Manual de Boas Práticas Ambientais para Campos de Golfe
Contents
1. Interfer ncia com valores naturais significativos Habitats e esp cies classificadas ao abrigo de Directivas comunit rias Povoamentos de sobreiro e azinheira Corredores ribeirinhos e galerias rip colas Interfer ncia com valores do patrim nio arqueol gico fase de planeamento 143 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 1 2 Condicionantes de protec o de recursos naturais Recursos h dricos Paulo Machado INAG 1 2 1 Introdu o Atendendo s caracter sticas dos projectos de campos de golfe nomeadamente a ocupa o de reas significativas as opera es de mobiliza o de solos e altera o do coberto vegetal bem como aos consumos de gua fertilizantes e fito f rmacos associados a implanta o de um campo de golfe suscept vel de provocar impactes negativos ao n vel dos recursos h dricos superficiais e subterr neos de significado e magnitude vari veis consoante os recursos presentes e a sensibilidade do meio De um modo geral s o de evidenciar os seguintes potenciais impactes negativos ao n vel das fases de constru o e de explora o de um campo de golfe 1 2 2 Recursos h dricos superficiais Altera o das caracter sticas das linhas de gua e regime hidrol gico das bacias hidrogr ficas A altera o da topografia e do coberto vegetal poder implicar altera es na rede de drenagem natural da rea de implanta o do projecto A altera o da topografia2. A correcta integra o do campo de golfe na paisagem local assenta numa procura de equil brio entre a pr tica do jogo e a harmonia com a natureza Este equil brio dever existir nas reas naturais no entanto as mesmas preocupa es devem ser extendidas ao edificado Algumas das medidas a ter em conta consistem na utiliza o de materiais naturais e de cores e texturas utilizadas na arquitectura tradicional local quer na constru o restauro de edif cios quer na escolha de mobili rio associado ao campo de golfe Caso existam edif cios antigos antiga casa agr cola armaz ns f brica etc em avan ado estado degrada o ou n o estes dever o ser recuperados sendo respeitadas as caracter sticas arquitect nicas pr existentes Estes poder o ser utilizados como Clubhouse ou como instala es associadas s opera es de manuten o do campo A preserva o de antigos engenhos agr colas azenhas po os moinhos etc e de antigas reas de azinhal montado olival ou carvalhal dever o der tidas em conta na cria o das reas de jogo podendo ser utilizados como obst culos ao jogo 174 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Para al m da identifica o e preserva o destas reas naturais importante definir medidas de manuten o e gest o desses espa os de modo a impedir futuras e potenciais degrada es decorrentes da fase de constru o e manuten o opera o do
3. Na envolvente de seguran a do golfe para al m dos tipos de sistemas acima mencionados aplicam se tamb m outros comuns na agricultura tal como drenos franceses ou valas de intercep o fase de projecto 1 1 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 4 2 6 5 Exemplos t picos de drenagem de golfe MAIRA DO PL S TEOR SE DOS TENTE Baia DRE DA ALA A AD A E tun De dieedi CE e Rui Le DO q Un AP dba A E PRE rua hyli MED Li CO ALBA R ado OCR SO PLANO TIPO DE DREMAGEM DE GREENS Figura 2 4 5 Plano tipo de drenagem de greens 1 1 2 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe ipa pE miur DE ate cin Eni a BRR E DE TRE BE TiRA SE iki Ds ento EESEDOBE ROTA Da Tiit DE DFERAGEE DE FUC PERRORA DO 5 ima SEC O TIPO DE UM TEE TO DE TELA DE DE PA cd a COM DECLVE O DEDOS E PLAHO TIRO HE DRSERLA GATA QE TICF Figura 2 4 6 Plano tipo de drenagem de tees fase de projecto 11 3 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe CAKA DE OJEDA Taar a angaja Figura 2 4 7 Plano tipo de drenagem de bunkers 1 14 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe TUBO DE HAERA HEH DE Pue PESE VIRADO d ima KO PONTO MAS BARO Eh EI HER PD E a e depor gran FECHADO WA PCSFIRE bima L inertas r laio ara pqp rep PE RA A mi hitg aj fi pad fome DETALHES TIPICOS DE
4. Os campos de golfe podem ainda ser utilizados como instrumento de recupera o de reas degradadas e como complemento sua regenera o natural Nas figuras seguintes ilustrado um terreno no Arizona EUA que ficou degradado ap s a constru o de infra estruturas e regulariza o de um rio A constru o do campo de golfe permitiu n o s a implementa o de um desporto recreativo na rea anteriormente degradada como restaurar a vegeta o do local conforme se pode observar na Figura 2 1 10 Como conclus o final ser de reter a afirma o de Peter Dawson Director do Royal amp Ancient Golf Club de St Andrews que afirma que o desafio que se coloca actualmente ao golfe consiste na manuten o da qualidade e condi es de jogo dos campos respeitando e contribuindo positivamente para o ambiente social e natural 64 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 2 1 9 Imagem do local ap s a constru o de infra estruturas Scottsdale Arizona EUA Figura 2 1 10 Imagem do local ap s a constru o do Campo de Golfe Santuary at West World Scottsdale Arizona EUA Bibliografia Doak T 1992 The Anatomy of a Golf Course Burford Books Short Hills New Jersey Dodson R 2000 Managing Wildlife Habitat on Golf Courses Ann Arbor Press Chelsea Michigan Ebert M 2006 Sustainability of golf courses Apresenta o ao Semin rio Campos de Gol
5. A fun o dos correctivos de proporcionar alguma reserva de gua ao longo do perfil do green e de aumentar a capacidade de troca cati nica da areia A tabela 3 3 2 resume as caracter sticas recomendadas pela USGA para a areia utilizada a root zone Tabela 3 3 2 Distribui o de part culas recomendada para a areia da USGA root zone Nome Di metro das part culas Recomenda o por peso Gravilha fina 2 02 3 4 mm N o mais de 10 do total das part culas dever o estar neste E intervalo incluindo um m ximo de 3 de gravilha fina de Areia muito grosseira 1 0 a 2 0 mm prefer ncia nenhuma Areia grosseira 0 5 a 1 0 mm Ba A i R M nimo de 60 das part culas dever estar neste intervalo Areia m dia 0 25 a 0 50 mm Areia fina 0 15 a 0 25 mm No m ximo 20 das part culas podem estar neste intervalo Areia muito fina 0 05 a 0 15 mm No m ximo 5 do peso total Limo 0 002 a 0 05 mm N o mais de 5 do peso total Argila Menos de 0 002 mm N o mais de 3 do peso total Areia muito fina Total da finos limo argila 10 ou menos do peso total Adaptado de Turf management for Golf courses de James Beard 22 edi o de 2002 fase de obra l 181 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe A forma dos gr os individuais da areia dever ser avaliada uma vez que t m grande import ncia na sua estabilidade e capacidade de compacta o Por exemplo se uma areia for com
6. es acima referidas no espa o da campo nomeadamente nas zonas de separa o entre reas jog veis e reas naturais 2 2 2 2 Largura dos corredores de vegeta o A largura considerada como uma das vari veis mais importantes na determina o da efic cia dos corredores de vegeta o 68 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe na redu o de poluentes na melhoria das condi es de qualidade das linhas de gua e dos lagos Figura 2 2 1 Corredores na paisagem no Oitavos Dunes Campo de Golfe Cascais Corredores demasiado estreitos podem n o ser eficazes na protec o das margens Por outro lado quando demasiado largos limitam os usos do solo adjacentes e n o s o t o valorizados pelos gestores dos campos No entanto existem melhores condi es de infiltra o num corredor largo e consequentemente mais gua absorvida pelas plantas reduzindo o transporte de sedimentos e aumentando a sua deposi o Na determina o da largura mais apropriada devem considerar se as condi es do local e as fun es que se pretende serem desempenhadas V rios autores propuseram distintas larguras para diferentes fun es no entanto n o existe nenhuma defini o clara sobre qual a largura apropriada Variar com a localiza o do corredor com a fun o pretendida e com as pr ticas culturais adjacentes Tamb m muito importante considerar a sua localiza o na bacia de
7. o em campos de golfe contrariamente ao que se verifica para outras actividades nomeadamente a agr cola Isso deve se especificidade das actividades associadas a cada campo de golfe pois as fun es dos corredores de vegeta o devem ser concebidas de acordo com cada desenho espec fico No entanto deve cada vez mais considerar se a presen a e manuten o de corredores de vegeta o constitu dos por esp cies aut ctones e a sua preserva o no planeamento dos campos de golfe S o elaboradas algumas recomenda es finais para o uso de corredores de vegeta o em campos de golfe e a presen a f sica do corredor deveria estar bem integrada no desenho do campo ou seja esta dever estar associada ao sistema de drenagem do campo de forma a que as sa das de drenagem n o sejam encaminhadas directamente para elementos de gua ou rea naturais mas que percorram estes corredores de forma a promover o 72 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe escoamento superficial atrav s da vegeta o e a reten o de nutrientes e de sedimentos pelas plantas e os projectistas devem manter o m ximo de rea natural de forma a promover a preserva o do habitat natural e da vida selvagem Sempre que poss vel dever o ser deixadas faixas de transi o geralmente com gram neas aut ctones de forma a promover a transi o entre o campo de golfe e a zonas naturais e a promo o da c
8. o Efectiva Pe Assim temos que Equa o 1 NR ETzr Pe Dado que n o pr tico medir a gua perdida pelo solo em cada zona foram desenvolvidas algumas metodologias que com base na caracteriza o das condi es meteorol gicas calculam um valor de Evapotranspira o de Refer ncia ETO A ETO uma estimativa do potencial de Evapotranspira o da zona onde foram registados os valores meteorol gicos Para se estimar o valor da ETzr tem que se multiplicar o valor de ETO por um Coeficiente Cultural Kc caracter stico de cada zona de rega Equa o 2 ETzr ETo x Kc Determina o da Evapotranspira o de Refer ncia ETO Existem diversos m todos que permitem estimar o valor da Evapotranspira o de Refer ncia Destes o que parece mais adequado s nossas condi es e que hoje em dia tamb m o mais utilizado o M todo de Penman Monteith Allen et a 1998 Na pr tica a melhor op o ter acesso a dados de uma esta o meteorol gica A maioria dos programas software de apoio a estes equipamentos j inclui um modelo de c lculo do valor de Evapotranspira o de Refer ncia Idealmente cada campo deve ter uma esta o meteorol gica colocada no local mais correcto Conhecer bem o local e as condi es em que est a instalada a esta o meteorol gica extremamente importante para se poder fazer uma correcta interpreta o e utiliza o dos dados Defini o dos Coeficientes Cult
