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(LEAN MANUFACTURING) NA INDÚSTRIA

1. 94 2 2 2 Situa o Atual e Perspectivas do Mercado de Transporte Regional EC OMBRO o sad eee RO DD at Teh eo Reece eee 98 2 2 3 As Atuais Tend ncias de Inova o e a Ind stria Aeronautica 100 2 2 4 Divis o Cl ssica das Aeronaves em Subconjuntos para Fabrica o Montage Mirese AR GI RR RR ne ad RR nena 104 2 2 5 A Globaliza o da Produ o e do Fornecimento de Materiais Pe as e Componentes Aeron uticos rea 109 2 2 5 1 A Evolu o do Setor e seu Car ter de Depend ncia em Rela o ao Exterior s ssaccacexcbeact creat envererdasteonauysancea asi dee pel ada 109 2 3 Os Princ pios do Sistema de Manufatura Enxuta ccccscccssesssteeesseeesseeeees 112 2 3 1 Um Breve Hist rico da Manufatura Enxuta 112 2 3 2 Principais Conceitos e Defini es nte 118 232108 Conceitos B SICOS sauna nea Gane 123 2 3 2 2 O Pensamento Enxuto e Seus Princ pios ccccceeeeereeereesees 126 2 3 3 Mapeamento do Fluxo do Valor rea 130 Pg O rodo Valor tant Maile Sae SALE Sa 131 2 3 3 2 Fluxos do Material e da Informa o 132 2 3 3 3 O Gerente do Fluxo do Valor 133 2 3 3 4 Usando a Ferramenta Mapeamento 134 2 3 3 5 Desenhando o Mapa do Estado Atual 135 2 3 3 6 O Que Torna Enxuto Um Fluxo do Valor 137 2 3 3 7 Caracter sticas de Um Fluxo Enxuto
2. 255 Figura 75 Processo de Manufatura Aeronautica ERJ 145 258 Figura 76 Empresas Parceiras nos EMBRAER 170 1705 259 Figura 77 Origem dos Parceiros no Programa EMBRAER 170 190 259 Figura 78 Classifica o dos Itens em Categorias 261 Figura 79 Foco no Projeto Manufatura Enxuta 262 Figura 80 Estrat gia de Implanta o seara 263 Figura 81 Wing Stub gt ER E149 caching aatiiueine EAST aaa EE ia Sandes 265 Figura 82 Kit de pe as do Wing Stub areas 265 Figura 83 Melhorias na Fabrica o do Revestimento da Fuselagem 266 Figura 84 Melhorias nas reas de Carenagem e Amortecedor 266 Figura 85 Melhorias nas reas de Cablagens e Cavernas 267 Figura 86 Antigo ayout de montagem em linha ERJ 145 269 Figura 87 Montagem Final em Docas vista superior EMBRAER 170 190 269 Figura 88 Montagem Final em Docas vista lateral EMBRAER 170 190 270 Figura 89 Vis o Geral das Docas de Montagem EMBRAER 170 190 270 Figura 90 Montagem das Aeronaves em Docas EMBRAER 170 271 Figura 91 Vis o Art stica do Jato Regional Chin s ARJ21 n se 280 Figura 92 Maquete do Jato Regional An 148 285 Figura 93 A Familia Sukhoi Ilyushin R
3. Teese euorr LEAN AIRCRAFT ae MATE mamacermtrrs reprrrere e MARS PAAPA ES ue Ceol e or jaji H ii al Hull OMe renee hehhe et Technet ogy ructegiee Iver por Fado Car C Bretaro MIA Maiei LATAS I0 m vem rr te o ii A a Ji P i O ni il ik Ali RR L nilip Ui littl di gii a ety cido por LAI material forne Figura 40 LEM The Lean Enterprise Model Modelo para Empresa Enxuta Tae Lewy Enterprise Mata Sa van Wie ty DS Fonte Traduzida e adaptada pelo autor com base no Lean Aerospace Initiative MIT 170 2 4 3 4 Entendendo o LEM O LEM preconiza Ter se a coisa certa no lugar certo no tempo certo e na quantidade certa Relacionamentos efetivos e eficazes dentro de todo o fluxo do valor Qualidade tima j com a primeira unidade de produ o A Melhoria Cont nua Ou seja atingir e manter se em um estado lean no qual o cont nuo exerc cio das pr ticas LEM far com que sejam gradual e efetivamente combatidos e eliminados os desperd cios de tempo dist ncias percorridas pe as sucatadas retrabalhos reprocessamentos superprodu o grandes estoques para combater ciclos de produ o e transporte extremamente longos m utiliza o das horas homem dispon veis e relacionamentos sofr veis com as pessoas e a
4. 7 Quais volumes de trabalho se libera e retira uniformemente do processo puxador 8 Quais melhorias de processo ser o necess rias para fazer fluir o fluxo do valor conforme as especifica es do projeto do estado futuro 145 Step 1 Value Stream Mapping After Lean Implementation ALL RIGHTS RESERVED Copyright 2003 The Boeing Company Fonte The Boeing Company 2003 Figura 37 Exemplo do Mapa do Estado Futuro para a Nova Linha do Boeing 737 2 3 3 9 Atingindo o Estado Futuro O plano para se implementar o fluxo do valor da situa o futura pode ser um documento compacto que inclua os seguintes itens Mapa do estado atual Mapa do estado futuro e Qualquer mapa detalhado do processo ou layouts que sejam necess rios Um mapa anual do fluxo do valor Justamente porque o mapa do fluxo valor visualiza o fluxo completo nas instala es ao contr rio de somente focalizar as reas de processos individuais na maioria dos casos n o poss vel implementar de uma s vez o conceito panorama 146 completo do estado futuro Talvez o ponto mais importante do plano de implementa o do estado futuro n o seja pensar nele como a introdu o de uma s rie de t cnicas mas encar lo como um processo de constru o de uma s rie de fluxos conectados para uma fam lia de produtos Sendo assim sugere se dividir o mapa em segmentos ou loops e Loop Puxador inclui o fluxo de material e de informa
5. A situa o tornar se dif cil de monitorar n s estamos atrasados ou adiantados Com uma grande quantidade de trabalho liberado para o ch o de f brica cada processo no fluxo do valor pode alterar a sequ ncia dos pedidos Isto aumenta o lead time e a necessidade se de acelerar Estabelecer um ritmo de produ o consistente ou nivelado permite se ter um fluxo previs vel que por sua natureza alerte sobre os problemas de tal modo que se possam tomar a es corretivas rapidamente Uma ferramenta usada em algumas empresas para ajudar a nivelar o mix e o volume de produ o uma caixa de nivelamento de carga com cart es kanban para 143 cada tipo de produto Neste sistema o kanban indica n o s a quantidade a ser produzida mas tamb m quanto tempo se leva para produzir esta quantidade O processo fornecedor ent o deve puxar e produzir para esse kanban 7 Desenvolver a habilidade de fazer toda parte todo dia nos processos anteriores ao processo puxador Atrav s da redu o dos tempos de troca de ferramentas e da produ o de lotes menores nos processos anteriores esses processos ser o capazes de responder mais rapidamente s mudan as posteriores eventualmente necess rias Por sua vez eles requerer o ainda menos estoque nos supermercados Isto se aplica tanto para a manufatura de partes discretas como para as ind strias de processamento em larga escala 2 3 3 8 O Mapa do Estado Futuro O objet
6. o entre o cliente e o seu processo puxador Este o loop mais pr ximo do final e a maneira como se administra esse loop impacta a todos os processos anteriores naquele fluxo do valor e Loops Adicionais antes do loop puxador existem os loops do fluxo material e do fluxo da informa o entre as puxadas Isto cada supermercado do sistema puxado no seu fluxo do valor normalmente corresponde ao final de outro loop Esses loops s o uma excelente maneira de dividir os esfor os de implementa o do estado futuro em partes menores mais facilmente administr veis Feito isso deve se tra ar o Plano do Fluxo do Valor que mostrar O que e quando se planeja fazer etapa por etapa e As Metas quantificaveis Os Pontos de Verifica o com os prazos reais e os respons veis Para escolher um ponto para iniciar a sequ ncia de implanta o pode se analisar os loops Onde o processo esta bem entendido pelo pessoal Onde a probabilidade de sucesso alta para construir momentum Onde se pode prever um grande impacto financeiro mas se tendo cuidado pois isto pode conduzir algumas vezes para reas que t m muitos problemas importantes para serem resolvidos o que pode conflitar com os crit rios anteriores 147 2 3 3 10 Responsabilidade da Administra o Como j citado anteriormente a melhoria do fluxo do valor primordialmente uma responsabilidade da administra o O administrador tem que entender qu
7. ressaltando informa es consideradas importantes para o desenvolvimento deste 55 trabalho Ao longo deste Capitulo relatam se ao final da exposi o das informa es de cada respondente os principais pontos obtidos na avalia o dos resultados representando os de maneira estruturada e utilizando crit rios tanto de exibi o de figuras e fotografias recebidas das empresas respondentes quanto de associa o de imagens aos resultados textuais ou num ricos sempre respeitada a relev ncia para com o objetivo proposto neste estudo Ao Cap tulo 6 trata se de expressar as efetivas conclus es todas derivadas do estudo efetuado sobre o material apresentado no trabalho e alicer adas tamb m no que se exposto nos Cap tulos 7 e 8 subsequentes os quais exibem respectivamente as Refer ncias Bibliogr ficas e os Anexos necess rios para o esclarecimento de algumas informa es constantes deste trabalho e para o enriquecimento da leitura do mesmo com mais detalhes sobre alguns fatos e dados mencionados ao longo do texto evitando interromper a concentra o no tema principal aqui abordado 2 REVISAO DA LITERATURA A revis o da literatura foi efetuada principalmente atrav s do estudo de publica es especializadas das quais algumas se encontram listadas no capitulo Refer ncias Bibliogr ficas e que abrangem tanto livros dedicados especificamente ao assunto quanto peri dicos referentes a Sistemas de Produ o Aeron utica d
8. A Embraer ent o decidiu se por adotar um sistema de docas para a montagem final das aeronaves da fam lia EMBRAER 170 190 sendo que as maiores dimens es das novas aeronaves e a maior flexibilidade permitida por este ayout foram os fatores determinantes para a sua ado o Com o sistema de docas a aeronave 268 permanece estacionaria desde o inicio da montagem final at o seu final nao precisando ser movimentada de uma estacao para outra para que sejam completadas as diferentes opera es de montagem como ocorre em uma linha de montagem tradicional O sistema de Montagem Final em Docas oferece segundo a Embraer a m xima flexibilidade de trabalho permitindo a montagem simult nea de v rias aeronaves em diferentes ciclos e podendo adaptar se s mudan as no output de produ o sem interromper ou prejudicar a cadeia de montagem implementada Neste sistema as seguintes atividades s o realizadas nas docas de montagem final e instala o das semi asas dos estabilizadores horizontais e verticais profundores e leme de dire o e instala o do trem de pouso principal e instala o dos motores e de suas naceles e instala o da Unidade Auxiliar de Pot ncia APU Auxiliary Power Unit e instala o dos equipamentos do cockpit assentos m scaras de oxig nio etc assentos da cabine de passageiros galleys toiletes e equipamentos de mobili rio em geral e instala o das carenagens e coberturas pl sticas
9. No passado o processo de movimenta o das aeronaves exigia que os trabalhadores removessem todas as plataformas dispositivos ferramentas mangueiras de ar e caixas de pe as e elementos de fixa o como parafusos e rebites Depois disso uma barra de reboque era ligada ao trem de pouso dianteiro da aeronave e um trator manobrava cada aeronave uma por vez para a sua nova posi o As plataformas os dispositivos as ferramentas as mangueiras de ar e as caixas de pe as e elementos de fixa o eram ent o movidos de volta s suas posi es para se iniciar o trabalho na pr xima aeronave Este processo laborioso era repetido in meras vezes at que todas as aeronaves tivessem sido reposicionadas Em uma linha convencional com layout inclinado no estilo de vagas de garagem a movimenta o de uma posi o fixa de produ o para a outra poderia levar v rias horas para ser completada comparando se com somente 18 minutos na linha pulsativa Uma linha pulsativa movimentava se somente a cada uns poucos dias explicou Kotyluk N s ajustamos a linha para mover se a tr s metros por minuto e moviment vamos a aeronave por cerca de 18 minutos Isto permitia que a aeronave pulsasse para a sua pr xima posi o O trabalho n o prosseguia ou se movia para a pr xima posi o de montagem at que os problemas detectados fossem corrigidos e todo o trabalho atribu do para aquela posi o fosse completado acrescent
10. o em Pequim tem 750m estoca mais de 6 000 pe as de reposi o e est eletronicamente conectado a outros centros de armazenamento no Brasil Austr lia Inglaterra Fran a e EUA permitindo aos clientes a realiza o de pedidos em tempo real 283 5 7 3 Iniciativas Lean na Industria Aeronautica Chinesa As informa es sobre as iniciativas Lean nas f bricas aeron uticas chinesas foram todas recebidas indiretamente tendo sido obtidas em sua maioria de representantes das empresas Boeing e Embraer os quais t m estado em contato mais direto com as empresas chinesas gra as aos programas de colabora o em desenvolvimento e manufatura estabelecidos entre estas empresas ocidentais e algumas plantas fabris chinesas Analizando se as informa es obtidas de representantes da Embraer se pode perceber que quaisquer iniciativas para a implementa o de um moderno centro de manufatura de aeronaves na China automaticamente implicar o na dif cil adapta o do Sistema de Manufatura Enxuta adotado corporativamente pela Embraer s condi es inicialmente adversas que t m sido encontradas nos ambientes de manufatura chineses Um dos fatores mais conflitantes com as pr ticas de Lean Manufacturing se refere ao intensivo emprego de m o de obra direta nas opera es das plantas chinesas de fabrica o aeron utica Apresentando caracter sticas inerentes ao sistema pol tico vigente no pa s as f bricas aeron uticas chinesas t m at
11. sendo os itens categoria A aqueles de maior valor intr nseco e menor quantidade os 261 itens categoria B os de valor e quantidade intermedi rios e os itens categoria C representados por aqueles de menor valor e grande quantidade comumente abrangendo hardwares como prendedores rebites pinos buchas an is de veda o etc cada uma destas categorias seria dado um tratamento espec fico em termos de disponibiliza o para o uso diferenciando as como pode ser visto na Figura 78 localizada abaixo em itens que seriam entregues diretamente na linha itens que seriam entregues sob a forma de kits e itens entregues no ponto de uso em um sistema Kanban Estrat gia Manufatura Enxuta 1 Passo Classifica o dos tens A US Quant Itens A Entrega direto na linha Pull Itens B Entrega no PCC Pull para forma o do Kit Itens C Entrega pr ximo ao ponto de uso Kanban PCC Supermercado de pegas Fonte Embraer Figura 78 Classifica o dos Itens em Categorias Dessa maneira a Estrat gia Manufatura Enxuta sinalizou que o Foco Inicial do Projeto Lean Manufaturing ou Projeto Manufatura Enxuta deveria ser sobre os itens Categoria A nas reas de Fabrica o de Pe as Prim rias e de Subconjuntos 262 enquanto que as areas de Montagem Estrutural e Montagem Final bem como parte da area de Subconjuntos receberiam ao mesmo empo maior esfor o no tocante a Redu o de WIP e
12. As pr prias m quinas ferramentas utilizadas inicialmente na fabrica o de motores pequenas pe as e dispositivos foram mudando de forma e tamanho adequando se tanto ao aumento da complexidade das pe as e ao estreitamento da toler ncia na fabrica o das mesmas quanto ao crescimento de suas dimens es e peso A combina o destes fatores aliados cad ncia de produ o ainda baixa se comparada com os padr es da ind stria automobil stica ao alto grau de investimento necess rio especializa o de m quinas e processos aliado ao longo prazo para o atingimento do break even point de tal investimento e impossibilidade da obten o de economia de escala para a terceiriza o da fabrica o da maioria dos componentes que apresentavam pouca ou nenhuma intercambiabilidade com aqueles j fabricados em grande n mero para as ind strias b lica ferrovi ria naval ou automobil stica levou como j foi dito ao inevit vel aumento das reas ocupadas pelas f bricas aeron uticas fazendo com que as opera es de usinagem conforma o e tratamento de partes pe as chapas e demais componentes que n o pudessem ser comprados diretamente no estado em que viessem a ser utilizados na linha de montagem dos avi es tamb m fossem incorporadas ao processo do fabricante aeron utico em uma espiral de verticaliza o do processo produtivo que refor ando se no est gio construtivo que se seguiria de constru o aeron utic
13. Como resultado do aumento da competi o houve um aumento da qualidade dos servi os os pre os diminu ram e a demanda aumentou sensivelmente as cerca de 180 empresas a reas regionais norte americanas transportam atualmente mais de 30 milh es de passageiros por ano o que representa um pouco mais da metade do total mundial Devido ao fato de que a principal vari vel de ajuste passou a ser o tipo de aeronave empregado o mercado da categoria transformou se significativamente aprofundando se sua segmenta o Ap s mais de duas d cadas de desregulamenta o observa se que as companhias de avia o regional t m se mostrado capazes de pressionar os pre os das aeronaves que utilizam mantendo os num n vel extremamente pr ximo ou por vezes inferior ao do custo real de produ o Se isto por um lado tem levado as empresas aeron uticas a exigir a manuten o de um alto n vel de subs dio por parte dos governos dos pa ses produtores por outro lado as tem obrigado a reduzir seus custos de produ o e principalmente de desenvolvimento Esse processo tem levado a importantes transforma es no mercado de transporte regional e commuters apresentadas a seguir 96 fortaleceu se a explora o do conceito de familia na produ o de aeronaves regionais e commuters para o fabricante as principais vantagens s o a economia de escopo no projeto com consequente redu o de custo e tempo de desenvolvimento e produ o A
14. Processamento y 3 e ZA Super Transporte da produ o Fonte Adaptada do LEI Lean Enterprise Institute Figura 30 Representa o Gr fica dos Sete Desperdicios Originais 2 3 2 2 O Pensamento Enxuto e Seus Princ pios O pensamento enxuto uma forma de especificar valor alinhar na melhor sequ ncia as a es que criam valor realizar essas atividades sem interrup o toda vez que algu m as solicita e realiz las de forma cada vez mais eficaz Em suma o 127 pensamento enxuto enxuto porque simplesmente se constitui na forma de se fazer cada vez mais com cada vez menos recursos Basicamente o Pensamento Enxuto como figura hol stica pode ser melhor entendido se analisado em seus Princ pios Elementares como se faz a seguir Princ pios do Pensamento Enxuto 1 Valor 2 A Cadeia de Valor 3 Fluxo 4 Produ o Puxada 5 Perfei o 1 Valor O ponto de partida essencial para o pensamento enxuto o valor O valor s pode ser definido pelo cliente final apesar de ser criado pelo produtor Do ponto de vista do cliente para isso que os produtores existem O pensamento enxuto deve come ar com uma tentativa consciente de definir precisamente o valor em termos de produtos espec ficos com capacidades espec ficas oferecidas a pre os espec ficos atrav s do di logo com clientes espec ficos Para se fazer isso preciso ignorar os ativos e as tecnologias existentes e repensar
15. aberto permanentemente ao p blico recebe aproximadamente 110 000 pessoas por ano 5 3 3 2 Planta de Manufatura dos Boeing 737 e 757 Localizada em Renton Washington EUA Ao longo dos anos a rea de Programas de Aeronaves em Renton se tornou o lar de muitos dos avi es mais famosos da hist ria da avia o comercial incluindo os 707 727 e 737 Hoje em dia os empregados de Renton uma rea de 1 34km que incorpora 715 400m de espa o construido produz os modelos Boeing 737 Next Generation e Boeing 757 A fam lia 737 Next Generation na poca o mais novo e avan ado jato comercial em sua classe entrou em servi o em 1998 e considerada como a disponibiliza o de uma aeronave em quatro tamanhos A fam lia inclui o 737 600 de 110 assentos o 737 700 de 126 assentos o 737 800 de 162 assentos e o 737 900 de 177 assentos al m do cargueiro convers vel 737 700C edo Boeing Business Jet A fam lia do Boeing 757 inclui o 757 200 para 194 passageiros o 757 300 para 243 passageiros e o 757 200 cargueiro Cerca de 40 da frota de jatos comerciais do mundo foi produzida em Renton 205 A constru o para montagem final dos Boeing 737 e 757 cobre uma rea de 70 600m As atividades nos outros pr dios principais da planta de Renton incluem a submontagem a linha de fabrica o das asas e o hangar de pintura sendo que os demais pr dios abrigam o pessoal administrativo a engenharia e os funcion rios dedicados ao
16. cios sobre os sistemas de kitiza o antes de decidirem se pelo melhor m todo de implementar a linha m vel de montagem final em sua f brica 5 3 4 5 A abordagem da Boeing Envolvimento dos Empregados Uma empresa Lean fundamenta se em empregados a quem tenham sido atribuidas as responsabilidades de questionar e introduzir mudan as nos processos existentes A administra o da Boeing enfatiza que a empresa depende das pessoas que trabalham di ria e regularmente com os processos e produtos considerando 227 essenciais as suas id ias e experi ncias para identificar e remover os desperdicios na manufatura e nos processos de suporte da organiza o Conforme enfatizado durante os treinamentos e palestras da Boeing uma empresa Lean realmente proporciona aos seus empregados oportunidades de influenciar seus ambientes de trabalho e contribuir para os resultados dos neg cios da corpora o 5 3 4 6 O Fluxo do Valor na Vis o da Boeing Desenvolver se uma empresa Lean significa avaliar os processos dentro e fora dos limites f sicos da f brica aplicando se as contribui es dos empregados da Boeing em pontos estrat gicos no que isto seja conhecido como o Fluxo do Valor A produ o de uma aeronave pode ser vista como um fluxo constante de processos interconectados Um Fluxo do Valor descreve o conjunto completo de atividades necess rias para criar e fabricar um produto desde o desenho de detalhes at a produ o a entre
17. conforme explicado no cap tulo anterior MES FD 5 2 AIRBUS AIRBUS 5 2 1 Origens A Airbus passa a existir quando em 18 de dezembro de 1970 Roger Berteille e Henri Ziegler juntamente com alguns empregados abrem uma garrafa de champagne e celebram o come o da empresa Na ocasi o n o havia linha de montagem ou sequer um hangar Resultante do somat rio de for as da empresa francesa Sud Aviation cujo principal produto era o jato Caravelle e a British Aircraft Corporation a Airbus teve como seu primeiro projeto um jato bimotor com capacidade para 200 183 assentos Dois anos depois em 28 de outubro de 1972 este jato o Airbus A300 faria seu primeiro v o 5 2 2 Organiza o Corporativa Atualmente a Airbus Industries caracterizada por se constituir em um empreendimento conjunto da EADS European Aeronautic Defence and Space Company EADS NV que det m 80 da empresa sendo a inglesa British Aerospace BAE SYSTEMS a propriet ria dos 20 restantes Tratando se de sua estrutura decis ria organizacional um Comit de Acionistas formado por sete membros cinco da EADS e dois da BAE SYSTEMS atua como conselho fiscalizador aprovando o or amento e o plano trianual de investimentos al m de novos programas e investimentos de maior porte Este Comit de Acionistas tamb m respons vel pela indica o dos membros do Comit Executivo da Airbus que s o designados pelo CEO da empresa O Comit Executivo con
18. da mat ria prima ao cliente cai drasticamente como podemos testemunhar em Womack e Jones 1996 p 213 avaliando o exemplo da Porsche com a redu o do tempo da concep o ao lan amento de um novo modelo de 7 anos em 1991 para 3 anos em 1997 Na verdade com a aplica o motivada e consciente dos Conceitos e M todos da Manufatura Enxuta a expectativa reduzir rapidamente o tempo de perman ncia na produ o throughput metade no desenvolvimento de produtos em 75 no processamento de pedidos e em 90 na produ o f sica Os sistemas enxutos podem gerar qualquer produto atualmente em fabrica o em qualquer combina o de modo a acomodar imediatamente as mudan as na demanda Isso produz um fluxo de caixa extra decorrente da redu o dos estoques e acelera o retorno sobre o investimento Na verdade porque a capacidade de projetar programar e fabricar exatamente o que e quando o cliente quer significa que se pode prescindir da proje o de vendas e simplesmente fazer o que os clientes 130 necessitam ou seja pode se deixar que o cliente puxe o produto quando necessario em vez de empurrar o produto muitas vezes indesejado para o cliente 5 Perfei o A medida em que as organiza es come arem a especificar com precis o o valor a identificarem a cadeia de valor como um todo medida em que fizerem com que os passos para cria o de valor referentes fluam continuamente e deixem que os clientes
19. de menor espessura podendo ser igualmente feito de pl stico refor ado ou comp sitos 71 CAVERNA REVESTIMENTO Fonte Elaborada pelo autor Figura 10 Estrutura Monocoque Estrutura semi monocoque este tipo de estrutura o mais utilizado nos avi es em geral sendo formado por cavernas revestimento e longarinas todos os quais resistem aos esfor os aplicados ao avi o Os materiais utilizados s o os mesmos da estrutura monocoque LONGARINAS Ou REFOR ADORES Fonte Elaborada pelo autor Figura 11 Estrutura Semi Monocoque Quanto aos motores sua quantidade seu funcionamento e sua disposi o temos 72 Monomotores bimotores trimotores quadrimotores etc para aeronaves que possuem respectivamente um dois tr s quatro ou mais motores Motores h lice tratora ou impulsora a pist o com os cilindros dispostos em linha em V radialmente ou horizontalmente opostos ou boxer ou turbo lice ou rea o cujos principais tipos s o os motores turbojato e os turbofan Quanto disposi o e ao formato da empenagem ou cauda que tamb m permite uma classifica o secund ria quanto forma de sua proje o em planta semelhante quela das asas os avi es podem se classificar em Empenagem baixa ou m dia ou convencional com o conjunto estabilizador horizontal profundores sendo posicionado como as asas em cantil ver ou semi cantil ver Empenagem
20. desenhar o estado atual que feito a partir de uma coleta de informa es no ch o de f brica Note se que as setas entre o estado atual e o futuro v o em ambos os sentidos indicando que o desenvolvimento do estado atual e futuro s o esfor os superpostos As id ias sobre o estado futuro vir o tona enquanto se estiver mapeando o estado atual Do mesmo modo desenhar se o estado futuro com frequ ncia mostrar importantes informa es sobre o estado atual que ainda n o se havia percebido O passo final preparar e come ar a usar ativamente um plano de implanta o que descreva resumidamente como se planeja a transi o do estado atual para o estado futuro Ent o assim que o estado futuro tornar se realidade o processo de mapeamento se repete porque sempre se precisa de um estado futuro Isto nada mais que a melhoria cont nua no n vel do fluxo do valor 2 3 3 5 Desenhando o Mapa do Estado Atual Uma vez escolhida a fam lia de produtos atrav s de crit rios como por exemplo a participa o na Curva ABC a criticidade dos lead times e a facilidade para 136 implanta o do layout em c lulas e avalia o dos resultados deve se coletar as informa es do estado atual caminhando se diretamente ao lado dos fluxos reais de material e informa o O mapeamento come a pelas demandas do cliente da sua fam lia de produtos em quest o pois a rea cr tica para se come ar qualquer esfor o de melhoria esclar
21. e LINDGREN P C C 2001 parecem ter abordado explicitamente a quest o sobre a efetiva adequa o e aplicabilidade dos m todos lean em setores industriais que s o notadamente caracterizados por uma produ o dtamente diferenciada de volume relativamente baixo e de pouca repetitividade como da manufatura aeron utica Mais especificamente pode se ainda referir se a tais produtos como sendo bens de alt ssimo valor uma vez que dentre as principais caracter sticas que os definem tem se o alto valor agregado ao longo de toda a cadeia de suprimentos e consequentemente o alto pre o de mercado do produto sendo esta uma tradu o livre do correspondente par grafo em Gibbons A amp Nelson M The importance of 115 super value goods to Britain s manufacturing sector in the future um artigo que ainda se encontrava em processo de publica o at a elabora o do presente estudo Como exemplos de tais produtos podem ser citados os equipamentos e sistemas de gera o de energia os navios as plataformas de explora o petrol fera as usinas nucleares e todos os demais produtos similares principalmente aqueles que mais interessam ao prop sito deste estudo as estruturas e os motores aeron uticos e aeroespaciais onde s o englobadas as aeronaves como um todo justamente com o objetivo prec puo de auxiliar no preenchimento desta lacuna do saber que este trabalho est sendo elaborado valendo se de uma investi
22. em se trazer os problemas tona e n o em escond los Somente assim que 148 se evidenciam as oportunidades de melhoria O mapeamento inicial tamb m se constitui em uma refer ncia contra a qual ser o avaliados os aprimoramentos introduzidos nos processos 2 Depois disso deve se identificar as fun es cr ticas e os postos chaves Quais participantes do fluxo do trabalho est o servindo diretamente o cliente ou est o diretamente adicionando valor aos bens e servi os para o cliente Quais dentre todos os participantes altamente qualificados e que adicionam valor afetam diretamente a capacidade da organiza o rea de servir ao cliente 3 Os recursos principais s o os equipamentos o maquin rio o layout da rea de trabalho os materiais os suprimentos e os procedimentos de trabalho Deve se tentar identificar quais recursos s o indispens veis para o fluxo do valor Quais destes recursos principais adicionam valor diretamente para o cliente ou para os produtos e servi os dos clientes Quais destes recursos principais podem criar atrasos ou gargalos que limitem a capacidade de se servir ao cliente 4 Isto feito os melhores m todos dos processos cb trabalho ter o sido identificados e as tarefas repetitivas estar o padronizadas A opini o daqueles mais envolvidos nas tarefas deve receber a maior prioridade na determina o das melhores pr ticas sendo esta prioridade dada quilo que efetivamente adicione valor
23. es de pesquisadores ingleses como Hill 1993 Voss 1994 Voss amp Karlson Eds em particular Voss C A Chiesa V amp Caughlan P 1994 e Lamming 1993 No entanto apesar de ter sido poss vel modelar a partir desta literatura os conceitos da Produ o Enxuta como entendidos atualmente n o foi sen o at ser estudada a ind stria automotiva japonesa WOMACK J P JONES D T e ROOS D 1992 que o conceito completo e abrangente foi totalmente esclarecido Para se ter uma id ia do ambiente onde se originou tal conceito deve se ter em mente que as pesquisas em tecnologias opera es e performance de manufatura realizadas no MIT t m por princ pio refletir o contexto mais amplo da crescente competi o industrial em um ambiente econ mico globalizado Um objetivo b sico nesta institui o a cria o de uma base sistem tica de conhecimento atrav s da aplica o de t cnicas de pensamento sist mico e an lise quantitativa levando a um 113 entendimento melhorado dos fatores determinantes do crescimento e do declinio industrial Um exemplo exatamente a descoberta dos princ pios da Lean Manufacturing como resultado de uma pesquisa anterior focalizada na ind stria internacional de motores veiculares a qual tratava se de um programa de v rios anos envolvendo uma rede de pesquisadores em todo o mundo Os princ pios sist micos Lean compreendendo todas as opera es industriais e cobrindo a Empresa como
24. incluindo a instala o dos motores e v os de teste de produ o Depois disso a aeronave voar para Hamburgo para instala o dos sistemas e do mobili rio do interior ao que se seguir o a customiza o a pintura final e a entrega ao cliente 192 Em todas as informa es provenientes da Airbus ressalta se a nfase dedicada a precis o e efici ncia do gerenciamento do setor log stico externo da organiza o como um todo A inevit vel ocorr ncia de uma grande dist ncia percorrida pela maioria dos conjuntos e subconjuntos necess rios para a montagem final das aeronaves Airbus faz com que a organiza o possa ser seriamente penalizada em qualquer an lise Lean purista referente ao desperd cio caracterizado na jornada de pe as Entretanto segundo a pr pria Airbus dada a multinacionalidade caracter stica desta empresa europ ia buscou se a otimiza o m xima dos processos envolvidos na montagem final inclu dos aqui aqueles referentes gest o do recebimento de segmentos e da correspondente log stica interna uma vez que a maior concentra o das diversas unidades fabris em uma rea geograficamente mais pr xima da montagem final estabelecendo se um cluster ou p lo industrial n o contemplaria os acordos de est mulo das opera es industriais nos diferentes pa ses onde se localizam as referidas plantas Foi justamente durante a an lise dos fluxos produtivos e dos lead times envolvidos em todo
25. m utilizados extensivamente os servi os de tradutores t cnicos 6 CONCLUSOES Como se p de avaliar ao estudar se nos cap tulos anteriores os resultados obtidos pelos principais fabricantes de aeronaves no competitivo mercado global do transporte a reo regional a antiga Manufatura Enxuta ean Manufacturing agora revestida de importancia vital e ampla abrang ncia corporativa passa reconhecida como Estrat gia de Neg cios das principais ind strias aeronauticas do mundo Podendo ser qualificada atualmente como uma Filosofia de Manufatura e Empreendimento Corporativo a Mentalidade Enxuta tenazmente perseguida pelas companhias que valorizam a import ncia de serem reconhecidas mundialmente como Empresas Enxutas ou Lean Enterprises tem o seu m rito comprovado principalmente ao servir de base comum para que os dois maiores fabricantes de aeronaves da atualidade a Boeing e a Airbus reformulem completamente as suas estrat gias de manufatura buscando maior competitividade gerada pelo melhor Fluxo do Valor apesar de adotarem formas radicalmente diferentes antag nicas mesmo de agregarem Valor aos seus produtos De muito menor porte que as duas corpora es mencionadas acima mas valendo se da grande agilidade caracter stica deste fato o que se tem aliado sua maior precis o na avalia o das condi es e das respostas do mercado extremamente sens vel da avia o regional a brasileira Embraer tamb m segue adotando os Prin
26. menos de 150m ao inv s dos 14km originais e o custo total de montagem foi reduzido em 12 Os problemas de qualidade ou concess es na linguagem da Airbus foram reduzidos em 43 e da mesma maneira a ades o ao cronograma de entregas tamb m est perfeita Como todas as boas implementa es da Filosofia de Manufatura Enxuta no entanto a 197 Airbus v estes resultados como sendo apenas o princ pio da mudan a Agora as pessoas est o acostumadas a trabalhar com as suas novas estruturas de times e pacotes de trabalho work packages isto a abertura do segundo par grafo diz Gillbanks N s estamos agora estudando em detalhes como otimizar as esta es de trabalho aumentando a qualidade e tirando ainda mais desperd cios para fora do sistema As li es aprendidas ser o tamb m estendidas para outras partes da organiza o Airbus Widdowson j tem realizado apresenta es sobre o esquema da linha de montagem em fluxo para a ger ncia da Airbus Fran a e da Airbus Alemanha e a Airbus UK planeja usar uma abordagem similar para a fabrica o das asas dos A380 Fonte Airbus UK Figura 50 Montagem das Asas em Linha M vel Planta de Broughton 198 E 53BOENG FPOESINE 5 3 1 Origens A Boeing Company foi fundada nos Estados Unidos por William Edward Boeing em 1917 durante a Primeira Guerra Mundial Sendo caracterizada muldialmente por seu mais famoso projeto o Jumbo 747 a Boeing comenta
27. o aeron utica oferecia s j tradicionais ind strias de armamentos que consumiam principalmente ferro a o e madeiras pesadas e nobres e a utiliza o intensiva da m o de obra de baixa especializa o a nica dispon vel na sua fabrica o dentre outros levaram durante a Primeira Guerra Mundial a uma expans o extremamente r pida da demanda por avi es de combate das mais diversas classes como bombardeiros avi es de reconhecimento ca as e mais para o final do conflito grandes avi es de transporte de tropas e cargas os 74 quais surgiram principalmente da adapta o de aeronaves originalmente dedicadas aos bombardeios para esta fun o Este s bito e assustadoramente crescente aumento da demanda por avi es fez com que os principais construtores aeron uticos dos pa ses beligerantes lan assem m o de toda inova o que estivesse dispon vel na poca tanto em termos de configura o das aeronaves e seus motores quanto de processos produtivos que aliados a novos materiais e novas tecnologias permitissem o r pido desenvolvimento e a fabrica o de avi es mais velozes mais geis que operassem a uma altitude cada vez maior e que pudessem transportar uma carga cada vez maior e mais letal Desta maneira podemos visualizar o surgimento ainda neste per odo dos primeiros passos que objetivavam aliar o est gio de montagem final da produ o das aeronaves com o sistema de fabrica o em linha de mon
28. r pida e precisamente a condi o da produ o com uma simples visada Os indicadores de progresso e os de problema ajudam os oper rios a ver quando a produ o est adiantada atrasada ou dentro do prazo Os controles visuais permitem a qualquer um ver instantaneamente a performance do grupo aumentando o senso de propriedade na area disse Kotyluk 213 O Ponto de Uso uma t cnica que assegura que as pessoas tenham exatamente o que elas precisam para executar as suas tarefas a informa o as pe as as ferramentas e os equipamentos certos onde e quando elas precisarem deles De acordo com Kotyluk ter pe as ferramentas equipamentos e instru es de trabalho entregues no seu ponto de uso economiza tempo elimina movimentos desnecess rios e espa o desperdi ado al m de assegurar que o tempo empregado nos produtos e processos realmente adicione valor ao produto final As linhas de alimenta o permitem aos montadores executar tarefas de pr montagem fora da linha principal de produ o Por exemplo tradicionalmente quando as asas v m para a area de montagem final os flapes internos e externos s o instalados na asa depois da mesma j ter sido unida fuselagem No entando uma linha de alimenta o de asas permitiria que os flapes fossem montados nas asas antes da chegada area de montagem final Quando a linha de alimenta o implementada as asas chegar o exatamente quando os montadores
29. ter de depend ncia em rela o ao exterior O xito competitivo alcan ado pelas principais ind strias aeron uticas da atualidade pode ser avaliado em primeira inst ncia pela evolu o do faturamento e pelo desempenho exportador das empresas A evolu o da produ o marcadamente influenciado pelo mercado externo o que por si s indica o duplo aspecto de depend ncia em rela o ao exterior que caracteriza o setor A exist ncia de um alto volume de exporta o e de importa o n o chega a ser surpreendente tendo em vista as caracter sticas da ind stria aeron utica Preocupante quando a participa o relativa que as importa es assumem em rela o produ o torna se extremamente elevada A simples considera o da alta propor o das importa es no valor da produ o da ordem de 50 em m dia para pa ses que n o os EUA e a R ssia seria suficiente para questionar o argumento da import ncia do setor em n vel do com rcio exterior de um pa s Na realidade essa propor o consideravelmente subestimada pois n o inclui o valor das importa es embutidas nos insumos produzidos pelos numerosos fornecedores locais A exist ncia de uma alta depend ncia em rela o importa o n o caracteriza entretanto uma situa o de depend ncia tecnol gica A autonomia tecnol gica n o se reflete necessariamente no ndice de nacionaliza o uma vez que o controle da tecnologia pode ser uma meta m
30. uno SUWES BUONIPPV SLJUOLU ZL zZ rem i Ela eseud weiBoud UOMIPpLOI ss Mayes Aiddesy peudsuy pasnoo os s b pue paues suosse synsas azAjeuy Buycoid ayeqsiw Addy ji C sjonuos jensia Aiddy pi it sIuUeUSUIeUW snowouoqe Addy IL yanb Addy Sainpavoud 09 s2n09bueuyo pezZipsepueys spoujeur ayioeds Bole w ws duj ypuney JEULIO 4 Asyod JJeHUNWWOJ uonesnpe SSOUSIPMYy pue Buuteip u w Heuew IENSIA MISLLISSISS E uonanpo sd ueaq suonipuca jenueu JON P YOM pezipiepueas POLS s391d 2U0 saying Asoquaaul pue Hom azipsepueis says Aquos yO Puepueys ma ssesse wesa sedard BHSQUIO dopaga ues ae dO smoys pue aiedaig woj SUIES Pole uonesidde jeru siquoui E Alddv eseud uano yue s y sIsAjeue sueaw 251e uonezuebic ues e ysqe s3 sie wes JUS UISIPIS aod uonsnpoeid uesq s uoys jiuu pue sounseaw s ny fqo uonanpo sd s1205 uy a ues yua wadu oq uosa sisouBeip aqyes0odis9 quewissasse WO sed syquoul L NW 1d eseud deuipeos uonejusuws du uonsnpoid ues AAINUNOT k A m aHI HOM AaGAINID W ONT ALIALONCIONA ANOS 118 2 3 2 Principais Conceitos e Defini es primeira vista pode ser julgado que a Manufatura Enxuta
31. ver em forma de V constru dos de chapas finas dobradas e com os n meros de identifica o prensados em cima e embaixo sendo cada um deles acoplados aos dois pontos da parede de fogo da se o principal cuja espessura era de 6mm O motor um Allison de 12 cilindros em V refrigerado a l quido gerava 1 500 hp a 11 800 p s aproximadamente 3 600 81 metros de altitude e foi instalado nesses ber os alojando se de forma bem justa dentro da carenagem do motor cujas linhas nas primeiras vers es do Mustang somente eram interrompidas pela tomada de ar do carburador montado na parte superior Para a lubrifica o do motor um tanque de leo com capacidade para 12 gal es americanos ou 45 litros foi colocado no compartimento do motor A se o principal da fuselagem era composta de duas vigas cada viga lateral compreendendo duas longarinas que formavam a parte superior o revestimento era refor ado por arma es verticais formando as nervuras Essas duas longarinas continuavam atr s da cabina cockpit que tinha sido instalada na parte baixa dentro da fuselagem para reduzir a resist ncia ao avan o e cujo acesso era feito por uma pequena porta que abria para o lado esquerdo enquanto que a capota abria para a direita nas ltimas vers es do Mustang esta capota foi substitu da por uma cobertura em bolha deslizante feita de plexiglass at uma estrutura semi monocoque que era refor ada por arma
32. 10 polegadas 3 63m de bitola dava ao avi o grande estabilidade quando operando pesado em terreno irregular Tendo sido projetado para ser usado pelos ingleses o Mustang incorporou em seus conceitos a capacidade de ser desmontado em subconjuntos conforme o sistema CKD Crated Knocked Down para facilitar a embalagem dos mesmos em caixotes de madeira de 35 p s 10 7m de comprimento devidamente cobertos por graxa e envolvidos por uma embalagem protetora o transporte em containeres e a remontagem do outro lado do Atl ntico j estando pintados com as cores padr o do esquema de camuflagem dos ca as diurnos da RAF As Figuras 17 e 18 a seguir ilustram alguns dos detalhes que foram comentados a respeito do ca a norte americano North American P 51 Mustang Fonte Arquivo de imagens da FAB Figura 17 Tr s Vistas e Fotografia do Ca a North American P 51B Mustang 83 84 Fonte Cortesia do MIT Figura 18 Vista em Corte do North American P 51D Mustang 2 1 3 A Constru o Aeronautica Moderna Como j se disse anteriormente a maioria das antigas ligas de alum nio desenvolvidas nos anos 30 ST2024 e 40 ST7075 ainda usada extensivamente hoje em dia A Figura 19 p gina seguinte mostra a propor o de materiais estruturais utilizados no Boeing 747 que fez o seu primeiro v o em 1969 e o ltimo modelo do Boeing 777 lan ado em 1994 As ligas de alum nio constituem flagrantemente a maior propo
33. 2003 a Kawasaki Aeronautica do Brasil Industria Ltda KAB a nica f brica japonesa de aeronaves localizada no estrangeiro em Gavi o Peixoto SP enviou as asas primeiro EMBRAER 190 195 para a Embraer em S o Jos dos Campos SP Tendo sido estabelecida pela Kawasaki em abril de 2002 a KAB come ou a montar as asas dos EMBRAER 190 e 195 um ano depois sendo a primeira f brica da empresa fora do Jap o que produz e monta o conjunto de asas para equipar as aeronaves dos modelos 190 195 da fam lia EMBRAER 170 190 Para operacionalizar esta subsidi ria a empresa japonesa realizou um investimento inicial de R 20 milh es que poder chegar a R 30 milh es em 2004 A Kawasaki do Brasil est instalada em pr dio de cerca de sete mil metros quadrados constru do pela Embraer no P lo Aeroespacial de Gavi o Peixoto agregando for a industria aeron utica brasileira trazendo investimentos introduzindo novos processos tecnol gicos e gerando empregos A previs o que a Kawasaki empregue 120 pessoas quando a produ o atingir quatro pares de asas m s A planta de Gifu da Kawasaki tem fornecido componentes para as aeronaves EMBRAER 170 e 175 desde abril de 2001 tendo entrado em um contrato de parceria em desenvolvimento e produ o do Wing Box e de outros componentes das asas da fam lia de aeronaves EMBRAER 170 190 sendo respons vel nica pelo projeto e manufatura da asa completa dos Embraer 190 195 e Mitsubish Heavy Indust
34. An 124 A filial irlandesa Bombardier Shorts a respons vel pelo projeto e fabrica o das fuselagens dianteira e central para todas as aeronaves da fam lia CRJ bem como das naceles completas para os motores General Electric CF34 8C1 que impulsionam estas aeronaves Como pode ser visto nas Figuras 69 e 70 localizadas nas pr ximas paginas as linhas de montagem final da Bombardier ainda n o apresentavam at a conclus o deste trabalho nenhum sinal de inova o em termos de layout mantendo a configura o tradicional de montagem em esta es dispostas linearmente Nesta fotografia pode ser visto com clareza como as plataformas de trabalho os equipamentos de suporte e as ferramentas necess rias para cada esta o devem seguir a sequ ncia operacional de aproxima o montagem utiliza o desmontagem recuo para permitir a movimenta o da aeronave para a pr xima esta o e o recebimento da aeronave vinda da esta o anterior repetindo se ent o todo o ciclo para este novo exemplar Trata se justamente do processo que se caracteriza por apresentar as mais prec rias condi es de visualiza o de fluxo de trabalho e de flexibilidade de altera o da sequ ncia de montagem dois fatores considerados por todas as demais empresas 243 de grande porte consultadas nesta pesquisa primordiais para a compatibilizagao do atendimento das necessidades atuais das companhias de transporte a reo regional em termos de prazo d
35. Boeing 737 e 757 204 5 3 3 3 Boeing Divis o Long Beach antiga McDonnell Douglas 205 5 3 3 4 Planta de Manufatura Boeing Wichita 206 5 3 4 Iniciativa Lean na BOCiING ccceecceceecceeeeeceeeeeceeeeeceeeeeeeeeeeeeseeeaesneeeeeneeeeens 206 5 3 4 1 A Origem da Revolu o Uma Linha Reta para Cortar o Tempo de Montagem erra 208 5 3 4 2 Demanda de Mercado serrana 210 5 3 4 3 A Mentalidade Enxuta Lean Thinking 211 5 3 4 4 Uma Longa Linha Enxuta ssa ida ils sasaao Faria Eos pa a 216 5 3 4 5 A Abordagem da Boeing Envolvimento dos Empregados 226 5 3 4 6 O Fluxo do Valor na Vis o da Boeing 227 5 3 4 7 As Ferramentas da Boeing rena 229 5 3 5 Resultados Imediatos Casas ths sates aoan UR PR dana Ce nENEMadioa Uta a Edna ida geo a 232 5 3 6 Resultados Estrat gicos sac iu cees joss ate siaaloaaia sagas iii aan adidas ai nda ia 235 5 3 7 Excel ncia na Montagem do 7E7 ara 236 SA BOMBAR DIE anais ii tence ban a e E r iguanas 237 5 4 1 Origens da Bombardier Aerospace 237 5 4 2 Aeronaves Regionais da Bombardier nee 238 5 4 3 Caracter sticas de Fabrica o e Montagem na Bombardier 241 5 4 4 Iniciativas Lean na Bombardier ea 245 55 EMBRAER ousa ane wanda a aa a a a 249 5 5 1 Origens da Embrae frs eea a Ee E e a aes 249 5 5 1 1 Unidades Fabris da Embra
36. Compra pendente atrav s da emiss o de um novo Pedido de Compra O comprador tem ent o dois pedidos ativos para os mesmos bens de modo que o cancelamento do pedido original tem que ser emitido manualmente O MRP Ill eleva o MRP Il convencional a um novo n vel o de expedi o inteligente Com o MRP Ill o sistema pesquisa um horizonte mais a frente visualizando pedidos planejados e pendentes que possam atender ao requerimento de um pedido expresso n o gerando pedidos desnecess rios O problema de overplanning eliminado assim como a intranquilidade que o acompanha nas mensagens emitidas pelo MRP Muda Palavra japonesa que se traduz por desperd cio Qualquer atividade que acrescenta custo consome recursos sem acrescentar valor ao produto Mura Palavra japonesa que designa as varia es de qualidade custo e entrega de um processo Muri Palavra japonesa que se traduz por irracionalidade A demanda que excede a capacidade Nivelamento da Produ o M todo para programar a produ o para que por um certo per odo de tempo se elimine da manufatura a flutua o na demanda do cliente produzindo se cada pe a todo dia OJT On the job training ou treinamento durante o trabalho Opera o Atividade ou atividades realizadas em um produto por uma nica maquina Comparar com Processo Opera es Standard A melhor combina o do operador e da m quina utilizand
37. E W Me PS 1 Ye AGT oT We 432 Fosi Fels IIN AVAIL Toei TD RT Rares So fees Ay teense Tanu ut 168 hee To 14 MW leme Tray wits DP E tram Todd rt to an r eben innat BSH Tees rhe a bi t K Tear nhas Daa US Rh Tam vlads hasit Ito Wey lily woy yod e EU emma Fonte Boeing Figura 63 Mapeamento do Fluxo do Valor para a Antiga Linha do 737 231 Goes ee E SuPeRMMELET Kpa Chere PLE th sa a LR teenie at Fonte Boeing Figura 64 Mapeamento do Fluxo do Valor para a Linha M vel do 737 Fonte Boeing Figura 65 Linha M vel de Montagem Final do 737 232 Fonte Boeing Figura 66 Transi o dos 747 para Linha M vel de Montagem Final 5 3 5 Resultados Imediatos Como j se disse anteriormente o sistema de montagem final em linha m vel foi instalado para melhorar a qualidade e reduzir os custos e o cycle time durante a montagem do 717 que estava sendo fabricado poca da introdu o a uma cad ncia de 3 5 aeronaves por m s Em abril do ano subsequente 2001 j se tinha conseguido aumentar esta cad ncia para cinco aeronaves por m s mantendo se exatamente o mesmo efetivo empregado na montagem final 233 Um outro resultado muito positivo obtido gra as nova linha de produ o foi a redu o do span time para o 717 em mais de 50 comparado com o processo anterior do MD 80 O melhor span time para se montar as aeronaves MD 80 e MD 90 era de 65 di
38. Thinking definir o que valor para o cliente traduzido em produtos e ou servi os ou como se prefere dizer em solu es para os clientes A Toyota tem conseguido sistematicamente desenvolver seus produtos e respectivos processos com custos menores mais rapidamente e com melhor qualidade do que seus concorrentes Mas em grande parte este sucesso deve se aplica o da filosofia impl cita no TPS em suas diversas atividades O processo de desenvolvimento dos produtos al m de ser capaz de captar as dimens es do que seria Valor para o cliente orientado pelas implica es operacionais e tecnol gicas que estar o num momento seguinte presentes nos processos de manufatura dentro e fora da empresa Assim como por v rios anos os reais conceitos e pr ticas da manufatura Toyota ficaram escondidos ou foram pouco compreendidos agora o desafio desvendar a caixa preta presente nos conceitos da empresa nesta nova dimens o dos neg cios O que se tem estudado at o momento permite a identifica o de mais tr s tipos de desperd cios os quais mesmo podendo ser considerados como inclusos naqueles j tradicionalmente combatidos pela Filosofia Lean merecem uma considera o especial devido sua r pida e crescente multiplica o nos ltimos anos 158 Dispers o Desperd cio decorrente de mudan as frequentes no modo de se fazer as coisas Perde se conhecimento e know how que se adquiriu ao longo do tempo A to
39. VALOR Kaizen do Fluxo ELIMINA O DE DESPERD CIO Linha de Kaizen do Processo Frente lt Foco Yr Fonte Adaptada de Rother e Shook 1998 p 6 Figura 33 Gerenciando o Fluxo do Valor N o se deve cometer o erro de dividir a tarefa de mapeamento entre os gerentes das reas e ent o esperar alinhar seus segmentos individuais Deste modo n o se deve mapear a empresa mas sim o fluxo dos produtos dentro da empresa Tanto o Kaizen do Fluxo como o do Processo s o necess rios na empresa melhorar um melhorar o outro tamb m O Kaizen do Fluxo concentra se no fluxo dos materiais e da informa o os quais requerem ser vistos do alto e o Kaizen do Processo focaliza o fluxo das pessoas e dos processos 2 3 3 4 Usando a Ferramenta Mapeamento Mapear o fluxo do valor pode ser uma ferramenta informal de comunica o uma ferramenta de planejamento de neg cios e uma ferramenta para gerenciar o processo de mudan a O mapeamento do fluxo do valor segue as etapas mostradas na Figura 34 localizada na p gina a seguir Note se que o desenho do estado futuro j est incluso porque a meta projetar e introduzir um fluxo enxuto do valor Uma situa o atual sem um estado futuro n o de muita utilidade 135 Familia de Produto Desenho do estado Atual Desenho do estado Futuro Plano de Trabalho Fonte Adaptada de Rother e Shook 1998 p 7 Figura 34 Estrat gia de Mapeamento O primeiro passo
40. a fabrica o se exportar e importar regularmente pe as conjuntos e segmentos completos Tal evolu o associada necess ria moderniza o das t cnicas computacionais de engenharia e dos sistemas de aquisi o e processamento dos dados de ensaios foi de vital import ncia no lan amento dos subsequentes programas civis de aeronaves para o mercado de transporte regional como a fam lia de jatos ERJ 145 140 135 respons vel pelo grande sucesso da Embraer neste mercado no qual atingiu uma participa o de at 45 de todas as aeronaves comercializadas O progresso das t cnicas de manufatura teve que ser necessariamente acompanhado pela pesquisa e desenvolvimento da aplica o de novos materiais sendo not vel a evolu o alcan ada pela Embraer na utiliza o de comp sitos que influenciou desde o projeto de partes das aeronaves de forma adequada s caracter sticas e propriedades dos novos materiais passando pela usinagem conforma o em autoclaves e t cnicas de inspe o por ultrassom e foram seguidas de perto pela evolu o t cnica do processamento de pe as met licas com a implanta o da usinagem em alta velocidade high speed machining de ligas de alum nio e os tratamentos superficiais de chapas e pe as usinadas como o shotpeening e anodiza o cr mica para citar somente alguns O processo de fabrica o adotado pela Embraer pode ser genericamente representado pela Figura 75 a seguir que apresenta um
41. a utiliza o do processo de linha m vel para a sua montagem final Ao manter se a produ o se movendo a um ritmo uniforme permite se que os empregados possam verificar e ajustar o seu desempenho olhando de relance ao mesmo tempo que permite reduzir a quantidade de estoques intermedi rios fazendo com que a utiliza o de uma linha m vel no programa 777 favore a a melhoria da qualidade final do seu produto al m de reduzir os custos envolvidos enquanto se encurta o prazo necess rio para se entregar as aeronaves aos seus compradores 5 3 6 Resultados Estrat gicos Face aos excelentes resultados obtidos a Boeing optou por incorporar a Filosofia Lean em sua cultura corporativa assegurando se de que a Mentalidade Enxuta e o conhecimento adquirido estejam distribu dos em todos os n veis da companhia ao incorporar a disciplina Lean ao curr culo do Centro de Lideran a Boeing Boeing Leadership Center um local onde os l deres gerentes e chefes de todos os n veis comparecem para aprender e desenvolver habilidades de lideran a que ir o auxili los a atingir os objetivos dos neg cios da empresa Tratando se dos empregados do ch o de f brica s o organizados semin rios Gemba Kaizen aprimoramento do ch o de f brica em todas as plantas da Boeing 236 liderados por consultores internos Lean estes seminarios sao Oficinas de Melhoramento Acelerado AIW Accelerated Improvement Workshop que permitem que os seus empregados
