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Regulamento das Unidades de Gestão de resíduos Perigosos

1. Ordem Par metro M todo Norma 1 24 Am nia EAM SMEWW 4500 NH F Destila o titulimetria SMEWW 4500 NH Be C SFA SMEWW 4120 25 Cianetos EAM SMEWW 4500 E SFA SMEWW 4120 26 AOX expresso mg Cl DIN EN 1485 8 2 2 27 Ensaio de lixivia o DIN 38414 S4 EN 12457 4 28 Carbonato Titulimetria NP 421 SMEWW 2320 B 29 Bicarbonato Titulimetria NP 421 SMEWW 2320 B 30 Se EAA GH SMEWW 3114 B C ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 31 Ca ICP SMEWW 3120 B EAA C SMEWW 3111B ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 32 Mg ICP SMEWW 3120 B EAA C SMEWW 3111B ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 33 Na ICP SMEWW 3120 B EAA C SMEWW 3111B ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 34 K ICP SMEWW 3120 B EAA C SMEWW 3111B ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 35 Hidrocarbonetos totais Gravimetria SMEWW 5520 F FTIR SMEWW 5520 C 36 Al ICP SMEWW 3120 B EPA 6010C EAA FG SMEWW 3113B EPA7010 ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 37 Ba ICP SMEWW 3120 B EPA 6010C ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 38 B ICP SMEWW 3120 B EPA 6010C ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 39 Fe ICP SMEWW 3120 B EAA C SMEWW 3111B 40 Mn ICP SMEWW 3120 B EPA 6010C EAA C SMEWW 3111B EAA FG SMEWW 3113B EPA7010 ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 41 CQO Digest o em reactor ISO 6060 Refluxo aberto 43 Ordem Par metro M todo Norma
2. 66 e riscos de acidentes corporais Numa primeira aproxima o concernente redu o de riscos dever o ser adoptadas medidas de protec o colectiva Caso esta protec o n o seja vi vel adoptar se o meios de protec o individual adequados natureza dos riscos a minimizar as instru es de utiliza o e a forma o dos trabalhadores Sempre que os riscos n o possam ser eliminados atrav s de medidas de protec o colectiva ou de metodologias de organiza o de trabalho a unidade de gest o de RP dever definir e disponibilizar aos trabalhadores equipamento de protec o individual Desenvolvem se em seguida algumas recomenda es com principal incid ncia na rea da Sa de Higiene e Seguran a no Trabalho mas tamb m em parte aplic veis rea da Seguran a Externa 9 1 Deve existir um servi o de preven o de riscos profissionais com interven o a n vel de concep o e lay out das instala es dos locais e processos de trabalho procurando identificar riscos previs veis para os combater na origem anulando os ou limitando os seus efeitos por forma a garantir um n vel eficaz de protec o Igualmente o trabalho deve ser organizado em fun o da natureza e grau dos riscos e da forma o dos trabalhadores Os acessos da circula o dos res duos e produtos de tratamento devem ter uma largura adequada aos volumes a circular e encontrarem se sempre desobstru dos bem como dever ser assegurada
3. 1152 97 de 12 de Novembro diplomas em que se baseiam os limites de concentra o considerados no n 2 do n 3 da Portaria n 209 2004 de 3 de Mar o Entretanto n o se conhece qualquer altera o da Decis o n 2000 532 CE na qual se baseia a Portaria n 209 2004 que actualize os crit rios alterados pelos actos legislativos comunit rios mencionados Observa se que as altera es detectadas com incid ncia no texto do n 3 da Portaria n 209 2004 se referem introdu o do factor de perigo que as prepara es representam para o ambiente Anexo III do DL 82 2003 e substitui o da frase indicadora de riscos R40 por R68 nos crit rios do Anexo II do mesmo diploma 10 pela unidade de gest o de RP que um determinado res duo indicado como perigoso na LER n o apresenta nenhuma das caracter sticas de perigo atribu veis aos res duos Identicamente a APA pode tamb m decidir em casos excepcionais com base em provas documentais apropriadas que um determinado res duo indicado como n o perigoso na LER apresenta alguma das caracter sticas de perigo atribu veis aos res duos Em situa es de d vida n o esclarecida ou n o suficientemente investigada sobre o car cter perigoso ou n o perigoso de determinado res duo recomend vel o recurso op o conservativa que consiste em consider lo perigoso Observa se a prop sito que tratando se de instala es de gest o de res duos perigosos
4. o e manuten o da superf cie das reas operacionais 59 impermeabiliza o da superf cie das reas operacionais e redes de drenagem 60 redu o da dimens o da unidade de tratamento e do uso de reservat rios tubagem enterrados 61 t cnicas em reactores f sico qu micos 62 par metros adicionais a identificar para as guas residuais 63 processo de neutraliza o 64 precipita o de metais 65 quebra de emuls es 66 oxida o redu o 67 guas residuais contendo cianetos 68 guas residuais contendo compostos de cr mio VI 69 guas residuais contendo nitritos 70 guas residuais contendo am nia 71 redu o das emiss es para a atmosfera durante os processos de filtra o e separa o da gua 72 flocula o e evapora o 73 limpeza dos sistemas de tamisagem Tratamento f sico qu mico dos res duos s lidos 74 insolubiliza o de metais alcalinos 75 lixiviabilidade dos compostos inorg nicos 76 restri o da aceita o de res duos a tratar por solidifica o imobiliza o 77 sistemas confinados 78 sistemas de redu o da polui o na carga e descarga dos res duos a tratar 79 res duos s lidos destinados a aterro 82 Tratamento f sico qu mico de solos contaminados 80 controlo de escava es 81 determina o da adequa o do processo a aplicar 82 equipamentos de recolha e controlo 83 efici ncia alcan ada durante os process
5. Sendo os combust veis alternativos destinados a incinera o ou co incinera o as restri es t cnicas e legais t picas destas actividades conduzem defini o de requisitos a observar pelas unidades de gest o de RP Para assegurar o funcionamento das unidades de gest o de RP de acordo com todos estes princ pios imp e se a adop o de t cnicas adequadas as quais ter o de ser reconhecidas como MTD Melhores T cnicas Dispon veis no caso de unidades abrangidas pelo Decreto Lei n 173 2008 de 26 de Agosto relativo preven o e controlo integrados da polui o PCIP Sem esquecer a import ncia decisiva dos recursos t cnicos e humanos para o bom desempenho das unidades de gest o s o ainda objecto de regulamenta o os procedimentos de caracteriza o e admiss o dos res duos bem como os procedimentos posteriores de recep o e controlo em ambos os casos apoiados em t cnicas adequadas de amostragem e an lise laboratorial Os crit rios a utilizar para o reconhecimento e classifica o dos res duos perigosos e os princ pios e regras de funcionamento a aplicar s o tamb m temas do presente Regulamento que tem ainda por objectivo complementar fazer refer ncia ao enquadramento legal de actividades ou procedimentos cautelares associados ao funcionamento das referidas unidades desde as regras de transporte dos res duos at obriga o de dotar as instala es de um plano de conting ncias operacional e de
6. mica que a an lise seja feita sobre amostras da totalidade do lote e n o sobre as cargas individualizadas desde que o processo de amostragem seja adaptado a essa situa o Um res duo que n o corresponda exactamente s informa es recebidas do produtor poder mesmo assim ser recebido ainda que tenha de ser sujeito a um plano de tratamento diferente do previsto ou mesmo enviado para o exterior se n o puder ser tratado na unidade de gest o de RP Esta metodologia evitar a rejei o de cargas que no processo de devolu o correriam o risco de ser ilegalmente abandonadas mesmo que existisse um mecanismo eficiente de rastreamento por parte das autoridades no entanto obrigat ria a informa o atempada autoridade competente de todos estes casos Planos de amostragem normalizados Cada operador deve definir para cada tipo de carga recepcionada um plano de amostragem que obede a a procedimentos normalizados Uma amostra diz se representativa se tiver uma composi o correspondente m dia da popula o representada Ora a obten o de amostras representativas em popula es heterog neas dif cil Os equipamentos usados devem ter em conta as caracter sticas f sicas das amostras exigindo se equipamentos diferenciados em muitos casos As composi es determinadas a partir das amostras obtidas devem representar a concentra o m dia e a variabilidade dos res duos ao longo do tempo ou da sua distribu
7. se todas as respostas a estas 6 quest es forem afirmativas 55 A prepara o para a reutiliza o requer geralmente a lavagem de embalagens permitindo o seu uso nas mesmas condi es que as da embalagem original Essa opera o de lavagem das embalagens para permitir o seu retorno ao circuito comercial ser mais exigente caso envolva embalagens contaminadas classificadas na LER como 150110 Tratando se de RP as instala es de lavagem devem funcionar em circuito fechado para evitar a gera o de emiss es l quidas ou gasosas Por exemplo a reciclagem material de res duos de embalagens pl sticas visa naturalmente a reciclagem do pl stico pelo que opera o de lavagem se segue geralmente uma tritura o e uma extrus o As unidades de gest o de RP poder o contribuir para atingir o objectivo de valoriza o ou incinera o em instala es de incinera o de res duos com recupera o de energia de no m nimo 60 em peso dos res duos de embalagens at 31 de Dezembro de 2011 quer em termos da prepara o da reciclagem quer atrav s da prepara o de um combust vel com caracter sticas relativamente constantes que permita o funcionamento dos sistemas de queima em condi es de estabilidade e seguran a Para este efeito as embalagens dever o ser trituradas podendo no ltimo caso eventualmente dispensar se a opera o de lavagem se os res duos obedecerem aos requisitos definidos para a prepara o de co
8. um eventual erro na distin o entre o car cter perigoso ou n o perigoso de um res duo gerido por este tipo de instala es menos gravoso do que no caso de instala es n o autorizadas a receber res duos perigosos A distin o entre RP e res duo n o perigoso todavia mais importante no quadro dos crit rios de descontamina o a adoptar nas diversas unidades ap s o respectivo tratamento aplicado aos RP Sublinha se no entanto que o termo descontamina o n o pode ser interpretado simplesmente como a transforma o de um RP num res duo n o perigoso mas numa perspectiva mais abrangente como a transforma o de um RP num res duo valoriz vel ou elimin vel ap s redu o do seu potencial de perigosidade No caso particular dos res duos perigosos destinados a deposi o em aterro aplic vel o Decreto Lei n 183 2009 de 10 de Agosto que estabelece os crit rios e processos de admiss o de res duos em aterros Os referidos crit rios baseiam se nomeadamente na execu o de ensaios de lixivia o e na determina o da consequente concentra o de poluentes nos respectivos eluatos Ao fixar limites de concentra o em fun o da natureza dos res duos os resultados obtidos que podem ou n o confirmar a classifica o LER atribu da aos res duos s o os que prevalecem para efeito de deposi o em aterro A descri o dos crit rios e processos de admiss o dos res duos em aterros efectuada na
9. veis em aterro sem tratamento al m dos res duos inertes cujo tratamento n o seja tecnicamente vi vel os res duos para os quais se comprove que o seu tratamento n o contribui para os objectivos estabelecidos no artigo 32 do mesmo diploma 32 A este tipo de res duos ser aplicada uma inspec o sum ria e testes de lixivia o descritos na sec o 7 9 essencialmente destinados a avaliar a estabilidade do res duo O tipo constitu do pelos res duos inorg nicos constantes da Lista Europeia de Res duos LER A t tulo de exemplo referem se os res duos com os c digos 01 com excep o de 01 05 05 c digo 06 c digo 09 com excep o de 09 01 11 Tipo Il RP que care am de tratamento em virtude da sua frac o org nica suscept veis de serem objecto de tratamentos f sico qu micos que permitam eliminar a sua perigosidade ou permitam a sua regenera o ou reciclagem Conforme o destino dos materiais residuais ap s as opera es de tratamento f sico qu mico assim ter de ser feita a caracteriza o desses materiais para que as emiss es resultantes do tratamento e reciclagem da frac o aproveitada respeitem a legisla o em vigor Tipo III RP que care am de tratamento em virtude da sua frac o org nica suscept veis de terem como destino final a incinera o dedicada ou a co incinera o Estes RP devem ser sujeitos a uma an lise dos constituintes org nicos e dos metais pesados cuja co
10. vel de 45 se aplicar aos par metros conservativos nomeadamente metais pesados e desde que sejam asseguradas condi es adequadas de refrigera o ou congela o Processo de avalia o do res duo A partir da informa o fornecida pelo produtor ou detentor e do conhecimento da amostra do res duo a unidade de gest o de res duos com o apoio do laborat rio a que recorre proceder avalia o das possibilidades de gest o do mesmo segundo o seguinte esquema que tamb m aplic vel verifica o das caracter sticas do res duo na fase de recep o a Estudo da informa o fornecida pelo produtor Actividade da ind stria Processo gerador do res duo Mat rias primas utilizadas no processo C digo do res duo segundo a LER b Estado f sico do res duo Em fun o destes dados decidem se as op es de gest o e portanto o tipo de an lise bem como a procura dos par metros que definem a perigosidade do res duo e portanto o caracterizam Na selec o dos par metros a analisar fundamental o conhecimento do estado f sico do res duo que pode ser dividido em tr s grupos Res duos s lidos Res duos l quidos Res duos pastosos ou com duas fases s lida e l quida Nos tr s grupos necess rio conhecer antes de iniciar a sua manipula o dados significativos sobre a sua composi o qu mica toxicidade e perigosidade Com base nestes dados inicia se uma caracter
11. 1 SMEWW 5220 B Refluxo fechado SMEWW 5220D 42 CBO5 M todo respirom trico SMEWW 5210 D M todo de dilui es SMEWW 5210 B 43 ssT Gravimetria EN 872 SMEWW 2540D 44 Sulfuretos EAM SMEWW 4500 D 45 Sulfitos Titulimetria SMEWW 4500 B 46 leos e gorduras Gravimetria SMEWW 5520 DY FTIR SMEWW 5520 C 47 Azoto total EAM SMEWW 4500 N C Titulimetria ISO 5663 SFA SMEWW 4120 48 Detergentes ANI NICOS SMEWW 5540 C EAM SFA SMEWW 4120 49 F sforo total EAM SMEWW 4500 PE SFA SMEWW 4120 50 PCB Cromatografia gasosa ASTM D 4059 GC ECD B 51 HAP DIN 38407 18 HPLC FLD HPLC FLD DAD C 52 Pesticidas totais DIN 38417 F12 HPLC DAD GC MS AJ LC MS MS D 53 Massa especifica Gravimetria volumetria NP 1695 54 Densidade a granel Gravimetria volumetria 55 V CP SMEWW 3120 B EPA 6010C EAA FG SMEWW 3113B EPA7010 ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 56 Toxicidade 1C20 IC50 Luminesc ncia DIN 38412 L34 341 1 NP Norma Portuguesa DIN Deutsche Industrie Norma ICP Espectrofotometria de Emiss o At mica com Plasma SMEWW Standard Methods for Examination of Water and Waste Water ICx concentra o de inibi o de x AMA Espectrofotometria de absor o at mica com decomposi o t rmica e am lgama EAA VF Espectrofotometria de absor o at mica sem chama t cnica do vapor frio EAM Espectrofotometria de absor o molecular FTIR Espectrofotometria de absor o a
12. CE nos termos da qual res duos perigosos s o os res duos que apresentem uma ou mais das caracter sticas de perigosidade enumeradas no Anexo III da referida Directiva Alterada pela Decis o n 2001 118 CE da Comiss o de 2001 01 16 pela Decis o n 2001 119 CE da Comiss o de 2001 01 22 e pela Decis o n 2001 573 CE do Conselho de 2001 07 23 As circunst ncias apontadas recomendam uma avalia o peri dica das caracter sticas dos res duos ainda que mantenham o mesmo n mero do c digo LER de forma a verificar se o processo de tratamento o mais adequado ou se a mudan a das caracter sticas dos res duos permite ou aconselha uma altera o de procedimentos O primeiro passo para a identifica o dos RP consiste portanto na sua classifica o em termos da Lista Europeia de Res duos sabendo que os c digos LER assinalados com asterisco correspondem a res duos perigosos Constam do Anexo A2 deste Regulamento as caracter sticas dos res duos que os tornam perigosos o qual corresponde ao Anexo III da Directiva n 2008 98 CE relativa aos res duos Em caso de d vida sobre o car cter perigoso ou n o perigoso de determinados res duos s o aplic veis crit rios baseados na legisla o sobre classifica o embalagem e rotulagem de subst ncias e prepara es perigosas a consultar na redac o actual do Decreto Lei n 82 95 de 22 de Abril da Portaria n 732 A 96 de 11 de Dezembro qu
13. Em caso de derrame Um derrame ou escorr ncia de um tanque deve obrigar sua imediata desactiva o interrompendo de imediato as opera es de enchimento efectuando a remo o dos res duos existentes no tanque no prazo m ximo de 24 horas ou no caso de tal n o ser comprovadamente poss vel efectuando a remo o parcial no menor per odo de tempo de forma a evitar a continua o do derrame se houver acumula o na bacia de reten o os res duos devem ser removidos num prazo m ximo de 24 horas deve ser feita uma inspec o na rea envolvente de forma a garantir que n o haja um acr scimo de migra o do derrame para o solo que deve ser removido se tal se tiver verificado o mesmo deve ser feito se existir gua acumulada com vest gios de res duos Res duos reactivos ou inflam veis Os res duos reactivos ou inflam veis n o podem ser armazenados em tanques salvo em situa es de emerg ncia e se 29 Os res duos tiverem sido previamente tratados ou imediatamente misturados de tal forma que deixem de ser reactivos ou inflam veis a forma de armazenamento permitir comprovadamente evitar a sua inflama o ou reac o for garantida a dist ncia de seguran a em rela o a quaisquer espa os p blicos como estradas ruas ou outras instala es Requisitos a verificar no caso de res duos incompat veis H que prevenir a hip tese de serem misturados res duos incompat veis ou in
14. Junho e Decreto Lei n 27 A 2006 de 10 de Fevereiro que altera o Regulamento para a Notifica o de Subst ncias Qu micas e para a Classifica o Embalagem e Rotulagem de Subst ncias Perigosas transpondo para ordem jur dica nacional a Directiva n 2004 73 CE da Comiss o de 29 de Abril 12 Portaria n 330 2001 de 2 de Abril que fixa as normas t cnicas para a estrutura da proposta de defini o do mbito PDA do estudo do impacte ambiental EIA e normas t cnicas para a estrutura do EIA Decreto Lei n 173 2008 de 26 de Agosto que estabelece o regime jur dico relativo preven o e controlo integrados da polui o transpondo para a orem jur dica interna a Directiva n 2008 1 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 15 de Janeiro Revoga o Decreto Lei n 194 2000 Melhores T cnicas Dispon veis para as ind strias de tratamento de res duos adoptadas pela Comiss o Europeia em 2006 08 16 conforme publicado no Jornal Oficial s rie C em 2006 10 25 Decreto Lei n 209 2008 de 29 de Outubro alterado pela Declara o de Rectifica o n 77 A 2008 de 26 de Dezembro e pela Declara o de Rectifica o n 15 2009 de 10 de Fevereiro o qual estabelece o regime de exerc cio da actividade industrial REAI e revoga o Decreto Lei n 69 2003 de 10 de Abril e respectivos diplomas regulamentares Decreto Lei n 147 2008 de 29 de Julho que estabelece o regime jur dico da responsabilidade por danos ambient
15. aplicar as normas adequadas de sa de higiene e seguran a Sem preju zo das anteriores considera es observa se que um regulamento sobre o funcionamento de unidades por vezes muito diversas n o pode ser entendido como um documento exaustivo imut vel e pormenorizado Pelo contr rio a permanente evolu o que caracteriza a gest o de res duos em geral aconselha a actualiza o frequente deste Regulamento 1 OBJECTIVOS DO REGULAMENTO O presente Regulamento destina se a definir os procedimentos a adoptar na classifica o caracteriza o transporte tratamento e opera es de valoriza o e de elimina o de res duos a efectuar nas unidades de gest o de res duos perigosos Aplica se a unidades de valoriza o e elimina o de res duos perigosos como as seguintes a Unidades de classifica o triagem armazenagem ou transfer ncia b Unidades de estabiliza o c Unidades de tratamento de res duos org nicos d Unidades de valoriza o de embalagens contaminadas e Unidades de descontamina o de solos f Unidades de tratamento f sico qu mico g Unidades de prepara o de combust veis alternativos UPCA h Unidades de incinera o e co incinera o i Aterros Um Regulamento relativo ao funcionamento de unidades por vezes muito diversas n o pode ser entendido como um documento exaustivo imut vel e pormenorizado Assim por exemplo os destinos a dar a cada tipo de res duo nos moldes
16. as embalagens reutiliz veis s o embalagens concebidas e projectadas para cumprir durante o seu ciclo de vida um n mero m nimo de viagens ou rota es Estas embalagens s o enchidas de novo com ou sem apoio de produtos 52 auxiliares presentes no mercado que permitam o novo enchimento da pr pria embalagem e utilizadas para o mesmo fim para que foram concebidas As embalagens reutiliz veis passam a res duos de embalagens quando deixam de ser reutilizadas A Portaria n 29 B 98 de 15 de Janeiro estabelece as regras de funcionamento do sistema de consigna o aplic veis s embalagens reutiliz veis e n o reutiliz veis bem como as do sistema integrado aplic vel apenas s embalagens n o reutiliz veis A partir do momento em que a embalagem reutiliz vel termina o seu ciclo de retorno transforma se em res duo de embalagem sendo da responsabilidade do embalador e ou respons vel pela coloca o dos produtos no mercado nacional providenciar a gest o correcta desses res duos As embalagens n o reutiliz veis s o aquelas de fim nico que consequentemente se transformam em res duos de embalagens ap s o consumo do produto que contiveram Para a contabiliza o das metas nacionais de reciclagem e de valoriza o para al m das embalagens de fim nico s o igualmente contabilizadas as embalagens reutiliz veis colocadas no mercado no ano em quest o visto a Decis o da Comiss o n 2005 270 CE de 22 de Mar o