9. o anual que permita determinar a evolu o do desempenho ambiental da organiza o e Outros factores relacionados com o desempenho ambiental disposi es legais relativas aos impactes ambientais significativos e O nome e n mero de acredita o do verificador ambiental e data de valida o Caso a APA conclua que a organiza o re ne as condi es necess rias para o seu registo no EMAS atribui e n de registo organiza o esta passa a constar da lista anual das organiza es registadas na UE e emite certificado que formaliza o registo e o comprova Ap s o registo a organiza o est em condi es de divulgar a Declara o Ambiental e usar o log tipo Gest o Ambiental Verificada Em termos de manuten o do registo a organiza o dever verificar o seu sistema de gest o ambiental e programa de auditoria bem como enviar anualmente ao organismo competente as actualiza es da sua declara o ambiental e p las disposi o do p blico Ap s 3 anos a organiza o dever solicitar APA a renova o do registo no EMAS Acresce 282 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe ainda referir que as normas ISO 14001 e EN ISO 14001 foram reconhecidas pela Comiss o Europeia como tendo elementos equivalentes ao EMAS 4 6 4 Audubon International A Audubon International uma organiza o americana sem fins lucrativos que desenvolveu programas de cer
10. o de manuten o do campo de golfe Belas Clube de Campo Belas 2001 fase de projecto 1 55 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Cap tulo 3 FASE DE OBRA 3 1 Prepara o e gest o da obra Daniel Ribeiro e Paulo Ferreira 3 1 1 Objectivos Neste cap tulo pretendemos e descrever sumariamente uma obra de constru o de um campo de golfe salientando os seus aspectos mais particulares e referir as pr ticas fundamentais de prepara o e gest o de obra destacando os pontos que poder o ter implica es significativas no decurso da obra e ajudar os t cnicos que n o est o familiarizados com uma obra de um campo de golfe a compreenderem melhor uma obra desta natureza e destacar os principais aspectos a ter em considera o durante a sua constru o para que quem tenha j experi ncia na constru o de campos possa retirar daqui algumas ideias para melhorar o seu trabalho 3 1 2 Introdu o A estrutura deste cap tulo foi organizada com base na sequ ncia em que se desenvolvem os trabalhos considerando tr s fases distintas e Prepara o de Obra e Gest o de Obra e Conclus o e Recep o da Obra Porque a obra de constru o de um campo de golfe um projecto extenso que se divide em v rias obras menores as metodologias e os procedimentos que aqui destacamos ir o decerto ocorrer em paralelo sobrepondo se fases diferentes referentes a trabalhos diferentes Por exemplo
11. o de um campo de golfe sustent vel A rela o entre o campo de golfe e a natureza de interdepend ncia m tua A imagem de verde luxuriante de esp cies ex ticas de extensas reas relvadas suscita um antagonismo nesta rela o Da mesma forma uma excessiva presen a de matos e um baixo n vel de manuten o de greens e fairways contribuem para uma desqualifica o do jogo e da percep o dos seus jogadores Deste modo importante encontrar uma forma de compatibiliza o entre o campo de golfe e o meio ambiente em que se insere Recomendam se os seguintes princ pios no desenho do campo de golfe e Trabalhar com a natureza e Minimizar reas de rega e Seleccionar tipos de relva adequados e Ter em conta a sustentabilidade financeira do projecto 1 Adapta o da interven o no Semin rio Campos de Golfe Ambiente Paisagem e Sustentabilidade em 6 de Mar o de 2006 realizado no Centro de Congressos de Lisboa por iniciativa do MAOTDR fase de projecto 59 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Trabalhar com a natureza e escolha do local Z A selec o do local para a implanta o do campo de golfe muito importante n o devendo apenas depender da sua localiza o da proximidade a outros campos ou reas de desenvolvimento urbano mas tamb m da componente paisag stica e ecol gica do terreno em causa e da sua envolvente O desenho do campo de golfe deve ser a
12. o do sistema de drenagem Esta fase compreende os diversos trabalhos de instala o do sistema de drenagem conforme descritos no Cap tulo 2 4 Instala o do sistema de rega Esta fase compreende os diversos trabalhos de instala o do sistema de rega conforme descritos no Cap 2 4 Prepara o e sementeira planta es Esta a parte final da obra Nesta fase as infra estruturas j est o todas instaladas e funcionais o campo de golfe j est modelado e coberto com os solos seleccionados e procede se sua prepara o e sementeira planta o Nesta fase s o removidos ainda alguns res duos que possam existir superf cie e s o adicionados os fertilizantes e condicionadores de solo conforme definido no Projecto Se necess rio feita uma descompacta o final do terreno Quando da sementeira importante que n o haja nem zonas muito compactadas que prejudiquem o desenvolvimento da relva e a drenagem do terreno nem zonas mal consolidadas que possam resultar em futuros abatimentos do terreno comprometendo a modela o do campo Por esta raz o importante promover esta consolida o antes de se iniciar a sementeira planta o Antes de haver relva uma pequena depress o corrigida com muita facilidade mas dif cil demorado e dispendioso corrigi la depois de instalado o relvado Preparado o terreno procede se sementeira planta o da relva 3 1 4 Prepara o da obra 3 1 4 1 Objectivos
13. o nos campos de golfe 2 2 2 Corredores de vegeta o nos campos de golfe A aus ncia de planeamento ou integra o de um campo de golfe na paisagem em que se insere levou a que os corredores de vegeta o no seu ambiente natural sofressem processos de degrada o ecol gica pela sua destrui o progressiva ou total Assistiu se desta forma ao desaparecimento de aspectos importantes de conserva o da natureza e integra o da paisagem no seu ambiente natural estreita e forte a rela o de interdepend ncia entre o campo de golfe e o ambiente natural sendo por isso importante trabalhar com a natureza e n o imp r se a ela A presen a e defini o de corredores de vegeta o nos campos de golfe de extrema import ncia no entanto importante determinar as suas fun es larguras composi o e desempenho que podem variar consoante a sua localiza o no campo de golfe 66 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 2 2 1 Fun es Uma das pr ticas mais usadas no planeamento ambiental e desenho dos campos de golfe a conserva o de corredores de vegeta o Buffer strips que apresentam diferentes caracter sticas e fun es como ilustrado na Tabela 2 2 1 Tabela 2 2 1 Fun es de corredores de vegeta o junto a linhas de gua ou lagos corredor fluvial Caracter sticas e Fun es Qu micas Eaa Hai ra Cor ndo dr amplik Era e pela transforma o
14. o t m fun es diferentes que podem ser utilizadas de uma forma mais eficaz nas pr ticas do campo de golfe especialmente quando combinados com pr ticas culturais 2 2 3 Corredores de vegeta o selec o de esp cies aut ctones Como j foi referido o desenho do campo de golfe deve resultar de uma adapta o do terreno ao jogo e n o de uma imposi o do jogo sobre o terreno natural No desenho do campo de golfe constitui uma boa refer ncia a forma como a vida selvagem utiliza o espa o atendendo aos seus requisitos b sicos alimentos cobertura ou abrigo gua e espa o A an lise e identifica o dos referidos elementos assegura uma grande harmonia entre o campo de golfe e o terreno onde implementado Na preserva o e implementa o de corredores verdes no campo de golfe importante a identifica o das seguintes situa es Paisagem existente identifica o de reas naturais com import ncia a preservar e considerar a sua manuten o e valoriza o no enquadramento das reas relvadas Selec o de esp cies aut ctones promover a valoriza o e aumento de biodiversidade das reas naturais existentes com recurso a esp cies aut ctones Cria o de biofiltros defini o de reas de transi o entre reas de manuten o relvadas e reas naturalmente sens veis A selec o de esp cies por vezes por raz es est ticas ou ornamentais conduziu a escolhas pobres por raz es e
15. Goatley Jr J M Philey H W Krans J V Stewart B R amp Wells D W 2003 Evaluation of native grass cultivars for Mississippi golf course natural areas under variable management Miss Agric amp For Sta Bull 1132 1 31 Menge J A Steirle D Araj B Johnson E L V amp Leonard R T 1978 Phosphorous concentrations in plants responsible for inhibition of mycorrhizal infection New Phytologist 80 575 578 Mitrakos K 1980 Plant Life Under Mediterranean Climatic Conditions Piol XVI 1 4 33 44 Rivas Martinez S 1987 Nociones sobre Fitosociologia Biogeografia y Bioclimatologia In La Vegetation de Espafia pp 17 45 Peinado Lorca y S Rivas Martinez Santos F D amp Miranda P 2005 Altera es Clim ticas em Portugal Cen rios Impactos e Medidas de Adapta o Projecto SIAM II Gradiva pp 505 fase de projecto 149 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 7 Instala es de apoio Alexandra Almeida Susana Silva e Susana Morais 2 7 1 Introdu o defini o do conceito de instala es de apoio Considera se que para um correcto funcionamento de um campo de golfe poder o ser necess rias diversas tipologias de instala es de apoio nomeadamente e Club House e Instala es T cnicas do Campo e Restaurante de Apoio e Starter junto ao buraco 1 e Pro shop e Swing Analizer e Golf Fitting e Viveiros de Relva Desta forma a constru o de um
16. Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe TITULARIDADE DOS RECURSOS H DRICOS Diploma legal Lei n 54 2005 de 15 de Novembro rectificada pela Declara o de Rectifica o n 4 2006 de 16 de Janeiro mbito Os recursos h dricos a que se aplica esta lei compreendem as guas abrangendo ainda os respectivos leitos e margens zonas adjacentes zonas de infiltra o m xima e zonas protegidas Em fun o da titularidade os recursos h dricos compreendem os recursos dominiais ou pertencentes ao dom nio p blico e os recursos patrimoniais pertencentes a entidades p blicas ou particulares Entidades com compet ncia INAG ARH CCDR Munic pios e Freguesias Requisitos aplic veis Dom nio P blico H drico 1 Dom nio p blico mar timo guas costeiras e territoriais guas interiores sujeitas influ ncia das mar s nos rios lagos e lagoas Leito das guas costeiras e territoriais e das guas interiores sujeitas influ ncia das mar s Fundos marinhos cont guos da plataforma continental abrangendo toda a zona econ mica exclusiva Margens das guas costeiras e das guas interiores sujeitas influ ncia das mar s 2 Dom nio p blico lacustre e fluvial Cursos de gua naveg veis ou flutu veis com os respectivos leitos e ainda as margens pertencentes a entes p blicos Lagos e lagoas naveg veis ou flutu veis com os respectivos leitos e ainda as margens perte
