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Thesis - Técnico Lisboa

1. Respostas das Empresas T pico Parcelas de Agrega o de Custos Consultadas A B C D E F Custos Simples xX X X O T pico 2 Custos Compostos IXJO X O X Rendimentos e Taxas de Utilizac o OJO JO X O X Tabela 18 Tabela comparativa relativa ao T pico 2 Conclui se por fim que a utiliza o de Custos Simples ou Custos Compostos na base de dados de uma empresa se prende principalmente com a pol tica da gest o de topo seguida pela mesma No caso de empresas que subcontratam a grande maioria dos seus trabalhos de constru o a base de dados possui maioritariamente Custos Simples sem parcelas de agrega o de custos Ao inv s empresas que executam a grande maioria dos trabalhos utilizam entradas de Custos Compostos na sua base de dados visto terem maior controlo e informa o sobre os mesmos No que toca a Rendimentos de M o de Obra e Taxas de Utiliza o apenas a Empresa F subempreiteiro de M o de Obra revelou fazer um levantamento e tratamento de informa o cuidados 3 5 3 Bases de dados utilizadas em concursos internacionais Visto que bastantes fatores de or amenta o dependem do pa s para o qual o or amento efetuado considerou se pertinente questionar como que as empresas abordadas lidam com esse desafio Metade dos entrevistados empresas A C e D revelou participar em concursos internacionais em cons rcio com empresas locais ou inseridos em grandes grup
2. PC Labour Labour Unit hours E41 WORKED FINISHES CUTTING TO IN SITU CONCRETE cont d Cutting rebates Depth not exceeding 50 mm width 50 mm 0 46 6 05 1 69 m 7 74 Depth 50 100 mm width 100 mm 0 93 12 24 3 44 m 15 68 NOTE The following rates for cutting holes and mortices in concrete allow for diamond drilling Tabela 10 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na publicac o Spon s Architects and Builders Price Book Visto estar direcionada para Arquitetos e Empreiteiros a informac o presente tem em vista a execuc o de orcamentos para estudos pr vios e lancamento de concursos n o se referindo portanto a revis es de pre os e n o possuindo informa o de trabalhos de constru o composta na qual se referem os v rios recursos necess rios e as suas quantidades para cada tipo de trabalho 21 2 3 5 Spon s Civil Engineering and Highway Works Price Book A publica o Spon s Civil Engineering and Highway Works Price Book um manual de trabalho abrangente nos ramos de engenharia civil topografia e ind stria da constru o Fornece custos para obras de engenharia e obras rodovi rias e apresenta uma lista completa de trabalhos de constru o e materiais com rendimentos de trabalho atualizados Davis Langdon 2013 Estruturado de forma a seguir as regras de medi o vigentes no Reino Unido esta publica o inclui informa o relativa a princ pios de or amenta o conselhos sobre custo
3. T cnicas Construtivas Informa o Descri o simples da t cnica construtiva sem fatores que permitam comparar valores da mesma opera o realizada atrav s de diferentes t cnicas T cnica Rendimentos Fornece informa o relativa a rendimentos de M o de Obra e a taxas de utiliza o de Equipamentos Atualiza o da Informa o Atualizada quando h necessidade de introdu o de novas entradas ou quando h varia es significativas dos valores j existentes Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reabilita o N o fornece informa o Fase de Fim de Vida Fornece custos de demoli es 75 F 4 Gerador de Pre os CYPE Categoria 1 2 4 Gerador de Pre os CYPE Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias N o fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Qualquer interveniente na atividade da constru o civil Plataforma Online com possibilidade de exportar os dados para MS Excel Abrang ncia Territorial Fornece valores para Angola Arg lia Cabo Verde Marrocos Mo ambique Argentina Brasil Col mbia Equador M xico Peru Espanha Fran a e Portugal Os valores variam conforme o distrito do pa s em consulta Organiza o d
4. Custo kg Fatura o contratual A Venda kg e Custo kg FATURA O R GIE Fatura o r gie Custo dos trabalhos em r gie A Fatura o e Custos Margem Valor de venda h Custo h A Venda h e Custo h FATURA O GLOBAL Total da fatura o Total dos custos A Fatura o e Custos Margem Valor de Venda h Total da fatura o contratual r gies Custo h contratual r gies A Venda h e Custo h contratual r gies 71 72 F An lise das Fontes de Informa o F 1 LNEC Categoria 1 2 1 LNEC Edificacdes Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias N o fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Qualquer interveniente na atividade da constru o civil Plataforma Edi o impressa ou digital sem possibilidade de intera o Abrang ncia Territorial Apenas apresenta valores referentes a constru o em Portugal sem diferencia o em rela o s v rias regi es do pa s nem poss veis fatores de convers o a realidades estrangeiras Organiza o da Informa o Por Tipo de Trabalho e Elementos Prim rios e Elementos Secund rios e Acabamentos e Instala es de Evacua o de Lixos Esgotos guas G s Aquecimento e Ventila o e Instala es Eletromec nicas e Eletro
5. Fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 84 F 13 Empresa B Categoria 3 1 2 Empresa B Edificacdes Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias Fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias Fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Departamento Comercial empresa e de Produ o da Plataforma Excel e CCS Candy Abrang ncia Territorial Apresenta valores nacionais e internacionais No caso dos valores internacionais estes s o adquiridos atrav s de fatores de adapta o aos nacionais ou de consultas ao mercado em quest o Organiza o da Informa o Por Master Composi o de Custos Informa o Econ mica O pre o pode ser apresentado apenas por trabalho de constru o ou em casos de maior import ncia as parcelas de M o de Obra Materiais e Equipamentos podem tamb m estar especificadas Levantamento da Informa o Obtida atrav s da experi ncia dos or amentistas de consultas de mercado e do hist rico de or amentos realizados pela empresa Masters T cnicas Construtivas Informa o As t cnicas construtivas utilizadas s o apenas referidas em casos de maior complexidade podendo apresentar fatores que alterem o pre o final da opera o T cnica Rendimentos Rendimentos de m o de obra e taxas de afeta o referidos apenas em caso
6. S N 9219120 SINIWINOO 67 68 D Diagrama de Fluxo do Processo de An lise Criado por Yeung e Skitmore 1 Collection of project cost data 2 1 Clustering of data according to 2 2 Acting as the target project to take project type Level 1 the accuracy test in 4 5 and 6 4 Calculation of the forecasting error by the Type 1 Mean Square Error test Target group 2 1a Clustering of data according to project specification Level 2a 2 1b Clustering of data according to 5 Calculation of the forecasting error project area Level 2b by the Type 2 Mean Square Error test Non target group 3 Pooling the project data into E different base groups 6 Calculation of the forecasting error by the Type 3 Mean Square Error test Target and non target group 7 Identification of the best data pooling for construction cost forecasting 69 70 E Exemplo de Ficha de An lise de Rendimentos da Empresa F AN LISE DE RENDIMENTOS de trabalhos FATURA O CONTRATUAL M s M s Total Quantidade de Material Rendimento Horas de Execu o Horas em R gie Total de Horas Trabalhadas FATURA O CONTRATUAL Fatura o Contratual Custo dos trabalhos contratuais A Fatura o e Custos Margem Valor de venda h Fatura o contratual Custo h Fatura o contratual A Venda h e Custo h Valor de venda kg Fatura o contratual
7. comercializada no formato de um manual com um CD ROM de apoio que cont m toda a base de dados em formato Word Excel Access Xml e Dfc para importa o para outros softwares de or amenta o 2 3 3 Laxton s Building Price Book Criada em 1817 e atualizada anualmente a publica o Laxton s uma das principais refer ncias do Reino Unido na rea da or amenta o contendo uma rica base de dados de custos relacionados com a ind stria da constru o Para al m de fornecer informa o detalhada de custos a publica o tem sec es preliminares sobre varia es regionais pre os base de materiais pre os totais para estimativas de orcamentac o sal rios pre os por metro quadrado normas e regulamentos constru o sustent vel e informa o sobre v rias empresas produtos e servi os espec ficos Laxton 2013 Esta publicac o pode ser usada por empreiteiros subempreiteiros engenheiros arquitetos fiscais consultores orcamentistas clientes e todas as partes interessadas na aquisic o e custos de servicos de constru o IN SITU CONCRETE LARGE PRECAST CONCRETE MAJOR MORKS Labour hourly ratos except Specialists Craft Operatives 10 30 Labourer 7 72 Rates are national average prices Dei to aterial Croft Labour Nett Gross Refer to REGIONAL VARIATIONS for indicative levels Site Waste Cost Optve Lab Cost Rate lUnitl Rate of overall pricing in regions 7 5 4 Hrs Hr
8. o e Obras P blicas Branco 2003 apresenta tabelas de rendimento para trabalhos de constru o nova e encontra se dividido segundo grupos de tipos de trabalho como pode ser consultado na Tabela 5 Estes grupos s o Demoli es Escavac o de Terras e Movimento de Cargas Argamassas e Bet es Andaimes e Alvenarias Cantarias e M rmores Carpintarias Rebocos Esbo os e Estuques Revestimentos por Cimentac o ou Colagem Trabalhos de Protec o Pinturas e Impermeabiliza o Revestimento de Telhados Instala o de Tubos e Aparelhos Sanit rios e Dom sticos Instala o de Condutores El tricos e Aparelhagem e por fim Montagens As suas tabelas apresentam os custos unit rios de diversas opera es de constru o bem como os valores de m o de obra sem referir diretamente os seus rendimentos e sem fazer alus o a equipamentos ou t cnicas construtivas utilizadas 13 Tabela III 3 Alvenaria de tijolos correntes Custo da m o de obra em euros na execu o de 1 m2 de alvenaria de tijolo Factores dependentes particulares Dimens es Obra Gen ricos na correc o do factor te rico Qte Tipo de por k3 k5 4 Mass k4 alvenaria Comp Larg Alt Esp mou r k1 k2 pequen andaimes a Un m3 panos cm cm cm parede te rico fisiol gico aberturas os e kg curvos panos cavaletes 15 furos 30 22 20 7 8 22 m2 15 5 26 9 92 11 81 11 64 16 22 10 31 Constitui o da equipa Pre o do Oper
9. o no qual os t cnicos do Controlo e Gest o convertem o or amento para CCS Candy A reo amenta o e controlo s o executados ent o em CCS Candy no qual s o utilizadas principalmente as funcionalidades Estimating para or amenta o e Valuations para controlo sendo tamb m utilizado o sistema de gest o SAP R 3 com m dulo de controlo para tarefas de controlo de obra e cria o de relat rios Quanto manuten o da base de dados foi apurado que ap s um or amento estar conclu do o Departamento Comercial guarda o para refer ncias futuras podendo este servir de ponto inicial para o or amento de um projeto semelhante Master No entanto de salientar que estes or amentos guardados n o s o atualizados quando sofrem altera es pelo Departamento de Produ o ao longo da execu o do empreendimento pelo que a informa o n o esteja completa ou errada nunca corrigida Tamb m importante referir que os or amentos que s o guardados na base de dados n o sofrem qualquer g nero de filtragem da sua informa o Por fim quanto aos custos relativos base de dados a Empresa A n o tem encargos de grande relev ncia na sua manuten o sendo as suas principais despesas a manuten o dos servidores inform ticos e as licen as de utiliza o dos sistemas de gest o inform ticos tamb m de referir que a empresa d maior destaque or amenta o visto que esta faz parte do Departamento Comercial que indep
10. o da Informa o Fase de Explora o Fase de Manuten o Fase de Reabilita o Fase de Fim de Vida Tabela 24 Tabela tipo para An lise de Fontes de Informa o 4 2 An lise de Fontes de Informa o do Meio Cientifico Consideraram se fontes de informa o acad micas todas aquelas referidas nos subcap tulos 2 2 e 2 3 apesar de estas estarem divididas em fontes nacionais e internacionais tendo em conta que no presente cap tulo estamos perante uma an lise que n o visa apenas a abrang ncia territorial ou metodologias relativas apenas a uma regi o tendo se admitido que n o havia necessidade de dividir a an lise em duas partes Deste modo passam se a analisar as fontes de informa o segundo cada categoria referida no subcap tulo 4 1 Por fim apresenta se um quadro resumo com a informa o mais comum encontrada As tabelas com a an lise de cada fonte de informa o referida neste subcap tulo encontram se nos Anexos F 1 aF 11 No que toca a informa o relativa Fase de Constru o das treze fontes consultadas todas fornecem informa o acerca de Edifica es e Obras de Urbanismo mas nenhuma refere Obras Ferrovi rias e apenas uma fornece dados acerca de Obras Rodovi rias Uma das raz es encontradas para este enfoque apenas em dois tipos de obra o facto de que grande parte dos utilizadores destas fontes de informa o fazerem parte de pequenas ou m dias empresas de cons
11. o metodologia Parcelas de de l Sistemas de Atualiza o T cnica de cria o da Agrega o Adapta o Gest o de da _ base de de Custos a V rios Informa o Informa o dados Pa ses 2 2 1 x x x 2 2 2 x 2 2 2 3 x X x x 3 2 2 4 x x x x 2 2 5 x x x x 2 3 1 x X X X E 2 3 2 X x x 3 2 3 3 x x 2 3 4 x x X D 2 3 5 x x x x 2 3 6 x x x x 2 3 7 X X x X Tabela 14 Tabela resumo com os 5 t picos mais comuns contidos nas publica es t cnicas consultadas Desta forma selecionaram se os 6 t picos a abordar durante as entrevistas aos 5 mais comuns contidos nas publica es t cnicas adicionou se um 6 t pico que se considerou importante abordar e que est diretamente relacionado com os outros cinco Seguidamente apresenta se a designa o destes mesmos t picos bem como a informa o que se pretende obter com o seu uso atrav s das entrevistas efetuadas 1 Metodologia usada para a cria o da base de dados de custos de or amenta o Neste t pico procura se compreender a que fontes de informa o a empresa d maior relev ncia quando cria a sua base de dados se utiliza exclusivamente dados de obras realizadas pela pr pria se usa fontes de informa o externas como por exemplo fichas de rendimentos ou recorre a uma combina o das duas 2 Defini o das parcelas de agrega o de custos Com este t pico procura se compreender qual a organiza o da base de da
12. Composi o de Fornece custos referentes M o de Obra e Informa o Custos Materiais mas n o refere Equipamentos Econ mica Levantamento da Obtida atrav s de consultas a peritos de um coletivo Informa o de registo de estaleiros e de consultas de mercado T cnicas Construtivas Informa o Descri o simples da t cnica construtiva sem fatores que permitam comparar valores da mesma opera o realizada atrav s de diferentes t cnicas T cnica Rendimentos N o fornece informa o relativa a rendimentos de M o de Obra ou a taxas de utiliza o de Equipamentos Atualiza o da Informa o A base de dados atualizada a cada quatro meses Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reabilita o N o fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 82 F 11 Whitestone Research Categoria 2 3 6 Whitestone Research Edificacdes Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias N o fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Qualquer interveniente na atividade da constru o civil Plataforma Edi o impressa e plataforma online Abrang ncia Territorial Fornece valores para 250 pa ses diferentes Organiza o da Informa o Encon
13. Total 2 539 07 1 308 64 363 51 235 56 A014_01 PEONES E C digo E AA A ES A0149000 h Pe n yesero 16 43 Tabela 7 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na metaBase do ITeC 2 3 2 Base de dados da Tipografia del Genio Civile A Tipografia del Genio Civile fundada em 1869 em Italia tem como objetivo a pesquisa de informa o e a forma o na ind stria da constru o Desenvolve edita e comercializa livros de tecnologia revistas e programas de forma o base de dados e consultoria de neg cios bem como o fornecimento de servi os atrav s da internet e mant m uma das bibliotecas da especialidade mas completas de It lia Tipografia del Genio Civile 2008 Est dividida em 6 partes cada uma referente a um tipo de constru o diferente Constru o Nova Reabilita o Urbaniza o Arquitetura Paisag stica Arquitetura de Interiores implanta es El tricas e Implanta es Tecnol gicas e est dirigida a qualquer profissional do sector da constru o civil Publica mensalmente informa es sobre o custo de m o de obra maquinaria e equipamentos materiais e obras realizadas de todos os tipos de trabalhos de constru o bem como a lista oficial de v rios pre os regionais dos mesmos MO N0 MT SOLAI IN LATEROCEMENTO 055001 Solaio misto di cemento armato e laterizio gettato in opera per strutture piane costituito da pignatte interposte fra nervature parallele di conglomerato armato compresa l ev
14. a gest o de projetos de constru o com o objetivo de aumentar a produtividade Este Sistema Integrado de Planeamento e Gest o constitu do pelos m dulos de Or amenta o de Custos Diretos e Indiretos Controlo de Produ o Planeamento pelo M todo do Caminho Cr tico An lises e Previs es de Cashflow Tem ainda um diversificado conjunto de utilit rios dedicados Industria de Constru o tais como Registo de Custos Gest o de Arquivo de Desenhos Base de Dados de Subempreiteiros e de Fornecedores Gest o de Subempreitadas Reconcilia o de Custos Estimados e Reais e Diagramas Espa o Tempo timelink No Candy poss vel usar fichas din micas que atrav s de vari veis podem servir para situa es diferentes e para se fazer pequenos ajustes sem estar a criar fichas novas Este software est direcionado a todos os profissionais do mundo da constru o e pode ser usado em qualquer tipo de trabalho P_005 Cod Preco worksheet Criado PAC 23 12 2009 Q Editar Wer Ferramentas B 005 Tijolo cer mico furado com 30x20x15cm 129 15m2 Pun Selling PrUnNTotal 112 4 Fornecimento e assentamento de tijolo furado em 12915m2 Gravad L M o de Obra 8 65 paredes interiores com 15cm de espessura nos Recalc requerido E Equipamento 0 1 3 Le toscos assentes com argamassa de cimento e QtdMacro Recalc M Materiais 4 78 areia ao traco 1 5 IR Eu m lt 116A01 Alvenarias Oficial 7 59 hr 3
15. dica O x O x O O Manuten o Pontual x O X O X X Tabela 21 Tabela comparativa relativa ao T pico 5 Conclui se portanto que a diferen a na metodologia de manuten o da base de dados se prende principalmente com o n vel de detalhe da mesma e com a import ncia que a empresa d precis o da informa o presente na base de dados As empresas que procuram ter uma base de dados precisa seguem um modelo de manuten o peri dica ao inv s as empresas que n o necessitam de tanto detalhe na sua base de dados seguem um modelo de manuten o pontual 40 3 5 6 Custos com a cria o e manuten o da base de dados A cria o e ou manuten o de uma base de dados para or amenta o da parte de uma empresa tem como bvio custos inerentes Com este t pico procurou se determinar qual o peso que as empresas d o sua base de dados e se a sua cria o e manuten o t m custos significativos para as finan as da empresa Todas as empresas consultadas revelaram n o ter feito grandes investimentos para a cria o da sua base de dados com exce o da empresa D que teve de fazer toda a sua base de dados de raiz a partir das bases das 2 empresas de cuja fus o resultou a empresa mencionada A manuten o tamb m n o apresenta custos significativos para as empresas entrevistadas sendo que as nicas rubricas que se destacam s o a manuten o dos sistemas inform ticos e as licen as dos sistem
16. enfoque A cada nova edi o no caso de publica es ou Atualiza o da Informa o conforme se julgue necess rio no caso de plataformas online Apenas algumas fontes fornecem informa o relativa a Fase de Exploragao gastos energ ticos 2 Muito pouca informa o e apenas acerca de pequenas Fase de Manuten o p Y p peq repara es Poucas fontes apresentam informa o acerca de Fase de Reabilita o reabilita o no entanto as fontes nacionais s o as que apresentam informa o mais detalhada Apenas algumas fontes fornecem informa o relativa a Fase de Fim de Vida demoli es Tabela 25 Tabela resumo da An lise de Fontes de Informa o Acad micas 4 3 An lise de Fontes de Informa o do Meio Empresarial Consideraram se fontes de informa o empresariais as bases de dados investigadas durante o capitulo 3 Todas as empresas entrevistadas s o de origem portuguesa mas executam ou j executaram projetos no estrangeiro portanto tiveram se em conta ambas as realidades concursos nacionais e concursos internacionais na realiza o desta an lise Deste modo passam se a analisar as fontes de informa o segundo cada categoria referida no subcap tulo 4 1 Por fim apresenta se um quadro resumo com a informa o mais comum encontrada As tabelas com a an lise de cada fonte de informa o referida neste subcap tulo encontram se nos Anexos F 12 a F 17 Todas as empresas entrevistad
17. enfoque claramente maior nas fontes de informa o de origem nacional em compara o com as fontes internacionais A Atualiza o da Informa o depende bastante da plataforma em que a fonte de informa o se encontra No caso de publica es estas s o geralmente atualizadas apenas quando uma nova edi o lan ada As plataformas online t m per odos de atualiza o mais flex veis e regra geral mais frequentes n o tendo normalmente um intervalo de tempo fixo para que sejam atualizadas Muito poucas fontes fazem refer ncia a custos durante a Fase de Explora o mas as que o fazem na sua maioria apenas referem custos energ ticos e nenhuma delas de origem portuguesa Custos de Fase de Manuten o tamb m s o raramente referidos nas fontes de informa o consultadas sendo os nicos dados dispon veis referentes a pequenas repara es Apenas cinco fontes de informa o possuem custos relativos Fase de Reabilita o em que duas delas s o nacionais e s o de longe mais detalhadas dos que as restantes tr s o que permite concluir que est a ser dado cada vez maior relev ncia a este tipo de obra em territ rio portugu s Nem todas as publica es referem custos relacionados com a Fase de Fim de Vida de uma constru o sendo que as que os possuem referem se apenas a custos de demoli o e gest o de res duos de demoli es Seguidamente apresenta se uma tabela resumo com os resultados mais frequentes
18. o e manuten o dos servidores inform ticos 3 3 6 Empresa F Visto que a grande maioria dos empreiteiros gerais contactados revelou contratar subempreiteiros de m o de obra para a realiza o dos seus empreendimentos considerou se relevante contactar uma empresa do setor para obter mais informa o principalmente no que toca aos dados de rendimentos de m o de obra A informa o foi levantada junto a um Engenheiro da Empresa F Esta empresa est vocacionada principalmente para tr s trabalhos de constru o Cofragem e Betonagem Arma o de Ferro e Coloca o de Alvenarias Quando lhe solicitado um or amento de m o de obra este baseia se principalmente em Masters de obras antigas e na experi ncia dos seus quadros t cnicos para opera es de complexidade t cnica mais elevada O rendimento calculado atrav s destas opera es As horas de trabalho por funcion rio s o apontadas em fichas pr prias bem como a quantidade de mat rias fornecida pelo Empreiteiro Geral e no final do m s fazem se as somas de ambas as quantidades e calcula se o rendimento mensal da equipa que trabalhou na opera o em quest o sendo estes dados ent o registado nas fichas de an lise de rendimento ver exemplo no Anexo E Existem quatro categorias de m o de obra Carpinteiros respons veis pelas opera es de Cofragem Armadores de Ferro respons veis pelas opera es de Arma o de Ferro Pedreiros respons veis pelas oper
19. o estimada e a real se tornam menores medida que o prazo do contrato aumenta Em contraste as diferen as entre os custos estimados e os reais s o praticamente as mesmas independentemente de tratar de projeto de grande ou pequena dimens o Os efeitos relacionados com o tipo de projeto crit rio de sele o do empreiteiro e acordo contratual tamb m s o examinados Os resultados indicam que o tempo real de constru o para empreendimentos industriais o mais longo quando comparado a empreendimentos residenciais escolares e de lazer e que poupan as significativas na dura o total de constru o podem ser conseguidas quando se realizam concursos de conce o constru o ao inv s das pr ticas tradicionais de concurso p blico e negocia o por pre o global 2 1 4 Antohie 2009 Existem v rias maneiras de classificar or amentos de constru o a mais significativa dessas o grau de defini o do projeto que baseado nas fases de desenvolvimento dos projetos de arquitetura e de estruturas j realizados dado que estes definem a informa o dispon vel ao or amentista Antohie 2009 Relacionado com o grau de informa o dispon vel um empreiteiro ou dono de obra prudente deve de associar um intervalo de precis o expect vel que indica o valor da varia o entre o custo final real de constru o e o custo estimado inicialmente A precis o normalmente expressa num intervalo com percentagem positiva ou n
