c - ECOserviços
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1. O A presta o de servi os inerentes explora o conserva o e manuten o de ETAR envolve para manter um funcionamento normal permanente as seguintes actividades a Defini o do programa de explora o b Manuten o do funcionamento da ETAR em conformidade com o programa de explora o que dever ser ajustado regularmente s novas condi es de caudal e cargas c Realiza o de todos os trabalhos de manuten o e conserva o necess rios e adequados quer de constru o civil quer dos equipamentos el ctricos mec nicos e electromec nicos d Repara o de todos os elementos deteriorados pelo uso normal e Aquisi o de todos os materiais ferramentas equipamentos produtos e servi os necess rios manuten o conserva o e explora o bem como assegurar o pagamento da energia el ctrica gua e telefone f Tratamento e adequada gest o das lamas produzidas na ETAR bem como retirar nas devidas condi es as areias gradados e restantes res duos e encaminhamento a destino final adequado g Controlo laboratorial do processo quer da fase l quida quer da fase s lida e semi s lida e aferi o do programa de explora o h Manuten o em perfeito estado de limpeza todas as instala es incluindo arruamentos ajardinamentos edif cios redes de abastecimento de gua de energia el ctrica e quaisquer outras existentes no interior das instala es i Elabora o de2. es s o reutilizadas ou no pr prio processo industrial ou num processo derivado e Flotadores Decantadores Digestores Lamas Para redu o do seu volume as lamas s o regra geral desidratadas antes de conduzidas a destino final Os sistemas de desidrata o mais comuns s o os seguintes Leitos de secagem Sacos filtrantes Filtro banda Filtro prensa Centr fuga Os leitos de secagem s o utilizados quando h rea dispon vel e o volume de lamas reduzido Para 30 dias de secagem e 35 cm de lamas sobre os leitos s o necess rios 85 m por m de lamas di rias Este processo de secagem envolve elevada m o de obra para a remo o das lamas secas Os sacos filtrantes s o unidades que necessitam de m o de obra reduzida O seu custo de instala o baixo cerca de 2 000 contos por unidade de 6 sacos T m utiliza o preferencial para 10 m8 d uma unidade de 6 sacos e no m ximo de 20 m8 d duas unidades de 6 sacos Os filtros banda um equipamento de desidrata o para caudais de lamas superiores a 20 m d por quest es econ micas Relativamente aos equipamentos seguintes apresenta um custo mais baixo tal como uma efici ncia porque n o ultrapassa os 25 de s lidos Faz se notar que estes filtros necessitam de m o de obra para a explora o consomem gua para lavagem das telas 6 a 10 m8 h por metro de rolo e periodicamente necessitam da substitui o da tela Os filtro
3. o A rede de MT faz a alimenta o dos diferentes postos de transforma o a partir das eventuais subesta es se for caso disso ou de um ponto de entrega e 2 Redes de Baixa Tens o Tendo por base a distribui o dos diferentes postos de transforma o interiores ou exteriores a rede de BT efectua a liga o dos quadros gerais de baixa tens o associados aos quadros de coluna de entrada nos edif cios Face sua localiza o os cabos encontram se enterrados ou simplesmente vista e 3 Redes de Ilumina o P blica S o alimentadas a partir dos arm rios de comando de ilumina o p blica ligados aos quadros gerais de baixa tens o dos diferentes postos de transforma o 7 Nos arruamentos consideram se lumin rias equipadas com l mpadas instaladas em colunas cuja distribui o fun o das necessidades de ilumina o espec ficas Os passeios os caminhos e reas pedonais s o tamb m iluminados com armaduras instaladas em colunas de altura vari vel Para al m destas armaduras s o ainda previstas nas zonas ajardinadas lumin rias de pavimento que poder o ser equipadas com l mpadas de vapor de s dio de alta press o f Telecomunica es Normalmente desenvolvida a rede de caminhos de cabos que vem a suportar a rede de cabos de telecomunica es definida e instalada pela empresa concession ria Esta rede constitu da por condutas em PVC que interligam um conjunto de c maras d
4. rega dos jardins A ECOSERVI OS apoia a C M Albufeira nesta tarefa controlando o funcionamento da ETAR e efectuando as an lises laboratoriais necess rias Tal procedimento passou a permitir regar durante o Ver o sem com isso prejudicar a popula o Um segundo exemplo respeita o campo de Golfe dos Salgados trata se de um campo de Golfe situado no concelho de Silves junto aos limites do concelho de Albufeira com 18 buracos e que consome cerca de 2500 a 3000 m d Para al m deste consumo verifica se ainda a necessidade de manter um caudal m nimo nas linhas de gua que o rodeiam de modo a manter condi es ambientais para a flora e fauna A m qualidade dos aqu feros e das linhas de gua levou a que fossem procuradas outras solu es pelo que a ECOSERVI OS desenvolveu um projecto de execu o 11 para um sistema de reutiliza o de guas residuais Como mat ria prima recorreu ETAR de Arma o de P ra constitu da por uma linha de percoladores e uma de lamas activadas Atendendo a que a reutiliza o do efluente secund rio s poss vel se ele for de boa qualidade a ECOSERVI OS passou a controlar o funcionamento desta ETAR O sistema de reutiliza o teve em conta que a rega do campo dos Salgados se efectua a partir de uma lagoa que antecedida de outras duas Estas lagoas por vezes est o eutrofisadas devido ao excesso de adubos O tratamento preconizado consiste num po o de bombagem j
5. Areias Desidrata o seguida de contentoriza o e encaminhamento a aterro Gorduras Encaminhamento a aterro ou reutiliza o nas ind strias de produ o de alimentos animais ou de adubos leos Utiliza o na queima Lamas biol gicas Utiliza o como adubo podendo ou n o necessitar de correc o qu mica Lamas qu micas Se n o tiverem na sua composi o produtos t xicos ou perigosos poder o ser conduzidas a aterro Caso contr rio ter o que ser armazenadas pelo industrial at constru o da central de incinera o ou dos aterros industriais Lamas terci rias Recircula o cabe a da esta o 6 A REUTILIZA O DO ESGOTO COMO FONTE DE ABASTECIMENTO A redu o dos volumes de gua dispon veis nos aqu feros e a m qualidade das suas guas assim como das guas superficiais tem levado ao fecho de in meras capta es que at aos dias de hoje foram fonte de abastecimento das popula es O fornecimento de gua em condi es quer em quantidade quer em qualidade leva a que sejam procuradas capta es cada vez mais distantes das redes de distribui o que servem com custos adicionais evidentes tal como tem inviabilizado a instala o de unidades industriais empreendimentos tur sticos etc A ECOSERVI OS tem desde h largos anos defendido a reutiliza o das guas residuais tratadas como fonte de fornecimento de gua de qualidade secund ria Considerando que no dim
6. asseguram o programa de opera o condu o e conserva o do sistema limpezas e remo o de lamas e res duos e Analista assegura o programa de controlo laboratorial e Jardineiro assegura o tratamento dos espa os verdes 3 2 MEIOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Sem recursos materiais e equipamentos adequados dificilmente prestado um bom servi o Os recursos ou meios necess rios ao servi o de explora o s o a Instala es de apoio explora o e Instala es sanit rias duche e vesti rio e Oficina de apoio com equipamento adequado para as manuten es locais na pr pria ETAR e Armaz m quer para reagentes quer para pe as de reserva sobressalentes e consum veis e Laborat rio de an lises equipado em conformidade com o programa de controlo e Sala de comando e Sala administrativa equipada com o mobili rio e equipamentos necess rios b Equipamentos da oficina e Ferramentas de serralharia mec nica e Equipamentos de soldadura e corte e Aparelhos de medi o el ctrica e Equipamentos de eleva o port teis e Equipamento de extin o de inc ndios c Pe as de reserva e consum veis de manuten o e Pe as de reserva por equipamento e Consum veis de desgaste r pido mec nicos e el ctricos e Produtos lubrificantes d Equipamentos e materiais de laborat rio e Aparelhos anal ticos e amostradores e Material de vidro e Material diverso de apoio e Viatu
7. os sumidouros s o sifonados com caixa de reten o de areias Tendo em vista uma f cil manuten o das redes os di metros m nimos adoptados para os colectores e para os ramais de liga o s o 400 e 300 mm respectivamente d 3 Redes de Drenagem Subsuperficial A exist ncia de terrenos de baixa permeabilidade e a presen a de um n vel fre tico elevado conduzem adop o de redes de drenagem subsuperficial constitu das por drenos de pavimento em brita revestida a geot xtil e associada a um geodreno Estas redes s o em geral implantadas ao longo dos arruamentos imediatamente antes do lancil Atingida a sua capacidade m xima os geodrenos descarregam nas redes secund rias de guas residuais pluviais Procura se com a sua utiliza o melhorar a consolida o e as caracter sticas dos terrenos aumentar a sua capacidade de absor o permitir a manuten o das caracter sticas mec nicas e incrementar a durabilidade dos pavimentos e facilitar a cultura de esp cies vegetais cuja sobreviv ncia n o seria poss vel em solos pesados e alagadi os e El ctricas e 1 Redes de M dia Tens o Normalmente a empresa concession ria define as caracter sticas gerais de instala o podendo optar por redes n o entubadas com os cabos simplesmente assentes em valas com excep o das travessias dos arruamentos em que se admite o enfiamento de cabos em condutas ou por redes entubadas que permitam uma f cil amplia
8. a sedimenta o das areias e o arrastamento do material org nico 2 Para maiores caudais substituem se estes desarenadores por outros de sec o circular ou rectangular em que os s lidos org nicos s o mantidos em suspens o atrav s da injec o de ar ou por rota o de p s mergulhadas no l quido A remo o das areias efectuada por meio de um sistema de air lift ou atrav s de grupos submers veis Remo o de leos e gorduras Desoleadores desengorduradores flotadores f sicos Os sistemas mais simples baseiam se em tanques de sec o superficial rectangular no qual s o instalados septos por forma a que se verifique uma subida do l quido a partir do fundo e a reter os leos e gorduras entre os septos Para maiores efici ncias introduz se ar atrav s de difusores instalados no fundo que arrastam as gorduras para a superf cie Neste tipo de sistemas ter se que ter uma certa cautela no caudal press o e dimens o da bolha pois poder provocar a mistura em vez do arrastamento o que dar origem a efici ncias praticamente nulas Um processo mais eficiente conseguido com flotadores Nestes o afluente antes de entrar no tanque de flota o misturado com parte do efluente que recirculado cabe a a uma press o da ordem dos 5 Kgf cm Enquanto num desengordurador com insufla o de ar a partir do fundo se consegue uma efici ncia em remo o da ordem dos 30 nestes flotadores a remo o chega ao
9. de lamas Espessador est tico seguido de filtro banda Efluente final Linha de gua Exemplo 3 EPTARI da COLGATE em funcionamento Tratamento preliminar Crivo e homogeneiza o Tratamento f sico e qu mico Tanques de mistura de coagulantes e floculantes correc es de pH sedimenta o em batch filtra o do efluente e acerto do pH Tratamento de lamas Espessador est tico seguido de centr fuga Efluente final A descarregar em colector municipal 14 4 Explora o de Esta es de Tratamento de guas Residuais Eng Jos Santiago Prof Jo o de Quinhones Levy 1 ENCONTRO T CNICO FUNCHAL 24 de Junho de 1999 EXPLORA O DE ESTA ES DE TRATAMENTO DE GUAS RESIDUAIS Jos dos Santos Santiago Jo o de Quinhones Levy Paula Param s RESUMO No presente artigo descrevem se as principais actividades inerentes explora o de esta es de tratamento de guas residuais ETAR Sintetizam se os recursos e meios indispens veis execu o de um servi o de qualidade Analisam se tamb m as diferentes formas de gest o dos servi os de opera o e manuten o Eng Ambiente Sanit ria FCT UNL Respons vel pelo Sector de Tratamento e Concess es na ECOSERVI OS Lda Presidente do Conselho de Ger ncia da ECOSERVI OS Lda Eng Civil Sanitarista Professor no IST Eng Ambiente Sanit ria FCT UNL Respons vel pelo Sector de Explora o na ECOSER
10. desarenadores de canal sem qualquer arejamento caso de pequenos caudais as areias s o retiradas manualmente e depositadas num contentor Para maiores caudais as areias s o removidas por bombagem ou por air lift Para redu o da quantidade de gua e lavagem das areias estas poder o ser conduzidas a um parafuso que eleva as areias a um contentor permitindo a sua lavagem e desidrata o parcial e Grades Crivos Tamisadores Gradados Em fun o do espa amento ou dos orif cios produzem se mais ou menos gradados Quanto menor ele for maior a quantidade de s lidos retidos Para a face l quida h todo o interesse em reter a maior quantidade poss vel Todavia quanto maior a quantidade tanto maior o n mero de contentores de gradados que dever o ser conduzidos a destino final Espa amentos inferiores a 1 cm dever o ser baseados em equipamentos que envolvam limpeza mec nica telas transportadoras e compactadores de gradados z A compacta o usualmente feita atrav s de um sem fim ou parafuso que vai apertando a passo gradualmente A extremidade est localizada a 1 5 m de altura por 6 forma a que os gradados sejam lan ados directamente num contentor e Desoleadores leos Os leos separados ter o de ser removidos do processo Face s suas quantidades e caracter sticas poder o ser queimados ou conduzidos a destino final e Desengorduradores Gorduras As gorduras dever o ser removidas Nalgumas situa
11. do por tamisagem filtros mec nicos filtros de areia e desinfec o por ultra violetas Este sistema arrancou no presente m s pelo que tamb m este pode ser visitado para ajuizar das vantagens da reutiliza o e da exequibilidade das solu es preconizadas pela ECOSERVI OS 7 CASOS DE APLICA O Seguem se tr s exemplos de aplica o de tratamentos f sicos e f sico qu micos em guas residuais nas quais a ECOSERVI OS est envolvida ou ao n vel da concep o ou da constru o ou da explora o Exemplo 1 ETAR de Arma o de P ra em funcionamento Tratamentos preliminares Grades mec nicas e desarenadores circulares Tratamento prim rio Decantador na linha de leitos percoladores Tratamento bioqu mico Duas linhas em paralelo uma de lamas activadas e outra de leitos percoladores Tratamento de lamas Leitos de secagem Tratamento terci rio Filtra o em filtros de areia em press o cloragem com cloro g s e lagoa de homogeneiza o recuperam se 3000 md para rega Destino dos s lidos Areias e gradados s o conduzidas a aterro as lamas s o utilizadas na agricultura Efluente final Parcialmente recuperado linha de gua 13 Exemplo 2 ETAR s AVICASAL em funcionamento Tratamentos preliminares Grades vibrat rias e homogeneiza o Tratamento prim rio Flocula o e flota o com adi o de coagulantes e floculantes Tratamento biol gico Arejamento prolongado Tratamento
12. lamas activadas em arejamento prolongado as lamas est o estabilizadas pelo que n o necessitam de tratamento posterior Pelo contr rio em lamas activadas de alta e m dia carga e nos sistemas de biomassa fixa percoladores e discos biol gicos as lamas ter o de ser estabilizadas A estabiliza o de lamas poder ser realizada por via qu mica ou por via biol gica A via qu mica consiste normalmente na adi o de cal numa raz o de 1 3 de cal por Kg de lamas secas um processo que se traduz por um baixo custo de primeiro estabelecimento e elevado custo de explora o quer ao n vel da cal quer ao n vel do transporte e do destino final Salienta se que h um acr scimo de um 1 3 do peso de lamas A estabiliza o biol gica realizada por digest o que poder ser aer bia ou anaer bia A primeira envolve um menor custo de constru o mas um maior custo de 5 explora o decorrente do sistema de arejamento A escolha entre um e outro sistema dever ser ponderada em termos econ micos e tamb m em termos de efic cia e de flexibilidade A estabiliza o aer bia neste ponto superior Na anaer bia para grandes caudais mais de 50 000 hab eqg poder ser interessante a recupera o do biog s 4 DESIDRATA O E COMPACTA O Conforme cap tulos anteriores verifica se que num sistema de tratamento de guas residuais produzem se s lidos nos seguintes pontos e Desarenadores areias Caso se trate de
13. las em perfil processo que exige alguma paci ncia pela sua morosidade directamente associada interliga o das infra estruturas Muitas vezes baixar determinada cota de soleira numa rede origina implica es directas nas restantes que s se resolvem efectuando tamb m a sua altera o Conclu da a compatibiliza o em perfil est se em condi es de produzir os desenhos finais em planta e se necess rio em corte Paralelamente til produzir um desenho de princ pio que estabele a para o caso 13 geral os locais em que as infra estruturas dever o ser implantadas em obra 5 GALERIAS T CNICAS Por forma a reduzir o espa o ocupado pelos corredores de infra estruturas incrementando por outro lado a facilidade de explora o e eventualmente repara o poder o ser constru das galerias t cnicas enterradas em bet o armado Nas reas em que existem poder o ser instaladas nestas galerias redes t o diversificadas como as el ctricas e telef nicas as redes de guas quentes e refrigeradas ida e retorno a rede de rega principal a rede de suc o de res duos s lidos ou as redes de guas residuais Apesar do espa o poupado na generalidade das situa es e das vantagens futuras da sua utiliza o estas galerias t cnicas mostram se em alguns casos anti econ micas principalmente pelas dificuldades construtivas a elas associadas 6 CONCLUS ES Projectar nos nossos dias infra estrutura
14. por imposi o de projecto quer ainda por imposi o dos servi os que ir o explorar as redes s dimens es compreendidas entre os valores m nimo e m ximo estabelecidos Estas imposi es s o adoptadas por via de regra salvaguardando se no entanto as necess rias excep es Assim adoptam se normalmente os seguintes valores a Maci os dos Candeeiros Por forma a que n o se verifiquem sobreposi es com outras infra estruturas criado um corredor especifico para a implanta o dos maci os das lumin rias o qual tem uma largura de 0 40 m e uma profundidade de 0 60 m b Lancis Com base no projecto vi rio s o estabelecidos corredores para a implanta o dos lancis sob os quais se evita a coloca o de outras infra estruturas c Caldeiras das rvores 10 As planta es de rvores s o normalmente em caldeiras pr prias admitindo se de modo a que no futuro sejam m nimos os inconvenientes relacionados com o crescimento reticular a planta o num cubo com 1 0 m de aresta d Ilumina o Baixa Tens o e M dia Tens o A vala tem uma largura m dia de 0 60 m na zona corrente e de 1 55 m na zona das caixas de visita de MT A profundidade atinge um m nimo de 1 20 m e Telecomunica es A vala de telecomunica es tem uma profundidade m nima de 1 40 m com uma base de 0 90 m no caso corrente e de 1 20 m na zona das caixas f G s As condutas de g s s o instaladas numa vala com profu
15. recursos humanos indispens veis a um servi o de explora o devem assegurar todas as actividades descritas no cap tulo anterior deste artigo garantindo o funcionamento regular normal do sistema 24 horas por dia sem interrup o A constitui o da equipe de pessoal deve ser adequada dimens o e caracter sticas do sistema como tamb m assegurar a rotatividade dos turnos necess rios cobertura de folgas legais f rias descanso semanal e aus ncias por doen a Uma equipe tipo constitu da pelo seguinte quadro e Engenheiro director e Encarregado chefe de operadores e Mec nico e Electricista instrumentista e Operadores 1 2 ou 3 turnos e Ajudantes de operador 1 2 ou 3 turnos e Analista e Jardineiro As principais fun es de cada elemento da equipe s o as seguintes e Director garante a direc o de explora o supervisa o estado de funcionamento e manuten o controlo laboratorial e execu o do programa de explora o e Encarregado chefe de operadores assegura a chefia de todo o pessoal garante a execu o dos programas de explora o manuten o e controlo e o respons vel pelas compras e pelo preenchimento dos mapas e fichas 6 e Mec nico assegura a execu o do programa de manuten o e lubrifica o dos equipamentos e Electricista instrumentista assegura todos os trabalhos de ndole el ctrica instru menta o e automatismos e Operadores e ajudantes
16. relat rios regulares onde conste o registo de explora o Na base do programa de explora o consideram se imprescind veis as seguintes actividades e Levantamento de caracteriza o programa de arranque e Verifica o do funcionamento de todos os rg os e equipamentos e Simula o hidr ulica e sanit ria do sistema de tratamento face aos caudais e cargas obtidas ap s an lises laboratoriais com vista a ajustar a explora o s condi es locais e Defini o das instru es de condu o e opera o por rg o de tratamento e sua frequ ncia de realiza o e Identifica o dos poss veis problemas operativos e sua resolu o As actividades essenciais necess rias caracteriza o de um sistema de tratamento dever o incluir e Quantifica o das descargas caudais afluentes e Caracteriza o das descargas atrav s de an lises laboratoriais e testes expeditos efectuados s amostras colhidas e Caracteriza o do meio receptor atrav s de an lises laboratoriais e Quantifica o das cargas a tratar e Ajuste do modo operativo e de funcionamento da esta o em fun o dos objectivos a atingir face aos resultados determinados nos pontos anteriores e Defini o do programa de arranque se a esta o n o estiver a funcionar Ao n vel da manuten o e conserva o h que distinguir a preventiva da curativa Como seria de esperar a manuten o preventiva aquela que permite
17. um maior per odo de vida das instala es e equipamentos As actividades de manuten o consideradas imprescind veis s o Levantamento de todos os equipamentos mec nicos e electromec nicos Defini o do programa de lubrifica o nomeadamente tipo e quantidade de lubrificante a usar local m todo e frequ ncia de lubrifica o por cada equipamento Defini o das instru es de manuten o preventiva por equipamento e sua frequ ncia de realiza o O controlo laboratorial visa essencialmente Avaliar o cumprimento das efici ncias globais de remo o Avaliar as condi es de funcionamento hidr ulico sanit rio dos diversos rg os da esta o Detectar situa es an malas e varia es de concentra es nomeadamente afluentes devido a eventuais descargas industriais Avaliar a qualidade da gua tratada e a sua reutiliza o caso se trate de um tratamento de n vel terci rio O estabelecimento do programa de monitoriza o ser efectuado de modo a cumprir o estipulado no Decreto Lei n 152 97 de 19 de Junho e no Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto Dever o ser tidos em conta os crit rios relativos a condi es de amostragens e conserva o frequ ncia de amostragem m todos anal ticos Dever tamb m ser efectuada a medi o sistem tica e registos dos caudais de modo a detectar eventuais varia es das cargas afluentes 3 RECURSOS E MEIOS 3 1 RECURSOS HUMANOS Os
18. 1 ENCONTRO T CNICO FUNCHAL 24 de Junho de 1999 Museu da Electricidade Casa da Luz 16H45 17H00 17H30 18H00 18H30 19H00 ENCONTRO T CNICO Funchal 24 de Junho de 1999 PROGRAMA Recep o Telegest o e Comando Dist ncia de Esta es Elevat rias e de Reservat rios Eng Carlos Melim Eng Luis Jardim Concep o Integrada das Infra estruturas Gerais de Saneamento B sico Eng Rui Louren o Novas Tecnologias para o Tratamento das guas Residuais e Reutiliza o do Efluente Prof Jo o de Quinhones Levy Eng Jos Santiago Debate Cocktail Local do Encontro Museu da Electricidade Casa da Luz 2 Concep o Integrada das Infra estruturas Gerais de Saneamento B sico Eng Rui Louren o 1 ENCONTRO T CNICO FUNCHAL 24 de Junho de 1999 CONCEP O INTEGRADA DAS INFRA ESTRUTURAS GERAIS DE SANEAMENTO B SICO Rui Louren o RESUMO O estudo e concep o das Infra estruturas Gerais de Saneamento B sico nos nossos dias passa necessariamente pela sua integra o no sistema mais vasto de todas as infra estruturas a prever Com efeito excelentes projectos independentes em que se faz a determina o do tra ado e a caracteriza o das infra estruturas cada uma per si poder o conduzir a obras desastrosas em que tudo corre mal necess rio recorrer a solu es menos boas sob os pontos de vista t cnico ou econ mico ou no limite impo
19. VI OS Lda 1 INTRODU O O quadro legal das d cadas de 70 80 definiu as vastas atribui es das autarquias das quais entre outras se salientam o abastecimento de gua a salubridade p blica o saneamento b sico a defesa e protec o do meio ambiente Muitos munic pios desenvolveram e institu ram servi os municipalizados com o objectivo de gerirem o abastecimento de gua municipal vindo a estender os servi os aos sectores de guas residuais e res duos s lidos Presentemente e com o novo quadro legal da d cada de 90 abriu se aos privados a possibilidade de intervirem na gest o daqueles Servi os quer por concess o capta o tratamento e distribui o de gua drenagem e tratamento de guas residuais sistemas de tratamento de res duos quer por presta o de servi os explora o de ETAR e tratamento de res duos s lidos urbanos quer ainda por constitui o de empresas com objectivos espec ficos e de empresas p blicas municipais com as caracter sticas no essencial dos servi os municipalizados mas com maior capacidade concorrencial no mercado Neste artigo desenvolve se apenas o sector da Explora o de ETAR cujo ndice tem tico o seguinte e Descri o das principais actividades de explora o e Recursos e meios indispens veis a um servi o de qualidade e Formas de gest o dos servi os e F rmulas de custos globais de explora o 2 DESCRI O DAS ACTIVIDADES DE EXPLORA
20. as A empresa que presta os servi os paga pelo munic pio que assume perante os utilizadores a responsabilidade da gest o dos sistemas Embora as quest es associadas com o funcionamento das obras continue a ser da responsabilidade do munic pio este tipo de gest o torna mais f cil o desbloqueamento de verbas para pequenos trabalhos e substitui es de equipamento pois este ser efectuado pela firma incumbida dos servi os Tamb m neste caso n o necess rio aumentar o quadro para responder a novas solicita es pois a sua satisfa o poder ser objecto de um novo contrato de presta o de servi os O modo de remunera o muito vari vel podendo ser fun o do metro c bico de gua ou de guas residuais tratadas ou ser um montante fixo mensal ou ser mesmo uma percentagem dos lucros conseguidos Cada alternativa dever ser analisada de acordo com o princ pio de servir qualidade com um m nimo de custo 5 CONCLUS ES Apresentam se nesta comunica o as principais actividades de explora o e os recursos e meios envolvidos necess rios explora o da ETAR Com a descri o das diferentes formas de gest o pretende se salientar que existem diversas vias para assegurar o funcionamento dos sistemas do saneamento b sico A distin o entre as formas de gest o baseia se principalmente no maior ou menor envolvimento do sector privado A escolha entre uma e outra forma de gest o e o n vel de
21. bastante vantajosa no caso de munic pios que n o t m os meios necess rios para construir os sistemas Tratando se no entanto de contratos de longa dura o mais de 10 anos devem ser objecto de um caderno de encargos rigoroso e pormenorizado por forma a que n o fiquem d vidas quanto s responsabilidades do concession rio 4 3 2 Arrendamento uma forma de gest o semelhante anterior com a excep o do que respeita constru o das infra estruturas que da responsabilidade do munic pio Todos os trabalhos referentes manuten o dos sistemas incluindo repara es e substitui es de equipamento s o por conta do arrendat rio Apenas novos sistemas ou amplia es do existente s o da responsabilidade do munic pio A vantagem deste tipo de gest o a de manter as infra estruturas na posse do munic pio libertando o de todos os trabalhos relativos explora o como sejam os encargos a contrata o do pessoal a sua forma o o controlo e os riscos de funcionamento Os pagamentos ao arrendat rio s o feitos directamente pelo utilizador semelhan a da concess o tamb m neste caso ter de haver um caderno de encargos exaustivo e rigoroso que estabele a as responsabilidades de ambas as partes 11 4 3 3 Presta o de Servi os Nesta forma de gest o o munic pio entrega no todo ou em parte a explora o dos sistemas a uma empresa privada mantendo se como propriet rio das infra estrutur
22. e res duos s lidos Entre outras referem se as seguintes a Gest o realizada pelos Munic pios Atrav s de Servi os Municipais Atrav s de Servi os Municipalizados b Gest o delegada Concess o Arrendamento Presta o de servi os 4 2 GEST O REALIZADA PELOS MUNIC PIOS 4 2 1 Atrav s de Servi os Municipais S o os servi os t cnicos da C mara que efectuam a gest o dos sistemas As verbas necess rias t m que ser inscritas no plano or amental municipal O pessoal n o espec fico dos servi os de explora o Se este tipo de gest o assegura um bom controlo do pessoal e das despesas por outro lado n o tem flexibilidade or amental nem tende a dar prioridade aos trabalhos de explora o 4 2 2 Atrav s de Servi os Municipalizados Existe autonomia financeira e pessoal pr prio aos Servi os As maiores dificuldades t m a ver com o facto de ser o munic pio que tem que encontrar os seus financiamentos e de ter que alargar continuamente os seus quadros assim como de assegurar a sua forma o 10 4 3 GEST O DELEGADA 4 3 1 Concess o Nesta forma de gest o quer a constru o quer a explora o s o da responsabilidade do concession rio Os pagamentos ao concession rio s o feitos directamente pelos utilizadores do sistema Todos os riscos s o suportados pelo concession rio assim como os encargos de constru o e explora o Esta forma de gest o
23. e visita Poder assegurar se o acesso por dois caminhos diferentes s salas t cnicas de cada um dos edif cios de modo a garantir a securiza o da explora o das telecomunica es g G s Face s condi es locais poder ser considerada uma s rede de distribui o com um nico regime de press o 4 bar gt p gt 1 bar a qual alimentada a partir da rede principal de distribui o vizinha ou de um reservat rio pr prio ou uma rede prim ria e v rias secund rias com diferentes n veis de press o A rede normalmente estabelecida com v rias malhas por forma a obviar eventuais problemas em determinado tro o possibilitando o fornecimento dos diferentes edif cios A jusante de cada ramal de liga o e a montante de cada instala o de utiliza o 8 instalado um redutor o qual assegura a mudan a para um regime de press o igual ou inferior a 0 1 bar h guas Quentes e Refrigeradas De utiliza o pouco comum pelos recursos financeiros que exigem as redes de guas quentes e refrigeradas t m origem numa central de cogera o em que se produz energia t rmica e el ctrica a partir do g s natural efectuando se o fornecimento de energia por permuta o t rmica em cada um dos locais de consumo a partir de duas redes uma de gua quente com uma tubagem de ida a 104 C e uma de retorno a outra de gua refrigerada tamb m com uma tubagem de ida a 5 5 C e outra de retorno Se
24. ede estipula se como largura m nima para os circuitos de ida e retorno 1 20 m A profundidade m nima considerada 1 80 m m Res duos S lidos A rede de suc o de res duos s lidos exige larguras e profundidades m nimas de 1 50 e 2 30 m respectivamente 4 O PROCESSO DE COORDENA O 12 Determinadas as infra estruturas a prever e conhecidos os respectivos atravancamentos chega o momento de proceder sua implanta o Antes de mais necess rio idealizar uma simbologia que permita identificar desde logo em planta as diferentes infra estruturas quer na fase de projecto quer na fase de obra A simbologia final passar em parte por alguma simbologia j legislada mas na sua parte mais importante pelo estudo de novos tra os de novos s mbolos A cada rede ou a cada rg o corresponder nica e exclusivamente um s mbolo sob pena de se confundirem entidades diferentes sem qualquer forma de controlo A fase seguinte corresponde ao processo de implanta o das infra estruturas nos corredores previamente definidos projecto a projecto e sua integra o numa nica planta O desenho assistido por computador d aqui uma boa ajuda quer por possibilitar a visualiza o de diferentes infra estruturas a cores distintas quer por permitir esconder infra estruturas quando n o necess rio visualiz las quer ainda pela rapidez de modifica o Tra adas as redes em planta h que compatibiliz
25. em conta os custos de constru o e explora o assim como os procedimentos necess rios sua opera o Sistemas muito sofisticados e onerosos n o s o indicados j que o seu utilizador ainda n o est habituado a pagar pelos esgotos e a falta de pessoal qualificado e de consum veis e pe as de substitui o levar ao abandono da esta o Os sistemas de tratamento a instalar para reutiliza o das guas residuais devem ter em conta aqueles princ pios e serem projectados em fun o da qualidade da gua a 10 obter Os exemplos que se apresentam d o nota do que atr s foi referido pois que embora diferentes todos eles conduzem a um mesmo fim reutiliza o das guas residuais tratadas Como primeiro exemplo refere se a ETAR de Ferreiras no Concelho de Albufeira Trata se de uma ETAR de lamas activadas em arejamento prolongado seguida de uma lagoa de manuten o com 15 dias de reten o O concelho de Albufeira tem no Ver o uma significativa car ncia de gua devido elevada popula o flutuante que 5 a 6 vezes superior popula o residente A necessidade de fornecer gua para consumo leva a que deixem de ser regadas as zonas verdes Para obviar a tal facto e ap s o controlo da qualidade da gua da lagoa de matura o o munic pio passou a recorrer ao efluente terci rio para rega dos espa os verdes Os autotanques v o abastecer se a uma caixa final e depois por meio de mangueiras procedem
26. ensionamento de uma rede de distribui o de gua se tomam capita es de 300 a 400 hab d e que deste valor s 1 3 corresponde a um consumo enquanto o restante se destina a servi os como lavagens de ruas regas usos comerciais que n o de consumo instala es sanit rias f cil concluir que n o s se desperdi a gua de boa qualidade como at se est a tratar desnecessariamente a gua Os t cnicos da ECOSERVI OS acreditam vivamente que o futuro se basear em duas redes de distribui o uma para usos prim rios ou de qualidade elevada e outra para usos de qualidade secund ria Todas as redes de distribui o passar o a ser duplicadas tal como as redes prediais que ser o dotadas de um sistema para consumo e outro para os autoclismos flux metros lavagens de pavimento Enquanto tal princ pio n o se torna obrigat rio a ECOSERVI OS tem procurado defender a necessidade de reutilizar as guas residuais tratadas Em conformidade nos projectos das esta es de tratamento de guas residuais que tem desenvolvido assim como nas esta es que tem constru do ou explorado tem dado corpo ao princ pio da reutiliza o S o seguidamente apresentados tr s exemplos de reutiliza o todos eles em funcionamento e que poder o ser visitados em qualquer momento por forma a avaliar dos seus benef cios e vantagens Como nota introdut ria refere se que em todos os sistemas de reutiliza o t m que ser tomados
27. iza o recomend vel em todos os casos A sua aplica o deve ser sempre antecedida de uma an lise de solu es alternativas que pese custos de investimento e de explora o Presidente do Conselho de Ger ncia da ECOSERVI OS Lda Eng Civil Sanitarista Professor no IST A experi ncia neste campo mostra que baixos custos de investimento repercutem se geralmente em elevados custos de explora o e vice versa Desta forma haver que calcular quer o custo global do investimento actualizando os custos de explora o quer avaliar o melhor momento para efectuar os disp ndios Sem se pretender ser exaustivo indicam se alguns dos tratamentos f sicos e f sico qu micos Remo o de s lidos grosseiros Grades crivos tamisadores Para a remo o de s lidos grosseiros instalam se grades no canal de entrada da ETAR Estas grades distinguem se entre si pelo sistema de limpeza que poder ser manual ou mec nico e pelo espa amento entre grades que varia desde 10 a 0 5 cm A remo o de s lidos de menores dimens es conseguida atrav s de crivos e tamisadores Nestes ltimos os espa amentos ir o at 0 3 mm Remo o de areias Desarenadores A remo o de areias do afluente conseguida atrav s de desarenadores Estes na sua forma mais simples s o constitu dos por um canal com sec o rectangular trapezoidal ou parab lica no qual se mant m uma velocidade constante de 0 3 ms para assegurar
28. mento de gua a fontes muito exigentes em termos de consumo n o eram de forma alguma habituais entre n s Por outro lado a densidade de infra estruturas a implantar obrigou sua compatibiliza o f sica respeitando os respectivos atravancamentos Da ter surgido a ideia de as integrar pelo menos em parte em galerias t cnicas que facultassem o acesso imediato sempre que necess rio Nas situa es em que estas galerias n o se afiguraram t cnica e economicamente vantajosas optou se pela defini o de corredores a que se associou cada uma das infra estruturas 2 INFRA ESTRUTURAS A PREVER De um modo geral os crit rios que norteiam a escolha das infra estruturas a implantar 2 procura respeitar o princ pio de um m ximo de conforto do utilizador com um m nimo de encargos de opera o dentro dos condicionalismos t cnicos e financeiros partida definidos Assim poder se o considerar as seguintes infra estruturas a Abastecimento de gua e Servi o de Inc ndio a 1 Rede Prim ria Efectua a distribui o geral de gua a toda a Urbaniza o assegurando o fornecimento aos v rios sectores de Redes Secund rias Tem origem nas alimenta es municipais dos Servi os Municipalizados ou nos servi os intermunicipais se for caso disso habitualmente composta por um conjunto de malhas fechadas que procuram garantir o fornecimento mesmo em situa es de ruptura ou avaria a 2 Redes Secund ria
29. mpre que poss vel estas tubagens s o instaladas em galeria t cnica por forma a facilitar a sua opera o e manuten o Face s sec es exigidas s o adoptados procedimentos de montagem e tecnologias de soldadura rigorosas A condu o de gua aos diferentes pontos de consumo efectuada com o auxilio de sistemas de bombagem de caudal vari vel fun o das necessidades quase moment neas do sistema i Res duos S lidos O sistema de recolha dos res duos s lidos poder ser o tradicional por interm dio de cami es ou por uma rede de tubagens em suc o que efectua a condu o dos res duos para esta es de transfer ncia localizadas em pontos a determinar Nesta segunda situa o os res duos s o recolhidos em bocas localizadas em diferentes pontos seleccionados partida de acordo com as actividades espec ficas sua rea de influ ncia poss vel encontrar em alguns locais conjuntos de bocas seguidas pois a quantidade 9 de res duos para a previstos assim o exige A recolha partida selectiva em fun o de um hor rio pr estabelecido Por forma a possibilitar a melhor fluidez dos res duos no interior das tubagens as curvas os ramais de inser o nas condutas principais e a generalidade dos restantes acess rios det m raios folgados que exigem em espa o acrescido 3 PRINCIPAIS ATRAVANCAMENTOS A implanta o das infra estruturas obedece quer por factores regulamentares quer
30. ndidade m nima de 0 90 m e uma largura de 0 60 m que em alguns casos atinge os 0 40 m g gua A Rede de Abastecimento de gua e Servi o de Inc ndio instalada numa vala definida pela concession ria a uma profundidade m nima de 1 20 m a largura da vala igual a 0 65 m nas zonas comuns ea 1 35 m na rea de implanta o das caixas h Rega As redes de distribui o s o implantadas em valas com 1 20 m de profundidade m nima e 0 65 m de largura nas redes de aspers o a largura e a profundidade da vala reduz se para 0 40 m i Drenagem Subsuperficial 11 Para minimizar problemas futuros relativos a danifica es de pavimentos por ocorr ncia de n veis fre ticos elevados ou infiltra o de guas criada ao longo dos lancis perif ricos dos arruamentos uma vala com uma profundidade de 1 20 m a sua largura igual a 0 50 m na zona corrente e a 0 70 m na zona de intersec o com os sumidouros j guas Residuais Dom sticas A vala para a implanta o da Rede de Drenagem de guas Residuais Dom sticas tem uma profundidade m nima de 1 80 m e uma largura m nima de 1 00 m na zona corrente e de 1 40 m na zona das caixas de visita k guas Residuais Pluviais A profundidade m nima da vala de 1 60 m correspondendo lhe na sec o corrente uma largura m nima de 1 00 m na zona das caixas de visita a largura acrescida em 0 40 m I guas Quentes e Refrigeradas Para cada um dos tipos de r
31. participa o do sector privado deve ser por isso avaliada com rigor 12 A concluir refere se a necessidade de ponderar devidamente qual a import ncia que o utente atribui a um bom servi o de saneamento b sico Lisboa 26 de Maio de 1999 13
32. po gota a gota As reas relvadas as plantas e os arbustos s o regados por sistemas autom ticos de aspersores e pulverizadores comandados por controladores ou manualmente Para as lavagens dos pavimentos e para obviar eventuais avarias nos sistemas autom ticos de rega s o ainda previstas bocas de rega convenientemente espa adas c guas Residuais Dom sticas c 1 Rede Prim ria Efectua a drenagem de guas residuais dom sticas provenientes das bacias de montante e das diversas redes secund rias ao longo dos arruamentos principais assegurando a sua condu o para tratamento Em fun o da topografia e da modela o final do terreno poder dispor de esta es elevat rias que permitam vencer eventuais desn veis Por forma a recolher graviticamente a generalidade das descargas provenientes das redes secund rias poder atingir profundidades elevadas da ordem dos 6 a 8 metros c 2 Redes Secund rias Procedem recolha das guas residuais dom sticas provenientes dos diferentes ramais domicili rios conduzindo as at rede prim ria Os colectores s o instalados ao longo dos arruamentos procurando se com o tra ado imposto reduzir o volume de escava o e o di metro Caso necess rio s o tamb m previstas esta es elevat rias que recolhem as descargas efectuadas nas redes de cotas menos elevadas e as encaminham para caixas de transi o no limiar da rede prim ria d guas Residuais Plu
33. ras e meios de desloca o e Viatura de transporte de pessoas e materiais e Viatura para transporte de lamas desidratadas e outros res duos para destino final adequado e Embarca o para a manuten o de lagoas para ETAR com lagoas tratamento secund rio ou apenas terci rio f Meios de comunica o e inform ticos e Instala es telef nicas fixas e Telefax e Telem vel e Equipamento inform tico 9 Mobili rio diverso e Cacifos e Secret rias e cadeiras e Estantes e arm rios h Produtos de limpeza e higiene e Limpeza das instala es e Lavagem e limpeza dos equipamentos 3 3 CONSUM VEIS Os consum veis variam de esta o para esta o Consideram se os seguintes consum veis tipo e Energia el ctrica e gua e Polielectr lito para lamas desidrata o mec nica e Areias para leitos de secagem desidrata o natural e Cal para estabiliza o de lamas estabiliza o qu mica e Reagentes do processo esta es com tratamento f sico qu mico e Reagentes para as an lises laboratoriais O consumo de polielectr lito tipo de 4 g Kg de mat ria seca e o consumo de cal de cerca de 1 3 do peso das lamas 4 GEST O DOS SERVI OS 4 1 FORMAS INSTITUCIONAIS Com a legisla o aprovada em 1993 ficaram institu das diversas formas para assegurar os servi os de abastecimento de gua de drenagem e tratamento de guas 9 residuais e de recolha e tratamento d
34. s Em fun o da rea espec fica em que se desenvolvem s o previstas diversas redes secund rias nas quais t m origem os ramais de liga o a cada um dos edif cios O tra ado das tubagens efectua se tanto quanto poss vel ao longo dos passeios e zonas n o pavimentadas utilizando se os arruamentos s em caso de absoluta necessidade de modo a facilitar quaisquer opera es de manuten o e repara o O combate aos inc ndios assegurado pela coloca o de marcos de inc ndio distribu dos em quinc ncio com o afastamento regulamentarmente estabelecido b Rega b 1 Rede Prim ria Tal como no abastecimento de gua a rede de rega prim ria efectua o abastecimento dos diferentes sectores secund rios de toda a urbaniza o Paralelamente poder ser previsto um sistema de automatiza o que permita efectuar o abastecimento a cada um dos sectores de uma forma rotativa ao longo do dia o que reduz significativamente as exig ncias instant neas A gua para rega poder ter origem na rede de abastecimento de gua de consumo numa capta o pr pria ou ainda na reutiliza o de efluentes previamente tratados b 2 Redes Secund rias A partir das bocas de sa da da rede prim ria desenvolvem se diversas redes secund rias que efectuam o fornecimento de gua para rega nos diferentes pontos de consumo As rvores em alinhamentos ou agrupamentos poder o ser regadas por meio de um sistema de aspers o do ti
35. s 50 Tratamentos prim rios Decantadores prim rios e flotadores Os tratamentos prim rios t m como objectivo reduzir as cargas do afluente em s lidos suspensos SS gorduras car ncia bioqu mica de oxig nio ao 5 dia CBOs e car ncia qu mica de oxig nio CQO Vulgarmente s o utilizados decantadores que por sedimenta o conseguem efici ncias da ordem dos 80 60 30 e 20 em redu o de s lidos sediment veis s lidos suspensos CBOs CQO e gorduras Estes decantadores poder o ser tradicionais calculados para uma carga hidr ulica de 1 m3 m h ou lamelares sendo 3 neste sistema calculados para 6 m m h Para melhorar a efici ncia de remo o ou reduzir a rea superficial poder se a aumentar a velocidade de sedimenta o atrav s da injec o de coagulantes e floculantes Em alternativa aos decantadores poss vel utilizar flotadores para tamb m reduzir SS CBOs e CQO Neste caso ao afluente s o adicionados coagulantes e floculantes e acoplado ao flotador um floculador geralmente do tipo tubular As efici ncias conseguidas s o elevadas respectivamente 90 80 e 60 para gorduras s lidos suspensos e CBOs CQO Tratamentos biol gicos Lamas activadas leitos percoladores biodiscos outros Ap s o pr tratamento e o tratamento prim rio as guas residuais poder o ser conduzidas ao tratamento biol gico se forem biodegrad veis e n o inclu frem quaisquer produtos t
36. s passa necessariamente pela sua compatibiliza o sob os pontos de vista f sico social e econ mico Os exemplos das urbaniza es projectadas nos ltimos anos no nosso pa s vieram demonstrar ser poss vel preparar uma obra ainda na fase de projecto aumentando a facilidade e a celeridade de execu o sem recorrer a altera es importantes O processo de coordena o baseia se na colabora o estreita das diferentes especialidades identificando partida as necessidades e limita es de cada uma 14 3 Novas Tecnologias para o Tratamento das guas Residuais e Reutiliza o do Efluente Prof Jo o de Quinhones Levy 1 ENCONTRO T CNICO FUNCHAL 24 de Junho de 1999 NOVAS TECNOLOGIAS PARA O TRATAMENTO DAS GUAS RESIDUAIS Jo o de Quinhones Levy 1 INTRODU O Nesta apresenta o sintetizam se as tecnologias de tratamento de guas residuais dando se relev ncia aos novos processos e equipamentos Para o efeito analisam se os diferentes processos e rg os de tratamento indicando se diversos equipamentos dispon veis no mercado apontando se solu es para recupera o do efluente final e para destino dos produtos de tratamento 2 TRATAMENTOS F SICOS E F SICO QU MICOS S o muitos os tratamentos f sicos e f sico qu micos que hoje em dia se poder o adoptar para o tratamento das guas residuais A diversidade n o significa contudo que eles s o a panaceia dos tratamentos de util
37. s prensa apresentam uma efici ncia superior cerca de 25 a 30 de s lidos O seu custo mais elevado e como os anteriores necessitam de gua e substitui o peri dica de telas A centr fuga o equipamento mais oneroso mas em contrapartida n o exige m o de obra de funcionamento autom tico e n o necessita de gua nem de telas Consegue um bolo com 25 a 30 de s lidos Todos estes sistemas de desidrata o com excep o dos leitos de secagem recorrem a polielectr litos para conseguir os graus de secagem indicados 5 DESTINO FINAL DOS RES DUOS DAS ETAR A condu o dos res duos e no caso em estudo das lamas resultantes do tratamento das guas residuais pode nalgumas situa es n o ter outra solu o que n o seja as de as conservar armazenadas at que existam as necess rias instala es de tratamento de res duos industriais Dado esta situa o todos os sistemas de tratamento dever o preconizar solu es que envolvam a redu o do volume das descargas e a reutiliza o dos produtos finais Solu es que passem pelo pagamento a empresas para removerem as lamas e as depositarem num destino desconhecido s o de evitar pois a legisla o em vigor responsabiliza tanto a empresa como o produtor dos res duos Analisando cada um dos pontos onde se verificam as descargas poder o apontar se as 8 seguintes solu es Gradados Contentoriza o com compacta o pr via e encaminhamento a aterro
38. ss vel implantar as infra estruturas Com base em exemplos de trabalho desenvolvidos recentemente em m ltiplas urbaniza es faz se uma abordagem ao m todo seguido que procurou efectuar a coordena o das diversas infra estruturas logo na fase de projecto por forma a possibilitar a sua implanta o em obra com a m xima efici ncia e celeridade sem qualquer altera o relevante Eng Civil IST Director de Projecto na ECOSERVI OS Lda 1 INTRODU O De entre os benef cios trazidos pela constru o de algumas novas urbaniza es no nosso pa s destaca se partida a motiva o para solu es inovadoras que neste limiar do s culo pudessem contribuir de forma decisiva para o nosso enriquecimento t cnico e cient fico No mbito das infra estruturas algumas destas solu es foram aplicadas pela primeira vez no nosso pa s como sejam a produ o de gua quente e refrigerada numa central de cogera o ou a recolha e condu o de res duos s lidos por suc o Para al m destas infra estruturas tornou se ainda necess rio modernizar a forma de estudo e concep o de todas as outras adoptando a generalidade dos m todos e crit rios de ponta e compatibilizando as entre si Solu es como a separa o das infra estruturas em prim rias e secund rias a rega gota a gota de rvores e arbustos a protec o dos pavimentos com drenos a drenagem de grandes extens es apenas com caleiras ou mesmo o forneci
39. unto decanta o secund ria que eleva as guas para o sistema terci rio Este constitu do por filtros de areia seguidos de uma injec o de cloro g s e de uma lagoa para homogeneiza o e correc o eventual da gua A partir desta lagoa feita a bombagem s lagoas de rega Este sistema assegura um volume di rio de 3000 md e a redu o da eutrofisa o das lagoas de rega por doseamento de cloro e renova o das guas Este sistema est em vigor h tr s anos tendo viabilizado o funcionamento do Campo durante o Estio sem quaisquer limita es Finalmente o terceiro exemplo respeita o empreendimento da Penha Longa Neste caso a situa o inicial era diferente j que os esgotos do empreendimento eram conduzidos para a rede municipal e que a gua proveniente de furos da Serra de Sintra e da rede municipal Apesar de m ltiplas origens de gua o elevado custo da gua da rede e as car ncias j verificadas no Ver o levaram a procurar fontes alternativas A AOKI gestora de empreendimento recorreu ECOSERVI OS para desenvolver os estudos necess rios No caso deste empreendimento a AOKI p s todavia a necessidade de regar imediatamente a jusante de qualquer tratamento sem recurso a lagoas para controlo dos n veis de cloro O sistema projectado pela ECOSERVI OS e constru do por firmas 12 do grupo baseou se num sistema de lamas activadas em arejamento prolongado seguido de um terci rio constitu
40. viais d 1 Redes Prim rias Conduzem as guas residuais pluviais provenientes das bacias a montante para jusante recolhendo no seu percurso a drenagem das vias principais e as descargas das diversas redes secund rias Nalguns casos t m sec es importantes n o sendo habitualmente de forma alguma f cil a sua implanta o no terreno Atendendo aos n veis poss veis da superf cie livre a jusante n veis de mar e modela o do terreno normalmente muito baixa junto aos rios ou ao mar a rede de guas residuais pluviais poder se encontrar submersa em v rias sec es para as quais necess rio garantir a drenagem dos caudais de projecto sem qualquer alagamento da superf cie dos arruamentos d 2 Redes Secund rias Efectuam a condu o das guas residuais pluviais ca das nos arruamentos zonas livres e edif cios para as redes prim rias que por sua vez as transportam para jusante ou as descarregam na linha de gua mais pr xima Dada a possibilidade de entrada em carga dos colectores poder ser prevista a instala o de v lvulas de mar em cada um dos ramais dos edif cios Nos pavimentos e zonas livres as guas s o recolhidas por sumidouros e caleiras com tampa em grelha geralmente pr fabricadas em bet o pol mero Quando existe possibilidade dos colectores se encontrarem em carga e para evitar eventuais odores resultantes do dep sito de materiais provenientes do rio no interior dos colectores
41. xicos O efluente final efluente do decantador secund rio poder ser descarregado directamente no meio receptor ou afinado num sistema terci rio em fun o da sua qualidade das exig ncias do meio receptor e da sua reutiliza o As lamas resultantes do tratamento biol gico s o conduzidas a partir dos decantadores prim rio e secund rio ou do flotador para a linha de tratamento das lamas Afina o A afina o do efluente secund rio ter em conta a qualidade do meio receptor e dos usos pretendidos para o efluente Redu o de nitratos e de f sforo correc o do pH desinfec o e regulariza o s o alguns dos processos que actualmente t m sido adoptados por raz es devidas ao 4 meio receptor Quando da reutiliza o do efluente ainda efectuada a filtra o Em termos de lamas de destacar este processo pois que a lavagem dos filtros respons vel por descargas muito carregadas Estas descargas n o podem ser lan adas numa linha de gua devendo ser conduzidas ao in cio do tratamento 3 TRATAMENTO DE LAMAS As lamas produzidas nos tratamentos prim rios e nos biol gicos poder o ou n o ser sujeitas a tratamento posterior face s suas caracter sticas e ao seu destino final No flotador e no decantador prim rio produzem se lamas que n o est o estabilizadas se resultarem de guas residuais biodegrad veis e estabilizadas caso contr rio No decantador secund rio num sistema de
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