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1 das formas lógicas do processo penal

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1. 64 Antecedente se A ent o C Ser brasileiro condi o suficiente para ser Ministro do Tribunal de Contas da Uni o Art 73 81 CF 2 uma condi o NECESS RIA quando o evento NUNCA ocorre sem ela Consequente C ent o A se e somente se se A ent o C Ter mais de 35 anos de idade condi o necess ria para ser Ministro do Tribunal de Contas da Uni o Art 73 81 I CF Se Ministro do Tribunal de Contas da Uni o ent o tem mais de 35 anos de idade Na forma o do conjunto probat rio em busca da sufici ncia necess rio ordenar as conclus es conforme a for a que possuem for as essas que se apresentam da maior para a menor nesta ordem conclus es causais conclus es condicionais e conclus es circunstanciais como pode ser visto em CADEIAS CAUSAIS Ilustra o 3 Na ilustra o a hierarquia 1 2 3 e 4 pode ser tomada como a express o da for a probat ria 1 causais 2 condicionais 3 circunstanciais e 4 nenhuma 65 O princ pio da n o culpabilidade estabelecido na Constitui o art ao exigir que a cl usula condenat ria se torne p trea tr nsito em julgado antes que o sujeito possa ser considerado culpado orienta que a exclus o das hip teses de n o culpabilidade regra imperativa de condu o processual e desta sorte o racioc nio indutivo na seara penal se estreita em uma fixa fora da qual devem jazer como impr prias as impress e
2. o f tica e a causa o jur dica simultaneamente O estabelecimento da correspond ncia f tico jur dica comandado pelo C digo de Processo Penal Art 239 Considera se ind cio a circunst ncia conhecida e provada que tendo rela o com o fato autorize por indu o concluir se a exist ncia de outra ou outras circunst ncias 58 CASO GERAL CIRCUNST NCIA PARADIGMA Oe DE INFER NCIA Ind cio n o prova apenas indica o apontamento possibilidade e sua forma l gica a do artigo em destaque Prova demonstra o ou seja com os ind cios poss vel ou n o provar a exist ncia de um fato e de suas rela es jur dicas O direito carrega uma natural imprecis o que pode ser tomada como assentada no convencimento uma vez que o convencimento que produz o resultado final para a condena o ou a absolvi o Mas esse convencimento deve ter como limite a razoabilidade vez que dever estar devidamente fundamentado 59 O direito carrega uma natural imprecis o que pode ser tomada como assentada no convencimento uma vez que o convencimento que produz o resultado final para a condena o ou a absolvi o Mas esse convencimento deve ter como limite a razoabilidade vez que dever estar devidamente fundamentado Acontece que a razoabilidade fundamentada deve ser razo vel para todos e o suporte cient fico desej vel Numa caixa com 5 bolas pretas e 5 bolas brancas a probabil
3. o do direito como um sistema auto regulado 3 a aplica o da l gica e outras t cnicas de formaliza o ao Direito 4 as t cnicas para utiliza o do computador no setor jur dico N o for ado dizer que os tr s primeiros temas constituem a juscibern tica no sentido estrito e os dois ltimos no mesmo sentido inform tica jur dica Ora para lidar com os tr s primeiros temas de Losano o l pis e o papel constituem instrumental bastante para o trabalho do juscibernetista ou seja jusciberneta 15 Desde a compila o do Digesto por Justiniano os juristas teriam sido os primeiros 37 a se preocuparem com o problema do controle da informa o mas foram os ltimos a entrar no mbito da documenta o autom tica E existe ainda hoje muito resist ncia no meio dos advogados em aceitar a inform tica jur dica principalmente entre os conceitualistas cujas abstra es n o poder o ser aproveitadas pelo computador A computa o eletr nica a servi o do Direito ir contribuir com o trabalho dos pr ticos do Direito Ob cit em 12 Esse autor eu n o tem oportuno esclarecer forma o acad mica na rea sendo autodidata em constante lucubra o A regra geral da juscibern tica OTIMIZAR atingir o til com o menor disp ndio de energia recursos e tempo Otimizar uma express o ambiciosa superlativa de melhorar e sem d vida uma afeta o cient fica para representar
4. Conv m recordar que a triparti o de Montesquieu refere se ao Governo mas os h bitos culturais resistem a admitir que ao lado do governo existam outros poderes Existem sim e a compreens o deles necess ria para este passo N o cabe aqui teorizar sobre o Estado mas vale lembrar por exemplo que o Minist rio P blico institui o permanente e essencial fun o jurisdicional do Estado e n o do governo Assim que conferida ao j ri a soberania do veredicto m xima express o do poder cujo nico limite a ordem jur dica foi o cidad o protegido pela plenitude de defesa capaz de conter a ampla defesa e ainda sobrar espa o para manobra para a defesa no j ri assim como no amor e na guerra vale tudo Como poder leigo funciona o j ri conexo com o poder jur dico que lhe prop e a causa via pron ncia nova reda o Portanto a soberania exercida sobre proposi es jur dicas que devem ser claras e precisas Ficou certo com a nova Carta que o sum rio do j ri mais do que a prepara o do julgamento foi erigida como a nica prote o que tem o r u contra um poder capaz de afirmar que gua vinho e n o sofrer contesta o 24 A compet ncia do j ri a de julgar a proposi o Formular a proposi o compet ncia do juiz togado A pron ncia ent o tem conte do pro reu e quem atua pro societate o j ri Deve o juiz convencer se da materialidade do crime e dos ind cios de aut
5. N o fala em crime e autor Como a autoridade relata o que for apurado 1 e n o pode emitir ju zo 2 sob pena de invadir as atribui es do Minist rio P blico for oso concluir que por ser uma informa o sobre um fato e seu agente que tanto pode ser verdadeira ou n o o Inqu rito Policial uma proposi o simplesmente poss vel S possivelmente P 1 CPP Art 10 91 A autoridade far minucioso relat rio do que tiver sido apurado e enviar os autos ao juiz competente 2 CPP Art 17 A autoridade policial n o poder mandar arquivar autos de inqu rito temer rio em sede de processo penal empregar ao n vel da informa o Inqu rito Policial o termo prov vel devido ao significado preciso prov vel aquilo que se pretende provar ou o evento cujas chances de ocorr ncia a s o maiores do que as de n o ocorr ncia b isto a b gt 1 poss vel o evento que tem pelo menos uma chance de ocorr ncia diante das chances de n o ocorr ncia isto 1 b Assim o Inqu rito Policial quanto ao fato e seu agente uma proposi o poss vel ou problem tica porque nada afirma nem pretende provar 12 Ainda no Inqu rito Policial a imediatidade com que remete a autoridade policial para ouvir o indiciado 3 ou que atenda a requisi o ou requerimento que j contenha a individualiza o do indiciado 4 isto j de in cio est o sujeito ativo indiciado n o se amolda ao cap tulo
6. import ncia que o fato ainda que insuficientemente provado constitua crime como informa o inciso I 8 do citado artigo 8 CPP Art 43 A den ncia ou queixa ser rejeitada quando I o fato narrado evidentemente n o constituir crime O inciso I do artigo 43 foi retirado da hip tese de rejei o da den ncia com a reforma dada pela Lei 11 719 2008 todo o artigo 43 foi revogado e passou a compor o rol de hip teses em que o juiz deve absolver sumariamente o r u artigo 397 inciso II Art 397 Ap s o cumprimento do disposto no art 396 A e par grafos deste C digo o juiz dever absolver sumariamente o acusado quando verificar III que o fato narrado evidentemente n o constitui crime Mas conforme o artigo 395 inciso III a den ncia ou queixa dever o ser rejeitadas se estiverem ausentes qualquer das condi es da a o a legitimidade de parte a possibilidade jur dica do pedido fato at pico caracterizado j na den ncia ou ap s a produ o de provas com a defesa preliminar e o interesse de agir Art 395 A den ncia ou queixa ser rejeitada quando Reda o dada pela Lei n 11 719 de 2008 II faltar justa causa para o exerc cio da a o penal Inclu do pela Lei n 11 719 de 2008 Ent o n o h possibilidade jur dica do pedido se o fato n o constitui crime Mas isto n o acaba por se confundir com a hip tese de absolvi o sum ria prevista no artigo 397 inciso II O uso do ad
7. ind cios de autoria est exigindo que o fa a diante de prova jurisdicionalizada conforme tamb m comanda Logo se a instru o n o confirma o inqu rito no tocante ao crime inexistir o elementos v lidos para o juiz formar sua convic o A PRON NCIA UMA PROPOSI O NECESS RIA OU APOD TICA existe o fato e o fato t pico e porque n o existe excludente ent o crime existem ind cios 27 de que o r u foi o causador e porque imput vel ent o o autor do crime 1 7 CONCLUS O A inobserv ncia das formas l gicas do regramento processual e o desprezo s leis do pensamento vem transformando o processo penal numa arena onde ap s os gladiadores derrotarem o r u o imperador ouve a opini o p blica e polegar para baixo ordena a morte L gica a ci ncia que estuda as leis gerais do pensamento e a arte de aplic las corretamente na investiga o e demonstra o da verdade dos fatos Ainda que o direito repudie a l gica formal e feche os olhos dial tica a garantia do devido processo legal exige que as formas l gicas expressas sejam obedecidas Enquanto se pretender que o direito seja ci ncia dever ele se submeter as formas l gicas na sua opera o Por isto creio Themis vendou os olhos Em minha pr tica ministerial tem dado certo e enquanto ci ncia que o diga VILANOVA O prop sito deste ensaio limitado Visa a apresenta o de um quadro geral de problemas que legitimam a exist
8. o Paulo 1989 Referindo se ao art 5 caput da Constitui o Todos s o iguais perante a lei A Justi a n o pode apresentar desculpas para as suas falhas de modo a transferir para os r us o dever em rela o verdade material bastando se no sofisma de que se o r u n o provou sua inoc ncia culpado A absolvi o exce o no processo penal apenas e enquanto declara o enquanto hip tese da verdade material a absolvi o tanto regra quanto a condena o De outro modo s o crime seria verdade 1 2 DO DEVIDO PROCESSO LEGAL NO ORDENAMENTO JUR DICO BRASILEIRO As formas l gicas impostas pelo C digo de Processo Penal s o anteriores Carta de 88 e n o h discuss o se foram recepcionadas ou n o Preexistentes possu am j subst ncia determinada pela linguagem l gica pois o direito n o possuindo uma linguagem pr pria colhe a significa o das suas formas e termos no universo que lhe exterior A Carta de 88 veio sim conferir s formas l gicas a rigidez necess ria a impedir que em pleno Estado Democr tico de Direito as imposi es fossem fletidas circunstancialmente A Carta vigente singular em rela o s que a antecederam por afirmar a exist ncia de uma ordem jur dica e um regime democr tico 1 isto uma auto subordina o da constitui o enquanto direito positivo a patamares superiores de orienta o da aplica o de suas regras 1 CE Art 127 O Minist rio P
9. um ser vivente Jo o homem Jo o um ser vivente 2 se uma premissa for falsa a conclus o pode ser falsa ou verdadeira 3 vedado incluir termos com mais de um sentido ou mais de uma extens o 4 a conclus o n o pode exceder os termos das premissas 5 o termo m dio n o pode entrar na conclus o 55 6 De duas afirmativas n o se pode concluir negativamente 7 de duas negativas nada se pode concluir 8 a conclus o deve seguir sempre a pior parte 9 n o poss vel concluir a partir de duas particulares Com toda essa rigidez o silogismo se reduz a 19 formas v lidas dentre as 256 poss veis observado que as proposi es s podem ser universais afirmativas particulares afirmativas universais negativas e particulares negativas No campo da prova criminal ou existe prova ou n o existe prova observado que o conjunto probat rio que determina o resultado do julgamento Assim nenhuma prova pode ser valorada isoladamente nem pode ser descartada em fun o de uma contr ria Cada prova isolada pode ter seu peso pr prio mas o peso do conjunto o determinante de modo que cada prova deve ser tratada como um silogismo categ rico formado por proposi es simples e isto constitui a apreens o das ideias Na compara o entre as ideias os silogismos aparecem na forma de categ ricos de exposi o nos quais aparece o termo m dio particular nas duas premissas n o sendo admiss vel em juizo o silogi
10. 1976 O soci logo e o jurista acabam sendo companheiros na fuga para o abstrato BALANDIER acena com a cibern tica e as novas matem ticas como instrumento para a aproxima o da realidade social Ob Cit em 5 BATIFFOL prega a equidade concreta e o utilitarismo imediato para vencer a in rcia das transforma es As transforma es dos princ pios e f rmulas n o significam que eles constituam apenas uma ilus o pois a coes o procurada j disse algu m n o poderia ser um mecanismo indeform vel ela evoca muito mais o org nico n o s naquilo que ele comporta de flexibilidade como tamb m de rea es e defesa HENRI BATIFFOL A Filosofia do Direito Trad de Neide de Faria Difel 1968 LUNA causa atordoamento com a afirma o da realidade pura 8 A cultura n o se contrap es vida e desta n o se afasta antes faz estend la enriquec la Se houvesse uma casualidade jur dica especial deveria haver igualmente uma realidade do direito independente da realidade pura EVERARDO DA CUNHA LUNA O Resultado no Direito Penal JBE 1976 VILANOVA brinda o direito com a l gica jur dica 9 32 O tratamento cientifico dogm tico do direito positivo requer t cnicas de investiga o adequadas ao direito Tais t cnicas que todo advogado jurisconsulto ou magistrado emprega pertencem Metodologia do Direito Todavia maior rendimento te rico cient fico e pr tico profissional adquire a Metodol