17. O deslocamento e transporte de solo e areia pode resultar em s rios danos para as plantas de relva devido ao seu efeito abrasivo As brisas salinas prejudicam algumas esp cies de relva sens veis em locais perto dos oceanos provocando danos foliares A dissemina o de esporos de agentes patog nicos das relvas favorecido pelos ventos o mesmo se passa com as sementes das advent cias e os prop gulos O vento influencia indirectamente o clima pela redistribui o do calor e vapor de gua O solo um meio complexo de materiais org nicos e inorg nicos que constitui a maior fonte de gua e nutrientes necess rios ao crescimento dos relvados e serve tamb m como meio de fixa o para as ra zes das plantas de relva As propriedades f sicas do solo tais como textura estrutura e porosidade s o muito importantes pois influenciam a infiltra o a reten o e o movimento de gua bem como o arejamento do solo As propriedades qu micas mais importantes num solo s o reac o do solo fertilidade e o efeito dos sais As caracter sticas que directa ou indirectamente afectam o crescimento dos relvados constituem os factores ed ficos Os quatro maiores componentes do solo que influenciam os factores ed ficos s o e mineral e org nico e gua e ar A frac o mineral constitui a maior componente do solo e apresenta propriedades qu micas e f sicas espec ficas Nas propriedades f sicas os solos s o classific
18. O dimensionamento da tubagem calculado com base no caudal de ponta num limite m ximo da velocidade de 1 5m s que se deve tentar n o atingir nunca o objectivo superior s o os 1 4m s da distribui o simult nea do servi o de rega em v rias zonas ao longo do campo para permitir respeitar a janela de rega da topografia local da press o de servi o dos aspersores e da possibilidade dada pelos modernos sistemas de comando de correr um programa de multimanual ou seja de activar simultaneamente todos os aspersores numa dada rea para por exemplo lavar adubos Com base nas condi es encontradas efectua se o c lculo das perdas de carga lineares no sistema por exemplo pelo m todo iterativo descrito em Hidr ulica Geral A Lencastre pontos 4 31 e 4 33 Ap s estabelecer o primeiro dimensionamento das tubagens este ajustado em fun o das perdas de carga localizadas A rede secund ria desenhada separadamente e para facilidade de c lculo dever ser uma solu o modular t pica dos sistemas de rega do golfe j pr dimensionada Dever ser ajustada em fun o do tra ado do golfe e da facilidade de instala o Considerando os valores das perdas de carga da press o de servi o da topografia e as caracter sticas do sistema ser fechado o dimensionamento final da esta o de bombagem Actualmente padr o o sistema de tubagem utilizar como material o PEAD com soldagem topo a topo nos maiores di metros
19. S tios Resolu o do Conselho de Ministros n 142 97 de 28 de Agosto alterada pela Resolu o do Conselho de Ministros n 135 2004 de 30 de Setembro aprova o da 1a fase da Lista Nacional de S tios Resolu o do Conselho de Ministros n 76 2000 de 5 de Julho que aprovou a 2a fase da Lista Nacional de S tios Plano Sectorial da Rede Natura Resolu o do Conselho de Ministros n 115 A 2008 de 21 de Julho que aprovou o Plano Sectorial da Rede Natura 2000 relativo ao territ rio continental Decreto Legislativo Regional n 20 2006 A de 6 de Junho com as altera es introduzidas pelo Decreto Legislativo Regional n 7 2007 A de 10 de Abril que aprovou o Plano Sectorial da Rede Natura 2000 da Regi o Aut noma dos A ores Outras normas legais e regulamentares aplic veis na rea de interven o do projecto constituindo servid es e restri es de utilidade p blica ocupa o e transforma o do solo Reserva Ecol gica Nacional Decreto Lei n 166 2008 de 22 de Agosto que estabelece o novo regime jur dico da REN Portaria n 1247 2008 de 4 de Novembro que fixa o montante das taxas de aprecia o dos pedidos de autoriza o e de comunica o pr via previstos nos Art s 22 0 e 23 do Decreto Lei n 166 2008 de 22 de Agosto Portaria n 1536 2008 de 28 de Novembro que estabelece as condi es para a viabilizalia o dos usos e ac es referidos nos n s 2 e 3 do Decr
20. Sem preju zo do disposto no par grafo anterior uma ac o ou projecto com impactes negativos para a conserva o de habitats ou para a protec o das popula es de esp cies priorit rias s poder ser autorizado quando se verificar uma das seguintes condi es a Estejam em causa raz es de sa de ou de seguran a p blicas b A realiza o da ac o ou projecto implique consequ ncias ben ficas para o ambiente c Ocorram outras raz es de interesse p blico mediante parecer pr vio da Comiss o Europeia Dever o ainda ser adoptadas medidas mitigadoras com o objectivo de compensar os poss veis efeitos negativos do projecto Em rela o s esp cies animais constantes dos anexos B ii e B iv bem como a toda a avifauna que ocorre naturalmente em Portugal proibido a Capturar abater ou deter os esp cimes respectivos qualquer que seja o m todo utilizado b Perturbar esses esp cimes nomeadamente durante o per odo de reprodu o de depend ncia de hiberna o e de migra o desde que essa perturba o tenha um efeito significativo relativamente aos objectivos do presente diploma c Destruir danificar recolher ou deter os seus ninhos e ovos mesmo vazios d Deteriorar ou destruir os locais ou reas de reprodu o e repouso dessas esp cies No caso das esp cies vegetais constantes dos anexos B ii e B iv s o proibidas a A colheita o corte o desenraizamento ou a destrui o das plantas ou
21. fase de planeamentto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 1 3 Condicionantes de protec o de recursos naturais Conserva o da natureza e biodiversidade Henrique Pereira dos Santos ICNB 1 3 1 Introdu o Quando a localiza o de um campo de golfe interfere com reas de interesse natural fundamental do ponto de vista das boas pr ticas 1 Identificar o problema 2 Avaliar o risco e os conflitos potenciais 3 Avaliar as oportunidades criadas pela situa o 4 Construir um projecto com o patrim nio natural e n o apesar do patrim nio natural 1 3 2 O problema Para a identifica o do problema til resumir o que s o as principais quest es O consumo de gua um problema tratado noutros cap tulos deste manual raz o pela qual n o aqui abordado A manipula o das caracter sticas f sicas e qu micas do solo e da gua s o problemas tamb m tratados noutros cap tulos mas cujos efeitos indirectos no patrim nio natural n o podem ser descurados A ocupa o de espa o uma das principais caracter sticas dos projectos de campos de golfe sendo um erro considerar que por se implantar um campo num espa o degradado ou aparentemente n o produtivo irrelevante a discuss o dos servi os prestados efectiva ou potencialmente pelos sistemas alternativos que o campo de golfe vem substituir Estes tr s tipos de problemas afectam com maior ou menor profundidade o patrim
22. ferramentas espec ficas fornecidas com os equipamentos instalados Telas finais 3 1 6 3 Aspectos metodol gicos desenvolvimentos Este processo deve ser iniciado durante o desenvolvimento da obra nomeadamente no registo das altera es que possam surgir ao projecto inicial elabora o de fichas de recep o de materiais e ou trabalhos recolha dos manuais de equipamentos incorporados na obra registo das ac es eventualmente necess rias para forma o do pessoal que ficar encarregue da explora o do empreendimento etc Quando o empreiteiro entender que est em condi es de entregar a obra solicita a recep o provis ria ao Dono de Obra Para fazer esta recep o reunida toda a informa o definida em 3 1 6 2 e feita uma vistoria aos trabalhos executados Esta vistoria dever ser acompanhada pelo s Arquitecto s e pelos Projectistas cujos trabalhos ainda n o tenham recepcionados na totalidade Da vistoria pode ainda resultar uma lista de trabalhos pendentes resultantes de pequenas altera es ou correc es que necessitem de ser executadas A recep o provis ria poder ent o ficar dependente da execu o de parte ou da totalidade destes trabalhos conforme for acordado entre o Dono de Obra ou seu representante e o Empreiteiro O Empreiteiro dever propor as datas em que se compromete concluir os trabalhos pendentes 3 1 6 4 Outputs recomenda es Lista de trabalhos pendentes Quando da vis
23. n o s o admiss veis medidas de compensa o que embora com efeitos ben ficos de conserva o n o resultem numa situa o positiva para os valores afectados Dito de outro modo n o se pode aceitar que sendo a afecta o sobre uma esp cie ou habitat as medidas compensat rias sejam desenhadas para beneficiar outra esp cie ou habitat As medidas compensat rias devem ser claras e compreens veis para o p blico e definidas quanto ao seu alvo e forma como actuam positivamente sobre os valores afectados pelo projecto A extens o dimens o e profundidade das medidas a executar devem estar claramente expressas antes da aprova o dos projectos e preferencialmente vertidas para os cadernos de encargos das obras sempre que tal seja poss vel Da mesma forma a localiza o da sua concretiza o deve estar definida tanto mais que sendo as medidas compensat rias exteriores aos projectos ao contr rio das medidas de minimiza o que fazem parte dos projectos elas podem ter de ser executadas noutros locais completamente diferentes dos do projecto H toda a vantagem em que as medidas compensat rias sejam executadas o mais pr ximo poss vel da rea de afecta o por regra devem localizar se dentro do s tio afectado pelo projecto podendo no entanto se circunst ncias excepcionais o justificarem serem executadas noutros locais mais distantes desde que se mantenha o seu contributo para a coer ncia global da Rede Natura A
24. n o uma medida salvadora mas sim uma das v rias medidas que s o necess rias para racionalizar o consumo total de gua fase de projecto 117 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 4 2 10 Conclus es A concep o de um sistema de drenagem para golfe n o simples para al m do desenvolvimento normal de um projecto de drenagem com a necess ria an lise climatol gica de solos e topogr fica ser tamb m necess rio integrar desde o inicio os dados dos sistemas de rega e de controlo o projecto de constru o do golfe os m todos de constru o que ser o utilizados o plano de controlo de eros o e simular o funcionamento futuro do golfe Assim este dever ser um processo integrado em que o projectista da drenagem trabalhar em conjunto com os outros projectistas de especialidades e com o arquitecto do golfe 1 18 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 5 O Controlo da eros o Pedro Correia 2 5 1 Objectivos de um plano de preven o e controlo de eros o e sedimenta o Quando consideramos um projecto de um campo de golfe necess rio pensar em duas fases distintas a constru o e a manuten o No que respeita preven o de eros o estas duas fases s o diametralmente opostas Na fase de manuten o um campo de golfe quase imune aos riscos de eros o e estragos se acontecerem s o sempre originados no exterior da sua rea Nesta fas
