Home

- InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais

1. Fonte Secretaria da Receita Federal Banco Central Confaz Elabora o Auditoria Cidad da D vida Obs A carga tribut ria municipal de 2007 foi estimada mantendo se a carga de 2006 Considerou se a nova s rie do PIB divulgada pelo IBGE em mar o de 2007 Esta estrutura tribut ria extremamente injusta uma vez que privilegia tributos incidentes sobre o faturamento ou valor agregado das empresas que s o automaticamente repassados aos pre os J no caso dos tributos incidentes sobre a renda lucro ou patrim nio estes ser o compat veis com a capacidade contributiva de cada empresa e portanto ter o menor propens o a serem repas sados aos consumidores A ado o deste tipo de tributa o exemplifica bem a op o que os sucessivos governos t m feito nos ltimos anos uma arreca da o f cil em cima dos trabalhadores e consumidores mais po bres que n o t m como escapar da tributa o Enquanto isso as fortunas latif ndios e grandes rendas n o s o suficientemente tri butados uma vez que para tanto o Estado necessitaria fortalecer a 129 fiscaliza o e revogar as crescentes isen es e brechas legais que be neficiam os mais ricos A carga tribut ria tem sido aumentada de modo a se obter os recursos para o pagamento da d vida Isto pode ser identificado no gr fico abaixo Verifica se que a maior parte do aumento da car ga tribut ria se deveu ao crescimento do super vit prim
2. ATTALI 2008 N o existe d vida do que acontece agora no Rio Grande do Sul onde a Ordem Comercial se instalou e pode livre e solta aboca nhar as riquezas escondidas que s o imensas at na dita Zona Sul empobrecida do Estado do Rio Grande do Sul Na Economia um chav o cl ssico There is no free lunch ou seja mesmo que esta Economia arcaica teime em dizer que este lado ga cho seja pobre as empresas multinacionais v m explorar o b sico de sempre terra e gua tanta riqueza natural que mesmo uma tecnologia ultrapassada a ind stria de celulose e papel e ineficiente consegue os benef cios da Economia da Ordem Comercial Nos pa ses do terceiro mundo os em desenvolvimento isso acontece mais f cil inclusive com a coniv ncia de um sistema pol tico pobre em id ias e ideais As crises de tica educa o segu ran a sa de emprego moradia e de crescimento por que passam as regi es terminam com qualquer filtro cr tico sobre os empreendi mentos bilion rios Nem a justi a consegue segurar o filtro da precau o A ordem Comercial n o reconhece estes filtros contra o crescimento e al m do mais institui es n o precisam ter tica ou moral As propagandas ditas verdes e sustent veis s o exemplos atuais contundentes inclusive com gaiteiros e violeiros apoiando o transformismo nativista Um certo programa da m dia televisiva mostrava um quadro t pico
3. o de nossa biodiversidade de nossos rios de nossa gente e contra a arrog ncia dos que querem transformar tudo em mercadoria e moeda de troca Nosso orbe exige momentos de revitaliza o cessando a degrada o dos solos da vegeta o e das guas como vem ocorren do nos cerrados na diversidade das matas atl ntica amaz nica e no nosso pampa ga cho O nosso planeta pede alento um pouco de paz e um pouco de sossego para recuperar a vitalidade Pede inves timento Temos que nos servir das nossas nascentes florestas reser vas minerais com consci ncia e respeito Cortar rios com barragens desmatar para carvoarias poluir com esgotos e agrot xicos plantar para n o gerar alimento t m sido tarefas impostas como necess ri as para o nosso desenvolvimento Por m na realidade a transpo si o irrespons vel do Rio S o Francisco e as oce nicas lavouras de eucalipto n o s o pensadas para a melhoria de vida das pessoas mas s o isto sim projetos ardilosos para aumentar a fortuna dos mais ricos n o obstante gerarem a destrui o da natureza o de semprego a mis ria a fome a sede Ambas animam se nos senti mentos primitivos do lobo que em n s habita avareza ego smo soberba Vemos com espanto a a o de est mulo e apoio de pol ticos e administradores para com estes projetos e n o conseguimos con ter o assombro quando estes poderosos festejam a demonstra o de subservi ncia do Judici ri
4. 26 Relat rio do Presidente da Provincia de S o Pedro do Rio Grande do Sul Ten gen Francisco J o s de Souza Soares Andrea Abertura da Assembl ia Legislativa Provincial no dia 1 de J unho de 1849 Manuscrito Museu da Assembl ia Legislativa do RS 144 De 5000 a 10000 143 17 De 10000 a 20000 151 17 05 Mais de 20000 22 2 61 TOTAIS 841 100 FONTE Rela o dos moradores que t m campos e animais no continente Cor respond ncia com os governadores do continente do Rio Grande A N cod 104 Vol 6 e 7 In SANTOS Corcino Medeiros dos Economia e Sociedade do Rio Grande do Sul S culo XVIII S o Paulo Nacional Brasilia INL Vol 379 1984 p 54 Em estudo recente apresentado no programa de p s gradua o em Hist ria da UFRGS Graciela Bonassa Garcia investi gou os conflitos entre sem terras e grandes propriet rios que cons tam nos processos judiciais do s culo 19 no munic pio de Alegrete Os processos revelam a exist ncia de sem terras e suas dificuldades em instalar se com suas fam lias na imensid o dos campos daquele munic pio As dificuldades impostas pelos propriet rios era uma forma de for los a se submeterem como pe es baratos nas lidas da est ncia quase como um favor do estancieiro O mesmo estudo confirma com base em informa es consistentes a presen a de uma significativa popula o de pequenos criadores de gado que repre sentavam pelo menos 70 dos moradores na d cada d
5. Entre os dias 10 e 13 de maio a cidade de Viena ser a sede da 4 C pula de Chefes de Estado e Governo da Am rica Latina e Caribe e da Uni o Europ ia Paralelamente movimentos sociais or ganiza es n o governamentais e redes internacio nais v o se concentrar numa contra c pula deno minada Enla ando Alternativas Ali far o o Tribu nal das Transnacionais em que algumas corpora es transnacionais ser o julgadas pelo movimento 49 50 global Diferente de tribunais simb licos o tribu nal de Viena pretende reunir elementos que pode r o se desdobrar em processos contra estas empre sas na Justi a de v rios pa ses No caso do Brasil o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e as ONGs Fase e Terra de Direitos poder o utilizar estes elementos para desencadear a es contra a Aracruz Celulose Para isso levar o a Viena acusa es contra a empresa A forte rea o social contra a Aracruz Ce lulose veio tona com a a o do Movimento das Mulheres Camponesas ligado a Via Campesina Brasil na sede da empresa no Rio Grande do Sul O primeiro olhar da maioria dos formadores de opini o notou apenas a parte vis vel do aconteci mento o que trouxe para aquelas mulheres o es tigma da criminaliza o Faltou contudo notar o hist rico de crimes e viola es a direitos funda mentais praticados pela Aracruz em seus quase 40 anos de instala o no Brasil Por isso as tr s orga niza es cit
6. Impostos As not cias d o conta que a regi o que acolher essas ind strias deve se beneficiar com a divis o do VA Va lor adicionado do ICMS N o creio muito Quando instalou a GM em Gravata o governo deu tudo de m o beijada isen o de ingressos est que o estado se ressente financeiramente at hoje L pelas tantas num arroubo eleitoreiro e de marketing pol tico quem nos diz que essas empresas n o ser o agraciadas com isen es an logas Empregos As fanfarras da m dia ga cha leia se jornal Zero Hora falam em tr s mil vagas Ser Esse tipo de ind stria eminentemente automatizado Nas planta es usam safristas em subempregos c clicos Al m disto h que se considerar no interior do Rio Grande a inci d ncia secular de trabalho escravo em algumas pro priedades rurais um risco Portos Igualmente falavam na constru o de dois portos um em Gua ba ou Eldorado do Sul e outro em S o Jos do Norte Eu disse falavam porque hoje n o se escuta mais essa baz fia A tend ncia mesmo usar e onerar o porto de Rio Grande para exportar a celulose para a Europa Mesmo assim n o seriam portos na acep o 241 da palavra mas meros atracadores particulares para uso exclusivo deles Perfilada ao esp rito mercantilista do governo do Estado a m dia s invoca as vantagens daquelas instala es S falam nos ga nhos esquecem se de relatar os nus a dimi
7. 168 lui o e ou degrada o ambiental Esse foi o posicionamento governamental revelado e assumido pela miss o brasileira na I Con fer ncia da Organiza o das Na es Unidas ONU sobre Meio Ambiente Humano realizada em Estocolmo no ano de 1972 A participa o da comitiva brasileira nesta Confer ncia norteou se por tentar cativar empresas estrangeiras a investirem em terras brasileiras Nossos diplomatas usaram o fato da inexist ncia de eis ambientais ri sa asil c atrativo para os investi leis ambientais rigorosas no Brasil como atrativo para o dores As empresas que aqui se instalassem n o teriam que se preocupar com gastos em equipamentos sistemas ou pessoal especializado para evitar im pactos ambientais negativos de sua atividade in dustrial o que certamente lhe economizaria mui tos d lares Propagandeou se no exterior a acei ta o pelo Brasil da polui o industrial Situa o testemunhada ocularmente na Europa por Carlos Minc e relatada da seguinte forma em 1974 quando eu estava exilado e estudava em Paris vi estupefacto um out door de propaganda do go verno brasileiro convidando os investidores es trangeiros para virem poluir o Brasil pois aqui nao havia qualquer controle ou penalidade para a polui o de matar SOLER 1996 p 70 A produ o legislativa ambiental da resultante ainda que tutelasse os recursos naturais cuja express o preferimos abandonar
8. 84 gua como as demais impondo ao leitor o racioc nio de que poss vel o seu plantio sem os problemas h dricos que os cr ticos costumam alegar Grifamos imposi o pois este o objetivo da figurinha uma vez que o racioc nio elaborado falso e grotesco Se n o vejamos 1 S est identificada uma rvore o eucalipto e n o sa bemos quais s o as outras 2 Comparam uma rvore da Amaz nia que n o sabemos qual com outra da mata Atl ntica que tamb m n o sabemos qual com o eucalipto que origin rio da Austr lia de oce nica dis t ncia da Amaz nia floresta Atl ntica e do RS 3 Propositadamente n o citam que o nosso bioma n o apresenta os mesmos maci os florestais que os referenciados 4 Num imagin rio fantasioso desvirtuam que a compara o deveria ser feita com rvores da regi o mas principalmente com as gram neas que consomem muito menos gua que os euca liptais 5 No mesmo ritmo de f bula comparam florestas com la vouras de eucaliptos num claro escracho para com o leitor 6 Da compara o de rvores que n o sabemos quais s o pertencentes a biomas diferentes ali s um deles de n s separado por um oceano inferem que o eucalipto pode ser plantado no RS sem qualquer problema h drico Este estudo do consumo de gua feito pela VCP nova mente nos proporciona tr s tipos de racioc nios primeiro que a pessoa que elaborou
9. S6 uma pessoa aceitou falar favoravelmente ao projeto que foi o professor Vilmar Luciano Mattei da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Para que conste tamb m surgiu nesta atividade o propositor de fazer deste lim o uma limonada As palestras gravadas tamb m se encontram na ADUFPel E foi deste segundo semin rio que surgiu a id ia de organi zarmos as falas de tal forma que compusessem um livro sobre o tema Inicialmente foram contatados os palestrantes mas depois a proposta frutificou e buscamos outros parceiros que complementa riam e qualificariam o livro Assim de sete cap tulos iniciais hoje temos 19 inclusive com a inser o da interpreta o ir nica e quali ficada de cartunistas do RS 2 As empresas ou A empresa Com quem estamos lidando Qual o poder que enfrentamos Quem s o estas empresas 39 S o realmente tr s ou s uma Qual o modus operand delas Vamos por partes Segundo not cias veiculadas pela imprensa do RS soube se que tr s empresas de papel e celulose estariam interessadas em des envolver um projeto de plantio de florestas tamb m apelidado de reflorestamentos Para tanto entremeados de esp rito humanit rio e de grandes preocupa es com a metade sul do RS dispunham se se gundo Licen a de Opera o LO 3713 2005 DL FEPAM a pro mover a opera o relativa atividade de silvicultura em sistema de integra o com o euca
10. associa o de esp cies vegetais arb reas nos diversos es tagios sucessionais onde coexistem outras esp cies da flora e da fauna que variam em fun o das condi es clim ticas e ecol gicas LT As florestas as matas constituem ecossistemas extrema mente complexos Cada qual um sistema de plantas animais e micro organismos que interagem entre si e com os elementos ina nimados de seu meio ensina Jos Afonso da Silva 1994 p 111 Na esteira lembra oportunamente Paulo de Bessa Antunes a mat ria referente preserva o das florestas remete nos para as graves quest es da biodiversidade 2000 p 245 Ainda as florestas tropicais cobrem 6 da superficie da Terra mas abrigam entre 50 a 80 das esp cies terrestres de plantas e animais DI AMOND 2006 p g 299 N o encontramos essa diversidade nas planta es comerciais de rvores Nesse sentido reflorestar fazer a floresta novamente na qual a biodiversidade um elemento constitutivo fundamental eco logicamente inafast vel incorporado no direito ambiental ga cho positivado Segundo o Movimiento Mundial por los Bosques Tropicales 2008 a diferencia del bosque una plantaci n comercial a gran escala se compone de una o pocas especies de rboles a menudo ex ticos plantados en bloques homog neos de la misma edad muy escasas especies de flora y fauna Contudo os danos sociais e ecol gicos apontado
11. criados pela reforma agr ria observam se flutua es t picas dos fen menos ante riormente citados pois as comunidade se alteram modificando su as composi o e formas de relacionamento at que o conjunto se estabiliza com gera o adapta o e aprimoramento de alternativas crescentemente qualificadas em rela o ao uso do ambiente co mum De uma forma geral os homens fazem sua hist ria atrav s destas rela es Quando elas seguem a l gica das conex es aqui ob servada com base no conceito de resili ncia estabelecido pelos fun damentos da agroecologia tendem a ser est veis no longo prazo 395 Caso contr rio tendem a ser superadas As exce es sempre exigem algum tipo de est mulo ou sustent culo artificial e desaparecem ap s a supress o daquele suporte externo No curto prazo a hist ria revela nossa relativa impot ncia no sentido da consecu o de um anseio t o natural e antigo quanto a consci ncia humana o desejo de moldar o ambiente que nos cerca segundo nossas expectativas e necessidades Entretanto coletivamente a sociedade se revela capaz de realizar transforma es cada vez mais dram ticas e espetaculares sobre o ambiente e na pr pria hist ria Fazemos isto atrav s das pol ticas p blicas Elas constituem a maneira mais organizada com que as sociedades democr ticas tra tam de moldar o mundo de acordo com a vontade da maioria de seus componentes Elas respondem como j vimos
12. o da degrada o ambiental MACHA DO 2003 p 252 O atual Ministro do Superior Tribunal de Justi a STJ An tonio Herman V Benjamin e o Ex Procurador de Justi a do Estado de S o Paulo dis Milar esclarecem O objetivo central do estudo de impacto ambien tal simples evitar que um projeto obra ou ati vidade justific vel sob o prisma econ mico ou em rela o aos interesses imediatos do seu pro ponente se revele posteriormente nefasto ou ca tastr fico para o meio ambiente MILARE BENJAMIN 1993 p 13 185 O objetivo expresso no Estudo de Impacto Ambiental EIA da VCP tardio n o est contemplado entre aqueles previstos nos diplomas legais atinentes mat ria e desvia a fun o do institu to jur dico do EPIA RIMA em avaliar os impactos sem parcialida de e pr julgamento ambiental Ao fazer dessa forma o mesmo car rega um v cio material conte do insan vel por que tal antecipa o orienta todo o Estudo e a sua conclus o O EPIA RIMA realizado por consultoria diretamente contratada pelo empreendedor possibilidade inadequada e temer ria da lei brasileira e criticada pela doutrina N o uma ilegalidade mas sem d vida est no universo da imoralidade Os autores imediatamente citados acima lembram que a contrata o de elabora o de um estudo de impacto ambiental estabelece de imediato um forte v nculo de depend ncia econ mica e juridi ca entre contrat
13. o dos 550 anos da Albert Ludwigs Universitat Do primeiro semin rio da ADUFPel SSind elaboramos um artigo que enviado e aceito permitiu nos nova ida Alemanha O trabalho apresentado imediatamente antes do nosso inti tulava se The potential of the Brazilian Eucalypt sawnwood at the world market O potencial da madeira serrada do eucalipto brasi leiro no mercado mundial de autoria de Leiff Nutto Institut f r Forstbenutzung und Forstliche Arbeitswissenschaft Universitat Freiburg e de Peter Spathelf Angewandter Waldbau Fachbereich Forstwirtschaft Fachhochschule Eberswalde O apresentador Leiff Nutto discorreu inicialmente sobre a distribui o quantitativa de eucaliptais plantados no mundo passando pela velocidade de cres cimento do eucalipto no Brasil explorado para obter celulose combust vel e carv o Tamb m citava que nos ltimos anos estabe leceu se no pa s o mercado de pain is e m veis buscando rvores com dimens es maiores e com utiliza es mais qualificadas As ra z es desta altera o dever se ia a um excesso de oferta de polpa de eucalipto diminuindo o pre o do mesmo diminui o da oferta de madeira de rvores nativas utilizadas na constru o vindas da sia frica e Am rica do Sul devido super explora o e maior prote o das florestas aspectos ambientalistas para o uso de madeira de flo restas tropicais o avan o gen tico e de t cnicas de processamento do eucalipto r
14. o pode levar conclus o da indesejada inefic cia da norma penal ambiental entre outros fatores pela incapacidade do Poder P blico em implement la garantindo a impunidade daqueles que atentam contra um direi to fundamental e contra a natureza Outrossim de causar surpresa quando da leitura do tre cho do EIA RIMA VCP tardio portanto intempestivo citado ao descrever o seu objetivo a seguir O objetivo deste estudo foi mostrar a viabilidade ambiental do empreendimento por meio da ca racteriza o do projeto conhecimento e an lise da situa o atual das reas pass veis de sofrerem modifica es devido sua implanta o e opera o as denominadas reas de influ ncia para o posterior estudo comparativo entre a situa o 87 Recentemente o Minist rio do Meio Ambiente MMA atrav s da Instru o Normativa 6 08 reco nheceu mais quinze esp cies da flora nativa do pampa amea adas de extin o A isso se somam 250 esp cies de animais amea ados de extin o sendo que pelo menos 26 delas est o direta mente relacionadas com a expans o das reas com planta es de rvores sobre os campos NU CLEO AMIGOS DA TERRA NAT 2007 88 Conceder o funcion rio p blico licen a autoriza o ou permiss o em desacordo com as normas ambientais para as atividades obras ou servi os cuja realiza o depende de ato autorizativo do Po der P blico Pena deten o de um a tr s anos e
15. AMIE O ROMAF RIO Bi FRAN DA RERIMBOLTA DA DATRATOPEIA COMMINNDA BARA TECINDA REDU O FUPEONANT Cl DA MANDINEA BA REZA FORTE BA GROTA DA BOUA BRARA MALY GM DESVIO PRTRAPIROR NS PARA AENOR Md DIVARTA O DO PAMPA AGORA COM AJUDA D Miia i Muff MANIRULA O Sb TAPIRAM GUE OF RAUCHOR CALAM COMA UWS PATINHOS E ACREDITEM QUE DS DUCALIDIOS SAM A SALVA O DO BY REM A MENOS QUE RVORE SEJA UM EUCALIPTO QUE UMA RVORE QUE D HITO PINHEIRO E QUE VAI SALVAR O RIO GRANDE E BLABLABLA 428 Ao POL TRAR COM QUANTES US BE EUCALIPFO i A SE EA ji VIVEIRO 2 GHA rrr a es ea 429 Popa acess IAA DAS P Peles EUCALIPTOS O B PENSAR S QUE O PAPEL SAI DALI BEM aRAVGUINNO 430 434 A YEDA DISSE QUE QUEM N O TEM VIRTUDES A ASSEMBL IA TEM GUE MN pr PINHEIRO N O E EM ARHORE MEM EM EUCALIPTO 435 436 438 LICENCIAMENTO AMBIENTAL AGILIZADO OH OA 439 440 TA RUIAA be ENTENDER HA AMAZONIA ELES pesTEGEM FLORESTA PRA FALER EAMPO a E i i E E 441 YEDA NO SEU MELHOR PAPEL EM A FARSA DAS PAPELEIRAS E A MIDIA 444 3 goi e Sar a ee a Su tt We s a aN 445 446 iI a thi Es a I am INVA 447 448 449 450 I N O FORAM SO OS EUCALI
16. Gera o de empregos calculam 300 diretos e 2 200 indiretos em 200 mil hectares ou seja em 1000 hectares ser o gerados 1 5 empregos O desemprego ser pior do que no Uruguai Ao acessarmos no site do YouTube o v deo m quinas de corte de eucalipto veremos que em segundos m quinas sofisti cadas e computadorizadas derrubam desgalham e cortam em toras rvores imensas Emprego s o do operador que ter a responsabi lidade de operar um equipamento de aproximadamente 400 mil d lares Por certo os trabalhadores deste equipamento n o ser o os nossos pois nesse boletim tamb m consta que na medida do poss vel a VCP ir priorizar o preenchimento de vagas com m o de obra loca grifo nosso Ficamos com o velho e conhecido tra balho de b ia fria para o plantio e limpeza dos campos ap s a co 101 lheita como faz a Aracruz no ES terceirizando a limpeza dos cam pos ap s a colheita empregando carvoeiros mediante sal rios mise r veis Lembramos do Volume 1 Tomo 1 p gina 7 do EIA RIMA que cita a sa da da pecu ria e as reas gue anteriormente eram utilizadas para agricultura e pecu ria extensiva assim como o tra balho cient fico da universidade de Freiburg Alterando cultivos no Rio Grande do Sul Brasil Formas de explora o duradouras Ou seja o homem do campo ir sofre muito com estas altera es N o obstante o Conselho Regional de Medicina Veterin ria
17. Ronaldo Cunha Dias Ronaldo Cunha Dias o m dico cirur gi o e o Ronaldo o cartunista s o a mesma pessoa Nasceu em Vacaria Rio Grande do Sul onde atua como m dico cirurgi o h 25 anos Desde sua inf ncia gostou de desenhar paix o que o acom panha at hoje Sempre diz que o cartunismo apenas um passa tempo um hobby que lhe d imenso prazer e que tudo come ou quando em 1985 ganhou o primeiro pr mio Revista Playboy pro cura novos humoristas Incentivado por este pr mio e convidado para colaborar com a revista n o parou mais Ganhou in meros pr mios no pa s e exterior e hoje considerado um dos cartunistas brasileiros mais premiados em sal es de humor Com v rias mos tras coletivas e individuais autor de tr s livros O homem que ri Editora Tch 1987 Posso rir agora doutor Aldeia Sul Editora 1995 Sorria voc est em extin o Editora AGE 2000 e de v rias colet neas com outros autores Foi jurado do 35ste International Cartoonfestival Knokke Heist e curador da Mostra Brasil nesta mesma cidade da B lgica Desde 1995 chargista do jornal Pionei 463 ro de Caxias do Sul RS colaborador de Zero Hora Porto Alegre RS Publica seus desenhos nos EUA atrav s do Cartoonist amp Writers Syndicate e na Europa pelo Joker Feature Service Holland e Cartoonstock England Citado no livro Caricatura a linguagem gr fica do humor Joaquim Fonseca editora Artes e Of cios 1999 e Cartoonometer
18. a intelig ncia empresarial considera estrat gico e sensato aproximar se dos jornalistas e tratar a comunica o nas suas m ltiplas vertentes como um diferencial fundamental As empresas de celulose trabalham ami de com essa regra Em novembro de 2006 a Stora Enso levou um grupo de jornalistas ga chos para visi tar a sede da empresa na Finl ndia Integraram a comitiva aqueles jornalistas que se conhece de ran os neoliberais Um dos mais deslumbrados escreveu em seu blog Os investimentos que mudar o a face econ mica da empobrecida me tade sul t m sido bombardeados por ONGs e pela esquerda em geral que falam a torto e a di reito na cria o de desertos verdes S o mentiras e bobagens que repetidas podem virar verdade na cabe a de muita gente Nessas guas con forme den ncia do Correio Braziliense que ne nhum jornal ga cho deu resson ncia h suspei tas de multinacionais da celulose patrocinando campanhas pol ticas Impedida por for a de lei de fixar investimentos estrangeiros em faixas de fronteira a Stora Enso teria constitu do uma nova empresa a Azengle ver Agropecu ria Ltda com capital social brasileiro que passou a adquirir as terras na fronteira Plan tar eucaliptos n o reflorestar mas dar curso a uma fraude Nada substitui a mata nativa derru bada no passado Na zona sul do Rio Grande onde aquelas empre sas querem plantar eucalipto para produzir celu lose j
19. an mico Ape sar de saber da vinda de pessoas com express o nacional e mesmo depois de termos dado entrevista nos dois jornais para informar sobre o evento um adotou o sil ncio e o outro publicou a segi n cia de falas erroneamente O encontro foi providencial para lan ar as primeiras luzes sobre o que era o processo o que se avizinhava qual era o poder que est vamos enfrentando O sindicato recebeu elogios pela orga niza o e realiza o da tarefa Tamb m organizamos um resumo e com ele participamos do 3 Deutsche Brasilianisches Symposium Nachhaltige Entwicklung 3 Simp sio Alem o Brasileiro Desen volvimento Sustent vel atividade que ser descrita adiante Este semin rio deu nos qualifica o passamos a falar com mais autoridade sobre o projeto de monocultura e at do eucalipto em si Com entusiasmo e sabedores do que se avizinhava rebatia mos qualificadamente as primeiras grandes mentiras Iniciavamos uma luta desigual entendendo estar numa frente de batalha contra um inimigo poderoso tanto pelos bi lh es que acumula quanto pelos milh es que distribui O segundo evento do qual participamos foi em conjunto com a Se o de Docentes da Universidade Federal de Santa Maria num Semin rio Estadual Rumos na luta contra o deserto verde Esta terra tem dono Por fim em outubro de 2007 organizamos o segundo se min rio em Pelotas intitulado O papel do eucalipto no Rio
20. gua comenta o produtor mostrando a floresta na linha do horizonte Ele indica o nome de outro produtor meia l gua adiante cerca de tr s quil metros que teria mais informa es so bre a escassez de gua Chegamos em tr s casas abandonadas antes de descobrir a propriedade indicada Mas o agricul tor n o quer falar Arrendou parte da sua terra para as papeleiras Indica o nome de Vitor Riva distante mais alguns quil metros Nos perdemos nas estrei tas e empoeiradas estradas de terra batida Mas logo aparece a sua ch cara Riva afirma que as florestas foram plantadas em 1987 Em 1994 come ou a es cassez de gua Secaram as canhadas vale entre du as coxilhas ou colinas os banhados os riachuelos riachos Pedimos ao governo que n o florestem mais Secaram todos os po os S alcan amos gua em po os com profundidade de 48 metros Apesar das dificuldades a colheita de ab boras fot boa Mas Riva tem outras preocupa es 69 As florestas trouxeram muitas pragas como a cha ra cobra cruzeira e o zorro um canino selvagem que come os cordeiros conta Ele tamb m teme pelo futuro A terra fica inutilizada com os euca Iiptos Mesmo com tudo isto o governo pol ticos e empres rios sa dam o projeto 6 A Funda o Estadual de Prote o Ambiental FEPAM A FEPAM ocupa um lugar nodal nesta hist ria toda Como no v rtice de um furac o foi sacudida de um lado para ou
21. los Alberto Molinaro 67 tanto na dire o dos rg os ambientais uma vez que j houve troca de secret rios de estado e dirigentes do segundo escal o como nos regramentos que deles emanam Nos ltimos anos fo ram expedidas v rias normas relativas planta o de rvores como a Portaria FEPAM 22 2005 Portaria FEPAM 68 06 a Portaria SEMA 09 07 a Portaria FEPAM 32 07 Portaria FEPAM 35 07 a Resolu o do Conselho de Administra o FEPAM 01 07 e a Portaria 55 07 68 Cabe ressaltar que assim como o pampa ga cho o debate sobre os Desertos Verdes e o seu inerente conflito n o se d somente em solo brasileiro Recentemente um desentendimento interna cional entre a Argentina e o Uruguai foi produzido quando da implanta o de uma papeleira no Uruguai 6 Votorantim Celulose e Papel VCP Stora Enso e Aracruz 1 Eucaliptos pinheiros e ac cias n E o caso Centro de Estudos Ambientais CEA primeira ONG ecol gica da regi o sul do RS 1983 que atrav s de seus militantes e volunt rios informam coletividade sobre os impactos soci ais e ecol gicos dos DVs 72 As principais seriam diminui o da biodiversidade pampeana e a altera o no ciclo da gua bem como dr stica modifica o da paisagem 176 Com a entrada em vig ncia do C digo Estadual de Meio Ambiente do RS CEMA a Lei Estadual 11520 00 essa lacuna le gal se preencheu Assim conceitua floresta o inciso XXV do art 14 do CEMA
22. milho p ra pastagens p ssego couve feij o uva entre outros Os Conselhos que liberam o plantio e uso indiscrimina do de transg nicos como o caso do milho transg nico que foi proibido na Fran a mas liberado no Brasil t m que ser composto por indiv duos que al m de dominar t cnicas laboratoriais tam b m tenham um m nimo de cultura para entender as conseqii nci as das suas atitudes N o exigiriamos erudi o mas um nivel de conhecimento geral e de responsabilidade social m nimos que n o colocasse em risco o nosso patrim nio gen tico submetesse o ho mem do campo aos interesses das grandes corpora es entre ou tros 108 Reconhecemos que a EMBRAPA de Pelotas e de Bag n o cito as demais por n o conhec las desenvolvem excelente plano de atendimento e orienta o aos pequenos agricultores que devem ser estimulados e ampliados Neste mbito recomendo a leitura dos cap tulos dos pesquisadores Costa Gomes Pelotas e Marcos Borba Bag Embora n o sejamos conhecedor profundo pelo ainda pouco que estudamos podemos perceber que o programa agr rio brasileiro colonialista cada vez mais dependente de iniciativas in ternacionais Ser o mesmo eucalipto ou pau brasil A melhor coisa para fazer agora neste instante dizer n o a este projeto ilegal desumano insano e colonialista Caso esta rvore possa ser utilizada como madeira serrada para a ind stria moveleira
23. o economia como sendo a hist rico e independente do espa o em que se situa a economia pol tica v estes fen menos como produto de conflitos e rela es historicamente constru das a partir de uma determinada base material situada num espa o geogr fico herdado do passado No modelo neocl ssico de fam lia unit ria para citar um exemplo da teoria ortodoxa a fam lia tratada como uma unidade de pro du o e consumo sem diferen as internas onde os recursos e as rendas eram reunidos em um fundo comum Pressup e se que os recursos da fam lia fossem distribu dos por um chefe de fam lia homem e altru sta que representa os gostos e as prefer ncias da fa m lia e procura maximizar os recursos AGARWAL apud DEERE amp LEON 2002 p 55 56 Ellen Wood 2001 identifica na elabora o de alguns marxistas o vi s da racionalidade da economia ortodoxa 3 O problema desta postura n o se situa s no campo te ri co mas traz conseqii ncias para aqueles que acreditam na possibi lidade de uma sociedade p s caprtalista com outra l gica econ mi ca e social Nesta perspectiva a economia camponesa diante do contexto social a que est inserida seria incapaz de inovar e de fa zer hist ria Assim sendo o pensamento de Ellen Wood permite en tender que as mulheres camponesas podem estar na ponta do mo vimento construindo uma identidade camponesa visto que sua a o de resist ncia atua como contraponto aos malef ci
24. o aos candidatos pelo contr rio Fizeram uso dos valores repassados dentro da lei foram declarados os gastos de campanha e desta forma os candida tos merecem nosso respeito embora o desejo de alguns para que se jam feitas investiga es sobre aquisi o de bens de alguns pol ticos Mas se legalmente correto por bvio tamb m demonstra inequivocamente os compromissos assumidos de uns para com os outros compromissos estes que n o podem se materializar em fa vorecimentos diferenciados de qualquer natureza pois a sim brota o lado negativo e interesseiro desta dualidade Imaginamos que as doadoras repassem o apoio financei ro com motiva o diversa como afinidade pessoal ou por comun gar dos mesmos ideais pol ticos o que tamb m alcan aria o partido ou coliga o Mas para patrocinar o processo democr tico mais justo na nossa vida republicana os recursos deveriam ser repassados ao Estado que dividiria o valor entre os candidatos Ao acessarmos as informa es de cada uma das pasteiras papeleiras vemos que elas repassaram valores aos pol ticos dos es tados onde elas atuam no caso Rio Grande do Sul Minas Gerais Esp rito Santo Paran e Bahia Os valores doados est o no quadro abaixo Empresa Valor em R Aracruz 5 523 353 26 Votorantim Celulose e Papel 1 254 825 10 Stora Enso 185 150 71 Total 6 963 329 07 Quadro demonstrativo dos valores em Reais repassados pelas emp
25. pelo seu alardeado choque na fracassada e injusta economia da regi o ou pela sua j comprovada capacidade de re modelar a estrutura de poder governamental mas principalmen te pela sua a o transformadora da natureza o da atividade de monocultivo ou planta es de rvores indevidamente chamada de florestamento e ou reflorestamento pelos seus feitores e colabora dores No pampa ga cho tr s mega empresas do setor da celu lose e do papel tamb m chamadas de papeleiras pretendem chegar seja em reas cont nuas e ou descont nuas a marca de um milh o de hectares cobertos por planta es de rvores agravadamente ex ticas 0 nos termos publicamente anunciados Antes de ir adiante cabe aqui advogar para o fim da confu s o intencional ou n o de conceitos envolvidos no debate sobre os Desertos Verdes DV s assim batizadas tais planta es de rvores pelas ONGs ecol gicas e movimentos sociais que alertam sobre as suas conseqii ncias negativas nas dimens es social e ambiental A referida confus o no plano jur dico se justificava pela aus ncia ou incompletude da defini o legal de florestas apesar do primeiro C digo Florestal Brasileiro datar de 1934 Todavia no plano da ecologia e ci ncias afins o desconhecimento ou tal confu s o desde sempre foi inaceit vel 66 Importante ver a obra Direito Ambiental Proibi o de Retrocesso do professor da PUC RS Car
26. sabujos da imprensa local As causas ltimas do que vem se passando no estado cer tamente s o muitas e certamente complexas mas me ocorreu uma explica o singela a maldi o de Davos J me explico algumas vezes neste mil nio tivemos aqui em Porto Alegre s margens do Gua ba um encontro de muitos daqueles que imaginam e lutam por um outro Mundo poss vel o Forum Social Mundial Ora as id ias por tr s deste s o radicalmente contr rias ao paradigma da reuni o anual oficial na Su a o World Economic Forum que pode ser simplificado por crescer crescer crescer como j foi dito a mesma ideologia da c lula de c ncer Pois suspeito que foi de l de Davos que partiu alguma reza braba alguma praga bem mandada que nos relegou situa o atual Ou seja vivemos a con suma o de um ato de vinga a contra o Estado e a cidade que hos pedou alguns punhados de cabe as que ousaram e ainda ousam pensar diferente Dado este contexto achei que cabia uma atualiza o e ree di o do texto publicado no Boletim Ambientalista AgirAzul de ja neiro fevereiro de 1994 chamado ent o de O Pensamento Anti Ecol gico Guia para um Poluidor Bem Sucedido Quem sobre viver ver 2 Ferron R Eucalipto Cidad o Exemplar Partes e Il Conselho em Revista CREA RS no 36 e 38 2007 19 Um estado totalit rio realmente eficiente seria aquele em que um tod
27. sivos e da valora o ambiental esta ltima pe a rara nos ultrapas sados EIA RIMAs que tanto deixam a desejar Mesmo sendo uma atividade industrial arcaica novos m todos cient ficos esmi am os potenciais de dano em n vel micro meso e macro dessas atividades Tamb m existem trabalhos ecol gi cos importantes nos pa ses de origem das ind strias papeleiras Su cia Noruega e Finl ndia n o por acaso que a biodiversidade florestal desses pa ses n rdicos baixa A necessidade de novas me todologias de an lise e s ntese do quadro atual dos pa ses que se re lacionam comercialmente nesta era globalizada uma exig ncia vi tal pois al m da din mica intensa das modifica es pol tico financeiras uma vis o diferen ada se faz necess ria pelos inadequa dos resultados expressos nos estudos econ micos cansativamente apresentados em geral quanto ser aplicado e quantos empregos ser o oferecidos quase sempre dados inflados e sem comprova o transparente nenhuma No caso espec fico das ind strias papeleiras a explora o agregada nas trocas comerciais entre Brasil e os tr s pa ses n rdicos citados acima envolvem um quadro de transfer ncia de riquezas maiores que o fr gil sistema econ mico possa identificar e ou con trolar N o novidade que alguns autores entre eles a minha prefe rida Hazel Henderson j citem a economia como uma pseudo ci ncia Para colocar por exemplo a
28. surpreendeu a sociedade ga cha pela escolha de um procurador fato que se tornaria embara oso para o pr prio Minist rio P blico Estadual tamb m pego de surpresa O momento da troca ficou marcado pelo triunfo do lobby das papeleiras ou pasteiras de celu lose A opera o em desobstruir as licen as ambientais em especial as licen as da Silvicultura parecia andar a contento do governo Para isso foi criada uma For a Tarefa para conceder as licen as com a rapidez que as empresas reivindicavam Reportagens dos principais jornais davam conta de que as demoras faziam as mudi nhas clonadas de eucalipto ficar em situa o de pen ria amea adas de morrer por culpa at ent o da lentid o da FEPAM Enquanto isso as ONGs cobravam do novo secret rio as salvaguardas e os supostos prop sitos em proteger o meio ambien te As atribui o da SEMA agora pareciam ser outras e a prote o do meio ambiente nunca tinha ficado t o claramente escanteada por parte da nova equipe gestora da SEMA Para dar conta da rdua tarefa de derrubar as travas ambi entais o novo secret rio trouxe para a SEMA tamb m um pro motor de justi a Francisco Sim es Pires como secret rio adjunto e uma administradora e ex diretora da Secretaria Estadual de Segu ran a P blica para a presid ncia da FEPAM a senhora Ana Pellini Estava assim montada a nova equipe com o papel de interven o velada na Secretaria Estadual de M
29. E esses paliativos resolvem Deviam os poderosos diminuir os juros fazer cessar as press es eco n micas e os boicotes perdoar as perversas di vidas e x ternas etc Em viagem Argentina um hermano me pergunta Pero ch que se pasa Como puedem ustedes hablar de hambre 33 millones de hambrientos si su gobierno aviza 218 una cosecha record de granos gt 109 E a gente tem que dar uma volta para explicar aos estran geiros como que o Brasil exportador tem sa fras recordes e no entanto a maioria passa fome Infelizmente tem se que dizer que tudo n o pas sa de uma farsa de relat rios como aqueles feitos para engambelar o EMI e seduzir os bancos cre dores desde o tempo do milagre brasileiro Olhada assim primeira vista parece que a safra recorde vai acabar com a fome Entretanto atr s das letras frias e mentirosas est a verdade que precisa ser dita A safra recorde de gr os n o de feij o arroz trigo e milho mas de soja que vai ser exportada para cobrir os d ficits da pan tagru lica m quina estatal e vai engordar o gado dos pa ses ricos e servir de miolo para ra es de c es Se as super safras fossem de feij o arroz trigo frutas milho e mandioca a sim o comba te fome estaria sendo tratado com seriedade Mas isso n o serve de moeda internacional Al m disso os poucos res duos alimentares que ficam aqui s o irresponsavelmente estocados tornado
30. Joe Szabo editor de Witty World Autor de v rios projetos publicit rios foi convidado a participar da publica o dos 80 anos do jornal Le Canard Enchant e da exposi o The paths of freedom Museu do Louvre Fran a membro do NCS National Cartoonist Society USA Ruben Castillo Ruben Eduardo Castillo nascido em Colonia del Sacramento Uruguay em dezembro de 1970 Come a a traba lhar como chargista e ilustrador em publica es locais e mais tarde em Montevid u onde estuda diferentes t cnicas de anima o Desde 2002 mora em Porto Alegre tendo trabalhado na rea de ilustra o caricaturas charges e desenho animado Santiago Neltair Reb s Abreu o Santiago nasceu em 1950 na cidade de Santiago do Boqueir o da qual tomou seu codinome Iniciou sua vida profissional na Folha da Tarde Atuou tamb m no Correio do Povo O Estado de S o Paulo Pasquim e outras publica es nacionais Atualmente chargista no Jornal do Co m rcio de Porto Alegre O trabalho de Santiago reconhecido internacionalmente com premia es em diversos sal es Conquis tou um dos pr mios mais cobi ados o Grand Prix em 1989 no 11th Yomiuri International Cartoon Contest Criador do Macanudo Taurino seu principal personagem com v rios lbuns editados Silvio Ayala Silvio Ayala Natural de Porto Alegre RS Criado do jornal Bobo da Corte da editora Libertina e dos fanzines Dou tor Lib rio Dor a Granel e Jorro Quente Pesqui
31. No entanto um cen rio onde se travam cru is batalhas por um peda o de terra para viver para plantar para manter dignamente a fam lia Nosso pa s um dos que menos respeita o sagra do direito que o homem tem ao trabalho e 4 sua terra f cil encontrar se imensas glebas de terra desaproveitadas e ociosas propositadamente abandonadas E ali perto muitas vezes pessoas fam lias trabalhadores n o t m o direito de pos suir e muito menos de explorar um peda o de terra para proveito pr prio Some se a isto o fato de grandes glebas utilizadas por monoculturas oleaginosas celulose sem preocupa o nem com a expuls o do pequeno agricultor a agricultura familiar nem a produ o de alimentos 117 A quest o fundi ria em nosso pa s ainda n o obteve um tr nsito mais ou menos livre na mesa do debate social Ela uma quest o s ria e que exige reflex es maduras e provid ncias eficazes O que mais sucede observar se pessoas que mant m posi es con 17 GALV O A M tica crist e compromisso pol tico Ed Ave Maria 1998 226 tr rias e negadoras por simples ouvir dizer tomando partido contr rio sem o necess rio conhecimento real do problema Em ge ral essa forma o inadequada da chamada opini o p blica feita por uma vis o tendenciosa e distorcida passada pelos meios de co munica o alguns deles subservientes ao sistema mantenedor e co onestador das elites Com
32. Oucamos os sons da nossa m e Terra no farfalhar das rvo res no sopro dos ventos na can o dos p ssaros no fragor das on das Por que escutarmos cada vez mais tornados maremotos ou o sil ncio angustiante da falta de vida dos desertos verdes Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abund ncia Jo o 10 10 Fiz dessas palavras centrais do Evangelho meu lema de bispo S6 quero ser fiel a elas com a radicalidade que estas quest es exi gem Portanto n o estou contra o sagrado direito gua ao uso do ch o Muito pelo contr rio pois j coloquei minha vida em ris co para que estes direitos n o sejam mais uma vez manipulados chantageados desvirtuados e desrespeitados como sempre foram Luto por solu es verdadeiras para a vida plena do povo sertanejo isso tem sido minha vida de 33 anos como padre e bispo do sert o Engajo me na luta contra as florestas do sil ncio aben oados os que se insurgem por esclarecer os danos dos desertos verdes S o gestos de amor vida justi a e igualdade seja a seja aqui no S o Francisco longe ou perto do rio Assim sendo n o basta dizer n o transposi o e s la vouras de eucalipto preciso um plano de desenvolvimento ver dadeiramente sustent vel que beneficie toda a popula o Um bom plano exige que se pense o semi rido e o pampa em toda sua ex 13 tens o respeitando suas caracter sticas e aptid es com toda sua di versidade geo
33. a arranjos esta belecidos entre os diferentes grupos de interesse e suas capacidades de interfer ncia junto aos gestores do Estado sendo que os mais in fluentes conseguem fazer com que seus interesses predominem Considerando o desenvolvimento como expans o da qua lidade de vida e da capacidade de reprodu o das fam lias estabele cidas em determinado territ rio torna se evidente que alcan ar esta condi o depende da capacidade de mobiliza o de diversos atores estabelecidos em diferentes esferas de decis o bem como de suas percep es a respeito do relacionamento entre as demandas coleti vas e seus pr prios interesses O Estado corresponde a um dos atores que busca acumular poder e o faz atrav s de pol ticas direcionadas que via de regra pri vilegiam aqueles grupos com que os gestores do Estado se percebem mais bem articulados e mais profundamente comprometidos Neste sentido o envolvimento da popula o com as pol ti cas p blicas que associado difus o de conhecimentos e de com promissos para com interesses coletivos bem como a participa o popular o empoderamento e a ativa o de redes locais constituem deveres do Estado Democr tico Neste as pol ticas p blicas devem estar comprometidas com a cidadania e devem ser desenvolvidas com uma perspectiva de crescente transpar ncia e mobiliza o soci al 396 Cabe lembrar aqui a escassa influ ncia que a agricultura familiar desorganizada conse
34. a degrada o do solo que nada mais que uma s rie de processos que levam perda de qualidade dos solos ou sua redu o quantitativa A de grada o pode ser causada por eros o saliniza o contamina o excesso de drenagem acidifica o e perda da estrutura do solo ou uma combina o destes fatores O plantio irracional com fins me ramente mercantis sem uma adequada e sistem tica corre o de solo tamb m acarreta essa degrada o No caso do Rio Grande do Sul a amea a vem das facilidades que o governo vem concedendo ao plantio de rvores ex ticas que v o dar margem a outra cat s trofe chamada de f bricas de celulose Como se v o mundo em que vivemos uma beleza rico e generoso Poder deixar de s lo um dia por causa da a o preda dora e irrespons vel do ser humano O mundo foi feito para n s e parece que desconhecemos a necessidade vital de preserv lo Se des truirmos a oikos a casa a n s confiada estaremos destruindo a vida A crise tica em muitos de nossos segmentos sociais vem ocasionando a destrui o em grande escala das matas Concreta mente a express o desmatamento se refere aos danos provocados pela a o humana para explorar a madeira ou eliminar reas flores tais para fins de cultivos agr colas pecu ria explora es minerais ou urbaniza o de regi es entre outros O desmatamento mundial avan a a um ritmo de 170 000 km ao ano superf cie que
35. e apoio log stico do governo federal e estadual Assim j acontece com a energia que mais barata para as empresas e bem mais cara para n s Assim com estes projetos financiados com o dinheiro p blico mas a reforma agr ria n o anda Essas s o as verdadeiras finalidades destas irrespons veis obras escondida de voc s E preciso respeitar a popula o que suporta o nus de to dos os projetos impostos m e natureza As pessoas merecem con sidera o e respeito Exige se a suspens o de tais projetos degradantes 12 Nossa luta cont nua e est firmada no fundamento que a tudo sustenta a f no Deus da vida e na a o organizada dos cida d os pois b n os de Deus derramam se equanimemente sobre to dos Nossa luta maior garantir a vida como a luta do rio S o Francisco e de seu povo para garantir acesso gua e ao verdadeiro desenvolvimento para o conjunto das popula es de todo o semi rido n o s uma parte dele Esta mesma luta se soma para que um Estado antes o celeiro do Brasil d dignidade ao homem do campo produza alimento gere abund ncia aos que necessitam re ceba a devida e exigida aten o de pol ticas p blicas Isso vale uma vida e sou feliz por me dedicar a esta causa em defesa do homem e da natureza como parte de minha entrega ao Deus da Vida gua Viva que Jesus e que se d queles que vivem massacrados pelas estruturas que geram a opress o e a morte
36. e em seu lugar empregar elementos naturais 2 funda se numa vi s o para dizer o menos repartida e reducionista de natureza afas 50 Conforme a PNMA o conceito jur dico de polui o a degrada o da qualidade ambiental resul tante de atividades que direta ou indiretamente a prejudiquem a sa de a seguran a e o bem estar da popula o b criem condi es adversas s atividades sociais e econ micas c afetem desfavo ravelmente a biota d afetem as condi es est ticas ou sanit rias do meio ambiente e lancem mat rias ou energia em desacordo com os padr es ambientais estabelecidos art 38 Ill 51 Conforme a PNMA o conceito jur dico de degrada o a altera o adversa das caracter sticas do meio ambiente art 38 Il s2 Ser usada a express o elementos naturais ao contr rio da usual recursos naturais por enten der que esta ltima guarda valores economicistas produtivista e antropoc ntricos 169 tada dos valores encontrados no conceito de Ecologia Profunda apresentado em 1973 por Arne Naess Segundo Dias 2008 p 51 O cerne da Ecologia Profunda ou Deep Ecology a rejei o ao dualismo hist rico entre animais humanos e Natureza propondo uma rela o ba seada no ecocentrismo que reconhece um valor intr nseco natureza no qual as preocupa es dos seres humanos voltam para terra considerada como casa comum numa vis o sist mica Embora os seres hum
37. e essa variedade se deve a extens o do seu territ rio bem como diversidade de climas relevos tipos de solo e a sua localiza o no planeta entre outros Para um salutar culto natureza preciso que se respeite as riquezas da biodiversidade Plantar por exemplo uma palmeira num manguezal ou criar caranguejos na caatinga contrariar o projeto original da natureza rvores plantas c rregos animais e mesmo insetos pertencem a uma determinada cadeia biol gica Tentar mudar essas condi es cometer um crime contra a nature za e por extens o contra o ser humano Botar abaixo uma ex tens o de Mata Atl ntica para plantar eucaliptos que v o produzir apenas celulose um crime ambiental que se comete no Brasil com o benepl cito de nossas autoridades O trato com a biodiversidade uma das bases da bio tica deveria ser uma das prioridades da edu ca o do nosso povo N o adianta termos pessoas especialistas em l ngua portuguesa leis finan as e artes se n o tivermos uma gente que cuide do patrim nio natural verdadeira e primeira riqueza de nossa terra Como j se disse bio tica n o campo de pesquisa e especula o apenas do m dico ou do bi logo Por ser uma discipli na multifacetada ela interessa a diversos profissionais inclusive ao moralista o especialista em Teologia Moral Em muitas oportunidades se tem escutado em entrevistas de r dio jornal e tev a quest o Por que tantos passam
38. em que altera drasticamente o comportamento da fauna ed fica que neste sistema jamais voltar a ser a mesma O cultivo reduzido melhora a agrega o do solo e aumenta a atividade total de micror ganismos e da fauna ed fica incentivando a decomposi o dos ma teriais org nicos presentes 354 O efeito das planta es florestais sobre a biodiversidade depende muito do tipo de ecossistema natural primitivo das esp cies arb reas escolhidas e das t cnicas de silvicultura empregadas A redu o da fauna ed fica em rela o utiliza o de uma nica esp cie arb rea importante pois a substitui o da vegeta o natural por florestas plantadas tende a provocar altera es biol gicas dei xando o n mero de esp cies vegetais e animais inferior quele ante riormente encontrado Pellens amp Garay 2000 estudando a comunidade de ma croartr podos ed ficos em plantio de eucalipto e em uma floresta prim ria no norte do Esp rito Santo observaram menores valores de densidade e riqueza de fauna no eucalipto em rela o floresta A colheita da biomassa florestal constitu da por rvores jo vens e efetuada em breves intervalos de tempo provoca a exporta o de uma consider vel quantidade de nutrientes principalmente se for utilizada a biomassa total incluindo al m do lenho as fo lhas os ramos e a casca Poggiani 1995 Esta quantidade de nutri entes em muitos casos pode superar a quantidade daqueles
39. maior for a nossa agress o ao meio ambiente Cabe a cada um de n s a melhora do coletivo Post Scriptum PS Durante a reda o deste cap tulo a imprensa noticia que 900 mulheres da Via Campesina invadiram uma planta o de eucaliptos da Stora Enzo Lembremo nos que como empresa es trangeira ela n o poderia comprar reas que distassem menos de 150 km da fronteira Pois o caso da localiza o deste eucaliptal plantado a 80 km do Uruguai Como a proposta do livro tamb m o registro do aconte cimento hist rico reproduzimos algumas reportagens jornal sticas fazendo uma sinopse das not cias Caso a algu m tenha interesse relacionamos a fonte para a sua busca Mulheres da Via Campesina ocu pam rea ilegal da Stora Enso no RS Cerca de 900 mulheres da Via Campe sina ocuparam a fazenda Tarum de 2 100 hec tares no munic pio de Ros rio do Sul a apro ximadamente 400 km de Porto Alegre na ma nh desta ter a feira 04 03 quando iniciaram o corte de eucaliptos e o plantio de rvores na tivas em rea que pertence empresa sueco fin landesa Stora Enso A transnacional estrangeira V lt http br groups yahoo com group P roGTfpeapop message 97 ylc X30DMT wY 2hoN DF OBF 9TAz k3NDkwNDM2BGdycEIkAzIxMzU2NjI2BG dycHNwS WQ DMJE zNzE xNDMxNwR tc2d ZAM5NwRzZW MDZG1zZwR zbGsDdm1zZwRzdG ItZQM xMjADODA2NDU3 gt 110 pela legisla o brasileira lei n 6 634 de 1979 e o artigo 20 par
40. o Joule Equivalente Solar SEJ J na d cada de 1990 come ou a surgir no Canad uma metodologia tamb m sist mica indexadora da sustentabilidade dos bens servi os e pa ses a Pegada Ecol gica WACKERNAGEL and REES 1996 A unidade desta nova metodologia a rea e por isso tem sido muito utilizada e til E de interesse averiguar a Pegada Ecol gica dos tr s pa ses n rdicos em rela o ao Brasil A Tabela 2 abaixo retrata a Pegada Ecol gica per capita quanto de natureza o indiv duo precisa para viver numa certa qua lidade de vida a biocapacidade por pessoa quanto de natureza ainda tem para cada pessoa e o d ficit ou a reserva Tabela 2 Demanda e Suprimento Ecol gico nos Pa ses Pa s PE Biocapacidade Diferen as percapita haglobaljind ha ind ha ind Brasil 2 1 9 9 7 8 Finlandia 7 6 12 0 4 4 Su cia 6 1 9 6 3 5 Noruega 5 8 6 8 1 0 Fonte WWF 2006 163 Com a Pegada Ecol gica constru da sobre uma matriz de consumo humano e sobre a produtividade natural pode se observar mais detalhadamente o perfil dos pa ses Notar que a Pegada Ecol gica m dia planet ria de 2 23 hectares por pessoa sendo a Pegada brasileira dentro da m dia enquanto os tr s pa ses n rdicos est o muito al m A Noruega inclusive j est com o consumo humano nacional chegando capacidade limite dos ecossistemas noruegue ses N o seria surpresa se eles viessem ao
41. o da casa ambiente mas a diferen a entre ambos o mero aspecto pe cuni rio que vai agregado a muitas atividades econ micas Ele separou a economia da cremat stica de forma simples economia significa utiliza o perene j a cremat stica aquisi o tempor rio Crema em grego quer dizer moeda e a fun o da moeda adquirir Contudo moeda n o quer dizer riqueza ela apenas uma conven o Lembremos do rei Midas que transformava em ouro tudo o que tocava Seu dom era uma maldi o pois ele morreu de fome j que n o podia comer ouro Uma planta o de rvores eucaliptos tem valores crema t sticos e uma floresta tem valores cremat sticos e econ micos E ambos s o muito diferentes Nos ltimos 33 anos a natureza o meio ambiente passou a ser incorporado pela ordem vigente economia dos pa ses do Nor te e crematistica nos pa ses do Sul embora os governos n o saibam a diferen a entre ambas O pior que muitas vezes os governos cr em que h uma migra o econ mica com a chegada de empresas do Norte mas o que v em s o valores cremat sticos E os valores que saem daqui para l se transmutam em valores econ micos assim que se subfatura a natureza local 298 Nossa Natureza Por aquela poca anos 70 havia entre n s abund ncia de natureza e qualidade de vida mas era ensinado nas escolas que a floresta natural era um empecilho que quando queimada se esta
42. o de terra os e cultivo em curva de n vel onde se fizer necess rio grifo nosso Mas no Volume V Tomo I p gina 18 est escrito A pr tica adotada em alguns locais e preparo do solo morro abaixo pode causar eros o em algumas fazendas Na p gina 19 Testar e adotar modelos que substituam ou neutralizem os efeitos do prepa ro de solos morro abaixo como ado o de preparo intermitente terra os e outras alternativas Mas eles n o adotam como verificamos na figura abaixo onde j ocorre a eros o setas 87 Comparemos com a ata da Ag ncia de Desenvolvimento da Lagoa Mirim j citada P O Presidente disse que mant m a preocupa o com o sistema de plantio morro abaixo que o Comit poderia encami nhar essa preocupa o no sentido de que isso seja alterado e que a justificativa da facilidade da colheita pela m quina inaceit vel que o sistema agro silvopastoril fosse conduzido de forma a evitar a eros o e ser manejado de modo sustent vel R O palestrante respondeu que concordava mas que con tinuaria sendo dessa maneira De volta ao informativo Metade Sul l se na ltima p gina na pergunta 1 A regi o corre o risco de ficar sem gua por conta das florestas de eucalipto A resposta impositiva e taxativa N o As an lises feitas mostram que h gua suficiente em todas as bacias envolvidas no projeto Por m este dado contrasta com
43. o dos valo res morais a ponto de subordinar a ele at mesmo a autoridade do pai e da m e Para ele a justi a n o algo convencional fundada na natureza das coisas de onde se tira a verdade absoluta Trasima co critica S crates por usar o m todo da refuta o Para ele Justi a n o outra coisa sen o a conveni ncia do mais forte Talvez por causa disto que alguns fil sofos modernos afirmem que tica um acordo entre canalhas De outro lado o fil sofo Plat o apoiado na teoria das id ias da transcendentalidade e do do devir deu continuidade s teorias ticas socraticas de onde a amp pet a verdadeira virtude pro vem do verdadeiro saber Este o saber que dimana do mundo das id ias Pela raz o o logos faculdade superior e caracter stica do homem a alma se elevaria mediante conhecimento yvooLc gn s sis ao mundo das id ias Seu fim ltimo purificar ou libertar se da mat ria para contemplar o que realmente e acima de tudo a id ia do Bem A tica aqui inflete na dire o do Bem tornando se uma determinante da felicidade do homem Para Arist teles f 322 a C considerado o pai da l gica a causa final de todas as a es humanas era evdetuovia eudaimonia a felicidade Assim s ser feliz o homem cujas a es sejam sem pre pautadas pela virtude que pode ser adquirida pela educa o 39 Tras maco um personagem do di logo plat nico A Rep blica s
44. o t cnica construtiva entre os representantes de v rios setores na C mara T cnica de Biodiversidade e Pol tica Flo restal Muitos par metros inclu dos inicialmente no ZAS foram questionados alguns retirados e outros aperfei oados de forma consensual sendo que os t cnicos da FEPAM e da FZB e os ambi entalistas representantes na CT abriram m o de muitas quest es Foi constru do assim um di logo in dito entre os diferentes com ponentes da CT at o in cio do m s de mar o de 2008 Paradoxalmente na reuni o da C mara T cnica de Biodi versidade e Pol tica Florestal do dia 18 de mar o de 2008 a Presi denta da FEPAM e setores representantes das empresas alegando es tudos insuficientes para a finaliza o do ZAS retiraram as princi pais restri es acordadas anteriormente Houve vota o quebrando os consensos at ent o implementados com o agravante de que a Presidenta da FEPAM a qual nunca havia participado antes desta 266 CT votou no lugar do representante oficial da FEPAM na CT Com esta postura de atropelo e retrocesso comprometeram se os principais fundamentos do Zoneamento elaborado pelos pr prios t cnicos da SEMA O resultado significou a elimina o de qualquer restri o para os plantios silviculturais no Rio Grande do Sul ou seja a extin o dos ndices de vulnerabilidade e de restri o para as unidades de paisagem bem como a retirada dos limites quanto ao tamanho m ximo dos maci o
45. pico Tomo S cio Economia e Tomo II Arqueologia e Antro pologia Volume V Avalia o de Impactos Tomo Progn stico Ambiental Qualitativo Tomo II Progn stico Ambiental Quantitativo e Tomo III Programas Ambientais e Conclus o e Volume VI Legisla o Aplic vel e Planos Governamentais 86 Principio 15 da Declara o do Rio ECO 92 Quando houver amea a de danos s rios ou irrever s veis a aus ncia de absoluta certeza cient fica n o deve ser utilizada como raz o para postergar medidas eficazes e economicamente vi veis par prevenir a degrada o ambiental 183 de terras e em reas que guardam relev ncia e fragilidade ecol gi 87 car Abusa da discricionariedade e portanto age de forma ilegal o rg o ambiental licenciador que deixa de exigir EPIA RIMA quando o mesmo devido e em tese o servidor p blico responsa vel que assim procede por a o ou omiss o pratica crime contra a Administra o P blica Ambiental previsto no art 67 da Lei 9605 9888 Lei de Crimes Ambientais Como a a o penal p bli ca incondicionada cabe ao Minist rio P blico MP Estadual ou Federal prop la conforme a compet ncia Conseqiientemente estar a cargo do Poder Judici rio decidir e dessa forma coibir os crimes ambientais criando jurisprud ncia sobre tal conduta delitu osa a qual a bibliografia at o presente n o localizou registro FREITAS FREITAS 2006 p 255 Tal constata
46. que s realiza sua exis t ncia no encontro com outros homens sendo que todas as suas a es e decis es afetam as outras pessoas Nesta conviv ncia nesta coexist ncia naturalmente t m que existir regras que coordenem e harmonizem esta rela o Estas regras dentro de um grupo qual quer indicam os limites em rela o aos quais podemos medir as nossas possibilidades e as limita es a que devemos nos submeter S o os c digos culturais que nos obrigam mas ao mesmo tempo nos protegem Ou vice versa Este trabalho faz parte de um contexto que vai tratar dos atos predat rios que assolam a zona produtiva do interior do Rio Grande do Sul como monocultura desrespeito biodiversidade devasta o de campos e mata atl ntica bem como o plantio de r vores ex ticas eucaliptos pinus ac cias etc Outros especialistas v o discorrer sobre esses fatos sob a tica de suas c tedras O pre sente t pico ira apresentar o drama de uma popula o que sofre 198 com direito arranhado pelo latif ndio pelas multinacionais e pelo sil ncio omisso de nossas autoridades Alerto desta forma que muitos ovos v o ser quebrados para a confec o deste omelete N o se faz um artigo deste teor sem quebrar ovos H verdades que precisam ser ditas e algu m tem que diz las J dizia S lon o grande legislador ateniense l pelo s culo V a C que o tirano o corrupto e o injusto as for as negativas em nossa soc
47. s quest es pr ticas vistas sob uma tica utilit ria onde procura identificar a verdade com o til como aquilo que melhor ajuda a viver e conviver O Bom algo que conduz a obten o eficaz de uma finalidade fim esse que nos conduz a um xito Encontram se vest gios desta corrente na socie dade capitalista moderna 101 Cf Cr tica da raz o pura 1781 203 As premissas do pragmatismo se tornaram o reflexo do progresso cient fico e tecnol gico alcan ado pelos Estados Unidos no apogeu de sua fase capitalista onde o esp rito de empresa o american way of life criaram solo f rtil para a mercantiliza o das v rias atividades humanas Da id ia de bem como sendo o que traz vantagens para muitos criou se um racioc nio funcionalista onde s tem valor aquilo que capaz de dar satisfa o Essa tend ncia aparece em muitas formula es ticas principalmente no pragmatismo que como doutrina tica parece estar muito ligada ao pensamento an glo sax o tendo se desenvolvido muito nos pa ses de fala inglesa particularmente nos Estados Unidos no final do s culo XX Seus principais expoentes s o os fil sofos William James f 1910 e John Dewey t 1952 Existe um grande perigo embutido no pragmatismo que a redu o do comportamento moral a atos que conduzam apenas ao xito pessoal transformando o numa variante utilitarista marca da apenas pelo ego smo rejeitando a exist ncia de valores ou nor m
48. sinal que alguma coisa quebrou esse concerto t o sabi amente orquestrado Sendo a natureza t o s bia e perfeita f cil detectar no desequil brio a a o s vezes descuidada noutras ir respons vel e at predadora do ser humano Para tudo existe uma raz o tica que quando n o observada gera o descompasso a in Justi a a infelicidade e a quebra de algum paradigma Quando en xergamos andando pela rua cacos de vidro na pista conclu mos mesmo sem ver o fato que por ali aconteceu um acidente Da 121 GALV O A M Bio tica A tica a servi o da Vida Uma abordagem multidisciplinar Ed S antu rio 2004 231 mesma forma quando enxergamos a natureza em revolta hostil e amea adora tamb m poss vel definir tal desastre como um gesto de defesa de quem constantemente agredido Toda a agress o natureza volta se contra o ser humano quase sempre autor dessa atitude em forma de um castigo ou de uma corre o vida tem seus mecanismos de defesa e de implan tar sua justi a Antes da reflex o filos fica sobre a vida vamos ver alguns segmentos desse mundo t o perfeito e que n s nem sempre tratamos com a devida aten o Natureza portanto o mundo ma terial especialmente aquele em que vive o ser humano e existe in dependentemente das atividades humanas ou conjunto de elemen tos mares montanhas rvores animais etc do mundo natural Uma grande amea a nossa biodiversidade
49. stico ambas as alternativas ter o mais ou mesmo o mesmo peso perante a opini o p blica Neste sentido refer ncias citando renomadas universidades e centros de pesquisa do exterior s bios avulsos e teorias pret ritas t m um impacto fulminante mesmo que sejam distorcidas inapli c veis ou at falsas Francamente se necess rio for minta Mentiri nhas brancas essas que n o fazem mal a ningu m N o que men tir seja recomend vel mas s vezes a mentira a melhor maneira de semear a d vida dividir os cr ticos e conquistar pontos na im prensa Jornalistas e seus editores est o sempre pressionados por mat rias no menor tempo poss vel e a maioria raramente verifica declara es mais t cnicas aceitam ou pelo menos publicam o que dito pelo seu valor de face Assim uma mentirinha vai muito longe Al m disso desmentidos raramente t m o mesmo destaque dado s afirma es originais mesmo que determinadas pela Justi a Mire se no exemplo das ind stria do tabaco que ainda consegue encontrar indiv duos com cara de pau suficiente para olhar direto na camera de v deo e dizer N o tenho conhecimento de evid ncias conclusivas ligando o prazer de exercer o direito de fumar ao c ncer Ou da ind stria qu mica que consegue gente para declarar sem pestanejar que as medidas mitigat rias que es tamos adotando garantem que os riscos ambientais do nosso em preendimento ser o nulos Em s ntese
50. supera indicadores de renda e PIB 170 Programa de Consolida o e Emancipa o de Assentamentos Resultantes da Reforma Agr ria focalizado no territ rio compreendido pelos munic pios de Acegu Candiota e Hulha Negra envol vendo dois mil agricultores distribu dos em 54 assentamentos al m de aproximadamente mil fam li as de agricultores e pecuaristas de pequeno porte INCRA RS Relat rio de Gest o 2005 171 O Programa resulta de acordo firmado entre o BID e o Governo Federal com recursos da ordem de US 85 milh es Opera em 12 Estados da federa o abrangendo 12 mil fam lias em 75 assen tamentos No Rio Grande do Sul participam 845 fam lias distribu das em 11 assentamentos IN CRAJRS Relat rio de Gest o 2005 385 pois resulta na expans o da capacidade de influ ncia da comunida de sobre pol ticas que incidem em seu territ rio num contexto onde existir o conflitos alimentados por atores com projetos diver gentes Comparar a alternativa de desenvolvimento territorial apoiada pelo fortalecimento da agricultura familiar com a expans o das lavouras de eucalipto equivale a cotejar a hip tese de adotar uma alternativa superior que justifica ocupa o de centenas de milhares hectares com clones de um mesmo indiv duo de uma ni ca esp cie daquela planta com a alternativa de ocupar a mesma rea com esp cies variadas buscando atender simultaneamente sistemas que interagem em fun o de seus m l
51. tomar Mas n o desenvolver algumas das atividades indicadas j um bom caminho O problema central deste t pico que alguns dos respon s veis por fazer algo pelo RS t m tido atitudes antag nicas aos in teresses do Estado executivo atua como parceiro das empresas o judici rio vai de compadre legislativo infiltrado pela bancada da celulose Os projetos de interesse para o RS t m que surgir de pro postas de governos pensadas em processos eleitorais mas que ao final o eleito n o atenda ao financiador mas ao povo O modelo agr rio brasileiro tem que deixar de ser qu mico dependente inseticidas pesticidas agrot xicos herbicidas totais e fertilizantes importados e os rg os de pesquisa e desenvolvimento t m obriga o de desenvolver t cnicas baratas simples e eficazes para os agricultores Reportagem informa que o Brasil importa agrot xico ve tado no exterior Folha s bado 23 08 08 Cotidiano e que at julho o pa s importou mais de 6 000 toneladas de subst ncias que foram proibidas nos pr prios pa ses onde s o produzidas Segun do informa o da Organiza o Mundial de Sa de esses produtos podem causar problemas no sistema nervoso c ncer e danos ao sis tema reprodutivo Mas mesmo proibidos em toda a Uni o Euro p ia aqui s o aplicados na banana feij o algod o amendoim tri go tomate repolho fumo cenoura batata cacau caf arroz alho soja ma
52. tulo Primeiramente faremos uma an lise da estrutura tribut ria no pa s que penaliza os mais pobres enquanto poupa os mais ricos e os exportadores Posteriormente analisaremos com maior profun didade quais s o as isen es tribut rias para os exportadores e para as grandes empresas em geral as quais s o usufru das pelo setor de celulose Ap s ser analisado o caso da instala o da empresa Votoran tim Celulose e Papel VCP no Rio Grande do Sul e por fim s o elencadas as propostas de alternativas para esta realidade 2 injusta estrutura tribut ria brasileira O Brasil um pa s com grande concentra o de renda e ri queza Nos pa ses ricos h muito tempo este problema minorado atrav s do estabelecimento de tributos incidentes sobre a renda e propriedade enquanto paradoxalmente no Brasil a tributa o one ra preponderantemente o consumo e o sal rio As grandes rendas e riquezas n o s o suficientemente tributadas em nosso pa s situa o esta refletida no gr fico abaixo O MODELO FISCAL BRASILEIRO Distribui o da Carga Tribut ria por tipo de tributo da arrecada o n o previdenci ria Propriedades Outros Propriedades po T 7 E 4 Renda 26 Bens e Renda Bens e Servi os 46 Servi os 33 63 PAISES RICOS BRASIL Fonte FMI e Secretaria da Receita Federal Pa ses desenvolvidos M dia dos paises Noruega Dinamarca Su cia Estados Unidos Fran a Jap o Austr
53. uma vis o compa rativa entre a realidade e o projeto de Deus His toricamente as ideologias iluminista capitalista marxista comunista neoliberal de seguran a na cional nova ordem pansexualismo t m sofrido a cr tica da f e da tica crist e n o t m sido aprovadas Enquanto a f irradia abre a ideolo gia fecha privatiza relativiza 120 A mensagem m stica da tica crist que tem a f por base n o pode afastar o homem de sua obriga o de zelar e reconstruir ki e F 33 o mundo A esperan a do Reino novo c u e nova terra cf Ap 21 1 n o deve arrefecer nossa preocupa o com a felicidade e o 119 SRS 43 120 Etica crist e compromisso op cit 229 desenvolvimento humano ainda nesta vida Aos essencialmente ver ticalistas uma advert ncia preciso construir um mundo mais humano O mundo futuro transformado n o s obra de Deus mas tamb m do homem A f n o subsiste no abstrato Para sabermos se o que sen timos efetivamente f basta ver se ela produz frutos de amor Nesse particular a f leva a uma transforma o Ela est inserta na hist ria humana como realidade e expectativa As for as contr rias daqueles que apenas acreditam est o sempre a dizer que f que transforma uma utopia Voc concorda De fato se formos ten tar mudar sozinhos alguma coisa veremos que muito dif cil se n o imposs vel Mas com a for a de Deus a f pode ser levad
54. 125 Mazoyer Marcel Defendiendo al campesinato em um contexto de globalizacion FAO 2001 Melgarejo Leonardo O Desenvolvimento e o Desenvolvimento Rural Boletim do Semapi Sindicato 6 01 07 Dispon vel em http www semapirs com br semapi2005 site index php inc mo stra noticia amp f cod noticia 1401 Nabinger C Moraes A Maraschin G Campos in Southern Brazil In Lemaire et al ed Grassland Ecophysiology and Gra zing Ecology Wallingford Cabi Publishing 2000 p 355 376 Pelaez Victor A Firma Face Regulamenta o da Tecnologia A experi ncia da Monsanto UFPR Departamento de Economia Texto apresentado no V Congresso Brasileiro de Hist ria Eco n mica Setembro 2003 Pengue Walter A Impactos de la expansi n de la soya em Argentina Biodiversidad n 29 julio 2001 Transpar ncia Brasil ASCLARAS Quem financiou as elei es 2002 Informa es dispon veis em http e2002 asclaras org br html index html acesso em 6 de ja neiro de 2007 Sachs Ignacy Quest o Energ tica Da civiliza o do petr leo a uma nova civiliza o verde USP Estudos Avan ados 19 55 2005 Weissheimer Marco O MAPA DO EUCALIPTO Blog RS Ur gente 20 12 2006 http rsurgente zip net index html WWF Relat rio Planeta Vivo Global Footprint Network e ZSL Living Conservation 2006 www panda org www footprintnetwork org http www zoo cam ac uk ioz Zarth Paulo Afonso Do Arcaico ao Moderno As
55. 5 emprego por mil hecta res mostra que um dos primeiros impactos soci ais que teremos na regi o ser o desemprego Tamb m est evidenciado no trabalho que em algumas locais n o haver disponibilidade h drica satisfat ria que d tranqtilidade de su primento popula o Da nossa parte enten demos que esta audi ncia acabou e se tivermos a continuidade de agora em diante teremos ma terializada uma farsa um simulacro um jogo de cartas marcadas Que todos tenham um bom espet culo uma boa pe a N s nos retiramos por n o concordar com este espet culo circense Antes desta fala fomos entrevistados por uma jornalista do jornal Di rio Popular e enfatizamos que l est vamos como cida d o e n o represent vamos ningu m da UFPel Surpreendentemente o jornal do dia seguinte estampava na capa a den ncia do reitor n o como rompimento unilateral de contrato mas como alarde e que hav amos falado em nome do Reitor J no dia seguinte envia mos of cio reitoria corrigindo esta informa o falsa Mas o DP continuou repetindo esta inverdade Qual o mo tivo Desqualificar nos No dia 19 de dezembro entregamos um of cio ao jornal solicitando a retifica o da mat ria mas no dia 21 voltava a not cia Ap s a audi ncia encaminhamos FEPAM um arrazoado solicitando a nulidade do EIA RIMA e ao Minist rio P blico Fede ral MPF e MPE ped amos investiga o dos acontecimentos Em todos
56. 6 mil toneladas de milho 12 5 mil toneladas de arroz para ficar em apenas alguns itens Estes elementos permitem afirmar que est em andamento um processo de longa matura o que tende a consolidar blocos de unidades familiares de produ o nas reas reformadas do Pampa e que justificam preocupa es quanto amea a que o avan o das la vouras de eucalipto constituem para este projeto 373 O Incra e os eucaliptos Como o programa de reforma agr ria investe em infra estrutura soctal com objetivo de estimular a constitui o de redes de coopera o evidente que amea as externas ao projeto em cons tru o s o vistas com preocupa o Quando lavouras de milho si tuadas pr ximas a grandes reas cultivadas com eucaliptos pressio nadas pela falta de gua come am a pendoar antes do tempo e n o produzem gr os todos ficam sabendo Quando um riacho diminui seu fluxo ou uma rea alagadi a desaparece o sinal de alarme se espalha Quando javalis caturritas coatis tatus sorros raposas e todo um universo de animais do campo acossados pela falta de es pa o invadem as ro as e os quintais destroem as planta es as fa milias se revoltam Este o quadro observado pelos agricultores assentados Eles dizem As lavouras de eucalipto est o apenas come ando a ser plantadas e a vida j se mostra muito dificultada Se isso for adian te como que vai ser Sendo propriet rio das terras onde os assen
57. 90 Lemos a tabela j citada onde a governadora Yeda Crusius aparecia com um total de R 504 557 45 Imediatamente surgiram aplausos e vaias tumulto estabele cido alguns dos pol ticos presentes pedindo que mostr ssemos o quanto sab amos do eucalipto mas n o aqueles n meros Uma pes soa eleita e que estava na lista falou mas n o muito baixo para outra que a ladeava se for assim eu vou embora n o fico Como resultado desta e de todas as audi ncias constata se que os pol ticos n o querem debater as implica es s cio ambientais Querem as t cnicas onde as mentiras s o mais facil mente propaladas 9 2 Apresenta o do Zoneamento da FEPAM Antecedeu este ato coment rios de que alguns movimentos se fariam presentes como a For a Sindical CUT e MST o que cri ava uma certa tens o A FEPAM omissa n o informava o regra mento que regeria o processo Era uma terra de ningu m Com in cio marcado para s 21 horas chegamos s 18 ho ras e mesmo longe do Theatro Guarany local do evento ouvi mos palavras de ordem vindas de carros de som rua interrompida aglomera es e empurr es junto s portas ainda fechadas A quase totalidade dos presentes eram ligados For a Sin dical que literalmente coordenavam tudo no lado de fora Faziam cara feia para quem n o identificavam e colegas nossos da UFPel foram impedidos de entrar Depois da sele o promovida pela For a o
58. Ambiental Proibi o de Retrocesso Porto Alegre Livraria do Advogado 2007 MOVIMIENTO MUNDIAL POR LOS BOSQUES TROPICALES Las plantaciones no son bosques Dispon vel em lt http www wrm org uy inicio html gt Acesso em 10 10 08 SILVA Jos Afonso da Direito Ambiental Constitucional S o Paulo Malheiros 1994 SOLER Antonio C P Desertos Verdes e Flexibiliza o da Legisla o Ambiental Palestra proferida no Semin rio Alerta Contra os Desertos Verdes e P los de Celulose Rio Grande Fun da o Universidade Federal de Rio Grande FURG 2006 SOLER Antonio C P Entrevista Pampa pode virar Patri m nio da Humanidade mas respeito lei ambiental n o est garantido Dispon vel em lt http www ambienteja info 2008 ver_cliente asp id 133008 amp aux 1 gt Acesso em 12 set 2008 SOLER Antonio C P Jornal Agora Aquecendo a Injusti a Ambiental Rio Grande 2007 SOLER Antonio C P O Direito Ambiental como instrumento de cidadania e a legisla o existente em Pelotas Sociedade em Debate EDUCAT v 2 p 63 83 1996 Ant nio Carlos Porci ncula Soler da zona de banhados do RS rea considerada integrante do bioma pampa Possui gradua o em Direito FURG E especialista em Ecologia Humana UNISINOS e Ci ncia Pol tica ISP UFPel Possui milit ncia ecol gica na ONG Centro de Estudos Ambientais CEA onde coordena o projeto Ambi entalistas Educadores em parceria com a UNESCO e o MMA Dese
59. Dr Pangloss Vivemos no melhor dos mundos E fundamental que a popula o pense que as coisas sempre foram como hoje e que sempre assim ser o Recomenda o Final Maquile se de verde Repita todo o dia ao acordar Sou do verde Verde simp tico Verde bom Verde ainda em muitos lugares a cor do dinheiro Personagem criado por Voltaire em Candido 1759 28 Carlos Gustavo Tornquist p s doutor junto ao Setor de Manejo e Conserva o do Solo e gua na Fac Agronomia UFRGS E doutor em Ciencia do Solo pela mesma universidade mestre em Ci ncia do Solo pela Texas A amp M University College Station Texas EUA e graduado em Agronomia pela UFRGS Foi membro da Diretoria e atualmente conse lheiro da AGAPAN Ass Gaucha de Prote o ao Ambiente Natural Trabalhou como consultor junto a unidade de prepara o do Projeto RS Biodiversidade 2005 2006 Eucalipto ou Pau Brasil Althen Teixeira Filho O pior analfabeto o analfabeto pol tico Ele n o ouve n o fala nem participa dos acontecimentos pol ticos Ele n o sabe que o custo de vida o pre o do feij o do peixe da farinha do aluguel do sapato e do rem dio dependem das de cis es pol ticas O analfabeto pol tico t o burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a pol tica N o sabe o imbecil que da sua ignor ncia pol tica nasce a prostituta o menor aban donado o as
60. EIA RIMA para a instala o de uma f brica de celulose pasta mec nica branqueada e papel na regi o Sul do Rio Grande do SuP Ou seja a VCP informava que a FURG havia colaborado na elabora o do EIA RIMA da planta o quando na realidade a rela o contratual era para o EIA RIMA da f brica Outro equ voco no trabalho da VCP Lembramo nos imediatamente da Audi ncia P blica quan do orientaram os presentes enfaticamente N o aceitaremos per guntas sobre a f brica Especificamente para a f brica existe um ou tro EIA RIMA pois um trabalho diferente Denunciaram se Ent o a VCP n o tinha mais a UFPel a FDMS nem a FURG no seu EIA RIMA Com rela o Universidade Federal de Santa Maria no dia 8 de maio de 2008 enviamos o of cio n 019 08 solicitando gen tilmente as c pias dos contratos existentes entre esta Universidade e as empresas de celulose Stora Enso Aracruz e Votorantim Celulose e Papel que visem a realiza o de Estudo de Impacto Ambiental e Relat rio de Impacto sobre o Meio Ambiente No dia 19 de maio recebemos o of cio N 315 2008 GR informando que consulta do o Departamento de Ci ncias Florestais CCR UFSM recebi 14 http jwww celuloseonline com br pagina pagina asp iditem 3084 82 daquele setor a informa o de que o DCF n o teve participa o na elabora o nem na execu o de projetos deste tipo Ent o a VCP n o tinha mais a UFPe
61. Estado se deterioram de forma deliberada frente aos interesses ilimitados do Mercado cada vez mais globalizado inimigo voraz dos direitos so ciais e ambientais Voltando situa o da SEMA o que se percebe um quadro profundamente triste Os t cnicos de carreira s o afas tados de suas fun es tradicionais e substitu dos por CCs cargos em comiss o e outros contratados temporariamente por medidas compensat rias de empreendimentos impactantes a fim de que se jam incondicionais a uma vis o de desenvolvimento m ope muitis simo atrasada e insustent vel Por estas e por outras raz es o governo do Estado foi aci onado pelo Minist rio P blico Federal MPF e por um conjunto de a es das ONGs para que cumprisse a lei e defendesse o meio ambiente No in cio de novembro de 2007 as ONGs e o Minist rio P blico Federal obtiveram uma liminar que impedia a FEPAM de emitir qualquer tipo de licenciamento ambiental para empreendi mentos ligados silvicultura no Rio Grande do Sul A decis o ha via sido proferida pela Vara Federal Ambiental de Porto Alegre e passava a responsabilidade para o IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Entretanto no dia 28 de novembro de 2007 a presidente do Tribunal Regional Federal da 4 Regi o desembargadora federal Silvia Goraieb sus pendeu a decis o ao analisar o recurso interposto pelo Estado do RS A presidente do TRF4 entendeu que havia no
62. Fevereiro de 1963 Reeditado pela editora da UNI Ul e AGB 1997 p 84 146 Com estas den ncias que remontam aos s culos 18 e 19 queremos evidenciar que o problema do desenvolvimento econ mi co e social da campanha tem suas origens na forma de apropria o da terra N o por acaso e nem novidade que esta regi o palco de s rios conflitos de luta pela terra nos dias de hoje Trata se de um problema anunciado e denunciado h muito tempo e ainda n o re solvido Popula o do Rio Grande do Sul Ano Livres Escravos Total escravos 1798 19 904 11 740 31 644 37 10 1 1802 23 751 12 970 36 721 35 32 1 1803 59 142 2 1814 50 045 20 611 70 656 29 17 2 1846 149 363 2 1847 118 882 2 1858 213 533 71 911 285 444 25 19 2 1859 211 667 70 880 282 547 25 08 2 1862 315 306 17 419 392 725 19 70 2 1872 367 022 67 791 434 813 15 56 3 1890 897 455 897 455 4 1900 1 149 070 1 149 070 4 FONTES 1 Reflex es pol ticas sobre o estado atual da capital do Rio Grande do Sul Arquivo do IHGB 43 doc 9 Apud Santos Corcino M Op cit p 37 2 CAMAR GO A Eleutherio de Quadro Stat stico da Provincia de S o Pedro do Rio Grande do Sul Porto Alegre Typ do J ornal do Commercio 1868 p 75 e Apennso ao Quadro Sta t stico e Geogr fico da Prov ncia de S Pedro do RGS 1868 AHRS 3 Recenseamento da Popula o do Imp rio Prov ncia de S o Pedro do R
63. Georgia UGA Athens USA 1984 1988 Professor Titular da FURG alphilo mikrus com br Cultivando a flexibiliza o do Direito Ambiental colhendo monoculturas o Pampa em contraste com a monotonia Antonio C P Soler Eug nia A Dias O ordenamento jur dico ambiental brasileiro considerado refer ncia pelo tratamento protecionista dispensado natureza dado como avan ado quando comparado a sistemas legais estran geiros geograficamente pr ximos ou mesmo distantes Tal aspecto legal foi consideravelmente incrementado pela Constitui o Federal de 88 CF 88 denominada por alguns auto res de Constitui o Verde ou Ambientalista Uma vez que a res 44 A concep o de natureza utilizada no presente artigo mais ampla que o conceito de meio ambi ente previsto no inciso art 3 da Lei da Pol tica Nacional do Meio Ambiente PNMA Lei 6938 81 conjunto de condi es leis influ ncias e intera es de ordem f sica qu mica e biol gica que per mite abriga e rege a vida em todas as suas formas A natureza entendida como o conjunto in dissoci vel de relacionamentos dos sistemas vivos e n o vivos entre si em alus o ao conceito de Ecologia cunhado pela primeira vez em 1866 por Ernest Haeckel um darwinista alem o Ele en tendeu a Ecologia como sendo o estudo do inter retro relacionamento de todos os sistemas vivos e n o vivos entre si e com o seu ambiente DIAS 2008 p 14 4
64. Grande do Sul Como no primeiro este debate ofereceu comu nidade universit ria e pelotense duas faces de uma mesma moeda sendo convidados palestrantes contr rios e favor veis ao monocul tivo Para o primeiro dia ter amos a discuss o pol tica sobre o tema j que alguns parlamentares defendem que o mesmo gera dor de empregos e desenvolvimentista para a regi o enquanto que outros afirmam ao contr rio Por m a parlamentar Deputada Esta 38 dual Leila Fetter n o tinha agenda e o Deputado Nelson Harter embora os v rios contatos n o deu resposta O prefeito de Cangu u alegou que poderia ser chamado a Bras lia e que n o poderia confirmar Ou seja n o t nhamos pol ticos que falassem favora velmente e para que n o tiv ssemos duas falas favor veis restou nos rogar compreens o do Deputado Bohn Gass e de certa forma desconvida lo ou libera lo do compromisso de falar contraria mente ao projeto S o vereador Ivan Duarte participou Outro convite que deve ser citado foi o enviado para o pro fessor Mauro Schumacher da Universidade Federal da Santa Maria que deveria abordar o tema do plantio consorciado Por m como nos informou viajaria para a Alemanha na poca do semin rio com prop sitos cient ficos e embora tamb m tiv ssemos insisten temente solicitado atrav s de telefonemas e ele tivesse se comprome tido n o indicou qualquer nome do seu laborat rio para abordar o tema
65. Grupo de Trabalho em Ci ncia e Tecnologia IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis MPE Minist rio P blico Estadual MPE Minist rio P blico Federal RIMA Relat rio de Impacto sobre o Meio Ambiente SEMA Secretaria de Estado de Meio Ambiente TAC Termo de Ajuste de Conduta VCP Votorantim Celulose e Papel 125 Althen Teixeira Filho M dico Veterin rio formado na Universidade Federal de Pelotas UFPel Especializa o e Mestrado em Anatomia Comparada dos Animais Dom sticos na Universidade de S o Paulo Doutor em Anatomia Humana pela Universida de Federal de S o Paulo UNIFESP P s Doutorado em Anatomia na Medizi nische Universitat zu L beck Alemanha Bolsista do Deutche Akademische Austauschdienst DAAD Presidente da Associa o de Docentes da UFPel ADUFPel por duas gest es e coordenador do Grupo de Trabalho em Ci ncia e Tecnologia GTC amp T por tr s anos althen ufpel tche br Os privil gios tribut rios do Deserto Verde Rodrigo Vieira de vila 1 Introdu o A atividade de produ o de celulose causa s rios danos sociais e ambientais e apesar disso conta ainda com diversos privil gios tribut rios Enquanto os trabalhadores e consumidores pagam pe sados tributos at mesmo sobre produtos essenciais sobreviv ncia os exportadores em geral se beneficiam de diversos privil gios tri but rios que ser o detalhados no decorrer deste cap
66. Os crimes contra a biodiversidade A palavra biodiversidade provavelmente cunhada na d ca da de 90 refere se ao conjunto de todas as esp cies de seres vivos existentes na biosfera ou em determinada regi o tamb m chamada de diversidade biol gica variedade de organismos vivos em um h bitat ou zona geogr fica determinada Geralmente mede se essa ri queza atrav s do n mero de esp cies ou subesp cies de plantas animais e microorganismos A diversidade de esp cies imprescin d vel para o funcionamento natural dos ecossistemas e portanto um indicador do estado de sa de de determinado meio Nos ecossistemas brasileiros observa se a integra o entre os seres vivos comunidade e o ambiente f sico fatores abi ticos pr pria de cada uma das diferentes regi es naturais brasileiras A Amaz nia a Caatinga o Pantanal o Cerrado a Mata Atl ntica a Mata de Arauc rias os Campos Ga chos a Mata dos Cocais os Manguezais e as Restingas s o exemplos dos ecossistemas brasileiros mais importantes Alguns autores apontam a exist ncia de outros c rculo vicioso com o passar do tempo inviabiliza se a navega o modificam se os ecossistemas diminui o volume de gua na calha causando inunda es e problemas de abastecimento secas etc 126 CNBB Semin rio sobre Ecologia e Desenvolvimento Bras lia DF maio de 1992 231 Prefiro ficar com esta divis o mais acad mica O Brasil possu in meros ecossistemas
67. Os privil gios tribut rios do Deserto Verde 8 Os lucros gerados ser o enviados ao exterior sempre em recordes bilion rios 9 S o Sep ficar com a sua terra devastada vivendo de promessas 8 O estudo de impacto ambiental EIA e o relat rio de impacto sobre o meio ambiente RIMA da VCP 8 1 autenticidade questionada Assim que foi anunciada a libera o do EIA RIMA da VCP fomos FEPAM Fomos como cidad o como professor universit rio e como sindicalista analisando as implica es socioecon micas para a regi o Por m a empresa e a dire o da FEPAM t m bloqueado o acesso ao servi o elaborado dificultando a leitura e pior alardeou nos jornais que para a audi ncia p blica s aceitariam questiona mentos t cnicos A situa o que procuraram criar e com apoio jornal stico foi de desqualificar a atua o cidad o nesta audi ncia E importante que saibamos que a Constitui o Federal ou torga ao povo este poder decis rio final Se a comunidade decidir 79 que n o querem os eucaliptais porque n o gostam da paisagem re sultante deve se respeitar e acatar esta decis o Examinemos a autenticidade do EIA RIMA pois logo ao primeiro olhar chamou nos a aten o dois pontos O primeiro que estava estampado o logotipo de v rias institui es como a UFPel FURG e Universidade Federal de Santa Maria UFSM e a Universidade Cat lica de Pelotas UCPel como institui es part