17. da carga A avalia o deve ter em conta a se o equipamento obedece a uma constru o normalizada b qual o sistema de protec o contra a corros o c o tempo de uso idade do tanque d o destino de eventuais derrames Tanques situados em recintos n o impermeabilizados Os tanques localizados em recintos n o impermeabilizados devem ser dotados de bacias de reten o que obede am aos seguintes requisitos devem ser revestidas com materiais compat veis com os res duos armazenados com espessura e resist ncia suficiente para assegurar que os derrames n o poder o disseminar se pelo solo terem funda es capazes de suportar as cargas aplicadas sem fissurar 24 serem operados de forma a garantir a detec o de fugas de modo a revelar num per odo m ximo de 24 horas a presen a de res duos derramados na bacia de reten o serem dotadas de um sistema de evacua o que permita retirar os l quidos derramados num per odo m ximo de 6 horas Inspec es O operador da unidade de gest o de RP deve ter um programa de inspec o di ria que preveja a verifica o da exist ncia de fugas atrav s da leitura dos instrumentos de monitoriza o Pelo menos uma vez por semana devem ser procurados ind cios de corros o ou problemas em vedantes e juntas A rea envolvente deve ser observada com periodicidade semanal para detec o de eventuais fugas que tenham deixado sinais de escorrimento
18. da guia de acompanhamento i Verificar o preenchimento pelo transportador dos tr s exemplares da guia de acompanhamento iii Reter um dos exemplares da guia de acompanhamento b O transportador deve i Fazer acompanhar os res duos dos dois exemplares da guia de acompanhamento na sua posse ii Ap s entrega dos res duos obter do destinat rio o preenchimento dos dois exemplares na sua posse ii Reter o seu exemplar para os seus arquivos e fornecer ao destinat rio dos res duos o exemplar restante c O destinat rio dos res duos deve ap s recep o dos res duos i Efectuar o preenchimento dos dois exemplares na posse do transportador e reter o seu exemplar da guia de acompanhamento para os seus arquivos ii Fornecer ao produtor ou detentor no prazo de 30 dias uma c pia do seu exemplar d O produtor ou detentor o transportador e o destinat rio dos res duos devem manter em arquivo os seus exemplares da guia de acompanhamento por um per odo de cinco anos 6 3 RECEP O DE RES DUOS A unidade de gest o de RP respons vel pelo controlo da recep o de res duos bem como pela sua rastreabilidade ao longo da cadeia de tratamento O registo da recep o de cada carga obrigat rio nomeadamente o dia e a hora da recep o a quantidade as considera es resultantes da observa o visual o m todo de amostragem e as caracter sticas f sico qu micas relevantes observadas bem como a indica o de ter sido ace
19. de Julho pelo Decreto Lei n 92 2006 de 25 de Maio e pelo Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro o qual estabelece os princ pios e as normas aplic veis ao sistema de gest o de embalagens e res duos de embalagens Portaria n 29 B 98 de 15 de Janeiro que estabelece as regras de funcionamento dos sistemas de consigna o e integrado Decreto Lei n 407 98 de 21 de Dezembro que estabelece regras respeitantes composi o das embalagens Decis o da Comiss o n 2005 270 CE de 22 de Mar o que estabelece os formul rios relativos ao sistema de bases de dados nos termos da Directiva 94 62 CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa a embalagens e res duos de embalagens Decreto Lei n 187 2006 de 19 de Setembro que estabelece as condi es e procedimentos de seguran a no mbito dos sistemas de gest o de embalagens e res duos de excedentes de produtos fitofarmac uticos Altera o Decreto Lei n 173 2005 de 21 de Outubro Portaria n 758 2007 de 3 de Julho que determina quais as entidades respons veis pela gest o e recolha dos res duos de embalagens com capacidade peso igual ou superior a 250 litros 250 kg que contiveram produtos fitofarmac uticos a que se refere a al nea b do n 1 do artigo 5 do Decreto Lei n 187 2006 de 19 de Setembro Decreto Lei n 165 2003 de 24 de Julho alterado pelo Decreto Lei n 197 2004 de 17 de Agosto e pelo Decreto Lei n 57 2009 de 3 de Mar o o qual transp e
20. definidos nas licen as carecem de confirma o perante uma caracteriza o anal tica n o podendo entender se a priori em cada caso particular como uma imposi o r gida O presente Regulamento limita se portanto a estabelecer um conjunto de princ pios de funcionamento e de normas t cnicas e que t m em conta a legisla o nacional e comunit ria bem como com os acordos internacionais aplic veis e apoiados em t cnicas adequadas as quais ter o de ser reconhecidas como MTD no caso de unidades abrangidas pelo Decreto Lei n 173 2008 de 26 de Agosto e que dever o ser sujeitas a um processo cont nuo adaptativo evolu o das t cnicas de gest o de res duos 2 LEGISLA O APLIC VEL O presente Regulamento aplica se sem preju zo da aplica o de toda a legisla o em vigor s unidades de gest o de RP S o em seguida citados alguns trechos da legisla o nacional e comunit ria em vigor aplic vel ao tratamento de res duos A integra o de extractos dessa legisla o no texto para permitir que o documento possa ser usado de forma mais f cil n o dispensa a consulta da legisla o em vigor Quanto aos actos legislativos em geral directamente aplic veis s unidades de gest o em causa foram seleccionados os do Anexo A1 agrupados em quatro temas i Identifica o dos res duos perigosos ii Instala o e gest o das unidades de gest o de RP iii Transporte de res duos iv Sa de hi
21. e agentes complexantes A carga aos reactores de reagentes e res duos na medida do poss vel deve estar automatizada e ser controlada por microprocessadores 52 Assegurar que s o utilizados os m todos de controlo correntes para processos de neutraliza o e que as guas residuais neutralizadas s o armazenadas separadamente deixando decorrer o tempo indispens vel estabiliza o antes de proceder a uma verifica o final da gua tratada 53 Os metais presentes nos efluentes devem ser precipitados por ajuste em patamares do pH come ando pelos compostos de menor solubilidade e evitando as interfer ncias de compostos org nicos que afectem a precipita o dos sais hidr xidos e sulfuretos Ap s a precipita o a gua dever ser clarificada por decanta o e ou adi o de agentes adequados 54 Os sistemas de combust o e aquecimento devem possuir um controlo de temperatura com uma exactid o de 1 em graus Celsius ou 0 5 C O sensor de temperatura deve estar instalado na c mara de combust o a jusante da zona de combust o 55 O recurso a m todos de tratamento biol gico depende do teor de componentes biodegrad veis 56 A digest o anaer bia quando aplic vel deve ser integrada com a gest o de gua e deve ser operada em condi es termof licas procurando maximizar a produ o de biog s Ser o medidos os n veis de COT CQO N Pe Cl entrada e sa da do tratamento 57 Sempre que o bi
22. e as regras a respeitar no seu funcionamento constam do diploma acima mencionado apenas ser o abordadas em seguida algumas condi es a observar na admiss o dos res duos no caso mais corrente das cimenteiras a funcionar em regime de co incinera o Naturalmente as unidades t rmicas industriais que pretendam operar no dom nio do co processamento e co incinera o de res duos t m de obter previamente a respectiva licen a O co processamento de res duos usualmente designado pelo termo mais restrito de co incinera o em fornos de cimenteiras tem de evitar emiss es adicionais que causem impactes negativos na sa de p blica ou no ambiente Desta maneira em termos estat sticos n o pode haver emiss es adicionais resultantes da utiliza o de combust veis alternativos CA no fabrico do cimento Para este efeito compete s cimenteiras estabelecer uma linha de base a partir das medi es regulares com os combust veis e mat rias primas correntes Por outro lado o co processamento em cimenteiras determina limita es qu micas para os CA utilizados Assim por exemplo o impacte de CA na carga de cloro de enxofre ou de mat ria alcalina equacionado nos seus limites pelas unidades cimenteiras para evitar problemas nas condi es de opera o Quanto aos valores limite da concentra o a considerar para a admiss o quer destes par metros quer de metais pesados vol teis semi vol teis e mesmo n o vol teis s o
23. e granulometria para as quantidades a processar nos fornos fun o da sua admiss o no queimador principal ou no secund rio uma granulometria uniforme 2 a 5 mm para o queimador principal e inferior a 300 mm para o queimador secund rio Na co incinera o o combust vel alternativo deve ter um conte do calor fico igual ou superior ao valor m nimo fixado na licen a de explora o para o PCI O controlo cont nuo ou regular das emiss es pelas cimenteiras obrigat rio para se poder verificar se a co incinera o de res duos cumpre os requisitos legais N o haver admiss o de CA nas situa es de arranque e de paragem dos fornos e haver um corte autom tico de admiss o de CA em condi es de instabilidade dos fornos por exemplo avaliado por um aumento nas medi es cont nuas de CO ou de COT carbono org nico total e COV carbono org nico vol til 62 As cimenteiras ter o de reportar as emiss es no mbito do E PRTR Registo Europeu de Emiss es e Transfer ncias de Poluentes e apresentar o Relat rio de Emiss o de Gases com Efeito de Estufa com os dados relativos s emiss es de CO devidamente verificado 7 8 UNIDADES DE ESTABILIZA O A estabiliza o de subst ncias poluentes pode ser feita por diversos processos As op es tecnicamente mais utilizadas s o estabiliza o qu mica por neutraliza o precipita o e destoxifica o solidifica o por oclus o absor o e adsor o e
24. em conformidade com o artigo 7 da Portaria n 335 97 Portaria n 418 2008 de 11 de Junho que aprova os modelos de guias de acompanhamento do transporte de res duos de constru o e demoli o Regulamento CE n 1013 2006 do Parlamento Europeu e do Conselho de 2006 06 14 relativo s transfer ncias de res duos alterado pelo Regulamento CE n 1379 2007 da Comiss o de 2007 11 29 Decreto Lei n 170 A 2007 de 4 de Maio que transp e para a ordem jur dica interna as Directivas n s 2004 111 CE da Comiss o de 9 de Dezembro e 2004 112 CE da Comiss o de 13 de Dezembro aprovando o Regulamento Nacional do Transporte de Mercadorias por Estrada RPE e outras regras respeitantes ao transporte rodovi rio de mercadorias perigosas Decreto Lei n 45 2008 de 11 de Mar o que assegura a execu o e garante o cumprimento na ordem jur dica interna das obriga es para o Estado Portugu s do Regulamento CE 1013 2006 do Parlamento Europeu e do Conselho de 14 de Junho relativo s transfer ncias de res duos e revoga o Decreto Lei n 296 95 de 17 de Novembro Decreto Lei n 63 A 2008 de 3 de Abril que altera o Decreto Lei n 170 A 2007 de 4 de Maio e respectivos anexos transpondo para a ordem jur dica interna a Directiva n 2006 89 CE da Comiss o de 3 de Novembro que adapta pela sexta vez ao progresso t cnico a Directiva n 94 55 CE do Conselho de 21 de Novembro relativa ao transporte rodovi rio de me
25. fixados nos termos das licen as de explora o Apresentam se na tabela seguinte alguns valores limite indicativos Tabela 7 1 Tabela indicativa para limites de concentra o em RP destinados prepara o de CA para cimenteiras 17 Rectificado pela Declara o de Rectifica o n 44 2005 de 9 de Junho e alterado pelo Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro 61 Par metro Unidades Valores limites no CA CI total Yo 2 F Yo 0 2 S 4 5 Hg mg kg 10 Cd mg kg 100 TI mg kg 100 Hg Cd TI mg kg 100 Sb As Co Ni Pb Sn V Cr 0 25 PCBs mg kg 30 Os CA s o introduzidos no queimador principal quando preparados a partir de res duos perigosos ou res duos n o perigosos mais vol teis enquanto os res duos n o perigosos n o muito vol teis s o normalmente introduzidos no pr calcinador Respeitando os normativos MTD n o permitida a admiss o de CA pela via normal de carregamento do cru O conte do mineral dos CA poder influenciar a qualidade do cl nquer pelo que a composi o da mat ria prima ser ajustada em conformidade fun o das indica es das unidades cimenteiras Algumas das limita es qu micas dos CA para co processamernto dependem das condi es espec ficas dos fornos tipo de cl nquer exist ncia ou n o exist ncia de by pass etc e devem ser tidas em conta na prepara o dos CA Os CA t m de ter caracter sticas de homogeneidade
26. material que for reciclado sob a forma de pl sticos iv 15 em peso para a madeira As unidades de gest o de RP podem contribuir para a reutiliza o das embalagens ap s a necess ria descontamina o tendo em conta os requisitos essenciais da norma EN 13429 e tamb m para a valoriza o dos res duos de embalagens quer atrav s de reciclagem material quer atrav s de valoriza o energ tica 5 A defini o de reutiliza o no mbito da legisla o sobre embalagens abrange qualquer opera o pela qual uma embalagem concebida e projectada para cumprir durante o seu ciclo de vida um n mero m nimo de viagens ou rota es enchida de novo com ou sem apoio de produtos auxiliares presentes no mercado que permitam o novo enchimento da pr pria embalagem ou reutilizada para o mesmo fim para que foi concebida as embalagens reutilizadas passar o a res duos de embalagens quando deixarem de ser reutilizadas Esta defini o complementada com a norma EN 13429 p e em evid ncia a necessidade de o embalador ter que obter uma confirma o do seu fornecedor de que a embalagem re ne um conjunto de condi es para ser reutilizada Assim para que um fabricante de embalagens possa designar de reutiliz vel um certo tipo de embalagens dever assegurar que a reutiliza o da embalagem constitui um objectivo claro do embalador a embalagem pode ser tratada de modo satisfat rio a embalagem pode ser reench
27. nacional nomeadamente ao Decreto Lei n 78 2004 de 3 de Abril sendo os valores limite de emiss o VLE fixados para cada fonte emissora nas respectivas licen as No caso de unidades abrangidas pelo Decreto Lei n 173 2008 de 26 de Agosto devem ser considerados os valores de emiss o associados s MTD 44 As unidades de gest o de RP dever o adoptar programas de redu o de consumo e contamina o de gua recorrendo a verifica es regulares em tanques e caixas mormente se forem subterr neos ao uso de equipamentos prova de gua a sistemas de reten o nas armazenagens e mantendo redes de drenagem separadas para guas pluviais e guas de processo As tubagens enterradas devem ser dotadas de revestimento e de caixas de inspec o para detec o e controlo de fugas 45 Todos os efluentes devem ser sujeitos a tratamento adequado fun o da composi o qu mica dos mesmos e dos crit rios de descarga 46 As guas residuais potencialmente mais contaminadas dever o dispor de um sistema de recolha pr prio 47 obrigat ria a an lise de guas residuais que contenham AOX cianetos sulfuretos compostos arom ticos benzeno ou hidrocarbonetos dissolvidos em emuls o ou em suspens o e metais merc rio c dmio chumbo cobre n quel cr mio ars nio e zinco Tais guas ser o segregadas e sujeitas a tratamento espec fico 48 A qualidade das guas residuais tratadas deve respeitar os li
28. o ii proibir a dilui o a n o ser que torne mais segura a sua valoriza o ou elimina o iii proibir o armazenamento permanente Os testes de lixivia o de res duos inorg nicos permitem inferir do comportamento dos res duos n o apenas a curto como a longo prazo dada a estabilidade da generalidade destas subst ncias J no caso de res duos do tipo org nico os resultados dos testes de lixivia o n o permitem com seguran a inferir do comportamento a longo prazo devido a poss veis modifica es qu micas dos constituintes Este facto deve ser tido em conta na defini o da estrat gia mais adequada a utilizar e deve mesmo presidir defini o do destino a dar aos res duos observando se que severamente limitada pelo Decreto Lei n 183 2009 de 10 de Agosto a deposi o de res duos com elevada carga org nica e que os res duos s podem ser depositados em aterro ap s estabiliza o N o basta pois dispor de um aterro instalado em condi es tecnicamente aceit veis para nele depositar um qualquer tipo de res duo mesmo que obede a aos crit rios de admiss o ap s os testes de lixivia o Se para o mesmo res duo for vi vel um tratamento padr o que evite a deposi o em aterro de subst ncias perigosas nomeadamente compostos org nicos ent o o tratamento padr o dever ser aplicado em detrimento da simples deposi o em aterro O armazenamento deve ser encarado como fase transit ria do tr
29. o de res duos de constru o e demoli o sujeitas ao Decreto Lei n 46 2008 de 12 de Mar o 8 PLANO DE CONTING NCIAS Cada unidade de gest o de RP deve dispor de um plano de conting ncias para minimizar os efeitos negativos na sa de humana e no ambiente da eventual ocorr ncia de fogos explos es ou liberta es inesperadas de res duos perigosos para o ar para o solo ou para guas superficiais As medidas previstas no plano de conting ncias devem ser accionadas de imediato sempre que haja uma ocorr ncia que possa p r em causa a sa de p blica e o meio ambiente Conte do do plano de conting ncias a O plano deve estabelecer as ac es que o pessoal da unidade de gest o de RP deve tomar de imediato em caso da ocorr ncia de fogos explos es ou liberta es inesperadas de res duos perigosos para o ar para o solo ou para guas superficiais As brigadas de actua o devem estar equipadas com m scaras com filtros de protec o para vapores t xicos O plano deve conter as ac es de comunica o e acordos estabelecidos com bombeiros protec o civil pol cia hospitais e organismos estatais competentes bem como as respostas coordenadas que as emerg ncias devem desencadear por parte de tais entidades No plano devem constar os nomes moradas n meros de telefone pessoais do servi o e de casa de todo o pessoal qualificado para actuar nas actividades de coordena o da emerg ncia Quando exista mais d
30. para a ordem jur dica interna a Directiva n 2000 59 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de Novembro relativa aos meios portu rios de recep o de res duos gerados em navios e de res duos provenientes de carga com origem em navios que utilizam portos nacionais com as altera es introduzidas pela Directiva n 2002 84 CE Decreto Lei n 65 2006 de 22 de Mar o que estabelece os mecanismos necess rios execu o do Regulamento CE n 850 2004 de 29 de Abril relativo a poluentes org nicos persistentes 74 Decreto Lei n 183 2009 de 10 de Agosto que estabelece o regime jur dico da deposi o de res duos em aterro as caracter sticas t cnicas e os requisitos a observar na concep o licenciamento constru o explora o encerramento e p s encerramento dos aterros transpondo para a ordem jur dica interna a Directiva n 1999 31 CE do Conselho relativa deposi o de res duos em aterros alterada pelo Regulamento CE n 1882 2003 do Parlamento Europeu e do Conselho Promove a aplica o da Decis o n 2003 33 CE e revoga o Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio Decis o n 2003 33 CE do Conselho de 2003 12 19 que estabelece os crit rios e processos de admiss o de res duos em aterros Lei n 50 2006 de 29 de Agosto que aprova a lei quadro das contra ordena es ambientais Portaria n 1407 2006 de 18 de Dezembro que estabelece as regras respeitantes liquida o da taxa de ges
31. pressupor que a produ o de res duos de embalagens num determinado Estado Membro a partir de embalagens reutiliz veis igual quantidade de embalagens reutiliz veis colocadas no mercado nesse Estado Membro no mesmo ano Nos termos do DL 366 A 97 de 20 de Dezembro constituem princ pios fundamentais de gest o das embalagens e res duos de embalagens a preven o da produ o destes res duos nomeadamente atrav s da concretiza o de programas de ac o espec ficos a elaborar em colabora o com os operadores econ micos envolvidos bem como a cria o de sistemas de reutiliza o de reciclagem e outras formas de valoriza o de res duos de embalagens gest o de embalagens e res duos de embalagens cujos princ pios fundamentais constam da legisla o mencionada no Anexo 1 s o aplic veis nomeadamente as seguintes normas EN 13428 Embalagem Requisitos espec ficos para o fabrico e composi o Preven o por redu o na fonte Esta norma discrimina um m todo de avalia o que permite aferir se a quantidade de material que uma embalagem possui teve em considera o a minimiza o do seu peso e ou o volume garantindo a sua funcionalidade ao longo de toda a cadeia desde o produtor ao consumidor a seguran a e higiene tanto do produto como a do consumidor utilizador e a aceita o do produto embalado por parte do consumidor utilizador 33 EN 13429 Embalagem Reutiliza o Esta norma e