25. necess rio comparar o custo da recolha do material vegetativo com o custo de recolha da semente sem esquecer que h tamb m o custo relativo limpeza do material vegetativo para poder ser plantado e da sua planta o no local ou transporte e planta o em viveiro e no caso da semente o custo do seu processamento e sementeira No que concerne a semente a sua recolha e processamento til ter em conta os seguintes pontos e A semente a colher destina se a armazenagem para futuras utiliza es ainda n o conhecidas ou a uma obra em particular e Se se destina a armazenagem necess rio conhecer a sua capacidade de germina o ao longo do tempo at porque em alguns casos a semente perde rapidamente a viabilidade e Se se destina a determinada empreitada para obter uma quantidade pr definida de plantas ter o de ser conhecidas algumas caracter sticas da esp cie nomeadamente o rendimento semente suja versus processada rendimento semente processada versus semente pura e capacidade germinativa da semente Pois s assim ser poss vel colher a semente necess ria e semear a quantidade suficiente necess rio verificar as v rias possibilidades e dentro destas aquela que resultar em menor impacte ambiental em menores custos de produ o e na produ o atempada do material que necess rio 4 3 5 Monitoriza o A monitoriza o prevista para o seguimento dos trabalhos a executar tem por objectivo a re
26. o do ano hora do dia ocorr ncia ou n o de nebulosidade e ensombramento A ocorr ncia de temperaturas extremas num relvado aumenta com o decr scimo da altura de corte e da humidade do solo durante os meses de Ver o que as relvas s o expostas ao stress provocado por temperaturas elevadas Figura 4 1 3 que coincide muitas vezes com o aumento da intensidade de utiliza o Os danos provocados nas relvas durante esta poca do ano resultam normalmente da combina o do calor uso excessivo disseca o e doen as De todos estes factores que provocam danos na planta a temperatura elevada o mais dif cil de prevenir ou controlar Quando sujeita a esta press o a planta mais facilmente danificada ou morta pelos outros factores de stress 220 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 4 1 3 Stress provocado por temperaturas elevadas Existem pr ticas culturais que minimizam a hip tese de ocorr ncia de danos provocados pelo calor e que promovem o arrefecimento da planta pela transpira o como sejam n veis de humidade do solo adequados e a capacidade de absor o da gua A temperatura das folhas pode permanecer relativamente fresca com altas temperaturas do ar desde que o processo de transpira o esteja operacional A utiliza o de esp cies e cultivares de relva mais tolerantes ao calor importante em regi es onde o stress provocado por temperaturas eleva
27. o de Campo Real iiiitiisiisriteeraeaananearanra aaa 120 Sedimenta o num green Constru o de Campo Real ssssssssssssssssrsrrsssrtrisrrssstnnnnnnenninnnnnesnnnninnens 121 XV Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 2 5 3 Figura 2 5 4 Figura 2 5 5 Figura 2 5 6 Figura 2 5 7 Figura 2 6 1 Figura 2 6 2 Figura 2 6 3 Figura 2 6 4 Figura 2 6 5 Figura 2 6 6 Figura 2 6 7 Figura 2 6 8 Figura 2 6 9 Figura 2 6 10 Figura 2 6 11 Figura 2 7 1 Figura 2 7 2 Figura 2 7 3 Figura 2 7 4 Figura 3 2 1 Figura 3 2 2 Figura 3 2 3 Figura 3 2 4 Figura 3 3 1 Figura 3 3 2 Figura 3 3 3 Figura 3 3 4 Figura 3 3 5 Figura 3 3 6 Figura 3 3 7 Figura 3 3 8 Figura 3 3 9 Figura 3 3 10 Figura 3 3 11 Figura 3 3 12 Figura 3 3 13 Figura 3 3 14 Figura 3 3 15 Figura 3 3 16 Figura 3 3 17 xvi Barreiras de sedimenta o Constru o de Campo Real sssssssssssssssssrssrsrsrrsrsstsrsrrsrnnnnnansninrnnnnnnnnnn 125 Barreiras de sedimenta o resultados Constru o de Campo Real s sssssssssssssrersrrsrssrersrnnrerenererinrs 126 Exemplos de barreiras de sedimenta o arrie aiiai daii a i Aa a a a aha 127 Exemplos de valas de intercep o e de pontos de descarga sss ssssssssssrsssrssrssrsrsrrsrntnnrsntninrnnnnnnnnnen 128 Exemplos de estruturas de dissipa o de energia ss sssssssssrsssssssssrsrssssstri
28. o dos mesmos no programa de implanta o do campo de golfe e Elabora o de estudo de log stica da gua para optimiza o dos usos associados s interven es propostas consumo humano e rega e Caracteriza o do Patrim nio Arqueol gico tendo por base os termos de refer ncia para an lise do descritor patrim nio arqueol gico em estudos de impacte ambiental editados pelo Instituto Portugu s de Arqueologia A concretiza o do estudo de viabilidade ambiental permitir elaborar e apresentar uma Carta de Viabilidade Ambiental da proposta de interven o fundamentada com a identifica o dos potenciais usos do solo 1 4 3 A Avalia o de Impacte Ambiental O diploma que estabelece o regime jur dico de avalia o de impacte ambiental AIA o Decreto lei n 69 2000 de 3 de Maio com nova redac o dada pelo Decreto lei n 197 2005 de 8 de Novembro ver cap tulo 1 1 refere que todos os projectos suscept veis de provocar efeitos significativos no ambiente s o sujeitos ao procedimento de AIA previamente sua autoriza o ou licenciamento sendo que o acto de licenciamento ou de autoriza o s pode ser praticado ap s a notifica o da respectiva Declara o de Impacte Ambiental DIA favor vel ou condicionalmente favor vel De acordo o n 3 do Artigo 1 do Decreto Lei n 69 2000 de 3 de Maio republicado pelo Decreto Lei n 197 2005 de 18 de Novembro os projectos sujeitos a avalia o de imp
29. o e de explora o do projecto e que visa corrigir e potenciar os efeitos negativos e positivos do projecto A Ag ncia Portuguesa do Ambiente tem vindo a promover o desenvolvimento diversos documentos normativos e orientadores visando promover a efic cia da avalia o de impacte ambiental desde crit rios para a conformidade dos estudos de impacte ambiental guias para a elabora o de estudos de impacte ambiental de v rios tipos de projectos orienta es sobre o funcionamento das comiss es de avalia o regras para a simplifica o e sistematiza o das declara es de impacte ambiental e tipifica o das medidas de minimiza o dos impactes ambientais Estas ac es t m vindo a revelar se muito prof cuas quer para a qualidade dos estudos de impacte ambiental realizados pelos promotores quer para a transpar ncia dos processos de avalia o quer para assegurar o n vel adequado de exig ncia na aprova o dos projectos O presente Manual de Boas Pr ticas para Campos de Golfe constitui um excelente elemento de refer ncia para a aplica o da avalia o do impacte ambiental s diferentes etapas do ciclo de vida do projecto descritas e em particular para auxiliar as equipas respons veis quer pela elabora o dos estudos de impacte ambiental quer pela avalia o do impacte ambiental e formula o das Declara es de Impacte Ambiental quer ainda pela p s avalia o ambiental Estou seguro de que o Manual constituir
30. permitindo assegurar a conformidade das actividades desenvolvidas com a legisla o ambiental em vigor e Adoptar pr ticas de preven o e controlo da polui o ajustadas s actividades desenvolvidas no mbito da implanta o do projecto e Dotar a gest o da obra de ferramentas metodologias adequadas a uma din mica de melhoria cont nua do desempenho ambiental O Sistema de Gest o Ambiental consiste num instrumento de gest o ambiental de car cter operacional que visa garantir que a implanta o do campo de golfe seja executada de forma a ter em conta os requisitos ambientais que levem preven o e minimiza o dos potenciais impactes ambientais associados execu o do projecto Contudo dever ser um instrumento com car cter evolutivo e din mico permitindo modifica es altera es na sua estrutura de forma a acompanhar a evolu o do campo de golfe desde o in cio da fase de constru o at ao concluir da fase de opera o designadamente a desactiva o do campo de golfe 210 l fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Melhoria Cont nua 4 2 Pol tica Ambiental 4 3 Planeamento 4 3 1 Aspectos ambientais 4 3 2 Requisitos legais e outros requisitos 4 3 3 Objectivos metas e programas de gest o ambiental 4 4 Implementa o e Opera o 4 41 Recursos atribui es responsabilidade e autoridade 4 4 2 Compet ncia forma o e sensibiliza o 4
31. reas de Protec o Complementar al nea a do n 2 do artigo 16 RESERVA NATURAL DO PAUL DO BOQUILOBO Resolu o do Conselho de Ministros n 50 2008 de 19 de Mar o Actividade interdita nas reas de Protec o Total artigo 11 e nas reas de Protec o Parcial al nea f do n 1 do artigo 13 Actividade condicionada nas reas de Protec o Complementar al nea b do n 2 do artigo 15 PARQUE NATURAL DO ALV O Resolu o do Conselho de Ministros n 62 2008 de 7 de Abril Actividade interdita na rea de Protec o Total artigo 12 Actividade condicionada nas reas de Protec o Parcial e Protec o Complementar alinea d do n 1 do artigo 8 PARQUE NATURAL DA PENEDA GER S Resolu o do Conselho de Ministros n 134 95 de 11 de Novembro Actividade interdita na rea de Ambiente Natural n 1 do artigo 15 e na zona de protec o aos recursos e sistemas naturais da rea de Ambiente Rural al nea f do n 3 do artigo 250 Actividade condicionada na restante rea al nea c e do artigo 3 PARQUE NATURAL DO DOURO INTERNACIONAL Resolu o do Conselho de Ministros n 120 2005 de 29 de Julho Actividade interdita na rea de Protec o total n 1 do artigo 17 Actividade condicionada na restante rea al nea e do n 1 do artigo 8 318 l anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais p
32. representado o 16 buraco de Cypress Point na Calif rnia Figura 6 Imagem de 16 buraco no Cypress Point Golf Course Calif rnia http www golfclubatlas com cypresspoint000161 html Como foi referido anteriormente tal como as empreitadas humanas as t cnicas para converter a terra em campos de golfe evolu ram e tornaram se mais apuradas ao longo dos tempos permitindo transformar em campos de golfe at as paisagens mais in spitas com condi es naturais dif ceis reas de explora o de inertes entre outras Esta evolu o conduz nos aos tempos actuais nos quais os campos de golfe s o constru dos em todos os tipos de terrenos mesmo em p ntanos desertos e encostas montanhosas Um exemplo das dificuldades existentes est ilustrado na Figura 7 no campo de golfe em Gomera nas Can rias cuja extrac o da pedra foi um processo muito complexo Na figura seguinte ilustrado um exemplo de constru o de campos de golfe em terrenos com condicionantes ambientais nomeadamente numa situa o de elevada car ncia h drica 34 conceito de campo de golfe e suas origens Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 7 Imagem da fase de constru o do campo de golfe em Gomera Can rias Esta evolu o conduz nos aos tempos actuais nos quais os campos de golfe s o constru dos em todos os tipos de terrenos mesmo em p ntanos desertos e encostas montanhosas Um exemplo das dificuldades ex
