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Gestão Sustentável dos Recursos Naturais - Uma

1. BRlwl rm e Impacto permanente Fonte Adaptado pelos autores de Sanchez 2008 e Irtwange e Ato 2009 A avalia o da signific ncia do impacto foi feita com base na soma dos pontos obtidos atrav s da avalia o de cada crit rio acima des crito Para o resultado final foi considerada a pontua o soma final encontrada que foi classificada em tr s n veis de signific ncia a saber pequena entre 5 a 10 pontos m dia entre 11 a 17 pontos e grande entre 18 e 23 pontos Apresenta o e an lise dos dados Caracteriza o do setor couro cal adista de Campina Grande O setor couro cal adista constitui um expressivo segmento socioe con mico brasileiro Al m de sua presen a no atendimento do mercado interno no mercado externo que o setor de peles e couros vem demonstrando sua for a a ponto de ocupar posi o destacada na pauta de manufaturados do Pa s No que tange ao setor couro cal adista de Campina Grande este representa um dos mais importantes segmentos da economia local res pons vel pela gera o de mais de 10 000 empregos diretos Segundo estudo realizado por Souza e Silva 2009 existem 67 empresas formais que atuam na atividade de cal ados e afins sendo que 17 destas atuam na produ o de insumos Excluindo se a S o Paulo Alpargatas que utiliza apenas material sint tico em seus processos o Arranjo Produtivo Local APL de cal ados produz cerca de 700 000 mil pares de cal ados
2. PP Produ o Prim ria Fluxo de Material P Produ o D Distribui o R Reciclagem RE Reutiliza o C Consumo DIS Disposi o D Devolu o Fonte Vogel 1993 apud Demajorovic op cit A Agenda 21 constitui um importante documento para a gest o dos res duos quando em seu Cap tulo 21 disp e sobre o manejo ambien talmente saud vel dos res duos s lidos afirmando que este deve ir al m da simples deposi o ou aproveitamento por m todos seguros dos res duos gerados e buscar desenvolver a causa fundamental do problema procurando mudar os padr es n o sustent veis de produ o e consumo Isto implica a utiliza o do conceito de manejo integrado do ciclo vital o qual apresenta oportunidade nica de conciliar o desenvolvimento com a prote o do meio ambiente BRASIL 1999 Modelos institucionais para a gest o dos res duos s lidos urbanos No Brasil o servi o sistem tico de limpeza urbana foi iniciado ofi cialmente em 25 de novembro de 1880 na cidade de S o Sebasti o do Rio de Janeiro ent o capital do Imp rio Nesse dia o imperador D Pedro II assinou o Decreto n 3024 aprovando o contrato de limpeza e irriga o da cidade que foi executado por Aleixo Gary e mais tarde por Luciano Francisco Gary de cujo sobrenome origina se a palavra gari que hoje se denomina os trabalhadores da limpeza urbana em mui tas ci
3. Redu o na fonte Reciclagem interna Reciclagem externa Ciclos Biog nicos Modifica o no processo Modifica o E o Estruturas Materiais no produto Substitui o de Modifica o de mat rias primas tecnologia Housekeeping As Fonte CNTL SENAI RS 1999 sim deve se evoluir do nivel 1 para os demais niveis pois os mesmos representam o quanto a a o a ser implantada preventiva Analisando o n vel 1 redu o na fonte percebe se se a empresa pode modificar o processo e ou modificar o produto De acordo co CNTL a modifica o no processo pode envolver a b t cnicas de housekeeping consiste em limpezas peri dicas uso cuidadoso de mat rias primas e com o processo altera es no layout f sico ou seja disposi o mais adequada de m quinas e equipamentos que permitam reduzir os desperd cios elabora o de manuseio para materiais e recipientes etc O housekeeping permite ainda mudan as nas condi es operacionais ou seja altera es nas vaz es nas temperaturas nas press es nos tem pos de resid ncia e outros fatores que atendam s pr ticas de Preven o de Res duos substitui o de mat rias primas consiste na identifica o de materiais mais resistentes que possam vir a reduzir perdas por manuseio operacional ou ainda a substitui o de materiais t xicos por
4. Com a finalidade de atenuar os impactos causados ao meio ambiente pela atividade de desmonte de rocha um dos melhores resultados vem sendo obtidos em a es setorizadas atrav s da aplica o pelas empresas mineradoras de medidas efetivas de atenua o do impacto ambiental programas de autocontrole ambiental acompanhadas da execu o de uma pol tica de negocia es com as popula es vizinhas ao empreen dimento mineiro AREIA BRITA 1997a 1997b BARROS 1997 RIBEIRO 2003 DALLORA NETO 2004 Riscos sa de dos trabalhadores O ser humano utiliza os recursos naturais desde a sua exist ncia uma vez que depende deles para v rias atividades e sobreviv ncia Entretanto para utiliz los termina por contaminar ou destruir quando n o planejado o meio ambiente ao mesmo tempo em que adoece ou seja prejudica a sua sa de Dentro da vers o sa de p blica est inserido um cap tulo intitulado sa de do trabalhador indiscut vel a grande evolu o deste cap tulo nos ltimos vinte e cinco anos Isto porque o constante avan o a glo baliza o a complexidade dos efeitos e dos processos produtivos sobre a vida biol gica e social do planeta tem tornado cada dia evidente a necessidade do aumento nos cuidados da sa de dos trabalhadores Analisando de forma sistem tica a quest o sa de do trabalhador observa se que existe uma inter rela o entre v rios aspectos econ mi cos tecnol gicos sociais
5. Quanto a esse contexto o que a problem tica da imposi o de suces sivos modelos de organiza o aos agricultores traz baila segundo Abramovay 1990 que quando os indiv duos no caso os colonos sentem que n o existem alternativas ao autoritarismo ou ao desmando ser evidentemente maior a propens o a submeter se verticalmente a estes poderes e a renunciar ao investimento em redes horizontais de coopera o que s o a base do capital social A experi ncia dos agricultores do reassentamento de Itaparica Afora a realidade tratada at agora acerca dos per metros irrigados do agropolo Petrolina PE e Juazeiro BA cabe trazer baila que outros per metros p blicos de irriga o entraram em funcionamento no Subm dio S o Francisco nos ltimos anos do s culo XX para o assentamento de fam lias de agricultores atingidos na forma o do lago da hidrel trica de Itaparica a cargo da Companhia Hidrel trica do S o Francisco CHESF o qual atingiu 834 Km a cerca de 300 km a jusante da represa de Sobradinho BA Nove per metros de irriga o foram implantados tanto nas mar gens do lago da referida hidrel trica quanto em reas de munic pios 140 rio acima sendo Barreiras Apol nio Sales e Ic Mandantes em Petrol ndia PE Manga de Baixo em Bel m do S o Francisco PE Br gida em Oroc PE e Fulg ncio em Santa Maria da Boa Vista PE no lado esquerdo do rio al m dos per metros Gl ria em Gl
6. Rs justi a socioambiental transpar ncia Decis es e interven es Gest o Descentralizada e ee Re S Participa o e transpar ncia transparentes e participativa participativas Adaptado de Vasconcelos 2005 O primeiro princ pio da lei 9 433 a ado o da bacia hidrogr fica como unidade de planejamento Tendo se os limites da bacia como o que define o per metro da rea a ser planejada fica mais f cil fazer o confronto entre as disponibilidades e as demandas essencial para o estabelecimento do balan o h drico Por outro lado considerando os impactos cumulativos resultan tes do mesmo tipo de projeto e a sinergia resultante da intera o entre impactos a bacia hidrogr fica como unidade de planejamento con siderada ambiente favor vel para o sucesso da avalia o dos impactos cumulativos uma vez que tem seus limites naturalmente definidos CEARC 1988 Os usos m ltiplos da gua colocam todas as categorias usu rias em igualdade de condi es em termos de acesso O r pido crescimento da demanda por gua para os diversos setores tem levado a conflitos A avalia o de aspectos ambientais e socioecon micos preconizados pela AAE dever o contribuir para decis es mais sustent veis integradas e com maior justi a socioecon mica e ambiental na solu o de conflitos Considerando o princ pio da outorga e o reconhecimento do valor econ mico da gua servindo de base para a institui
7. Colora o Converg ncia entre os dois modelos Diverg ncia entre os dois modelos Converg ncia parcial entre os modelos 99 Considera es Finais absolutamente incorreto dizer se sempre que um m todo por defini o melhor do que outro Na realidade um melhor que o outro em deter minadas circunst ncias para determinados fins todos t m seus m ritos e suas falhas Se um deles fosse absolutamente correto e completo os outros j teriam desaparecido da literatura e da vida pr tica MARTINS apud ARA JO CARLOS s d Os modelos de gest o do ambiente urbano acima descritos apresen tam avan os na gest o das cidades ao propor e apresentar a import ncia da participa o efetiva dos atores sociais envolvidos A problem tica socioambiental nas reas urbanas uma realidade que est posta com a acelera o do processo de urbaniza o Conciliar as quest es ambientais com o dilema da exclus o social de um lado e os conflitos e interesse de outro um grande desafio para o planeja mento urbano Sendo assim a efetiva participa o dos atores sociais no processo de planejamento e gest o das cidades emerge como uma forma de tentar equalizar essa realidade Destacamos ainda a complexidade que envolve tal tem tica n o s por envolver interesses dos mais diversos como tamb m por n o existir um modelo que se adeque a realidades diversificadas como o caso das cidades no Brasil
8. Fonte SNIS 2008 Sistemas descentralizados de tratamento de esgotos Conforme o manual de gerenciamento On Site e em Clusters blo cos de sistemas de tratamento de guas residu rias da USEPA 2005 o sistema descentralizado pode ser explicado como abrangente de uma gama de sistemas processadores de esgotos dom sticos e comerciais Observa se a diferen a fundamental na concep o desses sistemas Os sistemas descentralizados requerem a separa o dos efluentes industriais A maioria dos lan amentos nesses sistemas enviada a tanques s pticos e dispostos no solo em valas c rregos lagos entre outros 220 corpos receptores Alguns sistemas preveem evapora o em regi es ri das Estes sistemas possuem in meros benef cios dentre os quais se destacam Prote o de valor da propriedade Podem prover tratamento equivalente ao de sistemas centralizados frequentemente a um custo mais baixo USEPA 2005 Conserva o de gua Podem colaborar direta e indiretamente na recarga de aqu feros mantendo no per odo de estiagem o fluxo de riachos e rios dentro da microbacia hidrogr fica NHAPI 2004 USEPA 2005 ICHINARI et al 2008 WEISS et al 2008 e Minimiza o de custos no ciclo de vida O gerenciamento adequado resulta em menores custos de reposi o e reparo valo ra o da propriedade desenvolvimento econ mico e melhoria da qualidade de vida da popula o USEPA 2005 e Planejamento e
9. Rosires Cat o Curi An lise comparativa das ferramentas de gest o ambiental produ o mais Limpa x Ecodesign 193 Isabel Joselita Barbosa da Rocha Alves L cia Santana de Freitas Tratamento descentralizado de guas residu rias dom sticas uma estrat gia de inclus o social 213 Jos Lima de O J nior Aplica o de t cnicas de produ o mais limpa no desmonte de rocha e sua contribui o para a sa de do trabalhador 233 Julio Cesar de Pontes Waleska Silveira Lira Vera L cia Antunes de Lima Impactos ambientais no setor coureiro cal adista em Campina Grande PB uma an lise quanto utiliza o do cromo no processo produtivo 251 Edhicio Gomes de Souza Dami o Carlos Freires de Azevedo L cia Santana de Freitas Gesinaldo Ata de C ndido Vera Lucia Antunes de Lima An lise comparativa dos sistemas de avalia o de impacto ambiental 273 Marcelo Meira Leite Avalia o ambiental estrat gica para a gest o integrada e participativa dos recursos hidricos 295 Maria Edelcides Gondim de Vasconcelos Sobre os Autores 319 13 Modelos de indicadores de sustentabilidade para gest o de recursos h dricos C cero de Sousa Lacerda Gesinaldo Ata de C ndido Introdu o O contexto atual solicita cada vez mais do universo acad mico posicionamentos mais concisos frente s dificuldades emergentes e em especial no contexto das din mic
10. credibilidade 1 Negocia o 4 M todo para an lise cr tica viabilizar q qualidade das vantagens e da decis o metodologia desvantagens estruturar clara e transparente P problema ampliar rocesso aprendizagem Decis rio da An lise Multicriterial 3 Propostas e 2 Negocia o do jogo restri es aceit veis de concess es estimular viabilizar solu es do a coopera o e n o a problema competi o Fonte Adaptado de Curi e Curi 2010 Nesse sentido o que se pode perceber ap s tais entendimentos que o processo de constru o participativa de indicadores hidroam bientais de sustentabilidade pode levar em considera o o uso dessas t cnicas multivariadas posto serem contextos nos quais envolvem m ltiplos usu rios e m ltiplas vari veis o que o torna algo complexo e de dif cil resolu o visto que a tentativa de resolver problema s a partir de objetivos conflitantes e com v rios entendimentos pode acarretar uma abrang ncia diversa O uso de tais t cnicas na constru o desse cen rio pode ser visu alizado na figura abaixo conforme o entendimento de Curi e Curi 2010 58 Figura 3 Passos para a An lise Multicriterial AN LISE MULTICRITERIAL E MULTIVARIADA Especialistas Mediadores Decisores Grande n mero de atributos Diferentes escalas ordens de grandeza Crit rios Subjetivos Dados quantitativos e qualitativos Incertezas Problemas de Decis o Complexos M todo de Escolh
11. es t m adotado os mais diversos modelos e ferramentas de gest o ambiental como Gest o da Qualidade Ambiental Total TQEM Ecologia Industrial Simbiose Industrial Ecoefici ncia Produ o mais Limpa P L e Ecodesign A Produ o mais Limpa e o ecodesign surgem como ferramentas de gest o ambiental cuja finalidade se traduz no aumento da efici ncia e redu o dos riscos sociedade e ao meio ambiente al m de reduzir os custos e desperd cios aumentar o potencial inovador e competitivo da organiza o 196 Face import ncia da gest o ambiental para a empresa para o meio ambiente e para a sociedade de modo geral este cap tulo tem como objetivo fazer uma an lise comparativa entre as ferramentas de Produ o mais Limpa e Ecodesign no contexto da gest o ambiental organizacional Para atingir o objetivo supracitado este estudo apresenta uma breve revis o da literatura acerca da tem tica tendo como base te rica de P L os estudos do Centro Nacional de Tecnologias Limpas do Senai do Rio Grande do Sul CNTL Senai RS e fundamentando o ecodesign os estudos de Venke Fiksel Hemel e Cramer e Barbieri Sua estrutura conta com esta introdu o em seguida nesta sequ ncia aborda a P L as barreiras e solu es implementa o da P L o ecodesign as barreiras implementa o do ecodesign e o checklist apresenta uma an lise com parativa entre as duas ferramentas e conclui com as considera es finais Ref
12. o Modelos de indicadores de sustentabilidade usados na gest o dos recursos h dricos Os indicadores de sustentabilidade criados a partir dos anos 90 buscam mensurar as a es relacionadas ao desenvolvimento susten t vel e constituem uma base til tomada de decis o em todos os n veis Para Martins e Candido 2008 os indicadores constituem importantes par metros para orientar a gest o e o planejamento de pol ticas e a es que podem ser desenvolvidas 20 Sendo assim os indicadores de sustentabilidade podem contribuir muito no sentido de minimizar impasse futuros do desenvolvimento sustent vel quantificando e informando Para Van Bellen 2006 o objetivo principal dos indicadores o de agregar e quantificar informa es de uma maneira que sua signific ncia fique mais aparente e ainda ressalta que os indicadores sintetizam as informa es complexas sobre um fen meno melhorando sua informa o Partindo desse pressuposto os indicadores servem para auxiliar nas simplifica es das informa es como tamb m auxilia nas tomadas de decis es frente ao desenvolvi mento sustent vel Portanto como a proposta do desenvolvimento sustent vel con siderar os aspectos sociais ambientais econ micos culturais e ticos na perspectiva de encontrar o equil brio os indicares de sustenta bilidades auxiliam na mensura o e avalia o das a es Segundo Vasconcelos 2010 os indicadores de sustentabil
13. o da cobran a pela utiliza o dos recursos h dricos os princ pios da AAE convergem para fornecer de forma respons vel subs dios para a outorga e a defini o de uma cobran a justa e sustent vel 312 O princ pio da gest o descentralizada e participativa constitui um m todo que enseja aos usu rios sociedade civil organizada s ONGs e outros agentes interessados a possibilidade de influenciar no processo de tomada de decis o sobre investimentos e outras formas de interven o na bacia hidrogr fica O princ pio da descentraliza o totalmente compat vel com os preconizados pela AAE A participa o a comunica o a disponibili dade de informa o e a transpar ncia nas decis es s o princ pios b sicos para o sucesso da Avalia o Ambiental Estrat gica A compatibilidade da Avalia o Ambiental Estrat gica e o modelo de Gest o dos Recursos H dricos instalados no Brasil podem ser tam b m reconhecidos nas exig ncias legais de elabora o de Planos de Gest o dos Recursos H dricos As caracter sticas de um planejamento estrat gico exigidas na elabora o destes planos s o por concep o coerentes semelhantes e compat veis com a Avalia o Ambiental Estrat gica Objetivando informar estrat gias de implementa o da Diretiva de Introdu o da AAE pelos pa ses membros da Uni o Europeia em uma pesquisa liderada pelo Imperial College Consultants Ltd ICON publicada pela Comiss
14. o dos prov veis impactos ambientais da implanta o e da opera o da atividade considerando o projeto suas alter nativas os horizontes de tempo de incid ncia dos impactos e indicando m todos t cnicas e crit rios adotados para sua iden tifica o quantifica o e interpreta o e a caracteriza o da qualidade ambiental futura da rea de influ ncia comparando as diferentes situa es da ado o do projeto e suas alternativas e a hip tese de sua n o realiza o e a descri o do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em rela o aos impactos negativos mencionando aqueles que n o puderam ser evitados e o grau de altera o esperado o programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos e a recomenda o quanto alternativa mais favor vel conclus es e coment rios de ordem geral Resultados e Discuss o Mesmo que as bases sejam semelhantes os sistemas de an lise de impacto ambiental podem variar de uma jurisdi o para outra depen dendo da estrutura o dos rg os respons veis do preparo do pessoal respons vel do comprometimento dos envolvidos com o meio ambiente do tipo e da profundidade dos trabalhos nas diversas fases do processo do grau de centraliza o das decis es e dos tipos de resultados obtidos entre outros Em estudo realizado em 1988 o CEARC Conselho Canadense de Pesquisas em Avalia es Ambientais CEARC 1988 p 4 estabeleceu alguns crit ri
15. GUIMAR ES 2008 Magalh es J nior 2010 sugere uma s rie de indicadores ambien tais potencialmente teis gest o da gua no Brasil envolvendo 7 indicadores relacionados dimens o de cobertura vegetal 4 indicadores relacionados ao estado qualitativo dos estoques h dricos 14 indica dores relacionados a din mica fluvial e riscos de n o atendimento s demandas 21 indicadores relacionados ao estado qualitativo da gua 13 indicadores relacionados s press es ou impactos sobre as guas e ambientes aqu ticos 15 indicadores acerca das press es de disponibili dade h drica redu o dos estoques h dricos 5 indicadores relacionados s press es sobre a qualidade das guas press es agr colas e industriais 25 indicadores acerca de indicadores de respostas desempenho do sis tema de gest o da gua e 11 indicadores de desempenho do sistema de gest o quanto aos aspectos legais institucionais financeiros e de fiscaliza o A experi ncia francesa na utiliza o de indicadores ambientais na gest o da gua evidencia indicadores priorit rios adotados no pa s nos quais se dividem em quatro principais categorias indicadores de 1 The US Environmental Protection Agency EPA has developed an Index of Watershed Indicators IWI to assess the health of watersheds nationwide As a federal enforcement agency the EPA can regulate the impacts that occur as a result of human actions The IWI has divided its indica
16. JARDIM S B Aplicabilidade de Algumas T cnicas de An lise Multiobjetivo ao Processo Decis rio no mbito de Comit s de Gerenciamento de Bacia Hidrogr fica 1999 Disserta o Mestrado em Engenharia dos Recursos H dricos e Saneamento Ambiental Programa de P s Gradua o em Engenharia dos Recursos H dricos e Saneamento Ambiental Porto Alegre 1999 77 JOLLIVET M PAVE A Meio Ambiente Quest es e perspectivas para a pesquisa In VIEIRA P F WEBER J Gest o de Recursos Naturais Renovaveis e Desenvolvimento Novos Desafios para a Pesquisa Ambiental S o Paulo Cortez 2002 LACHTERMACHER G Pesquisa Operacional na Tomada de Decis es Modelagem em Excel para os Cursos de Administra o Economia e Ci ncias Cont beis Revis o Luiz Fl vio A M Gomes Editora Campus Rio de Janeiro RJ 2002 LANNA A E L Introdu o In PORTO R L L et al Orgs T cnicas quantitativas para o Gerenciamento de Recursos H dricos 2 ed Porto Alegre Editora UFRGS Associa o Brasileira de Recursos H dricos 2002 LEFF H Complexidade Interdisciplinaridade e Saber Ambiental In PHILIPPI JR A et al Orgs Interdisciplinaridade em Ci ncias Ambientais S o Paulo Signus Editora 2000 LIMEIRA M C M Capacita o social como estrat gia para restaura o de rios gest o adaptativa e sustent vel 2008 297 f Tese Doutorado em Recursos Naturais Programa de P s Gradua o em Recursos Na
17. Legalmente o licenciamento ambiental o instrumento que o Estado utiliza na busca pelo desenvolvimento sustent vel A Constitui o Federal de 1988 estabelece que todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo e preserv lo para as presentes e futuras gera es CF 1988 art 225 Assim o meio ambiente um direito fundamental do cidad o cabendo ao governo e sociedade em geral o dever de preserv lo O licenciamento ambiental foi tamb m um dos instrumentos lan a dos no mbito da Pol tica Nacional do Meio Ambiente PNMA cujo objetivo agir preventivamente sobre o meio ambiente e compatibili zar sua preserva o com o desenvolvimento econ mico social PNDA 1981 art 9 IV Tanto o meio ambiente quanto o desenvolvimento s o importantes e s o estabelecidos como direitos constitucionais Deve se no entanto procurar fazer com que o exerc cio de um direito n o inter fira em outro igualmente importante 280 De acordo com o artigo 10 da Lei 6 938 81 a constru o instala o amplia o e funciona mento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais considerados efetiva ou potencialmente poluidores bem como os capazes sob qualquer forma de causar degrada o ambien tal depender o de pr vio licenciamento por rg o
18. Nesse sentido emerge um dos problemas urbanos contempo r neos o d ficit habitacional e a consequente ocupa o em reas de fragilidade ambiental e protegidas Como aponta Cavalcanti 2003 p 364 o problema ambiental uma consequ ncia de como a sociedade est estruturada Portanto o desafio ambiental emerge no centro das 82 contradi es da atual contemporaneidade conforme sinaliza Gon alves 1989 Observa se a crescente sobreposi o de usos e ocupa es do solo incompat veis com a manuten o da qualidade dos recursos naturais Destarte observa se o dilema da exclus o social e falta de infraes trutura b sica na cidade Partindo dessa premissa pode se inferir que a falta de um planejamento urbano que considere o direito de habitar circular e trabalhar ou seja que considere a fun o social da cidade trouxe consigo grandes e graves consequ ncias negativas uma vez que a cidade passou a absorver um contingente de pessoas sem no entanto estar dotada de infraestrutura especialmente habitacional para atender a crescente demanda Portanto pode se afirmar que o processo acelerado da urbaniza o amplia a irregularidade urbana tornando se evidente a necessidade de pol ticas de planejamento urbano que busquem o equil brio entre desen volvimento socioespacial e econ mico e a conserva o dos ambientes naturais ou seja que busquem a sustentabilidade das cidades A Agenda 21 Brasileira 2004 p 30 ap
19. Universidade Estadual Paulista Presidente Prudente 2008 232p Dispon vel em lt http www4 fct unesp br pos geo dis teses 08 edilenetakenaka pdf Acesso em 20 jan 2011 VALLE C E Qualidade Ambiental ISO 14000 5 ed S o Paulo SENAC 2004 173 A interface da responsabilidade social na gest o de recursos naturais Jos Mancinelli L do do Nascimento Rosires Cat o Curi Introdu o Em todo mundo as organiza es t m sido impulsionadas a buscar melhorias cont nuas em seu desempenho Estas a es s o consequ ncia da forma r pida e intensa das mudan as que impactam a sociedade e inquietam grande parte dos pesquisadores que aspiram prever cen rios futuros das quest es ambientais e sociais e assim monitorar as vari veis que podem amea ar a biodiversidade Torna se portanto imperativo que o conjunto da sociedade civil organizada e as organiza es p blicas e privadas adotem uma nova postura quanto ao seu envolvimento e con du o do meio ambiente no qual est o inseridos A reflex o sobre o meio ambiente perpassa pela necessidade de uma abordagem hol stica e um m todo interdisciplinar que permitam a integra o das ci ncias da natureza e da sociedade concentrando suas aten es na conserva o dos recursos naturais e preserva o da biodiversidade em uma perspectiva do ideal material econ mico tec nol gico e cultural Para enfrentar as demandas dessa nova abordagem reflexiva sobre o mei
20. bamento de couro para grandes f bricas de artigos de seguran a botas e luvas de raspa de couro e ao Centro de Tecnologia do Couro e do Cal ado Albano Franco CTCC onde foram obtidas importantes informa es sobre os rejeitos produzidos pelo setor e o destino final de tais rejeitos a um professor da rea de qu mica industrial da UFCG Tais informa es foram coletadas atrav s de entrevistas informais gravadas em meio digital al m de fotografias dos locais onde os fatos eram apontados e constatados No lix o foram entrevistados catado res de lixo funcion rios da prefeitura e da empresa respons vel pela contabilidade do lixo depositado no lix o que informaram sobre a quantidade de rejeitos de couro despejados no local No CTCC as entrevistas foram realizadas com o Gerente da unidade engenheira qu mica e t cnicos encarregados da gest o ambiental da entidade Atrav s das fontes secund rias importantes contribui es foram obtidas a partir dos trabalhos de Souza e Silva 2009 Viana e Rocha 2006 e Boletim T cnico do SENAI 2007 os quais foram desenvol vidos no setor couro cal adista de Campina Grande Tais informa es foram teis quando da caracteriza o do setor dimensionamento dos problemas ambientais do setor e iniciativas que est o sendo adotadas visando redu o dos impactos ambientais causados Quanto escolha e defini o dos crit rios a serem utilizados para medir o n vel de signific nci
21. do vol duzido Indice de perdas de gua na rede geral an na j Coleta d lt do vol de dd Indice de coleta de esgotos ee as eae Esgotos consumido P de vol d Indice de tratamento de esgotos coletados Pina nr aa via poluentes eliminados Indice de tratamento dos esgotos em Tratamento por tipo de tratamento rela o ao volume de gua consumido de esgotos e efluentes ndice de remo o de coliformes fecais nas esta es de tratamento de esgotos ETEs Indice de popula o atendida por coleta E E de lixo Total de investimentos no setor de coleta Indicadores de de lixo Valor em R atendimento de coleta de lixo No munic pio existe aterro sanit rio Sim N o Total de li letad Indicador de coleta de lixo E RR RN toneladas ndice de IDH M Desenvolvimento Humano Municipal ICV ndice de Condi es de Vida Oal Expectativa de Vida ao Nascer n de anos Desenvolvimento Taxa de crescimento ano Elmo bitos em rela o a 1 000 ndice de Mortalidade Infantil nascidos vivos ano N mero de institui es com projetos de Quantidade de cursos educa o ambiental institui es Taxa de redu o do ndice de ano Mortalidade Infantil 71 Indice de Analfabetismo ano Taxa de redu o do Analfabetismo ano Desenvolvimento Hamano Indice de Pobreza popula o total Taxa de crescimento do ndice de ano Pobre
22. es de poder n o desaparecem mas passam a ser trabalhadas e negociadas conjuntamente entre leigos e peritos Assim a gest o colegiada tende a definir uma din mica que permite que os atores integrem e ajustem suas pr ticas tendo como base uma l gica de negocia o sociot cnica que substitui uma concep o tecnocr tica visando a ajustar interesses e propostas nem sempre convergentes e articulados para um objetivo comum JACOBI 2005 p 3 Richter et al 2003 apud LIMEIRA 2008 p 37 38 prop em uma estrutura para se iniciar um programa de gest o ecologicamente susten t vel das guas inserindo se uma etapa da gest o adaptativa j sendo experimentada em alguns pa ses Para eles essa gest o um processo interativo no qual ambas as demandas humanas e ecossist micas s o definidas redefinidas e modificadas para encontrar a sustentabilidade agora e no futuro mais do que uma simples solu o em determinado tempo E isso requer um compromisso de todas as partes para uma par ticipa o cont nua dentro de um din mico di logo 53 A figura abaixo mostra um modelo de gest o adaptativa de gest o ecologicamente sustent vel da gua Figura 1 Uma estrutura de gest o ecologicamente sustent vel da gua Fluxo estimado Determinadas requerido pelo influ ncias de Ecossistema Atividades Humanas RE Passo 3 Ed Identificar reas de Potenciais incompatibilidades Passo 4 Encontrar di logo colaborativo
23. es de um modo que sua signific ncia fique mais aparente simplificando informa es sobre fen menos complexos tentando melhorar com isso o processo de comunica o Percebe se que os indicadores podem ser quantitativos ou qualitativos existindo autores que definem que os mais adequados para a avalia o de experi ncias de desenvolvimento susten t vel deveriam ser mais qualitativos em fun o das limita es expl citas e impl citas que existem em rela o a indicadores simplesmente num ricos muito embora em alguns casos avalia es qualitativas podem ser transformadas numa nota o quantitativa VAN BELLEN 2006 O que se percebe no discurso exposto que a utiliza o de indi cadores uma maneira intuitiva de monitorar complexos sistemas que a sociedade considera importante e que devem ser controlados MEADOWS 1998 apud VAN BELLEN 2006 capazes de eviden ciar elementos importantes da maneira como a sociedade entende seu mundo toma duas decis es e planeja a sua a o Os valores e logi camente os indicadores est o inseridos dentro de culturas espec ficas muito embora existam armadilhas na sua utiliza o e ainda que estejam inseridos dentro de culturas espec ficas real ando o que est aconte cendo em determinada sociedade Notadamente observa se que existem distintas defini es de indicadores e especificamente sobre indicadores hidroambientais como por exemplo o conceito exposto por Garcias
24. es federais que afetem significan temente a qualidade do ambiente humano uma declara o detalhada do funcion rio respons vel sobre I o impacto ambiental da a o proposta II quaisquer efeitos ambientais adversos que n o possam ser evi tados caso a proposta seja implementada IIT alternativas a o proposta IV a rela o entre o uso de curto prazo do ambiente humano e a manuten o e melhoria da produtividade em longo prazo e V qualquer comprometimento irrevers vel e irrecuper vel de recursos envolvidos na a o proposta se esta for implementada 276 Ainda de acordo com o IAIA 1996 os objetivos da avalia o do impacto ambiental s o Z Assegurar que o ambiente explicitamente considerado e incorporado no processo de decis o sobre propostas de desenvolvimento Antecipar e evitar minimizar ou compensar os efeitos adversos significativos biof sicos sociais e outros relevantes de pro postas de desenvolvimento Proteger a produtividade e a capacidade dos sistemas naturais e dos processos ecol gicos que mant m as suas fun es e Promover um desenvolvimento que seja sustent vel e que oti mize o uso dos recursos e as oportunidades de gest o Um processo t pico de avalia o de impacto ambiental segue os seguintes passos e fluxograma UNEP 2002 277 Figura 1 Fluxograma da UNEP Proposta Inicial eme y Triagem Se E E 5 1 o Y
25. es tecnol gicas e log sticas para apoio ao setor inclusive com capacita es e ou consultorias ambientais que podem contribuir para implementa o de ferramentas de gest o ambiental nas empresas do setor como a Avalia o de Impactos Ambientais AIA Produ o 269 mais Limpa P L e Ecodesign ferramentas importantes que podem ser utilizados pelo setor cal adista Como limita o do trabalho este focou apenas na disposi o final e impacto ambiental causado por um nico insumo qu mico uma vez que nas atividades do referido setor s o usados outros tipos de insumos que merecem aten o bem como provocam outros tipos de impactos ambientais Portanto tal limita o poder ser reduzida a partir da rea liza o de futuros trabalhos que contemplem tais aspectos 270 Refer ncias ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS NBR 10004 Res duos S lidos Classifica o ABNT Rio de Janeiro RJ 1987 ARAG O Paulo Ortiz Rocha de Arranjo Produtivo de Couro e Ca ados de Campina Grande PB In KEHRLE Luiz Org A Ind stria de Ca ados da Paraiba Bras lia SEBRAE 2006 P 161 241 AZEVEDO P F de Competitividade da cadeia de couros e cal ados relat rio para o f rum de competitividade da cadeia produtiva de couro e cal ados Technical report Minist rio do Desenvolvimento Ind stria e Com rcio Exterior Secretaria de Desenvolvimento e Produ o S o Paulo Pensa 2001 BANCO DO NORDEST
26. licen a n o tem car ter definitivo sujeitando o empreendedor renova o Cada ente federativo estabelece seus pr prios prazos que est o entre quatro e dez anos levando se em con sidera o os planos de controle ambiental De acordo com a Cartilha de Licenciamento Ambiental do TCU a Licen a de Opera o possui tr s caracter sticas b sicas 1 concedida ap s a verifica o pelo rg o ambiental do efetivo cumprimento das condicio nantes estabelecidas nas licen as anteriores pr via e de instala o 2 cont m as medidas de controle ambiental padr es ambientais que servir o de limite para o funcionamento do empreendimento ou atividade e 3 especifica as condicionantes determinadas para a opera o do empreendimento cujo cumprimento obrigat rio sob pena de suspens o ou cancela mento da opera o O licenciamento um compromisso assumido pelo empreendedor junto ao rg o ambiental de atuar conforme o projeto aprovado Portanto modifi ca es posteriores como por exemplo redesenho de seu processo produtivo ou amplia o da rea de influ ncia dever o ser levadas novamente ao crivo do rg o ambiental Al m disso o rg o ambiental monitorar ao longo do tempo o trato das quest es ambientais e das condicionantes determinadas ao empreendimento BRASIL 2006 283 Estudo de Impacto Ambiental O Estudo de Impacto Ambiental EIA um documento resul tado de um est
27. o da pol tica urbana em todas as inst ncias do poder p blico p 151 91 Dividido em tr s fases e 18 etapas o modelo proposto por Rossetto engloba o planejamento e a gest o urbana seguindo os seguintes passos o Planejamento Estrat gico Participativo PEP a viabiliza o e a efeti va o das estrat gias definidas pela comunidade utilizando um Balanced Scorecard BSC e a utiliza o das Metodologias Multricrit rios de Apoio Decis o MCDA que auxiliam as equipes t cnicas a melhora rem o processo decis rio conforme se observa no Esquema 2 Esquema 2 Etapas do planejamento e gest o urbana segundo proposi o de Rossetto 1 passo Planejamento estrat gico Fase de planejamento Diagn stico e an lise da Cidade Defini o de um modelo de desenvolvimento desejado pela comunidade Estrat gia para atingir o cen rio 2 passo Viabiliza o e efetiva o das estrat gias definidas utilizando um Balanced Scorecard BSC Fase de planejamento e gestdo Defini o das perspectivas a serem observadas Defini o dos fatores cr ticos Identifica o da rela o de causa e efeito Formula o de propostas Indica o de objetivos e metas Defini o de indicadores para acompanhamento Identifica o das fontes de financimento para suporte s a es 3 passo A utiliza o das metodologias mutricrit rios de apoio decis o Fase de gest o
28. o das demais empresas do APL n o utiliza o couro mas a borracha como mat ria prima Impactos ambientais e seu grau de signific ncia Quanto ao segmento de curtimento segundo Arag o 2006 n o existe mais nenhuma unidade significativa que processe couros de forma completa em Campina Grande isto que adquira peles in natura ou conservadas e as processe Mas existem quatro unidades que podem ser caracterizadas como ind strias de curtume criadas exclusivamente para servir de suporte fabrica o de Equipamentos de Prote o Individual EPI que surgiram em fun o da desativa o dos curtumes tradicio nais Essas ind strias atuam no beneficiamento de couros raspas para a produ o de EPI e na pr pria produ o dos EPI e s o respons veis pelo maior volume de dejetos de couro do setor Conforme Souza e Silva 2009 das 63 empresas pesquisadas a maioria 57 2 sofre de algum tipo de press o quanto s quest es ambientais seja por rg os fiscalizadores ou pela sociedade Por outro lado o estudo destaca que h o reconhecimento por parte dos empre s rios de que algo deve ser feito relativamente ao destino final do lixo gerado Dentre os empres rios consultados 85 afirmam que adotam algum procedimento neste sentido mas que o interesse maior est no fator econ mico procedendo sele o do material que pode ser reapro veitado ou reciclado pl sticos O que sobra destinado ao lixo 264 Quanto
29. o de renda para os catadores Do ponto de vista da administra o p blica este modelo de gest o extremamente positivo pois apresenta um aumento da efici ncia e uma significativa redu o dos custos dos programas de coleta sele tiva de lixo DEM AJOROVIC 2006 168 A cata o de alimentos e de materiais para comercializa o tam b m acontece nas cal adas das cidades brasileiras por catadores de ruas homens mulheres e crian as que interferem diariamente no ciclo de limpeza urbana interceptando materiais que seriam levados aos lix es ou aterros Eles contribuem assim para amenizar a polui o ambiental que os res duos provocam ABREU 2001 Dessa forma a municipalidade e a sociedade encontram no cata dor a solu o para dois grandes problemas o desvio da destina o em lix es e aterros controlados ou sanit rios de res duos recicl veis e a diminui o da exclus o social j que atrav s da cata o estes indi v duos organizados ou n o encontram uma renda e um lugar com alguma dignidade na sociedade Estes indiv duos est o produzindo e seu trabalho deve ser valorizado e atendido nas suas necessidades para o desenvolvimento e a expans o do servi o prestado informalmente municipalidade e sociedade Caso contr rio o problema ambiental e o da exclus o social que tangenciam a quest o da destina o de res duos seriam colateralmente agravados GON A
30. tos feitos pelo p blico atingido Revis o do AIA verifica o se o estudo apresentado atende os requisitos iniciais se faz uma an lise satisfat ria da proposta e dos impactos poss veis e se cont m todas as informa es neces s rias para dar suporte tomada de decis o e Tomada de decis o aprova o ou rejei o da proposta e estabe lecimento das condicionantes existentes e Acompanhamento monitoramento dos impactos causados ao longo da execu o do projeto e verifica o do cumprimento das condi es de aprova o A seguir s o apresentados os procedimentos e normas de avalia o de impacto ambiental no Brasil retratando se ainda o processo hist rico e os detalhes estruturais dos documentos exigidos durante os processos de licenciamento ambiental A Avalia o de Impacto Ambiental no Brasil O conceito de ambiente ou meio ambiente bastante amplo levando muitos autores a n o se deterem na defini o do mesmo A defini o oficial depende do contexto da poca e principalmente da localidade na qual se est inserido Entretanto a compreens o e delimi ta o deste conceito determinam tanto o alcance de pol ticas p blicas como de a es da sociedade civil O entendimento deste conceito necess rio na defini o da abrang ncia dos estudos ambientais das medidas mitigadoras ou compensat rias dos planos e programas de gest o ambiental SANCHEZ 2008 p 18 27
31. www who int publica tions gt Acesso em 02 03 2011 31 Processo participativo na constru o de indicadores hidroambientais para bacias hidrogr ficas Jos Ribamar Marques de Carvalho Wilson Fadlo Curi Waleska Silveira Lira Introdu o O interesse e a preocupa o sobre quest es ambientais assumiram grande import ncia no debate cient fico e pol tico de maneira mais intensificada a partir das d cadas de 60 e 70 onde surgiram movimen tos ambientalistas regulamenta es organiza es n o governamentais dentre outros fruto principalmente do atual contexto em que se encon tram os atuais sistemas convencionais de gest o de recursos naturais de uso compartilhado Apesar do est gio embrion rio de desenvolvimento do novo campo interdisciplinar de pesquisas sobre meio ambiente bem como do car ter fortemente especulativo do debate social criado em torno do agrava mento dos conflitos ambientais as evid ncias emp ricas j acumuladas sobre os impactos ecol gicos das a es humanas parecem colocar em xeque as formas usuais de gest o das rela es sociedade natureza VIEIRA WEBER 2002 p 17 A gest o atual dos recursos renov veis coloca em jogo in meras dis ciplinas associadas aos campos das ci ncias sociais naturais e cognitivas As quest es que os autores levantam est o ancoradas na percep o de uma realidade mais imediata que motiva o engajamento nesse dom nio 32 de pesquisa e consti
32. 224 de areia ABNT 1997 USEPA 2005 e esta es UASB e tanques s p ticos UASB ROELEVELD ZEEMAN 2006 MOUSSAVI et al 2010 em combina es com filtros anaer bios filtros de areia Wetland valas e sumidouros A proposta atual predominante dos pesquisadores na descentraliza o aplicar tecnologias anaer bias por sua boa rela o custo benef cio entre qualidade do efluente e caracter sticas tais como compacidade energia el trica desnecess ria baixa produ o de lodo e reduzidos custos de implanta o opera o e manuten o ROELEVELD ZEEMAN 2006 ALJAMAL MAHMOUD 2009 MASSOUD et al 2009 MOUSSAVI et al 2010 SABRY 2010 KASSAB et al 2010 Operando sistemas anaer bios Vargas et al 2000 Barbosa 2006 e De Avila 2005 encontraram efici ncias de remo o de DBO e DOO da ordem de 68 80 e 73 a 87 respectivamente A tabela 2 mos tra vantagens e desvantagens dos processos anaer bios de tratamento Tabela 2 Vantagens e desvantagens de sistemas anaer bios Vantagens Desvantagens baixa produ o de s lidos cerca de 5 a 10 vezes inferior que ocorre nos processos aer bios baixo consumo de energia usualmente associado a uma elevat ria de chegada Isso faz com que os sistemas tenham custos operacionais muito baixos baixa demanda de rea baixos custos de implanta o da ordem de R 20 a 40 per capita produ o de metano um g s combusti vel de elevado
33. A AAE tem origem na necessidade de implementa o de um instru mento de avalia o antes que a AIA em n vel de Projeto seja realizada Figura 2 Processo integrado da AAE e AIA Pol tica gt Programa P Projeto Plano Vo do bo 4 AAE gt AAE gt AAE gt AIA A AAE ea AIA num processo integrado e complementar Enfocam aten o no mais apropriado est gio para considerar particular impacto Apresentam procedimentos similares AAE simplifica a AIA tornando mais f cil e em alguns casos desnecess ria AAE fornece dados b sicos para AIA reduzindo custos AAE pode esclarecer condi es ambientais para aprova o de Projetos AAE filtra os Projetos mais prejudiciais retirando a necessi dade de detalhar EIAs caros e controvertidos Levam a decis es de maior credibilidade AAE e AIA num processo de planejamento complementar e integrado melhoram a tomada de decis o atrav s de decis es integradas Embora baseadas em princ pios comuns a AAE e AIA quando comparadas apresentam diferen as caracter sticas de cada processo 307 Quadro 2 Compara o dos Instrumentos de Avalia o AAE e AIA Avalia o de Impacto Ambiental Avalia o Ambiental Estrat gica reativo para uma proposta de proativo e informa propostas de desenvolvimento desenvolvimento Avalia o efeito do meio ambiente nas necessidades e oportunidades do desenvolvimento Avalia o efeito de um proposto
34. AIA Exame ambiental o Je EI Sem ATA Necess rio inicial XX JS 1 Defini o a Envolvimento de escopo p blico V An lise de impactos w J N O envolvimento p blico normalmente ocorre Gerenciamento nestes pontos Mas pode ocorrer em qualquer de impactos e outro est gio do processo de AIA mitiga o Resubmeter Relat rio de AIA A y gt p blico y Refazer Tomada de decis o Informa es deste processo contribuem y para se efetivar ATA no futuro L N o aprovado Aprovado Implementa o e fo n 4 acompanhamento Fonte UNEP 2002 Neste processo e Triagem o procedimento no qual se decide se a proposta deve ser submetida ao processo de AIA e caso afirmativo em que nivel de detalhe e Defini o do escopo procedimento no qual h a determina o dos t picos a serem cobertos pelo estudo de AIA de modo a atender as necessidades de prote o ao meio ambiente 278 e An lise de impactos identifica o e previs o dos poss veis efei tos da proposta com rela o aos aspectos analisados como os ambientais e os sociais Gerenciamento de impactos e mitiga o estabelecimento de medidas para evitar minimizar ou compensar os impactos previstos Relat rio de AIA documento que deve relatar de forma clara e imparcial os impactos previstos as medidas mitigadoras e as compensa es ambientais al m de responder a questionamen
35. C A bacia do S o Francisco geografia e voca o natu ral para o desenvolvimento In OFICINA do S o Francisco Recife Documento do grupo de trabalho sobre desenvolvimento e Impactos Ambientais do IV Congresso Nordestino de Ecologia 1992 ABRAMOVAY Ricardo A Forma o de Capital Social para o Desenvolvimento Local Sustent vel In FORUM DE COOPERA O TECNICA 2 1998 S o Luiz Anais S o Luiz CONTAG 1998 EEAS O capital social dos territ rios repensando o desenvolvimento rural Revista Economia Aplicada v 4 n 2 p 379 397 abri jun 2000 2 ss Representatividade e inova o Paper Semin rio Nacional de Desenvolvimento Rural Sustent vel Bras lia CONDRAF MDA 2005 BANCO MUNDIAL Impactos e Externalidades Sociais da Irriga o no Semi rido Brasileiro Relat rio para apresenta o e debate no Minist rio da Integra o Bras lia 2003 eee Memorial sobre o Reassentamento de Itaparica In FORUM TECNICO SOBRE REASSENTAMENTO DE POPULACOES 2 2005 Bogot Col mbia Anais Bogot Col mbia 2005 BANCO DO NORDESTE DO BRASIL Organiza o Cooperativa nos Projetos de Coloniza o do Vale do S o Francisco Relat rio de pesquisa Fortaleza CE 1985 146 BARROS Edonice da Rocha Arranjos Socioprodutivos da Agricultura Familiar e Adapta o a uma Din mica Territorial de Desenvolvimento o caso dos Per metros de Irriga o no Vale do S o Francisco Semi rido Brasileiro Santa C
36. Demandas Agr colas ndice de capta o de gua para irriga o M hectare ha Indice de rea irrigada do total ou da rea cultivada ndice de perdas de gua na irriga o ndice de rebanhos por tipo de cria es do volume produzido ou m ha ano N de cabe as km Demandas industriais ndice de capta o de gua para uso industrial m ano e dos estoques h dricos Depend ncia Indice de deriva o de guas entre bacias m ano e dos estoques do sistema de gest o no setor Indice de satisfa o social em rela o ao servi o H drica Externa hidrogr ficas h dricos Press es ndice de vendas ou de consumo de agro Kg ha plantado quanti Agr colas t xicos e fertilizantes dade em kg Press es ndice de ind strias com potencial Ta total de ind strias Industriais poluidor Desempenho da popula o satisfeita coletado ou tratado ou n o de saneamento b sico Tarifa m dia praticada por m de esgoto Satisfa o social P P 8 R m 70 Etica financeira Tarifa m dia praticada por m de gua distribu do R m Indice de atendimento urbano de gua Indice de atendimento de gua por rede via rede geral popula o urbana e popula o urbana e rural Abastecimento p blico de gua geral po os ou nascentes na propriedade rural A
37. Dispon vel em lt http hygeia fsp usp br siades documentos Publicacoes artigo_12f pdf gt Acesso em 01 03 2011 EXTERCKOTER R K et al Uso de indicador no diagn stico da efeti vidade no tratamento de gua RBRH Revista Brasileira de Recursos H dricos v 13 n 1 jan mar 2008 FRANCISCO C N Avalia o da sustentabilidade h drica de muni c pios abastecidos por pequenas bacias hidrogr ficas o caso de Angra dos Reis RJ In CONGRESSO ACAD MCIO SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO DO RIO DE JANEIRO 1 2004 Rio de Janeiro Anais De 9 e 10 de dezembro de 2004 Funda o Get lio Vargas Rio de Janeiro 2004 Dispon vel em lt http www profes sores uff br cristiane Documentos Artigo 20cadma 20final pdf gt Acesso em 28 01 2011 GRECCO D O planeta est secando Globo Ci ncia Rio de Janeiro v 8 n 85 1998 INTERNATIONAL WATER MANAGEMENT INSTITUTE IWMI Defining the world s water situation in 2025 Dispon vel em lt http www iwmi cgiar org pubs gt Acesso em 27 02 2011 LAURA A A Um m todo de modelagem de um sistema de indicado res de sustentabilidade para gest o dos recursos h dricos MISGERH 29 o caso da Bacia dos Sinos Tese Doutorado em Recursos H dricos e Saneamento Ambiental Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Pesquisas Hidr ulicas Programa de P s Gradua o em Recursos H dricos e Saneamento Ambiental 2004 Dispon vel em lt http www lume u
38. M Performance of a pilot scale up flow septic tank for on site decentralized treatment of resi dential wastewater Elsevier Institution of Chemical Engineers Process safety and environmental protection 2010 v 0957 5820 2010 231 NHAPI I A Framework for the decentralized management of wastewa ter in Zimbabwe Elsevier Physics and Chemistry of the Earth v 29 p 1265 1273 2004 NUVOLARI A COORD Esgoto Sanitario Coleta transporte tratamento e re so agricola S o Paulo Edgard Blucher v rios autores la edi o 2003 ISBN 85 212 0314 4 520 p OTTERPOHL R BRAUN U OLDENBURG M Innovative technologies for Decentralized wastewater management in urban and peri urban areas Keynote presentation Istanbul IWA Small 2002 OTTERPOHL R GROTTKER M LANGE J Sustainable water and waste management in urban areas Water Science and Technology v 35 n 9 p 121 133 1997 PARASKEVAS P A GIOKAS D L LEKKAS T D Wastewater management in coastal urban areas the case of Greece Water Science and Technology v 46 n 8 p 177 186 2002 ROELEVELD K K ZEEMAN G Anaerobic treatment in decentrali zed and source separation based sanitation concepts Springer Reviews in Environmental Science and Bio Technology v 5 p 115 139 2006 SABRY T Evaluation of decentralized treatment of sewage employing Up flow Septic Tank Baffled Reactor USBR in developing countries Elsevier Jornal of Hazardous
39. Part One Introdution to Cleaner Production Draft 30 June 1995 a nO b Cleaner Production Assesmente Manual Part four Draft 30 June 1995b c Cleaner Production Assesmente Manual Part Four Phase I d Cleaner Production Assesmente Manual Part Four Phase V UNIDO Manual on the development of cleaner productions policies approaches and instruments Dispon vel em lt www unido org gt Acesso em outubro 2006 251 Impactos ambientais no setor coureiro cal adista em Campina Grande PB uma an lise quanto utiliza o do cromo no processo produtivo Edhicio Gomes de Souza Dami o Carlos Freires de Azevedo L cia Santana de Freitas Gesinaldo Ata de C ndido Vera Lucia Antunes de Lima Introdu o O problema da polui o ambiental tem car ter mundial sem pre cedentes iguais Identificado na Revolu o Industrial a quest o ganha mais for a com a explos o populacional humana e impulsionada ainda mais pelo modelo socioecon mico e cultural vigente Durante muitos s culos as tecnologias eram desenvolvidas sem que se expressasse uma preocupa o com os recursos naturais O homem percebia que pescar no rio era uma oportunidade para testar o novo equipamento mas n o considerava que os resultados dessa tecnologia somente poderiam ser aferidos enquanto houvesse peixes Atualmente o ser humano sabe que precisa de uma consider vel quantidade de recursos naturais para alimentar e manter os diferen
40. Sendo assim a abordagem da an lise multicrit rio e multivariada na constru o de indicadores pode ser embasada nas coloca es de Weber 2002 Jollivet e Pav 2002 quando demonstram a import ncia da modelagem principalmente por dois motivos principais pela natu reza dos problemas a serem considerados extremamente complexos com v rias dimens es envolvidas e pela multiplicidade dos campos de especializa o disciplinar envolvidos 55 De acordo com Lucena 1999 p 2 as decis es nos diversos seto res da sociedade v m sendo tomadas tradicionalmente com base em apenas um ou dois crit rios geralmente o econ mico e ou financeiro atrav s de t cnicas monocriteriais como por exemplo as de otimiza o da pesquisa operacional Nestes tipos de m todos n o simples levar em considera o a presen a e a import ncia de fatores subjetivos sejam eles quantific veis ou n o conduzindo muitas vezes escolha de uma alternativa que n o seria a mais adequada para atender as prioridades socioecon micas essenciais de uma comunidade Entende se que um dos principais ingredientes da atividade econ mica a informa o e atualmente est bastante difundido o seu valor como recurso social e organizacional SILVA et al 2006 Para esses autores ao citarem Naisbitt 1982 a sociedade est vivendo o tempo dos par nteses o tempo das eras Esse tempo dos par nteses ocorre quando a sociedade se move de uma era indust
41. a capacidade dos corpos d gua de diluir o esgoto dom stico e serem enquadrados em uma das classes de gua definidas pela Resolu o n 20 86 do CONAMA capacidade de urbaniza o estimada com base no Plano Diretor municipal permitindo estabe lecer a rela o entre a disponibilidade e a demanda h drica futura Este modelo traz uma abordagem que contribui para gest o do uso dos recursos h dricos em pequenas bacias mas n o deixa expl citos os crit rios de sele o dos indicadores como tamb m n o contempla a participa o dos atores sociais locais 25 Proposta Metodol gica para o Desenvolvimento de um ndice de Sustentabilidade Hidroambiental de reas Serranas no Semi rido Brasileiro Estudo de Caso Maci o de Baturit Cear A discuss o em quest o tem como objetivo propor uma meto dologia para o desenvolvimento de um ndice de Sustentabilidade Hidroambiental que permita auxiliar na caracteriza o da APA de Baturit no sentido de melhor atender s necessidades das atividades de monitoramento e gerenciamento e de apoiar os Sistemas de Suporte a Decis o do Estado do Cear estrutura aplicada para o desenvolvi mento do ndice de Sustentabilidade Hidroambiental foi o modelo PSR Press o Estado Resposta onde foram selecionados 28 indicadores levando em considera o a problem tica local Esta pesquisa contribui para gest o dos recursos h dricos pois a metodologia apresentada deixa bem definidos os c
42. de modo geral uma das mais difi ceis tarefas enfrentadas individualmente ou por grupos de indiv duos pois quase sempre tais decis es devem atender a m ltiplos objeti vos e frequentemente seus impactos n o podem ser corretamente identificados Notadamente nesse processo de decis o existem decisores que influenciam no processo de acordo com o ju zo de valor intr nseco de casa um rela es intr nsecas que influenciam a decis o sua cultura o seu background sua capacidade de articula o e seu dinamismo visto que tais rela es poder o ser modificadas durante o processo decis rio a partir do enriquecimento de informa es e ou interfer ncia de facilitadores teoria da decis o n o uma teoria descritiva ou explicativa j que n o faz parte de seus objetivos descrever ou explicar como e ou por que certas decis es Pelo contr rio trata se de uma teoria ora prescritiva ora normativa no sentido de pretender ajudar as pessoas a tomarem deci s es melhores em face de suas prefer ncias b sicas Essa teoria parte do pressuposto de que os indiv duos s o capazes de expressar suas prefe r ncias b sicas e s o racionais quando enfrentam situa es de decis o simples Com base nessa proposi o a metodologia desenvolvida pela teoria da decis o permite a resolu o de problemas de decis o mais complexos GOMES et al 2009 p 21 Tudicibus 2004 coloca algo interessante em rela o ao processo de deci
43. duos s lidos vem tomando propor es crescentes e vem sendo reconhecida como um dos maiores problemas da humani dade De fato os padr es de consumo e de produ o v m a cada dia aumentando a gravidade de res duos de toda a esp cie O agravante que grande parte desses res duos constitu da por mat ria prima que poderia estar sendo reinserida no processo produtivo como o caso dos materiais recicl veis e tamb m por mat ria org nica basicamente alimentos que devido s m s condi es de armazenamento e ao des perd cio tanto no preparo quanto no consumo acaba por virar lixo ao inv s de transformar se em composto org nico ABES 2000 p 6 Dessa forma quase imposs vel oferecer uma destina o adequada para os res duos que s o gerados diariamente haja vista que cada vez mais faltam locais adequados para este fim em virtude do processo de urbaniza o e crescimentos das cidades fato que propicia os impactos causados pela m disposi o desses res duos s lidos 154 No Brasil e em muitos dos pa ses chamados de Terceiro Mundo o lixo domiciliar urbano composto na sua maioria por materiais org nicos biodegrad veis ou compost veis cerca de 65 a 70 do total Outra parte importante desses res duos constitui se de materiais recicl veis papel metal vidro e pl stico que comp em aproxima damente 25 a 30 do peso total do lixo mas que representam uma parcela muito mai
44. exp e se a participa o e import ncia dos catadores de materiais recicl veis na gest o dos res duos s lidos urbanos Finalizando com as considera es finais A situ o dos res duos s lidos urbanos e seus desafios Lixo e res duo s lido pressupostos b sicos A palavra lixo de acordo com Branco 1996 derivada do latim lix e significa cinza Esta conota o se deve ao fato de que na antigui dade a maior parte do lixo constitu a se fundamentalmente de cinzas enquanto a fra o org nica restante era aproveitada como alimento para animais ou adubos para horta e pomares Em meados da d cada de sessenta do s culo XX os sanitaristas pas saram a usar uma nova denomina o para a palavra lixo Ent o o lixo passou a ser designado modernamente de res duos s lidos A palavra 152 res duo s lido tamb m derivada do latim residuu e significa aquilo que sobra resta de qualquer subst ncia ROCHA 1993 apud LEITE 1999 A NBR 10 004 ABNT 1987 define res duos s lidos como res duos nos estados s lido e semi s lido que resultam de atividades da comunidade de origem industrial dom stica hospitalar comercial agr cola de servi os e de varri o Ficam inclu dos nesta defini o os lodos proveniente de sistemas de tratamento de gua aqueles gerados em equipamentos e instala es de controle de polui o bem como determinados l quidos cujas particularidades tornem invi vel o seu lan
45. gua O r pido crescimento da demanda por gua para outros usos fez florescer o princ pio dos usos m ltiplos 3 O reconhecimento do valor econ mico da gua Fortemente indutor de seu uso racional servindo de base para a institui o da cobran a pela utiliza o dos recursos h dricos um dos instrumentos da pol tica do setor 300 4 A gest o descentralizada e participativa A filosofia a de que tudo quanto pode ser decidido em n veis hier r quicos mais baixos n o ser resolvido por n veis mais altos dessa hierarquia Em outras palavras o que pode ser decidido no mbito regional e mesmo local n o deve ser tratado em Bras lia ou nas capitais de estados Quanto gest o participativa esta constitui um m todo que enseja aos usu rios sociedade civil organizada s ONGs e a outros agentes interessados a possibilidade de influenciar no processo da tomada de decis o da gest o da bacia hidrogr fica O comit de bacia com a participa o dos usu rios do poder p blico e da sociedade civil organizada uma vez institu do e exercendo a gest o da bacia hidrogr fica como prev a Lei 9 433 tra duz o principio b sico da gest o descentralizada e participativa e enseja os outros princ pios pois ser o comit de bacia respons vel pela efetiva o dos demais princ pios previstos na Lei 5 Em situa o de escassez a prioridade deve ser dada para o abas tecimento humano e a dessedenta o de ani
46. mica relaciona se pelo objetivo com que foram criadas ou seja como entidades econ micas destinadas a fornecer bens e servi os aos membros da sociedade O lucro foi estabelecido como o incentivo prim rio para o empreendedorismo Na responsabilidade legal espera se respeito s leis e regulamentos promulgados pelo poder p blico municipal estadual e federal Essa responsabilidade reflete uma vis o de tica codificada no sentido de que incorporam as no es b si cas das opera es estabelecidas pelos nossos legisladores A tica como outro tipo de responsabilidade incorpora as normas ou expectativas que refletem uma preocupa o com os consumidores colaboradores acio nistas e comunidade em conson ncia com o respeito ou a prote o dos direitos e valores morais A responsabilidade filantr pica inclui uma participa o mais ativa em atos ou programas para promover o bem es tar humano figura 2 apresenta este modelo onde as responsabilidades s o ordenadas da base para o topo em fun o de sua magnitude relativa e da frequ ncia dentro das quais os gestores lidam com cada aspecto Figura 2 Os quatro tipos de responsabilidade social Total Responsabilidade Social Empresarial Responsabilidade Filantr pica Responsabilidade tica Responsabilidade Legal Responsabilidade Econ mica Fonte Carroll 1991 183 Nesta abordagem os seguintes pressupostos anteriormente relata dos s o defini
47. na busca de solu o Passo 5 Conduzir experimentos para resolver incertezas na Gest o da gua Passo 6 Desenhar e implementar Gest o Adaptativa Planejar Monitorar Financiar Governar Adaptar Fonte Richter et al 2003 apud LIMEIRA 2008 Essa proposta metodol gica envolve a defini o do problema a par tir da identifica o de reas de potenciais conflitos seguido da busca pela solu o da problem tica a partir do di logo colaborativo na resolu o de incertezas na gest o da gua e finalmente a gest o adaptativa que busca redesenhar e implementar o contexto da gest o A gest o adaptativa segundo os autores deve sempre come ar com a defini o de objetivos mutuamente aceit veis para a gest o dos recur sos h dricos Essa defini o relaciona se com a sa de do ecossistema benef cios econ micos e outras necessidades ou prefer ncias sociais 54 produzidas no passo quatro Isto deve requerer numerosas itera es ou tentativas tais como fazer modifica es nas regras da opera o da bar ragem ou nas programa es de retirada da gua Isto tamb m tornar necess rio revisar os acordos mutuamente estabelecidos se todo o con junto n o puder ser realmente atendido LIMEIRA 2008 Todavia percebe se que essa metodologia assim como outras relacionadas gest o de recursos naturais de dif cil aplica o prin c
48. na verdade no resultado mais palp vel de uma a o planejada dos agri cultores empreendidos por organiza es sindicais atuantes na rea e nesse ambiente emerge o campesinato como for a social organizada conquistando espa os importantes na redefini o das rela es de poder FUNDA 2006 Por m s a partir de 1995 quando pelo menos dois projetos Br gida e Gl ria apresentavam certa regularidade nas atividades ligadas explo ra o irrigada que se instaura nova etapa do reassentamento onde o tema produ o e seus desdobramentos passam a nortear as linhas de atua o dos rg os governamentais e tamb m dos sindicatos dos traba lhadores rurais S T Rs 141 O processo organizacional dos agricultores no entanto n o escapou da interven o dos diversos agentes institucionais presentes ao contexto do reassentamento Segundo Albuquerque 1999 a conquista da terra em Itaparica foi o fato que despertou os agricultores para outro tipo de poder distinto daquele do grande propriet rio ao qual estavam subme tidos e suas institui es s o agora merecedoras de confian a O Polo Sindical dos Trabalhadores Rurais do Subm dio S o Francisco nesse contexto chamou para si as discuss es de cunho institucional at os dias atuais No entanto com o prop sito de ver os agricultores engajados em todas as quest es de cunho coletivo frente s for as que a essas se opu nham mesmo no mbito interno cat
49. o chamados a refletir sobre novos conceitos e modelos de ges t o que s o desenvolvidos e que colocam como possibilidade resguardar a preserva o ambiental e as melhorias dos processos voltados para o desenvolvimento sustent vel Para que essas diretrizes e a es de Responsabilidade Social sejam concretizadas necess rio que as organiza es se comprometam de maneira diferenciada com a constru o de um novo paradigma de gest o especialmente no que se refere constru o da cidadania tor nando os sens veis aos problemas sociais que os rodeiam Isto ser poss vel na medida em que as pr ticas de gest o bem como a partici pa o dos atores sociais estejam comprometidas com a constru o de iniciativas de responsabilidade social 186 Essas mudan as devem estar alinhadas com a organiza o de forma sist mica no processo de moderniza o e no estabelecimento de cri t rio valorativo para o desenvolvimento organizacional analisando se ent o suas estruturas b sicas seus processos de trabalho e sua miss o no contexto social e no significado da organiza o em todos os n veis A implanta o de a es relacionadas com novas pr ticas processos sis temas e atividades de forma cont nua s o irrevers veis nas organiza es implicando portanto na cria o de uma cultura pr pria envolvendo n o apenas novas rela es com a sociedade mas tamb m novas formas de intera o internas e novas rela es de
50. o do sistema de ges t o est o na gest o compartilhada no n vel de bacia com o Comit de Bacia assumindo o seu papel de gestor A cria o do Comit de Bacia por sua vez depende do grau de mobiliza o da sociedade civil na sua rea de abrang ncia No entanto os conflitos pelo uso da gua t m impulsionado a cria o e o amadurecimento de Comit s de Bacias e n o a consci ncia de que a gua um bem limitado e que o uso racional priorit rio 304 Assegurar o princ pio b sico da gest o integrada descentralizada e participativa contar com Comit s de Bacias que planejam e gerenciam utilizando de forma efetiva todos os instrumentos de gest o previstos na Lei das guas O grande desafio do modelo de gest o assegurar inte gra o e efetiva participa o dos reais interessados os usu rios o poder p blico e a sociedade civil Avalia o ambiental estrat gica Avalia o Ambiental Estrat gica AAE tem sido reconhecida como uma forma de avalia o ambiental que pode assistir gerentes e l deres em decis es de Pol ticas Planos e Programas Tomadores de decis o em v rias partes do mundo t m adotado a AAE pois consi deram que as decis es atrav s da AAE t m a capacidade de influenciar na sustentabilidade do ambiente e prover uma saud vel integrada e sus tent vel estrutura de planejamento Procura se prever as consequ ncias de a es antes que elas aconte am quando efeitos negativos
51. o gerenciamento de guas residu rias tem ainda apresentado aos governos e s pessoas um desafio cont nuo N o obstante o desenvolvimento da engenharia de sa de p blica especialmente a partir da revolu o industrial com o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes na remo o de mat ria org nica e orga nismos patog nicos com posterior avan o para redu o dos n veis de subst ncias causadoras de eutrofiza o n o houve igual progresso nos m todos gerenciais aplicados ao processo de produ o de efluentes qua litativamente adequados Assim o desenvolvimento e o aprimoramento das tecnologias de processos de tratamento f sico biol gico qu mico e f sico qu mico de res duos dom sticos e industriais n o t m sido capazes de realizar um trabalho completamente aplic vel em virtude de falhas nas t cnicas de gerenciamento de manejo das plantas de tratamento 214 A literatura aponta pelo menos dois modelos de gest o de guas residu rias os sistemas centralizados e descentralizados Como ser observado neste trabalho o sistema centralizado de tratamento carac terizado pela complexidade robustez estrutural e operacional custos elevados e rela o custo benef cio muitas das vezes sofr vel Nesse sentido no final do s culo XX e in cio do s culo XXI o tratamento descentralizado de esgotos visto como alternativa a mais sustent vel especialmente para pa ses em desenvolvimento PARASKEVAS et a
52. professora da Universidade Estadual da Para ba e Doutoranda do Programa de P s Gradua o em Recursos Naturais da Universidade Federal de Campina Grande Tem experi ncia na rea de Geografia com nfase em Geografia Socioambiental e Ensino de Geografia atuando principalmente nos seguintes temas Deteriora o ambiental e vulnerabilidade socio ambiental no semi rido brasileiro Uso de geotecnologias na an lise ambiental e ordenamento do territ rio e desafios e perspectivas do ensino de Geografia 322 Joselito Eul mpio da N brega Possui Gradua o em Hist ria Licenciatura Plena pela Faculdade de Filosofia Ci ncias e Letras de Patos PB 1992 Especializa o em Metodologia do Ensino Superior pelas Faculdades Integradas de Patos PB 2003 e Mestrado Interdisciplinar em Ci ncias da Sociedade pela Universidade Estadual da Para ba 2007 Atualmente Doutorando em Recursos Naturais UFCG e Professor Efetivo Magist rio Secretaria de Estado de Educa o Governo do Distrito Federal Jos Mancinelli L do do Nascimento Mestre em Ci ncias da Sociedade na rea de Sociedade Pol ticas P blicas e Desenvolvimento pela Universidade Estadual da Para ba Especialista em Contabilidade Gerencial e Gest o da Qualidade e Produtividade pela Universidade Federal da Para ba Bacharel em Administra o pela Universidade Regional Nordeste Professor Assistente da Universidade Federal da Para ba Consultor nas reas de
53. ria BA Rodelas no munic pio de mesmo nome e Pedra Branca entre Abar e Cura BA do lado direito do rio Todos esses per metros foram dota dos de infraestruturas para moradia e servi os em 126 agrovilas al m de reas agr colas irrigadas que totalizaram 12 640 ha as quais foram distribu das para 3 330 fam lias de agricultores em lotes individuais de 3 8 ha em m dia BANCO MUNDIAL 2005 Diferentemente do agropolo Petrolina PE Juazeiro BA onde os agricultores familiares foram selecionados para enquadramento na pol tica p blica de coloniza o o acesso dos agricultores aos recursos naturais e s infraestruturas produtivas dos per metros de irriga o de Itaparica foi protagonizado por um Movimento Popular com base no Polo Sindical dos Trabalhadores Rurais do Subm dio S o Francisco o qual mobilizou categorias de agricultores propriet rios de terras ou n o no transcorrer dos anos 1975 a 1990 Tal movimento social unificou as estrat gias para defender uma proposta de reassentamento das fam lias atingidas pela constru o da hidrel trica tratando se portanto do resultado de uma mobiliza o coletiva articulada para conquista de direitos antes n o vislumbrados por outras popula es atingidas a exemplo do caso da hidrel trica de Sobradinho frente ao Estado A constru o de uma nova identidade social unificadora de inte resses heterog neos em face das a es de reassentamento constituiu se
54. tica apresentam dimens es sociais pol ticas e t cnicas no decorrer do processo de produ o que os trabalhadores ficam expostos s v rias categorias de situa es de riscos tais como qu micos biol gicos f sicos mec nicos ergon micos e psicosso ciais ROUQUAYROL ALMEIDA FILHO 2003 Transferindo isto para o setor mineral as altera es ambientais independentes das tecnologias ou at mesmo do uso rudimentar que em muitos locais s o empregados n o buscaram ao longo do tempo atingir medidas necess rias e suficientes que objetivassem a defesa da sa de dos seus trabalhadores Nesse contexto as doen as ocupacionais se enquadram como resultado dos determinantes lesivos ao organismo do trabalhador tais como poeira s lica tempo de exposi o aos ru dos ao sol contato com subst ncias t xicas e explosivas bem como os esfor os repetitivos e at mesmo a forma de locomo o entre seu setor de trabalho sua resi d ncia ou seu alojamento Deste modo o campo da sa de do trabalhador abrange tamb m a sa de ambiental a qual compreende a rea de sa de p blica relacionada com o conhecimento cient fico e as formula es de pol ticas e as corres pondentes interven es relacionadas intera o entre sa de humana e os fatores do meio ambiente natural e antr pico que a determinam con dicionam e influenciam com vistas a melhorar a qualidade de vida do ser humano sob o ponto de vista da sustentabil
55. vari veis como qualidade custo funcionalidade exig ncias dos consumidores entre outros bem como a otimiza o dos recursos naturais e a minimiza o da disposi o final O quadro 1 apresenta alguns tipos de projetos seus objetivos e pr ticas 205 Quadro 1 Projetos para o Meio Ambiente Exemplos Projeto para Objetivos e pr ticas Assegurar que os produtos possam ser desmontados para recuperar os materiais e componentes com custo e esfor o m nimos Para isso recomenda se simplificar as conex es Desmontagem do produto Jentre pe as evitar pe as incrustadas minimizar o uso de soldas e adesivos reduzir o n mero de pe as diferentes projetar pe as multifuncionais e utilizar pe as comuns a diferentes produtos Assegurar um elevado conte do de materiais recicl veis Reciclagem rs 8 que gerem um n vel m nimo de res duos ao final da vida Assegurar que todos os materiais e componentes n o Facilitar o descarte recicl veis possam ser descartados de modo seguro e eficiente Assegurar que alguns componentes do produto possam Reutilizar os componentes a ser recuperados renovados e reutilizados Projetar produtos que reduzam o consumo de energia em todas as etapas do processo de produ o distribui o utiliza o reciclagem e disposi o final Redu o do consumo de energia Projetar processo mais limpos evitar especificar subst ncias perigosas para a sa de su
56. 38 2001 e refor ado por Beck et al 2009 no qual os indicadores de sustentabilidade devem ser usados para mensurar o quanto uma na o um empreendimento ou atividade podem ser sustent veis nos mbitos sociais econ micos e ambientais e representam ferramentas de apoio decis o Ou que os indicadores de sustentabilidade ambiental repre sentam uma metodologia indicada para avalia o do comportamento ambiental Ou ainda o conceito de Tunstall 1992 Castro 2004 que mostram a sua import ncia quando afirmam que serve para monitorar estudar prever ou comparar condi es ou tend ncias comparar lugares situa es ou alternativas ou ainda advertir sobre algum impacto a o ou guiar decis es Fica evidente que muito embora existam v rias defini es acerca da terminologia utilizada ainda permanece a falta de consenso entre os autores emergindo desta forma a necessidade de desenvolver uma defini o mais rigorosa e unificada de indicador no que se refere tem tica ambiental visto que a grande maioria dos sistemas de indi cadores existentes e utilizados foi desenvolvida por raz es espec ficas sejam elas ambientais econ micas de sa de e sociais e n o podem ser considerados indicadores de sustentabilidade em si mesmo dispondo de um potencial representativo dentro do contexto do desenvolvimento sustent vel conforme defende Van Bellen 2006 Alguns cuidados chave devem ser tomados quando da escolha de indica
57. Defini o de projetos crit rios Defini o dos cen rios Estimativa dos coeficientes C lculo dos valores projeto Prioriza o Inicial projetos An lise Robustez Prioriza o Final Fonte adaptado de ROSSETTO 2003 p 156 92 Observa se que o primeiro passo proposto por Rossetto diz respeito participa o efetiva da popula o atrav s de f runs audi ncias p bli cas e forma o de conselhos al m da participa o da equipe t cnica e inst ncias pol ticas poder p blico Possui um car ter deliberativo Nesse momento realizada a mobiliza o para o planejamento a defini o dos participantes e do regulamento para a Confer ncia da Cidade a defi ni o da estrutura de capacita o para a participa o e o estabelecimento das pol ticas de comunica o ROSSETTO 2003 p 160 Na segunda etapa de planejamento prop e se a forma o de uma Comiss o de Trabalho para cada perspectiva adotada perspectiva ambiental social f sico espacial econ mica E proposta a participa o de 1 representante do Poder Legislativo 1 represen tante do Comit Gestor do Sistema Secret rios ou representantes das secretarias envolvidas 1 t cnico por secretaria operadora e concession ria de ser vi o p blico envolvidas 1 representante do PEP eleito na Confer ncia da Cidade 1 representante de entidade considerada importante para a efetiva o das estrat gias pr