32. se trat vel nas instala es no caso de o ser a an lise determinar as caracter sticas qu micas que definem a sua aceita o e as precau es de manuseamento em fun o da sua natureza e perigosidade A an lise ser efectuada com apoio em informa o pr via fornecida pelo produtor informa o essa que deve ser suficiente para tal fim n o sendo necessariamente fun o do laborat rio estabelecer ou identificar cada um dos componentes maiorit rio ou minorit rio do res duo a tratar N o obstante o objectivo da an lise n o s conhecer todos e cada um dos componentes do res duo mas identificar os par metros chave que o representem e detectar a presen a de componentes t xicos que possam solubilizar se em gua ou reagir com outros componentes dificultando o tratamento Cada componente ser identificado pelo seu nome comum ou gen rico especificando a concentra o d Registo dos resultados A informa o obtida ser inscrita no registo de dados de admiss o ou de recep o do res duo 6 6 DOCUMENTA O DE CONTROLO DA ADMISS O E RECEP O DE RES DUOS 47 A defini o dos documentos de controlo da admiss o e recep o dos res duos ser efectuada no mbito da aprova o do Sistema de Gest o Ambiental a desenvolver nos termos fixados na sec o 5 1 deste Regulamento At aprova o desse Sistema de Gest o Ambiental ser o utilizados os documentos mencionados no presente cap tulo de
33. se revele adequado por evolu o das t cnicas dispon veis quando os procedimentos praticados envolvam situa es de emerg ncia ou por altera o das condi es locais e de modo a melhor salvaguardar a sa de p blica e o meio ambiente Observa se finalmente que a evolu o tecnol gica origina o aparecimento de res duos com caracter sticas e impactes que evoluem ao longo do tempo Daqui resulta a necessidade de definir formas de tratamento numa perspectiva evolutiva o que reflectindo se tamb m nos custos de tratamento constitui um poderoso incentivo minimiza o da produ o de RP Os tratamentos padr o dever o por isso ser permanentemente confrontados com as melhores t cnicas dispon veis em particular as indicadas nos BREF devendo ser objecto de revis o obrigat ria pelo menos com uma periodicidade de 5 anos a mesma periodicidade que se preconiza para a revis o do presente Regulamento Caracteriza o dos res duos em fun o do tipo de tratamento previsto Tipo Res duos que care am de tratamento ou tenham j sido tratados em virtude da sua frac o inorg nica destinados a serem estabilizados e ou depositados em aterro Este tipo de res duos ser proveniente de outras empresas ou instala es que podem ter j efectuado um pr tratamento ou mesmo um tratamento completo de estabiliza o do res duo 1 Conforme o n 2 do artigo 5 do Decreto Lei n 183 2009 de 10 de Agosto s s o admiss
34. stria fotogr fica e guas procedentes de filtra o do tratamento f sico qu mico e lixiviados de aterros O crit rio b sico do processo a valoriza o da frac o org nica e da gua contida nos res duos sendo a frac o inorg nica n o recuper vel e os contaminantes org nicos de alto peso molecular enviados para deposi o em aterro ap s estabiliza o pr via Res duos com contaminantes espec ficos cujo tratamento se revele economicamente invi vel no nosso pa s PCB PCT CFC cianetos etc dever o ser encaminhados para gestores autorizados nos outros pa ses 7 4 UNIDADES DE TRATAMENTO F SICO QU MICO Este tipo de unidades vai empregar m todos f sicos j anteriormente referidos Contudo tais procedimentos n o alteram a natureza qu mica dos contaminantes pelo que s o usualmente associados a tratamentos qu micos para transformar os contaminantes em subst ncias in cuas As reac es qu micas correntes s o processos de cido base e de oxida o redu o bem como reac es de precipita o para remo o de certas subst ncias presentes nas solu es objectivo deste tipo de unidades modificar as condi es qu micas de forma a diminuir a toxicidade de certas esp cies Refira se o caso da redu o de Cr a Cr seguida de reac es de precipita o ou forma o de compostos insol veis que possam ser separados da fase l quida Outros exemplos neutraliza o precipi
35. uma limpeza e manuten o dos elevadores consoante o tipo de materiais que neles circule Igualmente os acessos devem contemplar o movimento dos trabalhadores quer a p quer em viaturas podendo haver necessidade de as unidades de gest o de RP disporem de regras internas para a circula o de viaturas Com o mesmo objectivo de preven o de riscos na empresa o sistema de organiza o do trabalho deve estar baseado num sistema coerente que tenha em conta a componente t cnica a organiza o do trabalho as rela es sociais e os factores materiais inerentes ao tipo de trabalho 9 2 Dever haver a indica o das subst ncias res duos agentes ou processos que est o sujeitos a restri es no respectivo manuseamento e que devem ser executados por pessoal com forma o adequada Fun o das subst ncias qu micas em uso nas unidades de gest o de RP bem como dos contaminantes dominantes nos res duos devem ser conhecidos i os tipos classifica o de perigo vias de penetra o no organismo efeitos da exposi o valores limite de exposi o e n veis de ac o ndices biol gicos de exposi o instrumentos de medi o e seus princ pios de funcionamento metodologia e estrat gia de amostragem localiza o dos pontos de recolha de amostras dura o e momentos de amostragem n mero e frequ ncia de amostras tratamento estat stico de resultados no es elementares relativas a m todos anal ticos espectrofotomet
36. via recep o de res duos pessoal das unidades de gest o de RP ou pessoal t cnico qualificado de empresas de gest o de res duos ou dos clientes das unidades de gest o de RP deve recolher uma amostra representativa Caso possuam o seu pr prio laborat rio as unidades de gest o de RP dever o estar aptas e dispon veis para executar esse servi o sempre que solicitado devendo fornecer aos seus clientes desde os primeiros contactos instru es rigorosas acerca dos procedimentos de amostragem recolha e transporte Os res duos a entregar podem ser l quidos pastosos lodosos viscosos s lidos ou polif sicos mas por raz es de seguran a a sua temperatura no acto de entrega deve ser limitada de forma a minimizar as 13 emiss es gasosas e os perigos de forma o de misturas inflam veis com outros res duos contendo subst ncias org nicas vol teis 5 Em seguida a tais procedimentos de pr aceita o os res duos devem ser ensaiados no laborat rio para determina o das suas caracter sticas f sico qu micas tendo em aten o a metodologia de tratamento antecipada para confirmar o seu c digo LER e para permitir a emiss o dum documento de aceita o provis rio Ill Recep o de res duos 6 Findos os procedimentos anteriores as unidades de gest o de RP encontram se em condi es de passar a aceitar de forma regular os res duos tendo para tal de implementar procedimentos adequados que pe
37. 2 de 30 de Junho e a Portaria n 1152 97 de 12 de Novembro e Decreto Lei n 63 2008 de 2 de Abril que procede 1 altera o ao Decreto Lei n 82 2003 de 23 de Abril que aprova o Regulamento para a Classifica o Embalagem Rotulagem e Fichas de Dados de Seguran a de Prepara es Perigosas transpondo para a ordem jur dica interna as Directivas n s 2004 66 CE do Conselho de 26 de Abril 2006 8 CE da Comiss o de 23 de Janeiro e 2006 96 CE do Conselho de 20 de Novembro Instala o e gest o das unidades de gest o de RP e Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro que aprova o regime geral de gest o de res duos e Decreto Lei n 69 2000 de 3 de Maio alterado nomeadamente pelo Decreto Lei n 197 2005 de 8 de Novembro pelo qual republicado o qual aprova o regime jur dico da avalia o de impacte ambiental 21 A Portaria n 732 A 96 de 11 de Dezembro foi alterada pelo e Decreto Lei n 330 A 98 de 2 de Novembro Decreto Lei n 209 99 de 11 de Junho Decreto Lei n 195 A 2000 de 22 de Agosto Decreto Lei n 222 2001 de 8 de Agosto Decreto Lei n 154 A 2002 de 11 de Junho Decreto Lei n 72 M 2003 de 14 de Abril transpondo para a ordem jur dica nacional a Directiva n 2004 73 CE de 29 de Abril com a redac o dada pelas rectifica es de 16 de Junho e 7 de Julho de 2004 que altera e adapta ao progresso t cnico pela 29 vez a Directiva n 67 548 CEE do Conselho de 27 de
38. 2 CE da Comiss o de 2000 05 03 e define as caracter sticas de perigo atribu veis aos res duos 1 10 L 114 de 2006 04 27 revogada a partir 2010 12 12 pela Directiva 2008 98 CE P 1 0 L 312 de 2008 11 22 2 J O L 377 de 1991 12 31 revogada a partir 2010 12 12 pela Directiva 2008 98 CE 71 e Decreto Lei n 82 95 de 22 de Abril que transp e para a ordem jur dica interna v rias Directivas que alteram a Directiva n 67 548 CEE do Conselho de 27 de Julho relativa aproxima o das disposi es legislativas regulamentares e administrativas respeitantes classifica o embalagem e rotulagem de subst ncias perigosas e Portaria n 732 A 96 de 11 de Dezembro pela qual foi aprovado o Regulamento para a Notifica o de Subst ncias Qu micas e para a Classifica o Embalagem e Rotulagem de Subst ncias Perigosas e Decreto Lei n 82 2003 de 23 de Abril que transp e para a ordem jur dica nacional a Directiva n 1999 45 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 31 de Maio relativa aproxima o das disposi es legislativas regulamentares e administrativas dos Estados membros respeitantes classifica o embalagem e rotulagem de prepara es perigosas adaptada ao progresso t cnico pela Directiva n 2001 60 CE da Comiss o de 7 de Agosto e no que respeita s prepara es perigosas a Directiva n 2001 58 CE da Comiss o de 27 de Julho pelo qual foram revogados o Decreto Lei n 120 9
39. Despacho A Portaria n 172 2009 de 17 de Fevereiro veio ao abrigo do disposto no artigo 22 do Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro que define o regime geral da gest o de res duos estabelecer o regulamento de funcionamento dos centros integrados de recupera o valoriza o e elimina o de res duos perigosos CIRVER Sucede que os CIRVER cujo regime jur dico se encontra vertido no Decreto Lei n 3 2004 de 03 de Janeiro coexistem no mercado com unidades de gest o de res duos perigosos que n o se encontrem abrangidas pelo mbito de aplica o do referido diploma Importa assim regular o funcionamento destas unidades sob pena de se criarem condi es suscept veis de introduzir factores de distor o da concorr ncia no mercado de gest o de res duos perigosos Deste modo torna se necess rio adoptar um conjunto de regras aplic veis a estas unidades o que se faz ao abrigo do artigo 11 do Decreto Lei n 178 2006 que comete Ag ncia Portuguesa do Ambiente a compet ncia para emitir normas t cnicas aplic veis s opera es de gest o de res duos Foi ouvido o Observat rio Nacional dos CIRVER criado ao abrigo do artigo 93 do Decreto Lei n 3 2004 Assim determina se ao abrigo do artigo 11 do Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro o seguinte aprovado o regulamento das unidades de gest o de res duos perigosos anexo ao presente despacho e do qual faz parte integrante O Director G
40. P ou ao qual a unidade de gest o recorre zelar no sentido da correcta gest o dessa unidade no que respeita s actividades de manipula o e processamento dos res duos garantindo o cumprimento da lei no tocante s condi es de seguran a e higiene das suas instala es bem como em rela o seguran a e protec o do ambiente e da sa de p blica O laborat rio analisar amostras enviadas pelos produtores na fase de admiss o ou recolhidas na fase de recep o e triagem dos res duos cujo processamento descrito nas sec es anteriores deste cap tulo bem como amostras de efluentes e de factores do ambiente Realizar tamb m ensaios de lixivia o dos res duos antes da sua deposi o em aterro Com base nos resultados obtidos pelo laborat rio no que concerne ao controlo da admiss o dos res duos compete ao respons vel designado pela unidade de gest o de res duos definir a respectiva metodologia de tratamento TP e ainda sempre que pertinente o tipo de manipula o o meio de transporte o tipo de embalagem e a zona na qual devem ser armazenados As amostras testemunho dos materiais analisados ser o devidamente datadas identificadas e seladas sendo conservadas da forma mais adequada durante pelo menos seis meses Observa se que a fiabilidade da manuten o das concentra es iniciais durante os prazos de conserva o de amostras recomendados ao longo de todo o presente Regulamento s suscept
41. P MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 10 Cr total ICP SMEWW 3120 B EPA 6010C 41 Ordem Par metro M todo Norma 1 EAA FG SMEWW 3113B EPA7010 ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 11 Cr VI EAM SMEWW 3500 B ICP SMEWW 3120 12 Hg EAA VF SMEWW 3112 B AMA EPA 7473 ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 13 Ni ICP SMEWW 3120 B EPA 6010C EAA FG SMEWW 3113B EPA7010 ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 14 Pb ICP SMEWW 3120 B EPA 6010C EAA FG SMEWW 3113B EPA7010 ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 15 Zn ICP SMEWW 3120 B EPA 6010C EAA C SMEWW 3111B EAA FG SMEWW 3113B EPA7010 ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 16 pH Electrometr a NP 411 SMEWW 4500 H B 17 Condutividade el ctrica Electrometria NP 732 SMEWW 2510 B 18 COT Detector de infravermelho ISO 8245 19 Fen is EAM SMEWW 5530D SFA SMEWW 4120 20 Fluoretos Potenciometria SMEWW 4500 F C Cromatograf a i nica SMEWW 4110 EAM SMEWW 4500 F D 21 Cloretos Titulimetria NP 423 Cromatograf a i nica ISO 10304 2 SMEWW 4110 Electroforese capilar SMEWW 4140 SFA SMEWW 4120 22 Sulfatos Gravimetria NP 413 Cromatografia i nica IS010304 2 SMEWW 4110 Electroforese capilar SMEWW 4140 SFA SMEWW 4120 23 Nitratos Potenciometria SMEWW 4500 NO D Cromatografia i nica ISO 10304 2 SMEWW 4110 Electroforese capilar SMEWW 4140 SFA SMEWW 4120 42
42. S que um extracto do BREF As recomenda es que se seguem dever o ser observadas por todas as unidades de gest o de RP sejam ou n o abrangidas pelo Decreto Lei n 173 2008 de 26 de Agosto Gest o ambiental 1 As unidades de gest o de RP ter o de implementar um sistema de gest o ambiental segundo normativos internacionais que assegure uma informa o completa e ass dua sobre as actividades desenvolvidas bem como um sistema de manuten o eficiente e uma adequada forma o e treino do pessoal abarcando a higiene e medidas de seguran a ambientais 2 Dever haver pessoal em perman ncia nas instala es com forma o adequada para fazer face a um primeiro n vel a situa es de emerg ncia Admiss o de res duos 3 As unidades de gest o de RP dever o dispor de um laborat rio com capacidade instrumental e de pessoal t cnico para a realiza o das an lises em quantidade e frequ ncia compat veis com os prazos de reten o dos cami es que transportam os res duos Em alternativa poder o as unidades de gest o de RP recorrer a laborat rios externos desde que sejam respeitadas as referidas condi es Das an lises e ensaios realizados ser o guardados registos bem com uma amostra do pr prio res duo por um per odo n o inferior a seis meses 4 Antes de procurar caracterizar os res duos necess rio conhecer o processo produtivo em que s o gerados depois e numa fase pr
43. a o combust o ou incinera o de res duos cujo teor em metais pesados conduza a emiss es gasosas que ultrapassem os respectivos VLE ou a estabiliza o de res duos cujo conte do em mat ria org nica torne invi vel respeitar os limites estabelecidos para a qualidade dos respectivos lixiviados ou suscite d vidas sobre a estabilidade a longo prazo desses res duos 19 Antes de proceder mistura de res duos dever ser assegurada mediante ensaios pr vios a compatibilidade dos diferentes res duos bem como a seguran a da respectiva mistura 20 Produtos qu micos incompat veis tais como oxidantes e l quidos inflam veis devem ser acondicionados separadamente 21 Deve dispor se de um plano de gest o de ru do e vibra es como procedimento geral de qualidade ambiental no exterior e no interior das unidades 22 Cada unidade de gest o de RP deve dispor de um plano de conting ncias interno abarcando desde situa es de menor vulto como derrames de l quidos e fugas de gases at emerg ncias para enfrentar em primeira inst ncia com o objectivo de diminuir impactes ambientais nas pr prias instala es e zonas lim trofes decorrentes de inc ndios explos es e mesmo situa es desencadeadas por cat strofes naturais como deslizamentos de terras inunda es trovoadas granizo fogos florestais etc As zonas de armazenamento de res duos contendo subst ncias vol teis dever o dispor de instala e
44. a o energ tica dever o ser objecto de criteriosa abordagem e justificado em cada caso o tipo de solu o adoptada O eventual recurso incinera o ou co incinera o dever ser ponderado nomeadamente no caso de se tratar da nica forma de tratamento dispon vel no pa s Os RP em raz o da sua toxicidade pelos seus efeitos no ambiente e ou na sa de p blica tais como pesticidas e POP exigem um tratamento cuidadoso em unidades de destrui o especializadas De acordo com a tecnologia dispon vel em cada unidade dever ser definida por cada operador a metodologia de tratamento aplic vel a cada tipo de res duo a qual se passar a designar por tratamento padr o TP 5 4 REQUISITOS DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM DIVERSAS UNIDADES As unidades de gest o de RP podem abranger quer espa os fechados eventualmente em toda a sua extens o quer espa os abertos dedicados por exemplo a tanques Deve ser assegurada a estanquicidade das zonas de tratamento com drenagens internas para caixas de recolha e bombagem Assim as zonas impermeabilizadas do pavimento onde possam ocorrer derrames drenar o os res duos para locais de onde os mesmos podem ser retirados para tratamento As reas de carga e descarga de cami es e cisternas devem estar providas de fossas estanques com capacidade para a totalidade do volume dos meios de transporte Devem ser colocados absorvedores de gases ligados s cisternas na
45. ados sob atmosfera inerte de azoto 33 Dever haver uma etiquetagem de tanques e tubagens com indica o da natureza do material de que s o feitos e do tipo de res duos a processar bem como de todos os reservat rios de res duos 17 indicando o respectivo conte do e volumetria e ainda o limite inferior da temperatura de inflama o dos res duos processados 34 Dever dispor se de um sistema de identifica o que diferencie guas residuais de guas de processo bem como l quido combust vel e vapor combust vel e o respectivo sentido do fluxo entrada ou sa da 35 Os contentores que aguardem amostragem ou esvaziamento dever o ser armazenados em reas cobertas e ventiladas Os contentores que contenham subst ncias sens veis luz e ao calor devem ser armazenados em zonas igualmente cobertas e protegidas da luz e do calor 36 As opera es de tritura o e crivagem dever o ser realizadas em recintos fechados com extrac o de gases e poeiras seguidamente sujeita a tratamento adequado Para evitar a igni o tamb m a tritura o de tambores que tenham contido subst ncias inflam veis ou altamente vol teis deve ser realizada em zonas fechadas com atmosfera inerte a atmosfera dever ser seguidamente despolu da 37 Nas opera es de lavagem dever o ser identificadas as subst ncias que podem sofrer lavagem com gua de prefer ncia gua tratada de ETAR e n o de abastecimento p blico Segui
46. ais e transp e para a orem jur dica interna a Directiva n 2004 35 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 21 de Outubro que aprovou com base no princ pio do poluidor pagador o regime relativo responsabilidade ambiental aplic vel preven o e repara o dos danos ambientais com a altera o que lhe foi introduzida pela Directiva n 2006 21 CE do Parlamento Europeu e do Conselho relativa gest o de res duos da ind stria extractiva Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto que estabelece normas crit rios e objectivos de qualidade com a finalidade de proteger o meio aqu tico e melhorar a qualidade das guas em fun o dos seus principais usos Decreto Lei n 208 2008 de 28 de Outubro que estabelece o regime de protec o das guas subterr neas contra a polui o e deteriora o transpondo para a ordem jur dica interna a Directiva n 2006 118 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 12 de Dezembro Decreto Lei n 78 2004 de 3 de Abril que estabelece o regime de preven o e controlo das emiss es de poluentes para a atmosfera Portaria n 286 93 de 12 de Mar o alterada pela Portaria n 1058 94 de 2 de Dezembro a qual fixa entre outros os valores limite de emiss o de aplica o geral e os valores limite de emiss o sectoriais que se mant m vigor at publica o da respectiva Portaria prevista no n 1 do artigo 17 do Decreto Lei n 78 2004 de 3 de Abril Portaria n 80 2006 de 23 de J
47. ando 63 e a transposi o para a ordem jur dica interna da Directiva n 1999 31 CE do Conselho relativa deposi o de res duos em aterros alterada pelo Regulamento CE n 1882 2003 do Parlamento Europeu e do Conselho e a aplica o da Decis o n 2003 33 CE que estabelece os crit rios e processos de admiss o de res duos em aterros e a revoga o do Decreto Lei n 152 2002 de 23 de Maio Conforme disposto na sec o 6 1 e em harmonia com a aplica o do princ pio da hierarquia de gest o de res duos nos termos do artigo 7 do Decreto Lei n 183 2009 de 10 de Agosto a op o pela deposi o em aterro s dever ser adoptada no caso de n o ser vi vel nenhuma forma de reutiliza o ou valoriza o dos res duos 7 10 UNIDADES DE GEST O DE FLUXOS ESPEC FICOS DE RES DUOS PERIGOSOS As unidades de gest o de fluxos espec ficos de res duos perigosos s o naturalmente abrangidas pelo presente Regulamento sem preju zo da legisla o espec fica a que est o sujeitas quer se trate de unidades de prepara o para reutiliza o regenera o reciclagem valoriza o energ tica ou outras formas de valoriza o ou unidades de tratamento ou de classifica o triagem armazenagem ou transfer ncia nomeadamente o caso dos seguintes tipos de unidades e unidades de gest o de res duos de embalagens nos termos descritos na sec o 7 2 do presente Regulamento e unidades de gest o de le