33. um elemento primordial e indispens vel para o desenvolvimento de melhores projectos e para aumentar a efic cia da avalia o ambiental Ant nio Gon alves Henriques Director Geral da Ag ncia Portuguesa do Ambiente XXV Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe NOTA INTRODUT RIA do Presidente da Federa o Portuguesa de Golfe com grande satisfa o que a Federa o Portuguesa de Golfe v a publica o deste Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe H muito tempo que se fazia sentir a falta de uma publica o de normas ambientais para o seu planeamento projecto constru o e explora o As quest es ambientais em geral s o hoje uma grande preocupa o mundial e sendo os campos de golfe as infra estruturas desportivas que mais interagem com o ambiente pois f cil reconhecer que estas quest es s o cada vez mais relevantes para o sucesso do Golfe como modalidade desportiva e actividade econ mica A cria o da Unidade Ambiental da FPG em 1997 resulta deste facto e da necessidade de operacionaliza o das directrizes ambientais estabelecidas pela Associa o Europeia de Golfe em 1993 Esta abordagem inovadora entre as federa es desportivas permitiu estabelecer um canal de comunica o informa o junto das partes interessadas para divulga o de Boas Pr ticas Ambientais associadas implanta o e gest o dos campos de golfe nacionais O aparecimento desta unidade t cn
34. CCDR Munic pios Requisitos aplic veis Os per metros de protec o constituem reas definidas na vizinhan a das capta es em que se estabelecem restri es de utilidade p blica ao uso e transforma o do solo em fun o das caracter sticas pertinentes s forma es geol gicas que armazenam as guas subterr neas exploradas pelas capta es e dos caudais extra dos como forma de salvaguardar a protec o da qualidade dessas guas subterr neas Engloba as seguintes zonas e Zona de protec o imediata rea da superf cie do terreno cont gua capta o em que para a protec o directa das instala es da capta o e das guas captadas todas as actividades s o por princ pio interditas e Zona de protec o interm dia rea da superf cie do terreno cont gua exterior zona de protec o imediata de extens o vari vel tendo em conta as condi es geol gicas e estruturais do sistema aqu fero definida por forma a eliminar ou reduzir a polui o das guas subterr neas onde s o interditas ou condicionadas as actividades e as instala es suscept veis de polu rem aquelas guas quer por infiltra o de poluentes quer por poderem modificar o fluxo na capta o ou favorecer a infiltra o na zona pr xima da capta o e Zona de protec o alargada rea da superf cie do terreno cont gua exterior zona de protec o interm dia destinada a proteger as guas subterr neas de p
35. Localiza o das esta es analisadas no climagrama de EM berger ssssssssssssrssrersrisrnrersrrnrerenerernenn 147 Fito ETAR associada a instala es de manuten o do campo de golfe Oce nico Old Course Vilamoura 2005 iireneeereneraanenanrananea nan er ane aan ra nana nana aan renan EEEE 152 rea de lavagem de equipamentos e m quinas instala o de manuten o do campo de golfe Belas Clube de Campo Belas 2001 s ssssssssssssssrersessssssssrsesesssersessassensrorsssesesenes 152 rea de lavagem de armazenamento de res duos instala o de manuten o do campo de golfe Belas Clube de Campo Belas 2001 154 rea de manuten o de equipamentos e m quinas instala o de manuten o do campo de golfe Belas Clube d Camp Belas 2001 c pucasiassm anos do Loneman a cim ca Sed doa dE go doa DR nad Senda ia CAD adidas R D a Dea dE a d s 155 Identifica o de reas relvadas e naturais no Oitavos Dunes Campo de Golfe Cascais 174 Exemplo de dois campos de golfe integrados numa paisagem rural e urbana Espanha 174 Aplica o de medidas de protec o de reas naturais e de remo o de ex ticas no Oitavos Dunes Campo de Golfe Cascais iiisiisitiseearaneneananaarenaananenaana rrenan na nenrananranananta 175 Exemplo de marca o de rvores a proteger na fase de constru o no Oitavos Dunes Campo de Golfe Cascais esaeo kehen kar nn Nanin EAA
36. Nature conservation and the management and design of the golf courses in Great Britain In Science and Golf FWSLG Dillaha T A Reneau R B Lee D 1989 Long Term Effectiveness of Vegetative Filter Strips Water Environ Soc 1 419 421 Dillaha T Inamdar S 1997 Buffer Zones as sediment traps or sources Haycock N et al Eds The Proceedings of the International Conference on Buffer Zones Quest Environmental Hertfordshire U K Georgian Group 1991 In the rough Golf Courses and Landscape Parks The Garden History Society and The Association of Garden Trusts Scotland Love W 1992 An Environmental Approach to Golf Course Development American Society of Golf Course Architects Lowrance R Todd R Fail J Hendrickson O Leonard R Asmussen L 1984 Riparian Forests as Nutrient Filters in Agricultural Watersheds BioScience Vol 34 6 374 377 fase de projecto 73 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Madison J 1971 Principles of Turfgrass Culture Van Nostrand Reinhold Company New York Morais S 1997 Corredores Fluviais na Bacia Hidrografica da Ribeira das Alc ovas Proposta de Ordenamento Diss Trabalho Fim de Curso Arq Paisagista Universidade Tecnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia Lisboa Morais S 1999 Buffer Strips in Golf Courses Master Thesis University of California Berkeley NCC 1989 90 91 On course conservation Managing
37. Para al m a inexist ncia de alternativa preciso que o projecto se revista de um relevante interesse p blico superior ao interesse p blico da conserva o dos valores em causa O facto dos valores serem priorit rios ou n o apenas tem implica es nesta invoca o do interesse p blico No caso geral podem ser invocados quaisquer interesses p blicos incluindo s cio econ micos mas se a afecta o for sobre valores priorit rios apenas podem ser invocados o interesse p blico que diga respeito sa de e seguran a das popula es ou o interesse primordial para o ambiente Podem ser invocados interesses p blicos de outra natureza mas ap s audi o da Comiss o Europeia Verificando se todas estas condi es que permitem a aplica o da excepcionalidade devem ent o definir se medidas compensat rias que compensem a afecta o dos valores cuja conserva o prejudicada pela execu o do projecto Em resumo A boa pr tica de projecto de campos de golfe deve implicar A manuten o da integridade dos s tios A conserva o no estado favor vel dos valores presentes A defini o de medidas compensat rias como ltimo recurso excepcional nos casos em que a aus ncia de alternativa e o interesse p blico permitirem a execu o dos projectos com preju zo para os valores protegidos 1 3 6 A avalia o do significado dos impactes Na avalia o do significado dos impactes do campo de golfe que se pretende execut
38. a melhoria cont nua do desempenho ambiental do campo de golfe preven o da polui o em equil brio com as condi es s cio econ micas Os Programas de Certifica o Ambiental podem ser implementados ao n vel global do campo de golfe ou ao n vel de unidades operacionais ou actividades espec ficas Estes programas desenvolvem os requisitos para a implementa o de um sistema de gest o que permitir ao gestor do campo de golfe desenvolver e implementar uma pol tica e objectivos tendo por base os requisitos legais e a informa o sobre aspectos ambientais significativos 4 6 2 ISO 14001 2004 A Organiza o Internacional para Padroniza o International Organization for Standardization uma entidade que aglomera os gr mios de padroniza o normaliza o de 158 pa ses Fundada em 23 de Fevereiro de 1947 em Genebra Su a a ISO aprova normas internacionais em todos os campos t cnicos excepto na electricidade e electr nica cuja responsabilidade da International Electrotechnical Comission IEC A organiza o geralmente chamada apenas de ISO termo de origem grega que significa igualdade Assim evita se que a organiza o possua v rios acr nimos em diferentes idiomas j que em ingl s o acr nimo seria IOS International Organization for Standardization e em franc s seria OIN Organisation Internationale de Normalisation Com isso a escolha do nome ISO reflecte o objectivo da organiza
39. acrescidas do facto de que se for implementado um sistema eficaz de gest o de rega n o existir o volumes excedentes de Ver o fase de projecto 8 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe No entanto n o ser de negligenciar esta possibilidade especialmente se o sistema do golfe tamb m lidar com a drenagem da precipita o da envolvente do campo Dessaliniza o Uma fonte final de gua que est a ser contemplada cada vez mais a do uso de gua dessalinizada Esta op o ainda bastante dispendiosa apesar de nos ltimos anos os valores terem vindo a descer necess rio considerar cuidadosamente os valores envolvidos antes de optar por avan ar com uma instala o deste tipo Dever o ser considerados n o apenas os custos de investimento mas tamb m os de explora o incluindo a energia necess ria para o processo e os de manuten o geral Finalmente necess rio considerar os custos para substitui o de alguns dos componentes essenciais da instala o com vidas teis mais curtas do que os restantes equipamentos O custo total desta gua significativamente superior ao da gua das outras fontes e esta ainda uma solu o de recurso quando n o existem outras alternativas mais vi veis quer t cnica quer economicamente A gua obtida por este processo essencialmente gua destilada Esta demasiado pura para usar directamente na rega Este facto torna a ideal para ser usa
40. capacidade de resposta As opera es de transplante e recolha acima referidas poder o ser efectuadas por equipas de viveiros especializadas que procedem recolha de sementes e sua propaga o em laborat rio e posterior planta o no local de interven o 4 3 4 1 Transplante Na elabora o de transplante necess rio considerar poca do ano Os trabalhos de transplante devem decorrer entre os meses de Outubro e Fevereiro e quando impliquem a exposi o do raizame luz solar ser o realizados de prefer ncia num per odo de tempo enevoado e nunca quando as temperaturas estiverem elevadas de modo a reduzir a taxa de transpira o ao m ximo e a consequente disseca o radicular fase de explora o 263 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Modo de execu o Planta o Os exemplares dever o ser preparados com poda de supress o das ramifica es e desadensamento da copa quando necess rio e Os arbustos dever o ser preparados com poda do raizame Deve ser efectuada a poda preparat ria antes do transplante de forma a permitir o desenvolvimento de um novo sistema de ra zes de dimens o adequada para o tamanho idade e condi o da rvore e Ser aberta uma vala em volta da esp cie com uma dist ncia que permita a cria o do torr o e dever ser feita de forma a n o perturbar as ra zes principais e Ap s a abertura da vala esta ser cheia com terra vegetal e de