58. Geoci ncias e Ci ncias Exatas Instituto de Geoci ncia e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista 2004 ESTON S M Uma an lise de n vel de vibra o associados a detona es 125 p Tese Doutorado em Livre Doc ncia Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo S o Paulo 1998 248 FERNANDES J V G e al Introduzindo pr ticas de produ o mais limpa em sistemas de gest o ambiental certific veis uma proposta pr tica Revista Engenharia Sanit ria e Ambiental Rio de Janeiro v 6 n 3 jul dez 2001 GUERREIRO H PEREIRA S LEIT O A Sector das Rochas Ornamentais Manual de Preven o Lisboa Ed Por IDICT Instituto de Desenvolvimento e Inspe o das Condi es de Trabalho 1998 S rie de Informa o T cnica 8 HENRIQUES L P QUELHAS O L G Produ o Mais Limpa Um exemplo para sustentabilidade nas organiza es 2007 Dispon vel em lt http www1 sp senac br hotsites sigas docs 20071016 CAS ProducaoMaisLimpa pdf gt Acesso em 23 abr 2011 HUSBAND S MANDAL P A conceptual model for quality integrated management in small and medium size enterprises The International Journal of Quality amp Reliability Management v 16 n 7 p 699 713 1999 IMPLEMENTATION Draft 30 June 1995d PIMENTA Handson Cl udio Dias A produ o mais limpa como ferramenta em busca da sustentabilidade empresarial um estudo de m ltiplos casos em empresas do estado do R
59. Gest o de Processos Financeira Qualidade Arquitetura Organizacional Avalia o Institucional Jos Ribamar Marques de Carvalho Doutorando pelo Programa de P s Gradua o em Recursos Naturais da UFCG Conceito Qualis 5 Mestre em Ci ncias Cont beis pelo Programa de P s Gradua o em Ci ncias Cont beis da UnB UFPB UFPE UFRN 2007 Professor do Curso de Ci ncias Cont beis do CCJS da Universidade Federal de Campina Grande Atualmente est afastado das ativida des docentes para cursar o doutoramento com dedica o exclusiva L der do Grupo de Estudos e Pesquisas em Contabilidade UACC UFCG pesquisador do Grupo de Otimiza o da gua CCT UFCG Atua nas seguintes linhas de pesquisa Contabilidade para Usu rios Externos e Internos Ensino e Pesquisa em Contabilidade Desenvolvimento Sustent vel e Meio Ambiente Indicadores de Desempenho Planejamento e Otimiza o de Recursos H dricos Julio Cesar de Pontes Possui gradua o em Engenharia de Minas pela Universidade Federal da Para ba 1988 Especializa o em Engenharia de Seguran a do Trabalho pela Universidade Federal da Para ba 1989 especializa o em Geologia de Jazidas pela Universidade Federal da Para ba 1989 e Mestrado em Engenharia de Minas pela Universidade Federal da Para ba 1998 Atualmente Professor efetivo do Centro Federal de Educa o Tecnol gica do Rio 323 Grande do Norte Tem experi ncia na rea de Engenharia de Minas c
60. Impacto Ambiental Rima elaborado em linguagem mais acess vel com o objetivo de atender demanda da sociedade por informa es a respeito do empreendimento e de seus impactos Ao determinar a necessidade da realiza o do Estudo de Impacto Ambiental EIA o rg o respons vel emite o Termo de Refer ncia estabelecendo todo o escopo do estudo a ser apresentado Relat rio de Impacto Ambiental RIMA O Relat rio de Impacto Ambiental RIMA exigido nos mesmos casos em que se exige o ETA e reflete todas as conclus es apre sentadas neste Estudo Deve ser elaborado de forma objetiva e de f cil compreens o por parte da popula o Se for solicitado deve respeitar o sigilo industrial De acordo com o art 9 incisos I a VIII da Resolu o Conama 01 86 o RIMA deve conter os objetivos e as justificativas do projeto sua rela o e sua compatibilidade com as pol ticas setoriais planos e programas governamentais 285 e a descri o do projeto e suas alternativas tecnol gicas e locacio nais especificando para cada um deles nas fases de constru o e opera o a rea de influ ncia as mat rias primas e m o de o bra as fontes de energia os processos e t cnica operacionais os prov veis efluentes emiss es res duos de energia e os empregos diretos e indiretos a serem gerados e a s ntese dos resultados dos estudos de diagn stico ambiental da rea de influ ncia do projeto e a descri
61. Independendo do tamanho as cidades brasileiras apresentam problemas urbanos o mais diversos agudizado pela fragili dade dos instrumentos de gest o p blica A falta de coer ncia entre as pol ticas p blicas e as esferas do governo termina por interferir tamb m e de forma danosa para a qualidade do ambiente urbano e portanto para a qualidade de vida de seus habi tantes consequentemente da sustentabilidade do ambiente urbano O planejamento e a gest o urbana n o devem ser pensados de forma frag mentada e desarticulada A utiliza o de modelos de gest o estrat gica nas empresas para a realidade das cidades possibilita criar indicadores de sustentabilidade facilitando assim a avalia o e vislumbra um redirecionamento nas a es e estrat gias do planejamento e da gest o urbana Corroboramos com a afirma o de Rossetto quando destaca para o fato de que o pla nejamento trata do futuro enquanto a gest o trabalha com o presente 100 portanto se constituindo tarefa dif cil quando n o se tra a metas Nesse sentido refor a a import ncia da participa o ativa dos atores sociais como conhecedor da realidade e das necessidades que os cercam A an lise comparativa entre os modelos de gest o urbana proposto por Rossetto e o trade off permitiu identificar converg ncias e diver g ncias entre os dois modelos Quando se observa a participa o dos atores sociais nos processos de gest o verifica se que ambos
62. Materials 0304 3894 p 501 505 2009 SEZERINO P H BENTO A P LOBO M As LAPOLLI F R PHILIPPI L S Sistemas naturais aplicados ao tratamento descen tralizado de esgotos uso combinado de lagoas de estabiliza o e filtros plantados com macr fitas wetlands In CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANIT RIA E AMBIENTAL 23 2000 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro 2000 TCHOBANOGLOUS G CRITES R Eds 2003 Wastewater Engineering Treatment Disposal Reuse fourth ed Metcalf amp Eddy Inc McGraw Hill NY 232 USEPA United States environmental protection agency Handbook for Managing Onsite and Clustered Decentralized wastewater treatment systems An introduction to management tools and information for implementing EPA s Management guidelines 2005 USEPA EPA No 832 B 05 001 C pia eletr nica Dispon vel em lt www epa gov owm onsite gt VAN LIER J B AND LETTINGA G Appropriate technologies for effective management of industrial and domestic wastewater the decentrali zed approach Water Sci Technol v 40 p 171 183 1999 VARGAS G M dos R SILVA F D da ANDRADE NETO C O de MELO J L de S MELO H N de S Efici ncia na remo o de mat ria org nica sob a forma de DBO e DQO total e sol vel no sistema TS FAN In CONGRESSO INTERAMERICANO DE ENGENHARIA SANIT RIA E AMBIENTAL 27 2000 Porto Alegre Anais Porto Alegre 2000 WEISS P EVEBORN D KARRMAN E
63. NCHES 2008 Existem muitas semelhan as dos requisitos da AIA no que se refere gest o ambiental com o modelo de gest o ambiental SGA preconi zado pela norma ISSO 14001 em virtude das necessidades em ambos os sistemas de gerir o empreendimento com observ ncia dos requisi tos legais e a responsabilidade de demonstrar o cumprimento desses requisitos O Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustent vel preconiza a integra o do SGA como caminho para maxi mizar o valor da AIA que tamb m tem o papel de gest o Avalia o da signific ncia dos impactos ambientais Considerando a diversidade de impacto ambiental decorrente tanto das atividades individuais quanto das atividades organizacionais faz se necess rio a identifica o dos diferentes graus de signific ncia de tais impactos Para tanto diferentes crit rios ou atributos s o utilizados Neste sentido destacam se duas grandes contribui es de car ter regu lat rio e normativo a saber a Resolu o 1 86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA e a Norma ISO 14004 apontam alguns crit rios ou atributos para avaliar o n vel de import ncia dos impactos ambientais Quanto Resolu o do CONAMA na atividade de avalia o de impacto ambiental devem ser identificadas a magnitude e import ncia dos prov veis impactos relevantes atrav s do uso de crit rios impactos ben ficos e adversos diretos ou indiretos imediatos e a m dio ou longo
64. Organiza o Econ mica e Social o espa o social onde as pes soas interagem no sentido de gerir os recursos para produzir resultados Portanto pode se afirmar que nenhuma organiza o sobrevive se n o atende adequadamente ao meio ambiente a qual est inserida Pereira 2006 p 25 As organiza es expressam seus valores de diversas for mas em seus estatutos nas reuni es dos conselhos diretivos em suas publica es nas declara es p blicas de seus representantes em seus s tios na Internet O processo decis rio no modelo do GREEN se contrasta com os paradigmas tradicionais de an lise pois focaliza os interesses dos atores sociais na din mica da gest o Os pressupostos do sistema de valores s o imperativos na formula o de pol ticas de longo prazo Segundo Ollagnon 2002 a titularidade do patrim nio compre endida como o estabelecimento de uma rela o com elementos materiais e imateriais do seu meio ambiente e que cada ator social gera seu patri m nio atrav s do envolvimento simult neo com todas as categorias de titulares sejam elas pessoa f sica jur dica e comunidade Considera es finais Pode se concluir que a maioria das defini es de responsabilidade social e organiza o e gest o est o focadas na contemporaneidade em que a sociedade e as organiza es est o inseridas Essas considera es refor am as tend ncias de gest o que apontam para uma necessidade de uma vis o interdis
65. Water The Biennal Report on Freshwater Resources Pacific Institute for Studies in Development Environment and Security Washington Island Press 2006 INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR IMPACT ASSESSMENT IAIA Strategic Environmental Assessment Performance Criteria Special Publication Series n 1 2002 IMPERIAL COLLEGE CONSULTANTS LTD ICON SEA and Integration of the Environment into Strategic Decision Making European Commission Contract N B4 3040 99 136634 Mar B4 Final Report May 2001 Disponivel em lt http ec europa eu environment eia sea studies and reports sea_integration_xsum pdf gt Acesso em 13 mar 2011 MOREIRA M M A M SOUZA R C R Avalia o do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos no Brasil In SEMIN RIO LATINO AMERICANO DE POL TICAS P BLICAS EM RECURSOS H DRICOS 1 2004 Bras lia Anais Bras lia DF 21 a 24 de setembro de 2004 MEMORIAL UNIVERSITY OF NEWFOUNLAND MUN Canada Environmental Impact Assessment EA Concepts Dispon vel em lt http www ucs mun ca gt Acesso em 27 ago 2004 SADLER B VERHEEM R Strategic Environmental Assessment Status Challenges and Future Directions Ministry of Housing Spatial Planning and the Environment The Netherlands and the International Study of Effectiveness of Environmental Assessment 1996 SCHREURS P DEVUYST D Environmental Assessment in Belgium EIA Newsletter v 10 n 5 6 1995 VASCONCELOS M E G Aval
66. a o em longo prazo A cidade de Dobrada na regi o de Ribeir o Preto S o Paulo um exemplo da gravidade desta quest o e tamb m de pro atividade por parte das autoridades Conforme not cia veiculada no site M fia do Lixo RAFFIM 2005 uma f brica de luvas instalada naquele munic pio foi autuada pelo Minist rio P blico e responsabi lizada criminalmente por danos ambientais causados pelo despejo de res duos de couro contendo cromo cerca de 1 7 toneladas A empresa abandonou o local e o lix o ter que ser limpo com o lixo removido para um aterro sanit rio O presente estudo aponta para a exist ncia de impacto ambiental negativo de grande signific ncia na rea pesquisada apesar de n o ter sido identificado nenhum tipo de manifesta o ou reclama o por parte da sociedade contra a ocorr ncia de res duos t xicos em lix es ou nou tras localidades Segundo orienta o do Banco do Nordeste 1999 para a disposi o dos res duos s lidos que n o podem ser reaproveitados como os rejeitos do couro de aparas serragem e p de lixadeiras deve ser constru do aterro especial classe 1 caso o res duo seja classificado como perigoso Embora haja iniciativas promissoras que est o sendo desenvolvi das no setor principalmente pelo CTCC o n vel de envolvimento e comprometimento dos empres rios locais com tais iniciativas ainda se apresenta relativamente baixo Destacando que este Centro incorpora todas as condi
67. a a es paternalistas e conservadoras contr rias mobiliza o de base comunit ria Segundo Beduchi Filho e Abramovay 2004 a depender da capa cidade criadora que a pr pria intera o entre atores locais capaz de conduzir pode se substituir as estruturas sociopol ticas piramidais por uma abordagem polic ntrica dotada de m ltiplas inst ncias de deci s o em rela o ao destino dos territ rios entendido como um ocus que incorpora os aspectos econ micos ambientais sociais e culturais A sua orienta o no entanto vai depender do sentido de se conseguir o comprometimento dos cidad os em se engajarem em uma a o de pla nejamento estrat gico que seja permanentemente monitorada e envolva os diferentes atores deixando de concentrar as decis es numa autori dade ou numa ag ncia central encarregada de distribuir recursos Para Sabourin 1999 as formas de organiza o dos agricultores podem participar da reprodu o ou da atualiza o de rela es e estru turas econ micas e sociais de reciprocidade e nesse processo o papel dos t cnicos dos centros de desenvolvimento precisamente contribuir para identificar e tornar mais vis veis e acess veis as formas de inova o 128 e os atributos espec ficos das sociedades locais al m de qualificar as rela es de intermedia o entre a o individual a o coletiva e a o p blica de maneira a poder desenhar e logo coordenar planos locais ou microrreg
68. a elabora o de estra t gias e pol ticas p blicas que visem a minimizar os impactos causados pelo mau uso como tamb m a sua renova o Portanto os modelos de indicadores apresentados s o limitados e s vezes s o inconsistentes quanto aos crit rios adotados como tamb m a diversidade de modelos de indicadores incipiente Por isso a problem tica atual dos recursos h dricos exige das ins titui es de pesquisas uma evolu o nos modelos de indicadores de sustentabilidade para gest o dos recursos h dricos na perspectiva do aprimoramento dos modelos existentes e at mesmo na elabora o de novos modelos mais consistentes visando a contribuir com a gest o desses recursos 28 Refer ncias BARBOSA D L A explora o de um Sistema de reservat rios UMA an lise otimizada dos usos e objetivos m ltiplos na Bacia do Rio Capibaribe Pe Tese Doutorado em Recursos Naturais Campina Grande Pb 2008 Dispon vel em lt http www recursosnaturais ufcg edu br teses DayseLBarbosa 2008 pdf gt Acesso em 01 03 2011 BARRETO R V Pol ticas P blicas e o Desenvolvimento Rural Sustent vel no Estado do Cear Disserta o Mestrado Desenvolvimento Rural e Sustent vel Universidade Federal do Cear 2004 CORREA M A et al Indicadores de sustentabilidade para gest o de recursos h dricos no mbito da bacia hidrogr fica do Tiet Jacar SP S o Paulo Universidade Federal de S o Carlos S o Paulo 2006
69. a mat ria prima a gua e a energia e em contraponto a minimiza o dos res duos gerados Contudo a P L diverge do ecodesign na forma de como eles chegam aos pontos em comum A P L focaliza o processo fabril desta forma qualquer a o que busque o uso sustent vel dos recursos naturais e a redu o dos res duos gerados durante o processo de fabrica o pode ser caracterizada como uma pr tica de P L j o ecodesign apesar de tam b m intervir no processo produtivo focaliza o produto desde a escolha da mat ria prima at a disposi o final Todo modelo e ferramenta de gest o ambiental apresentam pontos positivos e negativos Verificam se no quadro 2 os pontos fortes e fra cos e as caracter sticas b sicas das ferramentas estudadas Quadro 2 S ntese da P L e do Ecodesign Ferramenta Caracter sticas b sicas Estrat gia ambiental preventiva aplicada de acordo com Pontos fortes Aten o concentrada sobre a efici ncia operacional Pontos fracos Depende de desenvolvimento os impactos sobre o meio ambiente Produ o uma sequ ncia de E tecnol gico e de Ls sabe substitui o de E mais limpa prioridades cuja ance ee investimentos para wt yg materiais t xicos n primeira a redu o de e a a continuidade do ass e minimiza o de res duos e emiss es na programa a longo prazo res duos fonte Os produtos concorrem Inclus o das com outros similare
70. agr rios SCHNEIDER 2006 Tal contexto extrapolou o debate prevalecente em torno da reforma agr ria e tem avan ado para outras perspectivas te ricas em torno desses atores sociais no processo de desenvolvimento favorecendo an lises que explicam os determinantes que permitem a reprodu o da agricultura familiar no capitalismo p s industrial e sua import ncia aos preceitos da sustentabilidade Sabourin 2000 tratando das estrat gias da viabilidade da agri cultura familiar diz que num territ rio estabelecem se rela es de comunica o interpessoal ou de proximidade rela es socioecon mi cas de solidariedade ou de reciprocidade entre as fam lias e tamb m novas formas locais de coordena o entre os produtores as organiza es profissionais como sindicatos associa es cooperativas e as redes inter pessoais como as de comercializa o ou as redes de inova o Quanto a isso cabe ressaltar que foi tamb m no final da d cada de 90 do s culo passado que a literatura passou a enfatizar o papel das institui es e organiza es diversas no processo de desenvolvimento incorporando o termo capital social como indicador e atributo a somar se com os tradicionais capitais humanos financeiros naturais e f sicos que materializados explicam a possibilidade de sua acumula o a qual at determinados limites promove a sustentabilidade Intimamente relacionado capacidade de organiza o e insti tuci
71. ambiental empresarial cujo objetivo maior deve ser a busca constante da melhoria da qualidade ambiental dos processos produtos servi os e ambiente de trabalho da organiza o H diferentes abordagens e modelos de a o empresarial voltadas gest o ambiental pois elas est o relacionadas s posturas adotadas pela empresa diante dos problemas ambientais decorrentes de suas ativida des Conforme Barbieri 2007 p 118 as tr s abordagens seguintes tamb m podem ser vistas como fases de um processo de implementa o gradual de pr ticas de gest o ambiental numa dada empresa a Controle da polui o caracterizada pelo estabelecimento de pr ticas impeditivas dos efeitos decorrentes da polui o gerada por um determinado processo produtivo focando o cumpri mento da legisla o e atendimento s press es da comunidade por meio da ado o de a es corretivas b preven o da polui o caracterizada pela atua o sobre os pro dutos e processos produtivos com vistas a prevenir a gera o de polui o focando o uso eficiente dos insumos atrav s de a es corretivas e preventivas c abordagem estrat gica caracterizada por tratar os problemas ambientais como uma das quest es estrat gicas da organiza o Com foco na competitividade as a es s o corretivas preventi vas e antecipat rias Atualmente objetivando minimizar os problemas ambientais e alcan ar o desenvolvimento sustent vel as organiza
72. ambiental no setor O CTCC uma entidade vinculada ao SENAI especializada em couro e cal ados sendo um dos dois centros de refer ncia nacional nesta rea juntamente com Novo Hamburgo RS O Centro conta com um curtume escola e com laborat rios certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia INMETRO onde s o realizados ensaios para empre sas locais e de outros Estados prestando um servi o valioso para as empresas que produzem Equipamentos de Prote o Individual EPT e que necessitam de certifica o al m de outras f bricas de todo o pa s Conta ainda com uma unidade de CAD CAM e tem prestado servi os para empresas que desejam melhorar o design de seus produtos Conta ainda com laborat rios de qu mica f sica mec nica design e modela gem de produtos bem como com o Setor Ambiental laboratorial com o fim de desenvolver pesquisas e tecnologias para redu o dos impactos ambientais causados pelas ind strias do setor Tamb m oferece cursos de n vel t cnico para a forma o de modelista de cal ados e t cnico em desenho industrial importantes para possibilidades de implementa o da ferramenta Ecodesign 267 Apesar do privil gio do setor cal adista de Campina Grande con tando com um centro de excel ncia de assist ncia t cnica ao setor ainda t mida a demanda por parte das empresas pelos servi os oferecidos Segundo Arag o 2006 s o poucos os empres rios que procuram os servi os do Centro N
73. amento na rede p blica de esgotos ou corpos d gua ou exijam para isto solu es t cnica e economicamente invi veis em face melhor tec nologia dispon vel Classifica o dos res duos s lidos Os res duos s lidos s o formados por materiais heterog neos e anisotr picos heterogeneidade devida ao fato dos res duos serem provenientes de diferentes origens onde cada uma das quais lhes confere caracter sticas espec ficas A anisotropia a caracter stica da subst ncia que apresenta propriedades f sicas desiguais Da associa o dessas caracter sticas decorre a grande dificuldade encontrada em seu manuseio os res duos s lidos n o obedecem s leis da din mica dos fluidos ou seja n o escoam por uma tubula o como os l qui dos n o percolam segundo as leis da hidr ulica n o s o pass veis de serem lan ados num sistema de coordenadas cartesianas para estudos e devido a estas dificuldades foram abandonados durante anos DIAS SALGADO 1999 Dessa forma s o v rias as maneiras de se classifi car os res duos s lidos As mais comuns s o quanto aos riscos potenciais de contamina o do meio ambiente e quanto natureza ou origem No que concerne aos riscos potenciais os res duos podem ser assim defini dos MONTEIRO et al 2001 a CLASSE I ou PERIGOSOS S o aqueles que em fun o de suas caracter sticas intr nsecas de inflamabilidade corrosi vidade reatividade toxicidade ou pato
74. at xicos e n o renov veis por renov veis mudan as tecnol gicas utiliza o de equipamentos mais efi cientes do ponto de vista da otimiza o dos recursos utilizados uso de controles e de automa o que permitam rastrear perdas ou reduzir o risco de acidentes de trabalho entre outras 200 Quanto s modifica es do produto o CNTL prop e as seguintes op es para minimiza o de res duos a substitui o de produto essa op o pode envolver o cance lamento de uma linha produtiva no qual o produto acabado apresente problemas ambientais significativos ou ainda a subs titui o de um produto com caracter sticas t xicas por outro menos t xico b redesenho do produto ecodesign consiste em desenvolver uma nova concep o do produto que leve em considera o a vari vel ambiental como fator de redu o de custos e oportunidades de neg cios Nesta fase h necessidade de uma an lise com binada de substitui o de materiais t xicos por at xicos e n o renov veis por renov veis altera es nas dimens es do produto aumento da vida til do produto facilidade de reciclagem de seus componentes e otimiza o produtiva ou de processos Somente depois de encerradas as op es de redu o de res duos na fonte n vel 1 deve se partir para o n vel 2 ou seja buscar alternativas para reciclagem interna Neste n vel considera se que os res duos que n o podem ser evitados devem preferencialm
75. bem como da amplia o da exclus o social Como resultado direto do modelo econ mico capitalista e da l gica do mercado em produzir cada vez mais os res duos surgem por um lado como um dos grandes problemas ambientais na atualidade LAYRAGUES 2002 FADINI e al 2001 se se considerar que a gera o de res duos algo irremedi vel diante dos padr es de consumo vigente e por outro como uma fonte de renda para milhares de pessoas que dependem diretamente da venda dos materiais recicl veis presentes no lixo para a sua subsist ncia De acordo com Demajorovic 2006 durante d cadas o trabalho de coleta de materiais recicl veis esteve praticamente restrito aos grupos de catadores de rua nos grandes centros urbanos O descaso por parte do setor p blico e dos movimentos sociais em rela o a sua import ncia como agentes efetivos da coleta seletiva contribuiu para que seu trabalho 167 permanecesse por d cadas marginalizado impedindo qualquer inicia tiva de organiza o ou de desenvolvimento de parcerias entre o setor p blico e os grupos organizados Assim os catadores passaram a integrar o sistema de gerenciamento de res duos s lidos em alguns munic pios no final dos anos 1980 e in cio da d cada de 1990 Al m dos fatores citados acima o pr prio crescimento da capacidade organizativa desses grupos foi essencial nesse processo de interlocu o Com rela o aos grupos organizados de catadores entendidos
76. br clubedaarvoredemacae gt Acesso em 20 de agosto de 2004 NUNESMAIA M F S A Gest o de res duos urbanos e suas limita es Revista Baiana de Tecnologia Cama ari v 17 n 1 p 120 129 jan abr 2002 Dispon vel em lt http www bvsde paho org bvsacd cd48 limitacoes pdf gt Acesso em 04 abr 2005 REIS W F An lise do modelo de gest o de res duos s lidos do muni c pio de Formosa GO e a atua o dos atores envolvidos Disserta o Mestrado em Planejamento e Gest o Ambiental Universidade Cat lica de Bras lia 2006 107p Dispon vel em lt http www bdtd ucb br tede tde arquivos 6 TDE 2007 03 06T132400Z 405 Publico DISSERTACAO 20DE 20MESTRADO 20 20WENDER 20 FREITAS 20REIS pdf gt Acesso em 20 jan 2011 SAVI J Gerenciamento integrado de res duos s lidos urbanos em Adamantina SP an lise de viabilidade da usina de triagem de RSU com coleta seletiva Tese Doutorado em Geografia Universidade Estadual Paulista Presidente Prudente 2005 239p Dispon vel em lt http www4 fct unesp br pos geo dis_teses 05 05_jurandir pdf gt Acesso em 20 de janeiro de 2011 SERAFIM A C et al Chorume Impactos Ambientais e Possibilidades de Tratamento In FORUM DE ESTUDOS CONTABEIS 3 2003 S o Paulo Anais Rio Claro SP 2003 TAKENAKA E M M Pol ticas p blicas de gerenciamento integrado de res duos s lidos urbanos no munic pio de Presidente Prudente SP Tese Doutorado em Geografia
77. car ter complexo que caracteriza a realidade das ltimas d cadas do s culo passado e in cio do s culo XXI tem permitindo o reconhe cimento de um conjunto de novos processos no es e conceitos no campo do desenvolvimento com surgimento e uso de novas linguagens que s o produtos e produtoras de a es significados e representa es O despertar para a sustentabilidade multidimensional dos sistemas e o paradigma da interdisciplinaridade cient fica a acelerada produ o tecnol gica em contraste com a tendente desacelera o de ritmos de vida na Europa a revaloriza o da tica a relativiza o da economia na escala hier rquica da qualidade de vida a responsabilidade social dos empreendimentos entre outras quest es t m permitido o surgi mento de novos caminhos rumo a novos par metros de efic cia das a es sociais e com isso gerando novos discursos sociabilidades e compreens es em n vel de sociedade como um todo Embora tardiamente em compara o aos estudos sobre o tema nos pa ses desenvolvidos a express o agricultura familiar veio tona no Brasil nesse per odo em fun o de tr s acontecimentos simulta neos a ado o da express o pelos movimentos sociais como categoria s ntese dando guarida a um conjunto de categorias como assentado 124 arrendat rio parceiro etc a legitima o emprestada pelo Estado na cria o do PRONAF em 1996 e a reorienta o dos debates em torno dos estudos
78. carga de res duos de couro despejada no lix o em Campina Grande a c u aberto pode se estimar que este valor seja em torno de 1 000 toneladas por ano Somente os res duos de couro registrados pela empresa respons vel pelo controle do lix o contabiliza 12 toneladas por semana o que daria uma quantidade de 624 ton ano Vale ressaltar que o material contabilizado pela empresa refere se apenas ao lixo selecio nado n o contendo portanto o couro que misturado a outros tipos de materiais proveniente das pequenas f bricas inclusive aquelas do setor informal A contamina o do solo e do len ol fre tico pode ocorrer com faci lidade haja vista constantes queimadas no lix o transformando os res duos em cinzas favorecendo sua r pida absor o pelo solo especial mente com a presen a de guas das chuvas como potencial propagador de res duos t xicos no meio ambiente 2 Outro agravante identificado a exist ncia de pequenas f bri cas localizadas na zona rural que se encarregam de trabalhar a etapa de acabamento da raspa do couro um processo de nivelamento deste subproduto que gera grande quantidade de serragem O produto aca bado por estas pequenas f bricas destinado s f bricas de artigos de seguran a botas e luvas Em uma das unidades visitadas observou se que res duos de couro s o jogados junto a vegeta es que facilmente podem ser conduzidos para as fontes de gua pr ximas ao local con forme
79. como um dos componentes essenciais do processo de regula o das inter rela es entre os sistemas socioculturais e o meio ambiente biof sico num horizonte que leva em conta a diversidade de representa es cogniti vas dos atores sociais em jogo a variabilidade envolvida nas diferentes escalas espaciais do local ao global e temporais do curto ao longo prazo bem como as incertezas e controv rsias cient ficas que marcam a busca de compreens o din mica evolutiva dos sistemas socioambien tais contempor neos Nesse sentido os novos desafios postos pelos autores num contexto de delimita o e estrutura o progressivas de um campo integrado de pesquisas sobre meio ambiente exigem um esfor o sempre renovado de reconstru o de categorias b sicas de an lises capaz de dotar a proble m tica ambiental dentro de um estatuto epistemol gico cada vez mais n tido e consistente facilitando assim tanto a comunica o nas pr ticas de integra o interdisciplinar quanto no pr prio processo de forma o de novas gera es de docentes e pesquisadores VIEIRA WEBER 2002 GODARD 2002 Para Farias 2009 a realidade tem mostrado que praticamente imposs vel que o Poder P blico consiga acabar ou diminuir a degra da o ambiental sem a participa o da sociedade civil Essa afirma o demonstra e corrobora o que C ndido et al 2010 dizem em rela o participa o dos atores locais que passou a ser necess
80. considera o as quest es ambientais e fazer o processo de decis o mais transparente por meio da consulta e participa o Embora baseadas em princ pios comuns e apresentando similarida des de processos existem diferen as de procedimento O desenvolvimento das Pol ticas Planos e Programas s o proces sos de longo prazo incluindo muitas rodadas de consulta Portanto o gerenciamento do procedimento no n vel da AAE bem diferente do desempenhado pela AIA Em compara o com a AIA AAE um processo com mais ciclos de realimenta o 308 Desafios para introdu o e implementa o da AAE O primeiro desafio definir exatamente os significados e chegar a um entendimento geral clareza de significados deve evitar a conota o de um processo vago e obscuro SCHREURS DEVUYST 1995 O sucesso da Avalia o Ambiental Estrat gica est na precis o e exe quibilidade Outro desafio de ordem institucional As institui es em geral n o s o coesivas o bastante para trabalhar no n vel estrat gico Os desafios metodol gicos da introdu o e implementa o da AA E dizem respeito Dados e informa es Os dados e as informa es alimentam an lises An lises raramente t m todos os dados que os l deres acreditam precisar para a tomada de decis o Mesmo com os dados existentes as institui es n o t m a cultura de coordenar a partilha de dados e informa es No n vel estrat gico os dados s o
81. d se de acordo com as especificidades do objeto avaliado bem como a possibilidade de pondera o dos diferentes crit rios Quest es ambientais do setor couro cal adista o cromo O Setor couro cal adista enfrenta s rios problemas em rela o ao grande potencial gerador de impacto ambiental causado pela gera o de res duos Em fun o da quantidade gerada dificuldades na ges t o e disposi o final o setor tem um grande desafio promover seu desenvolvimento sustent vel e com menor impacto ao meio ambiente Esta polui o deve se especialmente pelo uso de subst ncias t xicas que cont m o elemento qu mico cromo Das diferentes atividades desenvolvidas no setor uma das que se apresenta com maior n vel de impacto ambiental a de curtume devido s especificidades da atividade que exige uso de grande volume de gua e edi o de subst ncias t xicas a exemplo do cromo A caracteriza o dos curtumes feita mediante as etapas de pro cessamento do couro Segundo Azevedo 2006 poss vel fazer a divis o dos curtumes em quatro tipos a Curtume de wet b ue que 257 corresponde ao primeiro est gio de processamento do couro desen volvendo o processamento apenas do couro cru b Curtume integrado que realiza todas as etapas processando do couro cru ao couro acabado desta forma oferta todos os tipos de couro wet blue semiacabado e acabado c Curtume acabado que realiza a transforma o do couro wet blue
82. da Universidade Estadual da Para ba Cidoval Morais de Sousa Diretor Ar o de Azev do Souza Editor Assistente de projetos visuais Antonio Roberto F da Costa Editor Assistente de Conte do Editora o Eletr nica Jefferson Ricardo Lima Araujo Nunes Leonardo Ramos Araujo Design da Capa Erick Ferreira Cabral Foto da Capa David Lockeretz Coordena o de Distribui o e Livraria J lio C zar Gon alves Porto Comercializa o lisson Albuquerque Egito Divulga o Zoraide Barbosa de Oliveira Pereira Revis o Lingu stica Elizete Amaral de Medeiros Normaliza o T cnica Heliane Maria Idalino da Silva Dep sito legal na Biblioteca Nacional conforme decreto n 1 825 de 20 de dezembro de 1907 FICHA CATALOGR FICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL UEPB 333 717 G393 Gest o sustent vel dos recursos naturais uma abordagem participativa Gesinaldo Ata de C ndido Waleska Silveira Lira Organizadores et al Campina Grande EDUEPB 2013 326 p il ISBN 978 85 7879 141 4 1 Gest o Ambiental 2 Desenvolvimento Sustent vel 3 Recursos Naturais Sustentabilidade 4 Consumo Respons vel I C NDIDO Gesinaldo Ata de II LIRA Waleska Silveira II T tulo 21 ed CDD Agradecimentos Aos autores dos cap tulos deste livro A diversidade coletiva de suas contribui es d a este livro uma profundidade ao tema abordado Universidade Estadual da Para ba e Univers
83. dele ser descartado em forma de res duos Fato que pode ser refor ado por Gon alves 2003 p 19 quando afirma que A produ o de lixo inevit vel e inexor vel Todos os processos geram res duos desde o mais elemen tar processo de metabolismo de uma c lula at o mais complexo processo de produ o industrial Por outro lado a lata de lixo n o um desinte grador de mat ria A humanidade vive em ciclos de desenvolvimento e neste momento estamos 155 vivendo um pice do desperd cio e irresponsabili dade na extra o dos recursos naturais esgot veis GON ALVES 2003 p 19 O fato mais preocupante que do montante total de res duos gera dos apenas 1 encaminhado para a reciclagem GRIPPI 2006 o restante disposto em sua maioria de maneira inadequada sendo os lix es os receptores de mais de 50 dos res duos que s o gerados dia riamente o que se caracteriza numa verdadeira calamidade do ponto de vista sanit rio e ambiental fato not rio que a destina o dos res duos gerados torna se mais complexa medida que aumentam a popula o e o n vel de indus trializa o e se intensifica o consumo de produtos que utiliza grandes diversidades de materiais em sua composi o Impedir a gera o de res duos mediante proibi o de produzir ou de consumir no entanto uma alternativa quase falsa que conduz a outros tipos de problemas pobreza desemprego e deslocamento de p
84. destaca se o setor couro cal adista tendo em vista que em seu processo produtivo gera uma excessiva carga poluidora Este setor enfrenta problemas enquanto potencial gerador de impactos ambientais em todas as etapas de produ o do tratamento do couro at a disposi o final dos res duos O problema se constitui quando o couro em seu pri meiro est gio de processamento o curtume feito base de wet blue Apesar de ser neste est gio onde gerada a maior quantidade de deje tos t xicos os riscos de contamina o prevalecem nas demais fases da cadeia em virtude da incorpora o do sulfato de cromo ao couro ind stria coureira desempenha um importante papel para a eco nomia brasileira e conforme o Minist rio da Agricultura Pecu ria e Abastecimento MAPA no primeiro trimestre de 2007 o couro esteve entre os 10 produtos mais exportados O Brasil um dos maiores produ tores de couros do mundo destacadamente pelo potencial engendrado pelo rebanho bovino que possui al m da ind stria cal adista estando atr s apenas dos Estados Unidos da R ssia da ndia e da Argentina PACHECO 2005 Por outro lado os problemas atualmente enfrentados al m de uma dimens o relacionada estrutura de custo e ao acesso tecnolo gia dimens o estrutural s o tamb m de ordem conjuntural estando associados ao processo de abertura da economia brasileira e aos demais 253 aspectos macroecon micos O setor que
85. distinguir as atividades realizadas por uma ou por outra institui o Constatou se ainda que 14 deles jul gavam a cooperativa era uma continua o da CODEVASF e 10 eram incapazes de diferenciar a transa o existente com sua organiza o e outros tipos de neg cios BNB 1985 136 Outros dados levantados indicaram que 86 9 dos agricultores n o sabiam quem indicou o gerente da cooperativa 62 desconheciam os respons veis pela escolha dos funcion rios 51 declaravam incapazes de saber de onde partem os planos de explora o agr cola e mais de 40 n o tinham no o de como eram aprovados o balan o da organiza o A pesquisa revelou ainda que predominava entre os associados a ideia de que o presidente e o gerente da cooperativa eram as pessoas de maior poder de decis o na sociedade conforme 70 dos entrevistados Martins e Zats 1990 dividem o processo de cria o e desenvol vimento de cooperativas em projetos p blicos de irriga o em duas fases 1 Fase inicial de implanta o e 2 Fase de Emancipa o Para as autoras ao estruturar cada per metro sob os moldes administrativos de cooperativa o Estado por um lado configurava uma imagem de modernidade em suas obras de interven o na agricultura aliando ao sistema de produ o irrigada uma forma de poder de princ pios aut no mos de inspira o democr tica assegurada pelo modelo cooperativista e por outro garantia o controle sobre o desenvolvime
86. e Juazeiro BA caracterizou se como impr pria ao intento de viabilizar o protagonismo por parte dos agricultores familiares uma vez que desconsiderou as possibilidades de constru o do capital social A segunda fase do processo de implanta o de cooperativas nos per metros de irriga o o Estado buscou priorizar a recupera o finan ceira daquelas que estavam em desequil brio e investir na capacita o dos funcion rios p blicos deixando adiadas as imprescind veis a es de educa o cooperativista do corpo social focando no desempenho empresarial destas entidades esperando que os colonos assimilassem os reflexos dos resultados de modo que se ocupassem unicamente das responsabilidades da produ o agr cola Segundo Martins e Zats 1990 deram se os jogos de culpa sendo atribu da a maior carga de responsabilidade ao colono exatamente por sua incapacidade de assimilar os novos elementos requeridos pela pro du o irrigada e por sua rejei o tradicional participa o nos trabalhos associativos 138 Cabe ressaltar que um documento do Banco Mundial denomi nado Impactos e Externalidades Sociais da Irriga o no Semi rido Brasileiro de junho de 2003 quase duas d cadas depois ainda deixa evidente essa perspectiva nos dias atuais de que os colonos respondem pelas situa es desfavor veis nos per metros irrigados Nesse docu mento pode se extrair passagens como a falta de programas adequados
87. em semiacabado e d Curtume de acabamento que realiza apenas a etapa final do acabamento utilizando o couro semiacabado como mat ria prima No Brasil durante as ltimas d cadas a atividade de curtimento de couro se desenvolveu muito Este r pido crescimento provocou um aumento da polui o gerada sem a devida aten o para a neutraliza o de seus efeitos Em rela o balan a comercial do agroneg cio brasileiro o couro esteve entre os 10 produtos mais importantes no primeiro trimestre de 2007 ocupando a sexta posi o no ranking contribuindo com 7 5 no valor total exportado com mais de 1 2 bilh es de d lares segundo informes da AgroStat Brasil a partir de dados da SECEX MDIC 2007 O Brasil um importante exporta dor de couro sendo relevante sua participa o no com rcio mundial Mas as exporta es concentram se na produ o do tipo wet bue que apresenta grande potencial poluidor baixo valor agregado e corres ponde primeira etapa de processamento do couro Segundo Mota 2001 os curtumes representam uma fonte de polui o ambiental Os efluentes produzidos t m um impacto nega tivo possuindo um conte do alto de compostos org nicos DQO DBO sulfetos efluentes contendo cromo e uma quantidade alta de desperd cio de s lido org nico Para Contador 2004 esses contami nantes presentes nos despejos dos curtumes lan ados nos rios geram uma rea o que produz facilmente o g s sulf drico r
88. empresa busca apresen tar ao cliente al m de atributos ambientais funcionalidade qualidade efici ncia est tica e custo Assim pode se afirmar que o ecodesign definido como o desenvolvimento de produtos que al m dos atributos mencionados h a inser o da dimens o ambiental O Minist rio do Meio Ambiente MMA define o ecodesign como todo o processo que contempla os aspectos ambientais onde o objetivo principal projetar ambientes desenvolver produtos e executar servi os que de alguma maneira ir o reduzir o uso dos recursos n o renov veis ou ainda minimizar o impacto ambiental dos mesmos durante seu ciclo de vida Isto significa reduzir a gera o de res duo e economizar custos de disposi o final 204 O processo de ecodesign contempla as fases de pr produ o produ o distribui o uso dos produtos e descarte ou reutiliza o contudo a fase de pr produ o contempla um dos mais importantes pontos relacionados ao conceito de ecodesign que a escolha correta dos mate riais que compor o o produto e tamb m os recursos naturais que ser o consumidos ao longo da vida til desse produto Desta forma o proje tista deve levar em considera o os seguintes pontos escolher materiais que demandam menor quantidade de energia para extra o e produ o utilizar materiais o mais pr ximo poss vel de sua forma natural n o utilizar materiais contaminantes utilizar materiais de fontes locais utili
89. estadual competente integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov veis Ibama em car ter suple tivo sem preju zo de outras licen as exig veis Outro instrumento da gest o ambiental brasileira a Resolu o Conama 237 97 que define licenciamento ambiental como Procedimento administrativo pelo qual o rg o ambiental competente licencia a localiza o insta la o amplia o e a opera o de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que sob qualquer forma possam causar degrada o ambiental considerando as disposi es legais e regulamentares e as normas t cnicas aplic veis ao caso A mesma Resolu o define licen a ambiental como Ato administrativo pelo qual o rg o ambiental competente estabelece as condi es restri es e medidas de controle ambiental que dever o ser obedecidas pelo empreendedor pessoa f sica ou jur dica para localizar instalar ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou poten cialmente poluidoras ou aquelas que sob qualquer forma possam causar degrada o ambiental S o especificados tr s tipos de licen a de acordo com a etapa do processo de licenciamento ambiental de um empreendimento Licen a Pr via LP no planejamento Licen a
90. estas a es proporcio nam meios que fortalecem os sistemas de manejo de recursos pesqueiros e as comunidades al m de aprimorar o processo de gest o participativa CERDEIRA CAMARGO 2008 Embora o acordo de pesca seja um documento regulamentado atrav s de Portaria Normativa Complementar do IBAMA e publicado no Di rio Oficial da Uni o ele elaborado pelo grupo de forma participativa e possibilita o ordenamento e a regulamen ta o dos recursos pesqueiros considerando as estrat gias de organiza o das comunidades locais Como Raseira Ruffino e C mara 2006 p 35 observam aumento da renda familiar fortalecimento das organiza es das col nias e maior participa o dos usu rios nos processos de tomada de decis es s o alguns dos impactos positivos das a es de manejo parti cipativo dos recursos pesqueiros reguladas pelo acordo de pesca Considera es Finais As atividades econ micas desenvolvidas por agricultores familiares est o baseadas em unidades de produ o familiares sendo realizadas em diferentes ambientes dentre outros nas guas como o caso da atividade pesqueira preciso considerar que de acordo com a Pol tica 119 Nacional de Recursos H dricos PNRH e o Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos H dricos SNGRH a gua um bem de dom nio p blico e sua gest o deve ocorrer de forma descentrali zada contando com a participa o do Poder P blico dos usu rios e das c
91. evolu o de maneira mais cr tica mais globalizada e menos locali zada subsidiando o surgimento de novas alternativas de relacionamento da sociedade contempor nea com seu ambiente procurando reduzir os impactos que ela produz sobre o meio que a cerca Atualmente existe no contexto da sociedade civil uma nova cons ci ncia sobre a crise ambiental fruto de mudan as ocorridas percep o por parte da sociedade civil e dos especialistas da rea no que se refere gest o ambiental Van Bellen 2006 Leff 2000 e Brtiseke 2009 evidenciam que esse aspecto pode ser claramente percebido quando se observam as mudan as na concep o de desenvolvimento at chegar ao con ceito de desenvolvimento sustent vel Van Bellen 2006 e Briiseke 2009 fazem um relato hist rico que demonstra as esta es impor tantes da discuss o sobre um conceito alternativo de desenvolvimento sustent vel 1 4 Contribui o do Clube de Roma Limites do cresci mento Confer ncia de Estocolmo 1972 sobre ambiente humano 35 2 Ecodesenvolvimento em que Van Bellen coloca a contribui o de Ignacy Sachs 1976 quando formulou os princ pios b sicos dessa nova vis o do desenvolvimento Todavia percebe se a aus ncia de outros estudiosos como por exemplo Maurice Strong 1973 que caracterizou uma concep o alternativa de pol tica do desenvolvimento Glaeser e Uyasulu 1984 que os debates sobre o ecodesenvolvimento prepararam a ado o
92. evolu o e n o revolu o um processo sistem tico mas flex vel e din mico promove mudan a de atitude e de cultura antes dos resultados um catalisador na integra o do meio ambiente ao planejamento mais processo que metodologia 2 Promovendo integra o considerando que AAE uma aborda gem continuada auditoria monitoramento e controle de qualidade s o partes integrantes da AAE efic cia da AAE medida em longo prazo 3 Com participa o considerando que as decis es devem ser transparentes e conjuntas com o p blico e as autoridades pensando o mais estrat gico poss vel 4 A implementa o da AAE deve considerar a necess ria lide ran a e perspectiva estrat gica a necessidade de efetiva comunica o trabalho interdisciplinar qualidade da base de dados 5 Orienta es e treinamentos aumentam a consci ncia e as estrat gias de comunica o estimulam mecanismos de mem ria nas institui es orienta es promovem a efetiva integra o do meio ambiente com as decis es estrat gicas Considera es Finais A busca constante pela sustentabilidade do desenvolvimento onde os aspectos socioecon micos e ambientais possam ser considerados de forma equilibrada tem levado a cria o e a evolu o de instrumentos de planejamento e gest o A Avalia o Ambiental Estrat gica em particular para a gest o dos recursos h dricos encontra na Lei das Aguas um ambiente favor vel para a sua
93. foi protegido durante muito tempo vem se defrontando desde o in cio do Plano Real com um novo concorrente o produto importado principalmente oriundo dos pa ses asi ticos Paralelamente a competitividade externa dos produtos nacio nais tamb m sofreu grande deteriora o devido ao c mbio Tratando se do setor couro cal adista de Campina Grande devido a sua tradi o e import ncia econ mica este tem sido objeto de v rios estudos voltados para quest es econ micas principalmente no que tange ao aumento da competitividade e organiza o do setor como um todo Portanto pode se perceber claramente uma escassez de estudos focados nos aspectos ambientais o que se torna relevante e urgente a realiza o de pesquisas direcionadas a esta dimens o no sentido de identificar os diferentes impactos negativos causados pelo setor e seus respectivos n veis de import ncia Estudos dessa natureza se apresen tam como rica fonte de informa o para o estabelecimento de pol ticas p blicas e escolha e ado o de modelos e ferramentas de gest o ambien tal em n vel organizacional local regional e nacional Diante do exposto o presente trabalho tem como objetivo investi gar o grau de import ncia dos impactos ambientais causados ao meio ambiente pelo setor couro cal adista de Campina Grande a partir do trato e disposi o inadequada de res duos s lidos contendo cromo Para tanto o presente cap tulo encontra se estruturado nas
94. formula o da vis o de longo prazo como forma de direcionar qualquer planejamento Para a autora f rmulas impostas dificilmente s o assumidas pelas popula es e o consenso fabricado por pequenos grupos n o alavanca as a es necess rias implementa o de mudan as estruturais p 24 Portanto a participa o cidad em todas as etapas do planejamento faz com que a popula o termine por incorporar as concep es de uma gest o inte grada e participativa Nesse sentido a partir de escolhas coletivas e observando se as perspectivas social ambiental f sico espacial e econ mica integrada mente o SIGAU torna se outro avan o em busca do desenvolvimento sustent vel Portanto observa se que n o existe um modelo nico para todas as cidades Como aponta Rossetto A exemplifica o da utiliza o do SIGAU em um munic pio demonstrou a sua capacidade em de fato apoiar o gerenciamento das quest es urba nas sem perder a flexibilidade necess ria a uma metodologia que pretende se ajustar heterog nea rede urbana brasileira Em todas as suas fases o Sistema permite adapta es nas quais podem ser inclu dos ou retirados elementos formatando os procedimentos a partir das caracter sticas de cada comunidade ROSSETTO 2003 p 223 Aqui a import ncia de se resguardar as especificidades locais fundamental observando se que indicadores escolher e que dados coletar No caso proposto por Rossetto para o
95. fortes PEREIRA 2006 p 18 Os valores ticos conforme Carroll 1991 assumem uma import n cia significativa que vista como outra responsabilidade pois incorpora as normas ou expectativa as quais v o refletir na preocupa o com os consumidores colaboradores acionistas e comunidade 187 Assim observa se que os valores podem ser definidos como cren as e pressupostos b sicos de uma organiza o possuindo atributos de con te do e de intensidade Os atributos de conte do determinam o modo de conduta ou de valores finais e os atributos de intensidade correspon dem ao quanto ele importante Nesse contexto a gest o de recursos naturais incorpora no sistema de valores os pressupostos da responsabilidade social no que se refere s obriga es da organiza o seja ela econ mica ou social mas que ter de estabelecer normas e regulamentos que possam classificar e ordenar o uso dos recursos naturais modos de apropria o e os processos decis rios A abordagem da gest o de recursos naturais resultante desse estudo tem a responsabilidade social como instrumento norteador para as vari veis sistema de valores representa es e percep es normas e classifica es organiza o econ mica e social modos de apropria o processos decis rios e usos dos recursos como est o expostos na figura 3 Figura 3 Modelo compacto de an lise GREEN Din micas
96. geopol tico demogr fico e econ mico segundo o qual as reas s o ocupadas com objetivos sociopol ticos ou econ micos podendo ser espont nea planejada ou dirigida e ter car ter privado ou estatal por m ocorrendo no caso brasileiro sempre sob coordena o do Estado A promulga o do Estatuto da Terra em 1964 respaldou um longo processo de coloniza o na regi o Norte e Centro Oeste por meio da implanta o de assentamentos de colonos oriundos do Sudoeste e do Sul tendo sido os movimentos sociais duramente reprimidos na poca A op o do Governo militar se voltou moderniza o da agricultura por meio de incremento ao uso de insumos qu micos e mec nicos dei xando sem altera o a concentrada estrutura fundi ria Na regi o do Vale do S o Francisco o surto modernizador da agri cultura segundo Andrade 1992 ocorreu em fun o das pol ticas p blicas de irriga o do Governo no atendimento priorit rio a gru pos empresariais em detrimento dos agricultores familiares colonos 134 desvinculando a fun o social da irriga o e facilitando a acumula o de capital n o alterando a estrutura de poder primeira experi ncia de coloniza o na regi o do Subm dio ocor rida no N cleo Colonial Agroindustrial os colonos foram selecionados ou indicados desde que atendessem aos mecanismos normativos impostos sob a responsabilidade de um funcion rio do Minist rio da Agricultura o qual a
97. homem e ao ambiente A partir dessa contextualiza o surgiu o seguinte questionamento de investiga o cient fica Como a aplica o do modelo de gest o ambiental Produ o mais Limpa na atividade do desmonte de rocha contribuir para melhorar a sa de dos trabalhadores Em fun o do problema de pesquisa aqui apresentado o objetivo deste estudo analisar como a aplica o da Produ o mais Limpa na atividade do des monte de rocha pode contribuir para melhorar a sa de do trabalhador Este estudo tomar como base os autores DALLORA NETO 2004 PONTES 1998 ESTON 1998 ROLIM 1993 S NCHEZ 2001 e SILVA et al 2000 no que se refere ao desmonte de rocha Quanto Produ o mais Limpa ser o utilizados os estudos de BARBIERI 2004 PIMENTA 2008 FERNANDES 2001 HUSBAND et al 1999 HENRIQUES QUELHAS 2007 UNIDO UNEP 1995 e com rela o a sa de do trabalhador ser o utilizados os estudos de GUERREIRO 1998 ROUQUAYROL ALMEIDA FILHO 2003 TAMBELLINI C MARA 1998 BRASIL 2007 Assim sendo com a realiza o desse estudo espera se obter como resultado 236 os indicadores que levar o a uma Produ o mais Limpa aplicada no desmonte de rocha os quais contribuir o para uma melhor gest o inte grada e participativa nesta atividade Fundamenta o te rica Desmonte de rocha Cada vez mais as pedreiras est o se localizando pr ximas s reas urbanas o que implica em situa es que normalmente gera
98. introdu o No entanto os autores ressaltam os cuidados na introdu o da Avalia o Ambiental Estrat gica para um bom desempenho e o alcance dos objetivos de sustentabilidade Para o sucesso da AAE em dire o a uma gest o integrada e par ticipativa dos recursos h dricos necess ria uma melhor articula o e coordena o das a es no setor de recursos h dricos e dos m ltiplos 315 usos E necess rio criar um ambiente integrador e fortalecer iniciativas de articula o intersetorial na busca de uma melhor coordena o na implementa o das a es Esta articula o dever ser mais forte nas regi es mais carentes de modo a contribuir para a redu o das desigualdades regionais Assim para a regi o Nordeste e reas menos desenvolvidas das regi es Norte e Centro Oeste esta a o relativamente mais necess ria como forma de alavancar o capital institucional e social 316 Refer ncias AG NCIA NACIONAL DE GUAS Brasil The Evolution of Water Management in Brazil Bras lia DF 2002a AG NCIA NACIONAL DE GUAS Evolu o da Organiza o e Implementa o da Gest o de Bacias no Brasil In CONFER NCIA INTERNACIONAL DE RG OS DE BACIA CIOB Madri 4 a 6 de Novembro de 2002 Anais Madri 2002b BRASIL Minist rio do Meio Ambiente Lei das guas Lei 9433 de 8 de janeiro de 1997 Recursos H dricos conjunto de normas legais 3 ed Bras lia Minist rio do Meio Ambiente Secreta
99. mero crescente de alternativas e crit rios con flitantes dentre os quais os decisores necessitam selecionar ordenar 56 classificar ou ainda descrever com detalhes as alternativas a serem selecionadas considerando m ltiplos crit rios Em fun o dessa com plexidade a metodologia do Multicrit rio de Apoio Decis o objetiva fornecer a quem necessita tomar uma decis o as ferramentas necess rias e suficientes para habilit lo nas solu es de problemas em que v rios pontos de vista at mesmo contradit rios devem ser levados em consi dera o ARA JO ALMEIDA 2009 Braga e Gobetti 2002 p 361 destacam que raramente uma deci s o tomada em fun o de um nico objetivo Mesmo em problemas corriqueiros do dia a dia como a compra de um equipamento dom stico de inform tica em geral n o utilizamos puramente o crit rio de m nimo custo Outros fatores pesam na decis o durabilidade do produto garan tia de manuten o etc Para esses autores o processo decis rio envolve m ltiplos objetivos e m ltiplos decisores com vis es diferenciadas acerca das metas a serem adotadas no planejamento e na gest o A fim de lidar com os problemas que envolvem v rios objetivos simultaneamente de uma maneira l gica os m todos multicriteriais MCDA procuram ir ao encontro de uma perspectiva hol stica agre gando toda a informa o dispon vel incluindo o de natureza subjetiva O objetivo alcan ar uma maior tr
100. mudan as de comportamento numa perspectiva da tica ambiental e conv vio m tuo Compreende se nesse trabalho portanto que a cidade deve ser entendida a partir de uma vis o multidisciplinar e hol stica como forma de uma melhor apreens o dos fen menos urbanos e socioambientais LIMA 2006 Tomando esse quadro de refer ncia prop e se nesse paper apre sentar breves reflex es acerca dos modelos de gest o integrada e participativa a partir da an lise comparativa entre os modelos propos tos por Rossetto 2003 e o modelo trade off Para tanto lan ou se m o de um levantamento bibliogr fico como forma de subsidiar a discuss o aqui proposta Atrav s da an lise comparativa acerca de modelos de gest o urbana busca se nas refer ncias bibliogr ficas o amparo te rico para as dis cuss es em tela Assim procura se destacar os pontos semelhantes e identificar as diferen as entre os dois modelos de gest o Dessa forma pode se classificar esse trabalho como sendo um ensaio te rico descritivo Os modelos escolhidos neste trabalho Rossetto e trade off justificam se pela import ncia de sua aplicabilidade na gest o das cidades levando se em considera o os atores sociais envolvidos por tanto contribuir para a an lise comparativa dos dois modelos Neste contexto o presente artigo foi estruturado nas seguintes se es a parte introdut ria constando a contextualiza o do pro blema de pesquisa a m
101. n veis de tratamento depender das caracter sticas do esgoto a tratar volume e necessidades de qualidade final do efluente Em fun o das restri es ambientais impostas pela legisla o local faz se necess ria a introdu o de um tratamento terci rio envolvendo maior investimento e complexidade maior de implanta o opera o e 219 manuten o al m de demandar pessoal especializado Em todo caso a maioria das Esta es das grandes cidades com m dio a elevado n vel de industrializa o requer tratamento nos n veis prim rio secund rio e terci rio al m de tratamento de lodo e disposi o dos subprodutos s lidos do tratamento lodo digerido desidratado e ou adensado De fato os custos de implanta o de uma malha de coleta e trans porte dos esgotos da rea urbana at a periferia onde est o implantadas as estruturas de recalque e al m daqueles normalmente requeridos em Esta es centralizadas complexas s o os maiores respons veis pelo incremento do aporte de capital O Gr fico 1 demonstra o aumento do custo per capta de implanta o de sistemas centralizados em fun o da densidade populacional Gr fico 1 Custo per capta de implanta o de sistemas de esgotamento sanit rio 700 00 600 00 500 00 400 00 Tratamento ERede 300 00 200 00 100 00 Menor que 5 000 De 5 000 a 40 000 De 40 000 a 400 000 Maior que 400 000 Faixa de popula o
102. necessitam de burocracias estatais j que poucos servi os nas sociedades contempor neas podem ser organizados num n vel puramente local e sem o apoio dos conhecimentos e dos recursos que venham de Estados Assim deve haver sinergia entre Estado e sociedade para cria o de um c rculo vir tuoso de mudan a institucional o que n o se observou no contexto descrito acima A implanta o dos per metros p blicos de irriga o nos munici pios de Juazeiro BA e Petrolina PE tamb m n o surgiu de forma organizada por meio de uma demanda dos atores sociais inseridos naquele territ rio A escolha do espa o para constru o n o foi aleat ria 135 tendo sido realizada com base numa an lise de suas potencialidades o clima solos e a proximidade da fonte h drica Rio S o Francisco bem como dos centros urbanos que passariam a fornecer a infraestrutura de suporte produ o industrializa o e comercializa o Foi implantada toda uma infraestrutura produtiva que segundo Caldas 2006 reuniu cerca de 300 empresas agr colas muitas de outras regi es do pa s e mais de 2 500 agricultores familiares na condi o de colonos em torno de novos sistemas agr colas baseados na intensifica o do uso do solo sob diversas formas de irriga o e na importa o de grandes quantidades de insumos agroqu micos Essa pol tica setorial teve al m de um objetivo econ mico o de desenvolver a regi o por meio da pr
103. nuo processo de evolu o baseado na diferencia o de estrutura mas ao mesmo tempo na integra o de fun es A diferencia o significa segundo Guimar es J nior 2010 p 397 diferen as de atitudes e de comportamento e n o apenas de fraciona mento preciso uma diversidade essencial de componentes Assim em fun o da diversidade humana presente nos CBHs a riqueza do processo decis rio participativo resulta em grande parte da compatibi lidade entre os conhecimentos cognitivos e os conhecimentos t cnicos dos atores sociais MAGALH ES J NIOR 2010 O autor refor a afirmando que em fun o da diversidade humana nos CBHs a riqueza do processo decis rio participativo resulta em grande parte da compatibilidade entre os conhecimentos cognitivos e os conhecimentos te ricos dos atores sociais As informa es t cnicas s o importantes para que o processo decis rio possa ser coerente com os princ pios racionais n o evoluindo apenas empiricamente com o obje tivo de apaziguamento social dos atores envolvidos Certas experi ncias mostram que a mobiliza o coletiva pode ocorrer mais em fun o de ajustes cognitivos do que em fun o de argumentos cient ficos e por tanto os CBHs devem buscar a concilia o entre ambos para que as decis es sejam socialmente aceitas e comprovadas Modelos de Indicadores de sustentabilidade para recursos h dricos A literatura nacional e internacional evidencia a
104. o o desenvolvimento de qualquer ativi dade requer mecanismos de integra o dos atores sociais envolvidos Os estudos mais recentes apontam para a import ncia da integra o multifuncional para o n vel operacional da gest o dos recursos naturais uma vez que a complexidade ambiental e a turbul ncia acabam inter ferindo nas diferentes etapas do projeto desenvolvimentista Por outro lado o discurso da complexidade ambiental e da turbul ncia pode ser utilizado como uma estrat gia de defesa contra o modelo impactante de desenvolvimento tradicional e isto nos leva para a necessidade de potencializar um desenvolvimento sustent vel Nesta tica a integra o multifuncional passa a ser adequada para in meras atividades dentre elas as atividades ligadas agricultura familiar Em geral a abordagem de integra o multifuncional defendida sob a vertente das diferen as socioambientais considerando o fato de que estas diferen as formam barreiras para a pr pria integra o al m de provocarem conflitos de interesses que podem comprometer o andamento de um determinado projeto de desenvolvimento Mas a percep o positiva da integra o multifuncional est direcionada para sua capacidade de promover a dissemina o das informa es o aumento do fluxo de informa es entre os atores sociais que contribui para o processo decis rio conjunto ONOYAMA 2006 A integra o multifuncional consiste num conjunto de rela es
105. o Europeia 2001 pode se identificar quatro modelos de AAE considerando pa ses da Uni o Europeia fora da Uni o Europeia e experi ncias financiadas pelo Banco Mundial e AAE inspirada na AIA esta abordagem inspirada na ecolo gia gerenciamento de recursos naturais Inclui uma avalia o de uma base de dados de uma op o pretendida Existe mais nfase em metodologias e a necessidade de um procedimento sistem tico de avalia o Esta forma geralmente usada em n vel de avalia o de programas Geralmente um incremento ao desen volvimento da AIA e AAE inspirada em an lise pol tica esta abordagem origin ria das ci ncias pol ticas Impactos de uma op o pretendida s o analisados considerando objetivos pr estabelecidos N o existe uma base de dados consider vel e geralmente nenhuma ou pouca participa o do p blico e AAE integrado esta abordagem focada em objetivos E uma combina o dos dois primeiros modelos Impactos diretos e indi retos s o vistos considerando a combina o de uma base de dados 313 ambientais e objetivos pr estabelecidos Este processo come a cedo no desenvolvimento de uma pol tica e a investiga o de alternativas s o meios para atingir os objetivos participa o do p blico geralmente um importante componente do processo Esta forma mais f cil de ser encontrada em pa ses onde a legis la o ambiental e a estrutura pol tica s o fortes e AA
106. o apresentados e analisados os resultados obtidos e por fim no item cinco as conclus es do trabalho seguidas da bibliografia utilizada Fundamenta o Te rica O Capital Social O conceito de capital social segundo Franco 2001 tornou se importante a partir da d cada de 1990 por m a ideia em si n o nova tendo sido Alexis de Tocqueville a primeira pessoa a descrever o fen meno que o conceito de capital social quer captar Entretanto o conceito 126 s foi elaborado de uma maneira mais completa pelos soci logos Pierre Bourdieu e James Coleman sendo este ltimo quem introduziu a express o no debate do desenvolvimento no mbito da sociologia j um pouco pautada pela economia Nesse mesmo per odo deram se as contribui es de Robert Putnam e de alguns de seus cr ticos como Alejandro Portes Everett Ladd P Evans e Francis Fukuyama Segundo Novaes 2005 duas grandes correntes te ricas s o defi nidas nesse contexto sendo uma focada nas rela es entre atores sociais bem como na ideia de que suas a es podem ser fortemente enaltecidas atrav s de participa o e do estabelecimento de intera es em redes tendo estas correntes como expoentes Colemam Bourdieu e Portes A outra corrente entende capital social como uma parte significativa das rela es e la os internos que caracterizam as bases da a o coletiva e lhe garante a coes o para atingir resultados esperados sendo representada por Putnam Loc
107. o desejada preserva o do talude remanescente forma o da pilha do material adequada com os equipamentos de carregamento e transporte e preser va o da pra a de lavra E s o condicionados a v rios par metros b sicos que influenciar o diretamente sobre os custos das diversas opera es unit rias como finalidade do material a ser trabalhado caracter sticas das rochas situa o topo geogr fica e m o de obra dispon vel Ap s uma criteriosa an lise desses par metros que poder o ser definidos os investimentos de forma a viabilizar a opera o do desmonte de rocha PONTES 1998 237 Para a identifica o dos aspectos e avalia o dos impactos ambien tais associados a determinado empreendimento deve se procurar inicialmente selecionar todas as atividades produtos e servi os relacio nados cadeia produtiva de modo a separar o maior n mero poss vel de impactos ambientais gerados reais e potenciais ben ficos e adversos decorrentes de cada aspecto identificado considerando sempre se s o significativos ou n o SANCHEZ 2001 Os principais impactos ambientais decorrentes dos desmontes de rochas com explosivos est o associados dissipa o da fra o de energia liberada pelo explosivo na detona o que n o transformada em traba lho til Tal fra o de energia dissipa se em sua maior parte atrav s do maci o circundante sob a forma de vibra es e da atmosfera sob a forma de ru
108. o que vem impedindo a consolida o de uma din mica de organiza o aut noma daqueles agricultores dada a impropriedade das caracter sticas das pol ticas de desenvolvimento regional impr prias a esse intento como ser visto a seguir As pol ticas de desenvolvimento baseadas na agricultura no Vale do S o Francisco As iniciativas em termos de pol tica p blica para desenvolvimento regional s come aram a ser implementadas no Vale do S o Francisco a partir do in cio do s culo XX cabendo registrar a implanta o de infraestruturas como a linha f rrea ligando Juazeiro BA a Salvador em 1927 e sua amplia o anos depois at a capital Teresina PI como uma das primeiras obras voltadas integra o regional Com a cria o do Instituto Federal de Obras Contra as Secas IFOCS posteriormente Departamento de Obras Contra a Seca DNOCS veio a ocorrer a constru o infraestruturas b sicas como estradas po os a udes e barragens como tamb m escolas e unidades de sa de CALDAS 2006 Em 1946 que efetivamente s o definidos os recursos para desen volvimento do Vale com a regulamenta o da lei para aplica o de recursos do or amento da Rep blica destinados a v rios projetos e 131 a es dentre as quais se destacam as hidrel tricas de Paulo Afonso e de Sobradinho barragens rodovias hospitais linhas telegr ficas etc Para intensificar a determina o dessa prerrogativa foram cria
109. o social sem ser imposta pela economia pela lei ou pela tica A atividade discricion ria inclui fazer doa es a obras beneficentes contribuir financeiramente para projetos comunit rios ou para institui es de caridade que n o oferecem retornos para a empresa e nem mesmo s o esperados Considerando as quest es abordadas o empres rio Oded Grajew criou em 1998 o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social que objetiva disseminar a pr tica social atrav s de publica es experi ncias vivenciadas programas e eventos para seus associados e interessados em geral procurando contribuir para o desenvolvimento social econ mico e ambiental de uma nova cultura empresarial baseada na tica nos princ pios e valores 184 Grajew 2000 p 31 afirma que As empresas e seus l deres t m um papel fun damental diante deste cen rio Em poder das corpora es est o capital a capacidade de gest o dos recursos e sobretudo um extraordin rio esto que de talentos fator decisivo em qualquer processo de transforma o Para desempenhar esse papel preciso que o mundo corporativo siga alguns prin c pios elementares Em primeiro lugar urgente tomar consci ncia da realidade que nos rodeia e do fato de que fazemos parte dela Em seguida pre ciso entender o conceito de responsabilidade social como o compromisso de cada um com a qualidade de vida com a preserva o da natureza e com uma sociedade mais jus
110. para concretizar um processo de desenvolvimento em bases sustent veis Por sua vez em fun o do alto n vel de depend ncia que os seres humanos e demais seres vivos possuem com rela o ao uso da gua agravantes implica es podem decorrer em fun o da sua pouca disponibilidade tanto em qualidade como em quantidade Afirma Barbosa 2008 A gua pot vel um recurso natural finito e sua quantidade us vel per capita diminui a cada dia com o cres cimento da popula o mundial e com a degrada o dos mananciais Portanto necess rio desenvolver ferramentas de avalia o e controle que orientem a gest o no sentido de diminuir os impactos relacionados aos recursos h dricos Segundo a ONU o consumo da gua dobrou em rela o ao crescimento populacional no ltimo s culo Nos dias atuais em fun o dos consider veis progressos sociais e industriais obtidos pela humanidade pode se enumerar entre outros os seguintes usos m lti plos abastecimento urbano irriga o piscicultura gera o de energia el trica controle de cheias regulariza o de vaz o dilui o de esgotos e preserva o da flora e fauna Devido ao aumento e diversifica o dos usos dos recursos h dricos ao crescimento populacional e a escassez conflitos e problemas frequentes come aram a aparecer em muitas regi des do mundo Os recursos hidricos al m de atender os diferentes interesses huma nos antes eram considerados um bem i
111. para futuros planejamentos Fornecer suficiente informa o de impactos reais na implementa o de decis es estrat gicas para julgar se esta decis o deve ser alterada e prover a base para futuras decis es AAE Na gest o dos Recursos h dricos A Avalia o Ambiental Estrat gica AA E aplica se a reas objeto de Pol ticas Planos ou Programas pass veis de substancial impacto ambiental Incluindo se os tradicionais setores da gest o ambiental energia agricultura ind stria turismo transporte recursos h dricos Analisando os princ pios da Lei das guas pode se verificar a compatibilidade e ou semelhan a com os princ pios preconizados pela Avalia o Ambiental Estrat gica O Quadro 3 relaciona os princ pios da Lei 9 433 97 e da AAE e os resultados esperados quando a avalia o for aplicada gest o dos recursos h dricos 311 Quadro 3 AAE na Gest o dos Recursos H dricos Princ pios da Lei 9433 97 AAE AAE na GRH Considerar os impactos cumulativos significa maior integra o e Bacia Hidrogr fica como Avalia impactos cumulativos unidade de planejamento P sustentabilidade Avalia aspectos no PE sive ae Decis es mais sustent veis M ltiplos usos socioecon micos e 7 aa em situa o de conflito ambientais Avalia aspectos ae Outorga e cobran a com socioecon micos e Outorga e cobran a a maior sustentabilidade e ambientais participa o e ane
112. podem ser previstos ou evitados ou as a es s o modificadas ou ent o aceitas as consequ ncias Avalia o Ambiental Estrat gica um processo com o objetivo de assegurar que significantes efeitos ambientais surgidos de pol ticas planos e programas sejam identificados avaliados mitigados comuni cados aos tomadores de decis o monitorados e que oportunidades de participa o para o p blico envolvido sejam providenciadas Entre os benef cios da AAE podemos incluir i Dar suporte sustentabilidade do desenvolvimento ii Fornecer bases evidentes para decis es estrat gicas iii Desencadear outros processos como Avalia o de Impacto Ambiental de projetos individuais de desenvolvimento AAE um instrumento que pode ser usado em uma variedade de situa es Uma particular forma foi introduzida pela Uni o Europeia atrav s da Diretiva 2001 42 EC o que requereu que autoridades nacionais regionais e locais dos Estados Membros desenvolvessem estrat gicas avalia es ambientais em certos planos e programas 305 Conceito objetivo e origem da AAE Segundo Sadler e Verheem 1996 Avalia o Ambiental Estrat gica AAE um sistem tico processo que prev e avalia as consequ ncias ambientais de POL TICAS PLANOS ou PROGRAMAS A AAE tem o objetivo de introduzir os aspectos ambientais e socio econ micos em n veis mais estrat gicos da tomada de decis o antes que a implementa o da POL TICA chegue ao n
113. por m s Apesar da tend ncia de substitui o do couro pelos materiais sint ticos a maioria das empresas 52 ainda utiliza o couro na composi o de seus produtos variando de propor es entre os insumos de couro e sint ticos No entanto 27 dessas empresas ainda utilizam o couro como material predominante mais de 80 do couro como mat ria prima 263 Segundo Viana e Rocha 2006 h na ind stria de cal ados cam pinense um forte componente informal sendo respons vel por cerca de um ter o do emprego local do setor Apesar do car ter informal esses empreendimentos representam importante papel econ mico e social na regi o atuando muitas vezes como complemento produ o das empresas formalizadas atrav s da terceiriza o de servi os Essa import ncia reconhecida pelos governos e institui es de apoio ao setor n o considerando como ilegal a atividade informal uma vez que o setor apoiado por institui es como o Servi o Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas SEBRAE Banco do Nordeste do Brasil BNB e Ag ncia Municipal de Desenvolvimento AMDE Conforme pesquisa realizada por Kehrle 2005 foram identificados 53 empreen dimentos informais mas esse n mero pode ser bem maior Vale ressaltar que a S o Paulo Alpargatas maior empresa de cal ados de Campina Grande sozinha respons vel pela maioria dos empregos formais e com um volume de produ o bem superior ao total da produ