68. P blico ainda investiga se a empresa burla as leis brasileiras E a justi a emite um interdito proibit rio que salvaguarda os di reitos de uma empresa estrangeira que assumidamente faz transa es comerciais que a Constitui o Federal pro be en quanto brasileiras s o expulsas do seu solo Assim mais uma vez repete se a praxe de chamar for as policiais para restabelecer a ordem Mas que diabos de ordem estamos falando Se fosse a ordem jur dica teriam feito o massacre da ser ra el trica nas rvores prendido quem desrespeita a Constitui o Federal e Estadual mas n o sapecado as mulheres Se fosse a ordena o social deveriam ter ajudado as mu lheres a fixar ra zes familiares na terra invadida financeiramente Se fossem restabelecer a ordena o ecol gica teriam ar rancado a daninha planta o e protegido o bioma pampa Se fossem restabelecer a ordem agron mica teriam acudi do o salinizado solo e ordenado a recomposi o org nica do mes mo Se fossem restabelecer a ordem de prioridade de uso do solo teriam pensado na produ o de alimentos 19 http br youtube com watch v 495V0VzPf28 e http br youtube com watch v ZLu4QATto 123 Se fossem preocupar se com a ordena o h drica teriam socorrido os desidratados solos e os j parcos mananciais Mas mesmo frente a tantas ordena es priorit rias e urgen tes a ordem imposta pela for a de pancadaria a
69. Possui 110 livros publica dos no Brasil e exterior com cerca de 4 milh es de exemplares vendidos em v rias l nguas Escreve para jornais e revistas de circula o nacional e inter nacional Administrador de Empresas com Mestrado em Marketing Fil sofo com p s gradua o em Modernidade Social Ex professor universit rio lecio nou Hist ria do Pensamento Humano Hist ria da Filosofia Filosofia da Ci n cia e Forma o Social e Pol tica do Brasil Te logo com Mestrado em Escato logia e Doutor em Teologia Dogm tica Moral Especialista em bio tica Con ferencista internacional anima workshops de teologia e tica Prega retiros de espiritualidade para padres religiosos casais e leigos Biblista com especializa o em exegese anima c rculos b blicos na periferia da cidade de Canoas RS onde reside Possui 12 livros em elabora o sendo um de poesia Fala 5 idiomas al m do portugu s ingl s franc s italiano grego e espanhol Ministra cursos de desinibi o comunica o e coordena oficinas de criativi dade liter ria Escreve para diversos jornais revistas e portais de circula o internacional Possui artigos publicados na revista Trinta Giorni Vaticano It lia e no jornal Le Monde Diplomatique Fran a Os grandes projetos de silvicultura e o choque de indigest o na area ambiental do estado do RS Paulo Brack Resumo Apresenta se um conjunto de considera es sobre o evento da chegada dos e
70. Rio Grande do Sul e nos pa ses do Cone Sul copiar a Na tureza em geral n o interessa O sistema de plantios homog neos e em larga escala prov m de uma vis o imediatista de maior lucro em menor tempo sendo esta a l gica dominante no mundo globa lizado com o agravante da depend ncia da flutua o dos pre os do mercado internacional da celulose 273 As esp cies utilizadas na silvicultura convencional no Brasil s o ex ticas sendo que na quase totalidade dos plantios s o utili zados somente o eucalipto o pinus e a ac cia negra Temos ainda o agravante da homogeneidade gen tica e ecol gica pois as plantas s o quase totalmente clonadas e em processo de incorpora o da transgenia A tecnologia do setor da silvicultura convencional como a agricultura convencional tamb m dependente de muitos insumos entre os quais os biocidas para eliminar qualquer elemen to que incida em menor lucratividade Para tanto crescente a me caniza o e o uso de insumos qu micos como herbicidas fungici das inseticidas adubos quase todos derivados do petr leo recurso n o renov vel Tal processo perverso alucinante e insustent vel tamb m atinge v rias monoculturas em larga escala como a soja o arroz a cana o trigo entre outras utilizando se de forte e pesada mecaniza o o que compromete enormemente o solo a biodiversi dade a sa de do homem e do ambiente Eugene Odum um dos maiores expoentes da Ecologia em
71. Rio Grande que preze verdadeiramente por um desenvolvimento que respeite o Povo Ga cho fundamentalmente os pequenos nossas voca es naturais e as ra zes e valores socioambientais do Pampa N o existe desenvolvi mento sem respeito a estes princ pios E hora de reunirmos esfor os do campo e da cidade para a defesa do interesse da sociedade do Rio Grande Esta Terra tem dono j dizia Sep Tiaraju Ecolaje Moradores do campo e da cidade de S o Sep MoGDeMA Ing Instituto Ga cho de Estudos Ambientais Estudantes e professores das universidades UFPEL UFSM UFRGS 418 Apresenta o Lorem ipsum dolor sit amet consectetuer adipiscing elit Duis ipsum sapien fringilla non cursus ac iaculis pharetra ante Nulla faucibus neque in elementum lacinia tortor justo elementum nulla non luctus nibh mi id felis Duis id sapien In ut velit sed quam accumsan accumsan In hac habitasse platea dictumst Etiam rhoncus vestibulum nisi Fusce nibh Cras dapibus auctor odio Nullam ullamcorper lectus eget libero In vehicula sapien euismod varius varius felis urna sagittis mi ac iaculis erat arcu a sem Nulla quam Sed elit nulla consectetuer eget fermentum vitae pellentesque ut augue Nulla facilisi Mauris sapien orci elementum et fermentum id vestibulum at tellus Fusce ut velit Cras molestie interdum nunc Quisque placerat massa a quam Donec turpis urna accumsan id vestibulum eget facilisis a sap
72. Su cia em compara o contex tual com o Brasil num plano ecol gico econ mico mas calculado com ndices sist micos baseado na eMergia DOBERTY ODUM e 161 NILSSON 1992 chega se conclus o de que n o existe um item que seja ben fico ao Brasil no neg cio das papeleiras A come ar pelo Brasil ser mais rural que a Su cia e consequentemente ter mais energia solar por unidade monet ria Isso resulta num menor PIB e numa grande parte da economia baseada numa produ o ambiental que a economia tradicional n o consegue valorar monetariamente Assim o Brasil tem uma unidade monet ria que representa muito mais recursos Nas trocas comerciais com pa ses cuja unidade mo net ria mantida por menos recursos o Brasil fica em desvanta gem Isto significa que a Su cia por exemplo se beneficia das tro cas de bens e servi os mesmo pagando em d lares com o Brasil Tabelal Indices sist micos calculados em emergia Pa s Recursos Emergia solar importada Emergia solar Densi Naturais Emergia solar exportada indiv duos dade de emergia pot ncia solar Su cia 34 R35 30 62 Brasil 91 0 98 15 2 Fonte Doherti etal 1992 Nesta Tabela 1 fica expl cito que a Su cia utiliza apenas 34 dos seus recursos naturais aqui computados o sol o vento a chuva o solo e todos os outros par metros abi ticos e bi ticos dos ecossistemas suecos na produ o de bens e servi os Como e
73. Sul e a descoberta fant stica de aptid o que temos pela silvicultu ra Muitos dos seus defensores fantastam se de cientistas falam como pol ticos fingem imparcialidade aconselham com sabedoria contudo mostram um despreparo cultural admir vel e n o conse guem nem esconder interesses particulares Suas pondera es con ceituais s o absurdas a ponto de chamar o projeto de florestamen to e reflorestamento Tais pessoas s o ou t m nos por trouxas O presente cap tulo uma narrativa do que vivemos vi mos aprendemos presenciamos numa vis o pol tica deste deplo r vel projeto Esperamos poder colaborar modestamente na difus o das barbaridades que v m ocorrendo na esperan a de que possamos minimizar os seus terr veis danos e que no futuro os filhos de um Estado t o altivo e orgulhoso de suas tradi es possam evitar que algo deste matiz volte a ocorrer N o podemos esquecer que esta vampiriza o do solo dos recursos naturais dos trabalhadores ocorre em outros Estados brasileiros como o Esp rito Santo Bahia S o Paulo Amazonas Par Minas Gerais Tamb m n o podemos esquecer dos hermanos da Am rica Latina fazendo se necess ria a 34 nossa aproxima o efetiva para combater este c ncer que se alastra pelo solo do nosso continente Esta uma guerra antiga que ora se trava nas lavouras de eucalipto continua contra a soja transg nica aprofunda se na cons tru o de
74. a VCP Dias depois recebemos 15 conv nios para examinar Um deles assi nava o Reitor da UFPel a Funda o Delfim Mendes da Silveira FDMS e a VCP e os demais somente as duas ltimas 80 No documento assinado pelo reitor havia uma cl usula impondo que a UFPel s poderia publicar algum resultado desde que expressamente autorizada pela CONTRATANTE sic A ile galidade desta exig ncia era grosseira e crassa pois o servidor publi co deve obedecer aos princ pios de legalidade impessoalidade mo ralidade publicidade e efici ncia Constitui o Federal Cap tulo VII Da Administra o p blica Se o I Disposi es Gerais Art 37 Buscamos alertar o reitor do problema que s teve oportu nidade de se manifestar oficialmente no dia deste evento denunci ando unilateralmente os contratos nesta situa o e por obriga o legal indicou FEPAM a retirada do logotipo da UFPel do FIA RIMA Ali s tr s pontos primeiro que todas as propostas con tratuais foram examinadas pela assessoria jur dica da VCP pois ti nham o carimbo da mesma segundo que esta assessoria ou tem um despreparo jur dico fenomenal ou eles realmente recomendam a celebra o de conv nios com graves ilegalidades terceiro e mais prov vel que os dois anteriores s o verdadeiros Imaginamos se uma empresa destas propor es costuma celebrar contratos desta forma t o leviana Ent o a VCP n o tinha mais a UFPel como
75. a mat ria pol ticos ga chos facilitaram a expans o indiscriminada das ind strias de celulose em troca de verbas destinadas s suas campanhas eleitorais em 2006 de acordo com uma s rie de reportagens do jornal Transcrevo abaixo a repor tagem Com contribui es de campanha para 19 pol ti cos e a promessa de investimentos de R 10 7 bi lh es em cinco anos tr s grandes empresas pro dutoras de celulose Votorantim Stora Enso e Aracruz invadiram a Metade Sul do Estado com florestas de eucaliptos escreve o jornalista ga cho L cio Vaz As rela es com o meio pol tico foram azeitadas com doa es no valor de R 2 milh es nas elei es de 2006 sendo e a vai uma extensa nominata de pol ticos de todos os partidos com os respectivos valores 131 edgarlisboa jornaldocomercio com br 245 Pressionado pela m dia de fora um deputado ga cho afirmou que A faixa de fronteira n o tem nada a ver com celulose As empresas podem arrendar a terra se quiserem Eu defendo a faixa de fronteira como objeto de desenvolvimento e progresso pois atualmente um quinto do Estado n o pode receber investimentos Hoje a quest o n o mais ter quartel garantir a seguran a naci onal queremos investimento nesta regi o defen de o pol tico Nas mesmas guas as ind strias papeleiras empresas de produ o de celulose rebateram ontem as acusa es afirmando que n o haver preju zos ao meio ambiente como
76. a ser desativados As experi ncias do Sul da Bahia e do Norte do Esp rito Santo s o ilustrativas Menos alunos fechamento de escolas sumi o de pequenas vendas e mercados des 383 aparecimento de agroind strias familiares empobrecimento de vilas e assim por diante A monocultura do eucalipto n o admite parcerias Ela tem dificuldades para conviver com outras esp cies O papel da agricultura familiar para o desenvolvimen to do territ rio O Estado poderia formular e implementar pol ticas visan do expandir a articula o entre grupos de interesses locais apoian do se em particularidades do ambiente nos recursos e na hist ria das comunidades com vistas ao mercado interno de maneira a consolidar espa os para a agricultura familiar A resposta positiva desde que estabelecendo prioridades corretas N o s o raros os exemplos de regi es onde a quest o do desenvolvimento tem sido trabalhada com sucesso nesta perspecti va territorial focalizando sistemas locais de produ o e valorizando 384 a hist ria das comunidades Embora a It lia forne a os exemplos cl ssicos o PAC Regional constitu do na Metade Sul do Rio Grande do Sul permite ilustrar as possibilidades inerentes a esta abordagem Fruto de a es no mbito da Reforma Agr ria com a in terven o da comunidade o PAC acabou evoluindo de um pro cesso de investimentos autogeridos com vistas consolida o de assentament
77. al m de todas as formas de desregulamenta o pois isso essencial para a manuten o e a expans o dos neg cios Ain da precisamos destes acordos Quando causam caos fiscal e diplo m tico desempregos e toda a sorte de confus o quem leva a culpa s o os governos Quanto mais convencermos as pessoas de que a raiz de todos os problemas o Estado e os governos melhor 21 Al m disso estes acordos tendem a nivelar por baixo as quest es ambientais ao misturarem pa ses nos quais o tratamento destes te mas oscila entre o sofr vel e o p ssimo Distraia a aten o com rela es s suas a es corporativas e de mercado apoiando porta vozes na imprensa que instilem a vis o de que a sociedade a nicaculpada pelo estilo de vida que leva vide ind stria do tabaco Conven a a opini o p blica que ridi culo militar em prol de qualquer modelo alternativo socioecon mi co ao paradigma do crescimento ilimitado Confronte qualquer re nova o incuta o medo de um mundo diferente que se sociedade alternativa dos ecologistas vier a acontecer ser um estranho e cin zento mundo povoado por barbudos raqu ticos consumidores in saci veis de cereais integrais andando de bicicleta ou em ve culos movidos gordura reutilizada por ruas esburacadas Divulgue que tudo o que era necess rio para melhorar as condi es sociais e ambientais j est sendo feito e de que nada me lhor poss vel como j dizia o
78. al m de v rias exposi es coletivas Como publicit rio conquistou a maior premia o mundial da categoria em 2000 o Le o de Cannes no Festival Internacional de Publicidade Nas artes pl sticas tem individuais em S o Paulo Porto Alegre e mostras coletivas por todo o estado do RS Bier Augusto Franke Bier ou Augusto Bier ou Bier mesmo E para provar que de fato existo declaro que vim ao mundo num hospital de Santa Maria fui domesticado ha controv rsias em Santo Angelo passei rapidamente por um internato de Sio Leopoldo sai graduado em jornalismo pela PUCRS em 1985 per corri uma p s em Educa o na Uniju entre 1992 e 1993 e encerrei um mestrado em Comunica o e Informa o na UFRGS em 2002 O que coincidiu com minha passagem pela dire o do Museu de Comunica o Social Hip lito Jos da Costa Para mostrar que ain da tenho cabe a dura atuo na assessoria de imprensa do Sindicato dos Banc rios de Porto Alegre e Regi o tamb m sem muito reco nhecimento Por outro lado levantei alguns pr mios de humor no Brasil e fora dele Junto com outros parceiros do ramo fiz algumas viagens ao exterior representando o pa s como cartunista de amos tra Fora isso tem muito mais s que ai vou ficar mais chato ainda Bira Ubiratan Libanio Dantas de Ara jo Vive em Campinas SP Trabalha com ilustra es e charges desde 1979 Foi desenhista da revista em quadrinhos Os Trapalh es Bloch de 1980 a 82 e interc
79. atividade que sua recupera o exigia investi mentos superiores ao valor de aquisi o da terra A inviabilidade desta medida levou o INCRA a formar convic o a respeito das implica es de longo prazo embutidas no plantio de eucaliptos Area dos Tocos gt a 16 Km de pelotas 170 ha Valor R 454 mil Custo da destoca enleiramentoe retirada do material R 385 mil R 156 mil R 551 mil lt 2 E 167 Or amentos obtidos no munic pio de Pelotas com J A Silveira R 3132 hectare e Jo o M rio Amaral R 1 800 hectare 376 Atualmente aquelas fam lias est o assentadas em Livramen to e a rea dos Tocos permanece desocupada destinada a reserva legal como compensa o em rela o a car ncias observadas em ou tros assentamentos Custo de recupera o da fertilidade n o dimensionado O fato de que as lavouras de eucalipto deixar o uma he ran a extremamente danosa que n o pode ser admitida em reas adquiridas para Reforma Agr ria n o significa que a planta do eu calipto deva ser demonizada Ao contr rio Sua import ncia como fornecedora de madeira postes e lenha reconhecida e seu plantio estimulado em pequenos talh es e quebra ventos Entre tanto este reconhecimento se restringe a variedades adequadas para produ o de madeira ricas em lignina distintas daquelas utilizadas para produ o de pasta de celulose Tamb m se restringe a plantio em reas inaptas para cu
80. barragens para usinas alarga se na cana de a car que j foi doce e se atualiza no milho transg nico o mesmo que a Fran a recha ou Mas muitos dos nossos cientistas que dominam mara vilhosas t cnicas laboratoriais tanto quanto carecem de cultura s o melhores que os deles sabem muito mais e agrupados em pompo sas comiss es liberam liberam liberam sob aplausos de giga in d strias como as papeleiras e monsantos Por fim antes de abordarmos o tema proposto informa mos que este cap tulo ficou pronto em fevereiro de 2008 mas devi do ao volume de informa es e dramaticidade de alguns aconteci mentos ocorridos procedemos a uma revis o em setembro do mesmo ano Desta forma entendemo nos numa guerra antiga que luta contra o Brasil em r deas a cabresto esta a secular guerra contra o projeto de Brasil col nia 1 1 As primeiras informa es Aproximadamente em mar o de 2006 est vamos partici pando de mais um programa radiof nico o Pelotas 13 Horas coordenado pelo jornalista Clayton Rocha quando dois entrevista dos manifestaram se preocupados com o Rio Grande do Sul Dese javam proteger as matas a natureza meio ambiente rios e nos seus argumentos afirmavam apresentar um projeto de reflorestamento da metade sul do Estado Ficamos por instantes entusiasmados com a preocupa o e a o Entretanto em seguida completaram vamos reflorestar com eucaliptos sic I
81. bo n s Quando tiver que implementar estudos de impacto ambi ental n o corra riscos Gastar muito aqui gastar menos depois Contrate equipes experientes que produzam imensos volumes de dados e apresenta es bem montadas e que utilizem metodologias e modelos de concep o complexas e pouco conhecidos para os quais os rg os oficiais n o estejam preparados Se isso for questio nado pague cursos de atualiza o e viagens educacionais Jamais forne a algo que possa ser usado contra seus projetos e neg cios Quando o processo de licenciamento de suas atividades envolver a realiza o de audi ncias p blicas seja precavido Como medida diversionaria realize previamente palestras de informa es 4 veja por exemplo os artigos do Conselho em Revista j citados e o artigo de Melvis Barrios J r ZH Caderno de Economia 25 04 93 23 ao p blico que dever o ser a es de marketing corporativo Aqui voc apresentar sua vers o dos fatos um p blico seleto seus con vidados Assegure se da presen a de lideran as locais e principal mente pol ticos Ao abrir o Q amp A assegure perguntas curtas sem permitir discursos emocionados ou contundentes e respostas bem articuladas com muitos n meros e figuras assegurando sem se comprometer um futuro belo e promissor muito verde Nas audi ncias p blicas formais influa ao m ximo na pauta Idealmente o p blico deve ter pouco tempo para falar
82. campos est o dados e tem senhorio grifo nosso O relat rio do coronel Roscio n o um documento isola do pois confirma as preocupa es do governador do territ rio Jo s Cust dio de S e Faria que mandou publicar em 1764 um Edi tal no qual denuncia alguns moradores com as seguintes palavras Chamam posse de grandes por es de terrenos que n o lhes toca possuindo cada um o que quer segundo a sua vontade e ambi o lhe dita em grave preju zo dos mais moradores que ainda que pobre seriam mais teis ao servi o de S M e seus Reais Direitos se tivesse terra que lavrar l Al m da preocupa o estrat gica e militar as den ncias das autoridades do s culo 18 indicam o in cio da forma o de campo neses sem terra os que n o possuem um palmo no dizer do ofi cial Manoel Ant nio de Magalh es que denunciou em 1808 que o abuso que ha desta capitania de terem al guns moradores tomado tr s quatro sesmarias com dez doze e mais l guas de terras prejudici alissimo n o s a S A R mas aos povos em ge 20ROSCIO J odo Francisco Comp ndio Noticioso do Rio Grande de S o Pedro at o Distrito e Go verno de Santa Catarina extra do dos meus di rios observa es e not cias que alcancei nas J orna das que fiz ao Dito Continente nos Annos de 1774 a 1775 In CESAR Guilhermino org Primeiros cronistas do Rio Grande do Sul Porto Alegre URGS 1981 p 160 21 Edital de 8 09 1
83. chegam ao solo reconhecida por todos os pesquisadores como o fator mais importante na decompo si o dos mesmos Algumas cascas de rvores podem rachar e deixar a gua de precipita o penetrar em suas fendas permanecendo ali por um grande per odo de tempo servindo para o ataque de organismos pequenos como caros jovens E bastante comum serem encontra das larvas e ninfas de determinados organismos Oribates que pe netram profundamente nas pequenas fissuras das rvores Tamb m n o raro que sejam encontrados enquitraedos e nemat ides nessas rvores Os n meros encontrados podem chegar a 80 organismos por cm de rea necess rio que haja uma boa cobertura na superficie do solo de floresta para que a decomposi o seja cont nua intensifi cando a atividade de organismos menores Sob condi es normais os tocos de rvores levam aproximadamente seis anos para se de compor Os primeiros organismos que iniciam este processo s o os col mbolos Hypogastura que ocorrem em grande n mero seus ovos eclodem na floresta e eles se multiplicam muito rapidamente As primeiras minhocas a aparecerem s o as dos g neros Bimastus tenuis e Eisenella tetraedra enquanto aparecem ocasio nalmente as Allolobophora senaragdina A Eisenella tetraedra hi berna em locais onde existem excrementos e sua atua o maior no inverno Elas tamb m penetram em galerias formadas por insetos como os besouros Com o decorrer da decomposi
84. como deve agir du rante os anos de sua vida ser o espelho de Deus aos olhos do mun do Nesse aspecto ser religioso significa ser uma pessoa que privile gia a tica em uma pr tica de atos justos e bons Um judeu sem ti ca dizem seus manuais humanistas n o considerado observante nem religioso e apesar de cumprir as exig ncias das leis do judais mo entre o homem e Deus enquanto permanecer n o tico n o chegar a entender que seu Criador rejeita os indiv duos que agem de forma imoral Um princ pio b sico da mensagem moral transmitida por Deus ao povo judeu de que somos respons veis uns pelos outros Na tica judaica afirmam seus maiores expoentes proibida a in diferen a aos sofrimentos dos outros Lemos no Livro do Lev tico que n o desconsideres o sangue do teu pr ximo 19 16 Para a tica judaica a pobreza n o um problema apenas dos pobres mas de todos Em seus escritos o rabino Leibowitz observa que os pro fetas dizem N o haver pobres entre v s N o est o dizendo o 210 que ir acontecer mas o que deveria acontecer Sua voz n o de or culo sen o de exig ncia moral Para que n o haja pobres a soci edade deve tomar algumas medidas Diante daqueles que na Am rica Latina atribuem a pobreza dos pobres a eles mesmos o ju da smo se revolta porque considera tal atitude uma injusti a Esta mensagem foi recentemente incorporada Carta dos Direitos Humanos da ONU
85. corroborado quando analisamos os atos expedidos acerca da mat ria como o caso da Portaria FEPAM 32 2007 que disp e sobre procedimentos para o licenciamento da atividade de silvicul tura no RS Atrav s deste regramento o rg o licenciador criou uma For a Tarefa para o exame exclusivo dos pedidos de licenci amento para atividades de silvicultura optando expressamente pela velocidade da an lise em detrimento da qualidade e porque n o da legalidade como disp e o seu art 2 a seguir Para fins de r pido encaminhamento dos pedidos j protocolados e ainda n o li cenciados ser o adotadas as seguintes provid ncias destaque nosso Um outro indicativo de tratamento diferenciado o Balc o com a Federa o das Ind strias do Estado do RS FIERGS que se gundo a FEPAM consiste em qualificar as empresas e profissionais que atuam na rea e permitir que os processos sejam abertos com a documenta o necess ria e conte do t cnico adequado diminuindo o tempo de 3 Express o n o s por m largamente utilizado em opera es militares onde sabe se a vida n o 0 mais importante 189 tramita o dos processos administrativos des taque nosso Novamente o tempo e o empreendedor aparecem como maior preocupa o Em contrapartida n o h nenhuma iniciativa semelhante junto coletividade para discutir o combate degrada o ambiental no RS ou forma de apli
86. de amea ar o mundo com a fome como se o mundo j n o albergasse a morte vinda da fome V rias regi es do Brasil conjugam este verbo em f nebre hist ria sempre explorada pelos pol ticos enterrando mortos em valas de doen as subnutri o e abandono material e humano Especificamente sobre o assunto tratado neste livro sabe se que as empresas Votorantim Celulose e Papel e Aracruz de m os dadas informam j nos primeiros dias a perda de quatro bilh es de reais volatilizados na ciranda financeira global A empresa Stora Enzo tamb m relata a suspens o da maior parte dos projetos silvi culturais e fabris E mais uma vez buscam o velho amparo do fiel Estado com desculpas esfarrapadas O que para muitos certamente seria ja est suspenso e se poderia vir a s lo tem chance de n o ser mais A sequ ncia de irresponsabilidades assombrosa Onde foram parar os empr stimos bilion rios repassados pelo BNDES com o dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador para estas empresas E os impostos cobrados ao depauperamento dos cidad os mas calculados com isen o para este agroneg cio para que serviram E os tratamentos diferenciados dos governos que se escamoteiam das responsabilidades sociais preferindo concentrar gastos em atividades que beneficiam empresas com lucros bilion rios e deixando vilas com esgotos a c u aberto Quem nos presta contas destas Insanidades O governo do RS assombra os ga chos com as me
87. de flexibiliza o das normas ambien 63 Est entre as propostas do Grupo de Trabalho de Direito Ambiental GTDA do F rum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento FBOMS coordenado pelo Centro de Estudos Ambientais Arquivar imediatamente o PL 3057 00 que altera a Lei de Par celamento de Solos e pretende reduzir substancialmente a tutela jur dica das Areas de Preserva o Permanente APP e amea a perman ncia dos ocupantes de baixa renda em reas compat veis com a realiza o da dignidade da pessoa humana e a tutela jur dica ambiental FBOMS 2008 p 64 64 O pampa ocupa 17 6 milh es de hectares do RS o que equivale cerca de 60 de sua rea total sendo caracterizado por vegeta o campestre Somente 39 de sua rea total constitu da por campos originais Estimativas recentes indicam que esta regi o composta de pelo menos 3 000 plantas vasculares com 450 esp cies de gram neas e 150 de leguminosas al m de 385 aves e 90 mam feros Nabinger 2007 sendo parte destas esp cies chamadas end micas pois s ocorrem neste ecossistema E por isto que os campos pampeanos na sua composi o de flora e fauna po dem ser considerados t o importantes quanto uma floresta tropical para a conserva o da biodiver sidade planet ria NUCLEO AMIGOS DA TERRA NAT 2007 p 10 6 O bioma pampa somente ocorre no Brasil Uruguai e Argentina 175 tais n o s
88. desenvolver pro jetos como o livro de tirinhas Quem Toniolo come ar a publi car seus cartuns em algum lugar que prestasse e participar de sal es de humor que tamb m j o premiaram algumas vezes Depois de um ano e meio tomando cerveja com a GRAFAR Koostella resol veu ir de vez pra Alemanha onde a cerveja melhor e logo no primeiro ano j organizou 3 exposi es de cartuns e passou a publicar seu trabalho periodicamente na Su a ustria e Alema nha Lancast Na minha inf ncia sempre teve tr s coisas Cachorro Gato e Imagina o Tudo junto na maior bagun a e alegria Uma inf ncia bem divertida e colorida Mas a a gente cresce muda de casa de cidade fica adulto e n o tem mais tempo para fazer coisas divertidas Arranja se cada vez mais compromissos Ser adulto tam b m tem coisa legal ter filhos Tenho duas e isso o mais legal de tudo Tamb m tenho um cachorro e um pouco de imagina o Para voltar inf ncia s me falta um gato Maumau Maur cio Rodrigues Gon alves publicit rio e desenhista industrial mas antes de tudo ilustrador Ex vegetariano convicto hoje n o nega um belo assado de tiras ou um vazio mal passado Nascido em 13 de dezembro 1979 nos ltimos suspiros da d cada de setenta em Pelotas RS teve sua principal forma o como desenhista entre pilhas de edi es do antigo Pasquim Almanaques do Gibi e antigos livros de arte e anatomia tudo isso gra as a um pai qu
89. deve permanecer at o final do processo Acompanha a not cia a foto de um confronto onde um soldado segura uma foice e outro aponta uma arma para algu m encoberto Zero Hora Quinta feira 6 03 08 P g 36 MST bloqueia oito rodovias ga chas Tamb m houve manifesta es no Thea tro S o Pedro em Porto Alegre durante a en trega do Trof u Ana Terra evento que contou com a presen a da governadora Yeda Crusius Uma mulher se levantou da plat ia ex p s um dos seios e simulou amamentar um es queleto de pl stico Aos gritos dizia que o es queleto simbolizava um beb faminto A mu lher foi retirada do teatro para que o evento pudesse continuar Yeda entregou o trof u Ana Terra para 24 mulheres como parte da programa o do Dia Internacional da Mulher Do lado de fora manifestantes exibiram cartazes que hostilizavam a governadora obrigada a usar a porta dos fun dos para entrar no local Entrevista Cel Paulo R Mendes Subcomandante Geral da BM 113 Delinquente delingiente Zero Hora Houve viol ncia contra as mulheres da Via Campesina De que tipo Paulo Roberto Mendes N o Mas ningu m saiu com uma flor na m o Tenta mos conversar mas n o foi poss vel ZH Na retirada segundo o mo vimento pessoas ficaram feridas Como isto aconteceu Mendes N o do meu conheci mento Sei que o meu pessoal ficou Um PM foi atingido no bra o com golpe de foice ZH Qual
90. dis so foi a organiza o da AP notadamente a composi o da mesa de abertura onde foram garantidas manifesta es a representantes de governos comprometidos anterior e publicamente com as planta es comerciais de rvores sem espa o para a representa o da cole tividade de ONGs e de colegiados ambientais 91 Portaria FEPAM 33 07 Art 14 Qualquer pessoa poder durante 3 tr s minutos e oralmente tecer manifesta es proposta de Zoneamento Ambiental da Silvicultura mediante inscri o pr via na Secret ria da Audi ncia P blica facultado a FEPAM se desejar pronunciar se sobre as mani festa es orais 1 N o ser o permitidos a ced ncia de tempo apartes e nem quest es de or dem em qualquer etapa da Audi ncia P blica 188 N o estaria a um v cio formal e material do debate p bli co acerca do monocultivo de rvores no RS Ademais a atual tend ncia do Poder P blico licenciador de se afastar dos princ pios do DA como l na d cada de 70 j o fez A diferen a principal que naquela poca n o t nhamos o or denamento jur dico ambiental que hoje est em vig ncia e o Estado de Direito havia sido suprimido O empenho em liberar licen as ambientais pode reduzir o rg o licenciador a um mero despachante ambiental Tal empenho n o se equipara ao despendido na pr via avalia o administrativa e legalmente imposta dos impactos dessas atividades no ambiente fato
91. dos 375 mil hectares da Aracruz 247 mil s o dedi cados monocultura do eucalipto Fausto Oliveira assessor de imprensa da ONG Fase fausto fase org br F tima Mello Dire tora da ONG Fase fmello fase org br Maria Rita Reis da ONG Terra de Direitos em Viena mariaritaQterradedireitos org br Gonzalo Berr n da Alian a Social Continental em Viena Mas vale a pena atentarmos para esta outra not cia Jornal v desertifica o no ES mas n o as causas eucalipto e cana S culo Di rio Vit ria ES 17 06 2008 Ojornal A Gazeta descobriu finalmente que o Esp rito Santo est sendo transformado em deserto apontando que s o 600 mil hectares neste processo Mas n o conseguiu enxergar duas das principais causas da desertifica o que s o as mo noculturas do eucalipto e cana de a car A repor tagem do jornal foi publicada na sua edi o de 51 52 domingo 15 A reportagem em tr s p ginas aponta que a degrada o se acentua pelos processos produtivos adotados entre os quais a destrui o da vegeta o nativa e as pastagens improdutivas Tam b m cita corretamente o d ficit h drico em algumas reas e o conflito j instalado pelo uso da gua A informa o de que s o 600 mil hectares em proces so de desertifica o oficial N o entra na conta grande parte das pastagens improdutivas de uso intensivo em sua maioria Em geral estas pastagens n o t m rvores o que dificulta a infi
92. e a nossa regi o sul ser a cloaca do mundo O segundo objetivo que at agora s foi citado muito superficialmente at como uma armadilha que este projeto po deria alavancar uma ind stria madeireira que ter amos serrarias pequenas ind strias entre outros N o obstante tamb m afirma vam que o eucalipto plantado era clonado mudas especiais com fi bras adequadas produ o de papel Mas ent o se assim o fosse n o servia para madeira Ou uma ou outra Sabemos agora que querem a uma e a outra No trabalho apresentado em Freiburg sobre madeira ser rada do RS foi afirmado que o eucalipto existente n o serve para a constru o de m veis ainda necessitando de ajustes gen ticos que evitem rachaduras para que se possa atender o mercado mundial Estas pesquisas s o financiadas pelo BNDES que emprestou R 39 2 milh es VCP que repassou esta dinheirama para as Empresas Alellyx e CanaVialis pertencente ao seu grupo O terceiro objetivo a produ o de lcool celul sico Ali s o que j vem sendo dito h dois anos agora a pr pria VCP assume publicamente que est desenvolvendo estudos neste sentido obter lcool a partir do eucalipto 63 Mas o fato n o t o simples assim No 1 Symposium on Celullosic Ethanol I Simp sio de etanol celul sico Funda o de Amparo Pesquisa do Estado de S o Paulo FAPESP Setembro 08 ocorreu a palestra intitulada The eucal
93. e do Seu Ivonei Desde pequeno desenvolveu o dom de incomo dar os outros Seu primeiro concurso de desenho foi na 6 s rie e teve seu pr mio confiscado em CPI pois o j ri acreditava que o Homem Aranha havia sido feito na t cnica do passar por cima Mesmo apresentando provas n o conseguiu o pr mio de volta entrando num per do de frustra es em sua carreira recuperada em 2005 quando ganhou Men o Honrosa e Pr mio do J ri Po pular na 8 Mostra Maranhense de Humor O guri cresceu entrou na faculdade de Ci ncias Cont beis e a descambou para a orgia Era t o bom na contabilidade que se transformou num chargista di rio Teve a feliz id ia de convidar alguns companheiros de tra o e criar o Vag o do Humor www vagaodohumor com recuperan do assim a auto estima de v rios aposentados da Antiga Via o 465 F rrea e estimulando outros desenhistas a produzir e encarar o de senho como profiss o Al m de trabalhar com desenho tamb m Estivador no Porto do Rio Grande Contador e estudante de Ad ministra o de Empresas E o verdadeiro bombril no entanto odeia lavar a lou a e arear panelas Coordenou juntamente com Hals a exposi o Dessinateurs Br siliens dans le 24 me Salon International de la Caricature du Dessin de Presse et d Humour em outubro 2005 na cidade de Saint Just Le Martel Fran a Contato wagnerpassos vagaodohumor com 466 Transposi o do Rio S o Francisco Dom Frei Luiz F
94. em nome da Agrope 111 112 cu ria Azenglever Entre essas reas est a Ta rum ocupada pelas mulheres camponesas H um inqu rito na Pol cia Federal respons vel para investigar o crime mas a empresa continua agindo livremente Zero Hora Quarta feira 5 03 08 Manchete de capa Invasoras com face oculta A exemplo de a es em marcos anterio res movimento de agricultoras depreda plantio de eucaliptos da Stora Enso em Ros rio do Sul P g 27 Ronan Dannenberg Depois de destru rem eucaliptos da em presa na Fazenda Tarum centenas de integran tes do movimento resistiram a o de retirada da Brigada Militar que usou balas de borracha e bombas de efeito moral A confus o n o foi a primeira do dia Outro incidente ocorreu s 11h quando a BM tentou furar um bloqueio dos invasores Polici ais sacaram armas e as mulheres amea aram re vidar com golpes de foices e fac es O protesto era contra o plantio de euca lipto considerado ilegal pelo grupo por estar na faixa de fronteira A empresa afirma que est com um processo de autoriza o no Conselho de Defesa Nacional para escritura o da propriedade loca lizada na rea de fronteira A medida necess ria porque Stora Enso estrangeira Como o processo de autoriza o demorado e para evitar que a rea ficasse sem registro as terras foram registradas em nome da empresa brasilei ra de capital nacional Azenglever o que
95. este racioc nio muit ssimo despreparada se gundo que nos acham popula o muito burros e terceiro que as duas s o verdadeiras Optamos pela terceira Adiante No Volume Il Tomo I no item 2 2 3 4 Fauna especificamente Aves l se 85 Geranoaetus melanoleucus guia chilena Considerada amea ada de extin o no Rio Grande do Sul inclu da na categoria Vul ner vel As principais amea as guia chilena no Estado s o a perda de h bitat devido acele rada expans o dos plantios de pinus no Planal to Nordeste e a ca a clandestina BENCKE et al 2003 N o foi poss vel mapear a distribui o potencial dessa esp cie visto que a guia chilena uma ave que possui territ rio amplo e pouco associada a algum tipo espec fico de ve geta o Circus cinereus gavi o cinza Esp cie amea ada de extin o em n vel nacional Uma das principais amea as esp cie a perda de h bitats devido expans o urbana implanta o de atividades agropecu rias e plantio de esp cies arb reas ex ticas BENCKE et al 2003 Sarkidiornis melanotos pato de crista Considerada amea ada de extin o no Rio Grande do Sul estando inclu da na categoria Vulner vel BENCKE et al 2003 As princi pais amea as esp cie no Rio Grande do Sul s o a ca a clandestina e a perda de h bitats atrav s da convers o de banhados v rzeas e margens de rios em reas destin
96. ex plica a pressa do Governo do Estado que com a for a da Brigada Militar desocupou a fazenda Tarum da Stora Enso no mesmo dia em que ela foi invadida por 900 mulheres da Via Cam pesina ter a feira no RS Porto Alegre RS As tr s principais empresas de celulose em atua o no Rio Grande do Sul doaram juntas mais de meio milh o de reais para a campanha da ent o candidata Yeda Crustus ao Governo do Estado Entre elas a empresa finlandesa Stora Enso acusada pelos Sem Terra e ambientalistas de comprar ilegal mente terras na faixa de fronteira para plantio de eucalipto Como foi pro bida sem justificativa a perman ncia da imprensa no local tendo sido os rep rteres afastados 11 km do lo cal do confronto o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul emitiu a seguinte nota 18 www ecoagencia com br index php option content amp task view amp id 3061 amp ltemid 2 120 Nota Oficial Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul denuncia o impedimento por parte da Brigada Militar do exerc cio profissional de jornalistas na cobertura da ocupa o pelas mulheres da Via Campesina da Fazenda Tarum em Ros rio do Sul Rep rteres fotogr ficos e cinematogr ficos fo ram impedidos de registrar a agress o sofrida por mulheres e crian as que estavam na manifesta o inclusive tendo equipamentos profissiona
97. garantir a integridade do grupo e o bem estar dos indiv duos 199 que o constituem Assim o conceito de pessoa moral se aplica ape nas ao sujeito enquanto parte de uma coletividade Nesse particular a tica se tornou uma disciplina cr tico normativa que estuda as normas do comportamento humano me diante as quais o homem tende a realizar na pr tica atos identifica dos moralmente com o bem A an lise do desenvolvimento da ati tude moral da humanidade ao longo do tempo revela um processo de progressiva interioriza o existe uma clara evolu o que vai da aprova o ou reprova o de a es externas e suas conseqii ncias at o julgamento das inten es que servem de base para essas a es A tica nessas condi es submetida ao julgamento da consci ncia O que alguns estudiosos designaram como tica da inten o que j se encontrava no C digo de Sinu do antigo Egito h 5000 anos como por exemplo n o zombar s dos cegos nem dos an es e do Antigo Testamento que pro be que se deseje os bens do pr ximo Secularmente todas as culturas t m elaborado uma por o de mitos religiosos ou n o para justificar suas condutas morais Nos mitos o homem de todos os tempos se refugia para organizar sua vida e ao mesmo tempo dissipar seus medos No Ocidente onde se forjou a cultura judaico crist conhecemos a figura de Mois s que recebeu no monte Sinai as t buas com os dez manda mentos divin
98. gios tribut rios do deserto verde do economista Rodrigo Avila desmistifica mais esta mentira do recolhimento de impostos 2 2 AVCP pela pr pria VCP Ainda remanescente da atividade sindical atuamos repre sentando a ADUFPel na Ag ncia de Desenvolvimento da Lagoa Mi rim ALM Ela atua como institui o voltada para o desenvolvimento da Bacia da Lagoa Mirim lado brasileiro e apoia o desenvolvimento de pequenas propriedades agr colas com menos de 100 ha en volvendo a udagem piscicultura fruticultura irri gada rede de abastecimento urbano dentre outros Al m disso cabe ALM a responsabilidade pela opera o e manuten o da Barragem Eclusa do Canal S o Gon alo pela administra o da Barra gem e do Distrito de Irriga o do Arroio Chasquer ro e pela opera o de parte da Rede Hidrometeoro 4 l gica e de Qualidade da gua do lado brasileiro da Bacia da Lagoa Mirim Mediante convite tivemos a presen a de um engenheiro da VCP que explanou os planos e projetos para o RS Como a ALM uma institui o p blica com reuni es abertas reproduzimos alguns trechos das falas que constam na ata aprovada Plantio morro abaixo Pergunta um dos presentes Por que o plantio realiza do morro abaixo que presenciou processos erosivos em raz o dis so que seria para drenagem e em raz o de outras culturas que n o gosta muito disso Resposta concorda que a
99. insignificante no contexto do semi rido O Projeto de Transposi o segundo consta no 468 RIMA Relat rio de Impacto Ambiental dever abranger no m xi mo a rea de 7 do semi arido Assim mais de 90 do territ rio do semi rido com suas popula es continuar o na mesma situa o de abandono e de indig ncia em que se encontram hoje A po pula o difusa continuar marginalizada do acesso gua Eu moro na cidade de Barra na beira do Rio S o Francisco Se eu caminhar 500 ou 1000 metros na dire o da caatinga eu vou encontrar co munidades que n o t m acesso gua As popula es difusas dos estados por onde o rio passa Bahia Pernambuco Alagoas e Sergipe n o s o servidas de gua E as popula es difusas dos estados do Cear Rio Grande do Norte Para ba ricos em a udes s o A ude do Castanh o no Cear tr s vezes maior que a Ba a da Guanaba ta n o s o e continuar o n o sendo servidas de gua gua temos em abund ncia O que nos falta uma justa equitativa distribui o dessa gua a democratiza o da gua Hoje no Nordeste n o se cobra pela gua bruta Os custos da gua para uso agr cola dizem respeito ao bombeamento da fonte de suprimento at a rea agr cola Com a transposi o vai se pagar muito caro pelo uso da gua transposta Esse fato dever restringir bastante a inser o dos produtos hidro agricolas das bacias recepto ras no mercado globalizado extrem
100. isso a sociedade passa a desenvolver preconceitos In felizmente somos ainda muito fi is a r tulos O preconceito em geral uma atitude constante que antecipa julgamentos do tipo n o sei mas sou contra O pa s vem sendo abalado por uma s rie de con vuls es envolvendo quest es de terra O proble ma fundi rio no Brasil mais grave do que se imagina e mais profundo do que o governo so nha Assim que surgem invas es os homens do poder v o logo falando na necessidade de agiliza o dos processos de desapropria o e assenta mento de colonos Entretanto como se diz n o por a Em sua incapacidade de resolver os macroproblemas o governo federal busca atacar com paliativos para iludir sei l quem O que o governo e toda a sociedade imaginam que dar terras fazer reforma agr ria E n o Na con juntura politico econdmica do Brasil dar terras o mesmo que dar uma enciclop dia a um ndio Ele n o vai saber o que fazer com ela E existem milhares de exemplos desde a cicl pica iniciati va de povoar a Amaz nia com colonos ga chos intentada pela ditadura na d cada de 70 S dar terras sem dar meios n o adianta nada Diante das dificuldades que h d cadas assolam o nosso meio rural at fam lias com tr s ou quatro ge ra es na terra est o igualmente repassando en tregando ou vendendo a troco de banana N o h programas rurais n o h incentivos n o h um
101. j estar atento ao problema outros conselhos e sindicatos parecem ignorar suas responsabilidades representativas Algo importante que o desemprego nesta rea crescente s not cias Helsinque 17 06 2008 Trabalhado res finlandeses demitidos e camponeses sem ter ra brasileiros se converteram em inesperados aliados na luta por seus meios de vida Ambos enfrentam a gigante florestal sueco finlandesa Stora Enso A empresa adquiriu 2 500 hectares de terra no Rio Grande do Sul para plantar eu calipto destinado produ o de celulose e pa pel Isto expulsar camponeses de suas terras e colocar em perigo a produ o de alimentos segundo ativistas A companhia tamb m alvo de cr ticas na Finl ndia onde fechou uma f brica de celulose em abril o que representou demiss o de 200 trabalhadores na pequena ci dade de Kemij rvi Ambiente Brasil O eucalipto que veio do frio 17 06 2008 12h06 Por Linus Atarah da IPS 102 A empresa enfrenta outros conflitos na frente dom stica finlandesa O governo da Fin l ndia acionista majorit rio da empresa com 37 se recusou a intervir quando a dire o de cidiu fechar a f brica de Kemjarvi Infelizmen te existe agora um governo de centro direita e sua pol tica de n o intervir nas empresas con troladas pelo Estado disse IPS Juha Pikkarai nen lider do Massaliike grupo de trabalhadores demitidos formado para lutar contra o fecha mento
102. meio de conserva o e crescimento do pa trim nio familiar A pluriatividade 4 e o trabalho externo dos membros da fam lia n o representam necessariamente a desagrega o dessa agricultura mas pode constituir elementos positivos com a qual a pr pria fam lia pode contar para viabilizar suas estra t gias de reprodu o presentes e futuras WANDERLEY 1995 apud CARVALHO 2005 p 31 32 Para Carvalho 2005 as express es agricultura familiar pequeno produtor rural e pequenos agricultores adquiriram desde o in cio da d cada de 1990 conota es ideol gicas n o porque imprecisas ou insuficientes para dar conta da diversidade de for mas sociais de reprodu o das unidades de produ o extra o cen tradas na reprodu o da vida familiar presentes e em desenvolvi mento no pa s mas sobretudo porque foram disseminadas no in terior de um discurso te rico e pol tico que afirmava a diferencia o e o fim do campesinato em duas categorias aquela que seria transformada em empresas capitalistas pelo desenvolvimento das 144 Entendemos a pluriatividade como a combina o de trabalhos agr colas com trabalhos n o agr colas mesmo que este ltimo se origine do anterior 320 for as produtivas e aquelas que se proletarizariam ou permaneceri am dependentes de apoios sociais das pol ticas p blicas A revivifica o dos conceitos de campon s e campesinato prop e resgatar e afirmar a perspec tiva te rica da
103. micos criam r tulos e axiomas capazes de lhes permitir um tr nsito livre e superveniente em todas as cir cunst ncias T o nefasto quanto os interesses econ micos a desin forma o da sociedade que apenas v aquilo que os meios de co munica o geralmente comprometidos com esquemas escabrosos querem que seja visto Pior mesmo que as duas distor es anteriores a falta de solidariedade de alguns crist os que mesmo perfilados a movimentos e associa es pastorais ainda n o se deram conta de 116 A crise da tica op cit 225 que no fundo tudo trata se de uma quest o de solidariedade hu mana de caridade crist e de discernimento social A quest o agr ria no Brasil proveniente dos reflexos da revolu o industrial Muitos homens do campo e tamb m peque nos empres rios urbanos foram marginalizados pela ado o indis criminada das m quinas em substitui o m o de obra humana Expulsos do campo desempregados e sem op o para seu trabalho manual eles v o encher corti os periferias favelas E um fen me no dram tico cujas consequ ncias desafiadoras por certo frustram as previs es desenvolvimentistas dos governos O homem cria a m quina e os sistemas e torna se a primeira v tima deles O pro gresso sem planejamento reverte a m dio e longo prazo como uma amea a A Am rica Latina e igualmente o Brasil possui uma das maiores extens es de terra agricultur veis do planeta
104. multicolori dos plantio de mudas de rvores e flores em pra as e avenidas du rante eventos ou efem rides uso de papel reciclado em gabinetes oficiais s o procedimentos politicamente corretos e contam pontos e eventualmente votos junto ao povo Afinal a causa verde est na moda Estimule e ap ie legisla o ambiental complexa e imprati c vel com todos os meios dispon veis Isto divide o Movimento Ecol gico desacredita o Estado ao congestiona a burocracia este ltimo aspecto parece contradit rio mas lembre se que nosso lobby junto ao Executivo possibilitar contornar este gargalo quando for conveniente Mais importante um cen rio estatal confuso ajuda a convencer a popula o de que qualquer mudan a ou avan o nas institui es p blicas improv vel e at imposs vel Com isto ganha for a a proposta do Estado M nimo na pr tica o Estado Fra co o para so na Terra 25 Justi a Mova a es legais dissuasivas contra indiv duos ou grupos que defendam quest es socioambientais mesmo que n o haja chance de ganhar a causa No caso de sua empresa ser r n o deixe por menos contrate as melhores e mais famosas bancas de advoga dos Defenda vigorosamente seu direito inalien vel de adquirir fa bricar e vender qualquer bem ou produto independente de quem ou quantos possam se sentir prejudicados Esta a ess ncia da ver dadeira economia de mercado e o esp rito dos tempos moder
105. no contexto da re forma agr ria ga cha se deveu ao fato de que a maior parte daquela rea cerca de 160 hectares estava ocupada por tocos de eucalipto que impediam trabalhos mecanizados dificultavam o trabalho ma nual e cujos rebrotes n o possu am valor comercial A dificuldade 165 Processo de doa o formalizado em 18 de setembro de 2006 pelo Procurador chefe da Fazenda Nacional no RS Jos Diogo Cyrillo da Silva e Mozar Artur Dietrich Superintendente do INCRA e publicado no DOU em 20 09 06 166 Posteriormente a mesma rea foi oferecida a dez fam lias acampadas em Uruguaina que n o aceitaram e continuam aguardando ainda hoje oportunidade de assentamento 375 para obter renda m nima compat vel com suas necessidades deter minante na decis o daquelas fam lias impactou de forma decisiva sobre a vis o dos t cnicos do INCRA relativamente ao programa de fomento florestal divulgado pelas papeleiras Levantamentos realizados com vistas recupera o da rea dos Tocos mostraram que os custos da destoca e do enlei ramento alcan ariam valor m dio considerando duas tomadas de preco R 385 660 94 aos quais deveriam ser acrescidos R 156 000 custo m nimo para retirada do material Portanto mesmo sem levar em conta investimentos em re cupera o da estrutura e fertilidade do solo constatava se que os re s duos das lavouras de eucalipto descaracterizam a tal ponto a rea explorada por aquela
106. no mundo a moral crist que nada mais que o seguimento a alguns preceitos univer sais a partir dos seis dias da Cria o quando Deus antes de reco mendar ao homem que dominasse a terra e zelasse por ela cf Gn 2 15 viu que tudo era muito bom cf Gn 1 31 Dali para a fren te a maioria dos textos enfoca o cuidado a miseric rdia e a aten o S o in meros e ricos os textos das Sagradas Escrituras contra a 211 opress o a gan ncia e a exclus o dos mais fracos Em todos h ad vert ncias em favor da tica da miseric rdia 212 A terra n o poder ser vendida para sempre porque ela me pertence e voc s s o para mim h spedes e posseiros Lv 25 23 A cada dez anos no ano do jubileu o comprador liberara a propriedade para que esta volte ao seu pr prio dono Lv 25 28 N o fa am acep o de pessoas no julgamento escutem de maneira igual o grande e o pequeno Dt 1 17 N o roube Dt 5 19 N o deseje para voc a casa de seu pr ximo nem o campo nem o escravo nem o boi nem o jumento nem coisa al guma que lhe perten a Dt 5 21 O Senhor faz justi a ao rf o e vi va e ama o migrante dando lhes p o e roupa Dt 10 18 N o explore um assalariado pobre e necessitado Pague lhe o sal rio justo porque ele pobre e sua vida depende disto Dt 24 14 15 Ha quem d generosamente e sua riqueza aumenta ainda mais H quem acumula injustamente e acaba na mis ria Pv
107. nos campos da campanha e nos campos de cima da serra j foi utilizada no s culo 18 como met fora para um territ rio submeti do aos interesses econ micos e pol ticos de grandes propriet rios rurais que preferiam usar a terra de forma extensiva com pouca gente e muitos animais pastoreando em campos quase sem fim A famosa frase do ingl s Thomas Morus as ovelhas comem os ho mens poderia ser parafraseada no Rio Grande do Sul para as va cas comem os homens Deserto foi a palavra utilizada no s culo 18 pelo coronel portugu s Francisco Jo o Roscio para retratar a realidade da ocupa o dos campos riograndenses na forma de imensos latif ndios A vis o do militar fazia sentido se considerarmos que os povos indi genas que havia poucas d cadas antes circulavam livremente pela regi o foram praticamente eliminados pelos ex rcitos ib ricos e o territ rio apossado por poucos latifundi rios dando origem a um territ rio de baixa densidade demogr fica sem gente para recrutar e sem alimentos para abastecer as tropas O relat rio de 1785 bas tante claro As terras fechadas ou terminadas entre as raias declaradas nesta rela o todas est o povoadas mas todas desertas Cada morador n o se con tenta com poucas l guas de terra entendendo 140 que todas lhe ser o precisas ainda que s se servem de uma insignificante parte junto sua cabana e por isso ainda que toda a campanha est deserta todos os
108. o alcoolismo um caminho comum para quem perde suas ra zes O modelo de consumo que justificaria as monocultu ras arb reas uma das principais causas da insustentabilidade Um aspecto que demonstra a insustentabilidade do modelo silvicultural industrial por exemplo no caso da celulose que grande parte do produto vai para exporta o sendo que a empresa Aracruz exporta 98 de sua produ o http www global21 com br materias materia asp cod 16049 amp tipo noticia amp print true A pro du o de pasta de celulose para fabricar papel em outras partes do mundo ou seja agrega valor fora e deixa aqui os danos ambientais para suprir uma produ o grandiosamente absurda de papel rela cionada a um consumo crescente de outros produtos associados Muito papel utilizado em uma montanha de propagandas im pressas com o uso exagerado de cores o que representa um maior uso de tintas poluentes em jornais ou folhetos de propaganda des cart vel Os jornais dominicais por exemplo s o constitu dos em 2 3 de material produzido para propaganda nem sempre lida A diminui o de consumo n o interessa ao modelo o que acarreta uma necessidade de cada vez mais produ o para um consumo tamb m cada vez maior A reciclagem n o d conta do aumento exponencial da demanda induzida O carro chefe de tudo isso o modelo consumista produtivista da sociedade moderna que ainda n o se deu conta de que a mudan a clim tica glob
109. o Movimento das Mulheres Camponesas da Via Campesina pois elas exerceram o direito de suas cidadania pelas pr prias m os da mesma forma como j fora feito na ndia ndia onde se cunhou a express o Silvicultura Social que infelizmente uma palavra desconhecida nas escolas e faculdades de engenharia florestal deste pa s por interesse servil de lacaios Quando os poderes n o respeitam as leis cabe ao cidad o evitar a Trag dia das Terras Comuns de Garret Hardin Ao con tr rio devemos enaltec las agradec las respeit las e orgulharmo nos O setor que mais tem trabalho escravo no Estado do Rio Grande do Sul o setor de plantio de eucalipto e sua Alteza Real o respons vel mas que isso sabe o por qu O fil sofo Jos Mart ensinou Se queres o debate prepara te N s ousamos avisar Mas n o seja ing nuo 311 O desafio do ambientalismo n o se reduz a tornar sustent vel um ou outro modelo a sociedade moderna Isto secund rio frente a necessidade de nutrir o homem contempo r neo com as viv ncias dos her is gregos e os m sticos sufis quando a vida era um campo de amor luta e respeito sincr tico e mut vel entre os deuses os homens e a natu reza Depois de completado o seu ciclo de forma o o ambien talismo cumpre sua miss o hist rica morrendo como projeto ou utopia da modernidade renascendo como aventura Atendendo a Jos Mart em 2005 publicamos a Cartilha do Eucali
110. o comandante que sabedor da ocupa o tomou a iniciativa da a o levando sua tropa e equipamentos Ou foi ao local obedecendo ordens A Brigada Militar recebe or dens do chefe de governo que a governadora Z E importante salientar que interdito proibit rio n o au toriza a pancadaria Uma for a policial quando trava confronto com uma manifesta o popular deve estar bem treinada para antes de tudo ordenar tais manifesta es como tamb m devidamente educada para saber como e quando usar adequadamente seu pode rio de for a mas n o o seu poder b lico Ao retirar os rep rteres da rea j antecipava claramente as suas inten es de brutalidade Tra 122 tar mulheres com bombas de efeito moral balas de borracha c es cavalos sabres empregar for a notadamente desproporcional Os que desejarem assistir um pouco do que foi o ato po dem acessar os endere os no rodap Um ltimo fato por demais escandaloso deve ser ressaltado o uso de uma empresa laranja ser destaque de manchetes jornalis ticas e a Stora Enso assumir publicamente Jornais lan arem m os da noticia justificativa e apoiando a abertamente esquecem os es c ndalos brasilienses da mesma t cnica do uso de laranjas que eles exploram e condenam para vender suas edi es Nem a finlan desa Stora Enso nega o fato pelo contr rio explica tergiversando como desrespeita a Constitui o Federal e o Minist rio
111. o n o estaria contribuindo para a solu o do problema pelo contr rio dividiria ainda mais Em 2007 fomos convidados para falar num grupo que se reunia em Porto Alegre e tamb m debatia este problema dos euca liptais Mais tarde veio denominar se Movimento Ga cho em De fesa do Meio Ambiente MoGDeMA que n o tem por objetivo ser mais uma ONG mas t o somente um grupo apartid rio que busca unir e congregar todos os que defendam o nosso RS respei tando e mantendo suas particularidades e individualidades Em Pelotas com o nosso afastamento do Grupo de Traba lho em Ci ncia e Tecnologia da ADUFPel continuamos reunindo nos agora compondo uma parcela do MoGDeMA e insistiamos que estas atividades n o poderiam ficar restritas capital Propuse mos e realizamos uma primeira a o de interioriza o deste gru po que aconteceu em Pelotas Efetivou se um debate na UFPel no anfiteatro da Faculda de de Agronomia Eliseu Maciel Com p blico composto funda mentalmente por alunos mas tamb m com pessoas vindas inclusive da cidade de Rio Grande falaram os professores Ludwig Buckup UFRGS e os professores da UFPel Wilson Alves de Oliveira apo sentado cujo anfiteatro leva o seu nome e T nia Beatriz Gamboa Ara jo Morselli Diretora da Faculdade de Agronomia O evento seguinte de interioriza o ocorreu na cidade de S o Sep cuja organiza o coube ONG ECOLAJE A o Lajeado do Moinho Ao fi
112. o que importa n o a ver dade mas a verossimilhan a E falar bonito ajuda uma barbarida de Procrastine o inevit vel Aprenda aqui tamb m com ind s tria do tabaco que se mant m por mais de 40 anos desde os pri meiros estudos sobre c ncer e cigarro e continua faturando alto 22 Para tanto utilize se da filantropia em doses maci as apoie as artes e os esportes crie escolas e pague bolsas de estudo para estudantes pobres adote uma pra a e um atleta Para muitos destes seu apoio pode se tornar imprescind vel ser o seus marqueteiros eternos No mbito do Meio Ambiente patrocine principalmente o plantio de rvores e distribuia mudas sempre que puder Muitas mudas Cubra a cidade com o verde das mudas de rvores Sementes n o ajudam muito Quando fatos pol ticos sociais ou econ micos contr rios ao seu neg cio surgirem contra ataque insuflando na imprensa lo cal a etiquetagem dos cr ticos com clich s ecochatos catastrofistas desocupados profetas do Apocalipse xiitas quimic fobos neohi ppies naturebas ou simplesmente burros O Executivo Dentro do poss vel mantenha boas rela es com os rg os ambientais do Estado em todos os n veis Na linha da filantropia e responsabilidade social al m das iniciativas indicadas acima co patrocine eventos festas a produ o e distribui o de calend rios carregue nas cores e imagens da Natureza agendas canetas e
113. ordem econ mica O resto bagun a Aquelas mulheres j tinham sido julga das de antem o e consideradas culpadas por um sistema judicial comprometido que alberga interesses de alhures mas n o nacio nais Que tempos estes em que os advogados aprendem a tergi versar na defesa de clientes que pagam bem e ju zes que aplicam os rigores e imposi es da lei ao povo que deveria ser protegido mas n o t m a coragem de aplicar as mesmas exig ncias para os ricos e poderosos O solo p trio n o deveria servir de abrigo aos brasileiros Abaixo os sem terra baderneiros esfomeados vida tranquila s lavouras de eucalipto protegidas pelo poder econ mico Esta mulherada de alt ssima periculosidade V que elas mostrem e conven am as pessoas que esta ordem econ mica rei nante um privil gio para poucos V que as pessoas percebam que est o sendo enganadas V que este neg cio de se revoltar contra a opress o tenha adeptos Um perigo 124 Siglas ADUFPel Associa o de docentes da Universidade Federal de Pelotas AGAPAN Associa o Ga cha de Prote o Ambiental ALM Ag ncia de Desenvolvimento da Lagoa Mirim BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social DAAD Deustche Akademische Austauschdienst EIA Estudo de Impacto Ambiental FDMS Funda o Delfim Mendes da Silveira FEPAM Funda o Estadual de Prote o Ambiental FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador GTC amp T
114. os ndices de crescimento despencaram e os de pobreza dispararam na maioria dos pa ses da regi o Al m da transfer ncia do super vit do Terceiro Mundo para os pa ses capitalistas des envolvidos e dos trabalhadores para o capital as pol ticas de ajustes estruturais trouxeram uma mudan a nos custos de reprodu o do trabalho do Estado para as fam lias e dentro das fam lias do homem para a mulher DEERE amp LE N 2002 p 30 31 141 No caso da Am rica Latina h um volume crescente de evid ncias demonstrando que a mulher tem maior probabilidade de colocar qualquer renda que receba individualmente no fundo comum para o benef cio da fam lia O homem tem maior probabilidade de gastar parte de sua renda em desejos pessoais especialmente bebidas alco licas e fumo contribuindo com apenas uma parte de seus ganhos para o fundo da familia DEERE amp LEON 2002 142 Segundo dados do Minist rio do Desenvolvimento Agr rio os agricultores familiares represen tam 85 2 do total de estabelecimentos ocupam 30 5 da rea total e s o respons veis por 37 9 do Valor Bruto da Produ o Agropecu ria Nacional recebendo apenas 25 3 do financia mento destinado agricultura Apesar de considerar o conceito agricultura familiar como insufici ente os dados dispon veis referem se a esta categoria anal tica 318 Ao contr rio da economia ortodoxa em todas suas varian tes que percebe o comportamento humano em rela
115. os erguidos e olhos mirando o futuro que almejamos para o nosso Brasil queri do Um futuro onde todos todos sem exce o de ningu m tenham p o para comer gua para beber terra para trabalhar dignidade e cidadania Nosso planeta nossa casa nossa ben o Dom Frei Luiz Fl vio Cappio OFM Bispo Diocesano de Barra BA 14 Aspectos Introdut rios O Guia da Corpora o Verde Carlos Gustavo Tornquist A iniciativa de editar uma publica o com uma vis o criti ca sobre o projeto de Governo que vem incentivando a expans o da silvicultura sobre o Pampa extremamente oportuna vers o ofi cial sobre este programa eleva o a condi o de redentor da mal fa lada Metade Sul do estado Falta a an lise ampla e profunda e especialmente independente N o como negar que os interesses corporativos t m enorme peso nesta conjuntura politico econ mica Fatos recentes na Prov ncia especialmente ap s a posse do atual Governo que j vinham se delineando desde o in cio de 2005 fizeram me lembrar de uma newsletter americana sobre resi duos t xicos e contamina o ambiental na qual era apresentado o resultado de um interessante exerc cio mental proposto aos leito res se colocar no lugar dos executivos e spin doctors das corpo ra es no trato das quest es ambientais imaginar quais os argu mentos e as estrat gias utilizadas para manter o status quo sem di lema de consci ncia escapar da
116. os processos estavam apensados os documentos comprobat rios da nossa den ncia E como resultado final da audi ncia p blica pode se di zer que 1 A dire o da FEPAM n o esbo ou a m nima rea o e deu trangi ila continuidade ao espet culo 2 Ratificando a teatralidade do evento a dire o da FE PAM n o explicou ou publicou qualquer nota ou esclarecimento sobre as denuncias por n s apresentadas 99 3 O evento serviu somente para materializar o apoio do Governo do Estado FEPAM ao EIA RIMA da VCP alcan ando o imagin rio da cria o de uma Unidade de Conserva o do Pam pa 4 Continua o apoio da imprensa comercial riograndense ao projeto da VCP 5 O atual o Secret rio do Meio Ambiente assumiu para apoiar as papeleiras 6 Confirma que as Audi ncias P blicas foram encena es encaminhadas fantasiosamente para atender legisla o 7 J n o se fala mais nas tais audi ncias Elas definham no esquecimento e exaurem se pela omiss o do Estado e Judici rio que n o lhes d o conseqii ncia 8 Continua o R sendo vampirizado por milh es de rvo res plantadas ilegalmente que servem para aumentar a fortuna de quem j tem cujas ra zes sugam nossa gua nossos nutrientes nos sa energia nossa tradi o 10 A gera o de empregos A empregabilidade sempre apresentada como um dos pilares do projeto Milhares de empregos ser o gerados bradam
117. outro e brutalmente destratada pelo governo do Estado N o pretendemos historiar fatos mas lembramos que logo ao assumir a governadora indicou uma amiga de 20 anos como Secret ria Estadual do Meio Ambiente Foi pouco para a press o feita pelas papeleiras que desgostosos com a demora na libera o de licen as nomearam pessoa de sua confian a n o s para este cargo como tamb m para a dire o da FEPAM Ali s o Diretor Presidente da FEPAM saiu por que cometeu o crime de ter auto rizado a publica o do Zoneamento Ambiental elaborado pelos t cnicos do rg o As novas dire es SEMA Secretaria de Estado de Meio Ambiente FEPAM empresas agora entrosadas formam um tra tor administrativo levando de rold o tudo o que lhes obstaculiza va O encaixe tal que em muitas situa es n o se distingue quem quem quem fala por quem As licen as qualquer licen a s o obtidas com a agilidade que os neg cios necessitam mas n o com crit rios t cnicos que a prud ncia e bom senso exigem E isto comemorado Mesmo cientes de graves den ncias como no EJA RIMA da VCP e a amplia o da f brica da Aracruz a SEMA e FEPAM nada fazem para averigu las Nem disfar ar Pior segundo transpa 70 rece na imprensa os que seguem o princ pio da precau o quanto ao meio ambiente sofrem san es Um primeiro exemplo RS Fepam descumpre lei e beneficia Aracruz Celulose
118. p 303 151 gens floresta como fen meno importante no processo de ocupa o e apropria o do solo e da forma o da estrutura agr ria do Rio Grande do Sul Este tema foi objeto de um estudo cl ssico realizado em 1955 pelo ge grafo Nilo Bernardes Em Bases Geogr ficas do Povoamento no Estado do Rio Grande do Sul Bernardes observou que correlacionando se estas diferen as de paisagem com as densi dades demogr ficas o resultado chocante Em poucos quil me tros passa se de uma rea de 30 ou 40 habitantes por quil metro quadrado para outra de 3 ou 5 por exemplo Uma estat stica com dados do ano 1900 revela com nitidez as diferen as demogr ficas entre os munic pios de origem pastoril e os originados das col nias de imigrantes Alguns munic pios da campanha apresentavam ndices 3 18 hab km em Santana do Li vramento 4 07 hab km2 em Bag e 2 45 hab km em Alegrete muito abaixo dos n meros de Caxias do Sul 23 41 hab km2 de Santa Cruz do Sul 11 64 hab km e de S o Leopoldo 23 81 hab km2 Estes dados estat sticos revelam que a coloniza o resol veu com sucesso o problema da baixa densidade demogr fica re clamada durante d cadas pelas autoridades locais Em 1950 de acordo com os dados organizados pelo ge grafo Nilo Bernardes a zona da campanha possu a uma densidade demogr fica m dia de apenas 3 08 habitantes por quil metro qua drado na regi o dos campos do nordeste Vacaria S o Francisco
119. para uso na agricultu ra intensiva dita moderna e que teve sua intensifica o a partir da revolu o verde al m de acentuar as distor es sociais amea a a sustentabilidade dos sistemas de produ o e da vida A gest o ade quada dos recursos naturais e da biodiversidade neste contexto fundamental para a seguran a alimentar e ambiental das gera es futuras As perspectivas para os pr ximos anos apontam para o aproveitamento sustent vel e inovador da biodiversidade conside rando se as caracter sticas regionais e locais das condi es clim ticas e dos recursos naturais necess rios para a produ o de produtos di ferenciados com maior valor agregado O reconhecimento dos sa beres locais a preocupa o ambiental a diversifica o da matriz produtiva a adapta o de culturas e de sistemas de produ o aos estresses bi ticos e abi ticos o aprofundamento dos estudos de mi nimiza o de riscos via o zoneamento pedoclim tico das principais culturas regionais a consolida o de bases cient ficas para a transi o de formatos tecnol gicos o desenvolvimento de novas rotas para a produ o de insumos s o temas atuais e que dever o perme ar os f runs locais e regionais de discuss o Manter se na vanguarda do conhecimento cient fico faz parte do contexto como estrat gia para promo o de avan os tecno l gicos e da inova o Da mesma forma o uso de ferramentas de biotecnologia avan ada per
120. parceira Nos contratos VCP FDMS tr s fatos repetiam se nos 15 documentos Primeiro a obrigatoriedade de sigilo de inten es e que s fosse publicado o autorizado pela VCP ou seja o que n o interes sava VCP n o seria publicado Segundo que nas pesquisas desenvolvidas n o constavam o prop sito da elabora o do EIA RIMA jamais citam este fato sendo ent o estudos isolados que em nenhum momento encadeavam se para conceber o estudo em quest o Terceiro que os professores que desenvolveriam os estu dos ali designados n o haviam assinado qualquer documento Para n s ficou claro que a VCP havia se afastado dos com promissos com a FDMS ao citar que a UFPel era part cipe do EIA RIMA 81 Inquietava nos saber se as outras institui es haviam real mente participado do EIA RIMA Na busca destas respostas telefonamos diretamente para o Reitor da FURG e dele obtivemos a autoriza o de acesso aos do cumentos contratuais entre esta universidade e a VCP Ali s n o poderia ser de outra forma uma vez que s o contratos p blicos Nestes via se que a VCP estava representada pela companhia Jaakko Poyry o maior provedor do mundo de servi os de consul toria e engenharia ao setor florestal com opera es em mais de 30 paises inclusive o Brasil Na primeira p gina do contrato lia se Proposta comercial para a elabora o de um Estudo de Im pacto Ambiental e Relat rio de Impacto Ambiental
121. particu 362 laridades do ambiente mostrando se neste quesito mais qualifica dos e mais eficientes do que o segmento empresarial Os rebanhos leiteiros por sua vez dependem das pastagens e lavouras associadas que asseguram suplementa o alimentar nos per odos onde os campos escasseiam Trata se em todos os casos de plantas de pe queno porte com ra zes superficiais que dependem de len is fre ticos pouco profundos Estudos gt apontam para dezenas de esp ci es de forrageiras nativas com import ncia econ mica reconhecida e sugerem a exist ncia de mais uma centena de outras ainda n o ple namente avaliadas que se articulam com a fauna e o restante da flora dos campos do Pampa formando aquele sistema complexo Cabe neste ponto uma quest o simples como as pastagens de que dependem os rebanhos que d o sustenta o agricultura familiar concorrer o por gua com os eucaliptos nas condi es de escassez de chuva t picas da regi o da campanha Por que motivo a regi o do Pampa teria se especializado desde a pr hist ria em esp cies de pequeno porte Por que motivo quando chove e n o queremos nos molhar corremos para baixo das rvores A maior parte da chuva que cai em reas cobertas por vege tais de grande porte n o atinge o solo e n o alimenta os len is fre ticos que tendem a se aprofundar tornando se acess veis a plantas com ra zes de grande porte Quando a gua que chega ao s
122. perdi dos atrav s dos processos de eros o superficial e lixivia o que ocorrem ao longo da rota o completa do povoamento Soma se a isso a lenta decomposi o da serrapilheira a qual sofrer no caso das monoculturas um ataque diferenciado da fauna ed fica que de ver desenvolver nichos espec ficos para a ocorr ncia do processo desde que parte dos nutrientes incorporada manta florestal alte rando a capacidade de nutri o dos organismos envolvidos modifi cando a cadeia tr fica fazendo com que sobrevivam apenas aqueles mais resistentes que v o tentar formar uma nova cadeia que prec ria far com que os organismos se tornem em denominadas Pra gas Desse modo qualquer monocultura em larga escala de produ o poder diante de um manejo de solo e de cultura inadequados provocar preju zos muitas vezes irrevers veis ao ambiente Do exposto est claro que a convers o dos res duos vege tais e animais em humus pode ser atribu da a fauna ed fica e aos processos fisico quimicos envolvidos que s o acelerados pela ativi dade dos diferentes organismos que atuam A fun o dos micror ganismos n o pode ser subestimada embora estes estejam condici onados aos conte dos de umidade que s o criados pela fauna edafi 355 ca para a atividade destes atrav s de seus excrementos Logo ne nhum grupo de organismos independente em suas opera es de vendo a comunidade ser mantida Cabe salientar q
123. planta o n o fosse morro abaixo mas o motivo seria a facilidade da colheita que isso moti vo de diverg ncias internas isso vai constar na licen a P O Presidente disse que mant m a preocupa o com o sistema de plantio morro abaixo que o Comit poderia encami nhar essa preocupa o no sentido de que isso seja alterado e que a Justificativa da facilidade da colheita pela m quina inaceit vel que o sistema agro silvopastoril fosse conduzido de forma a evitar a eros o e ser manejado de modo sustent vel R O palestrante respondeu que concordava mas que con tinuaria sendo dessa maneira Morte de animais silvestres P o pessoal de fora os produtores rurais estava no tando que muitos tatus apareciam mortos e que isso seria atribu do ao veneno para formiga 43 R Os tatus poder o ter problemas por conta dos venenos que s o postos para matar as formigas mas ainda n o existe consta ta o v o contratar especialistas para trabalhar com a extin o das esp cies Consumo de gua P um dos presentes Leu no livro do Prof W lter e na revista do CREA que ele mant m a posi o de que o consumo de gua na silvicultura reduz a disponibilidade h drica das microbacias de 15 a 20 que alerta ao Comit sobre as culturas que s o grandes consumidoras e recursos h dricos que pelo EIA RIMA ha veria pontos complicados R Paula Lima consultor da VCP sob
124. pois esta obra inequivocamente benefi ciaria o homem do campo Na sa da fomos chamados por uma rep rter da Assembl ia querendo saber o que era esta tal de Federeca Recomendamos que ela falasse com o deputado estadual da regi o pois imaginava que ele teria algo a acrescentar 9 4 Apresenta o do EIA RIMA da VCP Na entrada do local do evento encontramos o forte esque ma de seguran a de sempre com policiais do Batalh o de Choque revistando todos e a presen a massiva de trabalhadores da VCP e da For a Sindical manifestando se em defesa da empregabilidade Lembramo nos do filme Eles n o usam black tie No caminho um corredor com v rias mesas ocupadas por universit rios tentando fazer o seu trabalho sic pedindo nomes e entregando mimos uma sacola pl stica com propagandas da empresa e um bloco com al vio vimos que n o tinham colares e espelhinhos 93 No audit rio viam se cadeiras forradas de branco t mu los branco por fora um palco com ilumina o impec vel bem montado som harmonicamente distribu do em v rias caixas gua mineral vontade gar ons paramentados para a mesa dos traba lhos Tudo bem planejado no teatro mas uma pe a mal escrita te ria sido o escritor e dono da VCP o autor Uma das primeiras palestrantes foi a senhora Ana Pellini a Diretora Presidente Publicit ria da FEPAM que elogiou o trabalho da VCP pela sua alt ssima qualidade po
125. realidade Em nossas rela es cotidia nas estamos sempre diante de problemas do tipo Devo sempre di zer a verdade ou existem ocasi es em que posso mentir Ser que correto tomar tal atitude Devo ajudar um amigo em perigo mes mo correndo risco de vida Existe alguma ocasi o em que seria cor reto atravessar um sinal de tr nsito vermelho Abrimos com uma quest o instigante Os soldados que ma tam numa guerra por exemplo podem ser moralmente condenados por seus crimes ou est o apenas cumprindo ordens Tudo isto faz parte do grande debate tico que envolveu a humanidade desde suas origens Estas quest es nos colocam diante de problemas pr ticos que aparecem nas rela es reais efetivas entre indiv duos S o pro blemas cujas solu es via de regra n o envolvem apenas a pessoa que os prop e mas tamb m a outra ou outras pessoas que poder o sofrer as consegu ncias das decis es e a es conseqti ncias que po der o muitas vezes afetar uma comunidade inteira Um dos grandes clamores da vida moderna a quebra dos paradigmas ticos Embora o comportamento tico n o seja a pr ti ca usual na evic o de algum direito a primeira cl usula que se in voca a da tica o caso do latifundi rio que expropria terras de posseiros e reclama quando movimentos populares nas mesmas guas invadem suas terras O homem no dizer do fil sofo E Husserl 1938 o cria dor da fenomenologia um ser no mundo
126. rio ap s o Acordo com o FMI em 1998 Este aumento na carga para pagar a d vida se d atrav s do aprofundamento deste modelo de tributa o injusto e ocorre ao mesmo tempo em que se concedem grandes privil gios fiscais aos setores mais ricos especialmente ao grande capital e aos exportado res Carga Tribut ria Brasileira Uni o Estados e Munic pios do PIB i Acordo com o FMI zZ a o ouperavit Primano 3 o amp 5 2 q D k o Oo ONO ODOOD CNT OON SS os 9aS0o0o000000606006 SS So So SoSo ooo oc co rrr Tr TFT NNN NNN ON ON Fonte SRF Banco Central Confaz Elabora o Auditoria Cidada da D vida Considerou se a nova s rie do PIB divulgada pelo IBGE em mar o de 2007 3 concentra o das receitas na esfera federal A necessidade de a Uni o realizar super vit prim rio leva concentra o das receitas na esfera federal Isto se deu atrav s da institui o ou aumento das chamadas contribui es n o reparti 130 das com estados e munic pios Os eventos que mais concorreram para isso foram a cria o da CPMF Contribui o Provis ria sobre Movimenta o Financeira em 1997 o aumento da al quota da COFINS Contribui o para o Financiamento da Seguridade Soci al de 2 para 3 em 1998 a cria o da COFINS Importa o em 2004 al m da cria o da CIDE em 2002 O gr fico a seguir mostra o resultado deste proces
127. rio P blico Federal firmaram acordo pelo qual a empresa usaria os 11 mil hectares para plantar eucalipto pagando aos ndios uma indeniza o por 20 anos O vice presidente destacou ainda que A Constitui o prev que as terras ind genas s o inalienaveis N o podem ser vendidas trocadas ou alugadas e esse acordo deve ser re visto A empresa sentindo se atingida por acusa es esteve envol vida em um contra ataque infeliz sendo acusada de ter espalhado cartazes preconceituosos contra essas comunidades que resistiam s monoculturas arb reas em 2006 Al m disso a empresa Aracruz promove farta propaganda nos grandes meios de comunica o jornal r dio e televis o tanto do Esp rito Santo como no Rio Grande do Sul dando destaque s poss veis vantagens das mono culturas arb reas do ponto de vista econ mico social e ambiental sem considerar qualquer preju zo sociedade ou ao meio ambiente Outro fato que denota o acentuado Jobby da silvicultura foi o que aconteceu nas elei es de 2006 no Rio Grande do Sul onde a em presa despendeu R 908 275 88 de doa es para 70 candidatos in 281 cluindo dois ex secret rios da Secretaria Estadual de Meio Ambiente SEMA RS do PSDB que exerceram a pasta entre 2004 e 2006 O valor total somado as doa es das empresas Votorantim e Strora Enso alcan ou 1 360 milh es de reais Devido a todas estas quest es muito preocupantes decor rentes do forte lobby do setor da s
128. s o ricos na f na palavra e na ci ncia tornem se tamb m ricos na generosidade Voc s conhecem a gra a de Nosso Senhor Jesus Cristo que sendo rico se fez pobre por todos a fim de enriquec los com sua pobreza Pois n o se trata de aliviar os outros custa da pobreza de voc s mas que com equidade a fartura de voc s supra a car ncia dos outros para eles por sua vez ali viarem a pen ria de voc s pois est escrito Nem quem muito recolheu tinha em abundan cia nem quem pouco recolheu sentiu falta cf 2Cor 8 7 15 213 Algumas deturpa es ocorrentes O grande moralista espanhol Pe Marciano Vidal fala de preciativamente em moral de situa o 105 que nada mais do que um casu smo do tipo cada caso um caso Isto ocorre em ay a Ea v rias atividades e mais notadamente na chamada tica profissio nal Muitos autores definem a tica profissional como sendo um conjunto de normas de conduta que dever o ser postas em pr tica no exerc cio de qualquer profiss o Seria a a o reguladora da ti ca agindo no desempenho das profiss es fazendo com que o pro fissional respeite seu semelhante quando no exerc cio da sua profis s o At hoje existem diferentes tipos de morais como as mo rais de classe e inclusive numa mesma sociedade podem coexistir v rias morais j que cada classe assume uma moral particular Nes se fen meno situa se a tica profissi
129. s a es antr picas como a introdu o de esp cies ex ticas e intensifica o e manejo inadequado de sistemas de produ o 403 r E importante salientar as profundas transforma es eco n micas sociais e ambientais observadas na regi o sul com o ad vento dos assentamentos da reforma agr ria Inseridos em regi es de baixa densidade demogr fica onde predominavam sistemas pro dutivos pouco diversificados os assentamentos est o modificando a estrutura fundi ria e a matriz produtiva o que demanda um novo olhar e a formata o de tecnologias apropriadas a essa nova reali dade Mesmo considerando a antropiza o observada nos bio mas estes apresentam uma biodiversidade extremamente rica e di versificada e trazem em seu contexto uma cultura e um conheci mento tradicional acumulado que os qualificam e criam possibili dades nicas de diferencia o A es pertinentes neste sentido pos sibilitar o a valora o e valoriza o destas caracter sticas em v rios segmentos culturais e produtivos locais a partir de qualidades socialmente constru das Espa o territorial tradi o amp inova o O estado da arte da inova o est diretamente vinculado aos movimentos da sociedade em todas as suas dimens es Uma percep o mais pr xima e clara destes movimentos e suas tend nci as permitem sociedade visualizar suas a es e readequar seu plane jamento estrat gico como forma de manter sua contempora
130. se comprometido O 61 Prof Hidebrand afirmou que n o iria apresentar nada que o pro grama do semin rio estava completo e n o faria acr scimos Iniciou um di logo dizendo que tamb m achava que eu estava errado e mais educadamente reafirmou que a minha apresenta o fora um equ voco Aproveitei para perguntar sendo ele da rea se conside rava estas extensas planta es de eucalipto como florestas Res pondeu me Sim s o florestas Veja bem n s estamos na Floresta Negra uma rea conhecida na Alemanha muito famosa no mundo todo mas ela n o mais o que era no passado As rvores antigas n o est o mais aqui foram substitu das por novas rvores mas a Floresta Negra Redargui lembrando da necessidade de biodiversi dade nas florestas Deu o t pico soprinho alem o e disse N o n o precisa esta biodiversidade Agradeci a aten o retirei me por entender que o di logo n o avan aria e pesquisei os professores na internet O Dr Leif Nutto que discorreu sobre o potencial da ma deira serrada do eucalipto brasileiro aparecia como docente da mesma Albert Ludwigs Universitat Freiburg e com uma linha de pesquisa geograficamente bastante ampla Estudava diferentes esp cies de eucaliptos em Portugal Gal cia Chile e Brasil O Professor Doutor Peter Triiby mais uma vez nos surpre endeu Ao ler as suas Pesquisas atuais vi que uma delas intitulava e Shifting cu
131. se que pol ticas sociais recentes 84 v m gerando de forma persisten te este tipo de impacto diferenciado onde a renda dos mais pobres cresce de forma mais acentuada que a renda m dia Este fato Figu ra a seguir no m nimo estimulante no que diz respeito s possibi lidades de expans o do mercado interno de alimentos populares abastecido pela agricultura familiar Levando em conta apenas o grupo sob inseguran a alimen tar moderada e grave IBGE estaremos diante de um mercado envolvendo 39 5 milh es de pessoas 8 As possibilidades concretas de uma pol tica p blica estabelecida a partir desta premissa poderi am ser dimensionadas a partir da cesta b sica e viabilizadas por in term dio do PRONAF da ASBRAER e da CONAB 184 Crescimento Pr Pobre O Paradoxo Brasileiro Publica o da FGV Centro de Pol ticas sociais www fgv br cps e do International Poverty Centre United Nations Development Programme www pnud org br autoria de Nanak Kakwani do UNDP Marcelo Neri FGV CPS IBRE e EPGE e Hyun H Son UNDP O texto em ingl s pode ser obtido em http jwww undp povertycentre org newsletters WorkingP aper26 pdf 185 Inclui pessoas que se manifestaram preocupadas em n o ter alimentos e pessoas que efetiva mente passaram fome 186 Suplemento sobre Seguran a Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios de 2004 393 Crescimento das taxas de renda per capita real e bem estar 1995 36 1996 3
132. seu parecer de pedido de vistas Surpreendentemente o presidente do Conselho unilateral mente concedeu somente tr s dias para a an lise completa dos do cumentos e a elabora o do parecer por parte do representante da AGAPAN Neste nterim a AGAPAN obteve na manh do dia 9 de abril um Mandado de Seguran a na 5 Vara da Fazenda P blica da Capital suspendendo a vota o no CONSEMA do Zoneamento Ambiental da Silvicultura que aconteceria naquela tarde Entre os 267 argumentos da AGAPAN estava a afirma o de que a reuni o do dia 4 de abril teria como pauta t o somente a apresenta o da ma t ria tendo sido ent o surpreendida com o encaminhamento para sua delibera o A AGAPAN afirmou a impossibilidade de exami nar mais de mil p ginas do processo administrativo e elaborar rela t rio e voto em pouco mais de dois dias teis Disse tamb m se quer ter recebido c pia do processo administrativo A magistrada da 5 Vara da Fazenda P blica a ju za K tlin Carla Pasa Casagrande entendeu que a entidade demonstrou a impossibilidade de mani festa o sobre a Proposta de Zoneamento e Pareceres das C maras T cnicas do CONSEMA no prazo concedido que m nimo ante a complexidade e efetiva import ncia da quest o a ser analisada No in cio da tarde do dia 9 de maio o presidente do CONSEMA e secret rio da SEMA recebeu a liminar que dava ga rantia de pelo menos 15 dias AGAPAN No in cio da reuni o Car
133. sustentar uma fam lia de tantas pessoas As reas s o referidas antes de mais nada tendo em vista sua poss vel lota o de cabe as de gado 4 Agricultura na campanha A pesquisa de Nilo Bernardes n o deixou de observar a tend ncia de expans o da agricultura de trigo e arroz em algumas reas da campanha No entanto estas culturas estavam muito longe do modelo ideal sugerido pelo autor que consistia no cons rcio entre pecu ria e lavoura atrav s de um sistema intensivo de rota o de culturas aproveitando o adubo org nico fornecido pela pecu ria todos os viajantes que tem percorrido o sul do pa s pasmam se com essa aberrante dualidade econ mica e social Para muitos isto n o apre 41 BERNARDES op cit p 84 153 senta sen o uma fase transit ria talvez na evolu o do povoamento Subestimando a for a dos fatores culturais e dos interesses imediatos em jogo julgavam esses visitantes que tal anomalia n o poderia subsistir por muito tempo 2 Na conclus o do seu estudo o ge grafo afirma que o que conduziu a perman ncia desta separa o t o r gida das duas formas econ micas n o foi a imposi o dos fatores naturais mas sim a persist ncia da tradi o cultural Observa se nas palavras do ge grafo do IBGE uma concep o de uso do espa o agr rio coerente com o pensamento geogr fi co da poca baseado no manejo adequado de recursos naturais for necidos espo