20. ponto de partida para a execu o de um or amento no entanto esses Masters incluem fichas de an lise de rendimentos ver Anexo E dos v rios trabalhos de constru o realizados com informa o de custos compostos relativos a rendimentos e taxas de utiliza o de referir que utiliza os sistemas de gest o de informa o comerciais mais populares de maneira simples n o usufruindo de todas as suas funcionalidades e a nica manuten o que faz sua base de dados a introdu o de novos Masters quando estes se encontram prontos 4 An lise Comparativa e Proposta de Melhoria Neste cap tulo realiza se uma an lise pesquisa efetuada nos cap tulos anteriores em seguida faz se uma compara o entre os seus conte dos e apresenta se uma proposta de melhoria das bases de dados empresariais fundamentada nas conclus es da compara o A an lise encontra se dividida em dois grandes subgrupos An lise do Meio Cient fico que tem como base as publica es consultadas durante o cap tulo do estado atual do conhecimento e An lise do Meio Empresarial que tem como base as empresas visitadas para a execu o do cap tulo do levantamento de informa o 4 1 Par metros Escolhidos para An lise Para ser poss vel realizar uma an lise comparativa entre publica es acad micas e bases de dados empresariais foi necess rio selecionar par metros transversais a ambas as realidades que pudessem servir de refer ncia para a carac
21. tamb m de referir que a empresa nem sempre tem liberdade total de contrata o pois existem concursos internacionais que obrigam contrata o de m o de obra local Em termos de sistemas de gest o de informa o a empresa utiliza o software CCS Candy para fun es de Controlo e Or amenta o atrav s dos seus respetivos m dulos e o MS Project para Planeamento A base de dados atualizada quando se considera necess rio sendo que estas situa es normalmente ocorrem quando se insere um item novo que ainda n o estava presente nas Fichas de Rendimento para um or amento que se v executar quando uma consulta de mercado revela que o custo de um item foi alterado ou quando a equipa de controlo na sua reor amenta o do empreendimento em quest o considerar que o custo de uma opera o se encontra desajustado da realidade de referir que a primeira reor amenta o sempre efetuada numa reuni o entre a equipa or amentista do Departamento Comercial e a equipa de controlo do Departamento de Produ o garantindo se assim a correta transfer ncia de informa o entre os 2 departamentos Por fim de salientar que os custos de cria o e manuten o da base de dados da Empresa E devem se principalmente a horas de trabalho dos or amentistas da empresa para a cria o das Fichas de Rendimento em CCS Candy e que para al m disso s se destacam os custos em licen as de utiliza o dos sistemas de gest o de informa
22. trica apresenta se atrav s do visualizador como se pode consultar na Figura 2 Este cont m uma descri o trabalho e o rendimento dos materiais maquinaria e m o de obra necess rios Os Geradores de Pre os est o em cont nua evolu o Os artigos existentes s o atualizados e s o criados novos artigos de uma forma regular Os artigos disp em de documenta o til para a elabora o do projeto atendendo aos produtos e pr ticas construtivas de cada pa s ou zona de influ ncia com o apoio de peritos em cada mat ria Este sistema fruto de anos de desenvolvimento pela Cype Ingenieros ao automatizar o processo de documenta o de projeto permite uma redu o de custos e de prazos nas v rias etapas e um elevado n vel de qualidade da informa o produzida CYPE A qualidade final da documenta o produzida permite reduzir conflitos por vezes existentes entre as v rias entidades envolvidas devido falta de pormenoriza o ou aus ncia de informa o sobre as solu es construtivas adotadas ao mesmo tempo que proporciona uma maior objetividade nas a es de controlo no mbito da gest o da qualidade Grande parte da informa o fornecida pelo Gerador de Pre os CYPE gratuita e pode ser acedida online no entanto para se poder utilizar todas as suas potencialidades necess ria a liga o a outros programas CYPE estes sim comercializ veis N mero de folhas Uma O Duas Com vitrais Nao OSim Casa c
23. 5 ProNIC Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias N o fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o t Qualquer interveniente na atividade da P blico Alvo ES constru o civil Plataforma Online Apenas apresenta valores referentes Abrang ncia Territorial constru o em Portugal sem diferencia o em rela o s v rias regi es do pa s nem poss veis fatores de convers o a realidades estrangeiras Organiza o da Informa o Atualmente encontra se dividido em dois grandes grupos Edif cios em Geral e Infra Estruturas Rodovi rias No futuro ser o adicionados os grupos de Obras Aeroportuarias Obras Portu rias e Obras Ferrovi rias Composi o de Custos Fornece informa o relativa a parcelas de M o de Obra Materiais e Equipamentos Informa o Econ mica Levantamento da Informa o Obtida atrav s de consultas a peritos de um coletivo de registo de estaleiros e de consultas de mercado T cnicas Construtivas Informa o Descri o simples da t cnica construtiva sem fatores que permitam comparar valores da mesma opera o realizada atrav s de diferentes t cnicas T cnica Rendimentos Fornece informa o relativa a rendimentos de M o de Obra e a taxas de utiliza o de Equipamentos Atualiza o da Informa o Visto que o desenvo
24. 6 51 _ 116402 Alvenarias Servente 5 69 hr 1 63 APPLIED FACTOR 8hr 28m2 8 14 316Ada5 Tijolo cer mico furado 30x20x15 0 209 un___ 16 67 5 waste 3 66 317Xa05 Argamassa cimento cinzento 32 5 1 5 69 24 m3 17 0 3 0 20 0 15 0 02 1 77 5 43 5 Linha 11de 10 Rastreio Por ordem de Bill 4 Jl inserir uma w s lt gt W S Complexa _ Guardar worksheet 4 Tabela 15 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na base de dados do software CCS Candy 33 As bases de dados de artigos permitem uma composi o de pre os consistente e com recursos envolvendo at 16 moedas estrangeiras e variam de pais para pais As altera es s o efetuadas de forma controlada minimizando os erros e tornando mais r pida a prepara o dos or amentos As listas de pre os unit rios podem distribuir se por cap tulos especifica es e descri es de v rias linhas As bases de dados de artigos e a importa o de listagens de clientes em v rios formatos tornam mais r pida a cria o de articulados timelink O sistema encontra se em constante desenvolvimento para dar resposta evolu o no sector da Constru o s novas tecnologias inform ticas e s necessidades dos utilizadores sendo assim atualizado conforme h altera o de pre os do mercado ou outras vari veis que se considerem relevantes 3 4 2 Primavera Enterprise Project Portfolio Management O Primavera Enterprise Project Portfolio Manage
25. Considera se que esta situa o traria vantagens para ambas as partes pois permitiria s empresas de constru o redu es de custos e fara com que as institui es acad micas recebessem maiores fundos de investiga o para continuarem a fornecer contributos aos industriais e Existe tamb m uma necessidade de refinamento do levantamento da informa o nas bases de dados empresariais consultadas dado que parte dos or amentos s o feitos de maneira emp rica Muitas vezes h pouca comunica o entre os sectores da mesma empresa e considera se essencial que haja feedback entre a or amenta o inicial e o controlo de obra a respeito das altera es realizadas ao or amento durante as v rias etapas de constru o do empreendimento e Muitas das fontes encontradas sejam elas cient ficas ou empresarias focam se apenas na fase de constru o de um empreendimento Considera se essencial que o tratamento relativo aos custos das restantes fases do ciclo de vida de uma obra comecem a ser estudados e levantados com a mesma precis o que os da fase de constru o No entanto no decorrer desta investiga o tamb m se deparou com limita es e dificuldades para atingir os resultados desejados Seguidamente destacam se as maiores e Apesar do modelo de an lise e compara o criado estar completo e poder ser aplicado a empresas existentes devido quantidade massiva de informa o que estas possuem seria necess ria a cria o
26. Departamento Comercial N o existem encargos de grande relev ncia na sua manuten o para al m da manuten o dos servidores inform ticos e as licen as de utiliza o dos sistemas de gest o inform ticos 3 3 5 Empresa E A informa o referente a esta empresa foi adquirida junto a uma Engenheira do Departamento Comercial A base de dados da Empresa E para a gera o de or amentos est organizada por Fichas de Rendimento do software CCS Candy Foram criadas com recurso a consultas de mercado para determina o de pre os de materiais equipamentos e m o de obra experi ncia dos quadros t cnicos mais antigos e em certos casos atrav s da pesquisa spublica es Informa o sobre Custos Fichas de Rendimento do LNEC e Rendimentos de M o de Obra Materiais e Equipamento em Edifica o e Obras P blicas de Jos da Paz Branco As Fichas de Rendimento est o organizadas por Tipos de Trabalho e visto que a empresa contrata na maioria das situa es subempreiteiros essas Fichas apresentam apenas os custos por unidade n o se encontrando valores de rendimentos discriminados Quanto a concursos internacionais a Empresa E explora qual das situa es mais vantajosa subcontratar empresas locais e adquirir material a fornecedores locais ou enviar recursos de 31 Portugal pagando custos de alf ndega e alojamento de pessoal Ap s comparar custos e op es log sticas decide ent o qual o modelo a seguir
27. Melhoria Edifica es N o existem propostas de melhoria Fase de Obras Rodovi rias N o existem propostas de melhoria Constru o Obras Ferrovi rias N o existem propostas de melhoria Obras de Urbaniza o N o existem propostas de melhoria P blico Alvo N o existem propostas de melhoria Plataforma inform tica unificada e transversal a toda Plataforma empresa na qual todos os intervenientes tenham acesso mesma informa o Abrang ncia Territorial N o existem propostas de melhoria Organiza o da Informa o Organiza o de Informa o segundo Tipo de Trabalho Composi o de l z poste N o existem propostas de melhoria Informa o Custos Econ mica Levantamento da E N o existem propostas de melhoria Informa o informac T cnicas Refer ncia s t cnicas construtivas utilizadas em nag Construtivas atividades de constru o T cnica E Rendimentos Nao existem propostas de melhoria Atualizagao da Informagao Nao existem propostas de melhoria Fase de Explora o Exist ncia de estimativas relativas a consumos energ ticos e gastos ambientais taxas e licen as controlo de pestes gastos relacionados com telecomunica es seguran a e consumos de gua Fase de Manuten o Exist ncia de estimativas relativas a repara o e substitui o de equipamentos e a custos com pessoal de manuten o Fase de Reabilit
28. T cnica esta categoria diz respeito a metodologias construtivas usadas e influ ncia da equipa de trabalho afeta atividade Na subcategoria de T cnicas Construtivas s o indicadas quais as t cnicas construtivas utilizadas e o seu impacto na atividade e na subcategoria de Rendimentos s o referidos os rendimentos de M o de Obra e as taxas de afeta o de Equipamentos considerados para a atividade e Atualiza o da Informa o nesta categoria referida a frequ ncia com a fonte de informa o atualizada e os m todos que s o utilizados para a atualiza o da mesma Estes par metros foram organizados em tabelas como a que se encontra na figura seguinte Estas tabelas foram usadas para analisar todas as fontes de informa o sejam elas acad micas ou empresariais e os resultados podem ser consultados no Anexo F de ressalvar que cada tabela possui refer ncia ao subcap tulo deste documento no qual a fonte de informa o em an lise se encontra descrita Seguidamente apresenta se uma tabela tipo Categoria Fonte de Informa o Edifica es Fase de Obras Rodovi rias Constru o Obras Ferrovi rias Obras de Urbaniza o P blico Alvo Plataforma Abrang ncia Territorial Organiza o da Informa o Informa o Composi o de Custos Econ mica Levantamento da Informa o 44 Informa o T cnicas Construtivas T cnica Rendimentos Atualiza
29. atrav s do crit rio do valor da proposta do mesmo e n o da experi ncia profissional das capacidades financeiras dos recursos humanos equipamentos e das habilita es t cnicas para realizar o projeto podem resultar situa es nas quais atrasos ou problemas de qualidade acarretam acr scimo de custos Problemas com o Financiamento no Projeto Falta de fundos necess rios para completar os trabalhos de execu o do projeto levam a um arrasto da dura o do mesmo e a um acr scimo de custos finais 2 1 5 Antohie 2010 A or amenta o tem um n mero variado de fun es na ind stria da constru o A raz o para a sua utiliza o fornecer a previs o o mais real stica poss vel de prazo e custo de um projeto em qualquer que seja a fase em que este se encontre Antohie 2010 Ao longo da vida de um projeto o orcamentista deve ser capaz de produzir uma s rie de estimativas que ser o tanto ou quanto mais precisas quanto menor for o risco e incerteza O orcamentista portanto respons vel por prever a grande parte dos custos de constru o de uma maneira que seja clara e consistente Antohie 2010 Neste artigo o autor debruca se sobre dois temas principais o primeiro a identificac o das componentes do ciclo de vida de um projeto que um orcamentista deve obrigatoriamente estimar na fase inicial e quais podem ser estimadas quando o projeto j est em execuc o e seguidamente identifica e classifica os v rios tipos de
30. atuais e um diret rio de 2 853 empresas com uma extensa rede de vendas e 7 000 produtos comerciais com seus certificados caracter sticas e imagens A sua basa de dados apenas fornece os custos totais de cada trabalho de constru o e n o uma informa o composta com todos os elementos que fazem parte da sua composi o Interessa tamb m salientar que a informa o relativa m o de obra se encontra separada da informa o relativa aos trabalhos de constru o como pode ser observado na Tabela 7 poss vel modificar v rios par metros para a determina o dos custos de trabalhos de constru o dos quais se destacam regi o tipo de obra descri o do elemento percentagem dos custos indiretos e percentagem da margem industrial A base de dados atualizada frequentemente para se manter ao corrente com as v rias altera es dos pre os do mercado Interessa tamb m referir que apesar de esta ser gratuita h diversas fun es que s est o dispon veis mediante a subscri o de um servi o pago 18 E451 01 HORMIGONADO DE PILAR E E45117B3 m3 Hormig n para pilares HA 25 P 10 1 de consistencia plastica y 99 56 J MA tama o m ximo del rido 10 mm colocado con cubilote Consumo Peso Coste energ tico Emisi n COZ L ka m m Ko Componentes constitutivos de materiales 2 539 07 1 308 64 363 51 235 56 agua 170 63 1 02 0 28 0 049 rido 2 105 95 315 89 87 75 16 85 cemento 262 50 991 73 275 48 218 66
31. do restante ciclo de vida do empreendimento Como tal prop em se algumas medidas relativas a estas categorias Considera se relevante a apresenta o de dados relativos Fase de Explora o principalmente estimativas de consumos energ ticos e gastos ambientais taxas e licen as controlo de pestes e gastos relacionados com telecomunica es seguran a e consumos de gua Todas estas estimativas s o poss veis de quantificar atrav s dos projetos de arquitetura e de engenharia bem como dos hor rios de utiliza o espect veis do empreendimento O mesmo se aplica informa o relativa Fase de Manuten o do empreendimento achando se importante que se comece a fazer tratamento da informa o relativa a repara es ou substitui o de equipamentos como elevadores ou AVAC bem como os custos relacionados com o pessoal de manuten o Por fim tamb m se considera fundamental que se realize tratamento de dados para a Fase de Fim de Vida do empreendimento Estes passam por levantamento da informa o relacionada com demoli es e gest o de Res duos de Constru o e Demoli o RCD decorrentes das opera es relacionadas com o fim do ciclo de vida do empreendimento Seguidamente apresenta se uma tabela resumo na qual se sintetizam algumas propostas para melhoria de bases de dados empresariais relativamente s categorias e subcategorias escolhidas para an lise no subcap tulo 4 1 53 Categoria Propostas de
32. em diferentes reas metropolitanas ou diferentes n veis de servi o sendo atualizada anualmente com recurso a nova edi o As suas fichas de custo detalhadas est o apresentadas segundo modelos de edif cios que variam conforme a localiza o segundo um sistema de ndices Estas fichas tamb m possuem informa es acerca dos custos de opera o energia expropria o de terrenos manuten o e repara o controlo de pragas seguran a telecomunica es guas e esgotos gest o e acessos rodovi rios Na Tabela 12 encontra se um exemplo destas fichas 2 Operations Cost Profiles Washington D C Office Building 2 Story Annual Cost Summary Gross Square Feet GSFT 83 000 Replacement Value PRV 16 255 022 Per Percent of Per Capacity N A Operation GSFT PRV Occupant Total Occupancy 740 Custodial 2 40 1 23 269 74 199 605 Pavement Saft 66 400 Energy 2 82 1 44 316 56 234 252 Saft luar Grounds 25 13 28 27 20 922 Use Type Office M amp R Average 3 12 1 59 349 49 258 620 Management 2 35 1 20 263 59 195 060 Service Levels Pest Control 13 06 14 17 10 485 au EEE TEEN Refuse 07 04 8 16 6 040 U ice Area n fioors mes per week remove trash 3 times per week clean dust and polish Road Clearance 01 01 1 58 1 167 surfaces and window coverings once per week Security 50 26 56 61 41 888 Dust and polish furniture once per week Common N Areas Clean floors and remove trash 3 times per T
33. j existirem h bastante tempo e ainda manterem o mesmo formato com que come aram A informa o encontrada relativamente Abrang ncia Territorial foi muito dispersa Tanto em publica es acad micas como em bases de dados empresariais cada fonte possui informa o relativa a territ rios diferentes dependendo da rea de atua o das mesmas Cada fonte possui informa o relativa ao seu pa s de origem e por vezes a outros pa ses com caracter sticas semelhantes ou com possibilidade de compara o atrav s de fatores de convers o Tamb m foi encontrada bastante dispers o no que toca exist ncia e organiza o de informa o regional dentro de cada pa s Foram encontradas diferen as no modo como as fontes de informa o acad micas e empresariais procedem Organiza o da Informa o As publica es acad micas apresentam a sua informa o geralmente por tipo de trabalho o que partilhado por parte das bases de dados empresariais consultadas Outra parte decide organizar a sua informa o segundo Masters de or amentos para concursos previamente realizados Existem diferen as entre as fontes de informa o acad micas e empresariais no que toca s subcategorias de Informa o Econ mica Grande parte das publica es acad micas consultadas faz Composi o de Custos com informa es relativas a parcelas de M o de Obra Materiais e Equipamentos coisa que nas bases de dados das empresas s surge em casos de
34. no estrangeiro atrav s de um aprofundamento e personaliza o das metodologias para avalia o de custos de trabalhos de constru o S o estas potencialidades e a sua adaptabilidade aos requisitos da ind stria da constru o civil que se pretendem explorar nesta disserta o que se desenvolve na perspetiva do empreiteiro 1 2 Objetivos A presente disserta o tem como objetivos o reconhecimento da situa o atual das metodologias de orcamentac o e contribuir com uma proposta de melhoria s estrat gias de orcamentac o utilizadas pelos empreiteiros Assim esta disserta o procura contribuir com melhorias concretas para a determina o destes custos associados ao vasto leque de trabalhos que constituem a execu o de empreendimentos de constru o Deste modo o investigador prop e se a analisar as metodologias utilizadas por algumas empresas para a determina o de custos de trabalhos de constru o e compar las com as metodologias apresentadas em publica es t cnicas da especialidade Por outro lado proposta uma metodologia geral que englobe todos os aspetos considerados relevantes do processo de or amenta o e reor amenta o e que seja aplic vel a todas as empresas 1 3 Metodologia Utilizada Para cumprir os objetivos definidos anteriormente consideraram se v rias fases distintas Na primeira fase executou se um levantamento bibliogr fico a publica es cient ficas e t cnicas nacionais e in
35. o P blico Alvo Departamento Comercial empresa e de Produ o da Plataforma Excel e CCS Candy Abrang ncia Territorial Apresenta valores nacionais e internacionais No caso dos valores internacionais estes podem ter sido adquiridos de empresas em cons rcio ou com fatores de adapta o aos nacionais Organiza o da Informa o Por Master Composi o de Custos Informa o Econ mica O pre o maioritariamente apresentado apenas por trabalho de constru o sem refer ncia a parcelas de M o de Obra Materiais e Equipamentos exceto em casos em que uma das parcelas seja fundamental para a determina o dos custos Levantamento da Informa o Obtida atrav s da experi ncia dos or amentistas de consultas de mercado e do hist rico de or amentos realizados pela empresa Masters E T cnicas Construtivas Informa o T cnica As t cnicas construtivas utilizadas s o apenas referidas em casos de maior complexidade podendo apresentar fatores que alterem o pre o final da opera o Rendimentos Rendimentos de m o de obra apenas em casos de trabalhos de constru o mais complexos Atualiza o da Informa o Sempre que um or amento conclu do para um concurso este submetido base de dados para se tornar um Master Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reabilita o
36. o O pre o encontra se representado por trabalho de constru o fornecendo dados relativos s parcelas de M o de Obra Materiais e Equipamentos Econ mica Levantamento da Informa o Obtida atrav s da experi ncia dos orcamentistas de consultas de mercado base de dados j existente das empresas de origem e de consultas a publica es do tema T cnicas Construtivas Informac o As t cnicas construtivas utilizadas s o apenas referidas em casos de maior complexidade podendo apresentar fatores que alterem o pre o final da opera o T cnica Rendimentos Os valores de rendimentos e taxas de utiliza o s o referidos mas t m por base apenas a experi ncia do or amentista Atualiza o da Informa o A base de dados atualizada mensalmente Durante estas atualiza o s o inseridas altera o aos custos j existentes caso se verifiquem e s o inseridas novas opera es de constru o Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reabilita o Fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 87 F 16 Empresa E Categoria 3 1 5 Empresa E Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias Fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias Fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Depa
37. o de Informa o possui fun es de aquisi o de informa o e de auditoria mesma Inicialmente insere a informa o b sica referente a um projeto submetido plataforma como o nome do projeto localiza o do projeto informa o acerca dos participantes no projeto dura o do projeto e or amenta o base Seguidamente recolhe informa o relativa a fatores que possam fazer variar o custo do projeto como a rea de constru o altura de constru o n mero de andares tipo de estrutura risco s smico da regi o tipo de escava es a realizar e tipo de funda es Por fim realiza an lises ao custo total do projeto custo por opera o custo da M o de Obra custo dos principais materiais a utilizar quantidades de trabalho e regras de medi o usadas Durante todas as fases deste processo o sistema compara as informa es deste projeto s informa es dos outros projetos presentes na base de dados para evitar repeti es ou encontrar erros Caso o desvio de um valor exceda o limite estabelecido pelo sistema este analisa o e caso n o encontre raz es para a sua exist ncia marca o como um erro e notifica o administrador O Subsistema de Pesquisa de Informa o de Custos permite ao utilizador pesquisar todas as informa es relativas a custos de constru o presentes na base de dados Estes est o divididos em quatro categorias 1 Custos de Trabalhos de Constru o Esta categoria cont m os pre os unit rio
38. o de parte de um sistema inform tico de cria o pr pria utilizado por uma empresa T pico Origem dos Sistemas Respostas das Empresas Consultadas Inform ticos A B C D E F T pico 4 Cria o Pr pria O O O O O Comercial x x x x X X Tabela 20 Tabela comparativa relativa ao T pico 4 39 Conclui se sem grande surpresa que todas as empresas consultadas utilizam sistemas de gest o de informa o Estes sistemas s o adquiridos comercialmente sendo as principais raz es para este facto a maior facilidade de forma o e assimila o dos colaboradores de uma empresa em softwares presentes no mercado uma maior poupan a de custos face solu o de cria o de um software pr prio de raiz e uma maior facilidade de transmiss o de dados quando se utilizam ferramentas populares no setor 3 5 5 Frequ ncia de manuten o da base de dados Para a base de dados de or amenta o de uma empresa ser fi vel indispens vel que seja alvo de manuten o e atualiza o ao longo do tempo logo considerou se importante questionar as empresas entrevistadas acerca da frequ ncia de manuten o da sua base de dados e da forma como adquirida a nova informa o Atrav s da recolha de informa o efetuada chegou se conclus o que as empresas atualizam a sua base de dados de uma das seguintes maneiras manuten o peri dica ou manuten o pontual As empresas B e D efetuam a su
39. proposta a primeira que deste modo mais f cil a qualquer orcamentista aceder informa o que pretende consultar visto facilitar a pesquisa da mesma num registo unificado A segunda que quando um Master inserido apenas o or amentista que o realizou est ao corrente das situa es daquele concurso espec fico Estas especificidades podem alterar a informa o de caso para caso pelo que atrav s de um sistema de organiza o por tipo de trabalho estes fatores n o t m impacto nos registos da base de dados N o foram apresentadas propostas de melhoria na categoria Informa o Econ mica por diferentes raz es Em rela o Composi o de Custos foram encontradas v rias metodologias utilizadas as quais variam de empresa para empresa e portanto n o poss vel apresentar propostas generalizadas tendo de ser estudadas caso a caso Tamb m n o foram 52 apresentadas propostas de melhoria quanto ao Levantamento da Informa o pois praticamente todas as fontes consultadas utilizam os mesmos m todos Prop e se tamb m uma melhoria relacionada com a subcategoria T cnicas Construtivas As empresas consultadas raramente apresentam nas suas bases de dados qualquer refer ncia a t cnicas construtivas seja meramente descritiva ou com recurso a par metros algo que se considera fundamental durante o processo de or amenta o Como se prop e a utiliza o de uma Organiza o da Informa o segundo o tipo de trab