48. aneiro que fixa os limiares m ssicos m ximos e m nimos de poluentes atmosf ricos Decreto Lei n 85 2005 de 28 de Abril alterado pelo Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro o qual estabelece o regime legal da incinera o e da co incinera o de res duos Decreto Lei n 153 2003 de 11 de Julho que estabelece o regime jur dico a que fica sujeita a gest o de leos novos e leos usados 73 Despacho Conjunto n 662 2005 de 6 de Setembro Il s rie relativo licen a da SOGILUB Sociedade de Gest o Integrada de leos Lubrificantes Usados Decreto Lei n 277 99 de 23 de Julho alterado pelo Decreto Lei n 72 2007 de 27 de Mar o que estabelece as regras para a elimina o dos PCB Decis o n 2001 68 CE da Comiss o de 16 de Janeiro que estabelece dois m todos de refer ncia para a medi o de PCB nos termos da al nea a do artigo 10 da Directiva n 96 59 CE Decreto Lei n 52 99 de 20 de Fevereiro que transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 84 156 CEE do Conselho de 8 de Mar o relativa aos valores limite e aos objectivos de qualidade para a descarga de merc rio de sectores que n o o da electr lise dos cloretos alcalinos Portaria n 744 99 de 25 de Agosto que aprova os programas de ac o espec ficos para evitar ou eliminar a polui o proveniente de fontes m ltiplas de merc rio Decreto Lei n 366 A 97 de 20 de Dezembro alterado pelo Decreto Lei n 162 2000 de 27
49. at rias sujeitas a inflama o espont nea Classe 4 3 Mat rias que em contacto com a gua libertam gases inflam veis Classe 5 1 Mat rias comburentes Classe 5 2 Per xidos org nicos Classe 6 1 Mat rias t xicas Classe 6 2 Mat rias infecciosas Classe 7 Mat rias radioactivas Classe 8 Mat rias corrosivas Classe 9 Mat rias e objectos perigosos diversos A consulta do RPE permite identificar as mercadorias perigosas e aceder s informa es pertinentes sobre cada uma delas incluindo as respectivas regras de transporte como o n mero ONU nome classe c digo de classifica o grupo ou grupos de embalagem etiqueta ou etiquetas a colocar as disposi es sobre embalagem e transporte e ainda o n mero de identifica o de perigo de notar que s o definidas regras para a classifica o das mat rias incluindo solu es e misturas tais como prepara es e res duos que n o sejam expressamente mencionadas 13 Ver Quadro A do cap tulo 3 2 do RPE gt Segundo as regras finais do cap tulo 2 1 3 s o considerados como poluentes do ambiente aqu tico para efeitos do RPE as mat rias solu es e misturas tais como prepara es e res duos que n o possam ser classificados nas classes 1 a 8 nem nas rubricas da classe 9 que n o tenham n meros ONU 3082 e 3077 mas que podem ficar afectas a uma destas duas rubricas n s a gerais com o n ONU 3082 ou 3077 da classe 9 com base no
50. atamento e n o como processo de adiamento por prazo indefinido do processo de tratamento ou deposi o Em situa es particulares como por exemplo res duos destinados ao envio para unidades exteriores unidade de gest o de RP poder ser necess rio proceder sua acumula o mas mesmo assim com limites Neste sentido nenhum res duo dever permanecer armazenado por mais de um ano 31 Observa se a prop sito que as unidades de gest o de RP devem permitir concretizar o princ pio da auto sufici ncia assegurando o tratamento do maior n mero poss vel de RP mas este pressuposto n o exclui naturalmente o recurso ao envio para outros pa ses de res duos que pela sua especificidade exijam formas de tratamento que n o estejam dispon veis em Portugal Por outro lado tendo em conta a instala o em Portugal de novas unidades de tratamento de RP entre as quais os CIRVER e com o objectivo de obviar a situa es de desigualdade e evitar por exemplo a possibilidade de envio de res duos valoriz veis para deposi o em aterro noutro pa s a autoridade competente nos termos do quadro legislativo em vigor em particular do Regulamento CE n 1013 2006 poder condicionar as licen as de movimentos transfronteiri os de forma a salvaguardar a op o pela melhor forma de tratamento A autoridade competente poder impor s unidades de gest o de RP medidas correctivas gest o de res duos espec ficos quando tal
51. atar terras ou areias destinadas a serem reutilizadas externamente ou no pr prio local de origem n o destinadas portanto a deposi o em aterro para cada tipo de res duo contaminante do solo dever ser feito um ensaio de demonstra o da t cnica de tratamento seleccionada pelo operador Para a realiza o do ensaio deve ser previamente definida a metodologia de trabalho e os processos de an lise a utilizar A apresenta o dos resultados do tratamento de demonstra o pode ser feita utilizando equipamentos de medi es port teis an lises laboratoriais ou registos de monitoriza o das opera es O teste deve ser realizado em condi es id nticas s que v o ser usadas no tratamento do solo O tipo de tratamento a usar deve ter em conta as caracter sticas locais topografia natureza do solo envolvente etc O teste deve permitir demonstrar que os RP contaminantes do solo s o degradados transformados ou imobilizados na zona de tratamento ou na unidade de gest o de RP O total de contaminantes org nicos ap s tratamento deve ser inferior a 10ppm m m excepto se o destino do solo tratado permitir de forma justificada aceitar outro valor A este respeito e enquanto n o for adoptada legisla o nacional aplic vel os requisitos da descontamina o dos solos dever o ter por refer ncia as normas constantes do Guideline for Use at Contaminated Sites in Ontario ou normas comunit rias equivalentes com
52. carga e na descarga As zonas de classifica o e armazenamento dever o estar em depress o por aspira o de ventiladores ligados a filtros de carv o activado A instala o contra inc ndios deve ser adequada tipologia dos RP em todas as zonas de armazenamento 23 As guas pluviais limpas devem circular por sistemas de drenagem independente Todas as guas contaminadas por terem entrado em contacto com res duos devem ser recolhidas para posterior envio para tratamento Deve ser efectuada monitoriza o em fun o do tipo de res duos Nas zonas de poss vel emiss o de poeiras deve proceder se sua capta o por depress o e tratamento adequado Os efluentes gasosos devem ser captados e tratados antes da rejei o para a atmosfera Tanques obrigat ria a impermeabiliza o do fundo e das paredes de todos os tanques destinados a armazenar RP ou a receber res duos resultantes do seu tratamento Os requisitos a verificar ser o todavia diferentes conforme se trate de unidades situadas em recintos com pavimentos impermeabilizados ou n o impermeabilizados Tanques situados em recintos impermeabilizados Verifica o da integridade Caso n o exista um segundo sistema de reten o o operador deve verificar se o sistema n o est a ter perdas Dever tamb m ser verificado se o tanque est projectado para receber a carga se tem resist ncia estrutural suficiente e se compat vel com a natureza
53. cional de Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada aprovado pelo Decreto Lei n 170 A 2007 de 4 de Maio Nos termos do artigo 3 do Decreto Lei n 170 A 2007 de 4 de Maio s o consideradas mercadorias perigosas as mat rias objectos solu es ou misturas de mat rias cujo transporte rodovi rio proibido ou objecto de imposi o de certas condi es pelo Regulamento Nacional do Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada RPE que constitui o anexo deste diploma No mbito deste Regulamento os res duos s o definidos como mat rias solu es misturas ou objectos que n o podem ser utilizados enquanto tais mas que s o transportados para serem reciclados depositados num local de descarga ou eliminados por incinera o ou por outros m todos Sendo 12 Alterado pelo Regulamento CE n 1379 2007 de 2007 11 26 34 portanto englobados pelo conceito de mercadoria o transporte dos res duos tem de observar as regras do RPE caso esses res duos sejam considerados mercadorias perigosas Para efeito da classifica o de quaisquer mercadorias h que ter em conta as regras definidas sendo as seguintes as classes de mercadorias perigosas consideradas Classe 1 Mat rias e objectos explosivos Classe 2 Gases Classe 3 L quidos inflam veis Classe 4 1 Mat rias s lidas inflam veis mat rias auto reactivas e mat rias explosivas dessensibilizadas s lidas Classe 4 2 M
54. compat veis com os materiais do tanque Os RP n o devem ser colocados em tanques sem que tenham sido removidos res duos anteriores incompat veis e sem que tenha sido efectuada a necess ria lavagem Equipamento de bombagem Qualquer bomba a trabalhar com res duos l quidos deve ser monitorizada mensalmente para detec o de fugas O equipamento utilizado deve permitir detectar a emiss o junto da bomba de compostos org nicos vol teis O equipamento utilizado deve ser seleccionado de forma a permitir detectar os vapores dos constituintes do l quido que est a ser bombeado Durante os per odos de utilizac o cada bomba deve ser inspeccionada visualmente pelo menos uma vez por semana Tendo sido detectada qualquer fuga esta deve ser reparada no per odo m ximo de 15 dias As bombas utilizadas para trabalhar com l quidos org nicos devem ser providas de dispositivos de selagem utilizando fluidos adequados como barreira de isolamento e sensores que permitam monitorizar a exist ncia de fugas Pilhas tempor rias Apenas em situa es de emerg ncia admiss vel a acumula o de res duos s lidos em pilhas e apenas pelo per odo m nimo compat vel com a dura o dessa emerg ncia Caso tenha lugar a utiliza o de pilhas tempor rias deve ser registada com indica o do tipo de res duo quantidades e tempo de perman ncia e comunicada sem demora entidade licenciadora O operador em causa ser obviamente re
55. corros de combate a inc ndios e de evacua o dos trabalhadores em caso de sinistro 9 12 Os trabalhadores devem receber uma forma o adequada e suficiente no dom nio da seguran a higiene e sa de no trabalho tendo em conta as respectivas fun es e o posto de trabalho 9 13 Os trabalhadores devem cumprir as prescri es de seguran a higiene e sa de no trabalho estabelecidas nas unidades de gest o de RP bem como zelar pela seguran a e sa de dos pr prios e de outras pessoas que possam ser afectadas pelas suas ac es ou omiss es no trabalho Igualmente devem utilizar correctamente e segundo instru es transmitidas pelo empregador m quinas aparelhos instrumentos subst ncias perigosas e outros equipamentos e meios postos sua disposi o designadamente os equipamentos de protec o colectiva e individual 69 9 14 Qualquer trabalhador deve comunicar de imediato a pessoal creditado para o efeito ou ao superior hier rquico avarias e defici ncias que se lhe mostrem suscept veis de originar perigo grave e iminente bem como defeitos verificados nos sistemas de protec o Em caso de se desencadear uma situa o de perigo grave e iminente o trabalhador deve accionar de imediato as equipas de emerg ncia e adoptar as medidas para que foram treinados e requeridas para tal situa o 9 15 Deve existir um registo de ocorr ncias num caderno de ocorr ncias que deve ser estudado e inspeccionado regularment
56. da de que essa unidade est habilitada para o receber o que implica a selec o pr via da metodologia de tratamento aplic vel a que se chamar tratamento padr o TP No caso de se confirmar que existe na unidade a tecnologia adequada para o RP em causa permitindo portanto a selec o ainda que provis ria do TP o res duo considerado admiss vel e a sua posterior recep o ficar dependente apenas da verifica o chegada de que o RP corresponde s caracter sticas identificadas na fase de admiss o A selec o provis ria de um TP deve ser realizada mesmo que a unidade de gest o de RP verifique n o estar habilitada a efectuar o tratamento de determinado res duo mas sim a receb lo e encaminh lo posteriormente para um destinat rio habilitado para o efeito acordando com o respectivo produtor a execu o desse servi o o que implica nomeadamente possuir licen a para armazenagem desse res duo pelo tempo em que se mantiver nas suas instala es Desta maneira com vista admiss o de um determinado RP numa unidade de gest o de RP h que considerar os seguintes passos A Apresenta o do pedido de entrega pelo respectivo produtor ou detentor acompanhado de toda a informa o dispon vel sobre a identifica o e caracteriza o desse res duo informa o do produtor e de uma amostra representativa do mesmo res duo B Estudo do res duo pela unidade de gest o de RP incl
57. damente as subst ncias lavadas ser o armazenadas de forma apropriada e tratadas em fun o dos res duos donde derivaram as guas ser o tratadas consoante a natureza dos res duos que lavaram VIII Tratamento de gases e de efluentes 38 Para evitar fugas directas de compostos vol teis para a atmosfera deve ser limitado o uso de tanques bid es reservat rios e bacias abertos 39 Sempre que poss vel os res duos e as mat rias primas devem ser armazenados em recintos cobertos e acondicionados prova de gua As correspondentes emana es dever o ser captadas para o adequado tratamento Os gases de exaust o ser o lavados em equipamentos adequados e os correspondentes l quidos de lavagem ser o adequadamente manuseados e eliminados 40 As opera es de transfer ncia de l quidos vol teis bem como as cargas e descargas de cisternas carecem de ser realizadas em sistemas fechados com extrac o ou em depress o 41 Os sistemas de extrac o de gases devem estar dimensionados para a globalidade das instala es que abarcam em fun o do volume das mesmas bem como dos tanques cisternas e outros 18 equipamentos que neles existam ou em alternativa dever haver sistemas individuais de extrac o para os diferentes recipientes 42 As unidades de gest o de RP devem dispor de sistemas ou programas de detec o e repara o de fugas 43 As emiss es gasosas est o sujeitas legisla o
58. dos valoriza o energ tica devem ser agrupados em lotes de forma a poderem garantir poder calor fico relativamente constante e homogeneidade de comportamento durante a combust o No caso de res duos cuja recep o apenas seja permitida com o objectivo de serem transferidos logo que poss vel para outros estabelecimentos em Portugal ou noutros pa ses a inspec o ter por objectivo primordial assegurar condi es adequadas de armazenagem e expedi o Nas situa es em que um RP recepcionado n o possa ser tratado na unidade de gest o de RP os seus respons veis dever o encaminhar o res duo para outro destino onde o tratamento possa ser feito Se tal n o merecer a concord ncia do produtor ter de ser devolvido proced ncia e os respons veis da unidade de gest o de RP devem registar a sua sa da e informar a entidade licenciadora da ocorr ncia permitindo assim rastrear o destino do res duo 6 4 AMOSTRAGEM E M TODOS DE ENSAIOS A amostragem uma opera o determinante para a caracteriza o de res duos que exige dispositivos adequados de recolha bem como um plano detalhado de opera o A amostragem ter de ser feita com especial cuidado em particular quando a carga for heterog nea ou dividida por v rios contentores No caso de res duos homog neos que tenham de ser transportados em 38 v rias cargas ser admiss vel mesmo nas situa es em que necess ria uma boa caracteriza o qu
59. e conformidade selecciona se o dep sito para onde se vai fazer a descarga Se o res duo n o estiver conforme tem lugar a devolu o do recipiente origem Ap s recep o dos bid es e uma vez conclu do o controlo anal tico procede se ao seu transporte por empilhador para a zona de bombagem Selec o do dep sito em fun o da natureza do res duo Confirma o de que o dep sito n o cont m restos de outros res duos incompat veis com a nova carga Confirma o do volume dispon vel de enchimento Abertura das v lvulas que conduzem ao dep sito e fecho das restantes Introdu o da mangueira de aspira o no bid o Arranque da respectiva bomba de trasfega Conclu da a opera o desliga se a bomba e procede se como segue Uma vez conclu do o esvaziamento dos bid es procede se a nova confirma o do volume armazenado e encerram se as v lvulas Preenchimento da documenta o relativa ao transporte Armazenamento das embalagens vazias aguardando o seu envio para a unidade de valoriza o de embalagens b 2 Descarga das cisternas Confirma o da documenta o correspondente aos res duos transportados confrontando a com a existente na instala o Inspec o visual e se necess rio recolha de amostras para an lise em laborat rio Em caso de conformidade selecciona se o dep sito para onde se vai fazer a descarga Se o res duo n o estiver conforme tem lugar a devolu o da cisterna origem Co
60. e aprovou o Regulamento para a Notifica o de Subst ncias Qu micas e para a Classifica o Embalagem e Rotulagem de Subst ncias Perigosas e do Decreto Lei n 82 2003 de 23 de Abril Os crit rios baseados na legisla o sobre classifica o embalagem e rotulagem de subst ncias e prepara es perigosas foram em parte adoptados na Portaria n 209 2004 de 3 de Mar o na qual em conformidade com a Decis o n 2000 532 CE da Comiss o de 2000 05 03 s o estabelecidos crit rios simplificados relativos s caracter sticas dos res duos perigosos Observa se que tendo em aten o a aplica o destes crit rios a Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA pode decidir em casos excepcionais com base em provas documentais apropriadas fornecidas Alterado pelo Decreto Lei n 260 2003 de 21 de Outubro 5 As altera es at agora verificadas s o as decorrentes dos Decretos Leis n s 330 A 98 de 2 de Novembro n 209 99 de 11 de Junho 195 A 2000 de 22 de Agosto 222 2001 de 8 de Agosto 154 A 2002 de 11 de Junho 72 M 2003 de 14 de Abril e n 27 A 2006 de 10 de Fevereiro Observa se que pelo Decreto Lei n 82 2003 de 23 de Abril que transp e para a ordem jur dica nacional a Directiva n 1999 45 CE adaptada ao progresso t cnico pela Directiva n 2001 60 CE e no que respeita s prepara es perigosas a Directiva n 2001 58 CE foram revogados o Decreto Lei n 120 92 de 30 de Junho e a Portaria n
61. e de gest o de RP ao produtor O estudo do res duo pela unidade de gest o de RP conduzir a uma das seguintes tr s conclus es a que a unidade de gest o de RP est habilitada a receber e tratar o RP nas suas instala es tendo sido seleccionado o respectivo TP b que a unidade de gest o de RP n o disp e de tecnologia para tratar o RP em causa c que embora n o dispondo de tecnologia de tratamento para o referido res duo poder encarregar se da sua transfer ncia para outros estabelecimentos em Portugal ou noutros pa ses 30 Tratamentos padr o TP Conforme acima referido fun o da unidade de gest o de RP estudar e analisar os res duos sempre que necess rio de modo a seleccionar o tipo de tratamento mais adequado TP Sempre que se verifiquem altera es no res duo a tratar o produtor deve notificar a unidade de gest o de RP dessa situa o que avaliar da necessidade de altera o do TP Nos casos em que a defini o do tratamento padr o se revele mais complicada dada a dificuldade de fixar previamente e em abstracto os procedimentos para cada tipo de RP h v rios princ pios que devem estar sempre presentes os quais se podem resumir em tr s grandes atitudes i impedir a deposi o em aterro at que seja tecnicamente confirmada a possibilidade de recurso a este meio de elimina o e caso se verifique n o ser vi vel a op o por qualquer forma de reutiliza o ou valoriza
62. e depois de afastada essa fonte ou gasosas que sejam inflam veis ao ar a uma press o normal ou que em contacto com a gua ou o ar h mido desenvolvam gases facilmente inflam veis em quantidades perigosas H3 B Inflam veis subst ncias e prepara es l quidas cujo ponto de inflama o seja igual ou superior a 21 C e inferior ou igual a 55 C H4 lrritantes subst ncias e prepara es n o corrosivas que por contacto imediato prolongado ou repetido com a pele ou as mucosas possam provocar uma reac o inflamat ria H5 Nocivos subst ncias e prepara es cuja inala o ingest o ou penetra o cut nea possam ocasionar efeitos de gravidade limitada H6 T xicos subst ncias e prepara es cuja inala o ingest o ou penetra o cut nea possam acarretar riscos graves agudos ou cr nicos e inclusivamente a morte incluindo as subst ncias e prepara es muito t xicas H7 Cancer genos subst ncias e prepara es cuja inala o ingest o ou penetra o cut nea possa provocar o cancro ou aumentar a sua frequ ncia 78 H8 Corrosivos subst ncias e prepara es que em contacto com tecidos vivos possam exercer uma ac o destrutiva sobre estes H9 Infecciosos subst ncias e prepara es que contenham microrganismos vi veis ou suas toxinas em rela o s quais se saiba ou haja boas raz es para crer que causam doen as no homem ou noutros
63. e em terceiro lugar promover a valoriza o energ tica e e no caso de nenhuma das op es anteriores ser poss vel ou sendo economicamente incomport vel permitir a deposi o em aterro depois de verificada a estabiliza o dos res duos 5 1 T CNICAS A ADOPTAR No caso de unidades de gest o de RP abrangidas pelo Decreto Lei n 173 2008 de 26 de Agosto relativo Preven o e Controlo Integrados da Polui o PCIP haver que ter em conta o documento de refer ncia a n vel europeu BREF Reference Document on Best Available Techniques for the Waste Treatment Industries Agosto 2006 o qual identifica um conjunto de t cnicas como Melhores T cnicas 7 Este diploma abrange as instala es de elimina o ou de valoriza o de res duos perigosos listados no Anexo I da Portaria n 209 2004 de 3 de Mar o que realizem as opera es de elimina o definidas no Anexo III da mesma Portaria excluindo as opera es D3 e D11 que s o proibidas ou as opera es de valoriza o R1 R5 R6 R8 e R9 tamb m definidas no Anexo III da mesma Portaria com uma capacidade superior a 10 ton dia Chama se a aten o para os seguintes lapsos na al nea 5 1 do Anexo I do DL 173 2008 dever ser Anexo I em vez de Anexo III Anexo II da mesma Portaria em vez de parte A do mesmo anexo 12 Dispon veis MTD aplic veis actividade de tratamento de res duos Essas t cnicas MTD est o sumariadas em Tabela do Anexo A