134. t t de debat l t da bio t principalmente aqueles relacionados com sua rea de atua o Sendo a pesquisa tica aplicada s quest es colo cadas pelo progresso biol gico a bio tica torna se o estudo interdisciplinar do conjunto das condi es exigidas por uma administra o res pons vel da vida humana animal biol gica ecol gica com vistas felicidade humana me lhoria da qualidade de vida na terra e ao progres so ordenado das ci ncias 121 natureza precisa ser preservada Esta uma das premissas da bio tica Natureza violada dor de cabe a no futuro Os Estados Unidos da Am rica o pa s que mais polui emitindo gases veneno sos e nocivos sa de Quando do encontro de Kyoto em 2001 esta na o e o Jap o foram as nicas a n o assinar o compromisso protocolo de controle de emiss o de gases Hoje j voltaram atr s depois de haverem chegado conclus o que doen as respirat rias e problemas gen ticos com crian as s o oriundos desses gases Esta uma quest o de bio tica Como disse o cardeal W Schuster em 1949 Deus perdoa sempre os homens algumas vezes a natureza nunca O que se v por a secas enchentes frustra o de safras deslizamentos tudo pode ser atribu do a uma resposta en rgica da natureza cansada de ser agredida O mundo em que vivemos todo ele uma li o de equili brio e de harmonia Quando esses atributos b sicos deixam de estar presentes
135. teira ou na camada ar vel proporcionando condi es f sicas e qui micas pr prias a cada ambiente O termo fauna ed fica usado por mais de 35 anos destina se em geral a um grande grupo de invertebrados que habitam o solo A fauna ed fica est diretamente envolvida nos processos de fragmenta o da serrapilheira desempenhando papel fundamental na regula o da decomposi o e na ciclagem de nutrientes e fun o de um conjunto de fatores biol gicos que interagem entre si que podem ser afetados por fatores clim ticos Lavelle et al 1996 346 A fauna ed fica agente e reflete as condi es do meio am biente S o as caracter sticas de habitat como clima tipo de solo quantidade de serrapilheira acumulada conte dos de mat ria orga nica tipo de manejo entre outros que determinam quais os grupos da fauna do solo que estar o presentes e em que quantidades Curry e Good 1992 Dessa forma a fauna ed fica poder ser um bom indicador biol gico de qualidade dos res duos org nicos j decom postos de modo a contribuir para a avalia o de um sistema de produ o A microfauna do solo est composta por organismos aqu ticos como os protozo rios rot feros tard grados nemat deos den tre outros cujo di metro corporal varia de 4um a 100um Swift et al 1979 atuam de maneira indireta na ciclagem de nutrientes in gerindo bact rias e fungos Correia e Andrade 1999 A mesofauna do solo aprese
136. tem gente vendendo terras de plantio de arroz J perdemos terras de trigo feij o soja e suinocultura Troca se comida por celulose Em 28 de julho o jornal Zero Hora p g 29 anuncia a suba do pre o do arroz ga cho Teria alguma rela o 133 O plantio das ex ticas Por rvores ex ticas entende se aquele tipo de vegetal que sendo origin rio de outra regi o ou bioma plantado em um ecos sistema diverso em geral com finalidades de reflorestamento ou base agr cola com fins industriais como produ o de celulose e seus subprodutos especialmente o papel Socorrendo nos de concei tos da bot nica a express o rvores ex ticas significa aquele tipo de planta que n o faz parte da flora nativa planta introduzida planta origin ria de outro pa s Em curso realizado em Rio Branco do Sul o educador e bot nico Gast o da Luz realizou um debate com moradores locais sobre a expans o do pinus e do eucalipto na regi o Na conversa apontou o alto uso de agrot xicos usado em am bas as culturas para combater vespas macaco prego e fungos No modelo de monocultura pi nus e eucalipto est o expostos a uma s rie de fi topatologias por serem ex ticas Quebra se toda a teia da vida com a pr tica de monoculturas de ex ticas que implicam em uso de agrot xicos al m da dissemina o n o con trolada de sementes inviabilizando uma agrodi versidade poss vel e n o se mantendo a
137. uma atua o vincula da dinamiza o econ mica e ao est mulo organiza o social constitui o de f runs locais projetos sub regionais cooperativas associa es de produtores etc em doze mesorregi es diferenciadas brasileiras Dentre essas mesorregi es destacam se a Grande Frontei ra do MERCOSUL PR SC e R e a Metade Sul do Rio Grande do Sul RS Estas mesorregi es t m em comum em graus distintos e institucionalidade variada uma certa homogeneidade hist rica e cultural de base produtiva e social permitindo subsidiar processos end genos de desenvolvimento numa escala sub regional m dia menor do que as macrorregi es e superior as delimita es munici pais ou microrregionais que envolve diferentes unidades da federa o e ou potencial de articula o transfronteiri as com pa ses su lamericanos A regi o sul mesmo apresentando uma expressiva rea geo gr fica e uma produ o agropecu ria significativa mostra marcantes desigualdades com uma expressiva variabilidade nos ndices de Desenvolvimento Humano IDH De forma contradit ria obser vam se de um lado elevados ndices de produtividade agropecu ria e renda per capita semelhantes e mesmo superiores aos observados em pa ses desenvolvidos e por outro lado bols es de pobreza onde vem sendo observados baixos ndices de desenvolvimento humano Na regi o co existem sistemas intensivos e extensivos de produ o com outros caracter s
138. vandalismo de pesso as cujo desespero e falta de esperan a cerceou uma vis o mais discernida da realidade conclui se que plantio de rvores e extra o de resinas que n o contribuem para o bem estar do povo s o coisas de m nimo contributo A gera o de empregos m nima Ha tempos escutei um mal intencionado falar em reflorestamento Ora sabemos que a maioria desses processos de reflorestamento do jeito que se v por a a maior farsa que se pode ima ginar O tubar o extrativista abate as florestas a Mata Atl ntica ou Nativa e em seu lugar planta eucalipto ou pinus Essas rvores exceto andaime para obras ou m veis de quinta classe n o ser vem para nada A terra agredida a biodiversida de mananciais p ssaros pequenos animais mi nhocas etc desenraizadas das matas naturais n o subsistem em um ambiente artificial Cons tando se a m nima utilidade social do eucalipto e de seus subprodutos resta nos questionar a pro bidade de quem deu a autoriza o para as empre sas estrangeiras se instalar entre n s O fabrico de celulose proibido na Europa ent o eles v m plantar aqui onde os deslumbrados aceitam tudo sob o sofisma das divisas e da gera o de empregos Em dezembro 2007 estive em Porto Seguro Bahia em atividades culturais e de lazer L pude ver os danos que as empresas extrativistas t m causado biodiversidade com o plantio de cen tenas de hectares de euca
139. verificar que o avan o dos plantios de eucalipto se associa expans o da mis ria da criminalidade do xodo do desemprego da degrada o ambiental da concentra o de renda embora com certeza se d de forma as sociada ao aumento nos retornos do ICMS cujo incremento no entendimento de alguns justifica tudo A experi ncia do Esp rito Santo especialmente emblem tica e merece ser relatada A partir de 1960 aquele Estado recebeu US 4 bilh es em investimentos cristalizados em 3 f bricas que processam mat ria prima colhida em 220 mil hectares cultivados com eucaliptos As f bricas estabelecidas no ES exportam cerca de 2 milh es de toneladas de celulose branqueada ano e seus acionistas est o satisfeitos Aquele Estado possui um territ rio de aproximadamente 5 milh es de hectares dos quais apenas 900 mil constituem rea agri cult vel e apenas a Aracruz com 220 mil hectares det m 25 do territ rio capixaba reservando os ao plantio de eucaliptos Evidentemente para viabilizar uma ocupa o t o concen trada foi necess rio deslocar daqueles espa os unidades de produ 157 Segundo Marco Weissheimer http rsurgente zip net index html a planta o de eucaliptos em 10 anos pode chegar a 800 mil hectares caso os projetos das empresas Aracruz Stora Enso e Votorantin sejam todos implementados 0 MAPA DO EUCALIPTO Blog RS Urgente 20 12 2006 364 o anteriormente estabelec
140. 11 24 N o desloque a divisa da terra nem invada o campo dos fracos O defensor dele Forte e defender a causa deles contra voc Pv 23 10 Morte e abismo s o fossas sem fundo Da mesma forma a ambi o humana Pv 27 20 Meu filho n o recuse ajudar o pobre e n o seja insens vel ao olhar dos necessitados N o fa a sofrer aquele que tem fome nem piore a situa o de quem est em dificuldade N o perturbe mais ainda quem est desesperado e n o se negue a dar alguma coisa ao carente N o desvie o olhar daquele que lhe pede alguma coisa e n o d ocasi o para que ele o amaldi oe com amargura pois aquele que o criou atender ao pedido dele Eclo 4 1 6 Quem semeia nos sulcos da injusti a colher desgra as sete vezes mais Eclo 7 3 Quem ama o ouro n o se conserva justo e quem corre atr s do lucro com ele perecer Eclo 31 5 No s timo ano a terra deve descansar Voc n o semear o campo nem podar a vinha Ser um ano de descanso da terra Lv 25 4 Quando estiveres ceifando e esqueceres atr s um feixe n o voltes para apanh lo Deixe o para o migrante o rf o e a vi va Dt 24 19 Eis que coloco a tua frente dois caminhos o bem e o mal Escolhe o bem e viveras Dt 30 19 Ao encerrar este t pico valemo nos de um fragmento de S o Paulo tirado de uma de suas cartas ao povo de Corinto que nos adverte quanto tica da miseric rdia e ao desvelo aos carentes Voc s que
141. 168As estradas bueiros e pontes constru dos com recursos do INCRA n o se limitam aos espa os interiores s reas adquiridas expandindo se em an is vi rios que interligam os assentamentos em melhorias de estradas municipais e intermunicipais na constitui o de rotas de leite na forma o de patrulhas mecanizadas e em outros bens de uso coletivo que n o resistir o press o de caminh es carregados com toras de eucalipto 379 O desenvolvimento territorial depende de uma agri cultura familiar multifuncional que estabele a relacionamen to simbi tico com o ambiente A agricultura familiar avessa monocultura porque preci sa ocupar plenamente a m o de obra familiar e minimizar riscos de fal ncia em situa es de crise clim tica ou de oscila es bruscas nos pre os de mercado Para tanto os produtores de pequeno porte necessitam desenvolver simult neamente grande variedade de ati vidades produtivas privilegiando o detalhe e n o a escala Esta uma forma de relacionamento quase intuitiva copi ada da natureza polimorfa onde n o se observa o surgimento de monoculturas porque estas sub utilizam o territ rio deixando de aproveitar aquelas potencialidades que lhes s o indiferentes No Pampa assim como nas florestas tropicais o bioma depende da inter rela o entre muitas atividades complementares e evolui a partir da constru o de rela es de reciprocidade positiva capazes de permitir ganhos cole
142. 3000 esp cies diferentes de plantas que na sua composi o de flora podem ser considerados t o ricos quanto uma floresta tropical Portanto a id ia de que a expans o dos plantios de rvores por sobre as reas de campos constitui se num imenso benef cio para o meio ambiente ga cho em fun o de que haveria um incremento na quantidade de florestas no estado uma grande fal cia 135 Segundo informa es de especialistas algumas esp cies ex ticas t m as ra zes muito bem preparadas para absorver toda a gua que conseguirem Como o caso do eucalipto que absorve tanta gua do solo que este chega a ficar seco Muitos locais est o com o solo pobre por terem sido invadidos por esta esp cie que muitas vezes plantada por pessoas que desconhecem este problema O maior erro em se plantar ex ticas como o eucalipto e o pinus que estas esp cies crescem muito r pido Pessoas e empresas que s o obrigadas judicialmente a reflorestar utilizam estas esp cies para mostrar o resultado o mais r pido poss vel sem saber o dano que est o provocando ao meio ambiente Vamos conhecer o contapon to No site da Associa o Brasileira de Florestas Plantadas surge a pergunta Por que plantar florestas Curiosamente eles perguntam e eles mesmos respondem A sociedade necessita cada vez mais de produtos de base florestal para a sua sobreviv ncia e con forto As florestas nativas antes abundantes em todo o mundo est o c
143. 5 Nota se que a recente aprovada Constitui o Boliviana confere direitos a seres vivos e n o so mente aos animais humanos como segue Art culo 33 Las personas tienen derecho a un medio ambiente saludable protegido y equilibrado El ejercicio de este derecho debe permitir a los individuos y colectividades de las presentes y futuras generaciones adem s de otros seres vivos desarrollarse de manera normal y permanente http abi bo coyuntura asamblea nueva_cpe_aprobada_en_grande_en_detalle_y_en_revision pdf 46 Assim como a Bolivia a Franca em 2005 constitucionalizou a tematica ambiental CANOTILHO LEITE 2007 p 62 4 E o caso de J ose Afonso da Silva 1994 ponsabilidade civil objetiva a cria o de espa os territoriais prote gidos a veda o da pr tica de crueldade a animais o Estudo Pr vio de Impacto Ambiental EPIA bem como o direito fundamental das pessoas ao meio ambiente ecologicamente equilibrado est o presentes no seu texto Fazem companhia a tais institutos constitu cionais os Princ pios Gerais da Atividade Econ mica dentre os quais destacamos Art 170 A ordem econ mica fundada na valo riza o do trabalho humano e na livre iniciativa tem por fim assegurar a todos exist ncia digna conforme os ditames da justi a social observados Os seguintes princ pios VI defesa do meio ambiente inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e servi os e d
144. 57 1982 356 HAAG H P Ciclagem de nutrientes em florestas tropicais Campinas Funda o Cargil 1985 114p KUHNELT W Soil Biology London Faber amp Faber 1961 395p LAVELLE P Diversity of soil fauna and ecosystem function Bi ology International 33 3 16 1996 MORSELLI T B G A Biologia do Solo Departamento de Solos PPGA PPGSPAF Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel Univer sidade Federal de Pelotas Pelotas RS CRB 10 2007 Poligrafo 2007 145p PELLENS R amp GARAY I Edaphic macroarthopod communi ties in fast growing plantations of Eucalyptus PELLENS R amp GARAY I Edaphic macroarthopod communities in fast growing plantations of Eucalyptus grandis Hill ex Maid Myrtaceae and Acacia mangium Wild Leguminosae in Brazil Eur J Soil Biol 35 77 89 2000 POGGIANI F Aspectos ambientais da explora o de florestas naturais e de planta es de eucaliptos Silvicultura v 16 n 62 p 10 5 1995 SWIFT M J HEAL O W ANDERSON J M Decomposi tion in Terrestrial Ecosystems Studies in Ecology Oxford Blackwell Scientific Publications 1979 372p 357 T nia Beatriz Gamboa Ara jo Morselli Nascida em Bag RS em 27 10 1952 graduada em Agronomia pela Universi dade Federal de Santa Maria 1976 concluiu mestrado em Produtividade e Biodin mica do Solo na Universidade Federal de Santa Maria 1979 e douto rado em Agronomia Area de Produ o Vegetal na Universidade Federal de Pelo
145. 6 o primeiro semin rio sobre o tema Todo o evento foi filmado e mediante contato pode ser obtido junto ADUFPel No primeiro dia do semin rio chamou a aten o o fato de que as pessoas que atenderam ao convite da ADUFPel n o foram s professores t cnicos administrativos e estudantes mas tamb m e em n mero significativo cidad os que buscavam informa es de todo o tipo Obviamente queriam aquilo que os rg os respons veis t m obriga o em lhes oferecer mas continuam negando at hoje informa es O segundo dia foi marcado por tr s fatos Inicialmente foi a aus ncia da Votorantim Celulose e Papel VCP 36 No dia 6 de setembro de 2006 telefonamos para a VCP ex plicando que desej vamos convidar algu m da empresa para falar num semin rio sobre o projeto Indicaram nos uma funcion ria como estamos debatendo o projeto n o citaremos nomes de em pregados da empresa evitando pessoalidades que no momento en contrava se ausente De posse do endere o enviamos correspond n cia explicando nossos prop sitos e convite com o cuidado que fos se entregue mediante um Aviso de Recebimento ou seja eles con firmaram hav lo recebido Por m n o pudemos contar com a em presa que sequer mandou resposta ao convite Em substitui o oportunizamos que uma advogada apre sentasse um caso transitado e julgado onde a VCP foi condenada por usar um herbicida total Roundup em grandes quantidade
146. 7 1997 38 1998 99 1999 2001 2001 02 2002 03 2003 04 LJ crscimento Total E crescimento Pr pobre Figura 3 Efeito das Pol ticas sociais sobre a renda dos mais pobres Fonte Crescimento Pr Pobre O Paradoxo Brasileiro FGV 2005 Se esta situa o pode ser interpretada como permanente e na medida em que a desigualdade social observada no Brasil assegu ra vasto campo para crescimento no consumo de alimentos temos a um enorme mercado para a produ o da agricultura familiar Concluindo A hist ria do homem reflete a trajet ria de co evolu es onde as rela es mais antag nicas sempre s o superadas pelas rela es mais harm nicas e onde nunca h UM grande vencedor Tamb m na natureza predominam os arranjos e as etapas que se sucedem como est gios de aprendizagem gradativa at que os sis temas alcancem uma esp cie de estabilidade terminal din mica No caso dos ecossistemas por exemplo a evolu o se d at o momen to em que alcan ado o m ximo poss vel de biomassa conside rando a entrada de energia e os recursos f sicos do meio Quando isto ocorre percebe se que as rela es predominantes s o invaria velmente simbi ticas Ou seja as rela es negativas que sempre 394 surgem terminam suplantadas pelo conjunto que privilegia e bus ca articula es de benef cio m tuo envolvendo parcerias Esta figura ainda se aplica s sociedades e economia Tamb m ali a evolu o o
147. 764 do Governador C S Faria Transcrito In RUDIGER Sebalt Coloniza o e Propriedade de Terras no Rio Grande do Sul S culo XVIII Porto Alegre Instituto Estadual do Livro SEC 1965 p 27 141 ral ao mesmo tempo que h fam lias que n o possuem um palmo 22 Ant nio Gon alves Chaves conhecido propriet rio de uma grande charqueada em Pelotas do s culo 19 n o poupou palavras para denunciar as arbitrariedades ocorridas nos governos de Sebas tido Xavier 1780 1801 e Paulo Jos da Silva Gama 1803 1810 Nesta poca havia um forte incentivo do governo portugu s no sentido de ocupar as terras conquistadas aos espanh is ap s a ex puls o destes em 1777 Desta forma muitos indiv duos com certas posses ocupavam campos mas posteriormente o governo arbitr rio dos comandantes militares tomava essas terras e distribu as em favor de outros conforme Ant nio G Chaves denuncia Conside rava em pouca coisa os direitos de primeira posse e dava suas in forma es ao Vice Rei do Estado sempre favor veis a seus validos e afilhados A posse destas terras em favor dos afilhados inclu a a expuls o das fam lias gados e bens de qualquer natureza por es coltas militares 3 Para disciplinar o acesso terra quando at ent o valia a vontade do mais forte o novo governador D Diogo de Souza mandou divulgar uma esp cie de regulamento onde se refere expli citamente aos desmandos mencionados acima sen
148. 80 da popula o humana desa pare a Os 20 restantes v o viver no rtico e em alguns poucos o sis em outros continentes onde 388 Estudo recente aponta uma queda de 30 na sa de dos ecossistemas globais entre 1970 e 2003 enfatizando que desde 1980 a Pegada Ecol gica j supera em 25 a biocapacidade do Planeta Em outras palavras a capacidade regenerativa da Terra j n o consegue acompanhar as exig ncias da humanidade que persis te em rota de desenvolvimento que contraria as possibilidades e in teresses da humanidade A Figura a seguir ilustra esta assertiva 4 4964 2000 Pegada Ecol gica e d Qo 2008 2100 cen rios Cen rio de refer ncia moderado N mero de planstas Tera Q4 Ligeiro desmo Redu o r pida 1500 1960 2000 2020 2M 2000 060 2100 Figura 2 Tr s Cen rios para a Pegada Ecol gica 1961 2100 Fonte WWF Relat rio Planeta Vivo 2006 Para alguns especialistas a expectativa de invers o na curva demasiado otimista porque exigiria a es objetivas de pa ses como as temperaturas forem mais baixas e houver um pouco de chuva Na Am rica Latina por exemplo esses ref gios v o se concentrar na Cordilheira dos Andes e em outros lugares altos O Canad a Sib ria o J ap o a Noruega e a Su cia provavelmente continuar o habit veis A maioria das regi es tropicais incluindo praticamente todo o territ rio brasileiro ser demasiadamente quente e seca para
149. 88 Desde quando o termo Desenvolvimento Sustent vel DS foi registrado mundialmente pela primeira vez no documento inti tulado Nosso Futuro Comum tamb m conhecido como Relat rio Brundtland em 1987 elaborado pela Comiss o Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento CMMAD as an lises e pro postas para modificar a rela o destruidora da natureza pela socie dade passaram a ser dominadas por tal conceito fomentado pela ONU conquistando espa os governamentais sendo assimilado e reproduzido pelas ONGs ecol gicas e posteriormente pelas empre sas Cabe aqui destacar que o conceito de DS proposto pelo Relat rio citado consiste naquele desenvolvimento capaz de garan 55 Solidariedade geracional refere se ao compromisso das presentes gera es humanas para com as futuras 56 Tinha como presidente a ent o primeira ministra da Noruega Gro Harlen Brundtland da a deno mina o do Relat rio 57 A Lei 6585 08 que institui o II Plano Diretor de Rio Grande munic pio localizado na rea de influ ncia das planta es de rvores em seu art 8 adotou o seguinte para os fins deste Plano Diretor e da legisla o pertinente considera se sustentabilidade o desenvolvimento local socialmente justo ambientalmente equilibrado e economicamente vi vel visando garantir qualidade de vida para as presentes e futuras gera es Merece men o o conceito adotado pelo Programa Mar de Dentro PMD do governo do
150. Area Rural onde desenvolve capacita o em Agricultura Sustent vel Pesquisa Fa rinhas de Rocha Sa de do Solo e Energia na Agricultura Tem 300 cursos de capacita o para profissionais doze filmes e 30 videos sobre Agricultura Eco l gica 40 livros e cartilhas Agropecu ria Sem Veneno L amp PM A m fia dos Agrot xicos no Brasil Tucuru O Agente Laranja em uma Rep blica de Bana nas Ladr es de Natureza A M fia dos Alimentos no Brasil Transg nico o Fim do G nesis e duas dezenas de Cartilhas publicadas em portugu s belga ho land s e espanhol N o nem nunca foi docente em nenhuma universidade brasileira Em defesa da vida as mulheres camponesas e a luta pela afirma o da sua economia Martin Andr s Moreira Zamora Carlos Schmidt Enfrentar o patriarcado O capital e seus aliados Tornou se nossa bandeira Queremos paz verdadeira O poder compartilhado Pra n o viver de apar ncia Queremos pureza na ess ncia Com soberania de Estado Queremos viver a beleza Dan ar apreciar as cores Queremos celebrar os amores A vida a caminhada Queremos nossa jornada Com cheiro de luta e de flores Isaura Conte Com Cheiro de Luta e de Flores Introdu o Esta contribui o se ap ia no conhecimento acumulado atrav s da pesquisa e da extens o desenvolvidas no N cleo de Eco nomia Alternativa NEA da Faculdade de Ci ncias Econ micas da UFRGS em conjunto com o Movimento de Mulheres Campo
151. Banco Nacional de Desenvol vimento Econ mico e Social ao que se sabe sacadas do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT com base no falso argumento da gera o de emprego Um fato importante que deve ser salientado que a misci gena o ocorrida entre o governo do Estado do RS e a VCPO t o intensa que muitas vezes n o se sabe quem quem numa rela o que gera descuidos ao necess rio e exigido regramento legal Assim como as Licen as de Implanta o as de Opera o s o liberadas no anda que anda Tanto que a A O CIVIL P BLICA N 2007 71 00 034718 7 RS busca retirar da FEPAM Funda o Esta dual de Prote o Ambiental a responsabilidade da emiss o de li cen as ambientais repassando a para o IBAMA Este processo tem como r s a FEPAM Stora Enso VCP Aracruz Derflin Agropecu ria o BNDES e Azenglever Agropecu ria Ltda A decis o desta a o proferida liminarmente pela Ju za Federal Substituta Clarides Rahmeier de fato cassou da FEPAM a possibilidade de emitir tais licen as Logo ap s esta senten a a prepotente e audaciosa VCP fez publicar na sua p gina uma desaforada amea a Ju za Clarides Rahmeier nos seguintes termos A ju za federal substituta Clarides Rahmeier que se prepare para o chumbo grosso que vem por a Ou seja a ju za tamb m estava na frente de batalha e j a estavam mirando com chumbo grosso Dias depois revertida a decis o liminar d
152. Brasil cidades rodeadas por grandes extens es de cana de a car s o mais quentes do que cidades rodeadas por propriedades m dias e diversificadas Deveria ser bvio ent o para os consumidores urbanos que comer constitui ao mesmo tempo um ato ecol gico e pol tico pois ao comprar alimentos em merca dos locais ou feiras de agricultores h um retorno a um modelo de agricultura adequada para a era p s petroleira enquanto ao com prar nas grandes redes de supermercados perpetua se o modelo agr cola n o sustent vel 181 Pol ticas p blicas recentes que v m transformando a vida das popula es de baixa renda e expandindo o mercado de produ tos alimentares a elas destinados permitem otimismo com rela o s possibilidades da agricultura familiar Consideremos neste caso avalia o do economista Ricardo Paes de Barros do IPEA Em sua interpreta o a renda per capita dos brasileiros mais pobres 20 da popula o apresentou um ganho de 12 82 no per odo recente FSP 05 06 2006 Com isto a participa o daquele grupo na ren da total evoluiu de 2 2 para 2 7 Embora pare a quase irrele vante este acr scimo determinou uma queda de 4 na concentra o global da renda nacional O impacto desta mudan a sobre o com rcio de produtos agr colas voltados ao mercado interno pode ser avaliado a partir da Pesquisa Mensal do Com rcio divulgada pelo IBGE em 17 11 2006 83 crescimento de 10 10 nas vendas a varejo com
153. Brasil ampliar a Pegada Ecol gica deles Assim eles podem preservar o pouco que resta do territ rio noruegu s e em contrapartida usar toda a biocapacidade do Brasil Uma das provas interessantes desta estrat gia o consu mo de gua a Noruega consome 1 enquanto a Su cia e a Finl n dia 2 Considera es finais A sinaliza o cada vez mais clara dos limites biofisicos do Planeta traz tona um debate tico ambiental que tem resultado em novas an lises diferen adas dos velhos problemas Conceitos como eMergia e Pegada Ecol gica se completam para melhor expli car os objetivos da nova justi a ambiental trocas equalit rias para a manuten o da paz Literatura citada ATTALI J Uma breve hist ria do futuro Novo S culo 2008 223 p DOHERTI S ODUM H and NILLSON P 1992 Systems Analysis of the solar emergy basis for forest alternatives in Swe den Swedish Univ Agr Sciences 112 p WACKERNAGEL M and REES W Our ecological footprint New Society Publishers 1996 160 p WWF Living Planet Report Global Footprint Network WWF International 2006 40 p 164 Ant nio Lib rio Philomena Gradua o Oceanologia Funda o Universidade do Rio Grande FURG IRS 1971 1974 Especializa o Ecologia Humana Universidade Vale do Rio dos Sinos UNISINOS RS 1975 1976 Mestrado Ci ncias Marinhas Louisi ana State University LSU Baton Rouge USA 1977 1979 Doutorado Ecologia University of
154. ES citamos a comunidade Pau brasil mencionada numa das excelentes reportagens do jornalista L cio Vaz do Cor reio Braziliense que concorre a uma premia o nacional pela qua lifica o das mat rias contando que os ndios da localidade rece bem a sua gua de carros pipas tendo em vista a desertifica o que o local sofreu com as lavouras de eucalipto Estes ndios est o na mesma situa o dos agricultores uru i lt 3 rid 33 5 guaios abandonados pelos pol ticos como veremos adiante 2 4 A Stora Enso A Stora Enzo apresenta se segundo o seu endere o ele tr nico na internet como uma empresa sueco finlandesa que est 43 s hi 39 reduzindo a emiss o de CO2 Lt E interessante observar que todas elas sao verdes politi camente a cor da moda Todas defendem o meio ambiente amam a natureza defendem os animais dom sticos e silvestres lutam pela recupera o do meio ambiente t m como nica meta o desenvol vimento sustent vel Mas ao observarmos sua atua o acion ria no Brasil encontramos a seguinte equa o 50 Aracruz 50 Stora Enso Veracel 11 http www storaenso com C DAvgn main 0 1 1000 3218 00 html p true 53 No tempo que escrevemos esta parte do cap tulo junho ju lho de 2008 tem se como grande debate a Zona de Fronteira que uma faixa que se estende ao longo da fronteira oeste aden trando 150 km no territ rio nacional Para que uma em
155. Entre estes foram inclu dos os direi tos b sicos do homem a n o ser pobre alimenta o sa de educa o ao trabalho moradia entre outros A partir de agora es tes s o direitos essenciais do ser humano embora proclamados h mil nios pela tica judaica O Rabino Abraham Heschel diz que ajudar simplesmente o modo de viver correto O pr mio est em viver se desta forma A for a destes conceitos no juda smo seu cont nuo ensinamento no mbito familiar e na escola judaica as sentaram as bases para grandes resultados em mat ria de trabalho volunt rio Os pa ses est o tentando dar for as ao voluntariado e v em com crescente interesse os bons resultados Nas sociedades latino americanas entre outras adota se com freqii ncia pol ticas que sa bidamente ir o significar grande sofrimento para a popula o com o argumento de que o fim justifica os meios e que s o necess rios para que haja maior crescimento econ mico A tica judaica n o aceita tal racioc nio Na Tor pode se ler textualmente que o fim n o santifica os meios Refletindo sobre esta diferen a o grande cientista Albert Einstein perguntava Quem havia sido o melhor condutor dos homens Maquiavel autor original do princ pio de que o fim justifica os meios ou Mois s Quem teria d vidas sobre a resposta A partir da tica judaica centrada na miseric rdia na aten o ao outro e da solidariedade instaurou se
156. Estado do Rio Grande do Sul RS desenvolvimento ecologicamente sus 172 tir as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gera es futuras de atenderem tamb m s suas o qual foi constitu cionalizado no ordenamento p trio como segue Todos t m direito ao meio ambiente ecologica mente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de de fend lo e preserva lo para as presentes e futuras gera es CF 88 art 225 caput Por m o conceito de DS n o pacificamente aceito Da queles que se juntam a uma corrente que o critica emanam vozes alegando ser esse um conceito aberto claramente antropoc ntrico de cunho economicista uma vez que n o divide a preocupa o e cuidado para com as outras formas de vida como dispensada humana Ademais argumentam ser explicitamente instrumental pois o DS ser aquele que atender as necessidades humanas ne cessidades essas alcan adas pela explora o na maioria dos casos aniquiladora da natureza Apesar da proced ncia de tais contesta es n o h como ignorar que o DS ganhou maior relev ncia vinte anos ap s a Con fer ncia de Estocolmo no Rio de Janeiro durante a ECO 92 e mant m se quase que inabalado Ele vem conquistando a ONU e os seus documentos como a Declara o do Mil nio a seguir Consideramos que determinados valores funda mentais
157. GT trazendo somente os interessados nos plantios dos mega empreendimentos silviculturais Foram chama dos representantes da FARSUL Federa o da Agricultura do Rio 262 Grande do Sul da FAMURS Federa o da Associa o dos Muni c pios do RS da FIERGS Federa o das Ind strias do Rio Grande do Sul da AGEFLOR Associa o Ga cha de Empresas Florestais do SINDMADEIRA Sindicato da Madeira e de setores do pr prio governo e do legislativo este ltimo composto por pol ticos finan ciados pelas papeleiras http www sticap org br site pdf 072007 pdf Ficaram de fora do GT as ONGs organiza es n o governamentais setores da academia e outros potenciais opositores aos milagrosos investimentos J que as empresas de celulose ha viam comprado muitas reas antes dos zoneamentos e esses pode riam trazer restri es aos plantios o alvo era evidente Assim criou se um clima de desqualifica o do ZAS por parte do governo das empresas das corpora es de t cnicos de silvicultura e de pol ticos celul sico dependentes O objetivo era derrubar as determina es de um estudo t cnico cient fico in dito e consistente elaborado pelos t cnicos da SEMA custasse o que custasse A empresa Aracruz che gou ao ponto de amea ar retirar seus investimentos do Estado se o zoneamento fosse mantido Amea as deste tipo t m outro nome no C digo Penal Brasileiro No in cio de maio de 2007 a grande imprensa divulg
158. IRTEC FEPAM 4571 2005 de 08 de dezembro de 2005 83 Estabelece o inciso V do par grafo 12 do art 251 que o Estado deve exigir estudo de impacto ambiental com alternativas de localiza o para a opera o de obras ou atividades p blicas ou pri vadas que possam causar degrada o ou transforma o no meio ambiente dando a esse estudo a indispens vel publicidade 84 Diz o art 71 da Lei Estadual 11520 00 CEMA o licenciamento para a constru o instala o amplia o altera o e opera o de empreendimentos ou atividades utilizadoras de recursos ambi entais considerados de significativo potencial de degrada o ou polui o depender da apresenta o do Estudo Pr vio de Impacto Ambiental EIA e do respectivo Relat rio de Impacto Ambiental RIMA ao qual se dar publicidade pelo rg o ambiental competente garantida a realiza o de audi ncia p blica quando couber 182 Em que pese n o constar do Volume VI intitulado Prog n stico Ambiental Legisla o e Planos Governamentais consti tutivo do EIA RIMA da VCP tamb m regra local do Munici pio de Jaguar o situado na Bacia Hidrogr fica do Rio Jaguar o rea de influ ncia direta do empreendimento analisado Para instala o constru o reconstru o refor ma convers o amplia o ou adapta o de esta belecimentos industriais comerciais agropecu rios ou de presta o de servi os cujas atividades po
159. Ingresso ao interior do Theatro era precedido de uma revista pela tropa de choque da Brigada Militar sendo proibido o porte de qualquer ob jeto considerado perigoso Por conta disto e da chuva guarda chuvas eram abandonados num monte crescente no lado de fora Inclusive o nosso Como sempre muitas falas iniciais 91 Os pol ticos subvencionados pelas empresas faziam cr ticas aos t cnicos da FEPAM alegando que o Zoneamento era tremen damente restritivo n o obstante as empresas solicitassem poca 100 mil hectares e o estudo liberava um milh o Esta fala era por que as corpora es j haviam comprado imensas reas em locais que n o foram liberadas A For a revezava se em discursos de apoio VCP ge ra o de empregos desenvolvimento da regi o Surgiram ONGs p z JA 33 s que exibiam o bon da For a ostenta o inclusive de seus diri gentes maiores E novamente os tr s minutos cidad os Falamos pr ximo meia noite e ainda existia um n mero expressivo de inscritos O clima desta foi o mesmo das outras audi ncias quem falava contra era vaiado pela maioria que desejava emprego Resultado pr tico da atividade nenhum Resultado midi tico prefeitos pol ticos e trabalhadores verificaram que o Zonea mento era restritivo e deveria ser revisto 9 3 A interioriza o da Assembl ia Legislativa Quando ocorreu a XV Feira Nacion
160. Noticia asp par 323 Nesse caso a FEPAM alegou que por motivos de seguran a embora n o tenha esclarecido quais cerca de 200 pessoas n o puderam ingressar ao teatro O CEA tamb m relata a ocorr ncia de privil gios a algu mas pessoas para o acesso a AP como n o entrar em fila e n o apresentar identifica o exig ncia do rg o licenciador passando frente de quem aguardava pela ordem de chegada Ordem essa tam b m alterada nas falas dos inscritos http www sisflor org br noticia MostraNoticia asp par 323 Aqui cabe referenciar o limitado tempo para a manifesta o e a necessidade de anterioridade de inscri o nas AP do ZAS o que tolhe a espontaneidade e oportunidade do debate Merece re lembrar que a exig ncia de tal anterioridade n o foi a mesma para o EIA RIMA da VCP O formato de tais APs favoreceu uma posi o pol tica so bre a planta o de rvores o que impediu um debate p blico ade quado sobre o tema tornando esse processo no m nimo viciado Grupos favor veis ao empreendimento abusaram do poder econ mico e da proximidade pol tica com o governo do estado do RS ocupando fisicamente os espa os das APs impedindo o debate eco l gico jur dico aprofundado e reduzindo a quest o ao aspecto eco n mico desenvolvimentista longe do conceito de DS j abordado O governo n o se comportou como Estado diante da desigualdade e do favorecimento indevido de uma vis o no debate Exemplo
161. PTOS QUE ELE TROUXE RAM DE FORA 2 f E d ra SN ey E y ER a ERA EE fer GRANDES fenton o M f POR ENQUANTOS OS FLORESTAS J mEMHOR E W Logo wou GE PARA CELULOSE o FAMOSO 1p IT ACh HA METADE eae POS h CEMT En Dok suma Pa PAS Hf JEUCAL PTO 7 E O ZONEAMENTO FLORESTAL UMA ZONA DA YEDA K EUCALIPTO 452 453 454 Sd y TLA NEN Cartunistas participantes Alisson Affonso Alisson Affonso nasceu em Rio Grande no dia 23 de Abril de 1979 Cursou a Escola de Belas Artes Heitor de Lemos e o Curso Seqiiencial de Hist ria das Artes Visuais da Funda o Universidade de Rio Grande FURG Participa de v rias publica es e edita o Jornal de Humor e Quadrinhos Paxe Frito produz anima es em parceria do cartunista Wagner Passos e atua como professor de Desenho e Serigrafia no projeto Artesta o nos trilhos da cultura Rio Grande Cassino Anibal Bendati Anibal Bendati nascido em Bragado el 11 de setembro de 1930 naturalizado brasileiro desde 64 Com 17 anos come ou a desenhar na revista Mundo Boquence depois em Po bre Diablo Argentores Hechos en el Mundo e outras Em 1956 foi convidado para ser secret rio de reda o de uma nova revista semanal humor stica Picardia Universal No dia sete de agosto de 1957 chegou ao Rio de Janeiro trabalhou na ltima Hora e em fevereiro de 60 veio com seis colegas para a UH ga cha Com o fecham
162. Por Paula Cassandra da CHASQUE Ag ncia de Not cias Porto Alegre RS Na ltima ter a feira 01 a Funda o Es tadual de Prote o Ambiental do Rio Grande do Sul concedeu Licen a de Implanta o para a qua druplica o da f brica da Aracruz em Gua ba na regi o metropolitana No entanto a Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre n o foi consul tada como previsto em lei Segundo a Ler Federal 9 985 de 2000 que institui o Sistema Nacional de Unidades de Con serva o o licenciamento para empreendimentos com impacto ambiental s pode ser concedido ap s autoriza o do rg o respons vel pela uni dade de conserva o afetada em um raio de 10 km o caso do Parque Natural do Morro do Osso que apesar de ficar em Porto Alegre est em rea pr xima f brica da Aracruz do outro lado do rio Gua ba A gerente do Parque Maria Car mem Bastos afirma que sem o estudo e relat rio de impacto ambiental n o poss vel determinar os danos que o Morro do Osso vai sofrer No en tanto Maria prev que os impactos ser o polui o e a migra o de aves 71 72 Provavelmente o impacto vai chegar at aqui atrav s do ar dos poluentes que v o ser lar gados no ar e tamb m pode acontecer alguma in flu ncia atrav s da gua e claro quando se dimi nui uma rea de vegeta o nativa os animais da quela regi o que est sendo impactada v o migrar para outros lugares diz Ma
163. Transforma es no Rio Grande do Sul Rural do S culo XIX Tese de douto rado Universidade Federal Fluminense RJ 1994 Leonardo Melgarejo Engenheiro Agr nomo MsC em Economia Rural UFRGS e doutor em Enge nharia de Produ o UFSC Trabalha na rea de Planejamento do INCRA RS e representante do MDA junto CTNBio Imelgarejo uol com br 399 Integra o lavoura pecuaria tradi o e Inova o Aspectos politico econdmicos sociais e ambientais Jo o Carlos Costa Gomes Waldir Stumpf O desenvolvimento regional constitui um dos cinco me gaobjetivos estrat gicos do governo federal requerendo um padr o de interven o de natureza transversal que deve envolver o conjun to das Pol ticas P blicas Com base nesta orienta o foi criada a C mara de Pol ticas de Integra o Nacional e Desenvolvimento Re gional sob a presid ncia da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica A C mara foi instalada com a apresenta o da Nova Politica Naci onal de Desenvolvimento Regional representando um marco para a retomada do planejamento estrat gico focado no desenvolvi mento territorial O Comit Executivo da C mara definiu as diretrizes e os crit rios b sicos para a sele o das sub regi es e para as a es trans versais priorizando as mesorregi es nas quais se observa um eleva do n vel de organiza o social e de formula o de a es end genas de desenvolvimento Atualmente o governo federal possui
164. a 0 051 0 113 0 114 0 441 0 442 0 850 0 851 1 216 E 1 912 te j 09 30 048 fy P 057 pts P 0 84 7 Tote Interpreta o e relev ncia Metade Sul PCS 0 79 Ens Indicador 0 85 Alerta Grave gt 17 ma a Indicador 1 gt Situa o Cr tica 83 dos assentamentos A redu o nas oportunidades de trabalho tamb m traz preocupa es importantes pois se lavouras de rvores forem im plantadas em reas pr ximas aos assentamentos atuar o no sentido de comprometer a constru o de redes de parceria e sinergias com vistas ao desenvolvimento O que fariam as pessoas em reas cobertas por eucalipto Que tipo de emprego seria gerado e que tipo de renda poderia ser esperada em atividades que ap s o controle da formiga nos primei ros anos todo o trabalho tende a ser mecanizado A prop sito estudo desenvolvido no Uruguai examinando o avan o das papeleiras naquele pais indica que para cada mil hec tares cultivados com eucaliptos s o gerados apenas 5 empregos permanentes Em mil hectares na Campanha a Reforma Agr ria cria entre 30 e cinquenta unidade familiares de produ o gerando entre 120 e duzentas ocupa es produtivas permanentes diretas Considerando aqueles desdobramentos j mencionados este n me ro tende a se expandir exponencialmente Com o esvaziamento do campo decorr ncia l gica do avan o das lavouras de eucalipto equipamentos de uso social ser o desvalorizados e tendem
165. a afirmar que n o vai faltar gua E o princ pio jur dico da precau o VCP e governo do Estado do RS s o part cipes deste des respeito ambiental A Lei n 11 520 do Estado do Rio Grande do Sul imp e no seu Artigo 121 o gerenciamento das guas pelo Poder P bli co Estadual ser levado a cabo pelo Sistema Estadual de Recursos H dricos SERH com base numa Pol tica Estadual de Recursos H dricos obedecendo aos seguintes preceitos Par grafo III a uti liza o racional das guas superficiais e subterr neas assegu rando o priorit rio abastecimento das popula es humanas e permitindo a continuidade e desenvolvimento das atividades eco n micas grifo nosso Agora imposs vel fazer cumprir a lei As pol ticas de pre cau o n o foram implantadas e j na falta de gua n o h rever s o A prioridade do uso de gua pela popula o n o pode ser ga rantido impondo que esta utilize a gua restante E o desrespeito para com o cidad o cont nuo e inimagi n vel Noutra pergunta deste Informativo l se Haver algum 89 tipo de mudan a nas guas subterr neas e superficiais da regi o Resposta A nica altera o ser um aumento no volume de gua pr xima superficie Assim contrapondo se a peri dicos cientifi cos nacionais e internacionais que informam desaparecimento de rios nascentes charcos o eucalipto da VCP aumenta o volume de gua na
166. a Argentina esta gerando uma preocupante tensao entre os dois paises Os ambientalistas argentinos v m pressionando as au toridades de seu pais no sentido de uma medida mais en rgica con tra a citada industria T m havido boicotes como bloqueio de pon tos e rodovias Tais medidas se somam s adotadas pelos ambienta listas da cidade de Gualeguaych ha mais de um ano O acesso ter restre entre os dois pa ses tem sofrido bloqueios gerando constran gimentos Alguns ing nuos ou seriam mal intencionados industria dos pelo poder econ mico costumam levar a discuss o para ou tro campo alegando que h uma gera o de empregos arrecada o de impostos e melhorias vi rias etc A entra a moral e a tica a nos ensinar que os fins n o justificam os meios E que uma coisa o fundamento da Teologia Moral pode ser extrinsecamente boa empregos impostos melhorias mas de outro lado revelar se in trinsecamente m degrada o do solo preju zos fauna erradica o de zonas de plantio de alimentos O que mau jamais obter foros de justi a ou de tica embora venha coberto com ouro e pra ta Um outro alerta cabe embora fuja um pouco do escopo deste trabalho no que se refere ao plantio da cana de a car em di versas reas do pa s Como ocorreu com a soja est o abandonando ro as de cultivo de alimentos sementes frutos e hortali as para plantar a cana que produz lcool e gera lucro e dinheiro n
167. a Rep blica Antonio Fernando Souza en trou com uma a o direta de inconstitucionalt dade ADIN 4074 contra a possibilidade do Go verno Yeda autorizar projetos sem licenciamento ambiental regular O procurador geral sustenta que da forma como a proposta de zoneamento que o Governo Estadual est propondo abrir brechas para a falta de necessidade de estudos t cnicos de impacto ambienta Pessoalmente e sem nunca perder a esperan a na justi a elaboramos e entregamos ao Minist rio P blico Estadual MPE em Pelotas um arrazoado pedindo o afastamento da atual Diretora Presidente da FEPAM centrando nossas raz es nos seguintes fatos 1 No dia 7 de novembro de 2007 protocolamos na sede da FEPAM em Pelotas pedido ao Gerente Regional do rg o solicitando que disponibilizasse uma c pia digital do EIA RIMA da VCP conforme determina o Acesso a Informa o Ambiental LEI N 10 650 03 Art 22 Os rg os e en tidades da Administra o P blica direta indireta e funda cional integrantes do Sisnama ficam obrigados a permitir o acesso p blico aos documentos expedientes e processos administrativos que tratem de mat ria ambiental e a forne cer todas as informa es ambientais que estejam sob sua guarda em meio escrito visual sonoro ou eletr nico espe cialmente as relativas segue 73 2 Desde a Audi ncia P blica dezembro de 2007 a Direto ra Presidente da FEPAM tem conhecimento de g
168. a Typographia de Silva Porto Rio de J aneiro 1823 148 Sucessivos governos do Rio Grande do Sul sugeriram e im plantaram projetos de coloniza o com imigrantes europeus para constituir um grupo de pequenos agricultores que resolvesse os problemas ocasionados pelos latif ndios No entanto os grandes propriet rios da campanha se negavam a admitir essa solu o Um exemplo que chama aten o uma correspond ncia da c mara municipal de Bag ao governo da prov ncia respondendo negati vamente sobre a possibilidade de colonizar terra naquele munici pio A correspond ncia com data 1847 informava ao governo que cr esta c mara n o haver lugares onde se possa estabelecer co I nias sem prejudicar os atuais habitantes 4 O mais not rio nes sa posi o que a popula o de Bag naquele ano era de apenas 2 910 habitantes livres 3 Os dados de 1846 indicavam 2288 pessoas livres 1208 escravos e 8 libertos Estas informa es revelam cla ramente que os latifundi rios n o estavam dispostos em aceitar que alterassem a estrutura fundi ria da campanha Acumula o de riquezas com o trabalho dos escravos Esta elevada concentra o de terras associada baixa oferta de m o de obra livre exigia dos propriet rios a utiliza o de traba lhadores escravos importados do continente africano Os estudos recentes realizados nos centros de pesquisa hist rica revelam que a grande est ncia riograndense ainda que uti
169. a aos segmentos mais resistentes um trabalho de paci ncia de teste munho e de muita ora o A vida crist a espiritualidade vivida conforme o estado de cada um a resposta concreta ao oferecimen to dons de Deus Como dom do Esp rito Santo a f al m de um presente gratuito de Deus um acontecimento da gra a a aceita o incondicional de Jesus Cristo e das exig ncias e interpela es de seu Evangelho Onde entra a bio tica O verbete bio tica exprime por decomposi o l xica a ti ca que atua em defesa da vida uma abordagem que est a servi o da biodiversidade e dos seres humanos N o se trata t o somente de medicina e biologia testes e experi ncias gen ticas mas sobretudo pelo zelo por todo o tipo de vida na terra Nesse contexto a bio ti ca elabora um enfoque original a partir das realidades humanas no que tange vida como um dom incomensur vel Por isso como disciplina ela deve converter se para lograr efic cia numa aborda gem temporal espacial interdisciplinar hist rica prospectiva t c nica humanista e sistem tica No mbito da tica religiosa encontramos diversas publi ca es em livros e sites onde as Igrejas crist s se manifestam em favor da vida e temerosas quanto ao uso indiscriminado daquilo iene pages que se imagina ser tecnologia A pastoral familiar da Igreja Cat 230 ica mant m um site onde debate e esclarece temas da bio tica l
170. a biodiversidade Este m to do exp e totalmente a fragilidade do solo deixando o a merc dos processos erosivos que podem levar desertifica o E mais esses atos predat rios s o praticados sob as barbas do Governo que pro testa amea a multar prender e arrebentar mas no fim nada acon tece De uns tempos para c verificou se uma not vel euforia a respeito dos produtos transg nicos ou OGM Organismos geneti camente modificados A finalidade da transgenia basicamente ter 122 Idem 233 mais lucro por semente plantada sem riscos de pragas ou fracasso na colheita No entanto o conte do do coquetel de defensivos que colocado em cada semente ningu m sabe Qual ser o risco para os seres humanos ao ingerirem os derivados dessas sementes Nin gu m sabe Ante o drama da fome que sofre grande parte da humani dade a Santa S pediu mais informa es e que se aprofunde nos conhecimentos sobre os organismos geneticamente modificados Assim anunciou o arcebispo Renato Martino presidente do Conse lho Pontif cio para a Justi a e a Paz ap s a Confer ncia ministerial sobre Biotecnologia que foi celebrada em Sacramento Calif rnia de 23 a 25 de junho de 2003 A Igreja n o contra o uso dos trans g nicos conforme teimam em afirmar alguns detratores ou mal in formados Ela apenas deseja que a comunidade cient fica declare que a utiliza o de OGM isenta de riscos n o sendo prejudicial ao homem
171. a com tudo o que isso significa em termos de n o sujei o ao agroneg cio de autonomia alimentar de agroecologia de solidariedade da busca de resgate de sementes e pr ticas ancestrais etc 333 As mulheres do MMC em particular fazem uma associa o entre estas quest es econ micas e sociais com a luta em defesa da vida A poesia da forma acentua o seu conte do t o mais im portante quando se percebe que nesta quadra da hist ria por ra z es v rias a pr pria humanidade est amea ada pelas pr ticas predat rias da natureza sob o acicate do capitalismo neoliberal Enfim o MMC partindo das dificuldades impostas aos camponeses pela sua inser o no mercado e pela press o do lati f ndio foi forjando uma vis o de mundo que ultrapassa as ques t es da agricultura assumindo uma perspectiva holista que abrange economia sociedade meio ambiente tica est tica e uma profun da consci ncia das determina es m tuas destas dimens es e a quest o de g nero Assim o projeto proposto procura integrar estes diferentes aspectos com base na consci ncia coletiva adquirida e na cria o de mecanismos de replicagem inicialmente assumidos pelo projeto piloto e na sequ ncia podendo se transformar em uma pol tica p blica que integra seguran a alimentar preserva o do meio am biente promo o social e emancipa o feminina Cabe ressaltar a dimens o pedag gica do projeto que al m do seu aspecto
172. a conta dos que plantam Disse dos que plantam porque em muitos casos o que planta n o o dono da terra que seduzido pelo tilintar de m seras moedas arrendou a terra que servia para a subsist ncia fa miliar e uma pequena agricultura para o especulador N o h tica em trocar o plantio de alimentos que por causa das pol ticas ofici ais ca ticas d menos resultados que a cana de a car que se trans forma em lcool combust vel 244 Ora de um lado os ecologistas s o contra a derrubada de rvores para a confec o do papel que muito mais ecol gico que o pl stico De outro os interessados na ind stria da celulose de gradam a natureza para plantar suas rvores Sabiam que um p de eucalipto suga o dobro da gua consumida por uma esp cie nativa Eu at acho que se deve plantar rvores para fabricar papel Os sa cos de supermercado por exemplo feitos de papel s o mais pr ti cos higi nicos e ecol gicos do que os sacos pl sticos Mas da a cair se em uma monocultura irracional com fins de exporta o para a Europa j demais Fabricar papel para as nossas necessida des internas timo plantar florestas para exportar o produto da celulose um gesto predador que dep e contra a tica devida ter ra sociedade e pessoa humana O rep rter Edgar Lisboa 131 06 05 2008 Internet fez uma reportagem excelente a respeito do que ele chamou de O pre o da devasta o Segundo
173. a de cooperativas populares 316 exclus o e opress o e a rela o que estas quest es t m com o mo vimento do capitalismo contempor neo No segundo momento levantamos quest es referentes ca racteriza o e identidade do campesinato na atualidade e como este se insere no modo de produ o capitalista Analisamos as recentes transforma es do espa o agr rio brasileiro tendo como ponto de h E cc 3 partida o processo conhecido como Revolu o Verde e as trans forma es por ela ocasionadas Na terceira parte deste texto apontamos o Movimento de Mulheres Camponesas MMC como lugar de inova o trazendo novas bandeiras de luta na resist ncia camponesa ao projeto agr rio do capital No quarto momento apresentamos o projeto das mulheres camponesas para o reflorestamento de rvores nativas onde se mostra que poss vel preservar as florestas nativas consorciadas com a produ o de alimentos Para finalizar constru mos pistas que s o reflex es sobre o Movimento em conson ncia com algumas discuss es e conceitos da economia pol tica Mulheres Camponesas o g nero como lugar da resis t ncia importante compreender as transforma es que o capita lismo trouxe para a agricultura camponesa e explicitar de que modo esta forma de agricultura se vinculou s rela es de merca do ou seja como e quando as mulheres camponesas come aram a entender sobre o capitalismo as rela es de merc
174. a e sempre refor ada Esta postura justifica uma campanha articulada em v rias frentes Para concreti z la utilize todos os meios de comunica o dispon veis e esteja preparado para os novos que est o sendo desenvolvidos Quanto ao conte do importante que n o seja feita dis tin o entre Ci ncia e Tecnologia Quanto mais cient fico for o tom de suas campanhas melhor O cientificismo dado por mui tos n meros cifras retumbantes e muito discurso competente Identifique aliados na Academia e patrocine livros e edi es multi m dia com autoria de nomes em ritos professores PhDs e consul tores com algum v nculo acad mico N o esque a de omitir a vera deira dimens o deste v nculo que pode enfraquecer sua idoneidade Lembre se que consultor ou assessor deve preferencialmente ser chamado de professor ou doutor a opini o p blica desconfia dos primeiros e normalmente simp tica aos ltimos Neste esfor o de difus o da informa o mensagem de fun do deve por em d vida a cren a em den ncias ou evid ncias de que os ecossistemas naturais ou at mesmo ambientes modificados pelo homem como os agroecossistemas corram perigo e estejam amea ados por nossas atividades Por exemplo n o deixe de enfatizar que a dose faz o veneno que pequenas contamina es por sub st ncias qu micas tenham qualquer import ncia e que causem dano significativo ao ser humano e ou
175. a estrutura atual na regi o ter capacidade para dis tribuir a gua transposta para apenas 4 dessa popula o A rota da gua no Projeto de Transposi o passar dezenas e at centenas de quil metros das regi es mais necessitadas O Projeto de Transposi o viola direitos das popula es tradicionais Os estudos de impacto ambiental do projeto desconsi deram a exist ncia dos 34 povos ind genas 156 comunidades qui lombolas e um sem n mero de popula es ribeirinhas ignorando a sua Intera o com a bacia do S o Francisco sua cultura e sua hist ria de respeito pela natureza Diante disso a Constitui o Federal de 1988 assegura aos mesmos no artigo 231 o direito de serem ou vidos formalmente em caso de utiliza o de recursos naturais em suas terras Ainda a Constitui o prev no art 49 par grafo 16 a compet ncia exclusiva do Congresso Nacional para autorizar a uti liza o de recursos h dricos em terras ind genas O Congresso Na cional n o foi chamado a falar sobre o assunto O projeto de Transposi o vem sendo conduzido arbitrari amente Um projeto dessa magnitude exige a participa o da Socie dade Civil O di logo do Governo Federal com a Sociedade Civil nunca existiu O Governo se dirige popula o da bacia ou a qual quer brasileiro que tenha cr ticas transposi o como ego stas mentirosos desinformados opositores pol ticos n o sendo respei tado qualquer posicionamento contr
176. a ju za l se nova nota da VCP reproduzindo mat ria jornal stica por parte de ad vogado Zero Hora 03 12 2007 nos seguintes termos Com estes argumentos que suspenderam a liminar aliados ao fato de ser in discut vel a grave les o ordem p blica estadual e t o almejada seguran a jur dica suspendeu os efeitos da liminar O atilado de 9 http Awww vcp com brilosango P TB noticias noticias naMidia 071114 Liminar 20da 20 asp 10 http www vcp com br losango ptb noticias noticias naMidia 071203 Empreendimen asp 4 fensor da VCP mas distra do observador da lei menciona a meja J da seguran a jur dica mas esquece a Constitui o Federal e Esta dual desrespeitadas e aviltadas pelas empresas que plantaram antes P P P que p o Zoneamento e antes de terem um studo de Im do Z to tes de t EIA RIMA Estudo de I pacto Ambiental Relat rio de Impacto sobre o Meio Ambiente Adiante o mesmo assevera que nosso Estado continue h bil a licenciar o plantio de esp cies ex ticas o que certamente alavancar a nossa sofrida economia Mas foi a grande habili dade do governo do Estado na libera o do licenciamento que ocasionou a dita a o se que ele entendeu E o modus operand da VCP este descuidos para com o regramento legal emitir estudos constest veis como veremos adi ante e arrog ncia Por fim citamos que o cap tulo Os privil
177. a las 365 17 09 2006 Desenvolvimento com Racismo e Desqualifica o de vis es alternativas Quanto ao discurso de interesse social dos eucaliptos difundido pela grande m dia A expans o das lavouras de eucalipto no pampa ga cho re iteradamente apresentada como fomento ao reflorestamento ain da que os blocos uniformes formados pela repeti o exaustiva da mesma rvore n o constituam florestas e mesmo que aqueles plan tios sejam realizados sobre campos onde nunca existiram florestas tem sido defendida na grande m dia como algo de interesse da so ciedade ga cha Os argumentos sustentam que o interesse social adv m da quelas lavouras permitirem amplia o da renda regional com pre 366 serva o do ambiente est mulo s pequenas propriedades e gera o de empregos entre outros 58 Neste discurso os programas de fomento s o propagan deados como pol ticas orientadas a resolver problemas da sociedade e n o de empresas particulares que precisam aumentar a produ o de mat rias primas para atender seu plano de expans o econ mica Ao mesmo tempo e apoiado por aquela argumenta o de interesse social percebe se que o Estado passa a ser um ator chave na viabi liza o das estrat gias de reprodu o empresarial do setor de base florestal Diesel et al 2006 p 120 e que embora o discurso se re ferencie aos pequenos e m dios produtores o exame dos dados referente
178. a ocorr ncia de se cas e empobrecimento do solo porque os seus projetos empregam tecnologias modernas seguem o zoneamento ambiental do Estado e reservam grandes reas para preserva o da vegeta o nativa To davia o Correio Braziliense publicou no in cio de maio de 2008 uma not cia em que narra a seca provocada no Uruguai pelas flo restas de eucalipto Em termos de m dia h algo curioso e sintom tico Quem tem feito as den ncias a esse respeito s o jornais de fora Os peri dicos ga chos a partir de Zero Hora e outros menos votados s fazem mat rias enaltecendo a conquista do Governo do Estado em trazer para c empresas que v o proporcionar tamanha prospe ridade As contribui es s campanhas eleitorais de 2006 nunca foram ventiladas pela imprensa ga cha Por que ser Espera se que o Minist rio P blico t o atento aos deslizes nacionais tome co nhecimento e as medidas necess rias Na trag dia brasileira infelizmente n o existem inocentes Somos todos c mplices por omiss o covardia e coniv ncia Neste caso o sil ncio dos honestos t o pernicioso quanto a atitude dos predadores No concerto laudat rio da m dia ga cha s se v vantagens Querem ver 246 1 Investimentos Os dados publicados na imprensa falam em milh es de d lares S6 que tudo em favor deles V o inves tir em instala es em favor de seu projeto O povo n o come celulose
179. a opini o do Minist rio P blico As discus s es a respeito deste tema tamb m contam com apoio de formado res de opini o que argumentam pela redu o de 150 Km para 50 Km ou mesmo para 10 Km pois sua manuten o restringiria inves timentos e impediria o desenvolvimento daqueles ambientes que por estes motivos apresentariam a condi o de estagna o observa da na metade sul Ignoram que a regi o rica do Noroeste ga cho situada na mesma faixa de fronteira teve seu desenvolvimento im pulsionado pela desconcentra o fundi ria 378 Investimentos e custos sociais A expans o das monoculturas associa se concentra o de terras e enfraquece o tecido social implicando em desperd cio e desativa o de investimentos consolidados Finalmente cabe lembrar que com o avan o das lavouras de eucalipto processos de xodo for ado reduzir o a efetividade e talvez mesmo inviabilizem equipamentos de uso coletivo resultan tes de investimentos p blicos dimensionados para condi es t picas das reas de agricultura familiar e suas necessidades Como ser o mantidas e recuperadas as estradas as pontes os bueiros e toda a infra estrutura constru da com recursos p bli cos 68 para atendimento das necessidades da agricultura familiar em torno dos assentamentos quando as cargas de eucaliptos estive rem transitando por aqueles caminhos Sob responsabilidade de quem e com recursos provenientes de que fonte
180. a pelos an ncios em jornais em TV parece quase natural inclusive dada a coinci d ncia entre boa dos atores envolvidos 160 Em A Firma Face Regulamenta o da Tecnologia A experi ncia da Monsanto l se que a capacidade de influenciar no processo de regulamenta o revela um jogo de poder econ mi co politico que extrapola os par metros de discuss o do positivismo cient fico no que tange an lise dos riscos e dos benef cios a quest o fundamental se situa na forma como a nova tecnologia proposta ou imposta sociedade Pelaez 2003 161 Merece destaque o fato de que apesar das evid ncias de que os OGMs s o menos produtivos do que os cultivos tradicionais utilizam maior volume de pesticidas agridem o ambiente e geram processos de eros o gen tica que amea am a soberania alimentar dos povos a manuten o da quela estrat gia bem sucedida faz com que o discurso original permane a vivo no imagin rio popu lar 369 O Desenvolvimento A agricultura Familiar e as a es do INCRA Os assentamentos e o desenvolvimento territorial Na convic o de que o desenvolvimento territorial depende da constru o de um tecido social ativo com protagonismo e inici ativas de autogest o por parte da popula o local o Programa Re gional de Reforma Agr ria contempla investimentos apoiados por orienta es t cnicas e articula es com parcerias institucionais buscando consolidar si
181. a perda da bio diversidade a desconstitui o das culturas humanas diversas a alte ra o no escoamento e infiltra o da gua e sua evapotranspira o As monoculturas ao contr rio dos sistemas naturais objetivam fundamentalmente maior lucro em menor prazo Os princ pios b sicos da sustentabilidade ecol gica das cadeias tr ficas da exis t ncia de predadores naturais para eventuais pragas entre outros n o entram nestas monoculturas As imensas extens es de mono culturas arb reas tornam se tamb m enormes barreiras fauna A maioria dos cultivos at 2006 n o possu am corredores nem mesmo prote o a APPs reas de Preserva o Permanente e Reser va Legal itens que j constam no C digo Florestal Federal Lei 4 771 1965 Somente a partir deste ano por exig ncia do zonea mento rec m em curso pelos t cnicos da SEMA que licenciavam a silvicultura at 2007 estas exig ncias foram sendo apresentadas s empresas que atuam na rea Entretanto muitos plantios anteriores permanecem sem cumprir a lei As imagens do Google Earth no Litoral Sul Planalto Campanha do RS est o dispon veis para qualquer pessoa comprovar que as gigantescas manchas homog ne as dos verdadeiros desertos verdes continuam em muitas reas sem fiscaliza o por parte do poder p blico Na atualidade o modelo de mega silvicultura utilizado na escala das atuais empresas gigantes da celulose que investem no Es tado do
182. a php id 36166 acesso em 2 de maio de 2008 GLIESSMAN S R 2005 Agroecologia processos ecol gicos em agricultura sustent vel Porto Alegre Editora da UFRGS 652 p GUDINAS E 1994 Nuestra verdadera riqueza una nueva vision de la conservaci n de las reas naturales del Uruguay Montevideo Ecoterra 136 p http www dpf gov br DCS clipping 2006 Janeiro 28 01 2006NAC htm acesso 23 de maio de 2007 http www ibama gov br ecossistemas representatividade htm acesso em 23 de maio de 2007 http www global21 com br materias materia asp cod 16049 amp ti po noticia amp print true acesso em 23 de maio de 2007 PAULILO M I S amp MATIAS I A A 2006 Mulheres e eucalip tos fertilidade e aridez Ambientebrasil not cias http www ambientebrasil com br noticias index php3 action er amp id 23700 acesso em 03 de maio de 2008 PILLAR V P coord 2006 Workshop Estado atual e desafios para a conserva o dos campos Porto Alegre UFRGS 24 p www ecologia ufrgs br ecologia campos finalcampos htm acesso em 30 de abril de 2008 RAMBO B 1956 A fisionomia do Rio Grande do Sul 2 ed Porto Alegre Selbach 471 p SOBRAL M JARENKOW J A BRACK P IRGANG B LA ROCCA J RODRIGUES R S 2006 Flora arb rea e arborescen te do Rio Grande do Sul Porto Alegre Rima NovoAmbiente 350 p 283 Paulo Brack Professor do Instituto de Biociencias da UFRGS Universidade Federal do Rio G
183. a pol tica adequada No caminhona o a Bras lia levado a efeito por produtores rurais es cutou se a mesma queixa dos sem terra a falta de 221 apoio e de meios A inexplic vel morosidade da justi a s r pida na reintegra o de posse ou para aumentar sal rios de magistrados em fazer as desapropria es tamb m concorre para o agra vamento do problema Al m do problema insti tucional da falta de uma pol tica oficial adequa da precisamos evitar no momento o acirramen to dos nimos e a escalada da viol ncia 118 O modelo econ mico do meio rural brasileiro deficiente e por isso acarreta os seguintes problemas onera a alimenta o das popula es por causa da monocultura o pa s tem que importar ar roz do Camboja milho comum dos Estados Uni dos milho transg nico Paraguai feij o do Uruguai trigo da Argentina etc pela monocultura a alimenta o pobre em nutrientes evas o de divisas para a compra de alimentos a fim de formar estoques reguladores q 8 descr dito desestimulo atividade rural especula o imobili ria e absor o dos pequenos pelos grandes usam a terra como moeda de troca e poupan a econ mica farsa governamental ao acenar com super safras de oleaginosas que na verdade n o se destinam alimen ta o do povo mas de nutrientes para o gado dos im portadores internacionais Longe de espiritualizar se demais a tica
184. a prega o voltavam se para a volta da tica na pol tica nico dispositivo capaz de levar paz sociedade 116 Enquanto tivermos uma pol tica setorial clientelista por bancadas perfilada a interesses de grupos e cega aos clamores de quem os elegeu sempre teremos epis dios lament veis de corrup o rapina e indignidade como os que os notici rios nos mostram todos os dias O sonho de justi a e paz se abra ando n o deve ser vista como uma utopia Pode acontecer sim Mas s teremos a felicidade de ver essa transforma o no dia em que a classe pol tica devida mente habilitada pelo voto consciente e discernido do eleitorado cumprir de forma tica efetiva e exclusiva seu papel de zeladora do bem comum e dos bens sociais do povo e da na o Hoje todos no Brasil reclamam da viol ncia dizendo que n o se pode mais viver em paz Ora se a justi a produz a paz como ensina o profeta e se constatamos uma quase total aus ncia de paz isso sintomaticamente nos remete conclus o de que n o temos paz porque n o temos justi a S quem postula e pratica a verdadeira tica capaz de tornar se um semeador da justi a e por conseguinte da paz Fora disso sempre teremos discursos demago gia adiamentos e o indefect vel agravamento da crise social O problema da terra no Brasil n o escapa da influ ncia da nova moral pol tica em que o discurso n o acompanha as pr ticas e em que os interesses econ
185. a safra pois o governo n o possuiu estrutura e recursos para viabilizar as pol ticas existentes O que agrava a situa o que o pre o m nimo quase sem pre insuficiente para remunerar a for a de trabalho limitando se a cobrir os custos dos insumos sementes adubos Na ess ncia os pre os m nimos estabelecidos pelo governo n o cobrem os custos da produ o mesmo ap s corre o feita pelo governo do Presiden te Lula durante o per odo de 2003 a 2006 Os produtos da agricultura familiar s o destina dos principalmente para o consumo do mercado interno cesta b sica Estes produtos al m de n o terem uma pol tica de prote o e de incen tivo por parte do governo brasileiro sofrem a concorr ncia desleal dos subs dios agr colas in ternacionais evidente que os produtos da agricultura familiar n o podem ser jogados 324 como simples comodities ao sabor da suposta racionalidade do livre mercado da lei da oferta e da procura FETRAF 2006p 10 12 Uma das grandes apostas do agroneg cio brasileiro na atualidade a monocultura de rvores ex ticas em grande esca la As principais esp cies utilizadas atualmente s o o eucalipto o pinus e a ac cia Estes monocultivos causam profundos impactos socioecon micos e ambientais atingindo principalmente a unida de de produ o camponesa Entre eles podemos citar a diminui o da oferta de alimentos e consequente eleva o de pre os dos mes mo
186. a se manter na agricultura comercial ou at a perda da terra As mulheres pela sua posi o na fam lia de respons vel pela subsist ncia biol gica da mesma t m condi es objetivas e subjetivas de desenvolver uma consci ncia cr tica mais aguda da depend ncia em rela o ao agroneg cio e dos problemas que esta depend ncia traz para a fam lia agricultora A contrapartida desta consci ncia cr tica mais agu ada sua sensibilidade para a busca da alternativa camponesa ressignifi cada pela introdu o de temas de abrang ncia universal como a quest o do meio ambiente a inser o da economia camponesa numa sociedade solid ria com outros objetivos e valores 9 Foi a partir desta concep o e na defesa dela que no oito de mar o de 2006 as militantes do MMC junto com as mulheres de outros movimentos da Via Campesina ocuparam o viveiro da Aracruz Celulose no munic pio de Barra do Ribeiro no Rio Grande do Sul Este ato que denunciou o projeto da ind stria de celulose para o desenvolvimento do Estado projeto apelidado de deserto verde foi um marco para a resist ncia camponesa aos 150 Construir espa os de economia alternativa na qual a solidariedade n o seja um adjetivo mas o substantivo de um fazer 327 ataques do agroneg cio e foi respons vel por iniciar o debate das conseqii ncias deste projeto na sociedade Movimento de Mulheres Camponesas O Lugar da Inova o Efetivamente ao iden
187. a uma rea significativa da regi o da campanha nos d uma id ia da concentra o fundi ria nesta regi o Os dados do registro de terras indicam que mais de 90 da rea indicada pertencia a propriet rios com mais de 1000 hectares e 73 43 com mais de 5000 hectares Registro Paroquial de terras de Bag 1855 Hectares N de registros rea da rea 1 50 41 644 0 09 51 100 13 972 0 13 101 500 43 9048 121 501 1000 8 4799 0 64 1001 5000 62 183807 24 50 5001 10000 30 211905 28 23 Mais de 10000 19 339193 45 20 Sem indica o 70 Total 286 750368 100 Fonte Livros do registro paroquial de terras de Bag 1855 56 Arquivo P blico do Rio Grande do Sul Saltando para meados do s culo 20 o ge grafo do IBGE Nilo Bernardes escreveu em seu estudo sobre a campanha que o nico sinal constante da ocupa o s o os aramados que recortam grandes glebas de pasto De quando em vez se divisam as choupa nas dos posteiros pe es que com suas fam lias residem em pontos afastados cuidando dos pastos e dos animais 20 Ele n o usou a pa lavra deserto mas a descri o da paisagem remete para uma ima gem des rtica do ponto de vista social e demogr fico 29 GARCIA Graciela Bonassa Op cit p 90 30 BERNARDES Nilo BERNARDES Nilo Bases Geogr ficas do Povoamento do Estado do Rio Grande do Sul In Boletim Geogr fico IBGE Rio de Janeiro N 171 Novembro e Dezembro de 1962 e N 172 J aneiro e
188. abastecer a est n cia Percentuais de criadores de gado que possu am escravos Alegrete 1831 1870 1831 1840 1841 1850 1851 60 1861 1870 mais de 2 000 re 100 100 100 100 ses de 501 a 2 000 100 100 88 9 83 3 at 500 reses 60 0 66 7 80 6 58 8 TOTAL 85 7 81 8 84 1 68 1 M dia de escravos 9 7 6 5 por invent rio Fonte 181 invent rios post mortem Alegrete Cart rio de Orf os e Ausentes Cart rio do C vel e Crime Cart rio da Provedoria 1831 a 1870 APRS In FARINATTI Lu s Augusto Ebling Confins Meridionais fam lias de elite e sociedade agr ria na Fronteira Sul do Brasil 1825 1865 Rio de J aneiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Filosofia e Ci ncias Sociais Programa de P s Gradua o em Hist ria Social Mar o de 2007 tese de doutorado P 317 Pouca gente e muito gado A elevada concentra o de terras na regi o da campanha e de um modo geral nos munic pios ligados pecu ria do Norte constitui se historicamente num grave problema social A barreira do latif ndio pastoril deu origem dicotomia campo de pasta 37 FARINATTI Lu s Augusto Ebling Confins Meridionais fam lias de elite e sociedade agr ria na Fronteira Sul do Brasil 1825 1865 Rio de J aneiro Universidade Federal do Rio de J aneiro Instituto de Filosofia e Ci ncias Sociais Programa de P s Gradua o em Hist ria Social Mar o de 2007 tese de doutorado
189. acional de Desenvolvi mento Econ mico e Social BNDES s empresas de celulose tem permitido a expans o do setor no pa s Em reuni o com empres rios de papel e ce lulose o presidente do BNDES Demian Fiocca afirmou que o Banco ir elevar em 17 ao ano os investimentos no setor O aumento equivale a investimentos de R 20 bilh es de reais ficando para o banco financiar R 11 7 bilh es desse to tal No entanto a estimativa do setor de que os investimentos aumentem ainda mais de vido ao fechamento de f bricas de papel e celulo se na Europa e Am rica do Norte Um novo pro jeto da Votorantim Celulose que j t m quase 50 76 mil hectares de terras compradas no Rio Grande do Sul dever aumentar a capacidade de produ o em 1 2 milh o de toneladas de celulose J a Aracruz prev investimentos de R 660 milh es em florestas de eucaliptos nas reas ga chas e no aumento de produ o de celulose no Esp rito Santo Ainda h a empresa sueco finlandesa Stora Enso que comprou 50 mil hectares de terra no Estado do Sul Recursos que na opini o de movimentos sociais e ambientalistas s o indevidamente em pregados A maior parte do dinheiro disponibili zado pelo BNDES para estas empresas prov m do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT As or ganiza es alegam que o dinheiro concedido s empresas de celulose para gerarem emprego n o revertido nos postos de trabalho que as empresas prometem Levantament
190. ada com cloro e seu pre o subiu para 1 50 300 Agora esta celulose segue a sustentabilidade ecol gica tem o mesmo custo de 1 00 mas para ser vendida para um grupo seleto precisa de certificados de garantia ambiental certificados de traceabilidade sistema de garantia de qualidade tipo ISO e custar 1 80 Isto modernamente se chama de desmaterializa o da ce lulose Por que ent o dizemos que houve uma desmaterializa o com 30 anos de anteced ncia Porque a nossa floresta foi des tru da para plantar eucalipto e capim ou seja terceirizaram a Nos sa Natureza Economizaram energia insumos e m o de obra transferi ram para n s os seus res duos e contamina o ambiental Nossa abund ncia foi tornada escassa por um conceito da matriz anterior que n o foi extrapolado dentro da economia no tempo e espa o para a nova realidade da engenharia gen tica e transgenia Para a cremat stica algo para ter valor necessita ser escas so natureza era abundante e patrim nio de todos Eles a terceiri zaram Naquele in cio vimos a cria o do IBDF Era desenvolvi mento queimar a floresta e plantar gmelinas eucaliptos capim ou ma s N o vimos que o que estava acontecendo era a destrui o econ mica do patrim nio de todos com dinheiro p blico para a planta o de monoculturas de capim ou eucalipto para a riqueza particular de algumas ind strias O governo militar usurpa
191. ada vez mais escassas e amea adas de desaparecerem O pouco que resta indispens vel para a manuten o da biodiversi dade e de diversos servi os ambientais Neste contexto as planta es florestais apresen tam um papel de destaque nos cen rios nacional 135 SCHNADELBACH C V IN www defesabiogaucha org textos 254 e internacional Sabe se hoje que somente por meio de florestas plantadas ser o obtidas as ma t rias primas madeira celulose para dar conta das necessidades sociais sem aumentar a press o sobre o pequeno remanescente das florestas natu rais O Brasil apresenta alguns fatores favor veis silvicultura como as condi es de solo e clima tropicais o desenvolvimento de tecnologia de ponta al m da disponibilidade de reas para plantio e m o de obra Apesar da relev ncia desse setor para a economia brasileira alguns aspectos principalmente os re lacionados s intera es com o meio ambiente ainda n o foram amplamente divulgados ou n o s o de conhecimento da grande maioria da popu la o Quanto aos danos causados fauna e flora a citada asso cia o dando curso ao sofisma falseia a verdade ao afirmar Nas propriedades destinadas ao cultivo do euca lipto s o mantidas as matas nativas para compor reas de reserva legal no m nimo 20 da pro priedade As nascentes e as matas ciliares tam b m s o protegidas Estas reas protegem e for necem alimentos para a fauna sil
192. adas agricultu ra e pecu ria Embora reproduzindo somente estas tr s esp cies de aves mais de duas dezenas aparecem como amea adas de extin o al m de peixes e lagartos Notemos o absurdo com que constru do este documento imp e restri es ao projeto mas n o leva em considera o o que est escrito Afirma inequivocamente o perigo de extin o de esp cies mas implanta o projeto Ent o se a dire o da FEPAM afirma 86 que leu o documento ela atua criminosamente desconsiderando sua fun o Al m disto temos que ponderar quem participou da ela bora o deste Estudo de Impacto Ambiental foi despreparado in g nuo ou tinha puro interesse financeiro Lembramo nos dos com promissos jurados nas nossas formaturas que sempre miram de fender o indiv duo o meio ambiente respeito tica Ou tudo s festa No que diz respeito prepara o do solo verifica se outro sempre mais um desrespeito s normas legais contratuais A Li cen a de Opera o N 3713 2005 DL constante como c pia no EIA RIMA no Anexo 1 Volume 1 Tomo 1 imp e no item 4 quanto ao manejo silvicultural mais especificamente no sub item 4 5 os seguintes compromissos nas opera es que requeiram mo vimento de solo com implementos agr colas arados grades subso ladores dever o ser seguidas recomenda es t cnicas visando a conserva o do mesmo minimizando processos erosivos com a constru
193. adas estar o em Viena para marcar o ca rater delituoso desta empresa no Brasil durante os Julgamentos do Tribunal das Transnacionais Ser o ali divulgados fatos relativos viola o do artigo 231 da Constitui o Federal brasileira referente ao direito terra ind gena e viola o do artigo 68 das disposi es transit rias da Constitui o refe rente a terras quilombolas Al m disso ser o anali sados os casos de processos trabalhistas movidos contra a empresa por ex empregados v timas de en venenamento por agrot xico mutila o por mo tosserra e demiss es irregulares Atrav s de docu mentos que j est o em poder destas organiza es e que j foram enviados ao governo federal o Tribu nal das Transnacionais vai analisar o processo de ocupa o de cerca de 375 mil hectares de terra principalmente no Esp rito Santo pela Aracruz Nos ltimos 35 anos fraudes documentais em car t rios do interior deram Aracruz a oportunidade de tomar terras que n o eram suas Pertenciam tradicionalmente a dois povos ind genas Tupt nikim e Guarani e a remanescentes de quilombos do norte do ES A entrada da empresa implicou na expuls o de diversas comunidades tradicionais mas tamb m de pequenos agricultores meeiros e outros grupos sociais Al m disso iniciou se ali um pro cesso de desmatamento que certamente vem con tribuindo para que a Mata Atl ntica tenha hoje apenas 7 de seu tamanho original Isto porque
194. ade de limita es historicamente associadas concentra o fundi ria e ao descaso pol tico para com o potencial da agricultura familiar na metade sul do Estado Estudando este assunto Zarth 1994 e Da Ross 2006 mostraram que a concentra o fundi ria destaca se entre os fatores que explicam aquele paradoxo permitindo entender processos de terminantes da atual situa o econ mica da regi o do Pampa Seus argumentos refor am teses que identificam na reforma agr ria e no desenvolvimento da agricultura familiar alternativas consistentes para a dinamiza o daquele territ rio Trata se fundamentalmente 361 da aus ncia de pol ticas que permitam superar a limita o imposta pela concentra o fundi ria multiplicar o n mero de unidades produtivas aut nomas e com isto expandir a policultura e consoli dar redes de reciprocidade positiva por sua vez capazes de aprovei tar as singularidades daquele bioma evitando o agravamento de su as fragilidades Entretanto observa se que as a es de governo se orientam em sentido oposto estimulando a expans o das lavouras de eucalip to para exporta o de pasta de celulose e com elas a concentra o de terras e o esvaziamento dos n cleos produtivos Historicamente a utiliza o econ mico produtiva do Pam pa se baseou na pecu ria extensiva sob controle de fam lias que de tinham grandes extens es de terras Naquelas condi es a concen tra o fundi ria perm
195. ado e o seu papel neste processo 4 140 G nero como categoria anal tica neste caso tem o objetivo de diferenciar a vis o masculina e feminina em rela o ao espa o campon s Isto se deve diferen a de fun es que a sociedade imp e e principalmente a diferen a de valoriza o econ mica e social destas fun es Um estudo detalhado destas rela es de g nero n o faz parte dos objetivos deste trabalho 317 Esta ltima quest o implica em associar o papel da mu lher 4 na fam lia e unidade produtiva com sua tomada de consci ncia ali s mais vigorosa e consequente que os homens dos pro blemas da inser o da agricultura familiar no mercado 42 Para Deere e Le n o surgimento e a consolida o do mo vimento das mulheres na Am rica Latina coincidiram com o sur gimento do dom nio do modelo neoliberal de desenvolvimento do continente na d cada de 1980 o que nos obriga a perguntar o que tem acontecido em termos de direitos terra e posse desta por parte das mulheres sob o neoliberalismo e que diferen a tem feito o movimento das mulheres em rela o propriedade e a seus direi tos terra A maioria da literatura inicial sobre g nero e neoliberalismo concentrou se no impacto da cri se causada pela d vida externa e nas pol ticas de ajustes estruturais sobre a mulher e com raz o dado o papel dessas pol ticas na produ o da D cada Perdida na Am rica Latina per odo no qual
196. ais do Tribunal Supe rior Eleitoral pelas empresas da celulose Ara cruz Votorantim e Stora Enso Os favores se pagam apesar de que isso implique repress o e criminaliza o de mulheres e crian as que lu tam pela soberania alimentar presente e para as gera es futuras O Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais repudia a a o violenta do Estado em alian a com a Stora Enso e se solidariza com as mulheres da Via Campesina que como elas mesmas dizem carregam com elas a energia e a coragem de milhares de camponesas que no mundo inteiro lutam contra a mercantiliza o das riquezas naturais e da vida Convidamos os que quiserem expressar seu rep dio para que enviem uma carta go vernadora Yeda Crusius Seu e mail gabinete governadora gg rs gov br segue modelo de car ta para facilitar a a o Para expressar a solidariedade com as mulheres da Via Campesina podem escrever para o seguinte e mail mstrsOmst org br Folha de S o Paulo Quarta feira 5 08 08 p g A10 Brasil Mais de 500 trabalhadoras rurais do movimento Via Campesina invadiram ontem a fazenda Tarum em Ros rio do Sul 390 km de Porto Alegre que pertence empresa finlande sa Stora Enso Durante o dia a PM cercou a fazenda e realizou a opera o de retirada s 18h Rep rte res e fot grafos foram retirados da rea e fica ram a 11 km do local da invas o quando a ope ra o foi feita A pol cia n o soube just
197. ais no valor total de R 2 milh es a pol ticos ga chos em 2006 sendo R 500 mil para Yeda Assim em que pese o empenho em criar elementos de justi ficativa social os dados revelam existir margem para contesta o e revis o das teses atualmente difundidas sobre os impactos sociais dos programas de fomento florestal e consequentemente da legi timidade de seu subs dio pelo Estado enquanto parte de sua poli tica social Diesel et al 2006 p 141 Percebe se rela o estreita entre esta pr tica empresarial uti lizada pelas papeleiras e aquela adotada pela Monsanto com vistas constru o de ambiente favor vel a seus interesses relativamente aprova o do p blico e ades o de pol ticos regionais no caso dos Organismos Geneticamente Modificados OGM Estudo di vulgado por pesquisador da Universidade Federal do Paran Pe laez 2003 mostra que as estrat gias da Monsanto incluiriam 1 Campanha Global de marketing para constru o no imagin rio popular de no o onde a biotecnologia e a engenharia gen tica surgem como nica op o para superar a Fome do Mundo me nor uso de venenos maior produtividade solu es medici nais 2 Constru o de compet ncias em reas estrat gicas para influenciar em processos decis rios e em regulamenta es p blicas engajamento de representantes p blicos nomeados para ag ncias reguladoras contrata o de lider
198. al o grande si nal de alerta A contradi o das monoculturas arb reas poder ser vir para o repensar necess rio dos limites do crescimento e da con centra o de capital j alertado na ltima d cada de 70 e nos F runs Sociais Mundiais O Grande Mercado parece n o aceitar esta discuss o reagindo a estas mudan as comportamentais e de mode 280 lo Talvez para ilustrar este tema valha a pena ler o artigo Salva vidas de Plomo de Eduardo Galeano 2006 que faz refer ncias ao modelo industrial uruguaio que acabou optando pelas pasteiras de celulose como sa da econ mica para a crise cr nica do pa s empresa Aracruz uma das gigantes da monocultura de eucalipto acusada de expulsar ind genas e destruir a Mata Atl ntica promove forte lobby no Rio Grande do Sul A empresa Aracruz uma das maiores empresas mundiais na produ o de celulose esteve envolvida em den ncias graves de ter promovido a destrui o da Mata Atl ntica no Esp rito Santo h d cadas e de ter expulsado com aux lio da pol cia federal comu nidades ind genas daquele Estado para expandir suas monoculturas de eucalipto A FUNAI defendeu as terras como de propriedade dos ind genas No sitio e do governo federal http www dpf gov br DCS clipping 2006 Janeiro 28 01 2006NAC htm o vice presiden te da Funai Roberto Lustosa afirma que foi cometido um grave erro em 1998 quando governo Federal indios Aracruz Celulose e Minist
199. al do Doce FENA DOCE em Pelotas a Assembl ia Legislativa do RS promoveu a interioriza o da mesma fazendo uma sess o especial na cidade Em pauta entre outros a silvicultura Ao in cio dos trabalhos falou a presidente da Nossa Cai xa e dois agr nomos por que falaram por quase duas horas sali entando os beneficios dos eucaliptais Os organizadores nem tenta ram dissimular as a es de tendenciosidade Depois as falas populares que duravam tr s minutos de q lustro democr tico Na nossa fala ponderamos que aquilo era um simulacro de audi ncia e que 92 1 O projeto n o iria criar os milhares de empregos prometidos citamos fontes 2 Uma das apresenta es anteriores defendendo a silvi cultura havia utilizado fotos modificadas digitalmente 3 O governo do Estado defendia o projeto das papeleiras mas recolheria pouqu ssimos tributos por conta de isen es e tam b m cumpria um compromisso com aqueles que lhes repassara mais de R 500 mil durante o processo eleitoral novo tumulto aplausos vaias gritos e que coincid ncia o mesmo pol tico da C mara de Vereadores interrompendo e pedindo que eu falasse so bre o eucalipto 4 regi o aguardava que na pr xima interioriza o os deputados pudessem noticiar o asfaltamento da Federaca estrada no interior do munic pio por onde escoa boa parte da produ o rural e que n o asfaltada
200. al ou cultural podem tornar se vanguarda na transforma o seguinte LOWY 2000 p 165 Certamente mais f cil para o campon s brasileiro sub metido explora o do agroneg cio buscar alternativas do que um farmer americano para o qual esta submiss o atenuada por uma pol tica de subs dios Os pequenos agricultores j come am a se dar conta ainda que lentamente da crescente inviabilidade para suas fam lias deste modelo produtivista associado ao agroneg cio No entanto a tran si o para a agricultura sustent vel camponesa dif cil e s pode 331 ser feita gradualmente GORGEN 2004 tanto mais que n o existe apoio governamental efetivo para contemplar esta l gica de produ o A agroecologia afirma se como lugar de converg ncia com ou tros movimentos sociais para atrav s das lutas e de um agir coleti vo buscar a boa vida e organizar os vetores de contesta o da ordem estabelecida Projeto das Mulheres Camponesas para o Refloresta mento de Arvores Nativas O projeto que apresentamos demonstra a preocupa o das mulheres camponesas frente realidade de degrada o ambiental produzida tanto pelo desmatamento como pela agricultura con vencional que faz uso intensivo de agrot xicos o que leva pro du o de alimentos que podem ser nocivos sa de humana Tam b m afirmam a necessidade de preservar o espa o da mulher na unidade produtiva camponesa garantindo a sua au