114. possam ser identificados em diversas situa es e contextos hist ricos suas expres s es mais recentes s o observadas nos princ pios da d cada de 70 do s culo passado conforme destacado anteriormente Sachs 2000 e Van Bellen 2006 mostram que existem diversas sugest es controv rsias sobre as dimens es que se relacionam com a sustentabilidade que sejam Sustentabilidade econ mica avaliada a partir da sustentabilidade social propiciada pela organiza o da vida material dentro do contexto de sustentabilidade forte e fraca ambas baseadas no fato de que a huma nidade deve preservar capital natural para as futuras gera es enfatiza ainda de maneira cr tica a import ncia de se discutir a sustentabilidade a partir da contabilidade e da responsabilidade Para o autor quando 36 cita Bartelmus 1995 os meios tradicionais para medir custo e capitais os sistemas nacionais de contas t m falhado por negligenciar por um lado a escassez provocada pela utiliza o dos recursos naturais que prejudica a produ o sustent vel da economia e por outro a degrada o da qualidade ambiental e as consequ ncias que ela tem sobre a sa de e o bem estar humanos dentre outros aspectos Sustentabilidade social ancorada no princ pio da equidade na dis tribui o de renda e dos bens no princ pio da igualdade de direitos dignidade humana e no princ pio da solidariedade dos la os sociais Sustentabilidade ambiental anc
115. posterior do desenvolvimento sustent vel que est o presentes em Brtiseke 2009 p 29 37 3 A Declara o de Cocoyok 1974 resul tado de uma reuni o da UNCTAD Confer ncias das Na es Unidas sobre Com rcio Desenvolvimento e do UNEP Programa de Meio Ambiente das Na es Unidas 4 O Relat rio Dag Hammarsj ld 1975 as proposi es de Cocoyok foram aprofundadas no relat rio final de um projeto da Funda o Dag Hammarsj ld com participa o de pes quisadores e pol ticos de 48 pa ses 5 Sustentabilidade com Estrat gia de Desenvolvimento O Relat rio Brundtland sublinha a interliga o entre a economia tecnologia sociedade e pol tica e chama tamb m aten o para uma nova postura tica caracterizada pela responsabilidade tanto entre as gera es quanto entre os membros contempor neos da sociedade atual 6 4 Rio 92 que contribuiu para aumentar o grau de consci ncia sobre o modelo de desenvolvimento adotado mundialmente e tamb m sobre as limita es que ele apresenta Notadamente o que se observa segundo os autores que o sur gimento de desenvolvimento sustent vel traz uma nova percep o sobre a crise ambiental mas tamb m uma s rie de quest es concei tuais Dentro desse contexto destaca as dificuldades encontradas na operacionaliza o desse elemento a partir das diferen as conceituais e pr ticas que existem sobre o tema Muito embora o conceito e o discurso da sustentabilidade
116. principalmente porque nestes sistemas de indicadores est o contidas todas as informa es pertinentes situ a o econ mica social e ambiental de um espa o geogr fico em um determinado per odo LIRA 2008 72 37 Sendo assim os indicadores de sustentabilidade hidroambientais aparecem como ferramentas capazes de subsidiar o monitoramento da operacionaliza o do desenvolvimento sustent vel h drico tendo como fun o principal a revela o de informa es sobre o estado das diversas dimens es ambientais econ micas socioecon micas culturais insti tucionais etc que comp em o desenvolvimento sustent vel do sistema que se pretende conhecer monitorar e aprimorar Os indicadores de sustentabilidade s o utilizados como ferramenta padr o em diversos estudos nacionais e internacionais facilitando a compreens o das informa es sobre fen menos complexos e atuam como base para an lise do desenvolvimento que abrange diversas dimens es nelas inclu das fatores econ micos sociais culturais geo gr ficos e ambientais uma vez que permite verificar os impactos das a es humanas no ecossistema SILVA et al 2010 p 242 As defini es mais comuns de indicadores e a terminologia associada a essa rea s o particularmente confusas tanto em rela o defini o de indicadores quanto a outros conceitos associados como ndice meta e padr o O objetivo dos indicadores agregar e quantificar informa
117. que associe crescimento econ mico e condi es dignas de vida de forma integrada e com a participa o efetiva da popula o reduzindo de forma progressiva as taxas de degra da o do meio ambiente Assim prop e se nesse trabalho uma gest o urbana de forma estrat gica visando a um ambiente urbano sustent vel com a efetiva participa o dos atores sociais envolvidos Os fen menos acima mencionados servem de subs dios proble m tica que aqui se prop e construir por meio da evidencia o da falta de consci ncia ambiental de uma gest o participativa e a es do poder p blico no intuito de fiscalizar e ordenar o uso e ocupa o do solo urbano tendo como pressuposto essencial a sustentabilidade socioambiental Partindo dessa l gica e amparando se nas contribui es de Leis 1997 aponta se para a necessidade de que as solu es ambientais sejam cooperativas deste modo evidencia se novamente a necessidade dos canais comunicativos De um ambientalismo multissetorial 84 Portanto Neder 1997 aponta para a dire o de pol ticas de intera o das pr ticas sociais e pr ticas ambientais amparado no paradigma do ambientalismo renovado As contundentes cr ticas s pol ticas ambientais nos levam a uma reflex o e a conclus o de que n o neces s rio somente um novo paradigma das ci ncias para se resolver o desafio ambiental necess rio sim mudan as no consumo na produ o e principalmente
118. quotidiano Por m certo que vacila es e retrocessos na implementa o da pol tica de recursos h dricos decorrem tamb m n o raro da falta de vontade pol tica dos governantes a qual parece ser explicada na maioria dos casos pela falta de percep o sobre a relev ncia estrat gica de uma pol tica de recursos h dricos De acordo com Limeira et al 2010 p 17 um desafio chave na gest o de recursos naturais em geral consiste em continuar a construir e refor ar a abordagem de abrang ncia nacional de programas para permanecerem receptivos s prioridades comunit rias em diferentes regi es geogr ficas e socioculturais N o menos importante encorajar uma ampla representa o dos membros de organiza es governamen tais e de organiza es n o governamentais dos meios cient ficos dos estabelecimentos de ensino superior de associa es e mesmo a inser o de indiv duos criando se assim ocasi es indispens veis para a troca de ideias exposi o de pontos de vista propostas e conclus es Baseando se nessa assertiva necess rio transformar o modelo de funcionamento das a es ambientais no pa s procurando fortalecer sua capacidade de gest o e aperfei oar a responsabilidade e a informa o em rela o s tomadas de decis es considerando a complexidade crescente e a urg ncia de problemas ambientais o compartilhar da governan a e a 52 transpar ncia exigida cada vez mais pela popula o Es
119. reflex o sobre os condom nios de Green Village e Green Woods 2007 Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o em Licenciatura em geografia Centro Federal de Educa o Tecnol gica do Rio Grande do Norte 2007 TRIGUEIRO A Mundo sustent vel abrindo espa o na m dia para um planeta em transforma o S o Paulo Globo 2005 VIEIRA P F WEBER J Gest o de recursos naturais renov veis e desenvolvimento novos desafios para a pesquisa ambiental S o Paulo Cortez Editora p 115 146 1996 VILLA A Fl vio Espa o intra urbano no Brasil S o Paulo Studio Nobel FAPESP 1998 VILAS BOAS C ntia de Lima An lise da aplica o de m todos mul ticrit rios de apoio decis o MMAD na gest o de recursos h dricos Dispon vel em lt www cprm gov br Analise 20da 20A plicacao 20 de 20Metodos 20Multicriterios gt Acesso em 20 abr 2011 WANDERLEY Cl udio de Ara jo MIRANDA Luiz Carlos Um estudo comparativo entre o activity based management ABM e o sistema de informa o de gest o econ mica GECON In CONGRESO DE LA ASOCIACI N ESPANOLA DE CONTABILIDAD DIRECTIVA CRUZANDO FRONTERAS TENDENCIAS DE CONTABILIDAD DIRECTIVA PARA EL SIGLO XXI 2 2001 Leon Espanha Anales Espanha Universidad de Leon Instituto Internacional de Costos 4 al 6 Julio 2001 Dispon vel em lt www intercostos org documentos Trabajo090 pdf gt 105 O Acordo de pesca na tica da agricultura familiar um instrumen
120. regula o do uso e da ocupa o do solo urbano e promover o ordenamento do territ rio contri buindo para a melhoria das condi es de vida da popula o considerando a promo o da equidade efici ncia e qualidade ambiental 2 promover o desenvolvimento institucional e o fortalecimento da capacidade de planejamento e gest o demo cr tica da cidade incorporando no processo a dimens o ambiental urbana e assegurando a efetiva participa o da sociedade 3 promover mudan as nos padr es de produ o e consumo da cidade reduzindo custos e desperd cios e fomentando o desenvolvimento de tecnologias urbanas sustent veis 4 desenvolver e estimu lar a aplica o de instrumentos econ micos no gerenciamento dos recursos naturais visando sus tentabilidade urbana BRASIL Apud BRAGA CARVALHO 2002 p 97 Entre os problemas identificados aponta se a falta de coer ncia entre as politicas urbanas e habitacionais que poem em evid ncia a necessidade de um planejamento ordenado dos instrumentos de regula riza o e das formas de interven o nas reas de conflito entre as reas de fragilidade ambiental e de ocupa o humana ou seja dos assenta mentos irregulares 88 Aponta se portanto a necessidade de estudos que visem a adequar os padr es urban sticos e administrativos s condi es socioecon micas da popula o com intuito de buscar estrat gias de controle ocupa o ilegal do solo bem como operaci
121. rela o aos setores relevantes e a regi es e onde for apropriado para Avalia o de Impactos Ambientais AIA de projetos Sustentabilidade Facilitar a identifica o de op es de desen volvimento e propostas alternativas mais sustent veis Foco Prover suficiente confi vel e til informa o para o plano de desenvolvimento e a tomada de decis o Concentrar em aspectos chave da sustentabilidade do desenvolvimento 310 Adequar se s caracter sticas do processo de tomada de decis o Eficiente em custo e tempo Responsabilidade Fornecer subs dios para as institui es l de res para que decis es estrat gicas respons veis sejam tomadas Ser desenvolvido com profissionalismo rigor honestidade imparcialidade e equil brio Ser objeto de independente checa gem e verifica o Documentar e justificar como aspectos de sustentabilidade foram levados em considera o na tomada de decis o Participa o Informar e envolver o p blico interessado e afe tado e os rg os governamentais em todo o processo de tomada de decis o Explicitamente direcionar as sugest es e interesses dos envolvidos na documenta o e tomada de decis o Ter infor ma es claras e de f cil entendimento e assegurar suficiente acesso a toda informa o relevante e Intera o Assegurar disponibilidade dos resultados da avalia o no tempo suficiente para influenciar o processo de tomada de decis o e fornecer ideias
122. ria em todos 49 os est gios das discuss es com a finalidade de se identificar as reais necessidades e a satisfa o das aspira es de cada sociedade atrav s da identifica o de pol ticas sustent veis e estrat gias de desenvolvimento Assim Ollagnon 2002 p 171 dentro do contexto da gest o inte grada e participativa argumenta que Um novo tipo de gest o da natureza conclama participa o de novos tipos de gestores e cria o de novas maneiras de gest o Para o autor as sociedades industrializadas e urbanizadas interessadas em se adaptar a este padr o ter o necessidade de gestores tradicionais Mas estes s poder o agir em sintonia com o resto da socie dade Em diferentes graus todos os atores da sociedade dever o se constituir em gestores da qualidade da natureza na medida em que todos eles influenciam mais ou menos a qualidade desta OLLAGNON 2002 p 171 Na vis o de Berkes 2005 para que o uso de um determinado recurso comum seja considerado sustent vel deveria haver um feedback informando a institui o de gest o sobre o estado do recurso e da mesma forma seria necess rio dispor de um feedback entre o regime de gest o e o usu rio do recurso Godard 2002 n o acredita em uma gest o patrimonial dos recursos naturais integrada sugere a alternativa da gest o patrimonial negociada capaz de representar uma figura de compromisso pela qual se busca estabelecer um novo p
123. servi o compete ao Sistema de Limpeza Urbana Quadro 1 Modelos Institucionais de gest o de res duos MODELOS DESCRI O DOS MODELOS Na concess o a concession ria planeja organiza executa e coordena o servi o podendo inclusive terceirizar opera es e arrecadar os pagamentos Concess o referentes sua remunera o diretamente junto ao usu rio benefici rio dos servi os As concess es em geral s o objeto de contratos a longo termo que possam garantir o retorno dos investimentos aplicados no sistema Terceiriza o A terceiriza o consolida o conceito pr prio da administra o p blica qual seja de exercer as fun es priorit rias de planejamento coordena o e fiscaliza o podendo deixar s empresas privadas a opera o propriamente dita Cons rcio O cons rcio caracteriza se como um acordo entre munic pios com o objetivo de alcan ar metas comuns previamente estabelecidas Para tanto recursos sejam humanos ou financeiros dos munic pios integrantes s o reunidos sob a forma de um cons rcio a fim de viabilizar a implanta o de a o programa ou projeto desejado Fonte Monteiro et al 2001 163 Os modelos de gest o gerenciamento de res duos s lidos na atualidade a Modelo de Gest o Convencional o presente modelo de acordo com Lima 2002 existe na maioria das cidades brasileiras este caracterizado por representar qualquer munic pio que tenh
124. setoriais em nivel das inst ncias participativas condicionam as decis es A gest o participativa um fator de inova o ou um bloqueio transforma o De fato precisamos considerar que a sociedade brasileira apresenta uma diversidade de fatores que acabam por determinar diferentes graus de interesse iniciativas dinamismo e esfor os de conscientiza o podendo romper com o processo de mobiliza o Al m disso n o podemos des considerar que o acesso informa o adequada torna se condicionante 4 MARIOTTI H Di logo um m todo de reflex o conjunta e observa o compartilhada da experi ncia Pluriversu Pensamento Sist mico Pol tica e Cultura Dispon vel em lt http www geocities com pluriversu dialogo html gt Acesso em 6 5 2003 citado em MAGALH ES J NIOR 2007 116 da gest o participativa e que h uma necessidade de democratiza o do conhecimento j que a falta de homogeneidade nesta rea acaba inter ferindo negativamente nas decis es Corroborando com Vargas 2007 o processo de tomada de decis o est sujeito s diferen as apresentadas pelos atores sociais quais sejam diferen as no n vel de conhecimento e de informa o desn vel diferen as de recursos e poder assimetria diferen as nos aspectos culturais concep es Agricultura familiar gest o participativa dos recursos pesqueiros e acordo de pesca uma integra o multifuncional No processo de inova
125. sociais na ges t o dos recursos naturais renov veis tem assumido importante papel nas rela es sociedade natureza principalmente devido omiss o ou ent o sua fragilidade dos modelos tradicionais de gest o fortemente presentes no contexto dessa rela o fato este que faz com que determi nados sistemas de indicadores de sustentabilidade deixem de incluir em 48 seus processos de escolha das vari veis chaves a participa o dos atores locais dentro de todos os est gios das discuss es com a finalidade de se identificar as reais necessidades e a satisfa o das aspira es de cada sociedade atrav s da identifica o de pol ticas sustent veis e estrat gias de desenvolvimento Vieira e Weber 2002 mostram que as modalidades de desenvolvi mento predominantes no atual contexto das rela es sociedade natureza n o estariam favorecendo uma internaliza o efetiva das v rias dimen s es do meio ambiente demonstrando a fragilidade de aglutinar as v rias facetas em um argumento explicativo complexo capaz de permitir a identifica o dos fatores condicionantes da complexidade ambiental O peso das vari veis socioculturais e pol tico institucionais nos processos de tomada de decis o sobre alternativas de desenvolvimento s o fortemente orientadas pelo princ pio da endogeneidade dificul tando a inser o de outras dimens es VIEIRA WEBER 2002 Para estes autores a gest o dos recursos naturais emerge
126. socioecon mico e os instrumentos de gest o dispon veis de forma que haja uma intera o entre o modelo de desenvolvimento e a atua o sobre o meio ambiente Para Godard 2002 p 212 213 a manuten o do aprovisiona mento de recursos a um custo reduzido a adapta o da demanda de recursos evolu o previs vel da disponibilidade relativa dos diversos 194 recursos naturais em diferentes horizontes temporais a redu o da intensidade em recursos de uma unidade de servi o final prestado aos consumidores a valoriza o das potencialidades dos recursos do pa s e especialmente dos recursos existentes no n vel local a busca de harmo niza o entre as modalidades de utiliza o e de gest o de recursos a conserva o do patrim nio natural e a reprodu o das condi es ecol gicas do desenvolvimento bem como a renova o din mica da base de recursos naturais para as gera es presentes e futuras s o alguns objeti vos capazes de guiar a gest o dos recursos naturais Ainda conforme Godard 2002 p 211 O conceito global e prospectivo de gest o emerge de um enfoque contextual por um lado os obje tivos pr prios gest o de recursos devem penetrar as outras esferas de tomada de decis o pol tica industrial e tecnol gica pol tica de ordenamento espacial pol tica ligada aos modos de vida etc por outro lado a gest o de recursos e as decis es correspondentes devem apreender as diversas pre o
127. teor calor fico possibilidade de preserva o da bio massa sem alimenta o do reator por v rios meses toler ncia a elevadas cargas org nicas aplicabilidade em pequena e grande escala baixo consumo de nutrientes as bact rias anaer bias s o suscept veis inibi o por um grande n mero de compostos a partida do processo pode ser lenta na aus ncia de lodo de semeadura adap tado alguma forma de p s tratamento usualmente necess ria a bioqu mica e a microbiologia da di gest o anaer bia s o complexas e ainda precisam ser mais estudadas possibilidade de gera o de maus odores por m control veis possibilidade de gera o de efluente com aspecto desagrad vel remo o de nitrog nio f sforo e pat genos insatisfat ria Fonte Chernicharo 1997 225 Entretanto h necessidade de p s tratamento para lan amentos restritivos em corpos receptores na aplica o de sistemas On Site espe cialmente em clusters comunit rios J na aplica o residencial On Site com disposi o no solo e desde que o aquifero n o apresente dist ncias verticais muito pr ximas do sis tema de disposi o os sistemas anaer bios mostram se adequados A norma brasileira para tanques s pticos e unidades complementares e de disposi o final de efluentes NBR 13 969 1997 recomenda a dist n cia m nima vertical do fundo da vala de infiltra o e o n vel m ximo do aquifero de 1 50 m
128. uma oportunidade de inova o tecnol gica h realiza o depende das possibilidades t cnicas dispon veis i a empresa considera o redesenho do produto investimentos infrut feros j a empresa n o disp e de tempo suficiente k a empresa n o tem conhecimentos suficientes Vale ressaltar que as barreiras e os elementos motivadores do ecode sign variam de acordo com o tipo de empresa seu setor de atua o suas compet ncias bem como seu mercado consumidor Desta forma cabe a cada empresa selecionar as ferramentas que melhor se adequem aos seus processos e que possam garantir a produ o de produtos ecoeficientes a exemplo do Manual de Ecodesign e do Checklist que subsidiam elemen tos que podem fazer face s barreiras encontradas Nascimento e Venzke 2006 p 300 afirmam que Ottmann elabo rou quest es que ao serem respondidas provocam uma reflex o sobre as oportunidades para refinar e esverdear os atuais produtos ou desenvolver outros que atendam s exig ncias ambientais bem como satisfa am s necessidades dos consumidores ambientalmente conscientes A seguir apresentamos as quest es propostas por Ottmann para cada fase da vida do produto embalagem conforme citado pelos autores Defini o da mat ria prima Podemos minimizar o nosso poten cial nos processos de compra de mat rias primas a fim de evitar o desmatamento das florestas tropicais O derramamento de leo O fracionamento da terra Etc Podemos
129. uso em corpos de gua polu dos e conflitos de disponibilidade quantitativa situa o decorrente do esgotamento da disponibilidade quantitativa devido ao uso intensivo LANNA 2002 p 22 Nesse cen rio os modos de apropria o dos recursos h dricos atin giram n veis conflitantes sejam eles em regi es mais desenvolvidas ou mais carentes Al m daqueles relacionados com a qualidade de gua notados nas bacias urbanizadas e industrializadas existem tamb m conflitos quantitativos Suas solu es exigem an lises t cnicas e insti tucionais de grande complexidade LANNA 2002 p 23 Dentro deste panorama observa se a necessidade de buscar uma integra o harm nica entre as partes envolvidas de maneira que o consenso possa surgir como uma alternativa no gerenciamento de tais conflitos e consequentemente o processo de decis rio que envolve essas quest es vez que imprescind vel na an lise da gest o ambiental seja ela objetiva ou subjetiva desconsiderar tais quest es que assumem peculiaridades multifacetadas De acordo com Gomes et al 2009 uma decis o precisa ser tomada sempre que estamos diante de um problema que possui mais de uma alternativa para sua solu o Mesmo quando para solucionar um pro blema possu mos uma nica a o a tomar temos as alternativas de tomar ou n o essa a o Concentrar se no problema certo possibilita direcionar corretamente todo o processo Lyra 2008 por sua
130. vel de PROJETO A evolu o do processo de avalia o ambiental est constantemente avan ando em resposta a novas necessidades e experi ncias no seu pro cesso de implementa o A evolu o pode ser assim resumida Quadro 1 Evolu o do processo de avalia o ambiental Per odo Caracter sticas da avalia o An lise de Custo x Benef cio Centrada em aspectos econ micos Antes de 1970 1970 a 1980 An lise centrada no ambiente natural Intera o humana ignorada Avalia o dos impactos sociais e econ micos Participa o do 198041985 p blico Processo multidimensional Avalia o com aten o ao monitoramento e a auditoria Reconhecida a necessidade de avaliar impactos cumulativos 1985 a 1990 Reconhecimento da necessidade de uma avalia o em n vel mais estrat gico Ap s 1990 Fonte adaptado de Mun 2004 A origem da Avalia o Ambiental Estrat gica est portanto nas intr nsecas limita es da Avalia o de Impacto Ambiental AIA que consubstanciada pelo EIA RIMA o Estudo e o respectivo Relat rio de Impacto Ambiental A ATA prev e avalia os efeitos ambientais no n vel de Projeto aparecendo portanto tardiamente no processo de tomada de decis o quando muitas das decis es j foram tomadas nas fases de pol tica plano e programa A ATA apresenta tamb m inefici ncia na considera o de efeitos cumulativos em tempo e escala 306
131. 0 Guimar es 2008 Vieira e Studart 2009 67 Quadro 1 Proposta de Indicadores Hidroambientais para Bacias Hidrogr ficas Indicador Unidade ndice de perda de cobertura vegetal por bioma ano Perda de cobertura Indice de cobertura vegetal natural e plantada existente por bioma de rea Extin o de Vegetais Extens o dos ndice de substitui o de cobertura vege tal natural por cobertura plantada Indice de riscos de extin o de vegetais de rea por esp cie por ano N de esp cies amea adas de extin o por classe de Rios superiores risco Extens o dos rios com matas ciliares em Km e conformidade legal Indice de suscetibilidade do solo eros o g de rea Eros o acelerada Acelerada Densidade dos focos de eros o acelerada No km m vo orocas Ocorr ncia de Eventos Cr ticos Probabilidade de ocorr ncia de secas estiagens e inunda es N de eventos tempo Crit rio da sustentabilidade h drica ndice de Hashimoto Precipita o Precipita o m dia anual Mil metros mm Armazenamento ndice de armazenamento de gua M reservado por ha ano ndice de Confiabilidade H drica ndice Frequ ncia de falhas do de Hashimoto sistema h drico ndice de Resili ncia Como o A a dice de Hashimoto ao seu estado satisfat rio eee depois de uma falha Indice de Vulnerabilidade ooo q ndice de
132. 01 no rio dos Sinos que fica localizado na regi o couro cal adista do Vale dos Sinos no Rio Grande do Sul constata a ocorr ncia de metais pesados em tecidos de peixes 259 Os res duos tais como aparas p de couro e serragem s o classi ficados como pertencentes CLASSE I Res duo Classe I perigoso ABNT NBR 10004 1987 ou seja res duos que apresentam riscos sa de p blica e ao meio ambiente exigindo tratamento e disposi o especiais em fun o de suas caracter sticas tais como toxicidade e pato genicidade Desta forma a gera o e disposi o do res duo gerado pelo setor t m despertado grande interesse da cadeia produtiva do couro dos rg os governamentais das institui es de pesquisa e da sociedade Os mais problem ticos s o os res duos que cont m cromo metal resistente degrada o natural no meio ambiente contido no material curtido Dependendo de como os efluentes s o processados o cromo pode estar presente tamb m no lodo das esta es de tratamento os quais poder o contaminar o solo e as guas superficiais e subterr neas N o obstante cabe destacar que j existem diversas maneiras de aproveitar res duos de couro gerados pelas ind strias de cal ados e afins Uma delas utiliz los como mat ria prima para processos de fabrica o de novos produtos tais como recouro tijolo a frio e muitos outros Contudo v lido salientar que essas alternativas n o resolvem o pro bl
133. 11 326 de 24 de julho de 2006 Estabelece as dire trizes para a formula o da Pol tica Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais Bras lia Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos 2006 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2004 2006 2006 Lei L11326 htm gt Acesso em 18 2 2011 BRASIL Lei N 11 959 de 29 de junho de 2009 Disp e sobre a Pol tica Nacional de Desenvolvimento Sustent vel da Aquicultura e da Pesca regula as atividades pesqueiras revoga a Lei n 7 679 de 23 de novembro de 1988 e dispositivos do Decreto Lei n 221 de 28 de fevereiro de 1967 e d outras provid ncias Bras lia Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos 2009 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 ato2007 2010 2009 1e1 111959 htm gt Acesso em 13 5 2010 CERDEIRA Regina Gl ria Pinheiro CAMARGO Serguei Aily Franco de Gest o participativa da pesca na regi o do Maic em Santar m PA reflex es jur dicas e ambientais In XVI CONGRESSO NACIONAL DO CONPEDI Belo Horizonte 16 2008 Belo Horizonte Anais Florian polis Editora Funda o Boiteux 2008 p 4489 4507 Dispon vel em lt http www conpedi org br manaus anais conpedi bh htm gt Acesso em 5 3 2011 FREITAS Dione Maria de A gest o participativa do desenvolvi mento rural sustent vel o PRONAF na subzona de Touros RN
134. 2008 Disserta o Mestrado Desenvolvimento Rural e Sustent vel Natal RN UFRN 2008 121 GODARD Olivier A Gest o Integrada dos Recursos Naturais e do Meio Ambiente conceitos institui es e desafios de legitima o In VIEIRA Paulo Freire WEBER Jacques organizadores Gest o de recursos naturais renov veis e desenvolvimento novos desafios para a pesquisa ambiental tradu o Anne Sophie de Pontbriand Vieira Christilla de Lassus 3 ed S o Paulo Cortez 2002 Desenvolvimento meio ambiente e sociedade IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Gest o participativa em unidades de conserva o Guia do Conselheiro Rio de Janeiro IBAMA N cleo de Educa o Ambiental 2007 IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Instru o Normativa N 29 de 31 de dezembro de 2002 Di rio Oficial da Uni o Bras lia Imprensa Nacional Edi o N 1 Se o 1 de 01 01 2003 Dispon vel em lt http www sfrancisco bio br legislac IN29 pdf gt Acesso em 5 3 2011 MAGALH ES J NIOR Ant nio Pereira Indicadores ambientais e recursos h dricos realidade e perspectivas para o Brasil a partir da experi ncia francesa Rio de Janeiro Bertrand Brasil 2007 MIGUEZ S mia Feitosa FRAXE Therezinha de Jesus Pinto WITKOSKI Ant nio Carlos O tradicional e o moderno na agricultura familiar amazonense a intro
135. 4 2 616 8 397 8 5 620 3 Fonte SNIS 2008 Ora os entraves para a inclus o social em saneamento urbano e rural s o relacionados tanto a quest es pol ticas quanto a aspectos fortemente influenciados por investimentos econ micos o que justifica propor um modelo capaz de pulverizar o tratamento de esgotos a custo reduzido apontando para a gest o descentralizada de esgotamento sanit rio A literatura trata de alternativas sustent veis desde a separa o de guas ado o de sistemas economicamente otimizados OTTERPOHL 1997 CHEN BECK 1997 Em compara o com os sistemas convencionais os sistemas descentralizados apresentam se bem mais simples na sua proposta De fato ainda que sejam necess rias etapas convencionais de tratamento em n vel descentralizado podem se esperar custos totais menores na compara o com os sistemas centrali zados ou convencionais de tratamento MOUSSAVI ET AL 2010 VAN LIER AND LETTINGA 1999 ZEEMAN LETTINGA 1999 WILDERER SCHREFF 2000 LENS et al 2001 Sistemas de tratamento de esgotos Sistemas de tratamento centralizado Os sistemas de tratamento conhecidos como Convencionais consti tuem o conjunto de equipamentos subdivididos em unidades de sistema destinadas a coletar transportar reunir tratar e dispor no ambiente os efluentes residenciais comerciais e industriais NUVOLARI 2003 A 218 coleta dos esgotos se d atrav s de tubula es que re
136. 6 que projeta para o ano de 2025 um total de 1 8 bilh o de pessoas de diversos pa ses vivendo em absoluta falta de gua o que equivale a mais de 30 da popula o mundial Para reverter esta situa o preocupante tem sido criados m todos de tratamento de gua legisla o espec fica comit s de bacias hidrogr ficas entre outras medidas No entanto o processo de mudan a do uso da gua desenca deado por essas iniciativas extremamente lento e gradual Portanto necess rio criar instrumentos de gest o e politicas que venham pre servar os recurso h dricos de forma mais efetiva e com maior agilidade no sentido de prevenir um colapso maior quanto a falta da gua em um futuro mais pr ximo Nesse sentido a gest o de recursos h dricos com vista a sustenta bilidade busca implementar um conjunto de a es destinadas a regular o uso o controle e a prote o dos recursos h dricos em conformidade com a legisla o e normas pertinentes Tamb m se faz necess rio inte grar projetos e atividades com o objetivo de promover a recupera o e a preserva o da qualidade e quantidade dos recursos das bacias hidrogr ficas como tamb m a recupera o e preserva o de nascentes mananciais e cursos d gua em reas urbanas E para um melhor moni toramento dessa gest o visando sustentabilidade dos recursos h dricos ser importante a utiliza o de indicadores de sustentabilidade Para tanto os indicadores de sustentabi
137. 9 De acordo com a Lei n 6 938 de 31 08 1981 o meio ambiente o conjunto de condi es leis influ ncias e intera es de ordem f sica qu mica e biol gica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas A resolu o CONAMA 306 2002 define meio ambiente como o conjunto de condi es leis influ ncia e intera es de ordem f sica qu mica biol gica social cultural e urban stica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas A Lei n 6 938 tamb m define recursos ambientais como a atmosfera as guas interiores superfi ciais e subterr neas os estu rios o mar territorial o solo o subsolo os elementos da biosfera a fauna e a flora Ainda segundo a mesma resolu o do CONAMA empreendi mentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que sob qualquer forma possam causar degrada o ambiental necessitam obter a pr via Licen a Ambiental do rg o competente Ou seja o licenciamento ambiental o instrumento que o poder p blico possui para controlar a operacionaliza o de empreendimentos visando preserva o do meio ambiente a operacionaliza o do processo de avalia o de impacto ambiental no Brasil Para que a licen a seja concedida poder ser neces s ria a realiza o pr via de estudo de impacto ambiental e respectivo relat rio de impacto sobre o meio ambiente EIA RIMA
138. A Indice de Qualidade da gua M dia anual Press es sobre os estoques h dricos quantidade e qualidade Urbaniza o Concentra o Populacional Turismo Atividades Agr colas ndice de urbaniza o de rea ou de rea por dom nio hidrol gico Indice de urbaniza o por tipo de dom de rea por dom nio rural nio hidrol gico hidrol gico P Indice de impermeabilidade do solo pas vee impermeabilizada Coeficiente de escoamento superficial Densidade populacional total urbana Hab km Indice de reas agr colas N de turistas km Indice de press o tur stica de rea ocupada por tipo de uso N de reses km Indice de press o da pecu ria 69 Press es sobre os estoques h dricos quantidade e qualidade Urbaniza o Concentra o Populacional Turismo Atividades Agr colas ndice de ocupa o agr cola por tipo de cultivo de rea ndice de produ o agr cola Per capita ano e por ha ano ndice de capta o de gua por setor usu rio dos estoques h dricos Indice de consumo m dio por gua for necida via rede geral m habitante servido Indice de consumo dos estoques h dricos ano ndice de capta o de gua para abasteci mento p blico urbano e rural m per capita Indice de capta o de guas superficiais e subterr neas de estoques h dricos
139. A T HASEGAWA K TTEDUKA K OGUCHI T KISO Y Wastewater treatment perfor mance and sludge reduction properties of a household wastewater treatment system combined with an anaerobic sludge digestion unit Elsevier Process Biochemistry v 43 p 722 728 2008 IVERY G Aerobic treatment units ATUs Appropriate technology for on site wastewater treatment and re use Elsevier Desalination v 1 n 6 p 295 303 1996 KASSAB G HALALSHEH M KLAPWIJK A FAYYAD M van LIER J B Sequential anaerobic aerobic treatment for domestic wastewater Areview Elsevier Bioresource Technology v 101 p 3299 3310 2010 LENS P ZEEMAN G LETTINGA G Eds Decentralized sanita tion and reuse concepts systems and implementation WA Publishing UK 2001 LOFRANO G BROWN J Wastewater management through the ages A History of mankind Elsevier Science of the total environment v 0048 p 5255 5261 2010 MAURER N ROTHENBERGER D LARSEN T A Decentralized wastewater treatment technologies from a national perspective at what cost are they competitive Water Science and Technology Water Supply v 5 n 5 p 145 154 IWA Publishing 2006 MASSOUD M A TARHINI A NARS J A Decentralized approa ches to wastewater treatment and management Applicability in developing countries Ensevier Journal of Environmental management v 90 p 652 659 2009 MOUSSAVI G KAZEMBEIGI F FARZADKIA
140. AE como instrumento de gest o e estrat gia de supera o dos desafios para uma gest o integrada e participativa identificando os desafios deste instrumento na Gest o dos Recursos H dricos Crislene Rodrigues da Silva Morais Sum rio Modelos de indicadores de sustentabilidade para gest o de recursos h dricos 13 C cero de Sousa Lacerda Gesinaldo Ata de C ndido Processo participativo na constru o de indicadores hidroambientais para bacias hidrograficas 31 Jos Ribamar Marques de Carvalho Wilson Fadlo Curi Waleska Silveira Lira Gest o integrada e participativa uma an lise comparativa entre os modelos de Rossetto e o modelo trade off tte 81 Maria Cristina Cavalcanti Ara jo Waleska Silveira Lira Gesinaldo Ata de C ndido O Acordo de pesca na tica da agricultura familiar um instrumento participativo de ordenamento e regulamenta o dos recursos pesqueiros 105 Joselito Eul mpio da N brega Capital social e desenvolvimento no subm dio S o Francisco 123 Gilton Carlos An sio de Albuquerque Gesinaldo Ata de C ndido Modelos de gest o integrada dos res duos s lidos urbanos a import ncia dos catadores de materiais recicl veis no processo de gest o ambiental 149 Suellen Silva Pereira Rosires Cat o Curi A interface da responsabilidade social na gest o de recursos naturais 173 Jos Mancinelli L do do Nascimento
141. AN HEMEL C CRAMER J Barriers and stimuli for ecodesign in SMEs Journal of Cleaner Production v 10 p 439 453 2002 Websites visitados CEBDS Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustent vel PmaisL Dispon vel em lt http www cebds org br cebds gt Acesso em 10 jan 2011 CNTL Centro Nacional de Tecnologias Limpa Dispon vel em lt http www senairs org br cntl gt Acesso em 10 jan 2011 MMA Minist rio do Meio Ambiente Dispon vel em lt www mma gov br gt Acesso em 10 jan 2011 Rede Brasileira de Produ o Mais Limpa PmaisL Dispon vel em lt www pmaisl com br gt Acesso em 13 jan 2011 UNEP United Nations Environment Programme Dispon vel em lt www unep org gt Acesso em 13 jan 2011 UNIDO United Nations Industrial Development Organizacion Disponivel em lt www unido org gt Acesso em 13 jan 2011 213 Tratamento descentralizado de guas residu rias dom sticas uma estrat gia de inclus o social Jos Lima de O J nior Introdu o O tratamento de esgotos evoluiu com as sociedades humanas Os cientistas sociais sanitaristas e historiadores afirmam que os esgotos s o uma fonte confi vel de informa es sobre o comportamento de uma sociedade LOFRANO BROWN 2010 O saneamento como o manejo das excretas humanas e outros res duos produzidos sofreu ao longo da hist ria consider veis altera es tecnol gicas E nesse con texto
142. Almeida Simone D lia de Gusm o Aranha e Tereza N de Farias Campina A hist ria da m dia regional C B de Souza F G de Oliveira e Gorete M Sampaio de Freitas Livro de resumo de monografias Maria Dora Ruiz Temoche Planejamento tribut rio no campo de incid ncia do ICMS Alexandre H S Ferreira e Ana Maria da P Duarte 1930 A Revolu o que mudou a Hist ria do Brasil Orgs Jo o M L Santos Claudo Jos L Rodrigues In s Caminha L Rodrigues e Jos Oct vio de A Melo Curso de Direito Constitucional Lorivaldo da Concei o Fragmentos Juarez Filgueras de G is G nero em quest o Org Antonio de P dua Dias da Silva Jogos eletr nicos Eliane de M Silva Filomena M G da S C Moita e Robson Pequeno de Souza Nascido do Fogo Filho da Paz Ket Jeffson Vasconcelos Leit o Pol tica Tribut ria e Justi a Social Alexandre Henrique Salema Ferreira Revista S cio Po tica Departamento de Letras da UEPB O S bio e a Floresta Moacir Werneck de Castro Universidade e o fazer po tico em prosa e poesia Orgs Fab ola N brega Marcelle V Carva lho e Tatiana Fernandes Sant ana Sustentabilidade um enfoque sist mico Orgs Waleska S Lira Helio de L Lira Maria Jos dos Santos e Lincon Eloy de Ara jo Bioqu mica cl nica uma abordagem geral Sandra Reis Farias Mortalidade Geral Epidemologia Anthonyanny A Silva Lima Maria J Cariri Benigna Estudos Filol gicos Literatura Cultu
143. Cidades Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental SNIS Sistema Nacional de Informa es sobre Saneamento diagn stico dos servi os de gua e esgotos 2008 Bras lia MCIDADES SNSA 2010 408 p texto tabelas BUTLER R MACCORMICK T Opportunities for decentralized treatment sewer mining and effluent reuse 1996 Desalination 106 273 283 CAMPOS J R coordenador Tratamento de esgotos sanit rios por processo anaer bio e disposi o controlada no solo Rio de Janeiro ABES 1999 464 p Projeto PROSAB CHEN J BECH M B Towards designing sustainable urban wastewater infrastructures a screening analysis Water Science and Technology v 35 n 9 p 99 112 1997 CHERNICHARO C A L Princ pios do tratamento biol gico de guas residu rias Volume 5 Reatores anaer bios Departamento de Engenharia Sanit ria e Ambiental UFMG Belo Horizonte 245 p 1997 DE VILA R O Avalia o do desempenho de sistemas tanque s ptico filtro anaer bio com diferentes tipos de meio suporte Tese Doutorado em Engenharia Sanit ria e Ambiental UFRJ COOPE 2005 166 p FLORENCIO L BASTOS R K X AISSE M M Coords Tratamento e utiliza o de esgotos sanit rios Rio de Janeiro ABES 2006 426 p Projeto PROSAB 230 HEDBERG T Attitudes to traditional and alternative sustainable sanitary systems Water Science and Technology v 39 n 5 p 9 16 1999 ICHINARI T OHTSUBO A OZAW
144. E Manual de Impactos Ambientais Orienta es B sicas sobre Aspectos Ambientais de Atividades produti vas Fortaleza Banco do Nordeste 199 p 297 CASTRO F Curtumes Aderem a Onda Ecol gica Revista Qu mica e Derivados n 420 Dispon vel em lt http www quimica com br revista qd420 courol htm gt Acesso em 25 out 2006 CONTADOR JR O Tecnologia e Prote o Ambiental nas Ind strias do Couro e Cal ados na Regi o de Ja SP 2004 155p Disserta o Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente Centro Universit rio de Araraquara Universidade de Araraquara Araraquara 2004 CORR A Abidack Raposo O Complexo Coureiro Cal adista Brasileiro BNDES Setorial Rio de Janeiro n 14 set 2001 Dispon vel em lt http www bndes gov br SiteBNDES export sites default bndes pt Galerias Arquivos conhecimento bnset set1404 pdf gt Acesso em 19 abr 2010 IRTWANGE S V ATO R Sha Environmental Impact Assessment for a Pilot Project for Integraded Solid Wast management in makurdi Nig ria Research Journal of Environmental and Earth Sciences 2009 MOTA J da S Eco Efici ncia avalia o da sustentabilidade de ind s tria de couro no ms Bras lia 2001 106 p Disserta o Mestrado em Desenvolvimento Sustent vel Centro de Desenvolvimento Sustent vel Universidade Bras lia Bras lia 2001 271 PACHECO J W F Curtumes S o Paulo CETESB 2005 S rie P L Dispon vel em lt http
145. E com mecanismos ad hoc institui es independentes s o respons veis pelo processo com ferramentas e desempenhando de fun es similares da AAE N o existe no entanto um pro cesso sistem tico que possa prover ra zes no desenvolvimento de pol ticas Esta classifica o focada na origem dos tipos de AAE que existem atualmente A pesquisa sugere que AAE pode ser vista como origin ria de duas principais ci ncias gerenciamento de recursos naturais e ci ncias pol ticas A pesquisa tamb m indica que a melhor op o seria um processo h brido entre as duas linhas A Figura 3 demonstra em forma de diagrama a rela o entre os quatro tipos de AAE Figura 3 Rela o entre os quatro tipos de AAE AAE inspirado em Ci ncias Poli ticas AAE inspirado na AIA Fall i Za N Adhoc AAE processo n o N rae sistem tico i Base de Dados Objetivos 7 Indicadores Informa o F Monitoramentos Alternativas Participa o P blica AAE Integrada Fonte ICON 2001 Da an lise geral das experi ncias li es e recomenda es podem ser retiradas A grande recomenda o a busca por um processo de Avalia o que promova a integra o do meio ambiente com as decis es 314 estrat gicas Segundo a pesquisa liderada pelo ICON 2001 esta busca deve acontecer 1 No mais estrat gico n vel de decis o considerando que a AAE deve ser vista como
146. F Lima Santiago e Maria L da Silva Nunes Da resist ncia ao poder o P MDB na Para ba 1965 1999 Jos Ot vio de Arruda Mello Pol ticas p blicas e desenvolvimento regional Orgs Carlos A M ximo Pimenta Cec lia Pescatore Alves Hist rias vividas e contadas no Bar do Brito Orgs A C Barbosa de Souza Antonio Guedes Rangel Junior Clara M Ara jo Pinto e Sonia Maria A de Oliveira Brito De mem ria e de identidade Orgs Antonia M M da Slva Francisco Paulo da Silva Ivanal do Oliveira dos Santos e Maria Edileuza da Costa A luz que n o se apaga R mulo de Ara jo Lima C lculo avan ado Orgs Aldo Trajano Louredo e Alexandro M de Oliveira e Osmundo Alves Lima Fisioterapia na gravidez Org Maria do Socorro B e Silva Educa o Universit ria Pedro Bergamo Amora Fid lia Cassandra Educa o em quest o recortando temas e tecendo ideias Pedro L cio Barboza Ci o de Luzia Efig nio Moura Zila Mamede trajet rias liter rias e educativas Charliton Jos dos Santos Machado A voz da inf ncia e outras vozes Calos Azevedo A Educa o da Mulher em Lima Barreto Jomar Ricardo da Silva Porta aberta poesia popular Almira Ara jo Cruz Soares Mulheres representadas na literatura de autoria feminina Antonio de P dua Dias da Silva Resid ncias terap uticas Orgs Maria de F tima de A Silveira e Hudson Pires de O Santos J nior A nuvem de hoje Braulio Taveres Tecno
147. GUSTAFSSON J P Environmental systems analysis of four on site wastewater treatment options Elsevier Resources Conservation and Recycling v 52 p 1153 1161 2008 WILDERER P A SCHREFF D Decentralized and centralized was tewater management a challenge for technology developers Water Science and Technology v 41 n 1 p 1 8 2000 ZEEMAN G AND LETTINGA G 1999 The role of anaerobic diges tion of domestic sewage in closing water and nutrient cycle at community level Water Sci Technol v 39 p 187 194 1999 233 Aplica o de t cnicas de produ o mais limpa no desmonte de rocha e sua contribui o para a sa de do trabalhador Julio Cesar de Pontes Waleska Silveira Lira Vera L cia Antunes de Lima Introdu o A atividade da minera o necess ria para o desenvolvimento indus trial do pa s em seus mais diversos setores produtivos ao longo dos anos sempre foi um dos sustent culos dos poderes econ mico e pol tico Atualmente respons vel por uma parcela consider vel na forma o do produto interno bruto brasileiro mesmo com esta import ncia demanda uma s rie de procedimentos extrativos que causam severo impacto ambiental de modo que a atual pol tica de gest o dos recur sos naturais vinculada ao conceito de sustentabilidade a qual tem sido fomentada em foro nacional nos ltimos anos exige n o apenas um pla nejamento estrat gico consistente acerca da delimita o do espa o a ser exp
148. Hashimoto ia A PASAR sistema Demandas Raz o direta de aumentos H dricas da confiabilidade e da resili ncia e de decr s cimo da vulnerabilidade Vaz es m dias anuais m km Vaz es m nimas com dada dura o e dado per odo de recorr ncia m s dia m s etc valores per capita Coeficiente de super vit h drico total Disponibilidade h drica demandas h dricas de usos diversos 68 Demandas Hidricas Quantidade de po os d gua subterr neos Quantidades n mero de po os Vaz es m dias de bombeamento de guas subterr neas m km ou m habitantes Taxa de conformidade em rela o Conformidade Legal da gua em rela o aos usos ou s classes de enquadramento CONAMA e Minist rio da Sa de Turbidez de amostras Taxa de conformidade em rela o aos S lidos Totais Dissolvidos SDT de amostras Taxa de conformidade em rela o DBO Demanda Bioqu mica de Oxig nio de amostras Taxa de conformidade em rela o ao Oxig nio Dissolvido OD de amostras Taxa de conformidade em rela o aos metais pesados de carbono org nico de amostras por tipo de metal Taxa de conformidade em rela o taxa de amostras Taxa de conformidade em rela o aos nitratos de amostras Destaque para a superpopula o de macr fitas aqu ticas eutrofiza o do valor ideal IQ
149. IAL BRASILEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL CEBDS PmaisL Dispon vel em lt http www cebds org br cebds eco pmaisl conceito asp gt Acesso em 10 jan 2011 ECODESIGN Dispon vel em www mma gov br sitio index php ido conteudo monta amp idEstrutura 133 amp idConteudo 6656 amp idMenu 6101 gt Acesso em 10 jan 2011 FERNANDES J V G et al Introduzindo pr ticas de produ o mais limpa em sistemas de gest o ambiental certific veis uma proposta pr tica Revista Engenharia Sanitaria e Ambiental Rio de Janeiro v 06 n 03 jul dez p 157 164 2001 GASI T M T FERREIRA E Produ o mais limpa In VILELA JR A DEMAJOROVIC J orgs Modelos e ferramentas de gest o ambiental desafios e perspectivas para as organiza es S o Paulo Ed Senac 2006 p 41 84 GODARD Olivier A gest o integrada dos recursos naturais e do meio ambiente conceitos institui es e desafios de legitima o In VIEIRA P F WEBER J orgs Gest o de recursos naturais renov veis e desen volvimento novos desafios para a pesquisa ambiental S o Paulo Cortez 2002 p 201 266 212 NASCIMENTO L F do VENZKE C S Ecodesign In VILELA JR A DEMAJOROVIC J orgs Modelos e ferramentas de gest o ambien tal desafios e perspectivas para as organiza es S o Paulo Ed SENAC 2006 p 285 311 PHILIPPI JR A ROMERO M de A BRUNA G C editores Curso de Gestao Ambiental Barueri Manole 2004 1045 p V
150. Kaiser Meyer Oklin ou MSA Measure of Sampling Adequacy Medida de Adequacidade da Amostra que no entendimento de Hair et al 2005 um teste que permite avaliar qu o adequada a aplica o da AF valo res entre 0 5 e 1 0 para a matriz toda ou para uma vari vel individual indicam tal adequa o O teste de esfericidade ou Bartlett s Test of Sphericity na concep o de Soares 2006 p 70 testa se a matriz de correla o igual matriz identidade e verifica se a correla o existente entre as vari veis signi ficativa Souki e Pereira 2004 afirmam que quanto mais pr ximo de zero 0 000 for o n vel de signific ncia Sig do teste de esfericidade 66 de Bartlett maior ser a adequa o da AF para um conjunto de dados caso o valor do Sig ultrapasse 0 05 inviabiliza a aplica o da AF A communalities ou comunalidade a medida de quanto da vari ncia de uma vari vel explicada pelos fatores derivados pela AF A comu nalidade avalia a contribui o de uma vari vel original com todas as outras vari veis inclu das no modelo Comunalidades menores que 0 50 n o t m explica o suficiente devendo o investigador ignorar a vari vel ou avali la para poss vel elimina o HAIR et al 2005 p 90 apud SOARES 2006 O Principal Component Analysis a ACP An lise dos Componentes Principais tem como objetivo resumir a informa o presente nas vari veis originais geralmente cor
151. L der do GEGIT Grupo de Estudos em Gest o Inova o e Tecnologia cadastrado no diret rio de grupos de pesquisa CNPq Avaliador de v rios peri dicos cient ficos e referee em v rios eventos cient ficos Avaliador Institucional e de Cursos Junto ao MEC INEP SINAES autor de v rios artigos publicados em peri dicos e apresentados em eventos Seus atuais temas de pesquisa e linhas de pesquisa de interesse envol vem Competitividade Sist mica e Desenvolvimento Local Consumo e Sustentabilidade Desenvolvimento Sustent vel e Sistemas de Indicadores de Sustentabilidade Gest o de Recursos Naturais Gilton Carlos An sio De Albuquerque graduado em Agronomia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco 1984 e pos sui mestrado em Administra o Rural e Comunica o Rural pela Universidade Federal Rural de Pernambuco 1999 professor assis tente da Universidade do Estado da Bahia UNEB e est cursando doutorado em Recursos Naturais na Universidade Federal de Campina Grande desde 2010 Tem experi ncia na rea de Administra o com nfase em Administra o de Setores Espec ficos atuando princi palmente nos seguintes temas Socioeconomia Desenvolvimento Rural Sustent vel Sistemas de Indicadores de Sustentabilidade e Agricultura Familiar 321 Isabel Joselita Barbosa da Rocha Alves Mestranda pelo Programa de P s Gradua o em Recursos Naturais pela UFCG PB Possui Especializa o em Auditoria Fiscal Cont bi
152. LVES 2003 p 94 N o se pode negar que a import ncia dos catadores no processo de gest o dos res duos s lidos torna se a cada dia mais expressiva em n mero de representantes na atividade bem como na quantidade de res duos recicl veis coletados diariamente Diante da representa tividade destes na atividade que desempenham estes trabalhadores passaram a ser reconhecidos pelo Minist rio do Trabalho atrav s do Decreto 397 publicado no Di rio Oficial da Uni o em 10 de outubro de 2002 sendo sua atividade identificada como ocupa o brasileira sob o c digo 5192 05 recebendo como denomina o o seguinte t tulo Catadores de Materiais Recicl veis Por isso faz se necess rio uma maior valoriza o destes profissionais devido a sua import ncia para a manuten o do meio ambiente urbano atrav s de sua participa o ativa na gest o dos res duos s lidos urbanos Considera es Finais De acordo com Lima 2004 considerando a tend ncia futura do crescimento populacional e a intensidade do processo de industriali za o e suas implica es na produ o e origem dos res duos pode se deduzir o conceito de inesgotabilidade do res duo ou seja podemos afirmar que o res duo s lido urbano inesgot vel tendo em vista a sua origem Tamb m pode se traduzir o conceito de inesgotabilidade como irreversibilidade pois os mecanismos de origem e produ o dos res duos 169 adv m de processos irrevers v
153. Mundialmente pesquisas t m procurado solu es mais apropriadas tecnologicamente que substituam o tanque s ptico O tanque s ptico UASB tem sido proposto Roeleveld et al 2006 aplicando tanque s ptico UASB tratando gua residu ria dom stica a diferentes temperaturas conseguiram remo es de DQO entre 58 e 77 para faixa de 50C a 200C e s li dos totais suspensos entre 74 e 81 Lettinga 1993 apud Roeleveld et al 2006 prop e o tanque s ptico UASB UASB septic tank como processo de alta efici ncia e mais ajustado e promissor para tratamento On Site de guas residu rias end of pipe fazendo o uma alternativa promissora para o tanque s ptico convencional BOGTE et al 1993 LETTRINGA et al 1993 apud ROELEVELD et al 2006 Com o desenvolvimento da engenharia de materiais a fibra de vidro passou a ser amplamente utilizada na confec o de esta es de trata mento agregando processos em uma nica unidade compacta com alta efici ncia e requerimento m nimo de rea On Site Assim muitas empresas no Brasil j oferecem um portf lio variado de esta es anaer bias seguidas ou n o por processos aer bios a exem plo de pa ses como a Austr lia Estados Unidos e Jap o que utilizam esse tipo de ETE inclusive com normatiza o IVERY 1996 USEPA 2005 ICHINARI et al 2008 Os resultados para esta es compactas no Jap o reportam efluentes com DBO e S lidos suspensos antes da desinfec o d
154. Naturais Din micas Sociais we Usos dos recursos o gt Processo 8 a Organiza o Econ mica e Social Modos de Decis rios Apropria o y Normas e Classifica es A y Representa es e Percep es a y Ea F Responsabilidade Social Responsabilidade Social lt gt Sistema de Valores lt gt Fonte Adaptado pelo autor 2011 O Sistema de Valores o condicionante mais importante dentro desse contexto pois dele s o norteadas as formas de condutas metas e a es dos indiv duos e das organiza es nesta vari vel que a interface da responsabilidade social se incorpora gest o de recursos naturais na perspectiva de uma intera o social e nos requisitos para a sobreviv ncia dos grupos 188 As Representa es e Percep es dos atores sociais est o sob a influ ncia do sistema de valores e buscam uma nova forma de compreender o uso dos recursos naturais ao mesmo tempo em que provocam altera o no comportamento e nas atitudes em rela o participa o e respon sabilidade na gest o compartilhada Ao se definir as Normas e Classifica es como processo regulador nas a es de uso dos recursos naturais estas expressam o paradigma vigente na gest o e servem como instrumento para o planejamento Para Pereira 2006 as normas s o expectativas transformadas em exi g ncias e juntamente com os valores s o elementos de integra o uma vez que todos os praticam A
155. R Jaques Introdu o Geral sociedade natureza e desenvolvimento vi vel In VIEIRA Paulo Freire WEBER Jaques Gest o de recursos naturais renov veis e desenvolvimento novos desafios para a pesquisa ambiental S o Paulo Cortez 2002 VIEIRA Paulo Freire BERKES Fikret SEIXAS Cristiana S Gest o Integrada e Participativa de Recursos Naturais conceitos m todos e experi ncias Florian polis APED 2005 193 An lise comparativa das ferramentas de gest o ambiental produ o mais Limpa x Ecodesign Isabel Joselita Barbosa da Rocha Alves L cia Santana de Freitas Introdu o Com a globaliza o e a abertura dos mercados e sobretudo com a revolu o industrial e as mudan as nos padr es de consumo a pro du o em larga escala fez com que por muito tempo n o houvesse preocupa o com os aspectos que direta e indiretamente afetam o meio ambiente Acreditando se que o crescimento econ mico bastaria para propor cionar melhores condi es de vida para a sociedade passou se a usar os recursos naturais como se fossem inesgot veis e durante d cadas o processo de degrada o ambiental cresceu substancialmente Face a esta problem tica eis que surge a necessidade da gest o dos recursos naturais Para se obter resultados positivos uma boa pr tica de gest o dos recursos naturais deve levar em considera o alguns fatores como os interesses sociais os objetivos que direcionam o desenvol vimento
156. RSE desenvolvido por David Wood Ashley 2003 apud Santos 2007 construiu um novo modelo chamado An lise do Conte do da Comunica o de Estrat gias de Responsabilidade Social Empresarial ACCERSE no qual propor ciona conhecer como as a es de responsabilidade social empresarial RSE s o estabelecidas nas organiza es O resultado obtido atrav s da observa o da comunica o empresarial O referido modelo objetiva analisar como se processa a comunica o da estrat gia relacionada com RSE o qual agrupado em quatro temas assim distribu dos 1 Princ pios e Diretrizes trata do tema relacionado com a difus o dos valores da RSE e regras de gest o que norteiam a conceitu a o da RSE e como entendida pela organiza o 2 Processos Organizacionais este tema indicado para acom panhar a forma como a organiza o incorpora os princ pios e diretrizes da RSE na rotina do dia a dia 3 Projetos e a es Espec ficas objetiva explicar como as pol ticas e programas da organiza o est o relacionados diretamente a RSE 4 Transpar ncia e Publicidade tem tica mais relevante no pro cesso de comunica o e conhecimento dos assuntos relativos RSE 5 Nessa vis o observa se que o modelo Ashley de RSE tem um car ter institucional e que pode ser trabalhado em institui es p blicas privadas e especialmente na proposta de gest o de recursos naturais importante entender que os atores sociais s
157. UA Munic pios da regi o do entorno do Rio Poxim SE Jaguari na SP 2004 Dispon vel em lt http www cnpma embrapa br download boletim 22 pdf gt Acesso em 02 03 2011 VAN BELLEN Hans Michael Indicador de Sustentabilidade uma an lise comparativa Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas 2006 30 VASCONCELOS A C F et al An lise da Sustentabilidade entre Munic pios do Brejo Paraibano uma aplica o do Indice de Desenvolvimento Sustent vel Municipal IDSM 2010 In CANDIDO G A Desenvolvimento Sustent vel e Sistemas de Indicadores de Sustentabilidade formas de aplica o em contextos geogr ficos diversos e conting ncias espec ficas Campina Grande PB Ed UFCG 2010 Cap 7 VIEIRA P M S et al Proposta Metodol gica para o Desenvolvimento de um ndice de Sustentabilidade Hidro Ambiental de reas Serranas no Semi rido Brasileiro Estudo de Caso Maci o de Baturit Cear RBRH Revista Brasileira de Recursos H drico Fortaleza v 14 n 4 out dez 2009 Dispon vel em lt http www abrh org br novo detalha php id 556 amp t Pro posta MetodolWF 3gica para o Desenvolvimento de um CDndice de Sustentabilidade Hidro A mbiental de C1reas Serranas no Semi E lrido Brasileiro Estudo de Caso 3A Maci E7o de BaturitHE9 2C Cear E1 gt Acesso em 03 01 2011 WORLD HEALTH ORGANIZATION Global water supply and sanitation assessment 2000 report New York 2001 Disponivel em lt http
158. Waleska Silveira Lira Gesinaldo Ata de C ndido Organizadores GEST O SUSTENT VEL DOS RECURSOS NATURAIS Uma Abordagem Participativa uepb Universidade ESTADUAL DA PARA BA SZeduepb Universidade Estadual da Paraiba Prof Ant nio Guedes Rangel Junior Reitor Prof Jos Ethan de Lucena Barbosa Vice Reitor Editora da Universidade Estadual da Para ba Cidoval Morais de Sousa Diretor Conselho Editorial Presidente Cidoval Morais de Sousa Conselho Cient fico Alberto Soares Melo Hermes Magalh es Tavares Jos Esteban Castro Jos Etham de Lucena Barbosa Jos Tavares de Sousa Marcionila Fernandes Olival Freire Jr Roberto Mauro Cortez Motta Editores Assistentes Ar o de Azevedo Souza Antonio Roberto Faustino da Costa JE SS Editora filiada a ABEU EDITORA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARA BA Rua Bara nas 351 Bairro Universit rio Campina Grande PB CEP 58429 500 Fone Fax 83 3315 3381 http eduepb uepb edu br email eduepb uepb edu br Waleska Silveira Lira Gesinaldo Ata de C ndido Organizadores Gest o Sustent vel dos Recursos Naturais Uma Abordagem Participativa Rg eduepb Campina Grande PB 2013 Copyright O EDUEPB A reprodu o n o autorizada desta publica o por qualquer meio seja total ou parcial constitui viola o da Lei n 9 610 98 A EDUEPB segue o acordo ortogr fico da L ngua Portuguesa de 1990 em vigor no Brasil desde 2009 Editora
159. a Uma tonelada de couro no estado wet blue raspa o tipo mais uti lizado pelas empresas da regi o gera em torno de 200 quilos de aparas Somente uma empresa a Courotex consome por m s 100 toneladas de couro gerando com isso 20 mil quilos de aparas resultando em 240 mil quilos de lixo produzidos ao ano sendo este altamente impactante SENAI 2007 Com a conclus o do projeto pelo SENAI esses dejetos t m a pos sibilidade de se transformar em pigmento o que al m de n o poluir a natureza ir significar redu o de custos para a empresa conveniada a Courotex que tamb m produz tintas para o setor De acordo com a empresa para cada tonelada de tinta base de cal hidratado que pro duzida necess rio um quilo de pigmento cujo custo no mercado de R 25 00 Segundo a coordena o do projeto pelo SENAI PB com esse pro jeto a Courotex est prestes a desenvolver um novo produto que pode interessar ind stria de tintas e pigmentos Pesquisadores est o reali zando testes para tornar o produto com a caracteriza o f sica e o teor de cromo compat vel com os produtos comerciais existentes os quais acreditam que em breve o pigmento ser disponibilizado para o mer cado pela empresa Courotex SENAI 2007 Quanto ao grau de signific ncia dos impactos ambientais nega tivos causados com a disposi o dos res duos s lidos provenientes do setor couro cal adista em Campina Grande e entorno o estudo apon
160. a o de maior import ncia para o estudo das medidas adequadas para manter o fen meno sob controle principalmente no que concerne ao seu destino final uma vez que na maioria das cidades brasileiras este destino ter mina por ser os lix es A presen a dos lix es nos centros urbanos ocasiona diversos problemas tanto para o meio ambiente como para a sociedade dentre eles destaca se a inser o de uma parcela da popula o que sem outras perspectivas busca nos res duos seu alimento e sua fonte de renda esta proveniente da venda dos materiais recicl veis l encontrados Nesse sentido a coleta seletiva na fonte deve ser incentivada e o m ximo aproveitamento dos res duos s lidos deve ser feito antes deles chegarem aos lix es ou aterros sanit rios de forma que a aberra o em que se constitui a permiss o de que fam lias inteiras incluindo crian as usem de coleta de res duos em lix es como meio de vida seja extinta de forma permanente estas fam lias deve ser concedida prioridade de emprego em empresas de coleta seletiva de res duos urbanos Nesta perspectiva a busca por modelos de gest o dos res duos s li dos urbanos faz se necess ria haja vista o car ter de inesgotabilidade inerente aos res duos Tais modelos surgem como forma de buscar 151 alternativas que visem a minimizar os danos socioecon micos sanit rios e socioambientais que envolvem a problem tica em quest o Ne
161. a o das institui es p blicas das organiza es e de toda a sociedade na gest o dos recursos naturais Da mesma forma evidente a necessidade de ado o de modelos e ferramentas de gest o ambiental para as organiza es se manterem competitivas no mercado No que concerne ao aspecto ambiental estas pr ticas propiciam uma dimi nui o substancial quanto aos impactos ambientais adversos devido redu o da polui o sobretudo ocasionada pela redu o de res duos o que assegura melhores condi es de sa de e seguran a aos trabalhado res e popula o de modo geral Al m da melhoria dos aspectos ambientais a pr tica da P L e do ecodesign tamb m proporciona melhoria dos aspectos econ micos da organiza o Este ganho econ mico pode estar associado n o apenas redu o do uso de energia e gua e na redu o dos res duos gerados mas tamb m a poss veis multas ambientais decorrentes de autua es por infring ncia legisla o ambiental 210 De modo geral observa se que tanto a P L quanto o ecodesign se caracterizam como importantes ferramentas para subsidiar o desen volvimento sustent vel apesar de n o ser uma pr tica na maioria das ind strias brasileiras O fato das organiza es priorizarem o aspecto econ mico em detri mentos aos aspectos sociais e ambientais o que faz com que a gest o ambiental enfrente obst culos na sua implanta o principalmente con siderando as barreiras or
162. a o de res duos na fonte e o re so daquilo que representa um valor econ mico A aplica o efetiva de pr ticas de gest o ambiental conduz a uma s rie de benef cios econ micos para a ind stria principalmente na redu o de gua e de insumos qu micos O presente trabalho buscou contribuir por um lado despertando para uma maior conscientiza o dos atores envolvidos com o setor couro cal adista empres rios pesquisadores rg os governamentais e sociedade sobre a import ncia da quest o ambiental e dos cuidados que se deve ter para minimizar os impactos atuais evitando assim a transfer ncia destes problemas para as gera es futuras Por outro lado 268 destaca se a urgente necessidade de ado o de medidas r pidas e efe tivas para o destino ambientalmente correto dos res duos s lidos que cont m cromo O uso de insumos qu micos perigosos nos processos produtivos pelo setor couro cal adista e o descarte inapropriado de seus res duos s lidos t m gerado forte impacto ambiental a exemplo do cromo destacado no presente estudo Uma grande quantidade de res duos s lidos do setor que cont m cromo ainda est sendo jogada no lix o a c u aberto A cidade de Campina Grande n o um caso isolado Certamente outros lugares sofrem deste tipo de agress o ao meio ambiente mesmo que de forma silenciosa por n o haver sido ainda despertado pela popu la o e ou autoridades quanto s consequ ncias deste tipo de
163. a incorporado aos seus servi os a presta o dos servi os de limpeza urbana desenvolvendo um modelo de gest o pr prio ainda que de forma rudimentar e experimental Este pode ser encontrado com a inser o ou n o de empresas terceirizadas no processo de gest o dos RSU haja vista este se caracterizar por representar qualquer munic pio que tenha os servi os de coleta e disposi o dos res duos realizados por empresas contratadas conforme demonstrado nas Figuras abaixo apresentadas Figura 5 Modelo de Gest o Gerenciamento Convencional Prefeitura Municipal y Secretaria Municipal de Obras Servi os Urbanos y Ger ncia de Limpeza Urbana y y Fiscaliza o Empreiteira pt TR Servi os Destina o Goleta Maree Congeneres Final Fonte Lima 2002 164 Figura 6 Modelo de Gest o Gerenciamento com Privatiza o Prefeitura Municipal Yy Secretaria Municipal de Obras Servi os Urbanos y Ger ncia de Limpeza Urbana S y Fiscaliza o Empreiteira qo i E 4 Coleta Varri o Servi os D estina ao Congeneres Final Fonte Lima 2002 b Modelo de Gest o Participativa Este modelo representa a participa o da popula o no desenvolvimento do or amento anual ou plurianual atrav s de conselhos ou comunidades onde o poder p blico considera suas s
164. a Municipal de Obras Servi os y y v y Departamento de Limpeza Urbana Varri o A Servi os Congeneres B Fiscaliza o B y y Y Y v Coleta A B Servi os Congeneres A Fiscaliza o A Destina o Final Integrada A B Fonte Lima 2002 166 Figura 6c Modelo de Gest o Gerenciamento com Compartilhamento na destina o Final Prefeitura A Prefeitura B Prefeitura C y y y Secretaria de Secretaria de Secretaria de Obras Servi os Obras Servi os Obras Servi os y y y Departamento de Departamento de Departamento de limpeza urbana limpeza urbana limpeza urbana M v v Ger ncia de limpeza urbana Ger ncia de limpeza urbana Ger ncia de limpeza urbana v Aterro sanit rio Integrado Conjunto y Fonte Lima op cit Uma vez definido um modelo b sico de gest o de res duos s li dos contemplando diretrizes arranjos institucionais instrumentos legais e mecanismos de sustentabilidade entre outras quest es deve se criar uma estrutura para o gerenciamento integrado destes res duos TAKENAKA 2008 A import ncia dos catadores de materiais recicl veis no processo de gest o dos res duos A figura dos catadores surge como resultado da economia de mer cado a qual estamos inseridos haja vista esta economia ser marcada pelo alto padr o de consumo
165. a camada de oz nio entre outros e que os recursos naturais s o limitados passando a quest o da seguran a ecol gica a ser outra importante preocupa o das Na es Unidas juntamente com as demais busca pela paz preserva o dos direitos humanos e desenvolvi mento equitativo TAKENAKA 2008 Mais tarde em 1975 os pa ses membros da Organiza o para Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE priorizaram o tratamento em rela o ao gerenciamento de res duos s lidos na seguinte ordem Redu o da gera o de res duos Reciclagem do material Incinera o com reaproveitamento de energia Disposi o em aterros sanit rios SAVI 2005 Dessa forma tem se caracterizada a segunda fase do processo de evolu o do pensamento acerca do gerenciamento integrado de res duos s lidos Ainda sobre a segunda fase da evolu o dos modelos de geren ciamento integrado de res duos s lidos urbanos Savi op cit p 59 acrescenta que 160 a recupera o e reciclagem dos materiais s o metas priorit rias na pol tica de gest o de RSU Estabelecem se novas rela es entre con sumidores finais e setores produtivos e entre distribuidores e consumidores para garantir pelo menos o reaproveitamento de parte dos res duos SAVI 2005 p 59 Como forma de descrever as etapas do referido modelo de gest o a Figura 3 apresenta a fase acima descrita de modo a possibilitar uma melhor compreens o desta Ressal
166. a de Integra o Nacional PIN de 1970 que contemplou o financiamento da primeira fase do Plano Nacional de Irriga o em 1972 foi lan ado o primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento e em 1979 o segundo PND Em 1986 foi criado o Programa de Irriga o do Nordeste PROINE e em 1996 foi institu do pelo Minist rio da Agricultura o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Fruticultura Irrigada no NE Somente em 2009 foi que o Minist rio da Integra o Nacional atrav s da CODEVASF volta a ampliar a fronteira agr cola irrigada com a entrada em funcionamento de uma das cinco etapas do per metro irrigado do Salitre em Juazeiro BA nos mesmos moldes dos anterior mente implantados com lotes destinados a empresas agr colas e outros para agricultores familiares 132 Conv m ressaltar que ainda nos dias de hoje no contexto de implanta o de per metros de irriga o no Vale do Subm dio S o Francisco entre as caracter sticas e as externalidades dessas pol ticas eminentemente setoriais destacam se a persist ncia da centraliza o do processo decis rio fora das fronteiras territ rio a supervaloriza o da grande empresa agr cola como vetor do desenvolvimento e a inviabi lidade de processos que possibilitassem a forma o de capital social dos agricultores familiares como forma de favorecer um ambiente prop cio governan a territorial baseada na participa o democr tica das repre senta es desse
167. a de explosivos com eje o do tam p o a detona o de explosivos n o confinados e a refra o das ondas s smicas atrav s da atmosfera A gera o de vibra es no solo outro importante efeito da utili za o de explosivos para o desmonte de rochas e causam um marcante desconforto ambiental popula o A propaga o de vibra es atrav s do terreno pode provocar trincas em constru es mas geralmente seu 238 efeito se reduz ao inc modo causado s pessoas pela sensa o de vibra o ou tremor das edifica es marcadas algumas vezes pela oscila o e ou queda de objetos CETESB 1983 Desde a d cada de 30 estudos v m sendo realizados na busca por um estabelecimento acerca dos crit rios relativos a danos e ao descon forto causado s pessoas em decorr ncia de vibra es provenientes de desmontes de rochas por explosivos Ainda segundo Rolim 1993 desde aquela poca trabalha se em busca de uma rela o emp rica entre alguma medida de energia da vibra o e a possibilidade de danos a resid ncias e outras estruturas existentes na cercania de uma rela o emp rica entre a carga detonada e a energia de vibra o em fun o da dist ncia limites m ximos admiss veis de vibra o e de medidas economicamente vi veis a serem tomadas para evitar que as vibra es ultrapassem esses limites m ximos al m de aparatos capazes de captar as vibra es de maneira precisa confi vel e reprodut vel
168. a dos impactos causados pelo trato e disposi o inadequada de res duos do setor couro cal adista como aparas p de couro e serragem que cont m o cromo Tomou se como refer ncia a Resolu o 1 86 do CONAMA a Norma ISO 14004 especificamente no item 4 2 2 Guia de planejamento estrat gico para gest o municipal de res duos s lidos elaborada pelo Banco Mundial especificamente o anexo 4C 3 Sanchez 2008 e Irtwange e Ato 2009 Foram escolhidos os seguintes crit rios que ser o medidos em escalas que variam de 1 a 4 ou 5 demonstrados na Figura 1 261 Figura 1 Crit rios utilizados para medir o n vel de signific ncia dos impactos Crit rios Peso Enquadramento Legal Exist ncia de leis ou regulamentos sobre os riscos causados pela atividade N o h lei ou regulamento sobre o assunto Pr tica empresarial conduta usualmente adotada embora n o codificada Pol tica empresarial apesar de n o existir exig ncia legal o tema tratado na pol tica ambiental da empresa em algum c digo de pr tica que a empresa subscreva Considerada para futura regulamenta o mediante projeto lei ou estudo por ag ncia governamental Regulamentado mediante lei ou qualquer outro diploma legal Frequ ncia N mero de vezes que um impacto pode ocorrer por unidade de tempo Muito baixa muito improv vel de ocorre n o h registros Baixa improv vel de ocorrer ocorreu em
169. a entre as Alternativas M todos de Agrega o M todos de Ordena o Fonte Curi e Curi 2010 Na rea de recursos h dricos os decisores ligados ao desenvolvi mento econ mico puro e simples entendem que a melhor decis o refere se maximiza o do benef cio econ mico l quido uma vez que os valores econ micos expressam o interesse da sociedade Por outro lado os grupos ambientalistas radicais pregam a preserva o do meio ambiente em sua forma natural e se op em a qualquer interven o que venha transform lo Observa se portanto que existe entre estas duas posi es extremadas um conjunto de possibilidades para se tentar solu es de compromisso BRAGA GOBETTI 2002 Rotineiramente tanto em nossa vida profissional como privada deparamo nos com problemas cuja resolu o implica o que considera mos uma tomada de decis o complexa De modo geral tais problemas possuem pelo menos algumas das seguintes caracter sticas os crit rios de resolu o do problema s o em n mero de pelo menos dois e conflitam entre si tanto os crit rios como as alternativas de solu o n o s o claramente definidos e as con sequ ncias da escolha de dada alternativa com 59 rela o a pelo menos um crit rio n o s o clara mente compreendidas os crit rios e as alternativas podem estar interli gados de tal forma que um crit rio parece refletir parcialmente outro crit rio ao passo que a efic cia da esco
170. a estrutura o hier rquica e avalia o Sua princi pal caracter stica a capacidade de analisar um problema considerando m ltiplos crit rios ou m ltiplos objetivos LYRA 2008 p 45 O AHP foi desenhado para refletir a maneira como as pessoas pensam ou seja identificando objetos e ideias e tamb m as rela es entre eles com o objetivo de decompor a complexidade encontrada Tem como base a representa o de um problema complexo atrav s de uma estrutura o hier rquica Essa estrutura o consiste da defini o do objetivo global e decomposi o do sistema em v rios n veis de hierarquia o que possibilita a visualiza o do sistema como um todo e seus componentes Possibilita tamb m estudar as intera es destes componentes e os impactos que os mesmos exercem sobre o sistema CAVASSIN p 24 62 Para a autora n o existe na pr tica um procedimento fixo para gerar os objetivos crit rios e alternativas e assim construir uma hierarquia Isso depender dos objetivos escolhidos para decompor a complexidade daquele sistema Os elementos que formam a hierarquia previamente sele cionados devem ser organizados de maneira descendente onde o objetivo principal deve estar no primeiro n vel da hierarquia os sub objetivos num n vel abaixo em seguida os crit rios e finalmente as alternativas Ao se deparar com um problema de compara o entre v rios elementos de um conjunto a mente humana cria um pr