64. e por pessoal do sistema de organiza o do trabalho e outro pessoal t cnico competente no sentido de serem melhorados os sistemas de seguran a e as normas de protec o e eventualmente perante os resultados alcan ados haver a implementa o de novos protocolos e treino dos trabalhadores Na rea da Seguran a Externa tamb m fundamental a exist ncia de planos de conting ncias com aplica o quer ao interior quer ao exterior das unidades de gest o de RP em articula o com a protec o civil nos termos do cap tulo anterior tamb m muito importante a forma o dos trabalhadores bem como a realiza o de exerc cios de simula o de situa es cr ticas 70 Anexo 1 LEGISLA O APLIC VEL Identifica o dos res duos perigosos e Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro que aprova o regime geral de gest o de res duos e Directiva 2006 12 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 5 de Abril de 2006 relativa aos res duos e Directiva n 2008 98 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Novembro relativa aos res duos e que revoga com efeitos a partir de 12 de Dezembro de 2010 a Directiva n 75 439 CEE a Directiva n 91 689 CEE e a Directiva n 2006 12 CE e Directiva 91 689 CEE do Conselho de 12 de Dezembro de 1991 relativa aos res duos perigosos e Portaria n 209 2004 de 3 de Mar o que aprova a Lista Europeia de Res duos em conformidade com a Decis o n 2000 53
65. eral da Ag ncia Portuguesa do Ambiente Assinado de forma digital por Ant nio Nuno Fernandes Gon alves Herriques DN cn Ant nio Nuno Fernandes Gon alves Henriques c PT o Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional ou Instituto do Ambiente Presidente Dados 2009 12 10 21 21 36 Z Ant nio Gon alves Henriques NDICE REGULAMENTO DAS UNIDADES DE GEST O DE RES DUOS PERIGOSOS Gloss rio defini es e nota pr via Pre mbulo Objectivos do Regulamento Legisla o aplic vel Reconhecimento dos res duos perigosos mbito de aplica o Princ pios e regras gerais de funcionamento 5 1 T cnicas a adoptar 5 2 Monitoriza o 5 3 Tipos de res duos 5 4 Requisitos de equipamentos utilizados em diversas unidades 6 Admiss o e recep o de res duos 6 1 Admiss o de res duos 6 2 Transporte de res duos 6 3 Recep o de res duos 6 4 Amostragem e m todos de ensaios 6 5 An lise laboratorial 6 6 Documenta o de controlo da admiss o e recep o de res duos 7 Tipos de Unidades de gest o 7 1 Unidades de classifica o triagem armazenagem ou transfer ncia 7 2 Unidades de valoriza o de embalagens contaminadas 7 3 Unidades de tratamento de res duos org nicos 7 4 Unidades de tratamento f sico qu mico 7 5 Unidades de descontamina o de solos 7 6 Unidades de prepara o de combust veis alternativos 7 7 Unidades de incinera o e co incinera o 7 8 Unidad
66. erem reutilizados sem qualquer outro tipo de pr processamento Nota pr via O produtor ou o detentor de res duos s o os respons veis pelos res duos perante as unidades de gest o de RP As refer ncias deste Regulamento ao produtor dos res duos devem ser entendidas relativamente ao detentor sempre que pertinente e vice versa PRE MBULO O presente Regulamento das Unidades de Gest o de Res duos Perigosos tem por objectivo contribuir para a qualifica o das actividades de valoriza o e elimina o de res duos perigosos RP em Portugal Assim de acordo com o artigo 7 do Decreto Lei n 178 2006 adoptada como primeira premissa a hierarquia de gest o dos res duos a receber nas unidades de gest o de RP privilegiando por ordem de prefer ncia as formas de tratamento que conduzam reutiliza o reciclagem material valoriza o energ tica e finalmente deposi o em aterro Este Regulamento ainda norteado pelo princ pio da auto sufici ncia nos termos do artigo 4 do mesmo diploma A deposi o em aterro s permitida quando for tecnicamente confirmada a possibilidade de recurso a esta solu o e caso se verifique n o ser vi vel a op o por nenhuma forma de valoriza o O mesmo princ pio se aplica prepara o de combust veis alternativos destinados a valoriza o energ tica devendo esta actividade ser desenvolvida nos termos fixados no Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro
67. es de estabiliza o 7 9 Aterros de res duos perigosos 7 10 Unidades de gest o de fluxos espec ficos de res duos perigosos 8 Plano de conting ncias 9 Sa de higiene e seguran a ANEXOS A1 Legisla o aplic vel A2 Caracter sticas dos res duos que os tornam perigosos A3 Melhores T cnicas Dispon veis TM S Gloss rio AOX Compostos org nicos halogenados APA Ag ncia Portuguesa do Ambiente BREF Best reference document CA Combust veis alternativos e mat rias primas de substitui o CEN Comit Europeu de Normaliza o CIRVER Centro Integrado de Recupera o Valoriza o e Elimina o de Res duos Perigosos COD Carbono org nico dissolvido COT Carbono org nico total COV Carbono org nico vol til CQO Car ncia qu mica de oxig nio LA Licen a Ambiental LER Lista Europeia de Res duos MTD Melhores t cnicas dispon veis PCI Poder calor fico inferior PCIP Preven o e controlo integrados da polui o PI Perda em igni o POP Poluentes org nicos persistentes RP Res duos perigosos RPE Regulamento Nacional de Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada RSU Res duos s lidos urbanos SDT S lidos dissolvidos totais UPCA Unidade de prepara o de combust veis alternativos VLE Valores limite de emiss o Defini es Descontamina o qualquer processo que por via da transforma o ou remo o de poluentes permita reduzir ou elim
68. es de gest o de RP dever o conservar duas amostras representativas dos res duos devolvidos por um per odo n o inferior a seis meses V Sistema de Gest o 15 As unidades de gest o de RP dever o dispor de um sistema de acompanhamento do tratamento dos res duos recorrendo a diagramas de fluxo balan os de massa e um adequado sistema de registo de informa o com um back up regular 16 Mediante um n mero de refer ncia e os procedimentos referidos no n mero anterior dever ser poss vel saber em qualquer ocasi o o estado de evolu o dos processos de tratamento para cada res duo recebido numa unidade de gest o de RP 17 Considerando os diversos tipos de res duos os tratamentos previstos e o destino dos produtos ou res duos finais as unidades de gest o de RP dever o dispor de regras quanto possibilidade de mistura de res duos sempre orientadas no sentido de proporcionar maior seguran a ao m todo de tratamento e de uma redu o das emiss es S se justifica uma mistura de res duos se o tratamento a realizar for determinado pelo res duo mais poluente 15 18 Nomeadamente proibida a adi o de gua ou de solo a um res duo com vista sua dilui o para satisfazer certos n veis de contamina o ou misturar res duos que n o sejam pass veis do mesmo tipo de tratamento N o permitida a aplica o de m todos claramente ineficazes para certo tipo de res duos nomeadamente a biodegrad
69. etente Como o conte do mineral dos CA pode afectar a qualidade do produto industrial a composi o da mat ria prima ser ajustada em conformidade fun o das indica es das unidades industriais Algumas das limita es qu micas dos CA para co processamento dependem das condi es espec ficas dos fornos por exemplo no caso das cimenteiras o tipo de cl nquer a exist ncia ou n o exist ncia de by passes etc e devem ser tidas em conta na prepara o dos CA Tal decorrer das condi es das licen as das unidades que v o operar os CA por co incinera o e das caracter sticas dos produtos que fabricam Na sec o seguinte apresentada uma s mula das condi es de admiss o de CA nos fornos das cimenteiras 60 7 7 UNIDADES DE INCINERA O E CO INCINERA O A incinera o e a co incinera o de res duos s o reguladas pelo Decreto Lei n 85 2005 de 28 de Abril diploma pelo qual foi transposta para a ordem jur dica nacional a Directiva 2000 76 CE do Parlamento Europeu e do Conselho Nos termos da hierarquia desej vel para o destino a dar aos res duos a admiss o de RP numa instala o de incinera o ou de co incinera o pressup e que no estudo do res duo descrito na sec o 6 1 seja evidenciado que n o existem alternativas vi veis de reutiliza o ou reciclagem facto que dever ser assinalado na pr pria descri o do TP Tendo em conta que as caracter sticas destas instala es
70. giene e seguran a 3 RECONHECIMENTO DOS RES DUOS PERIGOSOS Consideremos em primeiro lugar a defini o de res duo perigoso nos termos da al nea cc do artigo 3 do Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro o res duo que apresente pelo menos uma caracter stica de perigosidade para a sa de ou para o ambiente nomeadamente os identificados como tal na Lista Europeia de Res duos A Lista Europeia de Res duos LER foi transcrita pela Portaria n 209 2004 de 3 de Mar o em conformidade com a Decis o n 2000 532 CE da Comiss o de 2000 05 03 A Lista Europeia de Res duos classifica os res duos de acordo com a sua proveni ncia e com a actividade industrial que os origina Esta classifica o salvo algumas excep es n o indica contudo quais as subst ncias que integram os res duos perigosos RP e lhes conferem o atributo de perigosos Constata se ainda que nos ltimos dez anos a natureza da listagem tem sofrido altera es igualmente importante ter em conta que o aumento da exig ncia no encaminhamento e tratamento dos res duos ter efeito sobre as op es dos produtores que progressivamente tentam evitar utilizar produtos ou processos que originem RP procurando assim simultaneamente evitar impactes ambientais negativos e encargos acrescidos no tratamento dos res duos Esta defini o compat vel com a defini o da nova Directiva relativa aos res duos a Directiva n 2008 98
71. gorias M e N4 referentes reutiliza o reciclagem e valoriza o dos seus componentes e materiais transpondo parcialmente para a ordem jur dica interna na parte que se refere reutiliza o reciclagem e valoriza o a Directiva n 2005 64 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de Outubro Decreto Lei n 230 2004 de 10 de Dezembro que estabelece o regime jur dico a que fica sujeita a gest o de res duos de equipamentos el ctricos e electr nicos alterado pelo Decreto Lei n 174 2005 de 25 de Outubro Decreto Lei n 6 2009 de 6 de Janeiro que estabelece o regime de coloca o no mercado de pilhas e acumuladores e o regime de recolha tratamento reciclagem e elimina o dos res duos de pilhas e 75 de acumuladores transpondo para a ordem jur dica interna a Directiva n 2006 66 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 6 de Setembro Revogou o Decreto Lei n 62 2001 de 19 de Fevereiro e as Portarias n 571 2001 e 572 2001 de 6 de Junho Portaria n 172 2009 de 17 de Fevereiro que aprova o Regulamento dos CIRVER Transporte de res duos Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro que aprova o regime geral de gest o de res duos Portaria n 335 97 de 16 de Maio que fixa as regras a que fica sujeito o transporte de res duos em territ rio nacional Despacho n 8943 97 do Instituto dos Res duos de 9 de Outubro Il s rie que identifica as guias a utilizar para o transporte de res duos
72. i o espacial Os m todos e equipamentos utilizados para a amostragem depender o da forma e consist ncia dos res duos A utiliza o de m todos como os indicados na legisla o europeia ou norte americana quando aplicados a res duos com caracter sticas id nticas s definidas em cada norma permitir obter amostras representativas Para numerosos tipos de amostras existem normas internacionais que podem ser utilizadas ou substitu das pela utiliza o de normas europeias similares A t tulo de exemplo indicam se as seguintes normas em fun o do tipo de material a amostrar e Acceptance sampling plans and procedures for the inspection of bulk materials ISO 10725 e Statistical aspects of sampling from bulk materials ISO 11648 e Sampling procedures for inspection by attributes ISO 2859 e Sequential sampling plans for inspection by attributes ISO 8422 L quidos muito viscosos ASTM D140 70 39 e Res duos pulverulentos ASTM D346 75 e Materiais do tipo da pedra ASTM D429 69 e Solos ASTMD1452 65 e Cinzas volantes ASTM D2234 76 T cnicas de amostragem A frequ ncia da amostragem na recep o para cada tipo de res duo de cada produtor ser determinada pelo respons vel designado pela unidade de gest o de RP de acordo com a perigosidade e demais caracter sticas do res duo A amostragem deve ser executada segundo normas nacionais ou internacionais como se referiu anteriorme
73. ida recarregada de modo satisfat rio nos mercados onde o distribuidor comercializa o produto embalado existe dispon vel um sistema apropriado para providenciar a reutiliza o da embalagem A presente norma prev ainda que o embalador respons vel pela coloca o no mercado do produto embalado em reutiliz vel fique obrigado a registar formalmente e para cada um desses produtos as suas respostas s seguintes quest es espec ficas 1 Tendo em considera o as circunst ncias particulares local de utiliza o a embalagem destina se a ser reutilizada 2 A embalagem pode ser esvaziada descarregada sem sofrer danos que n o possam ser reparados de forma vi vel 3 A embalagem pode ser tratada limpa lavada reparada sem que as suas capacidades para o desempenho da func o prevista sejam diminu das de modo significativo 4 A embalagem pode ser reenchida recarregada sem riscos de redu o significativa da integridade do produto 5 Nas circunst ncias e locais previstos de utiliza o foram implementadas ou encontram se dispon veis as disposi es organizacionais t cnicas e financeiras que possibilitam a reutiliza o 6 O sistema identificado como apropriado nas circunst ncias locais de utiliza o prevista enquadra se num dos 3 2 6 sistemas definidos neste projecto como circuito fechado circuito aberto ou circuito combinado Uma embalagem s poder ser classificada de reutiliz vel
74. iliza o reciclagem ou valoriza o energ tica O produtor do res duo deve reportar unidade de gest o de RP a forma como feita a triagem dentro da unidade de produ o bem como as garantias dadas para manter a separa o entre este e outros eventuais res duos cuja identifica o e principais caracter sticas devem tamb m ser objecto de informa o unidade de gest o de RP durante as opera es de processamento armazenamento e transporte A possibilidade de contamina o de RP por outros RP dever ser tida em conta no processo de admiss o e recep o na unidade de gest o de RP Caso o produtor entenda que os dados fornecidos s o suficientes para o efeito poder emitir o seu parecer sobre se o res duo requer opera es para ser submetido a tratamento padr o TP na unidade de gest o de RP se est em condi es de ser submetido a TP se n o requer TP se o aterro o nico destino vi vel e ou se pode ir directamente para aterro Quanto amostra a fornecer unidade de gest o de RP para que possa ser considerada representativa do res duo ter de ser recolhida segundo as t cnicas adequadas por pessoal especializado eventualmente pessoal da pr pria unidade de gest o de RP Observa se que o tema Amostragem desenvolvido na sec o 6 4 B Estudo do res duo pela unidade de gest o de RP Conforme a qualidade da informa o recebida do produtor assim o estudo do res duo ter de ser
75. inar a perigosidade dos res duos incluindo solos contaminados tendo por objectivo viabilizar formas de reutiliza o valoriza o ou elimina o Reutiliza o a reintrodu o sem altera es significativas de subst ncias objectos ou produtos nos circuitos de produ o ou de consumo de forma a evitar a produ o de res duos nos termos do Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro No caso particular das embalagens nos termos do Decreto Lei n 366 A 97 de 20 de Dezembro qualquer opera o pela qual uma embalagem concebida e projectada para cumprir durante o seu ciclo de vida um n mero m nimo de viagens ou rota es enchida de novo com ou sem o apoio de produtores auxiliares presentes no mercado que permitam o novo enchimento da embalagem ou reutilizada para o mesmo fim para que foi concebida as embalagens reutilizadas passar o a res duos quando deixarem de ser reutilizadas Ainda no caso das embalagens necess rio ter em conta a norma EN 13429 que especifica crit rios que permitem avaliar os requisitos essenciais aplic veis a todos os tipos de embalagens destinadas a serem reutilizadas 1 Esta defini o compat vel com a defini o de prepara o para a reutiliza o adoptada na Directiva 2008 98 CE opera es de valoriza o que consistem no controlo limpeza ou repara o mediante as quais os produtos ou os componentes de produtos que se tenham tornado res duos s o preparados para s
76. io e Servi os Adopta os princ pios da Conven o n 120 da Organiza o Internacional do Trabalho sobre higiene e seguran a em diversos estabelecimentos e servi os e respeita a Recomenda o n 120 sobre a mesma mat ria Representa uma sistematiza o de normas feita pela primeira vez em Portugal neste dom nio Lei n 118 99 de 11 de Agosto que desenvolve e concretiza o regime geral das contra ordena es laborais atrav s da tipifica o das contra ordena es correspondentes viola o dos diplomas reguladores do regime geral dos contratos de trabalho Decreto Lei n 319 99 de 11 de Agosto que estabelece o meio de prova dos requisitos de robustez f sica aptid o e perfil ps quico exigidos para o exerc cio de fun es p blicas ou para o exerc cio de actividades privadas Regula padr es de sa de em fun es p blicas Decreto Lei n 29 2002 de 14 de Fevereiro que cria o Programa de Adapta o dos Servi os de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho previsto no Decreto Lei n 26 94 de 1 de Fevereiro alterado pelas Leis n 7 95 de 29 de Mar o e 118 99 de 11 de Agosto e pelo Decreto Lei n 109 2000 de 30 de Junho e define o respectivo regime jur dico Decreto Lei n 236 2003 de 30 de Setembro que transp e para a ordem jur dica nacional a Directiva 1999 92 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de Dezembro relativa s prescri es m nimas destinadas a promover a melhoria da protec o da
77. ite ou rejeitada pela unidade de gest o de RP As opera es de inspec o podem incluir a Inspec o visual sum ria b Recolha de amostras para an lise segundo um plano de amostragem pr definido e com graus de severidade eventualmente diferentes c Realiza o de an lises qu micas e ou verifica o de caracter sticas f sicas das amostras d Recolha de amostras para permitir um controlo posterior das opera es 37 A recep o pode ser diferenciada em fun o das condi es de admiss o Os RP recepcionados ser o objecto de uma amostragem normalizada obedecendo a um plano pr definido de amostragem e ser o realizadas an lises eventualmente de tipo semi quantitativo com o objectivo de identificar os principais constituintes relevantes do ponto de vista ambiental nomeadamente componentes org nicos e metais pesados Os resultados da an lise ser o comparados com os teores que figuram nas condi es de admiss o de forma a garantir que n o est o presentes produtos qu micos de composi o diferente da que foi previamente definida Os res duos que se afastem das condi es de admiss o revelando a presen a de subst ncias que possam implicar uma mudan a do processo de tratamento ser o retidos at esclarecimento com o produtor e ou realiza o de novas an lise para identifica o das novas subst ncias detectadas e eventual altera o da metodologia de tratamento Os res duos destina
78. iza o anal tica do res duo com o objectivo de identificar os par metros chave que definem o res duo c Caracteriza o anal tica O laborat rio adoptar os m todos e normas de an lises constantes na legisla o ou publicados por organismos de normaliza o tais como CEN ISO DIN EPA ou similares 46 c 1 Caracteriza o F sica Em cada caso escolhem se os ensaios para definir os m todos e equipamentos necess rios para o transporte e manipula o dos res duos bem como as caracter sticas necess rias para fixar as normas de seguran a e higiene adequadas natureza do res duo tais como a tens o de vapor inflamabilidade etc A caracteriza o f sica fundamentalmente apoiada em tr s par metros e O conte do de humidade no caso de res duos s lidos que utilizado para determinar a necessidade de pr tratamento e para escolher o processo de estabiliza o e O conte do de s lidos em suspens o no caso de res duos l quidos usado para definir o processo de manipula o do res duo e estimar a varia o de volume devida a estabiliza o e desidrata o e A densidade aparente do res duo para converter o peso de um res duo em volume com o fim de definir os meios e m todos de manipula o c 2 Caracteriza o Qu mica Tal como descrito nas sec es anteriores deste cap tulo antes de admitir um res duo nas instala es submete se a uma an lise laboratorial para determinar
79. mais ou menos completo Caso os ensaios laboratoriais n o confirmem os elementos informativos recebidos 29 poder haver necessidade de realiza o de novas amostragens sob a responsabilidade da unidade de gest o de RP Quanto selec o da metodologia de tratamento aplic vel tratamento padr o TP ter de ter em conta a legisla o nacional e internacional em vigor respeitando nomeadamente a hierarquia de gest o dos res duos privilegiando portanto pela ordem indicada e a hip tese de reutiliza o ap s a necess ria descontamina o nomeadamente no caso de se tratar de embalagens ou solos e a regenera o e reciclagem e a valoriza o energ tica e e em ltima inst ncia a deposi o em aterro A op o tomada dever ser justificada atendendo naturalmente viabilidade econ mica das alternativas dispon veis na pr pria descri o do TP a qual dever incluir as raz es da sua selec o Observa se entretanto que a todo o momento o TP pode ser sujeito a revis o por iniciativa da autoridade competente ou dos respons veis das unidades de gest o de RP Com base na informa o dispon vel sobre o res duo determina se tamb m o processo a adoptar no armazenamento tendo em conta e os riscos da manipula o e armazenamento e as condi es de admiss o dos res duos com indica o dos par metros a controlar e a codifica o do res duo C Resposta da unidad
