Parasitismo associado à traça-da-uva, Lobesia botrana (Dennis
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1. pr sentes dans 3 r gions viticoles fran aises FOBC wprs Bull Working Group Integrated Con trol in Viticulture Ponte de Lima Portugal 24 7 2001 135 142 Recepci n 20 enero 2006 Aceptaci n 10 marzo 20062. s lidas hibernantes de polilla del racimo Lobesia botrana Den Y Schiff en vi edos de La Rioja Bol San Veg Plagas 26 715 722 RIBEIRO J J A 1998 Contribui o para o estudo da limita o natura da tra a dos cachos Lobesia botrana na Regi o Demarcada dos Vinhos Verdes 4 Simp sio de Vitivinicultura do Alentejo 20 22 de Maio de 1998 273 279 RIBEIRO J J A MARTINS F MENDON A T R Lava DINHO A M P 2001 Natural parasitism of Lobesia botrana during the hibernation period in the Region of Vinhos Verdes JOBC wprs Bull Working Group Integrated Control in Viticulture Ponte de Lima Portugal 24 7 2001 117 120 SCHADE M SENGONCA C 1998 Parasitoids of both grape berry moth species and their possible alterna tive hosts on brambles in the wine growing area of the Ahr Valley Germany Gesunde Pflanz 4 97 128 SCHMITZ V ROEHRICH R STOCKEL J 1996 D pla cements d adultes de Lobesia botrana marqu s et lach s dans un vignoble isol Etude de l effet de la ph romone sexuelle synth tique sur leurs mouve ments Journal International des Sciences de la viene et du vin 30 n 2 67 72 THIERY D XUEREB A 2004 Vers une lutte biologique contre eud mis Lobesia botrana Mondiaviti Bor deaux 172 D cembre 2004 47 52 THIERY D XUEREB A VILLEMANT C SENTENAC G DELBAC L KUNTZMANN P 200 Les parasites de tordeuses de vignobles aper u de quelques esp ces
3. 1998 De notar ainda que na Su a na regi o do Valais GENINI 2000 obteve taxas de parasitismo na 1 gera o de no m ximo 17 0 Nas condi es apresentadas julga se importante aprofundar este tipo de estudos atrav s designadamente da identifica o dos factores que condicionam a efic cia da fauna auxiliar na limita o natural de L botrana Sob este ponto de vista e conside rando por um lado a estrutura fundi ria das vinhas da regi o vinhas em socalco consti tu das por parcelas de pequena dimens o frequentemente separadas por taludes e por outro lado a experi ncia Su a B LLER et al 2004 dever dar se prioridade identi fica o de potenciais infra estruturas ecol gicas assim como an lise das possibilida des da sua manipula o no sentido de aumentar a densidade dos auxiliares e incre mentar a sua efic cia sobre a praga BOL SAN VEG PLAGAS 32 2006 361 AGRADECIMENTOS Dr Claire Villemant do Laborat rio de Entomologia do Museu Nacional de His t ria Natural de Paris pela identifica o dos parasit ides e esclarecimentos prestados prof doutora Ana Aguiar e Dr Anabela Ferreira da Faculdade de Ci ncias do Porto pelas sugest es ced ncia de meios e apoio nas identifica es s equipas t cnicas das Quintas onde decorreu a parte experimental do trabalho S Lu z e D Matilde Barros Almeida amp C Vinhos S A eng Jos Manso Bonfi
4. Contudo no caso da gera o hibernante CoscoLL 1998 refere que podem ser atingidos valores de 70 enquanto P REZ MORENO et al 2000 na sequ ncia de um estudo efectuado em Espanha na regi o de Rioja obtiveram entre 51 7 e 88 1 Em Portugal a informa o sobre o complexo de parasit ides de L botrana escassa e reporta se quase exclusi vamente Regi o dos Vinhos Verdes R BEI RO 1998 RIBEIRO et al 2001 AGUIAR 2002 onde RIBEIRO el al 2001 obtiveram taxas de parasitismo de 44 7 em lagartas da gerac o hibernante Com o presente tra balho pretendeu se contribuir para relativa mente R D D a identificar as principais esp cies de parasit ides de L botrana e b avaliar a sua import ncia relativa MATERIAL E M TODOS Os dados apresentados obtiveram se em diferentes vinhas da R D D S Luiz Bon fim D Matilde Valado e Seixo Quadro 1 em 2002 2004 e 2005 Estas vinhas encontravam se em protec o integrada desde 1997 Nos anos de estudo foram sujeitas aos tratamentos fitossanit rios con siderados necess rios contra o m ldio o dio podrid o cinzenta e tra a da uva Quadro 2 O combate das infestantes efec tuou se atrav s da aplica o de herbicida na linha e no talude em Fevereiro excepto em D Matilde onde se efectuou um corte em Quadro 1 Caracteriza o das vinhas onde decorreu o estudo Local Freguesia Concelho Casta rea ha S Lu z Adorigo Tabua o Touri