201. al relativa ao ano de 2003 Quadro 1 Procura e Oferta Ecol gica em Pa ses selecionados 2003 Pegada Ecol gica Pegada Ecol gica Biocapacidade Reserva ecol Total milh es de per capita ha global gica ha global 2003 ha global pessoa d ficit 2003 pessoa ha glo bal pessoa Mundo 14 073 2 2 1 8 0 4 EUA 2 819 9 6 41 4 8 China 2 152 1 6 0 8 0 9 India 802 0 8 0 4 0 4 R ssia 631 44 6 9 2 5 Jap o 556 44 0 7 3 6 Brasil 383 21 9 9 78 Alemanha 375 45 17 2 8 Fran a 339 5 6 3 0 2 6 Reino Unido 333 5 6 1 6 4 0 M xico 265 2 6 1 7 0 9 Canad 240 7 6 14 5 6 9 Italia 239 4 2 1 0 3 1 Fonte WWF Relat rio P laneta Vivo 2006 p 3 176 Conforme manifesta o do Minist rio das Rela es Exteriores do ap o em debate sobre as re gras clim ticas p s Kyoto EUA China e ndia que n o ratificaram o Protocolo respondem por cerca de 70 das emiss es mundiais de gases causadores do efeito estufa e deveriam reduzi las em pelo menos 25 O Protocolo de Kioto que re ne pa ses respons veis por apenas um ter o das emis s es globais recomenda redu o de 5 at 2012 http www ambientebrasil com br noticias index php3 action er amp id 29100 177 Magazine O Globo 07 11 pg 12 15 Carlos Albuquerque Caderno Dez A Tarde 21 11 pg 8 e 9 Danilo Fraga 390 Constata se que j em 2003 o modelo de vida norte ameri cano e
202. alador de desenho animado no Est dio Briquet Bond Boca em 85 quando fez parte da AQC Associa o dos Quadrinhistas e Caricaturistas de SP Colaborou em revistas como P ntano Tralha Porrada Megazine Bundas Em A o Caterpillar EATON IBM 3M Rockwell Fumagalli Anglo e jornais como Retrato do Brasil Folha da Tarde SP Di rio do Povo Campinas Pasquim21 e 458 jornais Sindicais Ilustrei livros pra Ed Atual O Caderno de Perguntas de Rebecca e pra tica Curso de Ingl s atrav s da Ag ncia de Design e Editora o Grafos Participei de livros cooperativados da Editora Virgo como Brasil 500 anos Fome de ver estrelas Tiras de Letras entre outros professor de charge cartum e caricatura na Escola de Arte Pandora em Campinas Atualmente contratado pelo Sinergia e Sindipetro Publica suas charges nos sites www chargeonline com br e www ccghumor com br Tem uma revista virtual Bira 20 anos de HQ no site www nonaarte com br Fez tiras em quadrinhos Sigm ide Frund em parceria com o cartunista Moretti D onga Nasceu no calor de 1963 mais precisamente no dia 10 de janeiro Foi lhe dado o nome de Ricardo Freitas da Silva e alcunhado como DONGA para dar seguimento dinastia Nascido e malcriado em Arroio Grande RS onde reside e trabalha at hoje Desde guri riscava as cal adas e adolescente pichava os muros at come ar a rabiscar em folhas de papel e publicar suas charges em jornais lo
203. amente competitivo Nesse sen tido um projeto economicamente invi vel Para assegurar o uso econ mico da gua o projeto sup e o mecanismo de subs dio cru zado pelo qual as popula es urbanas v o garantir o pagamento do seu elevado custo As comunidades j t o carentes e necessitadas de ver o assumir os custos do uso econ mico das guas De novo o pobre colocando a mesa para o rico a hist ria que se repete O Projeto de Transposi o privilegia os grandes em detri mento dos pequenos O Governo alega que 12 milh es de pessoas popula o das bacias receptoras ser o beneficiadas pela transposi o Entretanto na pr tica as pessoas dessas bacias j poderiam es tar sendo atendidas pelas guas que l existem Atualmente 3 4 dessa popula o mora em cidades que s o assistidas por sistemas p blicos de gua com cobertura superior a 90 Gostaria de dar um dado por sinal muito interessante e intri gante A regi o metropolitana de S o Paulo possui 18 milh es e 469 meio de habitantes L a disponibilidade h drica para cada habitan te da regi o metropolitana de S o Paulo de 201 m por habitante ao ano regi o metropolitana de Fortaleza possui 3 milh es de habitantes aproximadamente A disponibilidade h drica por habi tante na Grande Fortaleza de 242 m por habitante ao ano Cada habitante de Fortaleza possui 41 m de gua por ano a mais que cada habitante da Grande S o Paulo A infr
204. ampa Apesar disso as mais de 115 esp cies de frutas nativas aliment cias esp cie humana que ocorrem no Rio Grande do Sul est o esperando a boa vontade dos pesquisadores ga chos e brasileiros BRACK et al 2007 No caso da fauna a pr pria jara raca Bothrops jararaca j teve seu veneno patenteado por empresas do hemisf rio norte http www tecpar br appi News Quanto 20 valem 20a 20fauna 20e 20flora 20brasileiras pdf Assim po demos ver que n o s o poucos os exemplos que denotam a negli g ncia com a nossa biodiversidade A palavra de ordem ent o con tinua sendo florestar ou seja expandir as monoculturas de plan tas ex ticas ainda mais sobre o rico e amea ado Pampa Nossas plantas e animais permanecer o pelo menos em imagens nos si tios eletr nicos dos pa ses de primeiro mundo Segundo o Workshop sobre o estado atual da conserva o dos campos do RS realizado pelo Departamento de Ecologia da UFRGS PILLAR 2006 as reas protegidas do bioma Pampa al can am somente 0 36 de sua extens o no Estado A situa o de destrui o do bioma acelerada Segundo o professor Val rio Pillar do Departamento de Ecologia da UFRGS perde se 136 mil ha de reas de campos nativos por ano devido expans o da fronteira agr cola silvicultura e pastagens artificiais Por outro lado os proje tos do setor da silvicultura poder o ocupar rea de 2 a 5 ou mais do Estado nos pr ximos cinco anos podendo
205. an as como consultores apoio pol tico nos diversos partidos parcerias em pesquisas com insti 368 tui es p blicas e 3 Lobby para obter decis es favor veis em processos de seu interesse Insers o no Ambiente Institucional e influ ncia sobre processos de normatiza o e regulamenta o Em consegii ncia daquela estrat gia segundo Pelaez o FDA Food and Drug Administration acabou adotando o Princi pio da Equival ncia Substancial permitindo que nos EUA os OGM passassem a ser considerados quimicamente equivalentes aos produtos tradicionais Esta medida que eliminou a necessidade de avalia es toxicol gicas e rotulagens especiais naquele pa s tem sido utilizada como base para libera o dos mesmos produtos em outros pa ses Assim a partir de uma estrat gia empresarial bem su cedida produtos rejeitados pelo consumidor acabaram se expan dindo de tal forma que hoje est o incorporados a todos os sistemas alimentares consolidando o poder econ mico das corpora es que det m seus direitos legais A correla o entre aqueles eventos que culminaram na le galiza o da soja transg nica ap s ela estar sendo cultivada irregu larmente em mais de meio milh o de hectares e o que se verifica no caso da expans o dos eucaliptos com a mutila o do Zonea mento Ambiental com as mudan as na SEMA e na FEPAM en quanto a sociedade permanece ap tica e distra d
206. anhar cada uma tr s mulheres para plantio de rvores nativas na sua regi o para esta atividade receber o 1 8 de sal rio m nimo mensal al m do que j recebiam para o plantio adicionando sempre onze rvores nativas anuais como contrapartida As cen to e cinquenta agentes pioneiras apoiar o o trabalho da Segunda equipe de 450 agentes na forma o e acompa nhamento das 1350 novas participantes d Em rela o distribui o das 150 agentes pioneiras eve se c inar a abrang ncia que corres e inser deve se combinar a abrang nci orresponde inser o do MMC com algum grau de concentra o para que possam se constituir grupos de tr s mulheres que possam reunir e se apoiar mutuamente sendo necess rio portanto proximidade geogr fica 22 A partir do t rmino do 3 ano espera se que o custeio da expans o deva ser assumido por pol ticas p blicas espec ficas base adas nos cr ditos obtidos pelas regras do protocolo de Kioto 3 O trabalho das participantes do projeto em particular das pioneiras deve abranger a propaganda dos princ pios e pr ticas nas suas respectivas regi es atrav s de palestras em escolas sindica tos associa es comunit rias meios de comunica o etc bem como da distribui o dos materiais audiovisuais produzidos pelo mesmo 4 A coordena o do projeto durante a sua execu o pro duzir materiais audiovisuais para sua divulga o com o objetivo de apresentar s
207. anos de pendam do resto da natureza s o parte dela in separ veis n o estando em condi es de superio ridade Assim a natureza tem um valor em si MILARE COIMBRA 2004 p 16 Estocolmo foi marcado pelo seu vi s antropoc ntrico ou seja considerou o homem grande e primeiro beneficiado de suas decis es e resultados como podemos aduzir do Princ pio 1 o qual transcrevo 170 O homem ao mesmo tempo obra e construtor do meio ambiente que o cerca o qual lhe da sus tento material e lhe oferece oportunidade para desenvolver se intelectual moral social e espiri tualmente Em larga e tortuosa evolu o da ra a humana neste planeta chegou se a uma etapa em que gra as r pida acelera o da ci ncia e da tecnologia o homem adquiriu o poder de trans formar de in meras maneiras e em uma escala sem precedentes tudo que o cerca Os dois aspec tos do meio ambiente humano o natural e o ar tificial s o essenciais para o bem estar do ho mem e para o gozo dos direitos humanos fun damentais inclusive o direito vida mesmo DECLARA O DE ESTOCOLMO SOBRE O AMBIENTE HUMANO 1972 N o poderia ser de outra forma A pol tica ambiental dos pa ses vinculados a ONU ainda que de maneira diversa foi influ enciada pelos debates e principalmente pelas decis es que aconte ceram em Estocolmo como caso do Brasil onde podemos encon trar j poca sinais de tal retumb ncia no Poder Executivo e Le gis
208. ant vamos trigo feij o batata e outros produtos da subsist ncia b sica De repente apareceu a soja mais rent vel e trocamos a produ o de alimentos pelas oleaginosas Nosso legado ser de mais lucro e menos comida 136 136 Artigo Um bonito papel que publiquei nos jornais Di rio de Canoas 21 04 2008 Alto J acui de Ibirub 18 04 2008 251 Tramita por a e breve vai se tornar lei um projeto que re duz de 150 para 50 quil metros a faixa de fronteiras onde estran geiro n o pode possuir terras Isto vai favorecer as empresas planta doras de eucaliptos pois uma vez que no Uruguai Argentina e Pa raguai n o existe essa limita o ao aproximar mais suas planta es da linha de fronteira as multinacionais poder o praticamente emendar suas florestas sem precisar criar artif cios como os narra dos acima Curiosamente no dia em que escrevi este t pico 10 05 2008 li em jornais do centro do pa s que corre em paralelo na C mara um projeto da lavra de deputados ga chos visando diminuir essa faixa de fronteira para dez quil metros A sim a coi 3 799 HES 33 o Fi FA sa vai ficar de chu Ali s como eles queriam desde o princi pio Conclus o O presente texto que ora chega ao fim n o pretendeu reve lar se como um tratado cient fico sobre o flagelo da monocultura Como o leitor pode ter observado nas chamadas t cnicas procu rei me socorrer da palavra dos especialis
209. ante e contratada se tem noti ciado a exist ncia de contratos com cl usulas exonerat rias de pagamento das despesas com EIA RIMA em caso de n o aceita o do projeto pelo rg o de controle ambiental MILARE BENJAMIN 1993 p 39 Um EPIA RIMA realizado em desacordo com a lei ou n o realizado quando devido poder tornar o licenciamento dele de corrente nulo O licenciamento ambiental antes de tudo um procedi mento administrativo p blico no qual o Poder P blico deve tratar de cuidar do interesse difuso ao meio ambiente ecologicamente equilibrado Para tanto a realiza o do EPIA RIMA anterior ao empreendimento e seu conte do tecnicamente qualificado e inde pendente s o condi es irrefut veis para aplicabilidade dos princi pios e das leis ambientais A publicidade outra imposi o constitucional essencial para validade do procedimento de licenciamento Aqui n o cabe uma publicidade meramente formal mas sim material o que n o 186 vem acontecendo seja com rela o elabora o discuss o e apro va o sem restri es s empresas papeleiras do Zoneamento Am biental da Silvicultura no RS ZAS seja atinente ao EIA da VCP tardio O respeito ao Princ pio da Publicidade pressup e que a administra o p blica ambiental estadual deva remover as dificul dades e barreiras ilegais de acesso s informa es e dados disponi bilizando as coletividade para que quando de eventos p
210. aos animais e natureza Por oportuno e vinculado ao assunto transcrevo uma mat ria que publiquei em jornais em ju nho de 2003 A cidade de Ibirub 295 km de POA acolheu em maio 2003 o I F rum Nacional da Soja Transg nica onde foram debatidos assuntos ao plantio com sementes modificadas transg nicas Fui convidado a participar do evento mas uma atividade anteriormente agendada me impediu Como assessor da Comiss o Especial de Bio tica eu venho estudando j a algum tempo o proble ma dos alimentos geneticamente modificados N o tenho outros interesses nem me incluo no rol dos inocentes teis por isso sinto me vontade de discorrer sobre o tema O que se bus ca com a transgenia das sementes Aumentar a produ o timo Aumentar o lucro os ganhos Melhor ainda A que pre o em termos de sa de futura dos consumidores Ningu m sabe E como ningu m sabe a extens o dos riscos de uma muta o desse porte seria recomend vel um m nimo de bom senso e n o apenas se atirarem f bula com a avidez de quem s pensa no lucro 234 Uma semente transg nica um coquetel sabe se l de qu Imune s pragas e a outros assaltos mas recheada de v rus que n o se sabe quais suas conseqii ncias em m dio prazo falo em 6 10 anos popula o Estou escrevendo um livro que ficar conclu do no fim do ano Bio tica a tica a servi o da vida no qual dedico um capi tulo exclusiv
211. aret virtude seria o conhecimento das causas e dos fins das a es funda das em valores morais identificados pela intelig ncia e que impelem o homem a agir virtuosamente em dire o ao bem De outro lado define se Moral como um conjunto de normas preceitos e sobretudo princ pios e valores que norteiam o comportamento do indiv duo em seu grupo social O comporta mento definido como o conjunto de rea es de um sistema di n mico em face s intera es e realimenta es propiciadas pelo meio onde est inserto Moral e tica n o devem ser confundidos Enquanto a moral normativa a tica te rica e buscando expli car e justificar os costumes de uma determinada sociedade bem como fornecer subs dios para a solu o de seus dilemas mais co muns As normas de que estamos falando t m rela o como o que chamamos de valores morais S o os meios pelos quais os valores morais de um grupo social s o manifestos e acabam adquirindo um car ter normativo e obrigat rio A palavra moral como vimos de riva do que chamamos costumes no sentido de conjunto de 206 normas ou regras adquiridas por h bito Notar que a express o bons costumes usada como sendo sin nimo de moral ou mora lidade A tica tamb m n o deve ser confundida com a lei embora com certa frequencia a lei tenha como base princ pios ticos Ao contr rio do que ocorre com a lei nenhum indiv duo pode ser compelido pelo Estad
212. as objetivas Nesse aspecto aparece o ego smo voltado aos interes ses de grupos do tipo n o me importa que cor tenha o gato desde que cace ratos a busca da vantagem particular onde o bom o que ajuda meu progresso e o meu sucesso particular Esta tend ncia norteia a maioria das atitudes do empresariado moderno Dentre todas as preocupa es que motivaram a reflex o desde os prim rdios da cultura ocidental bem poss vel que a tica tenha sido a primeira Por tudo o que se conhece da civiliza o gre ga em seus per odos mais arcaicos sabe se que as elabora es misti cas as religi es a poesia a trag dia a organiza o da vida pol tica e outras manifesta es do pensamento ocupavam se intensamente com o significado tico da vida humana Quando nos voltamos para as primeiras tentativas de orde na o do pensamento em fun o da explica o do cosmo e do lu gar que o homem nele ocupa notamos imediatamente a mescla dos objetivos de compreens o c smica como ordem f sica com a preo cupa o em atingir os princ pios de bom comportamento social como ordem tica que fundamentam e governam a organiza o do 204 universo Tanto assim que n o se pode separar com exatid o a f e a raz o o conhecimento e a cultura a moral e a tica Academicamente vemos a tica como uma caracter stica inerente a toda a o humana e por esta raz o torna se um elemen to vital na produ o da realidad
213. as para agricultu ra e pecu ria extensiva grifo nosso 83 Ao substituir agricultura e pecu ria por marciais lavouras de eucaliptos desemprega se o veterin rio o agr nomo o enge nheiro agr cola bot nicos bi logos entre outros Lembrarmos da pesquisa Alterando cultivos no Rio Grande do Sul Brasil Formas de explora o duradouras Eles definindo l o que n s devemos fazer aqui A discuss o sobre o consumo de gua irrespons vel e fraudulenta sem m todo ou l gica s rios Na p gina 7 l se Al m disto conforme esquema abaixo se compararmos com o consumo de gua em florestas temos as O e h sato fg A Oto xt Al m disto conforme esquema abaixo se compararmos com o consumo de gua em florestas temos Plantio de Eucalipto De acordo com o balan o h drico apresentado no Diagn stico ambiental o consumo das planta es ser o compat veis com a oferta de gua local sendo os excedentes muito semelhantes nas bacias L30 Boici 37 a mais LAQA Arroio Grande 40 a mais LAOB Piratini 40 a mais e L60 Jaguar o 25 a mais Ressalta se que com a sa da da pecu ria haver diminui o da contamina o por KH 4 7e7 b HI O Na figura v se a compara o de tr s rvores onde s o eu calipto est identificado mas n o as outras duas A rela o estabele cida na figurinha comprova que o eucalipto n o consome tanta
214. azendas de grande escala Nos Estados Unidos os agricultores sustent veis em sua maioria pequenos e m dios agricultores geram uma produ o total maior que os mo nocultivos extensivos e fazem isso reduzindo a eros o e conservan do melhor a biodiversidade As comunidades rodeadas por peque nos s tios apresentam menos problemas sociais alcoolismo droga 178 A Pegada Ecol gica trabalha com o conceito de hectare global interpretado como a rea neces s ria para produzir os recursos que um indiv duo de uma dada popula o consome e para absorver os res duos liberados pelo seu modelo tecnol gico dominante relativamente m dia global Consi dera portanto uma situa o m dia regional e a compara com a produtividade biol gica m dia mun dial Os c lculos utilizam fatores de produ o que levam em conta as diferen as nacionais de produ tividade as propor es entre rea de cultivo nos diferentes tipos de solo as reas de reserva fio restal entre outros e s o atualizados anualmente pela Rede Global da Pegada Ecol gica Detalha mentos a respeito dos processos metodol gicos podem ser obtidos em www footprininetwork org 179 http www semapirs com br semapiZ005 site index php inc mostra noticia amp f cod noticia 1392 180 http www rodaleinstitute org 391 di o viol ncia familiar etc e economias mais saud veis que co munidades rodeadas por fazendas grandes e mecanizadas No esta do de S o Paulo no
215. biodiver sidade local Mas essa mais uma p rola do que 133 Artigo Comida ou papel que publiquei nos jornais Di rio de Canoas 14 08 2007 Timoneiro Canoas 11 08 2007 Alto Jacui de Ibirub 10 08 2007 e O Solid rio de Porto Alegre 01 09 2007 O mesmo foi mandado para o jornal Zero Hora RBS de Porto Alegre que por raz es bvias e sintom ticas ignorou 251 oi apelidado de fomento florestal regime sob o fo lidado d qual a empresa dona de solos ares guas cor pos mentes e lucros acusa Um eucalipto adulto no ver o chega a jogar na atmosfera de 700 a 2 mil litros na forma de va por dados conhecidos h mais de quatro d ca das Para Gast o da Luz a pol tica de monocul tura de esp cies ex ticas remonta d cada de 1960 sob o discurso do regime militar de cres cimento a qualquer pre o Na den ncia do ex sindicalista Alexandre as re florestadoras de pinus e eucalipto formam um poder que amea a os trabalhadores do campo Ao menos organizar se dentro das depend ncias da Votorantim n o traz amea as vida Elas t m o discurso de que preservam a mata ciliar mas na primeira colheita queimam tudo co menta 134 Elas as multinacionais do papel e da celulose est o plan tando ex ticas por aqui por causa das f bricas que v o construir pois na Europa proibido produzir celulose Ali s plantam ex ti cas e abrem f brica de celulose por que n s
216. blesse obli ge Nos bastidores enrole procrastine conteste pe a anistia recor ra das decis es sempre que poss vel Eventualmente poder o surgir colaboradores irreversi velmente idealistas no seu quadro funcional que divirjam de pr ti 5 Question and Anwers sess o de perguntas e respostas 24 cas e procedimentos em sua organiza o Aja r pido neutralize este tipo de sedi o pois se ela se alastrar tempos dificeis vir o Mas evite demiss es elas podem criar m rtires Tente despachar a opo si o garantindo troca de setor ou unidade est gios e cursos de de longa dura o no exterior O Parlamento Invista em lobby N o corra riscos ap ie candidatos co brindo todo o arco ris ideol gico A direita normalmente somos n s mesmos o que dispensa maiores cuidados na esquerda muitos acham que ecologia coisa de burgu s que os ecologistas causam desemprego n o tem propostas concretas de desenvolvimento eco n mico e social Por defini o o centro incerto e pode apoiar projetos leis ou inqu ritos parlamentares que nos prejudiquem Isso definitivamente n o serve Parlamentares que repetem insistentemente em um discurso pr desenvolvimento gen rico e vago s o muito teis Mantenha os em suas mailing lists O patroc nio de honrarias oficiais para orga niza es ecol gicas sess es solenes para homenagear ecologistas funda es com nomes de insetos aves ou mam feros
217. blicos o debate possa ser o mais esclarecedor e proveitoso para a tutela am biental O cerceamento ao acesso s informa es sobre o processo de elabora o do ZAS e do pr prio documento inclusive no CONSEMA RS ainda que tenham sido realizadas Audi ncias P blicas APs sobre tal instrumento de gest o revelou uma demo cracia ambiental formal que valoriza mais as atas e editais do que os debates p blicos Diversos interessados em participar de tais APs n o logra ram xito pelo impedimento injustificado de acesso aos locais das mesmas mesmo que o espa o f sico assim permitisse N o seria exagero afirmar que destoaram as barreiras humanas de policiais militares desproporcional ao evento as quais impediam a entrada de pessoas conforme crit rios segundo a pr pria pol cia estabele cidos pelos organizadores das APs A respeito cabe citar C ntia Barenho da ONG CEA ao comentar que um dos locais de realiza o de tais APs n o contou com sua capacidade total de p blico e que as portas do recinto fo ram fechadas durante a audi ncia p blica sendo abertas apenas quando grande parte da multid o j havia deixado o teatro Fatos dessa natureza comprometem o exerc cio da cidadania e a lega lidade da AP pois a mesma deve ter seu acesso franco a qualquer um do povo 90 Bi loga pela UFPEL e mestre em educa o ambiental pela FURG 187 http www sisflor org br noticia Mostra
218. br Detalhe jsp 1d 1614 Se considerarmos a extens o do RS e a quantidade de es p cies vegetais 5 mil esp cies que corresponde a um percentual de quase 10 das esp cies que ocorrem no Brasil poder amos dizer que o Estado do RS at prova em contr rio partilharia de um va lor de 400 bilh es de d lares com o restante do patrim nio do Pa s Mesmo que este valor fosse de 5 ou a metade disso equivaleria a 200 bilh es de d lares No que toca ao valor dos investimentos das papeleiras de cerca de R 6 bilh es este montante equivaleria a cerca de 3 do valor da biodiversidade do Rio Grande do Sul N o somos contra a celulose mas sim a forma com que es tes projetos v m atropelando a lei e de como v o sair ou seja em forma de exporta o de 98 de pasta de celulose sem valor agrega do algum e com enormes custos ambientais Os produtos como celulose madeira resina e outros deri vados de rvores s o essenciais sociedade entretanto o problema a forma truculenta com que derrubaram as restri es e a mega escala e a origem exclusiva de um produto derivado de monocultu ras de ex ticas 270 propaganda enganosa do florestamento e do reflo restamento As monoculturas arb reas atuais n o podem ser considera das como florestas Os cultivos arb reos comerciais nos padr es industriais t m ciclos curtos sete a dez anos funcionando como grandes lavouras de rvores Nesses sistemas de produ o dito
219. cabilidade da lei protetora da natureza Bem ao contr rio as ONGs t m recebido impedimentos e exclus es for ando uma rela o com o governo do RS diante dos ju zes estaduais e federais os quais notadamente em primeira ins t ncia t m garantido o espa o de participa o das ONGs na gest o ambiental que antes se dava nos colegiados ambientais e nas APs Dessa forma compartilhamos com o alerta do mestre Pau lo Affonso Leme Machado quando afirma que com astutos golpes desferidos a preven o dos danos ambientais no Brasil vai gradati vamente ficando ineficaz at aniquilar se MACHADO 2003 p 254 Fato inquestion vel que o processo de licenciamento am biental e implanta o da atividade de monocultura de rvores foi e marcado por controv rsias t cnicas Tamb m esculpem tal processo de licenciamento questio namentos e lides jur dicas e profundas que buscam atacar os efeitos de atos p blicos de duvidosa legalidade e constitucionalidade bem como cr ticas quanto sua validade econ mica social Precisamos avan ar para al m do EPIA RIMA apresentado pelo empreendedor para tamb m algo pr ximo a uma esp cie de 33 E E ee Seoul contra estudo de impacto ambiental no qual o contradit rio pos sa ser considerado e o debate sobre os impactos ambientais apro fundado com a realiza o de APs no in cio do processo de licenci amento Ou seja garantir coletividade espa o semelhante ao
220. cais Hoje elas podem ser vistas no jornal A Evolu o Regional de Arroio Grande e em A Folha de Jaguar o Colabora tamb m com o site www arroiogrande com muito supersticioso N o passa embaixo de gato preto e nem cruza na frente de escada colorado tem um cachorro tr s filhos e v rios cabelos brancos D ro Leandro Mal si D ro nascido passo fundense em 25 de outubro de 1975 Foi funcion rio na funda o do Museu de Artes Visuais Ruth Schneider Dois meses depois j era rep rter do jor nal Di rio da Manh onde entrevistou Luis Fernando Ver ssimo Ziraldo Ana Maria Machado Carlos Heitor Cony Mia Couto e v rios outros artistas Aos 25 mudou se para Porto Alegre Lan ou a revista infantil Gauchinho distribu da na rede Comercial Zaffari Atualmente trabalha com assessoria de imprensa Edgar Vasques Artista gr fico na acep o da palavra atua como caricatutista chargista cartunista ilustrador quadrinista e dese nhista gr fico Iniciou sua carreira na imprensa em 1968 quando o Correio do Povo publica seus desenhos realizados durante uma 459 viagem Europa Atuou na Folha da Manh Coojornal Pasquim Playboy Di rio do Sul e em v rias outras publica es nacionais Juntamente com Luis Fernando Ver ssimo criou o Analista de Bag Criador do Rango um dos personagens mais conhecidos da HQ nacional com v rios buns editados Eug nio Neves Eug nio de Faria Neves Corvo 51 anos inici
221. capital e reformular o ITR com uma maior fiscaliza o e al quotas punitivas para atividades danosas ao meio ambiente como a mo nocultura e o deserto verde Por fim necess ria uma mudan a no modelo econ mico implementado pelos sucessivos governos que se utilizam das terras do pa s para produzir n o alimentos mas d lares para cumprir 136 com os question veis compromissos com o exterior principalmente a d vida p blica as remessas de lucros das transnacionais e a fuga de capitais especulativos para o exterior em tempos de crise finan ceira global 137 Rodrigo Vieira de vila Economista da Auditoria Cidad da D vida Rede J ubileu Sul Brasil Mestre em Desenvolvimento e Agricultura pelo CPDA UFRRJ auditoriacida da terra com br Desertos verdes e latif ndios na hist ria da campanha do Rio Grande do Sul Paulo A Zarth Os campos nativos do Rio Grande do Sul que constituem a regi o da campanha no sul e parte do norte t m como principal caracter stica hist rica a forma o de latif ndios pastoris Esta for ma de ocupa o do espa o uma das origens de diversos problemas sociais considerando a elevada concentra o de terras e a forte ex clus o social Ap s a ocupa o da regi o pelos europeus a partir do s culo 16 os povos ind genas que ocupavam estas terras foram gra dativamente eliminados atrav s de sucessivas guerras e por meio da sua incorpora o na nova forma o social i
222. caso risco indis cut vel de grave les o ordem p blica e seguran a jur dica A de 265 sembargadora em sua decis o ressaltou que somente exig vel li cenciamento ambiental federal quando presente impacto de mbito nacional ou regional A silvicultura no RS sempre foi tratada no mbito fiscalizat rio estadual inclusive manifestando se o Ibama expressamente pela sua incompet ncia para licenciar silvicultura salientou O Zoneamento foi encaminhado para C maras T cnicas do CONSEMA por m sem data e cronograma a serem cumpridos O descompromisso com a necess ria discuss o t cnica era t o evidente que as ONGs se retiraram em bloco da C mara T cnica de Agroin d stria e Agropecu ria em 2007 pela mais absoluta falta de possi bilidade de espa o para se discutirem as principais quest es do ZAS A partir deste momento e tamb m pressionada pelo Minis t rio P blico Estadual a dire o da FEPAM tratou de dar encami nhamento ao Zoneamento da Silvicultura mudando sua t tica ini cial que era de protelar o assunto Ent o as C maras T cnicas de Biodiversidade e Florestas de Assuntos Jur dicos e de Agroind stria e Agropecu ria tiveram que levar uma discuss o ainda n o dada ao zoneamento de forma t cnica e consequente a fim de que fosse co locado em vigor e atendesse as demandas judiciais Entre novembro de 2007 e mar o de 2008 houve a possibilidade de desencadear um processo de discuss
223. ce nicas lavouras de eucalipto e das empre sas papeleiras melhor denominadas de pasteiras Para a apresenta o do problema abordado convidamos o Dom Frei Luiz Fl vio Cappio Bispo Diocesano de Barra BA que por duas vezes desenvolveu longos e penosos per odos de ora es e x vig lias como forma de contrapor se transposi o do Rio S o Francisco Dom Cappio faz uma ponte de luz e nos mostra com clareza que o capitalismo selvagem e cruel que explora o homem do norte ao sul do pa s o mesmo com a mesma devassid o mentira e extremo desrespeito ao homem e natureza Por esta resist ncia pa c fica recebeu o Pr mio pela Paz da Pax Christi Internacional 2008 Pax Christi International Peace Award Ao final do livro co locamos como anexo a manifesta o feita por ele em audi ncia p blica no Senado Federal quando exp s o drama vivido pelas comunidades rebeirinhas do Velho Chico Os cap tulos s o responsabilidade direta de cada autor e n o obstante estarem sequenciados certamente n o comungamos da mesma opini o em todos os t picos Entretanto todos somos un nimes em afirmar as pasteiras n o visam o desenvolvimento do RS e suas lavouras de eucalipto espalham se como um terr vel espectro sobre o pampa diverso e tamb m na Mata Atl ntica corre tamente denominadas de desertos verdes ou florestas do sil n cio O nosso Rio Grande do Sul est sendo desfigurado s para at
224. ci ncia florestal os ganhos s o con centrados e acumulados sem limites Nas monoculturas mais do que desrespeito diversidade esta vista como empecilho O mo derno pasmem a homogeneidade Em outras palavras todo o esfor o tecnol gico envidado para eliminar a diversidade Outras 215 plantas que poderiam ser complementares ben ficas ou compa nheiras nas monoculturas convencionalmente s o tratadas como plantas daninhas sendo este termo mais um desvio sem ntico que acaba justificando e fortalecendo o uso intenso de produtos herbicidas O grande capital representado pelas empresas de insu mos entre as maiores promotoras das monoculturas e os setores respons veis pelos projetos silviculturais n o aceita limites ou bar reiras muito menos zoneamentos que possam impedir sua expan s o Desde o final de 2006 at o presente associa es empresariais e rurais ligadas silvicultura comercial no RS fizeram de tudo para desconstituir o Zoneamento da Silvicultura documento emanado de um trabalho extenso de dezenas de t cnicos tanto da FEPAM da SEMA com o aux lio das universidades de consultoras de meio ambiente e tamb m de t cnicos da pr pria rea silvicultural A presen a de 45 unidades de paisagem definidas pelo zoneamento com sua inerente diversidade parece que assustou os promotores dos modernos plantios homog neos da atualidade Tanto a agri cultura convencional e moderna
225. cias Bibliogr ficas ANTUNES Paulo de Bessa Direito Ambiental 4 ed Rio de Janeiro Lumen J ris 2000 BARENHO Cintia RAMPAZZO Luiz Desertos Verdes e P los de Celulose o quadro da insustentabilidade Palestra profe rida na Semana Acad mica do Curso de Biologia Rio Grande Funda o Universidade Federal de Rio Grande FURG 2006 BENJAMIM Antonio Herman V MILAR dis Estudo Pr vio de Impacto Ambiental S o Paulo Revista dos Tribunais 1993 CANOTILHO Jos Joaquim G LEITE Jos Rubens Morato org Direito Constitucional Ambiental Brasileiro S o Pau lo Saraiva 2007 CASTRI Francesco Di Os tr s paradoxos do desenvolvimento sustent vel In SEURB CADERNO SUSTENTAR 3 Pelotas CPLAN 2002 p 26 37 CENTRO DE ESTUDOS AMBIENTAIS Hist rico S tio constru do e mantido pelo Centro de Estudos Ambientais 2007 Dispon vel em lt http www ceaong org br historicos htm gt Acesso em 15 jun 2007 98 http Awww ambienteja info 2008 ver cliente asp id 133008 amp aux 1 192 DECLARA O DE ESTOCOLMO SOBRE O AMBIENTE HUMANO 1972 Dispon vel em lt http www dhnet org br direitos sip onu doc estoc72 htm gt Acesso em 12 mai 2008 DIAMOND Jared Colapso Como as Sociedades Escolhem o Fracasso ou o Sucesso 4 ed Rio de Janeiro Record 2006 DIAS Eug nia Antunes Vis o de Natureza uma an lise sobre pr ticas jur dicas antropoc ntricas do Tribunal de Justi a do Estado
226. cima se referem ao conjunto das atividades eco n micas tanto urbanas como rurais Uma an lise mais detalhada com base nos invent rios post mortem de diversos munic pios re vela que em Bag 64 2 dos estancieiros se valia do trabalho escra vo para tocar as atividades das suas propriedades Escravos nos invent rios Post Mortem Rio Grande do Sul 1811 1881 Munic pio N de Propriet rios Total de M dia invent rios com escravos escravos escravos Bag 28 18 64 2 89 49 Cruz Alta 95 34 35 7 168 4 9 Pelotas 37 23 62 1 200 8 6 Rio grande 63 39 61 9 279 71 Rio Pardo 32 26 81 2 216 83 S o borja 19 10 52 6 47 41 S Leopoldo 26 7 26 9 25 35 Total 300 157 52 3 1024 65 Fonte Invent rios post mortem Arquivo P blico do Rio Grande do Sul No municipio de Alegrete a maioria dos estancieiros pos suia escravos em suas estancias De acordo com as pesquisas de Luis Augusto Farinatti nos inventarios post mortem entre 1831 e 1870 150 a m dia de criadores que possu am trabalhadores cativos oscilava entre 68 a 85 no per odo analisado A tabela abaixo organizada pelo autor informa ainda que todos os grandes criadores com mais de 2000 reses utilizavam o trabalho escravo A maior parte desses trabalhadores escravos mencionada como campeiros e rocei ros indicando que trabalhavam diretamente nas atividades pasto ris ou nas ro as para produ o de alimentos para
227. cipes do trabalho Depois nos surpreendeu ao depararmos com 14 volumes e nem uma s c pia digital para os interessados Lembramo nos como n o poderia deixar de ser de que dos t cnicos da FEPAM foi exigida distribui o digital e na Internet do Zoneamento Mais uma vez o velho e surrado dois pesos duas medidas Sobrepostas as pastas formavam uma pilha de aproxima damente um metro Na leitura verificamos informa es dispersas sem import ncia prolixas formando um documento cortina de fuma a Na impossibilidade de analisar o todo buscamos os pon tos que nos interessavam consumo de gua gera o de emprego danos ao solo Mas esbarramos em fotos de col gios criancinhas brincando bonecos gigantes Lembremo nos o tempo era curt ssi mo e n o disponibilizaram c pias digitais Fizemos o que foi possi vel Na sa da assinamos a lista de presen a atitude que sem sabermos qualificou nos para falar em primeiro lugar na Audi ncia P blica Alias depois que a FEPAM determinou que as manifesta es no dia do debate teriam ordenamento naquele fich rio no l timo dia permitido de an lise surgiram v rios interessados na an lise do trabalho Os atores preparavam se para o teatro da Audi n cia P blica Para confirmar o envolvimento das universidades envia mos of cio ao Magn fico Reitor da UFPel solicitando acesso a to dos os conv nios entre esta qualquer Funda o de Apoio e
228. co No centro do capitalismo sua viabili dade econ mica mantida pela transfus o de pesados subs dios contestados na sua forma pelos camponeses que ainda resistem Na periferia do capitalismo o agroneg cio oscila entre boas e m s fa ses concentrando renda explorando os pequenos agricultores e trabalhadores rurais avan ando e tomando os ecossistemas Aqui no Brasil os usineiros da cana outrora parasitas da agricultura engolidores de recursos p blicos hoje s o saudados pelas autori dades como her is A grande propriedade dominante em toda sua hist ria se imp s como modelo socialmente reconhecido Foi ela quem rece beu aqui o est mulo social expresso na pol tica agr cola que procu rou moderniza la e assegurar sua reprodu o Neste contexto a agricultura familiar sempre ocupou um lugar secund rio e subal terno na sociedade brasileira Quando comparado ao campesinato 152 O marxismo tecnol gico determinista tende a sugerir que o objetivo do socialismo aperfei oar o desenvolvimento das for as produtivas N o surpresa que essa vers o do marxismo fosse a mais afinada com um regime sovi tico esmagadoramente preocupado coma r pida industrializa o a qualquer pre o A outra vers o do marxismo que busca sua inspira o na caracteriza o hist ri ca feita pelo pr prio Marx como a crescente separa o dos produtores diretos dos meios de produ o sugere um projeto diferente para o socialismo a reap
229. com a seguinte pergunta quem quer dinheiro Em diferentes frentes crescem cr ticas a esta Ordem Co mercial S o gr ficos fotografias charges reportagens reuni es e trabalhos que teimam em dizer o que a Ordem Comercial n o quer ouvir Afinal a m dia tamb m deveria fazer parte dos filtros mas convivem muito com opini es e propagandas pagas A maior parte dos rep rteres o que se alcunha de rep rter econ mico sendo muitos deles oriundos do setor futebol stico Mas at a a Ordem permite Rep rteres investigativos e ou ecol gicos j mu dam a permiss o D para se contar nos dedos O extrativismo insustent vel Mesmo sem conhecer os detalhes t cnicos dos projetos que s o mantidos em segredo a sete chaves existem dados suficientes para registrar os passivos socioambientais destes empreendimentos 160 Na m dia abundam propagandas milion rias sobre as coisas boas dessas ind strias e o bonito papel delas at para o mundo E por que n o se discutiram os problemas Eles n o exis tem A falta de discuss o j um mau sinal e denuncia um cami nho perigoso num pa s com alto n vel de corrup o como o Brasil 72 lugar de 180 pa ses analisados pela ONG Transpar ncia Inter nacional Por outro lado o hist rico da ind stria papeleira no mun do bem conhecido e n o existe nada de novo tanto no setor flo restal como no industrial Isto facilita uma s ntese robusta dos pas
230. com o Fundo de Amparo ao Trabalha dor um setor com lucros bilion rios com juros e prazos inferiores aos oferecidos ao trabalhador brasileiro Ratifica se assim que este um projeto para aumentar a fortuna dos ricos Por fim algumas pondera es pontuais sobre a gera o de emprego que a expans o da f brica da Aracruz no RS ir promo ver 1 J sabemos que foi afastada a t cnica da FEPAM que cometeu o crime de pedir mais informa es sobre o impacto que esta f brica ocasionaria no meio ambiente 2 Conforme tamb m foi noticiado 60 do valor exigido para este neg cio foi repassado pelo BNDES fato n o propalado pela imprensa negocial 3 Para expandir suas atividades a Aracruz amplia suas la vouras no belo e hospitaleiro munic pio de S o Sep junto s nas centes dos rios da regi o Bhttp www agenciachasque com br boletins audio2 php idtitulo 3c7 acdd86cc472f65ec8ddcd2al4e eaa 78 4 Na planta o desta rea v se frentes de trabalho mas com a gera o de ao que se sabe dois empregos 5 O transporte da madeira at a f brica ser feito prejudi cando nossas estradas 6 Os poucos empregos gerados localizar se o no munic pio de Gua ba e grande Porto Alegre ficando mais uma vez a abandonada metade sul abandonada 7 Como o papel produzido para exporta o a f brica ter uma s rie de vantagens tribut rias vide cap tulo do economista Rodrigo vila
231. com unhas e dentes no passado receberam cr ticas e in vectivas A moral humana portanto como a tica est limitada a padr es socioculturais atrav s dos tempos A tica como ci ncia da moral n o pode conceb la como permanente mas tem que consider la como um aspecto mut vel da reali dade humana Assim como vimos existir desvios quanto tica humana tamb m podemos encon trar falsas concep es acerca da moral Hoje h muitas concep es distorcidas de moral com graves desvios e aplica es injustas como a mo ral de atitudes b moral de situa o c a moral aberta Em todas se observa o t pico caso da consci ncia el stica O grande erro nesse caso considerar as normas morais como obst culo liberdade e felicidade do homem O ser humano deve buscar ser feliz por causa da moral e n o apesar dela No Brasil de tanto em tanto quan do a cobran a de provid ncias moralizadoras muito grande o governo aumenta a verba de propaganda institucional para atenuar a press o das grandes redes de tev Dou como exemplo duas campanhas mais ou menos recentes da Rede Globo a primeira contra a prostitui o infantil e a segunda contra o turismo sexual feito por algumas ag ncias de viagem no exterior Pura hipocrisia 106 muito interessante esta variedade de atitudes morais no tempo Nietzsche faz uma coloca o muito interessante 107 sobre a intermin vel sucess o das dout
232. como a silvicultura convencio nal e moderna reproduzem uma vis o m ope e imediatista da economia hegem nica da hipertrofia do agroneg cio empresarial e industrial Assim se for necess rio ir o combater irrestritamente as pseudo barreiras da biodiversidade e da legisla o ambiental Por que a silvicultura n o incorpora a diversidade Por que as pesquisas brasileiras em silvicultura n o levam em conta as mais de cinco mil esp cies arb reas do pa s e seu cons rcio com outras culturas Nenhuma esp cie nativa serviria No RS temos 519 esp cies de rvores nativas SOBRAL et al 2006 Quantas foram pes quisadas a fundo para a produ o de madeira celulose e para fins energ ticos O Projeto Madeira do RS publica o de 1983 e enca be ada pelo em rito bot nico Raulino Reitz destaca as dezenas de esp cies nativas do RS com enorme potencial econ mico ecol gico As figueiras F cus spp e a grindi va Trema micrantha por exemplo que crescem t o rapidamente como o eucalipto j foram utilizadas no fabrico de amate um tipo de papel h mil nios na Am rica Central e do Sul sendo que a ltima esp cie apresenta a vantagem de fixar nitrog nio no solo Estas e outras tantas rvores nativas como a paineira Ceiba speciosa e a timba va Enterolo bium contortisiliquum esperam a ousadia de nossos pesquisadores 276 para enfrentar a depend ncia da tecnologia do Deus Mercado Este invariavelm
233. constru o de casas ent o que seja utili zada pelos ga chos Pensar em exporta o de mat ria prima um pensamento ultrapassado e be cio E a utiliza o como papel N s temos papel suficiente para o nosso consumo Argumentar que o Brasil precisa exportar para atender s necessidades do mundo argumento vassalo As empre sas ficam com o lucro o mundo com o papel e n s com o preju izo Quanto ao papel que j dispomos devemos aprender como melhor utiliz lo e reutiliz lo sem desperd cios Dos jovens estu dantes aos velhos professores devemos exigir bom senso uso racio nal de caderno blocos folhas evitando desperd cios Muitos estu dantes fazem c pias de cadernos inteiros s para estudarem para a prova da manh seguinte quando estudam depois jogam fora Professores copiam artigos que n o l em A pr tica t o comum uti lizada em inform tica de imprime para ver como fica deve aca bar As embalagens devem ser melhores utilizadas tamb m evi tando desperd cios O com rcio em geral feiras livres mas os super mercados em particular entopem a popula o com sacolas pl sti cas produzindo lixo numa velocidade e quantidade inconseqiientes 109 Temos que retomar o h bito de sairmos com sacolas reutilizaveis que muito mais econ mico e saud vel O momento que vivemos de grandes altera es que ir o nos exigir grandes adapta es tanto mais cru is e ferozes quanto
234. conven es hist rico sociais Cada sociedade tem sido caracterizada por seus conjuntos de normas va lores e regras S o as prescri es e proibi es do tipo n o matar s n o roubar s de cumprimento obrigat rio Muitas vezes essas pr ticas s o at mesmo incompat veis com os avan os e conheci mentos das ci ncias naturais e sociais A moral tem um forte car ter social estando apoiada na tr ade cultura hist ria e natureza huma na algo adquirido como heran a e preservado pela comunidade A tica crist uma tica subordinada religi o num con texto em que a filosofia ancila serva da teologia Temos ent o uma tica limitada por par metros religiosos e dogm ticos Trata se de uma tica que tende a orientar o comportamento humano com vistas a um outro mundo o Reino de Deus colocando o seu fim ou valor supremo fora do homem na Divindade Igual ao juda s mo que j foi visto linhas atr s o cristianismo tem um compro 114 Carta Enc clica Mater et Magistra 165 1961 223 misso solid rio com a alteridade como exig ncia tica Com essa preocupa o as igrejas crist s batalham em favor dos problemas da terra como espa o distribui o qualidade e destina o social A terra em si n o um capital uma riqueza natural luz da f v mo la como um dom gra tuito de Deus um dom dado a todos para viver 115 Ainda no campo filos fico vemos que em sua g ne
235. crian as foram atendidas com les es cau sadas por balas de borracha estilha os de bom ba sabre espada de cavalaria da PM e pis es de cavalos O coronel Mendes e o coronel Binsfeld oe e negam o abuso Usamos todos os instrumentos n o letais previstos Seria muito pior se us sse mos armas de verdade disse Binsfeld Folha de S o Paulo Sexta feira 7 03 08 pag A10 Brasil PM n o vai tolerar baderna do RS diz coronel Gilmar Penteado Acusado de truculento pela Via Campe sina o subcomandante da Brigada Militar do Rio Grande do Sul coronel Paulo Roberto Mendes disse que a pol cia n o vai permitir 66 33 k baderna no Estado e que a imprensa n o deve ter acesso a a es de retirada de invasores por medida de seguran a Queriam o qu que entreg ssemos flo res questionou ele Governadora tucana n o fala sobre a viol ncia do pol cia Ao lado da reportagem existe uma foto de uma mulher apresentando 42 marcas de ferimentos por balas de borracha ou es tilha o das mesmas 119 Papeleiras doaram mais de meio mi hao de reais para a campanha da governadora Yeda Crusius 07 03 2008 Desertos Verdes Papeleiras doaram mais de meio milh o de reais para a campanha da governadora Yeda Crusius Mara sa Talaska Porto mostrou no se nado os ferimentos provocados pela Brigada Militar na desocupa o da fazenda da Stora En so em Ros rio do Sul Segundo o MST isso
236. crist mant m olhos abertos para as realidades do homem como ser que embora 118 Artigo que publiquei em 8 de setembro de 1995 no jornal Zero Hora de Porto Alegre p 17 sob 0 t tulo O Erro da Reforma Agraria 228 tenha uma destina o sobrenatural vive na dimens o terrena do social e do pol tico tica crist tem na f seu ponto de partida O grande desafio cristianizar a tica social arrancando a do dom nio das ideologias para convert la no poder que ir transformar a po l tica num instrumento do amor da partilha e do bem comum Optar pelos pobres diz Jo o Paulo II a primeira forma de se pra ticar a caridade crist 11 Para que a tica crist ilumine a atividade pol tica neces s rio que as pessoas mudem seu modo de ser convertendo se aos projetos de Deus Quem coloca o poder acima de tudo n o respeita a liberdade do outro A autoridade e a hierarquia em geral pelo degrau que imp em banem o di logo e a rela o de amor Quem tem miseric rdia e com paix o com o sofredor n o imp e autori dade Conduzida como ncora da espiritualidade coe rente e discernida a f torna se um poderoso condicionador do senso cr tico Nesse particular a f essencialmente cr tica Cr tica da mesma raiz de crise d id ia de uma ocasi o de julga mento Cr tica uma escolha de alternativas exercendo um julgamento sobre as posturas soci ais as ideologias e sobretudo
237. d mico de Ci ncias Econ micas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e membro do N cleo de Economia Alternativa Militante engajado na luta contra o Deserto Verde foi um dos respons veis junto ao DCE da UFRGS e os movimentos sociais pela n o assinatura do conv nio desta uni versidade com a Aracruz Celulose Atualmente pesquisa a rela o entre o modelo agro exportador e o pacote tecnol gico dos agrocombust veis Carlos Schmidt Graduado em Matem tica Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul 1974 mestrado em Analyse Regionale Et Amenagement de L espace pela Universit Paris 1 Panth on Sorbonne 1977 e doutorado em S cio Economie du Developpement pela Ecole des Hautes Etudes en Scien ces Sociales 2000 Atualmente Professor Adjunto da Universidade Fede ral do Rio Grande do Sul Tem experi ncia na rea de Economia com nfase em Crescimento Flutua es e Planejamento Econ mico Atuando principal mente nos seguintes temas Siderurgia economia sociedade Pesquisador e militante da Economia Solid ria tem se engajado nas lutas contra o Deserto Verde A Fauna Edafica e os monocultivos uma vis o agroecologica T nia Beatriz Gamboa Ara jo Morselli O solo uma das principais fontes de vida e no entanto n o tem recebido ao longo dos anos a import ncia necess ria Durante a revolu o verde o solo foi considerado o princi pal suporte para as plantas Sob o ponto de v
238. da apresenta o o Professor Doutor Peter Triiby da Albert Ludwigs Universit t Freiburg pediu a pala vra e manifestou se aproximadamente nestes termos Eu vim pata c muito curioso Eu queria saber o que seriam estes Desertos Ver des mas a sua apresenta o foi t o ruim t o confusa que eu fiquei sem entender o que s o estes Desertos Verdes Os seus dados s o confusos ultrapassados est o errados n o servem para nada Uma vergonha Ali s uma pena que o senhor esteja aqui conosco uma l stima que o senhor tenha vindo para a Alemanha Foi um erro nosso aceitar o seu trabalho para ser apresentado neste Simp sio E sentou se 60 Durante sua fala n o sentimos qualquer embara o pelo contr rio mas assombrou nos constatar um Herrn Professor lan ar an temas grosserias e pertencer a uma institui o que comemo rava 550 anos surgida anterior ao descobrimento do Brasil Ap s a fala do Prof Tr by os presentes passaram por al guns segundos de um desconfort vel sil ncio findo pelo Chair man quando perguntou se havia mais perguntas Como ningu m se manifestava pedimos a palavra ao que ele redargiiiu um tanto contrariado O senhor vai querer realmente responder Dissemos que O trabalho foi apresentado n o fui contestado com dados Agradecemos a aten o de todos Obrigado E iniciou a pausa para o caf intervalos que alguns insistem dentro do Brasil de chamar idi
239. da unidade Mais de cem oper rios que n o foram transferidos para outras unidades em outros pontos do pa s permanecer o desempregados acrescentou Pikkarainen Mas os mais prejudt cados s o os donos das planta es da rea pois ficaram sem mercado para sua madeira Milh es de d lares investidos ir o por gua abaixo res saltou IPS Envolverde Mundialmente estas not cias de desemprego e fechamento de f bricas s o mais e mais comuns 11 A pol tica de implanta o deste e de outros nego As grandes negociatas s o precedidas e justificadas median te mirabolantes projetos midi ticos e os das papeleiras n o fogem Chegaram com o velho discurso novo da aptid o agri cola nunca antes percebida a melhor alternativa para o desenvol vimento do sul do RS com empregos futuro promissor milh es 103 em tributos exporta es progresso pulsando E sempre o velho e surrado agora vai Uma das grandes mentiras deste projeto cham lo de flo restamento muito embora at profissionais o fa am Abaixo reproduzimos uma Declara o dos profissionais e estudantes florestais As monoculturas de rvores n o s o florestas Declara o dos profissionais e estudantes florestais 104 Os que quiserem aderir No mundo inteiro os governos est o promovendo ativamente a expans o em grande escala das monoculturas apesar dos graves im pactos socioambientais j co
240. das d vidas dos estados e munic pios assumidas no final dos anos 90 pela esfera federal Estas d vidas apresentaram crescimento enorme nas ltimas duas d cadas devido pr pria po l tica de juros alt ssimos estabelecidos pela esfera federal Al m do mais este repasse de recursos da Uni o para os entes federados obriga estes ltimos ao cumprimento de determi nadas exig ncias tais como as da Lei de Responsabilidade Fiscal que limita os gastos sociais em favor do pagamento da d vida ou mesmo a realiza o de pol ticas danosas como as reformas da pre vid ncia Isto tamb m leva os estados e munic pios a estarem sem pre de pires na m o diante da Uni o para tentar obter por exemplo os parcos recursos da compensa o da Lei Kandir 4 Isen o das exporta es o falso consenso Ao mesmo tempo em que os trabalhadores e consumidores s o sujeitos a todas estas injusti as tribut rias tendo de pagar pesa dos tributos quando compram bens at mesmo os essenciais so breviv ncia os exportadores est o livres dos principais tributos Os exportadores s o isentos do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI PIS Programa de Integra o Social CO FINS Contribui o para o Financiamento da Seguridade Social ICMS Imposto sobre Circula o de Mercadorias e Servi os esta dual e do ISS Imposto sobre Servi os municipal sendo que ainda podem ser ressarcidos pelo que pagarem de todos estes tr
241. de vendo ser restrito o tempo de dura o do evento Apresente sua parte no in cio e garanta que seus apoiadores se manifestem antes da imprensa sair do local rep rteres sempre tem pressa e invaria velmente saem antes do fim de qualquer evento s registrando o que mais vis vel e palat vel Distribua brochuras coloridas e brin des variados transformando estes eventos oficiais em a es de ma rketing Lote a plat ia com pessoas de sua confian a providencie belas promotoras de eventos distribuindo material de divulga o sobre sua empresa e seu projeto Quando for apresentar o projeto lance m o de toda a parafern lia multim dia apresenta es gla mourosas em tel es ou displays de plasma com anima es e trilha sonora com artistas locais Para defender sua posi o traga especi alistas de todas as partes inclusive do exterior de prefer ncia que n o falem portugu s e traduza suas posi es com o vi s mais ali nhada poss vel ao seu projeto e posicionamento no mercado Re sumindo monte um circo Mas mantenha a apar ncia de um pro cesso democr tico Aparentar ser democr tico importante Na sua empresa quando receber visitas de inspe o on monitoramento mostre se interessado e dispon vel para resolver as sugest es dos t cnicos prometa realizar tudo o que for solicitado Mostre se compreensivo com a eterna falta de verba Seja bastante pol tico soterre os com belas palavras carregando na no
242. de Paula e arredores a densidade m dia era de 5 45 hab km2 e nos campos das miss es 6 36 hab km2 Nas regi es coloniais os ndices subiam para mais de 20 hab km2 na m dia e em alguns munic pios alcan ava mais de 60 hab km2 A conseqii ncia dessa forma de ocupa o dos campos era a expuls o dos excedentes vegetativos da popula o rural da campanha que vai engrossar o contingente que se desloca constantemente para as cidades originando graves pro blemas sociais 40 38 BERNARDES op Cit p 32 39 BERNARDES Op cit pp 117 134 40 BERNARDES Op cit p 85 152 Nilo Bernardes observou ainda que estas condi es n o es tavam relacionadas com o relevo ou a presen a de grandes rios ou com o clima como comum observar em outros locais do planeta As diferentes paisagens culturais estavam delimitadas pela presen a do campo nativo ou da floresta O autor confirma estas afirma es com uma s rie de dados demogr ficos e da estrutura agr ria pelos quais se percebe nitidamente a baixa densidade das zonas de campo nativo em rela o s reas de florestas estas no caso transformadas em col nias com pequenos estabelecimentos agr colas A concep o social do uso da terra era nitidamente diferente entre a campanha e a zona colonial na vastid o daqueles campos o espa o n o se avalia em fun o dos habitantes que pode con ter e sustentar N o se diz como na zona agr co la tantos hectares podem
243. de Santa Cantarina batizado de Moeda Ver de no qual resultou mais de cinquenta indiciados envolvendo funcion rios p blicos na libera o ir regular de constru es na Ilha de Florian polis http www ambienteja info 2008 ver cliente asp id 127861 70 RS o estado brasileiro que conta com o maior n mero de munic pios habilitados pelo Conse lho Estadual do Meio Ambiente do RS CONSEMA RS que realizam o licenciamento ambiental Segundo a Funda o Estadual de Prote o Ambiental Henrique Luis Roessler FEPAM totalizam 206 http www fepam rs gov br central licenc munic asp 78 Reda o dada pela Lei 7804 89 79 Art 225 da CF 88 12 Para assegurar a efetividade desse direito incumbe ao Poder P blico IV exigir na forma da lei para instala o de obra ou atividade potencialmente causadora de signi ficativa degrada o do meio ambiente estudo pr vio de impacto ambiental a que se dar publicida de 180 A constru o instala o amplia o e funciona mento de estabelecimentos e atividades utilizado ras de recursos ambientais considerados efetiva e potencialmente poluidores bem como os capa zes sob qualquer forma de causar degrada o ambiental depender o de pr vio licenciamento de rg o estadual competente integrante do Sis tema Nacional do Meio Ambiente SISNAMA e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Re cursos Naturais Renov veis IBAMA em car ter supletivo se
244. de responsabilidade de uma empresa Assim separamos dos aspectos de uma floresta que um recurso natural renov vel e perp tua uma caracter stica consoante com o Estado Nacional N o podemos confundir empresa com Estado Nacional pois a empresa visa a lucro J os objetivos do Estado Nacional s o outros e completa mente diferentes importante ressaltar isto porque hoje com as ondas de globaliza o e neoliberalismo muitos governos o ignoram por incompetentes O Estado Nacional visa a servir a todos atrav s da cidadania o que n o um servi o neg cio ou d diva fun o do Estado controlar a todos dentro da lei e da nor ma com igualdade H mais ou menos 33 anos uma crise come ou a assolar o mundo a impossibilidade de crescimento infinito em um mundo 296 finito O Clube de Roma recebeu o relat rio do casal Meadows in titulado Os limites do crescimento At aquele relat rio o monop lio da produ o do papel de imprensa celulose e derivados era quase que exclusivamente de em presas escandinavas ou canadenses onde os bosques eram maneja dos sustentavelmente A demanda por papel e celulose crescia e as empresas do Norte contudo percebendo o impasse anteciparam se e migraram seus neg cios para o hemisf rio Sul As empresas que no Norte tinham pequeno porte ao cru zar a linha do Equador tomaram uma dimens o assustadora Isto se deveu febre desenvolvimentista que passo
245. desenvolvimento segue formas adaptati vas onde as rupturas que se d o pela for a ou pelo privil gio a al gum sub sistema sempre s o corrigidas pela exclus o da anomalia de maneira que os sistemas terminam alcan ando alguma forma de equil brio din mico onde as crises s o superadas em decorr ncia das complexas rela es estabelecidas Este equil brio ser din mico e necessariamente multifacetado porque na vida n o h espa o para estabiliza es terminais padronizadas Na natureza a regra aponta para a exist ncia de flutua es permanentes definindo processos de ajuste em torno de situa es evolutivas Estas s o formadas pela rela o entre pequenas oscila es positivas ou negativas que podem desestabilizar temporaria mente o conjunto mas que a pr pria din mica interna via intera es trata de corrigir assegurando a retomada de um novo equili brio em um ponto n o muito distante do anterior A evolu o da categoria social agricultura familiar compat vel com esta leitura de evolu o do mundo natural porque ambas pressup em uma conex o e trocas permanentes entre os componentes que interagem em determinado espa o Esta compatibilidade ainda maior quando se considera a perspectiva do desenvolvimento territorial incorporando aspectos hist ricos e geogr ficos ao embasamento das pol ticas voltadas ao uso sustent vel dos recursos locais No caso dos v rios grupos de agricultores
246. destoca e recupera o enquanto a policul tura tende a ampliar a capacidade de uso e a produtividade do solo O fato que a otimiza o no uso dos recursos decorre da complexidade de rela es estabelecidas em fun o de sua mobiliza o S o as articula es e n o o lucro concentrado que potenciali zam os resultados individuais e levam ao desenvolvimento do terri t rio O Desenvolvimento Humano depende de parcerias st nergias articula es e compromissos de reciprocidade positiva As possibilidades de desenvolvimento humano associadas monocultura e ao agroneg cio se mostram claramente insatisfat ri as O modelo priorizado pelos pa ses desenvolvidos e reproduzido neste caso pela expans o das lavouras de eucalipto implica em ris cos inaceit veis Diversos analistas recomendam urg ncia para sua reconvers o em dire o a outros processos menos dependentes de energias f sseis motores de combust o e adubos qu micos 2 S o fartas as informa es a este respeito existindo inclusive teses que afirmam que este modelo j superou a capacidade de regenera o do planeta e que a crise global inevit vel 172 Ver SACHS 2005 entre outros 173 Pela Hip tese Gaia qualquer organismo que afeta o ambiente de maneira negativa acabar por ser eliminado Como o aquecimento global foi provocado pelo homem est claro que corremos o risco de ser extintos At o fim do s culo prov vel que cerca de
247. do Rio Grande do Sul 2008 185f Disserta o Mestrado Programa de P s Gradua o em Ci ncias Sociais Universidade Federal de Pelotas Pelotas F RUM BRASILEIRO DE ONGS E MOVIMENTOS SO CIAIS PARA O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMEN TO FBOMS S tio constru do e mantido pelo FBOMS 2008 Dispon vel em lt http www fboms org br gt Acesso em 12 mai 2008 FREITAS Vladimir P FREITAS Gilberto Crimes contra a na tureza S o Paulo Revista dos Tribunais 2006 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PRO GRAMA MAR DE DENTRO Para o Desenvolvimento Eco logicamente Sustent vel da Regi o Hidrogr fica Litor nea Bacias Hidrogr ficas Camaqu Mirim S o Gon alo e Lito ral M dio Porto Alegre Secretaria de Coordena o e Planeja mento RS Programa Mar de Dentro 2000 LEFF Enrique Saber Ambiental Petr polis Vozes 2001 MACHADO Paulo Affonso Leme Direito Ambiental Brasi leiro 11 ed S o Paulo Malheiros 2003 MARTINS S rgio R SOLER Antonio C P SOARES Alexan dre M Instrumentos Tecnol gicos e Jur dicos para a Constru o da Sociedade Sustent vel In VIANA Gilnei org O Desafio da Sustentabilidade Um debate socioambiental no Brasil S o Pau lo Funda o Perseu Abramo 2001 MILAR Edys COIMBRA Jos A A Antropocentrismo x Eco centrismo na Ci ncia Jur dica In Revista de Direito Ambien tal n 36 p 9 41 out dez 2004 193 194 MOLINARO Carlos Alberto Direito
248. do ao clima da Terra A instala o de um novo sistema sobre um ecossistema leva a altera o termodin mica da energia acumulada no mesmo A dilapida o desta energia pode ser observada ou ignorada por ra z es pol ticas e econ micas durante o tempo de interesse depois ser mudada pelos mesmos ou novos interesses E assim sobre as reas onde h o desmatamento para subs titui o por pastagens ou monoculturas sem uma preocupa o com a fertilidade do solo clima biodiversidade e outros aspectos de cidadania Confer ncia o eucalipto e a desmaterializa ao da eco nomia SEMIN RIO Os impactos do Eucalipto Semin rio reali zado pela APEFERJ no Audit rio do CREA RJ em 03 de abril de 2002 A empresa Aracruz Celulose S A colhe hoje amargos fru tos de seu comportamento durante o passado recente de sua im 292 planta o no Esp rito Santo que n o pode e n o deve ser esquecido por ningu m O resultado de sua pol tica a obrigatoriedade legal de zo neamento silvo ecol gico para o plantio de eucalipto celul sico o que levou a empresa a expandir seus plantios fora daquele Estado assinando um protocolo de inten es com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent vel do governo do Rio de Janeiro para o estabelecimento de um programa de plantios no norte fluminense Cabe refletir Isto muda sua imagem perante a comunidade ou a rea o da Sociedade Civil Carioca e Fluminense
249. do de S o Paulo onde b ias frias morrem por bagacose eliminando os do sistema de produ o de alimentos e concorr ncia desleal com a ind stria transnacional de alimentos O eucalipto no Conesul para a produ o de mat ria prima energ tica lcool de biomassa regulador do pre o e poder industrial do lcool de cana de a car O eucalipto no Conesul um sistema para deslocar a produ o de boi de capim concentrando sua rea com a finali dade de venda de servi os de rastreabilidade tra abilidade em esca la econ mica Quais os preju zos futuros para a regi o Aquelas perguntas e essas s o suficientes para a sintonia com nosso Interesse e posi o Reiteramos nosso alerta pois da mesma forma como n o podemos esquecer o que a empresa fez no passado no futuro n o teremos o direito de fugir de nossas responsabilidades assumidas ou omitidas Eis o teor da confer ncia de encerramento daquele semin rio internacional O eucalipto e a desmaterializa o da economia Semin rio Internacional sobre os Impactos do Eucalipto AGO 21 22 2001 Vit ria ES BR Introdu o Na frica mais precisamente na regi o do interior da An gola Z mbia as tribos e cl s ao n o possu rem escrita transmitiam sua mem ria para os descendentes atrav s das rvores Cada fam lia tinha uma rvore que contava a hist ria para as crian as atrav s dos mais velhos Assim a mem ria passava de g
250. do e participamos de mutir es algo que hoje proibido Para Nietzsche N o existe pior hierar quia que aquela travestida de igualitarismo Vontade de Pot ncia O indiv duo um valor absoluto Foi Nietzsche quem primeiro entendeu que o homem moderno era insepar vel do igua litarismo atrav s do qual se exprime Nietzsche contra a civiliza o do rebanho respons vel pela invers o de valores O press gio deixado por Stuart Mills icone do liberalismo mundial dram tico N o seria para estar satisfeitos se um dia contempl ssemos um mundo onde n o restasse nada da vida natu ral Se a terra tem que perder essa grande por o de beleza por causa do crescimento ilimitado da riqueza e da popula o para su portar uma popula o mais ampla e tamb m menos feliz ent o sinceramente espero que os partid rios do Estado progressivo se conformem com ser estacion rios muito antes que a pr pria reali dade os obrigue a isso pela for a sabido que Marx teve uma preocupa o apenas marginal com a degrada o ambiental produzida pelo capitalismo Alfredo Schmidt demonstrou claramente que para Marx a natureza era principalmente um meio para o trabalho humano medida que o capital e ou a tecnologia fazem surgir da natureza coisas que ela so zinha n o poderia realizar O novo contrato proposto por Serres n o oculta o seu lado metaf sico indiv duo objetos e mundo Serres situa um terceiro chamado d
251. do livremente grifo nosso 2 Corrobora se ent o que todas as empresas t m a mesma conduta Danem se as leis A filial brasileira da Stora Enso j est envolvida com a pol cia e n s reles cidad os pessoas comuns nos perguntamos E a lei E eles respondem Que leis Os fatos publi cados fartamente na imprensa e de conhecimento geral do p blico ainda est o sendo investigados Tamb m interessante que a empresa semeia eucalipto e miraculosamente colhe laranjas Isto um grande avan o gen ti co E cabe a pergunta se ocorrer esta altera o da Zona de Fronteira isto validar a compra de terras j feitas Certamente eles j t m planos para dar um jeitinho nisso tamb m Neste mbito verifica se a a o de alguns parlamentares advogados professores atuando como verdadeiros s ditos dos inte resses da distante Su cia uma monarquia constitucional parlamen tarista Entre estes vassalos alguns se encontram inclusive no Rio Grande do Sul e pior s o pessoas que dizem e outros que juraram defender interesses brasileiros Nas elei es comprometeram se com a preserva o do nosso pampa e agora implantam o feudo Antes iriam acudir o povo e no momento acastelam a realeza De base eleitoral fomos transformados em bobos da corte Em golpe auda cioso e supimpa querem alterar o regramento da Constitui o Fe deral diminuindo a rea de Zona de Fronteira para que a Stora Enso
252. do not rias as viol ncias com que v rias pessoas poderosas de seu motu ou capeadas de despachos informes tem expulsado de muitas terras os primeiros possuidores delas e sucessores destes posto que houvessem sem t tulo s lido e sendo igualmente manifesto o escandaloso co m rcio que tem manejado apropriando se de di 2MAGALH ES Manoel Ant nio Almanaque da Villa de Porto Alegre com Reflex es sobre o Esta do da Capitania do Rio Grande do Sul 1808 In Revista do Instituto Hist rico Geogr phico e Ethnogr phico do Brasil Tomo XXX 12 Parte Vol 34 Rio de J aneiro B L Garnier 1867 pp 43 55 23 CHAVES Ant nio J os Gon alves Mem rias Economo Politicas Sobre a Administra o P blica do Brasil Porto Alegre Cia Uni o de Seguros Cole o ERUS 1978 p 94 A edi o original da Typographia Nacional Rio de J aneiro 1822 12 22 e 32 mem ria e 1823 42 Mem ria A 52 Mem ria foi publicada na Typographia de Silva Porto Rio de J aneiro 1823 Op Cit p 182 142 ferentes terras por aqueles ou diversos modos que a sagaz ambi o lhes subministra A forma de apropria o das terras no Rio Grande do Sul e seus efeitos sociais tamb m impressionaram o famoso cientista franc s Auguste de Saint Hilaire No seu di rio de 6 de mar o de 1822 ele escreveu com indigna o estas frases sobre o marechal Chagas J passei por tr s est ncias que pertencem ao Marechal Chagas e entre ch caras
253. do proces so produtivo recebe insumos e capital via financiamento agrega seu trabalho e repassa o insumo que produz para a ind stria agre gar valor antes de o produto entrar na esfera da circula o Se n o fosse pela rigidez de procedimentos impostos pela empresa por raz es econ micas e tecnol gicas que aproxima este processo de trabalho do taylorismo em outros aspectos levar in sumos instrumentos de trabalho e recolher o produto assemelha se com o putting out system dos prim rdios do capitalismo As 145 Ao afirmar a no o de processo retomamos a posi o da economia politica em rela o ao estu do da realidade social onde o processo hist rico como resultado do modo como os atores sociais atuam tem um papel relevante para compreens o da realidade social 146 A log stica nestas unidades produtivas se assemelha a do putting out system dos prim rdios do capitalismo isto no per odo anterior consolida o do capitalismo industrial os comerciantes disponibilizavam aos camponeses principalmente no t xtil meios de produ o e mat ria prima que por sua vez depois de processados eram recolhidos pelos mesmos comerciantes mediante paga mento de sal rios irris rios E ste sistema ainda persiste hoje em dia em alguns setores da ind s tria como por exemplo o setor de cal ados 322 sim h semelhan a entre os trabalhadores fabris e os agricultores contratualizados no que se refere ao processo e d
254. dor destru a o coletivo nacional para privilegiar o particular internacional Lt E assim que as terras publicas indigenas reservas naturais pequenas propriedades familiares foram desmaterializadas em cumplicidade com os organismos internacionais Cabe a pergunta Ficamos com mais dinheiro crematisti ca Ficamos mais ricos economia Ficamos mais felizes social mente 301 N o apenas conhecemos o valor absoluto da mis ria e suas mazelas Qual ent o a proje o para o Nosso Futuro Comum V SEIS VERSUS MEIA DUZIA Ha dez anos atr s o mundo foi convocado para uma nova Ordem a da Biotecnologia onde a biodiversidade passou a ser o valor econ mico Uma conven o foi proposta no Rio de Janeiro e a natureza repetimos passou a ter valor Um ano antes fora criado o IBAMA substituindo o IBDF mas com a mesma ideologia ante rior Assim a Mata Atl ntica dos colibris e orqu deas agora se materializa como um valor crematistico Contudo para o investi dor da poca de setenta que se instalou mal e que quadruplicou seu empreendimento ela continua se constituindo em estorvo pois ele projeta sua expans o sobre a selva tropical mida e o faz atrav s da cumplicidade com os governos e seus burocratas que muitas vezes deixam de ser temporariamente empregados para serem funcion rios p blicos defensores dos interesses particulares da empresa E assim que na calada da noite organiza se o fomento
255. duado Engenheiro Agr nomo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul Em 1979 graduado Mestrado em Zootecnia pela Escola Superior de Agricul tura de Lavras ESAL 1978 1986 Coordenador do Centro de Fomento da Companhia Riograndense de Lacticinios e Correlatos CORLAC Em 1992 graduou se Doutor em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Em 1980 iniciou sua atividade como pesquisa da Embrapa Em 1996 Supervisor geral da Esta o Experimental de Terras Baixas Em 2003 assumiu o cargo de Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Clima Temperado Representante da Embrapa Clima Temperado junto ao Colegiado de P s gradua o em Zootecnia da Universidade Federal de Pelotas Membro da Comiss o de Avalia o Estrat gica CAE do Plano Diretor da Unidade PDU Em 2008 assume o cargo de Chefe Geral da Embrapa Clima Temperado Anexos A Carta de S o Sep Althen Teixeira Filho Como foi citado anteriormente iniciamos nossas primeiras atividades em busca de informa es sobre a silvicultura logo no in cio de 2006 De pronto ficou bvia a necessidade de que este as sunto fosse profundamente debatido e o conseqiiente desenvolvi mento de a es que limitassem a desenfreada implanta o do proje to necessit vamos de precau o Ao que se sabe no RS temos v rias centenas de ONG s ambientalistas Por conta disto entend amos que a cria o de outra organiza
256. e A vis o sofista desse tipo de atividade revela que se trata de um investimento apenas na base florestal um aporte muito mais industrial do que social Com essa decis o o governo ga cho abre m o de sua fun o de preservar a vida a biodiversidade e o patri m nio gen tico ga cho Vai nos custar caro Esse plantio liberado em todo o estado vai expulsar a agri cultura familiar que representa 70 da produ o nacional As ex ticas extraem da terra o dobro da gua que as demais rvores Os danos s o irrevers veis Por essas raz es um Juiz de S o Paulo proi biu o plantio de pinus Aqui as coisas foram facilitadas A lixivia o do solo tira definitivamente todos os nutrientes naturais da ter ra Tem gente que defende essa planta o predat ria sem conhecer a extens o do problema apenas seduzido pelo lucro ofertado Para o latifundi rio que n o quer trabalhar nem correr os riscos da agri cultura ou da pecu ria nada mais c modo que arrendar a terra s multinacionais At a semana passada havia uma delimita o da chamada s pi 33 1A faixa de fronteira 150 quil meros por uma quest o de seguran a Nessa faixa n o era permitida a instala o de empresas estran geiras Isso j j vai cair e quando acordarmos estaremos cercados de nefastas f bricas multinacionais de celulose Biocombust vel Quanto ao biocombust vel cuidado Estamos prestes a re petir o desastre da soja Pl
257. e o Ambiental FEPAM da Funda o Zoobota nica do Rio Grande do Sul FZB RS do Departamento de Florestas e reas Protegidas DEFAP e de uma empresa de consultoria O zoneamento ecol gico anteriormente estava previsto pelo C digo Estadual do Meio Ambiente Lei 11 520 2000 Tal processo deveria ser motivo de orgulho para os ga chos Entretanto v rios percal os atingiram o zoneamento desde 2007 O governo do Estado desde sua posse no in cio de 2007 fez quest o de desmerecer o zoneamento favorecendo expl cita e irres tritamente os empreendimentos de celulose demonstrando extrema benevol ncia ao grande capital investidor mais do que outros de seus antecessores Esta posi o tinha tamb m um ingrediente que parece n o ser dificil de explicar Na ltima elei o de 2006 a can didata a governadora e oito candidatos a deputado de seu partido receberam juntos como doa es de campanha um montante de R 494 859 50 quase meio milh o de reais das empresas Aracruz e Vo torantim Celulose e Papel Estes recursos apesar de legais tendo sido dados tamb m a outros candidatos n o teriam algum pre o Fica dif cil acreditar que n o Entre as inten es das empresas para contemplar seus obje tivos expansionistas estava a de desacreditar o Zoneamento Ambi ental da Silvicultura ZAS rec m finalizado na virada de governo de 2006 para 2007 Assim o governo logo de in cio criou um Grupo de Trabalho
258. e regionaliza o de sistemas de pro du o a qualifica o de sistemas misto de produ o desenvolvi mento de base cient fica para a agricultura de base ecol gica entre outros fazem parte e s o a sustenta o de institui es p blicas de PD amp I comprometidas com o chamado desenvolvimento sustent vel 410 Jo o Carlos Costa Gomes Engenheiro Agr nomo pela UFPel 1975 Pesquisador da Embrapa desde 1976 Mestrado em Extens o Rural pela Universidade Federal de Santa Maria em 1981 De julho de 1993 at outubro de 1996 exerceu cargos de chefia adjunta de Desenvolvimento de apoio t cnico e substituto da chefia geral da Embrapa Clima Temperado Doutorado em Agroecologia e Desenvolvimento Sustent vel pela Universidad de C rdoba Espanha Chefe geral da Embrapa Clima Temperado de julho de 2003 at janeiro de 2008 Atualmente Chefe Adjunto de Comunica o e Neg cios Professor colaborador da disciplina Epistemologia aplicada transi o de for matos tecnol gicos Programa de P s gradua o em Agronomia Produ o Vegetal UFPel desde 2000 Representante da Embrapa na Plataforma Tecnol gica em Agricultura Familiar EMBRAPA PROCISUR Professor do Programa de P s gradua o em Agroecologia das Universida des Integradas de Andaluzia e Universidade de C rdoba coordenando o mo dulo Metodologias Agroecologicas Agraciado com o Pr mio Frederico de Menezes Veiga em 2003 Waldyr Stumpf Junior Em 1975 gra
259. e v se que o mesmo acontecimento em di ferentes jornais mostram not cias diferentes O conte do informa tivo n o totalmente diverso mas faz com que o leitor navegue na corrente ideol gica do jornal que n o consegue esconder nem evitar de emitir a not cia opini o A forma bruta e truculenta como as mulheres foram retira das do local minimizada e at subtra da n o parecendo uma in forma o importante Uma not cia que omite o uso de cavalos c es tiros bombas e at sabres tem a clara inten o de divulgar somente uma parte dos fatos numa noticia opini o senten a Tamb m e muito importante que dois jornais que afir mam ter ampla circula o e at de serem formadores de opini o no RS n o citam que a pr pria imprensa foi proibida de trabalhar re p rteres tiveram material apreendido e foram retirados previamente a o da BM e mantidos a 11 km do confronto Ignoram a pr pria nota acima emitida pelo Sindicato de Jornalistas do RS Outro registro a noticia justificativa explicando que com um interdito proibit rio emitido previamente pela justi a a gada Militar n o dependia de uma nova ordem de reintegra Brigada Militar n o dependia de uma nova ordem de reintegra o de posse para desocupar a rea E aqui outra quest o nodal a justi a n o precisa dar a or dem mas soldados obedecem s ordens que recebem Quem deu a ordem de desocupa o Foi
260. e 1870 A au tora conclu com informa es s lidas que ao lado dessa estrutura j conhecida de est ncias trabalhadas por pe es temos muito escra vos e acima de tudo uma larga margem de homens livres pobres que com seus pequenos rebanhos delineavam uma estrutura agr ria que n o se resumia ao universo das grandes est ncias 2 Esta popula o sofria enormes dificuldades para se reproduzir diante dos latif ndios que ocupavam a maior parte das terras do munic pio e cujos propriet rios frequentemente recorriam s autoridades para despej la de suas est ncias Por for a da lei de terras de 1850 os donos de terras foram convocados para fazer o registro nas par quias dos munic pios dando origem ao primeiro censo fundi rio do pa s Graciela Bonas 27 GARCIA Graciela Bonassa O dom nio da terra conflitos e estrutura agr ria na campanha rio grandense oitocentista Porto Alegre disserta o de mestrado apresentada no programa de p s gradua o em Hist ria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2005 28 GARCIA op cit p 178 145 sa Garcia em sua an lise do registro paroquial de terras de Alegrete verificou que 99 2 da rea do munic pio estava concentrada em propriedades com mais de 1000 hectares Se considerarmos os pro priet rios com mais de 5000 hectares estes possu am 78 66 das terras Uma an lise do registro paroquial do munic pio de Bag de 1855 cujo territ rio abrangi
261. e agir uma forma de atuar que aponta para alguns elementos que rompem com este determinismo social O Lugar da Mulher Dentro da divis o de tarefas segundo depoimentos das participantes do curso as mulheres ficam com as denominadas miudezas que s o a horta e os animais que garantem a provis o de alimentos para a fam lia Enquanto os homens provedores do lar dedicam se a atividades que geram renda monet ria As atividades que as mulheres realizam eventualmente proporcionam excedentes comercializ veis Quando estas ativida 326 des adquirem alguma magnitude desperta o interesse dos homens O controle das atividades que proporcionam renda monet ria em geral deles Assim eles garantem sua supremacia simb lica e efetiva numa sociedade que cada vez mais se mercantiliza Foi un nime segundo as participantes do curso a afirma o de que nos momentos de valoriza o dos produtos comerciali z veis toda terra produtiva utilizada pelos camponeses homens negligenciando se as culturas para auto consumo Assim o alimen to reprodu o biol gica da fam lia comprado no mercado Desta forma as oscila es bruscas do mercado de produtos agr colas ou frustra es de safra pegam as fam lias desprevenidas Neste contexto estas n o obt m frequentemente renda monet ria suficiente para pagar os custos de produ o muito menos para comprar os alimentos necess rios Da o endividamento que os leva
262. e contrato cient fico o qual sobre bases exclusivamente intersubjetivas coloca o ponto de vista dos objetos Sair da negli g ncia pelos contratos exclusivamente sociais a humanidade perdeu os elos que a prendiam ao mundo e ao tempo A Ordem igualit ria da modernidade est obrigada a orga nizar a diversidade a partir de um crit rio universal por isso n o pode amar Quando a Revista Science 23 de Dezembro de 2005 vol 310 N 5756 pp 1944 1947 DOI 10 1126 science 1119282 publicou o artigo Perdndo gua em troca de carbono no seqiies tro biol gico de carbono de Robert Jackson e outros sobre o plan 310 tio de eucaliptos conclu ram que esta rvore diminui o fluxo dos mananciais secando os em menos de um ano O grave que este trabalho foi feito nos EUA frica do Sul Argentina e Austr lia SE QUE SE PODE CONCLUIR A Assembl ia Capixaba atrav s de seus leg timos deputados aprovou uma lei de Zoneamento Clim tico O governo ga cho atrav s de sua burocracia conseguiu realizar um Estudo de Zone amento Clim tico que teve o mesmo tratamento pelos interesses mercantis das empresas hegem nicas do setor de celulose leia se Casa de Windsor O grande segredo do eucalipto no Conesul est al m do re gime hidrol gico favor vel Esta na infra estrutura para o transpor te exclusivo pelas hidrovias mas quem pagar estas obras ser o os cidad os E por esta raz o que n o se pode condenar
263. e de desenvolvimento da metade sul 3 As planta es j estavam sendo feitas sem EIA RIMA contrariando Constitui o Estadual e Federal comprometendo rios fontes florestas da regi o assim como florestas ciliares com ocorr ncia de fam lias envenenadas por conta de potentes herbici das totais 4 Segundo trabalho desenvolvido no Uruguai esta era uma atividade rural que menos criava empregos 5 O consumo de gua de 70 mil hectares seria tr s vezes maior que a m dia da precipita o pluviom trica da regi o de plan tio 58 6 Que o pre o para um agricultor fazer a retirada dos tocos destoca ap s a colheita dos eucaliptos teria um custo que ultrapassava o valor da pr pria terra 7 A popula o ainda n o tinha conhecimento dos dados fundamentais sobre a f brica tais como localiza o tipo e quanti dade de produ o de papel local de libera o dos dejetos muito embora a Constitui o exija o repasse de tais informa es Por m mesmo assim apresent vamos o poss vel local da f brica e libera o dos dejetos o que servia como um registro hist rico de como a empresa escondia omitia informa es 8 Que as empresas no denominado mercado de a es formavam um s grupo que seria por n s denominado de Stora votoaraenzorantincruz o qual recebe um apoio desleal do BNDES pois lhes repassa empr stimos com juros de 1 a 2 ao ano e com 7 anos de car ncia muitas vezes sacado
264. e est ncias ele possui oito na Prov ncia das Miss es Avalia se em 24 l guas a extens o de terreno que podem ocupar Todas essas terras foram compradas mas a pre os muito baixos e a se acreditar na voz do povo foi o medo que por mais de uma vez obrigou os propriet rios a vend las Mas admi tindo se que tal meio coercitivo n o tenha jamais sido empregado preciso ainda convir que es candaloso um comandante de prov ncia tornar se durante seu governo possuidor de tamanha extens o de terras ao passo que deixava seus ad ministrados em total abandono Escandaloso ainda que seus empregados n o contribuissem para o servi o militar enquanto pais de fam lia os mais teis eram arrancados por anos inteiros do conv vio de seus lares do cultivo de suas ter ras e cria o de seu gado 25 Deserto foi a palavra utilizada tamb m em meados do s culo 19 pelo presidente da prov ncia para denunciar a concentra o de terras de um lado e a consequente exist ncia de sem terras de outro Nesse caso j n o apenas por motivos militares e estrat gi cos mas sim pela falta de uma agricultura que desse conta do abas tecimento interno para superar os problemas de carestia e da falta 24 Cf Chaves Op cit pp 185 186 25 SAINT HILAIRE Auguste de Viagem ao Rio Grande do Sul Porto Alegre Martins livreiro 2002 4 a edi o p 289 tradu o de Adroaldo Mesquita da Costa 143 cr nica de alim
265. e estimulou a pr tica com tintas e pinc is desde cedo Com quase 10 anos de experi ncia na rea gr fica teve apenas uma infeliz pausa de dois anos trabalhando no Banco do Brasil onde nas horas vagas foi respons vel pelo projeto gr fico al m das charges ilustra es e algumas mat rias e entrevistas de um informativo da Sala de Agroneg cios Trabalhou em serigrafias e 462 ag ncias de publicidade e de endomarketing como diretor de arte redator ilustrador e diretor de cria o J participou de alguns sal es de humor como o de Piracicaba Hoje aos 27 anos mora em Porto Alegre onde desempenha um trabalho de freelancer nas reas de design ilustra o anima o webdesign e o que aparecer pela frente Ricardo Machado Meu nome Ricardo Meu sobrenome Ma chado Meu nome do meio Machado tamb m Juntando tudo fica Ricardo Machado de Machado Muito prazer Nasci em Porto Ale gre Rio Grande do Sul Brasil Dia do rebento 4 de dezembro de 1968 Cor pardo p lo duro Cal o 41 Cal a 48 t bom 50 e n o se fala mais nisso Peso um monte de kilos em 1 metro e 72 centi metros de altura Profiss o ilustrador A seguir para fechar a cota m nima de linhas para cada participante do livro se apresentar te nho uma sobrancelha grossa e nica que enfeita ou enfeia minha testa e me faz parecer mais s rio do que sou Mais nada a declarar Mais informa es s na presen a do meu advogado H bra o s
266. e fungos O excesso de umidade favorece o excesso de larvas Tipu lid no in cio da decomposi o A invas o por musgos se d muito rapidamente e ap s dois anos de decomposi o eles cobrem todo o material Em materiais bem umedecidos as larvas Temnostoma ves piforme aparecem e se disp em entre os galhos Os col mbolos Achorutes s o caracter sticos deste tipo de putrefa o Tamb m aparecem isopodes e aranhas Entre os principais grupos que habitam o solo est o os protozo rios as oligoquetas os rot feros nemat ides aracn deos caros e aranhas miriapodos quil podos e dipl podos insetos col mbolos formigas cupins cole pteros d pteros e larvas diver sas fa E impossivel que se direcione o estudo da fauna ed fica apenas para um dos atributos do solo uma vez que estes est o mui to interligados A maioria dos componentes da mesofauna e muitos da macrofauna melhoram o solo principalmente em rela o mo biliza o de nutrientes e melhoram a estrutura do solo atrav s da ativa o da microvida Em parte melhoram a fisica do solo pelos movimentos verticais carregando materiais de um horizonte para o outro promovendo misturas de mat rias vegetais e org nicas e formando os pedot bulos 351 Dentre os atributos qu micos podemos destacar o pH como um dos mais importantes em rela o perman ncia ou n o de determinados organismos bem como a manuten o da cadeia tr fica A decom