80. mbust veis alternativos A mistura com outros res duos destinados valoriza o energ tica a realizar nomeadamente em Unidades de Prepara o de Combust veis Alternativos UPCA tem por fim assegurar um poder calor fico relativamente constante bem como satisfazer os outros requisitos definidos para estes combust veis alternativos 7 3 UNIDADES DE TRATAMENTO DE RES DUOS ORG NICOS Este tipo de unidades vai empregar m todos f sicos para separa o de s lidos l quidos tais como sedimenta es filtra es centrifuga es flocula o e t cnicas de separa o por membranas Os processos de separa o como a destila o e arraste por vapor ou por ar ou t cnicas de vazio s o t cnicas utilizadas para a recupera o de solventes org nicos e de leos Os res duos a tratar neste tipo de unidades em fun o dos contaminantes s o entre outros leos de corte emuls es de subst ncias org nicas como leos hidrocarbonetos etc outras emuls es e solu es com mat ria org nica vol til guas de desengorduramento guas m e de s ntese org nica 16 A Directiva 2008 98 CE define prepara o para a reutiliza o como as opera es de valoriza o que consistem no controlo limpeza ou repara o mediante as quais os produtos ou os componentes de produtos que se tenham tornado res duos s o preparados para serem reutilizados sem qualquer outro tipo de pr processamento 56 res duos da ind
81. meadamente temperatura pluviosidade e ventos 10 Dever o haver reas de armazenagem tempor rias e seguras para res duos que suscitem problemas quanto ao seu tratamento e que aguardem mais estudos e an lises conducentes a uma 14 proposta de solu o Tais res duos s dever o ser transferidos para os locais de armazenagem correntes ap s ser encontrada uma solu o adequada de tratamento 11 Os meios de recep o de res duos dever o ainda reservar reas para descarga inspec o e amostragem e dispor de sistemas capazes de garantir uma transfer ncia segura dos res duos para a armazenagem 12 A zona de recep o deve estar equipada com um sistema de drenagem adequado e dispor de pessoal qualificado para proceder inspec o verifica o e amostragem dos res duos recebidos bem como para proceder a uma correcta identifica o e etiquetagem dos mesmos nos respectivos contentores salvaguardando n veis de risco e perigosidade diferenciados IV Expedi o de res duos 13 Os res duos que se destinem ao exterior nomeadamente para incinera o ou co incinera o ou para envio para outros pa ses devem ser acompanhados de boletins de an lise com os par metros relevantes para o seu destino 14 Os res duos que tenham de ser devolvidos ao produtor dever o ser acompanhados de um relat rio expondo as raz es da devolu o relat rio esse que ser comunicado entidade licenciadora As unidad
82. mites definidos na legisla o nacional nomeadamente no Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto 49 As guas residuais tratadas dever o ser retidas antes da descarga para o meio ambiente ou para ETAR externa carecendo de uma verifica o final de conformidade Se as guas n o cumprirem os requisitos de descarga ser o recirculadas para novo est gio de tratamento y Legisla o complementar Portaria n 80 2006 de 23 de Janeiro e Portaria n 286 93 de 12 de Marco alterada pela Portaria n 1058 94 de 2 de Dezembro pela Portaria n 125 97 de 21 de Fevereiro e pela Portaria n 399 97 de 18 de Junho 19 50 As unidades de gest o de RP devem pavimentar com materiais imperme veis drenar e manter limpos os pavimentos de reas operacionais e devem implementar medidas destinadas a prevenir ou a limpar de imediato fugas e derrames e assegurar uma manuten o programada para os sistemas de drenagem e outras estruturas enterradas IX Tratamentos f sico qu micos e biol gicos 51 Os reactores de tratamentos f sico qu micos devem ser dimensionados e operados para as condi es espec ficas dos respectivos tratamentos fun o dos objectivos a alcan ar e das reac es qu micas previstas que devem ser monitorizadas no decurso do tempo Sempre que um novo conjunto de reac es seja implementado devem ser avaliadas em laborat rio as futuras condi es de opera o Deve ser impedida a combina o de metais
83. n o sejam vi veis outras formas de valoriza o poder o ser misturados na prepara o de CA subst ncias ou res duos perigosos ou n o perigosos mesmo que o seu destino mais adequado n o seja a valoriza o energ tica O recurso a essas subst ncias ou res duos ter no entanto de ser justificado na pr pria descri o do tratamento padr o TP definido na sec o 6 1 e os quantitativos utilizados ter o de ser minimizados Ser o expressamente exclu dos de uso para prepara o de CA RSU amianto res duos explosivos como per xidos e percloratos produtos lacrimog neos res duos suscept veis de reagir entre si para formar misturas detonantes ou vapores t xicos ou suscept veis de emitir vapores t xicos em contacto com a gua ou com cidos isocianatos de metilo e di isocianatos de tolueno res duos contaminados com germes patog nicos subst ncias qu micas que contenham mais de 1000 ppm de pesticidas ou produtos fitofarmac uticos subst ncias qu micas que contenham mais de 1 mg kg em mat ria seca de subst ncias cancer genas constantes do Regulamento Geral da Protec o no Trabalho Para os res duos anteriormente referidos ser procurado um tratamento alternativo em unidades especializadas em Portugal ou noutros pa ses O controlo das caracter sticas f sico qu micas dos CA deve obedecer a um registo que no caso da n o aceita o de res duos implique a comunica o autoridade comp
84. ncapsula o A encapsula o nas suas variantes t cnicas mais avan adas nomeadamente por polimeriza o termoplastifica o e vitrifica o requer a utiliza o de uma fonte t rmica e a necessidade de prever a poss vel interac o com os res duos podendo ocorrer emiss o de gases e vapores A estabiliza o qu mica com reagentes que asseguram fundamentalmente a adsor o dos contaminantes de uso mais frequente desde que garanta o cumprimento dos crit rios de lixiviabilidade dos res duos conforme o estipulado no Decreto Lei n 183 2009 de 10 de Agosto sobre a admiss o dos res duos em aterros O processo tem a vantagem de poder ser program vel e com controlo automatizado Neste tipo de unidades poder o ser estabilizadas por exemplo cinzas volantes lamas de tratamento de efluentes gasosos lamas do tratamento de guas residuais res duos da valoriza o de solventes usados e res duos da valoriza o de leos usados 7 9 ATERROS DE RES DUOS PERIGOSOS A actividade de deposi o de RP em aterro tem de ser planeada projectada executada controlada e encerrada de forma a respeitar integralmente as normas do Decreto Lei n 183 2009 de 10 de Agosto Este diploma estabelece o regime jur dico da deposi o de res duos em aterro as caracter sticas t cnicas e os requisitos a observar na concep o licenciamento constru o explora o encerramento e p s encerramento dos aterros assegur
85. ncentra o est sujeita a limites m ximos Referem se a t tulo de exemplo os res duos referenciados na LER com os n meros 05 com excep o de 05 07 01 07 com excep o de res duos fortemente halogenados e 08 excepto quando contiverem metais pesados Para estes res duos necess rio implementar uma metodologia que permita garantir que o combust vel de substitui o preparado a partir desses res duos n o cont m subst ncias que tornem perigosa a sua manipula o transporte armazenamento ou cujas opera es de queima possam originar emiss es que excedam os limites previstos no Decreto Lei n 85 2005 de 28 de Abril Nas licen as de explora o atribu das s cimenteiras s o fixados valores m nimos para o poder calor fico inferior PCI do combust vel alternativo CA para que o processo conduza a uma valoriza o energ tica Um tal poder calor fico inferior PCI depende do processo em curso na produ o de cimento e das caracter sticas dos fornos a utilizar na valoriza o O co processamento em cimenteiras de CA com um poder calor fico inferior ao PCI estabelecido nas Licen as de Explora o das unidades cimenteiras pode ser considerado um processo de valoriza o se globalmente a cimenteira valorizar quer energ tica quer materialmente os res duos com um rendimento positivo 33 Contudo mesmo fora de um objectivo de valoriza o t rmica e material quando em pequenas quantidades os
86. ndicionados em embalagens ou transportados a granel em ve culo de caixa fechada ou ve culo de caixa aberta com a carga devidamente coberta Condi es das embalagens para transporte de res duos perigosos Se um bid o que cont m um res duo perigoso n o se encontra em boas condi es corros o intensa defeitos na estruturas orif cios ou se come a a verter o res duo o produtor ou o operador devem transferir o res duo para outro recipiente em boas condi es e manusear o res duo de modo a evitar os perigos de derrame Compatibilidade dos recipientes com a natureza dos res duos O produtor e o operador devem utilizar recipientes de materiais que n o reajam com os res duos que neles v o ser armazenados temporariamente ou ent o que tenham um revestimento interior adequado para o efeito Guias regulamentares para o transporte de res duos O produtor ou o detentor devem assegurar em cada transporte a utiliza o das competentes guias de acompanhamento de res duos cujos modelos constam do anexo Portaria n 335 97 de 16 de Maio A utiliza o do modelo A da guia de acompanhamento referida na Portaria 335 97 deve ser feita em triplicado e observar os seguintes procedimentos Conforme a respectiva defini o a rubrica n s a significa n o especificado de outro modo ou non sp cifi par ailleurs 36 a O produtor ou detentor deve i Preencher convenientemente o campo 1 dos tr s exemplares
87. nfirma o de que h volume dispon vel suficiente no dep sito escolhido Confirma o do bom funcionamento do lavador de gases do dep sito Liga o do cami o terra e adop o de medidas de seguran a de acordo com a perigosidade da carga m scaras luvas etc Conex o da mangueira de descarga bomba de trasfega Abertura das respectivas v lvulas Coloca o da bomba em funcionamento Confirma o de que n o h perdas em nenhum dos circuitos de tubagem Inspec o da cisterna uma vez descarregada Preenchimento da documenta o relativa ao transporte Sa da da cisterna ap s desconex o da tomada de terra Registo das quantidades e do dep sito utilizado 51 Carga de cami es cisterna a partir dos dep sitos c 1 Carga de cisternas e Confirma o da documenta o e inspec o do estado da cisterna e Liga o da cisterna tomada de terra e adop o das respectivas medidas de seguran a e Selec o do dep sito de onde se vai carregar Confirma o do volume dispon vel de produto Abertura das v lvulas correspondentes ao circuito de descarga do dep sito e confirma o de que as restantes se mant m fechadas e Liga o da mangueira de carga cisterna Coloca o em funcionamento da bomba de carga e Efectuada a carga paragem da bomba e encerramento das respectivas v lvulas e Confirma o dos volumes transvazados tanto na cisterna como no dep sito e Inspec o da cisterna e das
88. no mbito da actividade de tratamento de res duos as quais s o portanto aplic veis s unidades de gest o de RP abrangidas pelo Decreto Lei n 173 2008 de 26 de Agosto Essas t cnicas MTD est o sumariadas na Tabela seguinte que um extracto do BREF Categoria Elementos MTD identificados em MTD Gen ricas Gest o ambiental 1 manter registos detalhados das actividades no local 2 implementa o de procedimento de boas pr ticas internas 3 exist ncia de uma rela o privilegiada com o cliente produtor dos res duos 4 disponibilidade de pessoal qualificado Melhor 5 conhecimento detalhado dos res duos sujeitos a tratamento conhecimento 6 implementa o de um procedimento de pr aceita o dos res duos 7 implementa o de um procedimento de aceita o sujeitos 8 implementa o de diferentes procedimentos de amostragem a tratamento 9 exist ncia de uma unidade de recep o Res duos ap s 10 an lise dos res duos ap s tratamento tratamento Sistemas de gest o 11 rastreabilidade no tratamento dos res duos 12 regras de mistura homogeneiza o 13 procedimentos de segrega o e compatibilidade 14 efici ncia do tratamento de res duos 15 desactiva o da instala o Gest o de utilidades e mat rias primas 16 consumo e produ o de energia 17 efici ncia energ tica 18 aferi o do desempenho interno 19 utiliza o de res duos como mat ria
89. nte Devem ser observadas as seguintes indica es e Conhecer a composi o do res duo a amostrar e conhecer todas as precau es a tomar e Comprovar o estado f sico do res duo tendo em conta que a sua composi o pode n o ser homog nea e Utilizar a t cnica de amostragem adequada e Assegurar se que o equipamento de amostragem est convenientemente limpo e que n o ir alterar a composi o do res duo A recolha da amostra variar de acordo com as caracter sticas f sicas do res duo e o tipo de an lise a efectuar Todas as amostras ser o entregues no laborat rio convenientemente embaladas e rotuladas Do r tulo dever o constar e O nome do res duo e respectivo c digo LER e A data de amostragem e O ve culo do qual foi colhida a amostra e As iniciais do funcion rio que efectuou a amostragem Os ensaios a realizar em cada amostra ser o determinados pelas caracter sticas f sico qu micas do res duo Ensaios a efectuar O tipo de ensaios a efectuar decorre naturalmente da tipologia dos res duos a gerir do estipulado na legisla o que se lhes aplica em termos de gest o transporte recupera o valoriza o e elimina o e das op es tecnol gicas de tratamento 40 Assumem especial relevo e Decreto Lei n 183 2009 de 10 de Agosto no que respeita deposi o de res duos em aterro e respectiva monitoriza o e Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto no que respei
90. ntecimentos fortuitos ou procedimentos incorrectos de opera o tais como situa es de ventos fortes derrames de guas residuais fogos e perigos de explos o bem como de dispor de pessoal treinado para enfrentar situa es de emerg ncia Em casos especiais pode haver necessidade de serem desenvolvidos protocolos de procedimentos e de treino de pessoal especializado Os res duos que care am de tratamento em virtude da sua frac o inorg nica que n o possam ser reciclados na totalidade ou em parte ser o submetidos se tal for necess rio a opera es de tratamento f sico qu mico de estabiliza o ou inertiza o antes de serem depositados em aterro Os res duos que care am de tratamento em virtude da sua frac o org nica dever o ser sujeitos sempre que vi vel a tratamento f sico qu mico para assim assegurar por ordem de prefer ncia a reciclagem ou a prepara o para valoriza o energ tica 22 O destino a dar s embalagens de materiais pl sticos deve ser definido seguindo a ordem de prefer ncia convencional reutiliza o reciclagem ou valoriza o energ tica Neste tipo ser o consideradas apenas embalagens contendo vest gios de RP que tenham ficado aderentes aos contentores ou que em opera es normais n o tenham sido totalmente esvaziadas permanecendo uma por o residual na embalagem Os res duos que care am de tratamento em virtude da sua frac o org nica mas de dif cil valoriz
91. o atrav s de controlo anal tico que as subst ncias presentes num res duo s o compat veis com as limita es do processo de co incinera o os res duos poder o ser preparados para a valoriza o t rmica As opera es de prepara o de um combust vel alternativo visam permitir que o processo de queima seja assegurado de forma est vel com elevada efici ncia da destrui o das mol culas org nicas Para atingir estes objectivos o poder calor fico do combust vel deve ser tanto quanto poss vel constante e a granulometria dos materiais deve ser reduzida As opera es necess rias para assegurar estas condi es ser o eventualmente a fragmenta o loteamento e armazenamento Para preparar os CA ser feita essencialmente a mistura dos res duos de acordo com o que se especifica a seguir de forma a obter lotes bem caracterizados do ponto de vista das suas caracter sticas qu micas e f sicas tanto quanto poss vel homog neos que possam ser valorizados energeticamente 59 Os res duos a entregar podem ser l quidos pastosos lodosos viscosos s lidos ou polif sicos mas por raz es de seguran a a sua temperatura no acto de entrega deve ser limitada de forma a minimizar as emiss es gasosas e os perigos de forma o de misturas inflam veis com outros res duos contendo subst ncias org nicas vol teis Caso sejam indispens veis para viabilizar a valoriza o energ tica de determinados RP para os quais
92. o crit rio para avalia o da 58 contamina o dos solos consoante o tipo de utiliza o dos mesmos As referidas normas podem ser consultadas em http www ene gov on ca envision decomm backgd e htm A adop o de outras refer ncias que n o as normas de Ontario ou comunit rias tamb m admiss vel desde que o seu grau de exig ncia seja igual ou superior ao das referidas normas O tratamento de demonstra o deve ter em conta a potencial migra o de res duos para o solo ou para a gua e deve ser projectado tendo em conta regras de seguran a e protec o do ambiente Se houver forma o de s lidos finos devem ser tomadas medidas para evitar a sua dispers o pelo vento 7 6 UNIDADES DE PREPARA O DE COMBUST VEIS ALTERNATIVOS UPCA Em conformidade com o princ pio da hierarquia dos destinos dos res duos e atendendo tamb m ao princ pio da auto sufici ncia apenas os RP para os quais n o sejam vi veis outras formas de valoriza o poder o ser destinados prepara o de combust veis alternativos CA Os combust veis alternativos ou mat rias primas de substitui o resultantes das opera es de gest o de res duos fun o do seu poder calor fico podem ter como destino i instala es de incinera o li instala es de co incinera o nas quais se incluem n o s as cimenteiras mas tamb m outras unidades como vidreiras centrais t rmicas fornos de cal Depois de garantid
93. o da medida puramente acidental Neste sentido a qualidade da monitoriza o depende da qualidade da amostragem A escolha e prepara o dos padr es devem merecer outros cuidados de n vel id ntico Os 21 procedimentos de monitoriza o bem como a demais documenta o relevante ser o sujeitos a registo devendo tamb m haver cadernos de laborat rio para estas actividades 5 3 TIPOS DE RES DUOS No tocante aplica o das tecnologias de tratamento poss vel considerar quatro grandes tipos de res duos RP que care am de tratamento em virtude da sua frac o inorg nica Il RP que care am de tratamento em virtude da sua frac o org nica suscept veis de serem objecto de tratamentos f sico qu micos que permitam eliminar a sua perigosidade ou permitam a sua regenera o ou reciclagem HI RP que care am de tratamento em virtude da sua frac o org nica suscept veis de serem objecto de valoriza o energ tica IV Embalagens contaminadas por RP As unidades de gest o de RP devem organizar as suas actividades de modo a reduzir ao m nimo a estadia dos res duos antes dos processos de regenera o ou reciclagem de tratamento f sico qu mico de pr tratamento para prepara o de combust veis alternativos ou de estabiliza o As unidades de gest o de RP t m de ser dotadas de condi es de armazenagem de RP e de estar apetrechadas com dispositivos de seguran a para prever aco
94. o processo de tratamento biol gico e sobre a qualidade do composto obtido por esse processo Para al m destas normas o CEN desenvolveu uma norma chap u EN 13427 que teve como objectivo a promo o da necess ria interliga o entre as v rias normas mandatadas e servir como guia de utiliza o nomeadamente ao produtor utilizador ou distribuidor de embalagens O Decreto Lei n 92 2006 de 25 de Maio transpondo para a ordem jur dica nacional a Directiva n 2004 12 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 11 de Fevereiro que altera a Directiva 94 62 CE relativa a embalagens e res duos de embalagens rev em alta as metas de reciclagem e de valoriza o a serem atingidas durante o segundo quinqu nio de aplica o da Directiva Embalagens Valoriza o incluindo incinera o em instala es dedicadas de incinera o de res duos com recupera o de energia de um m nimo em peso dos res duos de embalagens de 50 at 2005 com um aumento para 60 at 2011 cabendo reciclagem at 31 de Dezembro de 2011 situar se entre um m nimo de 55 e um m ximo de 80 em peso dos res duos de embalagens 54 At 31 de Dezembro de 2011 devem ser atingidos nomeadamente os seguintes objectivos m nimos de reciclagem para os materiais contidos nos res duos de embalagens i 60 em peso para o vidro e para o papel ii 50 em peso para os metais iii 22 5 em peso para os pl sticos contando exclusivamente o
95. o que uma pessoa a contactar para uma dada ac o no plano deve constar a ordem de prioridade dos contactos a estabelecer No plano deve constar todo o equipamento de emerg ncia existente nas unidades de gest o de RP tais como extintores bocas de inc ndio sistemas de alarme internos e externos equipamento para combater derrames equipamento de descontamina o plano de comunica es bem como a respectiva localiza o uma breve descri o f sica de cada item e a sua capacidade A lista deve ser mantida actualizada 65 e O plano de conting ncias deve conter um plano de evacua o do pessoal das unidades de gest o de RP caso tal se venha a revelar necess rio O plano deve indicar os sinais de in cio de evacua o do pessoal os percursos de evacua o e os percursos alternativos caso os previstos a um primeiro n vel se mostrem bloqueados por fogo ou devido a derrame de res duos perigosos f O corpo local de bombeiros deve ter conhecimento do plano de conting ncias e de forma destacada deve possuir uma planta das instala es com a identifica o da natureza dos produtos a existentes e os meios de combate a inc ndio mais adequados para cada local g A informa o anterior deve estar dispon vel de forma bem vis vel na portaria de entrada das unidades de gest o de RP e no caso de altera o a mesma deve ser comunicada ao corpo de bombeiros no prazo de um m s 9 SA DE HIGIENE E SEGURAN A O objecti