11. Juizado Especial de Pequenas Causas Tr s Poderes 1987 34 A teoria tridimensional do direito demonstr vel atrav s da geometria projetiva o tipo penal por lgebra boolena o processo penal pode ser otimizado a partir de m todos gerenciais etc Presentemente o computador est ligado a todas sen o quase atividades humanas Misteriosa caixa que v ouve fala tateia e cheira e n o nos enganemos j esta aprendendo a pensar com o desenvolvimento pelos japoneses da 6 gera o que incorporar intelig ncia artificial e mem ria org nica Com tal porte a tend ncia comum de ser debitada m quina uma responsabilidade maior do que a devida Para a m quina diferente jogar o jogo da velha ou calcular a rbita do frustrante Cometa de Halley basta desligar o interruptor que ela morre O dom nio do homem O computador apenas r pido e preciso As boas qualidades devem ser aliadas n o inimigas e por isso as facilidades oriundas da automa o dependem da capacidade do homem em cri las Inform tica a ci ncia do tratamento autom tico da informa o De qualquer informa o inclusive a de tomar sopa com garfo Os jusresistentes inform tica aplicada ao direito se acantonam em in meras posi es dentre as quais as mais significativas s o de que ou a automatiza o afeta a sensibilidade jur dica do profissional ou s serve para o trabalho bra al Raz es de cada um a parte mas a
12. L GICAS EM ESP CIE teem eerereeereres 14 13 1 DoInquento Policial eae ss at pd RE SR E EA A E O e 14 ROADER Iaeiae E E E E AA A E 17 1 3 3 Caracter sticas da NANA O segue O CGA RD a 18 1 3 4 Elementos da nata o aaa o aaa 18 1 4Da instru c o criminal seno ae e EE IEE E e a a 23 1 4 1 do nus da prova da alega o art 156 do CPP eee 24 Lido contradit ria ee La ae amo a Re a Ca a 26 1 6 Da Bronca srs ae a Maca pru to cuni eso toigan fra SE pad ii a iuris 27 LT CONCLUS O E A E E E 32 2 JUSCIBERN TICA Pr tica e Problem tica aereas 34 Ze O fenomeno J ridi CO esa RN a sa o oa a a A 34 2 2 Antormanca o Direito astro belo Ni NR TT 38 ERR Cibernetica NR O PP RD PAR E RN DR PA NOE 41 SCRE DITOS ca rs gl R 50 1 DAS FORMAS L GICAS DO PROCESSO PENAL Prop e se uma incurs o pelo inqu rito den ncia instru o e pron ncia sob o enfoque da seguran a processual obtida a partir da compreens o das formas l gicas impostas pelo C digo de Processo Penal 1 1 INTRODU O O direito penal pelo seu car ter sancionador de condutas n o aceit veis tende a atuar sobre os indiv duos na propor o em que outros instrumentos reguladores falham Os outros instrumentos atuam como um risco de giz no ch o assinalando os limites O direito penal a cerca eletrificada que com um choque estimula o indiv duo a retornar para dentro dos limites e o condiciona a que uma consequ ncia desagrad ve
13. RIA Crime consumado I consumado quando nele se re nem todos os elementos de sua defini o legal CAUSA MORAL plano volitivo jur dico 1 acionamento da arma de fogo por um humano Art 18 Diz se o crime Crime dolosol doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi lo Incluido pela Lei n 7 209 de 11 7 1984 CAUSA INSTRUMENTAL plano material jur dico 2 efic cia dos meios aptid o da arma e do proj til CAUSA EFICIENTE plano material jur dico 3 propriedade do objeto a v tima estar viva 4 ferimento interruptivo da vida CAUSAS ACIDENTAIS CONDI O SUFICIENTE 5 qualificadoras aumentativas diminuitivas 6 agrava es e atenua es CONDI ES pertencem ao querer do agente 7 Integridade causal condicional CIRCUNSTANCIAS n o pertencem ao querer do agente 74 8 perda de integridade causal condicional http Awww consciencia org cursofilosofiajolivet25 shtml Tentativa II tentado quando iniciada a execu o n o se consuma por circunst ncias alheias vontade do agente Inclu do pela Lei n 7 209 de 11 7 1984 Art 17 N o se pune a tentativa quando por inefic cia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto imposs vel consumar se o crime O direito penal material cuida somente das altera es produzidas na externalidade do sujeito ativo imput vel quer sejam danos ao fato ou danos a direitos que de toda sor
14. blico institui o permanente essencial fun o jurisdicional do Estado incumbindo lhe a defesa da ordem jur dica do regime democr tico e dos interesses sociais e individuais indispon veis grifo nosso Regime pol tico n o se confunde com forma ou sistema de governo Enquanto estas ltimas se referem ao exerc cio do poder aquele se refere maneira de funcionamento do governo Neste patamar conv m lembrar FRANCO SOBRINHO As rela es jur dicas sobretudo as advindas da norma constitucional n o s o 9 te ricas e sim concretas n o traduzem incerteza e sim certezas j que pela sua natureza ntima corresponde a valores avali veis diante dos fins que o Estado tem a obriga o de respeitar diante de meios que sejam v lidos ou leg timos FRANCO SOBRINHO Manuel de Oliveira Regimes Pol ticos Forense Rio de Janeiro 1984 P gina 147 Ordem jur dica por sua vez n o emana do texto constitucional apenas tem nele a sua primeira express o Para compreender esta afirma o basta a leitura do 2 do art 5 da Carta 2 para se verem v lidos direitos fundamentais n o escritos Destarte a Constitui o como regra maior ao afirmar princ pios d os contornos do que se conceitua como ordenamento jur dico e se enquadra como prima positiva o do direito 2 CF Art 5 2 Os direitos e garantias expressos nesta Constitui o n o excluem outros decorrentes do regime e dos princ pios por ela ad
15. constitucionais do direito argentino e especificando as ao processo penal da primeira e mais gen rica manifesta o t cnico jur dica do due process of law correspondente ao estabelecimento da garantia constitucional em si mesma considerada TUCCI Rog rio Lauria Direitos e Garantias Individuais no Processo Penal Brasileiro Saraiva S o Paulo 1993 P gina 64 Geraldo Brindeiro Procurador geral da Rep blica em artigo que publicou no Correio Braziliense assim se manifestou E quando a express o refere se a processo e n o a simples procedimento alude sem duvida ao processo judicial pelo Estado segundo os imperativos da ordem jur dica e com as garantias da isonomia processual da bilateralidade dos atos procedimentais do contradit rio e da ampla defesa A hist ria constitucional brasileira e de sua democracia demonstram a necessidade de superar as dificuldades tradicionais da cultura pol tica realizando mudan as para a consolida o do regime democr tico no pa s E o Estado Democr tico de Direito n o pode prescindir do respeito Constitui o aos princ pios da legalidade da 11 igualdade e do devido processo legal Bastante para firmar a b ssola da incurs o adiante 1 3 DAS FORMAS L GICAS EM ESP CIE 1 3 1 Do Inqu rito Policial O C digo de Processo Penal no t tulo do INQU RITO POLICIAL deixa claro que lida com uma entidade denominada infra o penal e um sujeito denominado indiciado
16. da prova 5 3 CPP Art 6 Logo que tiver conhecimento da pr tica da infra o penal a autoridade policial dever V ouvir o indiciado com observ ncia 4 CPP Art 5 Nos crimes de a o p blica o inqu rito policial ser iniciado 91 O requerimento a que se refere o n II conter b a individualiza o do indiciado ou seus sinais 5 CPP Art 239 Considera se ind cio a circunst ncia conhecida e provada que tendo rela o com o fato autorize por indu o concluir se pela exist ncia de outra ou outras circunst ncias Por certo ao final o Inqu rito Policial apresentar ind cios mas nada justifica que seja instaurado apontando um indiciado A recorr ncia etimologia mostra que existem dois verbos latinos hom grafos com significados bastante pr ximos e que sem a pretens o de corrigir o legislador levam a distinguir o indiciado da portaria inaugural do indiciado do relat rio final O primeiro indico is xi ictum cere anunciar publicar divulgar notificar Do partic pio passado vem indictus a um anunciado marcado afixado indicado notificado donde deriva index icis indice indicador sinal ind cio O segundo indico as avi atum are indicar mostrar revelar acusar 13 denunciar Do partic pio passado vem indicatus a um indicado mostrado descoberto donde deriva indicium ii ind cio prova acusa o den ncia Em resumo o I
17. de uma prova dentro do contexto probat rio dominante Muito cuidado deve ser tomado para n o empregar nesta rea penal e isto n o acontece por dolo dos aplicadores o crit rio do sentido comum que o popular alguma coisa me diz que ou o crit rio do consenso universal que tendente a se aproximar do indefinido conceito de opini o p blica que formada por vetores n o cient ficos religi o ideologia m dia etc como nos casos extremados no tempo do sistema Geoc ntrico que quase levou Galileo Galilei morte por defender o Heliocentrismo e a cren a de que os alimentos acumulam as micro ondas do forno e se tornam cancer genos 3 5 DO SILOGISMO E SUAS FORMAS O silogismo composto por duas premissas e uma conclus o Premissas e conclus o s o compostos por termos Existe uma f rmula princ pios e regras 54 Premissa Maior TERMO MAIOR conectivo Termo M dio Premissa menor termo menor conectivo Termo M dio Conclus o termo menor conecrivo TERMO MAIOR Os princ pios s o DICTUM DE OMNI o que afirmado universalmente para um sujeito afirmado para cada um que esteja contido nesse sujeito DICTUM DE NULLO o que negado universalmente para um sujeito negado para cada um que esteja contido nesse sujeito Regras Imideo Giuseppe Nerici Introdu o L gica Nobel 3a ed 1976 1 se as premissas forem verdadeiras a conclus o ser verdadeira O homem
18. es As demonstra es exigem pelo menos duas declara es ou premissas para que alguma conclus o possa ser formada b a ba As demonstra es s o em direito denominadas de provas ou com maior precis o argumento de prova Os elementos do argumento de prova s o as premissas A certeza sobre a exist ncia e validade de uma premissa decorre de algum conte do dos autos que seja aceito pela intelig ncia segundo o crit rio da certeza objetiva e a premissa assim reconhecida referida como provada pois o processo de declara o da exist ncia e validade da premissa tamb m uma demonstra o b xy a zw gt b a x y z w ba E assim sucessivamente quando se recua para um antecedente 3 10 DO M TODO DIAL TICO Em modo raso apenas orientador s o as seguintes as leis da dial tica LEI DA INTERA O UNIVERSAL os fatos n o podem ser isolados uns dos outros LEI DO MOVIMENTO UNIVERSAL os fatos tem um acontecer pr prio e um fazer acontecer em outros fatos LEI DA UNIDADE DOS CONTRADIT RIOS fatos contradit rios s o representados por polaridade e implica o necess rias tal como o positivo e o negativo 71 de uma bateria o dia e a noite acusa o e defesa etc TRANSFORMA O DA QUANTIDADE EM QUALIDADE como um corol rio da lei do movimento universal a proximidade dos fatos implica em um fazer acontecer com uma din mica de conjunto o que n o ocorreria se os fatos estivessem distantes uns dos
19. estar suficientemente provados isto a informa o prop e que poss vel a exist ncia de crime a den ncia que prov vel a exist ncia de crime a pron ncia deve dizer certa a exist ncia de crime 26 Dizer que o crime existe e que algu m seu autor significa apenas declarar os pressupostos de validade do julgamento for oso inarred vel que a proposi o levada ao j ri seja precisa for osamente um crime doloso contra a vida A soberania diga ent o o que quiser at o absurdo de que o crime nem existiu Mesmo a hip tese da d vida refletida half and half or fift fift extrema o que se resolve com a pron ncia pro societate ver item 2 n o uma lea apenas um caso singular em que prevalece a compet ncia do soberano Qualquer percentil a favor do r u afastar a compet ncia do j ri Fica f cil pichar de absurdas as decis es do j ri quando se lhe d o proposi es defeituosas Assim viola a garantia do devido processo legal a pron ncia que n o resolve em favor do r u segundo as formas l gicas as quest es do fato e sua classifica o Na hierarquia das proposi es valor de atribui o a pron ncia ou a senten a a de mais alta posi o Portanto n o se subordina a acompanhar a den ncia nem pode por raz es bvias ter como fundamento exclusivamente o inqu rito policial Quando o C digo de Processo Penal prev que o juiz deva se convencer da materialidade e
20. formal decorre da linguagem superior meta linguagem empregada para as generaliza es Se escrevo que L vio alto T vio alto e M vio alto e outros s o altos posso escrever que encontrei um grupo de indiv duos cuja caracter stica principal a excepcional altura em rela o aos demais mas posso tamb m escrever que existe um conjunto C de indiv duos I que possuem o predicado A ou C I f A Reduzir a uma f rmula tem a propriedade de generalizar e abrir o conjunto para a recep o de novos indiv duos Seja o caso do artigo 121 do C digo Penal por ser o menor de todos matar algu m o homic dio H consiste em por qualquer modo tirar a vida M de qualquer pessoa P ou H M f P Den ncia e senten a devem estar sustentadas por provas e numa e noutra os encarregados de produzi las fazem ju zos e proposi es embora s ao sentenciante se atribua correntemente fazer um juizo Seja visto que um ju zo compreende a apreens o das ideias a compara o delas e a verifica o da conveni ncia ou inconveni ncia entre elas Disto a falar em not cia contradit rio e adequa o t pica um pulo Seja o ju zo realizado em extens o para incluir o sujeito no predicado seja realizado em compreens o para incluir o predicado no sujeito os tratados de l gica informar o melhor o leitor inclusive quanto s categorias de proposi es das quais por 69 for a de sumular interessam a este discu