41. consistindo numa an lise estrutural que permitir a defini o e caracteriza o dos elementos que comp em a paisagem assim como a sua inter rela o gerando processos biof sicos sociais e culturais que se desenvolvem ao longo do tempo Na implementa o desta an lise devem diferenciar se os tr s principais factores da paisagem nomeadamente e As estruturas marcadas pela geologia e climatologia que por sua vez moldam os aspectos morfol gicos pedol gicos e hidrol gicos da paisagem e Os elementos condicionados essencialmente pelo uso do territ rio associados manifesta es de padr o de ocorr ncia e distribui o da vegeta o tipologia grau de import ncia em termos de interesse para a conserva o da natureza estado etc da tipologia e intensidade dos fen menos por exemplo hidrol gicos e dos elementos constru dos pelo homem considerados elementos da paisagem e inter relacionando se com elementos e estruturas naturais com impactes nos processos din micos da paisagem e Os processos que resultam da inter rela o das estruturas e dos elementos da paisagem sendo sempre din micos e evolutivos e muito dependentes da evolu o cultural e tecnol gico das sociedades Uma adequada an lise da paisagem do local e da envolvente da rea de implanta o do campo de golfe permitir a preserva o da paisagem natural e sua integra o na rea de implanta o do campo de golfe valorizando o resultado final
42. de 10 de Maio Decreto Lei n 380 99 de 22 de Setembro alterado e republicado pelo Decreto Lei n 46 2009 de 20 de Fevereiro mbito Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira POOC s o planos especiais de ordenamento do territ rio que surgem como um instrumento de ordenamento que pode conduzir a uma efectiva protec o valoriza o e gest o dos recursos associados orla costeira A elabora o dos POOC tem assim como preocupa o promover um correcto ordenamento dos usos que ocorrem na orla costeira de forma a conseguir a compatibiliza o desejada entre a protec o dos ecossistemas costeiros que pela sua pr pria natureza s o reas de grande sensibilidade com a actividade antr pica que se verifica nestas zonas as quais devido ao seu valor excepcional apresentam uma elevada concentra o de popula o residente e tamb m flutuante constituindo ainda o suporte para um vasto conjunto de actividades econ micas pesca turismo navega o etc Requisitos aplic veis Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira abrangem uma faixa ao longo do litoral a qual se designa por zona terrestre de protec o cuja largura m xima de 500m contados a partir do limite da margem das guas do mar ajust vel sempre que se justifique e uma faixa mar tima de protec o que tem com limite inferior a batim trica 30 Os POOC preocupam se especialmente com a protec o e integridade biof sica do espa o com a valori
43. do C N favor vel de 25 1 a 30 1 de um pH quase neutro e da aus ncia de compostos t xicos Beard 1973 Inclu dos nos microrganismos do solo est o as bact rias fungos actinomicetas algas protozo rios e nem todos sendo que a sua actividade pode ser positiva ou negativa Nas actividades ben ficas incluem se e decomposi o da mat ria org nica e thatch e fixa o do azoto e transforma o dos elementos essenciais de uma forma para outra e agrega o do solo e aumento do arejamento e da drenagem do solo 228 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Na macro fauna encontram se as minhocas cuja fun o a incorpora o de mat ria org nica no solo e aumentar o arejamento e a circula o de gua atrav s dos pequenos t neis que efectuam Fungos do solo nem todos ou insectos que se alimentam das v rias partes da relva podem ter que ser controlados Beard 1973 A maior parte da gua utilizada pela relva absorvida do solo atrav s do sistema radicular A gua do solo est presente nos espa os dos poros entre as part culas s lidas dos minerais e da mat ria org nica A for a com que retida no solo denominada por suc o do solo e potenciada por uma textura fina uma boa estrutura e um elevado teor em mat ria org nica Os dois principais movimentos de gua no solo s o a infiltra o e a percola o A infiltra o a entrada de
44. e bunkers Uma vez que o golfe um desporto em que as pancadas falhadas dever o ser penalizadas dever ser mais dif cil de jogar a partir desta rea do que no fairway O grau da penaliza o depende do tipo de relva da sua densidade das t cnicas utilizadas no corte n vel de fertiliza o rega efeitos de tr fego de buggies e m quinas e ainda da popula o de infestantes Outra importante fun o do rough a de enquadrar visualmente os buracos do campo fase de obra 193 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Num campo de golfe normal dependendo da quantidade de imobiliario presente em redor o rough facilmente atinge os 60 da rea total o que implica que todas as decis es tomadas na constru o tenham um peso importante no impacto ambiental provocado pelo campo de golfe O tipo de campo pretendido influencia as decis es tomadas A t tulo de exemplo se a inten o for construir um campo comercial desaconselhado criar roughs com relva pouco densa e muito alta Este tipo de rough prop cio a perca de bolas por parte dos jogadores consequentemente atrasa o jogo e diminui o n mero de jogadores que podem jogar o campo dariamente 3 3 5 1 Modela o Implica a marca o pr via do terreno segundo as indica es do arquitecto limpeza do terreno decapagem e armazenagem do top soil suscept vel de ser re utilizado O procedimento para a modela o semelhante ao descrito para os fairway
45. gua do relvado ssssssssssssissrkttttttit ttnt t turr tun an renan renan anann renan ra nana ranreranrananta 89 Determina o da necessidade de rega humidade do solo sssssssssssssssssrsrssssrtrisrsnsstnrnntntnntnnnnnnrnnnnennnnne 91 Defini o e caracteriza o das zonas de rega iiiienesaeaneaananraaaaanaaanaaaanaanaanraannaa anna a anna nana 92 Efici ncia de rega Equipamentos de apoio decis o de rega Qualidade da gua Implementa o Monitoriza o Avalia o Eaa E e o PEE EARE ta din dado daria UN ERA Rod fo SU da pata ANET ETE ne nda Mn Ratio A pr pa a RAS CA O RA Ra 100 Sistemas de Rega e Drenagem swainsonii an anaiena aa aana h an aa aaa aaa aean aa aa 101 Pedro Correia SIAE EAT de rega czar ETEA T ITOT ET TO O NETEP TETE S TAT TETT EAA Objectivos deum projecto de Fegi sacie n ae aA OAN a e A a a a A A Pr requisitos legisla o aplic vel e informa o de base Dimensionamento premina a aras Epoa REEE pato paia ia E AANE Aa ENS EANAN dada Lana Sistema de bombagem sssini atia a a a a a a a i ses Basa Ses Sist ma hidr ulico arora aaner ea ania anra rE ONENE ER Ea AEEA F EREA SEEE LUNEA AONE NAN ANUAR EIGA dad POISTE T A E E EE E EE NNE E RR EO RE RA EMISSORA ni oa dE A a aA AI fa EAA A Gas di OAAS NET os LAG da ida ga da DOS Hed ASAIN Aspersores dos greens ss nar Diseases pdonsero Sur AA AE RESE a a SS ARO dinda Sana A ada se aa a a doa da EEA Aspersores do
46. guas de menor qualidade exige o cumprimento de alguns requisitos que variam consoante as esp cies utilizadas e a origem e qualidade da gua No caso dos campos municipais o grande potencial vem da utiliza o de guas provenientes de ETAR o que implica n o s a exist ncia de um tratamento terci rio como tamb m um rigoroso controlo da qualidade da gua Para al m dos investimentos em infra estruturas o uso de gua reciclada implica tamb m uma adapta o das pr ticas de manuten o o que na maioria dos casos implica um agravamento dos custos de manuten o Quanto qualidade da gua reciclada para rega h assim dois pontos a considerar Em primeiro lugar o enquadramento legal espec fico Em segundo lugar as condicionantes t cnicas impostas pelo fim a que se destina a gua rega de campos de golfe 2 3 1 7 1 Enquadramento legal Como referido no ponto 2 3 1 2 o enquadramento legal dado pelo Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto Capitulo V Aguas de Rega Artigos 58 a 62 e os seus Anexos XVI e XVII Estas s o as condi es base que dever o ser sempre respeitadas no que respeita qualidade da gua 2 3 1 7 2 Condicionantes t cnicas Os principais par metros a considerar para a rega de relvas de golfe s o os seguintes e Salinidade concentra o total de sais sol veis e Teor de S dio e SAR e Teor de Cloro e Teor de Boro e Teor de Bicarbonato HCO pH fase de projecto 185 Manua
47. incluindo o plano de gua de modo a garantir a sustentabilidade dos recursos h dricos Estes s o os nicos planos onde os objectivos de planeamento se orientam sobretudo para o ordenamento do plano de gua considerando a sua capacidade de carga a partir da qual s o estabelecidas as regras para uso ocupa o e transforma o do solo na sua envolvente A Lei da gua Lei n 58 2005 de 29 de Dezembro prev a possibilidade de os POAAP terem por objecto uma lagoa ou lago de guas p blicas Requisitos aplic veis A rea abrangida pelos POAAP inclui o plano de gua albufeira e uma faixa terrestre de protec o que pode ter uma largura de 200 ou 500 metros definida em fun o das caracter sticas da albufeira As regras definidas no mbito destes planos e concretamente no que respeita faixa de protec o visam essencialmente promover o uso sustentado de um territ rio que re ne condi es de excel ncia face exist ncia de um plano de gua com condi es nicas quer do ponto de vista de amenidade clim tica quer do ponto de vista paisag stico Tendo como objectivo entre outros estabelecer regras para as utiliza es secund rias do plano de gua ter sempre presente que nunca poder o ser postos em causa os fins principais que estiveram na origem da constru o da infra estrutura hidr ulica Esta situa o particularmente relevante nas regras a observar para a salvaguarda dos recursos h dricos e nas
48. industria das Viagens e Turismo tendo sido criado pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo World Travel amp Tourism Council WTTC como uma resposta pr tica Agenda 21 estabelecida na Cimeira da Terra Algumas das directrizes ambientais do C digo de Conduta do WTTC incluem Partid rio 1999 e As empresas do sector tur stico devem comprometer se formalmente a desenvolver pr ticas tur sticas compat veis com o ambiente e Devem ser definidos e monitorizados objectivos para melhorar a pr tica ambiental das empresas e O compromisso ambiental deve abranger a globalidade da empresa e Devem ser encorajadas ac es de forma o e investiga o com o objectivo de melhorar os programas ambientais a implementar e As empresas devem procurar implementar princ pios ambientalmente saud veis atrav s de uma auto regulamenta o considerando que uma regulamenta o nacional e internacional parece inevit vel e que uma prepara o pr via vital O programa Green Globe 21 pode ser implementado por diferentes infra estruturas e equipamentos que suportam a actividade tur stica hot is marinas campos de golfe reas protegidas entre outras Este programa de gest o ambiental baseia se na demonstra o de um comportamento ambientalmente respons vel baseado na integra o dos aspectos econ micos sociais e ambientais da gest o do campo de golfe O objectivo geral do Green Globe 21 promover a implementa o dos princ