5. cinzenta causada por Botrytis cinerea Pers Fr ScH MITZ et al 1996 A grande import ncia eco n mica e social da vinha na Regi o Demar cada do Douro R D D a par do facto de botrana constituir praga chave da cultura na regi o AMARO amp Couto 2004 justificam 356 C R CARLOS J R COSTA C B TAO F ALVES L M TORRES Figura l Lagarta de Lobesia botrana num bago o especial interesse do desenvolvimento de uma estrat gia de protec o contra este 1ni migo concordante com os princ pios de uma viticultura sustent vel Nesta ptica assume papel priorit rio a protec o e aumento dos antagonistas naturais designadamente dos artr podos auxiliares que passa pela ava lia o da import ncia das diferentes esp cies deste complexo B LLER et al 1998 No caso de L botrana e dado o seu significado econ mico t m sido desenvolvidas em dife rentes pa ses iniciativas tendo em vista obter informa o sobre estes auxiliares Em rela o aos parasit ides podem referir se entre outros os trabalhos levados a cabo na Alemanha SCHADE amp SENGONCA 1998 em Espanha P REZ MORENO et al 2000 Cas TILLO 1993 em It lia COLOMBERA el al 2001 na Su a GENIN1 2000 e em Fran a THiERY et al 2001 THIERY amp XUEREB 2004 CoscoLL 1981 citado por RIBEIRO 1998 indica para L botrana 97 esp cies de parasit ides As taxas de parasitismo aponta das diferem entre autores
6. the insects were rea red individually in glass tubes in laboratory conditions Parasitism varied from 2 0 to 45 5 in the 1 generation and from 6 8 to 36 8 in the 25d Seven parasitoid species were identified Elachertus affinis Masi Hym Eulophidae Brachymeria sp Hym Chalcididae Campoplex capitator Aubert Hym Ichneumonidae Dibrachys cavus Walker Hym Pteromalidae Elasmus sp Hym Eulophidae Ascogaster quadri dentata Wesmael Hym Braconidae e Goniozus gallicola Kieffer Parasierola gallicola Kieffer Hym Bethylidae The most abundant were by decreasing order E C R CARLOS J R COSTA C B T O F ALVES L M TORRES affinis representing 32 9 of the individuals obtained Brachymeria sp with 29 2 C capitator with 19 3 and D cavus with 2 5 Each of the remaining species represen ted only 0 6 of the total C capitator was the the ont abundant species in five of the eight collections embracing either the 15 or the 27 generation of L botrana Key words natura control beneficial arthropods Elachertus affinis Brachymeria sp Campoplex capitator Dibrachys cavus viticulture REFER NCIAS AGUIAR A A R M 2002 Estimativa do risco da tra a da uva Lobesia botrana Den amp Schiff na Regi o Demarcada dos Vinhos Verdes Tese de doutoramen to em Engenharia Agron mica ISA 155 pp AMARO P COUTO C 2004 Os inimigos da vinha e os pesticidas utilizados no seu combate em
7. 5 No total identificaram se sete esp cies de parasit ides da ordem Hymenoptera Ela Adultos Mortas de traca Y por causas Gp emersos diversas 12 7 78 49 4 60 38 0 6 8 30 29 1 66 64 1 10 1 69 63 3 29 26 6 36 8 15 12 0 64 51 2 45 5 23 23 2 31 31 3 2 0 72 73 5 24 24 5 de 80 51 6 67 43 2 24 7 30 33 7 37 41 6 17 2 397 42 4 378 40 4 chertus affinis Masi Hym Eulophidae Brachymeria sp Hym Chalcididae Cam poplex capitator Aubert Hym Ichneumoni dae Dibrachys cavus Walker Hym Pte romalidae Elasmus sp Hym Eulophidae Ascogaster quadridentata Wesmael Hym Braconidae e Goniozus gallicola Kieffer Parasierola gallicola Kieffer Hym Bethylidae Obtiveram se ainda seis exem plares da ordem Hymenoptera e