21. ncia da L gica jur dica como uma teoria formal A L gica Jur dica como teoria material ou seja como Metodologia jur dica familiar a todo jurista O tratamento cientifico dogm tico do direito positivo requer t cnicas de investiga o adequadas ao direito Tais t cnicas que todo advogado jurisconsulto ou magistrado emprega pertencem Metodologia do direito Todavia maior rendimento te rico cient fico e pr tico profissional adquire a Metodologia quando repousa nos fundamentos que a L gica formal oferece Distantes da realidade concreta pelo seu n vel de abstra o aparentemente 28 inserv veis para o manuseio pr tico do direito o dom nio dos problemas l gicos oferta ao jurista destreza rigor e clareza no trato do direito em fun o da experi ncia VILANOVA Lourival L gica Jur dica JB Editor S o Paulo 1976 P gina 9 Operar os instrumentos constitucionais na mais m nima das acep es dizer para que vieram e na mais alta delas promover a cidadania Esta a no n vel de Poder do Estado o Minist rio P blico 29 2 JUSCIBERN TICA Pr tica e Problem tica 2 1 I O fen meno jur dico O pensamento de que o Estado a sociedade politicamente organizada parece estar chegando ao fim perdoe me L on Duguit Os te ricos que buscaram a dire o subordinante na rela o Estado Direito tenderam para a converg ncia sem contudo encontrarem o ponto comum Kelsen Jellinek Gurv
22. o pensamento deva ser desenvolvido que o caso espec fico do art 239 do CPP A VERDADE OBJETIVA existe quando a afirma o for feita diante do objeto conhecido e revelar se coerente esta bicicleta vermelha A verdade objetiva a 51 descri o ou narrativa da coisa e aparece nas regras processuais para a den ncia e seu recebimento e para a senten a A VERDADE ONTOL GICA VERDADE DO SER ou VERDADE DA ESS NCIA existe quando exprime a natureza da coisa Uma bola a uma afirma o da verdade do predicado esfericidade do objeto que se apresenta intelig ncia como a pr pria coisa A VERDADE MORAL se apresenta quando o enunciado for correspondente ao pensamento O enunciado da verdade moral o n cleo da teoria da vontade na forma perfeita em que o enunciado por quaisquer s mbolos revela a inteireza do pensamento 3 3 O SUJEITO COGNOSCENTE DIANTE DA VERDADE IGNOR NCIA quando o sujeito cognoscente n o tem conhecimento em rela o ao objeto A ignor ncia processualmente presumida em rela o aos n o detentores de conhecimento certificado pode ser eliminada atrav s de per cias nas quais os detentores de conhecimento certificado ou not rio sobre o objeto emitem a declara o por ordem do terceiro ignorante que lhe reconhece a autoridade para declarar a verdade OPINI O quando o enunciado afirma ou nega algo do objeto apenas para sair de uma indecis o pois os dados s o insuficientes para afirma
23. outros LEI DA SUPERA O a aplica o do pensamento sobre os fatos produz um novo estado para os fatos Alguns apontamentos pr ticos ou quase regras 1 fazer a an lise objetiva dos fatos 2 comparar os fatos entre si para descobrir suas rela es 3 analisar as rela es descobertas e estabelecer as polaridades e implica es 4 encontrar fatos e rela es entre fatos que sejam antecedentes aos fatos analisados e que possam ter feito acontecer nestes ltimos 3 11 CADEIAS CAUSAIS Seja um circuito el trico simples composto por uma pilha uma l mpada e um comutador interruptor conectados para que a l mpada acenda quando o interruptor ligado e apague quando desligado a causa principal do acendimento da l mpada a circula o dos el trons 2 a causa humana do acendimento da l mpada o acionamento do interruptor por um humano 72 3 a condi o para que a l mpada acenda pilha carregada integridade funcional dos contatos do comutador do filamento da l mpada e dos fios e das conex es 4 as circunst ncias que podem impedir ou alterar a luminosidade do acendimento s o as que afetem a integridade dos componentes do circuito ou o acionamento errado do comutador CIRCUITO ABERTO LAMPADA APAGADA CIRCUITO FECHADO LAMPADA ACESA 73 Juridicamente n o diferente para um homic dio com uso de arma de fogo por exemplo CAUSAS ESSENCIAIS CONDI O NECESS
24. primeira seja imputada pregui a e a Segunda miopia Simplesmente enfiar a obra de Nelson Hungria a cita o homenagem na mem ria do computador seria de todo injustificado apesar da vantagem f sica imediata em disco tico ficaria reduzida ao tamanho de um cart o de visitas O importante Ter 35 acesso mais vantajoso do que folheando os livros em raz o do que o TRATAMENTO assume relevo diante do autom tico Em resumo a redu o da massa documental e a rapidez de acesso s ser o teis se estruturadas de modo a atender as necessidades de consulta ou em linguagem menor quem n o sabe o que quer n o sabe como nem onde procurar O analista ou o programador respons veis pelo software estrutura l gica implant vel n o ter o dificuldades em compreender que um gato ao qual falta o rabo um gato incompleto no entanto sem forma o jur dica n o entender o porque um tipo penal preenchido por falta de um elemento inexistente Ora se mesmo a diferen a de linguagem entre o jur dico e o inform tico impede o di logo o entendimento depender de um tradutor de modo que o software dispon vel para a rea jur dica avance dos arquivos para a pesquisa 12 Antes de definir a inform tica jur dica interessante observarmos o significado da palavra informare do latim que originou o termo informa o qual seja dar forma ou apar ncia criar uma ideia ou no o A palavra informa o signifi
25. sico ganhador do Pr mio Nobel de F sica de 1969 F sica e Filosofia trad de Jorge Leal Ferreira UnB 1981 rememora as palavras de Mefistof les ao jovem estudante no Fausto de Goethe O tempo esvai se logo e deves bem goz lo A ordem e a disciplina ensinam a utiliz lo Aconselho te ent o meu muito caro amigo A primeiro estudar l gica comigo Teu esp rito estar por fim bem amestrado E em botas espanholas muit ssimo ajustado E assim j poder deslizar num momento Nas estradas suaves de todo pensamento N o andar s indeciso a torto e a direito Erradio a vagar sem o menor proveito 43 O sol muda de posi o moda da mudan a dos valores 11 horas da manh 2 horas da tarde NASCENTE POENTE O obelisco fato social n o muda Plano social que pode mudar seu relevo e alterar a sombra do mesmo obelisco nc mesmo hor rio e Je acordo com posi o do si sombra tem malor ou meno EXDTESS O NO piano socia Se a norma sombra fotografada intera o entre sol e obelisco ou entre valor e fato for criada s 11 da manh s 2 da tarde j necessida de interpreta o para adequa o concreticidade Ilustra o 1 PRETENS O DE EFIC CIA DA NORMA NO PLANO SOCIAL 44 3 DA L GICA NAS PROVAS S o os seguintes os planos l gico formais j com as conota es jur dicas 1 Plano do SUJEITO COGNOSCENTE S capaz de querer sentir e pensar p e o portador de um corp
26. uma meta linguagem em um n vel superior que pode generalizar as hip teses A validade das proposi es processuais depende da metodologia crit rio da necessidade l gica e n o pode estar cal ada por fal cias de relev ncia exce o para a defesa que no m nimo ampla e no m ximo plena apelo autoridade ad vericundiam apelo ao povo ad populum apelo piedade ad misericordiam falsa causa posto hoc propter hoc conclus o irrelevante ignoratio elenchi etc 3 13 DO EMPREGO DAS L GICAS NA SOLU O DE PROBLEMAS JUR DICOS Um dos meus primeiros escritos sobre l gica recebeu o t tulo de Juscibern tica Pr tica e Problem tica valendo para efeito de demonstra o trabalhar no trecho final O receio de que o espa o gr fico de publica o n o comporte desenhos ou f rmulas matem ticas por problemas de composi o leva a que tais recursos sejam suprimidos nas demonstra es mas vale apontar exemplos de juscibernetiza o compreens veis independentemente de conhecimento especializado 81 COPYLEFT S O LIVRES 1 a reprodu o exclusivamente para fins n o comerciais desde que o autor e a fonte se jam citados e seja inclu da a nota COPYLEFT 2 a modifica o acr scimo ou supress o desde que o texto orignal sejam mantido como recef ncia COPYRIGHT O autor autorizar na forma da lei a reprodu o comercial mas notifica os interessados que a publica o COPYLEFT n o ser de
27. ASL GICA JUR DICA e liber COLE O T MIS DESVENDADA DAS FORMAS L GICAS DO PROCESSO PENAL Subs dios para o devido processo legal JUSCIBERN TICA PR TICA E PROBLEM TICA DA L GICA NAS PROVAS Serrano Neves Procurador de Justi a Criminal REVIS O 0 1 em 28 08 2010 EDITORA LIBER LIBER http www serrano neves nom br serrano dserrano neves nom br pmsneves d gmail com a cet h Fang ADOBE READERS SUGEST ES PARA LEITURA E IMPRESS O Formato A5 paisagem para leitura no v deo gerado com BrOffice Writer 3 2 e convertido para PDF com BrOffice Writer 3 2 A largura original do formato A5 corresponde a 794x559 pixels ou seja menor que a menor resolu o de v deo que de 800x600 pixels Melhor leitura com o ADOBE READER mas foi testado tamb m no FOXIT READER O formato permite impress o de duas p ginas por folha A4 testado em EPSON Stylus C110 Series A impress o pode ser ajustada para somente Preto amp Branco ou somente Tinta Preta testado em EPSON Stylus C110 Series Ajuste o leitor de PDF para melhor visualiza o na tela e acesso ao ndice Agradecemos reportagem de problemas com formato ou impress o para pmsneves gmail com Sum rio 1 DAS FORMAS L GICAS DO PROCESSO PENAL 6 LE INTRODU O esta dd ie ct id e ca iba a a o ad 6 1 2 DO DEVIDO PROCESSO LEGAL NO ORDENAMENTO JUR DICO BRASILEIRO ERR NE ERC Re RR E ta PARAR EN TRE RU DRE AN UNS RR RSA ZU NPR RE 11 1 3 DAS FORMAS
28. C de sexo masculino M ou j segurado S casado C menor de 25 anos A ou de sexo masculino M menor de 25 anos A ou casado C maior de 25 anos A nega o de A As senten as tem as vari veis encadeadas pelo conectivo E ou AND e se encadeiam com o conectivo OU ou OR da que sendo N a ap lice nova a ser emitida O E ser omitido para facilitar a leitura N SCM SCA MA CA 1 Aplicando a propriedade distributiva no termo em vermelho resulta N SCM SCA MAC MAA 2 Aplicando o segundo postulado A A 0 gt gt gt N SCM SCA MAC MO 3 Aplicando o terceiro postulado 41 M 0 0 gt gt gt N SCM SCA MAC 0 4 Aplicando o sexto postulado N SCM SCA MAC 5 Aplicando a propriedade distributiva resulta N SCM SMAC HCMAOHAMAC 6 Agrupando e aplicando o segundo postulado resulta N SCM SMAC H MACO MAAC N SCM SMAC HMAC MAC 7 aplicando o s timo postulado resulta N SCM H SMAC HMAC 8 Aplicando a propriedade distributiva resulta N SCM MAC S 1 9 Aplicando o s timo postulado resulta N SCM MACS 10 Agrupando e aplicando a propriedade distributiva resulta 42 N MCS MCSA gt gt gt N MCS I HA 11 Aplicando o s timo postulado resulta N MCSA N MCSA sexo Masculino Casado Segurado A menor de 25 anos Ent o para finalizar as l gicas anotemos que WERNER HEISENBERG f
29. ES se ajusta teoria tridimensional do direito de REALE Sugest o a brincadeira dos bonequinhos de sombra ou o sol e os corpos sob sua luz Validade a universaliza o do conhecimento atrav s da experi ncia comum Demonstra o rigorosa empregar os recursos da perspectiva c nica ver figura ao final 2 Quando o fato praticado pelo agente n o se amolda ao tipo legal fala se em aus ncia de tipicidade inadequa o t pica ou atipicidade DemonstraR a tipicidade existe o crime e a atipicidade n o existe o crime Sugest o empregar a lgebra l gica ou lgebra de Boole na opera o l gica E AND cujo enunciado Uma senten a composta formada por duas ou mais senten as simples ligadas pelo conectivo E s ser verdadeira se todas as senten as simples que a comp es forem verdadeiras Validade o emprego de uma linguagem despida de significa o concreta evitando a contamina o da demonstra o pela compreens o 3 O advogado de uma companhia de seguros recebeu a incumb ncia de simplificar o manual de opera es porque as d vidas estavam causando prejuizo Uma das disposi es diz 40 X Uma ap lice nova poder ser emitida se o pretendente j segurado casado de sexo masculino ou j segurado casado menor de 25 anos ou de sexo masculino menor de 25 anos ou casado maior de 25 anos Identificando as vari veis j segurado S casado
