CAPÍTULO 6
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1. dos modelos criados ao caso de estudo da Ria Arosa permitiram proceder a uma caracteriza o deste sistema costeiro evidenciando as principais caracter sticas da sua hidrodin mica e de alguns aspectos de qualidade da gua da ria Um vasto conjunto de informa o relativo ria foi analisado e organizado numa estrutura comum baseada em tecnologias de SIG permitindo a sua eficiente utiliza o nos aspectos abordados e revelando se de grande potencialidade para estudos futuros Os resultados apresentados no Cap tulo 5 foram comparados sempre que poss vel com os que foram obtidos por outros autores destacando se a conformidade dos resultados em termos qualitativos obtidos no que se refere hidrodin mica da ria com os que s o apresentados em Otto 1975 374 6 2 Sugest es para o prosseguimento da investiga o 6 2 Sugest es para o prosseguimento da investiga o No decorrer de um trabalho de investiga o com uma limita o temporal imposta para a sua realiza o existem v rios assuntos que n o podem ser aprofundados tanto quanto seria desej vel Assim por n o ter sido poss vel desenvolver neste trabalho sugerem se seguidamente algumas linhas de investiga o que podem ser prosseguidas em trabalhos futuros Em primeiro lugar sugere se o desenvolvimento de um interface gr fico acompanhado de um manual do utilizador que facilite a sua utiliza o e simultaneamente seja orientador na aplica o do ambie2. CAP TULO 6 CONCLUS ES E SUGEST ES PARA O PROSSEGUIMENTO DA INVESTIGA O 6 1 Conclus es CAP TULO 6 CONCLUS ES E SUGEST ES PARA O PROSSEGUIMENTO DA INVESTIGA O 6 1 Conclus es A aplica o de modelos matem ticos ao estudo da hidrodin mica e da qualidade da gua em zonas costeiras demonstrou que esta ferramenta particularmente til para o estudo destes sistemas aqu ticos A calibra o e valida o destes modelos atrav s de s ries representativas de dados obtidos atrav s de medi es em prot tipo permite construir poderosos meios inform ticos de grande utilidade na tomada de decis o no processo de gest o O sucesso e o valor dos resultados obtidos com modelos depende n o s da efici ncia das t cnicas dos m todos num ricos e da fiabilidade das bases de dados utilizados mas tamb m da perfeita consci ncia das reais capacidades e limita es introduzidas pelo modelador nas respectivas formula es matem ticas e conceptuais A forma modular adoptada na cria o do ambiente hidroinform tico desenvolvido neste trabalho permite uma economia apreci vel na inser o de novos programas e ou subrotinas que desta forma apenas requer o desenvolvimento de uma ferramenta espec fica para a simula o de um determinado fen meno Para al m disso a necessidade de redefinir interfaces para novos modelos diminuta Na fase de constru o do ambiente hidroinform tico criado foram efectuadas aval
3. a estrutura computacional os estudos pr vios de implementa o de um exutor submarino permitir o assim definir a melhor localiza o o comprimento e a profundidade sendo as caracter sticas dos efluentes estabelecidas em fun o da taxa de dilui o dos poluentes lan ados no meio marinho No que se refere ao caso de estudo da Ria Arosa ser de grande utilidade a cria o de um modelo cujo dom nio inclua a regi o oce nica adjacente ria e que possibilite prever as condi es de circula o e de ocorr ncia de upwelling em fun o das principais ac es din micas vento correntes litorais e respectivas condi es de estratifica o Dada a enorme import ncia econ mica do sistema de aquicultura em pol gonos de bateas na ria o estudo da varia o espacial de produ o prim ria recorrendo aos modelos desenvolvidos afigura se como um contributo muito relevante para o estudo e optimiza o do sistema de cultivo 376