um exemplar da ordem Diptera fam lia Tachinidae que aguardam identifica o Quadro 6 Por lti mo 9 9 dos parasit ides n o completaram o desenvolvimento pelo que n o foi poss vel Figura 2 Adulto de Elachertus affinis BOL SAN VEG PLAGAS 32 2006 359 Figura 3 Adulto de Brachymeria sp Figura 4 Adulto de Campoplex capitator Quadro 6 Abund ncia relativa dos parasit ides de Lobesia botrana identificados no presente estudo Ordem Fam lia G nero Esp cie N m Hymenoptera Eulophidae Elachertus affinis Masi 53 32 9 E Chalcididae Brachymeria sp 47 29 2 il Ichneumonidae Campoplex capitator Aubert 31 19 3 E Pteromalidae Dibrachys cavus Forster 4 23 E Eulo
8. Bol San Veg Plagas 32 355 362 2006 Parasitismo associado traca da uva Lobesia botrana Denis amp Schiffermiiller na Regi o Demarcada do Douro C R CARLOS J R COSTA C B T O F ALVES L M TORRES Com o objectivo de obter informa o sobre o complexo de parasit ides de Lobesia botrana Denis amp Schifferm ller na Regi o Demarcada do Douro efectuaram se amostragens de lagartas e pupas da 1 e 2 gera es em cinco vinhas O estudo decorreu em 2002 2004 e 2005 tendo se procedido em cada um dos anos colheita de uma amostra de tamanho vari vel na fase final de cada uma das gera es Os exemplares obti dos introduziram se individualmente em tubos de vidro que se mantiveram em con di es de laborat rio at ao seu completo desenvolvimento ou emerg ncia de eventuais parasit ides As taxas de parasitismo variaram entre 2 0 e 45 5 para a 1 gera o e entre 6 8 e 36 8 para a 2 gera o Identificaram se sete esp cies de parasit ides Efa chertus affinis Masi Hym Eulophidae Brachymeria sp Hym Chalcididae Cam poplex capitator Aubert Hym Ichneumonidae Dibrachys cavus Walker Hym Pte romalidae Elasmus sp Hym Eulophidae Ascogaster quadridentata Wesmael Hym Braconidae e Goniozus gallicola Kieffer Parasierola gallicola Kieffer Hym Bethylidae As esp cies mais abundantes toram por ordem decrescente E affi nis com 32 9 do total de parasit ides emersos Brachymeri
9. a sp com 29 2 C capi tator com 19 3 e D cavus com 2 5 Das restantes esp cies obteve se um nico exemplar o que representou 0 6 do total de indiv duos observados C capitator fol a esp cie mais abundante em cinco das oito amostragens realizadas abrangendo quer a 1 quer a 2 gera o de L botrana C R CARLOS J R Costa C B T O F ALVES Associa o para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense Rua Jos Vasques Os rio n 62 5 5050 280 Peso da R gua Por tugal cristina carlos advid pt L M TORRES Universidade de Tr s os Montes e Alto Douro Apartado 1013 5001 801 Vila Real Portugal ltorres Qutad pt Palavras chave limita o natural auxiliares artr podos Elachertus affinis Brachy meria sp Campoplex capitator Dibrachys cavus viticultura INTRODU O A tra a da uva Lobesia botrana Denis amp Schifferm ller Lepidoptera Tortricidae Fig 1 considerada a principal praga da vinha nas regi es do Sul da Europa SCHMITZ et al 1996 P REZ MAR N et al 1995 Este insecto desenvolve em geral tr s gera es anuais das quais a 1 ataca as infloresc ncias e a 2 e 3 atacam os cachos Para al m dos preju zos directos resultantes da alimenta o das lagartas a tra a da uva pode ainda no caso das duas ltimas gera es originar pre ju zos indirectos de import ncia vari vel consoante as regi es e castas ao contribuir para a dissemina o da podrid o