49. o analisar qual o melhor modo de actuar e fazem um plano geral e afectam os recursos necess rios O plano divulgado por todos os que t m influ ncia directa nele e pelos que beneficiam com 270 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe essa informa o executado O resultado final avaliado Se este percurso estiver debaixo de uma perspectiva de melhora cont nua ter muitas semelhan as com os sistemas de gest o da Qualidade Ambiental referidos em outro cap tulo deste manual Comunica o Externa A sua grande import ncia deve se ao facto de geralmente estar relacionada com a imagem que a empresa projecta para fora aquela que se tem com os clientes S o as informa es do que se passa no campo S o as tabelas de pre os as regras locais as ac es ambientais da empresa Esta comunica o de extrema import ncia para gerir o preenchimento das expectativas do jogador a que se tem com os fornecedores Est tamb m relacionada com as mensagens que transmitimos na imprensa S o as comunica es com outros operadores de golfe A partilha de indicadores de gest o geral e ambiental A divulga o da pol tica ambiental da empresa bem como de todas as iniciativas que visem minimizar os impactos negativos da actividade no ambiente envolvente e potenciar os positivos s o fundamentais N o basta fazermos bem temos que divulga lo para por um lado usufruir mais das nossas
50. o sempre maiores ao longo de todo o ano do que quaisquer ganhos por ocorr ncia de precipita o Por esta raz o a extens o total dos lagos reservat rios abertos ou albufeiras dever ser limitada s necessidades estritas da rega e do jogo 84 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 3 1 7 Qualidade da gua para rega Ainda que a necessidade de rega de um campo de golfe em Portugal seja um facto inevit vel come a a haver uma maior flexibilidade quanto qualidade da gua que pode ser utilizada Existem v rias origens poss veis para a gua desde os furos artesianos s barragens gua dos servi os municipalizados esta es de tratamento de agua reciclada etc A import ncia de preservar a gua e principalmente a gua de qualidade j um problema grave no nosso Pa s e o recurso a guas de menor qualidade para regar campos de golfe ter cada vez mais de ser equacionado O grande inconveniente de se optar pelo uso de guas de menor qualidade que estas v o contribuir para a deteriora o dos solos Para al m disso necess rio estar consciente de que apesar de haver esp cies de relva que com boas pr ticas de manuten o conseguem tolerar condi es invi veis para outras e portanto permitem regar um campo de golfe com gua de menor qualidade esta ser sempre uma solu o de recurso e n o ideal para a relva Mesmo para as relvas mais tolerantes o uso de
51. pios da Agenda 21 na ind stria do turismo e das viagens fornecer um sistema de suporte s empresas filiadas para o desenvolvimento de melhoramentos na sua pr tica ambiental tendo por base as normas ISO Partid rio amp Lima 2002 Os objectivos espec ficos do Green Globe 21 incluem Partid rio amp Lima 2002 e Redu o das emiss es dos gases de efeito estufa e Promover a efici ncia energ tica e Protec o da qualidade do ar e Controlar o ru do e Gest o das guas residuais e Aumento das rela es com as comunidades e Conserva o da natureza e da vida selvagem e Gest o e conserva o do solo e Conserva o dos ecossistemas O programa Green Globe 21 consiste em dois passos distintos Benchmarking Bronze e Certifica o Prata Quando uma organiza o se compromete com o programa Green Globe 21 a etapa de benchmarking come a A etapa de benchmarking envolve cumprir os dois passos chave do 284 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe programa Green Globe 21 1 A ap lice estabelecendo uma Politica de Sustentabilidade 2 O Benchmarking efectuar uma Avalia o de Benchmarking Uma vez efectuados estes dois passos as organiza es ser o avaliadas sob crit rios pr estabelecidos para alcan ar n vel Benchmarked Bronze Para obter a Certifica o necess rio completar os ltimos quatro passos chave do programa usando a ferrame
52. problemas graves de eros o Por outro lado quando o escorrimento superficial se det m ou abranda deposita todos os s lidos que transporta causando sedimenta o Esta pode destruir reas do golfe tal como a eros o ou colmatar completamente um sistema de drenagem n o preparado O sistema de drenagem dever ser integrado com o plano de controlo de eros o e sedimenta o 108 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 4 2 5 Outras origens da gua drenada 2 4 2 5 1 Influ ncia do sistema de rega e do sistema de controlo Um deficiente projecto de rega a n vel hidr ulico com uma baixa uniformidade de precipita o ou que n o considere as diferentes necessidades h dricas dos v rios tipos de relva e de cortes usados nas diferentes reas do campo de golfe levar ao aparecimento de reas encharcadas Isto sucede porque o greenkeeper tendo de optar entre reas secas ou encharcadas escolher sempre a segunda op o Este problema ser agravado por um deficiente sistema de controlo mal concebido ou mal programado fundamental projectar os sistemas de rega de controlo e de drenagem de um modo integrado tomando em considera o os tipos de rega a usar os cortes de diferentes reas o tipo de manuten o futura etc 2 4 2 5 2 Influ ncia dos m todos de gest o do sistema de rega A gest o do sistema de rega um dos pontos sens veis tanto a n vel econ mico como a n vel
53. quando j estiver a decorrer uma ou mais empreitadas natural que se esteja ainda a ultimar a prepara o de outras Para melhor enquadrar as boas pr ticas que aqui propomos opt mos por incluir uma breve descri o do que uma obra de um campo de golfe e porque diferente de outras obras aparentemente semelhantes como sejam a constru o de grandes espa os verdes 3 1 3 Breve descri o de uma obra de constru o de um campo de golfe A constru o de um campo de golfe um projecto que se pode comparar com alguns tipos de obras mais generalizados como sejam a constru o de grandes espa os verdes mas que tem algumas caracter sticas que a tornam particular Ao longo do texto iremos destacar as particularidades mais relevantes que fazem da constru o de um campo de golfe um projecto especial De uma forma geral os campos de golfe s o projectos e com fins comerciais cujo sucesso est fortemente dependente da qualidade da arquitectura e da condi o do campo e que geram inevitavelmente impactes sobre o ambiente e que devem ser constru dos com elevados padr es de qualidade e sempre numa perspectiva de sustentabilidade e respeito pelo ambiente fase de obra l 157 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Este n vel de exig ncia implica que os t cnicos respons veis pela constru o sejam especializados e habilitados para assegurar a boa execu o dos trabalhos Os t cnicos respon
54. rea plana firme com relva densa uniforme resistente cortada regularmente e a uma altura reduzida Estes requisitos visam proporcionar ao jogador um stance firme e equilibrado A constru o de um tee dever ter em conta v rios factores entre eles 1 Tamanho Nenhum m todo de constru o produzir um bom tee se este for demasiado pequeno para a quantidade de jogo que recebe A regra utilizada pela USGA Associa o de Golfe dos Estados Unidos da Am rica para calcular a rea de um tee de 9 3 m por cada 1 000 voltas jogadas por ano Assim se um tee for utilizado por 20 000 jogadores durante um ano dever ter uma rea m nima de 186 m de rea utiliz vel A rea utiliz vel n o linear relativamente rea efectiva do tee uma vez que influenciada por v rios factores entre eles sombra que poder provocar que parte da rea do tee n o tenha um relvado nas condi es ideais impossibilitando a sua utiliza o poder ainda existir um obst culo em frente do tee que obrigue os jogadores a utilizar apenas um lado do tee reduzindo assim a rea utiliz vel O tamanho do tee a construir dever tamb m ter em considera o o tipo de taco utilizado no caso de se utilizarem preferencialmente ferros em determinado buraco o tee dever ser maior em virtude do estrago provocado divot ser maior no caso de ser o tee do buraco 1 ou 10 este tamb m dever ser maior para compensar o maior n mero de swings de treino
55. t cnico da manuten o de um campo de golfe Tradicionalmente o greenkeeper rega por estimativa se a relva n o est bem verde rega se Dados concretos recolhidos em v rios campos portugueses demonstram que no Ver o em poca de ponta o teor de gua no solo aumenta em vez de diminuir Esta situa o mais comum do que se pensa leva normalmente ao aparecimento de reas com problemas inesperados de drenagem 2 4 2 5 3 Toalhas fre ticas relativamente pouco comum em Portugal existirem problemas com toalhas fre ticas perto da superf cie do terreno Estes problemas aparecem normalmente em solos pesados argilosos e em bacias fechadas sem uma sa da de drenagem natural Dada esta situa o a nica solu o em muitos casos de instalar um sistema de drenagem sub superficial drenando para um po o onde se instala uma bomba de esgoto para remover a gua para fora da bacia em quest o Tal como j referido ser mais f cil lidar com este tipo de problemas se identificados logo de in cio 2 4 2 5 4 Cursos ou linhas de gua correndo atrav s do golfe Em Portugal em especial no Sul onde se localiza a maioria dos campos de golfe as linhas de gua e mesmo dos ribeiros est o secos durante a maior parte do ano de tal modo que normalmente s o quase ignorados No entanto de Inverno podem transportar caudais consider veis com o n vel de gua de cheia metros acima do leito do ribeiro necess rio avaliar du
56. veis 298 anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Planeamento O planeamento das guas realiza se atrav s de um sistema de planeamento que visa fundamentar e orientar a protec o e a gest o das guas e assegurar a compatibiliza o dos usos actuais e potenciais com as disponibilidades de estabelecer crit rios de afecta o aos v rios tipos de usos e fixar normas de qualidade ambiental e crit rios referentes ao estado das guas O Plano Nacional da gua e os planos de gest o das bacias hidrogr ficas s o definidos como instrumentos de planeamento devendo nomeadamente estes ltimos ser acompanhados de programas de medidas para cada regi o hidrogr fica ou para a parte de qualquer regi o hidrogr fica internacional que perten a ao seu territ rio Estes planos podem ser complementados por planos espec ficos de gest o das guas ao n vel de sub bacia sector problema tipo de gua ou sistemas aqu feros Programas de medidas Al m das medidas estabelecidas para alcan ar os objectivos ambientais referidos s o ainda estabelecidas medidas de conserva o e reabilita o da rede hidrogr fica e da zona costeira e estu rios das zonas h midas e medidas de protec o das capta es de guas medias contra cheias e inunda es contra acidentes graves de polui o e contra rotura de infra estruturas hidr ulicas Art 43 Prev se ainda medidas espec ficas quer para as zon