171. a g caso contr rio h pre fer ncia estrita CAVASSIN 2004 64 Para a fun o do tipo 3 definido o limiar de prefer ncia estrita p Se a diferen a entre avalia es de duas alternativas for menor que p a prefer ncia aumenta linearmente se essa diferen a for maior que p existe prefer ncia estrita pela alternativa de melhor avalia o A fun o do tipo 4 utiliza os limiares de indiferen a e prefer ncia estrita p e q respectivamente Se d a b estiver entre q e p existe prefer ncia fraca pela alternativa a se d a b for menor que q existe indiferen a e se for maior que p h prefer ncia estrita pela alternativa a CAVASSIN 2004 Figura 4 Fun es de Prefer ncia Promethee Fun o Tipo 1 Fun o Tipo 2 P a b P a b d 1 gt gt d a b q d a b Fun o Tipo 3 Fun o Tipo 4 p d a b P q d a b Fun o Tipo 5 Fun o Tipo 6 P a b P a b 1 1 gt gt I Po ag 5 d a b Fonte Cavassin 2004 Nesse m todo o analista considere o decisor ou o interessado no modelo ir julgar alternativas em rela o a cada crit rio de modo que seja capaz de montar uma matriz de prefer ncia A partir disso anali sar os fluxos positivos e negativos dos crit rios nas alternativas obtendo assim a s melhor es alternativa s no processo de decis o 65 An lise Multivariada An lise Fatorial AF A An lise Fatorial AF uma t cnica estat st
172. a ordem de 16 0 e 6 3 mg L a partir de um esgoto bruto com DBO de 206 90 mg L e s lidos de 131 7 mg L ou efici ncias de 92 26 e 95 21 respectivamente 226 O Tratamento descentralizado como estrat gia de inclus o social Como j discutido sem embargo n o parece ser exagero focalizar o tratamento de esgotos como uma esp cie de privil gio de grandes cidades em bairros considerados priorit rios porque centrais excluindo a popula o de baixa renda da periferia bem como os habitantes de cidades de menor porte e menor import ncia econ mica O saneamento centralizado impede a pulveriza o ou universa liza o do atendimento por esgoto sanit rio s comunidades menos favorecidas Essas comunidades muita vezes j servidas de sistemas de abastecimento de gua veem suas condi es sanit rias fortemente prejudicadas com o aumento de doen as ent ricas e aparecimento de vetores de doen as De fato comunidades servidas com abastecimento de gua sejam na zona urbana ou rural criam uma polui o difusa cuja solu o dif cil a partir da gest o centralizada Do ponto de vista dos custos de implanta o a centraliza o con forme j descrito anteriormente onera o investimento nas estruturas sanit rias pela invers o de capital em liga es prediais redes inter ceptores emiss rios e esta es de bombeamento Esse acr scimo dos custos de at 60 prejudica o investimento em bairros perif r
173. a tanto foram selecionados 73 indicadores O modelo de indicadores foi chamando de CISGRH que devem ser monitorados dada sua import ncia para conhecimento da situa o dos recursos h dricos na bacia em estudo e avalia o do gerenciamento no sentido de poder melhor subsidiar as pol ticas p blicas para minimiza o dos impactos e do mau uso dos recursos h dricos Ao longo do tempo o monitoramento destes indi cadores poder corroborar no tra ado da evolu o das condi es dos recursos h dricos na regi o e avalia o em rela o s a es previstas e empreendidas pelo comit de bacia Este modelo traz boas contri bui es para o gerenciamento dos recursos h dricos pois o mesmo estabelece crit rios de sele o dos indicadores par metros de an lises e participa o da popula o local na sele o dos indicadores por m a sua forma de aplicabilidade n o ficou bem clara no sentido de facilitar a reaplica o em outras reas 22 A Explora o de um Sistema de Reservat rios uma An lise Otimizada dos usos e Objetivos M ltiplos na Bacia do Rio Capibaribe PE Este trabalho se constitui em uma aplica o de uma abordagem que combina as t cnicas de otimiza o e simula o o planejamento e opera o do uso da gua para um sistema integrado de recursos h dri cos formado por cinco reservat rios para atendimento das demandas de abastecimento humano vaz o ecol gica irriga o piscicultura e controle de c
174. acias mais degradadas decorrentes de conflitos que impulsionaram a tomada de decis o e a organiza o da sociedade COSTA 2010 Desde 1934 v rios esfor os culminaram com a promulga o em 8 de janeiro de 1997 da Lei n 9433 a Lei das guas que organiza o planejamento e a gest o dos recursos h dricos em mbito nacional introduzindo v rios instrumentos para o setor O atual modelo de gest o dos recursos h dricos O Brasil foi sempre considerado um pa s rico em recursos h dricos A mudan a dos ndices demogr ficos nos ltimos trinta anos junto ao tipo de crescimento econ mico gerou crescente press o sobre os recur sos h dricos causando situa es de escassez e de conflito em v rias regi es do pa s Durante este per odo houve uma crescente degrada o na qualidade da gua em rios situados em regi es com intensa atividade industrial de minera o e agr cola Para o gerenciamento dos recursos h dricos e seguindo o esp rito da Lei das guas Lei 9 433 o Brasil foi dividido em regi es hidrogr ficas Entendendo se por regi o hidrogr fica uma bacia ou grupo de bacias cont guas na qual o principal rio escoa para o mar ou para outro pa s S o doze regi es hidrogr ficas descritas na Figura 1 onde se pode visualizar a distribui o dos recursos h dricos Considerando a extens o territorial do Brasil de 8 574 761 km a popula o 183 9 milh es de 298 habitantes dados do IBGE dezemb
175. acilitar e baratear os processos produtivos nas ind strias bem como incentivos fiscais a empresas que trabalhassem com reciclagem viabi lizaria grande parte do setor e geraria mais empregos Associado a isto deveria ser inclu do nas escolas principalmente nos n veis fundamental e m dio programas educacionais voltados para o consumo consciente incluindo o conhecimento das t cnicas usadas pelas empresas atrav s da publicidade para fazer a popula o consumir mais e mais bem como conhecimento sobre forma o de pre o de mercadorias e pre o versus valor de um produto Programas educacionais sobre formas de redu o de lixo bem como a correta disposi o dos mesmos deve riam tamb m ser implantados Estas a es produziriam a m dio e longo prazo uma redu o na gera o de res duos s lidos bem como uma dinamiza o em setores da economia ligadas ao re so e recicla gem de materiais j usadas Evolu o dos modelos de gest o de res duos s lidos Savi 2005 e Demajorovic 1995 2006 identificam tr s fases da evolu o do pensamento acerca do gerenciamento integrado de res duos s lidos fases estas que ocorreram primeiramente nos pa ses desenvolvidos mas que expandiram para o restante do mundo dada a import ncia de sua ado o e apoio oferecidos aos pa ses ainda em desenvolvimento Durante a primeira fase que prevaleceu at meados de 1970 a ques t o ambiental ainda n o se colocava como uma p
176. act Assessment Associa o Internacional para Avalia o de Impactos TAIA 1996 como o processo de identifica o previs o avalia o e mitiga o dos efeitos relevantes biof sicos sociais e outros de propostas de desenvolvimento antes de decis es fundamentais serem tomadas e de compromissos serem assumidos A institucionaliza o mundial da avalia o de impacto ambien tal teve in cio com a publica o nos Estados Unidos da lei de pol tica nacional do meio ambiente NEPA National Environmental Policy Act em 1969 Esta lei no artigo 102 estabelece que 1 as pol ticas os regulamentos e as leis dos Estados Unidos devem ser interpretados e administrados em acordo com esta lei e que 2 as ag ncias governa mentais do Governo Federal devem A Utilizar uma abordagem sistem tica e interdisciplinar que assegure o uso integrado das ci ncias naturais e sociais e das artes de planejamento ambiental nas tomadas de decis o que possam ter impacto sobre o ambiente humano B Identificar e desenvolver m todos e procedimentos em con sulta com o Conselho de Qualidade Ambiental estabelecido pelo T tulo II desta lei que assegure que os valores ambientais presentemente n o quantificados ser o levados adequadamente em considera o em tomada de decis o juntamente com consi dera es econ micas e t cnicas C Incluir em qualquer recomenda o ou relat rio sobre propostas de legisla o e outras a
177. ada com maior consist ncia pelos v rios ato res sociais envolvidos de maneira que possam efetivamente refletir as necessidades que a rea h drica necessita Um passo fundamental para isso a compreens o efetiva da interdisciplinaridade dos m todos de an lise multivariada por parte desses atores visto que a partir desse entendimento poder o surgir abordagens diferenciadas para cada grupo envolvido de acordo com suas caracter sticas comuns de constru o de cada rea de atua o em busca de uma maior efici ncia das rela es profissionais Notadamente que surjam novas medidas mais eficazes e condizentes como forma de enfrentar os problemas hidroambientais sejam em estrat gias de postura individual ou coletiva no intuito de minimizar ou corrigir as defici ncias existentes fruto de uma postura de car ter fortemente disciplinar em que cada disciplina ou rea quer mostrar apenas seu trabalho sem discutir as rela es entre outras reas de conhecimento 73 Finalmente conclui se que a internaliza o da sistem tica de indi cadores de sustentabilidade hidroambiental a partir de uma intera o participativa carece de muita discuss o e de muito tempo para mate rializar se dentro da gest o das guas principalmente se considerarmos que a complexidade e as quest es paradoxais que permeiam o termo da sustentabilidade h drica Nesse sentido mesmo com toda relev n cia que se possa obter na constru o de um mod
178. ada pelo IBAMA em sua Instru o Normativa N 29 2002 Artigo 1 par grafo nico uma vez que este rg o p blico respons vel pela regulamenta o e normatiza o destes acordos no Brasil De acordo com o Ibama 2003 p 2 Entende se por Acordo de Pesca um con junto de medidas espec ficas decorrentes de tratados consensuais entre os diversos usu rios e o rg o gestor dos recursos pesqueiros em uma determinada rea definida geograficamente Esta defini o aponta para a percep o de que o acordo de pesca al m de coordenar e regulamen tar a gest o dos recursos pesqueiros apresenta um car ter participativo onde popula o e rg os governamentais tomam decis es conjuntas em nome de um desenvolvimento sustent vel Outro aspecto importante a se considerar o seu recorte geogr fico pois al m de atender a natureza espec fica do recurso pesqueiro local designa a escala espacial sobre a qual concebida e colocada em a o a din mica de gest o do mesmo Como defende Godard 2002 um espa o de gest o deve viabilizar a implanta o de um programa global visando melhoria do potencial de recursos j existente Entretanto vale ressaltar que embora o IBAMA reconhe a a import ncia do acordo de pesca enquanto instrumento estrat gico de gest o participativa dos recursos pesqueiros e de redu o de con flitos sociais no curso das pescarias ele estabelece crit rios para a regulamenta o d
179. ades Fortaleza BNB 2006 Documentos do ETENE Escrit rio T cnico de Estudos Econ micos do Nordeste n 14 VILELA J NIOR Alcir DEMAJORIVIC Jacques Org Modelos e Ferramentas de Gest o Ambiental desafios e perspectivas para as organi za es S o Paulo Editora Senac 2006 273 An lise comparativa dos sistemas de avalia o de impacto ambiental Marcelo Meira Leite Introdu o A partir da d cada de 1960 tem havido uma conscientiza o de todos os pa ses do mundo sobre a necessidade de se preservar os recur sos naturais Est claro que n o se pode continuar a degradar o meio ambiente na velocidade atual dos pa ses ditos desenvolvidos Tal preo cupa o se torna mais evidente ao se observar a tend ncia de uso dos recursos naturais por parte das na es em desenvolvimento Cientes dos danos causados por seus pr prios processos de desenvolvimento os pa ses ricos desencadearam uma s rie de a es com vistas ao controle ambiental Estas a es s o louv veis considerando que a preserva o ambien tal de interesse mundial e que neste momento n o adianta cobrar a conta passada imperativo manter o consumo dos recursos renov veis abaixo do seu grau de entropia permitindo a recupera o natural e o uso futuro pelo menos pelas pr ximas gera es Assim nos pa ses que abra aram a causa ambiental para se imple mentar qualquer empreendimento que possa causar impacto ambiental nec
180. adores com a cobertura dos riscos sociais da incapacidade laborativa por meio de tr s benef cios pre videnci rios aplic veis a determinadas situa es concretas e relativas dura o maior ou menor da incapacidade como sejam aux lio doen a acident rio arts 59 e 61 aux lio acidente art 86 e aposentadoria por invalidez acident ria art 44 Em 1999 foi criada nos Estados Unidos da Am rica a Norma OHSAS 18001 Occupational Health and Safety Assessment Serie a qual foi atualizada em 2007 e tem como objetivo ajudar as organi za es a formularem melhores pr ticas com a principal fun o de proteger e assegurar aos trabalhadores um ambiente de trabalho sau d vel e seguro Um dos requisitos da norma o estabelecimento de procedimento s para identifica o de perigos avalia o de riscos e determina o de medidas de controle Isto demonstra que a empresa est disposta a preservar a sa de e seguran a dos seus trabalhadores fazendo com que exista ganho de produtividade e redu o de incidentes e acidentes de trabalho Esta norma possui compatibilidade com as nor mas das s ries ISO 9000 e ISO 14000 para certifica o de qualidade Norma OHSAS 18001 240 Diante disto cabe ressaltar que a sa de do trabalhador e os aciden tes de trabalho constituem uma rea de Sa de P blica que tem como objeto de estudo e interven o as rela es entre o trabalho e sa de logo as a es voltadas para esta problem
181. ais a capacita o ou n o dos atores sociais os aspectos quantitativos e qualitativos se foram agregados ou n o e se as fases de planejamento execu o e controle s o previstas nos dois modelos An lise comparativa entre os modelos Os modelos de gest o apresentados nesse trabalho se constituem em um grande avan o para o planejamento e gest o das cidades ao trazer novos conceitos e procedimentos os quais envolvem a efetiva partici pa o dos atores sociais preconizados no Estatuto da Cidade de 2001 Destarte tanto o modelo Zrade off quanto o modelo de Rossetto apontam para a import ncia da popula o nos processos decis rios No entanto ao contr rio do modelo de Rossetto o modelo Zrade off n o sinaliza para a efetiva participa o da popula o n o somente sendo consultada como tamb m deliberando sobre assuntos de seus interesses 98 O modelo de Rossetto se constitui importante ferramenta de gest o apresentando indicadores e fatores cr ticos onde o planejamento deve atuar Ambos os modelos est o ancorados na an lise multicrit rio de apoio decis o por m o modelo de Rossetto busca tr s etapas o Planejamento Estrat gico Participativo PEP a viabiliza o e a efeti va o das estrat gias definidas pela comunidade utilizando um Balanced Scorecard BSC e a utiliza o das Metodologias Multricrit rios de Apoio Decis o MCDA os quais s o descritos de forma detalhada sendo apontadas as f
182. al 2006 251 f Tese Doutorado em Ci ncias Sociais Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN 2006 MIRANDA Luiz Miguel de Contribui o a um modelo de an lise mul ticrit rio para apoio decis o da escolha do corredor de transporte para escoamento da produ o de gran is agr colas de Mato Grosso 2008 255 f Tese Doutorado em Engenharia de Transportes Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ 2008 NEDER Ricardo Toledo Para uma regula o p blica ambiental p s desen volvimentista no Brasil In CAVALCANTI C Org Meio ambiente desenvolvimento sustent vel e pol ticas p blicas S o Paulo Cortez 1997 p 2348 259 POLICARPO Mariana Aquilante SANTOS Claudia Regina dos Proposta metodol gica de uma gest o integrada e participativa dos recursos naturais de uso comum a contribui o da an lise trade off REA Revista de estudos ambientais v 10 n 2 p 71 87 jul dez 2008 103 ROSSETTO Adriana Marques Proposta de um Sistema Integrado de Gest o do Ambiente Urbano Sigau para o Desenvolvimento Sustent vel de Cidades 2003 Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina UFSC 2003 SAULE J NIOR Nelson ROLNIK Raquel Estatuto da cidade novas perspectivas para reforma urbana S o Paulo P lis 2001 xxp Cadernos P lis 4 TAVARES Matheus Augusto Avelino A re produ o do espa o urbano e a autosegrega o em Natal RN uma
183. am espalhadas em grandes reas tendo seus res duos decompostos pelos ciclos naturais com o desenvolvimento das civiliza es antigas indus mesopot micos gregos e romanos foram necess rias solu es para minimizar a polui o gerada exigindo 215 algum gerenciamento Os gregos s o considerados como precursores dos sistemas de saneamento ANGELAKIS et al 2005 Gr cia atribui se o sistema centralizado de disposi o de res duos A figura 1 mostra a evolu o do saneamento atrav s da hist ria Figura 1 Evolu o do saneamento na hist ria da humanidade Tluminamento sanit rio e Busca de padr es revolu o industrial ambientais restritivos E i at 5 i AC N N Tempos antigos Imp rio Romano Era negra do Desenvolvimento Era do Wt Refinamento de aoe eee ee eae 1 saneamento de processos de desenvolvimento 3500 800 0 476 1800 1914 1965 2000 Fonte adaptado de Lofrano Brown 2010 Ao longo da escala de evolu o tecnol gica dos sistemas de trata mento muitas tecnologias hoje utilizadas na gest o descentralizada de esgotamento sanit rio j se encontravam dispon veis Fossas 1860 e tanques s pticos 1895 al m de tanques Imhoff 1902 ainda hoje s o utilizados em sistemas dom sticos denominados On Site em locais desprovidos de coleta e transporte de guas residu rias Mais tarde sis temas como Wetlands constru dos 1950 e sistemas UASB 1970 foram in
184. aneira integrada e participa tiva no intuito de minimizar os efeitos das pol ticas vigentes fortemente influenciadas pelo car ter disciplinar o que traz tona a import ncia de incluir a percep o diferenciada dos v rios atores sociais e das ins titucionais envolvidas na busca do desenvolvimento sustent vel e em especial dos recursos h dricos Para nortear o presente estudo tomou se como base os estudos rea lizados por Guimar es 2008 Magalh es J nior et al 2003 Vieira e Studart 2009 Magalh es J nior 2010 bem como as contribui es de Vieira e Weber 2002 Vieira 2003 Berkes 2005 Godard 2002 Ollagnon 2002 Dada tais premissas acerca da import ncia sobre essa tem tica e tamb m por sabermos que muito ainda precisa ser feito para melho rar o cen rio h drico atual surge o seguinte questionamento Como construir indicadores de sustentabilidade hidroambientais a partir da participa o de atores sociais da gest o h drica No intuito de atender problem tica proposta fica definido o seguinte objetivo analisar aspectos relevantes que devem ser levados em considera o na constru o de indicadores hidroambientais para bacias hidrogr ficas de modo que possa contribuir para uma gest o participa tiva da gest o h drica Este ensaio te rico est estruturado da seguinte forma inicialmente feita a revis o da literatura acerca dos temas que norteiam a tem tica em seguida s o pr
185. ano evidenciam que os problemas ambientais gera dos pelo desmonte s o incompat veis com o processo de regenera o do 235 meio ambiente apesar de ser essencial para o ciclo da explora o mine ral O desenvolvimento dessa atividade econ mica deve ser balizado em uma vis o hol stica pautada em planejamento estrat gico que envolva os aspectos sociais econ micos ambientais culturais dentre outros que sejam perfeitamente contemplados na explora o de rocha conduzindo a sustentabilidade de uma dada sociedade not rio que v rios problemas ambientais atualmente s o decor rentes da utiliza o de t cnicas com reduzida efic cia ambiental corroborando de forma significativa na inviabiliza o da forma o de comunidades sustent veis Portanto incorporar a preocupa o ambiental o bem estar social com a sa de do trabalhador a partir do momento que se pretende redu zir custos e acrescentar ndices de produtividade com uma melhor imagem perante a sociedade requer a agrega o da aplica o de t cni cas de Produ o mais Limpa Segundo o Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento Industrial PNUDI Produ o Limpa requer mudan as de atitudes gest o ambiental respons vel e promo o da inova o tecnol gica O conceito aplica o cont nua de uma estrat gia ambiental preventiva integrada aos processos produtos e servi os para aumentar a ecoefici ncia e evitar ou reduzir os danos ao
186. anspar ncia e sistematiza o do pro cesso decis rio RANGEL et al 2009 p 579 tradu o livre Os m todos multicrit rios visam a apoiar o processo decis rio n o necessariamente prover uma solu o Curi e Curi 2010 argumentam que os objetivos da an lise multicriterial concentram se basicamente em estruturar o problema e no processo de escolha entre duas ou mais alternativas de decis o Na estrutura o do problema os maiores desa fios est o na representa o e organiza o formalizada do problema para aprendizagem investiga o an lise discuss o e busca da solu o Por sua vez na escolha entre duas ou mais alternativas surgem alguns problemas por exemplo levam se em considera o diferentes crit rios consequ ncias podem ser contradit rios podem existir v rios decisores e diferentes opini es incorporam se os ju zos de valores dos decisores a solu o pode n o satisfazer a todos decisores usam se dados qualitativos ou quantitativos at com diferentes ordens de grandeza pode se ter mais de uma solu o tima 2 In order to deal with problems which involve various objectives simultaneously in a logical way MCDA methods seek to go deeper along a holistic outlook aggregating all the information available including that of a subjective nature 57 Figura 2 Processo Decis rio da An lise Multicriterial 5 Aceita o da decis o busca o consenso ou sua maximiza ao via
187. as que configuram a utiliza o dos recursos naturais Pois o modelo de desenvolvimento econ mico posto desde a revolu o industrial tem causado v rios danos ao meio ambiente Portanto recursos naturais eram utilizados de forma desordenada e pre dat ria sem pensar nos limites de carga Nessa perspectiva a partir dos anos 70 a sociedade come a a des perta o interesse pelas quest es que envolvia os m todos de produ o para o desenvolvimento e os recursos naturais Nesse per odo surge o conceito de sustentabilidade associado ao estabelecimento de limites ao crescimento no in cio dos anos 70 do s culo XX Diante da possibilidade de escassez de recursos naturais e da redu o gradativa da qualidade de vida a perspectiva da sustentabilidade tem se fortalecido e novos mode los de desenvolvimento t m sido propostos com o objetivo de garantir a manuten o da qualidade ambiental para que as futuras gera es possam continuar a usufruir dos recursos naturais dispon veis hoje Em 1987 a partir do Relat rio Brundtland Our Common Future 1991 elaborado a pedido da Assembleia Geral das Na es Unidas define o conceito de Desenvolvimento Sustent vel como o desenvolvimento 14 que satisfaz as necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gera es futuras de satisfazerem as suas pr prias necessidades O desen volvimento desse conceito levou a que se considerasse a sustentabilidade como um meio para alcan ar um
188. as seguintes vari veis modos de apropria o e processos decis rios organiza o econ mica e social normas e classifica es representa es e percep o e sistema de valores que devem ser usadas em fun o do que requerido de recursos naturais para atender as demandas das necessidades Como contribui o para entendimento conceitual de Modos de Apropria o Vieira Berkes e Seixas 2005 apresentam quatro tipos de regimes de apropria o que consideram ideais e tendem a ser con trolados mediante a combina o entre eles a livre acesso representa a aus ncia de direitos de propriedade bem definidos e por conseguinte incompat vel com a sustentabilidade em virtude da falta de normas e regulamentos b propriedade privada refere se situa o na qual um indiv duo ou corpora o t m o direito de excluir outros e de regulamen tar o uso do recurso que se apropriou c propriedade estatal significa que os direitos sobre os recursos naturais constituem prerrogativas exclusivas do governo que controla o acesso e regulamenta o uso d 178 propriedade comunal neste tipo o recurso controlado por uma comunidade definida de usu rios que pode excluir outros usu rios e regulamentar a sua a utiliza o Para Ollagnon 2002 p 183 a titularidade do patrim nio entende se como aquela que estabelece uma rela o com elementos materiais e imateriais do seu meio ambiente e que cada ator social gera seu
189. aspectos mensur veis de emprego de fatores de produ o passando por uma forma de organiza o que conciliasse os interesses do individuo da sociedade e da natureza transitando do paradigma antropoc ntrico no qual a empresa o centro de tudo para o ecoc ntrico no qual o meio ambiente o mais importante e a empresa assim como outros agentes insere se nele E nessa vis o ecoc ntrica estabelecer diretrizes de longo prazo para a gest o de recursos naturais requer a constru o de modelos sist mi cos que permitam visualizar a relev ncia da mudan a na percep o e no comportamento dos atores sociais visando a uma nova ordem de intera es Essas diretrizes devem conter as defini es de pr ticas de gest o que possam garantir os resultados esperados pelos atores sociais envolvidos no processo e que preservem os recursos naturais Devem ser ancoradas na an lise das condi es externas materiais e sociais e do exerc cio da atividade econ mica al m dos dispositivos institucionais que norteiam a sociedade Para Godard 2002 p 209 a promo o de uma gest o integrada de recursos naturais e do meio ambiente pode nos levar n o s ao ques tionamento de certas modalidades t cnicas de explora o mas tamb m estimular a busca de transforma es das condi es sociais que cercam seu exerc cio 175 Prop e se ent o neste estudo um ensaio te rico que objetiva evidenciar a interface da responsabilida
190. atarina SC Tese Doutorado em Desenvolvimento Rural e Sustent vel UFSC 2007 BARROS E TONNEAU J P Transforma es ocorridas na agricultura familiar numa regi o afetada pela barragem um caso estudo no Subm dio S o Francisco no Nordeste do Brasil In XI CONGRESSO MUNDIAL DE SOCIOLOGIA RURAL 11 2004 Trondheim Norway Noruega Anais Noruega 2004 Dispon vel em lt http www irsa world org prior XI papers groups html gt Acesso em 10 dez 2010 BEDUCHI FILHO L C ABRAMOVAY R Desafios para o desenvol vimento das regi es rurais 2004 Dispon vel em lt http www abramovay pro br artigos_cientificos 2004 Beduschi_Abramovay pdf gt Acesso em 05 jan 2011 CALDAS Alcides Santos dos Globaliza o em Territ rios Perif ricos os sistemas Produtivos Rurais da Bahia e da Gal cia Salvador BA UNIFACS 2006 CODEVASF Companhia de Desenvolvimento dos Vales do S o Francisco e do Parana ba GEEPI Grupo de Integra o de Pol tica Econ mica e Ambiental Relat rio mensal de monitoria Petrolina PE 1996 Invent rio de Projetos 3 ed Bras lia DF 1999 Documento Almanaque do Vale do S o Francisco Bras lia CODEVASF COELHO NETO A S Da regi o ao territ rio pensando a territoriali dade no semi rido baiano In ENCONTRO NACIONAL DA ANPEGE 8 2009 Curitiba Anais Curitiba ANPEGE UFPR 2009 DURSTON Jonh Constru o do Capital Social em comunidades rurais Onde ele
191. ausar danos sa de do trabalhador Os riscos qu micos s o representados pelas subs t ncias qu micas que se encontram nas formas l quida s lida e gasosa Os riscos biol gicos s o causados por microrganismos invis veis a olho nu como bact rias fungos v rus e bacilos Os riscos mec nicos ocorrem em fun o das condi es f sicas do ambiente do trabalho e tecnologias impr prias capazes de colocar em perigo a integridade f sica do traba lhador E finalmente os riscos ergon micos s o contr rios s t cnicas de ergonomia que prop em que os ambientes de trabalho devem se adaptar ao homem propiciando bem estar f sico e psicol gico Considera es Finais A atividade da minera o provoca impactos em todas as fases do empreendimento tais como pesquisa implanta o opera o e desati va o da lavra Durante a fase de opera o do desmonte de rocha e deposi o do est ril tanto a minera o a c u aberto quanto a subterra nea modificam e degradam o meio ambiente uma vez que promovem a altera o das propriedades f sicas qu micas e biol gicas do meio onde est inserida Seu reflexo pode expandir se al m da rea diretamente afetada apresentando um grau de impacto ambiental de alta magni tude como nos casos onde h contamina o por metais pesados ou a ocorr ncia de drenagem cida atingindo os corpos d gua causando danos fauna e flora e aos trabalhadores envolvidos Assim sendo n t
192. autorit rio criam um clima favor vel para o seu sur gimento Metodologias e t cnicas para a valoriza o do capital social existentes possibilitam a sua constru o de forma deliberada n o como um produto secund rio ou de experi ncia espont nea Ao estudar a constru o de capital social comunit rio num caso na Guatemala o autor identifica que no in cio da instala o do programa de desenvolvimento a realidade da regi o era marcada pela car ncia de organiza es por um esp rito individualista e por rela es de clien telismo e domina o disseminadas em todas as comunidades o que n o eliminava nestas a exist ncia de fatores considerados precursores do capital social Neste contexto a materializa o desses potenciais se deveu s iniciativas do agente externo Na referida experi ncia de forma o de capital social o uso de meto dologias participativas e a institucionaliza o de espa os participativos acompanharam todo o processo com a inten o gradual de transferir o protagonismo do planejamento e da execu o das a es do projeto para os benefici rios finais Em primeiro lugar os agentes externos investiram na capacita o fortalecendo destrezas sociais capacidades de diagn stico comunica o e planejamento e em segundo oportuni zaram espa os para que tais habilidades fossem executadas Nessa perspectiva a fase inicial de implanta o de cooperativas nos per metros irrigados de Petrolina PE
193. biental e Sub rea de Pesquisa em Tecnologia Ambiental pelo Programa Regional de P s Gradua o em Desenvolvimento e Meio Ambiente PRODEMA UEPB UFPB 325 2009 Atualmente doutoranda do Programa de P s Gradua o em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande UFCG e do Programa de P s Gradua o em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE Atuando principal mente nos seguintes temas Res duos S lidos Urbanos Catadores de materiais recicl veis Meio Ambiente Urbano e Ensino de Geografia Professora Assistente do Curso de Geografia da Universidade Estadual da Para ba UEPB Vera Lucia Antunes de Lima Bolsista de Produtividade em pesquisa do CNPQ n vel 2 Possui gradua o em Engenharia Agr cola pela Universidade Federal da Para ba 1984 Mestrado em Engenharia Agr cola pela Universidade Federal da Para ba 1991 e Doutorado em Engenharia Agr cola pela Universidade Federal de Vi osa 1998 Atualmente Professora Associada II da Universidade Federal de Campina Grande Tem experi ncia na rea de Engenharia Sanit ria com nfase em Tecnologia e Problemas Sanit rios de Irriga o atu ando principalmente nos seguintes temas Re so de gua Aduba o org nica Cultivo de algod o irrigado Propriedades f sico h dricas do solo Drenagem de terras agr colas Waleska Silveira Lira Doutora em Recursos Naturais UFCG e em Engenharia da Produ o pela Universidad
194. biol gicos produtivos e f sicos Segundo os 239 estudos de Tambellini 1974 os mesmos apontam para a gravidade dos problemas da sa de dos trabalhadores brasileiros em decorr ncia dos processos de trabalhos a que estes est o submetidos Esses processos discorrem para a efetiva avalia o dos riscos proporcionados sua sa de Os riscos presentes nos ambientes de trabalho respons veis por acidentes e gera o de doen as impulsionaram a partir da d cada de 70 o campo de estudo da sa de do trabalhador TAMBELLINI C MARA 1998 Isto s se tornou evidente a partir do surgimento do mercantilismo e posteriormente do capitalismo onde como con sequ ncia veio uma carga excessiva de trabalho e maior exposi o aos fatores de risco sa de do trabalhador A Constitui o Brasileira em seu artigo 196 diz a Sa de direito de todos e dever do Estado garantindo mediante pol ticas sociais e econ micas que visem redu o do risco de doen a e de outros agravos e ao acesso universal e igualit rio s a es e aos servi os para sua promo o prote o e recupera o BRASIL 2007 J as Leis Org nicas da Sa de LOS que s o a Lei 8 080 90 e a Lei 8 142 90 servem para dar cumprimento ao mandamento constitu cional e disciplinar prote o e defesa da sa de J a Lei n 8 213 91 Lei de Planos e Benef cios da Previd ncia Social cumprindo a previs o constitucional prev a prote o dos trabalh
195. breza e s desigualdades sociais Neste nterim cabe ressaltar que no caso brasileiro tais proces sos foram contraditoriamente marcados pela postura intervencionista do Estado em rela o ao territ rio preocupando forj lo dotando o de infraestruturas necess rias ascens o econ mica do pa s como um todo e n o dif cil afirmar que as diversas pol ticas de governo foram implantadas perseguindo a ocupa o do espa o atrav s da coloniza o constru o de infraestrutura para moderniza o do territ rio e viabiliza o da integra o nacional formulando planos nacionais de desenvolvimento BECKER EGLER 1992 COSTA 2001 apud COELHO NETO 2009 129 Mediante uma postura centralizada conformou se no pa s um modelo caracteristicamente desenvolvimentista que concentrava as decis es na escala do poder da Uni o e que supervalorizava os elementos ex genos em detrimento das potencialidades locais As pol ticas territo riais at meados do s culo passado foram pensadas e geridas por uma m quina governamental que ignorou o conhecimento e as aspira es das comunidades locais concebendo e implantando a es numa perspectiva unilateral amputando a participa o de diversos segmentos da sociedade na condu o das pol ticas p blicas COELHO NETO 2009 Tal cen rio por m passou a modificar se com o processo de rede mocratiza o legitimada pela Constitui o de 1988 e as lutas pol ticas empr
196. bstituir subst ncias Reduzir riscos cr nicos nocivas camada de oz nio utilizar solventes base de gua assegurar a biodegrada o do produto e a sua disposi o final em condi es seguras Fonte Fiksel 1997 apud BARBIERI 2007 Analisando o quadro acima percebe se que o desenvolvimento de produtos ecoeficientes necessita da integra o de atividades que focali zem a preserva o da sa de e promo o da seguran a dos colaboradores da organiza o e dos consumidores o uso sustent vel dos recursos naturais e a gest o dos res duos Barreiras implementa o do ecodesign e o checklist Para Hemel e Cramer 2002 a fabrica o de produtos ecoeficientes procura de forma sist mica e consistente melhorar o perfil ambiental de produtos em todas as fases de seu ciclo de vida incluindo a recicla gem e a disposi o final de seus componentes Contudo este modelo de gest o ambiental tamb m sofre influ ncias externas e internas que motivam ou barram sua ado o Al m de outras barreiras percebidas pela empresa os autores destacam como barreiras ao ecodesign a d vida sobre os benef cios ambientais 206 b a empresa n o se sente respons vel por danos c relevante s se suportada pela legisla o ambiental d relevante s se suportada pelas demandas de mercado e cria uma desvantagem comercial para a empresa f cria um conflito com os requisitos funcionais dos produtos atuais g n o
197. ca evidente segundo os estudiosos que as decis es individuais s o menos complexas de serem tomadas Para eles o que pode dificultar um processo de tomada de decis o em grupo pode estar ligado s diferen as culturais entre os integrantes do grupo bem como a exist ncia de situ a es de conflito entre os integrantes do processo de tomada de decis o Refor am ainda afirmando que a quest o da comunica o dependendo de sua clareza e objetividade pode se transformar em complicador ou facilitador do processo Gest o participativa de recursos h dricos Ap s mais de uma d cada de evolu es o pa s chegou ao final dos anos 90 com um dos arcabou os legais de gest o da gua mais moder nos do mundo processo esse coroado pela Lei 9 433 97 Constitui o Federal de 1997 que estabeleceu a Pol tica Nacional de Recursos H dricos e o SNGRH Sistema Nacional de Recursos H dricos Essa moderniza o legal e institucional reformou o sistema de gest o da gua no pa s e beneficiou se da combina o de uma crise setorial de tens es macroecon micas e de importantes mudan as do poder pol tico nos anos 80 MAGALH ES J NIOR 2010 Notadamente a Lei 9 433 97 traz a gest o integrada e participativa no art 1 inciso VI no qual a gest o dos recursos h dricos deve ser des centralizada e contar com a participa o do Poder P blico dos usu rios e das comunidades Nesse contexto a quest o da participa o dos atores
198. cebem contribui es divididas por sub bacias convergindo a pontos de reuni o de cotas baixas a partir das quais Esta es Elevat rias as recalcam at rea de tratamento mais afastada do centro urbano A Esta o de tratamento pode assumir caracter sticas diferencia das em virtude da natureza do tratamento volume e caracter sticas das guas residu rias da cidade As estruturas de tratamento centralizado ao se introduzir efluentes industriais requerem um aumento significativo de sua complexidade haja vista n veis de tratamento especiais para atender a padr es reque ridos pela legisla o NHAPI 2004 A figura 2 mostra os n veis de tratamento aplicados ao conceito do tratamento de esgotos Figura 2 N veis de tratamento de esgotos sanit rios N vel de tratamento Terci rio Secund rio Prim rio o A 1s Remo o de nutrien a Remo o de gt de E EaSI Remo o Degrada o de iatera Ea ait Esgotos o al 1al a al 1als Se1ro E ase ja delodo 4 compostos 8 biodegrad veis e do GR i flutuantes e o biol gico carbon ceos E Qa Todo sediment veis Lodo biol gico Recircu Lodo Lodo secund rio gt Areia e s lidos grosseiros gradeados Adensamento digest o condicionamento desidrata o Lodo prim rio secagem etc Disposi o adequada Fonte Campos et al 1999 O emprego dos
199. cess rio se faz ressaltar o papel do catador de materiais recicl veis no processo de gest o dos res duos s lidos pois ao retirar os materiais recicl veis do meio ambiente h uma redu o da explora o dos recursos naturais que se encontram por vezes no limite de sua oferta bem como terminam sendo respons veis por faz los retornar ao mercado consumidor com menor gasto energ tico Desse modo a partir da literatura existente LIMA 2002 MONTERIRO et al 2001 DEMAJOROVIC 1995 1996 2006 SAVI 2005 entre outros o presente artigo consiste em um ensaio te rico que tem por objetivo apresentar os modelos de gest o integrada de res duos s lidos urbanos existentes no Brasil como alternativa para a m gest o dos res duos contribuindo com isso para a minimiza o dos impactos ambientais decorrentes da m disposi o destes al m de ressaltar a import ncia dos catadores no processo de gest o ambiental bem como para a manuten o de um ambiente urbano mais equilibrado Para tanto fez se necess rio um levantamento bibliogr fico de modo a subsidiar a discuss o ora proposta Neste contexto o presente artigo est organizado em tr s eixos norteadores al m deste item ini cial Primeiramente ser abordada a problem tica dos res duos s lidos urbanos Posteriormente apresenta se o processo de gerenciamento integrado de res duos s lidos assim como os modelos de gest o aplica dos na atualidade Em seguida
200. ciplinar que garanta o bom funcionamento dos sistemas de gest o com participa o ativa dos atores sociais norteados por um sistema de valores 189 Como objetivo proposto neste trabalho foi ensaio te rico evi denciando a responsabilidade social na gest o de recursos naturais considera se que o mesmo tenha sido atendido pelo fato de ter sido abordada a import ncia dos valores morais e ticos no funcionamento de um sistema de gest o as organiza es como fontes aglutinadoras de pessoas em busca de solu es de problemas e por fim a melhoria da qualidade da gest o de recursos naturais em decorr ncia da inclus o de novos m todos de gest o com base na responsabilidade social Portanto pode se afirmar que a interface da responsabilidade social na gest o de recursos naturais est centrada no sistema de valores que norteia os indiv duos e as organiza es 190 Refer ncias ASHLEY Patricia Almeida tica e responsabilidade social nos Neg cios S o Paulo Saraiva 2003 BUSINESS SOCIAL RESPONSIBILITY BSR Business Brief Intangibles and CSR Dispon vel www bsr org research Acesso em 02 outubro 2009 CARROL B Archie The Pyramid of Corporate Social Responsibility toward the moral management of organizational stakeholders Business Horizons July August 1991 CARVALHO A Victor de Responsabilidade penal por danos ambientais In JUNIOR J S GALV O Fernando Direito Ambiental na vis o da ma
201. co nas quais a gua entra como bem de consumo intermedi rio Quanto natureza da utiliza o existem tr s possibilidades segundo Lanna 2002 1 Consuntivo refere se aos usos que retiram a gua de sua fonte natural diminuindo suas 43 disponibilidades quantitativas espacial e tempo ralmente usos dom sticos agricultura pecu ria irriga o processamento industrial termoeletrici dade transporte hidr ulico dentre outros 2 N o consuntivo refere se aos usos que retornam fonte de suprimento praticamente a totalidade da gua utilizada podendo haver alguma modifica o no seu padr o temporal de disponibilidade quantita tiva navega o recrea o piscicultura minera o hidroeletricidade dentre outros 3 Local refere se aos usos que aproveitam a dis ponibilidade de gua em sua fonte sem qualquer modifica o relevante temporal ou espacial de sua disponibilidade quantitativa Para o autor existem alguns tipos de valores sociais que devem ser considerados em rela o s demandas ambientais dos recursos h dricos que sejam O valor de uso potencial da gua aquele derivado do seu uso potencial para promover o bem estar da sociedade No caso em tela a refer ncia a de um uso futuro prov vel Esta classe de valor pode ser associada estrat gia de preserva o de op es tendo em vista a incerteza inerente ao futuro de longo prazo que poder tornar certos bens relacionados
202. com a gua com valor social expressivo Valor intr nseco aquele associado aos recursos h dricos inde pendente da possibilidade de seu uso corrente ou potencial para promover o bem estar da sociedade Aceita se aqui a pre missa filos fica de que n o cabe ao ser humano a valora o do ambiente pois ele possui um valor em si Conflitos de uso da gua que no passado as pequenas neces sidades h dricas podiam ser atendidas pelas disponibilidades naturais sem maiores investimentos que aqueles necess rios para a capta o da gua O desenvolvimento econ mico foi mais intenso das regi es de relativa abund ncia da gua O aumento populacional e do pr prio desenvolvimento econ mico aca baram por reduzir as disponibilidades em alguns locais e por tornar atraentes outras regi es carentes de gua exigindo maio res investimentos para obt las 44 Como a sociedade moderna ampliou consideravelmente a diver sidade de usos emergem nesse cen rio demandas conflitantes e m ltiplos usu rios gerando conflitos de uso dos recursos h dricos e que podem ser classificados como conflitos de destina o de uso esta situa o ocorre quando utilizada para destina es outras que n o aquelas estabelecidas por decis es pol ticas fundamentadas ou n o nos anseios sociais que as reservariam para o atendimento de necessidades sociais ambientais e econ micas conflitos de disponibilidade quali tativa situa o t pica de
203. como atores priorit rios na implementa o de programas de coleta seletiva no mbito da gest o compartilhada cabe ao munic pio oferecer as condi es necess rias ao desenvolvimento de seu trabalho como afirma Chenna 2001 p 80 O catador foi eleito foi reconhecido como um tra balhador de limpeza urbana e portanto merece de nossa parte todo um investimento numa perspectiva de oferecer uma log stica ajud lo na estrutura o de sua atividade N o estamos fazendo nenhum favor para os catadores e eles n o est o fazendo nenhum favor para a cidade uma rela o de cida dania de conviv ncia social e de necessidade de busca de solu es alternativas CHENNA 2001 p 80 apud DEMAJOROVIC 2006 Os programas de gest o compartilhada geram uma s rie de benef cios Em primeiro lugar alme jam valorizar o trabalho do catador promovendo o resgate da cidadania e a inclus o social Outro benef cio importante dos programas de gest o compartilhada a garantia de maior quantidade e de melhor qualidade do material recicl vel contribuindo para aumentar as oportunidades de venda direta s ind strias por melhores pre os Partindo do exposto o modelo de gest o compar tilhada envolvendo a participa o da Prefeitura dos grupos organizados de catadores e da comu nidade local propicia benef cios socioambientais e financeiros ao desviar parcela de res duos dos aterros sanit rios para a reciclagem e propiciando a gera
204. compartilhada entre diferentes n veis do poder p blico usu rios e a sociedade civil organizada O seu texto proclama os princ pios b si cos estabelecidos na Confer ncia Internacional de Dublin e praticados pelos pa ses que avan aram na gest o de recursos h dricos Princ pios orientadores A Pol tica Nacional de Recursos H dricos tem como princ pios orientadores BRASIL MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE 2004 1 A bacia hidrogr fica como unidade de gest o e planejamento Tendo se os limites da bacia como o que define o per metro da rea a ser planejada e gerenciada fica mais f cil fazer o confronto entre as disponibilidades e as demandas essencial para o estabeleci mento do balan o h drico No entanto a bacia hidrogr fica segundo o seu conceito hol stico n o exclui a tomada em considera o das guas subterr neas de sua proje o vertical tanto quanto deve incorporar as demandas e as rela es com as bacias adjacentes e o restante do terri t rio da unidade federativa coberto apenas parcialmente pela mesma 2 Os usos m ltiplos da gua Coloca todas as categorias usu rias em igualdade de condi es em termos de acesso No Brasil tradicionalmente o setor el trico atuava como nico agente do processo de gest o dos recursos h dricos super ficiais ilustrando a assimetria de tratamento historicamente conferida pelo poder central favorecendo esse setor em detrimento das demais categorias usu rias da
205. conceito de projeto o qual no decorrer do tempo foi tomando novas propor es As preocupa es concernentes a degrada o ambiental crescem a partir da d cada de 1960 E a partir de 1990 inicia se a inclus o das quest es ambientais durante o projeto com o conceito de Projeto para o Meio Ambiente DfE Design for Environment Segundo Fiksel apud BARBIERI 2007 p 139 esse modelo surgiu em 1992 em resposta s preocupa es de algumas empresas da ind stria eletr nica dos Estados Unidos em incorporar as quest es ambientais em seus produtos tendo frente um grupo de trabalho formado pela American Electronics Association Assim a Associa o Americana de Eletr nica partiu para o desenvolvimento de projetos que beneficiassem os seus associados e que causassem o m nimo de impacto negativo ao meio ambiente Outros setores passaram a ter interesse pelo assunto e o conceito de DfE passou a ter outros sin nimos a exemplo de ecodesign design de fabrica o ambientalmente consciente green design entre outros Por ser na atualidade o mais comumente usado adotaremos neste cap tulo o termo ecodesign O ecodesign uma ferramenta de gest o ambiental centrada na fase de concep o dos produtos e dos seus respectivos processos de produ o distribui o e utiliza o BARBIERI 2007 p 139 Apesar do conceito de ecodesign ser tamb m aplicado aos processos e servi os mais comum sua aplica o ao produto onde a
206. cto IAIA procurou fornecer um profissional produto no assunto para assistir seus membros Este conjunto de crit rios foi desenvolvido por Verheem 2002 da Comiss o de EIA de Netherlands em consulta com membros da se o de Avalia o Ambiental Estrat gica da IATA e atrav s de discuss o em Workshop especial ocorridos em 1998 1999 e 2000 durante as confe r ncias anuais da IAIA Os crit rios de desempenho foram usados e testados na pr tica por membros da IAIA e endossados pelo Conselho de Diretores da IAIA em novembro de 2001 objetivando prover uma orienta o geral de como construir um eficiente processo de Avalia o Ambiental Estrat gica e avaliar a efici ncia dos processos existentes Um processo de Avalia o Ambiental Estrat gica AAE de boa qualidade segundo a IAIA informa aos planejadores aos tomadores de decis o e ao p blico afetado decis es estrat gicas sustent veis facilita a busca pela melhor alternativa e assegura um processo de tomada de decis o democr tico O processo AAE de boa qualidade deve apresentar segundo Verheem 2002 as seguintes caracter sticas Integra o Assegurar uma apropriada avalia o do impacto de todas as decis es estrat gicas relevantes para o alcance da sus tentabilidade do desenvolvimento Direcionar as inter rela es entre os aspectos biof sicos sociais e econ micos um processo que acontece em etapas ligadas para pol ticas planos e progra mas em
207. ctos durante a execu o do projeto Mitiga o realiza o de procedimentos de mitiga o de impactos Consulta e participa o p blica participa o do p blico ao longo do processo Monitoramento do sistema o sistema de AIA frequentemente monitorado e aperfei oado Custos e benef cios h uma avalia o criteriosa da rela o custo benef cio do pr prio sistema Uso de An lise Ambiental Estrat gica SEA realiza o dos estudos de modo estrat gico com vis o de longo prazo 288 Quadro 1 An lise comparativa dos Sistemas de AIA x x x x x X X X X X x x x x p xX x x x xX P P x E x P P x P x x x x x Fonte adaptado de Petts 1999 Legenda x sim n o p parcialmente No caso do Brasil a partir do conhecimento do arcabou o legal incluindo os procedimentos estabelecidos para o licenciamento ambien tal com as devidas avalia es de impacto ambiental podemos aferir os seguintes status para cada um dos crit rios estabelecidos no estudo acima apresentado 289 Quadro 2 Situa o do Brasil segundo os mesmos crit rios do quadro 1 Crit rio atendido dentro da jurisdi o Crit rio de Avalia o Brasil 1 Base Legal x 2 Cobertura si 3 Obrigatoriedade de Alternativas x 4 Triagem x 5 Defini o de escopo x 6 Conte do do relat rio de AIA sa 7 Revis o do relat rio do AIA x 8 Tomada de decis o x 9 Monitoramento de impactos x 10 Mitiga o x 11 Participa
208. cupa es subjacentes interven o p blica para al m da refer ncia s prefer ncias de consumido res e usu rios independ ncia nacional emprego equil brio regional prote o do meio ambiente etc GODARD 2002 p 211 Assim a preocupa o com o meio ambiente antes restrita a peque nos grupos de artistas cientistas e alguns pol ticos atingiu tamb m amplos setores da popula o de praticamente todo o mundo dado o elevado grau de degrada o observado em todas as partes do Planeta BARBIERI 2007 p 26 Assim pode se observar que algumas organiza es a exemplo dos segmentos de minera o e papel e celu lose passaram a incluir na sua gest o tradicional a gest o dos recursos naturais utilizados no seu processo produtivo Ciente do uso indiscriminado dos recursos naturais e da dimen s o da degrada o ambiental bem como por exig ncia da sociedade que est cada vez mais consciente da problem tica ambiental o setor industrial passou a adotar outros modelos e ferramentas de gest o e produ o que inclu ssem a vari vel ambiental e n o visassem unica mente o lucro 195 Dado o desejo da sociedade de consumir produtos ecologicamente corretos ou seja que n o causem impactos negativos ao meio ambiente buscou se associar s t cnicas de gest o e de produ o tradicionais integra o de pr ticas socialmente respons veis e ambientalmente corretas Neste contexto surge a gest o
209. da agricultura familiar para o desenvolvimento de um pa s por acreditarem que as unidades familia res al m de atenderem melhor aos interesses sociais desenvolvem suas escalas produtivas assegurando a preserva o ambiental 110 Mas o que vem a ser agricultura familiar Embora n o haja uma defini o un nime j que os diferentes setores sociais e suas represen ta es constroem categorias cient ficas que servem a certas finalidades pr ticas tr s atributos s o b sicos para que um sistema de produ o agr cola possa ser considerado como de base familiar gest o proprie dade e trabalho centrado em indiv duos que mant m entre si la os de fam lia Por m conv m ressaltar que o universo da agricultura familiar n o homog neo e n o se integra ao mercado de uma forma nica dado as varia es inerentes produ o e devido s suas caracter sticas sociais econ micas e culturais VIEIRA 2005 No Brasil as diretrizes para a formula o da Pol tica Nacional da Agricultura Familiar e Empreendedores Familiares Rurais est o esta belecidas na Lei Federal N 11 326 de 24 de julho de 2006 Esta Lei al m de definir requisitos para o enquadramento das categorias agri cultor familiar e empreendedor familiar rural observa os princ pios da descentraliza o da sustentabilidade ambiental social e econ mica e da equidade na aplica o das pol ticas respeitando os aspectos de g nero gera o
210. dades brasileiras MONTEIRO ez a 2001 162 As institui es respons veis pelos res duos s lidos municipais e perigosos no mbito nacional estadual e municipal s o determinadas atrav s dos seguintes artigos da Constitui o Federal quais sejam Incisos VI e IX do art 23 que estabelecem ser com pet ncia comum da Uni o dos estados do Distrito Federal e dos munic pios proteger o meio ambiente e combater a polui o em qualquer das suas formas bem como promover programas de constru o de moradias e a melhoria do saneamento b sico e J os incisos I e V do art 30 estabelecem como atribui o municipal legislar sobre assuntos de interesse local especialmente quanto organiza o dos seus servi os p blicos como o caso da limpeza urbana MONTEIRO et al op cit p 1 De acordo com Monteiro et al op cit considerada um dos setores do saneamento b sico a gest o dos res duos s lidos n o tem merecido a aten o necess ria por parte do poder p blico Tradicionalmente o que ocorre no Brasil a compet ncia do Munic pio sobre a gest o dos res duos s lidos gerados em seu territ rio com exce o dos de natureza industrial mas incluindo se os provenientes dos servi os de sa de O quadro a seguir apresenta os tipos de modelos institucionais dis pon veis no mbito do sistema de limpeza urbana no Brasil o que inclui a gest o dos res duos s lidos haja vista que a presta o deste
211. de onde instrumentos e ferramen tas s o utilizados considerando essa rea territorial como empresas n o levando em considera o a complexidade os conflitos e interesses que as envolve ou seja que seja adaptada ao ambiente urbano Nesse aspecto apoiando se na concep o de gest o democr tica da cidade de Schasberg apud Rossetto 2003 p 55 56 entende se nesse trabalho como sendo primordial a participa o da sociedade nas mais diversas dimens es da administra o de forma consciente e represen tativa Para a autora princ pio b sico a difus o do conhecimento dos indicadores urbanos para facilitar a participa o 87 Portanto a democratiza o do acesso terra urbanizada e da ges t o urbana e as estrat gias de desenvolvimento local e regional podem contribuir decisivamente para alavancar um projeto de desenvolvimento econ mico que combata a desigualdade social e promova a es de inclu s o social ROSSETTO 2003 Segundo o documento Cidades Sustent veis do Minist rio do Meio Ambiente apud BRAGA CARVALO 2002 p 97 para formula o e implementa o de pol ticas p blicas compat veis com os princ pios de desenvolvimento sustent vel defini dos na Agenda 21 estabelece quatro estrat gias de sustentabilidade urbana identificadas como priorit rias para o desenvolvimento sustent vel das cidades brasileiras duas das quais remetem diretamente ao Plano Diretor 1 aperfei oar a
212. de Instala o LI na execu o e Licen a de Opera o LO para autoriza o da opera o ou funcionamento 281 A LP tem como objetivo atestar a viabilidade ambiental do empreendi mento Neste sentido servir de instrumento de aprova o da concep o da adequa o e da localiza o al m de definir as medidas mitigadoras e compensat rias dos impactos negativos que o projeto possa causar Deve ser solicitada na fase preliminar do planejamento da atividade Para as atividades consideradas efetiva ou potencialmente causado ras de significativa degrada o ambiental a concess o da licen a pr via depender de aprova o de pr vio estudo de impacto ambiental e res pectivo relat rio de impacto sobre o meio ambiente ELA Rima Nessa etapa s o levantados e avaliados os impactos ambientais e sociais pro v veis do empreendimento s o propostas medidas mitigadoras e s o consultados os rg os ambientais competentes S o tamb m abertas dis cuss es com a comunidade e consultados rg os e entidades setoriais O resultado a decis o sobre a viabilidade ambiental do empreendimento Depois de ter a LP aprovada o empreendedor deve solicitar a Licen a de Instala o LI Para isso precisa apresentar ao rg o competente o projeto f sico e operacional da obra em todos os seus detalhes demons trando de que forma vai atender s condi es e restri es impostas pela LP S ap s a aprova o por parte
213. de social na gest o de recur sos naturais tomando como referencial o modelo compacto de an lise GREEN adaptado por Vieira e Weber 2002 31 e as abordagens de CARROL 1991 ASHLEY 2003 considerando que o funciona mento de um sistema de gest o na sua efetividade e efici ncia depende de como os atores sociais e organizacionais incorporam valores morais e ticos o papel relevante das organiza es p blicas privadas e informais como fonte aglutinadora de pessoas para solu o de problemas a inclu s o de novos m todos gerenciais em busca da melhoria da qualidade da gest o Na estrutura proposta para este ensaio inicialmente se faz um breve relato sobre organiza o e gest o seguido de algumas considera es sobre responsabilidade social e finalmente procura se estabelecer a interface entre responsabilidade social e a gest o de recursos naturais Revis o de Literatura Modelo GREEN no contexto da gest o Ao longo do tempo as organiza es foram sistematicamente incorporando novos valores culturais e aperfei oando as normas admi nistrativas forma de poder e de decis o sem maiores preocupa es com as quest es ambientais No contexto atual qualquer tipo de organiza o seja do segmento privado de arranjos estatais ou n o governamentais que essas organiza es busquem estrat gias de novos modelos de ges t o melhorando os seus padr es para uma a o eficaz de melhoria da qualidade ambiental norteada pel
214. de uma vez por todas pois o conte do daquilo que denominamos recursos transforma se historicamente e apresenta uma rela o de depend ncia tanto com a evolu o dos ambientes quanto com a evolu o das possibilidades t cnicas da natu reza das necessidades e das condi es econ micas GODARD 2002 A partir dos anos oitenta o Brasil e o mundo descortinam um novo cen rio pol tico em torno dos paradigmas de desenvolvimento susten t vel e gest o p blica fortalecendo as perspectivas de equidade social responsabilidade ecol gica e participa o cidad Neste contexto experi ncias sustent veis e democr ticas come am a ser sistematiza das e a gest o participativa passa a ser um dos pilares essenciais para a realiza o efetiva de pol ticas p blicas e de modelos de desenvolvi mento TAVARES 2002 Entretanto o que vem a ser uma Gest o Participativa Corroborando com o IBAMA 2007 p 9 a administra o na qual cada representante pode manifestar e negociar seus interesses de forma igualit ria com sentimento de responsabilidade e pertencimento a um grupo participando efeti vamente na constru o em conjunto das decis es a serem tomadas para a defini o de um destino IBAMA 2007 p 9 Assim enquanto modelo administrativo que viabiliza a interven o da popula o nos processos decis rios a gest o participativa pode ser materializada em um conjunto de processos sociais e de canais ins ti
215. desenvolvimento humano est vel As linhas estrat gicas para alcan ar este objetivo s o a obten o de maiores n veis de sustentabilidade nos planos social ambiental e econ mico Os crit rios para alcan ar esses n veis devem incluir medidas de mudan a que sejam percebidas como socialmente aceit veis e desej veis ambien talmente vi veis e economicamente realiz veis O conceito de desenvolvimento sustent vel se disseminou por diversos setores da economia e a consci ncia da sociedade sobre a import ncia da preserva o ambiental para a manuten o da qualidade de vida cada vez maior Nesse sentido a quest o ambiental passou a receber uma maior aten o por parte da sociedade que come ou a sentir as consequ ncias dos impactos das atividades antr picas sobre o meio ambiente e diante disso tem aceitado com mais facilidade a necessi dade de mudan a no atual modelo de desenvolvimento Para tanto se faz necess rio que diante de tantas discuss es a res peito da sustentabilidade e do desenvolvimento sustent vel que seus conceitos sejam compreendidos e incorporados por todos os indiv duos e institui es E que esses conceitos saiam das discuss es para a pra ticidade do dia a dia de cada um Nesse sentido o desenvolvimento sustent vel passa a ser o processo de mudan a social e eleva o das oportunidades da sociedade compatibilizando no tempo e no espa o o crescimento e a efici ncia econ mica a conserva o a
216. desenvolvimento no meio ambiente E direcionado a reas regi es ou setores de E direcionado para um projeto espec fico f desenvolvimento E um cont nuo processo objetivando prover Tem come o e fim bem definidos a informa o no tempo certo Avalia impactos cumulativos e identifica implica es e aspectos para a sustentabilidade do desenvolvimento Avalia impactos e benef cios do projeto espec fico E focado na manuten o de um determinado n vel de qualidade ambiental focado na mitiga o de impactos Fonte adaptado de CSIR 1996 Embora os dois instrumentos de avalia o sejam utilizados para a tomada de decis o a diferen a est no tipo de decis o com a qual cada uma das avalia es est ligada A Avalia o de Impacto Ambiental associada a decis es de pro jeto normalmente decis es finais antes que uma atividade ou uma obra possa ser iniciada Existem decis es detalhadas principalmente sobre loca o e design do projeto e sobre medidas mitigadoras mais do que de preven o de impactos Poss veis alternativas no est gio de projeto s o frequentemente limitadas a pequenas variantes A Avalia o Ambiental Estrat gica por outro lado associada a decis es em n veis mais estrat gicos O sucesso da AAE est em pro duzir uma avalia o significativa mais r pida sem perda de tempo e dinheiro em detalhadas avalia es O prop sito da AAE melhor levar em
217. dimentos metodol gicos O presente trabalho constitui se em um estudo comparativo entre os modelos propostos por Rossetto 2003 e o modelo trade off com o intuito de promover uma reflex o para uma proposta de um modelo de Gest o Integrada sustent vel para o ambiente urbano com a par ticipa o dos atores sociais Atrav s da an lise comparativa acerca de modelos de gest o urbana busca se nas refer ncias bibliogr ficas o amparo te rico para as discuss es em tela A an lise buscou apontar as semelhan as e as diferen as entre esses dois modelos de gest o urbana Sendo assim tomou se como refer ncia os estudos de Rossetto 2003 Policarpo e Santos 2008 e Coutinho 2005 que subsidiaram as discuss es acerca dos modelos de gest o integrada Com rela o aos procedimentos t cnicos utilizados e baseando se nos estudo de Gil 2002 pode se classificar a pesquisa como sendo bibliogr fica ou seja um ensaio te rico de car ter descritivo Para realizar a an lise comparativa adaptou se o modelo de Ara jo e Carlos s d destacando se itens comparados Para compara o foram utilizadas cores que identificavam os itens como sendo Converg ncia entre os dois modelos Diverg ncia entre os dois modelos Converg ncia parcial entre os modelos Os itens comparados foram a participa o dos atores sociais as formas de participa o dos atores sociais os modelos de an lise utilizados a categoriza o dos atores soci
218. do informa es 90 de distintas naturezas possibilitando a identifica o do ponto de susten tabilidade em que se encontra cada subsistema observado ou a cidade como um todo Com base nesse discurso o modelo proposto por Rossetto p 153 busca atuar em tr s n veis organizacionais conforme se observa no esquema a seguir Esquema 1 N veis organizacionais do Modelo de Rossetto Niveis Organizacionais N vel de elabora o N vel de formula o das pol ticas urbanas Pol ticos Gestores Administradores Funcion rios de Hescal es hier rquicos superiores dos rg os Empres rios Sindicatos associa es civis de classes comunit rias superiores Popula o em geral N vel de elabora o de planos e propostas Pol ticos Gestores Administradores Funcion rios de Hescal es hier rquicos superiores dos rg os Corpo t cnico de projetos e execu o das a es Corpo t cnico Funcion rios dos escal es operacionais Fonte adaptado de ROSSETTO 2003 Portanto observa se que os n veis organizacionais est o distribu dos em grupos deliberativos e executivos envolvendo desde equipes gestoras funcion rios associa es de classes e a popula o geral de forma que exista representatividade dos diversos atores envolvidos Para Rossetto as representatividades das participa es deram autenticidade aos par metros que devem orientar a constru
219. do rg o com a consequente emiss o da LI que o projeto pode ser iniciado De acordo com a Cartilha de Licenciamento do Tribunal de Contas da Uni o ao conceder a licen a de instala o o rg o gestor de meio ambiente ter autorizado o empreendedor a iniciar as obras concordado com as especifica es constan tes dos planos programas e projetos ambientais seus detalhamentos e respectivos cronogramas de implementa o verificado o atendimento das condicionantes determinadas na licen a pr via estabelecido medidas de controle ambiental com vistas a garantir que a fase de implanta o do empreendimento obedecer aos padr es de qualidade ambiental estabelecidos em lei ou regulamentos fixado as condicionantes da licen a de instala o medidas mitigadoras e ou compensat rias BRASIL 2006 282 Al m disso o rg o ambiental realizar o monitoramento das condicionantes determinadas na concess o da licen a O acompanhamento feito ao longo do processo de instala o e ser determinado con forme cada empreendimento O prazo de validade da licen a de instala o ser no m nimo igual ao estabelecido pelo cronograma de instala o do empreendimento ou atividade n o podendo ser superior a seis anos BRASIL 2006 A Licen a de Opera o LO autoriza a opera o da atividade ou empreendimento ap s a verifica o do cumprimento do que consta das licen as anteriores
220. do e sobrepress o atmosf rica que causada pela movi menta o do material desmontado ou por perda de energia durante a detona o de cargas explosivas liberando gases confinados de modo inadequado Esse fen meno normalmente mais intenso na frente da face da bancada e geralmente se confunde com o ru do da explos o Gera complementarmente poeira podendo ainda ocasionar danos ao maci o remanescente e ultrala amento ESTON 1998 Desses problemas ambientais do desmonte com uso de explosivos o ultralan amento que representa maior perigo direto face possibi lidade de ocasionar acidentes com v timas fatais e danos em estruturas residenciais Sua preven o d se atrav s da elabora o de um bom plano de fogo n o sendo entretanto suficiente para evit los As cau sas de ultralan amentos citadas por Silva et al 2000 s o as seguintes afastamento insuficiente ou excessivo alinhamento errado dos furos inicia o instant nea dos furos em filas consecutivas ocorr ncia de anomalias geol gicas tamp o inadequado e fragilidade da face livre ou ultraquebras decorrentes de detona es anteriores S nchez 1995a e Eston 1998 consideram entretanto que as principais fontes de sobrepress o uma vez que definem ru do como uma sobrepress o em faixa de frequ ncia aud vel em um desmonte de rochas com explosivos est o relacionadas libera o de gases atrav s de fraturas e da parte superior da colun
221. do na sua globalidade Na pr tica esta ideia de multifuncionalidade ganha um reconhecimento social caracterizado pelo interesse p blico ou geral de fun es sociais ambientais econ micas ou culturais associadas atividade agropecu ria e passa a compreender a agricultura e os espa os rurais incorporando um novo discurso operacional o de desenvolvi mento sustent vel ou de agricultura sustent vel SABOURIN 2008 O Brasil j disp e de diversas pr ticas de manejo coletivo de recur sos comuns ou p blicos asseguradas pelas pol ticas p blicas alternativas de multifuncionalidade Essas pr ticas permitem assegurar ao mesmo tempo tanto fun es de produ o agropecu ria quanto fun es de inte resse coletivo nos mbitos sociais ambientais e culturais Para Sabourin 2008 existem duas grandes categorias destas pr ticas que ele chama de dispositivos coletivos os sistemas de manejo de recursos naturais comuns ou coletivos terras florestas pastagens gua biodiversidade ou a combina o de v rios desses recursos num determinado territ rio e os sistemas locais de acesso ou de manejo de recursos ou bens p blicos informa es inova o dos saberes e saber fazer Entretanto a pre ocupa o com a seguran a alimentar e com o apoio produ o tem incentivado as comunidades camponesas e rurais a resistirem fun o 5 LAURENT Catherine Activit Agricole Multifonctionnalit et Pluriactivit Po
222. dores de sustentabilidade hidroambientais uma vez que dife rentes tipos de indicadores podem em determinadas situa es ser relevantes em diferentes escalas e tamb m podem perder o seu sentido quando utilizados sem o devido cuidado em escalas n o apropriadas Van Bellen 2006 mostra outro aspecto que deve ser levado em conta na discuss o que consiste na dimens o do tempo podendo ser escalares n mero simples gerado da agrega o de dois ou mais valo res e vetoriais gera o de uma vari vel com magnitude e dire o de caracter stica bidirecional tend ncia de futuro com vi s hol stico al m dos valores existentes na sua escolha expl citos tomados cons cientemente e que compreendem uma parte fundamental no processo de cria o de indicadores e os impl citos decorrem de aspectos que n o s o facilmente observ veis e que s o na sua maioria inconscientes e relacionados a caracter sticas pessoais e de uma determinada sociedade Exaustivamente elenca outras caracter sticas e ou requisitos como pondera o contexto geogr fico temporal econ mico local cultura 39 compreensibilidade mensur veis ter disponibilidade de dados meto dologia para coleta e processamento de dados viabilidade financeira humana e t cnica e ainda aceita o pol tica Especificamente nos Comit s de Bacias Hidrogr ficas CBHs existe uma diversidade de conhecimentos opini es e valores envolvidos que leva a um cont
223. dos em 1948 a Companhia Hidrel trica do Vale do S o Francisco CHESF para tratar da produ o de energia el trica e com objetivo de fomento agroind stria a partir da irriga o a Comiss o do Vale do S o Francisco CVSF hoje Companhia de Desenvolvimento dos Vales do S o Francisco e do Parna ba CODEVASF No que diz respeito irriga o segundo Andrade 1990 j em 1933 o Congresso Nacional discutiu a possibilidade de coloniza o do Vale do S o Francisco cujo debate resultou na defini o da implanta o de projetos de col nias agr colas e com essa premissa foi instalado o N cleo Colonial Agroindustrial S o Francisco atrav s do Decreto Lei 4 505 publicado no DOU em 24 de julho de 1942 no munic pio de Petrol ndia PE em pleno Semi rido nordestino onde as popula es se ressentiam dos efeitos das secas e esperavam por a es do Governo sendo nesse n cleo que se deu o primeiro assentamento realizado pelo Estado em um per metro irrigado destinado coloniza o de agricul tores sem terra no Vale do Subm dio S o Francisco Por volta de 1965 dois projetos piloto foram recomendados pela FAO o de Bebedouro PE e o de Mandacaru BA Em 1968 o Governo Federal instituiu o Grupo Executivo de Irriga o e Desenvolvimento Agr rio GEIDA que em 1970 lan ava os delineamentos de uma pol tica de irriga o para o Brasil atrav s do Programa Plurianual de Irriga o PPI Al m do Program
224. dos como seguem 1 A responsabilidade econ mica relaciona se pelo objetivo com que foram criadas ou seja como entidades econ micas desti nadas a produzir bens e servi os de que a sociedade necessita e quer a um pre o que possa garantir a continua o das ativi dades da empresa de forma a satisfazer suas obriga es com os investidores e maximizar os lucros para os seus propriet rios e acionistas 2 Responsabilidade legal define o que a sociedade considera impor tante com respeito ao comportamento adequado da empresa Ou seja esperam se das empresas que atendam s metas econ micas dentro da estrutura legal e das exig ncias legais que s o impos tas pelos conselhos locais das cidades assembleias legislativas estaduais e ag ncias de regulamenta o do governo federal 3 Responsabilidade tica inclui comportamentos ou atividades que a sociedade espera das empresas mas que n o s o neces sariamente codificados na lei e podem n o servir aos interesses econ micos diretos da empresa O comportamento anti tico que ocorre quando decis es permitem a um indiv duo ou empresa obter ganhos custa da sociedade deve ser eliminado Para serem ticos os tomadores de decis o das empresas devem agir com equidade justi a e imparcialidade al m de respeita rem os direitos individuais 4 Responsabilidade discricion ria ou filantr pica puramente volunt ria e orientada pelo desejo da empresa em fazer uma contribui
225. dricos permitiu uma vis o hol stica dos v rios sistemas utilizados como tamb m os procedimentos t cnicos utilizados para sele o dos indicadores par metros de an lises e parti cipa o dos atores socais locais Analisando os modelos de indicadores de sustentabilidade utilizados para a gest o dos recursos h dricos pode se perceber que h uma dificuldade de integrar a popula o local na sele o dos indicadores Por isso importante participa o dos atores locais visto que os recursos h dricos s o um bem comum que pertence a todos que est o inseridos no contexto Foram observadas durante a pesquisa algumas inconsist ncias nos modelos de indicadores pesquisados como e Em v rios modelos n o s o expl citas as forma de aplica o isso dificulta a reaplica o em outras regi es Quase todos os modelos n o apresentam os crit rios de sele o dos indicadores como tamb m os par metros de an lises 27 e Todos os modelos s apresentam uma lista de indicadores por m n o descreve seus objetivos e O n mero de indicadores apresentados pelos modelos em sua maioria s o limitados em rela o problem tica dos recursos h dricos Como os recursos h dricos s o essenciais manuten o da vida e se encontram a beira de um colapso necess rio criar modelos de indica dores que possam ser mais consistentes no sentido de corroborar com o diagn stico das situa es atuais e contribuir com
226. du o de rela es autorit rias impr prias participa o dos agri cultores para gest o coletiva de seus interesses na perspectiva territorial Considera es Finais S o raras as cooperativas que prestam algum servi o aos seus asso ciados no mbito dos per metros de irriga o do vale do Subm dio S o Francisco nos dias atuais Os registros constantes nos relat rios da assist ncia t cnica e extens o rural ATER e nas entrevistas 144 realizadas d o conta de que outras alternativas est o sendo frequente mente encaminhadas a exemplo do Grupo Manga Brasil no per metro de irriga o Cura e outras associa es que mant m integra o com agoind strias por m mostrando entraves nas rela es interpessoais e interorganizacionais Os distritos de irriga o por for a da lei e do hist rico para sua constitui o est o funcionando nos per metros do agropolo Petrolina Juazeiro no entanto no contexto de Itaparica ainda trava se sucessivos embates acerca do processo emancipat rio entre os agricultores atrav s do Polo Sindical e a CODEVASF A pesquisa evidenciou que historicamente n o ocorreu apoio aos processos organizacionais na perspectiva da forma o de capital social no mbito dos per metros irrigados do Subm dio S o Francisco cujo resultado a fragilidade das rela es horizontais fruto de um projeto de desenvolvimento setorial excludente que privilegiou a efici ncia eco n m
227. du o de tecnologias em comunidades de V rzea no Rio Solim es Amazonas VII Congresso da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produ o Agricultura Familiar e Inclus o Social Rio de Janeiro 2007 Dispon vel em lt http www onpat embrapa br sbsp anais Trab Format PDF 96 pdf gt Acesso em 5 3 2011 ONOYAMA S lvia Satiko et al Integra o Multifuncional no Desenvolvimento de Produtos estudo de m ltiplos casos em ind strias de latic nios mineiras Revista Gest o amp Tecnologia v 7 p 9 36 Minas Gerais 2006 Dispon vel em lt http www unipel edu br periodicos index php get article view 166 161 gt Acesso 6 3 2011 ISSN Online 2177 6652 RASEIRA Marcelo Bassols RUFFINO Mauro Luis C MARA Evandro Pires Leal Gest o participativa dos recursos pesqueiros na V rzea Amaz nica Revista Agriculturas v 3 n 1 04 2006 122 RIBEIRO Eduardo Magalh es et al Gest o de uso e conserva o de recursos naturais em comunidades rurais do Alto Jequitinhonha Eduardo Magalh es Ribeiro Fl via Maria Galizoni Juliana Serra Calixto Thiago de Paula Assis Eduardo Barbosa Ayres Luiz Henrique Silvestre Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais ANPUR Minas Gerais UF de Lavras v 7 p 77 99 2005 SABOURIN Eric Multifuncionalidade da agricultura e manejo de recur sos naturais alternativas a partir do caso do semi rido brasileiro Tempo da Ci ncia Bras lia UNB v 15 n 29 p 9 27 1 seme