10. alcidi dae Campoplex capitator Aubert Hym Ichneumonidae Dibrachys cavus Walker Hym Pteromalidae Elasmus sp Hym Eulophidae Ascogaster quadridentata Wes mael Hym Braconidae y Goniozus gallicola Kieffer Parasierola gallicola Kief fer Hym Bethylidae Las especies mas abundantes han sido por orden decreciente E affinis con 32 9 del total de parasit ides emergidos Brachymeria sp con 29 2 C capitator con 19 3 e D cavus con 2 5 De las restantes especies se ha obtenido un nico ejemplar lo que represent 0 6 del total de individuos observados C capita tor ha sido la especie mas abundante en cinco de ocho muestreos realizadas incluyendo quiere la 1 quiere la 2 generaci n de L botrana Palabras clave limitaci n natural auxiliares artr podos Elachertus affinis Brachy meria sp Campoplex capitator Dibrachys cavus viticultura ABSTRACT CarLOS C R J R Costa C B T O F ALVES L M TORRES 2006 Natural para sitism of the grape berry moth Lobesia botrana Denis amp Schifferm ller at Regi o Demarcada do Douro Bol San Veg Plagas 32 355 362 In order to obtain information about the natural parasitism of Lobesia botrana Denis amp Schifferm ller at Regi o Demarcada do Douro samples of larvae and pupae of the 15 and 2 generations were collected in five vineyards of the region Collections were done during 2002 2004 and 2005 at the end of each generation and
11. ga Franca 2 68 Bonfim Pinh o Touriga Franca 2 20 Valado V dos Freires Peso da R gua Touriga Franca 1 25 D Maulde Canelas Peso da R gua AONDA TANGA MAY ASUA N 6 31 Seixo Valen a do Douro Tabua o Arinto Viozinho Touriga Franca 0 78 BOL SAN VEG PLAGAS 32 2006 357 Quadro 2 Tratamentos fungicidas e insecticidas efectuados s vinhas nos anos em estudo Ano Local 2002 S Lu z Tratamentos H enxofre molh vel 1 famoxadona tebuconazol 1 enxofre molh vel cimoxanil folpete mancozebe 1 enxofre molh vel oxicloreto de cobre flufenoxur o 1 enxofre molh vel hidr xido de cobre iprodiona 1 Bonfim enxofre em p 2 folpete metalaxil fenarimol quinoxifena 1 iprodiona vinciozolina fosalona 1 2004 S Lu z enxofre molh vel 1 enxofre em p 2 enxofre molh vel hidr xido de cobre 1 enxofre molh vel oxicloreto de cobre 1 2005 Valado D Matilde enxofre em p 3 iprovalicarbe tebuconazol fosalona 1 enxofre molh vel sulfato de cobre lufenur o 1 enxofre molh vel 2 enxofre molh vel hidr xido de cobre 2 Seixo enxofre em p 1 enxofre molh vel fosetil alum nio mancozebe 1 enxofre molh vel folpete metalaxil 1 enxofre molh ve dimetomorte flufenoxur o 1 oxicloreto de cobre quinoxifena ciprodinil fludioxont 1 1 Entre par nteses indica se o n mero de aplica es Quadro 3 Pr ticas adoptadas no comba
12. m Silva Cosens Lda eng Paulo Macedo Miles Edellman e Jos Guerra Seixo eng Eduardo Gomes Hele na e Sr Fernandes e Vallado Vallado Soc Agr cola S A eng Francisco Ferreira e Sr Arcanjo pela disponibiliza o de meios e ced ncia de informa es RESUMEN CarLOSC R J R Costa C B T O F ALVES L M TORRES 2006 Parasitismo aso ciado a la polilla del racimo de la vid Lobesia botrana Denis amp Schifferm ller en la Regi o Demarcada do Douro Bol San Veg Plagas 32 355 362 Con la finalidad de obtener informaci n sobre el complexo de parasit ides de Lobe sia botrana Denis amp Schifferm ller en la Regi o Demarcada do Douro se recoger n muestras de larvas e cris lidas de primera e segunda generaci n en cinco vi edos El estudio se ha realizado en los a os de 2002 2004 e 2005 habiendo se recogido en cada uno de los a os una muestra de tama o variable en la fase final de desarrollo de cada una de las generaciones Los ejemplares obtenidos se introducir n individualmente en tubos de vidrio que se mantuvieran en condiciones de laboratorio hasta se completar su desa rrollo o hasta la emergencia de los eventuales parasit ides Las tasas de parasitismo han variado entre 2 0 e 45 5 para la primera generaci n e entre 6 8 e 36 8 para la segunda generaci n Se identificaran siete especies de parasi t ides Elachertus affinis Masi Hym Eulophidae Brachymeria sp Hym Ch