42. aeroespacial dedicado fabrica o de aeronaves para o mercado de transporte a reo regional e como eles est o sendo incorporados por estas empresas pesquisadas tamb m avaliando o que tem sido feito para se preparar com sucesso O caminho para a sua implementa o Buscou se tamb m confirmar a premissa b sica levantada quando da execu o do trabalho que serviu de base para este LINDGREN 2001 a de que a implementa o bem sucedida requer em primeiro lugar e acima de tudo um firme comprometimento da alta administra o com uma completa ades o cultura de busca e elimina o racional de desperd cios Focalizando nos resultados positivos dos passos rumo consolida o do Sistema de Manufatura Enxuta nos principais fabricantes de aeronaves regionais da atualidade foram obtidas importantes informa es sobre o desenvolvimento e a incorpora o de novas t cnicas de manufatura aeron utica como a Montagem Final em Linha M vel adotada em larga escala pela norte americana Boeing e em carater parcial pela europ ia Airbus e a Montagem Final em Docas adotada pela brasileira Embraer sendo que estes princ pios revolucion rios que parecem ser estrategicamente conflitantes t m suas ra zes na solu o de diferentes problemas para se atingir o objetivo comum a todas estas empresas o atendimento das necessidades de seus clientes com a maior efici ncia e o menor desperd cio poss veis Finalizando n o se pode deixar de me
43. aeronaves ou suas pe as e componentes pois os inconclusivos resultados obtidos nesta parte da pesquisa permanecem como um desafio l gica esperada da sabedoria oriental REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ALBUQUERQUE E M Sistema nacional de inova o no Brasil uma an lise introdutoria a partir de dados disponiveis sobre a ci ncia e a tecnologia Revista de Economia Politica vol 16 n 3 63 Julho Setembro 1996 Aviation Week amp Space Technology Prime Contractor amp Major Manufacturer Profiles Am ricas Europe Israel Japan Russian Federation Northeast Asia edi o 2002 Aerospace Source Book 14 de janeiro de 2002 BERGGREN C Alternatives to Lean Production ILR Press Ithaca NY 1992 BERNARDES R EMBRAER elos entre estado e mercado Hucitec Fapesp 2000 BERNARDES R O Arranjo Produtivo da Embraer na Regi o de Sao Jos dos Campos Relat rio T cnico SEADE 2000 BISHOP E Mosquito o ca a maravilhoso Editora Renes Ltda Rio de Janeiro 1977 CABRAL A S BRAGA C A P O Estado e o desenvolvimento tecnol gico da ind stria aeron utica brasileira Texto de discuss o n 23 FEA USP 1986 CABRAL A S An lise do Desempenho Tecnol gico da Ind stria Aeron utica Brasileira Tese de Doutorado POT ITA 1988 CLARKE K B amp FUJIMOTO T Product Development Performance Strategy Organization and Management in the World Auto Industry Harvard Business School Press Cambridg
44. alcance de at 5 550km ou at 220 passageiros em uma configura o de alta densidade O A321 pode ser propulsionado por motores CFM56 5 ou IAE V2500 186 Seating capacity 100 1 29 seats Fonte Airbus Figura 43 Quantidade t pica de assentos para a Fam lia Airbus A320 o A318 seats Fonte Airbus Figura 44 Quantidade t pica de assentos para a Fam lia Airbus A320 o A319 100 Fonte Airbus Figura 45 Quantidade t pica de assentos para a Fam lia Airbus A320 o A320 187 seeeeeeneneneeens Lageeneene s o Tos O _ A324 a Seating capacity 166 220 seats Fonte Airbus Figura 46 Quantidade t pica de assentos para a Familia Airbus A320 o A321 As companhias de transporte a reo conseguem uma op o de escolha maior com as fam lias de aeronaves otimizando a rela o entre seu mix de frota com as variedades de rotas e estruturas de tr fego a reo Elas podem trocar de aeronaves entre rotas e mercados de acordo com as mudan as nas tend ncias de viagens e sazonalidades comportando at mesmo as varia es nos tr fegos di rios E podem ter tudo isto contando com o mesmo n vel de conforto e atendendo s mesmas especifica es de desempenho justamente devido a estes fatores t o positivos que a maximiza o dos benef cios das fam lias de aeronaves tem sido o principal objetivo do projeto de fam lias de aeronaves de transporte Todas as aeron
45. alem o equivalente a Mestre que designa o lider do grupo de produ o em uma ind stria alem Mittelstand Termo alem o que designa as ind strias familiares alem s de m dio porte as quais sendo controladas pela fam lia constituem a espinha dorsal da economia de exporta o alem do p s guerra Monitor andon Dispositivo de controle visual em uma rea de produ o em geral um monitor com ilumina o superior que apresenta as condi es atuais do sistema de produ o e alerta os membros da equipe quanto aos problemas que surgem Monumento Qualquer tecnologia de projeto planejamento ou produ o com exig ncias de escala que necessite que projeto pedidos e produtos sejam levados at a fila de espera de uma m quina para serem processados Comparar com Ferramenta do Tamanho Certo MRB Material Review Board Comit Conselho Junta de Revis o de Material MRP Material Resource Planning Planejamento dos Recursos de Materiais tamb m conhecido por Material Requirements Planning ou Planejamento das Necessidades de Materiais MRP Il Manufacturing Resources Planning ou Planejamento dos Recursos da Manufatura MRP Il o MRP Il em conjunto com o Kanban O semin rio da Stewart Frazier Tools Inc S F T Inc explica que muitos usu rios do MRP Il experimentaram um problema de gerenciamento de material que chamado de overplanning Isto ocorre quando o sistema agiliza um Pedido de
46. chaia through the exterprese 4301 ANEXO 3 Norma SAE J4001 Implementa o da Opera o Lean Manual do Usu rio Implementation of Lean Operation User Manual wring Society SURFACE Ga E orago nes ing Mobilny VEHICLE INTERNATIONAL RECOMMENDED 400 Commonwealth Deve Warrendate PA 18086 0001 PRACTICE Submimed for recognition as an American National Standard implementation of Lean Operation User Manual Scope SAE J400 provides instruction for evaluating levels of compkance to SAE J4000 Component text Sections 4 to 9 from SAE J4000 is included for convenience during the evaluation process Applicable definitions and references are contained in SAE J4000 SAE J4000 tests lean implementation within a manufacturing organization and includes those areas of direct overlap with the organization s suppliers and customers If applied to each consecutive organizational link an enterprise level evaluation can be made SAE J4001 relates the following approximate topic percentages to the implementation process as a whole Element 4 Management Trust 25 Element 5 People 25 Element 6 Information Element 7 Supplier Organization Customer yes combined Element 8 Product Element 9 Process Flow 25 SAE J4001 is to be applied on a specific component basis Each of the fifty two components tests part of one or multiples of the specific requirements of lean implementation implementation throughout an organization may be measu
47. concep o dos produtos ou nos processos de fabrica o existe a forte tend ncia a iniciar se um novo per odo de aprendizado no interior da empresa Tamb m as inova es de processo introduzidas na rea de manufatura e principalmente de projeto do produto tendem a impactar a validade do conceito de curvas de aprendizado como fator redutor do custo unit rio de produ o e talvez inclusive a invalidar a sua aplica o pr tica no ramo de manufatura aeron utica Esse fato em um setor submetido a r gidos requisitos de qualidade seguran a e desempenho definidos internacionalmente faz com que o subs dio n o possa ser assumido como uma situa o transit ria 2 2 2 Situa o Atual e Perspectivas do Mercado de Transporte Regional e Commuters elevado o n mero de pa ses empresas e modelos presentes no mercado de transporte regional e commuters elevada tamb m a quantidade de associa es entre pa ses para desenvolver um n mero crescente de novas fam lias de aeronaves Existem entretanto uma m dia de cerca de tr s a quatro modelos em processo de desenvolvimento para cada uma das aeronaves atualmente no mercado 99 A presen a norte americana no mercado de transporte regional e commuters consideravelmente menor do que a verificada na categoria das aeronaves de grande porte 10 da oferta total com apenas duas empresas atuando no segmento de aeronaves de menor capacidade e sofistica o onde det m cerca d
48. de 250 anos de hist ria aeron utica tendo entregue perto de 14 000 aeronaves Atualmente a Bombardier Aerospace considerada como uma das empresas l deres do mundo no projeto e na manufatura de produtos e servi os inovadores para os mercados de aeronaves regionais executivas e anf bias contando com aproximadamente 28 000 empregados e tendo suas principais plantas de engenharia e manufatura em Montreal e Toronto no Canad em Wichita Kansas Estados Unidos e em Belfast Irlanda do Norte Este legado de inova o consolida mais de 250 anos de hist ria da avia o tendo gerado a impressionante estat stica de 16 novos programas operacionalizados nos ltimos 15 anos 5 4 2 Aeronaves Regionais da Bombardier A Bombardier oferece ao mercado de aeronaves regionais os seguintes modelos 239 S ries CRJ de jatos regionais CRJ100 200 de 50 passageiros CRJ700 S rie 701 para 70 passageiros CRJ700 S rie 705 para 75 passageiros e o CRJ900 de 86 passageiros S ries Q de turbo lices regionais Q100 200 de 37 a 39 passageiros Q300 para 50 a 56 passageiros e o Q400 para 68 a 78 passageiros Dos modelos apresentados a s rie de jatos CRJ a mais moderna e representativa da atual tend ncia do mercado mundial de aeronaves regionais sendo a que realmente oferece s ria competitividade a todos os modelos de caracter sticas similares dos demais fabricantes considerados neste trabalho Segundo a Bombardier depois de
49. de Ciclos de Montagem como pode ser visto na Figura 79 abaixo A atua o sobre estes par metros foi avaliada portanto como sendo a de maior retorno para os recursos empregados e a de melhor resultado no Processo Produtivo Global da Empresa Estrat gia Manufatura Enxuta gt Foco do Projeto Lean Manufacturing Subconjuntos Montagem Estrutural Montagem Final Itens Categoria A Redu o de WIP e ciclo Fonte Embraer Figura 79 Foco do Projeto Manufatura Enxuta Uma vez definidos os Objetivos a Estrat gia e o Foco Inicial do Projeto de Implementa o da Manufatura Enxuta restava ainda o Detalhamento da Estrat gia de Implanta o com a defini o das a es em escala macro devidamente dispostas ao longo do tempo 263 A Estrat gia resultante deste detalhamento representada na Figura 80 abaixo estimava que a partir da Defini o do Projeto do Respons vel e da composi o do Time de Trabalho encarregado da condu o do Projeto itens decorrentes do Estudo Preliminar das Necessidades e Oportunidades seria necess ria cerca de uma semana de trabalhos interdepartamentais e interdisciplinares para terem se completados o Modelo F sico do Treinamento Conceitual a Elabora o da Vis o do Projeto o Detalhamento do Projeto com as necess rias Simula o e Modelagem e finalmente o Plano de Implanta o do Projeto com Prazos e Metas adequadamente definidos e acordados entre os envolvidos no proces
50. de decis o no ponto mais tardio poss vel do processo de desenvolvimento tamb m adotado em v rias situa es pela Toyota Neste caso estas decis es s o propositadamente retardadas por mais paradoxal que isso possa parecer pois se tomadas no in cio do processo e de forma equivocada podem impactar negativamente grande parte do trabalho a ser feito dali em diante Atrasos dessa natureza podem comprometer o prazo de lan amento de um novo produto e inviabilizar todo um projeto Uma caracter stica muito interessante e que exige um grau de disciplina e intera o dificilmente visto nas organiza es latino americanas que as informa es mesmo incompletas e de car ter n o definitivo s o antecipadas para os fornecedores os quais aplicam o mesmo m todo depurativo que a Toyota apresentando uma gama de solu es e analisando as juntamente com a montadora descartando as progressivamente na medida em que se verifiquem ser as menos vi veis praticamente sup rfluo comentar que a Toyota tem estabelecido com seus fornecedores uma rela o de efetiva e eficaz parceria em que todos trabalham em 162 un ssono para alavancar a competitividade da montadora compartilhando abertamente suas fontes de conhecimento Para que conceber o produto nos m nimos detalhes sem considerar as restri es a que estar sujeita a manufatura desse produto por isso que n o se prossegue no desenvolvimento do produto sem se ter a certeza de qu
51. de montagem est o os times de suporte localizados em escrit rios abertos no n vel do ch o de f brica Eles s o equipados com tudo o que recess rio para ajudar a manter as aeronaves em movimento e incluem empregados que inspecionam o trabalho enquanto o mesmo executado Outros recursos est o dispostos nas proximidades incluindo uma oficina de resposta r pida para fabrica o de pe as e um time especial dedicado a atender rapidamente os pedidos de equipamentos novos Esta unidade afetuosamente chamada de Moonshine Department que significa em uma tradu o direta Departamento do Luar no entanto o termo moonshine tamb m tem correspond ncia 224 na hist ria dos Estados Unidos significando o local onde se fabricavam os alambiques e se destilavam as bebidas alco licas ilegais na poca da Lei Seca norte americana A oficina moonshine onde todas as id ias criativas provenientes da linha se tornam realidade disse Kotyluk Eles t m sido capazes de fabricar um prot tipo de um ferramental em apenas umas poucas horas de modo a podermos continuar a simular a linha m vel sem nenhum atraso Esta oficina cria toda a infraestrutura necess ria para a implementa o dos pontos de uso e das linhas de alimenta o Ela tamb m gera os modelos de documentos e formul rios que ajudam os mec nicos em sua tarefa de reduzir o cycle time das opera es de manuten o O Processo de Montagem Existem duas
52. do Valor 138 2 3 3 8 O Mapa do Estado Futuro 3cs cs ccccc se cesstsiiatonsaasas Tescuerectas a mista s 143 2 3 3 9 Atingindo o Estado Futuro a ssasisasanissaaas ie dontaads amas iima Spain cas anda 145 2 3 3 10 Responsabilidade da Administra o esenee 147 2 3 4 A Implementa o da Empresa Enxuta Lean Enterprise 147 2 3 4 1 Reestruturando a Organiza o 149 2 3 4 2 Uma Proposta para a Gest o Enxuta do Efetivo Pessoal 150 2 3 5 A Operacionaliza o das Diretrizes para a Produ o Enxuta 153 2 4 As Caracter sticas Principais da Empresa Enxuta Lean Enterprise 155 2 4 1 Efeitos sobre os Recursos Humanos e a Organiza o 157 2 4 2 A Manufatura Enxuta e o Desenvolvimento de Competitividade e Inova o FeCnologica das sera Paes co Bee ua 163 2 4 3 A Empresa Enxuta o Sistema de Manufatura Enxuta e a Ind stria ATOM ACA l a pc E a a an a ct 166 2 4 3 1 LEM O Modelo para Empresas Enxutas Lean Enterprise Modeh essas seat ser tu tania das na a a OD 166 2 4 3 2 O que o LEM Suas Origens e Conceitos 167 2 4 3 3 Representa o Gr fica do LEM 168 2d sa Entendendo O LEM areeiro anos ana aaa ana 170 SPROPOSIC O sro docas ce cc a eden secant 172 A METODO OOA a Meni dandeoiseh tea aaeieaaanan 176 4 Prpa OG pesQuiSa a is aie dai ea
53. e execu o da primeira Inspe o Final A implanta o da Montagem Final em Docas exigiu a constru o de um hangar dedicado nas instala es da matriz da Embraer em S o Jos dos Campos SP Equipado com pontes rolantes para movimentar grandes segmentos estruturais para as docas de montagem reas de estocagem para componentes sistemas e itens estruturais necess rios para montagem imediata al m de escrit rios para as pessoas envolvidas na produ o este hangar com uma rea constru da de 16 000m tem 269 suas atividades complementadas por um novo hangar de pintura de 4 000m de rea coberta e uma rea de estacionamento de aeronaves acabadas de 22 000m A Figura amp abaixo ilustra como era o layout tradicional de montagem em linha mostrando esquematicamente o hangar de montagem final das aeronaves da fam lia ERJ 135 140 145 As figuras 87 a 90 a seguir mostram como o layout do Hangar de Montagem Final da Embraer com as aeronaves ilustradas em suas docas e as plataformas de trabalho devidamente montadas Fonte Embraer Figura 86 Antigo layout de montagem em linha ERJ 145 Fonte Embraer Figura 87 Montagem Final em Docas vista superior EMBRAER 170 190 270 Fonte Embraer Figura 88 Montagem Final em Docas vista lateral EMBRAER 170 190 Fonte Embraer Figura 89 Vis o Geral das Docas de Montagem EMBRAER 170 190 271 Fonte Embraer Figura 9
54. e muitas aeronaves modernas apresentam estabilizadores verticais e horizontais lemes de dire o ailerons flapes wingtips e a maior parte das carenagens de jun o asa fuselagem dos motores do cone de cauda dentre outras fabricadas em comp sitos A aplica o dos comp sitos nas aeronaves militares tem sido feita em propor es ainda maiores como exemplificado pelo ca a Eurofighter 2000 que apresenta tanto a fuselagem quanto as asas fabricadas em comp sitos como pode ser visto nas Figuras 21 e 22 a seguir Comp sito de fibra de carbono EB Aluminio litio EB Tit nio EB Liga de alum nio EB Pl stico refor ado com fibra de vidro ERA O Feed Business Pud shing Fonte Arquivos da Revista Flight International Figura 21 Materiais Estruturais do Eurofighter 2000 88 Massa estrutural 50 30 20 10 crc DO ooo Liga Ms errP T o Fonte Arquivos da Revista Flight International Figura 22 Distribuigao por Percentagem de Massa dos Materiais Estruturais no Eurofighter 2000 Faz se necessario observar no entanto que al m de ter sido rebatizado como Typhoon termo habitualmente traduzido como Tufao o Eurofighter terminou por nao incorporar a liga de Al Li 8090 como mostrado anteriormente nas Figuras 21 e 22 A decis o de n o utilizar esta liga foi particularmente tomada pela DASA empresa parceira no cons rcio fabricante do Eurofighter e respons vel pelo projeto da empenagem e
55. em defeitos Um exemplo no processo de recebimento de pedidos uma tela para a entrada do pedido que desenvolvida a partir de padr es tradicionais de registro de pedidos questiona os pedidos que n o est o dentro do padr o Os pedidos suspeitos s o ent o examinados o que muitas vezes leva descoberta de erros de entrada ou compra com base na interpreta o incorreta de informa es Um exemplo na fabrica o um conjunto de fotoc lulas em containeres de pe as ao longo de uma linha de montagem as quais impedem que componentes com pe as faltando passem para a pr xima etapa O Poka yoke nesse caso destina se a suspender a transfer ncia do componente para a pr xima esta o se o feixe de luz n o tiver sido interrompido pela m o do operador em cada compartimento que cont m uma pe a para o produto em montagem no momento s vezes o termo poka yoke tamb m chamado tamb m de baka yoke Produ o Throughput Quantidade produzida pela qual o sistema gera dinheiro Puxar Pull Sistema de produ o e instru es de entrega das atividades posteriores para as atividades anteriores na qual nada produzido pelo fornecedor anterior sem que o cliente sinalize uma necessidade Oposto de Empurrar Push Ver tamb m Kanban QA Quality Assurance Garantia da Qualidade QC Quality Control Controle da Qualidade Redu o do Setup Redu o do tempo ocioso que vai da troca da ltima pe a at a primeir
56. em v rias localidades da China times de suporte em Beijing e em algumas f bricas selecionadas um centro de treinamento de pilotos em Kunming al m de centros de pe as de reposi o e algumas joint ventures em Xiamen e Tianjin Al m destes empreendimentos a Boeing ainda tem escrit rios em Hong Kong para suas reas de Aeronaves Comerciais Commercial Airplanes Gerenciamento do Tr fego A reo Air Traffic Management Sistemas Espaciais Space Systems e Opera es de Capital Boeing Capital Corporation A Boeing emprega atualmente cerca de cem pessoas na China localizadas em sua maioria nas f bricas e nos escrit rios das companhias a reas Expandindo sua coopera o industrial com a China a Boeing pretende aumentar a cad ncia de produ o para os conjuntos dos modelos 737 que s o fabricados em Xian Shanghai e Shenyang al m de prover suporte ao programa do jato regional chin s ARJ21 por meio do departamento de Contratos T cnicos da Boeing 5 7 2 A Presen a da Embraer na China A Embraer tendo assinado um contrato em dezembro de 2002 para a constru o de uma unidade industrial na China atrav s de uma joint venture com a Harbin Aircraft Industry Group Co Ltd e a Hafei Aviation Industry Co Ltd companhias controladas pela China Aviation Industry Corporation Il AVIC Il tem por 282 objetivo principal melhor atender ao mercado chin s de avia o comercial com os avides da familia ERJ 135 140 145 Denomina
57. experi ncia de algumas empresas tem mostrado que os custos de desenvolvimento podem ser reduzidos praticamente metade para o segundo membro de uma fam lia de aeronaves Existem por outro lado consider veis vantagens para o usu rio o que torna essa tend ncia ainda mais significativa A exist ncia de muitos componentes e sistemas comuns permite a redu o de itens em estoque e de despesas de manuten o e reparo e uma n o menos importante redu o dos gastos de treinamento operacional de pessoal embarcado e de terra Confirmando especificamente o importante papel desempenhado pelas tecnologias de manufatura neste conceito de fam lia de aeronaves tem se a valida o da estrat gia de desenvolvimento de plataformas de produtos conforme citado por Meyer e Lehnerd 1997 p 47 em uma tradu o livre feita pelo autor As tecnologias de manufatura podem ser t o cr ticas para a cria o de poderosas plataformas de produtos quanto as tecnologias dos componentes em torno das quais elas s o projetadas Em muitas ind strias de vidro refinarias e assim por diante as firmas com as melhores tecnologias de manufatura s o claramente as vencedoras Para aquelas ind strias o processo a plataforma Para uma s rie de outras ind strias a manufatura equiparada com a tecnologia do produto em termos de cria o de plataformas de produtos bem sucedidas Tanto para produtos montados quanto individuais a tend ncia considera
58. experiente A relev ncia desse l der 160 reconhecida por todos como sendo de suma importancia pois seu papel permeia praticamente todas as dimens es envolvidas no processo Esse lider deve conhecer profundamente os desejos e as aspira es do cliente final devendo ainda garantir a rentabilidade do projeto administrar conflitos e impasses buscar consensos e prestar apoio t cnico enfim deve ser capaz de nortear o processo como um todo de forma a garantir seu sucesso 3 Cad ncia fluxo cont nuo e puxado Consiste em se atribuir ao conhecimento e informa o a mesma import ncia que se d ao processo e ao produto no ch o de f brica onde a Manufatura Enxuta faz com que o ritmo cadenciado e a l gica do fluxo cont nuo e puxado sejam elementos operacionais essenciais para a agilidade e os baixos custos dos processos de desenvolvimento Deste modo cuida se para que a informa o e o conhecimento fluam de acordo com o takt time de maneira cont nua sem esperas sem retornos e sendo efetivamente puxados pela demanda real da pr xima etapa ao longo de todo o desenvolvimento Assim como a mat ria prima os componentes as ferramentas as m quinas e os operadores tamb m a informa o certa deve estar dispon vel no momento certo no lugar correto e na quantidade adequada de suma import ncia ter se em mente que uma das maiores fontes de desperd cios verificadas nos processos de desenvolvimento exatamente o uso i
59. fato a Ferramenta mais indicada para atingir se uma condi o de grande 1 flexibilidade com a eficaz 2 elimina o de desperd cios adequadamente localizados e monitorados por meio dos Mapas do Fluxo do Valor refletindo se diretamente na redu o dos Custos Envolvidos conseguindo se a t o almejada 3 otimiza o do desempenho dos mais variados setores da empresa principalmente da rea de manufatura adquirindo se um inigual vel 4 controle dos processos o qual obtido principalmente com uma racional e respeitosa 5 utiliza o das pessoas Seguramente se pode afirmar que a Implementa o do Sistema de Empresa Enxuta Lean Enterprise a chave da sobreviv ncia das Ind strias Aeron uticas voltadas fabrica o de aeronaves para o transporte a reo regional permitindo as enfrentar com sua extrema afinidade com os clientes e sua grande capacidade de resposta imediata todos os desafios que possam se afigurar no inst vel panorama estrat gico global da atualidade Resta aqui a sugest o do autor de que se possa fazer uso de um tema para futuros trabalhos cr se que seja de interesse acad mico e profissional a execu o de 293 uma pesquisa mais estruturada com maior prazo para resposta e que idealmente possa superar as barreiras de idioma ao ser redigida em japon s e em ingl s sobre a ado o da Manufatura Enxuta Lean Manufacturing nas ind strias japonesas dedicadas ao desenvolvimento e fabrica o de
60. frotas de transporte regional implicando em estimativas de 1 459 jatos de corredor nico e 252 jatos regionais de maior porte um neg cio que representa segundo as an lises mais recentes da Boeing aproximadamente 197 bilh es de d lares Desta quantidade estimada de jatos cerca de 65 da demanda seria por aeronaves de corredor nico como o ARJ21 que a China pretende fazer voar em 2005 entrando em servi o a partir do ltimo trimestre de 2006 At o fechamento deste trabalho a Airbus ainda n o havia divulgado suas estimativas de crescimento para o mercado chin s Segundo informa es da Embraer Jean Pierre Cojan vice presidente para motores comerciais da empresa francesa Snecma comentou que os chineses t m mostrado consider vel tenacidade e consist ncia em seus esfor os para se lan arem no mercado internacional de aeronaves comerciais primeiramente como parceiros juniores na fabrica o de pequenas pe as para o projeto McDonnell Douglas MD 80 e depois em joint ventures com os alem es no MPC 75 ou com a Airbus Alenia nos A318 A319 O desenvolvimento da avia o regional e de aeronaves de porte intermedi rio para servi la s o duas das quatro prioridades mais altas para a avia o 280 civil chinesa conforme divulgado no 9 Planejamento de Cinco Anos da Administra o da Avia o Civil da China CAAC Civil Aviation Administration of China Fonte AVIC Figura 91 Vis o Art stica do Jato Reg
61. gerais do Plano de Implementa o e quanto tempo foi estimado para cada fase e Em linhas gerais como foi realizada a capacita o dos orientadores e a efetiva implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta e Esta implementa o se deu de forma generalizada ou foi selecionada inicialmente uma rea piloto e Se abrangida no Plano de Implementa o quais foram os resultados obtidos na rea de Desenvolvimento de Produtos Projetos Qualifica o de Materiais e Fornecedores Ensaios no Solo e em V o Transi o para a Manufatura e Como foi abordada a implementa o do sistema junto aos trabalhadores das reas atingidas e Quais foram os indicadores selecionados para avaliar o sucesso da implanta o e Quais foram os principais problemas encontrados durante a implanta o Quais foram as medidas corretivas e preventivas adotadas para a solu o destes problemas e Quais foram os resultados obtidos Estes resultados corresponderam queles teoricamente esperados na incorpora o dos conceitos de Manufatura Enxuta e Como foi tratada a eventual redu o da necessidade de m o de obra nas reas onde o Sistema de Manufatura Enxuta foi implementado e Como foram tratadas as incompatibilidades entre os princ pios lean e as caracteristicas das Logisticas Interna e Externa dos fabricantes aeronauticos e Como se deu a implanta o dos conceitos de Manufatura Enxuta nos Programas e ou Processos em que a sua empresa
62. gerenciamento de materiais e suprimentos O Aeroporto de Renton localizado a oeste do site principal utilizado pela Boeing para executar os testes pr v o de todos os 737 e 757 antes que eles realizem o primeiro v o de produ o Depois deste v o as aeronaves pousam no Campo da Boeing em Seattle onde os ajustes finais s o feitos antes que elas sejam entregues aos clientes 5 3 3 3 Boeing Divis o Long Beach antiga planta principal McDonnell Douglas A Divis o Long Beach baseada em Long Beach Calif rnia administrativamente subordinada rea comercial da Boeing a Boeing Commercial Airplanes fabricando atualmente o Boeing 717 200 Fundada por Donald W Douglas em 1920 e passando por uma fus o em 1967 para tornar se a McDonnell Douglas Corporation a Boeing Divis o Long Beach originou se da fus o entre a Boeing e a McDonnell Douglas em 1997 Esta Divis o tem seu foco atualmente na fabrica o e montagem do Boeing 717 um jato bimotor com capacidade para transportar cem passageiros Outra aeronave montada na planta de Long Beach o transporte militar C17 da For a A rea Norte Americana desenvolvido pela Douglas e agora integrando o Programa de Transporte A reo e Aeronaves de Reabastecimento da Boeing Desde o seu in cio nos fundos de uma barbearia de Los Angeles a Douglas entregou mais de 45 000 aeronaves civis e militares A extensa linha de modelos da Douglas Commercial DC e da McDonnell Douglas MD te
63. in corporate strategy Harvard Business Review May June 1969 TAYLOR The Principles of Scientific Management Harper Bros New York NY VERGARA S C Projetos e Relat rios de Pesquisa em Administra o S o Paulo Editora Atlas 2000 ISBN 85 224 2623 6 VOSS C A Management amp New Production Systems International Journal of Operations amp Production Management Vol 14 No 3 1994 VOSS C A CHIESA V amp CAUGHLAN P Developing and testing benchmarking in self assessment frameworks for manufacturing International Journal of Operations amp Production Management Vol 14 No 3 1994 WATSON G H Benchmarking estrat gico S o Paulo Makron 1994 WOMACK J P JONES D T ROOS D A M quina que Mudou o Mundo S o Paulo Editora Campus 1992 ISBN 85 7001 742 1 WOMACK J P JONES D T Lean Thinking Editora Simon amp Schuster 1996 ISBN 0 684 81035 2 ANEXO 1 QUESTIONARIO SIMPLIFICADO O prop sito desta pesquisa coletar informa es sobre a implementa o do Sistema Lean Manufacturing em sua unidade de neg cios ou organiza o incluindo tamb m informa es sobre sua base de clientes estrutura organizacional filia o corporativa ou organizacional estrutura gerencial empregados e dados financeiros e Como se optou pela implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta na sua empresa O que motivou a sua empresa a buscar a incorpora o deste Sistema e Quais foram as caracter sticas
64. investigativo foge ao escopo deste presente trabalho bem como dos poss veis resultados da delibera o tomada pela empresa o autor acha por bem registrar que a decis o da Bombardier como Corpora o foi a de n o adotar quaisquer v nculos com o que se possa classificar formalmente como Lean Manufacturing ou Manufatura Enxuta conforme exposto ao in cio deste subcap tulo lt lt EMBRAER 5 5 EMBRAER 5 5 1 Origens da Embraer A Embraer Empresa Brasileira de Aeron utica S A uma empresa lider no setor aeroespacial com 34 anos de experi ncia em projeto desenvolvimento 250 fabrica o venda e suporte p s vendas de aeronaves destinadas aos mercados globais comercial de defesa e corporativo Sediada em S o Jos dos Campos estado de S o Paulo e com escrit rios e bases de servi os ao cliente na Austr lia China Fran a Cingapura e Estados Unidos a empresa desde o final do primeiro trimestre de 2003 emprega cerca de 12 400 pessoas estando entre os principais exportadores brasileiros e contribuindo para a gera o de mais de 3 000 empregos indiretos Em 30 de junho de 2008 sua carteira de pedidos firmes montava a 10 3 bilh es de d lares Tendo sido criada em 1969 como empresa estatal de capital misto a Embraer foi privatizada em 1994 Seus atuais controladores det m 60 do capital votante distribu do entre a Cia Bozano e os fundos de pens o PREVI e SISTEL Em 1999 a Embraer formalizou uma alian a estra
65. m atingido picos de sete aeronaves por m s para os 747 e 777 e cinco por m s para os 767 Cada vez que a linha de montagem final se move a aeronave fica mais perto das portas atrav s das quais a aeronave acabada efetuar o seu roll out Quatro das seis portas do hangar medem 26 5m de altura e 91m de largura sendo que as outras duas t m altura id ntica mas 107m de largura Em adi o f brica e aos almoxarifados estoques a planta cont m nove edif cios de escrit rios e dois edif cios que fornecem os pain is pl sticos de revestimento do interior e os bagageiros armarios para todas as aeronaves de transporte da Boeing As aeronaves j completadas podem receber pinturas 204 diferenciadas da empresa compradora em qualquer um dos tr s hangares de pintura disponiveis no site A planta da Boeing em Everett t o grande que necessita ter seu pr prio departamento de combate a inc ndios sua for a de seguran a uma cl nica m dica totalmente equipada subesta es el tricas e uma planta de tratamento de gua A gua das chuvas controlada por meio de um sistema de reservat rios e lagos de armazenamento sendo que o maior deles pode conter 75 milh es de litros ou gua suficiente para fazer flutuar um transatl ntico A rea de abastecimento de aeronaves tem espa o para acomodar cinco avi es sendo que a rea de pr v o pode acomodar 26 aeronaves j finalizadas O centro de visita es da Boeing Everett
66. mercado aeron utico civil os produtos devem atender a r gidos padr es de qualidade confiabilidade e desempenho praticamente n o existindo trade off ou grada o entre estas caracter sticas versus 0 pre o de venda Os produtos possuem elevado valor unit rio alto valor adicionado e s o fabricados em s ries relativamente pequenas apresentando ainda um ciclo de vida relativamente longo Isto associado complexidade do produto faz com que a assist ncia t cnica p s venda seja um fator extremamente importante nas decis es de aquisi o As transa es s o poucos frequentes mas de alto valor sendo comum a produ o por encomenda e a exist ncia de uma elevada intera o entre vendedores e compradores geralmente organiza es de grande complexidade e porte frequentemente amparadas por bancos e ou conglomerados financeiros Os custos de desenvolvimento tecnol gico s o elevados e crescentes no setor aeron utico sendo frequente a exist ncia de acordos de colabora o entre empresas e pa ses Os seguintes dados obtidos de pesquisadores do Lean Institute permitem caracterizar razoavelmente bem as propriedades do mercado aeron utico civil 93 Cerca de 90 do mercado dos pa ses de economia n o planificada suprido por treze empresas com base nos EUA Menos da metade dessas firmas produz motores aeron uticos 75 da produ o norte americana de responsabilidade de apenas tr s companhias Menos de d
67. minimiza o dos lotes de produ o a minimiza o de estoques intermedi rios no processo a concentra o geogr fica da produ o de componentes e montagem a demanda puxada com cart es kanban o nivelamento da produ o a redu o do tempo de prepara o das m quinas a padroniza o do trabalho entregas automatizadas a prova de falhas poka yoke trabalhadores polivalentes aumento da terceiriza o uso seletivo da automa o e melhoria continua do processo Para o desenvolvimento de projetos Cusumano prop e se os seguintes princ pios a substitui o r pida de modelos a expans o constante da linha de modelos a sobreposi o e compress o das etapas de desenvolvimento de projetos o aumento da participa o dos fornecedores no processo de desenvolvimento do projeto a utiliza o de gerentes de projeto para a coordena o do desenvolvimento dos projetos a manuten o e continuidade dos gerentes de projetos e dos times de projetos o cumprimento r gido da programa o de engenharia o estabelecimento de bons mecanismos de comunica o a utiliza o de engenheiros e equipes de projetos polivalentes abordagem multidisciplinar habilidade para utilizar ferramentas de projeto baseada no computador CAD e a melhoria cont nua do produto 155 2 4 AS CARACTER STICAS PRINCIPAIS DA EMPRESA ENXUTA LEAN ENTERPRISE Apesar dos excelentes resultados obtidos na aplica o das t cnicas de Manufatura Enxuta as expe
68. nas ltimas d cadas e posteriormente difundidas para o conjunto da ind stria tenham sido nele originadas Como exemplo tem se que a Ind stria Aeron utica foi o setor que primeiro adotou processos automatizados de projeto e manufatura dos componentes que integram seu produto final A exig ncia de r gidos padr es de qualidade seguran a e confiabilidade de seus produtos mais do que a diminui o dos custos de produ o foi a causa principal deste pioneirismo Inova es como o comando num rico computadorizado CNC e os sistemas CAD CAM CAE entre outros foram desenvolvidas no seu mbito Foi por outro lado um dos setores que mais cedo introduziu nos seus produtos dispositivos informatizados de controle inaugurando 101 tamb m a tend ncia miniaturiza o dos seus componentes e deflagrando a difus o do que se conhece como eletr nica embarcada Mais do que outros setores que fabricam produtos complexos e de grande porte resultantes da integra o de um grande n mero de componentes fabricados separadamente e por um grande n mero de empresas a produ o aeron utica dividida em duas fases que guardam especificidades bastante marcadas A fase de produ o de componentes como acima indicado tem se alterado profundamente do ponto de vista tecnol gico nos ltimos anos na esteira de uma tend ncia internacional dominante manifesta na ind stria em geral A fase de montagem entretanto e em fun o dos mesmos
69. o Montagem Final Testes Jun o da Asa Pintura Equipagem Jun o da Fuselagem Pr equipagem Segmentos _ Segmentos Segmentos Montagem Montagem Conjunto Conjunto o D i D i 2 gt Sub Sub Sub Sub Conjunto Conjunto Conjunto Conjunto Fabrica o Qe Pe as Fonte adaptado da Embraer Figura 25 O Fluxo do Processo Produtivo e do Valor Agregado 108 Visao Geral do Processo de Manufatura Aeronautica Fornecedor Fabrica o de Montagem Parceiro Pe as Estrutural a Chapas Mat ria Estampadas Prima sin ados lt gt Subconjuntos Compositos Segmentos Rag Tubos Cablagens o o Equipamentos Jun o Fuselagens Pintura CE J ee ee ee eee gt Fusel Suporte a Manufatura Montagem Final Ensaios em V o EEE TE Ut ar Instala o de Sistemas e Testes qa ar Sa agem Equipada Engenharia de Manufatura Sistema de Planejamento da Produ o Controle da Produ o Projeto Fabrica o e Manuten o de Ferramental Manuten o Industrial Sistema Log stico Sistema da Qualidade Fonte adaptado da Embraer Figura 26 Vis o Geral do Processo de Manufatura Aeron utica Fonte Embraer Figura 27 Montagem Final em Linha dos ERJ 145 109 2 2 5 A Globaliza o da Produ o e do Fornecimento de Materiais Pe as e Componentes Aeron uticos 2 2 5 1 A evolu o do setor e seu car
70. o processo anterior vai produzir 5 Distribuir o mix de fabrica o de produtos uniformemente no decorrer do tempo no processo puxador mais f cil programar longas corridas de um tipo de produto e evitar as mudan as de ferramentas de usinagem de moldes de tintas na pintura etc mas isto cria problemas anteriores devido ao efeito corda o efeito causado quando se 142 movimenta para cima a extremidade inferior de uma corda pendurada verticalmente Isto a variabilidade na programa o da montagem final amplifica se tanto quanto mais recuamos nos processos Quanto mais variabilidade houver no ltimo processo do fluxo cb valor maior o estoque em tr nsito que cada processo anterior precisa manter Nivelar o mix significa distribuir uniformemente a fabrica o de diferentes produtos durante um per odo de tempo a cada semana dia turno ou at mesmo a cada hora Se o mix de produ o for nivelado no processo puxador o supermercado anterior a ele pode ser muito menor o que reduz ainda mais o lead time total 6 Liberar e retirar somente um pequeno e uniforme incremento de trabalho no processo puxador Muitas empresas liberam grandes lotes de trabalho para os seus processos no ch o de f brica o que causa v rios problemas e O volume de trabalho desempenhado normalmente ocorre de forma irregular no decorrer do tempo com picos e depress es que causam sobrecarga extra nas m quinas pessoas e supermercados
71. onde for poss vel O Fluxo Cont nuo refere se a produzir uma pe a de cada vez com cada item sendo passado imediatamente de um est gio do processo para o seguinte sem nenhuma parada entre eles O Fluxo Cont nuo o mais eficiente modo de produzir e deve se usar muita criatividade ao tentar implementa lo s vezes pode se querer limitar a extens o de um Fluxo Cont nuo puro porque todos os processos conectados a ele tamb m apresentam como unificados todos os seus lead times bem como os seus tempos mortos tempos sem efetiva agrega o de valor ao produto 3 Tentar enviar a Programa o do Consumidor somente a um processo de produ o Este ponto chamado de Processo Puxador definidor do ritmo porque a maneira que se controla a produ o neste processo define o ritmo para todos os processos anteriores A sele o desse ponto de programa o tamb m determina quais elementos do fluxo do valor tornam se partes do lead time do pedido do cliente at o produto acabado Note que a transfer ncia de materiais do processo puxador at os produtos acabados deve ocorrer como um fluxo por causa disto o processo puxador frequentemente o ltimo processo em um fluxo cont nuo 4 Controlar com supermercados a produ o em todos os processos anteriores ao puxador Nos processos anteriores ao Processo Puxador h partes do fluxo do valor onde n o poss vel estabelecer o fluxo cont nuo Pode haver muitas raz es para isto
72. opera com Parceiros Nacionais e ou Internacionais e Baseando se nos resultados atingidos o que se poderia ter feito para obter resultados melhores Quais foram as principais li es aprendidas e Qual o est gio atual da incorpora o dos conceitos do Sistema de Manufatura Enxuta em sua empresa Qual a import ncia atribu da a estes conceitos no Planejamento Estrat gico da sua empresa Agradecemos a sua aten o em responder a esta pesquisa Solicitamos a gentileza de enviar as suas respostas por e mail preferencialmente dada a urg ncia da conclus o do trabalho ou por correspond ncia regular remetendo a para Paulo Cesar C Lindgren Professor Assistente R Archanjo Banhara 661 Jd Santana Trememb SP BRASIL CEP 12120 000 Tel 55 12 3913 6169 Fax 55 12 3941 4766 e mail paulo lindgren uol com br ANEXO 2 Norma SAE J4000 Identifica o e Medi o das Melhores Pr ticas na Implementa o da Opera o Lean Pr tica Recomendada pela SAE Identification and Measurement of Best Practice in Implementation of Lean Operation SAE Recommended Practice 43 Manufacturing Technology IDENTIFICATION AND MEASUREMENT OF BEST PRACTICE IN IMPLEMENTATION OF LEAN OPERATION SAE J4000 AUG1999 Aopen Oe SAD iram Meninas Corrosive apprrnee Aapee FR 1 Scape SAE 14000 is a tool mw entify and measure best peactice in the impiemescation of less operation in a manufacturing organi
73. pr prio governo russo para garantir seu subs dio ao projeto No in cio de abril de 2002 uma sess o conjunta de trabalhos em grupo aconteceu em Seattle envolvendo mais de 50 especialistas da Sukhoi da Ilyushin da Boeing e da companhia russa de investimentos Troika Dialog Aquele tempo ocorreu a primeira sess o do conselho t cnico do RRJ onde foram detalhadas as especifica es t cnicas e corrigidos os progn sticos de mercado luz dos recentes dados dos centros de vendas da Boeing e das respostas das companhias a reas 287 russas proposta do cons rcio conforme informado por Andrei Ilyin diretor geral da Divis o de Aeronaves Civis da Sukhoi Durante esta reuni o a Sukhoi tamb m apresentou o projetista chefe indicado para o projeto Yuri Ivashechkin que dirigiu anteriormente os programas da aeronave de ataque Sukhoi Su 25 e do bimotor turbo lice MiG 110 Foi informado que esta reuni o em Seatile permitiu que os parceiros partilhassem suas vis es sobre a forma do RRJ tendo se concordado em seguir o conceito de fam lia com o RRJ 75 de 75 assentos vindo primeiro seguido pelo encurtado RRJ 55 e depois pelo alongado RRJ 95 todos compartilhando a mesma asa e os mesmos avi nicos sistemas e motores Os parceiros do programa RRJ pretendem fazer com que o primeiro v o do RRJ 75 ocorra em 2006 seguido pela entrada em servi o no in cio de 2007 Sukhoi llyushin RRJ Fonte Sukhoi Figura 93 A Fam lia Su
74. quadro de instrutores dos times Este quadro de instrutores deve treinar os times em todos os aspectos da Manufatura Enxuta como um grupo e os times de Engenheiros de Melhoria Cont nua devem coordenar as atividades de Melhoria Cont nua nas c lulas de manufatura nas linhas de produtos e nas reas funcionais 152 Os demais membros dos Times de Melhoria aqueles do chao de fabrica integrariam os times por um periodo de tempo pr determinado diga se de um minimo de tr s a um maximo de seis meses Durante esta rota o os times deveriam participar de atividades Lean Melhoria Continua em todas ou na maioria das c lulas de manufatura linhas de produtos e areas funcionais Ao final deste per odo este pessoal retornar ao local de trabalho e os indiv duos seguintes que tiveram o melhor desempenho na produ o passar o a ocupar os lugares nos Times de Melhoria Cont nua Consequentemente criado um grupo de super nomens Lean que formar o a base de um esfor o cont nuo e de longa dura o voltado melhoria no ch o de f brica mesmo sem a dire o do Escrit rio Lean A constante rota o de pessoal para dentro e para fora do Escrit rio Lean que por sua vez tender a ficar cada vez menor devido sa da natural de profissionais indiretos que n o dever o ser repostos para o mercado ir assegurar a forma o de uma for a de trabalho que compreende totalmente as metas e as pr ticas da Manufatura Enx
75. que sejam leves resistentes e capazes de suportar elevadas temperaturas ao longo de uma vida til de 100 000 horas Considerando se que o material apresentado neste cap tulo teve por objetivo fornecer algumas no es b sicas sobre a Evolu o da Constru o Aeron utica pode se mais facilmente acompanhar nos cap tulos que se seguem as caracter sticas mais evidentes das Opera es ligadas Moderna Manufatura Aeron utica focalizando principalmente as reas de Desenvolvimento do Produto com nfase em algumas Tecnologias de Projeto Simula o e Ensaios Estruturais Log stica e Movimenta o de Materiais tanto Interna quanto Externamente e Manufatura propriamente dita restringindo se no entanto Fabrica o de Partes e Pe as Sub Conjuntos e Conjuntos Estruturais e mais especificamente ao Processo de Montagem Final da Aeronave 90 2 2 AS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DA MANUFATURA AERONAUTICA Hoje em dia o papel das ind strias aeron uticas conceber e construir ve culos de toda natureza que possam ser dirigidos acima da superf cie terrestre ou seja basicamente avi es helic pteros m sseis e lan adores de sat lites Esses ve culos caracterizam se pela leveza e resist ncia de sua estrutura a pot ncia de seus motores e a agilidade de sua condu o Derivam portanto de uma base tecnol gica comum na qual a aerodin mica a resist ncia dos materiais a termodin mica e a eletr nica convivem perm
76. recentes Elas tiveram um bom princ pio lean mas acabaram se perdendo no caminho As empresas que n o t m apresentado uma clara tend ncia de melhoria recebem um C enquanto que D a classifica o reservada s companhias que j experimentaram um bom per odo de melhorias mas cujos ndices de rotatividade dos estoques t m registrado uma diminui o ao longo dos ltimos 10 anos ou mais A 249 classifica o F atribuida as companhias que t m apresentado uma tend ncia a diminui o da rotatividade dos estoques durante um per odo de tempo muito longo 15 anos ou mais Na avalia o particular de Richard Schonberger a Bombardier tem tido um grande apetite por dinheiro durante o seu constante decl nio de 15 anos na rotatividade de estoques Para pagar por seus estoques inchados inflacionados a Bombardier tem feito uso de seus rendimentos tem emprestado dinheiro ou tem dilu do seu controle acion rio por meio de vendas de suas a es E a Schonberger amp Associates enfatiza ainda que esta m gest o de seus estoques tem colocado a Bombardier sob o escrut nio de analistas da Bolsa de Valores de Toronto os quais monitoram um indice considerado at mais importante do que os rendimentos da empresa o seu fluxo de caixa Resumindo a exposi o e a discuss o dos resultados referentes implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta na Bombardier e buscando evitar prolongar se na discuss o das causas cujo teor
77. requisitos de qualidade seguran a e confiabilidade e das pequenas s ries de produ o e alto valor unit rio que caracterizam a ind stria aeron utica foi at bem recentemente a menos afetada pelas tend ncias de mudan a na organiza o da produ o que caracterizam setores que guardam certa semelhan a com este como a ind stria automobil stica para ter se uma id ia das diferen as que guarda em rela o ind stria automobil stica vale mencionar que o pre o unit rio de um pequeno avi o se estima em centenas de milhares de d lares e que os maiores volumes comercializados de um mesmo modelo vendido ao longo de v rios anos a um restrito n mero de clientes em geral empresas de grande porte se contam em centenas de unidades Assim diferentemente de outros setores industriais de produ o seriada ou cont nua onde a informatiza o tem penetrado maci amente em todas as fases do processo produtivo e onde as novas formas de organiza o do trabalho est o revolucionando os m todos tradicionais a fase de montagem de aeronaves conservava algumas caracter sticas de produ o quase artesanal intensiva em m o de obra qualificada e baseada no saber especializado de grupos de trabalhadores N o obstante a recente incorpora o de modernas t cnicas de montagem e de equipamentos desenvolvidos especificamente para se aumentar a produtividade nas 102 opera es envolvidas como o caso das m quinas autom ticas
78. semi cantil ver quando cada semi asa recebe o refor o de algum apoio externo como os suportes ou montantes 69 Quanto a sua forma projetada em planta as asas podem ser afiladas retangulares trapezoidais elipticas enflechadas em delta de geometria variavel etc b Asa el ptica c Asa afilada dupla f Asa delta g Asa de geometria vanavel Fonte Apostila de Familiariza o Aeron utica da Embraer Figura 8 Classifica o Quanto Proje o da Asa em Planta 70 Quanto ao tipo de estrutura da fuselagem a classifica o b sica dos avi es se divide em Estrutura tubular formada por tubos interligados atualmente confeccionados em a o ou alum nio de alta resist ncia e soldados ou aparafusados entre si j tendo sido descrita anteriormente neste cap tulo TUBOS DE A O Fonte Elaborada pelo autor Figura 9 Estrutura Tubular Estrutura monocoque neste tipo de estrutura o formato externo aerodin mico dado pelo contorno das cavernas confeccionadas usinadas ou estampadas coladas em chapas met licas ligas de alum nio placas de madeira ou mais recentemente de pl stico refor ado ou comp sitos que sustentam o revestimento repartindo com este a responsabilidade de suportar os esfor os que incidem sobre ambos O revestimento exigido por este tipo de estrutura geralmente feito tamb m de chapas met licas ligas de alum nio ou contraplacado de madeira
79. sendo muito relevantes no tratamento de seus problemas pois n o somente os longos lead times demandados entre a coloca o de um pedido e a entrega final da aeronave devem se principalmente ao grande n mero de empresas subcontratadas muitas vezes localizadas em outros pa ses ou continentes que fornecem para as ind strias respons veis pela integra o e montagem final das aeronaves mas tamb m as grandes reas teis exigidas para o adequado processamento e 50 movimenta o de partes e sub conjuntos de grandes dimens es combinadas com os particulares m todos de produ o e a garantia da disponibilidade de mat ria prima equipamentos e componentes que se encontram entre os itens de maior fator de seguran a e n vel de complexidade existentes no universo da manufatura contribuem facilmente para a exist ncia de uma elevada quantidade de desperd cios de qualquer um dos oito tipos identificados e combatidos pelo Sistema de Manufatura Enxuta 1 4 DELIMITA O DO ESTUDO Este trabalho de pesquisa efetuado em ambientes e culturas especificamente aeron uticos pretende por meio da coleta de informa es e de uma efetiva compara o entre os princ pios te ricos referentes aos crit rios lean para a implementa o de um sistema de manufatura e os procedimentos que realmente foram e s o levados em conta para tal implementa o gerar material que possa servir de base para um comp ndio das Melhores Pr ticas adot
80. si e o tratamento necessario para se obter um revestimento entelado que fosse ao mesmo tempo resistente imperme vel e flex vel exigia a aplica o de um produto qu mico normalmente incolor conhecido como dope sendo que uma entelagem executada de forma tecnicamente adequada resultava em produto de bom acabamento e dur vel por vinte anos ou mais Este dope que tinha por base a nitrocelulose e se classificava quimicamente na categoria das lacas produtos que formam filmes pl sticos pela simples evapora o dos solventes era aplicado diretamente na tela e tinha a fun o de fixar ou seja dar estabilidade ao tecido de algod o As telas eram compostas de fios dispostos numa trama que conferia ao conjunto resist ncia mec nica suficiente para suportar as for as resultantes das press es aerodin micas respons veis pela sustenta o e manobrabilidade das aeronaves Os fios entretanto podiam se movimentar se n o estivessem fixados permitindo deste modo deforma es das superf cies de tecido O dope tinha como fun o principal assegurar a manuten o das formas aerodin micas e demais superf cies isto manter estas formas est veis durante os v os Para bem cumprir essa fun o os dopes necessitavam possuir as seguintes caracter sticas TENACIDADE Elevada resist ncia aos esfor os de tra o Os filmes do dope n o deviam ser el sticos para que pudessem garantir a manuten o das formas A resist ncia dos filmes
81. simultaneamente Fonte Boeing Figura 57 Os dispositivos s o ligados aos trilhos guia 220 Fonte Boeing Figura 58 Os dispositivos existentes s o retrabalhados com pinos Um carrinho fonte de energia el trica que est localizado sob o meio da fuselagem de cada aeronave na linha tamb m ligado ao sistema de correntes de tra o fornecendo energia el trica e pneum tica para as ferramentas al m de pontos de conex o para a linha de abastecimento de gua Esta gua utilizada para testar o desempenho dos selos de veda o quanto a vazamentos enquanto a aeronave se move ao longo da linha de montagem N s tivemos que projetar os carrinhos fonte de energia para puxar a eletricidade a partir dos barramentos de energia subterr neos e tivemos tamb m que comprar os compressores mais avan ados dispon veis disse Kotyluk Al m disso e do reprojeto das esta es dianteiras de entrada para acomodar o carrinho de energia e os compressores de ar n s fomos capazes de usar todas as nossas ferramentas regulares al m de conseguirmos aproveitar cerca de 80 de nossos equipamentos existentes modificando os a contento Ao ser acionado um bot o todas as seis aeronaves na linha de montagem moviam se cerca de 50m simultaneamente Porque esta opera o leva apenas 221 alguns minutos ao inv s de horas como no sistema tradicional este sistema tamb m proporcionava uma consideravel economia de tempo