228. e do Norte 2002 Atualmente professora do Instituo Federal de Educa o Ci ncia e Tecnologia do Rio Grande do Norte IFRN Tem experi ncia na rea de Geografia com nfase em Geografia Urbana atuando principalmente nos seguintes temas Expans o Urbana Geografia Urbaniza o Turismo e Territorialidade pesquisadora do N cleo de Pesquisa e Estudos Geogr ficos NUPEG e Doutoranda do curso de P s Gradua o em Recursos Naturais pela UFCG Maria Edelcides Gondim de Vasconcelos Atualmente profes sora titular do Centro Federal de Educa o Tecnol gica da Para ba Tem experi ncia na rea de Engenharia Sanit ria com nfase em Saneamento Ambiental 324 Maria de F tima Martins Professora do Curso de Administra o da Universidade Federal de Campina Grande Doutoranda em Recursos Naturais na UFCG e pesquisadora do GEGIT Grupo de Gest o Inova o e Tecnologia Mestra em Engenharia de Produ o pela Universidade Federal da Para ba e Especialista em Marketing pela Universidade Estadual da Para ba Possui gra dua o em Administra o de Empresas e Administra o P blica pela Universidade Federal de Campina Grande e gradua o em Comunica o Social pela Universidade Estadual da Para ba Rosires Cat o Curi Possui gradua o em Engenharia Civil Campina Grande pela Universidade Federal da Para ba 1981 Mestrado em Engenharia Civil C Grande pela Universidade Federal da Para ba 1986 E
229. e Federal da Para ba Professora do Departamento de Administra o e Economia da Universidade Estadual da Para ba atua no Programa de P s Gradua o em Recursos Naturais na UFCG L der do Grupo de Pesquisa em Gest o do Conhecimento e Sustentabilidade GECIS Pesquisadora no grupo de estudos Gest o Inova o e Tecnologia GEGIT Avaliadora de v rios peri dicos cient ficos e referee em v rios eventos cient ficos Publicou v rios artigos em peri dicos e con gressos Possui livros publicados Coordena projetos de pesquisa na rea de Desenvolvimento Sustent vel Gest o dos Recursos Naturais Responsabilidade Social e Gest o do Conhecimento AL 227 23 24 25 26 All 28 7 30 Hk 22 SB 34 35 36 LIVROS EDUEPB E LATUS Pluralismo Jur dico Para al m da vis o monista Ra ssa de Lima e Melo Mulher corpo e cuidado Maria de F de A Silveira e Dulce M Rosa Gualda Avalia o de servi os um olhar na qualidade da gest o Orgs Maria Jos Cariri Ben gna e Maria A Amado Rivera Farmac utico na Farm cia Rosimary S Cunha Lima Maria do Carmo Eut lio e Magn lia de L S Targino Representa es sociais e sa de Aliana Fenandes Maria do R de Carvalho e Mois s Domin gos Sobrinho EPI Info para iniciantes Orgs Sonia Maria de L Maciel e Pedro Henrique de A e S Leite Ensino de lingua do impresso ao virtual Orgs Antonio de P dua Dias da Silva Maria de L L
230. e de vari veis envolvidas volume de informa es crit rios estabelecidos etc tudo isso dificulta a elabora o de presun es confi veis e adequadas Dessa forma sem o uso de ferramentas quantitativas e qualitativas ade quadas ter se naturalmente a perda de precis o e de relev ncia nas informa es pela limita o da capacidade humana de analisar todas as poss veis alternativas LYRA 2008 p 15 60 Dentro desse contexto o uso da an lise multivariada e da multicrit rio em recursos h dricos tem por finalidade auxiliar o processo de decis o A literatura vasta na exposi o de aplica es dessas t cnicas na rea de recursos h dricos Partindo dessa l gica ser o apresentados de maneira conceitual alguns aspectos interessantes sobre alguns m todos que podem subsidiar an lises na constru o de indicadores hidroambientais M todo Electre Elimination and Et Choix Traduisant Realit O M todo Electre ELimination and Et Choix Traduisant R Ealit aplica se principalmente no tratamento de alternativas discretas avalia das qualitativamente BRAGA GOBETTI 2002 p 385 Todavia verifica se que pode ser utilizado tamb m para vari veis cont nuas sob crit rios quantitativos ou para situa es mistas JARDIM 1999 Uma das principais caracter sticas introduzidas pelos m todos da fam lia Electre corresponde a um novo conceito do modelo de prefer n cias que pretende ser uma
231. e do S o Francisco uma an lise cr tica In ENCONTRO NACIONAL DE GEOGRAFIA AGR RIA 19 2009 S o Paulo Anais 2009 Dispon vel em lt http www geografia fflch usp br inferior laboratorios agraria Anais 20 XIXENGA artigos Sobrinho_JS pdf gt Acesso em 27 nov 2010 SOUZA C BARROS J Autogest o se faz botando a m o na massa relat rio Petrol ndia Polo Sindical dos Trabalhadores rurais do Subm dio S o Francisco 1997 149 Modelos de gest o integrada dos res duos s lidos urbanos a import ncia dos catadores de materiais recicl veis no processo de gest o ambiental Suellen Silva Pereira Rosires Cat o Curi Introdu o Ao discutir os problemas relacionados forma de apropria o e destrui o da natureza no processo de desenvolvimento econ mico vivenciado por diversas na es percept vel a necessidade de analisar um dos grandes problemas da atualidade qual seja o aumento da gera o de res duos s lidos urbanos e os problemas decorrentes da falta de um gerenciamento adequado destes Os res duos s lidos urbanos s o oriundos de diversas a es haja vista que todo e qualquer processo gera res duo podendo ser este mais ou menos poluente e ou contaminador MARQUES 2005 GON ALVES 2003 Verifica se que a gera o de res duos vem aumentando junto com o crescimento econ mico do pa s e da popula o que atrav s do desen volvimento econ mico impulsionou seu poder de compra pa
232. e dos diversos locais da cidade diferenciado devido ao seu valor de troca Enquanto o valor de uso baseado nas necessidades sociais h bitos culturais estilos de vida o valor de troca baseado no solo como mercadoria cujo valor agregado s o as benfeitorias Para Villa a 1998 a terra urbana apresenta pre os variados cuja renda diferencial estabelecida pelo somat rio das qualidades n o pro duzidas pelo trabalho mares montanhas vegeta o rios etc agregado aos atributos constru dos pelo homem em forma de infraestrutura ruas saneamento eletricidade S o desvalorizadas para o mercado as reas de baixa salubridade encostas de morros terrenos de alta declividade sujeitos eros o bordas de rios e c rregos sujeitos a inunda es etc Por m n o s o apenas as favelas que est o ocupando reas de fragi lidade ambiental observa se tamb m a crescente expans o urbana por especuladores imobili rios e fundi rios Percebem se assim os confli tos e contradi es envolvendo a problem tica ambiental e os interesses sociais Portanto diferentes tipos de interesses e atores sociais envolvidos Dentro dessa perspectiva faz se necess rio a constru o de ambien tes urbanos sustent veis que demandem novas formas de atua o nos processos de atua o nos processos de planejamento e gest o Para Rossetto 2003 uma das grandes fragilidades da gest o urbana se d pelo fato do tratamento dado cida
233. e esgotos nacionalmente carece arcabou o te rico metodol gico para normatiza o e pol ticas p blicas para implanta o e opera o de sistemas de saneamento comunit rios descentralizados seja na modalidade residencial Household On Site ou por vizinhan a Community On Site ou em Clusters Ainda no contexto do tratamento descentralizado as pesqui sas t m demonstrado a robustez do tratamento anaer bio quanto 228 sustentabilidade pelas caracter sticas de qualidade de efluente versus os custos totais al m do potencial de recupera o de energia e nutrientes baixa produ o de lodo e tend ncia compacidade da planta de tra tamento As Esta es Compactas anaer bias aer bias propostas para sistemas On Site apresentam boa efici ncia aliada compacidade para tratamento residencial On Site e Comunit rios Urbanos Dito tudo isso entretanto a sustentabilidade dos sistemas de tra tamento comunit rios ou em Clusters frente aplica o de Esta es Compactas Unifamiliares n o pode ser confirmada apenas pela ava lia o de custos j que in meros fatores n o os relacionados a estes devem ser vistos em cada caso e devem ser alvo de trabalhos envol vendo as dimens es econ micas estruturais ou conjunturais os fatores sociais culturais e ecossist micos das regi es ou comunidades onde ser o implantados tais sistemas Refer ncias AL JAMAL W MAHMOUD N Community onsite treatment of cold strong se
234. e etnia De acordo com a legisla o mencionada em Brasil 2006 p 1 Art 3 Para os efeitos desta Lei considera se agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural aten dendo simultaneamente aos seguintes requisitos I n o detenha a qualquer t tulo rea maior do que 4 quatro m dulos fiscais II utilize pre dominantemente m o de obra da pr pria fam lia nas atividades econ micas vinculadas ao pr prio estabelecimento ou empreendimento III tenha renda familiar predominantemente originada de atividades econ micas vinculadas ao pr prio esta belecimento ou empreendimento IV dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua fam lia BRASIL 2006 p 1 Percebe se portanto que a defini o de agricultor familiar e empreendedor familiar rural contida nesta legisla o leva em con sidera o tr s aspectos tamanho da propriedade predomin ncia da m o de obra e da gest o familiar desenvolvimento de atividade eco n mica vinculada ao meio rural Na pr tica a agricultura familiar est ligada a uma forma de produ o em pequena escala na maioria das 111 vezes voltada para a subsist ncia da pr pria fam lia Conv m destacar que na sequ ncia do artigo 3 precisamente no par grafo 2 os bene f cios desta lei s o estendidos para outros trabalhadores rurais Dentre estes trabalhadores est o os pescadores que se enquad
235. e ficam impregna dos na pele das pessoas que trabalham na pedreira causam altera es e v rias patologias de ordem dermatol gicas afora os danos causados nas articula es por impactos repetitivos no uso cont nuo e err neo dos equipamentos O uso consciente dos recursos minerais uma das maiores preo cupa es relacionadas s atividades mineradoras considerando sua import ncia para o desenvolvimento econ mico da regi o n o obstante o impacto ambiental causado pelas atividades inerentes ao extrativismo O desmonte de rocha com a finalidade de produzir brita a ser utilizada diretamente na constru o civil vem se dando por meio de desconforto humano e ambiental prejudicando a sa de de trabalhadores que est o expostos a essa atividade bem como a sa de da popula o do entorno onde vem sendo desenvolvida e tamb m danos s estruturas constru das e por conseguinte ao meio ambiente Essa exposi o pode ser configu rada por meio de efeitos mal ficos como os seguintes ultrala amento ru do poeira vibra o modifica es das propriedades f sicas qu micas e biol gicas do meio Nesse sentido o controle e a minimiza o desses efeitos uma pr tica importante que deve acompanhar o planejamento e a execu o dos trabalhos de desmonte de rocha S NCHEZ 1995 Estudos sobre os procedimentos adotados no desmonte de rocha em conjunto com o crescimento do impacto ambiental e a necessidade do conhecimento hum
236. e pass Emiss o de ru do do trabalhador Consumo de subst ncias Gera o de Ru do Gases explosivas Emiss o de de efeito estufa poeira poluentes atmosf ricos gt 2 Desmonte gt altera o da paisagem gera o de calor e e danos sa de do Emiss o de ru do trabalhador Consumo de Insumos Gera o de Ru do Emiss o de poluentes vibra o Gases de efeito P m gt 3 Carregamento p gt o r R atmosf ricos e estufa Poeira danos Emiss o de ru do sa de do trabalhador Consumo de Insumos Gera o de Ru do Emiss o de poluentes vibra o Gases de efeito P p 4 Transporte gt gt 520 R atmosf ricos e estufa Poeira danos Emiss o de ru do sa de do trabalhador Fonte Autoria pr pria 2011 Com base na figura 2 poss vel enumerar cada etapa da atividade do desmonte de rocha como decapeamento do terreno desmonte carregamento e transporte Pode se tamb m identificar os aspectos ambientais de cada fase a saber de entrada desmatamento movi menta o de terra eros o consumo de insumos emiss o de poluentes atmosf ricos emiss o de ru do consumo de subst ncias explosivas 244 gera o de calor e de sa da gera o de ru do vibra o gases de efeito estufa poeira altera o da paisagem e danos sa de do trabalhador Uma vez identificados estes as
237. e seus artigos n o foi regula mentado como o caso dos m ltiplos usos e qualidade da gua ANA 20024 A Constitui o Federal em vigor modificou o texto do C digo de guas destacando se a extin o do dom nio privado da gua previsto em alguns casos Todos os corpos de gua a partir de 1988 passaram a ser de dom nio p blico Outra modifica o que merece refer ncia foi o estabelecimento de apenas dois dom nios para os corpos de gua no 297 Brasil i o dom nio da uni o para os rios e lagos que banham mais de uma unidade federativa ou que sirvam de fronteira entre essas unidades ou entre o territ rio brasileiro e pa ses vizinhos ou deste provenham ou para o mesmo se estendam e ii o dom nio dos estados para guas superficiais ou subterr neas fluentes emergentes e em dep sito ressal vadas as decorrentes de obras da uni o Em rela o s guas subterr neas a Constitui o Federal definiu como de dom nio dos estados sugerindo aos estados a necessidade de se articularem em casos de forma es h dricas subjacentes a mais de uma unidade federada No final da d cada de 80 e baseados na Constitui o de 88 os estados de S o Paulo Rio Grande do Sul Minas Gerais e Cear j se mobilizavam na elabora o de legisla o estadual e na cria o de ins t ncias institucionais para o gerenciamento dos recursos h dricos As primeiras manifesta es para a utiliza o racional surgiram nas b
238. ecursos h dricos propiciando a participa o dos atores sociais visando a ter maior conhecimento do problema e legitimidade do processo da ges t o dos recursos h dricos numa bacia hidrogr fica Sendo assim foram abordados tr s temas gest o ambiental sistemas de apoio decis o e indicadores de sustentabilidade Esta pesquisa foi aplicada na bacia hidrogr fica do Rio dos Sinos O sistema de indicadores composto 23 por 238 indicadores partilhados entre os Clusters locais mostrando a intera o dos indicadores e depend ncia entre os Clusters setoriais do sistema de recursos h dricos Este modelo um dos mais complexos que pode contribuir para gest o dos recursos h dricos pois seus crit rios de sele o par metros e an lises s o bem definidos como tamb m con templa a participa o dos atores socais locais Uso de Indicador no Diagn stico da Efetividade no Tratamento de gua em uma Esta o P blica de Abastecimento Esta an lise consiste na aplica o da metodologia do Indicador da Efetividade de Tratamentos de Agua IETA para avaliar o desempenho no uso da gua de uma Esta o de Tratamento de gua ETA Assim a partir da sistematiza o de informa es referentes a mensura es de qua lidade quantidades e regularidades na qualidade e quantidade de gua podemos apontar o desempenho de uma Esta o de Tratamento de gua ETA na recomposi o do potencial ambiental da gua processada Os re
239. eendidas pela sociedade civil Os princ pios democratizantes pas saram ent o a influenciar a postura estatal e fazer emergir novos modos de condu o das pol ticas descentralizadas ante a necessidade fundamental da participa o da sociedade desde o planejamento at a execu o das pol ticas governamentais no sentido da democratiza o da gest o p blica N o obstante necessidade de um maior detalhamento da trajet ria hist rica das pol ticas de desenvolvimento rural no Brasil at chegar ao contexto da abordagem territorial mais recente cabe ressaltar por enquanto que ela foi antecedida ainda na d cada de 90 passada pela consolida o da agricultura familiar como categoria explicativa de uma determinada forma social de produ o e sua defini o como segmento priorit rio para investimentos p blicos segundo Schneider ez a 2003 Tal abordagem se materializou na cria o da Secretaria de Desenvolvimento Territorial SDT no Minist rio do Desenvolvimento Agr rio MDA cujo formato institucional para a implementa o dos programas se traduziu em colegiados de desenvolvimento territorial os quais se responsabilizam pela gest o das pol ticas e programas de desenvolvimento representando importante novidade perante a traje t ria hist rica das pol ticas para o rural brasileiro revelando se por m ainda incapaz de encarnar a totalidade das for as vivas desses espa os tendo abrang ncia de sua atua o rest
240. egoria quando por exemplo as tend ncias pol ticas partid rias e principalmente a forma de organi za o para gest o da produ o entre outras que n o congregassem o componente ideol gico do Polo incorreu em exclus o de indiv duos e grupos das suas discuss es fato confirmado na fala de um t cnico Pode se perceber que as decis es passam pelas mesmas pessoas Como elas n o t m experi ncia para decidir coletivamente a coisa fica assim o que o presidente da cooperativa fala eles acatam A estrat gia de manuten o de consenso do Polo Sindical ficou bastante evidente quando se deram os processos para constitui o das primeiras cooperativas nos per metros irrigados em opera o Nesse momento foram definidos pelo Polo os passos para funda o de v rias associa es consideradas pr cooperativas por parte das lideran as sin dicais de forma a permitir um exerc cio rumo ao cooperativismo entre agricultores Entretanto a exemplo do per metro de Pedra Branca em Cura BA a funda o da primeira associa o teve claro objetivo de n o permitir o surgimento de outras que n o tivessem rela o com a filosofia defendida pelo Polo Sindical mantendo a unidade dos agricul tores e as mesmas lideran as sindicais que estiveram frente do processo de conquista do reassentamento Se de um lado o Polo Sindical teve ineg vel contribui o para o processo de conquista da terra por outro ele n o conseguiu naq
241. eira que possa proporcionar informa es compactas e objetivas para o gerenciamento dos recursos h dricos 72 Considera es Finais fato que ainda n o existe um consenso te rico e tampouco emp rico de qual modelo de sistemas de indicadores hidroambientais deve ser seguido o certo que novas propostas v m sendo desenvolvidas e aplicadas em bacias hidrogr ficas Com o desenvolvimento de sistemas de indicadores hidroambientais ser poss vel confeccionar uma ferramenta capaz de fornecer informa es sistematizadas e gerar mapeamentos para diversas unidades espaciais de consultas de modo a permitir um diagn stico hidroambiental em bacias hidrogr ficas Com base nessa discuss o a propositura de um sistema com essa natureza se constitui um instrumento vers til capaz de sub sidiar o processo de decis o na rea de recursos de maneira que possa contribuir para uma gest o participativa dos recursos h dricos Os assuntos expostos ensejam que o entendimento de uma cons tru o participativa de indicadores hidroambientais pode certamente contribuir para a busca de um modelo de sistema de sustentabilidade h drica capaz de minimizar as diverg ncias existentes entre os indica dores definidos de maneira isolada sem a participa o dos v rios atores envolvidos Do exposto espera se que os desafios para a constru o de indica dores hidroambientais sejam superados na medida em que essa quest o de fato venha a ser trat
242. eis Assim sendo pode se finalmente con cluir que os problemas gerados pelos res duos no meio ambiente s o problemas irrevers veis se nada for feito para cont los A disposi o inadequada dos res duos s lidos urbanos corrobora para o aumento da degrada o ambiental pois sabido que estes res duos dis postos de maneira inadequada causam sob o ponto de vista ambiental a polui o do solo do ar e das guas subterr neas atrav s da emana o de gases e do chorume provenientes da decomposi o da mat ria org nica No tocante a quest o sanit ria os lix es s o ambientes prop cios para a prolifera o de vetores que s o respons veis pela transmiss o de diversas enfermidades Afora os aspectos sanit rios e ambientais importante se faz destacar o valor econ mico agregado a estes res duos Dessa forma estes terminam por atrair uma parcela da popula o que sem expectativas acaba por ingressar na atividade de cata o como forma de subsist ncia Concomitantemente estes trabalhadores conseguem minimizar parte da problem tica ocasionada pela m disposi o dos res duos no meio ambiente Sem a presen a desses trabalhadores os problemas ambientais estariam bem mais agravados haja vista o modo de vida consumista e insustent vel ao qual estamos inseridos Comungamos com o pensamento de Gon alves 2003 p 93 quando esta coloca que respeitando n o s o enfoque sanitarista mas tamb m o a
243. eja til portanto para desenvolver planos estrat gicos e para alcan ar objetivos desejados SILVA et al 2006 Gomes et al 2009 destacam por sua vez que os problemas com plexos s o comuns a uma infinidade de reas e est o presentes em v rias atividades p blicas e privadas Um dos problemas de decis o caracteriza se pela disposi o de um agente de decis o indiv duo ou grupo de indiv duos a quem cabe a decis o em exercer livremente uma escolha entre diversas possibilidades de a o denominadas de alternativas de forma que aquela considerada a mais satisfat ria seja selecionada Gomes et al 2004 dizem que o analista de decis o a pessoa encarregada de modelar o problema e eventualmente fazer as reco menda es relativas sele o final e do tomador ou agente de decis o que segundo esses autores o indiv duo ou grupo de indiv duos que direta ou indiretamente proporciona o ju zo de valor final que poder ser usado no momento de avaliar as alternativas dispon veis com o obje tivo de identificar a melhor escolha Em sua dimens o mais b sica um processo de tomada de decis o pode conceber se como elei o por parte de um centro decisor um indiv duo ou um grupo de indiv duos da melhor alternativa entre as poss veis O problema anal tico est em definir o melhor e o poss vel em um processo de decis o ROMERO 1996 apud GOMES et al 2009 p 1 46 Tomar decis es complexas
244. ela significativa dos comit s de bacia ainda funciona precariamente mantendo se de p via de regra gra as a algum apoio governamental e sobretudo consci ncia cidad de abnegados Apesar da reconhecida com pet ncia t cnica e institucional a Ag ncia Nacional 51 de guas entidade federal de implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos e de coor dena o do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos SINGREH ainda necessita de melhores condi es para bem cumprir a sua rele vante miss o no timing adequado s necessidades do pa s limitada que est pelos estreitos limites or a ment rios e pelo seu insuficiente quadro t cnico MACHADO 2007 p 1 2 O autor acrescenta que na maioria dos estados da federa o por outro lado essas condi es s o ainda mais desfavor veis e apesar de todos eles terem concretizado a aprova o de suas leis de recursos h dri cos o que revela sem d vida um esfor o louv vel muitas das leis ainda est o numa fase incipiente de implementa o e faltam recursos at para a estrutura o m nima dos rg os gestores de recursos h dricos Verifica se conforme o entendimento do estudioso que essa situa o nos estados explic vel e at certo ponto compreens vel dadas as condi es econ micas adversas e de desequil brio fiscal em que mui tos deles se encontram e o fato de estarem confrontados com outras urg ncias sociais no seu
245. elo dessa natureza qualquer tentativa de medir essa sustentabilidade ter sempre muitas limita es Sendo assim por mais cuidados metodol gicos na busca de consist ncia dada a complexidade de cada um dos indicadores vari veis e dimens es envolvidas e principalmente pela multiplicidade de pos sibilidades de inter rela es entre os indicadores considerados e ainda por outras raz es diversas que um ou outro indicador n o seja utilizado os resultados ser o sempre duvidosos e discut veis 74 Refer ncias ARA JO A G de ALMEIDA A T de Apoio decis o na sele o de investimentos em petr leo e g s uma aplica o utilizando o m todo PROMETHEE Revista Gest Prod S o Carlos v 16 n 4 p 534 543 out dez 2009 BECK C G et al Problem tica dos Res duos S lidos Urbanos do Munic pio de Jo o Pessoa Aplica o do Modelo P E R Qualit s Revista Eletr nica Campina Grande PB v 8 n 3 2009 BERKES F Sistemas sociais Sistemas Ecol gicos e Direitos de Apropria o de Recursos Naturais In VIEIRA P F BERKES F SEIXAS C S Gest o Integrada e Participativa de Recursos Naturais Conceitos m todos e experi ncias Florian polis Secco APED 2005 Cap 1 BRAGA B GOBETTI L An lise Multiobjetivo In PORTO Rubem La Laina et al Org T cnicas Quantitativas para o Gerenciamento de Recursos H dricos 2 ed Porto Alegre Editora da UFRGS Associa o Brasileira de Recursos H dr
246. ema definitivamente apenas adiam a dissemina o dos res duos no meio ambiente Outra forma que se mostrou realmente adequada recupera o do cromo a incinera o e tratamento das cinzas para converter o cromo recuperado em cromato de s dio que poder ser novamente utilizado nos processos de curtimento ou na ind stria de outros produtos como pigmentos Apesar de ser essa a alternativa de maior custo pois as demais utilizam as raspas de couro como carga em outros materiais como tijolos cimento e asfalto necessitando apenas de moagem por m uma solu o para o problema e n o um paliativo VAZ 2009 Metodologia A presente pesquisa se classifica como explorat ria pois busca a formula o de quest es sobre tema ainda pouco explorado na literatura especificamente sobre os impactos ambientais no setor couro cal adista especialmente os causados pelo uso e destino final dos res duos que cont m o cromo realiza o deste tipo de pesquisa permite aumentar a familiaridade dos pesquisadores com os fatos de modo que possa con tribuir para um maior entendimento do problema 260 Para tanto faz se necess rio o levantamento de dados prim rios e secund rios Os dados prim rios foram coletados durante o m s de dezembro de 2009 atrav s de visitas ao lix o no entorno da cidade de Campina Grande a duas pequenas f bricas localizadas em reas rurais no entorno da referida cidade que terceirizam servi os de aca
247. ent vel da Atividade Pesqueira conciliando o equil brio entre o princ pio da sustentabilidade dos recursos pesqueiros e a obten o de melhores resultados econ micos e sociais calculando autorizando ou estabele cendo em cada caso os regimes de acesso a captura total permiss vel o esfor o de pesca sustent vel os per odos de defeso as temporadas de pesca os tamanhos de captura as reas interditadas ou de reservas as artes os aparelhos os m todos e os sistemas de pesca e cultivo a capaci dade de suporte dos ambientes as necess rias a es de monitoramento controle e fiscaliza o da atividade e a prote o de indiv duos em pro cesso de reprodu o ou recomposi o de estoques O par grafo 1 deste mesmo artigo estabelece que o ordenamento pesqueiro deva considerar as peculiaridades e as necessidades dos pescadores artesanais de subsis t ncia e da aquicultura familiar visando a garantir sua perman ncia e sua continuidade BRASIL 2009 Sabe se que o acordo de pesca um mecanismo de ordenamento e regulamenta o participativa utilizado na gest o dos recursos pesquei ros que al m de buscar a estabilidade ou a redu o da press o sobre os estoques de pesca tenta aumentar sua produtividade em longo prazo Partindo do pressuposto considera se ordenamento pesqueiro o con junto de normas e a es que permitem administrar a atividade pesqueira com base no conhecimento atualizado dos seus compo
248. ental Tradu o Anne Sophie de Pontbriand Vieira Christilla de Lassus 3 ed S o Paulo Cortez 2002 GOMES L F A M et al Tomada de Decis o Gerencial enfoque multi crit rio 3 Ed Revista e Ampliada S o Paulo Atlas 2009 GOMES L F A M et al Tomada de Decis o em Cen rios Complexos Introdu o aos M todos Discretos do Apoio Multicrit rio Decis o Tradutora T cnica Marcella Cec lia Gonz les Araya S o Paulo Pioneira Thomson Learning 2004 GUIMAR ES L T Proposta de um Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel para Bacias Hidrogr ficas 2008 Tese Doutorado em Engenharia Programa de P s gradua o de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 2008 HIGGINS P TRULIO L Developing Watershed Indicators for Santa Clara County A Report to the Santa Clara Valley Water District Watershed Stewardship Grant Program 2003 Disponivel em lt http www svep org 2004 Dev_Watershed_Indicators pdf gt Acesso em 23 fev 2011 IUDICIBUS S de Teoria da Contabilidade 7 ed Sao Paulo Atlas 2004 JACOBI P R Gest o Participativa dos Recursos H dricos reflex es sobre as novas institucionalidades Texto apresentado na Secretaria de Meio Ambiente do Estado de S o Paulo Agosto de 2005 Dispon vel em lt http www teia fe usp br biblioteca_virtual AGUA 201 20Gestao 20Participativa 20 Recursos 20Hidricos 20Jacobi pdf gt Acesso em 02 fev 2011
249. ente ser reintegrados ao processo produtivo da empresa Todavia na impossibilidade de reapro veitamento na cadeia produtiva os res duos podem ser reaproveitados por setores da empresa A reutiliza o de res duos fora da empresa ou seja atrav s da reci clagem externa n vel 3 s se dar quando encerradas as op es dos n veis 1 e 2 Nesta fase medidas internas que viabilizem a reciclagem externa dos res duos a exemplo da segrega o de res duos na fonte devem ser adotadas Ara jo 2002 p 57 ressalta que a prioriza o dever ser feita em con junto com a alta ger ncia da empresa pois s o os gerente que determinam o planejamento estrat gico assim como a sua disponibilidade financeira e tecnol gica para mudan as nos processos produtivos e ou produtos Barreiras e solu es implementa o da P L Barreiras P L podem causar conflitos dentro da empresa Identificar e superar as barreiras que possam impedir ou retardar a exe cu o de pr ticas de P L deve constituir objetivo da empresa 201 Segundo o CEBDS os maiores obst culos implementa o das pr ticas de P L ocorrem em fun o da resist ncia mudan a da con cep o err nea falta de informa o sobre a t cnica e a import ncia dada ao ambiente natural a n o exist ncia de pol ticas nacionais que deem suporte s atividades de P L barreiras econ micas aloca o incor reta dos custos ambientais e investimentos e barreiras
250. entes lan ados al m da forma o de fundos financeiros para as obras pro gramas e interven es do setor 5 Sistema Nacional de Informa es sobre Recursos H dricos Destinado a coletar organizar criticar e difundir a base de dados relativa aos recursos h dricos seus usos o balan o h drico de cada manancial e de cada bacia provendo os gestores os usu rios a socie dade civil e outros segmentos interessados com as condi es necess rias para opinar no processo decis rio 302 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos Ressalta se que a Lei n 9 433 97 estabeleceu um arcabou o institucional baseado em novos tipos de organiza o para a gest o com partilhada do uso da gua Os seguintes organismos comp em o novo sistema de gest o 1 Conselho Nacional de Recursos H dricos rg o mais elevado na hierarquia do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos em termos administrativos ao qual cabe decidir sobre as grandes quest es do setor al m de dirimir as contendas de maior vulto 2 Conselhos de Recursos H dricos dos Estados e do Distrito Federal rg os consultivos e deliberativos aos quais cabe na esfera de suas compet ncias arbitrarem em ltima inst ncia administrativa os recur sos relativos s decis es dos Comit s de Bacias Hidrogr ficas dos rios de dom nio de seu Estado ou Distrito Federal bem como aprovar e acompanhar os Planos Estaduais de Recursos H dr
251. ento com recupera o de materiais e energia tratamento e disposi o final Aplica se a processos produtivos conserva o de mat rias primas e energia elimina o de mat rias t xicas e redu o da quantidade e toxicidade dos res duos e emiss es produtos redu o dos impactos negativos ao longo do ciclo de vida de um produto desde a extra o das mat rias primas at sua disposi o final e servi os incor pora o de preocupa es ambientais no planejamento e na entrega dos servi os De acordo com os conceitos citados a P L pressup e algumas atitu des b sicas Segundo Gasi e Ferreira 2006 p 57 estas atitudes devem ser postas em pr tica de acordo com o seu grau de import ncia obede cendo seguinte hierarquia a prioridade n 1 N o gerar inicialmente deve se buscar a n o gera o de res duos efluentes l quidos emiss es atmosf ricas e res duos s lidos Os res duos podem ser eliminados atrav s da substitui o de mat rias primas reformula o de produtos e inova o tecnol gica entre outros b prioridade n 2 Minimizar n o podendo eliminar integral mente o poluente deve se minimizar sua gera o c prioridade n 3 Reciclar dentro do processo produtivo o rea proveitamento dos res duos que j foram gerados no pr prio processo produtivo que os originou d prioridade n 4 Reciclar fora do processo produtivo a recicla gem externa dos res duos deve ocorr
252. envolvimento Novos Desafios para a Pesquisa Ambiental Tradu o Anne Sophie de Pontbriand Vieira Christilla de Lassus 3 ed S o Paulo Cortez 2002 ZUFFO A C Sele o e aplica o de m todos multicriteriais ao pla nejamento ambiental de recursos h dricos 1998 Tese Doutorado em Engenharia Escola de Engenharia de S o Carlos Universidade de S o Paulo S o Carlos SP 1998 81 Gest o integrada e participativa uma an lise comparativa entre os modelos de Rossetto e o modelo trade off Maria Cristina Cavalcanti Ara jo Waleska Silveira Lira Gesinaldo Ata de C ndido Introdu o Fen menos socioambientais t m surgido nos centros urbanos a par tir do processo de urbaniza o empobrecimento da popula o com o aumento da desigualdade de renda precariza o do trabalho crescente vulnerabilidade das condi es de moradia das pessoas e ainda uma profunda crise habitacional O aumento da malha urbana muitas vezes n o planejada ou com planejamento fr gil e obsoleto tem evidenciado uma gest o galgada na inefici ncia e na pouca ou nenhuma participa o de agentes sociais envolvidos nesse processo Com o crescimento acelerado da popula o das cidades evidencia se a expans o do s tio urbano o aumento do valor do solo urbano a intensifica o da especula o fundi ria e imobili ria dificultando mais ainda o acesso das popula es de baixa renda ao mercado formal de acesso moradia
253. er depois de esgotadas todas as possibilidades de reciclagem interna e prioridade n 5 Tratar e dispor o tratamento e a disposi o s devem ser praticados em ltimo caso e de forma ambiental mente adequada Vale ressaltar que h controv rsias se a reciclagem fora do processo produtivo est inclusa na P L No entanto incluimo la como prioridade por considerar que ela tamb m busca a redu o dos impactos ambientais negativos 198 Analisando a express o produ o mais limpa percebe se que n o existem processos ou produtos completamente limpos Contudo a P L presume uma melhoria cont nua visando tornar o processo produ tivo cada vez menos agressivo ao meio ambiente Portanto o que existe s o processos produtivos menos limpos ou mais limpos uma vez que se entende que n o existe polui o zero A P L requer mudan as de atitudes gest o ambiental respons vel e promo o da inova o tecnol gica UNIDO Esta mudan a que proporciona a ado o de abordagens preventivas da polui o ao inv s de abordagens fim de tubo redu o do consumo de mat rias primas bem como dos custos de controle da polui o aumentam a produtividade da empresa e permitem que ela pratique pre os competitivos e ou aumente sua lucratividade assim tem se que o tratamento de efluentes n o diz respeito P L pois trata se de abordagem essencialmente fim de tubo e n o preventivas Desta forma o tratament
254. erencial Te rico Os modelos e ferramentas de gest o ambiental s o adotados pelas organiza es objetivando al m de uma maior competitividade no mer cado o uso sustent vel dos recursos naturais de forma que os processos produtivos e os produtos causem menos polui o e menos degrada o ao meio ambiente A Produ o mais Limpa P L e o Ecodesign se caracterizam como ferramentas que levam as organiza es a alcan ar tais objetivos Produ o Mais Limpa P L O modelo de produ o P L vem sendo desenvolvido pelo Programa das Na es Unidas para o Meio Ambiente PNUMA e pela Organiza o das Na es Unidas para o Desenvolvimento Industrial UNIDO desde a d cada de 1980 Segundo a UNIDO P L a apli ca o cont nua de uma estrat gia ambiental preventiva integrada aos processos produtos e servi os para aumentar a efici ncia e minimizar ou evitar os impactos negativos sobre o meio ambiente Para o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustent vel CEBDS a P L a aplica o cont nua de uma estrat gia t cnica econ mica e ambiental integrada aos processos produtos e servi os a fim de aumentar a efici ncia no uso de mat rias primas 197 gua e energia pela n o gera o minimiza o ou reciclagem de res duos e emiss es com benef cios ambientais de sa de ocupacional e econ micos A P L nesta sequ ncia prioriza a preven o redu o re so e reci clagem tratam
255. ermite fazer a liga o entre a gest o da quantidade e a gest o da qualidade da gua fortalecendo a rela o entre a gest o de recursos h dricos e a gest o do meio ambiente tomando por base a Resolu o 357 de 17 de mar o de 2005 do CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente que disp e sobre classifica o dos corpos de gua diretrizes ambientais para o seu enquadramento e estabelece as condi es e padr es de lan amento de efluentes O enqua dramento ainda importante como est mulo sociedade da bacia para a formula o de metas de qualidade a serem alcan adas levando tarefa do planejamento a vontade social dos usu rios das organiza es n o governamentais e de todos os demais agentes participantes do processo de gest o dos recursos h dricos 3 Outorga de Direito de Uso dos Recursos H dricos Mecanismo pelo qual o usu rio recebe uma autoriza o ou uma concess o para fazer uso da gua outorga de direito de uso da gua juntamente com a cobran a pelo uso da gua constitui relevante ele mento para o controle do uso dos recursos h dricos contribuindo tamb m para a disciplina desse uso 4 Cobran a pelo uso da gua Essencial para criar as condi es de equil brio entre a disponibili dade e a demanda promovendo em consequ ncia a harmonia entre os usu rios competidores ao mesmo tempo em que tamb m promove a redistribui o dos custos sociais a melhoria da qualidade dos eflu
256. ertar da cultura Org Marinalva Freire da Silva Manual b sico de Radiologia Odontol gica Maria de F tima Cavalcanti Rodrigues Formas de sociabilidade e instaura o da alteridade In cia S Xavier de Fran a Lorita M Freitag Paghuca Paremiologia nordestina Fontes Ibiapina Resist ncia ind gena no Piau colonial 1718 1774 Jo o Renor F de Carvalho Planejando o des envolvimento local Roberto Alves de Ara jo e Ana Siqueira de Ara jo Deuses em po ticas estudos de Literatura e Teologia Orgs Salma Farraz Antonio Maga lh es Eli Brand o Waldecy Ten rio Douglas Concei o Campina Grande em debate Org Roberto V ras de Oliveira Hist ria do Direito e da viol ncia recortes de uma abordagem interdisciplinar Marcelo Alves Pereira Eufr sio Contos jur dicos normas de sobredireito da Lei de Introdu o ao C digo Civil Ket Jeffson Vasconcelos Leit o A Bacia do Rio Gramame Biodiversidade uso e conserva o Orgs Jos Etam de Lucena Barbosa e Takako Watanabe e R Jos da Paz Ser crian a repensando o lugar da crian a na educa o infantil Orgs Gl ria M de Souza Melo Soraya M de A Brand o e Marinalva da Silva Mota Estudos Sociais da Ci ncia e Tecnologia Org Renato Dagnino De portas abertas para o lazer Orgs Elaine Melo de B Costa Lemos Eduardo Ribeiro Dantas e Cheng Hzin Nery Ch o G nero e pr ticas culturais Orgs Charliton J dos Santos Machado Idalina M
257. es priorit rios e ou operacionais no n vel de sua respectiva bacia s o os Tableaux de Bord de Suivi des SDAGE Sch ma Directeur dAm nagement et de Gestion des eaux Esse painel usado para o monitoramento anual das a es propostas nos planos dire tores de bacias MAGALH ES J NIOR et al 2003 p 53 Guimar es 2008 desenvolveu uma proposta de um sistema de indicadores de desenvolvimento sustent vel para bacias hidrogr ficas a ser aplicado no Brasil Nessa metodologia a autora prop e um ndice agregado com 8 indicadores relacionados dimens o social 20 relacio nados dimens o ambiental 8 de natureza econ mica e 4 relacionados dimens o institucional O Community Information Center Interrain Pacific e Ecotrust est o empenhados em ajudar os cidad os l deres de comunidades e pessoas de neg cio a sa de e a riqueza da regi o do Columbia Pacific Eles desenvolveram o Columbia Pacific Indicators Assessing Community Sustainability for the Region em 1996 que avalia indicadores de comunidade sustent vel para a bacia do Rio Columbia nos Estados Unidos a partir de tr s dimens es ambiental econ mica e social GUIMAR ES 2008 Vieira e Studart 2009 propuseram um modelo de ndice de Sustentabilidade Hidroambiental ISHA para Ambientes Serranos no Semi rido do Estado do Cear a APA Area de Prote o Ambiental 42 do Maci o Baturit O modelo estrutural baseou se na abordagem Pres
258. es e Quelhas 2007 Portanto a aplica o dessa ferramenta de gest o ambiental con tribuir para a gera o de uma gest o integrada e participativa nesta atividade oportunizando melhor contribui o para a sa de do trabalhador 247 Refer ncias COMO vive uma pedreira no meio da cidade Areia amp Brita Pedreira Itaquera n 1 p 22 26 1997 a EE es foes n 2 p 3 11 1997 b BARBIERI C Gest o ambiental empresarial conceitos modelos e ins trumentos S o Paulo Ed Saraiva 2004 BARROS F L C A minera o de agregados na regi o metropolitana de S o Paulo In CONGRESSO BRASILEIRO DE MINERA O IBRAM p X 21 X 34 1997 BRASIL Subs dios para a Constru o da Pol tica Nacional de Sa de Ambiental Bras lia Minist rio da Sa de Conselho Nacional de Sa de 2007 CONSELHO EMPRESARIAL BRASILEIRO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL CEBDS Guia da Produ o Mais Limpa Fa a voc Mesmo Dispon vel em lt www pmaisl com br gt Acesso em jan 2004 COMPAHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL CETESB Reestudo dos cr ticos de an lise do inc modo causado aos indiv duos por vibra es S o Paulo CETESB 1983 51 p DALLORA NETO C An lise das vibra es resultantes do desmonte de rocha em minera o de calc rio e agilito posicionada junto rea urbana de Limeira SP e sua aplica o para minimiza o de impactos ambien tais Rio Claro 82 p Disserta o Mestrado em
259. esenvolvimento Sustent vel da Aquicultura e da Pesca al m de regular as atividades pesqueiras Vale lembrar que esta lei considera como recursos pesqueiros em seu artigo 2 inciso I os animais e os vegetais hidr bios pass veis de explora o estudo ou pes quisa pela pesca amadora de subsist ncia cient fica comercial e pela aquicultura O artigo 4 desta mesma lei trata da atividade pesqueira que compreende todos os processos de pesca explota o e explora o cultivo conserva o processamento transporte comercializa o e pes quisa dos recursos pesqueiros BRASIL 2009 N o parece conveniente que as tarefas de gest o de um dom nio de recursos ou de um territ rio sejam confiadas a um organismo nico mesmo que seja uma institui o especializada pois esta dificilmente alcan ar condi es de assumir os diferentes sistemas de valores que animam a sociedade e os diferentes tipos de express o de interesses da parte dos atores sociais Al m disso deve prevalecer a busca de har moniza o entre diferentes projetos t cnicos baseados numa concep o ampla de harmoniza o social onde o reconhecimento de uma plura lidade de enfoques constitui um elemento importante da estrutura o Mas uma estrutura de gest o dos recursos naturais e do meio ambiente que se desdobre sobre v rios n veis territoriais deve ampliar as zonas de responsabilidade conjunta bem como promover a harmonia dos pontos de vista des
260. espons vel pela produ o de odor e da inutilidade das guas receptoras onde o oxi g nio dissolvido facilmente consumido atrav s dos cursos d guas receptores Nos pa ses em desenvolvimento os curtumes raramente apresentam tecnologias para o tratamento de efluentes Por esta raz o normalmente os curtumes instalados nestes pa ses apresentam gran des problemas ambientais A polui o ocorre pela inefici ncia dos processos industriais e o ponto fundamental compatibilizar a produ o industrial com a con serva o do meio ambiente sendo a efici ncia industrial primordial para a efici ncia ambiental Para a ado o dos processos de tratamento de efluentes l quidos devem ser levados em considera o a legisla o 258 ambiental da regi o a cultura local o clima a localiza o da firma a qualidade do efluente gerado a gera o de odor a popula o vizinha a quantidade de lodo gerado na esta o de tratamento e o poss vel re so dos efluentes tratados No que tange especificamente ao cromo de acordo com Viana e Rocha 2006 cerca de 90 das empresas que processam o couro uti lizam sais de cromo que considerado pela NBR 10004 da Associa o Brasileira de Normas T cnicas ABNT como res duo de classe 1 perigoso necessitando tratamento e disposi o espec fica Em muitos pa ses principalmente os europeus da regi o do euro j adotam h muito tempo novos par metros de processamento do
261. ess rio colocar o projeto para avalia o dos impactos ambientais poss veis de serem produzidos pelo projeto em todas as suas fases Esta avalia o realizada por meio de procedimentos sequenciais normati zados que formam um sistema de avalia o conforme o entendimento da comunidade cient fica internacional 274 Ressente se apenas o fato de que os pa ses desenvolvidos mesmo conscientes dos problemas ambientais e da necessidade de a es preven tivas e corretivas muitas vezes tentam se eximir da responsabilidade deixando de assinar importantes acordos internacionais visando pre serva o ambiental O presente trabalho apresenta a estrutura de Sistemas de Avalia o de Impacto Ambiental no Brasil e em alguns dos mais desenvolvidos pa ses do mundo fazendo se uma compara o de acordo com crit rios padronizados pela literatura especializada Na an lise comparativa foram utilizados os crit rios estabelecidos nos estudos de Wood 2003 Desta forma s o evidenciadas as principais diferen as entre os siste mas analisados al m de se apresentar uma metodologia para avalia o futura de sistemas semelhantes Em seguida a esta parte introdut ria o artigo apresenta um resumo da literatura sobre Sistemas de Avalia o de Impacto Ambiental e sobre a Avalia o de Impacto Ambiental no Brasil Na se o seguinte s o anali sados os dados de alguns dos principais sistemas mundiais e comparados com o sistema brasilei
262. essalvando o sentido de pequenez do trabalhador o qual n o favorece a supera o dos limites impostos pelas rela es de poder arraigadas na viv ncia dos agricultores na perspectiva da constru o do capital social Cabe ressaltar que segundo Franco 2001 n o a virtude humana de um indiv duo que se soma a outras virtudes humanas de outros indi v duos para compor o estoque de capital social de uma sociedade e sim o padr o de organiza o e o modo de regula o adotados Em outras palavras o capital social n o fun o da densidade superficial de san tos quer dizer do n mero de santos por metro quadrado que existem numa sociedade e sim do tipo de intera o que se estabelece entre os pecadores Outros elementos v m tona constituindo se como press es externas para acelerar todo processo organizacional no que tange constitui o de cooperativas no contexto de Itaparica levados a cabo como estrat gia pelo Estado visando a associ los de modo a predeter minar sua efici ncia ou sua capacidade de conviv ncia com as regras do mercado e para terem acesso aos programas estatais 143 Na tentativa de descentralizar a es o Estado atrav s da CODEVASF buscou tamb m transferir responsabilidades na gest o dos projetos de irriga o maneira de como ocorreu nos per metros do agropolo de Petrolina PE e Juazeiro BA no bojo do processo para operacionalizar os sistemas de irriga o e viabilizar serv
263. esso moradia como indicadores da pol tica urbana limites e expectativas Scripta Nova Revista Electr nica de Geograf a Y Ciencias Sociales v 9 n 194 p 87 1 ago 2005 Dispon vel em lt http www ub es geocrit sn sn 194 87 htm gt Acesso em 29 nov 2007 BRAGA Roberto CARVALHO Pompeu F de Defini es dos instru mentos urban sticos In MANEJO de Res duos pressuposto para a gest o ambiental Rio Claro LPM UNESP 2002 p 99 110 BRASIL Lei Federal 10 257 2001 Disp e sobre o Estatuto da Cidade Brasilia 2001 BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 05 de outu bro de 1988 S o Paulo Imprensa Oficial do Estado 1988 CARLOS Maria da Gra a de Oliveira BEZERRA Rosa Maria Munguba COIMBRAS Danielle Batista Coimbra SGA e modelo de gest o um estudo da ISO 14000 luz do GECON Revista do Centro de Ci ncias Administrativas Journal ofthe Management Sciences Center v 10 n 1 p 40 51 ago 2004 ISSN 1414 0896 CAVALCANTI Cl vis Desenvolvimento e natureza estudos para uma sociedade sustent vel S o Paulo Cortez Recife Funda o Joaquim Nabuco 2003 CARNEIRO Paulo Roberto Ferreira CARDOSO Adauto L cio AZEVEDO Jos Paulo Soares de O planejamento do uso do solo urbano e a gest o de bacias hidrogr ficas o caso da bacia dos rios Igua u Sarapu na Baixada Fluminense Cadernos Metr pole n 19 p 165 190 1 sem 2008 COUTINHO Diogo R Entre efici ncia e eq
264. estes acordos no mbito da comunidade pesqueira envolvida no processo Dentre estes crit rios destacam se a necessi dade de representa o dos interesses coletivos atuantes sobre os recursos pesqueiros assegurado o compromisso de prote o do meio ambiente enquanto patrim nio p blico a manuten o da explora o sustent vel dos recursos pesqueiros com vistas valoriza o da pesca e do pesca dor o n o estabelecimento de privil gios de um grupo sobre outros a viabilidade operacional principalmente em termos de fiscaliza o 109 a n o inclus o de elementos regulamentadores de atribui o exclusiva do poder p blico penalidades multas taxas etc e a regulamenta o atrav s de portarias normativas complementares s portarias de normas gerais disciplinadoras do exerc cio da atividade pesqueira em cada bacia hidrogr fica IBAMA 2003 O acordo de pesca um importante instrumento de ordenamento e regulamenta o dos recursos pesqueiros sendo til ao processo de gest o participativa uma vez que suas normas s o consensuais criadas pelas comunidades com aux lio dos rg os ambientais e de fiscaliza o e apresentam uma intencionalidade de regular a atividade pesqueira num certo territ rio a fim de que o estoque destes recursos seja conservado Para isso geralmente os acordos de pesca incluem v rios instrumentos de controle da pesca destacando se a a proibi o ou limita o do uso de apare
265. etodologia de estudo e os objetivos a segunda parte apresenta as discuss es te ricas da tem tica em tela mostrando o modelo de gest o integrada e participativa proposto por Rossetto e o modelo Zrade off de apoio gest o Aqui se faz ainda uma an lise comparativa entre os dois modelos apresentados Finalizando as dis cuss es apresentam se as conclus es extra das e sugest es para estudos futuros 85 Referencial Te rico Gest o Integrada e Participativa Na an lise da din mica do uso e ocupa o do solo urbano n o se deve deixar de evidenciar a cidade como um sistema complexo Sendo assim a gest o desses espa os se torna dif cil exigindo um planeja mento cuidadoso com pol ticas urbanas conectadas com os anseios dos atores envolvidos e com as quest es ambientais ROSSETTO 2003 A pol tica ambiental brasileira que tem como marco de refer n cia a Lei n 6 938 de 1981 estabeleceu a Pol tica Nacional do Meio Ambiente com intuito de inibir as a es degradantes do meio ambiente Assim foram criados rg os que se tornaram respons veis pela emiss o de resolu es e delibera es sobre a preserva o ambiental No entanto conforme aponta Carneiro Cardoso e Azevedo o Estatuto da Cidade veio consolidar um importante instrumento para a gest o da cidade No plano municipal a partir da Constitui o Federal e posteriormente com a aprova o do Estatuto das Cidades o Plano Diretor que antes
266. fetivo Promovem flexibilidade no gerenciamento O saneamento descentralizado apresenta se como uma alternativa intermedi ria entre os sistemas On Site e centralizados NHA PI 2004 O emprego do tratamento comunit rio ou de vizinhan a tem recebido aten o cada vez maior dadas as vantagens percebidas Neste trabalho os autores revisados defendem o modelo descentralizado de gerencia mento de guas residu rias dom sticas e comerciais OTTERPOHL et al 2002 NHAPI 2004 ROELEVELD ZEEMAN 2006 MAURER et al 2006 MASSOUD et al 2009 MOUSSAVI et al 2010 O modelo centralizado em zona rural mostra se invi vel pela falta de economia de escala pela baixa densidade populacional e elevado ndice de rede de esgoto per capta Entretanto os sistemas de tratamento urbanos e rurais descentralizados n o s podem figurar por sub bacia como tamb m por C usters com lan amento em corpo receptor ou n o e disposi o On Site Para a abordagem da sub bacia com ou sem a presen a de corpo receptor para disposi o o re so a infiltra o e a disposi o s o as vias de lan amento Na abordagem por Clusters com ou sem corpo receptor figura se o re so a infiltra o e a disposi o em corpo receptor Por ultimo os sistemas On Site urbanos promovem dis posi o no solo como destino final embora o re so seja uma alternativa encorajada ROELEVELD ZEEMAN 2006 221 O tratamento na zona rural mostra se fact vel e vi
267. frgs br handle 10183 6023 gt Acesso em 01 03 2011 MARTINS M F CANDIDO G A Indicadores de Desenvolvimento Sustent vel para Localidades uma proposta metodol gica de constru o e an lise In CANDIDO G A Desenvolvimento Sustent vel e Sistemas de Indicadores de Sustentabilidade formas de aplica o em contextos geogr ficos diversos e conting ncias especificas Campina Grande PB Ed UFCG 2010 Cap 1 ndice de Desenvolvimento Sustent vel IDS dos Estados bra sileiros e dos munic pios da Para ba Campina Grande SEBRAE 2008 NOSSO FUTURO COMUM Comiss o Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento Rio de Janeiro Funda o Get lio Vargas 1991 NUNES E R M Metodologia para a Gest o Ambiental de Bacias Hidrogr ficas com Abrang ncia para Regi o Hidrogr fica um Estudo de Caso do Plano Diretor do Programa P s Gua ba Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Programa de P s Gradua o em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2001 ORGANIZA O DAS NA ES UNIDAS ONU Falta gua pot vel para 1 1 bilh o no mundo Paris ONU 2006 Dispon vel em lt http www onu brasil org br gt Acesso em 05 02 2011 RATTNER H Tecnologia e Desenvolvimento Sustent vel uma avalia o cr tica Revista de Administra o S o Paulo v 26 n 01 1994 SILVA A S et al ndice de Sustentabilidade Ambiental do Uso da gua ISA G
268. ganizacionais culturais t cnicas e at mesmo econ micas 2 E importante ressaltar que investimentos feitos na implanta o da P L ou do ecodesign refletem no desenvolvimento da empresa e no seu fortalecimento no mercado e perante a sociedade pois ao investir na implementa o destas ferramentas a empresa d um passo importante tanto para garantir a competitividade quanto para a melhoria da qua lidade ambiental Enfim a ado o da P L e ou do ecodesign oferece oportunidades para uma rela o onde os interesses econ micos da organiza o est o vincu lados melhoria socioambiental al m de se revelar como estrat gias eficientes aliadas sustentabilidade uma vez que visam a minimizar os impactos ambientais negativos atrav s da redu o dos res duos gerados e de um melhor aproveitamento dos recursos naturais existentes 211 Refer ncias ARA JO A F A aplica o da Metodologia de Produ o Mais Limpa Estudo em uma empresa do setor de constru o civil 2002 120 f Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis BARBIERI J C Gest o ambiental empresarial conceitos modelos e instrumentos 2 ed S o Paulo Saraiva 2007 382 p CENTRO NACIONAL DE TECNOLOGIAS LIMPAS CNTL Cinco fases da implanta o de t cnicas de produ o mais limpa Porto Alegre SENAI RS 2003 102 p S rie Manuais de Produ o mais Limpa CONSELHO EMPRESAR
269. genicidade apresentam riscos sa de p blica b CLASSE II ou N O INERTES S o os res duos que podem apresentar caracter sticas de combustibilidade 153 biodegradabilidade ou solubilidade com possibilidade de acar retar riscos sa de ou ao meio ambiente c CLASSE III ou INERTES S o aqueles que por suas carac ter sticas intr nsecas n o oferecem riscos sa de e ao meio ambiente Analisando a classifica o dos res duos tomando por base as caracter sticas de sua natureza ou origem pode se assim defini los Domiciliar Comercial Industrial P blico Contaminado Radioativo IDEM Lima 2002 acrescenta al m das origens dos res duos elen cadas por Monteiro op cit as categorias abaixo relacionadas Portos Aeroportos Terminais Ferrovi rios e Terminais Rodovi rios Agr cola Constru o Civil Abatedouro de Aves Matadouros Est bulos Servi os Cong neres A compreens o das caracter sticas dos res duos s lidos bem como suas origens constitui se no passo inicial para que tanto a popula o quanto as autoridades competentes possam lidar com ele de forma mais efetiva A correta identifica o dos res duos pela popula o da maior import ncia para melhor administra o dos res duos que possam ou n o ser reutilizados ou reciclados bem como dar a popula o uma melhor conscientiza o na hora da aquisi o de produtos Gera o e destina o dos res duos A gera o de res
270. gica a consolida o do desenvolvimento susten t vel na pr tica um grande desafio e exige da sociedade uma vis o hol stica sist mica e interdisciplinar invocando a prote o racional do meio ambiente natural e constru do como tamb m respeitar e integrar as comunidades locais com seus saberes na elabora o das estrat gias e planejamento com vista no desenvolvimento local Segundo Rattner 1991 o desenvolvimento sustent vel precisa ser incorporado de forma pragm tica para tanto preciso propor o uso de tecnologias apro priadas ter educa o ambiental e conscientiza o permanente como tamb m promover um modelo de produ o adequado e justo que vise ao manuseio de forma respeit vel aos recursos naturais Dentre os recursos naturais a gua um recurso finito essencial para manuten o da vida e utilizado de diferentes formas pelos modelos de desenvolvimento Segundo Barbosa 2008 no desenvolvimento de qualquer sociedade os recursos h dricos desempenham um papel fun damental n o s do ponto de vista econ mico mas tamb m ambiental 19 dentro deste contexto de desenvolvimento socioecon mico ambien tal que o planejamento e a gest o integrada de recursos h dricos devem ser discutidos e analisados Planejar o uso dos recursos h dricos com vista sustentabilidade envolve uma s rie de componentes limita es e atividades que buscam a melhoria da qualidade de vida e dos ecossiste mas nos contexto
271. gistratura e do Minist rio P blico Belo Horizonte MG Del Rey 2003 616 p CRUZ Lucia Maria Marcellino de Santa Responsabilidade social Vis o e intermedia o da m dia na redefini o do p blico e do pri vado Disserta o Mestrado em Comunica o e Cultura Programa de P s Gradua o em Comunica o e Cultura Escola de Comunica o Universidade Federal do Rio de Janeiro 2006 CURY Antonio Organiza o e m todos uma vis o hol stica 8 ed S o Paulo Atlas 2006 EGRI Carolyn P PINFIELD Laerence T As organiza es e a biosfera ecologia e meio ambiente In Handebook de estudos organizacionais S o Paulo Atlas 1998 FERREIA A B H Novo dicion rio Aur lio da l ngua portuguesa 3 ed Curitiba Positivo 2004 GARRIGA Elisabet MEL Dom nec Corporate Social Responsibility Theories Mapping the Territory Journal of Business Ethics v 53 p 51 71 2004 191 GRAJEW Oded Somos todos respons veis Revista Exame S o Paulo ed 728 p 31 2000 Caderno especial Guia de Boa Cidadania Corporativa INSTITUTO ETHOS Dispon vel em lt http www ethos org br gt Acesso em 13 out 2009 NADAS Peter tica na administra o responsabilidade social do admi nistrador F rum de responsabilidade e balan o social S o Paulo SESI 2002 OLLAGNON Henry Estrat gia patrimonial para a gest o dos recur sos e dos meios naturais Enfoque integrado da gest o do meio ru
272. habitantes 83 Na atualidade existem in meras reflex es sobre a sustentabilidade Aqui esse conceito entendido em rela o aos sentidos social cultural ecol gico e econ mico importante mostrar que o desenvolvimento sustent vel vantajoso tanto no que se refere qualidade de vida quanto para os avan os econ micos Nesse sentido o processo de desenvolvimento sustent vel s poss vel de ser alcan ado se for levada em considera o as dimens es social ambiental econ mica pol tica cultural espacial e outras Desse modo tem se a inter rela o da prote o ambiental ao desenvolvimento eco n mico portanto o princ pio da sustentabilidade Destarte entende se nesse trabalho que pouco se avan ou para a efetiva o da sustentabili dade de forma sistem tica Corroborando com Rossetto 2003 acredita se ser necess ria uma a o integrada que combine din micas de promo o social e redu o de impactos em ambientes urbanos dado a complexidade das estrutu ras vigentes gest o das cidades envolve pares dial ticos conflitos de percep o e interesse Sendo assim Policarpo e Santos 2008 p 72 apontam para a necessidade de se pensar em sistemas alternativos de gest o que deem espa o e voz aos atores sociais at ent o exclu dos dos sistemas de gest o convencionais Portanto entende se ser necess ria a busca de novos modelos de gest o e pol ticas p blicas urbanas
273. havam e viviam em p ssimas condi es de higiene e moradia 180 criou tamb m um armaz m em que se podiam comprar mercadorias a pre o m dico al m de estabelecer um rigoroso controle da venda de bebidas alco licas o que resultou na redu o dos v cios e de cri mes Em1816 ele fundou a primeira escola maternal brit nica DEC UFCG 2011 Em 1863 a Gr Bretanha aprova a primeira lei contra polui o do mundo e cria o primeiro rg o de controle da polui o Na Alemanha em 1929 inaugura se a ideia de fun o social da propriedade O aper fei oamento dos transportes no s culo XIX mais do que o f cil acesso informa o da segunda metade do s culo XX disseminou o conheci mento sobre as condi es do meio ambiente Mais pessoas puderam ver o que acontecia com os recursos naturais em um espa o maior que os arredores de sua comunidade Aos poucos com os questionamentos de ativistas sociais com rela o pr tica de discrimina o das minorias dos objetivos econ micos nicos das empresas privadas e suas a es danosas ao meio ambiente tornam se crescentes as ideias de interven o do Estado como tamb m as exig ncias de tomada de decis o com base nos aspectos sociais no que se refere filantropia determina o de pre os rela es com os funcio n rios preserva o dos recursos qualidade de produtos e opera es em pa ses que violam os diretos humanos As expectativas intervencion
274. heias alguns destes usos conflitantes Para tanto foram incorporados neste estudo os c lculos dos indicadores de sustentabi lidade dos reservat rios confiabilidade resili ncia e vulnerabilidade permitindo avaliar a disponibilidade h drica e o desempenho do sistema para cada um dos cen rios Al m desses indicadores foram calcula dos indicadores que avaliaram o desempenho das reas irrigadas Nesse sentido foram elaborados cinco indicadores para medir a efici ncia dos reservat rios O uso dos modelos e a an lise do conjunto dos indica dores possibilitam a ado o de pol ticas com maior seguran a para o gerenciamento da opera o dos reservat rios com problemas de d ficit h drico e conflitos de uso da gua Este modelo aborda boas contri bui es para a gest o dos recursos h dricos descreve os indicadores e apresenta as formas de an lises por m n o deixa claros os crit rios de sele o dos indicadores e os par metros de an lises E como a gest o dos recursos h dricos envolve todos que est o inseridos no contexto de suma import ncia a participa o da popula o local que n o est contemplada na sele o dos indicadores desse modelo Um M todo de Modelagem de um Sistema de Indicadores de Sustentabilidade para Gest o dos Recursos H dricos MISGERH o caso da bacia dos Sinos Esta pesquisa desenvolveu um m todo de modelagem de um sistema de indicadores para avaliar a sustentabilidade do sistema dos r
275. i os como a assist ncia t cnica aos agricultores reassentados reproduzindo a pos tura em busca da emancipa o dos per metros irrigados Ao mesmo tempo a representa o dos agricultores atrav s do Polo Sindical dos Trabalhadores Rurais do Subm dio S o Francisco visou a encaminhar a emancipa o dos per metros diferentemente do modo como foi realizado pela CODEVASF apenas substituindo modelos de organiza o A proposta assentada na constitui o de uma rede de cooperativas singulares e centrais que a curto e m dio prazos far o a administra o da ATER a opera o e manuten o e da produ o e comercia liza o incluindo a instala o de agroind strias SOUZA BARROS 1997 p 21 Para os agricultores de forma geral esse contexto se d com natu ralidade haja vista ter sido legitimado por sua representa o por m isso ocorre como a reprodu o do fato hist rico dessa rela o com o Estado sem que os reais interessados os agricultores familiares pudes sem avaliar e decidir por caminhos alternativos de forma aut noma e democr tica Assim o processo organizativo dos per metros de Itaparica foi encaminhado ainda colhendo os frutos da luta pela terra sob forte influ ncia das lideran as sindicais pelo Estado e em parte pela Igreja n o viabilizou o cumprimento dos objetivos voltados conquista da autopromo o a partir da constru o de capital social fazendo ocorrer a repro
276. ia o Ambiental Estrat gica pers pectivas e desafios na Gest o dos Recursos H dricos I SIMPOSIO DE RECURSOS H DRICOS DO SUL I SIMPOSIO DE AGUAS DA 318 AUGM 1 2005 Porto Alegre RS Anais Porto Alegre 20 a 23 de mar o de 2005 VERHEEM B Strategic Environmental Assessment Performance Criteria Special Publication Series n 1 International Association for Impact Assessment 2002 319 Sobre os Autores Anna Mitchielle Figueiredo graduada em Ci ncias Biol gicas pela UEPB com Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente PRODEMA e Doutoranda em Recursos naturais pela UFCG C cero de Sousa Lacerda Possui gradua o em Turismo com nfase em Hotelaria pela Associa o Paraibana de Ensino Renovado 2006 Especialista em Ci ncias Ambientais pela Faculdade Integrada de Patos Mestrando em Recursos Naturais pela UFCG Atualmente Professor do curso T cnico em Hospedagem da Escola Estadual de Ensino M dio T cnico Presidente M dici com as disciplinas Administra o Hoteleira Meios de Hospedagens e Eventos instrutor Servi o Nacional de Aprendizagem Rural nos cursos de Turismo Rural Alimentos e Bebidas e Implanta o de Pousadas Dami o Carlos Freires de Azevedo Ge grafo Graduado pela Universidade Estadual da Para ba 2005 P s Graduado em Educa o tamb m pela UEPB 2007 Mestrando em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande Atua como Professor de Geografia no Ensi
277. ica acima de qualquer outra dimens o o que n o coaduna com a perspectiva do desenvolvimento territorial sustent vel No entanto novas estrat gias institucionais de desenvolvimento territorial v m sendo colocadas em pr tica na regi o implicando na revaloriza o de atores coletivos na percep o de possibilidades de inser o em processos decis rios e de governan a mediante proces sos participativos Tais estrat gias est o ocorrendo ainda sem grandes impactos atrav s das articula es promovidas pela pol tica de desen volvimento territorial do MDA dado seu car ter processual mas tamb m devido s contradi es existentes nas prerrogativas da gest o governamental a qual incoerentemente mant m numa mesma regi o pol ticas de desenvolvimento completamente opostas de um lado o MDA como j comentado e do outro o Minist rio da Integra o Nacional mantendo o modelo setorial atrasado por m legitimado poli ticamente por setores que de modo hist rico lidam habilmente com o poder 145 Refer ncias ALBUQUERQUE Gilton C A de A Participa o dos Agricultores familiares no Contexto do processo Organizacional O caso do Projeto Pedra Branca BA Recife 1999 Disserta o de Mestrado CMARC UFRPE ANDRADE Margarete C Irriga o e Coloniza o a pr tica dos pequenos produtores o caso do projeto Mandacaru Recife PE 1990 Disserta o Mestrado em Ci ncias Sociais CCSA UFPE ANDRADE J
278. ica multivariada que possibilita ao pesquisador determinar a natureza de padr es nos quais est envolvido um grande n mero de vari veis Ela particularmente til nas pesquisas em que se tem por objetivo fazer uma simplifica o orde nada do n mero de vari veis inter relacionadas SILVA et al 2007 O uso dessa t cnica permite ao investigador reduzir os dados colhi dos durante a pesquisa com o intuito de sintetiz los para melhor explicar o problema sem comprometer a qualidade das informa es Segundo Hair et al 2005 p 90 apud SOARES 2006 p 72 a an lise fatorial pode ser utilizada para examinar os padr es ou rela es latentes para um grande n mero de vari veis e determinar se a informa o pode ser condensada ou resumida a um conjunto menor de fatores Para os autores essa t cnica analisa as correla es entre um grande n mero de vari veis resumindo as em grupos fatores de vari veis que mais se correlacionam Para se proceder com os testes da AF Soares 2006 afirma que possui quatro etapas Verificar a adequa o da aplica o da AF Extra o dos fatores mais significativos que representar o os dados por meio do m todo mais adequado Aplica o de rota o nos fatores para facilitar o entendimento deles e Gera o dos scores fatoriais para utiliza o e outras an lises caso seja necess rio Como etapa inicial para an lise observa se o KMO
279. icos 3 Comit s de bacias hidrogr ficas Tipo de organiza o inteiramente novo na realidade institucional brasileira contando com a participa o dos usu rios das prefeituras da sociedade civil organizada dos n veis de governo estadual e federal e destinada a atuar como Parlamento das Aguas pois o f rum de decis o no mbito de cada bacia hidrogr fica 4 Ag ncias de gua Tamb m uma inova o trazida pela lei para atuarem como secre tarias executivas de seu s correspondente s comit s e destinadas a gerir os recursos oriundos da cobran a pelo uso da gua exercitando a administra o do sistema 5 rg os e entidades do servi o p blico federal estaduais e municipais T m relevante atua o na gest o dos recursos h dricos devendo promover estreita parceria com os demais agentes previstos na Lei Federal n 9 433 97 No contexto do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos surge a promulga o da Lei n 9 984 de 17 07 2000 que criou 303 a Ag ncia Nacional de guas ANA ANA cabe a implementa o da Pol tica Nacional de Recursos H dricos cuja formula o remanes ceu na al ada da Secretaria Nacional de Recursos H dricos esta ltima integrante do N cleo Estrat gico do Minist rio do Meio Ambiente A cria o da ANA reflete a necessidade de separar a formula o das pol ticas p blicas da implementa o Desafios do atual modelo de gest o do
280. icos 2002 BRASIL Lei n 9 433 8 de janeiro de 1997 Presid ncia da Rep blica Casa Civil Dispon vel em lt http www planalto gov br cci vil 03 LEIS L9433 htm gt Acesso em 04 fev 2011 BRUSEKE F J O Problema do Desenvolvimento Sustent vel In CAVALCANTI Cl vis Org Desenvolvimento e Natureza Estudos para uma Sociedade Sustent vel 5 ed S o Paulo Cortez Recife PE Funda o Joaquim Nabuco 2009 C NDIDO G A et al ndice de Desenvolvimento Sustent vel para Munic pios Uma Proposta de Metodologia com Participa o de Atores Sociais e Institucionais In C NDIDO G A Org Desenvolvimento Sustent vel e Sistemas de Indicadores de Sustentabilidade Formas de aplica es em contextos geogr ficos diversos e conting ncias espec ficas Campina Grande PB Ed UFCG 2010 75 CARVALHO G S de MINGOTI S A Manual do usu rio programas para realiza o da An lise Hier rquica Belo Horizonte Departamento de Estat stica UFMG 2005 CAVASSIN S A Uso de Metodologias Multicrit rio na Avalia o de Munic pios do Paran com Base no Indice de Desenvolvimento Humano Municipal 2004 Disserta o Mestrado em M todos Num ricos em Engenharia Programa o Matem tica Programa de P s Gradua o em M todos Num ricos em Engenharia Programa o Matem tica Setores de Tecnologia e Ci ncias Exatas Universidade Federal do Paran Curitiba 2004 CASTRO L M A et al An li
281. icos e na zona rural Os estudos apresentados neste texto mostram a viabilidade t cnica operacional e econ mica das tecnologias voltadas para a descentraliza o do tratamento Tratando se de tecnologias simples al m de redu o no volume dos reatores s o esperados custos de implanta o significa tivamente inferiores queles das Esta es de Tratamento centralizadas Sistemas como o de Lodos Ativados possuem sistemas de aera o quer por agita o ou por inje o de ar comprimido com elevado custo de opera o com energia el trica e operadores treinados Esta es com pactas requerem bem menor interven o operacional Considerando a dificuldade brasileira em garantir recursos sufi cientes para cumprir metas quanto universaliza o dos servi os de saneamento e considerando que at mesmo no bojo da Lei N 11 977 2009 h limita es aceit veis para a instala o de equipamentos p blicos de saneamento nos loteamentos de interesse social pode se advogar pela descentraliza o do saneamento como incremento na 227 qualidade de servi os sanit rios prestados nesses loteamentos pela rela o custo benef cio favor vel ado o desta pol tica Para a zona rural a descentraliza o mostra se igualmente vi vel Nos Estados Unidos a USEPA 2005 possui know how gerencial para dar suporte s associa es comunit rias capazes de implantar e geren ciar seus sistemas de tratamento de esgotos Em loca
282. ida a import ncia de se aplicar um modelo de gest o ambiental na atividade do desmonte de rocha com o objetivo de melhorar as condi es do meio a sa de e seguran a do trabalhador permitindo dessa forma obter indicadores de efici ncia No entanto n o se tem conhecimento na literatura pesquisada de estudos que incluam a aplica o de um modelo de ferramentas de gest o ambiental como Produ o mais Limpa na atividade do desmonte de rocha utilizando subst ncias explosivas Existem linhas de pesquisa que estudam a Produ o mais Limpa em casos espec ficos de projetos de desenvolvimento de produto enfocando a influ ncia do conhecimento na busca de solu es Portanto n o foi encontrado nenhum estudo com a preocupa o efetiva de propor um sistema de gerenciamento do conhecimento na aplica o da Produ o mais Limpa no desmonte de rocha Desta forma essas lacunas te ricas a serem exploradas constituem uma das justificativas para a realiza o do presente estudo 246 Diante do exposto a aplica o da Produ o mais Limpa de fundamental import ncia para minimizar os impactos ambientais e sensibilizar a sociedade para melhor aproveitar os recursos naturais existentes pois visa a reduzir custos operacionais al m de buscar solu es economicamente vi veis para a redu o da gera o dos res duos ou at mesmo a n o gera o de sobras nas etapas ao longo do processo produtivo conforme destacam Henriqu
283. idade Roberto de Andrade Martins Mpb de A a Z 2 edi o Ricardo An sio ECO Juarez Filgueras de G is As tr s verdades de Deus Jandu Dantas Sabedoria de cab co Jos Alves Sobrinho Agenda Ambiental gest o socioambiental Org Ant nio Augusto Pereira de Sousa Djane de F tima Oliveira Givanildo Gon alves de Farias e Merc lia Tavares Jord o Etnografia e Educa o conceitos e usos Carmen L cia Guimar es de Mattos e Paula Almeida de Castro Orgulho de ser caririzeiro Victor Paulo Sampaio Genealogia do Direito Sa de Marcone do Cat o Antonio Carlos N brega em acordes e textos armoriais Lu s Adriano Mendes Costa Identidades amp sensibilidade o cinema como espa o de leituras Org Iranilson Buriti Dom Jos Maria Pires Uma voz fiel mudan a social Org Sampaio Geraldo Lopes Ribeiro Paisagens Hibridas Fontes e escrituras da Hist ria Org Juciene Ricarte Apolin rio Cen rios hist ricos e educativos Sert o quest o ind gena e espa o de saber Org Juciene Ricarte Apolin rio Sobre o livro Impress o Gr fica Universit ria da UEPB Formato 16x23cm Mancha Gr fica 11 5 x 19 cm Tipologias utilizadas Adobe Carslon Pro 11 5 e Aller 14 Papel Apergaminhado 75g m miolo e Cart o Supremo 250g m capa
