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Não Técnico (RNT) Abreviaturas/Unidades, Acrónimos e

1. Mocambique Area 1 Lda Relatorio Final do Estudo de Impacto Ambiental REIA para o Projecto de Gas Natural Liquefeito em Cabo Delgado RELATORIO FINAL DO EIA VOLUME Ref do Projecto 0133576 Fevereiro de 2014 lt IMPACTO S W PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS ERRATA Titulo do Relat rio do Estudo de N do RELATORIO FINAL DO Documento Impacto Ambiental Volume EIA REIA do Projecto de VOLUMES I amp II G s Natural Liquefeito Data do Fevereiro de 2014 em Cabo Delgado Documento Ref do 0133576 Data de Setembro de 2014 Projecto Revis o RRE Portuguesa E A unidade mg l foi si mg l foi substitu da por mg l ou E Unidades mg l1 para representar miligramas por litro Acr nimos Portuguesa O Acr nimo ASA usado para indicar rea de Cap tulo 9 Sa de Ambiental foi substitu do pelo Acr nimo Cap tulo 13 correspondente em Ingl s EHA Environmental Health Area Acr nimos Portuguesa O Acr nimo TS usado para indicar Trabalhadoras Cap tulo 9 de Sexo foi removido Cap tulo 13 Acr nimos Portuguesa Foi adicionada a defini o em Portugu s dos seguintes Acr nimos EGPAF FH GDACE HYCOM Acr nimos Portuguesa Onde os Acr nimos s o apresentados em l ngua inglesa s o fornecidas as defini es dos mesmos em ingl s e portugu s Acr nimos Portuguesa A defini o do Acr nimo DWAF agora indica que e
2. Indiv duos comunidades ou grupos diferentes do proponente ou das autoridades cujos interesses possam ser afectados de forma positiva ou negativa pela proposta ou actividade e ou que estejam preocupados com uma proposta ou actividade e com as suas consequ ncias Peixes ornamentais Pequenos peixes de fam lias normalmente utilizadas em aqu rios marinhos marinhos incluindo Chaetodontidae Labridae Zanclidae Acanthuridae Serranidae Pseudochromidae Pomacentridae etc Pel gica Parte da coluna de gua em alto mar que n o est pr xima do fundo do mar Pl ncton Animais microsc picos zoopl ncton ou plantas fitopl ncton que habitam a zona pel gica das massas de gua Plano de Gest o Ambiental e Social PGAS Conjunto de ac es e medidas a realizar pelo proponente a fim de gerir os impactos negativos e maximizar os impactos positivos resultantes da implementa o da actividade proposta preparada no mbito do EIA Plano Inicial de Reassentamento Estabelece os princ pios abordagem e procedimentos que ser o seguidos na planifica o do reassentamento e mecanismos de compensa o para todas as popula es que ser o deslocados f sica ou economicamente pelo projecto O PIR identifica o quadro conceptual para o desenvolvimento do futuro Plano de Ac o de Reassentamento PAR Plano de Resposta a Emerg ncias Plano para identificar conting ncias associadas s perturba es do
3. actividade de consulta com os intervenientes ou PI amp As Corais Invertebrados marinhos da classe dos Anthozoa do filo Cnidaria que normalmente vivem em col nias compactas de muitos p lipos individuais id nticos O grupo inclui os importantes edificadores de recifes que habitam os oceanos tropicais e que segregam CaCO para formar um esqueleto r gido Crust ceos Antr podes como caranguejos e camar es que possuem ap ndices conjuntos e conchas exteriores duras Dambos Dambos s o depress es nos sistemas de terras h midas onde os n veis de gua n o s o dependentes de escoamento superficial de guas pluviais mas sim de gua que brota de baixo Os dambos tamb m s o encontrados em altitudes mais elevadas fora dos sistemas de terras h midas e s o alimentados presumivelmente a partir de nascentes arteriais retendo gua por per odos mais longos durante a esta o seca Demersal Parte da coluna de gua que est perto do leito do mar e dos bentos Os peixes demersais s o aqueles que passam a maior parte do seu ciclo de vida no leito do mar ou perto do mesmo Desidrata o Elimina o de gua Dhows Barco com velas latinas com um ou dois mastros utilizado no Oceano Indico Diatom ceas Alga unicelular que possui uma parede celular de s lica Diglossia de g nero Situa o em que homens e mulheres de uma comunidade usam duas l nguas distintas Dinamicam
4. o Nacional de Terras e Florestas DP Dinamicamente posicionado DPCA Direc o Provincial para Coordena o da Ac o Ambiental DUAT Direito de Uso e Aproveitamento da Terra DWAF Departamento dos Recursos H dricos e Florestais da frica do Sul South African Department of Water Affairs and Forestry EACC Corrente Costeira da Africa Oriental East African Coastal Current EAME Eco regi o Marinha da Africa Oriental Eastern Africa Marine Ecoregion EAS Estudo Ambiental Simplificado EBI Iniciativa pro Energia e Biodiversidade Energy and Biodiversity Initiative ECAQS Padr o de Qualidade do Ar da Uni o Europeia European Commission Air Quality Standard ECAs Ag ncias de Cr dito Exporta o Export Credit Agencies ECL Embarca es de Constru o Leve EEA Estado Ecol gico Actual EED Encerramento de Emerg ncia e Detec o EEND Engenhos Explosivos N o Detonados EGPAF Funda o Elizabeth Glaser contra o SIDA Pedi trico Elizabeth Glaser Pediatric AIDS Foundation EHA Area de Sa de Ambiental Environmental Health Area EIC Entrevistas com informantes chave EMODRAGA Empresa Mo ambicana de Dragagem ENH Empresa Nacional de Hidrocarbonetos eni Eni S p A ENOS Oscila o sul do El Ni o EP1 Ensino Prim rio do 1 Grau EP2 Ensino Prim rio do 2 Grau
5. Processo de previs o e avalia o dos impactos e riscos sociais e ambientais de um Projecto proposto e de identifica o de medidas de mitiga o que v o permitir que o Projecto cumpra as exig ncias das partes interessadas as leis e regulamentos aplic veis e quaisquer requisitos adicionais para o desempenho social ou ambiental identificados pelo Projecto para que desse modo os impactos sejam t o baixos quanto seja vi vel em termos t cnicos e financeiros Avifauna Aves Bacia Hidrografica Area a partir da qual realizado 0 escoamento de superficie atrav s de um nico sistema de drenagem Baia de Tungi Antigo nome da Baia de Palma Bairros Divis o administrativa das localidades Batimetria Profundidades subaqu ticas Os mapas batim tricos mostram as profundidades subaqu ticas de diversos locais Bentos Esp cies que vivem no oceano no mar no fundo de lagos e ou em leitos de rios Biodiversidade Variabilidade entre organismos vivos animais plantas os seus habitats de todas as fontes incluindo terrestre marinha e outros ecossistemas aqu ticos e os complexos ecol gicos dos quais fazem parte Inclui a diversidade dentro de esp cies entre esp cies e de ecossistemas Bioma Comunidade ecol gica principal divis o da vegeta o mundial que corresponde a um determinado clima e que caracterizada por determinados tipos de plantas e animais Biomassa Massa total de ma
6. aquisi o de terrenos necess rios para o projecto Complementarmente a pesca e o transporte mar timo ser o afectados pelas actividades do projecto na Ba a de Palma durante as fases de constru o e opera o devido ao aumento do tr fego de navios e zonas de exclus o de seguran a em torno das infra estruturas do projecto Espera se que os impactos associados ao deslocamento f sico e econ mico sejam de signific ncia ALTA tanto durante a fase de constru o como de opera o Ap s a implementa o do Plano de Ac o de Reassentamento PAR a signific ncia ser reduzida para MODERADA lt IMPACTO 9 1 7 PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS ERM Resumo dos Impactos Sociais Chave Impactos no turismo Os estabelecimentos turisticos situados nas ilhas de Tecomaji Rongui e Queramimbi serao afectados por impactos visuais e de ru do resultantes das actividades de constru o do Projecto bem como da presen a do Projecto e do tr fego de navios durante a fase de opera o Espera se que a interrup o e perda de atrac es nos destinos para o turismo tenham um impacto de signific ncia ALTA A signific ncia ser reduzida a MODERADA com a implementa o de medidas de mitiga o incluindo a concep o de instala es para minimizar a intrus o visual sobre os receptores de turismo e atrav s de um envolvimento cont nuo com os operadores tur sticos Enquanto se prev que as actividades do projecto influenciem negativamente o turis
7. o O projecto vai implementar medidas para melhorar estes benef cios econ micos Existem grandes expectativas associadas a este impacto o que poder causar um potencial impacto negativo associado a expectativas n o satisfeitas da comunidade em rela o a estas oportunidades sendo esperada uma signific ncia MODERADA em todas as fases do projecto mesmo com a implementa o de medidas de mitiga o Impactos devido ao aumento do movimento de embarca es mar timas Os impactos para o tr fego mar timo internacional e cabotagem nacional e regional ir o variar entre signific ncia NEGLIGENCI VEL a MODERADA devido a presen a de navios do projecto e a designa o de zonas de exclus o em torno de infra estruturas reas de constru o e navios do projecto Todos os impactos ser o reduzidos para NEGLIGENCI VEIS a BAIXOS uma vez implementadas as medidas de mitiga o esperado que as actividades de pesca comercial sofram impactos de signific ncia BAIXA a NEGLIGENCI VEL Estes impactos potenciais ser o confinados fase de constru o do projecto e s o mais suscept veis de ocorrer em guas profundas de alto mar As zonas de exclus o tempor rias no campo de g s em alto mar e corredor de gasodutos podem impedir o acesso a zonas de pesca comercial Espera se que os impactos sejam NEGLIGENCI VEIS ap s mitiga o Impactos sobre a arqueologia Espera se que os impactos para a arqueologia em terra e patrim nio cultural sejam de sign
8. o de refer ncia existentes e as sensibilidades ambientais ou Figura 6 O Processo socioecon micas foram determinadas atrav s de trabalho de campo e de an lise da informa o O pote ncial existe nte impacto do Projecto e E D determinado na e As preocupa es das partes interessadas levantadas fase de defini o amb it durante a fase de EPDA e Fase de Avalia o do bojado Impacto foram consideradas enn eee A 2 E f labial glebas determinada a e A signific ncia dos impactos foi avaliada antes das Ml ne ca punca da medidas de mitiga o serem aplicadas das medidas de de gest o e A experi ncia e conhecimento de especialistas juntamente com modela o em alguns casos por exemplo ru do dispers o de aparas de perfura o foram usadas na avalia o de impactos e As medidas de mitiga o foram desenvolvidas e Me prontas S o avaliadas as aperfei oadas durante os workshops e reuni es com Pd qr hae ifusclade A rec i i fer nci engenheiros de projecto e empreiteiros cba de pasto ade ai impactos positivos projecto e Foram convocados workshops e reuni es para garantir que as medidas de mitiga o propostas eram a ay praticas e viavels signific ncia do impacio e O layout do projecto em terra foi revisto e reduzido com base nas sensibilidades identificadas na situa o de refer ncia os resultados da avalia o de impacto e de inputs de especialistas ambientais e sociais e A signi
9. CITES Conven o sobre o Com rcio Internacional de Esp cies da Fauna e da Flora Bravia Amea adas de Extin o Convention on International Trade in Endangered Species Cl Cloro CLPI Consentimento livre pr vio e informado Co Cobalto CO Mon xido de Carbono CO2 Di xido de Carbono COI Comiss o do Oceano ndico COLREG Conven o sobre o Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar Convention on the International Regulations for the Prevention of Collisions at Sea CORDIO Degrada o do Recife de Coral no Oceano ndico Coral Reef Degradation in the Indian Ocean COT Coroa de espinhos estrela do mar Crown of thorns COV Compostos Org nicos Vol teis CP Contribui o do Projecto CPAs Comunidades potencialmente afectadas CQO Car ncia Qu mica de Oxig nio Cr Cr mio CS Draga de Corte e Suc o Cutter Suction CTC Capacidade de troca cati nica CTP Condutividade temperatura profundidade Cu Cobre DBH Di metro Altura do Peito DD Defici ncia de Dados DFMQAMRP Programa de Investiga o Mar tima do Arquip lago de Quirimbas de Mo ambique Darwin Frontier Darwin Frontier Mozambique Quirimbas Archipelago Marine Research Programme DGF Discuss o de Grupos Focais DIB Documento com Informa o de Base DINAGECA Direc o Nacional de Geografia e Cadastro DMU Doca Multiusos DNAIA Direc o Nacional de Avalia o do Impacto Ambiental DNT Doen as N o Transmiss veis DNTE Direc
10. especialmente concebidos para o efeito O GNL ser ent o transportado atrav s de gasodutos para um cais de exporta o onde ser carregado em navios de transporte de GNL especializados que o transportar o para os mercados internacionais Estes navios especialmente projectados mant m o GNL num estado l quido refrigerado adequado para viagens mar timas de v rios milhares de quil metros O Projecto tem uma vida til inicial de 30 anos a qual pode ser alargada dependendo do desenvolvimento futuro da reserva de g s Os tr s elementos principais do Projecto s o os que se apresentam de seguida e se encontram ilustrados na Figura 2 e Alto Mar perfura o de po os e instala o de gasodutos no leito do mar para ligar os po os e em seguida levar o g s natural para terra e Pr ximo da Costa constru o de uma doca muiti usos e cais de exporta o A doca ir apoiar os navios e permitir que o equipamento e o material para constru o em terra possam ser trazidos para terra Os navios transportadores de GNL ficam atracados nos cais enquanto s o abastecidos com GNL e Em Terra constru o e opera o da instala o de GNL e todas as infra estruturas associadas como por exemplo habita o acampamento de constru o aeroporto etc Os tr s principais elementos acima s o descritos em maior detalhe nas p ginas seguintes A descri o do Projecto ser detalhada atrav s do Processo de Engenharia e Concep o
11. permanecer o em conformidade com os limites padr es de ru do de Mo ambique e da IFC nos receptores sens veis ao ru do durante a noite e durante o dia Prev se que os impactos sejam de signific ncia NEGLIGENCIAVEL a BAIXA na pr mitiga o e equivalentes ap s mitiga o Impactos para a paisagem visual As actividades do projecto durante a fase de constru o incluindo o movimento de navios dentro e fora da Ba a de Palma e a presen a de equipamentos e m quinas altamente vis veis em terra s o suscept veis de ter um impacto visual de signific ncia MODERADA a ALTA na unidade de paisagem maritima da Baia de Palma ou seja na area costeira da Ba a de Palma Durante a fase operacional este impacto ser aumentado para signific ncia ALTA com a introdu o e presen a a longo prazo da instala o de GNL e infra estruturas associadas na Peninsula de Afungi e dentro da Baia de Palma Mais ao sul na Peninsula de Afungi at unidade de paisagem maritima de Cabo Nondo os impactos visuais resultantes do Projecto ser o de signific ncia MENOR durante a constru o e MODERADA durante as opera es Os impactos visuais numa s rie de locais numa rea mais abrangente considerados particularmente sens veis mudan a s o esperados ser de signific ncia BAIXA a MODERADA durante a constru o Durante a opera o quando a infra estrutura do projecto mais vis vel esperado que a signific ncia dos impactos visuais seja au
12. 35 C e um numero de diferentes habitats fundo rochoso praias arenosas mangais e plataformas lodosas A Figura 6 mostra uma gama de tipos de habitats t picos A Ba a de Palma sustenta tapetes de ervas marinhas pr ximas costa com recifes de corais espalhados dentro da ba a e ao redor das ilhas de Tecomaji e Rongui Actividades de Projecto As actividades do projecto que podem afectar a situa o de refer ncia incluem dragagem disposi o de material dragado a instala o de infra estruturas submarinas e a constru o dos cais e docas multi usos Figure 7 Habitats em Ambiente de Alto Mar e Pr ximo da Costa JE Py fe L Esp cies de Mangal R mucronata _ _ E N ae o o and Avicennia marina lt 2 MPACTO NE 9 GE PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS ER M Resumo dos Impactos Ambientais Chave em Alto Mar Impactos devido a descarga de aparas de perfuracao A perfura o dos po os de produ o em alto mar sera a principal actividade que resultar provavelmente em impactos potenciais na qualidade da gua e ecologia marinha como baleias golfinhos e bentos na rea em alto mar A modela o da dispers o de aparas de perfura o e a sensibilidade da fauna e flora bent nicas de alto mar indicam que os impactos da inunda o f sica o enterro e as mudan as no tamanho dos gr os do sedimento ser o de signific ncia BAIXA antes e depois da mitiga o Com a implementa o de medidas de mitiga
13. EPC Engenharia Aquisi o e Constru o Engineering Procurement amp Construction EPDA Estudo de Pr viabilidade Ambiental e Defini o do mbito EPP Equipamento de Protec o Pessoal EPT Ephemeroptera Plecoptera e Trichoptera ERM Environmental Resources Management Southern Africa Pty Ltd ESD Di metro Esf rico Equivalente Equivalent Spherical Diameter ESG1 1 Ciclo do Ensino Secundario Geral ESG2 2 Ciclo do Ensino Secundario Geral ET Evapotranspira o ETB Ensino T cnico B sico ETE Ensino T cnico Elementar ETM Ensino T cnico M dio EUA Estados Unidos da Am rica Fe Ferro FEED Processo de Engenharia e Concep o Inicial do Projecto Front End Engineering and Design FEWS NET Rede de Sistemas de Aviso Precoce contra a Fome Famine Early Warning System Network FFP Fundo de Fomento Pesqueiro FH Funda o contra a Fome Food for the Hungry FIPAG Fundo de Investimento e Patrim nio do Abastecimento de Agua FMI Fundo Monet rio Internacional FMN Fundo Mundial para a Natureza GAPI Institui o Financeira de Desenvolvimento de Mo ambique GDACE Departamento de Agricultura e Conserva o do Ambiente de Gauteng Africa do Sul Gauteng Department of Agriculture Conservation and Environment South Africa GdM Governo de Mo ambique GEE Gases com efeito de estufa GEF Fundo Mundial para o Ambiente Global Environment Facility GIIGNL Grupo Internacional de Importadores de G s Natural Liquefeito The I
14. Inicial do Projecto actualmente em curso Caso o desenho do Projecto se altere substancialmente ap s a apresenta o do REIA de tal forma que haja impactos que n o tenham sido considerados neste Relat rio e haja necessidade de novas medidas de mitiga o o Projecto compromete se a actualizar este REIA atrav s de uma adenda ao Relat rio de EIA Figura 2 Esquema Ilustrativo do Projecto EM ALTO MAR EM TERRA PROXIMO DA COSTA Favor notar que as ilustra es acima s o gerais e indicativas n o representando o Projecto actual S IMPACTO 9 E ERM Alto Mar O termo Alto Mar refere se ao ambiente de aguas profundas O processo comeca na Area 1 e na Area 4 onde o gas natural vai ser extra do via po os submarinos a partir de reservat rios de gas situados abaixo do leito do mar Os componentes do Projecto em alto mar consistem em po os de produ o e no sistema de gasodutos Os po os de produ o previstos para a AMA1 s o os campos de g s de Golfinho e Prosperidade e para a eni o campo de g s de Mamba Est o planeados at 60 po os de produ o o campo de g s de Prosperidade e Mamba e mais 60 po os de produ o para o campo de g s Golfinho Os po os de cada campo ser o ligados a sistemas de recolha no fundo do mar de modo a que o g s proveniente de diferentes po os possa ser recolhido O g s recolhido ser transportado por gasodutos funcionando num nico corredor medida que se aproximam da costa da ins
15. Oxig nio dissolvido OGP Associa o Internacional de Produtores de Petr leo e G s International Oil and Gas Producers Association OI Osmose Inversa OILPOL Conven o Internacional para a Preven o da Polui o do Mar por Petr leo International Convention for the Prevention of Pollution of the Sea by Oil OLC Oficial de Liga o com a Comunidade IMO Organiza o Mar tima Internacional International Maritime Organization OMM Observadores de Mam feros Marinhos OMS Organiza o Mundial de Sa de ONG Organiza o N o Governamental ONU Organiza o das Na es Unidas OPRC Conven o Internacional sobre a Preven o Actua o e Coopera o no Combate Polui o por Hidrocarbonetos Oil Pollution Preparedness Response and Cooperation Convention OQA Objectivo de Qualidade Ambiental P F sforo PAR Plano de Ac o de Reassentamento PARP Plano de Ac o para Redu o da Pobreza Pb Chumbo PCDP Plano de Conting ncia para Derrames de Petr leo PCMRB Petronas Carigali Mozambique Rovuma Basin PDR Plano de Desmobiliza o e Reabilita o PEC Concentra o Ambiental Prevista Predicted Environmental Concentration PESPA Plano Estrat gico do Subsector da Pesca Artesanal PGA Plano de Gest o Ambiental PGAS Plano de Gest o Ambiental e Social PGR
16. Plano de Gest o de Res duos PI amp As Partes interessadas e afectadas PIAC Painel Intergovernamental para as Altera es Clim ticas PIB Produto Interno Bruto PICT Aconselhamento e testagem Provider initiated counselling and testing PIG Medidor de integridade do gasoduto Pipeline integrity gauge PIR Plano Inicial de Reassentamento PIPI Plano de Integra o de Partes Interessadas PL Petr leo Liquefeito PLETs Estruturas de Termina o da Extremidade do Gasoduto Pipeline End Termination Structure PM Mat ria Particulada Particulate Matter PM10 Mat ria particulada lt 10um PMT Mat ria particulada total Total Particulate Matter PMW Local Oeste de Palma Palma West Site PNA Pol tica Nacional de guas PNCM Programa Nacional de Controlo de Mal ria POM Mat ria Org nica Particulada PR Refrigera o de Propano PRE Plano de Resposta a Emerg ncias PST Percentagem de s dio troc vel PSU Unidade Pr tica de Salinidade PTV Preven o da Transmiss o Vertical de M e para Filho OPR Quadro da Politica de Reassentamento RHIA Avalia o R pida de Impacto sobre a Sa de Rapid Health Impact Assessment RHMIS Sistema de Gest o de Informa es de Sa de de Rotina Routine Health Information Management System RIA Relat rio de Impacto Ambiental RMD Refrigerante Misto Duplo Dual Mixed Refrigerant RMU Refrigerante Misto nico Single Mixed Refrigerant RNT Resumo N o T cnico ROV Ve culo Operado Remo
17. Sea SPS Sistema de Produ o Submarina Sr Estr ncio SS S lidos Suspensos SST S lidos Suspensos Totais STCW Conven o Internacional da OMI sobre as Normas de Forma o de Certifica o e de Servi os de Quartos para os Mar timos IMO International Convention on Standards of Training Certification and Watch keeping for Seafarers STD S lidos Totais Dissolvidos S Unit Unidade de areia SVL Sonar de Varrimento Lateral SZ Sociedade Zool gica de Londres TARV Tratamento Anti Retroviral TB Tuberculose TCN Nacionais de Pa ses Terceiros Third Country Nationals TDR Testes de Diagn stico R pido TdR Termos de Refer ncia TFC Um milh o de milh es de P s Cubicos THSD Draga Autotransportadora de Suc o e Arrasto Trailer Suction Hopper Dredger TS Temperatura Salinidade TWOR Intervalo Alvo de Qualidade da Agua Target Water Quality Range U Uranio UE Uniao Europeia UEM Universidade Eduardo Mondlane UF Unidades Familiares UNCLOS Conven o das Na es Unidas sobre o Direito do Mar UN Law of the Sea Convention UNEP Programa das Na es Unidas para o Ambiente United Nations Environment Programme UNESCO Organiza o das Na es Unidas para a Educa o Ci ncia e Cultura United Nations Educational Scientific and Cultural Organization UNFCCC Conven o Quadro das Na es Unidas Sobre Altera es Clim ticas United Nations Framework Convention on Climate Change UNWQG Directrizes das Na es Unid
18. cie de animal vegetal ou outro tipo de organismo o ambiente natural onde vive o organismo ou o ambiente f sico que circunda que influencia e utilizado por uma popula o de esp cies Herpetofauna Anf bios e r pteis Hidrocarbonetos Compostos que apenas possuem mol culas de hidrog nio e carbono Os produtos base de petr leo como o GNL e os condensados cont m hidrocarbonetos Hidrotestes Enchimento de equipamento ou gasodutos com agua para testar quaisquer perdas de press o atrav s de fugas Ictiofauna Peixes Impacto Qualquer altera o adversa ou ben fica das condi es existentes causada directa ou indirectamente pelo Projecto Impacto Residual S o impactos que permanecem ap s a implementa o das medidas de mitiga o incluindo as que foram incorporadas no planeamento do Projecto Impactos cumulativos Impactos que resultam do impacto incremental da actividade proposta sobre reas ou recursos comuns utilizados ou directamente afectados pelo Projecto a partir de outros desenvolvimentos existentes planeados ou razoavelmente definidos no momento em que ocorre o processo de identifica o dos riscos e impactos quando adicionados aos impactos de outras actividades anteriores actuais ou futuras razoavelmente previs veis Os impactos cumulativos podem ocorrer a partir dos impactos colectivos de ac es individuais menores ao longo de um per odo de tempo e podem i
19. es Mocambicanos de Qualidade da gua Mozambique Water Quality Standards JAM Gestao da Ajuda Conjunta Joint Aid Management K Potassio Ka Tipo de Solo Katspruit Kd Tipo de Solo Kroonstad KPI Indicador Chave de Desempenho Key Performance Indicator L amp FS Seguran a contra Inc ndios e Vida Humana Life and Fire Safety LC Menor Preocupa o Least Concern LCD Local de campo distante Far field site LCP Local de Campo Pr ximo Near field Site LEMO Liga dos Escuteiros de Mo ambique LF Fluxo reduzido Low flow Li L tio LIA Idade do Ferro Recente Late Iron Age LOLE Lei dos rg os Locais do Estado LS Levantamentos Subaqu ticos LULUCF Uso da terra mudan a no uso da terra e florestas Land use land use change and forestry MARPOL Conven o Internacional para a Preven o da Polui o Causada por Navios 73 78 International Convention for the Protection of Pollution from Ships MBREMP Parque Marinho do Estu rio do Rovuma Baia de Mnazi Mnazi Bay Rovuma Estuary Marine Park MC Corrente de Mocambique Mozambique Current MCA Millenium Challenge Account MCE Remoinhos do Canal de Mo ambique Mozambique Channel Eddies MDEA Metildietanolamina MDEG Modelo Digital de Eleva o Global MdP Mocimboa da Praia MEG Monoetileno glicol Mg Magn si
20. mitiga o para as actividades planeadas do projecto Elimina o na Fonte Redu o na fonte Eliminar ou reduzir na fonte desenhar o projecto controlos incorporados de modo que uma caracter stica que causa um impacto retirada do projecto por exemplo um fluxo de res duos eliminado ou alterado por exemplo redu o do volume de res duos Muitas vezes chamado de mini miza o Mitiga o no local Isto envolve acrescentar algo ao projecto para diminuir o impacto os controles de polui o enquadram se nesta categoria Muitas vezes chamado de fim de tubo Mitiga o no Receptor Se um impacto n o pode ser eliminado no local ent o as medidas podem ser implementadas fora do local Um exemplo disto seria a utiliza o de uma armadilha para capturar qualquer sedimento que possa fluir para os cursos de gua Repara o ou Remedia o Alguns impactos envolvem danos inevit veis a um recurso por exemplo perturba o da terra por exemplo A repara o envolve medidas de restau ra o e reintegra o tais como re vegeta o Compensa o em Esp cie Onde outras abordagens de mitiga o n o s o poss veis ou totalmente eficazes ent o a compensa o em alguma medida para perdas danos e intrus o geral pode ser apropriada IMPACTO PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS 8 ERM Impactos Chave para Tomada de Decisao O EIA avaliou os impactos potenciais do projecto proposto no ambiente biof sico
21. o prev se que todos os impactos residuais sejam de signific ncia NEGLIGENCIAVEL ou BAIXA no ambiente marinho em alto mar No entanto as estruturas de recifes de guas profundas e organismos associados podem estar em risco de efeitos persistentes mais graves Isto deve se ao facto de ser expect vel que a recupera o de estruturas de recifes leve uma quantidade apreci vel de tempo devido s taxas de crescimento geralmente lentas destes organismos Assim o impacto previsto para as comunidades de recife em alto mar podem ter uma signific ncia MODERADA antes de mitiga o Note se que ambas as estruturas de alto e baixo relevo observadas nas guas profundas em alto mar incluem rochas dispersas e sedimento e n o aparentam suportar elevadas densidades de fauna Com a implementa o de mitiga o este impacto ser reduzido para BAIXO Impactos devido a descarga de lamas residuais Os impactos sobre organismos marinhos bent nicos ou aqueles que se encontram na coluna de gua ou seja pl ncton de descargas de lamas residuais pequenas quantidades de lamas que permanecem sobre as aparas ap s o tratamento est o previstos ser de signific ncia BAIXA devido baixa toxicidade da quantidade e tipo de lamas usadas ou descarregadas para o ambiente em mar alto Os impactos ser o reduzidos para NEGLIGENCIAVEL com a implementa o de mitiga o Impactos devido descarga de gua de hidrotestes Os impactos sobre a ecologia marinh
22. o de Res duos est inclu do no Anexo E do REIA Define os fluxos de res duos volumes estimados fluxos de categorias de res duos e descreve os meios pelos quais o Projecto ir gerir os res duos O Projecto est comprometido com a seguinte hierarquia de gest o de res duos e Reduzir a quantidade de res duo gerado e Re utilizar materiais quando apropriado e Reciclar res duos quando apropriado e Recuperar o m ximo possivel de materiais dos res duos remanescentes e Tratar os res duos conforme necess rio para torn los menos perigosos e ou permitir que sejam re utilizados ou reciclados e e Eliminar os residuos de forma respons vel em locais licenciados Plano de Reabilita o e Desmobiliza o Este plano descreve os compromissos do Projecto para progressivamente reabilitar e re vegetar as reas perturbadas onde poss vel Em linha com as boas pr ticas internacionais da ind stria e com os requisitos legais Mo ambicanos este plano fornece os princ pios a seguir nas fases de desmobiliza o e reabilita o e compromete o Projecto para a sua revis o e actualiza o pelo menos dois anos antes do seu encerramento O Plano est inclu do no Anexo F do REIA Plano de Resposta a Emerg ncia Este Plano est inclu do no Anexo H do REIA O plano detalha a estrutura organizacional e protocolos de emerg ncia que ser o implementados para dar resposta a qualquer incidente grave de uma forma segura r pida efectiva e e
23. opera o do projecto mas reduzida a BAIXA com mitiga o Os impactos potenciais mais significativos para os mam feros que permanecem depois da mitiga o s o os impactos indirectos associados ao afluxo de pessoas para a rea Estes impactos s o provavelmente similares aos descritos acima para as outras esp cies As v rias medidas de mitiga o a serem implementadas pelo Projecto s o suscept veis de reduzir os impactos para os mam feros para MODERADOS durante a constru o e BAIXOS a MODERADOS durante a opera o Todos os outros impactos nos mam feros ser o reduzidos para BAIXOS ap s mitiga o impacto 9 a ERM Resumo dos Impactos Sociais Chave Situa o de Refer ncia A rea de Projecto em Afungi est localizada dentro do Distrito de Palma A maioria das pessoas do distrito com mais de 15 anos de idade n o recebeu educa o formal e o analfabetismo na rea alto O emprego formal escasso e quase inexistente no sector privado A maioria da popula o na rea do Projecto em Afungi portanto altamente dependente dos recursos naturais e actividades como a pesca e as actividades agr colas de pequena escala A Figura 10 mostra a depend ncia de uma comunidade local sobre os recursos naturais H muito poucas unidades sanit rias no Distrito de Palma estando as comunidades constatemente em risco de contrair problemas de sa de decorrentes da qualidade da gua e saneamento As comunidades usam de uma
24. se trata de um Departamento da frica do Sul Inglesa podendo se ler Departamento dos Recursos H dricos e Florestais da frica do Sul South African Department of Water Affairs and Forestry Acr nimos Portuguesa O Acr nimo MdP para representar Minist rio das Cap tulo 2 e Pescas foi substitu do por MPescas Inglesa Acr nimos Portuguesa A palavra mangan sio utilizada para representar o s mbolo qu mico Mn foi substitu da por mangan s Acr nimos Portuguesa O termo lamas de base n o aquosa utilizado para definir o Acr nimo WMB foi substitu do por lamas de base aquosa Acr nimos Portuguesa Os Acr nimos LBA e LBS foram removidos uma vez que o REIA utiliza os acr nimos WBM e SBM para lamas de base aquosa e lamas de base sint tica respectivamente e n o LBA e LBS Cap tulo 3 Portuguesa Na Tabela 3 4 a data de submiss o do REIA ao MICOA foi alterada de 2013 para 2014 Relat rio Final do Estudo de Impacto Ambiental REIA para o Projecto de G s Natural Liquefeito em Cabo Delgado RELAT RIO FINAL DO EIA Fevereiro de 2014 Ref do Projecto 0133576 Preparado por ERM e Impacto Aprovado por Andrew Bradbury Para e em nome da ERM e Impacto ist Assinatura Posi o S cio Data 24 de Fevereiro de 2014 This report has been prepared by Environmental Resources Management the trading name of Environmental Resources
25. sua fixa o e propaga o modificam ecossistemas habitats ou esp cies As esp cies ex ticas s o denominadas invasoras quando se propagam rapidamente e eliminam por competi o as esp cies aut ctones Estaleiro Piloto Ser implantado um estaleiro piloto para permitir a importa o de equipamento e materiais pesados para o local por via mar tima Estu rios Massa de gua parcialmente fechada que possui um ou mais rios que fluem para o seu interior e que est ligada a mar aberto Deste modo os estu rios recebem gua doce do interior e gua salgada do mar As mar s influenciam a quantidade gua salgada que entra no estu rio e no rio e at que ponto destes Estudo de Pr Viabilidade Ambiental e Defini o do mbito EPDA A fase de defini o do mbito conforme conhecida em Mo ambique tem por objectivo identificar os principais problemas e preocupa es associados ao desenvolvimento proposto Estes podem incluir actividades relacionadas com o Projecto e que ter o o potencial de contribuir para ou causar impactos potencialmente significativos nos receptores ambientais e socioecon micos e nos recursos da rea Estudos especializados Estudos t cnicos levados a cabo por especialistas para efeitos do EIA por exemplo ecologia marinha aspectos socioecon micos etc Evento n o Evento razoavelmente previs vel cuja ocorr ncia n o foi planeada como planeado parte do
26. tanto positivos quanto negativos tendem a ser significativos ao longo da vida do Projecto e para al m da mesma Foram considerados os seguintes desenvolvimentos futuros razoavelmente definidos que poderiam actuar em conjunto com o Projecto para cumulativamente afectar o ambiente e Estabelecimento de uma Zona de Desenvolvimento Industrial ZDI pelo Governo de Mo ambique na vizinhan a ou incorporando a rea de Projecto em Afungi e Fases futuras de pesquisa e produ o de recursos de hidrocarbonetos pela AMA e outros Cada um destes desenvolvimentos isolados tem o potencial de causar impactos biof sicos e socioecon micos positivos e negativos Cumulativamente estes desenvolvimentos ir o resultar em desenvolvimento econ mico significativo da Prov ncia de Cabo Delgado e do pa s O impacto negativo cumulativo global da industrializa o da regi o ser a perda de alguns recursos naturais medida que as reas subdesenvolvidas s o transformadas O estabelecimento de uma ZDI pode resultar em impactos ambientais e sociais directos e indirectos a nivel local mas a longo prazo a consolida o do projecto e de outros operadores no mbito da ZDI servir para limitar os impactos a uma rea e idealmente permitir uma gest o mais f cil de tais impactos Desta forma se gerida de forma adequada a ZDI poder ter um impacto global positivo em ambos os recursos biof sicos e sobre os receptores socioecon micos a n vel regiona
27. zona pelagica que se estende a partir de uma profundidade de 200 metros at 1000 metros abaixo da superficie do mar Meteoceanografia Estudo combinado de meteorologia e oceanografia Microalgas Algas microsc picas unicelulares existentes em guas doces salobras estuarinas e marinhas As esp cies pel gicas compreendem o fitopl ncton enquanto as que existem nos sedimentos s o as microalgas bent nicas Milha n utica Medida de dist ncia no mar equivalente a 1 852 metros Mitigar Implementa o de medidas pr ticas para reduzir os impactos adversos ou potenciar os impactos ben ficos de uma ac o Monoetilenoglicol L quido incolor praticamente inodoro e ligeiramente viscoso usado MEG para inibir a forma o de hidratos ou de condensado alterando o ponto de congela o da gua presente no g s natural bruto N vel de exposi o Energia total do ru do distribu da ao longo de um intervalo de tempo sonora cuja m dia calculada durante um segundo O Projecto Projecto de GNL proposto Oligotr fico Condi es de baixo teor de nutrientes Paisagem Mosaico geogr fico composto por ecossistemas interactivos resultante da influ ncia das interac es geol gicas topogr ficas do solo clim ticas bi ticas e humanas numa determinada rea Partes interessadas Consultar Partes interessadas e afectadas PI amp A acima Partes Interessadas e Afectadas PI amp As
28. 00 milhas a partir da costa Zona entre mar s Area da costa que est acima da gua na mar baixa e debaixo de gua na mar alta Zona litoral A parte do mar que se estende do n vel m ximo da mar cheia at extremidade da plataforma continental normalmente definida como a is bata de 200 metros Zona pel gica Massa de gua em oceanos mares ou lagos que n o est perto do fundo ou da margem ou seja coluna de gua que se estende a partir da superf cie at proximidade do leito do mar Zona sub mar s Area abaixo do n vel da mar baixa e que est praticamente sempre submersa Zona supra mar s rea acima da linha de gua da mar alta que se estende em direc o a terra Esta rea raramente coberta por gua excepto durante inunda es ou tempestades mas pode receber gua proveniente do rebentamento das ondas Zonas de produ o Zonas agr colas
29. AR PRINCIPAIS CARACTERISTICAS BIOLOGICAS 7 24 AMBIENTE PR XIMO DA COSTA CONDI ES F SICAS 7 40 AMBIENTE PR XIMO DA COSTA HABITATS MARINHOS 7 61 AMBIENTE PR XIMO DA COSTA PRINCIPAIS CARACTER STICAS BIOL GICAS 7 99 SITUA O AMBIENTAL DE REFER NCIA EM TERRA 8 1 INTRODU O 8 1 GEOLOGIA E TERRENO 8 3 SOLOS E APTIDAO DOS SOLOS 8 5 AGUAS SUBTERRANEAS 8 21 HIDROLOGIA 8 36 ECOLOGIA DAS AGUAS SUPERFICIAIS 8 47 VEGETA O 8 120 HERPETOFAUNA 8 140 8 9 8 10 8 11 9 1 9 2 9 3 9 4 9 5 9 6 9 7 9 8 9 9 9 10 9 11 9 12 9 13 9 14 9 15 9 16 9 17 9 18 AVIFAUNA 8 161 MAM EEROS 8 190 RESUMO DAS PRINCIPAIS SENSIBILIDADES AMBIENTAIS EM TERRA 8 210 SITUACAO DE REFERENCIA SOCIOECON MICA E DE SAUDE DA COMUNIDADE 9 1 INTRODUCAO 9 1 RESUMO 9 2 FONTES DE INFORMACAO 9 8 AREA DO ESTUDO SOCIOECONOMICO 9 9 PROVINCIA DE CABO DELGADO VISAO GERAL DA SITUACAO ADMINISTRATIVA E POLITICA 9 11 PROVINCIA DE CABO DELGADO INDICADORES SOCIODEMOGRAFICOS 9 11 PROVINCIA DE CABO DELGADO ACTIVIDADES ECONOMICAS 9 17 ORGANIZACAO POLITICA E ADMINISTRATIVA DO DISTRITO DE PALMA 9 36 DISTRITO DE PALMA E LOCAL DO PROJECTO EM AFUNGI INDICADORES SOCIODEMOGRAFICOS DA AREA DE INFLUENCIA DIRECTA 9 38 DISTRITO DE PALMA E LOCAL DO PROJECTO EM AFUNGI E AREA CIRCUNDANTE USO DE RECURSOS NATURAIS 9 51 DISTRITO DE PALMA E LOCAL DO PROJECTO EM AFUNGI E AREA CIRCUNDANTE USO DA TERRA E PADR ES DE OCUPA O 9 54 DISTRITO DE PALMA ORGANIZA ES
30. IGENCIAVEL Impactos sobre r pteis e anf bios O impacto de actividades de limpeza do local durante a fase de constru o em especial o preenchimento de terras h midas dentro da area do projecto em Afungi sera de signific ncia MODERADA a ALTA para r pteis e anf bios dada a import ncia das terras h midas de gua doce na funcionalidade de suas comunidades No entanto a Pegada Revista do Projecto reduz a perturba o das terras h midas e reduz este impacto para uma signific ncia BAIXA Podem surgir outros impactos para r pteis e anf bios durante as fases de constru o e opera o do projecto as quais incluem mortalidade perturba o e desloca o devido abertura de estradas de acesso e outras estruturas lineares similares As altera es na qualidade da gua das terras h midas dentro da rea do Projecto em Afungi e reas adjacentes tamb m apresentam potenciais impactos de signific ncia BAIXA a MODERADA para r pteis e anf bios Esses impactos s o reduzidos para NEGLIGENCIAVEIS a BAIXOS ap s mitiga o esperado que o afluxo de pessoas para uma rea mais ampla como resultado do projecto coloque press o sobre a densidade populacional de r pteis e anf bios atrav s do aumento de queimadas florestais redu o da qualidade da gua devido a fraco saneamento a ca a de subsist ncia e a ca a furtiva Tais actividades podem potencialmente resultar em reduzido sucesso reprodutivo e empobrecido de popula es loca
31. Management Southern Africa Pty Limited with all reasonable skill care and diligence within the terms ofthe Contract with the client incorporating our General Terms and Conditions of Business and taking account of the resources devoted to it by agreement with the client We disclaim any responsibility to the client and others in respect of any matters outside the scope of the above This report is confidential to the client and we accept no responsibility of whatsoever nature to third parties to whom this report or any part thereof is made known Any such party relies on the report at their own risk This proposal is provided solely for the purposes set out in it and may not in whole or in part be used for any other purpose without ERM s prior written consent This proposal may not in whole or in part be reproduced without ERM s prior written consent Anadarkp Mo ambique rea 1 Lda Relat rio do EIA Conte do Volume I Introdu o e Descri o do Projecto e da Situa o Ambiental de Refer ncia Sms A Se ss Resumo Nao T cnico RNT Abreviaturas Unidades Acr nimos e Gloss rio Introdu o Quadro Legal e Regulador Processo Abordagem e Metodologia da AIA Descri o do Projecto Avalia o de Alternativas Situa o de Refer ncia Introdu o e Contexto Geogr fico Situa o de Refer ncia Ambiental em Alto Mar e Pr ximo da Costa Situa o de Refer ncia Ambiental em Terra Si
32. N O GOVERNAMENTAIS E DOADORES 9 61 DISTRITO DE PALMA E LOCAL DO PROJECTO EM AFUNGI SERVI OS SOCIAIS 9 63 DISTRITO DE PALMA E LOCAL DO PROJECTO EM AFUNGI ACTIVIDADES ECON MICAS E MEIOS DE SUBSIST NCIA 9 101 PERFIL CULTURAL E RELIGIOSO DO LOCAL DO PROJECTO EM AFUNGI E REA CIRCUNDANTE INCLUINDO SENGA E MAGANJA 9 140 LOCAL DO PROJECTO EM AFUNGI E REA CIRCUNDANTE INCLUINDO SENGA E MAGANJA EXPECTATIVAS EM RELA O AO PROJECTO 9 143 NAVEGA O MAR TIMA 9 148 ARQUEOLOGIA E PATRIM NIO CULTURAL 9 157 fnadarkp Mo ambique rea 1 Lda Resumo Nao T cnico Projecto de Desenvolvimento de Gas de Mocambique Resumo Nao Tecnico RNT Ref do Projecto 0133576 Fevereiro de 2014 IMPACTO s PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS Mo ambique Area 1 Lda eni ERM Projecto de Desenvolvimento de Gas de Mocambique Introdu o e Antecedentes O g s natural descoberto na Bacia do Rovuma na costa norte de Mo ambique encontra se entre as descobertas mais importantes do mundo nos ltimos 20 anos A Anadarko Mo ambique Area 1 Lda AMA1 det m os direitos de pesquisa desenvolvimento e produ o das reservas de g s natural na Area 1 offshore da Bacia do Rovuma e a Eni Africa Oriental S p A eni det m direitos semelhantes para pesquisa desenvolvimento e produ o na Area 4 offshore da Bacia do Rovuma Estas reas s o adjacentes uma outra e em cada uma delas foram descobertos reservat rios
33. Projecto mas que pode ocorrer em consequ ncia das actividades do Projecto p ex acidentes mesmo que com um n vel de probabilidade baixo F brica de GNL Instala o de transforma o onde o g s natural ser liquefeito e instala es associadas Fase Operacional Per odo de vida do Projecto em que o g s ir ser extra do processado e exportado Fauna Vida animal de uma regi o em termos colectivos Flora Vida vegetal de uma regi o em termos colectivos Fluidos de Estes s o utilizados para controlar press es subsuperficiais lubrificar a perfura o lamas de perfura o broca de perfura o estabilizar o furo do po o e transportar as aparas de perfura o para a superf cie Fragmentos de coral Fragmentos n o consolidados de coral morto e partido G s Natural Liquefeito GNL G s natural predominantemente metano CH4 que foi convertido para o estado l quido a fim de facilitar o armazenamento ou transporte Gases com efeito de estufa Gases com efeito de estufa salvo indica o em contr rio as emiss es de GEE s o constitu das por CO2 CH4 N20 HFC PFC e SF6 Gest o ambiental Garantir que as preocupa es ambientais s o inclu das em todas as etapas de desenvolvimento para que o desenvolvimento seja sustent vel e n o exceda a capacidade de absor o do ambiente Habitat Zona ecol gica ou ambiental que habitada por uma determinada esp
34. ROJECTO EM ALTO MAR DESCRICAO DO PROJECTO EM TERRA 1 1 1 1 1 3 1 8 1 9 1 10 2 1 2 1 2 1 2 22 2 25 2 28 2 29 2 36 2 37 3 1 3 1 3 3 3 4 3 8 3 13 3 21 3 21 4 1 4 1 4 1 4 9 4 25 4 5 4 6 4 7 5 1 5 2 5 3 5 4 3 0 5 6 6 1 6 2 6 3 6 4 6 5 6 6 6 7 6 8 6 9 6 10 7 1 7 2 7 3 7 4 7 5 7 6 tof 7 8 7 9 8 1 8 2 8 3 8 4 8 5 8 6 8 7 8 8 DESCRICAO DO PROJECTO PR XIMO DA COSTA 4 43 GESTAO DE EMISSOES DESCARGAS E RESIDUOS SOLIDOS 4 55 DESMOBILIZACAO E ENCERRAMENTO 4 72 CONSIDERACAO DE ALTERNATIVAS 5 1 INTRODUCAO 5 1 ALTERNATIVAS DE LOCALIZA O 5 1 ALTERNATIVAS DE DISPOSI O DE INFRA ESTRUTURAS 5 11 ALTERNATIVAS TECNOL GICAS E DE PROCESSO 5 14 ALTERNATIVA ZERO DE N O IMPLEMENTA O DO PROJECTO 5 16 CONSIDERA O DE ALTERNATIVAS DURANTE O FEED 5 19 SITUA O DE REFER NCIA INTRODU O E CONTEXTO 6 1 VIS O GERAL E ESTRUTURA DA SITUA O DE REFER NCIA DO EIA 6 1 RESUMO 6 2 FONTES DE INFORMA O 6 3 LOCALIZA O GEOGR FICA 6 4 REAS DE INFLU NCIA E REA DE ESTUDO 6 7 CLIMA E METEOROLOGIA 6 10 QUALIDADE DO AR 6 17 RUIDO 6 21 CARACTERISTICAS DA PAISAGEM E PAISAGEM MARITIMA E AMENIDADE VISUAL 6 24 PRESERVACAO DA NATUREZA 6 42 SITUACAO AMBIENTAL DE REFERENCIA ALTO MAR E PROXIMO DA COSTA 7 1 INTRODUCAO 7 1 RESUMO 7 1 FONTES DE INFORMACAO 7 3 CONTEXTO REGIONAL ARQUIPELAGO DAS QUIRIMBAS 7 4 AMBIENTE EM ALTO MAR CONDI ES F SICAS 7 7 AMBIENTE EM ALTO M
35. TURAS UNIDADES vo Percentagem 7 VRP Percentagem de v lvulas resistentes polui o xe Graus C lsius ug m Microgramas a milion sima parte de um grama por metro cubico 2 D Bidimensional 3 D Tridimensional amsl Acima do n vel m dio das guas do mar bbl Barris bbl dia Barril por dia BBOE Mil milh es de barris equivalentes de petr leo BCF Mil milh es de p s c bicos cm Centimetros Cmol kg Centimoles de carga positiva por quilograma dBA Decib is escala com pondera o A ha Hectare hr hora kg Quilograma km Quil metro km Quil metros quadrados l Litro LAmin N vel m nimo de ru do medido num per odo de medi o LAeq N vel de ru do cont nuo equivalente LA90 Niveis de ruido que sao excedidos em 90 em cada periodo de amostragem LAmax Nivel maximo de ru do medido num per odo de medi o I s Litros por segundo m Metro mg Miligrama m bel Metros abaixo do nivel do solo m s Metros por segundo m2 Metros quadrados m Metros c bicos m3 s Metros c bicos por segundo mg l 1 ou Miligramas por litro mg l ml Mililitro mm Milimetro MMtpa Milh es de metros c bicos por ano Mm yr Milimetros por ano mS m Milli Siemens por metro MtCO e Milh es de toneladas m tricas de di xido de carbono equivalente MTPA Milh es de toneladas por ano MT Metical de Mo ambique nm Nan metro UNT Unidades Nefelom tricas de Turbidez pH Medi o de acidez ou al
36. a Cada unidade de paisagem mar tima tem tr s componentes Estes incluem uma rea de mar o componente mar timo uma faixa de linha de costa o componente litoral e uma rea de terra o componente terrestre Unidades de GNL A unidade de liquefac o e purifica o de uma f brica de g s natural liquefeito Zona bent nica Regi o ecol gica na base da coluna de gua incluindo a superf cie do sedimento e camadas muito pouco profundas de sedimentos subsuperficiais Zona de Converg ncia Intertropical ZCI rea de baixa press o que se forma no local onde os ventos al sios de nordeste encontram os ventos al sios de sudeste perto do equador medida que estes ventos convergem o ar h mido for ado para cima fazendo com que o vapor de gua se condense e arrefe a traduzindo se em precipita o forte Zona de Exclus o Area na qual as embarca es est o proibidas de entrar Zona demersal A parte do mar oceano ou lago profundo que compreende a coluna de agua inferior que esta perto do leito do mar lago e dos bentos sendo por estes afectada Zona Econ mica Exclusiva ZEE Conceito adoptado na Terceira Confer ncia das Na es Unidas sobre o Direito do Mar 1982 em que um estado costeiro assume a jurisdi o sobre a prospec o e explora o de recursos marinhos numa sec o adjacente da plataforma continental considerada como sendo uma faixa que se estende por 2
37. a e ou processos ecol gicos marinhos associados descarga de gua dos hidrotestes em profundidades de cerca de 1 500 m nos campos de g s em alto mar durante a fase de constru o ser o NEGLIGENCIAVEIS uma vez que a gua dos hidrotestes ser descarregada de forma faseada com press es que ir o garantir que os efeitos da qualidade da gua das descargas s o restritas proximidade dos pontos de liberta o Impactos devido ao aumento do tr fego Os impactos potenciais do ru do de navios e helic pteros de ilumina o e movimenta o na ecologia marinha em alto mar aves peixes fauna bent nica etc com excep o dos mam feros marinhos ser o NEGLIGENCIAVEIS Os efeitos de colis es de navios ou de perturba o das baleias podem ser mais graves devido ao seu valor ou import ncia de conserva o e o impacto associado est previsto ser de import ncia MODERADA No entanto medidas de mitiga o espec ficas para as baleias ir o garantir que as colis es de navios com baleias s o evitadas e portanto a signific ncia do impacto reduzida a NEGLIGENCIAVEL Impactos devido modifica o do habitat A introdu o de uma infra estrutura submarina uma estrutura r gida no leito do mar na rea do Projecto em Alto Mar ira resultar em mudan as no car cter do leito do mar e consequentemente na diversidade e na estrutura da comunidade bent nica Tal impacto ser de signific ncia MODERADA particularmente em estrutura
38. a entre mar s pouco profunda ir modificar a estrutura da praia e processos ecol gicos dependentes E prov vel que isto resulte numa perda de partes da areia produtiva da praia e zonas entre mar s e tapetes de ervas marinhas Isto ir permitir o estabelecimento de comunidades de substrato r gido na zona inferior entre mar s e corais esponjas e organismos associados rea sub mar s e tamb m pode facilitar a coloniza o por esp cies ex ticas e potencialmente invasivas Os impactos para os bi topos marinhos e comunidades associadas dentro da ba a ser o MODERADOS para as fases de constru o e de opera o Com mitiga o incluindo a mitiga o de projecto estes impactos ser o reduzidos a signific ncia BAIXA Impactos devido ao aumento de ru do Os impactos para peixes baleias golfinhos e tartarugas associados ao ru do resultante do bate estacas na Ba a de Palma est previsto ser de signific ncia MODERADA embora a extens o dos efeitos difira entre os grupos Se for implementado um procedimento de soft start antes das actividades de constru o quando a megafauna se encontra presente na ba a o impacto ser reduzido para BAIXA Impactos devido a esp cies invasivas ex ticas Se forem transferidas esp cies invasivas ex ticas para a Ba a de Palma atrav s da gua de lastro os efeitos sobre a biodiversidade e ecologia marinha incluindo ervas marinhas e corais podem ser de signific ncia MODERADA A adop o progressi
39. ada zona Termo utilizado para descrever uma esp cie ou organismo que est confinado a uma determinada regi o geogr fica Engenhos Os engenhos explosivos n o detonados s o armas explosivas bombas Explosivos N o Detonados UXO balas cartuchos granadas minas terrestres minas navais etc que n o explodiram quando foram utilizados e que ainda apresentam um risco de detona o provavelmente muitas d cadas ap s a sua utiliza o ou elimina o Envolvimento das partes interessadas Processo de envolvimento dos intervenientes o proponente as autoridades e as PI amp As durante o planeamento a avalia o a implementa o e ou a gest o de propostas ou actividades Epifauna Animais que vivem na superf cie dos substratos Equipa de Equipa de engenharia da AMAI envolve os empreiteiros de FEED que Engenharia participam na concep o do Projecto Ervas marinhas Plantas flor feras enraizadas angiospermas de uma das quatro fam lias de plantas todas da ordem Alismatales na classe das monocotiled neas que crescem em ambientes marinhos inteiramente salinos Esp cies importantes Esp cies que t m um efeito desproporcional sobre o seu ambiente relativamente sua abund ncia e desempenham um papel fundamental na manuten o da estrutura de uma comunidade ecol gica bi topo Esp cies invasoras ou ex ticas Esp cies introduzidas fora da sua rea de distribui o normal A
40. ades e organiza es As condi es ambientais e ou sociais ser o afectadas mas o impacto suficientemente pequeno de Baixa forma que improv vel que seja motivo de preocupa o para o governo comunidades e organiza es Um impacto de signific ncia moderada aquele que se encontra dentro de limites e padr es aceites A Ani nfase para os impactos moderados est na demonstra o de que o impacto foi reduzido a um n vel que M dia ao tao baixo quanto razoavelmente poss vel ALARP Um impacto alto aquele em que haver uma grande mudan a para as comunidades ou o meio ambiente natural O objectivo da AIA proporcionar maneiras de impedir que esses grandes impactos ocorram As Alta vezes ISSO nao possivel e cabe ao governo decidir se este aceit vel quando considerados os beneficios do projecto Mitiga o de Impactos A filosofia do projecto no que respeita mitiga o apresentada na Caixa 1 O projecto procurou em primeiro lugar e na medida do poss vel evitar impactos Na impossibilidade de evitar os impactos estes foram mitigados atrav s da modifica o do projecto ou implementa o de medidas de mitiga o no local do impacto Nos casos em que as duas primeiras estrat gias de mitiga o n o foram poss veis o projecto teve como objectivo remediar impactos sempre que poss vel e finalmente investigar as op es de indemniza o ou compensa o quando necess rio Tabela 2 Hierarquia de
41. as por dragagem do leito do mar na Ba a de Palma para permitir que navios de grande porte possam chegar ao cais e ancoradouros Tamb m ser necess ria dragagem perto da costa para permitir a coloca o dos gasodutos Alguns dos materiais dragados ser o utilizados para o preenchimento pr ximo da costa enquanto o restante material ser depositado em reas designadas em alto mar Figure 4 Esquema Indicativo da componente Pr ximo da Costa ss Cais de Exporta o de GNL Doca Multiusos gt Estaleiro Piloto IMPACTO PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS 5 ERM Em Terra O desenho exacto dos v rios componentes em terra sera definido durante o processo do FEED Processo de Engenharia e Concep o inicial do Projecto Assim foram usados layouts indicativos como caso de base da avalia o do impacto A Figura 5 apresenta uma ilustra o indicativa dos componentes do Projecto em terra A vegeta o ser limpa e a terra ter que ser nivelada antes da constru o da pegada do Projecto em terra Actualmente a rea de pegada do projecto de aproximadamente 3 600 ha dentro da rea DUAT alocada de aproximadamente 7 000ha Os componentes do Projecto em terra compreendem as instala es necess rias para tratar e processar o g s natural e infra estruturas de apoio tais como instala es de alojamento de trabalhadores reas de constru o vias de acesso e um aeroporto A unidade de processamento de GNL ir rec
42. as para a Qualidade da gua United Nations Water Quality Guidelines UPE Unidade de Produ o de Energia UPF Unidade de Produ o Flutuante USAID Ag ncia dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional United States Agency for International Development USEPA Ag ncia de Protec o Ambiental dos Estados Unidos United States Environmental Protection Agency UTE Unidades de turbidez de formazina UV Ultravioleta V Van dio VAT Imposto de Valor Agregado Value added tax VDBG Viol ncia Dom stica Baseada no G nero VEGRAI ndice de Avalia o de Resposta da Vegeta o Vegetation Response Assessment Index VSA Ve culo Submarino Aut nomo VU Vulner vel WB Banco Mundial World Bank WBM Lamas de Base Aquosa water based muds WIOLAB West Indian Ocean Land Based West Indian Ocean Land Based WMS Sistema de Modelacao de Bacias Hidrograficas Watershed Modeling System ZCIT Zona de Converg ncia Intertropical ZDI Zona de Desenvolvimento Industrial ZEE Zona Economica Exclusiva Zn Zinco ZVT Zona de Visibilidade Te rica GLOSSARIO Local do Projecto em Afungi Local na Peninsula de Afungi onde se ira situar a Fabrica de GNL e infra estruturas associadas estradas pista de aterragem alojamento etc Trata se da rea onde a AMA1 adquiriu os direitos de uso da terra Absorvedores de oxig nio Utilizados para reduzir o teor de oxig nio no ar ou na gua a fim de abrandar
43. atural arrefecido para se condensar num l quido Lista Vermelha da IUCN Zz Igualmente conhecida como Lista de Dados Vermelhos da IUCN o invent rio mais abrangente a nivel mundial do estado global de conserva o de esp cies biol gicas Os taxa s o classificados de acordo com sistemas de classifica o formais que avaliam riscos relativos de extin o Local do Projecto em Afungi Local na Pen nsula de Afungi onde se ir situar a F brica de GNL e infra estruturas associadas estradas pista de aterragem alojamento etc Trata se da rea onde a AMA1 adquiriu os direitos de uso da terra Local do Projecto em Afungi e rea Trata se do Local do Projecto em Afungi e reas envolventes onde o acesso das pessoas aos meios de subsist ncia ser afectado Envolvente Machambas Campos agr colas de pequena dimens o terrenos cultivados fragmentados Macroalgas Algas marinhas que incluem algas vermelhas castanhas e verdes Mangal Conjunto de rvores de porte m dio e arbustos que crescem em habitats de sedimentos costeiros salinos nos tr picos e subtr picos Mat ria Particulada Part culas finas de mat ria s lida Medida de mitiga o Recurso procedimento ou outra ac o que o Projecto se comprometa a implementar a fim de evitar ou reduzir a magnitude de um impacto adverso ou de potenciar a magnitude de um impacto positivo Mesopelagico A parte da
44. bitats sens veis como os corais e mangais comunidades locais dependentes da pesca bem como os operadores de turismo ou farmas de aquacultura na vizinhan a seriam provavelmente adversamente prejudicados por tal evento n o planeado Os impactos associados liberta o de grandes volumes de g s natural no ambiente marinho de falha ou danos de infra estrutura submarina seriam menos significativos Durante o processo FEED o Projecto ir identificar avaliar mitigar e gerir os perigos e riscos para a sa de e seguran a associados ao projecto atrav s de um Estudo de Seguran a Os resultados desse estudo ir o suportar as decis es relacionadas com o design e layout do projecto para reduzir a probabilidade de ocorr ncia de eventos n o planeados O Plano de Resposta a Emerg ncias para o Projecto define as respostas e medidas de prepara o e incorpora um Plano de Conting ncia para Derrames de Petr leo Estas medidas servem para reduzir a probabilidade extens o e dura o dos impactos adversos se ocorrer um evento n o planeado e estabelecer mecanismos de resposta efectiva para minimizar impactos caso ocorra um evento improv vel Resumo de Impactos Cumulativos prov vel que um n mero de recursos de g s natural de Mo ambique em alto mar venha a ser explorado nos pr ximos anos resultando num crescimento r pido da Prov ncia de Cabo Delgado como resultado da ind stria dos hidrocarbonetos Os impactos cumulativos na regi o
45. calinidade ppm Partes por milh o ppmv Partes por milh o em volume ppt Partes por mil UPS Unidades Pr ticas de Salinidade rms M dia de raiz quadrada S Segundo t Tonelada TCF Um milh o de milh es de p s c bicos tCO2e Toneladas m tricas de di xido de carbono equivalente USD D lar Americano ACRONIMOS AC Aguas Centrais Oceano Indico ACDC Abordagem Completa de Desenvolvimento Comunitario Complete Community Development Approach ADNAP Administra o Nacional das Pescas AEA Alfabetiza o e Educa o de Adultos AF Agregado Familiar AFE Local de Teste em Afungi a Este AFT Local de Teste em Afungi a Oeste Ag Prata AIA Avalia o do Impacto Ambiental AID Area de Influ ncia Directa All Area de Influ ncia Indirecta AIS Avalia o do Impacto na Sa de AIW gua Intermedi ria da Ant rtica Antarctic Intermediate Water Al Alum nio ALARP T o Baixo Quanto Razoavelmente Pratic vel As low as reasonably practicable AMAI Anadarko Mo ambique rea 1 Lda AMODER Associa o Mo ambicana para o Desenvolvimento Rural AMP rea Marinha Protegida CPN Cuidados Pr natais ANE Administra o Nacional de Estradas APAN guas Profundas do Atl ntico Norte APC Anadarko Petroleum Corporation APE Agente Polivalente Elementar APIN Aguas Profundas do Indico Norte APIT reas Priorit rias para o Investimento em Turis
46. com a expans o da Fabrica de GNL para 6 unidades de GNL o aumento dos n veis de SO pr mitiga o pode resultar num poss vel impacto de signific ncia MODERADA Recomenda se uma an lise mais aprofundada da F brica de GNL tanto em termos de altura da chamin como da tecnologia da turbina adoptada para evitar a possibilidade desta exceder os padr es de qualidade do ar durante as opera es de uma F brica com 6 unidades Impactos devido as emiss es de gases de efeito estufa Assumindo que as emiss es de gases de efeito estufa GEE de Mo ambique ira aumentar em 8 por cento ao ano com base nas previs es de crescimento do PIB do Banco Mundial as emiss es do Projecto ir o aumentar as emiss es de gases de efeito estufa da contribui o global do pa s em 0 4 por cento ao ano at 10 por cento ao ano dependendo do ano e per odo de desenvolvimento isto constru o ou opera o A signific ncia do impacto pr mitiga o nas emiss es nacionais de GEE de Mo ambique prov vel que seja ALTA durante as fases de constru o e opera o do projecto Dada a escala e a natureza do projecto com a implementa o de boas pr ticas para reduzir as emiss es de GEE n o esperado que a signific ncia global do impacto seja alterada significativamente ap s mitiga o Impactos devido gera o de ruido A modela o de ru do mostrou que durante as actividades normais de constru o e opera o os n veis de ru do
47. de gua corte de uma vala atrav s de recife de coral e rocha dep sito de sedimentos finos em bentos e modifica es para o leito do mar A signific ncia destes impactos largamente reduzida atrav s da mitiga o As medidas de mitiga o chave incluem alterar o processo de dragagem t cnicas de corte propostas e evitar reas consideradas particularmente sens veis ou seja corais ao longo da rota do gasoduto e medidas para reduzir a turva o A deposi o de sedimentos finos resultantes das actividades de dragagem podem inundar tapetes de ervas marinhas e tamb m cobrir corais com uma camada de sedimentos que pode levar um tempo consider vel a recuperar A ressuspens o de sedimentos e subsequente deposi o s o inevit veis e os efeitos subsequentes para os bentos e corais s o esperados permanecer com signific ncia ALTA ap s mitiga o O material dragado descarregado numa area de deposi o no topo do desfiladeiro de Afungi na Baia de Palma vai sufocar e possivelmente resultar em impactos negativos nos bentos na rea de deposi o designada de 1km O impacto ser de signific ncia MODERADA dentro da rea de deposi o do material dragado na pr mitiga o e BAIXA ap s mitiga o Provavelmente os bentos recuperar o dentro de 1 a 3 anos ap s a cessa o da dragagem Impactos devido modifica o da praia A instala o de infra estrutura perto da costa ao longo das praias entre mar s e estendendo se para a zon
48. de gas ou campos de g s A AMA1 e a eni s o os proponentes do Projecto e est o a trabalhar em conjunto na elabora o de um plano de desenvolvimento conjunto para desenvolver uma F brica de G s Natural Liquefeito GNL e respectivas infra estruturas para convers o do g s natural para o estado l quido e exporta o para mercados internacionais O Projecto de GNL proposto adiante referido como o Projecto ver Mo ambique tornar se num dos l deres mundiais dos pa ses exportadores de g s natural A Figura 1 ilustra a localiza o do Projecto O projecto necessita de obter permiss o na forma de licen a s ambiental s emitida pelo Governo de Mo ambique antes da AMA1 e da eni poderem construir e operar a F brica Assim foi realizado um Relat rio do Estudo de Impacto Ambiental REIA para apoiar o processo de tomada de decis o do Governo O REIA documenta o processo empreendido para identifica o avalia o mitiga o e gest o dos impactos biol gicos f sicos e socioecon micos do Figura 1 rea de Localiza o Legenda Abiees Assentamentos J Esradas Regionais A N Rota Proposta do Comedor de Gasoduto t Cais gt Disposi o do Projecto em Terra Golfinho Loca do Projecto em Alungi Campo de G s de Prosperidade Campo de Gas de Galinho gt C Campos de Gas do Complexo Mamba Complexo Mamba Respons veis pelo Desenvolvimento do Projecto AMA1 ENI A AMA1 subsidi ria totalm
49. e socioecon mico Durante todo o processo de AIA as actualiza es relativas informa o sobre o projecto foram introduzidas no processo de avalia o permitindo ao EIA ser actualizado medida que o conceito do projecto foi desenvolvido Assim os impactos foram avaliados tendo em conta as medidas de mitiga o que foram definidas na concep o do projecto Os impactos potencialmente cumulativos i e impactos que actuam em conjunto uns com os outros sobre um recurso ou receptor comum e o risco de acidentes por exemplo ruptura do gasoduto foram tamb m avaliados como parte integrante do exerc cio de avalia o Os resultados do processo de AIA s o apresentados nesta sec o Um grande n mero de potenciais impactos foi avaliado no processo de AIA sendo os resultados detalhados apresentados no Relat rio de EIA REIA Situa o de Refer ncia A rea do projecto em alto mar est localizada em guas profundas com profundidades aproximadamente entre 1 000m e 2 300m O ambiente marinho em alto mar sustenta uma ampla variedade de animais de grande porte como baleias e golfinhos bem como muitas esp cies de peixes tartarugas e aves marinhas Foram observadas estruturas de recifes de guas profundas principalmente estruturas de substrato r gido no leito do mar O ambiente pr ximo da costa na Ba a de Palma e sua envolvente tem guas transparentes baixos n veis de sedimentos em suspens o temperaturas do ar entre 30 e
50. eber gas a partir das instala es em alto mar e produzir GNL por arrefecimento progressivo do g s a uma temperatura de 163 C O g s ser armazenado em tanques refrigerados de armazenamento no local e transferido por gasoduto para os cais para abastecimento de navios A unidade de processamento ir produzir entre 3 000 e 5 000 barris de GNL por dia O processo tamb m ira gerar agua que ir ser reciclada no processo e na condensa o de g s natural um subproduto que ir ser vendido Figura 5 Esquema Indicativo Em Terra lt IMPACTO NE PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS 6 ERM Abordagem da AIA O Processo de AIA O objectivo do Processo de AIA prever a signific ncia dos impactos do projecto sobre o ambiente f sico biol gico e socioecon mico existente situa o de refer ncia e identificar medidas para minimizar os impactos negativos e maximizar os impactos positivos Esta informa o ser usada para apoiar a tomada de decis es por parte do Governo de Mo ambique O Estudo de Impacto Ambiental EIA incluiu os seguintes passos e Foi realizado um estudo ambiental socioecon mico e de engenharia integrado para selec o do local para determinar o local mais apropriado para a constru o e opera o da instala o de GNL e Os impactos potenciais do Projecto foram inicialmente identificados durante a fase de Estudo de Pr Viabilidade Ambiental e Defini o do Ambito EPDA e As condi es da situa
51. ente posicionado Localiza o ou posi o em que o navio mantido atrav s do sistema especializado de propuls o manuten o de posi o Di xido de carbono Equivalente Medida m trica utilizada para comparar as emiss es dos diversos gases com efeito de estufa com base no seu potencial de aquecimento global PAG Dispositivo de medi o da integridade do gasoduto PIG Dispositivo cil ndrico introduzido num gasoduto para inspeccionar o tubo ou para remover gua ferrugem ou outros materiais estranhos do mesmo Doca Multiusos DMU Estrutura mar tima composta pela Instala o de Descarga de Materiais MOF pela Area de Constru o Submarina ACS e pela Instala o de Servi o Mar timo ISM Doen a infecciosa Doen as que s o atribu veis a agentes infecciosos espec ficos ou aos seus produtos t xicos e que surgem atrav s da transmiss o destes agentes ou dos seus produtos de um indiv duo animal ou hospedeiro inanimado afectado para um hospedeiro suscept vel S o exemplos as doen as transmitidas pela gua relacionadas com a gua de origem alimentar respirat rias e sexualmente transmiss veis Ecossistema Comunidade de plantas animais e organismos mais pequenos que vivem se alimentam reproduzem e interagem na mesma zona ou ambiente Emiss es fugitivas A fuga n o intencional de emiss es de gases com efeito de estufa End mico Limitado a uma determin
52. ente detida pela Anadarko A eni S p A uma empresa italiana com actividades em Petroleum Corporation APC uma entidade comercial cerca de 85 pa ses A Eni Africa Oriental S pA uma devidamente registada na Rep blica de Mo ambique A AMA associada da eni S p A e tem uma filial em Mo ambique tem escrit rios em Maputo e Pemba A APC est sediada em com escrit rios em Maputo e Pemba A eni S p A uma The Woodlands Texas Estados Unidos da Am rica e das principais operadoras globais em todo o mundo do encontra se entre as maiores empresas independentes de sector das guas profundas e encontra se actualmente pesquisa e produ o de petr leo e de g s natural do mundo envolvida como operadora ou parceira nas actividades de Podem ser consultadas informa es sobre a AMA1 na explora o em guas profundas no Golfo do M xico e ao internet em longo da costa do Brasil Podem ser consultadas mais informa es sobre a eni na internet em lt IMPACTO N 1 PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS E R M Benef cios Econ micos do Projecto O desenvolvimento inicial de GNL duas unidades de GNL estimados em 10mtpa representa um investimento global de ate 25 a 30 mil milhoes de dolares tornando este projecto no maior projecto de investimento em Mo ambique at data Assumindo a exporta o do GNL para mercados premium como o Jap o e o Extremo Oriente o Governo de Mo ambique dever ter um aumento significati
53. ento de sensibilidade tornou se bvio que o projecto poderia reduzir os impactos ambientais adversos atrav s da revis o da Pegada da Area de Projecto em terra Com o mapa de sensibilidade em mente o Projecto come ou a investigar m todos para evitar ou minimizar os potenciais impactos da pegada Isto foi facilitado por uma s rie de interac es realizadas entre as Equipas de EIA e de engenharia do projecto A equipe de EIA em conjunto com AMA1 reviram o caso base de desenho do projecto Figura 8 para evitar ou minimizar os impactos sobre as reas de alta sensibilidade identificadas A Figura 9 mostra a Area de Pegada de Projecto revista Os potenciais empreiteiros do FEED foram ent o encarregados de determinar se poderiam desenhar o projecto para trabalhar dentro das reas revistas Cada um dos potenciais empreiteiros do FEED confirmou que seria capaz de trabalhar dentro do desenho revisto Este exerc cio de mitiga o permitiu evitar alguns impactos e a minimiza o dos outros a um n vel t o baixo quanto poss vel ALARP A Area de Pegada Projecto Revista reduz efectivamente a perturba o de reas classificadas como de Alta a Muito Alta sensibilidade ecol gica terrestre de aproximadamente 2 340 ha para 1 695 ha evitando a perturba o de cerca de 645 ha de sensibilidade Alta a Muito Alia Pa nn N 9 E ERM Area da Pegada do Projecto Caso de Base e rea Revista rea da Pegada do Projecto Revista A pegada do projecto em
54. fic ncia dos impactos residuais foi avaliada ap s a implementa o das medidas de mitiga o e e Foram desenvolvidos um Plano de Gest o Ambiental e Social ESMP um Plano de Gest o de Res duos e um Plano de Reabilita o e Desmantelamento e foi preparado um processo para formar e educar os trabalhadores sobre estes planos Envolvimento das Partes O envolvimento das partes interessadas incluindo a comunica o com a comunidade local uma parte cr tica do processo de AIA e foram realizadas actividades em etapas chave do processo para assegurar que as preocupa es e os coment rios das partes interessadas s o abordados na AIA Foram realizadas reuni es com as PI amp As durante as fases de EPDA e EIA e foram realizadas reuni es de grupos focais no in cio da fase de avalia o de impacto com as principais PI amp As O rascunho do REIA esteve dispon vel ao p blico de 27 de Agosto a 31 de Outubro de 2013 Todos os coment rios recebidos ao longo do processo de envolvimento public foram registados e as respostas foram inclu das no Relat rio de Participa o P blica Anexo A do REIA O REIA foi actualizado com base nos coment rios recebidos antes da sua submiss o ao MICOA em Fevereiro de 2014 IMPACTO 5 7 ERM Previs o e Avalia o dos Impactos Os impactos foram identificados pela equipa do EIA com os inputs das partes interessadas por exemplo comunidades locais rg os governamentais e ONGs ambientais Um i
55. ficiente dentro da regi o Os incidentes s o definidos como eventos ou circunst ncias perigosas que se traduzem em impactos significativos para as pessoas meio ambiente ou bens Plano Inicial de Reassentamento O Plano Inicial de Reassentamento PIR no Anexo deste documento descreve a abordagem princ pios e procedimentos que ir o cobrir todas as situa es de desloca o que n o puderem ser evitadas O PIR identifica o quadro conceptual para o desenvolvimento do futuro Plano de Ac o de Reassentamento PAR O PAR ser elaborado de acordo com a legisla o mo ambicana e o Padr o de Desempenho 5 da International Finance Corporation Aquisi o de Terra e Reassentamento Involunt rio PD 5 da IFC em estreita liga o com as comunidades afectadas IMPACTO 9 PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS E R M 20 PASSOS SEGUINTES NO PROCESSO DE AIA O Rascunho do REIA foi finalizado em resposta a todos os comentarios recebidos ao longo do periodo o para envio de comentarios 27 de Agosto a 31 de Outubro de 2013 O REIA Final foi submetido ao MICOA para tomada de decis o Fevereiro de 2014 Caso um indiv duo ou organiza o interessada ou afectada pelo projecto PI amp A tenham coment rios adicionais solicita se que os mesmos sejam encaminhados para o MICOA lt IMPACTO No EN PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS E RM fnadarigp Mo ambique Area 1 Lda Abreviaturas Unidades Acr nimos e Gloss rio ABREVIA
56. forma generalizada as fontes naturais de gua como po os abertos e cursos de gua O saneamento na rea pobre com poucas instala es sanit rias formais o que coloca as fontes de gua em risco com potencial para o aparecimento de diarreia e c lera Actividades do Projecto As principais actividades do projecto que poderiam alterar as condi es socioecon micas incluem a elimina o do acesso a terra na peninsula de Afungi a elimina o do acesso a partes da Ba a de Palma um aumento da popula o imigrante dentro da rea do projecto forma o e emprego da popula o local e utiliza o de produtos e servi os locais Figura 11 Depend ncia dos Recursos Naturais WD a lt Fishing edie f ane E P was i TRE Ng A 3 f a so x So a im Planta 6es de Mandioca Peixe a secar para venda Impactos devido ao P f sico e econ mico O projecto prev que todos os residentes na rea do Projecto em Afungi sejam deslocados permanentemente resultando em perda de habita es e infra estruturas associadas ao agregado familiar actividades de subsist ncia e bens comunit rios dentro da rea do Projecto em Afungi O acesso a reas de valor de recursos naturais colectivos por exemplo florestas pastagens arborizadas plan cies de inunda o plan cies vegeta o arbustiva das dunas rvores de fruto e planta es de coqueiros ser perdido permanentemente devido
57. ific ncia MODERADA durante a limpeza do local e actividades de constru o No entanto os impactos ser o reduzidos a signific ncia BAIXA com a implementa o da proposta de mitiga o Durante a fase de opera o os impactos ser o NEGLIGENCI VEIS Espera se que os impactos para a arqueologia mar tima e patrim nio cultural sejam BAIXOS durante as fases de constru o e opera o antes de implementa o das medidas de mitiga o e NEGLIGENCI VEIS ap s a implementa o destas medidas lt IMPACTO 9 PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS E ERM Eventos Nao Planeados e Impactos Cumulativos Resumo de Eventos Nao Planeados Um evento nao planeado definido como um evento razoavelmente previsivel que nao esta previsto ocorrer como parte do projecto mas que pode conceptualmente ocorrer como resultado das actividades do projecto por exemplo acidentes mesmo que com uma baixa probabilidade Eventos nao planeados podem ocorrer em qualquer fase do Projecto em terra e em alto mar A considera o de eventos n o planeados no EIA concentrou se principalmente sobre os riscos de e Derrame de grandes volumes de produtos qu micos ou hidrocarbonetos e e Falha de infra estrutura submarina como blowout de po os ou o falha no gasoduto Embora pouco prov vel a ocorr ncia de um derrame de grandes quantidades de hidrocarbonetos no ambiente marinho teria consequ ncias ALTAS para os receptores biof sicos e socioecon micos Os ha
58. is de r pteis e anf bios e igualando se a impactos de signific ncia ALTA a MODERADA durante as fases de constru o e de opera o respectivamente Os Impactos para reas fora do controle do projecto s o dif ceis de gerir No entanto com a implementa o de mitiga o adequada a signific ncia do impacto ser reduzida a MODERADA e BAIXA a MODERADA respectivamente impacto 9 15 ERM Resumo dos Principais Impactos Ambientais em Terra Impactos sobre as aves As areas de importante sensibilidade para a avifauna estao largamente associadas com estuarios pantanosos salgados terras h midas de agua doce grandes florestas virgens e zona entre mares e mangais Sabe se que podem ocorrer dentro da Area do Projecto em Afungi cinco esp cies de aves listadas pela Uni o Internacional para a Conserva o da Natureza IUCN e que a perda deste tipo de habitat de aves considerada de signific ncia MODERADA a ALTA No entanto a revis o do desenho do projecto evita ou minimiza o impacto nessas reas sens veis Isto em conjunto com as medidas de mitiga o adicionais reduz a signific ncia do impacto para BAIXA a MODERADA O afluxo de popula o pode incluir a introdu o de animais dom sticos gado e animais de estima o na rea e a introdu o de c es e gatos selvagens Estes ultimos podem ca ar aves e o gado pode reduzir a qualidade do habitat Como consequ ncia s o poss veis impactos de signific ncia MODERADA a ALTA
59. l uma vez que os recursos de hidrocarbonetos de Mo ambique nesta regi o ser o sem d vida desenvolvidos O ordenamento estrat gico do territ rio pelo Governo de Mo ambique e as suas ag ncias nesta fase inicial importante para promover o desenvolvimento sustent vel na regi o IMPACTO S 5 PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS E R 19 PGAS Plano de Gestao Ambiental e Social PGAS No Plano de Gestao Ambiental e Social PGAS sao consideradas medidas para gerir impactos residuais e foram tamb m desenvolvidos outros planos espec ficos de gest o de acordo com os requisitos da legisla o Mo ambicana e boas pr ticas internacionais da ind stria O PGAS e os outros planos listados em baixo ser o implementados durante as fases de constru o e opera o do projecto Forma o e Educa o Ambiental est inclu do no Cap tulo 17 do REIA e descreve como o pessoal do Projecto ser sensibilizado para as medidas e controlos de gest o ambiental e social que ter o de implementar PGAS do Projecto Lista tabular de medidas de gest o ambiental e social e est inclu da no Anexo D do REIA O PGAS faz refer ncia aos impactos identificados nos cap tulos de avalia o do impacto e categoriza as medidas de gest o de acordo com a fase em que ser o implementadas e respons veis pela implementa o Foram identificados os requisitos espec ficos de monitoriza o onde necess rio Plano de Gest o de Res duos O Plano de Gest
60. mentada para MODERADA a ALTA especialmente nas reas pr ximas como a aldeia de Palma Maganja e dentro da Ba a de Palma No entanto nas reas mais distantes da Pen nsula de Afungi Quiwia e as ilhas de Tecomaji e Rongui os impactos visuais s o esperados ser de signific ncia BAIXA a MODERADA durante as opera es Espera se que as ilhas de Vamizi e Olumbe tenham impactos visuais BAIXOS a NEGLIGENCIAVEIS durante a opera o devido sua dist ncia ao Projecio Impactos no solo Os impactos no solo e na capacidade de uso ser o predominantemente sentidos na fase de constru o durante actividades de limpeza do local e incluem a compacta o e perda de solo eros o h drica e e lica do solo e altera o da drenagem natural Com a implementa o de medidas de mitiga o apropriadas a signific ncia dos impactos ser reduzida de MODERADA para BAIXA esperado que os derrames ou fugas tenham impactos NEGLIGENCI VEIS nos recursos do solo uma vez que ser o implementados procedimentos para prevenir conter limpar e descartar qualquer derrame lt IMPACTO 9 PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS 14 ERM Resumo dos Principais Impactos Ambientais em Terra Impactos devido ao uso de aguas subterraneas Os impactos potenciais nas aguas subterraneas serao predominantemente sentidos durante o estagio inicial da fase de constru o quando as aguas subterr neas forem as nicas fontes de agua A capta o de aguas subterr neas a pa
61. mo AQS Padr o de Qualidade do Ar Air Quality Standard ARA Administra es Regionais da gua rea 1 rea 1 da Bacia do Rovuma em Alto Mar rea 4 rea 4 da Bacia do Rovuma em Alto Mar As Ars nico ASA Applied Science Associates Inc ASC Agente de Sa de Comunit ria ASPC guas Superficiais Potencialmente Contaminadas ASS Ambiente Sa de e Seguran a ASSubtOI guas Superficiais Subtropicais do Oceano ndico ASTOIEq Aguas Superficiais Tropicais do Oceano Indico Equatorial Ba Bario Be Berilio BMmin Mar astron mica mais baixa BOP Preventor de Erup es Blowout Preventer BTEX Benzeno tolueno etilbenzeno e xileno nome colectivo C Carbono C3MR Refrigerante Misto de Propano pr arrefecido CA Corrente das Agulhas Ca Calcio Caco3 Carbonato de Calcio CBO Car ncia Bioquimica de Oxig nio CCPP Contrato de Concess o para Pesquisa e Produ o Cd C dmio CDB Conven o sobre a Diversidade Biol gica CE Condutividade el ctrica CEM Corrente Este de Madag scar CENACARTA Centro Nacional de Cartografia e Teledetec o CES Corrente Equatorial Sul CFM Caminhos de Ferro de Mo ambique EP CGPCS Grupo Internacional de Contacto sobre Pirataria na Costa da Somalia International Contact Group on Piracy off the Coast of Somalia Ch Tipo de Solo Champagne CH Metano
62. mo haver um impacto positivo associado com o potencial aumento da utiliza o de est ncias tur sticas pelo Projecto E esperado um impacto positivo MODERADO como resultado do aumento das necessidades de acomoda o e utiliza o de recursos para fins de lazer durante as fases de constru o e opera o Impactos devido imigra o A imigra o associada ao Projecto est relacionada com uma vasta gama de impactos ambientais sociais e econ micos negativos directos e indirectos em diveros recepetores nas comunidades anfitri s do Projecto tais como nos servi os sociais infra estruturas e utilidades din micas sociais e vida cultural economia bens de subsist ncia e sa de comunit ria levando a uma potencial deteriora o do ambiente socioecon mico das comunidades anfitrias do Projecto Estes impactos ser o provavelmente de signific ncia ALTA Com medidas de mitiga o apropriadas incluindo envolvimento e coordena o com as autoridades relevantes a signific ncia do impacto ser reduzida a MODERADA Impactos sobre a sa de comunit ria E poss vel que a sa de comunit ria sofra impactos SIGNIFICATIVOS devido presen a da for a de trabalho do Projecto e devido imigra o relacionada com o Projecto para a rea mais ampla como um aumento das doen as transmiss veis por exemplo doen as respirat rias e infec es sexualmente transmiss veis e doen as transmitidas por vectores como a mal ria Da mesma forma
63. mpacto qualquer altera o a um recurso ou receptor provocada pela presen a de um componente do Projecto ou pela execu o de uma actividade relacionada com o projecto Os impactos avaliados caem em duas categorias principais ambiental e socioecon mica Os impactos ambientais incluem tanto os impactos f sicos do Projecto como as mudan as na qualidade do ar e os impactos biol gicos tais como altera es aos habitats marinho e terrestre Os impactos socioecon micos s o os efeitos do Projecto sobre as pessoas e os seus meios de subsist ncia Isto inclui impactos positivos como emprego ou aumento da procura de bens e servi os locais bem como os impactos negativos como a perda do acesso a terras agr colas ou acesso a partes da Ba a de Palma para a realiza o das actividades de subsist ncia Foram considerados os seguintes aspectos para determinar a import ncia dos impactos identificados e Natureza do impacto positivo ou negativo e Dura o de impacto tempor rio curto prazo m dio prazo longo prazo ou permanente e Escala de impacto no local do projecto regional nacional ou internacional transfronteiri o e e Intensidade do impacto insignificante baixo m dio alto Tabela 1 Defini o de Signific ncia As condi es ambientais e sociais existentes n o ser o afectadas ou o efeito n o detect vel prov vel Insignificante que um impacto insignificante seja de nenhum interesse para o governo comunid
64. nas aves durante a constru o quando a for a de trabalho maior est prevista que a signific ncia do impacto possa ser reduzida para MODERADA durante as opera es Com a introdu o de medidas de mitiga o o impacto ser reduzido de MODERADO e BAIXO a MODERADO durante a constru o e opera o respectivamente Outros impactos para as aves ser o reduzidos de NEGLIGENCIAVEIS a BAIXOS ap s mitiga o Impactos sobre os mam feros prov vel que as actividades do projecto que possam resultar em impactos de signific ncia ALTA para os mam feros estejam largamente associadas com actividades de limpeza do local Mam feros escavadores esp cies que habitam rvores e mam feros mais pequenos tendem a ser mais afectados uma vez que t m menos capacidade para escapar a equipamentos de constru o ou a ve culos Os impactos durante a fase operacional tendem a ser BAIXOS a MODERADOS No entanto com gest o atrav s de mitiga o os impactos s o reduzidos a signific ncia BAIXA durante ambas as fases de desenvolvimento A presen a de infra estruturas incluindo estradas cercas valas e gasodutos causar o a perda ou fragmenta o de habitat de mam feros Estes podem funcionar como barreiras para os mam feros e t m o potencial de afectar os movimentos de mam feros e de causar perturba o da migra o dos mesmos Impactos s o avaliados como sendo de signific ncia MODERADA tanto durante a fase de constru o como na fase de
65. ncluir impactos directos e indirectos Impactos directos Impactos que resultam de uma interac o directa entre uma actividade planeada do Projecto e o ambiente receptor receptores por exemplo entre a ocupa o de um local e os habitats pr existentes ou entre uma descarga de efluentes e a qualidade da gua receptora Estes impactos est o normalmente associados constru o opera o ou manuten o de uma actividade e s o geralmente bvios e quantific veis Impactos indirectos Impactos que resultam de outras actividades que tendem a acontecer como consequ ncia do Projecto por exemplo imigra o laboral que provoca uma maior procura de recursos Os impactos indirectos podem tamb m ser referidos como impactos induzidos ou secund rios Estes tipos de impactos incluem todos os impactos potenciais que n o se manifestam de imediato quando a actividade levada a cabo ou que ocorrem num local diferente em consequ ncia da actividade Infauna Animais que vivem em sedimentos Inibidores qu micos Subst ncias utilizadas para retardar uma reac o qu mica Instala o de Descarga de Materiais MOF Utilizada como um porto de servi o e ponto de tr nsito de equipamento e materiais utilizados durante a fase de constru o e opera o do Projecto Invertebrados Esp cies que n o possuem coluna vertebral por exemplo os caranguejos Liquefac o Processo atrav s do qual o g s n
66. nha resultantes da perda do estu rio e mangal a leste da rea de projecto em Afungi durante a fase de constru o ser o de signific ncia MODERADA O impacto permanecer com signific ncia MODERADA p s mitiga o devido perda de multiplas esp cies de mangal Impactos devido as zonas de exclus o de seguran a O estabelecimento de zonas de seguran a exclus o ao redor das instala es de GNL e das infra estruturas do Projecto perto da costa durante as opera es de constru o e opera o ir o deslocar o esfor o de pesca artesanal e aumentar localmente a press o de explora o sobre as comunidades de peixes fora das zonas resultando em impactos de signific ncia BAIXA As medidas de mitiga o para ajudar a reduzir esses impactos ainda ser o identificados lt IMPACTO NE PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS a ERM Impactos Ambientais em Terra Situa o de Refer ncia A rea do projecto em terra est localizada numa rea que tem tr s tipos principais de habitat p ntanos terras h midas e matas Todos estes habitats s o considerados importantes devido vida animal e vegetal que suportam A Figura 7 mostra algumas das plantas e animais no local do projecto em Afungi As terras h midas s o alimentadas por canais de drenagem a montante do local os fluxos nestes canais s o altamente vari veis com um fluxo muito alto na esta o h mida e fluxo muito baixo na esta o seca As terras h midas s o de particular imp
67. nternational Group of Liquefied Natural Gas Importers GNL G s Natural Liquefeito GPS Sistema de Posicionamento Geogr fico Geographically Positioned System GWP Potencial de Aquecimento Global Global Warming Potential H20 gua H2S Sulfureto de Hidrog nio HAP Hidrocarbonetos poliarom ticos HAT Mar Astron mica mais Alta Highest Astronomical Tide HCO Bicarbonato HF Alto Fluxo high flow HFO leos combust veis pesados Heavy fuel oil Hg Merc rio HHV Valor mais Alto de Aquecimento Higher Heating Value HIV SIDA V rus de Imunodefici ncia Humana S ndrome da imunodefici ncia adquirida HLVs Navios de Cargas Pesadas Heavy Lift Vessels HSB Comportamentos de procura de cuidados de satide Health Seeking Behaviour HSS Melhoria dos Sistemas de Sa de Health Systems Strenghthening HYCOM Modelo Oce nico de Coordenadas Hibridas Hybrid Coordinate Ocean Model IACM Instituto de Avia o Civil de Mo ambique IADC Associa o Internacional de Empreiteiros de Perfura o International Association for Drilling Contractors IBA Zonas Importantes para as Aves Important Bird Areas IBD BDI ndice Biol gico de Diatom ceas Biological Diatom Index ICOMOS Conselho Internacional de Monumentos e S tios International Council on Monuments and Sites IDM Instala o de Desca
68. nuten o do Projecto Inclui instala es de log stica apoio e exporta o por exemplo canais de transporte instala o de descarga de materiais e Terminal de Exporta o de GNL Quadro da Pol tica de Reassentamento Estabelece os princ pios e o procedimento a seguir no planeamento do reassentamento e na atribui o de compensa es s popula es que s o deslocadas f sica ou economicamente por um Projecto incluindo o processo atrav s do qual as pessoas se podem manifestar caso considerem ter sido adversamente afectadas ou tratadas injustamente Queima Queima segura de gases n o desejados em excesso Receptor Seres humanos e outros animais que podem ser afectados pelas actividades do Projecto Recifes de coral Recife de coral no exterior de uma linha costeira ou ilhas Recurso Elemento do ambiente f sico biol gico cultural ou humano que n o seja um ser humano ou outro animal estes s o referidos como receptores que possa ser afectado pelas actividades do Projecto Res duos perigosos As subst ncias classificadas como res duos perigosos possuem no m nimo uma de quatro caracter sticas inflamabilidade corrosibilidade reactividade ou toxicidade ou constam de listas especiais Revestimento Processo realizado para isolar parte de um po o de modo a proteger os aqu feros de guas subterr neas bem como para proporcionar uma estrutura de suporte ao pr p
69. o MHWN M dia das Mar s Mortas Altas MICOA Minist rio para a Coordena o da Ac o Ambiental MINAG Minist rio da Agricultura MIRAI ndice de Resposta de Macro invertebrados MIREM Minist rio dos Recursos Minerais MISAU Minist rio da Sa de MITUR Minist rio do Turismo MLWN M dia das Mar s Mortas Baixas Mean Low Water Neap MLWS M dia das Mar s Vivas Baixas Mean Low Water Spring Mn Mangan s Mo Molibd nio MPescas Minist rio das Pescas MR Refrigera o Mista MSI Metocean Services International Pty Ltd Na S dio NABM Lamas de Base N o aquosa Non aqueous based muds NaCl Cloreto de S dio Nb Tipo de solo do Namib NCEP Centro Nacional de Predi o Ambiental National Centre for Environmental Prediction s NCP Navios para Cargas Pesadas NEMBA Gestao Ambiental Nacional Lei da Biodiversidade N 20 de 2004 NEMC Corrente de Madagascar de Nordeste North East Madagascar Current NH Am nio Ni N quel NMM N vel M dio do Mar NMPMAV N vel M dio da Preia Mar de guas Vivas NO2 Di xido de Nitrog nio NO3 Nitrato NOAA Administra o Nacional Oceanogr fica e Atmosf rica NORM Materiais radioactivos de ocorr ncia natural Naturally occuring radioactive materials NOx xidos de Nitrog nio NSR Receptor sens vel ao ru do Noise sensitive receptor NT Quase Amea ada Near Threatened NTU Unidade de Turva o Nefelom trica NW Noroeste OBM Lamas de Base Oleosa oil based muds OD
70. o de Alternativas Situa o de Refer ncia Introdu o e Contexto Geogr fico Situa o de Refer ncia Ambiental em Alto Mar e Pr ximo da Costa Situa o de Refer ncia Ambiental em Terra Situa o de Refer ncia Socioecon mica e de Sa de Comunit ria 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 2 1 2 2 2 3 2 4 2 5 2 6 27 2 8 3 1 3 2 3 3 3 4 3 5 3 6 3 7 3 8 4 1 4 2 4 3 4 4 NDICE VOLUME I RESUMO N O T CNICO RNT ABREVIATURAS UNIDADES ACR NIMOS E GLOSS RIO INTRODU O ESTE DOCUMENTO PROPONENTE DO PROJECTO O PROJECTO REQUISITO PARA A REALIZA O DE UM EIA CONSULTOR AMBIENTAL ESTRUTURA DO RELAT RIO QUADRO LEGAL E REGULADOR INTRODU O QUADRO LEGAL E REGULAT RIO DE MO AMBIQUE CONVEN ES INTERNACIONAIS BOAS PR TICAS INTERNACIONAIS DA IND STRIA REQUISITOS DE OUTRAS INSTITUI ES INTERNACIONAIS RELEVANTES NORMAS E DIRECTRIZES NUM RICAS RELEVANTES PARA O PROJECTO POL TICA DA EMPRESA ANADARKO POL TICA DA ENI EAST AFRICA S P A ABORDAGEM E METODOLOGIA DO PROCESSO DE AIA VIS O GERAL DO PROCESSO DE AIA VIS O GERAL DA ABORDAGEM FASE 1 PR AVALIA O DA AIA INSTRU O DO PROCESSO FASE 2 ESTUDO DE PR VIABILIDADE AMBIENTAL E DEFINI O DO AMBITO EPDA FASE 3 ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL METODOLOGIA DE AIA GESTAO E MONITORIZACAO LIDAR COM E GESTAO DE LACUNAS E INCERTEZAS DESCRICAO DO PROJECTO INTRODUCAO VISAO GERAL DO PROJECTO DESCRICAO DO P
71. o meio ambiente envolvente Alternativa As alternativas podem referir se entre outras a qualquer uma das seguintes possibilidades locais alternativos para desenvolvimento projectos alternativos para um local em particular esquemas de locais alternativos projectos alternativos processos alternativos e materiais alternativos Alternativa Zero de n o implementa o A alternativa de n o implementa o do projecto alternativa zero a op o de n o levar a cabo a actividade proposta ou qualquer uma das do projecto suas alternativas A alternativa de n o implementa o do projecto alternativa zero providencia igualmente a base de refer ncia relativamente qual devem ser comparadas outras alternativas Ambiente Meio envolvente onde existem seres humanos e que constitu do pelo seguinte i ii iii o terreno aaguaea atmosfera da terra microorganismos vida vegetal e animal qualquer parte ou combina o de i e ii e as inter rela es entre si e iv as propriedades e condi es f sicas qu micas est ticas e culturais do acima exposto que influenciam a sa de e o bem estar humanos Isto inclui as circunst ncias condi es e objectos econ micos sociais culturais hist ricos e pol ticos que afectam a exist ncia e o desenvolvimento de um indiv duo organismo ou grupo Ambiente em alto mar rea para al m da Linha de Base Mar tima de Mo ambique Ambiente em
72. o processo de corros o Actividades de Melhoramento do Local em Afungi As actividades de melhoramento do local t m como objectivo a melhoria das infra estruturas existentes e a realiza o de pequenos arranjos para facilitar a fase de constru o caso o Projecto seja aprovado Actividades do Actividades que s o planeadas como parte do Projecto incluindo todas projecto as fases Estas excluem eventos n o planeados Actividades Estas actividades ir o envolver actividades de prepara o do local e ir o preliminares expandir as actividades iniciadas na fase de Melhoramento do Local em Afungi prevendo se que comecem na sequ ncia da aprova o deste EIA pelo MICOA Afloramentos de Coral Bommies Um afloramento de coral prov m de bombora palavra abor gene que significa afloramento ou montanha de recife significa quer um afloramento de recifes de coral assemelhando se frequentemente a uma coluna que mais elevada do que a plataforma do recife circundante quer uma parte isolada do recife sobre areia gua de forma o ou produzida Agua retida no g s e rochas que trazida para a superf cie durante as opera es guas de escorr ncia escoamento de superf cies limpas Escorr ncia a partir de reas consideradas como n o estando em risco de contamina o por petr leo ou produtos qu micos Ser permitido que a escorr ncia de guas de superf cies limpas seja descarregada para
73. ongo de todas as fases rea de Atracagem Area da infra estrutura costeira onde atracam os navios tanque de GNL rea de Estudo Toda a rea sob investiga o da rea de refer ncia onde os impactos podem ocorrer em consequ ncia do Projecto Esta pode diferir entre as especialidades e pode incluir reas exteriores ao Local do Projecto em Afungi Por exemplo a rea de Estudo para o estudo visual da paisagem e da paisagem mar tima inclui um raio de 30 km a partir do centro do Local do Projecto em Afungi uma vez que se considera que a instala o de GNL poder ser vis vel a tal dist ncia A rea de estudo engloba a AID e AI rea de Influ ncia Directa AID A AID compreende as reas em alto mar perto da costa e em terra onde a infra estrutura do Projecto ser localizada ou seja a Pegada Directa do Projecto A AID compreende duas reas de interesse amplamente definidas e A rea da Pegada do Projecto em Alto Mar e e O Local do Projecto em Afungi e rea Envolvente rea de Influ ncia Indirecta All A All refere se a reas onde a Pegada do Projecto tem uma influ ncia indirecta e compreende e A Ba a de Palma e guas profundas em alto mar nas proximidades das reas de produ o e A Vila de Palma e aldeias ou assentamentos fora do Local do Projecto em Afungi que s o indirectamente afectadas e As ilhas na foz da Ba a de Palma as ilhas de Tecomaji Rongui e Queramimbi e possivelmen
74. ort ncia uma vez que fornecem habitat para sapos e lagartos anf bios Estes anf bios s o comidos por outros animais e suportam em grande parte a cadeia alimentar da rea Figura 8 Exemplos de plantas e animais na rea de Projecto em Afungi Camale o Dilepis Chacal prateado Canis adustus Chamaeleo dilepis I Be Ea Actividades do projecto Durante a fase de constru o as actividades que ter o impacto na situa o de refer ncia s o o desmatamento enchimento de um estu rio e outras actividades gerais de prepara o do local por exemplo o nivelamento da terra Durante a fase de opera o as actividades que podem afectar a situa o de refer ncia est o associados a der rames acidentais escoamento e sedimenta o ik Revisao do Layout do Projecto em Terra Os estudos de campo realizados durante a fase de defini o da situa o de refer ncia do EIA identificaram e mapearam habitats sens veis para uma variedade de vegeta o fauna terrestre e esp cies de aves Os mapas de habitats espec ficos destas esp cies sens veis foram sobrepostos ver Figura 10 2 e tornou se claro que determinadas areas dentro do Projecto em Afungi eram mais sens veis do que outras A maioria das esp cies dependia fortemente das terras h midas na rea de Pegada do Projecto em terra no que respeita s fun es ecol gicas fornecidas alimentos gua habitat de reprodu o etc Atrav s de estudos de base e mapeam
75. os comerciantes de peixe vivem permanente ou sazonalmente Cet ceos Ordem de mam feros marinhos que inclui golfinhos baleias e toninhas Clorofila Pigmento verde existente em algas e plantas essencial para a fotoss ntese Cobertura do solo Cobertura f sica do solo normalmente expressa em termos de cobertura vegetal ou aus ncia da mesma Colector de lodo Os l quidos e gases n o formam uma mistura homog nea medida que passam pelo gasoduto Os l quidos tendem a acumular se em reas mais baixas do gasoduto at que um volume suficiente se acumula e impede o fluxo de gases Assim que isto acontece a press o aumenta atr s do l quido e este empurrado atrav s do gasoduto Este fen meno denominado fluxo intermitente de lodo Um colector de lodo um aparelho que recebe as lamas do l quido que se acumulam ao longo do tempo e s o empurradas atrav s do gasoduto intermitentemente Componentes do Projecto em alto Mar Po os de produ o em alto mar propostos e infra estruturas necess rias para desenvolver as reservas de g s Inclui igualmente o sistema de gasodutos em alto mar que ir transportar o g s natural do campo de produ o em alto mar para as instala es em terra Condensados Hidrocarboneto l quido que condensado a partir do g s natural quando a press o desce abaixo do ponto de condensa o Consulta p blica Termo utilizado quando se faz refer ncia
76. podem surgir impactos de signific ncia ALTA para a comunidade indirectamente decorrentes das actividades do projecto ou associados migra o interna do Projecto como o aumento da press o devido e necessidades relacionadas com infra estrutura de sa de alimenta o e nutri o acidentes na comunidade e les es e doen as transmitidas pelo solo gua e res duos Com a implementa o de medidas de mitiga o a maioria dos impactos s o reduzidos a signific ncia MODERADA e alguns a signific ncia BAIXA Durante as fases de constru o e opera o o potencial para o aumento das infec es transmitidas sexualmente e as pr ticas sexuais de alto risco podem permanecer com signific ncias MODERADAS a ALTAS ap s mitiga o As medidas de melhoria a serem implementadas ir o promover benef cios para a sa de da comunidade devido presen a do Projecto S o esperados impactos positivos MODERADOS a ALTOS sobre a sa de comunit ria especialmente durante a fase de opera o do projecto Impactos na economia local regional e nacional O projecto tera uma s rie de impactos econ micos positivos a n vel local regional e nacional incluindo o aumento de rendimentos ligada ao emprego e oportunidades de de aquisi o de bens e servi os o desenvolvimento de capacita o e aumento da receita do governo A signific ncia destes impactos positivos ir variar de BAIXA a ALTA e ir o ocorrer em ambas as fases do Projecto constru o e opera
77. processo e a circunst ncias acidentais Po o Furo perfurado para obten o do g s Pr Avalia o da Fase de Instru o do Processo reconhecimento preliminar Esta fase envolve a apresenta o de uma Instru o do Processo Direc o Provincial para a Coordena o da Ac o Ambiental ou DPCA que em seguida ir classificar o Projecto com base no n vel de avalia o ambiental necess rio Processo de participa o p blica Termo utilizado quando se faz refer ncia ao processo regulamentar de integra o dos intervenientes ou PI amp As Processo de selec o Estudo realizado para determinar o local preferencial para as instala es do local de GNL em terra Incluiu a observa o de uma s rie de locais em toda a Prov ncia de Cabo Delgado sob uma perspectiva ambiental social e de engenharia Processo DUAT O processo do DUAT ou de direito de uso e aproveitamento da terra diz respeito ao processo de obten o do direito de uso de terra em Mo ambique Projecto em Terra Instala es de GNL propostas em terra e a infra estrutura de apoio por exemplo instala es de alojamento de trabalhadores reas de constru o estradas de acesso e pista de aterragem Projecto Inicial de Engenharia FEED Fase de concep o do Projecto Projecto Pr ximo da Costa Infra estrutura marinha proposta na Ba a de Palma necess ria para a constru o opera o e ma
78. rga de Materiais IDPPE Instituto Nacional de Desenvolvimento da Pesca de Pequena Escala IEC Informa o Educa o e Comunica o IFC SFI Corpora o Financeira Internacional International Finance Corporation NH Indice de Integridade do Habitat HP Instituto de Investiga o Pesqueira IMIP Imigra o Induzida pelo Projecto IMPACTO Projectos e Estudos de Impacto Ambiental Limitada INAHINA Instituto Nacional de Hidrografia e Navega o INAM Instituto Nacional de Meteorologia INAMAR Instituto Nacional da Marinha INAR Instituto Nacional de Apoio aos Refugiados INGC Instituto Nacional de Gest o de Calamidades INMARSAT Conven o sobre a Organiza o Internacional de Sat lites Mar timos Convention on the International Maritime Satellite Organisation INP Instituto Nacional do Petr leo IRA Infec o Respirat ria Aguda IRPC Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas IRPS Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares IS Irradi ncia de Superf cie ISEP ndice de Sensibilidade Espec fica Polui o Specific Pollution Sensitivity Index ISO Organiza o Internacional de Normaliza o International Organization for Standardisation ITIE Iniciativa de Transpar ncia na Ind stria Extractiva ITN Rede Tratada com Insecticida Insecticide treated net ITS Infec es de Transmiss o Sexual IUCN Uni o Mundial para a Conserva o da Natureza International Union for Conservation of Nature IWANQ Padr
79. rio po o Salinidade Teor de sal dissolvido na gua do mar Salmoura gua salgada concentrada proveniente da Instala o de Dessaliniza o Servi os Benef cios que as pessoas obt m dos ecossistemas ecossist micos Signific ncia Um impacto significativo se isoladamente ou em combina o com outros impactos dever ser tido em conta no processo de tomada de decis o O grau de signific ncia depende da combina o da magnitude do impacto com a probabilidade de ocorr ncia do impacto Situa o de Refer ncia Condi es f sicas biol gicas culturais e humanas actuais que prevalecem na aus ncia do Projecto incluindo as interac es entre si S lidos Suspensos Totais SST Medida da qualidade da gua que investiga o n vel de s lidos suspensos em mg l turbidez Superficial Camada na parte superior do corpo de sedimentos geralmente com uma espessura de mil metros a cent metros Terminal de Infra estrutura do terminal onde os navios tanque de GNL v o ancorar Exporta o de GNL para carregar o GNL para exporta o Termoclina Camada da coluna de gua com altera o r pida da temperatura Turbidez Medida do grau em que a gua perde transpar ncia devido presen a de part culas em suspens o Unidade de Paisagem costeira e reas adjacentes de guas abertas incluindo vistas paisagem mar tima de terra para o mar do mar para a terra e ao longo da faixa costeir
80. rtir dos po os de produ o de abastecimento de gua pode resultar no rebaixamento dos n veis de guas subterr neas nos furos de capta o e em torno dos mesmos no entanto este considerado de baixa magnitude tendo um impacto potencialmente NEGLIGENCIAVEL nos po os comunit rios na rea adjacente aos po os de produ o de abastecimento de gua Adicionalmente a capta o de gua para uso do projecto pode ter um impacto NEGLIGENCI VEL sobre os receptores ambientais dependentes de gua de superf cie Impactos sobre a ecologia da gua de superf cie A perda de terras h midas e habitat estuarino durante a fase de constru o foi avaliada como sendo de signific ncia ALTA Esta classifica o devida perda das fun es ecol gicas fornecidas pelas terras h midas e import ncia dos habitats para esp cies com valor ou import ncia do ponto de vista da conserva o A reconfigura o do desenho do projecto resultar numa perda reduzida de area de terras h midas e habitat estuarino e isto combinado com as medidas de mitiga o adicionais propostas reduzir a signific ncia para MODERADA Com a implementa o de mitiga o prev se que todos os outros impactos em terras h midas e flora e fauna sejam BAIXOS MODERADOS na pre mitiga o na maioria dos casos com excep o para os impactos associados ao aumento da turva o e aS mudan as nos padr es de sedimentos E esperado que ocorra um aumento da turva o na
81. s terras h midas e estu rios durante as actividades da fase de constru o em terra por exemplo remo o de vegeta o nivelamento de terrenos enchimento das terras h midas e actividades pr ximas da costa dragagem por exemplo Uma mudan a nos padr es de sedimenta o podem afectar a conectividade das terras h midas a produ o prim ria os invertebrados bentonicos esp cies de peixes etc A signific ncia do impacto poder ser ALTA durante esta fase do Projecto mas reduzida a BAIXA a MODERADA com mitiga o Impactos sobre a vegeta o Grande parte da vegeta o existente dentro da rea do projecto em Afungi foi alterada do seu estado natural por exemplo para a agricultura de subsist ncia e fragmentada As actividades de limpeza da rea durante a fase de constru o dever o resultar numa maior fragmenta o e na remo o ou perturba o de algumas unidades de vegeta o sens veis Espera se que as actividades de limpeza do local resultem num impacto de signific ncia MODERADA Dado o desenho de Pegada Revista do Projecto mitigado as reas de unidades de vegeta o sens veis que seriam perdidas ser reduzido e a signific ncia do impacto reduzida para BAIXA Podem ocorrer impactos de signific ncia MODERADA para o funcionamento do sistema ecol gico devido introdu o de esp cies de plantas indesej veis durante a fase de constru o embora com mitiga o adequada tal impacto seja reduzido para NEGL
82. s de recifes de guas profundas onde os organismos bent nicos incluindo estruturas de recifes de guas profundas ser o afectados As medidas de mitiga o ir o garantir que a localiza o da infra estrutura submarina seja feita de forma a evitar reas sens veis de comunidades bent nicas na medida do poss vel reduzindo assim a signific ncia do impacto para NEGLIGENCIAVEL Resumo dos Principais Impactos Ambientais Chave Pr ximo da Costa As actividades de constru o pr ximo da costa s o suscept veis de resultar em perturba es nos tapetes de ervas marinhas recifes de corais e alguma perda de reas de mangal e estu rio Estes habitats desempenham pap is cr ticos nas inter rela es ecol gicas e directa e indirectamente apoiam a produtividade e a biodiversidade na regi o da ba a de Palma A implementa o de medidas de mitiga o ajudou a reduzir a signific ncia de tais impactos mas o potencial de afectar a produtividade da ba a de Palma permanence lt IMPACTO 9 PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS ERM Impactos devido a dragagem Os impactos na ecologia marinha resultantes das actividades de dragagem na area pr ximo da costa do Projecto antes da mitiga o foram avaliados como severos tendo sido identificados impactos de signific ncia ALTA Exemplos de tais impactos incluem os efeitos sobre os tapetes de ervas marinhas corais e comunidades biol gicas associadas devido ao aumento da turva o na coluna
83. t ria viva dentro de uma determinada unidade de rea ambiental Biota Vida animal e vegetal de uma determinada regi o Bi topo Zona de condi es ambientais uniformes que proporcionam um local habit vel para um conjunto espec fico de plantas e animais O bi topo quase um sin nimo do termo habitat mas enquanto o objecto de um habitat uma esp cie ou uma popula o o objecto de um bi topo uma comunidade biol gica interdependente Bioturba o Desloca o e mistura de part culas de sedimentos pela fauna ou flora Blowout erup o de um po o O blowout de um po o um fluxo descontrolado de fluidos atrav s da parede do po o e por vezes at superf cie Cabe a de po o Cabotagem nacional Ponto mais alto de um po o e a estrutura constru da sobre o mesmo Transporte entre dois pontos dentro de um pa s Cabotagem regional Transporte em guas costeiras Cacos Peda os partidos de material cer mico especialmente os encontrados em s tios arqueol gicos Cal ada Bund Parede de conten o para capturar derrames antes da sua liberta o para o ambiente Campos de G s da Campos de g s da AMA1em alto mar nomeadamente Golfinho e rea 1 Prosperidade existentes na rea 1 Campos de G s da Campos de g s da eni em alto mar nomeadamente Mamba existente rea 4 na rea 4 Centros de pesca Assentamentos de pescadores onde os pescadores e
84. tala o localizada em alto mar para a instala o localizada em terra Est previsto que o sistema em alto mar v produzir mais de 4 mil milh es de p s c bicos de g s por dia Em alto mar a perfura o e instala o de po os sera feita utilizando navios de perfura o dinamicamente posicionados Tamb m ser o usados navios multiusos para instalar no fundo do mar os sistemas centrais de recolha de g s em alto mar Uma vez em opera o o g s vai ser recolhido e transportado para a f brica em terra Na Figura 3 s o mostrados exemplos de tipos de navios esperados durante a constru o e opera o Figura 3 Exemplo de um Navio de Perfura o e Navios de Constru o Exemplo de um Navio Sonda Dinamicamente Posicionado Exemplo de um Navio de Constru o Ligeiro a q DE w gt w i mpacro 9 4 ERM Proximo da Costa Pr ximo da Costa refere se gua pouco profunda dentro Baia de Palma a partir das ilhas de Tecomaji e Rongui para o litoral Os componentes do Projecto perto da costa consistem em instala es portu rias cais e ancoradouros uma Doca Multi Usos para apoiar as actividades de constru o por exemplo trazendo equipamentos pesados e materiais um canal de navega o e o corredor de gasodutos dentro da Baia de Palma A Figura 4 abaixo apresenta uma ilustra o indicativa da infra estrutura pr ximo da costa Ser o alargados e aprofundados canais de acesso s instala es portu ri
85. tamente Remotely operated vehicle RPNRA Representa Pouco ou Nenhum Risco para o Ambiente RPP Relat rio de Participa o P blica SADC Comunidade para o Desenvolvimento da frica Austral Southern African Development Community SAMSA Autoridade Sul africana para a Seguran a Mar tima South African Maritime Safety Authority SAR Conven o Internacional da IMO sobre Busca e Salvamento IMO International Convention on Search and Rescue SASS5 Sistema Sul africano de Classifica o vers o 5 South African Scoring System version 5 SAWQG Directrizes de Qualidade da Agua da Africa do Sul South African Water Quality Guidelines Sb Antim nio SBM Lamas de Base Sint tica Synthetic based muds SDAE Servi os Distritais de Actividades Econ micas SDoH Determinantes Sociais de Sa de Social determinants of health Se Sel nio SE Sudeste SEL Nivel de exposi o de ru do sound exposure level SGA Sistema de Gestao Ambiental SGAS Sistema de Gestao Ambiental e Social SIG Sistema de Informa o Geogr fica SMSSM Sistema Mundial de Socorro e Seguran a Mar tima Global Maritime Distress and Safety System Sn Estanho 502 Di xido de Enxofre SO4 Sulfato SOLAS 74 Conven o Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar International Convention for the Safety of Life at
86. te as ilhas mais ao sul ao longo da costa como por exemplo a ilha de Vamizi e e Uma rea mais ampla do distrito da prov ncia e potencialmente da regi o que de uma perspectiva socioecon mica poder ser inclu da na All Da mesma forma a All pode estender se a n vel nacional uma vez que o Projecto poder trazer benef cios escala nacional rea de rea sobre a qual s o levados a cabo levantamentos f sicos como parte Levantamento da recolha de dados de base sobre a rea de refer ncia Tal como no caso da rea de Estudo esta definida para cada recurso receptor relevante e ir diferir para cada especialidade embora esteja normalmente confinada ao Local do Projecto em Afungi ou a AID rea de Pegada do No seguimento do contributo de diversos especialistas sobre as Projecto em Terra Revista sensibilidades biof sicas e socioecon micas do Local do Projecto em Afungi foi determinada uma rea do local revista conhecida como a rea da Pegada do Projecto em Terra Revista Este esquema revisto foi tido em considera o na avalia o do impacto residual sendo que a altera o do esquema considerada uma medida de mitiga o reas protegidas Areas de terra e ou mar particularmente dedicadas protec o da diversidade biol gica e de recursos naturais e culturais associados e geridas atrav s de recursos legais ou outros meios eficazes Avalia o de Impactos Ambientais
87. terra Ambiente terrestre Ambiente Pr ximo da Costa guas a oeste da Linha de Base Mar tima de Mo ambique Antropog nico Causado pela m o do homem Aparas de perfura o Detritos peda os de areia cascalho e rocha que s o trazidos para a superf cie do po o durante a perfura o Aptidao dos solos A combinacao da forma de terreno tipos de solo espessura e gradientes de declive aliada ao potencial agr cola alargado define a aptid o dos solos de uma determinada rea Aqueduto Estrutura artificial criada pelo Homem utilizada para canalizar gua Aquifero gua doce normalmente existente em camadas subterr neas de rocha perme vel gua ou sedimentos n o consolidados cascalho areia limo Ar vel Terra que pode ser cultivada rea 1 A rea 1 a rea licenciada AMAI pelo Minist rio dos Recursos Minerais e Energia para a pesquisa e produ o de hidrocarbonetos rea 4 A rea 4 a rea licenciada eni pelo Minist rio dos Recursos Minerais e Energia para a pesquisa e produ o de hidrocarbonetos rea da Pegada do reas no ambiente de alto mar e ambiente pr ximo da costa que poder o Projecto em alto Mar vir a ser fisicamente afectadas pela infra estrutura do Projecto ao longo de todas as fases rea da Pegada do Projecto em Terra rea em terra que poder vir a ser fisicamente afectada pela infra estrutura do Projecto ao l
88. terra ver a Figura 9 foi revista para minimizar os impactos nas reas consideradas como sendo de alta sensibilidade para os habitats e fauna variada tal como aves mam feros e sapos Esta foi uma medida de mitiga o chave e a rea da pegada do projecto revista ilustrada na Figura 10 abaixo Figura 9 Caso Base da rea de Pegada de Projecto em Terra com Sobreposi o de Mapas de Sensibilidade O Aideas Assentamentos Estradas Reganais Estradas Existentes Componentes do Projecto Pramo da Costa Piste de Alerragem Local do Projecto em Afung C Pegada do Projecto Rewista Categoria de Sensibilidade E MultoAte ARa Meda Alta E megas Bama 150mde Zone Tamp o Saraide Palma A 4 Quitupo he IATA Ps a Pi s Z Z g 4 F IMPACTO 9 PROJECTOS E ESTUDOS AMBIENTAIS a ERM Resumo dos Principais Impactos Ambientais em Terra Impactos devido a emiss es atmosf ricas As modela es da dispers o no ar realizadas indicam que durante a fase operacional das 2 unidades de GNL ocorrer o impactos m nimos para humanos e receptores ecol gicos fora da rea do projecto em Afungi devidos a mudan as na qualidade do ar Os impactos para os receptores fora da rea do projecto em Afungi ser o de signific ncia NEGLIGENCIAVEL para todos os poluentes modelados pr e p s mitiga o com excep o do SOs que ser de signific ncia BAIXA antes de mitiga o e NEGLIGENCIAVEL ap s mitiga o No entanto
89. tua o de Refer ncia Socioecon mica e de Sa de Comunit ria Volume II Avalia o de Impactos Gest o Implementa o e Conclus es 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Introdu o ao Processo de Avalia o de Impactos e Mitiga o Avalia o de Impactos Ambientais em Alto Mar e Pr ximo da Costa e Mitiga o Avalia o de Impactos Ambientais em Terra e Mitiga o Avalia o de Impactos Socioecon micos e Mitiga o Eventos N o Planeados Impactos Cumulativos Sum rio do Processo de Avalia o de Impacto Ambiental Sistema de Gest o Ambiental e Social e Plano de Gest o Ambiental e Social Conclus es Refer ncias Volume III Anexos r T O m O S gt Relat rio do Processo de Participa o P blica Aprova o pelo MICOA do EPDA e TdR Metodologias usadas para a Defini o da Situa o de Refer ncia Tabela do PGAS Plano de Gest o de Res duos Plano de Desmobiliza o e Reabilita o Material de Apoio Defini o da Situa o de Refer ncia Plano de Resposta a Emerg ncias Plano Inicial de Reassentamento fnadarig P Mo ambique rea 1 Lda uu Volume I Introdu o e Descri o do Projecto e da Situa o Ambiental de Refer ncia eS SY Resumo Nao T cnico RNT Abreviaturas Unidades Acr nimos e Gloss rio Introdu o Quadro Legal e Regulador Processo Abordagem e Metodologia da AIA Descri o do Projecto Avalia
90. va de medidas de controlo de gua de lastro e t cnicas de processamento como sancionadas pela Organiza o Mar tima Internacional IMO ir o reduzir ainda mais a probabilidade de liberta o de organismos ex ticos No entanto devido elevada magnitude dos efeitos que podem surgir caso as esp cies invasivas se estabele am no norte de Mo ambique a classifica o de signific ncia permanecer MODERADA Impactos devido a descargas para a baia As descargas das instala es de dessaliniza o e de tratamento de esgotos propostas bem como da gua produzida tratada e gua da chuva da F brica de GNL s o esperadas ter impactos com signific ncias NEGLIGENCIAVEL a BAIXA na qualidade da gua perto da costa e flora e fauna marinhas na Ba a de Palma antes da mitiga o Todos os impactos de fontes de descarga p s mitiga o ser o NEGLIGENCIAVEIS Impactos devido a descargas de res duos A descarga de res duos s lidos e l quidos a partir de embarca es durante qualquer fase do Projecto pode potencialmente resultar em impactos de signific ncia MODERADA atrav s da prolifera o de lixo e comprometer a qualidade da gua resultando em impactos nos organismos marinhos aves marinhas e biodiversidade na Baia de Palma Com mitiga o efectiva dos res duos em instala es adequadas a signific ncia dos impactos ser reduzida para NEGLIGENCIAVEL Impactos devido a perda de um estu rio e seus mangais Os impactos sobre a ecologia mari
91. vo no seu Produto Interno Bruto PIB e um aumento de receita devido a direitos fiscais e patrimoniais sobre o g s Mo ambique ir beneficiar de um aumento substancial das receitas do Governo durante as pr ximas d cadas Este benef cio econ mico pode ser usado para melhorar a sa de a educa o e a qualidade de vida do povo de Mo ambique A medida que o n mero de unidades de GNL e o volume de exporta o GNL aumentam os benef cios econ micos podem ser aumentados por diversas vezes O Governo de Mo ambique afirmou que pretende estimular o desenvolvimento industrial utilizando o g s natural na rea do Projecto Isso poder promover os benef cios sociais e econ micos resultantes do Projecto IMPACTO N 9 ERM Descri o do Projecto O objectivo do projecto reunir processar e exportar o g s natural na forma l quida conhecido como GNL Este GNL ser utilizado como uma fonte de combust vel noutros pa ses O processo come a no alto mar na rea 1 e na rea 4 da Bacia de Rovuma onde o g s natural ser extra do via po os submarinos a partir de reservat rios de gas reas de armazenamento situados at 1 500 m abaixo do leito do mar O g s colectado ser transportado para a f brica de GNL em terra atrav s de gasodutos no leito do mar Uma vez em terra o g s ser processado na f brica de GNL para remover as impurezas convertido em l quido por arrefecimento do g s e armazenado em tanques de armazenagem

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