82. um todo representam um paradigma de produ o fundamentalmente novo e din mico A ado o dos princ pios Lean est efetivamente transformando um n mero crescente de ind strias atrav s da alavancagem da inova o tecnol gica cont nua da constru o de novos relacionamentos organizacionais da cria o de novos arranjos cooperativos e do estabelecimento de novas atribui es e responsabilidades profissionais A pesquisa em Manufatura no MIT incluindo aquelas sobre sistemas de manufatura atrav s de t cnicas baseadas em laborat rio bem como as baseadas em uma amplitude mais larga de estudos em ambientes industriais n o somente indicam a dire o para se chegar aos mais avan ados processos de manufatura do futuro mas tamb m fornecem um melhor entendimento dos processos de crescimento e mudan a industrial O paradigma Lean Manufacturing foi primeiramente identificado pelos pesquisadores associados ao MIT International Motor Vehicle Program IMVP como um sistema de manufatura fundamentalmente novo abrangendo todos os aspectos das opera es industriais A Produ o Enxuta tem levado a resultados surpreendentes em termos de custo e qualidade na industria automobil stica como descrito no livro A M quina Que Mudou o Mundo no original The Machine That Changed the World Womack Jones e Roos 1990 sumarizando os resultados das pesquisas executadas pelo IMVP durante o per odo de cinco anos anterior publica o do liv
83. 0 Montagem das Aeronaves nas Docas EMBRAER 170 Apesar do sistema de Montagem Final em Docas ter aparentemente atendido as necessidades da Embraer em termos de elimina o de uma s ria restri o ao fluxo do valor aumentando a capacidade de resposta da empresa s mudan as no output de produ o seja por indisponibilidade de segmentos ou equipamentos seja por solicita o dos clientes e permitindo a montagem simult nea de v rias aeronaves em diferentes ciclos sem interromper ou prejudicar a cadeia de montagem implementada esta busca pela m xima flexibilidade de trabalho n o deve fazer com que a empresa perca o foco nos objetivos essenciais da Manufatura Enxuta A flexibilidade s um meio para um fim que um desempenho melhorado da manufatura Assim comece compreendendo os fins antes de se concentrar nos meios O fim no que concerne flexibilidade uma manufatura confi vel de baixo custo e veloz sob 272 condi es de variedade incerteza e algumas vezes ignor ncia SLACK 2002 p 99 A disposi o de aeronaves em docas certamente exige um grande esfor o de coordena o do planejamento na integra o das informa es entre as reas de vendas manufatura finan as e suprimentos incluindo se nesta ltima compras recebimento e log stica pois este layout pode permitir se agregar valor simult nea e rapidamente s seis ou mais aeronaves que se encontrem ali dispostas permitin
84. 11 West 42nd Sueet New York NY 10036 4002 190 9001 1994 Secon 4 Quality System Standard 2 23 Omir Pusucanons The Toyota Prodaction System Imernational Public Affairs Division and Oper ations Management Consulting Division Toyoes Motor Coporation Copy eight Toyota Motor Corporation 1992 KANBAN Just Time at Topoa Management Begins ar the Workplace Edited by Japan Masagement Association English translation Copynght Produc tivity Press 1989 ndustreal Engineering Handbook HB Maynard Editor in Chief Copyright McGraw Hill 1963 LEAN ENTERPRISE MODEL Top Level Architectare Version 1 0 Copyright Massachusetts Insneste of Technology 1997 J Bact component stasement is associated with oac of six implementatice cie mems Elemem 4 Masagemem Trust Element 5 People SAE Recommended Practice Elemen 6 informanon Elemeat 7 SapplienOrganstaion Customer Chasa Ekmen E Product Element 9 ProcesyFlow Each component weighs equally An olement s relative empamance to success Oat organizations lean implementation is reflected in the sumber of composes statements testing that element 4 4 1 Contingous progress m implementing lean operating methods is the organization s primary tool in purseing its strategic objectives 4 2 Swuctured policy deployment technigees are weed to plan the organiza on s leas deployment actions 43 Lean progress targets we defined and have been effectively communi emed 44 Knowiodge of the philosophy and mech
85. 2 500m A configura o b sica de 75 a 80 assentos tera um alcance de aproximadamente 2 500km Sob o acordo de joint venture a montagem das aeronaves se dar na R ssia na Planta de Avia o da Ulan Ude UUAZO e na Ucr nia pela Kharkov State Aviation Production Company KhGAPP que tamb m participa nos trabalhos de projeto al m de fornecer para a f brica experimental da Antonov em Kiev produtos como as se es da fuselagem central as asas os pilones e as naceles dos motores enquanto a planta Aviant localizada em Kiev respons vel pela fabrica o das empenagens das janelas e das portas e a f brica de foguetes YuzhMash fornece os trens de pouso e os pain is absorventes de ru do para as naceles dos motores utilizando materiais desenvolvidos originalmente para os ve culos lan adores de sat lites A Antonov tem buscado atingir um pre o de venda cerca de 40 inferior ao praticado pelos fabricantes ocidentais de aeronaves de capacidade similar al m de tentar obter custos diretos de opera o que sejam de 25 a 30 mais baixos do que aqueles estabelecidos para o EMBRAER 170 O programa de certifica o do An 148 ir empregar dois prot tipos vo veis e uma estrutura para ensaios no solo Fonte Antonov Figura 92 Maquete do Jato Regional An 148 286 Por outro lado o Programa RRJ Russian Regional Jet Jato Regional Russo liderado pela Sukhoi aguardava aprova o para decolar em julho de 2002
86. 45 Aeronave bimotor turbofan fabricada pela Embraer com capacidade para at 50 passageiros e dedicada principalmente ao segmento de avia o regional ERP Enterprise Resource Planning Planejamento dos Recursos da Empresa Estoque Em geral trata se da categoria de mais alto custo o estoque consiste de todas as mat rias primas pe as compradas estoque de processo e produtos acabados que ainda n o foram entregues a um cliente Estoque de Material em Processo WIP Work In Process Estoque esperando entre os passos da opera o Trata se tamb m de uma pr tica de produ o em massa atrav s da qual se produzem grandes lotes de uma pe a para em seguida enviar se o lote para uma fila de espera antes da pr xima opera o no processo de produ o Comparar com Fluxo Cont nuo Estoque Standard de Processo Necessidade m nima de material para que o operador complete um ciclo de trabalho sem atrasos Estrat gia Baseada no Tempo Organiza o dos objetivos do neg cio em torno de princ pios de economia de tempo F brica Balanceada Uma f brica onde toda capacidade dispon vel encontra se balanceada exatamente com a demanda de mercado F brica Nova greenfield Novo projeto ou f brica onde os m todos enxutos da melhor pr tica podem ser implementados desde o in cio Comparar com F brica Velha Fabrica Velha brownfield Projeto estabelecido ou fabrica que opera com
87. 80 somente vieram a refor ar a necessidade do v nculo entre o Estado e as ind strias aeron uticas representado pelo subs dio s opera es destas ltimas A gravidade do quadro que se afigurava quela poca pode ser avaliada pelos seguintes exemplos 100 na Europa Fokker SAAB DASA Alenia e Aeroespatiale foram socorridas pelos seus respectivos governos para sanear sua situa o financeira e prosseguir desenvolvendo seus produtos Tal medida tempor ria revelou se no entanto insuficiente para impedir tanto a fal ncia do fabricante holand s a Fokker quanto a fus o da Dornier alem com a americana Fairchild nos EUA a Beech passou por dificuldades tendo despedido pessoal e diminu do a produ o no final da d cada passada A Fairchild abriu fal ncia e despediu pessoal em 1989 mas posteriormente obteve um empr stimo para retomar a produ o A Piper abriu fal ncia em 1992 e manteve sua produ o praticamente paralisada por um bom tempo Ocorreram ainda uma s rie de privatiza es e incorpora es como a aquisi o pela Bombardier da Canadair do governo canadense em 1988 tendo este assumido o compromisso de custear o est gio final de desenvolvimento do seu jato regional 2 2 3 As Atuais Tend ncias de Inova o e a Ind stria Aeron utica A alta concentra o de atividades de P amp D que apresenta o Setor Aeron utico como um todo determina que muitas das inova es de produto e de processo geradas
88. 895 horas voadas por dois prot tipos em 347 v os ao longo de um per odo de 13 meses o CRJ900 o maior e mais novo jato regional da Bombardier obteve seu Certificado de Tipo do rg o homologador canadense a Transport Canada em 12 de setembro de 2002 Aproximadamente cinco meses mais tarde em fevereiro de 2003 depois de obter os Certificados de Tipo do FAA e do JAA correspondentemente rg os homologadores americano e europeu a Bombardier efetuou a primeira entrega de uma aeronave CRJ900 de produ o para a companhia norte americana de transporte a reo regional Mesa Ar Group sediada em Phoenix Arizona Sendo uma variante alongada da aeronave de 70 assentos CRJ700 da qual j existe uma razo vel quantidade operando em v rias companhias a reas como a Horizon Air a American Eagle o Mesa Air Group a Brit Air e a Lufthansa CityLine o primeiro CRJ900 voou pela primeira vez no final de 2001 Aquela aeronave na verdade um prot tipo do CRJ700 que foi modificado para aceitar dois segmentos plugs de fuselagem um medindo 2 3m inserido frente das asas e o outro medindo 1 6m posicionado logo atr s das asas serviu como plataforma principal para a valida o de estruturas e sistemas Um segundo prot tipo CRJ900 que decolou pela 240 primeira vez em outubro de 2001 realizou ensaios para a valida o de sistemas e verifica o de ru do tendo tamb m participado na certifica o do compartimento de bagagens O CRJ900
89. 90 SAE WEB ADORESS io Owww ase org Copyngim 1999 Socery of Aunomomwe Engneers ine Ali ngas reserved Panted in USA expressamente proibido qualquer tipo de reprodu o desta obra tanto para fins de estudo e pesquisa quanto para fins comerciais sem a pr via autoriza o espec fica do autor Paulo Cesar Corr a Lindgren e mail paulo lindgren uol com br Taubat fevereiro de 2004
90. EMBRAER 195 ERJ 190 200 108 a 114 assentos A campanha de certifica o do EMBRAER 170 prossegue com intensidade mantendo se o objetivo de se ter a certifica o definitiva do modelo no primeiro trimestre de 2004 ap s mais de 1 200 horas de ensaios em v o utilizando seis aeronaves pr s rie suportadas ainda por ensaios no solo de estruturas cargas e fadiga e sistemas diversos efetuados em outros dois prot tipos n o vo veis O EMBRAER 175 realizou com sucesso seu v o inaugural em 14 de junho de 2003 e sua certifica o deve ocorrer no segundo trimestre de 2004 O programa de certifica o do EMBRAER 190 est previsto para o terceiro trimestre de 2005 seguido pela certifica o do EMBRAER 195 no segundo trimestre de 2006 Em 30 de junho de 2003 a fam lia EMBRAER 170 190 contabilizava 244 pedidos firmes e 309 op es de compra feitos pela SWISS Air Caraibes Alitalia GECAS LOT US Airways e JetBlue 256 Segundo a pr pria Embraer a versatilidade de miss o a efici ncia operacional e o avan ado interior de cabine oferecidos pela nova fam lia de jatos EMBRAER 170 190 permitem s companhias a reas operar estas aeronaves em diversos mercados nos quais os jatos de 70 a 110 assentos representam a evolu o natural desde os tradicionais avi es regionais uma op o para ajustar o tamanho da frota em combina o com equipamentos maiores al m de um salto qualitativo que permite as empresas de baixo cust
91. Fuji Jukogyo Kabushiki Kaisha Estabelecida em julho de 1953 como sucessora da antiga Nakajima a planta de manufatura de Utsunomiya ocupa uma rea de 153 000m de instala es cobertas empregando uma for a de trabalho de aproximadamente 2 750 pessoas Nesta planta a Fuji tem fabricado como subcontratada v rios componentes para aeronaves comerciais tais como ailerons e spoilers internos e externos dos Boeing 747 flapes externos dos 757 carenagens asa fuselagem e portas dos trens de pouso dos 767 e 777 al m do Wing Box 276 frontal dos 777 Esta planta tamb m subcontratada pela empresa americana Raytheon para fabricar o conjunto completo de asas do jato executivo Hawker Horizon A titulo de observa o faz se necess rio registrar a exist ncia de uma organiza o denominada JADC Japan Aircraft Development Corporation Corpora o para o Desenvolvimento de Aeronaves do Jap o que nada mais do que um cons rcio estabelecido pelos tr s maiores fabricantes de estruturas aeron uticas do Jap o a Mitsubishi a Kawasaki e a Fuji e cuja finalidade promover os neg cios relativos s aeronaves comerciais com o suporte do governo japon s A divis o proporcional da fabrica o de estruturas aeron uticas 15 dos Boeing 767 e 21 dos 777 atualmente gerenciada pela companhia irma da JADC a Companhia de Aeronaves Comerciais CAC Commercial Aircraft Company que tinha embarcado at o in cio de 2008 mai
92. J 145 envolveu a transforma o do Processo de Fabrica o original presente e atuante desde o inicio da fabrica o dos Wing Stub em 1996 em um Processo de Manufatura Enxuta que pudesse responder devidamente as condi es vigentes de demanda de mercado Esta implementa o recebeu a classifica o de Projeto Piloto servindo de base tanto para a valida o dos conceitos aprendidos quanto para o aperfei oamento da pr pria metodologia de implementa o e treinamento A escolha do Processo de Manufatura do Wing Stub como Projeto Piloto para o Projeto de Implementa o da Manufatura Enxuta na Embraer ou Projeto Manufatura Enxuta como ficou mais conhecido foi resultante da pr pria Estrat gia de Implementa o adotada pela empresa como pode ser visto a seguir Consoante com o Desdobramento das Pol ticas de Manufatura que elencaram o Sistema de Manufatura Enxuta os principais objetivos do Projeto Manufatura Enxuta eram A Redu o do Ciclo de Fabrica o O Aumento da Produtividade e da Flexibilidade A Melhoria do Fluxo de Processo A Redu o do Material em Processo WIP A Redu o da Movimenta o e Transporte e A Redu o dos ndices de Sucata e Retrabalho Estes objetivos seriam atingidos atrav s de iniciativas e a es norteadas pela Estrat gia de Implementa o da Manufatura Enxuta que adotou como primeiro passo o princ pio de se classificar os itens de acordo com os par metros da Curva ABC
93. O foco est em simplificar e detalhar o fluxo do valor Os recursos cr ticos e aqueles que desempenham fun es ou pap is chaves dever o estar sempre ocupados alimentando a movimenta o do fluxo do valor O objetivo est em se obter um fluxo limpo do trabalho que flua f cil e suavemente 5 Ent o trata se de eliminar o desperd cio S o feitas mudan as para se reduzir os custos no fluxo do valor S o reduzidos o desperd cio a sucata e o retrabalho Os materiais s o reduzidos reutilizados e reciclados O movimento dos materiais e das pessoas tamb m reduzido Deve se ter um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar Acesso f cil deve ser providenciado aos equipamentos e 149 suprimentos mais usados Ao se repensar o trabalho para que o mesmo fique prova de erros estar tamb m se robustecendo o pr prio trabalho 6 Ent o a melhoria cont nua torna se uma pr tica cotidiana S o muitas as oportunidades para se aprender e melhorar alguma atividade A cria o de um clima que d suporte s melhorias crucial para sustenta o dos esfor os de mudan a Treinamento e educa o devem ser estimulados para aqueles que sejam essenciais e para os que suportem o fluxo valor A comunica o entre processos diferentes deve ser constru da e estimulada de modo que se possa adaptar a trabalhos diferentes quando necess rio O local de trabalho deve primar pela seguran a e ser ergonomicamente excelente A metodologi
94. Opera es de Montagem Montagem do Rotor P s ao Disco 106 Montagem do Compressor de baixa press o Montagem do Compressor de alta press o Montagem do Compressor de press o intermedi ria Montagem da C mara de Combust o Combustor Montagem da Caixa de Acess rios Accessory gearbox Montagem da Cablagem Montagem da Turbina de baixa press o Montagem da Turbina de alta press o Opera es de Fabrica o de Pe as Blade root form grinding Discos do Rotor Eixos do Compressor C mara de Combust o Combustor Engrenagens Carenagens Cowlings Cobertura Inv lucro do Compressor Cobertura Inv lucro da Turbina Alojamento s do s Mancais P s do Fan Difusores de Ar Air diffusers rea de Eletr nicos ou Avi nicos Opera es de Montagem Montagem das Placas de Circuitos Impressos incluindo todas as opera es de fabrica o dos componentes das pr prias placas Montagem de Superf cie de componentes simples 107 Montagem Manual de componentes Testes de componentes Testes Funcionais Soldagem por Ondas Wave solder Montagem em placas simples Montagem de Superf cie de Componentes Complexos Por sua vez a maior parte do Processo Produtivo Aeron utico pode ser gen rica e resumidamente visualizado nas Figuras 25 a 27 a seguir Fluxo do Processo Produtivo Valor Agregado Fluxo do Processo entrega Prepara o para v
95. Paulo Cesar Corr a Lindgren IMPLEMENTAGAO DO SISTEMA DE MANUFATURA ENXUTA LEAN MANUFACTURING NA INDUSTRIA AERONAUTICA Taubat SP 2004 Paulo Cesar Corr a Lindgren IMPLEMENTAGAO DO SISTEMA DE MANUFATURA ENXUTA LEAN MANUFACTURING NA INDUSTRIA AERONAUTICA Disserta o apresentada para obten o do T tulo de Mestre pelo Curso de Mestrado em Gest o e Desenvolvimento Regional do Departamento de Economia Contabilidade e Administra o da Universidade de Taubat rea de Concentra o Gest o de Recursos Socioprodutivos Orientador Prof Dr Antonio Pascoal Del Arco Junior Co orientador Prof Dr Cyro Alves Borges Junior Taubat SP 2004 Ficha catalografica elaborada pelo SIBi Sistema Integrado de Bibliotecas UNITAU L745i Lindgren Paulo Cesar Corr a Implementa o do sistema de manufatura enxuta Lean Manufacturing na ind stria aeron utica Paulo Cesar Corr a Lindgren Taubat UNITAU 2004 302f il Orientador Antonio Pascoal Del Arco J nior Disserta o Mestrado Universidade de Taubat Departamento de Economia Contabilidade e Administra o 2004 1 Aeron utica Ind stria 2 Avia o regional 3 Manufatura enxuta 4 Lean manufacturing 5 Airbus Boeing 6 Desenvolvimento regional e tecnol gico Disserta o Universidade de Taubat Departamento de Economia Contabilidade e Administra o Il Del Arco J nior Antonio Pascoal
96. Production System De acordo com Aaron Kotyluk chefe da produ o em fluxo flow production e consultor de lean manufacturing para a linha m vel do 717 uma nfase especial foi colocada nas t ticas para balancear a linha padronizar os procedimentos de trabalho instalar os controles visuais nos locais adequados disponibilizar as pe as e as ferramentas nos pontos de uso e implementar as linhas de alimenta o A ado o bem sucedida de cada uma destas t ticas de manufatura enxuta foi um passo cr tico rumo ao atingimento da ltima meta a convers o para uma linha de montagem continuamente m vel Balancear a linha significa essencialmente distribuir uniformemente tanto a quantidade quanto a variedade de trabalho ao longo do tempo til de trabalho dispon vel evitando a sobrecarga e a subutiliza o de recursos Isto elimina os gargalos e os tempos ociosos traduzindo se em um flow time mais reduzido Os procedimentos padronizados de trabalho s o a funda o do sistema lean de produ o na Boeing Uma opera o padronizada um processo conhecido repetitivo que resulta em um output de alta qualidade disse Kotyluk bto assegura que cada um execute o mesmo trabalho da mesma maneira da melhor maneira poss vel Ter operacionalizados processos confi veis e consistentes seguramente ajuda os empregados a eliminar as atividades que n o adicionam valor comenta Kotyluk Controles visuais ajudam os montadores a avaliar
97. RJ 287 GLOSS RIO E SIGLAS UTILIZADAS Agente de Mudan a Uma pessoa cuja miss o de causar a mudan a do estado atual por exemplo de lote e fila para o estado ideal futuro a manufatura enxuta Algu m que lidera a mudan a cultural numa organiza o An lise Retroativa An lise do fluxo de um produto atrav s de um conjunto de opera es de produ o a fim de verificar com que frequ ncia o produto volta para retrabalho e sucata An lise de Valor Avalia o do prazo de entrega total e do tempo que agrega valor para identificar a porcentagem gasta em atividades que agregam valor Andon Um sinal visual Geralmente uma luz montada sobre a m quina ou na linha para alertar sobre um problema potencial ou a interrup o do trabalho Atividade que N o Agrega Valor Qualquer atividade que acrescenta custo sem acrescentar valor ao produto ou ao processo Autonoma o Tradu o da palavra japonesa Jidoka Significa conceder intelig ncia humana a equipamentos automatizados de modo a permitir que as m quinas detectem a produ o de uma nica pe a defeituosa e suspendam imediatamente seu funcionamento enquanto se solicita ajuda Esse conceito teve como pioneiro Sakichi Toyoda no in cio do s culo XX quando ele inventou as m quinas de fia o autom ticas que paravam instantaneamente quando uma linha se rompia Isso permitia que um operador supervisionasse muitas maquinas s
98. Sistema de Manufatura Enxuta ao n vel de Estrat gia Corporativa da Manufatura Embraer Alguns exemplos das melhorias obtidas com a implementa o da Filosofia Lean na empresa podem ser verificados na Tabela 2 abaixo e nas Figuras 81 a 85 a seguir referentes aos projetos implantados nas reas de Wing Stub do ERJ 145 Pain is de Revestimento da Fuselagem Carenagens Amortecedor do Trem de Pouso Principal Cablagens El tricas e Cavernas Tabela 2 Resultados Lean no Ciclo de Produ o e na Produtividade Ciclo de Produ o das Aeronaves 1989 12 meses 2000 2001 5 7 meses Produtividade da M o de Obra de Montagem 1989 15Hh kg 2000 2001 6 1Hh kg Fonte Embraer Faz se necess rio comentar para melhor interpreta o dos dados constantes da tabela acima que a express o da produtividade da m o de obra em homens hora por quilograma de estrutura montada pr tica corrente na ind stria aeron utica assim 265 como a valora o de estimativas de custos de fabrica o em d lares por kg de estrutura manufaturada processada Projeto Implantado Wing Stub gt Exemplo de Iniciativa Enxuta Wing Stub Jun o Asa x Fuselagem 7 Pe as Usinadas Plano de Transforma o da Manufatura CAPACITA Fonte Embraer Figura 81 Wing Stub ERJ 145 Projeto Manufatura Enxuta na Embraer Wing Stub gt Carro de transporte do conjunto de Pe as Plano de Transforma o da Manufatura CAPACITA Fon
99. a Manufatura Enxuta e o Desenvolvimento de Competitividade e Inova o Tecnol gica da Empresa Enxuta encerrando se este Cap tulo com a apresenta o do LEM o Lean Enterprise Model ou Modelo para Empresas Enxutas que incorpora uma grande evolu o desde a sua publica o original em 1996 seguido do mapa de Transi o para Lean das Opera es de Produ o No Cap tulo seguinte o de n mero 3 referente Proposi o apresentado o que se esperava realizar neste trabalho de pesquisa abordando se fundamentalmente as perguntas chave que orientaram a busca de informa es sob a forma de dados num ricos qualitativos textuais fotogr ficos e referenciais Ao Cap tulo 4 referente ao M todo faz se uma importante considera o acerca do instrumento adotado para a coleta das informa es necess rias para a realiza o deste trabalho da validade do procedimento adotado e da necess ria simplifica o do question rio original composto por perguntas fechadas de car ter complexo e que solicitavam informa es que na maioria das vezes foram classificadas como sendo segredo de neg cio ou business secret adotando se em substitui o ao mesmo um questionamento mais aberto e que n o demandava a exposi o de informa es dados e fatos t o sens veis O Cap tulo 5 trata de exibir os resultados obtidos da avalia o do material recebido em resposta aos question rios enviados estabelecendo compara es e
100. a aeronave incluindo na maioria das vezes o conjunto da APU Auxiliary Power Unit Unidade Auxiliar de Pot ncia Conjunto das Asas composto ou por duas Semi Asas unidas entre si pela estrutura do Wing Stub ou Caix o Central ou pela Asa constru da e montada de forma a caracterizar uma estrutura nica integral Conjunto da Caixa de Transmiss o Torque box principalmente para aeronaves turbo lice Conjunto da Caverna de Press o Bulkhead assembly Conjunto do s Motor es Instala o do Trem de Pouso Principal na Fuselagem ou nas Asas Instala o do Nariz radome na Fuselagem Dianteira Instala o Equipagem do Canopy 105 Montagem das reas da Cabine de Pilotagem e da Cabine de Passageiros Cockpit Instala o das Portas Porta s de acesso Cabine de Passageiros Porta de acesso para abastecimento Porta de acesso ao compartimento de avi nicos Portas das baias dos trens de pouso principal e auxiliar Montagem Jun es Jun o das Se es da Fuselagem Dianteira Central Traseira Jun o da Cauda Fuselagem Jun o da Asa Fuselagem Opera es de Fabrica o de Pe as e Caverna de Press o Bulkhead Spars Ribs Stringers Canopy Rails Pain is de Revestimento Skin Panels Keel beam Estrutura do Trem de Pouso Principal e Auxiliar Quaisquer componentes principais dos conjuntos acima mencionados rea de Motores
101. a cont nua Do ocultamento de erros para ressaltar problemas e praticar uma ativa solu o de problemas De um ambiente competitivo para um local colaborativo de trabalho De trabalhadores especializados para multitarefas 2 3 4 2 Uma Proposta para a Gest o Enxuta de Efetivo Pessoal A medida em que se implementa a LM em um ambiente de manufatura os processos passam a eventualmente e bem mais cedo do que se imagina requerer uma quantidade significativamente menor de trabalhadores Na verdade n o haver trabalho suficiente para manter a todos os trabalhadores de ch o de f brica ocupados com a fabrica o de pe as a menos que ocorra um crescimento significativo dos neg cios da empresa Nesta situa o recomenda se que as dispensas sejam evitadas a qualquer custo Como se pode ent o utilizar este excesso de efetivo N o incomum formar se um escrit rio ou departamento para coordenar todas as atividades de melhoria cont nua Algumas organiza es chamam a isso de Escrit rio Lean ou Departamento de Melhoria Continua ou algo semelhante Este departamento deve ser composto por um gerente diretor e v rios Times de Melhoria 151 Deve se determinar da melhor maneira poss vel qual o atual nivel m nimo aceit vel de pessoal Isto definido como a M NIMA quantidade de pessoas necess rias para se realizar as opera es de produ o sob as condi es vigentes Ent o o pessoal em exce
102. a de resolu o de problemas deve ser fortemente cultivada na cultura organizacional 2 3 4 1 Reestruturando a Organiza o Implementar a Manufatura Enxuta n o apenas aprender um conjunto de novas ferramentas A implementa o tamb m envolve mudan a da cultura corporativa mudan as na estrutura organizacional e o aprendizado de novos comportamentos consistentes com as novas estrutura e cultura As Organiza es Lean s o estruturadas para focalizar as necessidades do cliente atrav s do suporte aqueles que adicionam valor ao produto A Organiza o Lean ideal apresenta as seguintes caracter sticas Uma forte parceria entre o sindicato e a ger ncia Garantia de emprego Uma cultura de solu o de problemas Foco no trabalhador da linha de frente Grupos de trabalho com poder de decis o e caracter sticas multitarefas Comunica o e feedback frequentes Comprometimento com treinamento e educa o continuada 150 Mentalidade voltada a melhoria continua Confian a e respeito m tuos Desenvolvimento e alinhamento de pol ticas da empresa As atribui es da lideran a tamb m mudam em um ambiente enxuto Os t picos desafios s culturas tradicionais das organiza es incluem a mudan a Da lideran a de comando e controle para o gerenciamento participativo Da recompensa s conquistas individuais para a recompensa ao trabalho em equipe Da manuten o do status quo para a melhori
103. a etapa final 226 N s temos visto resultados dram ticos na Posi o 3 disse Kotyluk Eles est o no est gio mais avan ado da jornada rumo ao estado lean e j est o colhendo os resultados Nenhum treinamento especial foi necess rio e as rea es da maioria dos montadores t m sido bastante positivas O maior desafio com a linha m vel de montagem tem sido a capacidade dos montadores de parar a linha quando um erro detectado Isto evita que defeitos sejam passados para a pr xima etapa no processo produtivo Igualmente cr tica tem sido a capacidade de se colocar a linha novamente em movimento uma vez que um defeito tenha sido corrigido As li es aprendidas com o novo processo de montagem do 717 j est o sendo aplicadas a outras plantas fabris da Boeing respons veis pela montagem de aeronaves de maior porte De acordo com Kotyluk a experi ncia com a planta de Long Beach despertou um grande interesse pelo sistema em toda a companhia Representantes de todas as plantas e n o somente daquelas dedicadas s aeronaves comerciais t m estado aqui para avaliar o nosso progresso e aprender como iniciar a mesma jornada rumo elimina o dos desperd cios enfatiza Kotyluk Por exemplo engenheiros da planta de Renton no estado de Washington respons vel pela fabrica o dos Boeing 737 e 757 conduziram simula es com diferentes tipos de mecanismos de movimenta o de linha praticando tamb m v rios exerc
104. a mat ria prima at o cliente por meio dos conceitos de parceria Sendo que a todos estes conceitos pode se agregar mais um derivado do trabalho de Clarke amp Fujimoto 1991 de ineg vel car ter ilustrativo e cunho bastante atualizado em termos de moderna administra o industrial a grande redu o da carga de trabalho sobre a m o de obra indireta overhead gra as ao uso de times compostos matricialmente simplificando o fluxo e o processamento de informa es al m de permitir maior achatamento das estruturas hier rquicas organizacionais 120 Ao analisar se a defini o do conceito Lean apresentada por outro autor Liker 1997 tem se que o mesmo considera que Lean reduzir o tempo entre o pedido do cliente at a fabrica o e a entrega dos produtos atrav s da elimina o do desperd cio que n o agrega valor O ideal de um sistema enxuto um fluxo de uma s pe a Um fabricante Lean est em continua melhoria rumo quele ideal Caracter sticas similares que descrevem as pr ticas Lean de acordo com os estudos inicialmente executados na ind stria automotiva por Womack et al 1990 s o e Lean um processo din mico de mudan a dirigido por um conjunto sist mico de princ pios e melhores pr ticas voltadas melhoria cont nua e Lean se refere empresa como um todo do ch o de f brica aos mais altos n veis executivos e cadeia de valor desde o fornecedor at o clien
105. a pe a boa da opera o seguinte Restri o Uma esta o de trabalho ou um processo que limita a capacidade de todo o sistema Retrofit Reforma Diz se do servi o ou conjunto de servi os que tem por objetivo recuperar as caracter sticas f sicas ou de desempenho de uma m quina ou equipamento podendo tamb m conferir ao mesmo atributos mais modernos mas em um grau menor que aquele obtido com o upgrade Sensei Palavra japonesa que designa o mestre ou o professor particular respeit vel e com amplo dom nio em uma rea de conhecimentos neste trabalho pensamento enxuto e t cnicas enxutas Sequ ncia de Trabalho Os passos corretos que o operador adota na ordem em que deveriam ser adotados Setup Externo Atividades de prepara o das ferramentas que podem ser executadas com seguran a enquanto a m quina estiver funcionando Setup Intemo Atividades de prepara o das ferramentas que devem ocorrer enquanto a m quina estiver parada Shusa Palavra japonesa que designa o forte l der de equipe no sistema de desenvolvimento de produtos da Toyota Literalmente por m equivale a um n vel de supervisor como katcho ou honcho Sistema Global de Produ o Expans o do Sistema de Produ o da Toyota trata se da estrat gia que habilita uma manufatura enxuta utilizando a metodologia Kaizen Sistema Nagara Executar duas ou mais atividades com um nico movimento Sistema To
106. a predominantemente met lica ainda caracterizava fortemente a ind stria aeron utica at meados da d cada de 1980 2 1 2 A Constru o Met lica A descoberta feita por um metalurgista alem o em 1911 de que uma liga de alum nio com cobre resultava em um tipo de alum nio cuja resist ncia era superior 76 do a o de baixo teor de carbono lan ou as bases para a constru o de avi es com estruturas e revestimentos de alum nio O uso destas ligas de Duralum nio como ficaram conhecidas permitiu que algumas das for as aerodin micas passassem a ser suportadas pelos revestimentos das asas e da fuselagem dando origem classe de revestimentos ditos trabalhantes ou stressed skins Tratando se de avaliar a adapta o dos processos de fabrica o e montagem para acomodar a introdu o de inova es tecnol gicas nos produtos tem se que data da poca da Primeira Guerra Mundial mais precisamente do ano de 1915 a constru o na Alemanha do Junkers J1 primeira aeronave totalmente met lica de asa cantil ver o que ao mesmo tempo em que evidenciava a busca por suplantar a limita o do desempenho da aeronave imposta pela utiliza o dos materiais tradicionais revelava o caminho a ser seguido no projeto de futuras aeronaves de maior desempenho velocidade e resist ncia Tal inova o no entanto demorou cerca de vinte anos para ser reconhecida e implantada nos projetos aeron uticos dos principais fabricantes d
107. a vis o geral das etapas envolvidas no Processo de Manufatura de uma aeronave ERJ 145 desde o fornecimento da mat ria prima dos segmentos e dos equipamentos por parte de fornecedores e parceiros passando pela fabrica o de pe as e componentes chapas conformadas pe as usinadas materiais compostos tubos e cablagens el tricas por exemplo pela montagem estrutural envolvendo a montagem e instala o dos subconjuntos a instala o dos segmentos como asa empenagem vertical e horizontal etc a jun o dos segmentos da fuselagem e a pintura at chegar 258 montagem final com suas atividades correlatas de instala o de equipamentos instala o e testes de sistemas instala o do interior etc seguida dos testes em v o da conformidade final e da entrega ao cliente Vis o Geral do Processo de Manufatura Aeron utica Fornecedor Fabrica o de Montagem Montagem E A Chapas 9 A Mat ria Estampadas 7 0 4 Bo Prima j Usinados Ensaios Subconjuntos em V o Compositos Segmentos s IE gt sis See Tae Tubos a k E Jun o Fuselagens Instala o de Sistemas e Testes _ A fes Pintura ado 3 AAt Bit a BS Sor Sa ees ne senda Fuselagem Equipada Equipamentos gt EA w Suporte Manufatura Engenharia de Manufatura Sistema de Planejamento da Produ o Controle da Produ o Projeto Fabrica o e Manuten o de Ferramental Manuten o Industrial Sistema Log st
108. adas nas principais ind strias aeron uticas da atualidade dedicadas produ o de aeronaves para o transporte a reo regional para introduzir e assimilar este novo conceito de manufatura em seus sistemas de produ o A pesquisa efetuada ficou portanto restrita s informa es enviadas em resposta por aquelas ind strias classificadas como principais fabricantes de aeronaves regionais da atualidade conforme crit rios adotados pela publica o especializada Aviation Week amp Space Technology edi o exclusiva 2003 Aerospace Source Book 13 de janeiro de 2003 se o dedicada aos Prime Contractor amp Major Manufacturer Profiles Am ricas Europe Israel Japan Russian Federation Northeast sia nomeadamente a europ ia Airbus a norte americana Boeing a brasileira Embraer e a canadense Bombardier fazendo tamb m uso de informa es referentes a algumas ind strias representativas de pa ses com not ria tradi o nas 51 ci ncias aeronauticas como a R ssia o Jap o e a China que fabriquem ou estejam projetando a fabrica o de aeronaves para o transporte a reo regional desde que sejam consideradas relevantes para o contexto principal deste trabalho o qual efetivamente n o contempla o universo de ind strias classificadas como fornecedoras de segundo e terceiro n veis second and third tiers para as integradoras e montadoras finais 1 5 RELEV NCIA DO ESTUDO A import ncia atribu da a este es
109. ades s o desperd cios de tempo e recursos que devem ser eliminados pela redu o dos estoques a praticamente zero e por um arranjo f sico adequado que minimize as dist ncias a serem percorridas tanto por pessoas quanto por materiais 4 Desperd cio de Processamento o desperd cio inerente a um processo n o otimizado ou seja a exist ncia de etapas ou fun es do processo que n o agregam valor ao produto A Manufatura Enxuta questiona e investiga qualquer elemento que adicione custo e n o valor ao produto devendo se responder claramente a perguntas como Por que determinado componente deve ser fabricado Qual a sua fun o no produto Por que esta etapa do processo necess ria 125 5 Desperdicio de Movimento Sao os desperd cios presentes nas mais variadas opera es do processo produtivo O Sistema de Manufatura Enxuta procura a economia e consist ncia nos movimentos atrav s do estudo de m todos e tempos do trabalho se apoiando em solu es simples e de baixo custo preciso em primeiro lugar aprimorarem se os movimentos para somente ent o mecanizar e automatizar pois caso contr rio corre se o risco de automatizar o desperd cio 6 Desperd cio de Produzir Itens Produtos Defeituosos S o os desperd cios gerados pelos problemas da qualidade Produtos defeituosos implicam em desperd cio de materiais m o de obra uso de equipamentos al m da movimenta o e armazenagem de materiais d
110. afios ainda estao por vir A empresa nao somente tem que manter um controle bastante rigido de seus custos para poder se manter competitiva frente a sua maior rival a norte americana Boeing em toda a extensa gama de modelos que constitui o seu portfolio de aeronaves como tamb m tem que prosseguir com o desenvolvimento e a operacionaliza o de alguns grandes novos projetos de manufatura que se encontram em andamento incluindo se nestes o da gigantesca aeronave A380 de 550 assentos para o qual ser necess rio mobilizar profissionais extremamente capacitados com larga experi ncia durante a fase cr tica de aumento ramp up de produ o As decis es estrat gicas tomadas pela Airbus parecem estar surtindo efeito bastante positivos segundo informa es da pr pria companhia Em 2003 a empresa entregou 305 novos avi es resultado superior ao total previsto de 300 e tamb m maior que os 303 efetivamente entregues em 2002 O faturamento correspondente a essas entregas efetivas equivalente a cerca de 19 3 bilh es de euros pelos pre os de tabela dos avi es comercializados Apesar da crise do mercado mundial a Airbus terminou o ano como o fabricante mais ativo do mundo de aeronaves de transporte de grande porte tendo fechado 2003 com 284 novas encomendas firmes para 24 clientes Em palavras dos pr prios representantes da empresa europ ia isso significa que a Airbus tem agora trabalho assegurado para mais cinco anos no ritmo atual
111. ais importante Como exemplo pode se tomar o que ocorreu em nosso pa s Se as autoridades do setor aeron utico tivessem perseguido a miragem do indice de nacionaliza o ele poderia ser hoje bastante superior a 50 Isto entretanto teria implicado na ado o de uma estrat gia tecnol gica totalmente diferente da que foi adotada Ao 110 inv s de especializar se em segmentos tecnol gicos nos quais a capacidade e voca o pudessem apresentar vantagens comparativas o setor teria buscado a verticaliza o integral com a produ o local de todos os componentes do avi o Para se ter uma id ia do que isto implica basta mencionar que o n mero de pa ses que fabricam motores aeron uticos com tecnologia pr pria n o superior a cinco Ao contr rio do que poder se ia imaginar muitas vezes nem mesmo as mat rias primas e componentes aparentemente menos sofisticados como as chapas de alum nio extensamente empregadas na fabrica o de aeronaves de transporte regional s o produzidos no pa s No Brasil os requisitos de desempenho seguran a e qualidade j comentados obrigam que a lista de itens importados pelos fabricantes aeron uticos locais praticamente se confunda com a de insumos utilizados na fabrica o de seus produtos Entre os principais pa ses fornecedores de insumos para a ind stria aeron utica est o os EUA kits de avi es leves placas e chapas de alum nio componentes extrudados em pl stico e alum nio fu
112. almente quando se tentava aumentar suas caracter sticas de desempenho como velocidade altitude de opera o e manobrabilidade al m da capacidade de transporte de carga O tecido leve de revestimento das asas revelava se inadequado para suportar as crescentes press es aerodin micas rompendo se quando submetido aos esfor os decorrentes de maiores velocidades e ou manobras mais abruptas As evolu es em termos de processos de fabrica o e de tratamento de tecidos que se obtiveram a partir do desenvolvimento de outra classe de aeronaves chamadas mais leves do que o ar e principalmente com a classe de aer statos classificada como dirig veis r gidos ou semi rigidos sendo que o zeppelin dirig vel projetado pelo conde alem o Ferdinand von Zeppelin constitui um exemplo do primeiro grupo com sua arma o r gida que lhe permitia alcan ar velocidades superiores e maior capacidade de carga fizeram com que aeronaves mais potentes e resistentes fossem surgindo em r pida sequ ncia apresentando asas recobertas por revestimento de tecido conhecido como tela montado ainda de forma artesanal sobre uma estrutura de madeira leve e resistente preferivelmente o abeto composta por longarinas principais elementos de resist ncia 62 estrutural da asa nervuras que dao o formato aerodinamico a asa e transmitem os esfor os aerodinamicos exercidos sobre o revestimento para a longarina montantes que suportam os esfor os de c
113. alta ou em T com o conjunto estabilizador horizontal profundores sendo posicionado no topo do conjunto estabilizador verticalleme de dire o Empenagem em V com apenas duas superf cies dispostas em V e respons veis tanto pelas fun es desempenhadas pelo conjunto estabilizador vertical leme de dire o quanto pelo estabilizador horizontal profundores A Figura 12 a seguir permite uma compara o entre duas aeronaves cuja configura o extremamente ilustrativa das diferen as que se atrelam s descri es feitas sobre os tipos de motores e a forma da empenagem mostrando se em primeiro plano uma aeronave de treinamento militar North American T 6 com h lice tratora motor radial a pist o e empenagem convencional m dia em cantil ver voando em 73 forma o com um Fouga Magister bimotor a jato tamb m de treinamento militar com empenagem em V Fonte Arquivo de imagens da FAB Figura 12 Compara o entre o North American T 6 e o Fouga Magister Retomando a an lise da evolu o da constru o aeron utica tem se que a conjuga o de v rios fatores a exemplo da identifica o do avi o como um fator primordial de vantagem competitiva no campo das m quinas b licas devido sua extrema mobilidade e maior velocidade no desempenho de tarefas de observa o reconhecimento e lan amento de pequenas cargas b licas a baixa concorr ncia que a mat ria prima da constru
114. am fabricadas sob licen a na China Mas as companhias de transporte a reo chinesas preferiram comprar diretamente de fabricantes europeus e americanos de maneira que somente 35 destes bimotores de projeto j ultrapassado chegaram a ser constru dos tendo sido entregues 33 s frotas chinesas Diz se que esta primeira experi ncia chinesa de fabrica o sob licen a gerou mais empregos do que produtos Empregos demais Um dos objetivos da maci a reestrutura o da empresa estatal AVIC Aviation Industries of China ocorrida em 1999 era reduzir a quantidade de empregos pois a ind stria contava com cerca de 260 000 trabalhadores dos quais 50 000 eram engenheiros Foi com esta mentalidade que se criou em julho de 1999 a nova empresa China Aviation Industries Corp dividindo se a antiga AVIC em duas empresas AVIC e AVIC II As classes de produtos fabricados por estas empresas chegam a se sobrepor em pequena quantidade mas a AVIC tem seu foco no desenvolvimento de aeronaves civis e militares de asa fixa bem como de motores aeron uticos Esta empresa tamb produz equipamentos aerotransportados sistemas de controle de fogo armamentos e toda a avi nica chinesa A AVIC Il dedica se manufatura de helic pteros aeronaves pequenas e de uso agr cola treinadores militares e ve culos a reos remotamente controlados A AVIC que abrange 50 companhias estatais a maior das duas empresas operando tamb m 30 das 33 instala es ch
115. anecs of lean operation has been oteained and effectively commumicansd 4 5 The orgarccation s senior managers are actively leading the deploymest of lean practices 446 Lean peogress is viewed by memo management agains planned tar gets on a regular basa 4 7 Meaningful incentives thet reward organizational lean progress are ss 4 8 individual managers performance is evalemed and rewarded relative to lean progress 4 9 A soe blaming performance orienied peocess driven orpanzational atmosphere exists 4 10 Ther is regular direct personal involvemess by senior managers with the operating workforce concerning leas practices 4 11 Consisteat policy for disposition of individuals made serples by leon progress is im place and followed 4 12 No employes has reason to perceive their Irelihood 10 be jeopardized by comaributing to organizamonal lean progress 4 13 Management has chosen to adhere to lean principles in the face of shan term operating objectrees moonsisiner with leas progres S People 5 1 Adequate taining resources ase provided asd paid employee training ou 15 made availabic 3 2 The maining syllabes includes maining in the lean specific moots and measurables suitable to the organizasion s mec s af all levels within the organiza mon 8 3 Training is conducted as scheduled records of training we kept and wmuaing efectivencss is regularly cralumsed SA Organization is sructured to cormespons to the structure at sequence of he value
116. anentemente e t m aplica es semelhantes Sua finalidade comum o transporte seja para viagens de passageiros entrega de fretes fornecimento de armas ou instala o de sistemas de telecomunica es observa o ou navega o Na maioria dos produtos dessas ind strias a busca do desempenho essencial para o sucesso Isto depende antes de qualquer coisa do objetivo perseguido que s pode ser atingido se n o somente se disp e dos melhores materiais e componentes mas tamb m da competi o militar e civil que est constantemente induzindo inova o Se for acrescentado que as s ries de produ o s o relativamente curtas principalmente se comparadas quelas caracter sticas das ind strias automobil sticas fica evidente que o ndice de Pesquisa e Desenvolvimento em rela o produ o excepcionalmente alto nas ind strias aeron uticas da ordem de 20 em m dia Os riscos financeiros da decorrentes s o particularmente altos sendo compartilhados principalmente no terreno da defesa entre os Estados e as empresas Com efeito o surgimento dos avi es e em seguida dos m sseis e lan adores de sat lites representou uma dr stica reorienta o das estrat gias militares de tal modo que j n o se concebe superioridade no campo de batalha sem armamento a reo e espacial de primeiro n vel Constata se assim que em m dia mais de um ter o das verbas de equipamentos militares destinado ao 91 setor I
117. ara coletar todas as informa es dispon veis sobre as pr ticas e as performances operacionais que efetivamente comp em o Sistema de Manufatura Enxuta classificando as e agrupando as em uma estrutura unificada Desta forma o primeiro est gio da pesquisa foi dedicado cria o de um modelo que pudesse ent o servir como um padr o template a partir do qual foi norteada a coleta de dados e a avalia o da situa o de cada uma das ind strias aeron uticas pesquisadas O processo de cria o efetiva do modelo mencionado teve in cio com a sedimenta o dos principais conceitos e defini es referentes Manufatura Enxuta sendo que o in cio se deu com a defini o do pr prio termo Neste trabalho preferiu se adotar a defini o de Manufatura Enxuta elaborada por Womack et al 1992 e complementada pelo trabalho de Clarke amp Fujimoto 1991 conforme j se abordou no Sub Cap tulo 2 3 Os Princ pios do Sistema de Manufatura Enxuta Partindo deste princ pio o trabalho desenvolveu se sob a tica de que as pr ticas adotadas e as medi es dos ndices e resultados da Manufatura Enxuta s o efetivamente a resposta das melhores companhias tamb m conhecidas por best in class aos seus ambientes em constante mudan a Esta informa o de consider vel import ncia pois delimita e descreve o contexto no qual as respostas estrat gicas e operacionais originadas neste setor da ind stria foram efetivamente estudadas Complem
118. as medidos desde o in cio da jun o da fuselagem at a aeronave estar pronta para o hangar de pintura llustrativamente poca da introdu o deste sistema a Boeing j tinha entregue 32 aeronaves 717 200 tendo ainda pedidos firmes para 149 aeronaves em adi o a algumas vendas ainda n o anunciadas e a 149 op es de compra Comprovando mais uma vez o acerto desta iniciativa lean de car ter estrat gico em 15 de agosto de 2002 a Boeing come ou a montar tamb m as aeronaves 757 em uma linha m vel em sua planta de Renton Washington O sistema de linha m vel utilizado para os 757 desloca a aeronave cerca de 7 5m por dia ao longo do est gio de montagem final Estas aeronaves de noventa toneladas s o tracionadas por um reboque autom tico do mesmo tipo utilizado na linha m vel de montagem dos 737 Em Renton o Sistema Lean est sendo implementado em fases tendo sido iniciado com a ltima posi o da linha de produ o Quando a implementa o tiver sido completada o programa 757 espera que se consiga reduzir o flow time e os n veis de estoque em mais de 30 Atividades similares de implementa o est o sendo levadas a cabo nas demais f bricas da Boeing no estado de Washington e quando a montagem final dos 767 tiver sido plenamente convertida para este novo sistema e todas as linhas m veis estiverem operando plena capacidade a Boeing pretende ter reduzido o cycle time da montagem final de suas aeronaves comerciais e
119. as empresas com base em uma linha de produtos com equipes de desenvolvimento de produtos e processos fortes e dedicadas 2 A Cadeia de Valor Z E o conjunto de todas as a es espec ficas necess rias para s levar um produto espec fico seja ele um bem um servi o ou cada vez mais uma combina o dos dois a passar pelas tr s tarefas gerenciais mais cr ticas em qualquer neg cio 128 e a tarefa de solu o de problemas que vai da concep o at o lan amento do produto passando pelo projeto detalhado e pela engenharia atarefa de gerenciamento da informa o que vai do recebimento do pedido at a entrega seguindo um detalhado cronograma a tarefa de transforma o f sica que vai da mat ria prima ao produto acabado nas m os do cliente 3 Fluxo Nascemos em um mundo mental de fun es e departamentos o que nos leva convic o comum de que as atividades devem ser agrupadas pelo tipo para que possam ser realizadas de forma mais eficiente e gerenciadas com mais facilidade Al m disso para que tarefas sejam executadas eficientemente dentro dos departamentos o bom senso diz que se deve realizar as tarefas semelhantes em lotes Um exemplo cl ssico deste pensamento o caso dos agricultores medida que ficaram obcecados pelos lotes a colheita anual e estoques a armazenagem de gr os Os primeiros a perceber o potencial do fluxo foram Henry Ford e seus s cios em 1913 Ford reduzi
120. as respostas enviadas por representantes desta empresa indicaram que a 246 decis o corporativa da Bombardier foi por n o se adotar quaisquer v nculos com o que se pudesse classificar formalmente como Lean Manufacturing ou Manufatura Enxuta Conforme a pr pria empresa a Bombardier aplica sistematicamente o programa de qualidade Seis Sigma em todas as suas unidades financeiras e de manufatura considerando que o objetivo deste programa capacitar as companhias a responder de maneira mais r pida e efetiva que a competi o A Bombardier tem aplicado as metodologias Seis Sigma desde 1996 e em palavras de um representante de sua rea dedicada Qualidade Corporativa utiliza a sua pr pria bem estabelecida experi ncia in house para desenvolver e ministrar o treinamento intensivo de uma semana de dura o necess rio para se formar um Analista Seis Sigma Este mesmo representante acrescenta que baseando se em sua experi ncia profissional como Agente Mestre Seis Sigma Six Sigma Master Agent na classifica o particularmente adotada pela Bombardier a empresa valoriza a metodologia que evidencia a maior diferen a entre o Seis Sigma e as outras iniciativas relativas qualidade a sistem tica de que nas iniciativas Seis Sigma os empregados de maior potencial s o identificados e treinados para se tornarem Black Belts passando a dedicar se em tempo integral pesquisa e solu o da causa raiz de um problema abstraind
121. at gica da Embraer ao anunciar que conforme j se mencionou neste trabalho a programa o inicial para a Harbin bastante conservadora n o se tendo como prioridade a cad ncia de produ o 5 8 RUSSIA O Antonov An 148 a primeira aeronave Antonov que far pleno uso das tecnologias de CAD CAM come ou a tomar forma em outubro de 2002 quando o escrit rio de projetos ucraniano deu in cio montagem da primeira fuselagem Em abril de 2003 menos de seis meses depois a companhia removeu a se o j terminada de seu gabarito de montagem para prosseguir com a produ o planejada da primeira estrutura programando se o primeiro v o para o in cio de 2004 O primeiro prot tipo que recebeu uma nova configura o de asa alta e dois motores turbofans ZMKB Progress D436 148 fabricados pela empresa russa Motor Sich poder receber sua certifica o na Comunidade de Estados Independentes C S Commonwealth of Independent States antiga Uni o Sovi tica ao final de 2004 entrando em servi o com o seu launch customer a cargueira russa Volga Dnepr no in cio de 2005 Oficialmente apresentado ao ocidente na Feira A rea de Farnborough de 2003 como uma joint venture das empresas Antonov Motor Sich fabricante de motores e Ulan Ude fabricante de estruturas aeron uticas o An 148 compreender tr s variantes de tamanho oferecendo de quarenta a cem assentos tendo uma velocidade 285 de cruzeiro de 830km h a uma altitude de 1
122. ation 300 Anexo 3 Norma SAE J4001 Implementa o da Opera o Lean Manual do Usu rio Implementation of Lean Operation User e Ta ie meae PRN PORN RR PERO RAR RD E PO 301 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Principais Parceiros e Fornecedores do Programa CRJ900 Tabela 2 Resultados Lean no Ciclo de Produ o e na Produtividade LISTA DE FIGURAS Figura 1 Demoiselle Modelo N 20 eretas Figura 2 Demoiselle Modelo N 20 sendo transportado Figura 3 Componentes Estruturais da Asa Figura 4 Fabrica o Artesanal de Aeronaves em 1914 Figura 5 Costura do Revestimento das Asas na D cada de 20 Figura 6 Cobertura das Asas com Tecido na poca da Primeira Guerra MAMA siete sta saeeninchdees a E wel Gee headin Louca Figura 7 Classifica o Quanto Quantidade e Posi o das Asas Figura 8 Classifica o Quanto Proje o da Asa em Planta Figura 9 Estrutura Tubular 2 aa ce ceeds sa deve ctaa se cent assent Baye Qus ia a ae Figura 10 Estrutura Monocoque seara Figura 11 Estrutura Semi Monocoque Figura 12 Compara o entre o North American T 6 e o Fouga Magister Figura 13 Montagem das Asas do Ca a Bombardeiro Brit nico Mosquito Figura 14 Desmoldagem de Metade da Fuselagem de Madeira do MOSQUIO a