40. s o submetidos base de dados Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reabilita o Fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 89
41. sa de e Elementos completos de encargos indiretos e Elementos unit rios de encargos indiretos e Ensaios de controlo e qualidade e Elementos auxiliares e Equipamentos e Materiais e M o de Obra l Composi o de Custos Fornece informa o relativa a parcelas de M o de Informa o Obra Materiais e Equipamentos Econ mica Levantamento da Obtida atrav s de consultas a peritos de um coletivo Informa o de registo de estaleiros e de consultas de mercado en Possu v rias t cnicas construtivas para a mesma Tecnicas Construtivas a Informa o opera o que podem alterar os valores finais T cnica Rendimentos Fornece informa o relativa a rendimentos de M o de Obra e a taxas de utiliza o de Equipamentos Atualiza o da Informa o A base de dados atualizada frequentemente para se manter ao corrente com as v rias altera es dos pre os do mercado Fase de Explora o Fornece custos energ ticos e de emiss es de CO2 Fase de Manuten o Fornece informa o Fase de Reabilita o Fornece informa o Fase de Fim de Vida Fornece custos de gest o res duos de constru o e de embalagem 78 F 7 Tipografia Del Genio Civile Categoria 2 3 2 Tipografia Del Genio Civile Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias N o fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Forne
42. solu es e controlo incansza nas 30 20 15 10 t pica Relat rio Ari Eis Relat rio de do estudo Plano de a Piana Ge Relat rio Re estudo gest o do avalia o de desenvolvimento er conceptual projeto viabilidade Tabela 2 Classes de Estimativas de Custos de Constru o Propostas por Eduard Antohie 7 Crit rios de selec o do concurso e tipo de contrato Estes fatores influenciam o modo como a or amenta o feita para um projeto Os casos mais frequentes s o Pre o Global Vs S rie de Pre os e Contrata o Tradicional Vs Conce o Constru o Caracter sticas do Terreno Condi es do terreno n vel fre tico acessos e condi es arqueol gicas afetam os custos estimados Impostos A quantidade de impostos depende n o s da regi o em que o edif cio est a ser constru do mas tamb m do tipo de projeto Existem casos em que um projeto pode estar isento de impostos se cumprir certos objetivos ou at ter impostos acrescidos se n o os cumprir Prazo do Projeto Geralmente a dura o imposta para a realiza o do projeto afeta os custos do mesmo Projetos nos quais a componente temporal tem um fator significativo levam a custos acrescidos Infla o A infla o econ mica leva a mudan as normalmente acr scimos nas despesas ao longo ao projeto Por fim o autor identifica os fatores que caso aconte am obrigam realiza o de reor amenta es durante a fase de execu o d
43. tipo de trabalho complexos nos quais necess rio analisar a composi o de custos mais a fundo Esta diferen a prende se com o facto de que as empresas contratam subempreiteiros para v rias especialidades determinando apenas o custo para as mesmas mas deixando a aloca o de recursos ao cuidado do subempreiteiro No entanto ambas as categorias de fontes de informa o utilizam t cnicas de Levantamento de Informa o semelhantes recorrendo a especialistas do sector registos de obra e consultas de mercado para compilar a sua informa o Tamb m na Informa o T cnica s o encontradas v rias diferen as entre fontes de informa o acad micas e empresariais Apesar de poucas fontes fornecerem dados quantitativos acerca do impacto de t cnicas construtivas no custo as publica es acad micas fazem uma descri o acerca da T cnica Construtiva utilizada coisa que apenas acontece em bases de dados empresariais caso o trabalho em quest o seja muito complexo As publica es acad micas tamb m d o muito mais destaque a dados relativos a Rendimentos que as bases de dados empresariais sendo que nestas os valores apresentados s o adquiridos com base apenas em estimativas realizadas a partir da experi ncia dos orcamentistas da empresa As fontes de informa o acad micas realizam Atualiza o da Informa o periodicamente segundo intervalos pr estabelecidos normalmente associados publica o de uma nova edi o No ent
44. toca a concursos internacionais visto que as empresas est o inseridas em mercados diferentes a informa o significativamente vari vel Os mercados internacionais mais populares pertencem am rica latina e aos pa ses africanos de l ngua portuguesa mas visto que muitas vezes os empreendimentos nestes pa ses s o feitos em cons rcio com empresas locais a base de dados utilizada a da empresa em cons rcio Importa referir que n o existem fatores diferentes para as v rias regi es de um pa s sendo que o nico fator de diferencia o s o os fornecedores locais com que a empresa trabalha A Organiza o da Informa o feita principalmente de duas maneiras por Master ou por Tipo de Trabalho As empresas que subcontratam grande parte dos seus trabalhos de constru o t m a sua base de dados organizada por Masters de obras j realizadas No caso das empresas que t m como pol tica a realiza o pelas pr prias de grande parte dos trabalhos de constru o a sua base de dados encontra se organizada por Tipo de Trabalho A Informa o Econ mica das bases de dados das empresas consultadas na sua maioria n o apresentam Composi o de Custos em parcelas relativas a M o de Obra Materiais e Equipamentos a menos que se tratem de trabalhos de constru o complexos ou de grande relev ncia para o empreendimento em quest o O Levantamento da Informa o feito quase sempre da mesma maneira e tem como base a experi ncia do
45. vel ainda realizar estimativas para or amenta o aproximadas bem como listas de trabalhos a realizar produzir documentos para concursos p blicos ajustar taxas e inserir itens em falta exportar dados para Excel e ter acesso a atualiza es a cada quatro meses No entanto visto que este manual est direcionado para Engenheiros Civis cont m informa o muito mais detalhada que o anterior sendo poss vel a sua utiliza o em or amentos para apresenta o de propostas a concursos como para planeamento de trabalhos para fases de execu o de obras ou mesmo auxiliar na decis o das t cnicas construtivas com melhor rela o qualidade pre o a utilizar 22 2 3 6 Facility Operations Cost Reference A Whitestone Research uma empresa privada norte americana especializada em pesquisa consultoria e desenvolvimento de software no ramo da constru o civil as suas reas de pesquisa focam se em an lise do custo do ciclo de vida desenvolvimento e implementa o de ap lices de seguros modela o de procura e an lise ao mercado defini o de ndices e aferi o dos mesmos m todos de avalia o da condi o dos edif cios e an lise de dados Lufkin et al 2014 Esta publica o um manual compreensivo de estat sticas de custos da constru o permite determinar quais os custos operacionais de um ativo durante a sua vida til de servi o qual a taxa de infla o dos custos operacionais qual a varia o de custos
46. 05 000 8548 8 975 40 106 86 11 220 30 107 000 8215 8 790 46 107 000 11 434 02 B Comparativo de precos a Exportar E Ustagem C digo Unidade Resumo Pre o medi o Quantidade medi o Import ncia medi o Pre o controle Quantidadec Oper rio n o especializado 4 59 250 719 89 12 15 Oficial 1 ferro 37 78 000 1120 86 14 37 Ajudante ferro 78 000 1051 44 13 48 Retro P escavadora grande 1 24 000 792 72 33 03 Bet o C25 30 de central 5 105 000 6881 70 65 54 Incremento para bombagem 50 a 100m3 105 000 1171 80 11 16 Arame atar 1 30mm 30 000 28 20 0 89 Var o de ago nervurado A400 NR 38 6300 000 2394 00 0 36 Figura 6 Exemplo das funcionalidades de Controlo de Obra O programa sofre atualiza es frequentes sempre que a equipa de suporte considera necess ria a corre o das suas funcionalidades ou quando h altera es significativas aos valores da sua base de dados 3 5 An lise de Informa o Recolhida nas Empresas No presente cap tulo procede se a uma an lise e compara o da informa o recolhida nas diferentes empresas entrevistadas A an lise ser organizada seguindo os t picos citados no 36 in cio do Cap tulo 3 e ser o avaliadas as respostas que cada empresa deu aos temas mencionados Para esta an lise tamb m se faz recurso a tabelas resumo onde se apresenta uma compara o simplificada entre empresas relativamente sua pr tica no mbito de cada um dos t picos avaliados tend
47. 2010 aan 8 2 1 6 Fang Li Yuan Yang amp She 2010 eee 10 2 1 7 Gouett Haas Goodrum amp Caldas 2011 sse eee 11 2 1 8 YEUNG amp Skitmore 2012 uesesssssensssnnnnnnnnnennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnennennnnannnensannennnnn 12 2 2 Publica es T cnicas Nacionais nersnsesssennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn 12 2 2 1 Informa o sobre Custos Fichas de Rendimento 12 2 2 2 Rendimentos de M o de Obra Materiais e Equipamento em Edifica o e Obras P blicaS ice a 13 2 2 3 Base de dados da Associa o dos Industriais da Constru o Civil e Obras P blicas aa 14 2 2 4 Gerador de Pre os CYPE cnica cnc 15 2 2 5 Protocolo para a Normaliza o da Informa o T cnica na Constru o 16 2 3 Publica es T cnicas Internacionais rear anna 18 2 3 1 metaBase do Instituto de Tecnologia de la Construcci n de Catalu a ITeC 18 2 3 2 Base de dados da Tipografia del Genio Civile nn 19 2 3 3 Laxton s Building Price BOOK ear 20 2 3 4 Spon s Architects and Builders Price Book nn 21 2 3 5 Spon s Civil Engineering and Highway Works Price Book 22 2 3 6 Facility Operations Cost Reference teares 23 2 3 1 GOstLaDe tan ad ahi devi dc bi 23 3 Levantamento de Metodologias das Empresas de Constru o sse eee eee 25 3 1 Caracteriza o das lel L 25 3 2 Caracteriza o d
48. 3 4 Spon s Architects and Builders Price Book Compilada pela Davis Langdon esta publica o fornece uma das mais precisas detalhadas e relevantes bases de dados de custos de constru o atualmente dispon vel no Reino Unido Possui um ndice de concursos p blicos nico atualizado ao longo do ano que permite verificar e fazer ajustamentos realidade vol til das condi es de mercado Davis Langdon 2013 A base de dados desta publica o fornece mais de 20000 pre os dos mais frequentes recursos usados em obra na sua maioria com rendimentos de trabalho e informa es detalhadas mais de 600 fichas de rendimento de trabalhos de constru o centenas de custos de materiais alternativos que podem ser trocados nas fichas de rendimento diretrizes acerca de sal rios mapas de medi es subs dios limites para custos seguros profissionais e de propriedade formul rios tipo crit rios de projeto e moradas de associa es comerciais Um exemplo destas fichas encontra se na Tabela 10 Esta publica o est dispon vel em formato f sico e digital e atrav s da ltima poss vel ainda realizar estimativas para or amenta o aproximadas bem como listas de trabalhos a realizar produzir documentos para concursos p blicos ajustar taxas e inserir itens em falta exportar dados para Excel e ter acesso a atualiza es a cada quatro meses 212 Prices for Measured Works Major Works E IN SITU CONCRETE LARGE PRECAST CONCRETE
49. Devido ao facto da empresa ter como pol tica subempreitar grande parte dos trabalhos usando dos seus quadros os t cnicos envolvidos no empreendimento n o possu uma base de dados pr pria de pre os de trabalhos de constru o ou de rendimentos de m o de obra mas sim informa es relativas a pre os de materiais aluguer de equipamentos e subempreiteiros de m o de obra obtidas atrav s de consultas de mercado Visto estar inserida num grupo de empresas de constru o internacional a Empresa C trabalha principalmente em mercados de l ngua portuguesa sendo que outros mercados est o delegados s restantes empresas do grupo Quando s o realizados or amentos para mercados estrangeiros a equipa respons vel pela elabora o dos mesmos segue uma linha de atua o semelhante utilizada em solo nacional ou seja efetua uma consulta de mercado no pa s de destino em que seleciona as empresas e fornecedores adequados para 0 empreendimento Caso considere que n o h solu es vi veis envia recursos de Portugal algo que tenta evitar sempre que poss vel visto isso implicar despesas acrescidas de salientar que esta empresa cria um departamento pr prio em pa ses em que tenha um volume consider vel de neg cios como o Brasil ou Angola ficando esse departamento respons vel por todos os concursos e consultas de mercado nesse destino O sistema de gest o inform tico usado preferencialmente o m dulo de orcamentac o do softwa
50. Genio Civile sse 79 F 8 Laxton s Building Price e TTT 80 F 9 Spon s Architects and Builders Price Book area 81 F 10 Spon s Civil Engineering and Highways Price Book eee eee 82 F 11 Whitestone TT T 83 Ed EMPES Aia 84 FS Empresa Brit aa 85 Edd EMP TTT 86 FASE MPSS DN Rides 87 F 16 Empresa Escritora 88 ENEMIES AE aaa 89 ndice de Figuras Figura 1 Componentes dos Custos do Ciclo de Vida Segundo Eduard Antohie 9 Figura 2 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na base de dados do gerador de pre os ON 9 ON 16 Figura 3 Exemplo de uma ficha de recursos da ferramenta ProNIC s 17 Figura 4 Exemplo de ficha de custo encontrada na base de dados da plataforma CostLab 24 Figura 5 Ciclo de vida de um empreendimento gerido atrav s da plataforma Oracle Primavera Lee aa ireds 34 Figura 6 Exemplo das funcionalidades de Controlo de Obra 36 ndice de Tabelas Tabela 1 Quadro representativo das palavras chave usadas e dos resultados relevantes ENCON TIAS A td Lit 5 Tabela 2 Classes de Estimativas de Custos de Constru o Propostas por Eduard Antohie 7 Tabela 3 Causas t picas de inibidores de produtividade segundo Gouett Haas Goodrum e Caldas iia dada 11 Tabela 4 Exemplo de ficha de rendimentos encontrada em Informa es sobre custos fichas de ZT TT HT 13 Tabela 5 Exemplo de ficha de rendimento encontrada em Rendi
51. Langdon 2013 Spon s Architects and Builders Price Book 2014 Davis Langdon Davis Langdon 2013 Spon s Civil Engineering and Highway Works Price Book 2014 Davis Langdon Elsevier s d Science Direct Obtido de http www sciencedirect com Fang J Li S G Yuan D Yang P amp She M G Novembro de 2010 Research on Web based Construction Cost Management Information System E Product E Service and E Entertainment Gouett M C Haas C T Goodrum P M amp Caldas C H Dezembro de 2011 Activity Analysis for Direct Work Rate Improvement in Construction Journal of Construction Engineering and Management INESC Porto s d Obtido em Setembro de 2013 de http www2 inescporto pt uesp noticias eventos nos na imprensa pronic sistema de geracao e gestao de informacaotecnica para cadernos de encargos Instituto Nacional de Estatistica 9 de Maio de 2014 ndice de Produ o na Constru o diminuiu 13 1 em termos hom logos ndices de Produ o Emprego e Remunera es na Constru o Instituto Nacional de Estatistica 14 de Mar o de 2014 Obras licenciadas e conclu das International Organization for Standardization s d Buildings and Construction Assets Service Life Planing In Life Cycle Cost ITeC s d BEDEC Obtido em Agosto de 2013 de www itec es noubedec e bedec aspx Laxton 2013 Laxton s Build Price Book V B Johnson Lowe D J amp Skitmore R M Nov
52. RVOS 04 03 04 03 Execu o de cofragem tradicional em madeira de pinho em pilares circulares para bet o vista m2 C digo Descri o Custo Unidade Rendimento Total 1201 CARPINTEIRO TOSCOS 7 35 hr 0 476 15 44 1203 SERVENTE 6 3 hr 1 6 30 40801 LEO DESCOFRANTE COFRAGEM MADEIRA 1 5 t 5 0 30 411001 PREGOS 0 6 Kg 1 429 0 42 411402 SOLHO APARELHADO 27mm 5 5 m2 0 833 6 60 411403 SOLHO TOSCO 25mm 3 m2 0 87 3 45 411404 BARROTES PINHO 10x7 cm2 130 m3 100 1 30 TOTAL 33 81 m2 Totais por tipo de recursos M o de obra gt 21 74 Materiais gt 12 07 Tabela 6 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na base de dados da AICCOPN Tem uma codifica o muito semelhante das Fichas de Rendimento do LNEC visto que cada Tipo de Trabalho tem informa o acerca das v rias parcelas que o comp em e estas incluem custos unidades e rendimentos bem como informa o acerca das t cnicas construtivas junto descri o da opera o como pode ser observado na Tabela 6 Os rendimentos apresentados em cada Tipo de Trabalho dever o ser considerados como valores de refer ncia meramente indicativos sendo indispens vel em cada caso concreto a sua corre o e valida o tendo em conta os objetivos e organiza o de cada empresa O custo dos trabalhos est dependente das varia es dos rendimentos de m o de obra em resultado das condi es de
53. T CNICO LISBOA An lise da organiza o da informa o e das metodologias de or amenta o utilizadas pelo empreiteiro Jo o Ant nio Maximiano Caldinhas Disserta o para a Obten o do Grau de Mestre em Engenharia Civil Orientadores Prof Nuno Gon alo Cordeiro Marques de Almeida e Eng Ana Filipa das Neves Rodrigues Marques Couto Salvado J ri Presidente Prof Albano Lu s Rebelo da Silva das Neves e Sousa Orientador Prof Nuno Gon alo Cordeiro Marques de Almeida Vogal Eng S nia Cristina Sim es Madeira Domingues Outubro de 2014 Agradecimentos Antes de mais queria agradecer ao Professor Nuno Almeida e Engenheira Ana Filipa Salvado por todo o apoio acompanhamento dedica o e paci ncia que tiverem para comigo durante a realiza o desta disserta o Sem os seus incentivos e orienta o este trabalho n o teria sido poss vel Um sincero agradecimento aos Engenheiros Lu s Pegado S nia Domingues F tima Domingues Concei o Pato e Elisa Videira pela paci ncia e disponibilidade que tiveram comigo durante o levantamento de informa o empresarial que realizei Queria tamb m agradecer Rip rtico Engenharia em particular aos Engenheiros Nuno Miranda Carlos Vieira Alexandre Martins e Nuno Pinto O est gio de ver o que realizei com eles foi a minha primeira experi ncia profissional no mbito da engenharia civil e tornou se determinante na escolha do perfil de Constru o no meu mestr
54. a e Manage Close Outs and Ongoing Operations No final de cada empreendimento necess rio reunir e analisar o desempenho dos fornecedores e o rendimento da m o de obra Este m dulo possibilita a integra o de todos estes dados numa vis o nica permite tamb m comparar custos estimados com custos atuais fornecer servi os p s constru o rent veis e controlar e reparar qualquer ativo e Drive Bid and Proposal Efficiency Com o aumento da competitividade do Mercado aumenta o risco inerente a concursos para empreitadas por pre o fixo fazendo com que a precis o dos or amentos iniciais seja cr tico Este m dulo usa um hist rico de todos os projetos j realizados para a cria o de estimativas precisas de custos e margens de lucro al m disso permite a integra o com v rias fontes de informa o para um aumento de precis o durante a fase de concurso e Control Project Changes and Enhance Execution Com a diminui o de margens de lucro e a coordena o de recursos dependentes do tempo cada vez mais dif cil permitirem se aumentos de prazos mbito e custos Este m dulo disp e de v rias ferramentas que permitem monitorizar o progresso do empreendimento a sua fatura o e as suas receitas permitindo comunica o entre os v rios intervenientes em tempo real e Optimize Delivery of Preconstruction Tasks Este m dulo permite a gest o da documenta o necess ria para contratos seguros licen as regulariza o a
55. a es de Coloca o de Alvenaria e Serventes respons veis por tarefas de apoio s tr s categorias anteriores Os Carpinteiros Armadores de Ferro e Pedreiros s o diretamente afetos s equipas em quest o os Serventes s o distribu dos pelas equipas conforme a rentabilidade da opera o na obra em quest o Esta rentabilidade determinada recorrendo fatura o do material 32 Esta empresa utiliza apenas o MS Excel para a execu o de or amentos e das suas fichas de controlo e na eventualidade de realizar empreendimentos no estrageiro adquire informa o atrav s de consultas de mercado junto a contatos locais 3 4 Sistemas de Gest o de Informa o Para Empresas de Constru o Neste subcap tulo procurou se fazer um levantamento de alguns dos sistemas de gest o de informa o de orcamentac o e controlo utilizados pelas empresas entrevistadas do sector Procura se definir quais os m dulos dos sistemas de gest o de informa o que s o mais usados no setor as suas funcionalidades e o modo como s o mantidos e atualizados 3 4 1 CCS Candy Desde a sua funda o em 1978 que a Construction Computer Software se dedicou exclusivamente a criar solu es para os problemas relacionados com o Planeamento e a Gest o da Constru o timelink O Sistema Candy um Sistema Integrado de Gest o de Projetos especificamente desenvolvido para a Ind stria da Constru o e oferece um conjunto de ferramentas destinadas
56. a o N o existem propostas de melhoria Fase de Fim de Vida Exist ncia de valores relacionados com encargos de demoli es e gest o de RCD Tabela 28 Tabela resumo das Propostas de Melhoria de Bases de Dados Empresariais 54 5 Conclus o Ap s a realiza o da investiga o que culminou com a produ o deste documento o momento de identificar os principais resultados desta disserta o e as suas implica es Foram analisadas Publica es Cientificas e T cnicas com o intuito de encontrar os pontos a que o meio acad mico d maior incid ncia e estes foram comparados com os pontos a que as Bases de Dados Empresariais d o maior enfoque Na sequ ncia desse trabalho foi criada uma proposta para melhoria de metodologias de or amenta o empresariais a partir dos paralelismos resultantes da compara o anteriormente referida julgando se pertinente poder retirar as seguintes conclus es gerais e Existe uma clara necessidade de que as empresas organizem a informa o armazenada nas suas bases de dados de uma maneira normalizada e estruturada e H uma necessidade de maior intera o entre o meio t cnico empresarial e o meio cient fico Desse modo existiria maior facilidade de adapta o das t cnicas desenvolvidas no meio acad mico para aplica o nas empresas e de igual modo a investiga o realizada pelo meio acad mico seria mais direcionada para as necessidades atuais das empresas
57. a Empresa B n o tem encargos de grande relev ncia na sua manuten o constituindo as suas principais despesas a manuten o dos servidores inform ticos as licen as de utiliza o dos sistemas de gest o inform ticos e o ordenado do funcion rio respons vel pela atualiza o da base de dados 3 3 3 Empresa C A Empresa C opera de maneira diferente dependendo de cada rea de neg cio da empresa Para cada rea de neg cios existe um Departamento Comercial e um Departamento de Produ o independentes das outras reas sendo que a or amenta o est a cargo do Departamento Comercial e a reor amenta o e controlo a cargo do Departamento Produ o A informa o relativa a esta empresa foi adquirida em conversa com uma or amentista que trabalha no Departamento Comercial de Edifica es Sendo poss vel que outras reas de neg cio desta empresa operem de maneira diferente que vai ser aqui descrita Quando a Empresa C decide participar num concurso para a execu o de um empreendimento o or amento fica a cargo de um or amentista ou de uma equipa de or amentistas que por sua vez usam por base um or amento semelhante que j tenham realizado previamente Master e seguidamente fazem as consultas de mercado necess rias para procederam s altera es adequadas Cada or amentista tem a sua base de dados 29 pr pria baseada nas consultas de mercado que j efetuou e nos or amentos em que j esteve envolvido
58. a Informa o Organizado por Tipo de Trabalho Seguran a e Sa de e Fabricante As categorias de Tipo de Trabalho s o Trabalhos Pr vios Demoli es Acondicionamento do Terreno Funda es Estruturas Fachadas Divis es Instala es Isolamentos e Impermeabiliza es Coberturas Revestimentos Equipamentos Fixos e Sinaliza o Infra estruturas no Logradouro Gest o de Res duos Composi o de Custos Fornece informa o relativa a parcelas de M o de Obra Materiais e Equipamentos Informa o Econ mica Levantamento da Informa o Obtida atrav s de consultas a peritos de um coletivo de registo de estaleiros e de consultas de mercado T cnicas Construtivas Possu v rias t cnicas construtivas para a mesma opera o que podem alterar os valores finais Informa o T cnica Rendimentos Fornece informa o relativa a rendimentos de M o de Obra e a taxas de utiliza o de Equipamentos Atualiza o da Informa o Atualiza o continua dos artigos existentes e inser o de novos artigos sempre que haja informa o dispon vel Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o Fornece custos de manuten o decenal por Tipo de Trabalho Fase de Reabilita o Fornece informa o Fase de Fim de Vida Fornece custos de demoli es e gest o de res duos 76 F 5 ProNIC Categoria 1 2