284. idade BRASIL 2007 Neste estudo onde a interdisciplinaridade da explora o dos recur sos naturais aflora a exposi o dos trabalhadores aos fatores de riscos ser o levantados dados concernentes s pol ticas p blicas de sa de s condi es dos trabalhadores analisados e aos seus par metros de avalia o visando a orient los assim como o empregador Produ o mais Limpa A Produ o mais limpa PmL tem suas origens nas propostas cor relatas estimuladas pela Confer ncia de Estocolmo de 1972 como o conceito de tecnologia limpa clean technology um conceito de tecnologia que deveria alcan ar tr s prop sitos distintos por m complementa res lan ar menos polui o ao meio ambiente gerar menos res duos e 241 consumir menos recursos naturais principalmente os n o renov veis BARBIERI 2004 De acordo com UNIDO 2006 a PmL consiste em uma estrat gia preventiva e integrativa que aplicada a todo ciclo de produ o para fazer a aumentar a produtividade assegurando um uso mais eficiente da mat ria prima energia e gua b promover melhor performance ambiental atrav s da redu o de fontes de desperd cios e emiss o c reduzir impacto ambiental por todo ciclo de vida de produto atrav s de um desenho ambiental com baixo custo efetivo Segundo SEBRAE 2011 Produ o mais Limpa a aplica o de uma estrat gia t cnica econ mica e ambiental integrada aos processos e produtos a f
285. idade Federal de Campina Grande parceiras neste projeto Ao Diretor da EDUEPB Prof Dr Cidoval Morais de Sousa pelo incentivo e apoio na publica o desta obra Pref cio O livro Gest o Sustent vel dos Recursos Naturais uma abordagem participativa resultado de um trabalho em conjunto com professo res e alunos do Programa de P s Gradua o em Recursos Naturais da Universidade Federal da Para ba do grupo de Pesquisa em Gest o do Conhecimento e Sustentabilidade GECIS e do Grupo de Pesquisa em Estudos em Gest o Inova o e Tecnologia GEGIT O livro mostra a import ncia do gerenciamento dos recursos de uso comum com a participa o efetiva dos diversos atores sociais em cada etapa do processo de tomada de decis o As tem ticas apresentadas est o divididas em 15 cap tulos que se complementam O primeiro cap tulo analisa os modelos de indicadores de sustenta bilidade que s o utilizados na gest o dos recursos h dricos O segundo cap tulo aborda o processo participativo na constru o de indicadores hidroambientais para bacias hidrogr ficas mostrando que a constru o participativa pode contribuir para a busca de um modelo de sistema de sustentabilidade h drica O terceiro cap tulo prop e a inclus o da dimen s o pol tico institucional e de sua inclus o no conjunto das dimens es econ mica ambiental e social no MESMIS numa perspectiva de disseminar avan os e mudan as qualitativas em termos de gover
286. idade se mostram como uma importante ferramenta de mensura o uma vez que pode alertar sobre os problemas existentes Nesse sentido surgem os indicadores de sustentabilidade para gest o dos recursos h dricos na perspectiva de mensurar e avaliar os poss veis problemas e auxiliar nas tomadas de decis es O uso de ferramentas para o monitoramento da gest o de recur sos h dricos justifica se pela import ncia da gua tanto para a sobreviv ncia dos seres humanos quanto para o equil brio do meio ambiente como um todo Para analisar a sustentabilidade dos recur sos h dricos tem se aplicado v rios modelos de indicadores de sustentabilidade como Indicadores de Sustentabilidade para Gest o de Recursos H dricos no mbito da Bacia Hidrogr fica do Tiet Jacar SP A Explora o de um Sistema de Reservat rios uma An lise Otimizada dos usos e Objetivos M ltiplos na Bacia do Rio Capibaribe PE Um M todo de Modelagem de um Sistema de Indicadores de Sustentabilidade para Gest o dos Recursos H dricos MISGERH o caso da bacia dos Sinos Uso de Indicador no Diagn stico da Efetividade no Tratamento de gua em uma Esta o P blica de Abastecimento ndice de Sustentabilidade Ambiental do Uso da gua ISA GUA Munic pios da regi o do entorno do Rio Poxim SE Avalia o da Sustentabilidade H drica de Munic pios Abastecidos por Pequenas Bacias Hidrogr ficas O Caso de Angra dos Reis RJ Proposta Metodol gica para o Desenv
287. im de aumentar a efici ncia no uso de mat rias primas gua e energia atrav s da n o gera o minimiza o ou reciclagem dos res duos e emiss es geradas com benef cios ambientais de sa de ocupacional J de acordo com CEBDS 2004 entende se como Produ o mais Limpa a aplica o cont nua de uma estrat gia ambiental preventiva e integrada a processos produtos e servi os para aumentar a efici ncia global e reduzir riscos aos seres humanos e ao ambiente natural De forma geral vale destacar alguns elementos chave formadores do conceito de PmL sendo eles estrat gia preven o integra o e redu o de risco Desta forma pode se considerar a PmL como uma Ferramenta de Gest o Ambiental aplicada a partir de uma estrat gia preventiva e integrativa tanto para servi os quanto para processos e pro dutos de forma a se reduzir os riscos ambientais e ao homem Figura 1 Figura 1 Representa o esquem tica do conceito de PmL proposto Estrat gia SOSTAIIG Preventiva Integrativa 2S Redu o de Riscos Produtos e Processos Fonte Pimenta 2008 242 A preocupa o de ter um marco te rico da Produ o mais Limpa parte de um entendimento err neo em pensar que a PmL trata se de uma fase posterior implementa o de um sistema de gest o ambiental Vale salientar que essa ferramenta tem se mostrado como uma forma efetiva de contro
288. ind stria similar M dia prov vel de ocorrer ocorreu pelo menos uma vez ano Alta muito prov vel de ocorrer ocorreu mais de uma vez ao ano Muito alta esperado que ocorra ocorre mais de uma vez por semestre Miro Severidade Refere se magnitude ou tamanho do impacto Baixa impacto de magnitude desprez vel totalmente revers vel com a es imediatas M dia impacto de magnitude consider vel contamina o revers vel com a es mitigadoras Localizada descarga limitada de subst ncias de toxidade conhecida repetida viola o de padr es legais efeitos observados al m dos limites da empresa Alta impacto de grande magnitude grande extens o necessidades de grandes a es mitigadoras para reverter a contamina o ambiental viola o continuada dos padr es legais Muito alta impacto de grande magnitude grande extens o de consequ ncias irrevers veis mesmo com a es mitigadoras grande perda econ mica para a empresa viola o alta e constante dos padr es legais Extens o espacial Refere se abrang ncia do espa o f sico onde ocorre o impacto nico local V rios locais Uma regi o espec fica 262 Abrangendo v rias regi es 4 Dura o Refere se ao per odo de tempo de exist ncia do impacto Impacto tempor rio Impacto intermitente Impacto cont nuo
289. inheiro e recursos humanos e talvez a empresa n o disponha de recursos barreiras t cnicas em geral a tecnologia n o um fator que possa limitar seriamente a ado o de P L Entretanto em alguns casos a falta de um determinado equipamento e conhe cimento t cnico impede a mudan a para as pr ticas de P L 202 Ainda segundo o CNTL o primeiro passo para supera o das bar reiras a conscientiza o sobre os benef cios da P L e a demonstra o de que a avalia o de P L n o um processo de busca a culpados e todos devem sentir se livres e confort veis para dar sugest es e ideias sem serem acusados de n o terem percebido isso antes Outras solu es s barreiras podem ser encontradas utilizando se a seguinte abordagem apresentar a P L como um desafio para o desenvolvimento positivo da empresa apresentar a P L como inte grando o desenvolvimento de produtos e processos apresentar casos bem sucedidos de outras empresas do mesmo setor industrial coletar informa es de P L de bancos de dados centros de pesquisa etc coletar informa es sobre alternativas tecnol gicas ou substitutos implantados com sucesso avaliar a minimiza o de energia res duos e emiss es e os considerar como recurso em potencial e enfatizar que oportunidades sem e ou de baixo custo podem ser facilmente implan tadas CNTL De modo geral as empresas ainda acreditam que para implementar a P L seria necess rio o uso de novas tecno
290. intersetoriais que seja capaz de compartilhar informa es e envolver as diferentes fun es em a es conjuntas com entendimento m tuo vis o comum compartilhamento de recursos e alcance de metas cole tivas definidas pelo grupo No caso da gest o dos recursos naturais 117 a integra o multifuncional necess ria pois ela integra o Estado e a Sociedade Civil Organizada promovendo o ordenamento e a regula menta o sobretudo daqueles recursos considerados bens de dom nio p blico ou de uso comum A integra o multifuncional exige um modelo de gest o participativa que tamb m multifuncional Hoje a gest o multifuncional constitui um apoio promo o de atividades que associadas a um recurso de uso coletivo sejam capazes de contribuir para a sustentabilidade territorial ONOYAMA 2006 A express o multifuncionalidade surge no Brasil Rio de Janeiro 1992 durante a Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento exatamente no contexto anal tico das alternativas de reconhecimento e de valoriza o do car ter multifun cional da agricultura bem como dos dispositivos p blicos ou coletivos capazes de assegurar ao mesmo tempo a sustentabilidade das fun es produtivas ambientais e sociais Para tanto bem antes Laurent 1999 j havia definido a multifuncionalidade da agricultura como o conjunto de suas contribui es para um desenvolvimento econ mico e social con sidera
291. io Grande do Norte 2008 174 f Disserta o Mestrado em Ci ncias em Engenharia de Produ o Programa de P s Gradua o em Engenharia de Produ o Universidade Federal do Rio Grande do Norte Natal 2008 PLANNING and Organization Draft 30 June 1995c PONTES J C Estudo da Fragmenta o em Desmonte com Explosivos na Pedreira Queimadas PEDRAO Queimadas PB 128p 1998 RIBEIRO J T M Curso b sico sobre medi o preven o e con trole da polui o na minera o poeira e ru do S o Paulo DNPM CECOPOMIM 28 p 1995 249 ROLIM F J L Considera es sobre desmontes de rochas com nfase aos basaltos fei o entablamento p 17 54 57 64 76 102 e 109 Escola de Engenharia de S o Carlos SP 1993 ROGRIGUES G L Efeitos ambientais na produ o de brita em rea urbanas polui o atmosf rica e vibra o 1993 78p Disserta o Mestrado em Geoci ncias Instituto de geoci ncias Universidade de S o Paulo 1993 ROUQUAYROL M Z ALMEIDA FILHO N 2 ed Epidemiologia amp Sa de Rio de janeiro Guanabara Koogan 728p 2003 SANTOS Defini o de Riscos Ambientais no Trabalho 22 de Junho 2008 Dispon vel em lt http pt shvoong com medicine and health epide miology public health 1821378 gt Acesso em maio 2011 S NCHEZ L E Ru do y Sobrepresion atmosf rica In REPETTO FL KAREZ C S Eds Aspectos Geol gicos de proteccion ambiental Montevideo PRUMA UNESCO Insti
292. ionais de desenvolvimento territorial Com base nisto deve se considerar que o desenvolvimento territo rial enquanto conceito j conta com aportes te ricos imprescind veis ao contexto em an lise devendo assim ser resgatados visando a favorecer uma leitura mais adequada O Desenvolvimento Territorial A compreens o do significado de territ rio na perspectiva do desenvolvimento transcende s rela es que dizem respeito unica mente ao espa o f sico devendo ser entendido como uma constru o social e pol tica constituindo se por la os informais por modalidades de intera o constru das ao longo do tempo e que moldam uma certa personalidade sendo uma das fontes da pr pria identidade dos indiv duos e dos grupos sociais Em virtude da intera o que os atores sociais promovem no contexto territorial eles constituem uma nova institu cionalidade fruto de uma constru o coletiva onde se d a concerta o entre os atores sociais e os agentes p blicos num novo sistema de gover nan a BEDUSCHI FILHO ABRAMOVAY 2004 Colocado em pr tica e tendo como refer ncia a Uni o Europeia e os E U A o desenvolvimento territorial uma estrat gia frente s evolu es recentes da economia internacional emergindo como uma quest o a ser aprofundada tanto nas economias do Norte quanto do Sul signifi cando que a justificativa de uma pol tica de desenvolvimento territorial transcende a preocupa o com o combate po
293. ios deve estar presente entre as tomadas de decis es dos representantes do poder p blico municipal TAKENAKA 2008 Segundo Nunesmaia 2002 a concep o do modelo definido como gest o dos res duos urbanos socialmente integrada baseia se na ideia do desenvolvimento alternativo de formas de tratamento e valoriza o dos res duos respondendo preocupa o com a minimiza o dos impactos sobre a sa de humana e o meio ambiente Acrescente se a isso a dimen s o social por interm dio da participa o do cidad o no processo de gest o dos res duos e da inser o social dos exclu dos que vivem da coleta dos res duos dom sticos Heimlich et al 2002 apud REIS 2006 entendem que as estra t gias usadas para desenvolver um sistema de gest o voltado para os Res duos S lidos passam pela identifica o dos n veis de valores 157 individuais e coletivos da sociedade Por esta raz o o processo come a na redu o do consumo re so reciclagem e compostagem incinera o e disposi o final em aterros sanit rios conforme apresentado na Figura 1 Figura 1 Hierarquia do Sistema de Gest o dos res duos s lidos Reciclagem e Compostagem Incinera o Aterros Sanit rios Fonte Heimlich et al 2002 apud REIS 2006 Assim sendo de acordo com Monteiro et al 2001 pode se consi derar o gerenciamento integrado do lixo quando existir uma estreita interliga o entre as a es n
294. ipalmente nos casos onde h conflitos permitindo avaliar crit rios que n o podem ser transformados em valores financeiros p 6 J Miranda 2008 aponta que o m todo multicrit rio agrega aspec tos quantitativos e qualitativos objetivos e subjetivos o que permite estruturar os problemas com um grande n mero de atributos crit rios de avalia o que s o organizados para apoiar a tomada de decis o MIRANDA 2008 p 30 Policarpo e Santos 2008 apontam que a an lise multicrit rio pode auxiliar na constru o de cen rios exigindo i uma identifica o de poss veis op es de desenvolvimento e ii uma avalia o de impactos des sas op es em um conjunto de crit rios de gest o como crit rios sociais ambientais e econ micos POLICARPO SANTOS 2008 p 76 Em vista disso na an lise multicrit rio t m se dimens es e pers pectivas que s o estabelecidas pelos atores sociais envolvidos onde se estabelece o denominado jogo de atores onde os interesses e os con flitos s o identificados e categorizados com o intuito de promover a intera o no processo de tomada de decis o Para Policarpo e Santos 2008 p 76 a an lise do jogo de atores envolve esquematicamente os seguintes passos Esquema 3 Etapas do processo de an lise jogo dos atores Identificar e descrever os interesses de Asa gt todos os atores envolvidos t y 2 passo gt Categorizar as informa e
295. ipalmente por envolver v rios tomadores de decis o indicadores e v rios crit rios e conflitos visto que no processo de decis o toda deci s o envolve v rios elementos como por exemplo tomador de decis o objetivos prefer ncias estrat gia situa o e resultado sem falar que aspectos relacionados ao meio ambiente s o extremamente complica dos posto estarem relacionados a v rias dimens es social ambiental econ mica institucional dentre outras Para subsidiar o entendimento da participa o de atores sociais na constru o de indicadores hidroambientais a seguir est o descritos alguns aspectos relevantes que devem ser levados em considera o na escolha e constru o Processo de constru o participativa dos indicadores de Hidroambientais Dentro do processo de decis o em geral s o estabelecidos confli tos de interesse a partir das vis es distintas dos decisores quer sejam econ micas sociais pol ticas ambientais etc Dessa forma e por serem pessoas diferentes ao menos razo vel aceitar que suas habilidades s o desenvolvidas de maneira diferente e com comportamentos desiguais Nesse sentido a constru o participativa dos indicadores de sustenta bilidade a partir dos m todos da an lise multicriterial e multivariada pode proporcionar o tratamento simult neo de v rios aspectos levando em considera o metas objetivos e atributos de cada indiv duo inserido dentro do processo decis rio
296. is onde florescem comunidades n o difusas como vilas e cidades entre 1 000 e 5 000 habitantes poss vel implantar sistemas em clusters ou mesmo peque nos sistemas centralizados J para a realidade descentralizada com dispers o das resid ncias na rea pode se lan ar m o de sistemas compactos Household On Site Considera es finais Ao longo da hist ria da humanidade o aprimoramento de tec nologias de manejo das excretas humanas n o foi capaz de efetivar o saneamento pelas falhas dos modelos de gest o Para a implanta o de infraestrutura sanit ria em reas rurais e urbanas em pa ses em desenvolvimento os sistemas descentralizados de tratamento t m ganhado aten o cada vez maior nos ltimos 20 anos por parte dos pesquisadores mundiais Esse fato deve nos levar refle x o no sentido de buscar a ado o destas propostas frente exclus o social evidenciada tamb m na inacessibilidade ao saneamento b sico nos estados menos favorecidos j que os melhores ndices de sanea mento e a taxa de investimentos em infraestrutura sanit ria est o ainda focalizados nos estados do Sul e Sudeste do Brasil O alto custo dos sistemas centralizados impede o Governo de inves tir em cidades de pequeno e m dio porte Por esta mesma raz o o saneamento rural tem sido um impeditivo para a solu o da polui o difusa nas sub bacias hidrogr ficas A revis o da literatura atual mos trou que o gerenciamento de sistemas d
297. istas n o s o bem vistas pelas ind s trias americanas especialmente frente ao papel desempenhado pelas empresas nos Estados Unidos cuja filosofia econ mica predominante de que o governo n o deveria interferir nos neg cios e que a liberdade de mercado entre oferta e demanda resultaria no uso respons vel dos recursos naturais e o cont nuo crescimento econ mico asseguraria O bem estar das pessoas Para refor ar ainda mais as correntes de defesa da interven o do Estado Upton Sinclair publicou em 1906 o romance The Jungle a Selva onde narrava a realidade da ind stria da carne que segundo Sinclair apud SOUZA 1996 p 52 A carne misturada com peda os de tecidos esfarrapados e sujos p es mofados mo dos juntamente com os enchimentos das ling i as eram vendidas em Chicago embora proi bidas no com rcio exterior resultando na Lei Comida Pura Diante da evolu o da ideia de responsabilidade social das empre sas alguns estudiosos relatavam paralelamente suas impress es de que cabia ao governo igrejas sindicatos e organiza es n o governamentais 181 o suprimento das necessidades comunit rias atrav s de a es sociais organizadas e n o s empresas que na verdade precisavam satisfazer seus acionistas Para Cruz 2006 p 13 responsabilidade social um conceito amplo com muitos significados e sin nimos cidadania corporativa desenvolvi mento sustent vel crescimento sustent vel suste
298. iza o 4 Sintetiza o das prioridades Segundo os autores o AHP tem uma estrutura sim ples linguagem de f cil compreens o serve para expressar a intui o e pensamento geral os processos relacionados decis o podem sofrer revis es de forma f cil procura hierarquizar as alternativas em fun o das prefer ncias do decisor permite utilizar t cnicas de an lise de sistemas ou seja decompor cada crit rio em subcrit rios e analisar as prefer ncias do decisor de dentro para fora Em rela o a um de seus problemas o autor diz que ao se retirar uma das alternativas a ordem das demais pode mudar criaram se m todos alternativos 63 M todo PROMETHEE Preference Ranking Method for Enrichment Evaluation A problem tica da decis o multicrit rio pode ser modelada com o apoio de v rias metodologias que avaliam e selecionam alternativas luz de m ltiplos crit rios muitas vezes conflitantes ARAU ALMEIDA 2009 A literatura rica em m todos multicrit rio para apoio tomada de decis o Entre estes os m todos da fam lia PROMETHEE Preference Ranking Method for Enrichment Evaluation que objetivam construir rela es de sobreclassifica o de valores em problemas de tomada de decis o Brans Vincke e Mareschal 1986 apresentaram o m todo PROMETHEE como uma nova classe de m todos de sobreclassi fica o em an lise multicrit rio Suas principais caracter sticas s o simplicidade clareza e estabi
299. j era um importante instrumento para orientar os rumos da cidade passou a ser o instrumento defi nidor da fun o social da cidade e da propriedade urbana constituindo se em um marco na separa o do direito de propriedade do direito de construir CARNEIRO CARDOSO AZEVEDO 2008 p 166 Entretanto diferente do que trata a Pol tica Nacional de Meio Ambiente observa se que com o processo acelerado de urbaniza o ocorre uma crescente ocupa o do s tio urbano emergindo uma fragi lidade quanto ao mercado imobili rio e uma consequente ocupa o de reas protegidas pela legisla o ambiental trazendo como resultado impactos socioambientais As pol ticas p blicas de moradia muitas vezes al m de n o estarem em conson ncia com as pol ticas ambientais n o atendem demanda crescente da popula o em especial para a camada da popula o menos favorecida Expressando assim a segrega o socioespacial 86 Saule J nior e Rolnik 2005 afirmam que a segrega o socioespa cial se manifesta atrav s dos territ rios distintos e separados para cada grupo social al m da separa o das fun es principalmente morar e trabalhar sendo clara a desigualdade de tratamento por parte do Estado fun o do Estado dotar as cidades de infraestrutura urbana e habitacional por m essa pol tica se mostra ineficiente ou seja incapaz de atender a crescente demanda Conforme afirma Lefebvre 2001 o acesso poss
300. ke e Fukuyama O mesmo autor define capital social como um conjunto de bens sociais psicol gicos cognitivos e institucionais que possibilitam a pro du o de comportamento cooperativo mutuamente ben fico por m ressalta a possibilidade para interpreta es e conceitos diversos que permitem dividir conforme a posi o dos agentes envolvidos em tr s categorias comunit ria pontes e institucional que nesta ordem associam capital social a organiza es locais grupos c vicos e redes informais passando pela possibilidade dos grupos se interagirem com outros em outras realidades at a capacidade de interfer ncia que os grupos sociais t m sobre o governo e outras organiza es formais Basicamente o capital social liga se ao estabelecimento de rela es e seus padr es de forma que quanto mais rela es horizontais se formarem entre pessoas e grupos de uma coletividade e quanto mais democr ticos forem os processos pol ticos praticados mais forte ser a comunidade e maior ser o n vel do seu capital social FRANCO 2001 Quanto s rela es que se d o entre capital social e desenvolvi mento Durston 1998 2000 faz refer ncia s normas institui es e organiza es que promovem a confian a a ajuda rec proca e a coopera o entre as pessoas nas comunidades e sociedade em seu conjunto As normas culturais de confian a e as redes interpessoais de reciprocidade s o pois precursoras daquelas institui e
301. l 2002 e em pequenas vilas isoladas ou assen tamentos rurais com baixa densidade populacional em virtude de sua simplicidade e efetividade de custos BUTLER MACCORMICK 1996 OTTERPOHL et al 1997 HEDBERG 1999 WILDERER SCHREFF 2000 PARASKEVAS et al 2002 USEPA 2005 Assim o gerenciamento descentralizado progressivamente conside rado nas decis es de implanta o de estruturas sanit rias urbanas e rurais pelo menor aporte de recursos al m da sustentabilidade ecol gica LENS ET AL 2001 TCHOBANOGLOUS CRITES 2003 MASSOUD et al 2009 No Brasil o Programa Habitacional Popular Minha Casa Minha Vida do governo federal BRASIL 2009 objetiva garantir habita o popula o de baixa renda nas reas urbanas pelo acesso moradia digna com padr es m nimos de sustentabilidade seguran a e habitabi lidade sic O presente texto apresenta no contexto do desenvolvimento urbano e da inclus o social pelo acesso de comunidades carentes a moradias com um m nimo de qualidade habitacional e ambiental a proposta de introdu o do conceito de tratamento descentralizado como alternativa t cnica ambiental econ mica e socialmente vi vel Breve hist rico do saneamento Desde os per odos remotos da hist ria at o in cio do s culo XXI o saneamento sofreu altera es fundamentadas na evolu o cultu ral sociopol tica e tecnol gica das sociedades Enquanto nos per odos remotos as comunidades vivi
302. l m de selecionar tinha poderes para excluir substituir os colo nos al m de viabilizar assist ncia definir calend rio agr cola e tudo mais que estivesse ligado vida do N cleo ANDRADE 1990 O poder estatal que se expressava pela a o autorit ria e coercitiva aniquilava as condi es de organiza o aut noma dos trabalhadores exercendo controle sobre a for a de trabalho que naquele meio rural destruiu e esvaziou a a o sindical inexperi ncia associativa dos colo nos e o baixo n vel de socializa o devido s condi es de isolamento em que viviam todos eram obrigados a ingressar como associado num modelo de organiza o baseado na cooperativa do N cleo Colonial cuja condicionante teve car ter autorit rio e encontrou resist ncias e insatisfa o entre os irrigantes deixando a maioria deles em situa o inc moda e desrespeitando um dos princ pios essenciais do cooperati vismo que a ades o volunt ria Diante disso cabe refletir que na fase inicial da pol tica de coloni za o em per metros irrigados no Subm dio S o Francisco no que diz respeito perspectiva de forma o de capital social a a o do Estado imprimiu um contexto de rela es verticais autorit rias impr prias ao seu desenvolvimento Segundo Abramovay 1998 as ag ncias estatais necessitam das comunidades como co produtoras de seus resultados e n o como seus clientes passivos Da mesma forma as comunidades
303. l pela Universidade Federal da Para ba 2004 e Especializa o em Contabilidade Gerencial pela Universidade Federal da Para ba 1993 Gradua o em Bacharelado em Ci ncias Cont beis pela Universidade Estadual da Para ba 1988 e Gradua o em Grad de Prof Form Esp do Curr culo 2 Grau pela Universidade Estadual da Para ba 1992 Atualmente professora da Universidade Estadual da Para ba e auditora fiscal da Secretaria de Estado da Receita da Para ba Atua na rea de Administra o com nfase em Ci ncias Cont beis Ivonete Berto Menino Agr noma e Mestra em agronomia pela UFPB Doutoranda pela UFCG e pesquisadora da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecu ria da Para ba EMEPA ibm_menino hot mail com Jaqueline Guimar es Santos Graduada em Administra o pela Universidade Federal de Campina Grande UFCG Mestranda em Administra o UFPE participa como pesquisadora do Grupo de discuss o GEGIT Grupo de Estudo em Gest o Inova o e Tecnologia na UFCG cadastrado no diret rio de grupos de pes quisa do Cnpg atuando na linha de pesquisa de Competitividade e Desenvolvimento Sustent vel com nfase em Indicadores de Sustentabilidade Governan a APLs e Agroecologia Josandra Ara jo Barreto de Melo Possui gradua o em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual da Para ba 1999 e Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Para ba 2002 Atualmente
304. l social e desenvolvimento territorial com foco na agricultura familiar dos per metros irrigados do Vale do Subm dio S o Francisco a partir de dois contextos distintos 1 no qual o Governo Federal assumiu o papel de agente de desenvolvimento e de organiza o do espa o a partir dos anos 1960 atrav s de um processo de coloniza o no bojo das pol ticas setoriais desenvolvimentistas e 2 no processo de reassentamento de popula es atingidas pela barragem de Itaparica a partir do final dos anos 1980 cujo processo foi mediado pelo Movimento Social alicer ado nos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais da regi o Em termos metodol gicos ser analisado como a a o dos agentes externos tem interferido no processo de forma o de capital social junto aos agricultores familiares dos referidos per metros de irriga o atra v s de uma an lise baseada em fontes de dados prim rios e secund rios lan ando m o dos fundamentos te ricos do capital social e do desenvol vimento territorial com vista a uma releitura desses contextos espec ficos Al m deste conte do introdut rio o artigo est estruturado em mais quatro itens no segundo apresenta se uma fundamenta o te rica acerca do capital social do desenvolvimento territorial e de aspectos acerca das pol ticas de desenvolvimento baseadas na agricultura para o Vale do S o Francisco No terceiro trata se dos procedimentos meto dol gicos utilizados No quarto item s
305. lagem dos componentes ARAUJO 2002 p 41 Embora algumas empresas ainda n o se sintam respons veis pela degrada o ambiental faz se necess rio enfatizar que o foco deve ser a causa e n o a consequ ncia assim n o basta apenas mudan as na pro du o e no design dos produtos primordial que haja tamb m mudan as nos modos de consumo An lise Comparativa Fundamentado nas ferramentas apresentados poss vel afirmar que tanto a P L quanto o ecodesign buscam estender para al m dos seus muros os cuidados com o meio ambiente especificamente atuando na preven o da polui o atrav s de pr ticas que enfatizam a efici ncia de todo o processo produtivo todavia o ecodesign prioriza a fase inicial dos processos de inova o do processo e sobretudo do produto As duas ferramentas de gest o estudadas apresentam diversos pon tos em comum dos quais se destacam a preven o da polui o b redu o de impactos ambientais adversos c maximiza o da efici ncia de uso dos materiais gua e energia 208 d e minimiza o dos res duos gerados uso eficiente dos recursos naturais f maior efici ncia do processo produtivo g h i melhoria da imagem da empresa perante o mercado e a sociedade redu o dos custos maior competitividade Observa se que ambas buscam a redu o dos impactos ambientais negativos atrav s da maximiza o do uso dos recursos naturais dispo n veis como
306. lassifica o Setembro Rio de Janeiro 1987 ABREU M F Do Lixo Cidadania estrat gias para a a o Bras lia Unicef 2001 BRANCO S M Ecologia da Cidade S o Paulo Moderna 1999 BRASIL Lei N 12 305 estabelece a Politica Nacional de Res duos S lidos 2010 Agenda 21 Brasileira Bases para a Discuss o Bras lia MMA DALMEIDA M L O VILHENA A coord Lixo municipal manual de gerenciamento integrado 2 ed S o Paulo IPT CEMPRE 2000 DEMAJOROVIC J et al Os desafios da gest o compartilhada de resi duos s lidos face l gica do mercado In JACOBI P FERREIRA L C Di logos em ambiente e sociedade no Brasil S o Paulo ANPPAS Annablume 2006 EE J Da pol tica tradicional de tratamento do lixo pol tica de gest o de res duos s lidos as novas prioridades Revista de Administra o de Empresas S o Paulo v 35 n 3 p 88 93 1995 Dispon vel em lt http www16 fgv br rae artigos 466 pdf Acesso em 15 fev 2011 Se J A evolu o dos modelos de gest o de res duos s lidos e seus instrumentos Cadernos FUNDA n 20 p 47 50 1996 Dispon vel em lt http www lapa ufscar br bdgaam residuos solidos GestWE30 Demajorovic pdf gt Acesso em 20 jan 2011 171 DIAS J A SALGADO M G Manual do Procurador P blico Programa Lixo e Cidadania crian a no lixo nunca mais Procuradoria geral da Rep blica Bras lia 999 FADINI P S et al Lixo desafios e comp
307. le da polui o e de redu o de impactos ambientais PIMENTA 2008 Segundo Husband et al 1999 custos tempo e outros impactos n o explicam totalmente porque as pequenas e m dias empresas n o t m adotado os m todos de qualidade num n vel significativo A falta de entendimento e a baixa interpreta o desses m todos por parte dos propriet rios gerentes e operadores das pequenas e m dias empresas podem justificar o pouco uso desses m todos A Produ o mais Limpa pode ser facilmente comparada a um desses m todos de qualidade e dessa forma encontra na falta de conhecimento das empresas a respeito dos benef cios trazidos pelo uso dessa metodologia uma barreira para sua implementa o Baseado no conceito proposto por Fernandes 2001 a Produ o mais Limpa pressup e quatro atitudes b sicas A primeira e a mais importante a busca pela n o gera o de res duos atrav s da racio naliza o das t cnicas de produ o a segunda atitude proposta a minimiza o da gera o dos res duos a terceira atitude o reaproveita mento dos res duos no pr prio processo de produ o enquanto a quarta alternativa a reciclagem com o aproveitamento das sobras ou do pr prio produto para a gera o de novos materiais CE TESB 2007 apud HENRIQUES QUELHAS 2007 Adaptando este conceito para o desmonte de rocha imp e se a quest o ambiental atrav s da redu o na elimina o ou minimiza o dos riscos a
308. lgumas experi ncias em rela o utiliza o de modelos de indicadores de sustentabilidade como maneira de subsidiar o gerenciamento das bacias hidrogr ficas A seguir est o evidenciados alguns estudos que foram realizados com a utiliza o de indicadores na gest o dos recursos A Ag ncia de Prote o Ambiental dos EUA US Environmental Protection Agency tem desenvolvido um ndice de Bacias Hidrogr ficas IWI Index of Watershed Indicators no intuito de avaliar a qualidade ambiental das bacias hidrogr ficas do mundo O IWI foi elaborado a 40 partir de dois tipos de indicadores indicadores de condi o e indica dores de vulnerabilidade Os indicadores de condi o buscam revelar a qualidade da gua nas bacias hidrogr ficas enquanto os indicado res de vulnerabilidade s o projetados para fornecer uma indica o de onde surge a polui o nas bacias hidrogr ficas bem como outros poten ciais problemas que as bacias hidrogr ficas enfrentam HIGGINS TRULIO 2003 O Instituto Ba a The Bay Institute desenvolveu um ndice com posto por 36 ndices para avaliar o grau das condi es da regi o da Ba a de S o Francisco San Franscisco Bay Index em rela o aos recursos ecol gicos como as atividades humanas estavam ajudando ou prejudi cando a ba a e como os moradores que usam os recursos da ba a tiveram sua sa de afetada Esses indicadores foram combinados em oito ndices que forneceram o perfil da bacia
309. lha de uma alternativa depende de outra alternativa ter sido ou n o tamb m escolhida no caso em que as alternativas n o s o mutuamente exclusivas a solu o do problema depende de um conjunto de pessoas cada uma das quais tem seu pr prio ponto de vista muitas vezes conflitantes com os demais as restri es do problema n o s o bem definidas podendo mesmo haver alguma d vida a respeito do que crit rio e do que restri o alguns crit rios s o quantific veis ao passo que outros s o s o por meio de julgamentos de valor efetuados sobre uma escala aescala para dado crit rio pode ser cardinal verbal ou ordinal dependendo dos dados dispon veis e da pr pria natureza dos crit rios v rias outras complica es podem surgir num problema real de tomada de decis o mas esses sete aspectos anteriores caracterizam a complexi dade de tal problema Em geral problemas dessa natureza s o considerados mal estruturados GOMES et al 2009 Lyra 2008 p 15 argumenta que o uso dos m todos multicrit rios para apoio decis o se baseia no princ pio de que para a tomada de decis o a experi ncia e o conhecimento s o pelo menos t o valio sos quanto os dados utilizados Estes m todos analisam problemas incorporando crit rios tanto quantitativos como qualitativos certo que o aumento da complexidade do processo de decis o na escolha de indicadores hidroambientais se d atrav s da quantidad
310. lhos de pesca malhadeira lanterna de carbureto tamanho de malhas etc bem como de outras pr ticas que possam degradar o meio ambiente b proibi o da pesca no per odo de defeso paralisa o tem por ria da pesca para a preserva o de esp cies tendo como motiva o a reprodu o e ou recrutamento bem como paralisa es causadas por fen menos naturais ou acidentais c limites quantitativos para a cap tura de pescado por pescaria d proibi o de pescas em determinadas reas reservando as para fins de reprodu o natural criadouro natu ral e defini o de zonas de pesca reas de preserva o total reas de preserva o tempor ria e reas de conserva o Agricultura Familiar Nos ltimos anos a agricultura familiar brasileira vem ganhando reconhecimento social e destaque nas pol ticas p blicas sendo res pons vel pela produ o de grande parte dos alimentos b sicos o que garante soberania e seguran a alimentar De 2002 a 2008 por exem plo os recursos destinados para a agricultura familiar aumentaram cinco vezes em forma de cr dito no PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar O modelo de agricultura familiar vem sendo apontado como o l cus para se atingir a sustenta bilidade pelas suas caracter sticas de produ o e produtividade com inclus o social gera o de renda e produ o de alimentos Por isso muitos autores reconhecem a import ncia
311. lico devendo ser atrelada a um modelo de gest o que al m de con siderar o seu uso m ltiplo deva ser descentralizado podendo contar com a participa o do poder p blico dos usu rios e das comunidades BRASIL 1997 O pr prio contexto de governabilidade da gua j valoriza o processo decis rio baseado em princ pios democr ticos e na participa o popular nas decis es exigindo portanto um processo de reforma legal e institucional que permita a abertura gest o tica e par ticipativa Ao considerar a import ncia das quest es cognitivas na gest o participativa da gua Mariotti 2003 enfatiza o valor do di logo como uma metodologia de conversa o que busca melhorar a comuni ca o entre os interlocutores compartilhar experi ncias e gerar novas percep es e ideias Enquanto a discuss o e o debate geram acordos s nteses e decis es o di logo busca a reflex o conjunta e a observa o cooperativa da experi ncia criando significados em conjunto Ao valorizar a gest o participativa n o se devem ocultar seus desa fios e limita es principalmente quando ela n o est acompanhada de um amadurecimento social para o processo de negocia o Com base nessa assertiva Magalh es J nior 2007 promove os seguintes questionamentos e sociedade est preparada para a participa o e A sociedade est bem informada para exercer de forma compe tente a participa o e Os arranjos e interesses locais e
312. lidade A no o de crit rio generalizado usada para construir uma rela o de sobreclassifica o valorada ARA JO ALMEIDA 2009 apud VINCKE 1992 BRANS VINCKE MARESCHAL 1986 No processo de an lise decomp e se o objetivo em crit rios e as compara es entre as alternativas s o feitas no ltimo n vel de decompo si o e aos pares pelo estabelecimento de uma rela o que acompanha as margens de prefer ncia ditadas pelos agentes decisores ARA JO ALMEIDA 2009 apud AL RASHDAN et al 1999 Verifica se segundo os estudiosos que o m todo PROMETHEE estabelece uma estrutura de prefer ncia entre as alternativas discretas tendo uma fun o de prefer ncia entre as alternativas para cada crit rio Essa fun o indica a intensidade da prefer ncia de uma alternativa em rela o outra com o valor variando entre O indiferen a e 1 prefe r ncia total Brans Mareschal e Vincke 1986 consideram seis tipos de fun o de prefer ncia M todo Promethee II que s o apresentadas na figura a seguir No caso da fun o de prefer ncia do tipo 1 existe indiferen a entre duas alternativas a e 4 somente se f a b se as avalia es forem diferentes h prefer ncia estrita pela alternativa de avalia o melhor Neste caso n o h necessidade de defini o de par metros Na fun o do tipo 2 duas alternativas s o indiferentes se a diferen a entre suas avalia es n o exceder o limiar de indiferen
313. lidade h drica surgem como ferra mentas que ajudam refletir e comunicar uma ideia complexa S o teis para observar descrever e avaliar estados atuais formular estados dese jados ou comparar um estado atual com um desejado para o futuro Diante o exposto como os indicadores de sustentabilidade podem via bilizar a gest o dos recursos h dricos na perspectiva do desenvolvimento sustent vel 17 A partir destas considera es o objetivo dessa pesquisa analisar os modelos de indicadores de sustentabilidade que s o utilizados na gest o dos recursos h dricos Para elabora o desse trabalho foi utili zado o m todo de pesquisa bibliogr fica documental atrav s de artigos cient ficos disserta es e teses sobre os diferentes modelos de indica dores de sustentabilidade utilizados para gest o dos recursos h dricos Para Vergara 1988 a pesquisa bibliogr fica possibilita a amplia o do conhecimento sobre diferentes fatos atrav s de dados secund rios Partindo dessa linha de racioc nio o trabalho encontra se estru turado em uma introdu o que traz uma abordagem sobre a tem tica sustentabilidade gest o dos recursos h dricos e indicadores de susten tabilidade Na fundamenta o te rica apresentamos os conceitos e reflex es sobre o desenvolvimento sustent vel e os modelos de indica dores de sustentabilidade utilizados na gest o dos recursos h dricos Em seguida as considera es finais trazem uma reflex
314. logias quando na verdade uma parcela substancial da polui o gerada pelas empresas poderia ser evitada simplesmente com a melhoria das pr ticas operacionais e sim ples mudan as em processos Estudos apontam que dentre as principais barreiras ado o de posturas ambientalmente corretas destacam se a falta de informa o as preocupa es econ micas e as atitudes tomadas pela alta ger ncia da organiza o Essas barreiras implicam na n o visualiza o dos in meros benef cios da metodologia P L tanto para as empresas quanto para a comunidade e o meio ambiente Os maiores benef cios s o a melhoria da competi tividade por meio da melhoria da efici ncia ou redu o de custos e a redu o dos encargos ambientais causados pela atividade industrial Al m disso resulta em uma melhor conserva o dos recursos naturais e uma melhoria das condi es ambientais tanto no presente como para as gera es futuras devido minimiza o dos impactos causados pelos res duos gerados e ao uso racional dos insumos bem como na melho ria das condi es de trabalho e na qualidade do produto contribuindo direta e indiretamente para a seguran a dos trabalhadores dos consu midores e da comunidade em geral 203 Ecodesign A Revolu o Industrial e a busca incessante pelo aumento da pro dutividade trouxeram consigo a necessidade do envolvimento de v rias pessoas no processo de desenvolvimento dos produtos Assim surge o
315. logias digitais na educa o Orgs Robson Pequeno de Sousa Filomena M C da S C Moita e Ana Beatriz Gomes Carvalho 74 75 76 tee 78 Ve 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 SAL 22 25 94 95 96 Me 98 99 100 101 102 A representa o da sogra na obra de Leandro Gomes de Barros Jos Itamar Sales da Silva Viagem aos 80 anos da Revolta de Princesa Jandu Dantas Cidadania glocal identidade nordestina Jos Marques de Melo Uma nova ci ncia para um novo senso comum Marcelo Germano Gomes A feira o trovador encantado Maria de Lourdes Nunes Ramalho Nordeste como inventiva simb lica Geralda Medeiros N brega Era uma vez diferente Aline Pereira Colecionismo pr ticas de campo e representa es Maria Margaret Lopes e Alda Heizer Ensaios de Antropologia da Pol tica Elizabeth Christina de Andrade Lima A Bela Acordada L gia Pereira dos Santos Eu macharei na tua luta a vida de ELISABETH TEIXEIRA Orgs Lourdes M Bandeira Neide Miele Rosa M G Silveira Apropria o Social da Ci ncia e da Tecnologia Orgs Maria C P I Hayashi Cidoval M de Sousa e Danilo Rotrberg Midiatiza o da Ci ncia cen rios desafios possibilidades Org Antonio Fausto Neto Psicologia da Sa de teoria interven o e pesquisa Org Railda Fernandes Alves As peri rcias de um ca ador de ETs Jorge Dellane da Silva Brito Becquerel e a descoberta da radioativ
316. lorado mas tamb m a implanta o de um modelo de gest o inte grada e participativa no uso dos recursos minerais de modo a promover o equil brio necess rio para a manuten o do ecossistema afetado por esta atividade degradat ria A minera o uma atividade que trabalha no longo prazo em um horizonte de at quarenta anos e no decorrer desse processo din mico s o geradas situa es e condi es em que est o presentes as cargas 234 agentes for as entre outros elementos pat genos os quais constituem riscos e ao mesmo tempo perigo para a sa de dos seus trabalhadores ROUQUAYROL ALMEIDA FILHO 2003 Os riscos sa de humana presentes na atividade de minera o colocam os trabalhadores em contatos com agentes nocivos como poeira gerada pela extra o e processamento da brita que al m de causar des conforto ambiental provoca diversas doen as no sistema respirat rio das quais as mais graves s o as silicoses e pneumoconioses As pessoas mais afetadas s o aquelas que trabalham diretamente junto aos focos emissores de poeira constituindo uma quest o de sa de ocupacional mas em graus vari veis compromete tamb m os moradores das reas circunvizinhas s minera es RODRIGUES 1993 RIBEIRO 1995 Por sua vez os ru dos produzidos causam danos muitas vezes definiti vos a audi o dos trabalhadores e at mesmo a popula o circunvizinha x Os res duos poluentes associados poeira qu
317. m conflitos junto popula o Com isso torna se necess rio dar nfase ao estudo do desmonte escultural com a finalidade de diminuir os impactos causados pela minera o ou pedreira sociedade e ao mesmo tempo minimizar os danos causados ao meio ambiente e ao maci o remanescente A explora o de maci os rochosos com uso de explosivos provoca inevit veis impactos ambientais e desconforto para as popula es do entorno as quais est o expostas cotidianamente aos seus efeitos Dallora Neto 2004 destaca que os principais efeitos ambientais se fazem sen tir atrav s do ultrala amento de fragmentos da gera o de vibra es no terreno de sobrepress o atmosf rica da emiss o de materiais par ticulados poeira na atmosfera do aumento dos n veis de ru do do assoreamento de reas e ou de drenagens adjacentes s minera es al m da altera o visual e paisag stica Esses problemas podem ser reduzidos a um n vel aceit vel pela comunidade se a lavra for executada de modo a preservar as condi es de sa de seguran a e bem estar da popula o afetada adotando se t cnicas modernas de extra o e beneficiamento e pelo monitoramento continuado dos par metros ambientais envolvidos mantendo os no m nimo dentro dos limites estabelecidos pelos orga nismos governamentais fiscalizadores O desmonte de rocha ser eficiente se a energia do explosivo for utilizada nos seus principais objetivos que s o a fragmenta
318. mais Enriquece dispositivo j previsto no C digo de Aguas Instrumentos de gest o S o aspectos relevantes da Lei n 9 433 97 o estabelecimento de cinco instrumentos de gest o que refletem o atual estado da arte da gest o do uso dos recursos h dricos em todo o mundo Os pa ses que j os adotaram t m liderado uma verdadeira revolu o no planejamento e gest o dos recursos h dricos melhorando consideravelmente o desem penho do setor passando a contar cada vez mais com gua de melhor qualidade e em maior quantidade resolvendo ou atenuando os conflitos existentes entre os usu rios competidores e assegurando as bases para um desenvolvimento sustent vel GARRIDO 2005 1 Planos de Recursos H dricos Documentos program ticos para o setor no espa o da bacia os Planos de Bacia um trabalho de profundidade n o s de atualiza o das informa es que influenciam a tomada de decis o na regi o da bacia hidrogr fica mas que tamb m procuram definir com clareza a repar ti o das vaz es entre os usu rios interessados no espa o do estado ou distrito federal os Planos Estaduais de recursos H dricos e no espa o nacional o Plano Nacional de Recursos H dricos 301 2 Enquadramento dos corpos de gua em classes de usos preponderantes Extremamente importante para se estabelecer um sistema de vigi l ncia sobre os n veis de qualidade da gua dos mananciais Aliado a isso trata se de um instrumento que p
319. mais escassos a inter preta o de menor aceita o pelos tomadores de decis o CLARK 2000 Incerteza Existe sempre algu m desfavor vel em arriscar tomar decis es ou permitir que decis es sejam tomadas sem uma virtual cer teza incerteza aumenta considerando as correla es com presentes e futuros desenvolvimentos Complexidade O processo de AAE envolve a avalia o da cumula o de impactos o que resulta numa maior complexidade de interpreta o e uma grande variedade de alternativas resultando num processo de interpreta o muito mais complexo Capacidade conhecimento e habilidade Preparar a avalia o de impacto em n vel de projeto requer habilidades avan adas e um pool de profissionais qualificados Para a avalia o estrat gica pela complexidade al m do necess rio conhecimento dos profissionais envolvidos exigi se certa capacidade e habilidade para a condu o de um processo eficiente transparente e que apresente resultados de credibilidade Procedimento Os grandes desafios de procedimento da AAE est o relacionados coordena o entre autoridades defini o dos momentos apropriados de comunica o e participa o p blica e da considera o dos resultados da avalia o no processo de tomada de decis o 309 Crit rios para um bom desempenho da AAE Avalia o Ambiental Estrat gica tem se tornado um debate calo roso e a Associa o Internacional de Avalia o de Impa
320. mbiental a qua lidade vida e a equidade social partindo de claro compromisso com o futuro e a solidariedade com as futuras gera es Sendo assim o desenvolvimento sustent vel como alternativa de con serva o e continuidade dos recursos interagindo com diferentes reas econ micas precisa de ferramentas que possam mensurar a sustentabi lidade de suas a es Para Candido e Martins 2010 a mensura o do desenvolvimento sustent vel fornecer elementos concretos que possam auxiliar nas tomadas de decis es sendo um poderoso recurso de apoio ao planejamento das a es futuras Nessa perspectiva surgem nos anos 90 os indicadores de sustentabilidade com objetivo de verificar o grau de realiza o dos objetivos propostos pelo desenvolvimento sustent vel Diversos indicadores foram desenvolvidos visando a fornecer subs dios para a tomada de decis o de governos empresas e a sociedade em geral Tais indicadores podem ser de mbito global regional ou espec fico 15 Refor ando essa discuss o o cap tulo 40 da Agenda 21 aborda sobre as tomadas de decis es que necess rio elaborar indicadores de desen volvimento sustent vel a fim de que eles constituam uma base til tomada de decis o a todos os n veis Para tanto os indicadores passam a ser uma importante ferramenta para o desenvolvimento sustent vel Neste contexto os indicadores de sustentabilidade luz de Martins e C ndido 2008 s o essenciais
321. mbiental econ mico e principalmente o social o gerencia mento de res duos deve envolver sempre e de forma institucionalizada os catadores de materiais recicl veis haja vista que estes trabalhadores det m toda a t cnica necess ria para separa o adequada dos res duos alcan ando com isso um maior reaproveitamento destes o que resul tar por conseguinte numa amplia o do valor econ mico agregado aos recicl veis encontrados em meio ao lixo Afora os aspectos acima evidenciados cabe destacar que a supracitada atividade se configura em uma alternativa de inclus o social para os catadores na medida em que estes conseguem driblar a falta de oportunidade de ingressar no mer cado formal de trabalho conseguindo garantir a sua subsist ncia bem como a de sua fam lia com a revenda dos recicl veis Desse modo gerenciar o lixo de forma integrada demanda tra balhar integralmente os aspectos sociais com o planejamento das a es t cnicas e operacionais do sistema de limpeza urbana MONTEIRO et al 2001 7 O chorume um l quido de cor preta altamente poluente formado da degrada o da mat ria org nica n o controlada SERAFIM ez a 2003 170 Refer ncias ASSOCIA O BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANIT RIA E AMBIENTAL ABES Modelo de Gest o Integrada dos Res duos S lidos Urbanos Bras lia setembro de 2000 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS ABNT NBR 10004 Res duos S lidos C
322. mento da gest o de recursos naturais como rea de pes quisa se insere como um dos componentes fundamentais do processo de regula o das rela es m tuas dos sistemas socioculturais e o meio ambiente biof sico Articula se numa din mica que compreende uma sequ ncia de atividades interativas entre as pr ticas econ micas e as de conserva o do meio ambiente Para nortear a gest o de recursos naturais Vieira e Weber 2002 apresentam o modelo figura 1 denominado a din mica dos modos de apropria o e gest o de recursos renov veis que toma por base a aplica o de princ pios e m todos da pesquisa de sistemas complexos citando Von Bertalanffy 1968 Jollivet 1992 Simon 1969 Ozbekhan 1971 Ackoff 1979 Sachs 1986 Simmonis 1984 entre outros 177 Figura 1 Modelo compacto de an lise GREEN Din micas Naturais Din micas Sociais Organiza o Econ mica e Social A Normas e Classifica es Representa es e percep es A e Sistemas de Valores Fonte Adaptado Vieira e Weber 2002 O modelo de gest o proposto leva em conta os usos dos recursos naturais no contexto das din micas naturais e sociais considerando que os mesmos se transformam com o passar dos anos dependendo tanto da evolu o dos processos naturais como tamb m da evolu o da tecnologia Para an lise do modelo t m se
323. munic pio de Passo Fundo no Rio Grande do Sul as perspectivas observadas para o desenvolvimento sustent vel foram a social a ambiental a f sico es pacial e a econ mica p 243 utilizando como estrat gia a garantia que a propriedade cumpra sua fun o social a conserva o e melhoria do meio ambiente e qualidade de vida e a preserva o do patrim nio hist rico e cultural 94 Modelo Trade Off Coutinho 2005 p 135 apresenta o significado econ mico de ra de off indicando ser um processo por meio do qual uma coisa ou um objetivo escolhido em detrimento de outro isto traz subjacente a no o de sacrif cio Portanto para o autor atingir uma meta com a m xima efici ncia e com o menor sacrif cio poss vel Importante instrumento de apoio de tomada de decis o para siste mas de gest o o trade off auxilia nas escolhas dos atores sociais entre diferentes alternativas poss veis Policarpo e Santos 2008 p 76 aos discutir sobre os modelos de gest o afirmam que A maioria destes instrumentos convencionais identifica o problema estabelece os poss veis cen rios e seleciona este cen rio de acordo com as prefer ncias dos tomadores de decis o Entretanto para determinar o xito desse sistema de gest o preciso mais que isso essencial a inclus o e a inte ra o dos diferentes atores sociais individuais e ou coletivos POLICARPO SANTOS 2008 p 76 Por consegui
324. n o existe Santiago Chile CEPAL 1998 Qu es el capital social comunit rio Santiago Chile CEPAL 147 FRANCO Augusto de Capital Social Leituras de Tocqueville Jacobs Putnam Fukuyama Maturana Castells e Levy Instituto de Pol tica Milenium 2001 FUNDA Reassentamento Rural em Itaparica 2 relat rio de avalia o anual 1987 1996 Dispon vel em lt http www fundaj gov br geral textos 20online economia rosa 20amorim 20org pdp gt Acesso em 02 jul 2009 MARTINS Leila ZATS In s Estudo sobre a participa o do Sistema Cooperativo em Projetos de Irriga o no Nordeste Bras lia MARA 1990 NOVAES Ricardo C Investimento em Capital Social como Estrat gia para Constru o da Sustentabilidade local apontamentos te rico metodol gicos In ENGEMA 1 2005 Rio de Janeiro RJ Anais Rio de Janeiro 2005 PANDOLFFI Maria L Na Margem do Lago um estudo sobre o sindica lismo rural Recife 1986 Disserta o de Mestrado Sociologia UFPE SABOURIN E Viabilidade da agricultura familiar nordestina e globaliza o mitos e desafios Revista Pol tica amp Trabalho v 6 p 25 39 set 2000 SCHNEIDER Sergio Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural End geno elementos te ricos em um estudo de caso In FROEHLICH Marcos DIESEL Vivian Org Desenvolvimento Rural tend ncias e debates contempor neos Iju s n 2006 SOBRINHO J S de Desenvolvimento no Val
325. na mento e a regulamenta o dos recursos pesqueiros em comunidades de agricultura familiar Logo tal estudo objetiva a an lise de como o acordo de pesca contribui com o ordenamento e a regulamenta o dos recursos pesqueiros em comunidades de agricultura familiar estando norteado a partir dos seguintes conceitos Acordo de Pesca SALER A J NIOR 2009 IBAMA 2003 Gest o Participativa CERDEIRA CAMARGO 2008 GODARD 2002 IBAMA 2007 Recursos Pesqueiros BRASIL 2009 e Agricultura Familiar VIEIRA 2005 BRASIL 2006 O contexto da integra o multifuncional est baseado no conceito de multifuncionalidade defendido por Sabourin 2008 O texto est dividido em duas partes a primeira apresenta uma s ntese te rica respectivamente sobre os termos acordo de pesca agricultura familiar e gest o participativa dos recursos pesqueiros estando subdi vidida em tr s se es A segunda aborda o processo relacional existente entre as vari veis agricultura familiar gest o participativa dos recur sos pesqueiros e acordo de pesca enfatizado sob a tica da integra o multifuncional 107 Contexto Te rico Acordo de Pesca Dentre outros assuntos a Lei 11 959 2009 trata da quest o da sus tentabilidade do uso dos recursos pesqueiros e da atividade de pesca Em seu artigo 3 esta lei atribui ao poder p blico a compet ncia de regulamenta o da Pol tica Nacional de Desenvolvimento Sust
326. nan a O quarto cap tulo faz uma an lise comparativa entre os modelos pro postos por Rossetto 2003 e o modelo rade offcom o intuito de promover uma reflex o para uma proposta de um modelo de Gest o Integrada sus tent vel para o ambiente urbano com a participa o dos atores sociais O quinto cap tulo faz uma an lise de como o acordo de pesca con tribui com o ordenamento e a regulamenta o dos recursos pesqueiros em comunidades de agricultura familiar O sexto cap tulo referente ao Capital Social e Gest o de Recursos Comuns em Per metros de Irriga o no Vale do S o Francisco que procura trazer para o leitor uma reflex o em torno da gest o de recursos de uso comum atrav s da con fronta o entre os aportes te ricos sobre a potencialidade da vari vel capital social na a o coletiva com os fatos ligados trajet ria do pro cesso organizacional dos agricultores familiares nos referidos per metros O s timo cap tulo aborda os modelos de gest o integrada dos res duos s lidos urbanos dando nfase a import ncia dos catadores de materiais recicl veis no processo de gest o O oitavo cap tulo refere se interface da responsabilidade social na gest o de recursos naturais ampliando as possibilidades de discuss o dos modos de apropria o e do processo decis rio com olhar nas din micas naturais e sociais sobretudo do ponto de vista das normas e classifica es numa perspectiva de uso O nono ca
327. nentes biol gico pesqueiros ecossist micos econ micos e sociais BRASIL 2009 p 2 A elabora o de um acordo de pesca processual e atende s regras espec ficas publicadas pelo IBAMA atrav s da Instru o Normativa N 29 publicado em 31 de dezembro de 2002 Ap s serem negociados estes acordos s o publicados oficialmente e ganham um reconhecimento por parte do instituto RASEIRA RUFFINO C MARA 2006 Conv m destacar que a Instru o Normativa N 29 2002 do IBAMA apresenta em seu Anexo I nove procedimentos para o estabelecimento de um acordo de pesca 1 mobiliza o 2 reuni es comunit rias 3 assembleia intercomunit ria 4 retorno das propostas discutidas e aperfei oadas para as comunidades 5 assembleias intercomunit rias 108 quantas necess rias para obten o de um consenso 6 encaminha mento ao IBAMA 7 divulga o da portaria 8 monitoramento e 9 avalia o A an lise destes procedimentos gera a compreens o de que um acordo de pesca passa por uma complexidade que envolve v rios dias para a sua constru o e que o seu sucesso vai depender da participa o comunit ria bem como da capacidade de articula o e compromisso dos atores sociais envolvidos Como afirma Salera J nior 2009 p 2 preciso que a comunidade converse bastante e chegue a um ponto comum preciso di logo Nesta produ o consideramos a defini o de acordo de pesca uti liz
328. nfinitos como afirma Grecco 1998 a gua atende aos m ltiplos interesses humanos e ocupa 75 da superf cie de nosso planeta Do volume total 97 est o nos oceanos e mares e s o salgadas e outros 2 est o armazenados nas geleiras em lugares quase inacess veis Apenas 1 de toda gua do planeta est dispon vel para o uso e desta menos de 0 02 gua doce superficial Durante muito tempo a gua foi considerada um recurso infinito Apesar de se acreditar que a natureza fazia crer em inesgot veis manan ciais abundantes e renov veis No entanto o mau uso aliado crescente demanda vem preocupando os respons veis pela gest o dos recursos 16 h dricos em fun o da diminui o da disponibilidade de gua limpa em todo o planeta Segundo a World Health Organization 2001 temos um quadro assustador de defici ncias 15 milh es de crian as morrem todo ano por falta de gua pot vel 80 das doen as e 30 dos bitos que ocorrem no mundo est o relacionados a gua contami nada Ressalta a Organiza o das Na es Unidas 2006 50 da taxa de doen as e morte nos pa ses em desenvolvimento ocorrem por falta de gua ou pela sua contamina o Nestes pa ses para cada 1 000 litros de gua utilizados outros 10 mil s o polu dos 1 1 bilh o de pessoas em todo o mundo n o t m acesso a gua pot vel e esta situa o ainda tende a se agravar como mostram os dados do International Water Management Institute 200
329. nismo positivo de gest o participativa pois ele capaz de promover a sustentabilidade local em suas diversas dimens es bem como as mudan as significati vas em rela o organiza o das comunidades e s formas de condu o dos processos de conflitos Muito utilizado em Col nias de Pescadores o acordo de pesca al m de enquadrar se no contexto da gest o parti cipativa dos recursos naturais pode ser considerado um instrumento normativo de interesse p blico cujo funcionamento favorece uma pol tica de multifuncionalidade um objeto de investiga o favorito para os estudos de casos 120 Refer ncias BENETT Cleiton ALMEIDA Marilena CASTILHO Mariana Wiecko Wolkmer Gest o dos recursos naturais S tio S o Br s munic pio de Carlinda MT Bio Terra Revista de Biologia e Ci ncias da Terra v 2 n 1 Campina Grande PB UEPB EDUEP 2 semestre 2002 BRASIL Lei N 9 433 de 8 de janeiro de 1997 Institui a Pol tica Nacional de Recursos H dricos cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos regulamenta o inciso XIX do art 21 da Constitui o Federal e altera o art 1 da Lei n 8 001 de 13 de mar o de 1990 que modificou a Lei n 7 990 de 28 de dezembro de 1989 Bras lia Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos 1997 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 Leis L9433 htm gt Acesso em 24 9 2010 BRASIL Lei N
330. no M dio e Fundamental nos munici pios de Sossego e Bara na PB Tem experi ncia na rea de Educa o Ambiental e Geografia com nfase em Geografia Cr tica Humana e F sica Atua ainda na rea de Educa o Inclusiva Edl cio Gomes de Souza Possui gradua o em Licenciatura Plena em Geografia pela Funda o Francisco Mascarenhas 1981 e Bacharelado em Estat stica pela Universidade Estadual da Para ba 320 2003 especializa o em An lise Ambiental no Ensino da Geografia pela Universidade Estadual da Para ba 2000 e Especializa o em Engenharia de Produ o pela Universidade Federal de Campina Grande 2007 Mestrando em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande UFCG Atua como agente de desenvolvimento do Banco do Nordeste do Brasil S A nos temas Desenvolvimento Territorial Desenvolvimento Sustent vel Meio Ambiente Cadeias Produtivas Cooperativismo Associativismo Empreendedorismo e Cr dito Gesinaldo Ata de C ndido Doutor em Engenharia de Produ o pela Universidade Federal de Santa Catarina 2001 Professor Titular em Administra o Geral da UFCG 2005 atuando no curso de gradua o em Administra o e professor permanente junto ao Programa de P s gradua o em Recursos Naturais Atua tamb m como professor permanente junto ao programa de p s gradua o em Engenharia de Produ o e como professor colaborador no Programa de P s gradua o em Administra o da UFPB
331. ns es pol tica econ mica ambiental cultu ral e social com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustent vel BRASIL 2010 Para Lima 2002 o conceito de gest o de res duos s lidos abrange atividades referentes tomada de decis es estrat gicas com rela o aos aspectos institucionais administrativos operacionais financeiros e ambientais enfim organiza o do setor para esse fim envolve pol ti cas instrumentos e meios Ainda de acordo com o referido autor gerenciamento de res duos s lidos refere se aos aspectos tecnol gicos e operacionais da quest o envolvendo fatores administrativos gerenciais econ micos ambientais e de desempenho produtividade e qualidade por exemplo e relaciona se preserva o redu o segrega o reutiliza o acondicionamento coleta transporte recupera o de energia e destina o final de res duos s lidos Desse modo o gerenciamento integrado de res duos s lidos urbanos um conjunto articulado de a es normativas operacionais finan ceiras e de planejamento que uma administra o p blica municipal desenvolve para coletar segregar tratar e dispor o lixo de sua cidade DALMEIDA VILHENA 2000 Complementando os dizeres de D Almeida e Vilhena op cit pode se afirmar que uma adequada estrat gia de gest o dos res duos direcionada a organizar e dar con di es de trabalho aos catadores presentes nos lix es dos munic p
332. nsumo dom stico ou escambo sem fins de lucro Na pr tica geralmente estes pescadores s o agricultores familiares pois na agricultura familiar as atividades de produ o n o envolvem apenas o ambiente terra Os primeiros acordos de pesca surgem no Brasil como uma maneira democr tica e participativa de lidar com os conflitos sendo realizados por lideran as das pr prias comunidades sem a necessidade de serem regulamentados ou legalizados Em 1997 o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA consi dera vi vel o processo de legaliza o destes acordos e em 2003 publica a Instru o Normativa N 29 que reconhece o acordo de pesca como um instrumento de ordenamento e regulamenta o dos recursos pes queiros GALERA JUNIOR 2009 A presente produ o est centrada no contexto da gest o participa tiva dos recursos naturais na agricultura familiar Por m em fun o da necessidade de limita o ganha um recorte tem tico e volta se especi ficamente para a gest o participativa dos recursos pesqueiros tica da agricultura familiar mantida e o acordo de pesca passa a ser o objeto central de investiga o Enquanto resultado de um estudo biblio gr fico esta produ o tem uma abordagem interdisciplinar e procura na perspectiva da gest o participativa responder ao seguinte problema de pesquisa de que forma o acordo de pesca contribui com o orde
333. ntabilidade capitalismo sustent vel filantropia empresarial marketing social ativismo social empresarial J para Melo Neto 1999 p 78 responsabilidade social de uma empresa consiste na sua decis o de participar mais diretamente das a es comunit rias na regi o em que est presente e minorar poss veis danos ambientais decorrentes do tipo de atividade que exerce Segundo Garrida e Mel 2004 p 3 as teorias e os enfoques mais importantes da Responsabilidade Social Corporativa RSC est o pre sentes em quatro dimens es relacionadas com benef cios atua o pol tica demanda social e valores ticos Esses enfoques permitem uma discuss o das teorias em quatro grupos instrumentais pol ticas integradoras e ti cas As teorias instrumentais abordam a empresa exclusivamente como instrumento de cria o de riqueza e suas atividades sociais s o usadas como meio para alcan ar a lucratividade As teorias pol ticas fazem refe r ncias ao poder das empresas nas sociedades e suas responsabilidades no cen rio pol tico As teorias integradoras que abordam as empresas como centro da capta o identifica o e respostas as demandas sociais Com esse elo pretende a legitima o social e maior ascens o e prest gio social As teorias ticas referenciam se nas responsabilidades ticas das empresas para com a sociedade baseadas em princ pios que expressam na necessi dade da constru o de uma sociedade melhor Nas
334. nte para os autores no modelo trade off de apoio decis es que se consegue uma gest o integrada e participativa uma vez que proporciona t cnicas variadas e um modelo de an lise Para Policarpo e Santos 2008 p 76 esta ferramenta consiste em harmonizar dife rentes usos dos recursos com base em cen rios e seus impactos poss veis permitindo a identifi ca o dos diversos atores sociais seus diferentes interesses vis es conhecimentos e valores envol vidos no sistema de gest o e assim modific lo POLICARPO SANTOS 2008 p 76 Por isso ao envolver os atores sociais procura se integr los no pro cesso de gest o buscando os seus conhecimentos na tomada de decis es Tal modelo proporciona ainda flexibilidade interatividade e possibili dade de altera es ao longo do processo ou seja de acordo com o desenvolvimento das prefer ncias dos atores sociais ou quando uma nova informa o cient fica ou social se torna dispon vel POLICARPO SANTOS 2008 p 76 O modelo consiste numa an lise multicrit rio baseada na an lise do jogo de atores Policarpo e Santos 2008 ou o que se denomina 95 m todo multicrit rio de an lise de decis o MMAD Logo uma op o para que as diversidades sejam integradas considerando diversos crit rios para o processo de tomada de decis o Para Vilas Boas s d a abordagem multicrit rios funciona como uma base para discuss o princ
335. ntextos acima citados an lise dos dados consubstanciou se no confronto entre a teoria do capital social na vertente neo institucionalista de Durston 1998 2000 e Abramovay 1998 relativa possibilidade de sua forma o e os registros obtidos nas fontes de dados o que possibilitou a cria o de um quadro qualita tivamente configurado 133 Apresenta o e an lise dos resultados Caracteriza o do Vale do Subm dio S o Francisco A bacia do rio S o Francisco abrange sete estados da federa o abrangendo biomas de cerrado e de caatinga Com base no perfil longi tudinal do rio e de seus principais afluentes o Vale do S o Francisco dividido em quatro grandes reas alto m dio baixo e subm dio este ltimo abrangendo reas dos Estados de Pernambuco e da Bahia estendendo se do munic pio de Remanso BA at Paulo Afonso BA Em termos m dios a precipita o anual chega a 350 mm com temperatura de 27 C anualmente na regi o subm dia tendo evapora o da ordem de 3 000mm t pica do clima semi rido nordestino onde predomina a vegeta o de caatinga em quase toda a rea de 110 446 km2 cuja popula o de aproximadamente dois milh es de habitantes CODEVASF 2010 A coloniza o agr cola no Subm dio S o Francisco e a inviabilidade da constru o de capital social Segundo Silva 1973 a coloniza o implica no estabelecimento humano numa rea e deve ser entendida como um fen meno
336. nto da sociedade agr ria calcado na depend ncia de maci os investimentos nos projetos nos privil gios e articula es das rela es eminentemente paternalistas O tra o mais marcante na primeira fase de implanta o das coo perativas foi a interven o do Estado na dire o destas com o car ter hier rquico de poder entre promotores e produtores apesar de ter sido baseado num ide rio de participa o nas decis es por m sem que tivesse havido capacita o dos colonos para autodire o e constru o das condi es para retirada do Governo cooperativa assim estruturada em regi o de forte tradi o cultural nas rela es de produ o e de sobreviv ncia d se maiores dificuldades de consolida o uma vez que os associados n o foram preparados para entender seu papel na organiza o e mesmo o papel desta como l cus da comunidade de onde emanam as poss veis satisfa es dos interesses coletivos Por m se tivessem sido bem trabalhados pelos t cnicos e agentes em n vel de consci ncia da posi o de poder e potencialidade poderiam reverter em motiva o para romper com os limites impostos pela socia liza o baseada no trin mio propriet rio feitor trabalhador rural Sobre isto Durston 1998 2000 afirma que quando o capital social da comunidade local n o existe altamente prov vel que tenha sido reprimido no passado recente e a remo o ou o enfraquecimento 137 do clientelismo
337. o ambiente as organiza es precisam de novos m todos geren ciais que assegurem a percep o da relev ncia de sua fun o social pela sociedade A inclus o de pr ticas relacionadas responsabilidade social conduz a organiza o a uma nova abordagem da gest o no que se refere ao alcance do sucesso comercial mas honrando os valores 174 ticos respeitando as pessoas comunidades e meio ambiente natural BUSINESS 2006 p 6 Nessa perspectiva a aplica o dos conceitos referentes responsa bilidade social conduz a organiza o a uma nova abordagem de gest o estabelecendo rela es a partir de valores e condutas como tamb m sendo capaz de satisfazer necessidades e interesses dos seus parceiros Desta forma o que se espera de uma organiza o realmente preocu pada na solu o dos problemas da sociedade a responsabilidade social como uma pol tica institucional que envolva e comprometa todos os atores sociais da organiza o Segundo Egri e Pinfield 1998 p 384 As atividades organizacio nais n o s o independentes dos sistemas Elas tamb m absorvem recursos e suprimentos que s o transformados para gerarem produtos outputs para o ambiente social maior As organiza es vivem e ope ram no meio ambiente do qual recebem insumos na entrada e colocam seus produtos na sa da atrav s de bens servi os e informa es Para Ashley 2003 p 29 os objetivos empresariais transcenderiam os
338. o com guas e esgotos no Brasil segundo a regi o geogr fica ndice de atendimento ndice de tratamento dos Regi es gua Coleta de esgotos esgotos gerados Total Urbano Total Urbano Total IN o No No Nos No Norte 57 6 72 0 5 6 7 0 11 2 Nordeste 68 0 89 4 18 9 25 6 34 5 Sudeste 90 3 97 6 66 6 721 36 1 Sul 86 7 98 2 32 4 38 3 31 1 Centro oeste 89 5 95 6 44 8 49 5 41 6 Brasil 81 2 94 7 43 2 50 6 34 6 Fonte SNIS 2008 A exclus o social percebida aqui pela falta de acesso de uma parcela da popula o aos seus direitos mais b sicos afetando a popula o como um todo na maioria das cidades Os dados do SNIS 2008 demonstram forte concentra o de investimentos na regi o Sudeste igual a 58 1 do total contra 3 9 na regi o Norte Apesar de menor participa o nos investimentos a regi o Norte teve incremento de investimentos de 52 5 em 2008 comparando a 2007 O Quadro 2 mostra os investimentos realizados 2008 217 Quadro 2 investimentos em saneamento por regi o geogr fica e destino dos recursos nvestimento R milh es Regi es E Outros Total FNO18 FN023 FN024 FN025 FN033 Norte 12 0 157 3 24 6 25 4 219 3 Nordeste 84 9 440 5 238 7 49 2 813 3 Sudeste 207 6 1 087 0 1 737 2 233 9 3 265 7 Sul 55 2 282 8 351 4 46 6 736 0 Centro oeste 19 6 258 8 264 9 42 7 586 0 Brasil 379 3 2 226
339. o da Uni o Defici ncias em Estudos de Impactos Ambientais s ntese de uma experi ncia Bras lia ESMPU 2004 BRASIL Tribunal de contas da Uni o Cartilha de Licenciamento do Tribunal de Contas da Uni o 2 ed Bras lia 2006 CANADIAN ENVIRONMENTAL ASSESSMENT RESEARCH COUNCIL CEARC Evaluating Environmental Impact Assessment an Action Prospectus Quebec Canada Minister of Supply and Services Canada 1988 CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONAMA Resolu o n 306 de 5 de julho de 2002 Estabelece os requisitos m nimos e o termo de refer ncia para realiza o de auditorias ambientais 2002 CONAMA Resolu o Conama 01 86 1986 CONAMA Resolu o Conama 237 97 1997 INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR IMPACT ASSESSMENT IAIA Princ pios da Melhor Pr tica em Avalia o do Impacto Ambiental In XVI CONFER NCIA ANUAL DA IAIA INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR IMPACT ASSESSMENT ASSOCIA O INTERNACIONAL PARA A AVALIA O DE IMPACTOS 16 1996 Estoril Portugal Anais realizada em 1996 1AIA 96 em Estoril Portugal 1996 OMENA Maria Luiza Rodrigues de Albuquerque SANTOS Edinaldo Batista dos An lise da efetividade da Avalia o de Impactos Ambientais 293 AIA da Rodovia SE 100 Sul Sergipe Revista Brasileira de Gest o e Desenvolvimento Regional Taubat SP v 4 n 1 p 221 237 2008 PETTS Judith Handbook of Environmental Impact Assessment vol 2 Environmental Impact Assessment in P
340. o e a disposi o dos res duos s devem ser pra ticados de forma ambientalmente corretas e depois de exclu das todas as possibilidades elencadas como prioridades da P L Ap s a Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento a Rio 92 a ind stria brasileira passa a descobrir a P L e enxergar a polui o ambiental como sin nimo de desperd cio nas empresas desta forma seus processos passam por mudan as que bus cam diminuir o consumo de mat rias primas gua e energia Eis que surgem em mais de 30 pa ses os Centros Nacionais de Produ o Mais Limpa cujo objetivo auxiliar as empresas nas pr ticas de P L No Brasil esta miss o coordenada pelo Centro Nacional de Tecnologias Limpas do Senai do Rio Grande do Sul CNTL Senai RS De acordo com o CNTL P L significa a aplica o cont nua de uma estrat gia econ mica ambiental e tecnol gica integrada aos processos e produtos a fim de aumentar a efici ncia no uso de mat rias primas gua e energia atrav s da n o gera o minimiza o ou reciclagem de res duos gerados em um processo produtivo O CNTL prop e uma escala de prioridades para ado o da P L dividida em tr s n veis con forme se verifica na figura 1 199 Figura 1 P L N veis de Interven o Produ o Mais Limpa Minimiza o de res duos e emiss es Reutiliza o de res duos e emiss es N vel 1 N vel 2 N vel 3
341. o embasamento sist mico para um desenvolvimento vi vel Segundo Katz e Kahn apud CURY 2006 p 118 A organiza o como sistema tem uma produ o um resultado ou um produto mas este no entanto n o necessariamente id ntico s fina lidades individuais dos membros dos grupos As organiza es sociais s o flagrantemente sis temas abertos porque o insumo de energias e a conven o do produto em novo insumo de energia consistem em transa es entre a organiza o e seu meio ambiente 176 Portanto nas mais diversas atividades desenvolvidas pelo homem individualmente e ou de forma coletiva nas organiza es n o se pode deixar de considerar o meio ambiente pois dele s o extra dos os recur sos naturais para produ o e posteriormente s o devolvidos em formas de produtos servi os e res duos s lidos Nesse ciclo o uso dos recursos naturais vem crescendo de forma acelerada e por consequ ncia causando a es negativas no meio ambiente e comprometendo o equil brio dos ecossistemas Para Vieira e Weber 2002 p 18 a crise contempor nea do meio ambiente decorrente do progressivo esgotamento das v rias aborda gens de desenvolvimento e experimentos ao longo do tempo Trata se tamb m de uma crise da atividade econ mica e das institui es regula doras norteadas pelas contradi es paradigm ticas da ideia de progresso e desenvolvimento seja sin nimo de domina o da natureza O apareci
342. o entanto h uma demanda maior dos empres rios do segmento de EPI que necessitam certificar seus produtos Considera es finais Regulamenta es cada vez mais restritivas em termos de prote o ambiental obrigam a ind stria de couro a investir em novas estrat gias para recupera o e reciclagem de produtos qu micos e subprodutos gerados no ciclo de trabalho Em particular a ind stria de couro con siderada uma das ind strias que mais poluem e que se caracteriza pelo seu baixo n vel tecnol gico de suas opera es Atrav s da utiliza o de ferramentas de impacto ambiental adequa das poss vel encontrar o ponto de equil brio entre a maximiza o das atividades que s o desenvolvidas nas ind strias e a minimiza o dos impactos nela causados Coletar transportar e destinar adequadamente os efluentes industriais tem reflexos positivos diretos para a popula o assim como para a preserva o das condi es de equil brio da natureza A implementa o da AIA enquanto ferramenta de gest o ambien tal vem contribuir para uma maior intera o com o cidad o comum negocia o privada com interesses econ micos debate p blico e di logo com profissionais especializados ao mesmo tempo em que cultivam a multidisciplinaridade S NCHEZ 2006 Desta forma acredita se que poss vel introduzir o princ pio de minimiza o de res duos mediante o desenvolvimento de um programa de atividades que reduza a ger
343. o final dos anos 1960 culminando na aprova o pelo Congresso da lei da pol tica nacio nal do meio ambiente a National Environmental Policy Act NEPA em 1969 A partir destas iniciativas a AIA evoluiu ao longo do tempo sendo disseminada em todo mundo adaptada de acordo com o contexto em que se insere cada regi o geogr fica sejam culturais ou pol ticas sempre com o objetivo prim rio de prevenir a degrada o ambiental e de subsidiar um processo decis rio para que as consequ ncias sejam apreendidas antes mesmo de cada decis o ser tomada 255 No Brasil a AIA surge no in cio dos anos 1980 a partir da con jun o de diversos fatores que proporcionaram avan os das pol ticas ambientais acabando com a aprova o do projeto de lei sobre Pol tica Nacional do Meio Ambiente pelo Congresso em 31 de agosto de 1981 incluindo a avalia o de impacto ambiental como um dos instrumentos para atingir os objetivos da lei Tais como compatibilizar o desenvol vimento econ mico e social com a prote o ambiental definir reas priorit rias de a o governamental estabelecer crit rios e padr es de qualidade ambiental e normas para uso e manejo de recursos ambien tais preservar e restaurar os recursos ambientais como vistas sua utiliza o racional e disponibilidade permanente concorrendo para a manuten o do equil brio ecol gico prop cio vida e obrigar o poluidor e o predador a recuperar e ou indenizar os danos S
344. o p blica x 12 Monitoramento do Sistema 5 13 Custos e benef cios x 14 Avalia o Ambiental Estrat gica SEA p Conclus o A julgar pela an lise comparativa entre os quadros acima chega se conclus o de que o sistema brasileiro de avalia o de impacto ambien tal est no mesmo n vel de qualidade que v rios dos melhores sistemas do mundo No crit rio de tomada de decis o o Brasil apresenta ainda uma melhor avalia o Em quase todas as jurisdi es apresentadas no quadro 1 poss vel se tomar decis es de forma independente da AIA No Brasil isto n o poss vel a decis o deve ter como base a avalia o de impacto ambiental Entretanto esta apenas uma seguran a apa rente considerando se que muitos dos estudos s o direcionados para enaltecer os pontos positivos e encobrir os pontos negativos do projeto MPU 2004 p 42 Salvador 2001 tamb m apresenta v rias defici ncias no sistema de avalia o de impacto ambiental no Brasil Entre outras citamos a influ ncia de fatores pol ticos nas decis es dos processos de AIA maior prioridade ao crescimento econ mico do que preserva o ambiental 290 baixa participa o popular no processo decis rio falta de bancos de dados com informa es ambientais e pouca publicidade e divulga o de pr ticas de AIA entre outras importante observar que a implanta o da Avalia o de Impacto Ambiental AIA no Brasil foi uma consequ ncia de
345. o sobre a an lise dos modelos de indicadores de sustentabilidade que s o utilizados na gest o dos recursos h dricos com os seus benef cios e limita es Desenvolvimento Sustent vel Na atualidade f cil perceber quadros de desequil brios com consequ ncias negativas para a composi o dos ecossistemas e com reflexos diretos nos ambientes sociais De uma maneira em geral o reflexo mais evidente tem sido o da insustentabilidade requerendo posicionamentos do campo cient fico pol tico e do processo gestio n rio Dentre os problemas sociais o que mais tem se destacado a pobreza em centros urbanos e nas reas rurais como tamb m o uso desenfreado dos recursos naturais e exclus o dos atores sociais e insti tucionais nas tomadas de decis es e na participa o da elabora o das estrat gias de desenvolvimento Dessa forma o conceito de desenvolvimento sustent vel elaborado a partir do Relat rio Nosso Futuro Comum busca por limites ao sis tema de desenvolvimento econ mico visando a atender as necessidades presentes da humanidade preservar e conservar os recursos existentes no sentido de garantir o sustento das gera es futuras e a manuten o dos ecossistemas Segundo Lemos apud Nunes 2001 o conceito de desenvolvimento sustent vel f cil perceber pois um puro senso mas extremamente complexo quando se tenta aplic lo no dia a dia A difi culdade de se incorporar o conceito do desenvolvimento sustent
346. o trabalhador tornando se poss vel a adequa o aos requisitos do desenvolvimento sustent vel dentro de uma condi o essencial mente relacionada ecoefici ncia Logo qualquer que seja o modelo utilizado ter que prov m todos de an lise dos impactos socioambien tais e propor solu es econ micas e t cnicas que visem melhoria na produ o da empresa e principalmente prevenir e melhorar a sa de dos trabalhadores A Ferramenta de Gest o Ambiental Produ o mais Limpa apli cada a partir de uma estrat gia preventiva na atividade do desmonte de rocha verificando se as etapas de decapeamento do terreno desmonte carregamento e transporte visa a minimizar os impactos ambientais 243 e o risco aos trabalhadores atrav s da identifica o dos elementos das atividades que interagem com o meio ambiente ou seja os aspectos ambientais Assim pode se observar que o foco dado na gest o atrav s da PmL preventivo j que a causa dos impactos e riscos priorizada Na figura 2 a seguir ser o apresentados os aspectos ambientais signi ficativos das atividades deste estudo Figura 2 Fluxograma da atividade de desmonte de rocha Entradas gt Etapas da Lavra gt Sa das Desmatamento Gera o de Ru do Movimenta o de terra Eros o Consumo d Gases de efeito estufa ido Emiss o de Poeira altera o da gt ne aisagem e danos sa de poluentes atmosf ricos
347. observado em uma rea de aluvi o com muitos dejetos de couro espalhados atrav s de chuvas Em entrevista um dos funcion rios ao ser questionado se o material despejado no lixo servia para alguma coisa obteve se a seguinte resposta o retra o que sobra do couro n o presta pra nada onde bota nem mato nasce porque tem micr bio veneno No tocante s medidas mitigadoras de impactos ambientais algu mas iniciativas v m sendo implementadas pelo Centro de Tecnologia do Couro e do Cal ado Albano Franco CTCC em parceria com a empresa Courotex e com a Universidade Federal de Campina Grande Uma das iniciativas que j apresenta resultado o projeto selecionado pelo Edital Inova o 2006 do SENAI que tem como objetivo a recicla gem de cinzas oriundas do processo de incinera o de res duos s lidos contendo cromo para obten o de um pigmento a ser utilizado na fabri ca o de tinta utilizando a t cnica eletroqu mica na recupera o do cromo contido no banho residual de curtimento 265 De acordo com o Boletim SENAI 2007 apenas nas cinzas geradas pelas queimadas de aparas h cerca de 10 de cromo O aproveita mento desse res duo como pigmento diminui enormemente o passivo ambiental das empresas Esse xido de cromo produzido pelo processo de queima resulta em um pigmento com 75 de pureza ap s a elimi na o de alguns componentes como sais de magn sio e sais de c lcio o que excelente para a ind stri
348. ocesso de hie rarquiza o Baseado nisso a AHP um m todo onde o problema analisado estruturado hierarquicamente sendo que no n vel mais alto est o objetivo principal do estudo nos n veis seguintes est o os crit rios propriedades atrav s das quais as alternativas ser o avaliadas e no nivel mais baixo est o as alternativas a serem decididas CARVALHO MINGOTI 2005 O m todo AHP constitui se dos seguintes passos 1 Estruturar o problema de forma hier rquica mostrando os elementos chave e os relacionamentos entre crit rios e alternativas 2 Organizar crit rios e alternativas em matrizes para compara o par a par 3 Comparar as alternativas de modo consistente usando o conhecimento sobre o neg cio impress es e sensa es que se tenha sobre o tema Preferencialmente adequar a compara o escala num rica elaborada por Saaty 4 Calcular os pesos das alternativas e dos crit rios dentro da hierarquia estabelecida 5 Calcular a rela o de consist ncia para avaliar se o jul gamento feito pelo tomador de decis o coerente e n o levar a uma decis o equivocada 6 Sumarizar os resultados e montar a escala final de valores com as alternativas ordenadas em ordem de prefer ncia MORAES SANTALIESTRA 2007 Curi e Curi 2010 mostram que a escolha das alternativas se d seguindo as etapas 1 Estrutura o hier rquica 2 Compara o pari t ria dos crit rios por n vel 3 Princ pio da prior
349. odu o agr cola aproveitando se do potencial dos recursos naturais existentes em especial a gua do rio S o Francisco deveria ter tamb m um objetivo social consubstan ciado na gera o de empregos e distribui o de renda para evitando o xodo rural Em ordem cronol gica foram constru dos os per metros de Bebedouro no ano de 1968 em Petrolina PE com 1 494 ha de rea irrigada para colonos e 924 ha para empresas Mandacaru em 1971 na cidade de Juazeiro BA com 368 ha para colonos e 51 ha para empre sas Tour o constru do em 1979 com 211 ha para colonos e 10 499 para empresas agroind stria da cana de a car Cura tamb m em Juazeiro BA instalado em 1980 com 1 964 ha para colonos e 2 490 ha para empresas Mani oba tamb m do lado baiano instalado em 1980 com 1 889 ha para coloniza o e 2 379 ha para empresas Nilo Coelho instalado em 1984 em Petrolina PE com 11 062 ha para colonos 9 194 ha para empresas e 660 ha para t cnicos em ci ncias agr rias Nesses per metros ap s a sele o dos colonos reproduziu se a mesma l gica da participa o compuls ria em entidades associativas como no N cleo Colonial de Petrol ndia PE sem que a vontade ou n o de associar se fosse colocada como op o Um estudo realizado em 1985 levantou em meados da d cada de 80 que quase metade dos asso ciados n o chegava a se inteirar das a es desenvolvidas pela cooperativa ou pela CODEVASF N o sabiam
350. odut rios e apresenta um breve hist rico da gest o h drica brasileira Em seguida descreve o atual modelo de gest o elencando os desafios da Pol tica Nacional de Recursos H dricos Em sequ ncia apresenta a Avalia o Ambiental Estrat gica como instrumento de ges t o as perspectivas desse instrumento no modelo de gest o dos recursos h dricos do Brasil e analisa as compatibilidades com os princ pios nor teadores e os instrumentos de gest o previstos na Lei 9433 97 Um Breve hist rico da gest o h drica brasileira A Lei de Direito de gua do Brasil o C digo de guas de 10 de julho de 1934 que apesar de seus mais de 70 anos ainda conside rada pela Doutrina Jur dica como um dos textos modulares do Direito Positivo Brasileiro GARRIDO 2005 As nossas primeiras tentativas de gest o tendo como base a bacia hidrogr fica ocorreram na d cada de 70 Iniciou se a constru o de uma nova institucionalidade que permitia abordar a gest o dos recursos h dricos considerando a sua unidade b sica natural a bacia hidrogr fica A inten o de reformar o sistema de gest o no entanto tomou corpo na d cada de 80 quando integrantes do governo reconheceram que j era tempo de modernizar o setor que tinha funcionado at ent o base ado no C digo de guas que embora tenha tido o marco de expandir o sistema hidroel trico nunca foi totalmente implementado Com a es setoriais o C digo de guas em muitos d
351. ogias Multicrit rios de Apoio Decis o MCDA que consiste em um modelo construtivista de tomada de decis es Tal modelo tem como intuito ajudar a melhorar o processo decis rio nos diversos n veis de formu la o e implementa o das pol ticas p blicas urbanas ROSSETTO 2003 p 96 Segundo Rossetto a proposi o de seu modelo de SIGAU teve como baliza tr s marcos na discuss o da pol tica urbana e ambiental do Brasil que contou com o debate p blico e a participa o de entidades a Agenda 21 Brasileira o movimento pela reforma urbana e as diretri zes gerais estabelecidas no Estatuto da Cidade 2003 p 151 Portanto partiu se da problem tica urbana da rea de estudo bus cando se a elabora o de um modelo com enfoque na equidade social prud ncia ecol gica e efici ncia econ mica Amparado na sustentabi lidade na gest o estrat gica no Balanced Scorecard e nas Metodologias Multicrit rios de Apoio Decis o buscou se a participa o cidad nos processos decis rios de planejamento e gest o como forma de acesso democr tico cidade e equilibrar as tens es existentes entre os distintos atores envolvidos 2003 p 152 Conforme descreve Rossetto 20003 p 4 para a elabora o do SIGAU foram definidos os fatores cr ticos na gest o urbana incor porando indicadores sociais ambientais f sico espaciais e econ micos Utilizou se a estrutura multin vel de avalia o agregan
352. olvimento de um ndice de Sustentabilidade Hidroambiental de reas Serranas no 21 Semi rido Brasileiro Estudo de Caso Maci o de Baturit Cear Desenvolvimento de Indicadores de Sustentabilidade para Gest o de Recursos H dricos no Ambito de Comit de Bacia Hidrogr fica Estes modelos de indicadores buscam mensurar a sustentabilidade na gest o dos recursos h dricos em bacias hidrogr ficas e diferen tes localidades por m como os recursos h dricos s o um bem finito que atende a diferentes interesses humanos que urge por um controle maior na sua utiliza o necess rio avaliar os crit rios de sele o dos indicadores par metros de an lises os crit rios de an lises e partici pa o da popula o local na gest o dos recursos h dricos no sentido de minimizar os efeitos negativos Com base nessa discuss o perti nente apresentar a seguir uma an lise sobre alguns estudos de casos que utilizam alguns modelos de indicadores de sustentabilidade para recursos h dricos Indicadores de Sustentabilidade para Gest o de Recursos H dricos no mbito da Bacia Hidrogr fica do Tiet Jacar SP O presente artigo apresenta um modelo de Indicadores de Sustentabilidade como uma ferramenta para subsidiar a gest o de recursos h dricos no mbito de um Comit de Bacia Hidrogr fica A sele o dos indicadores foi realizada a partir de revis o bibliogr fica e consultas popula o local e especialistas Par
353. om nfase em Lavra Atuando principalmente nos seguintes temas Explosivos Fragmenta o Energia Seguran a Estudo L cia Santana de Freitas Graduada em Administra o pela Universidade Federal da Para ba 1987 e Doutora em Administra o pela Universidade de Valladolid 2001 Atualmente Professora Adjunta IV da Universidade Federal de Campina Grande Atua nas reas de ensino pesquisa Na rea de ensino leciona as disciplinas Teoria das Organiza es e Estrat gia Empresarial na gradua o na p s gra dua o professora colaboradora do Mestrado em Recursos Naturais leciona a disciplina Modelos e Ferramentas de Gest o Ambiental Na rea de pesquisa atua como l der do Grupo de Estudos em Estrat gia e Meio Ambiente GEEMA e como pesquisadora no grupo de estudos Gest o Inova o e Tecnologia GEGIT nas linhas de pesquisa sobre Estrat gia Empresarial e Modelos e Ferramentas de Gest o Ambiental Na rea administrativa j atuou como Coordenadora de P s Gradua o da Unidade Acad mica de Administra o e Contabilidade da UFCG e do curso de Especializa o em Gest o Estrat gica de Pequenas e M dias Empresas Marcelo Meira Leite Mestre em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande Maria Cristina Cavalcanti Ara jo Possui gradua o em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte 1989 e Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio Grand
354. ometimento de Estudantes de Administra o Um Estudo Com Base nos Atributos de uma Institui o de Ensino Superior In XXVIII ENCONTRO DO ANPAD 28 2004 Curitiba Anais Curitiba PR 2004 80 TUNSTALL D Developing environmental indicators definitions framework and issues Workshop on Global Environmental Indicators Washington DC EUA 1992 VAN BELLEN H M Indicadores de Sustentabilidade uma an lise comparativa 2 ed Rio de Janeiro FGV 2006 VIEIRA V P P B Desafios da Gest o Integrada de Recursos H dricos no Semi rido RBRH Revista Brasileira de Recursos H dricos v 8 n 2 p 7 17 abr jun 2003 VIEIRA P M S STUDART T M C Proposta Metodol gica para o Desenvolvimento de um ndice de Sustentabilidade Hidro Ambiental de reas Serranas no Semi rido Brasileiro Estudo de Caso Maci o de Baturit Cear RBRH Revista Brasileira de Recursos H dricos v 14 n 4 p 125 136 Out Dez 2009 VIEIRA P F WEBER J Introdu o Geral Sociedades Naturezas e Desenvolvimento Vi vel In VIEIRA P F WEBER J Orgs Gest o de Recursos Naturais Renov veis e Desenvolvimento Novos Desafios para a Pesquisa Ambiental Tradu o Anne Sophie de Pontbriand Vieira Christilla de Lassus 3 ed S o Paulo Cortez 2002 WEBER J Gest o de Recursos renov veis Fundamentos Te ricos de um Programa de Pesquisas In VIEIRA P F WEBER J Orgs Gest o de Recursos Naturais Renov veis e Des
355. omunidades Neste caso o uso da gua n o pode ser apropriado por uma s pessoa f sica ou jur dica e os recursos pesqueiros est o inseri dos no mesmo contexto Os acordos de pesca s o normas criadas de forma participativa num processo que envolve o Poder P blico e a Sociedade Civil prin cipalmente as comunidades e os rg os ambientais e de fiscaliza o Mas estas normas devem considerar o conjunto de crit rios b sicos estabelecidos pelo IBAMA em sua Resolu o N 29 2002 merecendo destaque a representa o dos interesses da coletividade a manuten o da explora o sustent vel dos recursos pesqueiros as condi es de operacionalidade e a regulamenta o final destas normas por meio da publica o de Portarias do IBAMA ou de rg os Estaduais do Meio Ambiente Enfim os acordos de pesca contribuem com o ordenamento e a regulamenta o dos recursos pesqueiros em comunidades de agricul tura familiar na medida em que suas normas e a es obedecem aos crit rios b sicos mencionados no par grafo anterior al m de inclu rem outros instrumentos de controle da atividade pesqueira a saber a proi bi o ou limita o do uso de aparelhos de pesca a proibi o da pesca no per odo de defeso o limite quantitativo de pescado que se pode cap turar por pescaria a cria o de reservas para servir de criadouro natural e a defini o de zonas de pesca Estudos apontam o acordo de pesca como um meca
356. onaliza o de redes sociais de coopera o o capital social uma argamassa que d sustenta o atrav s de la os de confian a reciproci dade normas e costumes mantendo as coesas visando produ o do bem comum COLEMAN 1998 PUTNAM 1993 PORTES 1998 BOURDIEU 1985 apud NOVAES 2005 Segundo Abramovay 1998 e Beduchi e Abramovay 2004 a capa cidade dos atores de estabelecer rela es organizadas mercantis e n o mercantis o que favorece n o s a troca de informa es e a conquista conjunta de certos mercados mas tamb m pela exist ncia de bens p bli cos e de administra es capazes de dinamizar a vida regional sendo poss vel criar capital social ali onde ele n o existe e que no mbito da agricultura familiar os movimentos sociais bem como a extens o rural t m pap is estrat gicos contribuindo para forma o dos indiv duos uma vez que a pol tica territorial n o deve consistir em redistribui o de 125 recursos e riquezas j criadas e existentes mas ao contr rio em desper tar os potenciais para a sua cria o atrav s de iniciativas e coordena es por meio de organiza es que sejam significativas para os atores locais numa dimens o espacializada de conhecimentos t citos com base nos quais eles se relacionam m tua e coordenadamente dando nfase ideia de capital social O objetivo deste artigo contribuir para a reflex o em torno da impor t ncia dos temas capita
357. onalizar os programas habitacionais ATA DE 2005 Tem se clareza nesse estudo da dificuldade de se chegar a um consenso na gest o do ambiente urbano ou seja da difi culdade que envolve em se pensar uma pol tica global e unificada para o enfrentamento dos problemas socioambientais urbanos Assim recorrendo a Teixeira apud Tavares que afirma que no pro cesso de constitui o da participa o cidad tem se que considerar dois momentos Primeiro o fazer ou tomar parte no processo pol tico social por indiv duos grupos organiza dos que expressam interesses identidades valores que poderiam se situar no campo do particular mas atuando num espa o de heterogeneidade diversidade pluralidade O segundo o elemento a cidadania no sentido c vico enfatizando as dimens es de universalidade generalidade igual dade de direitos responsabilidades e deveres A dimens o c vica articula se ideia de deveres e responsabilidades a propens o ao comportamento solid rio inclusive relativamente queles que pelas condi es econ micas sociais encontram se exclu dos do exerc cio dos direitos do direito a ter direito TEIXEIRA 2001 apud TAVARES 2007 p 14 Fundamentando se nesse racioc nio tamb m salutar a afirma o de Green 2009 quando assevera ser necess ria a cidadania ativa Segundo o autor para que o estado trabalhe de forma eficaz s o neces s rios cidad os ativos q
358. onta que os relat rios de desenvolvimento humano da Organiza o das Na es Unidas t m destacado que s o in meras as consequ ncias desse novo padr o demogr fico para o novo ciclo de crescimento econ mico para as pol ticas sociais do Brasil Por essa raz o aponta se a necessidade da melhoria da quali dade ambiental dos espa os urbanos a partir de uma gest o da cidade efetivada por pol ticas p blicas urbanas integradas includentes e par ticipativas que visem ao desenvolvimento sustent vel ROSSETTO 2003 p 23 Portanto s o necess rios novos modelos e instrumentos de pol ticas p blicas urbanas Tomando como refer ncia o conceito de desenvolvimento sustent vel definido no Relat rio Brundtland Nosso Futuro Comum como aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gera es futuras atenderem s suas pr prias neces sidades observa se que a qualidade do ambiente urbano est longe de atingir aos paradigmas da sustentabilidade Portanto aqui entende se como fundamental o conceito de desenvolvimento sustent vel para a gest o da cidade 3 Segundo o Artigo 182 da Constitui o Federal que trata da Pol tica Urbana A pol tica de desenvolvimento urbano executada pelo poder p blico municipal conforme diretrizes gerais fixadas em lei tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das fun es sociais da cidade e garantir o bem estar de seus
359. opostas na referida perspectiva opcional ROSSET TO 2003 p 184 Na terceira etapa s o definidos os indicadores que ser o utilizados para o acompanhamento das metas estipuladas Aqui s o vinculados s estrat gias definidas no PEP e gerenciadas pelo BSC Conforme espe cifica Rossetto p 232 A partir da defini o para cada estrat gia dos objetivos metas e iniciativas uma s rie de pro jetos podem ser elencados a fim de solucionar o problema apresentado ou para alcan ar a meta estabelecida O m todo permite a defini o de cri t rios e incorpora o de valores ditos sociais que guiar o a escolha ou prioriza o de execu o dos mesmos ROSSETTO 2003 p 232 Em rela o ao sistema proposto Rossetto afirma que engloba o pla nejamento e a gest o urbana envolve momentos distintos e ao mesmo tempo indissoci veis uma vez que enquanto o planejamento trata do futuro a gest o trabalha com o presente com a execu o dos anseios colocados no planejamento ROSSET TO 2003 p 156 93 Desse modo busca se a efetiva o do planejamento estrat gico participativo preconizado no Estatuto da Cidade onde a participa o cidad perpassa desde o or amento participativo at as etapas de formu la o das pol ticas p blicas e de planejamento das cidades p 158 Rossetto aponta ainda a necess ria incorpora o por parte da ges t o p blica da participa o da comunidade na
360. opostos indicadores para uma futura aplica o junto a especialistas da rea e finalmente est o expostas as considera es finais do estudo 34 Desenvolvimento Sustent vel Antes de abordar a import ncia dos ndices e indicadores impor tante compreender melhor o significado do conceito de desenvolvimento sustent vel de uma maneira mais geral uma vez que este tema tem sido amplamente discutido por pesquisadores e tomadores de decis o nas mais variadas reas relacionadas ao uso e apropria o de recursos naturais As reflex es sobre o tema desenvolvimento juntamente com o aumento da press o exercida pela antroposfera sobre a ecosfera levaram ao crescimento da consci ncia sobre os problemas ambientais gerados por padr es de vida incompat veis com o processo de regenera o do meio ambiente principalmente a partir da d cada de 1970 e culmina o surgimento do conceito de desenvolvimento sustent vel e consequen temente o desenvolvimento e a aplica o de sistemas de indicadores ou ferramentas de avalia o que procuram mensurar a sustentabilidade VAN BELLEN 2006 Van Bellen 2006 discute a crise ecol gica a partir de seus fun damentos hist ricos mostrando os maiores problemas ambientais contempor neos entre os anos de 1960 e 1980 e sua influ ncia na rela o existente entre sociedade e meio ambiente evidenciando o in cio da tomada de consci ncia sobre esses problemas at o presente momento e a sua
361. or em volume ocupando grandes espa os nos aterros Assim apenas cerca de 5 da massa total de res duos urbanos caracte rizam se como rejeito em geral materiais perigosos ou contaminados ABREU 2001 Portanto as a es em rela o ao lixo domiciliar urbano no Brasil devem girar no sentido de apenas esses 5 irem para o aterro sanit rio ou outro lugar especifico para deposi o de rejeitos perigosos Quando se fala sobre a problem tica dos res duos s lidos no mundo os n meros s o assustadores Entre lixo domiciliar e comercial s o gerados por dia 2 milh es de toneladas o que equivale a 700 g habi tante de reas urbanas S em Nova York por m s o gerados 3 kgs de lixo dia por pessoa enquanto em S o Paulo esse n mero chega a 1 5 kg dia por pessoa NOVAES 2003 No Brasil de acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento B sico PNSB do ano de 2008 s o coletadas cerca de 259 547 toneladas de res duos s lidos domiciliares e ou p blicos diariamente IBGE 2008 Tendo em vista que a gera o de res duos s lidos diretamente proporcional ao consumo pode se concluir que quanto maior for popula o urbana e o seu poder aquisitivo j que esta camada da popula o a mais influenciada pelo poder de compra e consumo que o capitalismo imp e maior tamb m ser o por conseguinte os dejetos gerados por esta popula o uma vez que se sabido que ao consumir um produto parcela
362. orada no princ pio da solidariedade com o planeta e suas riquezas e com a biosfera que o envolve Sustentabilidade geogr fica norteada pelo alcance de uma equa nimidade serenidade de esp rito nas rela es inter regionais e na distribui o populacional entre o rural urbano e o urbano Sustentabilidade cultural relacionada ao caminho da moderniza o sem o rompimento da identidade cultural considerada por Sachs 2000 e corroborada por Bellen 2006 como a mais dif cil de ser concretizada Nesse sentido o que se observa a partir dos estudiosos da rea que os movimentos dentro dessa tem tica t m aumentado a influ ncia desse conceito posto existir uma grande diversidade de conceitos dentro da complexidade do termo desenvolvimento sustent vel Sob esse aspecto entende se que tais esfor os e empenhos emergem no intuito de sanar um conjunto de contradi es expostas e n o respondidas pelos modelos anteriores de desenvolvimento de maneira que seja vi vel entender que o desenvolvimento sustent vel o meio e a sustentabilidade o fim Peculiaridades dos Indicadores hidroambientais para Bacias Hidrogr ficas O maior desafio quando se trata de discutir a quest o da sustentabi lidade o de compatibilizar o crescimento econ mico com a preserva o ambiental e justi a social Para isso o gerenciamento do conhecimento no uso dos indicadores de sustentabilidade pode ser um instrumento adequado para tais evid ncias
363. ormas de participa o de cada ator social O mesmo n o acontece no modelo rade off onde a especifica o da participa o dos atores fica bastante restrita Outro ponto divergente nos modelos propostos em rela o cate goriza o e capacita o dos atores sociais envolvidos onde no modelo trade off sinaliza para a necessidade de se categorizar os atores sociais em grupos priorit rios al m de capacit los para a tomada de decis es enquanto no modelo de Rossetto n o sinaliza nem para a capacita o nem para a categoriza o No modelo proposto por Rossetto est o previstas as fases de pla nejamento execu o e controle enquanto no modelo trade off s est expl cito as fases de planejamento e execu o Sistematizando a compara o dos modelos analisados pode se ver no quadro a seguir adaptado de Ara jo e Carlos s d Quadro 1 Resumo da compara o entre os modelos de Rossetto e Trade off Item comparado Modelo de Rossetto Modelo Trade Off Compara o Participa o dos atores sociais X X Formas de participa o dos atores sociais Fase de Planejamento e Gest o Fase de Planejamento Modelos de an lise utilizados MCDA BSC PEP MCDA Categoriza o dos atores x sociais Capacita o dos atores sociais X Agrega aspectos quantitativos x x e qualitativos Gest o prev as fases de plane x jamento execu o e controle
364. ormativas operacionais financeiras e de planejamento das atividades do sistema de limpeza urbana bem como quando tais articula es se manifestarem tamb m no mbito das a es de limpeza urbana com as demais pol ticas p blicas setoriais Nesse cen rio a participa o da popula o ocupar papel de significativo destaque tendo reconhecida sua fun o de agente transformador no contexto da limpeza urbana Desse modo na gest o e gerenciamento de res duos s lidos deve ser observada a seguinte ordem de prioridade n o gera o redu o reutiliza o reciclagem tratamento dos res duos s lidos e disposi o final ambientalmente adequada dos rejeitos BRASIL 2010 A n o gera o de res duos s lidos implicaria do ponto de vista da produ o uma otimiza o dos processos produtivos de forma a se buscar a meta de res duo zero na produ o que poderia ser atendida tamb m em associa o com outras ind strias que usassem como mat ria prima o res duo gerado pela outra ind stria o que j se con figuraria tamb m como reciclagem Do ponto de vista da popula o consumidora a n o gera o de res duos implicaria em uma conscien tiza o na hora das compras com vistas a n o comprar excedentes 158 e a aumentar a vida til dos produtos comprados o que implicaria tamb m em uma redu o do consumo normatiza o pelo governo sobre a gera o de produtos mais facilmente desmontados de forma a f
365. os mode los destacam a necessidade do envolvimento de todos os segmentos da sociedade por m no modelo de Rossetto h um avan o uma vez que destaca a participa o em todos os processos desde o planejamento at o processo de gest o propriamente dito Al m disso no modelo de Rossetto os passos para a identifica o dos fatores cr ticos da gest o para a identifica o dos atores sociais envolvidos bem como as reas de a o est o devidamente especificados indicando as vari veis e os indicadores de sustentabilidade urbana Est o previsto neste modelo as fases de planejamento execu o e controle Finalizamos destacando a import ncia da gest o participativa e da necessidade em se avan ar nas pr ticas de planejamento e de ges t o de munic pios Tem se consci ncia da tarefa rdua uma vez que se aponta a necessidade de as informa es a respeito da gest o e dos pro blemas urbanos sejam realmente de dom nio p blico imprescind vel que o poder p blico entenda a import ncia da participa o comunit ria no processo decis rio importante que a gest o e planejamento n o sejam tratados de forma fragmentada e o que consideramos ser mais importante e delicado a necessidade de se repensar em que medida a popula o tem realmente consci ncia dos problemas que a envolvem e da real import ncia da sua efetiva participa o 101 Refer ncias ATA DE Ruth Maria da Costa Normativos urban sticos e ac
366. os para avaliar a efetividade a efici ncia e a equidade de uma AIA De acordo com este estudo uma AIA pode ser considerada efetiva se 286 A informa o gerada na AIA contribuir para a tomada de decis o As previs es da efic cia das medidas contra os impactos forem acuradas Se as medidas mitigadoras e compensat rias esti verem em acordo com os objetivos aprovados O crit rio de efici ncia atendido se por exemplo As decis es da AIA forem oportunas com rela o a fatores econ micos e a outros que determinem as decis es do projeto Os custos para a realiza o a AIA e para acom panhamento da implementa o do projeto possam ser determinados e sejam razo veis O crit rio de equidade satisfeito se por exemplo Todas as partes interessadas stakeholders tiverem igualdade de oportunidade para influenciar a deci s o antes que ela seja tomada e As pessoas diretamente afetadas pelos projetos tenham igualdade de acesso a compensa es Na an lise comparativa entre alguns sistemas foram utilizados cri t rios estabelecidos em estudos anteriores como Wood 1996 Com este procedimento poss vel evidenciar diferen as al m de se desenvolver uma metodologia para avalia o futura de sistemas semelhantes Deve se neste ponto observar que o objetivo principal de um sis tema de avalia o de impacto ambiental reduzir a possibilidade de que sejam causados impactos ao meio ambiente por meio de
367. oss vel de modo a sanar todas as d vidas e problemas De acordo com o art 6 da Resolu o Conama 237 97 o EIA deve ser composto obrigatoriamente por quatro se es 1 diagn stico ambiental da rea de influ ncia do empreendi mento deve descrever e analisar as potencialidades dos meios f sico biol gico e socioecon mico da rea de influ ncia do empreendimento inferindo sobre a situa o desses elementos antes e depois da implanta o do projeto 284 2 an lise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas contempla a previs o da magnitude e a interpreta o da impor t ncia dos prov veis impactos relevantes do empreendimento discriminando os impactos positivos e negativos ben ficos e adversos diretos e indiretos imediatos e a m dio e longo pra zos tempor rios e permanentes o grau de reversibilidade desses impactos suas propriedades cumulativas e sin rgicas a distri bui o dos nus e benef cios sociais medidas mitigadoras dos impactos negativos devem ter sua efici ncia avaliada a partir da implementa o dos programas ambientais previstos para serem implementados durante a vig ncia da LI e programa de acompanhamento e monitoramento deve abran ger os impactos positivos e negativos indicando os padr es de qualidade a serem adotados como par metros Considerando a extens o o n vel de detalhamento do EIA e o fato de ele ser redigido em linguagem t cnica o Relat rio de
368. p tulo faz uma analise comparativa entre as ferramentas de gest o ambiental produ o mais limpa versus ecodesign considera o investimento na implementa o da metodologia de P L e ou ecodesign um importante passo para garantir a competiti vidade das empresas bem como para assegurar a melhoria da qualidade ambiental O d cimo cap tulo analisa a gest o dos sistemas de tratamento de esgotos descentralizados como estrat gia de inclus o social na utili za o de sistemas eficientes e de baixo custo de implanta o opera o e manuten o em comunidades urbanas e rurais No d cimo primeiro capitulo trata da aplica o de t cnicas de Produ o Mais Limpa no des monte de rocha e sua contribui o para a sa de do trabalhador O d cimo segundo cap tulo investiga o grau de import ncia dos impactos ambientais causados ao meio ambiente pelo setor couro cal a dista de Campina Grande a partir do trato e disposi o inadequada de res duos s lidos contendo cromo O d cimo terceiro apresenta a estrutura de Sistemas de Avalia o de Impacto Ambiental no Brasil e em alguns dos mais desenvolvidos pa ses do mundo fazendo se uma compara o utili zando os crit rios estabelecidos nos estudos de Wood 2003 Finalizando o d cimo quarto cap tulo discute a partir da vis o dos autores Clark 2000 Imperial College Consultants Ltd 2001 Sadler e Verheem 1996 Schreurs e Devuyst 1995 a Avalia o Ambiental Estrat gica A
369. para conscien tiza o transfer ncia de informa o e tecnologias aos pequenos produtores foi um fator que levou a frustra es de produ o e marginaliza o dos produtores BANCO MUNDIAL 2003 p 10 Sobre o tipo adequado de colono a ser assentado e a necessidade de favorecer a reprodu o do modelo empresarial importante come ar os assentamentos com pre sen a de produtores empresariais dando in cio ao assentamento com a presen a dos pequenos pro dutores familiares quando os produtos cluters assim como os padr es tecnol gicos e os mercados j estiverem sido identificados e implementados pelos grupos mais fortes O desenvolvimento do capital humano e a transfer ncia de tecnologias s o os aspectos mais cr ticos BANCO MUNDIAL 2003 p 11 Tais constata es confirmam o car ter tradicional das pol ticas setoriais verticalizadas que v o na dire o contr ria do processo de desenvolvimento territorial o qual segundo Tonneau e Vieira 2006 implica no esfor o de subordinar o processo a objetivos sociais buscando solu es economicamente vi veis e politicamente descentralizadas cuja participa o dos agricultores familiares deve ser processualmente constru da Entre 1968 e 1980 foram criadas diversas cooperativas por m a CODEVASF se esfor ou para estimular a participa o dos colonos com a es que visavam inclusive cria o de condi es objetivas para num futuro realizarem a au
370. patri m nio atrav s do envolvimento simult neo com todas as categorias de titulares sejam elas pessoa f sica jur dica e comunidade Para os Processos Decis rios Robbins 2000 p 65 apresenta as vantagens das decis es tomadas em grupo partindo do princ pio de que os grupos geram informa es e conhecimentos mais completos pois agregam conhecimentos de v rios atores sociais trazendo mais dados e heterogeneidade para o processo de decis o al m de oferecer maior diversidade de opini es abrindo a oportunidade para que mais aborda gens e alternativas sejam consideradas A nfase colocada na dimens o Organiza o segundo Vieira e Weber 2002 p 19 estimula uma percep o renovada de possibilidade ainda pouco explorada de inova o social Como importante vari vel do GREEN na organiza o econ mica e social as mudan as de ati tudes sobre o compartilhamento dos objetivos institucionais devem ser traduzidas no estabelecimento de metas que possam ser incorporadas e praticadas por todos que a integram visando a alcan ar os resultados desej veis Duas propostas s o apresentadas para nortear a gest o da inova o social a primeira pol tica ambiental antecipativa preventiva cuja dimens o de longo prazo permite o seu aperfei oamento constante atra v s das a es das pesquisas interdisciplinares e legitima o na esfera pol tica A segunda pol tica ambiental preventiva adaptativa cujo ponto de partida pe
371. pectos ambientais fundamen tal segundo a metodologia de Produ o mais Limpa diagnosticar as poss veis causas de sua gera o assim como os impactos gerados pela atividade como todo Portanto para identifica o e an lises dos aspectos ambientais relacionados com o desmonte de rocha e a press o na sa de do traba lhador o quadro 01 a seguir relaciona os diversos aspectos ambientais de entradas e sa das nas diversas etapas desta atividade e os riscos a que est o expostos os trabalhadores Quadro 1 An lise da press o da sa de do trabalhador a partir dos aspectos ambientais Press o na Sa de do Trabalhador Aspectos Ambientais F sico Qu mico Biol gico Mec nico Ergon mico Desmatamento X Eros o X X Consumo de insumos X X Consumo de subst ncias explosivas X X X X Gera o de ru do X Gera o de calor Emiss o de poluentes Gera o de gases de efeito estufa X Gera o de poeira X Gera o de res duos s lidos X x Ultralan amento x Vibra o Es Fonte Autoria Deste modo a partir de uma an lise realizada em conson ncia com os aspectos ambientais e as press es na sa de do trabalhador podem se constatar diversos riscos para a sa de dentre eles f sicos qu micos biol gicos mec nicos e ergon micos Santos 2008 cita que os riscos f sicos s o efeitos gerados por m quinas equipamentos e condi es 245 f sicas caracter sticas do local de trabalho que podem c
372. permitindo uma avalia o do seu estado de conserva o Este modelo contribui para gest o dos recursos h dricos principalmente no sentido de considerar as caracter sticas da comunidade local por m n o ficam expl citos os par metros de an lises dos indicadores Avalia o da Sustentabilidade H drica de Munic pios Abastecidos por Pequenas Bacias Hidrogr ficas O Caso de Angra dos Reis RJ Esta pesquisa tem como objetivo apresentar uma metodologia para avaliar a sustentabilidade h drica de munic pios abastecidos por PBH em Angra dos Reis A sustentabilidade h drica avaliada atra v s de quatro indicadores 1 quantidade h drica calculada atrav s de regionaliza o hidrol gica 2 demanda h drica estimada por dados demogr ficos e socioecon micos 3 capacidade de depura o dos corpos d gua estabelecida pelo n vel de efici ncia de tratamento do esgoto na elimina o da DBO e pelos limites de classes de uso do CONAMA e 4 capacidade de ocupa o das reas urbaniz veis definida por taxas de densidade demogr fica e pelo Plano Diretor municipal O resultado permite a modelagem de cen rios de uso das guas e do solo facilitando os processos de tomada de decis o como outorga pelo uso da gua e elabora o dos planos de recursos h dri cos Com estes indicadores foi poss vel avaliar o grau de utiliza o dos recursos h dricos superficiais atrav s da rela o entre demanda e quantidade h drica
373. poder A interface entre Responsabilidade Social e a Gest o de Recursos Naturais De acordo com descri o do modelo GREEN no contexto da ges t o de recursos naturais e da responsabilidade social identifica se os pressupostos considerados no estudo sobre a interface da responsabi lidade social na gest o de recursos naturais maioria das defini es apresentadas sobre responsabilidade social refor a a ideia de que a tica a cultura e os valores morais s o insepar veis de qualquer no o de res ponsabilidade social mesmo considerando que no caso espec fico do modelo GREEN o sistema de valores ainda n o seja representativo frente s demais vari veis De acordo com Ashley 2003 p 51 os valores morais dizem res peito a cren as pessoais sobre comportamento eticamente correto ou incorreto tanto por parte do pr prio individuo quanto com rela o aos outros moral pode ser vista como um conjunto de valores e de regras comportamentos que as coletividades sejam elas na es grupos sociais ou organiza es adotam por julgarem corretos e desej veis Os valores s o a forma de resolver as d vidas dos atores sociais a respeito do modo de conduta em determinadas situa es quer seja por que a situa o em si n o deixa claro qual a conduta a ser seguida ou o desejo do individuo vai numa dire o oposta s regras ou s press es sociais e as san es sociais por ignor las ou transgredi las seriam mais
374. poder para as institui es descentralizadas de bacia Os alcances das experi ncias t m sido desiguais destacando a constitui o de organismos colegiados de tomada de decis o At 2003 mais de uma d cada ap s a aprova o da primeira lei das guas no pa s nenhum sistema foi operacionalizado por completo JACOBI 2005 Dentro desse contexto entende se que os indicadores de sustentabi lidade hidroambiental aparecem como ferramentas capazes de subsidiar o monitoramento da operacionaliza o do desenvolvimento sustent vel tendo como fun o principal a revela o de informa es sobre o estado das diversas dimens es ambientais econ micas socioecon micas cul turais institucionais etc que comp em o desenvolvimento sustent vel da gest o h drica na sociedade 33 Silva et al 2010 destacam que os indicadores de sustentabilidade s o utilizados como ferramenta padr o em diversos estudos nacionais e internacionais facilitando a compreens o das informa es sobre fen menos complexos e atua como base para an lise do desenvolvimento que abrange diversas dimens es nelas inclu dos fatores econ micos sociais culturais geogr ficos e ambientais uma vez que permite veri ficar os impactos das a es humanas no ecossistema Esse cen rio acaba por refletir na busca por mecanismos de ges t o capazes de inserir em seu contexto dimens es ambientais sociais econ micas institucionais ticas etc de m
375. prazo tempor rios ou permanentes revers veis e irrevers veis proprie dades cumulativas e sin rgicas distribui o do nus e benef cios sociais 256 Quanto ISO 14004 especificamente no item 4 2 2 s o apontados alguns crit rios em rela o ao meio ambiente e em rela o ao neg cio tais como a escala do impacto a severidade do impacto a probabilidade de ocorr ncia e a dura o do impacto E dificuldade na transforma o do impacto custo de transforma o do impacto efeito das mudan as em outras atividades e processos preocupa es das partes interessadas e efeitos na imagem p blica da organiza o respectivamente Na literatura sobre impacto ambiental podem se identificar crit rios tanto com an lise quantitativa medidos atrav s de escalas quanto qualitativa Numa perspectiva qualitativa destacam se situa o nor mal anormal e risco incid ncia direta indireta classe adversa ben fica temporalidade atual passada e planejada Numa avalia o quantitativa medidas atrav s de escalas tais como severidade sem efeito muito alta frequ ncia muito baixa muito alta magnitude pequena muito grande probabilidade de ocorr ncia muito baixa certo enquadramento legal n o h regulamentado mediante entre outros S nchez 2008 p 298 301 A escolha e combina o dos crit rios a serem utilizados e dos seus respectivos tipos de an lise qualitativa ou quantitativa
376. press es e exi g ncias dos organismos multilaterais de financiamento MMA 1995 p 24 De acordo com a mesma fonte a AIA tinha como princ pio atuar como instrumento de gest o auxiliar ao planejamento fundamentando todos os n veis de decis o Entretanto foi aos poucos sendo restrin gido ao licenciamento de projetos por meio da elabora o do EIA e do RIMA Atualmente segundo alguns cr ticos no assunto a AIA se presta a efeitos puramente documentais servindo apenas para assegurar a continua o de um projeto j decidido OMENA SANTOS 2008 Adicionalmente se observa a falta de uma avalia o sistem tica voltada para aspectos estrat gicos considerando pol ticas planos e programas em uma perspectiva de longo prazo Procedimento inter nacionalmente conhecido com SEA Strategic Environmental Assessment ou Avalia o Ambiental Estrat gica Como forma de melhorar a performance do sistema de AIA do Brasil al m de se atacar os problemas acima mencionados faze se necess rio haver uma conscientiza o ambiental por parte da popula o e do poder p blico de modo a se dar o devido valor aos procedimentos preservacionistas Com isso espera se aumentar a t o importante par ticipa o popular durante todo o processo de AIA e em todo o ciclo de vida do empreendimento O estudo de EIA deve ser feito por consultores contratados pelo rg o ambiental e pagos pelo empreendedor como nos EUA Em vez de serem cont
377. projetos desen volvimentistas e caso n o seja poss vel que os impactos causados sejam os menores poss veis e que sejam efetivamente mitigados e compensa dos Desta forma o melhor sistema aquele que atinge a estes objetivos apresentado ainda uma boa efici ncia administrativa A seguir reproduzido um estudo comparativo apresentado por Petts 1999 p 24 considerando se a situa o em cada um dos est gios do processo de AIA conforme sugerido por Wood 1995 p 135 O quadro 1 apresenta as situa es de oito jurisdi es tendo como par me tros de an lise cada um dos seguintes crit rios 287 Base legal a AIA implementada com base na legisla o Cobertura N mero dos tipos de impactos cobertos pelas normas Obrigatoriedade de alternativas sistema requer a indica o de projetos alternativos de modo a se ter menor impacto Triagem determina o de que projetos necessitam de AIA garantia de que projetos de alto impacto s o avaliados Defini o do escopo decis o dos t picos a serem cobertos pelo estudo de AIA de modo a atender as necessidades de prote o ao meio ambiente Conte do do relat rio de AIA o relat rio da ATA cont m todas as informa es relevantes necess rias Revis o revis o do relat rio de AIA para checar sua adequa o Tomada de decis o as decis es s o tomadas com base nos resul tados da AIA Monitoramento de impactos processo de monitoramento dos impa
378. ques Rudimentares porfossas tanques s pticos ie aaa ee A p rudimentar s pticos rudimentares rudimentares Urbana 158 453 23 57 37 347 372 14 11 22 357 728 59 705 090 37 68 Rural 31 368 18 40 5 771 712 45 32 14 215 978 19 987 690 63 72 Brasil 189 820 22 72 43 119 084 19 27 36 573 696 79 692 780 41 99 Fonte Andreolli 2009 Sistemas de tratamento Community On Site Os sistemas de tratamento Community On Site tratamento comuni t rio ou local tratam o efluente residencial e comercial exclu dos os efluentes industriais em reas pr ximas de sua gera o de um grupo de edifica es 223 Dentre os tr s componentes b sicos de qualquer sistema de esgotos a coleta o tratamento e a disposi o a coleta respons vel por mais de 60 do or amento total particularmente em pequenas comunida des com pequena densidade populacional MASSOUD et al 2009 Assim os Sistemas Comunit rios dotados de liga es prediais redes de esgotos emiss rio de esgoto bruto esta o elevat ria de tratamento e emiss rio de efluentes ao destino final NUVOLARI 2003 bus cam manter a coleta rede a menor poss vel priorizando o tratamento necess rio e disposi o do efluente ibidem Os sistemas Comunit rios Community On Site ou em Clusters blocos ou agrupamentos centralizados ou descentralizados servem desde uma nica resid ncia at 100 resid ncias ou mais USEPA 2005 MASSOUND et al 2009 Esses Sis
379. r bias aer bias s o amplamente pesquisados nas aplica es Household On Site pelas suas caracter sticas t cnicas que aliam alta efici ncia de remo o dos poluentes somados baixa produ o de lodo e a custos reduzi dos de implanta o opera o e manuten o IVERY 1996 USEPA 2005 ROELEVELD ZEEMAN 2006 ICHINARI et al 2008 AL JAMAL MAHMOUD 2009 SABRY 2010 MOUSSSAVI et al 2010 KASSAB et al 2010 Cada sistema possui suas caracter sticas t cnicas e operacionais e a an lise e discuss o de suas principais caracter sticas rela o custo x efici ncia aplicabilidade e outros elementos de avalia o fogem do pro p sito do presente texto No Brasil embora n o haja uma pol tica de gest o do saneamento descentralizada o uso de sistemas comumente utilizados mundial mente no tratamento simplificado descentralizado de esgotos comum Fossas S pticas septic tanks seguidas de unidades de trata mento complementar ou simples disposi o ao solo via sumidouros ou valos de infiltra o s o regulados pela norma NBR 13 969 1997 A tabela 4 1 mostra a estimativa da popula o atendida por tanques s pticos nas reas urbanas e rurais no Brasil a partir dos dados apre sentados por Andreolli 2009 Tabela 1 Estimativa da popula o atendida por tanques s pticos Popula o Popula o Popula o T Local Populac o Tanques Atendida Fossas Atendida atendida por E aie oe x1 000 S pticos portan
380. ra Marinalva Freire da Silva Dicion rio de termos relativos a gest o de pessoas Maria Dora Ruiz Temoche Pr ticas de Pol ticas P blicas Orgs Marcelo A Pereira Maria da G A Pereira Sandra M A de S Celestino Sueli Ramos de R M Cavalcanti e Wiliam A de Lacerda Sa de Humana Org In cia S tiro Xavier de Fran a O Segredo de Pergamo Ket Jeffson Vasconcelos Leit o A queda do meteorito Giusone Ferreira Rodrigues Trajet ria empreendedora estudo de casos numa realidade local e global Org Vera L cia Barreto Motta Identidades de g nero e pr ticas discursivas Org Antonio de P dua Dias da Silva O lugar da Educa o F sica Maria Jos de Figueir do Gomes O papel pol tico dos f runs de educa o de jovens e adultos Eduardo Jorge Lopes da Silva Pesquisa hist rica resumo de monografias Orgs Lu ra Freire Monteiro e Fl vio Carreiro de Santana Anos de luta Waldir Porf rio Mulher e viol ncia hist rias do corpo negado L gia Pereira dos Santos Bie 38 39 40 41 43 44 45 46 47 48 49 50 oll 52 Dh 54 3D 56 5 7 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 Al 12 73 Agricultura org nica Jos Geraldo R dos Santos e Emmanuelly Calina X R Santos Sobre o di logo introdu o a uma leitura filos fica de Julio Cesar Kestering Novos cen rios da Administra o Org maria Dora Ruiz Temoche O desp
381. ractice Impacts and Limitations Birminghan Inglaterra Blacwell Science 1999 POL TICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE PNMA Lei 6 938 81 1981 SALVADOR Nem sio An lise Cr tica das Pr ticas de Avalia o de Impactos Ambientais no Brasil In CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA SANIT RIA E AMBIENTAL 21 2001 Jo o Pessoa Anais Jo o Pessoa Brasil 2001 SANCH Z Luiz Enrique Avalia o de Impacto Ambiental conceitos e m todos S o Paulo Oficina de Textos 2008 UNEP United Nations Environment Programme Environmental Impact Assessment Training Resource Manual Genebra Sui a UNEP The Economics amp Trade Branch 2002 WOOD C Environmental Impact Assessment A Comparative Review Harlow Inglaterra Longman 1995 WOOD C Environmental Impact Assessment in Developing Countries In CONFERENCE ON NEW DIRECTIONS IN IMPACT ASSESSMENT FOR DEVELOPMENT Methods and Practice Manchester 2003 295 Avalia o ambiental estrat gica para a gest o integrada e participativa dos recursos h dricos Maria Edelcides Gondim de Vasconcelos Introdu o O Brasil conhecido pela abund ncia de recursos h dricos o maior suprimento h drico do planeta Aproximadamente 13 das guas superficiais do mundo est o no Brasil GLEICK 2006 S o 182 633 m s escoando em 8 57 milh es de km de rea Esta aparente abund n cia retardou o reconhecimento da necessidade de uma gest o eficiente O C digo de Ag
382. ral In VIEIRA Paulo Freire e WEBER Jaques Gest o de Recursos Naturais Renov veis e Desenvolvimento Novos Desafios para a Pesquisa Ambiental S o Paulo Cortez 2002 GODARD Olivier A gest o integrada dos recursos naturais e do meio ambiente conceitos institui es e desafios de legitima o In VIEIRA Paulo Freire e WEBER Jaques Gest o de Recursos Naturais Renov veis e Desenvolvimento Novos Desafios para a Pesquisa Ambiental S o Paulo Cortez 2002 OWEN Robert Dispon vel em lt http www dec ufcg edu br biografias Robert Owe htm gt Acesso em 09 mar 2011 Parte superior do formul rio PEREIRA Edson Luiz Valores individuais e valores organizacionais uma contribui o para o estudo de congru ncias 2006 134 f Disserta o Mestrado em Religi o Programa de P s Gradua o da Universidade Presbiteriana Mackenzie S o Paulo 2006 REBOU AS Fernando Responsabilidade Socioambiental Dispon vel em lt http www infoescola com sociedade responsabilidade_socioambiental gt Acesso em 09 mar 2011 ROBBINS Stephen Paul Administra o mudan as e perspectivas S o Paulo Saraiva 2000 SANTOS Raul C sar Mello dos A responsabilidade social empresarial uma quest o de cultura o caso PETROBRAS Rio de Janeiro 2007 192 SOUZA Miriam de Almeida A Pol tica legislativa do Consumidor no Direito Comparado Belo Horizonte Edi es Ci ncia Jur dica 1996 VIEIRA Paulo Freire WEBE
383. ram simulta neamente aos requisitos previstos nos incisos I II III e IV do caput deste mesmo artigo e que desenvolvem atividade pesqueira de forma artesanal Assim considerando se que a pesca uma das atividades econ micas desenvolvidas pelo agricultor familiar e que o pescador para ser beneficiado por esta lei necessita enquadrar se nos mesmos requi sitos do agricultor familiar podemos afirmar que este pescador um agricultor familiar desenvolvendo atividade pesqueira A E not rio que as atividades econ micas desenvolvidas por agricul tores familiares est o baseadas em unidades de produ o familiares e s o realizadas geralmente em tr s ambientes terra floresta e gua Embora estas atividades variem de regi o para regi o algumas s o comuns a exemplo o desenvolvimento de pr ticas agr colas ro a cultivos de quintais cria o de animais extrativismo vegetal plantas medicinais lenha madeira etc e extrativismo animal pesca Mas normalmente os agricultores familiares recorrem s mais diversas for mas de atividades econ micas em busca de gera o de renda e sustento para suas fam lias no lugar Estudos em comunidades ribeirinhas da Amaz nia por exemplo fazem refer ncia ao desenvolvimento de ativi dades tur sticas bem como comercializa o de produtos artesanais Independentemente do tipo de atividade econ mica desenvolvida o que merece destaque o fato de que os agricultores familia
384. ratados pelo pr prio empreendedor Por outro lado tanto o Brasil como os demais pa ses preocupados com a preserva o ambiental os rg os de prote o ambiental preci sam desempenhar uma gest o efetiva durante a execu o do projeto Ou seja n o se pode desejar a obten o de bons resultados apenas com um trabalho de acompanhamento ou monitoramento muitas vezes sem a devida qualidade preciso marcar sob press o com um sistema permanente de gest o de risco Neste sentido a institui o controla dora deve dispor de um gerente de projeto que responda por todas as etapas utilizando se de adequadas t cnicas de gest o e com acesso a especialistas multidisciplinares independentes e diferentes daqueles 291 que realizaram os estudos preliminares ELIA RIMA O rg o tamb m deve ter a possibilidade de contratar especialistas independentes para avaliar o EIA assim como prestar consultoria em outras etapas do pro cesso desde a avalia o at a implementa o Estudos futuros podem detalhar a estrutura o e participa o desta nova equipe de gest o do projeto apresentando op es de operacionali za o dos procedimentos t cnicos 292 Refer ncias BRASIL Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia s n 1988 BRASIL Minist rio do Meio Ambiente Avalia o de Impacto Ambiental Agentes Sociais Procedimentos e Ferramentas Bras lia IBAMA 1995 BRASIL Minist rio P blic
385. relacionadas num n mero redu zido de ndices componentes ortogonais n o correlacionados que explicam o m ximo poss vel de vari ncia das vari veis originais MAROCO 2003 p 292 apud SOARES 2006 p 71 Dessa forma recomenda se que os componentes fatoriais expliquem no m nimo 60 da vari ncia Quanto aplica o de rota o nos fatores na vis o de Soares 2006 o m todo comumente usado o processo varimax que resulta em fato res ortogonais para transformar a matriz de fatores em uma matriz mais simples e de f cil interpreta o Finaliza se a an lise nomeando cada fator componente encon trado a fim de identificar qual a rela o existente entre as vari veis para valida o dos resultados da pesquisa No caso espec fico da constru o dos indicadores de sustentabili dade hidroambiental perfeitamente vi vel aplicar a t cnica Tome se como exemplo o caso de se investigar a percep o de determinado p blico alvo acerca da import ncia dos indicadores hidroambientais Os resultados obtidos podem subsidiar a constru o de um ndice hidroambiental capaz de contribuir na gest o dos recursos h dricos Proposta de constru o de indicadores hidroambientais Nesta se o apresentada uma descri o sucinta da proposta de constru o de indicadores que foi elaborada a partir da literatura especi fica exposta neste recorte te rico em especial do estudo de Magalh es J nior 201
386. reocupa o comum da mesma maneira que era dada pouca aten o ao bem estar ecol gico Os res duos urbanos eram compostos em grande parte por materiais org nicos e seu manejo por parte da administra o p blica consis tia na coleta e o transporte dos mesmos at sua disposi o final em lix es A disposi o final dos res duos por sua vez obedecia a crit rios como a localiza o afastada da malha urbana ou aterramento DEMAJOROVIC 1996 conforme observado na Figura 2 159 Figura 2 Modelo Tradicional de Tratamento de Res duos S lidos Consumo Total Disposi o Recursos Final Naturais Total Total gt PP gt D gt PP Produ o Prim ria C Consumo P Produ o DIS Disposi o D Distribui o Fonte Vogel 1993 apud Demajorovic 1995 Ainda de acordo com o autor supracitado outra caracter stica da poca era a de n o considerar qualquer iniciativa que buscasse a dimi nui o na gera o dos res duos nas demais etapas do processo produtivo resultando no aumento do volume final destes A partir da Confer ncia das Na es Unidas Sobre Meio Ambiente Humano realizada em Estocolmo Su cia em julho de 1972 amplia se a conscientiza o entre os representantes de v rios pa ses participantes acerca das amea as da civiliza o industrial tecnol gica desertifica o destrui o d
387. representa o mais realista que o utilizado na Teoria da Decis o Os M todos Electre se caracterizam por utilizar o conceito franc s s rclassente traduzido para a l ngua inglesa como outranking e para a l ngua portuguesa como supera o subordina o superclassifica o preval ncia e at mesmo domina o Segundo este conceito uma alternativa gen rica a domina uma outra alternativa gen rica b A aSb se n o existem argumentos suficientes para dizer que a pior do que b Como princ pio nestes m todos consideram se como domina das as alternativas que perdem para as demais ou s o piores que as demais em um maior n mero de crit rios COSTA et al 2006 A metodologia desenvolvida por Benayoun et al 1966 e Roy 1968 sustenta se nos tr s conceitos fundamentais concord ncia discord ncia e valores limite bem como utiliza um intervalo de escala no estabele cimento das rela es de troca para a compara o das alternativas aos pares JARDIM 1999 M todo AHP Analytical Hierarchy Process Atualmente tem se presenciado um uso crescente da t cnica de Estat stica Multivariada chamada M todo de An lise Hier rquica SA ATY 1991 tamb m conhecida como AHP Analytical Hierarchy Process 61 De acordo com Carvalho e Mingoti 2005 este m todo se trata de uma ferramenta de aux lio a tomadas de decis o que foi proposto recen temente por Thomas L Saaty e visa a
388. reproduzir o racioc nio humano no que diz respeito compara o de elementos de um conjunto Sendo assim essa ferramenta auxilia na compara o de um conjunto de itens que pode se tratar desde v rias marcas de um produto como t nis por exemplo at um conjunto de diferentes tipos de investimentos utili zando a opini o humana ou seja uma avalia o subjetiva Para isso ele usa uma escala de import ncia para confrontar os elementos dois a dois compara o se d atrav s de uma ordena o dos itens em quest o de acordo com o n vel de import ncia dos mesmos e dos seus respectivos atributos caracter sticas O m todo AHP desenvolvido por Saaty 1980 consiste num con junto de passos no qual todas as combina es de crit rios organizadas em uma matriz s o avaliadas em compara es par a par A meta deter minar a import ncia relativa de cada alternativa em rela o aos crit rios selecionados para a avalia o Devemos lembrar que estas import ncias ser o determinadas pelas pessoas envolvidas no processo de decis o ou seja elas v o usar conhecimento pr prio para fazer os julgamentos Vale ressaltar que o m todo AHP tem a vantagem de permitir a com para o de crit rios quantitativos e crit rios qualitativos MORAES SANTALIESTRA 2007 De acordo com Lyra 2008 p 45 o AHP Analytic Hierarquic Process um m todo multicrit rio de escolha da melhor alternativa de decis o com base n
389. res Ferreira 2004 p 2033 interpreta que valores s o as normas princ pios ou padr es sociais aceitos ou man tidos por indiv duo classe sociedade Sendo assim as decis es s o tomadas e ao faz las invocam se os valores presentes no cotidiano seja de forma consciente ou inconscientemente portanto age se mediante os valores individuais que se possui De acordo com Nadas 2002 p 1 a moral a ordena o de valores orientada ao posicionamento que se assume em fun o das tomadas de decis es tendo esse posicionamento um fundamental papel na socie dade como um todo J a tica a maneira de se p r em pr tica os valores morais um sistema de balizamento ou de codifica o para ser usado na tomada de decis es Responsabilidade Social e Gest o de Recursos Naturais A atual realidade da responsabilidade social das organiza es resultado das a es e procedimentos adotados pelas organiza es desde 1721 quando o Conselho Econ mico e Social da ONU atrav s de resolu o iniciou estudos sobre o papel e o efeito das multinacionais nos pa ses emergentes Rebou as 2009 Desde ent o tem havido uma s rie de mudan as nas terminologias e adicionalmente a prolifera o de v rias abordagens Robert Owen representante do socialismo ut pico no princ pio do s culo XIX s cio da algodoaria New Lanark na Esc cia prop s a cria o de v rias comunidades industriais para atender as pessoas que trabal
390. res conser vam os recursos naturais na medida em que utilizam estrat gias de uso sustent vel baseadas num conhecimento acumulado transmitido de gera o para gera o e conseguem assegurar seus sustentos e sobre viv ncia Dessa forma a variedade de atividades ajuda a manter uma harmonia entre modos de vida e o meio ambiente uma vez que elas obedecem a um complexo calend rio que respeita as potencialidades e o tempo de reprodutibilidade do sistema ecol gico MIGUEZ FRAXE WITKOSKI 2007 Gest o Participativa dos recursos pesqueiros A gest o dos recursos naturais e do meio ambiente resulta de um conjunto de a es empreendida por numerosos atores privados e p bli cos sendo que essas a es est o intimamente ligadas natureza das atividades de produ o ou de consumo desses atores GODARD 112 2002 No contexto da gest o os recursos pesqueiros s o considera dos recursos naturais e do meio ambiente estando ligados atividade pesqueira muito comum na agricultura familiar O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis IBAMA vem executando em v rias regi es do Brasil Projetos de Manejo de Recursos Naturais inclusive manejo participativo dos recursos pes queiros Neste sentido um importante instrumento normativo que vem sendo utilizado pelo IBAMA e que merece reconhecimento p blico a Lei Federal N 11 959 de 29 de junho de 2009 que disp e sobre a Pol tica Nacional de D
391. ria de Recursos H dricos 2004 CANADIAN ENVIRONMENTAL ASSESSMENT RESEARCH COUNCIL CEARC The Assessment of Cumulative Effects A Research Prospectus Supply and Services Ottawa 1988 CLARK R Making EIA Count in Decision Making Perspectives on Strategic Environmental Assessment London Lewis Publishers CRC Press LLC 2000 CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE CONAMA Resolu o 357 de 17 de mar o de 2005 Dispon vel em lt www mma gov br port conama res res05 res35705 pdf gt Acesso em 13 mar 2011 COSTA J F A o Administrativa Cons rcios Intermunicipais In DICAS Instituto Polis n 111 2001 Disponivel em lt http federativo bndes gov br dicas D111 htm gt Acesso em 03 mar 2010 CSIR Council for Scientific and Industrial Research Strategic Environmental Assessment A Primer Stellenbosch South Africa 1996 EUROPEAN COMMISSION SEA and Integration of the Environment into Strategic Decision Making European Commission Contract N B4 3040 99 136634 Mar B4 Final Report May 2001 Disponivel em lt http ec europa eu environment eia sea studies and reports sea_integra tion_xsum pdf gt Acesso em 13 mar 2011 317 GARRIDO R J S Coment rios sobre os aspectos institucionais do setor de Recursos H dricos In CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS H DRICOS Artigos Dispon vel em lt http www cnrh srh gov br artigos coment_garrido htm gt Acesso em 01 abr 2010 GLEICK P H The World s
392. rial centralizada para uma era em que o uso da informa o se torna chave para o sucesso partir de tais necessidades e exig ncias crescentes o pensamento multicriterial e multivariado de tomada de decis o come ou acrescer e tomar forma Para Pompermayer 2003 p 2 muito se sabe a respeito de a es potenciais de conserva o dos recursos naturais principalmente daque les em crescente escassez No entanto pouco se tem feito no sentido de evitar num futuro pr ximo s rios problemas diante das limita es des ses recursos particularmente os de natureza h drica Sendo assim todo e qualquer esfor o direcionado recupera o conserva o e preserva o dos recursos h dricos deve ser avaliado para dar continuidade ao desen volvimento econ mico de forma sustent vel assegurando o bem estar da humanidade Para a autora v rias s o as ferramentas e m todos utilizados no campo do planejamento e gest o de recursos h dricos como instrumen tos de suporte tomada de decis o orientadas para a gest o cont nua e integrada e o uso racional desses recursos V rios s o tamb m os atores e agentes que de uma forma ou de outra est o envolvidos nessa quest o e que atuam no processo de decis o uma vez que a utiliza o de recursos h dricos envolve interesses m ltiplos e s vezes conflitantes POMPERMAYER 2003 Notadamente a problem tica da tomada de decis o nos dias atuais caracterizada por um n
393. rinc pio de legitimidade no espa o p blico Especificamente na gest o dos recursos h dricos todos esses enten dimentos s o perfeitamente aplic veis visto que um cen rio no qual o processo de tomada de decis es e de escolha de indicadores hidroam bientais deve envolver v rios agentes e m ltiplos usos das guas sendo portanto necess rio ponderar os aspectos institucionais pol ticos sociais econ micos financeiros hidrol gicos ambientais culturais e dentre outros A degrada o da qualidade da gua e sua escassez qualitativa e quantitativa est o atualmente entre os principais focos de aten o das pol ticas ambientais em n vel global Os modelos de desenvolvimento baseados na utiliza o irracional dos recursos naturais motivaram rea es e a busca de solu es visando compatibiliza o entre explora o 50 econ mica e utiliza o racional dos estoques ambientais A partir dos anos 80 as iniciativas de moderniza o dos modelos e sistemas nacio nais de gest o de gua aproveitaram se ent o do movimento global de busca da sustentabilidade Nessas circunst ncias a gest o ambien tal e da gua tiveram sua import ncia refor ada nas pol ticas p blicas de desenvolvimento de numerosos pa ses MAGALH ES JUNIOR 2010 p 65 Para o autor este processo de valoriza o e moderniza o da ges t o da gua em pa ses como o Brasil permitiu e exigiu entretanto um maior envolvimento e pa
394. rit rios de sele o par metros de an lises por m n o contempla a participa o da popula o local na sele o dos indicadores Analisando os modelos todos trazem boas contribui es no sentido de mensurar a sustentabilidade para gest o dos recursos h dricos por m apresentam falhas quanto ao n mero de indicadores crit rios de sele o e an lises como tamb m n o fica claro os par metros de an lises formas de aplica o e a participa o da popula o local na sele o dos indicadores Dentre os modelos os mais concisos e com melhor facilidade de aplica o s o Indicadores de Sustentabilidade para Gest o de Recursos H dricos no mbito da Bacia Hidrogr fica do Tiet Jacar SP Um M todo de Modelagem de um Sistema de Indicadores de Sustentabilidade para Gest o dos Recursos H dricos MISGERH o caso da bacia dos Sinos o mesmo tem um n mero razo vel de indicado res estabelece crit rios para sele o e avalia o e par metros de an lises como tamb m contempla a participa o da popula o local por m esses modelos precisam deixar mais clara a forma de aplicabilidade da ferramenta no intuito de poder ser melhor manuseada pela popula o local e at mesmo por outras regi es Na perspectiva de analisar melhor a sustentabilidade dos recursos h dricos v rios estudos consideram a efetiva participa o da comunidade local na elabora o e defini o dos sistemas de indicadores destacando a impor
395. rita agricultura quando a ideia de desenvolvimento territorial pressup e intersetorialidade ABRAMOVAY 2003 O Estado brasileiro que deveria ter papel decisivo para impri mir estabilidade e fornecer par metros de funcionamento da pr pria rede de iniciativas localizadas e voltadas inova o no processo de 130 desenvolvimento at hoje n o rompeu com o car ter hier rquico de planejamento herdado do governo militar n o o substituindo por um ambiente institucional desconcentrado para as atividades econ micas e fortalecimento de organiza es no interior do Pa s BEDUCHI FILHO ABRAMOVAY 2004 Foi seguindo essa l gica que segundo Barros e Tonneau 2004 ocorreram as transforma es que foram implementadas pelo Estado no Vale do S o Francisco com investimento em per metros irrigados e na especializa o da produ o agr cola visando ao crescimento eco n mico atrav s da busca exacerbada por efici ncia e competitividade tentando transformar o agricultor familiar em produtor empres rio sem ajud lo em suas capacidades sem promover a reflex o espec fica sobre as vantagens comparativas entre agricultura familiar e empresa rial como uma forma eficaz de complementa o Embora considerado como mais justa socialmente garantindo uma melhor distribui o de renda a agricultura familiar segundo Barros e Tonneau 2004 at os dias atuais ela n o tem uma posi o defi nida no referido territ rio
396. riteria An Application of Electre IV and Todim to SEBRAE RJ Revista Pesquisa Operacional v 29 n 3 p 577 590 setembro a dezembro de 2009 SACHS Ignacy Caminhos para o Desenvolvimento Sustent vel Rio de Janeiro Garamond 2000 SILVA J T M et al Aplica o do M todo de An lise Hier rquica no Processo de Tomada de Decis o Um Estudo com o Empreendedor Agr cola da Regi o de Divino MG Revista de Gest o e Planejamento v 7 n 14 Salvador BA jul dez 2006 SILVA A C et al Avalia o do desempenho de setores econ micos brasileiros uma abordagem quantitativa In do XIV CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS 14 2007 Jo o Pessoa Anais eletr nicos Jo o Pessoa PB 2007 SILVA A M da et al Ecological Footprint Method Avalia o da Sustentabilidade no Munic pio de Jo o Pessoa PB In CANDIDO G A Desenvolvimento Sustentavel e Sistemas de Indicadores de Sustentabilidade Formas de aplica es em contextos geogr ficos diversos e conting ncias espec ficas Campina Grande PB Ed UFCG 2010 SOARES M A An lise de indicadores para avalia o de desempenho econ mico financeiro de operadoras de planos de sa de brasileiras uma aplica o da an lise fatorial 2006 122 f Disserta o Mestrado em Ci ncias Cont beis Programa de P s Gradua o em Controladoria e Contabilidade Universidade de S o Paulo S o Paulo 2006 SOUKI G Q PEREIRA C A Satisfa o Motiva o e Compr
397. ro Por fim s o apresentadas as conclus es assim como sugest es de procedimentos para a mitiga o dos impactos ambien tais atualmente observados ap s a execu o de projetos ambientais Sistemas de Avalia o de Impacto Ambiental De acordo com S nchez 2008 sistema de avalia o de impacto ambiental o mecanismo legal e institucional que torna operacional o processo de avalia o de impacto ambiental em uma determinada jurisdi o Ele ainda define como a express o legal do processo de avalia o de impacto ambiental em uma determinada jurisdi o Ou seja a estrutura formal constitu da de normas e institui es que ope racionaliza todo o processo de avalia o de impacto ambiental em um pa s ou regi o Portanto n o se deve confundir com as metodologias de avalia o de impactos Estas podem ou n o ser usadas em quaisquer dos sistemas dependendo apenas da situa o em an lise e dos consulto res respons veis pela execu o dos trabalhos de avalia o A avalia o de impacto ambiental realizada sempre que h a pos sibilidade de que um projeto programa ou empreendimento venham a provocar qualquer impacto ambiental Entendendo se impacto ambiental como uma altera o do meio ambiente resultante de atividades humanas 275 e que afetem os recursos naturais ou as condi es de vida da popula o avalia o do impacto ambiental definida pela Internacional Association for Imp
398. ro de 2007 e uma vaz o total de 182 633 m s pode se ter a no o da varia o da disponibilidade h drica do pa s Figura 1 Distribui o dos recursos h dricos por regi o hidrogr fica Fonte ANA 2002b Pode se observar que 73 dos recursos h dricos concentram se na bacia hidrogr fica do Amazonas onde habita 4 da popula o do Brasil Por outro lado 8 dos recursos h dricos devem abastecer a regi o Sudeste a mais populosa com 47 da popula o do pa s o que corres ponde s Regi es Hidrogr ficas Costeiras do Sudeste e do Paran A Regi o hidrogr fica Costeira do Nordeste Oriental que concentra 20 da popula o do pa s conta apenas com 2 dos recursos h dricos Pol tica Nacional de Recursos H dricos Os participantes da Confer ncia Internacional sobre gua e Meio Ambiente realizada em Dublin Irlanda em 1992 preparat ria a Confer ncia do Rio de Janeiro a ECO 92 propuseram al m do prin c pio de gest o integrada dos recursos h dricos o reconhecimento do 299 papel da mulher na gest o das guas a valora o econ mica dos recursos h dricos e os usos m ltiplos bem como a gest o participativa envol vendo os usu rios planejadores e o poder p blico em todos os n veis A Pol tica Nacional de Recursos H dricos estabeleceu um novo paradigma a gest o integrada descentralizada e participativa em todos os n veis da administra o Com esse novo paradigma a gest o
399. rodu o para outras regi es Deve se enfrentar a quest o portanto de forma criativa buscando solu es que minimizem os impactos causados pelos res duos eliminando os se poss vel na origem ou dando lhes um destino til reciclando os em novas mat rias primas VALLE 2004 p 96 A gest o integrada dos Res duos S lidos Urbanos RSU A Pol tica Nacional de Res duos S lidos Lei n 12 305 2010 dis p e sobre os princ pios objetivos e instrumentos bem como sobre as diretrizes relativas gest o integrada e ao gerenciamento de res duos s lidos inclu dos os perigosos s responsabilidades dos geradores e do poder p blico e aos instrumentos econ micos aplic veis Esta possui defini es especificas em seu Cap tulo II sobre os termos gerenciamento e gest o integrada sendo estes respectivamente BRASIL 2010 X gerenciamento de res duos s lidos conjunto de a es exercidas direta ou indiretamente nas eta pas de coleta transporte transbordo tratamento e destina o final ambientalmente adequada dos res duos s lidos e disposi o final ambientalmente adequada dos rejeitos de acordo com plano muni cipal de gest o integrada de res duos s lidos ou com plano de gerenciamento de res duos s lidos exigidos na forma desta Lei 156 XI gest o integrada de res duos s lidos con junto de a es voltadas para a busca de solu es para os res duos s lidos de forma a considerar as dime
400. romissos S o Paulo Cadernos Tem ticos de Qu mica Nova na Escola n 1 mai 2001 p 9 18 GON ALVES P A Reciclagem Integradora dos Aspectos Ambientais Sociais e Econ mico Rio de Janeiro DP amp A Fase 2003 GRIPPI S Lixo reciclagem e sua hist ria guia para as prefeituras brasi leiras 2 ed Rio de Janeiro Interci ncia 2006 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Pesquisa Nacional de Saneamento B sico 2008 Dispon vel em lt http www ibge gov br gt Acesso em 10 jan 2011 LAYRARARGUES P P O cinismo da reciclagem o significado ideol gico da reciclagem da lata de alum nio e suas implica es para a educa o ambiental In CATRO R S et al Educa o Ambiental repensando o espa o da cidadania S o Paulo Cortez 2002 LEITE V D LOPES W S Res duos S lidos Urbanos Aspectos Sociais Econ micos e Ambientais In FERNANDES A G Org Olhar multi facetado na sa de Campina Grande Editora da UEPB 1999 p 197 233 LIMA J D Gest o dos Res duos S lidos Urbanos no Brasil Jo o Pessoa ABES 2002 LIMA L M Q Lixo tratamento e biorremedia o 3 ed S o Paulo Editora Hemus 2004 MARQUES J R Meio Ambiente Urbano Rio de Janeiro Forense Universit ria 2005 MONTEIRO J H P et al Manual de Gerenciamento Integrado de Res duos S lidos Rio de Janeiro IBAM 2001 172 NOVAES W O Problema do Lixo no Mundo Dispon vel em lt http www clickmacae com
401. rpassa pela discuss o sobre sistemas alternativos de valores sociopol ticos an lise da causas das crises de natureza global e o estabelecimento de indicadores sociais e ecol gicos que apresentem resultados fidedignos da situa o e possibilitem a constru o e um novo modelo contratual de projetos de sociedade VIEIRA WEBER 2002 p 19 20 O Estado deve liderar as quest es relacionadas com os recursos naturais como institui o deve estabelecer princ pios norteadores para uso dos recursos naturais Carvalho 2003 p 281 afirma que o direito ao meio ambiente chamado de direito de terceira gera o n o imp e 179 deveres apenas ao Estado mas a todos pessoas f sicas ou jur dicas Para Ollagnon 1990 apud Weber 2002 p 29 uma concep o alterna tiva de regula o pode ser extra da do cen rio que prev a possibilidade de representa o dos recursos transapropriativos mediante a categoria de patrim nio comum a ser gerido em bases contratuais As Representa es e Percep es se apresentam como contraponto aos paradigmas tradicionais de an lise o GREEN focaliza priorita riamente os interesses do atores na gest o posteriormente a figura do decisor O modelo visa dentre outros a identificar as propostas das representa es nas quais emergem objetivos estrat gicos a serem com partilhados pelos atores sociais antes do processo de estrutura o das poss veis solu es Para Sistemas de Valo
402. rticipa o da sociedade fato que levou soma de esfor os para a conscientiza o social e abertura aos princ pios de gest o descentralizada e participativa No Brasil algumas iniciativas do governo federal de determinados estados e de comit s de bacias al m de projetos de restaura o de rios financiados por institui es privadas de grande porte t m demonstrado a necessidade de engajar a popula o local nas a es de planejamento e de execu o Contudo nessas iniciativas n o tem sido destacada a capacita o social como uma estrat gia clara e sistem tica para alcan ar resultados positivos nas a es coletivas de suas localidades LIMEIRA et al 2010 p 18 Para Magalh es J nior 2010 um dos princ pios mais valorizados nas modernas abordagens de gest o da gua da ado o da bacia hidro gr fica como unidade principal de planejamento e gest o A partir da escolha de uma unidade territorial adequada a gest o da gua deve ser incorporada em um processo mais amplo de gest o ambiental inte grada compreendida como a gest o de abordagem ecossist mica na qual o desafio realizar a transi o demogr fica econ mica social e ambiental rumo a um equil brio dur vel diferentemente de uma gest o tradicional Todavia Machado 2007 p 1 2 argumenta que Apesar dos ineg veis avan os ainda estamos longe de uma condi o adequada em termos de gest o dos recursos h dricos no Brasil Parc
403. s o Estado Resposta OECD O ISHA mostra a posi o relativa e a posi o absoluta de cada munic pio dos seguintes ndices ndice H drico 8 indicadores ndice F sico 4 relacionados ndice Bi tico 4 relacionados e ndice Antr pico 12 indicadores Guimar es Jr Cordeiro Neto e Nascimento 2003 obtiveram e interpretaram os resultados de um painel de especialistas t cnica Delphi no sentido de avaliar a import ncia dos indicadores na gest o de guas no Brasil no intuito de identificar os indicadores priorit rios pelos especialistas e por consequ ncia os eixos priorit rios de gest o na realidade atual Apropria o uso e tomada de decis o em recursos h dricos A complexidade das decis es que fazem parte da gest o dos recur sos h dricos decorre tanto das diferentes possibilidades de suprimento s demandas quanto das variabilidades destas demandas LANNA 2002 p 16 s principais categorias de demandas de gua est o inseridas em tr s classes segundo o autor 1 Infraestrutura social refere se s demandas gerais da sociedade nas quais a gua um bem de consumo final 2 Agricultura e aquicultura refere se s deman das de gua como bem de consumo intermedi rio visando cria o de condi es ambientais adequa das para o desenvolvimento de esp cies animais ou vegetais de interesse da sociedade 3 Industrial demandas para atividades de pro cessamento industrial e energ ti
404. s o relacionado ao background do usu rio da informa o tendo em vista que precisa conhecer suficientemente bem para entender e interpretar as muta es ocorridas em rela o ao processo gerencial de maneira que possa subsidiar o processo decis rio Assim podemos entender a tomada de decis o como o processo de identificar um problema ou uma oportunidade e selecionar uma linha de a o para resolv lo Um problema ocorre quando o estado atual de uma situa o diferente do estado desejado Uma oportunidade ocorre quando as circunst ncias oferecem a chance do indiv duo organiza o ultrapassar seus objetivos e ou metas LACHTERMACHER 2002 p 4 Lachtermacher 2002 p 4 destaca dentre v rios fatores alguns que podem afetar a tomada de decis o que sejam O tempo dispon vel para a tomada de decis o A import ncia da decis o O ambiente Certeza incerteza e risco Agentes decisores e Conflitos de interesses 47 O autor classifica a tomada de decis o segundo diversas formas entre elas a N vel hier rquico Estrat gico Gerencial e Operacional b Tipo de informa o dispon vel Estruturada Semiestruturada N o estruturada c Quanto aos n meros de decisores Decis o individual e Decis o em grupo J Gomes et al 2009 classifica a decis o em dois tipos 1 Intuitiva que se baseia nos conhecimentos previamente adquiridos e 2 Anal tica que utiliza a aplica o de m todos quantitativos Fi
405. s y l a O ndMiico renan queipos y 4 passo gt Analisar reas onde a aplica o do trade off seja poss vel Fonte adaptado de Policarpo e Santos 2008 96 Portanto em reas urbanas onde existem conflitos de interesses e atores sociais dos mais diversos entende se que a an lise do jogo de atores se adequa em especial para as reas de uso comum Para a an lise Zrade off Policarpo e Santos 2008 definem ser necess rios seguir sete passos conforme esquema a seguir Esquema 4 Etapas do processo de an lise trade off 1 passo Identifica o dos atores sociais envolvidos 2 passo gt Categoriza o dos atores sociais em grupos priorit rios lt gt 3 passo Explorar os conflitos 4 passo 5 Analisar quem deve ser inclu do ou exclu do da delibera o l Utiliza o de t cnicas de engajamento 5 passo 6 passo Entender as prefer ncias dos atores sociais 7 passo Gerar informa es pertinentes sobre impactos de cen rios Fonte adaptado de Policarpo e Santos 2008 Por essa raz o observa se que o modelo proposto apresenta importante avan o ao incluir os diversos atores sociais nas tomadas de decis es Por m Policarpo e Santos 2008 assinalam que uma quest o chave para este tipo de an lise como identificar os diferentes atores e capacit los nos processos de tomada de decis o p 76 97 Proce
406. s cou ros consumidos no continente europeu rigorosa legisla o ambiental europeia vem privilegiando a produ o do couro wet white pr curtido por glutaralde dos e posteriormente curtidos e recurtidos em extratos vegetais de tanino em substitui o ao processo tradicional que utiliza o wet blue Segundo S nchez 2009 em virtude da sua alta toxicidade e com provada a o carcinog nica efluentes contendo cromo hexavalente n o podem ser descartados diretamente em reas de mananciais ou mesmo na rede de esgotos Para a Organiza o Mundial de Sa de a concentra o m xima deste metal na gua pot vel deve ser de 0 05 miligramas por litro A maior parte dos res duos de cromo VI resultado das cinzas do couro lan ados no solo se agrega fortemente a outras part culas ali exis tentes e chega at os len is fre ticos Contudo na gua o cromo absorvido pelos sedimentos tornando se est tico em sua maior parte Quanto presen a do cromo na ind stria h necessidade de cuida dos especiais tanto na manipula o como no tratamento dos res duos Este ltimo fator importante no sentido de que os res duos possuem alto poder de contamina o quando n o s o devidamente tratados pois atingem rapidamente o len ol fre tico e at mesmo os rios e reservat rios que abastecem as cidades com riscos de contamina o de vegetais e animais Pesquisa realizada por Normann e Muller 2001 apud Corr a 20
407. s das bacias hidrogr ficas Segundo Corr a et al 2008 a Pol tica Nacional instituiu a bacia hidrogr fica como unidade territorial de planejamento e dentre seus objetivos destacam se a manuten o da quantidade e da qualidade dos diversos usos ao longo do tempo o uso racional e integrado dos recursos h dricos visando sustentabilidade e preven o de eventos hidrol gicos cr ticos tanto de origem natural quanto devido a interfer ncias antr picas Segundo Nunes 2001 a gest o dos recursos h dricos e bacias hidrogr ficas um processo cont nuo de an lise tomada de decis o organiza o e controle das atividades desempenhadas na bacia hidro gr fica seguindo de uma avalia o dos resultados visando melhoria na formula o e implementa o de pol ticas e suas consequ ncias no futuro Sob essa tica a gest o dos recursos h dricos com vista no desen volvimento sustent vel precisa de um monitoramento cont nuo que ser necess rio ser realizado atrav s de indicadores de sustentabilidade Para Martins e Candido 2010 o desenvolvimento sustent vel precisa ser concebido a partir do car ter sist mico do ambiente onde os atores est o inseridos sendo premente a necessidade da mensura o da sustentabilidade que possibilite operacionalizar o conceito de desenvolvimento sustent vel Nesse sentido a cria o de indicado res de sustentabilidade ser o os elementos de operacionaliza o dessa mensura
408. s e das comunidades Em se tratando do processo de gest o participativa dos recursos pesqueiros bom ter em mente que a explora o e a conserva o destes recursos est o diretamente condicionadas ao processo de uso e ocupa o das bacias de drenagem por diversos atores sociais Desta forma entende se que o desen volvimento sustent vel do setor pesqueiro reflete o desenvolvimento sustent vel de todos os agentes de desenvolvimento econ mico das bacias hidrogr ficas e que o processo de gest o destes recursos pes queiros est inserido no contexto de gest o das guas Outro ponto a se considerar diz respeito ao fato de que os recursos pesqueiros s o bens de dom nio p blico uso comum e livre acesso n o podendo ser um recurso privatizado ou submetido ao controle de acesso CERDEIRA CAMARGO 2008 H uma diferen a entre dominar e usufruir uma fam lia pode ter sua propriedade todavia n o controlar todos os recursos existentes nela O dom nio est sobre a fonte dos recursos mas seus fluxos e estoques fogem do controle Conv m lembrar que embora grande parte dos bens comuns existentes nas comunidades sejam recursos naturais existem tamb m bens que resultam do tra balho coletivo ou da a o p blica e que s o igualmente partilhados atrav s de arranjos locais RIBEIRO et al 2005 115 A Pol tica Nacional de Recursos H dricos Lei Federal N 9 433 1997 define a gua como sendo um bem natural de dom nio p b
409. s mais complexas e orientadas por normas de bem estar comum 127 Ainda Durston 1998 2000 integrante da corrente te rica neo institucionalista o problema que Putnam nega aos leitores o da construtibilidade do capital social uma vez que atribui s diferen as entre o sul do norte da It lia ao contraste cultural como medida de crescimento c vico regional levando ao questionamento equivocado sobre as possibilidades das ag ncias de desenvolvimento compromete rem recursos para promoverem o capital social Sobre esse prisma Abramovay 1998 diz que o trabalho de Putnam importante para mostrar que ali onde o capital social existe ele um elemento decisivo do desenvolvimento Mas ele tem pouco a dizer quanto pergunta ele pode ser criado Capital social n o simples mente um atributo cultural cujas ra zes s podem ser fincadas ao longo de muitas gera es sua acumula o ao contr rio d se mediante cria o de processos capazes de revelar os potenciais que os atores sociais podem descobrir em seus locais de vida Durston 1998 2000 afirma ainda que existe uma dupla fun o dos agentes externos na a o de interven o a como provedores das metodologias dispon veis para que o capital social se desenvolva com rapidez e seguran a investindo nas capacidades e habilidades das pes soas em negociar gerenciar comunicar participar e mobilizar recursos b devem criar mecanismos de prote o frente
410. s produtores nas inst ncias decis rias Procedimentos metodol gicos O estudo busca compreens o de fen menos sociais a partir da loca liza o avalia o s ntese e informa o em determinados per odos sendo o tipo de pesquisa caracterizado como explorat ria e descritiva com abordagem qualitativa O m todo utilizado foi o estudo de caso m ltiplo a partir do qual se realizou uma an lise comparativa entre duas experi ncias locais de adapta o de agricultores familiares em per metros de irriga o no vale do Subm dio S o Francisco sendo uma realizada mediante processos da pol tica de coloniza o no agropolo Petrolina PE Juazeiro BA e outra realizada atrav s de reassentamento populacional em munic pios mais a jusante desse referido polo agr cola No que se refere ao levantamento e natureza dos dados utilizou se a pesquisa documental com dados prim rios e secund rios al m de bibliogr fica bem como entrevistas realizadas junto a t cnicos de institui es p blicas CHESF e CODEVASF e de representantes de agricultores do per metro de irriga o Pedra Branca no munic pio de Cura BA Os processos de forma o de capital social necess rios adapta o s territorialidades criadas pelos dos per metros de irriga o foram aqui considerados como atributos influenciados pela forma como ocor reram as a es dos agentes externos junto aos agricultores familiares enquanto atores sociais nos dois co
411. s que Projetar produtos e i preocupa es podem ser mais atrativos processos considerando Ecodesign ambientais durante em termos de pre o o ciclo de vida do produto condi es de pagamento e outras considera es ambientais Fonte adaptado de Barbieri 2007 209 Percebe se que a P L uma ferramenta relativamente menos com plexa de ser aplicada considerando por um lado seu mbito de atua o a unidade fabril especificamente o processo produtivo E por outro o n mero de atores sociais envolvidos que em sua maioria limita se a organiza o Enquanto que o ecodesign partindo dos mesmos par metros mbito de atua o e n mero de atores sociais envolvidos apresenta um maior n vel de complexidade na sua implementa o considerando que s o envolvidas todas as etapas do ciclo de vida de um produto Contudo tais ferramentas se complementam A op o pela ado o do ecodesign obrigatoriamente levar a mudan as no processo produtivo tornando os mais limpos enquanto que a op o pela P L contribuir para o desenho ou redesenho de produtos com atributos ambientais De modo que a escolha de uma ou utiliza o conjunta de tais fer ramentas levar a organiza o a obter ganhos econ micos ambientais e sociais contribuindo para um desenvolvimento econ mico mais sustent vel Considera es Finais Diante das problem ticas ambientais constata se que fundamen tala particip
412. s recursos h dricos A implanta o do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos tem sido um dos principais desafios da Pol tica Nacional de Recursos H dricos Vencer este desafio requer tornar operacional o con ceito de bacia hidrogr fica como unidade de planejamento e gest o sobretudo nos rios de dom nio da uni o onde se sobrep em compe t ncias tanto da uni o como dos estados que integram a bacia Requer tamb m das unidades federadas conferir prioridade disposi o e deci s o pol tica quanto implanta o e ou fortalecimento dos Sistemas Estaduais de Gerenciamento dos Recursos H dricos ANA 2002b O fortalecimento dos rg os gestores a amplia o da articula o da Uni o com os Estados o esclarecimento do papel dos comit s a representatividade nos comit s como entes de estado consolidar efe tivamente a participa o dos munic pios e a garantia de recursos s o desafios urgentes a serem vencidos necess rios efetiva implanta o do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos O modelo de gest o dos recursos h dricos no Brasil ainda um processo em constru o Apenas a exist ncia legal de instrumentos institucionais t cnicos e econ micos de gest o n o tem garantido a implanta o nem o funcionamento pleno do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos H dricos considerando os princ pios b si cos da Lei 9 433 Os grandes desafios no processo de implanta
413. se Multicrit rio para avalia o de sistemas de drenagem urbana proposi o de indicadores e de sistem tica de estudo Revista RBRH v 19 n 4 p 5 19 2004 COSTA H G et al Avalia o da Produ o Docente Abordagem Multicrit rio pelo M todo Electre II In ENEGEP 26 2006 Fortaleza Anais Fortaleza CE Brasil UFCE 9 a 11 de outubro de 2006 CURI W F CURI R C An lise Multicriterial Slides da disci plina de Otimiza o em Recursos Naturais Slides Doutorado em Recursos Naturais Programa de P s Gradua o em Recursos Naturais Universidade Federal de Campina Grande Campina Grande PB Ago Out 2010 E M todo AHP Analytic Hierarchy Process Slides da disciplina de Otimiza o em Recursos Naturais Slides Programa de P s Gradua o em Recursos Naturais Doutorado Universidade Federal de Campina Grande Campina Grande PB ago out 2010 FARIAS T Introdu o ao Direito Ambiental Belo Horizonte Del Rey 2009 GARCIAS C M Indicadores de Qualidade Ambiental Urbana In MAIA Nilson Borlina MARTOS Lesjak BARELLA Walter Orgs Indicadores Ambientais conceitos e aplica es S o Paulo EDUC COMPED INEP 2001 76 GODARD O A Gest o Integrada dos Recursos Naturais e do Meio Ambiente Conceitos Institui es e Desafios de Legitima o In VIEIRA P F WEBER J Orgs Gest o de Recursos Naturais Renov veis e Desenvolvimento novos desafios para a Pesquisa Ambi
414. seguin tes partes fundamenta o te rica que versa sobre a avalia o de impacto ambiental as quest es ambientais do setor couro cal adista e dos crit rios para medir a import ncia dos impactos ambientais Em seguida os aspectos metodol gicos da pesquisa como a caracteriza o m todo e fontes utilizadas na pesquisa Na apresenta o e an lise dos dados consta a caracteriza o do setor couro cal adista em Campina Grande os impactos ambientais e seu respectivo n vel de import ncia bem como as medidas mitigadoras adotadas pelo setor Por ltimo as considera es finais com as contribui es e limita es do trabalho Fundamenta o te rica Avalia o de Impacto Ambiental incorpora o da vari vel ambiental se apresenta como mais um fator a ser considerado pelas empresas podendo em fun o das carac ter sticas do mercado constituir se em vantagem comercial Neste 254 sentido diversos instrumentos j foram desenvolvidos e postos em pr tica para atender s necessidades de planejamento e gest o visando a equacionar as quest es ligadas ao desenvolvimento socioecon mico e o ambiente natural como fonte dos recursos necess rios para a sobre viv ncia da humanidade Alguns desses instrumentos s o exigidos por lei necess rios para licenciamentos ambientais e gest o do empreendi mento como a Avalia o de Impactos Ambientais AIA e Estudo de Impactos Ambientais EIA enquanto outros instrumen
415. specializa o em Irriga o e drenagem 1986 UFPB e Doutorado em Systems Design Engineering University of Waterloo 1993 Canad Atualmente professor Associado da Universidade Federal de Campina Grande Bolsista PQ do CNPq e consultor ad hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico Consultor Ad hoc das Revista Gepros gest o da produ o e sistemas do departamento de Engenharia de Produ o da UNESP BAURU AGRIAMBI Revista Brasileira de Engenharia Agr cola e Ambiental e VARIA SCIENTIA da Universidade Estadual do Oeste do Paran Consultor Ad hoc da FUNCAP Funda o Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico Tem experi ncia na rea de Engenharia Sanit ria com nfase em Planejamento Integrado dos Recursos H dricos atuando principalmente nos seguintes temas Otimiza o Modelos de otimiza o e de simula o de sistemas h dricos Opera o de reservat rios Irriga o e programa o linear Tem atuado tamb m na rea de Ensino na Engenharia e Agricultura Familiar Foi Coordenadora e Vice Coordenadora do programa de P s Gradua o em Engenharia Civil e Ambiental da UFCG e editora assistente da Revista Brasileira de Engenharia Agr cola e Ambiental Suellen Silva Pereira Possui gradua o em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Estadual da Para ba 2005 Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente com rea de Concentra o em Gerenciamento Am
416. ssando a consumir excessivamente e a gerar lixo em propor es alarmantes pas sando este res duo a poluir cada vez mais o meio ambiente O aumento da gera o de res duos s lidos urbanos teve sua gera o acentuada a partir da Revolu o Industrial As ind strias passaram a utilizar grande quantidade de recursos naturais para abastecerem suas 150 f bricas e atenderem as exig ncias do mercado que se tornou cada vez mais consumista como resultado da ideologia vigente de fomentar o consumismo como forma de aumentar a produ o e riqueza do pa s De acordo com Marques 2005 p 08 A revolu o Industrial trouxe produ o de bens em massa e consequentemente consumo nas mes mas propor es As cidades come aram a crescer desordenadamente acumulando se constru es e pessoas nas circunvizinhan as das f bricas produtos em massa consumo em massa proble mas em massa MARQUES 2005 p 8 O aumento da popula o associado ao incremento da necessi dade de produ o de alimentos e bens de consumo leva o homem a transformar cada vez mais a mat ria prima gerando maiores quanti dades de res duos tanto no processo de produ o industrial quanto no consumo DIAS SALGADO 1999 Fato corroborado por Marques 2005 quando o autor afirma que praticamente n o se pode apontar uma atividade humana que n o gere res duos ou que n o interfira de uma ou de outra forma com as condi es do meio Tal constat
417. stre 2008 SALERA J NIOR Giovanni Acordo de Pesca Gurupi TO Recanto das Letras mar o 2009 Dispon vel em lt http www recantodasletras uol com br ensaios 1515781 gt Acesso em 18 2 2011 SANTOS Adriana Tim teo dos Agricultura familiar e programa de aquisi o de alimentos uma an lise de sua implanta o no munic pio de Ponta Grossa Ponta Grossa UEPG 2010 Dispon vel em lt http www bicen tede uepg br tde_busca arquivo php codArquivo 560 gt Acesso em 26 2 2011 TAVARES Everkley Magno Freire A gest o participativa do desenvolvi mento rural sustent vel o caso do PRONAF em Serra do Mel RN Natal RN UFRN 2002 Dispon vel em lt http www anppas org br encon tro_anual encontro2 GT GT08 everkley pdf gt Acesso em 26 2 2011 VARGAS Gl ria Maria Conflitos sociais e socioambientais proposta de um marco te rico e metodol gico Sociedade e Natureza Uberl ndia v 19 n 2 p 191 203 dez 2007 VIEIRA M rio S rgio Costa Aplica o do m todo IDEA como recurso did tico pedag gico para a avalia o da sustentabilidade de proprieda des agr colas no munic pio de Rio Pomba MG Disserta o Mestrado Desenvolvimento Rural e Sustent vel Rio de Janeiro Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFRRJ 2005 123 Capital social e desenvolvimento no subm dio S o Francisco Gilton Carlos An sio de Albuquerque Gesinaldo Ata de C ndido Introdu o O
418. suas a es o Instituto Ethos 2009 busca disseminar a pr tica de responsabilidade social no ambiente organizacional caracterizando a a o socialmente respons vel da seguinte forma Responsabilidade Social Empresarial RSE a forma de gest o que se define pela rela o tica e transparente da empresa com todos os p blicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que impulsio nem o desenvolvimento sustent vel da sociedade preservando recursos ambientais e culturais para as gera es futuras respeitando a diversi dade e promovendo a redu o das desigualdades sociais Entretanto mesmo n o existindo unanimidade na defini o do termo deve se adotar nas organiza es um significado que se refere s decis es tomadas nos neg cios norteadas por valores ticos legais 182 respeito s pessoas comunidades e meio ambiente Assim o desem penho das organiza es nesse contexto deve estar associado a uma posi o ativa e inovadora para enfrentar os desafios crescentes como organismo de desenvolvimento e bem estar social Reconhecer os benef cios das pr ticas de responsabilidade social tem sido o enfoque das abordagens de muitos autores embora com vis es diferentes Para Carrol 1991 p 2 a concep o de Responsabilidade Social Empresarial RSE concebida em quatro tipos de responsa bilidade econ mica legal tica e discricion ria ou filantr pica A responsabilidade econ
419. sultados obtidos com a pesquisa apontam para a necessidade de se melhorar a efetividade da ETA indicando tamb m que o IETA pode ria ser utilizado no processo de gerenciamento e tomada de decis o em sistemas de abastecimento p blico de gua Esta metodologia contribui para gerenciamento da quantidade e qualidade da gua dos reservat rios como tamb m contempla a participa o dos atores sociais locais para sele o dos indicadores e estabelece par metros de an lises por m n o ficaram expl citos os crit rios de sele o dos indicadores como tamb m a forma de aplicabilidade ndice de Sustentabilidade Ambiental do Uso da gua ISA GUA Munic pios da regi o do entorno do Rio Poxim SE Este estudo foi realizado em seis munic pios localizados no entorno da sub bacia do Rio Poxim Aracaju Areia Branca Itaporanga d Ajuda Laranjeiras Nossa Senhora do Socorro e S o Crist v o com objetivos de implementar um processo de gest o dos recursos h dricos para os munic pios do entorno da regi o do Rio Poxim j que se diferencia dos demais m todos pela an lise integrada do Perfil Social Econ mico 24 e Ecol gico de uma regi o Este modelo composto por 35 indica dores distribu dos pelas dimens es ecol gica econ mica e social Consideraram se as caracter sticas demogr ficas da popula o residente dos domic lios das atividades econ micas predominantes juntamente com importantes aspectos ecol gicos
420. t cnicas novas tecnologias De acordo com o CNTL as barreiras podem ser encontradas nas seguintes reas a b c atitudes predominantes resultado de mal entendidos de pre conceitos ou de resist ncia a mudan as S o atitudes baseadas no desejo de manter a situa o existente e evitar o desconhe cido Frequentemente ocorre com pessoas que n o conseguem entender o sentido da oportunidade proposta ou o efeito desta na empresa falta de informa o a falta de informa o est relacionada ao est gio de desenvolvimento dos sistemas de gerenciamento e informa o para monitoramento de processo planejamento contabilidade etc A educa o tem um papel muito importante na gera o e entendimento da informa o Se n o existe uma cultura na empresa para educa o dos empregados a mudan a de comportamento necess ria para implanta o de oportunida des de P L vai encontrar muita resist ncia barreiras organizacionais os problemas organizacionais est o relacionados aloca o de recursos humanos e financeiros e a falta de coopera o e coordena o entre indiv duos e fun es dentro e fora da empresa d barreiras econ micas a disponibilidade de recursos financei e ros os custos de m o de obra bem como de recursos naturais e as pol ticas econ micas que afetam a empresa s o barreiras importantes P L Para iniciar uma avalia o de P L neces s rio um investimento inicial em tempo d
421. t ncia da integra o da popula o com a gest o dos recursos h dricos os quais devem ser con siderados um bem comum Nesse sentido o anseio da comunidade vai 26 estar posto como tamb m o respeito cidadania dando oportunidade de participar nas tomadas de decis es e at mesmo na orienta o das pol ticas p blicas voltadas gest o dos recursos h dricos Considera es Finais Considera se que os recursos h dricos al m de atender s necessi dades humanas tamb m atendem aos interesses do desenvolvimento os quais eram considerados um bem infinito Por m com o mau uso aliado crescente demanda vem preocupando os respons veis pela gest o dos recursos h dricos em fun o da diminui o da disponibi lidade de gua limpa em todo o planeta Nesse sentido apresenta se um quadro assustador de defici ncias 15 milh es de crian as morrem todo o ano por falta de gua pot vel 80 das doen as e 30 dos bi tos que ocorrem no mundo est o relacionados gua contaminada Nessa perspectiva a estimativa que para o ano de 2025 um total de 1 8 bilh o de pessoas de diversos pa ses v o estar vivendo em absoluta falta de gua o que equivale a mais de 30 da popula o mundial Para reverter essa situa o foram criadas diversas ferramentas e diretrizes dentre elas os indicadores de sustentabilidade A an lise dos diversos modelos de indicadores utilizados para via bilizar a gest o dos recursos h
422. ta Nessa perspectiva a aplica o dos conceitos referentes responsa bilidade social conduz a organiza o a uma nova abordagem de gest o estabelecendo rela es a partir de valores e condutas como tamb m sendo capaz de satisfazer necessidades e interesses dos seus parceiros internos e externos Desta forma o que se espera de uma organiza o realmente preocupada na solu o dos problemas da sociedade a responsabilidade social como uma pol tica institucional que envolva e comprometa todos os atores sociais da organiza o N o se pode deixar de considerar entretanto outras poss veis defini es que geram novos quadros de modelos conceituais particu larmente aqueles associados responsabilidade social que tratam das rela es ticas e morais das organiza es Nesse caso como se trata de quest es muito subjetivas s o desenvolvidos modelos te ricos que obje tivam alinhar o comportamento da organiza o de modo a permitir a visualiza o do est gio em que se encontra Para Ashley 2003 p 6 o termo responsabilidade social pode ser definido como O compromisso que a organiza o deve ter com a sociedade expresso por meio de atos e atitudes que afetem positivamente de modo amplo ou a alguma comunidade de modo espec fico agindo proativamente e corretamente no que tange a seu papel espec fico na sociedade e a sua presta o de contas para com ela 185 partir do modelo tridimensional de
423. ta para o grau de n vel 3 grande o de maior relev ncia na classifica o somando 19 pontos segundo os crit rios da Figura 1 Os resultados por quesito de classifica o foram os seguintes a Enquadramento Legal A exist ncia de leis que classificam o cromo como res duo de classe I perigoso pois apresenta riscos sa de p blica e ao meio ambiente ABNT NBR 10004 1987 5 pontos 266 b Frequ ncia N mero de vezes que um impacto pode ocorrer por unidade de tempo segundo depoimentos de trabalhadores do lix o a cada semana ocorre o despejo de aparas e raspas de couro naqueles locais 5 pontos c Severidade Magnitude ou tamanho do impacto De acordo com os dados levantados o impacto localizado h descarga limitada de subst ncias de toxidade conhecida h repetida vio la o de padr es legais e efeitos observados al m dos limites das empresas 3 pontos d Extens o espacial Abrang ncia do espa o f sico onde ocorre o impacto Foram constatadas ocorr ncias de materiais despejados no meio ambiente em v rias localidades embora seja no lix o onde depositada a maior quantidade de res duos 2 pontos e Dura o Per odo de tempo de exist ncia do impacto perma nente uma vez que jogados os res duos no lix o a c u aberto com a a o do fogo e da chuva o cromo absorvido pelo solo e n o mais retirado 4 pontos Atividades desenvolvidas pelo CTCC para a redu o do impacto
424. ta se a introdu o do processo de reciclagem nas etapas de gest o dos res duos s lidos urbanos Figura 3 Modelo de Gest o de Res duos S lidos incluindo a reciclagem Modelo de gest o de res duos s lidos incluindo a reciclagem Recursos Naturais Total Consumo Total PP Produ o Prim ria P Produ o D Distribui o R Reciclagem C Consumo DIS Disposi o Fonte Vogel 1993 apud Demajorovic 1995 Demajorovic 1995 salienta que o final da d cada de 1980 marca o estabelecimento de novas prioridades relacionadas gest o de res duos especialmente nos pa ses desenvolvidos caracterizando a terceira fase do processo evolutivo Savi 2005 acrescenta que este per odo foi mar cado pela redu o do volume dos res duos desde o in cio do processo produtivo e em todas as etapas da cadeia produtiva conforme ressaltado na Figura 4 Disposi o Final Total 161 Figura 4 Modelo de gest o de Res duos S lidos adaptados s novas prioridades da pol tica ambiental Modelo de gest o de res duos s lidos Consumo adaptados s novas prioridades da pol tica ambiental Rea o Disposi o Recursos Final Naturais Total Total
425. te fortalecimento ajudaria s institui es governamentais de gest o ambiental a oferecer melhores servi os popula o melhores e inovadoras adapta es man ter um di logo mais rico com a popula o e aperfei oar os resultados visando a melhoria do meio ambiente LIMEIRA et al 2010 p 17 Do exposto pode se perceber que os princ pios de gest o integrada e participativa dos Recursos H dricos podem contribuir sobremaneira na busca de novos instrumentos de gest o visando a alcan ar resultados mais favor veis no longo prazo Colocar o tema da gest o integrada de recursos h dricos no topo da agenda nacional sem d vida o maior n cr tico a ser enfrentado no mbito da Pol tica Nacional de Recursos H dricos pois se assim n o for torna se problem tica a sua evolu o no ritmo adequado s necessi dades estrat gicas do pa s MACHADO 2007 Acrescente se ainda a composi o dos Comit s que tem sido objeto de diversos questionamentos sobretudo pela imprecis o do conceito participa o Na ltima d cada o termo abordagem participativa passou a fazer parte dos discursos governamentais de ONGs e de dife rentes ag ncias internacionais de desenvolvimento A interveni ncia de fatores n o apenas t cnicos mas tamb m de car ter pol tico econ mico e cultural torna o processo muito mais complexo e o estilo de gest o que tende a prevalecer obedece a uma l gica sociot cnica As rela
426. temas Comunit rios t m aplica o favorecida nas reas mais densamente habitadas ou cujas condi es de solo e topografia adversa impe am a aplica o Household On Site Estudos mostram efetividade de custos avaliando sistemas centralizados e descentralizados em comunidades rurais hipot ticas MASSOUD et al 2009 sugerindo aplica o do saneamento na zona rural A figura 4 mostra as caracter sticas consideradas pelo decisor na escolha da tecnologia mais apropriada a fim de minimizar futuros pro blemas gerais e riscos de falhas Figura 4 Fatores para escolha da tecnologia mais apropriada de tratamento Tecnologia apropriada Economicamente Ambientalmente Socialmente adequada Sustent vel aceit vel Investimento Investimento Sa de p blica Densidade populacional E Densidade populacional 2 Politica gove mamental Efici ncia tecnol gica Efici ncia tecnol gica o E X i a Planejamento pera o e manuten o Opera o e manuten o Gerenciamento de residuos Gerenciamento de residuos Regula es legais Fonte adaptado de Massoud et al 2009 Assim os sistemas de tratamento variar o em fun o das condi es econ micas sociais e ambientais de cada pa s H aplica es desde latrinas banheiros comunit rios sanit rios ecol gicos MARA 2007 at decantadores prim rios tanques s pticos filtros anaer bios filtros
427. tes diversos n veis territoriais Logo no processo de cria o de uma modalidade de gest o participativa o territ rio um elemento que ganha for a pol tica pois as regras de manejo estabelecidas numa determinada territorialidade s t m validade na rea de dom nio da comunidade comprometida com os acordos Conv m lembrar ainda que os recortes territoriais devem considerar a natureza espec fica de cada recurso GODARD 2002 Os recursos naturais s o concebidos pela economia cl ssica como um estoque ou como um fluxo de quantidades limitadas e distintas 113 de unidades de bens econ micos pass veis de troca apresentando a particularidade de n o serem produzidos pelo homem Por m com a emerg ncia dos problemas e dos riscos ambientais este conceito ganha uma complexidade a partir de quatro distin es feita pela economia moderna relacionando as aos problemas de tomada de decis o ou aos mecanismos econ micos diferenciados o car ter reprodut vel ou n o reprodut vel do recurso atrav s da a o antr pica o car ter renov vel ou n o renov vel mediante processos naturais do recurso o car ter esgot vel ou n o esgot vel do recurso correspondendo ideia de que o homem n o pode explorar o recurso at o seu esgotamento o car ter recicl vel ou n o recicl vel dos materiais condicionando a massa de dejetos finais gerada pela atividade econ mica Assim os recursos naturais n o podem ser fixados
428. tes sistemas produtivos bem como da possibilidade de esgotamento de tais recursos As atividades organizacionais e individuais t m levado a um cres cente impacto sobre o meio ambiente Medidas preventivas e corretivas devem ser implantadas concomitantemente ao crescimento regional conduzindo a n veis aceit veis para a manuten o da qualidade de vida 252 Dessa forma a polui o qu mica do ar solo e gua tem se tornado uma fonte de preocupa o Reduzir o impacto ambiental n o tarefa f cil visto que dentro da l gica capitalista de produ o h a necessidade da inser o em novos mercados consumidores o que ocorre custa da maior demanda por produtos que utilizam recursos naturais De acordo com Castro 2006 por menor que seja uma organiza o e por mais preocupada que ela esteja com o meio ambiente a mesma causa algum tipo de impacto ambiental no local onde est instalada seja atrav s de seus rejeitos e ou atrav s dos processos qu micos e biol gicos Por m cabe destacar que as in meras organiza es causam dife rentes impactos ao meio ambiente bem como que tais impactos apresentam diferentes graus ou n veis de import ncia que podem ser medidos por diversos crit rios tais como severidade reversibilidade frequ ncia magnitude potencial de ocorr ncia enquadramento legal incid ncia entre outros SANCHEZ 2008 Neste contexto dentre os setores que causam forte impacto ambien tal
429. to participativo de ordenamento e regulamenta o dos recursos pesqueiros oselito Eulampio da N brega J p gi Jo o Miguel de Morais Neto Waleska Silveira Lira Introdu o A Lei Federal N 11 959 de 29 de junho de 2009 disp e sobre a Pol tica Nacional de Desenvolvimento Sustent vel da Aquicultura e da Pesca al m de regular as atividades pesqueiras Mas este texto legislativo n o destaca a pesca como a nica atividade pesqueira bem como n o limita os recursos pesqueiros aos animais hidr bios pass veis de explora o o que demonstra certa complexidade tem tica quando consideramos as diferentes categorias e possibilidades de atividades inseridas no universo dos recursos naturais Em muitas partes do Brasil tem aumentado o n mero de conflitos pelo uso e com rcio dos recursos pesqueiros sendo a pesca descontro lada a respons vel pelas situa es de enfrentamento entre pescadores comerciais e comunidades tradicionais que desenvolvem a pesca de sub sist ncia para fins de sustento de suas fam lias Para isso a Lei 11 326 de 24 de julho de 2006 ao estabelecer as diretrizes para a formula o da Pol tica Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais tem beneficiado os pescadores que praticam a ati vidade pesqueira artesanal praticada por profissional em regime de economia familiar com meios de produ o pr prios ou em regime 106 de parceria ou de subsist ncia com fins de co
430. togest o dos per metros de irriga o No entanto entre 1980 e 1989 o modelo de associa o aparece como alter nativa de organiza o para substituir as cooperativas que n o vinham trazendo resultados sendo incentivada a cria o atribuindo lhes a res ponsabilidade pela opera o e manuten o dos sistemas de irriga o e 139 pelos servi os de assist ncia t cnica e extens o rural ATER A ideia de emancipa o dos per metros ressaltou se como meta primordial da pol tica da CODEVASF notadamente a partir de 1986 Novos caminhos foram percorridos no sentido de firmar contra tos de co gest o com as organiza es j na condi o de emancipadas E ainda n o satisfeita com os resultados globais dos per metros a CODEVASF com apoio do Banco Mundial imp s aos agricultores outro tipo de organiza o visando a alcan ar maior efici ncia eco n mica baseado no Distrito de Irriga o como se a simples troca de modelos oferecesse solu es para realiza o dos objetivos b sicos de desenvolvimento Entretanto na cria o dos Distritos de Irriga o n o houve prepara o dos usu rios sendo que os funcion rios da CODEVASF anunciavam sua instala o como uma amea a ou castigo pelos conflitos que ocorriam entre as organiza es nas atividades de ger ncia do per metro De outra forma para os colonos o Distrito de Irriga o apareceu mais como uma imposi o da CODEVASF para solucionar seus problemas
431. tors into two distinct types condition and vulnerability indicators The condition indicators reveal existing water quality in watersheds nationwide while the vulnerability indicators are designed to provide an indication of where pollution arises in watersheds as well as other potential problems that impact watersheds 41 press o quatro eixos tem ticos polui o dom stica e industrial pro du o de res duos s lidos polui o agr cola degrada o dos meios aqu ticos disponibilidade h drica indicadores de estado das guas cinco eixos relacionados qualidade f sico qu mica qualidade qu mica de guas mar timas qualidade biol gica da gua de consumo humano qualidade ecol gica da gua disponibilidade h drica indicadores de resposta dos servi os de gua e esgotos quatro eixos relacionados ao n vel de operacionalidade e avan o de documentos program ticos modos de gest o desempenho dos servi os de gua desempenho dos servi os de esgotos e indicadores de resposta dos recursos h dricos a partir dos eixos de conformidade da qualidade de gua f sico qu mica da gua de contato prim rio conformidade da qualidade de gua qui mica das guas marinhas conformidade da qualidade biol gica da gua de consumo humano gest o dos meios aqu ticos e meios associados MAGALH ES J NIOR 2010 p 274 277 Na Fran a cada ag ncia de gua adota e elabora desde o ano de 2000 um painel de indicador
432. tos necess rios ao planejamento e gest o do meio ambiente s o de car ter volunt rio como o caso dos Sistemas de Gest o Ambiental SGA Nesse contexto a ALA apresenta se como uma ferramenta essencial por ter como principais fun es identificar planejar e organizar a ges t o ambiental de empreendimentos assim como a an lise da viabilidade ambiental de novas decis es de investimento constru do com a partici pa o da popula o envolvida assumindo assim o papel de negociador social Tamb m fun o da AIA realizar estudos dos impactos que ocorreram no passado ou est o ocorrendo no presente e propor medidas mitigadoras para todas as fases do empreendimento Segundo S nchez 2006 AIA uma ferramenta de planejamento de projeto que visa a identificar as consequ ncias futuras de a es alternativas testando hip teses e propondo solu es de menor risco no sentido de reduzir os impactos ambientais adversos e maximizar os benef cios econ micos e os impactos socioambientais positivos Para o autor esta ferramenta um instrumento multifuncional de planeja mento e gest o em organiza o mas que tem sido insuficientemente explorada por serem virtualmente desconhecidas suas principais fun es pelos gestores ambientais A origem da AIA se deu nos Estados Unidos resultado de um pro cesso pol tico que buscou atender a uma demanda social que estava mais madura quanto quest o ambiental naquele pa s n
433. troduzidos melhorando a qualidade do efluente produzido a custos operacionais significativamente baixos ibid O conceito de saneamento descentralizado floresceu mais rapida mente na Europa e nos Estados Unidos espalhando se mais facilmente em pa ses africanos e asi ticos chegando ao Brasil mais recentemente como conceito acad mico d cada de 1990 A Norma Brasileira sobre projeto de sistemas de fossas s pticas e disposi o no solo t pico de sistemas de tratamento On Site dom sti cos data de 1993 ABNT NBR 07229 93 Mesmo assim desde 1970 em virtude do Plano Nacional de Saneamento B sico PLANASA a centraliza o aplicada no Brasil SEZERINO et al 2000 A exclus o social e o saneamento No Brasil observa se a tend ncia do desordenamento urbano Infelizmente certos equipamentos de infraestrutura se constituem numa esp cie de privil gio dos bairros centrais das cidades de grande e m dio 216 porte com cont nua redu o de incid ncia dessas obras em cidades de pequeno porte e em bairros com popula o habitante de baixa renda Os ndices nacionais de atendimento urbano e rural identifica dos pelo SNIS em 2008 foram de 43 2 para a coleta de esgotos Tomando apenas a popula o urbana os dados mostram ndice de coleta de esgotos de 50 6 apontando a inacessibilidade dos brasileiros ao saneamento O Quadro 1 mostra o atendimento segundo a regi o geogr fica Quadro 1 N vel de atendiment
434. tucionalizados de participa o sendo refor ada por instrumentos pol tico sociais de participa o cidad FREITAS 2008 Mas n o podemos desconsiderar o fato de que a gest o participativa dos recursos 114 naturais est sujeita a um conjunto de princ pios o embasamento na diversidade de saberes dos participantes o embasamento no conceito de bem comum e na cren a de que poss vel obter consensos de inte resse a busca pela promo o das responsabilidades e dos direitos sobre o uso dos recursos naturais a busca compensat ria das igualdades de poder promovendo um desenvolvimento socialmente justo e a firmeza de uma postura tica capaz de assumir a possibilidade real de geren ciamento com efici ncia e de tratar as pessoas e seus interesses diversos com respeito e igualdade IBAMA 2007 O governo brasileiro tem assumido um compromisso com a con serva o ambiental e com o modelo de desenvolvimento sustent vel o que acaba dando origem s formas de gest o que possibilitam a parti cipa o dos usu rios nos processos de tomada de decis o Geralmente as delibera es e ou orienta es coletivas dos usu rios de recursos pesqueiros s o normatizadas nos acordos de pesca e esta articula o entre Estado e Sociedade Civil Organizada acaba por permitir o manejo comunit rio dos estoques pesqueiros fazendo com que a pesca se torne uma atividade sustent vel e permitindo a sobreviv ncia dos n cleos familiare
435. tui tanto o seu desafio central quanto a sua finali dade b sica ou seja novas perspectivas que se abrem a um esfor o de integra o interdisciplinar VIEIRA WEBER 2002 Estamos diante de uma crise socioambiental que deveria ser pensada em sua dimens o complexa e sist mica POLICARPO SANTOS 2008 Para as autoras os sistemas convencionais de gest o de recursos naturais de uso compartilhado n o consideram o potencial contido nos diferentes sistemas de autoridade constru dos e adminis trados no n vel local nem os diferentes tipos e interesses de atores sociais chaves para a gest o Notadamente existe um crescente entendimento diante da neces sidade de compreender melhor as diferen as nos processos e arranjos sociais principalmente devido aos limites das pr ticas sociais e das atitudes dos diversos atores envolvidos no atual contexto dos recursos h dricos Nesse contexto a gest o de bacias hidrogr ficas assume cres cente import ncia no Brasil medida que aumentam os efeitos da degrada o ambiental sobre a disponibilidade de recursos h dricos A efetiva o do processo de gest o em bacias hidrogr ficas de acordo com a lei 4 933 97 ainda embrion ria e a prioridade dos organis mos de bacia se centra na cria o dos instrumentos necess rios para a gest o JACOBI 2005 O sistema inovador e rompe com pr ticas profundamente arraiga das de planejamento tecnocr tico e autorit rio devolvendo
436. turais Universidade Federal de Campina Grande Campina Grande 2008 LIMEIRA M C M et al Gest o Adaptativa e Sustent vel para a Restaura o de Rios Parte I Revista Brasileira de Recursos H dricos v 15 n 1 jan mar 2010 LIRA W S Sistema de Gest o do Conhecimento para Indicadores de Sustentabilidade SIGECIS Proposta de uma metodologia Campina Grande PB 2008 Tese Doutorado em Recursos Naturais Universidade Federal de Campina Grande Programa de P s Gradua o em Recursos Naturais 2008 LUCENA Luciana de Figueiredo Lopes 4 An lise Multicriteiral na Avalia o de Impactos Ambientais In ENCONTRO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA ECOL GICA 3 1999 Recife Anais Recife PE SBEE 1999 78 LYRA L W C de An lise Hier rquica dos Indicadores Cont beis sob a ptica do Desempenho Empresarial 2008 Tese Doutorado em Contabilidade e Atu ria Departamento de Contabilidade e Atu ria da Faculdade de Economia Administra o e Contabilidade Universidade de S o Paulo 2008 MACHADO J 10 Anos da Lei 9433 avan os e dificuldades In SIMP SIO BRASILEIRO DE RECURSOS H DRICOS 17 2007 S o Paulo Anais S o Paulo ABRH 2007 MAGALH ES J NIOR A P et al Os Indicadores como Instrumentos Potenciais de Gest o das guas no Contexto Legal Institucional do Brasil Resultado de um Painel de Especialistas Revista Brasileira de Recursos H dricos v 8 n 9 p 49 67 out de
437. tuto de Geoci ncia UNICAMP v 1 p 189 196 1995 a SANCHEZ L E Sistemas de gest o ambiental Apostila did tica de aulas Curso ministrado na Escola Polit cnica Universidade de S o Paulo P s Gradua o ano letivo 2001 SEBRAE A Produ o mais Limpa na Micro e Pequena Empresa Dispon vel em lt www pmaisl com br gt Acesso em abr 2011 SEIFFERT M E B Import ncia das Normas OHSAS 18001 e ISO 14001 In SISTEMA DE GEST O AMBIENTAL ISO 14001 e Sa de Ocupacional OHSAS Vantagens da Implanta o Integrada 2 ed S o Paulo Editora Atlas 2010 SILVA V C ANTONINI A KOPPE J FLOYD J CERRELO L CROSBY W HOGAN T Problemas Gerados Pelas Detona es Rio Claro Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista 165p 2000 250 TAMBELLINE A T 1974 Contribui o An lise Epidemiol gica dos Acidentes de Tr nsito Tese Doutorado em Sa de P blica Campinas Universidade de Campinas 1974 TAMBELLINE C MARA V M A tem tica sa de e ambiente no pro cesso de desenvolvimento da Sa de Coletiva aspectos hist ricos conceituais e metodol gicos Ci ncia e Sa de Coletiva v 3 n 2 p 47 59 1998 UNEP How Can Educational Institutions Promote Cleaner Production 2006 Dispon vel em lt http www uneptie org pc cp unders tanding cp other cp stakeholders htm 2 gt acesso em 19 abr 2011 UNIDO UNEP Manual a Cleaner Production Assesmente Manual
438. uas em 1934 deu in cio legisla o brasileira em recursos h dricos Um modelo centralizador que deu aten o ao aprovei tamento hidr ulico para fins energ ticos e negligenciou os demais usos A Lei 9 433 a Lei das guas em 1997 definiu um novo paradigma gest o integrada descentralizada e com a participa o dos interessa dos legais usu rios o poder p blico e a sociedade civil organizada Apesar de decorridos mais de dez anos de sua promulga o a dimens o continental a estrutura pol tica econ mica e socioambiental do pa s contribuem para que a Lei das guas ainda apresente grandes desafios na sua implementa o Este trabalho prop e a introdu o da Avalia o Ambiental Estrat gica AAE um instrumento de gest o como estrat gia de supe ra o dos desafios para uma gest o integrada e participativa Prop e tamb m identificar as perspectivas e desafios deste instrumento na Gest o dos Recursos H dricos 296 Este estudo tem o objetivo de discutir a partir da vis o dos auto res Clark 2000 Imperial College Consultants Ltd 2001 Sadler e Verheem 1996 Schreurs e Devuyst 1995 a Avalia o Ambiental Estrat gica AAE como instrumento de gest o e estrat gia de supera o dos desafios para uma gest o integrada e participativa identificando os desafios deste instrumento na Gest o dos Recursos H dricos O artigo est estruturado da seguinte forma inicia se com os aspectos intr
439. udo t cnico em que se avaliam as consequ ncias para o ambiente decorrentes de um determinado projeto ou empreendimento o exame necess rio para o licenciamento de empreendimentos com significativo impacto ambiental A Resolu o Conama 01 86 art 2 lista alguns casos de atividades ou empreendimentos sujeitos ao EIA e ao RIMA Entretanto cabe ao rg o ambiental competente identificar as atividades e os empreendi mentos para os quais h a necessidade da elabora o deste estudo e a emiss o do EIA RIMA O EIA tamb m deve atender s seguintes exig ncias contidas na lei de Pol tica Nacional do Meio Ambiente 1 Observar todas as alternativas tecnol gicas e de localiza o do projeto levando em conta a hip tese da n o execu o do projeto 2 Identificar e avaliar os impactos ambientais gerados nas fases de implanta o e opera o das atividades 3 Definir os limites da rea geogr fica a ser afetada pelos impac tos rea de influ ncia do projeto considerando principalmente a bacia hidrogr fica na qual se localiza 4 Levar em conta planos e programas do governo propostos ou em implanta o na rea de influ ncia do projeto e se h a possi bilidade de serem compat veis Outra condi o fundamental que o ETA seja feito por v rios pro fissionais de diferentes reas trabalhando em conjunto Espera se que a vis o multidisciplinar fa a com que o estudo seja feito da forma mais completa p
440. ue lutem por seus direitos e por uma sociedade mais justa e igualit ria Por isso entende se a necessidade da dimens o pol tica para a manuten o da sustentabilidade ou seja a redemocratiza o do estado da sociedade e das informa es participa o efetiva possibilita que a sociedade defina par metros que orientem as a es p blicas Destaca se ainda a necess ria presen a de estados efetivos capazes de promoverem e administrarem o processo de desenvolvimento de forma ativa 89 Considerar esses fatores possibilita o fortalecimento do sentimento de pertencimento dos habitantes a sua cidade Isso particularmente importante quando se pensa em envolver a popula o em uma estrat gia de enfrentamento da pobreza priorizando o espa o local Nesse sentido aponta se a seguir dois modelos de gest o o modelo proposto por Rossetto 2003 e o modelo trade off com o intuito de pro mover uma reflex o vislumbrando uma proposta de modelo de Gest o Integrada sustent vel com a participa o dos atores sociais nas pol ticas p blicas de uso e ocupa o do solo urbano Modelo de Rossetto O modelo de Sistema Integrado de Gest o do Ambiente Urbano SIGAU proposto por Rossetto 2003 consiste em uma adapta o e utiliza o de modelos desenvolvidos para a esfera empresarial como o Balanced Scorecard BSC um instrumento utilizado para organizar e sistematizar informa es necess rias ao planejamento e Metodol
441. uele 6 Entrevista com um t cnico da ATER 142 momento distinguir os mecanismos de a o institucional no qual a assessoria e apoio pol tico s organiza es deveriam favorecer a constru o coletiva de estrat gias visando a atingir objetivos comuns atrav s de processos participativos e democr ticos Nesse contexto do processo organizacional foi not ria a presen a da Igreja em alguns per metros sobretudo do lado da Bahia A asses soria prestada por religiosos e assessores teve car ter complementar e objetivava ver os agricultores transformados em homens fraternos e solid rios a partir dos v nculos entre a uni o dos homens com sua organiza o Essa a o por m atuava no plano da subjetividade dos indiv duos trazendo consigo um componente de resigna o notada mente na refer ncia ao trabalhador enquanto pequeno e pobre na sua luta por dias melhores A assessoria da Igreja era contempor nea dos epis dios em torno da luta pela terra em que segundo Pandolffi 1986 a linguagem crist era encontrada nas letras dos c nticos que eram divulgados durante as con centra es de trabalhadores transparente a mensagem conscientizadora da uni o entre os pequenos para vencer suas dificuldades O trabalho da Igreja assim realizou se ferindo a l gica da parti cipa o para conquista de interesses uma vez que essa assessoria usa de uma t tica para discutir a organiza o a partir dos apelos uni o r
442. ugest es e analisa as atividades relacionadas aos Servi os de Limpeza Urbana para optar acerca das alternativas e solu es aos problemas existentes participa o numa gest o significa compartilhar o planejamento e a a o a gest o p blica participativa envolve a sociedade civil no processo de decis o e administra o de tudo que p blico com a dis cuss o sobre o que deve ser investido e avalia o dos resultados LIMA op cit Ainda de acordo com o referido autor existe dentro deste modelo um modelo de Gest o de Res duos S lidos Compartilhada onde a gest o e o gerenciamento s o individu ais para cada munic pio e o compartilhamento se d apenas em uma fase da limpeza urbana normalmente na destina o final Neste contexto podem se vislumbrar os modelos acima descri tos nas Figuras a seguir relacionadas 165 Figura 6a Modelo de Gest o Gerenciamento Individual com compartilhamento Prefeitura Municipal y Secretaria Municipal de Obras Servi os AA Departamento de Limpeza Urbana y y y Servi os Congeneres Destina o Final Integradal Coleta Varri o Fiscaliza o Fonte Lima 2002 Figura 6b Modelo de Gest o Gerenciamento Compartilhado Prefeitura B y Secretaria Municipal de Obras SE Prefeitura Municipal Secretaria Municipal de Obras y EO y Secretari
443. uidade a universaliza o das telecomunica es em pa ses em desenvolvimento Revista de Direito G V v 1 n 2 p 137 160 jun dez 2005 FLORIANI Dimas Marcos Conceituais para o desenvolvimento da inter disciplinaridade In PHILIPPI JR A TUCCI C E M HOGAN DJ NAVEGANTES R Interdisciplinaridade em Ci ncias Ambientais S o Paulo Signus Editora 2000 p 95 108 102 GIL Antonio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 4 ed S o Paulo Atlas 2002 GON ALVES Carlos Walter P Os des caminhos do meio ambiente S o Paulo Contexto 1989 GREEN Duncan Da Pobreza ao Poder Como Cidad os Ativos e Estados Efetivos Podem Mudar o Mundo S o Paulo Cortez 2009 LEFEBVRE Henry O direito cidade Tradu o Rubens Eduardo Frias 2 ed S o Paulo Centauro 2001 LEFF Enrique Complexidade Interdisciplinaridade e Saber Ambiental In PHILIPPI JR A TUCCI C E M HOGAN DJ NAVEGANTES R Interdisciplinaridade em Ci ncias Ambientais S o Paulo Signus Editora 2000 p 19 51 LEIS H ctor Ricardo Um modelo pol tico comunicativo para superar o impasse do atual modelo pol tico t cnico de negocia o ambiental no Brasil In CAVALCANTI C Org Meio ambiente desenvolvimento susten t vel e pol ticas p blicas S o Paulo Cortez 1997 p 232 247 LIMA D lia Maria Maia Cavalcanti de O espa o de todos cada um no seu lugar o uso dos espa os p blicos destinados ao lazer em Nat
444. ur n 64 p 41 Dec 1999 citado em Sabourin 2008 118 meramente mercantil da produ o agropecu ria passando a lutar pela institucionaliza o de pol ticas p blicas reconhecimento p blico de dispositivos alternativos multifuncionais geralmente coletivos e n o mercantis Logo como afirma Godard 2002 as pol ticas p blicas ficam entre o fogo cruzado da exig ncia de efic cia e dos conflitos de legitimidade Isto porque a quest o da legitimidade n o se reduz exist ncia e ao conte do de um corpo de textos legislativos e regula mentadores que os Estados devem colocar em a o De um modo geral as matrizes de justifica o da legitimidade est o entre a realidade da natureza biof sica e as representa es da natureza o que torna o objeto de a o p blica como incerto ou fortemente controvertido Ademais a legitimidade dos interesses associados prote o da natureza pode aca bar ferindo outros interesses ancorados no tecido social Nesse contexto agricultura familiar gest o participativa e acordo de pesca constituem uma rela o de integra o multifuncional na medida em que essa rela o m tua gera um compartilhamento de informa es e envolve as diferentes fun es em a es conjuntas Neste processo relacional h um entendimento m tuo uma vis o comum de compar tilhamento de recursos e principalmente a defini o pelo grupo de metas coletivas a serem alcan adas Na pr tica
445. utilizar recursos renov veis ou recursos que s o sustentavelmente gerenciados Manufatura Que passos devemos adotar para prevenir ou reduzir a produ o de res duos s lidos perigosos em nosso processo de produ o Como podemos reduzir nosso consumo de gua e energia Como podemos reduzir as emiss es e os efluentes 207 Uso Podemos redesenhar nossos produtos para torn los mais efi cientes no consumo de energia e tamb m reduzir os custos operacionais Podemos fazer nossos produtos mais seguros ou mais agrad veis ao uso Podemos utilizar ingredientes alternativos que ajudem a minimizar os riscos sa de e ao meio ambiente P s uso e disposi o final Podemos projetar nossos produtos para serem dur veis Permitir um novo preenchimento usar refil Serem reutiliz veis F ceis de reparar Remanufaturados Recarregados Podemos recolher nossos produtos ou embalagens de forma a recicl los ou reutiliz los Podemos fazer nossos produtos e embalagens mais segu ros para serem dispostos em aterros ou incinerados Podemos utilizar materiais e ingredientes biodegrad veis ou pass veis de compostagem Com a crescente degrada o ambiental o design passou a incorporar o componente meio ambiente na sua concep o e desta forma passou a contribuir para o desenvolvimento de produtos ambientalmente respon s veis os quais se caracterizam pela otimiza o dos recursos naturais redu o de res duos e possibilidade de recic
446. vel na 18 pr tica parte ainda dos princ pios de que a sociedade ainda se encontra presa aos paradigmas dos modelos de desenvolvimento enraizado nas pr ticas do capitalista de agu ar a produ o e o consumo visando ao lucro luz de Barreto 2004 a ideia da sustentabilidade almeja algo capaz de ser duradouro suport vel e conserv vel com um intuito de continui dade Isso demonstra que a sustentabilidade prever a continuidade dos recursos e seu uso de modo suport vel respeitando assim a capacidade e o limite de carga do ambiente Isso demonstra a necessidade que o modelo de desenvolvimento tem de rever mudar e orientar seus m to dos de produ o antes predat rios achando que os recursos naturais eram infinitos para um modelo que possa ser cauteloso no uso e manuseio com o ambiente Para Martins e Candido 2010 a sustentabilidade significa a pos sibilidade de se obterem continuamente condi es iguais ou superiores de vida em um dado ecossistema vislumbrando o sustent culo da vida Nesse sentido a sustentabilidade busca atender s necessidade humanas presentes a manuten o da vida sem degradar as fontes de recursos ambientais respeitando a capacidade de suporte dos ecossistemas para que gera es futuras possam ter as suas necessidades de manuten o da vida e o ambiente possa permanecer no seu sistema c clico dando conti nuidade perpetua o da biodiversidade de forma duradoura Partindo dessa l
447. vel em sistemas descentralizados onde o re so fortemente encorajado OTTERPOHL et al 2002 USEPA 2005 MARA et al 2007 LENS et al 2001 A figura 3 mostra um esquema gen rico de gerenciamento descentrali zado de guas residu rias Figura 3 Modelo gen rico hipot tico de tratamento descentralizado Reuso recupera o de gua nutrientes Sem corpo energia ETE receptor Disposi o infiltra o ou A infiltra o corpo receptor EMI Gay gt Sem corpo receptor Infiltra o Reuso encorajado Sistemas Household On Site Os sistemas Household On Site ou sistemas residenciais s o siste mas dom sticos com ou sem separa o de efluentes Na separa o de efluentes as guas negras excretas s lidas gua de descarga s o lan adas parte para digest o anaer bia e produ o de biog s A urina pode ser coletada para recupera o de nutrientes e aplica o na agri cultura ROELEVELD ZEEMAN 2006 Nem todos os sistemas Houusehold On Site demandam a separa o de efluentes De fato esta pr tica tem sido difundida na Europa e advogada em virtude do potencial de recupera o de recursos dispon veis no efluente de esgotos na forma de energia do biog s entre outras justificativas No Brasil tratam se os efluentes totais end of pipe 222 Os sistemas anaer bios e esta es compactas anae
448. vez quando cita Simon 1997 argumenta que decidir envolve a sele o de uma alternativa entre v rias cuja escolha depende do grau de racionalidade e objetividade do tomador de decis o Por ser um processo subjetivo que envolve principalmente percep o e julgamento para tomar uma decis o o interessado usa todas as experi ncias adquiridas cren as valores conhecimentos t c nicos e habilidades pois quanto melhor ele compreender e interpretar 45 os elementos envolvidos melhor ser sua decis o E portanto uma tarefa que requer conhecimento seguran a e coer ncia LYRA 2008 p 7 Muitos tomadores de decis o acreditam que suas decis es devem ser baseadas principalmente em fatos s lidos e em an lises cuidado sas mas outros confiam na intui o e na experi ncia aparentemente indiferentes s suas necessidades de informa o No passado ambos os grupos tinham sucesso mas os tempos mudaram Atualmente a tomada de decis o mais complexa em raz o da intera o de vari veis internas e externas do envolvimento de muitos decisores no processo de tomada de decis o dos problemas de recursos e de oferta das implica es de mercado dos fatores ambientais do r pido ritmo da mudan a tecno l gica e do impacto do crescimento e da diversifica o da produ o Fundamentando se no exposto os decisores precisam obter e usar infor ma o relevante que aumente seu conhecimento e reduza sua incerteza que s
449. wage in a UASB septic tank Elsevier Bioressource Technology 0960 8524 100 2009 p 1061 1068 ANDREOLI C V coord Lodo de fossa e tanque s ptico caracteriza o tecnologias de tratamento gerenciamento e destino final Rio de Janeiro ABES 2009 Projeto PROSAB 388 p ANGELAKIS A N KOUTSOYIANNIS D TCHOBANOGLOUS G Urban wastewater and storm water technologies in ancient Greece Water Res v 205 n 39 p 210 20 s d ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS ABNT NBR 07229 1993 Projeto constru o e opera o de tanques s pticos Rio de Janeiro ABNT Norma t cnica p 15 Ea NBR 13969 1997 Tanques s pticos Unidades de tratamento complementar e disposi o final dos efluentes l quidos Projeto constru o e opera o Rio de Janeiro ABNT Norma t cnica p 15 229 BARBOSA S A Avalia o de biofiltro aerado submerso no p s trata mento de efluente de tanque s ptico Curitiba 2006 207 f Disserta o Mestrado Engenharia Sanit ria e Ambiental Universidade Federal do Paran Curitiba UFPR 2006 BRASIL Minist rio das Cidades Lei No 11 977 2009 Disp e sobre o Programa Minha Casa Minha Vida PMCMV e a regulariza o fundi ria de assentamentos localizados em reas urbanas Dispon vel em lt http www cidades gov br secretarias nacionais secretaria de ha bitacao programas e acoes mcmv minha casa minha vida acessado em 04 03 2011 gt Gees Minist rio das
450. www cetesb sp gov br gt Acesso em 22 dez 2009 RAFFIM Enio Noronha M fia do Lixo Site especializado em limpeza urbana Dispon vel em lt http antigo mafiadolixo com gt Acesso em 21 abr 2010 CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Resolu o CONAMA 1 86 de 23 de janeiro de 1986 Disp e sobre procedimentos relativos a Estudo de Impacto Ambiental Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA 1986 S NCHEZ Luiz Henrique Avalia o de impacto ambiental conceitos e m todos S o Paulo Oficina de Textos 2008 E Avalia o do impacto ambiental e seu papel na gest o de empre endimentos In VILELA L NIOR Alcir DEMAJORAVIC Jacques Org Modelos e ferramentas de gest o ambiental Desafios e perspecti vas para as organiza es S o Paulo Editora SENAC 2006 p 85 114 INOVA O com consci ncia SENAI Boletim Tecnol gico SENAI Inova o Bras lia v 1 n 4 Dezembro 2007 Servi o Nacional de Aprendizagem Industrial Bras lia 2007 p 7 Dispon vel em lt http www senai br upload publicacoes BoletimUNITEC IV web pdf gt Acesso em 05 dez 2009 SOUZA Edl cio Gomes de SILVA Roberto Carlos Vieira da Diagn stico das Empresas Formais do Setor de Cal ados de Campina Grande PB Campina Grande Banco do Nordeste do Brasil 2009 Mimeo VIANA Fernando Luiz Emerenciano ROCHA Roberto Edn sio Vasconcelos A Ind stria de Cal ados no Nordeste Caracter sticas desa fios e oportunid
451. z 2003 MAGALH ES J NIOR A P Indicadores Ambientais e Recursos H dricos Realidade e Perspectivas para o Brasil a partir da Experi ncia Francesa 2 ed Editora Bertrand Brasil 2010 MORAES E A de SANTALIESTRA R Modelo de decis o com m ltiplos crit rios para escolha de software de c digo aberto e software de c digo fechado In ENCONTRO DA ANPAD 31 2007 Rio de Janeiro 22 a 26 de setembro de 2007 Anais Rio de Janeiro ANPAD 2007 OLLAGNON H Estrat gia Patrimonial para a Gest o dos Recursos e dos Meios Naturais Enfoque Integrado da Gest o do Meio Rural In VIEIRA P F WEBER J Orgs Gest o de Recursos Naturais Renov veis e Desenvolvimento Novos Desafios para a Pesquisa Ambiental Tradu o Anne Sophie de Pontbriand Vieira Christilla de Lassus 3 ed S o Paulo Cortez 2002 POLICARPO M A SANTOS C R dos Proposta Metodol gica de uma Gest o Integrada e Participativa dos Recursos Naturais de Uso Comum A Contribui o da An lise Trade Off REA Revista de Estudos Ambientais FURB v 10 n 2 p 71 87 jul dez 2008 POMPERMAYER R de S Aplica o da An lise Multicrit rio em Gest o de Recursos H dricos Simula o para as Bacias dos Rios Piracicaba Capivari e Jundia Disserta o Mestrado em Engenharia 79 Agr cola Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia Agr cola Campinas SP 2003 RANGEL L A D et al Decision Theory With Multiple C
452. za ndice de ocorr ncia de doen as por n de casos confirmados a transmiss o h drica cada 100 000 habitantes bitos por doen as de transmiss o N de casos 1 000 h drica habitantes Sa de P blica N de m dicos por 1 000 habitantes Quantidade de m dicos Acesso sa de N de habitantes por esta belecimento m dico A bacia tem comit de bacia Sim N o A bacia hidrogr fica tem rg o gestor Sim N o Indicadores Municipio participa do comit de bacia Sim N o Institucionais Indicadores A bacia tem plano de bacia Sim N o Institucionais A bacia tem sistema de outorga Sim N o A bacia tem sistema de cobran a Sim N o e Coleta seletiva de lixo Tonelada dia Malas total Fonte Adaptado de Magalh es J nior 2010 Guimar es 2008 Vieira e Studart 2009 Do exposto pretende se com tal proposta contar com a par ticipa o de especialistas da rea que tenham supostamente um conhecimento preliminar acerca dos indicadores A ideia consistir em apresentar uma proposta de indicadores hidroambientais para bacias hidrogr ficas considerando os componentes de cada catego ria dimens o Obviamente que se pretende contar com a participa o dos atores envolvidos especialistas da rea de modo que ap s a com bina o dos indicadores mais importantes seja capaz de aplicar os indicadores escolhidos como mais relevantes em um estudo de caso de uma bacia hidrogr fica para ver a aplicabilidade do sistema de man
453. zar materiais mais leves evitar o uso de materiais escassos ou em risco de extin o utilizar materiais de fontes renov veis utilizar mate riais biodegrad veis e utilizar materiais reciclados NASCIMENTO VENZKE 2006 p 292 294 Esta ferramenta tem por base as inova es de processos produtos e servi os que reduzam a polui o em todas as etapas do ciclo de vida Como um modelo de gest o exige a participa o de todos os setores da organiza o bem como de outras pessoas a exemplo de fornecedores e pessoas vinculadas distribui o o que gera alguns conflitos entre os setores envolvidos nos processos de inova o O desenvolvimento de produtos ecoeficientes deve ser compreen dido como um processo que objetiva a jun o do tecnicamente poss vel com o ecologicamente necess rio de forma que os impactos ambientais adversos decorrentes em toda fase de produ o e ciclo de vida do pro duto possam ser mitigados Produto ecoeficiente todo artigo que artesanal manufaturado ou industrializado de uso pessoal alimentar residencial comercial agr cola e industrial seja n o poluente n o t xico notadamente ben fico ao meio ambiente e sa de contribuindo para o desenvolvimento de um modelo econ mico e social sustent vel MMA Visando diminui o dos impactos ambientais adversos os proje tos sobre novos produtos produtos j existentes ou em processo devem considerar al m dos comumente utilizados

Gestão Sustentável dos Recursos Naturais - Uma

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