30. Filosofia do Direito Desse modo o fato passado orienta a regula o do fato presente para assegurar a identidade do fato futuro e realimentando o sistema com o fato mutante din mica social evita se a instabilidade o direito concreto ou a efic cia da norma no caso a ela submetido A justi a um ente que tem os p s no passado o est mago no presente e o c rebro no futuro A perplexidade para o jusfil sofo que a satisfa o em regra reside no est mago cheio O pragmatista sabe que o bem comum um manjar cuja prepara o se faz em incessante degusta o S o dois a opini o pessoal os grandes problemas no Direito a tend ncia circunvolut ria que repele as outras linguagens e a impossibilidade de fixar a realidade social 4 5 O direito fen meno que se associa a qualquer sociedade que apresente um m nimo de complexidade Ele acompanhar o fen meno social porque a ele pr prio inerente O consenso que domina o social se manifesta irrecusavelmente em normas das quais as jur dicas s o instrumentos de que n o se pode despojar a sociedade sob 31 pena de comprometer a pr pria exist ncia E A de MIRANDA ROSA Sociologia do Direito Zahar 1978 E a falta de dom nio do real recebe a sua compensa o no plano das certezas estabelecidas por via de l gica ou de condutas transladadas para o registro do imagin rio social GEORGES BALANDIER As Din micas Sociais Sentido e Poder Difel
31. RMAS DE RACIOC NIO 3 7 1 DEDU O A dedu o que parte do geral para o particular acontece nas formas do silogismo j descritas em 2 1 O homem um ser vivente Jo o homem Jo o um ser vivente 63 3 7 2 INDU O A indu o que parte do particular para o geral acontece na forma de um silogismo invertido A conclus o enuncia uma verdade que vai al m do conhecimento dado pelas premissas Todo Jo o um ser vivente Todo Jo o homem Todo homem um ser vivente Se todas as premissas forem verdadeiras ent o a conclus o provavelmente ser verdadeira A indu o deve revelar a probabilidade segura evento prov vel mais de 50 de chance de ocorr ncia No racioc nio indutivo a chance de ocorr ncia de uma conclus o de baixa probabilidade t o mais reduzida quanto mais conclus es de eventos prov veis puderem ser produzidas Esta converg ncia de conclus es que pode ser chamada de ind cios veementes ou prova robusta visto que ind cio ou prova isolados ou existem ou n o existem A certeza processual ao ser conduzir na dire o da verdade real dever alcan ar tal proximidade que a intelig ncia n o refute o evento prov vel com refer ncia na forma negativa em inciso do art 386 do C digo de Processo Penal VII n o existir prova suficiente para a condena o Seja explicitado que 1 uma condi o SUFICIENTE quando SEMPRE d causa a um evento
32. a qualifica o do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identific lo a classifica o do crime e quando necess rio o rol de testemunhas 7 CPP Art 43 A den ncia ou queixa ser rejeitada quando I o fato narrado evidentemente n o constituir crime O texto legal imp e a composi o na forma de narra o da qual a exposi o a primeira parte Pouco comum o enfrentamento da forma l gica da den ncia vale sobre ela discorrer aproveitando o curso de TAFFARI e outros TAFFARI Alceu E outros Curso Pr tico de L ngua Portuguesa em N vel Superior TJ S o Paulo 1977 P gina 36 e outras 1 3 3 Caracter sticas da narra o A narra o mostra uma movimenta o de personagens no espa o e no tempo e apresenta um dinamismo dentro do texto caracterizado pelo predom nio dos verbos que indicam a es dos personagens e pela sucessividade de atua o dos componentes da narrativa geralmente essa sucess o indicada pelos adv rbios 1 3 4 Elementos da narra o Na narra o interferem todos ou alguns dos seguintes elementos o porqu a causa a raz o o motivo que gerou o fato o qu o fato em si quem os protagonistas como o modo como se desenrolou o fato 15 quando a poca o momento do fato onde o lugar ou lugares da ocorr ncia por isso o resultado ou consequ ncia O Promotor atua como espectador redigindo na 3a pessoa e obedecendo a um enredo A sequ ncia dos fa
33. ade desaparece na aus ncia do objeto pois o buscador indagaria qual bicicleta vermelha diante do sentido comum da exist ncia de mais de um objeto com o mesmo predicado Assim a resposta para assegurar a validade conceitual da proposi o apareceria na forma de especifica es m nimas sobre o modelo e a tonalidade da cor capazes de singularizar ou particularizar o conceito e satisfazer o sujeito cognoscente As rela es objeto predicado que satisfa am o conceito do sujeito cognoscente S no exemplo podem ser muitas como marca propriedade localiza o deslocamento etc Mesmo a olho descal o poss vel ver que uma rela o pode ser isolada para efeito de cogni o mas esse isolamento n o passa de ser um recolhimento de experi ncia ou seja uma rela o isolada uma proposi o parcial antecedente da proposi o geral O objeto material bicicleta quando desdobrado em objetos formais serv veis todas as rela o bicicleta vermelha contextualiza a experi ncia recolhida como no caso particular do comando do art 197 do C digo de Processo Penal Art 197 O valor da confiss o se aferir pelos crit rios adotados para os outros elementos de prova e para a sua aprecia o o juiz dever confront la com as demais provas do processo verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concord ncia 46 sobre IX ser E no caso geral da Constitui o Art 93 Lei complement
34. ar de iniciativa do Supremo Tribunal Federal dispor o Estatuto da Magistratura observados os seguintes princ pios e fundamentadas todas as decis es sob pena de nulidade Seja M o conjunto de modelos m de bicicletas e ser M ml m2 mn Seja T o conjunto de tonalidades vermelhas t e ser T t1 t2 tn Seja H o conjunto de locais h onde a bicicleta B deva ser encontrada e H h1 h2 hn Seja Q o conjunto de propriet rios q e ser Q q1 q2 qn Esses objetos formais conceituam o objeto material de tal sorte que B m a t b h c q d onde a b c e d s o satisfeitos cada um apenas por um valor B abcd m a t b h c q d ent o a bicicleta vermelha que satisfaz a validade conceitual do sujeito cognoscente Como isto acontece O recolhimento da experi ncia ocorre numa conjun o de planos o sujeito 47 cognoscente S pratica o ato de conhecer A atrav s da percep o dos dados de fato F O sujeito cognoscente S parte de uma proposi o formal tem tica geral conceito em busca um objeto material valendo se do desdobramento em objetos formais que gerar o proposi es particulares antecedentes para chegar em uma proposi o geral consequente O ponto de partida em uma busca um objeto conceitual ou proposicional e envolve m todos de um processo de cria o que parte de uma tem tica geral bicicleta para uma tem tica sin
35. ara condena o art 197 do CPP CPP Art 197 O valor da confiss o se aferir pelos crit rios adotados para os outros elementos de prova e para a sua aprecia o o juiz dever confront la com as demais provas do processo verificando se entre ela e estas existe compabilidade ou concord ncia Na linha de defesa o interrogat rio e a defesa preliminar constituem uma proposi o de id ntico valor de atribui o que a den ncia mas como a ela contraposta poder variar na quantidade qualidade ou vir convertida ou em oposi o O importante ver que a defesa nada tem a provar se nada alegar 1 5 Do contradit rio O contradit rio mais do que l gica da forma est sujeito l gica do conte do Assim que a igualdade de oportunidade apenas enseja que o di logo possa ser estabelecido mas n o assegura a paridade de for as 22 Um contradit rio efetivo estar representado quando ambas as partes houverem atuado sobre todos os objetos de prova ao esgotamento reclama o processo penal de conhecimento especialmente o de car ter condenat rio na segunda fase da persecutio criminis da instru o criminal o contradit rio efetivo real a fim de que perquirida com absoluto rigor a verdade material reste devidamente assegurada a liberdade jur dica do acusado TUCCI Rog rio Lauria ob cit O processo dial tico no contradit rio processual penal visa primeiramente separar a verdade do err
36. ca colocar alguns elementos ou partes sejam materiais ou imateriais em alguma forma em algum sistema classificado Sob essa forma geral a informa o tamb m a classifica o dos s mbolos e de suas liga es em uma rela o seja a organiza o dos rg os e fun es de um ser vivo ou a organiza o de um sistema social Enfim a informa o exprime a organiza o de um sistema que pode ser descrito matematicamente HELENA DONATELLI DE MOURA citando Alain Chouraqui in Inform tica aplicada ao Direito Revista Estudos Jur dicos vol VI n 17 36 2 3 Cibern tica De modo absoluto ter ou n o ter um computador uma quest o de custo retorno mas de modo relativo tanto faz pois a utilidade da m quina depende de encarar se de frente que a inform tica filha especializada da cibern tica 13 Verdadeira encruzilhada das ci ncias a cibern tica se apresenta como um m todo de racioc nio e um modelo de organiza o para as pesquisas em geral Lucien Mehl ob cit em 12 Pois bem come ar ao come o n o ser redund ncia ou for a de express o se tal for tomado como come ar no come o da coisa e n o no ponto no qual se come a LOSANO foi quem criou a denomina o de juscibern tica giuscibernetica e na sua contribui o te rica 14 dividiu a em quatro temas M RIO G LOSANO na ob cit Em 12 1 o estudo da inter rela o entre normas jur dicas e atividade social 2 a concep
37. cias ou seja deve ser um ind cio indicium As outras circunst ncias induzidas podem estar ou n o contidas na informa o que a informa o consiste num fato sobre o qual recai interesse penal e n o num crime Essendo il concetto di fatto un astrazione creata da un processo di concentrazione di fenomeni in una unit minima di osservazione evidente che mutando uno m qualunque degli elementi osservati muta il fatto ROCCA Manlio La Studi sur Problema del Fatto nel Processo Penale Casa Editrice Dott Napoli 1966 Sendo um fato n o poder o Promotor alter lo criando circunst ncias que n o possam ser induzidas a partir de ind cios O fato existe ou n o existe como bem salientou o Ministro Luiz Vicente Chernichiaro em um ac rd o de sua lavra A san o medida pol tico jur dica de resposta ao delingiiente deve ajustar se conduta delituosa Conduta fen meno ocorrente no plano da experi ncia fato Fato n o se presume Existe ou n o existe O Direito Penal da culpa inconcili vel com as presun es de fato A den ncia aperfei oa a informa o que a partir dos ind cios o Promotor conclui por indu o pela exist ncia de outra ou outras circunst ncias e atento ao tipo classifica o fato como crime Antes de denunciar deve o Promotor rever s indica es do art 43 do C digo de 18 Processo Penal pois al m da legitimidade e das causas extintivas de elementar
38. da o da paz social n o um fen meno recente apenas mais vis vel agora por causa da velocidade com que as mudan as acontecem e s o divulgadas A paz social tamb m um fen meno num rico quando um n o quer dois n o brigam mas brigar o dez mesmo que um n o queira N o resta duvida de que vivemos hoje uma situa o de crise Uma crise no entanto nos obriga a voltar s quest es mesmas e exige respostas novas ou velhas mas de qualquer modo julgamentos diretos Uma crise s se torna um desastre quando respondemos a ela com juizos pr formados isto com preconceitos FERRAZ JUNIOR T rcio Sampaio na introdu o que faz a Teoria do Ordenamento Jur dico de Norberto Bobbio na p gina 13 A dist ncia entre os extremos sociais tende a aumentar na medida em que os produtos culturais n o s o distribu dos igualitariamente Isto faz com que alguns indiv duos reajam diante da indignidade de lhes estarem sendo cobrados os mesmos deveres de outros sem que lhes sejam dados os mesmos direitos no futuro quando n o existirem mais as passeatas dos sem terra existir o as passeatas dos sem computador De algum modo os bens jur dicos protegidos pelo Direito Penal sofrem a avalia o cultural quantitativa o furto de um autom vel ser sempre maior do que o furto de uma bicicleta velha O princ pio da insignific ncia j navegante no Direito Penal Brasileiro n o pode mostrar o desprezo pelo pequeno dano e pelo
39. diante de v rias testemunhas Se uma testemunha disser que Nicio matou T cio estar dizendo a verdade V VERDADE e se uma testemunha disser que Nicio n o matou T cio estar negando a verdade F FALSIDADE O processo lida com a verdade em quatro categorias a informativa V F a judicial V F a processual V FP e a real V F e a nova linguagem ser introduzida na TABELA 2 76 INQU RITO JUDICIAL VERDADE PROCESSUAL De er fo eme E r VvV V Os casos da TABELA 2 mostram que VP e VR s o fun es exclusivas de VJ e independem de VI logo seja a senten a um VRe VI em nada contribui para ela alocando a informa o leia se inclu do o inqu rito policial como simples sustenta o para a den ncia proposi o de VJ tornando dispens vel as avalia o do seu conte do exceto para recebimento da den ncia at o tr nsito em julgado da senten a A consequ ncia pr tica da conclus o que a informa o inqu rito policial no geral deveria ser um apenso e n o uma pe a inclusa no caderno procedimental depois da den ncia sendo razo vel que possa estar incluso antes da den ncia como antecedente necess rio 3 12 O CAMINHO DA VERDADE O inqu rito policial uma cole o de elementos que formam um argumento de indicia o apontamento indica o e uma proposi o de possibilidade 77 A den ncia utiliza os mesmos elementos do inqu rito policial