96. obten o de produtos recicl veis ter o sempre a jusante o controlo dos compradores desses produtos que impor o em cada caso os limites de contamina o 7 1 UNIDADES DE CLASSIFICA O TRIAGEM ARMAZENAGEM OU TRANSFER NCIA 48 Objectivo das instala es Para al m dos res duos resultantes por via directa da actividade industrial ou comercial existem in meros res duos sejam mat rias primas subprodutos interm dios ou produtos j acabados que s o separados do processo de produ o ou de comercializa o por n o se adaptarem estritamente s normas de fabrico por n o terem a qualidade desejada ou por serem produtos obsoletos O objectivo destas instala es consiste na recep o an lise classifica o mistura loteamento ou armazenamento por categorias de RP de tal forma que possam ser processados nestas mesmas unidades ou se tal n o for vi vel ao seu envio para outras instala es de tratamento Tendo por objectivo a valoriza o implantar se um sistema de trabalho que por interm dio do conhecimento aprofundado dos diversos processos industriais permitir a selec o dos res duos para sua utiliza o como mat rias primas noutros processos que muitas vezes ser o totalmente distintos Para tal criar se medida que a actividade for desenvolvida uma base de dados em que se entrecruzar o os res duos dispon veis com os processos potencialmente aptos para os utilizarem No caso da p
97. og s seja usado como combust vel mediante a aplica o combinada de t cnicas dever o ser minimizadas as emiss es de part culas NO SO CO H2S e COV 20 58 No caso de recurso a tratamentos biol gicos mec nicos tais processos devem ser melhorados por recurso a reactores totalmente fechados evitando condi es anaer bias por controlo da reac o e do caudal de ar recorrendo a isolamento t rmico evitando emiss es de gua e minimizando a produ o de gases de exaust o e a emiss o de compostos de azoto 5 2 MONITORIZA O Nos termos da legisla o vigente as unidades de gest o de res duos perigosos devem garantir uma monitoriza o regular para verificar se as emiss es cumprem os limites legais e em segundo lugar para comunica o peri dica s autoridades e s comunidades locais Na maioria dos casos a recolha desta informa o consegue satisfazer simultaneamente os dois prop sitos acima referidos A um outro n vel a monitoriza o regular nas unidades de gest o de RP permitir ainda contribuir para os invent rios de emiss es industriais e ambientais nacionais e internacionais para negocia o de quotas no mercado de carbono e outras para defini o de pol ticas ambientais futuras e para a melhoria progressiva fruto de esfor os de coopera o internacionais das MTD Antes de ter lugar um programa de monitoriza o nas unidades de gest o de RP os seus objectivos devem estar claramente e
98. om dispositivos de capta o e exaust o os equipamentos de manipula o trasfega transporte e armazenagem desde que t cnica e economicamente vi vel d Quando em situa es de emerg ncia ou no caso de unidades destinadas resolu o de um passivo ambiental se verifique o armazenamento de RP ao ar livre providenciar os meios de pulveriza o de gua ou outros aditivos que minimizem as emiss es para a atmosfera e Assegurar que o pavimento da rea envolvente da instala o incluindo vias de circula o e locais de parqueamento possui revestimento adequado para evitar a contamina o de solos e aqu feros e mantido em condi es de higiene e limpeza Sistemas de tratamento de efluentes gasosos 1 Os equipamentos de despoeiramento e de tratamento de efluentes gasosos de uma instala o devem ser dimensionados de modo a poderem suportar varia es de caudal temperatura e composi o qu mica dos efluentes gasosos a tratar em particular durante as opera es de arranque e de paragem da instala o sempre que tecnicamente vi vel 2 Os equipamentos referidos no n mero anterior devem ter uma explora o e manuten o adequadas de modo a reduzirem ao m nimo os per odos de indisponibilidade e a permitirem um n vel de efici ncia elevado 27 6 ADMISS O E RECEP O DE RES DUOS 6 1 ADMISS O DE RES DUOS A entrega de um determinado RP numa unidade de gest o de RP requer a verifica o antecipa
99. organismos vivos H10 T xicos para a reprodu o subst ncias e prepara es cuja inala o ingest o ou penetra o cut nea possa induzir malforma es cong nitas n o heredit rias ou aumentar a respectiva frequ ncia H11 Mutag nicos subst ncias e prepara es cuja inala o ingest o ou penetra o cut nea possa provocar defeitos gen ticos heredit rios ou aumentar a respectiva frequ ncia H12 Res duos que em contacto com a gua o ar ou um cido libertem gases t xicos ou muito t xicos H13 Sensibilizantes subst ncias e prepara es cuja inala o ou penetra o cut nea possa causar uma reac o de hipersensibiliza o tal que uma exposi o posterior mesma subst ncia ou prepara o produza efeitos nefastos caracter sticos H14 Ecot xicos subst ncias e prepara es que apresentem ou possam apresentar riscos imediatos ou diferidos para um ou v rios sectores do ambiente H15 Res duos suscept veis de ap s elimina o darem origem por qualquer meio a uma outra subst ncia por exemplo um lixiviado que possua uma das caracter sticas atr s enumeradas 22 Na medida em que estejam dispon veis os m todos de ensaio 79 Anexo 3 LISTAGEM DAS MELHORES TECNICAS DISPON VEIS MTD O Documento de Refer ncia BREF Best Available Techniques for the Waste Treatments Industries identifica um conjunto de t cnicas como Melhores T cnicas Dispon veis MTD
100. os Refina o de leos usados 84 controlo dos materiais entrados Amadora de Setembro de 2009 O Director Geral Ant nio Gon alves Henriques 83
101. os res duos recebidos ser o levados directamente para a respectiva zona de armazenamento Inspec o do cami o uma vez descarregado e preenchimento da documenta o relativa ao transporte Sa da do cami o ap s desconex o da tomada de terra Confirma o anal tica dos res duos recebidos Caso n o se ajustem s condi es de admiss o devolver se a carga noutro cami o Classifica o designa o do local de armazenamento tempor rio inspec o do vasilhame com mudan a do mesmo caso se encontre defeituoso etiquetagem e codifica o Distribui o das diferentes embalagens pelos seus locais de armazenamento tempor rio Preenchimento da documenta o a 2 Sa da de um cami o Confirma o da documenta o e inspec o do cami o Confirma o da etiquetagem e do estado das embalagens a carregar Liga o do cami o terra e adop o das medidas de seguran a adequadas Carregamento do cami o Inspec o da carga das placas de sinaliza o do cami o conforme o RPE etc Preenchimento da documenta o relativa ao transporte Coloca o do cami o em andamento ap s a desconex o da tomada de terra Armazenamento em dep sitos fixos b 1 Trasfega de bid es Confirma o da documenta o correspondente aos res duos transportados confrontando a com a existente na instala o 50 Inspec o visual e se necess rio recolha de amostras para an lise em laborat rio Em caso d
102. os usados sujeitas ao regime jur dico do Decreto lei n 153 2003 de 11 de Julho sendo a valoriza o energ tica regulada pelo Decreto Lei n 85 2005 de 28 de Abril e unidades de gest o de ve culos em fim de vida sujeitas ao Decreto Lei n 196 2003 de 23 de Agosto alterado pelo Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro e pelo Decreto Lei n 64 2008 de 8 de Abril e unidades de gest o de res duos de equipamentos el ctricos e electr nicos sujeitas ao Decreto Lei n 230 2004 de 10 de Dezembro alterado pelo Decreto Lei n 174 2005 de 25 de Outubro e unidades de gest o de pilhas e acumuladores usados sujeitas ao Decreto Lei n 6 2009 de 6 de Janeiro e unidades de gest o de l mpadas e outros res duos contendo merc rio sujeitas ao Decreto Lei n 52 99 de 20 de Fevereiro e Portaria n 744 99 de 25 de Agosto 64 unidades de gest o de PCB sujeitas ao Decreto Lei n 277 99 de 23 de Julho alterado pelo Decreto Lei n 72 2007 de 27 de Mar o unidades de gest o de embalagens e res duos de excedentes de produtos fitofarmac uticos sujeitas ao Decreto Lei n 187 2006 de 19 de Setembro e Portaria n 758 2007 de 3 de Julho unidades de gest o de res duos gerados ou provenientes de carga com origem em navios que utilizem portos nacionais sujeitas ao Decreto Lei n 165 2003 alterado pelo Decreto Lei n 197 2004 de 17 de Agosto e pelo Decreto Lei n 57 2009 de 3 de Mar o unidades de gest
103. placas de sinaliza o conforme o RPE etc e Preenchimento da documenta o relativa ao transporte e Sa da da cisterna Forma e compatibilidade do armazenamento dos res duos Os res duos contidos em embalagens ser o armazenados tendo em conta factores tais como a sua compatibilidade para armazenamento e transporte em comum diferen as quanto s medidas de seguran a requeridas destino final etc Como exemplo de incompatibilidade podemos mencionar os res duos de tipo cido e cianetos ou os res duos combust veis e res duos fitossanit rios Com o objectivo de facilitar as opera es dever a unidade dispor de uma s rie de fichas de seguran a normalizadas de diversos organismos que descrevam os res duos e o seu agrupamento em fam lias Nessas fichas indicam se o nome a natureza as caracter sticas f sicas e qu micas os elementos de protec o individual normas de actua o no caso de inc ndios e primeiros socorros Noutras fichas tem se uma rela o das incompatibilidades das principais fam lias de res duos tal como se apresenta no BREF Waste Treatment Em caso de d vida devem efectuar se testes de compatibilidade entre res duos antes de armazenamento em conjunto ou mistura seguindo metodologias reconhecidas como por exemplo as estabelecidas no BREF Waste Treatment 7 2 UNIDADES DE VALORIZA O DE EMBALAGENS CONTAMINADAS De acordo com a defini o do Decreto Lei n 366 A 97 de 20 de Dezembro
104. prima Armazenamento e manuseamento 20 t cnicas gerais de armazenamento 21 sistemas de conten o 22 marca o das condutas 23 armazenamento acumula o de res duos 80 24 t cnicas gen ricas de manuseamento 25 t cnicas de agrupamento mistura de res duos acondicionados 26 guia de segrega o para o armazenamento 27 t cnicas para manuseamento de res duos contentorizados Outras t cnicas comuns n o mencionadas anteriormente 28 utiliza o de sistemas de ventila o durante as opera es de corte tritura o e crivagem 29 encapsula o das opera es de corte e tritura o de res duos especiais 30 processos de lavagem Tratamentos das emiss es para a atmosfera 31 utiliza o de tanques cubas e reservat rios enterrados abertos 32 sistemas de confinamento com extrac o para unidades adequadas de redu o das emiss es 33 sistemas de extrac o adequadamente dimensionados para alguns tipos de armazenamento e de tratamentos 34 opera o e manuten o do equipamento de redu o das emiss es 35 sistemas de depura o para os principais efluentes gasosos inorg nicos 36 procedimentos para a detec o e repara o de fugas 37 redu o das emiss es de compostos org nicos vol teis e de part culas para a atmosfera Gest o das guas residuais 38 utiliza o da gua e sua contamina o 39 especifica o adequada do sis
105. r diariamente os equipamentos de descarga e de monitoriza o de seguran a e semanalmente os materiais e as estruturas constru das para o tratamento dos res duos bem como as bacias de reten o Dever existir um programa de manuten o regular de equipamentos contentores instala es mais suscept veis de corros o deteriora o e rupturas por exposi o aos res duos a reagentes qu micos ou a ac es mec nicas el ctricas entre outras Igualmente haver uma limpeza regular das instala es entre o n vel di rio e semanal de acordo com a natureza e o uso das diferentes instala es e consoante as condi es de higiene e seguran a o requeiram 9 10 Devem ser tomadas medidas conducentes a minimizar a atrac o de roedores aves e insectos pelos res duos As instala es das unidades de gest o de RP devem ser sujeitas com regularidade a medidas de desinfesta o 9 11 Os trabalhadores devem dispor de informa o actualizada sobre os riscos para a seguran a e sa de bem como sobre as correspondentes medidas de protec o e de preven o e a forma da sua aplica o e ainda sobre os procedimentos a adoptar em caso de perigo grave e iminente Tais procedimentos devem ser ensaiados com regularidade nomeadamente sempre que haja trabalhadores rec m admitidos Dever estar sempre presente nas instala es das unidades de gest o de RP pessoal habilitado e em n mero adequado para aplicar medidas de primeiros so
106. rcadorias perigosas Sa de higiene e seguran a Lei n 99 2003 de 27 de Agosto que aprova o C digo do Trabalho Lei n 35 2004 de 29 de Julho que regulamenta a Lei n 99 2003 de 27 de Agosto 76 Decreto Lei n 441 91 de 14 de Novembro Lei Quadro de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho faz impender sobre as entidades empregadoras a obrigatoriedade de organizarem os servi os de Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho Portaria n 987 93 de 6 de Outubro relativa s prescri es m nimas de seguran a e sa de nos locais de trabalho Portaria n 988 93 de 6 de Outubro relativa s prescri es m nimas de seguran a e sa de dos trabalhadores na utiliza o de equipamentos de protec o individual Lei n 35 2004 de 29 de Julho que regulamenta a Lei n 99 2003 de 27 de Agosto dispondo que os servi os de seguran a higiene e sa de no local de trabalho devem realizar nomeadamente a identifica o e avalia o dos riscos para a seguran a e sa de no local de trabalho e controlo peri dico da exposi o a agentes qu micos f sicos e biol gicos al nea b do n 2 do artigo 240 Portaria n 1456 A 95 de 11 de Dezembro que regulamenta as prescri es m nimas de coloca o e utiliza o de sinaliza o de seguran a e sa de no trabalho Decreto Lei n 243 86 de 20 de Agosto que aprova o Regulamento Geral de Higiene e Seguran a no Trabalho nos Estabelecimentos Comerciais de Escrit r
107. repara o para valoriza o energ tica os RP poder o ser misturados com outros res duos de forma a permitir obter um produto relativamente homog neo com poder calor fico constante De uma maneira geral pode se resumir o esquema do desenvolvimento da actividade deste tipo de unidades nas linhas seguintes e Conhecimento do res duo e da actividade geradora e Amostragem e an lise de amostras colhidas na origem e Admiss o rejei o do res duo e Transporte do res duo para as instala es e Inspec o visual e se necess rio amostragem e an lise do res duo ao ser recebido nas instala es e Aceita o Devolu o do res duo e Recep o classifica o e armazenamento e Mistura de res duos de diferentes lotes e Acondicionamento para transporte e Reenvio do res duo para recupera o aproveitamento tratamento elimina o Descri o das opera es a efectuar 49 Em seguida descrevem se sequencialmente de forma gen rica algumas das opera es que s o efectuadas durante o curso normal da actividade Armazenamento na nave a 1 Chegada de um cami o Confirma o da documenta o relativa aos res duos transportados confrontando a com a existente na instala o Inspec o visual da carga Liga o do cami o terra Adop o de medidas de seguran a de acordo com a perigosidade da carga m scaras luvas etc Descarga na zona de recep o Se se tratar de res duos com PCB
108. res duos poder o ser eliminados por co incinera o em cimenteiras respeitando o princ pio da auto sufici ncia na gest o de res duos de cada pa s da Uni o Europeia e o princ pio da minimiza o dos custos financeiros e econ micos da gest o de res duos quando tal corresponde ainda a receberem o processo de tratamento mais favor vel de entre as t cnicas dispon veis De qualquer maneira a unidade de gest o de RP dever confirmar se a instala o de incinera o ou co incinera o para onde se pretende enviar o res duo est devidamente preparada e licenciada para o receber Tipo IV Embalagens contendo vest gios de RP ou que tenham contido subst ncias perigosas As embalagens destinadas a lavagem e reutiliza o podem ser objecto de caracteriza o sum ria As embalagens destinadas a valoriza o material dever o ter um processo de admiss o id ntico ao previsto para o Tipo Il e as destinadas valoriza o energ tica devem obedecer a procedimento id ntico aos res duos do Tipo III 6 2 TRANSPORTE DE RES DUOS O transporte dos res duos deve respeitar a legisla o em vigor nomeadamente o Regulamento CE n 1013 2006 do Parlamento Europeu e do Conselho de 14 de Junho de 2006 relativo s transfer ncias de res duos na sua redac o actual e a Portaria n 335 97 de 16 de Maio que fixa as regras a que fica sujeito o transporte de res duos em territ rio nacional bem como o RPE Regulamento Na
109. ria cromatografia absor o at mica microscopia ii medidas de 67 preven o e de protec o colectiva e individual exposi o a agentes qu micos espec ficos cancer genos amianto chumbo cr mio seis cloreto de vinilo PCBs dioxinas e furanos bem como legisla o aplic vel Igualmente devem ser considerados no caderno de ocorr ncias 9 14 efeitos resultantes de exposi es combinadas bem como a exposi o simult nea ou sequencial a v rios factores de risco 9 3 Devem ser definidos e conhecidos dos trabalhadores os valores limites de exposi o a agentes qu micos f sicos e biol gicos e fixadas normas t cnicas para a amostragem medi o e avalia o de resultados no sentido de promover a vigil ncia da sa de dos trabalhadores Igualmente o pessoal das unidades de gest o de RP deve com regularidade ser objecto de vigil ncia m dica 9 4 Em todos os contentores das unidades de gest o de RP deve estar claramente indicado o respectivo conte do c digos de procedimentos de manuseamento e de armazenagem e prazos a cumprir bem como medidas de seguran a a salvaguardar 9 5 Os trabalhadores devem dispor de acesso f cil aos contentores bem como as condi es de armazenagem devem permitir o controlo de derrames e fugas de conte do Igualmente o trabalhador deve assegurar a segrega o de materiais incompat veis ou pass veis de gerar reac es indesejadas bem como evitar contamina es cruzadas duran
110. rmitam verificar da compatibilidade com as condi es de admiss o Eventuais desconformidades devem ser comunicadas entidade licenciadora se os res duos n o forem aceites pela unidade de gest o de RP e tiverem de ser devolvidos proced ncia O registo da recep o de cada carga obrigat rio e dever incluir a proveni ncia o dia e a hora de chegada e ainda sempre que pertinente e mesmo que a inspec o seja apenas visual os dados considerados teis para garantir o controlo adequado dos res duos recebidos nomeadamente no sentido de chamar a aten o para aspectos particulares a ter em conta de futuro na recep o de outras cargas de res duos da mesma natureza ou do mesmo produtor 7 Embora tendo em conta as capacidades de armazenagem as unidades de gest o de RP devem procurar evitar a rejei o de res duos procurando a expensas do produtor export los para tratamento no exterior caso n o consigam propor m todos de tratamento ou de deposi o em aterro segundo t cnicas adequadas 8 Dever existir um sistema de registo com algum modo de pr reserva para adequada planifica o da gest o dos res duos e para evitar a sua acumula o nas instala es bem como uma apropriada etiquetagem das diferentes cisternas e contentores 9 Dever haver uma regular amostragem das cisternas e contentores fun o do risco associado aos respectivos conte dos acondicionamento e condi es meteorol gicas no
111. s contra inc ndios As unidades de gest o de RP dever o estar equipadas com uma rede de gua para o combate a inc ndios nos locais adequados VI Gest o de utilidades e mat rias primas 23 As unidades de gest o de RP devem procurar promover a efici ncia energ tica nas suas instala es e melhorar os tratamentos em curso mantendo um registo de anomalias recorrendo monitoriza o da efici ncia das metodologias de tratamento mediante an lises fisico qu micas e biol gicas a fluxogramas e a balan os de massa e de energia 24 Na medida do poss vel deve privilegiar se o uso de res duos como mat rias primas para o tratamento de outros res duos 16 VII Armazenamento e manuseamento 25 No contexto definido nas respectivas licen as os locais de armazenagem devem ser implantados longe de linhas de gua ou de zonas das instala es mais sens veis a condi es meteorol gicas adversas n o obstante as diferentes unidades terem de ser implantadas tendo em conta a reten o de escorr ncias derrames ou fugas que quando ocorram devem ser adequadamente tratadas As bacias de reten o ser o imperme veis e resistentes aos materiais armazenados 26 Res duos mal odorosos devem ser manuseados e armazenados em recintos fechados apropriados e os gases de exaust o devem ser captados e tratados nas unidades que os geram Medidas id nticas se devem aplicar transfer ncia de lamas ou res duos s lidos q
112. s m todos de ensaio e nos crit rios da sec o 2 3 5 Os res duos que n o correspondem aos crit rios das classes 1 a 9 mas que s o abrangidos pela Conven o de Basileia relativa ao controlo dos movimentos transfronteiri os de res duos perigosos e sua elimina o podem ser transportados sob os n meros ONU 3077 ou 3082 S o os seguintes os nomes e descri es correspondentes aos referidos n meros ONU e 3077 Mat ria perigosa do ponto de vista do ambiente s lida n s a e 3082 Mat ria perigosa do ponto de vista do ambiente l quida n s a 35 O transporte rodovi rio de res duos apenas pode ser realizado pelo a produtor dos res duos b eliminador ou valorizador de res duos licenciado nos termos da legisla o aplic vel c as empresas licenciadas para o transporte rodovi rio de mercadorias por conta de outrem nos termos da legisla o em vigor Com excep o do transporte ferrovi rio ou em navio que t m regulamenta o pr pria o transportador rodovi rio autorizado deve ser portador de uma guia de transporte conforme regulamenta o abaixo indicada O transporte de res duos deve ser efectuado em condi es ambientalmente adequadas de modo a evitar a sua dispers o ou derrame e observando designadamente os seguintes requisitos a Os res duos l quidos e pastosos devem ser acondicionados em embalagens estanques cuja taxa de enchimento n o exceda 98 b Os res duos s lidos podem ser aco
113. sec o 7 9 Aterros de res duos perigosos 4 MBITO DE APLICA O O presente Regulamento aplica se a todas as unidades de gest o de RP excep o das seguintes abrangidas por regulamenta o espec fica a centros integrados de recupera o valoriza o e elimina o de res duos perigosos CIRVER 11 b unidades de gest o de res duos radioactivos c unidades de gest o de subprodutos animais brutos e transformados d unidades de gest o de res duos hospitalares e unidades de gest o de res duos que apresentem uma das seguintes caracter sticas previstas no Anexo Il da Portaria n 209 2004 de 3 de Mar o H 1 Explosivos subst ncias e prepara es que possam explodir sob o efeito de uma chama ou que sejam mais sens veis ao choque e fric o do que o dinitrobenzeno H 9 Infecciosos subst ncias e prepara es que contenham microrganismos vi veis ou suas toxinas em rela o aos quais se saiba ou haja boas raz es para crer que causam doen as no homem ou noutros organismos vivos 5 PRINC PIOS E REGRAS GERAIS DE FUNCIONAMENTO As unidades de gest o de RP devem operar de forma a garantir que as op es de tratamento respeitem a hierarquia de gest o procurando e em primeiro lugar descontaminar os res duos com o objectivo de viabilizar a posterior reutiliza o de subst ncias objectos ou produtos e em segundo lugar promover a reciclagem dos res duos
114. seguran a e da sa de dos trabalhadores suscept veis de serem expostos a riscos derivados de atmosferas explosivas Decreto Lei n 50 2005 de 25 de Fevereiro que transp e para a ordem jur dica nacional a Directiva 2001 45 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de Junho relativa s prescri es m nimas de seguran a e sa de para a utiliza o pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho Resolu o do Conselho de Ministros n 59 2008 de 1 de Abril que aprova a Estrat gia Nacional para a Seguran a e Sa de no Trabalho para o per odo 2008 2012 11 Anexo 2 Tabela A2 CARACTER STICAS DOS RES DUOS QUE OS TORNAM PERIGOSOS H1 Explosivos subst ncias e prepara es que possam explodir sob o efeito de uma chama ou que sejam mais sens veis ao choque e fric o do que o dinitrobenzeno H2 Comburentes subst ncias e prepara es que em contacto com outras subst ncias nomeadamente com subst ncias inflam veis apresentem uma reac o fortemente exot rmica H3 A Facilmente inflam veis subst ncias e prepara es em estado l quido cujo ponto de inflama o seja inferior a 21 C incluindo os l quidos extremamente inflam veis ou que possam aquecer e inflamar se ao ar a uma temperatura normal sem contributo de energia externa ou s lidas que possam inflamar se facilmente por uma breve ac o de uma fonte de inflama o e que continuem a arder ou a consumir s
115. specifica crit rios que permitem avaliar os requisitos essenciais aplic veis a todos os tipos de embalagens destinadas a serem reutilizadas bem como quando aplic vel aos sistemas associados EN 13430 Embalagem Requisitos para embalagens valoriz veis por reciclagem do material Esta norma estabelece as premissas que permitem que as embalagens sejam classificadas como valoriz veis sob a forma de reciclagem do material tendo em considera o o cont nuo desenvolvimento tecnol gico ao n vel da embalagem e da reciclagem EN 13431 Embalagem Requisitos para embalagens valoriz veis energeticamente Esta norma especifica as exig ncias que uma embalagem deve cumprir para ser valorizada energeticamente e identifica os procedimentos a serem seguidos pelo respons vel pela coloca o de embalagens produtos embalados no mercado para efeitos de declara o de conformidade das suas embalagens a estas exig ncias EN 13432 Embalagem Requisitos para embalagens valoriz veis por compostagem e biodegrada o Programa de ensaios e crit rios de avalia o para a aceita o final das embalagens Esta norma especifica os requisitos e os m todos que permitem a determina o da possibilidade de se compostarem por via aer bia ou de se biogaseificarem por via anaer bia as embalagens e os seus componentes tendo em linha de conta caracter sticas como a biodegradabilidade a decomposi o ao longo do tratamento biol gico e o efeito sobre
116. spons vel pelas consequ ncias da eventual escorr ncia de res duos ou lixiviados e nomeadamente pela contamina o do solo obrigando se a providenciar logo que poss vel as necess rias opera es de recupera o ambiental Ver por exemplo 40 CFR Method 21 Determination of volatile organic compounds leaks 26 As regras anteriores n o se aplicam ao caso especial de unidades que se destinem resolu o de um passivo ambiental localizado no tocante aos RP que permanecem h longo tempo acumulados nesses locais Emiss es gasosas As emiss es durante os per odos de carga e descarga de equipamentos e as fugas em tubagens devem ser reduzidas ao m nimo e devidamente controladas pelos operadores Todo o sistema de capta o e emiss o dos gases deve ser verificado pelo menos uma vez por ano por inspec o das juntas soldadas vedantes e falanges procurando identificar nomeadamente a exist ncia de fissuras nas tubagens Sem preju zo doutras disposi es aplic veis em mat ria de constru o e de explora o das instala es nem das normas sobre sa de higiene e seguran a o operador deve adoptar as seguintes medidas para minimizar as emiss es difusas a Captar e canalizar para um sistema de exaust o as emiss es difusas de poluentes atmosf ricos sempre que t cnica e economicamente vi vel b Confinar por regra a armazenagem de res duos de caracter sticas pulverulentas ou vol teis c Equipar c
117. stabelecidos Mas os benef cios alcan ados est o dependentes da confian a que mere am os resultados alcan ados pelo que s o imprescind veis as certifica es inspec es e comparabilidade de resultados inter laborat rios A monitoriza o deve ser executada por pessoal competente das pr prias unidades de gest o de RP ou por uma entidade exterior creditada para o efeito Paralelamente com car cter peri dico haver recurso a entidades independentes para efeito de controlo exterior e comparabilidade de resultados A escolha dos par metros a monitorizar definida nas respectivas licen as e deve ter em conta as caracter sticas de cada unidade de gest o de RP a disponibilidade dos m todos o respectivo custo o n vel de confian a da t cnica e dos resultados alcan ados a compet ncia do pessoal e a frequ ncia das an lises Fun o da intensidade de procedimentos que possam conduzir a emiss es para o meio ambiente de considerar a possibilidade de a monitoriza o poder ser em cont nuo numa base economicamente vi vel e sempre que o risco para a sa de p blica e para o ambiente seja elevado se forem excedidos os limites de emiss o estabelecidos o que depende ainda do n mero de fontes que o podem ocasionar Todas as medi es t m associada uma incerteza correntemente expressa em termos estat sticos por um n vel de confian a t pico de 95 que representa a confian a com que se assume n o ser o resultad
118. ste Regulamento bem como os documentos inclu dos nos processos de licenciamento das unidades de gest o de RP 7 TIPOS DE UNIDADES DE GEST O Embora o presente Regulamento seja aplic vel s unidades de gest o de RP em geral com as exclus es mencionadas no cap tulo 4 optou se no presente cap tulo a t tulo exemplificativo por descrever e especificar genericamente as condi es de funcionamento a que devem obedecer os equipamentos de parte dessas unidades nomeadamente e Unidades de classifica o triagem armazenagem ou transfer ncia e Unidades de valoriza o de embalagens contaminadas e Unidades de tratamento de res duos org nicos e Unidades de tratamento f sico qu mico e Unidades de descontamina o de solos e Unidades de prepara o de combust veis alternativos e Unidades de incinera o ou co incinera o e Unidades de estabiliza o e Aterros de res duos perigosos e Unidades de gest o de fluxos espec ficos de res duos perigosos Na exposi o que se segue relativa a cada um destes tipos de unidades de gest o de RP indicam se mais detalhadamente alguns requisitos exig veis s unidades de classifica o triagem armazenagem ou transfer ncia de valoriza o de embalagens contaminadas de prepara o de combust veis alternativos de incinera o e co incinera o e aterros Estas unidades podem originar fluxos com impactes imediatos no ambiente enquanto que as unidades destinadas
119. t mica com chama EAA GH Espectrofotometria de absor o at mica com gerador de hidretos A GC MS cromatografia gasosa espectrometria de massa B GC ECD cromatografia gasosa detector de captura de electr es C HPLC FLD DAD cromatografia l quida de alta resolu o detector de fluoresc ncia detector de diodos D LC MS MS cromatografia l quida espectrometria de massa Espectrofotometria de infravermelhos com transformada de Fourrier EAA C 44 No caso de certas amostras l quidas ou que se apresentem no estado s lido ou pastoso ser necess ria a sua prepara o antes da aplica o dos m todos referidos para tal ser o usados procedimentos bem estabelecidos tais como ISO 11464 ISO 11466 ASTM 808 etc Naturalmente que para al m destes par metros de determina o mais frequente muitos outros poder o ser executados com o material e equipamento anal tico existente no laborat rio sendo implementados quando tal se revelar necess rio O equipamento anal tico dever permitir identificar os constituintes indicados no presente Regulamento com n veis de detec o adequados s concentra es m ximas admiss veis para coloca o em aterro ou para emiss o de efluentes e que permitam garantir os limites de concentra o dos constituintes sujeitos a restri es nos res duos destinados a valoriza o energ tica 6 5 AN LISE LABORATORIAL objectivo do laborat rio da unidade de gest o de R
120. t o de res duos Portaria n 1408 2006 de 18 de Dezembro que aprova o Regulamento de Funcionamento do Sistema Integrado de Registo Electr nico de Res duos SIRER alterada pela Portaria n 320 2007 de 23 de Mar o por sua vez alterada pela Portaria n 249 B 2008 de 31 de Mar o Decreto Lei n 46 2008 de 12 de Mar o que aprova o regime de gest o de res duos de constru o e demoli o Portaria n 242 2008 de 18 de Mar o que estabelece os termos do pagamento de taxas a cobrar pela APA pela aprecia o dos procedimentos relativos notifica o de transfer ncia de res duos que se destine importa o exporta o e tr nsito e revoga a Portaria n 830 2005 de 16 de Setembro Portaria n 249 B 2008 de 31 de Mar o que altera o prazo de preenchimento dos mapas de registo de res duos relativos aos dados do ano de 2007 para 31 de Mar o de 2009 fazendo o coincidir com o prazo previsto para o preenchimento dos dados relativos ao ano de 2008 Decreto Lei n 196 2003 de 23 de Agosto que transp e para a ordem jur dica interna a Directiva n 2000 53 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 15 de Setembro relativa aos ve culos em fim de vida alterado pelo Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro e pelo Decreto Lei n 64 2008 de 8 de Abril Decreto Lei n 149 2008 de 29 de Julho que aprova o Regulamento que estabelece as disposi es administrativas e t cnicas para a homologa o dos ve culos das cate
121. ta o de i es nomeadamente sulfatos e metais pesados flocula o nomeadamente de guas procedentes de unidades de tratamento de res duos org nicos ruptura de emuls es gua leo em fluidos de corte oxida o qu mica Quando se verifique ser economicamente vi vel o tratamento qu mico dos cianetos cujas normas de seguran a s o muito elevadas ser o de utiliza o mais frequente processos de oxida o do cianeto a cianato ou di xido de carbono com ozono per xido de hidrog nio ou cloro Neste tipo de unidades ser o tratadas por exemplo guas de lavagem de embalagens desidrata o de lamas descontamina o de solos desidrata o de leos usados lixiviados do aterro l quidos org nicos provenientes do desacondicionamento 57 Igualmente poder o ser tratados banhos contendo metais e com caracter sticas corrosivas devido presen a de contaminantes cidos ou b sicos Poder o ser empregues procedimentos de neutraliza o cido base e oxida o redu o eventualmente associados a reac es de precipita o para a remo o dos metais presentes nas solu es tratadas Poder o ser tratados banhos cidos alcalinos com cr mio com metais pesados e cianetados Outros exemplos ainda de res duos a tratar neste tipo de unidades s o lamas e s lidos alcalinos bem como lamas dilu das contendo metais pesados 7 5 UNIDADES DE DESCONTAMINA O DE SOLOS Quando a unidade de gest o de RP tr
122. ta ao controlo de guas residuais e Decreto Lei n 208 2008 de 28 de Outubro que estabelece o regime de protec o das guas subterr neas contra a polui o e deteriora o e Decreto Lei n 78 2004 de 3 de Abril que estabelece o regime de protec o e qualidade do ar regulamentado pela Portaria n 80 2006 de 23 de Janeiro que fixa os limiares m ssicos m ximos e m nimos de poluentes atmosf ricos e pela Portaria n 286 93 de 12 de Mar o actualizada pela Portaria n 1058 94 que fixa os valores limite de emiss o para a atmosfera Os par metros de determina o mais frequente com indica o do respectivo m todo resumem se na tabela seguinte Tabela 6 1 Ensaios Ordem Par metro M todo Norma 1 1 Perda de massa a 105 C Gravimetria ISO 11465 EN12880 2 Perda de massa a 500 C Gravimetria EN 12879 3 Ponto inflama o DIN ISO 1516 ASTM D56 98a 4 Subst ncias lipof licas Extrac o Gravimetria DIN 38409 H17 EPA 9071B 5 COV s halogenados Cromatografia gasosa DIN EN ISO 10301 GC MS A 6 COV s n o halogenados Cromatografia gasosa FID DIN 38407 9 2 GC MS A 7 As EAA GH SMEWW 3114 B C EAA FG SMEWW 3113B EPA7010 ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 8 Cd ICP SMEWW 3120 B EPA 6010C EAA FG SMEWW 3113B EPA7010 ICP MS SMEWW 3125 EPA 6020 A 9 Cu ICP SMEWW 3120 B EPA 6010C EAA C SMEWW 3111B EAA FG SMEWW 3113B EPA7010 IC
123. te os procedimentos de armazenagem e manuseamento dos res duos 9 6 Deve ser assegurado que a exposi o aos agentes qu micos f sicos e biol gicos nos locais de trabalho n o constitua risco para a sa de dos trabalhadores S a trabalhadores com aptid o e forma o adequadas deve ser permitida a execu o de prepara es perigosas e o acesso a zonas de risco grave e apenas durante o tempo necess rio Em tais casos o trabalhador que executa tais opera es deve estar sempre acompanhado 9 7 Deve ser assegurada uma ventila o adequada de todos os locais de trabalho quer a respeito do n vel de subst ncias nocivas perigosas ou t xicas no ambiente quer a respeito do n vel de part culas quer ainda a respeito dos n veis de oxig nio no ar ambiente interior expressamente proibida nas instala es das unidades de gest o de RP qualquer tipo de queima a c u aberto 9 8 As unidades de gest o de RP devem dispor de pessoal habilitado a monitorar e inspeccionar regularmente os medidores de gases potencialmente explosivos gerados por decomposi o dos res duos Medidas de seguran a e protec o acrescidas t m de existir para o manuseamento armazenagem e opera o de transfer ncia de res duos ou outro material contendo subst ncias corrosivas inflam veis ou 68 com potencial de explos o Tais opera es s poder o ser realizadas por pessoal com o treino adequado 9 9 Pessoal creditado deve inspecciona
124. tema de tratamento de efluentes no local ou dos crit rios de descarga 40 procedimentos para evitar que os efluentes contornem os sistemas de tratamento da instala o 41 recolha de guas residuais 42 segrega o dos diferentes tipos de guas residuais 43 impermeabiliza o em bet o de todas as reas de tratamento 44 recolha de guas pluviais 45 reutiliza o de guas residuais tratadas e de guas pluviais 46 verifica o di ria do sistema de gest o de efluentes e manuten o de um registo 47 identifica o das principais subst ncias e produtos perigosos dos efluentes tratados 48 t cnicas adequadas de tratamento das guas residuais para cada tipo de guas residuais 49 aumento da fiabilidade do desempenho das t cnicas de controlo e 81 redu o das emiss es para as guas residuais 50 principais subst ncias e produtos das guas residuais tratadas 51 descarga de guas residuais 52 n veis de emiss o na car ncia qu mica e biol gica de oxig nio e metais pesados associados utiliza o de MTD Gest o dos res duos produzidos 53 planeamento da gest o de res duos produzidos 54 utiliza o de embalagens reutiliz veis 55 reutiliza o de tambores 56 exist ncia de um invent rio dos res duos no local 57 reutiliza o de res duos ap s a necess ria descontamina o Contamina o de solos Tratamentos f sico qu micos das guas residuais 58 prepara
125. ue possam gerar odores poeiras ou COV 27 Os operadores devem colocar res duos contendo materiais com caracter sticas de ignesc ncia reactividade ou corrosibilidade longe de fontes de igni o Este tipo de protec o implica a coloca o de avisos como proibido fumar e proibido o uso de telem veis Iguais precau es devem ser exercidas sobre a armazenagem num mesmo local de res duos que sejam incompat veis ou que possam reagir facilmente entre si mesmo quando armazenados em locais distintos mas pr ximos devido potencial mistura de escorr ncias ou derrames 28 Os res duos gerados nos laborat rios das unidades de gest o de RP devem ser armazenados selectivamente em zona pr pria 29 As liga es entre dep sitos devem poder ser fechadas por v lvulas e as linhas de transbordo devem escorrer para bacias de reten o ou para outros dep sitos ou contentores 30 Deve ser evitada a forma o de lamas ou espumas que afectem as medidas dos n veis dos tanques por recurso a agentes anti espuma 31 Os tanques e dep sitos devem dispor de sistemas de controlo de emiss es de compostos vol teis bem como de sistemas autom ticos de alarme de n vel 32 Sempre que os sistemas de seguran a das instala es n o revelem ser suficientes para garantir as melhores condi es de salvaguarda da sa de p blica e do ambiente os res duos l quidos org nicos de maior inflamabilidade dever o ser armazen
126. uindo a execu o dos ensaios laboratoriais necess rios para confirmar ou completar a informa o do produtor e seleccionar o TP C Resposta da unidade de gest o de RP ao produtor especificando as condi es de admiss o do res duo A Informa o do produtor 1 Neste Regulamento utiliza se o termo admiss o para designar a fase anterior recep o em que se recebe a informa o do produtor e se estuda o RP concluindo sobre a sua admissibilidade na unidade de gest o de RP O termo recep o utilizado para designar a aceita o na unidade de um RP anteriormente considerado admiss vel 28 Toda a informa o dispon vel pode ser til para caracterizar o res duo e em consequ ncia determinar o respectivo TP Como exemplos de elementos informativos a fornecer quando dispon veis pelo produtor ou detentor dos res duos destacam se os seguintes e a indica o precisa da origem do res duo focando o processo tecnol gico e respectiva fase em que gerado as mat rias primas utilizadas e todos os factores que contribuam para a melhor caracteriza o do res duo e a classifica o do res duo nos termos da Lista Europeia de Res duos LER e a composi o do res duo os dados de eventual an lise qu mica e os constituintes objecto de preocupa o ambiental ou de potencial perigo e as eventuais d vidas quanto ao car cter perigoso do res duo e as eventuais possibilidades de reut
127. vo deste conjunto de normas e recomenda es o de proteger a sa de dos trabalhadores promovendo a cria o e manuten o de condi es de seguran a e de higiene no trabalho para os operadores no interior das unidades de gest o de RP desenvolvendo programas de preven o de riscos profissionais e procurando deste modo contribuir para uma baixa sinistralidade para os trabalhadores destas unidades Trata se da cnamada rea da Sa de Higiene e Seguran a no Trabalho Igualmente se pretende salvaguardar a rea da Seguran a Externa com o objectivo de proteger o ambiente e a sa de das popula es em geral quer mediante a cria o de barreiras f sicas para impedir o acesso de intrusos quer evitando que os riscos de contaminantes de res duos ou doen as possam ser propagados s popula es circunvizinhas e ao meio ambiente mediante uma vectoriza o por roedores aves ou insectos Relativamente rea da Sa de Higiene e Seguran a no Trabalho h que considerar o servi o de medicina do trabalho com a finalidade da avalia o promo o e protec o do estado de sa de dos trabalhadores Dever existir um plano de seguran a interno dos trabalhadores debru ando se sobre os factores de risco para os trabalhadores designadamente e riscos biol gicos e riscos qu micos e riscos f sicos incluindo ru do e vibra es e radia es e riscos mec nicos e riscos de inc ndio ou explos o e riscos el ctricos

Regulamento das Unidades de Gestão de resíduos Perigosos

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