267. e investimento em planta es de rvores ex ticas para fins comerci ais no Brasil tem tornado cada vez mais freqiien te a estrat gia usada tanto pelo governo como pelas empresas produtoras de celulose de associar o plantio comercial de monoculturas de rvores id ia de florestamento ou de reflorestamento Entretanto uma rea onde se concentram milha res de rvores de uma mesma esp cie e onde a nenhum outro tipo arb reo dada a chance de crescer e se desenvolver n o deve ser relacionada a uma rea florestal muito menos ainda a uma floresta brasileira No nosso pa s uma rea de floresta apresenta rela es entre flora e fauna bem mais complexas e uma biodiversidade bem mais abundante Ou seja o plantio comercial de monoculturas de rvores ex ticas deve ser desas sociado da id ia de florestar sendo bem mais aceit vel a id ia de planta es de arb reas ou de monoculturas de rvores No entanto se o uso do termo reflorestamento para nomear o plan tio de monocultura de rvores ex ticas j por si s demasiadamente impr prio quanto mais ina dequado n o ser a utiliza o do termo reflores tar para definir o plantio destas mesmas rvores em pleno campo nativo sul riograndense Os campos do Rio Grande do Sul que se estendem de norte a sul do estado fazendo parte de pelo menos dois importantes biomas brasileiros Mata 253 Atl ntica e Pampa s o compostos por cerca de
268. e para lavar refrescar beber Torna se entretanto um mal quando numa enchente destr i e mata Nesse aspecto h o valor circunstancial da coisa N o se fala na bondade da gua mas que ela boa enquanto mata a sede e m quando turbulenta torna se um perigo para a navega o Aqui o bom e o mau caracterizam se pelo senso de utilidade de uma determinada coisa Nem sempre perfilada s exig ncias da moral e do bem comum nossa sociedade entroniza seus valores relativos que s promovem o bem de alguns grupos sociais Os bens econ micos por exemplo t m valor de utilidade para quem pode consumi los e para os que dele auferem lucro Os bens sociais e morais confun dem se de certa forma s o determinados pela dial tica bem mal tico n o tico legal ilegal justo injusto A vis o religiosa atuando sempre sob a tica da lei natural e divina mostra o confronto entre o bem e o mal e entre o justo e o injusto Na caracteriza o do va lor este n o propriedade do objeto em si mas propriedade adqui rida gra as sua rela o com o homem como ser social sujeito e objeto de todos os direitos 259 260 Ant nio Mesquita Galv o Ga cho de Porto Alegre aposentado por tempo de servi o da Caixa Econ mica Federal filho de J odo Manoel Galv o e Mercedes Mesquita Galv o Ca sado com Carmen S lvia escritora e cronista h 44 anos Tem dois filhos Ana Maria e S rgio Ricardo Escreve livros desde 1981
269. e processo comandado pela fauna ed fica e pelos microrganismos de forma que h uma depend ncia desses organismos em ambientes naturais e depender das caracte r sticas do material org nico rela o C N das condi es f sicas do ambiente O maior enriquecimento de mat ria org nica para o solo proveniente de fontes vegetais e complementada pelos res duos de organismos mortos Neste processo as atividades mais marcantes sen o todas est o relacionados aos microrganismos presentes no solo no intes tino dos diferentes organismos que comp em a fauna ed fica do 348 solo e aqueles que chegam ao solo atrav s de folhas e galhos de plantas Os organismos importantes s o os d pteros larvas que au xiliam nos processos de decomposi o de res duos vegetais de reas de florestas especialmente misturando os res duos org nicos s ma t rias minerais auxiliando na forma o dos agregados formados pe las oligoquetas As lesmas e os carac is tamb m s o importantes formadores de pequenos excrementos na superficie de folhas em reas florestadas e em superf cies midas de solos argilosos cobertos por algas Os artr podes caros e col mbolos tamb m s o respon s veis por forma es de agregados nos solos devido s suas excre es A presen a de tanino dos vegetais importante em uma pe quena por o na forma o do h mus pois ele ocorrer junto s prote nas Isto ocorre ap s a morte das
270. e que confunde Estado com Governo e os verdadeiros caminhos para a modernidade sujei to cidadania e democracia Descaminhos s o subterf gios de med ocres que fogem ao debate e querem que o Estado Nacional continue sendo seu feudo e balc o de seus neg cios muitas vezes opacos ou escusos E a pol mica da gua George Perkins Marsh em 1864 nos Estados Unidos da Am rica publicou o livro Homem e Natureza apontando as alte ra es na harmonia da natureza Ele disse o homem esqueceu faz muito tempo que a Terra foi dada a ele somente em usufruto n o para consumo e muito menos para despejar lixo Os grandes lutadores ambientais no in cio do s culo passa do Muir preservacionista radical e Pinchot conservacionista mode rado e racionalista ficariam pasmos e ambos envergonhados com a situa o atual de nosso planeta Entre os pequenos agricultores familiares do Esp rito Santo encontramos de forma concreta o afirmado por Tocqueville A democracia se ap ia no amor liberdade e igualdade pela abund n cia de terras ou seja n o aus ncia de escassez O Estado uma associa o n o s entre vivos mas tam b m entre os que est o mortos e os que ir o nascer este espa o total do professor Milton Santos nos leva a resistir na luta pela di gnidade de ser quando h uma pol tica sem tica Simultaneamente lutar contra as vantagens de ter em uma economia sem tica 309 Vimos escambo ser pratica
271. e seus processos de elabora o e presta o CF 88 Atende assim ao Princ pio do Desenvolvimento Sustent vel considerado formador do Direito Ambiental DA por parte da doutrina apesar de que em seu nome paradoxalmente tenham se tomado decis es administrativas ilegais e inconstitucionais Parte desse t tulo verde jur dico atribu do ao Brasil con sequ ncia de um per odo hist rico marcado por movimentos paci fistas e questionamentos da ordem estabelecida notadamente em conex o direta com o estilo de vida consumista urbano Nesse momento da hist ria do DA brasileiro o governo federal claramen te optou por uma pol tica de desenvolvido alicer ada numa postura pr industrializa o e produtivista ainda que isso resultasse em po 48 T tulo VII Cap tulo da CF 88 4 O conceito jur dico de impacto ambiental est expresso no artigo 1 da Resolu o 01 86 do Con selho Nacional do Meio Ambiente CONAMA como segue Para efeito desta Resolu o considera se impacto ambiental qualquer altera o das propriedades f sicas qu micas e biol gicas do meio ambiente causada por qualquer forma de mat ria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam a sa de a seguran a e o bem estar da popula o Il as atividades sociais e econ micas Ill a biota IV as condi es est ticas e sanit rias do meio ambi ente V a qualidade dos recursos ambientais
272. e social Todo homem possu um senso tico uma esp cie de consci ncia moral estando constan temente avaliando e julgando suas a es para saber se s o boas ou m s certas ou erradas justas ou injustas A esse tipo de consci ncia os moralistas especialistas em Teologia Moral d o o nome de reta 99 raz o E ineg vel afirmar que existem sempre comportamentos humanos classific veis sob a tica do certo e errado do bem e do mal Embora relacionadas com o agir individual essas classifica es sempre t m rela o com as matrizes culturais e psicossociais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos hist ricos H sempre uma possibilidade de se avaliar uma conduta entre boa e m A tica est relacionada op o ao desejo de realizar a vida mantendo com os outros rela es justas e aceit veis Via de regra est fundamentada nas id ias de amp ya v agath n bem e apetn aret virtude enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa exist ncia plena e feliz O estudo da tica pelo menos no lado do Ocidente talvez tenha se iniciado com os fil sofos gregos h cerca de 25 s culos atr s Nos nossos dias seu campo de atua o perpassa os limites da filosofia a ponto de tornar se uma abordagem multidisciplinar uma vez que in meros outros pesquisadores do conhecimento de dicam se ao seu estudo Te logos soci logos psic logos bi logos e muitos p
273. e verifica esta passa gem que coincide com os in cios do pensamento filos fico j estamos propriamente na esfera dos problemas te ricos morais ou ticos 108 Enquanto alguns cr ticos referindo se tica geral e formal classificam na como um acordo entre canalhas de outro lado uma boa parcela da sociedade enxerga a tica profissional como um ato de corporativismo onde cada um protege o seu grupo seus pa res seus colegas Nessa pr xis acima dos ditames universais da tica geral situa se uma ponder vel distor o onde a tica n o um bom comportamento em favor de todos mas um mero guarda chuva que protege um determinado grupo A chamada tica ou moral de situa o surge tamb m quando se d a cada caso um julgamento do tipo cada caso um caso Como exemplo vemos o pol tico que cria leis r gidas em termos de probidade e que ele sabe que nunca ser o cumpridas muito menos por ele Esta outra das gritantes distor es que se observa no trato da tica Especialmente no Brasil o que se cha ma de moral el stica de situa o ou ainda mais depreciativa mente usando a linguagem popular uma moral de cuecas 108 SANCHEZ VASQUEZ A Filosofia de la pr xis M xico 1961 217 Uma tica em crise Diante dos dilemas da vida temos a tend ncia de conduzir nossas a es de forma quase que instintiva autom tica fazendo uso de alguma f rmula ou r
274. ea as vida no planeta como polui o degrada o dos rios sementes modifi cadas transg nicos deteriora o de fontes e mananciais assorea mento 125 de vias naveg veis rompimento da camada de oz nio 123 In Os riscos dos transg nicos Ed Vozes 2000 124 Artigo A euforia dos transg nicos que publiquei no jornal Di rio de Canoas 09 06 2003 e no Alto J acui de Ibirub 06 06 2003 ambos no RS 225 Por assoreamento entende se o ac mulo de sedimentos pelo dep sito de terra areia argila de tritos etc na calha de um rio na sua foz em uma ba a um lago etc E a consequ ncia direta de enchentes pluviais frequentemente devido ao mau uso do solo e da degrada o da bacia hidrogr fi ca causada por desmatamentos monoculturas garimpos predat rios constru es etc O rio asso reado passa a correr mais lentamente o que por sua vez provoca mais assoreamento gerando um 236 desperd cio de gua aquecimento da atmosfera etc H mais de quinze anos a Igreja denuncia o desrespeito com a natureza que nada mais que uma amea a vida A natureza um dom que deve ser acolhido com atitude de rever ncia e louvor venera o respei to ternura e compaix o Mais do que isto exige atitudes concretas de ren ncia ao consumismo ao abuso dos seres animados e inanimados e da explora o predat ria da natureza da injusti a institucionalizada que relega o pobre condi o de subumano 126
275. eceita de bolo presente em nosso meio social de normas que julgamos mais adequadas de serem cumpri das por terem sido aceitas intimamente e reconhecidas como v li das e obrigat rias Fazemos uso de normas praticamos determina dos atos e muitas vezes nos servimos de certos argumentos para tomar decis es justificar nossas a es e nos sentirmos dentro da normalidade Tais normas em geral adaptadas aos nossos interesses criam um descompasso gerando uma tica distorcida privada o que se chama de crise da tica Se formos olhar a situa o social de hoje em dia com to dos os sobressaltos que os meios de comunica o despejam em n s a gente chega a se perguntar At quando Onde vamos parar Quando isto vai ter fim O que fazer para mudar este quadro De pois de tantas quest es chegamos conclus o que as coisas v o mal muito mal e que estamos imersos numa crise de tica sem prece dentes que atinge todos os setores da vida humana onde a verdade e o direito s o atropelados em nome do lucro da suplanta o e do sucesso a qualquer custo As realidades humanas sempre foram um misto de verdade e mentira tica e farsa A hist ria humana narrada pela tica dos fortes dos ven cedores H fome em todos os quadrantes do mundo Quando a grita geral se eleva muito que fazem os pa ses ditos desenvolvidos Mandam copinhos de gua mineral frascos de medica mentos vencidos garrafas de soro glicosado
276. ecido planta es de eucalipto no Estado do Rio Grande do Sul dentro da rea fronteiri a com o Uruguai Isso implica que empresa tem atuado ilegalmente violando disposi es legais que pro bem a aquisi o de terras por estrangeiros em reas de fronteira lo calizadas em uma faixa de 150 km do pa s limi trofe 115 116 Para denunciar essa situa o 900 mu Theres integrantes da Via Campesina ocuparam em 4 de mar o no quadro da semana do Dia Internacional da Mulher uma rea de 2000 hectares da Stora Enso localizada nessa faixa fronteiri a O objetivo da ocupa o era denun ciar a apropria o ilegal de territ rio brasileiro para o estabelecimento dos agroneg cios e suas monoculturas e pela defesa da soberania ali mentar Rapidamente chegou a resposta repres siva que atrav s de um contingente da Brigada Militar que obedecendo ordens da governadora do Estado do Rio Grande do Sul Yeda Crusius n o poupou pancadas humilha es destrui o e at pris o 800 mulheres foram detidas e sepa radas de seus filhos pequenos os que foram obrigados a deitar se no ch o com as m os na cabe a mais de 50 mulheres est o feridas Os acampamentos foram destru dos e as ferramen tas de trabalho apreendidas A rapidez da rea o do governo do Rio Grande em apoio Stora Enso se explica em grande parte pelo fato de que a campanha elei toral da atual governadora foi em parte financi ada conforme dados ofici
277. egainvestidores mais uma vez em conluio com os go vernos locais preparam a desmaterializa o das economias Unem 305 se com as empresas produtoras de g s carb nico e prop em que elas paguem o reflorestamento de reas onde houver terras e m o de obra baratas Com isso s o criadas quotas de pagamento para os reflo restamentos de fixa o de g s carb nico o que permite s empresas continuarem lan ando efluentes sem diminuir sua produ o e po lui o E assim que a Shell por exemplo j t m milhares de hecta res no Uruguai e Argentina onde foram retiradas matas naturais para instalar os sumidouros de carbono com dinheiro p blico uruguaio em um laborat rio social trinta anos antes E agora temos a animosidade entre as duas margens de um rio que sempre fora fraterno e j tivera instalado empreendimentos como o Frigor fico Liebig em ambos os pa ses Entre n s empresas e governos querem que os refloresta mento de sumidouros de carbono sejam feitos em nosso espa o e natureza mas na verdade subsidiando o custeio e investimento de plantios de eucaliptos mat rias primas para celulose atrav s de conluio entre empresas e governos O dinheiro para tal reflorestamento n o sai do Norte gi rando e enriquecendo a economia deles ao passo que ocupa um es pa o pressiona a natureza do Sul Ganham triplamente pois a podem poluir atrav s das quotas pagas b somam uma rea plantada para
278. eio Ambiente Na sequ ncia do estranho afastamento da ex secret ria e da cria o da For a Tarefa das licen as estava se configurando um processo expl cito de alijamento recorrente dos t cnicos de maior experi ncia e engajamento nas quest es centrais do licenciamento ambiental em especial o da silvicultura Al m deste afastamento houve uma dose de intimida o como demonstraram not cias vei culadas pela Ecoagencia principal sitio e de ecojornalistas ga chos http www ecoagencia com br index php option content amp task vi ew amp id 3163 amp Itemid 2 Para dar vozes aos discordantes do ZAS a 264 FEPAM promoveu quatro audi ncias p blicas claramente direcio nadas e somente no interior do Estado onde representantes das comunidades estavam preparadas para fazer coro aos seus financia dores As ONGs solicitaram audi ncias na Capital do Estado mas n o foram atendidas Os relatos das audi ncias davam conta de que estas foram tomadas por pessoas subsidiadas pelas empresas O governo n o deixava de ter raz o ao dizer que existiam muitas licen as se arrastando por muitos anos na FEPAM Por m a forma correta de resolu o deste problema implicaria em fortalecer o rg o que estaria se esfacelando ano a ano pela sa da em massa de seus t cnicos desvalorizados e muito mal remunerados Este as pecto representa tamb m um processo mundial de concep o de Estado M nimo onde os mecanismos de controle do
279. enberger Demos tr s voltas em sentido contr rio na rvore da lembran a I EMPRESA VERSUS ESTADO O respeit vel cientista Walter Lima nos diz em parecer que as florestas de produ o ou mat rias primas s o atividades eco n micas para empres rios e que a restaura o de ecossistemas fun o de governos O s bio Paulo de Tarso Alvim foi al m e disse que ningu m vai se preocupar com atividade que n o d lucros 295 Ha uma contradi o espacial na fala de ambos os mestres funcion rios p blicos pois entre os escandinavos canadenses ja poneses e norte americanos as florestas s o manejadas desde muitos e muitos s culos sem que isto seja de interesse de empres rios ape nas ou de governos somente Uma floresta um recurso natural renov vel logo eterno perene Uma floresta seja para a finalidade que for tem diferentes enfoques entre pa ses aut nomos e perif ricos Entre eles as flores tas s o sujeito de pol ticas p blicas ao passo que entre n s elas s o objetos Por isso apesar das leis das normas etc as universidades ensinam absurdos como os antes expostos a partir da vis o hetero n mica utilit ria e reducionista Vamos trabalhar as afirma es daqueles mestres contextua lizando as ao longo do tempo e em novo espa o dentro de uma retrospectiva de 33 anos e uma proje o de 66 anos Por que adotamos um per odo de 99 anos Simplesmente porque este o espa o
280. ender sociedades altamente consumidoras de papel Oferecemos reflex es baseadas em informa es que s o omitidas por governos pol ticos e institui es Nossa preocupa o desenvolver debates qualificados baseados em argumentos e in forma es que at podem ser contradit rias entretanto n o na propaganda enganosa ou em tratamentos depreciativos de sermos pelo atraso do RS ou do quanto pior melhor Este livro ser distribu do gratuitamente s escolas de pri meiro e segundo graus bibliotecas universidades centros de pes quisa e dispon vel sem custos na internet www semapirs com br www sintrajufe org br www sticap org br Nosso financiamento vem de sindicatos de empregados que cientes e conscientes do desemprego suas conseqti ncias e des trui o que estas lavouras j ocasionam repassaram a necess ria ajuda Para estes nosso sincero agradecimento pelo apoio Ao leitor grato pela aten o e desejamos proveitosas refle x es 10 Apresenta o do problema O homem encontra se frente a um momento decis rio ja mais vivido Este planeta azulado de um universo divino estrela do fir mamento privilegiado em belezas e riquezas de toda a ordem que sempre nos ofereceu sustento e conforto j agoniza h longa data frente insana explora o humana O momento grave e pede a nossa reflex o mais s ria O momento exige conscientiza o para que lutemos contra a destrui
281. endo o principal interlocutor de S crates no primeiro livro desta obra 100 Na filosofia cl ssica o logos a raz o divina que atua como principio ordenador do Universo He r clito foi o primeiro a utilizar o termo logos com dimens o metaf sica Para o estoicismo o logos concebido como um poder racional de origem divina que ordena e dirige o Universo 201 Quando na Antigiiidade grega Arist teles apresentou o problema te rico de definir o conceito de Bem seu trabalho era de apenas investigar o conte do do que bom e n o definir o que cada indiv duo deveria fazer numa a o concreta para que seu ato fosse considerado bom ou mau Evidentemente esta investiga o te rica sempre deixou conseqii ncias pr ticas por todos os tempos pois quando definimos o Bem estamos indicando um caminho por onde os homens poder o se conduzir nas suas diversas situa es particulares A filosofia teve a coragem de definir aquela divis ria s vezes t nue entre o bem e o mal A tica tamb m estuda a responsabilidade do ato moral ou seja definir se a decis o de agir numa situa o concreta um pro blema pr tico moral Cabe lhe tamb m investigar se a pessoa p de escolher entre duas ou mais alternativas de a o e agir de acordo com sua decis o Este um problema te rico tico pois verifica a liberdade ou o determinismo ao qual nossos atos est o sujeitos A liberdade nem sempre um dom pode converter se em um com
282. ente com pressa n o pode esperar as pesquisas e o crescimento atribu do como mais lento das esp cies nativas do Brasil Onde est o os estudos cient ficos que comprovariam o cres cimento mais lento das esp cies nativas A busca alucinante pelo lucro m ximo nas monoculturas arb reas denota que na realidade o Mercado em vez de meio torna se um fim em si mesmo Neste caso a biodiversidade acaba se tornando um empecilho O Merca do n o pode esperar As monoculturas arb reas poder o afetar o pampa e suplantar em cinco vezes as areas protegidas do rs O Pampa ocupa a metade sul do Rio Grande do Sul o ni co Estado do Brasil onde ocorre este bioma As paisagens s o as mais variadas destacando se tamb m pequenas e m dias serranias al m das plan cies e um incont vel patrim nio cultural associado biodiversidade Segundo os professores Ilsi Boldrini e Jo o Andr Jarenkow do Departamento de Bot nica da UFRGS a estimativa da riqueza flor stica do Pampa poderia alcan ar tr s mil esp cies No Uruguai o bioma Pampa tamb m come a a ser visto de outra maneira GUDINAS 1994 No bioma j referido como um vazio ecol gico por alguns interessados nos projetos de silvicultura en contram se mais de cinq enta plantas forrageiras nativas Grami neas e Leguminosas altamente produtivas e outras tantas esp cies ornamentais e medicinais que j foram alvo de biopirataria No primeiro caso muitas de nossas for
283. ento onde escutei do conferencista uma alocu o que chamou minha aten o pelo pu x o de orelhas tico que endere ou a cada um de n s humanidade 102 BUCCI E Sobre tica e Imprensa Lisboa 1991 207 do s culo XXI O ser humano ajoelha se diante da natureza e reco nhece a sua culpa pelo aquecimento global De acordo com a exposi o do professor Jo o Almino 103 uma s mula da hist ria da degrada o ambiental teria de basica mente apoiar se sobre dois momentos da acelera o da hist ria o primeiro dos quais foi a revolu o neol tica que correspondeu ao desenvolvimento da agricultura da tecelagem e da cer mica do mestica o de animais e sedentariza o humana 0 segundo gran de marco foi a revolu o industrial Dela emergiram as bases da de grada o ambiental revolu o que significou a fus o da ci ncia com a t cnica pela mentalidade dominante no tipo de sociedade inaugurada com o capitalismo e de forma mais ampla por deter minada vis o de progresso e natureza que se vinha pouco a pouco firmando na modernidade ou seja desde o Renascimento A tica pode ser interpretada como um termo gen rico que designa aquilo que frequentemente descrito como a ci ncia da moralidade seu significado derivado do grego quer dizer morada da alma isto suscet vel de qualifica o do ponto de vista do bem e do mal seja relativamente a determinada sociedade seja de modo abso
284. ento do jornal fundou a Zero Hora Posteriormente tra balhou na Caldas J nior at 74 quando come ou a lecionar na Famecos e logo apos na Fabico at 92 onde se aposentou Antonio Motti Antonio Motti Vasques da Silva Porto Alegre RS 1991 Ilustrador cartunista quadrinista e programador visual Trabalhos como ilustrador livros Verdade ou Conseqii ncia de Ana Carolina Pinheiro WS Editor P Alegre RS 2005 O Detetive Sentimental de Tabajara Ruas Ed Record S Paulo SP 2008 com Edgar Vasques Como ilustrador e programador visual Caminhos da Leitura e da Escrita de Jane Mari de Souza org P Alegre RS 2008 Atualmente trabalha nas ilustra es da novela gr fica Cyberpunk c roteiro de Matheus Iparraguirre Cado Botega Ricardo Garcia Bottega portoalegrense da gema nascido nos anos 60 publicit rio e professor acumulando as fun es de caricaturista cartunista ilustrador artista pl stico e m sico Premiado em v rios sal es de humor nacionais e alguns 457 internacionais j publicou em v rios peri dicos nacionais como Pasquim Revista Quatro Rodas e Duas Rodas Jornal do Com rcio entre outros um dos idealizadores da Grafar Grafistas Associados do RS da qual j foi presidente e atualmente o segundo secret rio Participou de v rias publica es sobre humor com outros artistas gr ficos Chiste Made in Brasil Por Humores Nunca Dante Navegados Davos T F rum
285. entos Francisco Jos de Souza Soares de Andrea no seu relat rio de 1849 escreve claramente que um dos obst culos que se em oposto nesta prov ncia ao desenvolvimento da agricultura a exist ncia de grandes fazendas ou antes de grandes desertos cujos donos cuidando s e mal da cria o tem o direito de repelir de seus campos as fam lias desvalidas que n o tem aonde se conservar em p 26 As queixas de autoridades de empres rios e de viajantes fa zem sentido se observarmos os dados estat sticos hist ricos que apontam para uma elevada concentra o fundi ria e baixa densida de demogr fica A popula o era muito pequena nos s culos 18 e 19 e a densidade demogr fica baix ssima para os padr es atuais mas apesar disso j come avam a aparecer pessoas com dificuldade de acesso terra revelando a alta concentra o fundi ria Uma esta t stica de 1785 confirma essas den ncias contra o latif ndio Se gundo os dados mais de 50 dos estabelecimentos recenseados possu am rea superior a 1 000 hectares e 37 5 possu am rea su perior a 5 000 hectares A tabela abaixo nos d uma id ia mais deta lhada sobre a estrutura agr ria registrada em 1785 Distribui o da propriedade territorial no RS 1785 rea N Estabelecimentos Menos de 20 53 6 30 De 20 a 50 02 0 24 De 50 a 100 22 2 61 De 100 a 200 03 0 35 De 200 a 500 177 21 05 De 5000 a 1000 36 4 28 De 1000 a 5000 232 27 56
286. er a trag dia das reas comuns O exemplo do leite materno claro Ele tem alt ssimo va lor mas n o tem pre o Entretanto para a Nestl sua utiliza o concorr ncia desleal pois o leite em p tem custos impostos por isso que a propaganda do leite em p procura diminuir a utiliza o do leite materno desvalorizando o e dando comodidade satisfa o e fantasia ao usu rio de seu produto industrial que tem pre o Fora convencer o consumidor a empresa precisa ter o apoio e cumplicidade das autoridades de sa de economia ci ncia e tecnologia Para isso usa argumentos pol ticos econ micos contex tualizados denunciando toda contrariedade s suas metas Isto po lariza a discuss o de forma maniqueista entre os pr progresso tec nologia desenvolvimento e os contra A quest o muitas vezes mal enfocada pois na polariza o se procura tirar o valor do leite em p e n o comparar o seu pre o com o pre o do leite materno e depois quanto este vale O outro aspecto que o problema n o enfrentar a natu reza do leite materno com o produto industrial e sim que o leite em p necessita de gua pura de qualidade que na casa de muitos nao ha Da sua conseqii ncia na desidrata o e diarr ias como epi demias de mortalidade infantil n o divulgada pelas autoridades 290 A figura do leite materno serve para demonstrar por que as deple es por eros o agrot xicos transg nicos entre o
287. er recuperado ap s a constitui o dos assenta mentos em reas incorporadas ao Programa de Reforma Agr ria Isto tamb m indica que desde uma perspectiva ambiental os assen tamentos contribuem para a recupera o de problemas resultantes da forma como aquelas reas tendem a ser exploradas Os assentamentos e os Investimentos Um outro indicador da contribui o da agricultura famili ar constitu da atrav s dos assentamentos de reforma agr ria para o desenvolvimento territorial pode ser ilustrado a partir dos investi 371 mentos realizados Em 2006 enquanto o INCRA RS investiu 64 milh es no programa de reforma agr ria ga cho o Governo do Es tado na agricultura como um todo investiu menos de R 30 7 mi Ih es164 Para 2008 considerando apenas as 4 mil fam lias estabele cidas nos 115 assentamentos contidos no territ rio da cidadania da zona sul o INCRA projeta investimentos da ordem de R 44 mi lh es Importa destacar que os investimentos resultam de proces sos de constru o coletiva contribuindo para ampliam o protago nismo social e alcan ando agricultores familiares do entorno dos assentamentos Protagonismo participa o constru o coletiva PAC Regional R 20 milh es 3 munic pios 57 assentamentos 2 000 fam lias assentadas 1 000 pecuaristas familiares Dinamiza o do tecido s cio produtivo 164 Em pol ticas de ordenamento agr rio o Estado investiu apenas R 4 69 milh e
288. era es nas duas ltimas duas semanas e 268 que tais mudan as n o tinham sido discutidas antes no CONSE MA Outra quest o que denota uma vis o atrasada e m ope que o argumento econ mico ou a amea a econ mica acaba derru bando com qualquer argumento ambiental Fica a pergunta amea a econ mica ou chantagem econ mica O governo venceu esta batalha pelo menos temporaria mente Para tal teve de utilizar se dos mais diversos subterf gios re gimentais e de um documento vazio aprovado por 19 votos incon dicionais na noite do dia 9 de abril depois da sa da em bloco dos representantes das ONGs O presidente do CONSEMA desprestigi ou assim o Conselho tendo que apelar para atitudes atropeladas e uma postura n o condizente com o cargo que ocupa mais t pico de um interventor do que de um secret rio Lament vel tamb m perceber que alguns ju zes ainda n o se deram conta do que significa sustentabilidade e o que repre senta a acelerada perda de nossa biodiversidade em especial do Pampa frente a um capital voraz e imediatista que vai debilitando a capacidade de suporte dos ecossistemas e a qualidade de vida neste Estado Ainda por cima o governo vai fazer quest o de dizer que promoveu o zoneamento e a grande imprensa far eco a seus obje tivos No Jornal Zero Hora de 03 05 2008 estava uma destas not cias que davam conta que a governadora em viagem aos Estados Unidos da Am rica do Norte apresen
289. era o para gera o e constru a o passado de todos cimento cultural 294 Quando o indiv duo subjugado partia para o ex lio ou es cravo dava tr s volta rvore para o esquecimento A rvore geralmente era um tamarindo Tamarindus indi ca que n o uma rvore africana mas indiana introduzida no continente negro pelos portugueses Como as folhas do tama rindo s o comest veis e ricas em vitamina C substitu ram outras esp cies aut ctones para servir de mem ria viva da comunidade Um sacerdote metodista ingl s quando chegou na frica 1780 achou aquela atitude social religiosamente praticada como animista e mandou cortar todas as rvores Logo a comunidade dispersou se e finalmente destruiu se por n o ter mais refer ncias O ser vegetal o tamarindo foi adotado como mem ria viva por sua utilidade e adaptabilidade ao passo que o ser humano religioso destruiu uma sociedade Ser isto que querem fazer com a Mata Atl ntica Aqui no Espirito Santo o Sr Jo o Martins contou que seu av para evitar que se cortassem todas as rvores de valor come ou a colocar o nome das crian as que nasciam nas rvores Hoje ele tem e n s herdamos n o s a mem ria mas um patrim nio invej vel Gra as a ele estamos transmutados em uma farinha seca de doze anos de idade que leva nosso nome e na companhia de um ip amarelo de mesma idade que Nasser Youssef e um Jatob que o Lutz
290. ercial n o contam tudo n o informam a popula o dos reais objetivos pois se assim procedessem teriam a popu la o de um Estado contra eles O pr ximo passo do projeto ser a introdu o de rvo res geneticamente modificadas para que n o produzam flora es crescem mais r pido que n o rachem para que o mundo tenha madeira serrada visando altera o de fibras para melhorar a quali dade do papel e o lucro e quem sabe at rvores que produzam os seus pr prios inseticidas na literatura chamadas de Bt toxins Tudo isto ser oportunamente justificado e estimulado por v rios cientistas comerciais E esta outra t tica de implanta o aos pou cos Projeto RS Col nia 5 Storavotoaraensorantincruz e a pol tica Este um debate que transtorna alguns pol ticos como pode ser evidenciado ao longo deste cap tulo A Aracruz declara que Contribu mos para o amadureci mento do processo democr tico com o incentivo participa o de todos os atores sociais que comp em o conjunto de for as de um determinado espa o Grande lorota Vamos aos fatos A consulta ao site do Superior Tribunal Eleitoral www tse gov br possibilita o acesso s declara es financeiras dos candidatos no ltimo processo eleitoral ao governo do Estado do Rio Grande do Sul 2006 65 Esta narrativa n o pretende de forma alguma elaborar qualquer ju zo de valor ou atribuir qualifica
291. ersidade Federal de Pelotas nos documentos referentes ao Estudo de Impacto Ambien tal Empreendimento de Silvicultura e seu respectivo relat rio RIMA Assina o Reitor 97 Retomamos a palavra para dar continuidade Ent o senhor este EIA RIMA da VCP est ferido de morte N o tem mais sentido esta audi ncia De agora em diante teremos um pal co com atores pagos pela VCP t o somente para executar uma pe a um simulacro de ci n cia De agora em diante se isto fosse um traba lho s rio estar amos analisando se os dados apresentados s o verdadeiros ou n o se os da dos apresentados s o confi veis ou n o Temos em m os os contratos entre a VCP e a FDMS Funda o Delfim Mendes da Silveira onde em todos existem cl usulas que exigem s gilo da atividade conjunta e nada mais nada menos de que s ser publicado o que a VCP autorizar Ent o sem que paire d vidas por for a de contrato absolutamente nada do que est publicado tem validade pois foi apre sentado somente o que a VCP autorizou publi car Quais as informa es que n o constam neste trabalho O que escondeu e o que interes sa VCP esconder Como confiar em dados que sofreram sele o Se isto fosse um trabalho s rio ter amos uma interrup o Neste momento fomos surpreendidos por aplausos o que evidenciava que nem todos eram casais VCP For a 98 Este EIA RIMA d respaldo s nossas preocupa es pois 1
292. es de for as desfavor veis a seus Interesses Agindo na dire o oposta o Estado empresta a grandes grupos econ micos n o apenas uma credibilidade que lhes permite ocultar seus reais objetivos como tamb m assegura facilidades no trato da legisla o ampliando sua rentabilidade e sua competitividade face aos arranjos e sistemas locais de produ o Neste sentido e como consequ ncia de pol ticas p blicas viesadas e a servi o de interesses privados os recursos naturais do Pampa e mesmo o tecido social enraizado naquele territ rio resul tam de tal forma amea ados que s o cada vez mais escassas suas possibilidades de desenvolvimento futuro O relato a seguir contextualiza e examina o substantivo das argumenta es que defendem a atual expans o das lavouras de eu caliptos discutindo a quest o do desenvolvimento na metade sul desde a perspectiva da agricultura familiar e dos vazios demogr fi cos Para tanto considera pol ticas p blicas alternativas que apos tam na agricultura de pequeno porte e na reforma agr ria como instrumentos para a dinamiza o do tecido social e o desenvolvi mento do territ rio em oposi o expans o dos eucaliptos para exporta o de pasta de celulose no mesmo ambiente 360 O Ambiente O Bioma Pampa espa o preferencial para o avan o das la vouras de eucalipto constitui um sistema nico vasto e complexo que se localiza sobre o maior reservat rio de gua doce identificado n
293. es nativas por ano durante tr s anos bem como praticar o nos espa os livres a agropecu ria ecol gica Pelo plantio destas rvores rece ber o do projeto mensalmente 1 8 de sal rio m nimo Al m das trinta e tr s rvores ser o plantadas mais onze rvores nativas anuais sem remunera o sendo estas l timas consideradas contrapartida ao financiamento do projeto A comercializa o dos produtos agroecol gicos ser feita de modo associado de prefer ncia atrav s de compras estatais para institui es p blicas ou privadas que atendem pessoas de baixa renda escolas creches asi los etc b Cada uma das cento e cingiienta agentes pioneiras de ver se encarregar de associar tr s mulheres da sua regi o para replicar o mesmo processo que elas est o desenvol vendo Por esta nova tarefa dever o receber mais 1 8 de sal rio m nimo assim como novas participantes recebe rao 1 8 de sal rio m nimo no primeiro ano Neste peri odo as agentes pioneiras t m a obriga o de Participar da coopta o e sele o das novas partici pantes Desenvolver a forma o de novas participantes nos mesmos temas nos quais foram formadas para dar in cio ao processo Acompanhar as novas participantes assessoradas por um agr nomo nas suas atividades associadas ao projeto 337 c As novas participantes do segundo ano de atividade devem replicar o processo tal como descrito no item b isto cooptar e acomp
294. esolvendo problemas de secagem e rachaduras Para este ltimo t pico mostrou a imagem de uma t bua de eucalipto com uma longa rachadura e citou esta t bua n o nos serve Temos que alterar estes eucaliptos geneticamente a fim de que evitemos este tipo de problema 57 Entre as preocupa es moment neas percebemos a l gica colonialista da proposta propunham produzir o eucalipto no Bra sil onde n s pagar amos pelo dano ambiental n s venderiamos madeira serrada mat ria prima barata e comprar amos os m veis v x 33 produzidos por eles bens notadamente mais caros Todo o custo conosco todo o lucro com eles Por um instante pensamos se n o estavam confundindo eucalipto com pau brasil Minutos depois com microfone na lapela iniciamos a apresenta o agradecendo o suporte financeiro do evento paga ram nos hotel e mais alguns aux lios Para que o leitor saiba apresentamos resumidamente o que se segue 1 O trabalho resumia semin rio que abordara o tema da monocultura de eucalipto 2 O projeto das empresas Votorantim Celulose e Papel Stora Enso e Aracruz dizia respeito a planta es de eucaliptos ac cia e pinus mas principalmente do primeiro para a produ o de papel com a implanta o de uma f brica de papel Entre as pro messas estava a cria o de milhares de empregos desenvolvimento da ind stria moveleira produ o de mel milh es em impostos e em d cadas era a grande chanc
295. etuando se os insetos que colocam seus ovos em flores tas os animais acima mencionados s o extremamente significantes na decomposi o de florestas Os animais ativos t m pouca influencia na decomposi o da floresta e folhas de arbustos ap s seu completo desenvolvimento A decomposi o de arbustos secos especialmente aqueles ap s a retirada da floresta desmatamento ser bastante lenta Um 352 longo per odo de umidade mais favor vel decomposi o Por exemplo as superf cies nas quais se projetam lascas de rvores o ataque se d mais rapidamente frente uma boa condi o de umida de A decomposi o que ocorre em reas de cortes de lenhas ocorre mais lentamente A decomposi o da comunidade de organismos atuantes depender principalmente de seu requerimento de umidade para sua nutri o Os grupos mais importantes s o organismos que ata cam o lado externo dos arbustos e aqueles que penetram em suas ra zes e partes baixas do tronco pr ximo ao solo Dentre estes es t o os que colonizam cascas de rvores e alguns que atacam verda deiramente a floresta O espa o entre a floresta e as cascas destacadas parcialmen te muito importante para o curso da decomposi o dos arbustos e oferece um ref gio para um grande n mero de animais da fauna ed fica os quais podem afetar a popula o geral Pode se encontrar no intestino desses organismos res duos de floresta indicando a participa o deles no
296. eucalipitais Qual Rio Grande do Sul desejamos eucalipitais Qual Rio Grande do Sul desejamos Organiza o Althen Teixeira Filho Pelotas RS 2008 Eucalipitais Qual Rio Grande do Sul Desejamos Organiza o Althen Teixeira Filho Impresso no Brasil Copyright 2008 ISBN 978 85 908863 0 3 Design Editorial Valder Valeir o Todos os direitos autorais s o reservados aos autores Este material pode ser reproduzido em parte ou no seu todo desde que citada a fonte completa do material Sum rio JEEN LO ITEE OEE EAEE EE req pre Bos a a 007 Apresenta o do problema Dom Frei Luiz Fl vio Cappio s s sssssssessssessssessssessesessesessesessesesteseseeseseeses 011 Aspectos introdut rios O guia da corpora o verde Carlos Gustavo Tornquist cscssscssssssecssesssecesecueesseesseesseeseeeseesecsseeseeeseeesseesees 017 Eucalipto ou pau brasil Alihen Teixeira Filhos em ves oieee ala aan Ra tada 031 Os privil gios tribut rios do deserto verde Rodrigo Vieira de vila ses ara 127 Desertos verdes e latif ndios na hist ria da campanha do Rio Grade do Sul Paulo A Za E E N E O R ass 139 O meio ambiente a legalidade e a tica desrespeitados A pau e gua Ant nio Lib rio Philomena iccccsssssescssssssssesessssssscsessssssssssessesssssssesees 159 Cultivando a flexibiliza o do Direito Ambiental colhendo monoculturas o Pampa em contraste com a monotonia Ant nio Carlos Porci ncula Soler e Eug n
297. eur stico associa a forma o da consci ncia das agentes comprometidas na sua reprodu o identidade camponesa antes mencionada se agrega de conservadoras e restauradoras do meio ambiente de propagadoras de modelos de rela es sociais solid rias e de lutadoras pela eman cipa o das mulheres Os cr ditos de carbono do protocolo de Kioto t m sido apropriados por grandes empresas que ao mesmo tempo em que estas promovem o reflorestamento no entanto as mesmas O fazem com variedades ex ticas em regime de monocultura degradando os solos e destruindo a biodiversidade A proposta apresentada que ser detalhada na metodolo gia do projeto envolve o plantio de rvores nativas em cons rcio com agricultura de subsist ncia ecol gica As rvores visam o au mento de fixa o de carbono e restaura o da cobertura florestal 334 nativa a agricultura de subsist ncia a produ o de alimentos sau d veis para a fam lia e comercializa o de prefer ncia via governo para atender creches escolas etc A efetiva o do projeto coerente e amplia os espa os de realiza o dos objetivos mais gerais antes esbo ados de promover justi a social preserva o e restaura o do meio ambiente desen volvimento econ mico e social sustentado e amplia o dos espa os de liberta o das mulheres Um dos aspectos centrais seu car ter de projeto piloto que busca tencionar o Estado a responder com pol tica
298. exporta o principalmente devido atual crise dos alimen tos de modo a manter os produtos no pa s e assim reduzir os pre os no mercado interno e evitar o desabastecimento Ou seja a ins titui o de tributos sobre as exporta es uma prerrogativa impor tant ssima dos governos que desta forma podem a partir da pol ti ca tribut ria garantir melhores condi es econ micas sociais e ambientais para o pa s Enquanto isso o governo brasileiro conti nua alegando que a isen o tribut ria das exporta es um dogma inquestion vel 134 5 O caso da instala o da Votorantim Celulose e Pa pel VCP no Rio Grande do Sul Um caso que exemplifica bem esta aus ncia de tributa o sobre as grandes empresas de celulose o da constru o prevista a partir de 2009 da f brica da empresa Votorantim Celulose e Papel VCP nos munic pios de Rio Grande ou Arroio Grande no estado do Rio Grande do Sul Como a f brica ser voltada para a exporta o n o pagar nenhum dos tributos anteriormente citados principalmente o ICMS Por esta raz o o nico benef cio para a receita do munici pio sede da f brica seria um aumento na parcela do ICMS do Esta do que repartido aos munic pios ga chos Atualmente 25 do ICMS distribu do aos munic pios de acordo com o valor adicio nado de cada cidade Com a instala o da f brica no munic pio seu valor adicionado iria crescer e portanto a cidade teria d
299. far o os clamores dos pequenos florestadores familiares ou cooperativados em servid o Eles ter o cada vez menos import ncia com o valor do trabalho desmaterializado pelos valores cremat sticos dos certifica dos e servi os Cada vez menos vale a natureza e o homem ambos objetos cremat sticos da economia do Norte Isto subliminar Achamos ruim quando o presidente Bush negou se a assinar a Conven o da Biodiversidade Agora seu filho tamb m presidente nega se a assinar o Protocolo de Kyoto Ele quer dar f lego economia norte americana em crise s ria de recess o Vai aumentar os riscos clim ticos com o uso de tecnologias obsoletas base de combust veis f sseis j amortizadas Com isto ele manter os absurdos ndices de consumismo dos nor te americanos N s sequer percebemos que o que o Bush hoje faz com o povo norte americano o Norte vem fazendo conosco h mais de quatrocentos anos N s aqui temos o apag o j h trinta anos anunciado Desmaterializaram nossa economia atrav s da poupan a compuls ria de energia N s n o temos autonomia seremos objeto pelos pr ximos 99 anos VII SUJEITO VERSUS OBJETO nesse momento de crise energ tica e de crise clim tica in ternacional que vemos o magn fico Projeto Floram de fixa o do g s carb nico atmosf rico por reflorestamentos ser transformado em objeto de especula o financeira e comercial internacional Os m
300. fici rios da reforma agr ria e reduzindo o universo de pessoas que vivem sob as lonas pretas em beiras de estradas aguardando o momento de serem assentadas Entretanto com a atratividade da propaganda desenvolvida pelo programa de poupan a florestal e dadas as car ncias hist ri cas da metade sul existem lotes onde estimulados por interesses contr rios aos defendidos pelo INCRA alguns agricultores cultiva ram at 50 da rea til com eucaliptos Estes agricultores est o sofrendo processos administrativos que no limite podem levar ao cancelamento dos contratos situa o onde aquelas fam lias podem perder o lote sendo substitu das por agricultores sem terra dos muitos que est o acampados espe rando avan os do programa de reforma agr ria Cabe relatar neste ponto uma experi ncia emblem tica que merece ser divulgada O INCRA recebeu da Secretaria de Pa trim nio da Uni o em doacdo estabelecimento rural com 170 59 hectares de dimens o em rea remanescente de explora o com plantio de eucalipto na localidade de Monte Bonito estrada Passo do Pil o munic pio de Pelotas A rea dos Tocos situada a 16 Km da cidade de Pelotas estava avaliada em R 454 358 86 Ter ra mais R 22 666 82 em benfeitorias e nela foram assentadas 10 fam lias Estas fam lias ap s alguns meses desistiram do lote e re tornaram ao acampamento em beira de estrada 6 Esta decis o surpreendente e in dita
301. fiscaliza o ambiental se existen te reverter a es judiciais e principalmente evitar ao m ximo sujar nomes e marcas junto sociedade Na poca o eng qu mico Zeno Simon t cnico da COR SAN e ex vice presidente da AGAPAN falecido em 1996 e eu deba 1 RACHEL Hazardous Waste News n 347 22 07 93 editado pela Environmental Research Foun dation de Nova J ersey EUA Hoje chamado Rachel Democracy amp Health News www rachel org temos longamente a id ia de traduzir e divulgar aquele texto Est vamos apreensivos pois na Prov ncia de S o Pedro sempre longe demais das capitais poder amos estar trazendo poderosas ferra mentas para uma certa fra o menos atinada dos poluidores de plant o Naquele momento rec m sa dos da discuss o em torno do licenciamento da expans o da RioCell em Gua ba decidimos que a sociedade ga cha poderia se beneficiar daquele texto ou pelo me nos os cidad os que buscam uma an lise mais profunda da realida de e do que corre nos bastidores do poder A leitura daquela newsletter luz da pol tica econ mica e ambiental vigente em ltima an lise n o ha como seper las mostra que estas estrat gias que se delineavam na d cada de 90 ago ra foram absolutamente incorporadas l gica interna das corpora es Hoje temos como pano de fundo um Estado quebrado uma governadora paulista e salvo rar ssimas exce es um deserto de homens e id
302. fome no Brasi gozado que todos os levantam perguntas desse tipo sa bem a resposta mas em um gesto demag gico e hip crita questio nam o inquestion vel um erro e um pecado que clama aos c us dizer que existe fome porque vontade de Deus uma blasf mia imaginar que Deus possa estar de acordo com uma barbaridade des sas O cidad o insens vel ou acomodado dir que a fome ocorre porque o pobre vagabundo n o gosta de trabalhar porque tem muitos filhos Ora vemos e sabemos que as oportunidades hoje em dia est o cada vez mais dif ceis Um jovem de boa apar ncia curso superior barba feita cara de bem nutrido n o consegue arranjar um emprego quanto mais um pobre magro com cara de pobre 238 Essa de dizer que h oportunidades para todos uma balela que os acomodados criaram para jus tificar sua in rcia e jogar tudo no status quo Nunca esquecendo que as revolu es ou golpes de estado ocorridos no Brasil nunca visaram mu dan as mas t o somente impedir reformas A fome do jeito que se afigura n o se torna pro blema somente daqueles que a sofrem no est mago mas de toda a sociedade que fechando se elitizando se tornando se insens vel aos proble mas de todos cria essas terr veis distor es capa zes de gerar a intranquilidade e o desequil brio social 127 Existe fome porque n o h uma pol tica de plantio de ali mentos em nosso pa s Pensa se mais em ganhar divisas obte
303. garantir a biodiversidade o pa trim nio dos povos e a soberania alimentar As discuss es e as mobiliza es que tem como bandeira de luta a defesa da vida submetidas severa repress o que se mate rializa na a o da pol cia em seus protestos como na desconside ra o de suas reivindica es por parte do Estado tem tido uma ra dicalidade t o maior porque dialoga com os dramas cada vez mais presentes da amea a vida no planeta provocado pelo produti 329 vismo e consumismo capitalista e agravado pelas pol ticas neolibe rais aplicadas nos pa ses da Am rica Latina Ao longo do s culo XX uma parte dos marxistas princi palmente as vertentes inspiradas no modelo sovi tico tratavam o campesinato como s mbolo do atraso algo residual do capitalismo a ser superado tanto pelo agroneg cio no regime capitalista como pelo modelo socialista produtivista gt atrav s dos Kolkozes cole tiviza o da produ o agr cola implantados de forma brutal e au torit ria num regime de f brica no campo com referencial t cnico semelhante ao do capitalismo ocidental predador dos recursos ambientais e socialmente insustent vel Eis que a rea o da natureza mostra a inviabilidade destas duas vertentes do produtivismo A sovi tica j inviabilizada soci almente h bastante tempo antes mesmo do colapso do regime e a capitalista batizada de agroneg cio nos altares do liberalismo em colapso social e econ mi
304. gm tica nem na maioria dos partidos pol ticos po sitivamente elitistas A minha gera o se acostumou a entender a palavra tica como um bem absoluto Hoje isto mudou A crise na tica fez com que se enxergue cada grupo com sua tica privada s vezes diver gente da de outros grupos Falava se em tica profissional como um dogma O c digo de tica dos m dicos advogados contadores e demais profissionais nos levava a imaginar pessoas entregando se ao sacrif cio de suas vidas para n o trair a tica de sua classe e o jura mento de sua profiss o Hoje n o bem assim O pr prio direito reduz a moral a um m nimo tico ou seja indispens vel Ha tempos escutei num pronunciamento intramuros um pol tico nordestino afirmar que o princ pio tico que movia sua atua o era feio perder Mesmo que para obter esse sucesso ar ranhe se ou enterre se os mais elementares princ pios da tica e da moral Parece desnecess rio dizer que toda a crise socio pol tica do Brasil tem sua g nese a partir de uma enorme crise de tica Por causa de um compor tamento moral conflituoso com tend ncias indi vidualistas surgem consequ ncias incontrol veis que aliadas impunidade fazem eclodir nos mais estrat gicos setores da na o um caos sem precedentes Todo o problema moral social e po 220 l tico do Brasil nasce a partir de uma quase total falta de tica HI O sistema rural brasileiro
305. go Come se eucalipto que publiquei nos jornais Di rio de Canoas 24 03 2008 e Alto J acui de Ibirub 28 03 2006 e tamb m do portal Adital www adital com br 241 individuais o homem tem causado mal a si ao outro aos animais e natureza 129 O quadro aterrador levantado nesta an lise sociol gica de nossas realidades n o tem retoques ideol gicos Ele tenta mostrar a vida dos pobres como ela Os efeitos devastadores que atingem aos pobres t m efeito em causas variadas todas nidando em seu in timo um comportamento equivocado antifraterno irrespons vel ambicioso criminoso at Seus agentes s o aquelas pessoas detento ras do poder de decis o que sabem t o bem administrar legislar ou julgar em causa pr pria ou os detentores das grandes fortunas que n o t m o m nimo gesto de solidariedade que sempre querem mais e mais daqueles que de barriga cheia roupa quente e dinheiro no bolso esquecem a desgra a dos que sofrem vivem ao desabrigo morrem de fome sem a m nima perspectiva de uma vida digna Muitos passam fome porque quem tem alimento dispon vel e sup rfluo de bens e recursos incapaz de repartir J olharam o que vai fora de alimento nas latas de lixo dos ricos Na impossi bilidade de obter os bens pelas vias normais os miser veis buscam auferir alguma coisa pelo estelionato pela viol ncia que vai desde um simples furto at o assalto o tr fico de drogas ou o sequestro A sobreviv ncia co
306. gr fica social e ambiental O que precisamos de norte ao sul do Brasil construir uma nova mentalidade a respeito da gua do solo combater o des perd cio valorizar o que j temos para que nada falte reprodu o da vida n o s a humana Precisamos repensar o que estamos fa zendo dos bens da terra repensar os rumos do Brasil e do mundo ou estaremos condenados destrui o de nossa casa e nossa pr pria extin o contra o Projeto de Deus Isto muito importante se quisermos construir algo de s lido e consistente em contraposi o aos projetos loucos de pol ticos e governos que pedindo ao povo votos em confian a eleitos pas sam a atender aos interesses dos que lhes pagaram as campanhas Falar a mesma coisa Possuir uma linguagem nica Propor as mesmas iniciativas Construir o mesmo projeto alternativo Isto nos far fortes imbat veis pois contamos com as melhores cabe as propositivas a partir do profundo conhecimento de que s o porta dores Nossas diversidades de especializa es nos fazem abrangentes e nos possibilitam falar com autoridade nos mais variados campos que o assunto exige Temos que construir um grande mutir o nacional conti nental vivendo um momento mpar de intensa comunh o e exerc cio de solidariedade para que o povo se levante e reacenda em seu cora o a consci ncia da for a da uni o que crian as e jovens can tem cantos de esperan a e gritos de ordem com bra
307. grafo 2 da Constitui o Fede ral n o pode adquirir terras em uma faixa de 150 km da fronteira do Brasil com outros pa ses No entanto a transnacional vem compran do dezenas de reas no Rio Grande do Sul pr ximo da fronteira com Uruguai onde a empresa tamb m tem plantios A meta formar uma base florestal de mais de 100 mil hectares e implantar f bricas na regi o Em nota distribu da imprensa as mu lheres declaram o seguinte Nossa a o leg tima A Stora Enso que ilegal Plantar esse deserto verde na faixa de fronteira um crime contra a lei de nosso pa s contra o bioma pam pa e contra a soberania alimentar de nosso esta do que est cada vez mais sem terra para produ zir alimentos Estamos arrancando o que ruim e plantando o que bom para o meio ambiente e para o povo ga cho Multinacional age ilegalmente A Stora Enso adquiriu as terras em nome da empresa Derflin que o bra o da multinacional para produzir mat rias primas Como a Derflin tamb m estrangeira n o con seguiu legalizar as reas Por isso a Stora Enso criou uma empresa laranja a agropecu ria Azenglever de propriedade de dois brasileiros Jo o Fernando Borges e Ot vio Pontes diretor florestal e vice presidente da Stora Enso para a Am rica Latina respectivamente Eles s o atu almente os maiores latifundi rios do RS Cerca de 50 fazendas totalizando mais de 45 mil hec tares j est o registradas
308. gue exercer em defesa de suas necessi dades e interesses Refer ncias Bibliogr ficas Agroecologia agricultura org nica pode reduzir efeitos da mu dan a clim tica e aliviar a fome Boletim do SEMAPI 5 01 2007 http www semapirs com br Altieri Miguel A Fal ncia de um Modelo Carta Mai or Ecoag ncia Abril de 2008 Attp mail a uol com br cgi bin webmail www ecoagencia com br 24 04 2008 Bacha C J C O uso sustent vel de florestas o caso Klabin In Lopes I V et al org Gest o Ambiental no Brasil experi ncia e sucesso 4 ed Rio de Janeiro Editora da FGV 2001 p 95 123 In Diesel et al 2006 p 125 Bilenca D amp Mifiarro F Identificaci n de areas valiosas de paz tisal en las pampas y campos de Argentina Uruguay y Sur del Brasil Buenos Aires Fund Vida Silvestre Argentina 2004 Caporal Francisco Roberto e Ramos Ladjane de F tima Da Ex tens o Rural convencional Extens o Rural para o Desenvolvi mento Sustent vel enfrentar desafios para romper a In rcia Bra s lia 2006 n p Da Ros C sar Augusto as Pol ticas Agra rias durante o governo Ol vio Dutra e os Embates sociais em torno da Quest o Agr ria ga cha 91999 2002 Tese de doutorado Instituto de Ci ncias Humanas e Sociais Curso de P s Gradua o em Desenvolvimen to Agricultura e Sociedade UFRRJ 2006 Diesel Vivien Froehlich Jos M Neumann Pedro S Rodrigues Ivone e de Freitas Luis Antonio do
309. ia Holanda Canad Cingapura Alemanha Reino Unido Austr lia e It lia NOTA Os dados do Brasil s o referentes a 2002 Os dados dos demais pa sos s o Erin aos anos de 1987 a 1994 e foram obtidos a partir do Texto para Discuss o n 583 do IPI Uma An lise da Carga Tribut ria no Brasil de 1998 Elabora o Auditoria Cidad da D vida O gr fico abaixo tamb m mostra que a maior parte dos tributos arrecadados no pa s incide sobre o consumo ou sobre a renda do trabalho ou seja onera principalmente os trabalhadores e consumidores de baixa renda Este processo tem se intensificado a partir do final dos anos 90 quando o governo FHC fechou mais um acordo com o FMI que imp s aumentos de tributos para o pa gamento da d vida p blica De 1995 a 2007 a parcela azul do gr fico a seguir tributos sobre o consumo e sobre a renda do trabalho aumentou 3 92 do PIB enquanto os tributos sobre a renda do capital subiram apenas 128 2 33 do PIB Observa se que os tributos sobre o patrim nio ocu pam parte insignificante no gr fico Carga Tribut ria por Tipo de Tributo Uni o Estados e Munic pios do PIB CONSUMO E RENDA DO TRABALHO Imposto de Importa o IPI IOF CPMF Cofins o PIS CIDE ICMS ISS IRPF IRRF RENDA DO CAPITAL apital e outros CSLL BOUTROS PATRIM NIO Outros inclui INSS e FGTS Fributos ITR IPVA 11CD IPTU TTET p A LDB NS A Re S PoP SF S SPSS S s a SP
310. ia Antunes Dias 167 O esc ndalo das f bricas de celulose no Rio Grande do Sul A tica como defesa da vida Ant nio Mesquita Galvi sansaman 197 Os grandes projetos de silvicultura e o choque de indigest o na rea ambiental do estado do RS Paulo Bracke as fassa seis Roda Sed Seite Siete O T ASEE ER 261 O uso social da terra As trag dias das reas comuns o eucalipto no conesul Sebasti o PiNhEITO nuca rectas enscanvo anca ni nem A nea no ma as gas 287 Em defesa da vida Martin Andr s Moreira Zamora e Carlos Schmidt 315 A fauna ed fica e os monocultivos uma vis o agroecol gica T nia Beatriz Gamboa Ara jo Morselli cccccesssssssessessessessessesessesseesesseesees 345 O Desenvolvimento o Desenvolvimento Rural a Reforma Agr ria e os Monocultivos de Eucalipto no Estado do Rio Grande do Sul Leonardo Mel care O rr e A E E A a S 359 Integra o lavoura pecu ria tradi o e inova o Jo o Carlos Costa Gomes e Waldir Stump 401 Anexos A Carta de S o Sep Althen Teixeira Filho sessseesseesesssessseesessssesssessessrrsssresrsssressressresresseeseresressresere 415 A POCALIPtS qui ntauatasirieatensiacina te inas natal iara 417 Transposi o do Rio S o Francisco Dom Frei Luiz Fl vio Cappio esencie 467 Introdu o Este livro surge no momento de uma grande crise financei ra mundial Por conta desta queda geral das bolsas as em
311. ializou se para provar que sua celulose n o destru a a Selva Amaz nica gastando muito di nheiro e at contratando um ecologista com pr mios internacio nais Ele confirmou sua vinda mas alegou problemas de sa de tal vez no dia 27 ele poder estar aqui s receber uma ordem A pergunta pertinente assim como foi pertinente a luta dos movimentos ambientalistas para que o branqueamento da celu lose abandonasse o cloro modificando o processo e suprimindo o uso de cloro e di xido de cloro pois diariamente milhares de qui los de compostos AOX e VOX eram liberados nos efluentes Foram as ONGs que com anteced ncia de duas d cadas impuseram o novo da celulose sem dioxinas Entretanto eles n o esperavam que as empresas usassem dinheiro p blico para se adaptarem ao mercado Isto tamb m uma vergonhosa desmaterializa o O impacto de vinte e cinco anos de efluentes com dioxinas e organoclorados alguicidas na bacia pesqueira mais importante do pa s quem avaliou quem mediu Ningu m se preocupou em poup la preserv la proteg la 303 VI P BLICO VERSUS PRIVADO Qual o maior valor econ mico a empresa ou a pesca Contudo os pescadores n o t m poder o poder que torna a empresa superior ao governo e o faz ref m de seus interesses Qual mais sustent vel a empresa ou a pesca A empresa e governo sabem desta destrui o do patrim nio de todos mas n o h respostas pois somos
312. ias como teria dito J F de Assis Brasil h quase 100 anos Numa perspectiva hist rica at o fim do s culo passado desde Roessler e Lutzenberger os ga chos exerceram lideran a no pensamento ecol gico nacional ganhando at notoriedade interna cional Entretanto o mil nio nos p s em marcha r chegando ao estado atual das coisas s falta efetivamente apagar a luz do siste ma ambiental estatal ao que tudo indica fadado a se tornar um cart rio ambiental O pr prio Movimento Ecol gico j viu dias melhores O bord o da vez flexibilizar a legisla o e agilizar li cen as em nome de investimentos polpudos para o desenvolvi mento sustent vel E dane se a letra da leis que demandam plane jamento monitoramento zoneamento politicas p blicas de longo prazo Neste ano de 2007 vimos uma dan a das cadeiras no r g o ambiental com gente do Minist rio P blico assumindo fun es executivas uma for a tarefa da Assembl ia Legislativa ten tando interferir no licenciamento ambiental e correndo por fora uma tropa de choque composta por v rias entidades de classe re alizando intenso lobby a favor de um modelo desenvolvimentista la d cada de 70 Um porta voz deste lobby chegou a sugerir que o eucalipto fosse al ado ao status de cidad o provavelmente j con 18 tando votos na pr xima campanha Tudo isso acontencendo sob os aplausos de velhos
313. ibu tos na compra de equipamentos e insumos para sua produ o No caso espec fico da produ o de celulose para exporta o as f bricas n o pagam nem mesmo o ICMS sobre a energia el trica utilizada Ou seja enquanto os consumidores residenciais pa gam um ICMS alt ssimo as ind strias exportadoras de celulose que consomem muita energia n o pagam nada 132 Outro grande privil gio para estas empresas foi estabelecido pela Lei 9 249 1995 que concedeu generosas isen es fiscais ao grande capital seja ele exportador ou n o O artigo 9 desta lei permitiu s empresas deduzirem de seus lucros reduzindo por tanto a base de c lculo do Imposto de Renda Pessoa Jur dica IRPJ e Contribui o Social sobre o Lucro L quido CSLL o montante de juros que teriam pago caso todo o seu capital tivesse sido toma do emprestado Tal dedu o denomina se Dedu o de Juros sobre Capital Pr prio e beneficia principalmente as grandes empresas capitalizadas O Artigo 10 da mesma Lei 9 249 1995 isentou de Imposto de Renda os lucros e dividendos distribu dos aos s cios estejam eles no Brasil ou no exterior ou seja beneficiando tamb m as transnacionais do setor de celulose Outro grande privil gio dos empres rios do ramo agroin dustrial brasileiro em geral a atual sistem tica do Imposto Terri torial Rural ITR Atualmente o ITR arrecada apenas cerca de R 400 milh es anuais no Brasil inteiro o que um val
314. ica Latina Porto Alegre Editora da UFRGS 2002 FETRAF Sustenta o da Renda Agr cola na Agricultura Familiar 2006 Dispon vel em www fetrafsul org br Acesso em 15 de junho de 2007 GORGEN S A Os Novos Desafios da Agricultura Campo nesa Petr polis Editora Vozes 2004 LOWY Michel A Teoria do Desenvolvimento Desigual e Com binado In LOWY M BENSAID D Marxismo Modernida de e Utopia S o Paulo Xam 2000 PINHEIRO Sebasti o A M fia dos Alimentos no Brasil Porto Alegre Funda o Juquira Candiru 2005 SAMARY Catherine De L emancipation de Chacun L int r t de Tous e R ciproquement In Contretemps n 5 Paris Tex tuel 2002 SCHMIDT C HERRLEIN R Dois Projetos de Desenvol vimento do Rio Grande do Sul Relat rio de Pesquisa FA PERGS Porto Alegre UFRGS 2002 TEDESCO J C Contratualiza o e Racionalidade Familiar In TEDESCO J C Org Agricultura Familiar Realidades e Perspectivas Passo Fundo UPF 2001 WANDERLEY M N Ra zes Hist ricas do Campesinato Brasi leiro In CARVALHO H M O Campesinato no S culo XXI Possibilidades e condicionantes do desenvolvimento do campesinato no Brasil Petr polis Editora Vozes 2005 WOOD E M A Origem do Capitalismo Rio de Janeiro Jor ge Zahar 2001 WOOD E M Democracia contra Capitalismo a renova o do materialismo hist rico S o Paulo Boitempo Editorial 2003 343 Martin Andr s Moreira Zamora Aca
315. idas provocando transforma es sociais possivelmente relevantes desde algum ponto de vista Se considerarmos por exemplo o avan o daquelas lavouras de eucalipto desde o aspecto cultural assumindo uma perspectiva etnogr fica que valore as tribos ind genas o preju zo poderia ser dimensionado pelo fato de que entre 1960 e 2005 os aldeamentos ind genas do norte do Esp rito Santo se reduziram de quarenta para sete Se agregarmos a este valor uma avalia o social envolven do as comunidades quilombolas o preju zo deveria contabilizar ainda as aproximadamente 8 mil fam lias e as cerca de 70 comu nidades que n o mais se encontram por l Das cem comunidades de afrodescendentes com cerca de 10 mil fam lias identificadas na quela regi o restam apenas 1 7 mil fam lias em 33 comunidades Com certeza tais modifica es possuem implica es simi lares negativas sobre a cultura popular a produ o e o com rcio de alimentos a gera o de empregos e a distribui o de rendas bem como sobre a disponibilidade e a utiliza o de armaz ns escolas estradas e postos de sa de municipais enfim sobre o tecido social e as redes de relacionamento historicamente estabelecidas naquela re gi o Cabe talvez considerar que aquelas transforma es possuam relev ncia distinta menos significativa desde a perspectiva daqueles brasileiros exclu dos comparativamente a de outros brasileiros mais influentes que decidiram apoi
316. iedade moderna t m mais medo da l ngua do valente da den ncia dos que n o t m medo de defender a tica e a moral do que da lan a do covarde as bajula es dos puxa sacos da m dia subserviente e outros safados em geral A historia da tica Por se tratar da especialidade do autor vamos desenvolver neste trabalho um roteiro capaz de fornecer ao leitor elementos fi los ficos e teol gicos capazes de orientar o debate municiar a de n ncia e fomentar movimentos capazes de deter o clima de devas ta o que a monocultura o falso reflorestamento representado pela planta o de rvores que nada t m a ver com nosso solo e pela ins tala o de f bricas de celulose oriundas da Europa onde proibi do por nocivo ao meio ambiente o plantio daquelas rvores e a fi xa o das f bricas Para estabelecer essa inst ncia de esclarecimento vamos discorrer aqui por v rios cap tulos de forma did tica e vigorosa a respeito da tica formal e dos aspectos morais que norteiam a nossa cultura ocidental Primeiro vamos centrar nossa an lise na tica na moral e na teologia para s ent o estabelecermos um aporte ao as sunto central Para conhec lo e ter capacidade de debate o leitor precisa passar pelos caminhos da tica A hist ria da tica tem nos revelado s culos afora que a finalidade dos c digos morais reger a conduta dos membros de uma sociedade de acordo com princ pios de conveni ncia geral para
317. ien Maecenas imperdiet In aliquam Sed faucibus tincidunt enim Ut sed metus Nulla imperdiet Sed ligula mi pharetra a ornare a lobortis at nulla Pellentesque habitant morbi tristique senectus et netus et malesuada fames ac turpis egestas Duis tristique pulvinar purus Suspendisse tristique Fusce sit amet magna ac risus vehicula mattis Ut faucibus eros sit amet enim Phasellus volutpat mi sed condimentum venenatis nibh nisl varius erat sit amet suscipit ipsum tortor viverra lacus Praesent interdum malesuada lectus Donec dapibus sapien id magna Fusce congue mauris quis urna Duis vehicula metus at justo Aliquam interdum Aliquam facilisis purus sed turpis placerat lacinia Ut quam pede gravida eu consequat eget mattis aliquam tellus Etiam rhoncus fringilla sapien Nulla sit amet arcu Nam enim dui tincidunt nec ullamcorper eget porta ut justo Integer nisl odio laoreet vel suscipit eget ultricies sed elit Ut hendrerit tortor id elit Ut mi orci lacinia id facilisis sed dictum ut risus In elementum egestas mi 421 a LL QUE FICOU PARA A TURMA EO ULTIMO ARBOL 422 424 425 426 Essa floresta de eucalipto nunca acaba ASSEMBL IA NAQUELE INSTITUTO DE PESQUISA TEM QUE SABER QUE DINHEIRO H O PA dA USE TODAS S ALTERNATIVAS EM ARVORE FODAR AR VANI REAI FOROS OF COM RIOS POSS VEIS dA SELO FATOR NIDA D4 4 D ARE DA RARE DE AF7 A AAA PRA
318. ificar a medida O subcomandante da Brigada Militar no Rio Grande do Sul coronel Paulo Mendes que coordenou a opera o confirmou que fo ram usadas bombas de efeito moral e balas de borracha C es e cavalos tamb m foram utiliza dos na opera o que contou com 50 policiais O coronel n o soube dizer se alguma manifes tante sofreu ferimentos 117 118 No Outro lado A empresa diz que cumpre as leis do Brasil Da ag ncia Folha em Ros rio do Sul A Stora Enso disse por meio da asses soria de imprensa que cumpre a legisla o bra sileira e que n o cometeu irregularidades no pa is A multinacional finlandesa nega que a em presa Azenglever seja laranja como acusam os movimentos sociais e como suspeita o Minist rio P blico Federal Segundo a Stora Enso a cria o da Azenglever era necess ria por uma quest o ju r dica e para viabilizar a compra de terras no Rio Grande do Sul Folha de S o Paulo Quinta feira 6 08 08 p g A8 Brasil Retirada de sem terra deixa no RS deixa 69 feridos Gilmar Penteado N mero equivale a mais de 10 das manifestantes que invadiram a fazenda ouvidor diz que a o da PM deve ser investigada Sete gr vidas e dez crian as est o entre as atendidas por hospitais da regi o um oficial foi ferido e PM nega ter havido abuso em a o Gilmar Penteado Segundo o Hospital Santa Casa de San tana do Livramento 58 mulheres sete gr vidas e dez
319. ilvicultura no Rio Grande do Sul a sua inviabilidade do ponto de vista socioambiental e aos fatos in felizes oriundos das grandes empresas de exporta o de pasta de ce lulose consideramos muito negativo um poss vel conv nio entre a universidade p blica e qualquer uma destas mega empresas distri bu do na ultima campanha eleitoral e a farta campanha somente dos pseudobeneficios para o Rio Grande do Sul tornar se produtor de pasta de celulose para exporta o e a viol ncia verbal da m dia contratada pelas empresas denota o que estes empreendimentos s o capazes de fazer Professor do Departamento de Bot nica da UFRGS e membro do CONSEMA pelo Ing Instituto Ga cho de Estudos Ambientais Mat ria elaborada com base em artigo do autor denomi nado As monoculturas arb reas e a biodiversidade em maio de 2007 na p gina do Ing www inga org br Refer ncias bibliogr ficas C DIGO FLORESTAL FEDERAL Lei 4 771 1965 http www presidencia gov br CCIVIL leis L4771 htm BRACK P KINUPP V F SOBRAL M E 2007 Levantamento preliminar de esp cies frut feras de rvores e arbustos nativos com uso atual ou potencial do Rio Grande do Sul Revista Brasi leira de Agroecologia V 2 n 1 p 1779 1782 http www6 ufrgs br seeragroecologia ojs viewissue php id 3 FREIRE P 1985 Extens o ou comunica o Rio de Janeiro Paz e Terra 282 GALEANO E 2006 Salva vidas de plomo http www rebelion org notici
320. indo 26 em desenvolvimento de novas tecnologias que ser o utilizadas assim que forem economicamente vi veis Algumas T ticas Acess rias Ao iniciar novos projetos compensador enfatizar d vidas sobre a validade a pertin ncia e necessidade de programas projetos e legislac o ambiental Afirme que eles prejudicam a economia s o in teis e causam desemprego ao limitar novos empreendimentos Isto poder garantir aliados inesperados os trabalhadores A maior parte dos sindicatos nos apoiar o sempre que a palavra emprego entrar em pauta Procure estabelecer um antagonismo entre empre go e a quest o ambiental Se mais tarde tudo isto mostrar ser in fundado n o se preocupe poucos v o se lembrar destas coisas Dilua responsabilidades diversificando alvos esconda seus neg cios sob uma teia de subsid rias filia joint ventures terceiriza es etc em vez de apenas uma grande empresa Lembre se de Go lias o Mercado e transforme se in meros Davis Sempre que poss vel evite aparecer em encontros p blicos ou em qualquer confronta o direta com a comunidade a menos que j esteja garatinda a presen a de apoiadores preciso um mila gre para vencer uma confronta o p blica A menos que a situa o beire a viol ncia Trazer seguran as parrudos podem parecer grosse ria mas que funciona funciona O Macrocenario Defenda insistentemente acordos bi tri multilaterais de livre com rcio
321. io Grande do Sul Biblioteca Na cional Rio de J aneiro Ill 145 6 11 4 FUNDA O DE ECONOMIA E ESTAT STICA Op Cit Reforma agr ria uma antiga proposta do s culo 19 Os documentos hist ricos n o se limitam apenas a den n cias pois tamb m surgiram propostas de reforma agr ria formula das por pessoas influentes do ponto de vista pol tico e econ mico Um exemplo importante a proposta de Jos Bonif cio de Andra 147 da e Silva um dos principais mentores do processo de independ n cia do pa s em 1822 que criticava o latif ndio afirmando que este atrapalhava o desenvolvimento da agricultura Para corrigir o pro blema sugeriu que as sesmarias se limitassem a cerca de 1089 hecta res propondo inclusive o retorno das terras j doadas e n o culti vadas para o dom nio do governo No lugar da gratuidade ent o vigente Jos Bonif cio recomendava que as terras fossem vendidas e os recursos arrecadados destinados a promover a coloniza o das terras florestais com europeus pobres ndios mulatos e negros fo ros entregando lhes gratuitamente terrenos para plantarem No Rio Grande do sul uma proposta de reforma foi feita pelo empres rio Ant nio Jos Gon alves Chaves Em suas Mem ri as Ec nomo Pol ticas de 1822 23 com sugest es para a administra o p blica do Brasil prop s uma redistribui o da terra na forma de pequenas propriedades com o objetivo de incentivar a agricultu ra e melh
322. iomas analisados Estas esp cies n o tendo o devido manejo podem causar danos harmonia de determinado bioma 325 evidencia o fato de que as empresas de celulose precisam produzir em escala maior do que o permitido pelo chamado manejo correto pois a produ o de celulose n o se destina apenas a papel mas principalmente exporta o de pasta de celulose e produ o de eta nol para o mercado externo Como se sabe a pr tica de silvicultura de ex ticas tem tr s colheitas cortes Ap s elevar os pre os para atrair os agricultores a tend ncia uma queda nos pre os do segundo e do terceiro bro te Os custos elevados da destoca tamb m deixar o pouca margem para que o agricultor consiga utilizar a terra para outra atividade Isso sem contar o desgaste da terra a que j nos referimos Como afirma Wood 2001 depois que o mercado se esta belece como uma disciplina ou um regulador econ mico de pois que os agentes econ micos passam a depender do mercado para obter as condi es de sua pr pria reprodu o at os traba lhadores que s o donos dos meios de produ o individual ou co letivamente ficam obrigados a responder aos imperativos do mer cado a competir e a acumular a deixar que as empresas n o competitivas e seus trabalhadores v o fal ncia e a se tornarem exploradores eles mesmos Entretanto percebe se que neste lugar de precariedade e explora o a mulher campesina tem um modo d
323. ionalmente os galhos secos atacados por besouros e formigas podem ser transformados pela putrefa o marrom apa rentemente sob influ ncia da fermenta o irregular Nos solos cultivados os teores originais de mat ria org nica come am a declinar exceto quando s o desenvolvidas t cnicas para que isso n o venha a ocorrer A mat ria org nica tem uma redu o dr stica inicialmente mas com o decorrer do tempo esta redu o come a a se dar mais lentamente A grumosidade do solo tende a desaparecer a densidade aparente tende a se elevar h uma redu o da macroporosidade e a atividade da fauna ed fica e microbiol gica come a a se alterar rapidamente As pr ticas agr colas podem modificar o n vel do substrato org nico a disponibilidade dos nutrientes o pH a aera o a umi dade e a temperatura influenciando no n mero e atividade da Fauna Ed fica bem como microrganismos presentes no solo A pr tica do cultivo aumenta a amonifica o a nitrifica o e a oxida o da mat ria org nica estimulando provavelmente o desenvolvimento dos microrganismos espec ficos afetando direta mente os componentes da fauna ed fica principalmente os co l mbolos e caros Em condi es naturais existe um equil brio din mico entre a mat ria org nica do solo vegeta o e a atividade de organismos no solo O sistema de cultivo convencional incorpora restos orga nicos ao solo incentivando o ataque microbiano ao mesmo tempo
324. ireito a uma parcela maior do bolo de 25 do ICMS distribu do a todos os munic pios Por m este bolo de ICMS geral do Estado ir perma necer o mesmo pois a f brica n o paga ICMS Na realidade o que ocorreria seria apenas a redistribui o do ICMS ja existente no es tado para o municipio sede da f brica enquanto os demais muni c pios do RS perderiam Na tentativa de amenizar esta injusti a a VCP estimulou que fosse realizado um acordo entre o governo do Estado e os mu nicipios que sediariam a f brica e as florestas fornecedoras de ma t ria prima no sentido de que este valor adicionado decorrente da instala o da f brica pudesse ser dividido entre todos eles Metade deste valor adicionado iria para o municipio sede da f brica e a ou tra metade para os cerca de 30 munic pios fornecedores de mat ria prima Este arranjo foi estimulado pela pr pria VCP na tentativa de legitimar o projeto diante da sociedade e dos prefeitos da regi o de modo a procurar difundir que a empresa gera benef cios aos munic pios ataca as desigualdades regionais e quer evitar que os benef cios do projeto fiquem apenas com o munic pio sede da empresa Diversas reportagens foram publicadas na imprensa di 135 vulgando a distribui o dos ganhos dos munic pios com a instala o da Votorantim Celulose e Papel VCP dando a entender que a VCP seria a promotora destes ganhos Quando na realidade se tra ta na verdade de c
325. is apreendidos Outra jornalista foi retirada do local pe los policiais Vivemos em uma sociedade democr tica de direito e n o vamos aceitar as velhas pr ticas do per odo da ditadura militar O C digo de tica dos Jornalistas em seu artigo 2 inciso V aponta que a obstru o direta ou indireta livre divulga o da informa o a aplica o de censura e a indu o auto censura s o delitos contra a sociedade O mesmo C digo tamb m identifica no artigo ser dever do profissional opor se ao arb trio ao autoritarismo e opress o A Secretaria de Seguran a do Estado deve explica es sobre esse fato n o s aos jornalistas agredidos no seu direito de traba lhar mas a toda a sociedade que foi impedida de ser livremente in formada As constantes den ncias que chegam ao Sindicato reve lam que amea as aos jornalistas t m sido pr tica constante por parte da Brigada Militar O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS est atento a esse tipo de comportamento e levar o caso Federa o de Periodistas da Am rica Latina e Caribe que j em sua Carta de Lima Peru de dezembro de 2007 exigia dos governos assumir a responsabilidade de garantir a todos os jornalistas o direito vida ao trabalho digno liberdade de express o e o direito cidad o in forma o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS 121 Publicado por Assessoria de Imprensa s 15 58 Ap s esta an lis
326. is reclamaram dos entraves legais e ambientais para a expans o de seus neg cios Ap s a press o o Governo do Estado demitiu a Secret ria do Meio Ambiente e o Presidente da funda o res pons vel por emiss o de licen as Como s o pro ibidos produzir celulose na Europa v m faz lo aqui As empresas de celulose v m aumentando pro gresstvamente sua capacidade de influ ncia no Estado desempenhando um papel fundamental na defini o de pol ticas na rea ambiental O lobby das empresas Aracruz Stora Enso e Voto rantin que j era forte durante o governo ante rior ficou ainda maior Ap s as demiss es as licen as ambientais come aram a ser emitidas rapidamente Cada vez mais forte o eucalipto avan a pelo pampa ga cho repetindo movimento que ocorre tamb m no Uruguai O poder de influ ncia do setor de celulose ap ia se em duas pernas a pol tica e a m dia As verbas publicit rias aplicadas nos prin cipais ve culos de comunica o do Estado garan tem uma cobertura simp tica e n o raras vezes militante em defesa dos projetos de expans o do plantio de eucalipto e pinus e de constru o de f bricas de celulose no territ rio ga cho inte ressante observar como as licen as da Fepam sempre t o morosas nesses casos tornaram se c leres 249 250 A estrat gia de conquista da opini o p blica expl cita Em um artigo publicado no site da Aracruz um executivo da empresa afirma que
327. ista pragm tico a ferti lidade natural do solo foi substitu da por fertilizantes minerais e cultivos e as doen as e as pragas foram eliminadas com o uso de pesticidas Mais tarde o sonho dos cientistas a respeito do solo des envolveu um novo paradigma no qual a fertilidade principalmen te controlada pela atividade da biota que habita a matriz organo mineral Este paradigma tamb m sugere que no agroecossistema a vida da biota do solo tamb m pode ser manejada O desequil brio ecol gico do solo conseqii ncia do culti vo intensivo do uso indiscriminado de agrot xicos e da perda da vegeta o natural Temos como resultado um decr scimo na con tribui o dos processos biol gicos para a nutri o das plantas para o controle natural de pragas e doen as al m da contamina o am biental de alimentos e de mat rias primas As etapas iniciais de decomposi o da mat ria org nica e da ciclagem de nutrientes ocorrem na serrapilheira onde se concen tram os organismos respons veis pela fragmenta o das cadeias car b nicas Os res duos vegetais s o os respons veis pela heterogenei dade da serrapilheira o que determina a diversifica o da fauna presente bem como a cadeia tr fica Anderson amp Ingran 1993 con sideram como componentes da serrapilheira as folhas galhos com di metro menor que 2 cm estruturas reprodutivas flores e frutos e refugo fragmentos menores que 5 cm O ac mulo de material na ser
328. istemas de pro du o regionais v m sendo implementadas como forma de reade quar os processos produtivos Diversifica o da matriz produtiva insumos alternativos menos impactantes s pessoas e ao ambiente minimiza o da depend ncia externa e a busca de uma produ o mais limpa com minimiza o de impactos ambientais e qualidade dos alimentos s o exig ncias da sociedade Tamb m s o recentes as aquisi es de reas rurais por grandes empresas e ou contratadas junto a propriet rios de todos os tamanhos dedicados ao monocultivo de esp cies produtoras de madeira objeto de tratamento em outros cap tulos Ainda cabe destacar a gradativa mudan a no perfil s cio cultural da regi o com novos atores sociais que v m assumindo papel protagonista no cen rio da metade Sul Al m de expressivo n mero de assentamentos de reforma agr ria outros eventos merecem destaque A consolida o do p lo naval em Rio Grande tem exigido mobiliza o e qualifica o da capacidade de trabalho incluindo novos empreendimentos no setor energ tico tanto a partir do carv o como da produ o de biocom bust veis Al m das oportunidades econ micas t m havido movi menta es sociais tanto no espa o geogr fico com a inclus o de novos atores assim como o surgimento de outras oportunidades para as popula es locais 409 A presen a de novas universidades na regi o UNIPAMPA URCAMP e UERGS juntamente com as tradicionais UFPe
329. itia ac mulo de riquezas condicionadas es cala pois a dimens o dos estabelecimentos assegurava ganhos exce dentes mesmo em condi es de baixa rentabilidade A crise daquela atividade conseqii ncia do avan o na oferta de outros tipos de car nes e da abertura de novas fronteiras agr colas no Norte e Centro Oeste do pa s ocorrendo em paralelo introdu o de lavouras de arroz irrigado em reas arrendadas aos estabelecimentos que at en t o dependiam da pecu ria extensiva n o provocou altera es im portantes na estrutura fundi ria daquela regi o Assim o surgimen to de n cleos de agricultura familiar se deu de forma lenta seja em fun o de processos sucess rios de algumas iniciativas de coloniza o ou do limitado avan o da pol tica de reforma agr ria n o per mitindo a emerg ncia de uma estrutura social pujante como aquela observada no Norte do Rio Grande do Sul Em termos concretos isto se traduziu na exist ncia de um tecido social fr gil e de escassa visibilidade que jamais disp s do poder pol tico necess rio para obter do governo na disputa com outros atores Os investimentos e a infra estrutura necess rios sua consolida o e expans o Ainda assim em que pese sua debilidade observa se a pre sen a de agricultores e pecuaristas familiares que asseguram sobre vida ao com rcio das pequenas cidades e que dependem da produ o leiteira para a qual em certo sentido aproveitam as
330. itua o em uma rea de apenas al guns milh es de hectares de monocultura do eucalipto no Conesul N o necess rio tecer coment rios os organismos multila terais universidades de Primeiro Mundo e as pr prias empresas transnacionais afirmam Os resultados da agricultura industrial pelo excesso de adubos sint ticos que rompem os equil brios da Lei do M nimo destroem as teias de seres vivos da microflora do solo em suas fun es e acumulam toxinas Radicais Livres metais pesa dos prote nas incompletas e excesso de gua levam a perda de qua lidade dos alimentos O eucalipto n o alimento uma mat ria prima energ tica e produto da agricultura industrial especializada O exemplo objetivo O conceito de eros o do solo agrico la utilizado pela ci ncia e economia perif rica oculta a tecnologia que a provoca ou exacerba Os par metros de sua mitiga o a man t m nos fins mercantilistas ocultando sua origem O cientista Garret Hardin estudou na natureza elementos como a degrada o do solo uso da gua agrot xicos monoculturas e outros e formulou a teoria da Trag dia das Coisas Comuns que Trabalho sustentado no conceito de Sa de do Solo desenvolvido pela Biotecnologia da Uni o Europ ia 13 Lembrem que o gene de resist ncia foi retirado de uma Arqueas antigamente denominada de Arqueobacterium especializada na produ o de metano 288 hoje usada nos sistemas de siste
331. ivis o t cnica do trabalho No que se refere quest o econ mica o car ter de mono p lio e de monops nio da empresa contratante faz com que o agricultor venda n o o produto mas sua for a de trabalho inclu sive por um valor inferior aos demais trabalhadores Ali s um trabalho qualificado pois envolve um sistema complexo de opera es sub remunerado al m de n o gozar dos direitos sociais dos trabalhadores formais da cidade Como se n o bastasse tudo isso as oscila es de mercado pre o e c mbio tornam este sal rio sujeito a varia es diferen temente dos trabalhadores formais Embora os trabalhadores for mais tamb m estejam sujeitos a certas varia es do mercado como a infla o estes tem mecanismos de prote o legal que o pequeno produtor campon s n o possui Resta apenas ao campon s contempor neo correr os ris cos do capitalista sem as benesses da propriedade do capital A si tua o de fato que mesmo mantendo baixo o n vel de consumo o agricultor n o consegue se capitalizar e o que acontece com fre qu ncia o contr rio se descapitaliza Um estudo recente 4 publicado pela Federa o dos Traba lhadores da Agricultura Familiar FETRAF afirma Uma d cada de vig ncia do cr dito subsidiado para a agricultura familiar PRONAF mostra que apesar de ser instrumento importante ele insuficiente para garantir o futuro da agricultura familiar no Brasil Mesmo co
332. j ga rantido ao empreendedor que desde o in cio do processo adminis 93 http jwww sema rs gov br sema jsp descnoticias jsp ITEM 1406 amp TIP O 1 34 A prop sito tramita A o Civil P blica ACP proposta pelas ONGs ecol gicas na J usti a Estadu al 190 trativo de licenciamento participa da sua constru o e condu o A constru o da sustentabilidade coletivas imprescind vel retirar o rg o licenciador da atual fun o predominante e quase que exclusiva de facilitador veloz de empreendimentos para uma fun o que n o seja s pr economia mas tamb m pr ecologia tendo a participa o equ nime na gest o ambiental como lastro Ao finalizar mesmo que sobre o bioma pampa pairem ris cos e amea as ilegais ao seu equil brio ecol gico poss vel preserv lo e garantir uma vida saud vel aos seus habitantes O DA nos for nece parte desses instrumentos Por reconhecer seu significativo valor ecol gico n o s para o RS e Brasil como para o planeta que o Comit Brasileiro da Reserva da Biosfera COBRAMAB aprovou proposta da Rede Brasileira de Reservas da Biosfera a ser levada ao referendo da Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura UNESCO no sentido de igualmente Mata Atl ntica e ao Pantanal o bioma pampa ser considerado patrim nio da huma nidade outorgando lhe o t tulo internacional de Reserva da Biosfe ra Com tal reconhecime
333. l UCPel CEFET FURG entre outras tem enfrentado o desafio com o aumento do n mero de vagas e a cria o de novos cursos adap tados a novas realidades Desafios em PD amp l Esta breve resenha aponta para a necessidade de constru o consolida o de um modelo de desenvolvimento pluralista a partir das potencialidades e da tradi o existente na regi o Sem pretender ser aut rquico deve ser end geno Sem abrir m o das tradi es deve ser moderno contempor neo A sustentabilidade a ser buscada n o deve ser econ mica onde o surgimento da crise como a que ocorre no momento o nico motivo para o cancelamento ou adi amento de iniciativas e empreendimentos A sustentabilidade multidimensional econ mica social ambiental cultural instituci onal e pressup e princ pios ticos Programas de PD amp I coerentes com esta realidade devem ser pautados pelo princ pio da precau o ci ncia e tecnologia n o de vem ser instrumentos para a afirma o de interesses exclusivos de alguns segmentos aplastando ou anulando os da sociedade de for ma mais ampla A pauta de pequenos projetos evoluiu da vis o disciplinar para a tem tica multi ou pluridisciplinar Quest es como diversi dade da matriz produtiva diminui o da depend ncia de insumos externos inclus o social sustentabilidade dos agrossistemas zone amentos agroecol gicos planejamento ambiental conserva o e a valora o da agrobiodiversidad