4. e valoriza o costeira 375 Cap tulo 6 Conjugando a natural implementa o de novas subrotinas nesta vers o do modelo POM UMH para o c lculo do transporte sedimentar e evolu o do fundo m vel associados a correntes de mar e circula o geral oce nica com o modelo POM UMO tornar o esta estrutura computacional uma poderosa ferramenta em estudos de morfodin mica a desenvolver em regi es costeiras e estuarinas Importa igualmente real ar as potencialidades do modelo POM UMO no estudo da previs o e evolu o de plumas efluentes de emiss rios submarinos Cap tulos 4 e 5 Aproveitando as elevadas capacidades depuradoras do meio oce nico o recurso a emiss rios submarinos uma solu o t cnica a que com frequ ncia se recorre para a resolu o de muitos dos problemas ambientais que decorrem da excessiva ocupa o permanente ou tempor ria da orla costeira Todavia sendo a plataforma continental uma regi o complexa onde ocorrem diferentes mecanismos vento superf cie gradientes de densidade runoff correntes de mar etc e um elevado conjunto de processos f sicos n o pode ser criado um segundo problema em consequ ncia da m resolu o do antecedente Por conseguinte uma modela o real stica da circula o e dispers o da pluma efluente requer a utiliza o de um modelo 3D ou quasi 3D como o agora proposto para ter em considera o a estrutura interna do escoamento Recorrendo a est
5. ia es comparativas de desempenho entre diversos programas com o objectivo de seleccionar aqueles que se revelassem mais eficientes Assim embora n o seja muito significativa a 373 Cap tulo 6 diferen a de resultados obtidos entre os programas RMA2 e TELEMAC2D o primeiro pelo facto de utilizar elementos quadr ticos de oito n s permite obter melhores resultados em simula es hidrodin micas De facto da aplica o a um caso de solu o anal tica conhecida verifica se uma melhor aproxima o da solu o num rica obtida com o programa RMA2 solu o anal tica e uma mais r pida converg ncia partindo se do repouso para a solu o estacion ria O melhor desempenho do programa RMA2 verifica se tamb m em rela o ao modo externo do programa POM quando em fronteiras abertas s o impostas condi es que s o fun o da eleva o da superf cie livre Esta vantagem explorada com o desenvolvimento do programa POM UMH implica um agravamento do tempo de c lculo A estrutura de programas desenvolvidos para a resolu o de problemas de qualidade da gua revelou se eficiente tanto em casos te ricos simplificados como no estudo de alguns problemas particulares na Ria Arosa Os processos biogeoqu micos podem ser definidos numa fase inicial com o auxilio do programa PROCESSOS e posteriormente adaptados para a resolu o de problemas 2DH com o programa RMA4 UMQ e quasi 3D com o programa POM UMO A aplica o
6. nte hidroinform tico desenvolvido O sucesso no desenvolvimento de software em geral e hidroinform tico em particular depende fortemente da sua utiliza o por diferentes modeladores e aplica o ao maior n mero de casos poss vel Assim entende se que o ambiente hidroinform tico poder ser enriquecido com a elabora o de um conjunto de testes dos modelos desenvolvidos que permitam realizar a valida o e a avalia o das suas principais limita es quando aplicados a casos pr ticos reais distintos daqueles em que foram utilizados As potencialidades do programa POM UMH poder o ser desenvolvidas estimando se em particular o seu desempenho para resolu es das malhas de elementos finitos associadas ao modo externo inferiores s que s o utilizadas no modo interno Com recurso a t cnicas de interpola o ser assim poss vel obter tempos de c lculo inferiores ou da mesma ordem de grandeza quando comparados com os desempenhos da vers o original do programa POM De um modo geral importa salientar o bom desempenho da vers o modificada do modelo POM POM UMH tendo por base a metodologia implementada no modelo RMA2 na caracteriza o tridimensional de sub regi es do dom nio Cap tulo 4 Esta capacidade do modelo potencia diversas utiliza es e desenvolvimentos futuros Sublinham se em particular as potencialidade do modelo para a realiza o de estudos da hidrodin mica em quaisquer interven es de defesa
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