40. grupo de jovens piratas que n o s vasculharam o sistema como implantaram nele v rios cavalos de Troia que asseguram novo ingresso ainda gozando os cientistas eles n o v o descobrir O estelionato cibern tico ou inform tico est a a desafiar o direito penal espera de uma den ncia que descreva a fraude como a substitui o do programa original por outro contendo uma subrotina de troca dos endere os das vari veis acessada mediante c digo e geradora de um processamento paralelo ao qual o c digo do operador n o d ingresso E a prova N o somente isso pois certamente o Habeas Data constar do novo texto constitucional Sua efic cia consistir em corrigir a informa o tornar conhecida a informa o desvalorizar a informa o ou apagar a informa o O universo das dificuldades grande pois em alguns casos a informa o p blica ser transformada em secreta simplesmente alocando a em um n vel chaveado O receio de que o espa o gr fico de publica o n o comporte desenhos ou 39 f rmulas matem ticas por problemas de composi o leva a que tais recursos sejam suprimidos nas demonstra es mas vale apontar exemplos de juscibernetiza o compreens veis independentemente de conhecimento especializado 1 O direito deve seguir o fato assim como a sombra segue o corpo se n o se quer criar o div rcio entre a lei e a vida MAJADA PLANELES Demonstrar que a afirma o de PLANEL
41. gular uma bicicleta em especial a investiga o criminal a isto se assemelha quando dados gerais da experi ncia investigat ria produzem a converg ncia para o caso singular investigado Os detetives da fic o liter ria fazem isto com perfei o ficando a faltar lhes o objeto material real dado de fato ou seja usam muito do intuitivo meta l gica do querer sentir e pensar e do pensamento abstrato A incid ncia dos movimentos abstratos da meta l gica no plano material que produz o espa o l gico dentro do qual a proposi o l gica estar situada O gr fico pretende esclarecer Situar a proposi o l gica em uma posi o poss vel atende ao prop sito do art 239 do C digo de Processo Penal que est dividido em dois movimentos do pensamento sendo o marco divisor o termo autorize 48 EROR DIC O FORMULADA PROPOSI O META t e Ilustra o 2 ESPA O COGNITIVO Art 239 Considera se ind cio a circunst ncia conhecida e provada que tendo rela o com o fato autorize por indu o concluir se a exist ncia de outra ou outras circunst ncias Proposi o de possibilidade Considera se ind cio a circunst ncia conhecida e provada que tendo rela o com o fato Proposi o de pertin ncia ou conector autorize Proposi o de probabilidade por indu o concluir se a exist ncia de outra ou outras circunst ncias indiferente dizer que o art 239 l gica formal l g
42. ia logo como pretende provar haver de demonstrar ainda que a demonstra o seja pelo crit rio da evid ncia como levar o cad ver at a sala de audi ncias Outro aspecto da demonstra o que afasta o inqu rito policial do conhecimento depois de oferecida a den ncia que o falso testemunho s assume relevo ap s o tr nsito em julgado da senten a merc de que antes dela retrat vel e at o tr nsito em Julgado a presun o da n o culpabilidade garantida pela Constitui o n o passando que juiz e promotor tenham dever de evitar que a testemunha minta Art 203 A testemunha far sob palavra de honra a promessa de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado Art 210 devendo o juiz adverti las das penas cominadas ao falso testemunho E uma regra originada no bom senso a verifica o da consist ncia entre verdade indici ria e verdade judicial mas existe apenas a presun o de que diante do juramento a testemunha esteja falando a verdade 80 Ainda no campo das demonstra es l gicas a mais evidente obviedade a de que faltando um dos elementos do tipo o tipo n o est completo e o fato ent o resulta at pico Ver Demonstra o 2 p g 68 N o estou pretendendo introduzir a lgebra Booleana ou lgebra l gica no processo penal pois as demonstra es ou fundamenta es na forma de express es verbais correspondem linguagem processual Estou apenas mostrando que existe
43. ica material ou l gica aplicada ou at mesmo que n o se submete a uma l gica definida pois cada uma das l gicas corresponde a um ngulo de observa o ou movimento do pensamento servindo a cada passo daquilo que para n o ficar sem nome l gico pode ser sintetizado como formula o proposicional de car ter jur dico ou seja as l gicas n o 49 sabem nada mas quando aplicadas no universo de uma ci ncia como m todo para a busca da verdade transformam a ci ncia em uma l gica pr tica no caso em estudo na l gica jur dica ou metodologia jur dica 3 1 BASES DA L GICA FORMAL A l gica um ponto de vista sobre o conhecimento 1 Introdu o L gica Imideo Giuseppe Nerici Nobel 3 edi o 1976 p g 15 A l gica formal trata das leis gerais do pensamento lidando com as partes gerais ou comuns Ideia ju zo e racioc nio s o as partes da l gica da l gica pensante para efeito de estudo e termo proposi o e argumento as express es sens veis do pensamento orais ou representadas por quaisquer outros s mbolos As ideias s o representadas por termos os ju zos por proposi es e os racioc nios por argumentos O sujeito cognoscente concebe ideia que se expressa em termos pensa racioc nio que se expressa em argumentos e conclui ju zo que se expressa em proposi es Princ pio da Identidade O QUE O princ pio da identidade revelado por uma coisa ser ela mesma o
44. idade de retirar uma bola preta ou uma branca s o iguais 5 em 10 ou metade Se o jogador quiser aumentar as chances de retirar uma bola de determinada cor dever aumentar o n mero de bolas dessa cor sejam 6 bolas pretas e 4 bolas brancas e a chance de retirar uma primeira bola preta aumentou 6 10 gt 1 2 enquanto diminuiu para a branca 4 10 lt 1 2 da o evento bola preta ser chamado de prov vel gt 1 2 e o evento bola branca ser chamado de poss vel lt 1 2 Quanto mais bolas pretas mais prov vel o evento at o limite de 9 10 pois 10 10 o evento certo Uma absolvi o por leg tima defesa pode estar lastreada numa possibilidade pois o verbo n cleo do tipo entender Entende se em leg tima defesa mas uma condena o deve estar ancorada numa probabilidade pois o verbo n cleo um imperativo e o problema se estabelece em torno de qual carga de probabilidade satisfaz Existe uma resposta simples a prova dever estar mais para o lado da culpa do que para a inoc ncia Considerando que a d vida em favor do r u a situa o na qual o julgador tendo provas iguais da culpa e da inoc ncia n o tem condi es de afirmar uma ou outra sobra para o livre convencimento motivado estar a prova mais para um lado que para outro 60 permitindo ao julgador consider la suficiente para a decis o Pelo lado da forma o da a o penal tem se que a den ncia ser oferecida se a informa o geralmente um inqu rit
45. itch Del Vechio etc n o chegariam hoje ao consenso 1 Montesquieu foi mais agudo ao abordar o dever do Estado Ser o Estado aquele que criando a norma jur dica determina a autoridade do direito Ou ser o direito o que determina a autoridade do Estado OLIVEIROS LITRENTO Um Estudo da Filosofia do Direito Editora Rio 1974 Abstra das as conota es metaf sicas o Direito Natural o vetor origin rio de todo o Direito n o porque tenha como fonte a Natureza mas porque adv m da natureza do fato ou como anotou Montesquieu da rela o necess ria que deriva da natureza das coisas 2 essa defini o vale tanto para as leis fisico matem ticas como para as leis 339 culturais Vejamos se se pode falar em natureza das coisas ao nos referirmos s leis que explicam o mundo fisico ou seja o mundo do dado ou s leis morais e jur dicas que s o as mais importantes dentre as que compreendem o mundo da cultura e da conduta humana do construido 30 MIGUEL REALE Li es Preliminares de Direito Saraiva 1977 A din mica de entrechoque dos fatos que ingressam no mundo da cultura que gera a consci ncia da necessidade de regula o da trajet ria dos fatos para minimizar as colis es 3 Bem pobre coisa seria o direito se em seus dom nios a obrigatoriedade s se caracterizasse pela conformidade exterior a uma regra v lida sem resson ncia nos refolhos da consci ncia MIGUEL REALE
46. l seguir sempre o passar da linha Desta forma o direito penal pode ser alocado como a ltima raz o reguladora tanto pelo que promete preven o quanto pelo que cumpre reprova o O direito penal ent o ter o seu posicionamento na periferia do espa o regulado pelos outros direitos aos quais pretende restaurar a efic cia quando o indiv duo falha na obedi ncia A integra o social conta sobretudo com dois instrumentos de controle que se costumam referir a duas formas mais ou menos institucionalizadas de poder existente em toda sociedade o poder ideol gico e o poder pol tico a socializa o isto a prossecu o da ades o a valores estabelecidos e comuns e a imposi o de comportamentos considerados relevantes para a unidade social com a conseguinte 5 repress o dos desviantes ambos s o ao fim e ao cabo o consenso e a for a de todas as teorias pol ticas tradicionais NORONHA Fernando Direito e Sistemas Sociais Florian polis Ed da UFSC 1988 citando na p gina 65 o inigual vel Norberto Bobbio Como produto cultural o direito conhece da semelhan a entre situa es e as identifica em um padr o no sentido de que no futuro ocorram sempre do mesmo modo Como produto cultural a efetividade do direito toma corpo nos n veis mais altos de estrato cultural cria o da norma enquanto a efic cia pretendida universal sociedade alcan ando todos os n veis culturais Sendo ce
47. la que os dados s o insuficientes para que se assuma uma posi o definida o equil brio entre os pr e os contra n o permite que se afirme ou se negue a exist ncia de crime Por outro lado a opinio delicti n o a opini o do Promotor sobre o delito isto n o apenas sair da indecis o quando se tem consci ncia de que as raz es s o insuficientes para sustentar a afirma o a opini o cient fica tomada como a afirma o que se faz por indicarem as raz es em que se fundamenta a maior probabilidade em rela o verdade Assim deve ser porque a den ncia uma proposi o contingente que revela um estado de esp rito que se julga de posse da verdade fundamentada em dados impessoais que se imp e a todos por decorrerem da observa o externa e da experi ncia a certeza objetiva Antes que se pense em reduzir a den ncia ao conte do da informa o preciso observar o art 239 do C digo de Processo Penal Considera se ind cio a circunst ncia conhecida e provada que tendo rela o com o fato autorize por indu o concluir se pela exist ncia de outra ou outras circunst ncias Pelo teor do artigo est o Promotor proibido de se valer dos racioc nios dedutivo 17 e anal gico formas adequadas fase de investiga o Sobra lhe a indu o perfeita A informa o chegada ao Promotor deve ter como conte do m nimo as circunst ncias que tem rela o com o fato e as provas destas circunst n
48. m a realidade s se submetem a controle atrav s do processo de integra o semelhante ao da an lise matem tica O car ter superestruturador do Direito passa a exigir ent o que o Estado seja a integra o pol tica e jur dica da sociedade ou seja o substrato no qual se desenvolvem as atividades sociais Bem a conclus o envolve um salto no racioc nio e tem predomin ncia cartesiana mas no m nimo deixa os esp ritos tranquilos quanto utilidade do fen meno jur dico 2 22 Inform tica e Direito O rasante voo te rico ficaria de todo sem sentido se o descompasso do Direito com os demais ramos do conhecimento humano n o fosse percept vel na direta propor o da acuidade visual Outros conhecimentos podem assumir no Direito papel mais relevante do que o de meios auxiliares evidentemente n o a n vel de c rebro mas a n vel de est mago 11 Se a teoria tridimensional for expandida para comportar o Direito como um universo de integra o de valores e fatos o resultado poder ser interpretado como um grande s lido sombreante que ir projetar uma regi o de penumbra entre as sombras e as reas iluminadas Esta zona de penumbra ser o que admitido pela ordem jur dica e as zonas iluminadas ser o os pontos de omiss o da lei Ent o e no JEPC o julgador caminhar na sobra na penumbra ou na luz Caminhar isto com os p s no fato e olhando para baixo P M SERRANO NEVES Manual do Usu rio do
49. mas constr i o argumento de imputa o e se apresenta como proposi o de probabilidade pretende provar que crime e o denunciado o autor A constru o das proposi es penais subordina se ao estilo de composi o denominado narrativa ou descri o que n o comporta conte do interpretativo A imposi o legal no CPP requerimento de instaura o no art 5 81 a a narra o do fato com todas as circunst ncias manifesta o da testemunha no art 213 salvo quando insepar veis da narrativa do fato fato praticado na presen a de autoridade no art 307 constar o do auto a narra o deste fato absolvi o sum ria no art 397 HI que o fato narrado evidentemente n o constitui crime O crit rio de verdade por coer ncia uma op o para definir a verdade A verdade compat vel com esse crit rio uma verdade l gica Ou seja algo verdadeiro se for coerente com um sistema de ideias vigente Ora e se o sistema de ideias vigente for falso Ent o a ideia coerente com ele tamb m o ser http www2 uol com br vyaestelar filosofia crencas htm Temos motivos para acreditar em nossas cren as por Monica Aiub acessado 11 01 10 09 33 J manifesta uma tend ncia de reforma do processo penal brasileiro para adequ lo ao texto constitucional 1 1 http www jusbrasil com br noticias 1199512 audiencia publica discute anteprojeto de cpp acessado 11 01 09 09 37 Conquanto a i
50. mas estes aspectos ser o tratados em outra parte CERTEZA o ju zo seguro e objetivo que afasta o temor de erro Certeza objetiva o ju zo no qual a ades o da intelig ncia e o objeto n o se distinguem 3 4 DOS CRIT RIOS PARA TER ALGUMA COISA COMO VERDADE Crit rio da AUTORIDADE ou autoridade cient fica que permite ao sujeito cognoscente que n o pode verificar todas as coisas remover essa dificuldade ou remover a ignor ncia crendo no enunciado formulado por um sujeito cujo conhecimento sobre uma coisa not rio ou certificado como o caso dos peritos Tamb m denominado Crit rio de xito que representa os resultados acumulados da experimenta o cient fica Crit rio da EVID NCIA melhor conceituado pelo popular est na cara que 53 resulta da clareza obviedade com que o conhecimento do objeto se imp e intelig ncia dispensando qualquer demonstra o o sujeito cognoscente olhando para a bola Crit rio da NECESSIDADE L GICA que se apresenta na aus ncia de contradi o entre o conhecimento e o objeto ou seja a rela o cognitiva pode ser demonstrada atrav s de uma linguagem p e a superf cie da bola o lugar geom trico dos pontos que equidistam de um ponto se este objeto uma esfera e este outro uma bola a semelhan a de formas autoriza afirmar que a bola esf rica A necessidade l gica tamb m denominada coer ncia compatibilidade ou concord ncia importante na an lise
51. niciativa seja razo vel do ponto de vista da operacionalidade s justific vel do ponto de vista de que os operadores n o conseguiram alcan ar a recep o do c digo processual penal segundo a vontade da Constitui o sendo necess rio que o legislador diga com clareza qual a vontade dela O risco em tal reforma a 78 consagra o de que somente o legislador sabe qual a vontade da Constitui o e os demais integradores do direito delegados promotores e ju zes n o sabem e o povo ent o nunca saber Toda essa digress o para concluir que o crit rio de coer ncia da ess ncia da narrativa ou narra o e que o princ pio da n o culpabilidade s resultar respeitado se regras r gidas de racioc nio forem adotadas para evitar que a vontade do acusador e do Julgador seja formada antes do t rmino da coleta de elementos para a argumenta o O crit rio da certeza objetiva lastreada no objeto observado quando aplicado deve afastar o temor de engano e produzir a ades o firme da intelig ncia A forma o pr via de uma vontade falseia o conhecimento da verdade tanto quanto mais potente for a constante de deforma o da percep o kP kC cuja tend ncia formatar o objeto percebido para que se adeque ao pensamento semelhan a de um jurista que na feira livre escolhe as frutas pensando num contrato de compra e venda Assim a vontade de condenar o grande mal que corr i as garantias cons
52. nqu rito Policial inicia com um indictus anunciado indicado suspeito circunst ncia e encontrado o index sinal indicador prova da circunst ncia aponta se o indicatus descoberto De outro modo se estaria a conferir ao Inqu rito Policial no momento da sua instaura o um grau de certeza que apenas Connan Doyle conseguiu dar ao seu personagem Sherlock Holmes Ali s Sherlock Holmes empregava brilhantemente o racioc nio dedutivo forma que passa de verdades gerais para verdades particulares sem o aux lio de juizo intermedi rio os silogismos imperfeitos e o racioc nio anal gico ou indu o imperfeita forma que passa de uma verdade particular para outra em virtude de uma semelhan a que s o pr prios da investiga o O INQU RITO POLICIAL UMA PROPOSI O POSS VEL OU PROBLEM TICA se existe um fato sobre o qual recai interesse penal e se existe um sujeito e uma prova da rela o causal deste sujeito com o fato poss vel que sendo t pico o fato o sujeito seja o autor de crime 1 3 2 Da den ncia A den ncia uma pe a complexa que al m de obediente s formalidades peticion rias deve atender s regras da composi o de textos e do estilo liter rio como decorre dos artigos do C digo de Processo Penal que destacam a exposi o do fato criminoso 6 e o fato narrado 7 14 6 CPP Art 41 A den ncia ou queixa conter a exposi o do fato criminoso com todas as suas circunst ncias
53. o construindo argumentos para a conclus o alega es finais A produ o da prova uma opera o da intelig ncia que determina os objetos fragmentando o crime nas suas circunst ncias e estabelecendo o conte do e significado de cada uma t pico na fase a contradi o As alega es finais s o uma opera o da raz o que re nem os objetos em conjuntos por adequa o do conte do ou significado de modo a formar um todo racional O contradit rio como operador da express o da verdade real por distin o da verdade ficta c vel material ou f tica deve atender a que o sentido abstrato do direito encontre sua revela o na concreticidade do fato de modo que se possa alcan ar um grau superior de veracidade o mais pr ximo poss vel da realidade f tica isto t o pr ximo que apenas os objetos metaf sicos estejam exclu dos porque n o trat veis no processo 1 6 Da Pron ncia Antes um ju zo da culpa e ap s a Carta de 88 um ju zo de admissibilidade a 23 pron ncia adquiriu novo esp rito que o j ri nas constitui es anteriores apenas mantido foi na atual reconhecido 9 Institui o poder e no caso poder do Estado exercido diretamente pelo povo 10 9 CF Art 5 XXXVIII reconhecida a institui o do j ri 10 CF Art 1 Par grafo nico Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constitui o
54. o de conhecimentos jur dicos C 2 Plano do ATO DE CONHECER A no qual esperado que o sujeito cognoscente S no seu psiquismo ou subjetividade possua uma constante de deforma o da percep o k com um valor m nimo de escolha ou prefer ncia revelador de que humano 3 Plano dos DADOS DE FATO F composto pelos objetos que se quer conhecer e predicar p e um fato penal e suas circunst ncias 4 Plano da LINGUAGEM L que deve ser t cnica ou cient fica no espelhar da legalidade e legitimidade do ato da autoridade adequando se com a m nima perda de clareza e precis o uma linguagem de comunica o que n o contenha hermetismos para o leigo uma vez que o destinat rio pode ser at um analfabeto surdo mudo 5 Plano das PROPOSI ES P adiante detalhado Proposi o uma declara o de que os predicados ou conceitos sobre os predicados valem para o objeto ou para o conceito sobre o objeto Quando dito esta bicicleta vermelha est sendo atribuindo ao sujeito bicicleta um predicado cor vermelha No entanto existe um caminho que foi percorrido para que essa bicicleta exista e seja vermelha conquanto a afirma o esteja demonstrada quando afirmada na presen a da bicicleta vermelha e isto aparenta ser uma obviedade corrente n o questionada e a l gica formal classifica como verdade 45 objetiva Se a proposi o for de busca de um objeto predicado bicicleta vermelha a obvied
55. o policial contiver ind cios na forma l gica do art 239 do CPP Pelo teor do artigo 239 do CPP a outra ou outras circunst ncias ser o induzidas por indu o porque a circunst ncia que foi conhecida e provada na informa o geralmente um inqu rito policial tem rela o com o fato logo essa outra ou outras aparecem a partir de uma opera o mental racioc nio autorizada autorize A forma l gica do artigo 239 reserva a indu o para o segundo passo de modo que para o primeiro ficam a dedu o racioc nio dedutivo mediato e imediato e a analogia indu o imperfeita A dedu o parte do geral para o particular alguns homic dios por degola foram cometidos por psicopatas esta v tima foi degolada o assassino pode ser um psicopata A analogia uma forma de indu o imperfeita com pouca probabilidade de acerto alguns homic dios por degola foram cometidos por psicopatas esta v tima foi degolada o assassino um psicopata O inqu rito penal conclu do do geral interesse penal para o particular fato esp cie penal A den ncia ent o cont m ind cios obtidos por dedu o e analogia restando para a acusa o a prova por meio da indu o Indu o o racioc nio que vai do particular para o geral e o m todo mais conveniente para a pesquisa e o desenvolvimento cient ficos Se os ind cios autorizarem a indu o a den ncia ser oferecida e acusa o dever 61 conclui
56. ogia quando repousa nos fundamentos que a l gica formal oferece Distantes da realidade concreta pelo seu n vel da abstra o aparentemente inserv veis para o manuseio pr tico do direito o dom nio dos problemas l gicos oferta ao jurista destreza rigor e clareza no trato do direito em fun o de experi ncia LOURIVAL VILANOVA L gica Jur dica JBE 1976 REALE finca ra zes no universo com a teoria tridimensional 10 Quando falamos em conduta jur dica n o devemos pois pensar em algo de substancial ou se substante capaz de receber os timbres exteriores de um sentido axiol gico ou de uma diretriz normativa ela ao contr rio s conduta jur dica enquanto e na medida em que experi ncia social dotada daquele sentido e daquela diretriz ou seja enquanto se revela f tico axiol gico normativamente distinguindo se das demais esp cies de conduta tica por ser o momento bilateral atributivo da experi ncia social MIGUEL REALE Teoria Tridimensional do Direito Saraiva 1979 MIRANDA ROSA estreita os la os sociais do direito 111 Assim que a marcha da hist ria nos ensina que as normas jur dicas sempre acompanharam as modifica es sociais em um processo de harmoniza o do particular com as demais partes do geral processo esse em que naturalmente cada setor influi nos demais e no todo Ob Cit em 4 33 Todos expl cita ou implicitamente mostram que a intera o entre os fatores que comp e
57. or o deve ser concentrado em provar da den ncia para a frente e fazer isto simples as testemunhas devem ser inquiridas sobre o fato narrado na den ncia pouco importando a essas folhas o conte do da informa o conforme analisado na tabela a seguir consideradas consistentes o verdadeiro V e o falso F pouco importando se o acusado foi 62 condenado ou absolvido Considerado que a condena o s pode ter por fundamento v lidos a mat ria colhida durante o conhecimento 1 a an lise mostra que for ar a repeti o das informa es do inqu rito quando do contradit rio um in til e isto demonstra que a for a do conte do do inqu rito se esgota com a den ncia ressalvadas as pe as t cnico periciais 1 Art 155 O juiz formar sua convic o pela livre aprecia o da prova produzida em contradit rio judicial n o podendo fundamentar sua decis o exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investiga o ressalvadas as provas cautelares n o repet veis e antecipadas Reda o dada pela Lei n 11 690 de 2008 C digo de Processo Penal N o se cuida de alguma sensibilidade em especial mas de capacidade para lidar com a prova e esta capacidade estar ancorada na razoabilidade f tica ou seja no mundo dos fatos mundo no qual a causa uma explica o do fen meno a condi o a pot ncia exigida de em elemento causal e circunst ncia a altera o da condi o 3 7 DAS FO
58. oria 11 Convencer se livremente 12 mas s pode formar seu convencimento pelas provas jurisdicionalizadas 11 CPP Art 413 O juiz fundamentadamente pronunciar o acusado se convencido da materialidade do fato e da exist ncia de ind cios suficientes de autoria ou de participa o Reda o dada pela Lei n 11 689 de 2008 Art 413 O juiz fundamentadamente pronunciar o acusado se convencido da materialidade do fato e da exist ncia de ind cios suficientes de autoria ou de participa o Reda o dada pela Lei n 11 689 de 2008 lo A fundamenta o da pron ncia limitar se indica o da materialidade do fato e da exist ncia de ind cios suficientes de autoria ou de participa o devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunst ncias qualificadoras e as causas de aumento de pena Inclu do pela Lei n 11 689 de 2008 A nova reda o n o altera o racioc nio desenvolvido 12 CPP Art 157 O juiz formar sua convic o pela livre aprecia o da prova Em rela o ao livre convencimento valem as afirma es sobre d vida e opini o no item 2 o livre convencimento mesmo o instrumento que tem o juiz para n o ficar na subalterna c moda e s vezes pregui osa posi o de atender a den ncia e mandar a 25 Julgamento Preleciona FRAGOSO O princ pio do livre convencimento do julgador sofre limita es decorrentes da garantia constit
59. otados BOBBIO esclarece Dissemos que a teoria do ordenamento jur dico constitui uma integra o da teoria da norma jur dica Entretanto devemos precisar de antem o que fomos levados necessariamente a essa integra o pelos resultados a que chegamos na busca de uma defini o do Direito realizada na obra anterior Para resumir brevemente tais resultados digamos que n o foi poss vel dar uma defini o do Direito do ponto de vista da norma jur dica considerada isoladamente mas tivemos de alargar nosso horizonte para a considera o do modo pelo qual uma determinada norma se torna eficaz a partir de uma complexa organiza o que determina a natureza e a entidade das san es as pessoas que devem exerc las e a sua execu o Essa organiza o complexa o produto de um ordenamento jur dico Significa portanto que uma defini o satisfat ria do Direito s poss vel se nos colocarmos do ponto de vista de 10 um ordenamento jur dico BOBBIO Norberto Teoria do Ordenamento Jur dico Ed Polis Bras lia 1991 P gina 22 O inciso LIV do art 5 da Constitui o prev que ningu m ser privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal grifos nossos Por devido processo legal n o se pode tomar simplesmente o rito procedimento ou forma estabelecida em lei e a li o que n o ouso alterar de TUCCI Trata se no dizer de PEDRO J BERTOLINO ao analisar assemelhadas preceitua es