334. l a FDMS a FURG nem a UFSM no seu EIA RIMA E agora Com a palavra a FEPAM e o poder judici rio que j sabem de longa data e que t m a obriga o de investigar Da primeira sa bemos o que esperar e da segunda temos que esperar E nos contratos com as outras institui es constantes no trabalho ser que existe o sigilo e triagem de resultados que s inte ressam VCP Ser que os contratos s o para a elabora o do EIA RIMA ou s o um amontoado de pesquisas dispersas 8 2 Uma an lise de conte do Inicialmente lembramos at hoje n o temos sequer a res posta do EIA RIMA digital que pedimos FEPAM Pelotas em de zembro de 2007 Depois afirmamos foi absolutamente imposs vel analisar o extenso conte do deste estudo desde a sua publica o at a audi n cia Algumas informa es s o contradit rias e equivocadas mas pasmemos as grandes mentiras deste processo podem ser desmasca radas consultando este EIA RIMA Aos fatos Neste trabalho est posta claramente a inten o de substitu ir atividades t picas do RS pelos eucaliptais No Volume 1 Tomo 1 p gina 7 est escrito Ressalta se que com a sa da da pecu ria haver diminui o da contamina o por coliformes nas microbacias internas s fazendas com plan tio Al m disto haver uma prote o efetiva das matas ciliares e das reas de Preserva o Permanente principalmente no entorno de mananciais que anteriormente eram utilizad
335. l diploma legal considerada um marco no ordenamento legal nacio nal SOLER 1996 p 72 no seu art 2 disp s A Pol tica Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preserva o melhoria e recupera o da 53 Art 1 do Decreto 73030 73 54 Escola do pensamento ecol gico que surgiu nos EUA com a vis o utilit ria central de defender os princ pios da era progressista atrav s do uso m ltiplo da terra e da gest o cient fica em um con texto de transforma o da Natureza em mercadoria DIEGUES 1996 p 29 apud DIAS 2008 p 41 171 qualidade ambiental prop cia vida visando as segurar no Pa s condi es ao desenvolvimento socioecon mico aos interesses da seguran a na cional e prote o da dignidade da vida huma na Quanto ao judici rio n o cabem registros de mesma rele v ncia ambiental que encontramos no Executivo e Legislativo O mesmo pode dizer do setor produtivista o qual em tal per odo da ecologia pol tica nacional de forma absolutamente predominante sequer aceitava ouvir sobre as externalidades ecol gicas decorrentes de suas atividades capitalistas qui combat las Atualmente de forma diversa o tema encontrado no dia a dia dos neg cios ma joritariamente motivada por interesses mais ligados ao marketing manuten o e amplia o do lucro do que por consci ncia ecol gica ou solidariedade geracional e intrageracional prevista no art 225 da CF
336. l vio Cappio Bras lia 14 de fevereiro de 2008 Audi ncia sobre a Trans posi o de guas do S o Francisco no Senado Federal Cumprimento o Senhor Presidente desta Casa e todas as senhoras e senhores que participam deste importante momento ci dad o Estou aqui representando um coletivo o povo do Rio S o Francisco na es ind genas comunidades quilombolas brasileiras e brasileiros que se preocupam com a vida Este o meu f rum Em nome deles que vos falo A gua se tornou o tema principal de todas as agendas que se preocupam com o meio ambiente e com o futuro do Planeta Terra A escassez de gua no mundo preocupa a todos Cresce a consci ncia do valor da gua de boa qualidade a necessidade de preservar suas fontes racionalizar o seu uso e promover a recupera o dos mananciais danificados 187 Pronunciamento no Senado Federal Hoje com todo processo de degrada o da gua dispon vel e considerando a realidade de 1 2 bilh es de seres humanos sem acesso gua pot vel no planeta dado da ONU e 45 milh es aqui no Brasil dado do Minist rio das Cidades exige se uma nova con cep o na gest o da gua de cuidado e aproveitamento de cada gota de gua dispon vel O projeto de Transposi o das guas do Rio S o Francisco representa um modo retr grado de gest o das guas uma obra na contram o da hist ria e que n o representa o desenvolvimento que desejamos para o nordeste brasi
337. lantadas h mais de 70 anos indica que a produti vidade s tem aumentado que no segundo corte o toco j est po dre o solo tem se recuperado P O representante da ADUFPEL perguntou qual a bact ria que apodrece o toco como fica a recupera o qu mica e org nica do solo R N o colocada a bact ria mas s o as bact rias que j existem no local que s o acionadas pelo nitrog nio e fazem a des trui o do toco Mais impactos P Que impacto a VCP v no Herval e as estradas R Tem controle por munic pio que em Pedro Os rio teve dr stica diminui o de desemprego chegando a quase 0 que h divis o de ICM pela f brica que a arrecada o do munic pio aumenta consideravelmente que a f rmula tribut ria excelente que as estradas a VCP vai negociando com compensa o S o florestas P O representante da ADUFPEL pergunta o palestran te entende a silvicultura como uma forma de florestamento R realmente nunca vai ser floresta floresta n o se trata de uma floresta de esp cies m ltiplas Zoneamento 45 P Sobre o zoneamento que tinha sido apontado como problem tico na audi ncia p blica no Teatro Guarani hoje n o es taria mais sendo considerado t o problem tico R O palestrante disse o atual zoneamento igual P uma pessoa ponderou que Quanto ao zoneamento parece ter havido uma preocupa o s ria quant
338. lativo No entanto em refer ncia ao Judici rio a influ ncia de Estocolmo chegou tardiamente se utilizarmos como paradigma os outros Poderes constitutivos do Estado e at setores n o estatais como o produtivista nitidamente divergente e opositor s pol ticas das Organiza es N o Governamentais ONGs ecol gicas estas contempor neas Confer ncia da ONU de 72 Assim que no ano seguinte referida Confer ncia o go verno brasileiro criou a Secretaria Especial do Meio Ambiente SEMA no mbito do Minist rio do Interior atrav s do Decreto 73030 73 orientada para a conserva o do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais Conclui se pela leitura de tal De creto a sua manifesta op o pela instrumentaliza o da natureza refletida na teoria conservacionista a qual frequentemente tida como precursora do Desenvolvimento Sustent vel DIAS 2008 p 41 A par da cria o da SEMA com o mesmo escopo de amenizar as cr ticas postura conferencial referida outras medidas foram adotadas pelo Executivo federal evidente que proporcionalmente infimas em rela o aos impactos ambientais resultantes de seu chamamento poluidor J no espa o da produ o legislativa a vis o antropoc ntri ca de natureza presente na Confer ncia de 1972 foi recebida de bra os abertos pelo DA brasileiro e assim reproduzida em diver sos diplomas legais o caso por exemplo da lei da PNMA Ta
339. leiro E consenso mundial que a prioridade no uso das guas deve ser o abastecimento humano e animal e a garantia da biodi versidade No semr rido brasileiro temos 2 2 milh es de fam lias es palhadas no meio rural aproximadamente 10 milh es de pessoas a chamada popula o difusa Essa popula o n o tem acesso gua com seguran a biol gica Seguran a biol gica significa dois litros de gua por pessoa por dia e nem seguran a dom stica Seguran a dom stica significa 40 litros de gua por pessoa por dia Do ponto de vista tico essa a popula o priorit ria no investimento p blico na quest o da gua O Projeto de Transposi o de guas do Rio S o Francisco n o prioriza o abastecimento humano e animal como o Governo Federal divulga afirmando ser o objetivo do projeto porque se esse fosse o objetivo do Projeto de Transposi o n s ser amos a seu favor O povo j se acostumou em ouvir Um caneco d gua para quem tem sede Quem tem sede ap ia o projeto Isto n o ver dadeiro uma propaganda enganosa anti tica que se aproveita da boa f do povo e sua necessidade para impor um projeto cuja prio ridade n o o povo Na verdade as guas transportadas destinam se irriga o cria o de camar o em cativeiro usos industriais en fim o uso econ mico invertendo a prioridade do acesso gua e da utiliza o dos recursos p blicos A abrang ncia espacial da obra
340. lipto de esp cie ex tica arb rea eucalipto em 78 propriedades agr colas em uma rea total de 62 910 11 ha grifo nosso lembrando que s a VCP j informa oficialmente trabalhar com 210 mil ha localizada na Bacia Hidrogr fica dos Rios Piratini S o Gon alo Mangueira Bacia Hidrogr fica dos Rios Camaqu Rio Jaguar o Rio Negro Regi o Fitoecol gica da Savana Forma o Savana Arb rea Aberta grifo nosso lembrando que se savana obviamente n o condiz com floresta 2 1 Votorantim Celulose e Papel VCP A Votorantim Celulose e Papel apresenta se no boletim Metade sul Estudo de Impacto Ambiental como um grupo 100 brasileiro em atividade h 90 anos com lucro l quido de R 4 4 bilh es em 2006 investimentos de 3 5 bilh es em 2006 que investir R 25 7 bilh es no setor industrial nos pr ximos anos E claro que esta id ia de 100 brasileira seduz e desperta nosso sentimento p trio por m outra grande lorota Empresas deste tamanho n o s o 100 de ningu m pertencendo oferta de ocasi o das bolsas Quem desejar arriscar que se arrisque Enquanto 8 http www vcp com br 40 surge um milion rio outro vai bancarrota Este o tal de mer cado este uma grande casa de apostas E a VCP est permanentemente em atividade buscando ex pans o em todos os setores investindo e recebendo investimento Recebe fortunas do nosso BNDES
341. liptos e pinus que s produzem celulose Expulsaram o povo da regi o acabaram com a capacidade da terra produzir alimentos acabaram com a vida animal tudo sob as vistas complacentes do Governo estadual que acha que este crime ser bom daqui a algum tempo Bom para quem 128 L como est ocorrendo agora na metade sul do Rio Gran de a Aracel plantou milhares de hectares de eucalipto Esse plantio predador expulsou agricultores p ssaros e aves detonando a biodi versidade Mas os t cnicos da multinacional e os padrinhos do Ibama e do Governo da Bahia que s o muito bonzinhos disse ram que depois de sete anos de plantio se a terra descansar por seis meses torna se f rtil de novo Tem gente que acredita nisso E nin gu m vai preso Para plantar aquelas esp cies necess rio desmatar ou passar o arado em pastos e vegeta o da pampa Em cima da de vasta o brutal os interessados economicamente no butim acenam com um reflorestamento fict cio e sofista O impacto da atitude anti tica da esp cie huma na sobre o meio ambiente tem sido comparado s grandes cat strofes do passado geol gico da Terra independentemente da atitude da socieda de em rela o ao crescimento cont nuo a huma nidade deve reconhecer que agredir o meio ambi ente p e em perigo a sobreviv ncia de sua pr pria esp cie Usando mal sua liberdade e toman do como ngulo de visada apenas seus objetivos 128 Excerto do arti
342. lizasse algum trabalha dor livre assalariado sustentou se no trabalho escravo A seguir apresentamos alguns indicadores da presen a da escravid o no Rio Grande do Sul pois esta forma de trabalho foi fundamental para a manuten o do latif ndio pastoril Nos dados do gr fico abaixo relativos a 1874 o Rio Grande aparece em terceiro lugar no ranking nacional considerando a propor o de escravos na popula o 34 Correspond ncia da C mara Municipal de Bag 1847 Arquivo Hist rico do RS AHRS 35 Funda o de Economia e Estat stica De Provincia de S o Pedro a Estado do Rio Grande do Sul Censo 1803 1950 Porto Alegre 1981 p 61 36 Funda o de Economia e Estat stica op cit p 59 149 Prov ncias com maior propor o Brasil 1874 de popula o escrava Prov ncia Livres Escravos Total Escravos RJ 456 850 301 352 758 202 39 7 ES 59 748 22 297 81775 21 6 RS 364 002 98 450 462 452 21 3 MA 284 101 74 598 358 699 20 8 SP 680 742 174 622 855 364 20 4 SE 139 812 33 064 172 872 19 1 MG 1642449 311304 1953753 15 9 BRASIL 8 220 620 1540 829 9761449 15 8 Fonte Diretoria Geral de Estat stica Relat rio e Trabalhos Estat sticos Rio de Janeiro 1875 pp 46 62 Relat rio do Minist rio da Agricultura 10 de Maio de 1883 p 10 In CONRAD Robert Os ltimos anos da escravatura no Brasil Rio de J aneiro Civiliza o Brasi eira 1978 2 ed p 345 Os dados a
343. los Brenner de Moraes tentou justificar a urg ncia do tema e logo depois saiu da reuni o deixando a responsabilidade de sua coordena o ao secret rio adjunto Francisco Sim es Pires at o momento em que pudesse ser derrubada a liminar o que aconteceu na noite do dia 9 de abril ap s a sa da em bloco das ONGs da reuni o A suspens o da liminar que impedia a vota o final do ZAS foi dada pelo desembargador Arminio Jos Abreu Lima da Rosa Presidente do TJRS Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul no in cio da noite O argumento maior do governo do Estado foi o de evitar grave les o ordem sa de seguran a e econo mia p blicas O Presidente do Tribunal considerou para a decis o o valor apresentado pelo presidente do CONSEMA relativamente aos supostos preju zos imediatos a serem experimentados pelo Es tado do Rio Grande do Sul com o poss vel corte de investimentos mais de R 6 bilh es em fun o da demasiada demora na defini o da mat ria ambiental do que dependia a expedi o de licenci amentos O desembargador tamb m considerou que a AGAPAN n o podia afirmar alguma surpresa quanto ao objeto da reuni o pois o presidente do CONSEMA alegara ter inclu do na pauta a delibera o sobre a proposta do zoneamento para a silvicultura O que chama a aten o que a reuni o do CONSEMA traria do cumentos novos e j iria deliberar sobre uma mat ria que sofreu bruscas e significativas alt
344. los pr prios para a pro du o de alimentos que o eucalipto vai bem em solos n o t o bons a procura por solos que n o sejam de primeira classifica o P Quanto a possibilidade de produ o de mel R O palestrante disse que est o trabalhando para a pro du o de mel porque dinheiro mesmo o pessoal os particulares que plantam para a VCP s vai ver em sete anos Pessoalmente a apresenta o pareceu me descompromissa da sem lan pulando v rios figuras sem interesse transparecendo n o ter sido estudada Mas l estava a mecaniza o j no plantio com tratores a afirma o de que plantam no RS h quatro anos sem o EIA RIMA Mas nas perguntas e respostas a descontra o tomou conta e algumas coloca es importantes surgiram 48 Pensamos em grifar algumas cita es mas desistimos Um leitor minimamente atento saber perceber o real significado do projeto 2 3 Aracruz A busca de informa es sobre a Aracruz Celulose e Papel nos revela a seguinte composi o acion ria 28 Lorentzen 28 Votorantim 28 Banco Safra 12 5 BNDES 3 5 pequenos grupos ARACRUZ Ou seja o grupo Lorentzem que tamb m dono da Stora Enso que atua junto com a VCP que faz parceria com bancos um dos donos n o minorit rio da Aracruz E como o modus operand da Aracruz Id ntico ao das suas g meas Se n o vejamos nesta reportagem que reproduzimos parcialmente
345. ltivation in Rio Grande do Sud Brasilien Nachhal tige Nutzungsform sic A tradu o desta mistura de l nguas se Alterando cultivos no Rio Grande do Sul Brasil For mas de explora o duradouras Ou seja bem claro e sem titu beios ele pesquisava de l alterar a forma como trabalhamos os nossos cultivos aqui no RS N o pude deixar de lembrar da sua grosseria extremada de dizer na presen a de quase uma centena de pessoas que a nossa presen a no simp sio era um equ voco mas tinha a aud cia de pesquisar altera es de cultivos na minha terra no meu ch o 62 O verdadeiro projeto para o R Assim evidencia se que o verdadeiro projeto para o RS transform lo num grande eucaliptal e quanto maior melhor vi sando atender tr s prop sitos espec ficos O primeiro objetivo assumido a produ o de papel mas j nisto mentiam quanto rea que iriam plantar A primeira not cia alardeava que seriam ocupados um espa o de aproximada mente 100 mil hc para depois at o atual Secret rio do Meio Am biente propagandear 1 milh o e disse como se isto fosse bom Tamb m neste primeiro momento anunciaram a constru o de uma s f brica disputada por prefeitos sedentos de proje o pol tica para depois serem tr s Somemos estas tr s mais a qua druplica o da f brica da Aracruz em Gua ba mais a da Stora Enso ainda n o sabemos local nem tamanho mais da de Frey Bentos no Uruguai
346. ltra o da gua das chuvas No Esp rito Santo existem 1 800 000 hectares de pastos a quase totalidade com baixo aproveitamento Nestas pastagens poderiam ser plantadas 360 milh es de rvores nativas caso fosse utilizado o chamado sistema agrossilvipastoril O Instituto Capixaba de Pesquisa Assist ncia T cnica e Exten s o Rural Incaper chegou a paralisar uma pesqui sa sobre o sistema agrossilvipastoril quando os plantios do capim e das rvores j haviam sido fei tos O projeto exigia cerca de R 10 mil para im planta o da infra estrutura quando foi abandona do Os plantios convencionais dos pastos inclusive formados com ara o da terra morro abaixo tam b m causam desertifica o E o Incaper e o Institu to de Defesa Agropecu ria e Florestal Idaf igno ram os sistemas agroecol gicos Na realidade a de sertifica o no Esp rito Santo vem se acelerando a come ar pelo fato de o governo ter colocado esses dois rg os a servi o do agroneg cio Fomentam o plantio de eucalipto que j cobre e desertifica 300 mil hectares como informam os agricultores 210 mil hectares segundo o governo A quase totalida de destes eucaliptais da Aracruz Celulose e de agricultores que colocaram suas terras a servi o da empresa no Programa Produtor Florestal Al m de degradar a terra o eucalipto voraz consumidor de gua agravando o problema em todo o Estado principalmente no norte e noroeste Ainda no
347. lturas anuais e necessidade de madeira para consumo da fam lia que n o alcan a sequer um hectare con siderando as v rias esp cies alternativas Uma outra interface do INCRA com a expans o do plantio de eucaliptos no Estado diz respeito s reas de fronteira Assu mindo responsabilidade constitucional com a gest o e o controle 377 do territ rio cabe ao INCRA opinar sobre aquisi o de terras por estrangeiros em reas de fronteira autoriza o propriamente dita depende de decis o do Conselho de Defesa Nacional CDN que tamb m leva em conta pareceres de outros rg os p blicos Ocorre que no RS empresas estrangeiras adquiriram terras em reas de fronteira desprezando a lei Em alguns casos para dri blar os procedimentos legais fizeram aquisi es em nome de tercei ros e em outros casos j registraram os neg cios em cart rio A ir regularidade t o flagrante que o Minist rio P blico Federal abriu processo contra estas aquisi es que n o t m validade legal Natu ralmente o INCRA vem se posicionando de acordo com o parecer do MPF ou seja contrariamente aquisi o de terras por empresas estrangeiras nas regi es onde estas aquisi es s o vedadas pela cons titui o Observa se que para resolver o problema est em anda mento discuss o que paradoxalmente visa reduzir a rea de fron teira de maneira a validar as irregularidades tornando in cuas a re sist ncia do INCRA e
348. luto Na filosofia o comportamento tico aquele que consi derado bom e sobre a bondade os antigos diziam que o que bom para a leoa n o pode ser bom gazela E o que bom ga zela fatalmente n o ser bom leoa Este um dilema tico t pico Por comportamento entendemos procedimento de algu m face a es t mulos sociais ou a sentimentos e necessidades ntimos ou uma combina o de ambos Os psic logos behavioristas se preocuparam em compre ender como aparecem e se mant m as diferentes formas de compor tamento as intera es as mudan as ou as condi es que prevale cem sobre a conduta Assim mesmo aplicam estes princ pios em casos pr ticos de psicologia cl nica social educativa ou industrial 103 IN Naturezas Mortas A filosofia pol tica do ecologismo Ed Francisco Alves Lisboa 1990 104 Por behaviorismo entende se aquela corrente da psicologia que defende o emprego de procedi mentos estritamente experimentais para estudar o comportamento conduta considerando o ambi ente como um conjunto de est mulos 208 impulsionando o desenvolvimento das terapias de modifica o de comportamento Portanto a investiga o filos fica e suas devidas subjetivi dades ao lado da metaf sica e da l gica n o pode ser descrita de forma simplista Desta forma o objetivo de uma teoria da tica determinar o que bom tanto para o indiv duo como para a soci edade como um tod
349. m o PRONAF 8 e mais recentemente com o Seguro da Agricul tura Familiar a descapitaliza o e o empobreci 147 Federa o dos Trabalhadores na Agricultura Familiar FETRAF Sustenta o da Renda Agr cola na Agricultura Familiar Dispon vel em www fetraf org br acesso em 15 de junho de 2007 148 O Programa Nacional de Fortalecimento Agricultura Familiar PRONAF um programa de financiamento e apoio ao desenvolvimento rural executado pelo Governo Federal Tem como p bli co alvo os pequenos produtores familiares 323 mento da agricultura familiar n o s persistem como v m aumentando Um dos principais elementos da descapitaliza o e do empobrecimento das fam lias que vivem da agricultura familiar est associado ao fato de que a renda remunera o da for a de trabalho vem caindo sistematicamente ao longo dos anos ba sicamente pela eleva o dos custos de produ o mas principalmente pelos baixos pre os recebi dos por seus produtos no momento da comerci aliza o FETRAF 2006 p 10 12 O documento afirma ainda que os exemplos podem ser encontrados em v rios produtos das diferentes cadeias como do milho do leite do trigo da uva do arroz do alho da cebola que apesar de alguns terem pre os m nimos estabelecidos pela Pol tica de Garantia de Pre os M nimos do Governo Federal na pr tica quando o agricultor comercializa o produto recebe pre os menores que o m nimo especialmente durante
350. m preju zo de outras licen as exigi veis PNMA 1989 Ademais juntamente com as atividades relacionadas como dependentes de EPIA e do Relat rio de Impacto do Meio Ambiente RIMA para pleito de licenciamento e somente a posterior execu o como estradas de rodagem oleodutos gasodutos barra gem abertura de canais para navega o transposi o de bacias aterros sanit rios e distritos industriais Encontramos a explora o econ mica de madeira ou de lenha em reas acima de 100 hectares conforme a Resolu o 001 86 do CONAMA assim como os proje tos agropecu rios que contemplem reas acima de 1 000 hectares ou menores quando se tratar de reas significativas em termos percen tuais ou de import ncia do ponto de vista ambiental inclusive nas reas de prote o ambiental conforme Resolu o 11 86 CONA MA No caso a planta o de rvores pode ser concomitante mente consideradas como explora o econ mica da madeira e projetos agropecu rios ou seja pelo crit rio atividade o EPIA RIMA duplamente exig vel para o posterior licenciamento ambiental e in cio da atividade Apesar de diplomas internacionais internalizados pelo Bra sil e da CF 88 no inciso IV par grafo 1 do seu art 225 textual mente estabelecer a obrigatoriedade do EPIA para instala o de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degra da o do meio ambiente n o foi assim que se deu a im
351. m quesito sequer os interesses da regi o sul A degrada o do solo o agravamento do penoso problema social a continuidade da destrui o da natureza o abandono pol tico da regi o cidades aneladas por cintur es de mis ria s o criminosamente escondidos 33 ou minimizados por novos capit es do mato Neste momento de grandes contradi es deixam de lado a necess ria prud ncia e pre cau o para interesseira atabalhoada e ilegalmente pisotearem as Constitui es Federal e Estadual protagonizando uma fraude his t rica Literalmente vemos patas na Constitui o e em muitas si tua es com a ineg vel letargia do pr prio judici rio O que combatemos s o mentiras descaradas repetidas por formadores de opini o tagarelas que n o buscam informa es qua lificadas Para eles n o interessa que somente um ter o da produ o mundial de papel serve para escrever ou imprimir e que a maior parte serve para publicidade e propaganda n o autorizada ou seja recebemos em casa sem ter pedido Quando dizem que este papel serve para educa o mentira pois a Finl ndia que tem uma taxa de alfabetiza o de 99 consome 324 kg pessoa ano enquanto que o Vietnam com taxa de 93 consome somente 15 kg pessoa ano Este projeto assim planificado e imposto colonialista em ess ncia e princ pios falso na sua proposta de gera o de empre go mentiroso quando apresentado como a reden o da metade
352. ma an lise das implica es s cio econ micas da silvicultura as sim como de alternativas produtivas e de apoio para os pequenos produtores rurais da regi o Restou nos evidente que estes empre endimentos aprofundar o os problemas j existentes na regi o Ainda ficou claro que as lavouras de rvores j existentes n o bene ficiaram em nada o munic pio A atividade eminentemente me canizada e traz para o plantio trabalhadores tempor rios fora do munic pio especialmente da RMPA V rios pequenos produtores rurais do entorno de S o Sep colocaram suas dificuldades de sustentabilidade econ mica diaria mente vividas literalmente abandonados pelo poder p blico Cada vez mais cercados e envolvidos por imensos eucaliptais v em sua paisagem pampeana e a policultura desaparecerem seus vizinhos distanciarem se os mananciais de gua que lhes servem diminui rem e receberem agrot xicos ficando assim acuados no isolamen to Particularmente emblem tica foi a cita o de um produtor de leite que recebe m seros R 0 32 por litro mas que hoje n o tem sequer para quem vender sua produ o Nenhum apoio governa mental dado a estes produtores sen o o aceno por entregarem su as terras s monoculturas das empresas mal denominadas de re florestamento fundamental que os futuros prefeitos e os demais gover nantes e pol ticos desenvolvam um trabalho s rio que estimule o desenvolvi mento com a v
353. mas dentro da gest o e manejo at empresarial Na poca dos grandes descobrimentos mar timos as auto ridades ib ricas tiveram a preocupa o humanit rias distribuir ca prinos para servir de alimentos aos n ufragos encontrados cada vez em maior n mero nas ilhas desertas poss vel vislumbrar em muitas ilhas a grande devasta o provocada pela superpopula o de animais que depois tamb m morriam de fome Mas bem poss vel que em uma ilha determi nada o manejo dos caprinos organizado pelos n ufragos em fun o da quantidade de alimento e seu desfrute tenham levado o cien tista norte americano professor Hardin Garrett a elaborar a dedu o da Trag dia das reas Comuns Seu artigo publicado em 1968 na revista Science 162 pg 1243 1248 importante para se entender impactos ambientais e seus correspondentes aspectos pol tico e so ciais Nele o autor exp e que em uma rea de uso comum a to dos onde cada usu rio tem o direito de participar sem alterar o equil brio ambiental ecossistema ou seja respeite os ciclos natu rais usufruindo ao longo do tempo desde que manejando o n me ro de animais conforme as benesses ou restri es devidas s altera es meteorol gicas e clim ticas Este tipo de manejo muito co mum nos rebanhos na Am rica indigena frica e regi es da sia Nestas reas o autor considera que a popula o e natureza est o equilibradas pois os primeiros morrem ou mig
354. mas novidades Alguns exemplos a fruticultura de 407 caro o p ssego ameixa e nectarina migram da regi o colonial da encosta da Serra do Sudeste Pelotas Morro Redondo e Cangu u principalmente para as regi es da Campanha e do Centro do Esta do Bag S o Gabriel e Santiago s o exemplos de novos munic pios produtores destas esp cies Outra novidade na regi o o cultivo de citrus principal mente com o uso de cultivares sem semente introduzidos do Uruguai e da Espanha S o Gabriel um exemplo desta mudan a no perfil da matriz produtiva com a introdu o da citricultura A regi o de Bag incluindo Pinheiro Machado transfor mou se num p lo produtor de uvas viniferas Condi es clim ticas como o gradiente t rmico diferen a de temperatura entre o dia e noite aliado topografia favor vel t m permitido colheitas com qualidade superior a das tradicionais regi es produtoras da serra ga cha Outros exemplos de expans o da produ o de frutas n o tradicionais na regi o sul s o a ma hoje produzida em Morro Redondo Arroio do Padre e Encruzilhada do Sul a melancia e o mel o produzidos desde o Cap o do Le o at Santana do Livra mento passando por Jaguar o Arroio Grande Candiota e Hulha Negra entre outros Ainda no campo da fruticultura podem ser citados como importantes na regi o as chamadas pequenas frutas morango mir tilo e amora preta bem como as culturas do caq
355. mat ria prima como se fosse amenizar a mudan a clim tica por fixa o de carbo no e c usam o marketing verde que sua celulose fruto do projeto de amenizar a mudan a clim tica que eles mesmos promovem Devasta o Obviamente os corruptos recebem sua crema moeda mas perdemos triplamente pois nossos alimentos ficam mais caros ao haver escassez de terras para plant los teremos menos agricultores 306 dedicados agricultura e perdemos os recursos para a fixa o atra v s dos sumidouros de carbono O mar do ES fixa 15 vezes mais g s carb nico que a terra N o seria mais importante que os sumidouros de carbo no fossem marinhos Teriamos mais pesca mais economia Con tudo a fam lia Globo quer destruir as algas calc reas para extrair minerar Lithotamium Os bancos querem eucalipto para criar uma cadeia financeira econ mica e industrial de alto crescimento em juros e servi os VIII LIBERAR VERSUS CONTROLAR E aqui que entra o zoneamento agroecol gico zoneamento que Rond nia Amap e Mato Grosso do Sul foram obrigados a priorizar com medo de perder investimentos externos Zoneamento que por respeito Mata Atl ntica e Bacia Pesqueira deveria ser priorizado tamb m no ES pois ele ci ncia gera o de trabalho e tecnologia e presta o de servi os desmateri alizando a economia para a Humanidade conforme a Agenda 21 Mas que a empresa de celulose n o quer que se desma
356. mediatamente nosso en tusiasmo transformou se em indaga es e preocupa es Pensamos como m dico veterin rio e anatomista de for ma o sete anos desde a especializa o at o p s doutoramento 35 que estiv ssemos afastados dos aspectos atuais sobre a conceitua o de floresta meio ambiente ou diversidade animal A partir dessa poca a discuss o foi ficando cada vez mais intensa mas o que mais se observava era a desinforma o e desinte resse E este foi o in cio do per odo do garimpo dos grandes patronos do monocultivo Apresentavam se como os grandes defen sores do progresso rebaixando os que se contrapunham como os contr rios ao desenvolvimento e ao progresso da metade sul Com ironia indagavam acusatoriamente Ent o voc s tamb m s o contra o arroz e a soja Porque pode um e n o pode o outro N o s o todas monoculturas Tudo isto com o bvio e amplo apoio da imprensa comercial Insistentemente os capit es do mato reafirmavam a ma ravilha do projeto sequestro de carbono milh es em impostos ge ra o de milhares de empregos toneladas de mel ao ano desenvol vimento para a regi o madeira para a ind stria moveleira teremos uma f brica de papel exportaremos papel entre outras bobagens Ent o atrav s do GTC amp T Grupo de Trabalho em Ci ncia e Tecnologia acima referido pautamos a discuss o e em seguida organizamos em outubro de 200
357. mento da tutela jur dica da natureza prevista em diplomas inter nacionais e nacionais O agir da administra o p blica de forma discricion ria e mesmo vinculada se longe do acompanhamento dos colegiados ambientais tem levado a exig ncias ambientais frequentemente contestadas pelos empreendedores e o que pior muitas inade quadas e ou insuficientes para prote o ambiental n o s no plano federal e estadual mas e principalmente nos casos da chamada municipaliza o do licenciamento ambiental uma garantia maior e necess ria de prote o ambiental a presen a do Estado no combate explora o econ mica e social mente restrita da natureza e s suas conseqii ncias sociais e ecol gi cas negativas desde que de forma vinculada e com acompanhamen to pelos colegiados ambientais em atendimento ao Princ pio da Participa o Destarte salvo as exce es expressas em lei espec fica inobstante ao disposto no mencionado art 170 da CF 88 toda e qualquer obra e ou atividade deve ser submetida a procedimentos p blicos nos quais se destacam as an lises pr vias dos impactos ambientais pelo rg o licenciador municipal estadual e ou federal conforme as compet ncias e atribui es legais no mbito do Siste ma Nacional de Meio Ambiente SISNAMA Isso o que estabele ce a PNMA em seu art 1078 plenamente recepcionado pela CF 887 76 Vide o recente caso investigado pela Pol cia Federal
358. mite desenvolver um trabalho de quali 405 dade e inovador por exemplo na s ntese de novos produtos e in sumos alternativos nos processos de transforma o na identifica o e caracteriza o de esp cies e de atributos desej veis para orien ta o aos programas de melhoramento gen tico na identifica o de componentes e funcionalidade de alimentos e na identifica o de novas doen as que coloquem em risco a sustentabilidade dos siste mas de produ o e a qualidade dos alimentos Al m da busca de solu es tecnol gicas a estas quest es que dizem respeito sustentabilidade dos agroecossistemas e produ o competitiva de alimentos seguros deve se contemplar a es de ci dadania O compromisso com a inclus o social e a constru o de uma agenda que atenda de forma plural sociedade deve estar na pauta de todas as a es regionais como forma de minimizar os des equil brios sociais A identifica o de demandas a constru o de propostas e o compartilhamento de resultados comprometem a es de parceria entre os segmentos organizados da sociedade A diversidade cultural representada pelas v rias etnias e comunidades associada s quest es ambientais e biodiversidade regional propiciou a forma o dos saberes locais que caracterizam de forma marcante o desenvolvimento socioecon mico da regi o de clima temperado A sistematiza o e o compartilhamento de co nhecimentos e de experi ncias entre
359. mo estado de necessidade s vezes pode levar ao caminho da revolta da viol ncia e da marginalidade Em muitos casos a viol ncia social que tanto execramos n o uma conse qii ncia mas uma causa A ind stria da celulose A crise da tica aponta hoje no Rio Grande do Sul como j dissemos para o plantio indiscriminado e criminoso de extensas florestas de eucaliptos e demais esp cies ex ticas A partir desse plantio desencadeia se um assustador efeito cascata onde desta camos as f bricas de celulose e o encolhimento das faixas de fron 129 Bio tica A tica a servi o op cit 242 teira tudo perfilado aos interesses das multinacionais A esse res peito uma not cia recente veiculada no Correio Braziliense Ros rio do Sul e Alegrete RS A empresa sue co finlandesa Stora Enso come ou a negociar a compra de terras na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul por interm dio da empresa Der flin Agropecu ria constitu da de acordo com as leis brasileiras mas com 99 99 das suas cotas em nome da Stora Enso Uruguay criada no Uruguai e controlada pela Stora Enso Amster dam Resumindo uma empresa estrangeira esta ria comprando terras na faixa de fronteira do Brasil o que exige uma pr via autoriza o do Conselho de Defesa Nacional CDN A pr pria multinacional percebeu a falha e encontrou uma maneira heterodoxa para legalizar as aquisi es criou outra empresa a Azemgleve
360. mplantada por portu gueses e espanh is Deste modo desapareceram os minuanos os ta pes os charruas entre outros Um marco hist rico fundamental na tr gica linha de tempo das sociedades ind genas a guerra guaran tica de meados do s culo 18 com a destrui o dos povos missionei ros e a morte do lend rio Sep Tiaraju l der dos Guarani A destrui o dos povos ind genas foi uma forma de limpe za dos campos imposta para a forma o de grandes est ncias de cria o de gado controladas por portugueses ou espanh is e seus descendentes Ao longo do tempo foi se consolidando um novo tipo de sociedade nos campos do Rio Grande do Sul composta por criadores de gado que se utilizavam de trabalhadores escravos im portados do continente africano e de pe es remanescentes das tri bos ind genas miscigenadas com europeus A apropria o dos campos com base em grandes proprie dades foi logo percebida como um grande problema para as autori dades administrativas portuguesas A alta concentra o fundi ria era um forte obst culo do ponto de vista militar pela sua conse quente densidade demogr fica muito baixa e pela pouca produ o agr cola indispens vel para o abastecimento das tropas militares nesta regi o marcada por guerras constantes pelo controle da bacia do rio da Prata Desertos A palavra deserto que utilizamos hoje junto com a palavra verde para designar as consequ ncias da monocultura de eucalip tos
361. mpreendimentos de silvicultura no Rio Grande do Sul e o papel do governo do Estado na derrubada do Zoneamento Ambiental da Silvicultura que ele pr prio criou A interven o po l tica e econ mica ficou evidente por uma s rie de fatos verificados na Secretaria Estadual de Meio Ambiente SEMA e no Conselho Estadual de Meio Ambiente CONSEMA Realiza se tamb m con sidera es sobre o pseudovalor econ mico da pasta de celulose a ser exportada o que equivaleria a ser dezenas de vezes menor do que a biodiversidade do Estado em seu aspecto econ mico Faz se uma cr tica a v rios aspectos do processo industrial moderno sua con cep o econ mica imediatista e a depend ncia de tecnologias que v o de encontro aos princ pios mais elementares da sustentabilida de ambiental e da biodiversidade do Estado e do Pa s O triste papel do governo do estado do Rio Grande do Sul no afundamento do zoneamento da silvicultura O Estado do Rio Grande do Sul iniciou o estudo de zone amento para regrar a atividade de silvicultura mantendo a tradi o de pioneirismo nas quest es ambientais Para tal o Zoneamento Ambiental para Atividade de Silvicultura ZAS foi executado por determina o da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul SEMA Portaria n 048 2004 Tamb m foi apro vado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente CONSEMA Re solu o no 084 2004 Teve a participa o de t cnicos da Funda o Estadual de Prot
362. multa Art 67 89 Ser definida conforme o rg o ambiental licenciador se federal estadual ou municipal 184 atual e a situa o futura EIA VCP VOLUME VI LEGISLA O APLICAVEL E PLANOS GOVERNAMENTAIS 2006 Ora o objetivo da avalia o do impacto ambiental n o demonstrar a viabilidade ambiental do empreendimento embora esta possa ser uma das conclus es poss veis e admitamos tamb m pode ser a meta do empreendedor ocorre que muito melhor locali zada num panfleto institucional do que num EPIA RIMA Em oposi o n o cabe tal objetivo ao Poder P blico salvo se conduta se desprende dos Princ pios da Legalidade e da Moralidade N o podemos olvidar que tanto um como outro tem o constitucional dever de defender e preservar o ambiente para as presentes e futuras gera es art 225 da CF 88 O EPIA RIMA antes de tudo deve atender aos citados Princ pios do DA da Preven o e da Precau o ou seja seu grande valor para o equil brio ecol gico e para a qualidade de vida de to dos identificar os impactos negativos do empreendimento para que sejam tomadas medidas devidas visando evit los Tem um ca r ter antecipat rio ao dano ou a potencialidade do mesmo N o outra a posi o da doutrina ambiental brasileira Ensina Paulo Affonso Leme Machado que a legisla o brasileira como a legisla o da maioria dos pa ses consagrou o EIA como instrumento por excel ncia da preven
363. n vel mundial destacava que o modelo de agricultura moderna com elevado uso de insumos e de gua insustent vel do ponto de vista ambiental GLIESSMAN 2005 O Mercado se sensibilizaria com suas palavras Ap s o corte e o abandono dos plantios um dos aspectos preocupantes a quest o da elimina o das ra zes e da base dos troncos que permanecem imersos no terreno retardando uma poss vel recupera o ou reutiliza o do solo por muitos anos Os propriet rios que arrendam suas terras para a silvicultura t m id ia deste preju zo Impactos sociais das monoculturas arb reas Um aspecto fundamental do impacto dos empreendimen tos silviculturais nas reas o relacionado com a menor oferta de empregos gerados devido intensa mecaniza o e o ciclo mais lon go entre o plantio e a colheita do que nas culturas anuais O censo de 2000 do Uruguai mostra que a cada mil hectares de rea de plan tio silvicultural s o gerados 4 5 empregos ou seja um emprego a cada 220 hectares Segundo Lino de David ex presidente da Emater 274 do RS no Brasil a silvicultura geraria em m dia um emprego para cada 185 hectares http www ambientebrasil com br noticias index php3 action ler amp id 23700 o que os pesquisadores da UFSC Paulilo amp Matias 2006 chamam de desenraizamento social e familiar dos jovens Nas monoculturas das gigantescas empresas de silvicultura quando de sua instala o inicial em reas rurai
364. nal e com base na experi ncia vivida elaboramos a 1 Carta de S o Sep que comp e um importante anexo deste livro Carta de S o Sep N s da comunidade sepeense ONG s Ecolaje Ing Mo vimento Ga cho em defesa do Meio Ambiente MOGDeMa asso cia es assim como professores e estudantes das Universidade Fe deral de Pelotas de Santa Maria e de Porto Alegre reunimo nos no dia 27 09 08 na cidade de S o Sep onde debatemos o projeto equivocadamente denominado de florestamento do Pampa Pela manh observamos in loco alguns dos eucaliptais plantados na regi o pela empresa Aracruz Foi poss vel registrar fotograficamen te que esses imensos e in ditos plantios isolam cap es de mato e imensas arauc rias n o respeitam nascentes e atrativos naturais re presentados pelos afloramentos rochosos que abrigam plantas raras e ornamentais e nas encostas alongam se sem nem ao menos a exigida curva de nivel Outro fato a utiliza o de alta carga de agrot xicos principalmente formicidas em reas pr ximas de nas centes Importante salientar que a empresa n o apresentou o EIA RIMA destas planta es comunidade de S o Sep mais um des respeito s exig ncias constitucionais Pela tarde desenvolvemos debate com a participa o de mais de cem pessoas na C mara de Vereadores de S o Sep refe 416 rente aos mega projetos de silvicultura ap s falas que abordaram u
365. ndes empresas e grupos econ micos ligados aos mer cados internacionais Introdu o De maneira similar ao ocorrido durante a chamada mo derniza o conservadora da agricultura a expans o do monoculti vo de eucaliptos para exporta o de pasta de celulose conta para al m da coniv ncia do poder executivo com o apoio de pol ticos oportunistas e da grande m dia onde se destacam articulistas e formadores de opini o decididamente empenhados em justificar decis es que amea am o futuro do Estado maquiando as como de interesse social A mutila o do zoneamento ambiental a persegui o de funcion rios p blicos que insistem em manter coer ncia as articula es para modifica o da Constitui o Federal objetivando legalizar a es irregulares e os esfor os para ocultar evid ncias ocorridas em outros ambientes s o alguns dos exemplos que justifi cam os temores da comunidade cient fica e da sociedade ga chas quanto poss vel degrada o do Bioma Pampa e a paralela desarti cula o de sistemas de produ o local em fase de constru o na quele ambiente Por tr s destas possibilidades oculta se uma esp cie de des prezo ao fato de que o esp rito e o sentido das pol ticas p blicas re sidem exatamente em sua possibilidade de contribuir para que os agentes locais percebam o desenvolvimento territorial como depen dente da amplia o de sua autonomia e de suas iniciativas para modificar correla
366. neidade e prever a es de futuro A import ncia do agroneg cio e da agricultura familiar na forma o da renda nacional e regional com permanentes ganhos de produ o e de qualidade t m permitido o abastecimento inter no e a gera o de excedentes para a exporta o decorrente do ele vado grau de competitividade do segmento Cabe s institui es locais de forma organizada desempe nharem papel estrat gico na elabora o de propostas que estimulem a cria o a execu o e o monitorando de pol ticas p blicas com vistas ao desenvolvimento regional fundamental nesse processo o est mulo gera o de tecnologias para a garantia da diversifica o e 404 qualidade da agricultura regional contribuindo para a gera o de emprego e renda Uma quest o central e que coloca em risco a sustentabili dade dos sistemas vivos diz respeito s mudan as clim ticas globais O aquecimento global resultante de a es antr picas vem alterando o equil brio dos agroecossistemas e amea a a seguran a alimentar e ambiental do planeta Processos decorrentes e causais deste fen meno desafiam o modelo de desenvolvimento atual e provocam a busca de solu es alternativas que permitam conservar a capacidade de adapta o dos sistemas de produ o agr cola O modelo de desenvolvimento econ mico mundial centra do em fontes n o renov veis de energia como o petr leo e o car v o e em insumos sint ticos agroquimicos
367. nesas MMC O trabalho constru do entre o N cleo e o MMC ob jetiva a aproxima o compreens o e intera o do trabalho de ex tens o organizado dentro do espa o acad mico com a realidade so cial e econ mica do movimento campon s bem como a compre ens o do espa o da mulher camponesa neste movimento cujo po tencial aponta para novos caminhos principalmente quando se tem presente a realidade dos pequenos agricultores O presente estudo surge a partir desta parceria como uma constru o coletiva que originou um curso sobre a Economia In vis vel da Mulher Camponesa O referido curso aconteceu em tr s m dulos durante o ano de 2006 tendo como participantes em torno de cingiienta mulheres da Via Campesina e foi coordenado pela equipe do NEA itcp Destacamos esse fato porque o cur so possibilitou um encontro de saberes aqueles formulados pela tradi o e trazidos para a sala de aula pelas mulheres e o conheci mento acad mico aportado pelos professores e monitores deste encontro pistas se abriram para a reflex o O texto composto de cinco momentos que objetivam uma an lise acerca do espa o da mulher na economia agr cola camponesa O primeiro momento apresenta os problemas de in ser o dos as pequenos as agricultores as no agroneg cio como sua resist ncia toma a forma e se afirma atrav s de uma identidade camponesa o papel das mulheres camponesas tanto no processo de 139 Incubadora tecnol gic
368. nos A menos que os prejudicados acabem sendo muitos a voc deve pensar em abandonar o produto ou mesmo trocar de setor Afinal uma mudan a de ares sempre bom n o A Ci ncia Financie pesquisa cient fica mas somente aquela que trate especificamente de itens de seu portf lio e cujos resultados voc j mais ou menos antecipa ou de temas absolutamente perif ricos e irrelevantes sua rea central de atua o para evitar surpresas desa grad veis Esteja pronto para engavetar qualquer resultado nega tivo ou d bio A opini o p blica tem vaga no o do que central e relevante mas n o pode ouvir informa es negativas associada ao seu neg cio Se informa o negativa vazar divulgue amplamente que s o resultados provis rios e inconclusivos E imediatamente busque um novo laborat rio pesquisador ou institui o mais con fi vel O apoio s ci ncias e a pesquisa lhe conferir uma imagem de empres rio respons vel e preocupado com a sociedade contem por nea Al m disso servir de defesa quando for questionado so bre suas a es E muito mais convincente dizer Nossas pesquisas demonstram claramente do que Ha ind cios de que Quando pressionado para abandonar alguma tecnologia contraponha com patroc nio de pesquisas ultra sofisticadas e de longa dura o Nesse interim siga amortizando os investimentos feitos nas velhas tecnologias sob a justificativa de estar invest
369. nou em 2004 o Movimento das Mulheres Camponesas O mais interessante que o MMC al m de se distinguir dos outros componentes da Via Campesina pela nfase dada na quest o do g nero aprofunda questionamentos que os demais pos tulam Uma das contraposi es ao modelo tecnol gico da Revo lu o Verde propondo em supera o a essa l gica uma agricultu ra ecol gica um resgate tecnol gico que pretende recuperar a velha tradi o camponesa que poderia ser assim enunciada pelo autor ci tado abaixo toda arte do bom campon s consistia em jo gar sobre um registro de culturas o mais amplo poss vel e a integra los em um sistema que utili zasse ao m ximo os subprodutos de cada produ o para os outros e que pela diversidade dos produtos fornecesse uma seguran a contra as in temp ries e as desigualdades das colheitas MANTRAS apud WANDERLEY 2005 p 28 No mesmo sentido sabemos que as mulheres s o os prin cipais agentes da produ o diversificada atuando na cria o de pe quenos animais frutas verduras plantas medicinais na transfor ma o de produtos como queijos farinhas doces conservas entre outros Al m disso s o elas que det m a guarda o manejo a ma nuten o dos estoques de material gen tico da unidade de produ o seja em qualidade e em quantidade suficiente s necessidades da fam lia Este conhecimento tem sido importante na resist ncia das fam lias bem como capaz de
370. nsci ncia da import ncia da sobe rania alimentar para os povos e especialmente para o povo brasileiro 6 Defender os direitos humanos especialmente das mu lheres lutando contra todas as formas de mercantiliza o do corpo da terra da gua e da biodiversidade 7 Construir alternativas de renda para as mulheres e fam lias camponesas 8 Combater o aquecimento global e restaurar o meio ambiente atrav s da amplia o da cobertura florestal com variedades nativas adaptadas ao ambiente 9 Questionar os crit rios de fixa o de carbono a partir de uma cobertura vegetal que degrada o meio ambiente visando orientar os cr ditos do protocolo de Kioto para pr ticas ecologicamente corretas e socialmente justas A metodologia utilizada parte do princ pio que para con solidar e divulgar uma proposta inovadora necess rio contar com o efeito demonstra o e para tal propomos a metodologia que se gue 12 O pr prio MMC nas suas inst ncias deve selecionar cento e cinquenta mulheres agricultoras que dar o a partida no 336 processo de plantio de rvores nativas cepas nobres e praticar o de forma consorciada nos espa os livres entre as rvores agricultura ecol gica rea proposta de 4 de hectare 2 Estas agentes pioneiras receber o forma o em agroeco logia permacultura em economia e quest es de g nero Sua dina mica operativa se dar da seguinte forma a Plantar o trinta e tr s rvor
371. nsorantincruz pode nos oferecer Primeiro devemos ter em conta que os centros decis rios de tais pol ticas encontram se longe do RS e os planejamentos e enca minhamentos todos j foram tomados Eles j est o na fase dois que a implanta o Para eles somos reles agentes passivos de um projeto que n o se baseia na observ ncia da lei no respeito ao cidad o no cuidado com a natureza e no respeito tradi o Seu elemento motriz um rolo compressor financeiro comprando tudo e todos que podem Assim foi com v rios lan amentos que revolucionaram o mercado O DDT Dicloro Difenil Tricloroetano foi um pesticida usado intensamente surgido em 18741 que combatia os mosquitos que causavam a mal ria e o tifo Foi apresentado como um benfer tor de toda a humanidade saud vel e seguro que beneficia a in 15 http www wrm org uy plantaciones forestais html 16 http sociologicalimages blogs pot com 2008 02 ddt is good for me e e html 106 d stria fazenda e lares Foi retirado do mercado pelo sem n mero de mortes que ocasionou Quem se lembra A ind stria do tabaco j tem uma hist ria longa e conheci da sendo que a Organiza o Mundial da Sa de OMS adverte que continuada a atual tend ncia haver mais de um milh o de mortes no s culo XXI A Coca Cola Zero e Diet s o ado adas com o qu mico Aspartame da ind stria Monsanto e informa es farmacol gica
372. nstatados em plan ta es dessa natureza Os que impulsionam esse modelo afirmam que as monoculturas s o flo restas o que n o a realidade As monoculturas n o s o florestas Lamentavelmente muitos de nossos colegas florestais ap iam esse modelo e as nossas Institui es de ensino continuam pre parando novas gera es de profissionais flores tais formados para perpetuar e ampliar esse modelo florestal que pretende ver florestas onde elas n o existem por isso que consideramos necess rio afirmar publicamente que n o apenas as mo noculturas n o s o florestas mas tamb m que tais planta es resultam ou resultaram na des truicdo das nossas florestas nativas e de outros ecossistemas igualmente valiosos No mundo inteiro aqueles que conhe cem melhor sobre este assunto s o as comuni dades locais que sofrem diretamente com os impactos tais como perda da biodiversidade alimentar medicinal calor fica artesanal potencial de constru o entre outros altera o do ciclo hidrol gico que re sulta na diminui o e esgotamento de fontes de gua como o aumento de inunda es e desli zamentos diminui o da produ o de alimentos degrada o do solo perda de culturas ind genas e tradicio nais que dependem dos ecossistemas originais conflitos com empresas florestais que ocupam terras ind genas e outras comunidades tradicionais diminui o de fontes de emprego em
373. nta um di metro corporal entre 100um e 2mm e compreende os caros col mbolos alguns grupos de miri podos aracn deos e diversas ordens de insetos alguns oligoquetos e crust ceos Esse conjunto de organismos apesar de extremamente depen dente da umidade do solo de caracter stica terrestre Est inclu do nas atividades tr ficas desses animais o consumo de microrganis mos e da microfauna como tamb m a fragmenta o do material vegetal em decomposi o Os animais da macrofauna do solo apre sentam di metro corporal entre 2 mm e 20 mm e podem pertencer a quase todas as ordens encontradas na mesofauna exceto os ca ros col mbolos proturos e dipluros Acima de 20 mm de di metro corporal os invertebrados do solo passam a pertencer categoria da megafauna composta por algumas esp cies de oligoquetas dipl po dos quil podos e cole pteros Os organismos da fauna do solo t m uma grande capaci dade de escolha do alimento que est diretamente relacionado pa latabilidade do material e indiretamente sua qualidade nutricio nal Os organismos podem morrer por inani o porque n o con seguem consumir materiais que apresentem elevados teores de lignina ou polifen is O mesmo ocorre em serrapilheiras contami nadas com elevados teores de zinco c dmio e chumbo Read e Martin 1990 apud Correia e Andrade 1999 347 Quando comparados s reas virgens os campos cultivados geralmente possuem um n mero e q
374. ntaneamente N o se vislumbrava claramente ainda a vigorosa expans o da agricultura na forma de monocultura alta mente mecanizada e uso de insumos qu micos como viria a ocorrer com a soja por exemplo que transcendeu a zona colonial e se ins talou em reas de campo nativo de Norte a Sul Os resultados eco n micos da monocultura capitalista gradativamente quebrariam a tradi o cultural dos grandes estancieiros de gado Conclus o A hist ria da campanha riograndense e de um modo geral dos campos do Norte marcada fortemente pelo latif ndio pasto ril que deu origem a graves problemas sociais e de desenvolvimento Desde o in cio da ocupa o ou da invas o europ ia estabeleceu se um grupo dominante que se apropriou de imensas reas de campo numa dimens o t o grande que impressionava autoridades milita res viajantes cientistas empres rios e pol ticos com lucidez sufici ente para enxergar o absurdo de tal situa o Deserto foi a palavra utilizada em diversos textos hist ricos para designar o vazio demo gr fico originado pelos latif ndios da campanha que limitavam a ocupa o de pessoas nesta rea 42 BERNARDES op cit p 90 43 BERNARDES op cit p 103 154 Aos olhos de hoje chega a ser estranho observar que num contexto de baix ssima densidade demogr fica e imensa reas de terras f rteis existiam fam lias de sem terras e conflitos agr rios pela posse da terra Isto era poss vel porque as terra
375. nte o meio ambiente MACHADO 2003 p 92 Ajudados pelos ensinamentos acima podemos concluir que n o cabe ao Estado se afastar dos conflitos e da gest o ambiental e menos ainda mitigar seu cuidado para com a natureza distancian do ou at suprimindo as regras postas de prote o ambiental Fe rem os Princ pios Constitucionais da Moralidade e da Legalidade condutas estatais intencionais ou n o que resultam em favoreci mentos indevidos de obras e atividades que n o observam a norma ambiental Ao contr rio o Estado pode e deve sim estar presente na defesa constitucional do ambiente ecologicamente equilibrado Aqui a m xima neo liberal menos Estado mais mercado defini tivamente n o cabe Por outro lado o que deve ser combatido a socialmente descontrolada discricionariedade do Estado na gest o ambiental a qual quanto maior se manifesta igualmente se engrandece a sujei o do interesse p blico ambiental aos interesses privados do capi tal ou aos interesses corporativos do servi o p blico e corrup o Da n o podemos nos deparar com outro produto que n o seja o desvio de finalidade da gest o p blica ambiental e por fim o afas 75 A administra o p blica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Uni o dos Estados do Dis trito Federal e dos Munic pios obedecer aos princ pios de legalidade impessoalidade moralidade publicidade e efici ncia Art 37 da CF 88 179 ta
376. nto um novo regime jur dico recair sobre o pampa ga cho agregando se s normas j existentes Todavia cabe lembrar que A tutela jur dica de um determinado espa o terri torial como o caso n o muda a realidade A lei um instrumento que precisa ser manejado pela coletividade e pelo Poder P blico Executivo Le gislativo e Judici rio o que tem sido muito difi cil nesses tempos atuais de flexibiliza o do Di reito Ambiental A tutela do Pampa ou parte dele como Reserva da Biosfera RB um acon tecimento que contraria essa l gica dominante de 85 A prop sito o CEA usa a seguinte maxima O coletivo pela sustentabilidade 36 Em reuni o realizada no MMA em Bras lia no dia 28 08 08 97 Resultado dos trabalhos iniciados em 2006 e aprovados em 2007 pelo Conselho Nacional da Re serva da Biosfera CN RBMA 191 descuido ambiental na qual o mercado o deus SOLER 2008 8 Patrim nio ou n o da humanidade o pampa n o apresenta reas protegidas na propor o de sua diversidade de seres vivos elementos abidticos e da sua relev ncia ecol gica pr pria capazes de assegurar prote o sua paisagem Talvez a figueira possa me lhor sintetizar esse fato Culturalmente identificada com o ga cho silhueta t pica da paisagem do pampa ao mesmo tempo guardi de uma rela o ecol gica diversa em contraste com a monotonia econ mica social e ecol gica das monoculturas Refer n
377. ntradas na monocultura e na policultura Na dimens o econ mica comparando o leite com o eucalipto As atividades produtivas geram diferentes tipos de efeitos sobre o sistema econ mico local Existem efeitos diretos associa dos ocupa o de m o obra e expans o da renda dos produtores pela venda dos produtos A estes se somam efeitos indiretos re sultantes de impactos daquela produ o montante compra de in sumos e atividades associadas produ o dos insumos e jusante da cadeia produtiva transforma o e revenda do produto trans porte embalagens e seus desdobramentos Finalmente existir o efeitos induzidos relacionados a novos empregos e rendas esti mulados pelos primeiros e que induzir o demandas de outros pro dutos expandindo a renda e a capacidade de compra dos grupos envolvidos 387 Estes desdobramentos sugerem que a sociedade ga cha teria ganhos mais expressivos com uma pol tica de suporte produ o de leite envolvendo todo o universo de agricultores familiares ou com o apoio oferecido s tr s empresas interessadas nas lavouras de eucalipto Naturalmente o horizonte de impactos sobre a economia da policultura ser superior quele gerado pela monocultura embo ra esta mobilize maior volume de recursos em um determinado momento Ademais como j vimos as lavouras de eucaliptos deixa rao atr s de si reas com limitadas perspectivas de uso exigindo in vestimentos enormes em
378. nui o das reas de plantio de alimentos a agress o ao meio ambiente etc Vejam os dados abaixo 2 Todos ganham 3 gt A instala o da f brica da VCP deve beneficiar toda a regi o com a divis o do valor adicionado VA do ICMS gt Em 2006 foi assinado um conv nio com o governo ga cho para garantir a partilha da VA entre as localidades Ar roio Grande ou Rio Grande que poderiam receber o inves timento gt O acordo estabelece que o munic pio sede ficar com 50 do retorno e os restantes 50 ser o distribu dos entre os mais de 20 munic pios da rea de atua o da empresa na regi o E preciso ver os dois lados da moeda Vai haver um signifi cativo aporte de recursos e tecnologia Seria ingenuidade negar este fato Mas de outro lado h que se avaliar os danos biodiversida de estagna o de produ o de alimentos e aos demais preju zos Depois de instalada uma f brica dessas n o se tira nunca mais dali 132 Artigo Dois meses para definir o local jornal Zero Hora 9 de maio de 2008 p 26 assinado pelo jornalista Rafael Varela rafael varelaQ zerohora com br 248 nem que produza bombas ou armas qu micas Os contratos j que nossos rg os s o generosos devem vir amarrados com inarred veis cl usulas leoninas Ap s tantos absurdos constata se que as empre sas de celulose passaram a determinar a pol tica ambiental no Rio Grande do Sul As multinacio na
379. nvolve pesquisas na rea do Direito Ambiental vinculado ao Grupo Transdisciplinar em Pesquisa J uridica Para a Sustentabilidade GT US FURG do qual co fundador Ministrou o primeiro Curso de Extens o em Direito Ambiental em uma universidade p blica do RS em 1991 na FURG onde tamb m foi pro fessor de Direito Ambiental Representou as ONGs ecol gicas no CONAMA dois mandatos no CONSEMA RS no COMDEMA Rio Grande e no Con selho Nacional de Recursos H dricos CNRH Atualmente membro do Co mit Brasileiro para o Programa o Homem e a Biosfera da UNESCO CO BRAMAB da Comiss o de Pol ticas de Desenvolvimento Sustent vel e da Agenda 21 Nacional CP DS do Comit Nacional de Zonas Umidas da Co miss o Coordenadora do Plano Nacional de Areas Protegidas e do COMPAM Pelotas Foi membro da Coordena o Nacional do F rum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais Para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Na esfera da Administrativa P blica Ambiental foi Coordenador do Programa Mar de Dentro do governo do estado do RS Secret rio Municipal de Planejamento Urbano de Pelotas e Supervisor de Meio Ambiente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente SMAM POA Colaborou na elabora o de diversas leis de cretos e resolu es incorporados no ordenamento jur dico brasileiro Eug nia Antunes Dias natural de Pelotas RS licenciada em Educa o F sica e graduada em Di reito pela Universidade Federal de Pelotas UFPEL E Me
380. o manipula o gen tica das semen tes N o se pode ver as coisas s pelo lado da produ o e do lucro A tica se imp e prioritari amente Um deputado que se manifestou na az fama deslumbrada da tardia descoberta da p lvo ra equivocou se ao unir os ju zos transg nicos e fome zero Do milho que se colhe 10 vai para o consumo humano 30 para o animal e 60 para as ind strias e para a exporta o Com a soja quase 100 vai para o exterior O problema que os pa ses ditos civilizados n o consomem produtos modificados eles os trans formam e devolvem em forma de matriz para iogurte para as tantas mat rias primas que as multinacionais daqui buscam de l Boa parte dos queijos industrializados que se come t m tamb m esses componentes Os fabricantes perfi lados teoria globalizada de que n o deve haver barreiras produ o e o que vale a felicidade leia se lucro do mercado falam na equival ncia substancial conceituada pela OCDE Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Eco n mico para permitir o livre com rcio interna cional sem que haja uma defini o legal brasilei ra para ela O que se nota nesse acalorado debate a impo si o de interesses pol ticos e econ micos em cima de um projeto que at pode ser bom mas que a nda n o mereceu a aprova o isenta da comunidade cient fica internacional Isso sem fa lar nas restri es internacionai
381. o silvicultura por que impacto sempre haver O palestrante disse acha o zoneamento bem feito R ecol gico e n o entra no aspecto econ mico que o estado for bem dividido em paisagens naturais para estabelecer unidades de conserva o a FEPAM pecou porque exagerou nas restri es e isso foi o que arrepiou o pessoal que na nova vers o teriam retirado os percentuais e que isso ficou a cargo do licenciador tecnicamente sempre achou bem feito mas que o final era restritivo e injustifica icencia ever limitar deveria haver u ande invent do o licenciador dever limitar deveria haver um grande invent rio de silvicultura P no caso de n o ter sido modificado o zoneamento a VCP manteria o projeto R O palestrante disse que n o iriam implementar mais planta es e a f brica de celulose mas que seria mantido as que j existem talvez o primeiro zoneamento tenha sido precipitado mas que futuramente vai haver a fixa o dos percentuais que a inten o de preserva o s o boas e que as restri es n o eram justificadas Altera es gen ticas P As rvores s o modificadas geneticamente R O palestrante respondeu n o h esp cies modificadas geneticamente s o tratadas em outro clima e solo s o reproduzidas a partir de peda os vegetais por isso s o clones e n o transg nicos A f brica 46 P Onde ser a f brica R O palest
382. o Os fil sofos antigos adotaram diversas posi es na defini o do que bom sobre como lidar com as priorida des em conflito dos indiv duos versus o todo sobre a universali dade dos princ pios ticos versus a tica de situa o Nesta o que est certo depende das circunst ncias e n o de uma qualquer lei ge ral E sobre se a bondade determinada pelos resultados da a o meios pelos quais os resultados s o alcan ados O homem vive em sociedade convive com outros homens e portanto cabe lhe pensar e responder seguinte pergunta a 2 7 Como devo agir perante os outros Trata se de uma pergunta fa cil de ser formulada mas dificil de ser respondida Ora esta a quest o central da Moral e da Etica Enfim a tica julgamento do car ter moral de uma determinada pessoa grupo ou sociedade como um todo Etica como respeito e miseric rdia A cultura ocidental sofreu duas influ ncias poderosas Pri meiro foi a filosofia dos gregos e depois a religi o dos judeus que atrav s do cristianismo ajudou a fundar o que chamamos de civili za o judaico crist Enquanto a tica de comportamento dos gre gos se instaura a partir do s culo V a C a tica da miseric rdia dos judeus encontrada a partir do s culo XII a C A cultura hebraica forma uma base para a nossa civiliza o ocidental que proclama o imp rio do bem da justi a da moral e da tica A lei judaica estatuida na Tor
383. o Uma vez eleitos j n o mais atendem ao compromisso tico com o povo mas v o curvar se aos interesses particulares que lhes financiou a campanha Em a es ego stas e avarentas os poderosos fazem com que sejam os pobres os que mais sofram as inconsegi ncias do uso irrespons vel que eles fazem da m e Terra Suas a es fazem com que o abandonado homem do campo tamb m abandone a sua terra aumentando os cintur es de degrada o social nas cidades S o os que quase n o t m terra bebem guas podres de bar reiros e de a udes n o t m a m nima infra estrutura para enfrentar o clima do semi arido que estariam fora do projeto de transposi o O ga cho o campesino o pequeno agricultor esquecidos e distantes por estradas mal cuidadas que j v m pagando o desumano pre o destas lavouras de especula o financeira Portanto n o s uma quest o t cnica de produ o mas de tica de rela o A transposi o do S o Francisco far com que o povo principalmente das cidades subsidie os usos econ micos como a irriga o de frutas nobres cria o de camar o e produ o de a o destinadas exporta o Tamb m os desertos verdes apdiam se na mesma injusti a plantando e colhendo mediante mecaniza o ex portando a barata pasta de celulose s custas do desemprego do homem do campo da destrui o da terra da ang stia j vivida por muitos de como ser o amanh Tudo isto financiado com dinheiro
384. o baseado na fertilidade natural e na diversidade de esp cies presentes nos campos nativos n o apresen ta os riscos de surgimento de problemas graves como o caso da doen a da vaca louca que ocorre em sistemas intensivos com a utiliza o de ra o concentrada e altamente artificializados domi nantes em outros pa ses e regi es Este estilo de produ o con siderado por muitos como um processo de produ o ecol gica por conting ncia j que sua ecologiza o n o foi intencional mas proporcionada pela natureza O incremento tecnol gico mantendo suas caracter sticas hist ricas e naturais representa tima oportuni dade para a regi o com vantagens comparativas que contribuem para que o Pa s tenha ocupado o primeiro lugar na exporta o de carne bovina Metade Sul do Rio Grande do Sul nova fronteira agricola e novos atores sociais Quando se falava em novas fronteiras agr colas h alguns anos a imagem dominante era a de um ga cho ou catarinense de mala e cuia migrando para ocupar o oeste do Paran ou o Mato Grosso ou Rond nia ou Tocantins ou algum outro estado do cen tro ou do norte do Pa s Recentemente percebemos que aqui ao lado quase em baixo de nossos olhos numa regi o considerada atrasada ou com perfil de recursos naturais menos aptos agricultura mais in tensiva se consolida uma nova rea de expans o de atividades agr rias com algu
385. o que est escrito no Volume 1 Tomo 1 p gina 7 do EIA RIMA onde se l De acordo com o balan o h drico apresentado no Dia gn stico ambiental o consumo das planta es ser o compat veis com a oferta de gua local sendo os excedentes muito semelhantes nas bacias L30 Boici 37 a mais L40A Arroio Grande 40 a mais L40B Piratini 40 a mais e L60 Jaguar o 25 a mais 88 33 Ser compat vel significaria ter gua na medida exata para nem mais nem menos Ent o de acordo com a VCP na regi o de Bag Ulha Negra Pinheiro Machado e Pelotas os mananciais de gua est o na quantidade exata para serem utilizadas pela popula o e pelas monoculturas de eucaliptos Analisemos estes dados Na manchete principal do jornal Di rio Popular quinta feira 10 de janeiro de 2008 l se que a Estiagem provoca perdas quase totais nas lavouras Ou seja nem hav amos chegado na me tade do ver o e a falta de chuvas j castigava a regi o de Pelotas onde a pr pria VCP calcula que existe gua na quantidade exata para a popula o e para as rvores Sabe se que no EIA RIMA nao existe o c lculo do consumo de gua e disponibilidades h dricas para outras culturas nem para outras ind strias que se instalarem na regi o Ent o a VCP n o pode afirmar que n o ir faltar gua E se este per odo de estiagem como j aconteceu v rias vezes alon gar se Como em s consci nci
386. o aparecem a Dendrobaena sp e a Lumbricus rubellus Na decomposi o seca de florestas fazem parte apenas or ganismos extremamente resistentes seca atacando geralmente ga lhos de rvores mortas que ainda mant m um teor de umidade pr prio Pode se citar as vespas Tremex magus e Tremex fuseicor nes e os besouros Agrilus virids Chrysobathys e Dicerca sp como resistentes As grandes decompositoras desses alimentos s o as ves pas O primeiro est gio de decomposi o ocorre com a desinte gra o r pida da mat ria As formigas costumam se instalar nesta 350 primeira fase Por exemplo a F rmica rufa tem o costume de cons truir seu habitat sob con feras e arbustos velhos As formigas Lasius fulginosus tamb m podem ser consideradas Pequenas col nias s o formadas tanto no est gio inicial como no final sobre galhos em decomposi o normal Alguns ani mais n o s o influenciados pela presen a das formigas Os Oribates e os col mbolos s o encontrados no processo em atividade normal na imediata vizinhan a das col nias de formigas As condi es ambientais de muita seca ou de excessiva umidade afetam o curso da decomposi o Em florestas muito den sas e midas nos troncos em decomposi o existem organismos como besouros cornudos Leptura sentellata Os arbustos e troncos s o colonizados intensamente e rapidamente por larvas de besou ros que sobre condi es normais de umidade favorecem a atividade d
387. o hino canta que Sirvam nossas fa anhas de modelo a toda a terra Mas que fa anhas s o estas que nos oferecem At quando estaremos ref ns deste grande esquema que desconsidera as leis a democracia a voca o local a policultura as pequenas economias sustent veis dos mercados locais e a biodiver sidade t o rica e negligenciada constitu da pelos biomas brasilei ros em especial o Pampa Pa ses emergentes como o Brasil que n o rompeu a depend ncia desse cassino financeiro das commodities como no caso da celulose agora poder ter a chance de refletir e es tancar a sangria dos bilh es dos cofres p blicos via BNDES para regar estes projetos de pseudodesenvolvimento que favorecem os de sempre necess rio por parte da sociedade o debate a indigna o o engajamento a proposi o a articula o e a luta pela defesa de nossos valores ga chos brasileiros da sociobiodiversidade e da verdadeira sustentabilidade da vida em suas mais variadas formas e se sobrepujando ao capital mas n o o contr rio Este um livro respaldado por semin rios debates abertos feitos por professores de quatro Universidades Federais do RS Pe lotas Santa Maria Rio Grande e Porto Alegre UNIJU pesquisa dores da Embrapa Clima Temperado economistas e com a partici pa o livre de todos V rias vezes reunidos discutimos um tema que quer ser controverso mas n o o Trata se da proposta de inundar o Estado com o
388. o limite do uso da for a policial para conter quem resiste de socupa o Mendes A atitude de quem est do outro lado Trabalhamos com a o e rea o ZH Foram usados pela BM os mesmos m todos para retirada de ho mens Mendes Delinqtiente tudo delin quente Di rio Popular Quarta feira 5 03 08 Manchete de capa Brigada retira mulheres de rea da Stora Enso A fazenda em Ros rio do Sul foi in vadido nem pela Via Campesina para protes 114 tar contra o plantio de eucalipto e redu o da faixa de fronteira P gina 18 Houve conflito no in cio da noite de ontem na Fazendo Tarum da Stora Enso em Ros rio do Sul invadida por 500 mulheres li gadas Via Campesina A Brigada Militar admitiu o uso de balas de borracha e de bom bas de efeito moral contra as manifestantes que resistiam sa da Os policiais consegui ram conter o tumulto e a rea foi desocupada Como havia um interdito proibit rio emitido previamente pela justi a a Brigada Militar n o dependia de uma nova ordem de reintegra o de posse para desocupar a rea From WRM World Rainforest Movement wrm wrm org uy Date 07 03 2008 12 15 Subject gen tewrm Condenar repress o a mulheres da Via Campesina To gentewrm wrm org uy Policia brasileira reprime mulheres camponesas para defender planta es florestais da sueco finlandesa Stora Enso A sueco finlandesa Stora Enso tem comprado e estabel
389. o ou por outros indiv duos a cumprir as normas ticas nem sofrer qualquer san o pela desobedi ncia a es tas por outro lado a lei pode ser omissa quanto a quest es abran gidas no escopo da tica Sendo a tica eminentemente subjetiva n o h na lei um poder de coer o capaz de obrigar os indiv duos a serem ticos Como doutrina filos fica a tica precisa ser vista como uma abordagem essencialmente especulativa e a n o ser quanto ao seu m todo anal tico jamais ser normativa caracter stica esta ex clusiva do seu objeto de estudo a moral Portanto a tica mostra o que era moralmente aceito na Gr cia Antiga possibilitando uma compara o com o que moralmente aceito hoje no resto do mun do indicando atrav s dessa compara o mudan as no comporta mento humano nas regras sociais e suas consequ ncias podendo da detectar problemas e ou indicar caminhos Al m de tudo ser tico fazer algo que te beneficie e no m nimo n o prejudique o outro Em muitos casos tica saber escolher entre um bem mai or e um bem menor ou entre o bem e o mal levando em con ta o interesse da maioria da sociedade Ao contr rio da moral que delimita o que bom e o que ruim no comportamento dos indi v duos para uma conviv ncia civilizada a tica o indicativo do que mais justo ou menos injusto diante de poss veis escolhas que afetam terceiros 102 Ha algum tempo atr s fui a um ev
390. o planeta e que embora possua como caracter stica relativamente uniforme as vastas reas de pastagens n o homog neo nem tem suas riquezas vegetais identificadas por completo A par de seu va lor estrat gico em fun o do Aquifero Guarany aqueles campos apresentam boa capacidade de suporte animal prestando se explo ra o pecu ria de corte de leite bubalinos ovinos caprinos e su nos entre outros animais Esta condi o natural permitiria que ali se desenvolvessem com relativa facilidade n cleos produtivos de pequeno porte apoiados por redes de coleta de leite bem como pela implanta o de unidades agroindustriais para produ o de de rivados com boas perspectivas de mercado importante mencio nar que a regi o tamb m apresenta as melhores condi es para a produ o de vinhos finos considerando o pa s como um todo Aquele ambiente tamb m adequado explora o de frut feras como p ras p ssegos azeitonas e de hortali as cabendo lembrar seu hist rico relativamente s lavouras de trigo e a import ncia de suas reas de v rzea para a safra ga cha de arroz Em que pese estas atividades produtivas responderem s condi es do ambiente e a despeito de seu potencial para a conso lida o de redes de articula o apoiadas em sistemas locais de pro du o seu desenvolvimento t mido e insuficiente O aparente pa radoxo contido na n o utiliza o desta oportunidade se prende atualid
391. o poderoso executivo dos chefes pol ticos e seu ex rcito de gerentes controlam uma popula o de escra vos que n o precisam de coer o porque adoram o servilismo Aldous Huxley pref cio de Admin vel Mundo Novo Um guia para a corpora o verde Ao leitor desavisado informamos que as id ias sugest es e recomenda es que postulamos abaixo sobre a quest o ambiental no mbito corporativo n o s o apenas propostas acad micas muito menos fruto de elocubra es te ricas por parte de consultores des compromissados que v o e v m Muito pelo contr rio tem sido testadas na pr tica pelos quatro cantos do planeta Ainda que viva mos um tempo de vacas gordas no macrocen rio nas finan as glo bais considere que esta informa o sera parte fundamental de uma estrat gia de sobreviv ncia em situa es locais adversas ou para os tempos bicudos que por certo vir o E egos SRA Opini o P blica A premissa b sica em lidar com a popula o em geral ne gar terminantemente que problemas ambientais s o reais significa tivos e evit veis Isto essencial Se parte significativa da popula o acreditar que estamos amea ando sua sa de ou a qualidade ambien tal da regi o ou mesmo do planeta e que existem alternativas reais e concretas ao paradigma tecnoindustrial estaremos correndo grave 20 perigo A vacina contra este pensamento a f na tecnologia que deve ser sistematicamente inculcad
392. o pol tico a pr tica da odiosa moral do escravo preconizada por Nietzsche partir da tica crist um compromisso Os fil sofos crist os tiveram uma dupla atitude diante da tica Absorveram o tico no religioso edificando um tipo de tica que hoje chamamos de te noma que fundamenta em Deus os 113 GALV O A M Terra dom de Deus A problem tica agr ria no Brasil Ed Paulinas 1994 222 princ pios da moral Deus criador do mundo e do homem con cebido como um ser pessoal bom onisciente e todo poderoso O homem como criatura de Deus tem seu fim ltimo Nele que o seu bem mais alto e valor supremo Deus exige a sua obedi ncia e a sujei o a seus mandamentos que neste mundo t m o car ter de imperativos supremos O saudoso papa Jo o XXIII advertiu que o progresso humano deve ser harm nico e integrado Produzir mais e melhor corresponde a uma exi g ncia da raz o e tamb m necessidade impres cind vel N o por m menos necess rio nem menos conforme justi a repartir se equitativa mente a riqueza produzida entre todos os mem bros da comunidade Por isso de se procurar que o desenvolvimento econ mico e o progresso social avancem num mesmo ritmo H4 A f crist pressup e sempre um compromisso tico moral social e pol tico com o ser humano em todos os n veis e camadas A moral pode ent o ser entendida como o conjunto das pr ticas cristalizadas pelos costumes e
393. oca o local end geno que respeite a biodiversida de a cultura e a hist ria daqueles que defenderam nosso Torr o como Sep Tiaraju Projetos como esse das mega empresas de celu lose v o manter o projeto de um Brasil Col nia com maior concentra o de terras simplesmente mantendo a exporta o de produtos com baixo valor agregado e com baixa empregabilidade como no caso dos milh es de toneladas de pasta de celulose para o fabrico de papel no exterior Os pa ses do primeiro mundo que re ceberem esta celulose ganhar o tr s vezes ou mais em sua conver s o em papel e ainda por cima ser o premiados por n o ter que conviver com estas monoculturas nem com a enorme polui o da gua e do ar decorrente das gigantes ind strias de celulose 417 Cumprimos uma tarefa de identificar problemas e apontar solu es frente a esta avalanche de investimentos em monoculturas que corroem os pilares da vida ou seja a amea a nossa SOCIO BIODIVERSIDADE Mas a tarefa n o se esgota neste ato Continuaremos cobrando com seriedade e firmeza nossos administradores respons veis por dar retorno s necessidades da popula o desvinculando a atual e perversa depend ncia das pol ti cas p blicas dos financiamentos oriundos dessas mega empresas que cada vez mais tomam conta dos nossos destinos e de nossa terra Nossa tarefa n o tem in cio mas sim continuidade em S o Sep Nossa tarefa a busca constante de um
394. oca em que Galileu afirmou que a Terra n o o centro do universo desafiando os postulados tico religiosos da cristandade medieval s o comuns os conflitos ticos gerados pelo progresso da ci ncia especialmente nas socieda des industrializadas do s culo XX A sociologia a medicina a enge nharia gen tica a biologia e outras ci ncias se deparam a cada passo com problemas ticos Em outro campo da atividade humana a pr tica pol tica anti tica tem sido respons vel por como es e crises sem precedentes em pa ses de todas as latitudes Em termos de tica e moral h uma variedade de opini es Uma outra vis o nos apresentada pelo pensamento de Nietzsche j mencionado linhas atr s Ele um cr tico veemente e mordaz a toda moral existente seja ela a moral socr tica que ele rejeita ou a judaico crista que ele ridiculariza A todas ele chama de moral da burguesia Para este fil sofo alem o a vida vontade de poder princ pio ltimo de todos os valores o bem tudo que favorece a for a vital do homem tudo o que intensifica e exalta no homem o sentimento de poder a vontade de poder e o pr prio poder O mal tudo que vem da fraqueza Nietzsche anunciou o ber mensch o super homem algu m capaz de quebrar a t bua dos valores usuais transformando os a todos em padr es da moralidade desejada Uma das correntes modernas dignas de nota para nosso es tudo o pragmatismo que se dedica
395. ociedade um modelo alternativo de combate ao aquecimento global ambientalmente sustent vel 5 O MMC enquanto movimento gestionar junto ao go verno nacional e aos organismos multilaterais que administram os fundos constitu dos dos cr ditos de carbono para desenvolver po l ticas p blicas que adotem modelos ambientalmente sustent veis e socialmente justos de combate ao aquecimento global e restaura o 338 do meio ambiente Para tal buscar se articular com os movimen tos sociais e institui es que partilham das mesmas preocupa es 6 O projeto ser integralmente gerido pelo MMC sendo o NEA da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Fundep organismos de apoio t cnico assim como orientadores de ativida des acad micas de pesquisa e forma o que venham interessar a institui es ou alunos de gradua o mestrado e doutorado do Bra sil e do exterior O MMC se abre nesta e noutras atividades para ser campo de estudo guardados os limites da factibilidade de for ma a beneficiar a humanidade com os conhecimentos gerados pe las suas experi ncias Uma conclus o a concluir Analisando a economia agr cola camponesa recente e atual percebemos que esta vem sofrendo um processo de empobrecimen to e subordina o ao mercado aprofundado com a chamada Re volu o Verde e que este processo se deu a partir da entrada do grande capital no campo hoje denominado de agroneg cio O aprofundamento da Rev
396. olo in suficiente para manter aqueles len is ativos estabelece se um limite natural para a pujan a da vegeta o Esta condicionante bvia no Pampa onde tradicionalmente em quase todos os ver es grande parte dos munic pios decreta situa o de emerg ncia por falta de gua para consumo humano A natureza impediu ao longo de mil nios que florestas se desenvolvessem na metade sul do RS Elas simplesmente n o ocor rem naqueles campos porque o ambiente n o compat vel com es p cies vegetais de grande porte 156 Ver por exemplo Nabinger et al 2000 Bilenca amp Mifarro 2004 e Hasenack 2006 entre outros 363 No Pampa as matas surgem em manchas restritas ao longo de riachos e em locais de afloramento de len is ou no caminho da gua Ent o parece evidente que o plantio de centenas de milha res de hectares com lavouras de eucalipto tender a provocar um desastre ecol gico de grandes propor es afetando o futuro da re gi o Neste desastre devem ser contabilizadas como externalida des ao projeto de lucro das papeleiras aspectos de interesse p bli co como a eros o gen tica das pastagens a redu o na disponibili dade de gua o esfacelamento do tecido social e o empobrecimento territorial N o necess rio esperar que o tempo revele estes resultados para confirma o de seu realismo Uma breve visita ao Sul da Bahia ou ao Norte do Esp rito Santo permite
397. olu o Verde aconteceu com a inser o do pequeno produtor campon s no mercado a partir da mecaniza o aquisi o de m quinas e da compra de insumos agrot xicos e fertilizantes para a produ o agr cola Uma das principais tend n cias do agroneg cio tem sido a monocultura de rvores ex ticas para a produ o de celulose tanto para etanol ou para a exporta o em pasta Esta pr tica de maneira indiscriminada pode causar impactos sociais e ambientais negativos que t m no campesinato um dos principais atingidos Vimos tamb m que a mulher camponesa apresenta uma racionalidade diferente do homem na sua posi o frente fami lia e unidade de produ o o que prop cia uma sensibilidade di ferenciada que transparece nas pautas apresentadas pelo MMC Esta an lise se reflete no projeto de reflorestamento de rvores na tivas onde observamos uma preocupa o com o meio ambiente 339 com a produ o de alimentos saud veis e com a autonomia da mulher Wood afirma ser o impulso do capitalismo que hoje atingiu o ponto de universalidade virtual n o consegii ncia de sua conformidade natureza humana ou de alguma lei trans hist rica mas produto de suas pr prias leis internas de desenvol vimento historicamente espec ficas WOOD 2001 p 125 Estes elementos do capitalismo apontam para leis internas dial ticas que provocam a sua pr pria nega o e hoje quando nos reportarmos ao campo
398. onal e a deontologia que nada mais que um conjunto de deveres profissionais de qualquer categoria profissional minuciados em c digos espec ficos Desta forma a tica profissional estudaria e regularia o re lacionamento do profissional com sua clientela visando a dignida de humana e a constru o do bem estar no contexto s cio cultural onde exerce sua profiss o Ela atinge todas as profiss es e quando falamos de tica profissional estamos nos referindo ao car ter nor mativo e at jur dico que regulamenta determinada profiss o a par tir de estatutos e c digos espec ficos Assim temos a tica m dica do advogado do bi logo etc No entando acontece que em geral as profiss es apresen tam a tica firmada em quest es demasiadamente est ticas que ul trapassam o campo profissional em si Quest es como o aborto pena de morte sequestros eutan sia AIDS por exemplo s o ques t es morais que se apresentam como problemas ticos porque pe dem uma reflex o profunda e um profissional ao se debru ar so bre elas n o o faz apenas como tal mas como um pensador um fil sofo da ci ncia transcendendo muitas vezes sua forma o e capacidade Desta forma a reflex o tica entra indevidamente em 105 IN Nova Moral Fundamental Ed Paulinas 2007 214 muitos casos na avalia o moral de qualquer atividade profissional humana Nesse contexto vemos que algumas normas que hoje s o defendidas
399. or muito bai xo equivalente por exemplo arrecada o de IPTU de um bairro de S o Paulo Isto inaceit vel em um pa s que possu uma das maiores concentra es de terra do mundo Isto ocorre porque as al quotas n o s o punitivas aos empres rios que exercem atividades que causam danos ao meio ambiente como por exemplo o reflo restamento para a produ o de celulose Al m do mais n o h fis cais suficientes para avaliarem o valor dos im veis que s o declara dos pelos contribuintes e servem de base de c lculo para o impos to Ou seja as empresas exportadoras de celulose n o pagam IPI PIS COFINS nem ICMS pagam muito pouco ITR e quando apuram seu lucro podem utilizar artif cios para reduzir o paga mento de IRPJ E quando distribuem estes lucros aos s cios estes n o pagam nada de Imposto de Renda Pessoa F sica IRPF ao mesmo tempo em que o trabalhador assalariado paga um pesado IRPF e os consumidores de baixa renda pagam todos estes tributos acima citados Somente a isen o de ICMS incidente sobre produtos ex portados produz uma perda de receita de cerca de R 12 bilh es anuais aos estados recursos estes que est o fazendo muita falta para 133 a complementa o dos recursos para a sa de e educa o p blicas fun es tamb m cumpridas em grande parte pela esfera estadual Por outro lado as principais empresas beneficiadas com esta isen o teriam plena capacidade de voltar a pagar este t