123. ave de transporte regional de cem passageiros O Boeing 717 200 uma aeronave de 35 milh es de d lares projetada para o mercado short haul o qual caracterizado por viagens de curto alcance e alta frequencia de cerca de 500km de dist ncia O jato biturbina de 38m de comprimento compete em um mercado extremamente sens vel ao pre o devido em grande parte as relativamente pequenas margens de lucro para os pequenos transportes comerciais e aos subsidios patrocinados pelos governos estrangeiros O maior competidor da Boeing a europ ia Airbus fabrica uma aeronave rival chamada de A318 que apesar de tudo uma aeronave de m dio alcance sendo tamb m mais pesada que o 717 Outros fabricantes de aeronaves regionais como a Bombardier de Montreal Canad e a Embraer de S o Jos dos Campos Brasil est o em uma intensa competi o pelo crescente mercado de jatos regionais A Boeing herdou o projeto do 717 em 1997 quando adquiriu sua arquirrival McDonnell Douglas que havia originalmente lan ado a aeronave como MD 95 o sucessor do popular DC 9 Em um curto espa o de tempo ap s a fus o das duas empresas a aeronave foi rebatizada como Boeing 717 tendo o primeiro modelo de produ o voado em 24 de fevereiro de 1999 No desenvolvimento da nova aeronave foram combinadas as melhores caracter sticas dos confi veis jatos bimotores Douglas com a nova tecnologia Boeing mas somente onde isso gerasse maior confiabilidade e men
124. aves da Fam lia A320 compartilham das vantagens para os clientes Todas t m a mesma se o transversal otimizada de corredor nico Os interiores das cabines de passageiros prov m n veis de conforto j consagrados com configura es para assentos largos corredor padr o ou assentos padr o corredor mais largo Os A319 A320 e A321 oferecem espa o suficiente em seus compartimentos inferiores de bagagem que permitem a acomoda o de containers LD3 46W Mais uma grande vantagem tanto para as companhias quanto para os pilotos que a mesma habilita o equivalente ao termo Type Rating se aplica para todos os quatro modelos de aeronaves Tamb m os mesmos engenheiros e mec nicos podem manter todos os quatro modelos 188 Al m destas vantagens a Familia A320 tamb m oferece um beneficio impar em sua comunalidade de opera es de v o com a Familia A330 A340 de aeronaves de fuselagem mais larga widebody Este atributo leva a uma significativa redu o de custos em termos de treinamento de tripula es bem como a uma flexibilidade maior na programa o mista de opera es de v os de longa dura o com v os mais curtos tipicamente regionais 5 2 4 Inova es Tecnol gicas na Airbus A aeronave A318 de 107 assentos o mais novo e o menor membro da fam lia Airbus de aeronaves de corredor unico foi certificada em 23 de maio de 2003 pela European Joint Aviation Authorities JAA e em junho de 2003 pela U S Federal Aviatio
125. ay for its implementation It is also intended to confirm via this work the basic premises raised when the monograph LINDGREN 2001 that served as baseline for this work was written the assumption that a successful implementation requires first and above a firm compromise of the upper management with a complete adhesion to the muda seeking and elimination culture Focusing on the positive results of the steps towards the Lean Manufacturing System consolidation in the main regional aircraft manufacturing industries worldwide some important information has been obtained about the aeronautical manufacturing new techniques development and implementation like the Moving Line Final Assembly adopted largely by the north american Boeing and partially by the european Airbus and the Final Assembly in a Docking Layout adopted by the brasilian Embraer although these revolutionary principles apparently conflicting in strategy have their roots in the solution of different problems to achieve a common objective to all these companies to fulfill the customer needs with the highest efficiency and the lowest possible waste Finally it cannot be forgotten that this study also has the didactical purpose of making the reader more acquainted with the aeronautical class of industries that taking Embraer Empresa Brasileira de Aeronautica as an example traditionally produces a high technology leading edge product in a relatively low rate and with an ver
126. base cuja fun o estrat gica a de estruturar toda a implementa o o Mapeamento do Fluxo de Valor 2 3 3 1 O Fluxo do Valor Trata se de toda a a o agregando valor ou n o atualmente necess ria para cada produto podendo considerar 1 o fluxo da produ o desde a mat ria prima at o consumidor 2 o fluxo do projeto do produto da concep o at o lan amento O Produto Sua Planta ou Usu rio Final gt Fornecedores Empresa Fonte Adaptada de Rother e Shook 1998 p 3 FLUXO TOTAL DE Figura 31 O Fluxo do Valor O mapeamento do fluxo do valor uma ferramenta que utiliza papel e l pis ajudando a empresa a enxergar e entender o fluxo material e da informa o a medida que o produto segue o fluxo do valor ROTHER SHOOK 1998 p 4 O Mapeamento do Fluxo do Valor uma Ferramenta essencial porque Ajuda a visualizar mais do que simplesmente os processos individuais por exemplo montagem solda etc Pode se enxergar o fluxo Ajuda a identificar mais do que os desperd cios Mapear ajuda a identificar as fontes de desperd cio no fluxo do valor Fornece uma linguagem comum para tratar dos processos de manufatura 132 Torna as decis es sobre o fluxo aparentes de modo que se pode discuti las De outro modo muitos detalhes e decis es no seu ch o de f brica s acontecem por omiss o e Agrega conceitos e t cnicas enxutas evitando a implementa o de algumas t
127. bserv vel durante a avalia o da extens o da incorpora o dos conceitos lean nos diferentes processos dentro das empresas Os resultados desta incorpora o sejam eles quantificados em valores espec ficos ou ndices percentuais sejam expressos em termos descritivos e qualitativos assim como as informa es sobre a es que facilitaram o processo de implementa o da Manufatura Enxuta e as principais 173 dificuldades encontradas sao os indicadores mais precisos sobre a efic cia do processo adotado em cada empresa respondente Mix Neutro de Produto Pequeno tempo de desenvolvimento de produto Rapidos tempos de setup Flexibilidade do fornecedor Fabricado sob pedido Alta produtividade Uso eficaz da Energia Pouco tempo de processamento Nenhuma Baixa garantia superprodu o Marketing focado Baixa dist ncia Baixos estoques iajada Alto rendimento Trabalhadores multi Instala es flex veis tarefas Fornecedores de Qualidade Superior Elimina o Trabalho realmente E em equipe er fs Flexibilidade eae Const ncia de prop sito Contribui o do empregado CEP utilizado largamente Empowerment Controle dos 6Ms Housekeeping Controle de Lideranca Atendimento por produ o Processo Pessoas controlada Respeito pela humanidade TPM Total Productive Maintenance aa T Emprego est vel DF L M De
128. c pios Lean em suas atividades de Log stica e de Manufatura reconhecendo sua import ncia estrat gica e incorporando a Mentalidade Enxuta nas Estrat gias de Neg cio da Corpora o O sucesso obtido na transforma o de suas opera es para o Estado Enxuto tem sido t o grande que a Embraer mencionada nas pesquisas de renomados especialistas da avia o e de estudiosos do mercado aeron utico internacional como sendo uma das tr s empresas que ainda estar o competindo no mercado da avia o regional na d cada de 2020 292 A simplicidade e a efici ncia da Mentalidade Enxuta que t m como ja se mencionou neste trabalho um dos seus principios estruturais na estrat gia de zero estoques cuja aplica o mais intensiva leva ao alinhamento lineariza o do processo de fabrica o gera o grande salto evolutivo representado pela l gica do Fluxo de Uma nica Pe a que avance por opera es incrementais a mesma incorporada na linha de montagem de concep o fordista que agora tende a ser estendida a todo o processo corporativo incluindo os est gios iniciais de concep o e se prolongando pela assist ncia p s venda onde cada cliente tratado como se fosse o nico A import ncia da incorpora o dos Princ pios Lean enfatizada em maior ou menor grau em todos os resultados obtidos junto s Principais Ind strias Aeron uticas respondentes pesquisa efetuada caracterizando se a Manufatura Enxuta como sendo de
129. chegou ao mercado mais de dois anos antes da programada certifica o do EMBRAER 175 de 78 assentos seu competidor mais pr ximo em termos de capacidade de assentos e peso operacional Entretanto o 175 oferece maior espa o interno de cabine e maior capacidade de bagagem atributos vitais segundo a Embraer para as rotas mais longas que devem ser servidas por aeronaves desta classe de assentos Enquanto a Embraer espera que seus projetos inovadores n o derivados de um modelo j existente possam ser t o atrativos para as companhias maiores de transporte a reo quanto o s o para as regionais a Bombardier optou por uma abordagem mais restritiva ao alongar primeiramente seu CRJ dedicado classe de 50 assentos para criar o CRJ700 e depois novamente alongar este ltimo para gerar o CRJ900 As limita es impostas por tal abordagem podem ser facilmente identificadas ao se analisar os fatos mais recentes ocorridos com a Bombardier durante o lan amento da vers o CRJ900LR de maior alcance Explicando como a Bombardier chegou esta nova variante que tem um peso m ximo de decolagem de 38 330kg aproximadamente 1 800kg a mais do que o CRJ900 standard e 900kg a mais do que o CRJ900ER de m dio alcance os representantes da empresa disseram que este alcance extra foi obtido com a penaliza o da distribui o dos pesos de decolagem mais altos expandindo se o envelope de alcance da aeronave mas impondo restri es carga paga transportada
130. cm de profundidade 7 5m de largura e 335m de comprimento Um novo piso foi instalado para acomodar as dimens es e o peso de seis aeronaves 717 alinhadas longitudinalmente fazendo se necess rio comentar que esta aeronave tem 37 8m de comprimento 28 3m de envergadura e pesa aproximadamente 42 600kg Mais de 113 toneladas de barras de a o foram instaladas como refor o do concreto sob o piso para suportar o peso das aeronaves e do ferramental Fonte Boeing Figura 54 Constru o da funda o da linha m vel Dois conjuntos de trilhos guia paralelos foram inseridos no piso de concreto Os trilhos internos est o a 1 5m do centro da linha enquanto que os externos distam 3 2m do mesmo Duas fendas no piso cont m rebaixos paralelos que alojam grandes correntes de a o forjado localizadas a 7 6cm abaixo do piso Cada corrente de cerca de 600m de comprimento pesa aproximadamente 14 5 toneladas Os rebaixos cont m dois 218 niveis as correntes deslocam se no nivel superior para mover a linha para frente retornando pelo nivel inferior Fonte Boeing Figura 55 A corrente de a o forjado Um motor el trico de 25HP que aciona as correntes est posicionado sob uma das extremidades da linha de montagem O motor aciona um conjunto bastante complexo de engrenagens que convertem a velocidade do pequeno motor no torque necess rio para tracionar linha disse Kotyluk Fonte Boeing Figura 56 Motor el trico
131. cnicas de impacto isolado Forma a base de um plano de implementa o Ao ajud lo a desenhar o fluxo de porta a porta que deveria operar uma parte que falta em muitos esfor os enxutos os mapas do fluxo do valor tornam se refer ncia para a implementa o enxuta Imagine o leitor tentar construir uma casa sem uma planta e Mostra a liga o entre o fluxo da informa o e o fluxo do material Nenhuma outra ferramenta faz isso e muito mais til que uma ferramenta quantitativa e diagramas de layout que produzem um conjunto de passos que n o agregam valor lead time dist ncia percorrida a quantidade de estoque e assim por diante O mapa do fluxo do valor uma ferramenta qualitativa com a qual descreve se em detalhes como a sua unidade produtiva deveria operar para criar o fluxo N meros s o necess rios para criar um senso de urg ncia ou como medidas e compara es antes depois da implementa o O mapeamento do fluxo valor til para descrever o que se est realmente fazendo para chegar a esses n meros 2 3 3 2 Fluxos do Material e da Informa o Dentro do fluxo da produ o o movimento do material dentro da f brica o fluxo que comumente lembrado em primeiro lugar Mas h outro fluxo o da informa o que diz para cada processo o que fabricar ou fazer em seguida Os fluxos do material e da informa o s o dois lados de uma mesma moeda como pode ser visto na Figura 32 a seguir Devem se mapear a
132. contratadas neste caso s o a Mitsubishi Heavy Industries em sua unidade de Nagoya denominada Aerospace Works a Kawasaki Heavy Industries e a Fuji Heavy Industries Este processo de subcontrata o da manufatura de grandes segmentos estruturais tem se tornado uma constante no sistema renovado de fabrica o e montagem da Boeing agilizando a disponibiliza o do produto final ao cliente e permitindo empresa concentra se em atividades onde ela julga poder efetivamente agregar maior valor ao produto pela sua grande experi ncia de integradora e 200 montadora agilizar o processo pela redu o do cycle time de montagem final e garantir que a qualidade especificada para os dois pontos mais cr ticos da manufatura aeron utica a gera o comunica o das especifica es iniciais e a montagem final da pr pria aeronave origine os par metros de qualidade e produtividade que orientem todo trabalho na cadeia de fornecimento intermedi rio 5 3 2 3 Motores Aeron uticos Uma caracter stica interessante deste segmento que os motores para as aeronaves Boeing e Airbus apesar de provenientes das mesmas op es de empresas s o desenvolvidos e produzidos por entidades corporativas separadas Os compradores de aeronaves Boeing podem selecionar seus motores da Pratt amp Whitney General Electric ou Rolls Royce 5 3 2 4 Avi nicos Os controles da cabine de pilotagem os sistemas fly by wire e os sistemas de posicionament
133. da Harbin Embraer Aircraft Industry Company Ltd a nova empresa que o primeiro empreendimento industrial da Embraer fora do Brasil tem sede na cidade de Harbin capital da prov ncia de Heilongjiang Segundo o Presidente da AVIC e membro da Academia Chinesa de Engenharia Dr Zhang Yanzhong o desejo do governo chines que este programa de coopera o sino brasileiro estabele a mais um modelo bem sucedido de TCDC Technical Cooperation among Developing Countries coopera o t cnica entre pa ses em desenvolvimento onde a Harbin Embraer Aircraft Industry Co Ltd com uma unidade de produ o de 24 000m e empregando at 220 pessoas ser respons vel pelas atividades de produ o montagem vendas e suporte p s vendas para os avi es da fam lia ERJ 135 140 145 O contrato prev a produ o sob licen a de todas as vers es da fam lia de jatos regionais incluindo os ERJ 135 ERJ 140 e ERJ 145 que dever o ser comercializados primariamente no territ rio da Rep blica Popular da China com a entrega da primeira aeronave tendo ocorrido em dezembro de 2008 O investimento total em capital nesta joint venture foi divulgado pela Embraer como sendo de 25 milh es de d lares envolvendo tamb m a interliga o da Harbin Embraer Aircraft Industry Co Ltd com o Beijing Distribution Center tamb m implementado pela Embraer e administrado em conjunto com a China Aviation Supplies Import and Export Corp Este centro de distribui
134. da hora inicia se uma nova curva de aprendizagem requerendo re qualifica es O problema pode se agravar na medida em que as mudan as tornam se mais constantes e abrangentes Handoffs o desperd cio causado pela separa o entre conhecimento responsabilidade e autonomia de a o Muitas empresas separam essas tr s dimens es buscando fragmentar as atividades ao m ximo acreditando que quanto maior a divis o do trabalho melhor Existem gerentes que det m a responsabilidade por m t m parcos conhecimentos sobre design Especialistas determinam os par metros para o design mas n o o geram Supervisores de engenharia aprovam as partes e pe as mas n o participam do design assim como acontece com o operador do CAD que determina as formas mas n o conhece nada de engenharia e n o tem nenhum grau de responsabilidade sobre o desempenho do projeto Wishful thinking Desperd cio decorrente da inadequa o de decis es tomadas de forma precipitada carentes de dados corretos experimenta es e questionamentos adequados Os condutores de projetos tradicionais frequentemente tomam decis es sem se basear em nenhum dado palp vel causando grandes desperd cios que v o se acumulando ao longo do tempo Como exemplo temos os casos em que as especifica es iniciais de um projeto adotadas de forma tradicional e conservativa acabam por impor in meras restri es ao longo do ciclo de vida do mesmo 159 Para dar combat
135. dades nascedouro seja no processo de transforma o de uma Empresa Convencional para uma Empresa Enxuta Baseando se em sua experi ncia profissional o autor recomenda que se visualize o LEM como uma ferramenta t o indispens vel para a elabora o do Mapa de Estado Futuro e do correspondente Plano de Implementa o Transforma o da Organiza o quanto o uma b ssola magn tica ou em termos mais modernos de navega o aeron utica um GPS para a chegada mais r pida e segura do viajante a seu destino Os principais benef cios acarretados pela efetiva utiliza o do LEM t m sido reportados como sendo principalmente o uso mais eficiente dos recursos a maior rapidez no ciclo de desenvolvimento dos produtos a obten o de maior qualidade a um custo mais baixo e uma produ o ambientalmente sustent vel sem no entanto limitarem se somente a estes aqui mencionados 2 4 3 2 O que o LEM Suas Origens e Conceitos O Modelo de Empresa Enxuta Lean Enterprise Model LEM uma planilha sist mica projetada para organizar os resultados das pesquisas do Lean Aircraft Initiative LA e comunic los aos parceiros industriais e governamentais O LEM tamb m serve como um modelo e um agente catalisador para as mudan as lean principalmente nas ind strias do mercado norte americano de defesa a rea O LEM incorpora e abrange os princ pios e pr ticas das empresas lean registrando dados de benchmarking obtidos drav s de
136. de produ o 185 5 2 3 A Familia Airbus de Jatos Regionais A320 A318 A319 A320 e A321 At o advento dos Embraer 170 190 esta era a nica fam lia de aeronaves de transporte a reo regional de corredor Unico projetada desde a d cada de 1960 As aeronaves da Familia A320 estabeleceram os padr es conforto de cabine em tecnologia e em efici ncia por mais de dez anos As inova es tecnol gicas incorporadas na Fam lia A320 trouxeram melhor performance e confiabilidade com redu o do consumo de combust vel e manuten o facilitada Seguem as caracter sticas principais das aeronaves desta fam lia Comportando at 107 passageiros em uma t pica configura o de duas classes de layout de cabine de passageiros o A318 transporta os com um alcance de mais de 6 000km propulsionado por motores CFM56 5 ou PW6000 O A319 propulsionado por motores CFM56 5 ou IAE V2500 transporta 124 passageiros em um layout t pico de assentos em dias classes com um alcance de mais de 6 800km Em sua vers o de Transporte Corporativo Corporate Jetlinen o A319 alia um interior bastante luxuoso para executivos com um alcance de at 11 670km O A320 acomoda 150 passageiros em um layout t pico de cabine em duas classes tendo cerca de 5 550km de alcance Ele pode ser propulsionado por motores CFM56 5 ou IAE V2500 O A321 maior membro da Familia A320 acomoda 185 passageiros em uma configuragao de duas classes transportando os por um
137. de aeronaves para o transporte a reo regional desde que sejam consideradas relevantes para o contexto principal deste trabalho o qual n o contempla o universo de ind strias classificadas como fornecedoras de segundo e terceiro n veis second and third tiers para as integradoras e montadoras finais 180 4 3 COLETA DE DADOS Os dados foram coletados atrav s de pesquisa efetuada por meio de questionario aberto enviado ao principal executivo responsavel pela area de manufatura de cada uma das empresas pesquisadas ou ao representante por elas indicado Dada a abrang ncia transnacional deste trabalho este questionario foi obrigatoriamente elaborado em ingl s tendo sido precedido necessariamente por uma carta introdut ria onde se apresentou a institui o de ensino o curso e o pesquisador explicando se os prop sitos da pesquisa e suas caracter sticas assegurando a confidencialidade das informa es fornecidas em resposta e o acesso aos resultados advindos do processamento e an lise dos dados obtidos bem como se solicitada a preserva o da identidade da empresa e do s indiv duo s respondente s Uma c pia em nosso idioma do question rio enviado encontra se devidamente incorporada ao presente trabalho tendo sido designada como Anexo 1 Question rio Simplificado 4 4 TRATAMENTO DOS DADOS Os dados obtidos em resposta aos question rios enviados foram tratados quantitativamente e qualitativamente em termos de
138. de rebitagem cujos exemplos podem ser vistos nas Figuras 23 e 24 da p gina seguinte dos sistemas de alinhamento a l ser e dos dispositivos de montagem de tamanho regul vel a competitividade nesta ind stria ainda se baseia mais na capacita o cient fica e tecnol gica do que no aproveitamento das novas tend ncias associadas flexibiliza o e integra o As caracter sticas estruturais j apontadas da Ind stria Aeron utica tornavam at bem recentemente pouco atrativa a difus o em seu interior das tend ncias maior flexibiliza o e integra o entre as diversas fases do processo produtivo projeto produ o e distribui o facultada pelas inova es baseadas na informatiza o Em consequ ncia as oportunidades de explora o das fronteiras de aumento da competitividade n o estritamente tecnol gicas abertas por essa tend ncia em grande parte dos setores industriais encontravam se de certa forma limitadas Apesar de na produ o de aeronaves de emprego civil ter havido uma incid ncia bem maior de incorpora o daquelas tend ncias isto n o vislumbrado ao menos no prazo imediato como sendo pass vel de um n vel de automa o igual aquele encontrado nas montadoras automobil sticas tendo em vista a o virtual obst culo que representa a fase de montagem final e integra o dos grandes conjuntos e b o investimento necess rio em maquin rio especializado de grande porte que teria um impacto relativam
139. do tamb m que se aumente rapidamente a quantidade de avi es acabados estacionados nas docas ou no p tio aguardando que quest es legais comerciais ou log sticas sejam resolvidas para que ent o sejam entregues aos seus compradores Tamb m se faz notar nesta disposi o em docas a consequente necessidade de se multiplicar os recursos utilizados na montagem e teste das aeronaves com todas as implica es em termos de quantidade de mat ria prima efetivo treinado manuten o de ferramentas instrumentos e equipamentos bem como a disponibiliza o de terminais e computadores mencionando se aqui somente os fatores que v m mais facilmente memoria 5 6 JAPAO A ind stria aeron utica japonesa cuja tradi o remonta d cada de 1920 faz se representar atualmente por meio de suas tr s principais ind strias a Kawasaki a Mitsubishi e a Fuji todas ativas participantes de programas aeron uticos ocidentais na qualidade de subcontratadas de fabrica o ou parceiras no desenvolvimento e na manufatura de itens que variam de pe as e subconjuntos at segmentos completos como asas e se es de fuselagem S o descritas a seguir algumas das caracter sticas principais de cada uma destas ind strias aeron uticas japonesas 273 e Kawasaki Heavy Industries Ltd Kawasaki Jukogyo Kabushiki Kaisha Planta de Gifu sede da Divisao Aeroespacial A planta de Gifu inaugurada em 1923 como a subplanta de Kakamigahara para a Divi
140. e o novos softwares em computadores e assim por diante O termo aplica se sempre que se aloca um dispositivo de produ o realiza o de uma opera o diferente Troca de Matrizes Ferramentas Num Toque STED Single Touch Exchange Die Redu o das atividades de setup da matriz ferramenta a um nico passo Troca de Matrizes Num Minuto SMED Single Minute Exchange Die Prazo entre a ltima pe a boa at a primeira pe a boa seguinte no novo setup obtido em um tempo menor que 10 minutos Termo tamb m conhecido por Setup num s d gito Troca Instant nea de Ferramentas S rie de t cnicas para a mudan a das especifica es de equipamentos de produ o em menos de dez minutos nas quais Shigeo Shingo foi pioneiro Prepara o de m quinas quase instant nea o termo utilizado quando a mudan a nas especifica es de m quina exige menos de um minuto Obviamente o objetivo de longo prazo sempre tempo de prepara o de m quina zero no qual a mudan a nas especifica es instant nea e n o interfere no fluxo cont nuo Uniformiza o da produ o Ver heijunka Upgrade Atualiza o moderniza o Valor Capacidade oferecida a um cliente no momento certo a um pre o adequado conforme definido pelo cliente Valor Agregado Qualquer atividade que transforme um produto ou servi o para satisfazer a necessidade do cliente Vendas Alavancadas Sistema de r
141. e MA 1991 CONTADOR J C Gest o de Opera es A Engenharia de Produ o a Servi o da Moderniza o da Empresa 2 ed S o Paulo Editora Edgard Bl cher Ltda 1997 CORREA H L GIANESSI I G N Just in Time MRPII e OPT Um Enfoque Estrat gico Sao Paulo Editora Atlas 1996 COUTINHO L amp FERRAZ J C Estudo da competitividade da ind stria brasileira S o Paulo Papirus 1994 CUSUMANO M A The limits of lean Sloan Management Review summer 1994 DAGNINO R A Ind stria de Armamentos Brasileira uma Tentativa de Avalia o Tese de Doutoramento Instituto de Geoci ncias UNICAMP IG 1987 DAGNINO R A Ind stria Aeron utica ECIB Estudo da Competitividade da Ind stria Brasileira Nota T cnica Setorial Campinas IE Unicamp MCT FINEP PACDT 1993 DURAND J P et al Teamwork in the Automobile Industry Radical Change or Passing Fashion London Macmillan 1999 GAITHER N FRAZIER G Administra o da Produ o e Opera es S o Paulo Pioneira Editora Guazzelli Ltda Divis o da Thomson Learning Inc 2001 GORDON T The underlying fallacies of lean and mean The Ironbridge group USA BPICS CONTROL 1995 HARRISON A Just in Time Manufacturing in Perspective Prentice Hall London 1992 HILL T Manufacturing Strategy The Strategic Management of the Manufacturing Function Macmillan 1993 JINA J BHATTACHARYA A K amp WALTON A D High product varie
142. e Manufatura de Aeronaves e de Manufatura Avan ada Serviram tamb m como fontes de consulta algumas notas de aula sobre a Hist ria da Constru o Aeron utica disserta es sobre assuntos correlatos bem como artigos publicados em revistas especializadas profissionais e cient ficas Tratando se de um tema que aborda uma combina o t cnico administrativa de car ter consideravelmente recente entre o Sistema de Manufatura Enxuta e o segmento industrial de Produ o Aeron utica tem se que uma parcela significativa de informa es relevantes para a elabora o e o tratamento da pesquisa realizada durante o desenvolvimento deste trabalho foi proveniente de consultas m dia eletr nica sites especializados de universidades de institutos de pesquisa e de fabricantes aeron uticos existentes na Internet al m das publica es disponibilizadas no Probe e na Web of Science dentre outras fontes 2 1 A EVOLU O DOS CONCEITOS DE MANUFATURA AERON UTICA As atividades que atrav s de suas evid ncias deixadas em s tios arqueol gicos podem ser genuinamente reconhecidas como sendo de Manufatura datam de cerca de 5000 a 4000 AC e tiveram in cio com a produ o de v rios artigos em ossos de animais madeira cer mica pedras e metais rudimentares A mat ria prima e os processos que foram inicialmente utilizados para dar forma a estes produtos atrav s de corte polimento fundi o e martelamento t m sido 57 gradualme
143. e vide Tempo de Ciclo Desdobramento da Fun o Qualidade QFD Quality Function Deployment Procedimento decis rio visual para equipes de projeto com habilidades m ltiplas que desenvolve uma compreens o comum da voz do cliente e um consenso sobre as especifica es finais de engenharia do produto com o compromisso da equipe inteira O QFD integra as perspectivas dos membros da equipe de diferentes disciplinas garante que seus esfor os focalizem a resolu o de trade offs importantes de forma consistente em rela o a alvos de desempenhos mensur veis para o produto e desdobra essas decis es por meio de n veis sucessivos de detalhes O uso de QFD elimina dispendiosos retrofluxos e retrabalhos pr ximos ao lan amento dos projetos DFMA Design for Manufacturing and Assembly Projeto para Fabrica o e Montagem Desdobramento da Fun o Qualidade QFD Quality Function Deployment Metodologia na qual uma equipe multifuncional chega a um consenso quanto s especifica es finais do produto segundo as expectativas do cliente Desdobramento de Pol ticas Relacionar as metas estrat gicas do neg cio de uma organiza o com os seus recursos estrat gicos Comunicar essas metas a toda a organiza o e conectar todos aos mesmos objetivos 3Ds Dirty Dangerous Difficult Sujo Perigoso e Dif cil normalmente classificando um trabalho uma atividade ou uma tarefa EDI Electronic Data Interchan
144. e 53 do mercado Entretanto grande parte dos avi es produzidos no mundo utiliza componentes norte americanos Isto porque embora a capacidade de engenharia de sistemas desenvolvida pelas empresas montadoras nos v rios pa ses seja uma condi o necess ria sua competitividade um elemento tamb m crucial a qualidade dos componentes que incorpora em seus produtos A superioridade norte americana no mercado de aeronaves civis tanto do lado da oferta de componentes e de aeronaves de grande porte cujo valor de produ o total muito maior do que o de transporte regional e commuters como do lado da demanda um elemento explicativo da dif cil situa o que se observa escala internacional neste mercado A tend ncia gerada por essa superioridade tende a refor ar os condicionantes ligados s motiva es estrat gico militares e de prest gio internos a cada um dos pa ses presentes no mercado levando a uma situa o que pode ser considerada como de impasse Algumas poucas firmas poder o alcan ar sucesso a partir de uma competitividade real ou baseada no subs dio governamental velado ou tornado p blico Outras necessitar o ser socorridas pelo Estado ou at mesmo absorvidas por um competidor mais forte a exemplo do ocorrido com a Fairchild Dornier Apesar da qualidade de seus produtos e de sua capacidade tecnol gica e mercadol gica as dificuldades apresentadas pelas empresas l deres a partir de meados dos anos 19
145. e aquilo que ali se est concebendo plenamente vi vel dentro de um conjunto de restri es operacionais muito claras a todos os envolvidos Sumarizando O Aprendizado Emergente est impl cito nessa din mica pois se trata de saber gerir o conhecimento acumulado com as experi ncias ao longo do tempo N o se reinventa a roda a cada novo projeto D se enorme import ncia s li es aprendidas as quais n o se deve perder Esse conhecimento acumulado n o fica restrito a documentos formais ou rotinas sistematizadas apenas mas se concentra tamb m sob a forma de experi ncias pessoais daqueles ligados ao projeto S o essas pessoas trabalhando sob supervis o de uma lideran a empreendedora inseridas num processo de comunica o eficiente e direto e sob a forma de equipes multidisciplinares que tornam fact vel o excepcional desempenho verificado nas f bricas da Toyota O Desenvolvimento Lean de Produtos est totalmente alinhado com a Filosofia Lean e com as pr ticas adotadas na empresa quer sejam na f brica na rela o com clientes e fornecedores e na organiza o das a es internas e gest o dos fluxos do valor 163 2 4 2 A Manufatura Enxuta e o Desenvolvimento de Competitividade e Inova o Tecnol gica O enfoque estrat gico da Manufatura Enxuta embora n o disponha de um extenso embasamento te rico divulgado e consistente apresenta especial afinidade com as caracter sticas particulares dos
146. e commuters gerando um ambiente de preserva o dos segredos de neg cio a qualquer custo e 2 O fato da pesquisa original estruturada solicitar v rias informa es que s o tradicionalmente consideradas de import ncia estrat gica para as ind strias aeron uticas o que poderia ocasionar um excessivo atraso na resposta ao question rio pois quando da sua recep o a avalia o do mesmo envolveria al m das reas ligadas diretamente ao processo de manufatura v rias outras reas e n veis hier rquicos das empresas considerando se como certa a interven o de departamentos como o jur dico o de marketing e o dedicado ao planejamento corporativo al m de provavelmente a pr pria alta administra o Foi ainda comentada a possibilidade desta m ltipla aprecia o do question rio estruturado ter como efeito a op o de simplesmente n o se enviar nenhuma resposta pesquisa recebida pela empresa Oportunamente a simplifica o do question rio original composto por perguntas fechadas de car ter complexo e que solicitavam informa es que na maioria das vezes foram classificadas como sendo segredo de neg cio ou business secret deu origem um questionamento mais aberto e que n o demandava a exposi o de informa es dados e fatos t o sens veis para as organiza es 179 pesquisadas interessante notar que a ado o de uma postura mais informal no relacionamento com os respo
147. e de forma e teor particularidade esta j prevista e devidamente considerada dado o car ter aberto do question rio simplificado enviado e da natureza informal dos contatos mantidos com os respons veis pelo envio das informa es em resposta Entretanto considera se como tendo sido respeitado o foco do conte do em todas estas informa es v lidas permitindo se a exposi o e a discuss o das mesmas como se segue no pr ximo cap tulo 5 RESULTADOS E DISCUSSAO 5 1 Introdu o Tendo efetuado o devido tratamento das informa es recebidas em resposta oficial aos question rios enviados e complementando as com as informa es enviadas por iniciativa particular dos contatos nas empresas respondentes apresentam se a seguir os resultados da pesquisa efetuada neste trabalho Como j era esperado as respostas mais completas e informativas foram aquelas recebidas dos quatro maiores fabricantes ocidentais de aeronaves para o transporte a reo regional e commuters a Airbus a Boeing a Bombardier e a Embraer as quais foram devidamente complementadas com informa es adicionais recebidas dos elementos de contato nestas mesmas empresas Entretanto decidiu se para o bem da avalia o da abrang ncia global da Filosofia de Manufatura Enxuta tamb m incluir algumas informa es provenientes de ind strias consideradas representativas de pa ses orientais com not ria tradi o nas ci ncias aeron uticas como a R ssia o Jap o e a China
148. e efetivo a estes novos desperdicios que se somam aqueles tradicionalmente identificados pela Filosofia Lean as pesquisas conduzidas por Ward 1999 sugerem a adocao de um Sistema com cinco elementos fundamentais integrados como mostrado na Figura 38 abaixo Lideran a Cad ncia Empreendedora Fluxo Cont nuo e Sist mica e Puxado Foco na Cria o de Fluxos de Valor Rent veis Engenharia Simult nea Times de Baseada em Conjuntos Especialistas de Poss veis Solu es Respons veis Fonte Lean Institute Brasil Figura 38 Sistema Sugerido por Ward para o Tratamento dos Desperd cios Recentemente Identificados Examinar se mais detalhadamente a seguir cada um destes elementos 1 Foco na cria o de fluxos rent veis do valor O objetivo final de um processo de desenvolvimento lean deve ser o funcionamento pleno de um fluxo de valor rent vel Projetar se conjuntamente o produto que ser manufaturado com as respectivas opera es das quais ele resultar fundamental para que se consiga otimizar a utiliza o dos recursos evitando desperd cios e garantindo a rentabilidade econ mica do neg cio Deve se estar sempre atento para que os fluxos envolvidos nos processos de desenvolvimento estejam totalmente orientados para a cria o de valor para o cliente final 2 Lideran a empreendedora sist mica Todo o processo de desenvolvimento na Toyota tem sua lideran a e coordena o atribu da a um empreendedor
149. e entrega disponibiliza o de recursos para o pagamento condi es para o adequado recebimento das aeronaves e a altera o da configura o das aeronaves que ainda est o em processo de fabrica o fato bastante corriqueiro em se tratando de atualiza o de componentes avi nicos e de acabamento do interior das aeronaves SoS RES ae os Caira STY Fonte Cole o do Autor Figura 69 Linha de montagem final da Bombardier em Montreal 244 Fonte Cole o do Autor Figura 70 Montagem do prot tipo do CRJ900 na f brica da Bombardier Entretanto n o se pode afirmar que o conservadorismo que se afigura no layout das linhas de montagem final das aeronaves da Bombardier seja uma caracter stica presente em todas as iniciativas da empresa Contando com um parque de m quinas modernizado uma excelente posi o em termos de acesso s universidades e aos centros de pesquisa aeron utica do Canad da Europa dos Estados Unidos e do Jap o e uma bem montada infraestrutura de treinamento de seu pessoal apenas para citar algumas vantagens competitivas mencionadas pela empresa a Bombardier tamb m utiliza as t cnicas de divis o de trabalho e do risco do neg cio atrav s de parcerias no desenvolvimento e na fabrica o de suas aeronaves Uma boa evid ncia dos resultados desta pr tica a lista de parceiros envolvidos no programa CRJ900 mostrada na Tabela 1 a seguir da qual constam empresas de renomada qualidade e comp
150. e gerentes possam simultaneamente aprender e implementar as t cnicas Lean A Boeing estrategicamente tem reconhecido que de tao impressionantes que t m sido os resultados obtidos a Filosofia Lean tem que ser aplicada em uma escala muito maior do que somente na manufatura Ao aplicar os princ pios Lean por toda a corpora o a Boeing pretende conforme seus representantes nivelar dramaticamente a efici ncia e a for a da Mentalidade Enxuta fazendo com que esta permeie as reas de engenharia log stica interna e externa suporte ao cliente contabilidade e finan as al m de incorporar se firmemente em todos os seus fornecedores tornando seus fluxos de conjuntos completos subconjuntos e pe as muito mais gil r pido e preciso Ao longo dos pr ximos anos a Boeing pretende nivelar o conhecimento e as melhores pr ticas de seus maiores segmentos de neg cios Aeronaves Comerciais Espa o e Comunica es Aeronaves Militares e Sistemas de M sseis e Servi os Compartilhados para acelerar a implementa o dos princ pios e das pr ticas Lean Adicionalmente por meio da colabora o com a LAI Lean Aerospace Initiative um cons rcio de l deres da For a A rea Norte Americana do MIT Massachusetts Institute of Technology empresas dos setores de defesa e aeroespacial a Boeing continuar a criar e entregar mais valor efetivo a seus clientes 5 3 7 Excel ncia na Montagem do 7E7 A Boeing assegura que os avi es d
151. e o seu papel enxergar o fluxo total e desenvolver uma vis o de um fluxo enxuto melhorado para o futuro conduzindo a sua implementa o N o se pode delegar isso sendo primordial a presen a dos seguintes elementos Trabalhar constantemente para eliminar a superprodu o Ao se eliminar a superprodu o ter se um excelente fluxo e Ter uma firme convic o de que os princ pios enxutos podem ser adaptados para funcionar no ambiente da empresa junto com uma disposi o para tentar falhar e aprender com os erros Refor ar que a administra o precisa dedicar tempo e realmente aprender este assunto por si pr pria aprender a ponto de poder ensinar E ent o os administradores precisam realmente ensinar n o basicamente em sala de aula embora isto tamb m seja importante mas em suas intera es di rias com as suas equipes 2 3 4 A Implementa o da Empresa Enxuta Lean Enterprise Independentemente de se tratar de um neg cio ou de uma ind stria a melhor abordagem a ser seguida para se implementar uma Empresa Enxuta segue algumas poucas regras b sicas A primeira vez que se visita uma organiza o ou uma rea deve se observar e analisar o local de trabalho buscando identificar e ressaltar o fluxo do valor Isto feito na seguinte sequ ncia 1 Primeiramente identifica se o fluxo do trabalho O mapeamento do fluxo do valor revela v rias oportunidades para aprimoramento Durante o mapeamento o foco est
152. e reabastecimento podem ser facilmente acessadas sem escadas ou plataformas de servi o Dentre as companhias a reas com grandes frotas de Boeing 717 est o a AirTran Airways e a TransWorld Airlines uma subsidi ria da American Airlines A Midwest Express al m de ter come ado a receber suas 25 aeronaves 717 200 ainda em 2008 tem planejada a eventual aquisi o de aeronaves 717 300 para cerca de 130 passageiros cujo lan amento ainda n o foi confirmado pela Boeing Phillips declara que o 717 est posicionado no cora o do mercado regional para 90 a 110 assentos o qual tem uma proje o de necessitar de 3 000 aeronaves durante os pr ximos 20 anos de acordo com as estimativas da Boeing Os fatores que contribuem para esta proje o de demanda incluem companhias de transporte 211 a reo e de leasing que estar o substituindo e expandindo as suas frotas regulamentos ambientais mais restritivos e a prefer ncia dos passageiros pelo servi o de jatos de alta frequ ncia especialmente em mercados servidos por aeronaves turbo lices mais lentas O 717 uma das aeronaves de maior quantidade de partes e pe as recebidas de fornecedores estrangeiros da frota da Boeing As se es maiores da aeronave s o fabricadas em v rios locais do mundo e enviadas para a montagem final em Long Beach Como exemplo a fuselagem fabricada pela Alenia Roma It lia as asas s o fabricadas no Canad pela Boeing Ltd localizada em Toronto o
153. e sua nova linha 7E7 que contar o com a capacidade de transportar entre 200 e 250 passageiros ter o um ciclo completo de montagem de apenas tr s dias 237 Usando uma combina o de novas tecnologias materiais e processos de produ o enxuta al m de uma parcela sem precedentes de parceiros e fornecedores subcontratados a fabricante norte americana est convencida de que reduzir o tempo de montagem final entre 75 e 90 Mike Bair vice presidente senior para o projeto 7E7 disse que a previs o de que boa parte do trabalho esteja conclu da antes da montagem final sendo levadas para a ltima linha de montagem em segmentos relativamente completos Comparativamente hoje em dia o tempo de montagem final de um avi o de grande porte na linha de montagem final da Boeing de Everett de 13 a 25 dias Segundo Bair a utiliza o de comp sitos refor ados e fibras de carbono em vez de alum nio desempenha um papel importante para facilitar a montagem e reduzir a m o de obra necess ria para a linha 7E7 Simplificando a produ o a Boeing planeja empregar entre 800 e 1 200 funcion rios para fabricar e apoiar o programa Os modelos fabricados atualmente do mesmo porte requerem dez vezes mais trabalhadores na sua constru o e montagem BOMBARDIER St 5 4 BOMBARDIER AFROSPACE Eq 5 4 1 Origens da Bombardier Aerospace Com a relativamente recente fus o dos fabricantes americanos Boeing e McDonnell Douglas a Bombardie
154. e tea den teu a a a E A 177 AP Universo e Amosa cansa sis ass a e andado ced 179 AS Coleta Cle CaCO i maringa Uia e pi E ca 180 4 4 Tratamento dos dado SR Rd 180 5 RESULTADOS E DISCUSS O sas isa mia anca 182 TMOG AG EN E SP RN NR ND RNP RS 182 ARLS is ti ates rattan capstan etd al aed a ne gaits Ey eahtlet 182 52 1 Origa S aus idas act insano aan ae aoc ai Alorna sean da tele aa eats 182 5 2 2 Organiza o COPOravas aspas ra ins asas dean or ES ada 183 5 2 3 A Familia Airbus de Jatos Regionais A320 A318 A319 ASLO EA a 185 5 2 4 Inova es Tecnol gicas na Airbus e eten 188 5 2 5 Log stica e MANUAIS ldoca Note 189 5 2 6 Iniciativa Lean na Airbus usar renas so sae diz cans ectesasVagasaieveesnsvpadig cove ceseetpeee 192 53 BOEING 198 Dodo COLISEU a 198 5 3 2 Fabrica o e Montagem de Aeronaves nos Dias Atuais 198 5 3 2 1 Projeto e Desenvolvimento na Boeing 199 5 3 22 ESTUNIRAS ds cias eras a SEDE aa fe EDS Saba ana 199 5 3 2 3 Motores Aeron uticos cccececceecccceceeeececeeececeacsaeeeeeeeeeseansntseeeeess 200 5 3 2 4 AVIOMICOS E EEE EEA A E 200 5 3 2 5 Sindicatos de Trabalhadores scisciissctehantiosdicisaetetiniann 200 5 3 2 6 Companhias A reas casas sento so ni beni iieeeenauaiead 201 5 3 3 Principais Plantas Atuais da Boeing 201 5 3 3 1 Planta de Manufatura dos Boeing 747 767 777 201 5 3 3 2 Planta de Manufatura dos
155. e todas as reas envolvidas no processo produtivo A Manufatura Enxuta visa elimina o de desperd cios em todas as reas da produ o inclusive nos relacionamentos com os clientes no projeto do produto nas liga es com os fornecedores e na gest o da f brica Seu objetivo incorporar menos esfor o humano menos estoques menor tempo para desenvolver produtos e menor espa o para se tornar altamente responsiva demanda do cliente consumidor 119 enquanto fabricam se produtos de alta qualidade da maneira mais eficiente e econ mica poss vel Originalmente de modo mais tradicional e acad mico a defini o de Manufatura Enxuta brilhantemente elaborada por Womack et al que a mesma se trata na verdade de um conjunto homog neo e dinamicamente interativo de pr ticas operacionais e comportamentais que visam obter o fluxo integrado e unit rio single piece de produ o com lotes pequenos e baix ssimo n vel de estoque resultante do just in time a preven o de defeitos e n o a retifica o das falhas a produ o puxada com demanda suavizada e n o a produ o empurrada a organiza o do trabalho baseada em times com alta flexibilidade e contando com uma for a de trabalho multi especializada com pouca m o de obra indireta o envolvimento ativo na solu o das causas fundamentais causas raiz dos problemas objetivando se maximizar o valor agregado a grande integra o desde
156. ecer as defini es de valor de um produto a partir da tica do consumidor Caso contr rio corre se o risco de melhorar um fluxo valor que fornece eficientemente ao cliente final algo que n o realmente o desejado por ele Como primeira etapa deve se mapear o fluxo do material do produto registrando cada etapa do processo e suas paradas seja por aguardar sua vez para o processamento posterior seja por necessidade de espera para cura transporte inspe o etc Os dados t picos de processo que devem ser registrados no mapeamento s o tempo de ciclo tempo de troca de ferramentas tamanhos dos lotes de produ o n mero de varia es de um produto n mero de operadores tamanho de embalagem tempo de trabalho menos os descansos taxa de refugo e o tempo de opera o real da m quina Na segunda etapa adiciona se o fluxo da informa o ou seja mapeia se como e com que frequ ncia o ch o de f brica recebe informa es do que quanto e quando deve fabricar Deve se incorporar nesse mapa os fluxos s informa es formais ex MRP e das informais controles manuais ajustes etc A obra de Rother e Shook 1998 Appendix A apresenta uma s rie de s mbolos ou cones que s o normalmente utilizados para representar os processos e os fluxos Pode se desenvolver cones pr prios adicionais sendo a nica sugest o dada a que sejam mantidos consistentes dentro da empresa de modo que todos os envolvidos saibam como d
157. efeituosos O Sistema de Manufatura Enxuta aperfei oa o processo produtivo de maneira tal que previna a ocorr ncia de defeitos para que se possa eliminar as opera es de inspe o A Manufatura Enxuta procura sempre otimizar os processos j estabilizados reduzindo continuamente a possibilidade da gera o de defeitos 7 Desperdicios de Estoques No sistema de produ o tradicional os estoques t m sido utilizados para evitar descontinuidades do processo produtivo frente aos problemas de produ o Al m da ocupa o desnecess ria de valioso espa o f sico que poderia estar sendo utilizado como espa o realmente produtivo e do volume de recursos humanos e burocr ticos mobilizados para seu controle e sua manuten o o estoque ainda contribui para 126 Ocultar problemas da qualidade pois o estoque gera independ ncia entre os est gios do processo produtivo rompendo o fluxo do processo como um todo Ocultar os problemas de quebra de m quina permitindo a manuten o do fluxo cont nuo de produ o mesmo com quebra de m quina o que estimula grandemente a atitude de posterga o da corre o dos problemas e a degrada o da pr pria manuten o bem como de seus resultados Aumentar os problemas de prepara o de m quina setup uma vez que os lotes grandes compensam e trazem embutidos em seus custos tanto a inefici ncia quanto os altos custos de prepara o das m quinas Estoques
158. elacionamentos com o cliente que tenta eliminar os surtos de demanda causados pelo pr prio sistema de vendas por exemplo devido aos alvos de vendas trimestrais ou mensais e criar relacionamentos de longo prazo com o cliente permitindo a previs o das compras futuras pelo sistema de produ o WBS Work Breakdown Structure Estrutura de Desdobramento ou Desmembramento do Trabalho WIP Work in Process ou Work in Progress termo que designa o trabalho em andamento Este termo tamb m pode ser utilizado para designar a quantidade de material que se encontra em processamento constituindo se no estoque de pe as que est o efetivamente sendo processadas o que ocasionalmente pode ser chamado de estoque intermedi rio Wing Stub estrutura de encastramento da asa estrutura em formato de caixa retangular localizada na parte central inferior da fuselagem e que serve como elemento de liga o entre as duas semi asas sendo por sua vez ligada fuselagem da aeronave 1 INTRODU O 1 1 O SISTEMA DE MANUFATURA ENXUTA LEAN MANUFACTURING Evoluindo de um conceito particularmente voltado s opera es de produ o e portanto circunscrito s reas efetivamente de transforma o de recursos produtivos o Sistema de Manufatura Enxuta ou Lean Manufacturing adquiriu uma abrang ncia que lhe confere atualmente um sentido bem mais amplo traduzindo se em um conjunto de atividades que tem como meta o aumento da capac
159. elo Lean Enterprise Institute 117 eInxug oednpold ep oedejuswajduwy e esed eden ez eanbia ou AWANONPOJ BIO NSUOD 3 U04 iSS3909NS IJ1vdgI1ID siomo smau pue syood AUANINPpO IA synsai 4ano amp ysnuaqnd speuunel epeiy asyenads uonewone iodo SINIO asa u sanul Abojouyse1 pue spoyyew mou jo ABayens esiaas i C SE 5 pue syns s Apnys a synsos az jeuy 3 Hdd UWA aveau sawon o YUM syunsas azAjeuy weibosd quawidojaaap Jseyddns ayeu it sunsas azAjeuy p wey Addins o yur Buussuibua Puan Kiddy Ji C synsas azAjeuy JA DBunisaounbus ssasousd oyun sos ojdus We eajoaur pue ezeonpy uon eBayu euu synsas azAjeuy mo sajnpouas sonssi uoneibsequ LUSIS S ssSppw Just beu wn S O Wd mo jeucnippy asaid au0 pesueape Buypuey Kiddy uypew NA CS i SINA pue 19 II we paid subipesed x MO yeeig esudisjus ues Aojdeg sPapl M N quejd noynoy sananne p aseud Agqdag uliojsues swel sSABAAIE PUB J A 104 mE be gt lt eseud ee ee eee queyd noy Anony saqaize aseud Agqdag woad swe l syyuow 9 z ERA A DERI seyd sesse sapo Ul uonedde yead y uejd uoneyuawaduw 2401duu quer moubnosa SINAI Z aseyd Aojdag wou pue
160. em risco de produzir grandes quantidades de tecido defeituoso Autoridade para Parar a Linha Quando ocorrem anomalias os operadores t m o poder de interromper o processo e impedir que o defeito ou a varia o seja passado adiante CAD Computer Aided Design Projeto Auxiliado por Computador Cadeia de Valor Atividades espec ficas necess rias para projetar pedir e oferecer um produto espec fico da concep o ao lan amento do pedido entrega e da mat ria prima s m os do cliente CAM Computer Aided Manufacturing Fabrica o Auxiliada por Computador Carregamento Consolidado Encaminhamento de um ve culo de fornecimento ou entrega para diversas entregas ou carregamentos em locais diferentes CATIA Computer Aided Tridimentional Interactive Aplication ferramenta computacional software de CAD que permite projetar conjuntos e sistema completos bem como seus componentes e pe as totalmente com tecnologia 3D Esta ferramenta desenvolvida pela empresa francesa Dassault Syst mes sendo comercializada pela IBM CBA 123 Projeto de uma aeronave turbo lice bimotor pusher com h lices impulsoras montadas em pilones na traseira da fuselagem para transporte de at 16 passageiros A denomina o CBA significava Coopera o Brasil Argentina pois se tratava de um empreendimento conjunto entre as empresas Embraer e FAMA F brica Argentina Militar de Aviones C lulas Lay
161. emperaturas e altitudes que prevalecem na China ocidental o ARJ21 cujo projeto inspira se claramente naqueles 35 MD 80 90 que a AVIC construiu sob licen a da McDonnell Douglas durante as d cadas de 1980 1990 apresentar dois motores turbofans GE CF34 10A montados na fuselagem traseira semelhan a do ERJ 145 da Embraer e do CRJ700 da Bombardier cinco assentos lado a lado um alcance padr o de aproximadamente 2 250km velocidade de cruzeiro de Mach 0 80 avi nicos ocidentais e uma asa de perfil supercr tico projetada pelo Escrit rio de Design Antonov da Ucr nia Taxado para gerar aproximadamente 8 400kg de empuxo o motor da GE ganhou a 279 concorr ncia pela propulsao na qual competiu com o Rolls Royce BR710 o Pratt amp Whitney PW800 e o SM146 proposto pela Snecma Um modelo parcial do ARJ21 foi apresentado no Zuhai Air Showde novembro de 2002 onde executivos chineses revelaram seus planos de fabricar os componentes maiores desta aeronave nas plantas de Xian Shenyang e Chengdu enquanto que a Planta de Manufatura de Aeronaves de Shanghai Shanghai Airplane Manufacturing Plant assumiria a responsabilidade pelo projeto preliminar montagem final e administra o do programa A expectativa dos analistas do mercado aeron utico que se baseiam em um crescimento projetado do tr fego a reo regional anual de 7 1 para a China que este pa s adicione ao longo dos pr ximos vinte anos cerca de 2 400 novas aeronaves as suas
162. empresa mant m sua independ ncia operacional mas estabelece rela es permanentes com outras empresas do seu grupo Alguns keiretsu como a Sumimoto e a Mitsui s o horizontais envolvendo empresas de diferentes setores Outros como Grupo Toyota s o verticais envolvendo empresas respons veis por etapas anteriores e posteriores empresa integradora do sistema que normalmente quem realiza a montagem final LAI Lean Aircraft Initiative Iniciativa Enxuta para Aeronaves Atualmente passou a significar Lean Aerospace Initiative Iniciativa Enxuta Aeroespacial Layout de Trabalho Standard Diagrama de uma esta o de trabalho ou c lula mostrando como se realiza um trabalho standard Lead Time Prazo de Entrega O tempo necess rio para produzir um nico produto da hora em que o cliente faz o pedido at o despacho Lean Manufacturing Manufatura Enxuta Utiliza o de uma quantidade m nima de recursos totais pessoal materiais dinheiro m quinas etc para fabricar gerar um produto com o m ximo rendimento e entreg lo pontualmente LEI Lean Enterprise Institute Instituto da Empresa Enxuta LEM Lean Enterprise Model Modelo de Empresa Enxuta Linha Chaku Chaku Significa carga carga em japon s e descreve uma c lula de trabalho onde as m quinas fazem o descarregamento autom tico das pe as para que os operadores possam transferir uma pe a diretamente de uma m qu