59. a atualiza o de maneira peri dica ou seja segundo intervalos de tempo regulares No caso da empresa B h um funcion rio encarregado das tarefas de atualiza o da base de dados sendo o nico com autoriza o para alterar a informa o na base de dados e respons vel pela inser o de todos os Masters novos entradas de novas opera es e itens na base de dados bem como de altera es de informa o de empreendimentos a decorrer feitas pelos respons veis de Controlo dos mesmos No caso da empresa D as altera es s o feitas com uma regularidade mensal sendo realizadas pelos or amentistas que inserem informa o sobre consultas de mercado que tenham feito durante esse per odo altera es aos or amentos que tenham realizado durante as reuni es com as equipas de Controlo e ainda novas entradas de opera es de constru o que tenham sido realizadas pela primeira vez As empresas A C E e F seguem uma metodologia diferente Estas preferem fazer manuten o pontual ou seja quando consideram que h uma entrada ou altera o de relev ncia consider vel para a base de dados efetuam a sua atualiza o Estas entradas incluem novos Masters altera es consider veis ao or amento inicial especialmente durante a primeira reuni o de reor amenta o e dados sobre fornecedores sejam altera es de pre os ou novos contatos T pico Tipos de a da Base de Re i ATBICIDEIF T pico 5 Manuten o Peri
60. a que se fa a a inser o da informa o em software de or amenta o A Abrang ncia Territorial das fontes de informa o em muitos casos reduzida ao pa s de origem da mesma sendo que grande parte das fontes de informa o internacionais possuem informa o diferente para os v rios distritos do pa s em foco No caso das fontes de 45 informa o portuguesas apenas uma fornece informa o param trica para os v rios distritos do pa s Grande parte das fontes consultadas no que toca Organiza o da Informa o ordena os dados segundo tipos de trabalho de constru o sendo que uma minoria escolhe ordenar a informa o segundo tipos de despesas Em termos de Informa o Econ mica todas as fontes demonstraram terem bastantes semelhan as Quase todas elas apresentam Composi o de Custos em parcelas de M o de Obra Materiais e Equipamentos sendo apenas exce o em fontes que t m cap tulos dedicados apenas a uma destas parcelas Todas as fontes apresentam a mesma metodologia de Levantamento de Informa o recorrendo a peritos registos de estaleiros e consultas de mercado Quanto s subcategorias analisadas de Informa o T cnica grande parte das fontes consultadas mostram apresentar apenas descri es simples acerca das T cnicas Construtivas utilizadas sem apresentar fatores que permitam alterar os custos de uma atividade consoante a t cnica utilizada Quanto a Rendimentos de M o de Obra dado um
61. ado Por fim queria agradecer minha fam lia e aos meus amigos por todo o apoio que me facultaram ao longo da minha vida universit ria Resumo Esta disserta o faz a an lise da organiza o da informa o e das metodologias de orcamentac o utilizadas pelos empreiteiros de constru o civil A sua pesquisa inicia se atrav s de uma revis o bibliogr fica do conhecimento acerca do tema Foram analisadas publica es t cnicas nacionais e internacionais com informa o econ mica relevante para o tema A t cnica de an lise de conte do foi definida atrav s das categorias mbito dos trabalhos referidos a sua organiza o p blico alvo refer ncias a t cnicas construtivas rendimentos e frequ ncia da atualiza o dos seus valores Depois efetuou se um levantamento de metodologias de 6 empresas de constru o atrav s de uma s rie de entrevistas aos seus colaboradores do departamento comercial Este levantamento focou se em seis t picos principais que foram posteriormente comparados numa an lise que procurou encontrar pontos chave e padr es dentro de cada empresa Foi tamb m apresentado um pequeno resumo informativo dos sistemas de gest o de informa o mais populares entre as empresas consultadas Por fim criou se um modelo de an lise transversal a ambas as realidades cient ficas e empresariais estudadas anteriormente Com este modelo analisaram se as 2 fontes de informa o de forma individual e em seguida
62. al Horas de trabalho longas Tabela 3 Causas t picas de inibidores de produtividade segundo Gouett Haas Goodrum e Caldas Estando as causas identificadas deve seguidamente criar um plano para prevenir a sua ocorr ncia futura ou caso n o seja poss vel alternativas que reduzam os seus efeitos na produtividade Este plano deve ser posto em pr tica logo no dia seguinte de trabalho para ser poss vel que existam efeitos de melhoria constante de dia para dia durante a execu o do projeto 11 por fim de referir que 6 casos de estudo foram conduzidos para verificar a viabilidade desta metodologia e posteriormente e foram estudados dados de 26 projetos realizados por 2 empresas de constru o civil de grande dimens o Gouett Haas Goodrum amp Caldas 2011 Os investigadores conclu ram que a utiliza o deste m todo cria processos de melhoria continua com efeitos imediatos nos rendimentos de M o de Obra ao longo do ciclo de vida do projeto 2 1 8 Yeung amp Skitmore 2012 Os donos de obra necessitam de uma estimativa ou previs o dos custos de constru o de um empreendimento o mais cedo poss vel de modo a poderem avaliar a viabilidade financeira dos seus projetos Yeung amp Skitmore 2012 Devido a serem realizadas t o cedo estas estimativas s o caracterizadas por quantidades m nimas de informa o dispon vel relativa ao novo projeto acontecendo muitas das vezes apenas a sua dimens o e tipo como nicos dados di
63. alho esses dados podem fornecer ao or amentista especifica es sobre o tipo de atividade que est relacionado com aquele registo A discrimina o nas entradas segundo T cnicas Construtivas tamb m permite uma maior precis o durante o processo de or amenta o visto que n o existe infla o de pre os de uma atividade quando se atualizam entradas da mesma para tipos de trabalho mais complexos J no caso da subcategoria Rendimentos n o foram apresentadas propostas de melhoria visto que o registo dessas informa es variam de empresa para empresa e portanto n o poss vel apresentar uma metodologia abrangente Tamb m n o se apresentam propostas de melhoria para a categoria Atualiza o da Informa o visto que esta efetuada em conformidade com a entrada de novos dados na empresa pelo que pode haver per odos de grande necessidade de manuten o da base de dados quando existem mais participa es em concursos e menor necessidade para a situa o do mercado estar mais parado Concluiu se que as empresas consultadas apenas fazem tratamento da informa o relacionada com a Fase de Constru o e de Reabilita o mas n o analisam as restantes fases do ciclo de vida dos empreendimentos Fases essas que alguns Donos de Obra estrangeiros principalmente os Norte Americanos come am a dar cada vez mais destaque e para certos concursos chegam mesmo a exigir nos or amentos estimativas de custos projetados ao longo
64. amento Comercial de Infraestruturas recorre ao MS Project para planeamento e ao CCS Candy para or amenta o reor amenta o e controlo no entanto h departamentos de outras reas que ainda recorrem simplesmente ao MS Excel para or amenta o e controlo O CCS Candy possui um m dulo especial utilizado principalmente para concursos nos quais os Donos de Obra s o Norte Americanos o que permite a cria o de relat rios em que est o descritos nos or amentos quais as margens industriais de cada trabalho de constru o bem como os seus custos de produ o A atualiza o da base de dados est ao cuidado de um funcion rio da empresa cuja responsabilidade principal a manuten o da mesma Entre as suas fun es est a introdu o de novos itens no software CCS Candy a introdu o de Masters na base de dados e a atualiza o das mesmas quando s o feitas altera es relevantes por parte do Departamento de Produ o Deste modo evita se que o mesmo item esteja repetido na base de dados ou que existam c digos diferentes para a mesma informa o Visto que quem faz a reorcamentac o e controlo o Departamento de Produ o necess rio que haja comunica o entre este e o Departamento Comercial para que caso os Masters dos empreendimentos realizados sofram altera es durante a reor amenta o se evite a reprodu o de erros ou de imprecis es em or amentos futuros No que toca a custos relativos base de dados
65. anto as fontes de informa o empresariais realizam as suas atualiza o de 50 forma cont nua sempre que se adquire nova informa o relevante A principal raz o para esta diferen a que as empresas atualizam normalmente as bases de dados sempre que participam em novos concursos e visto que a exist ncia dos mesmos n o depende da empresa mas sim dos promotores dos concursos esta n o pode fazer atualiza es peri dicas Apesar de pouco detalhadas as fontes de informa o acad micas fazem refer ncia aos gastos energ ticos durante a Fase de Explora o no entanto as fontes de informa o empresariais n o possuem quaisquer dados acerca de custos durante esta fase Os custos relacionados com a Fase de Manuten o s o tamb m muitas vezes descurados por ambas as categorias de fontes de informa o sendo que apenas algumas publica es acad micas fazem refer ncia a custos de pequenas repara es As bases de dados empresariais apresentam custos para trabalhos de Fase de Reabilita o no entanto no que toca a bases de dados acad micas apenas as publica es nacionais d o destaque a este tipo de informa o Considera se que a raz o para tal se prende essencialmente com o facto de nos ltimos anos para combater a crise da constru o civil portuguesa que afetou principalmente a constru o nova grande parte das empresas se tenham virado para o mercado da Fase de Reabilita o de modo a manter se em ativi
66. ar concursos no estrangeiro utiliza a base de dados de empresas do grupo com presen a nesses pa ses Os sistemas de informa o que utiliza s o adquiridos comercialmente e a manuten o da sua base de dados realizada pontualmente sempre que um or amento conclu do A simplicidade do processo de or amenta o desta empresa prende se principalmente com o facto de esta ter como pol tica interna a subcontrata o da grande maioria dos trabalhos de constru o pelo que a sua base de dados constitu da acima de tudo por fornecedores e subempreiteiros e os seus pre os praticados n o possuindo assim informa o relativa a rendimentos e custos de opera es compostos A Empresa D caracteriza se acima de tudo por de todas as entrevistadas ser a que mais apostou na informatiza o e desenvolvimento tecnol gico das suas metodologias de or amenta o Tem grande parte da sua informa o organizada em fichas de rendimento com custos compostos e informa o relativa a rendimentos e taxas de utiliza o Esta empresa foi pioneira na utiliza o dos sistemas de gest o de informa o comerciais que atualmente s o bastante populares e faz a manuten o da sua base de dados de forma peri dica com o intuito de a manter o mais atualizada poss vel A cria o da sua base de dados necessitou de um esfor o significativo pois esta foi criada de raiz aquando da forma o da Empresa D visto que a sua gest o definiu como objetivo a mod
67. artamento Comercial A Empresa D resulta da fus o de duas empresas do ramo com grande experi ncia no mercado A base de dados do Departamento Comercial para a gera o de or amentos est organizada por Fichas de Rendimento do Software CCS Candy Para a sua cria o foram feitas in meras pesquisas de mercado para determina o de pre os de materiais de equipamentos e de m o de obra consulta de antigos or amentos criados pelas empresas que levaram forma o da Empresa D e para tipos de trabalhos mais incomuns recorreu se tamb m publica o Informa o sobre Custos Fichas de Rendimento do LNEC 30 Estas Fichas de Rendimento est o organizadas por Tipo de Trabalho e na sua grande maioria apresentam pre os compostos com informa o relativa ao custo unit rio da m o de obra e materiais utilizados na opera o e por vezes equipamentos que a empresa noutros casos orcamenta como encargos de estaleiro Quanto aos rendimentos de m o de obra apresentados estes s o inseridos com base na experi ncia do or amentista n o tendo como fonte qualquer levantamento de informa o espec fico e podendo variar de profissional para profissional Para concursos internacionais a Empresa D concorre maioritariamente em cons rcio com empresas locais deste modo faz a sua or amenta o com recurso s bases de dados da empresa a que est associada e caso seja necess rio faz levantamentos de mercado para completar essa
68. as de Utiliza o O O O X O X Base de Dados Diferente X S x x x T pico 3 Adaptac o da Base de Dados Nacional X O X T pico 4 Cria o Pr pria O O O O O Comercial x x x x X X T pico 5 Manuten o Peri dica O X O X O O Manuten o Pontual X O X O X X T pico 6 Custos Significativos O O O N O O Tabela 23 Tabela resumo com toda a informa o comparativa Atrav s da an lise de Tabela 22 poss vel encontrar alguns padr es acerca das metodologias usadas por cada empresa e a estrat gia de gest o por detr s das mesmas 41 Pode se observar que a Empresa A utiliza uma metodologia de or amenta o simples baseada principalmente na experi ncia e conhecimentos da sua equipa de or amentistas dando nfase utiliza o de Masters e apresentando a sua informa o em custos simples que ser adaptada a cada concurso e seguidamente inserida na base dados quando os or amentos s o conclu dos Para este efeito utiliza os softwares de orcamentac o comerciais mais populares no mercado No caso de concursos internacionais a empresa prefere utilizar a informa o das empresas locais com que concorre em cons rcio Deste modo conclui se que a Empresa A baseia a sua or amenta o acima de tudo na experi ncia dos seus orcamentistas e no hist rico dos concursos nacionais ou internacionais em que participou preferindo uma abordagem pericial orcamentac o Atrav s da an lise efetuada conclui se
69. as de gest o de informa o mas mesmo estas n o apresentam peso relevante no contexto global das despesas das empresas Alguns dos entrevistados tamb m revelaram que apesar de casos de restrutura o ou de cortes financeiros que as empresas sofreram o Departamento Comercial manteve se praticamente inalterado portanto nunca houve cortes significativos no or amento destinado para a base de dados A Respostas das Empresas T pico Custos Inerentes Base de Consultadas Dados ATBTCITOD F E T pico 6 Custos Significativos O O O 2 O O Tabela 22 Tabela comparativa relativa ao T pico 6 Conclui se portanto que a cria o e manuten o de uma base de dados n o envolve despesas significativas para uma empresa e que os entrevistados a consideram de grande relev ncia para o bom funcionamento do Departamento Comercial 3 5 7 Resumo da An lise Efetuada Por fim efetua se um pequeno resumo da an lise efetuada anteriormente e procura se encontrar padr es nas metodologias das empresas entrevistadas Na tabela seguinte encontra se o coletivo de todas as tabelas comparativas apresentadas separadamente por cada t pico Respostas das Empresas T picos Quest es Abordadas Consultadas A B C D E F a Masters x X X X X X Topico Fichas de Rendimento O N Custos Simples x i X N x O Eos Custos Compostos N x O X O X Topico 2 Rendimentos e Tax
70. as possuem informa o relativa Fase de Constru o e s subcategorias Edifica es Obras Rodovi rias Obras Ferrovi rias e Urbanismo A raz o principal para a exist ncia de informa o em todas as subcategorias prende se com o facto de cinco das seis empresas possu rem alvar classe 9 nas categorias de Empreiteiro Geral de Edif cios de Constru o Tradicional Empreiteiro Geral de Edif cios de Estrutura Met lica Empreiteiro Geral de Edif cios de Madeira Empreiteiro Geral de Obras Rodovi rias e Empreiteiro Geral de Obras Ferrovi rias Visto que em todas as empresas analisadas a base de dados estava a cargo do Departamento Comercial da mesma que executa os or amentos para concursos e ao cargo do Departamento de Produ o que respons vel pelo controlo de obra considerou se que este era o P blico Alvo das fontes de informa o 47 Em todas as entrevistas realizadas foi revelado que a Plataforma da base de dados empresarial estava guardada em sistema inform tico Os softwares utilizados eram na sua maioria o CCS Candy e o MS Excel sendo que duas empresas revelaram utilizar o Oracle Primavera para concursos nos quais o dono de obra exigia expressamente que este tinha de ser o sistema de gest o de informa o utlizado A Abrang ncia Territorial da base de dados varia bastante de empresa para empresa Visto serem todas de origem portuguesa estas possuem informa o para territ rio nacional no entanto no que
71. aturado realmente Cash flow fluxo de caixa atrav s da gera o de vencimentos e estado de contas com fornecedores e clientes incluindo os valores pagos e pendentes atrav s da gera o de vencimentos Controlo de compras O controlo de compras inclui o n vel financeiro e permite o lan amento de pedidos e guias com o que se consegue controlar pre os e quantidades dos fornecimentos nas faturas relativamente aos dados dos pedidos ou guias informa o relativamente aos elementos entregues pelos fornecedores FE Arquimedes e Controle de Obra EXE CO rvore de composi o S Arquivo BDados Processos Mostrar rvore Controledeobra Janela Ajuda D G Axe co daa E E a 2 GB foosose m3 Bet o C25 30 em sapatas de funda o despejado por cami o bomba CC Uc amp lResumo 8 Quant _Custo Import ncia PregoVenda Impvenda QuantExec PrepoExeo _ImpExec JuantAutoDrig Imp utoDrig ZU EXECO O 00 Exemplode con 1 000 1476900 1476900 1846350 18 463 50 14 101 71 18 677 22 Capt OO Movimentode 1 000 99360 99360 1 249 20 1 243 20 872 10 1 243 20 E U02021 m3 Escava os 480000 207 99360 259 124320 480 000 182 87210 480000 124320 m Cap2 00 Funda es 1 000 13 775 40 13 775 40 17 220 30 17 220 30 13 229 61 17 434 02 EB 104002 O kg A o nervurac 6 000 000 0 80 4 800 00 1 00 6 000 00 6 000 000 0 74 4 439 15 6 000 000 6 000 00 EB U04046 O m3 Bet oC25 3 1
72. bela 4 Exemplo de ficha de rendimentos encontrada em Informa es sobre custos fichas de rendimento Esta publica o encontra se organizada por tipos de trabalho sendo estes Infraestruturas Elementos Prim rios Elementos Secund rios Acabamentos Instala es de Evacua o de Lixos Esgotos guas G s Aquecimento e Ventila o Instala es Electromec nicas e Electroequipamentos e por fim Equipamentos Fixos de Habita o de notar que todos estes trabalhos s o referentes a constru o nova e a t cnica construtiva referida na descri o da opera o como pode ser observado na Tabela 4 A informa o para a sua base de dados de pre os obtida atrav s da experi ncia de um coletivo de registo de estaleiros e de consultas de mercado Costa Manso Santos Fonseca amp Carvalho Espada 2012 e atualizada e publicada periodicamente sempre que se verifique um aumento significativo de pre os de acordo com os indicadores de evolu o dos pre os de materiais e m o de obra para efeitos de c lculo de revis o de pre os Salvado Couto amp Costa Manso 2012 Por fim de referir que esta publica o n o visa um p blico alvo em particular pelo que pode ser utilizada por qualquer parte interessada no mercado da constru o civil 2 2 2 Rendimentos de M o de Obra Materiais e Equipamento em Edifica o e Obras P blicas A publica o Rendimentos de M o de Obra Materiais e Equipamento em Edifica
73. blico alvo todos os intervenientes no processo construtivo desde a equipa projetista dono de obra fiscaliza o e empreiteiro aos respons veis pela manuten o e ao utente final 2 3 Publica es T cnicas Internacionais 2 3 1 metaBase do Instituto de Tecnologia de la Construcci n de Catalu a ITeC O Instituto de Tecnologia de la Construcci n de Catalu a uma organiza o sem fins lucrativos fundada em 1978 Os seus objetivos s o a cria o e transfer ncia de informa o e conhecimento e a presta o de servi os tecnol gicos com o intuito de melhorar a qualidade e competitividade dos agentes do sector da constru o espanh is ITeC A metaBase um conjunto de bases de dados criadas pelo ITeC com informa o de produtos de constru o detalhada sobre pre os especifica es t cnicas empresas certifica es imagens de produtos e dados ambientais A base de dados BEDEC ITeC uma base de dados param trica que contem 550 000 elementos de constru o e manuten o dos edif cios urbanismo engenharia civil reabilita o e restaura o seguran a e sa de ensaios de controlo e custos indiretos com pre os de refer ncia para todas as prov ncias e regi es espanholas ITeC Tamb m contem 5 000 especifica es t cnicas a integra o de produtos comerciais de 88 empresas e dados ambientais res duos de constru o e de embalagem custos de energia e emiss es de CO2 um diret rio com regulamentos
74. ce informa o ae Qualquer interveniente na atividade da pane constru o civil Edi o impressa ou digital que permite ser Plataforma exportada para formato Word Excel Access Xml e Dic Abrang ncia Territorial Fornece valores para lt lia Os valores variam conforme o distrito em consulta Organiza o da Informa o Encontra se dividido nas seguintes categorias e Instala es Tecnol gicas Instala es El tricas Urbaniza o e Infraestruturas Ambientais Restauro Reabilita o e Manuten o Arquitetura e Design de Interiores Constru o Nova Composi o de Custos Informa o Fornece apenas percentagens referentes ao peso das parcelas de M o de Obra Materiais e Equipamentos no Custo Direto Econ mica Levantamento da Informa o Obtida atrav s de consultas a peritos de um coletivo de registo de estaleiros e de consultas de mercado T cnicas Construtivas Informa o Descri o simples da t cnica construtiva sem fatores que permitam comparar valores da mesma opera o realizada atrav s de diferentes t cnicas T cnica Rendimentos N o fornece informa o relativa a rendimentos de M o de Obra ou a taxas de utiliza o de Equipamentos Atualiza o da Informa o A base de dados atualizada mensalmente Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o Fornece informa o Fase de Reabilita o F
75. custos a estimar ao longo do ciclo de vida do projeto Segundo Eduard Antohie na fase inicial do projeto o orcamentista respons vel pelo mesmo deve forcar se principalmente em custos relacionados com o terreno despesas relativas a M o de Obra e Capital dispon vel A raz o para tal que estes par metros fornecem uma refer ncia acerca das dimens es do projeto para controlo de custos e permitem a viabiliza o correta dos recursos consumidos durante as fases de execu o do projeto Os custos relacionados com taxas de ocupa o mob lia energia manuten o e utiliza o podem ser estimados em fases posteriores do ciclo de vida conforme se pode consultar na Figura 1 Custos de Custos de desenvolvimento bvios propriedade Vencimentos da m o de obra Custos de ocupa o Custos Custos de manuten o energ ticos a Custos de desenvolvimento ocultos Custos de opera o Figura 1 Componentes dos Custos do Ciclo de Vida Segundo Eduard Antohie O segundo tema abordado pelo autor diz respeito classifica o tipos de estimativas de custos em dois grandes grupos a Estimativas que dependem do grau de defini o do projeto Estas estimativas dependem do n vel de detalhe do projeto de arquitetura e do projeto estrutural e v o sendo melhoradas medida que a informa o sobre os mesmos vai sendo fornecida ao or amentista b Estimativas que dependem do seu prop sito Estas
76. dade Existem muito poucas informa es relativas a custos da Fase de Fim de Vida sendo que apenas algumas fontes de informa o acad mica possuem informa o acerca de demoli es Seguidamente apresenta se uma tabela resumo na qual se assinala relativamente s categorias e subcategorias escolhidas para an lise no subcap tulo 4 1 o grau de diferen a entre as fontes de informa o acad micas e as fontes de informa o empresariais Categoria Diferen as entre Fontes de Informa o Edifica es N o existem diferen as significativas Fase de Obras Rodovi rias Existem diferen as significativas Constru o Obras Ferrovi rias Existem diferen as significativas Obras de Urbaniza o N o existem diferen as significativas P blico Alvo Existem diferen as significativas Plataforma Existem diferen as significativas Abrang ncia Territorial Existem diferen as significativas Organiza o da Informa o Existem diferen as significativas E Gomposi o de Existem diferen as significativas Informa o Custos Econ mica Levantamento da z E OA inform c o N o existem diferen as significativas E T cnicas RT o Construtivas gne Eid ue Rendimentos Existem diferen as significativas Atualiza o da Informa o Existem diferen as significativas Fase de Explora o N o existem diferen as significativas Fase de Manuten o N o existem diferen a
77. dados da empresa e seguidamente sofrem os ajustamentos necess rios para o empreendimento a que se vai concorrer A organiza o dos tipos de trabalhos de constru o depende do peso e da import ncia do trabalho no empreendimento sendo que nos casos de maior import ncia o custo deste apresentado em parcelas onde se discrimina os valores de m o de obra de materiais e de equipamentos Em trabalhos de menor relev ncia os custos s o apresentados para a totalidade dos mesmos Dados como o rendimento da m o de obra s o retirados de Fichas de Rendimentos No caso de concursos internacionais quando a empresa concorre associada a empresas desse pa s situa o mais frequente utiliza se a base de dados da empresa associada No caso de concorrer sem associa o situa o pouco frequente a empresa utiliza a sua base de dados nacional com algumas adapta es principalmente em termos de custos hor rios de m o de obra visto que em termos de materiais ou compra localmente ou exporta de territ rio nacional Estas adapta es s o feitas com base na experi ncia dos or amentistas sem recurso a bases de dados ou fatores de convers o 27 S o utilizados v rios Sistemas de Gest o de Informa o nesta empresa com objetivos diferentes Na fase de concurso o Departamento Comercial cria o planeamento com recurso ao MS Project e o or amento inicial com o MS Excel seguidamente estes dados s o transferidos para o Departamento de Produ
78. de uma plataforma inform tica que alojasse esta informa o e a organizasse e Nunca ser poss vel uma coopera o total entre o meio cient fico e o meio empresarial visto que o meio cient fico necessita de partilha da informa o entre v rias fontes e divulga o de resultados e avalia es para a cria o e orienta o de estudos futuros coisas que o meio empresarial devido necessidade de manter em segredo pelo menos parte das suas t cnicas para ter vantagem competitiva sobre os seus concorrentes nunca estaria disposto a revelar totalmente 55 e Como a maior parte das empresas entrevistadas s o de grande dimens o seria necess rio efetuar um novo ciclo de entrevistas direcionado a pequenas e m dias empresas principalmente a subempreiteiros para melhorar a adaptabilidade do modelo a estes 5 1 Contributos Considera se que esta investiga o sobre organiza o de informa o e metodologias de or amenta o utilizadas pelos empreiteiros de constru o civil trouxe v rios contributos tanto para o meio cient fico como para o meio empresarial Destacam se os seguintes e Levantamento de publica es e t cnicas e cient ficas nacionais e internacionais mais populares atualmente e que possam ser adaptadas realidade nacional e Levantamento geral do ciclo do processo de or amenta o levado a cabo por empresas de constru o nacionais e Levantamento dos sistemas de gest o de informa o mais
79. digos atribu dos Salvado Couto amp Costa Manso 2012 RES de Recursos D xi Mio datam daen BD upsare m peie Pose Bea DO O O Bein Bros gy search Q reu Can ext Quer pe Bet o Normal Cinzento C30 37 53 Dmax12 5mm em lajes maci as sem Incorpora o de hidi tugo Description Tipo de Ficha Ficha de Cen rio Reference fostimp Unit mz 7 Origem do Pre o Pre os PRONIC y Data de Pre os Masse Y 7 Mostrar Recursos da ficha gen rica Besouro Resowee Materiais MAT Gas leo MAT Bet o Normal Cinzento Equipamentos Vibrador M o de Obra Pedreiro M o de Obra Servente h 1 900 7 00 13 30 inset Ml Update mm Deiste QP Save conce Total 82 86 Figura 3 Exemplo de uma ficha de recursos da ferramenta ProNIC Visto que o desenvolvimento desta ferramenta ainda n o se encontra finalizado ela encontra se em permanente atualizac o e manutenc o sendo que os pr ximos passos para expans o ser o e Alargamento do mbito dos conte dos ProNIC s especificidades das obras Aeroportu rias Portu rias e Ferrovi rias 17 e Aplica o e adapta o do modelo ProNIC contrata o electr nica nas empreitadas de Obras P blicas de acordo com o estabelecido no novo C digo dos Contratos P blicos e Cria o de modelos de obra tipo Por fim de salientar que apesar do ProNIC ainda n o se encontrar dispon vel publicamente ele ter como p
80. dos da empresa no que toca a cada opera o de constru o e o detalhe das suas parcelas como por exemplo a separa o por M o de obra Materiais Equipamentos e Subempreitadas bem como as suas quantidades e rendimentos 3 Bases de dados utilizadas em concursos internacionais Desta forma procura se determinar se a empresa adapta e de que forma o faz a sua base de dados nacional realidade de outros pa ses ou se utiliza uma base de dados diferente 4 Sistemas de gest o de informa o usados para or amenta o reor amenta o e controlo e as suas funcionalidades Deste modo procura se saber se a empresa utiliza um sistema inform tico pr prio para or amenta o ou se adquiriu um sistema em comercializa o e quais as funcionalidades que o mesmo executa na empresa consultada 26 5 Frequ ncia de manuten o da base de dados Com este t pico procura se conhecer como atualizada a informa o presente na base de dados e de que forma que esta nova informa o adquirida 6 Custos com a cria o e manuten o da base de dados Por este meio procura se determinar qual a import ncia que a empresa d cria o e manuten o da sua base de dados bem como se os custos implicados t m um peso significativo nas finan as da empresa Este t pico n o foi considerado durante a an lise s fontes de informa o t cnica mas considerou se pertinente adicionar Estas quest es n o foram postas diretam
81. dos or amentistas sendo que esta import ncia variava dependendo do tipo de atividade a realizar 2 1 2 Lowe amp Skitmore 2001 Este artigo relata todo o levantamento de informa o segundo um question rio com v rias sec es feito junto a um grupo experiente de orcamentistas de constru o civil O objetivo desta investiga o era descobrir qual a rela o entre a precis o de estimativas durante a fase inicial do projeto e a experiencia dos or amentistas que as realizaram definida em termos de n mero de anos de servi o do or amentista e do n mero de or amentos realizados pelo mesmo estilos de aprendizagem e abordagens aprendizagem Lowe amp Skitmore 2001 Os resultados indicam que apesar da vasta experi ncia dos or amentistas que responderam aos question rios a rela o entre a sua habilidade de aprender com a experi ncia e a qualidade das suas estimativas foi muito diferente da antecipada N o foram encontradas correla es significativas entre a precis o das estimativas e a sua experi ncia profissional exceto nas categorias de abordagens aprendizagem denominadas por Tomada de Riscos Inseguran a e Autoconfianca Lowe Skitmore 2001 O estudo conclui tamb m que or amentistas com resultados equilibrados nas categorias de Inseguran a e Autoconfian a produzem estimativas mais consistentes De igual modo os resultados da categoria de Tomada de Riscos demonstram que or amentistas sem avers o ao
82. e a metodologia utilizada para a investiga o No cap tulo 2 encontra se toda a informa o relativa primeira fase de investiga o na qual se apresenta o Estado Atual do Conhecimento atrav s das publica es cient ficas e t cnicas consultadas para a realiza o desta disserta o No cap tulo 3 Metodologias das Empresas de Constru o apresenta se toda a informa o relativa segunda e terceira fase da investiga o O cap tulo 4 trata a An lise Comparativa e da Proposta de Melhoria e possui a informa o relativa quarta e quinta fase da investiga o Por fim o cap tulo 5 o da Conclus o onde se retiram ela es de toda a investiga o realizada apresentam se os contributos da realiza o desta disserta o e sugerem se para estudos futuros 2 Revis o de Conhecimentos Este cap tulo sintetiza metodologias utilizadas na determina o de custos de trabalhos de constru o atrav s da consulta a artigos cient ficos internacionais dos quais se procurou retirar contributos para este trabalho subcapitulo 2 1 Descreve se tamb m alguma da principal informa o econ mica para or amenta o tanto a n vel nacional subcapitulo 2 2 como internacional subcapitulo 2 3 Esta descri o inclui o mbito dos trabalhos referidos nas fontes de informa o consultadas a sua organiza o p blico alvo refer ncias a t cnicas construtivas rendimentos e frequ ncia da atualiza o dos seus va
83. e aux lio cada vez mais habitual Deste modo procurou se saber junto das empresas consultadas se usam sistemas de gest o de informa o e em caso afirmativo se s o criados pela pr pria empresa ou adquiridos entre os v rios dispon veis no mercado Tentou se tamb m descobrir quais as principais funcionalidades usadas nos sistemas em quest o Todas as empresas consultadas revelaram usar sistemas de gest o de informa o adquiridos comercialmente Os programas mais populares s o o MS Project o CCS Candy e o MS Excel sendo que em alguns casos tamb m se recorre ao Primavera EPPM O MS Project utilizado exclusivamente pelas suas funcionalidades de planeamento pelas empresas A B C De E O CCS Candy utilizado principalmente devido aos seus m dulos de Orcamentac o e Controlo nas empresas A B C D e E apesar de ter um m dulo de planeamento os entrevistados n o o consideram intuitivo e preferem utilizar o MS Project O MS Excel utilizado para tarefas de or amenta o mais simples pelas empresas A e Be para orcamentac o e controlo pela empresa F O Primavera EPPM utilizado pela empresa C aquando da participa o em concursos realizados por Donos de Obra Norte Americanos por imposi o dos mesmos Para esta situa o a empresa B criou um m dulo pr prio para o CCS Candy em conjunto com o seu distribuidor o que lhe permite evitar a utiliza o do Primavera EPPM sendo este o nico caso encontrado de utiliza
84. e para a sua cria o este m todo foi testado em 450 projetos realizados em Hong Kong e dos seguintes tipos resid ncias centros comerciais parques de estacionamento centros de a o social escolas escrit rios hot is instala es industriais universidades e hospitais 2 2 Publica es T cnicas Nacionais 2 2 1 Informa o sobre Custos Fichas de Rendimento A primeira edi o de Informa o sobre Custos Costa Manso Santos Fonseca amp Carvalho Espada 2012 data de 1968 e desde ent o tem sofrido v rias atualiza es Sucessivamente foram sendo introduzidas altera es tendo em vista uma melhor utiliza o da sua informa o chegando se a uma ltima vers o em 1984 Salvado Couto amp Costa Manso 2012 Nas suas p ginas podem encontrar se informa es acerca de rendimentos e custos de trabalhos de constru o civil detalhados com as v rias parcelas de encargos que os comp em 12 Data Dez 12 DESCRI O DA OPERA O Unidade m C digo 90008 Fabrico de bet o simples com 300 kg de cimento por m Custos Custos Unidad Descric o dos Recursos Gas leo gua Cimento portland normal classe 30 em saco Granito n 2 Meio cascalho Areia Betoneira de 250 litros a gas leo Condutor manobrador equip Industriais n vel II Servente CUSTO DIRETO coef efici ncia 1 00 Incid no Custo Direto MATERIAIS 73 2 EQUIPAMENTOS 4 4 M O DE OBRA 22 4 Ta
85. efici ncia em que o trabalho se realiza na obra e na empresa AICCOPN Os valores de refer ncia da base de dados foram obtidos com base em consultas de mercado e junto a v rios profissionais do sector A base de dados atualizada frequentemente quer para a introdu o de novas entradas ou quando h varia es significativas dos valores j existentes O acesso base de dados gratuito mediante registo do utilizador e est direcionado para industriais da constru o e obras p blicas E tamb m importante referir que toda a base de dados compat vel com o software de or amenta o CCS Candy 2 2 4 Gerador de Pre os CYPE A CYPE Ingenieros criou o Gerador de Pre os CYPE uma ferramenta inform tica online que permite aos profissionais da constru o obter pre os para a constru o nova com previs es de custos ajustadas realidade Este Gerador de Pre os CYPE uma base de dados param trica e interativa que permite ao utilizador obter o pre o para o artigo escolhido atendendo aos materiais equipamentos e processos construtivos selecionados CYPE O Gerador de Pre os CYPE inclui um novo sistema param trico desenhado para contemplar a grande maioria das op es tipol gicas geogr ficas e econ micas que influenciam o custo final da obra ao mesmo tempo que integra produtos de fabricantes com todas as suas caracter sticas CYPE 15 A informa o do artigo composto que se obt m ap s a sele o param
86. egativa envolvendo um custo estimado a isto chama se Classe de Estimativa de Custo de Constru o Antohie 2009 Este artigo apresenta uma proposta de classifica o de Classes de Estimativas Esta proposta separa as classes por fase do projeto e consequentemente por percentagem de incerteza inerente como pode ser consultado na Tabela 2 Seguidamente o autor identifica os fatores que influenciam a dimens o dos custos durante a identifica o e estabelecimento das bases do projeto e explica a raz o destes serem cr ticos Estes fatores s o 1 Especifica o do Projeto Define os atributos f sicos e qualitativos de um projeto 2 Localiza o O local onde o projeto ser realizado afeta custos relacionados com as condi es impostas pelas autoridades locais e com log stica e transportes Fase do ic a S projeto Identifica o do projeto Defini o do projeto biana Desenvolvimento Estudo de Desenvolvimento Sele o do Defini o p do projeto viabilidade do projeto conceito do projeto Classe de A B G D E estimativa Nome da Estimativa da nn Estimativa do Estimativa zen estimativa avalia o viabilidade desenvolvimento do conceito contalo Definir E Base para Confirmar a s Selecionar o Avaliar Br I T alternativas de o projeto Prop sito potencial do ale desenvolvimento Gene S de t cnica e desenvolvim z projeto S recomendar N execu o econ mica z ento timo
87. embro de 2001 Human Effects in Construction Contract Price Forecasting Experience and Experimental Learning Styles Journal of Construction Engineering and Management 59 Lufkin P Abate D Romani L Towers M Dotz R amp Miller J 2014 Facility Operations Cost Reference 2013 14 International Version California Whitestone Research Nunes C Agosto de 2011 Perspectivas para o Sector da Constru o Boletim Mensal de Economia Portuguesa Oracle s d Primavera Enterprise PPM Engineering amp Construction Obtido em Outubro de 2013 de http www oracle com us industries engineering and construction Salvado A F Couto P amp Costa Manso A 2012 Obten o de Valores de Refer ncia de Trabalhos de Construg o para a Elaborac o de Fichas de Custos Congresso Construg o 2012 Coimbra Salvado A F Couto P amp Gon alves L 2013 Gest o da informa o econ mica de trabalhos de construc o Elaborac o das Fichas de Custo e de Rendimentos do ProNIC International Conference of Engineering Covilh Santos A N amp Batista dos Santos M V 2013 Gest o de Projctos para Empresas de Constru o Civil JETEC Skitmore M amp Ng T 27 de Fevereiro de 2003 Forecast Models for Actual Construction Time and Cost Building and Environment Skitmore M amp Wilcock J 24 de Junho de 1993 Estimating Processes of Smaller Builders Construction Management and Economics T
88. endente do Departamento de Produ o onde as tarefas de reor amenta o e controlo s o desenvolvidas por parte da rea de Controlo e Gest o 3 3 2 Empresa B O levantamento de informa o nesta empresa foi feito junto a um Engenheiro que trabalha no Departamento Comercial de Infraestruturas Na Empresa B a or amenta o realizada pelo Departamento Comercial e a reor amenta o e controlo pelo Departamento de Produ o Existe um Departamento Comercial e um Departamento de Produ o para cada rea de constru o em que a empresa atua que apesar de usarem metodologias base id nticas trabalham independentemente uns dos outros e possuem bases de dados diferentes Este levantamento tem como fonte a rea de Infraestruturas A informa o inicial para a cria o de um or amento vem de dados de or amentos de empreendimentos semelhantes realizados anteriormente pela empresa Masters que est o guardados na base de dados da empresa sendo que esses dados sofrem posteriormente altera es para serem adaptados ao novo empreendimento A base de dados possui pre os simples e compostos de trabalhos de constru o dependendo da sua complexidade que podem estar mais ou menos detalhados sob a forma de discrimina o por m o de obra materiais e equipamentos e at os respetivos rendimentos taxas de afeta o e utiliza o etc A informa o original para os rendimentos de m o de obra veio das publica es Informa o
89. ente aos entrevistados mas sim introduzidas ao longo de uma conversa deste modo procurou se entender n o s as respostas a estes t picos mas tamb m todo o processo de obten o tratamento e atualiza o da base de dados utilizada na or amenta o da empresa Tamb m foram apontadas v rias queixas dos colaboradores das empresas acerca do processo de orcamentac o realizado e das falhas de gest o da pr pria empresa que foram posteriormente utilizados aquando da execu o da proposta de melhoria Como tal n o se recolheu a informa o obtida segundo um esquema de pergunta resposta mas sim em forma de texto corrido que descreve o circuito de informa o o processo de or amenta o utilizado por cada um dos entrevistados e as pol ticas individuais de cada empresa em rela o ao tema 3 3 Resultados do Levantamento 3 3 1 Empresa A O levantamento de informa o nesta empresa foi feito junto a uma Engenheira que trabalha na rea de Controlo e Gest o Foi revelado que nesta empresa a or amenta o inicial feita pelo Departamento Comercial para concurso que caso seja ganho passada rea de Controlo e Gest o do Departamento de Produ o que realiza as tarefas de reor amenta o e controlo A informa o inicial para a cria o dos or amentos por parte do Departamento Comercial vem de dados de or amentos de empreendimentos semelhantes j realizados denominados de Masters e que est o guardados na base de
90. entuale a formazione di nervature di ripartizione nei solai di luce eccedente i 5 00 m di travetti per sostegno di sovrastanti tramezzi di fasce piane o svasate a coda di rondine alle estremita dei travetti oltre l onere delle casseforme delle armature provvisionali di sostegno per un altezza massima di 4 00 m dal piano di appoggio all intradosso del solaio del disarmo e quanto altro necessario per dare il solaio finito a regola d arte idoneo al particolare uso richiesto esclusa la sola fornitura in opera delle armature in acciaio con laterizio composto da un solo elemento monoblocco con soletta superiore in calcestruzzo da 4 cm a per altezza totale di 16 cm m 67 2 30 68 15 b per altezza totale di 18 cm m 67 2 31 69 30 c per altezza totale di 20 cm m2 66 2 31 70 45 d per altezza totale di 22 cm m 66 3 32 71 60 e per altezza totale di 24 cm m2 65 3 32 72 76 f per altezza totale di 26 cm m 64 3 34 75 25 g per altezza totale di 29 cm m 63 3 34 75 71 Tabela 8 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na base de dados da Tipografia del Genio Civile 19 No entanto a sua base de dados apenas apresenta os custos totais de cada trabalho de constru o as percentagens referentes a m o de obra materiais e equipamentos e a t cnica construtiva n o tendo informa o sobre rendimentos ou pre os compostos das v rias parcelas do trabalho como pode ser consultado na Tabela 8 Esta base de dados
91. equipamentos e Equipamentos Fixos de Habita o Composi o de Custos Fornece informa o relativa a parcelas de M o de Obra Materiais e Equipamentos Informa o Econ mica Levantamento da Informa o Obtida atrav s de consultas a peritos de um coletivo de registo de estaleiros e de consultas de mercado T cnicas Construtivas Informa o Descri o simples da t cnica construtiva sem fatores que permitam comparar valores da mesma opera o realizada atrav s de diferentes t cnicas T cnica Rendimentos Fornece informa o relativa a rendimentos de M o de Obra e a taxas de utiliza o de Equipamentos Atualiza o da Informa o Atualizada e publicada periodicamente quando se verifique um aumento significativo de pre os de acordo com os indicadores de evolu o dos pre os de materiais e m o de obra para efeitos de c lculo de revis o de pre os Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reabilita o N o fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 73 F 2 Paz Branco 1 2 2 Paz Branco Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias N o fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Qualquer interveniente na a
92. erniza o e aposta em tecnologias de informa o na sua filosofia empresarial atitude que est bastante presente nas suas metodologias de or amenta o De todas as empresas consultadas a Empresa E a que apresenta maior polival ncia em rela o s metodologias de or amenta o que utiliza Esta adapta a metodologia para as circunst ncias de cada concurso recorrendo a v rias op es como a subcontrata o da maioria dos trabalhos ou a execu o integral dos trabalhos de constru o pelos quadros da 42 pr pria empresa Prova disto o facto de a empresa possuir fichas de rendimento com custos simples para todos os trabalhos que executa e Masters com a informa o de todos os trabalhos que subcontratou Esta variabilidade mant m se no caso de concursos internacionais em que a empresa avalia para cada caso qual das situa es a mais vantajosa o envio de recursos nacionais ou a subcontrata o de empresas locais Utiliza sistemas de gest o de informa o comerciais sobre os quais criou a sua base de dados com fichas de rendimentos em que essa base atualizada pontualmente sempre que se considere relevante a adi o ou altera o da informa o de um item Por fim temos a Empresa F que se assume como um subempreiteiro de M o de Obra de pequena dimens o tem metodologias de or amenta o menos aprofundadas que as das restantes empresas consultadas Como tal utiliza apenas Masters de concursos pr vios como
93. estiga o cujo objetivo essencial desenvolver um conjunto sistematizado e integrado de conte dos t cnicos cred veis suportados por uma ferramenta inform tica moderna e pretende se que possam constituir um referencial para todo o sector da constru o portuguesa INESC Porto 16 Esta ferramenta possui uma base de dados de conhecimento sobre os trabalhos de constru o e um conjunto de aplica es inform ticas que permitem a gest o e articula o dos conte dos e a sua utiliza o pelos diferentes agentes do processo construtivo As fichas de rendimento do LNEC constitu ram a base para a obten o das fichas de custos existentes atualmente no ProNIC Salvado Couto amp Costa Manso 2012 No que se refere ao mbito abrangido pelo ProNIC o trabalho desenvolvido contempla duas grandes reas da constru o Edif cios em Geral e Infra Estruturas Rodovi rias Nos Edif cios s o tratadas as reas da Constru o Nova e da Reabilita o INESC Porto O ProNIC est dividido em vinte seis cap tulos dispon veis para obras de edif cios e subsequentes subcap tulos levando a que o c digo de cada artigo tenha na sua composi o o respetivo capitulo e subcap tulos Como os crit rios de classifica o dos trabalhos de constru o civil s o diferentes nas fichas de rendimento do LNEC e na ferramenta inform tica ProNIC ver Figura 3 foi necess rio numa fase inicial efetuar a correspond ncia entre os diferentes c
94. estimativas est o diretamente relacionadas com o uso para que foram criadas Deste modo temos or amentos para estudos de viabilidade angaria o de investidores contrata o de empreiteiros e 9 subempreiteiros execu o e controlo do projeto etc A lista integral pode ser consultada no Anexo A 2 1 6 Fang Li Yuan Yang amp She 2010 Para adaptar s novas tecnologias o mercado da constru o a cria o de um Sistema de Gest o de Informa o de Custos de Constru o baseado na Web de uma grande necessidade pr tica Fang Li Yuan Yang amp She 2010 Atrav s da cria o de uma base de dados de informa es de custos de projeto de constru o completa e sist mica que processa todos os tipos de informa es de custos e partilha informa es em tempo real poss vel criar bases de refer ncia para o controlo dos departamentos governamentais as decis es de investimento das empresas e para a identifica o e controlo de custos do projeto de todas as partes envolvidas Fang Li Yuan Yang amp She 2010 Neste artigo os autores apresentam uma proposta geral para a cria o de uma plataforma de gest o de informa o e o modelo funcional do seu sistema Consideram se particularmente relevantes dois assuntos o Subsistema de Aquisi o de Informa o e o Subsistema de Pesquisa de Informa o de Custos No Anexo B poss vel consultar o modelo da estrutura geral do sistema O Subsistema de Aquisi
95. euro Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reabilita o N o fornece informa o Fase de Fim de Vida Fornece custos de demoli es 74 F 3 AICCOPN Categoria 1 2 3 AICCOPN Edificacdes Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias N o fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Industriais da constru o e obras p blicas Plataforma Online com possibilidade de exportar os dados para CCS Candy Abrang ncia Territorial Apenas apresenta valores referentes a constru o em Portugal sem diferencia o em rela o s v rias regi es do pa s nem poss veis fatores de convers o a realidades estrangeiras Organiza o da Informa o Por Tipo de Trabalho ou por Recursos nas seguintes categorias e Demoli es Escava o Funda es Estrutura Alvenarias Revestimentos de Paredes Revestimentos de Pavimentos Revestimentos de Tectos Cantarias Coberturas Pinturas Drenagens Redes de guas exteriores Composi o de Custos Fornece informa o relativa a parcelas de M o de Obra Materiais e Equipamentos Informa o Econ mica Levantamento da Informa o Obtida atrav s de consultas a peritos de um coletivo de registo de estaleiros e de consultas de mercado
96. feitos de orcamentac o no entanto uma plataforma bastante interessante no que toca a metodologias para determinac o de custos pois permite guardar todo o portfolio da empresa na sua base de dados e a partir da fazer altera es aos modelos j existentes aproximando os dos executados anteriormente pela mesma e usando a base de dados inicial como um ponto de partida que gradualmente melhorada e adaptada pelo utilizador o que permite obter uma maior personalizac o dos resultados 24 3 Levantamento de Metodologias das Empresas de Constru o 3 1 Caracteriza o das Empresas Neste cap tulo procurou se fazer um levantamento junto a v rias empresas do sector para apurar quais as metodologias de orcamentac o que utilizam e seguidamente apresenta se tamb m uma descri o dos sistemas de gest o de informa o utilizados pelas empresas entrevistadas do sector As empresas contactadas encontram se referidas apenas por letras pois foi pedido por parte de um dos colaboradores anonimato e como tal escolheu se efetuar a oculta o de todas elas para haver igualdade de circunst ncias As empresas A B C D e E possuem alvar classe 9 nas categorias de Empreiteiro Geral de Edif cios de Constru o Tradicional Empreiteiro Geral de Edif cios de Estrutura Met lica Empreiteiro Geral de Edif cios de Madeira Empreiteiro Geral de Reabilita o e Conserva o de Edif cios Empreiteiro Geral de Obras Rodovi rias e Empreitei
97. homson Reuters s d Obtido de Web of Science http Avokinfo com timelink s d Sistema Candy Obtido em Agosto de 2013 de http timelink pt Tipografia del Genio Civile 2008 Prezzi Informativi per l Edilizia Materiali e Opere Compiute Tipografia Del Genio Civile UMIC s d Obtido de Biblioteca do Conhecimento http www b on pt Whitestone Research sd costlab Obtido em Agosto de 2013 de https secure whitestoneresearch com products view CostLab Level 1 Yeung D 8 Skitmore M 11 de Outubro de 2012 A method for systematically pooling data in very early stage construction price forecasting Construction Management and Economics 60 ANEXOS 62 A Tipos de Estimativas de Custos ao Longo do Ciclo de Vida de um Projeto Segundo Eduard Antohie Owner Project Land acquisition Architect engineer selection Financing commitments Permits evaluation studies Contractors selection Occupancy forms Project phases Owner needs or market demands and definition Conceptual planning and feasibility studies Architectural and engineering design Construction Reception and Owner final project costs construction start up estimates Marketing Occupancy operation and maintenance Remodeling or demolition Project estimates Owner preliminary total project costs estimates Owner conceptual estimates engineering estimates 30 completion ngineering estimates 60 c
98. i o simples da t cnica construtiva sem fatores que permitam comparar valores da mesma opera o realizada atrav s de diferentes t cnicas T cnica Rendimentos N o fornece informa o relativa a rendimentos de M o de Obra ou a taxas de utiliza o de Equipamentos Atualiza o da Informa o A base de dados atualizada a cada quatro meses Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reabilita o N o fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 81 F 10 Spon s Civil Engineering and Highways Price Book Categoria 2 3 5 Spon s Civil Engineering and Highways Price Book Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias Fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Direcionada para or amentistas e engenheiros civis Plataforma Edi o impressa ou digital que permite ser exportada para formato Excel Abrang ncia Territorial Fornece valores para o Reino Unido Os valores variam conforme o distrito em consulta Organiza o da Informa o Encontra se dividido nas categorias de e Recursos Custos Unit rios Remedia o de Terrenos Despesas e Custos ndices de Concursos P blicos Custos de M o de Obra Subs dios Profissionais
99. ilita o Fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 88 F 17 Empresa F Categoria 3 1 6 Empresa F Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias Fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias Fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Departamento Comercial empresa e de Produ o da Plataforma Excel Abrang ncia Territorial Apresenta valores nacionais e internacionais No caso dos valores internacionais estes s o adquiridos atrav s de adapta o de valores nacionais com fatores de convers o Organiza o da Informa o Por Master O pre o encontra se representado por trabalho Composi o de Custos de constru o Fornece dados relativos apenas Informa o parcela de M o de Obra Econ mica Obtida atrav s do tratamento de informa o dos Levantamento da registos de obras e de fichas de controlo Informa o realizadas no estaleiro 2 N o s o feitas refer ncias s t cnicas gt T cnicas Construtivas c K Informa o construtivas utilizadas T cnica S o fornecidos valores relativos a rendimentos e Rendimentos eS taxas de utilizac o Atualiza o da Informa o Sempre que um or amento conclu do para um concurso este submetido base de dados para se tornar um Master Os v rios registos de controlo do estaleiro tamb m
100. informa o Quanto a sistemas de gest o de informa o como j foi referido anteriormente esta empresa utiliza o CCS Candy para as fun es de or amenta o e controle e o MS Project para o planeamento de referir que a Empresa D pioneira em tecnologias BIM em Portugal no entanto utiliza as principalmente para fun es de projeto e controle de obra n o recorrendo ainda s suas funcionalidades de or amenta o Segundo foi apurado surgiram diversas dificuldades de integra o da informa o de projeto com a informa o econ mica e de exporta o da mesma da plataforma CCS Candy para a plataforma BIM Devido ao investimento j feito na cria o de toda a base de dados de or amenta o em CCS Candy optou se por n o criar de raiz uma nova em BIM A atualiza o da base de dados feita com uma regularidade mensal na qual se atualizam altera es ao custo de m o de obra materiais e equipamentos resultantes de novos levantamentos de mercado que possam ter ocorrido naquele per odo e que se consideram relevantes Tamb m s o inseridas Fichas de Rendimentos relativas a novas opera es de constru o que ainda n o estivessem na base de dados mas que a empresa realizou nesse m s Houve um investimento significativo aquando da constitui o da Empresa D para a cria o da base de dados na plataforma CCS Candy sob a forma de Fichas de Rendimento sendo este medido principalmente em termos de horas de trabalho do
101. ional X O X Tabela 19 Tabela comparativa relativa ao T pico 3 Conclui se portanto que as empresas entrevistadas utilizam na sua grande maioria bases de dados diferentes para concursos internacionais Estas bases de dados t m muitas vezes como ponto de partida as bases dos seus parceiros locais nos pa ses em que est o a participar em concursos e v o sendo atualizadas ao longo do tempo com a experi ncia adquirida pela empresa e com as consultas de mercado locais A principal raz o para a utiliza o desta metodologia de origem financeira visto que o risco de inser o de uma empresa num mercado desconhecido se reduz consideravelmente quando tem parceiros locais que simplificam os processos log sticos e de adapta o a pa ses onde a empresa ainda tem uma experi ncia diminuta A nica exce o a empresa B que devido pol tica definida pela sua gest o de topo prefere realizar ela pr pria a grande maioria dos trabalhos de constru o independentemente do concurso ser nacional ou internacional A empresa E opta por explorar para cada cen rio qual a situa o mais vantajosa visto que considera que partida n o poss vel garantir qual a situa o mais vantajosa 3 5 4 Sistemas de gest o de informa o usados na orcamentac o reor amenta o e controlo e as suas funcionalidades Hoje em dia a utiliza o de sistemas inform ticos pelas empresas de constru o como ferramentas d
102. is import ncia para este trabalho 2 1 1 Skitmore amp Wilcock 1993 Neste artigo descrito um estudo sobre a maneira como os pequenos empreiteiros orcamentam itens de mapas de quantidade de trabalhos para a participa o em concursos Uma s rie de entrevistas revelou diferen as marcadas entre a pr tica corrente e a recomendada na literatura acerca do tema Seguidamente realizou se uma experi ncia na qual or amentistas de oito das empresas inquiridas foram separados e lhes foi fornecida uma amostra de um mapa de quantidade de trabalho com 36 itens tirados de atividades de escava es betonagem in situ e trabalhos de alvenaria Os or amentistas especificavam ent o qual seria o m todo que normalmente utilizavam para estimar o pre o do item bem como o pre o que consideravam normal para o mesmo e o maior e mais baixo que consideravam aceit vel praticar Skitmore amp Wilcock 1993 Os resultados revelaram que apenas metade dos itens era estimado segundo um m todo detalhado e que os restantes eram estimados maioritariamente atrav s da experi ncia do orcamentista Realizou se tamb m uma an lise estat stica experi ncia realizada segundo as categorias de tipo de atividade quantidade do item quantidade de m o de obra presente na atividade e import ncia da atividade no projeto Esta an lise indicou que a quantidade do item era o fator determinante entre a escolha do m todo para a estima o do pre o do mesmo por parte
103. lores 2 1 Publica es Cientificas Para a realiza o da pesquisa de publica es cient ficas recentes que revelem informa o acerca do estado atual do conhecimento no campo da or amenta o reor amenta o e controlo na Constru o Civil na perspetiva do empreiteiro executou se primeiro um levantamento de palavras chave que permitisse uma procura precisa dos t picos em quest o Visto que se decidiu pesquisar em fontes internacionais online como a Biblioteca de Conhecimento UMIC Web of Science Thomson Reuters e Science Direct Elsevier as palavras chaves utilizadas foram todas na l ngua inglesa Estas palavras chave bem como os resultados relevantes encontrados representados sob a forma do subcap tulo deste documento onde se encontram referidos encontram se na tabela seguinte Construction Price Construction Construction Construction Construction Estimating Database Labour Rate Activity Cost Cost Management 2 1 1 Skitmore amp 2 1 7 Gouett 2 1 2 Lowe amp 2 1 5 Antohie 2 1 6 Fang Li Wilcock 1993 Haas Skitmore 2001 2010 Yuan Yang amp Goodrum amp She 2010 Caldas 2011 2 1 3 Skitmore amp 2 1 8 Yeung amp Ng 2003 Skitmore 2012 2 1 4 Antohie 2009 Tabela 1 Quadro representativo das palavras chave usadas e dos resultados relevantes encontrados Seguidamente faz se refer ncia s publica es consideradas relevantes e que temas t m ma
104. lvimento desta ferramenta ainda n o se encontra finalizado ela encontra se em permanente atualiza o e manuten o Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o Fornece informa o Fase de Reabilita o Fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 77 F 6 metaBase Categoria 2 3 1 metaBase Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias N o fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Qualquer interveniente na atividade da constru o civil Plataforma Online com possibilidade de exportar os dados para MS Excel Abrang ncia Territorial Fornece valores para Espanha Os valores variam conforme o distrito em consulta Encontra se dividido nas seguintes categorias e Elementos completos de edifica es e Elementos unit rios de edifica es e Elementos completos de reabilita o de edifica es e Elementos unit rios de reabilita o de edifica es e Elementos unit rios de manuten o de edifica es e Elementos completos de urbaniza o ER E e Elementos unit rios de urbaniza o Organiza o da Informa o e Elementos unit rios de engenharia civil e Elementos unit rios de manuten o de urbaniza o e engenharia civil e Elementos unit rios de seguran a e
105. m tico o Caderno de Encargos Quando o utilizador importa um artigo do Gerador de Pre os para o or amento as especifica es gerais e especiais do Caderno de Encargos importam se em conjunto com o artigo selecionado e Medi o autom tica de desenhos Com este m dulo pode se obter medi es a partir de ficheiros de CAD DXF ou DWG ou imagens JPGE JPG BMP WMF EMF e 35 PCX Podem realizar se medi es de comprimentos lineares poligonais per metros circulares superf cies retangulares poligonais etc Ajustes do or amento Permite definir or amento de custo e or amento de venda atrav s da introdu o de margens e estudo de custos indiretos Compara o de or amentos Permite comparar simultaneamente v rios or amentos obtendo se desvios entre eles relativamente a medi es pre os e import ncias Autos de medi o Armazena os v rios autos de medi o realizados durante a obra Os valores podem ser introduzidos diretamente ou obtidos por percentagem relativamente medi o do or amento quer para cap tulos completos quer para artigos Gera automaticamente listagens de autos de medi o listagens de trabalhos a mais e de trabalhos a menos Controlo financeiro Atrav s do lan amento das faturas recebidas dos fornecedores e das faturas emitidas aos clientes poss vel um controlo financeiro que se resume nos seguintes pontos desvios de pre os e quantidades dos fornecimentos entre o or amentado e o f
106. ma o Rendimentos E emp ricos A base de dados est em constante atualiza o Atualiza o da Informa o Sempre que um Master conclu do ou efetuada uma nova consulta de mercado Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reabilita o Fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o Tabela 26 Tabela resumo da An lise de Fontes de Informa o Empresariais 4 4 Compara o da Informa o entre Fontes Ap s efetuar se a an lise s fontes de informa o acad micas e empresariais considerou se necess ria a compara o entre ambas Deste modo poss vel determinar se quais s o as categorias a que cada subgrupo de fontes d maior destaque Continuando a seguir a organiza o e par metros definidos no subcap tulo 4 1 procede se seguidamente compara o das fontes por categoria As fontes de informa o empresariais cobrem todas as subcategorias da categoria da Fase de Constru o enquanto as fontes de informa o acad micas se focam principalmente nas subcategorias de Edifica es e Urbanismo A principal raz o para esta diferen a encontra se no facto das empresas de constru o entrevistadas serem empreiteiros de grande dimens o que realizam empreendimentos em todas as categorias de constru o Por outro lado as publica es acad micas consultadas excluem as Obras Rodovi rias e Ferrovi rias devido ao facto de muitas
107. mbiental e tarefas de pr constru o Visto que este sistema se encontra constantemente em desenvolvimento e manuten o o seu servi o de suporte atualiza o sempre que h avan os significativos nas suas funcionalidades 3 4 3 CYPE Arquimedes e Controlo de Obra O programa Arquimedes da CYPE Ingenieros permite gerar documentos do projeto como o Or amento Caderno de Encargos Mapa de Trabalhos Plano de Trabalhos Cronograma Financeiro Ficha T cnica da Habita o incluindo o Manual de Utiliza o e Manuten o e ainda Autos de Medi o O or amento pode ser elaborado a partir de uma base de dados Gerador de Pre os ou outro Banco de Pre os ou criado de raiz pode se inclusive importar dados de uma folha de c lculo CYPE O Arquimedes permite que o or amento possua cap tulos subcap tulos artigos compostos ou simples A medi o pode ser introduzida diretamente ou atrav s da cria o de tabelas de medi o Neste ltimo caso os valores podem resultar da medi o feita diretamente a partir de ficheiros de CAD ou imagens CYPE Entre as suas variadas funcionalidades de destacar as seguintes e Assistente para a gera o autom tica de medi es e or amentos O Arquimedes disp e de uma s rie de assistentes que geram automaticamente or amentos e medi es de edif cios de habita o com estrutura de cap tulos artigos e medi es pormenorizadas e Caderno de Encargos O Arquimedes redige de modo auto
108. mbolos usados nas tabelas comparativas dos t picos avaliados 37 Tabela 16 Tabela comparativa relativa ao T pico 1 ee ee ee 37 Tabela 18 Tabela comparativa relativa ao T pico 2 rara 38 Tabela 19 Tabela comparativa relativa ao T pico 2 sees rante 39 Tabela 20 Tabela comparativa relativa ao T pico 4 arara 39 Tabela 21 Tabela comparativa relativa ao T pico 5 arara 40 Tabela 22 Tabela comparativa relativa ao T pico 6 rena 41 Tabela 23 Tabela resumo com toda a informa o COmparaiva sese eee eee eee eee eee 41 Tabela 24 Tabela tipo para An lise de Fontes de Informa o es 45 Tabela 25 Tabela resumo da An lise de Fontes de Informa o Acad micas 47 Tabela 26 Tabela resumo da An lise de Fontes de Informa o Empresariais 49 Tabela 27 Tabela resumo da Compara o entre Fontes de Informa o Acad micas e EMPLEOS cti A a da dia ea dia de Rad da 51 Tabela 28 Tabela resumo das Propostas de Melhoria de Bases de Dados Empresariais 54 1 Introdu o 1 1 Enquadramento e mbito O sector da Constru o tem uma import ncia muito significativa no conjunto da economia nacional um sector muito diferenciado de outros sectores de atividade quer em termos produtivos quer em termos de mercado de trabalho Nunes 2011 Com o decr scimo acentuado do n me
109. ment Primavera EPPM um produto da Oracle e trata se de um modelo unificado de dados que permite a integra o de informa o entre os v rios departamentos de uma empresa de constru o possibilitando atrav s da mesma plataforma o acompanhamento de um empreendimento em todas as suas fases desde a proposta inicial a um concurso or amenta o detalhada do mesmo colabora o entre v rios projetistas escolha de fornecedores e subempreiteiros controlo do empreendimento gest o e manuten o do mesmo Oracle Oracle Solutions Help Manage the Engineering and Construction Lifecycle BUILDING INFORMATION M R K Es 41h ale EE PROJECT LEADS BUSINESS DEVELOPMENT PROJECT EXECUTION USINESS MANAGEMENT PROJECT CLOSEOUT OPERATE AND MAINTAIN ORACLE Figura 5 Ciclo de vida de um empreendimento gerido atrav s da plataforma Oracle Primavera Oracle Dentro dos v rios m dulos deste sistema destacam se para a ind stria da constru o civil os seguintes e Streamline Opportunity Management Para garantir contratos lucrativos no futuro necess rio identificar aqueles que foram rent veis no passado Este m dulo permite consolidar dados de sistemas distinto s permitindo informa o consistente de 34 rentabilidades Al m disso integra e atualiza dados dispersos de clientes para seguidamente identificar as melhores oportunidades e fechar neg cios com maior efici nci
110. mentos de M o de Obra Materiais e Equipamento em Edifica o e Obras P blicas iara 14 Tabela 6 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na base de dados da AICCOPN 15 Tabela 7 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na metaBase do ITeC 19 Tabela 8 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na base de dados da Tipografia del Genio Cil e E diia E E Cane dada Peep ad 19 Tabela 9 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na publica o Laxton s Building Price BOOK E E T E E E E A sand 20 Tabela 10 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na publica o Spon s Architects and A oideas aaa aaa aa aa AEE a co TENTO EEA E AASE E aE 21 Tabela 11 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na publica o Spon s Civil Engineering and Highway Price Book oooooccccnnocccccnnocccccononcnnnnnoncccnanoncnnnnnoncnnnnnnn cnc nana ncc cnn nnn nn 22 Tabela 12 Exemplo de ficha de custo encontrada na publica o Facility Operations Cost PRETOREN CG ive fas diascacazsnaeyesleattccavedensaddettecepereninadaaddecuvedeass dite A dau ed dan TE io ada Rad 23 Tabela 13 Caracteriza o resumida das empresas entrevistadas e dos seus colaboradores 25 Tabela 14 Tabela resumo com os 5 t picos mais comuns contidos nas publica es t cnicas CONSUMIDA vil ara Tin Ra 26 Tabela 15 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na base de dados do software CCS CM iris 33 Tabela 16 Chave dos s
111. mn 25 3 27 68 20 407 week clean fumiture and seating areas once every A ee AS A 2 weeks Complete restroom service 3 times per Total 12 28 6 27 1 377 10 1 019 054 week Tabela 12 Exemplo de ficha de custo encontrada na publica o Facility Operations Cost Reference Sendo direcionado para todas as partes interessadas que est o envolvidas na conce o e execu o arquitetos engenheiros donos de obra fiscaliza o investidores e or amentistas de um edif cio este manual foi desenvolvido e testado em v rios projetos por todo o mundo e um bom ponto de refer ncia para compara o entre bases de dados de v rios pa ses e a sua adaptabilidade realidade portuguesa no entanto considera se que n o se devem usar os seus dados diretamente devido ao facto da informa o estar organizada por tipos de edif cios e n o por trabalhos de constru o 2 3 7 CostLab A plataforma online CostLab uma ferramenta criada pela Whitestone Research para or amenta o e execu o de edif cios e usa a mesma base de dados da publica o Facility Operations Cost Reference 23 Atrav s desta plataforma poss vel guardar todo o portfolio existente de uma empresa online utilizar os modelos de edif cios j presentes no manual modific los ou mesmo criar novos modelos fazer pesquisas compreensivas em toda a base de dados Whitestone estimar custos de manuten o e repara o de edif cios calcular as condi es e
112. more a briefing of the most popular management information systems among the companies surveyed is presented Finally a model of transversal analysis to both scientific and business realities studied earlier is created With this model both sources of information are analyzed individually Subsequently the two realties are compared After their differences and similarities are identified a proposal for improvement of methodologies for enterprise budgeting is presented taking methodologies as a starting point that are carried out only in the scientific community and that are considered adaptable and beneficial to the business world The conclusions drawn by this thesis can contribute to other studies with an impact on budgeting methodologies of scientific environment as the business environment Key Words Budgeting methodologies economical information management construction costs control analysis models of organizing information price sheets for construction works ndice Te MO s T A 1 1 1 Enquadramento e Ambos 1 1 2 OD VOS asada lod 1 1 3 Metodologia Utilizada vicio 2 1 4 Organiza o da Disserta o nan nnnnn cnn aiaia aaki rana 2 2 Revis o de G nhecimentos unse ee een 5 2 1 Publica es Gientificas escrita tddi 5 2 1 1 Skitmore amp Wilcock 199 TT 5 2 1 2 Lowe amp Skitmore T nn Saad aa 6 2 1 3 Skitmore amp Ng 2009 une SAREREA NAARAAN 6 2 1 4 Antohle 2009 nennen 7 AALS ANTONIS
113. na categoria de Empreiteiro Geral de Reabilita o e Conserva o de Edif cios as suas bases de dados possuem o mesmo n vel de detalhe que demonstram para Constru o Nova 48 Seguidamente apresenta se uma tabela resumo com os resultados mais frequentes para cada categoria analisada nas fontes de informa o empresariais Categoria Fonte de Informa o do Meio Empresarial Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias Fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias Fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Departamento Comercial e de Produ o da empresa Plataforma Inform tica principalmente em CCS Candy e MS Excel Abrang ncia Territorial Principalmente Portugal e pa ses de l ngua portuguesa ae E Numa de duas maneiras por tipo de Trabalho ou por Organiza o da Informa o Master Composi o de N o apresentada composic o de custos a menos que z Custos se trate de um trabalho bastante complexo Informa o S E Tut en Obtida atrav s da experi ncia dos or amentistas de um Econ mica Levantamento da c E coletivo de registo de estaleiro e de consultas de Informa o mercado T cni N o apresentada informac o acerca de t cnicas cnicas Ih Informag o Construtivas construtivas a menos que se trate de um trabalho PR bastante complexo Tecnica z Raramente referidos e com m todos de esti
114. necessidade de manuten o de um edif cio comparar custos operacionais de um edif cios dependendo da sua localiza o geogr fica e aceder a custos detalhados de opera o energia expropria o de terrenos manuten o e repara o controlo de pragas seguran a telecomunica es guas e esgotos gest o e acessos rodovi rios Whitestone Research Na Figura 4 encontra se um exemplo de uma ficha presente nesta plataforma Cuy Cost Profiles DC Washington Modet Model Size PRV Office Guildas 2 Story Office Building 2 Story 83 000 SqFt 16 945 093 Choose Levels of Service Custodial Madaan 1 Forecast Type Cost Type g dai ga Cost Size Cost PRY Energy MER pm 53 442 0 64 032 tation 2 Unscheduled 39 882 0 48 024 Grounds Renew A Replace 166 164 2 00 098 Wedam i Sub Total 259 508 3 13 153 Management Operatons Cusaodur 203 047 2 45 120 Metas of Energy 230 248 285 139 Fen amd Grounds 21 097 025 0 12 Sedum lt Management 8203 41 2 45 10 Ref M Pest Control 10 025 0 12 0 08 Meda j 3 Retuso 6 831 0 08 0 04 Road Clearance Road Clearance 995 0 01 001 Madi Security 45 40 0 55 027 Security Pen a Tolocommunicatons 87 027 1 05 051 Waler Sewe 36 915 0 44 020 Figura 4 Exemplo de ficha de custo encontrada na base de dados da plataforma CostLab Tal como a publicac o Facility Operations Cost Reference considera se que n o se devem usar os seus dados diretamente para e
115. nnnn nn 41 4 An lise Comparativa e Proposta de Melhoria seara 43 4 1 Par metros Escolhidos para An lise rrenan 43 4 2 An lise de Fontes de Informa o do Meio Cientifico 45 4 3 An lise de Fontes de Informa o do Meio Empresarial sees 47 4 4 Compara o da Informa o entre Fontes raras 49 4 5 Proposta de Melhoria de Metodologias de Orgamentag o Empresariais 52 5 CONCIUS O a ta a He en Her A 55 BA Solair ol ItOo a HH ent talla 56 5 23 EStudos Fulur st ih lesen 56 Bibli6graflar una ta ine eu Haan 59 ANEXOS actos vata ei a RIESE ie div ete hated ei via 61 A Tipos de Estimativas de Custos ao Longo do Ciclo de Vida de um Projeto Segundo Eduard Antone ens eirda aasa E RECARE sa nec o do a ii it atada ta La 63 B Modelo da Estrutura Geral do Sistema de Gest o de Informac o Criado por Jun Fang Shun Guo Li Ding Yuan Ping Yang e Ming Gao She 65 C Exemplo de Ficha para An lise de Atividades Segundo a Metodologia de Gouett Haas Goodrum e Caldas ii 67 D Diagrama de Fluxo do Processo de An lise Criado por Yeung e Skitmore 69 E Exemplo de Ficha de An lise de Rendimentos da Empresa E sese 71 F An lise das Fontes de Informa o sese 73 E TSENEG O Ada 73 F2 Paz Ba at iba 74 FS AIGCOPN dt TT 75 F 4 Gerador de Pre os CYPE TTT 76 ENANA lea 77 FO l Oi casilla caved ied cb ide dh nO oda ag afina 78 F 7 Tipografia Del
116. o Levantamento de Efetuado ooooocccconocccccononccccanoncncnanonnncnannnncnanannnnnnns 25 3 3 Resultados do Levantamento cooomcccccnnnccccnnonocccnnonecnnnnoneccnnnnnecnnnnnnecnnnnnnn cnn nnnne cnn nana cnn 27 3 91 Empresa Available u la 27 3 3 2 EMprosa B ii lee 28 SS Empresa tea ad o errr Tree Ra Aare SU ao Ji a eee ere 29 3 9 4 Empresa ID a si siso sede acods sie defeso de phetis of Donas fas abs AER A Dias onda SER ernennen 30 EM TTT 31 3 90 Empresa O O 32 3 4 Sistemas de Gest o de Informa o Para Empresas de Constru o 33 SACOS Candy aaa 33 3 4 2 Primavera Enterprise Project Portfolio Management eee eee eee eee 34 3 4 3 CYPE Arquimedes e Controlo de Obra sss seene 35 3 5 An lise de Informa o Recolhida nas Empresas ea 36 3 5 1 Metodologia usada para a cria o da base de dados de custos de or amenta o 37 3 5 2 Defini o das parcelas de agrega o de custos ee 37 3 5 3 Bases de dados utilizadas em concursos internacionais 38 3 5 4 Sistemas de gest o de informa o usados na or amenta o reor amenta o e controlo e as suas funcionalidades sese 39 3 5 5 Frequ ncia de manuten o da base de dados sete 40 3 5 6 Custos com a cria o e manuten o da base de dados sese 41 3 5 7 Resumo da An lise Efetuada 200s440rnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
117. o de Obra e da sua taxa de afeta o as atividades corretas durante o ciclo de vida do projeto cr tica para o sucesso do mesmo Esta pesquisa foi efetuada em resposta a esta necessidade e est focada no desenvolvimento de um m todo de avalia o da M o de Obra chamado de Activity Analysis Esta metodologia um processo de melhoria cont nua da produtividade que mede eficientemente o tempo passado pelos trabalhadores em obra e identifica os inibidores de produtividade que podem ser melhorados ou eliminados Para tal o diretor de obra ou o gestor encarregado do mesmo preenche uma ficha diariamente cujo exemplo pode ser encontrado no Anexo C Ao faz lo identificar os inibidores de produtividade encontrados nesse dia e seguidamente procura lig los s causas encontradas no quadro seguinte Categoria Causa t pica Trabalho preparat rio Falta de informa o Falta de experi ncia Ferramentas e equipamentos Mau programa de gest o de ferramentas Ferramentas ou equipamentos danificados M organiza o das ferramentas ou equipamentos Manuseamento de material M organiza o do local Material extraviado Materiais danificados ou incorretos Espera Mau planeamento Mau dimensionamento de equipas Espera de instru es ferramentas equipamentos ou material Desloca es M organiza o do local M o de obra evita propositadamente certas tarefas Pessoal Come os tardios sa das precoces Pouca presen a da gest o no loc
118. o projeto e revela as raz es mais comuns para tal Estes fatores s o 1 2 3 4 5 6 7 Mudan as do Plano de Trabalhos Estas podem ocorrer por variadas raz es como perda de envolvimento das Partes Interessadas ou altera es aos projetos iniciais de arquitetura ou de especialidades M Gest o do Projeto Este fator tem implica es em todas as fases do projeto e pode envolver falta de planeamento e organizac o m comunicac o entre os v rios participantes do projeto incapacidade de identificar problemas e fazer as alterac es necess rias aos mesmos ou falta de controlo de custos e prazos ao longo do projeto Condi es Locais Inesperadas Fatores imposs veis de prever aquando do planeamento inicial do projeto como desastres meteorol gicos crises pol ticas situa es de conflitos armados ou epidemias podem afetar gravemente a execu o do projeto Falta de Materiais ou Equipamento M s estimativas da quantidade de materiais e equipamento necess rios em obra ou a dificuldade de aceder aos mesmos principalmente em pa ses menos desenvolvidos t m implica es nos custos finais do projeto Mudan as na Taxa de C mbio Acontece quando a moeda na qual se realizou o contrato diferente da utilizada no pa s onde o projeto realizado ou quando a aquisi o de materiais ou equipamento feita no estrangeiro Sele o Errada de Empreiteiros Quando a sele o dos empreiteiros baseada simplesmente
119. o se usado uma simbologia sint tica cuja chave a seguinte S mbolo Significado X Resposta positiva O Resposta negativa Acontece apenas em certas situa es N o aplic vel a esta empresa Tabela 16 Chave dos s mbolos usados nas tabelas comparativas dos t picos avaliados 3 5 1 Metodologia usada para a cria o da base de dados de custos de orcamentac o Todas as empresas entrevistadas relativamente ao t pico 1 revelaram utilizar como principal fonte de informa o para a cria o de or amentos novos Masters de or amentos anteriores Pode ser escolhido apenas um Master ou v rios dependendo da similaridade do novo empreendimento a antigos e da sua complexidade sendo que esta escolha est a cargo da equipa escolhida para trabalhar no novo empreendimento Seguidamente a equipa or amentista efetua altera es necess rias para adaptar as quantidades de trabalhos dos Masters s do or amento em execu o e caso seja necess rio introduzir opera es que ainda n o tenham sido realizadas as empresas A B D e E admitiram consultar Fichas de Rendimento principalmente as publicadas pelo LNEC para o c lculo dos custos associados a estas opera es sendo em alguns casos posteriormente adaptadas realidade da empresa com base na experi ncia dos or amentistas A empresa C visto subempreitar grande parte dos trabalhos dos seus concursos n o consulta Fichas de Rendimento no caso de se de
120. omercial e Dimens es mm Cor Vitral lateral Bandeira superior 9002100 Branco Nenhum N o 010002100 CO Vemelho OUm 12002100 OVerde ODois Osim Pre o composto Condi es t cnicas Res duos gerados Q Vista preliminar 3 Configura o GB Imprimir h Procurar gt G Exportar Ampliar janela Terug qu FOTTa CATENUT uE Tr vc OTI2 00 Porta de entrada na habitag o de painel macigo decorado realizado base de espuma de PVC rigido e estrutura celular uniforme de uma folha de abrir dimens es 900x2100 mm Composto Ud Composi o Rend p s Preco artigo mt24paa010aaaajUd Porta de entrada na habita o de painel maci o decorado 1 000 5 759 75 realizado base de espuma de PVC r gido e estrutura celular uniforme de uma folha de abrir dimens es 900x2100 mm cor branca mt15sja100 Cartucho de pasta de silicone neutro para veda o de caixilharia 0 200 exterior mo009 Oficial de 13 serralheiro 0 505 mo033 Ajudante serralheiro 0 253 Meios auxiliares 2 000 indi 3 000 Custo de manuten o decenal 73 09 nos primeiros 10 anos Figura 2 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na base de dados do gerador de precos CYPE 2 2 5 Protocolo para a Normaliza o da Informa o T cnica na Constru o ProNIC designa o Protocolo para a Normaliza o da Informa o T cnica na Constru o e refere se a um projeto de inv
121. ompletion Engineering estimates 90 completion Contractors details estimates Contractors progress estimates durin Operation and maintenance estimates Remodeling or demolition estimates 63 64 B Modelo da Estrutura Geral do Sistema de Gest o de Informa o Ping Yang e Ming Yuan Criado por Jun Fang Shun Guo Li Ding Gao She WoJs g mdmo eq WOIS S SuIssadOJA VA UIs S uonismboy eq A A T upny UONBUNOJUT 109 UONINASUOI PIEISN sampaoJd sampaoold sampaxold p109 p osay uoIsIaJadng peojdn projdn peojdn peojdn peojdn peojdn projdn 4 E UONEULIOJUI SUJUJEM Aanb sutystjqnd TWD H sareduoo payoayo jIea boaa buanna M Sp10901 di aoud pojojduioo spenuo9 Jopua jo UONBULIOJUI UONEULOJUL UONEULOJUL Sun nsuoo jo siuonnorid Jo apunsa Mpa puopu dle Jo yuauapnos Jo p oooy aoud 1509 1509 1509 SJUSUIASIYIY SJUSUIDADIYIY MPU pue loge au JO p109 100073 E 1 f f f IDUBUAJUIBIA WOIS S ULONt d Wa SAS UOHRULIOJU ISO UONINNSUO 65 66 C Exemplo de Ficha para An lise de Atividades Segundo a Metodologia de Gouett Haas Goodrum e Caldas rA E AujpucH dinb3 fsjooy ar NES 13IHSAYVO A NOLLVAY ISO Do PRESSE EN VIE NET AVID STO era te Feet el sere ro e rs Et ts E AYODILWO LK 07 amu desl HE o Janis SZ nolvayaseol 6007 EZ AML aval
122. ornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 79 F 8 Laxton s Building Price Book Categoria 2 3 3 _Laxton s Building Price Book Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias N o fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o ae Qualquer interveniente na atividade da R s construc o civil Plataforma Edi o impressa ou digital que permite ser exportada para formato Excel Abrang ncia Territorial Fornece valores para o Reino Unido Os valores variam conforme o distrito em consulta Organiza o da Informa o Encontra se dividido nas categorias de Opera es Prim rias Opera es Secund rias e Altera es Repara o e Opera es de Manuten o Composi o de Custos Fornece custos referentes M o de Obra e Materiais mas n o refere Equipamentos Informa o Econ mica Levantamento da Informa o Obtida atrav s de consultas a peritos de um coletivo de registo de estaleiros e de consultas de mercado T cnicas Construtivas Informa o Descri o simples da t cnica construtiva sem fatores que permitam comparar valores da mesma opera o realizada atrav s de diferentes t cnicas T cnica Rendimentos N o fornece informa o relativa a rendimentos de M o de Obra ou a taxas de utiliza o de Equi
123. os Este um dos pontos que se prop e melhorar visto que uma base de dados unificada e partilhada por todos os intervenientes da mesma empresa permite maior precis o de resultados evitam se erros como duplas entradas do mesmo registo com diferentes dados possibilita alargar a base de dados de fornecedores e subempreiteiros torna a atualiza o da informa o mais simples e encurta a dura o do processo de or amenta o e controlo devido desnecess ria convers o de formatos inform ticos de um processo para outro Como tal sugere se que as empresas utilizem uma Plataforma inform tica transversal e dispon vel para todo o P blico Alvo onde haja a possibilidade de toda a informa o ser partilhada pelos intervenientes do processo de or amenta o e do processo de controlo e que todos eles possam ter acesso em tempo real s sucessivas altera es base de dados N o foram apresentadas propostas de melhoria quanto categoria Abrang ncia Territorial visto se ter constatado da exist ncia de uma grande dispers o na informa o recolhida em que o nico tra o comum encontrado foi um maior detalhe na informa o relativa ao pa s de origem da fonte Outro ponto para o qual se prop e uma melhoria a categoria Organiza o da Informa o onde se considera prefer vel a organiza o da informa o em registos por tipo de trabalho ao inv s de Masters de or amentos j realizados Existem duas raz es para esta
124. os internacionais de constru o e como tal utiliza as bases de dados dos seus parceiros Esta solu o deve se principalmente a raz es financeiras e operacionais pois a empresa ao participar em cons rcio partilha o risco com outras que sendo locais t m mais experi ncia na regi o e simplificam parte dos problemas de ndole log stica que possam surgir As empresas A e C adaptam as suas bases de dados nacionais apenas em casos de empreendimentos simples em mercados com alguma proximidade ao nacional nos quais n o h volume de neg cios que justifique a participa o conjunta com outras empresas No caso da empresa B esta mant m a sua politica de realiza o da grande maioria dos trabalhos de constru o para casos internacionais deste modo quando concorre a concursos internacionais faz apenas altera es sua base de dados nacional que na sua maioria s o o acr scimo dos custos de transporte e desloca o dos materiais m o de obra e equipamentos para terreno estrangeiro bem como a sua aloca o estadia e manuten o No caso de situa es mais complexas ou de necessidade inesperada de recursos faz um levantamento ao mercado local para adicionar essas entradas sua orcamentac o para o pa s em quest o 38 E Pr tica na Participa o em Concursos Respostas Cas Empresas T pico Internacionais Consultadas A B C D E F T pico 3 Base de Dados Diferente x X X X Adapta o da Base de Dados Nac
125. pamentos Atualiza o da Informa o A base de dados atualizada anualmente Fase de Explora o Fornece informa o relativa a gastos energ ticos Fase de Manuten o Fornece informa o Fase de Reabilita o Fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 80 F 9 Spon s Architects and Builders Price Book Categoria 2 3 4 Spon s Architects and Builders Price Book Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias N o fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Direcionada para arquitetos e empreiteiros Plataforma Edi o impressa ou digital que permite ser exportada para formato Excel Abrang ncia Territorial Fornece valores para o Reino Unido Os valores variam conforme o distrito em consulta Organiza o da Informa o Encontra se dividido nas categorias de e Estimativas Aproximadas Subs dios Profissionais Opera es Prim rias Opera es Secund rias Custos de M o de Obra Composi o de Custos Fornece custos referentes M o de Obra e Materiais mas n o refere Equipamentos Informa o Econ mica Levantamento da Informa o Obtida atrav s de consultas a peritos de um coletivo de registo de estaleiros e de consultas de mercado T cnicas Construtivas Informa o Descr
126. para cada categoria analisada nas fontes de informa o acad micas Categoria Fonte de Informa o do Meio Cient fico Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias N o fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias N o fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Qualquer interveniente na atividade da constru o civil Plataforma Publica o impressa digital ou plataforma online 46 Na grande maioria apenas do pa s de origem com Abrang ncia Territorial E co 9 informa o relativa a cada regi o Por tipo de trabalho na maioria dos casos ou por tipo de Organiza o da Informa o p 9 9 9 despesa em algumas exce es Composi o de Fornece informa o relativa a parcelas de M o de Obra Informa o Custos Materiais e Equipamentos na grande maioria das vezes Econ mica Levantamento da Obtida atrav s de consultas a peritos de um coletivo de Informa o registo de estaleiros e de consultas de mercado Descri o simples da t cnica construtiva sem fatores T cnicas Construtivas que permitam comparar valores da mesma opera o realizada atrav s de diferentes t cnicas Informa o RE ga Fontes nacionais fornecem informa o relativa a T cnica a aiai rendimentos de M o de Obra e a taxas de utiliza o de Rendimentos y C E Equipamentos fontes internacionais n o d o tanto
127. parar com opera es ainda n o realizadas no entanto faz consultas de mercado a subempreiteiros para levantar quais os pre os praticados por estes na execu o de tais opera es Respostas das Empresas Consultadas A B C D E F Masters X X x X X X Fichas de Rendimento O N Tabela 17 Tabela comparativa relativa ao T pico 1 T pico Fontes de Informa o T pico 1 Conclui se portanto que as empresas acima de tudo confiam na experi ncia que v o adquirindo ao longo do tempo atrav s dos v rios concursos realizados independentemente de terem como pol tica pr pria a execu o de todos os trabalhos a realizar ou da contrata o de subempreiteiros para a maioria das opera es de constru o Esta informa o apenas complementada por Fichas de Rendimentos e outras fontes de informa o externas unicamente quando os or amentistas se deparam com opera es que a empresa ainda n o realizou ou que s o de uma complexidade consider vel no entanto a informa o consultada quase sempre adaptada realidade da empresa com base na experi ncia da equipa encarregada com a cria o do or amento 3 5 2 Defini o das parcelas de agrega o de custos No que toca organiza o da base de dados as empresas entrevistadas mostraram utilizar dois tipos de metodologias diferentes No caso das empresas A C e E que subcontratam grande parte dos trabalhos de constru o em
128. populares no nosso pa s e Cria o de um modelo transversal para an lise de fontes de informa o para or amenta o com v rias categorias e subcategorias que pode ser aplicado a qualquer tipo de fonte de informa o do meio acad mico ou do meio cient fico e al m disso at ser adapt vel a outras ind strias para l da constru o civil e Proposta de algumas melhorias para as metodologias de or amenta o e organiza o das bases de dados de empresas nacionais Apesar de nem todas as empresas poderem seguir a proposta integralmente no entanto podem sempre aproveitar algumas das sugest es apresentadas ainda que com adapta es sua realidade 5 2 Estudos Futuros Ao longo desta investiga o abordaram se v rios temas que apesar de terem pontos em comum com o assunto tratado pela mesma organiza o de informa o e metodologias de or amenta o usadas pelos empreiteiros de constru o civil n o se exploraram a fundo pois considerou se que j escapavam ao objetivo espec fico da disserta o Tamb m se encontraram temas que seriam complementares a esta investiga o ou que lhe poderiam suceder Deste modo apresenta se seguidamente uma lista de sugest es para estudos futuros e Cria o de uma plataforma inform tica que permita a organiza o da informa o proveniente de qualquer fonte segundo o modelo de an lise proposto nesta disserta o e An lise luz do modelo proposto nesta disser
129. procedeu se compara o entre as duas realidades Estando as suas diferen as e semelhan as identificadas apresentou se uma proposta de melhoria de metodologias de or amenta o empresariais baseada nas que fazem parte apenas do meio cient fico e que se consideraram adapt veis e ben ficas ao meio empresarial As conclus es da presente disserta o contribuem para o desenvolvimento de outros estudos com impacto nas metodologias de or amenta o do meio cientifico bem como nas do meio empresarial Palavras chave Metodologias de or amenta o gest o de informa o econ mica controlo de custos na constru o modelos de an lise de organiza o de informa o fichas de rendimentos de trabalhos de constru o Abstract This dissertation analyzes the organization of information and budgeting methodologies used by the contractor National and international technical publications with relevant economic information to the subject are analyzed The technique of content analysis is defined by the scope of work its organization target audience references to construction techniques work rates and frequency of updates Thereafter a survey of methodologies for national building companies is performed through a series of interviews with its collaborators at the commercial department This survey focuses on six main topics which are then compared in an analysis that seeks to find key points and patterns within each company Further
130. que a Empresa B tamb m recorre na maioria das vezes utiliza o de Masters para a execu o de novos or amentos sendo que estes apresentam informa o de custos compostos Para concursos internacionais s o na maioria das vezes feitas adapta es informa o relativa a concursos nacionais ou utilizada informa o pr via de concursos relacionados no mesmo pa s caso esteja dispon vel Os sistemas de gest o de informa o utilizados s o adquiridos comercialmente no entanto sofrem algumas altera es atrav s de m dulos criados especificamente pela empresa A manuten o de toda a base de dados efetuada por um t cnico da empresa respons vel exclusivamente por esta tarefa Como poss vel concluir a caracter stica determinante que define a estrat gia por detr s da or amenta o desta empresa a import ncia dada ao facto de que todas as etapas do processo sejam realizadas por membros dos seus quadros e que toda a informa o provenha de fonte interna ou seja a Empresa B tem como filosofia empresarial que todo o ciclo de vida dos seus projetos passe exclusivamente pelos seus quadros t cnicos e pela sua gest o administra o A Empresa C utiliza exclusivamente Masters para a execu o dos seus or amentos Estes or amentos apresentam custos simples sem informa o relativa a rendimentos ou a taxas de utiliza o Visto estar inserida numa multinacional da rea da constru o civil quando necessita de realiz
131. que est o envolvidas os pre os das opera es s o apresentadas sob a forma de Custo Simples tendo apenas o pre o unit rio do mesmo sem pormenores acerca das v rias parcelas presentes na opera o exce o esta para o caso da empresa A que para opera es de complexidade consider vel cria entradas na base de dados com Custos Compostos 37 As empresas B e D visto terem uma pol tica de execu o da grande maioria dos trabalhos a realizar possuem uma base de dados organizada por entradas com Custos Compostos de opera es de constru o Deste modo podem controlar v rias parcelas de agrega o de custos como a m o de obra materiais e equipamentos sendo que no caso de opera es muito simples recorre a entradas de Custos Simples para as mesmas No respeitante empresa F visto ser um subempreiteiro de m o de obra trabalha exclusivamente com tabelas de Custos Compostos que dizem respeito s opera es na qual est especializada Cofragem e Betonagem Arma o de Ferro e Coloca o de Alvenarias Acerca de Rendimentos e Taxas de Utiliza o nas suas bases de dados apenas a empresa D e F possuem informa o acerca dos mesmos de maneira discriminada A empresa D limita se a apresentar estimativas calculadas atrav s da experi ncia dos seus or amentistas A empresa F realiza c lculos mensais dos rendimentos de m o de obra detalhados conforme informa es constantes do Subcap tulo dedicado mesma no Cap tulo 3
132. re CCS Candy no entanto para planeamento utilizado o software MS Project ou em casos de maior complexidade o software Primavera Enterprise Project Visto que cada or amentista tem a sua base de dados pr pria este respons vel pela sua atualiza o Por norma sempre que um or amento conclu do ou uma consulta de mercado efetuada esta informa o introduzida na sua base de dados Caso o concurso seja ganho s o realizadas reuni es de controlo entre os respons veis do Departamento de Produ o encarregues do acompanhamento do empreendimento e os or amentistas do Departamento Comercial e quando s o realizadas altera es ao or amento inicial caso estas sejam consideradas relevantes s o inseridas nos Masters para evitar imprecis es em or amentos futuros N o existem encargos de grande relev ncia na manuten o da base de dados da Empresa C sendo as suas principais despesas a manuten o dos servidores inform ticos e as licen as de utiliza o dos sistemas de gest o inform ticos Como nota final de referir que a gest o da empresa d uma import ncia significativa ao Departamento Comercial e s suas tarefas de or amenta o visto que este tem permanecido intocado ao longo de v rias reestrutura es que esta empresa sofreu no que respeita ao n mero de pessoal nos seus quadros 3 3 4 Empresa D A informa o relativa a esta empresa foi adquirida em conversa com uma Engenheira que trabalha no Dep
133. rio Preco ponderado hora preco hora Servente 50 00 7 93 3 97 8 82 Oficial 50 00 9 70 4 85 Tabela 5 Exemplo de ficha de rendimento encontrada em Rendimentos de M o de Obra Materiais e Equipamento em Edifica o e Obras P blicas Esta publica o n o tem um p blico alvo espec fico sendo dirigida a todos os intervenientes na constru o civil importante referir que j n o alvo de atualiza es desde 2008 data da sua ltima edi o na qual se fez a mudan a da unidade monet ria do Escudo para o Euro a sua consulta deve ser feita do ponto de vista puramente acad mico e n o para uso profissional 2 2 3 Base de dados da Associa o dos Industriais da Constru o Civil e Obras P blicas A AICCOPN foi fundada em 1892 e desde sempre uma associa o virada para a promo o e desenvolvimento do sector da constru o e da defesa dos seus associados e oferece s empresas suas associadas um leque de servi os especializados nas reas jur dica e laboral econ mica engenharia seguran a e medicina do trabalho e apoio na rea da internacionaliza o de empresas AICCOPN A AICCOPN criou uma base de dados online de Pre os de Refer ncia na Constru o que permitir obter pre os indicativos para os tipos de trabalhos de constru o nova mais comuns Esta base de dados encontra se organizada por Tipos de Trabalhos e por Recursos 14 In cio gt ESTRUTURA gt COFRAGEM gt PILARES CU
134. risco tendem a fazer estimativas inferiores aos resultados finais enquanto que or amentistas que evitem tomar riscos tendem a criar estimativas acima do resultado final Lowe amp Skitmore 2001 Responderam ao question rio que serviu como base deste estudo 77 or amentistas da rea de Manchester Lancashire e Lakeland Esta rea foi considerada como representativa da zona norte de Inglaterra e cr se que os inquiridos representam cerca de 45 dos profissionais da zona Lowe amp Skitmore 2001 2 1 3 Skitmore amp Ng 2003 A dura o da constru o e o custo de realiza o de um empreendimento podem ser afetados pelo cliente pelo projeto pelas caracter sticas contratuais e em muitos casos podem ser muito diferentes dos estimados inicialmente para participa o do concurso Skitmore amp Ng 2008 Este artigo usa informa o de 93 empreendimentos de constru o Australianos para desenvolver v rios modelos para estimativas da dura o de constru o e o seu custo Um m todo regressivo de valida o cruzada usado para o desenvolvimento do modelo para a determina o da dura o de constru o quando s o conhecidos partida os seguintes dados setor do dono de obra crit rios de sele o do empreiteiro acordo contratual tipo de projeto prazo do contrato e valor total do contrato Skitmore amp Ng 2003 Os resultados das an lises de sensibilidade mostram que as diferen as entre a dura o de constru
135. ro Geral de Obras Ferrovi rias A empresa possui alvar de classe 3 na categoria de Empreiteiro Geral de Edif cios de Constru o Tradicional Na Tabela seguinte apresenta se um pequeno resumo da caracteriza o das empresas abordadas e dos seus colaboradores Empresa Empresa B Empresa C Empresa Empresa Empresa A D E F Classe de Alvar de Empreiteiro Geral de 9 9 9 9 9 3 Edif cios de Constru o Tradicional Departamento A Dpt do Ea Dpt R Comercial Dpt Dpt Dpt de colaborador Gest o seine de Comercial Comercial Produ o entrevistado Edifica es Tabela 13 Caracteriza o resumida das empresas entrevistadas e dos seus colaboradores 3 2 Caracteriza o do Levantamento de Efetuado De maneira a realizar um levantamento transversal s empresas entrevistadas e que pudesse ter pontos em comum com as publica es t cnicas consultadas previamente executou se um estudo que teve como objetivo a determina o de quais os t picos chave sobre os quais a maioria destas publica es se debru ava mais frequentemente Na Tabela 14 apresentam se todas as publica es t cnicas identificadas pelo respetivo subcap tulo de numera o deste trabalho consultadas e assinala se informa o contida com rela o aos t picos que acabaram por ser selecionados para abordagem durante as entrevistas 25 Refer ncia Par metros Publica
136. ro de obras licenciadas Instituto Nacional de Estatistica 2014 as condi es econ micas atuais exigem s empresas n veis de competitividade cada vez mais rigorosos Estes fatores levam a que muitas empresas principalmente as que t m dificuldade em se internacionalizar estejam neste momento a diminuir os seus quadros ou mesmo a entrar em insolv ncia Instituto Nacional de Estatistica 2014 neste enquadramento que se pretende contribuir para a otimiza o das metodologias de determina o de custos que permitam um or amento realista e competitivo para cada projeto Deste modo poss vel reduzir encargos relacionados com atrasos derrapagens or amentais e gest o e aquisi o de recursos Considera se essencial a r pida recupera o do sector da constru o que pelo seu peso espec fico na cria o de riqueza e de emprego mas tamb m pelos efeitos que tem em diferentes sectores de atividade a montante e a jusante pode ser o verdadeiro impulsionador da retoma econ mica do pa s Campos 2014 Numa poca em que se ganham e perdem concursos de obras por menos de 1 de diferen a entre or amentos Santos amp Batista dos Santos 2013 considera se relevante a exist ncia de uma base de dados de custos de trabalhos de constru o que informe sobre a realidade do sector e que se adapte s suas constantes mudan as portanto poss vel melhorar o desempenho e a competitividade das empresas portuguesas principalmente
137. rtamento Comercial e de Produ o da empresa Plataforma CCS Candy Abrang ncia Territorial Apresenta valores nacionais e internacionais No caso dos valores internacionais estes s o adquiridos atrav s de consultas a subempreiteiros nos pa ses em quest o e adapta o de valores nacionais com fatores de convers o Organiza o da Informa o Por Tipo de Trabalho O pre o encontra se representado por trabalho omposic oide Custos de constru o N o fornece dados relativos s pasig parcelas de M o de Obra Materiais e Informa o Equipamentos Econ mica Obtida atrav s da experi ncia dos or amentistas Levantamento da de consultas de mercado base de dados j Informa o existente das empresas de origem e de consultas a publica es do tema Eno N o s o feitas refer ncias s t cnicas lt T cnicas Construtivas r Informa o construtivas utilizadas T cnica N o s o fornecidos valores relativos a Rendimentos Nais rendimentos ou taxas de utiliza o Atualiza o da Informa o A base de dados est em constante atualiza o Esta est ao cuidado de um nico respons vel que tem como tarefa a inser o de todos os novos items que a empresa considere relevante bem como a atualiza o dos existentes quando sofrem altera o de valores Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reab
138. s pre os relacionados com t cnicas construtivas sal rios de m o de obra pre os de plantas e materiais ndices de custos rendimentos de m o de obra constantes homem hora custos unit rios compostos subs dios de res duos de constru o compara o de materiais e tabelas e formul rios tipo Seguidamente encontra se um exemplo de uma ficha desta publica o na Tabela 11 CLASS H PRECAST CONCRETE Gang Labour Plant Material Unit Total hours rate SLABS Prestressed precast concrete flooring planks Bison or similar cement mortar grout between planks on bearings 100 mm thick floor 400 mm wide planks 0 21 11 03 20 05 38 30 m 69 38 1200 mm wide planks 0 12 6 15 11 18 39 40 m 56 73 150 mm thick floor 400 mm wide planks 0 26 13 79 25 07 38 30 m 7745 1200 mm wide planks 0 14 7 69 13 98 39 40 m 61 07 RESOURCES LABOUR Misc Drainage pipework gang small bore 1 ganger chargehand skill rate 4 50 of time 7 14 1 skilled operative skill rate 4 13 32 2 unskilled operatives general 24 88 1 plant operator skill rate 3 16 19 1 plant operator skill rate 3 50 of time 8 10 Total Gang Rate Hour 69 62 Tabela 11 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na publicac o Spon s Civil Engineering and Highway Price Book Tal como a publica o Spon s Architects and Builders Price Book esta tamb m est dispon vel em formato f sico e digital e atrav s da ltima poss
139. s L ELO NIXING CASTING CURING IN SITU CONCRETE SITE T T T T T MIXED Cont Plain in situ concrete 8 5 5328 ordinary prescribed mix C15P 20m aggregate Foundations poured on or against earth or unblinded hardcore General ly wecccscvevcccscseccvescsescvscsesscvess 68 72 7 50 73 88 3 40 26 25 102 04 n3 109 70 Isolated foundations poured on or against earth or unblinded hardcore General ly conoooomoomoscororcororcorcrrsssrroross 68 72 7 50 73 88 3 90 30 11 105 90 n3 113 84 Beds poured on or against earth or unblinded hardcore thickness exceeding 450MM oooooomopoooomooo 68 72 7 50 73 88 3 30 25 4 101 27 n3 108 87 thickness 150 450m esse s e s s x 68 72 7 50 73 88 3 60 27 79 103 59 n3 111 36 thickness not exceeding 150rm 68 72 2 50 73 88 4 25 32 81 108 60 n3 116 75 Tabela 9 Exemplo de ficha de rendimento encontrada na publicac o Laxton s Building Price Book As suas fichas de trabalho fornecem informa es relativas aos custos quantidades e desperd cios de materiais bem como horas de trabalho e custo hor rio dos trabalhadore s e o custo total da operac o com uma margem industrial j definida No entanto n o fornece informa es sobre rendimentos e tipo de m o de obra percentagens de m o de obra materiais e equipamentos no custo final e tamb m n o d qualquer informac o referente a equipamentos Um exemplo destas fichas encontra se na Tabela 9 20 2
140. s de todos os trabalhos de constru o existentes na base de dados bem como as parcelas de agrega o de custos presentes nos mesmos 2 Pre os de Materiais Esta categoria apresenta os pre os dos materiais presentes na base de dados bem como compara o de pre os entre v rios fornecedores e tend ncias para a evolu o dos pre os 3 ndices de Custos de Constru o Nesta categoria os utilizadores podem consultar ndices que permitem a compara o de v rios trabalhos de constru o ou materiais presentes em projetos com caracter sticas diferentes 10 4 Indicadores de Projetos com Custos Semelhantes Esta categoria permite ao utilizador pesquisar projetos com caracter sticas semelhantes de modo a poder tirar refer ncias e usar a informa o presente para situa es de tomada de decis o 2 1 7 Gouett Haas Goodrum amp Caldas 2011 Na ind stria da constru o a M o de Obra um dos fatores mais onerosos e que mais podem afetar os lucros de um projeto Devido natureza vari vel dos trabalhos de constru o e sua correla o com os lucros um diretor de obra necessita de uma compreens o abrangente das atividades dos trabalhadores em obra Gouett Haas Goodrum amp Caldas 2011 Para o sucesso de um projeto necess rio que os trabalhadores passem a maioria do seu tempo em atividades que aumentem o progresso do projeto Gouett Haas Goodrum amp Caldas 2011 A melhoria cont nua do rendimento da M
141. s de trabalhos de constru o mais complexos Atualiza o da Informa o A base de dados est em constante atualiza o Esta est ao cuidado de um nico respons vel que tem como tarefa a inser o de todos os novos items que a empresa considere relevante bem como a atualiza o dos existentes quando sofrem altera o de valores Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reabilita o Fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 85 F 14 Empresa C Categoria 3 1 3 Empresa C Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias Fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias Fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Departamento Comercial e de Produ o da empresa Plataforma CCS Candy e Oracle Primavera Abrang ncia Territorial Apresenta valores nacionais e internacionais No caso dos valores internacionais estes s o adquiridos atrav s de consultas ao mercado em quest o Organiza o da Informa o Por Master O pre o encontra se representado apenas por omposicioide Custos trabalho de constru o sem fornecer dados atanan aze posie relativos s parcelas de M o de Obra Materiais e 108 Equipamentos Econ mica z E Levantamento da Obtida atrav s da experi ncia do
142. s or amentistas informadas de consultas de mercado e do hist rico de 9 or amentos realizados pela empresa Masters T cnicas Construtivas N o s o feitas refer ncias s t cnicas Informa o construtivas utilizadas T cnica N o s o fornecidos valores relativos a Rendimentos anne rendimentos ou taxas de utiliza o Atualiza o da Informa o A base de dados est em constante atualiza o Todos os or amentistas s o respons veis pela inser o dos Masters que criem e das consultas de mercado que realizem na base de dados Fase de Explora o N o fornece informa o Fase de Manuten o N o fornece informa o Fase de Reabilita o Fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 86 F 15 Empresa D Categoria 3 1 4 Empresa D Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias Fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias Fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa o P blico Alvo Departamento Comercial empresa e de Produ o da Plataforma CCS Candy Abrang ncia Territorial Apresenta valores nacionais e internacionais No caso dos valores internacionais estes s o adquiridos atrav s de consultas base de dados da empresa com que se concorre em cons rcio Organiza o da Informa o Por Tipo de Trabalho Composi o de Custos Informa
143. s or amentistas consultas de mercado feitas a fornecedores o hist rico de concursos da empresa e em casos de maior raridade consultas a publica es da especialidade Importa no entanto ressalvar que a empresa F tamb m faz tratamento de informa o com recurso a fichas de controlo e registos de estaleiros Em termos de Informa o T cnica raro a T cnica Construtiva ser descrita nas bases de dados consultadas sendo que apenas algumas empresas apresentam informa o acerca do tema e apenas para opera es de constru o de grande complexidade o mesmo se aplica para o caso dos Rendimentos estes raramente s o descritos e muitas vezes t m por base apenas a experi ncia do or amentista sendo que apenas uma empresa afirmou calcular estes valores com recurso a fichas de controlo A Atualiza o da Informa o presente na base de dados varia muito Esta situa o prende se principalmente com o facto de que as atualiza es de informa o nova s o realizadas sempre que uma consulta ao mercado efetuada ou um or amento conclu do visto que estes acontecimentos est o diretamente relacionados com o movimento volume de neg cios da empresa e por isso dif cil praticar atualiza es peri dicas Nenhuma das bases de dados consultadas possui informa o acerca de custos da Fase de Explora o Manuten o ou Fim de Vida Quanto Fase de Reabilita o visto que cinco das seis empresas possuem alvar de classe 9
144. s significativas Fase de Reabilita o Existem diferen as significativas Fase de Fim de Vida N o existem diferen as significativas Tabela 27 Tabela resumo da Compara o entre Fontes de Informa o Acad micas e Empresariais 51 4 5 Proposta de Melhoria de Metodologias de Orcamentac o Empresariais Por fim apresenta se uma proposta de melhoria de bases de dados empresariais Interessa referir que esta proposta est diretamente relacionada com a an lise comparativa efetuada no cap tulo anterior e como tal est direcionada a empresas nacionais com grande volume de neg cios e presen a em um ou mais pa ses estrangeiros As propostas apresentadas s o retiradas principalmente de metodologias utilizadas pelas fontes de informa o acad micas consultadas N o se considerou necess rio apresentar propostas de melhoria relativamente s categorias Fase de Constru o e Reabilita o pois as empresas entrevistadas possuem informa o relativa a todas as subcategorias Esta informa o vem do seu historial de obras e portanto quanto maior for a experi ncia das empresas no tem maior ser o seu detalhe Apesar de todas as empresas consultadas revelarem que a sua base de dados se encontra direcionada para o mesmo P blico Alvo raz o pela qual n o foram apresentadas propostas de melhoria o Departamento Comercial e o Departamento de Produ o estes possuem muitas vezes diferentes Plataformas para a sua base de dad
145. sobre Custos Fichas de Rendimento do LNEC e Rendimentos de M o de Obra Materiais e Equipamentos em Edifica o e Obras P blicas de Jos da Paz Branco sendo posteriormente atualizada com base na experi ncia dos or amentistas ao longo dos anos Para concursos internacionais esta empresa utiliza a sua base de dados nacional mas adapta os valores que considera mais significativos s condi es do pa s em quest o Esta 28 metodologia justifica se principalmente devido pol tica da empresa em utilizar preferencialmente m o de obra e equipamentos dos seus quadros e enviar os materiais necess rios de Portugal independentemente da localiza o dos empreendimentos em detrimento de fazer as suas aquisi es no pa s de destino Deste modo a grande maioria da informa o para a cria o de um or amento em solo nacional semelhante a um no estrangeiro diferindo apenas dos custos de transporte Caso a empresa esteja impossibilitada de seguir a sua pol tica esta envia uma equipa ao pa s em quest o para fazer um levantamento de mercado e poder ter informa o com a maior precis o poss vel das condi es locais quando realiza a or amenta o Os or amentos realizados para concursos internacionais s o organizados por pa s para que sejam usados como Masters para refer ncia futura e deste modo a informa o seja mais precisa e mais f cil de consultar No que toca a Sistemas de Gest o de Informa o o Depart
146. spon veis Uma abordagem a este desafio a utiliza o do pre o total de um caso semelhante ou grupo de casos j realizados A experi ncia revela que quanto maior for o n mero de casos utilizados mais precisa ser a estimativa No entanto o aumento do grupo de casos em estudo inevitavelmente leva inclus o de projeto que t m cada vez menos semelhan as com o empreendimento a realizar A escolha do n mero timo de projetos a inserir no grupo de estudo portanto o maior problema a ultrapassar Yeung amp Skitmore 2012 Os autores deste artigo prop em um m todo para resolver este problema envolvendo o uso de um sistema de equa es que permitem a compara o entre 3 tipos diferentes de arranjos de dados de projetos j executados criando deste modo grupos base nos quais cada empreendimento pode ser inserido e deste modo poss vel a utiliza o de dados precisos para a elabora o de or amentos iniciais de novos projetos Este m todo divide os projetos anteriores presentes na base de dados em 3 n veis tipo especifica o e rea e seguidamente calcula o erro da estimativa de or amenta o segundo 3 processos estat sticos diferentes O processo estat stico que apresentar erro menor erro para cada caso ser o utilizado para determinar os projetos a utilizar no grupo de estudo para a elabora o do or amento O diagrama de fluxo do processo de an lise pode ser consultado no Anexo D Por fim ser de referir qu
147. ta o a pequenas e m dias empresas em particular a subempreiteiros e posterior avalia o com recomenda es de melhoria ao sector e Realiza o de um estudo semelhante ao desenvolvido nesta investiga o mas do ponto de vista do Dono de Obra ao inv s do Empreiteiro 56 Desenvolvimento de um estudo que permitisse determinar de forma exaustiva todos os pontos de informa o que seriam poss veis de partilhar entre o meio empresarial e o meio acad mico de maneira a estabelecer melhores canais de comunica o entre ambos 57 58 Bibliografia AICCOPN s d Obtido em Agosto de 2013 de www aiccopn pt Antohie E 2009 Classes of Construction Cost Estimates Bulletin of the Polythechnic Institute of Jassy Antohie E 2010 The Role of Estimating on Construction Life Cycle Bulletin of the Polytechnic Institute of Jassy Branco J d 2003 Rendimentos de M o de Obra Materiais e Equipamento em Edifica o e Obras P blicas Lisboa Texto Editora Campos M R 2014 AICCOPN quer constru o como motor da economia Obtido de AICCOPN http www aiccopn pt news php news id 739 Costa Manso A Santos Fonseca M amp Carvalho Espada J 2012 Informa o Sobre Custos Fichas de Rendimentos Laborat rio Nacional de Engenharia Civil CYPE s d Arquimedes Obtido em Outubro de 2013 de http arquimedes cype pt CYPE s d Gerador de Pre os Obtido em 2013 de www geradordeprecos info Davis
148. ta categoria refere se a dados relativos ao final do ciclo de vida de uma constru o quando esta j n o se encontra em condi es de manter as funcionalidades para as quais foi projetada e inclui informa o acerca de demoli es e gest o de res duos de demoli o Para al m das categorias relacionadas com o ciclo de vida de uma constru o tamb m foram escolhidas as seguintes categorias e P blico Alvo esta categoria descreve quem s o os destinat rios da fonte de informa o em quest o e Plataforma esta categoria refere se ao formato no qual a informa o apresentada na fonte em quest o seja em formato digital impresso ou uma combina o de ambos e Abrang ncia Territorial nesta categoria menciona se qual o pa s ou pa ses para os quais a fonte de informa o est direcionada bem como se esta possui informa o relativa s v rias regi es ou distritos dos mesmos e Organiza o da Informa o esta categoria descreve a forma como a fonte de informa o est organizada e quais os cap tulos principais da mesma e Informa o Econ mica esta categoria faz refer ncia maneira como a fonte de informa o apresenta valores relativos a custos e como os obteve O detalhe da fonte de informa o a n vel econ mico revelado na subcategoria de Composi o de Custos e o processo de determina o de informa o est expresso na subcategoria de Levantamento da Informa o e Informa o
149. teriza o das v rias fontes de informa o utilizadas Seguidamente apresentam se as categorias e subcategorias escolhidas bem como as raz es para a sua sele o Cada fase do ciclo de vida de uma constru o foi dividida segundo a norma ISO 15686 5 International Organization for Standardization surgindo deste modo as seguintes categorias e Fase de Constru o esta categoria refere se constru o de raiz de edifica es ou infraestruturas novas em localiza es previamente desocupadas As 4 subcategorias que a integram Edifica es Obras Rodovi rias Obras Ferrovi rias e Obras de Urbaniza o identificam se com quatro das cinco classifica es de Empreiteiro Geral emitidas pelo INCI que incidem sobre constru o nova e Fase de Explora o esta categoria refere se a dados relativos a energia gest o de condom nio impostos sobre o edificado rendas seguros e consumos de gua 43 e Fase de Manuten o esta categoria refere se a dados relativos a repara es e substitui o de componentes limpezas redecora es inspe es e controlo de pragas e Fase de Reabilita o esta categoria refere se a dados relativos reabilita o de uma constru o j existente tendo como objetivo a extens o do seu ciclo de vida mantendo ou acrescentando funcionalidades para a qual foi projetada Esta tamb m a quinta classifica o de Empreiteiro Geral emitida pelo INCI e Fase de Fim de Vida es
150. ternacionais de tabelas de rendimentos manuais de or amenta o bases de dados online e softwares de or amenta o relacionados com o tema Numa segunda fase procedeu se realiza o de um inqu rito junto a v rias empresas de constru o civil nacionais com presen a em mercados estrangeiros Este levantamento de informa o foi efetuado junto a profissionais de or amenta o e reo amenta o das empresas abordadas Na terceira fase a informa o foi analisada para se retirarem conclus es acerca das metodologias de orcamentac o utilizadas por estas empresas Foi tamb m feito um levantamento dos sistemas de gest o de informa o mais populares nas empresas entrevistadas e uma breve descri o das suas funcionalidades Na quarta fase criou se um modelo de an lise comparativa de toda a informa o obtida procedeu se an lise da mesma e seguidamente tiraram se as devidas conclus es Por fim na quinta e ltima fase apresenta se uma proposta de melhoria de metodologias de or amenta o e reor amenta o para empresas de constru o civil baseada nas conclus es tiradas da an lise comparativa da fase anterior 1 4 Organiza o da Disserta o As fases mencionadas anteriormente s o desenvolvidas no documento que se encontra organizado da forma seguidamente descrita No cap tulo 1 encontra se a Introdu o na qual se explica o enquadramento desta disserta o os objetivos que se prop em investigar
151. tividade da constru o civil Plataforma Edi o impressa Abrang ncia Territorial Apenas apresenta valores referentes a constru o em Portugal sem diferencia o em rela o s v rias regi es do pa s nem poss veis fatores de convers o a realidades estrangeiras Organiza o da Informa o Por Tipo de Trabalho e Demoli es e Escavac o de terras e Movimento de cargas e Argamassas e bet es e Andaimes e alvenarias e Cantarias m rmores e Carpintarias Rebocos esbo os e estuques e Revestimentos por cimentac o ou colagem e Trabalhos de prote o pinturas e impermeabiliza o e Revestimento de telhados e Instala o de tubos e aparelhos sanit rios e dom sticos e Instala o de condutores el tricos e aparelhagem e Montagens Fornece informa o relativa apenas s parcelas Composi o de Custos de M o de Obra mas n o refere Materiais e Informa o Equipamentos Econ mica Obtida atrav s de consultas a peritos de um Levantamento da Informac o coletivo de registo de estaleiros e de consultas de mercado T cnicas Consirulivas N o apresenta informac o acerca da t cnica Informac o construtiva T cnica Fornece informa o relativa apenas a Rendimentos 2 quantidades de material por m Atualiza o da Informa o N o sofre atualiza es desde 2003 sendo esta ltima atualiza o uma convers o da unidade monet ria do escudo para o
152. tra se dividido nas categorias de e Modelos de custos operacionais Custos de opera es locais ndices de custos de opera es Alternativas ao n vel de servi o Oo o o e Defini es e m todos Composi o de Custos N o fornece custos referentes M o de Obra Informa o Materiais e Equipamentos Econ mica Levantamento da Obtida atrav s de modela o estat stica e Informa o consulta exaustiva do mercado internacional T cnicas Construtivas Sem descri es relativas a t cnicas construtivas Informa o N o fornece informa o relativa a rendimentos de T cnica Rendimentos M o de Obra ou a taxas de utiliza o de Equipamentos Atualiza o da Informa o A base de dados atualizada mensalmente Fase de Explora o Fornece informa o relativa a gastos energ ticos ambientais licen as controlo de pestes telecomunica es seguran a e consumos de gua Fase de Manuten o Fornece informa o relativa a custos de manuten o e repara o em conformidade com o ciclo de vida desejado da constru o Fase de Reabilita o N o fornece informa o Fase de Fim de Vida N o fornece informa o 83 F 12 Empresa A Categoria 3 1 1 Empresa A Edifica es Fornece informa o Fase de Obras Rodovi rias Fornece informa o Constru o Obras Ferrovi rias Fornece informa o Obras de Urbaniza o Fornece informa
153. tru o civil e como tal trabalharem principalmente neste ramo do mercado Visto que as grandes infraestruturas s o realizadas principalmente por empresas de maior dimens o e estas possu rem bases de dados pr prias os autores das fontes de informa o consultadas n o se debru aram tanto sobre os restantes tipos de obra Grande parte das fontes de informa o consultadas est escrita com clareza e simplicidade suficiente para que qualquer interveniente na atividade da constru o civil as possa consultar n o necessitando de possuir experi ncia pr via em or amenta o de obra Existem apenas duas fontes que referem explicitamente terem sido escritas para Engenheiros ou Arquitetos Considera se deste modo que o P blico Alvo bastante abrangente No que toca Plataforma encontram se duas grandes categorias populares A primeira uma publica o seja ela impressa ou digital que segue o formato de um cat logo tradicional com os v rios itens ordenados para consulta A segunda categoria a plataforma online esta consiste numa maneira mais interativa de o utilizador poder consultar as atividades desejadas atrav s de um motor de busca e em certos casos poder inserir as condi es desejadas para que os c lculos param tricos sejam imediatamente efetuados Importa por fim referir que em qualquer um dos casos seja ele a publica o ou a plataforma online poss vel exportar os dados consultados para o formato digital par
154. vezes estas dependerem de muitos fatores externos impossibilitando a generaliza o da informa o acerca destas O P blico Alvo das fontes de informa o acad micas mais vasto que o das fontes de informa o empresariais Visto que as publica es acad micas consultadas s o na sua maioria comercializ veis estas est o vocacionadas para todos os intervenientes da constru o civil apelando deste modo a um espectro mais amplo de utilizadores As fontes de 49 informa o empresariais t m apenas como P blico Alvo os elementos do seu Departamento Comercial e de Produ o visto que estes s o os nicos relacionados com o processo de or amenta o da empresa Interessa tamb m referir que as empresas t m algum cuidado em n o divulgar as suas bases de dados de modo a que os seus concorrentes n o tenham acesso direto sua informa o Existe maior varia o nos tipos de Plataforma utilizados pelas fontes de informa o acad mica Estas encontram se em publica es impressas digitais ou plataformas online No entanto as fontes de informa o empresariais utilizam apenas a Plataforma inform tica maioritariamente em softwares comerciais populares como o CCS Candy e o MS Excel de concluir portanto que o meio empresarial j completou a transi o das suas bases de dados para plataformas inform ticas enquanto o meio acad mico ainda a est a realizar Isto deve se ao facto de algumas publica es consultadas

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