400. ora o de decreto criando a Unidade de Conserva o do Pampa foi o destaque da audi ncia p blica so bre o plantio florestal da VCP Florestal S A Votorantim em Pelotas que reuniu duas mil pessoas no gin sio do SEST SENAT A infor ma o foi divulgada pela diretora presidenta da FEPAM Ana Maria Pellini atendendo determi na o do secret rio do Meio Ambiente SEMA Otaviano Moraes em mem ria ao ambrentalista Jos Lutzemberger que completaria 81 anos no dia 17 de dezembro A audi ncia p blica foi coordenada pelo secret rio adjunto da SEMA Francisco Sim es Pires E no dia seguinte o Minist rio do Meio Ambiente MMA fez publicar uma outra nota onde se lia Nota de esclarecimento Com rela o mat ria divulgada em ve culos de imprensa do R em 18 12 sob o t tulo SEMA FEPAM anuncia a cria o da Uni dade de Conserva o do Pampa o Minist rio do Meio Ambiente atrav s da Secretaria de Bio diversidade e Florestas esclarece Sobre a afirma o da diretora presidente da FEPAM Ana Pe llini de que ser feita parceria com o Governo Federal atrav s do Minist rio do Meio Ambien te que ir repassar recursos para a consagra o da nova unidade de conserva o o MMA in forma que n o h neste momento nenhuma negocia o ou tratativa nesse sentido grifo nosso 95 E este fiasco n o surgiu num s jornal comercial claro Estes eventos desastrosos corroboram que o at
401. orar a qualidade t cnica da produ o O sistema em vigor em sua opini o era um verdadeiro absurdo Chaves sugeriu a dis tribui o das terras devolutas aos lavradores sob lotes ou datas de 500 bra as quadradas 121 hectares e no caso de n o existirem ter ras devolutas o programa sugeria a desapropria o de parte das ter ras pela qual os beneficiados pagariam em prazos longos Com propostas baseadas em suas leituras do liberalismo europeu Chaves era tamb m contr rio escravid o apesar de pos suir v rios cativos em sua charqueada em Pelotas Mas n o eram apenas suas id ias liberais que o posicionavam contra o escravismo tamb m lhe preocupava o perigo de uma rebeli o negra tal qual ocorrera na Bahia conforme lembra o autor Considerava ainda que o escravo era o principal sustent culo do latif ndio e que eli min lo era indispens vel para viabilizar seu projeto de redistribui o de terras 31 ANDRADA e SILVA J os Bonif cio de In Obras Cient ficas Pol ticas e Sociais coligidas e repro duzidas por Edgar de Cerqueira Falc o Vol Il s l s d p 100 32 CHAVES op cit p 99 33 CHAVES Ant nio J os Gon alves Mem rias Economo Politicas Sobre a Administra o P blica do Brasil Porto Alegre Cia Uni o de Seguros Cole o ERUS 1978 p 94 A edi o original da Typographia Nacional Rio de J aneiro 1822 12 22 e 32 mem ria e 1823 42 Mem ria A 52 Mem ria foi publicada n
402. ortesia com o chap u alheio ou seja estes benef cios a estes munic pios ser o custeados n o pela VCP mas atrav s da redu o da receita de ICMS em todos os outros munici pios ga chos que perder o participa o no bolo de 25 do ICMS arrecadado pelo Estado 6 Alternativas Diante dessa situa o necess rio lutar por justi a tribut ria de modo a penalizar aqueles que acumulam grandes rendas e riquezas especialmente aqueles que executam atividades econ micas danosas ao meio ambiente e sociedade preciso revogar a isen o de tributos para os produtos exportados principalmente aque les prim rios e semi elaborados que tomam o espa o da agricultura familiar produtora de alimentos para o mercado interno Esta situa o torna se ainda mais grave em meio crise mundial dos alimentos que coloca em xeque todo este modelo agr cola proveniente da Revolu o Verde de grandes monoculturas para exporta o e que utiliza pesados insumos agr colas geralmen te importados e derivados do petr leo Enquanto a estrutura tribu t ria favorecer este tipo de atividade continuaremos a ver as terras brasileiras sendo compradas por grandes empresas muitas delas es trangeiras com o objetivo de exportar Enquanto isso a seguran a alimentar do pa s vai ficando cada vez mais fr gil e dependente do especulativo mercado mundial de commodities preciso tamb m revogar as isen es aos lucros do grande
403. os Conhecemos igualmente o mito narrado por Pla t o t 347 a C no di logo Prot goras f 411 a C segundo o qual Zeus para compensar as defici ncias dos humanos conferiu lhes o senso tico e capacidade de compreender e aplicar o direito e a jus ti a Com a instaura o do sentido tico veio tamb m o chama do senso cr tico O l der religioso padre rabino mul ou outro ao atribuir moral origem divina torna se seu int rprete e guardi o O v nculo entre moralidade e religi o consolidou se de tal forma que muitos acreditam que n o pode haver moral sem religi o Se gundo esse ponto de vista a tica se confunde com a teologia mo ral Na Hist ria da Etica observa se que coube a um sofista da antiguidade grega Prot goras romper o v nculo entre moralidade e 200 religi o A ele se atribui a frase O homem a medida de todas as coisas enquanto s o e enquanto ainda n o s o Para Prot goras os fundamentos de um sistema tico dispensam os deuses e qual quer for a metaf sica estranha ao mundo percebido pelos sentidos Teria sido outro sofista Trasimaco de Calced nia f 400 a C o primeiro a atribuir o ego smo como base do comportamento ti co S crates 399 a C que alguns consideram fundador da tica defendeu uma moralidade aut noma independente da religi o e exclusivamente fundada na raz o ou no Adyoc logos 1 Ele atribuiu ao Estado um papel fundamental na manuten
404. os capit es do mato e a VCP afirma que em algumas cidades as la vouras de eucalipto acabaram com o desemprego Os que s o con tra o projeto querem o atraso da regi o sul s o do quanto pior melhor Abaixo apresentamos um estudo realizado no nosso vizi nho Uruguai com o sentido de comparar a gera o de emprego nas diferentes atividades agr colas 100 El cenzo Nacional Agropecuario del Uruguai 2000 Forestaci n 4 49 t p mil ha Ganaderia extensiva 5 84 t p mil ha Arroz 7 75 t p mil ha Ganader a ovinos 9 18 tp mil ha Cultivos cerealeros e industriales 10 tp mil ha Ganaderia lechera 22 tp milha Suinocultura 128 tp mil ha Horticultura 133 tp mil ha Viticultura 165 tp mil ha Avicultura 211 tp mil ha Autoconsumo subsist 262 tp mil ha p trabajadores permanentes mil hectares Assim comparando somente os dois extremos temos para a Forestaci n florestamento a fixa o de 4 49 trabalhadores permanentes por 1000 hectares e para o autoconsumo agricultura familiar s o gerados 262 trabalhadores permanentes no mesmo es pa o Ou seja se substituirmos a agricultura familiar pelas la vouras de eucalipto teremos desempregados um total de 257 51 trabalhadores por 1000 hc E o que diz a VCP No boletim distribu do no dia da audi ncia p blica na cidade de Pelotas Metade Sul Estudo de Impac to Ambiental em
405. os cinco livros b sicos G nesis bereshit xodo shemdd Lev tico waigr N meros bamidbar e Deuteron mio debarim est repleta de gnomas mo rais capazes de inculcar no povo uma conduta tica de urbanidade 209 e solidariedade Al m da Tor encontramos v rios preceitos morais em outros livros como nos prof ticos nebiim e nos saprenciais ketuwim A grande t nica da cultura judaica a hes d pn que se pode traduzir por atos de miseric rdia solidariedade cuidados A hes d tanto devida s pessoas como tamb m natureza pois tudo cria o de Deus Nessas guas tamb m surge a std q h pqs que uma forma de justi a humana social coletiva e em favor da ecolo gia Tudo fruto da mispat na o direito os mandamentos a lei divina Nesse conjunto surge a coer ncia a verdade mmet P N como fruto de toda a tica que Deus prescreveu aos homens quan do estabeleceu a sua b rit a a alian a do Sinai Al m desses termos ainda vamos encontrar dacher shalom caminhos da paz e kidush Hashem santificar o nome de Deus Nos livros Gn 12 Ex 2 3 cap 20 vv 2 6 Lv 18 6 22 e outros da To r Pentateuco percebe se que eles s o de certa forma par metros tico morais que ainda vigem em nossa sociedade A Tor como conjunto da lei apreciada com tantos e in cont veis exemplos de tica social a partir do religioso dando uma vis o de qual caminho o judeu deve seguir e de
406. os cr ticos a bandalheira que foi mais este cap tulo do governo FHC Alguns percebem pela ma nh o que outros s conseguem tarde diz o ditado chin s Temos a clara consci ncia de que o eucalipto desempenha um grande papel no Rio Grande do Sul mas que ele n o serve para papel Tem nos oferecido calor no inverno atrav s da sua lenha au xilia na dispers o da luz quando utilizada como postes facilita o nosso transporte rural vigando pontes separa o nosso gado elevan do cercas alberga abrigo na constru o de galp es e casas mas acima de tudo protege nossas matas naturais j t o exploradas li berando as de tarefas t o importantes Esta a nossa vis o do eucalipto Mas o que debatemos n o isto O que debatemos o plano de plantio de imensas lavouras de eucalipto com o objetivo de produzir neste momento t o so mente papel Este um projeto constru do pela imposi o financei ra de empresas transnacionais que t m entre suas metas o domi nio do mercado mundial fato claramente destacado por eles mesmos Para tal usam e abusam de atitudes predat rias ao meio ambiente desconsideram em absoluto quest es human sticas e soci ais investem pesadamente na pol tica e em propaganda tudo para aumentar a fortuna de quem j a possui O que combatemos a imposi o goela abaixo de um projeto que n o traz os benef cios aludidos e que n o objetiva aten der nu
407. os da inser o da agricultura familiar no mercado capitalista sendo que nessa agricultura que h a busca pelo reproduzir das condi es de exist ncia da unidade familiar com certo grau de autonomia e adequa o ecol gica Entretanto este lugar da resist ncia da mulher para ser en tendido precisa que se tenha presente a no o do processo hist ri co no caso analisado estamos falando do paradigma produtivo da 143 Pode se notar esta racionalidade quando alguns marxistas percebem o mercado capitalista como um ente transhist rico e n o como um imperativo neste modo de produ o WOOD 2001 319 Revolu o Verde respons vel pela mecaniza o e industrializa o dos insumos agr colas junto com o incentivo monocultura de exporta o Entendemos paradigma produtivo como modelo ou padr o estabelecido na forma de produzir Campesinato brasileiro um breve retrospecto Entendemos por campesinato o conjunto de trabalhadores e trabalhadoras rurais propriet rios ou arrendat rios da pequena agricultura para os quais na sua atividade produtiva prevalece uma racionalidade orientada pela centralidade da reprodu o fami liar A agricultura camponesa n o pode ser concebida apenas como agricultura de subsist ncia Al m de organizar a produ o para a sobreviv ncia imediata a agricultura camponesa vincula s suas es trat gias produtivas o projeto do futuro da fam lia ou seja esta produ o se torna um
408. os do RS apresenta frutos comest veis para a esp cie humana BRACK et al 2007 As caracter sticas locais da composi o mudam de local para local em cada uma das onze regi es fisiondmicas do RS descritas ha mais de 50 anos pelo naturalista Balduino Rambo 1956 ou tamb m para as 49 ecorregi es brasileiras definidas pelo IBAMA em conjunto com o WWE http www ibama gov br ecossistemas representatividade htm 271 Portanto as monoculturas arb reas n o s o florestas pois negam os elementos mais b sicos dos sistemas naturais Neste sen tido deve ser evitado tamb m outro erro conceitual no caso do termo florestamento quando da introdu o de monoculturas ar b reas comerciais As palavras ou defini es mais apropriadas s o monocultivos arb reos ou mesmo silvicultura Infelizmente as terminologias err neas ganharam terreno para suavizar a percep o negativa das monoculturas arb reas Isso se chama propaganda en ganosa No caso da denomina o reflorestamento o termo pode ser ainda mais absurdo quando se trata de plantios arb reos em reas originais de campos Reflorestar na verdade trazer de volta a floresta original nativa com biodiversidade perenidade e com plexidade Seguindo se esse racioc nio podemos considerar outro grande equ voco terminol gico o uso da denomina o de Setor Florestal quando se faz refer ncia para o setor empresarial ligado s monoculturas arb reas come
409. os individualizados para uma pol tica de desenvolvi mento regional que articula a es conduzidas por diversos agentes privados e p blicos com inser es federais estaduais e municipais A autogest o levou ao estabelecimento de prioridades a partir de as sembl ias p blicas envolvendo cerca de tr s mil fam lias e onde existem comiss es para licita o e monitoramento de obras e inves timentos p blicos financiados pelo Governo Federal atrav s do INCRA MDA as prefeituras e os pr prios agricultores respondem por contrapartidas em servi os Esta perspectiva contempla uma invers o nas pr ticas tra dicionais com transfer ncia gradativa de responsabilidades decis rias descentraliza o e redu o do papel do Estado Atrav s da par ticipa o da co gest o e do apoio autonomia busca se expandir a capacidade de interven o dos atores locais reduzindo em paralelo rela es e redes de clientelismo envolvendo agentes p blicos A pr tica revela que pol ticas de desenvolvimento territorial com este tipo de vi s adquirem maior efetividade do que suas con g neres que recomendavam indu o do desenvolvimento por meio de investimentos centralizados em empresas p lo ou monoculturas porque estas contrariamente quelas levam os agentes locais a per ceber o desenvolvimento como um processo dependente da amplia o da sua capacidade de organiza o e interfer ncia O pr mio do desenvolvimento nesta tica
410. os quais se discu tam fatos relativos conduta profissional Ademais o seu n o cumprimento pode resultar em san es executadas pela sociedade profissional como censura p blica e suspens o tempor ria ou de finitiva do direito de exercer a profiss o Quando os valores e costumes estabelecidos numa determi nada sociedade s o bem aceitos n o h muita necessidade de refle x o sobre eles Mas quando surgem questionamentos sobre a vali dade de certos costumes ou valores consolidados pela pr tica surge a necessidade de fundament los teoricamente ou para os que dis cordam deles critic los Hoje em dia a tica profissional vem sendo criticada pela sociedade que v nela um mero exerc cio de corporativismo A este comportamento pr tico moral que j se encontra nas formas mais primitivas de comuni dade sucede posteriormente muitos mil nios depois a reflex o sobre ele Os homens n o s 216 A agem moralmente isto enfrentam determina dos problemas nas suas rela es m tuas tomam decis es e realizam certos atos para resolv los e ao mesmo tempo julgam ou avaliam de uma ou de outra maneira estas decis es e estes atos mas tamb m refletem sobre esse comportamento pr tico e o tomam como objeto da sua reflex o e de seu pensamento D se assim a passagem do pla no da pr tica moral para o da teoria moral ou em outras palavras da moral efetiva vivida para a moral reflexa Quando s
411. os realizados pela organi za o n o governamental Fase do Esp rito Santo aponta que a Aracruz gerou apenas um emprego direto a cada 122 hectares de eucalipto plantado Nas f bricas de celulose da mesma empresa o n dice continuou baixo devido alta informatiza o Al m disso os juros cobrados pelo cr dito do BNDES de 2 ao ano quatro vezes menor do que os 8 75 cobrado do agricultor que retira cr dito do Pronaf De acordo com o relat rio anual da insti tui o no ano passado o BNDES repassou cerca de R 4 5 bilh es s empresas de celulose Os pro jetos que arrecadaram mais dinheiro foram o da Aracruz na Bahia Esp rito Santo e Rio Grande do Sul da Votorantim Celulose em S o Paulo e no Rio Grande do Sul e da Veracel na Bahia 77 21 09 2006 17 18 Celulose avan a com dinheiro p blico Reportagem Raquel Casiraghi 1 Tais repasses nos fazem imaginar que estas empresas est o submersas em d vidas que v o demitir fechar filiais que trabalham no limite das suas disponibilidades financeiras Mas segundo in forma es das mesmas eis suas parcas disponibilidades e limites do caixa Votorantim Aracruz 2004 lucro de R 790 milh es 2003 lucro de R 870 milh es 2005 lucro de R 549 milh es 2004 lucro de R 1 068 bilh o 2006 lucro de R 4 4 bilh es 2004 lucro de R 1 168 bilh o Quadro demonstrativo do lucro l quido declarado pelas empresas O BNDES financia
412. os saberes t cito e expl cito qualificam e potencializam o processo de inser o social das tecno logias geradas A integra o entre a cultura do arroz e a pecu ria princi palmente para produ o de carne a partir da cria o de ra as euro p ias faz parte da hist ria e da cultura da Metade Sul do Rio Gran de do Sul Apesar de tradicionais estas atividades v m experimen tando e ainda t m espa o para grandes evolu es No caso do arroz a pesquisa agropecu ria vem desenvolvendo tecnologias que permi tiram substanciais ganhos em produtividade com correspondente diminui o de impactos ambientais Uma das riquezas da regi o s o suas reservas de gua repre sentada por rios barragens lagoas a udes A gua o principal insumo da produ o do arroz irrigado portanto a manuten o ou melhoria de sua qualidade chave para a manuten o da pr pria 406 atividade Variedades de ciclo curto e m dio racionaliza o no uso de insumos e tecnologias de precis o como o uso de referencial graus dia para realiza o de aduba es nitrogenadas s o exemplos de solu es tecnol gicas que contribuem significativamente para a redu o dos impactos ambientais com aumento da produtividade No caso da pecu ria no Bioma Pampa juntamente com os pa ses vizinhos temos talvez as melhores condi es ambientais do planeta para produ o de carne leite e derivados de alta qualidade O sistema de cria
413. osi o em Estocolmo foi uma posi o nortista e no Rio ficamos 299 no deslumbramento da nossa riqueza crematistica com a biodiver sidade As economias industriais aut nomas e por tal democr ti cas estavam j projetando os pr ximos sessenta e seis anos Os pa ses industriais promoveram uma desmaterializa o de nossa economia com uma anteced ncia de 30 anos Uma desma terializa o muito diferente do conceito que agora aplicado mas com a mesma finalidade IV REAL VERSUS VIRTUAL Os partid rios da aus ncia de limites ao crescimento na ex pans o da economia nos anos oitenta come aram a perceber a evo lu o das economias industriais que pressagiavam uma progressiva independ ncia do crescimento econ mico com respeito ao consu mo de energia e recursos naturais Este processo foi batizado de desmaterializa o da economia Podemos dividi lo em tr s partes Da da a terceiriza o b diminui o de insumos e energia e c descontamina o e menores res duos resultado de uma pol tica ambiental em rela o ao Produto Nacional Bruto Era a Mata Atl ntica Vejamos um exemplo Para produzir celulose necess rio terra sol chuva e trabalho Isto faz com que a celulose colhida te nha o pre o relativo 1 00 Mas na sociedade industrial as empresas criaram fertilizantes agrot xicos e outros insumos e o pre o desta celulose subiu para 1 20 Depois esta celulose foi branque
414. otamente de Coffebreak Mais tarde pouco antes do jantar do Simp sio est vamos conversando com o professor Mauro Schumacher da Universidade Federal de Santa Maria quando o prof Triiby aproximou se Agora sorridente e simp tico disse que na Alemanha as manifesta es nos encontros cient ficos eram mais duras mais fortes e que ele n o ti nha pessoalmente nada contra mim muito pelo contr rio Respon di lhe que j havia morado na Alemanha que participara de alguns congressos mas que nunca havia presenciado uma manifesta o t o deselegante como a dele e j que ele n o havia entendido bem a minha apresenta o eu o desafiava a passar um v deo que tinha comigo intitulado Cruzando o deserto verde A resposta dele foi de um despreparo t tico admir vel pois disse me Professor eu sei que o senhor est errado porque eu j visitei algumas planta es de eucalipto no RS e conhe o bem a realidade Conhe o o trabalho da Votorantim e sei que o senhor est errado Eu aceito o seu desafio e amanh apresentaremos o seu v deo na pausa para o caf como o senhor sugere O professor Schumacher ao nosso lado disse que tamb m gostaria de assistir ao v deo Para registro informo que n o vi mais o prof Tr by pelo resto do Simp sio Frente ao sumi o falamos com o organizador do evento o Professor Doutor Ernst Hildebrand solicitando a autoriza o para a apresenta o do v deo conforme ele havia
415. ou boatos que se tornariam verdade sobre a derrubada da ent o secre t ria estadual de Meio Ambiente Vera Callegaro O bombardeio contra o ZAS teve tamb m uma press o in dita de deputados da Frente denominada Pr Florestamento mas que na realidade correspondiam nova Bancada da Celulose Na primeira quinze na de maio a press o era tanta que Vera Callegaro n o agiientou e pediu demiss o logo ap s o presidente da FEPAM Irineu Schnei der ter feito o mesmo Vera Callegaro amiga de Yeda Crusius nunca tinha discordado da posi o da governadora em acelerar as licen as entretanto por ter uma trajet ria vinculada rea de Meio Ambiente manteve o processo de conceder licen as luz da legisla o respeitando os procedimentos t cnicos que valorizavam o zo neamento como instrumento importante e amparado por lei Abria se assim espa o quase irrestrito s licen as descar tando se as principais restri es ao zoneamento Em 18 de maio de 2007 em uma grande jogada pol tica a governadora Yeda Crusius nomeou para o novo cargo de secret rio um procurador da rea de 263 justi a criminal o senhor Carlos Otaviano Brenner de Moraes o qual recentemente tinha perdido de ser nomeado procurador geral de justi a do Estado em lista tr plice para o procurador Mauro Renner escolhido pela governadora A nomea o do novo secret rio da SEMA que n o tinha nenhuma trajet ria na rea ambiental
416. ou criam se meios de drenagem de riqueza para o Norte rico Por um lado os defensores aduzem que n o foi a empresa que destruiu a floresta que foi o ciclo do caf do gado etc embora isto seja diferente Mas para garantir o funcionamento da empresa mal instalada s o obrigados a desviar gua de um rio naci onal usando o governo municipal como libi Mas qual o futuro deste espa o que continua biol gica e legalmente sendo um territ rio da Mata Atl ntica Qual o novo valor econ mico n o cremat stico do espa o da Mata Atl ntica restaurado A empresa faz tudo para que este espa o continue sendo visto na tica anterior como mero objeto e n s como seres utilit rios consumidores e cremat sticos por sal rios e servi os inexor veis 302 Eucalipto ecol gico Visto em um plano antag nico onde somos sujeitos toda a rea dedicada compra de terras plantios cultivos e cria o deve ria a exemplo do que acontece em todo o mundo ser disciplinada para evitar abusos press es corrup es e situa es assemelhadas Se hoje a palavra chave do planeta sustentabilidade uma pergunta aos empres rios de celulose Qual a sustentabilidade de um empreendimento sobre o espa o da Mata Atl ntica nos pr xi mos vinte anos levando em conta que pa ses da Uni o Europ ia It lia Espanha Gr cia e Portugal concorrem com eucalipto e ce lulose de eucalipto No RS uma empresa desmater
417. ou suas atividades profissionais como artista gr fico em 1974 numa f brica de embalagens pl sticas Posteriormente trabalhou como programador visual publicit rio e como ilustrador editorial no Coojornal Di rio do Sul e na grande imprensa de Porto Alegre Paralelamente a esta atividade gr fica atuou como bonequeiro ten do criado e apresentado as pe as A Cigarra e a Formiga e S O S Selva Desenvolveu tamb m v rios trabalhos comerciais para tele vis o tais como confec o de bonecos cria o de cen rios efeitos e dire o de arte Atualmente trabalha como ilustrador aut nomo prestando servi os para publica es de empresas jornais de sindica tos boletins etc Tamb m ocupa o cargo de Secret rio da GRAFAR Grafistas Associados do Rio Grande do Sul entidade que re ne os cartunistas chargistas quadrinistas e ilustradores do estado Pro duziu e participou de v rios eventos entre eles as exposi es do F rum Social Mundial e do Dessinateurs Br siliens dans le 24 me Salon International de la Caricature du Dessin de Presse et d Humour em outubro 2005 na cidade de Saint Just Le Martel Fran a junto a outros artistas brasileiros Hals Leandro Bierhals ou simplesmente Hals chargista cartunista ilustrador designer gr fico e artista pl stico formado em Publicidade e Propaganda pela PUC RS e com sua identidade secreta coordena o N cleo de Editora o Eletr nica do Instituto de Letra
418. pa A Mata Atl ntica um mosaico de vegeta o composta de uma grande variedade de forma es vegetais Apesar da devasta o acentuada o bioma ainda possui uma parcela significativa de diver sidade biol gica do Brasil de riqueza extraordin ria e alto grau de endemismo Dos 420 mil km originais do bioma nos tr s estados do sul restam 8 93 no Paran 17 41 em Santa Catarina e 2 69 no Rio Grande do Sul O bioma Pampa abrange a metade meridional do Estado do Rio Grande do Sul e constitui a por o brasileira dos pampas sul americanos que se estendem pelos territ rios do Uruguai e da Argentina Ocupa 176 mil km e representa 63 da rea do Esta do do Rio Grande do Sul Tem como caracter stica marcante a ti pologia vegetal herb ceo arbustiva que recobre superf cies com formas de relevo aplainadas ou suave onduladas As forma es florestais pouco expressivas neste bioma restringem se vertente leste do Planalto Sul Rio Grandense e s margens dos principais rios e afluentes da Depress o Central O bioma Pampa que se delimita apenas com o bioma Mata Atl ntica formado por quatro conjuntos principais de fi tofisionomias campestres naturais Planalto da Campanha De press o Central Planalto Sul Rio Grandense e Plan cie Costeira Se por um lado apresenta uma grande diversidade de esp cies gram neas e leguminosas com alto potencial forrageiro cerca de 850 esp cies por outro constitui se um bioma sens vel
419. pa rando setembro de 2006 com setembro de 2005 Nos produtos aliment cios bebidas e fumo setor de hiper e supermercados o avan o alcan ou 11 04 181 Miguel A Altieri professor na Universidade da Calif rnia Berkeley e membro da Sociedade Cient fica Latino americana de Agroecologia Socla Tradu o de Naila Freitas Verso Tradutores Publicado na Carta Maior Carta Maior E coAg ncia http mail a uol com br cgi binAwebmail 182 Contra um crescimento m dio da renda nacional da ordem de 3 183 Segundo o economista Nilo Lopes Houve um ganho muito expressivo de renda principalmente para aquelas camadas de menor poder aquisitivo Como h uma demanda reprimida pelo consumo produtos b sicos e alimentos ainda bastante acentuada ent o qualquer aumento de renda as pes soas correm e come am a comprar passam a se alimentar melhor No per odo a renda cresceu 2 1 e o emprego formal com carteira assinada 5 6 IBGE 392 Portanto apesar da crise pequena modifica o na renda dos mais pobres pode resultar em vasta expans o na demanda de produtos oriundos da agricultura familiar E se os ganhos de renda forem superiores e mais generali zados E se houver uma pol tica agr cola voltada expans o na oferta de produtos limpos Que resultados podem ser esperados seja em termos de op es de mercado seja em termos de sa de p blica N o temos informa es a este respeito Entretanto percebe
420. percebemos as contradi es sociais eco n micas e ambientais que erguem um espectro sobre os caracteris ticos movimentos do capitalismo de concentra o do capital de maximiza o da explora o da taxa de lucro e da prioriza o do curto prazo porque as regras do capitalismo n o s o inerentes natureza humana que surgem movimentos sociais em sua oposi o Nesse sentido o MMC a consci ncia da pequena agricultora despertada pelas reiteradas frustra es em participar de um jogo que quase sempre perde Desta forma pela mem ria ainda recente e pelas alternati vas que v o surgindo atrav s dos movimentos ambientalistas e das ainda poucas pesquisas acad micas as fam lias agricultoras v o lentamente retomando a identidade camponesa e construindo um projeto de agricultura radicalmente oposto ao atual e por isso inovador Se as mulheres do campo no contexto s cio hist rico an terior eram apequenadas pela pouca import ncia dada s suas tare fas hoje elas t m seu papel de provedoras de alimentos para a fa milia aumentada pela falta de renda monet ria isto a reprodu o biol gica da for a de trabalho e da pr pria unidade familiar depende das mulheres neste contexto 153 Por movimentos ambientalistas podemos compreender os movimentos de luta pela terra como os que comp em a Via Campesina assim como algumas ONG s como a AGAPAN Associa o Ga cha de Prote o ao Ambiente Natural Em m
421. planta o 80 Artigo 2 da Resolu o CONAMA 01 86 alterada pela Resolu o CONAMA 11 86 181 da atividade de silvicultura ou de planta es de rvores no RS Pri meiramente o rg o licenciador FEPAM emitiu a licen a ambien tall para depois exigir o Estudo de Impacto Ambiental que evidentemente lhe retira a qualidade fundamental de anterioridade N o diferente a imposi o prevista na Constitui o do Estado do RS83 e no CEMA assim como no ordenamento jur di co local de diversos munic pios inseridos no bioma pampa o caso da Lei Org nica Municipal LOM de Rio Grande cujo inciso XVII do par grafo nico do art 195 estabelece Todos t m direito ao meio ambiente ecologica mente equilibrado impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo preserv lo e restaur lo para as presentes e futuras gera es cabendo a todos exigir do Poder P blico a ado o de medidas nesse sentido Par grafo Unico Para assegurar a efetividade desse direito incumbe ao Poder P blico XVII exigir na forma da lei de institui o ofici al competente para instala o de obra ou ativi dade potencialmente causadora de degrada o do meio ambiente estudo pr vio de impacto ambi ental bem como a realiza o de an lise de risco em atividades j implantadas a que se dar o pu blicidade LOM 1990 81 LO FEPAM N 3713 2005 DL de 29 de julho de 2005 8 Oficio D
422. plantas e pela dissolu o do tanino nas prote nas de organismos mortos no solo e ocorre a pro du o de nitrog nio ocorrendo a forma o do HUMUS TANI NO Kiihnelt 1961 Um outro caminho para a forma o de subst ncias h mi cas a intera o de prote nas arom ticas tirosina triptofano e en zimas oxidantes produzidas pelos organismos do solo A melanina formando o HUMUS MELANINA tamb m ocorre Kiihnelt 1961 A forma o do h mus inclu processos f sico qu micos e as transforma es causadas pelos organismos do solo A caracter stica essencial do material originado das plantas est na susceptibilidade ao ataque por diferentes for as desintegra doras A diferen a da vulnerabilidade dessas for as determinada pelo estado do material distribu do que pode ocorrer na forma de folhas de galhos finos ou como florestas s lidas galhos talos to cos todos com diferentes constitui es com diferentes velocidades de degrada o Por exemplo as primeiras folhas ainda verdes que caem de florestas de terras baixas se decomp em muito rapidamen te deixando pouqu ssimos res duos para a pr xima esta o A velocidade de decomposi o desses materiais est relacio nada as esta es do ano As folhas que caem final no outono du ram mais tempo na superficie do solo com a chegada do inverno 349 pois devido as baixas temperaturas a velocidade de decomposi o A rela o C N dos materiais que
423. porteiras a melhor maneira da sociedade vistoriar fiscalizar e acreditar o melhor jeito de confiar vendo de perto e acompanhando o Minist rio P blico faz vistorias com as ONGs ainda n o se tem muito relacionamento que est o tratando com a FEPAM de Porto Alegre porque assim foi indicado o Comit tam b m deve opinar e participar tamb m acha que tudo isso poderia ter sido feito antes 47 Manejo P um dos presentes Perguntou se verdade que o des baste n o estaria sendo priorizado como estaria sendo feito o bal deio o manejo agron mico a aplica o de glifosato na lavoura se n o h espa amento ouve falar que h grandes aplica es de agrot xicos e que h queixas disso qual o tempo de replantio e qual a rota o de cultivo R O palestrante respondeu n o h desbaste e na colheita o trator recolhe e leva o eucalipto que est a serve para fazer ma deira serrada que s trabalha a rvore o res duo florestal fica no solo e complementado com aduba o um bom sistema pata a conserva o de solos o glifosato deveria ser s no primeiro ano que se houve foi um erro ou receio de alguma infesta o mas que n o seria necess rio que seria um mau manejo P como fica a classifica o do solo com o eucalipto e se o solo de boa qualidade plantado R O palestrante disse Est o evitando plantar nos melho res solos mas que existem planta es em so
424. posi o da cobertura normal do solo como folhas de rvores e res duos de arbustos de plantas herb ceas ramos e fo lhas finas tem sido discutida A grande dura o do processo de decomposi o de floresta est nas diferen as marcantes nos processos fisico quimicos de cada esp cie A decomposi o de materiais oriundos dos arbustos adja centes difere com o microclima e com a forma o do solo Aqui o processo n o igual a um processo de floresta normal O processo de decomposi o de materiais de floresta est intimamente relacionado com o microclima e com as condi es ed ficas e biol gicas presentes As condi es em que as rvores se encontram s o impor tantes para os processos de decomposi o das florestas Por exem plo se uma rvore for derrubada no outono ela pode permanecer intacta durante o inverno porque o ataque da fauna ed fica se dar normalmente na primavera Um grande n mero de animais atra do pela serrapilheira Os besouros s o atra dos na fase adulta apa recendo posteriormente as moscas e percevejos Tamb m podem aparecer nemat ides caros e larvas de besouros embora mais ra ramente Com o decorrer do tempo o material passa a fazer parte da serrrapilheira e os organismos da fauna ed fica ser o atra dos para ela como os besouros negros besouros de cornos longos e os gorgulhos os quais atuam em uma decomposi o sem dire o ou seja sem cadeia tr fica espec fica Exc
425. possa aparentar legalidade nas terras que j comprou ilegal mente favorecendo interesses mon rquicos em detrimento dos ga chos Num momento mundial nevr lgico por busca de alimento que alimenta a infla o dos mais pobres querem concentrar a pro priedade da terra para produzir papel impondo que o povo curve 2http br groups yahoo com group P roG Tfpeapop message 97 _ ylc X30DMT wY 2hoNDF OBF9TAzk 3NDkwNDM2BGdycE IkAzIxMzU2NjI2B GdycHNwSWQDMjEzNzExNDMxNwRtc2d ZAM5NwRzZWM DZG1zZwRzbGsDdmlzZwRzdGItZQMxMjAOODAZNDU3 55 se s mon rquicas lavouras que convenhamos de est mago vazio fica bem mais f cil E bvio que esta altera o constitucional de interesse ni co e exclusivo da Stora Enso mas n o do RS Para desvirtuar lan am artimanhas e usam e abusam das lorotas recorrentes da gera o de empregos desenvolvimento da regi o sul investimentos e n o agress o ao meio ambiente tratando os ga chos como se trouxas fossem Juraram lealdade ao nacional ajoelham se monarquia Apertaram m os pedindo votos beijam m os oferecendo servi os Para servir realeza constroem um cintur o de mis ria e desem prego ao redor das cidades Por fim caso este neg cio de lavouras de eucalipto n o d certo a empresa poder especializar se em vender gua j que suas terras localizam se estrategicamente que coincid ncia sobre uma das vertentes do Aqu fero Guarani Depois desta r pida an lise v
426. pou de v rios Sal es de Humor Sal o de Piracicaba Volta redonda Sal o Carioca de Humor Sa l o da Univates Lajeado RS Sal o de Desenho para Imprensa Por to Alegre e ultimamente participou juntamente com cartunistas brasileiros de uma exposi o na S rvia Montenegro Caricaturista chargista cartunista a lista grande Kayser Luciano Kayser Vargas nasceu em 22 de outubro de 1970 em Porto Alegre Prova cabal de que porto alegrense embora o Edgar Vasques insista em dizer que ele canoense Essa cal nia de corre do fato de Kayser ter vivido em Canoas pelo breve per odo de 32 anos Foi naquela cidade que se tornou cartunista profissio nal em 1991 Desde ent o ganhou pr mios em v rios sal es de humor no Brasil e no exterior alguns deles com o Bagassauro Atu almente chargista do Jornal do Com rcio Porto Alegre de O Timoneiro Canoas e do Jornal do Vale Lajeado ainda o pai coruja do Lucas marido da F tima e engenheiro agr nomo com doutorado em Ci ncia do Solo Mas n o trabalha com minhocas outra cal nia do Edgar Vasques 461 Koostella Koostella nasceu em Curitiba no dias das bruxas de 1979 Filho de pai catarinense e m e ga cha teve que viver por muitos anos em Florian polis onde se sentia ilhado Por algum tempo ministrou oficinas de cartum at resolver abandonar o cur so de Hist ria da UFSC e partir de mala e cuia para Porto Alegre onde n o ganhou dinheiro mas teve tempo para
427. povo m dia e governo somos uns bananas Ent o fazem toda a sujeira e devasta o aqui onde moram tupiniquins sem voz onde h uma m dia sem escr pulos ticos e pol ticos cooptados A coisa fica como o diabo gosta Depois eles mandam a mat ria prima da celulose onde eles v o produzir o bonito papel s custas de nossos preju zos E ningu m vai preso No Brasil h uma dissemina o irracional de esp cies inva soras rvores ex ticas em todos os ecossistemas terrestres e de gua doce Medidas de preven o para evitar a entrada de novas esp cies invasoras s o necess rias para evitar impactos futuros A es de controle s o fundamentais para mitigar os impactos j existentes 134 CARRARO P In www brasildefato com br 252 Certas plantas t m a capacidade de alterar processos ecol gicos e atrapalhar o funcionamento dos ecossistemas Essas s o sempre as que mais preocupam e s o denominadas de transforma doras Urge que as autoridades estabele am prioridades para con trole erradica o e regulamenta o em caso de terem uso econ mi co As caracter sticas comuns de esp cies ex ticas invasoras inde pendente do tipo de organismo est o na facilidade e rapidez com que se reproduzem na prolifera o intensa na flexibilidade adapta tiva e na capacidade de dominarem os ambientes que invadem ex pulsando esp cies nativas e alterando ecossistemas Nas ltimas d cadas o crescent
428. presa es trangeira possa atuar nesta extens o ela deve respeitar a lei 6634 79 que s concede o direito ao uso desta faixa se a multinacional tiver autoriza o do Conselho de Seguran a Nacional subordinado presid ncia da Rep blica Por m a Stora Enso comprou terras na regi o de Ros rio do Sul que dista aproximadamente 90 km da fronteira e plantou alguns hectares de eucalipto na denominada Fazenda Tarum Uma vez descoberta a aquisi o ilegal a sueco finlandeza respondeu com invencionice comercial mostrando que o jeitinho n o coisa de brasileiro conforme narra a not cia abaixo Multinacional age ilegalmente A Stora Enso adquiriu as terras em nome da empresa Derflin que o bra o da multinacional para produzir mat rias primas Como a Derflin tamb m estrangeira n o conseguiu legalizar as reas Por Isso a Stora Enso criou uma empresa la ranja a agropecu ria Azenglever de propriedade de dois brasileiros Jo o Fernando Borges e Ot vio Pontes diretor florestal e vice presidente da Stora Enso para a Am rica Latina respectivamente Eles s o atualmente os maiores latifundi rios do RS Cerca de 50 fazendas totalizando mais de 45 mil hectares j est o registradas em nome da Agropecu ria Azenglever Entre essas reas est a Tarum ocupada pelas mulheres campone sas H um inqu rito na Pol cia Federal respons vel 54 para investigar o crime mas a empresa continua agin
429. presas de ce lulose que se apresentaram como salvadoras da economia ga cha afirmando gera o de empregos e qualidade social trazendo o t o desejado desenvolvimento por meio do plantio de suas florestas nos quatro cantos dos ecossistemas campestres do Pampa se deram mal e decidiram abandonar muitos de seus investimentos Mais cedo do que qualquer um poderia imaginar caiu a m scara dos megainvestimentos repetidamente apresentados como a reden o da metade sul do Rio Grande do Sul O mundo neoliberal que sempre defendeu um mercado li vre auto regulador e um Estado m nimo hoje se fragmenta numa disenteria avassaladora O sistema vem dando descarga em tri lh es de d lares e muitos correm desesperados e sem rumo procu rando manter as cal as porque a carteira e a identidade j n o mais possuem Os governos dos Estados Unidos e Europa empenham se em ressuscitar o sistema financeiro moribundo injetando energia aos trilh es de euros Os eternos pa ses emergentes com promes sas de ascender ao primeiro mundo sempre subalternos enfileiram se para ajudar a pagar a conta da irresponsabilidade e o governo brasileiro mais uma vez repassa aos engravatados os bilh es de d lares que faltam sa de educa o saneamento seguran a e ao ne cess rio conforto e tranquilidade do brasileiro Por m ningu m sabe o tamanho do problema ocasionado pela crise mas o insaci vel sistema financeiro trata
430. processo de decomposi o Os mic lios ata cam as florestas principalmente as superf cies fraturadas das rvores ap s uma chuva Os caros e col mbolos s o largamente mencio nados por se multiplicaram grandemente no interior dos galhos das rvores Como resultado da atividade coletiva da fauna ed fica a massa de res duos convertida em um material decomposto parci almente e que vai ser atacado por microrganismos concomitante mente at chegar a um h mus est vel Mas deve se considerar que a decomposi o de materiais de florestas varia com o clima micro clima e a coloniza o por determinados organismos Em substratos excessivamente secos a fauna ed fica tende geralmente a desaparecer mas as formigas n o Substratos muito ve lhos com mais ou menos 15 anos s o abandonados pelas formigas A presen a das formigas com o decorrer dos anos causa um enri quecimento do material em nitrog nio Foi constatado em pesqui sas que em ambiente muito seco a fauna ed fica exibe similaridade Em est gios avan ados as larvas de insetos declinam rapi damente enquanto a alimenta o de fungos e sapr fitas aumentam 353 Em decomposi es r pidas pequenos animais n o s o encontrados por m podem ocorrer entre os galhos e produzirem uma massa h mica a qual pode ser encontrada em dejetos de minhocas O transporte desse material dentro do solo se d pela transfer ncia e lixivia o de subst ncias sol veis Ocas
431. promisso Ou uma condena o como afirmou J P Sartre 1980 Bem mais tarde o utilitarista Jeremy Bentham f 1832 no que foi seguido pelo economista John Stuart Mill 1873 defen deu o principio do eudemonismo classico para a coletividade intei ra De outro lado Friedrich Nietzsche t 1900 criou uma tica dos valores que inverteu o pensamento tico tradicional O franc s Henri Bergson f 1941 estabeleceu a distin o entre moral fechada e moral aberta onde a primeira era conservadora nitidamente ba seada no h bito e na repeti o enquanto que a outra se fundava na emo o no instinto e no entusiasmo pr prios dos profetas santos e inovadores E com Immanuel Kant 1804 que a coisa muda de figu ra At fins do s culo XVIII todos os fil sofos talvez exceto Plat o aceitavam que o objetivo da tica era ditar leis de conduta Kant enxergou o problema sob novo ngulo e afirmou que a realidade do conhecimento pr tico comportamento moral est na id ia na regra para a experi ncia no dever ser Para ele todas as proposi 202 es comuns que resultam da experi ncia de mundo s o sint ticas isto n o se pode chegar a elas t o somente pela an lise 101 Para os fil sofos origin rios o ideal tico um imperativo categ rico ou seja ordena o para um fim absoluto sem condi o alguma A moralidade reside na m xima da a o e seu fundamento a autonomia da vontade Desde a p
432. pto para suprir a falta de informa o sobre a quest o Ela como este dedicada in memoriam Ocean loga Maria Eliane Martins v tima de febre amarela Juquira Candiru Satyagraha Brasil 312 Sebasti o Pinheiro T cnico em Agricultura em J aboticabal SP fez Agronomia e Engenharia Flo restal como p s gradua o na Universidad Nacional de La Plata Buenos Ai res na Argentina revalidado na UFRGS Funcion rio p blico concursado no Minist rio da Agricultura Pioneiro na luta pelo Receitu rio Agron mico foi bol sista Carl Duisberg Gesselschaft em An lises de Contamina o de Alimentos e Meio Ambiente na Rep blica Federal Alem 1981 1983 montou o LARV Res duos de Agrot xicos Micotoxinas fechado em 1990 Elaborou a Lei Naci onal de Agrot xicos e Leis Estaduais de Agrot xicos em todo o Brasil Foi m rito agron mico em 1989 Pelo seu trabalho contra os agrot xicos e autono mia foi perseguido expulso do MA atendendo solicita o da M fia dos Agrot xicos Redistribu do ao IBAMA RS ficou na geladeira por tr s anos por denun cia corrup o foi convidado a trabalhar na UFRGS depois do trabalho pioneiro no mundo sobre suic dios e cultivo do fumo do qual participou Elaborou a Lei de Transg nicos no RS em 1991 Elaborou a Lei de Recolhimento de Pilhas em 1994 Trabalhou na Extens o Universit ria de forma pioneira Atualmente est no N cleo de Economia Alternativa com os Movimentos Sociais na
433. pto paladino Se trocarmos nosso ca prino insular por eucalipto flora nativa por leite materno cobi a por informa o fica muito f cil compreender e mais que isso re verter a trag dia das reas comuns sem questionar governos Empresas como Stora Enso Aracruz Votorantim e outras introduzem o eucalipto para celulose o terceirizado no Conesul em nome de controlar o Efeito Estufa N o h estudo de impacto ambiental hidrol gico ignorando a libera o de g s carb nico re tido nas pastagens naturais do pampa pela introdu o do eucalip 291 to Vantagem para elas que buscam a vantagem futura nos cr ditos banc rios de carbono Entretanto aumenta a devasta o Podemos dizer que esta a cria o de uma nova trag dia das reas comuns com suas consequ ncias e resultados no tempo que est o al m de uns outros e lucros pois h a popula o tradici onal da aldeia global Nosso reconhecimento a Hardin Garrett pois s agora compreendemos o que significa valor social da propriedade rural e princ pio da precau o ambos t o necess rios no Mercosul Muitas vezes antes de perceber altera es nas membranas mais f cil observar a transforma o da energia no espa o tempo en tre o cl max e o fim da capacidade de resili ncia ponto sem volta onde a energia da trag dia das coisas comuns transforma se na energia da trag dia comum a todos Sem sombra de d vida o que est passan
434. r Agrope cu ria em nome de dois funcion rios brasileiros O caso foi parar na Pol cia Federal 130 Sobre as f bricas de celulose j foi falado mas vale repetir Trata se de um tipo de ind stria que polui a gua e provoca um mau cheiro incr vel Quem da minha gera o recorda o odor que vinha da usina da Borregaard hoje Riocel em Gua ba l do outro lado do rio que derramava seu fedor sobre toda a cidade de Porto Alegre Foram necess rios muitos protestos e medidas oficiais que duraram d cadas para que a situa o se normalizasse Mesmo assim especialistas afirmam que a polui o irrevers vel do rio Gua ba ocorre por causa da citada ind stria No campo da contamina o sabe se que as f bricas de celu lose tradicionalmente usam o cloro para branquear a celulose Con forme cresceu a preocupa o com o meio ambiente descobriu se que o branqueamento gerava uma grande quantidade de organoclo rados dioxinas e furanos muito t xicos persistentes e com capa cidade de ir se acumulando em organismos animais e at humanos 130 IN Correio Brasiliense on line 04 05 2008 09h31min 243 Na d cada de 80 v rias pesquisas sobre a ind stria da celulose de monstravam que esta liberava dioxinas e furanos dois dos 12 con taminantes controlados pelo Conv nio de Estocolmo A instala o de uma f brica finlandesa de celulose a Bo tnia na cidade de Fray Bentos s margens do rio Uruguai na divi sa com
435. r fazer um diagn stico per feito do pampa por apresentar preocupa es com a gua com a qualidade do ar e N o precisava falar mais nada pois j tinha mos certeza de n o havia lido o EIA RIMA Possivelmente s tives se visto os 14 volumes do mesmo E a Diretora Presidente Anunciante falava falava e repenti namente pareceu lembrar se quem exatamente naquele dia faria anivers rio Ningu m mais ningu m menos que Jos Lutzenberger Que tremenda coincid ncia Como p de o destino sobrepor duas datas t o significativas Era o m ximo Palmas palmas palmas Ent o aproveitou a oportunidade para anunciar por de termina o do secret rio do meio ambiente Dr Otaviano Brener de Moraes a elabora o de decreto criando a Unidade de Conser va o do Pampa lembrando e homenageando claro o inesqueci vel Lutzembreger Para refor ar o ato afirmou a Palestrante Merchandising Presidente que esta era uma a o em conjunto com o Minist rio do Meio Ambiente e lascou o nome da Unidade de Jos Lutzemberger Esta manifesta o ent o noticia foi assim distribu da pela Assessoria de Comunica o da FEPAM no seu site SEMA FEPAM anuncia a cria o da Unidade de Conserva o do Pampa 18 12 2007 Francisco Sim es Pires coordenou a audi ncia p blica em Pelotas Duas mil pessoas acompanharam a apresenta o do EIA RIMA apresentado pela 94 VCP Votorantim O an ncio da elab
436. r lu cros faturar dividendos eleitoreiros do que possibilitar ao povo o acesso aos alimentos Quando deram a not cia ao l der de um movi mento popular que ministrava uma confer ncia na PUC em Porto Alegre que algumas mulheres agricultoras filiadas Via Campesina haviam le vado a efeito uma depreda o nas instala es de um laborat rio experimental da Aracruz o con ferencista limitou se a perguntar Come se euca lipto Celulose alimento Perguntou deixou a quest o no ar e logo a seguir retomou o tema de sua confer ncia A resposta era bvia certo que em um estado civilizado n o se ad mitem atitudes predat rias capazes de colocar em risco a seguran a de pessoas ou a inviolabili dade de patrim nios sejam privados ou p blicos A viol ncia preliminarmente n o a solu o para nada pois se torna algo mais nefasto que aquela que deseja combater No entanto aqueles 127 A fome e o ensino social Op cit 239 240 fatos t m uma profundidade que sintomatica mente n o foi alcan ada pela grande m dia ou pelos julgadores do ouvir dizer No que o plan tio do eucalipto e a manufatura o da celulose auxiliam a minorar a fome e o elevado grau de desnutri o de nosso povo Nada Que lucro traz para o Pa s Embora injustific vel a viol ncia pode ser uma forma de protesto das minorias ex clu das Ora se a resposta nada mesmo que n o se queira justificar o pretenso
437. rageiras s o apreciad ssimas nos Estados Unidos Nova Zel ndia e frica do Sul Aqui entretanto s o quase ignoradas ou combatidas como mato Esta concep o err nea fez com que o Brasil importasse plantas forrageiras africa nas altamente invasoras infestantes e pouco nutritivas para o gado como no caso das braqui rias o capim coloni o e o capim gordura Outro caso cl ssico que denota a neglig ncia quanto nossa biodi versidade em especial a do Pampa a biopirataria sobre as nossas plantas ornamentais Pet nias verbenas cactos l rios e outras de zenas de esp cies end micas do bioma s o roubadas h d cadas 277 por pa ses como Estados Unidos Jap o It lia e Alemanha A biopi rataria atinge tamb m parte das frutas nativas do Pampa que s o mais de 35 esp cies Uma fruta do Pampa mundialmente conheci da como feijoa aqui denominada de goiaba serrana Acca sellowia na um dos principais produtos de exporta o da Nova Zel ndia tendo sido levada h mais de um s culo pelos EUA desde o Pampa uruguaio e com cultivo introduzido na Europa sia e Oceania Se abrirmos o Google veremos mais de 150 mil refer ncias feijoa sendo pelo menos 90 em p ginas eletr nicas de outros pa ses Al guns fruticultores chegaram ao ponto de importar uma variedade desta fruta melhorada na Nova Zel ndia Este pa s arrecada muitos milh es de d lares anualmente com esta esp cie que tamb m ocorre no P
438. ram buscando ou tras condi es e os segundos se transformam sem ac mulos A trag dia das reas comuns inicia quando um dos usu rios resolve aumentar seu desfrute Isto provoca desequil brio no ambiente e a lenta degrada o do valor de cada um embora aquele tenha uma vantagem inicial Ao final de um tempo esta rea estar degrada e a comunidade entra em colapso Voltemos ilha Ela a rea comum A natureza o ali mento dos caprinos e a reprodu o destes a sobreviv ncia dos n ufragos com estes elementos integrados temos o crescimento da natureza controlado pelo caprino e o controle dos animais pelos 289 n ufragos em fun o da oferta da natureza e de suas necessidades e sustentabilidade insular Em uma sociedade menos evolu da com diversas popula es tradicionais com seus tempos peculiares e usos comunit rios f cil se entender esta quest o Em uma sociedade mais evolu da onde existe a proprie dade privada e a sociedade industrial devemos exemplificar o con ceito de Hardin Garrett com alguns elementos ambientais eros o do solo agrot xicos gua e devasta o da natureza para avaliar a deple o pois j n o mais poss vel avaliar o colapso do sistema Em uma sociedade industrial perif rica sem governo aut nomo ou com governo heteron mico al m da deple o h uma diferen a entre o valor utiliza o e o pre o aquisi o que torna mais dif cil de perceb
439. rande do Sul Bi logo mestre em Bot nica e Doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela UFSCar Universidade Federal de S o Carlos Pesquisa a flora nativa amea ada e de aplica o em sistemas biodiversos no Estado do RS e coordena a o de Extens o Universit ria Viveiros Comunit rios Atualmente representa o Ing Institito Ga cho de Estudos Ambientais no CONSEMA RS Conselho Estadual de Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul Faz parte da Coordena o do F runs Sobre Impacto das Hidrel tricas no Rio Grande do Sul E membro indicado pelo FBOMS F rum Brasileiros de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustent vel na CTNBlo Comiss o T cnica Nacional de Biosseguran a O uso social da terra A Trag dia das reas Comuns o eucalipto no CONESUL Sebasti o Pinheiro Se queres o debate prepara te Jos Mart Introdu o O professor Althen requereu minha colabora o com um cap tulo sobre o tema do eucalipto N o hesitei mas o patrulha mento corrupto sobre o tema na m dia posi o no conselho regio nal profissional e entre outros burocratas e pol ticos subvenciona dos torna uma tarefa arriscada e n o s no eucalipto Hoje a dita dura econ mica muito mais dr stica que a militar anterior al m da mais eficiente pois planet ria Estudos de biologia molecular realizado na Noruega pelo Prof Dr Terje Traavik encontram que os cultivo
440. rante disse Sobre o local da f brica sugere que seja chamado o diretor tecnofabril Carlos Monteiro para que ele apresente os dados j que ele o respons vel P Qual o destino dos res duos das f bricas R O palestrante disse Isso da compet ncia do Sr Carlos Monteiro que a f brica ainda n o estaria planejada por necessitar de grande planejamento Impress es gerais P uma pessoa argumentou Era a primeira vez que parti cipava de uma reuni o em que a VCP n o veio com um batalh o de opera es especiais e que isso o trangiilizava perguntou o que a VCP acha da not cia veiculada pela Ag ncia Chasque de Not cias que relata que a Ana Pellini se apresentou no lugar de um t cnico que faz os estudos e que ela retirou dados t cnicos do zoneamento dados estes cruciais e que a FEPAM e a Funda o Zoobot nica es t o alyados do projeto que n o sabe como a popula o poder acreditar numa empresa que est ligada a crimes ambientais no Bra sil como vai receber os certificados de qualidade cometendo cri mes ambientais e sobre o zoneamento que foi vetado n o demo craticamente como o palestrante se sente em rela o a isso R O palestrante respondeu 4 VCP nunca reclamou quanto ao zoneamento as licen as pressup em vistorias e que po dem exigir diminui o da rea que a VCP vem cumprindo o zone amento e o que lhe exigido na licen a o CEA pode vistoriar as reas abrir as
441. rapilheira regulado pela quantidade de material que cai da parte a rea das plantas e por sua taxa de decomposi o Quanto maior a quantidade de material que chega ao solo e quanto menor sua velocidade de decomposi o maior ser o ac mulo deste elevando a camada da serrapilheira Para que a quantidade de serrapilheira seja mantida ao longo dos anos necess rio um equil brio entre o que chega ao solo e o que decomposto pelos organismos presentes O processo de degrada o dos res duos na serrapilheira continuo e pode ser iniciado antes do material vegetal chegar ao solo atrav s do ataque de microrga nismos e determinados insetos que as plantas podem abrigar As plantas conforme a idade tendem a liberar cidos org nicos ami no cidos e principalmente pot ssio que liberado pela simples la vagem das folhas pela precipita o As etapas de decomposi o fi cam assim definidas lavagem dos compostos hidrossol veis e colo niza o microbiana ataque da fauna do solo e dos microrganismos com fragmenta o transporte biodegrada o e transforma o h mica e mineral do material Estes processos t m in cio no momento em que o tecido vegetal se forma e seguem por toda a vida Gonza lez e Gallardo 1982 Haag 1985 O estudo da biologia do solo de car ter importante pois todos os organismos presentes de uma forma ou de outra partici pam do processo de decomposi o da mat ria org nica quer na li
442. raves de n ncias sobre o EJA RIMA da VCP n o tendo desde en t o esclarecido os fatos 3 Sabe a Diretora Presidente da FEPAM de que os plantios das lavouras de eucalipto n o v m obedecendo a todas as determina es do TAC mas mesmo assim continua emi tindo licenciamento ambiental para o monocultivo de r vore ex tica Terminamos como em todos os arrazoados escrevendo ao final Se perdermos a esperan a nas institui es restar nos res ponder com barb rie barb rie que ora vemos Este arrazoado foi enviado para o MPE de Porto Alegre e meses depois quando soubemos que algumas ONG s haviam en trado na justi a com o mesmo pedido telefonamos para a este local buscando informa es quando ficou acertado nosso depoimento L fomos ouvidos por duas promotoras que n o tinham este e ou tros arrazoados que entreg ramos meses antes em Pelotas O que ci tamos n o foi considerado relevante como tr s universidades fede rais do RS n o participaram da elabora o do EIA RIMA contrari ando o que publicava a VCP o que pode levar a erro do rg o li cenciador que a dire o da FEPAM sabia destas contesta es n o havia esclarecido as contrariando a lei que garante o acesso a in forma o ambiental em contratos de pesquisa supostamente para fundamentar o EIA RIMA existiriam cl usulas de sigilo do traba lho e que s seria publicado o que a VCP autorizasse o que nova mente contraria lei de aces
443. rciais e os produtos da madeira Se estas n o s o florestas e sim atividade de silvicultura logo o mbi to do setor representa na realidade o Setor da Silvicultura ou o Se tor Madeireiro ou Setor da Madeira e de seus derivados como ce lulose lenha e resinas por exemplo A confus o tamb m continua atingindo rg os do poder p blico Os editais de licenciamento das empresas de celulose refe rem se palavra florestamento para as reas liberadas ao plantio A distor o tamanha que o governo estadual do Rio Grande do Sul manteve o programa Pr Flora entre 2004 e 2006 que consis tia no plantio de extensas monoculturas de rvores todas ex ticas sem explicitar nenhum incentivo flora nativa O programa foi apresentado durante anos no s tio eletr nico s tio e do banco ofi cial desde 2003 a Lista das Esp cies Amea adas da Flora do RS Decreto Estadual 42 099 2002 instrumento quase revogado a pe dido da FARSUL Federa o da Agricultura do RS em reuni o da Comiss o de Agricultura da Assembl ia Legislativa no in cio de 2003 272 A expans o da silvicultura convencional e impactos sobre os processos ecol gicos dos ecossistemas de campo e floresta O modelo de silvicultura convencional utiliza se de reas cada vez maiores n o sendo obedecidos os fundamentos biol gicos dos processos naturais desenvolvidos ao longo de milhares de anos N o s o levados em conta o esgotamento do solo
444. re go o BNDES repassa com prejuizo ao er rio p blico elevados empr stimos sendo os valores sacados do Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT Alega o banco que est protegendo o trabalha dor Os juros para o setor do florestamento oscila entre 1 a 2 com um per odo de car ncia de sete anos Pergunta se 1 Qual o trabalhador rural que n o desejaria uma ajuda destas 2 Por que o banco tamb m n o subvenciona os agriculto res com os mesmos valores 3 Isto justo para com o setor agr cola pequenos e m dios agricultores Atentemos para a not cia abaixo 75 BNDES aprova R 39 2 mi para Votoran tim O BNDES aprovou nesta quinta o finan ciamento de TRINTA E NOVE MILH ES E DUZENTOS MIL reais para as empresas Alellyx e Canvialis do Grupo Votorantim Os recursos se r o aplicados em pesquisas gen ticas em varieda des de cana de a car citros e eucalipto Ag ncia de Not cias Chasque 06 07 07 Boletim Di rio Este empr stimo comprova que a aproxima o destas em presas com as universidades para a posse do logotipo das institui es transparecendo um cientificismo nas suas a es At algu mas pessoas ligadas s universidades acreditam que as empresas de sejam desenvolver um trabalho s rio Esta outra not cia tamb m desmascara como se preciso fosse o aviltante apoio do BNDES a estas empresas Porto Alegre O dinheiro p blico dispo nibilizado pelo Banco N
445. re recursos h dricos e ele determina a possibilidade de ocupa o ele tem considerado os ltimos plantios bons em rela o s microbacias que est o referi dos no EIA RIMA existem reas da VCP que n o ser o plantadas P O representante da ADUFPEL perguntou se o pales trante reside neste estado se leu o EIA RIMA da VCP v contradi es quanto ao consumo de gua no item em que compara o euca lipto com esp cies nativas que v isso como um vi s cient fico quando o EIA RIMA compara o consumo de gua do eucalipto com rvores de biomas completamente diferentes o eucalipto vin do da Austr lia com rvores da Mata Atl ntica e da Amaz nia R 4 P uma pessoa presente disse que o EIA deveria ter comparado o eucalipto com pasto e n o com rvores de outras re gi es para ponderar sobre consumo de recurso h drico questionou seo Comit poder determinar o uso da gua se no caso do pasto concorrer com o eucalipto n o exigiria a este a outorga se em al gum outro lugar fizeram outorga R O palestrante disse n o h outorga a restri o de rea interfere no planejamento mas n o no licenciamento 4 Destoca P como feita a destoca R a destoca feita mediante a coloca o de uma bac t ria que destr i o toco e que a experi ncia noutros estados de que acelerado o apodrecimento da raiz do toco a experi ncia das reas que est o p
446. reprodu o social do campesinato na sociedade capitalista a partir das teses da cen tralidade da reprodu o da fam lia camponesa e da sua especificidade no contexto da forma o econ mica e social capitalista Objetiva deveras abranger nesses conceitos a totalidade das for mas de reprodu o das unidades de produ o familiar e rural brasileira CARVALHO 2005 p 23 Tomemos como exemplo a agricultura camponesa do Rio Grande do Sul SCHMIDT HERRLEIN 2002 que pode ser ca racterizada como uma das inser es mais precoces no mercado Esta inser o que se acentua no ltimo quartel do s culo XIX ba seava se numa rede comercial de v rios n veis que cumpria a fun o de colocar os agricultores nos fluxos comerciais extrair o exce dente atrav s do com rcio e acumular parte deste como capital in dustrial No final do s culo XIX as exporta es dos produtos colo niais j ultrapassavam os produtos da pecu ria produzidos pelo la tif ndio e o campesinato com inser o no mercado se expandia pela ocupa o de novas terras no norte do estado do Rio Grande do Sul Este padr o de expans o esvazia se nos anos 30 e 40 do s culo XX no que refere ao RS Uma parte dos camponeses avan a pelo oeste da regi o sul e a parte que fica no estado se v v tima de um processo crescente de esgotamento do solo e da subdivis o das propriedades WANDERLEY 2005 Este padr o de agricultura mercantil em parte jun
447. resas de ce ulose a pol ticos no processo eleitoral para a escolha de Presidente Governador Senador Deputado Federal Deputado Estadual Deputado Distrital Ano 2006 Quase sete milh es de reais doados a indiv duos n o constroem a democracia 66 No processo eleitoral do RS tivemos no primeiro turno dez candidatos Destes tr s mantiveram se na ponta apresentando programas diferentes eram de partidos diferentes com alian as di ferentes cuja disputa acirrada nunca indicou com clareza qual deles alcan aria o segundo turno e a tens o foi at os ltimos instantes Os dois escolhidos para o segundo turno demonstravam e declara vam profundo antagonismo program tico de princ pios de legen da de afinidade e n o h exagero de simpatia Para dar objetividade elaboramos a tabela abaixo com o valor doado aos tr s principais candidatos ao governo do Estado do Rio Grande do Sul Candidato Valor recebido Rigoto 251 901 94 Yeda 505 617 84 Ol vio 184 974 78 Gr fico demonstrando em R o valor aproximado repassado ao longo do tempo aos candidatos no processo de escolha de governador ao RS no ano de 2006 valor em mil de reais A an lise do mesmo evidencia a busca pelo vencedor As empresas apoiaram de um total de dez t o somente quatro candi datos destacando se Rigotto Yeda Ol vio Tal financiamento con tradiz com a afirmativa de que atuaram apoiando a democracia pois
448. resentado sociedade ga cha pelo professor Lu dwig Buckup ver www igre org br mostrando que os eucaliptos na forma proposta agravar o a escassez de gua no Pampa O referido estudo relaciona o plantio de eucaliptos com redu es importantes na disponibilidade e na qualidade da gua saliniza o e acidifica o elevados e no fluxo fluvial de at 227 mil metros por ano 52 dos casos informando que as lavouras de rvores determina 169 Trading Water for Carbon with Biological Carbon S equestration Science vol 310 23 12 2005 p 1944 1947 381 ram que 13 dos rios examinados secassem completamente durante no m nimo um ano Outros Argumentos RESTRI ES AMBIENTAIS A metade sul n o apresenta condi es adequadas para esta atividade Esta circunst ncia particularmente preocupante para a pol tica de Reforma Agr ria porque conforme o Zoneamento pro duzido pela equipe de especialistas do Estado 83 dos assentamen tos situam se em zonas onde a disponibilidade de gua apresenta se cr tica mesmo antes da presen a do programa de fomento florestal Na figura a seguir as manchas vermelhas correspondem a reas in corporadas reforma agr ria 382 Observando a distribui o de assentamentos e a disponibilidade h drica conforme o Zoneamento Ambiental para a Silvicultura Ay Ea SY j Bn f pun re x a z dB A Fp Indicador de disponibilidade S h dric
449. retos 1 5 trabalhador por 1000 hectares lem brou que o mundo precisava de papel mas n o n s do RS que trabalhavam para a exporta o onde foi parar o setor moveleiro e 96 continuou passando por informa es do EIA RIMA Ratificava argumentos que depunham contra o projeto mas palmas e palmas do pessoal da VCP e da For a Terminado o ato encenava agora o sub secret rio da SE MA chamando nos por termos sido a primeira pessoa que anali sou na FEPAM os alfarr bios apelidados EIA RIMA Ap s breve problema de microfonia iniciamos a nossa fala lamentando que at aquele mo mento a dire o da FEPAM a nda n o nos havia disponibilizado ou sequer dado resposta ao nosso pedido em novembro de obten o de uma c pia digital do EIA RIMA Mas que a mesma dire o havia exigido que seus t cnicos tivessem tal cuidado e que o Zoneamento pode ser consultado na Internet Por outro lado estranh vamos que at aquele momento a mesa ainda n o havia lido documento envi ado pelo reitor da UFPel onde constavam in forma es importantes para aquele evento As sim exigiamos que ele lesse tal of cio antes de dar continuidade aos trabalhos A resposta Ah me passou Fez a leitura sem que o cron metro fosse interrompido diminuindo o nosso tempo de fala Prezado Senhor Ao cumpriment lo cordialmente venho pelo presente de sautorizar o uso do logotipo e o nome da Univ
450. ria acredita que nos pr ximos dias o Conselho Municipal do Meio Ambiente Co mam vai convocar a Fepam para levantar as cau sas que motivaram o descumprimento da lei Para ela a licen a vai ser anulada e a Smam receber os documentos da Aracruz para avaliar os impac tos do empreendimento A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Aracruz Celulose mas n o teve retorno at o fechamento da mat ria A Fepam tamb m foi contatada mas afirmou que n o se manifestar at receber a notifica o do Comam Um segundo exemplo que oferecemos consta no Semin rio sobre Faixa de Fronteira Kit de Imprensa onde se l O Semapi que representa os t cnicos da Funda o Estadual de Prote o Ambiental Fe pam por exemplo impetrou no Minist rio P blico Estadual den ncias contra a licen a pr via emitida pela Funda o governamental empresa Aracruz Celulose O Semapi afirmou que a Fe pam concedeu licen a pr via para a amplia o da empresa Aracruz Celulose sem a aprova o dos seus t cnicos e que estes ainda teriam sido trans feridos para o laborat rio da Funda o por terem emitido os pareceres contr rios COMISS O DE LEGISLA O PARTICIPATIVA C mara dos Deputados Anexo II Sala 121 Ala A Piso Superior E este neg cio de libera o liberalizou se tanto no RS que no mesmo Kit de Imprensa l se Como se n o bastasse o Procurador Ge ral d
451. ributo uma vez que t m sido beneficiadas com a explos o dos pre os das commodi tres nos ltimos anos A t tulo de exemplo a Vale do Rio Doce principal exportadora de min rios do Brasil apresentou lucro re corde de R 20 bilh es em 2007 e teria portanto plena capacidade de arcar com o ICMS Atualmente a isen o tribut ria sobre os produtos expor tados vista por muitos como um consenso e que nenhum pa s pode exportar impostos pois sen o suas vendas externas perde riam a competitividade Por m a realidade bem diferente Como os pre os das commoditties s o ditados pelo mercado internacio nal e se encontram muito acima dos custos de produ o do setor prim rio exportador que por isso apresenta lucratividade enorme n o h raz o alguma para se alegar que a institui o de tributos so bre os produtos exportados tiraria a competitividade das empresas exportadoras A experi ncia de v rios pa ses tamb m desmente este falso consenso em torno da isen o tribut ria das exporta es Dia 27 de dezembro de 2007 o governo chin s aumentou o imposto de ex porta o de diversos metais de modo a desestimular as ind strias de uso intensivo de energias como carv o cobre e alum nio En quanto isso o Brasil est aprofundando um modelo prim rio exportador que depreda o meio ambiente e consome grande quan tidade de energia Outros pa ses tamb m v m implantando medidas que one ram a
452. rinas ticas quando diz que aquilo que numa poca parece mau quase sempre um restolho daquilo 106 GALV O A M A crise da tica O neoliberalismo como causa da exclus o social no Brasil Ed Vozes 1997 32 edi o 107 IN Al m do Bem de do Mal 1892 215 que na precedente era considerado bom o atavismo de um ideal j envelhecido O cultivo da tica ainda indispens vel ao profissional porque na a o humana o fazer e o agir est o interligados O fazer diz respeito compet ncia efici ncia que todo profissional deve possuir para exercer bem a sua profiss o O agir se refere conduta do profissional ao conjunto de atitudes que deve assumir no corre to desempenho de sua profiss o A tica profissional em alguns ca sos atua como um escudo que serve para defender um determinado grupo Quando hora de dizer a verdade ou de denunciar algo mal feito ou um il cito escuta se a resposta N o posso A tica profis sional me pro be de faz lo Modernamente a maioria das profiss es t m o seu pr prio c digo de tica profissional que um conjunto de normas de cumprimento obrigat rio derivadas da tica frequentemente in corporados lei p blica Nesses casos os princ pios ticos passam a ter for a de lei note se que mesmo nos casos em que esses c digos n o est o incorporados lei seu estudo tem alta probabilidade de exercer influ ncia por exemplo em julgamentos n
453. rio O projeto contraria a Legisla o de recursos h dricos pois a lei 9433 97 determina que a gest o dos recursos h dricos deva ser descentralizada e os usos da gua estabelecidos no plano de bacia e aprovados pelo Comit de Bacias O Comit de Bacia do S o Fran cisco decidiu no plano decenal pelo seu uso em casos de abasteci mento humano e animal comprovada a escassez 470 Por que n o os projetos alternativos de abastecimento h drico A Ag ncia Nacional de guas ANA lan ou o Atlas do Nordeste apresentando o abastecimento h drico para as popula es urbanas do Nordeste e Norte de Minas A Articula o do Semi rido ASA prev alternativas de abastecimento h drico em reas rurais Enquanto o projeto do governo prev o abastecimento para apenas 12 milh es de pessoas pela metade dos vales do Projeto de Transposi o o Projeto Alternativo de abastecimento h drico aten der 44 milh es de seres humanos Enquanto o projeto do governo atende apenas 397 munici pios pela metade dos valores os projetos alternativos atenderao 1346 munic pios Enquanto o projeto do governo atende apenas quatro esta dos da federa o Pernambuco Para ba Rio Grande do Norte e Ce ar os projetos alternativos pela metade dos valore atender o 10 estados da federa o Minas Bahia Pernambuco Sergipe Alagoas Para ba Rio Grande do Norte Cear Piau e Maranh o O governo insiste em dizer que as alte
454. rnativas s o a es complementares ao grande Projeto de Transposi o E eu pergunta ria Por que n o inverter a afirma o Primeiro vamos realizar os projetos alternativos que s o economicamente mais abrangentes ecologicamente sustent veis socialmente justos e eticamente corre tos por respeitarem a sagrada voca o da gua de ser um bem es sencial vida e atender um direito humano fundamental isto a dessedenta o humana e animal Agrade o aos senhores e senhoras Senadores na pessoa do Senador Eduardo Suplicy a possibilidade de realizarmos aquilo que como Sociedade Civil brasileira tanto desejamos dialogar sobre os destinos de nossa na o e os grandes projetos que dizem respeito vida de nosso povo Muito obrigado 471
455. ro instituiu algumas regras e mecanismos Nesse conjunto se destaca o licenciamento ambiental e a sua revi s o os quais s o instrumentos juridicamente consagrados da PNMA no plano doutrin rio e legal constituindo se numa das mais eficazes formas de tutela ambiental ao alcance do Estado abarcado pelo Princ pio da Obrigatoriedade da Interven o do Po der P blico A prop sito ao comentar tal princ pio o Professor Paulo Afonso Leme Machado cujas apresenta es s o desnecess rias oportunamente lembra que a Declara o do Rio de Janeiro 92 em seus 27 princ pios menciona pelo menos vinte vezes o termo Esta dos dizendo no Princ pio 11 Os Estados dever o promulgar leis 73 o caso da maioria absoluta das ONGs que integram a Assembl ia Permanente das Entidades de Defesa do Meio Ambiente do RS APEDEMA RS Outro caso o da Rede Mata Atlantica RMA 74 E o que estabelece o inciso IV art 9 da PNMA 178 eficazes sobre o meio ambiente MACHADO 2003 p 87 E complementa Os Estados tanto em n vel interno como inter nacional em seu comportamento com rela o ao meio ambiente segundo a boa governan a est o vinculados aos princ pios da sadia qualidade de vida do acesso aos recursos ambientais da pre cau o da preven o da repara o da informa o e da participa o Dessa forma deve diminuir a esfera de discricionariedade estatal n o sendo os Estados absolutos pera
456. rodutivos compat veis com as caracter sticas da agricultura familiar e do ambiente onde est o estabelecidas 370 em fun o de uma sucess o de pequenos assentamentos ao longo de v rios governos desde a chegada de imigrantes menonitas a Ba g no s culo passado Estes elementos permitem afirmar que os assentamentos de reforma agr ria constituem instrumento que mescla pol ticas p bli cas com a es coletivas com potencial para atrair investimentos em infra estrutura social e impor novos ritmos aos processos de desen volvimento territorial Os assentamentos e a quest o ambiental A cria o de assentamentos se condiciona desde 2002 obten o de Licen as Pr vias LP Emitidas pelos rg os ambien tais as LPs apontam para interven es focadas na recupera o e va loriza o do ambiente natural e s o condicionantes da obten o de Licen as para Implanta o e Opera o LIO exig ncia legal para o funcionamento das unidades produtivas Estes procedimentos que exigem estudos e investimentos aplicados recupera o e preserva o do meio ambiente est o sendo desenvolvidos em conformidade com a legisla o vigente gra as a conv nios formalizados com a UFRGS a EMATER a COPTEC e a EMBRAPA em todos os as sentamentos sob responsabilidade do INCRA no RS O fato de que poucos estabelecimentos do tipo tradicional se preocupam com o tema pode ser constatado no passivo ambien tal identificado e a s
457. rofissionais de outras reas desenvolvem trabalhos no campo da tica Etica como bom comportamento A palavra tica como se sabe origin ria do grego 60 ethos modo de ser car ter de alguma coisa que nos chega ao latim mos ou no plural mores costumes de onde se derivou a palavra 205 moral Na filosofia tica significa o que bom para o indiv duo e para a sociedade e seu estuda contribui para estabelecer a natureza de deveres do indiv duo em rela o aos demais sociedade Em de corr ncia desses ju zos chega se ao verbete ethikos OLK G que se re fere a uma maneira correta de agir proveniente da jun o de ethos tica com 1k s sufixo de perten a Mesmo assim h que se ob servar que os crit rios da tica filos fica s o mut veis O que con siderado tico em um tipo de sociedade pode n o s lo em outro Ha tamb m que observarmos os aspectos temporais O que tico hoje pode deixar de s lo amanh E vice versa Em geral apenas no terreno religioso a tica e consequentemente a moral s o valores mais ou menos est veis tica varia no tempo e no lu gar Na Gr cia mesmo antes das id ias de Arist teles j era poss vel identificar tra os de uma abordagem com base filos fica para os problemas morais e at entre os fil sofos conhecidos como pr socraticos encontramos reflex es de car ter tico quando bus cavam entender as raz es do comportamento humano A
458. rojeto de zoneamento agroecol gico tem contra si os instru mentos de dio e relativismo moral IX NATUREZA VERSUS MERCADO A gua a crise dos pr ximos 66 anos A cria o da Ag n cia Nacional das guas ANA d valor cremat stico Agora a gua uma commodity N o seria importante ter se a exemplo da frica do Sul um zoneamento hidro ecol gico clim tico sobre a economia da gua pelo eucalipto nos diferentes munic pios do Esp rito Santo principalmente nos banhados pelo oceano onde se fixa quinze ve zes mais g s carb nico e nasce a gua doce em crise A primeira rea o dos segmentos de interesse dizer que quem pede isto contra a empresa contra o progresso Depois h uma orquestra o vendendo est imagem e muito dinheiro gasto para que n o haja consci ncia Quando propusemos um debate franco e objetivo sobre a necessidade do Zoneamento Agro ecol gico que o pano de fundo deste Semin rio Internacional o fizemos interessados em debater o tema de forma clara transparente honrada inteligente pois quere mos a qualidade e a precau o preconizada na Agenda 21 308 Na mesa n o h temor Contudo tememos muito as em presas nas ante salas do poder atr s das cortinas e biombos ou jun to s emin ncias pardas que traficam o poder p blico e recebem dinheiro escuso para suas campanhas governan a estadual depu ta o senado etc Tememos muito mais a mediocridad
459. ropria o dos meios de produ o pelos produtores diretos WOOD 2003 330 de outros pa ses foi historicamente um setor bloqueado impos sibilitado de desenvolver suas potencialidades enquanto forma so cial espec fica de produ o WANDERLEY 1995 apud CARVA LHO 2005 Da mesma forma que o capitalismo se expandiu para os pa ses perif ricos produzindo desenvolvimento desigual e combi nado articulando em diferentes espa os produtivos tecnologias rela es sociais e est gios de desenvolvimentos das for as produti vas diferenciados numa rela o sin rgica e subordinando uns a outros L WY 2000 numa outra sociedade ou no seu processo de transi o a agricultura camponesa ressignificada com avan os tecnol gicos alternativos pode representar n o apenas uma op o mas a nica sa da que pode preservar a humanidade da cat strofe representada pela degrada o ambiental Portanto ao contr rio da ind stria para quem a coopera o entre trabalhadores imediata no processo de trabalho no caso do campesinato ela deve ser cons tru da de forma consciente para poupar recursos e esfor os visan do o maior bem estar dos produtores e da sociedade Uma das consequ ncias do desenvolvimento de sigual aquilo que poder amos chamar de privi l gio dos retardat rios aqueles que chegam mais tarde os perif ricos os atrasados do ponto de vista de uma evolu o hist rica determinada econ mica soci
460. rta de comida ocasionando o esgotamento da terra botando abaixo os ndices de produtividade Os grandes plantadores n o li gam para as necessidades do pa s e da popula o Se a ado o de monoculturas como a da soja ou das florestas de pinus por exemplo der lucro a car ncia de alimentos que se lixe Esse modelo de agricultura predadora o mesmo que desmata extingue polui e envenena 113 De um lado as elites historicamente da invas o at nossos dias composta por portugueses espanh is funcion rios da coroa bar es rurais empres rios militares patentes superiores donos de multinacionais profissionais liberais e intelectuais Os escravos no Brasil se iniciaram com os ndios passando pelos negros e pelos mesti os e foram desembocar no homem de hoje assalariados des empregados subempregados sem terra sem teto professores mili tares pra as de gradua o baixa e todo um Jumpen proletariat Os sistemas pol ticos brasileiros sempre tentaram dizer que a pobreza um mal necess rio que o ser pobre porque vagabundo e merece sua mis ria mas que existem alguns benfeitores o governo os par tidos pol ticos as sociedades secretas clubes de servi o entidades filantr picas etc e que apesar de pobre a pessoa deve orgulhar se de sua pobreza primeiro porque h muita gente se interessando por ele s n o dizem que nunca v o resolver nada e que uma honra servir ao senhorio ao doutor a
461. s 372 Alguns resultados A Hist ria e os ciclos de Desenvolvimento do Estado mos tram a import ncia da agricultura familiar desde que os colonos italianos e alem es chegaram quando a regi o da Campanha era considerada rica e no Norte se concentravam as terras de menor va lor Os imigrantes foram direcionados para o Norte e ali constru ram com seu trabalho o que hoje a rea desenvolvida do Rio Grande do Sul A produ o de gr os de leite de aves su nos e mesmo de carne bovina que ali obtiveram ocupou mercados e isto somado expans o da pecu ria no centro oeste e no norte do pa s acabou determinando o empobrecimento da metade sul e fez cair os pre os daquelas terras possibilitando o avan o dos eucaliptos e outras formas de explora o A Reforma Agr ria se encontra entre estas op es e a maior facilidade para obten o de terras na metade sul vem permitindo a implanta o estabelecimentos t picos de agri cultura familiar naquele ambiente Avalia o econ mica realizada pela EMBRAPA constatou que os agricultores assentados obt m produtividades m dias superi ores ao observado nos munic pios em quest o e muito superiores ao observado nos mesmos estabelecimentos anteriormente sua incorpora o ao Programa de Reforma Agr ria A Pesquisa da EMBRAPA que examinou apenas metade dos assentamentos ga chos identificou uma produ o anual na quela amostra de 47 milh es de litros de leite 33
462. s modernos temos somente uma esp cie arb rea geralmente ex ti ca e geneticamente id ntica pois propagada por clonagem de te cidos A diversidade praticamente ausente A estratifica o da floresta ausente A fauna profundamente escassa Os biocidas e os insumos qu micos s o instrumentos inerentes deste sistema de homogeneidade arb rea produtivista No Brasil e nos pa ses tropicais em geral tanto os campos como as florestas s o ecossistemas diversos e complexos em estrutu ra e fun o No que toca s florestas brasileiras pa s detentor do ti tulo de campe o da megadiversidade biol gica muitas centenas de esp cies vegetais s o encontradas em um s hectare representadas cada uma delas por popula es diversas do ponto de vista gen tico e fenot pico dispostas em v rios estratos As formas vegetais s o va riadas como ervas ep fitas trepadeiras arbustos e tamb m rvores Pelo menos 80 das esp cies de plantas de nossas florestas n o s o rvores Com rela o fauna nossas forma es florestais abrigam milhares de esp cies que co evolu ram ao longo de muitos milhares de anos A rica rela o flora fauna pode ser ilustrada no pelo fato de que 2 3 das 519 esp cies arb reas nativas do Estado do Rio Grande do Sul SOBRAL et al 2006 apresentar frutos carnosos ou de outras formas adaptados dispers o pelos animais silvestres Mais de uma centena de rvores e arbustos nativ
463. s inexiste di logo sobre os conhecimentos locais dos agricultores e popula es tradicionais Da mesma forma o educador Paulo Freire em seu livro Extens o ou Comunica o questionou profunda mente a extens o acad mica e rural que promove as tecnologias das monoculturas que tornam o agricultor destitu do de saberes sendo mero deposit rio da moderna tecnologia cada vez mais insusten t vel A vis o tecnicista e reducionista com massiva propaganda nos meios de comunica o dos supostos benef cios acaba depreci ando a autodetermina o das pequenas comunidades rurais Ou seja a grande escala mecanizada da silvicultura atual e a substitui o de outras culturas mais arraigadas e diversificadas que reque rem maiores tratos culturais reduzem os postos de trabalho O tra balho no trato silvicultural muitas vezes baseado em trabalho sa fral com tremenda fragilidade nas garantias trabalhistas A mis ria e o alcoolismo nas vilas agregadas s imensas monoculturas uma triste realidade do Brasil O BNDES que financia grande parte des tes empreendimentos se importaria com estes dados sociais mesmo sendo um dos acionistas da Aracruz participando da empresa em 12 de seu patrim nio A biodiversidade e a sociodiversidade como empect lhos monocultura No processo de expans o constante das fronteiras do flo restamento no grande esquema agroindustrial da homogeneidade paradigm tica da moderna
464. s o essenciais para as rela es internaci tent vel e socialmente justo aquele entendido minimamente como capaz de gerar emprego distri buir renda preservar o ambiente cultural e natural construir um estado n o autorit rio eficiente e com servi os de qualidade garantir os direitos fundamentais das pessoas e promover a participa o popular despertando a consci ncia ecol gica e o sentimento da solidariedade Governo do Estado do RS 2000 58 LEFF 2001 CASTRI 2002 DIAS 2008 dentre outros 59 Uma outra imprecis o o conceito de necessidade 60 Oficialmente denominada de Confer ncia das Na es Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvi mento CNUMAD 173 onais no s culo XXI Entre eles figuram respeito pela natureza necess rio actuar com prud ncia na gest o de todas as esp cies e recursos naturais de acordo com os princ pios do desenvolvimento sustent vel S assim poderemos conservar e transmitir aos nossos descendentes as imensur veis riquezas que a natureza nos oferece preci so alterar os actuais padr es insustent veis de produ o e consumo no interesse do nosso bem estar futuro e no das futuras gera es ONU 2000 Contudo a influ ncia dos valores constitutivos do DS n o se restringe ONU e suas manifesta es Ela verificada igualmen te na gest o ambiental nas chamadas esferas p blica e privada N o s o raros os projetos e programas governamentai
465. s relacionam seu uso ao surgimento do Mal de Parkinson Mas to mamos e damos aos nossos filhos sob o argumento de que n o engorda Phill Angell empregado da Monsanto afirmou A Mon santo n o deve dar a garantia do certificado de seguran a de ali mento biotecnol gico Nosso interesse vender o tanto quanto for poss vel Assumir a sua seguran a tarefa do Food and Drog Ad ministration FDA New York Times 25 10 98 A ind stria farmac utica que deveria produzir para salvar e qualificar vidas est mais preocupada em tonificar os seus neg ci os A Shering produziu um contraceptivo que ficou conhecido como a p lula de farinha o anticoncepcional Microvlar que era na realidade farinha prensada e vendida em cartelas N o contendo o horm nio que cobrava foi condenada pelo Superior Tribunal de Justi a a pagar um milh o de Reais s gr vidas enganadas Defen deu se com uma proposta de ressarcimento assumiria o compro misso de restituir lhes o valor correspondente cartela Hoje a VCP vai at as escolas para dar presentes s crian as explora estas imagens e desenvolve projetos humanit rios como restauro de bibliotecas e campanhas de alfabetiza o s o hipocrita mente alardeados Tem gente que acredita mas o lucro acima de tudo 12 O que fazer Obviamente que n o pretendemos indicar os caminhos que o RS assim como outros estados que t m o mesmo projeto devam 107
466. s S Os impactos sociais dos programas de fomento florestal Revista Extens o Rural DE AER CPGExR CCR UFSM Extens o Rural S rie Estudos Rurais Ano XIII Jan Dez 2006 ETC Group Concentraci n de la industria global de semillas 2005 Comuniqu n 90 www etcgroup org 397 398 Hasenack H org Mapeamento da Cobertura Vegetal do Bioma Pampa In Minist rio do Meio Ambiente Secretaria de Biodiver sidade e Florestas Sum rio Executivo do Mapeamento da Cober tura Vegetal dos Biomas Brasileiros MMA SBF 2006 INCRA RS Relat rio de Gest o 2005 Porto Alegre s d Kengen S Estudo de caso de integra o vertical programa de fomento florestal da Aracruz Celulose S A Brasil In Diesel et al 2006 p 125 Kakwani Nanak N ri Marcelo e Son Hyun H Liga es entre Crescimento Pr Pobre Programas Sociais e Mercado de Traba lho A recente experi ncia brasileira FGV Centro de Pol ticas sociais www fgv br cps e do International Poverty Centre Uni ted Nations Development Programme s d www pnud org br Lisita Frederico Olivieri A Import ncia da agropecu ria familiar na economia nacional Portal do Agroneg cio 28 10 05http www portaldoagronegocio com br index php p texto amp amp idT 23 Lovelock James A vingan a de Gaia Revista Veja S Paulo 24 10 06 Mayers J Company Community forestry partnerships a grow ing phenomenon Unsaylva n 200 In Diesel et al 2006 p