60. pequeno 7 potencial ofensivo indicando que o Direito Penal n o queira exercer fun o educadora supletiva O Direito Penal n o pode assumir a mesma degrada o que imputa aos mecanismos sociais tudo se acomoda num patamar abaixo do qual n o vale a pena fazer alguma coisa e acima do qual a distribui o das san es se d como elemento de press o sobre os mais fracos basta ver que a instru o e o debate nos processos dos ricos rica e no dos pobres pobre O direito penal existe para cumprir finalidades para que algo se realiza n o para a simples celebra o de valores eternos ou glorifica o de paradigmas morais BATISTA Nilo Introdu o Cr tica ao Direito Penal Brasileiro Rio de Janeiro Ed Revan 1990 P g 20 Ora se os pobres n o tem dinheiro para pagar bons Advogados e o Estado n o os pode dar que seja dado a todos indistintamente a seguran a processual isto a garantia de que os caminhos processuais sejam conhecidos e trilhados da mesma forma O atual artigo ison mico teve transladada a sua topografia Deixou de ser um direito individual tratado tecnicamente como os demais Passou a encabe ar a lista destes direitos que foram transformados em par grafos do artigo igualizador Esta transforma o prenhe de significa o Com efeito reconhece se igualdade o papel que ela cumpre na ordem jur dica BASTOS Celso Ribeiro em Coment rios Constitui o do Brasil Saraiva S
61. predicados comuns para a forma o da norma e da norma parte para o mundo dos fatos valorados sempre que exista um conflito entre estes e aquela O artigo 239 do C digo de Processo Penal sugere um movimento semelhante na medida em que as circunst ncias provadas que tenham rela o com o fato formam um conjunto que tem representa o no tipo Notando se que a coleta de circunst ncias e suas provas no trabalho investigat rio ocorre por dedu o e analogia atrav s da varredura do universo dos fatos valorados j catalogados pela experi ncia e que o ind cio aparece atrav s da indu o que o m todo que permite seja verificada a adequa o ao tipo e oferecida a den ncia sobra que no curso da a o penal o tipo seja verificado no fato imputado A aparente singeleza de pegar coisas semelhantes formar um coletivo e a partir do registro dessa experi ncia fazer a verifica o se alguma outra coisa pertence ao grupo justificada por ser uma opera o natural do intelecto realizada tanto pelo boiadeiro quanto pelo zo logo mas na verdade se o boiadeiro n o quiser ser tra do pelas apar ncias precisar formar se em zoologia ou seja promover o adestramento do intelecto 68 Os juristas n o podem exatamente porque a norma se lhes apresentada como uma entidade abstrata deixar de imprimir rigor metodol gico no trabalho que fazem sob pena de se deixarem enganar por um nelore preto e branco O rep dio l gica
62. progresso em rela o ao que Jan Amos Comenius exp s na Via Lucis em 1688 16 Tecer um esquema simples e compreensivo da onisci ncia humana cujo prop sito seria nada de fato menos do que a melhoria de todos os neg cios humanos em todas as pessoas e lugares Os bastante confiantes em suas possibilidades seguem com vontade inspirados na cren a de Comenius segundo a qual a posse do conhecimento universal aplicado em benef cio de todos os homens para o bem comum verdadeiramente a Via Lucis um caminho de luzes P B MEDAWAR Conselho a um Jovem Cientista trad de Osiris Boscardin Pinto UBN 1982 A s ntese resultante da otimiza o em geral n o uma condena o do processo de sintetiza o e por isso um resultado com apar ncia de genial pode ter nascido apenas da persist ncia que n o desprezou o absurdo 38 Quando arma chuva e o gado ajunta no alto do morro sinal de tempestade forte A meteorologia usa sat lites e erra A vaca n o At mesmo a procura do motor cont nuo tachada por alguns de loucura cient fica produziu enormes avan os e continua a produzir dos rotores a v cuo cer mica supercondutora Pois bem o sonho da automa o reproduzir o c rebro e portanto f cil deduzir que a intelig ncia humana n o cria apenas rearranja constata ou copia da natureza A automa o j se tornou fonte de crimes Relembre se a recente invas o dos computadores da Nasa por um
63. r do particular fato esp cie penal para o geral fato t pico penal mesmo que as oito testemunhas tenham visto o psicopata degolando a v tima E preciso superar os caminhos da obviedade que conduzem para aceitar que o processo se faz por si mesmo quando a prova robusta pois isto equivale homologa o da informa o geralmente um inqu rito policial A acusa o normalmente centra o seu trabalho em repetir dentro do contradit rio de um modo formal e est ril a coleta indici ria da informa o de acontecer por exemplo que a testemunha boa quando confirma as declara es anteriores ou seja a validade adv m da repeti o e a verdade pode ser formada a partir da repeti o do falso Se a testemunha n o repete cai imediatamente sob suspeita e costuma ser amea ada com o falso testemunho como se fosse poss vel punir a testemunha antes da senten a art 342 3 do CP Ningu m tem o dever de salvar a testemunha de cometer um crime e essas tentativas de salva o acabam por for ar a repeti o parecendo que ningu m quer ter o trabalho de proferida a senten a verificar o falso e processar a testemunha Ora o esfor o da acusa o em perenizar a integridade da informa o um esfor o in til se a informa o n o fosse ntegra a den ncia n o teria sido oferecida ressalvadas as aberrantes den ncias investigat ria que acontecem por ai Se a den ncia est ancorada na informa o o esf
64. r ou negar e subjetiva No entanto existe a opini o cient fica que se funda na maior ou menor probabilidade de correspond ncia entre o objeto e o enunciado como j se esbo a no saco contendo duas bolas pretas e uma branca hip tese em que as chances de retirar uma bola preta duas vezes superior a de retirar uma branca Afirmar a bola preta a parte objetiva enquanto negar a bola preta a parte subjetiva Opini o cient fica baseada na objetividade a 52 vers o conceitual da opinio delicti se a den ncia ser rejeitada art 43 I do CPP quando o fato narrado evidentemente n o constituir crime fato t pico n o alcan ado por uma exclus o em todos os demais casos em que a den ncia apresente uma probabilidade de o fato constituir crime ela dever ser recebida A objetividade da opini o cient fica adv m de que o enunciado se revela igualmente para todos de modo que um menor grau de objetividade enseja esfor os de convencimento ou de argumenta o como no caso das sustenta es diante do j ri D VIDA posi o mal explorada em virtude da tradi o dos in dubio traz como interesse a DUVIDA REFLETIDA que se revela quando os dados examinados se mostram equipotentes e o sujeito cognoscente n o pode adotar uma posi o cient fica A d vida refletida conduz para a emiss o de uma opini o comum subjetiva que consolidou o ainda v lido in dubio pro reo e o atualmente combatido in dubio pro societate
65. r valor de atribui o do que a contingente Assim embora a instru o trabalhe os mesmos objetos de prova da informa o exig vel que a prova produzida seja nova Todo cuidado ser pouco para evitar a tend ncia de aproveitar o trabalho policial como prova Algumas decis es isoladas inclusive do STF v m afirmando que a prova colhida no inqu rito policial pode servir de base condena o se os fatos apurados na instru o criminal n o a contradiz ou n o a contraria Estas afirma es podem levar conclus o precipitada de que o inqu rito ganhou for a probat ria N o A prova colhida no inqu rito esgota se nos ind cios enquanto a prova colhida em ju zo recai sobre os 21 ind cios e as outras circunst ncias induzidas a partir dos ind cios A aus ncia ou insufici ncia de prova judicial n o contradiz nem contraria a prova inquisitorial apenas n o a confirma independentemente de que o conte do seja uma verdade material A condena o s pode ocorrer se a verdade material for obtida atrav s da verdade processual devido processo legal Se a acusa o nada produz o caso de aus ncia de prova se a acusa o produz t o pouco que inviabiliza a decis o de insufici ncia de prova e em ambos os casos a defesa nada tem a produzir Necess rio advertir os esp ritos inquisit rias que o interrogat rio do r u n o meio de prova dispon vel para a acusa o nem pode isolado constituir fundamento p
66. ramente poss vel ou hipot tica Apenas a d vida s ria e razo vel identificada resultante da aprecia o exaustiva e cr tica dos meios de prova relevantes em conformidade com os crit rios legais de produ o e valora o da prova impede a valora o dessa d vida na perspectiva contr ria ao interessa do arguido http www trc pt processopenal recpen 107 07 3gbagd cl html 3 8 L GICA JUR DICA A norma jur dica segundo a teoria tridimensional de Miguel Reale formada pela integra o entre fato e valor estes numa implica o bipolar necess ria Os fatos e valores existentes respectivamente nos planos material e ideal transitam no plano social atrav s da rela o entre pessoas ou entre pessoas e coisas e a frequ ncia e import ncia dessas rela es acaba por induzir a necessidade de uma padroniza o Assim o conjunto de ocorr ncias singulares acaba absorvido por uma representa o na 67 qual cada ocorr ncia se identifica pelos seus predicados ou atributos em comum com as demais Um razo vel exemplo da representa o das singularidades o alfabeto visto que o emprego da tipologia fontes do editor de texto n o descaracteriza a natureza de cada letra Assim a partir dos escritos nas mais diversas tipologias chega se ao alfabeto e deste retorna se para o escrito com varia o de forma mas sem perda da subst ncia Do mesmo modo parte o Direito dos fatos valorados reunindo os em um conjunto de
67. rso quanto ao valor de atribui o ou for a de declara o Em resumo as proposi es quanto sua for a podem ser 1 Poss veis ou problem ticas t picas do inqu rito policial e cujo enunciado cont m uma forma gen rica de pode ser 2 Assertivas ou contingentes t picas da den ncia e cujo enunciado fixa uma rela o que pode ser outra obtida no contradit rio como acontece na absolvi o 3 Apod ticas ou necess rias t picas da senten a e cujo enunciado transitado em Julgado fixa que a rela o n o pode ser outra sen o aquela declarada A recomenda o para a leitura mais profunda da l gica formal tem apoio em que os termos e as proposi es s o um pouco mais complexos valendo sugerir apenas que seja dada prefer ncia aos termos un vocos e as proposi es diretas No processo criminal as tr s modalidades recebem tratamento silog stico da o detalhamento da esp cie 3 9 DA FORMA L GICA DA PROVA JUR DICA O dom nio dos problemas l gicos oferta ao jurista destreza rigor e clareza no trato do direito em fun o da experi ncia Lourival Vilanova L gica Jur dica JB Editor 1976 p g 10 3 9 1 Todas as decis es judiciais ser o fundamentadas Art 93 CF O princ pio da fundamenta o que se materializa atrav s do livre convencimento 70 motivado que formado por declara es das quais extra da uma conclus o certifica que as decis es judiciais s o demonstra
68. rto que existem uns indiv duos mais capazes e outros menos capazes de entender e de obedecer seja por ter a natureza os dotado de potenciais diferentes seja por ter o processo cultural atuado de forma diversa n o ser no m nimo civilizado concluir que o direito penal tem efic cia pretendida contra os hiposuficientes A natureza faz sucumbir os mais fracos e os inadaptados para que o aparente equil brio dos mais fortes e adaptados n o seja perturbado e o faz sem o concurso da cultura Como esp cie que se distingue das demais pelos atributos da intelig ncia n o pode o homem renunciar a fortalecer os fracos e adaptar os inadaptados sob pena de renegar a pr pria natureza A contribui o dos instrumentos informais de regula o das condutas escola religi o fam lia clube etc varia em fun o da domina o que possam exercer sobre os indiv duos num determinado momento A variedade de ofertas se por um lado pluraliza o conhecimento por outro lado enfraquece a instrumentalidade na medida em que o conflito enfraquece a validade dos instrumentos Em grosseira suma o temor de ir para o 6 inferno foi substitu do pelo de ser apanhado na malha fina do imposto de renda Assim falha o direito na sua pretens o de regular o futuro pela experi ncia do passado pois o seu produto norma ser sempre uma fotografia do que foi enquanto o objeto fotografado fato prossegue numa trajet ria din mica de altera es A degra
69. s pessoais viciosas e as no es mal abstra das e dentro da qual faixa deve estar ativo um acervo paradigm tico casos gerais de porte amplitude e precis o consistentes com as garantias relativas pretens o de priva o da liberdade e direitos moda do que leciona Francis Bacon in Novum Organum PROVA CONVIC O DO TRIBUNAL D VIDA RAZO VEL RECURSO PENAL N 107 07 3GBAGD CI Relator DR BELMIRO ANDRADE Data do Acord o 22 04 2009 Tribunal GUEDA 1 J Legisla o ARTIGO 127 CPP Sum rio 1 A convic o do tribunal formada antes de mais com base nos dados objectivos 66 fornecidos pela prova documental pericial e outras provas constitu das de aprecia o vinculada 2 Conjugando e articulando criticamente esses meios de prova com os depoimentos prestados na plenitude da audi ncia apreciados em fun o do distanciamento de cada depoente do objecto do processo da sua raz o de ci ncia das certezas e das lacunas dos depoimentos das humanas paix es da liga o de cada depoente ao objecto do lit gio e aos sujeitos processuais na comunica o dial ctica que se estabelece na audi ncia de discuss o e julgamento sob a fiscaliza o directa dos sujeitos processuais sob a vigil ncia da comunidade na publicidade da audi ncia 3 4 d vida razo vel que determina a impossibilidade de forma o de uma convic o positiva sobre a realidade e ou a autoria de um facto distingue se da d vida abstracta me
70. scontinuada PARA REPRODU O COMERCIAL ENTRAR EM CONTATO COM SERRANO NEVES pmsneves Dgmail com COLE O TEMIS DESVENDADA E RER e liber EDITORA LIBER LIBER EDITORA LIVRO LIVRE marca de fantasia adotada por Serrano Neves para difundir textos como fun o social da propriedade intelectual
71. smo hipot tico Todos os homens tem medo Paulo homem Paulo tem medo Quando da verifica o da conveni ncia ou inconveni ncia entre as ideias a den ncia trabalha por for a de ser uma narrativa com a forma imperfeita denominada 56 por entinema na qual uma premissa subentende a conclus o enquanto que a senten a por for a da fundamenta o trabalha com a forma imperfeita denominada epiquerema 1 na qual todas as premissas vem acompanhadas de provas 1 O ser imut vel eterno porque n o est sujeito a nenhuma altera o no seu todo Deus um ser imut vel porque ato puro Deus eterno A senten a na verdade um encadeamento de silogismos predominando os epiqueremas e entre os silogismos acontece por for a do contradit rio que leva ao exame das teses de acusa o e defesa um movimento dial tico ou silogismo vivo como referido por Henri Lefebvre L gica Formal L gica Dial tica EPIQUEREMA Del lat epicherema y ste del gr epikheirema m L g Silogismo que indica que una o varias premisas van acompa adas de una prueba http www acanomas com Diccionario Espanol 84454 EPIQUER EMA htm acessado 170110 0811 3 6 DO IND CIO E DA PROVA A leitura de autos de processos penais revela express es interessantes como ind cio fraco ou forte e prova fr gil ou robusta N o vedado adjetivar o ind cio ou a prova e s vezes at necess rio que isto seja feito No entan
72. t pico e o sujeito autor de crime 1 4 Da instru o criminal Respeitadas as t cnicas estrat gias e t ticas da acusa o e da defesa e rejeitadas as armadilhas processuais e outras pr ticas condenadas dever o ser observados dois aspectos o nus da prova da alega o e o processo dial tico representado pela garantia do contradit rio 20 1 4 1 do nus da prova da alega o art 156 do CPP CPP Art 156 A prova do alegado incumbir a quem o fizer mas o juiz poder no curso da instru o ou antes de proferir a senten a determinar de of cio dilig ncias para dirimir d vida sobre ponto relevante O Promotor enuncia a proposi o e assume o nus de provar que os fatos se passaram conforme narrados Tal exig ncia surge da imposi o como ser visto no item 4 de que o juiz s pode formar seu convencimento sobre prova cuja produ o tenha sido dirigida por um juiz que existe uma hierarquia nas proposi es Enquanto a informa o enuncia que as rela es n o s o de fato nem obrigat rias porque apenas poss veis proposi o problem tica a den ncia enuncia que as rela es s o de fato mas n o obrigat rias porque apenas prov veis proposi o assertiva ou contingente e a senten a ir dizer que as rela es s o de fato e obrigat rias proposi o apod tica ou necess ria A prova da acusa o n o pode ser a informa o em si mesma dado que a proposi o poss vel tem meno
73. te devem ser sentidos pelo sujeito passivo n o existindo presun o de fato ou de direito Desta sorte a cadeia de causa o f tica que d ensejo tipifica o como crime deve ter e sempre ter uma correspondente cadeia de causa o jur dica e ambas ocorrem simult nea concomitante e congruentemente Levar o ind cio para o contradit rio consiste em fixar na den ncia as proposi es para a indu o N o fosse assim e bastaria pedir as testemunhas para confirmar as declara es indici rias elevando o ind cio categoria de demonstra o e transmutando o inqu rito em argumento A Ilustra o 3 mostra que a coleta indici ria se esgota no f tico e que a indu o probat ria a cargo da acusa o se assenta na demonstra o de que o f tico fato esp cie particular tem seu correspondente jur dico fato esp cie geral 75 JUDICIAL FALSIDADE JUDICIAL VERDADE JUDICIAL FALSIDADE JUDICIAL VERDADE JUDICIAL INQUISITORIAL Ilustra o 3 A Ilustra o 4 uma express o do racioc nio e da leitura a consist ncia das conclus es VERDADE PROCESSUAL com as premissas informa o contradit rio pode ser verificada Essa evid ncia no entanto pode estar enganando o leitor com algum artif cio merecendo ent o seja demonstrada atrav s de uma outra linguagem Seja por defini o que a falsidade o contr rio da verdade o que percept vel p e no caso em que Nicio matou T cio
74. titucionais e invalida o princ pio da n o culpabilidade O Minist rio P blico do Estado de Goi s intenta substituir a vontade de condenar por um setor de intelig ncia que promove o m ximo poss vel de aproxima o da verdade e adota uma segunda fase de concurso consistente num curso de forma o com 500 horas aula RESOLU O N 020 2009 O inqu rito policial informa o em geral cont m os ind cios art 239 do CPP de um fato penal e tais ind cios dever o necessariamente compor o conte do da den ncia sem o que ou n o tem relev ncia penal ou a den ncia estar incompleta Logo inarred vel que a den ncia deva ter car ter declarat rio fato narrado n o 79 podendo ser remissiva Para alguns estaria demonstrada uma obviedade ou evid ncia mas se for observado que a verdade est sujeita a uma busca processual e s existir quando VP for uma declara o na senten a a facilidade ou agilidade com que esses alguns possam chegar mesma conclus o n o afasta que em sede processual com exce o da rejei o da den ncia por evid ncia de o fato narrado n o constituir crime as conclus es sejam precedidas da demonstra o como dever dos magistrados todas as decis es judiciais ser o fundamentadas sob pena de nulidade CF art 93 1 Acontece que o rg o da acusa o parte de uma Proposi o de Possibilidade informa o e constr i uma Proposi o de Probabilidade den nc
75. to preciso cuidado no emprego da adjetiva o para que a precis o da demonstra o n o seja perdida restando pr tico e eficaz que o uso de adjetivos fique restrito ao esclarecimento em um outro n vel de linguagem Sempre me esbarram com o dito o direito n o l gica formal e eu rebato com 57 que a l gica formal uma ferramenta do intelecto dedicado ao direito N o apenas a l gica formal mas a l gica dial tica e outras l gicas como a booleana proposicional etc que instrumentalizam o integrador no seu trabalho de metodologia jur dica A l gica jur dica n o se afasta dos princ pios e regras das ci ncias l gicas como por exemplo no caso de um homic dio no qual a condi o necess ria para que ocorra que o sujeito esteja vivo antes e morto depois ou seja nos dois momentos aplica se o princ pio de que uma coisa n o pode ser e n o ser ao mesmo tempo Outra ilus o no campo probat rio a conditio sine qua non traduzida como uma equival ncia gen rica entre causa condi o e circunst ncia Causa condi o e circunst ncia podem ser equivalentes quanto a produzirem efeitos no tipo penal mas n o s o equivalentes no tocante din mica do fato Como n o existe direito sem fato causas condi es e circunst ncias f ticas s atrair o o interesse penal se existir para cada uma a correspondente jur dica como por exemplo o in cio da execu o de um homic dio neste momento come a a causa
76. tos da narra o onde os personagens interagem chama se enredo Toda hist ria ou est ria tem um enredo que narrado apresenta aos seguintes est gios 1 a Exposi o onde o autor localiza a est ria e tudo ainda est normal 2 a Complica o onde h o choque o desenrolar dos fatos 3 o Climax o ponto culminante da est ria onde aumenta a tens o entre os personagens 4 o Desfecho o relato final da est ria geralmente preparado pelo cl max A pretens o n o de ensinar a redigir den ncia mas a de mostrar que a lei n o tem palavras in teis e as palavras de que se vale n o tem significado jur dico estrito sen o quando no texto em que est o inseridas atuam como express o de uma id ia jur dica Sendo certo que a den ncia expressa como se passaram os fatos e prop e provar que os fatos se deram como narrados e n o de outra forma pode ser classificada como uma proposi o assertiva ou contingente S P 16 Na fase da den ncia comum dizer que o Promotor atua pro societate e que deve formar a opinio delicti Nada menos discutido na doutrina vez que o arbitrium sempre substituiu a forma l gica O Promotor titular da a o penal p blica opera pro societate pela natureza da fun o em raz o da delega o do poder dever que recebeu da sociedade Den ncia pro societate s existe na hip tese da d vida refletida isto quando o exame da informa o reve
77. u seja A A A A os predicados do A esquerda do sinal s o os mesmos do A direita e n o uma simples tautologia Princ pio da Contradi o UMA COISA N O PODE SER E N O SER AO 50 MESMO TEMPO O princ pio da contradi o revelado quando verificado que uma coisa n o pode ser a nega o dela mesma Se digo que A A A A e ao mesmo tempo digo que A n oA A A uma dessas proposi es necessariamente falsa Princ pio do Terceiro Exclu do TODA COISA DEVE SER OU N O SER O princ pio do terceiro exclu do revelado quando proposto que A A A A e A n oA A A verificado que n o podendo serem ambas falsas ou ambas verdadeiras n o existir uma terceira que satisfa a a ambas falsas ou verdadeiras Princ pio da Raz o Suficiente TODAS AS COISAS DEVEM TER UMA RAZ O SUFICIENTE PELA QUAL S O O QUE S O E N O S O OUTRA COISA O princ pio da raz o suficiente revelado atrav s da autenticidade que reconhecida em alguma coisa por que se d cr dito ou s o consideradas suficientes as raz es para que a coisa seja o que Este princ pio lida com a verdade nas suas formas de revela o intelig ncia 3 2 FORMAS DA VERDADE Verdade a correspond ncia entre o conhecimento e o objeto conhecido e no caso deste estudo precisa ter uma utilidade pr tica diante dos dados de fato plano material A VERDADE L GICO FORMAL existe quando existirem regras a partir das quais
78. ucional do sistema contradit rio e da observ ncia das prescri es legais na obten o da prova Em consegii ncia n o pode o juiz formar o seu convencimento com base em prova do inqu rito n o confirmada em Juizo O livre convencimento n o pode conduzir involu o inquisit ria denunciada por Foschini Carnelutti e outros grandes processualistas Como diz Massimo Nobili ob cit 276 esse princ pio significa que a opera o cognoscitiva do juiz n o tolera em via de princ pio limites de m todo E acrescenta Liberdade de convencimento quer dizer valora o das provas segundo a experi ncia do juiz enquanto a prova continua sendo sempre uma entidade jur dica da qual s o fixadas condi es de admissibilidade e modo de forma o FRAGOSO Heleno Jurisprud ncia Criminal Forense 1982 P ginas 508 e 509 A conformidade do pronuncia com o fato imputado provado confirma que o juiz do fato o juiz presidente A pron ncia terminativa da fase processual diz sobre o fato jur dico Logo uma proposi o apod tica ou necess ria tanto quanto uma decis o terminativa do processo S for osamente P A timidez jurisdicional opera remetendo sua compet ncia para o j ri isto a pron ncia calcada em d vida outra que n o a d vida refletida ver item 2 e a fundada em insufici ncia levam a que o j ri tenha que definir o fato ao julg lo O crime e suas circunst ncias para terem exist ncia devem
79. v rbio evidentemente que corresponde ao substantivo evid ncia e ao adjetivo evidente traduz a clareza plena pela qual o verdadeiro se imp e ades o da intelig ncia Para a l gica o crit rio da evid ncia 19 O crit rio da evid ncia opera em favor do r u por impedir a a o penal sem justa causa ao mesmo tempo em que opera em favor da sociedade permitindo a a o penal por causa que se pretende provar que justa O crit rio da evid ncia do n o crime suporta perfeitamente que a den ncia seja rejeitada se contiver a narra o de uma excludente da ilicitude eis que o C digo Penal assinala que nas excludentes n o h crime Logo se a informa o cont m uma excludente de ilicitude em todas as circunst ncias e provas a den ncia a ser rejeitada seria uma inutilidade cabendo ent o propor o arquivamento x Ora existindo a clareza plena pela qual o verdadeiro se imp e ades o da intelig ncia denunciar uma excludente da ilicitude e a den ncia ser recebida n o passaria de uma fuga da responsabilidade ou falta de coragem por n o se incluir entre os fins do processo penal o de declarar a inoc ncia do inocente isto como j afirmado antes a absolvi o exce o apenas enquanto declara o dentro do processo Se a inoc ncia n o crime verdade material constatada na informa o dispensado estar o processo A DEN NCIA UMA PROPOSI O ASSERTIVA OU CONTINGENTE o fato

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