13. mo observadas em lagartas e pupas de Lobesia botrana nos anos e locais de estudo Ano Local Gerag o a Parasitadas 2002 S Lu z 158 20 103 7 Bonfim a 109 1 2 125 46 2004 S Lu z JA 99 45 Valado 98 2 2005 D Matilde a 155 8 Seixo 2 89 22 Tota 936 161 tamanho diferiu em fun o da sua disponibi lidade Quadro 4 Os insectos obtidos intro duziram se em tubos de vidro raz o de um indiv duo por tubo que se mantiveram em condi es ambientais de laborat rio at emerg ncia dos adultos do fit fago ou de eventuais parasit ides RESULTADOS Do total de 936 exemplares de L botrana recolhidos 17 2 deram origem a parasit i des 42 4 originaram adultos do fit fago e 40 4 morreram por causas n o identifica das Quadro 5 Entre estas causas admis s vel que se tenha inclu do a ac o de agen tes entomopatog nicos uma vez que de acordo com observa es efectuadas em 2004 17 2 dos indiv duos mortos apresen tavam sintomatologia que apontava nesse sentido Por outro lado nessa mortalidade estiveram certamente envolvidos traumas associados ao manuseamento dos insectos assim como a influ ncia negativa das con di es em que estes foram mantidos As taxas de parasitismo variaram para a P gera o entre 2 0 na Quinta do Valado em 2005 e 45 5 na Quinta de S Lu z em 2004 e para a 2 gera o entre 6 8 na Quinta de S Lu z em 2002 e 36 8 na Quinta do Bon fim no mesmo ano Quadro
14. os em particular D cavus e D affinis Masi podem originar taxas de parasitismo que atingem 70 na gera o hibernante sendo considerados nor mais valores de 30 40 Por outro lado P REZ MORENO et al 2000 que em Espan ha na regi o de Rioja registaram taxas de parasitismo em pupas hibernantes oscilando entre 51 e 88 1 verificaram que D cavus e D affinis eram as esp cies domi nantes representando 70 dos parasit ides observados De notar que em Portugal na Regi o dos Vinhos Verdes onde tamb m na gera o hibernante RIBEIRO 1998 e RIBEI G nero Esp cie To Campoplex capitator Aubert 55 0 Campoplex capitator Aubert 54 5 Campoplex capitator Aubert 57 1 Brachymeria sp 89 1 Elachertus affinis Masi 77 8 Campoplex capitator Aubert 100 0 Elachertus affinis Masi 50 0 Campoplex capitator Aubert 22 7 RO et al 2001 observaram taxas de parasi tismo de respectivamente 26 9 e 44 7 o pteromal deo dominante foi D affinis Por outro lado AGUIAR 2002 na mesma regi o e no caso da 1 gera o identificou toplectis tunetana Schmiedeknecht Ichneumoni dae e Apanteles sp Braconidae que n o se observaram no presente estudo As taxas de parasitismo observadas que atingiram 45 5 na 1 gera o e 36 8 na 2 gera o consideram se interessantes sobre tudo se for tido em aten o que em geral estes valores s o baixos comparativamente aos atingidos na gera o hibernante Cosco LL
15. phidae Elasmus sp 0 6 j Braconidae Ascogaster quadridentata Wesmael 0 6 e Bethylidae Goniozus gallicola Kieffer Parasierola gallicola Kieffer 0 6 Diptera Tachinidae 0 6 Outros 1 2a 13 6 Total 16 100 0 E E U O E U UUM D Incluem se aqui 16 indiv duos n o identificados por n o terem completado o desenvolvimento e seis que aguardam identifica o a sua identifica o As esp cies mais abun dantes foram por ordem decrescente E affi nis Fig 2 com 32 9 do total de parasit i des emersos Brachymeria sp Fig 3 com 29 2 C capitator com 19 3 Fig 4 e D cavus com 2 5 Das restantes esp cies obteve se um nico exemplar o que repre sentou 0 6 do total de indiv duos observa dos Quadro 6 C capitator foi a esp cie mais abundante em cinco das oito amostragens realizadas abrangendo quer a 1 quer a 2 gera o de L botrana Quadro 7 E affinis embora tendo surgido em ambas as gera es dominou apenas na 1 gera o enquanto Brachymeria sp que tamb m surgiu nas duas gera es dominou apenas na 2 Quanto a D cavus apenas se observou na 2 gera o DISCUSS O As esp cies de parasit ides identificadas neste estudo assim como as taxas de parasi tismo registadas diferiram entre gera es da praga anos e locais Embora a esp cie mais abundante tenha sido E affinis seguida de Brachymeria sp de notar a import ncia assumida por C capitator quando con
16. protec o integrada n Amaro P Ed Manual T cnico de protec o integrada da vinha na regi o Norte INIAP Lisboa 12 26 BOLLER E F HANI F Hans MicHAEL P Eds 2004 Ecological infraestructures Ideabook on functional biodiversity at the farm level Temperate zones of Europe Swiss Centre for Agricultural Extension and Rural Development Switzerland 212 p CASTILLO L pez R 1993 Algunas consideraciones sobre la protecci n integrada de la vid en el marco de Jerez Phyioma Espa a 49 16 20 COLOMBERA S ALMA A ARZONE A 200 Compari son between the parasitoids of Lobesia botrana and Eupoecilia ambiguella in conventional and integra ted vineyards IOBC wprs Bull Working Group Integrated Control in Viticulture Ponte de Lima Portugal 24 1 2001 91 96 CoscoLL R 1998 Polillas del racimo Lobesia botra na Den y Schiff In G Barrios et al eds Los par sitos de la vid MAPA Mundi Prensa Madrid pp 29 42 GENINI M 2000 Antagonistes de la cicadelle verte et des vers de la grappe dans le vignoble valaisan et les millieus environnants Revue Suisse Vitic Arboric Hortic 32 3 153 160 P REZ MaR N J L SAENz C O Ru z E P MARCOS C G A 1995 Un nuevo m todo de control de la polilla del racimo de la vid la confusi n sexual Bol San Veg Plagas 21 627 640 P REZ MORENO 1 S ENZ DE CABEZ N F J Marco V 2000 Evaluaci n del parasitismo natural sobre cri
17. side radas em simult neo a abund ncia e a fre qu ncia com que se observou C capitator e D cavus que tamb m esteve presente neste estudo s o mencionadas com lugar de 360 C R CARLOS J R COSTA C B TAO F ALVES L M TORRES Quadro 7 Parasit ides de Lobesia botrana dominantes em cada uma das gera es e anos de estudo percentagem de indiv duos em rela o ao total Ano Gera o tra a Local 2002 1 S Lu z 1 gt Bonfim 2 S Lu z 2 Bonfim 2004 S Lu z 2005 Valado 1 D Matilde 2 Seixo destaque por THIERY amp XUEREB 2004 entre os parasit ides de L botrana identifi cados em Fran a nas regi es de Als cia Bord us e Borgonha De acordo com os mesmos autores estas esp cies encontram se n o s na maioria das vinhas de Fran a mas tamb m de It lia citando Marchesini amp Dalla Monta 1994 e de Espanha citando Coscoll 1997 podendo a sua efic cia parasit ria que difere entre vinhas e gera es da praga chegar a 80 Relativa mente a C capitator THIERY amp XUEREB 2004 destacam o seu grande potencial como agente de limita o natural de L botrana apresentando a vantagem de estar activo na Primavera quando ocorre a 1 gera o da praga Quanto a D cavus refe rido como encontrando se com frequ ncia no Outono com o que concorda o facto de no presente estudo ter sido observado na 2 gera o de L botrana Segundo CoscoLL 1998 os pteromal de
18. te s infestantes das vinhas em estudo Ano Local linha 2002 S Lu z Bonfim 2004 S Lu z 2005 Valado glifosato diflufenic o Fevereiro diur o glifosato terbutilazina Fevereiro glifosato diflufenic o Fevereiro glifosato diflufenic o Fevereiro entrelinha corte Junho escarifica o Julho corte Junho corte Mar o corte Junho D Matilde corte Abril corte Malo Seixo glifosato terbutilazina Fevereiro erosa localizado Maio Quadro 4 Data de recolha e tamanho da amostra obtida Ano Local O Data de recolha Lagartas E OA Total 2002 S Lu z 13 05 131 27 158 Bonfim 13 05 86 23 109 S Lu z 2 30 07 31 72 103 Bonfim 2 30 07 5 120 125 2004 S Lu z J 4 06 74 25 99 2005 Valado la 11 12 05 92 6 98 D Matilde 11 12 05 133 22 155 Seixo 2 20 07 50 39 89 Total 602 334 936 Abril Quadro 3 Na entrelinha recorreu se ao corte ou no caso de Bonfim a uma mobiliza o superficial do solo por escarifi cac o tendo o solo permanecido com revestimento natural at poca de reali za o destas opera es No Seixo fez se ainda uma aplica o localizada de herbici da para combate de vivazes Para a concretiza o do estudo colheu se pr ximo do fim da 1 e da 2 gera es de L botrana identificado por estudo da curva de voo uma amostra de lagartas e pupas cujo 358 C R CARLOS J R COSTA C B TAO F ALVES L M TORRES Quadro 5 Taxas de parasitis
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