467. s ao com rcio de produtos modificados Ningu m pode avaliar as 235 consequ ncias desses agentes no organismo hu mano especialmente nas gestantes e nas crian as Ha quem fale em retardo em dificuldades moto ras e at em c ncer No caso de certas esp cies de milho que oferecem por a nota se que a propa ganda da empresa ignora que o Zea mays tunica ta tem no Brasil MT e MS seu centro de disper s o capaz de provocar dano biodiversidade da superf cie conforme ensina o professor Sebasti o Pinheiro 23 Sei que por conta do mencionado F rum aquela operosa regi o vive a natural euforia dos transg nicos como se todos os problemas da agricultura estivessem a um passo de se solucionar Cuidado N o quero ser desmancha prazer nem jodozi nho do passo certo mas por uma quest o de consci ncia como meu feitio tico quis passar a meus leitores o que ouvi li e estudei em cursos e semin rios N o f cil bradar o rei est nu enquanto todos ao redor teimam em ver a beleza e a qualidade de suas imagin rias vestes 124 Uma pessoa da capital conhecida minha totalmente isenta que esteve presente ao evento informou haver notado que a t nica maior dos debates foi o aspecto econ mico a produtividade con quista de mercados e o lucro Ningu m ou quase ningu m questi onou o aspecto dos riscos dos transg nicos sa de humana ao meio ambiente e biodiversidade Hoje h in meras am
468. s ao perfil dos benefici rios 5 aponta a tend ncia de for ma o de florestas comerciais em m dias grandes unidades produ tivas Op Cit p 141 Em outras palavras percebe se que o Estado assume papel decisivo para a viabiliza o dos interesses daquelas empresas cri ando um conjunto de medidas de apoio ao reflorestamento como novas linhas de financiamento e desregulamenta o da atividade de silvicultura Diesel et al 2006 p120 Revisando estudos que examinaram as dificuldades enfren tadas pelas empresas para a forma o de grandes maci os florestais pr prios Diesel et al 2006 destacam Mayers sd e Bacha 2001 relativamente ao impacto da maior regulamenta o imposta pela sociedade sobre o comportamento das empresas e Kengen 2002 relativamente ao caso emblem tico da ARACRUZ que vem en frentando restri es pol ticas para amplia o da rea plantada no 158 os programas de fomento florestal possibilitam a utiliza o de reas inaproveit veis por parte de pequenos produtores rurais que assim passam a ter uma fonte alternativa de renda favorecen do a sociedade na medida que n o migram e contribuem para o abastecimento de empresas com petitivas evitando a importa o de mat rias primas ou o avan o sobre florestas nativas que por sua vez geram empregos e dinamizam a economia regional e afirmam a posi o do Brasil no mer cado mundial Diesel et al p131 159 Mencionando es
469. s da UFRGS Cursou a oficina de Litografia no Atelier Li vre em Porto Alegre Participou de v rios sal es de humor no Bra sil e exterior Colaborou com o jornal O PASQUIM21 e atualmen te faz parte do time de chargistas do jornal O Sul Como ilustra dor desenvolve trabalhos na rea publicit ria e editorial Trabalha com arte educa o ministrando oficinas de charge e cartum para crian as adolescentes e adultos Coordenou juntamente com Wagner 460 Passos a exposi o Dessinateurs Br siliens dans le 24 me Salon International de la Caricature du Dessin de Presse et d Humour em outubro 2005 na cidade de Saint Just Le Martel Fran a Eo atual Presidente da GRAFAR Grafistas Associados do Rio Gran de do Sul Juska Francisco Juska Filho nascido em 1956 Mantem um est dio em Porto Alegre onde passa os dias desenhando desenhando e redesenhando Desde mascotes quadrinhos cartuns anima es ilustra es para livros ilustra es de produtos etc Tudo aquilo que envolve desenho enfim J trabalhou em diversas ag ncias de propaganda j foi premiado em alguns sal es de cartum e j foi co autor de alguns livros do g nero Foi co editor da revista de quadrinhos MEGA ZINE J Nascido Joacir Dias Xavier dia 17 de agosto de 1953 em Cacequi RS trabalhando em Propaganda por mais de 30 anos Um quase T cnico Agr cola quase acad mico de Jornalismo quase acad mi co de Desenho Industrial J partici
470. s de plantios arb reos homog neos e de seus espa amentos Com isso voltava se estaca zero onde os empreendimentos poderiam manter gigantescos maci os o que se constitu a na pr tica em manter os desertos verdes desprezando se os limites de percentuais j consolidados anteriormente na CT O argumento da presidente da FEPAM e do grupo gestor interventor da SEMA era de que qualquer n mero limitador era prematuro optando se em protelar mais uma vez a decis o dos limites para o zoneamento talvez para uma ocasi o inexistente op 39 A bo tando se pela velha licen a caso a caso Com a aus ncia do estabe lecimento de limites o ZAS tornou se um instrumento completa mente descaracterizado perdendo sua ess ncia e efic cia Para o golpe final de aprova o deste pseudozoneamento o secret rio de Meio Ambiente convocou uma reuni o extraordin ria do CONSEMA a menos de tr s dias de sua realiza o para o dia 4 de abril de 2008 Neste dia iriam ser lidos os relat rios das tr s C maras T cnicas onde os setores empresariais e do governo j ti nham logrado mais peso para aprovar o que quisessem Nesta reu ni o o representante da Associa o Ga cha de Prote o ao Ambi ente Natural AGAPAN Fl vio Lewgoy pediu vistas aos documen tos e tempo suficiente para dar seu parecer conforme garantia a Resolu o n 64 2004 do CONSEMA que disponibilizava pelo menos quinze dias para a elabora o de
471. s devido escassez aumento da concentra o agr ria j que as empresas do setor de celulose Aracruz Stora Enzo e Votorantim compraram in meras reas de terra para pr tica da silvicultura o que leva ao uso irracional do solo pois se tratam de terras f rteis que deveriam produzir alimentos A isto se soma a degrada o ambiental com a perda da biodiversidade a eros o do solo e o d ficit de recursos h dricos E necess rio chamar a aten o para o argumento de alguns defensores da monocultura de rvores ex ticas que afirmam que os impactos acima levantados dependem do manejo que seja utili zado ou seja que exercendo um bom manejo nenhum dos pro blemas supracitados acontecem Com o objetivo de apresentar o que seria um manejo adequado a FEPAM Funda o de Estadual de Prote o Ambiental Henrique Luiz Roessler preparou o Zone amento Ambiental de Silvicultura ZAS que foi apresentado em janeiro de 2007 Contendo tr s volumes Bases de estudo de Fauna e Flora Estrutura metodologia e bases e UPN s Restri es e po tencialidades o zoneamento da FEPAM dividiu o estado em Uni dades de Paisagem Natural e analisou os riscos que a monocultura de rvores ex ticas poderia trazer para cada UPN O que observa mos na imprensa e na academia alinhadas s empresas de celulose foi uma desconstru o do trabalho dos t cnicos do instituto Isto 49 Entende se por esp cies ex ticas aquelas que n o s o nativas dos b
472. s do FAT 9 Que em muitos casos os plantadores s tinham ga rantia de pre o para a primeira safra e estariam sujeitos s imposi es comerciais de um s conglomerado a Storavotoaraenzoran tincruz 59 10 Nos processos eleitorais as empresas tinham apoiado os principais candidatos tendo repassado na elei o de 2004 pre feitos deputados estaduais governadores a soma de R 6 963 329 07 existindo a bancada da celulose na Assembl ia Le gislativa do RS 11 Que milh es de eucaliptos juntos n o formam uma floresta at crian as sabiam 12 Da forma como se apresentava o projeto seria um p s simo neg cio para o RS com princ pios desumanos cru is e selva gens com rela es pol tico financeiras muito controversas e uma cloaca mortal Terminamos mostrando uma foto da Lagoa do Peixe sul do RS como uma den ncia onde surgiam v rios Pinus tomando conta da regi o fato que dificultava o trabalho dos pescadores lo cais Durante a apresenta o chamou nos a aten o as express es de um alem o que apresentara no dia anterior o trabalho que des envolvia com ndios na Amaz nia Seus sorrisos ir nicos n o pare ciam ser em rela o nossa pessoa mas ao ambiente em si Tal fato alertou nos e refletiamos a quais interesses atendiam as pessoas que estavam no evento Qual o prop sito O que defendiam Qual o real objetivo do simp sio A resposta n o tardou Imediatamente ao final
473. s e a aproximadamente 20 m da resid ncia dos caseiros da propriedade tornando necess ria a interna o hospitalar inclusive do filho de vido intoxica o O laudo t cnico solicitado pela justi a evidenci ou que tamb m haviam utilizado o mesmo veneno em fontes de gua e muito pr ximo dos rios A condena o para a qual n o ha via recurso ainda n o fora paga embora j acumulasse um total si gnificativo Complementando apresentamos o v deo Cruzando o de serto verde do Movimento Alerta Contra o Deserto Verde que descreve em detalhes o que o mesmo projeto est ocasionando no Esp rito Santo e sul da Bahia Recomendamos aos leitores assis tir este v deo no endere o constante no rodap No momento central da noite tivemos a surpresa de ouvir uma fala extremamente deseducada criticando grosseiramente o que faz amos oferecer informa es Queriam o que querem at hoje enganar a popula o O terceiro acontecimento foi o surgimento de uma pessoa que insistentemente propunha que n s n o ter amos for a para combater estas empresas e dever amos nos unir e pensar no bem da regi o e dever amos fazer deste lim o uma limonada Embora te nha feito um tremendo esfor o para parecer neutro ficou bvio 7 http www wrm org uy 37 que era um enviado com o prop sito de tentar desestabilizar ou ser a palavra da concilia o O comportamento da imprensa escrita foi
474. s eram ocupadas por gado criado de forma extensiva implicando na f rmula quanto mais terra mais animais no pasto nativo N o se pode esquecer tamb m a destrui o dos povos ind genas de forma tr gica e violen ta que foram varridos dos campos Os que sobraram foram incor porados de forma subalterna como pe es e agregados das est ncias Diante de propriedades imensas imposs veis de serem adminis tradas por uma s fam lia de propriet rios recorreu se ao trabalho escravo e explora o do trabalho de pe es e agregados estes admitidos como moradores de favor em alguns cantos das est ncias A exist ncia de pequenos criadores e agricultores que ocu pavam pequena propor o do territ rio da campanha revelam as dificuldades destas fam lias em adquirir terras para sua reprodu o Destas sairiam os pe es que mais tarde substituiriam os escravos nas grandes est ncias pastoris A oferta de m o de obra barata pos sibilitou a manuten o dos latif ndios A introdu o de grandes lavouras de arroz em algumas re as da campanha e outras culturas recentes n o atenderam s pro postas de reforma agr ria e o desenvolvimento da agricultura fami liar socialmente mais justa para a sociedade brasileira Os desertos que agora chamamos de verde parecem que v o continuar com a introdu o da monocultura de eucaliptos que al m de ocupar o espa o de fam lias de sem terras gerar o s rios problemas ambientais O de
475. s indispon veis apodrecendo em pouco tempo enquanto tantos passam fome Isso um crime Ao rev s apesar de largas extens es de terras f rteis por m ociosas o Brasil importa tri go milho feij o e arroz Tudo para facilitar o mercado globalizado com outros pa ses ou n o uma grande mentira todo esse artif cio de not cias oficiais h mais de dez anos a respeito de super safras 110 Sobre esta distor o de adotar uma monocultura conheci um colono em Ibirub RS que no boom da soja passou o trator em um hectare de roseiras e outro tanto de feij o para plantar aquela oleaginosa hoje pelo que sei ele perdeu a riqueza do produto e o perfume das flores Portanto as pessoas l cidas quando escutam fa 109 O que sucede Como que voc s podem falar em fome 33 milh es de famintos se seu gover no anuncia uma colheita recorde de gr os 110 GALV O A M A fome e o ensino social da Igreja Ed Santu rio 2001 219 lar em super safras olham se umas para as outras e riem de mais essa fal cia oficial Em muitos lugares grupos religiosos movimentos sociais setores aut nomos entidades classistas e organiza es n o governamentais t m levantado a voz com a preocupa o com a instaura o de um estado tico para contrapor se a toda uma de sordem moral que parece ser a t nica desse final de s culo No en tanto tais tentativas n o encontram espa os na m dia nitidamente capitalista e pra
476. s n o s o objetos de debate e esclarecimento adequado quer seja no processo 177 de avalia o dos impactos ambientais quer seja na aus ncia de pu bliciza o cuja obriga o do Estado garantir via Audi ncias P blicas APs apropriadas por exemplo conforme orienta o Acesso Informa o Ambiental outro princ pio formador do DA Nesse aspecto tais mega empresas e seus colaboradores lembram a comen tada postura da passada d cada de 1970 refrat ria ao aprofunda mento do debate ecol gico e social Ocorre com const ncia indesejada a aus ncia previamente anunciada ou de ltima hora dos empreendedores em eventos or ganizados pelas ONGs e movimentos sociais para o esclarecimento do conflito bem verdade que por iniciativa de algumas dessas mega empresas deu se in cio aos chamados Di logos Florestais que poderiam ser apropriadamente denominados de Mon logos Mono culturais pois n o asseguram uma participa o eqilitativa das vi s es contr ria e favor vel s planta es de rvores Cabe destacar que a representatividade nfima de ONGs ecol gicas que a ele ade rem o fazem sem anu ncia do respectivo coletivo o que torna question vel sua legitimidade e duvidosa sua efic cia Justamente com o objetivo de identificar avaliar evitar minimizar e ou suprimir tais impactos ambientais e sociais que podem ser de dif cil aferi o e o s o muitas vezes e ou dissimula dos que o DA brasilei
477. s org nicos produ zem sementes com alta estabilidade cromoss mica sem anomalias citogen ticas comuns s sementes da agricultura industrial Ser de vido sa de do solo Deixemos a pergunta no ar acess vel na internet o trabalho 3 Glyphosate e a resis t ncia ferrugem Puccinia psidi1 do eucalipto de Tuffi Santos e outros publicado na Revista Planta daninha vol 25 N 1 doi 137 Financiado pela empresa interessada mas realizado com dinheiro p blico 10 1590 S0100 83582007000100015 Vi osa Jan Mar 2007 Todo eucalipto geneticamente modificado e usar herbicida O risco de epifitia grande por sua presen a entre as mirt ceas selvagens goi aba ara guabyju guajuviras uvala e outras Mas a preocupa o dos cientistas n o esta Ser devido doen as sociais Juntemos esta quest o anterior J o trabalho de W Vertraete e outros cientistas belgas do Laborat rio de Ecologia e Tecnologia Microbiol gica Labmet e Departamento de Produ o de Plantas da Universidade de Gent determinam A Polui o Induzida em Comunidade Tolerante PICT por an lise de genes16S rRNA para avaliar os efeitos a longo prazo de herbicidas sobre as comunidades metanotr ficas no solo Fa amos mais uma pergunta O uso do herbicida Roun dup nos eucaliptais transg nicos 8 vai aumentar a metanog nese Sendo o g s metano 63 vezes mais impactante que o g s carb nico no Ffeito Estufa como fica a s
478. s p blicas massivas articuladas com organismos multilaterais que respondem pela implementa o do protocolo de Kioto aos objetivos gerais propostos Objetivo Geral Implementar um projeto piloto de desenvolvimento rural baseado na agricultura camponesa voltada para a autonomia soli dariedade para a promo o da agroecologia da preserva o e res taura o do meio ambiente e amplia o dos espa os de liberdade e realiza o das mulheres camponesas O projeto deve favorecer a re flex o da sociedade sobre desenvolvimento rural e s cio econ mico mais geral bem como tencionar os governos a responder com poli ticas p blicas os objetivos antes mencionados Objetivos espec ficos 1 Potencializar a produ o agroecol gica e diversificada de alimentos tanto para o autoconsumo das fam lias camponesas quanto para o mercado e acesso ao p blico urbano 335 2 Potencializar o direito humano de acesso aos alimen tos seja atrav s de pol ticas de compra e distribui o e ou fomento produ o 3 Recuperar entre as mulheres e fam lias camponesas a rela o de respeito e valoriza o da natureza sem o uso de agrot xicos e outros produtos nocivos sa de e ao meio ambiente 4 Avan ar no debate e na constru o de um projeto de agricultura camponesa que valorize e preserve a natureza produza alimentos saud veis e seja promotor da biodi versidade e de todas as formas de vida 5 Construir uma co
479. s que o ele gem como m todo e meta Da mesma forma n o s o poucas as empresas grandes pequenas e ou m dias que o exaltam o qual j auferiu a estatura do politicamente correto SOLER 2007 Mesmo que o DS tenha ganhado e ganhou a ineg vel di mens o que adquiriu na vida dos animais humanos e n o huma nos a sua for a n o vai muito al m da esfera te rica Na maioria dos casos pr ticos n o passa de um simulacro o qual n o corres ponde com o discurso Todavia tal constata o n o facilmente verificada no local assim como no plano planet rio apesar de suas consegi ncias serem sentidas pela maioria da popula o humana da Terra Diversos mecanismos s o utilizados na dissimula o da degrada o ambiental e para a cren a de que a economia mundial pratica o DS refor ando o mito de que essa a solu o social e ambiental hegemonicamente para todos os ecossistemas e sistemas pol ticos do planeta bem como para todas as culturas 61 Entendo que ambas se complementam 62 Do total da popula o urbana do planeta 76 s o favelados em pa ses pobres como o Brasil N mero esse maior do que a popula o total dos pa ses ricos Canad EUA Jap o e europeus E mais 20 da popula o mundial consome a maior parte da natureza 74 sobrando apenas para os demais 80 A degrada o proporcional ao consumo Quem consome mais degrada mais SOLER 2007 174 Nesse cen rio o si
480. sador agitador cultural jornalista e comunicador publicou o lbum de HQ As Primeira Tragadas do Dia Edi es Mini Tonto Grafiteiro capoei ra e anarquista 464 Simch Eduardo Augusto Simch da Silva 19 09 1960 natural de POA RS Brasil Bacharel em Artes Pl sticas pela UFRGS 1987 1994 e p s graduado em Desenho na Universidade de Bras lia UNB 1994 1995 artista pl stico ilustrador cartunista arte educador Tem em seu curr culo exposi es de pinturas gravuras participou de bienais e ministrou oficinas Atualmente professor de desenho ilustrador e colaborador de ve culos de m dia digital Vilanova Vilanova Paulo Volmar Mattos 35 Porto Alegre RS Ex carteiro ilustrador cartunista come ou desenhando no Atelier Livre e SENAC de Porto Alegre Aprimorou o tra o nos cursos com Edgar Vasques e Vay tem v rios pr mios e men es 12 pr mio na 3 Edi o Pr mio Novello 2005 Comune di Codogno It lia 22 lugar charge Sal o Humor de Caratinga 2004 Brasil Pr mio especial Ibero Am rica de Haifa 2004 Israel Men o Honrosa no V Porto Cartoon World Festival 2003 Portugal Cartum pre miado 3 Riso Latino It lia e outros Publicou em v rios veicu los como O Interior revista Ecos Jornal Extra Classe O Pinh o O Parceiro e Jornal Estado de Direito Wagner Passos Nasceu em outubro de 1979 na Cidade do Rio Grande por conseqti ncia de um interc mbio sexual da Dona C lia
481. saltante e o pior de todos os bandidos que o pol tico vigarista pilan tra o corrupto e lacaio das empresas naci onais e multinacionais O analfabeto pol tico Bertold Brecht 1898 1956 1 Introdu o O interesse sobre o tema que iremos discorrer fora de nos sa rea de atua o na universidade surgiu ap s escutar afirma es de algumas pessoas que estariam querendo reflorestar o RS assim como pelo volume crescente de informa es jornal sticas sobre o tema Para alcan ar o doce para so paisag stico desenvolvimentista prometido t nhamos t o somente de seguir o rumo indicado por tr s empresas Votorantim Celulose e Papel VCP Aracruz e Stora Enso No in cio de ano de 2006 atu vamos coordenando o Gru po de Trabalho em Ci ncia e Tecnologia GTC amp T da Associa o de Docentes da Universidade Federal de Pelotas ADUFPel SSind e atrav s dele organizamos semin rios e debates oportunizando a necess ria forma o de opini o da comunidade universit ria neste tema t o controverso A bem da verdade a maioria das pessoas fa vor veis s planta es negaram se a participar como a Votorantim Celulose e Papel VCP e uns poucos pol ticos notadamente os que receberam apoio financeiro para as suas campanhas de elei o reelei o Esta busca por conhecimento ofereceu nos uma vis o n o abordada pela m dia comercial e pelas empresas Pelo contr rio expusemos o que eles lu
482. se a tica crist tamb m absorve muito do que Plat o e Arist teles des envolveram Pode se at dizer que seus dois maiores fil sofos Santo Agostinho 430 e S o Tomas de Aquino f 1274 refletem em seus escritos e serm es muitas das id ias de Plat o e Arist teles A essa tend ncia que come a em Plotino f 270 d C foi dado o nome de neoplatonismo A purifica o da alma em Plat o e sua ascens o libertadora at elevar se ao top s noet s mundo das id i as tem sua correspond ncia na eleva o asc tica at Deus exposta por Santo Agostinho A tica de Tom s de Aquino tem muitos pontos de coinci d ncia com Arist teles e como aquela busca atrav s de contempla o e de conhecimento alcan ar o fim ltimo que para ele era Deus A partir da muitos textos discursos e serm es foram elabo rados visando uma tica como um bom comportamento de pessoas que querem construir uma sociedade justa e sem desigualdades onde o direito de cada um seja defendido com equidade fiel ao que preconizou o profeta Isa as seis s culos antes de Cristo A paz ser fruto da justi a Is 32 17 Em 1996 h portanto doze anos consciente de que a exclus o denunciada n o regredia mas pelo contr rio se acentuava mais ainda a CNBB voltou ao assunto repetindo o profeta 115 KAUTZKY K La cuestion agr ria Ed Siglo XXI 1984 224 Isa as ao dizer que Justi a e paz se abra ar o A cartilha e
483. se assim o fosse auxiliariam com igual valor todos os candida tos Particularmente entendemos que o governo do RS e os po l ticos subvencionados est o respondendo com distin o indevida ao aux lio recebido Seus apoios t m grande verossimilhan a com as atitudes dos pol ticos uruguaios identificada na reportagem do jornalista L cio Vaz do Correio Braziliense e que apresentada no seu todo devido aos esclarecimentos contidos Planta o de eucaliptos deixa riachos secos no Uruguai Por L cio Vaz Correio Braziliense 67 68 Reportagem do Correio percorreu cidades do pa s vizinho e constatou subsist ncia de agri cultores est amea ada por florestas de eucaliptos Mercedes e Fray Bentos Uruguai A inva s o dos pampas pelos maci os de eucaliptos come cou pelo Uruguai onde atuam as multinacionais Botnia finlandesa e Ence espanhola O go verno e os empres rios locais grifo nosso sa dam a nova frente econ mica como acontece no Rio Grande do Sul mas os efeitos dos desertos verdes de eucaliptos j s o sentidos por agriculto res na regi o de Mercedes no departamento de Durazno O Movimento de Agricultores Rurais de Mercedes que re ne cerca de 150 produtores j negocia com o governo uma pauta de reivindica es onde exigem que nenhum eucalipto mais seja plantado a desativa o da f brica de celulose a so lu o dos problemas de gua nas terras dos vizi nhos das flore
484. se que uma empresa perten ce outra cuja outra pertence uma Ou seja as empresas formam um grande grupo transnacional e defendem interesses que s o unos N o existe competi o entre as elas tanto que antes de virem para o RS j tinham combinado uma divis o do Estado predando cada uma no seu espa o Esta informa o importante para o agricultor que decidir trabalhar no plantio de florestas N o existir competi o de pre o ou disputa de mercadoria entre a VCP Aracruz e Stora Enzo No futuro n o adiantar dizer que n o vou vender minha safra para a VCP que est pagando pouco Vou procurar a Aracru E n o esque am dinheiro mesmo s de sete em sete anos Assim devido intrincada rela o que buscam esconder propomos um nome a esta nova empresa que se desnuda desaver gonhadamente ao grande p blico est no grande mercado a Sto ravotoaraensorantincruz 56 4 O semin rio na Alemanha Como ex bolsista do Deustche Akademische Austauschdi enst DAAD institui o do governo alem o que oferece bolsas de estudo na Alemanha temos contato com algumas entidades germa nicas Por conta disto recebemos um boletim informando sobre um simp sio que ocorreria na Alemanha intitulado 3 Deutsche Brasilianisches Symposium Nachhaltige Entwicklung 3 Simp sio Alem o Brasileiro Desenvolvimento Sustent vel O evento re alizou se na cidade de Freiburg durante a comemora
485. seja pecu ria ou agricultura est a requerer uma revis o urgente quanto a formas de atuar alternati vas perspectivas e destinos Sua estrutura arcaica viciada tenden te monocultura meramente extrativista Somos um continente rico em recursos agr rios habitado por multid es an micas E o pior de tudo que o caminhar atual n o est indo em busca de solu es reais as diferen as crescem 2 Para caracterizar essa situa o bom ter em mente a crise de tica e de identidade que deturpa a realidade brasileira H equi vocos lament veis e transgress es odiosas enlameando nossa vida social pol tica e econ mica onde se v a agricultores sem terra e extensas reas despovoadas ou sub povoadas b pa s rico e a maioria do povo pobre ou indigente c pa s produtor e exportador de alimentos onde h fome O dualismo social escravos e elites vigente desde a colo niza o e cujos remanescentes ainda se encontram presentes remete o pa s hoje a pr ticas agr rias primitivas n o h interesse em mo dernizar o meio rural exclusivistas latif ndio terras em m os de poucos e setoriais pol tica coronelista e clientelista 111 A crise da tica Op cit 112 SOUZA M DE BARROS Teologia da Terra Ed Vozes 1988 221 O modelo econ mico adotado para a pol tica ru ral no Brasil ego sta pois enriquece a poucos e onera multid es uma vez que encarece a produ o diminui a ofe
486. ser diferente da capixaba Ap s a aprova o da legisla o capixaba propusemos a rea liza o de um Semin rio Internacional sobre Impactos do Eucalip to e acorde com a Nova Ordem Internacional a convidamos para a co organiza o com a escolha de metade dos painelistas conferen cistas e participantes Mesmo enviando uma carta aberta Sua Alteza Real o Pr ncipe Charles principal acionista daquela empresa ela manteve a postura de outrora Realizamos o Evento em 21 e 22 de Agosto de 2001 na Assembl ia Legislativa do Esp rito Santo com a parti cipa o de especialistas da Tail ndia Alemanha Inglaterra frica do Sul Chile e Uruguai e mais de 4 000 pessoas N o somos ing nuos nem pretensiosos para ignorar o po der da empresa Assim como projetamos o desenlace da si tua o anterior agora desenhamos a perspectiva para as pr ximas d cadas diante da import ncia das decis es atuais com participa o da empresa sociedade civil e governo O deputado estadual gover nista que ousou desafiar a mesma foi chamado ao Pal cio do Pla nalto e amea ado ficar sem legenda caso instalasse uma CPI sobre a ARACRUZ Os depoimentos da CPI est o disposi o dos interes sados Junto quelas perguntas anteriores deixamos mais estas O eucalipto no Conesul tem a inten o de deslocar cam poneses e pequenos agricultores familiares para serem assalariados 293 rurais a exemplo da cana de a car no Esta
487. ser habitada O mesmo ocorrer na maior parte dos Estados Unidos da China da Austr lia e da Eu ropa N o ser um mundo agrad vel As condi es de sobreviv ncia no futuro ser o muito dif ceis Essa a vingan a de Gaia ames Lovelock em entrevista Revista Veja 24 10 06 174 Relat rio Planeta Vivo 2006 WWF 2006 Maiores detalhes sobre o tema podem ser obtidos na Rede Global da Pegada Ecol gica www footprintnetwork org 175 Indice que determina a exig ncia humana sobre a natureza no que respeita rea terrestre e aqu tica biologicamente produtiva necess ria para a disponibiliza o de recursos ecol gicos servi os e absor o do di xido de carbono CO2 emitido pela queima de combust veis f sseis Maiores detalhes sobre o tema podem ser obtidos na Rede Global da Pegada Ecol gica www footprintnetwork org 389 os Estados Unidos a China e a ndia que alegam raz es econ mi cas para n o adot las A quest o controversa como pode ser depreendido de not cias afirmando que o governo brit nico produ ziu relat rio prevendo que o aquecimento global dever causar pre ju zos da ordem de 20 do PIB mundial O impacto de diferentes modelos de desenvolvimento ado tados de forma predominante em alguns pa ses do mundo e sua re la o com a Pegada Ecol gica podem ser observados no Quadro 1 onde s o destacados os 12 pa ses que apresentaram os valores mais elevados em avalia o glob
488. serto verde de hoje tende a ser pior que o deserto denunciado pelos antigos governantes da prov ncia 155 Paulo Afonso Zarth professor no curso de Hist ria e no curso de Mestrado em Educa o nas Ci ncias da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJ UI Iju RS Mestre e Doutor em Hist ria Social pela Universidade Fe deral Fluminense Autor de diversos artigos especializados sobre hist ria agr ria e sobre ensino de hist ria Publicou pela editora da Uniju os livros Hist ria Agr ria do Planalto Ga cho 1850 1920 1997 e Do Arcaico ao Moderno Hist ria do Rio Grande do Sul Rural do s culo XIX 2002 O meio ambiente a legalidade e a tica desrespeitados pau e gua Ant nio Lib rio Philomena ordem comercial Jacques Attali 2008 direto e fluido quando cronologi camente descreve a hist ria da humanidade e os poderes dominan tes que controlam as riquezas Ordem Ritual autoridade religiosa Ordem Imperial autoridade militar ea Ordem Comercial autoridade a economia Nestas ordens se encaixam ideais teol gicos territoriais e individualistas e as riquezas s o gastas em sacrificios monumentos e em investimentos produtivos respectivamente No planeta ocorre a a o destes poderes dominantes em diferentes Ordens mas de uma maneira sistem tica onde o senhor se torna escravo o solda do substitui o sacerdote o comerciante substitui o soldado
489. smas ati tudes protecionistas para quem vem de alhures contudo castiga com intoler ncia falta de di logo e criminosa viol ncia os movi mentos sociais ga chos legitimamente constitu dos e de not ria representatividade social Marca a hist ria pampeana de forma in sustent vel e contr ria ao interesse p blico uma administra o iso lada e com tanta subservi ncia ao interesse privado a ponto de tro car o meio ambiente pelo lucro de outros E os administradores do Piratini n o andam s s pois t m a companhia da imprensa comer cial que repete em alto e bom tom as lorotas e bravatas empresari ais J o Minist rio P blico frente a estes acontecimentos tem se apresentado particularmente desinteressado e in bil para fazer valer de forma c lere seu poder dever constitucional de tutelar o meio ambiente e assim barrar o avan o das papeleiras no seu aspecto so cial e ambientalmente degradante Entretanto coincide com a ela bora o desta Introdu o o afastamento de mais um titular da Se cretaria do Meio Ambiente do atual governo e a decis o de magis trados de que o Zoneamento Ambiental v lido o que considera os ndices de restri o elaborados pelos t cnicos da Funda o Esta dual do Meio Ambiente e n o o pseudozoneamento aprovado de forma irregular na calada da noite do dia 9 de abril de 2008 cor roborando que este governo n o tem e nem sabe o que uma pro posta de pol tica ambiental Noss
490. so A Uni o cresceu sua fatia do bolo tribut rio em quase 6 do PIB enquanto a participa o dos estados e munic pios permaneceu pra ticamente estagnada Isto se deu tamb m devido Lei Kandir de 1996 que isentou de ICMS as exporta es de produtos prim rios e semi elaborados causando grande preju zo aos estados e munic pios entes benefici rios deste imposto O governo federal havia prometido ressarcir os entes federados deste preju zo por m tais compensa es foram muito inferiores s perdas Carga Tribut ria por Esfera de Governo do PIB 40 00 4 35 00 30 00 UNIAO 20 00 15007 Munic pios 10 00 Es ESTADOS 0 00 o A amp S A w dO SS BD DM BD G O SL SS lb SF PPP PF FG Qh gh a Fonte SRF Banco Central Confaz Elabora o Auditoria Cidada da D vida Considerou se a nova s rie do PIB divulgada pelo IBGE em marco de 2007 E bem verdade que a Uni o repassa parte de sua arrecada o para os entes federados atrav s das transfer ncias legais e vo 131 lunt rias Por m mesmo considerando tais transfer ncias a parti cipa o dos estados na receita dispon vel global se reduziu de 27 59 em 1995 para 25 75 em 2005 enquanto a Uni o cresceu sua fatia 56 38 para 57 89 Fonte Secretaria da Receita Federal Tamb m deve ser considerada neste c lculo a cobran a pela Uni o de cerca de R 25 bilh es anuais referentes a juros e amortiza es
491. so a informa o ambiental e mancha a transpar ncia que tais processos p blicos devem apresentar sob pena de nulidade tais contratos em nenhum momento citavam o prop sito do EIA RIMA que o pr prio EIA RIMA indicava o peri go de extin o de esp cies j consideradas em perigo entre outros Surpreso s escutavamos uma das promotoras exigir de pois de cada coloca o Mostre algum problema no EIA RIMA al dd guma coisa errada como se o apresentado n o bastasse pelo me nos para uma Investiga o 74 Por fim perguntaram nos Pois bem professor o que o se nhor acha que aconteceria se este EIA RIMA fosse anulado Res pondi lhes que ter amos justi a a defesa do homem do campo da natureza das quest es sociais desprezadas do emprego da verdade do RS como um todo al m do que a CF e a lei ambiental seriam cumpridas e o MP atenderia o seu papel de fiscal da lei Tamb m se fosse preciso denunciariamos em cortes internacionais as irregu laridades das planta es N o obtive r plica e a conversa de quase uma hora ficou reduzida a meia folha de testemunho 7 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES Como j tivemos oportunidade de ver esta institui o uma das propriet rias da Aracruz com 12 5 das a es Sua atua o nesta rea florestal invariavelmente ocultada pela imprensa comercial Sob a falsa alega o de que estes eucaliptais geram emp
492. ssam causar danos de qualquer natureza ao meio ambiente obrigat ria a realiza o de es tudo de impacto ambiental EIA anterior ao seu licenciamento pelo rg o competente seguido de elabora o de Relat rio de Impacto Ambiental RIMA quando exigido pela legisla o federal ou estadual pertinente art 10 da Lei Comple mentar 02 02 que institui o C digo de Meio Ambiente e de Posturas Diante dos princ pios formadores do DA notadamente o da Preven o e o da Precaucio e de tal conjunto de leis federais estaduais e municipais inclu das a Constitui o Federal e a Esta dual do RS que exigem o EPIA RIMA quando da ocorr ncia de impacto ambiental significativo parece n o haver motiva o e me nos ainda fundamenta o legal para o rg o ambiental assim n o proceder diante da atividade agropecu ria de planta o comercial de rvores ainda mais quando se prop e a cobrir grandes extens es 85 O EIA RIMA da VCP composto por seis volumes e doze tomos assim divididos Volume Caracteriza o do Empreendimento Tomo Sum rio Executivo e Tomo II Caracteri za o Volume II Diagn stico Ambiental Meio F sico Tomo Meteorologia e Recursos H dricos e Tomo Il Solos Geologia Geomorfologia e Aptid o Agr cola Volume III Diagn stico Ambiental Meio Bi tico Tomo Area de Influ ncia Indireta e Tomo Il Area de Influ ncia Direta Volume IV Diagn stico Ambiental Meio Antr
493. stas e a revis o da legisla o ambien tal que n o imp em limites nem restri es atua o das multinacionais do setor O Correio esteve em contato com agricultores e pecuaristas no dis trito de Cerro Alegre na semana passada As flores tas locais s o mais adensadas do que no Brasil com maci os bem mais extensos Encontramos pilhas de toras de eucaliptos que se entendiam por at um quil metro A regi o sofre com a falta de gua Mesmo propriet rios rurais que arrendaram terras para as multinacionais pressionam o governo para resolver o problema mas n o falam abertamente sobre o assunto Dezenas de agricultores j deixaram a loca lidade ou porque venderam suas terras ou porque n o conseguem mais uma boa produtividade A despesa com a opera o de bombas d gua encarece o custo de produ o A escola mantida pela inten d ncia de Mercedes contava com 60 alunos h poucos anos Hoje n o passam de 20 Encontra mos v rias casas abandonadas perto da estrada que margeia as florestas da Florestal Oriental e da Eu Flores que abastecem as multinacionais Falta de gua O pequeno produtor Humberto Mesquita de 77 anos luta para manter as cem cabe as de gado que cria em 75 hectares Neste ano tamb m plantou soja mas a lavoura est praticamente per dida N o vale nada H muita falta de gua To dos dizem que por causa dos eucaliptos N o chove desde dezembro mas at o ano passado eu conseguia
494. stema jur dico e as estruturas p blicas de poder aparecem destacadamente entre aquelas capazes de organizar e assegurar tal cren a outorgando lhe uma apar ncia de adequa o e normalidade mesmo quando lhe fogem na ess ncia e na pr tica Os avan os obtidos internacional e internamente no DA mesmo que antropoc ntricos e conservacionistas supra comprova dos contraditoriamente n o se equalizam com a pr tica econ mica dominante ainda que essa majoritariamente se diga perseguidora do DS uma barreira ao desenvolvimento assim que o DA tem sido encarado E ele o de fato mas somente para os que ferem o interesse p blico e colaboram para ilicitude ambiental ou seja os poluidores e degradadores estejam eles na esfera privada ou na p blica Da decorre a social e ambientalmente inserv vel e velha defe sa quando n o imposi o de um afastamento do Estado da ativi dade econ mica e da administra o p blica ambiental ou seja fle xibilizar ou at suprimir as regras ambientais para que o mercado se auto regule o que j sabemos um mito em agonia Diversos exemplos podem ser avocados como ilustra o No mbito mundial a postura dos Estados Unidos pelo n o cum primento do Protocolo de Kioto No Brasil o Projeto de Lei PL 305763 que prop e uma extin o dissimulada das reas de preser va o permanentes APPs No bioma pampa na metade sul do Rio Grande do Sul RS o caso emblem tico
495. stemas locais de produ o integrados aos mercados regionais Acessando melhores condi es de vida os ex sem terra pas sam a realizar atividades produtivas que garantem al m da subsis t ncia possibilidades concretas de melhorias continuadas Como resultante em seu conjunto as reas incorporadas ao programa de Reforma Agr ria anteriormente fazendas do tipo tradicional se mostram socialmente mais teis expandindo sua contribui o ao desenvolvimento dos munic pios onde se localizam A implanta o de um assentamento tamb m significa investimentos em estradas redes de energia po os artesianos escolas e toda uma rede de servi os aquisi o e trocas de insumos e produtos que al m de impac tar sobre o com rcio local acabam beneficiando os estabelecimento e fam lias de seu entorno Neste sentido percebe se que a constitui o de unidades de produ o familiar articuladas por uma pol tica de desenvolvimento territorial pode alterar as possibilidades de desenvolvimento dos es pa os em quest o Como exemplos podem ser citadas entre outras a cidade de Pont o criada em fun o da desapropria o da Fazen da Anonni ao Norte do Estado e a cidade de Hulha Negra criada 162 EMATER COPTEC Instituto Educar Instituto Preservar EMBRAPA UFPEL UFSM e UFRGS entre outros 163 As fam lias assentadas recebem apoio em termos de cr ditos e investimentos p blicos que obje tivam estimular processos s cio p
496. sti a a riqueza esteja nas m os de todos a de mocracia seja radical e os homens e mulheres tenham seus espa os e seus direitos sociais e pol ticos efetivados de maneira equ nime Refer ncias Bibliogr ficas ALMEIDA Jalcione A Agroecologia entre o Movimento Social e a Domestica o pelo Mercado Porto Alegre Ensaios FEE vol 24 n 2 2003 BABARESCO P A Uma An lise das Condi es das Fam lias do Assentamento Anoni Fase IV no Rio Grande do Sul In TEDESCO J C Org Agricultura Familiar Realidades e Perspectivas Passo Fundo UPF Editora 2001 BRUMER Anita G nero e Agricultura A Situa o da Mulher na Agricultura do Rio Grande do Sul In Revista Estudos Fe ministas Florian polis vol 12 n 1 p 205 227 jan abr 2004 CARVALHO H M O Campesinato no S culo XXI Possibi lidades e condicionantes do desenvolvimento do campesi nato no Brasil Petr polis Editora Vozes 2005 155 N o seria tamb m a pequena propriedade camponesa moderna diversificada aquela que mais compat vel com a preserva o e recupera o do meio ambiente N o seria o caso de recuperar pr ticas tradicionais de coopera o e aprofund las Poderiam os camponeses dispor coletiva mente de servi os modernos high tech ao mesmo tempo que recuperam inclusive a dimens o l dica da vida coletiva no campo 342 DEERE C D LEON M O Empoderamento da Mulher Di reitos a terra e direitos de propriedade na Am r
497. strat gia comercial ela explora os recursos naturais brasileiros que v m agregados nos itens comerciais trocados na pasta de papel por exemplo e ao mesmo tempo ela exporta apenas produtos acabados e os servi os humanos associados mantendo o desemprego em bai xa J em 1988 a Su cia pagava 280 bilh es de Coroas Suecas pelos importados mas faturava 304 bilh es nas exporta es com pondo 9 de liquidez na balan a monet ria internacional Assim a Su cia faturou na verdade 1 4 vezes e n o 9 se calcularmos pela eMergia das importa es pelas exporta es Estas diferen as reper 162 cutem quando a an lise puramente econ mica ou sist mica via eMergia A maior parte dos pa ses industrializados tidos como des envolvidos explora os recursos naturais abundantes e n o moneta rizados dos pa ses rurais naturais a tal ponto que a densidade da pot ncia solar emergia solar m ano muito maior na Su cia do que no Brasil vide ltima coluna da Tabela 1 Ou seja a transfe r ncia de natureza do Brasil e de outros pa ses Su cia t o avassa ladora que por metro quadrado tem 30 vezes mais pot ncia solar neste pa s n rdico 62 1E11SEJ m ano do que num pa s tropical como o Brasil 2 08 E11SEJ m ano A eMergia conceito desenvolvido por Howard T Odum na d cada de 1980 computa os insumos diretos e indiretos calculados desde o sol que formam o ciclo de vida dos produtos e servi os A unidade
498. stre em Ci ncias Sociais UFPEL pesquisando acerca da vis o antropoc ntrica de natureza predominante em decis es do Poder Judici rio Ga cho Possui milit ncia ecol gica no Centro de Estudos Ambientais CEA onde atualmente participa do Projeto Ambientalistas Educadores em parceria com a UNESCO e MMA Desenvolve pesquisa na linha de Direito Ambiental do Grupo Transdisciplinar em Pesquisa Jur dica para a Sustentabilidade GTJ US FURG Na esfera da Administrativa P blica Ambiental atuou na an lise de licenciamentos ambien tais e urban sticos Tem experi ncia em Colegiados Ambientais O esc ndalo das fabricas de celulose no Rio Gran de do Sul a tica como defesa da vida Ant nio Mesquita Galv o Uma vida sem reflex o sem busca sem exame n o digna de ser vivida S crates Introdu o Ao iniciar um trabalho que envolve a tica como objeto de estudo consideramos importante como ponto de partida estudar o conceito de tica estabelecendo seu campo de aplica o e fazendo uma pequena abordagem da converg ncia das doutrinas ticas que consideramos mais importantes para o nosso trabalho Observa se que na maioria dos casos ha uma ponder vel semelhan a entre problemas ticos e morais A tica como se ver adiante n o algo superposto con duta humana pois todas as nossas atividades envolvem uma carga moral Id ias sobre o bem e o mal o certo e o errado o permitido e o proibido definem a nossa
499. supera a 232 da Inglaterra Pa s de Gales e Irlanda do Norte juntas Entre 1980 e 1990 as taxas anuais de desmatamento foram de 1 2 na sia e no Pac fico 0 8 na Am rica Latina e 0 7 na frica A superficie flo restal est em geral estabilizada na Europa e na Am rica do Norte onde o processo de desmatamento come ou muito mais cedo e por isso mesmo seus efeitos negativos foram percebidos antes uma mentira deslavada o que dizem por a que devastar uma Mata Atl ntica por exemplo ou degradar uma vegeta o de pampa e de pois reflorestar com eucaliptos e pinus a mesma coisa O desmatamento pode ocasionar eros o do solo e desestabiliza o dos len is fre ticos produ zindo inunda es ou secas Tamb m reduz a bi odiversidade diversidade de h bitats esp cies e tipos gen ticos sendo bastante significativo nas matas tropicais que albergam boa parte da bio diversidade do mundo Pode contribuir para des equil brios clim ticos regionais e globais Al m disso as matas desempenham um papel chave na absor o do carbono se h desmatamento o ex cesso de di xido de carbono na atmosfera pode levar a um aquecimento global com v rios efei tos secund rios problem ticos 122 No caso brasileiro uma circunst ncia agravante que o desmatamento realizado na maioria dos casos por meio de queimadas praticado por empregados ou arrendat rios gente que n o tem o m nimo compromisso com
500. superf cie Assim esta t o somente uma breve an lise do EIA RIMA da VCP para demonstrar a sua inconsist ncia cient fica abordagem superficial interpreta o equivocada desrespeito cidadania entre outras Por m deve se reconhecer que desempenha um papel pol ti co importante servindo como uma desculpa esfarrapada para que a FEPAM aprove indevidamente milhares de hectares ao plantio 9 Audi ncias P blicas 9 1 C mara de Vereadores de Pelotas O vereador Ivan Duarte PT foi o primeiro a pedir uma audi ncia p blica a fim de que a comunidade pudesse conhecer e discutir o Zoneamento elaborado pelos t cnicos da FEPAM e a apresenta o coube ao engenheiro agr nomo Paulo Duarte Nas depend ncias da c mara alguns estudantes da UFPel distribu am folhetos com nome e o valor de alguns pol ticos havi am recebido das tr s empresas de celulose nas campanhas do pro cesso eleitoral de 2004 Depois da apresenta o da FEPAM deu se in cio s falas isoladas onde cada cidad o tinha o direito aos tr s minutos de sempre Apesar de se elaborar racioc nios com l gica n o se conse gue transmitir muitas informa es ou desenvolver uma id ia a con tento neste per odo Al m de abordar aspectos gerais pela primeira vez citamos que pol ticos foram supridos com verbas advindas das empresas o que n o os tornavam imorais ou faltosos com a lei mas demonstrava os compromissos assumidos durante a campanha
501. tam para esconder e o conte do de nossas falas fez com que muitos nos inclu ssem no grupo dos ecochatos dos que desejam o atraso da metade Sul dos que n o defendem a cria o do emprego do quanto pior melhor E o ataque foi e feroz e depreciativo Um radialista de Porto Alegre num programa matinal que tem apoio financeiro da Aracruz afirmou que se f ssemos seguir estes ecologistas ainda es tar amos nos limpando com sabugos criando conflitos onde n o existem Afirmam que para se ter desenvolvimento e emprego te mos que abrir m o de algumas quest es ambientais criando uma l gica burra vesga e sem o m nimo de bom senso A contradi o real para que o meu empreendimento tenha lucro e quanto maior melhor eu preciso desconsiderar cuidados com o meio am biente e dane se o resto Por m afirmamos que plenamente pos s vel ter se desenvolvimento respeitando a natureza e a esp cie hu 32 mana Quem vem pagando mais caro pelos desequil brios clim ticos s o as popula es mais carentes dos pa ses mais pobres Estes jarg es e deprecia es sempre foram utilizados pelos que com argumentos fracos ou na aus ncia destes fogem dos deba tes e desqualificam pessoas Lembremo nos que os que lutavam con tra as privatiza es do Presidente Fernando Henrique foram logo taxados de jur ssicos em alus o ao filme da moda Hoje todos comentam inclusive os velh
502. tamentos s o constitu dos o INCRA define atrav s de contrato de cess o de uso as normas que devem ser respeitadas pelos agricultores que condi cionam sua perman ncia entre os benefici rios da Reforma Agr ria S o regras de conduta orientadas pela necessidade de racionaliza o dos investimentos em uma perspectiva de longo prazo que busca estimular o desenvolvimento sustent vel das fam lias e do meio onde se inserem Os lotes individuais s o dimensionados por equipes t cni cas profissionais visando assentar o n mero vi vel de fam lias em cada propriedade adquirida respeitando a capacidade de uso dos solos a infra estrutura local e outras caracter sticas do ambiente re gional Esta defini o se ap ia em projetos de explora o destes lo tes planejados com base em Planos de Desenvolvimento do Assen tamento PDAs elaborados por equipes contratadas pelo INCRA e acompanhados por servi os de assist ncia t cnica especializada As sim inadmiss vel que parte do lote destinado a uma fam lia em particular venha a ser subtra da do espa o dispon vel para explora o anual e reservada ao crescimento de eucaliptos por um per odo 374 t o longo como 7 ou 14 anos Se fosse poss vel este tipo de redu o na rea til oferecida s fam lias estabelecidas em determinada fa zenda a decis o racional seria no sentido de ampliar o n mero de lotes incorporando um maior n mero de cidad os ao conjunto de bene
503. tas 2001 Foi Prof na Universidade da Regi o da Campanha Bag e na Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul Uruguaiana RS E professora no Departamento de Solos da Faculdade de Agronomia Eliseu Ma ciel FAEM da Universidade Federal de Pelotas Foi Coordenadora do Colegi ado de Curso da Agronomia 1997 1998 Vice Diretora da FAEM 2001 2005 e atualmente est na dire o da FAEM Tem experi ncia na rea de Agrono mia com nfase em Edafologia Fertilidade do Solo e Aduba o atuando prin cipalmente nos seguintes temas biologia do solo aduba o org nica ambi ente protegido com nfase agricultura familiar E coordenadora dos projetos Reciclar e Programa de Instala o de minhoc rios em escolas de rede p blica e privada E orientadora nos Programas de P s Gradua o em Agronomia e de Sistemas de Produ o Agr cola Familiar Participa de projetos de pesquisa com EMBRAPA Clima Temperado Universidade Federal de Santa Maria RS FEPAGRO Sule EMATER O Desenvolvimento o Desenvolvimento Rural a Reforma Agr ria e os Monocultivos de Eucalipto no Estado do Rio Grande do Sul Leonardo Melgarejo A degrada o ambiental a inviabili za o de grande n mero de estabele cimentos rurais e a ruptura do teci do social que sustenta as pequenas comunidades rurais se alimentam da posi o subordinada com que o po der p blico vem definindo suas po l ticas de desenvolvimento face aos interesses de gra
504. tas para n o entrar em achismos ou ouvi dizer Para dilucidar as quest es t cnicas seria necess rio o concurso de bi logos zo logos agr nomos e outros especialistas das reas afins A abordagem aqui pretendida baseada no ideal consp cuo de quem deseja conduzir o debate aos pratos limpos da tica social e da moral crist Enquanto os emuladores da monocultura usam de todos os meios legais e ilegais para implantar suas id ias introduzindo sorrelfa seus argumentos sofistas e o peso de suas contas banc rias para comprar todo mundo cabe queles que t m compromisso com o bem comum e a tica zelar pela moralidade e denunciar es ses il citos nocivos sociedade como um todo A tica como n o poderia ser diferente privilegiadamen te o campo de atua o do fil sofo bem como do moralista aquele te logo que possu especializa o em Teologia Moral Com isto 258 n o se est excluindo os demais profissionais especialistas pessoas da sociedade humana mas convidando os cada um na sua esfera a participar desse interessante debate Um debate que inflete em nossa sobreviv ncia futura A tica de forma privilegiada aquela instan cia capaz de balizar qualitativamente o comportamento humano Se o valor da a o humana se mede por sua utilidade ao bem de todos o das coisas materiais neutro em si revela se con forme as circunst ncias A gua por exemplo um bem medida que serv
505. terialize pois ela nos quer meros objetos Seu eucalipto n o bom ou mau Ele causa impactos Por isso devemos perguntar ao pequeno agricultor assenta do ou ind gena e comunidade capixaba se a empresa fosse obrigada a respeitar e pagar de fato que cada hectare com eucalipto recupe rasse ou restaurasse tr s hectares de Mata Atl ntica Isto seria bom para quem Seria bom para a biodiversidade e estamos falando em eco nomia e n o em cremat stica Seria timo para o agricultor que manteria sua renda autonomia e liberdade Estamos falando em fe licidade n o em riqueza Mas n o sejamos ing nuos Os governos s o heteron mi cos obsequentes e corruptos para evitar que esta desmaterializa o aconte a 307 A empresa planeja usar o marketing do produto da fixa o do g s carb nico e ela far as suas reservas n o pela Mata mas pelo valor cremat stico da biodiversidade que ir vender para explo ra o e tudo continua na mesma e para pior Usar os agricultores em servid o como objeto de marke ting de homem da Mata Atl ntica protegido e integrado de forma muito similar como hoje j ocorre na cultura do fumo frango sui no o complexo Agro Industrial Alimentar Financeiro que n o pode ter terra ou eucalipto mas que transfere ao pequeno agricultor familiar terceirizado esta fun o em servid o aos seus interesses monops nicos Quem se posicionar contra seus interesses como no caso do p
506. ticos da agricultura familiar basea dos em diferentes estrat gias tecnol gicas Sistemas inadequados de manejo do solo e extensas reas de monocultura t m acarretado problemas de degrada o ambiental com reflexos negativos sobre a produ o e qualidade dos alimentos A metade sul onde predomina o ecossistema terras baixas apresenta na Integra o lavoura amp pecu ria uma tradi o hist rica marcada pela lavoura arrozeira irrigada fruto da abund ncia de fontes naturais de gua e na cria o de bovinos com predomin n cia de ra as europ ias A cadeia produtiva do arroz expressiva e respons vel por mais de 60 da produ o nacional envolvendo em torno de doze mil produtores rurais O parque agroindustrial desta cadeia produ tiva o maior da Am rica Latina A regi o apresenta tradi o na atividade pecu ria onde a bovinocultura de corte e de leite s o fontes de emprego e renda As caracter sticas regionais de clima e solo permitem o desenvolvimen to de uma bovinocultura diferenciada com a utiliza o de animais e forrageiras nativas e adaptadas regi o temperada A utiliza o de 402 ra as europ ias e alimentos de elevada qualidade permitem a obten o de ndices de produtividade e qualidade superiores s demais regi es do pa s Biomas fonte de diferencia o amp oportunidade de inclus o No Rio Grande do Sul destacam se dois importantes bio mas nacionais a Mata Atl ntica e o Pam
507. tificar o mercado de forma funda mentalista 191 reduzindo tudo ao imperativo do lucro desconside ra se que existem outras racionalidades no fazer econ mico Desde tempos imemoriais os camponeses em pregaram v rios modos de regular o uso da terra a bem da comunidade alde Restringiram certas pr ticas e concederam certos direitos n o para aumentar a riqueza dos latif ndios ou dos Esta dos mas a fim de preservar a pr pria comuni dade camponesa talvez para preservar a terra e distribuir seus frutos de maneira mais eqilitativa e muitas vezes para sustentar os membros me nos afortunados da comunidade WOOD 2001 p 90 Se o fundamentalismo est presente nas institui es de mercado na agricultura camponesa proposta pelas mulheres a l gica de g nero se imp e Com o surgimento dos movimentos sociais camponeses da d cada de 1980 surge a necessidade de organizar dentro deste mo vimento as pautas que dizem respeito s causas das mulheres como os direitos previdenci rios e a garantia da participa o poli tica destas na sociedade e no pr prio movimento onde est o inse ridas Muitas mulheres que j militavam nas organiza es campo nesas aut nomas nos diferentes estados sentiram a necessidade de 151 Refere se ao pensamento nico imposto pela hegemonia da economia ortodoxa que v o mer cado como a nica possibilidade 328 construir um movimento pr prio e de car ter nacional que origi
508. tiplos objetivos A biologia assim como a sociologia e a hist ria mostram que quando um sistema apoiado em redes de rela es ele possui maior capacidade de regenera o e mesmo perdendo parte de seus componentes desde que limiares cr ticos para o conjunto n o se fa am ultrapassar pode recuperar a pujan a anterior pois a produ tividade global est associada diversidade e n o expans o num rica de unidades privilegiadas sob uma perspectiva ou interesse de terminado 386 Agricultura Familiar e Reforma Agr ria X Monocultivos Florestais Contribui es para o Desenvolvimento do Estado Flo gpu gu Pgeguuk cf gu 1 Maior produ o de Alimentos para consumo Interno Geqp o lec 2 Gera o de Divisas por Exporta es 3 Impulso ao Desenvolvimento Agroindustrial 1 Gera o de ocupa es produtivas no Meio Rural Ugelen 2 Seguran a Alimentar Autoabastecimento 3 Meio de Vida para parcela relevante da popula o 1 Conserva o de Recursos Naturais em especial solo gua e recursos gen ticos 2 Potencial Econ mico para novos produtos derivados da biodiversidade 3 Novos Servi os Ambientais Co digpvcn Cf cr icf qf g WEC 42247 Q rcr griguitc i leq t c qxc cq Vgepaqidi lec pc r tqo q q f c r tqur gtk cf g tuten Considerando as dimens es Ambiental Econ mica e Soci al que infer ncias podem ser estabelecidas comparando pol ticas de desenvolvimento ce
509. tivos que qualificam o ambiente no interesse de todos Estas rela es sin rgicas eliminam esp cies que apresentam dificuldade de conviv ncia em grupo e por isso que uma lavoura de eucalipto n o pode ser chamada de floresta nem pode substituir com vantagens a policultura A monocultura necessariamente uma condi o artificial Restringindo os ganhos a uma pequena parcela dos interessados e implicando na potencializa o dos riscos que amea am a todos as monoculturas contrariam o pr prio conceito de desenvolvimento Basta pensar no impacto que a ferrugem asi tica pode causar sobre a economia ga cha ou lembrar das crises associadas aos surtos de febre su na e aftosa para entender o grau de risco que amea a a economia de regi es especializadas em uma nica atividade produ tiva 380 Inc ndio em Lavoura de Eucaliptos no munic pio de Eldorado 2007 N o exagerado supor que poderemos nos defrontar com a maior trag dia da hist ria ga cha se como comum no ver o daqui a alguns anos motoristas descuidados jogarem tocos de cigar ro pela janela do carro num Pampa coberto de eucaliptos Outros argumentos relativamente quest o ambiental O Zoneamento para a Silvicultura elaborado pela SEMA FEPAM evidenciou que a Metade Sul onde se concentra boa parte dos assentamentos n o adequada ao plantio de grandes blocos com ess ncias florestais Aquele documento coincidia com impor tante estudo ap
510. to com os entraves do latif ndio respon s vel pela crise do estado na segunda metade dos anos 50 Nesse momento h a interven o pela nomeada Revolu o Verde atrav s de pacotes tecnol gicos financiamentos governamentais e pol tica de monocultora 321 Segundo G rgen 2004 vale lembrar que no in cio do processo de expans o antes referido principalmente no que cons ta ao cultivo da soja criou se nos pequenos agricultores a ilus o de prosperidade Os custos deste paradigma produtivo chegam a atingir para os pequenos agricultores cerca de 50 da renda bruta agr co la BABARESCO 2001 aos quais acrescentamos o passivo ambi ental e os danos para a sa de de agricultores e consumidores A condi o formal de pequeno produtor independente propriet rio jur dico dos meios de produ o enganosa pois h nas rela es econ micas e sociais estabelecidas uma situa o de de pend ncia destes ao agroneg cio Seu car ter campon s de relativa autonomia em rela o sociedade global embora conectado ao mercado pelo seu excedente e por algum n vel de consumo final e produtivo WANDERLEY 1995 apud CARVALHO 2005 cede lugar ao produtor e consumidor de mercadorias Embora a variedade de situa es seja grande a situa o ex trema em termos de depend ncia e subordina o das grandes em presas do agroneg cio exemplificada pelo pequeno agricultor contratualizado TEDESCO 2001 Este sendo um elo
511. todos meros objetos Mas se fossemos brit nicos como Sua Alteza o Pr ncipe de Gales ou noruegueses como o genro de Sua Realeza o Sr Lo rentzen qual seria este valor Esta a diferen a hoje entre a nova ordem no Norte e a nova ordem no Sul L h um poder popular baseado em decis es tripartistes aqui instaura se uma ditadura civil atrav s de Medidas Provis rias para fazer o que o Norte quer Voluntariado Solidariedade e Sustentabilidade s o os ter mos cremat sticos que o governo usa para iludir a cidadania e a co letividade Na atualidade quando o mercado passa a desmaterializar a economia para agregar mais valor e poder ao capital e tecnologia e criar um maior retorno para a venda de servi os normalmente ou melhor exclusivamente vendidos por consultores do Norte que nos deparamos com as metas sociais da OMC Banco Mundial e pa ses da Uni o Europ ia lembremos que tecnologia n o boa ou m Ela causa impactos Agora proibido crian a trabalhar mulher receber sal rio inferior discrimina o humana religiosa ou polui o ambiental e devasta o da natureza Agora as empresas procuram certificados de qualidade soci al ambiental e tecnol gica mas quem amortece os custos a co munidade pobre do Sul 304 A Aracruz Celulose Muito breve ouviremos falar de eucalipto org nico e celu lose ecol gica Assim os certificados de sustentabilidade pureza so cial e ambiental aba
512. tonomia no que ela produz seja para o consumo da fam lia seja para a comerciali za o dos excedentes Como mencionamos anteriormente a maior parte dos es tabelecimentos agr colas camponeses est o integrados a montante e jusante em cadeias produtivas onde grandes empresas monop li cas e ou monops nicas se apropriam de grandes partes do valor gerado no setor prim rio e repassam s aos agricultoras es todos os riscos decorrentes da instabilidade dos mercados comodities cambio juros etc al m evidentemente dos riscos clim ticos Em muitos casos as os agricultoras es integradas os aos complexos agro industriais t m o uso dos meios de produ o terra equipa mento etc completamente controlados pelas grandes empresas constituindo se em trabalhadoras es despossuidas os de fato dos seus meios de produ o tendo com estes uma rela o de proprie dade jur dica formal Esta depend ncia est garantida por contra tos leoninos que submetem as os agricultoras os vontade das grandes empresas 332 As oscila es das vari veis antes mencionadas c mbio pre os etc provocam grandes oscila es nos fluxos de renda dos as agricultores as Nos momentos favor veis os motivam a de dicar a totalidade dos fatores aos produtos comercializ veis nos mercados globais e nos momentos cr ticos lhes provocam grandes preju zos devido a uma estrutura de custos r gida Neste meio na divis o familiar do trabalho as m
513. tou o zoneamento com gran de pompa Durante entrevista sobre os exemplos dados pelo Rio Grande do Sul em favor do Desenvolvimento Sustent vel a gover nadora destacou o zoneamento para a silvicultura que delimita o espa o ao plantio florestal destinado atividade econ mica e o incentivo produ o de biocombust vel 269 Quanto vale a biodiversidade ga cha e os investimen tos das pasteiras O governo que encheu a boca com as cifras dos investi mentos das papeleiras n o tem id ia de quanto ser perdido em cultura biodiversidade e recursos econ micos pela atra o dos mi lagrosos investimentos a favor das monoculturas de rvores ex ti cas para a produ o de celulose anunciados efusivamente em abril de 2008 O an ncio festivo dos recursos das papeleiras foi dado ap s a aprova o no vale tudo de um zoneamento vazio na fatidi ca noite do dia 9 de abril Provavelmente desconhe am que os in vestimentos das tr s empresas gigantes da celulose correspondam a menos do que 3 do valor do potencial da biodiversidade do bio ma Pampa O que mais lament vel que este assunto submerge ante o desejo imediatista dos investidores da celulose e de um go verno que trabalha para eles Segundo pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada Ipea da Universidade de Bras lia UnB o valor da biodiversidade brasileira seria de pelo menos 4 trilh es de d lares http www jornaldaciencia org
514. tros organismos Realize e patrocine simp sios semin rios e congressos so bre os temas ligados ao seu neg cio ou cen rios macroecon micos sempre com forte vi s ambiental Todo o cuidado pouco na sele o dos palestrantes e debatedores Nunca arrisque a predomin ncia de alguma vis o divergente dos seus interesses Uma boa conversa na hora de convidar os participantes resolve muita coisa De qual quer forma tente evitar temas candentes do momento preferindo investir em cientistas esot ricos ou fil sofos obscuros Empacote os como g nios universais e garanta ampla divulga o de qualquer 3Cf a fil sofa Marilena Chau o discurso competente o discurso institu do aquele no qual nao qualquer um que pode dizer a qualquer outro qualquer coisa em qualquer lugar e em qualquer cir cunstancia 21 afirma o ou enunciado que possa ser vinculado positivamente a sua atua o e ao seu ponto de vista Se a Academia local se mobilizar a linha tecnocient fica pode se tornar ineficaz Mas pelos menos as sementes da d vida ter o sido semeadas Qualquer d vida por mais insignificante que seja confunde o p blico e atrasa rea es do Estado mobiliza o popular ou a es jur dicas mais incisivas Por exemplo a imprensa sempre apresentar ambos os lados em uma quest es cient fica mesmo que um lado tenha apenas 1 de probabilidade de ocor r ncia e o outro 99 Ao se omitir este aspecto estat
515. tudo de caso onde 4 6 dos produtores participam com 77 5 da rea plantada enquanto 89 respondem por 15 da rea Diesel et al p 136 apontam que avalia es a partir da rea m dia permitem o discurso falacioso de que o programa se ap ia em pequenos bosques Os mesmos autores sugerem que esta pr tica se destina legitima o empresarial e n o se relaciona escala m nima econ micamente vi vel pois os dados emp ricos examinados apontam pela prefe r ncia de unidades produtivas m dias a grandes que justificam escala de cerca de 100 ha p 139 367 Esp rito Santo apontando que a sa da encontrada pela empresa es taria na busca de ambiente mais favor vel j que a solu o deste impasse parece requerer o deslocamento dos investimentos para re gi es com menor regula o Diesel et al 2006 p 125 Coincide com esta Interpreta o mat ria publicada no Correio Brasiliense 11 05 08 denunciando o empenho do Governo Yeda Crusius PSDB para viabilizar a opera o das papeleiras Com base em in terpreta o do IBAMA RS e de entidades ambientalistas do Estado o Jornalista L cio Vaz informa que a governadora trocou o co mando da Secretaria do Meio ambiente para acelerar a concess o de licen as ambientais e aprovou um zoneamento ambiental que n o imp e limites implanta o de florestas de eucaliptos A reporta gem tamb m mostrou que as papeleiras fizeram contribui es elei tor
516. u a impe rar nos pa ses subdesenvolvidos que passaram a ser chamados de pa ses em desenvolvimento Este per odo o auge da Guerra Fria e a grande maioria das empresas migrantes instalam se nos locais mais absurdos A crise mundial da natureza leva Confer ncia de Esto colmo Uma nova Ordem Internacional come a a equacionar se mas as grandes empresas antecipam se e transferem as empresas problemas Um exemplo a cria o da Adela que instala a Cia de Celulose Borregaard de origem norueguesa no RS Ela estranha mente come a a plantar eucalipto em terras de arroz irrigado com isen o total de impostos destruindo as economias municipais e a tornar o ar da regi o metropolitana irrespir vel para seus 2 milh es de habitantes Desconhecia se Zoneamentos Agroecol gicos democracia tica moral e c vica e outras coisas A falta de vis o do governo compromete a fun o do Esta do Nacional e dilapida a riqueza da sociedade embora o PIB do Es tado cres a 297 II ECONOMIA VERSUS CREMAT STICA Estes governos autorit rios sem cosmovis o ao n o conhe cerem autonomia desconhecem a diferen a entre valor econ mico e cremat stico Estes termos foram criados por Arist teles que se preocu pou em diferenciar o valor econ mico do valor cremat stico em sua obra A Pol tica Para todos n s o termo oikos d origem tanto ecologia estudo da casa ambiente como economia administra
517. ual Secret rio do Meio Ambiente e Diretora da FEPAM ficam nos cargos porque fazem exatamente o que as empresas exigem Estes erros grosseiros s s o aceitos porque atuam como cargos de confian a das empre sas E voltemos Audi ncia Outros componentes da mesa falaram e por que falaram O deputado estadual da regi o que recebeu R 10 000 00 da VCP para a sua campanha seguiu a mesma linha de elogios manifestan do o mesmo n vel de conhecimentos da presidente publicit ria Afirmou que aquele EIA RIMA era um documento s rio confi vel com bases cient ficas e realizado com o apoio das universidades Sem citar diretamente o Zoneamento tecia compara es para desfazer do trabalho dos t cnicos da FEPAM E alardeou como o prefeito de Pelotas que defendia a regi o que defendia a cria o de empregos O ato seguinte da pe a foi a apresenta o EIA RIMA VCP FEPAM sopinha de letras for encenada por um t cnico da VCP dramatizando o estudo realizado E iniciou assim E a pessoal da VCP 33 CAA AA 0000 1 O que isto pessoal Mais forte 0000005065 Agora sim festa nas arquibancadas E reafirmou que as universidades haviam colaborado na realiza o do trabalho fazendo uso da proje o dos logotipos das mesmas Mostrou um filme de uma linda f brica altamente meca nizada e com pouqu ssimos empregados vista informou a cria o de 300 empregos di
518. uantidade de organismos me nores especialmente em rela o a fauna do solo Uma floresta que esteja se formando em uma regi o com umidade restrita apresenta uma quantidade maior de formigas e be souros em rela o aos demais organismos que deveriam compor a fauna local Logo nestas condi es ocorre apenas a degrada o me c nica porque a atividade bacteriana muito restrita As bact rias transformam as subst ncias org nicas em inorg nicas com libera o de di xido de carbono e am nio A queda nos processos de de composi o nestes casos causada pela falta de atividade das bact rias Na carca a dos besouros que passam a atuar mais frequente mente h cido but rico oriundo da fermenta o Quando chove e a seca diminui come a em curto espa o de tempo enquanto durar a umidade o processo normal de decomposi o O ac mulo de mat ria org nica na superf cie do solo comandado pela quantidade de material que cai das plantas que o comp e e por sua velocidade de decomposi o Dessa forma quan to maior for a velocidade de chegada de material vegetal ao solo e menor for sua velocidade de decomposi o mais vai se acumular material na sua superf cie A decomposi o deste material permite que parte do carbono incorporado na biomassa pela fotoss ntese re torne atmosfera como CO enquanto outros elementos absorvi dos passam para uma forma novamente utiliz vel pelas plantas Correia e Andrade 1999 Est
519. ue estamos ainda carentes de pesquisa nas reas referentes aos monocultivos arb reos em rela o Fauna Ed fica a qual de car ter fundamental em refletir as altera es sofri das no ambiente solo e cultivos posteriores ao longo das esta es do ano bem como ao longo dos anos de cultivo Deve se portanto tomar cuidado em avaliar a fauna antes do in cio dos cultivos para que possamos pelo menos atrav s de manejos de solo e cultivo adequados tentar manter a cadeia tr fica anteriormente avaliada de modo a reduzir os impactos ambientais uma vez que as mudan as significativas se dar o entre um e tr s anos no m ximo cinco anos devendo considerar os atributos f sicos nutricionais e biol gicos do solo N o podemos nos posicionar contra qualquer meio de ala vancar o progresso no pa s seja em que rea for mas vale lembrar que devemos ter sempre P S NO CH O E OLHOS NO FUTURO Bibliografia Consultada CORREIA M E F ANDRADE A G Forma o da serrapilhei ra e ciclagem de nutrientes In SANTOS G de A S e CAMAR GO F A de O ed Fundamentos da mat ria org nica do solo ecossistemas tropicais e subtropicais Porto Alegre Ge nesis p 197 220 1999 CURRY M P GOOD J A Soil fauna degradation and restora tion Adv Soil Science v 17 171 215 1992 GONZALEZ M I M GALLARDO J F El efecto hojarasc uma revision Anales de Edafologia y Agrobiologia Madrid v 41 p 1129 11
520. ui do figo e da p ra A regi o al m de ser considerada refer ncia na produ o de frutas de clima temperado que representam um segmento econ mico expressivo na gera o de emprego e renda abastece os merca dos regionais e nacional A melhoria da qualidade dos sistemas de produ o e de tecnologias de p s colheita t m proporcionado a in ser o de frutas in natura em mercados internacionais Mais recen temente foram iniciados plantios com a cultura da oliveira como forma de diversifica o da matriz produtiva Investimentos de empresas ligadas ao setor laticinista ir o triplicar a capacidade de recep o e beneficiamento do produto nos 408 pr ximos tr s anos aumentando a participa o da regi o sul na produ o nacional A produ o de alimentos na regi o apresenta uma matriz diversificada sendo a agricultura de base familiar sua principal fon te A partir da auto sufici ncia alimentar s o gerados excedentes para o abastecimento dos mercados locais e exporta o Uma estru turada produ o de hortali as milho trigo soja feij o mandioca batata batata doce su nos e aves fortalece a diversifica o da matriz produtiva Este contexto qualificado por uma rede de movimen tos sociais organizados em associa es cooperativas e a es solid rias de armazenamento beneficiamento e distribui o aos grandes centros urbanos nacionais e internacionais Modifica es no formato tecnol gico dos s
521. uitos casos algumas ONG s ou movimentos ditos ambientalistas t m trabalhado as quest es do meio ambiente com uma l gica empresarial 340 Assim as mulheres t m potencialmente condi es de pas sar no quadro de uma organiza o que elas mesmas constroem a um patamar de consci ncia com as caracter sticas descritas anteri ormente e mais do que qualquer outro segmento dos pequenos agricultores podem perceber uma alternativa camponesa que n o seja uma volta ao passado mas que se insira num modelo global de desenvolvimento sustent vel socialmente justo e que n o as co loque numa posi o subalterna na fam lia e na sociedade Cabe aqui portanto um alerta a constru o de uma nova agricultura que respeite o meio ambiente tem que ser constru da de baixo para cima ou estar subordinada aos interesses do capital que extrai excedente do campon s atrav s de servi os t cnicos de certifica o e comerciais entre outros PINHEIRO 2005 A agricultura camponesa ressignificada n o nega o pro gresso t cnico mas o busca respeitoso a natureza poupador de recursos n o poluidor e utilizando a sinergia das diversas ativida des A agricultura camponesa tamb m exige reforma agr ria ampla para dotar as os camponesas os do espa o necess rio para a vida digna e saud vel das fam lias bem como dar oportunidade para os que querem permanecer no campo Para isso necess rio o fim do latif ndio por extens o e por e
522. ulheres se ocupam em geral al m dos trabalhos dom sticos com a produ o dos meios de subsist ncia da fam lia horta animais dom sticos etc Este trabalho como n o produz renda monet ria pouco valorizado no entanto imprescind vel para uma vida saud vel da fam lia agricultora Evidentemente esta valora o e a consequente posi o da mulher na fam lia s o causa e consequ ncia da rela o que a sociedade patriarcal tem com a economia de mercado Nos momentos que a agricultura comercial remunerado ra at a parcela ocupada pela subsist ncia familiar sacrificada no altar do mercado Assim a subsist ncia familiar passa tamb m a ser assegurada pelo mercado e quando o fluxo de renda diminui devido s oscila es das vari veis antes mencionadas a renda mo net ria l quida tamb m decresce e a pr pria subsist ncia fica preca rizada As mulheres pela sua inser o produtiva e por raz es cul turais s o as que mais t m percebido as armadilhas do mercado e a perda da autonomia alimentar A resist ncia a esta situa o parte inicialmente das mulheres inseridas nos movimentos sociais no campo as quais se agregam novas participantes e resulta na cria o de um movimento pr prio que associa as quest es sociais do campo e da sociedade em geral aquelas pertinentes ao g nero O MMC diferente da maioria dos movimentos sociais do campo na atualidade CARVALHO 2005 forja uma identidade campones
523. ultrapassar um milh o de hectares As reas de unidades de conserva o de prote o integral n o chegam a 0 7 do Estado Infelizmente a pol tica do crescimento econ mico ilimitado que promove monoculturas 218 arb reas com recursos p blicos BNDES CAIXA RS etc e pro gramas governamentais de incentivos ao megacapital das gigantes transnacionais ou nacionais deixa m ngua as reas protegidas e esquecidas do Pampa A situa o de descaso tamanha que as ex traordin rias e nicas savanas do Parque Estadual do Espinilho na fronteira oeste n o contam com um nico guarda para seus 1 6 mil hectares Outras reas como o Parque Estadual do Podocarpus cri ado por decreto h mais de 30 anos somente est presente no pa pel sem nenhum esfor o concreto em sua efetiva o Em rela o ao tema da infra estrutura humana para a conserva o das reas prote gidas a situa o dram tica A Divis o de Unidades de Conserva o da Secretaria Estadual de Meio Ambiente DUC em sua sede em Porto Alegre conta com somente um funcion rio efetivo con cursado sendo os demais CCs e terceirizados O Departamento de Florestas e reas Protegidas da SEMA DEFAP onde est a DUC espera pelo seu primeiro concurso de guarda parque h d cadas sendo que a grande maioria dos atuais guardas do Estado est em idade de aposentadoria Quem vai cuidar ent o das reas protegidas do Pampa para compensar o avan o das monocult
524. uras arb reas A megasilvicultura por si s megaimpactante Os riscos ambientais das extensas monoculturas arb reas n o podem ser eficientemente minimizados Os impactos s o v rios e de grandes dimens es como a mudan a brusca de culturas no homem do campo trabalho safral e sem garantias trabalhistas de precia o da paisagem natural barreira fauna altera o dos ciclos hidrol gicos com redu o dos mananciais h dricos destrui o do banco de sementes de esp cies vegetais nativas do solo altera o da microbiologia e comprometimento da biodiversidade como um todo O impacto sobre a paisagem pode ter conseqti ncias nefastas para o turismo destacando se as reas dos Campos de Cima da Ser ra importante regi o tur stica onde as dezenas de milhares de hec tares de pinus crescem rapidamente escondendo as lindas forma es dos Campos Gerais as Matas com Arauc ria os rios encachoei rados e os pared es dos Aparados da Serra As culturas seculares das fam lias ligadas pecu ria bovina e ovina v o sendo substitu das 219 pela atividade empresarial que n o tem v nculo maior com as lidas do campo O agricultor tamb m acaba abandonando a enxada e com o arrendamento de suas terras para as empresas fica esperando por sete anos o crescimento das rvores perdendo o aprendizado das culturas tradicionais As sementes de alimento n o servir o mais sendo ent o adquiridas nos mercados das cidades Nestas
525. utras difi cultam ou impedem a percep o sobre a trag dia das reas comuns no interesse da Nestl governo religi o etc Quando vemos as pol ticas p blicas dos atuais governos no Conesul e as grandes empresas intermedi rias BUNGE e CARGILL afoitas introduzindo a soja transg nica sustent vel na Amaz nia e Pampa conforme as Oficinas no IV F rum Social Mundial em 2005 temos de trazer a realidade da trag dia das reas comuns pois uns est o sendo for ados a plantar soja em nome dos juros da d vidas e outros a migrarem exclu dos e transformados em consu midores Ambas as situa es vantajosas para as empresas citadas Enquanto isso elas acumulam riquezas em fun o da de ple o nome que a economia designa para a destrui o ou desvalo riza o de um recurso ambiental na rea comum natureza que lentamente mingua ou exige mais insumos Podemos exemplificar com a seca ocorrida no sul na ltima safra pois a soja transg nica RR segundo estudos de D Pimentel necessita de um ter o a mais de gua em seu desenvolvimento Mais uma trag dia nas reas comuns Agora h quem veja tamb m a mesma repercuss o na proposta de Transposi o das guas do Rio S o Francisco priva tiza o das Florestas Nacionais Novamente vantajosas para elas Contudo a globaliza o unilateralismo insere novos de pendentes na rea comum em fun o da amea a de Mudan a Clim tica Eis que surge o eucali
526. uz cujo lema seria hil rio se n o fosse revoltante O Brasil fa zendo um bonito papel no mundo inteiro Que papel Papel higi nico irritante ver os esfor os de alguns segmentos do empresa riado em geral multinacional zombando de nossa capacidade de pensar tripudiar sobre nossos raros e subdesenvolvidos neur ni os Do jeito que a supracitada empresa mais a Aracel a Stora Enzo e a VCP Votorantin Celulose e Papel adquiriram tr nsito no Rio Grande n o de duvidar que logo logo estejam dando as cartas para v os mais altos Jogando ao arrepio do IBAMA e da FEPAN surgiu o CONSEMA Conselho Estadual do Meio Ambiente apoiado pelas multinacionais da celulose que obteve junto ao Tribunal de Justi a do Estado a cassa o da liminar concedida AGAPAN que visava entravar um novo zoneamento para o plantio de esp cies ex ticas eucalipto pinus e ac cias O CONSEMA sintomaticamente de fendia as inten es daquelas empresas que ir o lucrar com o zone amento ambiental A coisa ficou uma zona Os ambientalistas minoria no rg o tiveram que amargar a derrota do bom senso H um argumento sofista a respeito dos projetos nos quais a Stora En 256 zo vai fazer um investimento de US 400 milh es a Aracruz de US 2 8 bilh es e a VCP US 1 3 bilh o jornal Zero Hora 10 04 2008 p g 5 Eles n o s o bonzinhos que na Europa proibido plantar eucaliptos e instalar f bricas de celulos
527. va fazendo uma benfeitoria Ap s o inc ndio para por gado ou euca lipto o banco financiava e at subsidiava fosse o BB o BASA ou o interesse de outros agentes dos bancos internacionais Lt E assim que o espa o natural ocupado pelos ind genas posseiros ou pequenos agricultores familiares ser usurpado pelo grande empreendimento cremat stico mas n o econ mico e o va lor desta moeda migra para a economia do Norte que usufrui desta heteronomia e ignor ncia HI NATUREZA VERSUS MEIO AMBIENTE Em 1972 a ci ncia e tecnologia estavam dando o grande salto com a cria o de organismos transg nicos e clonados A natureza ser a base para a revolu o biotecnol gica Nesta poca viviamos a Confer ncia de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Logo plantaremos eucaliptos clonados mas nem saberemos o que isto significa ou que eles s tem uma utilidade produ o de celulose Induzem nos a questionar temer e renunciar tecnologia Tecnologia n o boa ou m ela causa impactos impactos positivos ou negativos fun o do governo controlar os impactos negativos determinando sua atenua o ao mesmo tempo que estende os posi tivos ao m ximo Mas qual seria a perspectiva do valor do eucalipto 20 anos depois da Confer ncia de Estocolmo quando est vamos em plena Confer ncia do Rio de Janeiro a Rio 92 assinando a Conven o da Biodiversidade N s nem sab amos que isto estava ocorrendo em 72 e nossa p
528. vestre entre ou tras fun es Al m disso a fauna silvestre utiliza al m das matas as reas de plantio de eucalipto para a constru o de ninhos locomo o e ali menta o As reas preservadas tamb m s o importantes para o equil brio ecol gico dos sistemas produti vos pois mant m esp cies importantes para o controle biol gico de pragas e doen as nas plan ta es Essas reas s o protegidas contra ca a e pesca ilegal corte de rvores e inc ndios flores tais 255 Por ser uma cultura de porte florestal o eucalip to e o sub bosque presente nos plantios formam corredores para as reas de preserva o e criam um h bitat para a fauna oferecendo condi es de abrigo de alimenta o e mesmo de reprodu o para v rias esp cies Eu estive recentemente na Bahia na regi o de Trancoso Porto Seguro onde pude ouvir do povo queixas referentes expul s o dos pequenos agricultores da terra para favorecer o plantio de rvores Naquela regi o o plantio de ex ticas eucalipto e pinus maci o Anda se muito tempo pela estrada e enxerga extensas reas de plantio Segundo os nativos aquela terra fica imprest vel al m de perder os referenciais de fauna como bugios pequenos animais como os pre s p ssaros insetos e minhocas Por ali a agricultura familiar que era o esteio da economia local fracassou por causa do eucalipto Num desses dias vi uma propaganda institucional da Ara cr
529. xigia para cada habitante dos EUA cerca de 4 8 hectares 8 preservados em algum outro local do planeta De outro lado no Brasil ainda havia uma reserva de 7 8 hectares por pessoa al m das necessidades daquele momento estimadas em cerca de 2 1 hectares per capita Uma vez que o modelo agroexportador brasileiro uma c pia menor do norte americano poss vel supor que este balan o apenas se mant m favor vel em nosso caso devido fronteira agri cola remanescente e dram tica persist ncia da agricultura familiar Evitando esta discuss o mais ampla e considerando apenas o papel da agricultura familiar de base agroecol gica para a reto mada do desenvolvimento podemos citar informa o distribu da pela Ag ncia Envolverde mencionando pesquisas realizadas na Pensilv nia EUA pelo Instituto Rondale segundo a qual a convers o de dez mil estabelecimentos agr colas de tamanho m dio nos Estados Unidos para a produ o org nica levaria a um arma zenamento de carbono no solo em volume tal que os resultados pr ticos sobre o aquecimento global seriam equivalentes retirada de circula o de mais de um milh o de autom veis Trata se de estimular a agricultura familiar e a multifunci onalidade que s emergem quando as paisagens est o dominadas por centenas de s tios pequenos e biodiversos que como os estudi osos demonstram podem produzir entre duas e dez vezes mais por unidade de rea do que as f
530. xplora o 4 Esta nova agricultura para se afirmar como alternativa tem que forjar uma identidade nova que incorpora valores e pr ti cas do passado mas que as recombina usando todo o arsenal que a moderna ci ncia pode proporcionar ALMEIDA 2003 Para esta nova agricultura camponesa necess ria a coope ra o volunt ria que respeita os indiv duos e aplica a autogest o nas estruturas de coopera o o contr rio do cooperativismo em presarial atrelado ao agroneg cio que esmaga e frustra os cam poneses Os movimentos camponeses t m encaminhado suas ques t es espec ficas no bojo de uma transforma o mais ampla da soci edade O fato central de suas propostas a n o exist ncia da explo 154 Consigna defendida pelo MST desde o seu primeiro Encontro em janeiro de 1984 e que hoje se estende aos movimentos que participam da Via Campesina 341 ra o do homem pelo homem A propriedade da unidade produti va agr ria pela fam lia como ali s a exist ncia de pequenas em presas de propriedade individual ou coletiva regidas pela n o pro du o de excedentes do trabalho apropri veis por indiv duos compat vel do ponto de vista tico e desej vel do ponto de vista da efici ncia social e econ mica com uma sociedade socialista SA MARY 2002 155 Por fim esta nova agricultura camponesa s ser plena mente realiz vel dentro de uma nova sociedade onde a renda seja distribu da com ju
531. ypt as a source of ethanol celullosic O eucalipto como fonte do etanol celul sico O professor do Departamento de Ge n tica grifo nosso da Esalg Carlos A Labate USP informa que a ind stria florestal brasileira uma das melhores do mundo e que serve de refer ncia para v rios pa ses est interessada em entender como a biomassa do eucalipto pode ser usada para a produ o de etano Uma quantidade ra zo vel de casca dispensada no solo com o corte da madeira algo em torno de 20 toneladas por hectare Ao ser fermentado ao longo dos anos esse material libera gases do efeito estufa disse Labate Ag ncia FAPESP grifo nosso Labate mostrou estudos conduzidos por sua equipe no La borat rio Max Feffer de Gen tica de Plantas que comprovam que a composi o da casca do eucalipto mais favor vel do que o baga o da cana em termos de a cares ferment veis 64 No final a reportagem cita A previs o para 2015 que essa rea plantada de eucalipto cres a para 4 3 milh es de hectares Uma das raz es desse crescimento a forte demanda da China por papel e o Brasil deve aproveitar essa oportunidade de crescimento da planta o para a extra o de energia da biomassa Como poss vel verificar ci ncia e cultura n o andam ne cessariamente juntas Assim diante destas constata es podemos ter pelo menos uma p lida id ia do que fato planejam para o RS Obviamente como t tica com
532. zonas de tradi o agropecu ria expuls o da popula o rural perda da paisagem em locais tur sticos Por esse motivo os profissionais flores tais que aspiram conserva o das florestas e que reconhecem os direitos b sicos dos povos que ali habitam devem ficar ao lado daqueles que verdadeiramente defendem as florestas as comunidades locais al m de se opor expan s o dessas monoculturas Queremos ressaltar que este processo n o se iniciou hoje tendo como ponto de par tida o F rum Social Mundial de 2005 em Porto Alegre Naquela ocasi o um grupo de estudan tes e profissionais de v rios pa ses acordou na necessidade de outra forma o florestal relaci onada com uma forma diferente de ver o mun 105 do na qual as florestas sejam vistas n o apenas como madeira mas como o que s o ecossiste mas diversos de flora fauna e povos da flores ta Como parte dessa linha de pensamento os participantes se manifestaram claramente con tr rios s implanta es de extensas monocultu ras ou planta es homog neas de rvores Fazemos ent o um chamamento aos es tudantes e profissionais florestais a aderir pre sente declara o e a iniciar um processo dentro e fora dos centros de ensino que nos permita fazer o que neste momento pensamos que ir a mos fazer ao entrar nesta profiss o defender as florestas e os povos que dependem das mes mas O que ser que a Storavotoarae

- InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

- InG&aacute; &ndash; Instituto Ga&uacute;cho de Estudos Ambientais

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

- InGá – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais