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Anais do V Encontro de Ensino de Engenharia

1. Par grafo nico A experi ncia docente pr requisito para o exerc cio profissional de quaisquer outras fun es de magist rio nos termos das normas de cada sistema de ensino T TULO VII da LDB Das Disposi es Gerais Tendo em vista que o Programa est marcado pelo car ter inovador inclui se tamb m dispositivos relacionados Educa o Dist ncia Art 81 permitida a organiza o de cursos ou institui es de ensino experimentais desde que obedecidas as disposi es desta Lei Sendo os cursos deste programa realizados por diferentes institui es ser o associados ao ensino presencial recursos de educa o a dist ncia tais como a computa o via rede para apoio tutoria na discuss o de trabalhos b sicos e para elabora o de textos coletivos entre outros b produ o e interc mbio de v deos e outros meios educativos para forma o e amplia o da base de reflex o e proposi o de problemas metodol gicos necess rio tamb m incluir os projetos do Programa Cooperativo no Sistema Nacional de Ci ncia e Tecnologia Art 86 As institui es de educa o superior constitu das como universidades integrar se o tamb m ao Sistema Nacional de Ci ncia e Tecnologia nos termos da legisla o espec fica NORMAS DE FUNCIONAMENTO T TULO Das Finalidades Art 1 O Programa Cooperativo de P s Gradua o em Engenharia da Escola de Engenharia da UFRJ
2. 2 3 Contextualiza o das informa es Os estudos na rea da psicologia cognitiva e da intelig ncia computacional t m iluminado um pouco melhor o que conhecemos sobre os processos mentais humanos Sabe se hoje por exemplo que se num computador a informa o descrita em termos de d gitos bin rios ou bytes para o c rebro humano a informa o algo muito mais complexo n o se pode isolar tomos de informa o Fragmentos de informa es se aglutinam em por es que possam ser mais facilmente manej veis Estudos demonstram que de acordo com o n vel de experi ncia de uma pessoa mais conte do pode estar contido numa por o facilitando o manejo ou processamento O termo processar implica em a es como comparar modificar decompor em partes menores combinar duas ou mais por es A mem ria de curto prazo ou de trabalho o principal processador de informa o do c rebro humano N o tem uma localiza o anat mica espec fica caracteriza se pela rapidez mas tamb m pela a limita o Somente 7 2 por es de informa o podem ser processadas por vez no c rebro humano A informa o na mem ria de curto prazo vol til e a repeti o parece ser a melhor estrat gia para reter informa o por algum tempo O ensino muitas vezes baseia se nesse recurso repeti o para reter informa o por pouco tempo na mem ria de curto prazo Ao final dos exames da unidade de ensino ou do ano letivo a informa
3. NAA 36 NQF NEE 30 TOTAL GERAL DE PROJETOS ELETROBR S PATME RHAE Th 13 PADCT 21 INSTITUCIONAIS a V ENCONTRO DE O usos A UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 EDUCA O E FORMA O TECNICO PROFISSIONAL FRENTE GLOBALIZANDO EXCLUDENTE E O DESEMPREGO ESTRUTURAL Gaud ncio Frigotto Faculdade de Educa o da Universidade Federal Fluminense O momento hist rico em que se realiza este V Semin rio Internacional de Reestrutura o Curricular cujo tema geral Escola Cidad no Contexto da Globaliza o configura se no cen rio mundial e particularmente nacional por uma hegemonia conservadora no campo econ mico social tico pol tico cultural e educacional afirmada no ide rio e na apologia da nova era do mercado Na express o de Luiz Fiori 1998 vivemos hoje a fase totalit ria de liberalismo Trata se de uma conjuntura em que se globaliza especialmente o capital financeiro especulativo que dilapida os fundos p blicos e torna as moedas nacionais aparentemente fortes como o real numa fic o que pode ser desmantelada em poucas semanas Um n mero cada vez menor de grupos econ micos dos centros hegem nicos do capital concentram e monopolizam o conhecimento a ci ncia as novas tecnologias microeletr nicas gen ticas e a informa o A economia pode aumentar a sua produtividade mediante o incremento tecnol gico e diminuir em termos absolutos o n
4. SA UNITRABALHO est efetivando em n vel nacional e em alguns Estados Rio de Janeiro S o Paulo Minas Gerais entre outros a avalia o dos cursos vinculados ao PLANFOR As indica es que se tem confirmam a perspectiva do car ter disperso assistencialista e mitificador dos cursos a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 dos empres rios na gest o dos recursos e na condu o pol tica filos fica e pedag gica da forma o profissional E tempo de democratizar estas institui es ou de reaver para o fundo p blico seu patrim nio j que a determina o atual dos empres rios como apoio do governo de transform la em unidades de neg cio Os grupos privados que controlam estas institui es receberiam de gra a o patrim nio fant stico constru do com a concess o de fundos p blicos A tese da cria o dos Centros P blicos de Forma o Profissional defendida no projeto de LDB da C mara derrotado pelo substitutivo do Senado e retomada agora no Plano Nacional de Educa o proposto pela CONED em tramita o no Congresso Nacional pode ganhar enorme impulso se situada nesta disputa Os sindicatos cutistas mant m Escolas T cnicas de forma o profissional em v rios cantos de nosso pa s E o que fazer com essas escolas Abandon las Continuar mantendo as precariamente com as mensalidades dos sindicalizados e dos alunos ou lutar para que sejam amparad
5. Salvador Escola Polit cnica da UFBA 12 a 15 de outubro de 1997 PALIS G L R Computadores em C lculo Uma alternativa que n o se justifica por si mesma Temas amp Debates Sociedade Brasileira de Educa o Matem tica S o Paulo Ano VII n 6 p 22 37 1995 PATERLINI R R Modifica es no ensino de C lculo em cursos de Engenharia Anais do XXV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia V 2 Salvador Escola Polit cnica da UFBA 12 a 15 de outubro de 1997 RIBEIRO J G C G Inform tica e a Cria o de Ambientes de Aprendizagem Dispon vel em htto www fapeal br nies trab ambientes_aprendizagem html 18 10 98 RONCA P A C TERZI C A A aula Operat ria e a Constru o do Conhecimento S o Paulo Editora do Instituto Esplan 1995 VALENTE J A Diferentes usos do computador na educa o Computadores e Conhecimento Repensando a Educa o P 1 23 Campinas S P 1993 V ENCONTRO DE fo ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 PROJETO LANTEG RECURSOS INTERATIVOS PARA O ENSINO DE ENGENHARIA ELETRICA Antonio Lopes de Souza lopes dee ufrj br Jos Carlos de Oliveira jcarlos dee ufrj br Maria Karla V Sollero karla dee ufrj br Walter Issamu Suemitsu walterDdee ufrj br Todos os autores s o professores do Departamento de Eletrot cnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro htip www dee ufr br 1 INTRODU O As novas tecnologias da info
6. We ENSINO DE jf UFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 consultoria solu o de problemas tecnol gicos mais simples RHAE Programa de Capacita o de Recursos Humanos para Atividades Estrat gicas apoia entidades p blicas ou privadas que atuem com o setor privado com o objetivo de ampliar e consolidar a base tecnol gica do pa s O CRITT atrav s do N cleo de Eletro Eletr nica parceiro de uma grande empresa sediada em Juiz de Fora na implementa o de um projeto aprovado por esse programa PADCT Ill Programa de apoio ao Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico atrav s do Componente de Desenvolvimento Tecnol gico publicou dois editais em 1998 com o objetivo de apoiar projetos cooperativos entre institui es de ensino e pesquisa e empresas brasileiras O CRITT conseguiu aprova o para dois projetos de coopera o com micro empresas na primeira chamada e para um projeto de maior vulto na segunda Dois deles foram propostos pelo N cleo de Eletro Eletr nica 5 2 Parcerias Institucionais Editais O CRITT obteve recursos atrav s dos editais publicados pela CCDT CNPg e o SEBRAE em 1997 e 1998 respectivamente para apoiar as entidades gestoras das incubadoras de empresas Eletrobr s Atrav s de conv nio assinado com o CRITT est o sendo apoiados projetos de diferentes naturezas tais como e a elabora o de monografias em curso de especializa o do Departam
7. carga m nima exigida de disciplinas complementares de escolha condicionada passa de 24 para 32 cr ditos sendo oferecidas novas disciplinas dessa categoria introduzida a permiss o para o curso de disciplinas de livre escolha em um total de 8 cr ditos Aumento da carga did tica total de 221 para 237 cr ditos ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji 3 Organiza o Curricular Proposta O curso de Engenharia Eletr nica e de Computa o tem dura o normal de 10 semestres letivos O aluno para se formar deve cursar e obter um total de 237 cr ditos no m nimo assim distribu dos Disciplinas obrigat rias m nimo de 184 cr ditos Disciplinas complementares de escolha restrita m nimo de 8 cr ditos Disciplinas complementares de escolha condicionada m nimo de 32 cr ditos Disciplinas complementares de livre escolha m nimo de 8 cr ditos Requisito curricular suplementar Projeto Integrado 1 cr dito Requisito curricular suplementar Est gio Supervisionado 2 cr ditos Requisito curricular suplementar Projeto Final 2 cr ditos Na falta de documento equivalente mais atualizado no ensejo da montagem da grade curricular tomou se como refer ncia para balizamento o curr culo m nimo preconizado pela Resolu o 48 76 do antigo CFE Segue a periodiza o recomendada das disciplinas que comp em o curr culo Ao lado do c di
8. e est tica for normas func Modelagem mms Teoria dos Sistemas doc Projeta o n MUNDO IDEAL Arte e Ci ncia TEORIA REPRESENTACIONAL CONSTRUTIVISMO MUNDO SIMB LICO V ENCONTRO DE ds ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 O CURSO DE ENGENHARIA ELETR NICA E DE COMPUTA O DA UFRJ Gozzi Jomar Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Engenharia Departamento de Eletr nica Pr dio do Centro de Tecnologia Sala H 217 Ilha do Fund o Rio de Janeiro CEP 21941 590 RJ Brasil E mail jomar del ufrj br Resumo Apresenta se um resumo do curr culo do novo curso de Engenharia Eletr nica e de Computa o da Escola de Engenharia da UFRJ de implanta o a partir do segundo semestre letivo de 1999 S o discutidas as motiva es que levaram reforma do anterior curso de Engenharia Eletr nica e os objetivos da nova estrutura curricular S o destacadas as medidas curriculares adotadas para o atendimento desses objetivos 1 Introdu o O antes chamado curso de Engenharia Eletr nica da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ passa a ser denominado curso de Engenharia Eletr nica e de Computa o de acordo com a reforma curricular que come a a ser aplicada no segundo semestre de 1999 O curso de Engenharia Eletr nica vinha seguindo um curr culo que havia recebido sua ltima atualiza o em 1990 Desde havia muito os alunos in
9. estimular os alunos a efetivamente participar da disciplina criando produzindo e documentando individualmente ou em equipe e fazendo a divulga o do seu trabalho Objetiva se um melhor desempenho dos alunos na disciplina e no curso e a conseq ente diminui o das taxas de evas o Palavras chave circuitos l gicos sistemas digitais evas o simulador PLDs 1 Introdu o H v rios anos um dos problemas que afligem o ensino superior em geral a evas o de alunos V rios expedientes tem sido utilizados para reduzir as elevadas taxas de evas o principalmente nas escolas de engenharia Um dos fatores apresentados como poss vel causa o desest mulo dos alunos por s ter contato com mat rias chamadas t cnicas depois de dois anos de disciplinas b sicas Isto as disciplinas de cunho profissional come avam apenas no 5 per odo do curso Na Escola de Engenharia da UFRJ at 1993 houve tentativas de minimizar este problema com a cria o de disciplinas como Metodologia do Projeto de Engenharia obrigat ria no 1 per odo para todas as habilita es e Introdu o Engenharia Eletr nica obrigat ria no 4 per odo para a habilita o Engenharia Eletr nica Com a op o pela escolha da habilita o no vestibular em 1994 Introdu o Engenharia Eletr nica passou a ser opcional Por m muitos cursos ainda n o reformularam ou est o reformulando seus curr culos para propiciar ao aluno j nos primeiro
10. imprescind vel para manter o engenheiro atualizado ap s a formatura A realiza o de cursos de extens o ou de curta dura o assinaturas de revistas t cnicas participa o em eventos cient ficos etc s o recomendados para atender demandas espec ficas e asseguram um engenheiro capaz de acompanhar o desenvolvimento tecnol gico 7 Necessidade de cria o de disciplinas complementares com o nome de T picos Especiais para cada rea onde a cada semestre pode se fazer refer ncia a um assunto diferente para prever uma atualiza o permanente das diversas reas do curso As disciplinas complementares devem acompanhar a evolu o do conhecimento que se processa no mundo tecnol gico e n o podem portanto ser r gidas Assim concentrando se as disciplinas complementares no final do curso preserva se a devida flexibilidade curricular para adapt las s novas exig ncias profissionais al m de permitir manter o futuro profissional atualizado frente s novas descobertas tecnol gicas 8 Avalia o sistem tica e continuada do curr culo do aluno do professor etc para a caracteriza o de poss veis falhas decorrentes da implanta o do novo curr culo 9 Que os professores fa am com mais frequ ncia correspond ncia entre a teoria dada em sala de aula e a pr tica V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 10 Reformular e modernizar os laborat rios did ticos cujo objetivo pr
11. o com aulas 70 teoricamente portanto o aluno a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 disp e de 30 do tempo para estudar durante o dia Efetivamente portanto resta ao aluno apenas a noite e os fins de semana para estudar Estudando continuamente nesses hor rios o aluno al m de se desgastar f sica e emocionalmente distancia se do professor da biblioteca e do laborat rio Esta minimiza o da carga hor ria tem como objetivo reduzir a carga hor ria total e em sala de aula para dar ao aluno mais tempo para a reten o do conhecimento atrav s do trabalho aut nomo individual e em grupo inicia o cient fica pr tica em laborat rio abertos realiza o de est gios extracurriculares busca e an lise de informa es etc 2 Verticaliza o do curr culo cujo objetivo dar maior permeabilidade entre as disciplinas de forma o b sicas e de forma o profissionais possibilitando um maior contato do aluno com os professores e com as disciplinas do seu curso profissionalizantes desde o seu ingresso na universidade o que atualmente praticamente s ocorre no bloco 5 Figura 01 Nesta Figura observa se que a participa o do DEM na carga hor ria semestral de 14 3 nos blocos 2 3 e 4 e j no bloco 5 85 7 E sugerido que as disciplinas cujos conte dos s o requisitos para outras estejam posicionadas pr ximas umas das outras no curr culo permitindo u
12. De fato achamos que est a justamente o ponto crucial da quest o como desenvolver vis o espacial em alunos que vieram de uma sistema escolar onde o desenho e a geometria foram pouco ou nada trabalhados Como propor a esses alunos enxergar aquilo que n o v em com clareza Como ainda querer que iniciem esse resgate da vis o espacial justamente pelo estudo dos pontos elementos mais detalhados em Geometria Descritiva que requer um maior treinamento dessa vis o espacial Percebemos previamente que a maioria dos alunos n o foi estimulada o suficiente para ter desenvolvida a vis o espacial salvo algumas exce es geralmente referentes a alunos que tiveram alguma atividade l dica durante o crescimento desde a inf ncia como algum tipo de esporte ou contato com a m sica ou seja alunos com lado direito do c rebro mais desenvolvido inclui se aqui os canhotos Nesses alunos sempre mais f cil observar uma facilidade maior de se lidar com a vis o espacial Ao se iniciar portanto a disciplina buscamos criar um ambiente calmo e tranquilo para a atividade de desenhar m sica suave na sala de aula estilo New Age desenvolvemos no in cio do curso din micas para engrossamento e comunica o entre os alunos criamos assim um ambiente para facilitar o ensino e a aprendizagem acreditamos que a boa rela o professor aluno contribui muito para esse sucesso V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 1
13. Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 QUADRO 03 Aplica o de Matem tica Palestra de Matem tica Matem tica softwares DERIVADAS abertura Introdu o IMEG o LIMITES Engenharia DESENHO DESENHO DESENHO DESENHO Matem tica Matem ica Aplica o de Aplica o de Palestra softwares softwares Coordenadores de DERIVADAS DERIVADAS Curso edit DERIVADAS DESENHO DESENHO DESENHOS 15 03 16 03 17 03 18 03 19 03 TRABALHO TRABALHO EMPREENDE EMPREENDE EMPREENDEDO CIENTIFICO CIENTIFICO DORISMO DORISMO RISMO Matem tica Matem tica Matem tica Aplica o de Palestra final INTEGRAIS INTEGRAIS INTEGRAIS softwares Eng Verner DESENHO DESENHO DESENHO INTEGRAIS Dietmer Diretor DESENHO da Siemens do Brasil As aulas de desenho foram ministradas somente aos calouros de Arquitetura e Urbanismo V ENCONTRO DE Cs ENSINO DE jf UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 BREVE RELATO DE A ES CONTRA A EVAS O NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFPR HAMILTON COSTA JUNIOR L CIA REGINA ASSUMP O MONTANHINI MARIZA PEREIRA RODRIGUES Universidade Federal do Paran A evolu o do processo de evas o tem sido uma constante preocupa o da Coordena o do Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paran Programas visando motivar o corpo discente na continuidade de suas atividades universit rias t m sido incentivados Dentre as diversas a es impleme
14. Zahar Editores Rio de Janeiro 1979 DOMINGUES BEATRIZ Tradi o na Modernidade e Modernidade na Tradi o COPPE UFRJ Rio de Janeiro 1996 FREYER HANS Teoria da poca Atual Zahar Editores Rio de Janeiro 1965 HALL RUPERT A Revolu o na Ci ncia 1500 1750 Edi es 70 Lisboa 1988 HEINSENBERG WERNER A Parte e o Todo Contraponto Rio de Janeiro 1996 HOBSBAWM ERIC A Era das Revolu es Editora Paz e Terra Rio de Janeiro 1979 12 KOYRE ALEXANDRE Estudos de Hist ria do Pensamento Cient fico Forense Universit ria Editora UnB 1982 Do Mundo Fechado ao Universo Infinito Forense Universit ria S o Paulo 1979 KUHN THOMAS A Estrutura das Revolu es Cient ficas Editora Perspectiva S o Paulo 1978 LANDES DAVID Prometeu Desacorrentado Nova Fronteira Rio de Janeiro 1994 MUMFORD LEWIS Arte e T cnica Edi es 70 Lisboa 1986 PEREIRA FILHO OSVALDO e AMORIM FERNANDO XXII COBENGE Estudar Ci ncias Por Qu Porto Alegre 1994 XXV COBENGE O Ensino de Engenharia e as Revolu es Cient ficas Salvador Bahia 1997 PEREIRA FILHO OSVALDO E GOZZI JOMAR XXVI COBENGE B sico x Profissional Proposta de Unidade Dial tica na Supera o de Impasses no Ensino de Engenharia S o Paulo 1998 PEREIRA FILHO OSVALDO XXVI COBENGE Engenharia e Sociedade Fonte de Motiva o no Ensino de Engenharia S
15. ci L es PER TRES A NEREKIN FARTEN SARRRERESS an mas DNGUNUASS REM EE EE ERR KEER UPER ji SALT UF AJ arquivo memolr l om trica Casca Careg 1 de 2 Figura 2 Malha de elementos finitos V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Conclus es A utiliza o adequada dos modernos sistemas computacionais para an lise estrutural requer uma s lida forma o forma o te rica assim como a habilidade na an lise critica de sua utiliza o de responsabilidade das Institui es de Ensino Superior oferecer esta forma o Para isto al m dos fundamentos te ricos b sico os alunos necessitam ser preparados para a solu o de problemas de engenharia com o uso de sistemas computacionais e n o apenas em fazer funcionar um determinado programa Infelizmente n o isto que esta acontecendo inclusive em algumas escolas de renome Apresentamos uma experi ncia com a an lise de estruturas mas certamente os aspectos aqui levantados s o pertinentes a outras reas da engenharia e do conhecimento Refer ncias 1 Enfoque Moderno no Ensino de An lise de Estruturas H L Soriano B Ernani Diaz e S De Souza Lima COBENGE 92 XX Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia 1992 561 568 2 The Dangers of CAD George E Smith Mechanical Engineering february 1996 58 64 a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outu
16. ds ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro do 1999 PENSANDO O ENSINO DE ENGENHARIA NA UFJF PROPOSTA DE PEQUENAS ALTERA ES E RESULTADOS OBTIDOS DANILO PEREIRA PINTO CARLOS ELISIO BARRAL FERREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Resumo O curso de Engenharia El trica da Universidade Federal de Juiz de Fora passou por reformula es curriculares sendo a ltima em 1993 implantada visando obter se uma flexibiliza o curricular e permitir o desenvolvimento de a es que possibilitassem a integra o do ciclo b sico com o profissionalizante Apesar de acreditarmos que a estrutura do curso est adequada e de v rias op es para de atividades extracurriculares os elevados ndices de evas o principalmente nos primeiros per odos do curso tem nos preocupado Neste trabalho apresentamos reflex es sobre alguns dos motivos que levam esta evas o analisamos as a es que foram desenvolvidas visando reduzi la e propomos novas a es de implementa o imediata de curto m dio e longo prazos Al m disso apresentamos os resultados de um trabalho em desenvolvimento com uma turma piloto de alunos de primeiro per odo que iniciou se em mar o de 1999 1 Introdu o Apesar da estrutura do curso de Engenharia El trica da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora das v rias op es de desenvolvimento de projetos e atividades extracurriculares e dos esfor os realizados visan
17. e finalmente que se deve adquirir uma posi o que n o privilegie o intelectual como o portador do progresso ib p 185 3 Considera es Finais Analisando os estudos de POPKEWITZ sobre reformas educacionais nota se com bastante clareza a inten o do autor em tentar desmistificar a imagem que normalmente tem sido atribu da aos processos de reformas do ensino nas escolas Imagem simbolizada normalmente pela forte rela o existente entre reforma e melhoramento social Em s ntese ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji isto significa dizer que na realidade a constru o de novas propostas e novos modelos educacionais provavelmente tamb m conduzem a novas desigualdades e assimetrias sociais dif ceis de serem percebidas pelos agentes ligados aos novos processos de reformula o do ensino mas que devemos estar sempre atentos a elas Finalmente gostaria que o presente artigo entusiasmasse o leitor para reflex es que se fazem necess rias para o campo das engenharias levando se em considera o principalmente os aspectos de natureza pol tica dos processos educacionais permitindo ir muito mais al m da simples preocupa o em ensinar melhor e ou de forma mais eficiente Ou seja o que queremos que as engenharias se tornem Como o ensino de engenharia tem se relacionado com aspectos mais amplos da sociedade e quais devem ser as novas rela es Qua
18. o modelagem sistemas soft pesquisa a o e socio t cnica 1 INTRODU O O trabalho aqui apresentado trata se de um resumo das id ias iniciais de uma tese de doutorado que tem como desafio a elabora o de uma metodologia de an lise projeta o e modelagem de organiza es e tecnologias em contexto produtivo local cujo objetivo central alavancar uma nova consci ncia na projeta o a partir de um modelo metodol gico participativo em vias de estrutura o ver figura baseado nas diretrizes e princ pios da SSM Soft Systems Methodology de Peter Checkland 1981 e na metodologia da Pesquisa a o de Michel Thiollent 1985 e 1997 O escopo da tese conter inicialmente alguns conceitos como modelagem projeta o conhecimento cient fico e tecnol gico e m todos quantitativos qualitativos e participativos al m de confrontar os enfoques anal tico e sist mico para refer ncia e fundamenta o na escolha da constru o de modelos ideais parte do processo de projeta o Em seguida ser o abordados alguns pressupostos filos ficos que marcaram a constru o do conhecimento cient fico desde a antig idade at os nossos dias que servir o de subs dios aos prop sitos deste trabalho V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Algumas quest es relacionadas a racionalidade sentido simbolismo e significado inerentes forma o do pensamento humano e eterna busc
19. o de sobreviv ncia a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Lia Vargas Tiriba 1998 tra a de forma sucinta o contexto em que emerge esta nova realidade Dialogando com v rios autores que pesquisam e teorizam sobre economia solid ria de sobreviv ncia ou economia popular e tendo como referencia uma amostra de Organiza es Econ micas Populares OEPs na cidade do Rio de Janeiro que busca perceber se no vasto e diversificado campo da economia popular poss vel perceber em algumas destas organiza es iniciativas solid rias de trabalho que gestam novas rela es e uma nova cultura do trabalho Neste invent rio busca perceber as motiva es que conduzem os exclu dos a se organizarem para gerar subsist ncia e quais os avan os e desafios no mbito das rela es de trabalho em rela o distribui o do produto do trabalho s formas de remunera o e aos processos de participa o na gest o e formas educativas de socializa o do conhecimento Este sem d vida um terreno em que partidos sindicatos educadores e pesquisadores do campo da esquerda avan aram pouco H pois um amplo desafio para entender mais profundamente este campo contradit rio hoje mistificado pelo governo como uma escolha dos trabalhadores para o autotrabalho o autoempreendimento N o se pode sem d vida romantizar esta realidade mas tamb m n o se pode desconhece
20. o dos conceitos do c lculo pode ser realizada deixando para o aluno a responsabilidade de estender posteriormente as aplica es com fun es e algebrismos mais complicados Esta seria uma boa estrat gia desde que uma nova cobran a fosse feita mais adiante Todavia sabe se que isto praticamente imposs vel e que o aluno necessitar de todos esses conte dos juntamente com os conceitos de c lculo em quase todas as mat rias do curso de engenharia Por tanto fundamental garantir n o s um bom aprendizado dos conceitos de c lculo bem como a devida recupera o dos conte dos que servem de pr requisitos ao c lculo independente da melhoria dos ndices de aprova o Propostas como disciplina de C lculo 0 ou de Refor o Paralelo podem ser boas por m poder o trazer novos problemas tais como a universidade assumir de vez a responsabilidade pelo ensino de tais conte dos aumentando consequentemente a carga hor ria do curso de engenharia Desta forma parece razo vel a id ia de adotarmos um programa para a disciplina de C lculo que inclua uma estrat gia de recupera o dos pr conceitos de c lculo e de cobran a dos conte dos de lgebra geometria anal tica e trigonometria articulada com a ado o de uma metodologia adequada e tomando os necess rios cuidados para n o retirar a responsabilidade dos segmentos de ensino anterior Para tanto algum trabalho paralelo de esclarecimen
21. o existente entre as reformas educacionais e a economia POPKEWITZ n o nega a forte influ ncia do setor econ mico sobre o sistema educacional para adapt lo s transforma es econ micas e da produ o de tecnologia com condi es de altera o constante e busca de outras capacidades Entretanto argumenta que esta rela o menos direta do que parece pois a vincula o do ensino a um modelo de produ o tem justificado o apoio financeiro s escolas com o recebimento de benef cios materiais e sociais Nas an lises sobre as atuais reformas educacionais realizadas nas escolas americanas ao longo deste s culo POPKEWITZ 1997 comenta que quase sempre pode se perceber um conjunto fixo de quatro elementes distintos nas estrat gias de reforma a suposi o de que existe um modelo de experi ncias e objetivos gerais a intensifica o do trabalho do professor um maior monitoramento atrav s de novos esquemas de avalia o a limita o da autonomia do professor p 217 Finalizando suas perspectivas POPKEWITZ procura rejeitar uma posi o de imobilismo dos intelectuais diante das quest es educacionais e atenta para algumas quest es importantes Conforme suas convic es o autor segere que se deve ter uma vis o hist rica do curr culo n o amarrada ao positivismo bem como assumir uma posi o auto reflexiva com respeito rela o entre trabalho intelectual e os movimentos sociais
22. previsto no enunciado de maneira diferente O Trabalho de Campo Esse trabalho cujo t tulo Aplica o da Geometria Descritiva em Projetos de Engenharia foi elaborado por equipes de at 05 cinco alunos L O objetivo principal desse trabalho levar o aluno a identificar e verificar a import ncia e aplica o dos conceitos de Geometria Descritiva no desenvolvimento e execu o de projetos de Engenharia L O desenvolvimento do trabalho realizado durante todo o per odo letivo e das quatro aulas semanais pelo menos uma dedicada apresenta o e discuss o de relat rios das etapas do trabalho realizadas pelas equipes Al m disso as equipes recebem orienta es extra sala de aula Cada equipe escolheu uma empresa ou rg o de servi os ou obras de Engenharia para a coleta de dados em um ou mais projetos em desenvolvimento quadro 2 UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji Equipe Empresa rg o de Engenharia Projeto analisado Principais Conclus es A F Macedo Imobili ria e Constru o de 1 Na Engenharia Civil n o h Construtora Ltda pr dio de 4 aplica o de forma direta da pavimentos com Geometria Descritiva cobertura 4 apart por andar 02 Sinergia Estudos e Projetos Ltda Projeto de Tr nsito Disciplina ministrada fora da Planejamento de transporte e e Transporte de Rio realidade do curso de Eng Civil Pe rota e d das
23. 10 PATME 88 14 V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1999 passado por outros centros de pesquisa sem que tenham tido seus problemas resolvidos E que nesses centros o foco est no atendimento grande empresa Nessa figura os valores incluem a contrapartida das empresas e o valor total representado de aproximadamente R 500 000 00 Considerando apenas os projetos realizados atrav s do PATME foi feita uma an lise de como se distribuem os valores em rela o s tr s reas atendidas pelos N cleos do CRITT Agroalimentar Eletro Eletr nica e Qu mico Farmac utica Pode se observar que a reparti o bastante homog nea Finalmente foram considerados os valores totais dos recursos investidos nos projetos do CRITT pelas entidades parceiras seja atrav s de projetos cooperativos seja atrav s de programas institucionais a inclu dos os recursos de editais O total ultrapassa um milh o de reais e nele est o inclu dos os valores de contrapartida das empresas para investimento em seus pr prios projetos Ao apresentar esses dados o interesse demonstrar a ordem de grandeza do investimento feito em C amp T atrav s do CRITT seja pelas entidades que participam do Conselho T cnico Consultivo seja pelas empresas VALORES TOTAIS DOS PROJETOS PATME PADCT RHAE RHAE 29 PATME 30 PADCT 48 VALORES TOTAIS DOS PROJETOS PATME DIVISAO POR NUCLEO
24. 18 a 22 de outubro de 1900 3 4 A PROXIMIDADE E OU DISTANCIAMENTO EM RELA O AOS MODELOS DE AVALIA O Pelo exposto p de se concluir que a proposta presente vai mais ao encontro do modelo de avalia o institucional interpretativa aquela baseada nos princ pios da racionalidade hermen utica No entanto quando os professores definem a forma de se fazer a auto avalia o com nfase em formas que garantam a objetividade na confian a na neutralidade das t cnicas de avalia o por exemplo uso de question rios banca examinadora demonstram defender a posi o de que seguindo regras supostamente neutras de validade universal e com objetivos e padr es preestabelecidos tem se uma avalia o correta Assim agregado a isso a sugest o de indicadores quantitativos para a avalia o como por exemplo tempo de integraliza o do curso e ndice de repet ncia refor am tamb m a id ia do modelo de avalia o institucional regulamentada aquela baseada nos princ pios da racionalidade t cnica Quanto ao modelo de avalia o institucional interpretativo cr tica este n o se fez presente nas falas dos professores Em nenhum momento a proposta de auto avalia o foi ao encontro de criar condi es cr ticas ao contexto s cio econ mico pol tico cultural tecnol gico dominante Ao contr rio percebeu se sim uma preocupa o em que a escola deveria acompanhar ou se adequar s demandas in
25. 241p FERNANDES FLORESTAN Circuito Fechado S o Paulo Hucitec 1976 HOBSBAWN ERIC Sobre Hist ria Companhia das Letras 1998 A Era dos Extremos Companhia das Letras 1996 KUHN Thomas S A Estrutura das Revolu es Cient ficas Tradu o S Paulo Beatriz Vianna Boeira e Nelson Boeira Perspectiva 1962 LAKATOS E M amp MARCONI M Metodologia do Trabalho Cient fico S o Paulo Atlas 1992 Programa Cooperativo UFRJ UFJF 15 Metodologia Cient fica S o Paulo Atlas 1982 LATOUR BRUNO 1989 Science in Action Cambridge MA Harvard University Press LAYTON Jr EDWIN T American Ideologies of Science and Engineering Technology and Culture 17 no 4 1976 pp 688 701 MANACORDA MARIO A Historia da Educa o Cortez Editora 1989 MELLO J M C ANDRADE E P amp HASENCLEVER L O Avan o do Conhecimento T cnico Cient fico Os Casos Cobra e CSN Revista de Administra o S o Paulo USP v 28 n 1 jan mar 1998 p 53 64 MILES J amp MOORE C Practical Knowledge Based Systems in Conceptual Design Berlin Springer Verlag 1994 MOTOYAMA SKOZO Tecnologia e Industrializa o no Brasil Editora UNESP 1994 MORIN EDGAR Ci ncia com Consci ncia Betrand Brasil 1998 NEWMAN D R et alli Evaluating the Quality of Learning in Computer Supported Co operative Learning Journal of the American Society for Information Science vol 48 pp 484 495 June 1997 NOVAK
26. 31 7 1995 07 19 26 43 3 00 0 567 43 3 Anexo 01 QUESTION RIO ROTEIRO DA ENTREVISTA Este a question rio entrevista tem por objetivo levantar dados para realizar uma avalia o do regime seriado semestral do Curso de Engenharia Mec nica do Centro Tecnol gico da Universidade Federal do Par Na sua opini o Pergunta 1 Quais s o os maiores problemas do regime seriado semestral do Curso de Engenharia Mec nica do Centro Tecnol gico da Universidade Federal do Par j q n 120 100 80 60 Yo 40 20 INC V ENCONTRO DE Fri ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1000 fiji Figura 01 da participa o do DEM na carga hor ria ministrada no semestre Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3 Bloco 4 Bloco 5 Bloco 6 SEMESTRES Bloco 7 Bloco 8 Bloco 9 Bloco 10 V ENCONTRO DE ENSINODE UFR ENGENHARIA Haipava T a 22 de outubro da 1000 N mero de alunos Figura 02 SITUA O DOS ALUNOS DO SERIADO POR ANO DE INGRESSO 70 60 50 40 30 20 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 us o C mai eo 27 2 22 o e i i fe timarsos eo s s2 so 27 28 25 2 2 22 io C mat e0 se 4 a o o1 27 28 25 25 25 C timarsos eo 3 so 2 2 o o Setimarso so s e4 s4 s2 o emai o s 2 0 1 1 a 1 imar ol LL LL LLLo BLOCOS E Linha 1993 Linha 1994 Linha 199
27. Art 5 8 nico e Envolvimento com ensino pesquisa extens o E ge e taxa de evas o e de e avalia o do desempenho e Condi es socioecon micas produtividade escolar Lo e tempo m dio para conclus o frequ ncia e e Evas o migra o dos cursos aproveitamento Aluno e despesas p blicas por aluno Art 91 e Art 94 e Desempenho Indice de e despesas por aluno em repet ncia rela o ao PIB por habitante nos sistemas p blicos e e Tempo de integraliza o do privados Art 3 curso e resultados do Exame Nacional de Curso O z e Diret rio Acad mico Art 4 8 nico e Rela o professor aluno Ga uia e aperfei oamento t cnico Capacita o profissional T cnico Art 114 administrativo Qualifica o Envolvimento com ensino pesquisa extens o administra o Capacita e adequa o das instala es atividades de produ o nos p S f sicas em geral laborat rios e oficinas Infra O e adequa o das Institui es aquisi o instala o e estrurtura Qualifica o especiais laborat rios manuten o de Envolvimento com ensino oficinas e outros equipamentos pesquisa extens o administra bibliotecas Art 50 o Art 6 resultados do Exame Nacional ordena o conte do e a de Curso sequ ncia dos curr culos Estrutura Atualiza o e inter rela o Art 4 nico e programas ministrados curricular cont entre as disciplinas adequa o e atendimento s Art 35 e d
28. Control T Mita M Hirata and S B Villas Boas Transactions of IEE of Japan Vol 115 D No 10 page 1253 1262 Outubro 1995 V ENCONTRO DE fo ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Reflex es Quanto ao Perfil do Professor Universit rio e Sua Avalia o Soriano H L Professor Titular Visitante da Faculdade de Engenharia da UERJ Professor Titular da Escola de Engenharia da UFRJ Souza Lima Silvio de Prof Adjunto da Escola de Engenharia da UFRJ D Sc Resumo Est em voga avalia o de professor universit rio exig ncia de alta qualifica o acad mica e tempo integral de trabalho Sobre estas quest es s o feitas neste trabalho algumas reflex es com o objetivo de propiciar discuss o para que cada Institui o encontre o seu melhor caminho Valoriza se a experi ncia no exerc cio da engenharia e conclui se que o corpo docente como um todo que deve atender aos objetivos de cada Institui o quais sejam ensino pesquisa e extens o e n o individualmente cada professor As atividades deste que devem ser pertinentes a estes objetivos Introdu o Observa se atualmente nas universidades brasileiras a tend ncia de supervaloriza o do professor com titula o acad mica mestrado e doutorado em detrimento do professor sem titula o mas com experi ncia no exerc cio da engenharia supervaloriza o do regime de trabalho em tempo integral sen o em dedica o e
29. ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Quadro 1 1 Experi ncia 2 Experi ncia 3 Experi ncia Cursos de Licenciatura Biologia Geogra ia Biologia N mero de alunos 49 19 68 4 Carga Semanal 4hoas 6 Carga Hor ria Total 60 12 90 Livro Texto Nenhum Trabalhos simples Trabalhos especiais Provas 5 As diferen as metodol gicas como conseq ncia das mudan as no ensino b sico Deixando de fora o abandono amargado pelo ensino p blico 7 onde ocorreram dr sticas redu es de sal rios e dos recursos destinados educa o vimos acontecer muitas mudan as no ensino de 1 e 2 graus durante os ltimos 30 anos 2 Observamos outros problemas tais como a introdu o exagerada de novas mat rias no curr culo as tentativas fracassadas de ensino profissionalizante a retirada de mat rias ricas para o desenvolvimento do racioc nio como geometria descritiva e desenho geom trico o direcionamento dos vestibulares para uma cobran a de conhecimento geral ao inv s de conhecimento espec fico 3 al m do modismo do ensino de inform tica Erradas ou cerias estas medidas s o sempre adotadas de forma n o muito democr tica sem avalia o pr via ou mesmo sem a continuidade s vezes necess ria N o bastassem todas as mudan as citadas verifica se a ado o de uma metodologia de estudo no 1 e 2 graus que consiste basicamente de copiar o quadro negro repetir os exerc
30. F sica fundamental Il Geometria Descritiva Introdu o Ci ncia do Ambiente 45 O O O OO Termodin mica Aplicada Transfer ncia de Calor e Mass O O l i ncias SO A Total Semestral Semanal 450 DISCIPLINAS BLOCO VII CH Elem de Transm de Pot ncia 75 04 4 3 4 4 C 3 30 7 405 CH 0 0 195 45 45 420 CH C lculo III C lculo Num rico Desenho Mec nico Estrutura e Propr dos Materiais F sica Fundamental IIl Laborat rio B sico Total Semestral Semanal 90 DISCIPLINAS BLOCO IV CH F sica fundamental IV Introdu o Eletricidade Laborat rio B sico ll Metrologia Resist ncia dos Materiais T picos de Matem tica Aplicada Complementar I Optativa Total Semestral Semanal 28 DISCIPLINAS BLOCO V CHS Comport Mec dos Materiais Economia para Engenheiro Mat de Constru o Mec nica M todos Mat p Eng Mec nica Princ pios de Fluxo 0 0 0 0 50 H 30 CHS O CHS 05 05 04 04 04 04 CHS 05 0 0 05 04 04 CHS 0 0 04 04 04 04 O1 CH O NIO O 0 0 NIO NIO NIO Conforma o Pl stica dos Metais 60 Ger ncia de Manuten o 60 O O O CHS 04 04 0 2 O Lab de Sistemas T rmicos 30 Laborat rio de Soldagem 0 M quinas e Sistemas a Vapor Complementar IV 3 60 Total Semestral Semanal 60 1 O O O IO O O O O NIOO O O NIO Est gio Supervisionado 60 04 Termod
31. Learning Styles and Teaching Styles In Engineering Education Presented at the 1987 Annual Meeting of the American Institute of Chemical Engineers New York N Y November 1987 GIORGETTI M Palavra de um especialista Engenheiro 2001 S o Paulo Ano 1 n 1 p 16 18 agosto 1996 HUGHES HALLETT D GLEASON A M et al C lculo Rio Janeiro LTC Livros T cnicos e Cient ficos Editora S A 1997 LIMA E L Sobre o Ensino de Matem tica RPM Revista do Professor de MaTem tica Sociedade Brasileira de Matem tica S o Paulo n 28 p 1 5 1995 LORENZATO S VILA M S culo XXI qual Matem tica recomend vel Revista Zetetik S o Paulo Ano 1 n 1 p 42 1993 MARLIN J A KM H Calculus I with Maple V Dispon vel em http www2 ncsu edu eos info math maple info www MA141Contents html 12 08 99 MASETTO M P s Gradua o e forma o de professores para o 3 grau Ande Revista da Associa o Nacional de Educa o S o Paulo Cortez Editora Ano 12 n 21 p 56 60 1195 14 15 16 17 18 19 20 V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 MURPHY L D Computer Algebra Systems in Calculus Reform Dispon vel em http www mste uiuc edu murphy papers CalcReformPaper htm 20 09 99 NASCIMENTO J L NASSER L A reprova o em C lculo l investiga es de causas Anais do XXV Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia V 2
32. O mpeto de destrui o do capital at mesmo nos pa ses que atingiram grande estabilidade social tende a aumentar O capital retira hoje os direitos sociais duramente conquistados ao longo do s culo XX pela classe trabalhadora Os a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 problemas enfrentados atualmente pela Fran a Alemanha It lia entre outros pa ses europeus que tiveram enormes conquistas sociais neste s culo elucidam a tese de M sz ros No caso brasileiro um exemplo mundial de campe o da desigualdade mal se conseguiu garantir na letra da constitui o os direitos sociais a mesma revista em nome do ajuste globaliza o e a competitividade econ mica Estamos diante pois de um processo de globaliza o com uma velocidade sem precedentes viabilizada por novas tecnologias microeletr nicas informacionais e energ ticas e com formas de exclus o tamb m sem precedentes sustentados pela ideologia e pol ticas neoliberais Com isto o capitalismo vem reduzindo a limitada esfera p blica burguesa constru da para fazer face crise do capital e ampliada pelas lutas dos trabalhadores Minimiza se assim a esfera dos direitos sociais Agiganta se por outro lado a contradi o entre as possibilidades tecnol gicas de satisfazer necessidades b sicas e as rela es sociais de exclus o As novas tecnologias aplicadas produ o agr cola permitem a org
33. RECURSOS INTERATIVOS PARA O ENSINO DE ENGENHARIA ELETRICA Antonio Lopes de Souza lopes ddee ufr br Jos Carlos de Oliveira jcarlos ddee ufrj br Maria Karla V Sollero karla ddee ufrj br Walter Issamu Suemitsu walter Ddee ufr br Departamento de Eletrot cnica EE UFRJ hitp Anww dee ufr br REFLEX ES METODOL GICAS PARA O ENSINO DE PROJETO DO PRODUTO Ricardo Naveiro ricardo Dpep ufr bt Ligia Medeiros PEP COPPE UFRJ INFORMA O CONHECIMENTO E SABEDORIA NO ENSINO DE ENGENHARIA Osvaldo Pereira Filho tel 21 280 393 FAX 21 590 0788 Departamento de Engenharia Eletr nica e de Computa o EE UFRJ UM METODO DE ENSINO DE PROJETO EM ENGENHARIA COM COMPUTADORES Protasio Dutra Martins Filho protasio dpeno coppe ufr br Jos Herrique Sanglard Fernando Sampaio Amorim fernando dpeno coppe ufr br Depto de Engenharia Naval e Oce nica EE COPPE UFRJ ENSINO DE GEOMETRIA DESCRITIVA INOVANDO E SIMPLIFICANDO A METODOLOGIA Regina Coeli Moraes Kopke vanderli Dartnet com br Depto de Fundamentos de Projeto do Instituto de Ci ncias Exatas UFJF PATROL SISTEMA NA INTERNET PARA APOIO AO ENSINO DE CONTROLE LINEAR DE SISTEMAS DINAMICOS Sergio B Villas Boas www del ufr br villas Bruno Astuto A Nunes bastuto Dopenlink com br Depto de Engenharia Eletr nica e de Computa o EE UFRJ UFRJ ENGENHARIA V ENCONTRO DE ENSINO DE Itaipava 18 a 22 de outubro do 1999 128 REFLEX E
34. Todos estes conhecimentos contribuem e sustentam o dom nio t cnico sobre o qual a capacidade criativa do projetista se constituir Tamb m representam os m todos anal ticos utilizados na engenharia naval para a avalia o do comportamento de navios e sistemas oce nicos Os m todos de an lise e avalia o de desempenho se baseiam em m todos num ricos e utilizam intensivamente as abordagens computacionais os quais fazem uso intensivo das abordagens computacionais Mesmo sem destacar outros m ritos educacionais ou cient ficos estes conhecimentos permitem balizar os conceitos de V ENCONTRO DE ENSINO DE UFRI ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 projeto servindo objetivamente para a explora o das solu es modeladas no processo de projeto As disciplinas de projeto representam o primeiro passo sistematizado na grade curricular que incorpora a s ntese como o est gio criativo do projeto de engenharia Considerando que projetar envolve sucessivos ciclos de s ntese e an lise a dificuldade a ser enfrentada no ensino est na focaliza o destas fases em cada ciclo e nas m ltiplas avalia es ao longo do processo da consist ncia e pertin ncia do modelo como representa o da solu o da limita o do conceito solu o aventado da consist ncia dos dados gerados com o modelo e principalmente de m rito comparativo das diversas solu es propostas no processo O computador tem representado um po
35. acad mica e experi ncia no exerc cio da engenharia Contudo como raros s o estes profissionais e n o se pode transmitir o que n o se tem conclui se que engenheiros com relevante experi ncia profissional devem ser parceiros no ensino de mat rias de forma o profissional em regime parcial de trabalho que permita a continua atualiza o desta experi ncia O tempo integral deveria ser exclusivo de professores de alta qualifica o acad mica voltados ao ensino de mat rias que n o requeiram a referida experi ncia em engenharia Importa que ambos se mantenham atualizados contribuindo para um ensino de qualidade Pesquisa ensino e extens o Foi Wilhelm von Humboldt fil sofo diplomata reformulador educacional e fundador da Friedrich Wilhelm University modernamente Humboldt University em Berlin o primeiro grande propagandista da concep o de que universidade lugar para ensino laborat rio e pesquisa Esta tem sido a concep o das atuais universidades e as renomadas universidades se destacam principalmente no ensino e na pesquisa No Brasil a pesquisa universit ria se implantou com a cria o dos cursos de p s gradua o e do regime em tempo integral mas na nossa opini o desorganizada e muito se desperdi a Com professores de forte forma o acad mica em regime integral de trabalho al m claro de administra o e infraestrura universit rias adequadas e incentivo pesquisa tem se condi es ideais
36. assinala Arroyo para por d vida nesta nfase Os v nculos passam por rela es mais globais na produ o dos seres humanos e consequentemente do trabalhador A possibilidade de um maior dialogo da rea trabalho educa o com a teoria pedag gica implica ter como foco os sujeitos sociais as pessoas na produ o de sua exist ncia total e as rela es sociais O desafio pois o de incorporar as multiplas dimens es da produ o e reprodu o social dos seres humanos e dos m ltiplos processos formadores do humano a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Este direcionamento nos permite insistir na pertin ncia da id ia gramsciana recuperada e trabalhada no Brasil por Paolo Nosella 992 de uma educa o b sica e at mesmo forma o t cnico profissional de car ter desinteressado Trata se de uma express o que tem que ser historicizada mas que mant m plena atualidade para significar que a educa o e a forma o da crian a e do jovem especialmente n o devem estar atrelados aos objetivos interesseiros estreitos e imediatistas do processo de produ o na sua forma capitalista e portanto a perspectiva pedag gica das compet ncias habilidades atitudes valores subordinados a esse car ter interesseiro Ao contr rio trata se de uma educa o e forma o centrada no desenvolvimento das m ltiplas dimens es da vida humana Essa compreens o permite nos
37. cnica Fundamentada em princ pios e linhas de pesquisa que consideram os seguintes pressupostos te rico metodol gicos a proposta enfoca e metodologias que cobrem os aspectos qualitativos da pesquisa operacional para elabora o de modelos conceituais e a pesquisa a o e a projeta o e a rela o interdisciplinar entre organiza es produtivas contexto local novas tecnologias linguagem tica e est tica Pretende se tamb m a partir de discuss es do modelo metodol gico proposto abrir um espa o cr tico amplamente divulgado na esfera acad mica para debates com estudantes pesquisadores professores e profissionais da rea de cunho informativo anal tico cr tico e portanto de valida o ou refuta o do modelo Este encontro se dar aos a V ENCONTRO DE O usos A UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 moldes de um semin rio que resultar na conclus o e fechamento do trabalho de tese O resultado ser detalhadamente e sistematicamente descrito possibilitando novos encontros para reformula o e cria o de modelos em torno da projeta o e modelagem como aprendizado cont nuo processo inerente aos pressupostos te rico metodol gicos utilizados 3 PRESSUPOSTOS A hip tese principal do trabalho de acordo com a abordagem aqui adotada aponta para a exist ncia da seguinte realidade a preocupa o com a forma o do esp rito cient fico no ensino universit rio brasil
38. contribuir com v rios pontos b sicos adicionais A prop sito esse estreita rela o depend ncia com o ser humano aproxima muito o ensino aprendizagem e a engenharia de produ o 10A interpreta o de que Felder e Brent fazem engenharia educacional responsabilidade exclu siva do autor deste trabalho Ela traduz uma impress o nascida logo nos primeiros momentos do workshop e somente refor ada pelo que veio depois mas pode ser totalmente impertinente A pr pria denomina o engenharia educacional que igualmente apresenta um eventual grau de imperti n ncia em nenhum momento foi empregada por Felder e Brent 11R M Felder R Brent Effective teaching a workshop textos compilados para o Semin rio Inter nacional de Educa o em Engenharia Ensino e Aprendizagem Rio de Janeiro RJ Escola de En genharia da UFRJ 1999 FIZA ref 11 inclui v rios Random Thoughts uma se o do Chemical Engineering Education de que Felder autor eventual 13B S Bloom et al Taxionomia dos objetivos educacionais dom nio cognitivo Porto Ale gre RS Globo 1972 a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 construindo uma metrologia para a rea de interesse e fase de interpreta o mediante levantamentos efetuados em sistemas reais aprenda a in terpretar adequadamente a natureza e o alcance das informa es quantitativas obtidas o que implica estabelecer valores de refer
39. desenvolvimento dos trabalhos Isto tem possibilitado que os bolsistas abordem temas como projeto de controladores e modelagem de processos baseados em l gica nebulosa otimiza o atrav s de algoritmos gen ticos identifica o param trica de sistemas com caracter sticas industriais desenvolvimento de sistemas multitarefas para aplica es em tempo real projeto e desenvolvimento de OCRs aplica es de filtragens adaptativas estudo e desenvolvimento de m dulos para controle de processos n o lineares estudo e desenvolvimento de t cnicas ticas para controle de processos Este m dulos abordados trabalham prioritariamente o aprofundamento e consolida o da forma o t cnica dos alunos necessidade e objetivo basilar do curso de engenharia A complementa o desta forma o trabalhada com as atividades do denominado m dulo de abrang ncia ampla que cobre toda a perman ncia no programa enfocando aspectos dentre os quais podemos citar os principais Esp rito e aprendizado do trabalho em equipe os bolsistas assumem responsabilidades como elabora o de um jornal informativo no qual todos participam envolvendo sua reda o diagrama o impress o e distribui o manuten o do laborat rio ger ncia da rede local atualiza o da Home Page do PET controle do material bibliogr fico existente manuten o dos equipamentos etc Amplia o da cultura t cnica trabalhada principalmente com visitas t cni
40. em seus programas o que realmente essencial e buscar maneiras criativas de melhorar o desempenho dos estudantes na compreens o das id ias do mesmo Todas essas tentativas foram acompanhadas pelo uso do computador Ainda que a avalia o de tais experi ncias seja dif cil pois n o somente os m todos s o diferentes mas V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 tamb m os objetivos s o diferentes em geral as compara es feitas entre os cursos dados na forma tradicional e os cursos envolvendo o computador foram favor veis a estes ltimos 14 A an lise de tais quest es nos permite entender que a utiliza o do computador de maneira inteligente 20 pode ser de extrema import ncia no sentido de promover o desenvolvimento do pensamento matem tico integrando aspectos geom tricos num ricos e anal ticos Por m necess rio ter muito clara a abordagem educacional a partir da qual o computador ser utilizado e qual o seu papel nesse contexto Isso implica em refletir sobre a aprendizagem a partir de dois p los a promo o do ensino ou a constru o do conhecimento pelo aluno Na Universidade de Caxias do Sul esta discuss o intensificou se a partir da participa o de um grupo de professores do Departamento de Matem tica e Estat stica num sub projeto do projeto REENGE Reengenharia do Ensino de Engenharia desde 1997 Iniciou se este projeto com a reformula o
41. fartos O caminho para uma sociedade livre e justa muito diferente desta vis o de desenvolvimento excludente que s beneficia uma pequena parcela da popula o enquanto a maioria continua margem das mais elementares conquistas da civiliza o N o precisamos de tecnologias do terceiro mil nio para que haja por exemplo gua nas torneiras de todas as casas Pode parecer muito elementar trivial e at mesmo prosaico abrir uma torneira e sair gua mas para muitos brasileiros que vivem mingua tal d diva j seria uma revolu o Ali s ter uma casa para uma vida digna e minimamente confort vel algo perfeitamente poss vel de ser sonhado e realiz vel se lutarmos para transformar o sonho em realidade E para que tal possa se dar a engenharia e os engenheiros das mais diversas habilita es s o imprescind veis Este artigo n o fala de quimeras mas de fatos que est o a nossa volta Alguns desses fatos nos envergonham e s o deprimentes n o por des gnio de algum deus mal gno mas por nossa a o ou omiss o Esta longa introdu o serve para mostrar que n s n o devemos tergiversar quanto aos problemas Contudo todos eles mencionados at aqui s o perfeitamente equacion veis e poderiam ser resolvidos ao cabo de uma gera o Para isso precisamos ter a ousadia a altivez e porque n o dizer a aud cia de formar engenheiros que n o sejam apenas t cnicos especialistas altamente qualificados E preciso que ele
42. lise Princ pios An lise Estruturada Moderna Linguagens OO e An lise OO 2 SEMINARIO Especifica o de Requisitos Manual do Usu rio la vers o Projeto Princ pios Modulariza o Projeto Estruturado Projeto OO 3 SEMINARIO Projeto Plano de Testes Manual do Usu rio 2a vers o Testes Linguagens Codifica o Documenta o interna Qualidade Manuten o Ger ncia Configura o de software Case Perspectivas futuras 4 SEMIN RIO Vers o Alfa documentada Esta disciplina al m de suas caracter sticas particulares apresenta outros desafios Por estar situada em um curr culo fortemente orientado Eletr nica a base de conhecimento de seus alunos preponderantemente Eletr nica com pouca nfase em linguagens sistemas formais algoritmos e programa o Como consequ ncia a disciplina tem de tratar alguns desses pr requisitos Seria interessante que os alunos acompanhassem experi ncias diferenciadas tanto na rea de aplica o como nos m todos e t cnicas No entanto em um semestre de uma disciplina expositiva n o poss vel estudar todos esses conte dos e permitir que os alunos tenham uma experi ncia variada no uso de m todos e t cnicas diferenciados Para fazer frente a estes desafios e considerando que a disciplina trata com modelos cognitivos e processos de cogni o optamos por um estudo centrado nas atividades dos estudantes Os alunos se organizam em grupos e cada grupo desenvolve na
43. mas para isso precisamos introduzir no ensino de engenharia outros saberes que incorporem uma vis o menos cartesiana do mundo uma vis o mais abrangente da realidade e uma postura mais respeitosa com rela o natureza S assim o conhecimento poder levar sabedoria para o bem da sociedade 4 CONCLUS O Tal qual a informa o o conhecimento tamb m constitui uma etapa para se chegar a sabedoria mas a sabedoria s pode ser alcan ada se valores ticos nortearem a busca de informa es v lidas que levem a conhecimento autentico A dessacraliza o da natureza como parte do processo que levou ci ncia e tecnologia modernas um modelo exaurido pois produziu um grande progresso material mas n o trouxe os resultados esperados para o verdadeiro progresso social N o basta ensinar aos futuros engenheiros como fazer preciso saber o que fazer Neste sentido imprescind vel que se tenha em mente a no o de certo e errado bem como a id ia que os governantes e administradores parecem ter esquecido o que realmente priorit rio para o bem da sociedade Ao se buscar as respostas para essa pergunta iremos descobrir que as mais diversas informa es dispon veis permitir o que se chegue ao conhecimento necess rio mas o fundamental a sabedoria Q e Ss ss ei 10 11 16 17 18 19 20 21 22 V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de
44. no ensino na pesquisa e na extens o 3 Did tica inadequada dos professores Para a contrata o de um professor por meio de concurso p blico n o se exige que o mesmo tenha conhecimento de metodologia de ensino ou de crit rios de avalia o do processo ensino aprendizagem A falta de exig ncia ou est mulo para o professor se qualificar para ensinar continua durante toda a vida profissional do mesmo 4 Pequeno tempo de sedimenta o dos conhecimentos adquiridos seja em disciplinas subsequentes em est gios ou em atividades de extens o Devido a concentra o de disciplinas profissionalizantes no final do curso Nos blocos VI VII Ville IX h concentra o de v rias disciplinas de uma mesma rea do conhecimento t rmicas e flu dos acarretando preju zo na forma o multidisciplinar e menor integra o entre as reas acarretando desequil brio entre as reas de conhecimento a rea de t rmicas e fluidos tem 19 1 da carga hor ria total do curso a rea de materiais 14 6 a rea de mec nica dos s lidos 10 e a rea de produ o 7 6 5 In rcia em absorver as mudan as t cnico cient fica Devido a grande velocidade com que os novos conhecimentos vem sendo gerados e devido a rigidez dos curr culos das diversas mat rias e reduzido n vel de articula o entre os 17 departamentos respons veis pelo oferecimento das disciplinas ao curso impossibilitando a forma o do aluno em problemas interdisciplinares e o coleg
45. o Paulo 1998 XXVII COBENGE Revolu es Cient ficas e a Incessante busca de uma S lida Forma o Humanista Natal 1999 POINCAR HENRI O Valor da Ci ncia Contraponto Rio de Janeiro 1995 RONAN COLIN Hist ria Ilustrada da Ci ncia Jorge Zahar Editora Rio de Janeiro 1987 ROSMORDUC JEAN Uma Hist ria da Fisica e da Quimica Jorge Zahar Editor 1988 SCHUMACHER ERNEST Um Guia para os Perplexos Publica es Dom Quixote Lisboa 1987 V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 MODELOS REDUZIDOS APLICADOS AO ENSINO DA MEC NICA DAS ESTRUTURAS S lvia Carvalho FERRAZ B Saul Germano Rabello QUADROS B Rodrigo Dias HENRIQUES B e Maria Casc o Ferreira de ALMEIDA DSc 0 ja Bolsistas do Programa BIC UFJF Orientadora e Professora do Departamento de Estruturas Faculdade de Engenharia UFJF RESUMO O Laborat rio Did tico Experimental de Materiais e Estruturas LADEME surgiu da necessidade did tica de propiciar aos alunos a visualiza o de importantes conceitos da Mec nica das Estruturas e disciplinas afins A utiliza o de modelos reduzidos como apoio did tico facilita a compreens o dos modelos matem ticos necess rios para a an lise das estruturas conduzindo a uma consequente melhoria do ensino e da aprendizagem Este trabalho envolve a pesquisa de modelos reduzidos que utilizados interativamente pelos alunos e
46. o as disciplinas do setor usaremos para exemplificar apenas uma ou seja a disciplina de M todo dos Elementos Finitos oferecida no ltimo per odo para os alunos da nfase estruturas Existe dispon vel uma gama de sistemas para simula o de comportamento estrutural inclusive o SALT UFRJ Sistema de An lise de Estruturas totalmente desenvolvido em nosso Departamento sendo os autores do presente artigo os coordenadores do projeto SALT UFRJ Este Sistema com caracter sticas profissionais e amplamente usado por empresas escrit rios de engenharia rg os p blicos e universidades foi por n s idealizado para uso no ensino em nossa Escola Entretanto ressaltamos que n o se deve formar usu rios de programas funcionando estes apenas como ferramenta de exerc cio de aferi o de conhecimentos sendo que os resultados obtidos necessitam ser convenientemente interpretados V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fijf Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 1 000 376 1 000 1 480 1 480 Froje oo em panta du Copercuro 700 Te ao 1 480 1 480 Corte Longitudinal 700 1 000 1 000 l e Corte iTromneverso Figura 1 Casca em concreto ig a Ri ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro da 1900 FF V ENCONTRO DE Co ENSINODE afff A uti
47. o de indiv duos empresas e institui es na busca coletiva por solu es de problemas Qualquer que seja o tipo de projeto em foco o projetar envolver o pensamento produtivo humano ou criatividade que poder ser convergente ou divergente Quando convergente produzir informa es novas a partir de dados aprendidos ou recordados para que o certo e o melhor seja atingido atrav s de respostas e solu es convencionais Quando divergente o pensamento produtivo produzir informa es novas a partir de dados aprendidos ou recordados procurando numerosas diversificadas e incomuns respostas ou solu es n o convencionais Tamb m se pode falar de n veis da criatividade A criatividade expressiva considerada a manifesta o independente em que a habilidade do sujeito e a originalidade do produto n o s o o mais importante Exemplo desenho espont neo de crian as fantasia ilus o faz de conta Criatividade inventiva marcada pela engenhosidade do sujeito pelo uso novo de velhas id ias ou de conceitos j existentes Exemplo inventos explora es descobertas Criatividade inovativa a transforma o essencial e global de produtos ou id ias em que finalidade e consequ ncias devem ser previstas Diferentemente da inven o que livre e despreocupada com desdobramentos a inova o n o pode desprezar detalhes pr ticos e depende da exist ncia de tr s fatores conhecimento compet ncia e circunst ncia Prod
48. o vale coisa alguma est o perplexos com a falta de perspectivas de m dio e longo prazo sem contar com os malabarismos que precisam ser feitos para driblar os v rios anos sem qualquer reajuste salarial Conhecemos professores que chegaram ao topo da carreira caracterizado pelo almejado posto de Professor Titular e depois de tanta luta sentem se frustrados como se tivessem conquistado uma Vit ria de Pirro a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 N o obstante este quadro pouco auspicioso e at mesmo dram tico h muitos caminhos a seguir para reverter o t trico quadro atual Quanto maior as dificuldades maior o desafio intelectual e o prazer em super las O ideograma chin s para expressar a palavra crise o mesmo usado para oportunidade ou seja a supera o da crise Portanto a crise indica que no seu mago esta a chave para a sua decifra o Evidentemente que o nosso trabalho n o tem a pretens o de ser a resposta para toda as perguntas que precisam ser respondidas para que possamos superar os impasses e vencer os obst culos que afligem o ensino de engenharia em nosso pa s Iremos isto sim discutir analisar e propor alternativas que tragam substanciais melhorias para a engenharia Estes assuntos come am a ser estudados por enquanto timidamente nos grandes centros respons veis pelas mais conhecidas universidades do planeta Em nossa sincera opini o n o precis
49. onde durante cinco dias s o discutidos os principais problemas do ensino de gradua o em Engenharia em confer ncias e pain is apresentados os resultados de experi ncias em ensino e ministrados cursos sobre temas pedag gicos com o objetivo de estimular a qualifica o dos professores Um dos desdobramentos j do 1 Encontro foi o surgimento do projeto de uma revista acad mica Revista Gradua o com o objetivo de registrar e divulgar o resultados de experi ncias em ensino de gradua o O projeto acabou sendo estendido para toda a UFRJ sendo que o primeiro n mero foi financiado pela Escola de Engenharia e o segundo pela subreitoria de gradua o da UFRJ Uma s rie de dificuldades de ordem material vem impedindo a publica o de novos n meros embora se disponham de artigos suficientes para mais dois n meros A consolida o da parceria UFRJ UFJF no que se refere Educa o em Engenharia tem sua origem no Il Encontro de Ensino de Engenharia 1996 organizado pela Escola de Engenharia da UFRJ que contou com a participa o de um grupo de professores da UFJF Desta participa o resultou o convite da EE UFRJ Faculdade de Engenharia e Instituto de Ci ncias Exatas ICE que s o as unidades respons veis pelo Curso de Engenharia na UFJF para a promo o conjunta dos Encontros seguintes visando criar as condi es para uma colabora o permanente nesta rea Esta parceria entre as duas institui es n o a pr
50. outras preocupa es e afazeres a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 sendo muito mais simples acreditar que sua voca o n o para a matem tica O processo de aprendizado dos temas espec ficos desta fase fica inteiramente prejudicado Embora extremamente importante os aspectos metodol gicos apropriados para a introdu o dos pr conceitos do c lculo ser o alvo de outro trabalho Neste a discuss o ficar concentrada na recupera o dos pr conceitos na disciplina de C lculo 1 3 Recuperando os pr conceitos Era preciso neste momento encontrar uma solu o para os alunos que haviam acabado de chegar universidade Dessa forma partiu se para uma investiga o buscando as seguintes respostas a o que realmente deve ser recuperado na base de conhecimento dos alunos b como minimizar as diferen as metodol gicas existentes entre o curso de n vel m dio e o curso de engenharia e c como reduzir as dificuldades intr nsecas da disciplina de C lculo 1 Trata se da recupera o dos pr conceitos do c lculo inclu dos nos conte dos de lgebra e geometria anal tica atrav s de processo metodol gico adequado e com avalia es especificas realizadas da mesma forma que as dos conte dos do c lculo 4 Investiga o experimental Com objetivos definidos prop s se investigar o desempenho de cursos de C lculo atrav s da experimenta o de modifi
51. perspectivas al m dos planificados as puras e apresentando sobretudo o grande avan o que a Geometria Descritiva traz para quem quer projetar qualquer coisa fun o de qualquer professor de Geometria Descritiva que V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 realmente quer ensinar a seus alunos a m gica de trabalhar no plano propostas e problemas espaciais Os exemplos v o desde um simples componentes de uma pe a industrial que servir para a montagem de um eletrodom stico ou de um autom vel at grandes estruturas constru das na Engenharia Civil e Arquitetura em edif cios e resid ncias pontes e estradas chegando produ o em Artes tomando como base um projeto de uma escultura de um objeto S o ent o apresentados todas as possibilidades de projeto e execu o evidenciando que em todos os casos onde h planejamento e projeto a estar a Geometria Descritiva A parte pr tica consiste na execu o pelos alunos de moldes de pe as variadas utilizando para tal materiais e suportes variados como o sab o a argila o sical e a inova o de moldar esculpindo as pe as em alimentos como barra de doce de leite goiabada queijo firme legumes secos como a ab bora a mandioca Os alunos para isso devem aprender de in cio sobre como dimensionar esses blocos maci os e como ir medindo nesses blocos chegando at a pe a final A que in
52. sucesso dessa abordagem argumenta se sobre a necessidade de se avaliar novas alternativas de estruturas de curso que venham superar as dificuldades j t o conhecidas da estrutura por disciplinas Apresentou se tamb m novas metodologias de desenvolvimento curricular como formas de auxiliar os elaboradores de curr culos de cursos de gradua o a implementarem na pr tica os conceitos e princ pios defendidos neste trabalho os quais j est o sendo utilizados com sucesso nos novos projetos curriculares de diversas institui es de ensino superior portanto premente que as institui es de ensino de engenharia aproveitem essa oportunidade hist rica para rever seus curr culos e adequa los a nova realidade que se apresenta Vale ressaltar que este trabalho defende que no limiar de um novo mil nio n o h mais espa o para mudan as fragmentadas e pontuais que persistiram por estas tr s d cadas de reformas curriculares O que se apresenta como alternativa consistente nesse momento o desenvolvimento e implanta o de projetos curriculares baseados em propostas te ricas solidamente fundamentadas e que apresentem estruturas coerentes para a forma o de profissionais que necessariamente ter o que enfrentar os desafios do pr ximo mil nio e dos quais depender o sucesso do modelo social deste Pa s Refer ncias Bibliogr ficas ABENGE Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia maio 1998 BANTOCK G H Dilemmas
53. utopias igualit rias servid o A competi o saud vel e necess ria e vencem os mais competentes e os que mais se esfor am 2 Projeto societ rio conservador O campo educacional como estrat gia de alivio a pobreza e empregabilidade A disputa nos ltimos 50 anos de um projeto societ rio balizado pelas for as conservadoras defensoras de uma democracia formal pelo alto vinculadas e subordinadas ao grande capital e s for as comprometidas por um sistema social de democracia participativa e cidadania ativa explicita se de forma candente no campo educacional Do t importante registrar que a como o produzida pela m dia sobre a morte do deputado Luiz Eduardo Magalh es especialmente pela Rede Globo e pela volta do Presidente da Rep blica de uma viagem internacional sinalizam ao mesmo tempo v rias coisas importantes Primeiramente nos mostram onde se situa o n cleo efetivo do poder Poder se ia dizer que o n cleo intelectual tucano de poder pensa mais governa pouco Como bem lembrou Luiz Fernando Ver ssimo numa de suas cr nicas o mais dif cil para os diplomatas do Itamarati n o seria explicar as raz es da volta do Presidente para o enterro de um deputado mas de explicar quem o pai Ant nio Carlos Magalh es Outro aspecto revelador diz respeito ao que pede o monop lio privado da m dia E bom lembrar que a fam lia do Senador Magalh es det m 90 direta ou indiretamente do controle dos meios de co
54. 98 S o Paulo 1998 pp 2381 2395 CD ROM OLIVEIRA Vanderli Fava 1998 Ensino e Aprendizagem da Projeta o na Engenharia Memorial de Qualifica o para Doutoramento COPPE UFRJ SILVEIRA M H 1995 Saber Um Conceito Relativo Gradua o Revista de Gradua o da UFRJ Rio de Janeiro ano 1 No 1 out 1995 Pp 4 8 VIGOSTSKY L S 1995 Aprendizagem e Desenvolvimento Intelectual na Idade Escolar Gradua o Revista de Gradua o da UFRJ Rio de Janeiro ano 1 No 1 out 1995 Pp 9 17 ZANCOV L V 1988 Combina es de Meios Verbais e Visuais no Ensino Anais do Congresso Internacional Imagem Tecnologia Educa o Rio de Janeiro UFRJ V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 METODOLOGIA PARA PROJETA O E MODELAGEM DE TECNOLOGIAS SUSTENT VEIS MPMTS Virginia Maria Salerno Soares Programa de Engenharia de Produ o COPPE UFRJ RESUMO Este trabalho parte do processo de elabora o de um modelo metodol gico respons vel pela forma o de uma nova consci ncia na projeta o e modelagem de tecnologias e processos produtivos em contexto regional e local De natureza participativa a MPMTS Metodologia para Projeta o e Modelagem de Tecnologias Sustent veis nome provis rio tem sua origem na SSM Soft Systems Methodology de Peter Checkland 1981 e na metodologia da Pesquisa a o de Michel Thiollent 1985 e 1997 Palavras chave projeta
55. Adjunto Tufi Machado Soares Adjunto Estat stica UFJF Vanderl Fava de Oliveira M Se Adjunto Fund Projeto ICE UFJF Waldyr Azevedo Jr Eng Naval UFRJ previs o de defesa de tese de doutorado mar o de 2000 COPPE Coord dos Programas de P s Gradua o em Engenharia da UFRJ E Eng Escola de Engenharia da UFRJ F Educ Faculdade de Educa o UFRJ e UFJF F Eng Faculdade de Engenharia da UFJF F Letr Faculdade de Letras da UFRJ ICE Instituto de Ci ncias Exatas da UFJF M Astr Museu de Astronomia e Ci ncias Afins Programa Cooperativo UFRJ UFJF 14 9 BIBLIOGRAFIA ALLENDE JOSE C Oficina de Meios Educativos Educa o em Engenharia UFJF UFRyJ Fundamenta o Psicopedag gica dos Meios de Ensino 1999 ANDRADE E P O Ensino de Engenharia e a Tecnologia Projeto de Tese de Doutorado Or Mello J M C ITOI COPPE UFRJ 1995 BACHELARD GASTON A Filosofia do N o O Novo Esp rito Cient fico A Po tica do Espa o Cole o Os Pensadores Abril Cultural 1979 forma o do esp rito cient fico Rio de Janeiro Contraponto 1996 cap 1a6 pp 161 BAZZO W A amp PEREIRA L T V Introdu o Engenharia Florian polis Editora da UFSC 1993 cap 2 a 8 pp 33 178 BORDIEU PIERRE Raz es Pr ticas Campinas Papirus 1996 O Poder Simb lico Bertrand Lisboa 1985 BONSIEPE G A tecnologia da Tecnologia S o Paulo Bl cher 1983 BORDOGNA J Systemic Change for En
56. Brasil ocorreu na primeira metade do s culo XIX na Europa Planejamento Urbano e Ensino de Engenharia Civil O Planejamento Urbano anterior RI pode ser simplesmente entendido como desenho urbano ou menos ainda resumidamente um conjunto de edif cios dispostos em ruas e cercados por muros Harquel 1998 Contudo esta vis o tradicional muda radicalmente com os problemas urbanos que ocorrem depois da RI Desde o come o do s culo v rios instrumentos de planejamento vem sendo desenvolvido e aplicado em cidades por exemplo planos diretores leis de uso e ocupa o projetos de reestrutura o urbana planejamento estrat gico etc Cada um desses instrumentos tem seus instrumentos espec ficos tais como solo criado imposto progressivo matrizes de investimentos etc Dentre eles alguns ganham maior import ncia como destaca Cintra 1988 a import ncia que possuem as leis de uso do solo e de zoneamento que regulam atividades e ocupa es territoriais tais como ndices urban sticos gabaritos taxas de ocupa o etc e zonas funcionais das cidades residencial comercial industrial institucional circula o rea impr prias etc O Plano Diretor que pelo valor de lei que geralmente assume um instrumento oficial de planejamento em muitas cidades praticamente se resume nas leis de zoneamento e uso do solo Contudo cientificamente tratando sua metodologia bastante complexa multidisciplinar e dividid
57. E RESULTADOS OBTIDOS Danilo Pereira Pinto danilo engelet ufjf br Carlos El sio Barral Ferreira Universidade Federal de Juiz de Fora DIFERENCIANDO REFORMA E MUDAN A EDUCACIONAL Eduardo Marques Arantes arantes Odemc ufmg br Escola de Engenharia da UFMG A NECESSIDADE DO ENSINO DE URBANISMO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL Gustavo Abdalla gabdalla Dcivil ufjf br Universidade Federal de Juiz de Fora PROGRAMA PEDAG GICO AOS CALOUROS DO SETOR DE TECNOLOGIA UFPR 1999 UMA TENTATIVA DE MOTIVA O Hamilton Costa Junior costajr dcce ufpr br engcivil cce ufpr br Universidade Federal do Paran BREVE RELATO DE A ES CONTRA A EVAS O NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFPR Hamilton Costa Junior engcivil dcce ufpr br L cia Regina Assump o Montanhini engcivildcce ufpr br Mariza Pereira Rodrigues engcivil dcce ufpr br Universidade Federal do Paran A RECUPERA O DOS PRE CONCEITOS DO C LCULO I Jorge Luiz do Nascimento jorge ddee ufr br Departamento de Eletrot cnica Escola de Engenharia UFRJ Urki ENGENHARIA V ENCONTRO DE ENSINO DE talpava 18 a 32 de outub ui r 1990 73 A UTILIZA O DO SOFTWARE SCIENTIFIC NOTEBOOK NO 81 89 97 104 112 120 ENSINO DO C LCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Laurete Zanol Sauer sauers zaz com br Mar lia de Azambuja Corsetti macorset ucs tche br Solange Galiotto Sartor sgsartor ucs tche br Universidade de Caxias do Sul PROJETO LANTEG
58. Fabricante Notingham Inglaterra 1998 V ENCONTRO DE ds ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 O APRENDIZADO BASEADO EM PROJETOS UMA EXPERI NCIA Ant nio Cl udio G mez de Sousa Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Engenharia Departamento de Eletr nica ac Ddel ufrj br RESUMO Este trabalho apresenta uma experi ncia did tica de aprendizado de t cnicas e m todos para o desenvolvimento de software baseada em projetos desenvolvidos pelos alunos Ele apresenta os objetivos da disciplina seus desafios e os resultados obtidos de 1990 at hoje Os projetos desenvolvidos pelos alunos s o apresentados em suas caracter sticas mais importantes assim como as t cnicas de discuss o dos mesmos Finalmente s o discutidos os resultados atingidos pela experi ncia 1 Introdu o Este trabalho discute uma experi ncia de aprendizado baseada em projetos desenvolvida de 1990 at hoje na disciplina Engenharia de Software do curso de Engenharia Eletr nica da Escola de Engenharia da UFRJ A caracter stica b sica desta experi ncia a coloca o do aluno como o sujeito do processo de aprendizado atrav s do desenvolvimento de projetos sob a responsabilidade dos mesmos atuando o professor como orientador e controlador da qualidade O conte do da disciplina apresentado em aulas expositivas mas esta atividade n o central na disciplina ela apenas prepara as atividades dos al
59. Guiomar Namo de Melo pedagoga conhecida ex funcion ria do Banco Mundial e atualmente vinculada A Funda o Civita e al ada por nomea o do Ministro da Educa o ao Conselho Nacional de Educa o O ensino superior vinculado s universidades p blicas neste momento maio de 1998 em greve j h 40 dias face ao absoluto abandono n o definitivamente prioridade Al m das mais de 30 medidas legais acima indicadas o governo acaba de editar uma Medida Provis ria que estabelece o Plano de Incentivo a Doc ncia medida que conseguiu a repulsa de todos os reitores menos um dos docentes e funcion rios dos organismos cient ficos e sindicais mas que o governo mant m arrogantemente Tramita no Congresso a PEC 370 que enquadra as universidades p blicas definitivamente no ajuste estrutural transformando as em organiza es sociais privadas de direito p blico Trata se de uma autonomia que inverte o sentido substantivo deste conceito e passa a denotar o processo claro de privatiza o A s ntese abaixo feita pela revista Exame 1996 de uma fala do Ministro Paulo Renato de Souza para empres rios n o tem nada de subterf gios em rela o n o prioriza o da a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 universidade e da pesquisa cient fica e tecnol gica e explicita de forma emblem tica uma mentalidade de ajuste subserviente e genocida para a sociedade
60. JOSEPH D Teoria y pr tica de la educacion Madrial 1982 Alianza Editorial ONTORIA ANT NIO Mapas Conceptuales Narcea S de Ediciones Madrid Espa a 1996 POPPER KARL R 4 L gica da Pesquisa Cient fica Editora Cultrix 1972 PARDAL PAULO 140 de Doutorado e 75 de Livre Doc ncia no Ensino de Engenharia no Brasil Rio de Janeiro Escola de Engenharia da UFRJ 1986 SANTOS MILTON T cnica Espa o Tempo S o Paulo Ed Hucitec 1997 SAVIANI DERMEVAL A Lei das Diretrizes e Bases da Educa o 1997 SIMON H The Science of the artificial MIT Press 1969 SILVEIRA MARIA H Oficina de Meios Educativos Educa o em Engenharia UFJF UFRJ A Origem do Conhecimento Apontamentos para uma discuss o sobre interdisciplinaridade 1999 SOUZA SOLANGE J amp KRAMER SONIA Oficina de Meios Educativos Educa o em Engenharia UFJF UFRJ O Debate Piaget Vygotsky e as Pol ticas Educacionais 1999 TELLES PEDRO C S Hist ria da Engenharia no Brasil S culo XVI a XIX 2a Ed Rio de Janeiro Clavero 1994 THIOLLENT M Problemas de metodologia A C Fleury e N Vargas Organiza o do Trabalho S o Paulo Atlas 1983 pp 54 83 Metodologia da Pesquisa A o S Paulo Cortez 1986 Pesquisa A o nas Organiza es S o Paulo 1997 Atlas 1983 Os processos cognitivos e normativos da tecnologia e suas implica es na pesquisa e no ensino de engenharia In anais do XXII COBENGE Porto A
61. Ostras Deveria ser ensinada de maneira xe que se utilize dos conceitos de subs dios e controle operacional Constru o de pr dios comerciais e habitacionais GD de forma pr tica ICEL Itacolomi Eng Lida V rios Pr dios Cria o racioc nio para o desenvolvimento do projeto a tr s dimens es na cabe a do engenheiro Projeto de Engenharia e Constru o Civil SMAU Secretaria Municipal de Se o de an lise de A GD fornece um elo entre a Atividades Urbanas projetos de rigidez das normas t cnicas do Engenharia Civil desenho e a fluidez da imagina o percorrendo as perspectivas e proje es Atividades p blicas voltadas para as quest es de controle urban stico da cidade Quadro 2 trabalhos de campo realizados Esses dados s o levantados atrav s de visitas ao escrit rio de projetos ou canteiro de obras de entrevistas com os profissionais da empresa ou rg o escolhido da an lise dos projetos e de estudos da bibliografia dispon vel entre outros Todos os dados coletados tem a sua fonte registradas no trabalho Os principais dados obtidos pelas equipes durante as visitas s o os seguintes e Perfil sucinto da empresa ou rg o e Metodologia adotada para o desenvolvimento do projeto servi o ou obra e Identifica o dos projetos ou partes analisados e Conceitos de Geomeiria Descritiva utilizados levantamento e an lise entre outros aspectos Nas primeiras semanas de dese
62. Produto Eletro eletr nico Qu mico Farmac utico Atendimento Setorial Processos de Novas Adequa o Legisla o Vigente Valor dos Projetos N mero de Projetos PATME o 7 Baa Caracter sticas dos Projetos PATME executados pelo CRITT 5 4 An lise dos resultados obtidos Conforme apresentado anteriormente a a o dos N cleos de Transfer ncia de Tecnologia apoiada em programas de entidades como o SEBRAE e Minist rio da Ci ncia e Tecnologia tais como PATME PADCT e RHAE Considerando esses tr s programas j foram realizados pelo CRITT 37 projetos cuja distribui o mostrada ao lado Em rela o ao n mero de empresas atendidas atrav s desses programas a distribui o aproximadamente a mesma Os projetos realizados atrav s do PADCT e do RHAE atendem a empresas individualmente enquanto que os do PATME podem atender a grupos de empresas O total de empresas considerado nesse levantamento igual a 50 Se for considerado o valor dos projetos segundo cada programa a distribui o se torna bastante diferente indicando o baixo valor do atendimento feito atrav s do PATME Por outro lado importante ressaltar o alcance social de que se reveste esse atendimento muitas empresas chegam ao CRITT depois de ter NUMERO DE PROJETOS REALIZADOS PATME PADCT RHAE PADCT RHAE 8 3 PATME 89 N MERO DE EMPRESAS ATENDIDAS PATME PADCT RHAE RHAE PADCT 2
63. Reprovado em disciplina repetida do curso Art 32 O aluno de Mestrado ou de Doutorado supervisionado por um professor orientador pertencente ao Corpo Permanente do Programa 1 facultado ao aluno solicitar Comiss o coordenadora a substitui o do seu professor orientador 2 Em casos excepcionais al m deste orientador pode haver um Co orientador pertencente ou n o ao Programa devidamente aprovado pelo Colegiado cabendo a ambos a orienta o conjunta da disserta o ou da tese T TULO V Da Concess o de Graus Art 33 O candidato ao grau de Mestre entrega o original e uma c pia de sua disserta o Secretaria do Programa para vistas e consulta p blica com anteced ncia fixada pela Coordena o n o inferior a 20 vinte dias em rela o data estabelecida para realiza o da defesa Par grafo nico A disserta o de Mestrado deve configurar uma contribui o significativa para o conhecimento na rea correspondente Art 34 O candidato ao grau de Doutor entrega o original e uma c pia de sua tese Secretaria do Programa para vistas e consulta p blica com anteced ncia fixada pela Coordena o n o inferior a 20 vinte dias em rela o data estabelecida para realiza o da defesa 1 A tese de Doutorado deve apresentar caracter sticas de originalidade demonstrando a aptid o do candidato para desenvolver atividades de pesquisa e configurar uma contribui o signifi
64. V ENCONTRO DE O ENSINO DE jf pia LFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 atua o coletiva caracterizando se como grupo e buscando equilibrio entre participa o individual e coletiva dos seus membros intera o continua entre bolsistas e corpos discente e docente do curso de gradua o e programas de p s gradua o e planejamento e execu o de um programa diversificado de atividades acess rias grade curricular da gradua o Para alcance destes objetivos elaborou se uma proposta de projeto dividida para efeitos did ticos em 03 m dulos b sicos at certo ponto sequenciais aplic veis a todos os bolsistas Simultaneamente este desenvolvimento foi prevista uma programa o de abrang ncia ampla perpassando os anteriores cobrindo praticamente toda a perman ncia do bolsista no programa Os m dulos b sicos possuem a seguinte estrutura o M dulo de Forma o B sica como os bolsistas do PET s o selecionados entre o 2 e 4 per odos do curso encontram se ainda no est gio de forma o b sica que ocorre no Instituto de Ci ncias Exatas sendo seu contato com a Faculdade de Engenharia ainda incipiente Este m dulo teria como objetivo principal a busca da capacita o e familiariza o dos bolsistas com o ferramental b sico necess rio ao curso de engenharia el trica despertando no aluno necessidades e demandas que o induzissem uma forma o complementar ao conte d
65. a pedra a real e que a planta existe Sei isto porque elas existem Sei isto porque os meus sentido mo mostram Sei que sou real tamb m Sei isto porque os meus sentidos mo mostram Embora com menos clareza que me mostram a pedra e a planta N o sei mais nada Sim escrevo versos e a pedra n o escreve versos Sim fa o id ias s bre o mundo e a planta nenhumas Mas que as pedras n o s o poetas s o pedras E as plantas s o plantas s e n o pensadores Tanto posso dizer que sou superior a elas por isto Como que sou inferior Mas n o digo isso digo da pedra uma pedra Digo da planta uma planta Digo de mim sou eu E n o digo mais nada Que mais h dizer Fernando Pessoa V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Refer ncia Bibliogr fica 1 ALQUI FERDINAND et al Galileu Descartes e o Mecanismo Gradiva Lisboa 1987 ALVES RUBEM Filosofia da Ci ncia Editora Brasiliense S o Paulo 1986 BACHELARD GASTON A Forma o do Esp rito Cient fico Contraponto Editora Rio de Janeiro 1996 8 9 10 11 13 14 19 16 17 18 19 20 21 22 23 24 29 CAPRA FRITJOF O Ponto de Muta o Cultrix S o Paulo 1986 COHEN BERNARD O Nascimento de uma Nova F sica Edart Editora Rio de Janeiro 1967 DIAS DE DEUS JORGE A Cr tica da Ci ncia
66. acordo com a nova situa o Em um longo processo diversas vis es se confrontaram Uma primeira quest o levantada foi a possibilidade de ser criado pelo pr prio DEL um novo curso Engenharia de Computa o paralelo ao de Engenharia Eletr nica A decis o tomada foi a de em vez de serem distinguidos dois cursos como comum acontecer em outras Universidades garantir uma forma o mais abrangente mantendo se a unidade de um s curso de Engenharia Eletr nica e de Computa o Foi levantada a quest o sobre a responsabilidade no oferecimento de disciplinas para o curso Adotou se que n o mais seria admitido como imperioso que as antigas disciplinas ditas b sicas de Matem tica de F sica etc tivessem necessariamente que ser atribui es exclusivas dos respecticos institutos que geralmente estabelecem um nico formato para essas disciplinas independentemente das habilita es A dificuldade verificada de se obterem adapta es dos fornecedores dessas disciplinas levou a que o DEL em alguns casos viesse a assumir o ensino dessas disciplinas A inten o de se dar uma forma o bastante ampla esbarrou em parte na limita o do tempo para o cumprimento do curr culo Isto por exemplo limitou a inten o inicial de ampliar de maneira mais significativa a forma o human stica Prevaleceu ainda o desejo de aumentar o grau de liberdade do aluno na montagem de seu pr prio programa de disciplinas nos per odos finais Estes fatores
67. alunos por uma alternativa estar sendo racionalizada O relat riodever conter os argumentos que justificam suas escolhas e decis es bem como os par metros utilizados na modela o Em princ pio os alunos desenvolvem um modelo matem tico para o est gio de projeto de viabilidade preliminar um modelo geom trico do casco que lhes permita a an lise da flutua o e sub divis o de compartimentos funcionais e habit veis e ainda alguns modelos de an lise de comportamento hidrodin mico e estrutural Estes formam o conjunto m nimo para se associar consistentemente nas diversas fase do processo modelos e procedimentos de an lise composi o formula o estrutura o etc Simultaneamente consolidam o reconhecimento de que est no modelo representa o do objeto do projeto o V ENCONTRO DE ENSINO DE UFRI ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 resultado do processo de s ntese concep o global do objeto do projeto o qual traduz a engenhosidade do trabalho criativo do projetista O modelo matem tico normalmente elaborado a partir de uma planilha de c lculo desenvolvida em software de uso geral ou a partir de uma programa que venha a estar disponivel para uso cuja formula o do problema e da solu o se assemelhem aos propostos nos estudos de casos Nesta fase os alunos desenvolvem a capacidade cr tica sobre as formula es adotadas pelos demais grupos estabelecendo refer ncias t cn
68. ao Clipper V ENCONTRO DE demo ENSINO DE UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Interativo 94 Lote 6 Tabela 5 Processamento Concentrado 80 Distribuido 20 Tabela 6 Distribui o do Processamento Algoritmo Tabela 7 Maior Dificuldade de Modelagem Estimado o PF 128 Quantidade de Entradas Quantidade de Sa das Quantidade de Consultas Quantidade de Arquivos Quantidade de Interfaces Externas Quantidade de Algoritmos Fator de Complexidade SLIR 1 amp lt Co uv g olo 5 OJS oo AN 2 ai o D o A O ami k Hp amanho em Mil Linhas de C digo Fonte KLOC ator de Ajuste OC PF Esfor o Pessoa M s Prazo M s ipe Pessoa 6 7 5 3 10 4 3 0 7 1 7 28 1 8 20 2 6 4 0 Co 39 09 67 As m Q z o D 02 N 9 6 5 2 r 2 4 r 6 i LOC Pessoa Custo LOC 4 VIO T x o o 2 O SID Z a3 o 3 D z D D 9 IN 1 2 1 2 9 9 r 3 2 J 3 2 11 o O 5 D N o D UJ O O E 3 D 5 D O ab O exclu da a documenta o interna 1 Tabela 8 M dia dos Valores Estimados e Medidos Na Tabela oito pode se ver que os valores estimados est o muito pr ximos dos valores medidos Deve se salientar no entanto que isto v lido para a m dia geral mas n o v lido para todos os projetos em particular Em alguns projetos houve discrep ncias significativ
69. brasileira Segundo o ministro a nfase no ensino universit rio foi uma caracter stica de um modelo de desenvolvimento auto sustentado despugado sic da economia internacional e hoje em estado de agonia terminal Para mant lo era necess rio criar uma pesquisa e tecnologia pr prias diz Paulo Renato Com a abertura e globaliza o a coisa muda de figura O acesso ao conhecimento fica facilitado as associa es e jointventures se encarregam de prover as empresas dos pa ses como o Brasil do know how que necessitam Alguns pa ses como a Cor ia chegaram a terceirizar a universidade diz Paulo Renato Seus melhores quadros v o estudar em escolas dos Estados Unidos e da Europa Faz mais sentido do ponto de vista econ mico Isto significa que nesta parte do mundo a globaliza o que nos resta a de formarmos pessoas para consumir tecnologia produzida noutros hemisf rios Cabe perguntar primeiramente quem pega a conta em segundo lugar se os pa ses que exportam e vendem know how assim procedem Numa entrevista realizada por Regina Zappa com Noam Chomski a mesma lhe pergunta se em fun o da globaliza o da doutrina que prega a abertura dos mercados que n o mais se fala em desenvolvimento Ele responde Quem n o fala O consenso de Washington n o fala n o se fala no assunto em Harvar Square mas quando se sai deste lugar se fala disso o tempo todo No Brasil as elites n o falam nisso porque a mesma coi
70. cios resolvidos em aulas decorar solu es de exerc cios e reproduz las nas provas N o se vai biblioteca n o se pesquisa e n o se pensa em novos problemas Esta metodologia de estudo que totalmente incompat vel com o ensino na universidade tem prejudicado n o s o aprendizado de C lculo bem como o de todas as demais disciplinas de caracter sticas semelhantes O resultado que isto n o s contribui para a redu o dos conhecimentos b sicos necess rio ao estudante que ingressa na universidade como tamb m dificulta a sua recupera o Talvez este seja o nosso maior problema Qualquer medida se torna ineficiente se o estudante n o consegue a sua recupera o por n o saber estudar Por este motivo mais do que recuperar conte dos e ensinar C lculo necess rio orient los para uma forma mais adequada de estudo 6 Observa es e an lises dos experimentos Primeira experi ncia Inicialmente o m todo adotado para a recupera o dos pr conceitos foi atrav s da realiza o de uma revis o de lgebra e geometria anal tica seguindo o cap tulo 1 do livro texto 5 Com o desenvolvimento do curso passou se durante as aulas a atender aos alunos com d vidas conforme cada solicita o e sem limita es Quanto forma de abordagem dos conceitos espec ficos de c lculo adotou se um desenvolvimento interativo tentando for ar uma maior participa o at o fechamento dos mesmos Em seguida o p
71. cliente para instalar algum recurso Na implementa o do PATROL teve se uma grande preocupa o em evitar desenvolver um sistema que for asse o usu rio a ter uma m quina cliente muito moderna Ao desenvolver o sistema dessa forma o cliente pode acessa lo a partir de computadores precocemente tornados obsoletos com o desenvolvimento acelerado da ind stria de software Por exemplo um computador 386 com 4M de mem ria rodando Windows 3 1 e browser vers o 3 0 pode perfeitamente ser cliente desse sistema Caso o cliente use um computador tipo topo de linha no caso desse sistema haver pouca diferen a de desempenho Para tanto reafirma se a import ncia em concentrar o processamento no servidor retirando o do cliente e tamb m aliviando a banda necess ria para a conec o pesando se menos no tr fego de dados pela Internet 4 Tecnologias de Internet Internet para ensino a dist ncia um t tulo que refere se ao uso de diversas tecnologias programa o CGI java stream de udio e v deo chat etc Surgem novas tecnologias a todo momento Para o uso efetivo de uma dada tecnologia de Internet s o feitas suposi es sobre o contexto tecnol gico usado grau atualiza o tecnol gica dos computadores do servidor e do cliente taxa de transfer ncia da conec o vers o do browser do cliente grau de compet ncia do suporte do cliente etc Por exemplo caso se use java necess rio que o browser de tod
72. condi es de uso das salas e dos Qualifica o laborat rios Envolvimento com ensino pesquisa extens o administra o Estrutura curricular Pr requisitos Entrosamento entre professores Conte do program tico Atualiza o e inter rela o entre as Verificar a atualiza o junto s disciplinas ind strias Comunica o e presta o de servi o FONTE Entrevista feita com professores do DAEM do CEFET MG 1997 DE BLASI 1999 3 2 COMPARA O DA PROPOSTA DOS PROFESSORES DO DAEM DO CEFET MG COM O DISPOSTO NO DECRETO N 2026 96 E NO REGIMENTO INTERNO DO CEFET MG NO QUE DIZ RESPEITO AVALIA O INSTITUCIONAL 1997 Quadro 02 REGIMENTO DO CEFET ASPECTO ITENS DECRETO 2026 96 BRASIL MEC 1994 1997 e propor o da despesa p blica avalia o das atividades com a remunera o de de ensino professores Art 32 e Pontualidade e qualifica o e cumprimento dos hor rios e Cumprimento do programa e rela o m dia alunos por e programas de ensino Professor e Compet ncia t cnica e docente Art 33 did tica experi ncia Art 3 e 6 profissional e Relacionamento com e dom nio do estado da arte na alunos rea considerando o contexto Internacional e o mercado de V ENCONTRO DE Cs ENSINODE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 REGIMENTO DO CEFET ASPECTO ITENS DECRETO 2026 96 BRASIL MEC 1994 1997 trabalh e Qualifica o Capacita o i
73. conduziram eleva o do n mero de disciplinas eletivas e introdu o inclusive de disciplinas ditas de livre escolha de modo a contemplar diferentes aptid es e interesses especiais A conjuga o do tempo dispon vel da abrang ncia desejada e da indispens vel profundidade de conte do exigiram uma maior densidade nas disciplinas obrigat rias Estes e outros aspectos foram discutidos e levaram a conclus es que conduziram reforma curricular que resumida a seguir V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 2 Objetivos e Resumo da Reforma Curricular A reforma curricular do antigo curso de Engenharia Eletr nica da Escola de Engenharia da UFRJ que o transforma em curso de Engenharia Eletr nica e de Computa o visa a uma maior motiva o dos alunos de modo a reduzir o ndice de evas o cerca de 25 bem como busca a moderniza o da forma o dos alunos atrav s do aprofundamento da forma o em Computa o da maior liberdade de escolha de disciplinas e da introdu o de novos conte dos de acordo com o desenvolvimento recente da tecnologia A abrang ncia e a profundidade da forma o do aluno de Engenharia Eletr nica e de Computa o por este curr culo dever o prepar lo para as cont nuas mudan as tecnol gicas em seu campo de atua o Objetiva se que no mercado de trabalho ele se distinga em Eletr nica por sua forte prepara o em Computa o e nas r
74. congressos e revistas especializadas em que os autores descrevem casos observa es e experimentos e prop em algum tipo de ordena o ou classifica o dos elementos colhidos Algumas vezes conseguem se identificar at encadeamentos de conceitos mas raramente em n vel quantitativo Evidentemente pode haver setores ou esfor os que se afastem at mesmo bastante dessa m dia Ela por m parece refletir bastante bem a realidade Nestas circunst ncias torna se natural atacar a quest o da pesquisa em ensino aprendizagem conjugando as seguintes tr s abordagens e observar mas observar empregando o m todo experimental como teste decisivo de teo rias e modelos como feito nas ci ncias tecnologias de resultados mais bem sucedi das A grande inova o creditada a Galileu que marca efetivamente uma revolu o na f sica foi realizar experimentos ou seja dirigir perguntas natureza ao processo em lugar de como seus antecessores meramente especular sobre ele A abordagem gali leana direta corresponderia assim a investigar os sistemas de ensino aprendizagem no estado em que eles funcionam sem simplific los sem impor solicitar ou supor mudan as sem manipular as condi es de contorno na justa expectativa de que eventuais solu es e propostas da decorrentes j nas am v lidas 4P Trzesniak Indicadores quantitativos reflex es que antecedem seu estabelecimento Ci n cia da Informa o 27 159 164 1998 o
75. cultivo ao individualismo possessivo uma caracter stica da escolariza o de propiciar oportunidades para que as crian as desenvolvam os tra os pr prios que elas possuem de forma inata para o seu pr prio aperfei oamento social 1b p 153 fortalecendo a id ia de que o indiv duo propriet rio das suas pr prias capacidades Com rela o a isto procuro compreender melhor a iniciativa de reformula o de curr culos mediante atuais processos de flexibiliza o curricular atualmente pretendida em processos de reforma do ensino de uma maneira geral e muito defendida pela engenharia Sem conhecer um estudo mais profundo sobre o assunto considero que tal proposta necessita de melhor problematiza o e n o pode ser vista como uma simples diversifica o na forma o dos alunos seja para fornecer uma autonomia de escolha de estudos seja para atender a finalidades profissionais espec ficas de cada rea Poder segundo POPKEWITZ definido como sendo um conjunto de rela es e pr ticas na constru o de experi ncias subjetivas e forma o de identidade nas rela es sociais 1997 p 22 V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Neste caso n o se pode esquecer que uma normaliza o da heterogeneidade na forma o dos alunos nos diversos n veis de ensino mesmo sem levar em considera o outros fatores estruturais por si s estabelece tamb m
76. damos hoje s cidades naturalmente seguindo a l gica de que nossa economia e sociedades eram essencialmente agr rias e rurais e que s recentemente passamos pela experi ncia da industrializa o No entanto este quadro tem uma curva de inflex o no final dos anos quarenta ap s o per odo Vargas e a Segunda Guerra Mundial isto onde a urbaniza o do pa s apresenta uma curva ascendente que vem superar em termos populacionais a sociedade agr ria nacional j na segunda metade deste s culo A urbaniza o brasileira subdividida em pelo menos tr s per odos l colonial Il p s independ ncia e Ill p s Segunda Guerra Mundial Tal divis o normalmente pautada na import ncia que a cidade adquire em cada um dos momentos hist ricos de nossa na o Somos um pa s essencialmente rural e agr rio durante todo o per odo colonial at o Estado Novo Assim a subdivis o acima evidencia uma fraca import ncia da cidade na sociedade colonial contudo ocorre uma mudan a do status urbano no per odo p s independ ncia Imp rio Primeira Rep blica e Per odo Vargas dado o fato do senhor da fazenda morar na cidade e s estar na casa sede da fazenda nos per odos de colheita Santos 1996 Entretanto ap s a Segunda Guerra que se registra uma acelerada modifica o nos indices de popula o urbana e no crescimento de cidades em todo territ rio nacional Por exemplo passamos de pouco mais de vinte e cinco porcento
77. das empresas e do mercado gt Conscientizar as empresas da import ncia da capacita o tecnol gica gt Informar as empresas sobre programas de apoio capacita o tecnol gica e utiliz los quando poss vel em projetos conjuntos gt Identificar na Universidade o potencial tecnol gico dispon vel gt Divulgar a atua o do CRITT em feiras workshops e eventos relacionados C amp T Esses N cleos disp em de pessoal capacitado alguns com mestrado e doutorado que se dedicam em tempo integral busca elabora o e execu o de projetos cooperativos com empresas Uma vez que n o disp em de equipes numerosas os N cleos associam tamb m docentes e alunos da UFJF aos projetos cooperativos e de assessoria tecnol gica S o eles muitas vezes os portadores da demanda da empresa ou do proponente da intera o Esses projetos d o bastante visibilidade ao CRITT e demonstram ao empresariado a disposi o da Universidade de contribuir para a atualiza o tecnol gica das empresas da regi o Por outro lado existe entre as equipes a preocupa o de fazer uma programa o anual de treinamento para acompanhar a evolu o do conhecimento em cada rea Encontra se a seguir uma descri o resumida de cada um deles V ENCONTRO DE ENGENHARIA pes Haipava 18 a 22 de outubro de 1999 3 7 1 N cleo Agroalimentar NAA Desenvolve um programa ade assist ncia tecnol gica a empresas do setor atrav s de visitas sis
78. de informa es teis a distintas reas da ger ncia moderna Ortofarma Controle de Dualidade gt GEMINI Sistemas de informa es G gerenciais para administra o de O ceas ani funda es e micro e pequenas Gemini Sistemas empresas gt DIGITOL Digitaliza o e gerenciamento DIGIT L de documentos gt MICROSELF Treinamento Interativo Ltda Softwares para treinamento interativo com auxilio do computador J foram graduadas as seguintes empresas V ENCONTRO DE ENSINO DE jf ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 gt TECNOL GICA Lida Fabrica o de Tecrof 4 equipamentos de telecomunica es OGICA gt LABORAT RIO BARROS Ltda Fabrica o de produtos farmac uticos gt GERATEC Ltda Solu es automatizadas para a administra o do neg cio com excel ncia na agropecu ria 4 O DESENVOLVIMENTO E FORMA O DE RECURSOS HUMANOS NO CRITT J passaram pelo CRITT cerca de 50 alunos bolsistas pertencentes aos cursos de gradua o da UFJF tais como Engenharia F sica Qu mica Inform tica Farm cia e Bioqu mica Comunica o Economia e Administra o e Direito Alguns poucos alunos de cursos t cnicos de Inform tica e Contabilidade tamb m estagiaram no CRITT Tendo em vista a natureza do apoio que oferecem com exce o daqueles de hor rio integral os bolsistas n o seguem um hor rio r gido mas contabilizam horas semanais de dedica o Cada um
79. de Simula o de Transit rios Eletromagn ticos em Sistemas El tricos de Pot ncia Utilizando Filtros Digitais Trabalho Final de Curso Janeiro de 1999 Falci A E R e F J Gomes T cnicas Combinadas de Algoritmos Nebulosos e Gen ticos na Modelagem Otimizada de Colunas de Destila o 11 Semin rio de Instrumenta o do Instituo Brasileiro do Petr leo Salvador Bahia Mar o de 1996 Falci A E R e F J Gomes Modelagem Nebulosa com Otimiza o Gen tica de um Processo N o Linear Estudo de Caso XXVII Simp sio Brasileiro de Pesquisa Operacional Vit ria Esp rito Santo Novembro de 1995 Falci A E R e F J Gomes T cnicas Combinadas de Algoritmos Nebulosos e Gen ticos na Modelagem Otimizada de Colunas de Destila o 11 Congresso Brasileiro de Autom tica S o Paulo Setembro de 1996 Fernandes J e F J Gomes Reconhecimento de Caracteres utilizando L gica Nebulosa na Classifica o e Sele o de Padr es com Auto Aprendizado 10 Congresso Brasileiro de Autom tica Rio de Janeiro Setembro de 1994 Fernandes J and F J Gomes A Fuzzy System Specialized in Character Recognition Brazil Japan Joint Symposium on Fuzzy Systems Campinas S o Paulo Julho de 1994 Ferreira N R Projeto e Implementa o de um Controlador para um Processo N o Linear Inst vel Trabalho Final de Curso 1999 Filho J A P M F Clume e F J Gomes An lise Comparativa de Estrat gias Nebul
80. de aprendizado que o estudante incorpora durante o processo participativo de desenvolver numa institui o educacional um programa de estudos coerentemente integrado Bantock 1988 Nessa defini o destacam se tr s elementos fundamentais para o entendimento da proposta aqui defendida Em primeiro lugar enfatiza se todo o conjunto de experi ncias de aprendizado entendendo se portanto que Curr culo vai muito al m da sala de aula e deveria considerar outras atividades complementares como inicia o cient fica programas acad micos i e Programa Especial de Treinamento PET e outros visitas t cnicas assembl ias eventos cient ficos entre outras que o aluno experimenta ao longo do seu curso Essas atividades complementares visam a ampliar os horizontes de forma o dos profissionais incluindo al m das t cnicas atividades culturais pol ticas e sociais desenvolvidas pelos alunos durante o curso de gradua o Em segundo lugar preciso explicitar o que se quer dizer com o conceito processo participativo de desenvolver A experi ncia tem mostrado que uma das falhas do ensino superior reside na atitude passiva dos alunos em receber de seus professores os conte dos ministrados no tradicional sistema cuspe e giz A tm vV ENCONTRO DE d ENSINO DE jf UFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 abordagem centrada no professor na qual ele professor transmite conhecimentos cumprindo uma Ement
81. de enfoque assume as seguintes premissas b sicas e O aprendizado o prop sito central do ensino superior gradua o gu V ENCONTRO DE O ENSINO DE jf pia LFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 e O desenvolvimento de compet ncias habilidades e atitudes o enfoque do curso e e A demonstra o dos resultados alcan ados pelo aluno ao longo do curso indicam a compet ncia do profissional e que o mesmo atingiu o perfil desejado 2 1 Abordagem Pedag gica Verifica se que os cursos de engenharia no Brasil em sua maioria s o baseados em conhecimento com enfoque no conte do e centrado no professor Existem s rias restri es quanto a essa abordagem O conhecimento pelo conhecimento n o tem sentido e sua transmiss o do professor para o aluno pouco contribui para a forma o do profissional e do cidad o O conte do um produto perec vel e que muda muito rapidamente especialmente na engenharia por exemplo as v lvulas de ontem s o os chips de hoje Centrar a abordagem pedag gica no professor o detentor do conhecimento como aquele que vai transmiti lo para os alunos que ir o receber esse conhecimento de forma passiva j provou ser uma f rmula sem sucesso N o mais aceit vel nas proximidades do terceiro mil nio que os estudantes sejam vistos como armaz ns nos quais ser o depositados sacos de conte do perec vel Atividade esta desempenhada pelo professor que po
82. de habilidades dos alunos para construir conceitos medida em que participam como agentes ativos no processo ensino aprendizagem A experi ncia realizada A disciplina Desenho Arquitet nico II DA Il oferecida normalmente para o 3 per odo do curso de Engenharia Civil O programa da disciplina trata da continuidade dos estudos iniciados na disciplina Desenho Arquitet nico e enfoca principalmente o projeto arquitet nico de resid ncias unifamiliares de at dois pavimentos quadro 01 Disciplina Desenho Arquitet nico ll C digo DES 057 Carga Hor ria semanal 04 horas N mero de Cr ditos 04 N mero de Vagas 25 Pr Requisito Desenho Arquitet nico Ementa Metodologia b sica do planejamento arquitet nico projetos civis de pequeno porte estudo de ambientes inicia o de desenho arquitet nico a nanquim Objetivos Prover o aluno dos conhecimentos necess rios para o desenvolvimento de Projetos Arquitet nicos unifamiliares especialmente no que se refere sua representa o gr fica Quadro 01 Dados da disciplina Desenho Arquitet nico Il As aulas consideradas como te rico pr ticas vem sendo ministradas em sala de pranchetas onde os alunos desenvolvem dois projetos arquitet nicos em sequ ncia durante o curso um chamado m nimo e outro de dois pavimentos orientados pelo professor da disciplina que fornece os dados para estes projetos Para o desenvolvimento destes trabalhos s
83. de informa es de resultados claro que sempre se pode refletir sobre os problemas mas tecnologias amparadas por ci ncias de reflex o costumam ter resultados insatisfat rios e apresentar progresso lento A pr pria F sica em seus prim rdios teve dificuldades para evoluir devido s verdades evidentes por si s como necess ria uma for a para manter um movimento ou a terra o centro do universo 1J Osada A evolu o da id ias da f sica S o Paulo SP Edgar Bl cher 1972 V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fi f Itaipava 18 a 22 da outub h i r de 1909 Nas primeiras ci ncias a eta pa das descri es n o classificadas somente se tornou poss vel ap s o surgimento da escrita Atualmente ela n o depende de nada a n o ser da iniciativa de se escrever interes sante observar que a pr pria Ci ncia como se fosse um organismo tem consci ncia de que depende das descri es para sobreviver e premia quem as faz com honrarias sucesso reconhecimento e at alguma remu nera o 1 3 Etapa 3 descri es classifica das Quando as descri es n o classificadas se avolumam acabam inviabilizando a sua pr pria utiliza o Imagine se uma biblioteca em que os livros sejam colocados nas estantes em ordem de aquisi o em pouco tempo recuperar qualquer um deles ser muito dif cil e demorado A tarefa da ci ncia ent o passa a ser a de criar crit rios categori
84. de outubro de 1900 segue esta tend ncia onde um dos fatos mais marcantes de nosso tempo o crescimento vertiginoso de e das cidades i e do n mero de cidades e da popula o urbana bem como da tecnicidade de sua estrutura e planejamento Santos 1994 A organiza o das cidades antes da RI se dava exclusivamente pela pr tica de trabalho na forma do espa o urbano Por exemplo Versalhes geometricamente desenhado no per odo barroco para que os reis franceses entre outras coisas pudessem contrapor seu modo de vida ao desorganizado e f tido espa o org nico das cidades daquela poca Reis 1996 Ap s a RI ocorrem problemas sociais relacionados vida nas cidades em propor es nunca vistas na hist ria dado principalmente o deslocamento campo cidade e o r pido crescimento das taxas de natalidade nas reas urbanas bem como a mudan a da fun o da cidade no sociedade Como consequ ncia e solu o para um ca tico espa o urbano s o apontados pelos cientistas sociais e t cnicos a necessidade de desenvolver novos m todos de estruturar o espa o urbano com mecanismos sociais capazes de viabilizar as cidades e o habitat com condi es favor veis ao atendimento s necessidades humanas Da o urbanismo surge como uma proposta de ci ncia multidisciplinar respons vel pela investiga o urbana e an lise material e social das cidades Assim sendo respons vel por levantar problemas revelar dire es e tend ncias
85. deles tem um plano de trabalho orientado que consiste geralmente em 1 desenvolver um projeto de interesse de uma empresa incubada 2 desenvolver um projeto de interesse de uma empresa externa 3 apoiar atividades dos N cleos de Transfer ncia de Tecnologia HEMO 4 apoiar um projeto cooperativo espec fico 5 apoiar atividades institucionais Minas Gerais Para o desenvolvimento desses projetos o CRITT conta com bolsas da pr pria UFJF atrav s dos Programas de Extens o Universit ria e de Treinamento Profissional Contou tamb m no per odo de implanta o da incubadora e dos n cleos com bolsas do CNPq para apoio s atividades iniciais Al m dessas foram obtidas em 1998 bolsas do Programa de Inicia o Tecnol gica do IEL para o desenvolvimento de atividades de P amp D em empresas inovadoras e do CNPq para apoio f 10 V ENCONTRO DE ENSINODE 4f jf ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 a atividades de marketing da incubadora Os projetos aprovados pelo PADCT tamb m contam com bolsistas das ag ncias do Programa Alguns projetos de interesse do N cleo de Eletro Eletr nica voltados pesquisa aplicada contam tamb m com bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Inicia o Cient fica PIBIC do CNPq 5 PROJETOS COOPERATIVOS Proporcionar uma integra o mais positiva entre empresas e institui es de ensino e pesquisa estimulando pesquisas cooperativas e reduzindo cus
86. disciplina um projeto de sua livre escolha O professor orienta na escolha dos projetos apenas para que os mesmos n o sejam nem muito pequenos neste caso o uso ou n o de m todos adequados tem pouca import ncia nem muito grandes o que poderia impedir de levar a experi ncia at sua ltima etapa A apresenta o expositiva foi mantida mas apenas para preparar os alunos para cada fase de seus projetos Por uma quest o did tica as mat rias s o apresentadas na disciplina segundo uma ordem sequencial Como decorr ncia os projetos seguem tamb m essa mesma ordem de elabora o o que nos obrigou a limitar a escolha do ciclo de vida dos projetos a um ciclo de vida em cascata Pelo planejamento pode se notar que a estrutura da disciplina passou a ter a organiza o de um projeto desenvolvido em um ciclo de vida em cascata Discute se em aula as bases te ricas e em paralelo aplica se essas bases a problemas concretos Al m disso no fim de cada etapa do ciclo de desenvolvimento realizado um semin rio salientado em negrito no V ENCONTRO DE E ENSINO DE Eso fijf UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 go k planejamento onde todos os grupos apresentam cada etapa conclu da em seu projeto Ap s a apresenta o realizada uma discuss o cr tica e o professor realiza a seguir uma revis o t cnica formal da documenta o funcionando como uma equipe de controle de qualidade Os grupos s podem s
87. dos cursos de C lculo na Engenharia envolvendo o primeiro da sequ ncia e posteriormente extendeu se aos demais Na busca continua de alternativas de a o pedag gica optou se pela utiliza o de recursos computacionais atrav s do software Scientific Notebook Trata se de um editor de textos cuja componente computacional proporciona excelente visualiza o geom trica e r pida obten o de resultados tanto alg bricos quanto num ricos Sua interface com o Maple proporciona um manuseio da sintaxe matem tica geral tal como usualmente expressa Isto permite que seja facilmente compreendida pelos seus usu rios n o oferecendo as dificuldades iniciais geralmente observadas na utiliza o de outros softwares matem ticos Al m disto seu alcance computacional perfeitamente adequado s necessidades do C lculo 2 OBJETIVOS O Programa de Reengenharia do Ensino de Engenharia na Universidade de Caxias do Sul objetivou promover a reformula o do ensino de Engenharia segundo os novos paradigmas de educa o para o trabalho e de apropria o social de conhecimentos t cnico cient ficos V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Neste contexto o sub projeto relativo ao C lculo est sendo desenvolvido com o objetivo de propor novas metodologias que permitam superar dificuldades de matem tica b sica e desenvolver os conte dos matem ticos referentes pr pria discipl
88. e de avalia es proporcionou claramente uma grande intera o com a turma quebrada somente ao final do curso Como a proposta inicial do curso era a de n o realiza o de provas a partir do ter o final do per odo a grande maioria dos alunos passou a dar prioridade s outras disciplinas resultando em maior afastamento inadimpl ncia de entrega de trabalhos al m da ocorr ncia de c pias e muitos erros Isto prejudicou a avalia o tornando se necess ria a aplica o de uma prova final Al m disso a proposta pedag gica assumida concorreu para um grande atraso no programa levando extens o da carga hor ria para dentro do per odo de f rias reduzindo a frequ ncia e prejudicando a avalia o continuada do aprendizado de integral al m de motivar mais alguns abandonos Segunda experi ncia Tamb m neste caso iniciou se o curso atrav s de uma revis o de lgebra e geometria anal tica usando o cap tulo inicial do livro texto 4 e aproveitando a experi ncia com as d vidas do per odo anterior que foram inseridas nos conte dos do planejamento inicial da disciplina Os pr conceitos foram revisados para o conjunto dos alunos quando a maioria considerava necess rio Para d vidas individuais foi adotado o tratamento convencional de gabinete Neste curso houve uma maior preocupa o com o cumprimento do planejamento inicial Os t picos de c lculo seguiram a abordagem apresentada pelo livro texto que cont m muitas var
89. e desenvolver instrumentos de planejamento e de organiza o urbana De fato ocorre uma transforma o no entendimento da cidade fun es sociais urbanas com a nova ordem produtiva industrial e na imagem da cidade que perde a vis o do planejamento baseado no olhar percept vel do homem perspectiva e desenhos migrando para os instrumentos sensoriais mec nicos topografia e ou num ricos levantamentos estat sticos As abordagens contempor neas de novos modelos urbanos tem frequentemente colocado a necessidade de se ter aten o ao mundo globalizado e democratizado social e da informa o eletr nica e virtual t cnico no contexto de trabalho dos pensadores e planejadores urbanos Hall 1996 quer seja pelo uso de novos instrumentos como o marketing e programas de rela es p blicas institucional modelos de planejamento e organiza o industrial ou m todos de computa o nos projetos simula es e novas vias de comunica o por redes eletr nicas Intranet e Internet Sendo assim o planejamento V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 urbano trabalha com mais uma realidade que a informa o e comunica o tecnol gica ICT A quest o urbana brasileira A sociedade urbana no Brasil ganha import ncia num per odo relativamente recente de nossa hist ria Passamos todo o per odo colonial o imp rio e a primeira republica sem darmos a import ncia que
90. e estudos te ricos com implementa o f sica em laborat rio Pode se ainda destacar como importante aspecto a quebra do tecnicismo atrav s do desenvolvimento e forma o de um perfil adaptado atua o em equipe reda o exposi o e discuss o de trabalhos e relat rios para grupos de pessoas e conhecimento obrigat rio da segunda l ngua entre outros No caso espec fico do PET Engenharia El trica algumas quest es estiveram sempre presente nas preocupa es de sua tutoria tendo sido objeto de discuss o com o grupo Estes aspectos que pedem an lise mais aprofundada envolvem procedimentos para amplia o do universo do programa ou seu rebatimento sobre o restante da gradua o descaracteriza o do programa como grupo fechado e elitista e sua incorpora o pela Coordena o do curso e Diretoria como instrumento de forma o que H que se ressaltar ainda a n o institucionaliza o do Programa PET pela UFJF Embora reconhecido como programa de excel ncia n o se pode infelizmente assinalar a exist ncia de uma a o institucional de apoio sua amplia o como algo priorit rio na pol tica de forma o discente da universidade Finalmente para encerramento fica o aspecto mais lament vel de todo este processo embora reconhecido nacionalmente como programa de excel ncia abrangendo hoje cerca de 3500 petianos o programa PET se encontra em fase terminal Insens vel s dezenas de solicita es
91. e ressurge no processo de transi o democr tica nos anos 80 A primeira id ia b sica sustenta que para serem democr ticos as diretrizes e organiza o do campo educativo t m que ser o resultado de um processo que se articule a um projeto societ rio que instaure mecanismos de democracia e cidadania efetivas que viabilize o acesso aos bens econ micos e culturais s maiorias exclu das Ou seja um projeto calcado na id ia da autonomia dos povos de desenvolvimento humano social e rela es econ micas pol ticas e culturais solid rias no plano internacional uma globaliza o includente Outra id ia b sica de que o acesso democr tico educa o escolar e aos bens culturais ao lado dos direitos vida sa de lazer aposentadoria digna e trabalho somente podem ser assegurados dentro de uma esfera p blica democr tica Por isso o eixo norteador da concep o da educa o defendido nos debates constituintes e na formula o da LDB girava em tomo da defesa da escola p blica com gest o democr tica gratuita laica universal unit ria e tecnol gica ou polit cnica Portanto uma concep o de forma o humana que desenvolva as m ltiplas dimens es do ser humano enquanto um ser de necessidades materiais culturais est ticas afetivas e l dicas Sublinha se tamb m que particularmente no contexto hist rico em que vivemos a forma o unit ria que inclui o t rmino do n vel m dio condi o fundamental
92. ele atua significamente na qualidade do espa o da cidade Assim sendo estamos adotando desde o primeiro semestre deste ano uma nova metodologia de condu o da disciplina onde o aluno aprende fazendo um trabalho de V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 campo de investiga o tecnol gica segundo uma orienta o cient fica sobre planejamento e evolu o da cidade de Juiz de Fora abordando os mais variados elementos que caracterizam o lugar levantado isto aspectos sociais culturais e t cnicos Neste sentido s o levantados v rios bairros segundo metodologias tradicionais de pesquisa urbana o que acarreta uma forma o tradicional sobre o planejamento de cidades mas tamb m uma abordagem contempor nea sobre o cotidiano das sociedades urbanas Ao final dos levantamentos ocorre uma sistematiza o dos dados caracterizando um pr diagn stico seguido de an lise locacional das condi es espaciais urbanas Os trabalhos s o realizados por equipes que desenvolvem tarefas espec ficas segundo orienta o do professor Neste artigo damos uma vis o inicial das cidades e de sua evolu o onde tamb m colocamos a quest o brasileira Depois abordamos a nossa disciplina e seus resultados A hist ria urbana A cidade na hist ria das civiliza es nasce a partir da evolu o da organiza o de aldeias do per odo neol tico em outras palavras quando ocorre uma especia
93. forma o diferenciada e alcan ando os objetivos propostos pelo menos no que concerne aos seu aspectos t cnicos Os desdobramentos desta forma o na indu o de uma consci ncia cidad cr tica e posicionada frente aos problemas de nossa realidade aspecto mais complexo para an lise exigindo procedimentos mais elaborados n o dispon veis no momento Conclus es Finais Uma an lise cr tica abordando a exist ncia do programa mostra aspectos positivos bem como pontos que necessitam maior aprofundamento que podem ser extra dos quando da discuss o dos m todos e procedimentos para o ensino de engenharia Um primeiro aspecto a maior agilidade de resposta adapta o e incorpora o das novas necessidades na forma o dos alunos que o programa possibilita Pode se usar como exemplo desta agilidade o deslocamento de temas entre os m dulos sempre em sentido decrescente Um caso concreto consiste na tecnologia WEB objeto de trabalho no m dulo final na fase inicial do programa e que hoje abordada gu V ENCONTRO DE O ENSINO DE jf Pie LFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 pelos bolsistas no primeiro m dulo dentre as ferramentas b sicas para o curso Outro aspecto que merece destaque a s lida forma o t cnica conseguida pelos alunos superando a abrang ncia meramente curricular e conseguindo o desenvolvimento conjunto da teoria e da pr tica pela indu o ao desenvolvimento de modelos
94. garantir uma forma o intelectual plena que lhes assegure as condi es necess rias para pensar e criar com liberdade e autonomia Independ ncia de pensamento e esp rito cr tico s o as condi es essenciais para o exerc cio pleno de suas responsabilidades profissionais e sociais O estudo da Filosofia est diretamente relacionado ao estudo da realidade Seres objetos f sicos artefatos seres vivos Real Id ias objetos culturais conceitos instrumentos de pensamento evidente que cada ser tem em si id ias que o definem nos mais diferentes contextos Por outro lado as id ias n o pairam acima das coisas e dos seres mas encontram resson ncia e contextualizam a chamada realidade Por exemplo uma montanha uma coisa ou seja algo real palp vel mas traz em si tamb m um abrangente conjunto de id ias aparentemente d spares e polim rficas que na verdade se complementam e ajudam a compreender o que uma montanha Em primeiro lugar uma dada montanha existe Fernando Pessoa diria Sei isto porque ela existe sei isto porque meus sentidos mo mostram Ela tem um nome e ocupa lugar no espa o O ge grafo diria mais ela possui latitude e longitude est no mapa e se eleva do n vel do mar tantos metros e seu cume encontra se a uma dist ncia perfeitamente determinada em rela o ao centro da Terra embora poucos saibam o ponto da superf cie da Terra mais distante do centro do planeta o cume do Chimbor
95. gias escolhidas pelos alunos para representa es do racioc nio Com base nesse pressuposto investigam se nos experimentos como as constru es feitas durante a projeta o modelagem Uni Bi e Tridimensional 1 2 e 3D influenciam o processo de conhecimento do objeto ausente a ser criado ou da situa o inexistente a ser antecipada 3 2 M todos de observa o Tr s dos m todos de observa o j empregados por pesquisadores interessados no processo projetual foram resumidos na tabela abaixo Observa o Participativa An lise de Intera es An lise de Protocolo O observador parte O grupo filmado em Baseia se em verbaliza es integrante da equipe e contexto semelhante a uma de indiv duos trabalhando portanto pode influenciar no situa o real O pesquisador sozinhos e falando a respeito encaminhamento das analisar as intera es entre das atividades cognitivas decis es e atividades Este indiv duos e destes com Depende da consci ncia por m todo apoia se na artefatos e ambiente atrav s parte dos sujeitos completude e objetividade das de registros audiovisuais observados do uso de gestos anota es coletadas pelos verbaliza es escritas e verbaliza es para reportar observadores listagens esbo os e gestos o seu pensar No processo projetual tanto o pensamento verbal quanto o n o verbal s o significativos para o entendimento das atividades cognitivas Croquis e externaliza es similare
96. graduados outro aspecto que tamb m pode ser abordado como uma informa o adicional a situa o na qual se encontram os bolsistas graduados que participaram do programa Tendo como objetivo b sico a forma o de profissionais qualificados pode se adotar como importante par metro a continuidade de seus estudos mais especificamente o direcionamento para cursos de mestrado e doutorado E importante salientar que o programa n o visa somente ao direcionamento dos bolsistas para os cursos de p s gradua o mas esta op o seguramente um indicativo do interesse dos alunos no aprimoramento de sua qualifica o Dentro deste enfoque pode se verificar que o PET Engenharia El trica desde sua instala o at hoje j graduou 20 bolsistas dos quais 17 se dirigiram para o Mestrado e pelas informa es dispon veis 06 j conclu ram suas teses e destes 03 est o em trabalho de doutoramento Pode se agregar esta an lise o fato que embora vinculados aos cursos de p s gradua o diversos bolsistas est o atuando no mercado de trabalho possuindo firmas pr prias de desenvolvimento na rea de softwares e sistemas 03 ex bolsistas enquanto outros est o vinculados a institutos e centros de pesquisa e desenvolvimento como CEPEL Eletrobr s e CRITT UFJF 05 ex bolsistas Pode se considerar portanto embora os par metros de an lise n o sejam t o consensuais e conclusivos que os participantes do programa est o tendo uma
97. id ias A nossa mente n o um vazio uma tabula rasa Quando pensamos s podemos faz lo porque a nossa mente est repleta de id ias com que pensamos Quando pensamos a respeito de digamos a situa o pol tica aplicamos a esta as nossas id ias pol ticas mais ou menos sistematicamente e tentamos tornar a situa o intelig vel para n s mesmos gra as a essas id ias Analogamente em tudo o mais Nunca a ci ncia foi mais triunfante nunca o poder do homem sobre o meio ambiente foi mais completo nem mais veloz seu progresso Sabemos como fazer muitas coisas mas saberemos o que fazer Ortega y Gasset explicou isso sucintamente n o podemos viver no plano humano sem id ias Delas depende o que fazemos Viver nem mais nem menos fazer uma coisa em vez de outra O que pois a educa o E a transmiss o de id ias que habilita o homem a escolher entre uma coisa e outra ou para citar Ortega novamente viver uma vida que seja algo acima da trag dia f til ou da desgra a ntima N o desejamos que nossos alunos os futuros engenheiros venham a ser representantes da petrifica o mecanizada que nos fala Max Weber especialistas sem a V ENCONTRO DE O usos A UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 esp rito sensualistas sem cora o nulidades humanas que imaginam ter atingido um n vel de civiliza o nunca antes alcan ado Muito pelo contr rio pois de tecnocratas j estamos
98. inclusive com a introdu o de um trabalho de campo realizado em empresas ou rg os que desenvolvem atividades relacionadas Engenharia Civil As altera es metodol gicas aliadas ao trabalho de campo permitiram que o aprendizado do conte do n o ficasse restrito aos aspectos t cnicos relacionados ao Projeto Arquitet nico Os alunos passaram a ter oportunidade de conhecer e discutir o contexto e as repercuss es da aplica o dos conhecimentos relacionados disciplina Introdu o A globaliza o a competitividade e a r pida evolu o tecnol gica do final do s culo vem trazendo mudan as no mercado de trabalho do Engenheiro Civil O perfil do profissional a ser formado exige entre outros capacidade de sintetizar entender e analisar problemas propor solu es criativas desenvolver trabalho em equipe e expressar suas id ias com clareza Em fun o disto o desafio que se coloca para os educadores rever continuamente o processo ensino aprendizagem de forma a orientar os alunos na apropria o e produ o do conhecimento Diante deste quadro o presente trabalho apresenta uma experi ncia realizada na disciplina Desenho Arquitet nico Il oferecida para o curso de Engenharia Civil da UFJF que 2 VW ENCONTRO DE e ENSINO DE fijf UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 aborda principalmente a contextualiza o do conte do da disciplina na pr tica profissional e o desenvolvimento
99. integra se a diversos outros desenvolvidos simultaneamente cujo prop sito construir um sistema de vari veis quantitativas que descrevam com fidedigni dade os sistemas de ensino aprendizagem Dispondo de informa es a esse n vel profes sores e gerentes ter o elementos para a es corretivas e preventivas efetivamente funda mentadas em fatos e dados e n o apenas em intui o que pode at funcionar num ajuste grosseiro mas jamais permitir a otimiza o plena A parte da pesquisa abordada neste trabalho baseia se em acompanhar a trajet ria de cada estudante ao longo das diversas avalia es de cada disciplina bem como das v rias disciplinas que constituem o curr culo Um primeiro conjunto de vari veis indicadores obtido a partir do diagrama de dispers o C xC onde C e C s o duas notas ou conceito atribu dos a um mesmo estudante que podem ser parciais relativos a uma dada disciplina ou finais correspondentes a disciplinas distintas Outro conjunto surge ao ordenar os alu nos conforme a nota ou conceito e dividi los em grupos de igual tamanho ter os ou quin tos por exemplo e a construir para cada um os vetores de pertin ncia ou seja os vetores 18H L Pereira An lise dos desempenhos sist mico e discente em processos de en sino aprendizagem in D M O Souza ed Ensino de Engenharia Anais do XVII Congres so Brasileiro pp nnn nnn Bras lia DF ABENGE 1999 19D G Ara jo P Trzesniak Repet n
100. interativas 5 me bo A t 2 Caso n o fosse usado JavaScript para cr tica dos campos do form o browser poderia ser vers o 2 0 ao inv s de vers o 3 0 ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji Programas CGI podem ser escritos em qualquer linguagem de programa o A linguagem de programa o escolhida para escrever os programas para CGI foi C com uso da biblioteca em fase final de implementa o VBcgi Esta biblioteca feita com c digo C aberto e encontra se dispon vel em sua p gina Web 3 O C pode ser compilado em m ltiplas plataformas Dessa forma os programas CGI do PATROL podem ser transportados para um servidor com sistema operacional qualquer e g unix Windows etc Para isso basta recompilar os programas na nova plataforma A implementa o atual est num servidor com sistema operacional Linux Um dos grandes atrativos do projeto PATROL o uso de simula es interativas Com estas simula es a Web deixa de ser um mero livro e passa a ser um verdadeiro laborat rio vivo para estudo de controle linear de sistemas din micos Isso ir estimular o usu rio aluno a fazer diversos tipos de experi ncias em simula o enquanto l sobre a teoria que esta aprendendo Para fazer simula es num ricas o PATROL executa no servidor o programa MATLAB dentro de programas CGI O usu rio pode fazer diversos tipos de simula o sem necessidade de ter o M
101. jf FR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 U estudantes que por sua vez repercute no elevado n mero de evas es causando nas institui es p blicas um desperd cio do recurso p blico taxado hoje de baixa efici ncia dessas institui es pelo pr prio MEC Esse efeito tamb m indesej vel nas institui es privadas pois representam um investimento em infraestrutura e recursos humanos docentes e t cnicos que n o traz retorno Enfim representa num contexto mais amplo um aborto na forma o de profissionais e cidad os com educa o formal adequada de que o Pa s t o carente Por outro lado adotando se a proposta de elabora o de Novos Curr culos as institui es estariam criando o c rculo positivo Uma alternativa para motivar os estudantes da gradua o o que por sua vez somada a outras caracter sticas dos Novos Curr culos resultaria em uma diminui o dos ndices de reprova o que teria como consequ ncia um reflexo tamb m na diminui o da evas o Aspecto esse j observado nas experi ncias acima citadas do Chile Universidade de Atacama e USA Carnegie Mellon Acresce se a isso o fato de que j existe dispon vel ainda que na forma de um instrumento de pesquisa um pacote computacional INCUDE para elabora o curricular que contempla os princ pios e conceitos analisados neste artigo Sendo um Sistema Especialista instrumento da Intelig ncia Artificial
102. mica a Matem tica e a Engenharia que as aplica voltou se quase exclusivamente para problemas convergentes Muito pouco sobrou para a tica a est tica a beleza a qualidade a filosofia e a busca da sabedoria A pr pria Hist ria ficou relegada a um amontoado da fatos frios que s excepcionalmente desperta motiva o das pessoas Temos assim um mundo que vive um presente permanente como se n o tivesse havido um passado Mas foi o passado que nos legou este presente com todas as suas grandezas e mis rias a V ENCONTRO DE O usos A UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 No Ensino de Engenharia n o s a Hist ria foi colocada em segundo plano como a pr pria Hist ria da Ci ncia sem a qual n o existiria a Engenharia O resultado melanc lico sabe se como fazer as coisas mas n o o por qu Esta sim a pergunta fundamental No livro A Era dos Extremos o quarto que Eric Hobsbawm escreveu com o objetivo de analisar e estudar de modo abrangente os tempos modernos ele conta que estudantes inteligentes dos Estados Unidos ao ouvir falar em Segunda Guerra Mundial perguntam quer dizer que houve uma Primeira Guerra Mundial 7 ou seja n o t m id ia de coisa alguma Esta ignor ncia mostra que nem mesmo o conhecimento de fatos fundamentais do s culo pode ser dado como certo O problema portanto n o s nosso universal A diferen a que eles l do norte com a ig
103. ncia a ideais e b aceit veis tamb m nesta fase que se verifica se os procedimentos e premissas anteriormente estabelecidos s o efetivamente v lidos e fase de realimenta o refinamento critique e questione permanentemente o todo poss vel identificar alguns crit rios que devem ser observados para a formula o de bons indicadores Uma proposta nesse sentido a de Tironif14 ampliada por Trzesni akfio que tamb m sugeriu que os requisitos fossem classificados em necess rios e de sej veis Segundo eles o bom indicador deve necessariamente exibir os seguintes atribu tos e frequ ncia o indicador deve retratar uma caracter stica que chame a aten o do pes quisador por sua frequ ncia de aparecimento isto por ser percebido todas ou quase todas as vezes em que o fen meno sob investiga o se repetir Mais promissor ainda essa caracter stica ligar se tamb m a outros fen menos que envolvam o mesmo siste ma e relev ncia seletividade 14 segundo Tironi o indicador deve retratar um aspecto im portante essencial cr tico do processo sistema e grada o de intensidade o indicador deve apresentar um valor vari vel n o ser cons tante no espa o dos processos sistema de interesse e univocidade o indicador deve retratar com total clareza um aspecto nico e bem defini do do processo sistema Um indicador nunca deve traduzir ou estar associado a mais de um tipo diferente de informa o e padr
104. neutro e como tal deve ser conduzido de forma a mais objetiva poss vel Dentro disso evidenciou se ainda processos simult neos de aproxima o e distanciamento dos documentos legais internos e externos Institui o respectivamente no interior da proposta identificada Verificou se tamb m neste estudo que a constru o de um processo de auto avalia o participativa tal como defendido pelos professores um processo de solu o de problemas do dia a dia com base na din mica interna da Institui o O aprofundamento da an lise dessas conclus es evidenciou a sua proximidade aos modelos de avalia o institucional regulamentada e avalia o institucional interpretativa V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 5 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BRASIL Decreto N 2208 17 abr 1997 Regulamenta o 2 do art 36 e os arts 39 e 42 da Lei n 9 394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional Di rio Oficial da Uni o Bras lia 18 abr 1997 Decreto N 87411 19 jul 1982 Aprova o estatuto do Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais Di rio Oficial da Uni o Bras lia 20 jul 1982 Lei N 6545 30 de jun 1978 Disp e sobre as transforma es das Escolas t cnicas Federais de Minas Gerais do Paran e Celso Suckow da Fonseca em Centros Federais de Educa o Tecnol gica e d outras provid ncias Di r
105. o tamb m de fundamental import ncia para a universidade O que deve importar que o conjunto das atividades dos docentes seja em ensino pesquisa e extens o de qualidade e n o que cada professor se destaque em cada um destes segmentos Por que n o avaliar o professor quanto pertin ncia do mesmo s prioridades da Institui o e do pa s Conclus o Cada Institui o deveria estabelecer seus objetivos e prioridades e avaliar o professor quanto pertin ncia do mesmo a estes pontos V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Bibliografia LDB lei no 9 304 que estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional 1996 Proposta de Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia da Comiss o de Especialistas do MEC 1999 Proposta de Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia da ABENGE 1999 Carreira e Pol tica de Capacita o Docente Proposta da AnDES SN para a Universidade Brasileira 1996 Proposta de Cria o do Programa de P s Gradua o em Engenharia Simult nea na Constru o UERJ 1999 Encyclopaedia Britannica 1999 Sardella A Curso de Qu mica vol 2 Editora tica 1997 Law F M Practice what you Preach Civil Engineering ASCE 1997 Carrato P J Mixing Industry and Academia Civil Engineering ASCE 1993 Engineering Education for a Changing World ASEE Project Report 1994 V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFR EN
106. o da imagem An lise e produ o da imagem na constitui o do conhecimento Metodologia da pesquisa os processos diversos na pesquisa bases do planejamento te rico e metodol gico GRUPOS TEM TICOS EXCLUSIVOS DO DOUTORADO A pesquisa e a amplia o das an lises comparativas vai constituir o espa o de formula o de propostas para o campo da Educa o em Engenharia 4 Incorpora o ao Ensino de Engenharia das Inova es e Avan os Cient fico Tecnol gicos Pesquisa an lise cr tica e sele o de propostas educacionais que incluam inova es e avan os cient fico tecnol gicos nos curr culos dos cursos de Engenharia 5 Problemas Contempor neos de Educa o em Engenharia Estudo integrado dos problemas relacionados Educa o em Engenharia e a cria o de linhas de pesquisa neste campo Exame das demandas e das necessidades de inclus o de reas de conhecimento que permitam compreens o do novo papel do Engenheiro REA APLICADA Os grupos tem ticos desta rea apresentam um amplo leque de escolhas que permitem aprofundar a forma o geral respondendo tamb m de forma variada s inquieta es individuais dos participantes 6 Pol ticas Educacionais e Pol tica Acad mica A educa o como projeto pol tico em diferentes momentos e lugares Pol tica Acad mica Os projetos de universidade O lugar da ci ncia e da tecnologia Financiamento da educa o e da pesquisa 7 An lise dos aspectos
107. o envolvidos e instrumentos e equipamentos utilizados e tecnologias utilizadas e demais procedimentos que s o adotados Destes trabalhos merecem destaque os que foram realizados em escrit rio de projeto Nestes os alunos puderam relacionar diretamente o conte do da disciplina com a pr tica da Engenharia e verificar as interfaces de um projeto com outras disciplinas e com o seu contexto de desenvolvimento Os alunos tiveram a oportunidade de verificar os principais fatores que determinam um projeto sendo apontados a pesquisa de mercado os tipos de projetos e a representa o da id ia arquitet nica O projeto passou a ser visto como um processo evolucion rio que nasce geralmente de um rascunho que aos poucos vai tomando sua forma e submete se a um conjunto de planejamentos arquitet nico estrutural el trico hidr ulico de preven o e combate a inc ndio As maiores dificuldades percebidas pelas equipes se referem adequa o do projeto arquitet nico por parte dos projetistas s Normas da Prefeitura Foi tamb m destacado como ponto pac fico a necessidade de integra o dos diversos profissionais V ENCONTRO DE ENSINO DE UFRI ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 para obter bons resultados despertando os alunos para a import ncia do trabalho em equipe Uma das equipes deu especial destaque s formas e tend ncias de se trabalhar a terceiriza o dos servi os Es
108. o futuro A seguir constru ram a Pol tica da Qualidade constitu da dos seguintes itens e a aprendizagem deve estar em primeiro lugar e o estudante tem que ser preparado para pelo menos quarenta anos de vida profissional e todos os prazos acad micos devem ser rigorosamente cumpridos e os participantes estudantes professores monitores t cnicos e pessoal admi nistrativo devem atuar em conjunto num ambiente de harmonia cordialidade e bem estar Cada aula experimental passou a ser encarada como um produto a ser entregue 16E AS SL Abreu P Trzesniak Sistema da Qualidade para F sica 1 a disciplina como empresa o aluno como cliente in D M O Souza ed Ensino de Engenharia Anais do XVII Con gresso Brasileiro pp nnn nnn Bras lia DF ABENGE 1999 a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 aos clientes com padr o e atributos discriminados por escrito As fun es da equipe res pons vel pelas disciplinas foram distribu dos por v rios setor ou departamentos da em presa entre os quais se podem destacar o servi o de atendimento ao consumidor o setor de desenvolvimento de novos produtos o departamento de manuten o e atualiza o e a administra o central Neste trabalho a concep o as partes a organiza o e o conte do do Manual s o apresentados e detalhados com destaque para as partes facilmente transferi veis aplic veis outras discip
109. o governo atrbue a culpa ao sistema educativo alegando a incapacidade das escolas de acompanharem as mudan as em curso e na tentativa de solucionar o problema resolve promover processos de reformula es curriculares nas escolas conduzindo as a desempenhar um novo papel de enfatizar a investiga o a redescoberta e o pensamento indutivo Entretanto os autores alertam que essa tentativa de reformular os curr culos das escolas na poca parece n o ter contribu do de fato para a revolu o pedag gica que se pretendeu desenvolver a partir das propostas e reformas curriculares ib p 13 devido principalmente a nfase apenas voltada para a altera o da estrutura curricular Contudo observar os efeitos de vincula o do sistema educativo com concep es hist ricas vigentes tem levado estudiosos da rea educacional a interpretar o curr culo como um artefato moldado socialmente Segundo McLAREN citado por MOREIRA e SANTOS 1995 esse car ter relativista e contingente do curr culo abordado da seguinte forma O conhecimento concebido como uma constru o social o que significa dizer que o produto da concord ncia e do consentimento de indiv duos que vivem determinadas rela es sociais por exemplo de classe ra a e g nero em determinados momentos Significa dizer tamb m que o mundo em que vivemos simbolicamente constru do pela intera o social com os outros e altamente
110. objetivo romper a ideologia congelada que impede uma cr tica da vida e do mundo p 249 Os tr s modelos ent o elaborados foram denominados de avalia o institucional regulamentada centrada em par meiros legais pr existentes avalia o institucional interpretativa centrada em par metros hermen uticos e avalia o institucional interativo cr tica centrada no par metro da transforma o social referidos respectivamente a cada um dos modos de racionalidade mencionados 3 RESULTADOS 3 1 A PROPOSTA DOS PROFESSORES PARA A AUTO AVALIA O DO DAEM DO CEFET MG 1997 Quadro 01 ASPECTOS A SEREM ITENS COMO AVALIADOS IMPORTANTES AVALIAR Professor e Cumprimento do programa e Banca examinadora e Pontualidade e Question rios e Compet ncia t cnica e did tica e Cumprimento de est gios fora na experi ncia profissional ind stria o Relacionamento com alunos e Qualifica o Capacita o e Envolvimento com ensino pesquisa extens o Condi es socioecon micas Question rios Evas o migra o Servi o de Assist ncia ao Aluno SAE Desempenho ndice de repet ncia V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA Tempo de integraliza o do curso Diret rio Acad mico Rela o professor aluno T cnico administrativo Capacita o Question rios Qualifica o Envolvimento com ensino pesquisa extens o administra o Infra estrutura Capacita o Verificando a atualiza o e as
111. observa na maioria dos alunos que ingressando numa Universidade esperam ver o mesmo sistema repetido e assim se formam como profissionais inseguros daquilo que de fato sabem Provar aquilo que se sabe e se aprendeu deveria ser uma consequ ncia normal dentro do processo ensino aprendizagem e foi pensando desde o in cio desta maneira que resolvemos trabalhar assim conseguindo nesses anos de atua o muito sucesso no sentido de colecionar entre os alunos verdadeiros amigos que confiam na real fun o do professor ser orientador da sua pr pria aprendizagem TABELA DE CONCEITOS E NOTAS PARA O SISTEMA DE AUTO AVALIA O Total Compreens o _ _ _ f100 Muito Boa Compreens o _ _ _ 90 Boa Compreens o _ _ _ _ 80 Compreens o Regular com pouca dificuldade 60 Compreens o Regular com dificuldade 50 40 Nenhuma Compreens o _ _ _ _ 0 CONCLUS O Conclu mos certos de que dessa maneira que deve ser iniciado o ensino de Geometria Descritiva partindo se do todo at analisar as partes vindo do concreto para a abstra o Ao se propor desenhos coloridos ao som de boa m sica na sala de aula estamos estimulando o l dico dos alunos e tornando a atividade de desenhar um prazer O manuseio dos s lidos feitos nos mais variados materiais traz uma experi ncia sensorial importante exercitando a visualiza o atrav s de outros sentidos como o tato Trabalhar com desenhos espaciais
112. of the Curriculum Oxford Martin Robertson 1988 BORGES M N e VASCONCELOS F H Novos Princ pios e Conceitos do Projeto Curricular para Cursos de Gradua o em Engenharia Revista de Ensino de Engenharia n 17 p 19 26 jun 1997 BORGES M N et al Intelligent Course Structure A Framework for Improving the Pedagogical Approach in Engineering Education Proceedings of the International Conference on Engineering Education ICEE 98 Publicado em CD ROM Session 15 paper 146 p 01 08 Rio de Janeiro Brasil ago 1998 HEYWOOD J Assessment in Higher Education London John Wiley and Sons 1977 LONGO W P Reegenharia do Ensino de Engenharia Uma necessidade Projeto PRODENGE FINEP CNPq e CAPES 1994 10 fo NVENCONTRO DE mos ENSINO DE jf r Err a ER RE ELE LFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1999 MACINTOSH H G e FRITH D S A Teacher s Guide to Assessment Cheltenham Stanley Thornes 1991 MINIST RIO DA EDUCA O E CULTURA MEC Reforma Universit ria 1968 1969 Bras lia 1969 OTTER S Learning Outcomes in Higher Education A Development Project Report UDACE Employment Department UK 1992 ROWNTREE D Assessing Students How shall we know them London Harper amp Row 1977 WATSON G F Refreshing Curricula IEEE Spectrum p 31 35 mar 1992 11 V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 190
113. outra profiss o Sem a condu o e o est mulo a essa postura ser o permanentes as distor es produzidas entre o que se pensa de um mundo ideal e o que se vive num mundo real V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS CHECKLAND P B Systems Thinking Systems Practice Chichester Wiley 1981 JUNG C G Syncronicity a acausual connecting principle Obras completas Vol 8 in The structure and dinamics of the psyche New York Panteon books Inc 1960 SOARES V Aplica o da Metodologia de An lise dos Sistemas Complexos em uma Empresa Operadora de Transporte P blico Urbano 1997 Disserta o Mestrado em Engenharia de Transporte Universidade Federal do Rio de Janeiro R J THIOLLENT M Metodologia da pesquisa a o 8 ed S o Paulo Cortez 1998 Pesquisa a o nas organiza es S o Paulo Atlas 1997 V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fijf UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Figura Modelo te rico metodol gico MPMTS MUNDO SIMB LICO Coleta E do a de representa ao MUNDO REAL adapta o Linguagem n o Interlocu o informa es Entrevistas RR V I Possibilidades sim IMPLANTA O Analisar dados definir causas dos problemas Entrospec o E IV Interlocu o negocia o a O INTERMEDIA Simbolismo Linguagem auto conscientiza o o mito cren as reflex o HI
114. para a cidadania efetiva e para a compreens o das novas bases tecnol gicas do mundo da produ o Nesta perspectiva a forma o profissional e qualifica o espec fica somente t m qualidade democr tica se forem feitas ap s a forma o unit ria tecnol gica ou polit cnica que engloba o ensino fundamental e m dio ou face A realidade que vivem hoje as classes populares possa ser concomitante mas com amplia o e carga hor ria e num sistema p blico pr prio ou mediante a gest o tripartite do Sistema S de forma o profissional A hegemonia conservadora que exerce o poder hoje no Brasil todavia como um rolo compressor busca desmantelar e silenciar esta perspectiva de educa o e forma o t cnico profissional O que vem ocorrendo com o ensino m dio t cnico e com a forma o e qualifica o profissional de jovens e adultos constitui se numa mostra emblem tica da diretriz mercantilista da educa o no Brasil Com efeito desde 1994 desencadeou se uma grande bateria de proposi es produzidas por t cnicos brasileiros vinculados ao Banco Mundial e assessores diretos do Minist rio da Educa o com o intuito de virar de cabe a para baixo o ensino t cnico de n vel m dio retirando lhe por completo sua perspectiva formativa e reduzindo o a treinamento O governo antecipou se a aprova o da LDB e encaminhou um Projeto de Lei n 1 603 96 que contemplava esse arsenal de proposi es condizentes com o projeto do gove
115. para o desenvolvimento de pesquisa geradora de conhecimento e realimentadora de ensino de qualidade Esta pesquisa uma vez custeada pelo poder p blico deve ser divulgada para benef cio da sociedade atrav s de revistas especializadas e encontros t cnicos e cient ficos Com base nesta linha de racioc nio estabeleceu se nos V ENCONTRO DE dm ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 meios acad micos universit rios a premissa de indissociabilidade entre ensino pesquisa e extens o A publica o de artigos em revistas anais de congressos e similares pressup e comit s consultivos qualificados que em princ pio aferem o m rito do artigo submetido para publica o Logo em avalia o docente costuma se por facilidade burocr tica contabilizar a quantidade de publica es em medidas ponderadas com outras atividades docente como carga hor ria de aula administra o orienta o etc Na busca de aprimoramento as sistem ticas de avalia o usualmente diferenciam revistas e congressos nacionais e internacionais publica es na ntegra e em resumo com comit s consultivos e sem comit s etc Contudo estas sistem ticas t m v rias distor es como n o identifica o de repeti es do mesmo trabalho em ve culos distintos e de pesquisa em assuntos irrelevantes para o pa s pouca valoriza o do livro em rela o a artigos em revistas internacionais n o valoriza o de r
116. paralelo ao andamento da disciplina realizou se um procedimento de observa o participativa Uma das se es foi filmada para posterior an lise e coletou se registros gr ficos ao longo do semestre letivo a fim de se investigar o desenho enquanto recursos de aux lio aos processos cognitivos no projeto Na pr xima se o ser o descritos alguns dos par metros considerados para o planejamento da disciplina os tipos de projetos e de conhecimentos envolvidos a natureza do processo criativo e fundamentos sobre a cogni o humana Na se o 3 o processo de observa o do encaminhamento da disciplina relatado e na se o 4 desenvolvimento e resultados do curso s o descritos 2 PAR METROS PARA O PLANEJAMENTO DA DISCIPLINA 2 1 Tipologia de projetos e capacita es criativas envolvidas Projetar produtos industriais uma atividade multidisciplinar coletiva e criativa Os tipos de conhecimentos necess rios para o desenvolvimento de um projeto s o de natureza multidisciplinar e diferenciada apoiam se tanto nas ci ncias estabelecidas facilmente formaliz veis quanto no conhecimento t cito vindo do senso comum ou de experi ncias locais Al m disso em decorr ncia da complexidade das situa es com que hoje a humanidade se depara uma caracter stica das caracter sticas do projeto de produtos a V ENCONTRO DE O usos A UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 industriais passou a ser a integra
117. pelo orientador os membros das bancas de qualifica o e de exame de defesa de disserta o e de tese definidas neste regulamento Il indicar os componentes das comiss es de sele o de candidatos aos cursos de Mestrado e Doutorado HI deliberar sobre pedidos de trancamento de inscri o em disciplinas IV exarar parecer de credenciamento de docentes orientadores de teses e de disserta es para delibera o do Colegiado V decidir sobre concess o de aux lio para apresenta o de trabalhos de docentes e discentes do Programa VI propor ao Colegiado o or amento anual do Programa VII propor ao Colegiado o planejamento e o calend rio anual do Programa VIIL exarar pareceres sobre casos omissos neste Regulamento para delibera o do Colegiado IX deliberar a partir de parecer do Coordenador Geral sobre processos disciplinares ou outros que envolvam a vida acad mica Art 7 O Coordenador Geral e o Coordenador Adjunto s o eleitos pelo Colegiado para um mandato de dois anos permitida uma nica reelei o Regulamento Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o 6 Par grafo nico O Coordenador Geral e o Coordenador Adjunto n o pertencem mesma Universidade Art 8 Compete ao Coordenador Geral l presidir as sess es da Comiss o Coordenadora e do Colegiado salvo quando estas forem convocadas pelos docentes do Programa Il coordenar as atividades docentes e discentes IIl supervis
118. possibilidade de exist ncia do vazio como do pr prio movimento no vazio Isto por raz es muito profundas como explicou t o bem Alexandre Koyr no luminoso texto Galileu e Plat o publicado em 1943 a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Ap s o apogeu representado por Plat o e Arist teles a decad ncia do pensamento grego acentuou se ao ser incorporado cultura romana que praticamente ignorou a Filosofia E impressionante a indiferen a quase completa dos romanos pela Ci ncia e pela Filosofia Eles eram pragm ticos e estavam mais interessados em Direito Moral Administra o Agricultura e na constru o de estradas que uniam o vasto imp rio bem verdade que mais tarde j pr ximo dos tempos modernos da Revolu o Cient fica dos s culos XVI e XVII o pensamento grego principalmente o Aristotelismo foi por assim dizer cristianizado por Thomas de Aquino Contudo este Aristotelismo do final da Idade M dia tem muito pouco a ver com o desenvolvido por Aristoteles que era pag o A Filosofia Medieval emerge no interior de uma religi o revelada O politeismo havia ficado muito distante Predominava agora no ocidente o monoteismo seja crist o mu ulmano ou judaico E claro que continuava a existir a possibilidade do ate smo e at mesmo do agnosticismo mas n o se discutia mais quanto exist ncia de deuses e sim quanto exist ncia de Deus pois se D
119. predominantemente uma linha filos fica ou de outra forma uma linha psicol gica ou ainda hist rica pedag gica sociol gica etc Ao tratar de reformas educacionais neste trabalho a perspectiva de an lise escolhida est mais voltada para uma perspectiva sociol gica utilizando especificamente da produ o te rica de diversos autores envolvidos com o desenvolvimento de uma corrente sociol gica denominada Nova Sociologia da Educa o NSE e da teoria cr tica e sociol gica do curr culo A sociologia do curr culo constitui se na corrente sociol gica voltada para estudos que discutem as rela es entre o curr culo e as esferas econ micas pol tica e ideol gica da sociedade mais ampla Neste caso busca compreender como tais rela es s o permeadas por elementos de reprodu o controle e ou oposi o A sociologia do curr culo associada a nova sociologia da educa o desenvolvida no a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Antes de proseguir sempre importante lembrar que as contribui es presentes neste trabalho tendo em vista o referencial te rico adotado t m problematizado quest es relativas ao ensino de escolas de forma o b sica e m dia referentes a pa ses da Europa e Estados Unidos da Am rica do Norte Entretanto pela estreita rela o existente entre os diversos n veis do ensino e suas correla es com os aspectos s ci
120. pretendem fornecer conte dos de car ter human stico Entre as disciplinas complementares de escolha condicionada podem ser citadas Evolu o da Ci ncia Engenharia e Sociedade Humanidades e Ci ncias Sociais Hist ria da Tecnologia e Engenharia do Trabalho As disciplinas complementares de livre escolha s o disciplinas que o aluno poder cursar em qualquer departamento da Universidade bastando para isso apenas dispor dos pr requisitos eventualmente exigidos Isto significa a ampla liberdade de escolher desde disciplinas de M sica Educa o F sica ou L nguas at de Administra o ou Direito ou mesmo de Eletr nica e Computa o de acordo com sua exclusiva vontade Observa se que em todos os per odos o aluno entra em contato direto com a habilita o Engenharia Eletr nica e de Computa o Em particular a disciplina Circuitos L gicos projeto de circuitos combinacionais e sequenciais cursada no 2 per odo sendo que na antiga vers o era cursada apenas no 5 per odo As disciplinas de Eletr nica anal gica s o antecipadas para in cio no 3 per odo 4 Conclus es Optou se por um curso integrado de Engenharia Eletr nica e de Computa o O curr culo ora estabelecido rompe com a tradicional divis o estanque entre ciclos b sico V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 e profissional O aluno desde os primeiros per odos entra em forma o profissional
121. primeira etapa seguida de uma demonstra o pr tica junto ao Programa Computacional INCUDE Sistema Especialista em Projeto Curricular para implementa o dos conceitos discutidos na primeira etapa Os t picos abordados no Sistema INCUDE s o a Planejamento do Projeto Curricular b Forma o da Equipe de Elabora o da Proposta Curricular c M todos de Identifica o do Conte do do Curso Grandes reas do Curso d Defini o da Estrutura Curricular e Teorias e Abordagens Pedag gicas f Estrat gias de Ensino e Aprendizagem g Sistemas de Avalia o do Estudante h Produ o do Documento do Curso e i Gerenciamento do Curso Palavras chave Ensino de Engenharia Curr culo Sistemas Especialistas vV ENCONTRO DE o ENSINO DE jf UFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 1 Introdu o A aprova o no final do ano de 1996 da Lei de Diretrizes a Bases da Educa o Nacional LDB e em particular o Edital 04 97 para elabora o das Diretrizes Curriculares da Secret ria de Ensino Superior SESu do Minist rio da Educa o MEC lan aram oficialmente para discuss o nas Institui es de Ensino Superior IES do Pa s novos conceitos e princ pios relacionados com a elabora o do projeto curricular dos cursos de gradua o No que diz respeito aos cursos de gradua o em engenharia a Associa o Brasileira de Ensino de Engenharia ABENGE atrav s de uma Comiss o Nacional em resposta a
122. projetos e desenvolvimento tecnol gico e sob este enfoque o professor em uma escola de engenharia deve buscar o conhecimento e experi ncia tamb m na rea pedag gica de modo a contribuir efetivamente para o processo educacional Pode se afirmar que as colabora es e as alian as entre as partes interessadas ou seja os docentes os pesquisadores e os administradores dos estabelecimentos de ensino superior constituem um fator importante no momento de se realizar transforma es A associa o baseada em interesses comuns ser um fator essencial para renova o do ensino superior e neste sentido que se fazem propostas de multidisciplinariedade de reas do conhecimento lembrando que a simples disponibilidade de tecnologia n o provoca mudan as significativas de conduta e que a sua utiliza o por grupos afins definir a velocidade e o sucesso das realiza es 2 ENSINANDO A PENSAR METODOLOGICAMENTE A EXPERI NCIA MACKENZIE A atividade de Metodologia de Pesquisa do Curso de Mestrado do Programa de Engenharia El trica da Universidade Presbiteriana Mackenzie estabelece um importante diferencial na forma o plena do engenheiro professor visto que objetiva fornecer ao aluno crit rios e condutas metodol gicas para a correta condu o de sua pesquisa sem a preocupa o com o conte do do trabalho t cnico cient fico O Sistema Nacional de P s Gradua o um dos mais bem sucedidos at ent o tem se caracterizado p
123. que algo precisa ser feito para que os futuros engenheiros venham a estar preparados para os desafios de nossa sociedade Neste sentido precisamos ultrapassar os limites estreitos de uma educa o que seja exclusivamente t cnica por mais abrangente e criteriosa que possa vir a ser Frente aos problemas cruciais que continuam sem solu o muitos deles por pura falta de decis o pol tica dos conformados ou acomodados ou por desconhecimento da realidade brasileira V ENCONTRO DE dm ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 dos que tentam s cegas fazer alguma coisa acreditamos que os futuros engenheiros precisar o ser formados dentro de uma perspectiva mais ambiciosa do que tem sido feito at aqui S assim poderemos esperar que as pr ximas gera es venham dar sua contribui o efetiva para a eleva o dos n veis de vida de toda a popula o tarefa que a nossa gera o e as que nos antecederam fracassaram rotundamente Engenharia instrumento de cidadania Infelizmente como tudo que existe pode tamb m ser usada para infernizar a vida dos seres humanos ao inv s de trazer a prosperidade e o bem estar A mesma luz do sol que ilumina pode cegar Em 1919 Fernando Pessoa abordou esta relatividade de sensa es numa poesia de grande sensibilidade Pastor do Monte t o longe de mim com as tuas ovelhas Que felicidade essa que pareces ter a tua ou minha A paz que sinto q
124. que o diferenciam como um centro voltado para a transfer ncia de tecnologia o CRITT polariza grande parte dos esfor os que a UFJF tem feito no sentido de contribuir para o desenvolvimento regional Al m da forma o de recursos humanos fun o que desempenha h quase cinquenta anos a UFJF mantinha com o setor empresarial um relacionamento V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1999 centrado principalmente no oferecimento de consultorias e no interc mbio motivado pelos est gios curriculares Depois da implanta o do CRITT um novo tipo de intera o com o setor empresarial foi colocado em pr tica aquele que utiliza os mecanismos de apoio e fomento intera o entre Universidades e Empresas Por estar inserido numa cidade de porte m dio em que a Universidade assume import ncia fundamental como agente de mudan as o CRITT funciona como elemento integrador de empresas inovadoras e empreendedores que se associando num ambiente comum participam de um esfor o que busca o desenvolvimento de forma sist mica Esse ambiente facilita a parceria a troca de experi ncias e de informa es t cnicas e estrat gicas seja entre elas pr prias seja com o setor acad mico 3 2 Estrutura Ligado institucionalmente a Pr Reitoria de P s Gradua o e Pesquisa o CRITT possui uma estrutura organizacional reduzida e gil Al m do Conselho T cnico Consultivo que direciona suas lin
125. que v o permitir as tomadas de deci s es necess rias ao seu gerenciamento e ao desenvolvimento de a es que melhorem qualidade dos seus resultados O roteiro b sico para a obten o de bons indicadores compreende e fase de observa o observe intensiva e atentamente os processos pertinentes e fase de identifica o identifique as vari veis caracter sticas envolvidas que pare am ser relevantes para o andamento ou desfecho do processo e conceitue as e fase de normaliza o padronize a forma de determinar os valores de cada uma das va ri veis o que passa por estabelecer os procedimentos de medi o e definir toda a sis tem tica para a aquisi o de dados a partir dos processos existentes desse modo preciso destacar desde logo que os sistemas de ensino aprendizagem possuem um grau de envolvimento humano muito superior s tradicionais ci ncias exatas al m disso a maior parte dos processos que neles ocorre est o mais para o estoc stico do que para o determin stico Os dois fa tores contribuem para reduzir o impacto positivo de uma quantifica o E no entanto inquestion vel que uma quantifica o bem elaborada acarretar benef cios altamente significativos OF Reif Guest comment standards and measurements in physics why not in physics educa tion Am J Phys 64 687 688 1996 9Repetindo a nota anterior sistemas de ensino aprendizagem possuem um elevado grau de en volvimento humano aspecto que dever
126. resultado final para o usu rio a digita o de par metros do modelo diretamente no browser conforme mostrado na figura Figura 2 Ap s a execu o da simula o pode se observar o gr fico de resposta no browser como mostrado na figura Erro A origem da refer ncia n o foi encontrada Neste exemplo o usu rio pode observar a fun o de transfer ncia de um sistema de primeira e de segunda ordem que relaciona uma entrada degrau U s e a sa da Y s O usu rio pode tamb m entrar com par metros da fun o de transfer ncia tais como constante de ganho est tico constante de tempo tempo final frequ ncia constante de amortecimento etc Esse exemplo est dispon vel na Internet p blica 2 V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro da 1900 E Li E A briamet Erplerer F Resutado da simula o MicrasoA Internet Explorer Ek Ea om Fis Tri Hakr o Ele d re Fgontes Jos Hp Ee OR a ad D a g g Hat og Pemi ir Gami Freita Hoy Mal Pim e mrd do Piresh Hime Seci Fones Hicr RENESSE tipda Ly hem prt sgth g dei Links na Resposta degrau de um sistema de ordem 2 Eneee e m pii breed a de segunda ordem qualquer criado dear aa atras de OT A equa o do aai wab ia Djia bee todo me nie bom pls de Fil a E r E n E m DE PEEPI Eaire com ar parastelros de sta simalar I PR cs Valor de i oppaan de Areria j ENA La E u 4 Valor da tenps eak T o
127. rio o conte do dos trabalhos desenvolvidos pelos bolsistas Considerando se que a perman ncia no programa implica em n o reprova o curricular norma do Programa PET havendo ainda a decis o interna do grupo de obten o de um IRA semestral superior 75 o que portanto qualifica os bolsistas como possuindo s lido conhecimentos das disciplinas curriculares da gradua o pode se utilizar os crit rios a seguir vV ENCONTRO DE o ENSINO DE jf UFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 Avalia es peri dicas da CAPES os diversos grupos enviam Coordena o do Programa relat rios peri dicos sistem ticos e exaustivos das atividades desenvolvidas os quais s o avaliados pelos Comit s Assessores com atribui o dos conceitos estabelecidos pela CAPES de acordo com o alcance dos objetivos propostos para o Programa O desempenho do PET Engenharia El trica tem sido avaliado sistematicamente com o grau m ximo MB Muito Bom numa indica o clara de acordo com a avalia o de consultores externos de que os trabalhos desenvolvidos est o satisfazendo plenamente aos objetivos propostos em sua formula o Avalia o e premia o dos trabalhos desenvolvidos A UFJF instituiu a partir de 1994 o Pr mio Quiral de Inicia o Cient fica outorgado por rea de conhecimento aos melhores trabalhos com car ter de inicia o cient fica desenvolvidos no per odo sendo que at o presente foram distribu
128. ser considerado o ponto de partida composto de diretrizes para uma pesquisa preocupada com a an lise a reflex o a argumenta o e principalmente a a o para resolu o dos problemas sociais e tecnol gicos oferecendo uma postura ao futuro profissional definidamente cient fica e tica muito mais voltada para a reflex o e a a o do que para um discurso eminentemente vazio e acr tico 5 CONTRIBUI O ORIGINAL DO DISCURSO A O Muito se debate e se discute sobre as transforma es do s culo XX a partir do engenhoso advento dos computadores e mais atualmente da revolucion ria tecnologia da informa o Estes artefatos permitiram acelerar o fen meno da globaliza o na tentativa de mais uma vez desde os tempos hel nicos expandir territ rios ampliando o poder de quem possui o conhecimento e o esp rito de expans o aliados hoje ao poder econ mico Debates discuss es ret ricas e id ias materializadas em diversas obras contribuem an lise e ao diagn stico do nosso tempo al m da tentativa de alguns esp ritos mais corajosos preverem atualmente sem muito sucesso o cen rio do futuro Nesse sentido conhecendo esses discursos e aprendendo com eles ser delineada uma proposta que ultrapasse an lises e diagn sticos com aux lios das metodologias j mencionadas Seguir uma l gica e um caminho enquadrados em uma postura tica que passe necessariamente pela an lise e o diagn stico de uma
129. seu grande idealizador teria guardado em segredo suas descobertas os alunos foram tamb m estimulados a usarem cor nos seus desenhos e iniciarem a montagem de pastas para apresenta o de trabalhos os portf lios contendo as anota es exerc cios e teoria Dessa forma sentiram se envolvidos com a disciplina e quando da explana o de todo o plano do curso souberam que ao final estariam desenvolvendo maquetes de telhados ap s o estudo gr fico dos mesmos AVALIA O Tamb m partindo de experi ncia desenvolvida por n s h mais tempo nas outras disciplinas apresentamos aos alunos o Sistema de Auto Avalia o que descrito a seguir V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 O SAA consiste numa forma de avalia o dentro de uma metodologia que prop e consci ncia e amadurecimento dando uma conota o eficiente ao processo de ensino e aprendizagem Aplicado experimentalmente desde 1987 como SAA Sistema de Auto Avalia o o sistema propunha de in cio a conscientiza o do aluno no sentido de estudar para aprender e n o somente para obter nota Sua responsabilidade em estudar era evidenciada e uma vez matriculado na disciplina em quest o esperava se sua natural dedica o para aprender e saber utilizar o conte do adquirido O SAA funciona conjugado com uma prova ou teste que possui pontua o para suas quest es n o sendo diferente em
130. sistema de avalia o tem que se tornar parte integrante da atividade did tica gu V ENCONTRO DE O ENSINO DE jf Pie LFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 Segundo Macintosh 1991 uma classifica o importante da avalia o seria portanto aquela que estabelece Avalia o de Diagn stico ou Formativa atrav s da qual os estudantes s o informados sobre os resultados a fim de que eles possam aprender a partir de seus pr prios erros e para que o professor possa corrigir a rota do processo de ensino aprendizado e Avalia o Terminal ou Somativa que vista como forma de demonstrar o padr o de desempenho dos estudantes com vista progress o dentro do curso ou para efeito de gradua o e ou certificado A Avalia o de Diagn stico embora essencial no processo de aprendizado n o tem sido considerada no ensino de engenharia Este trabalho aponta para uma abordagem inovadora com o objetivo de fechar o gap existente entre a teoria sobre avalia o e os princ pios pr ticos que determinam um processo de avalia o eficaz do ponto de vista dos estudantes dos professores e dos elaboradores de curr culo Desta forma a sugest o sobre a metodologia adequada ao processo de avalia o deveria considerar aspectos pr ticos como n mero de alunos tempo do professor recursos tipo de conhecimento a ser avaliado entre outros Tal abordagem contempla portanto aspectos que a teoria dispon vel na literatu
131. sistemas de equa es e inequa es de 1 grau e tra ado de par bolas e outros gr ficos e sistemas de equa es e inequa es de 2 grau e c lculo de rea sob uma curva pelo m todo da exaust o Com a experi ncia dos trabalhos realizados nas turmas anteriores evitou se tratar a falta de base como d vidas a serem pagas Passando a trat las como novos recursos em oferta Os alunos apresentaram grande participa o e interesse na solu o das atividades propostas mostrando igual dedica o nos trabalhos e nas provas aplicadas Com uma boa dosagem da abordagem em espiral a avalia o continuada se tornou vi vel Ou seja as d vidas observadas nos trabalhos j estavam previstas no planejamento inicial O retorno aos t picos era feito de forma planejada no desenvolvimento natural da disciplina n o exigindo mudan as no planejamento inicial 7 Principais resultados e conclus es O Quadro Il mostra os resultados num ricos relativos ao aproveitamento obtido em cada um dos per odos O ndice de aproveitamento foi calculado sem considerar trancamentos transfer ncias abandonos por doen as e os abandonos iniciais Pode ser visto que os resultados s o bem melhores para a 1 e para a 3 turma atingindo a marca de 75 na 3 Os resultados regulares da 2 turma frente aos bons resultados obtidos nas duas outras podem ter algumas explica es Enquanto a 2 turma era constitu da quase que totalmente po
132. t cnica implement veis por hardware Editor VHDL O projeto consiste no desenvolvimento de um aplicativo que funcione como editor para a linguagem de descri o de hardware VHDL visando tornar a codifica o nesta linguagem mais intuitiva e menos trabalhosa atrav s de recursos e funcionalidades pr prias do aplicativo PALs e PLAs Nesse trabalho temos a apresenta o das defini es de PLDs PALs e PLAs suas aplica es suas vantagens em rela o a outras implementa es as tecnologias usadas para a programa o dos dispositivos os processos de escolha do PLD os softwares usados para designer de PLDs e caracter sticas de alguns dos PALs e PLAs Tecnologia BICMOS A tecnologia BiCMOS combina transistores bipolares e CMOS em um nico circuito O pano de fundo para o desenvolvimento dessa tecnologia foi a demanda de maiores rendimentos nos projetos de circuitos integrados ASIC Application Specific Integrated Circuit O ASIC ou Circuito Integrado de Aplica o Espec fica um dispositivo eletr nico program vel pelo fabricante que incorpora diversas funcionalidades em um s chip tornando o bastante vers til Como o pr prio nome indica projetado para realizar aplica es espec ficas n o sendo portanto reprogram vel para outras utiliza es Minimiza o de Express es L gicas software ferramenta Estudo de m todos iterativos de minimiza o de express es l gicas mais notadamente Zero One R
133. tuo na supera o de dificuldades mesmo perif ricas tem tica principal da mat ria editores acesso rede para busca de informa es ferramentas computacionais de an lise produ o no formato HTML Conclus o Embora se tenha intensificado o uso dos computadores como ferramenta de trabalho a metodologia utilizada nas disciplinas de projeto tem buscado confinar o papel do apoio computacional ao de suporte efetivo ao trabalho do projetista O curso envolve intensivamente o uso do computador seja na programa o de c digos de modela o matem tico num rica dos objetos da engenharia naval seja na utiliza o de ferramentas especializadas da engenharia ou de uso geral o aluno de projeto desenvolve as representa es do conceito solu o de seus problemas de projeto fixando a percep o de que qualquer programa modelo ou resultado computacional embute uma vis o de um projetista a qual pode n o contemplar os requisitos de seu problema particular ou ser inconsistente com sua abordagem pessoal O aux lio computacional ainda n o est desenvolvido a contento como ferramenta de apoio ao projetista mesmo considerando os produtos sofisticados dispon veis no mercado e ainda inacess veis s escolas de engenharia h excelente espa o para pesquisa neste campo dada a expans o e o potencial do conhecimento na rea da inform tica Entretanto como linha de refer ncia para a o dos educadores e desenvolvedores de produtos
134. um campo em que o professor j se envolve intensamente com quest es desta ordem sem encontrar estrutura adequada para o aprofundamento de suas reflex es e investiga es O Programa pretende tamb m criar o espa o institucional da Educa o em Engenharia sobre bases cient ficas e acad micas s lidas at ent o praticamente invi vel A proposta de criar este Programa de forma Cooperativa tem o seu cerne na amplia o da base de experimenta o e na troca de experi ncias entre duas institui es que embora mantenham rela es de longa data t m hist ria organiza o e contextos de inser o pr prios Um programa desta natureza tem possibilidades de sucesso muito maior na medida em que tamb m a massa cr tica pr xima n o est concentrada em apenas um local eliminando bastante o risco de serem criadas propostas e modelos que tenham resultados condicionados somente a uma determinada realidade Estas s o as proposi es fundamentais para a formula o do Programa tendo se em vista que a clientela formada por profissionais altamente capacitados nas diferentes reas do conhecimento espec fico e que tem o compromisso de ir al m do discurso e da vontade em investir efetivamente na melhoria da qualidade do ensino na Engenharia 4 ANTECEDENTES A Escola de Engenharia da UFRJ foi formalmente criada com o nome de Escola Polit cnica do Rio de Janeiro em 25 de abril de 1874 e tem suas origens na Real Academi
135. uma normaliza o na distin o entre os estudantes podendo constituir um novo processo de inclus o exclus o social dos alunos pela poss vel associa o entre individualiza o da forma o e meritocracia Ainda sobre essa quest es apesar de determinadas id ias parecerem muito naturais para muitas pessoas dedico especial aten o para as contribui es de POPKEWITZ quando o autor nos adverte que H uma cren a de que exista um n cleo neutro comum do conhecimento e das habilidades que existem na forma o da individualidade Essa suposi o ignora a rica literatura que considera que nossas condi es sociais e culturais n o s o iguais que a sele o e a organiza o do conhecimento escolar cont m disposi es e valores que limitam certos grupos enquanto beneficiam outros Considerar que o desafio da reforma o de estimular as capacidades L natas de cada cidad o ignorar a rela o da individualidade com a socializa o e da pedagogia com outras rela es estruturais mais amplas 1D p 162 Sendo assim uma relevante conclus o alcan ada pelo autor no decurso das suas longas observa es e an lises que a atividade educacional tem se transformado em um novo mecanismo de controle social n o sendo exercida por um m todo repressivo e ou autorit rio mas atrav s da produ o de um discurso de ordem e harmonia com a finalidade de convencer as pessoas de determinadas cren as e valores e
136. utilizado por um aluno os alunos fazendo com que sempre que poss vel ele pr prio chegue ao conceito ao inv s de apresent lo j pronto mastigado 4 Conclus o Embora seja a primeira turma de 2 per odo a ter a disciplina que veio do 50 neste processo de transi o a disciplina j foi oferecida para turmas de 3 e 4 per odos Alguns dos objetivos apresentados no item anterior j puderam ser observados Quanto s taxas de evas o prematuro afirmar que elas diminu ram com os dados dispon veis Mas por observa es realizadas junto aos alunos fato que eles t m chegado a disciplina Sistemas Digitais podemos dizer mais seguros mais cientes dos seus objetivos e aspira es Al m disto observou se que neste per odo de transi o a frequ ncia dos alunos s aulas de Circuitos L gicos maior comparada s turmas anteriores de 5 per odo Sente se uma maior disposi o dos alunos perante os novos assuntos que est o aprendendo e que eles querem participar do desafio ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji Ap ndice Alguns t tulos e descri es de trabalhos apresentados nos semin rios da disciplina Circuitos L gicos C digos de Erro Este trabalho tem por objetivo definir e diferenciar as duas t cnicas de tratamento de erros ARQ e FEC empregadas na transmiss o de informa es digitais bem como apresentar os principais c digos de cada
137. 0 CONFER NCIA 3 IMAGEM E IDEOLOGIA Prof Maria Helena Silveira Escola de Engenharia UFRJ a Criar uma nova cultura n o quer dizer fazer individualmente descobertas originais significa especialmente difundir criticamente verdades j descoberias socializ las e convert las em base de a es vitais em elemento de coordena o e de ordem intelectual e moral Quando uma massa de homens levada a pensar coerentemente de modo unit rio o presente real existe um fato filos fico muito mais importante e original que a redescoberta por parte de algum g nio filos fico de uma verdade que se mantenha como patrim nio de pequenos grupos intelectuais Antonio Gramsci Antologia S culo XXI M xico 1986 b A estrutura de valores em grande parte oculta que informa e enfatiza nossas afirma es sobre os fatos parte do que entendemos por ideologia Por ideologia quero dizer aproximadamente a maneira pela qual aquilo que dizemos e no que acreditamos se relaciona com a estrutura de poder na sociedade em que vivemos N o entendo por ideologia apenas as cren as que t m ra zes profundas e s o muitas vezes inconscientes considero a mais particularmente como sendo os modos de sentir avaliar perceber acreditar que se relacionam de alguma forma com a manuten o e reprodu o do poder social Terry Eagleton Teoria da Literatura Uma Introdu o Imagem exige pensar as diferen as e
138. 00 bolsistas distribu dos em aproximadamente 350 grupos abrangendo todo o pa s e reas do conhecimento vV ENCONTRO DE o ENSINO DE jf UFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 Trabalhando sob demanda o Programa seleciona atrav s de edital os projetos enviados pelas diversas universidades que embora dentro da mesma diretriz geral elaboram estrat gias distintas de implementa o Em Juiz de Fora a introdu o do Programa PET teve in cio em Novembro de 1991 quando foi aprovado pela Capes o projeto do PET Engenharia El trica Dois outros grupos foram aprovados no inicio de 1992 Ci ncias Biol gicas e Comunica o Social tendo o primeiro sido desativado algum tempo depois pois estava mais caracterizado como grupo tem tico na avalia o de acompanhamento da Capes restando atualmente na UFJF os grupos ligados aos cursos de Engenharia El trica e Comunica o Social O presente trabalho tem como proposta efetuar uma an lise dos resultados obtidos nestes 08 anos de exist ncia do PET Engenharia El trica enquanto proposta de um programa de forma o de profissionais de excel ncia n o excluindo neste aspecto a inser o da tecnologia numa realidade com seus desdobramentos sociais econ micos e culturais O trabalho est dividido como se segue o cap tulo aborda a proposta conceitual para o PET Engenharia El trica o cap tulo Il trata das quest es relativas ao alcance dos objetivos propostos em s
139. 1 2 e 3 per odos sejam ministradas pelo mesmo professor e nas quais al m de passar ao aluno informa es b sicas que o fa a sentir se seguro conhecedor dos caminhos pelos quais poder transitar no curso tamb m desenvolva atividades que os levem a equacionar e as vezes propor solu es para problemas reais de engenharia exercitando o processo de discuss o e constru o do conhecimento o trabalho em equipe e a versatilidade no uso de novas ferramentas de trabalho dispon veis aos engenheiros internet computa o etc despertando assim o gosto pela engenharia O professor far o trabalho de acompanhamento sendo o referencial da turma discutindo V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 problemas e buscando solu es vi veis guardando as caracter sticas e especificidades da turma Esta uma a o de caracter imediato por m ressalta se que deve ser transit ria Achamos que esta metodologia deveria ser utilizada em todas as disciplinas b sicas do curso Temos a no o das dificuldades de implementa o na conjuntura atual onde os departamentos s o prestadores de servi os a v rios cursos mas acreditamos que o melhor caminho a ser trilhado Introdu o Engenharia El trica I Recep o aos alunos integra o dos veteranos com os calouros Despertar na Engenharia grade curricular sistema de avalia o reas de concentra o regimento da univ
140. 188 196 202 210 UFR ENGENHARIA V ENCONTRO DE ENSINO DE Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 AVALIA O DO REGIME SERIADO SEMESTRAL DO CURSO DE ENGENHARIA MEC NICA DO CT DA UFPA Petronio Medeiros Lima Telefone 091 211 1321 Fax 091 211 1608 Universidade Federal do Par UFPA FILOSOFIA E HUMANISMO NO ENSINO DE ENGENHARIA Osvaldo Pereira Filho tel 21 280 7393 FAX 21 590 0788 Departamento de Engenharia Eletr nica e de Computa o EE UFRJ MODELOS REDUZIDOS APLICADOS AO ENSINO DA MEC NICA DAS ESTRUTURAS S lvia Carvalho Ferraz Saul Germano Rabello Quadros Rodrigo Dias Henriques Maria Casc o Ferreira de Almeida portela dcsti ufjf br Departamento de Estruturas Faculdade de Engenharia UFJF O APRENDIZADO BASEADO EM PROJETOS UMA EXPERI NCIA Ant nio Cl udio G mez de Sousa ac ddel ufrj br Departamento de Engenharia Eletr nica e de Computa o EE UFRJ FUNDAMENTOS PARA UMA CI NCIA TECNOLOGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM Piotr Trzesniak piotrezeici efei br Departamento de F sica e Qu mica Escola Federal de Engenharia de Itajub V ENCONTRO DE fo ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Atividades Pr ticas como Elemento Motivador em Disciplina de Gradua o Jos Arthur da Rocha Escola de Engenharia da UFRJ Resumo Este artigo descreve os objetivos das atividades pr ticas da disciplina Circuitos L gicos ministrada no DEL EE UFRJ Um deles
141. 25 de popula o urbana na d cada de quarenta dez milh es para aproximadamente setenta e oito porcento 8 na d cada de noventa cento e quinze milh es Ainda saltamos de pouco mais de mil e quinhentas cidades 1 500 para mais de cinco mil e quinhentas cidades 5 500 Genericamente tratando o planejamento de cidades no per odo colonial seguiu uma estrat gia portuguesa para a coloniza o territorial do Brasil Contudo poucas cidades foram efetivamente constru das ou constitu das sendo que possu amos apenas 84 cidades no momento da independ ncia No per odo subsequente ocorre um reflexo das atividades de V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 planjamento nos pa ses centrais tais como a cria o de novas cidades sob a tica de planejamento formal Belo Horizonte e Goiana e planos de higieniza o Santos Recife Juiz de Fora e de avenidas S o Paulo Por fim com a recente urbaniza o do pa s existe uma pol tica de planifica o cada vez mais t cnica para as cidades Santos op cit Este quadro guardada as devidas diferen as culturais sociais e temporais n o muito diferente em outros pa ses No contexto internacional a Revolu o Industrial do in cio do s culo XIX considerada o ponto de inflex o entre uma sociedade agr ria e urbana nos pa ses europeus Assim o desenvolvimento vertiginoso que assistimos na segunda metade deste s culo no
142. 30 40 50 60 w Panhandle J J J J Trilho de Metal Tarugo Met lico Varia o 50g a 1000g Balan a Precis o 25g Figura 1 Modelo para determina o de rea es de apoio LADEME CENTRO DE GRAVIDADE i o 8 1 L VISTA SUPERIOR Figura 2 Determina o de centro de gravidade de se es quaisquer V ENCONTRO DE E ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 LADEME Viga Gerber O O N 1 A 0 70 Suporte de Madeira Dobradi a AM 0 04 0 06 0 04 Apoio 2 G nero Figura 3 Modelo para estudo de vigas Gerber M DULOS PARA ELABORA O DE MODELOS ESTRUTURAIS REDUZIDOS Este modelo composto de um conjunto de pe as modulares em acr lico com tamanhos variados e que dotadas de orif cios podem ser interligadas atrav s de parafusos permitindo a montagem de uma ampla gama de estruturas reticulares planas Uma pe a de madeira com trilho de alum nio serve de base para apoio dos modelos Permite a montagem de diferentes tipos de estruturas reticulares isost ticas ou hiperest ticas simples ou comp
143. 5 gt e Linha 1996 Linha 1997 e Linha 1998 Linha 1999 a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 FILOSOFIA E HUMANISMO NO ENSINO DE ENGENHARIA Osvaldo Pereira Filho M Sc Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Engenharia Resumo O trabalho apresenta argumentos em defesa de um Ensino de Engenharia que incorpore necessariamente o estudo da Filosofia visando superar uma forma o excessivamente instrumentalizada e sem profundidade conceitual L Partindo da premissa que a Engenharia importante na transforma o da sociedade propomos que o Ensino de Engenharia leve em conta a Filosofia para que os futuros engenheiros possam responder efetivamente os anseios da sociedade Introdu o J foi afirmado que a Filosofia a Hist ria tomando consci ncia de si mesma Se tal afirma o v lida e acreditamos que seja muito precisa ser feito para que a Filosofia possa de fato constituir um dos pilares fundamentais na forma o do engenheiro A Filosofia pesquisa a busca do saber Para isso necessita se uma certa inquieta o uma vontade de mudan a uma inquiri o constante uma consci ncia cr tica permanente e um sistem tico questionamento em rela o natureza e sociedade S assim numa incessante busca consegue se desalienar uma dada realidade S assim s o poss veis as grandes transforma es e at m
144. 5 ABENGE Documento contendo Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia 6 Diversos Autores anais do Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia COBENGE ABENGE 7 Diversos Autores anais dos Encontros de Ensino de Engenharia UFRJ UFJF 8 Dados Estat sticos Vestibular UFJF 97 98 V ENCONTRO DE e ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 DIFERENCIANDO REFORMA E MUDAN A EDUCACIONAL Eduardo Marques Arantes arantes demc ufmg br Escola de Engenharia da UFMG RESUMO Diferenciando reforma e mudan a educacional representa uma breve s ntese de algumas contribui es espec ficas da rea educacional com referencial te rico em uma corrente do campo da Sociologia do Curr culo Por se tratar de assunto t o amplo e complexo podendo inclusive apresentar diversas abordagens de estudo o presente trabalho se limita a apresentar alguns estudos e pesquisas realizadas por um estudioso estadunidense da rea Tomas S Popkewitz preocupado a anos em problematizar compreender melhor e de outras formas processos de reforma educacional ocorridos em escolas de n vel b sico e m dio nos Estados Unidos da Am rica do Norte 1 Considera es sobre o referencial te rico Logo de in cio torna se necess rio compreender que uma investiga o no campo das ci ncias sociais pode adquirir abordagens muito diferenciadas Sendo assim ao lidar com a rea educacional pode se escolher
145. 6 que estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional A forma Cooperativa do Programa foi desenvolvida com apoio no inciso VII do artigo 53 dessa Lei que garante a possibilidade de acordo conv nio ou contrato entre unidades universit rias Art 58 No exerc cio de sua autonomia s o asseguradas s universidades sem preju zo de outras as seguintes atribui es VII firmar contratos acordos e conv nios Os outros artigos par grafos e incisos infracitados sustentaram a reflex o indicando possibilidades e limites S o os seguintes T TULO Il da LDB Dos Princ pios e Fins da Educa o Nacional Art 3 incisos II II VI Ville XI dos princ pios e fins da Educa o Nacional Art 3 O ensino ser ministrado com base nos seguintes princ pios II liberdade de aprender ensinar pesquisar e divulgar a cultura o pensamento a arte e o saber IIl pluralismo de id ias e de concep es pedag gicas VI gratuidade do ensino p blico em estabelecimentos oficiais VIII gest o democr tica do ensino p blico na forma desta Lei e da legisla o dos sistemas de ensino XI vincula o entre a educa o escolar o trabalho e as pr ticas sociais T TULO IV da LDB Da Organiza o da Educa o Nacional Cap tulo IV Da Educa o Superior Art 43 incisos Ill IV V e VI da finalidade da Educa o superior desenvolvimento de pesquisa difus o de conhecimento et
146. 8 a 22 de outubro de 1900 Assim propusemos aos alunos de in cio que observassem s lidos apresentados em perspectiva isom trica ou maquetes de outros s lidos feitos de sab o ou madeira Primeiramente analisamos esta forma de representa o e apresentamos os tipos existentes de perspectiva Depois indicamos uma atividade l dica onde deveriam desenhar as vistas dos objetos todas as vistas ou proje es Neste momento checamos se havia alguma dificuldade neste ponto os alunos de Arquitetura j haviam cursado uma disciplina de introdu o ao projeto arquitet nico onde tiveram no es b sicas de sistemas de proje o e representa o gr fica Os alunos de Artes n o nunca tinham aprendido algo parecido Estas atividades iniciais estavam mais pr xima de uma gincana ou olimp ada do que transmiss o de conhecimentos Foram distribu das as figuras desenhadas em perspectiva em cartas do tipo baralho onde o aluno escolhia arbitrariamente a sua carta Assim viam quem terminava para escolher a pr xima carta para ao final avaliar quem do grupo tinha resolvido o maior n mero de propostas contidas nas cartas Ap s essa etapa come amos a repassar aos alunos teoria b sica de Geometria Descritiva a come ar por sua hist ria quando nasceu os experimentos da poca quando surgiu no Brasil etc Motivados pela curiosidade da fun o primeira da Geometria Descritiva ter sido estrat gia militar onde Gaspard Monge
147. ATLAB instalado em sua m quina Simplesmente entra se com os par metros da simula o e observa se o gr fico de resposta Como o MATLAB gera gr ficos no formato PostScript que n o pode ser visualizado pelo browser o programa CGI que chama a simula o chama o MATLAB e em seguida chama o programa GhostScript para converter o gr fico para o formato GIF que pode ser visualizado pelo browser Esta sequ ncia de opera es est ilustrada na figura 1 cuja sequ ncia est listada abaixo 1 Requisi o de documento ao servidor feita pelo browser atrav s de um bot o em um formul rio HTML Servidor reconhece requisi o e executa programa CGI Programa CGI chama o MATLAB passando o os par metros determinados pelo MATLAB executa os c lculos necess rios e gera um arquivo eps a partir dos resultados obtidos 5 O programa GhostScript que tamb m chamado pelo CGI recebe o nome do arquivo PostScript como par metro GhostScript o converte o arquivo eps em uma imagem GIF CGI verifica se o arquivo gif existe e se o procedimento de convers o foi executado com sucesso O programa CGI gera on the fly jum novo documento Web Servidor transmite ao browser o novo documento HTML com os resultados finais gr ficos e texto V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Figura 1 Seq ncia de opera es para a visualiza o de um gr fico de simula o num rica O
148. Algumas disciplinas b sicas s o reorientadas no sentido de maior liga o com a habilita o com o Departamento de Eletr nica assumindo a responsabilidade por seu oferecimento introduzida uma maior liberdade para que o aluno monte seu pr prio perfil de forma o atrav s de um maior espa o para disciplinas eletivas Bibliografia 1 Pereira Filho Osvaldo amp Gozzi Jomar B sico x Profissional Proposta de Unidade Dial tica na Supera o de Impasses no Ensino de Engenharia Anaiss do XXVI Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia S o Paulo 1998 V ENCONTRO DE e ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 AVALIA O DO REGIME SERIADO SEMESTRAL DO CURSO DE ENGENHARIA MECANICA DO CT DA UFPA Petronio Medeiros Lima Universidade Federal do Par UFPA Centro Tecnol gico Coordena o do Curso de Engenharia Mec nica Campus Universit rio Rua Augusto Correa n 01 Guam CEP 66075 900 Bel m Par Brasil Telefone 091 211 1321 Fax 091 211 1608 Resumo O trabalho trata da avalia o do regime seriado semestral do Curso de Engenharia Mec nica do Centro Tecnol gico da Universidade Federal do Par implantado em 1993 que buscou corrigir as defici ncias do regime de cr ditos e institucionalizar a id ia de turma e assim proporcionar oportunidades de treinamento para o trabalho em equipe bem como criar de forma mais integrada a vis o de um curso de Engenharia Mec
149. Encontro de Ensino de Engenharia E Ra J BRA o AU Itaipava 18 a 22 de outubro de 1999 http www engenharia ufr br VEEE V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1999 Realiza o Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade Federal de Juiz de Fora Apoio Funda o Universit ria Jos Bonif cio www engenharia ufr br VEEE V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1999 Comiss o Organizadora Universidade Federal do Rio de Janeiro Fernando A S de Amorim Depto Eng Naval fernando Dpeno coppe ufrj br Jorge Luiz do Nascimento Depto Eletrot cnica jorge dee ufr br Jos Arthur da Rocha Depto Eng Eletr nica e da Computa o arthur ddel ufrj br Universidade Federal de Juiz de Fora Danilo Pereira Pinto Engenharia El trica danilo dengelet ufif br Jilio C S Portela Engenharia Civil portela limce ufjf br Vanderli Fava de Oliveira Depto de Fundamentos de Projeto vanderli artnet com br A 3 d d EE Bo F E k i E fla V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 APRESENTA O Encontros Reencontros e Recome os Este V Encontro se apresenta para n s que trabalhamos na sua realiza o como uma vit ria sobre o des nimo e sobre as dificuldades que vivemos hoje nas universidades federais Um des nimo natural resultado dos i
150. Entretanto se utilizadas por profissional pouco experiente ou de fraca forma o estas ferramentas podem causar mais danos que benef cios Com rela o a sofistica o cada vez maior dos programas encontra se na refer ncia 2 o seguinte coment rio dentre outros The sophistication and complexity of these programs led many juniors engineers and egineering assintants to use them as black boxes into which they could insert some data and from which a solution would magically appear Isto demonstra que o uso indiscriminado ou inadequado destas ferramentas no mbito profissional e no ensino existe tamb m em pa ses de mais avan ados n o sendo recente V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Preocupa nos os cursos de engenharia onde os alunos s o treinados como simples usu rios de planilhas programas de CAD e programas de simula o em geral O objetivo das escolas formar engenheiros com s lida forma o te rica e entendimento dos fen menos f sicos com os quais o profissional ir trabalhar em seu dia a dia Esta a nica maneira de se preparar profissionais criativos e com esp rito cr tico n o sendo uma tarefa f cil form los A experi ncia na an lise de estruturas na EE UFRJ H v rios anos ensinamos an lise de estruturas na EE UFRJ com suporte de inform tica que julgamos imprescind vel sendo inclusive esta a nossa rea de pesquisa V rias s
151. GENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Uso da Inform tica no Ensino de Engenharia Experi ncia da An lise de Estruturas Soriano H L D Sc Professor Titular da EE UFRJ e Professor Titular Visitante da UERJ Souza Lima S D Sc Professor Adjunto da EE UFRJ Resumo Muito tem se falado sobre o uso da inform tica no ensino em geral N o existe d vida da import ncia e necessidade de se incorporar o recurso no cotidiano das escolas e em especial nas de engenharia Na refer ncia 1 s o apresentadas as id ias para a moderniza o do ensino de an lise de estruturas com o uso de modernos sistemas computacionais e sua import ncia No presente trabalho pretende se reafirmar esta import ncia entretanto chamando a aten o para os riscos que o mau uso da tecnologia pode trazer para o formando Nos permitimos tamb m apresentar nossa experi ncia no ensino da an lise de estruturas nossa rea de atua o como forma de contribuir para evolu o da metodologia de ensino Introdu o O extraordin rio desenvolvimento cient fico e tecnol gico incorporou ao cotidiano da sociedade o uso de eficientes computadores e poderosos programas softwares Isto tem alimentado a falsa id ia de que todos os problemas podem ser resolvidos de forma r pida e eficiente com uso destes programas evidente o enorme potencial que estas ferramentas incorporam capacidade humana de produzir e gerar solu es e novas tecnologias
152. HARIA CIVIL Gustavo Abdalla Universidade Federal de Juiz de Fora Resumo O trabalho aborda o desenvolvimento de uma nova metodologia para o ensino do urbanismo nos cursos de engenharia civil dado a percep o pela pr tica do ensino de que falha a forma o do engenheiro no que trata das vis es sobre cidades Neste sentido iniciamos os trabalho mostrando um pouco do que a vis o do arquiteto sobre o assunto e qual a import ncia do engenheiro civil na constru o e caracteriza o do espa o urbano Colocamos como ocorre o curso em si e quais os seus aspectos positivos negativos e falhas de condu o dos trabalhos Conclu mos que uma nova abordagem contudo aplicando ainda os moldes tradicionais de ci ncia do planejamento urbano mas levando o aluno a ter uma outra vis o da sociedade urbana Palavras Chave engenharia civil ensino urbanismo Texto Introdu o Este artigo visa discutir a metodologia de ensino da disciplina de Fundamentos de Urbanismo do curso de engenharia civil da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora O curso regular na grade curricular e possui duas horas aula semanais De espec fico motivo pelo qual estamos colocando este trabalho neste encontro h uma nova abordagem conceitual sobre o ensino de urbanismo para os cursos de engenharia Partimos do principio de que h necessidade de repensar a forma o do engenheiro no que trata do urbanismo dado o fato que
153. IVIL 510 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 ANO Escore M ximo Curva de Tend ncia CIVIL 0 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 ANO E dem V ENCONTRO DE E ENSINO DE urk ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 900 MEDICINA s 850 IVIL QUIMICA AK ELETRICA 750 700 650 600 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Gr fico 4 V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Apresentamos no gr fico 4 a performance das m dias dos alunos aprovados por curso que demonstra que a tend ncia decrescente do desempenho no concurso vestibular n o era privil gio da Engenharia Civil mas era a tend ncia apresentada em todos os cursos analisados Da an lise do desempenho no concurso vestibular concluiu se que n o haviam problemas conjunturais que estivessem afetando exclusivamente a op o pelo Curso de Engenharia Civil Se por um lado o n mero de reprova es nas disciplinas do ciclo b sico vinha crescendo na ltima d cada e a m dia para aprova o ao Curso de Engenharia Civil vinha descrevendo uma trajet ria descendente no mesmo per odo aventou se a hip tese de que o problema poderia advir da interface entre a Universidade e o segundo grau A reflex o aventou se a hip tese de exist ncia de uma lacuna nos conte dos curriculares entre o segundo e o terceiro grau Pretendendo cobrir a hi
154. MOREIRA E SILVA 1994 na virada deste s culo o contexto norte americano de crescente industrializa o e urbaniza o da sociedade conduziu o sistema educativo a exercer novas fun es de adapta o das novas gera es s transforma es 3 Com especial aten o para o sociol go estadunidense Thomas S Popkewitz professor do Department of Curriculum and Instrucion da University of Wisconsin Madison que desenvolve estudos espec ficos sobre reformas educacionais em geral com trabalhos h anos publicados sobre o assunto V ENCONTRO DE dm ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 econ micas sociais e culturais que ocorriam p 10 Consequentemente o curr culo das escolas passa a cumprir um papel de inculcar condutas e valores desej veis e ao mesmo tempo a educa o vocacional passa a ganhar for a devido s novas necessidades presentes no setor produtivo Interessante observar que devido a essa nova concep o de educa o as escolas passam a ser vistas como sendo respons veis por determinados fracassos ocorridos na sociedade tornando se um dos principais alvos de questionamentos e reformula es Isto pode ser constatado por exemplo ao final dos anos cinquenta pela preocupa o do governo norte americano em restaurar a escola devido a derrota da corrida espacial para a hoje extinta U R S S Uni o das Rep blicas Socialistas Soci ticas Neste caso
155. No mbito do ensino superior de outubro de 1994 at hoje produziu se um verdadeiro emaranhado de legisla o 6 leis 4 pareceres 10 Medidas Provis rias 9 Decretos 19 Portarias e 4 Resolu es O Sistema Nacional de Avalia o Prov o foi outra medida definida margem do debate da LDB Esse conjunto de medidas nos permite perceber por a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 que era uma quest o essencial derrotar o projeto de LDB longamente negociado na C mara e entender que a LDB minimalista se correlaciona com a ideologia da desregulamenta o flexibiliza o e privatiza o Saviani 1998 e mesmo assim uma esp cie de ex post que n o d as diretrizes e as bases mas apenas justifica e facilita um ex ante o projeto elaborado em parceria entre t cnicos do Banco Mundial e outros organismos internacionais e o MEC O atual Ministro da Educa o Paulo Renato de Souza Jo o Batista de Ara jo Guiomar Namo de Melo entre outros foram funcion rios destes organismos e tiveram ou t m responsabilidades diretas na arquitetura deste projeto E que id ias de educa o b sica m dia e superior e de forma o t cnico profissional o bloco de poder conservador que governa o pa s combate Qual o ide rio b sico deste projeto que se constr i desde os anos 20 volta com for a nos anos 50 ap s longo per odo da ditadura Vargas interrompido pela ditadura militar
156. ONTRO DE ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Reflex es metodol gicas para o ensino de projeto do produto Ricardo Naveiro COPPE PEP ITOI Ligia Medeiros doutoranda COPPE PEP ITOI 1 INTRODU O interessante observar em muitos artigos e livros tratando dos temas projeto e ensino de projeto a men o de que estas s o atividades complexas e criativas Diante de extensas listas de refer ncias os autores reconhecem que o assunto n o novo nem tampouco mal fundamentado mas se iniciam reiterando a relev ncia de estudos anteriores quase sempre concluem pela insufici ncia no entendimento de t o vasta e sutil rea de atua o humana No processo de ensino principalmente as vari veis relativas ao grau de inova o do projeto proposto e da solu o buscada assim como as vari veis relativas ao grau de formaliza o do conhecimento utilizado em geral ficam obscuras tanto para professores quanto para estudantes Ainda pouco se sabe como coordenar com efic cia os procedimentos relativos ao ensino de projeto e com base nessas dificuldades demos in cio a uma investiga o acerca da pedagogia do projeto e as ferramentas que assistem os processos cognitivos envolvidos Apresentamos neste artigo o relato da experi ncia na disciplina de Projeto de Produto do curso de gradua o em Engenharia Mec nica no per odo de abril a agosto de 1999 na Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ Em
157. PR 2 a desmotiva o causada aos calouros pela falta de disciplinas profissionalizantes nos dois primeiros anos do curso 3 a inexist ncia de justificativas ao excesso de carga did tica dedicada para as mat rias de matem tica e f sica 4 e o despreparo dos calouros ingressos nos cursos acima citados ocasionado pelo processo seletivo para o terceiro grau O Setor de Tecnologia decidiu se atrav s do Instituto de Engenharia e das Coordena es dos cursos envolvidos criar este Programa Pedag gico fornecendo suporte para o racioc nio espacial matem tico profissional t cnico cient fico e motivacional V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 utilizando se do conv nio existente entre o Setor de Tecnologia e o Instituto de Engenharia do Paran Como programa para este evento tendo em vista as reuni es ocorridas no Instituto de Engenharia do Paran em conjunto com as coordena es dos cursos de todas as universidades de Engenharia do Paran diversas reuni es realizadas com alunos do 1 ao 5 ano das engenharias e arquitetura e a participa o dos coordenadores dos cursos da rea tecnol gica em diversos congressos nacionais e internacionais a respeito do ensino tecnol gico definiu se o estabelecimento dos seguintes m dulos e Palestras de abertura 1 03 palestra do curso coordenadores 12 03 e palestra final 26 03 e M dulo 1 Engenharias Matem t
158. Paraibuna desenvolvimento da Agenda 21 Local para a cidade Adequa o de perfil as necessidades de mercado refor a aspectos fundamentais mas geralmente negligenciado como t cnicas de reda o apresenta o de palestras procedimentos para elabora o de relat rios estudo de l nguas Estes objetivos s o conseguidos mediante a obrigatoriedade de aprendizado de uma segunda l ngua apresenta o de palestras sob os temas em desenvolvimento e trabalhos em andamento elabora o de monografias participa o nos Semin rios Congressos e Encontros preferencialmente com apresenta o de trabalhos Implementa o Resultados obtidos Procura se agora efetuar um balan o dos resultados obtidos pelo programa a partir dos aspectos enumerados anteriormente A primeira dificuldade consiste na determina o dos par metros que possam ser utilizados como refer ncia de sucesso e qualidade do programa e que sejam consensuais Como avaliar se o profissional formado de alta compet ncia t cnica aliada um esp rito cr tico e consci ncia da cidadania Como quantificar o desempenho do aluno durante o per odo de sua forma o Por isto ser o adotados alguns par metros que de forma alguma tem a pretens o de estabelecer marcos conceituais ou referenciais de excel ncia mas que na aus ncia de outros mais gen ricos podem ao menos balizar uma an lise posterior mais acurada Dentro deste enfoque ser adotado como primeiro crit
159. S QUANTO AO PERFIL DO PROFESSOR UNIVERSIT RIO E SUA 135 140 146 153 161 170 AVALIA O Soriano H L Silvio de Souza Lima silvio civil ee ufrj bt DME EE UFRJ USO DA INFORM TICA NO ENSINO DE ENGENHARIA A EXPERI NCIA DA AN LISE DE ESTRUTURAS Soriano H L Silvio de Souza Lima silvio civil ee ufrj bt DME EE UFRJ CONSIDERA ES SOBRE A FORMA O DE ENGENHEIROS PROFESSORES DO CURSO DE MESTRADO EM ENGENHARIA EL TRICA Sandra M Dotto Stump sstump mackenzie com br e Luiz S Zasnicoff Iszasnicoff dmackenzie com br Universidade Presbiteriana Mackenzie O USO DO CONTEXTO DE APLICA O NO ENSINO DE DESENHO ARQUITET NICO PARA ENGENHARIA CIVIL Edna Maria Figueiredo Vila Real Vanderl Fava de Oliveira vanderli Dartnet com br Depto de Fundamentos de Projeto do Instituto de Ci ncias Exatas UFJF MUDAN AS METODOL GICAS NO ENSINO DE GEOMETRIA DESCRITIVA PARA O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFJF Myrtes Raposo Vanderl Fava de Oliveira vanderli Dartnet com br Depto de Fundamentos de Projeto do Instituto de Ci ncias Exatas UFJF METODOLOGIA PARA PROJETA O E MODELAGEM DE TECNOLOGIAS SUSTENTAVEIS MPMTS Virginia Maria Salerno Soares vmssoares Dopenlink com br Programa de Engenharia de Produ o COPPE UFRJ O CURSO DE ENGENHARIA ELETR NICA E DE COMPUTA O DA UFRJ Jomar Gozzi jomar ddel ufr br Depto de Engenharia Eletr nica e de Computa o EE UFRJ 178
160. TRUTURA Pretende se adotar uma din mica que proporcione um impacto de curto prazo nos ambientes em que os alunos do programa prioritariamente docentes de institui es de ensino de Engenharia produzam trabalhos de aplica o imediata nos diversos aspectos que envolvem a organiza o dos cursos de Engenharia Os cursos de Mestrado e Doutorado ter o um primeiro momento de forma o b sica com um grupo de disciplinas obrigat rias Os participantes poder o selecionar no conjunto de disciplinas optativas todas de car ter aplicado aquelas que melhor atendam seus interesses buscando constituir uma fundamenta o conceitual para os trabalhos de pesquisas Durante o desenvolvimento do plano de estudos os participantes elaborar o ao menos um artigo e um projeto de pesquisa ambos como requisitos curriculares obrigat rios voltados ao embasamento e elabora o das disserta es e teses As disciplinas dos cursos de Mestrado e Doutorado est o organizadas por Grupos Tem ticos comuns divididos em duas grandes reas Geral e Aplicada Dentro da rea Geral existem os grupos que s o Exclusivos do Doutorado conforme mostrado na Figura 01 Estes Grupos s o b sicos para os conte dos disciplinares e para as linhas de pesquisa do Programa Para o Curso de Doutorado os Grupos Tem ticos s o abertos e inclusivos podendo incorporar novas linhas de pesquisa conforme as necessidades da din mica social O doutorando deve cursar poucas dis
161. Tadeu S o Paulo 18 a 21 de outubro v 4 pp 1969 1978 PAHL G BEITZ W 1988 Engineering Design London The Design Council TANG John C LEIFER Larry J 1991 An Observational Methodology for studying group design activity Research in Engineering Design n 2 pp 209 219 V ENCONTRO DE ds ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro do 1999 INFORMA O CONHECIMENTO E SABEDORIA NO ENSINO DE ENGENHARIA Osvaldo Pereira Filho M Sc Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola de Engenharia RESUMO Nunca a disponibilidade da informa o foi t o vasta como ocorre hoje com a utiliza o dos mais diversos instrumentos de armazenamento busca e transmiss o de dados Contudo informa o constitui apenas uma das fontes necess rias para se chegar ao conhecimento Para que a informa o dispon vel se transforme no imprescind vel conhecimento s o necess rios esfor os de depura o e correla o dessa informa o permitindo a s ntese do conhecimento buscado Acontece por m que o conhecimento ao contr rio do que muitos pensam n o um fim em si mesmo Tal qual a informa o o conhecimento por mais profundo e abrangente que seja constitui apenas uma etapa fundamental t o almejada sabedoria Sabedoria pressup e a cada momento uma a o reflexiva que permita espa o para a valora o tica e at mesmo est tica Engenheiros em geral v m sendo preparados na universidade com o
162. X deliberar sobre os editais de sele o de candidatos aos cursos de Mestrado e Doutorado X deliberar sobre os processos de sele o de candidatos aos cursos de Mestrado e Doutorado XI estabelecer as normas para matr cula nos cursos e para inscri o em disciplinas XII deliberar sobre pedidos de trancamento de matr culas XIII deliberar sobre pedidos de transfer ncia de cr ditos obtidos em disciplinas fora do Programa XIV deliberar sobre o calend rio e o planejamento do Programa XV deliberar sobre planos de desenvolvimento e avalia o do Programa XVI deliberar sobre a realiza o de conv nios e outros acordos nacionais e internacionais XVII deliberar sobre propostas or ament rias XVIII deliberar sobre processos disciplinares ou outros que envolvam a vida acad mica XIX deliberar sobre os casos omissos neste regulamento Cap tulo III Da Comiss o Coordenadora Art 5 A Comiss o Coordenadora composta por I Coordenador Geral Il Coordenador Adjunto Ill quatro docentes do Corpo Permanente sendo dois vinculados UFRJ e dois vinculados UFJF eleitos pelo Colegiado e com mandato de dois anos permitida uma nica reelei o IV um representante discente eleito entre os alunos matriculados nos cursos do Programa pelos seus pares para o per odo de um ano permitida uma nica reelei o Art 6 Compete Comiss o Coordenadora l nomear a partir de lista de nomes indicados
163. a es pertinentes A interdisciplinaridade no processo projetual torna se mais expl cita e valorizada quando os alunos realizam os trabalhos de campo Isto permite ao aluno fazer conex es e diversas opera es intelectuais importantes no desenvolvimento de habilidades do novo perfil de profissionais que se pretende formar Refer ncias Bibliogr ficas ARANTES Eduardo M 1998 Uma experi ncia de curso de did tica de ensino superior para professores da Escola de Engenharia da UFMG Anais do Congresso Brasileiro de Engenharia COBENGE 98 S o Paulo 1998 pp 2381 2395 CD ROM OLIVEIRA Vanderli Fava 1998 Ensino e Aprendizagem da Projeta o na Engenharia Memorial de Qualifica o para Doutoramento COPPE UFRJ SILVEIRA M Helena 1995 Saber Um Conceito Relativo Gradua o Revista de Gradua o da UFRJ Rio de Janeiro ano 1 No 1 out 1995 Pp 4 8 SILVEIRA M Helena 1999 Apontamentos para uma discuss o sobre interdisciplinaridade Notas do curso Oficina de Meios Educativos Educa o em Engenharia UFJF URJF VIGOSTSKY L S 1995 Aprendizagem e Desenvolvimento Intelectual na Idade Escolar Gradua o Revista de Gradua o da UFRJ Rio de Janeiro ano 1 No 1 out 1995 Pp 9 17 ZANCOV L V 1988 Combina es de Meios Verbais e Visuais no Ensino Anais do Congresso Internacional Imagem Tecnologia Educa o Rio de Janeiro UFRJ V ENCONTRO DE e ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA It
164. a o pois mesmo os profissionais que t m se interessado pelos problemas relacionados com o ensino da engenharia os muitos conte dos e composi es curriculares s o pelos mesmos tratados de maneira muito natural Portanto demonstram necessitar de maior vis o cr tica e sociol gica do curr culo Conforme nos alerta MOREIRA e SILVA 1994 A conting ncia e a historicidade dos presentes arranjos curriculares s ser o postas em relevo por uma an lise que flagre os momentos hist ricos em que esses arranjos foram concebidos e tornaram se naturais Desnaturalizar e historicizar o curr culo existente um passo importante na tarefa pol tica de estabelecer objetivos alternativos e arranjos curriculares que sejam transgressivos da ordem curricular existente E por isso que uma hist ria do curr culo deve ser parte integrante de uma Teoria Cr tica do Curr culo dedicada constru o Contudo novos olhares para as quest es curriculares capazes de desarranjar desmanchar desnaturalizar e problematizar para transgredir a ordem curricular existente devem ocorrer na engenharia Ainda estamos muito presos em id ias curriculares tradicionais o que nos impossibilita promover reflex es em torno dos curr culos existentes Assim olhamos para o curr culo e n o conseguimos pensar em outras formas de organiz Novamente para comprova o consultar leituras de artigos pubicados no
165. a o bem como pela habilidade e paci ncia do Coordenador do Curso que estimulava os alunos a seguirem a sequ ncia cronol gica de disciplinas Os diferentes hor rios obrigava o aluno a se deslocar para a Universidade em hor rios variados n o havendo turno definido para atividades de pesquisa na biblioteca estudo em grupos e individual realiza o de trabalhos em grupos projetos de inicia o cient fica e de extens o est gios monitorias participa o em congressos semin rios etc obrigatoriedade de cursar disciplinas de pr requisitos o que provocava atraso no curso Vivenciei as duas situa es acima pois fui aluno do regime de cr ditos 1971 1975 e Coordenador de Curso 1983 1985 As principais mudan as ocorridas com a implanta o do regime seriado semestral por blocos 2 de disciplinas sequenciais Figura 01 referentes aos diversos per odos letivos foram as seguintes aloca o dos alunos em dois turnos sendo 30 vagas no turno da manh 2 a 6 de 07 30 s 12 50 horas e 30 vagas no turno da tarde 2 a 6 de 16 10 a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 as 21 30 horas a matr cula em bloco de disciplinas ser assegurada a todos os discentes no s turno s e turma s o aluno ser matriculado automaticamente no bloco seguinte desde que tenha sido aprovado em todas as disciplinas do bloco anterior e n o se encontre em regime de depend ncia a
166. a o do pesquisador ao ambiente e a situa o problem tica em si para posterior entrevistas aos atores envolvidos A situa o tamb m dever ser expressa e representada por interm dio das rich pictures Checkland 1981 que sintetizam o pensamento do pesquisador sobre a situa o do ambiente social pesquisado que deve estar claramente identificado espa o ambiente vizinhan a e a poca s o pontos fundamentais Esta varredura de informa es coloca o pesquisador pronto para pensar sobre os problemas encontrados e quase que intuitivamente ele come a a entender e conhecer a situa o a partir do seu pensamento e de suas experi ncias passada e presente Durante todo o per odo de investiga o ele teve a oportunidade de passar por momentos de raz o e emo o dentro e fora do espa o organizacional O seu envolvimento com o problema deve ser completo na medida do poss vel Ele dever descrever as diversas situa es levando em conta todos os aspectos acima mencionados al m da sua honestidade quanto a pr pria observa o Aqui entra a quest o do auto conhecimento e da V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 tica valores pr prios que devem estar comprometidos com a busca das possibilidades de formular um mundo melhor Esta busca de possibilidades deve estar inserida num mundo que n o mais o real porque o pesquisador j n o est confrontando se com outros
167. a 18 a 22 de outubro de 1900 a projeta o uma atividade social complexa Difere da observa o participativa na medida em que n o h interven o do observador durante o processo ou seja h maior neutralidade O videoteipe da atividade de desenho de projeto analisado para identificar como os profissionais resolvem seu trabalho e que problemas e obst culo eles encontram para executar a tarefa Essa descri o qualitativa conduz a um entendimento aprofundado sobre o processo de desenho e salienta as implica es de tecnologias que sejam desenvolvidas para assisti lo mas n o parte de premissas ou seja n o tem hip teses a comprovar A an lise de protocolo j foi empregada por CROSS CHRISTIAANS e DORST 1996 Os experimentos foram conduzidos em sala equipada com dois microfones e quatro c meras instaladas para captar diferentes vistas uma vis o geral da sala um foco na face dos sujeitos quando sentados diante da mesa outro num quadro branco e uma vista superior da mesa de desenho A tarefa a ser desenvolvida foi determinada antecipadamente e os sujeitos observados deveriam se esfor ar para verbalizar seus pensamentos Considera se a ado o da an lise de protocolo como um esfor o da parte de estudiosos de metodologias projetuais para chegar a uma forma mais rigorosa para sua pesquisa emp rica A an lise de protocolo est no meio termo entre os m todos r gidos de experimenta o das ci ncias naturais e outros pur
168. a de Artilharia Fortifica o e Desenho criada em 1792 quando se come ou de forma regular o Programa Cooperativo UFRJ UFJF 4 ensino de Engenharia no Brasil A Escola de Engenharia de Juiz de Fora foi criada em 17 de agosto de 1914 tendo suas origens no Curso Polit cnico da Academia de Com rcio fundada no final do s culo XIX A Escola de Engenharia do Rio de Janeiro teve suas origens ligadas s necessidades de car ter urban stico da Capital Federal enquanto a de Juiz de Fora surgiu junto com o surto industrial ocorrido na cidade na in cio do s culo XX para atender principalmente s necessidades de infraestrutura como eletricidade e estradas As duas escolas foram criadas a partir de demandas e press es de suas localidades de inser o e pela proximidade e via de acesso privilegiado o caminho novo no passado e hoje a BR 040 sempre mantiveram estreitas rela es Ao par disso a proposta de cria o de um Programa Cooperativo n o um passo inicial pois vem na esteira de rela es acad micas j quase centen rias Como antecedente mais pr ximo relacionado especificamente Educa o em Engenharia pode se considerar que esta proposta tem sua g nese h cerca de cinco anos quando o ent o diretor da Escola de Engenharia da UFRJ EE UFRJ professor Jos H Benzecry decidiu estimular a participa o dos professores no COBENGE Esta a o teve continuidade com a promo o dos Encontros de Ensino de Engenharia
169. a s o priorizadas atividades de forma o b sica com nfase em temas que na vis o do Tutor do programa deveriam estar sendo priorizadas como elementos de forma o de um curso de Engenharia El trica Considerando que o curso de Engenharia El trica da FE UFJF oferece somente duas reas de concentra o Eletr nica Instrumenta o e Pot ncia na forma de disciplinas eletivas a abrang ncia do programa n o pode extrapolar demasiado estas reas sob pena de redundar em t picos gen ricos sem objetividade e desvinculado do restante da forma o curricular b sica Os t picos integrantes deste m dulo abrangem itens como conectividade familiaridade e utiliza o de linguagens de programa o e aplicativos mais gen ricos ferramentas WEB e HTML conceitos t cnicos introdut rios ferramentas anal ticas e num ricas da rea de engenharia entre outros Alguns exemplos dos trabalhos desenvolvidos neste m dulo abrangem atividades como confec o de Home Pages do Grupo e dos bolsistas responsabilidade pela ger ncia da rede local estudo e aplica o de linguagens de programa o para desenvolvimentos de ambientes computacionais espec ficos ex solu o num rica de equa es diferenciais banco de dados das informa es do grupo editora o do jornal do Petardo informativo editado pelo Grupo entre outros Este m dulo procura desenvolver nos alunos a necessidade do aprendizado de t cnicas e procedimentos complementare
170. a como caso de nosso estudo transcorreu em se es semanais de aproximadamente tr s horas durante o primeiro semestre de 1999 Na primeira aula al m das informa es relativas ao curso e ao tema de projeto foi relatada a proposta da pesquisa de doutorado e um texto sobre ensino de projeto NAVEIRO e MEDEIROS 1998 foi distribu do Pediu se que esse texto fosse lido para discuss o na semana seguinte Um question rio foi entregue para preenchimento imediato contendo perguntas gen ricas sobre a profiss o dos pais dos alunos as escolas em que estudaram anteriormente e exemplos de produtos considerados por eles como exemplos de bom desenho O objetivo dessas quest es era o de prospectar sobre as caracter sticas do grupo N o foi solicitado que se identificassem Observamos a partir das respostas que nenhum deles vinha de fam lia de engenheiros que somente um estudara desenho antes de entrar para a universidade na escola t cnica e que na quest o relativa a produtos ou espa os a V ENCONTRO DE O usos A UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 arquitet nicos de bom desenho as respostas foram variadas e em certa medida inconsistentes O projeto de reforma do bairro do Leblon no Rio de Janeiro foi o exemplo mais lembrado Na semana seguinte estavam previstos al m do detalhamento das etapas para a concretiza o do projeto na disciplina e forma o de equipes de trabalho o coment rio sobre o texto e u
171. a concep o de avalia o de LUCKESI e uma sistematiza o na rea da avalia o institucional constru da por DE BLASI 1999 al m de documentos legais relativos avalia o de Institui es de Ensino Superior particularmente o Decreto N 2096 10 out 1996 BRASIL 1996 e o Regimento Interno do CEFET MG tal como disposto na Portaria N 003 09 Jan 1994 MEC 1994 No primeiro caso segundo LUCKESI 1978 avalia o um julgamento de valor sobre manifesta es relevantes da realidade tendo em vista uma tomada de decis o p 6 Como registra o pr prio autor tr s aspectos est o contidos na defini o dada ju zo de valor caracteres relevantes da realidade e tomada de decis o Isso significa que a avalia o implica um julgamento envolvendo portanto um aspecto qualitativo com base em caracter sticas da realidade para tomarem se decis es No caso da avalia o institucional tal como aqui tratada defende se que esse julgamento deve levar em considera o o contexto hist rico socioecon mico pol tico cultural e cient fico tecnol gico em que a institui o est inserida e ter em vista que as decis es a serem tomadas durante o processo avaliativo apoiem se em princ pios e valores comprometidos com a transforma o social dirigida para a supera o dos processos de domina o e exclus o societ rias Enfim admite se aqui que avalia o n o um processo meramente t cnico imp
172. a do homem para a constru o de mundos ideais ser o discutidas passando pelos aspectos m ticos pela linguagem pela est tica pela hist ria e pela ci ncia como formas de constru o desse mundo ideal Ap s discuss o destas v rias constru es sociais se pretender consolidar as novas diretrizes metodol gicas que se configurar o como complemento e enriquecimento das id ias de Checkland e Thiollent O intuito desta nova metodologia em forma o denominada inicialmente de MPMTS Metodologia para Projeta o e Modelagem das Tecnol gicas Sustent veis o de direcionar e sensibilizar estudantes e profissionais da rea tecnol gica a recorrerem necessariamente s quest es cient ficas e tecnol gicas e tamb m s quest es psicol gicas cognitivas ontol gicas e epistemol gicas Especialmente para o Engenheiro de Produ o que convive com o processo produtivo e as condi es de contorno regionais locais e organizacionais na constru o de modelos processos e projetos de tecnologias 2 OBJETIVOS E PROPOSTAS Al m de trazer luz uma nova abordagem e maneira de projetar e modelar artefatos e processos para resolu o de situa es problem ticas a partir do modelo metodol gico proposto a tese tamb m tem como objetivo conscientizar e sensibilizar estudantes professores e especialistas na condu o metodol gica do processo de pesquisa cient fica e tecnol gica inserido sobretudo em uma perspectiva socio t
173. a e um Plano de Curso dentro de uma certa Carga Hor ria se n o est ainda totalmente falida tem demonstrado ser pouco eficaz O aprendizado s se consolida se o estudante desempenhar um papel ativo de construir o seu pr prio conhecimento e experi ncia contando para isso com a orienta o e participa o do professor Finalmente o terceiro elemento na defini o de Curr culo que preciso ser entendido cuidadosamente diz um programa de estudos coerentemente integrado Sabe se que a organiza o dos cursos em estrutura por disciplinas trouxe s rias consequ ncias para a qualidade dos cursos de gradua o e dos profissionais por eles formados Nas reformas curriculares ocorridas nessas ltimas d cadas pouco ou nada tem sido feito no que diz respeito a organiza o dos cursos por disciplinas isoladas Tal organiza o introduzida pela Reforma de 1968 MEC 1969 fragmentou o conte do alocando cr ditos a cada fragmento o chamado Sistema de Cr ditos Isto sem levar em conta sua integra o do ponto de vista pedag gico e muitas vezes at mesmo de conte do por um lado repeti o de t picos em disciplinas diferentes e por outro t picos as vezes de suma import ncia n o ministrados no decorrer do curso em nenhuma disciplina Essa falta de integra o entre as disciplinas que comp em as estruturas curriculares tem acarretado s rios danos ao processo de aprendizagem ficando a cargo do estudante o exerc cio intelectual e
174. a em diagn stico progn sticos urbano levantamento hierarquiza o matriz e diretrizes e avalia es das condi es reais e progn sticos com cen rios poss veis para o per odo futuro e proposi es de planejamento geral educa o sa de investimentos leis etc f sico territorial desenho urbano zoneamento uso do solo V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 etc e planejamentos espec ficos plano diretor de transportes saneamento e abastecimento limpeza e lixo meio ambiente etc Recentemente o planejamento estrat gico de cidades vem sendo colocado como uma nova abordagem no planejamento urbano dado que h dificuldades de diversas ordens pol tico econ mico financeira t cnica social e institucional de se desenvolver planos diretores eficazes democratizados aplic veis e conformadores de condi es ambientais urbanas igualit rias em todo o territ rio das cidades Contudo falando de minha pr pria experi ncia junto diversos cursos de engenharia civil no sudeste UFRJ EESC USP UFV e UFJF posso destacar a n o abordagem destes instrumentos m nimos de planejamento junto aos cursos de Engenharia Civil Tamb m isto ocorre pela baixa carga hor ria dedicada s disciplinas de urbanismo tomando se por base o curso de engenharia civil da Universidade Federal de Juiz de Fora um dos mais antigos do pa s onde de um total de 4150 horas obrigat r
175. a mudan a social representa um esfor o p entender como a tradi o e as transforma es interagem atrav s dos processos de produ o e reprodu o social Refere se ao confronto entre ruptura com o passado e com o que parece est vel e natural em nossa vida social 1997 p 11 Complementando POPKEWITZ argumenta que o conceito de reforma educacional tem mudado com o tempo variando de acordo com o contexto hist rico e as rela es sociais existentes Al m disso atenta para fato de que a mudan a social implica numa aten o sistem tica das rela es de conhecimento e poder que estruturam nossas percep es e organizam nossas pr ticas sociais Uma conclus o importante deste autor sobre reformas educacionais a de que n o tem ocorrido mudan a ou seja identificada uma clara nfase na estabilidade na harmonia e na continuidade dos acordos institucionais existentes ib p 25 Sendo assim o autor alerta para os resultados produzidos pelas diversas reformas educacionais normalmente vinculados id ia de como as coisas existentes devem funcionar melhor somente tornando as mais eficientes Muitas contribui es importantes para compreender os significados existentes na produ o de reformas educacionais s o encontradas em POPKEWITZ 1997 Para o autor V ENCONTRO DE dm ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 desde o in cio do desenvolvimento do conhecimento co
176. a para solucionar o problema de colocar o bloco a 6 m de altura As solu es apresentadas foram questionadas quanto a m o de obra necess ria custos viabilidade t cnica m quinas especiais etc Ao solucionar este problema verifica se a criatividade e mostra se que fundamental o conhecimento b sico de f sica atrito trabalho energia plano inclinado sistema de for as tra o em cordas talhas roldanas etc e Projeto OVO com este projeto objetivava se mostrar a modelagem matem tica de um elemento real discutir aproxima es necess rias ajuste de modelos que existem solu es diversas para o mesmo problema incentivar a pesquisa bibliogr fica discuss o de solu es conjuntas etc 7 Visitas t cnicas realiza o de uma visita t cnica com o objetivo de visualiza o de um projeto de engenharia usina de Sobragi 8 Criar uma rela o de confian a entre professor coordenador e alunos na solu o dos eventuais problemas do seu dia a dia no curso e identifica o de lideran as naturais na turma e escolha de representantes ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji e apresenta o dos representantes aos chefes de departamento respons veis pelas disciplinas b sicas e permanente troca de informa es sobre o andamento do curso 5 CONCLUS ES Ap s o t rmino do primeiro semestre de 1999 analisamos os hist ricos escolares dos al
177. a simples dos seus membros 1 O Presidente da Banca al m do seu voto como membro da Banca tem direito nos casos de empate ao voto de qualidade 8 2 O voto de cada membro da Banca consta da Ata do Exame de Disserta o ou de Tese Art 38 O resultado do exame da defesa de disserta o ou de tese Aprovado ou Reprovado 1 No caso de aprova o esta pode ser condicionada a modifica es na disserta o ou na tese devidamente registradas na ata do exame onde consta o prazo para o candidato realiz las e o s membro s da Banca encarregado s de atest las 2 A Ata de exame de defesa de disserta o ou de tese ap s assinada por todos os membros da Banca e pelo candidato encaminhada pelo Presidente da Banca Secretaria do Programa para as demais provid ncias Art 39 A expedi o do Diploma de Mestre ou de Doutor em Engenharia fica condicionada homologa o pelos respectivos Conselhos que tratam da P s Gradua o na UFRJ e UFJF da Ata elaborada pela Banca Examinadora e aprovada pelo Colegiado do Programa Par grafo nico No Diploma constam as assinaturas dos Reitores da UFRJ e UFJF dos Diretores da Escola de Engenharia da UFRJ e da Faculdade de Engenharia da UFJF e do diplomado T TULO VI Da Disposi es Finais e Transit rias Art 40 Pesquisadores de outras Institui es podem desempenhar atividades docentes no Programa tendo um plano de trabalho aprovado pelo Colegiado A
178. abilidade de formar profissionais de alta qualifica o capazes de se inserirem numa sociedade em que o mercado de trabalho exige novas e constantes habilidades do engenheiro A criatividade a independ ncia a auto educa o permanente s o as exig ncias que se apresentam ao profissional que por sua vez deve se adaptar a um mundo em constantes mudan as e transformar adequadamente sua realidade de forma inteligente com grande senso humano e tico As especialidades da Engenharia requerem para poder enfrentar com xito a nova situa o uma estrutura devidamente preparada cient fica e pedagogicamente a fim de obter o n vel de excel ncia que demanda a sociedade A forma o universit ria de engenheiros concebida como forma o de intelectuais que exercer o a Engenharia se constitui em sistema aberto com etapas coordenadas visto a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 que a conclus o do curso n o a conclus o da aprendizagem esta um sem fim dada a necessidade de inclus es constantes A incorpora o permanente de novos conhecimentos cient ficos e tecnol gicos pr tica da Engenharia exige profissionais capazes de estudar cr tica e criativamente A constru o de novas rela es econ micas que intensificam as intera es comerciais exige para se preservar a soberania dos projetos nacionais a capacidade de criar e recriar n o apenas de aprender e incorpor
179. acompanhamento avalia o etc Os departamentos dever o definir os professores que ministrar o as disciplinas para turmas espec ficas do curso que conjuntamente definir o diretrizes e a es a serem desenvolvidas Recuperar efetivamente a compet ncia da coordena o do curso c A es de M dio e longo prazos A busca da integra o dos conte dos das disciplinas chamadas b sicas com as disciplinas chamadas espec ficas e profissionalizantes nos leva a pensar em um curso onde n o haver mais o ciclo b sico conforme hoje estabelecido Al m disso buscamos um novo modelo de ensino aprendizagem capaz de atender os requisitos da nova sociedade V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 4 EXPERI NCIA PILOTO A partir destas reflex es foi implementado com a turma de alunos ingressantes no primeiro per odo de 1999 uma experi ncia piloto Com estes alunos desenvolvemos uma s rie de atividades que passamos a relatar 1 Recep o aos alunos com a apresenta o e an lise da grade curricular e An lise das disciplinas fundamentais para o bom andamento do curso disciplinas que o aluno n o deve ser reprovado e An lise de alternativas na sua forma o liberdade de escolha das disciplinas nas diversas reas de atua o elenco de disciplinas nfases 2 Apresenta o do contexto em que o aluno vai se inserir nos pr ximos anos e Apresenta o do Prog
180. ada no sentido de tentar melhorar a qualidade do ensino de engenharia Embora alguns resultados positivos tenham sido alcan ados n o se chegou formula o de alternativas ao modelo atual como se pode verificar em publica es especializadas e nos anais de eventos relacionados ao tema como os Encontros de Ensino de Engenharia UFRJ UFJF e o COBENGE Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia No cen rio internacional este desafio tem consumido esfor os e investimentos substanciais que t m propiciado a abertura de novos f runs de discuss o e empreendimentos institucionais cooperativos entre as Universidades mas ainda n o forneceram modelos alternativos reconhecidamente eficazes embora tenham consolidado este como um novo campo acad mico estrat gico Al m desta quest o central relativa ao modelo de ensino aprendizagem existem outras que tamb m exigem reflex o pesquisa e tratamento institucional Os cursos de Engenharia apresentam altas taxas de evas o e reten o mesmo aqueles de alta procura e que recrutam os melhores alunos do segundo grau Os colegiados institucionais da UFRJ e UFJF relacionados aos cursos de Engenharia j diagnosticaram estes entre outros problemas devidos insufici ncia do atual sistema de ensino de Engenharia al m de verificarem que as formas tradicionais de enfrentamento dos mesmos j n o mais surtem os efeitos desejados para solucion los Estes indicadores evidenciam o esgotamen
181. ados nos seguintes locais V ENCONTRO DE ENSINO DE Pa fijf UFRI ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Equipe 1 Secretaria Municipal de Atividades Urbanas SMAU Equipes 2 e 3 Empresa de Execu o de obras de Engenharia Civil obra Equipes 4 e 5 Empresa de projetos de Engenharia escrit rio Equipe 01 O trabalho desenvolvido pela equipe 1 teve como objetivo verificar a documenta o necess ria e como vem ocorrendo a tramita o de projetos assim como a fiscaliza o da execu o de obras e os problemas mais comuns que s o encontrados nestes processos A coleta de dados foi realizada na SMAU atrav s de visitas s suas depend ncias e de entrevistas com os profissionais que l trabalham Os principais dados levantados foram e perfil b sico da SMAU organograma estrutura pessoal funcionamento interface com outros rg os etc e documenta o e procedimentos necess rios para dar entrada em um projeto e como realizada a an lise desta documenta o e quais s o os problemas mais comuns encontrados principalmente em termos de normas de desenho e de c digo de obras e quais os documentos exigidos e emitidos para autoriza o do in cio da constru o e como realizada a fiscaliza o da obra e quais s o os principais problemas verificados e quais as exig ncias para a concess o do habite se entre outros Equipe 02 e 03 Os trabalhos desenvolvidos pelas equi
182. aipava 18 a 22 de outubro de 1900 MUDAN AS METODOL GICAS NO ENSINO DE GEOMETRIA DESCRITIVA PARA O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFJF Myrtes Raposo Vanderl Fava de Oliveira Departamento de Fundamentos de Projeto Universidade Federal de Juiz de Fora vanderli artnet com br Resumo Este trabalho tem por objetivo relatar e apresentar os resultados de uma experi ncia realizada no 1 per odo letivo de 1999 na disciplina Geometria Descritiva Il do Departamento de Fundamentos de Projeto oferecida para alunos do 2 per odo do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Juiz de Fora Esta experi ncia trata de mudan as estruturais e metodol gicas na disciplina que ainda inclui a realiza o de um trabalho de campo pelos alunos visando verificar a aplica o do conte do da disciplina em empresas ou rg os de projetos de servi os ou de obras de Engenharia Civil Os resultados mostraram que al m de um referencial concreto para os fundamentos e conceitos da disciplina houve uma melhoria consider vel na motiva o e na participa o dos alunos nas atividades da disciplina Introdu o A disciplina Geometria Descritiva GD oferecida pelo Departamento de Fundamentos de Projeto de uma maneira geral sempre foi considerada sem objetivo e sem aplica o concreta pelos alunos do curso de Engenharia Civil principalmente por dar grande nfase a casos particulares e relev ncia a exerc cios muito complexos difi
183. al aproximadamente de 343 reais ano O custo de um preso em m dia de 343 reais m s ou 12 vezes mais e quem conhece a realidade dos pres dios n o deduz que s o hot is cinco estrelas Quando se compara por outro lado os custos aluno ano do ensino fundamental de pa ses como Alemanha EUA Fran a observa se que o mesmo de 10 a 12 vezes maior O relat rio Futuro em risco patrocinado peto Banco Interamericano de Desenvolvimento 1998 indica por exemplo que o custo m dio aluno ano do ensino fundamental e b sico de US 4 170 nos EUA Em rela o orienta o pedag gica o Banco Mundial tem se constitu do no intelectual coletivo por excel ncia tendo como eixo a adapta o e conforma o do trabalhador no Depoimento dado no dia 27 04 1998 por vereador do PT da cidade de Natal RN no debate sobre Universidade P blica no contexto das Reformas do Estado Brasileiro a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 plano psico f sico intelectual e emocional As novas bases materiais tecnol gicas e organizacionais da produ o Neste contexto na realidade brasileira a perspectiva pol tico pedag gica da Confedera o Nacional das Ind strias mediante sua tr ade SENAI SESI e IEL passa a ser a refer ncia fundamental Com efeito em sua tese de doutoramento Jos Rodrigues 1997 evidencia que desde a sua cria o a CNI sempre trabalhou no n vel simb l
184. alizador objetivo das decis es de projeto Os subproblemas de projeto s o caracterizados num contexto maior do processo Os alunos aplicam t cnicas e procedimentos anal ticos balizados pela objetividade do caso em quest o fazendo uma conex o concreta entre a t cnica e seu caso em estudo aplicabilidade propuls o intera o motor h lice Os estudantes estabelecem pela primeira vez a percep o de que o processo de projeto passa por v rias etapas evolutivas saindo de modelos simplificados em alguns aspectos do navio mas elaborados nos aspectos que traduzem o crit rio do projeto maior rentabilidade menor peso etc Percebem a conex o hier rquica entre as decis es destes v rios est gios Tamb m desenvolvem habilidades no uso de ferramentas computacionais agora com a motiva o do projeto AutoCAD EXCEL etc Os alunos elaboram textos de relat rio com maior crit rio uma vez que far o parte de um reposit rio de Relatos T cnicos de Projeto na INTERNET para acesso irrestrito aos demais alunos do curso como acervo permanente Esta pr tica estimula a produ o intelectual pr pria do aluno abrindo espa o para uma percep o da dimens o tica neste dom nio V ENCONTRO DE ENSINO DE UFRI ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 A troca de informa es e de experi ncias se d al m do espa o formal dos Semin rios de Estudos de Caso percebendo se na verdade estimulando se o apoio m
185. ama atendendo como requerido a micro e pequenas empresas MPE s Elas est o fixadas no estado de Minas Gerais conforme mapa mostrado na figura e pertencem principalmente a quatro setores eletro eletr nica agroalimentar inform tica e qu mico farmac utico Esses projetos objetivam atualiza o tecnol gica ou desenvolvimento de novos produtos e envolvem poucos recursos financeiros uma vez que reduzida a capacidade de investimento dessas empresas Embora todas as empresas que procuram no CRITT o apoio tecnol gico de que necessitam o fa am motivadas pela credibilidade do rg o e pela exist ncia do apoio financeiro dependendo da rea de atua o da empresa os projetos cooperativos t m caracter sticas diferentes como mostra a tabela kontes Claros R i Liri anli E liali ra a Limalgi a dao tonleiki Li ara E s E n A elo Hornzone Eos MOVE or IANUE ainame EEUNA i C arani ia Tarmidi Ee B Ferber Ep Llano i PMium i a Bi Fs La luiz he Fina inilradas Heelmino Hora ga E sebrae lerc injub ES PATHE Passa Vinte Chiaie E MAU i i ni 1 alias Origem das Solicita es atendidas pelo CRITT PATME 13 V ENCONTRO DE ENSINODE f jf ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 Caracter sticas Atendimento Legisla o Vigente Estudos de Viabilidade T cnica e Agroalimentar Econ mica Atualiza o de Produ o Desenvolvimento de Tecnologias de
186. amente observacionais provenientes das ci ncias sociais O conjunto da pesquisa em projeta o realizada hoje nos principais centros de pesquisa do mundo pode ser visto equilibrando se entre esses dois extremos tentando aprender com ambos 3 3 O experimento piloto realizado na disciplina Projeto de Produto da UFRJ No experimento realizado com a turma de engenharia mec nica da UFRJ n o partimos de uma hip tese definida ou de um modelo fechado de experimento Buscamos inicialmente uma familiariza o com os procedimentos de observa o e a produ o de material para discuss o posterior Empregamos elementos dos tr s m todos descritos anteriormente Da observa o participativa utilizamos o procedimento de participar das aulas opinando e contribuindo com sugest es Do m todo de an lise de intera es utilizamos o procedimento de filmar e gravar uma das se es para analisar posteriormente A an lise de intera es procura detectar a comunica o entre os alunos o ambiente e os artefatos e tamb m a sua produ o de grafismos Tanto os registros gr ficos espont neos quanto os relat rios entregues foram objeto de estudo Dos relatos sobre a an lise de protocolo recortamos os procedimentos e princ pios relativos organiza o do experimento a observa o individual dos sujeitos e valoriza o da reflex o e conscientiza o necess ria para se falar sobre os processos mentais A disciplina Projeto de Produto utilizad
187. amento ou de Institui o em reas de conhecimento de maior interesse para o pa s uma vez que os recursos s o limitados garantindo se recursos e continuidade de desenvolvimento Um modesto V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 exemplo o Sistema SALT Sistema de An lise de Estruturas de nossa responsabilidade de desenvolvimento e hora utilizado por diversas escolas de ensino escrit rios de projeto e profissionais liberais Parte do financiamento do desenvolvimento deste Sistema prov m de recursos pr prios e com o eventual nosso desligamento da UFRJ encerra se este Sistema por n o ser o seu desenvolvimento uma pol tica da Institui o e sim uma op o nossa Ao que de nosso conhecimento o desenvolvimento do GTSTRUDL uma pol tica da Georgia Institute of Technology continuidade do STRUDL cujo in cio de desenvolvimento se deu na segunda metade da d cada de 60 no MIT Obviamente as prioridades da Institui o em termos de pesquisa n o podem excluir a liberdade de pensar e de criar que uma qualidade maior da universidade Al m do que muitas descobertas se d o por acaso como a radioatividade descoberta por Henri Becquerel ao verificar que o sal de ur nio impressionava chapas fotogr ficas protegidas por papel preto Por que exigir que todos os docentes de universidade desenvolvam pesquisa Certos professores t m mais dote para o ensino e ou para a administra
188. amos esperar que venha a Nihil Obstat dos pa ses centrais para que possamos enveredar por um caminho que j dever amos ter feito nosso h muito tempo Ao discutir as profundas diferen as entre informa o conhecimento e sabedoria estaremos discutindo toda a forma o de cidad os que exer am a engenharia em sua plenitude para o bem da sociedade Neste sentido devemos relembrar algo que desgra adamente tem sido esquecido ou escamoteado de prop sito Vamos nos valer novamente do texto brilhante de Schumacher A miss o da educa o deveria ser transmitir id ias de valor indicar o que fazer com as nossas vidas N o se duvida da necessidade de transmitir tamb m know how mas isso dever vir em segundo lugar pois obviamente uma grande temeridade colocar grandes poderes nas m os de pessoas sem se estar certo de que elas t m uma id ia razo vel de como us los Presentemente n o cabem d vidas sobre o perigo mortal em que a humanidade inteira se encontra n o por carecermos de know how cient fico e t cnico mas por sermos propensos a us lo de forma destrutiva sem sabedoria nem discernimento Mais educa o s pode auxiliar nos a produzir mais sabedoria Os valores n o s o meras f rmulas ou simples enunciados dogm ticos com eles que pensamos e sentimos como instrumentos que s o para vermos interpretarmos e vivenciarmos o mundo que nos cerca Quando pensamos n o nos limitamos a pensar pensamos com as nossas
189. an lise dos resultados da observa o j podemos tra ar algumas considera es preliminares a os alunos se motivaram facilmente perceberam e identificaram necessidades e oportunidades de interven o V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 b apesar de a Internet ter sido usada para busca de informa es externas essas informa es acabaram por surgir em quantidade mas sem variedade por exemplo muitas patentes foram encontradas sobre o tema do projeto mas n o foram pesquisadas analogias com outros produtos As informa es e os recursos foram subtilizados A an lise dos exemplos foi superficial c alguns alunos por falta de experi ncia desconhecem como fazer o planejamento de tarefas d s o produzidos poucos e insuficientes esquemas gr ficos verbais e n o verbais para embasar e melhorar a comunica o e a produ o de modelos tridimensionais em alguns exemplos foi satisfat ria f o aprendizado com o processo parece ter sido positivo em fun o do envolvimento da motiva o e dos coment rios dos alunos Conforme j foi mencionado o principal objetivo desse experimento piloto foi a familiariza o com os procedimentos da observa o e o ajuste dos recursos necess rios para observa es sistem ticas futuras Ser o preparados semin rios de discuss o entre professores interessados no assunto onde as seguintes quest es ser o colocadas Porque
190. anismos como a FAO afirmarem que h hoje a capacidade de produzir alimentos em abund ncia para 12 bilh es de pessoas Isto choca se brutalmente com uma realidade em que mais de tr s bilh es dos seis bilh es de habitantes do planeta vivem em n veis lament veis de subnutri o O exemplo da fome do nordeste no Brasil equipara se a regi es bem mais amplas da Africa No Brasil o invent rio hist rico social e pol tico especialmente ap s os anos 30 revela nos que dois projetos b sicos de desenvolvimento socioecon mico pol tico cultural e educacional estiveram em disputa vincula o subordinada ao grande capital interncional ou uma rela o soberana e aut noma A fraca burguesia brasileira sempre manter o rela es incestuosas com as oligarquias nunca logrou ser hegem nica em seu projeto de um capitalismo subordinado Neste per odo duas ditaduras e in meros golpes institucionais constituem a prova dos nove desta falta de hegemonia Tampouco a burguesia conseguiu esta hegemonia no processo de transi o democr tica do Golpe de 64 O bloco de poder conservador iniciado com o Governo Fernando Collor mostrou se incompetente e despreparado para efetivar o ajuste e por isso o impeachment se tomou poss vel Com efeito o atual governo se mostrou capaz de produzir as condi es objetivas de uma democracia formal que governa diretamente com o povo contra a sociedade organizada sem amea as e necessidade de ditadura militar ma
191. anos Neste caso al m da forma das cidades da viabiliza o t cnica ocorre tamb m em muitos casos transforma es s cio econ micas em V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 todo um munic pio Assim partimos da premissa que o engenheiro co respons vel pela qualidade de vida das cidades n o s no provimento de t cnicas construtivas mas tamb m de qualidade est tica urbana e da rela o social que se estabelece nas cidades Neste sentido podemos pressupor que o estudante de engenharia deva ter uma percep o da cidade diferenciada do usu rio urbano comum dado o fato de que muitos deles poder o influir decisivamente na qualidade de vida das sociedades urbanas atrav s dos projetos que realizar o ou dos postos que assumir o em seus trabalhos Naturalmente h uma tend ncia de abordar o espa o sob seu aspecto t cnico ou material quando se trata de engenharia e arquitetura contudo n o se pode negar que este espa o constru do tamb m influencia nos demais aspectos da vida urbana cultural e social incluindo se o econ mico criando perspectivas e possibilidades de a es bem como influenciando na pr pria percep o do espa o habit vel das popula es apreens o da cidade pelo estudante de engenharia No campo da did tica temos observado tanto por parte das coordena es de cursos quanto por parte de professores e alunos um pouco comprometimento em ap
192. ar 1 O professor de engenharia depende do conhecimento atualizado das disciplinas que ensina mas precisa de informa o psicol gica sociol gica pedag gica e metodol gica Isso n o basta depende da cultura geral para estabelecer rela es ou apont las de um certo n vel filos fico pol tico para compreender a fun o social da educa o que produz S o equivalentes em import ncia os conte dos espec ficos a especializa o a compet ncia na psicopedagogia e na capacidade de utilizar metodologias adequadas juventude com quem interage O professor um fazedor de pontes mediador quando elabora as dimens es educativas as ci ncia da t cnica e da cultura moderna Portanto o professor universit rio que atua nas reas de Engenharia passa a ser um candidato em potencial forma o complementar na aquisi o de tecnologias avan adas para o ensino de Engenharia Compete Escola a adequa o a um momento que exige um novo tipo de relacionamento entre professores e alunos levando em considera o novos processos de ensino aprendizagem novas organiza es curriculares e maiores reflex es sobre os relacionamentos humanos Procura se assim estabelecer novos paradigmas em cursos de aperfei oamento de reciclagem profissional e de mestrados ou seja uma aproxima o das escolas de engenharia com os sistemas educativos O profissional engenheiro professor deve estar capacitado para atingir
193. ardware software v deo som imagem comunica o al m de instrumental para realiza o de sess es de realidade virtual imersiva O ambiente virtual j em opera o um site educacional interativo centralizado na Internet 1 e voltado para a produ o dissemina o e interc mbio de recursos para o ensino aprendizado da Engenharia El trica O site composto por 10 reas interrelacionadas e sua centraliza o na Web satisfaz as necessidades de armazenamento acesso e dissemina o da informa o produzida ao longo do trabalho O mapa do site e a p gina de abertura do mesmo na Internet podem ser vistas nas Figuras 1 e 2 respectivamente O ambiente virtual funciona como uma porta atrav s da qual alunos do Departamento de Eletrot cnica e s o envolvidos em atividades educacionais utilizando se do material de apoio did tico produzido pela equipe do Projeto LANTEG e se comunicam com outras pessoas universidades rg os de pesquisa institui es governamentais institutos de pesquisa e sites de companhias na rea de engenharia el trica e acessam via rede de alta velocidade a imensa gama de informa o dispon vel na World Wide Web As dez reas que constituem o ambiente virtual do Projeto LANTEG s o 1 Museu Virtual 2 Visitas T cnicas 3 Arquivo Visual 4 Laborat rio Virtual 5 Biblioteca Virtual 6 Sala de Aula Virtual 7 Fontes Alternativas 8 Efici ncia Energ tica 9 Novas Tecnologias e 10 Homepages E
194. as conceitos tais que os relatos acumulados pos sam ser organizados a etapa das descri es classificadas Todo o acer vo analisado segundo Bloom 9 a habilidade de an lise envolve decom por uma comunica o singular em su as partes constituintes identificam se os aspectos comuns frequentes im Experi ncias vividas e adquiridas ce Registro ui Preserva o Descri es n o classificadas An lise Classifica o ss Descri es classificadas ru Quantifica o Experimenta o Observa o Refinamento Encadeamentos Modelagem Ci ncia cl ssica l Fato novo essencial Recoordena o S 3 D O D O o Q O S D S A A Lod Ci ncia moderna Figura 1 a evolu o das ci ncias adaptado de Osada 2 portantes que s o formalizados como os conceitos daquela rea do conhecimento Com o aux lio deles procuram se catalogar todos os relatos tanto os existentes como os que fo rem sendo gerados A base conceitual de uma ci ncia n o nica nem fechada seu desenvolvimento tem muito de ensaio e erro N o incomum um novo evento exigir uma revis o ou refina mento Por exemplo a biologia poderia classificar como peixes os seres que vivem na gua e como mam feros os que mamam ao nascer A descoberta da baleia daria origem a uma ambig idade conceitual pois ela caberia nas du
195. as classifica es afinal seria ela um peixe ou um mam fero A solu o foi aperfei oar refinar o conceito de peixe deixando a baleia como mam fero apenas a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 1 4 Etapa 4 ci ncia cl ssica A ci ncia propriamente dita acontece na verdade no espa o entre as descri es classificadas e a ci ncia cl ssica As atividades t picas s o a a observa o e a experi menta o visando a estabelecer os encadeamentos as interdepend ncias dos conceitos as rela es causa efeito Bloom 3 tipificaria isso como s ntese a abstra o de princ pios e leis cient ficas b sicas que descrevem o comportamento dos sistemas processos estuda dos em um enorme n mero de situa es particulares O progresso nesta fase costuma ser lento tanto mais lento quanto menos vezes ele tiver sido percorrido na rea do conhecimento em quest o Apenas para a modelagem por exemplo poder se ia construir um diagrama de porte id ntico ao da Figura 1 Ela en volve estabelecer e padr es de comportamento em dom nios limitados e modelos emp ricos em dom nios limitados e modelos emp ricos abrangentes em valores e em situa es e modelos fenomenol gicos espec ficos e modelos emp rico fenomenol gicos completos somente depois de tudo isso pode se chegar etapa da ci ncia cl ssica Outro elemento de grande porte associado ao contexto
196. as entre o estimado e o medido mas enquanto em alguns essa discrep ncia foi para mais em outros foi para menos resultando em um valor m dio muito aproximado O mais interessante no entanto verificar as caracter sticas m dias dos projetos desenvolvidos que podem dar uma id ia bem adequada do trabalho realizado pelos alunos a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Um dado importante de apresentar tamb m a taxa de conclus o dos projetos que de 60 dos projetos muito satisfat ria Al m disso dos que n o terminam a maioria completa at o fim do per odo letivo as atividades que v o at o terceiro semin rio 4 Resultados Nestes anos de experi ncia nesta disciplina verificamos que seu centro foi a aplica o pr tica desenvolvida pelos alunos As aulas expositivas passaram a ser importantes por discutirem o caminho para a solu o dos problemas pr ticos colocados pela exig ncia de desenvolvimento de sistemas reais Al m disso elas passaram a se referir aos sistemas escolhidos pelos alunos como exemplifica es tornando as mais interessantes e intelig veis Nos semin rios os alunos aprimoraram suas capacidades de cr tica de an lise de op o e de exposi o pois foram sempre os sujeitos da atividade seja apresentando as seja criticando as Al m disso os semin rios permitiram que os alunos revissem criticamente seus projetos assim como os projetos d
197. as pelo fundo p blico direito dos trabalhadores A conjuntura em termos do atual bloco de poder uma dire o contr ria Apesar disso e por esta raz o a luta para que funcionem o mais r pido poss vel dentro da tica da escola unit ria e mantidas financeiramente com o fundo p blico Se esta perspectiva de an lise se pertinente preciso discutir as experi ncias mais recentes de forma o profissional financiadas e vinculadas ao PLANFOR e FAT nesta dire o O Fundo de FAT e o PLANFOR expressa talvez a outra face de uma sociedade que se nega a reformas estruturais n o pode ser tomado pois como algo permanente mas sim como decorr ncia de uma conjuntura adversa para a classe trabalhadora Ele vem com a marca de al vio da pobreza uma esp cie de antit rmico para uma doen a cr nica Discutir esse fundo creio que amplamente pertinente Mas n o podemos disput lo como fim em si Mesmo nas experi ncias mais inovadoras como o projeto INTEGRAR da Confedera o Nacional dos Metal rgicos os riscos s o muitos e preciso estar atento De um lado a urg ncia de uma a o face aos desafios de uma realidade embrutecedora que violenta a classe trabalhadora pode nos condenar ao imediatismo e ao pragmatismo e de outro a falta de uma teoriza o que parta da materialidade das rela es sociais pode conduzir a posi es idealistas imobilizadoras ou a uma pr tica compensat ria e assistencialista A perspecti
198. atores a n o ser consigo mesmo com seus valores seu car ter defeitos vida social pr pria Este espa o de pensamento tamb m inserido no mundo simb lico pode ser chamado de mundo intermedi rio com todos os seus aspectos subjetivos e objetivos A principal atividade neste momento seria a busca pelo pesquisador das suas imagens subconscientes obtidas atrav s de t cnicas psicol gicas que envolvam o princ pio da sincronicidade Jung 1960 ou mesmo t cnicas tradicionais da psicologia que processe a busca de suas imagens inconscientes Ap s esse momento de reflex o ele dever partir para defini o das causas Soares 1997 dos problemas observados a partir de elementos por exemplo dados pelo mnem nico CATCOPA Soares 1997 como cliente atores transforma es concep o de mundo propriet rios ou donos do problema ambiente externo al m de outros elementos julgados necess rios pelo pesquisador Neste momento deve se tentar banir todo e qualquer pr conceito e prefer ncias subjacentes identificadas anteriormente A isen o de valores pr prios pr fixados garantir o maior efic cia para a defini o das causas dos problemas das situa es estudadas ainda neste mundo intermedi rio Definidas as causas dos problemas o momento de modelagem para a busca de uma melhor situa o para aquele momento que requerer conhecimento te rico e t cito ou seja experi ncias e modelos que deram certo em outros am
199. azo no Equador com 6310m 2538m mais baixo que o Everest a montanha mais alta mas s em rela o ao n vel do mar E que a Terra achatada nos polos e o Everest fica muito distante da linha do equador Um agricultor poderia utilizar a encosta da montanha para o plantio do que for mais conveniente dependendo do solo da inclina o da ilumina o com rela o ao Sol da esta o do ano e de muitos outros fatores como a pr pria possibilidade de acesso Um fot grafo diria que a montanha tem forma volume campos de profundidade e dependendo da hora do dia reflete ou absorve luz de formas muito diferenciadas Um pintor iria al m das preocupa es do fot grafo e talvez privilegiasse as cores que podem ser percebidas ao amanhecer ao meio dia no poente ou ent o durante uma tempestade ou ainda numa pl cida noite de luar Fot grafos pintores e cinegrafistas estariam pois interessados em captar as ess ncias das potencialidades m ltiplas do campo de visibilidade que constitui uma montanha nos seus mais diversos ngulos e perspectivas J um poeta conseguiria traduzir as can es que o vento faz ao passar pela montanha nas arestas e paredes mais abruptas Possivelmente escreveria sobre as rvores p ssaros e outros seres que habitam seu universo pleno de beleza Um meteorologista estaria interessado em descobrir a influ ncia no clima e nesse caso a montanha estaria associada a outro conjunto de interesses e preocupa es q
200. bedoria sem a qual um ser humano n o vive a plenitude de suas potencialidades e a sociedade se reduziria a um amontoado de frustra es individuais por mais ilustradas que as pessoas pudessem ser e mais elevados os seus padr es de consumo Portanto precisamos ser mais cuidadosos para n o cair na esparrela de repetir acriticamente verdades pre concebidas em outras regi es do planeta com problemas muito diferentes dos nossos num colonialismo cultural de consequ ncias imprevis veis a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 ineg vel que a internet oferece informa o em grande quantidade Contudo esta informa o muitas vezes superficial e fragmentada Alguns deslumbrados chegam a afirmar que estamos diante de uma verdadeira revolu o da informa o o que n o chegaria a ser um exagero se compreendessem que esta revolu o nada mais que a continua o da revolu o industrial iniciada h mais de dois s culos Desde ent o a mudan a passou a ser norma nas precisas palavras do historiador brit nico Eric Hobsbawm Um dos problemas da internet fora o niilismo a banaliza o do sexo a xenofobia o racismo e outras barbaridades da poca atual que fornece tanta informa o que a maioria n o tem nem id ia do que procurar e acaba perplexo sem saber o que fazer levando a uma sensa o de fastio e at mesmo de impot ncia impedindo que toda aquela
201. bientes que possam ser utilizados para adapta o do mesmo quela situa o Novamente a tica e a moral devem permear os ideais de quem est respons vel por esta modelagem Ser melhor para algumas pessoas do que para outras Atingir negativamente umas e n o outras As quest es de poder tamb m precisar o ser identificadas anteriormente a elabora o do modelo e mesmo durante todo o processo Por exemplo dar muito poder a uns e tirar poder de outros gerando conflitos Este processo de elabora o do modelo estar acontecendo num espa o que poder ser chamado aqui de mundo ideal Outras consequ ncias desse novo modelo tamb m devem ser verificadas cobrindo diversas hip teses que tamb m ser o apresentadas de volta ao mundo real definido aqui como mundo de confronto com outros atores da organiza o V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Este mundo real a parte do ambiente investigado e todos os ambientes com os quais a organiza o se interrelaciona sejam eles externos ou internos ao ambiente pesquisado Esta no o de espa o deve estar muito bem caracterizada Ap s formula o do modelo proposto o pesquisador dever passar pelo mesmo processo anterior aquele durante o mundo intermedi rio com um outro objetivo refletir sobre o modelo proposto e de como confront lo com o mundo real atrav s da comunica o da l ngua falada do discurso da l gica ou
202. bro de 1900 CONSIDERA ES SOBRE A FORMA O DE ENGENHEIROS PROFESSORES DO CURSO DE MESTRADO EM ENGENHARIA EL TRICA Sandra M Dotto Stump e Luiz S Zasnicoff Universidade Presbiteriana Mackenzie P s Gradua o em Engenharia El trica Rua da Consola o 896 Edif cio Jo o Calvino CEP 015202 000 S o Paulo SP Fone 011 236 8565 Fax 011 236 8600 E Mail sstump O mackenzie com br E Mail IszasnicoffO mackenzie com br 1 INTRODU O No in cio de um novo s culo observa se uma demanda sem precedentes no Ensino Superior que vem acompanhada de uma grande diversifica o em todas as reas do conhecimento al m da conscientiza o de que esta forma de educa o de import ncia fundamental para o desenvolvimento econ mico s cio cultural e para a forma o de uma gera o adequadamente preparada com novas compet ncias e conhecimentos O ensino superior enfrenta desafios e dificuldades como por exemplo a restri o aos financiamentos s pesquisas e aos desenvolvimentos a desigualdade de condi es de acesso dos estudantes a insuficiente capacita o pessoal a forma o prec ria de docentes e pesquisadores a necessidade de melhoria e conserva o da qualidade do ensino entre outros 1 Particularmente no ensino de Engenharia onde constantemente predomina o desenvolvimento vertiginoso da ci ncia e da tecnologia novas miss es s o impostas Universidade que tem a respons
203. c Art 43 A educa o superior tem por finalidade ll incentivar o trabalho de pesquisa e de investiga o cient fica visando ao desenvolvimento da ci ncia e da tecnologia e da cria o e difus o da cultura e desse modo desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive IV promover a divulga o de conhecimentos culturais cient ficos e t cnicos que constituem patrim nio da humanidade e comunicar o saber atrav s do ensino de publica es ou de outras formas de comunica o Regulamento Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o 2 V suscitar o desejo permanente de aperfei oamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretiza o integrando os conhecimentos que v o sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada gera o VI estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente em particular os nacionais e regionais prestar servi os especializados comunidade e estabelecer com esta uma rela o de reciprocidade Art 44 inciso Ill da p s gradua o Atr 44 A educa o superior abranger os seguintes cursos e programas lll de p s gradua o compreendendo programas de mestrado e doutorado cursos de especializa o aperfei oamento e outros abertos a candidatos diplomados em cursos de gradua o e que atendam s exig ncias das institui es de ensino Art 47 da dura o do ano letivo ca
204. ca es metodol gicas e program ticas Adotou se como principal campo para coleta de dados a intera o aluno x professor dentro e fora de sala de aula al m da realiza o de an lises sobre as avalia es aplicadas na disciplina Adicionalmente para a quest o das diferen as metodol gicas procurou se tamb m observar os m todos de estudo presentes no ensino de 1 grau Os experimentos foram feitos em turmas de licenciatura Quadro em tr s per odos consecutivos Estas classes se caracterizam como ambientes prop cios para estes experimentos havendo sempre uma expectativa de maior interatividade dos alunos no processo de ensino e no pr prio experimento realizado No que se refere ao relacionamento dos alunos com a mat ria e com o professor as observa es foram realizadas no dia a dia procurando se registrar a aceita o dos m todos e os resultados com a aprendizagem As vari veis envolvidas nos experimentos foram Vari veis independentes e aforma de abordagem e o aprofundamento da mat ria na bibliografia utilizada e aforma de abordagem na apresenta o dos conte dos pelo professor e e contrato estabelecido com os alunos e os tipos de avalia o empregados Vari veis dependentes e a aceita o dos m todos empregados e averifica o de aprendizado atrav s da intera o aluno x professor e e os resultados nas avalia es realizadas bem como dos ndices de aproveitamento V ENCONTRO DE domo ENSINO DE UFR
205. ca no canteiro de obras pelo engenheiro respons vel pela obra projetos mal elaborados exist ncia de desenhistas e engenheiros que s assinam plantas Uma das equipe concluiu que o melhor modo de consertar um erro quando o projeto ainda est apenas no papel pois depois de iniciada a execu o bem mais dif cil e mais caro corrigi los Na apresenta o do trabalho esta mesma equipe trabalhou com fotos sobre estes erros na execu o do projeto 2 VW ENCONTRO DE es ENSINO DE fijf UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Considera es Finais A avalia o cr tica da adequa o dos m todos e meios educacionais aos objetivos da disciplina e contextualiza o na pr tica profissional compreende um desafio que se coloca aos educadores A experi ncia mostrou a mudan a de estrat gia pedag gica na abordagem do processo projetual A ementa da disciplina prop e desenvolvimento de projetos civis de pequeno porte no entanto antes da experi ncia enfatizava se a representa o gr fica do abstrato muitas vezes reduzidas a simples c pias Os alunos tinham dificuldades de inser o pr tica do que estava sendo proposto nestes trabalhos A mudan a de enfoque da disciplina ap s a experi ncia trouxe o aluno para uma realidade e aplicabilidade pr tica de seus conhecimentos O projeto desenvolvido em aula foi visto de v rios ngulos escrit rios obras e parte burocr tica Prefeitura e Legisl
206. cas diferenciadas discuss o em grupo palestras e semin rios de curta dura o de assuntos de interesse t cnico por m de car ter mais gen rico sob responsabilidade dos pr prios bolsistas e ou palestrantes convidados abrangendo temas como c lulas de combust vel processadores Risc x Cisc 30 anos da descida do homem na lua Netware x Windows NT garantia da qualidade na fabrica o de motores Na gu V ENCONTRO DE O ENSINO DE jf pia LFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 concretiza o destes procedimentos o grupo chegou a utilizar o professor visitante recorrente previsto pelo programa PET Desenvolvimento de esp rito cr tico e consci ncia da realidade dentro da filosofia de forma o proposta que procura trabalhar n o somente aspectos t cnicos mas busca uma forma o mais ampla profissional de alta qualifica o t cnica com consci ncia de sua cidadania as atividades abrangem projetos de extens o com a comunidade como recupera o e cess o de micro usados para um grupo de escoteiros da periferia facultando ainda seu acesso Internet com a abertura da conta na rede do PET funcionamento de cine clube envolvendo filmes como Casa dos Esp ritos 1984 Germinal palestras e discuss es de car ter n o t cnico dentre as quais an lises ligadas ao perfil da empregabilidade proposta de Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Juiz de Fora Programa de Despolui o da Bacia do Rio
207. cas da disciplina Na tentativa de identificar alternativas de solu o prop s se realizar uma pesquisa experimental nas aulas de C lculo atrav s de reprograma es que permitissem a observa o das defici ncias de conte dos dos m todos de estudos e da implica o destes no aprendizado A an lise da quest o dirigiu o in cio da investiga o para as aulas do ensino fundamental e de 2 grau levando discuss o sobre os pr conceitos do c lculo envolvidos na matem tica e a identifica o das diferen as metodol gicas Os principais resultados ap s tr s per odos de experimenta es realimentadas e uma primeira proposta para minimizar o problema a n vel de universidade s o apresentados neste trabalho 1 Introdu o As preocupa es com os ndices de reprova o registrados nos primeiros per odos dos cursos de engenharia est o sempre presentes em debates 8 13 nos congressos e encontros de ensino N o raro relacionar estes ndices como causa da evas o nas s ries iniciais 8 13 14 onde as disciplinas de F sica e de C lculo representam barreiras quase intranspon veis para muitos alunos Embora muito tenha sido feito para melhorar o ensino destas disciplinas 9 10 11 o problema parece resistir No tocante disciplina de C lculo resultados apresentados em trabalho anterior 12 indicavam que as principais causas para as dificuldades no aprendizado desta mat ria na opini o de alunos e doce
208. cativa para o conhecimento nas reas escolhidas de pesquisa 2 As publica es parciais do candidato ocorridas durante o desenvolvimento do trabalho de tese n o invalidam as caracter sticas de originalidade desta Art 35 As Bancas Examinadoras de Disserta o e de Tese s o compostas pelo orientador do aluno candidato e por docentes pertencentes ou n o ao Programa reconhecidos como autoridades na rea de pesquisa obedecendo seguinte composi o m nima Regulamento Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o 10 lI tr s membros no caso de Banca de Disserta o sendo pelo menos um n o pertencente ao Programa Il cinco membros no caso de Banca de Tese sendo pelo menos dois n o pertencentes ao Programa 1 A composi o da Banca proposta pelo Orientador do aluno candidato Comiss o Coordenadora do Programa 8 2 O presidente da Banca obrigatoriamente um professor do Corpo Permanente do Programa 3 No caso de Banca de Tese cada membro emite parecer por escrito os quais s o anexados ao processo por ocasi o da defesa Art 36 Os exames de defesa de disserta es e de teses s o atos p blicos tendo datas locais e horas pr via e amplamente divulgados cabendo aos presidentes das bancas assegurar aos presentes o direito de solicitar dos candidatos esclarecimentos relativos aos temas das disserta es e das teses Art 37 As decis es das Bancas s o tomadas pela maiori
209. ceiro especulativo desregulamenta o e despolitiza o neoliberal Alvater 1995 e 1998 Tomando se a globaliza o dentro do processo hist rico percebe se que sem d vida a revolu o burguesa que acelerou exponencialmente Num dos mais divulgados e discutidos textos escrito por Marx e Engels o Manifesto comunista que completou 150 anos em mar o de 1998 a positividade e negatividade da globaliza o descrita de forma emblem tica a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Onde quer que tenha assumido o poder a burguesia p s fim a todas as rela es feudais patriarcais e id licas Destruiu impiedosamente os v rios la os feudais que ligavam o homem a seus superiores naturais deixando como nica forma de rela o homem a homem o la o do frio interesse o insens vel pagamento vista burguesia n o pode existir sem revolucionar constantemente os meios de produ o e por conseguinte as rela es de produ o e com elas as rela es sociais A revolu o cont nua da produ o o abalo constante de todas as condi es sociais a eterna agita o e incerteza distinguem a poca burguesa de todas as precedentes Suprimiram se todas as rela es fixas cristalizadas com seu cortejo de preconceitos e id ias antigas e veneradas todas as novas rela es se tornam antigas antes mesmo de se consolidarem Tudo o que s lido se evapora no ar
210. cep o de ensino universit rio de Engenharia Modelos diversos em diferentes pocas Momentos de ruptura Fundamentos Psicopedag gicos do Ensino de Engenharia An lise psicol gica da atividade de estudo Estrutura e fun o da a o Categorias do processo docente Os objetivos e conte dos do ensino Etapas do processo de aquisi o de conhecimentos e habilidades A orienta o da a o O sistema de tarefas docentes discentes Desenvolvimento das Tend ncias Psicopedag gicas An lise das bases das tend ncias pedag gicas e psicol gicas atuais Contexto hist rico modelos psicol gicos e bases filos ficas Modelos sociais da aprendizagem O Programa Cooperativo UFRJ UFJF 11 sujeito significativo Integra o de modelos e propostas para aperfei oar a pr tica pedag gica Psicologia Educativa e Desenvolvimento Psicol gico Conceitos e princ pios fundamentais da Psicologia educativa Campos de trabalho da Psicologia na Educa o Problemas atual na investiga o educativa O problema dos determinantes do desenvolvimento ps quico e da personalidade O biol gico e o social Papel da subjetividade A rela o entre ensino e desenvolvimento Grupo Tem tico 03 METODOLOGIA DO ENSINO INCLUS O DA IMAGEM REPRODUTIVEL E METODOLOGIA DA PESQUISA Metodologias do Ensino Aprendizagem Metodologias de ensino aprendizagem no ensino de engenharia e de disciplinas b sicas de ci ncias Metodologia da Pesquisa Carac
211. cessos de qualifica o e requalifica o orientados pelo Banco Mundial e pelos institutos que formulam as pol ticas educacionais empresariais um peso unilateral de inser o de nossa sociedade no processo de globaliza o e reestrutura o produtiva como t bua de salva o para os que correm risco de desemprego ou para os desempregados Os processos educativos que interessam aos trabalhadores n o podem ter no mercado e no capital seu horizonte conceptual e pr tico Esta apenas uma conting ncia hist rica para aqueles que se colocam como tarefa permanente a de ir al m da forma capital de rela es humano social cria o de rela es s lidas e socialistas No plano das concep es e das teorias que as sustentam o desafio V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 pois o de continuar a cr tica fragmenta o ao dualismo ao tecnicismo No plano tico pol tico a cr tica deve centrar se no combate ao individualismo e As perspectivas biologistas que buscam atribuir a componentes gen ticos aquilo que resulta da desigualdade produzida pelas rela es sociais Deve ser um processo que tem que articular organicamente as rela es sociais de produ o e as rela es pol ticas culturais e educativas Isto implica lutar no plano pol tico para um Estado que governe com as organiza es da sociedade e para a sociedade n o em nome da sociedade sem a
212. cia da Informa o 27 159 164 1998 online http scielo br V ENCONTRO DE fo ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 do conhecimento cont guas a alguma em que ele funciona adequadamente invari ncia de escala quando est presente o indicador mant m sua validade e sua in terpreta o mesmo que as dimens es do processo ou sistema examinado sejam acentuadamente diferentes Todos os atributos e caracter sticas acima aplicam se ao desenvolvimento de indi cadores para o estudo de processos de qualquer natureza n o somente aos ligados ao ensino aprendizagem 3 As premissas b sicas para a busca dos indicadores para sistemas de ensino aprendizagem A par dos princ pios b sicos da ci ncia tecnologia do ensino aprendizagem j enunciados no final da se o 1 conveniente observar ainda as seguintes premissas nos desenvolvimento de pesquisas para a constru o de grandezas e indicadores quantitati vos obter dados de entrada sem onerar o sistema a proposta a de extrair informa es dos dados j dispon veis no sistema sem dele exigir procedimentos novos ou adicio nais ou se eles forem necess rios mant los m nimos A raz o bvia se o emprego da metodologia implicar altera es significativas nas rotinas existentes as possibilida des de que ela venha a ser adota ficar drasticamente reduzida empregar computadores intensivamente justamente a disponibi
213. cia e evas o caracteriza o atrav s de indicado res quantitativos computadorizados in D M O Souza ed Ensino de Engenharia Anais do XVII Congresso Brasileiro pp nnn nnn Bras lia DF ABENGE 1999 20P Trzesniak Engenharia educacional e educaciometria ci ncia e tecnologia para o ensino aprendizagem in D M O Souza ed Ensino de Engenharia Anais do XVII Con gresso Brasileiro pp nnn nnn Bras lia DF ABENGE 1999 a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 cujas componentes s o os grupos em que eles se enquadraram ao longo de v rias ativi dades ou disciplinas Exemplos de vari veis que se podem extrair da s o a componente m dia o respectivo desvio padr o Pode se pensar em analisar as migra es entre os gru pos sendo que a priori parecem ser mais relevantes as que ocorrerem entre grupos n o cont guos Neste trabalho as diversas vari veis ser o definidas com o necess rio rigor e mostrar se o os programas de computador necess rios para apur las de maneira siste m tica e padronizada em sistemas reais sempre com o especial cuidado de minimizar o mais poss vel o nus sobre esse sistema Ser o apresentados alguns exemplos de valores colhidos em situa es pr ticas os quais ter o o seu significado e interpreta o discutidos por m n o definitivamente estabelecidos Igualmente abordar se o em n vel apenas qua litativo os eventuais va
214. cia pelo M todo das Deformadas Verticais A pesquisa revelou que os modelos desenvolvidos no Laborat rio Did tico Experimental de Materiais e Estruturas LADEME t m estimulado o interesse dos alunos para os assuntos abordados representando uma contribui o para a melhoria do ensino A maior parte dos modelos utilizados em sala de aula auxiliou na compreens o dos conceitos abordados atingindo as necessidades dos alunos Entretanto ainda necess ria a execu o de v rios outros modelos tendo em vista os amplos conte dos das disciplinas alvo do projeto Recentemente o LADEME recebeu apoio financeiro da FINEPE o que permitir a aquisi o de equipamentos nacionais e estrangeiros assim como o desenvolvimento de novos modelos A maioria dos alunos considerou a utiliza o dos modelos um importante apoio did tico para a compreens o dos conceitos abordados e conclu ram ter havido uma efetiva melhoria no desempenho acad mico V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA J Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 BIBLIOGRAFIA Durka F Morgan W e Williams D T Structural Mechanics 5 edi o Longman 1996 Naegeli C H Ellwanger G B e Antonini R C Desenvolvimento de Material Did tico para Ensino de Ci ncia dos Materiais e Comportamento das Estruturas UFRJ 1996 TecQuipment Structures Manual do Fabricante Notingham Inglaterra 1998 TecQuipment Strength of Materials Manual do
215. cional LDB especifica Art 43 A educa o superior tem por finalidade III formar diplomados nas diferentes reas de conhecimento aptos para a inser o em setores profissionais e para a participa o no desenvolvimento da sociedade brasileira e colaborar na sua forma o continuada Art 52 As universidades s o institui es pluridisciplinares de forma o dos quadros profissionais de n vel superior de pesquisa de extens o e de dom nio e cultivo do saber humano que se caracterizam por l produ o intelectual institucionalizada mediante o estudo sistem tico dos temas e problemas mais relevantes tanto do ponto de vista cient fico e cultural quanto regional e nacional Il um ter o do corpo docente pelo menos com titula o acad mica de mestrado ou doutorado Ill um ter o do corpo docente em regime de tempo integral O Decreto no 2 207 97 que regulamenta algumas das disposi es fixadas na LDB classificou as institui es de ensino superior em universidades centros universit rios faculdades integradas faculdades institutos superiores ou escolas superiores As universidades diferentemente das demais institui es devem promover al m da forma o silvio Ocivil ee ufrj br V ENCONTRO DE dm ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 superior a pesquisa b sica e aplicada bem como prestar servi os comunidade sob a forma de curso
216. ciplinas obrigat rias suficientes para aprofundar quest es comuns s diferentes linhas de pesquisa Como requisito curricular final ser exigida uma Disserta o ou uma Tese para a obten o da titula o de Mestre ou de Doutor respectivamente Os trabalhos dever o ser orientados nas linhas de pesquisa Metodologias de Ensino na Engenharia e Planejamento e Gest o de Sistemas de Ensino de Engenharia A orienta o acad mica a ser desenvolvida estimular o desenvolvimento de materiais educativos nas diferentes reas da Engenharia como tamb m programas espec ficos de gest o de institui es educacionais O Encontro de Ensino de Engenharia evento anual promovido conjuntamente pela UFRJ e UFJF se constituir em um f rum de discuss o e compartilhamento das pesquisas experi ncias e trabalhos desenvolvidos no Programa Tamb m se constituir em um dos f runs para a apresenta o dos artigos elaborados durante o curso Programa Cooperativo UFRJ UFJF GRUPOS TEM TICOS Programa Cooperativo de P s Gradua o em Engenharia rea de Concentra o Educa o para Engenharia REA GERAL REA APLICADA Filosofia Sociologia e Epistemologia Psicologia Pedagogia e Psicopedagogia Metodologia de Ensino Inclus o da Imagem Reprodut vel Metodologia de Pesquisa Exclusivas do Doutorado Incorpora o ao Ensino de Engenharia das Inova es e Avan os Cient fico Tecnol gicos Problemas Contempor
217. computadores tem sido ferramenta amplamente utilizada no ensino dos conte dos dos cursos de engenharia Entretanto esses avan os n o tem at agora se revertido em benef cios para o projeto e desenvolvimento dos curr culos para esses cursos Al m disso a teoria sobre desenvolvimento de curr culos n o estabelece princ pios pr ticos para aplica o imediata nesta atividade Mais importante ainda a teoria e os princ pios como se encontram na literatura dispon vel n o levam em conta o contexto individual dos cursos de engenharia nas solu es e recomenda es propostas Este trabalho apresenta uma alternativa para o desenvolvimento de curr culos para engenharia que utiliza as t cnicas de Intelig ncia Artificial na tentativa de abordar os problemas acima mencionados dentro de uma nova perspectiva O prop sito fundamental do trabalho demonstrar a viabilidade da alternativa proposta enfocando a implementa o pr tica de projeto curricular atrav s do uso de um Sistema Especialista denominado INCUDE E dada nfase especial ao aspecto pelo qual o Sistema proposto n o somente auxilia o usu rio na tarefa de elaborar o curr culo mas tamb m na maneira pela qual o usu rio pode receber informa o e conhecimento adicionais em princ pios de desenvolvimento de curr culos como forma de aperfei oamento neste campo Nesse sentido o trabalho pretende apresentar a conceitua o te rica e a metodologia de elabora o curricular numa
218. conhecimento pode estar 1 1 Etapa 1 experi ncias vividas e adquiridas Corresponde a fatos e consequ ncias espec ficos aprendidos do dia a dia sem sistematiza o sem interre la o sem organiza o sem conex o eventualmente transmi tidos ou conservados apenas por tradi o oral da boca ao ouvido como uma crian a aprende a n o colocar o dedo no fogo ou na panela quente ou como os antigos artes os passavam sua tecnologia de pai para filho Na verdade trata se de pr ci ncia talvez at de n o ci ncia Quando um professor descobre um modo genial de ensinar algo e o guarda para Si OU No m ximo o comenta com colegas pratica o ensino aprendizagem nesse n vel 1 2 Etapa 2 descri es n o classificadas Atinge se ou se est nesta etapa quando as experi ncias s o documentadas registradas em algum tipo de m dia permanente N o h aqui ainda qualquer compromis so formal com linguagem ou conceitua o apenas um relato factual simples Al m disso inexistem crit rios intr nsecos para organizar ou catalogar as descri es que s o mera mente acumuladas Novas ci ncias ou novas tentativas de ci ncia mas tamb m novas sub reas em ci ncias consolidadas passam por esta etapa Ela sem d vida necess ria e por al gum tempo pode ser a mais promissora e principal atividade de um setor da ci ncia A ra z o que nada se pode fazer em termos de resultados sem acumular uma base suficiente
219. critos a seguir DETERMINA O DE REA ES DE APOIO EM VIGAS Conforme ilustrado na Figura 1 este modelo quantitativo constitu do por uma pe a de madeira graduada viga que se apoia nas suas extremidades sobre duas balan as Um trilho met lico contendo ganchos fixado na pe a de madeira possibilitando o deslocamento de v rios pesos permitindo assim a simula o de diferentes carregamentos concentrados e distribu dos Atrav s deste modelo podem ser analisados os conceitos de rea es de apoio e de distribui o dos esfor os em vigas biapoiadas Ap s estabelecidos os carregamentos as leituras das balan as permitem a determina o das rea es de apoio DETERMINA O DE CENTRO DE GRAVIDADE DE SE ES GEOM TRICAS Este modelo representado na Figura 2 formado por uma estrutura tipo carretel em madeira contendo parafusos em sua parte superior onde podem ser fixadas pe as planas de madeira ou acr lico de formas geom tricas quaisquer cujos centros de gravidade devam ser determinados Para a localiza o experimental do centro de gravidade utiliza se um fio de material adequado com um peso met lico na extremidade Este fio define a linha de a o da for a peso As pe as a serem estudadas de formas e dimens es variadas cont m orif cios em seus v rtices ou contorno Esses orif cios servem para a fixa o das mesmas nos parafusos da parte superior da estrutura carretel A interse o de d
220. cultando a compreens o do conte do que relativamente simples Ainda h que se considerar como agravante que tanto o ensino fundamental como o ensino m dio n o tem contemplado o desenho projetivo sendo a geometria trabalhada com enfoque matem tico em detrimento do descritivo ou da express o e representa o gr fica Como consequ ncia natural o aluno ao ingressar no seu curso tem dificuldades em compreender a codifica o e a decodifica o das proje es de um determinado elemento no espa o e sua respectiva representa o em pura V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Deve se considerar tamb m que o curso de GD vem sendo ministrado predominantemente atrav s de aulas expositivas Cada t pico inicia se com a exposi o da parte te rica com o conte do trabalhado em pura menosprezando se quase sempre o posicionamento do elemento no espa o Em seguida realizam se exerc cios t picos geralmente restritos s entidades geom tricas e que teriam o objetivo de fixar a teoria Estes exerc cios s o resolvidos pelo professor no quadro com o aux lio de instrumentos de desenho r gua jogo de esquadros e compasso e como meio auxiliar alguns professores tem utilizado o retroprojetor de transpar ncias principalmente para mostrar a resolu o de exerc cios A exposi o do conte do tem se dado do particular para o geral ou seja inicia se com m
221. dada a sua natureza fragment ria e r gida a estrutura por disciplinas praticamente inviabilizaria esses aspectos no novo curr culo Prop e se que seja analisada a possibilidade de implementar a estrutura modular No contexto curricular m dulo uma rea particular de estudos constitu da de um conjunto de Resultados do Aprendizado com um esquema de avalia o bem definido e as estrat gias de ensino aprendizado correspondentes que n o demanda pr requisitos espec ficos para que o aluno possa curs lo Esta caracter stica possibilita um aumento da flexibilidade por parte do aluno no momento da elabora o do seu Programa Individual de Estudos Para que a estrutura possa ser facilmente gerenci vel sugere se o sistema de m dulos descrito por Borges et al 1998 importante observar que a estrutura modular sugerida acima permite que seja promovida a flexibiliza o entre diferentes n veis de estudos gradua o p s gradua o e cursos sequ nciais abrindo v rias possibilidades em termos de melhor utiliza o de recursos pela IES e tamb m para encorajar a troca de experi ncias entre alunos Para concluir o curso de engenharia o aluno teria de completar um certo n mero de m dulos que podem ser organizados em diferentes n veis Os m dulos seriam elaborados em conson ncia com a meta do curso e com base nos Resultados do Aprendizado Devido caracter stica gerenci vel desta estrutura m dulos poderiam ser criados e
222. dade t cnica se o objeto de projeto for visto como um sistema completo com todas as suas caracter sticas interdependentes Isto somente poder ser feito quando as tecnologias associadas ao objeto estiverem minimamente dominadas Isto consome um tempo consider vel deixando geralmente pouco espa o curricular para estudos metodol gicos nos cursos de engenharia O desafio maior para o aprendizado em metodologia de projeto reside na necessidade de manter o projetista imerso nas sucessivas an lises t cnicas requeridas nas diversas etapas do trabalho e ao mesmo tempo com capacidade de abstrair se dos tecnicismos inerentes para assim avaliar a pertin ncia da modela o feita a adequa o das ferramentas e o processo em si E necess rio que o estudante investigue sempre a qualidade dos dados gerados a partir dos modelos antes de utiliz los para validar as decis es de projeto tomadas a partir das rela es inferidas destes dados V ENCONTRO DE ENSINO DE UFRI ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Considerando estas dificuldades e ainda a perspectiva de que os objetos da engenharia est o evoluindo para um n vel de complexidade em que n o mais poder o ser tratados por um nico indiv duo entende se que o aprendizado deve incorporar duas linhas de conhecimento indispens veis metodologia do projeto aquela voltada para a sistematiza o da utiliza o intensiva do computador e todas as tecnologias a ele ass
223. dade Federal do Rio de Janeiro http www dee ufrj br lanteg absite absite htm 2 An Internet Based Environment for Support Teaching and Learning Electrical Engineering De Souza Antonio Lopes Salgado Luiz Antonio Sollero Maria Karla Vervloet amp Suemitsu Walter Issamu paper de n mero 291 Proceedings of International Conference on Engineering Education ICEE 99 Ostrava e Praga Rep blica Tcheca Agosto de 1999 http www fs vsb cz akce 1999 icee99 Proceedings index htm 3 Being Fluent With Information Technology pr publica o de um relat rio elaborado pelo Commitee on Information Technology Literacy US National Academy of Sciences USA Junho de 1999 7 ILUSTRA ES museu virtual O Sala de aula virtual arquivo visual E Efici ncia energetica projeto LANTEG visitas t cnicas fontes alternativas biblioteca virtual novas tecnologias laborat rio virtual homepages Figura 1 Projeto LANTEG Mapa do Ambiente Virtual 7 V ENCONTRO DE Cm ENSINO DE UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 museu virtual visitas tecnicas DO arquivo visual laborat rio virtual biblioteca virtual CS EREEMER jr fontes alternativas efici ncia energ tica novas tecnologias homepages i l projeto LANTEG Site em constru o Obrigado por sua visita Building is underway Thanks for pour visit Figura 2 Homepage do Ambiente Virtual ht
224. dade de abrir novas perspectivas de an lise sobre os processos de reformas educacionais Pois bem ao se referir a reformas educacionais pode se notar que o assunto por si s desperta a curiosidade de compreender os motivos e ou as discuss es do movimento produzido Portanto pensar em reforma educacional significa proceder a algum tipo de intera o social dentro e ou fora do ambiente escolar com possibilidades de aparecimento de diferentes vis es em rela o s quest es do ensino podendo levar a gera o de conflitos e lutas entre diferentes grupos sociais envolvidos no processo APPLE 1989 entre muitas outras coisas a mais como poder ser verificado a seguir principalmente quando se tenta estabeler rela es entre as diversas esferas educacional econ mica pol tica etc existentes na sociedade 2 Algumas contribui es da sociologia do curr culo sobre reforma Vejo o curr culo como um conhecimento particular historicamente formado sobre o modo como as crian as tornam o mundo intelig vel Como tal esfor os para organizar o conhecimento escolar como curr culo constituem formas de regula o social produzidas atrav s de estilos privilegiados de racioc nio Aquilo que est inscrito no curr culo n o apenas informa o a organiza o do conhecimento corporifica formas particulares de agir sentir falar e ver o mundo e o eu Thomas Popkewitz 1994 p 174 Segundo
225. de Inova es Promo o da Intera o Universidade Empresa 5 Produtos e Servi os Assessoria e consultoria tecnol gica s empresas da regi o Incubadora de empresas de base tecnol gica Elabora o e gest o de projetos cooperativos Universidade Empresa ra E V ENCONTRO DE PoE ENSINO DE jf UFRJ ENGENHARIA 2 Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 3 6 Modelo Gerencial O CRITT conta com pessoal especializado nos processos de difus o e transfer ncia de tecnologia e na intera o Universidade Empresa Alguns deles pertencem ao quadro da UFJF e outros s o associados aos projetos desenvolvidos em parceria com empresas todos em hor rio integral O modelo de gest o de projetos que adotado privilegia a forma o de equipes multidisciplinares integrando diversas compet ncias e habilidades dispon veis nas unidades da UFJF e nas institui es de pesquisas da regi o Ao mesmo tempo estimula o uso permanente de mecanismos Campus da UFJF de avalia o de desempenho Por outro lado o gerenciamento dos contratos de presta o de servi os feito por uma Funda o de apoio conveniada Universidade Isso garante a agilidade necess ria ao atendimento s empresas e facilidade na utiliza o dos recursos 3 7 N cleos de Transfer ncia de Tecnologia Atuam como agentes da intera o Universidade Empresas da regi o tendo as seguintes fun es gt Identificar a demanda tecnol gica
226. de n mero de conex es Quanto mais conex es o item a ser lembrado possuir com os outros n s da rede maior ser o n mero de caminhos associativos poss veis para a propaga o da ativa o no momento em que a lembran a for procurada Elaborar uma proposi o ou uma imagem portanto o mesmo que construir vias de acesso a essa representa o na rede associativa da mem ria de longo prazo Lembramo nos melhor daquilo que pesquisamos ou da informa o que resultou de um esfor o ativo de interpreta o Quanto mais estivermos pessoalmente envolvidos com uma informa o mais f cil ser lembr la LEVY 1995 p 81 As representa es que t m mais chances de sobreviver na mem ria humana s o aquelas que atendem melhor aos seguintes crit rios a as representa es ser o ricamente interconectadas entre si b as conex es entre representa es envolver o sobretudo rela es de causa e efeito c as proposi es far o refer ncia a dom nios do conhecimento concretos e familiares d estas representa es dever o manter la os estreitos com problemas da vida Esses crit rios devem ser levados em conta para que se obtenha mais sucesso no processo de ensino aprendizagem O motivo pelo qual aprender e construir o conhecimento se torna mais f cil e eficaz atrav s do exerc cio da projeta o pode ser explicado pelas descobertas da ci ncia cognitiva Envolver alunos em quest es projetuais que lhes fa am sentido desde c
227. de p s gradua o do Programa s o destinados a candidatos portadores de diploma de curso de n vel superior e que preencham os requisitos exigidos no edital de matr cula Art 14 A admiss o aos cursos de Mestrado exige a satisfa o das seguintes condi es I ter diploma de curso de n vel superior de institui o reconhecida Il ter sido aprovado em processo seletivo para o curso Art 15 A admiss o aos cursos de Doutorado exige a satisfa o das seguintes condi es l possuir grau de Mestre por uma institui o reconhecida ou demonstrar capacita o segundo crit rios estabelecidos pelo Colegiado do Programa Il ter sido aprovado em processo seletivo para o curso Par grafo nico A admiss o aos cursos de Doutorado s se efetiva ap s a homologa o pelo Colegiado do Programa Art 16 Os pedidos de admiss o devem incluir os documentos definidos em edital aprovado pelo Colegiado CAP TULO II Da Sele o Art 17 A sele o dos candidatos feita por uma Comiss o de Sele o indicada pela Comiss o Coordenadora que leva em conta al m do desempenho acad mico e profissional do candidato a potencialidade do mesmo para realiza o de pesquisa e estudos avan ados Par grafo nico O resultado do processo de sele o submetido ao Colegiado CAP TULO III Da Matr cula Art 18 O aluno requer matr cula no Curso para o qual foi selecionado e inscri o nas disciplinas de seu interesse c
228. de que estes cursos s o a garantia para manter se no emprego reintegrar se no mercado de trabalho ou para capacitar se para o autotrabalho A forma o profissional posta como uma esp cle de galinha de ovos de ouro para a reinser o no mundo do trabalho ou para a empregabilidade e reconvers o profissional transformou se num ardil ou uma armadilha e a justeza do embate pol tico sobre a mesma tem consequ ncias claras no plano da luta da classe trabalhadora A CUT em diferentes documentos como parte do novo sindicalismo isto aquele sindicalismo engajado nos processes de efetiva emancipa o humana dos trabalhadores comprometido com as mudan as estruturais da sociedade brasileira por entender a natureza e caracter sticas da produ o e das rela es sociais e pol ticas deste final de s culo tem defendido como a mais adequada qualifica o humana e em consequ ncia forma o profissional e forma o para a cidadania a universaliza o da escola unit ria que envolve o ensino b sico e m dio como direito de toda a crian a e todo jovem e dever do Estado Em rela o rede de forma o profissional SENAI SENAC e similares a luta imediata da sociedade organizada dos partidos e sindicatos progressistas em especial para uma transpar ncia sobre o volume de recursos investidos inclu das todas as fontes Luta que implica na participa o do Estado efetivamente democr tico e dos trabalhadores al m
229. de trabalho em engenharia de software nos pa ses ricos 5 Conclus es Apresentamos neste trabalho nossa experi ncia desde 1990 na disciplina de Engenharia de Software Apesar das dificuldades referidas no texto como a falta de base por parte dos alunos para essa disciplina por tratar se de alunos de um curso de Engenharia Eletr nica consideramos que essa experi ncia tem tido sucesso por basear se em projetos desenvolvidos pelos alunos Essa caracter stica faz dos alunos e de suas atividades o elemento central e o sujeito do processo de aprendizado E consideramos aqui o aprendizado englobando n o s os conte dos mas tamb m e principalmente as atitudes e compet ncias que um engenheiro deve ter Os aspectos ticos de capacidade de julgamento e discernimento s o pontos bases das atividades da disciplina que s o vivenciados analisados e criticados nas discuss es sobre os projetos UF k m Ri ENGENHARIA a V ENCONTRO DE Co ENSINO DE fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Cabe finalmente uma refer ncia muito especial atividade do professor no contato com os alunos nessa experi ncia Certamente conviver com os alunos em um processo din mico e criativo muito agrad vel e enriquecedor para o professor A cada ano os desafios e as exig ncias se renovam pois os alunos est o sempre a colocar novos problemas e buscando novas solu es o que obriga ao trabalho conjunto de busca de alternativas Se por u
230. dependente de cultura contexto costume e especifidade hist rica N o h acrescenta McLAREN nenhum mundo ideal aut nomo ou primitivo ao qual nossas constru es sociais necessariamente correspondam p 51 Frequentemente para muitas pessoas curr culo tem significado organiza o de mat rias escolares ou um elenco de disciplinas com seus respectivos conte dos Curr culo V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 tamb m visto por muitos como o conjunto de experi ncias did tico pedag gicas trabalhadas pela escola Ent o em ambas as concep es de curr culo a preocupa o das pessoas est voltada para definir o que deve ser ensinado e ou como deve ser ensinado Analogamente a tend ncia o conceito de reforma educacional atrelar se ao mesmo significado naturalizando se com muita facilidade e portanto tornando os trabalhos de reforma muito limitados No entanto pode se perceber que a sociologia do curr culo tem procurado abordar as quest es do ensino de forma mais ampla questionando as e relacionando as aos interesses sociais em jogo Dessa forma atrav s da an lise sociol gica poss vel buscar a compreens o dos acontecimentos educacionais desnaturalizando os para compreend los de outras maneiras que n o apenas aquelas existentes no senso comum em educa o Para as engenharias n o dif cil verificar como se encontra o n vel dessa contest
231. desempenho dos alunos regulares p 1 a 0 que iniciavam a discipli na ao dos n o regulares demais valores de p e a Tendo em visto os objetivos de identificar padronizar e automatizar a obten o e examinar o comportamento b sico de indicadores quantitativos para ambientes de ensi no aprendizagem o trabalho atendeu integralmente as expectativas iniciais De fato pude ram se observar varia es significativas dos indicadores associadas a greves a aumentos no n mero de vagas e a diferen as na qualidade da popula o estudantil V ENCONTRO DE 4 ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Neste trabalho discutem se em detalhe os procedimentos computacionais empre gados e a possibilidade de adapt los a outras circunst ncias institucionais a real inter preta o f sica dos indicadores e os comportamentos e tend ncias desses indicadores que fundamentam os resultados e conclus es apresentados acima 5 Propostas de trabalho A proposta associada ao estudo da repet ncia e da evas o pela maturidade j atingida um mestrado conclu do a nica que neste momento permite divisar clara mente as possibilidades de prosseguimento S o as seguintes e aplicar a metodologia apresentada a outras disciplinas visando obten o de valores de refer ncia mais confi veis e de maior abrang ncia no mbito escolar e explorar outras vari veis j identificadas por m ainda n o calcu
232. desenvolvidos possibilita aos alunos a experimenta o dos conceitos estudados Qualitativa ou quantitativamente os modelos proporcionam um elo entre os modelos matem ticos analisados e os resultados experimentais obtidos ALGUNS EXEMPLOS MODELOS DESENVOLVIDOS Os modelos reduzidos desenvolvidos foram projetados de forma a proporcionar facilidade de transporte e manipula o visando a utiliza o em sala de aula Outros fatores importantes dizem respeito e aos materiais usados visando tanto a facilidade de aquisi o como a minimiza o dos custos e e m o de obra dispon vel para a produ o dos modelos V ENCONTRO DE fo ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Assim sendo optou se por modelos elaborados em madeira a o alum nio chapas met licas acr lico e espuma procurando se adaptar alguns dos componentes sempre que necess rio a produtos encontrados no com rcio local V rios modelos qualitativos e quantitativos j foram desenvolvidos permitindo a abordagem de conceitos tais como estabilidade e instabilidade das estruturas tipos de apoios linhas el sticas em vigas determina o de rea es de apoio esfor os normais cortantes momentos fletores momentos tor ores comprimentos de flambagem flexibilidade de pe as solicitadas flambagem elementos de eixos retos e curvos arcos linhas de influ ncia e outros A t tulo de exemplo quatro destes modelos encontram se des
233. dial sobre la Educaci n Superior en el siglo XXI Visi n y acci n Conferencia Mundial sobre la Educaci n Superior UNESCO Paris 1998 2 J C Allende N H Silveira S S Lima F Amorim O Ensino de Engenharia na Universidade Virtual Anais do IV Encontro de Ensino de Engenharia Itaipava RJ 1998 pp 94 98 3 A M A Correia A D Velasco Ensino de Engenharia e Tecnologia Educacional Anais do IV Encontro de Ensino de Engenharia Itaipava RJ 1998 pp 55 69 4 M M H bner in Guia para Elabora o de Monografias e Projetos de Disserta o de Mestrado e Doutorado Editora Pioneira e Editora Mackenzie S o Paulo 1998 5 Projeto de Pesquisa em Inform tica na Educa o Programas de Tecnologia da Informa o PTlje de Educa o PEDU ProTem CNPg ITA Mackenzie 1999 V ENCONTRO DE ENSINO DE fijf ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro do 1999 O USO DO CONTEXTO DE APLICA O NO ENSINO DE DESENHO ARQUITET NICO PARA ENGENHARIA CIVIL Edna Maria Figueiredo Vila Real Vanderli Fava de Oliveira Departamento de Fundamentos de Projetos Universidade Federal de Juiz de Fora vanderli Dartnet com br Resumo Este trabalho tem por objetivo relatar e apresentar os resultados de uma experi ncia realizada em uma turma da disciplina Desenho Arquitet nico Il oferecida para o curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Juiz de Fora A experi ncia envolveu mudan as metodol gicas na disciplina
234. do a melhoria do curso tanto em infra estrutura laborat rios e biblioteca quanto na qualifica o docente na rea t cnica podemos ainda identificar alguns problemas que tem nos preocupado Dentre eles consideramos o mais grave os elevados ndices de evas o A evas o escolar chegou a patamares consideravelmente elevados Tabela 01 Para calcular estes ndices consideramos apenas os alunos efetivos do curso isto o n mero total de alunos matriculados menos o n mero de desist ncias alunos que se matricularam mas n o cursaram nenhuma disciplina ou trancaram a matr cula no in cio do curso V ENCONTRO DE a nas ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Ano Concluiram Evadiram Semestre Y 100 6 0 D E 20 0 67 86 32 14 89 3 50 00 50 00 67 86 32 14 Tabela 01 ndices de Evas o 8 1 8 3 881 883 891 893 QH Engenharia El trica UFJF Podemos verificar que as turmas que iniciam o curso no 1 semestre sempre apresentam ndices de evas o menores que as turmas do segundo semestre Constatamos ainda que os ndices de evas o est o com n veis elevados com crescimento at o ano de 1990 Ap s este per odo verifica se uma tend ncia de redu o Os alunos que iniciaram o curso at 1993 em sua grande maioria est o em fase final de conclus o e n o dever o abandonar o curso nesta fase Em rela o aos que ingressaram ap s 1993 ai
235. do conhecimento e que hoje se constituem nas fronteiras desse conhecimento Est o sob nossos olhos exemplos como a tecnologia e a medicina a computa o e a filosofia a engenharia e a biologia isso para citar apenas alguns Dos engenheiros do s culo XXI exigir se muito menos dom nio do conte do de suas reas de atua o e muito mais capacidade em Resolver Problemas Tomar Decis es Trabalhar em Equipe e Se Comunicar Isso o que se entende por uma abordagem baseada na compet ncia formando na gradua o profissionais capazes de enfrentar os desafios que o cen rio atual a eles imp e e que portanto tem na sua natureza intr nsica de profissional competente as caracter sticas de ser Flex vel Adapt vel Criativo e Cr tico 2 2 Estrutura Curricular Um aspecto importante desta proposta est relacionado com a estrutura curricular que aqui significa o arcabou o no qual se arranjar o as unidades do curso disciplinas m dulos ou outros para compor o Curr culo Para que a nova abordagem pedag gica seja implementada em sua plenitude e para que os v rios aspectos de um curr culo moderno se tornem poss veis defende se aqui que seja adotada um estrutura alternativa estrutura por disciplinas devido s caracter sticas indesej veis que esta cont m e que j foram analisadas acima E interessante gu V ENCONTRO DE O ENSINO DE jf pia LFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 observar que
236. do da busca de uma nova metodologia que desse conta dos diversos aspectos sociais e tecnol gicos para o aprendizado e modelagem de diversos projetos necess rios ao contexto produtivo neste fim de s culo A pesquisa a o desse mesmo autor de cunho mais sociol gico a base dos estudos aqui propostos juntamente com os estudos de Checkland 1981 e outros a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 autores da pesquisa operacional soft ou qualitativa cujas bases se encontram na pesquisa operacional tradicional e que portanto est inserido no contexto dos objetos de estudo da engenharia Pesquisa social pesquisa tecnol gica pesquisa operacional soft e pesquisa a o juntas ser o respons veis pela proposta dessa tese que servir o de base pesquisa s cio t cnica Os argumentos e justificativas para esse tipo de trabalho encontram se na premente necessidade em aliar ci ncia arte tecnologia sociedade pesquisa aprendizado negocia o participa o execu o implementa o todos atributos aliados a tica para a educa o do profissional de n vel superior do pr ximo s culo Sem os quais os discursos na educa o sobre globaliza o informa o conhecimento inova o tecnol gica qualifica o capacita o trabalho e justi a social ficariam vazios e sem contornos definidos Encontrar um caminho o desafio e o modelo metodol gico aqui proposto pode
237. do que os A primeiros constituir o o ter o superior os pr ximos Mo ter o m dio e os B seguintes o ter o inferior Em cada ter o calculam se os ndices de aprendizagem h dos v rios itens v no ter o T correspondentes s m dias arit m ticas das pontua es dos estudantes bem como os respectivos desvios padr o Sr A soma dos hys referentes a uma dada quest o fornece o ndice de aprendizagem Qr des sa quest o v no ter o T Todos esses indicadores s o tamb m obtidos em valor relativo ao m ximo lmax do item respectivo Finalmente determina se ainda para cada item e quest o o ndice de discrimina o dado pelo quociente da diferen a das m dias nos ter os superi or e inferior pelo valor m ximo lmax do item Com esse sistema de an lise de quest es e de provas identificam se com total clareza i os assuntos em que houve ou n o aprendizagem e as necessidade de recupe ra o li falhas cujas causas devem ser investigadas pala melhorar o sistema iii quali dade dos itens de avalia o o ideal que todos eles tenham aprendizagem 100 e dis crimina o nula para um curso mas aprendizagem 50 e discrimina o 1 para um vesti bular Por outro lado uma discrimina o negativa representa uma cat sitrofe Outras possibilidades de informa o e interpreta o existem e est o sendo valida das 4 3 An lise dos desempenhos sist mico e discente em processos de ensino aprendizagem 18 Este trabalho
238. do tutorial de Oxford e Cambridge enriquecido por pr ticas de din mica de grupo para desenvolver um sentido de produ o intelectual coletiva Os cursos ser o pautados em pesquisas pr tico te ricas As atividades ser o organizadas para encaminhar os trabalhos a serem realizados pelos cursistas combinando semin rios trabalhos independentes individuais ou em grupo supervis o de aulas reais tempos de orienta o e pesquisas individuais e coletivas A an lise dos resultados a discuss o de textos e outros materiais capacitam todos para a participa o O foco estar sempre na reflex o sobre a atividade pr tica Pretende se que a experi ncia vivida possa se transformar numa forma o intensiva til tamb m para a doc ncia na gradua o Ensinar insepar vel de aprender Para que a busca do conhecimento n o seja muda apontamos o m todo tutorial oxfordiano incluindo na pr tica as aquisi es da escola hist rico social de Vigotsky Programa Cooperativo UFRJ UFJF 10 Nas atividades intelectuais coletivas o m todo s se v bem pelos resultados que produz e sua aplica o requer intelig ncia inven o e trabalho E preciso evidenciar e validar os princ pios te ricos e os conceitos que funcionam melhor na pr tica do debate na argumenta o na cr tica circunstanciada e cooperativa nas sugest es repetidas ou renovadas como est mulo nos conselhos e na auto corre o dos trabalhos escritos para que haja pr
239. dor makrini da estala p I Takbr de Eb Ganho Erk a Valor da irna d oh Valor da dt parsa da tempat Em Figura 2 a esquerda Formul rio HTML atrav s do qual o usu rio entra com os par metros da simula o Figura 3 a direita Gr fico de simula o gerado pelo programa simulador no servidor http e mostrado para o usu rio pelo browser 5 Conclus o Este artigo descreve o desenvolvimento e as funcionalidades de um sistema em fase desenvolvimento para Internet objetivando apoiar o ensino de controle linear de sistemas din micos o PATROL O PATROL um sistema interativo que permite que o aluno estude n o somente a teoria mas tamb m que ele envolva se mais na disciplina realizando experi ncias simula es e criando seus pr prios exemplos Desta forma leva se o uso de ferramentas de simula o avan adas ao alcance de qualquer usu rio de Internet estimulando desta forma o estudo de controle Com o desenvolvimento deste trabalho espera se adquirir habilidade e experi ncia no desenvolvimento de sistemas de software para Internet Uma conclus o preliminar a respeito de uma filosofia adequada para desenvolvimento de sistemas para Internet o que chamamos de Simple Open Standards based and Easy for the Client SOSEC Nessa filosofia deve se evitar o uso excessivo de inova es tecnol gicas de software a menos que essa tecnologia traga benef cio sens vel aos objetivos do s
240. dos 10 pr mios entre primeiros e segundos lugares Os trabalhos s o avaliados por uma comiss o espec fica sem identifica o dos autores com participantes externos UFJF Neste processo os alunos ligados ao PET conquistaram 7 sete dos 10 dez pr mios j distribu dos Trabalhos aprovados em Congressos os bolsistas do PET mesmo na condi o de alunos j conseguiram ter diversos trabalhos aprovados em congressos de mbito nacional e inclusive internacional congressos este que adotam corpo de revisores N o se trata portanto de Encontros de Inicia o Cient fica mas Congressos envolvendo trabalhos de pesquisa e desenvolvimento Dentre estes podemos citar 02 dois trabalhos aprovados no 10 Congresso Brasileiro de Autom tica Moreira 1994 Fernandes 1994 02 dois trabalhos aprovados no 11 Congresso Brasileiro de Autom tica Clume 1996 Falci 1996 um trabalho aprovado para o 11 Semin rio de Instrumenta o do Instituto Brasileiro do Petr leo Falci 1996 um trabalho aprovado para o XXVII Simp sio Brasileiro de Pesquisa Operacional Falci 1995 Em n vel internacional foram apresentados trabalhos no VIH CLAIO Latin American lberian Congress on Operational Reserch Filho 1996 e Brazil Japan Joint Sumposium on Fuzzy Systems Fernandes 1994 Conte do t cnico dos trabalhos e atividades desenvolvidas outro aspecto a ser analisado at que extens o a participa o no PET est sendo fato gerado
241. dos objetivos gerais a motiva o do aluno que ora iniciava o seu curso profissional Como pr requisito da disciplina eram apenas necess rios conhecimentos b sicos de eletricidade e dispositivos eletr nicos obtidos em disciplinas introdut rias cursadas em per odos anteriores Esta disciplina o primeiro m dulo da rea Sistemas Digitais Seu principal objetivo familiarizar os alunos com os blocos fundamentais de sistemas digitais Sua ementa apresenta estes blocos b sicos e suas v rias formas de representa o como tabelas verdade diagramas de tempo portas l gicas diagramas de estado linguagens de descri o de circuitos etc apresenta ainda as diferentes fam lias de circuitos integrados Cls discretos e program veis Os alunos aprendem a especificar e projetar circuitos digitais de pequeno e m dio portes utilizando procedimentos sistem ticos de projeto O material das aulas apresentado com anteced ncia no site da disciplina juntamente com suas refer ncias bibliogr ficas Isto permite que os alunos acompanhem as aulas sem ter que copiar textos ou diagramas do quadro negro Os exerc cios em sala de aula s o em sua maioria projetos de circuitos relativos ao t pico estudado e s o resolvidos individualmente ou em grupos de at tr s alunos Na atividade pr tica h cinco experi ncias relacionadas aos diferentes t picos que comp em a ementa da disciplina Mais propriamente nestas experi ncias s o rea
242. dustriais Isso fica claro por exemplo quando os professores julgaram importante uma articula o entre a teoria e a pr tica no ensino lembrando que nas falas entende se por pr tica o conhecimento de recursos utilizados na ind stria moderna quando sugerem que os conte dos program ticos devem ser atualizados de acordo com o desenvolvimento industrial ou que o professor deveria passar por diversas empresas para facilitar a atualiza o do conte do que leciona Logo n o existe aqui a id ia da cr tica ao chamado desenvolvimento industrial existe sim a id ia de que esse desenvolvimento algo que existe fora da escola imparcial e deve ser absorvido acompanhado e aceito como verdade absoluta pela Institui o pois n o esta uma Institui o de Educa o Tecnol gica 4 CONCLUS O Constatou se neste trabalho que de acordo com os professores do DAEM os aspectos professor aluno t cnico administrativo estrutura curricular conte do V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 program tico e comunica o e presta o de servi o foram considerados importantes para um processo de auto avalia o desse Departamento Acad mico e que esse processo deveria ser conduzido principalmente por meio de question rios A concep o de avalia o dos sujeitos foi ao encontro da defesa da posi o de que avaliar deve ser um processo t cnico e supostamente
243. e dos de lgebra e geometria anal tica al m dos pr conceitos do c lculo foram inclu dos no programa Nada foi considerado como revis o Todos os t picos foram desenvolvidos de forma sequencial utilizando uma abordagem composta por motiva o do tema questionamentos an lises interativas tempo para racioc nio tentativa de respostas e consolida o de conceitos A conceitua o era desenvolvida de forma incompleta deixando se sempre a oportunidade de tentativas de conclus es pelos alunos A formaliza o era o que menos importava sendo a operacionaliza o dos conceitos feita atrav s de exemplos e exerc cios resolvidos em sala de aula seguindo a mesma metodologia O desenvolvimento da mat ria obedeceu quase que rigidamente o planejamento e as d vidas remanescentes foram trabalhadas a n vel de gabinete A orienta o para o in cio de abordagem dos t picos de C lculo I foi baseada nos livros de refer ncia 4 e 6 Foram propostos trabalhos quinzenais com entrega n o obrigat ria e com prazo determinado contendo conte dos de recupera o e t picos espec ficos de C lculo Dois trabalhos especiais foram propostos e aplica o de limite e derivada na biologia e fun es exponenciais logar tmicas e trigonom tricas incluindo tra ado de gr ficos em escala c lculo de limites derivadas e integrais Tamb m foram propostos trabalhos espec ficos com conte dos b sicos de recupera o e solu o de
244. e complexa devido a fatores internos tais como cancelamento de matr cula reprova es falta de motiva o etc fatores externos tais como a globaliza o da economia maior competitividade vis o ampla do contexto econ mico t cnico social e pol tico acentuado avan o tecnol gico devido acelerada introdu o de inova es tecnol gicas etc incoer ncias e falhas na sua estrutura o etc Por isso este trabalho tem por objetivos identificar os problemas do regime seriado semestral vigente implantado a 7 sete anos analisar as causas destes problemas e propor um plano de a o para eliminar as causas 2 Metodologia Na tentativa de se ter uma vis o do regime seriado semestral do CEM do CT da UFPA adotou se como instrumentos de coleta de dados 1 Entrevistas e question rios que foram respondidos por uma amostra de 30 de discentes e 80 de egressos 2 An lise de registro de arquivos tais como relat rios de alunos matriculados e n o matriculados rela o de alunos reprovados e aprovados por disciplinas e rela o de alunos concluintes por semestres 3 Pesquisa bibliogr fica sobre avalia o de curr culos e programas para fundamentar a an lise e as propostas 3 Problemas e causas do regime seriado semestral Pela an lise das respostas s quest es formuladas em question rios e em entrevistas Anexo 01 pelos discentes e egressos e pela an lise das Tabelas 1 e 2 e Figuras 1 e 2 foram detectados os seguint
245. e da Faculdade de Engenharia da UFJF conduz obten o dos t tulos de Mestre e de Doutor em Engenharia desenvolvendo suas atividades com as seguintes finalidades I qualificar profissionais e formar docentes e pesquisadores no campo da Engenharia Regulamento Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o 4 Il produzir conhecimento relativo ao campo da Engenharia para atender s demandas e necessidades da sociedade brasileira 1 As atividades de ensino e pesquisa do Programa s o desenvolvidas dentro das reas de Concentra o e respectivas linhas de pesquisas a serem definidas em Anexos 2 O Programa tem como primeira rea de Concentra o a Educa o para Engenharia que tem os seguintes objetivos I tornar a atividade docente um processo efetivo de ensino aprendizagem e de pesquisa dotado de fundamentos m todos t cnicas e meios cient ficos Il formar e qualificar permanentemente docentes e pesquisadores capazes de formularem propostas e modelos de organiza o de cursos e de educa o continuada em engenharia Ill desenvolver pesquisas e experi ncias para a constru o coletiva de novos modelos institucionais de ensino aprendizagem para os cursos de Engenharia T TULO II Da Organiza o Administrativa Cap tulo Da Administra o Art 2 O Programa Cooperativo de P s Gradua o em Engenharia administrado pelo Colegiado pela Comiss o Coordenadora pela Coordena o e pela Secreta
246. e integral Art 53 incisos lI a VII das atribui es asseguradas s universidades pela autonomia Art 58 No exerc cio de sua autonomia s o asseguradas s universidades sem preju zo de outras as seguintes atribui es criar organizar e extinguir em sua sede cursos e programas de educa o superior previstos nesta Lei obedecendo s normas gerais da Uni o e quando for o caso do respectivo sistema de ensino Il fixar os curr culos de seus cursos e programas observadas as diretrizes gerais pertinentes IIl estabelecer planos programas e projetos de pesquisa cient fica produ o art stica e atividades de extens o IV fixar o n mero de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exig ncias do seu meio V elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em conson ncia com as normas gerais atinentes VI conferir graus diplomas e outros t tulos VII firmar contratos acordos e conv nios Art 55 do financiamento das institui es de ensino federais Art 55 Caber Uni o assegurar anualmente em seu Or amento Geral recursos suficientes para manuten o e desenvolvimento das institui es de educa o superior por ele mantidas T TULO VI da LDB Dos Profissionais de Educa o Art 61 incisos le II das diretrizes para forma o dos profissionais Art 61 A forma o de profissionais da educa o de modo a atender aos objetivos dos diferentes n v
247. e mo es de apoio de rg o e entidades como ANDIFES ABENGE SBPC SBT FORGRAD parlamentares e Conselhos Universit rios al m de uma mobiliza o nacional que levou cerca de 1500 petianos Bras lia o programa ser extinto em dezembro pr ximo E o mais lament vel que esta extin o ocorre contrariando as diretrizes da Comiss o de Avalia o Relat rio 1999 instalada pela pr pria CAPES cuja conclus o serve de fechamento a este trabalho Como uma das prioridades do pa s no mbito educacional melhorar a forma o superior gradua o um dos mecanismos mais eficazes instalado no momento sem d vida o Programa Especial de Treinamento V ENCONTRO DE ENSINO DE jf ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 pe F UFR mm Bibliografia f Almeida M R Estudo e Implementa o de T cnicas par Controle tico de Processos Trabalho Final de Curso 1999 Araujo G F Implementa o em Tempo Real de Controladores PID e Nebulosos para um Processo N o Linear Trabalho Final de Curso Dezembro de 1996 Assis P H Hiperdocumento Aspectos te ricos e de Implementa o dos Controladores Nebulosos Trabalho Final de Curso Janeiro de 1995 Clume M F J A P Filho e F J Gomes An lise Comparativa de Estrat gias Nebulosas para Controle de Excita o de um Gerador S ncrono 11 Congresso Brasileiro de Autom tica S o Paulo Setembro de 1996 Duarte V S T cnicas
248. ealizadas com educadores que atuavam em escolas e envolveu o le vantamento e a ordena o dos objetivos que efetivamente norteavam sua atua o Tem se a outra vez uma formaliza o obtida da observa o direta da realidade e preocupa es com aspectos como beating the number game effective teaching in large classes mostram a preocupa o de tornar o ensino eficaz mantendo o sistema real no estado em que se encontra e n o transformando o em algo idealizado onde o ensino timo mas que n o existe de fato V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 O workshop de Felder e Brent talvez n o por acaso j que Felder de forma o engenheiro qu mico uma ilustra o quase completa de ensino aprendizagem como ci n cia de resultados na forma como a descrevemos acima observa o da realidade formula o de conceitos s faltando uma nfase maior em conceitos quantific veis e a mensura o num rica 2 Caracter sticas gerais de indicadores quantitativos O ato de medir equivale opera o t cnica de contar e enumerar algo de maneira que se possa dizer com o menor entre os graus necess rio e poss vel de aproxima o o quanto alguma coisa ou vale e n o deve ser confundido com avalia o que uma aprecia o de m rito A caracteriza o metrol gica de um processo consiste em descrev lo atrav s de um conjunto de par metros num ricos
249. eas mais espec ficas da Computa o fa a uso do diferencial de sua forte prepara o em Eletr nica Algumas medidas de organiza o curricular s o tomadas no sentido de atender aos objetivos acima Estas medidas incluem Contato do aluno com disciplinas de forma o profissional desde o primeiro per odo e em todos os per odos Reorienta o de conte dos de forma o b sica no sentido de maior liga o com a forma o profissional Amplia o do peso relativo de conte dos de Computa o na parte obrigat ria do curr culo Exig ncia da elabora o de um Projeto Integrado a meio do curso previamente ao Projeto de Fim de Curso claro com o objetivo de reunir conhecimentos das diversas disciplinas at ent o cursadas em um projeto interdisciplinas servindo tamb m como prepara o para um projeto de maior envergadura ao final do curso Visando a estes objetivos s o introduzidas as seguintes modifica es principais Contato do aluno com disciplinas de forma o profissional em todos os per odos anteriormente esse contato iniciava se apenas no 5 per odo do Curso ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji Um maior n mero de per odos em que predominam disciplinas eletivas na periodiza o recomendada as disciplinas complementares de escolha condicionada forma o espec fica iniciam no 8 per odo sendo que na vers o curricular antiga e
250. ectos geom tricos do C lculo e que os estudantes construam seus pr prios significados e uma forma cooperativa de aprendizagem 4 BIBLIOGRAFIA 01 02 03 ALVES G L M O Maple na moderniza o do C lculo Anais do XXV Congres so Brasileiro de Engenharia V 2 Salvador Escola Polit cnica da UFBA 12 a 15 de outubro de 1997 VILA G O Ensino da Matem tica RPM Revista do Professor de Matem tica Sociedade Brasileira de Matem tica S o Paulo n 23 p 1 7 1993 BARBOSA G O NETO H B Racioc nio L gico Formal e Aprendizagem em C lculo Diferencial e Integral o caso da Universidade Federal do Cear Temas amp Debates Sociedade Brasileira de Educa o Matem tica S o Paulo Ano VII n 6 p 60 70 1995 UFR ENGENHARIA 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 V ENCONTRO DE ENSINO DE Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 BAZZO W A PEREIRA L T V Criatividade na Engenharia Anais do Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia V Il p 175 91 1996 BOTOM S P Responsabilidades e compet ncias do professor de Ensino Superior Palestra realizada na segunda semana de Ci ncias Exatas e Tecnol gicas Caxias do Sul Universidade de Caxias do Sul 1994 EDWARDS C H Jr and PENNEY D E C lculo com Geometria Anal tica 4 edi o Vol 1 Rio de Janeiro Editora Prentice Hall do Brasil 1997 FELDER R M and SILVERMAN L K
251. edimentos para qualificar os diferentes instrumentos A avalia o como processo qualitativo e cient fico Avalia o no m todo tutorial Grupo Tem tico 09 FORMA O PROFISSIONAL E ORGANIZA O CURRICULAR NA ENGENHARIA Desenho Curricular As rela es din micas nos cursos e nos departamentos Refer ncias e exig ncias do planejamento curricular Elabora o do plano de estudos como proposta de experi ncias educativas As quest es de grade curricular e de planejamento de atividades Os problemas da interdisciplinaridade e o processo docente educativo como sistema O processo do ensino aprendizagem e a comunica o pedag gica Grupo Tem tico 10 AN LISE E PRODU O DE MEIO EDUCATIVOS Novos Meios Educativos Os meios educativos no ensino de Engenharia para uma renova o no processo Utiliza o do v deo para uma participa o ativa do alunos O v deo como ferramenta de trabalho O ensino assistido por computador Uso da Multim dia e da Internet Organiza o de materiais docentes interativos para o desenvolvimento de atividades Grupo Tem tico 11 METODOLOGIAS ENSINO DAS DISCIPLINAS DE BASE EXPERIMENTAL Metodologias das Disciplinas de Base Experimental Os m todos de ensino da Ci ncia e da T cnica Os m todos problem ticos de ensino categorias princ pios e fun es Controle do trabalho independente dos estudantes Conceito de meios educativos Fun o dos meios na aquisi o de conhecimentos e habi
252. edo j nos primeiros anos escolares e n o apenas em cursos superiores parece ser um dos caminhos 3 O PROCESSO DE OBSERVA O DA ATIVIDADE PROJETUAL 3 1 Objetivos da pesquisa As observa es realizadas na disciplina Projeto de Produto s o atividades integrantes de pesquisa de doutorado em andamento na rea Inova o Tecnol gica e Organiza o Industrial ITOI do Programa de Engenharia de Produ o da COPPE UFRJ O objetivo geral do estudo avan ar no conhecimento sobre como se d o processo de projeta o com a finalidade de potencializar as experi ncias projetuais no ensino do desenho industrial da arquitetura e da engenharia e incrementar a forma o de profissionais inovadores Para alcan ar esse objetivo pretende se n o apenas utilizar e discutir dados dispon veis sobre os estudos de pesquisadores representativos na rea de a V ENCONTRO DE O Eoo Mji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 teoria do conhecimento em desenho projetual mas tamb m realizar experimentos com base em observa es participativas an lises de intera o e an lises de protocolo conforme v m sendo feito por pesquisadores de diversas institui es mundiais e produzir conhecimento genu no sobre o assunto O objeto da nossa investiga o o processo da projeta o e n o o produto dela Devido nossa rea de interesse a express o gr fica os grafismos ser o os principais indicadores das estrat
253. eduction e Tabulacao Quine McCluskey e sua implementa o computacional programa MeTaMEL Exemplos comentados help do software Codigo fonte Maiores informacoes em hitp Ayvww zona com br cirlog V ENCONTRO DE e ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 AUTO AVALIA O INSTITUCIONAL OS LIMITES DE UMA CONCEP O UM ESTUDO DE CASO EM UM DEPARTAMENTO ACAD MICO DE ENGENHARIA MEC NICA Mestre Jacqueline De Blasi Dra Maria Rita N Sales Oliveira Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais RESUMO Este trabalho um recorte de uma pesquisa sobre auto avalia o institucional realizada em 1997 e 1998 no Departamento Acad mico da Engenharia Industrial Mec nica do CEFET MG DAEM do Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais CEFET MG A referida pesquisa teve como objetivo geral subsidiar a elabora o de uma proposta de auto avalia o institucional para o Departamento constru da coletivamente com os sujeitos que comp em tal Departamento professores alunos e t cnicos administrativos e como objetivo espec fico analisar a proposta a luz dos dispositivos legais sobre avalia o institucional luz da concep o de avalia o de LUCKESI 1978 e de tr s modelos de avalia o constru dos especialmente para o caso da avalia o institucional de uma Institui o de Ensino Superior IES O presente trabalho apresenta apenas os resultados referentes aos
254. eguir adiante em seus projetos ap s terem seus projetos aprovados nessa revis o o que pode exigir em m dia uma corre o 3 Os Projetos Abaixo apresentamos em uma s rie de tabelas as caracter sticas m dias mais importantes dos projetos desenvolvidos pelos alunos As tabelas de um a quatro apresentam as escolhas de metodologias linguagens ambientes e bancos de dados As tabelas cinco e seis apresentam as escolhas de tipos de processamento A tabela sete apresenta a modelagem mais dif cil nos projetos Finalmente a tabela oito apresenta a m dia das estimativas segundo as t cnicas de Ponto por Fun o e Cocomo assim como os valores medidos durante o desenvolvimento dos projetos Estruturada Orientada a Objetos 50 20 Tabela 1 Metodologia Utilizada Clipper Tabela 2 Linguagem Utilizada Na Tabela 2 deve se salientar que os projetos em Clipper s o antigos Foi uma op o muito usada mas hoje est em desuso No caso das linguagens Pascal C e C foram utilizados muitos compiladores e ambientes como Delphi Turbo e Builder Windows Dos projetos antigos Unix crescendo Tabela 3 Ambiente Operacional Utilizado Na Tabela 3 aparece alta percentagem de projetos para Dos Trata se tamb m aqui de projetos antigos O Dos hoje est em desuso e est aumentando a escolha por Unix Clipper SQL Server Tabela 4 Banco de Dados Utilizado Na Tabela 4 aplica se a mesma observa o de obsolesc ncia
255. egulamento Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o 9 Art 29 Ao t rmino de cada per odo letivo calculado o coeficiente de aproveitamento tomando como base o n mero de cr ditos das disciplinas atribuindo se aos conceitos A B C e Dou Ros valores 3 2 1 e O respectivamente 1 atribu do o conceito provis rio Incompleto ao aluno que interromper por motivo devidamente justificado comprovado perante o professor da disciplina parte dos trabalhos e que nas avalia es processadas tenha obtido aproveitamento proporcional suficiente para aprova o 8 2 O conceito Incompleto transformar se em D deficiente ou R Reprovado caso os trabalhos n o sejam completados dentro do prazo estabelecido 3 As disciplinas a que for atribu do o conceito n o s o consideradas no c mputo do coeficiente de aproveitamento Art 30 A frequ ncia s atividades programadas nos cursos exigida na forma da lei Art 31 desligado do Curso o aluno que se enquadrar em uma ou mais das seguintes situa es l obtiver no seu primeiro per odo letivo coeficiente de aproveitamento inferior a 1 0 um Il obtiver no segundo per odo letivo coeficiente de aproveitamento acumulado inferior a 1 75 um e setenta e cinco cent simos Iil obtiver no seu terceiro per odo letivo e nos subsequentes coeficiente de aproveitamento acumulado inferior a 2 0 dois IV obtiver conceito D deficiente ou R
256. eiro ainda t mida particularmente nas escolas de engenharia o que pressup e uma forma o exclusivamente acr tica n o reflexiva tecnocratista e pouco criativa Essa postura minimiza a import ncia do processo de pesquisa para o qual a universidade est credenciada e necessariamente formada para a condu o e constru o de seus objetivos ensino pesquisa e extens o Nesse sentido no que diz respeito particularmente a pesquisa aplicada de tipo tecnol gico ou arquitet nico um dos temas mais relevantes refere se a projeta o isto a ci ncia e a arte de fazer projetos que necessariamente exigem m todos normas e diretrizes aliadas ao esp rito cr tico anal tico sens vel e particularmente intuitivo e participativo aos moldes do discurso atual da sociedade Essa hip tese fundamenta se a partir de alguns pressupostos de ordens te rica e pr tica percebidas pela autora dessa proposta em dois momentos durante as aulas ministradas no ensino da metodologia de pesquisa para gradua o e p s gradua o em engenharia de produ o e cursos de gest o E nas parcerias de trabalhos de pesquisa incluindo as fases de elabora o da disserta o de mestrado entre os anos de 1993 a 1997 onde a autora aplicou e adaptou a SSM Soft Systems Methodology em uma empresa operadora de transporte p blico urbano brasileira 4 ANTECEDENTES A origem desse trabalho est nos estudos e an lises de Thiollent quan
257. eis e modalidades de ensino e as caracter sticas de cada fase do desenvolvimento do educando ter como fundamentos Regulamento Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o 3 I a associa o entre teorias e pr ticas inclusive mediante a capacita o em servi o Il aproveitamento da forma o e experi ncias anteriores em institui es de ensino e outras atividades Art 66 da forma o e prepara o do magist rio superior Ar 66 A prepara o para o exerc cio do magist rio superior far se em n vel de p s gradua o prioritariamente em programas de mestrado e doutorado Art 67 incisos l a VI trata da valoriza o dos profissionais O par grafo nico desse artigo sustenta tamb m o processo de sele o e matr cula de docentes nos cursos do Programa Art 67 Os sistemas de ensino promover o a valoriza o dos profissionais da educa o assegurando lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magist rio p blico ingresso exclusivamente por concurso p blico de provas e t tulos Il aperfei oamento profissional continuado inclusive com licenciamento peri dico remunerado para esse fim HI piso salarial profissional IV progress o funcional baseada na titula o ou habilita o e na avalia o do desempenho V per odo reservado a estudos planejamento e avalia o inclu do na carga de trabalho VI condi es adequadas de trabalho
258. eitamento bem como pela qualidade e quantidade das interven es feitas dentro e fora das aulas ficou a certeza de que a proposta adotada nesta turma pode ser um bom caminho para a solu o dos conhecidos problemas das disciplinas de C lculo l Identificadas as dificuldades de turmas anteriores deve se procurar adotar uma nova proposta de apresenta o de conte dos que inclua estrat gias para minimizar as mesmas No 3 experimento tra ou se como meta tratar os conceitos de c lculo juntos com os requisitos do 2 grau e com os pr conceitos envolvidos deixando para abordar os pontos fr geis dos alunos no momento adequado Dessa forma o programa da disciplina Quadro 3 deve ser flex vel e din mico procurando facilitar o aprendizado dos conceitos mais importantes e deixando para um momento posterior a abordagem com aspectos mais complexos fun es e algebrismos mais pesados E claro que o trabalho realizado em turmas de licenciatura em curso noturno com 4 horas semanais de aula n o pode ser exatamente o mesmo para os Cursos de Engenharia Por m a hist ria de reprova o em massa a mesma Al m disso a rela o de dio com a disciplina maior nestas outras forma es Com o novo tratamento os alunos demonstraram maior interesse e obtiveram melhores resultados Experi ncia semelhante poderia ser realizada em uma turma de engenharia usando como compara o avalia es de aprendizado pelos dois processos o t
259. ela busca da forma o de pesquisadores e educadores e consequentemente da produ o de conhecimento em n vel de excel ncia A vincula o estreita entre a atividade de pesquisa e n vel de excel ncia s se d entretanto quando a forma o de pesquisadores e docentes centra se no ensinar a pensar metodologicamente e a planejar pesquisas adequadas para que delas emerjam conhecimentos que sejam social e cientificamente importantes para o pa s Al m disso para atingir a excel ncia deve tamb m preocupar se e voltar sua a o pedag gica para uma V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 forma o tal que os discentes transformem se em construtores e multiplicadores dos conhecimentos produzidos Dito de outra forma o p s graduando deve ter em sua forma o atividades que o fa am participar ativa e criticamente da l gica de constru o de sua pesquisa seja em n vel de mestrado ou doutorado e n o apenas que o fa am seguir subservientemente os projetos determinados por orientadores ou determina es de institui es nesse contexto e com essas preocupa es que o programa de Mestrado de Engenharia El trica da Universidade Presbiteriana Mackenzie elaborou o projeto de ensino de metodologia de pesquisa tornando o um de seus diferenciais 1 O programa de ensino de Metodologia de Pesquisa tem o car ter de uma Atividade Programada com a seguinte estrutura a Se
260. elat rios t cnicos etc Como consequ ncia grande o n mero de artigos publicados que nada acrescentam ao pa s e poucos t m sido os novos livros nacionais de engenharia Sabe se que a realiza o de congressos hoje em dia no exterior costuma ser uma fonte de renda para os organizadores que a publica o em revistas internacionais depende que o assunto esteja em pauta internacionalmente e muitas das vezes que o proponente seja conhecido no meio cient fico que a publica o nestes ve culos alimentam mais a tecnologia estrangeira no desenvolvimento de novos processos fabrica o ou m todos do que s o instrumentos modernizadores da tecnologia nacional Um exemplo deste ltimo caso em nossa rea de pesquisa s o os sistemas de an lise estrutural Tem se no pa s o uso generalizado de sistemas estrangeiros como SAP ANSYS ALGOR e GTSTRUDL apesar da enorme pesquisa nacional neste segmento durante as duas ltimas d cadas Diversas iniciativas neste segmento como os sistemas LORANE e LEBRE consumiram bastante dinheiro p blico e n o tiveram continuidade Apenas em reas espec ficas como em estruturas de prospec o de petr leo tem se conhecimento de que pesquisa universit ria nacional particularmente a UFRJ gerou software de fundamental import ncia para o progresso do pa s Assim necess rio repensar a pesquisa universit ria e a avalia o docente Por que n o definir prioridades de pesquisa a n vel de Depart
261. em o uso do computador testa se ainda as habilidades de manipula es consideradas essenciais 4 CONCLUS ES As condi es de ensino programadas permitiram e uma participa o mais efetiva dos alunos da disciplina e melhores resultados por parte dos alunos com forma o b sica s lida e maior intera o com os conte dos matem ticos b sicos e sens vel melhora na compreens o de suas aplica es no C lculo por parte dos alunos com forma o b sica deficiente e sens vel melhora no alcance de objetivos b sicos para efetiva compreens o do C lculo e de suas aplica es e melhor desempenho nas disciplinas subsequentes desenvolvimento da habildade de descrever fen menos atrav s da linguagem matem tica bem como analisar com maior riqueza de detalhes todas as vari veis envolvidas relacionando as convenientemente para finalmente propor uma solu o contextualizada do V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 e melhora na forma de expressar se no que diz respeito linguagem utilizada para descrever o racioc nio empregado em cada caso e na an lise dos resultados obtidos Em rela o a esta forma de trabalhar percebe se a possibilidade de promover o problema Destaca se como benef cios decorrentes da utiliza o de recursos computacionais a possibilidade de e explorar problemas mais complexos e explorar com mais profundidade os asp
262. em pr ticas que resistem e criam alternativas s propostas hegem nicas de educa o e forma o t cnico profissional No campo das alternativas mormente no campo das rela es entre mundo do trabalho da produ o material da exist ncia e dos processes formadores h um longo caminho a percorrer Trata se de depurar as concep es avan ar dentro das contradi es e diluir as ambiguidades Miguel Arroyo 1998 numa recente reflex o efetiva um balan o cr tico da positividade e das lacunas dos estudos sobre a rela o trabalho educa o nestas duas Ultimas d cadas com uma indica o de perspectivas para a rea Arroyo prop e um di logo com a rea partindo da praxis pedag gica E deste locus que efetiva quest es instigantes e inquietadoras As pesquisas sobre trabalho educa o t m afetado as politicas educaclonais T m contribu do para o avan o dos movimentos de renova o pedag gica que ocorrem nas escolas Que pr ticas educativas motivam Que trazemos para o di logo com a teoria pedag gica A resposta a estas indaga es de que nesta dire o nosso di logo ainda t mido Esta timidez pode ser consequ ncia para o autor de uma compreens o estreita entre o trabalho e os processos formadores e produtores da vida humana centrada mais nas demandas do industrialismo do impacto das novas tecnologias das novas t cnicas de organiza o e de gest o do trabalho H raz es hist ricas e sociol gicas
263. ementa da disciplina quadro 1 Ao inv s de se trabalhar primeiramente os recursos dos m todos descritivos mudan a rebatimento e rota o com elementos isolados reta e plano optou se por utilizar se dos s lidos mostrando se os problemas que adv m da representa o destes e a solu o dos mesmos atrav s do recurso aos m todos descritivos Primeiramente foi trabalhada a visualiza o do s lido em situa o particular com uma das faces paralela a um plano de proje o analisando sua representa o nos planos de proje o vertical e horizontal e em pura Em seguida utilizou se do mesmo objeto para se analisar uma situa o envolvendo os recursos dos m todos descritivos com o s lido inclinado em rela o aos planos de proje o Nesse momento foram trabalhados todos os m todos de forma particular Ambos os procedimentos se deram por interm dio da manipula o de objetos Todo o processo de aprendizagem ocorreu com os alunos trabalhando em equipe ou em grupos N o havia uma determina o para a forma o dos grupos Embora a forma o de duplas fosse o mais usual os alunos transitavam de forma expont nea entre as equipes sempre motivados pelo pr prio desenrolar das atividades A partir da os alunos tomaram conhecimento dos m todos descritivos e qual a sua aplica o Observou se que com uma simples altera o na metodologia qual seja a modifica o na ordem dos t picos da disciplina foi s
264. emos a seguir O N vel t cnico com uma organiza o curricular especifica e independente do ensino m dio destina se a matriculados ou egressos do ensino m dio Aqui situa se a press o e a dire o para onde quer se encurralar o Sistema de Escolas T cnicas Federais Trata se de flexibilizar seus curr culos adaptando os s compet ncias demandadas pelo mercado Trata se de um curr culo modular fundado nas perspectivas das habilidades b sicas e espec ficas de conhecimentos atitudes e de gest o da qualidade construtoras de compet ncias polivalentes e supostamente geradoras da empregabilidade e seguindo as especificidades locais e regionais dos n veis prim rio secund rio ou terci rio da economia M dulos que podem ser compostos em diferentes institui es p blicas ou privadas Por fim o nivel tecnol gico destinado a egressos do ensino m dio e t cnico para a forma o de tecn logos em diferentes especialidades A consequ ncia mais s ria a regressao aos tempos do tecnicismo do regime militar e exacerba o do dualismo e fragmenta o E sob o falso pretexto dos custos elevados e do atendimento a uma elite instaura se um processo de privatiza o e desmantela o deste n vel de ensino No mbito do ensino proped utico a prioridade o ensino fundamental oito anos de escolaridade O ensino m dio antigo segundo grau uma etapa posterior cujo projeto de reformula o e ajuste est ao encargo de
265. enedora e do MCT este representado pelo CNPq que viabilizou com bolsas a iniciativa de implanta o e a FINEP com suas linhas de fomento ao desenvolvimento da C amp T possibilitou a complementa o da infra estrutura O SEBRAE parceiro desde a primeira hora e o IEL MG indicam a presen a do setor n o governamental A participa o do setor privado tem se dado de Y ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 duas formas o Banco Real investiu sem retorno financeiro na implanta o de um moderno laborat rio no CRITT empresas dos mais diversos portes como Eletrobr s Belgo Mineira e mais de 40 micro empresas de todo o estado de MG j desenvolveram projetos cooperativos com o CRITT Essas entidades compreendem que o CRITT tem um importante papel a desempenhar no processo de moderniza o das Empresas seja capacitando t cnicos para a ado o de tecnologias mais avan adas seja atrav s do desenvolvimento de novos produtos e processos de fabrica o que lhes garantam maior competitividade A sensibiliza o de parceiros um processo cont nuo como revela o fato de a Prefeitura Municipal que est elaborando junto com v rios setores da sociedade o planejamento estrat gico da cidade possibilitar a inser o do CRITT nas propostas de a o regional a curto m dio e longo prazo Esse relacionamento extra muros e a consolida o dessas parcerias trar o
266. ensino Toda a pesquisa ser compreendida dentro de um contexto tico social pol tico e econ mico para que os professores de Engenharia tenham uma vis o cr tica e transdisciplinar de suas atividades e compartilhem essa vis o com seus estudantes de maneira a form los como cidad os plenos conscientes das implica es de suas atividades na sociedade e na natureza Alguns grupos tem ticos da rea geral nascem dessa diretriz O desenvolvimento da televis o e do v deo da teleinform tica das redes de computadores e da multim dia certamente abre espa o para novas t cnicas e metodologias para o ensino de Engenharia Essa uma rea de pesquisa do Programa inclusive para que os participantes desenvolvam solu es originais e criativas para o ensino como sugere o perfil do engenheiro As indica es a seguir pretendem apresentar apenas um recorte te rico dos grupos tem ticos para esclarecer as conex es entre as reas e os diferentes grupos REA GERAL Apresenta a base conceitual e cient fica e fornece o arcabou o te rico que permite fundamentar os demais grupos tem ticos 1 Filosofia Sociologia e Epistemologia An lise criteriosa de temas de filosofia sociologia e epistemologia possibilitando abordagens pessoais diante das quest es de Modernidade e futuro Tend ncias atuais da filosofia Discuss o do conhecimento A educa o universit ria e a sociedade brasileira Tecnologia e sociedade A for
267. ensino com hist rias e possibilidades diferentes Propostas de coopera o externas a exemplo do realizado entre o Instituto Tecnol gico de Aeron utica lTA e a Universidade Presbiteriana Mackenzie envolvendo atividades conjuntas nos programas de gradua o e p s gradua o com outras institui es buscar o garantir o desenvolvimento de projetos espec ficos que respeitem as peculiaridades caracter sticas e potenciais das institui es envolvidas e seus pesquisadores ao mesmo tempo em que se garante o di logo e o interc mbio entre as equipes Programas desta natureza estimular o a intera o de pesquisadores e docentes em reas de tecnologia e educa o com vistas ao desenvolvimento de formas did ticas alternativas para aplica o em sala de aula E finalmente possibilitar o desenvolver compet ncias e habilidades aos pesquisadores e engenheiros professores envolvidos que sejam complementares aquelas de que j dispunham partindo se do pressuposto de que todo processo de pesquisa ser tamb m um processo de aprendizagem no sentido de que E E ef E urki ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 fo VW ENCONTRO DE fe ENSINO DE fiji os pesquisadores estar o interagindo entre si e permutando experi ncias pr prias com base em temas e ferramentas em rela o s quais cada qual det m isoladamente compet ncias espec ficas e distintas 4 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 1 Declaraci n Mun
268. ento torna se amplo demais para ser realizado individualmente acarretando um segundo problema que a necessidade de divis o de tarefas entre os membros da equipe Com isto o aluno tem uma abordagem particularizada e um pouco questionamento sobre problemas que ele n o v no territ rio da cidade que ele investiga Conclus es Por ser o primeiro ano onde estamos adotando esta metodologia j poss mos resultados que podem ser considerados positivos O mais importante deles no que trata da rela o com a cidade foi que o Centro de Documenta o do Instituto de Planejamento da Cidade de Juiz de Fora nos procurou para ter uma c pia dos trabalhos dos alunos dado a riqueza de informa es neles contidas Tamb m o mesmo centro alado ao Departamento de Planejamento do mesmo Instituto nos contactaram para realizarmos trabalhos conjuntos entre os alunos da disciplina e o Instituto utilizando a metodologia do curso V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA aff jf Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 No que trata da parte acad mica em s h pontos a se ressaltar como o pouco tempo destinado disciplina para realizar um trabalho desta envergadura Noutro aspecto acreditamos que esta uma forma atual de oferecer o conhecimento cient fico do planejamento de cidades aos alunos de engenharia que al m de sa rem com um m todo de abordagem dos problemas urbanos tomam contato com a vida urbana e os seus mais diversos problemas As
269. ento de Estat stica da UFJF e a implementa o de um sistema destinado a conhecer o perfil do consumo de energia el trica do consumidor denominado sistema n o invasivo de medi o de eletrodom sticos e proposta de nova ilumina o para o Parque Halfeld PROCEL EE COMBATE AO DESPERD CIO DE ENERGIA EL TRICA Banco Real Sistema n o invasivo de medi o de 12 es V ENCONTRO DE FC ENSINO DE jf CER ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 e proposta de uso racional de energia el trica em edif cios p blicos Outros Do mesmo modo o IEL MG e a FINEP apoiaram com recursos a complementa o de infra estrutura e a concess o de bolsas para estagi rios no CRITT Esse apoio aqui denominado institucional para diferenci lo daquele obtido atrav s da implementa o de projetos cooperativos tem permitido O desenvolvimento e amplia o das atividades de apoio tais como marketing capacita o da equipe e identifica o de oportunidades que acabam por realimentar positivamente as a es do CRITT como um todo 5 3 O Apoio s Micro e Pequenas Empresas Tendo em vista o n mero expressivo de micro e pequenas empresas que procuram o CRITT tem se buscado analisar as principais caracter sticas dessa intera o que feita principalmente utilizando se o PATME Desde o in cio do seu credenciamento pelo SEBRAE o CRITT j concluiu mais de 30 projetos atrav s desse progr
270. entre corpos afastados algo que entra perfeitamente na moderna concep o cient fica do mundo Contudo a trajet ria que levou os homens de ci ncia at esse ponto n o foi linear e isenta de s rios contrastes Uma passagem particularmente importante destas discuss es foi o debate em torno da efic cia de um medicamento proposto no s culo XVI que teria a virtude de curar feridas sem aplica o direta sobre o paciente o ung ento de armas T o logo se apresentou aos estudiosos essa terapia provocou uma controv rsia que se alongou at a segunda metade do s culo XVII s v speras da publica o dos trabalhos de Newton sobre o movimento dos corpos celestes O estudo das interven es de m dicos e fil sofos neste debate bastante revelador das dificuldades que as novas id ias cient ficas enfrentam para se estabelecer PROGRAMA COOPERATIVO UFRJ UFJ F DE P S GRADUA O EM ENGENHARIA REA DE CONCENTRA O EDUCA O PARA ENGENHARIA PROJ ETO 1 INTRODU O A reestrutura o produtiva e a cria o de novas rela es econ micas bem como o processo de intensifica o de incorpora o de novas tecnologias a produ o exigem que os novos Engenheiros dominem um conjunto amplo de conceitos e informa es e que exer a o seu trabalho de forma cada vez mais multidisciplinar A aplica o de muitas dessas novas tecnologias vem causando impactos sociais e ambientais cada vez mais abrangentes e complexos o que obr
271. ersidade etc Cursos de Internet Matlab etc V deos e visitas t cnicas que mostrem inter rela o com conceitos de disciplinas b sicas Pequenos trabalhos de modelagem equacionamento e solu o de problemas de engenharia Introdu o Engenharia El trica II Continuidade do trabalho desenvolvido em Introdu o Engenharia El trica I V deos e visitas t cnicas Realiza o de trabalhos por exemplo Conceito de gera o de energia na usina e no laborat rio Laborat rio de Eletrot cnica Objetivos consolidar conceitos desenvolver a criatividade com elementos b sicos Integra o de conte dos O uso da energia el trica for a trabalho calor e ilumina o Elementos b sicos chuveiro Interruptor tomadas medidor de energia motores l mpadas etc Espera se que com esta pequena altera o curricular mas profunda modifica o de metodologia e conte dos que os alunos j nos primeiros per odos se sintam alunos de engenharia motivados e integrados a realidade do curso levando os a uma melhoria do desempenho acad mico e consequentemente reduzindo a reten o e a evas o b A es de m dio e curto prazo Investir na capacita o de professores na rea de Educa o para Engenharia Modificar o conceito de colegiado de curso onde atualmente cada departamento representado por apenas um professor Propomos que o colegiado seja mais abrangente e com a es mais voltadas para o lado acad mico
272. es modifica es 3 Easy for the Client Observa se que o ritmo de atualiza o de software e hardware algo vari vel de acordo com a condi o econ mica do cliente concretamente muito dif cil manter uma grande quantidade de computadores para cliente com perfil muito atualizado Por exemplo se o Brasil pretende usar a Internet como alternativa concreta para apoiar a dist ncia o ensino fundamental poder ser muito dif cil conseguir a instala o em massa de computadores de ltima gera o em in meras unidades escolares Em contrapartida n o dever ser t o dif cil faze lo se os computadores em quest o forem um pouco obsoletos O pre o de computadores obsoletos muito baixo e n o deve ser muito dif cil convencer empresas a doa los Seguindo essa linha de racioc nio optou se por concentrar o processamento no servidor Assim retira se processamento do cliente e tamb m alivia se a banda necess ria para a conec o ou seja pesa se menos no tr fego da Internet tornando a mais r pida e eficiente A filosofia SOSEC justifica se particularmente no caso do desenvolvimento de um sistema para Internet dispon vel ao grande p blico pois nesse caso n o se pode ter controle sobre cada cliente No caso do desenvolvimento de um sistema para um p blico espec fico e g uma equipe numa empresa onde os clientes s o todos conhecidos pode ser uma boa filosofia adotar padr es de software mais modernos e pesados D
273. es problemas e causas no atual curr culo do regime seriado semestral 1 Elevado n mero de disciplinas O elevado n mero de disciplinas 67 e consequentemente elevada carga hor ria do Curso 3915 horas tendo em m dia 28 horas semanais deixando assim pouco tempo para o aluno estudar indicando uma fragmenta o dos assuntos e do curr culo e a compartimentaliza o excessiva das disciplinas b sicas e a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 L profissionais Esta alta carga hor ria em parte devida as exig ncias do antigo CFE Resolu o 48 76 que requer um m nimo de 3600 horas em sala de aula e dos professores que ao voltarem da p s gradua o achavam que aqueles assuntos estudados eram muito importantes para a forma o do futuro Engenheiro 2 Insufici ncia e inadequa o de atividades pr ticas de laborat rios Em virtude das falhas metodol gicas e meios defasados tecnicamente equipamentos obsoletos desgastados e sem manuten o e a carga hor ria muito baixa O aluno espera ao entrar no curso come ar a estudar Engenharia Mec nica por m continua a estudar mat rias te ricas sempre com alto grau de abstra o de forma completamente desligado do seu cotidiano e do que acredita ser melhor para sua futura profiss o As atividades pr ticas s o indispens veis ao ensino aprendizagem portanto n o podem estar distante do dia a dia do professor e do aluno
274. esmo as revolu es pol ticas cient ficas comportamentais culturais filos ficas e at mesmo espirituais E preciso ter em mente que o mundo que existe hoje fruto da a o e da omiss o dos povos Um engenheiro um agente transformador da realidade Nada justifica portanto que ele venha sendo formado apenas como um ser instrumentalizado para saber fazer escamoteando as motiva es mais fundamentais sem as quais n o poder exercer plenamente a cidadania O estudo da Filosofia e da Hist ria da Filosofia permitir que o Ensino de Engenharia corresponda ao que a sociedade espera e exige h muito tempo Neste sentido muito precisa ser feito pois continuamos desenvolvendo na maioria dos cursos de engenharia uma avers o quase irracional ao pensamento filos fico e humanista em geral Esta anomalia se agrava a cada dia e j passou da hora ao nosso ver de dar um basta em tal descalabro A Proposta A Engenharia e a pr pria Ci ncia emergiram dos mais variados saberes desenvolvidos ao longo da historia pela humanidade Mais do que instruir futuros engenheiros com conceitos e informa es t cnicas e cient ficas a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Mais do que criar condi es para que se apropriem de uma base de conhecimentos necess ria ao desempenho de fun es t cnicas na produ o Mais que instrumentaliz los pavlovianamente necess rio
275. esse pacote de f cil uso com interface amig vel e que leva em conta o contexto da institui o para a qual se deseja projetar um novo curr culo utilizando se dos princ pios e conceitos discutidos neste trabalho O Sistema Especialista um mecanismo de aux lio tomada de decis o no processo de elabora o curricular que garante uma metodologia de desenvolvimento dessa atividade dentro do Planejamento Sistem tico e que apresenta alternativas consistentes para a decis o final dos respons veis pelo projeto curricular Borges et al 1993 0 Ro w Sistema Especialista em Projeto Curricular 3 Conclus o Este trabalho apresentou princ pios e conceitos relativos ao projeto curricular para cursos de gradua o que representam uma alternativa consistente para o avan o do ensino de engenharia no Brasil Verifica se que preciso definir claramente o que a gradua o dentro de uma nova proposta para o ensino superior caracterizando vV ENCONTRO DE o ENSINO DE jf UFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 adequadamente inclusive o que vem a ser o pr prio conceito de Curr culo nessa abordagem Tomam se como premissas b sicas da argumenta o apresentada que o aprendizado e sua avalia o s o os focos do projeto curricular A partir dessas premissas prop e se uma abordagem pedag gica inovadora que se contrap e aquela existente e praticada na maioria dos cursos de engenharia do Brasil Para o
276. esse tema de estudo importante E que proposta de interven o para melhoria do ensino de projeto pode ser feita baseada na discuss o gerada 4 REFER NCIAS BLOOM B S et al 1972 Taxonomia de objetivos educacionais Porto Alegre Globo UFRGS BUCCIARELLI Louis L 1988 An ethnographic perspective on engeneering design Design Studies v 9 n 3 July pp 159 168 CROSS Nigel CHRISTIAANS Henri DORST Kees ed 1996 Analysing design activity Chichester Jonh Wiley amp Sons FELDER Richard M SILVERMAN Linda M 1988 Learning and teaching styles in engineernig education Engineering Education v 78 n 7 Apr pp 674 681 GOMES Luiz A V N 1994 Como entender o termo Criatividade nos cursos de Desenho de Produto Boletim T cnico do Senac v 20 n 2 maio ago pp 36 42 HOLT J E RADCLIFFE D F 1991 Some perspectives for integrating computers into Design Courses International Journal of Applied Engineering Education v 7 n 1 pp 31 34 KOEN Billy V 1994 Toward a strategy for teaching engineering design Journal of Engineering Education July pp 193 201 LEVY Pierre 1995 As tecnologias da intelig ncia o futuro do pensamento na era da inform tica Rio de Janeiro Nova Fronteira NAVEIRO Ricardo MEDEIROS Ligia 1998 O exerc cio do projeto como base para a pedagogia da inova o In XXVI Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia CD ROM Universidade S o Judas
277. esso feito principalmente atrav s da Internet havendo tamb m a consulta a revistas t cnicas e peri dicos Uma vez terminado o trabalho de pesquisa o grupo apresenta seus resultados num semin rio e um documento final redigido Ambos a apresenta o e o documento s o avaliados e disponibilizados no site da disciplina e gravados em CDROM Alguns t tulos de trabalhos s o apresentados no ap ndice V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 3 Objetivos adicionais Al m de motivar os alunos n o s dentro da disciplina como no pr prio curso apresentam se ainda as seguintes metas a serem alcan adas com as atividades descritas acima a incentivar o trabalho de pesquisa e projeto de novas ferramentas onde aluno est ativo produz e gosta de produzir de criar e n o um mero espectador da disciplina diferentemente disso o aluno veria a disciplina como uma gincana e o estudo e os exercicios trabalhos como as suas tarefas que devem ser feitas rapidamente custe o que custar o neg cio vencer e passar para a tarefa seguinte b levar os alunos a se expressarem por escrito nos documentos de pesquisa das experi ncias e do semin rio c incentivar o trabalho em equipe d mostrar aos alunos que a tecnologia n o perene e que importante estar atualizado por m mais importante aprender conceitos e discutir metodologias de trabalho e desafiar termo
278. etada e Laborat rio Virtual de Convers o Eletromec nica de Energia O objetivo deste laborat rio virtual dar suporte pedag gico ao aluno de Convers o Eletromec nica de Energia uma disciplina fundamental do curso de gradua o em Engenharia El trica Normalmente as m quinas el tricas transformadores motores e geradores em um laborat rio real s o apresentadas como um pacote fechado Os detalhes construcionais n o s o facilmente acess veis dificultando o teste de alguns dos princ pios b sicos da opera o destas m quinas Um laborat rio interativo em realidade virtual ajuda a superar algumas dessas limita es permitindo para a estudante o manuseio de modelos b sicos que especialmente foram projetados para enfatizar a visualiza o de conceitos fundamentais A Figura 5 mostra um modelo em VRML de um gerador elementar de corrente alternada Atrav s dos bot es dispon veis no painel lateral poss vel observar as formas de onda de tens o mudar par metros como a velocidade ou caracter sticas da m quina tais como n mero de espiras ou formas dos polos e Biblioteca Virtual a biblioteca virtual um espa o destinado ao armazenamento de textos eletr nicos e tutoriais na rea da Engenharia El trica A Figura 6 mostra a p gina de abertura de um tutorial em slides recentemente disponibilizado E um trabalho sobre Computa o de Alto Desempenho desenvolvido pela Profa Carmen L cia T Borges do Departamento de Eletro
279. etanto o programa n o foi devidamente institucionalizado e n o atingiu o objetivo desejado isto n o influenciou positivamente no desempenho dos alunos A carga de trabalho adicional de acompanhamento das turmas n o foi incorporada carga de trabalho do professor dificultando a participa o dos mesmos no projeto Devido aos elevados ndices de reprova o nas disciplinas F sica Il Ile IV o Departamento de F sica da UFJF implantou experimentalmente em 1997 1 semestre o m todo de ensino proposto por Keller 2 3 chamado Sistema de Instru o Personalizada SIP Inicialmente uma turma de F sica Ill foi implantada e destinava se a alunos que j haviam sido reprovados por nota na disciplina 4 Devido aos resultados obtidos com as primeiras turmas o m todo foi estendido para as outras disciplinas e a todos os alunos dos cursos de engenharia el trica e civil Entretanto esta foi uma a o pontual que visava corrigir uma distor o Hoje muitos alunos j n o se interessam pelas turmas onde se utiliza esta metodologia 3 PROPOSTAS Ap s analisarmos os problemas e as a es que foram implementadas buscamos solu es eficientes sem provocar grandes altera es na estrutura curricular a A es de implementa o imediata Propomos que as disciplinas Introdu o a Engenharia El trica Introdu o a Engenharia El trica Il e Laborat rio de Eletrot cnica 2 cr ditos cada oferecidas respectivamente nos
280. etr nicos textos gen ricos documentos cient ficos e tutoriais sobre diversos aspectos da Engenharia El trica e Sala de aula virtual uma estrat gia definida para organizar e otimizar o uso de informa o em engenharia el trica dispon vel na rede Hipertextos com sequ ncias de links s o apresentadas ao visitante Esses links devem ser visitados de acordo com uma sequ ncia baseada num crescente grau de dificuldades e Energia e Fontes Alternativas essa rea oferece ao visitante a oportunidade para revisar as tecnologias dispon veis para gera o de energia el trica das usinas hidroel tricas e t rmicas cl ssicas s fontes alternativas como geradores de e licos c lulas solares e biomassa O objetivo principal fornecer um cen rio sobre cada tecnologia o potencial energ tico impacto ambiental disponibilidade local etc e Efici ncia de energia Nesta rea discutem se processos para a redu o da gera o de energia atrav s do uso de dispositivos eletricamente mais eficientes O visitante encontra informa o sobre novas tecnologias estat sticas relativas ao consumo de energia e perspectivas para o futuro e Novas Tecnologias na Educa o esta rea foi projetada para ser um f rum de discuss o e dissemina o de informa o relacionadas ao uso das novas tecnologias no ensino aprendizado O material sendo produzido para o ambiente virtual consiste de textos b sicos tutoriais conjuntos de experi nc
281. etrizes Curriculares e nos curr culos dela derivados 2 Desenvolvimento Estabelecer Diretrizes Curriculares projetar e implementar novos curr culos para os cursos de gradua o em engenharia requer portanto que tais documentos sejam elaborados dentro desta tica Destaca se aqui que esses cursos de gradua o deveriam ter estruturas flex veis permitindo que o profissional a ser formado tenha op es de reas de conhecimento e atua o articula o permanente com o campo de atua o do profissional uma base filos fica com enfoque na compet ncia uma abordagem pedag gica centrada no aluno nfase na s ntese e na multidisciplinaridade uma preocupa o com a valoriza o do ser humano e preserva o do meio ambiente integra o social e pol tica do profissional possibilidade de articula o direta com a p s gradua o e forte vincula o entre teoria e pr tica Borges e Vasconcelos 1997 Como ponto de partida da abordagem proposta no documento de Diretrizes Curriculares da ABENGE necess rio que se defina de forma clara e completa o que vem a ser Curr culo N o s o raras as vezes em que se confunde Curr culo com grade curricular Esta representando o conjunto de disciplinas de um curso com seus pr requisitos periodiza o conte dos e cargas hor rias Curr culo ao contr rio um conceito bem mais amplo que pode ser traduzido pela defini o abaixo Curr culo todo o conjunto de experi ncias
282. eus existir axiomaticamente s poderia ser nico Foi sem d vida uma mudan a substancial Ao contr rio do que muitos pensam a assimila o de Aristoteles pelo pensamento crist o foi mais recente do que se sup e S para ter id ia ainda no ano 1210 a F sica de Arist teles foi condenada pela Igreja Mesmo assim gra as tradu es do rabe os escritos Aristot licos propagam se nas universidades Aristotelismo Ci ncia antes de ser Filosofia Por isso as universidades vidas do saber se interessaram em difundir os textos de Aristot les mais do que os de Plat o adaptadas ao cristianismo por Santo Agostinho Quando pensamos na Ci ncia que existia antes do S culo XVI podemos questionar que esp cie de Ci ncia era aquela t o distante e t o diferente da que n s conhecemos Mas um fato ineg vel era uma Ci ncia altamente elaborada sistem tica l gica ambiciosa na descri o do cosmo por m hier rquica e n o matem tica Podemos dizer com o olhar dos dias de hoje que esta Ci ncia foi excessivamente baseada no senso comum e n o conseguiu nem mesmo descrever os movimentos mais simples al m de n o unir Matem tica F sica Contudo dominou o pensamento ocidental por 1800 anos requerendo para sua supera o uma verdadeira revolu o cient fica filos fica e at mesmo espiritual Foi preciso elaborar novos conceitos para o conhecimento e para a pr pria Ci ncia que a partir de ent o tornou se
283. evem contemplar As se es nas semanas seguintes foram divididas entre aulas expositivas regidas pelo professor e explana es dos grupos a respeito do andamento do trabalho Tr s semin rios haviam sido agendados para que est gios intermedi rios do projeto fossem relatados oralmente e relat rios entregues Com isso pretendeu se refor ar a responsabilidade com as entregas de etapas cumprimentos de prazos e exerc cio de defesa de projeto aspectos salientados por KOEN 1994 como de grande impori ncia no planejamento e condu o de ensino de engenharia Na se o em que se deveria realizar a avalia o ergon mica preliminar com base em manequins antropom tricos foi empregada uma c mera de v deo e um gravador port til para registro de toda a turma trabalhando Nesta ocasi o a turma estava completa e a filmagem foi realizada de modo informal durante aproximadamente 60 minutos Buscou se registrar o comportamento do grupo como um todo das duplas e dos dois que estavam trabalhando individualmente Os estudantes apesar de saberem que seriam filmados num dia manifestaram alguma surpresa ao saberem que seria naquele mas n o desconforto ou inibi o Nossa percep o confirmou a afirma o de Tang e Leifer ao relatarem que a inibi o moment nea e se dissipa rapidamente 3 4 Considera es preliminares sobre processo de observa o da atividade projetual Apesar de n o ser objetivo do presente artigo desenvolver a
284. evido ao item 1 Simple optou se por fazer uso de CGl e n o java que demandaria um browser mais atual que suportasse essa tecnologia relativamente recente O uso de JavaScript interessante pois permite a cr tica do preenchimento dos campos dos formul rios Caso essa cr tica fosse feita via CGl seria necess rio esperar um tempo de resposta do servidor apenas para a cr tica Devido ao item 2 Open Standards optou se pela linguagem C C a biblioteca VBcgi 3 com c digo fonte aberto devido a portabilidade da linguagem para uma plataforma gen rica e para a implementa o dos c lculos e das simula es optou se pelo MATLAB 4 que possui vers es para diversas plataformas A sigla SOSEC representa uma filosofia de desenvolvimento de sistemas para Internet Trata se portanto de um interesse de alcance mundial e n o restrito a algum um pa s em particular Assim a sigla foi definida em idioma ingl s para que sua aceita o seja vi vel no contexto internacional a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Devido ao item 3 Easy for the Client o sistema n o deve requerer que o cliente seja tecnicamente muito competente ou que tenha um suporte de boa qualidade pois isso dif cil de se conseguir para um grupo extenso da popula o Por exemplo um sistema na Internet deve evitar requerer a instala o de um plug in no browser ou fazer perguntas t cnicas ao
285. extintos em fun o dos interesses do curso e do dinamismo do seu conte do Portanto a estrutura do curso necessariamente iria conter propriedades de flexibilidade dinamismo op o para o aluno e caracter stica integradora ao inv s de fragment ria 2 3 Avalia o Como um ponto ainda a ser considerado preciso destacar que tendo em vista a relev ncia que adquire nessa proposta a avalia o deve ser criteriosamente estabelecida Cumpre ressaltar que o car ter formativo da avalia o seria enfatizado em detrimento da simples integraliza o das notas A avalia o do estudante cumpre v rias fun es no processo educacional e parte essencial do projeto curricular Os professores devem ter um conhecimento fundamentado sobre o que os estudantes sabem e s o capazes de demonstrar A sociedade precisa saber quais s o as habilidades dos estudantes que est o sendo formados E em especial os pr prios estudantes t m que conhecer seus n veis de desempenho e ter a oportunidade de refletir de forma sistem tica sobre suas experi ncias de aprendizado Os especialistas em sistemas de avalia o defendem que na elabora o curricular o projeto se inicia com a defini o das metas e dos Resultados do Aprendizado e segue para a fase da defini o do m todo de avalia o consequentemente as estrat gias de ensino aprendizado seriam decorr ncia natural do processo John Heywood 1977 defende ainda que o projeto e a elabora o do
286. extos Una Herramienta de Aux lio a la Argumentaci n en Projecto ler Congreso Internacional de Ingemeria Oce nica UACH Valdivia Chile Octubre 1995 A Remote Knowledge Repository System for Teaching and Learning International Conference on Engineering Education ICEE 98 Rio de Janeiro agosto de 1998 pp136 vol 4 CDRom V ENCONTRO DE Cs ENSINODE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 ENSINO DE GEOMETRIA DESCRITIVA INOVANDO E SIMPLIFICANDO A METODOLOGIA Por Regina Coeli Moraes Kopke RESUMO Com base na observa o dos alunos de Engenharia Civil e El trica Matem tica Arquitetura e Artes quanto as dificuldades encontradas por eles no aprendizado de Geometria Descritiva que nos propusemos lecionar esta disciplina em turmas espec ficas para os cursos de Arquitetura e Artes adotando uma metodologia diferente da convencional buscando despertar no aluno o gosto pela disciplina o desenvolvimento de uma habilidade pouco ou nada trabalhada na vida escolar a vis o espacial Mostrar aos alunos que esta disciplina n o dif cil mas apenas diferente de tudo o que estudaram at ent o tornou se assim nosso objetivo maior A proposta radical no sentido de se iniciar analisando s lidos O importante ressaltar o grande avan o que a Geometria Descritiva traz para quem quer projetar qualquer coisa Onde h planejamento e projeto a estar a Geometria Descritiva INTRODU O Com ba
287. fic los sem impor ou supor mudan as sem manipular as condi es de contorno As quest es s o dirigidas pr pria realidade na expectativa de que eventu ais solu es da decorrentes j nas am v lidas Na raiz dessa abordagem a base experi mental encontra se a educaciometria um sistema de conceitos grandezas e unidades constru dos para caracterizar quantitativamente com rigor metrol gico todo o ambiente ensino aprendizagem N o se trata ent o de apenas uma nova maneira de ver mas sim de um novo modo de apreender de interagir com o ensino aprendizagem nele introduzin do a cultura da parceria ci ncia engenharia visando maximiza o dos resultados finais desejados a ci ncia tecnologia de resultados Sob essas diretrizes um grupo multi institucional vem propondo e realizando in vestiga es sobre ensino aprendizagem sob coordena o da Escola Federal de Engenha ria de Itajub Neste trabalho discutem se as diretrizes de de modo detalhado e d o se resumos estendidos das pesquisas Espera se estar contribuindo para que a longo prazo o ensino aprendizagem venha efetivamente a ter uma metrologia a Educaciometria e uma tecnologia a Engenharia Educacional 1 Ensino aprendizagem como ci ncia de resultados O conhecer exerce sobre o ser humano um fasc nio absoluto ele busca vida e permanentemente mais e mais conhecimento E n o correto que essa busca se limite a aspectos destinados unicamente sobrev
288. g Undergraduate Education 1998 http raimundos inf ufsm br 11 V ENCONTRO DE FR ENGENHARIA J Haipava 18 a 22 de outubro de 1999 CONFER NCIA 5 INTEGRA O UNIVERSIDADE EMPRESA CRITT UFJF UM MODELO DE CENTRO REGIONAL DE TRANSFERENCIA Carmelita Vidigal e Maurilio Souza CRITT UFJF Maurilio da Costa Souza Diretor Carmelita Elias Vidigal Gerente de projetos Andr de Lima Xand Baptista Gerente do NEE Marcelo dos Santos Hallack Gerente do NI Renata Golin Bueno Costa Gerente do NAA Ricardo Thielmann Gerente de Marketing 1 INTRODU O A implanta o do Centro Regional de Inova o e Transfer ncia de Tecnologia CRITT pela Universidade Federal de Juiz de Fora no segundo semestre de 1995 foi resultado da articula o de algumas institui es interessadas num empreendimento que pudesse apoiar tecnologicamente setores tradicionais da economia oferecendo ao mesmo tempo condi es para o aparecimento de novos neg cios baseados em id ias inovadoras Esse esfor o teve como refer ncia outras iniciativas implantadas no pa s e no exterior visando criar uma sinergia entre institui es em benef cio da agrega o econ mica e social O processo de cria o e a consolida o do CRITT significam uma associa o entre os setores governamental n o governamental e o setor privado O primeiro atrav s do governo federal com a UFJF que abriga o CRITT e sua principal mant
289. genharia j no in cio do curso com atividades pr ticas de Engenharia Civil O programa al m do objetivo principal deve ser ressaltado pelo cunho filantr pico e humanit rio advindo da conviv ncia dos alunos part cipes com problemas inerentes ao relacionamento com fam lias de baixa renda Proposta de melhoria da rela o docente aluno decorrentes das avalia es de docentes foram implantadas atendendo a reivindica o dos alunos e de conformidade com o diagn stico da comiss o do Projeto Albatroz encarregada pela an lise V ENCONTRO DE ds ENSINO DE fijf UFR ENGENHARIA J Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 das referidas avalia es O citado diagn stico relacionava a dificuldade do relacionamento docente aluno principalmente ao grande n mero de alunos por turma A correla o do n mero de alunos por turma com a consequentemente reprova o sucessiva e desmotiva o por parte do corpo discente foi considerada pela a cultura trazida dos primeiro e segundo graus onde a figura paternalista do docente emanada pelo atendimento personalizado ao aluno decorrente de salas de aula menos populosas em confronto com o perfil de c tedra tradicional dos professores do terceiro grau que se impunha pelo grande n mero de alunos por turma A citada conclus o decorreu do trabalho de readequa o did ticas dos docentes do curso o trabalho respondeu positivamente naquelas disciplinas onde a distribui o de alunos por turma pode ser ot
290. gineering Education Integrated Trends in the United States Int J Appl Engineering v 9 n 1 1993 p 51 55 BUCCIARELLI Louis L Designing Engineers Cambridge Massachusetis and London England The MIT Press 1994 BUNGE M Epistemologia Curso de atualiza o S o Paulo TAQ EDUSP 1980 cap 13 Tecnologia e Filosofia pp 185 210 BRINGHENTI Idone O Ensino na Escola Polit cnica da USP Fundamentos para o Ensino de Engenharia S o Paulo EPUSP 1993 CANO J L L M todo e hipotes s cient fico M xico Trillas 1979 CHATELET FRANCOIS O s culo XX Rio de Janeiro Lahar Editores 1974 CHECKLAND P Systems Thinking Systems Practice Chichester J Willey 1981 COMMENIUS JAN AMOS DID TICA MAGNA S Paulo Martins Fontes 1997 CUNHA L ANTONIO Educa o e Desenvolvimento Social no Brasil R Janeiro 1985 8 ed Escola P blica Escola Particular Rio de Janeiro Cortez 1985 ECO UMBERTO Sobre os espelhos Rio de Janeiro Fronteira 1989 Kant e o Ornitorrinco Rj Record 1998 FELDER R M amp PORTER R L Teaching Effectiveness for Engineering Professors Colet nea publicada pelo Collegge of Engineering North Carolina State University 1994 FELDER Richard M amp Outros IMPEC Integrated Mathematics Phisics Engineering and Chemistry Curriculum Raleigh North Carolina State University 1996 FERGUSON E S Engineering and the Mind s Eye Cambridge MA London UK MIT Press 1992
291. go e do t tulo de cada disciplina s o apresentados entre par nteses 3 n meros o primeiro corresponde ao n mero de horas aula te ricas semanais o segundo ao n mero de horas aula pr ticas semanais e o terceiro ao n mero de cr ditos O detalhamento dos conte dos das disciplinas pode ser encontrado em www del ufrj br 1 Per odo C lculo Diferencial e Integral 6 0 6 F sica l A 4 0 4 F sica Experimental 0 2 1 Qu mica 4 0 4 Computa o 4 2 5 Disciplina s Complementar es de Escolha Restrita x 0 4 2 Per odo C lculo Diferencial e Integral 4 0 4 Algebra Linear Il 3 1 4 F sica II A 4 0 4 F sica Experimental Il 0 2 1 Engenharia do Meio Ambiente 2 0 2 a V ENCONTRO DE Cd ENSINO DE f jf RI ENGENHARIA UF Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Circuitos L gicos Computa o Il 3 Per odo C lculo Diferencial e Integral III Desenho de Engenharia Eletr nica Teoria Eletromagn tica Sistemas Lineares M todos Matem ticos da Engenharia Eletr nica 4 Per odo F sica IV A F sica Experimental IV Eletr nica ll Circuitos El tricos Sistemas Digitais Algoritmos e Estruturas de Dados 5 Per odo Eletr nica Ill Arquitetura de Computadores Circuitos El tricos Il Teoria Eletromagn tica Sistemas Lineares ll 6 Per odo Eletr nica IV Comunica es Anal gicas Controle Linear l A Linguagens de Programa o M todo
292. gressavam pelo vestibular no curso de Engenharia sem uma habilita o definida ap s cursarem o chamado Ciclo B sico de no m nimo 2 anos candidatavam se s vagas para as diversas habilita es do Ciclo Profissional Ocorria assim na pr tica um novo vestibular interno Uma consequ ncia era a frustra o de muitos que se tornavam excedentes de uma habilita o dentro do pr prio curso de Engenharia Uma outra consequ ncia era que o contato com a forma o profissional era postergada para pelo menos o 5 per odo de estudos A falta de identidade dos alunos com uma habilita o mantinha o V ENCONTRO DE dm ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Ciclo B sico sem qualquer liga o com a forma o profissional Isto sempre foi causa de desest mulo e evas o Problemas decorridos desse quadro foram discutidos em 1 Com o intuito de mudar esse quadro em 1994 a Escola de Engenharia da UFRJ introduziu a op o por habilita o da Engenharia no pr prio vestibular Por m a distin o entre dois ciclos b sico e profissional foi mantida em todas as habilita es n o se aproveitando o fato de que o aluno que j ent o ingressava na Escola de Engenharia possu a como meta uma habilita o determinada A habilita o Eletr nica sempre teve como respons vel principal o Departamento de Eletr nica DEL Assim no mbito do DEL em 1995 iniciou se a discuss o de um novo curr culo de
293. has de a o o CRITT conta com um Diretor e as Ger ncias Administrativa e de Pesquisa e Desenvolvimento A primeira apoia a Incubadora de Empresas e os N cleos de Transfer ncia de Tecnologia sendo respons vel pela movimenta o financeira pelos servi os de manuten o da estrutura f sica compra e requisi o de insumos etc A Ger ncia de P amp D prop e e acompanha a elabora o negocia o e avalia o de projetos Ponto de Encontro Ponto de Encontro Sal o de Th V ENCONTRO DE I ENSINO DE jf LFR ENGENHARIA Waipava 18 a 22 de outubro de 1999 CONSELHO T CNICO CONSULTIVO DIRETORIA GER NCIA ADMINISTRATIVA INCUBADORA DE EMPRESAS N CLEOS DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA GER NCIA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO 3 3 Conselho T cnico Consultivo uyg 4 4 O Conselho Consultivo do CRITT formado por quatorze representantes dos quais apenas quatro pertencem UFJF Tem como finalidade aprovar relat rios anuais e definir as diretrizes de atua o Comp em o Conselho as seguintes institui es Associa o Comercial de Juiz de Fora Associa o das Micro e Pequenas Empresas de Juiz de Fora AMPEJUF Servi o de Apoio s Micro e Pequenas Empresas SEBRAE MG Universidade Federal de Juiz de Fora Banco de Desenvolvimento do Estado de Minas Gerais BDMG Iversi ical 4 Nosso Neg cio Difus o e Transfer ncia de Tecnologia Apoio ao Desenvolvimento
294. i o elementos demanda Imagens artesanais reprodut veis e industriais Algumas marcas da Alta Idade Media organiza o dos espa os culturais Transi o para a Baixa Idade M dia e o que depois se chamou Renascen a Gr cia filosofia e cristianismo A geografia na compreens o dos novos mundos Confronto das teorias cl ssicas com a experi ncia Influ ncias rabe asi ticas africanas e americanas Aceita o da alteridade Humanismo Reforma e Contra Reforma Um humanista espanhol Fray Bartolom de Las Casas Distin es entre coloniza o e conquista Os senhores das Am ricas diante das antigas civiliza es Relatos de religiosos dos povos pr colombianos dos visitantes estrangeiros Acultura es Formas de registro Montaigne Erasmo D rer A Europa do Norte Procura de novas s nteses outros universais Texto de D rer Em 26 de agosto de 1519 diz o autor em Bruxelas o que mais despertou seu entusiasmos nessa data foi a vis o dos presentes dados por Montezuma Il a Cortez e que este trouxera da Am rica para Carlos V Esse tesouro ainda era desconhecido dos europeus V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA aff jf Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 D rer escreveu Vi as coisas que trouxeram para o rei desse novo pa s dourado um sol de ouro maci o do tamanho de uma toesa tamb m uma lua de prata maci a do mesmo tamanho h dois quartos cheios de esc
295. ia es na forma de caracteriza o dos conceitos Com uma leve tend ncia ao ensino em espiral o aprofundamento dos conceitos neste livro feito quase sempre de maneira gradativa e em alguns casos usada a formaliza o direta Na operacionaliza o dos conte dos atrav s dos exemplos e exerc cios resolvidos tamb m foi seguida a abordagem adotada pelo livro texto A quase totalidade dos exerc cios do livro foi resolvida em sala de aula exceto os repetidos e os mais f ceis Novamente tentou se adotar um processo de avalia o continuada Al m das provas foram propostas listas de exerc cios quinzenais com conte dos de C lculo com entrega n o obrigat ria e prazo determinado Estas listas eram usadas para identifica o das principais d vidas O nico trabalho especial proposto foi o de aplica es de derivadas Os alunos mostraram boa participa o e interesse na compreens o dos conceitos apresentando muitas dificuldades na operacionaliza o dos mesmos Apesar disto n o ocorreram grandes interrup es ou discuss es mais longas durante as aulas a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Como na proposta inicial j cont vamos com as dificuldades nos conte dos de lgebra e geometria anal tica e como a carga hor ria prevista era 50 maior que a da turma do per odo anterior n o houve atraso no planejamento inicial Terceira experi ncia Os cont
296. iado n o tem nenhum poder uma vez que utiliza a maior parte de seu tempo dispon vel para resolver problemas burocr ticos e que de forma alguma est o relacionados com a qualidade e atualiza o do curr culo do seu curso 6 Mais disciplinas na rea de inform tica Devido a rigidez do curr culo para atualizar e criar novas disciplinas 7 Falta de bibliografia Devido a falta de verbas para a educa o 4 Plano de a o para eliminar as causas Considerando avalia o como um processo planejado sistem tico e cont nuo o qual permite o levantamento de informa es necess rias para reorienta es e ou valida o ou invalida o de estrat gias estamos propondo o seguinte plano de a o para eliminar os problemas detectados 1 Que as disciplinas de forma o b sica e de forma o profissional sejam reestruturadas de forma a reduzir o n mero total de disciplinas minimizando o grau de fragmenta o existente atualmente Acreditamos que o grau de apropria o dos conhecimentos ser elevado se os alunos puderem cursar um m ximo de 5 cinco disciplinas por semestre e n o 7 sete ou 8 oito dentro de uma carga de 20 horas aulas por semana Para se ter uma id ia o curso tem uma carga hor ria de 3915 horas supondo que esta carga hor ria seja integralizada em dez semestres e que cada semestre tenha quinze semanas a carga hor ria semanal m dia de aulas 28 horas Admitindo que a semana tenha 40 horas teis o fator de ocupa
297. ias s 32 horas aproximadamente s o dedicadas ao ensino relativo fundamentos do urbanismo Por outro lado no que trata do conte do em s destas cadeiras de urbanismo em outras faculdades e escolas a disciplina relativa urbaniza o deriva se para um campo projetual isto por exemplo um exerc cio para o desenvolvimento de loteamentos urbanos que dado o seu caracter projetual a pouca carga hor ria de urbanismo e em alguns casos a forma o conjunta entre arquitetura e urbanismo dificilmente conseguir abordar de forma abrangente as quest es urbanas Assim como objeto de discuss o deste artigo buscamos mostrar a import ncia que tem o engenheiro para a forma o do espa o urbano e a necessidade de se dar maior aten o forma o do graduando em engenharia civil na parte relativa urbaniza o das cidades A cidade e o engenheiro evidente a presen a do engenheiro civil na forma o de nossos espa os urbanos ou seja das cidades tanto no Brasil quanto no exterior Por exemplo a higieniza o que ocorreu em v rias cidades europ ias ap s a RI no s culo XIX que tamb m refletiu em atitudes similares em nossas mais importantes cidades brasileiras do final do s culo XIX e come o do s c XX acarretou em muitos casos a transforma o do espa o urbano incluindo se o aspecto est tico e t cnico Mais evidente s o as transforma es provocadas no interior das cidades pela engenharia de transporte urb
298. ias de laborat rio desenvolvidas em ambientes virtuais conjuntos de ferramentas de ensino audiovisual incluindo se sequ ncias de slides gr ficos e tabelas conjuntos de reconstru es em realidade virtual de ambientes potencialmente perigosos conjunto de visitas t cnicas virtuais simula es em Java visualiza es anima es modelagens em VRML a linguagem da realidade virtual para a Internet cole es de v deos e outros recursos para transformar a navega o na rede em atividade pedag gica 3 MATERIAL PRODUZIDO O projeto LANTEG produziu quantidade consider vel de material educacional ao longo de seu primeiro ano de implementa o Esta se o apresenta alguns trabalhos em desenvolvimento ou recentemente finalizados no projeto E o V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 e A Hist ria Virtual da Engenharia El trica Este um sub projeto em desenvolvimento na rea do Museu Virtual visando produzir um panorama interativo das primeiras d cadas da evolu o da engenharia el trica atrav s da reconstru o em realidade virtual VRML das primeiras m quinas e experi ncias desenvolvidas V rias reconstru es j foram conclu das dentre elas as vers es das m quinas de Bonetti Ramsden Voss Holtz e Guericke A Figura 4 mostra a reconstru o em VRML da m quina de Guericke considerada por muitos especialistas como seno a primeira maquina el trica proj
299. ica Arquitetura Desenho e M dulo 2 Empreendedorismo Engenharias e Arquitetura e M dulo 3 Trabalho Cient fico Engenharias e Arquitetura As ementas dos assuntos supra citados foram as seguintes M dulo 1 ENGENHARIAS Matem tica Limites Id ia intuitiva de limite de uma fun o continuidade c lculo de limites limites no infinito limites trigonom tricos limites exponenciais Derivadas Derivada de uma fun o em um ponto fun o derivada regras de deriva o derivadas sucessivas interpreta o geom trica interpreta o cinem tica regra de L Hospital estudo da varia o das fun es Integrais a integral indefinida a integral definida o teorema fundamental do c lculo aplica es da integral definida M dulo I ARQUITETURA Desenho Fundamentos da representa o gr fica e da composi o forma espa o luz cor ritmo movimento Investiga o do universo da cultura material e construtiva No es de representa o de luz e sombras Desenho de objetos de tamanho m dio e componentes da arquitetura Desenho de grandes objetos e estruturas de m dio porte Desenho de grandes volumes e estruturas de grande porte M dulo 2 Empreendedorismo Mercado de trabalho do engenheiro e arquiteto o que muda em ser empres rio e ser empregado riscos e recompensas processo de cria o de uma nova empresa identifica o da necessidade e a gera o da id ia do produto valida o da id ia def
300. icas para o trabalho Este estudo desemboca em defini es das principais caracter sticas do objeto de projeto tratadas parametricamente no modelo matem tico A defini o do modelo geom trico se segue dando visibilidade solu o e permitindo a s ntese de novas caracter sticas n o tratadas nos modelos anteriores O modelo geom trico se desenvolve no modelo funcional com arranjos dos espa os funcionais mais importantes da embarca o propuls o aparelhos de governo carga consum veis alojamentos etc Com a defini o funcional da embarca o ao menos dois outros modelos s o desenvolvidos para a an lise e valida o desta defini o um para a avalia o de comportamento hidrodin mico e outra para comportamento estrutural O perfil destas an lises depende muito das condi es de servi o e classifica o das embarca es diferindo consideravelmente entre os casos estudados O computador tende a anuvear a percep o do aluno com respeito vis o cr tica de projeto seja atrav s da f cil gera o de dados seja pela complexidade do modelo Muito frequentemente as decis es e defini es em est gios anteriores atrav s da manipula o dos sucessivos modelos s o negligenciadas como restri es hierarquizadas atrav s do encadeamento de ciclos modelos Isto se d pela natural dificuldade em administrar o conjunto crescente de dados caracter sticas do objeto de projeto trabalhados por meio de modelos c
301. icia o processo de observa o para a representa o t cnica em esbo o Ao final de toda a experi ncia colocar o aluno para refletir sobre seu pr prio processo de aprendizagem no sistema de auto avalia o d ao professor seguran a e est mulo para prosseguir em sua miss o de ensinar para fazer pessoas crescerem V ENCONTRO DE 8 ENSINO DE fiji ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 BIBLIOGRAFIA D AGOSTIN Maria Salete et al No es de Geometria Descritiva Florian polis EDUFSC 1996 MONTENEGRO Gildo de A Geometria Descritiva S o Paulo Edgard Bl cker 1991 Did tica da Geometria Descritiva S o Paulo Edgard Bl cker 1985 KOPKE Regina C M Apostila de Perspectiva Juiz de Fora Departamento de Fundamentos de projeto UFJF 1990 KOPKE Regina C M Artigos publicados nos Anais do evento GRAPHICA anos 1994 Recife PE 1996 Florian polis SC 1998 Feira de Santana BA KOPKE Regina C M Proposta de Mestrado em Comunica o Social UFJF UFRJ Representa o Gr fica A Diversidade da Comunica o n o verbal Agosto 1999 KOPKE Regina C M Artigo Ensinando a aprender o desenho com cor criatividade e sem medo de notas publicado nos Anais do 1 Encontro de Design das Escolas T cnicas Setembro Recife 1999 V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA talpava 18 a 22 de outub ui r 1990 PATROL Sistema na Internet para apoio ao ensino de controle li
302. ico e ideol gico numa perspectiva teleol gica apresentada como necess ria e irrevers vel para evitar o pior ou o caos sociedade Trata se como mostra o autor de um mecanismo discursivo de recomposi o da hegemonia Industrial onde sucessivos telos particulares passam a ser apresentados como uma meta a ser perseguida pelo conjunto da sociedade O autor identifica tr s momentos que se configuram no plano discursivo e ideol gico como telos constitutivos do discurso ideol gico da burguesia industrial desde o final dos anos 30 da na o industrializada do pais desenvolvido e da economia competitiva No plano do projeto pedag gico h um elemento constante o da adequa o funcional em termos de conhecimentos atitudes valores etc e um elemento cambiante o conte do e a nfase quantidade e qualidade de investimento em conhecimentos atitudes valores Os dois primeiros telos nunca lograram se constituir hegem nicos na orienta o pedag gica do sistema educacional O telos da competitividade consegue hoje transformar se na perspectiva pedag gica do governo em termos de educa o b sica e t cnico profissional No interior da pedagogia da competitividade centrada nos conceitos de compet ncias e habilidades opera se uma mudan a profunda no papel econ mico atribu do escola e aos processes de forma o t cnico profissional Como nos indica Gentili 1998 no contexto da era de ouro do capitalismo particularmente ap
303. ico sindicais e incont veis semin rios confer ncias reuni es etc Elucida tamb m porque o governo se agarrou proposta do Senado de proposi o do Senador Darcy Ribeiro e a conformou a um texto minimalista A demora do governo quase dez anos para aprovar at mesmo o projeto minimalista de LDB projeto substitutivo do Senado hoje Lei 9 424 96 nada teve de inocente Tratava se de uma estrat gia ao mesmo tempo de n o aprovar uma legisla o que lhe impusesse restri es ao projeto de reforma estrutural j posto como algo a ser efetivado e neste v cuo por medidas provis rias projetos de lei ir fazendo a sua pol tica de ajuste pontual e t pico no campo educacional dentro desta estrat gia que o governo negociou minimamente um Conselho Nacional de Educa o consultivo e assessor n o deliberativo E tamb m neste v cuo que se elaborou a proposta de uma reforma do Ensino T cnico e Profissional mediante o Projeto de Lei 1 603 96 abandonada t o logo a LDB minimalista foi aprovada e substitu da pelo Decreto n 2 208 de 14 04 1997 que c pia literal daquele Projeto de Lei Dentro da mesma l gica foram elaborados de cima para baixo os Par metros Curriculares Nacionais para educa o fundamental e criado o Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valoriza o do Magist rio que n o passa de uma esp cie de condom nio que tira de quem gasta um pouco mais em educa o para quem n o gasta quase nada
304. idad sindicatos e movimentos sociais O cen rio acima exposto traz imensas dificuldades e perplexidades para as for as comprometidas com um projeto alternativo de sociedade centrado na constru o da democracia participativa e especialmente naquelas for as que v m no socialismo a utopia de sociedade que permanece viva em pauta e mais que nunca necess ria Andar na contracorrente resistindo e propondo alternativas n o tarefa f cil Na educa o b sica ensino fundamental e m dio e na forma o t cnico profissional mbitos que atingem diretamente a maioria dos trabalhadores as mudan as s o na forma e no conte do marcadas e remarcadas como vimos pelo produtivismo e pragmatismo Como prosseguir Parece me que h um embate permanente a ser sustentado na constru o contra hegem nica que se situa no terreno da ideologia sentido gramsciano e portanto no plano tico pol tico Trata se de um movimento de cr tica aos valores dominantes e de afirma o dos valores centrados na democracia efetiva na igualdade e solidariedade entre os seres humanos Neste sentido fundamental tomar senso comum a id ia simples e ao mesmo tempo de for a humana extraordin ria assinalada acima num trecho do Manifesto Comunista de 1848 de que tudo o que s lido se desmancha no ar e que portanto a hegemonia da burguesia vanguarda do atraso vigente no Brasil n o ser eterna Tampouco o s o as concep es e as pol
305. idade de incorporar continuamente novos conhecimentos e instrumentos No entanto h um conflito de dif cil solu o embora haja consenso em rela o necessidade de ampliar a base de conhecimentos o mesmo n o ocorre em rela o ao tempo de forma o Ao contr rio h uma forte press o para a redu o do tempo de integraliza o dos curr culos baseada na expectativa de que novas tecnologias de educa o venham a tornar os cursos mais eficientes ou que a reestrutura o dos m dulos curriculares possa aprofundar e consolidar uma base cient fica mais ampla e ao mesmo tempo generalizar a forma o tecnol gica no curso deixando vida profissional a especializa o Independente de ju zo de valor n o resta d vidas de que se trata de quest o pol mica e complexa que exige reflex o aprofundada a partir de estudos e pesquisas apoiados sobre bases cient ficas s lidas Programa Cooperativo UFRJ UFJF 2 A pr tica tradicional de ensino utilizado de forma amplamente majorit ria nas Escolas de Engenharia do pa s baseado na concep o de que o conhecimento transmitido atrav s de aulas expositivas e seu aprendizado verificado atrav s de provas Esta abordagem consolidada em meados do s culo passado e que constituiu se em um avan o para as sociedades da poca hoje n o mais capaz de produzir as respostas socialmente demandadas Experi ncias tem sido realizadas quase sempre de maneira individual e desarticul
306. idade de se buscar alternativas de a o pedag gica que aliadas a outras medidas possam dar conta desse problema que desde muitos anos subsiste na Universidade 16 Mais do que nunca preciso uma abertura para a educa o continuada para o trabalho em equipe permitindo uma troca de experi ncias que possibilite uma reflex o cr tica e produ o de conhecimento novo 13 O C lculo Diferencial e Integral desenvolveu se numa intera o ntima com v rios ramos da ci ncia sobretudo com a F sica hoje instrumento de f sicos engenheiros qu micos bi logos estat sticos economistas e cientistas sociais sendo utilizado nos mais variados ramos da ci ncia e da tecnologia Por m seus conceitos fundamentais s o profundos e sutis Uma devida aprecia o desses conceitos s pode ser adquirida gradualmente e por via intuitiva por isso mesmo que o C lculo deve ser apresentado com um m nimo de formalismo com apelo intui o e aos problemas de F sica e Geometria que lhe deram origem O C lculo obteve tanto sucesso devido ao seu extraordin rio poder de reduzir um problema complicado a regras e procedimentos simples E a est o perigo ao se ensinar C lculo poss vel ensinar o assunto como se n o passasse de regras e procedimentos e assim perder o contato tanto com a matem tica quanto com seu valor pr tico 09 A partir da d cada de 80 intensificou se um movimento de reforma do C lculo visando enfatizar
307. idas em cada caso O setor tempor rio um espa o destinado para eventos de curia dura o tais como exposi es virtuais homenageando cientistas e inven es A Figura 3 mostra a p gina de abertura do Museu Virtual e Visitas T cnicas Esta rea apresenta uma cole o de visitas virtuais a lugares onde aspectos pr ticos da Engenharia El trica podem ser aprendidos por visualiza o Diversas t cnicas e recursos s o atualizados podendo variar de uma sequ ncia de slides no Microsoft Power Point ilustrando uma visita uma central termonuclear ou a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 uma visita virtual uma subesta o com possibilidades de navega o imers o e intera o com o meio e Arquivo Visual essa rea destina se a ser um banco de dados visual contendo fotografias v deos anima es desenhos mesas gr ficos e constru es em Realidade Virtual VRML relacionadas ao tema de Engenharia El trica e Laborat rio virtual essa rea disponibiliza sequ ncias de experi ncias virtuais envolvendo conceitos fundamentais de Engenharia El trica As experi ncias virtuais est o sendo desenvolvidas com o uso das linguagens VRML a linguagem da realidade virtual adaptada para a Internet Java e HTML e de softwares para autoria de multim dia e Biblioteca Virtual e Tutoriais esta rea usada para o armazenamento e publica o de livros el
308. igatoriamente t m que ser levado em conta nos projetos de Engenharia Verifica se ainda a crescente amplia o do campo de atividade dos Engenheiros para reas gerenciais e administrativas Essas mudan as vem exigindo remodela es curriculares dos cursos de Engenharia e a incorpora o de novas disciplinas como sociologia filosofia psicologia comunica o e biologia Esta realidade passa a demandar um profissional de Engenharia cr tico empreendedor criativo e capaz de dar respostas adequadas aos novos problemas que resultam de uma din mica de transforma es que vem ocorrendo de forma intensa e profunda em todos os setores O perfil deste Engenheiro deve apresentar al m disso um conjunto de habilidades compet ncias e atitudes que pode ser resumido nas capacidades para apropriar se de novos conhecimentos e para registrar e expressar id ias de forma aut noma e independente acompanhar e contribuir para o desenvolvimento cient fico e tecnol gico desenvolver solu es originais e criativas para os problemas de projetos da produ o e da administra o trabalhar em equipe e coordenar grupos multidisciplinares gerenciar organizar e dirigir empreendimentos complexos compreender e intervir na sociedade como cidad o pleno principalmente no que se refere s repercuss es ticas ambientais e pol ticas do seu trabalho Dentro deste contexto as Escolas de Engenharia vem sendo desafiadas pela necess
309. imeira visto que as rela es acad micas entre as reas tecnol gicas das duas institui es j s o de longa data e vem se consolidando nos ltimos anos Contribui para isto tamb m o significativo n mero de rec m formados e docentes da UFJF que tem se titulado nos cursos do Centro de Tecnologia da UFRJ sendo que dentre estes alguns tem se tornado docentes ou colaboradores da EE UFRJ al m de se contar hoje nos quadros da UFJF com docentes que s o oriundos daquela Institui o Na EE UFRJ foram criados v rios laborat rios de ensino com recursos do REENGE que estimularam e aprofundaram uma s rie de experi ncias de ensino aprendizagem que j produziram resultados e foram colocadas em pr tica Em especial foram criados dois laborat rios destinados produ o de material e desenvolvimento de tecnologias de ensino aprendizagem o LABEME Laborat rio de Produ o de Meios Educativos e o LABMETA Engenharia Laborat rio de Metodologias Educacionais com Tecnologias Avan adas de Inform tica este voltado para explorar os recursos tecnol gicos da inform tica e da computa o em rede visando o ensino de Engenharia Tamb m foi promovido no segundo semestre de 1998 o piloto para uma Oficina com o objetivo de qualificar docentes na produ o TELLES Pedro C S Hist ria da Engenharia no Brasil S culo XVI a XIX 2 Ed Rio de Janeiro Clavero 1994 PARDAL Paulo 140 de Doutorado e 75 de Livre Doc ncia no Ensino de Enge
310. imizada Algumas disciplinas embora adequadas ao delineamento imposto de n mero de alunos por turma permaneciam com as dificuldades iniciais O problema pontuava principalmente as disciplinas que trabalhavam diretamente com os novos alunos egressos na universidade isto as disciplinas do ciclo b sico O foco das aten es da coordena o do curso voltou se as turmas de calouros vez que o conflito era mais grave naqueles alunos imediatamente egressos na universidade A manuten o das dificuldades estavam refletidas no crescimento das reprova es como mostra o levantamento do desempenho dos calouros frente as disciplinas obrigat rias do primeiro ano do curso gr fico 1 Gr fico 1 REPROVA ES ANUAIS Percentagem m dia 48 750 35 909 30 341 21 932 18 523 REPROV 18 997 114 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 A interven o da coordena o na tentativa de reduzir o conflito de relacionamento aluno professor estava limitado ao mbito da postura did tica A abrang ncia da interven o da coordena o encontrava se restrito pois a es voltadas a adequa o de conte dos e cobran as do conhecimento adquirido aviltavam a responsabilidade de transmiss o do conhecimento com qualidade Lembramos que a nossa Universidade s mbolo e formadora de ilustres brasileiros nos altos escal es de comando em nossa p tria e que mexer com n vel de conhecimento para reduzir reprova o e consequente e
311. importantes mas n o suficientes H que se al ar organiza o de for as capazes de nos encaminhar para a constru o de uma sociedade de car ter democr tico e socialista As elei es de 1998 abrem uma nova possibilidade A vit ria da frente de partidos aglutinados pelo PT n o tamb m condi o suficiente mas certamente uma condi o necess ria para a invers o de sinal do avassalador projeto social neoliberal excludente vigente hoje no Brasil e a sedimenta o de rela es pol ticas econ micas educativas e culturais vincadas na democracia e cidadania efetivas no plano interno e nas rela es internacionais OGT trabalho educa o da Associa o Nacional de Pesquisa e P s Gradua o em Educa o ANPEd ter na pr xima Reuni o Anual a realizar se na ltima semana de setembro de 1998 como um de seus temas centrais a quest o da economia solid ria ou pupular e os desafios da forma o b sica e t cnico profissional V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 CONFER NCIA 7 O UNG ENTO DE ARMAS NA CONSTRU O DA A O DIST NCIA Carlos Ziller Camenietzki Museu de Astronomia e Ci ncias Afins MCT A moderna no o f sica de a o dist ncia de campo de for as o resultado de uma alonga evolu o te rica e experimental do pensamento cient fico Por mais estranho que possa parecer primeira vista a intera o sem contato material
312. in mica B sica Complementar Il CH Carga Hor ria Total Total Semestral Semanal CHS Carga Hor ria Semanal 0 4 0 6 DISCIPLINAS BLOCO X H CHS 04 45 03 V ENCONTRO DE ds ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro do 1999 Tabela 02 Percentagem de alunos Graduados G Evadidos E e Remanescentes R por ano de ingresso Ingresso Alunos G E R 50 19 13 21 16 50 7100 00 0 0 68 0 1972 07 23 20 50 100 00 00 600 1973 10 21 10 41 683 317 00 51 7 1974 06 10 17 33 55 0 45 0 0 0 26 6 1975 06 15 23 44 73 3 26 7 0 0 35 0 FE OOOO OOO OO OSSO S S S SS S S 1976 09 38 47 78 3 217 00 15 0 1977 02 11 24 37 61 6 38 4 00 21 6 1978 03 33 36 60 0 40 0 00 0 05 1979 08 21 29 48 3 517 00 133 1980 01 04 23 28 46 6 53 4 0 0 0 08 1981 03 28 31 51 6 48 4 0 0 0 05 1982 24 24 40 0 600 00 00 0 1983 02 25 27 45 0 53 4 16 0 04 1984 04 04 32 40 66 6 318 16 133 1985 02 02 27 3 51 6 48 4 00 007 1986 04 27 3 51 6 48 4 0 0 0 07 1988 01 32 33 55 0 367 83 0 02 1989 23 23 38 3 517 10 0 00 0 E o o E a O O 191 11 21 32 53 3 25 0 217 18 3 1992 11 29 40 66 7 08 4 249 183 Es a A E 1994 08 16 14 33 7550 00 0 450
313. ina bem como desenvolver no aluno aptid es para que ele seja capaz de apresentar um comportamento mais criativo e empreendedor Para tanto foram programadas condi es de ensino que permitissem e dar mais nfase ao entendimento de conceitos e regras relacionando os com suas aplica es e dar mais nfase resolu o de problemas relacionados situa es do cotidiano e incentivar o trabalho em equipe e estabelecer rela es entre a matem tica e outras reas do conhecimento e desenvolver a capacidade de auto aprendizagem e incentivar a participa o dos alunos durante as aulas e levar em considera o os diferentes n veis de conhecimento exigidos para cada objetivo e formas mais sistem ticas de avalia o e uma melhor integra o com a realidade atual atrav s do trabalho com um software matem tico no caso Scientific Notebook 3 METODOLOGIA Os t picos abordados nas disciplinas de C lculo envolvidas no projeto est o sendo desenvolvidos em etapas programadas de acordo com decomposi es baseadas em aprendizagens intermedi rias Em cada etapa procurou se criar situa es que permitissem que o pr prio estudante construisse os conceitos matem ticos envolvidos Para auxiliar no desenvolvimento do trabalho elaborou se um material escrito para utiliza o em sala de aula Ao produzir o texto visou se e torn lo acess vel ao aluno egresso do segundo grau e exigir maior compreens o e meno
314. incipal a busca do equil brio e aprimoramento do bin mio teoria pr tica atrav s do oferecimento de um maior n mero de aulas de laborat rios did ticos de experimenta o e demonstra o 11 Manter um programa de educa o continuada em car ter permanente com cursos de atualiza o de curta dura o com carga hor ria de 30 horas 5 Conclus es Apesar dos problemas do regime seriado semestral levantados pelos discentes e egressos podemos concluir 1 O n mero de concluintes no tempo m dio de 5 cinco anos crescente 1993 26 6 1994 31 7 e 1995 43 3 Tabela 2 e Figura 2 2 A taxa de evas o tem tend ncia a ser baixa em rela o ao regime de cr ditos Tabela 2 3 A implanta o do regime seriado semestral permite Coordena o do Colegiado do Curso um maior controle sobre a vida acad mica dos discentes e as ofertas de disciplinas e matr culas foram extremamente facilitadas 6 Refer ncias Bibliogr ficas 1 RESOLU O 48 76 CFE 2 RESOLU O 580 92 CONSUN V ENCONTRO DE ds ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro do 1999 Tabela 01 Curr culo do Regime Seriado Semestral DISCIPLINAS BLOCO VI CH 75 75 DISCIPLINAS BLOCO 1 C lculo Desenho T cnico F sica Fundamental ntrod Ci ncia dos Computador Portugu s Instrumental Probabilidade e Estat stica Quim ca Geral Te rica Total Semestral Semanal 3 DISCIPLINAS BLOCO II CH C lculo Il
315. informa o leve ao conhecimento Recentemente em uma entrevista na televis o um conhecido jornalista afirmou categoricamente que a internet a mais importante conquista de todos os tempos Mais importante at que a imprensa de Gutemberg que literalmente mudou o mundo e levou cria o do pr prio jornalismo N o se pode desprezar a import ncia da internet mas a afirma o acima nos parece um tanto precipitada descabida e at mesmo grosseira Seria o mesmo que afirmar que as viagens espaciais incluindo a conquista da Lua representam mais para a humanidade do que as grandes navega es de Cristov o Colombo Vasco da Gama e Fern o de Magalh es No final dos anos 60 n o foram poucos os que cometeram tal equivoco e j se falava com muita naturalidade na conquista de Marte para os anos 80 Contudo o que se tem hoje uma dist ncia quase incomensur vel pois h quase trinta anos que o ser humano pisou na Lua e a coloniza o lunar ainda esta longe de come ar Ao mesmo tempo o sonho da conquista de Marte foi adiado sine die Em 1968 a Pan American chegou a vender bilhetes de ida e volta Lua para incautos que acreditaram na poca do lan amento do filme 2001 UMA ODISS IA NO ESPA O que poderiam fazer tal viagem no inicio do novo s culo Pois bem nem a Pan American existe mais tragada na voracidade econ mico financeira das ltimas d cadas Portanto precisamos ser um pouco menos deslumbrados um pouco mais cautelos
316. ini o dos recursos necess rios e defini o da escala negocia o e obten o dos recursos cria o de empresa sobreviv ncia nos primeiros anos como o aluno de engenharia e arquitetura pode preparar se para as op es de carreira profissional como empregado e intraempreendedor empregabilidade ou como empreendedor e empres rio po E Ei V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 M dulo 3 Trabalho Cient fico Elabora o de trabalhos normaliza o b sica para os trabalhos e relat rios t cnicos id ias b sicas para utiliza o de bibliotecas O p blico alvo a participar deste programa s o os calouros do Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paran ou sejam alunos dos curso de Arquitetura e Urbanismo Engenharia Civil Engenharia El trica Engenharia Mec nica e Engenharia Qu mica Foram ofertadas 250 duzentas e cincoenta vagas para a realiza o do programa Foram ministradas 64 horas sessenta e quatro de aulas te ricas e 16 dezesseis horas de aulas pr ticas nas quais estavam inclusas as palestras ministradas durante o programa bem como as aulas nos laborat rios did ticos de computa o do Setor de Tecnologia da UFPR sendo eles Lab do CESEC Lab Eng Mec nica Lab Eng Qu mica Lab Eng El trica Lab Depto de Transportes e Hidr ulica As Palestras e aulas de Empreendedorismo e Trabalho Cient fico foram ministradas em conjun
317. io Oficial da Uni o Bras lia 4 jul 1978 DE BLASI Jacqueline Auto Avalia o Institucional Os limites de uma concep o Um estudo de caso numa institui o de ensino tecnol gico Disserta o de Mestrado CEFET MG Belo Horizonte 1999 DIAS SOBRINHO Jos Org Avalia o institucional da UNICAMP processo discuss o e resultados Campinas Editora da UNICAMP 1994 Avalia o institucional a experi ncia da UNICAMP condi es princ pios processo In SEMIN RIO BRASILEIRO SOBRE AVALIA O UNIVERSIT RIA 1 1994 Campinas Avalia o institucional de universidades Campinas Editora da UNICAMP 1995c p 43 58 GIROUX Henry Teoria cr tica e resist ncia em Educa o Petr polis Vozes 1986 LUCKESI Carlos Cipriano Avalia o educacional escolar para al m do autoritarismo Ande v 10 e 11 p 47 49 1986 Carlos Cipriano Avalia o educacional pressupostos conceituais Tecnologia educacional Rio de Janeiro n 7 p 5 8 1978 MEC Portaria N 003 09 jan 1984 Aprova o regimento interno do Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais CEFET MG OLIVEIRA Maria Rita N S Avalia o conceitos b sicos Belo Horizonte Faculdade de Educa o da UFMG 1975 22p Mineogr SOUSA Sandra Z kia Lean de Revisando a teoria de avalia o da aprendizagem In SOUSA Clarilza Prado Org Avalia o do rendimento escolar Campinas Papirus 1997 p 27 49 V ENCONTRO DE
318. ional por eles re alizada Parte se do princ pio que em provas existem muitas informa es que s o despre zadas quando elas s o vistas e empregadas apenas como uma forma de atribuir notas a alunos e satisfazer registros acad micos Nosso desafio consistiu em identificar extrair e interpretar essas informa es fornecendo ao professor elementos objetivos para avaliar os desempenhos da turma e do sistema de modo a induzir a es eficazes que venham a le var melhoria de ambos Os indicadores s o apurados atrav s de rotinas computacionais padronizadas cu jos dados b sicos s o os vetores das notas brutas atribu das pelos docentes aos diversos itens de corre o da prova para cada aluno Um item de corre o um certo conjunto de respostas do estudante ao t rmino da leitura das quais o professor atribui uma nota parcial N o exigida dos docentes portanto qualquer a o al m das que eles normalmente de sempenham um aspecto dos procedimentos que seguramente contribuir para a sua po 1 D E Casella Medindo a efic cia do processo de ensino atrav s da an lise de notas de quest es e de provas Disserta o de mestrado em andamento P Trzesniak orienta dor Itajub MG EFEI 1999 V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 pularidade e sucesso Os N vetores correspondentes aos N estudantes da turma s o organizados em ordem decrescente da nota total sen
319. ionar as atividades da Secretaria Acad mica do Programa IV propor anualmente Comiss o Coordenadora o calend rio e o planejamento do Programa V submeter pareceres sobre resultados das bancas de teses e de disserta o ao Colegiado VI apresentar ao Colegiado relat rios anuais de atividades do Programa VII propor Comiss o Coordenadora para fins espec ficos a forma o de comiss es e subcomiss es VIII propor Comiss o Coordenadora o or amento anual IX ordenar despesas executar e gerir os recursos or ament rios e extra or ament rios X representar o Programa junto aos rg os superiores de sua universidade e fora dela XI decidir ad referendum da Comiss o Coordenadora e do Colegiado sobre mat ria de urg ncia e casos omissos neste Regulamento Art 9 Compete ao Coordenador Adjunto l participar das sess es da Comiss o Coordenadora e do Colegiado Il auxiliar ao Coordenador Geral em suas atribui es HI substituir o Coordenador Geral em suas aus ncias e impedimentos IV representar o programa junto sua Universidade Cap tulo IV Da Secretaria Acad mica Art 10 A Secretaria Acad mica do Programa constitu da por funcion rios t cnico administrativos nas duas institui es consideradas Par grafo nico A sede da Secretaria Acad mica fica na institui o de origem do Coordenador Geral havendo uma sub sede na institui o de origem do Coordenador Adjunto Ar
320. iro mais particularmente nas quest es associadas s restri es humanas e materiais das universidades p blicas queda na qualidade do ensino decorrente entre outros fatores da amplia o do n mero de vagas em fun o da forte demanda e embasamento insuficiente dos secundaristas com acesso ao ensino superior dada a heterogeneidade na forma o do 2 grau Baseado em experi ncias j existentes em outras institui es de car ter internacional como o Honours Programs oferecidos por universidades americanas e procedimentos adotados em universidades inglesas como Cambridge e Oxford e mesmo programas j tentados em universidades brasileiras mais especificamente na Faculdade de Ci ncias Econ micas UFMG na d cada de 50 estabelece se a formata o do PET O programa nasce como uma proposta de trabalho com grupos espec ficos buscando primordialmente a forma o de profissionais de alto n vel para todos os segmentos do mercado de trabalho com destaque especial para a carreira universit ria tendo em vista seu efeito multiplicador O que se pretendia poca era criar uma elite intelectual e n o fortalecer concentra es de benef cios em pessoas institui es regi es ou reas do conhecimento A partir de um n cleo experimental inicial instalado em 1979 em tr s cursos Economia da UnB Economia da PUC RJ e Direito da USP Capital o programa evoluiu passando por momentos e fases distintas chegando hoje marca de 35
321. is encontros programados entre o grupo de no m ximo 20 alunos e o professor da disciplina Metodologia de Pesquisa com outra forma o que a de Engenharia em que se abordam a fundamenta o te rica da elabora o de um projeto de pesquisa e a aplica o dessa teoria na elabora o do projeto de cada pesquisador Nesses encontros s o abordados os conceitos de a ci ncia e o pensamento cient fico a escolha do problema de pesquisa e a quest o da relev ncia social e cient fica e a previs o de an lise e coleta de dados o A cada encontro o candidato vai progredindo na elabora o de seu projeto analisado individualmente pelo professor a cada encontro a Ap s esta primeira fase o candidato motivado condu o da pesquisa bibliogr fica direcionada complementar ao primeiro levantamento bibliogr fico realizado a Na etapa seguinte composta por quatro encontros os professores orientadores s o convidados a participar para que assistam e comentem os projetos constru dos em semanas anteriores Deste ltimo momento a discuss o prossegue enfatizando n o somente o car ter metodol gico mas aprofunda se na avalia o do pr prio conte do t cnico cient fico a Depoimentos dos alunos que realizaram esse programa de ensino e pr tica de metodologia revelam que os resultados t m sido positivos Mencionamos alguns a seguir a parece ser uma excelente estrat gia para maximizar a possibilidade de que os alunos ter
322. is novas defini es devem ser adotadas para os profissionais do campo Como os profissionais de engenharia devem contribuir para o desenvolvimento social de modo a n o agravar as desigualdades sociais existente e assim por diante 3 Refer ncias Bibliogr ficas APPLE Michael W Educa o e Poder Porto Alegre Artes M dicas 1989a Curr culo e poder Educa o e Realidade v 14 n 2 p 46 57 1989b Conhecimento Oficial A educa o democr tica em uma era conservadora Petr polis Vozes 1997 MOREIRA Antonio Flavio B e SANTOS Luc ola Lic nio de C P Curr culo Quest es de Sele o e de Organiza o do Conhecimento p 47 65 POPKEWITZ Thomas S Hist ria do Curr culo Regula o Social e Poder In SILVA Tomaz Tadeu da O sujeito da Educa o Petr polis Vozes 1994 Reforma Educacional uma pol tica sociol gica poder e conhecimento em educa o Porto Alegre Artes M dicas 1997b A administra o da liberdade A cultura redentora das ci ncias educacionais Novas pol ticas educacionais cr ticas e perspectivas Semin rio internacional Educa o escolar no marco da novas pol ticas educacionais ll PUC S o Paulo 1998 p 147 172 SILVA Tomaz Tadeu da Apresenta o In GOODSON Ivor Curr culo teoria e hist ria Petr polis Vozes 1995 V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 A NECESSIDADE DO ENSINO DE URBANISMO NOS CURSOS DE ENGEN
323. istema O PATROL desenvolvido na filosofia SOSEC No desenvolvimento do PATROL surgiu tamb m um sub produto que a VBcgi 3 uma biblioteca aberta em C multiplataforma para apoio a programa o CGI V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 6 Refer ncias 1 PATROL http www lps ufrj br villas boas patrol 2 Resposta de sistema de 2 ordem http www lps ufrj br villas boas patrol step2 htm 3 VBcgi home page http www del ufr br villas cpplibs vbcgi 4 Math Works MATLAB http Anww mathworks com 5 Georgia Institute of Technology http www conted gatech edu distance 6 Westbrook University hitp Avww westbrooku edu 7 Curso virtual de C da UFMG http ead1 eee ufmg br cursos C 8 UFRJ PALAS http www del ufr br palas 9 Constraint on Steady State Output Imposed by Zeros at s 0 and Servo Synthesis Using unstable Weight Sergio B Villas Boas K Z Liu and Tsutomu Mita Transactions of SICE Society of Instrument and Control Engineers Vol 34 No 6 Page 642 644 1998 10 Application of Extended H infinity Control to Multi Area Frequency Control of Power Generation System Sergio B Villas Boas Tsutomu Mita and K Z Liu Transactions of ISCIE Institute of System and Control Information Engineers Vol 11 No 4 page 182 189 Abril 1998 11 Design of H infinity Controller for Plants Having Poles in the jw Axis H infinity Motion
324. iv ncia e ao bem estar da humanidade H sem d vida as ci ncias tecnologias de resultados como as f sicas e as engenharias que re percutem intensamente praticamente todo o tempo sobre as vidas das pessoas Mas existem tamb m as ci ncias de reflex o cujas consequ ncias n o s o uma melhoria mais ou menos imediata das condi es de sobreviv ncia f sica da ra a humana mas a satisfa o do intelecto o prazer da ordena o clara e consistente de tudo o que se pensa e sabe Uma aprecia o do ensino aprendizagem como ali s ocorre com qualquer outra ci ncia revela a presen a das duas caracter sticas Acreditamos no entanto que relativa mente vis o de resultados benef cios significativos poderiam advir da transfer ncia de procedimentos e m todos cuja efic cia j est comprovada pelo sucesso das reas que os empregam Mais especificamente por que n o examinar as f sicas e as engenharias as ci ncias biol gicas e a medicina e da extrair rumos e diretrizes para maximizar o progres so de uma ci ncia sob esfor o constante V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Osada apresenta um paradigma interessante e til para o desenvolvimento e a evolu o das ci ncias o qual atende o que se prop e no par grafo anterior Essencial mente o modelo de Osada esquematizado na Figura 1 identifica cinco etapas em que uma determinada rea ou sub rea do
325. iza o das Disciplinas de C lculo e Algebra nas Engenharias Um Levantamento da Realidade e Expectativas Discentes XXV COBENGE Salvador pp 779 791 1997 9 PATERLINI Roberto Ribeiro Modifica es no Ensino do C lculo em Cursos de Engenharia XXV COBENGE Salvador pp 860 871 1997 10 FLEMMING D M PALADINI C R L EGER R C PEREIRA R Informatiza o das Disciplinas de C lculo e Geometria Anal tica nas Engenharias relato de uma experi ncia XXV COBENGE Salvador pp 872 886 1997 11 ALVES Gl ria L cia de Moura O Maple na Moderniza o do C lculo XXV COBENGE Salvador pp 919 934 1997 12 NASCIMENTO Jorge Luiz do NASSER Lilian A Reprova o em C lculo l Investiga o de Causas XXV COBENGE Salvador pp 903 918 1997 13 BRASIL Antonio Brasil O Acompanhamento Acad mico In cio de Um Processo Para Conter a Evas o e Trabalhar a Qualidade do Ensino no 1 Per odo de Engenharia XXIV COBENGE Manaus pp 293 306 1996 14 SANTOS Adilson Pereira dos O Comportamento da Evas o nos Cursos de Gradua o em Engenharia da Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto XXVI COBENGE S o Paulo 1998 15 SOUZA Ant nio Lemos da Silva Conscientiza o Vocacional Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologia de Interc mbio do Curso de Engenharia com as Escolas de 1 e 2 graus XXVI COBENGE S o Paulo 1998 N o c
326. l do governo brasileiro em rela o as mudan as do sistema de forma o t cnico profissional no conte do e na forma n o estaria sendo pautada por estes organismos internacionais E qual o sentido da nova LDB minimalista Qual o significado dos dois Projetos de Lei do Plano Nacional de Educa o em disputa para a aprova o no Congresso Nacional Que desafios que dilemas e contradi es enfrentam os sindicatos de trabalhadores mormente os vinculados CUT ao assumirem a organiza o e gest o l Este texto sintetiza um conjunto de id ias debatidas com professores de diferentes n veis de ensino em confer ncias congressos alunos de gradua o e p s gradua o dirigentes e militantes de diferentes sindicatos vinculados luta democr tica e socialista no Brasil Algumas id ias aqui expostas est o presentes no artigo A mercantiliza o e o retrocesso democr tico da educa o na revista Democracia Viva Rio de Janeiro IBASA Editora Moderna n 2 fev 1998 p 82 88 a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 de escolas de forma o profissional e cursos financiados com o Fundo de Assist ncia ao Trabalhador FAT Tem a educa o em geral e a forma o t cnico profissional em especial os cursos de requalifica o dentro das rela es assim tricas de poder econ mico e pol tico e do monop lio da ci ncia e da t cnica a capacidade de reverter a exclus o e
327. ladas ou n o estudadas e ampliar o conjunto de vari veis e desenvolver procedimentos normalizados para uso e manuten o das mesmas interpret las as possibilidades neste item e no anterior s o muito grandes a come ar pelas m dias dependentes dos per odos considerados no c lculo e o respectivo significado e desenvolver procedimentos baseados na metodologia para o acompanhamento convec tivo individual do estudante na disciplina e na sua atividade escolar diferentemente do que foi feito que considerou a perman ncia m dia da atividade de um determinado gru po e iniciar investiga es de natureza qualitativa para estabelecer as causas para resulta dos flutua es desvios encontrados e hierarquizar as causas levantadas conforme o item anterior provendo os administrado res dos sistemas de ensino aprendizagem de alternativas gerenciais capazes de objeti vamente melhorar sua efic cia Conclus es A verdadeira conclus o de tudo o que foi discutido n o pode ainda ser tirada Ela se prende a quest es fundamentais como a aceita o da quantifica o para os processos de ensino aprendizagem e a validade e viabilidade de atacar tais processos via uma ci n cia e uma tecnologia parceiras que privilegiem os resultados Isso sem mencionar os as pectos marginais como as denomina es Engenharia Educacional e Educaciometria Existem no entanto v rios ind cios promissores Reiff22 h poucos anos recla mou grandezas e
328. legre 1994 VIGOTSKI LEV S Obras Escolhidas Aprendizagem Visor Madrid Ed Pedag gico 1995 Teoria e M todo em Psicologia S o Paulo Ed Matins Fontes 1996 Pensamento e Linguagem S o Paulo Ed Matins Fontes 1996 Forma o Social da Mente S o Paulo Ed Matins Fontes 1996 WILIAMS RAYMOND Cultura Rio de Janeiro Paz e Terra 1992 WALLON HENRY Psicologia S o Paulo Edit tica 1986 Programa Cooperativo UFRJ UFJF 16 Les origines de Caract re chez enf PUF Paris 8 ed 1983 VARGAS MILTON et al Hist ria da T cnica e da Tecnologia no Brasil Editora UNESP 1994 Metodologia da pesquisa Tecnol gica Rio de Janeiro Globo 1985 pp 181 230 WM A WULF Warning Information Technology Will Transform the University Issues in Science and Technology Information Technology summer 1995 pp 46 52 REVISTAS INEP Revista Brasileira de Estudos Pedag gicos Cole o Parcial Journal of Engineering Education ASEE American Society for Engineering Education Journal of Professional Issues in Engineering Education and Practice American Society of Civil Engineers Revista de Gradua o da UFRJ Vol 1 1995 Vol 2 1997 Revista de Ensino de Engenharia ABENGE Associa o Brasileira de Ensino de Engenharia The International Journal of Engineering Education Tempus Plublications Hamburg Germany ANAIS Annual Conference and Exposition Organizado pela ASEE Ame
329. lica uma postura pol tica e inclui valores e princ pios refletindo uma concep o de educa o escola e sociedade SOUSA 1997 45 Quanto aos modelos eles foram elaborados a partir da constru o te rica de GIROUX 1986 sobre educa o para a cidadania e que por sua vez envolve discuss es sobre tr s modos de racionalidade t cnica hermen utica e emancipat ria Conforme GIROUX racionalidade signigica um conjunto espec fico de pressupostos e pr ticas sociais que medeam como o indiv duo ou grupo se relaciona com a sociedade maior Subjacente a qualquer modo de racionalidade est um conjunto de interesses que definem e limita como a V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 pessoa reflete sobre o mundo p 225 Dentro disso a racionalidade t cnica baseia se em crit rios considerados objetivos e est ligada aos princ pios de controle e certeza p 231 a racionalidade hermen utica aquela que se baseia em aspectos subjetivos simb licos ou seja em interpreta es pessoais sobre o mundo pois atrav s do uso da linguagem e do pensamento os seres humanos constantemente produzem significados bem como interpretam o mundo em que se encontram p 241 e a racionalidade emancipat ria compromete se com a transforma o social e se baseia na capacidade do pensamento cr tico de refletir e reconstruir sua pr pria g nese hist rica e tem como
330. lidade de recursos computacionais poderosos a custos relativamente muito baixos que viabiliza a organi za o e reorganiza o de enormes quantidades de dados de modo a trazer tona as informa es neles escondidas O grande segredo do estabelecimento dos indicadores estruturar os dados de modo l gico e engenhoso programar toda a obten o dos indicadores de maneira transparente para o usu rio final novamente aqui est presente o princ pio de n o onerar o sistema mas ago ra com respeito ao trabalho com os dados e n o com a sua obten o prim ria A inten o tamb m a de ampliar a aceita o da metodologia colocando a informa o final na ponta dos dedos de quem administra o sistema sem cobrar dele qualquer a o al m de ligar seu computador e dar alguns cliques com o mouse elaborar os programas em ambientes populares o emprego do Microsoft Excel para escrever os programas que calculam os indicadores mais um ponto a favor de que a metodologia seja aceita j que desse modo ela estar em um ambiente a priori famili ar conhecido para qualquer usu rio iniciado no emprego do aplicativo colocar os indicadores a disposi o do usu rio final sob uma forma que facilite sua interpreta o uma ilustra o adequada para esta proposta o Norton Utilities Em seu modo de monitoramento ele d uma s rie de indica es visuais de como est o di versas caracter sticas do sistema como por exemplo o es
331. lidades intelectuais Programa Cooperativo UFRJ UFJF 13 9 CORPO DOCENTE Alexandre Teixeira de Pinho Alho M Sc Eng Naval UFRJ Ana Maria Ribeiro de Andrade Doutora M Astr CNPq Ant nio Lopes de Souza Doutor Adjunto DEE E Eng UFRJ tila P da Silva Freire Ph D Adjunto Eng Mec nica E Eng UFRJ RR aa RR Cl udia Ros rio Vaz Morgado D Sc Adjunto DC E Eng UFRJ Cl udio Neves Adjunto a COPPE UFRJ Danilo Pereira Pinto Adjunto o FEng UFJF Eduardo Gon alves Serra 9 Assistente Eng Naval F bio Zamberlain Adjunto Eng Mec nica E Eng Gaud ncio Frigoto Doutor Titular Educa o UFF ir a Ismael da Silva Soares D Sc alto E Eng UFRJ Jos Ant nio Aravena Reyes D Sc Adjunto Fund Projeto ICE UFJF Jos Cubero Allende Doutor Visitante JCUBA UFRJ Jos Hain Benzecry D Sc Associado Eng Naval E Eng UFRJ Jos Luiz Rezende Pereira D Sc Adjunto F Eng UFJF Luis Ant nio Cunha Doutor Titular F Educ UFRJ Manoel Pal cios da Cunha e Melo Doutor Adjunto JFEduc UFJF Maria Helena Silveira Adjunto F Letr UFRJ Maria Tereza de Assun o Freitas Doutor Adjunto ICE UFJF o Mario Neto Borges Ph D Adjunto E Eletr FUNREI Marlene Alves de Oliveira Carvalho Adjunto o F Educ UFRJ Michel Jean Marie Thiollent Adjunto Eng Produ o COPPE Neyde Felisberto Martins Ribeiro Adjunto o EEn UFRJ Prot sio Dutra Martins Filho Adjunto Eng Naval Ricardo Manfredi Naveiro Adjunto UFRJ S lvio de Souza Lima
332. linas e circunst ncias Descrevem se tamb m as vantagens qualitativas relativas ao padr o das aulas ministradas e as quantitativas referentes ao atendimento de pessoas e prazos que sem a menor d vida foram trazidas por essa nova maneira de encarar responsabilidades e tarefas e que dificilmente seriam atingidas no mesmo grau em um ambiente gerenciado com base em intui o e ensaio e erro Finalmente n o se pode deixar de mencionar a enorme vantagem que o Manual representa no treinamento de novos membros de equipe na padronizar procedimentos de sempenhados por diferentes pessoas e na fixa o das obriga es m nimas dos partici pantes 4 2 Medindo a efic cia do processo de ensino atrav s da an lise de notas de quest es e de provas O desenvolvimento de indicadores quantitativos capazes de avaliar o sistema es colar em todas as suas dimens es vem recebendo uma aten o crescente na rea educa cional A disponibilidade de informa es sob forma num rica levantadas com cuidado e rigor propiciam a substitui o da gest o do processo ensino aprendizagem apoiada num contexto de achismo por outra com caracter sticas mais cient ficas e portanto em princ pio mais poderosa e eficaz Este trabalho preocupa se em quantificar o grau de aprendizagem efetivamente ocorrida em um grupo de estudantes que participam de um determinado curso uma turma a partir de diversas an lises estat sticas das notas de uma prova convenc
333. liza o dos grupos humanos segundo dois tipos de produtores Il os produtores agr colas e Il grupos respons veis pelos servi os e instrumenta o Benevolo 1993 Contudo como a definimos atualmente ela um fato que surge na Idade do Bronze 5000AC a 1500AC na regi o entre os rios Tigre e Eufrades lraque tendo sua difus o pela sia Europa e frica por mais de 2500 anos quando ent o poss vel obter exemplos de cidades em v rias partes destes continentes isto Mesopot nea S ria Egito sia Menor Gr cia Creta Espanha ndia e China Morris 1996 Mesmo com v rias id ias diferentes ao longo dos tempos sobre o que uma cidade a evolu o da cidade atrav s de povos e civiliza es constante Assim em linhas gerais passamos pela antiguidade pelo classicismo grego e romano pela Idade M dia pela Renascen a e pelos per odos subsequentes at o movimento moderno e mais recentemente contempor neo com a presen a ora maior ora menor mas constante da vida urbana nas sociedades Entretanto s com algumas exce es a sociedade rural foi menos importante e significativa que a sociedade urbana at a Revolu o Industrial RI do final do s culo XVIII Sob o aspecto hist ricista em nossos dias vivemos um momento incomum isto a sociedade industrial urbana por defini o Choay 1993 e a sociedade p s industrial V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22
334. liza o dos sistemas tem in cio com a realiza o de testes de converg ncia path test e compara es dos resultados obtidos numericamente com os fornecidos pela literatura utilizando modelos simples Entendidas as hip teses b sicas e o funcionamento do m todo dos elementos finitos inicia se o estudo de casos reais que motivem a engenhosidade de an lise como a cobertura em casca de concreto mostrada na figura 1 derivada de um caso real com anel de coroamento de estacas um orif cio circular em sua parte superior e uma abertura de entrada em sua parte anterior Na figura 2 mostrada uma malha de elementos finitos da referida casca trabalhada no curso Diversas formas de modela o matem tica s o discutidas com ou sem intera o funda o casca considera o ou n o dos elementos internos enrijeceres idealiza o do anel de cortamento das estacas efeito de temperatura etc S o fornecidas informa es sobre os recursos de modela o dispon veis em diversos sistemas e de op es de an lise Em todas as etapas e an lises feitas o aluno estimulado a fazer a interpreta o e valida o dos resultados durante a interpreta o e valida o dos resultados que se consolida a forma o do profissional diferenciado Apenas aqueles com forma o s lida te rica ter o esta capacidade e a nosso ver ser o de fatos os engenheiros criativos e cr ticos Era ed er sei Eae SER A du b ah E A a e e a DE EA IT w
335. lizados trabalhos e projetos de circuitos combinacionais e circuitos sequenciais Cada experi ncia dividida nas tr s fases seguintes que devem ser executadas pelos componentes do grupo SE V ENCONTRO DE O Eemo Mji UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 1 Fase Pesquisa apresentado na folha da experi ncia um tema sobre um assunto e algumas quest es que guiam o grupo de alunos no trabalho de pesquisa Neste trabalho os alunos consultam a bibliografia fornecida outros livros e revistas t cnicas na biblioteca e a Internet onde visitam os sites de fabricantes centros de pesquisa e mesmo outras escolas de engenharia Este trabalho dever ser apresentado na forma de um documento impresso 2 Fase Simula o de circuitos Ainda inseridos no assunto da experi ncia dever o ser realizados 3 a 5 projetos Os circuitos resultantes destes projetos s o simulados em computador utilizando inicialmente softwares acad micos e numa segunda fase simuladores profissionais Nestes softwares a entrada de informa o s o circuitos desenhados dispositivo a dispositivo numa rea de trabalho ou sua descri o textual feita atrav s de linguagem espec fica VHDL Esta simula o gera arquivos de circuitos e sinais digitais Estes s o armazenados em disquete e entregues junto com o documento da pesquisa 3 Fase Trabalho em bancada no laborat rio Alguns dos projetos realizados e simulados em c
336. lores de refer ncia com respeito aos quais o estado de qualidade do sistema possa ser caracterizado 4 4 Repet ncia e evas o caracteriza o atrav s de indicadores quantitativos computadorizados 19 Concretizando a proposta de uma metrologia 20 dos processos educacionais examinamos a repet ncia e a evas o na disciplina F sica 1 na Escola Federal de Engenha ria de Itajub nos vinte semestres do 1 de 1988 ao 2 de 1997 Procedimentos integral mente computadorizados permitiram recolher as informa es prim rias diretamente do sistema acad mico n o o onerando com qualquer esp cie de requisito e calcular os se guintes indicadores quantitativos e evas es parciais Eco Ep1 Ep2 m e evas o total E e total de concluintes efetivos CN e total de sucesso SN e reten o total RN e insucesso total IN e perdas falhas totais do sistema Frot Com base nestas informa es e construiram se gr ficos de controle nas linhas preconizadas pela Engenharia de Produ o e estudou se a evolu o dos v rios grupos de alunos que cursavam a disciplina em fun o do tempo e montaram se perfis de grupos e subgrupos qualificados em termos de sua perman ncia p na disciplina n mero de vezes que deveriam t la cursado e de seu atraso a dife ren a entre o n mero de semestres decorridos desde o ingresso do estudante na insti tui o e o semestre correspondente disciplina no curr culo regular e comparou se o
337. m tico A partir deste estudo elaborou se V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 uma proposta de altera o conservando se no entanto a mesma ementa e programa quadro 01 que para sofrer altera es implicaria em tramites que fogem aos limites da presente experi ncia Disciplina Geometria Descritiva ll C digo DES 009 Carga Hor ria semanal 04 horas N mero de Cr ditos 04 N mero de Vagas 40 Pr Requisito Geometria Descritiva Ementa m todos descritivos proje es desenvolvimento de superf cie e interse es dos s lidos geom tricos geometria cotada Objetivos Prover o aluno dos conhecimentos espec ficos da Geometria Descritiva solu o de problemas relacionados aos s lidos geom tricos no plano com vistas ao aprimoramento do seu racioc nio ou vis o espacial Quadro 01 Dados gerais da disciplina Geometria Descritiva Il As mudan as na disciplina ocorreram basicamente em tr s aspectos principais e Mudan a metodol gica visando colocar o aluno como ativo no processo ensino aprendizagem e Invers o da forma de exposi o do conte do ministrando o preferencialmente do geral para o particular e Contextualiza o do conte do da disciplina no curso de Engenharia Civil atrav s de realiza o de trabalho de campo Com isto houve inclusive altera es no objetivo da disciplina que incorporou a necessidade de conhecimento das p
338. m aplicar os conhecimentos Geometria Descritiva para a maioria deles representava algo dif cil de aprender e sentiam liberdade por j t la cursado n o fazendo mais nenhuma liga o dos novos conhecimentos com o que haviam aprendido ser que aprendiam mesmo HIST RICO O fato das crian as durante a vida escolar deixarem de lado suas brincadeiras e intimidade com o desenho e as cores a partir do momento em que v o crescendo deixa profundas marcas que s ser o sentidas uma vez quando adultos Ihes solicitado interpreta es que requerem vis o espacial desenvolvidas e habilidades motoras apuradas Fazendo uma an lise do desenvolvimento cerebral o que acontece que quando crian a os dois hemisf rios cerebrais s o igualmente estimulados O lado esquerdo do c rebro onde o racional e o l gico ficam em evid ncia O lado direito onde as emo es a sensibilidade o l dico equilibram todo o ser Durante a vida escolar come a a haver uma predomin ncia do lado esquerdo sobre o direito e essas crian as v o se desenvolvendo unilateralmente da toda a dificuldade enquanto adultas de saber lidar com pensamentos e interpreta es que n o s o l gicos mas sim intuitivos A vis o espacial depende de um racioc nio l gico sim mas tamb m de esquemas l dicos e subjetivos que nem sempre a raz o pura consegue explicar E justamente aqui que se encontra a Geometria Descritiva necessitando desta vis o es
339. m capacidade de exercer maior controle sobre a natureza a concep o de ci ncia tem sido associada a produ o de um mundo melhor Baseado nessa perspectiva conclui que os processos de reforma educacional t m adquirido um significado de progresso e aperfei oamento social Sendo assim o crescente otimismo na racionalidade cient fica com a promessa de modernidade e bem estar social tem produzido uma nova imagem redentora da educa o idem 1994 p 153 de car ter pastoral e muito semelhante a uma nova cultura religiosa Desta forma ao desnaturalizar as concep es de ci ncia e reforma educacional pode se perceber a inten o de POPKEWITZ de n o conceber propostas educacionais como planos de a o objetivos e desinteressados produtores de verdades e progressistas mas de buscar a devida vincula o entre a organiza o do conhecimento e os aspectos do poder procurando entender as reformas como sendo objeto das rela es sociais Continuando POPKEWITZ 1997 estuda as reformas norte americanas produzidas ao longo deste s culo e demonstra que as mudan as curriculares t m favorecido metas individualistas de crescimento intelectual e mobilidade social da classe m dia Neste caso o papel das pedagogias no processo constituiram novas formas de potencializar essa individualiza o das rela es sociais atrav s do est mulo a autoconfian a e a autocapacidade de se governar Nessa concep o o autor introduz o conceito do
340. m encadeamento coerente e produtivo 3 Altera o da filosofia de ensino centrada no professor para centrada no aluno cujo objetivo transformar o aluno em principal agente do seu processo de aprendizagem passando o professor a assumir o papel de orientador eliminando o ensino paternalista O ensino deve ser mais din mico para que o aluno fique o menor tempo poss vel em sala de aula por m desenvolva um estudo individual e em grupos atrav s de pesquisas em laborat rios e bibliotecas Isto far com que o aluno trabalhe mais mais estudo individual e consequentemente tamb m o professor fazendo lista de exerc cios proponde trabalhos peri dicos fazendo as corre es e dando uma permanente assessoria ao aluno 4 Devemos ter por meia curr culos mais flex veis A flexibilidade do curr culo est no elenco de disciplinas que tendem a n o sofrer grandes altera es com o passar dos anos e no elenco de disciplinas complementares optativas mut veis cujo objetivo dar flexibilidade s pequenas mudan as que eventualmente o curr culo venha a necessitar 5 O curso fraco na rea de inform tica oferecendo t o somente uma disciplina obrigat ria Introdu o Ci ncia dos Computadores e uma disciplina optativa Portanto recomendamos que o aluno adquira fora do curso conhecimentos que o qualifique nesta rea 6 Al m dos conhecimentos adquiridos no curso e aqueles adquiridos paralelamente recomendamos que a educa o continuada
341. m et al Taxionomia dos objetivos educacionais dom nio cognitivo citado por F M Sant Anna et al Planejamento de ensino e avalia o 11 ed Porto Alegre RS Sagra 1991 a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 bastante discut vel se isso corresponde de fato a uma etapa adicional ou se se constitui apenas em um refinamento da ci ncia cl ssica embora certamente se trate de um refinamento bastante radical De qualquer modo parece correto denominar esse pro cesso de recoordena o da ci ncia em que algumas das premissas b sicas t m de ser modificadas de modo a gerar uma nova ci ncia a vers o moderna Obviamente no espa o comum a ambas os resultados previstos pelas duas ci n cias cl ssica e moderna t m de coincidir em geral a segunda generaliza a primeira mas a conserva inalterada dentro de determinadas restri es 1 6 Como isso se aplica ao ensino aprendizagem Ent o luz de tudo isso onde se encontra presentemente a ci ncia do ensino aprendizagem Que iniciativas seriam mais promissoras para acelerar o seu progresso Como estender a ela o benef cio das abordagem das ci ncias tecnologias de resultados como as f sicas as engenharias a qu mica a medicina O exame da Figura 1 pode responder Em m dia o ensino aprendizagem encon tra se na fase de forma o de conceitos de descri es classificadas Muitos relatos podem ser encontrados em
342. m exerc cio de desenho de observa o O texto foi debatido com a envolvimento de todos o que teve um significado positivo os rapazes estavam receptivos id ia do experimento interessados em discutir verbalmente suas opini es de se posicionar perante as quest es relativas sua forma o profissional e de experimentar novidades Quando o problema projetual foi apresentado explicou se que duplas deveriam ser formadas Inicialmente a turma estava composta de um n mero mpar de alunos e por isso um deles come aria a trabalhar sozinho Mais tarde um outro aluno passou a integrar a classe entretanto julgou se conveniente que este conduzisse seu trabalho tamb m individualmente Dessa forma observar iamos duas duplas e dois alunos trabalhando isoladamente Na proposta de exerc cio de desenho de observa o apresentamos um objeto de baixa complexidade formal uma lanterna para que representassem livremente geometricamente e convencionalmente com base em conven es ou seja desenho de base t cnica mas a m o livre Os desenhos produzidos demonstraram que apesar de alguma timidez e de verbalizarem diversas vezes uma suposta incapacidade para a express o gr fica adequada todos dominavam os rudimentos necess rios e suficientes para representarem id ias Foi explicitado para os alunos que est vamos ali realizando uma aprecia o dos aspectos cognitivos afetivos e psicomotores BLOOM 1972 que os objetivos educacionais d
343. m identidade n o tem por ponto de partida a intui o previs vel dessa identidade A intui o ao contr rio foi uma conseq ncia O gesto a preparou Ihe abriu caminho O gesto de se virar para a pessoa cuja imagem v no espelho se produz quando as associa es intersensoriais est o no per odo de acabamento permitindo colocar a quest o da depend ncia entre certas impress es apesar das diferen as de qualidade ou localiza o da diversidade de fontes no espa o ou de sequ ncia no tempo A volta da imagem para a pessoa a verifica o de uma rela o um ato de conhecimento O rosto de surpresa ou o rosto muito atento que os observadores apontam indicam que o beb realiza algo novo que resolve uma dificuldade que integra em um tipo de unidade superior aquilo que at ent o n o tinha para ele uma liga o determinada Nasce a representa o diante do real dissocia se a representa o da coisa Para examinar as quest es da imagem preciso admitir que todo olhar marcado por experi ncias hist ricas e toda imagem alude a imagens anteriores Neste recorte as possibilidades ser o sempre inumer veis quanto produ o de novas imagens e novos repert rios Na sociedade h uma percep o difusa da exist ncia de uma vasta engrenagem de produ o de imagens quase sempre a servi o da sociedade de consumo ou melhor do mercado As rupturas nas teorias est ticas no come o deste s culo contrib
344. m lado o trabalho do professor fica mais dif cil pois a disciplina tem de responder a problemas reais e atuais por outro lado a possibilidade de enriquecimento inesgot vel 6 Livro Texto PRESSMAN Software Engineering A Practitioner s Approach 4a Ed McGrawHill Bibliografia BATINI CERI NAVATHE Conceptual Database Design Benjamin Cummings 1992 BOEHM B Software Engineering IEEE Transations on Comput dez 1976 BOOCH G Object Oriented Design with Aplications Benjamin Cummins Publishing Company California 1991 CHEN P The Entity Relationship Model Toward a Unified View of Data ACM TDS Vol 1 Nr 1 mar o 1976 CHRISTIANSEN Donald New Curricula IEEE Spectrum V 29 N 7 julho 1992 COAD P Yourdon E An lise Baseada em Objetos Editora Campus Rio 1992 COAD P Yourdon E Projeto Baseado em Objetos Editora Campus Rio 1993 COMER STEVENS Internetworking with TCP IP vol 3 1993 DAVIS Software Requirements Analysis and Specification Prentice Hall FAIRLEY Software Engineering Concepts McGraw Hill FURLAN Modelagem de Objetos Atrav s da UML Makron 1998 GANE Desenvolvimento R pido de Sistemas LTC Rio 1984 GHEZZI JAZAYERI MANDRIOLLI Fundamentals of Software Engineering Prentice Hall 1991 HATLEY PIRBHAI I Estrat gias para Especifica o de Sistemas em Tempo Real McGraw Hill S o Paulo 1991 LOPES Alice Ribeiro Casimiro MOREIRA Ant
345. m natural que constitui um conjunto de princ pios que o homem n o pode violar impunemente A ci ncia e a tecnologia modernas ignoraram completamente a ordem natural Assim ao lado de tanta riqueza h mis ria e degrada o ambiental e o mundo mecanizado e automatizado n o evita a sensa o de impot ncia e aniquilamento A utiliza o da energia nuclear com todos os riscos envolvidos constitui timo exemplo sem que se tivesse encontrado uma solu o satisfat ria para os problemas sem solu o do lixo nuclear de alta radioatividade foram constru das centenas de centrais nucleares em todo mundo Estas usinas verdadeiros descalabros termodin micos proliferaram como cogumelos sem que at hoje se tenha encontrado solu o final para o lixo radioativo que continuar a contaminar o planeia por milhares e at mesmo milh es de anos at que a meia vida decaia Mas a vai ser tarde demais J nos bastava sobre nossas cabe as a Espada de D mocles da ins nia nuclear b lica Contudo as perspectivas da energia nuclear pacifica n o se mostraram nada animadoras por mais que tal industria tenha sido subsidiada e sustentada durante d cadas de corrida armamentista da guerra fria Portanto o fato de que alguma coisa possa ser feita n o quer dizer que deva ser feita E a que entra a fundamental diferen a entre o puro e simples conhecimento e a sabedoria O que se almeja que o conhecimento seja capaz de gerar sabedoria
346. m reuni es ocorridas entre as diversas institui es de ensino superior que oferiam os cursos na rea tecnol gica no Estado do Paran realizadas no Instituto de Engenharia do Paran com apoio da Dire o do Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paran a implanta o do REENGE nesta institui o no na de 1996 aos altos ndices de reprova es e evas es ocorridas nos dois primeiros anos do curso e aos diversos congressos sobre ensino de Engenharia nos quais os Coordenadores dos Cursos de Engenharia Civil El trica Mec nica e Qu mica n o mediram esfor os para sua participa o desde a implanta o das Leis das Diretrizes e Bases da V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Educa o e das constantes das Diretrizes Curriculares a serem implantadas nos cursos acima citados Em recente levantamento feito pelas coordena es dos cursos de Engenharia da UFPR constatou se um alto ndice de reprova es no 1 ano de curso m dia de 36 em todas as disciplinas chegando at 64 em algumas delas e em segundo plano s evas es ocorridas nos sois primeiros anos de curso excetuando se o Curso de Arquitetura Sendo esses n meros e problemas e problemas ao nosso ver de car ter motivacional e da apropria o de conhecimentos lan amos este Programa Pedag gico aos calouros do Setor de Tecnologia de 1999 da Universidade Federal do Paran envolvendo aulas de Matem tica
347. m sala de aula permitam estabelecer a fundamental liga o entre a teoria e a pr tica Ao final deste artigo apresentada uma avalia o feita entre os alunos visando obter sugest es e coletar suas opini es sobre a efici ncia dos modelos reduzidos como apoio did tico INTRODU O As dificuldades encontradas pelos alunos de Engenharia e Arquitetura no aprendizado de importantes conceitos b sicos orientam o estudo de novos m todos de ensino Em geral os m todos atualmente utilizados na Engenharia restringem se ao emprego do quadro negro ou do retro projetor Desta forma o fator diferencial passa a ser a habilidade intr nseca de cada professor em motivar o aluno para o aprendizado do assunto em pauta Sabendo se que a assimila o das informa es e do conhecimento se d atrav s de todos os sentidos o LADEME tem como objetivo a implementa o de um acervo de modelos de material audio visual de recursos multim dia de equipamentos para a experimenta o de materiais e de modelos reduzidos de estruturas Atualmente o LADEME visa o ensino de t picos associados Mec nica das Estruturas e Resist ncia dos Materiais o que abrange um total de 15 disciplinas na Faculdade de Engenharia e no Instituto de Ci ncias Exatas da UFJF O projeto do LADEME tem contado com o apoio do programa de Bolsas de Inicia o Cient fica da UFJF e tamb m com a participa o volunt ria de alunos da Engenharia O car ter interativo dos modelos
348. ma o do Engenheiro e sua fun o social Evolu o hist rica dos principais conceitos cient ficos e t cnicos Confrontos entre as concep es epistemol gicas 2 Psicologia Pedagogia e Psicopedagogia An lise de situa es concretas de ensino aprendizagem para a tomada de decis es capazes de transformar a pr tica docente utilizando princ pios de Bases filos ficos pol ticas das op es de ensino implica es individuais e sociais Concep es de ensino de Engenharia modelos diversos momentos de ruptura Etapas do processo de aquisi o de conhecimentos e habilidades intelectuais a orienta o da a o e a execu o de a es materiais O problema dos determinantes do desenvolvimento ps quico e da personalidade A rela o entre ensino e desenvolvimento 3 Metodologia de Ensino Inclus o da Imagem Reprodut vel e Metodologia de Pesquisa Fundamenta o te rica das metodologias de ensino e pesquisa para a aplica o na pr tica pedag gica em Engenharia Contraposi es metodol gicas na educa o na segunda metade do s culo XX Metodologias de ensino aprendizagem na Engenharia e nas disciplinas b sicas de ci ncia Utiliza o dos m todos tutorial de problemas e de projeta o Programa Cooperativo UFRJ UFJF 8 Metodologia de ensino a distancia Fundamentos psicol gicos e pedag gicos e emprego dos novos meios educativos para aprendizagem colaborativa e a universidade virtual Inclus
349. mais quantitativa e at mesmo matem tica Evidentemente n o obstante todos os ganhos propiciados pela Ci ncia Moderna perdeu se muito quanto ao estudo dos aspectos qualitativos que n o s o matematiz veis Mas esta j outra hist ria V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Hierarquias Aristot licas N veis de Ser Mineral Vegetal Animal Possibilidades de Freyer Humano Fazer as Coisas Organizar o Trabalho Elementos Civilizar o Ser Humano Terra Consumar a Hist ria gua Ar Causas Material Formal Motriz Final Movimentos Posi o Quantidade Qualidade Transcend ncia V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Uma outra vis o po tica propondo apenas um N vel de Ser Dizes me tu s alguma cousa Que uma pedra ou uma planta Dizes me sentes pensas e sabes Que pensas e sentes Ent o as pedras escrevem versos Ent o as plantas t m id ias s bre o mundo Sim h diferen a Mas n o a diferen a que encontras Porque o ter consci ncia n o me obriga A ter teorias s bre as cousas S me obriga a ser consciente Se sou mais que uma pedra ou uma planta N o sei Sou diferente N o sei o que mais ou menos Ter consci ncia mais que ter c r Pode ser e pode n o ser Sei que diferente apenas Ningu m pode provar que mais que s diferente Sei que
350. melhoria naquilo que j existe Como exemplos podemos citar as mudan as materiais em certas pe as do produto mudan as morfol gicas que acarretam redu o nos custos de fabrica o etc Os projetos originais na tipologia de Pahl s o portanto aqueles que para produzirem uma inova o radical exigiram da equipe de projeto o uso de criatividade inovativa divergente num determinado momento do processo de tomada de decis es Os projetos adaptativos s o aqueles que apesar de visarem inova es incremeniais podem ter exigido tanto decis es baseadas em criatividade divergente quanto convergente Os projetos rotineiros entretanto produzem inova es incrementais baseadas sobretudo em decis es criativas de car ter convergente a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 2 2 Evolu o do amadurecimento Al m dos aspectos relativos natureza dos projetos do conhecimento t cito ou formalizado e da criatividade levou se em conta tamb m no planejamento do curso o desenvolvimento intelectual dos estudantes HOLT e RADCLIFFE 1991 mencionam o modelo emp rico da sequ ncia do desenvolvimento intelectual de estudantes ao longo de quatro anos de educa o de terceiro grau formulado por W O Perry nos anos 1950 Perry identificou quatro est gios Dualismo tend ncia de ver as coisas como certo ou errado acreditando que existe uma resposta certa para qualquer quest
351. mero de trabalhadores Tem se como resultado o desemprego estrutural sem precedentes um bilh o de desempregados no mundo Somente na cidade de S o Paulo neste momento um milh o e quinhentos mil trabalhadores est o desempregados Concomitantemente amplia se o n mero de trabalhadores precarizados em seu trabalho tempo parcial ou com contrato tempor rio de trabalho Chama se a isso cinicamente de flexibiliza o do trabalho Neste contexto redefine se a fun o dos sistemas educacionais e de forma o t cnico profissional tanto na sua perspectiva econ mico social quanto e especialmente em sua fun o ideol gica Para os que pesquisam a rela o trabalho conhecimento e educa o e para os que atuam no ch o da escola nos diferentes n veis e modalidades de ensino e de forma o t cnico profissional ou para aqueles que atuam como agentes educativos no campo pol tico sindical ou nos novos movimentos sociais abre se um amplo leque de quest es Perante a crise dos processos de desenvolvimento mormente a crise estrutural do trabalho qual o sentido da rela o trabalho educa o e da forma o t cnico profissional Como entender e explicar o deslocamento da atua o dos organismos internacionais como o Banco Mundial do mbito das pol ticas de desenvolvimento anos 40 70 para a a o central nas pol ticas e at mesmo na organiza o dos conte dos e gest o dos sistemas educacionais A atual pol tica educaciona
352. minem nos prazos regulamentares o projeto para o exame de qualifica o V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 b a organiza o da l gica do agir tem trazido ao aluno a corre o de enganos n o antes detectados c tem tornado a estrutura do projeto mais coerente e com maior consist ncia interna d o envolvimento com o pr prio projeto parece aumentar medida em que o aluno recebe um atendimento semanal e individualizado e diante da perspectiva de apresent lo a um grupo e seus orientadores e torna se uma excelente pr via do pr prio exame de qualifica o 3 CONCLUS O Institui o centen ria a Universidade Presbiteriana Mackenzie recentemente tem assimilado pesquisadores egressos de grandes centros de pesquisa vivendo um per odo nascente no estabelecimento de programas de p s gradua o de qualidade com o conseq ente desenvolvimento de pesquisa na institui o Assim soma a vantagem de contar com um corpo de pesquisadores experientes de origens v rias com a possibilidade de estruturar algo novo e genuinamente multidisciplinar A implementa o de esfor os e a es que permitam estabelecer e fortalecer a coopera o interna entre as diferentes reas do conhecimento existentes atualmente nos Programas de P s Gradua o da institui o j inserida em uma perspectiva de abertura deve ser estendida para a coopera o com outras institui es de
353. mo tratamento acad mico e cient fico dispensado aos diversos campos do conhecimento cient fico tecnol gico que formam a base profissional do Engenheiro Na verdade ao se considerar a import ncia estrat gica deste profissional para o desenvolvimento e a soberania do Pa s muito mais necessita ser feito a partir desta racionaliza o conceitual do campo de Educa o em Engenharia Reconhecendo a especificidade do tema e a inf rtil rela o hist rica entre os dom nios acad micos de conhecimentos essenciais para Educa o em Engenharia a proposta de cria o de um Programa de P s Gradua o stricto sensu busca ser essencialmente uma alternativa institucional para enfrentar estes desafios ou seja necess rio institui o envolvida com a forma o de Engenheiros desenvolver efetivamente pesquisas e experi ncias de ensino para a constru o coletiva de proposi es e modelos eficientes no trato da rela o ensino aprendizagem no mbito da Educa o para Engenharia Isto exige o envolvimento sistem tico do corpo docente dos Cursos de Engenharia num programa permanente de pesquisas e de qualifica o docente de modo a atender ao que hoje imposto como desafio a estas institui es O Programa Cooperativo de P s gradua o em Engenharia que se prop e busca consolidar todas estas quest es assim como visa indicar alternativas vi veis de organiza o dos Cursos e para o aprimoramento da atividade docente delineando
354. munica o da Bahia r dios TV e jornais associados Rede Globo Este monop lio denominado por Pasolini como o novo poder fascista conseguiu beatificar Luiz Eduardo Magalh es pelo que seria e apagar da mem ria o que ele realmente foi um conservador de direita l der do Centr o e defensor de Collor de Mello votando contra o inpeachment louvado pelo conservador Roberto Campos como um liberal aut ntico como algu m que respeita o capitalismo como a mais eficaz forma de organiza o econ mica para gerar riqueza coisa indispens vel para que os socialistas possam depois desperdi las O Globo 24 04 98 E o V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 final dos anos 40 com o fim da ditadura Vargas at o golpe civil militar de 64 o campo da cultural da arte e da educa o protagonizaram um intenso debate inscrito numa alternativa societ ria de democracia e cidadania efetivas O golpe civil militar de 1964 interrompeu abruptamente este processo Ele retomado na d cada de 80 e mesmo anteriormente no embate pela anistia dos exilados elei es diretas e posteriomente na elabora o da constituinte e da nova LDB O conte do e an lise deste embate est o devidamente registrados A consolida o do bloco conservador no poder nos termos acima assinalados articula s reformas do Estado e um projeto educacional da pr escola p s gradua o aj
355. n meros problemas criados por uma pol tica educacional que elegeu as universidades p blicas como alvo a ser destru do E uma vit ria porque mostra que superando dificuldades somos capazes de encontrar caminhos para planejar o futuro e ultrapassar as limita es contingentes e transit rias O V Encontro uma vit ria sobre uma pol tica que procurou apostar na desagrega o imposta por uma disputa autof gica por recursos escassos Ela ainda maior porque marca e celebra a consolida o de uma parceria fundada na solidariedade e na fraternidade O V Encontro uma vit ria dos sonhos e das pequenas utopias que se tornaram realidade pela determina o e pela vontade de um grupo de professores que prefeririam o caminho de encontrar se para achar solu es e planejar o futuro ao caminho de ficar chorando ante as dificuldades e esperando que algu m venha resolver os problemas E uma vit ria sobre o individualismo e sobre o mito das sa das individuais porque se tornou uma constru o coletiva e institucional Este V Encontro tamb m um recome o porque neste encontro tamb m celebramos o lan amento de um dos seus principais frutos a Area de Concentra o em Educa o em Engenharia do Programa Cooperativo de P s Gradua o em Engenharia da UFRJ e da UFJF Este V Encontro tamb m marca um crescimento importante na quantidade e na qualidade das suas atividades Finalmente em tempos de celebra o tamb m importante des
356. n veis elevados de qualidade e de efici ncia para desenvolver teorias de tecnologias Al m de utilizar os recursos convencionais como por exemplo lousas slides retroprojetores e livros aquele profissional necessita conhecer as bases da pedagogia e sobretudo a diferen a existente entre o ensino tradicional e os enfoques contempor neos de pedagogia da Engenharia No novo processo de forma o de professores de engenharia necess rio agregar ao conhecimento os enfoques das tend ncias pedag gicas contempor neas a pedagogia tradicional e sua influ ncia na forma o profissional e as tecnologias de comunica o L A proposta de um trabalho como este a de sugerir parcerias entre escolas de forma o diferenciada para atingir o objetivo de formar engenheiros professores Deve se a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 lembrar que o professor do ensino superior especificamente das reas tecnol gicas em geral n o adquiriu forma o pedag gica mantendo se como especialista em rea espec fica e n o atendendo as necessidades da Universidade Esta por sua vez deveria estar pronta a dialogar com os setores relacionados Educa o e formar profissionais aptos a desenvolver suas fun es Manuilov 1998 considera que entre as principais fun es do ensino superior est a cria o de novos elementos do conhecimento a partir da pesquisa sistem tica
357. nada das provas e testes j conhecidos O diferente que essa prova ou teste agora ser corrigido simultaneamente pelo aluno e pelo professor Ap s a etapa da prova no SAA que se registram os dados da Auto Avalia o propriamente dita Ao aluno al m do teste convencional s o distribu das mais folhas em branco onde ele deve escrever sobre 3 itens a saber 1 Sua opini o sobre esta forma de avalia o 2 Sua realidade quanto ao aprendido se teve ou n o facilidade em assimilar e o porqu disso Se houve dificuldade precisar de que ordem seria que fatores impediram uma perfeita compreens o falta de tempo de interesse etc 3 Escolha de conceito apresentado na Tabela de SAA a seguir distribu da a todos os alunos O objetivo aqui dar mais import ncia ao conceito e n o nota De posse desses dados o professor passa al m da corre o da prova ou teste a ter mais informa es que o ajudar o a um resultado final mais expressivo Tal resultado portanto a m dia aritm tica entre as notas das corre es professor aluno e o valor correspondente ao conceito escolhido O sistema convencional de avalia o desestimula o estudo real obrigando aos alunos a uma corrida em estudar desesperadamente em v speras de provas em reproduzir por xerox anota es de outros alunos V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Essa realidade se
358. nda n o se tem dados significativos para uma avalia o No per odo de 1987 1 a 1998 3 tivemos 736 alunos matriculados e 676 efetivos 59 desist ncias e 1 transfer ncia Dentre os 676 efetivos 222 32 89 conclu ram 322 47 56 est o ativos e 132 19 56 abandonaram o curso Ao analisar os hist ricos escolares dos 132 alunos que abandonaram o curso verifica se que parcela significativa da evas o ocorre nos dois primeiros anos Curso N de alunos Ap s 4 per odo 11 36 Tabela 02 N mero de alunos que abandonaram o curso entre 87 1 e 98 3 Al m disso verifica se que os alunos que ingressaram no 2 semestre demoram em m dia mais tempo para terminar o curso que os ingressantes no 1 semestre ver Tabela 03 V ENCONTRO DE pas ENSINO DE UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Semestre ingressantes Ativos concluintes em 5 anos SA 27 0 2 83848 n 4 4 87 3 2 0 B 509 f 1 45 88 1 2 0 2 75866 10 3448 88 3 29 0 4 4828 3 1034 89 1 3 0 9 558 15 454 89 3 29 0O 2 4138 2 90 1 3 o J 19 629 u 3548 03 5 2 7 s2 3 na ai a 2 oa a o som a3 5 9 305 3 oa XI o 3 o es 10 33 23 o o un sa 6 200 35 7 o as 0 sy 033 10 34 Tabela 03 Analisando se os ndices de evas o e o tempo gasto para a conclus o do curso
359. nde assim ao lado qualitativo das atividades do grupo 4 1 Sistema da Qualidade para F sica 1 a disciplina como empresa o aluno como cliente 16 Ministrar uma disciplina acompanhada de laborat rio deixou de ser uma atividade para amadores Quando o n mero de alunos passa de 300 o n mero de horas aula su pera 300 por semestre as horas de corre o de provas somam mais de 750 as dedicadas a verifica o de relat rios ficam acima de 500 e o empreendimento envolve uma dezena de pessoas mais adequado v lo como uma empresa cujos clientes s o os estudantes do que como um curso sob ponto de vista tradicional Esta postura empresarial diante da quest o distingue se consideravelmente da pedag gica na verdade soma se ela procurando reunir os pontos fortes da engenharia de produ o da administra o profissional e do ensino como usualmente ministrado A luz dessa proposta os autores vem elaborando um Manual da Qualidade con forme conceitua o da Norma ISO 10013 1995 para as disciplinas F sica Geral 1 te rica e F sica Experimental 1 laborat rio na Escola Federal de Engenharia de Itajub Para isso estabeleceram inicialmente a seguinte Miss o da Empresa transmitir o conhecimento te rico e experimental usualmente abrangido pela disciplina F sica 1 visando maximiza o da aprendizagem antes de tudo e substituindo o mais poss vel a linguagem e os pro cedimentos tradicionais por outros voltados para
360. near de sistemas din micos Bruno Astuto A Nunes e Sergio B Villas Boas Universidade Federal do Rio de Janeiro Abstract With the expansion of Internet usage it emerges interest in using this media to help distance learning PATROL is a project that implements a concrete experiment about this The PATROL Internet page 1 contains several information and features to help the study of the subject linear control of dynamical systems In this page there is static information related to the subject like a book and also interactive contents where the user can do experiments in numerical simulation Remark that the user is able to choose parameters for the simulated experiments Resumo Com a expans o do uso da Internet surge o interesse de usar esse meio para apoiar o ensino a dist ncia PATROL um projeto que implementa uma experi ncia concreta nesse sentido A p gina Internet do PATROL 1 cont m um conjunto de informa es e funcionalidades para apoiar o estudo de uma rea da engenharia conhecida como controle linear de sistemas din micos Nessa p gina h diversas informa es est ticas relacionadas ao tema semelhante a um livro e tamb m conte do interativo onde o usu rio pode fazer experi ncias em simula o num rica Ressalte se que garantido ao usu rio a possibilidade de escolher par metros que ser o usados nas simula es num ricas Palavras Chave Sistema de software para Inter
361. neos de Educa o em Engenharia Pol ticas Educacionais e Pol tica Acad mica An lise dos aspectos normativos e interpretativos dos Sistemas Educacionais e do Exerc cio Profissional Planejamento e Gest o de Sistemas Educacionais Avalia o Institucional e Avalia o da Aprendizagem Forma o Profissional e Organiza o Curricular na Engenharia An lise e Produ o de Meios Educativos Metodologias de Ensino de disciplinas de Base Experimental Figura 01 6 DIRETRIZES PARA GRUPOS TEM TICOS O Programa Cooperativo para tornar transparente as articula es entre os campos de saber em que se organiza e as op es metodol gicas que faz tem as seguintes diretrizes permanentes para suas atividades O estudante como centro do processo de ensino aprendizagem Para formar Engenheiros com capacidade para se apropriar de novos conhecimentos de forma aut noma os cursos de Engenharia devem abrir espa o para atividades aut nomas por parte de seus alunos Tal pr tica de autonomia s pode se dar se o estudante for o sujeito do processo de aprendizagem No Programa Cooperativo essa exig ncia se d de forma mais aguda permitindo que seus participantes vivenciem pr ticas pedag gicas que coloquem o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem A escolha dos m todos tutoriais por exemplo nasce dessa diretriz Programa Cooperativo UFRJ UFJF Uma vis o contextual para as novas metodologias de
362. nesta rea cabe ressaltar que a sofistica o aparente tem sido um impeditivo do melhor uso deste potencial tendo em vista a t nica prescritiva geralmente associada aos produtos O projetista assim como o aluno de engenharia um pesquisador e avaliador de solu es Como eles mesmos as criam as ferramentas de apoio devem estar abertas sua abordagem particular ao trabalho criativo no qual o objeto do projeto constitui o elemento central do processo passando de uma caracteriza o prec ria no in cio a uma defini o mais precisa ao longo dos diversos est gios de evolu o A cegueira em rela o aos modelos embutidos nas ferramentas computacionais pode provocar a transfer ncia de responsabilidade para a m quina tratada como entidade independente acerca das decis es e an lises feitas com a utiliza o de modelos prontos Para o estudante de engenharia ser sempre mais cr tico e preocupante o uso destas ferramentas j que podem esconder o processo decis rio elemento chave em qualquer metodologia de trabalho e frequentemente o fazem Refer ncias Novas tecnologias e M todops Medievais como resgatar o debate para a sala de aula PD Martins C F Neves C L Maidanchick Encontro de Ensino de Engenharia EEE98 Itaipava RJ novembro de 1998 A Case Study on Collective Ship Design Sixth International Marine Design Conference IMDC 97 University of Newcastle upon Tyne June 1997 Newcastle England Hipert
363. net Ensino a dist ncia programa o CGI VBcgi 3 Controle Linear Sistemas din micos Interatividade 1 Introdu o A partir da universaliza o da Internet surge o interesse de usar esse meio como apoio ao ensino a dist ncia O uso da Internet como base tecnol gica para o ensino a dist ncia recomendada e j utilizada por muitos centros de ensino Citamos alguns exemplos de institui es nacionais 7 8 e estrangeiras 5 6 que j est o adotando a Internet como ferramenta de apoio ao ensino O autor vem fazendo trabalhos na rea de controle h algum tempo 9 10 11 Mais recentemente passou a se interessar tamb m por ensino de controle usando tecnologia de Internet que o assunto deste trabalho Para o ensino dessa rea de controle muito conveniente que o aluno efetue diversas experi ncias simuladas Isso porque estuda se o modelo matem tico de sistemas f sicos a partir de par metros e g massa resist ncia el trica constante de compressibilidade etc E fundamental para o aprendizado que o Aluno de Gradua o do Departamento de Eletr nica e Computa o UFRJ EE DEL bastuto Wopenlink com br Professor Adjunto do Departamento de Eletr nica e Computa o UFRJ EE DEL www del ufrj br villas 3 entenda se controle como controle linear de sistemas din micos a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 aluno possa tes
364. nharia no Brasil Rio de Janeiro Escola de Engenharia da UFRJ 1986 Programa Cooperativo UFRJ UFJF 5 de Meios Educativos que al m de ajustar o modelo atende a v rios docentes da Escola de Engenharia e tem produzido diversos materiais que j est o em uso A UFJF que tamb m integrou o projeto REENGE adquiriu equipamentos e desenvolveu atividades relacionadas Educa o para Engenharia tais como Jornada de Ensino de Engenharia Mostra de Produ o Acad mica e de Recursos Did ticos e vem participando da implanta o da Coaliz o Mineira de Escolas de Engenharia Al m disso os docentes da UFJF a exemplo de docentes da EE UFRJ vem participando inclusive com apresenta o de trabalhos de eventos nacionais e internacionais relacionados Educa o em Engenharia A mesma Oficina de Meios Educativos que foi promovida na UFRJ tamb m foi oferecida na UFJF de maio a julho 99 como Curso de Treinamento para cerca de 40 docentes do Setor de Tecnologia da Institui o A Faculdade de Engenharia da UFJF integra ainda a Coaliz o Mineira de Escolas de Engenharia cujas atividades rec m iniciadas s o voltadas para a Educa o em Engenharia Foi tamb m criado um Laborat rio de Meios Educativos na Faculdade de Engenharia e no Departamento de Fundamentos de Projeto do ICE vem se desenvolvendo em seu laborat rio entre outros experi ncias acerca de ensino com o aux lio de redes de computadores local e internet 5 ES
365. nhecer a pr pria realidade para se fazer algo A partir da percebe se que a concep o de avalia o de LUCKESI n o explica o pensamento dos professores Embora a concep o destes deixe de certa forma at expl cito o aspecto de tomada de decis o o aspecto de julgamento em si n o aparece Tais aspectos s o silenciados luz sobretudo da nfase na exist ncia de par metros de padr es de refer ncia no processo de avalia o o tom geral da concep o de avalia o por parte dos professores enfatiza a import ncia da objetividade nesse processo e um n o reconhecimento de seu car ter tamb m subjetivo Avaliar implica diagn stico verifica o objetiva do alcance de objetivos pretendidos Al m disso os professores expressam uma concep o de auto avalia o institucional em que esta um processo com refer ncias internas A auto avalia o seria baseada em aspectos vivenciados no dia a dia de cada sujeito cujas an lises s o sempre voltadas para dentro da sala de aula ou do laborat rio porquanto no processo de auto avalia o proposto os professores tenderam a ter como refer ncia eles pr prios e as suas condi es imediatas de trabalho Assim eles buscam em um processo de auto avalia o observar e interpretar a din mica interna da Institui o para dessa forma orientar as mudan as necess rias ao seu bom funcionamento a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava
366. nica dentro da realidade de um crescente avan o tecnol gico Transcorridos 07 sete anos de implanta o do novo regime pretende se identificar os problemas analisar as causas destes problemas e propor um plano de a o para eliminar as causas 1 Introdu o O Curso de Engenharia Mec nica CEM do Centro Tecnol gico CT da Universidade Federal do Par UFPA foi implantado em 1963 e o curr culo nesta primeira fase 1963 1970 foi o regime seriado anual dividido em 05 cinco anos letivos De 1971 a 1992 o curr culo foi estruturado em regime de cr ditos sofrendo tr s reformas 1971 1975 1976 1990 e 1991 1992 com matr cula por disciplinas semestrais dez semestres letivos As reformas acima mencionadas foram efetuadas na forma da Resolu o 48 76 do antigo Conselho Federal de Educa o CFE 1 A principal mudan a que caracterizou a implanta o do regime seriado semestral foi corrigir algumas defici ncias observadas durante os vinte e um anos da vig ncia do regime de cr ditos 1971 1992 entre eles destacamos um pequeno n mero de graduados no per odo de 05 cinco anos em rela o ao n mero de alunos que ingressavam anualmente 60 alunos o sistema de cr ditos era desagregador portanto o esp rito de turma desaparece pela falta de conviv ncia entre os alunos havia dificuldades de confec o de hor rios de aulas acarretando longas e demoradas filas de espera s atenuadas por sofisticados programas de comput
367. nio Fl vio Barbosa CARVALHO Marlene Alves de Oliveira Diretrizes Curriculares para o Ensino Superior documento publicado pela SR 1 UFRJ Rio de Janeiro maio de 1998 MACEDO Elizabeth F de Par metros Curriculares Nacionais A Fal cia de seus Temas Transversais em Moreira A F B e outros Curr culo Pol ticas e Pr ticas Papirus Campinas SP 1999 MCMENAMIM S M Palmer J F An lise Essencial de Sistemas McGraw Hill S o Paulo 1991 MOREIRA Ant nio F B Multiculturalismo Curr culo e Forma o de Professores em Moreira A F B e outros Curr culo Pol ticas e Pr ticas Papirus Campinas SP 1999 MYNATT Software Engineering with Student Project Guidance Prent Hall OMG Object Management Group editor Andreww T F Hutt Object Analysis and Design Comparison of Methods John Wiley e Sons USA 1994 RUMBAUGH J Blaha M Premerlani W Eddy F Lorensen W Modelagem e Projetos Baseados em Objetos Editora Campus Rio 1994 SOUSA A C G de A Forma o Computacional do Engenheiro anais do XXIV Congresso Nacional de Ensino de Engenharia Fortaleza 1996 anais do Il Encontro de Reforma de Ensino de Engenharia EE UFRJ Teres polis 1996 ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji e SOUSA A C G de A Forma o de Engenheiros para os Tempos Atuais anais do XII Simp sio Nacional de Ensino de F sica Bel
368. nline http scielo br H9William Thomson Lord Kelvin Afirmo muitas vezes que se voc medir aquilo de que est falan do e o expressar em n meros voc conhece alguma coisa sobre o assunto mas quando voc n o o pode exprimir em n meros seu conhecimento pobre e insatisfat rio pode ser o in cio do conhe cimento mas dificilmente seu esp rito ter progredido at o est gio da Ci ncia qualquer que seja o assunto citado por D Halliday R Resnick F sica v 1 2 ed trad do ing Rio de Janeiro RJ T c nicos e Cient ficos 1974 60Os itens de controle de um processo s o ndices num ricos estabelecidos sobre os efeitos de cada processo para medir a sua qualidade total V F Campos TQC controle da qualidade total no estilo japon s Belo Horizonte MG Christiano Ottoni 1992 V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 e estabelecer conceitos o exerc cio atento e cuidadoso da observa o permite identificar caracter sticas dos sistemas processos que parecem relevantes para sua evolu o que est o presentes com freq ncia e que eventualmente apresentam uma grada o de intensidade Estes s o os candidatos a se tornarem os conceitos e as grandezas con ceitos quantific veis da rea do conhecimento em quest o o quantiticart para compreender para analisar com base em fatos e dados para que a proposta vingue cumpre criar maneiras de poder observar
369. nor ncia deles dominam o mundo N s n o podemos nos dar a esse luxo Temos que queimar etapas e fazer com que a educa o em geral incluindo o Ensino de Engenharia esteja altura do que a sociedade brasileira requer Neste sentido temos que buscar um ensino de qualidade o que requer necessariamente Filosofia e Humanismo Podemos dizer que a Filosofia come a com a busca da physis a subst ncia primordial Para Thales nascido no ano 624 a C esta subst ncia seria a gua que daria origem a todas as outras Anaximandro disc pulo de Thales prop s o ape ron ou ilimitado J Anax menes que veio a ser aluno de Anaximandro acreditava que o ar que era a subst ncia primordial Heraclito de Efeso nascido em 540 a C prop s o fogo como sendo a physis Foi Her clito quem introduziu na Filosofia a id ia de mudan a constante e o conceito de dial tica Pitagoras fundou uma escola que acreditava nos n meros e na alma imortal como a origem de tudo Xen fanes nascido em 570a C ao que parece teria sido disc pulo de Pitagoras Ele sugere a terra como o primeiro elemento Um s culo ap s Emped cies re ne v rias das propostas acima e sugere a gua o ar o fogo e a terra como elementos primordiais Estes s o os elementos adotados por Aristoteles num per odo de apogeu da Filosofia Grega quando o interesse da Filosofia extrapola a explica o do mundo material e passa a incluir a pr pria tentativa de interpretar a natureza h
370. normativos e interpretativos dos Sistemas Educacionais e do Exerc cio Profissional Exame dos aspectos normativos e interpretativos dos sistemas educacionais A Constitui o Atribui es compet ncias e responsabilidades Autonomia Universit ria A Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Os planos setoriais para a educa o ci ncia e tecnologia Exame dos aspecios normativos e interpretativos do exerc cio profissional As atribui es compet ncias e responsabilidades do Engenheiro Legisla o e fiscaliza o do exerc cio profissional 8 Planejamento e Gest o de Sistemas Educacionais Avalia o Institucional e Avalia o da Aprendizagem Programa Cooperativo UFRJ UFJF 9 Planejamento apoiado em diagn stico adequado Gest o colegiada acompanhamento permanente A avalia o institucional como instrumento de dire o e transforma o do sistema educacional A avalia o como processo qualitativo e cient fico 9 Forma o Profissional e Organiza o Curricular na Engenharia As quest es da inter e transdisciplinaridade na grade e no planejamento curricular e na forma o do Engenheiro As rela es din micas nos cursos e nos departamentos Refer ncias e exig ncias do planejamento curricular Elabora o do plano de estudos como proposta de experi ncias educativas 10 An lise e Produ o de Meios Educativos Os meios educativos no ensino de Engenharia Utiliza o do v deo e participa o ati
371. ntadas visando a motiva o do corpo discente podemos lembrar a o Projeto Albatroz b o Programa de tutela dos alunos c o Programa Engenheiro da Fam lia e d O Programa Pedag gico aos Calouros do Setor de Tecnologia A evolu o do processo de evas o tem sido uma constante preocupa o da Coordena o do Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paran Programas visando motivar o corpo discente na continuidade de suas atividades universit rias t m sido incentivados Os programas de motiva o implementados est o voltados principalmente ao alunos ingressantes na Universidade pois s o eles que ainda est o imunes aos elementos desmotivadores e que sob uma pol tica de esclarecimentos podem atuar como multiplicadores nestes processo de cobran a por melhorias Dentre as diversas a es implementadas visando a motiva o do corpo discente podemos lembrar a o Projeto Albatroz que buscava diagnosticar as priorit rias causas de dificuldades e descontentamento do corpo discente frente ao curso b o Programa de tutela dos alunos egressos no curso de Engenharia Civil apoiado pela Associa o de ex alunos que institu fa um acompanhamento personalizado objetivando trabalhar na interface aluno Universidade Universidade no sentido amplo isto procedimentos did ticos pedag gicos pesquisa extens o corpo docente infra estrutura etc c o Programa Engenheiro da Fam lia que prev a integra o do aluno de En
372. nte _ _ e 1 e sim fun es com trechos de retas limites e continuidade _ je 2 e sim e sistemas de equa es e inequa es de 1 grau solu es anal ticas e sim gr ficas e fun es c trechos de par bola limites e continuidade fo 1 je sim Quadro 3 Carga Uso de T picos de um programa para disciplinas de c lculo I hor ria Pr S S S sim im im im 0 0 60 IN UIN Ie N seses sim e varia o de inclina o da curva de 2 grau e derivada da fun o de 2 grau conceitua o e formaliza o por sim limites e derivada da fun o ou fun o derivada e equa o da reta tangente e sist de equa es e inequa es de 2 grau e representa o gr fica deje 2 e sim solu es _ rea superior e rea inferior fo 2 fe e fun o rea derivada da fun o rea eantiderivada e 2 je e generaliza o para polin mios derivadas regra da soma eje 1 antiderivada _fatora o de polin mios e c lculo de derivadas pela regra do produto e 1 e e fun o composta e sua derivada fo 2 fe fun o rea para polin mios e teorema fundamental do c lculo e 2 o e integral indefinida e integra definida fo 2 fe e 2 aplica es da derivada m x e m nimos ptos de inflex o e esbo o de o 00 o e e gr fico e derivada impl cita e taxas relacionadas e 2 jo V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de o
373. ntes da UFRJ eram a falta de base dos alunos a diferen a metodol gica entre os cursos de n vel m dio e os cursos superiores e as dificuldades intr nsecas da disciplina de C lculo Cita se tamb m que a retirada de alguns conte dos V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 do curr culo de 2 grau contribuiu fortemente para o fracasso dos alunos Por outro lado este trabalho mostrou que resultados ruins tamb m ocorriam antes das reformas iniciadas em 1968 quase sempre apontadas como respons veis pela redu o dos conte dos de matem tica no 2 grau Percebe se por m a cada ano um crescimento das defici ncias dos alunos em lgebra geometria geometria anal tica trigonometria e an lise real 3 15 As preocupa es aumentam na medida em que os alunos al m de n o estarem conseguindo adquirir a habilidade necess ria em c lculo tamb m n o est o conseguindo recuperar suas falhas provenientes do 2 grau Eles chegam a apresentar d vidas elementares nestas disciplinas no 5 per odo e at mais frente Estariam os professores de c lculo aliviando na cobran a dos conte dos ou existem outros aspectos a serem considerados A solu o seria apenas aumentar os ndices de aprova o ou o mais importante seria melhorar o aprendizado O que fazer para garantir os dois resultados Na melhor das hip teses pode se pensar que uma prioriza
374. ntos n o ligados diretamente forma o t cnica mas que a gu V ENCONTRO DE O ENSINO DE jf pia LFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 complementariam bem como procurariam fazer uma inser o da forma o dos bolsistas com a realidade contempor nea em seus desdobramentos s cio econ micos culturais Este m dulo seria executado de forma cont nua pelos bolsistas independente do est gio em que se encontrassem no Programa Vale ressaltar que esta proposta embora efetuada em 1991 possui estrutura conceitual totalmente condizente com o Relat rio Boyer The Boyer 1998 que sugere medidas de melhoria da gradua o para as universidades americanas que contemplam educa o interdisciplinar programas de express o escrita e oral utiliza o de tecnologias de informa o de forma criativa cultivo de sentimento e comunidade entre outros Do modelo conceitual realidade pr tica A partir dos marcos referenciais estabelecidos prop e se agora uma an lise da efetividade dos procedimentos pr ticos inseridos na realidade de uma Faculdade de Engenharia na UFJF para reprodu o dos modelos conceituais propostos Pode se colocar como primeiro ponto de discuss o que os procedimentos utilizados at o presente mostram que pelo menos de forma parcial estes modelos conceituais est o sendo alcan ados No primeiro m dulo realizado por todos os bolsistas t o logo s o selecionados para o Program
375. ntre vis o e olhar e como se constitui no homem o trabalho de ajustamento entre o que oferecido pela percep o externa e a sensibilidade proprioceptiva Recuperar o pensamento de Henri Wallon quando apresenta o que depois veio a se chamar a fase do espelho 1934 parece til para iniciar uma reflex o sobre os t picos imagem e ideologia Quando o beb se v estando deitado ele v partes de um corpo a m o o p sente que essas partes o constituem que ele est presente na impress o visual e no membro que se mexe mas ainda n o decifra como essas duas sensibilidades se correspondem Quando o beb de Darwin um dos pesquisadores do grupo de Wallon sorri para sua imagem e a de seu pai que percebe no espelho no espelho ele se v inteiro V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 mais ou menos aos seis meses ent o vai entrar no processo de dissociar as coisas de sua representa o O pai fala e o beb se vira surpreso quando ouve falar s suas costas N o sabe ainda fazer coincidir no tempo e no espa o o aspecto refletido no espelho e a presen a real de seu pai O primeiro confronto um movimento suscitado por uma excita o auditiva que por acaso se acrescenta situa o A descoberta da rela o que as une se faz por intermedia o de uma rea o associada O gesto de atribui o que junta imagem ao objeto traduzindo uma justaposi o e
376. nvolvendo diagn stico urbano an lises de espa os incluindo aspectos culturais sociais e quest es t cnicas e proposi es para transforma es urbanas que s o tecnicamente necess rias Contudo n o h desenvolvimento projetual ou qualquer outro tipo de interven o urbana Neste processo o aluno entender que a forma urbana resultado de um contexto muito mais amplo Por outro lado toma contato com todos os principais org os da administra o p blica secretarias municipais instituto de planejamento arquivos hist ricos corpo de bombeiro defesa civil etc e comunidades de maior interesse urbano associa es de bairro associa es comerciais etc Por fim o aluno conhece os diversos procedimentos da administra o municipal entende as dificuldades e questiona a atua o dos org os bem como entra em debates com os agentes organizados da sociedade da cidade e tamb m se depara com o usu rio urbano por exemplo tomando informa es sobre a hist ria da cidade atrav s de agentes privilegiados da comunidade isto pessoas que pousem informa es que possam contribuir para o resultado final dos trabalhos tal como um antigo morador de um determinado bairro No entanto o ensino fica prejudicado na amplitude que ele assume isto por ser um trabalho pontual localizado e de campo fica prejudicado o contexto te rico nacional e internacional e evolutivo da cidade como um todo bem como por ter um aprofundam
377. nvolvimento do trabalho na fase de coleta de dados observou se uma grande dificuldade dos alunos no que tange a discernir elementos de GD nos projetos At mesmo a associa o entre planta baixa e eleva o encontradas nos projetos arquitet nicos com proje o horizontal e proje o vertical n o ocorre de forma V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 tranquila Isto denota uma total desvincula o entre o que foi aprendido at ent o e as possibilidades de aplica o pr tica Nas apresenta es dos relat rios e nas discuss es em sala de aula a respeito do trabalho verifica se uma participa o expressiva e proveitosa dos alunos contrastando significativamente com as aulas expositivas do programa da disciplina Na apresenta o final dos trabalhos verifica se uma clara competi o entre muitas das equipes sem no entanto deixar de se registrar que h uma minoria que fica apenas no cumprimento dos t picos especificados para o desenvolvimento do trabalho A maioria das equipes sempre busca formas adicionais de elabora o e de apresenta o dos trabalhos como por exemplo fotos e apresenta o de plantas visando melhor ilustrar suas apresenta es Considera es Finais Nos cursos de Engenharia Civil tem sido crescentes as taxas de reten o e evas o notadamente nos per odos inicias destes cursos Uma das raz es para isto dentre v rias certamente
378. o desemprego estrutural Representariam pelo menos uma ilus o fecunda a partir da qual seja poss vel avan ar para al m do senso comum e questionar a carga ideol gica que engendram estas pol ticas Como os projetos educativos democr ticos centrados na concep o de educa o unit ria tecnol gica ou polit cnica e de uma forma o humana mais integral que se situam na contra hegemonia ao projeto neoliberal podem articular se na busca de novas rela es sociais de cunho solid rio e socialista e na constru o de uma nova cultura e um novo sentido para o trabalho humano Este conjunto de quest es entre outras tantas nos revelam a complexidade que assume hoje a rela o trabalho educa o Nesta exposi o certamente n o poss vel responder especificamente a cada uma destas quest es Parece me importante todavia caracterizar brevemente o contexto internacional e nacional dentro do qual estas quest es podem ter uma ampla compreens o Em seguida assinalar a base da nova hegemonia no Brasil e seu projeto conservador no plano educacional cuja LDB minimalista significa fundamentalmente legitima o de um projeto a priori Exemplificar mais especificamente em rela o ao ensino fundamental e o ensino t cnico profissional Sublinhar o deslocamento do papel da educa o e forma o profissional como estrat gia de al vio da pobreza Finalmente destacar alguns pontos de desmitifica o em rela o ao papel econ mic
379. o energia el trica min rios portos e aeroportos estradas telecomunica es e criar os bancos nacionais etc Paradoxal e contraditoriamente duas ordens de for as antag nicas se juntaram em favor do impeachment As for as historicamente vinculadas luta democr tica e as for as vinculadas ao grande capital Ambas ainda que n o de forma expl cita e para muitos talvez nem percebidas acumulavam for as para o lance seguinte as elei es de 1994 a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 anunciado pelo falecido Ministro S rgio Mota ou a candidatura tamb m anunciada e escancarada pos mortem do deputado Luiz Eduardo Magalh es fazem parte agora como substituto deste ltimo de uma estrat gia de longo prazo para efetivar o ajuste ao mercado mundial ou globaliza o excludente Tr s estrat gias articuladas ditadas pelos organismos internacionais desregulamenta o descentraliza o autonomia e privatiza o constituem se no mecanismo de afirmar a nova era do mercado e do ajuste dentro desta hegemonia conservadora Do ponto de vista social a desregulamenta o significa suprimir o m ximo de leis normas regulamentos que asseguram direitos confundidos mormente com privil gios para n o inibir as leis de tipo natural do mercado A descentraliza o e autonomia constituem um mecanismo de transferir aos agentes econ micos sociais e educacionais a re
380. o que uma Autoridade sabe essas respostas e que o julgamento desnecess rio dado que n o h respostas alternativas Qualquer incerteza vista como qualifica o insuficiente das autoridades Multiplicidade a diversidade e a incerteza s o reconhecidas mas vistas como tempor rias A medida que a incerteza se dissemina os estudantes passam a acreditar que qualquer opini o pode ter o mesmo valor Relativismo os estudantes come am a reconhecer que os pontos de vista n o s o igualmente considerados e come am a compreender as evid ncias entretanto nem sempre s o capazes de sintetizar as evid ncias por si mesmos Comprometimento no relativismo os estudantes t m forte comprometimento com suas id ias mas as examinam luz de evid ncias de opini es experientes e qualificadas e est o dispostos a reconsiderar se necess rio Reconhecem que seu desenvolvimento intelectual uma jornada que durar a vida inteira S o necess rios v rios anos para que essa matura o aconte a naturalmente e o ensino formal deve contribuir para sistematizar e organizar esse processo de crescimento atrav s do estabelecimento de tarefas em que os estudantes n o sejam frustrados com desafios impr prios para seu est gio de desenvolvimento Esse cuidado deve estar presente em todo o planejamento de um curso de desenho de projetos pois isso poder determinar o grau de motiva o com que os estudantes encaram seu trabalho na disciplina
381. o Edital 04 97 elaborou uma proposta amplamente discutida no mbito das escolas de engenharia do Pa s e em f runs regionais e nacionais Essa proposta foi ent o encampada como documento oficial da ABENGE e de dezenas de institui es ABENGE 1998 O documento estabelece as bases filos ficas e aponta a dire o que deveria ser adotada no momento da defini o dos curr culos dos cursos de engenharia sendo ao mesmo tempo um suporte essencial para o desenvolvimento de uma abordagem pedag gica moderna e consistente que se contrap e a abordagem existente E no entanto importante ressaltar que as Diretrizes Curriculares na forma proposta permitem que cada IES possa manter a base de seus projetos curriculares hoje existente ou desenvolver novos projetos de modo a trazer avan os para os cursos de gradua o em engenharia Os principais pontos do documento ABENGE s o resgatados neste artigo O desafio que se apresenta ao ensino de engenharia no Brasil um cen rio mundial que demanda uso intensivo de ci ncia e tecnologia e que exige profissionais altamente qualificados Conceitos como Interdisciplinaridade Engenharia Concorrente Reengenharia Qualidade Total e Planejamento Sistem tico s o cada vez mais exigidos dos profissionais da engenharia no sentido desses profissionais se adaptarem aos novos paradigmas da sociedade moderna Watson 1992 N o se adequar a esse cen rio procurando formar profissionais competentes e criativos
382. o Horizonte 1997 e SOUSA A C G de O Ensino de Computa o B sica no Curso de Engenharia anais do XXV Congresso Nacional de Ensino de Engenharia Salvador 1997 e SOUSA A C G DE Diretrizes Curriculares para a Engenharia do Ano 2 000 anais do IV Encontro de Ensino de Engenharia UFRJ UFJF Petr polis RJ 1998 e WARD P Mellor S Structured Development for Real Time Systems Introdution and Tools Englewood Cliffs New Jersey Yourdon Press 1985 YOURDON E Modern Structured Analysis Prentice Hall 1989 8 Ap ndice 1 Itens de Configura o da Vers o Alfa do Sistema Desenvolvido na Disciplina 1 Defini o 1 1 Planejamento livro texto item 4 7 Corre es 1 9 Relat rio de RTF Revis o T cnica Formal AC 2 Especifica o de Requisitos 2 1 Especifica o de Requisitos Norma ANSIMEEE 830 2 2 Manual do Usu rio Preliminar Corre es 2 9 Relat rio de RTF AC 3 Projeto 3 1 Projeto Norma ANSIIEEE 1016 3 2 Manual do Usu rio 3 3 Plano de Testes Livro texto item 19 3 4 Corre es 3 9 Relat rio de RTF AC 4 Implementa o e Testes 4 1 Documenta o Interna Pode ser em meio magn tico Livro texto item 16 5 4 2 C digo Execut vel Em meio magn tico 4 3 Resultado dos Testes 4 4 Manual de Instala o Corre es 4 9 Relat rio de RTF AC 5 Resumo 5 1 Resumo dos Projetos Turma OBSERVA O A documenta
383. o N ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji A UTILIZA O DO SOFTWARE SCIENTIFIC NOTEBOOK NO ENSINO DO C LCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL Laurete Zanol Sauer sauers zaz com br Mar lia de Azambuja Corsetti macorset ucs tche br Solange Galiotto Sartor sgsartor ucs tche br Universidade de Caxias do Sul 1 INTRODU O A sociedade brasileira vive em diversos n veis o desenvolvimento tecnol gico das reas de inform tica e de telecomunica o que vem causando uma revolu o na produ o e comunica o do conhecimento na cria o e explora o de seus novos espa os Vive se na Sociedade do Conhecimento onde este se apresenta como um novo poder e invade todas as reas Consequentemente o conhecimento hoje se produz em v rios espa os atrav s de programas de educa o b sica nas empresas televis o m dia e v deo cursos especializados espa o cient fico domiciliar e escrit rios com recursos avan ados de telecomunica es e inform tica organiza es religiosas e comunit rias etc A Universidade um espa o de produ o e difus o do conhecimento ao mesmo tempo que um espa o de forma o de profissionais de todas as categorias para a nossa sociedade que estar o em plena atividade no in cio do pr ximo mil nio Espera se da Universidade uma aproxima o mais estreita com rela o aos recursos tecnol gicos atuais e no que diz respeito fo
384. o aluno reprovado ou sem avalia o em at duas 2 disciplinas de um bloco ser garantida a matr cula no bloco seguinte de disciplinas sob a condi o de dependente dever o aluno cursar a s disciplina s em regime de depend ncia no prazo m ximo de dois semestres a s disciplina s em regime de depend ncia dever o obrigatoriamente ser cursada em outro turno ao qual o aluno se acha vinculado n o ser exigida ao aluno frequ ncia m nima nas disciplinas em que estiver em regime de depend ncia desde que a reprova o n o tenha sido por falta o aluno interrompe o seu percurso acad mico para cursar e complementar o s bloco s ainda n o conclu do s quando ficar reprovado em quaisquer das seguintes situa es ajem mais de duas disciplinas bjmais de uma vez na mesma disciplina e c em disciplinas de blocos consecutivos ser permitido o trancamento de matr cula somente na totalidade do bloco ser permitida a troca de turno ou turma a qualquer aluno desde que haja disponibilidade de vagas no turno ou turma pretendidos Portanto o regime seriado semestral buscou institucionalizar a id ia de turma e assim proporcionar oportunidades de treinamento para o trabalho em equipe bem como criar de forma mais integrada a vis o de um curso de Engenharia Mec nica dentro da realidade de um crescente avan o tecnol gico A identifica o dos problemas de um curr culo demorada e complexa Demorada porque n o aparecem de imediato
385. o aparentemente retida pela repeti o se volatiliza a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Os conhecimentos importantes para a forma o profissional dever o ser gravados na mem ria de longo prazo que uma nica e imensa rede associativa separada da mem ria de trabalho Mas como enviar para l as informa es consideradas pelos professores como relevantes E ap s esse envio como encontrar um fato uma proposi o ou uma imagem que esteja longe de nossa zona de aten o uma informa o que h muito tempo fora do estado ativo Duas condi es devem ser preenchidas nesses casos a uma representa o do fato da informa o deve se constru da e conservada e b deve existir um caminho de associa es poss veis que leve at esta representa o A estrat gia de codifica o ou elabora o isto a maneira pela qual a pessoa constr i representa o dos fatos tem papel fundamental na sua capacidade de lembrar se destes fatos As elabora es s o acr scimos informa o alvo Coneciam entre si itens a serem lembrados ou ent o conectam estes itens a id ias j adquiridas ou anteriormente formadas No pensamento cotidiano os processos elaborativos ocorrem o tempo todo Quanto mais complexas e numerosas as associa es melhores os desempenhos da mem ria As elabora es permitem acoplar a informa o alvo ao restante da rede atrav s de uma gran
386. o curricular program tico praticado M dulo de Forma o T cnica nesta etapa que se segue imediatamente anterior os bolsistas desenvolvem trabalhos com conte dos de maior embasamento t cnico visto abranger geralmente bolsistas entre o 6 e 8 per odos Estes trabalhos buscam n o s despertar nos alunos motiva o e interesse para as disciplinas que est o cursando dentro da grade curricular normal mas complement las com estudos e pesquisas extra curriculares de interesse para a sua forma o t cnica Os trabalhos desta fase podem ser considerados para efeitos meramente comparativos como similares ou tendo um car ter equivalente aos desenvolvidos no mbito da inicia o cient fica M dulo de Aprofundamento etapa final do treinamento executada pelos bolsistas entre o 9 e 10 per odos e que se geralmente se confunde por quest es formais com o Trabalho Final de Curso realizado obrigatoriamente por todos os participantes do Programa PET Este m dulo engloba estudos desenvolvimentos e em alguns casos atividades de pesquisas contemplando reas e t cnicas n o abrangidas dentro da programa o curricular de gradua o da engenharia el trica da UFJF Paralelamente este programa que contempla prioritariamente os aspectos da forma o t cnica foi previsto o que poderia ser chamado de M dulo de Abrang ncia Ampla cobrindo todo o per odo de forma o do aluno Neste m dulo seriam trabalhados po
387. o do sistema desenvolvido na disciplina ser obtida de forma incremental isto a cada semin rio ser inclu da na pasta do projeto a documenta o relativa ao semin rio A pasta do projeto deve conter sempre toda a documenta o j feita at a fase em realiza o e dever ser sempre entregue completa para as revis es t cnicas formais Os relat rios das revis es tamb m dever o ser inclu dos na pasta do projeto V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA 1 Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 9 Ap ndice 2 Formul rio para Revis o T cnica Formal Sistema Escopo Data Equipe Revisora Resultado Aprovado Aprovado com altera es sem nova revis o Aprovado com altera es sujeitas a nova revis o Rejeitado Itens a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Fundamentos para uma ci ncia tecnologia de ensino aprendizagem Piotr Trzesniak Departamento de F sica e Qu mica Escola Federal de Engenharia de Itajub 37500 000 Itajub MG Brasil piotreze Oici efei br Resumo Engenharia Educacional significa uma tecnologia para o ensino e seus processos suportada por uma ci ncia que lhe seja paralela e que se construa sobre uma base expe rimental Esspelhando se no funcionamento da F sica onde a primeira diretriz pergunte natureza essa abordagem implica investigar os sistemas de ensino no estado em que eles funcionam sem simpli
388. o e social que o bloco de poder conservador atribui educa o e a afirma o de algumas perspectivas de educa o e forma o humana t cnico profissional que articulam os interesses contra hegem nicos daqueles que lutam por formas societ rias e educacionais democr ticas e socialistas A disputa contra hegem nica d se no mbito valorativo dos conte dos e m todos das experi ncias te rico pr ticas de educa o b sica e forma o t cnico profissional A gest o democr tica constru da ao longo de quase uma d cada em todos os mbitos na cidade de Porto Alegre sem d vida situa se neste sentido como um ponto avan ado de refer ncia 1 A anatomia da globaliza o excludente e a hegemonia conservadora do bloco do poder que governa o Brasil O processo de globaliza o n o um fen meno novo e igualmente n o algo negativo em si mesmo A positividade ou negatividade dos processos de globaliza o e de universaliza o s o definidos inequivocamente pelas rela es sociais Romper as barreiras das cavemas dos guetos e da prov ncia tem sido uma busca constante na constr o hist rica do ser humano Sua negatividade reside na forma de rela es sociais at hoje vigentes rela es de classe que tipificam na express o de Marx pr hist ria do genero humano E neste final de s culo esta negatividade exponencial por articular ao mesmo tempo globaliza o assim trica hegemonia do capital finan
389. o entre forma o b sica e forma o profissionalizante objeto de estudos e propostas consubstanciados nas novas Diretrizes Curriculares 6 que a qualidade do ensino universit rio est tamb m na depend ncia do dom nio de pr requisitos de conhecimento indispens veis continuidade dos estudos a V ENCONTRO DE O usos A UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 A proposta do Programa abrangeu 3 tr s etapas a saber e 1 etapa de car ter MOTIVACIONAL na qual por meio de palestras proferidas por profissionais de reconhecida compet ncia foram abordados o perfil do profissional demandado pelo Mercado de Trabalho atual e os novos requisitos do processo ensino aprendizagem possibilitando o desenvolvimento de atividades que propiciem as condi es para aprender a aprender aprender a conviver aprender a ser e aprender a fazer e 2 etapa de car ter de APROPRIA O DE CONHECIMENTOS na qual em parceria com o Instituto de Engenharia do Paran foram trabalhados os conte dos b sicos indispens veis continuidade dos estudos tais como Matem tica Desenho Ao lado destes conhecimentos os novos universit rios ter o oportunidade de assimilar tamb m conhecimentos fundamentais para sua atua o futura tais como as bases do trabalho cient fico os requisitos de uma nova cultura que privilegia a criatividade e o empreendedorismo e as novas tecnologias da informa o e da comunica o e 3 e
390. o exig ncias regimentais de program tico execu o do curr culo Art 4 II avalia o did tico pedag gica Art 6 I FONTE Entrevista feita com professores do DAEM do CEFET MG 1997 DE BLASI 1999 Pr requisitos Percebe se na compara o feita observando se o Quadro 02 que praticamente todas as determina es do Regimento Interno do CEFET MG s o condizentes com as sugest es feitas pelos professores do DAEM No entanto estes apontam outros itens importantes na avalia o e que n o s o mencionados la legisla o interna da Institui o V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Em rela o ao Decreto percebe se que ele em sua quase totalidade n o condiz com as sugest es dos professores 3 3 A CONCEP O DE AVALIA O DOS PROFESSORES DO DAEM O conjunto de entrevistas e question rio analisado permitiu identificar que para os professores avaliar implica testar e medir pois envolve compara es a partir de padr es determinados e classifica es em termos de n veis Conforme OLIVEIRA 1975 o objetivo de testar comparar respostas de um indiv duo com respostas j definidas e quando se testa para posicionar determinada dimens o est se testando para medir tal dimens o Al m disso est embutida na concep o dos professores a posi o de que a auto avalia o uma forma de auto conhecimento uma forma de co
391. o pol tico em diferentes momentos e lugares Pol tica Acad mica Os projetos da universidade O lugar da Ci ncia e da Tecnologia na Universidade Grupo Tem tico 07 AN LISE DOS ASPECTOS NORMATIVOS E INTERPRETATIVOS DOS SISTEMAS EDUCACIONAIS E DO EXERCICIO PROFISSIONAL An lise dos Aspectos Normativos e Interpretativos dos Sistemas Educacionais e do Exerc cio Profissional no Campo Jur dico Exame dos aspectos normativos e interpretativos dos sistemas educacionais A Constitui o A atribui o e as compet ncias e responsabilidades em rela o ao Programa Cooperativo UFRJ UFJF 12 processo de educa o O financiamento da educa o e da pesquisa no Brasil e no Mundo Autonomia Universit ria A Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Os planos setoriais para a educa o ci ncia e tecnologia Grupo Tem tico 08 PLANEJAMENTO E GEST O DE SISTEMAS EDUCACIONAIS AVALIA O INSTITUCIONAL E AVALIA O DA APRENDIZAGEM Avalia o Institucional Os m todos de avalia o institucional A avalia o institucional como instrumento de dire o e transforma o do sistema educacional Avalia o Institucional e Avalia o da Aprendizagem Planejamento apoiado em diagn stico adequado da realidade Gest o colegiada e transparente acompanhamento permanente Tipos de controle princ pios e fun es Elabora o de instrumentos de avalia o Rela o entre habilidades controladas e os objetivos propostos Proc
392. o pol ticos e econ micos mais amplos da sociedade considero que esses estudos muito podem contribuir para a problematiza o do ensino superior Al m do mais ao se investigar quest es relacionadas com o curr culo das escolas atrav s da abordagem sociol gica do curr culo acredito que outras quest es relevantes e ainda n o completamente discutidas venham a despontar e passem a se tornar objeto de maior aten o por parte dos profissionais do ensino Para o caso espec fico das engenharias pela pr pria natureza t cnica na forma o dos profissionais o tratamento das quest es curriculares t m se relacionado mais aos aspectos de ordem pedag gica Ent o ao tratar as quest es curriculares na maioria das vezes mediante uma perspectiva sociol gica pretende se alcan ar outras reflex es e compreens es para o campo Em rela o a isso dedico especial aten o clareza do que nos ensina essas teoriza es porque elas evidenciam a n o neutralidade do curr culo de sua organiza o dos seus conte dos e dos seus efeitos Conforme SILVA em GOODSON 1995 afirma O processo de fabrica o do curr culo n o um processo l gico mas um processo social no qual convivem lado a lado com fatores l gicos epistemol gicos intelectuais determinantes sociais menos nobres e menos formais tais como interesses rituais conflitos simb licos e culturais necessidades de legitima o e de controle pr
393. o projetista em ciclos perfeitamente identificados de s ntese idealiza o defini o do objeto e an lise avalia o valida o do conceito Devido robustez de alguns procedimentos de an lise mais sofisticados e ainda pequena capacidade de processamento das m quinas n o todavia poss vel esta pr tica Entretanto as pesquisas apontam nesta dire o buscando oferecer meios melhor adaptados ao controle e coordena o das a es de projeto V ENCONTRO DE ENSINO DE UFRI ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Afora estes aspectos a exist ncia de plataformas computacionais de apoio ao trabalho interativo entre membros de equipes groupware atrav s da rede de computadores permite que se passe a cultivar a id ia do apoio computacional ao trabalho coletivo de projeto em que os modelos passam a ser tamb m inst ncias coletivas caracterizando um processo de sintese endossado pelos membros das equipes admitindo que a an lise de avalia o seja feita de forma segmentada em acordo com o campo dos diferentes especialistas Este representa um desafio novo para a pesquisa em metodologia de projeto na busca de ferramentas de apoio efetivo ao processo coletivo de projeto em que se passa a evidenciar a negocia o e a valida o como atividades complexas a serem administradas pela coordena o do processo Neste novo panorama o processo da intera o humana agora mediado pelo computador passa a ser des
394. o utilizados os instrumentos tradicionais de desenho como prancheta escala tr plice jogo de esquadros gabaritos e compasso Este modelo vem sendo herdado num sistema de sucess o onde a atividade de dar aulas entendida como natural aliada a uma voca o para o magist rio para os que dominam um determinado conhecimento o sistema herdeiro si mesmo reprodutivo e acr tico conforme registra SILVEIRA 1995 V ENCONTRO DE ENSINO DE UFRI ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 No desenvolvimento dos trabalhos de uma maneira geral o professor assume um papel de repassador de conhecimentos na medida em que as aulas te ricas tem sido predominantemente expositivas com os alunos passivos durante o processo O desenvolvimento dos projetos s o acompanhados exclusivamente do fornecimento de dados e t picos a serem abordados na disciplina dimensionamento c digo de obras ensola o humaniza o desenvolvimento de escadas e coberturas etc Este formato que vem sendo utilizado nos ltimos anos j era uma evolu o do anterior onde o aluno s iniciava o trabalho na prancheta ap s uma aula te rica em que o Professor transmitia o conte do ao aluno passivo Apesar da parte tida como pr tica ou seja o desenvolvimento do projeto arquitet nico na verdade o que se verificava era a reprodu o com pequenas altera es do modelo exposto pelo professor Pred
395. objetivamente os processos de ensino aprendizagem de modo a se poderem obter informa es sobre como eles acontecem sobre as formas como podem ser controlados e por fim sobre onde e como agir para que sua efic cia seja melhorada Em outras palavras deve se criar uma edu caciometria como tamb m sugere Reiff 8 Estes est o entre 9 os pontos b sicos para uma futura Engenharia Educacional parceira de uma ci ncia do ensino aprendizagem ambas contando com um sistema de conceitos medidas e unidades constru do com rigor verbal estrutural e metrol gico Uma boa demonstra o da aplica o desses princ pios da Engenharia Educacio nal 10 ou da ci ncia tecnologia de resultados aplicada ao ensino aprendizagem pode ser encontrada nos trabalhos de Felder e Brent 1 e no Effective teaching workshop que am bos apresentam Apenas pin ando alguns pontos e os autores apresentam um esquema de estilos de aprendizagem sensitivo intuitivo vi sual verbal indutivo dedutivo ativo introspectivo sequencial global a cada um dos quais associam a forma de ensinar que consideram mais eficaz Isso exatamente a proposi o de um esquema de conceitos a que Felder chegou por observa o da reali dade como se deduz das suas cr nicas os Random Thoughtsf 12 e eles defendem o emprego da taxionomia de Bloom 13 como refer ncia para a formula o de objetivos educacionais Ora tal taxionomia foi constru da com base em pesqui sas de campo r
396. objetivo de fazer Em outras palavras engenheiros sabem como fazer os mais diversos artefatos demandados por uma sociedade complexa e multifacetada em suas exig ncias mas isso n o basta O que propomos em nosso trabalho uma discuss o que ultrapasse o como fazer e recupere a pergunta primordial Por que fazer Esta pergunta nos remete necessariamente a tica t o carente na forma o dos engenheiros nos dias em que vivemos e ao desejo de todos os seres humanos de mais informa o de valor que leve a um conhecimento aut ntico que conduza genu na sabedoria 1 INTRODU O Em seu instigante texto O MAIOR RECURSO A EDUCA O publicado h mais de um quarto de s culo Ernest Schumacher faz uma cr tica corajosa ao ensino de engenharia os cientistas nunca se cansam de dizer nos que os frutos de seu trabalho s o neutros se enriquecer o ou destruir o a humanidade depender de como forem utilizados E quem vai decidir como ser o utilizados Nada existe na forma o de cientistas e engenheiros que os habilite a tomar semelhantes decis es inquestionavelmente um diagn stico preciso e demolidor do mito da neutralidade da ci ncia e tecnologia Ataca um grande problema que continua atual e ainda mais grave em pa ses como o Brasil com profundas desigualdades s cio econ micas Todas as pessoas visceralmente envolvidas com o ensino de engenharia em nosso pa s t m consci ncia de
397. ociadas computa o gr fica simb lica bancos de dados plataformas de trabalho coletivo INTERNET etc e a voltada para a coordena o de equipes de trabalho comunica o cooperativa protocolos de conversa o negocia o etc Ao longo dos ltimos 15 anos de experi ncias did ticas no ensino desta mat ria construiu se uma abordagem que considera os recursos computacionais como potenciais ferramentas para a modela o do objeto de projeto e para o tratamento anal tico dos modelos ao longo de todo o processo mas tamb m os considera uma infraestrutura de comunica o para a o coletiva bastante oportuna hoje quando se vislumbra a complexidade tecnol gica dos futuros produtos de engenharia e para venc la a necess ria converg ncia de equipes multi disciplinares de projeto e de m todos eficientes para o trabalho cooperativo Os Modelos no Processo de Projeto Para projetar um objeto de engenharia desenvolve se um processo em que o efetivo problema a ser resolvido reconhecido e uma vez analisados os requisitos que formulam o problema aventa se uma hip tese de solu o atrav s do Conceito do Projeto Este conceito solu o explorado em termos potenciais confrontado com os requisitos de projeto sendo desta forma validado como solu o para ser refinado at um n vel satisfat rio de defini o como objeto de engenharia O progresso no refinamento da solu o exige como passo inicial um detalhamento maio
398. odu o do pr prio conhecimento por cada um dos envolvidos 8 CONJUNTO DE DISCIPLINAS EMENT RIO Grupo Tem tico 01 FILOSOFIA SOCIOLOGIA e EPISTEMOLOGIA Conceitua o da Sociologia Sociedade e Universidade A cultura Brasileira A educa o p blica universit ria e a sociedade brasileira Tecnologia e sociedade O papel do engenheiro e do professor na forma o de cultura brasileira A forma o do engenheiro e sua fun o social Temas da filosofia atual Modernidade e Futuro Tend ncias filos ficas As interroga es permanentes O conhecimento Quest es e enfoques Filosofia da Ci ncia e da T cnica Evolu o hist rica da Filosofia da Ci ncia Tend ncias atuais na Filosofia da ci ncia problemas dominantes e enfoques relevantes Hist ria da Ci ncia e da T cnica Evolu o hist rica dos principais conceitos cient ficos e t cnicos que fundamentam e ci ncia e as tecnologias contempor neas Principais m todos e fundamentos da hist ria da ci ncia Epistemologia Confrontos com a Filosofia das Ci ncias Os problemas metodol gicos da ci ncia Enfoque hist rico e contextual do conhecimento A educa o como constru o social de conhecimentos Os paradigmas s cio educativos e seus fundamentos epistemol gicos Grupo Tem tico 02 PSICOLOGIA PEDAGOGIA E PSICOPEDAGOGIA Bases filos fico pol ticas das op es de ensino Modelagem em diferentes momentos implica es para as sociedades Con
399. om anu ncia de seu Orientador dentro dos prazos estabelecidos no calend rio escolar do Programa Regulamento Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o 8 Par grafo nico A matr cula nos cursos e a inscri o em disciplinas realizada junto Secretaria Acad mica de conformidade com as normas estabelecidas pelo Colegiado do Programa Art 19 O aluno considerado matriculado quando estiver inscrito em disciplinas do seu curso ou em pesquisa de disserta o ou tese em cada semestre letivo Par grafo nico As disciplinas s o registradas e ficam alocadas tanto na Escola de Engenharia da UFRJ quanto na Faculdade de Engenharia da UFJF Art 20 Com a anu ncia de seu orientador o aluno pode solicitar Comiss o Coordenadora trancamento de matr cula ou de inscri o em uma ou mais disciplinas 1 Por motivos relevantes o aluno pode solicitar trancamento de matr cula ao Colegiado 8 2 O tempo de trancamento de matr cula computado para integraliza o do curso Art 21 A inscri o em disciplinas isoladas dependente da exist ncia de vagas pode ser facultada a alunos n o matriculados no Programa T TULO IV Do Regime Acad mico Art 22 Os cursos do Programa s o oferecidos em per odos letivos semestrais Art 23 A unidade b sica da atividade discente em disciplinas o cr dito Par grafo nico Cada disciplina tem um valor expresso em cr ditos com a correspondente carga hor ria
400. ominava neste formato a chamada abordagem tradicional origin ria dos primeiros processos educativos onde o professor o centro do processo Arantes 1998 A experi ncia consistiu se na realiza o de altera es metodol gicas mudando se a abordagem do conte do da disciplina colocando o aluno como centro do processo de ensino aprendizagem e o professor como orientador atrav s de discuss o em grupo dos problemas que surgem nos projetos desenvolvidos na sala aula na prancheta e tamb m aulas de campo em locais onde existam edifica es para observa es e identifica o de elementos onde se aplicam conceitos atinentes disciplina e tamb m suas repercuss es no contexto de sua aplica o Al m disso foi introduzida a elabora o de um trabalho de campo por parte dos alunos em empresas ou rg os relacionados Engenharia Civil Com isto altera se o objetivo da disciplina que incorpora a necessidade de conhecimento do seu contexto de aplica o O Trabalho de Campo O trabalho de campo tem o objetivo de identificar e verificar situa es reais de aplica o do conte do da disciplina Desenho Arquitet nico no desenvolvimento tramita o e execu o de projetos em empresas ou rg os que aprovam ou fiscalizam desenvolvam ou executem projetos servi os ou obras de Engenharia Civil Os trabalhos foram realizado pelos alunos em equipes integradas por no m ximo 5 alunos As equipes foram organizadas para coletar d
401. omputador s o montados e testados em laborat rio Aqui os alunos trabalham com circuitos digitais t picos discretos das fam lias TTL e CMOS de circuitos integrados Aprendem como conectar Cls a ler folhas de especifica o de componentes em manuais a medir sinais de entrada e de sa da em circuitos a detectar e localizar se existirem a ocorr ncia de falhas em sistemas digitais Neste trabalho s o utilizados kits instrucionais que foram desenvolvidos pelos pr prios alunos Em cada kit h protoboards fonte de alimenta o instrumenta o para teste e dispositivos de entrada de dados e sinaliza o Uma vez montados e testados os circuitos s o apresentados ao professor para a avalia o do trabalho Comp em ainda a atividade pr tica da disciplina mais dois trabalhos um projeto utilizando dispositivos l gicos program veis PLDs e um trabalho de pesquisa sobre novas tecnologias e aplica es de circuitos digitais 2 VHDL Very High Speed Integrates Circuit Hardware Description Language Componente utilizado para montagem de circuitos eletr nicos V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Os PLDs s o tecnologia de ponta e devido a sua grande utiliza o em sistemas digitais s o apresentados nesta disciplina e depois principalmente na disciplina Sistemas Digitais Com o objetivo de apresentar aos alunos modernas t cnicas de projeto que utilizam estes dispositivo
402. oniza o estabilidade 14 segundo Tironi a gera o do indicador deve basear se em uma norma um procedimento nico bem definido e est vel no tempo e n o interfer ncia deve ser poss vel extrair as informa es necess rias determina o do indicador sem alterar a configura o e a evolu o futura do sistema processo e rastreabilidade 14 os dados em que a obten o do indicador baseada os c lculos efetuados e os nomes dos respons veis pela apura o devem ser registrados e preser vados Um segundo conjunto de caracter sticas consideradas desej veis ligam se pos sibilidade de se empregar o indicador em processos sistemas diversos daqueles no mbito dos quais ele foi inicialmente concebido sem que a sua validade seja perdida e abrang ncia ou amplitude ou cobertura amplia se quando a nova aplica o corres ponde a processos sistemas de natureza diferente por m dentro da mesma sub rea do conhecimento na qual o indicador usualmente empregado e iransferabilidade portabilidade similar por m mais forte significa que o uso do indicador pode ser estendido com sucesso para o estudo de sistemas processos de outras subj reas 14L F Tironi et al Crit rios para a gera o de indicadores de qualidade e produtividade no servi o p blico texto para discuss o n 238 Bras lia DF IPEA MEFP 1991 19P Trzesniak Indicadores quantitativos reflex es que antecedem seu estabelecimento Ci n
403. op sitos de domina o dirigidos por fatores ligados classe ra a ao g nero A fabrica o do curr culo n o nunca apenas o resultado de prop sitos puros de conhecimento se que se pode utilizar tal express o depois de Foucault O curr culo n o constitu do de conhecimentos v lidos mas de conhecimentos considerados socialmente v lidos p 8 in cio da d cada de 70 por um grupo de sociol gos ingleses com destaque para Michael Young 1971 atrav s da publica o Knowledge and control new directions for the sociology of education e tamb m para alguns especialistas americanos dentre os quais Michael Apple e Henry A Giroux De um modo geral isto est muito presente nos artigos publicados nos anais dos congressos que tratam do ensino das engenharias como o caso dos COBENGE Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia realizado anualmente V ENCONTRO DE dm ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Por se tratar de assunto espec fico constata se na literatura educacional que alguns autores procuram abordar com maior nfase quest es relacionadas a reformas do ensino enquanto outros apesar de n o ser o principal objeto de estudos tamb m apresentam importantes contribui es quando se referem ao tema Al m disso entendo que determinados estudos da rea educacional relacionados a outras tem ticas podem ser de grande import ncia devido a possibili
404. or n mero de usu rios Mas para a viabiliza o dessa difus o preciso ser desenvolvido um sistema na Internet que instrumenialize e oriente o uso de ferramentas de simula o O PATROL um sistema experimental na Internet para apoio ao ensino Seu objetivo apoiar o ensino de controle contendo entre outras coisas m dulos interativos em que seja poss vel para o usu rio aluno fazer simula es num ricas avan adas Como sub produto do PATROL espera se adquirir compet ncia no desenvolvimento de sistemas de software para Internet Concretamente h um produto em fase adiantado de desenvolvimento para apoio ao desenvolvimento de sistemas de software para Internet Trata se de uma biblioteca em C para programa o CGI em ambiente multiplataforma chamada VBcgi 3 Da mesma forma como um livro did tico n o pode substituir integralmente o professor um sistema interativo na Internet tamb m n o pode faze lo Mas h uma diferen a fundamental entre um livro e um recurso interativo Este ltimo pode apresentar conte do em forma de texto hipertexto e tamb m tem o poder de permitir que o aluno execute experimentos simulados Nesses experimentos o aluno pode criar seus pr prios exemplos entrando com os par metros que julgar necess rio Explorando a interatividade o PATROL funciona como um laborat rio virtual que pode ser usado por qualquer pessoa que tenha acesso a Internet Um sistema como o PATROL permite por exemplo faze
405. ora tratado a quantifica o j discutida com um algum detalhe em outra publica o 4 A rigor n o se trata de um requisito indispens vel para se fazer ci ncia mas ineg vel que sua presen a contribui significativamente para um progresso mais r pido e uma maior qualidade dos resultados A import ncia da express o num rica das informa es para a ci ncia foi explicitamente re conhecida por K lvint em meados do s culo passado mas tamb m o nos dias atuais trata se por exemplo de um dos ingredientes b sicos do controle da qualidade totalO 1 5 Etapa 5 ci ncia moderna Eventualmente na rea de uma ci ncia cl ssica solidamente constru da capaz de explicar consistentemente todas as observa es at ent o efetuadas e sendo estas em grande n mero surge uma nova descoberia um resultado inusitado que n o consegue ser adequadamente por ela explicada Isto pode exigir uma revis o em algum conceito j consolidado comprovado e aceito por todos os cientistas da rea e s vezes denomina do revolu o cient fica Assim ocorreu por exemplo na f sica com a relatividade de Eins tein que exigiu mudan as na defini o do momento linear e na maneira de se transforma rem coordenadas entre sistemas inerciais A mec nica qu ntica produziu um efeito similar e ao resultado disso deu se o nome f sica moderna 2J Osada A evolu o da id ias da f sica S o Paulo SP Edgar Bl cher 1972 3B S Bloo
406. ores Qu mico Farmac utico Atrav s de parceria com professores da Faculdade de Farm cia e Bioqu mica a maioria doutores com experi ncia na ind stria est o sendo realizados projetos com empresas desse setor Como um exemplo pode ser destacado o atendimento a Farm cias Magistrais atrav s de consultoria tecnol gica e an lises de mat rias primas num trabalho pioneiro no estado de MG Atendendo solicita o da Associa o Nacional dos Farmac uticos Magistrais ANFARMAG Se o MG e utilizando o programa PATME para viabilizar a participa o das empresas o projeto oferece um meio importante para o controle de qualidade f sico qu mico e microbiol gico de produto acabado Vista interna da Inciihadora Inform tica Tendo em vista o crescimento dos projetos nessa rea um novo N cleo poder ser em breve criado Por enquanto os projetos t m sido gerenciados pelo N cleo de Eletro Eletr nica 3 8 A Incubadora de Empresas 3 8 1 Perfil A Incubadora de Empresas de base tecnol gica do CRITT est inserida num ambiente universit rio e oferece recursos como assessoria podia BRR e laboratorial a empresas inovadoras Esse ambiente estimula e apoia a cria o de neg cios em diversas reas de uso intensivo do conhecimento integrando os empres rios num contexto facilitador e promotor do desenvolvimento regional As empresas da Incubadora disp em tamb m no pr dio do CRITT de infra estr
407. os permitem vislumbrar sa das f ceis no fim deste mil nio e in cio do novo para a crise do capitalismo hoje existente O breve s culo XX que se desenvolve entre duas sangrentas guerras mundlais visto sob a tica da crise Hobsbawm 1995 ou o longo s culo XX visto sob a tica dos longos ciclos do capital Arrighi 199 marcou tamb m o fim da Era de Ouro do capitalismo Esta crise seria igual s outras e portanto logo adiante voltariamos a uma nova Era de Ouro do capitalismo agora sob os ausp cios da globaliza o Os autores que acabamos de citar n o nos conduzem nesta dire o e concluem que n o podemos continuar dentro da l gica nem do passado e nem do presente do capitalismo por ser este um sistema para o qual os seres humanos n o foram eficientemente projetados Assim como a Era de Ouro n o atingiu de forma sim trica a todos reduzindo se pelo contr rio a um grupo pequeno de na es no mundo a globaliza o n o significa maior equaliza o como insinua a ideologia dominante A continuidade desta l gica somente se manter mediante o aumento da destrui o do meio ambiente destrui o e esteriliza o do trabalho aumento da exclus o e desigualdades regionais e entre na es Explicita se ent o neste fim de s culo um componente estrutural espec fico da crise do capital e que o fil sofo Istv n M sz ros no livro Beyond Capital 1995 define o como o esgotamento de sua capacidade civilizat ria
408. os um pouco menos delirantes e um pouco mais cr ticos O que n o quer dizer em absoluto que devemos ser conformistas ou contr rios ci ncia e tecnologia Mas que a ci ncia e a tecnologia venham a ser efetivamente instrumentos de liberta o no sentido mais amplo que a palavra possa ter Como j foi afirmado a mesma luz que ilumina pode cegar 3 CONHECIMENTO QUE GERA SABEDORIA No discurso ao final do filme O GRANDE DITADOR de 1940 Charles Chaplin abordou com maestria quest es que continuam atuais at hoje Criamos a poca da velocidade mas nos sentimos enclausurados dentro dela A m quina que produz abund ncia tem nos deixado na pen ria Nossos conhecimentos fizeram nos c pticos Nossa intelig ncia empedernidos e cru is Pensamos em demasia e sentimos pouco Mais do que m quinas precisamos de humanidade a V ENCONTRO DE O usos A UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 O discurso eloquente de Carlitos prossegue mas a parte reproduzida acima j suficiente para nos mostrar que n o qualquer conhecimento que gera sabedoria Aqui voltamos ao in cio do texto quando analisamos criteriosamente a quest o dos valores Em algum momento ap s a revolu o cient fica desencadeada a partir do s culo XVI alguma coisa muito preciosa se perdeu Ter sido a valora o tica tica esta t o presente no pensamento dos fisiocratas franceses que estabeleceram a id ia de orde
409. os demais alunos o que permitiu compartilhar uma ampla variedade de experi ncias Como os sistemas reais foram de livre escolha tivemos sempre uma boa variedade de casos m todos t cnicas linguagens e ambientes operacionais enriquecendo muito a disciplina o que n o poderia ser feito apenas pelas aulas expositivas Finalmente nos semin rios os alunos vivenciaram as vantagens e desvantagens dos m todos e t cnicas para cada caso real O livro texto adotado atualmente Software Engineering A Practitioner s Approach de Pressman certamente um livro muito completo sobre o assunto por m apresenta muitas informa es e n o apresenta um detalhamento suficiente das metodologias centrais para a disciplina Essas defici ncias podem ser cobertas pela discuss o dos casos pr ticos que permite aos alunos aprofundar seus conhecimentos e principalmente suas capacidades de julgamento e op o Como os projetos tratam de casos reais permitem ampliar as discuss es e tratar temas que de outra forma passariam como secund rios E o caso da organiza o das equipes que permite discutir os paradigmas do desenvolvimento tecnol gico as organiza es hierarquizadas ou democratizadas e como as rela es de produ o pesam na organiza o da sociedade Permitem discutir tamb m o papel do engenheiro de software e o mercado de trabalho para essa atividade prejudicado no Brasil pela divis o internacional do trabalho que aloca os postos
410. os os clientes seja compat vel com java que o computador dos clientes tenha mem ria e CPU para executar java com desempenho aceit vel e que a taxa de transfer ncia da conec o entre cliente e servidor permita o download dos applets java com boa velocidade Enfim todos os elementos envolvidos devem permitir que o sistema possa ser usado com desempenho aceit vel O PATROL um sistema desenvolvido pensando se em condi es tecnol gicas t picas de uma iniciativa de uso de Internet para ensino fundamental de massa Imagine um sistema para ser usado em todo o Brasil Nesse caso pode se presumir que o n vel de sofistica o do computador do cliente seja baixo e a taxa de transfer ncia seja bastante baixa Uma boa abordagem para esse caso evitar o uso de tecnologias como java e stream de udio e video Mas n o h problema no uso de CGl ou chat que demandam pouco da banda de transfer ncia e do computador do cliente A sigla CGI Common Gateway Interface significa uma interface definida de maneira a possibilitar a execu o de programas no servidor acionados por comandos do usu rio pela p gina http Um programa CGI pode tirar vantagem de qualquer recurso dispon vel no servidor para gerar uma sa da documento Web por exemplo Ele pode tamb m aceitar qualquer tipo de entrada do usu rio atrav s do conte do de um campo de formul rio HTML Essas duas caracter sticas abriram caminho para uma grande variedade de aplica es
411. osas para Controle de Excita o de um Gerador S ncrono VII CLAIO Latin American lberian Congress on Operational Research and Systems Engineering Rio de Janeiro August 1996 Hallack M S Modelagem Identifica o e Controle PID de um Processo N o Linear Inst vel Trabalho Final de Curso Janeiro de 1999 Hallack M S J C M Monteiro e M R Almeida Implementa o de Servidor e Site WWW na Internet Conectando a UFJF ao Mundo Inicia o Cient fica Janeiro de 1996 Henriques R M N cleo de Tempo Real Cooperativo em C Trabalho Final de Curso Janeiro de 1997 Junior Z S M N cleo de Tempo Real Multitarefa Cooperativo Algoritmos e Implementa o Trabalho de Inicia o Cient fica 1996 Lima S S Equivalentes Din micos para Transit rios Eletromagn ticos Trabalho Final de Curso Janeiro de 1999 10 V ENCONTRO DE ENSINODE f jf ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 Moreira D e F J Gomes An lise e Implementa o de um Controlador Nebuloso em um Processo N o linear 10 Congresso Brasileiro de Autom tica Rio de Janeiro Setembro de 1994 Ramos F R Implementa o Pr tica de Processamento Digital de Sinais em Plataforma TMS 320C130 Trabalho Final de Curso 1998 Relat rio da Comiss o de Avalia o do Programa Especial de Treinamento CAPES 1999 http raimundos inf ufsm br The Boyer Commission on Educating Undergraduates Reinventin
412. ostas tais como vigas p rticos treli as Este material levado para a sala de aula permite a visualiza o de aspectos associados estabilidade e instabilidade dos modelos criados a observa o dos comportamentos de diferentes condi es de apoio a comprova o das diferen as de comportamentos entre juntas r gidas e articuladas a verifica o da lei de forma o b sica das treli as a verifica o do comportamento de sistemas de liga es em estruturas associadas e a obten o do tra ado de linhas de influ ncia pelo m todo das deformadas verticais conforme ilustrado na Figura 4 V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA aff jf Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 CONCLUS O Uma pesquisa realizada entre os alunos de An lise Estrutural da Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia da UFJF permitiu colher opini es sobre os resultados obtidos atrav s da utiliza o dos modelos como apoio did tico assim como obter sugest es para a execu o de novos modelos LADEME inhas de Influ ncia Atrav s da libera o de vinc los obtem se a linha de influ ncia de um esfor o qualquer numa estrutura Viga Gerber se o S CA A A D Libera o da rota o na se o S se o S CSS so Linha de Influ ncia de Momento Fletor na se o S Deformada Vertical Figura 4 Linhas de Influ n
413. ou pela incorpora o de conhecimentos da inform tica na ferramentaliza o da pr tica dos engenheiros computa o gr fica computa o simb lica intelig ncia artificial t cnicas da engenharia de software e mais recentemente groupware Esta evolu o se deu com um nus importante para a rela o ensino aprendizagem Se por um lado tem se potencialmente resultados ilimitadamente mais precisos por outro deixou se de questionar os modelos matem ticos da engenharia embutidos nessas ferramentas tendo em vista as dificuldades em faz lo dada a complexa rede de conhecimentos de v rias reas utilizados na constru o desses sistemas de apoio ao projeto Ao longo do curso de engenharia programado para cinco anos de estudos os alunos devem construir uma base cient fica geral matem tica f sica qu mica etc apropriar se de conhecimentos nas chamadas ci ncias da engenharia fen menos de transfer ncia mec nica dos s lidos mec nica dos fluidos eletricidade termodin mica materiais de engenharia e consolidar dom nios de conhecimento tecnol gico que sustentar o sua atua o no campo profissional A se inclui a gama de conhecimentos que lhes permitir o conceber solu es planejar a constru o e a manuten o em opera o dos objetos da engenharia O aprendizado em Metodologia de Projeto em Engenharia envolve uma dificuldade grande para os educadores o processo de projetar s pode ser entendido como uma ativi
414. outubro de 1900 BIBLIOGRAFIA BACHELARD GASTON A Forma o do Esp rito Cientifico Contraponto Editora Rio de Janeiro 1996 BARTHOLO ROBERTO Os Labirintos do Sil ncio Editora Marco Zero S o Paulo 1986 CAPRA FRITJOF O Ponto de Muta o Cultrix S o Paulo 1986 DIAS DE DEUS JORGE A Critica da Ci ncia Zahar Editores Rio de Janeiro 1979 ELIAS NORBERT O Processo Civilizat rio Jorge Zahar Editor Rio de Janeiro 1990 FREYER HANS Teoria da poca Atual Zahar Editores Rio de Janeiro 1965 GEORGESCU ROEGEN NICOLAS Energy and Economic Myhs Pergamon Press Inc New York 1976 HOBSBAWM ERIC A Era das Revolu es Editora Paz e Terra Rio de Janeiro 1979 KOYR ALEXANDRE Do Mundo Fechado ao Universo Infinito Forense Universit ria S o Paulo 1979 KUHN THOMAS A Estrutura das Revolu es Cient ficas Editora Perspectiva S o Paulo 1978 LALOUP JEAN e N LIS JEAN Homens e M quinas Editora Herder S o Paulo 1965 12 18 14 15 LEFEBVRE HENRI Contra Los Tecnocratas Granica Editor Argentina 1972 MUMFORD LEWIS Arte e T cnica Edi es 70 Lisboa 1986 ODUM HOWARD Environment Power and Society Wiley New York 1971 PEREIRA FILHO OSVALDO e AMORIM FERNANDO XXII COBENGE Estudar Ci ncias Por Qu Porto Alegre 1994 XXIII COBENGE Um Curso de Hist ria da Ci ncia
415. pa o remanescente em dis co O propriet rio da m quina n o precisa saber como as informa es s o guardadas no disco ou como o Norton mede o espa o restante Basta lhe estar ciente da interpre ta o desse resultado ou seja O risco que ele representa para o desempenho do sis tema Outro exemplo o da temperatura de um paciente n o necess rio que um m dico domine termodin mica ou saiba por que ocorre a dilata o t rmica para fazer bom go o V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 uso de um term metro cl nico A relev ncia da observa o isto sua interpreta o tendo em vista o desempenho do sistema n o est obrigatoriamente ligada aos princ pios e defini es envolvidos em sua obten o A proposta da pesquisa dos indicadores quantitativos para sistemas de ensino aprendizagem chegar ao n vel de funcionalida de desses exemplos 4 Pesquisas em andamento e propostas de trabalho Apresentam se a seguir os resumos estendidos dos trabalhos que vem sendo desenvolvidos junto P s Gradua o em Engenharia de Produ o da Escola Federal de Engenharia de Itajub Apenas o primeiro deles n o est na linha do desenvolvimento de indicadores trata se de uma aplica o adapta o de conceitos e procedimentos t picos da engenharia de produ o mais especificamente do controle da qualidade total a sistemas de ensino aprendizagem Ele correspo
416. pacial desenvolvida para ser compreendida Ds Em rela o experi ncia na universidade como professora das disciplinas que requerem tais habilidades tendo como pr requisito a Geometria Descritiva observ vamos que os alunos ao mesmo tempo que sentiam prazer em desenhar perspectivas ou as seis proje es de um determinado objeto por exemplo n o associavam estes conhecimentos e V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 t cnicas gr ficas de desenho ao que tinham aprendido em Geometria Descritiva e ao contr rio n o queriam mais falar naquilo que para a maioria deles foi dif cil de aprender Devido a ajustes e reformula es nos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Artes de nossa universidade nos oferecemos neste ano para lecionar Geometria Descritiva aplicada Arquitetura e s Artes disciplinas distintas com uma proposta nova metodol gica mas ainda n o usada pela maioria dos professores dessa disciplina no Brasil PROPOSTA DE METODOLOGIA A proposta radical no sentido de se iniciar analisando s lidos neles atrav s de suas superf cies arestas e v rtices estar o contidos os elementos de estudo em Geometria Descritiva que s o os planos retas e pontos normalmente abordados na metodologia convencional se bem que de forma invertida comum observar na maioria das refer ncias bibliogr ficas a abordagem iniciando por pontos e terminando com planos
417. para Engenharia Recife 1995 XXV COBENGE O Ensino de Engenharia e as Revolu es Cient ficas Salvador 1997 PEREIRA FILHO OSVALDO e GOZZI JOMAR XXVI COBENGE B sico X Profissional Proposta de Unidade Dial tica na Supera o de Impasses no Ensino de Engenharia S o Paulo 1998 PEREIRA FILHO OSVALDO XXVI COBENGE Engenharia e Sociedade Fonte de Motiva o no Ensino de Engenharia S o Paulo 1998 PESSOA FERNANDO Obras Completas Jos Aguiar Editora Rio de Janeiro 1974 SCHUMACHER ERNEST O Negocio Ser Pequeno Zahar Editores Rio de Janeiro 1977 WEBER MAX A tica Protestante e o Esp rito do Capitalismo Pioneira S o Paulo 1981 V ENCONTRO DE ENSINO DE UFRI ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Um M todo de Ensino de Projeto em Engenharia com Computadores Protasio Dutra Martins Filho PAD Jos Henrique Sanglard DSc Fernando Sampaio Amorim DSc Eng Naval e Oce nica EE COPPE UFRJ Introdu o A utiliza o dos computadores no projeto de engenharia em particular de navios vem se consolidando desde a d cada dos 50 No princ pio envolvendo somente a codifica o de rotinas de c lculo automatizando tarefas Aos poucos os projetistas incorporaram procedimentos mais sofisticados que foram viabilzados pela evolu o dos m todos num ricos para o tratamento de problemas matematizados otimiza o elementos finitos
418. pes 2 e 3 objetivaram verificar com ocorre quais as interfaces e quais as dificuldades encontradas no desenvolvimento de um projeto arquitet nico em uma empresa ou rg o de projetos de Engenharia Cada equipe escolheu uma Empresa e os dados foram colhidos atrav s de visitas aos escrit rios com entrevistas aos diversos profissionais envolvidos Buscou se identificar e as fases de desenvolvimento dos projetos nestas empresas e interfaces intera es problemas e dificuldades encontradas e documentos e plantas que s o utilizados e produzidos e profissionais que se envolvem ou s o envolvidos V ENCONTRO DE ENSINO DE UFRI ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 e instrumentos e equipamentos utilizados e demais procedimentos que s o adotados Equipe 04 e 05 As Equipes 4 e 5 desenvolveram trabalhos que tiveram como objetivo verificar como ocorre a execu o de uma obra de edifica o e a finalidade a utiliza o e as interfaces do seu projeto arquitet nico com os projetos complementares e com a obra Cada Equipe escolheu uma empresa de obras e realizaram visitas ao escrit rio e canteiro de obras com entrevistas aos diversos profissionais levantando os seguintes dados sobre a obra e identifica o das fases passos sequ ncia etc e interfaces intera es problemas e dificuldades encontradas e documentos e plantas que s o utilizados e produzidos e profissionais que se envolvem ou s
419. pot tica lacuna de conte dos entre o segundo e terceiros graus que pudessem estar promovendo o crescente n mero de reprova es nas disciplinas obrigat rias dos alunos calouros do curso de Engenharia Civil uma vez vinculado ao desempenho cada ano pior dos alunos frente ao concurso vestibular a coordena o de curso promove o Programa Pedag gico aos Calouros do Setor de Tecnologia PPC 1999 O PPC 1999 objeto de trabalho espec fico apresentado neste COBENGE A primeira resposta do PPC 1999 acontecer ao final do presente ano letivo Ressaltamos que o PPC 1999 n o pretendeu pontuar a culpabilidade nem ao segundo nem ao terceiro grau mas atenuar as car ncias de conte do proporcionando a uniformidade entre os alunos ingressantes na Universidade V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 A RECUPERA O DOS PR CONCEITOS DO C LCULO Jorge Luiz do Nascimento Escola de Engenharia UFRJ CT Departamento de Eletrot cnica Bloco H Sala 227 Ilha do Fund o Rio de Janeiro CEP 21945 970 Jorge Ddee ufr br RESUMO Os altos ndices de reprova o na disciplina de C lculo dos cursos de engenharia da UFRJ motivaram a realiza o de uma pesquisa para investiga o de causas 1 Algumas das principais causas apontadas foram a falta de base dos alunos as diferen as metodol gicas entre os cursos de n vel m dio e o de engenharia e as dificuldades intr nse
420. preparat rias ao c lculo integral limites e derivadas Empreendedorismo car ter motivacional e esp rito inovador idealizador e Metodologia Cient fica execu o de trabalhos domiciliares e relat rios sendo o seu resultado final excelente em termos de aproveitamento e um constante acompanhamento e avalia o dos alunos ingressos nos cursos de Engenharia desta Institui o Considerando 1 a realidade atual dos Cursos do Setor de Tecnologia em termos de desempenho discente 2 as exig ncias do desenvolvimento cient fico e tecnol gico 3 as determina es da Lei das Diretrizes e Bases da Educa o Nacional e 4 a indispens vel aproxima o das unidades de forma o com os setores que absorvem os profissionais formados Considerando ainda 1 as v ria pesquisas e entrevistas realizadas com professores e alunos dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo Engenharia Civil Engenharia El trica Engenharia Mec nica e Engenharia Qu mica 2 a expressa vontade da Dire o do Setor de Tecnologia e dos Coordenadores de curso ministrado formaliza o do Projeto Pedag gico dos Cursos 3 a import ncia de familiariza o dos novos universit rios com o ambiente universit rio e com as novas demandas do Mercado Globalizado de Trabalho 4 a necessidade de se estabelecer de imediato estrat gias que possam reverter o quadro de evas o e reprova o que tanto comprometem a qualidade de ensino 5 a inadi vel aproxima
421. professores 1 A INSTITUI O PESQUISADA Os CEFET s antigas Escolas T cnicas Federais s o institu es que tamb m ministram cursos superiores embora n o possuam condi es de estrutura e funcionamento pr prias das universidades em geral A legisla o federal que regulamenta a estrutura e o funcionamento dos CEFET s envolve basicamente a Lei N 6545 de 30 de junho 1978 BRASIL 1978 e o Decreto N 87411 21 jun 1982 BRASIL 1982 Desde 1997 os CEFET s e as demais escolas t cnicas est o passando por reformas por for a do Decreto N 2208 17 abr 1997 BRASIL 1997 No n vel do 3 grau o CEFET MG oferece tr s cursos de gradua o Engenharia Industrial Mec nica e El trica Forma o de Tecn logo e at 1997 ofereceu tamb m o curso de Gradua o de Professores Esquema e Il este ltimo por sua vez passa por reformula es na dire o de um Programa Especial de Forma o Pedag gica para po E Ei V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Docente Esse Programa foi aprovado pelo MEC em fevereiro de 1999 e entrou em funcionamento em maio de 1999 A Institui o cont m cinco departamentos acad micos referentes aos cursos de gradua o disciplinas b sicas disciplinas gerais educa o engenharia mec nica engenharia el trica 2 A PESQUISA EMP RICA REFERENCIAL TE RICO Como referencial te rico o estudo contou com
422. r experi ncias testes e simula es atrav s da Web utilizando par metros determinados pelo pr prio aluno gerando os resultados logo em seguida e expondo os atrav s do browser na forma de gr ficos e texto 3 Filosofia de desenvolvimento O PATROL uma implementa o experimental de um sistema para Internet desenvolvido baseado numa filosofia que chamaremos de SOSEC que significa Simple Open a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Standards based and Easy for the Client Com esse artigo pretendemos explicitamente defender essa filosofia de desenvolvimento de sistemas para Internet com as caracter sticas destacadas abaixo 1 Simple deve se evitar o uso de inova es tecnol gicas de software a menos que essa tecnologia traga benef cio sens vel ao desempenho do sistema Concretamente cada upgrade de software deve provar que traz benef cios significativos para o sistema antes de ser aceito como alternativa de implementa o 2 Open Standards based deve se evitar o uso de tecnologias propriet rias de qualquer empresa Isso significa pelo lado do cliente que deve ser poss vel usar o sistema a partir de todos os browsers existentes ou a grande maioria Pelo lado do servidor significa que a base do desenvolvimento do sistema n o deve pressupor uma plataforma em particular isto o sistema deve permitir ser transportado para outra plataforma sem maior
423. r alunos de primeiro per odo nas outras duas a disciplina oferecida para alunos de segundo per odo A falta de trabalhos espec ficos com os conte dos b sicos e com os pr conceitos al m da pouca rela o dos trabalhos com a m dia final do aluno pode n o ter estimulado a realiza o dos mesmos reduzindo o aprendizado e dificultando a avalia o individual A n o ocorr ncia de maiores discuss es nesta 2 turma pode ter prejudicado um melhor reconhecimento da situa o Talvez a turma tenha sido superestimada e se tenha V ENCONTRO DE od ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 cometido o seguinte descuido avaliou se que os alunos encontrariam mais facilidades por entrarem com notas maiores no vestibular al m da maior afinidade com a matem tica e por ser uma disciplina de 6 horas semanais Parecia que tudo ia bem mas os resultados foram abaixo da expectativa Quadro 2 a a 3a Experi ncia Experi ncia Experi ncia Abandonos por faltas de trabalhos ou provas 65 17 500 ndice de aproveitamento o Na 1 e na 3 experi ncias o ponto forte foi a intera o entre alunos e professor As in meras discuss es o maior di logo em aula e a realiza o de um grande n mero de trabalhos possibilitaram o estabelecimento de um efetivo processo de avalia o continuada No caso da 3 turma onde os resultados foram excelentes n o s pelo ndice de aprov
424. r de novos conhecimentos complementando a forma o curricular convencional atrav s da motiva o para trabalhos com novos temas presentes no cotidiano tecnol gico da atualidade e necess rio forma o do engenheiro por m ainda n o abordados formalmente no curso Neste item podem ser enumerados alguns trabalhos e desenvolvimentos efetuados pelos bolsistas que mostram a complementariedade dos assuntos trabalhados durante sua perman ncia no programa Podem ser citados trabalhos elaborados envolvendo projeto aplica o e an lise comparativa de controladores nebulosos em processos industriais e sistema el tricos de pot ncia Moreira 1994 Ara jo 1996 Filho 1997 Ferreira 1999 desenvolvimento de algoritmos para OCR com l gica nebulosa Fernandes 1994 modelagem de processos atrav s de t cnicas convencionais e utilizando l gica nebulosa com otimiza o via algoritmos gen ticos Falci 1996 Hallack 1999 sistemas E V ENCONTRO DE de ENSINO DE jf UFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 cooperativos multitarefas para aplica es em tempo real Henriques 1997 J nior 1996 hiperdocumentos Assis 1995 tecnologia de servidores WEB Hallack 1996 t cnicas e procedimentos para controle de processos atrav s de reconhecimento de imagens Almeida 1999 transit rios eletromagn ticos Lima 1999 filtragem digital Duarte 1999 Ramos 1998 para citar alguns Situa o profissional dos bolsistas
425. r do conceito incorporando caracter sticas e requisitos antes impl citos Assim evolui o processo Em todos os est gios o conceito solu o precisa estar explicitado em um n vel de defini o compat vel para ter seu potencial explorado o que implica em sua representa o atrav s de um Modelo de Projeto H modelos de todos os tipos desde desenhos que v o de rascunhos esquem ticos a representa es geom tricas elaboradas de conjuntos de express es matem ticas relacionando caracter sticas diversas do objeto do projeto a formul rios elaborados e complexos de planilhas aos programas de computador das mais diversas classes Entretanto uma dificuldade persiste para a a o eficaz do projetista os modelos devem representar a solu o aventada por ele mas pela dificuldade em constru los muitas vezes isso n o acontece Reutilza se um modelo pronto adaptando o na medida do fact vel situa o em m os restringindo assim o espa o de criatividade do projetista Para um aluno de engenharia a tenta o grande em adotar cegamente modelos prontos seja pela inexist ncia de meios para produzi los facilmente seja pela barreira da inexperi ncia Ao longo do curso os alunos aprendem teorias e t cnicas de an lise referentes aos aspectos principais dos diversos elementos dos sistemas da engenharia naval flutua o estabilidade resist ncia estrutural comportamento din mico propuls o elementos de constru o etc
426. r objetivo desenvolver as habilidades b sicas exigidas de um profissional de engenharia no seu campo de trabalho que s o a compet ncia t cnica profissional a capacidade cr tica sobre as solu es de engenharia que desenvolve e consolida a confian a em sua pr tica profissional e ainda a frequentemente negligenciada capacidade de comunicar posi es e opini es Compet ncia Confian a gt Solu es de Engenharia Capacidade de Comunica o Caracter sticas de M rito Profissional Os Semin rios de Defesa de Projeto t m o objetivo de permitir aos alunos vivenciar situa es formais em que seu relat rio t cnico ser apreciado por externos ao processo ensino aprendizagem o que feito por uma banca de engenheiros convidados Neste caso a qualidade dos resultados do trabalho estar em foco e as equipes de projeto estar o desenvolvendo um processo argumentativo com interlocutores capazes em campo profissional comum A Constru o dos Modelos nas Disciplinas de Projeto Nas disciplinas de projeto a estrat gia adotada permitir ao aluno a formula o de sua abordagem de solu o por meio de seus pr prios modelos de projeto mesmo considerando a ado o de um modelo pronto a partir da experi ncia adquirida no curso ou com o suporte de um conjunto de ferramentas de modela o colocadas disposi o no laborat rio pela administra o do curso ou da rea de projeto Desta forma a op o do grupo de
427. r que a exclus o monumental do capital que retira as conquistas da classe trabalhadora em termos de seus direitos sociais conquistados nesta tima metade de s culo produz uma realidade onde os trabalhadores porque querem e necessitam viver se organizam das mais diversas formas Neste espa o pode situar se uma nova cultura de trabalho e de uma a o pedag gica marcada pelo horizonte de formas societ rias solid rias e socialistas Como nos instiga M sz ros acima mencionado n o basta lutar hoje pela redu o da jornada de trabalho e nem que todos trabalhem menos para que todos trabalhem slogan disseminado na Europa necess rio sobretudo mudar o sentido do trabalho No caso brasileiro as perspectivas alternativas aqui assinaladas encontram uma materialidade adversa Como destaca Nosella 1998 chegamos escola brasileira de final do s culo com densos elementos de critica ao populismo e ao economicismo mas ainda manietados por um sistema societ rio e semi industrial onde o arcaico frequentemente a alma oculta do pr prio modemo Por isso o projeto de uma escola e forma o humana t cnico profissional unit ria e de qualidade reivindica o de nosso tempo somente pode efetivar se pari passu com a organiza o de um sistema societ rio e industrial org nico moderno e original Para efetivar este passo o espa o da escola e dos m itiplos e diversos espa os educativos e formativos s o trincheiras
428. ra o Os tr s elementos deveriam ser explicitados no momento da elabora o do curr culo de acordo com as especificidades de cada IES gu V ENCONTRO DE ENSINO DE jf PERA LFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1999 Compet ncias Esquema Habilidades De Atitudes Avalia o Estrat gias de Ensino Aprendizado Em face das defini es acima diz se que a abordagem pedag gica em vigor baseada nos conte dos e cargas hor rias enquanto que a abordagem ora proposta baseada na demonstra o das compet ncias habilidade e atitudes ou seja nos Resultados do Aprendizado Aqui vale lembrar n o se pretende eliminar os conte dos do curr culo mas apenas trat los como algo din mico perecivel e portanto substitu vel que comparece nas unidades de curso de forma a permitir ao aluno a demonstra o da ess ncia do curso atingir o perfil profissional desejado Estes princ pios indicam que as Diretrizes Curriculares deveriam evitar a fixa o e discrimina o dos conte dos ementas e cargas hor rias espec ficas de cada modalidade de engenharia Isso dever ocorrer na elabora o dos Projetos Curriculares de cada IES At porque a ci ncia hoje em suas v rias reas tem se tornado interdisciplinar ou mesmo multidisciplinar o que dificultaria essa discrimina o a priori S o diversos os exemplos onde anteriormente n o se imaginava tanta afinidade entre diferentes reas
429. ra n o tem levado em conta Desta forma assume se que uma avalia o baseada nos fundamentos aqui discutidos pode causar um impacto positivo direto na efic cia do trabalho do avaliador e no aprendizado do avaliado 2 4 Implementa o Vale salientar que experi ncias considerando alguns dos novos princ pios e conceitos do projeto curricular para gradua o t m sido feitas com sucesso em v rios pa ses Dentre essas podem ser destacadas as universidades americanas grupo Synthesis Coalition e Carnegie Mellon brit nicas Universidades que adotaram o CATS do sudeste asi tico e na Universidade de Atacama no Chile Tendo discutido os diversos aspectos do projeto curricular nas sess es anteriores verifica se que a proposta aqui desenvolvida caracteriza como atividades bastante distintas o que hoje se pratica nos cursos de gradua o entendido por Reformas Curriculares em rela o ao desej vel para a moderniza o desses cursos entendido com Novos Curr culos Novos Curr culos X Reformas Curriculares A proposi o de Novos Curr culos para os cursos de gradua o em engenharia os quais contemplem os princ pios e conceitos acima explicitados representa uma alternativa consistente e pedagogicamente adequada para quebrar o atual c rculo vicioso dos cursos de engenharia Por esse c rculo vicioso entende se os altos indices de reprova o que implicam em uma desmotiva o acentuada dos a Y ENCONTRO DE ENSINO DE
430. radicional aplicado nas turmas normais e o alternativo proposto neste trabalho Al m disso a turma experimental poderia ter seu desempenho comparado aos das outras turmas pelo processo tradicional V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Para os cursos em que foram aplicados os experimentos ficou evidente que poss vel melhorar os resultados na disciplina de C lculo l atrav s da ado o de metodologia apropriada que considere a heterogeneidade dos alunos a falta de base de parte deles e as dificuldades pr prias da disciplina Pode se perceber tamb m que a quest o metodol gica prevalece sobre as dificuldades intr nsecas da disciplina representando o principal fator de influ ncia no aprendizado A seguir no Quadro 3 s o apresentados os t picos propostos para uma programa de C lculo para ser utilizado na forma aplicada no 3 experimento A limita o de espa o impede que detalhes metodol gicos e de estrat gia de a es sejam aqui apresentados conceito e conjuntos num ricos propriedades teoria de conjuntos e rep deje 2 e intervalos produto cartesiano representa o gr fica e rela es e 1 fun o nota o valor dom nio e imagem 2 s equa o da reta equa o de 1 grau e raiz da equa o e 2 e sim inclina o da reta limites e rea sob a curva fo 3 e sim _ fun es iguais fun o crescente e decresce
431. rama PET Programa de Monitoria e Inicia o Cient fica CRITT Softex 2000 Escrit rio Escola etc oportunidades de desenvolvimento de trabalhos paralelos ao curso e A Estrutura da Universidade com o objetivo de dar ci ncia de seus direitos e deveres discute se o Regulamento Acad mico da Gradua o o Manual do Aluno s o apresentados os programas institucionais de apoio ao aluno a estrutura da Universidade a Faculdade de Engenharia e Instituto de Ci ncias Exatas seus Departamentos etc e Al m disso comenta se sobre a import ncia do conhecimento de l ngua estrangeira principalmente o ingl s e a necessidade de s lidos conhecimentos de computa o 3 LACEE Laborat rio de Computa o da Engenharia El trica e Apresenta o do laborat rio abertura de contas cadastro informa es b sicas sobre a rede de computadores e Curso de fundamentos de MATLAB Apenas 20 dos alunos n o tiveram contato com o computador sendo que a grande maioria dos alunos j possuem computador em suas resid ncias Entretanto eles o utilizam apenas para jogos e acesso internet Os objetivos desta fase do curso s o preparar o aluno para o manuseio do computador troca de experi ncia entre os alunos utilizando a computa o para estimular esta integra o aux lio durante as aulas e troca de correspond ncia atrav s do correio eletr nico dot los de uma ferramenta b sica que pode auxili los no in cio dos trabalho
432. rescentemente mais complexos Assim comum chegar se constata o que a embarca o poderia ser menor ou deveria ser maior que o anteriormente decidido tendo em vista os espa os dispon veis identificados no modelo funcional Tamb m a sedu o exercida pelos modelos mais sofisticados de an lise em que o n vel de detalhamento exigido grande para viabilizar a caracteriza o refinada do comportamento an lise por elementos finitos por exemplo implica por vezes numa vis o distorcida que d import ncia exagerada aos detalhes enquanto o foco de aten o deveria estar voltado para os elementos globais do projeto que os restringem dimensionamento de cada elemento estrutural contra arranjo topol gico da estrutura por exemplo Novamente a consolida o de uma vis o cr tica buscada atrav s da discuss o nos Semin rios em que o modelo apresentado como uma representa o do conceito solu o e sua formula o justificada pelos objetivos do ciclo de projeto Com este expediente trabalha se em perspectiva o processo de projeto identificando se as adequa es entre os modelos e os prop sitos em cada est gio do processo Idealmente no campo do projeto o computador deveria oferecer meios para a representa o de modelos do conceito solu o adaptados ao interesse do projetista em qualquer das fases do trabalho deixando os irrestritamente vis veis e dispon veis Isto permitiria a administra o do processo pel
433. rga hor ria e no 2 dos alunos de aproveitamento excepcional Art 47 Na educa o superior o ano letivo regular independente do ano civil tem no m nimo duzentos dias de trabalho acad mico efetivo exclu do o tempo reservado aos exames finais quando houver 2 Os alunos que tenham extraordin rio aproveitamento nos estudos demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avalia o espec ficos aplicados por banca examinadora especial poder o ter abreviada a dura o dos seus cursos de acordo com as normas dos sistemas de ensino Art 49 da aceita o de transfer ncias Art 49 As institui es de educa o superior aceitar o a transfer ncia de alunos regulares para cursos afins na hip tese de exist ncia de vagas e mediante processo seletivo Art 52 incisos Il e II tratam da destina o das universidades e da produ o intelectual Art 52 As universidades s o institui es pluridisciplinares de forma o dos quadros profissionais de n vel superior de pesquisa de extens o e de dom nio e cultivo do saber humano que se caracterizam por produ o intelectual institucionalizada mediante o estudo sistem tico dos temas e problemas mais relevantes tanto do ponto de vista cient fico e cultural quanto regional e nacional Il um ter o do corpo docente pelo menos com titula o acad mica de mestrado e doutorado ll um ter o do corpo docente em regim
434. rganizadores O COBENGE Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia um evento nacional anual organizado pela ABENGE Associa o Brasileira de Ensino de Engenharia Em 1999 ser realizado o XXVII COBENGE em Natal RN de 12 a 15 de setembro Programa Cooperativo UFRJ UFJF 3 de ensino aprendizagem que s o entre outros elementos do sistema de forma o que det m atualmente um alto grau de complexidade Considerando se ainda a perspectiva futura de maior complexidade para os objetos e problemas da Engenharia e tamb m a correspondente necessidade do tratamento cooperativo desses problemas por profissionais de diversas especialidades leg timo concluir se que as dificuldades no planejamento da forma o do Engenheiro n o mais podem ser resolvidas a partir de iniciativas tempor rias como cursos de treinamento lato sensu que s o limitados em seus resultados pr ticos Nem mesmo atrav s de espor dicos programas de fomento lan ados via editais que por n o serem permanentes instalam boa perspectiva de resultados durante a sua vig ncia para logo ao serem interrompidos destru rem o f lego questionador e reformulador com que foram iniciados Hoje est claro que estes formatos de busca de melhorias ou de alternativas para o ensino de Engenharia se tornaram insuficientes A estrutura e o processo de forma o do Engenheiro que sabidamente n o mais se esgota no tempo de gradua o est a exigir no m nimo o mes
435. ria Acad mica do Programa Cap tulo II Do Colegiado Art 3 O Colegiado do Programa composto pelos docentes do Corpo Permanente e pela Representa o Discente e T cnico Administrativa 1 O Corpo Permanente composto por todos os docentes credenciados no Programa 2 A Representa o Discente eleita entre os alunos matriculados nos cursos do Programa pelos seus pares equivalente a um quinto dos docentes membros do Colegiado 83 A Representa o T cnico Administrativa eleita entre os T cnico Administrativos localizados no Programa pelos seus pares equivalente a um d cimo dos docentes membros do Colegiado Art 4 Compete ao Colegiado I eleger o Coordenador Geral e o Coordenador Adjunto entre os docentes credenciados no Programa Il eleger quatro representantes para a Comiss o Coordenadora entre os docentes do Corpo Permanente do Programa sendo dois vinculados UFRJ e dois vinculados UFJF HI constituir Comiss es Grupos de Trabalho ou outras formas de coordena o e gest o para a realiza o de projetos espec ficos IV credenciar e descredenciar docentes do Programa V deliberar sobre a contrata o de professor visitante VI reconhecer e desativar linhas de pesquisa VII credenciar docentes orientadores de teses e de disserta es VIII homologar resultados das bancas de teses e de disserta es Regulamento Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o 5 I
436. rial did tico utilizado nas aulas te ricas e pr ticas bem como o livro Introdu o Engenharia de autoria do Prof Walter Bazzo O n mero de calouros participantes por curso est apresentada no Quadro 01 tendo um total de 160 alunos inscritos perfazendo um total de 31 de alunos participantes Os certificados de participa o foram emitidos pelo Instituto de Engenharia do Paran em conjunto com a Universidade Federal do Paran utilizando se do conv nio existente entre estas duas institui es Ao final do Programa Pedag gico foi realizada uma avalia o com todos os alunos a qual est apresentada no Quadro 02 Para melhor visualizar o programa o do curso formulamos o quadro apresentado no Quadro 08 V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 QUADRO 01 Eue ulm a lo a Vestibular 176 88 88 88 Inscritos no SEDESENES Pedag gico Y de presen a no 47 73 38 64 14 77 PPC de acordo com o Vestibular QUADRO 02 Avalia o dos alunos do Programa Pedag gico aos Calouros TC 1999 Expectativas atendidas Sim 98 81 N o 01 19 PPCs assuntos abordados Docente Docente Did tico Aplicabilidade dos conte dos Grande 83 33 M dia 16 67 apresentados Tempo de dura o Ideal 72 62 Insuficiente 27 38 Organiza o do PPC Excelente 58 90 Muito Boa 41 10 V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA
437. rican Society for Engineering Education Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia COBENGE Organizado pela ABENGE Associa o Brasileira de Ensino de Engenharia Encontro de Ensino de Engenharia Il III IV UFRJ UFJF 1995 a 1998 International Conference on Engineering Education ICEE98 1998 Rio de Janeiro August 1998 Simp sio de Marilia Dermeval Saviani e a e Educa o Brasileira Cortez Editora S o Paulo 1994 OUTROS S rie de Estudos Educa o a Dist ncia Salto para o futuro Educa o do Olhar MEC Vol 1 amp 2 Brasilia 1998 Imagem Tecnologia Educa o UFRJ N cleo de Cria o e Produ o 1989 EM ABERTO INEP MEC Cole o de publica es monotem ticas FINEP CNPq CAPES e SESUMEC PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DAS ENGENHARIAS PRODENGE 1995 FUNDA O VANZOLINI Revista Engenheiro 20001 n 1 1996 e n 2 1997 S o Paulo USP 1997 PROGRAMA COOPERATIVO UFRJ UFJ F DE P S GRADUA O EM ENGENHARIA REA DE CONCENTRA O EDUCA O PARA ENGENHARIA REGULAMENTO DO PROGRAMA COOPERATIVO UFRJ UFJF DE POS GRADUA O EM ENGENHARIA Estabelece as normas de funcionamento do Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o em Engenharia PRE MBULO O car ter inovador do Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o em Engenharia exige a indica o de dispositivos legais que sustentam a proposta especialmente os da Lei 9 394 LDB sancionada em 20 12 9
438. rincipais aplica es do seu conte do assim como do seu contexto de aplica o Uma das quest es considerada como fundamental nestas mudan as a combina o de meios verbais e meios visuais caracter stica chave do ensino argumento este frequentemente usado na abordagem s cio hist rica de Vigotsky ZANCOV 1988 V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Ainda considera se na presente experi ncia que antes de descrever um problema preciso circunscrev lo formul lo e buscar causas SILVEIRA 1995 ou seja para se obter a resolu o de um problema de GD sua an lise deve ser anteriormente elaborada espacialmente para que se verifique a real situa o do problema e dessa forma proceder de maneira mais clara e objetiva a sua finaliza o em pura Considerou se ainda que em uma situa o real os elementos geom tricos b sicos ponto reta e plano n o se apresentam distintamente isto a condi o de sua exist ncia depende de uma rela o com outros elementos Uma reta por exemplo tal como normalmente representada n o existe solta no espa o e a sua visualiza o s conseguida quando est relacionada com outro elemento como o caso da aresta de um s lido Sob essa tica tomou se como procedimento entre outros a altera o da ordem de apresenta o dos t picos da disciplina que era a mesma disposta na
439. rma o de profissionais a descoberta das novas exig ncias 13 O futuro engenheiro por sua vez vivendo nesta Sociedade e em meio revolu o da inform tica e da telecomunica o dever apresentar dentre outras a habilidade de aprender a aprender visando melhor capacita o na sua rea espec fica a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Neste contexto necess rio definir com clareza e compet ncia o que preciso ensinar para capacitar o aluno a atuar e construir modifica es sociais tecnol gicas e cient ficas al m de como desenvolver essas aprendizagens definidas como importantes para o aluno lidar com sua realidade 05 Nos cursos de Engenharia faz se necess ria uma completa revis o metodol gica e de conte do A partir das observa es realizadas nos ltimos anos uma longa lista de indicadores de necessidades de melhorias poderia aqui ser relacionada Tais indicadores n o s o privil gio nosso H algum tempo j se vem discutindo esta problem tica em diversas institui es de ensino superior 01 15 17 As disciplinas b sicas encontram se por vezes dissociadas das disciplinas profissionalizantes o que tem provocado desmotiva o de alunos e professores Os cursos de C lculo por sua vez principalmente o primeiro da sequ ncia apresentam indices absurdamente elevados de abandono e insucesso Estes ndices por si s j apontam a necess
440. rma o e da comunica o est o contribuindo para o surgimento de uma sociedade altamente informatizada com acesso r pido e f cil ao conhecimento Um setor onde a presen a dessas tecnologias sentido mais intensamente o do mercado de trabalho para engenheiros Este passou a exigir profissionais habilitados a lidar com aspectos do conhecimento que no passado recente eram atributo de um grupo muito restrito e especializado de pessoas Essas mudan as n o est o sendo ignoradas pela comunidade acad mica e um n mero cada vez mais crescente de educadores tem se empenhado em incorporar essas novidades como um conjunto de ferramentas indispens veis na forma o de profissionais da rea de engenharia Este trabalho apresenta a produ o mais recente do Projeto LANTEG em desenvolvimento no Departamento de Eletrot cnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 2 O PROJETO LANTEG O projeto LANTEG sigla para Laborat rio de Novas Tecnologias para o Ensino da Engenharia vem sendo desenvolvido desde Agosto de 1998 2 O mesmo objetiva pesquisa teste e implementa o de estrat gias educacionais baseadas no uso dos recursos disponibilizados pelas modernas tecnologias da comunica o e informa o O produto desse trabalho est sendo utilizado como ferramenta integrante nas atividades de ensino aprendizado do Departamento de Eletrot cnica O Projeto LANTEG busca contribuir para o estabelecimento de um n vel aceit vel de Fl
441. rno para o ensino t cnico profissional a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Esse Projeto de Lei esbarrou no Congresso com a disputa dos interesses em conflito desde a constituinte Os educadores especialmente os vinculados ao Sistema Federal do Ensino T cnico mobilizaram se buscando altera es na dire o da concep o de um ensino t cnico unit rio tecnol gico ou polit cnico e de car ter p blico A aprova o da LDB minimalista aliviou o executivo desta press o e imediatamente retirou o referido PL e o transformou autocraticamente no Decreto n 2 208 de 17 04 1997 Legalmente mas n o legitimamente o governo est impondo a reforma que desde o in cio postulava contemplando os interesses conservadores Trata se de uma regress o e exacerba o do dualismo tecnicismo e fragmenta o que nem a legisla o do regime ditatorial conseguiu ir t o longe A forma o t cnico profissional fica assim des organizada em tr s n veis O n vel b sico para a massa de trabalhadores jovens e adultos independentemente da escolariza o anterior tem o objetivo de qualificar requalificar ou reprofissionalizar Trata se de cursos que n o est o sujeitos regulamenta o curricular O detentor do controle deste tipo de cursos j n o o Minist rio da Educa o mas o Minist rio do Trabalho e Emprego Esta uma mudan a profunda cujas consequ ncias discutir
442. rocesso era estendido para a formaliza o das defini es e para a operacionaliza o dos conceitos na forma apresentada pelo livro texto a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Foi adotado um processo de avalia o continuada atrav s de trabalhos e listas de exerc cios propostos semanalmente com entrega n o obrigat ria e sem prazo determinado respeitando se o tempo de cada aluno Surgiram problemas no in cio do curso devido a grande dificuldade dos alunos no trato com a lgebra fatora o e fun es racionais e com a geometria anal tica representa o de gr ficos e c lculo de pontos caracter sticos que acabaram por atrapalhar a pr conceitua o de limite al m de atrasar o planejamento inicial Vencida esta etapa o conceito de derivada ficou muito simples de ser ensinado e o aprendizado pode ser comprovado pelas discuss es em aula e nos trabalhos realizados Os trabalhos eram constitu dos basicamente de listas de exerc cios de t picos de C lculo sendo ainda propostos os seguintes trabalhos especiais e estudo das fun es exponenciais logar tmicas e trigonom tricas incluindo tra ado de gr ficos em escala e pesquisa sobre a utiliza o dos conte dos de C lculo nas disciplinas ou reas de forma o dos alunos acompanhadas da orienta o de docentes das mesmas disciplinas O conjunto da proposta metodol gica incluindo formas de abordagem
443. rofundar quest es urbanas nos cursos de engenharia civil N o que isto seja proposital mas que ocorre por um fator conjuntural do qual destacamos a posi o secund ria que assume a forma o urbana em engenharia civil evidenciada pela carga hor ria pela falta de interesse quanto aos assuntos urbanos e pela press o das disciplinas b sicas f sicas c lculos etc e profissionalizantes sistemas estruturais estudo de solos materiais de constru o etc bem como pela pouca discuss o que se faz em alterar curr culos de cursos de gradua o em geral Assim a monotonia de uma cadeira te rica fica invi vel num curso onde a l gica est na base da forma o profissional n o o melhor caminho a ser adotado Particularmente nossa experi ncia com a disciplina de Fundamentos de Urbanismo na Faculdade de Engenharia da UFJF tem mostrado uma revers o da falta de interesse do aluno quando a disciplina parte para a realiza o pr tica onde o ensino de urbanismo se d concomitantemente ao desenvolvimento de trabalhos orientados Partimos da necessidade de se perceber a cidade pelo seu contexto f sico social pr ximo ao cotidiano do aluno para ent o faz lo perceber que este contexto vai al m do percept vel V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 sensorialmente Neste ponto a disciplina ganha uma dimens o t cnica isto de abordagem do planejamento urbano cl ssico e
444. rt 41 Os recursos financeiros oriundos de projetos conv nios e outros trabalhos desenvolvidos no Programa s o revertidos em benef cio deste
445. s o DEL mant m h alguns anos um conv nio com a empresa americana Altera Co fabricante de PLDs que possui um programa universit rio com v rias institui es em todo o mundo Neste programa a empresa fornece um CAD software chamado Max Plus Il cujo ambiente integra an lise e s ntese de circuitos digitais e realiza a programa o de circuitos integrados fornece ainda os dispositivos program veis e o hardware necess rio a sua programa o Assim neste trabalho proposto um projeto de razo vel complexidade para o grupo de alunos que dever execut lo utilizando este CAD No ambiente do Max Plus Il o aluno faz o projeto simula e testa o circuito resultante programa este circuito dentro de um chip e o testa num kit instrucional desenvolvido pelo pr prio fabricante No trabalho de pesquisa sobre novas tecnologias e aplica es de circuitos digitais s o dados aos grupos de alunos temas relacionados com a modernas tecnologias de fabrica o e arquitetura de circuitos integrados utilizados em complexos circuitos digitais como microprocessadores p ex o Pentium da Intel Co e microcontroladoes p ex PIC da Microchip b modernas ferramentas de projeto an lise e simula o de circuitos integrados e sistemas digitais c linguagens de descri o de hardware L Este trabalho feito atrav s do acesso direto s empresas respons veis pelo desenvolvimento e pela fabrica o destes produtos Este ac
446. s o os m todos adotados no processo de ensino aprendizagem das chamadas disciplinas b sicas O aluno ingressa na Universidade com a expectativa de aprender logo as t cnicas de engenharia e surpreendido no 1 per odo letivo com uma continuidade do segundo grau ou dos cursinhos pr vestibulares que s o muitas vezes de lembran as funestas principalmente por relacionarem se diretamente ao enfrentar o vestibular Realizar mudan as nos aspectos metodol gicos e estruturais de disciplinas do b sico como utilizar se diversificar e combinar meios educativos verbais visuais manipul veis etc procurando construir o conhecimento junto com os alunos ao inv s de simples exposi o de conte do entre outros e principalmente buscar a contextualiza o desse conhecimento pode vir a contribuir para remotivar os alunos para o curso e influir na diminui o das taxas de evas o e reten o do curso Al m disso pode se verificar nesta experi ncia a remotiva o do pr prio professor para o ensino da disciplina ou seja se os resultados alcan ados s o bons o professor tamb m se v motivado a cada vez aprimorar se mais V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Bibliografia ARANTES Eduardo M 1998 Uma experi ncia de curso de did tica de ensino superior para professores da Escola de Engenharia da UFMG Anais do Congresso Brasileiro de Engenharia COBENGE
447. s Explorat rios onde as equipes relatam o trabalho desenvolvido evidenciando seu processo decis rio faz com que haja uma dissemina o dos m todos e t cnicas utilizados para abordar aspectos diversos do processo que podem representar sub problemas ou ferramentas modelos de interesse comum aos demais casos em estudo ou mesmo suplementar as informa es t cnicas tecnol gicas pertinentes aos tipos espec ficos de embarca o n o vivenciados pelos demais Tal f rum permite estabelecer uma din mica de troca e de apoio m tuo tanto no equacionamento quanto na concep o de solu es de projeto em que o problema modelado apresentado em conjunto com as especula es feitas Esta apresenta o estimula discuss es sobre o caso estudado for ando a explicita o de decis es e hip teses e tamb m estimula a formula o de argumentos de sustenta o destas decis es de outra forma desapercebidos pelo grupo de estudantes N o raro encontrar se situa es em que a discuss o coletiva conduz conceitos diferentes dos aventados originalmente especialmente no caso de embarca es n o V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fi f Itaipava 18 a 22 de outubro de 1999 padronizadas ou tipificadas O f rum tamb m oferece boa oportunidade para a socializa o das experi ncias mais complexas espec ficas de algumas embarca es desenvolvidas nos distintos casos estudados pelos grupos Esta pr tica pedag gica tem po
448. s Probabil sticos em Engenharia 7 Per odo Instrumenta o e T cnicas de Medidas Processamento de Sinais Controle Linear II A Sistemas Operacionais Comunica es Digitais Projeto Integrado 8 Per odo Convers o de Energia Disciplinas Complementares de Escolha Condicionada 9 Per odo Economia Disciplinas Complementares de Escolha Condicionada Disciplinas Complementares de Escolha Restrita Disciplinas de Livre Escolha ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 V ENCONTRO DE ENSINO DE fiji 10 Per odo Organiza o das Ind strias 3 1 4 Disciplinas de Livre Escolha x x 4 Projeto Final 0 4 2 Est gio Supervisionado 0 4 2 As disciplinas complementares de escolha condicionada permitem que o aluno se aprofunde em alguma rea espec fica ou diversifique sua forma o em diversas reas Entre as disciplinas complementares de escolha condicionada podem ser citadas por exemplo udio Microeletr nica Redes Neurais Processamento de Voz Optoeletr nica Microcomputadores Redes de Computadores Banco de Dados Computa o Gr fica Engenharia de Software Computa o Paralela e Distribu da Internet e Arquitetura TCP IP Televis o Digital Circuitos de Comunica es Antenas e Propaga o Microondas Sistemas de Controle N o Lineares Rob tica e Automa o Controle de Processos por Computador e Otimiza o Linear e N o Linear As disciplinas complementares de escolha restrita
449. s a Segunda Guerra Mundial a atribui o da fun o econ mica da escola assumiu uma clara perspectiva integradora E neste contexto inclusive que surge a economia da educa o como campo disciplinar espec fico cujo eixo central associa educa o com o desenvolvimento econ mico O emprego a mobilidade e a ascens o social Num contexto de crise end mica do desemprego estrutural de uma nova des ordem mundial com a configura o da geografia humana em blocos econ micos com poder e realidades objetivas e assim tricas e a consequente divis o de inclu dos precarizados e exclu dos desintegra se a promessa integradora e a fun o econ mica atribu da escola passa a ser a empregabilidade ou a forma o para o desemprego No plano ideol gico desloca se a responsabilidade social do Estado para o plano do individual J n o h pol tica de emprego nem perspectiva de uma carreira mas indiv duos empreg veis ou n o requalific veis Para os n o empreg veis resta lhes um tempo infindo de procura por um emprego um tempo como o caracterizou Viktor Frankel de exist ncia provis ria sem prazo Depoimento dado no dia 27 04 1998 por vereador do PT da cidade de Natal RN no debate sobre Universidade P blica no contexto das Reformas do Estado Brasileiro a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 3 Trabalho educa o e a a o pol tico pedag gica na Escola C
450. s anais do COBENGE Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 lo exatamente porque n o sabemos e n o estamos acostumados a transgredir a ordem curricular existente como nos sugere a teoria cr tica e sociol gica do curr culo Refletindo sobre os estudos apresentados chamo a import ncia sobre a necessidade de se analisar a trajet ria de um processo qualquer de reformula o curricular levando se em considera o os aspectos sociais historicamente constru dos desde o seu aparecimento passando pelas suas finalidades atravessando recontextualiza es at se efetivar em determinadas pr ticas concretas no interior das escolas Contudo estudos sobre a tem tica das reformas educacionais na literatura da sociologia do curr culo t m sido desenvolvidos por Thomas S Popkewitz Para este autor existe uma sens vel diferen a entre os termos reforma e mudan a muitas vezes confundidos e tratados como se fossem similares Para ele a diferen a pode ser definida da seguinte maneira Reforma uma palavra que faz refer ncia mobiliza o dos p blicos e s rela es de poder na defini o do espa o p blico Tese central de que melhor entendida como parte do processo de regula o social Mudan a possui um significado que primeira vista tem uma perspectiva menos normativo e mais cient fica O estudo d
451. s ao curr culo normal da gradua o t cnicas estas utilizadas de forma direta na engenharia e ainda n o abordadas formalmente no escopo do curso gu V ENCONTRO DE O ENSINO DE jf pia LFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 A etapa posterior do treinamento est mais voltada um aprofundamento do conhecimento conceitual das disciplinas que os bolsistas frequentam entre o 5 e 8 per odos do curso Buscam complementar estes estudos com a cria o de novas necessidades e aplica o dos conhecimentos adquiridos refor ando e ampliando a base t cnica Estes trabalhos envolvem t picos como por exemplo desenvolvimento de ambiente computacional para s ntese e solu o de circuitos el tricos projeto e montagem de m dulos e circuitos em laborat rios como desenvolvimento de sensor de temperatura a partir de um diodo desenvolvimento de uma placa de aquisi o de dados projeto e execu o de um controlador PID estudo e desenvolvimento de t cnicas para ensino dist ncia projeto e montagem de kits did ticos O m dulo final trabalha com t cnicas e procedimentos mais avan ados e de forma quase geral n o abordados na gradua o mas hoje de uso corrente na rea tecnol gica e mesmo nos cursos de engenharia el trica de outras universidades Devido ao n o formalismo deste trabalho formalismo este necess rio para altera o curricular normal poss vel uma gama variada de temas e assunto para
452. s apoiado na ditadura do mercado Altvater 1998 este governo que postula um projeto hegem nico de longo prazo Um projeto desenhado na avalia o de Francisco de Oliveira 1996 para os pr ximos 20 anos juntando dominantemente a burguesia paulista e as oligarquias nordestinas Simbiose que tipifica ao longo de nossa hist ria uma burguesia bastarda vanguarda do atraso e excludente Um projeto que se afirma em cima da estabilidade da moeda da reestrutura o produtiva e do ajuste ao processo de globaliza o Um ajuste que imposto a todos os pa ses capitalistas que n o pertencem ao n cleo org nico do capital A reelei o de Fernando H Cardoso e seu poss vel 3 mandato como Primeiro Ministro 2 Refiro me aqui formula o por parte dos estados nacionais ap s os anos 30 mas mais especialmente ap s a Segunda Guerra Mundial de pol ticas que mesmo como necessidade geral de reprodu o da for a de trabalho necess ria ao capital organizam num espa o p blico estatal a educa o sa de transporte habita o lazer e cultura leis de prote o aos desempregados previd ncia social etc Num conjunto de n o mais que 20 pa ses estas pol ticas configuram o que se denominou Estado de bem estar social Para efetivar estas pol ticas os estados nacionais foram impelidos n o s a mudar as pol ticas fiscais e criar pol ticas de subs dios e incentivos mas estatizar os setores estrat gicos da economia petr le
453. s e outras atividades de extens o universit ria A Proposta de Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia do MEC classifica as mat rias de forma o dos cursos de engenharia em de forma o b sica geral profissional e espec fica A Proposta de Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia da ABENGE estabelece em seu Art 1 que o egresso dos Cursos de Engenharia dever o ter s lida forma o t cnico cient fica e profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias etc A proposta de cria o do Curso de P s Gradua o em Engenharia Simult nea na Constru o da UERJ esclarece em seu item 3 3 No mundo atual e principalmente no nosso pa s existe um crescente descompasso entre a Academia e a Ind stria medida que esse distanciamento se aprofunda graves problemas aparecem O principal deles a dissocia o entre o saber gerado na Academia e na Ind stria ambas s o geradoras de conhecimento um mais te rico outro mais baseado na experi ncia hands on De qualquer forma ambos s o vitais para o crescimento tecnol gico de uma na o Estes textos endere am para uma universidade geradora de conhecimento e formadora de engenheiros aptos para a inser o em setores profissionais e para pesquisa ensino e extens o e n o apontam para a exclus o do professor em regime parcial e nem para a exclusividade de alta titula o acad mica do corpo docente nat
454. s manipula es rotineiras e abranger cada conte do abordado com maior profundidade e explorar os conceitos gr fica num rica e algebricamente V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 e desenvolver os conceitos a partir de investiga es baseadas na intui o e no bom senso em vez de defini es abstratas e incorporar o uso do computador atrav s do software Scientific Notebook e incluir vasta lista de refer ncias bibliogr ficas proporcionando a oportunidade de complementa o e aprofundamento do assunto quando de interesse Este texto vem sendo aperfei oado de acordo com a necessidade nos v rios momentos do desenvolvimento da proposta Uma das preocupa es constantes tem sido com rela o ao desenvolvimento das habilidades de ler e escrever sobre as id ias matem ticas bem como de utiliz las para resolver problemas mais significativos e de acordo com a realidade O laborat rio de computa o tem sido utilizado como sala de aula no decorrer de todo o curso permitindo assim que o computador seja um recurso acess vel a qualquer momento como ferramenta na constru o de gr ficos nas manipula es alg bricas e c lculos num ricos As avalia es tem sido realizadas em dois momentos sendo uma parte com o uso do computador e a outra sem a utilza o do mesmo Em ambas a nfase dada na compreens o dos conceitos envolvidos por m na avalia o s
455. s na rea de matem tica e f sica V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 4 Filmes e Apresenta o de filmes que mostram obras de engenharia especialmente na rea de engenharia el trica com o objetivo de mostrar que a a o do engenheiro multidisciplinar e que estudos b sicos de matem tica e f sica s o importantes na an lise de projetos de engenharia Al m disso mostrar que a criatividade essencial para o engenheiro filme utilizado Constru o de Itaip 5 Promover uma discuss o sobre a evolu o da tecnologia atrav s de filmes e exemplos de projetos de engenharia mostrando que o curso tem a vis o de formar um engenheiro generalista Concientiz los a tecnologia evolui muito rapidamente e dominar uma tecnologia nos leva a obsolesc ncia em poucos anos enquanto que a partir de s lidos conhecimentos b sicos podemos inferir novos conhecimentos permanecendo sempre na fronteira do conhecimento e Exemplo utilizado com a primeira turma foi um filme 6 Contextualiza o tentar desenvolver com alunos atrav s de projetos e trabalhos a busca de solu es coletivas para problemas de engenharia e Resolvendo um problema de f sica Calcular o trabalho realizado pala elevar um bloco maci o de 80 x 80 x 80cm pesando 1000kg a uma altura de 6 m Todos souberam resolver e ii Resolvendo um problema de engenharia Determinar a melhor alternativ
456. s per odos contato com as disciplinas da especialidade que escolheu No Departamento de Engenharia Eletr nica e de Computa o DEL com a implanta o da nova reforma curricular no 2 per odo de 1999 v rias disciplinas t cnicas da habilita o s o dadas nos quatro primeiros per odos entre elas a disciplina Circuitos L gicos Pela 1 Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Eletr nica e de Computa o DEL Escola de Engenharia da UFRJ V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 quase total aus ncia de pr requisitos e pelo assunto ser moderno e atraente esta disciplina hoje oferecida para alunos do segundo per odo A ementa da disciplina praticamente a mesma anterior quando ela era oferecida no quinto per odo do curso As atividades pr ticas que s o destacadas neste trabalho baseiam se em atividades de pesquisa e trabalhos que utilizam simula o em computador e trabalhos em bancadas de laborat rio Assim estas atividades n o somente servem para sedimentar os conceitos apreendidos nas chamadas aulas te ricas mas tamb m levam os alunos a dar a sua contribui o no conjunto de atividades que s o propostas ao longo do curso e que ser o utilizadas por outros alunos mais tarde 2 Estrat gia A disciplina Circuitos L gicos quando ainda era oferecida para alunos do quinto per odo do curso de Engenharia Eletr nica e de Computa o j tinha como um
457. s s o fundamentais assim como verbaliza es e intera es entre membros de uma equipe Cada m todo enfatiza aspectos espec ficos apresentando vantagens e desvantagens A observa o participativa foi utilizada por BUCCIARELLI 1988 em estudo de engenheiros profissionais em situa es reais de projeto A situa o de trabalho e os engenheiros foram observadas como um etn grafo observaria uma cultura estranha ou estrangeira A projeta o foi considerada como um processo social e a nfase recaiu nos discursos empregados denominados por Bucciarelli como discursos de restri o de denomina o e de decis o A an lise de intera es foi utilizada por TANG e LEIFER 1991 O experimento consistia em filmagem de se es de grupos de 3 a 4 pessoas trabalhando pela primeira vez juntas sem hierarquia em tarefa de desenho conceitual por uma hora e meia aproximadamente decidindo quando concluir a se o Duas c meras passivas n o alteradas durante a se o armadas sobre trip s foram empregadas uma focalizava a superf cie de trabalho e outra com lente grande angular captava todo o ambiente Posterior an lise era realizada e revis o das se es com os pr prios participantes A an lise de intera o provem das ci ncias sociais particularmente antropologia e sociologia para investigar a atividade humana E um m todo considerado conveniente para esse fim por ser V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFRJ ENGENHARIA Itaipav
458. s tenham consci ncia de que dever o ser portadores do que h de melhor na humanidade o amor e a capacidade transformadora 2 INFORMA O COMO ETAPA DO CONHECIMENTO inquestion vel que informa o imprescind vel para que se possa chegar ao conhecimento Contudo n o qualquer informa o que pode gerar conhecimento Nunca a oferta de informa o foi t o vasta como ocorre hoje em dia quando se disp e dos mais diversos instrumentos de armazenamento busca e transmiss o de dados Para que se possa chegar ao conhecimento s o necess rios infatig veis esfor os de reflex o correla o e depura o dessa mesma informa o que hoje se consegue facilmente obter De fato atualmente est o dispon veis quantidades inacredit veis de informa o sobre os mais diversos assuntos mas a mente humana continua a mesma do tempo dos fil sofos pr socr ticos Al m disso h o agravante que as atribula es da chamada vida moderna nos obriga a trabalhar cada vez mais para viver cada vez menos nos roubando o precioso tempo sem o qual as conex es e as s nteses fundamentais n o s o feitas e a informa o se perde n o levando ao conhecimento Voltamos a afirmar a import ncia da informa o mas ela n o pode ser vista como uma panac ia ou como um fim em si mesmo Ousamos afirmar que a informa o n o nem mesmo um meio o que s aconteceria se o conhecimento fosse um fim Em nossa vis o mais abrangente o fim deve ser a sa
459. sa que Harvar Square mas v ao interior do pa s e voc ver o que se fala Se voc for India a mesma coisa As pessoas n o ficam falando das maravilhas do neoliberalismo Quando examinamos o que a prioridade do ensino fundamental escancara se a subservi ncia especialmente ao Banco Mundial que situa a educa o para os pa ses que est o programados ao ajuste global como estrat gia de al vio da pobreza e filantropia social Evidencia se tamb m que como em nenhum outro momento de nossa hist ria os conte dos e m todos pedag gicos do Banco Mundial e dos empres rios mediante suas institui es educacionais se tomam o programa oficial A estrat gia de filantropia e al vio da pobreza fica patenteada pela fixa o de 300 d lares ano a custo m dio aluno e a n o inclus o do repasse de recursos do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valoriza o do Magist rio para aqueles munic pios que gastam acima dessa m dia O denominado Fund o uma esp cie de condom nio que redistribui recursos de uma regido para outra do pa s Para se ter uma id ia de que o que o governo e a m dia vendem falso quando justificam as pol ticas educacionais em curso como as que nos conduzem A competitividade e canonizam o Ministro da Educa o como o melhor ministro e a rea de educa o a de melhor desempenho bastam dois exemplos num ricos No estado do Rio Grande do Norte o custo m dio aluno ano do ensino fundament
460. se na observa o durante anos de magist rio superior na rea de desenho dos alunos de Engenharia Civil e El trica Matem tica Arquitetura e Artes quanto s dificuldades encontradas por eles no aprendizado de Geometria Descritiva que nos propusemos neste ano de 1999 a lecionar esta disciplina em turma espec fica para o curso de Arquitetura e Urbanismo propondo uma metodologia diferente da convencional buscando despertar no aluno iniciante no assunto o gosto pela disciplina e a descoberta de possibilidades o desenvolvimento de uma habilidade pouco ou nada adquirida durante a vida escolar a vis o espacial Mostrar para os alunos que esta disciplina n o dif cil mas apenas diferente de tudo o que estudaram at ent o tornou se assim nosso objetivo ao ensinar Geometria Descritiva Professora Adjunto IV do Departamento de Fundamentos de Projeto do Instituto de Ci ncias Exatas da Universidade Federal de Juiz de Fora Licenciada em Desenho e Artes Especialista em Psicopedagogia e Mestranda em Comunica o UFJF UFRJ Professora de Geometria Descritiva e Perspectiva para os cursos de Arquitetura e Artes V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Antes dessa experi ncia lecion vamos apenas disciplinas que dependiam da Geometria descritiva como o Desenho T cnico B sico e a Perspectiva Exata Sent amos a dificuldade dos alunos que j haviam passado pela disciplina e
461. segundo a legisla o vigente Art 24 O aluno candidato ao grau de Mestre em Engenharia cursa um m nimo de 20 cr ditos Art 25 O aluno candidato ao grau de Doutor em Engenharia cursa um m nimo de 30 cr ditos e submete se a exame de qualifica o 1 A crit rio do Programa podem ser aceitos para o Doutorado cr ditos e respectivos conceitos obtidos em disciplinas cursadas durante o Mestrado 2 O exame de qualifica o obedece norma do Programa aprovada pelo Colegiado Art 26 Podem ser aceitos para o Mestrado ou para o Doutorado cr ditos em disciplinas cursadas em outras Unidades da UFRJ e da UFJF Par grafo nico O aproveitamento de cr ditos depende de aprova o pelo Colegiado do Programa Art 27 Podem ser aceitos para o Mestrado ou para o Doutorado at um m ximo de 6 seis cr ditos obtidos em disciplinas cursadas em outras institui es reconhecidas 1 A transfer ncia de cr ditos depende de aprova o pelo Colegiado do Programa 8 2 Os cr ditos aceitos n o s o considerados no c lculo do coeficiente de rendimento do aluno e as disciplinas correspondentes constam do hist rico escolar com a indica o T transferido Art 28 O aproveitamento em cada disciplina avaliado pelo respectivo professor atrav s de atividades sendo o grau final expresso em e conceitos de acordo com a seguinte escala A Excelente B Bom C Regular D Deficiente ou R Reprovado Incompleto R
462. seja como negociarei o modelo proposto com os demais Enquanto no mundo intermedi rio voc utiliza as ferramentas para o processo de auto conscientiza o atrav s das t cnicas psicol gicas tradicionais e alternativas no mundo ideal ser utilizada a arte como forma simb lica al m da criatividade e da utopia enquanto no mundo real ser utilizada a linguagem seja ela falada escrita ou desenhada tamb m como forma de express o Quanto aos aspectos de natureza epistemol gica a maior preocupa o est no pensamento l gico passando obrigatoriamente pelo m todo 7 CONCLUS O A estrutura metodol gica aqui apresentada est em busca de uma nova consci ncia na projeta o e modelagem em torno da investiga o do aprendizado e do desenvolvimento de novos modelos e projetos que servir o para resolu o de problemas presentes e futuros Este modelo metodol gico enquadra diversas dimens es e t cnicas de pesquisa a observa o a an lise o ato de modelar e de Projetar a auto reflex o a participa o argumenta o a tomada de decis o a implementa o a monitora o a corre o e o ciclo do aprendizado cont nuo a partir de inputs di rios ocorridos em virtude de novas informa es passando novamente pela observa o an lise etc Esta diferente maneira de pensar e principalmente de agir fornece uma nova vis o ainda muito pouco explorada na forma o do engenheiro e qui na forma o de qualquer
463. significa ficar atrasado no processo de desenvolvimento As IES no Brasil t m procurado atrav s de reformas peri dicas de seus curr culos equacionar esses problemas e melhorar seus cursos Entretanto por uma s rie de raz es essas reformas n o t m sido bem sucedidas por se pautarem no fundamento de privilegiar a acumula o de conte dos como sendo a garantia da forma o de um bom profissional Ciente da import ncia do avan o dos cursos de gradua o em engenharia e do papel desta no desenvolvimento cient fico e tecnol gico do Pa s o governo lan ou o projeto PRODENGE Projeto de Desenvolvimento da Engenharia financiado por rg os de fomento como a FINEP Financiadora de Estudos e Projetos CNPq Conselho Nacional de Pesquisa e CAPES Funda o Coordena o e Aperfei oamento de Pessoal de Ensino Superior Este projeto tem no seu bojo um programa especial denominado REENGE Reengenharia do Ensino de Engenharia atrav s do qual tem se financiado experi ncias pedag gicas que venham melhorar gu V ENCONTRO DE O ENSINO DE jf pia LFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 os cursos de engenharia do Brasil adaptando estes cursos aos novos paradigmas da atualidade Longo 1994 Some se a isso o fato de que a nova LDB associada ao Edital 04 97 do MEC SESUu indicam que a flexibiliza o curricular e a diversifica o na forma o profissional s o par metros essenciais a serem incorporados nas Dir
464. sim compreendem ao final do curso a necessidade de um bom planejamento de cidades e a import ncia de uma boa engenharia urbana levando se em considera o o usu rio da cidade V ENCONTRO DE fd ENSINO DE fiji UFR ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1999 PROGRAMA PEDAG GICO AOS CALOUROS DO SETOR DE TECNOLOGIA UFPR 1999 UMA TENTATIVA DE MOTIVA O AUTOR Eng Civil Prof Hamilton Costa Junior Coordenador do Curso de Engenharia Civil e mail costajr cce ufpr bor engcivil cce ufpr br Tel 41 361 3044 3046 Fax 41 266 0222 Caixa Postal 19011 Centro Polit cnico Jardim das Am ricas CEP 81531 990 Universidade Federal do Paran Curitiba PR Os Cursos de Arquitetura e Engenharias do Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paran e as Coordena es de Curso em conjunto com a Dire o do Setor de Tecnologia e Instituto de Engenharia do Paran com o intuito de motivar os calouros de 1999 e na tentativa de suprir o desn vel ocasionado pelo Ensino M dio ao Ensino do 3 Grau criou o Programa Pedag gico para minimizar este problema levando ao conhecimento dos alunos a import ncia do ciclo b sico bem como uma apresenta o introdut ria do que a Engenharia e a Arquitetura uma vez que os curr culos das engenharias n o cont m em seu ciclo b sico disciplinas profissionalizantes Este Programa Pedag gico baseou se e
465. situa o chegando a a o em a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 termos de implementa o das id ias com a participa o de todos os integrantes e envolvidos referentes a uma situa o determinada que se quer realizar ou seja tornar real um modelo ideal como intento da sociedade a proposta do modelo metodol gico que ser aqui apresentado 6 MODELO METODOL GICO INICIAL A MPMTS A MPMTS uma metodologia que oferece a partir de suas diretrizes diversas dimens es que perpassam pela observa o a an lise a auto reflex o o ato de modelar e de projetar a participa o argumenta o a tomada de decis o a implementa o a monitora o a corre o e o ciclo do aprendizado cont nuo a partir de inputs di rios ocorridos em virtude de novas informa es passando novamente pela observa o an lise etc O modelo metodol gico ver figura apresenta tr s n veis a saber mundo real mundo intermedi rio e mundo ideal contidos no mundo simb lico ou humano Utilizando os conceitos de mundo real Soares 1997 e mundo ideal num primeiro momento o que pode ser entendido que tanto um mundo quanto o outro est o envolvidos e permeados pelo mundo simb lico ou mundo humano O mundo real neste caso o respons vel pelo campo de atividades do homem de fato Durante a investiga o do mundo real se buscar por meio de observa o a adapt
466. sociedade e contra as maiorias Como nos indica Tarso Genro 1996 a partir da rica experi ncia de gest o p blica com a sociedade na Prefeitura de Porto Alegre Trata se de compartilhar uma nova concep o de reforma do Estado a partir de uma nova rela o Estado sociedade que abra o Estado a estas organiza es sociais e participa o do cidad o isolado particularmente aquelas que s o auto organizadas pelos exclu dos de todas as matizes admitindo a tens o pol tica como m todo decis rio e dissolvendo autoritarismo do Estado tradicional sob press o da sociedade organizada No plano de afirma o da perspectiva de radicalidade democr tica da educa o b sica e t cnico profissional necess rio primeiramente criar capacidade de perceber os espa os onde as for as comprometidas com um projeto contra hegem nico dominante hoje no Brasil acumulam experi ncias e praticas alternativas Ter esta visibilidade e torn la como elemento de reflex o e de a o uma tarefa priorit ria H um ac mulo n o desprez vel em todo o Brasil A Escola Cidad de Porto Alegre e a Escola Plural de Belo Horizonte s o apenas exemplos fortes de uma rede muito mais ampla deste ac mulo que precisa ser dilatado Os m ltiplos congressos semin rios encontros nacionais regionais e locais que re nem milhares de professores que atuam cotidianamente no ch o da escola sinalizam uma vontade pol tica que pode ser qualificada e dilatada
467. sponsabilidade de disputar no mercado a venda de seus produtos ou servi os Opera se uma metamorfose do plano dos direitos para o plano dos servi os os quais cada cidad o deve comprar A privatiza o fecha o circuito do ajuste O ponto crucial aqui sobretudo a dilui o e esteriliza o da possibihdade do Estado fazer pol tica econ mica e social Vale ressaltar que se trata de estrat gias que afetam o plano econ mico social tico pol tico cultural e educacional A subservi ncia do governo brasileiro e estas estrat gias ditadas pelos organismos internacionais guardi es do grande capital concentrado no GY e cujos princ pios b sicos est o na cartilha conhecida como Consenso de Washigton levou Herbert de Souza 1996 a escrever um artigo com o t tulo Quem governa o Brasil Para Souza nessa vers o globalizada o slogan adequado seria Basta de intermediarios o Banco Mundial para a Presid ncia A despolitiza o das decis es ao mesmo tempo estrat gia e consequ ncia das democracias formais e da tirania do mercado De um lado afirma se a inevitabilidade do ajuste globalizagiio e reestrutura o produtiva e de outro que tal ajuste de natureza t cnica num mundo onde j n o h polaridades e conflitos e portanto acabaram se as ideologias a luta de classe e as utopias vinculadas ao ide rio socialista No horizonte do pai do neoliberalismo F Hayek I 987 a liberdade do mercado nos leva prosperidade a
468. ssas reas foram especificamente escolhidas para permitir disponibilizar tr s grandes conjuntos de conhecimentos que consideramos relevante na forma o de nossos alunos pela complementaridade e rela o desses conjuntos entre si a Evolu o Hist rica das Tecnologias e dos saberes t cnico e cient fico na rbita da eletricidade e do magnetismo o Estado da Arte nesses campos e as Perspectivas para o Futuro da Engenharia El trica Elas podem s o brevemente descritas nos par grafos seguintes e Museu Virtual tem como diretriz apresentar o saber sobre eletricidade e magnetismo sob uma perspectivava hist rica destacando as formas de continuidade e de ruptura do conhecimento nesse campo Disponibiliza textos slides fotos e desenhos de m quinas antigas anima es de m quinas exposi es e telas interativas organizadas de modo a proporcionar ao visitante a hist ria do conhecimento e a cronologia das solu es dadas aos problemas enfrentados tecnicamente ao longo do tempo O museu dividido em duas se es principais uma permanente e outra tempor ria O setor de exposi o permanente ilustra a hist ria da engenharia el trica no mundo e no Brasil Apresenta uma galeria virtual com fotografias e biografias de personalidades de import ncia para o desenvolvimento da rea Apresenta tamb m imagens de m quinas el tricas e dispositivos que foram aparecendo ao longo da hist ria ressaltando se as novidades tecnol gicas introduz
469. ssas disciplinas apenas iniciavam no 9 per odo letivo Reorienta o de conte dos de forma o b sica no sentido de maior liga o com a forma o profissional o DEL assume a responsabilidade pelo oferecimento das disciplinas Computa o e Il M todos Matem ticos da Engenharia Eletr nica e Modelos Probabil sticos em Engenharia em lugares respectivamente de Programa o de Computadores e Il C lculo IV A e Probabilidade e Estat stica anteriormente de responsabilidade do Instituto de Matem tica Em virtude de seus conte dos j serem cobertos em outras disciplinas do DEL dispensada a obrigatoriedade das disciplinas F sica III A e F sica Experimental III cont m Eletricidade e Magnetismo Amplia o da presen a de conte dos de Computa o na parte obrigat ria al m de aumento da carga hor ria dos conte dos anteiormente oferecidos s o criadas as novas disciplinas Algoritmos e Estruturas de Dados Linguagens de Programa o e Sistemas Operacionais Exig ncia do requisito curricular suplementar obrigat rio Projeto Integrado recomendado para o 7 per odo previamente ao requisito curricular obrigat rio Projeto Final com o intuito de integrar em um projeto os conhecimentos das diversas disciplinas at ent o cursadas A carga m nima exigida de disciplinas de car ter human stico complementares de escolha restrita dobra para 8 horas sendo oferecidas novas disciplinas dessa categoria
470. sustentabilidade e capilaridade s a es do CRITT Sua miss o foi definida como Promover com qualidade o aumento da competitividade regional a melhor distribui o de renda e a gera o de postos de trabalho atrav s do desenvolvimento de inova es da difus o e transfer ncia de tecnologia em parceria com rg os e empresas Neste documento ser o apresentadas as caracter sticas do CRITT como rg o que associa uma incubadora de empresas de base tecnol gica a articula o das compet ncias da UFJF e de outros centros de pesquisa na realiza o de a es de transfer ncia de tecnologia Isso feito de forma a utilizar sempre que poss vel os mecanismos e programas que apoiam a coopera o entre universidades e centros de pesquisa e empresas 2 CONTEXTO REGIONAL A exemplo do que vem acontecendo em outras regi es do pa s e em V ENCONTRO DE T ENSINO DE jf j CER ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 determinadas cidades do exterior principalmente na Fran a existe em Juiz de Fora um movimento de for as institucionais que busca capacitar a cidade a enfrentar os desafios pr prios do novo mil nio integrando a tecnologia aos mecanismos pr prios do desenvolvimento econ mico Isso significa preparar as empresas para fazer face a uma economia globalizada e portanto altamente competitiva Significa tamb m organizar o espa o f sico para receber uma popula o crescente e in
471. t 11 Compete Secretaria Acad mica I zelar pelos registros acad micos e mant los atualizados Il expedir certificados com base nos registros acad micos bem como expedientes que s o assinados pelo Secret rio Iil manter atualizada a correspond ncia do Programa IV gerir com o Coordenador os bens m veis im veis e recursos financeiros alocados no Programa V zelar pelos bens patrimoniais e mant los em perfeito estado de conserva o e de uso VI coletar informa es necess rias e preparar em tempo h bil relat rios das atividades docentes e discentes do Programa Art 12 A Secretaria Acad mica dirigida pelo Secret rio a quem compete Regulamento Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o 7 I distribuir tarefas e fun es aos funcion rios t cnico administrativos localizados na Secretaria Acad mica bem como supervision los e avali los em conjunto com o Coordenador Geral Il assistir ao Coordenador em suas atribui es IIl secretariar as sess es da Comiss o Coordenadora e do Colegiado IV assinar em conjunto com o Coordenador atos normativos da Secretaria Acad mica V assinar em conjunto com o Coordenador documentos financeiros e cont beis VI assinar declara es e certid es acad micas bem como of cios e correspond ncias por determina o do Coordenador T TULO Il Da Admiss o Sele o e Matr cula CAP TULO Da Admiss o Art 13 Os cursos
472. t cnica em parceria com o Prof Djalma M Falc o da programa de Engenharia El trica da COPPE UFRJ 4 CONCLUS O Este artigo apresentou o Projeto LANTEG em desenvolvimento no Departamento de Engenharia El trica da Universidade Federal de Rio de Janeiro O trabalho feito at agora demonstrou a viabilidade deste projeto e sua import ncia para a cria o de um ambiente integrado de aprendizagem Com este projeto n s pretendemos mostrar algumas possibilidades de uso educacional dos recursos disponibilizados pelas novas tecnologias da informa o 5 CR DITOS Com base nas concep es do Projeto LANTEG o modelo em VRML Realidade Virtual do gerador elementar utilizado no Laborat rio Virtual de Convers o Eletromec nica de Energia foi desenvolvido pelo Professor Luiz Antonio Salgado Neto docente do Departamento de Eletrot cnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A reconstru o em VRML realidade Virtual da M quina Eletrost tica de Guericke foi feita por Guilherme Sartori Natal aluno do Departamento de Eletrot cnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro A referida reconstru o produto do projeto de inicia o cient fica que o aluno desenvolve no projeto LANTEG V ENCONTRO DE ENSINO DE urk ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 6 REFER NCIAS 1 Projeto LANTEG Laborat rio de Novas tecnologias para o Ensino da Engenharia Centro de Tecnologia Departamento de Eletrot cnica Universi
473. ta foi uma dificuldade encontrada pelo equipe que n o conseguiu uma Empresa com v rios profissionais especializados projetos el tricos hidro sanit rio arquitet nico estrutural etc e teve que consultar mais de uma empresa para entender o projeto como um todo As entrevistas realizadas mostraram a preocupa o e a valoriza o da disciplina por parte dos profissionais principalmente ao destacar a import ncia da cotagem correta do desenho o que nem sempre acontece e tem sido a principal dificuldade para o calculista na fase de projeto e para o mestre de obras na fase de execu o da obra A rela o com o cliente foi vista de v rios ngulos a saber o projeto arquitet nico com uma proximidade maior com o cliente nos pequenos projetos e nenhuma rela o com os projetos comerciais O profissional respons vel pelo projeto estrutural muitas vezes recebe e envia o projeto pela Internet sem conhecer o cliente Esta rela o mais fraca ou inexistente e pode comprometer o servi o do profissional Foram destacados tamb m os problemas com a falta de integra o e de coordena o dos trabalhos tais como falta de comunica o entre profissionais na elabora o e leitura do projeto falta de conhecimento pelo calculista de simbologia espec fica utilizada em projetos arquitet nicos erros na loca o da obra pela n o checagem de cotas no projeto arquitet nico erros de leitura de projeto pela falta de orienta o t cni
474. tacado ponto de interesse para a metodologia de projeto As ferramentas dispon veis neste campo s o as plataformas de coopera o em rede ainda em desenvolvimento por m com perspectiva promissora de sucesso Na UFRJ estamos obtendo os primeiros resultados de iniciativas acad micas no uso do Lotus NotesT M como plataforma de apoio ao projeto e ao processo pedag gico na disciplina 1 1 IV Resultados Identificados com a Experi ncia A experi ncia pedag gica com esta abordagem tem resultado em alguns avan os na consolida o do conhecimento adquirido durante o curso de Engenharia Naval Entre outros aspectos importante ressaltar aqueles relativos ao uso intensivo da computa o na utiliza o e no desenvolvimento de modelos computacionais de projeto Os alunos recuperam a id ia do uso da Regress o Estat stica at ent o n o aplicada objetivamente na correla o de caracter sticas de embarca es semelhantes do seu estudo de caso A An lise de Investimento antes vista como um conjunto de formula es na rea de economia e administra o passa a ser considerada como um dos elementos de caracteriza o do conceito solu o definindo perfis de m rito econ mico do objeto do projeto A An lise de Comportamento global de embarca es estrutural hidrodin mico etc passa a ser encarada como um processo pertinente ao projeto representando esta uma primeira oportunidade de utiliza o do conhecimento como b
475. tacar o apoio e a participa o da Dire o da Escola de Engenharia da UFRJ desde a primeira edi o nas figuras de seus diretores Jos Haim Benzecry e Heloi Jos Fernandes Moreira Tamb m o apoio e a participa o da dire o da Faculdade de Engenharia da UFJF na figura de seus diretores J lio Cesar da Silva Portela e Luiz Carlos Tonelli depois que se tornaram s cios e parceiros do sonho de transformar o ensino da engenharia Muitas outras pessoas tamb m se envolveram na dif cil tarefa de tornar este sonho realidade mas nome las seria uma tarefa de risco Deixaremos este registro gen rico como um desafio para os historiadores do futuro e esperamos que no futuro muitas outras venham se juntar a n s Outubro de 1999 A Comiss o Organizadora 15 24 32 42 51 58 64 UFR ENGENHARIA V ENCONTRO DE ENSINO DE Itaipava 18 a 22 de outubro do 1999 ndice dos Artigos Publicados ATIVIDADES PR TICAS COMO ELEMENTO MOTIVADOR EM DISCIPLINA DE GRADUA O Jos Arthur da Rocha arthur ddel ufr br Departamento de Engenharia Eletr nica e de Computa o EE UFRJ AUTO AVALIA O INSTITUCIONAL OS LIMITES DE UMA CONCEP O UM ESTUDO DE CASO EM UM DEPARTAMENTO ACAD MICO DE ENGENHARIA MEC NICA Jacqueline De Blasi vanderliDarinet com br Maria Rita N Sales Oliveira Centro Federal de Educa o Tecnol gica de Minas Gerais PENSANDO O ENSINO DE ENGENHARIA NA UFJF PROPOSTA DE PEQUENAS ALTERA ES
476. tamb m afirmar a pertin ncia dos horizontes assumidos pelas propostas da Escola Cidad em Porto Alegre Escola Plural em Minas Gerais alternativas em curso mais conhecidas Mas de igual modo fornece nos a chave para perceber o car ter antidemocr tico reducionista e falseador das pol ticas oficiais hoje no Brasil centradas no horizonte pol tico pedag gico do Banco Mundial e das institui es educativas dos empres rios No contexto do desemprego estrutural e precariza o do trabalho maior pesadelo da classe trabalhadora neste final de mil nio e das pol ticas neoliberais de ajuste aos processos de globaliza o excludente emergem novos desafios contradi es conflitos e armadilhas para o campo sindical e popular no mbito da educa o b sica e forma o t cnico profissional O governo criou o Fundo de Assist ncia ao Trabalhador FAT e mediante Plano Nacional de Educa o Profissional PLANFOR deslocou a forma o profissional b sica dos jovens e adultos com risco de desemprego ou desempregados do Minist rio da Educa o para o Minist rio do Trabalho e Emprego reduzindo a a projetos e atividades pontuais t picas dentro de uma perspectiva compensat ria de assist ncia e de car ter descont nuo O Fundo de Assist ncia ao Trabalhador FAT disputado pelas mais variadas institui es organiza es e escrit rios de certifica o O governo mediante propaganda intensiva passa a id ia mitificadora
477. tapa de car ter de PARTICIPA O CONT NUA na qual professores e alunos estar o em permanente processo de aprendizagem obtida por uma programa o sistem tica de atividades de aperfei oamento semin rios palestras visitas cursos projetos de investiga o interc mbios intra e interinstitucional etc para garantir a necess ria integra o da comunidade setorial no processo de mobiliza o e de constru o de um novo projeto pedag gico para a rea tecnol gica bem como de uma nova estrutura organizacional para o processo de forma o O Programa acima intitulado Programa Pedag gico para os Calouros de 1999 do Setor de Tecnologia da Universidade Federal do Paran teve como objetivo propiciar aos calouros dos cursos de Arquitetura e Urbanismo Engenharia Civil Engenharia El trica Engenharia Mec nica e Engenharia Qu mica uma vis o ampla da continuidade do ensino de 2 Grau ao ensino universit rio preparando os para as disciplinas do ciclo profissionalizante criando condi es para o desenvolvimento do racioc nio matem tico empresarial cient fico e tecnol gico fornecendo uma introdu o b sica e preparat ria ao ensino do primeiro ano da universidade A justificativa para tal programa baseia se em v rios aspectos sendo os principais 1 o alto n mero de evas o e reprova es ocorridas principalmente nos primeiros anos dos alunos ingressos nos cursos de engenharia e arquitetura do Setor de Tecnologia da UF
478. tar em simula o num rica o comportamento dos modelos a partir do valor de seus par metros Um curso tradicional de controle faz uso de simula o num rica para fazer o aluno melhor assimilar o conceito do modelo linear Uma p gina na Internet para apoio ao ensino de controle dever permitir tamb m que sejam simula es num ricas de forma interativa Assim surgiu a motiva o de se desenvolver um sistema para Internet para apoiar ao estudo de controle O sistema dever conter uma sele o dos trechos de teoria necess rios m dulos est ticos como um livro e tamb m permitir que o aluno possa fazer experi ncias simuladas m dulos interativos algo que um livro n o pode fazer Neste artigo descreve se o desenvolvimento e as funcionalidades de um sistema para Internet desenvolvido para apoiar o ensino de controle chamado PATROL Esse sistema ainda em fase de desenvolvimento encontra se dispon vel na Internet p blica 1 2 Ensino e interatividade H atualmente in meras ferramentas avan adas de simula o num rica e g MATLAB 4 Independentemente da exist ncia de Internet o surgimento dessas ferramentas produziu um forte impacto na pr tica e no ensino de engenharia E muito importante que se repense na ementas e objetivos dos cursos de engenharia nesse artigo focaliza se o de controle a partir da disponibilidade dessas ferramentas Com a Internet pode se facilitar a difus o do uso dessas ferramentas para um mai
479. tem ticas Como exemplo podem ser citadas ind strias que processam frutas e massas al m de Trai o coni Cuida latic nios O N cleo Agroalimentar assessora as empresas que buscam a melhoria da qualidade dos seus produtos e adequa o s normas da legisla o vigente Num esfor o de integra o com outros rg os presentes na regi o o NAA vem estimulando a discuss o de temas que resultem em novas oportunidades de emprego e renda Esse trabalho tem sido feito sem perder de vista que o objetivo o desenvolvimento dur vel e sustent vel com o enfoque no alcance regional na atua o em parceria e com car ter institucional 3 7 2 N cleo de Eletro Eletr nica NEE Presta servi os e assessoria em projetos eletr nicos de ponta para ind strias da regi o e empresas incubadas no CRITT utilizando o que h de mais inovador em termos de tecnologia Seus laborat rios de desenvolvimento permitem a realiza o an lise e teste de circuitos eletr nicos na medida da necessidade do projeto melhorando os e customizando os Com essas t cnicas torna os produtos das empresas clientes mais competitivos atrav s da redu o de custos assegurando sua viabilidade futura Desenvolve solu es completas para automa o de pequenas unidades produtivas buscando aumento da capacidade economia e produtividade V ENCONTRO DE Ge ENSINO DE UFRJ ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 3 7 3 Outros Set
480. tencial quase sem limites como ferramenta de modela o De certa forma poss vel afirmar que em qualquer est gio do processo haver um modelo computacional adequado para a representa o do conceito solu o com o n vel de detalhe requerido esquemas gr ficos modelos geom tricos modelos num ricos l gicos sem nticos modelos de simula o etc Reconhecimento do Problema Conceitua o da Solu o Modela o da Solu o q Explora o do Valida o do Conceito Representa o Esquem tica do Processo de Projeto A especifica o do objeto do projeto se dar atrav s de um processo interativo em que o n vel de detalhe exigido pela formula o do problema incorporado paulatinamente pela representa o feita no modelo viabilidade t cnica viabilidade econ mica funcionalidade adequa o ecol gica e social especifica o para contrato de constru o detalhes construtivos etc V ENCONTRO DE E ENSINO DE o EN fijf UFRI ENGENHARIA Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Din mica do Aprendizado Ao se considerar o programa de estudos acad micos que inclui as disciplinas de metodologia do projeto tem se em mente o desenvolvimento das habilidades do engenheiro em reconhecer formalizar e solucionar um problema que envolva a especifica o de um objeto da engenharia no caso sistemas oce nicos navio barco lancha veleiro plataforma diques ou um conj
481. teriza o geral do conhecimento cient fico O processo da pesquisa Base do planejamento te rico e metodol gico O processo da pesquisa fase de execu o M todos e t cnicas An lise e interpreta o dos fatos Modelos n o tradicionais da pesquisa educativa A pesquisa na a o A divulga o dos resultados Aperfei oamento da pr tica educacional Os m todos de ensino da Ci ncia e a T cnica Os m todos problem ticos de ensino Categorias princ pios e fun es Controle do trabalho independente dos estudantes pelo professor Conceito de meio educativos Fun o dos meios na aquisi o de conhecimentos e habilidades Metodologia do Ensino a Distancia Fundamentos psicol gicos e pedag gicos do Ensino a Distancia e novos meios educativos aprendizagem colaborativa e universidade virtual Quest es da produ o de suportes e produtos para o ensino a dist ncia Fundamentos da Imagem Imagem e Conhecimento An lise e produ o da imagem na constitui o do conhecimento A import ncia e lugar da imagem no ensino de engenharia Estatuto da imagem Recep o quest es de percep o prodiu o suportes materiais s ries hist ricas repert rios usos ideol gicos fun es etc Planejamento elabora o e interpreta o de gr ficos esquemas s mbolos fluxogramas e outros Grupo Tem tico 06 POL TICAS EDUCACIONAIS POL TICA ACAD MICA Pol ticas Educacionais e Pol tica Acad mica A educa o como projet
482. ticas mercantilistas de educa o Se isto sustent vel e certamente o historicamente h um duplo movimento a se efetivar de desmitifica o da ideologia valores e pol ticas dominantes e de afirma o das concep es valores e pr ticas democr ticas no campo educacional no ch o da escola nos sindicatos e nos m ltiplos espa os dos movimentos sociais No plano da desmitifica o crucial mostrar que as propostas dominantes de pol ticas educacionais e de forma o t cnico profissional mercantilstas e os processos de qualifica o requalifica o e reconvers o centrados nas perspectivas das habilidades b sicas e das compet ncias para a empregabilidade ignoram ou desprezam as rela es de poder profundamente assim tricas e os limites do desenvolvimento industrial capitalista de natureza fordista ou p s fordista fazem destrui o das bases materiais da vida e a produ o do desemprego estrutural em massa Ou seja as propostas educacionais como est o afirmadas hoje no Brasil desvinculadas de uma proposta democr tica e p blica de desenvolvimento de gera o de empregos e renda de uma alternativa de rela es sociais de novo tipo reduzem se dominantemente a um inv lucro de car ter ideol gico E tarefa permanente pois nos diferentes espa os da escola sindicatos e movimentos sociais evidenciar que falso e uma ilus o atribuir se educa o b sica forma o t cnico profissional e aos pro
483. to a que ele se associa toda a proposta se exp e pu blicamente mais uma vez A conclus o no esp rito colocado no in cio desta se o vir da posi o que for tomada pelos leitores e ouvintes 24Refer ncias j citadas neste trabalho V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 ndice dos Resumos das Confer ncias 226 Quest es Metodol gicas no Contexto das Correntes Atuais de Pensamento Michel Tiollent PEP ITOI Coppe UFRJ 227 Implementa o Pr tica de Curr culos de Engenharia M rio Neto Borges FUNREI 238 Imagem e Ideologia Maria Helena Silveira Escola de Engenharia UFRJ 242 Participa o do Estudante na Vida Acad mica Francisco Gomes e Emmanuel Andrade UFJF 253 Integra o Universidade Empresa Maur lio C Souza UFJF Maur cio Guedes Incubadora de Empresas UFRJ 268 Educa o e Mudan as no Mundo do Trabalho Gaud ncio Frigotto UFF 283 O Unguento de Armas na Constru o da A o Dist ncia Carlos Ziller CNPQ V ENCONTRO DE Ee ENSINO DE UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 i CONFER NCIA 1 QUEST ES DE METODOLOGIA NO CONTEXTO DAS ATUAIS TEND NCIAS DE PENSAMENTO Michel Thiollent COPPE UFRJ ITOI Nos discursos relacionados com a fundamenta o filos fico metodol gica das engenharias diversas tend ncias est o presentes algumas de origem antiga e outras com bases mais recentes As primeiras reproduzem elementos do
484. to com os calouros de Arquitetura e das Engenharias por tratar se de assunto de comum interesse A dura o do curso deu se entre os dias 1 de mar o 26 de mar o de 1999 no per odo compreendido entre as 8 00h e 12 00h de segundas s sextas feiras Os recursos materiais do Setor de Tecnologia e do Instituto de Engenharia do Paran a serem utilizados ser o os seguintes 06 Retroprojetores Quadro branco 2 flip charts V deo cassete Televis o 70 computadores instalados em rede softwares aplicativos de matem tica data show canh o e tela de proje o Quanto aos materiais adquiridos com recursos advindos do programa citamos softwares aplicativos de matem tica Maple Livro Introdu o Engenharia Prof Walter Bazzo disquetes Papel para c pias de apostilas Xerox Encaderna es garras Cadernos Canetas esferogr ficas 5 tipos Canetas hidrocor 4 tipos Pasta pl stica para o material did tico L pis HB 2B 4B Pastas de papel Apagadores para os quadros brancos dos laborat rios de computa o G neros aliment cios para coffe break bolachas refrigerante gua ado ante Prepara o do Audit rio da Administra o e das salas de aula onde foi ministrado o programa reatores e l mpadas para as salas audit rio e laborat rios Jantar de Encerramento e Certificados de Participa o aqueles alunos com n mero m nimo de 85 de presen a Os alunos inscritos receberam uma pasta contendo todo o mate
485. to dever ser realizado com os alunos de licenciatura e com a escola de 1 grau 2 Os pr requisitos e pr conceitos do c lculo Examinando um pouco mais de perio a quest o dos pr requisitos iremos constatar que a falta de base em C lculo n o necessariamente causada pelo curso secund rio Na verdade os chamados pr conceitos do c lculo est o presentes desde as primeiras s ries escolares remontando aos conte dos do 1 grau O processo se inicia quando a crian a apresentada aos diversos tipos de n meros suas propriedades e o condicionamento dos mesmos em agrupamentos na forma de conjuntos num ricos bem identificados al m de suas representa es atrav s de retas numeradas A id ia de continuidade e o conceito de limite j est o presentes desde essa fase devendo ser consolidadas com apresenta o da reta dos n meros reais Da mesma forma o conceito de derivada pode ser vislumbrado a partir do ensino de raz es e propor es quando as varia es de duas grandezas podem ser comparadas entre si E claro que para isso precisa se gastar tempo com explica es discuss es exerc cios e amadurecimento A base vai se formando aos poucos e a crian a deve estar se preparando sempre E claro que os pr conceitos do c lculo podem ser recuperados durante o ensino dos conte dos de matem tica do 2 grau por m nesta ocasi o muitos alunos j estar o odiando a matem tica Al m disso na adolesc ncia o aluno ter
486. to do modelo tradicional de ensino aprendizagem e de organiza o dos cursos de Engenharia assim como a necessidade de buscar solu es urgentes para os mesmos 2 OBJETIVOS Este projeto visa a cria o e implanta o de um Programa Cooperativo UFRJ UFJF de P s Gradua o Mestrado e Doutorado em Engenharia rea de concentra o em Educa o para Engenharia com os seguintes objetivos principais tornar a atividade docente um processo efetivo de ensino aprendizagem e de pesquisa dotado de fundamentos m todos t cnicas e meios cient ficos formar e qualificar permanentemente docentes e pesquisadores capazes de formularem propostas e modelos de organiza o de cursos e de educa o continuada em engenharia desenvolver pesquisas e experi ncias para a constru o coletiva de novos modelos institucionais de ensino aprendizagem para os cursos de Engenharia 3 JUSTIFICATIVA Os desafios hoje enfrentados na gest o e planejamento do sistema educacional em Engenharia s o imensos Englobam uma s rie de fatores que v o desde a organiza o curricular dos cursos em mat rias aos conte dos e s articula es entre as diversas disciplinas do tratamento interdisciplinar de problemas de Engenharia aos m todos e t cnicas O Encontro de Ensino de Engenharia um evento anual organizado pela Escola de Engenharia da UFRJ desde 1995 sendo que os dois ltimos 1997 98 teve a Faculdade de Engenharia e ICE UFJF como co o
487. todos descritivos aplicados ao ponto depois reta em seguida ao plano e assim sucessivamente Na verdade pode se considerar que predomina neste formato a chamada abordagem tradicional origin ria dos primeiros processos educativos onde o professor o centro do processo que baseado na transmiss o do conhecimento visando o aprendizado do conte do pelo aluno Arantes 1998 Essa metodologia tem sido utilizada num sistema que vem sendo herdeiro de si mesmo reprodutivo e acr tico SILVEIRA 1995 Ainda tem se que a bibliografia adotada est organizada para privilegiar este formato Em termos de abordagem do conte do da disciplina ainda h que se considerar que subsistem os que defendem que a apresenta o tridimensional dos s lidos prejudicaria o desenvolvimento da vis o espacial do aluno que deveria se dar a partir da pura Entretanto pode se observar que a imagina o da resolu o de um problema de GD no espa o se processa anteriormente sua representa o em pura A partir deste quadro foi elaborada uma proposta de altera o metodol gica e estrutural da disciplina e foi realizada essa experi ncia que ocorreu no 1 semestre letivo de 1999 tendo como um dos enfoques principais no curso de GD a realiza o de um trabalho de campo A Experi ncia Inicialmente realizou se um levantamento da situa o atual da disciplina em termos de metodologia de estrutura e de conte do progra
488. torna claro a necessidade de a es junto a escolas de segundo grau da cidade e regi o buscando melhoria na qualidade do ensino Apesar da metodologia adotada no vestibular provas de m ltipla escolha para sele o inicial e provas abertas de disciplinas espec ficas por rea selecionar os candidatos que foram melhor preparados no segundo grau ainda temos alunos aprovados com baixo desempenho n o estando a universidade preparada um trabalho de nivelamento destes alunos Em s ntese podemos dizer que a evas o escolar ocorre principalmente devido a A falta de estrutura de recebimento dos alunos a A falta de est mulo e motiva o para desenvolvimento das atividades acad micas O Ao amadurecimento do aluno levando o a descobrir que n o fez a escolha correta no vestibular O A problemas financeiros 2 An lise das A es Implementadas Visando Reduzir a Evas o Na reforma curricular implantada em 1993 e em vigor at hoje para tentar integrar o aluno ao curso e vida acad mica foi criada a disciplina Introdu o Engenharia El trica 1 per odo 2 cr ditos Para lhe dar uma vis o de mercado de trabalho tica profissional panorama atualizado da engenharia etc foi criada a disciplina Introdu o Engenharia El trica II 10 per odo 2 cr ditos Entretanto a disciplina Introdu o Engenharia El trica Il n o tem motivado os alunos que v em nesta disciplina apenas uma obriga o c
489. tos de investimento nas atividades de P amp D atrav s do uso de fontes de apoio ao desenvolvimento tecnol gico Esse tem sido o procedimento do CRITT para atingir seus objetivos Nesse trabalho que pioneiro em Juiz de Fora CNPq busca se fazer a interface entre o ambiente Q RE E acad mico onde os conhecimentos s o CENEGA P TERNOLOGIEG gerados e o setor empresarial no qual esses conhecimentos ganham condi es de aplicabilidade 5 1 Facilitadores Alguns mecanismos t m sido hoje colocados disposi o das institui es de pesquisa e do setor empresarial para estimular projetos cooperativos e inovadores que possam resultar em maior competitividade para as empresas Entre esses podem ser citados programas do SEBRAE e do MCT PATME Programa de Apoio Tecnol gico s Micro e Pequenas Empresas tem como objetivo auxiliar empresas que m precisam de consultoria tecnol gica SEBRAE individual ou setorial para desenvolvimento E de novos produtos e melhoria da qualidade MG produtividade e competitividade Desde 1996 o CRITT rg o executor do PATME que assume 70 do valor dos projetos de assessoria tecnol gica demandados pelas empresas de at 99 empregados O programa criado pelo SEBRAE e FINEP apoia projetos de desenvolvimento de inova es de novas tecnologias aperfei oamento e racionaliza o de produto ou de processos Da mesma forma o SebraeTec apoia o oferecimento de 11 Sem Y ENCONTRO DE
490. tp www dee ufr br lanteg absite absite htm MUSEU VIRTUAL DA al ENGENHARIA ELETRICA hist ria da eletricidade galeria virtual Site em constru o Obrigado por sua visita Building s underwav Thanks for your visit Figura 3 P gina de abertura da rea Museu Virtual V ENCONTRO DE a ENSINO DE 4i jf ENGENHARIA J Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Figura 4 Reconstru o em Realidade Virtual da M quina de Guericke a primeira m quina el trica constru da pelo homem LABORAT RIO VIRTUAL Aula 1 Gerador Elementar Hr meo Che rFumctonamento D pacri o dos Bot es liga iir m l desliga lira Carca a E velocidade 1 velocidade 7 Convers o Eletromec nica de Energia Figura 5 Laborat rio Virtual de Convers o Eletromec nica de Energia V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fijf Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Z al Jd a HIGH PERFORMANCE COMPUTING Conventonal Computer Organization HIGH PER FO RMANCE Conventional Computer Operation COMPUTING How to mcrease computing speed Prof Carmen L T Borges DEE EE UFRJ Performance Trends Technology Trend EChnOlosy Lren Prof Djalma M Falc o Technology Anticipation PEE COPPE UFRJ Parallel Computer Systems Why Parallel Computing Types of Applications Figura 6 Pagina de abertura de um tutorial sobre Computa o de Alto Desempenho po E Ei V ENC
491. tudo o que era sagrado profano e por fim o homem obrigado a encarar com serenidade suas verdadeiras condi es de vida e suas rela es como esp cie A necessidade de um mercado constantemente em expans o impele a burguesia a invadir todo o globo Necessita estabelecer se em toda a parte explorar em toda a parte criar v nculos em toda a parte Neste texto como em outros Marx e Engels exp em o car ter contradit rio das rela es sociais capitalistas que engendram ao mesmo tempo elementos civilizat rios e progressistas e elementos de destrui o viol ncia e exclus o Trata se de um processo que enfrenta por isso mesmo crises c clicas cada vez mais profundas A forma que assume a globaliza o neste fim de s culo em sua ess ncia a busca de recompor perdas do capital tamb m neste sentido uma revanche contra as conquistas sociais da classe trabalhadora O ide rio da globaliza o em sua aparente neutralidade cumpre um papel ideol gico de encobrir os processos de domina o e as rela es imperialistas do capital e a extraordin ria amplia o do desemprego estrutural trabalho prec rio e aumento da exclus o social Processo este que como nos mostra Viviane Forrester 1997 produz um quadro de horror econ mico e social O balan o que in meros trabalhos de longo alcance hist rico e filos fico marcados pela precau o em evitar tanto as vis es apocal pticas quanto o otimismo ing nuo n o n
492. u ncia em Tecnologia da Informa o nos engenheiros formados pelo DEE UFRJ Por Flu ncia em Tecnologia da Informa o entenda se de acordo com a defini o recentemente proposta pelo U S National Research Council 3 a uni o de tr s tipos de conhecimento tecnol gico e habilidades contempor neas saber configurar e usar um computador pessoal ter familiaridade com sistemas operacionais b sicos editores de texto pacotes gr ficos editores de imagens planilhas eletr nicas e bancos de dados saber usar o computador para comunicar se com outras pessoas ou institui es saber conectar computadores em rede e saber usar a Internet para obter recursos e informa es e conhecimentos b sicos conceitos fundamentais sobre sistemas de computa o sistemas de informa o redes de computadores representa o digital da informa o modelagens visualiza o simula o algoritmos e programa o e habilidades intelectuais saber usar a tecnologia da informa o para a compreens o e solu o de problemas complexos A implementa o do Projeto LANTEG se d atrav s da constru o de dois ambientes educacionais interligados um real e outro virtual a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 O ambiente real ainda em fase de constru o no Bloco do Centro de Tecnologia da UFRJ foi projetado para ser um laborat rio de multimedia a ser equipado com recursos de h
493. u ram para a afirma o de que teria sido abolida a figura Essa cren a s agora vem sendo reexaminada numa an lise mais inclusiva que compreende a fotografia o v deo e a TV como tecnologias acess veis a grandes massas urbanas tanto na recep o quanto para a produ o das imagens do cotidiano familiar Al m disso ainda necess rio pensar as imagens t cnicas em medicina em engenharia em direito Nem tudo se resume manipula o de propaganda e publicidade que buscam camuflar o mundo mitificando personalidades modos de vida sucesso prazer e alegria V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Em rela o imagem o s culo XX oscila entre a satura o massiva e o olhar individual esterilizado Ainda estamos iniciando um longo percurso de estudo para compreender o estatuto e as fun es da imagem na aprendizagem e no ensino Diretrizes de trabalho An lise articulada de imagens e textos referentes especialmente aos s culos que antecedem as grandes navega es e os descobrimentos 1 Fragmento de Santo Isidoro de Sevilha s c in LITERATURA DE VIAGENS Universidade de Lisboa 1999 Cap tulo Conquista geografia e Humanismo de MECANISMOS DA CONQUISTA de Ruggiero Romano Rio Martins Fontes 1989 Imagens de representa es de cren as mapas ci ncias e artes da poca enfocada 25 Formas de produ o e veicula o Materiais t cnicas compos
494. ua formula o conceitual enquanto o cap tulo IIl aborda as quest es institucionais enfrentadas pelo programa em sua implementa o As conclus es finais s o abordadas no cap tulo IV Proposta Conceitual A proposta de implementa o de um grupo PET no Curso de Engenharia El trica da UFJF centrou se em aspectos ligados uma forma o profissional de excel ncia onde podem ser destacados alguns aspectos predominantes forma o acad mica de excelente n vel com destaque especial para os aspectos de APRENDER FAZENDO e APRENDER A APRENDER com discuss o de temas ticos s cio pol ticos cient ficos e culturais relevantes para o pa s e ou exerc cio profissional integra o da forma o acad mica com a futura atividade profissional focando principalmente a interatividade ensino pesquisa e extens o melhoria do ensino de gradua o atrav s de novas experi ncias pedag gicas e forma o de multiplicadores com intera o direta com a p s gradua o O alcance deste objetivos acarretaria necessariamente a execu o de uma proposta que abordasse aspectos diversificados como necessidade de uma forma o acad mica ampla com conte do program tico que evitasse uma especializa o precoce e ou aprofundamento em disciplinas ou sub reas espec ficas Interdisciplinaridade caracter stica indispens vel para uma forma o condizente com o est gio atual de desenvolvimento das ci ncias em geral gu
495. uando te vejo pertence me ou pertence te N o nem a ti nem a mim pastor Pertence s felicidade e paz Nem tu a tens porque n o sabes que a tens Nem eu a tenho porque sei que a tenho Ela ela s e cai s bre n s como o sol Que te bate nas costas e te aquece e tu pensas noutra cousa indiferentemente E me bate na cara e me ofusca e eu s penso no sol Por tudo isso precisa haver uma profunda reformula o no ensino de engenharia N o se trata apenas de seguir a evolu o da tecnologia que tem ocorrido numa velocidade espantosa Nos parece claro tamb m que n o poss vel tentar acompanhar o ritmo fren tico de mudan a dos aparatos de apoio did tico laboratoriais utilizados nos pa ses centrais S o os seres humanos que fazem toda a diferen a Contudo o que temos visto nos ltimos anos nas universidades do nosso pa s uma dilapida o do maior patrim nio que pode haver 1 Cerca de 50 dos estudantes que ingressam nos cursos de engenharia abandona o curso a maioria nos primeiros anos pelos mais diversos motivos e nada tem sido feito para reverter esta situa o que constitui um verdadeiro descalabro 2 Os funcion rios t cnico administrativos de nossas universidades n o s o incentivados a progredir e em alguns casos n o t m nem plano de carreira 3 Os professores numa carreira que pode ser vista como altamente competitiva e unilateral em que o trabalho genuinamente docente n
496. uas linhas de a o da for a peso tra adas sobre a pe a quando esta suspensa atrav s de quaisquer dois orif cios no seu contorno permite a determina o do centro de gravidade A comprova o do resultado experimental deve ser feita atrav s de um exerc cio de aplica o te rica Paralelamente os alunos devem ser estimulados a sugerir campos de aplica o do conhecimento adquirido MODELO QUALITATIVO PARA O ESTUDO DE VIGAS GERBER Conforme indicado na Figura 3 este modelo consta de uma base de madeira na qual s o fixados apoios de primeiro e segundo g neros As vigas Gerber a serem estudadas s o montadas atrav s de pe as de madeiras e posicionadas sobre os apoios constituintes do modelo Os apoios de 1 g nero s o formados por um cubo de madeira sobre o qual apoiado um rolete tamb m de madeira Os apoios de 2 g nero s o formados por prismas de madeira os quais dotados de dobradi as permitem somente a rota o Alterando se as condi es de apoio ou as posi es das pe as que simulam a viga Gerber pode se visualizar nos modelos obtidos efeitos associados estabilidade e instabilidade neste tipo de estrutura V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fijf Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 LADEME Modelo para An lise de Rea o de Apoio em Vigas TO 20 30 40 50 60 thnaa O 7 ooo pol J J a J a J o Q Haste de Madeira f TO 20
497. uco percebe o que esses estudantes ser o capazes de fazer com este conte do que recebem de forma passiva sem participar do processo de constru o do conhecimento O que se prop e como alternativa a essa abordagem desgastada e pouco eficaz uma mudan a para uma abordagem baseada na compet ncia do profissional e cidad o a ser formado na gradua o com enfoque no desenvolvimento de compet ncias habilidade e atitudes e centrado no aluno Sendo um elemento participativo capaz de construir o conhecimento a partir de uma rela o de ensino aprendizado eficaz desenvolvida com o professor o aluno pode se tornar um profissional competente para a atuar de forma respons vel e criativa no contexto vigente b influir no seu aperfei oamento e c enfrentar os desafios das mudan as que se apresentam Essa abordagem tem seus fundamentos na Teoria dos Resultados do Aprendizado Otter 1992 Existe uma clara e expl cita articula o entre os elementos compet ncias habilidade e atitudes o Esquema de Avalia o e as Estrat gias de Ensino Aprendizado como mostra o diagrama da figura abaixo A avalia o deveria ser elaborada para verificar se o aluno efetivamente demonstrou as compet ncias habilidade e atitudes que definem o perfil estabelecido atrav s do conjunto de Resultados do Aprendizado As estrat gias de ensino aprendizado deveriam ser elaboradas para possibilitar ao estudante desenvolver seu aprendizado e atingir esta demonst
498. udos e toda esp cie de armas arreios engenhos de atirar roupas estranhas etc isso belo de ver Todas as coisas s o de grande valor estimadas em cem mil florins Em toda minha vida n o vi nada que me agradasse mais ao cora o Vi obras de uma arte singular deslumbrei me com o engenho desses humanos de pa s estrangeiro vV ENCONTRO DE o ENSINO DE jf UFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 CONFER NCIA 4 i PARTICIPA O DO ESTUDANTE NA VIDA ACAD MICA O PROGRAMA ESPECIAL DE TREINAMENTO DA FACULDADE DE ENGENHARIA DA UFJF UM ESTUDO DE CASO Francisco Jos Gomes UFJF Resumo O presente trabalho busca efetuar uma an lise cr tica do Programa Especial de Treinamento PET do Curso de Engenharia El trica da Faculdade de Engenharia de UFJF Implementado a partir de 1991 como primeiro grupo PET da UFJF o programa tem trabalhado na busca do estabelecimento de propostas de ensino e aprendizado na rea de engenharia ao mesmo tempo que busca a forma o plena do indiv duo como cidad o S o analisadas sua proposta conceitual procedimentos operacionais para sua implementa o resultados obtidos As conclus es finais sobre a exist ncia do programa encerram o trabalho Introdu o O Programa Especial de Treinamento PET ligado Divis o de Programas Especiais da Capes tem suas origens no final da d cada de 70 quando busca responder s demandas concretas do sistema universit rio brasile
499. ue tamb m t m relev ncia para a comunidade a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 O ge logo se preocuparia com o estudo das rochas e eventuais minerais que a montanha possa conter em ser interior visando um interesse acad mico e at mesmo explorat rio Um bi logo estaria observando os seres vivos e o relacionamento ecol gico daquele micro universo Para o religioso a montanha pode ter implica es metaf sicas de grande significado basta lembrar do Monte Ol mpio para mitologia grega o Monte Sinai para todo o pensamento teol gico ocidental e o Monte Kailas para muitos indianos Para os que estudam a historia da independ ncia das na es hispano americanas imposs vel n o se emocionar com as jornadas de Simon Bolivar San Martin e tantos outros libertadores cruzando as montanhas da Cordilheira dos Andes para combater e expulsar os espanh is no in cio do s culo XIX Na Segunda Guerra Mundial os alem es quando da invas o da Uni o Sovi tica fizeram quest o de subir ao topo do Monte Elbrus a mais alta montanha de toda Europa deixando l tremulando a bandeira nazista num gesto que simbolizava sua nefasta e hedionda domina o moment nea de boa parte do mundo Mais recentemente na Revolu o Cubana no final dos anos cinquenta significativo o que representou as montanhas da Sierra Maestra no imagin rio coletivo de todo o continente Para
500. uficiente para facilitar a compreens o V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 dos M todos Descritivos desmistificando assim a id ia de que a GD seria melhor entendida diretamente com exerc cios em pura Cabe destacar ainda o entusiasmo dos alunos que por iniciativa pr pria buscaram novas situa es problema de GD em exerc cios aplicados em cursos anteriores essa experimenta o Numa segunda etapa trabalhou se as se es planas dos s lidos tamb m com a manipula o de objetos pelos alunos o que j se tornara uma pr tica A terceira etapa consistiu no desenvolvimento da superf cie de s lidos Nesse momento h uma invers o do procedimento ap s o estudo do s lido e de uma de suas se es planas em pura os alunos montam o s lido tridimensionalmente utilizando materiais diversos como isopor cartolina barbante madeira etc A avalia o foi conduzida de uma forma peculiar De acordo com a proposta n o caberia um teste pr determinado Foi proposta ent o uma quest o envolvendo o conte do de m todos descritivos onde o enunciado foi elaborado conjuntamente pelo professor e pelos os alunos Naturalmente a corre o do pr prio enunciado era discutida por todos Cabia aos estudantes resolver o problema proposto espacialmente e em pura Esse tipo de avalia o conduziu diferentes resolu es uma vez que cada aluno posicionou o objeto
501. um caminhante ou escalador que encontra no montanhismo uma das raz es da exist ncia a montanha tem um significado diferente de todos os anteriores podendo representar dependendo de cada um os mais diversos sentimentos que podem variar do sublime ao absurdo do solid rio ao mais inaceit vel ego smo do generoso e saud vel ao meramente interesseiro e puramente vazio De qualquer modo para quem montanhista a montanha entre tantas possibilidades pode proporcionar a dilata o do tempo como estabelecido num velho pensamento chin s um instante na montanha um pequeno ano um dia na montanha a eternidade Muito mais poderia ser dito uma quest o aberta como s os grandes problemas podem ser E ai que entra a quest o do Ensino em particular o Ensino de Engenharia que infortunadamente tem sido pautado excessivamente ao nosso ver em problemas estritamente convergentes Um maior interesse e aten o precisa ser dado aos problemas divergentes que exigem criatividade abrang ncia capacidade de decis o cultura geral vis o humanista e sabedoria Ao contr rio dos problemas convergentes que podem ser resolvidos por racioc nio l gico os problemas divergentes s o muito mais complexos exigindo uma verdadeira supera o do ser humano mesmo que alguns desses problemas possam parecer e alguns de fato o s o incognosciveis Lamentavelmente a Ci ncia oriunda da Revolu o Cient fica incluindo a F sica a Qu
502. umana o lugar do homem no Universo chegando aos deveres e direitos sociais Os Pr Socr ticos na maioria estavam mais preocupados com o estudo da natureza do que com quest es relacionadas sociedade Para Parm nides nascido por volta de 540 a C disc pulo de Pit goras e Xen fanes os sentidos s o enganosos e at lus rios Op s se a Her clito negando a possibilidade de mudan a O ser o n o ser n o Surge ent o a Escola Eleata ou Parmen dica Segundo os Eleatas o universo real uno im vel e portanto imut vel Como nossos sentidos nos mostram variedade movimento e mudan a estas manifesta es devem ser apenas apar ncias e o mundo que apreendemos pelos nossos sentidos n o passa de uma ilus o evidente o antagonismo de id ias contr rias convivendo na mesma poca em fun o das mais diversas escolas de pensamento Se por um lado os fil sofos n o se entendiam pelo menos havia ampla pluralidade de pensamento Dem crito Leucipo e os Atomistas do s culo V a C propunham os tomos part culas imut veis indivis veis tomo significa n o divis vel e seus movimentos no espa o vazio Curiosamente o vazio foi concebido h cerca de 2500 anos e s mais tarde j no per odo P s Socr tico de apogeu da Filosofia Grega que paradoxalmente a natureza teria passado a ter horror ao vazio De fato a Din mica Aristot lica que dominou a F sica at o advento de Galileu n o s nega a
503. unidades para o ensino de f sica Felder e Brentf22 t m propostas vigo rosas e eficazes que parecem traduzir algumas das premissas aqui expostas as apresen ta es de trabalhos em congressost24 t m merecido interesse sugest es construtivas e cr ticas favor veis nunca negativas e a primeira disserta o defendidaf24 recebeu um 19D G Ara jo Indicadores quantitativos para os processos de ensino aprendizagem caracteriza o da repet ncia e da evas o disserta o de mestrado P Trzesniak orient ltajub MG Escola Federal de Engenharia de Itajub 1999 22F Reif Guest comment standards and measurements in physics why not in physics education Am J Phys 64 687 688 1996 23R M Felder R Brent Effective teaching a workshop textos compilados para o Semi n rio Internacional de Educa o em Engenharia Ensino e Aprendizagem Rio de Janei ro RJ Escola de Engenharia da UFRJ 1999 V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA aff jf Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 parecer francamente favor vel do examinador externo institui o onde foi elaborada um respeitado professor pesquisador da rea de Engenharia de Produ o no Brasil Inciden talmente houve consenso nesta oportunidade de que Engenharia de Produ o um es pa o adequado para abrigar essa linha de pesquisa uma vez que nela j convivem a en genharia tradicional e os valores e fatores humanos e human sticos No presente texto e no even
504. unos no desenvolvimento dos projetos Nesse per odo houve uma evolu o na disciplina decorrente da acumula o de experi ncia muito incentivada pela r pida mudan a tecnol gica na rea de conhecimento coberta pela mesma Isto nos obrigou a deixar de lado alguns dados por obsolesc ncia e alertar para alguns outros que j n o correspondem s escolhas atuais dos alunos Para a melhor compreens o da experi ncia na se o dois apresentamos as caracter sticas da disciplina na se o tr s as caracter sticas mais importantes dos projetos escolhidos pelos alunos e na se o quatro os resultados alcan ados nesses anos de trabalho 2 A Disciplina Engenharia de Software A disciplina Engenharia de Software tem por objetivo capacitar os alunos a planejar desenvolver manter e por em desuso sistemas em software Sua ementa tem como mat rias mais importantes a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Estimativas planejamento gerenciamento ciclo de vida qualidade an lise desenho design implementa o testes valida o ferramentas e ambientes de desenvolvimento modelos e modelagens aplicadas ao software Seu planejamento resumido pode ser visto a seguir Apresenta o da disciplina Introdu o Engenharia de Software e seus princ pios b sicos Ciclo de vida M tricas Estimativas Qualidade Interface Homem x m quina 1 SEMINARIO Planejamento An
505. unos para avaliar o desempenho e numa primeira an lise a efic cia das a es implementadas Dos 29 alunos que ingressaram atrav s do exame vestibular ao final do primeiro per odo 2 foram reprovados em frequ ncia em todas as disciplinas e 2 cursaram apenas 1 disciplina j estavam trabalhando Dos 25 restante 21 foram aprovados em todas as disciplinas com rendimento acad mico m dio de 78 72 3 tiveram reprova o em C lculo e 2 em Geometria Anal tica Observou se que os alunos se sentiram motivados pelo curso mostraram grande empenho na disciplina Introdu o Engenharia El trica realizaram os trabalhos com entusiasmo e dedica o Al m disso observou se que o ndice de reprova o na disciplina F sica que era elevado se reduziu a zero Atribu mos esta redu o dr stica motiva o criada com as discuss es realizadas onde procurava se contextualizar o conte do da disciplina com o trabalho dos engenheiros no seu dia a dia Agradecimentos Agradecemos ao CSTI Coordena o de Sistemas e Tecnologia da Informa o da UFJF pelo apoio na coleta de dados Bibliografia 1 Cat logo do Curso de Engenharia El trica UFJF 2 F S Keller Journal of Applied Behavioral Analysis 1 79 89 1968 3 Thomas C Taveggia Personalized Instruction A summary of Comparative Reserch 1967 1974 American Journal of Physics 44 1976 1028 4 Relat rio Turma Experimental de F sica Ill L C Gomes 1997
506. unto de m ltiplos elementos flutuantes O programa de estudos envolve uma s rie de disciplinas que embasam tecnicamente o estudante no que diz respeito tecnologia dos sistemas oce nicos conceitua es funcionais formula es matem tica e m todos anal ticos e desta forma as disciplinas de metodologia do projeto abordam os m todos de trabalho a partir da fundamenta o te rica da mat ria incorporando a aplica o do ferramental de an lise e representa o pertinentes aos estudos de caso propostos Durante o curso o aluno se dedica idealiza o de algumas embarca es no n vel preliminar de projeto e ainda desenvolve o projeto b sico defini o mais elaborada de uma embarca o mais complexa Em todos os casos de estudo s o desenvolvidos modelos computacionais ajustados a cada um dos est gios n veis de defini o do objeto do processo de projeto Tamb m s o feitos relat rios t cnicos documentando o processo e caracterizando ao longo dele os n veis de defini o da embarca o Estes relat rios s o apresentados sob a forma de semin rios aos demais alunos da mat ria os quais comp em grupos de projeto dedicados a casos de estudo envolvendo objetos distintos de trabalho Estudo de Casos Levantamento de Informa es Relatos para Discuss o T cnica Semin rios Explorat rios Semin rios de Defesa de Projeto Din mica do Curso O estabelecimento de um f rum de iguais atrav s dos Semin rio
507. ural raciocinar que a forma o de engenheiros aptos para a inser o em setores profissionais s seja poss vel com um corpo docente em que se tenha equil brio entre professores com atributos acad micos e professores com experi ncia no exerc cio da engenharia O ensino em cerias mat rias carece de conhecimento que s se adquire no exerc cio da engenharia Como exemplo cita se o projeto de estruturas e de funda es poss vel ter pleno conhecimento destas mat rias trabalhando em tempo integral em universidades Acreditamos que n o Os aspectos pr ticos destas mat rias se adquirem em escrit rios de projeto e s o t o importantes ao ensino da engenharia estrutural quanto aos fundamentos e m todos de an lise estrutural cujo ambiente ideal de desenvolvimento a academia Noutras mat rias a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 o profissional de engenharia menos importante ou mesmo desnecess rio como em mat rias de forma o b sica e geral Contudo a influ ncia daquele profissional no corpo docente desperta o interesse dos alunos motivando um curso mais voltado para as necessidades do mercado e facilitando a intera o universidade empresa na realiza o de trabalhos de extens o com fins sociais ou para capta o de recursos atrav s de trabalhos para o meio industrial O ideal seria que cada professor tivesse as duas citadas qualidades elevada forma o
508. urricular sem nenhum acr scimo sua forma o a V ENCONTRO DE O usos Ay UFR ENGENHARIA Haipava 18 a 22 de outubro de 1900 Introdu o Engenharia n o tem cumprido seu papel de motivar o aluno para o curso Seu conte do considerado na maioria das vezes chato e desinteressante S o abordados poucos aspectos da vida profissional atrav s de palestras ministradas quase sempre por professores da institui o vis o acad mica ou palestrantes sobre atua o do engenheiro mas sem nenhuma conex o ou inter rela o das fun es do profissional com os estudos que est o desenvolvendo nos primeiros instantes do curso Os professores desta disciplina normalmente s o engenheiros e n o tem a preocupa o de contextualizar os conhecimentos que os alunos est o adquirindo com a pr tica da engenharia como forma de motiva o Visando reduzir a evas o e despertar o interesse pelo curso de acordo com os objetivos do projeto REENGE foi proposto um Acompanhamento de Turmas Para cada turma definiu se um Professor Coordenador de Turma que procurava identificar os problemas solucionando os se necess rio de forma individual orientar matr culas etc Buscava se atender a todos os alunos do curso procurando descobrir voca es para estudos de alto n vel estimulando os e orientando os nas tarefas que permitiram o desenvolvimento de suas aptid es Foi implementado o acompanhamento em duas turmas Entr
509. ustando nova era do mercado Reedita sob novas bases e dentro de uma perspectiva desintegradora como veremos a seguir o economicismo tecnicismo e produtivismo das reformas educativas patrocinadas pelo golpe civil militar Um projeto alheio aos anseios hist ricos da sociedade brasileira fundado nas diretrizes pol tico administrativas e pedag gicas dos organismos internacionais mormente o Banco Mundial Este desloca sua atua o centrada no bin mio seguran a desenvolvimento para o de educa o como al vio da pobreza Leher 1998 Constitui se hoje no intelectual coletivo formulador da pol tica educacional para os pa ses que necessitam do ajuste estrutural dando as diretrizes da organiza o as prioridades e os conte dos O campo educativo da escola b sica p s gradua o no quadro do ajuste global ent o direcionado para uma concep o produtivista cujo papel o de desenvolver habilidades de conhecimento de valores e atitudes e de gest o da qualidade definidas no mercado de trabalho cujo objetivo formar em cada indiv duo um banco ou reserva de compet ncias que lhe assegure empregabilidade Isto nos permite entender a longa e dura resist ncia do executivo e das for as pol ticas e econ micas conservadoras ao projeto de LDB da C mara dos Deputados cujo conte do era uma s ntese de um longo processo de debates e participa o aberta dos educadores gestados em suas organiza es cient ficas pol t
510. utubro de 1900 e aplic de derivadas para fun es racionais com radicais e regra do 2 quociente e generaliza o de lim deriv e integral para fun es racionais e com 2 radicais e fun o inversa e sua derivada e 1 jo e fun o logar tmo e exponencial limites derivadas e integral o 3 jo e fun es trigonom tricas limites derivadas e integral e 4 jo principais m todos de integra o _ _ _ _ fo 2 fo sl e aplica es da integral reas entrecurvas o 4 fo aplica es da integral c lculo de volumes e superf cies de revolu o e 4 e Obs os dois ltimos t picos s o para cursos de 90 horas aa horas 8 Bibliografia 1 NASCIMENTO Jorge Luiz do A Reprova o em C lculo l Investiga o de Causas Rio de Janeiro Monografia de Licenciatura UFRJ 1997 CUNHA Luiz Ant nio e GOES Moacyr de O Golpe na Educa o Rio de Janeiro Jorge Zahar Editor 2 edi o 1985 UFRJ Programa do Vestibular 1996 SIMMONS George F C lculo com Geometria Anal tica Vol Makron Books 1987 LEITHOLD Louis O C lculo com Geometria Anal tica Vol I 2 Ed Harbra 1982 AGUIAR Alberto F A XAVIER Airton F S e RODRIGUES Jos E M C lculo para Ci ncias M dicas e Biol gicas Editora Harbra 1988 S EB Relat rio do Sistema Nacional de Avalia o da Educa o B sica INEP FLEMMING D M PALADINI C R L Informat
511. utura de uso compartilhado incluindo sala de neg cios laborat rio de equipamentos eletr nicos e de inform tica E um programa que abrange a pr e a p s incuba o de empresas Monitor Eletr nico para Condu o de Ve culos Life Equipamentos de Seguran a Ltda n V ENCONTRO DE o ENSINO DE jf UFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 Contribuem para a consolida o desse mecanismo de gera o de novos neg cios os programas de apoio a incubadoras de empresas do CNPq e SEBRAE 3 8 2 Empresas residentes na incubadora gt PREDITEC Servi os na rea de manuten o preditiva por meio de P REDI TEC monitoramento de m quinas te vt desenvolvimento de produtos e sistemas ligados atividade gt GDE Desenvolvimento Empresarial Ltda Sistemas metodologia e treinamento para a gest o estrat gica de empresas gt LIFE Equipamentos de Seguran a Lida Desenvolvimento de equipamentos e ferramentas de gest o orientadas para a qualidade produtividade e excel ncia nos servi os de transporte de passageiros e cargas gt DYNAMICCAD Ltda Softwares para projetos nas reas de Engenharia e namicCAD Arquitetura integrados a plataformas araras p CAD gt ORTOFARMA Lida Controle de qualidade de produtos farmac uticos e desenvolvimento de estudos de dissolu o e lioequival ncia visando o registro de medicamentos gen ricos gt COSTA ESTEVES Dissemina o
512. uz inova es incrementais ou radicais GOMES 1994 A distin o entre produtos industriais e inventos necess ria para que se perceba que os primeiros resultam do equacionamento da pondera o e da negocia o a fim de que se alcancem solu es que satisfa am os problemas inicialmente identificados no espa o das restri es Envolvem processos coletivos de tomada de decis es onde solu es de compromisso s o adotadas As inven es por outro lado s o muitas vezes processos individuais n o necessariamente interessados na produ o de um bem econ mico capaz de assegurar retorno financeiro Para melhor tratar as diversificadas situa es de projeto alguns autores prop em uma tipologia de acordo com a complexidade e circunst ncia das a es envolvidas PAHL 1988 por exemplo classifica os projetos em tr s grandes categorias Projeto original aquele que envolve a elabora o de uma solu o original E considerado tamb m como uma inova o radical por modificar o que existia anteriormente num determinado mercado Projeto adaptativo aquele que implica na adapta o de um sistema j conhecido para uma nova tarefa ou para novas exig ncias do mercado A atividade de concep o se limita em adaptar princ pios de solu o j conhecidos incorporando melhorias incrementais ao projeto original Projeto rotineiro aquele que requer mudan a de tamanho ou arranjo do produto de maneira a incorporar alguma
513. va dos alunos O v deo como ferramenta profissional O ensino assistido por computador Uso da Multim dia e da Internet 11 Metodologias de Ensino de disciplinas de Base Experimental Os m todos de ensino da Ci ncia e da T cnica Metodologia e acompanhamento de trabalho em grupo cooperativo e independente dos estudantes 7 METODOLOGIA Entendendo a educa o como processo espec fico constitutivo da pr tica social geral o recorte da dimens o educativa nas Escolas de Engenharia da UFRJ e da UFJF se configura na aspira o a um projeto amplo n o na aspira o a um sistema geral de educa o N o se busca um exame de todas as quest es gerais mas o aprofundamento da an lise de conte dos e pr ticas que permitam apropriar conhecimentos capazes de formar convic es que d em suporte a compromissos tico profissionais A reflex o sobre um painel abrangente pode sustentar pol tica e teoricamente op es nas quest es centrais da aprendizagem e do ensino de gradua o em engenharia Em vez de buscar a originalidade a qualquer custo preciso garantir a continuidade e a ruptura a conserva o e a supera o A capacidade de difundir criticamente o saber acumulado de analisar ativamente os produtos dos melhores pensadores que nos antecederam repondo no centro da reflex o os instrumentos que deixaram a condi o de acesso a um pensamento produtivo A orienta o dos cursos ser embasada preferencialmente no m to
514. vas o universit ria promover um desequil brio na distribui o de competidores em um cabo de guerra onde o lado vencedor literalmente desmonta o lado derrotado V ENCONTRO DE ENSINO DE fijf ENGENHARIA J Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 Uma vez que as a es postas em pr tica mantinham a tend ncia ascendente das reprova es nas turmas de calouros a coordena o resolveu se analisar como vinha se comportando o desempenho dos candidatos ao vestibular de Engenharia Civil Foram levantadas as notas m ximas e m nimas que permitiram a aprova o no vestibular nos ltimos dez anos como mostra os gr ficos 2 e 3 Os gr ficos apontavam um desempenho cada vez pior dos novos alunos aprovados ao curso de engenharia civil A situa o apresentada era preocupante e indicavam extrapolar o poder de atua o da coordena o do curso A an lise gr fica indicava que a m dia dos escores dos alunos aprovados em Engenharia Civil vinha caindo na ltima d cada o que acendia a seguinte preocupa o Estariam problemas conjunturais inerente ao mercado de trabalho da Engenharia Civil afetando na escolha da profiss o e consequente reprimindo a op o pelo nosso curso a alunos mais preparados Buscou se ent o levantar os dados de outros cursos da rea tecnol gica e do curso de medicina o qual hist ricamente apresenta os maiores scores nos concursos vestibulares Gr ficos 2 e 3 Escore M nimo Curva de Tend ncia C
515. ve fundamental em todos os casos o controle democr tico e portanto transparente do fundo p blico e dos processos e conte dos do projeto educativo da classe trabalhadora A filosofia da rela o trabalho e educa o forma o profissional para jovens e adultos n o pode reduzir se a mero adestramento Necessita desenvolver se na tica do desenvolvimento do conjunto de capacidades humanas necess rias produ o de valores de uso econ micos culturais pol ticos est ticos Tem que fornecer elementos de forma o t cnica cient fica e pol tica Dominar a m quina recriar a m quina e saber a servi o de quem e de quantos esta a ci ncia a tecnologia e a riqueza produzida pelo trabalhador Por fim creio que hoje somos desafiados nos espa os organizativos de esquerda partidos sindicatos institui es educativas a entender como sobrevive em que e como trabalha como se educa e se organiza a multid o de exclu dos da economia globalizada O fim da idade de ouro do capitalismo e a realidade crescente do desemprego estrutural precariza o e aviltamento do trabalho assalariado constituem um quadro socioecon mico cultural e existencial de milh e de trabalhadores em que os cl ssicos concertos de economia e mercado formal n o d o conta Novas categorias e concertos como economia de sobreviv ncia economia solid ria economia associativa e popular buscam expressar uma heterogenea e complexa rede de formas de gera
516. velho padr o positivista empiricista anal tico calcado na vis o fisico mecanicista do S culo XIX com intranspon vel separa o entre ci ncias exatas ou naturais e ci ncias sociais ou humanas O segundo incorpora aspectos de sistemismo cognitivismo conexionismo e construtivismo que foram desenvolvidos no s culo XX e pressup em a interdisciplinaridade A an lise cr tica dessas tend ncias importante para a concep o de metodologias de ensino e de projeta o em engenharia Dependentes de op es por uma ou outra tend ncia ou de articula es entre as elas as quest es metodol gicas s o diferentes como tamb m o s o as solu es ou respostas Nesse contexto a consist ncia de posi es vinculadas ao sistemismo e ao construtivismo ser discutida especialmente no que diz respeito aos processos de aprendizagem e de projeta o centrais em um ensino de engenharia em que se destacam preocupa es de criatividade e de compreens o ampliada nos planos epistemol gico e social vV ENCONTRO DE o ENSINO DE jf UFR ENGENHARIA Iaipava 18 a 22 de outubro de 1999 i CONFER NCIA 2 IMPLEMENTA O PR TICA DE CURR CULOS DE ENGENHARIA M rio Neto Borges FUNREI SUM RIO Importantes avan os tem sido alcan ados no campo da Intelig ncia Artificial especialmente no uso de Sistemas Especialistas para abordar problemas que requerem elevado grau de conhecimento e experi ncia para sua solu o Nota se tamb m que
517. vestimentos crescentes Esse espa o inclui empreendimentos tas como uma infra estrutura para o desenvolvimento da cultura ci ncia tecnologia e lazer inserida num conceito de tecn pole e seu entorno constitui um ambiente mais adequado ao funcionamento de um novo modo de produ o agroindustrial numa estrutura conhecida como agrop lo nesse cen rio que o CRITT se insere integrando o conjunto visualizado na figura como centro de transfer ncia de tecnologia e colocando se como um elo a mais na cadeia do desenvolvimento tecnol gico O termo centro de transfer ncia est aqui propositalmente usado em contraposi o aos centros tecnol gicos que t m a quase totalidade de sua compet ncia e recursos laboratoriais intra muros e que algumas vezes t m as mesmas dificuldades que as universidades no relacionamento com o setor empresarial O termo transfer ncia tamb m enfatiza que se est na fronteira entre o conhecimento e o produto De um lado tem se o conhecimento concentrado em universidades e centros de pesquisa e do outro as empresas instrumentalizadas para colocar um produto no mercado Depois que todo o processo foi percorrido que se pode afirmar que houve a transfer ncia de tecnologia ou de conhecimento Agrop lo Tecn pole Parque Adm ecol gico 3 O CENTRO REGIONAL DE INOVA O E TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA 3 1 Apresenta o Depois de quatro anos de exist ncia e com caracter sticas
518. xclusiva em detrimento do regime em tempo parcial al m de sistem ticas de avalia o docente priorizando o n mero de trabalhos publicados A persistir esta tend ncia em breve s se ter nas principais universidades do pa s professores doutores em regime de trabalho de tempo integral obcecados em publicar artigos Esta tend ncia tem vantagens e desvantagens sendo uma contraposi o situa o anterior em que o profissional de engenharia normalmente os mais destacados no meio t cnico exercia sua principal atividade na ind stria e participava como professor universit rio como segunda atividade em 1 soriano Oimagelink com br V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 tempo parcial Como consequ ncia praticamente inexistia pesquisa universit ria muito embora diversos cursos de engenharia preparassem adequadamente engenheiros para o mercado de trabalho e ocorressem publica es nacionais de relevantes livros t cnicos Dado polaridade entre essas tend ncias cabem algumas reflex es que como professores e engenheiros nos permitimos apresentar N o pretendemos polemizar e sim motivar discuss o para que cada institui o de ensino de engenharia encontre o seu melhor caminho Legisla o e textos correlatos Inicialmente oportuno ressaltar alguns textos pertinentes ao assunto A Lei no 9 394 que estabelece as diretrizes e bases da educa o na
519. xistentes na sociedade e tentando estabelecer uma determinada identidade social para os indiv duos Prevalecendo neste caso uma identidade social de acordo com a ideologia de grupos que possuem maior capacidade de divulga o de suas id ias Pelo exposto no intuito de contribuir com o processo de entendimento das propostas inovadoras presentes em reformas educacionais tentando compreend las de forma mais cr tica e portanto sem criar uma falsa ilus o objetiva e simpl ria de melhoramento curricular considero para tal importante ponto chave existente nas id ias encontradas em POPKEWITZ 1998 contido no seguinte princ pio Tais como desigualdades sociais pol ticas educacionais condi es de trabalho pol ticas de est mulo a determinadas reas diferencia es culturais das escolas etc V ENCONTRO DE ENSINO DE ENGENHARIA fiji Itaipava 18 a 22 de outubro de 1900 A normaliza o n o mais trabalha para incluir excluir categorias de pessoas As normaliza es agora trabalham para incluir excluir certas maneiras de ser n o importa de quem Segundo Bourdieu os sistemas diferenciais de reconhecimento e distin es habitus dividem e organizam a participa o de pessoas No campo educacional poss vel conceber as distin es e sensibilidades particulares o professor e da crian a paricipativos como representa o seletiva do habitus particular de certos grupos p 164 Sobre a rela
520. xtra de ligar os diversos fragmentos que comp em o curso Esses fragmentos tornam se na realidade dos alunos obst culos a serem vencidos e o pr prio curso de gradua o transforma se numa corrida de obst culos em cujo final o aluno recebe um certificado por ter sido capaz de vencer esses obst culos num tempo aceit vel sem ter desistido ao longo do caminho Nesse sentido a pr tica que vigora nos curr culos vigentes de atribuir gradua o uma defini o totalmente voltada para o Processo ou seja gradua o o per odo de 5 ou 6 anos durante o qual o aluno tem que saltar todos os obst culos para se resistir at o final receber um certificado de conclus o Essa vis o n o se preocupa em delimitar com clareza o que que este aluno tem que ser capaz de demonstrar depois de atingir o final dos obst culos As Diretrizes Curriculares apresentadas no documento da ABENGE prop em dentro da constru o de novos princ pios que se volte mais para a abordagem que define a gradua o como um horizonte bem delineado a ser alcan ado pelo aluno atrav s do desenvolvimento de mecanismos que o permitam chegar a este horizonte Ao atingir esse horizonte novos horizontes v o se descortinar mostrando que a educa o uma a o continuada e n o existe a figura do profissional pronto e acabado O diagrama abaixo tenta mostrar essa mudan a de enfoque na defini o da gradua o PROCESSO gt PRODUTO A mudan a

Anais do V Encontro de Ensino de Engenharia

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