163. entando esta fase inicial de coleta de informa es foi desenvolvido um processo de questionamento aberto para obter informa es sobre como estas companhias desenvolveram seu direcionamento estrat gico e se como resultado elas identificaram quais foram os fatores cr ticos para o sucesso na implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta 177 4 1 TIPO DE PESQUISA Adotando se o publicado por Vergara 2000 como base para classifica o do tipo de pesquisa efetuada neste estudo tem se que a qualifica o da mesma quanto aos seus fins e seus meios de investiga o para atingi los ser a seguinte Quanto aos fins a pesquisa realizada pode ser classificada como sendo explorat ria pois foi realizada em rea na qual h pouco conhecimento acumulado e sistematizado n o comportando por sua natureza de sondagem a formula o pr via de hip teses que todavia poderiam surgir durante ou ao final da pesquisa Ainda quanto aos fins a pesquisa pode tamb m ser classificada como descritiva e metodol gica pois pretende expor as caracter sticas da implementa o de um sistema de manufatura nas principais ind strias aeron uticas da atualidade propondo se ainda a servir de base para a coleta de material que ser publicado como Melhores Pr ticas Adotadas Globalmente para a Implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta Lean Manufacturing nas Ind strias Aeron uticas da Atualidade cujo car ter principalmente metodol gic
164. ente pequeno em termos de redu o de custos Por essas raz es e mais do que em outros setores de intensidade tecnol gica semelhante onde as tend ncias descritas se manifestam com grande mpeto a capacidade de inova o desta ind stria se baseia ainda fundamentalmente na capacita o cient fica e tecnol gica 103 Fonte adaptado da Embraer Figura 23 Desenho Ilustrativo da Opera o de uma Rebitadeira Automatica Fonte Boeing Figura 24 Rebitadeiras Autom ticas em Opera o na Linha de Montagem do 737 e BBJ Boeing Business Jet Vers o Executiva do 737 104 2 2 4 Divis o Classica das Aeronaves em Subconjuntos para Fabrica o e Montagem Para facilitar a compreens o do n vel de complexidade envolvido na fabrica o de uma aeronave de transporte a reo regional explicita se a seguir a sua t pica Estrutura de Fabrica o e Montagem que pode ser subdividida da seguinte maneira rea de Estruturas Opera es de Montagem de Conjuntos e Subconjuntos Superf cies de Controle de V o Subconjunto da Se o do Nariz da Aeronave extremidade frontal da Fuselagem Dianteira frente da Cabine de Pilotagem incluindo o radome Conjunto do Trem de Pouso ou Trem de Aterrissagem Conjunto da Cauda compreendendo a montagem das Superf cies Traseiras de Controle Estabilizador Vertical e Leme de Dire o Estabilizadores Horizontais e Profundores na extremidade traseira d
165. er en 250 5 5 1 2 Parcerias ESITAlQQICAS asas nics contecasacynccivel aliens nais dass assa iai 253 5 5 2 A Nova Familia Jatos Regionais EMBRAER 170 175 S 98 aA S lo Spe e NADAR RP DO QU A E ADA IDEE AA ee AO NAS ferry Meee hea 254 5 5 3 Caracter sticas de Fabrica o e Montagem na Embraer 256 5 5 4 Iniciativas Lean na Manufatura Embraer 260 5 5 5 O Sistema de Montagem Final em Docas mete 267 KE JAPAO ra Di dA De 272 5 6 1 Iniciativas Lean na Ind stria Aeron utica Japonesa 276 5ST CRINA a od eacrtog cea apache td ann a tes Ruseise ans 277 5 7 1 A Presen a da Boeing na China a 280 5 7 2 A Presen a da Embraer na China 281 5 7 3 Iniciativas Lean na Ind stria Aeron utica Chinesa 283 SB US SA sas afro aan a pac a E A e nied 284 5 8 1 Iniciativas Lean na Ind stria Aeron utica Russa 288 E CONCLUSOES e toe Pps et a a tetas eee 291 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS c cssssssssssssecsssssesssssssssatsstecusessessnesaneeaseatecntesses 294 INEO Sr cr ONES EP RS UE SE fee 298 Anexo 1 Question rio Simplificado ir rreeraseertaaanaana 298 Anexo 2 Norma SAE J4000 Identifica o e Medi o das Melhores Pr ticas na Implementa o da Opera o Lean Identification and Measurement of Best Practice in Implementation of Lean Oper
166. er fora de ordem Trata se tamb m da coloca o em um local de ampla visibilidade de ferramentas pe as atividades de produ o e indicadores de desempenho do sistema de produ o para que todos os envolvidos possam entender de imediato as condi es do sistema Usado como sin nimo de transpar ncia CTA Centro T cnico Aeroespacial Custeio Baseado na Atividade ABC Activity Based Costing Sistema de Contabilidade gerencial que atribui custos a produtos com base no volume de recursos utilizados incluindo espa o no ch o de f brica horas de utiliza o de m quina e esfor o humano a fim de projetar pedir ou fabricar um produto Comparar com Custeio Padr o Custeio Padr o Sistema de contabilidade gerencial que aloca custos a produtos com base no n mero de horas m quina e horas nomem dispon veis em um departamento de produ o durante um determinado per odo de tempo Os sistemas de custeio padr o estimulam os gerentes a fabricar produtos desnecess rios ou o mix de produtos errado a fim de minimizar o custo por produto atrav s da maximiza o artificial da utiliza o de m quinas e m o de obra Comparar com Custeio Baseado na Atividade Custo alvo Target cost Custo de desenvolvimento e produ o que o produto n o pode exceder caso se deseje que o cliente fique satisfeito com o valor do produto enquanto o fabricante obt m um retorno aceit vel de seu investimento Cycle Tim
167. es que se espera poder observar em uma tradicional empresa de manufatura enxuta de altos volumes de produ o como a automotiva por exemplo Por outro lado ao adotar se esta abordagem mais hol stica fundamentalmente necess ria para se analisar a dissemina o da Filosofia Enxuta para as demais reas das empresas verifica se que os principais benef cios da Manufatura Enxuta incluem mas n o se limitando somente a isto o uso de cada vez menos recursos otimizando se o input o trabalho em um ciclo de desenvolvimento e fabrica o de produto rapido e eficiente otimizando se o throughput obtendo se uma qualidade cada vez maior a um custo cada vez menor com uma grande flexibilidade otimizando se desta maneira o output Em se tratando de verificar os aspectos positivos da incorpora o das pr ticas de uma Empresa Enxuta ou Lean Enterprise tem se que os maiores benef cios em potencial para a ind stria aeron utica podem advir da obten o de um valor significativamente maior na aquisi o de sistemas tanto novos quanto j existentes com efici ncia aumentada maior qualidade e tecnologia aprimorada incluindo um processo de gerenciamento substancialmente mais simplificado e eficiente ou melhor enxuto Os Princ pios Chave da Manufatura Enxuta podem ser praticamente explicados como sendo os seguintes 122 Qualidade Perfeita na Primeira Vez por meio da busca pelo indice de Zero Defeitos esclarecendo e resolvendo p
168. es verticais A parte traseira da se o principal da fuselagem se estendia ainda mais para tr s para formar a se o remov vel da cauda Para a prote o do piloto o p ra brisa dianteiro era de vidro laminado de 38mm de espessura a prova de balas e uma blindagem de chapas de a o de 8 e 11mm de espessura foi adaptada s suas costas Um pilone refor ado tipo santo antonio dava prote o em caso de capotagem e o r dio SCR 695 foi instalado atr s da cabina A empenagem cantil ver consistia de um estabilizador horizontal com pontas remov veis O estabilizador horizontal e o vertical eram feitos de duas longarinas com vigas prensadas e rebitadas sendo tamb m revestidos de alum nio Alclad Os compensadores eram instalados nas superf cies de controle dinamicamente balanceadas e os profundores e leme de dire o eram intercambi veis 82 O trem de pouso e a bequilha comand vel eram escamote veis ou retr teis As duas pernas de for a cantil ver e seus amortecedores eram presos a suportes fundidos que por sua vez eram aparafusados nas nervuras refor adas das asas Quando recolhido por press o hidr ulica o trem de pouso alojava se frente longarina principal e era encoberto pelas portas do alojamento das rodas sendo que mesmo quando era baixado as portas internas se fechavam para diminuir o arrasto e aumentar o fluxo de ar Os freios tamb m eram operados hidraulicamente e o trem de pouso de 11 p s e
169. esasduz I H SWAT SVINN peqUaIqury OUIDAO E OPA sOpuonboy SEUDISIS o neo o to _ oedsnpoid ap sa0dei9ado sep ue97 eJed op isuel ap edew 172 3 PROPOSI O Basicamente avaliaram se as informa es sobre as melhorias advindas da implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta analisando as sob os aspectos inerentes a cinco reas principais 1 flexibilidade 2 elimina o de desperd cios 3 otimiza o do desempenho da rea de manufatura da empresa 4 controle dos processos 5 utiliza o das pessoas Tem se que as caracter sticas destas reas permitem que sejam ligadas diretamente defini o dos princ pios eanfeita anteriormente al m de servirem como elemento explorat rio de liga o entre as diferentes filosofias de produ o aeron utica adotadas pelas empresas em resposta aos desafios identificados durante a implementa o Ao serem expandidos os conceitos destas cinco reas para se es mais espec ficas como ilustrado na Figura 42 localizada na p gina seguinte podem ser obtidas as caracter sticas mais detalhadas que classificam as ind strias sob o crit rio de efetiva incorpora o dos conceitos enxutos nas empresas consideradas como as melhores do ramo Deve ser notado que a presen a destas caracter sticas em maior ou menor grau encontra se avaliada sempre que poss vel atrav s das informa es recebidas das ind strias aeron uticas selecionadas devendo ser evidente e o
170. esenhar e entender os mapas que s o necess rios para instituir a Produ o Enxuta Uma vez desenhados os dois fluxos juntos pode se ver como um mapa do fluxo do valor difere de uma tradicional ferramenta visual usada em an lises de 137 opera es o layout das instala es por exemplo A partir da perspectiva do fluxo do valor do produto e do cliente o mapa do fluxo do valor elimina a confus o e multiplicidade de eventos que fazem parte do ayout da planta como pode ser visto na Figura 35 abaixo Outra an lise interessante adicionar somente os tempos de agrega o de valor para cada processo no fluxo do valor e compar lo com o lead time total o resultado dever causar um grande choque Step 1 Value Stream Mapping Before Lean Implementation L RIGHTS RESERVED Copyright 2 The Boeing Company Fonte The Boeing Company 2003 Figura 35 Exemplo do Mapa do Estado Atual da Antiga Linha do Boeing 737 2 3 3 6 O Que Torna Enxuto um Fluxo de Valor Para reduzir um longo lead time desde a mat ria prima at o produto acabado tem se que fazer mais do que simplesmente tentar eliminar o desperd cio Muitos esfor os de implementa o enxuta buscam a elimina o dos sete desperd cios 138 Embora seja bom estar atento ao desperd cio o projeto do estado futuro precisa eliminar as fontes ou as causas b sicas do desperd cio no fluxo do valor A mais importante fonte de desperd cio o excess
171. esta es est ticas de jun o e seis esta es na linha m vel O processo de montagem do 717 come a com a instala o de cablagens el tricas pain is de controle e outros componentes em cinco se es de fuselagem dianteira que compreende a cabine de pilotagem e o nariz do avi o localizadas em uma curta linha m vel adjacente duas posi es fixas onde ocorre a jun o das grandes estruturas da aeronave Cada estrutura de fuselagem dianteira fabricada pela Korean Aerospace localizada em Seoul capital da Cor ia do Sul e embarcada para a montagem final em Long Beach Ao serem recebidas as se es acabadas de fuselagens dianteiras s o movidas por uma ponte suspensa e instaladas nas se es das fuselagens que s o unidas nas Posi es de Montagem 1 e 2 As asas a empenagem e os trens de pouso s o tamb m instalados nestas posi es A partir destes dois pontos as aeronaves s o transportadas para fora do pr dio por um trator e rotacionadas em 180 Uma vez que as aeronaves estejam alinhadas os ber os com rodas s o posicionados sob a cauda o nariz e sob cada uma das semi asas A aeronave ent o est pronta para come ar a sua jornada na linha de montagem final 225 A linha m vel de montagem final tem como ja mencionado seis esta es de produ o O trabalho realizado em cada uma das esta es consiste em linhas gerais nas seguintes opera es e A instala o dos flapes slats estabilizadores horiz
172. estiverem prontos para uni las fuselagem Executar certos processos fora da linha principal de produ o significa que existir o menos pe as na area principal de montagem ao mesmo tempo em que se aumenta na rea principal de produ o a disponibilidade de componentes e conjuntos prontos para instala o favorecendo se o aumento dos ndices da qualidade e a diminui o do lead time para se fabricar um produto disse Kotyluk A Manufatura Enxuta na Boeing concentra se em tr s princ pios b sicos produ o ritmada pelo tempo Takt fluxo unit rio e produ o puxada A produ o ritmada pelo tempo Takt descreve a raz o de montagem em uma f brica Relembrando Lean n o significa fazer coisas mais rapidamente significa fazer coisas no ritmo certo Essencialmente a taxa de demanda do cliente estabelece o ritmo ou o tempo Takt Ent o ao inv s de simplesmente maximizar o ritmo de 214 trabalho a manufatura enxuta estabelece o ritmo na fabrica assegurando que as necessidades dos clientes sejam atendidas a tempo O fluxo unit rio ou fluxo de uma s pe a o oposto da produ o em lotes Ao inv s de fabricar v rios produtos e ent o ret los em uma fila para o pr ximo passo no processo os produtos passam por cada etapa do processo um de cada vez sem interrup o A fabrica o de produtos continuamente um de cada vez aprimora a qualidade e reduz custos A produ o puxada o oposto da empurrada Ela si
173. et ncia aeron utica algumas dos quais tamb m s o parceiras em programas da principal concorrente da Bombardier a brasileira Embraer 245 Tabela 1 Principais Parceiros e Fornecedores do Programa CRJ900 EMPRESA SEGMENTO OU EQUIPAMENTO FORNECIDO Bombardier Canadair Gamesa GKN Westland B F Goodrich Hella Honeywell Intertechnique Lateco re Liebherr Mitsubishi Heavy Industries Parker Abex Rockwell Collins Bombardier Shorts Sundstrand Fonte Bombardier Nariz cabine de pilotagem fuselagem dianteira asas e leme de dire o portas de passageiros dos compartimentos de bagagem e de servi os al m das carenagens portas do trem de pouso principal Profundores estabilizadores vertical e horizontal e carenagens aerodin micas dos fins Cone de cauda Trens de pouso principal e de nariz sistemas de controle de v o Sistema de ilumina o Unidade Auxiliar de Pot ncia APU Sistemas hidr ulicos algumas partes Porta do compartimento dianteiro de bagagem Sistemas de pressuriza o e ar condicionado Fuselagem traseira Sistemas hidr ulicos componentes e integra o Sistemas avi nicos Fuselagem central Sistemas dos slats e flapes sistemas el tricos 5 4 4 Iniciativas Lean na Bombardier Confirmando as suposi es levantadas quando do in cio do trabalho de coleta de informa es a respeito da implementa o da Manufatura Enxuta na Bombardier Aerospace
174. ez pa ses do chamado Terceiro Mundo possuem instala es capazes de produzir avi es e estas servem quase que t o somente para satisfazer necessidades locais de cunho estrat gico militar Dois fatores foram decisivos para o processo de internacionaliza o do mercado de aeronaves Em primeiro lugar o fato de que com exce o dos EUA nenhum outro pa s possu a um mercado suficientemente grande para arcar com os custos de desenvolvimento e produ o de aeronaves Em segundo lugar porque os padr es de seguran a e desempenho no campo de avia o civil s o estabelecidos mediante acordos internacionais Principalmente no ramo da constru o aeron utica a orienta o para o mercado externo determinada pela busca de economias de escala e pelo n vel tecnol gico exigido para a produ o A entrada de empresas de pa ses com pequena capacidade tecnol gica relativa na produ o aeron utica costuma se dar em condi es dif ceis uma vez que o custo a ela associado tende a ser exce o daquele representante da parcela de m o de obra mais elevado A entrada no mercado internacional dado que praticamente mandat ria costuma ocorrer a partir da manipula o pela empresa e pelo pa s da nica vari vel de ajuste a seu alcance isto o pre o de venda Em consequ ncia a decis o de implanta o e manuten o da capacidade de produ o aeron utica num dado pa s n o pode prescindir de uma avalia o do custo de o
175. fica o dos avi es quanto asa e sua localiza o na fuselagem sua fixa o seu n mero ou quantidade e quanto sua forma em planta bem como quanto aos tipos de estrutura da fuselagem ao n mero de motores seu funcionamento e sua disposi o e ao formato da empenagem que o conjunto de superf cies geralmente localizadas na extremidade posterior da aeronave e que se destinam a estabilizar e dirigir o v o do avi o As Figuras numeradas de 7 a 10 nas p ginas a seguir favorecem a melhor visualiza o desta classifica o dos avi es quanto asa estrutura da fuselagem aos motores e ao formato da empenagem facilitando a identifica o e o reconhecimentos destas diferen as b sicas da configura o das aeronaves 68 Classificagao dos avides quanto a asa Quanto ao n mero e posi o da asa em rela o fuselagem os avi es podem ser monoplanos de asa baixa m dia alta parassol em forma de gaivota ou de gaivota invertida biplanos ou triplanos T Y y a Biplano fie te r cy Asa baixa d Asa m dia e Asa alta f Asa para sol g 4 i h Asa gaivota invertiva Fonte Apostila de Familiariza o Aeron utica da Embraer Figura 7 Classifica o Quanto Quantidade e a Posi o das Asas Quanto fixa o ou liga o das asas fuselagem elas podem ser do tipo cantil ver quando cada semi asa firmemente fixada fuselagem sem nenhum apoio externo ou
176. fissional Ao Prof Dr Jos Glenio Medeiros de Barros por sua amizade e grande disposi o na orienta o de alunos e professores iniciantes Ao Prof Dr Francisco Crist v o Louren o de Melo por sua amizade e brilhantismo na indica o dos caminhos a seguir Ao Prof Dr Jos Luis Gomes da Silva por sua amizade e seu esp rito de colabora o indicando falhas e omiss es onde nunca suspeit vamos que existissem Prof Dra Maria J lia Ferreira Xavier Ribeiro por sua amizade e sua inspira o na busca pelo equil brio entre o racioc nio puramente t cnico e a intelectualidade acad mica Ao Prof Dr Marco Antonio Chamon por sua amizade e pela nobre inspira o no uso da s ntese objetiva e inteligente Prof Dra Edna Maria Querido de Oliveira Chamon por sua amizade e sua sempre presente disposi o para aconselhar nos em nossas etapas mais dif ceis Aos professores e funcion rios da Pr Reitoria de Pesquisa e P s Gradua o da Universidade de Taubat pelo apoio e amizade conferidos durante todo o per odo de estudos no Mestrado em Gest o de Recursos Socioprodutivos Aos alunos da disciplina Lean Manufacturing do Curso de MBA em Ger ncia de Produgao e Tecnologia da Unitau por seus questionamentos sempre produtivos A Divis o de Certifica o Aeronautica do IFI CTA pelo est mulo ao aperfei oamento constante do bin mio Profiss o Estudo vital para a consecu o deste traba
177. formas envolvidas neste produto 5 2 5 Log stica e Manufatura A Divis o de Manufatura da Airbus Airbus Manufacturing gerencia a produ o das aeronaves Airbus nos diferentes sites localizados na Europa Constituindo se em um processo transnacional a manufatura estruturou se em torno de unidades chave de fabrica o e montagem cada qual sendo respons vel pela produ o de uma se o completa da aeronave que por sua vez ser entregue as linhas de montagem final A Figura 47 localizada na pr xima p gina e gentilmente cedida para este trabalho pela pr pria Airbus ilustra esquematicamente todo o ciclo de transporte a reo das principais se es que comp em uma aeronave A340 a qual objetivando facilitar a visualiza o de suas diversas se es encontra se tamb m ilustrada p gina seguinte na Figura 48 Analisando se esta ltima figura se pode verificar que a divis o de trabalho entre as empresas que comp em o Cons rcio Airbus realizada de modo a permitir que todas tenham uma participa o significativa no projeto e na montagem das aeronaves sendo tamb m digno de nota o fato de que a atribui o da parceria no desenvolvimento e na manufatura da empenagem horizontal empresa espanhola CASA segue uma tend ncia mundial que visa aproveitar a alta especializa o neste segmento atuando em pacotes de parceria que podem envolver tanto a empenagem completa quanto partes ou se es das empenagens horizontal e ou ve
178. g que conforme j mencionado neste trabalho atua como consultora estrat gica da Sukhoi no desenvolvimento do projeto RRJ Russian Regional Jet Referindo se especificamente Manufatura Enxuta foi tamb m obtida uma relevante informa o durante esta pesquisa especialistas ingleses est o treinando representantes de v rias plantas fabris russas nas pr ticas de simula es em Lean Manufacturing Em meados de 2003 quatro especialistas da Universidade de Kentucky com grande experi ncia na filosofia de lean de produ o deslocaram se at Moscou para integrarem um time que conduz simula es de transi o de ambientes industriais com o uso intensivo das pr ticas ean ajudando a administra o local a se tornar mais eficiente e produtiva O Centro de Manufatura da Faculdade de Engenharia da Universidade de Kentucky na Inglaterra enviou os especialistas em Lean Manufacturing Dave MacDuffee e David Veech al m do palestrante Jim Price e do facilitador int rprete Bill Cooper ao Centro para o Desenvolvimento das T cnicas de Neg cios Center for Business Skills Development em Moscou com a miss o de conduzir simula es em computador sobre a implementa o das pr ticas de Manufatura Enxuta durante v rias sess es de treinamento que ocorreram naquele per odo digno de nota que os materiais did ticos tenham sido preparados todos nos idiomas ingl s e russo para superar a barreira da diferen a de idiomas tendo sido tamb
179. ga o baseada em estudos de caso para coletar dados sobre m todos e pr ticas atualmente adotados em um setor mundialmente reconhecido como de gera o de bens de alt ssimo valor o de manufatura aeron utica comparando os e confrontando os com aqueles tipicamente derivados de um setor de manufatura enxuta de alta cad ncia o automotivo Neste trabalho ser o descritas as metodologias desenvolvidas pelas empresas os resultados obtidos nas diversas companhias pesquisadas e as principais caracter sticas dos processos bem sucedidos de implementa o que poder o efetivamente ser analisados e concentrados em um comp ndio que relacione as Melhores Pr ticas Adotadas Globalmente para a Implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta Lean Manufacturing nas Ind strias Aeron uticas da Atualidade Quanto sistem tica de implanta o o modelo desenvolvido com base na experi ncia automotiva permitiu s empresas envolvidas no processo obterem um certo consenso sobre a metodologia a ser adotada o que deu origem aos chamados roadmaps termo equivalente a mapas rodovi rios que permitem a melhor visualiza o do trajeto o melhor planejamento de recursos materiais e do efetivo envolvido al m do monitoramento das a es a serem seguidas como se pode verificar no exemplo ilustrado na Figura 29 a seguir cabendo pesquisa tamb m 116 verificar o grau de ades o das empresas respondentes a sistem tica sugerida p
180. ga e o suporte p s entrega Cada parte da corpora o Boeing marketing vendas engenharia manufatura suporte ao cliente fornecedores e os fornecedores destes devem ser Lean para que toda a empresa possa efetivamente tamb m ser Lean FLUXO UNIT RIO SISTEMA PUXADO Fonte Boeing Figura 60 Fluxo Simplificado de Produ o da Boeing Fluxo Unit rio e Sistema Puxado 228 Takt time determinado pelo cliente Fonte Boeing Figura 61 Fluxo Simplificado de Produ o da Boeing Takt Time Fornecedores de mat rias primas Montagem final e instala o Fornecedores de pe as Fonte Boeing Figura 62 Fluxo Simplificado de Produ o da Boeing Est gios de Fabrica o 229 5 3 4 7 As Ferramentas da Boeing e Oficinas de Melhoramento Acelerado AIW Accelerated Improvement Workshops Uma AIW uma atividade de dura o de uma semana que combina treinamento planejamento e implementa o para realizar melhorias r pidas no ch o de f brica Durante uma AIW os gerentes delegam autoridade aos empregados para que estes executem mudan as significativas em procedimentos regras m quinas e no pr prio fluxo do trabalho e Oficinas de Manuten o Aut noma AMW Autonomous Maintenance Workshops A Manuten o Aut noma uma filosofia na qual os operadores e o pessoal da manuten o assumem a responsabilidade pelo cuidado di rio e pela verifica o do estado dos componentes cr
181. ge Interc mbio Eletr nico de Dados Embraer Empresa Brasileira de Aeron utica S A EMBRAER 170 Aeronave bimotor turbofan fabricada pela Embraer com capacidade para at 70 passageiros e dedicada principalmente ao segmento de avia o regional O EMBRAER 170 o primeiro modelo de uma nova familia de birreatores de transporte lan ada em julho de 1999 para satisfazer as necessidades do mercado de avia o comercial O v o inaugural do EMBRAER 170 aconteceu em 19 de fevereiro de 2002 A nova fam lia que inclui tamb m o EMBRAER 175 EMBRAER 190 e o EMBRAER 195 est sendo desenvolvida atrav s de um programa multinacional de parcerias de risco O programa liderado pela Embraer prev investimentos da ordem de 850 milh es de d lares e inclui parcerias com 16 ind strias aeroespaciais de renome mundial EMBRAER 175 Aeronave bimotor turbofan fabricada pela Embraer com capacidade para at 78 passageiros e dedicada principalmente ao segmento de aviagao regional EMBRAER 190 Aeronave bimotor turbofan fabricada pela Embraer com capacidade para at 98 passageiros e dedicada principalmente ao segmento de aviagao regional EMBRAER 195 Aeronave bimotor turbofan fabricada pela Embraer com capacidade para at 108 passageiros e dedicada principalmente ao segmento de avia o regional EMD Engineering and Manufacturing Development Desenvolvimento da Engenharia e da Manufatura ERJ 1
182. gnifica que os produtos s o fabricados somente quando o cliente tiver solicitado ou puxado os mesmos e n o antes Agindo se desta maneira se evita fabricar produtos que n o s o necess rios Depois de se obter um ritmo previs vel de produ o um fluxo unit rio e uma elevada confiabilidade das m quinas e dos processos produtivos uma companhia pode operar em um ambiente de produ o puxada permitindo se montar seus produtos somente quando seus clientes precisarem deles O maior desafio at o momento mudar de um sistema de produ o empurrada para um sistema de produ o puxada disse Kotyluk A produ o empurrada baseada unicamente em cronogramas A produ o puxada baseada nas necessidades dos clientes Tradicionalmente as aeronaves s o montadas em um layout do estilo de vagas de garagem ou espinha de peixe com m ltiplas linhas inclinadas de produ o como pode ser verificado nas Figuras 51 e 52 a seguir O layout de uma planta no estilo de vagas de garagem caracteriza se pelo fato de que um produto come a a ser montado em um ponto e ali permanece ao longo de todo o processo construtivo explica Kotyluk Com a produ o em vagas de garagem ningu m pode dizer o qu o saud vel est a linha de montagem Justamente porque n o existe o movimento do produto para agir como um marcapasso n o se pode dizer olhando se rapidamente se a necessidade do cliente est sendo atend
183. gura 29 Mapa para a Implementa o da Produ o Enxuta Figura 30 Representa o Gr fica dos Sete Desperd cios Originais Figura 31 O Fluxo do Val bass eo saa ade AA SAE Figura 32 Fluxos do Material e da Informa o Figura 33 Gerenciando o Fluxo do Valor Figura 34 Estrat gia de Mapeamento ra Figura 35 Exemplo de Mapa do Estado Atual da Antiga Linha do 5 e j jo NAS RN an a RD ae sa RR RR CPA Figura 36 Takt amp Cycle Times serrana Figura 37 Exemplo de Mapa do Estado Futuro para a Nova Linha do BOSING 7 Si reee ea aa fa TG Sa E 145 Figura 38 Sistema Sugerido por Ward para o Tratamento dos Desperdicios Recentemente Identificados 159 Figura 39 Fatores Determinantes da Competitividade da Ind stria 164 Figura 40 The Lean Enterprise Model LEM Modelo para Empresa Enxuta 169 Figura 41 Transi o das Opera es de Produ o para os Princ pios Lean 171 Figura 42 Modelo de Vis o Lean Automotiva 173 Figura 43 Quantidade Tipica de Assentos para a Familia Airbus A320 0 A3 6 iocicisiee SE aia wail Shiai a aE 186 Figura 44 Quantidade Tipica de Assentos para a Familia Airbus A320 o A319 ris penis ins E Radio Usando ago Rosa beats dung pap aaa 186 Figura 45 Quantidade T pica de Assen
184. ias com alguns dos maiores e mais importantes fabricantes e fornecedores aeroespaciais do mundo Exemplo disso a parceria feita com o grupo Liebherr International AG com sede em Bulle na Su a para a cria o da ELEB Embraer 254 Liebherr Equipamentos do Brasil S A uma empresa que gera ainda mais oportunidades de neg cios nos segmentos de trens de pouso e componentes hidr ulicos 5 5 2 A Nova Familia de Jatos Regionais EMBRAER 170 175 190 e 195 Formalmente apresentada ao mundo durante o Paris Air Show de 1999 esta nova fam lia de aeronaves a jato dedicadas faixa de 70 a 110 passageiros do transporte a reo regional representa a entrada da Embraer em mais um mercado de intensa competi o no qual tamb m se confrontam os segmentos de menor porte dos dois maiores fabricantes de aeronaves comerciais do mundo a Airbus e a Boeing Para melhor ilustra o deste conceito de fam lia de aeronaves que caracteriza o programa EMBRAER 170 190 vistas laterais das mesmas s o mostradas a seguir nas Figuras 71 a 74 MTOW 37 200k Fonte Embraer g Figura 71 EMBRAER 170 ERJ 170 100 69 a 78 assentos MTOW 38 790kg Fonte Embraer Figura 72 EMBRAER 175 ERJ 170 200 78 a 86 assentos 255 MATAR DD aa eB Se PEE SE Fonte Embraer MTOW 45 990kg Figura 73 EMBRAER 190 ERJ 190 100 98 a 110 assentos EMBRAFE os F eee eR eee ee MTOW 49 990kg Fonte Embraer Figura 74
185. iberam recursos e a trabalhar constantemente na redu o do tempo de troca de m quina para que a discrep ncia de curto prazo entre o cronograma heijunka e a demanda real seja uniformemente diminu da com a ajuda das vendas niveladas HPWO High Performance Work Organizations Organiza es de Trabalho de Alto Desempenho Hoshin Kanri Termo japon s que designa a ferramenta para tomada de decis es estrat gicas pela equipe de executivos de uma empresa localizando recursos nas iniciativas cr ticas necess rias para concretizar os objetivos de neg cios da companhia Usando diagramas matriciais semelhantes aos empregados no desdobramento da fun o qualidade selecionam se de tr s a cinco objetivos chave e desselecionam se todos os outros Os objetivos selecionados s o traduzidos em projetos espec ficos e desdobrados at o n vel de implementa o na empresa Hoshin Kanri unifica e alinha os recursos e estabelece alvos claramente mensur veis em rela o aos quais os objetivos chaves s o medidos regularmente Chamado tamb m de Desdobramento das Diretrizes HSM High Speed Machining Usinagem em Alta Velocidade Ilhas de Processo Pr tica de agrupar m quinas ou atividades segundo o tipo de opera o realizado por exemplo m quinas de moagem ou entrada de pedidos Comparar com C lulas IMVP International Motor Vehicle Program Programa Internacional de Ve culos a Motor Introdu o de um Novo Produt
186. ico Sistema da Qualidade Fonte Embraer Figura 75 Processo de Manufatura Aeron utica ERJ 145 Outro grande aprimoramento no processo de manufatura da Embraer foi a ado o em larga escala do Empreendimento em Parcerias de Neg cio Business Partnership Enterprise embasado nas bem sucedidas experi ncias com os projetos anteriores AM X e ERJ 145 onde as aeronaves s o produzidas em uma rela o de parceria por meio de um compartilhamento do trabalho work sharing e dos riscos risk sharing envolvidos no neg cio e que atingiu seu cl max no Programa EMBRAER 170 190 Tanto as atividades de projeto quanto as de manufatura est o compreendidas neste compartilhamento do trabalho que juntamente com a 259 identifica o das empresas que efetivamente comp em esta rela o de parceria com a Embraer pode ser melhor visualizado nas Figuras 76 e 77 localizadas abaixo ES Honeywell S SONACA S A a SY Hanallton Sundgtraud AD ED et ed ty LE SERCA E g3 GE Aircraft Engines LIEBHERR Fonte Embraer Figura 76 Empresas Parceiras nos EMBRAER 170 175 EMBRAER 170 190 UM PROJETO EM ESCALA MUNDIAL Hamilton Sundstrand AUnied Technsiopes Company Fonte Embraer Figura 77 Origem dos Parceiros no Programa EMBRAER 170 190 260 5 5 4 Iniciativas Lean na Manufatura Embraer Tendo sido operacionalizado no final de 1998 o Projeto de Implementa o da Manufatura Enxuta no Wing Stub do ER
187. ida ou n o 215 Nao existe fluxo na produgao estilo vagas de garagem complementa Kotyluk As pe as t m que viajar por todo o local ao inv s de ser transportadas todas as vezes para o mesmo ponto Fonte Boeing Figura 51 Montagem em layout tradicional de baias inclinadas vagas de garagem LAKEWOOD BLVD HX Fonte Boeing Figura 52 Antes da Implanta o da Manufatura Enxuta montagem em layout tradicional 216 Com a linha de montagem no estilo tradicional similar s vagas de garagem at 20 aeronaves estavam em produ o ao mesmo tempo na planta da Boeing Long Beach A nova linha de montagem retil nea reduziu significativamente este n mero acomodando somente seis aeronaves simultaneamente como pode ser visto na Figura 53 abaixo Fonte Boeing Figura 53 Montagem Final em Linha M vel 717 5 3 4 4 Uma Longa Linha Enxuta A iniciativa da implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta Lean Manufacturing na Boeing Long Beach foi dividida em tr s fases diferentes A fase final uma linha de montagem continuamente m vel foi implementada no in cio de 2002 A Fase Um completada em abril de 2000 consistiu da instala o dos motores das correntes e dos trilhos para o ferramental Depois disso a metade oeste da f brica 217 foi segregada por cord es de isolamento e a Engenharia de F brica come ou a quebrar o piso Eles cavaram um canal de aproximadamente 90
188. idade de resposta s mudan as e a minimiza o dos desperd cios na produ o constituindo se num verdadeiro empreendimento de gest o inovadora Como empreendimento seus princ pios s o ter e manter os itens certos nos lugares certos no tempo certo e na quantidade correta criar e alimentar rela es efetivas dentro da Cadeia de Valor trabalhar voltado Melhoria Cont nua e buscar a Qualidade tima desde a Primeira Unidade Entregue Basicamente utilizam se as ferramentas do JIT e a filosofia do Kaizen para se combater os originariamente chamados Sete Desperd cios da Produ o a saber 1 Desperd cio de Superprodu o 2 Desperd cio de Espera 3 Desperd cio de Transporte 4 Desperd cio de Processamento 5 Desperd cio de Movimento 6 Desperd cio de Produzir Itens Produtos Defeituosos 7 Desperdicios de Estoques Faz se necess rio notar que a estes sete tipos originais o pr prio idealizador da filosofia de Lean Manufacturing James Womack acrescentou recentemente mais 48 um tipo de desperd cio identificado como sendo o Oitavo que diz respeito ao Desperd cio de Pessoas Sub Utilizadas 1 2 OBJETIVO DO TRABALHO O objetivo deste trabalho estudar como o Sistema de Manufatura Enxuta Lean Manufacturing foi ou est sendo implementado nas principais ind strias aeron uticas da atualidade fabricantes de aeronaves para o transporte a reo regional sob uma tica voltada an li
189. igual os produtos podem ser produzidos em fluxo cont nuo Consulte Tempo de Ciclo do Operador e Tempo de Ciclo da M quina Tempo de Ciclo da M quina O tempo que uma m quina necessita para produzir uma unidade incluindo o tempo de carga e descarga Tempo de Ciclo do Operador O tempo gasto para que um operador complete uma sequ ncia de opera es predeterminada incluindo a carga e descarga e excluindo o tempo de espera Tempo Elementar Tempo estipulado para uma etapa operacional espec fica dentro do trabalho standard Tempo de Fila Tempo que um produto leva na fila esperando o pr ximo projeto processamento de pedido ou etapa de fabrica o Tempo de Processamento Tempo durante o qual realmente se trabalha no projeto ou na produ o de um produto ou tempo durante o qual um pedido realmente est sendo processado Em geral o tempo de processamento uma pequena fra o do tempo de throughput e do lead time Tempo de Throughput Tempo necess rio para que um produto evolua da concep o ao lan amento do pedido entrega ou da mat ria prima s m os do cliente Inclui o tempo de processamento e o tempo de fila Comparar com Tempo de Processamento e Lead Time Tempo Takt no ariginal Takt Time O tempo l quido operacional total e di rio dividido pela demanda total di ria do cliente Por exemplo se o cliente demanda 240 pe as por dia e a f brica opera 480 minutos por dia
190. implificar e aperfei oar os processos do neg cio O procedimento de conclus o do plano assegura que os empregados tenham realizado uma melhoria passo a passo na efici ncia e nos custos do processo Uma parte integral da implementa o a Oficina de Melhoramento Acelerado AIW Accelerated Improvement Workshop uma atividade de dura o de uma semana que permite que os empregados participantes implementem os principios Lean em seu local de trabalho Este workshop combina treinamento planejamento e implementa o para realizar melhorias r pidas Durante o workshop os gerentes delegam autoridade para que seus empregados introduzam modifica es significativas nos procedimentos e regras operacionais nos equipamentos e no fluxo do trabalho 208 Segundo a Boeing desde o in cio dos workshops em 1993 as redu es em cycle time incid ncia de defeitos e outras medidas de desempenho t m chegado a at 86 nas areas individuais de trabalho Fred Mitchell vice presidente executivo de Opera es e Utiliza o de Ativos para as Aeronaves Comerciais lidera as iniciativas Lean Os empregados do Escrit rio Central de Lean Enterprise trabalham junto aos times locais de implementa o para planejar e implantar as t cnicas Lean por toda a Boeing Segundo Mitchell a implementa o bem sucedida das pr ticas Lean tem decisivamente contribuido para aumentar a efici ncia operacional da Boeing permitindo organiza o entregar maior val
191. ina para a seguinte sem ter de esperar Manufatura Celular Um arranjo de m quinas na sequ ncia correta de processo onde os operadores permanecem dentro das c lulas e os materiais lhes s o apresentados de fora Manuten o Produtiva Total TPM Total Productive Maintenance S rie de m todos cujo pioneiro foi a Nippondenso membro do Grupo Toyota destinados a garantir que cada m quina em um processo de produ o seja sempre capaz de realizar as tarefas necess rias para que a produ o jamais seja interrompida Mapa do Fluxo da Cadeia do Valor Tamb m chamado de Mapa da Cadeia Valor ou Mapa do Fluxo Valor Trata se de um quadro que permite visualizar como material e informa o fluem dos fornecedores atrav s da manufatura at o cliente Inclui os c lculos do tempo de ciclo total e do total de valor agregado Preenchido para o estado atual e o futuro da cadeia do valor a fim de indicar para onde o neg cio est se dirigindo Mapeamento do fluxo do valor Identifica o de todas as atividades espec ficas que ocorrem ao longo do fluxo do valor referente a um produto ou fam lia de produtos Melhoria Cont nua O compromisso de diariamente melhorar os produtos o ambiente de trabalho e os neg cios MIT Massachusetts Institute of Technology Instituto de Tecnologia de Massachusetts MPT ou TPM Total Productive Maintenance Manuten o Produtiva Total Meister Termo
192. incluindo 141 e Alguns processos que operam em ciclos de tempo mais r pidos e mudam com o tempo para atender a m ltiplos fluxos de valor e Alguns processos tais como aqueles localizados nos fornecedores est o distantes e o transporte de uma pe a de cada vez n o uma alternativa realista e economicamente vi vel Alguns processos t m lead time muito elevado ou nao s o confi veis o bastante para ligarem se diretamente ao processo puxador Deve resistir se tenta o de programar estes processos independentemente atrav s do departamento de controle de produ o Ao inv s disto o controle da produ o deles feito por meio da liga o aos clientes posteriores mais frequentemente atrav s de um sistema puxado baseado em supermercado estoque de seguran a com os variados tipos de pe as produzidas nesse processo Em resumo precisase instalar um sistema puxado onde o fluxo cont nuo seja interrompido e o processo anterior ainda deve operar com base em lotes O objetivo de se colocar um sistema puxado entre dois processos ter se uma maneira de dar a instru o de produ o exata ao processo anterior sem tentar prever a demanda posterior e programar o processo anterior Puxar um m todo para controlar a produ o entre dois fluxos Deve se liberar esses elementos do MRP que procura programar as diferentes reas da planta deixando se que as retiradas do processo posterior do supermercado determinem quando e quanto
193. incluindo 0 86km de patios pavimentados e estacionamentos e 1 13km de rea constru da A cada dia pe as e subconjuntos chegam planta de Everett vindas de todas as partes do globo Milhares de fornecedores enviam componentes por caminh es trens avi es e navios sendo que grande parte dos subconjuntos de maior porte recebida no porto de Everett Washington sendo ent o carregados em vag es e plataformas automotrizes que sobem a encosta de gradiente mais ngreme de todos os Estados Unidos com 5 6 de inclina o Por dia at 15 vag es e plataformas automotrizes entregam pe as e subconjuntos planta de Everett Apesar destes vag es e plataformas automotrizes poderem ser descarregados diretamente dentro da f brica a Boeing adicionou a suas instala es em 1992 um edif cio terminal ferrovi rio de 279m especificamente para descarregar containeres de pe as que chegam por trens Um p tio ferrovi rio adjunto contendo aproximadamente tr s quil metros de trilhos tem uma plataforma girat ria que foi originalmente constru da em 1899 Dentro da f brica pontes rolantes cruzam a 27m acima do piso em uma rede de trilhos de 50km suportada pelas pilastras de sustenta o do teto Operadores nas pontes rolantes descarregam os subconjuntos de seus dispositivos de transporte e transportam as partes das aeronaves de uma posi o de montagem de aeronave para outra Suportadas por uma frota de mais de cem empilhadeiras 18 po
194. inesas de pesquisa e desenvolvimento a 278 AVIC Il opera as tr s outras restantes Mas somente metade destas plantas dedicada manufatura aeron utica a outra metade se dedica manufatura em geral sendo que somente 10 da produ o da AVIC II relacionada com a avia o A demanda reprimida por jatos regionais de baixo custo na Rep blica Popular da China levou os dirigentes da AVIC a lan arem o desenvolvimento de um jato de transporte a reo regional batizado de ARJ21 para a faixa de 70 a 90 assentos O conceito revelado pela primeira vez em 2001 no Beijing Air Show representa o mais amplo esfor o chin s na construi o de uma base de fornecedores internacionais para uma aeronave nativa Com custos previstos de desenvolvimento ao redor de 900 milh es de d lares dos quais o governo chin s dever arcar com uma parcela significativa o lan amento deste programa j conta com encomendas de empresas regionais chinesas como a Shanghai Aviation Industrial a Shandong Airlines e a Shenzhen Financial Leasing Estas encomendas seguramente ajudaram a convencer um n mero significativo de fornecedores ocidentais de motores sistemas equipamentos e instrumentos sobre a seriedade desta iniciativa pois os mesmos mantinham se duvidosos depois da falha da AVIC em conseguir estabelecer joint ventures com a Airbus e a Daimler Benz para o desenvolvimento de novos jatos regionais Destinado a operar nas condi es de elevadas t
195. ional Chin s ARJ21 5 7 1 A Presen a da Boeing na China Conforme informa es da Boeing a coopera o industrial entre a China e esta empresa teve in cio em meados da d cada de 1970 sendo que hoje em dia existem mais de 3 300 aeronaves Boeing que voando por todo o mundo receberam em sua fabrica o pe as e subconjuntos fabricados na China Durante os ltimos 15 anos a Boeing tem mantido na China times residentes de especialistas em manufatura qualidade ferramental engenharia e planejamento os quais prov m treinamento e assessoria s f bricas que produzem artigos para a Boeing A nfase tem sido no treinamento em padr es e normas de classe mundial para garantir a seguran a a confiabilidade e a qualidade das montagens a um pre o competitivo As atuais opera es de manufatura subcontratadas pela Boeing s quatro maiores f bricas aeron uticas chinesas incluem a produ o de estabilizadores 281 horizontais para os 737 na planta de Shanghai carenagens do estabilizador vertical dos 737 e nervuras do bordo de fuga dos 747 em Xian estabilizadores horizontais carenagem do estabilizador vertical e se o da cauda dos 757 na planta de Chengdu e as portas do compartimento de carga dos 757 al m de m dulos da se o da cauda dos 737 na planta de Shenyang Tendo constitu do a empresa Boeing China Inc que tem seu escrit rio principal em Beijing a empresa conta atualmente com representantes t cnicos instalados
196. is e processos inovadores garantiram que hoje em dia os produtos usados em m quinas avan adas como computadores e aeronaves supers nicas incluam materiais especialmente elaborados e produzidos com propriedades nicas tais como cer micas comp sitos pl sticos refor ados e metais de ligas especiais As caracter sticas dos processos de manufatura e montagem das aeronaves est o diretamente relacionadas a diversos fatores importantes dentre os quais podemos citar os materiais utilizados na sua fabrica o a forma f sica ou a configura o da aeronave e o tipo de opera o o prop sito ou a miss o a que a aeronave vai se dedicar Tendo conceitualmente evolu do a partir da observa o das 58 estruturas dos seres alados cujos principais modelos foram das aves o pelicano e o albatroz e dos insetos a lib lula as primeiras aeronaves mais pesadas que o ar apresentavam uma configura o construtiva que procurava privilegiar acima de tudo a leveza estrutural para que a rela o peso pot ncia grandemente prejudicada devido baixa pot ncia dispon vel nos motores explos o da poca fosse a melhor poss vel Com o objetivo de melhor avaliar se a evolu o das T cnicas de Constru o Aeron utica achou se por bem explorar principalmente a rea de Estruturas Aeron uticas considerando se que com a abrang ncia de reas como Propuls o Avi nicos e Sistemas Mec nicos ou El tricos apesar de igualme
197. ivo de mapear o fluxo do valor destacar as fontes de desperd cio e elimin las atrav s da implementa o de um fluxo do valor de um estado futuro que pode tornar se uma realidade em um curto per odo de tempo Obviamente parte do desperd cio em um fluxo do valor ser o resultado do projeto do produto das m quinas e equipamentos j comprados e da dist ncia que separa algumas atividades Essas caracter sticas do estado atual provavelmente n o podem ser mudadas de imediato A primeira intera o do mapa do estado futuro dever considerar como caracter sticas j atribu das o projeto do produto as tecnologias de processo e a localiza o e estrutura da planta procurando remover o mais rapidamente poss vel todas as fontes de desperd cio que n o sejam causadas por essas caracter sticas 144 O apoio mais til para ajudar as pessoas a desenhar os mapas estado futuro cujo exemplo pode ser visto na Figura 37 a seguir a seguinte lista de quest es 1 Qual o takt time 2 Onde se pode usar o fluxo do processo cont nuo 3 Qual ser o processo de produ o puxador 4 Onde dever o ser introduzidos supermercados nos sistemas puxados a fim de controlar a produ o dos processos anteriores 5 Ser fabricado para um supermercado de produtos acabados dos quais o cliente puxa ou diretamente atendendo o pedido do cliente 6 Como ser nivelado o mix de produ o no processo puxador
198. khoi llyushin RRJ 288 5 8 1 Iniciativas Lean na Industria Aeronautica Russa Primeiramente faz se necessario enfatizar que a base da industria aeronautica russa era a mesma que a atual chinesa fabricas estatais que nao objetivavam gerar lucro mas sim dar emprego e fornecer armamento de alto nivel para que o Estado Sovi tico pudesse manter a sua soberania e defender o regime comunista A disponibilidade de mao de obra barata realmente existia mas nao em tao grande quantidade quanto na China Anos de isolamento para o que muito contribuiu a famosa cortina de ferro resultaram em grandes plantas fabris povoadas de maquinas e equipamentos obsoletos operados por trabalhadores pouco especializados ou capacitados segundo instru es de processos antiquados Os maquin rios adquiridos comprados ou emprestados dos Pa ses Aliados durante a Segunda Guerra Mundial foram reproduzidos em larga escala durante a Guerra Fria e mesmo tendo sofrido upgrades ou recebido atualiza es ainda consistem em uma grande e obsoleta parcela da base do parque fabril russo prensas hidr ulicas tornos fresadoras rebitadeiras manuais e instrumentos de medi o dentre outros Como a produ o das fabricas russas servia principalmente para atender a demanda interna al m de ser exportada para os pa ses sat lites ou parceiros de neg cios ou de ideologia a cad ncia de produ o era marcadamente empurrada adequando se totalmente a
199. lho Universidade de Taubat pela capacidade de integra o de seu mestrando em um ambiente que a extens o de sua pr pria fam lia Aos amigos do Mestrado pelo apoio e motiva o constantes Agrade o especialmente minha amada esposa Regina e s minhas queridas filhas Mar lia e Ana Carla que suportaram com resigna o e marcante esp rito de ren ncia o meu encarceramento nos estudos Pelo grande amor e excelente companheirismo desta minha fam lia sou profundamente grato E por ltimo mas n o menos importante agrade o a Deus na pessoa do Esp rito Santo que tem estado sempre presente em todos os momentos de minha vida LINDGREN Paulo Cesar Corr a Implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta Lean Manufacturing na Industria Aeronautica 2004 302f Disserta o Mestrado em Gest o e Desenvolvimento Regional Departamento de Economia Contabilidade e Administra o Universidade de Taubat Taubat RESUMO Pura e simplesmente a Manufatura Enxuta ou Lean Manufacturing se constitui em reduzir o tempo compreendido entre o pedido do cliente e a fabrica o e entrega dos produtos por meio da elimina o de desperd cios que n o adicionam valor existentes no fluxo produtivo Este trabalho visa explicar por meio de uma pesquisa global efetuada com as principais ind strias aeron uticas da atualidade como os princ pios da Manufatura Enxuta foram efetivamente adotados para o ramo da ind stria
200. lho Standard Documento que mostra a sequ ncia de passos da produ o designados a um nico operador Utilizado para ilustrar a melhor combina o de operador e m quina Free Pass Autoriza o para que o produto do fornecedor certificado chegue diretamente a linha eliminando a inspe o de recebimento Gargalo um recurso rea ou esta o de trabalho num ambiente de manufatura com capacidade igual inferior demanda que limita a capacidade de todo o processo G amp A General and Administrative Geral e Administrativo diz se de Custos Ger ncia com Livros Abertos Open Book Management Situa o na qual todas as informa es financeiras relevantes s tarefas de projeto planejamento e produ o s o compartilhadas entre todos os funcion rios da empresa bem como entre fornecedores e distribuidores acima e abaixo na cadeia de valor Gerenciamento de Anomalias A habilidade de perceber e reagir a uma anormalidade qualquer viola o das opera es standard de modo oportuno Gerenciamento Visual Sistema que habilita qualquer pessoa a rapidamente notar anormalidades no local de trabalho independente de seu conhecimento do processo Gr fico Espaguete Mapa do caminho seguido por um produto espec fico ao percorrer a cadeia de valor em uma organiza o de produ o em massa sendo assim chamado porque a rota percorrida pelo produto lembra em geral um prato de espague
201. lhorar o desempenho empresarial ligado a resultados fiinaceiros mensur veis e segundo Perez Wilson 1999 cada projeto possui o potencial de trazer 75 000 d lares em melhorias de custos Atualmente na Bombardier entretanto os projetos Seis Sigma s o medidos conforme os crit rios de aumentarem ou n o a velocidade dos processos melhorando os efetivamente ou aumentando a satisfa o do cliente e n o mais em termos de economias de custos Segundo a Vice Presid ncia de Seis Sigma da corpora o existem programas de redu o de custos muito mais baratos que o Seis Sigma o qual se constitui em um programa que mobiliza intensivamente os recursos de treinamento e requer anos para ser assimilado pela companhia Entretanto a busca sobre informa es a respeito de eventuais iniciativas de se implementar o sistema de Manufatura Enxuta na Bombardier trouxe um resultado totalmente inesperado e surpreendente um parecer emitido por um consultor independente Richard Schonberger presidente da firma Schonberger amp Associates Inc que tem escrito e ministrado cursos e palestras sobre Lean Manufacturing desde o in cio da d cada de 1980 248 Neste parecer Schonberger relata que em uma avalia o realizada em seus mais recentes estudos sobre o estado lean das principais empresas canadenses a Bombardier recebeu o grau F ltimo lugar em uma classifica o que contempla as melhores empresas com um A Resumidamente em an lise
202. linha se move a aproximadamente 5 5m por turno parando somente quando algum problema detectado Manter as linhas de produ o em movimento assegura que o valor seja adicionado durante tanto tempo quanto o produto se mover continuamente ao longo da 223 produ o eliminando uma enorme quantidade de custos disse Kotyluk Espera se que este novo processo produtivo nico de seu tipo no mundo reduza o tempo de montagem final em mais de 50 quando estiver totalmente operacional O maior benef cio pode ser o senso de urg ncia que uma linha m vel transmite por todo o processo produtivo disse Kotyluk Os empregados podem realmente ver e sentir a cad ncia de produ o O novo processo tem eliminado muitos passos que n o agregavam valor Kotyluk disse que desenhos pe as ferramentas e instru es de trabalho s o trazidos em uma abordagem de ponto de uso para os montadores como se eles fossem cirurgi es e as aeronaves seus pacientes O kitting separa o em kits ou kitiza o como tamb m conhecido este recurso desempenha um papel chave na implementa o da Manufatura Enxuta Os kits s o fornecidos aos montadores uma caixa contendo pe as equipamentos e ferramentas para cada tarefa que eles forem desempenhar Isto elimina os deslocamentos de um centro de suprimentos para outro o que seguramente consome muito tempo para obter o material necess rio Distantes poucos metros das posi es
203. linhas de montagem da empresa das chamadas Nove T ticas para a Implementa o da Manufatura Enxuta na Boeing as quais mostradas abaixo devem ser necessariamente operacionalizadas na sequ ncia apresentada 1 Mapeamento e An lise do Fluxo de Valor 2 Balanceamento da Linha 3 Padroniza o do Trabalho 4 Coloca o dos Itens de Gest o Visual nos lugares necess rios 207 5 Disponibiliza o dos componentes e ferramentas nos pontos de uso 6 Implanta o das linhas de alimenta o e de cadeias de suprimentos 7 Avan ar com o reprojeto dos processos ao longo da linha principal 8 Convers o da linha de montagem principal para uma linha puls til e 9 Convers o final para uma linha m vel de fluxo cont nuo que tem plena capacidade para tamb m operar com fluxo unit rio A diretoria de Aeronaves Comerciais iniciou formalmente a implementa o das pr ticas Lean em 1993 apesar de estar centrando seus esfor os em v rios dos princ pios Lean tais como o Just in Time e o TQM Total Quality Management desde o final da d cada de 1980 Para a Boeing a implementa o dos princ pios Lean sempre tem in cio com uma avalia o Representantes de cada fun o da rea de trabalho realizam um diagn stico avaliando a situa o presente do seu neg cio e sua performance Uma vez que esta avalia o esteja completa o time desenvolve um plano de implementa o que fa a uso das ferramentas e t cnicas Lean para s
204. lmente integrada no suporte ao projeto Segundo Peter Widdowson gerente de mudan a para lean lean change manager na Airbus N o se obt m melhorias de produtividade somente instalando uma linha de montagem em fluxo Elas s o obtidas por meio de mudan as no modo como as pessoas trabalham a mentalidade da for a de trabalho que d empresa a sua efici ncia A nova linha realmente funciona como um s mbolo de uma completa mudan a na filosofia de manufatura da Airbus O ceticismo inicial entre os oper rios da planta de Broughton era consider vel Orgulhando se de si pr prios por terem um n vel alto e diversificado de habilidades muitos temeram que que a introdu o de processos de montagem ao estilo automotivo pudesse levar desqualifica o de suas atividades No final disse Gillbanks eles foram convencidos de que ocorria justamente o inverso Existem 14 esta es na nova linha e a demanda atual dos clientes significa que as asas se mover o de esta o para esta o uma vez a cada 14 horas N s tentamos treinar nossos funcion rios de modo que eles tenham as habilidades para trabalhar no m nimo em duas esta es 196 diferentes entao isto significa que cada um tem que ser treinado em 28 horas de trabalho v lido que acrescente valor ao produto Quando se compara este tempo com o cycle time de dois minutos presente em uma t pica planta automotiva percebe se que existe uma parcela muito maior de interesse e
205. m todos tradicionais de produ o em massa e sistema de organiza o social Comparar com F brica Nova Fam lia de Produtos Grupo de produtos relacionados que podem ser produzidos de forma intercambi vel em uma c lula de produ o O termo tem sido empregado muitas vezes de modo an logo a Plataformas de Produtos Ferramenta do Tamanho Certo Dispositivo de projeto planejamento ou produ o capaz de se encaixar diretamente no fluxo de produtos dentro de uma fam lia de produtos de modo que a produ o n o exija mais transporte e esperas desnecess rios Comparar com o termo Monumento Fluxo Realiza o progressiva de tarefas ao longo da cadeia do valor para que um produto passe da concep o ao lan amento do pedido entrega e da mat ria prima as m os do cliente sem interrup es refugos retrabalhos ou retrofluxos Fluxo Cont nuo Situa o na qual os produtos passam um produto completo de cada vez por v rias opera es no projeto recebimento de pedidos e produ o sem interrup es retrofluxos ou refugo Comparar com Estoque em Processo Fluxo de Uma Pe a Uma filosofia de manufatura que suporta o movimento do produto de uma esta o de trabalho para a seguinte uma pe a de cada vez sem permitir que aumente o estoque entre as esta es FOD Foreign Object Debris ou Foreign Object Damage Dano provocado por Objeto Estranho Folha de Combina o de Traba
206. m Outubro de 1995 alegando raz es comerciais Por sua vez a BAe British Aerospace respons vel pelo projeto da estrutura dianteira da aeronave decidiu que n o havia sentido em incorporar o Al Li uma vez que com a altera o inserida pela DASA o ca a poderia ficar desbalanceado requerendo o uso de lastro para manter seu centro de gravidade em uma posi o adequada Pretende se que a pr xima gera o de aeronaves de transporte supers nico leve cerca de 200 passageiros a uma velocidade superior a Mach 2 8 sendo que o 89 Concorde desativado ainda durante o ano de 2003 transportava 100 passageiros a Mach 2 2 Quando uma aeronave desloca se a uma velocidade tao grande por longos periodos de tempo o atrito do ar passando sobre ela aquece bastante as superficies externas das asas e da fuselagem Como exemplo uma aeronave voando a Mach 3 ira sofrer um acr scimo de temperatura de aproximadamente 415 C devido a este aquecimento cin tico A temperatura maxima das superf cies externas poder facilmente atingir cerca de 360 C Uma das principais raz es pelas quais estas aeronaves ainda n o foram constru das que os materiais de baixa densidade necess rios para operar a estas temperaturas elevadas ainda n o foram desenvolvidos ao menos em escalas vi veis industrial e comercialmente Os cientistas de materiais est o investigando atualmente alguns comp sitos avan ados de pol meros e metais que possam resultar em materiais
207. m cerca de 50 A Divis o de Aeronaves Comerciais da Boeing tem caminhado a passos largos rumo ao atingimento de um fluxo suave e cont nuo de pe as com a implementa o dos princ pios Lean nos sistemas de distribui o e de entrega nos pontos de uso A 234 entrega no ponto de uso permite a Boeing entregar o material necess rio para se fabricar as aeronaves mat ria prima material de consumo equipamentos instrumentos e ferramentas diretamente na rea de produ o que ir fazer uso dele no tempo exatamente planejado e na quantidade necess ria reduzindo dramaticamente os n veis de estoque Somente considerando as plantas de fabrica o de partes e pe as os empregados t m reduzido os n veis dos estoques em mais de um bilh o de d lares desde janeiro de 1999 Na planta da Boeing em Spokane onde os pain is dos pisos s o fabricados o emprego das t cnicas de Manufatura Enxuta conseguiu reduzir o tempo de fabrica o em 60 e a rea ocupada pela manufatura em mais de 50 Estas conquistas n o somente baixaram os custos de produ o mas tamb m liberaram capacidade de manufatura para outras atividades Os empregados fizeram o melhor uso desta oportunidade celebrando contratos com duas companhias a reas a Delta Airlines e a Alaska Airlines para fabricarem pain is de reposi o para o piso de suas aeronaves A utiliza o do sistema de produ o enxuta na Boeing tem tido sua maior aplica o no desenvolvimento e na m
208. m uma hist ria de mais de 65 anos de produ o cont nua de aeronaves comerciais de transporte 206 5 3 3 4 Planta de Manufatura Boeing Wichita Localizada em uma cidade com rica tradi o aeron utica a Boeing Wichita o maior neg cio de manufatura do estado do Kansas Sua rea com opera es divididas entre trabalhos civis e militares abrange aproximadamente 4 5km ocupando cerca de 1 1km de instala es cobertas 5 3 4 A Iniciativa Lean na Boeing A Boeing est efetivamente otimizando a maneira pela qual ela projeta e fabrica as suas aeronaves comerciais gra as aplica o dos princ pios conceitos e t cnicas do Sistema de Manufatura Enxuta O foco prim rio deste esfor o a cont nua elimina o de desperd cios nos processos dos neg cios da companhia A implementa o das pr ticas Lean envolve mudan as na rea de trabalho ou nos processos do neg cio para maximizar a efici ncia melhorar a qualidade e a seguran a eliminar movimentos e estoques desnecess rios e economizar tempo A Boeing conta plenamente com as pessoas que realizam as tarefas para implementar as necess rias melhorias tendo consequentemente aumentado o moral de seus funcion rios A op o da Boeing envolveu o desenvolvimento de um plano estrat gico para a incorpora o da Filosofia de Lean Manufacturing que realmente atendesse as necessidades da Corpora o como um todo Tal plano estrat gico estipulava a ado o em todas as
209. ma atividade a fim de eliminar Muda por exemplo reorganizando as opera es de processamento para um produto de modo que em vez de viajar de e para ilhas de processo o produto proceda pelas opera es em um fluxo cont nuo e em um curto espa o de tempo Chamado tamb m de Kaizen Revolucion rio Kaizen do Fluxo e Kaizen do Sistema Kaizen Uma combina o de duas palavras japonesas Kai mudar e Zen bem Geralmente definida como significando melhoria cont nua Trata se da Melhoria cont nua e incremental de uma atividade a fim de criar mais valor com menos desperd cio ou Muda Chamado tamb m de Kaizen do Ponto e Kaizen do Processo Kaizen Ch o de F brica Um m todo sens vel ao tempo e de desenvolvimento r pido que emprega uma abordagem concentrada baseada no trabalho de equipe Melhoria cont nua Kaizen Direcionado Atividade de melhoria intensamente direcionada a uma nica esta o de trabalho realizada rapidamente por dois ou tr s especialistas Segue se sempre a um evento kaizen plenamente desenvolvido Kanban Sinaliza o visual Em geral consiste de um cart o de repeti o de pedido ou outro m todo de disparar o sistema de puxar a produ o com base na utiliza o atual de materiais Deve estar dispon vel para uso no ponto de fabrica o Keiretsu Termo que designa o agrupamento de empresas japonesas atrav s de associa es hist ricas e patrimoniais nas quais cada
210. mas dependia muito da Boeing na medida em que a empresa americana reavaliava a sua participa o no projeto restrita at ent o a compartilhar sua experi ncia em marketing e projeto de aeronaves com os seus parceiros russos Tendo iniciado seus estudos sobre um jato regional em 2000 a Sukhoi tentou inicialmente estabelecer uma joint venture com a companhia americana Alliance Aircraft mas logo percebeu que precisaria de um parceiro estrangeiro de maior peso para tornar seu projeto um sucesso tanto em termos de mercado dom stico quanto internacional Phil Condit chairman e CEO da Boeing mencionou pela primeira vez a possibilidade de unir esfor os com a Sukhoi durante uma visita R ssia em abril de 2001 Mais tarde naquele mesmo ano durante o Paris Air Show a Boeing assinou uma carta de inten o letter of intent com a Sukhoi a Ilyushin e a Yakovlev tendo a Sukhoi assumido a lideran a do projeto em agosto de 2001 A Boeing concordou em compartilhar sua experi ncia em desenvolvimento de aeronaves manuten o e certifica o norte americana tendo tamb m se comprometido a ajudar no marketing internacional e no suporte p s vendas Em dezembro de 2001 os parceiros completaram um estudo conjunto de mercado e um plano de neg cios os quais indicavam o lan amento para meados de 2002 no entanto ainda em 2003 o RRJ aguardava a atra o do suporte financeiro necess rio para obter sua certifica o uma das exig ncias do
211. mbos 133 Informa o FLUXO DE PRODU O Material Fonte Adaptada de Rother e Shook 1998 p 5 Figura 32 Fluxos do Material e da Informa o 2 3 3 3 O Gerente do Fluxo do Valor Desenhar o fluxo do valor para uma fam lia de produtos certamente exigir a transposi o dos limites organizacionais da companhia Isso porque as empresas tendem a ser organizadas por departamentos e fun es ao inv s do fluxo das etapas agregadoras de valor para as fam lias de produtos e geralmente n o se encontra um respons vel pela perspectiva do fluxo do valor N o surpresa preocupar se tanto com o Kaizen no n vel do processo Partes do fluxo n o estar o assistidas significando que reas de processos individuais operar o de modo timo somente sob suas ticas n o sendo considerada a perspectiva do fluxo do valor Muitas pessoas est o envolvidas na implementa o enxuta e todas elas precisam entender o mapeamento do fluxo do valor para estarem aptas a enxergar o mapa do estado futuro Mas o mapeamento e a equipe de implementa o do estado futuro precisam ser liderados por algu m que possa enxergar atrav s das fronteiras dos fluxos do valor de um produto A melhoria do fluxo do valor Kaizen de Fluxo a ger ncia da empresa implementando kaizen A Figura 33 a seguir apresenta uma boa vis o sobre a rela o entre kaizen do fluxo e kaizen do processo 134 Alta Administra o MELHORIA DO FLUXO DE
212. n uticas estatais dos paises comunistas tem manifestado de come arem a colocar os seus produtos no rico mercado ocidental tem no entanto esbarrado com fatores de dif cil e onerosa solu o O que fazer com seus grandes estoques de pe as equipamentos instrumentos e at mesmo mat ria prima que representavam solidez seguran a e riqueza na poca dos grandes dirigentes sovi ticos mas que hoje n o resultam em aeronaves ou produtos que consigam cumprir os m nimos requisitos de seguran a e de certifica o ou que atinjam os n veis m nimos de desempenho exigidos pelas companhias a reas ocidentais Como resolver seus problemas de obsolesc ncia de maquin rio e equipamento se n o conseguem gerar recursos com a venda de suas aeronaves e j n o podem mais contar com as verbas governamentais As informa es recebidas em resposta aos contatos efetuados durante a pesquisa deste trabalho indicam que a solu o talvez esteja no estreitamento das 290 rela es das f bricas russas com as empresas ocidentais A Boeing citada como um bom exemplo tem uma longa hist ria de coopera o na R ssia tendo investido mais de 1 3 milh es de d lares em programas de coopera o com a ind stria aeroespacial nos ltimos dez anos A empresa norte americana tem em Moscou um Centro de Investiga o T cnica e de Design onde profissionais russos trabalham em parceria com t cnicos norte americanos no desenvolvimento de projetos para a Boein
213. n Administration FAA Esta aprovagao cobre a versao do regional propulsada pelo motor CFM56 B fabricado pela empresa CFM International CFM Como um derivativo do A319 o modelo A318 difere de seus irm os pelo comprimento da fuselagem menor em 2 4m e um conjunto estabilizador vertical e leme um pouco mais alto Esta a primeira aeronave da Fam lia A320 a se beneficiar da instala o de v rios sistemas modernizados que ir o melhorar a confiabilidade global reduzindo a manuten o e o custo inicial de provisionamento Dentre estes novos sistemas a nova gera o de CIDS Cabin Intercommunication Data System Sistema de Intercomunica o de Dados de Cabine oferece uma flexibilidade aprimorada para acomodar as opini es dos clientes As se es da fuselagem do A318 s o as primeiras a incorporar pain is de revestimento skins soldados a l ser fabricados nas plantas de Saint Nazaire Fran a e Nordenham Alemanha Comparada com a rebitagem autom tica a solda a l ser proporciona ganhos em tempo peso e em custos de manufatura sendo tamb m considerada como recurso para a obten o de uma estrutura menos sens vel em todos os asp ctos incluindo a corros o 189 Esta prevista a incorpora o deste processo de solda a laser tamb m no processo de fabrica o das se es da fuselagem do A380 onde a Airbus espera obter ganhos de peso e de tempo muito mais expressivos dadas as grandes dimens es e a complexidade das
214. ncionar que este estudo tamb m tem por objetivo did tico a familiariza o do leitor com a classe de ind strias aeron uticas que a exemplo da Embraer Empresa Brasileira de Aeron utica tradicionalmente fabricam um produto de alta tecnologia em cad ncia relativamente baixa e com alt ssimo valor agregado utilizando sistemas de manufatura extremamente especializados e j comprovados historicamente Palavras chave Aeron utica Aeroespacial Airbus Avia o Regional Boeing Bombardier Embraer Ind stria Aeron utica Lean Enterprise Lean Manufacturing Manufatura Aeron utica Manufatura Enxuta LINDGREN Paulo Cesar Corr a Lean Manufacturing Implementation in the Aeronautical Industry 2004 302 p Thesis Master Degree in Management and Regional Development Department of Economics Accounting and Administration University of Taubat Taubat BRAZIL ABSTRACT Pure and simple Lean Manufacturing is reducing the time from customer order to manufacturing and delivering products by eliminating nonvalue added waste in the production stream This study seeks to explain thru a global research issued to the main aeronautical industries in the world how the Lean Manufacturing principles were effectively adopted for the aerospace industry sector dedicated to the regional aircraft market and how they have been incorporated by these evaluated enterprises aiming also to evaluate what has been done to successfully pave the w
215. ncorreto que se faz do conhecimento e da informa o gerados antes durante e depois do processamento 4 Times de especialistas respons veis Os especialistas devem ser constitu dos em times multidisciplinares suficientemente aut nomos e integralmente co respons veis pelo projeto atribu da a estes especialistas a responsabilidade de estando imprescindivelmente imbu dos de uma vis o sist mica e hol stica de otimiza o gerar sistematizar e transmitir novos conhecimentos aos demais envolvidos no projeto tamb m cabendo a eles a tarefa de buscar inova es que agreguem valor e ou sejam introdut rias de fatores diferenciais 161 de competitividade Basicamente esses sao os especialistas respons veis pela transposi o de barreiras tecnol gicas e de conhecimento que estejam envolvidas na busca de fluxos de valor enxutos e rent veis 5 Engenharia simult nea baseada em conjuntos de solu es poss veis Os projetistas da Toyota pensam em termos de conjunto de poss veis alternativas num primeiro momento e medida que a data limite para o lan amento do produto se aproxima esse conjunto de alternativas vai sendo refinado As poss veis solu es v o se afunilando sendo descartadas aquelas que se mostram invi veis e concentrando se nas remanescentes os esfor os de avalia o da equipe O grande benef cio auferido deste procedimento o car ter definitivo de que se reveste o resultado final O crit rio de tomada
216. ndentes deu origem a um comportamento menos corporativo e mais pessoal mais liberal no envio de informa es principalmente aquelas consideradas como sendo de livre acesso aos membros das organiza es e j tendo sido inclusive apresentadas em treinamentos internos palestras e semin rios O contato com a maioria dos respondentes passou ent o a se assemelhar muito mais com o interc mbio de informa es entre pesquisadores acad micos do que entre um funcion rio de uma empresa e um mestrando 4 2 UNIVERSO E AMOSTRA Como j foi mencionado no Cap tulo 1 a pesquisa foi aplicada no universo compreendido pelas ind strias classificadas como principais fabricantes de aeronaves regionais da atualidade conforme crit rios adotados pela publica o especializada Aviation Week amp Space Technology edi o exclusiva 2003 Aerospace Source Book 13 de janeiro de 2003 se o dedicada aos Prime Contractor amp Major Manufacturer Profiles Am ricas Europe Israel Japan Russian Federation Northeast sia nomeadamente a europ ia Airbus a norte americana Boeing a brasileira Embraer e a canadense Bombardier fazendo tamb m uso de informa es referentes a algumas ind strias representativas de pa ses com not ria tradi o nas ci ncias aeron uticas como a R ssia o Jap o e a China que efetivamente fabriquem participem da fabrica o na qualidade de parceiros ou consorciados ou que estejam projetando a fabrica o
217. ndidos e forjados conectores el tricos eletr nicos e hidr ulicos placas e chapas de inox e outras ligas parafusos porcas e rebites especiais v lvulas avi nicos motores unidades auxiliares de pot ncia avi nicos e instrumentos anal gicos e digitais etc Gr Bretanha motores e instrumentos Fran a pe as e componentes avi nicos It lia Kits de avi es militares pe as e componentes e Canad motores A participa o dos EUA seja como mercado receptor para a produ o da empresa seja como supridor dos principais insumos que a torna poss vel muito significativa fato que confirma a tend ncia internacional Portanto os indicadores globais de desempenho mostram que a depend ncia da ind stria aeron utica em rela o ao exterior grande e tende a manter se assim direta ou indiretamente Esta caracter stica especialmente preocupante em rela o as importa es embora possa ser tamb m questionada a alta participa o das 111 exporta es na receita das empresas O fato de que a Ind stria Aeron utica em nivel mundial tende a ser altamente subsidiada e que tende a vigorar um mecanismo bastante distorcido de fixa o de pre os no mercado internacional exige dos dirigentes do setor uma an lise mais aprofundada acerca da real conveni ncia em se incentivar a ado o de um perfil exportador como o observado Ele poderia estar na realidade implicando perda l quida de recursos ou escasso efeit
218. nha uma estrutura met lica de duas longarinas com a superficie revestida em alum nio Alclad um dos tipos de Duralum nio as quais tinham flanges inferior e superior salientes em uma nica chapa O acabamento da asa era cr tico para seu desempenho e por isso tinha uma influ ncia direta na velocidade e alcance do avi o O restante da estrutura consistia de nervuras prensadas com orif cios circulares feitos nas chapas para al vio de peso e traves laterais ou refor adores tamb m conhecidos por stringers perfiladas Em cada lado da linha de centro e entre as longarinas de cada asa foram colocados tanques de combust vel n o met licos autovedantes com uma capacidade total de 184 gal es americanos ou 696 litros cujo acesso para inspe o e manuten o era obtido atrav s de pequenas janelas na parte inferior de cada asa A parte traseira da asa alojava os suportes dos ailerons e flapes escamote veis os quais poderiam ser abaixados at 50 graus em cinco segundos para permitir que fossem feitos pousos e decolagens curtos assim como curvas fechadas O tubo de Pitot elemento do sistema de indica o de velocidade em v o foi adaptado embaixo da asa direita em cujo bordo de ataque foi instalado um farol de pouso A fuselagem do Mustang tinha a forma oval e era formada de tr s se es se o do motor se o principal da cabina e da jun o asa fuselagem e se o da cauda A se o do motor tinha dois ber os cantil
219. nhos mais vi veis para elimin los 1 Desperd cio de Superprodu o o desperd cio de se produzir antecipadamente demanda para o caso de os produtos serem requisitados no futuro A produ o antecipada gera problemas e restri es do processo produtivo tempos longos de prepara o de m quinas grandes dist ncias a percorrer com o material falta de coordena o entre demanda e a produ o gerando grandes lotes como consequ ncia inevit vel O Sistema de Manufatura Enxuta prega a produ o somente do que necess rio 124 2 Desperdicio de Espera E o material que esta esperando para ser processado formando filas que visem garantir altas taxas de utiliza o dos equipamentos O Sistema de Manufatura Enxuta enfatiza o fluxo de materiais coordenado com o fluxo de informa es e n o as taxas de utiliza o dos equipamentos os quais somente devem trabalhar se houver necessidade A Manufatura Enxuta tamb m coloca nfase no homem e n o na m quina O homem n o pode estar ocioso mas a m quina pode esperar para ser utilizada 3 Desperd cio de Transporte e Movimenta o O transporte de materiais e a movimenta o de pessoas s o atividades que n o agregam valor ao produto e s o necess rios devido s restri es do processo e das instala es as quais imp em grandes dist ncias a serem percorridas pelo material ao longo do processamento O Sistema de Manufatura Enxuta mostra que estas ativid
220. nos percursos mais longos pois esta era a nica solu o poss vel face s limita es oferecidas pela estrutura da aeronave 241 5 4 3 Caracter sticas de Fabrica o e Montagem na Bombardier As principais plantas de engenharia e manufatura da Bombardier localizadas em Montreal e Toronto no Canada em Wichita Kansas Estados Unidos e em Belfast Irlanda do Norte ainda operam com processos e configura es de layout que podem ser classificados como sendo dos mais convencionais tradicionalmente utilizados pela maioria das f bricas aeron uticas at o final da d cada de 1990 A necessidade de se transpor grandes barreiras f sicas como o oceano Atl ntico ao se transportar conjuntos volumosos e razoavelmente pesados para as linhas de montagem final localizadas no Canad fizeram com que a Bombardier recorresse a sistemas j consagrados pelas ind strias aeron uticas de todo o mundo a utiliza o de aeronaves de transporte de grande capacidade como mostrado nas Figuras 67 e 68 a seguir que ilustram o carregamento de uma se o de fuselagem de 19m de comprimento do primeiro CRJ700 em uma aeronave russa Antonov An 124 pertencente frota da empresa especializada brit nica HeavyLift Fonte Bombardier Figura 67 Carregamento da se o da fuselagem do CRJ700 em um An 124 242 Ae Heer gonna D an WAATI tee e Fonte Bombardier Figura 68 Se o da fuselagem do CRJ700 j carregada em um
221. nte desenvolvidos ao longo dos s culos com o uso de novos materiais e opera es mais complexas sempre em n veis crescentes de produ o e qualidade Os primeiros materiais utilizados para a fabrica o de utens lios dom sticos e objetos ornamentais inclu am metais como ouro cobre e ferro estes logo se seguiram a prata o chumbo o estanho o bronze e o lat o A produ o do a o datada de cerca de 600 a 800 DC foi um grande avan o e desde ent o uma larga variedade de metais ferrosos e n o ferrosos t m sido desenvolvidos At a Revolu o Industrial originada na Inglaterra por volta de 1750 os bens eram produzidos em lotes com grande confian a depositada na habilidade manual dos artes os em todas as opera es de produ o A mecaniza o moderna caracter stica marcante da Revolu o Industrial teve in cio com o desenvolvimento de m quinas de fia o para a ind stria t xtil e de maquinas ferramentas para a usinagem de metais Esta tecnologia logo foi repassada para os Estados Unidos onde foi grandemente aperfei oada passando a incluir importantes avan os em projeto fabrica o e utiliza o de pe as intercambi veis Anteriormente introdu o dos conceitos de intercambiabilidade uma grande quantidade de ajustagem manual era necess ria na montagem das pe as principalmente porque n o havia duas pe as exatamente iguais A combina o de todos estes aperfei oamentos com a pesquisa intensiva de materia
222. nte representativas e enriquecedoras se agregaria um excessivo volume de informa es que seguramente inviabilizaria o atendimento dos prazos estipulados para a consecu o deste trabalho Seguindo se esta linha e tomando se como exemplo o Demoiselle considerado o mais popular aeroplano de Santos Dumont criado em 1907 e constru do em apenas quinze dias tem se que nestas primeiras aeronaves a estrutura extremamente leve se caracterizava por uma fuselagem de cerca de seis metros de comprimento constru da de longarinas de bambu com juntas de metal e asas cobertas de seda japonesa tornando as leves transparentes e de grande efeito est tico Sendo um avi o pequeno de tra o dianteira o Demoiselle tinha sua h lice girando no bordo de ataque da asa alta de grande diedro o leme e o estabilizador eram de contorno poli drico montados em uma estrutura em forma de cruz e unidos fuselagem por meio de uma junta que permitia o movimento do conjunto em todas as dire es O motor a explos o de 20 hp refrigerado a gua era de dois cilindros opostos e foi projetado pelo pr prio Santos Dumont tendo sido constru do pela f brica Dutheil amp Chalmers O piloto posicionava se sentado abaixo da asa logo atr s das rodas O comando era composto por um volante que controlava atrav s de cabos o conjunto leme estabilizador Os cabos de sustenta o da asa e refor o de estrutura conhecidos 59 como tirantes e que se responsabilizam
223. nter o impulso necess rio e ent o mesmo que um deles consiga obter um grande progresso em se tornar uma empresa enxuta nem aquele membro e nem o fluxo como um todo conseguir o obter todos os benef cios se outro membro n o atingir o mesmo estado Faz se necess rio portanto que seja providenciado um bom treinamento para todos os n veis da organiza o pois sempre se deve ter em mente que as disciplinas TPM e Lean Manufacturing enquanto praticamente t cnicas s o mais na verdade de car ter cultural Desta forma todos os empregados da organiza o sem exce es devem receber um grande volume de informa es sobre a nova cultura sendo que este estado de alerta crucial para se ter todas as pessoas sintonizadas na mesma frequ ncia 157 2 4 1 Efeitos sobre os Recursos Humanos e a Organiza o Um n mero cada vez maior de empresas busca na Filosofia Lean um novo paradigma para nortear suas opera es em dire o redu o de custos de modo a torn las mais competitivas Para tanto de maneira generalizada estas empresas essencialmente dirigem seu foco para os seus processos de manufatura Em grande parte isto se deve ao fato de que a Toyota mundialmente reconhecida pelo seu inovador sistema de produ o o TPS Toyota Production System O que nem todos ainda perceberam que grande parte do sucesso atribu do ao TPS tem sua origem em fases anteriores produ o propriamente dita O ponto de partida do Lean
224. ntes rolantes cada uma capaz de suspender 34 toneladas carregam partes dos 747 e 767 ao longo da f brica Oito guindastes adicionais de 40 toneladas de capacidade s o utilizados para a produ o dos 777 203 Com seis milh es de pe as em um 747 e mais de tr s milh es em cada um dos 767 e 777 n o s o de menor complexidade os sistemas utilizados para solicitar acompanhar e distribuir a pe a correta ao ponto exato de montagem no tempo certo Desenvolver os planejamentos e acompanh los de modo a montar com sucesso todas aquelas partes e pe as uma das coisas que os empregados da Boeing orgulham se de fazer com maestria Na programa o atual de Everett as primeiras pe as que entram no processo de montagem s o as longarinas das asas vigas internas que percorrem toda ou quase toda a extens o das asas As longarinas e os revestimentos das asas usinadas pela Boeing na planta de Frederickson localizada em Puyallup Washington chegam em um nico caminh o trailer Elas s o t o compridas que este caminh o trailer tem suas rodas traseiras tamb m dirigidas por um motorista localizado em uma segunda cabine na parte traseira do ve culo Cerca de quatro meses e meio depois de sua chegada uma longarina estar em uma aeronave pronta para ser entregue A f brica de Everett pode acomodar duas linhas de produ o de 747 uma linha de 767 e duas de 777 As taxas de produ o variam de acordo com a demanda do mercado mas t
225. o o processo de se projetar e desenvolver novos produtos e tecnologias visando atender a uma necessidade definida de mercado IPD Integrated Product Development Desenvolvimento Integrado do Produto IPPD ntegrated Product and Process Development Desenvolvimento Integrado de Produto e Processo IPT Integrated Product Team Time de Desenvolvimento Integrado do Produto IPT CTA Instituto de Pesquisas Tecnol gicas parte da estrutura do CTA ITA Instituto Tecnol gico de Aeron utica Jidoka Consulte autonoma o o termo japon s para transfer ncia de intelig ncia humana para a m quina JIT Just In Time JIT um sistema estruturado de controle de estoques e execu o de tarefas opera es com entrega dos materiais certos no tempo certo e na quantidade certa e que tem por objetivo desenvolver um sistema de manufatura que permita a um fabricante ter somente os materiais equipamentos e pessoas necess rios a cada tarefa O just in time aproxima se do just on time quando as atividades em etapas anteriores ocorrem minutos ou segundos antes das atividades posteriores possibilitando assim o fluxo cont nuo Os elementos chave do just in time s o Fluxo Puxar Trabalho Padr o com estoques padr o em processo e Tempo Takt Kaikaku Palavra japonesa que significa Melhoria Radical geralmente num processo do neg cio que afeta o fluxo futuro de valor Trata se da melhoria radical de u
226. o Com rela o aos meios considera se a pesquisa como sendo ao mesmo tempo bibliogr fica pois foram utilizados livros artigos peri dicos teses e disserta es al m de estudos de caso devidamente circunscrito ao ambiente de manufatura nas ind strias aeron uticas e de investiga o ex post facto tendo sido estudados principalmente casos onde o est gio de implementa o dos conceitos de Lean Manufacturing j tenha sido dado por conclu do Ainda com rela o aos meios a pesquisa pode tamb m ser classificada como de campo pois fez uso de question rios abertos em ingl s para a coleta de dados junto s principais ind strias aeron uticas da atualidade Justificando se aqui a utiliza o de um question rio aberto ao inv s de um question rio estruturado tem se que esta foi a solu o adotada em resposta a uma sondagem previamente realizada necess ria para n o somente se verificar a real 178 disposi o das empresas pesquisadas em responder s perguntas constantes do question rio mas tamb m para obter os dados sobre a pessoa que seria efetivamente o respons vel pela recep o do mesmo e pelo envio das respostas Tal sondagem revelou basicamente dois principais argumentos considerados para a recomenda o de um questionamento aberto 1 A grande competitividade existente entre as ind strias aeron uticas especialmente em se tratando do setor de fabricantes de aeronaves para transporte regional
227. o a menor quantidade de m o de obra espa o estoque e equipamento Pacemaker Marcador de Ritmo marca passo T cnica usada para deixar um processo em ritmo de tempo takt Perfei o Elimina o total de muda para que todas as atividades ao longo de um fluxo de valor criem e adicionem valor ao produto processo Piper Empresa norte americana fabricante de aeronaves leves de transporte na classe de 4 a 12 passageiros Planejamento das Necessidades de Materiais MRP Material Resource Planning Sistema computadorizado que determina a quantidade e as necessidades de materiais utilizados em uma opera o de produ o Os sistemas MRP utilizam um cronograma mestre de produ o uma lista de materiais que apresenta todos os itens necess rios para cada produto a ser fabricado e informa es sobre os estoques atuais desses itens a fim de programar a produ o e entrega dos itens necess rios O Planejamento dos Recursos de Manufatura chamado muitas vezes de MRP Il expande o conceito de MRP incluindo as ferramentas de planejamento da capacidade uma interface financeira destinada a traduzir opera es em termos financeiros e uma ferramenta de simula o para avaliar planos de produ o alternativos Poka Yoke Palavra japonesa que significa a prova de erros um dispositivo poka yoke previne que erros humanos afetem uma maquina ou um processo impede que os erros de um operador se convertam
228. o a capacidade de uma ind stria ou de uma economia produzir mercadorias com padr es de efici ncia e qualidade compat veis 165 com as normas internacionais de com rcio utilizando recursos insumos em n veis similares ou inferiores baixo custo sustentar e expandir a participa o nos mercados mundiais manter a perman ncia desses produtos em m dio prazo e de conquistar novos mercados pela gera o cont nua de vantagens competitivas Essa capacidade a priori transit ria pois resulta por um lado de fatores mut veis que operam no espa o da firma instala es organiza o do processo de trabalho investimentos em P amp D etc do setor grau de concentra o de capital economia de escopo e escala padr es de concorr ncia e da economia estrutura industrial de mercado etc e por outro lado de fatores sociais e pol ticos institucionais pol ticas governamentais ag ncias de P amp D padr o de interven o do Estado Os fatores relacionados ao n vel macrossist mico por exemplo compreendem as vari veis que estimulam a cria o e a consolida o de um ambiente macroecon mico concorrencialmente saud vel e prop cio inova o assim como as condi es de reestrutura o do mercado mundial de avi es Esse n vel abrange as pol ticas de corte puramente macroecon mico cambial fiscal comercial e credit cio bem como as pol ticas de fomento e promo o incentivos ci ncia e tecnologia P am
229. o aliada Ra aaa 222 Figura 60 Fluxo Simplificado de Produ o da Boeing Fluxo Unit rio e Sistema PURACO pa cansa Dane Whee aa ana a aa Da 227 Figura 61 Fluxo Simplificado de Produ o da Boeing Takt Time 228 Figura 62 Fluxo Simplificado de Produ o da Boeing Est gios CG FADICAGAG ac scat q A RR DR RR a ath 228 Figura 63 Mapeamento do Fluxo do Valor para a Antiga Linha do 737 230 Figura 64 Mapeamento do Fluxo do Valor para a Linha M vel do 737 231 Figura 65 Linha M vel de Montagem Final do 737 231 Figura 66 Transi o dos 747 para Linha M vel de Montagem Final 232 Figura 67 Carregamento da se o da fuselagem do CRJ700 em DR ANS ye wis te NE A hoa aaa hs Sac a Scale S 241 Figura 68 Se o da fuselagem do CRJ700 j carregada em um An 124 242 Figura 69 Linha de montagem final da Bombardier em Montreal 243 Figura 70 Montagem do prot tipo do CRJ900 na f brica da Bombardier 244 Figura 71 EMBRAER 170 ERJ 170 100 69 a 78 assentos 254 Figura 72 EMBRAER 175 ERJ 170 200 78 a 86 assentos 254 Figura 73 EMBRAER 190 ERJ 190 100 98 a 110 assentos 255 Figura 74 EMBRAER 195 ERJ 190 200 108 a 114 assentos
230. o benef cio custo global do Custo Final da Aeronave Indice de Nacionaliza o Importados Mat ria prima Equipamentos Sistemas Conjuntos Subconjuntos e alguns servi os de ensaios e engenharia Nacionais Servi os terceirizados de engenharia projeto usinagem fabrica o de pe as em comp sitos etc O Nacional Valor Adicionado pela Embraer e Parceiras instaladas no Brasil Fonte adaptado da Embraer Figura 28 ndice de Nacionaliza o do Custo Final da Aeronave 112 2 3 OS PRINC PIOS DO SISTEMA DE MANUFATURA ENXUTA 2 3 1 Um Breve Hist rico da Manufatura Enxuta O conceito e a aceita o do Sistema de Manufatura Enxuta Lean Manufacturing como um conjunto de princ pios encontram se nos dias de hoje fortemente embasados na literatura especializada a exemplo de Womack J P Jones D T e Roos D 1992 Krafcik J F 1998 e Monden Y 1983 Os princ pios em que se fundamenta a Manufatura Enxuta n o s o em si pr prios totalmente novos uma vez que muitos deles podem ser rastreados at os trabalhos pioneiros de Deming Deming W E em muitos de seus trabalhos sendo os princ pios que foram melhor aproveitados aqueles advindos de Out of the Crisis Quality Productivity and the Competitive Position Cambridge University Press Cambridge 1986 Taylor The Principles of Scientific Management Harper Bros New York NY Skinner 1969 e mais recentemente nas investiga
231. o de produ o que significa produzir mais produzir antes ou produzir mais r pido do que requerido pelo processo seguinte O excesso produ o causa todo o tipo de desperd cio n o somente excesso de estoque e o correspondente valor em dinheiro alocado naquele estoque Lotes de pe as devem ser estocados demandando espa o no galp o manuseados demandando pessoas e equipamentos classificados e retrabalhados O excesso de produ o resulta em faltas porque os processos est o ocupados fazendo as coisas erradas Isto significa que se precisa de operadores e capacidade de equipamentos extras porque se est usando parte dos seus trabalhadores e equipamentos para produzir pe as que ainda n o s o necess rias Isto tamb m faz crescer o lead time o que prejudica sua flexibilidade em responder s necessidades do cliente 2 3 3 7 Caracter sticas de um Fluxo Enxuto do Valor O que se tenta realmente fazer na produ o enxuta construir um processo para produzir somente o que o pr ximo processo necessita e quando necessita Tenta se ligar todos os processos desde a mat ria prima at o consumidor final em um fluxo regular sem retornos que gere o menor lead time a mais alta qualidade e o custo mais baixo Para isso sugerem se alguns passos 1 Conhecer se o Takt Time O Takt Time o tempo em que se deve produzir uma pe a ou produto baseado na taxa de vendas para atender a demanda dos clientes O Takt Time usad
232. o do desenvolvimento da implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta neste segmento da ind stria nos pa ses pesquisados Atrav s das respostas pesquisa efetuada buscou se descrever as muta es ocorridas na esfera dessas rela es no plano organizacional e tecnol gico bem como nas formas de produ o aeron utica 2 4 3 A Empresa Enxuta o Sistema de Manufatura Enxuta e a Ind stria Aeron utica 2 4 3 1 LEM O Modelo para Empresas Enxutas Lean Enterprise Model O LEM Lean Enterprise Model ou Modelo para Empresas Enxutas representa um processo evolucion rio de mudan a e adapta o n o um estado final idealizado por uma tend ncia ou inova o tecnol gica O conceito organizador central o empreendimento sustent vel onde a corpora o edifica processos e rela es de ganhos m tuos com os seus m ltiplos sustent culos colaboradores administra o montador fornecedor montador distribuidor cliente empresa acionista empresa governo sociedade ambiente Podendo ser classificado como uma ferramenta o LEM atuar de maneira a facilitar organiza o que a utilize a montagem de toda a arquitetura necess ria para se visualizar melhor tanto os conceitos que fundamentam os passos e os procedimentos que devem ser seguidos quanto o que se deve esperar em termos de 167 atingimento de metas e objetivos em sua jornada rumo ao estado de Empresa Lean seja no inicio do processo de planejamento de suas ativi
233. o do valor A cria o de uma Empresa Enxuta implica em mudan as radicais nas pol ticas tradicionais de empregabilidade nos pap is das fun es exercidas dentro das companhias e nos relacionamentos entre as companhias presentes em um fluxo do valor 156 Os gerentes t m ent o que se concentrar no desempenho da empresa ao inv s de supervisionarem a performance individual de pessoas fun es e companhias Isto considerado como sendo de primordial import ncia porque mesmo que uma companhia seja a l der a empresa deve ser unificada pelo compartilhamento da l gica e das perdas e ganhos Uma vez que geralmente interligar atividades enxutas uma atividade dif cil tem se frequentemente deparado com reclama es advindas do n vel gerencial sobre o qu o trabalhoso para estes profissionais adquirirem uma percep o clara e precisa de como enxergar o fluxo completo do valor uma vez que est o acostumados a supervisionar fun es discretas e atividades espec ficas enquanto tentam cuidar dos interesses de suas pr prias companhias Por que ent o as companhias devem orientar suas atividades para atingirem um estado de Empresa Enxuta quando muitas delas ainda est o tentando a duras penas dominar os conceitos da Manufatura Enxuta Oportunamente a explica o proveniente de Womack esclarece que se todos os membros de um fluxo do valor n o conseguirem puxar juntos ser quase imposs vel para qualquer membro ma
234. o expandir sua presen a em mercados m dios Recentemente a Embraer lan ou um novo site na Internet introduzindo a Regra 70 110 sobre a crescente tend ncia do mercado de avia o comercial para a utiliza o de aeronaves na faixa dos 70 a 110 assentos Neste novo site detalham se sob o ponto de vista desta empresa os quatro pontos cruciais com os quais o transporte a reo comercial se defronta atualmente o hiato existente entre capacidade e demanda o fato das novas oportunidades existentes no mercado excederem os limites dos jatos regionais o fato de que mais de um ter o da frota atualmente em servi o tem mais de 20 anos e o excesso de capacidade na maioria das rotas 5 5 3 Caracter sticas de Fabrica o e Montagem na Embraer Tendo inicialmente apresentado caracter sticas bastante convencionais pr prias das industrias aeron uticas das d cadas de 1960 a 1980 tanto em termos de equipamentos e processos de manufatura quanto em termos de cadeias de suprimentos e interfaces log sticas a Embraer come ou a introduzir mudan as significativas em suas t cnicas de manufatura e gest o log stica de recursos com a participa o no programa militar do jato de ataque AM X que representou um grande salto tecnol gico para a empresa pois se tratava de trabalhar em um cons rcio talo brasileiro de tr s empresas junto com as italianas Alenia e Aermacchi projetando se 257 integradamente partes da aeronave e implementada
235. o foi abordada a implementa o do sistema junto aos trabalhadores das reas atingidas Quais foram os indicadores selecionados para avaliar o sucesso da implanta o Quais foram os principais problemas encontrados durante a implanta o Quais foram as medidas corretivas e preventivas adotadas para a solu o destes problemas Quais foram os resultados obtidos Estes resultados corresponderam queles teoricamente esperados na incorpora o dos conceitos de Manufatura Enxuta Como foi tratada a eventual redu o da necessidade de m o de obra nas reas onde o Sistema de Manufatura Enxuta foi implementado Como foram tratadas as incompatibilidades entre os princ pios lean e as caracter sticas das Logisticas Interna e Externa dos fabricantes aeronauticos Como se deu a implanta o dos conceitos de Manufatura Enxuta nos Programas e ou Processos em que as Empresas operam com Parceiros Nacionais e ou Internacionais Baseando se nos resultados atingidos o que se poderia ter feito para obter resultados melhores Quais foram as principais li es aprendidas 175 Qual o est gio atual da incorpora o dos conceitos do Sistema de Manufatura Enxuta nas empresas pesquisadas Qual a import ncia atribu da a estes conceitos no Planejamento Estrat gico destas empresas 4 METODOLOGIA Apesar de muito ja se ter escrito sobre o assunto Manufatura Enxuta ainda sao consideravelmente complexos os modelos que atualmente existem p
236. o global GPS Global Positioning System tanto para a Boeing quanto para a Airbus s o desenvolvidos e fabricados por companhias como as norte americanas Rockwell e Honeywell originados a partir de um modelo b sico e posteriormente customizados em suas vers es espec ficas para cada fabricante 5 3 2 5 Sindicatos de Trabalhadores Uma significativa parcela da for a de trabalho da Boeing nos EUA sindicalizada A Associa o Internacional de Maquinistas e Trabalhadores nas Ind strias Aeroespaciais IAMAW International Association of Machinists and Aerospace Workers representa 31 dos empregados da Boeing sendo a maioria dedicada s ocupa es de montagem oper rios manuais operadores de m quinas inspetores e demais ocupa es classificadas como de colarinho azul ou blue 201 collars A entidade que representa os engenheiros a Associa o Profissional dos Empregados Engenheiros de Seattle SPEEA Seattle Professional Engineering Employees Association conta com cerca de 16 da for a de trabalho da Boeing 5 3 2 6 Companhias A reas Uma das grandes inova es no sistema de produ o enxuta lean manufacturing desenvolvido pela Boeing foi a integra o das companhias a reas no projeto e desenvolvimento do produto atrav s de mecanismos como os DBT Design Build Teams ou Times de Desenvolvimento Integrado do Produto que contam com engenheiros de projeto e produ o da Boeing pilotos de teste e rep
237. o mundo o que pode ser confirmado pelo fato de ter ocorrido somente em 1933 o v o inaugural do Boeing 247 primeiro monoplano bimotor totalmente met lico para transporte de at dez passageiros com asa baixa cantil ver e trem de pouso retr til Como era de se esperar visto tratar se de um per odo de relativa paz entreguerras a propaga o relativamente lenta da inova o representada pela constru o met lica aeron utica refor ada pelo fato de que a ind stria aeron utica civil dedicava ent o seus esfor os no aperfei oamento das grandes aeronaves mais leves que o ar os famosos dirig veis determinou que apesar da entrada dos pa ses na Segunda Grande Guerra ter se dado com aeronaves que incorporavam em sua grande maioria estruturas monocoque ou semi monocoque integralmente met licas fabricadas em Duralum nio ou mistas de metal e madeira e revestidas de chapas tamb m de Duralum nio ainda existissem v rios projetos antigos que apresentavam estruturas tubulares met licas recobertas com revestimento entelado bem como 77 projetos que mesmo sendo mais recentes incorporavam estruturas semi monocoques em madeira combinadas com revestimento quase que totalmente tamb m feito de contraplacado de madeira colada como foi o caso do famoso ca a bombardeiro brit nico De Havilland Mosquito cujas interessantes opera es de carpintaria e marcenaria envolvidas em seu processo produtivo podem ser visualizadas a pa
238. o para sincronizar o ritmo de produ o com o ritmo da demanda Ele um n mero de refer ncia que d a no o do ritmo em que cada processo precisa estar 139 produzindo e ajuda a enxergar os aspectos operacionais e o que se precisa fazer para melhor los como pode ser visto na Figura 36 a seguir Takt Time tempo de trabalho dispon vel taxa da demanda do cliente Exemplo Com 480 minutos dispon veis em um dia t pico e demandando se 32 unidades do produto por dia tem se 480 32 15 minutos Takt Time ou seja uma unidade a cada 15 minutos Takt amp cycle times Cycle times Takt time Process Fonte Lean Enterprise Institute Lean Manufacturing Conference Abril 2001 Figura 36 Takt amp cycle times O Takt Time tamb m utilizado para se determinar a quantidade ideal de operadores que resultante do Total da Soma do cycle time por operador conte do de trabalho dividido pelo Takt Time Exemplo Com 350 minutos de cycle time por operador e um Takt Time de 15 minutos tem se 350 15 23 3 arredondado para 24 ou seja s o necess rios 24 operadores para se atender demanda Deve se assegurar que cada um dos 24 operadores tenha um tempo v lido de atribui o de tarefas o mais pr ximo poss vel de 15 minutos assumindo que os 140 membros do time possam dividir as tarefas igualmente em termos de desempenho sendo portanto multiqualificados 2 Desenvolver um Fluxo Cont nuo
239. o presente momento seguido rigorosamente o que se espera de todas as corpora es estatais de pa ses comunistas n o objetivando a gera o de lucro pois n o se tratam de empreendimentos capitalistas uma das principais fun es destas empresas gerar empregos para a parte da popula o que se prop e a deixar o campo e aprender a realizar trabalhos industriais Assim sendo o maci o emprego de m o de obra direta extremamente barata e capaz de realizar as tarefas de pequena e m dia complexidade exigidas pelos processos mais tradicionais da manufatura aeron utica somado se s dificuldades de treinamento e capacita o devido s barreiras do idioma pode implicar que muito pouco da filosofia de Manufatura Enxuta seja efetivamente empregado nas opera es a curto e m dio prazos da Harbin Embraer onde as pr ticas de identifica o e elimina o de desperd cios outros que 284 n o os de superprodu o de gera o de produtos defeituosos e de manuten o de estoques desnecess rios aliadas moderniza o dos processos de manufatura certamente conduziriam uma grande e r pida redu o do efetivo Corroborando esta an lise tem se a informa o que a Boeing pratica para todas as suas opera es de manufatura subcontratadas s f bricas chinesas a efetiva programa o da produ o e o planejamento de embarque de pe as e subconjuntos por meio do Sistema MRP Portanto classifica se como elogi vel a decis o estr
240. o processo de manufatura das aeronaves etapa preliminar e fundamental na otimiza o dos processos log sticos que foi constatada uma s ria restri o um gargalo de grandes propor es que poderia levar a empresa a ter sua competitividade bastante prejudicada o baixo rendimento da subsidi ria respons vel pela fabrica o e montagem das asas para todas as aeronaves das linhas da Airbus a Airbus UK 5 2 6 Iniciativa Lean na Airbus Para a Airbus UK subsidi ria da Airbus localizada na Inglaterra com unidades fabris nas cidades de Broughton e Filton encarregadas da fabrica o das asas e dos sistemas de combust vel para toda a gama de produtos da empresa a resposta s prementes quest es que surgiram no mercado aeron utico durante as crises dos anos 2000 e 2001 tem sido um maci o movimento rumo Manufatura Enxuta Lean 193 Manufacturing De acordo com o engenheiro John Gillbanks chefe da manufatura de aeronaves de corredor nico single aisle na Airbus UK o movimento foi inspirado pelo reconhecimento de que as t cnicas lean desenvolvidas na ind stria automotiva onde s o conhecidas pelos fundamentos de seu principal ve culo o Sistema Toyota de Produ o tinham o potencial para operar as medidas econ micas urgentemente necess rias no setor aeroespacial e que aliando as ao recrutamento de alguns ex executivos das principais automotivas que pudessem trazer consigo as ferramentas e o conhecimento efeti
241. o se do tumultuado ambiente de conviv ncia di ria com v rios problemas menores que consumiam tempo consider vel em sua totalidade e de constantes mudan as de prioridades na execu o das tarefas Al m da ado o das metodologias Seis Sigma a Bombardier emprega corporativamente mais um outro programa o Processo de Melhoria Cont nua ou CIP Continuous Improvement Process que visa capacitar a todos os empregados na viabiliza o de suas pr prias id ias experi ncias e conhecimento para otimizar produtos instala es e processos 247 Consultada informalmente sobre a utilizagao das t cnicas inerentes ao Sistema Toyota de Produ o a Vice Presid ncia de Seis Sigma da Bombardier Inc disse que a totalidade das praticas referentes ao Gerenciamento da Qualidade Total ou TQM Total Quality Management tem sido naturalmente adotada pela empresa desde a sua constitui o formal em 1986 estando presente mesmo antes disso na gest o das empresas que hoje integradas formam a corpora o Bombardier Uma caracter stica interessante mencionada pela Vice Presid ncia de Seis Sigma da Bombardier Inc foi que a corpora o optou pela implementa o desta metodologia como parte dos esfor os que objetivavam a economia de despesas fato este considerado em coment rio adicionado pelo autor inerente filosofia que embasa os princ pios da metodologia Seis Sigma pois os projetos Seis Sigma s o tradiionalmente conduzidos para me
242. o somente o Estado em cujo territ rio se localiza a planta fabricante mas tamb m os Governos e Institui es Policiais e Judici rias tanto do pa s produtor quanto de pa ses importadores Segundo Bernardes 2000 a motiva o estrat gico militar para a cria o e manuten o do setor aeron utico fundamental apesar do fato de que por exemplo a produ o aeron utica civil nos pa ses da OECD tenha sido em 1989 apenas 33 menor do que a militar Outra motiva o igualmente usada como argumento para legitimar o apoio estatal ind stria aeron utica o fato dela ser considerada uma 92 locomotiva tecnol gica concentrando se o subs dio ao setor nas atividades de desenvolvimento tecnol gico Nos pa ses da OECD com exce o do Jap o o governo financia entre 30 e 70 dos gastos de P amp D das empresas do setor aeroespacial o que faz desse setor o de maior intensidade de P amp D Tamb m o fato da ind stria aeron utica envolver empregos de alta qualifica o embora em pequeno n mero utilizado como argumento para justificar a sustenta o do ritmo de atividade da ind stria Os argumentos relacionados intensidade tecnol gica e ao emprego na medida em que se referem atividade de empresas que produzem produtos de uso civil e militar terminam atuando no sentido da manuten o dos subs dios do setor aeron utico como um todo Talvez ainda mais fortemente do que ocorre no mercado militar no
243. o tempo takt ser de dois minutos se o cliente quiser que sejam projetados dois novos produtos por m s o tempo takt ser de duas semanas O tempo takt define o ritmo de produ o de acordo com o ndice de demanda do cliente tornando se a pulsa o de qualquer sistema enxuto Top Level Architecture Arquitetura de Alto N vel TPM Total Productive Maintenance ou Manuten o Produtiva Total TPS Toyota Production System vide Sistema Toyota de Produ o TQM Total Quality Management ou Gerenciamento pela Qualidade Total Trabalho Multifuncional Treinamento de oper rios para operar e manter diferentes tipos de equipamentos de produ o O trabalho multifuncional essencial cria o de c lulas de produ o nas quais cada trabalhador utiliza muitas m quinas Trabalho Standard ou Trabalho Padr o Sequ ncia predeterminada de tarefas a serem completadas pelo operador dentro do tempo takt Trata se tamb m da descri o precisa de cada atividade de trabalho que especifica o tempo de ciclo tempo takt a sequ ncia de trabalho de tarefas espec ficas e o estoque m nimo de pe as dispon veis necess rio para realizar a atividade Transpar ncia Ver Controle Visual Troca de M quina Instala o de um novo tipo de ferramenta em m quinas que operam com metal uma tinta diferente em um sistema de pintura uma nova resina pl stica em um novo molde em um equipamento de moldes por inj
244. obro da do alum nio mas que se associado a outros elementos de liga pode exibir propriedades mec nicas extremamente elevadas Estas propriedades o tornam especialmente til nas aplica es onde se necessite de uma alta capacidade de resist ncia a esfor os mec nicos dos mais variados como por exemplo nas estruturas dos pilones que suportam os motores nas asas das aeronaves civis de transporte a reo A principal raz o pela qual as ligas de tit nio n o s o utilizadas de forma mais extensiva nas estruturas aeron uticas o seu alto custo pois as ligas de tit nio custam cerca de dez vezes mais dos que as ligas de alum nio aeron utico Apesar do a o ter uma densidade muito superior do alum nio e do tit nio este material pode receber ligas e tratamentos t rmicos que resultam em propriedades mec nicas extremamente elevadas tornando o til para aplica es como nos trens de pouso das aeronaves os quais precisam ser muito resistentes sem no entanto ocuparem um volume demasiadamente grande Os comp sitos estruturais t m tido uso crescente em aeronaves modernas principalmente por apresentarem uma conjuga o muito atraente de baixa densidade 87 e elevadas propriedades mec nicas Os comp sitos consistem geralmente de uma matriz pl stica de resina ep xi refor ada por v rias fibras finas de carbono boro vidro ou Kevlar Os comp sitos estruturais est o substituindo as ligas de alum nio em uma escala crescente
245. ocesso de montagem e descobrimos que tinhamos at 14km de deslocamentos envolvidos na obten o das asas montadas Em segundo lugar os trabalhadores estavam dedicando muito tempo procurando por pe as e ferramentas desperd cio de movimenta o que eram necess rias para a pr xima fase do trabalho O problema originava se da maneira com que a linha havia sido organizada com times de trabalho movendo se de asa para asa para instalar pe as e 195 subsistemas Isto significava que eles tinham que realocar ferramentas e suprimentos cada vez que iniciassem a equipagem de uma nova asa criando atrasos e desperd cios O estudo da linha levou a Airbus UK a projetar uma solu o de montagem que fosse muito mais semelhante ao j era visto na produ o automotiva do que qualquer coisa j tentada at o momento em qualquer ind stria aeron utica Eles propuseram a instala o de uma linha de fluxo mecanizado que moveria as asas automaticamente entre as esta es de trabalho est ticas enquanto os montadores permaneceriam em seus lugares com todos os componentes e as ferramentas necess rias posicionados ao seu alcance Desenhos modelos em escala e simula es em computadores convenceram os engenheiros que a solu o poderia funcionar mas dois grandes obst culos teriam que ser transpostos antes que a vis o pudesse ser implementada O primeiro grande desafio era assegurar que a for a de trabalho da linha de produ o estivesse tota
246. ompress o tirantes cabos de a o esticados em diagonal e que suportam os esfor os de tra o como j foi dito acima e os suportes por vezes tamb m chamados de montantes que s o membros estruturais que d o apoio asa e ao conjunto estabilizador horizontal profundor traseiro A Figura 3 mostrada a seguir permite uma boa visualiza o destes componentes estruturais NERVURAS BORDO DE ATAQUE REVESTIMENTO EMTECIDO AILERON TIRANTES INTERNOS MONTANTES OU ESTRUTURAS EXTERNAS Fonte Elaborada pelo autor Figura 3 Componentes Estruturais da Asa Tanto a fabrica o das asas com seu revestimento de telas de algod o tecido por isso tamb m conhecido como entelado estrutura de madeira leve e tirantes quanto a fabrica o da fuselagem constitu da por uma estrutura tubular normalmente de bambu tamb m com cabos de a o esticados em diversos pontos para suportar esfor os de tra o e podendo ser ou n o recoberta com tela que tamb m funcionava apenas como revestimento de acabamento n o possuindo significativa resist ncia esfor os mec nicos demandavam alta carga de trabalho artesanal suprida com m o de obra oriunda principalmente das atividades de corte e costura de tecidos fabrica o e reparo de velames de barcos carpintaria marcenaria e fabrica o de 63 pequenas ferragens As estruturas de madeira normalmente eram pregadas e ou coladas entre
247. ontagem da aeronave 777 Os esfor os na redu o do flow time na rea de jun o final da fuselagem do 777 eliminou a necessidade de uma segunda linha de produ o poupando milh es de d lares Na planta da Boeing em Frederickson Washington onde pe as e partes das asas s o fabricadas os empregados reduziram o flowtime na manufatura dos refor adores stringers de mais de nove dias e meio para cinco dias com os n veis dos estoques tendo sido cortados em 50 Resultados similares podem ser encontrados nos revestimentos das asas onde o flow time foi reduzido de onze para sete dias e os n veis de estoque baixados em 43 Em sua planta de fabrica o de pe as usinadas localizada em Auburn Washington os empregados reduziram os estoques em 60 j na fase inicial da 235 implementa o da manufatura enxuta ocorrida ao final de 1999 Desde ent o as taxas de giro dos estoques t m sido aumentadas de 4 0 para 6 4 e a incid ncia de defeitos tem sido reduzida em 48 Tendo implementado sistemas de controles visuais simplificado o processo de reordena o e reduzido o n mero de rebites e prendedores padr o os empregados no Centro de Responsabilidade de Asas Wing Responsibility Center em Everett Washington economizaram mais de tr s milh es de d lares em 1999 Em 20 de junho de 2002 o prot tipo do novo 777 300ER modelo cuja primeira entrega est prevista para ocorrer em mar o de 2004 foi o primeiro 777 constru do com
248. ontais e vertical e leme de dire o ocorre na Posi o 3 A maioria da fia o e cablagem el trica das linhas hidr ulicas e das linhas de combust vel tamb m instalada neste lugar al m do sistema de degelo Esta posi o tamb m inclui a execu o do teste de pressuriza o da fuselagem e Na Posi o 4 s o instalados os cabos dos sistemas de comando de v o e o sistema hidr ulico al m da interliga o final do sistema el trico dos revestimentos internos laterais dos revestimentos do teto e das divis rias do lavat rio traseiro e Na Posi o 5 s o instalados os bagageiros os pain is do teto os sistemas de combust vel dos pilones os revestimentos das portas e uma unidade auxiliar de pot ncia APU Nesta posi o tamb m executado o teste de continuidade da cablagem el trica e Na Posi o 6 s o instalados os motores os componentes finais da asa os equipamentos e instrumentos da cabine de pilotagem e os revestimentos de base para os carpetes pr cortados e Instalam se na Posi o 7 as carenagens dos motores as carenagens dos fans as luzes externas e os carpetes Nesta posi o s o executados os testes funcionais do radar e dos sistemas de comunica o navega o e piloto autom tico e Na Posi o 8 s o instalados os assentos da cabine de pilotagem e da cabine de passageiros O teste dos escorregadores do sistema de evacua o em emerg ncia e as inspe es dos clientes tamb m ocorrem nest
249. or a seus clientes 5 3 4 1 A Origem da Revolu o Uma Linha Reta para Cortar o Tempo de Montagem Este relat rio de campo explica como a Boeing de Long Beach adaptou os princ pios de lean manufacturing para renovar tornar mais eficiente um processo completo de montagem final do in cio ao fim Os planos da companhia de fabricar os 717 em uma linha de montagem continuamente m vel parecem ter revolucionado o modo pelo qual as aeronaves s o fabricadas A Boeing est utilizando os processos de lean manufacturing para reduzir drasticamente o tempo de fabrica o das suas aeronaves 717 A nova linha m vel de montagem em Long Beach CA transformou o modo de construir outras aeronaves Fus es corporativas competi o global margem de lucro extremamente pequena Todos estes termos se afiguram bastante familiares Al m disso tente se montar um produto complexo com mais de 300 000 pe as em um ambiente povoado com estes tipos de restri es Este foi o desafio que os engenheiros da Boeing Divis o Long Beach antiga McDonnell Douglas enfrentaram a aproximadamente tr s anos atr s A solu o foi parar de usar antigos m todos de produ o repensar totalmente os processos de montagem e desenvolver uma nova mentalidade Ao adotar os principios 209 de lean manufacturing e desenvolver uma linha de montagem radicalmente nova o time multifuncional tem sido capaz de alavancar a efici ncia e melhorar o rendimento na produ o da aeron
250. or meio de uma correia Este projeto derivativo ficou conhecido como n 20 e foi descrito pela revista Scientific American de 12 de dezembro de 1908 como de longe a mais leve e possante m quina desse tipo que jamais foi produzida e mais Um n mero de pequenos v os foram feitos e n o se apresentou nenhuma dificuldade particular em mant lo no ar 60 Por causa do tamanho reduzido de seu monoplano como se pode verificar nas Figuras 1 e 2 a seguir Santos Dumont foi capaz de transporta lo de Paris para Saint Cyr na parte traseira de um autom vel tendo sido esta a primeira vez que se tem conhecimento de que um autom vel tenha sido usado para transportar um aeroplano montado da cidade para um lugar apropriado no campo onde o aviador pudesse levar adiante seus experimentos am lr ane Fonte Arquivo de imagens da FAB Figura 1 Demoiselle Modelo N 20 Fonte Arquivo de imagens da FAB Figura 2 Demoiselle Modelo N 20 sendo transportado 61 Especifica es T cnicas do Demoiselle Modelo N 20 Construtor Santos Dumont Motor Dutheil et Chalmers ou Daracq Pot ncia 30 hp Comprimento 8 40 m Envergadura 5 10 m Peso Completo 110 kg Velocidade 80 km h Gra as r pida expans o da constru o aeron utica nos pa ses mais industrializados foram sendo suplantados os problemas relativos s s rias limita es estruturais e operacionais destas aeronaves prim rias princip
251. ores custos operacionais disse Jim Phillips vice presidente para o programa 717 Por exemplo os pesos b sicos de decolagem e pouso foram diminuidos para melhorar a economia operacional e a flexibilidade para as companhias a reas 210 Dois motores Rolls Royce BR715 de alta taxa de dilui o high bypass ratio acionam o 717 Com um alcance de mais de 2 500km a aeronave pode praticamente voar um dia inteiro com um m nimo tempo de reabastecimento 5 3 4 2 Demanda de Mercado De acordo com Phillips o mercado de linhas a reas de curto alcance demanda aeronaves com baixos custos operacionais e alta confiabilidade de despacho Por exemplo o cliente t pico solicitaria que cada aeronave encomendada possa realizar de oito a doze v os por dia O custo por viagem extremamente baixo do 717 permite que os operadores possam explorar novos mercados com riscos bem mais baixos adicionou Phillips Conforme a Boeing numerosos atributos tornam o 717 atraente para as companhias a reas tais como a tecnologia avan ada de avi nicos o baixo n vel de ruido e emiss es os baixos custos de manuten o e a economia significativa em combust vel Um atributo chave da aeronave a sua efici ncia em aeroportos O 717 projetado para uma r pida frequ ncia de utiliza o operando sem passarelas telesc picas para os passageiros jetways ou equipamentos de suporte em terra Por exemplo suas portas do compartimento de carga e as esta es d
252. orient IV T tulo PAULO CESAR CORREA LINDGREN IMPLEMENTAGAO DO SISTEMA DE MANUFATURA ENXUTA LEAN MANUFACTURING NA INDUSTRIA AERONAUTICA UNIVERSIDADE DE TAUBATE TAUBATE SP Data 27 de fevereiro de 2004 Resultado Aprovado COMISSAO JULGADORA Prof Dr Antonio Pascoal Del Arco Junior Universidade de Taubat UNITAU Assinatura Prof Dr Jos Gl nio Medeiros de Barros Universidade de Taubat UNITAU Assinatura Prof Dr Rub n Huamanchumo Gutierrez Universidade Federal Fluminense UFF Assinatura EM ev Y Dedico este trabalho a minha amada familia a minha mae Maria Corr a Lindgren terna inspiragao de maternal educadora e a memoria de meu querido pai Paulo de Freitas Lindgren que n o mediu esfor os para deixar a seus filhos o seu maior legado que nunca poder ser subtra do ou dilapidado a f rmula do equil brio entre a Ci ncia e a Religi o o grande apre o pelo saber humanizado e o zelo pela imaculada integridade do car ter AGRADECIMENTOS Ao Prof Dr Antonio Pascoal Del Arco Junior grande amigo e admiravel exemplo de supera o de obst culos pessoais pela orienta o brilhante segura e amistosa Ao Prof Dr Cyro Alves Borges Junior por sua amizade e dedica o ao ensino do Sistema Lean Manufacturing integrado Filosofia dos Sistemas de Manufatura Ao Prof Dr Edson Aparecida Ara jo Querido Oliveira pela sincera amizade e grande inspira o pessoal acad mica e pro
253. orma es que foram coletadas nesta pesquisa tem se que tratando se de uma pesquisa de car ter global abrangendo as principais ind strias aeron uticas voltadas para a fabrica o de aeronaves regionais fica evidenciada a impossibilidade de se averiguar in loco a veracidade das informa es que foram recebidas em resposta aos question rios enviados confrontando se os dados informados e os fatos mencionados com os que realmente poderiam ser observados em visitas feitas s empresas que foram estudadas Partindo se deste princ pio devem ser tomadas como fidedignas e prestadas de boa f todas as respostas aos question rios que foram enviados atribuindo se os inevit veis erros e omiss es falta de entendimento das quest es formuladas provavelmente gerada pelas barreiras dos diferentes idiomas ou ao desconhecimento dos detalhes dos fatos e dados que constitu ram ou suportaram estas respostas Faz se tamb m necess rio evidenciar que as respostas consideradas como muito discrepantes em rela o s informa es que seriam logicamente esperadas face tanto s teorias expostas nos livros artigos e revistas especializadas j publicados quanto efetiva experi ncia do autor no ramo aeron utico foram objeto de confirma o junto fonte das mesmas podendo apesar de mencionadas no estudo n o terem sido consideradas v lidas para a incorpora o aos dados que constituir o a base do futuro comp ndio das Melhores Pr ticas Ado
254. os Planos de Fabrica o do governo comunista Diferente do que ocorre na China cuja pr spera economia n o tem sido motivo de grande press o para a elimina o de disperdicios a ind stria aeron utica russa tem buscado intensamente minimizar os seus custos e reduzir as suas perdas pois os recursos dispon veis t m se mostrado t o escassos que at mesmo a manuten o de 289 programas aeronauticos existentes nao tem recebido verbas suficientes para evitar demiss es e o fechamento de plantas fabris e escrit rios de projetos al m do elevado ndice de evas o de especialistas e cientistas aeron uticos para os paises ocidentais Enfim segundo as informa es dispon veis utilizadas neste trabalho na R ssia reconhecida a necessidade de se brnar Lean o que contribui para se buscar o auxilio de especialistas ocidentais que possam treinar os dirigentes e os empregados russos na implanta o das pr ticas de Manufatura Enxuta Entretanto a grande limita o imposta pelos equipamentos obsoletos e processos ultrapassados conjugada com a barreira do idioma e a escassez de recursos para investir na reforma do parque fabril e na adequada capacita o da m o de obra dispon vel faz com que o ritmo de todas as etapas necess rias para a execu o da transforma o para o Estado Enxuto seja extremamente lento com pequenos avan os intercalados por grandes per odos de estagna o A grande necessidade que as f bricas aero
255. ou Kotyluk Processos confi veis eram operacionalizados para responderem a problemas potenciais ou imediatos de forma a manter o trabalho fluindo ou a propiciar uma r pida retomada depois que o trabalho tivesse parado A produ o no estilo de vagas de garagem n o tem um fluxo aparente ou qualquer um dos outros atributos acima mencionados 222 Uma Experi ncia Movel O passo final no projeto de Manufatura Enxuta da Boeing Long Beach foi a convers o para uma linha de montagem continuamente m vel o que efetivamente ocorreu em setembro de 2001 O layout final obtido ap s a implementa o da Manufatura Enxuta pode ser verificado na Figura 59 abaixo FLUXO DE PE A NICA LINHA DIRETA O PISFOSITIVOS amp GABARITOS ESTOQUE CONSOLIDADO TIMES DE SUPORTE COLOCALIZADOS FABRICA O CONSOLIDADA DISPONIBILIZADOS NO PONTO DE USO DEPARTAMENTO MOONSHINE NORMAS KITIZA AO CONSOLIDADA 9 E o RECEBIMENTO ESTOQUE COLOCALIZADOS MATERIAIS DE CONSUMO EQUIPAMENTOS COLOCALIZADOS PTP gt o O O Fonte Boeing Figura 59 Depois da Implanta o da Manufatura Enxuta montagem em linha m vel A linha se move a somente 12 7mm meia polegada por minuto Obtivemos este n mero levando em conta o comprimento da planta de montagem a quantidade de aeronaves que queremos ter na linha ao mesmo tempo e a cad ncia de produ o explicou Kotyluk Durante dois turnos de trabalho o primeiro e o segundo a
256. ou Lean Manufacturing se afigura como um sistema antag nico aos princ pios de dois outros m todos de produ o j classicamente consagrados a Manufatura Artesanal e a Manufatura em Massa Em quase todos os aspectos veio a contrapor se aos dois outros m todos cl ssicos de produ o concebidos pelo Homem a Produ o Artesanal e a Produ o em Massa WOMACK JONES ROOS 1992 No entanto ao se aprofundar o estudo dos conceitos b sicos envolvidos na caracteriza o do Pensamento Enxuto ou Lean Thinking conclui se que a Manufatura Enxuta na verdade combina as melhores caracter sticas da produ o artesanal produtos de alta qualidade individualizados e customizados com as da produ o em massa fabrica o de produtos de qualidade aceit vel em grandes quantidades com muito pequena ou nenhuma margem de individualiza o ou customiza o para satisfazer as necessidades de um grande n mero de consumidores a pre os mais baixos exatamente este o motivo pelo qual os Princ pios Lean t m sido aplicados por todo o mundo com grande sucesso na ind stria automotiva e est o sendo empregados crescentemente em muitos outros setores industriais Conforme o Production System Design Laboratory PSD do Massachusetts Institute of Technology MIT onde trabalhavam os idealizadores dos conceitos b sicos da Filosofia Lean a Manufatura Enxuta ou Lean Manufacturing pode ser definida da seguinte maneira abrangendo praticament
257. out de diferentes tipos de equipamentos que executam opera es diferentes em uma sequ ncia r gida geralmente em forma de U a fim de permitir o fluxo cont nuo e o emprego flex vel do esfor o humano por meio do trabalho polivalente Comparar com o termo Ilhas de Processo Chaku Chaku Palavra japonesa que designa o m todo de realiza o do fluxo cont nuo no qual o operador procede de m quina em m quina pegando uma pe a da opera o anterior e carregando a na pr xima m quina para em seguida pegar a pe a que acaba de retirar da m quina e carreg la na m quina seguinte e assim por diante at o t rmino das opera es No idioma original significa literalmente carga carga Cinco Porqu s Pr tica introduzida por Taiichi Ohno que consiste em se perguntar por que cinco vezes em sequ ncia toda vez que se encontra diante de um problema a fim de identificar sua causa b sica para que possa desenvolver e implementar contra medidas eficazes Cinco S 5S Disciplina prim ria e condicionante para o Kaizen este princ pio tem sua sigla derivada das iniciais no idioma original japon s dos cinco termos que s o os objetivos das a es necess rias para se limpar e organizar o local de trabalho de maneira l gica e eficaz Contador et all 1998 e Seiri identifica o segrega o e sele o descarte senso de utilidade Trata se de separar as ferramentas pe as e instru es desnecess ria
258. p Jones 1996 diversos autores apresentaram propostas para a viabiliza o da produ o enxuta em termos de princ pios mais espec ficos Koskela 1992 apresenta um conjunto de princ pios operacionais enfocando a necessidade de balanceamento entre convers es e fluxos Para este autor obt m se a produ o enxuta quando s o praticados os seguintes princ pios 1 a redu o da participa o de atividades que n o agregam valor ao produto final 2 o aumento do valor presente nos produtos acabados atrav s da considera o dos requisitos dos clientes finais 3 a redu o de variabilidade no processo produtivo 4 a redu o dos tempos de ciclo 5 a simplifica o do processo atrav s da minimiza o de etapas componentes e liga es entre atividades 6 o aumento na flexibilidade das sa das do processo 7 o aumento na transpar ncia do processo 8 o controle focado no processo como um todo e n o em sub processos 154 isoladamente como sustenta o modelo de convers es 9 a gera o de melhoria cont nua no processo 10 o balanceamento entre melhorias nos fluxos e nas convers es 11 a aplica o de pr ticas de benchmarking Cusumano 1994 indica um conjunto de princ pios destinados ger ncia enxuta da produ o agrupados em especial segundo as necessidades de gerenciamento da produ o e do desenvolvimento de projetos Para o gerenciamento da produ o s o propostos os seguintes princ pios a
259. p D a reestrutura o e moderniza o pelo poder de compra do governo O n vel mesossist mico que estabelece uma interse o fundamental entre os n veis macro e micro est associado ao arcabou o institucional regulat rio e as pol ticas governamentais que moldam o ambiente em que as empresas atuam e desenham suas estrat gias S o fatores que prov m das chamadas externalidades din micas competitividade como condi es de infra estrutura de transporte energia e comunica es ci ncia e tecnologia de educa o e qualifica o da m o de obra para os atuais perfis tecnol gicos a intera o entre as institui es p blicas de P amp D e as empresas ou ainda as sinergias decorrentes da qualidade do padr o de localiza o industrial Com isso pretendeu se examinar o papel que as engenharias a 166 qualificagao dos recursos humanos e dos suportes institucionais os institutos de pesquisa e os fatores locacionais exerceram para o xito na aquisi o de um padr o de excel ncia t cnica e competitividade mundial no setor Ao n vel microssist mico s o focalizadas as determinantes cr ticas de gest o das inova es t cnico organizacionais escolhas estrat gicas e a trajet ria tecnol gica industrial percorrida o padr o de rela es de trabalho de qualifica o profissional e a cultura organizacional das empresas e a relev ncia desses determinantes no ciclo de aprendizado aperfei oamento t cnico ao long
260. paga tien e eet th Resina Figura 15 Uso de Madeira Favoreceu o Emprego de M o de Obra Nac Especializada sapeca sas Figura 16 Um Mosquito em Fase de Montagem Final e Acabamento Figura 17 Tr s Vistas e Fotografia do Ca a North American P 51 B BOBS TANG DAR E e RR ES RR RE Figura 18 Vista em Corte do North American P 51 D Mustang Figura 19 Distribui o por Massa de Materiais Estruturais nos Boeing VEN RAS ET GERE SOPA DRRRE REDE CAPES iain E deena Sead PE ee Figura 20 M todo de Constru o de Revestimento Trabalhante Utilizado na Fuselagem do Airbus A340 re Figura 21 Materiais Estruturais do Eurofighter 2000 Figura 22 Distribui o por Percentagem de Massa dos Materiais Estruturais no Eurofighter 2000 Figura 23 Desenho lIlustrativo da Opera o de uma Rebitadeira AULOMALICA escassas a ele Si eres E cede Cilada DO a Saad a O Figura 24 Rebitadeiras Autom ticas em Opera o na Linha de Montagem do 737 e BBJ ocs ciicntiisicnitianindiinese ier das ass sbiasantanda das Figura 25 O Fluxo do Processo Produtivo e do Valor Agregado Figura 26 Vis o Geral do Processo de Manufatura Aeron utica Figura 27 Montagem Final em Linha dos ERJ 145 Figura 28 ndice de Nacionaliza o do Custo Final da Aeronave Fi
261. para o ca a bombardeiro AM X a fam lia Embraer de jatos regionais ERJ 135 140 145 o helic ptero Sikorsky S 92 o avi o de treinamento e ataque leve Super Tucano ALX a fam lia de jatos comerciais EMBRAER 170 190 o helic ptero militar norte americano RAH 66 Comanche e o avi o de treinamento italiano Aermacchi M346 entre outros programas Seu hist rico de certifica es a revela como uma empresa de classe mundial ISO 9001 2000 ISO 14001 Boeing D1 4426 Sikorsky S 2000 RBHA 21 semelhante a FAR JAR 21 RBHA 145 semelhante FAR JAR 145 Liebherr AS EN 9100 Helibr s PQ 06 01 e normas relacionadas s For as Armadas do Brasil entre elas Ex rcito NEB T Pr 01 96 Aeron utica 65 2 e Marinha A ELEB trabalha com um time de desenvolvimento de produto integrado utilizando sistemas do tipo CATIA amp CAD CAM FEA de ltima gera o para an lise e simula o Possui tamb m completas instala es de laborat rios de ensaio e reas para teste contando com um moderno Centro de Servi os capacitado para oferecer servi os de manuten o e reparo MRO para o mercado aeroespacial e toda a sua linha de produtos A ELEB tamb m oferece servi os especiais tais como tratamento t rmico e tratamento superficial inclusive shotpeening e Unidade de Gavi o Peixoto Gavi o Peixoto SP Tendo iniciado suas opera es em outubro de 2001 essa unidade abriga as atividades de montagem final de aeronaves destinadas aos mercados co
262. pl sticos de dope dependia da resist ncia pr pria do material bem como a espessura aplicada Da a quantidade de dem os necess rias dependia do peso e da velocidade de cada aeronave FLEXIBILIDADE O dope precisava associar essa qualidade tenacidade tendo que ser suficientemente flex vel para suportar a fadiga resultante das vibra es e flex es impostas pelos efeitos aerodin micos 64 DURABILIDADE Elevada resist ncia as intemp ries COMBUSTIBILIDADE Apesar da seguran a tanto do patrim nio como de vidas naturalmente demandar que os dopes tivessem baixos n veis de combustibilidade tal fator n o foi considerado essencial na poca devido impossibilidade de se obter tal caracter stica aliada s demais ACABAMENTO Uma vez que os dopes j asseguravam a estabilidade da tela e portanto das formas aerodin micas era fundamental que as tintas e os esmaltes de acabamento fossem suficientemente flex veis ou el sticos para impedir o surgimento de trincas na superf cie do filme pl stico Uma vez que a tela precisava ser mecanicamente fixada ou ancorada sobre as nervuras para assegurar a manuten o do perfil da asa durante o v o e tamb m por raz o de seguran a era mandat ria ap s o tensionamento da tela a amarra o da mesma com barbantes de alta resist ncia lardeagem sendo que nos anos posteriores tal opera o passou a ser feita com parafusos e rebites pop Tratando se de avaliar os p
263. por suportar os esfor os de tra o eram cordas de piano Note se que nesta breve descri o t cnica j se pode confirmar tanto a tend ncia da utiliza o de uma estrutura tubular na constru o aeron utica aqui obtida com a fuselagem estruturada em bambu quanto as caracter sticas de especializa o da fabrica o do motor encomendado conforme as especifica es do fabricante da aeronave e fabricado de forma terceirizada Como outra particularidade referente ao processo de fabrica o e montagem tem se que a grande maioria se n o a totalidade do ferramental especializado que foi necess rio para a fabrica o desta aeronave e dos demais modelos derivativos subsequentes foi projetada e desenvolvida pelo pr prio Santos Dumont muitas vezes tendo se originado a partir da altera o ou da combina o de diversas ferramentas j existentes e de uso corriqueiro Santos Dumont n o patenteou este modelo de aeroplano como sua inven o dando plena liberdade s pessoas para fabric lo tornando o assim o primeiro avi o genuinamente popular al m de permitir que al m da Fran a outros pa ses como Estados Unidos Alemanha e Holanda tamb m constru ssem suas c pias do Demoiselle Posteriormente Santos Dumont alterou o projeto original desta aeronave redesenhando a asa para aumentar sua resist ncia e colocando um motor Antoniette de 24 hp na parte de baixo entre as pernas do piloto transmitindo o torque h lice p
264. portunidade ou do n vel de subs dio associado a produzir num patamar de qualidade e desempenho compat vel com o estado da arte internacional Este fato 94 fundamental para se entender seu processo de desenvolvimento e suas perspectivas futuras 2 2 1 O Mercado Mundial de Transporte A reo Regional Basicamente o mercado civil de transporte a reo de passageiros pode ser dividido em tr s grandes categorias aeronaves de grande porte acima de 120 assentos avi es pequenos uso executivo esporte agr cola etc e avi es de m dio porte transporte regional e commuters utilizados pelas companhias de tr fego a reo regionais de 10 a 120 assentos A t tulo de informa o complementar tem se que o segmento do mercado civil preferencialmente explorado pela ind stria aeron utica brasileira o de avi es de m dio porte utilizados principalmente na conex o entre aeroportos de m dio e grande volumes de tr fego A categoria de transporte regional e commuters atualmente a que apresenta maior competi o dinamismo e instabilidade negocial As barreiras entrada neste segmento s o relativamente baixas assim como grande o n mero de fal ncias incorpora es fus es e associa es O mercado da categoria segmentado principalmente em fun o da capacidade da aeronave Ele usualmente dividido em tr s segmentos 10 a 20 lugares 20 a 45 e mais de 45 passageiros No mbito de um mesmo segmento a decis o de com
265. pra das companhias a reas depende fundamentalmente do pre o de aquisi o por assento Outros par metros como o custo de opera o e de manuten o e o fato da aeronave ser pressurizada ou n o tamb m s o levados em conta Existem atualmente cerca de quinze empresas e dez pa ses envolvidos com a produ o de aeronaves de transporte regional e commuter O fato da categoria dos commuters estar mais distante do mercado militar do que os avi es de grande porte n o chega a atenuar a tend ncia manuten o do protecionismo No mbito de parcela consider vel do mercado constitu do por pa ses de porte geogr fico ou econ mico menor ou que por qualquer outra raz o possuam 95 uma percep o de amea a externa pouco exigente em termos tecnol gicos existe uma relativamente maior associa o entre o segmento militar e o de commuters Neste caso as t nues fronteiras do subs dio ao segmento militar facilmente se confundem e acabam por refor ar o investimento no segmento civil ao contr rio do que poderia ocorrer em pa ses que possuem uma percep o de amea a mais exigente em termos tecnol gicos Um fato marcante na evolu o da categoria dos commuter foi a desregulamenta o do mercado norte americano de transporte a reo em 1978 Com a desregulamenta o um grande n mero de pequenas empresas a reas entrou no mercado e algumas grandes empresas diversificaram sua atividade no sentido da avia o de curta dist ncia
266. processos de manufatura aeron utica compreendendo necessariamente sua evolu o intr nseca ao produto por ela gerado e j neste trabalho claramente al ada esfera de Sistema Estrat gico de Manufatura incorpora as necess rias modifica es para adaptar se s caracter sticas mpares do processo inovativo da aprendizagem tecnol gica e da diversidade produtiva t cnica organizacional e de mercado da ind stria aeron utica sendo constru da com base em um enfoque pertencente ao campo da gest o de opera es industriais por valorizar este processo como sendo abrangente da quase totalidade do ambiente empresarial e principalmente extremamente atuante sobre a ess ncia da atividade econ mica empresarial e de sua intera o competitiva com as formas institucionais que regem a competitividade global Em rela o s formas institucionais como registra Possas 1996 o atual quadro de globaliza o com mudan a radical de paradigma tecnol gico vem abrindo caminho para novas formas institucionais que consistem por exemplo na forma o de alian as estrat gicas e parcerias produtivas tecnol gicas financeiras e patrimoniais joint ventures na busca de sinergias extra firma e condi es redutoras de riscos negociais Estas n o s o mais meras externalidades uma vez que envolvem cada vez mais decis es internas as empresas e defini es estrat gicas que ao contr rio procuram internalizar privadamente as vantagens ex
267. produzida uma vasta gama de aeronaves comerciais a jato do 737 at os 757 767 777 e o 747 A 199 maior regiao em termos de vendas mundiais da Boeing e a que tem experimentado o crescimento mais r pido a sia Um dos produtos mais novos na frota o Boeing 777 que no entanto entrou em produ o comercial em maio de 1995 A utiliza o dos princ pios da Filosofia de Manufatura Enxuta na Boeing teve sua maior aplica o at o momento no desenvolvimento e na montagem dos 777 sendo a experi ncia complementada com a iniciativa de reorienta o da montagem final das aeronaves para o princ pio de linhas m veis originalmente testado e aprovado na planta da Boeing Long Beach Division antiga McDonnell Douglas localizada na Calif rnia 5 3 2 1 Projeto e Desenvolvimento na Boeing No projeto e desenvolvimento do Boeing 777 a Boeing Company adotou um programa intensivo de projeto assistido por computador CAD desenvolvido e produzido pela companhia francesa Dassault Denominado CATIA e vendido pela IBM nos Estados Unidos sob licen a este sistema permitiu Boeing diminuir os est gios de desenvolvimento de produto e de projeto e implementa o dos processos de fabrica o bem como reduzir sensivelmente os custos relativos estas duas etapas 5 3 2 2 Estruturas A maior parte das estruturas da fuselagem do Boeing 777 assim como os flapes das asas fabricada por empresas subcontratadas japonesas As maiores sub
268. puxem o valor da empresa algo muito estranho come ar a acontecer Ocorre aos envolvidos que o processo de redu o de esfor o tempo espa o custo e erros cont nuo e incessante sendo que ao mesmo tempo se passa a oferecer um produto que se aproxima ainda mais daquilo que o cliente realmente quer De repente a perfei o o quinto e ltimo conceito do pensamento enxuto n o parece uma id ia t o distante Por que Porque os quatro princ pios iniciais interagem entre si em um circulo poderoso Fazer com que o valor flua mais r pido sempre exp e muda oculto na cadeia de valor E quanto mais voc puxar mais revelar os obst culos ao fluxo permitindo a elimina o dos mesmos Para a melhor compreens o do detalhamento e da abrang ncia da implementa o do pensamento enxuto recomenda se fortemente o estudo da representa o esquem tica dos Princ pios das M tricas a n vel Empresarial e das 12 Pr ticas Abrangentes ilustradas na Figura 40 The Lean Enterprise Model Modelo para Empresa Enxuta Vers o 2 0 Brasil traduzida e adaptada pelo autor mostrada ao final do subcap tulo 2 4 3 3 Representa o Gr fica do LEM 2 3 3 Mapeamento do Fluxo de Valor Depois de conhecidos os fatos hist ricos e abordados os conceitos b sicos cuja compreens o essencial para se visualizar toda a abrang ncia do pensamento 131 enxuto que orienta a Manufatura Enxuta faz se necessario estabelecer um alicerce uma
269. que tendo sua origem a partir de uma aposta entre a Boeing e a Pan Am o 747 obrigou a constru o do maior complexo industrial da hist ria a planta de Everett em Seatile Washington e a um esfor o financeiro que quase provocou a insolv ncia da empresa Contudo as inova es que introduziu e a inexist ncia de concorr ncia no segmento conferiram Boeing um trunfo que lhe permitiu ser hoje a grande representante da ind stria aeron utica americana Hoje considerado o maior e mais importante centro da ind stria aeron utica mundial o grupo Boeing engloba a extinta McDonnell Douglas que foi fundada numa associa o de Donald Wills Douglas da Douglas Aircraft Company e de James Smith McDonnell McDonnel Aircraft St Louis em 1939 e a North American Rockwell fundada em 1934 por Dutch Kindelberger North American Aviation poca incorporadas respectivamente em 1996 e 1997 A Boeing refer ncia mundial em avia o comercial contando com 235 000 empregados distribu dos em noventa pa ses e 27 instala es nos EUA para atender a seus clientes em 145 pa ses diferentes 5 3 2 Fabrica o e Montagem de Aeronaves nos Dias Atuais A Boeing hoje um dos dois maiores fabricantes de aeronaves comerciais do mundo dividindo com a Airbus este mercado de duop lio A Boeing com suas maiores instala es fabris localizadas em Seattle Washington moveu sua sede corporativa para Chicago em 2001 Em suas f bricas americanas
270. que traciona a corrente A nova linha de montagem tem 350m de comprimento e 15m de largura O projeto completo da constru o levou cerca de cinco meses para ser completado Com seus trilhos em recesso e suas fendas para os cabos paralelos o piso da linha de montagem guarda uma grande semelhan a com a Rua Powell Powell St na cidade de S o Francisco na Calif rnia e seus trilhos para bondes el tricos 219 Modo Pulsativo A Fase Dois do projeto completada em novembro de 2000 envolveu a rolagem das aeronaves em um modo pulsativo ao longo da linha reta de montagem Cada aeronave suportada por quatro estruturas elevadas com rodas chamadas de ber os as quais s o presas aos trilhos guias paralelos no piso da linha de montagem Os ber os e as plataformas de trabalho s o suspensos por elevadores e ent o presos s superficies inferiores das aeronaves por pinos A maior plataforma de trabalho posicionada parte traseira de cada aeronave consiste de tr s sub plataformas de trabalho dispostas em alturas diferentes Os ber os e as plataformas que j se encontravam em opera o foram recuperados e modificados com a instala o de pinos guia os quais foram alinhados com a corrente motriz sob o piso Uma alavanca nos ber os acionada manualmente abaixa o pino guia inserindo o entre os dois comprimentos da corrente Quando a corrente ativada ela traciona a aeronave e as esta es de trabalho ao longo da linha
271. question rios estudos de casos e outras atividades de pesquisa Oficialmente dispon vel somente aos membros do cons rcio LAI o LEM serve como uma refer ncia para ajudar a estes membros a melhor compreender analisar e visualizar o estado lean de seus pr prios processos e 168 de suas organiza es O LEM visa fornecer insights a respeito de para onde se devem direcionar os esfor os lean no futuro Basicamente o LEM e Uma estrutura modelo para disseminar os resultados das pesquisas do LAI para seus membros do cons rcio e Uma ferramenta de refer ncia para ajudar na auto avalia o do estado lean de processos e organiza es e Um guia para identificar pontos de nivelamento para mudan as organizacionais e Uma ferramenta para encorajar o desenvolvimento de novos paradigmas lean relativos ao projeto desenvolvimento e fabrica o de produtos aeron uticos e aeroespaciais principalmente militares O LEM entretanto n o deve ser visto como e Um checklist pelo qual as organiza es na cadeia de valor devem ser julgadas e avaliadas como sendo lean ou n o e Uma exaustiva valida o emp rica de todas as pr ticas lean e Um livro de receitas para a implementa o das pr ticas lean 2 4 3 3 Representa o Gr fica do LEM Encontra se ilustrada na Figura 40 em que se representa graficamente o modelo desenvolvido pelo LA Lean Aerospace Initiative do MIT devidamente traduzido pelo autor
272. r o de massa estrutural da maioria das aeronaves 85 modernas norte americanas com os a os as ligas de tit nio e os comp sitos estruturais contabilizando cerca de 10 747 777 outros outros 1 aco ago 13 titanio 11 4 titanio Ame 7 comp sitos 1 comp sitos 11 aluminio e 70 alum nio 81 Fonte Boeing Figura 19 Distribui o por Massa de Materiais Estruturais nos Boeing 747 e 777 A Figura 20 que se segue procura por sua vez ilustrar como o m todo de constru o met lica aeron utica continua sendo exatamente o mesmo conforme mostrado nesta se o da fuselagem da aeronave Airbus A340 Pode se ver claramente as estruturas circulares os refor adores e as chapas de revestimento sendo todos estes componentes fabricados em ligas de alum nio Recentemente uma nova s rie de ligas de alum nio foi desenvolvida por pesquisadores na rea de Materiais Aeron uticos com a adi o do elemento qu mico l tio Estas novas ligas s o mais leves e resistentes do que as existentes e est o sendo incorporadas aos projetos mais recentes de aeronaves civis e militares dos maiores fabricantes aeron uticos da Europa e dos Estados Unidos 86 Fonte Airbus Figura 20 M todo de Constru o de Revestimento Trabalhante Utilizado na Fuselagem do Airbus A340 Tratando se de abordar a utiliza o de materiais mais avan ados tem se o tit nio cuja densidade aproximadamente o d
273. r Aerospace tornou se o terceiro maior fabricante de aeronaves civis no mundo A participa o da Bombardier Inc no ramo aeroespacial teve in cio com a aquisi o da Canadair Limited pela corpora o em dezembro de 1986 A Canadair considerada o maior fabricante diversificado na ind stria aeroespacial canadense construiu mais de 4 400 aeronaves civis e militares desde o in cio de suas opera es em 1944 238 A segunda aquisi o da Bombardier no ramo aeroespacial ocorreu em outubro de 1989 envolvendo a compra da Shorts Brothers PLC de Belfast Irlanda do Norte a mais antiga industria de manufatura aeronautica do mundo A norte americana Learjet de Wichita Kansas uma pioneira na industria de jatos executivos foi formalmente integrada a familia aeroespacial Bombardier em meados de junho de 1990 enquanto que a de Havilland Canada tornou se por sua vez a mais recente aquisi o da Bombardier iniciada em mar o de 1992 quando a corpora o canadense comprou da Boeing Aircraft Co 51 das a es da empresa e conclu da em janeiro de 1996 quando a Bombardier tornou se a nica propriet ria da de Havilland Uma consagrada l der na ind stria dedicada ao fornecimento de aeronaves turbo lices s linhas a reas regionais a de Havilland j entregou mais de 7 400 aeronaves dos modelos Twin Otter Dash 7 e Dash 8 Juntas as quatro empresas fabricantes de aeronaves adquiridas pela Bombardier entre 1986 e 1997 acumulam mais
274. r a evolu o dos elementos do processo de uma plataforma de produto como aumentando de volume ou capacidade No entanto a evolu o dos processos de manufatura tamb m representa uma oportunidade para inova o Uma falta de inova o ou de flexibilidade que seja embutida no processo produtivo ir restringir a variedade de vers es do produto que possam derivar do processo b sico A 97 manufatura flex vel tem uma enorme implica o no projeto de uma planta fabril e de equipamentos nos padr es de aloca o de recursos e na amplitude de variedades de produtos que uma empresa possa trazer para o mercado detecta se uma forte tend ncia ao aumento dos custos de desenvolvimento o aumento da competi o entre as companhias de avia o exerce press o no sentido da sofistica o das aeronaves pressuriza o v o livre da cabine n vel de ru do autonomia entre outros levando a um cont nuo aumento dos custos de desenvolvimento e produ o das aeronaves Utilizando se como base os estudos preliminares feitos pela Embraer no desenvolvimento da fam lia de aeronaves EMBRAER 170 190 tem se que atualmente as despesas de desenvolvimento de uma nova aeronave de transporte regional na faixa de 70 a 120 passageiros s o da ordem de 1 5 a 2 bilh es de d lares sendo as de P amp D correspondentes a cerca de 400 a 650 milh es de d lares o que torna o n mero de unidades fabricadas necess rias para amortizar estes custos supe
275. red by evaluating all of the components The level of compliance for each component relative to best practice may be used as a reference by an organization to compare itself to current best practice in establishing lean operation Examples of current best practice are available in SAE publication RR003 Automotive Lean Enterprise Conversion Best Practice Examples An organization may evaluate only selected components without affecting validity of results References Applicable Publications The following publication forms a part of this specification to the extent specified herein Uniess otherwise indicated the latest version of SAE publications shall apply 2 1 1 SAE Puauication Available from SAE 400 Commonwealth Drive Warrendale PA 15096 0001 SAE RR003 Automotive Lean Enterprise Conversion Best Practice Examples SAE J4000 identification and Measurement of Best Practice in Implementation of Lean Operaton SAE Techical Standards Soard Fadas prode that Thus report a published by SAE to advance the state of technical and engana scenes The use of iha report ertrety vountary anc ite apobcebliny and sudabity for any pannis a mesa any patent r rngemert ansing tharstrom is the soia seaponsiteity of te user SAE reviews each technica report at least every We yearn at which time t may be reaftrmed revised or canceted SAE invites your wetten comments and suggestions E TO PLACE A DOCUMENT ORDER 726 770 4970 PAX 724 776 07
276. resentantes das companhias a reas e de fornecedores sub contratados As maiores companhias a reas que participaram nos DBT do 777 incluem as seguintes que tamb m foram aquelas que colocaram os maiores pedidos de diversas vers es da aeronave United Airlines British Airways Singapore Airlines e Cathay Pacific 5 3 3 Principais Plantas Atuais da Boeing 5 3 3 1 Planta de Manufatura dos Boeing 747 767 e 777 Localizada em Everett Washington EUA A Boeing Company anunciou em 1966 que iria fabricar a maior aeronave de transporte a reo de passageiros do mundo o 747 Isto iria demandar que a Boeing constru sse um complexo de manufatura igualmente impressionante A constru o teve in cio naquele mesmo ano em uma foresta de 3 13km localizada a 48km ao norte de Seattle perto de Snohomish County s Paine Field Paine Field um aeroporto regional com uma pista de 227m A f brica original foi completada em 1969 O edif cio principal de montagem reconhecido pelo Livro Guinness dos Recordes Mundiais como o maior edif cio do mundo em volume constru do tem sido 202 ampliado ao longo dos anos para acomodar 13 3 milh es de metros c bicos de espa o Sua planta baixa cobre 398 000m A partir de seu tamanho original ele foi expandido em mais de 45 em 1980 para acomodar as linhas de montagem dos 767 e em mais outros 50 em 1993 para a montagem dos 777 O pr prio site tamb m foi aumentado para aproximadamente 4 05km
277. respostas dadas s quest es abertas possibilitando a identifica o de conceitos que por maior ou menor repetitividade fossem elencados em formas estruturalmente semelhantes e classificados conforme sua incid ncia no universo das respostas recebidas analisando os sob os aspectos inerentes a flexibilidade elimina o de desperd cios otimiza o do desempenho da rea de manufatura da empresa controle dos processos e utiliza o das pessoas Tais informa es associadas proveni ncia das respostas analisadas permitiram tamb m avaliar se a import ncia e a ordena o dada aos conceitos 181 necess rios implementa o do sistema de manufatura enxuta nas ind strias aeron uticas t m sido as mesmas independente dos respondentes se situarem em diferentes regi es do planeta possuindo diversidade de caracter sticas e valores culturais Apesar da valida o das respostas requerer efetivamente a averigua o in loco de evid ncias que corroborem os fatos e dados informados tal procedimento revelou se impratic vel pois envolveria o deslocamento s unidades fabris das principais ind strias aeron uticas do mundo Partindo se deste princ pio resolveu se tomar como fidedignas prestadas de boa f todas as respostas aos question rios que foram enviados Finalmente faz se necess rio enfatizar que as informa es recebidas de todas as empresas respondentes j mencionadas caracterizaram se por sua heterogeneidad
278. ri ncias vivenciadas demonstram que esta aplica o em atividades discretas n o atingia o ponto timo esperado Se os avan os individuais pudessem ser ligados entre si tanto acima quanto abaixo na cadeia de valor de modo a formar um Fluxo Cont nuo do Valor que criasse vendesse e provesse servi os a uma fam lia de produtos a performance do todo poderia ser elevada a um n vel dramaticamente maior Foi exatamente neste ponto em que as atividades que geravam valor tinham de ser interligadas que se idealizou um novo modelo organizacional necess rio para promover todo este esfor o a Empresa Enxuta Sob a tica de Womack a empresa enxuta um grupo de indiv duos fun es e companhias sendo estas legalmente separadas umas das outras mas operacionalmente sincronizadas entre si A no o de Fluxo do Valor define a Empresa Enxuta A miss o do grupo coletivamente analisar e focalizar um fluxo do valor de modo que ele fa a tudo o que for necess rio para suprir um bem ou servi o desde o desenvolvimento e a produ o at as vendas e assist ncia t cnica de tal forma que seja entregue o m ximo valor ao cliente A Empresa Enxuta difere dramaticamente da t o discutida corpora o virtual cujos membros est o constantemente indo e vindo pois decididamente n o existe a possibilidade de que uma entidade t o inst vel possa sustentar o n vel de colabora o necess rio para se aplicar s t cnicas Lean ao longo de todo um flux
279. ries Ltd Mitsubishi Jukogyo Kabushiki Kaisha Como uma das pioneiras no campo aerespacial do Jap o a Mitsubishi Heavy Industries Ltd MHI conduz pesquisa desenvolvimento e manufatura de 275 avi es helic pteros foguetes e sat lites utilizando tecnologias de ltima gera o A Mitsubishi desenvolveu o primeiro helic ptero civil de prop sito m ltiplo o MH2000 com motor e estrutura ineditamente fabricados pela mesma empresa obtendo a certifica o do mesmo em junho de 1997 Internacionalmente a Mitsubishi tem expandido suas rela es com a americana Boeing tendo desenvolvido e fabricado os pain is de revestimento da fuselagem traseira e as portas traseiras e de carga dos Boeing 767 e 777 Ainda para a Boeing a Mitsubishi tem fornecido em regime de subcontrato os flapes internos dos 737 e dos 747 bem como os perfis refor adores stringers dos 757 300 A canadense Bombardier tamb m se encontra entre as principais empresas com as quais a Mitsubishi mant m rela es de parceria e de fornecimento como subcontratada neste caso participando do desenvolvimento e da fabrica o das asas e da fuselagem central para o jato executivo de alcance extra longo BD 700 Global Express derivado do CRJ700 das fuselagens central e traseira al m da cauda completa do turbo lice Dash 8 S rie 400 da fuselagem traseira dos jatos regionais CRJ700 e 900 e das asas do jato executivo BD 100 Continental e Fuji Heavy Industries Ltd
280. rior a 300 aeronaves Assim mesmo com a explora o do conceito de fam lia de aeronaves tendem a ocorrer n veis de investimento al m das possibilidades de auto financiamento das empresas do segmento regional commuter o que vem a refor ar a tend ncia coopera o entre as empresas do setor A situa o descrita de relativa superioridade do lado da demanda no mercado de transporte regional e commuters agravada pelo fato de que as empresas aeron uticas costumam entrar no mercado com uma nova aeronave num est gio imediatamente posterior ao do desenvolvimento do produto no qual o subs dio governamental usualmente elevado Mesmo quando a empresa consegue capturar uma fatia importante do mercado o que tende a ocorrer mediante a ado o de pre os subsidiados ela poder ser for ada a mant la por mais de uma d cada prazo no qual se espera 98 amortizar o investimento realizado Na medida em que este um comportamento generalizado entre os produtores tende a se instaurar uma situa o de protecionismo efeitos sobre a curva de aprendizado embora tenda a ocorrer um ganho de aprendizado na produ o de uma determinada aeronave medida em que ela utilizada pelas companhias de avia o tendem a ser requisitadas modifica es s vezes significativas Estas modifica es atuam no sentido de atenuar a tend ncia redu o do custo unit rio de produ o Cada vez que ocorre uma modifica o significativa na
281. ro O IMVP organizado e dirigido pelo Center for Technology Policy and Industrial Development do MIT um programa de pesquisa internacional em 114 andamento que envolve os esfor os de mais de 50 pesquisadores localizados em diversos pa ses Apesar de existirem algumas vozes de descontentamento GORDON T 1995 e BERGGREN 1992 em rela o ado o e efic cia da Manufatura Enxuta inquestion vel a exist ncia de muitos casos concretos que demonstram como as empresas est o mudando os seus m todos de produ o e suas pr ticas de gerenciamento para tornarem se mais enxutas e mais adapt veis s circunst ncias Realmente a Manufatura Enxuta tem sido expandida de modo a abranger todo o espectro de atividades de um neg cio de tal maneira que as companhias classificadas como de Classe Mundial ou World Class Companies est o buscando tornarem se empresas enxutas como pode ser visto em LAMMING R 1993 em HARRISON A 1992 e em JONES D T 1994 No entanto nota se que tanto o trabalho original quanto as publica es subsequentes t m tido a tend ncia de restringir seu campo de an lise seu universo de observa o a setores industriais similares notadamente aqueles de produ o em massa ou de alto volume como os setores automotivo e eletr nico Poucos trabalhos publicados JINA J BHATTACHARYA A K amp WALTON A D 1995 McDonnell Douglas Bigger amp Better Flight Magazine February 1995
282. roblemas em sua fonte mais primaria obtendo simultaneamente qualidade mais alta e elevada produtividade trabalho em equipe e transfer ncia de maior autonomia responsabilidade e capacidade de decis o para os trabalhadores Elimina o ou Minimiza o do Desperd cio por interm dio da remo o de todas as atividades que n o agreguem valor do uso mais eficiente dos recursos escassos capital pessoas e espa o do fluxo de abastecimento das opera es produtivas e log sticas em just in time eliminando se uma grande parte do tempo desperdi ado durante as esperas e da elimina o dos estoques de seguran a onde quer que isto seja poss vel sem trazer riscos elevados ao atendimento das necessidades dos clientes Melhoria Cont nua redu o de custos melhoria da qualidade e aumento da produtividade por meio de um processo din mico de mudan a desenvolvimento simult neo e integrado de produtos e processos r pidos cycle time e time to market al m do amplo compartilhamento e abertura de informa es Flexibilidade na produ o r pida de diferentes mixes ou maior diversidade de produtos sem sacrificar a efici ncia em volumes mais baixos de produ o atrav s de setup mais r pido e da fabrica o em lotes menores objetivando atingir o lote ideal de tamanho unit rio Relacionamentos de Longo Prazo entre fornecedores e fabricantes prim rios montadores e integradores de sistemas por interm dio de arranjos de di
283. rocessos de obten o e abastecimento de mat ria prima para a constru o aeron utica desta poca tem se que a principal caracter stica era a busca por fornecedores locais de produtos que pudessem ser entregues em pequenos lotes dada a baixa cad ncia de produ o e a elevada perecibilidade da maioria dos itens necess rios evitando se problemas referentes estocagem de telas de algod o que poderiam ser facilmente danificadas por umidade calor excessivo ou ataque de tra as e cupins dopes l quidos extremamente vol teis e inflam veis estruturas delicadas de madeira que al m de empenar e deformar facilmente se constitu am em dieta preferida de cupins e dos componentes met licos do conjunto 65 motor que tamb m apresentavam uma grande tend ncia oxida o devido aos rudimentares processos de prote o e acabamento superficial utilizados em sua fabrica o Analisando se as fotografias mostradas a seguir nas Figuras 4 5 e 6 tem se uma id ia bastante razo vel sobre as caracter sticas do processo artesanal de constru o aeron utica desta poca o alto grau de mobiliza o de m o de obra direta de especializa o relativamente baixa a pouca utiliza o de dispositivos de montagem e gabaritos de fabrica o que agilizassem a execu o das tarefas na produ o o layout tipo oficina utilizado na rea de fabrica o e montagem e consequentemente a baixa cad ncia de fabrica o obtida nesta fase q
284. rporativos e de defesa contando tamb m com a maior pista para ensaios em v o da Am rica 253 Latina Localiza se no municipio de Gaviao Peixoto no interior do estado de Sao Paulo e Industria Aeronautica Neiva Botucatu SP A Neiva uma das mais importantes subsidi rias da Embraer respons vel pela fabrica o do EMB 120 Bras lia al m de aeronaves leves e componentes e subconjuntos para a fam lia ERJ 145 Instalada em Botucatu S o Paulo tem 21 mil metros quadrados de rea constru da e uma equipe de mais de 1 000 empregados e Harbin Embraer Aircraft Industry Company LTD China Com suas opera es industriais iniciadas em meados de 2003 esta joint venture da Embraer na China criada em parceria com a fabricante chinesa Aviation Industry Corporation AVIC Il dedicada inicialmente montagem de aeronaves da fam lia ERJ 145 140 135 para as empresas chinesas de transporte a reo regional podendo tamb m vir a suprir eventuais novos clientes do mercado asi tico Segundo declara es da Embraer a programa o inicial para para a Harbin bastante conservadora planejando se fabricar 24 jatos ERJ 145 por ano com a entrega de oito exemplares em 2004 e enfatizando se que a prioridade n o a cad ncia de produ o 5 5 1 2 Parcerias Estrat gicas Para os programas de jatos comerciais executivos e produtos de defesa a Embraer nas palavras de seu presidente segue uma bem tra ada pol tica de parcer
285. rtical 190 4 Chester British Aerospace o ao i Fon British Aero Amsterdam A Fokker Belarbus O Saint Nazaire Nantes rospatiale Fonte Airbus Figura 47 Log stica externa Ciclo de transporte a reo das se es de um A340 A rospatiale B lkow Blohm British CASA Belairbus CFMI 000000 British Aerospace Messerschmitt B lkow Blohm Belairbus A rospatiale Fonte Airbus Figura 48 Parcerias Divis o em se es de uma aeronave A340 300 191 Fundamentando o processo log stico da Airbus se es totalmente equipadas das aeronaves s o aerotransportadas pela aeronave especialmente projetada e construida Airbus Super Transporter A300 600ST Beluga ilustrada na Figura 49 abaixo que conta com a maior capacidade volum trica de transporte de carga em todo o mundo para as linhas de montagem final Os A320 A300 A310 e A330 A340 s o montados em Toulouse na Fran a assim como est sendo o A380 enquanto que os A318 A319 e A321 s o montados em Hamburgo na Alemanha Fonte Airbus Figura 49 Carregamento de uma se o de fuselagem de um A318 em um A300 600ST Esta mesma organiza o industrial ser aplicada produ o do A380 Entretanto devido ao seu tamanho sem precedentes se es completas da aeronave ser o entregues em Toulouse por transporte de superf cie mar timo e iodovi rio para montagem estrutural equipagem final
286. rtir das Figuras 13 a 16 a seguir Fonte Hist ria Ilustrada da 22 Guerra Mundial Figura 13 Montagem das Asas do Ca a Bombardeiro Brit nico Mosquito Fonte Hist ria Ilustrada da 2 Guerra Mundial Figura 14 Desmoldagem de Metade da Fuselagem de Madeira do Mosquito 78 Fonte Hist ria Ilustrada da 22 Guerra Mundial Figura 15 Uso de Madeira Favoreceu o Emprego de M o de Obra N o Especializada Fonte Hist ria Ilustrada da 22 Guerra Mundial Figura 16 Um Mosquito em Fase de Montagem Final e Acabamento 79 Estas caracter sticas construtivas mistas e os consequentes problemas provocados pela coexist ncia de processos fabris para a transforma o de materiais com propriedades t o diferentes como o Duralum nio e o a o quando comparados com os tecidos entelados e as estruturas e placas de madeira tiveram uma dura o muito pequena restringindo se fase inicial da Segunda Grande Guerra Durante o restante do conflito a tecnologia de projeto e constru o aeron utica alavancou fortemente a constru o met lica restringindo a quase totalidade da configura o das aeronaves aos monoplanos constru dos em estrutura monocoque ou semi monocoque com revestimento de chapas rebitadas de Duralum nio tanto para a fuselagem como para as asas e empenagem asa baixa ou m dia em cantil ver propulsados por h lices tratoras acionadas por uma quantidade de um a quatro motores refrigerados g
287. s o de Aeropanos das Docas Mar timas Kawasaki tem se devotado ao desenvolvimento e manufatura de aeronaves desde ent o Atualmente englobando um site de 700 000m no distrito industrial de Nobi Plains uma instala o integrada de engenharia aeroespacial cujas atividades v o de Pesquisa e Desenvolvimento a Manufatura e Opera es de Reparo e Manuten o trabalhando com praticamente todos os tipos de produtos aeroespaciais desde aeronaves de todos os portes at helic pteros satelites foguetes e sondas espaciais Plantas de Nagoya As plantas 1 e 2 de Nagoya est o ambas localizadas na regi o costeira industrial do porto maritimo de Nagoya o que facilita a montagem em qualquer uma delas de produtos de grandes dimens es que apresentariam dificuldades no transporte por rodovias A Planta 1 de Nagoya foi inaugurada em dezembro de 1992 como uma unidade de manufatura e montagem de componentes estruturais para aeronaves Atualmente o seu principal trabalho a montagem de componentes se es central e traseira da fuselagem caverna de press o traseira Wing Box central e nervuras das asas para os Boeing 777 A Planta 2 de Nagoya cujas atividades iniciaram se em 1979 tem como principal trabalho a montagem de componentes se es central e traseira da fuselagem e nervuras das asas para os Boeing 767 aeronave resultante do desenvolvimento conjunto da Boeing e da Kawasaki 274 Subsidiaria no Brasil Em 10 de outubro de
288. s das que s o efetivamente necess rias dando um destino para aquelas que deixaram de ser teis para aquele ambiente e Seiton boa disposi o ordena o senso de ordem Significa arrumar e identificar pe as e ferramentas tendo como objetivo a facilidade de uso e Seiso limpeza inspe o di ria Trata se de eliminar a sujeira inspecionando para descobrir e eliminar as fontes de problemas A limpeza deve ser encarada como uma oportunidade de inspe o e de reconhecimento do ambiente e Seiketsu higiene revisar sempre sa de Fazer o asseio conservar a higiene tendo o cuidado para que os est gios de sele o ordem e limpeza j alcan ados n o retrocedam Isto executado atrav s de padroniza o de h bitos normas e procedimentos e Shistsuke disciplina motiva o para manter Ser disciplinado cumprir rigorosamente as normas e tudo o que for estabelecido pelo grupo A disciplina um sinal de respeito ao pr ximo CNC Computer Numerically Controlled Comando ou Controle Num rico Computadorizado Tamb m conhecido simplesmente como CN Comakership a estrat gia dirigida ao envolvimento solid rio dos fornecedores no complexo empresarial do cliente Realiza se atrav s do just in time e free pass podendo alcan ar inclusive uma integra o estrat gica de processos e neg cios Controles Visuais Cria o de padr es no local de trabalho que tornam bvio se algo estiv
289. s de 900 conjuntos de pe as para os 767 e mais de 300 para os 777 5 6 1 Iniciativas Lean na Ind stria Aeron utica Japonesa Surpreendentemente as poucas informa es recebidas destas empresas japonesas mencionavam quando muito que elas fazem uso das mais modernas t cnicas de gest o da manufatura as quais recebem pleno suporte do Gerenciamento pela Qualidade Total TQM Total Quality Management e das ferramentas tradicionais da Qualidade kaizen kanban 5S s e CEP para se mencionar somente algumas Nenhuma informa o adicional que fizesse refer ncia especificamente implementa o da Manufatura Enxuta ou utiliza o de renomados consultores japoneses como os da Shingijutsu Co foi obtida das empresas contactadas sem que se tivesse tido qualquer oportunidade de se coletar informa es n o oficiais sobre este assunto 277 5 7 CHINA At hoje como era de se esperar as fabricas estatais chinesas t m centralizado os seus esfor os de manufatura em produ o licenciada e atualiza es de aeronaves de projeto estrangeiro obsoletos turbo lices russos e turbofans americanos O baixo pre o ainda tem alavancado algumas vendas de turbo lices mas na medida em que a ind stria aeron utica tem ficado cada vez mais sofisticada seus antigos projetos s o cada vez menos aceit veis H cerca de dez anos atr s a esperan a de moderniza o residia na poss vel venda de centenas de aeronaves MD 80 e MD 90 que seri
290. s organiza es que fazem parte da cadeia de suprimentos apenas para citar algumas das classes de perdas que se tornaram comuns na ind stria aeron utica mundial Um estudo detalhado das Figuras 40 e 41 dever trazer contribui es de grande valor no entendimento dos processos de Implementa o Transi o e Aperfei oamento das Pr ticas Lean nas Ind strias Aeron uticas UGO SUIUIYUNd DU GIGU UGYIINUid YP dDUYUGIUUL DEN UGUIDUGA LT GALIINIG One ojed epiznpei LIN SJuos 00c OSIEN ce ABojouyse Jo aNYSu sHesnysessey 000Z TWNIDIMO Od OOY LdYaAY NINOONN O 171 WdVYOH1SN VWALLLLAdWO9 ovydisod VQVaLNA QyUIWIe Wa XQs eUlazu apuedx opdsiapiag g OWN 31249810 Zasel BINUgIaS eyy ep oode o BYUSITO ossitwoIdwoo o ewnssy owaxg ajuaiquiysuieya Addns smug ueo olgos a aid pe opezipualde lt o anusa OLIFIAO PO ossiwoJduiod sopepissasou Bdew P ojogelsa r OBSIA e enIjsuog 18901 opexng oxnj4 O ajuawajdul oginpold ap JOJ2A Vp Oxn 4 JOJBA aedald ueay ewhipeied BUIS SIS O azuowa duy BUID SIS O ajaloid o onbinguop euljeq o ajopy l 9 sej G seJ ese4 sSed cosel L aseJ 0 9se4 sevooseg op opowie puo Weqe ap e504 eduesnhos o eueyuobus OB BULO fu o SOUBRUINI SOSANDAY OFOWUIDL o apEepyengy Ido BANDOI OsMIDUBULY o oedsnpold p CUlAjSIS O WOI DIELaju Quuaunpuaaduizy
291. s que fazem uso de informa es sobre o desempenho na gest o dos estoques de cerca de mil empresas localizadas em 27 pa ses e que por exemplo classificaram com A as empresas canadenses Alcan Canadian Tire e Moore Group dentre as 73 companhias estudadas daquele pa s a Schonberger amp Associates adota um princ pio bastante simples mas muito eficaz lean pode ser de fato muitas coisas mas o tamanho do estoque a medida mais vis vel de uma empresa enxuta Uma companhia lean na propor o inversa das dimens es de seus estoques e na propor o direta da rotatividade dos mesmos inventory turnover Quanto maiores os estoques e ou quanto menor for a rotatividade deles tanto menor ter sido a efici ncia na implanta o ou na gest o dos princ pios lean Para evitar modismos e estabelecer uma base confi vel de compara o a Schonberger amp Associates utiliza dados coletados durante um per odo de no m nimo 15 anos analisando tend ncias e evitando o uso de dados que sejam frutos de esfor os espor dicos Esta classifica o em A B C D E e F representa que por exemplo as companhias que recebem um A t m apresentado uma tend ncia positiva de constante aumento da rotatividade de seus estoques durante 10 anos no m nimo As companhias que s o classificadas com B chegaram a apresentar 10 ou mais anos de melhorias em sua rotatividade de estoques mas estagnaram ou retrocederam um pouco nos cinco a sete anos mais
292. s t cnicas de manufatura e de gest o da log stica global na 49 elimina o dos Oito Desperd cios e na melhoria dos par metros de monitoramento do desempenho dos principais processos envolvidos Finalmente procurou se avaliar o impacto de tal iniciativa junto Alta Administra o das empresas pesquisadas juntamente com a efici ncia na assimila o dos conceitos e o grau de incorpora o da Filosofia Lean Manufacturing nas Estrat gias de Capacita o da Manufatura destas empresas de alta tecnologia 1 3 A IMPLEMENTA O DA MANUFATURA ENXUTA NAS IND STRIAS AERON UTICAS Avaliando se as caracter sticas gerais da classe de empresas formada por ind strias que se dedicam especificamente fabrica o de aeronaves pode se facilmente concluir que se trata efetivamente de um terreno bastante f rtil e promissor para a implementa o de um sistema de manufatura que busque a redu o de desperd cios e o aumento da efici ncia na materializa o do desejo do cliente no caso deste estudo a disponibiliza o das aeronaves encomendadas para a opera o nas linhas de transporte a reo regional Adiantando se um pouco do que ser estudado mais detalhadamente no Sub Cap tulo 2 4 3 dedicado a explorar a combina o do trin mio Empresa Enxuta Sistema de Manufatura Enxuta e Ind stria Aeron utica tem se que as ferramentas utilizadas na Manufatura Enxuta t m sido percebidas pelos fabricantes de aeronaves como
293. sas e das longarinas e com a introdu o das m quinas autom ticas de rebitagem as rebitadeiras autom ticas para a jun o dos revestimentos das asas A Airbus UK tamb m inaugurou uma nova instala o de equipagem das asas para as suas aeronaves de maior porte de dois corredores os A300 A310 e A340 Ent o o est gio de equipagem das asas das aeronaves de corredor nico as regionais seria o pr ximo passo l gico neste processo de melhoria e esta rea ofereceu aos engenheiros de produ o da Airbus a oportunidade de experimentar algo radical em termos de manufatura aeron utica As aeronaves de curto e m dio alcance de corredor nico os A318 A319 A320 e A321 s o tanto as mais acess veis custando entre 40 e 60 milh es de d lares cada quanto as mais populares das aeronaves fabricadas pela Airbus e consequentemente os volumes de produ o em Broughton s o proporcionalmente maiores que aqueles para os outros modelos Com os planos avan ando para a produ o das asas do A380 a Airbus queria uma dram tica mudan a em efici ncia liberando da linha de equipagem das asas cerca de 28 dos trabalhadores mais experientes para trabalhar em seus novos programas N s estudamos os processos de equipagem e concluimos que tinhamos duas grandes fontes de desperd cio repetitivo disse Gillbanks Primeiramente est vamos movimentando excessivamente as asas de um lugar para outro desperd cio de transporte Mapeamos o pr
294. se dos Sistemas Produtivos Opera es e Inova o correspondente nfase dada nesta Linha de Pesquisa tomando como base as informa es obtidas em resposta aos question rios que foram enviados aos respons veis pelas reas de Manufatura e ou Opera es de cada empresa Buscou se secundariamente avaliar a validade da metodologia empregada face s condi es hist ricas de desenvolvimento e incorpora o de Tecnologias T cnicas de Gest o e Aumento da Competitividade das ind strias aeron uticas particularmente no campo da Manufatura Aeron utica associadas grande nfase atribu da por este ramo da ind stria prote o da informa o cient fica e industrial No entanto para melhor fundamenta o te rico pr tica de tal avalia o faz se necess rio prosseguir no estudo mais profundo tanto das novas informa es sobre a Filosofia Lean Manufacturing quanto do tratamento da mesma no cen rio mundial com as iniciativas LAI LEM e LEI utilizando o material anteriormente obtido da divis o do MIT respons vel pela LAI uma c pia da Vers o 1 0 da estrutura de Princ pios Metas e 12 Pr ticas Abrangentes com as respectivas m tricas recomendadas tanto para se avaliar o estado presente quanto para se direcionar os esfor os de um empreendimento rumo ao futuro enxuto Tamb m se tratou de avaliar a efic cia atingida pelas empresas pesquisadas at o presente momento particularmente na ado o de revolucion ria
295. sign For Lean Otimiza o Manufacturing Gerenciamento de pessoas Integragao Aprendizado Tl efetiva P amp D efetiva Parceria com fornecedores Complexidade controlada Parceria com vendedores Otimiza o financeira Fluxo de caixa neutro Olhar para fora Custos reais conhecidos Fonte Lean Enterprise Institute Lean Manufacturing Conference Abril 2001 Figura 42 Modelo de Vis o Global Lean Automotiva Em resumo neste trabalho buscou se informa es que ajudassem a responder as seguintes perguntas consideradas chave para o entendimento e a avalia o da implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta nas principais ind strias aeron uticas da atualidade Como se optou pela implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta nas empresas pesquisadas O que motivou as empresas a buscarem a incorpora o deste sistema 174 Quais foram as caracter sticas gerais do Plano de Implementa o e quanto tempo foi estimado para cada fase Em linhas gerais como foi realizada a capacita o dos orientadores e a efetiva implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta Esta implementa o se deu de forma generalizada ou foi selecionada inicialmente uma rea piloto Se abrangida no Plano de Implementa o quais foram os resultados obtidos na rea de Desenvolvimento de Produtos Projetos Qualifica o de Materiais e Fornecedores Ensaios no Solo e em V o Transi o para a Manufatura Com
296. so Estrat gia Manufatura Enxuta Estrat gia de Implanta o Plano de Implanta o do Detalhamento do projeto Projeto Prazos e Metas Elabora o da Simula o Vis o Modelagem Necessidades e Treinamento projeto Oportunidades Conceitual Defini o projeto Modelo F sico Respons vel E F 1 semana Formacao do Time Fonte Embraer Figura 80 Estrat gia de Implanta o Face os resultados extremamente positivos obtidos com a implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta na fabricagao em c lulas de manufatura do Wing Stub do ERJ 145 como a redu o do ciclo de fabrica o e montagem do Wing Stub em 264 55 de 60 para 27 dias a redu o do estoque de Material em Processo W P em 51 de 720 mil d lares para 350 mil d lares a diminui o da movimenta o entre Centros de Trabalho em 45 de 113 deslocamentos para 62 e a redu o da movimenta o entre pr dios em 78 passando de 46 para dez sem mencionar as grandes melhorias obtidas no aspecto visual dos Centros de Trabalho e na disponibiliza o da mat ria prima em kits nos pontos de uso a Embraer deliberou por estender a implanta o do Sistema para todas as suas reas de manufatura Este fato conjugado com as grandes verbas direcionadas a partir de 1998 para a reforma e a moderniza o dos processos e equipamentos industriais da empresa resultou na generaliza o das melhorias por diversas reas da companhia al ando o
297. sso dever ser realocado imediatamente para o Escrit rio Lean removendo se da produ o inclusive v rios dos seus melhores profissionais onde eles formar o o n cleo inicial dos Times de Melhoria O Escrit rio Lean deve ent o come ar com uma rota o de tarefas envolvendo 1 3 do seu tempo em atividades de treinamento interno em t cnicas de Manufatura Enxuta 1 3 do tempo em atividades de melhoria cont nua e dedicando o 1 3 restante de seu tempo participa o em atividades externas como congressos visitas outras organiza es cursos de aperfei oamento etc Funcionalmente o Escrit rio Lean ideal teria a seguinte composi o O Gerente Diretor que teria a responsabilidade de supervisionar os v rios Times de Melhoria coordenando tamb m o treinamento e as atividades externas dos times al m de definir as metas de melhoria que ir o dar suporte s metas organizacionais e os Times de Melhoria que podem variar em quantidade dependendo do n mero de c lulas de manufatura de linhas de produtos ou de departamentos funcionais da organiza o Tais times seriam compostos cada um por um Engenheiro S nior e um Engenheiro J nior os quais formariam como Engenheiros de Melhoria Cont nua o nico efetivo permanente do Escrit rio Lean e de quatro a sete pessoas da produ o Os Engenheiros de Melhoria Cont nua seriam experts nas v rias reas da Metodologia Lean e o efetivo total destes engenheiros formariam o
298. stituido por dez pessoas atualmente dirigido pelo Presidente e CEO No l Forgeard Ele inclui membros de cada uma das reas de neg cio consideradas core business sendo respons vel pelo gerenciamento de alto n vel de todas as atividades da Airbus Esta estrutura decis ria visa assegurar a unicidade e a ampla incorpora o da estrat gia empresarial bem como o estabelecimento e a f cil manuten o de linhas nicas e diretas de controle e comunica o empresarial dentro de cada uma das reas de neg cios Refor ando esta abordagem transnacional e interfuncional os Gerentes Gerais das entidades nacionais da Airbus localizadas na Fran a na Alemanha na Espanha e na Inglaterra t m uma dupla miss o assegurando que todas as obriga es nacionais sejam atendidas e garantindo que as instru es emitidas pelas fun es centrais sejam adequadamente implementadas Consequentemente os Gerentes Gerais s o os respons veis por todos os recursos humanos industriais e financeiros das entidades 184 nacionais pelo cumprimento das leis e dos regulamentos nacionais bem como pela coordena o interfuncional dentro da corpora o Airbus Atualmente classificada como o maior fabricante europeu de aeronaves civis a Airbus tendo evolu do para uma empresa constitu da em cons rcio pela combina o da franco alem holandesa EADS European Aeronautic Defence and Space Company EADS NV com a inglesa BAE SYSTEMS prev que seus maiores des
299. sto explica o fato de que muitos pa ses tenham desejado criar em seu pr prio solo uma ind stria aeron utica capaz de lhes proporcionar os meios necess rios concretiza o de suas ambi es Explica tamb m a exist ncia em cada pa s de uma estreita rela o entre o poder p blico e a ind stria aeron utica que se traduz particularmente no financiamento da pesquisa e do desenvolvimento de seus produtos e processos produtivos Participando da economia de mercado na medida em que frequentemente entram em concorr ncia as ind strias aeroespaciais nem por isto deixam de constituir um caso excepcional em virtude das vantagens de que desfrutam e dos limites que lhes s o impostos Basicamente a ind stria aeron utica atende a dois mercados civil e militar com din micas competitivas bastante diferenciadas Para aeronaves militares semelhan a do que ocorre para os demais segmentos da ind stria de armamentos o desempenho do produto que orienta as decis es de aquisi o sendo a capacidade de inova o fortemente influenciada por fatores externos empresa cuja administra o se situa na rbita estatal A diferencia o do produto e a segmenta o de mercado s o estrat gias inerentes ao setor de armamentos Ao contr rio do que se verifica no mercado civil onde as decis es de compra s o tomadas por consumidores atomizados o Estado no mercado militar o nico comprador considerando se aqui necessariamente n
300. t gica com um grupo formado pelas maiores empresas aeroespaciais europ ias Dassault Aviation EADS Snecmae Thales que adquiriram 20 do capital votante da empresa Al m de facilitar o acesso a novas tecnologias alian as desse tipo incrementam os processos de fabrica o e desenvolvem novos mercados para os produtos da empresa At o momento de fechamento deste trabalho a Embraer j havia entregue mais de 5 500 avi es que est o em opera o nos diversos pontos do globo Tendo uma base global de clientes e importantes parceiros de renome mundial a Embraer desfruta de uma significativa participa o no mercado de jatos regionais de at 50 passageiros em torno de 45 conforme dados da pr pria empresa 5 5 1 1 Unidades Fabris da Embraer e Matriz Unidade BFL S o Jos dos Campos SP A unidade controladora est sediada no Brasil em S o Jos dos Campos a 90km da capital paulista Essa unidade projeta fabrica e d suporte a aeronaves para 251 os mercados de avia o comercial executiva e de defesa Com 263 mil metros quadrados de rea constru da emprega atualmente mais de 11 mil funcion rios e Unidade Eug nio de Melo Distrito de Eug nio de Melo SP Um terreno de 340 mil metros quadrados com rea constru da de 45 mil metros quadrados abriga as atividades de desenvolvimento e fabrica o de ferramental fabrica o de tubos solda e serralheria al m de grandes cablagens montagem de chicotes el
301. tadas Globalmente para a Implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta Lean Manufacturing nas Ind strias Aeron uticas da Atualidade Sob a tica exclusivamente acad mica espera se que este estudo possa esclarecer d vidas naturalmente existentes sobre o assunto al m de servir como fonte de pesquisa e refer ncia para trabalhos futuros que sejam relacionados ao tema 53 1 6 ESTRUTURA DO TRABALHO Esta disserta o organizase em seis cap tulos distribu dos conforme se segue No Cap tulo 1 referente Introdu o s o apresentados em linhas gerais os assuntos abordados neste trabalho o objetivo a considerada relev ncia do estudo a metodologia utilizada para a realiza o da pesquisa e o tratamento das respostas obtidas al m das limita es do estudo Ao Cap tulo 2 que diz respeito Revis o da Literatura faz se necess ria uma observa o para orientar o m ximo aproveitamento da leitura deste trabalho adequando o familiariza o do leitor com os conceitos b sicos da constru o aeron utica Caso o leitor n o esteja efetivamente familiarizado com as t cnicas de manufatura aeron utica e a evolu o hist rica das mesmas recomenda se a leitura completa deste Cap tulo pois tratar se de apresent las o mais detalhadamente poss vel abordando se os aspectos hist ricos que embasam este estudo explorando se desde a evolu o dos conceitos de manufatura e as principais caracter sticas que par
302. tagem em movimento idealizado para a ind stria automobil stica em 1913 por Henry Ford e que com suas caracter sticas de alta padroniza o do produto final elevada repetitividade na execu o das tarefas f cil treinamento e adapta o da m o de obra n o especializada e principalmente a possibilidade de atingir uma cad ncia de produ o bem maior respeitadas as limita es impostas pelo manejo de estruturas e conjuntos de maiores dimens es do que a usualmente encontrada nos processos artesanais de constru o aeron utica possibilitava a disponibiliza o para a guerra de uma quantidade maior de avi es em um ciclo de fabrica o e montagem muito mais curto Esta nova maneira de se fabricar e montar avi es favoreceu a amplia o da rea das f bricas dedicadas constru o aeron utica necessidade imposta pela maior concentra o de uma crescente quantidade de mat rias primas estruturas motores conjuntos montados e semi montados a maioria de dimens es superiores s encontradas nas ind strias automobil sticas e que exigia uma rea igualmente expandida para sua recep o armazenagem movimenta o e expedi o bem como a utiliza o cada vez maior de carrinhos especializados de transporte dispositivos de 75 reten o para processamento e montagem gabaritos especiais para o recorte e a conforma o de perfis cavernas e pe as e gabaritos de montagem e inspe o dentre outros tipos de ferramental
303. te Hanedashi Palavra japonesa que designa o dispositivo que permite que uma m quina automaticamente descarregue uma pe a sem precisar esperar pelo operador Heijunka Palavra japonesa que significa Nivelamento da Produ o Cria o de uma sequ ncia determinada por uma programa o pela m dia de demanda do cliente Trata se da elabora o de um cronograma nivelado por meio do sequenciamento dos pedidos em um padr o repetitivo e elimina o das varia es cotidianas nos pedidos totais de modo a corresponder demanda de longo prazo Por exemplo se o cliente durante uma semana pedir 200 unidades do Produto A 200 do Produto B e 400 do Produto C em lotes de 200 200 e 400 respectivamente o cronograma nivelado sequenciaria seu processamento na progress o A C B C A C B C A C Da mesma forma se pedidos dos clientes totalizando 1 000 produtos por semana chegassem em lotes de 200 produtos no dia um 400 no dia dois zero no dia tr s 100 no dia quatro e 100 no dia cinco o cronograma nivelado produziria 100 por dia e na sequ ncia A C A B Considera se que algum tipo de cronograma nivelado inevit vel em todos os sistemas produtivos seja de massa ou enxuto a n o ser que a empresa e todos os produtos fabricados em massa tenham capacidade infinita e tempo de troca de m quina igual a zero No entanto com o passar do tempo os adeptos da produ o enxuta tendem a criar excesso de capacidade medida que l
304. te e Lean requer a elimina o de tudo o que n o agregue valor A transforma o para um estado lean um processo complexo N o existe algo nico que torne uma organiza o enxuta A produ o lean implica na utiliza o tima das habilidades da for a de trabalho atribuindo aos funcion rios mais de uma tarefa integrando o trabalho desenvolvido pelas m os de obra direta e indireta e encorajando atividades de melhoria cont nua Como resultado a produ o lean capaz de fabricar uma grande variedade de produtos a custos mais baixos e com qualidade maior com menor quantidade de cada input se comparada com a produ o em massa tradicional menos esfor o humano menos espa o menos investimento e menos tempo de desenvolvimento Para serem competitivas as empresas chegaram conclus o de que devem ter principalmente e qualidade al m do n vel da competi o e tecnologia dominada antes da competi o e e custos abaixo daqueles da competi o WATSON 1994 121 Em outras palavras as empresas devem se esfor ar para serem melhores mais r pidas e mais baratas que os seus competidores Estas s o algumas das caracter sticas do Paradigma Lean Faz se necess rio chamar aten o para a crescente rea de atua o dos conceitos Lean em uma empresa Verdadeiramente estes atributos representam de forma abrangente o que pode ser descrito como os Princ pios das Melhores Pr ticas Best Practice Principl
305. te Embraer Figura 82 Kit de pe as do Wing Stub 266 Projeto Manufatura Enxuta na Embraer Projetos Implantados Revestimento da Fuselagem Y rea de entrada demarcada Y Redu o WIP US 260 000 Y Ciclo 42 dias p 19 dias Fonte Embraer Figura 83 Melhorias na Fabrica o do Revestimento da Fuselagem Projeto Manufatura Enxuta na Embraer Projetos Implantados Carenagem Amortecedor v Redu o WIP US 600 000 Y Redu o WIP US 50 000 Y Ciclo redu o 50 v Movimenta o de 6 5 Km para 1 2 Km p Fonte Embraer Figura 84 Melhorias nas reas de Carenagem e Amortecedor 267 Projeto Manufatura Enxuta na Embraer Projetos Implantados Cablagem Cavernas Redu o de espa o Forma o dos Kits e Organiza o da area C lulas de trabalho Fonte Embraer Figura 85 Melhorias nas reas de Cablagens e Cavernas 5 5 5 O Sistema de Montagem Final em Docas Durante os diversos estudos feitos para a implementa o da Manufatura Enxuta na Embraer foi detectado que as t cnicas utilizadas para a Montagem Final das aeronaves se constitu am na verdade em um grande gargalo n o contribuindo para que os ganhos efetivos de tempo obtidos em todos os processos anteriores resultassem no encurtamento do ciclo total e na disponibiliza o mais r pida das aeronaves para os clientes principalmente com a ocorr ncia cada vez mais frequente de altera es das prioridades e dos cronogramas de entrega
306. ternas que por serem de natureza interativa n o poderiam ser obtidas sem algum esfor o compartilhado em coopera o ou de forma semelhante estabelecendo novos modelos de articula o entre atividades e interesses privados ou p blicos privados Se o locus da concorr ncia por defini o 164 z o mercado seu agente naturalmente a empresa mediante a formula o e a execu o de estrat gias competitivas No entanto como a din mica de competitividade pressup e a capacidade inovativa lato sensu as condi es espec ficas tecnol gicas produtivas e de mercado da ind stria considerada e do ambiente econ mico num sentido mais amplo externalidades f sicas sociais t cnico cient ficas condi es institucionais aparato regulat rio s o decisivas para que as empresas desenvolvam seu potencial competitivo naturalmente diferenciado e assim trico ver Figura 39 abaixo Fatores Ea internos Sist micos empresa FATORES SETORIAIS Defesa e Seguran a Nacional Estrat gia e Gest o Macroecon micos Capacita o Internacionais para Inova o Mercado Configura o Concorr ncia da ind stria Sociais Tecnol gicos e Capacita o Infra estruturais Produtiva Fiscais Financeiros Pol ticos e Institucionais Recursos Humanos Fonte Coutinho e Ferraz 1994 Figura 39 Fatores Determinantes da Competitividade da Ind stria A competitividade definida com
307. ticos de seus equipamentos Estas verifica es cr ticas s o desenvolvidas e documentadas durante os workshops O desempenho do ativo equipamento ou m quina melhorado continuamente por meio das atividades de pequenos grupos e Avalia es de Manufatura Enxuta LMA Lean Manufacturing Assessments Uma LMA uma ferramenta de diagn stico na qual os representantes de cada fun o de um site em particular documentam os processos existentes identificam melhores m todos para realizar o mesmo trabalho e desenvolvem um plano de implementa o para que se possa mudar do m todo atual para os processos mais novos aprimorados O plano serve de guia para a implementa o do sistema Lean em uma rea espec fica de trabalho e Oficinas de Processo Prepara o Produ o 8P Production Preparation Process 230 Enquanto as AIW eliminam r pida e incrementalmente o desperd cio nos projetos e processos existentes as oficinas 3P focalizam no reprojeto de pe as equipamentos e processos para se extrair eliminar o desperd cio dos mesmos e An lise do Fluxo do Valor A An lise do Fluxo do Valor um processo que fornece o grande retrato um modo de se visualizar o fluxo total do produto e os processos utilizados para se trazer o produto desde a mat ria prima at as m os das companhias a reas clientes da Boeing a srs me ft pi arrume faco 117 Aer Laan lesz wi buad dar Laman shes ynia Actor Mi Wl zi ta
308. ticularizam a manufatura aeron utica at a situa o atual e as perspectivas do mercado de transporte regional e commuters o que favorece o entendimento sobre o universo em que se insere o objeto da pesquisa efetuada e o relacionamento entre as atuais tend ncias de inova o e a ind stria aeron utica Ainda nesta parte do Cap tulo s o abordados tamb m historicamente os conceitos fundamentais da divis o das aeronaves em subconjuntos para fabrica o e montagem a globaliza o da produ o e do fornecimento de materiais pe as componentes aeron uticos item fundamental para a avalia o das perdas inerentes aos fatores log sticos presentes na manufatura aeron utica e os indicadores de competitividade na ind stria aeron utica Se no entanto o leitor classificar se como j tendo suficiente conhecimento sobre as t cnicas de manufatura aeron utica assim como sobre os dados e fatos hist ricos que 54 marcaram a evolu o das mesmas recomenda se que a leitura deste Cap tulo tenha in cio ao Sub Cap tulo 2 3 a partir do qual s o abordados os Princ pios do Sistema de Manufatura Enxuta apresentando se um breve hist rico sobre a mesma ao que se segue o coment rio sobre os principais conceitos e defini es a ela relacionados a utiliza o das principais ferramentas associadas Manufatura Enxuta a implementa o da Empresa Enxuta Lean Enterprise e suas Caracter sticas Principais bem como o relacionamento entre
309. tos para a Fam lia Airbus AS20 O A320 quis cisesarato a suas adade dein Gin an aE 186 Figura 46 Quantidade T pica de Assentos para a Fam lia Airbus A320 o A321 anti ADS Ra ais qu mad 187 Figura 47 Log stica Externa Ciclo de Transporte A reo das Se es de im AGA siso a a e dE Da aaa SS 190 Figura 48 Parcerias Divis o em se es de uma aeronave A340 300 190 Figura 49 Carregamento de uma Se o da Fuselagem de um A318 em um ASOO GOOS E prsi raias casar iai anda doi asas anais 191 Figura 50 Montagem das Asas em Linha M vel Planta de Broughton 197 Figura 51 Montagem em layout tradicional de baias inclinadas vagas de garagem sassanasmatara arara hatinctiets leaded a 215 Figura 52 Antes da Implementa o da Manufatura Enxuta montagem em layout tradicional casando asa ODE Da de 215 Figura 53 Montagem Final em Linha M vel 717 216 Figura 54 Constru o da funda o da linha m vel 217 Figura 55 A corrente de a o forjado serasa 218 Figura 56 Motor el trico que traciona a corrente e 218 Figura 57 Os dispositivos s o ligados aos trilhos guia 219 Figura 58 Os dispositivos existentes s o retrabalhados com pinos 220 Figura 59 Depois da Implementa o da Manufatura Enxuta montagem em linha MOVE cansa spas a E N
310. trem de pouso produzido pela Israel Aircraft Industries Tel Aviv os motores v m da Rolls Royce GmbH Dahlewitz Alemanha e as empenagens s o fabricadas pela AIDC Aerospace Industrial Development Corp Taichung Taiwan Outras partes da aeronave s o fabricadas localmente como os avi nicos pela AlliedSignal de Torrance Calif rnia e as naceles dos motores pela Goodrich Corp San Diego Dentre as principais vantagens de se ter uma cadeia de suprimentos global incluem se a maior capacidade de se diluir o risco financeiro e a amplia o do acesso ao mercado estrangeiro A montagem final do 717 ocorre no famoso Edif cio 80 Building 80 na Divis o Long Beach da Boeing O edif cio de 56 000m foi construido em 1957 para fabricar os jatos DC 8 tendo sido a primeira planta totalmente climatizada ar condicionado nos Estados Unidos Esta f brica famosa pelo enorme luminoso Fly DC Jets em seu telhado que ilumina os c us noite Dentre outras aeronaves que tamb m foram montadas nesta planta incluem se o DC 9 o MD 80 e o MD 90 5 3 4 3 A Mentalidade Enxuta Lean Thinking Os empregados da Boeing passaram dois anos trabalhando com consultores japoneses da Shingijutsu Co para aprender sobre lean manufacturing O sistema que eles implementaram em Long Beach baseado no Sistema Boeing de Produ o 212 Boeing Global Production System o qual por sua vez derivado do Sistema Toyota de Produ o TPS Toyota
311. tricos Esta unidade localizada no munic pio de Eug nio de Melo S o Paulo entrou em opera o em janeiro de 2001 e ELEB S o Jos dos Campos SP A ELEB Embraer Liebherr Equipamentos do Brasil S A nasceu de uma joint venture em 1999 entre a Embraer Empresa Brasileira de Aeron utica S A e o grupo Liebherr International AG com sede em Bulle na Su a Por m sua hist ria remonta ao ano de 1984 quando iniciou suas atividades de engenharia e manufatura na poca como uma Divis o da Embraer chamada EDE Embraer Divis o Equipamentos Tendo como foco de atua o o mercado aeroespacial nos segmentos de avia o regional avia o executiva comercial e de defesa a empresa utiliza tecnologia de ponta para desenvolver produzir e fornecer suporte p s venda para seus produtos principais sistemas de trem de pouso componentes hidr ulicos e eletromec nicos tais como atuadores v lvulas acumuladores e pilones Com cerca de 440 funcion rios dados de setembro de 2003 e um faturamento de mais de 85 milh es de reais anuais previs o para 2003 ainda n o confirmada at o encerramento da coleta de dados para este trabalho a ELEB est investindo em 252 programas de expansao e novas tecnologias para conquistar cada vez mais seu espa o no mercado internacional Gra as a sua tecnologia e inova o a empresa tem participado de importantes programas mundiais na rea aeroespacial fornecendo sistemas integrados
312. tudo originado do trabalho elaborado em 2001 sobre a Implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta Lean Manufacturing na Embraer reside no fato de se ter dispon veis hoje principalmente em nosso idioma uma quantidade muito reduzida de trabalhos publicados que sejam efetivamente relacionados adequa o e aplicabilidade dos m todos lean nas ind strias aeron uticas setor industrial que notadamente caracterizado por uma produ o altamente diferenciada de volume relativamente baixo de pouca repetitividade e que agrega alt ssimo valor ao produto al m de n o se ter conhecimento sobre algum outro trabalho que aborde especificamente o tema das Melhores Pr ticas que devem ser adotadas para a implementa o deste Sistema de Manufatura em ind strias aeron uticas Pretende se que os resultados obtidos com este estudo sirvam n o somente para orientar a implanta o de sistemas de manufatura em novas empresas de fabrica o de produtos aeron uticos item de grande import ncia para a nacionaliza o de produtos e servi os e desenvolvimento do parque aeron utico brasileiro mas tamb m para facilitar uma efetiva compara o ou benchmarking dos sistemas produtivos operados por empresas j atuantes no setor fornecendo metas e 52 objetivos para o desenvolvimento de planos de aprimoramento orientando as rumo a Manufatura Aeron utica de Classe Mundial Visando principalmente alertar os leitores quanto veracidade das inf
313. ty and low volumes a challenge for lean manufacturing 28th ISATA Conference Stuttgart September 1995 JONES D T Managing lean processes and lean logistics Logistics Technology International 1994 KOSKELA L Application of the New Production Philosophy in Construction Technical Report 72 Technical Research Centre of Finland 1992 KRAFCIK J F Triumph of the lean production system Sloan Management Review Vol 30 No 1 1988 LAMMING R Beyond Partnership Strategies for Innovation and Lean Supply Prentice Hall London 1993 LINDGREN P C C Implementa o do Sistema de Manufatura Enxuta Lean Manufacturing na Embraer Tese de MBA UNITAU Universidade de Taubat 2001 McDonnell Douglas Bigger amp Better Flight Magazine February 1995 MENDON A M Incentivos ao Adensamento da cadeia produtiva da Embraer relat rio final Dezembro 1997 MEYER M LEHNERD A The Power of Product Platforms Building Value and Cost Leadership The Free Press New York 1997 MONDEN Y Toyota Production System Norcross GA 1983 MOURA R A Kanban A Simplicidade do Controle da Produ o Instituto IMAM 1994 PASQUALUCCI E Relacionamento entre institutos de pesquisa e empresas industriais em Sao Jos dos Campos O caso do setor aeroespacial Sao Jos dos Campos INPE 1986 ROTHER M SHOOK J Learning to See The Lean Enterprise Institute 1998 SKINNER W Manufacturing missing link
314. u em 90 a quantidade de esfor o necess rio para montar o modelo T da Ford adotando o fluxo cont nuo na montagem Mas ele s descobriu o caso especial pois seu m todo funcionava quando os volumes de produ o eram suficientemente altos para justificar as linhas de montagem de alta velocidade No caso geral o verdadeiro desafio criar o fluxo cont nuo na produ o de pequenos lotes de dezenas ou centenas de c pias de um produto e n o de milh es A Toyota obteve o fluxo cont nuo na produ o em baixo volume na maioria dos casos sem linhas de montagem aprendendo a trocar rapidamente de ferramentas quando da troca da fabrica o montagem de um produto para o pr ximo e 129 dimensionando corretamente a capacidade o formato e a disposi o das m quinas para que as etapas de processamento de diferentes tipos por exemplo molde pintura e montagem pudessem ser realizadas imediatamente umas ap s as outras enquanto o objeto em produ o era mantido em um fluxo cont nuo Em suma os resultados s o melhores quando se focaliza o produto e suas necessidades e n o a organiza o ou o equipamento de modo que todas as atividades necess rias para se projetar pedir e fornecer um produto ocorram em um fluxo cont nuo 4 Produ o Puxada O primeiro efeito vis vel da convers o de departamentos e lotes em equipes de produ o e fluxo que o tempo necess rio para passar da concep o ao lan amento da venda entrega
315. ua e com cilindros em linha ou radiais refrigerados a ar com trens de pouso retr teis e cauda convencional Como j foi visto o uso generalizado do Duralum nio resultou em estruturas aeron uticas muito eficientes sendo que a maioria dos projetos das aeronaves da Segunda Grande Guerra empregava revestimentos trabalhantes em ligas de alum nio Notavelmente a maioria das antigas ligas de alum nio desenvolvidas nos anos 30 e 40 ainda usada extensivamente hoje em dia Para melhor se entender o processo de constru o aeron utica met lica predominantemente utilizado durante a Segunda Grande Guerra faz se necess rio o estudo de um exemplo t pico caracterizado por um dos mais avan ados ca as americanos da poca o P 51 D Mustang Note se que este exemplo pode ser facilmente generalizado para a grande maioria das aeronaves que atuaram no conflito desde que sejam guardadas as devidas propor es estabelecidas pelas diferen as conceituais de configura o como dimens es gerais da aeronave quantidade de motores n mero de tripulantes e tipo de miss o a que se destinava dentre outras 80 Segundo as notas de aula do autor o Mustang era um monoplano cantil ver de asa baixa cuja asa particularmente de fluxo laminar para este ca a consistia de duas se es que eram aparafusadas uma na outra na linha central da fuselagem onde a parte superior do conjunto formava o piso da cabina A asa com cinco graus de ngulo diedro ti
316. ue antecede o in cio da Primeira Guerra Mundial conforme notas de aula do autor sobre a Hist ria da Constru o Aeron utica Fonte Arquivo de imagens da FAB Figura 4 Fabrica o Artesanal de Aeronaves em 1914 66 Fonte Cortesia da Boeing Figura 5 Costura do Revestimento das Asas na D cada de 20 amia MM wi th IE O iiae a Aa apa AN 1 iy Covering the wings of the first planes with fabric at the Lat co re factory in Montaudran Because of the war women made up most of the workforce Fonte Cortesia da Lat co re Figura 6 Cobertura das Asas com Tecido na Epoca da Primeira Guerra Mundial 67 2 1 1 As Origens da Classifica o pela Forma A multiplica o das atividades de projeto e constru o aeron utica pelos diversos fabricantes que surgiam nos continentes europeu e americano levou consequente diferencia o na abordagem dos problemas b sicos representados pela necessidade de se obter melhor desempenho e manobrabilidade transportando pessoas e cargas em uma quantidade cada vez maior sem se sacrificar demasiadamente a resist ncia estrutural e a leveza das aeronaves As solu es encontradas que j permitiam a identifica o de tend ncias construtivas que buscavam as formas mais adequadas s miss es e aos prop sitos para os quais se pretendiam empregar as aeronaves favoreceram o surgimento de m ltiplas configura es que uma vez agrupadas lan aram as bases para a classi
317. uta e que ir apoiar os esfor os da empresa Deve se notar que 1 Eventualmente o Escrit rio Lean ter muito poucos representantes do ch o de f brica mas ser sempre capaz de conduzir atividades de melhoria dentro das c lulas 2 Seria recomend vel que os Engenheiros S nior de Melhoria Cont nua de cada time devotassem a maior parte de seus esfor os na redu o dos desperd cios como foco prim rio o que na verdade cobre cerca de 80 dos esfor os da Manufatura Enxuta enquanto que os Engenheiros Junior focalizaria seus esfor os nas outras reas como na implementa o dos fluxos de valor e dos sistemas puxados 153 Z 3 E importante que logo no in cio sejam engajados os melhores representantes no Escrit rio Lean Estas s o as pessoas que tipicamente t m alta motiva o e boas habilidades de pensamento cr tico al m do efetivo entendimento das caracter sticas dos produtos e processos Isto ir ajudar a garantir o sucesso do empreendimento e assegurar o momento necess rio ao programa 4 O per odo de rota o dentro do Escrit rio Lean assegura que as id ias e as melhores pr ticas de todas as reas da organiza o sejam devidamente circuladas dando uso verdadeiro e palp vel ao capital intelectual da empresa 2 3 5 A Operacionaliza o das Diretrizes para a Produ o Enxuta Justamente visando tornar mais operacionais as diretrizes gen ricas propostas por Womack am
318. variedade agregada s tarefas ao trabalho O suporte dos trabalhadores foi posteriormente aumentado por meio de reuni es regulares de comunica o em um processo especialmente elaborado para mant los informados do progresso dos projetos Estas reuni es que envolveram todos os trabalhadores das linhas foram suplementadas com a execu o de consultas menores sobre o design detalhado das esta es individuais de trabalho permitindo que os trabalhadores fornecessem opini es completas sobre o modo com que as suas novas esta es de trabalho deveriam ser operacionalizadas setup O segundo grande desafio para a Airbus UK foi a mudan a do seu sistema original de produ o para o novo sistema de linha m vel A nova linha foi instalada no mesmo local da antiga em substitui o mesma e as restri es da produ o significavam que a capacidade total de output full outout tinha que continuar diretamente atrav s do processo de implanta o da nova linha Este foi um desafio log stico realmente grande disse Widdowson Particularmente nas duas ltimas semanas que antecederam a mudan a Penso que ficamos todos realmente surpresos com a facilidade com que a transi o ocorreu A nova linha de montagem em fluxo est operacional desde o final de fevereiro de 2003 exatamente um ano depois de terem se iniciado as discuss es sobre a melhor maneira de se aperfei oar a linha As asas e seus componentes agora viajam internamente
319. vis o colaborativa de riscos e compartilhamento de custos e de informa es Resumidamente pode se dizer que o sentido pr tico do termo Enxuto ou Lean trata da disponibiliza o obten o das coisas certas no lugar certo no momento certo logo da primeira vez enquanto se minimiza o desperd cio e se mant m uma postura aberta a mudan as tanto administrativa quanto operacionalmente Neste conceito 123 mais resumido Lean pode significar certamente menos de muitas coisas menos desperdicio menor tempo de projeto menos niveis hierarquicos e menor quantidade de fornecedores Mas Lean pode tamb m significar mais mais delega o de poderes para os funcion rios mais flexibilidade e capacidade maior produtividade mais satisfa o para o cliente e indubitavelmente mais sucesso competitivo a longo prazo Os Princ pios Lean incorporados ao trabalho de hoje podem significar a sobreviv ncia do neg cio no futuro 2 3 2 1 Os Conceitos B sicos Muda uma palavra japonesa que significa desperd cio e o desperd cio por sua vez definido como sendo toda atividade humana que absorve recursos mas n o gera valor em contrapartida Enquanto o executivo da Toyota Taiichi Ohno 1912 1990 o mais feroz cr tico do desperd cio que a hist ria humana j conheceu identificou os sete tipos de desperd cio ou muda da produ o Shigeo Shingo trabalhou no sentido de divulg los identificando quais seriam os cami
320. vo poderia se adquir a capacidade de se realizar a transforma o lean nesta empresa A maior parte das atividades de montagem das asas de suas aeronaves ocorre na planta da Airbus localizada em Broughton North Wales Inglaterra pr ximo fronteira com Chester Vinte e cinco por cento dos componentes das asas s o fabricados nesta planta com o restante sendo trazido de fornecedores A opera o de montagem das asas divide se em tr s fases principais Na Fase Um os componentes feitos em ligas de alum nio s o usinados submetidos a tratamentos t rmicos e passam por jateamento de part culas met licas shotpeening 2 Na Fase Dois criada a estrutura b sica do wing box ou caix o central sendo os revestimentos skins as longarinas spars as nervuras ribs e os perfis refor adores stringers devidamente posicionados nos gabaritos de montagem aparafusados entre si e submetidos a pintura 3 Na Fase Tr s o caix o central equipado com as superf cies m veis e com as partes dos sistemas el trico hidr ulico e de combust vel que operam instaladas nas asas Depois disso as asas como conjuntos completos s o testadas e transportadas para uma das plantas de montagem final da Airbus localizadas na Fran a e na Alemanha 194 A Airbus UK investiu pesadamente na primeira e segunda fases do seu processo de fabrica o das asas com a moderniza o das grandes fresadoras utilizadas na usinagem dos revestimentos das a
321. y high added value using already proved extremely specialized manufacturing systems Keywords Aeronautics Aerospace Airbus Regional Aviation Boeing Bombardier Embraer Aeronautical Industry Lean Enterprise Lean Manufacturing Aeronautical Manufacturing SUMARIO RESUMOS tr A haunt menenmanaiaaracaa 06 ABSTRACT a da iai ic Rd a nd 08 LISTA DE TABELAS ritena a n wate cael aos neem a peer 15 LIS TA DE FIGURAS pensa ea dpi Sa e a 16 GLOSS RIO E SIGLAS UTILIZADAS asso saia SS ao el e 20 VINTRODUC O so em aa qi do ai De Se 47 1 1 O Sistema de Manufatura Enxuta Lean Manufacturing 47 1 2 Objetivo do ADAlO seas D ani a e ala Dag SR CURE caaen sual 48 1 3 A Implementa o da Manufatura Enxuta nas Ind strias Aeronauticas 49 1 4 Delimita o do EStUdO as stasasasssos nar senaaniodassisau amada ad duna Liana nda Las AMC n nada das qd rasa 50 No Relevancia do ESTUGO ati duas en ie Rali a aaa ese rena 51 1 6 Estrutura do Trabalhos aderindo oa eancu teens 53 2 REVIS O DA EIT ERATU RA uns escadas assa diana none Est 56 2 1 A Evolu o dos Conceitos de Manufatura Aeron utica i 56 2 1 1 As Origens da Classifica o pela Forma 67 2 1 2 A Constru o MetaliCa sas as pra dia aa gas NS 75 2 1 3 A Constru o Aeron utica Moderna rea 84 2 2 As Principais Caracter sticas da Manufatura Aeron utica 90 2 2 1 O Mercado Mundial de Transporte A reo Regional
322. yota de Produ o STP Baseado em alguns dos princ pios iniciais de Henry Ford o sistema descreve a filosofia de uma das mais bem sucedidas empresas do mundo A funda o do STP o nivelamento da produ o os suportes do Just in Time e o Jidoka SPC Statistical Process Control Controle Estat stico do Processo SPI Single Process Initiative Iniciativa para Unifica o do Processo SQS Single Quality Systems Sistemas para Qualidade Unificada Sub otimiza o Otimiza o de cada pe a do equipamento manter todas as m quinas funcionando n o importa o custo ou a consegi ncia normal que isso inflacione o principal custo de produ o material Supermercado Local no ch o de f brica junto linha de produ o onde as pe as s o classificadas e ficam prontas para disponibiliza o aos operadores Tabela de Capacidade do Processo Tabela usada principalmente no ambiente de processamento das m quinas que compara a carga da m quina com a capacidade dispon vel Takt Time vide Tempo Takt Tempo Autom tico da Maquina O tempo que uma m quina necessita para produzir uma unidade excluindo os tempos de carga e descarga Tempo de Ciclo no original Cycle Time O tempo que um operador leva para completar um ciclo de trabalho Em geral o tempo que dura antes que o ciclo se repita Se o tempo de ciclo de uma opera o em um processo completo puder ser reduzido a um tempo takt
323. zados Implementa tion of leas operation is defined as the process of cSeninating waste exhibited in an ceganization s value stream Best practice in this process is Level 3 conduct as described in the standard component statements A description of the levels of implemestation is Level OThe component 1 not in place at all or there we major incoaseen nes in implementation Level The companent is in place but there are minor incossistencies in implemencanon Level Ihe componen i fully in place and effectively implemented Level JThe composers is fully in place effectively ienplemented and exhid its improvessant os execution over the past 17 months A procedure for evaluation and scoring of each component will be included in the SAE 14001 Implementation of Leas Operation User Mansal 2 References 2 1 Applicable Pblicatsen The following publication forms a par of this specication to the extent specified hecrum Unless otherwise indicated the tapes version of SAE pubdtications shall apply 21 1 SAB PUGLICATION Available from SAE 400 Commonwealth Drive Warrendale PA 19096 0001 SAE 3400 implementation of Lean Operation User Marsal 2 2 Related Publications The following publications are provided for informamos purposes only and are net a reqeered part of thas document 221 SAE PUSUCATION Available from SAE 400 Commonwealth Drive Warrendale PA 5096 0001 SAE ASMIDO Acrospace Standard 2 22 150 PUBLICATION Available from ANSI

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