57. 141 Caracteriza o Clim tica arearen TN AEE EA AAEN EA CETAN N nasais res casei san E coa dE 142 Selec o daS eSta ES iraan EO TA Er ANTIA EN OEY NA AEE NEES EIA ENNO EVONA 145 CONCIUS ES ice sta TT AE NEA T T ATATA FO AIO TA ASEPTE TE E AN AAE TT 148 Instala es de Apoio aici a G EAS ENAA a KRAE A A EAA E ESAE 150 Alexandra Bet mio de Almeida Susana Silva e Susana Morai Introdu o defini o do conceito de instala es de apoio sssssssssssrssssssrsrssssrrtinrrttrnrinrstnntannnnnnsenanunen 150 Concep o e constru o Instala es de apose r serinin nE AeA AAAA NARS u NERA NENE AEAN NANE NEN AAA AA AENA 150 Aspectos e impactes ambientais associados s instala es de apoio ssssssssisessssrisrrsrrrtirierrttietrreernnrrnnrnn 151 Cap tulo 3 3 1 3 1 1 3 1 2 3 1 3 3 1 3 1 3 1 4 3 1 4 1 3 1 4 2 3 1 4 3 3 1 4 4 3 1 5 3 1 5 1 3 1 5 2 3 1 5 3 3 1 5 4 3 1 6 3 1 6 1 3 1 6 2 3 1 6 3 3 1 6 4 3 1 7 3 2 3 2 1 3 2 2 3 2 3 3 3 3 3 1 3 3 2 3 3 2 1 3 3 2 2 3 3 2 3 3 3 2 4 3 3 2 5 3 3 2 6 3 3 2 7 3 3 2 8 3 3 3 3 3 3 1 3 3 3 2 3 3 3 2 1 3 3 3 2 2 3 3 3 3 3 3 3 4 3 3 3 5 3 3 4 3 3 4 1 3 3 4 2 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe FASE DE OBRA scs sucessisiadasosvsiiaioovquaadoisedasisasafessiavanobsda sidade sa deda sandalo dani NEE ON AKARAK Naa 157 Prepara o e Gest o da Obra icssicsseaeaanecanasenaasaaananeeaaeaareaanoaneaseanaaareaaeo
58. 2 1 6 Figura 2 1 7 Figura 2 1 8 Figura 2 1 9 Figura 2 1 10 Figura 2 2 1 Figura 2 2 2 Figura 2 2 3 Figura 2 2 4 Figura 2 3 2 1 Figura 2 3 2 2 Figura 2 3 2 3 Figura 2 3 2 4 Figura 2 3 2 5 Figura 2 3 2 6 Figura 2 4 1 Figura 2 4 2 Figura 2 4 3 Figura 2 4 4 Figura 2 4 5 Figura 2 4 6 Figura 2 4 7 Figura 2 4 8 Figura 2 5 1 Figura 2 5 2 Esquema de layout das componentes de um buraco de um campo de golfe iiiisiiisisiiaa 31 Foto do buraco 15 em Oitavos Golfe na Quinta da Marinha Campo de Golfe de St Andrews Esc cia A Almeida 2008 Famoso Hell Bunker no Campo de Golfe de St Andrews Esc cia Ladies British Open Amateur Championsship em 1895 Imagem de 16 buraco no Cypress Point Golf Course Calif rnia Imagem da fase de constru o do campo de golfe em Gomera Can rias Imagem de um campo de golfe no deserto no Dubai essssssesesssssssrerersssessreresesserereressanereresenessanaree 35 Imagem de um campo de golfe actual nos EUA iiiisisicsisisearesranenaananenrananranenaaanrananranananaaa 35 Imagem campo de golfe de Augusta EUA iiiiisiisisisisrananasrananeanenaana E Aa 36 Mapa de Portugal com Regi es Hidrogr ficas ciiicitereneenanenanrananeeaa rena ceramica nan ee nanae aan ra nana EEEE 47 Campos de golfe onde se pode observar a integra o com o espa o envolvente
59. 2 3 2 2 Tabela 2 4 1 Tabela 2 4 2 Tabela 2 5 1 Tabela 2 6 1 Tabela 3 2 1 Tabela 3 3 1 Tabela 3 3 2 Tabela 3 3 3 Tabela 4 2 1 Tabela 4 6 1 Fun es de corredores de vegeta o junto a linhas de gua ou lagos corredor fluvial 67 Ficha de legisla o Areas Dados clim ticos ETo e precipita es Tipos de relva Coeficientes CUILUrAIS AA T E R N AE E sas iris ta OTIA anita sena tin ni cad us a ats de T dia nada 79 Volumes de pico di rio e mensal e volume total anual ciitiseseerenaneerneranrenaneaaanrannenanrreats 79 Distribui o de consumos ao longo do ano iisiitrieresreanaaanaanan nana SEERA A KE DEEANN ED EARNAN 80 Parametros de qualidade saves ass idere rip iaaa t Toa TENANE EEN aa dede ape ERGUER UA Cesidapda agrado 86 Ficha de Legisla o ss e to sisbitos Flo dos aksa o araia IGEA PERERIN SANA ea Dado indu cada dE ideas Es ade dad 87 Exemplos de valores m ximos de Kc s para as primcipais relvas utilizadas em campos de golfe 91 Ficha de Legisla o de Rega sais serena eee cata Dieese rec UNE ab A Sa pa caia 102 Ficha d Ladislac o de Drenagem roua uiine iian eE i r aN desire gas dass cam cegas pesa sa Ger catia cia 108 Ficha de Legisla o essas asse as E EENE Sa E AEI Eca E a CEA SO DU e TA 119 Resumo das caracter sticas clim ticas das diferentes esta es iienmeneneraeeeaaneeranrenaneaarentts 147
60. 2 8 2 4 2 4 1 2 4 1 1 2 4 1 2 2 4 1 3 2 4 1 4 2 4 1 5 2 4 1 6 2 4 1 7 2 4 1 7 1 2 4 1 7 2 2 4 1 7 3 2 4 1 7 4 2 4 1 8 2 4 1 9 2 4 1 10 2 4 2 2 4 2 1 2 4 2 2 2 4 2 3 2 4 2 4 2 4 2 5 2 4 2 5 1 2 4 2 5 2 2 4 2 5 3 2 4 2 5 4 2 4 2 5 5 2 4 2 6 2 4 2 6 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Perdas renr AENEA ORANA A ENCAN EES KONN ENES EWENEENS ARNAN E Goro pie KANENN AS ENER ERS EEANN E 84 Qualidade dar guia Dara rega a arasan eon NANE aiena EANAN AA a aa aN a E aa a a 85 Enquadramento legalakin a e a a E a a a apa CEL SL A 85 Condicionantes t cnicas iiris errean DAL oraa aar NENEDA Ka SEAE SANE aA E pa pai nro edad 85 ae aloe e ONAE EST IENE EEN POIAR AIP ANA E AE ENESA NAIEAN E A A E EENE 86 Gest o d gua siririn nerei iiaa de Ea APAGUE ANE no gun Caan aa iedit 87 Daniel Ribeiro Obj ctivos da gest o d gls massa sera srta da cat sebo don EAE TA AEEA Amp dr ca ORENA at 87 Pr requisitos legisla o aplic vel e informa o de base itenenaaeerarenanenanreaancenanrananeerancantnva 87 Metodologia e conceitos de base de gest o de rega iiisiitiiesiresaianeanaaaraanranaanra ana ana aaa aaanrananaa a 87 Planeamento Plano de Gest o de Rega iiictissiceaseesraanenacanraaaaanaaanaa nana aaa T VETIA AA 87 Defini o de objectivos e indicadores do PGR iiiii ti eereenesraaaanaaananaaneaaaanraannana ana a na anra nana 88 Estimar as necessidades de
61. 334 Dezembro 255 60 1 195 2 240 0 3 750 Total 13 822 6 130 136 982 113 785 17 631 288 349 Os valores acima apresentados referem se a um caso real ou seja s circunst ncias especificas de um dado campo de golfe No entanto foram escolhidos por serem representativos da situa o t pica em Portugal quanto s necessidades de rega 2 3 1 4 Abastecimento de gua de rega Uma vez determinado o volume total necess rio e a distribui o dos consumos ao longo do ano passa se avalia o das fontes de gua existentes e poss veis A solu o ideal do ponto de vista de seguran a para o golfe passa por dispor de pelo menos duas fontes distintas ambas capazes de assegurar as necessidades de rega do campo Nem sempre se consegue a situa o ideal e muitas vezes a solu o passa por compromissos entre v rias fontes combinadas com uma reserva de seguran a mais elevada 2 3 1 4 1 guas subterr neas O recurso aos aqu feros ainda a solu o mais comum No entanto dadas as restri es que se come am a p r abertura e capta o por furos devidas sobre explora o de muitos aqu feros arriscado fazer depender o abastecimento do golfe apenas desta fonte Por outro lado em v rias reas do pa s mas principalmente no Algarve a qualidade da gua dos aqu feros est em degrada o nomeadamente com intrus es salinas O recurso aos aqu feros ainda uma fonte de gua econ mica e tecnicamente simples ma
62. 4 2 7 3 Caixas de infiltra o No caso de solos de areia ou franco arenosos se n o houver risco de contamina o de toalhas fre ticas ou de aqu feros a solu o normalmente mais simples e econ mica a de criar uma caixa de infiltra o Esta consiste numa caixa de recolha normal em que terminam os tubos de drenagem mas sem fundo A caixa dever estar assente em gravilha e drenar livremente para o solo de areia 2 4 2 7 4 Sistemas de gua pluviais municipais Caso o campo de golfe se insira numa urbaniza o ser poss vel implementar um protocolo com a entidade municipal respons vel pela recolha das guas pluviais para descarregar a gua de drenagem nos sistemas municipais 1 16 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Ser sempre necess rio contactar os servi os municipais com a anteced ncia suficiente para estes poderem incluir os dados da drenagem do golfe nos seus pr prios c lculos de drenagem 2 4 2 8 Monitoriza o da gua drenada Um componente que dever ser sempre integrado no sistema de drenagem de teste s o as caixas de inspec o onde se possam recolher amostras de gua para an lise Uma monitoriza o regular destas permitir verificar se a gest o de rega est a funcionar eficientemente a drenagem de volumes significativos na aus ncia de precipita o com valores acima das necessidades de rega implica que se est a regar em excesso Por
63. 4 3 Comunica o 4 4 4 Documenta o 4 4 5 Controlo dos documentos 4 4 6 Controlo operacional 4 6 Revis o pela Gest o P 4 4 7 Prepara o e resposta a emerg ncias 4 5 Verifica o 4 5 1 Monitoriza o e medi o 4 5 2 Avalia o da conformidade 4 5 3 N o Conformidades ac es correctivas e ac es preventivas 4 5 4 Controlo dos registos 4 5 5 Auditoria interna Figura 3 5 1 Modelo do Sistema de Gest o Ambiental Norma NP EN ISO 14 001 2004 A an lise dos requisitos das normas de gest o ambiental aplic veis a actividades decorrentes da realiza o da obra resulta na necessidade de planear e implementar os seguintes requisitos Identifica o dos aspectos ambientais significativos resultantes de todas as actividades realizadas no decorrer da fase de constru o matriz de aspectos significativos Defini o de responsabilidades e autoridades em termos de implementa o dos requisitos estabelecidos no manual de gest o ambiental da obra Estabelecimento de mecanismos de controlo operacional dos aspectos significativos e registos exemplo procedimentos operacionais instru es de trabalhos e respectivos registos associados Estabelecimento de mecanismos de comunica o interna e externa plano de comunica o Sensibiliza o adequada e forma o adequada plano de forma o integrando ac es de sensibiliza o geral de todos os colaboradores em obra simulacros de actua o em cen rio
64. Barreiras de dissipa o de energia e reten o de s lidos utilizadas na preven o e controlo de eros o Campo Real sssssssssrssssssrssisrssssrsrssrernnrnrnrnererenrnrnt 204 Trabalhos de drenagem durante a fase de matura o Campo Real sssssesssssssrsssersrsrsrserererrererrererin 206 Rolar para consolidar e regularizar a superf cie Campo Real isecierneeseneraaneaaeenaneeaaeranaaa 208 Modelo do sistema de gest o ambiental Norma NP EN ISO 14001 2004 iiiiiisitimaa 211 Representa o gr fica exemplificativa de uma estrutura organizacional da fase de constru o de um campo de golfe comercial s ssssssssssssrsrssssrsrisrrnsstnninnetnninnnnnesnnnnnnnens 214 Exemplos da implementa o de boas pr ticas ambientais em reas de estaleiro rea de armazenamento de res duos e rea de manuten o de m quinas e equipamentos Herdade CostaTerra 2007 2x san araras LL GA Soda so eae SO SED a Silo as esto DG e a eS A Ra 214 Fairway de um campo de golfe rodeado por pinheiros com zona com relvado levantado na sequ ncia de um trabalho de arejamento 219 Raizes d pinheiros sis meta p sta sedaro ae an aa aa es De Das aa a A aa ts da VAA EUNE EA casadas as nel gases 220 Stress provocado por temperaturas elevadas iiititistitetaneneananearenaananenaananaanancananrananranananta 221 Solo compactado com drenagem deficiente iccesisicsisisaesarrenanenean
65. DREHAGEHE DE BUNKERS TERRA VEGETAL TUDO ED RIA ia DE Pu PET LASDOLd iiimmm SEC O TPO DHE UM DHOLE Figura 2 4 8 Detalhes de drenagem fase de projecto 11 5 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 4 2 7 Destinos para a gua drenada sempre dif cil decidir o destino a dar gua drenada Ser sempre necess rio ponderar n o s as solu es t cnicas poss veis como tamb m o seu custo de implementa o quer econ mico quer ambiental Qualquer que seja o destino da gua drenada ser sempre importante considerar estruturas que permitam recolher amostras para monitoriza o da qualidade da gua drenada 2 4 2 7 1 Linhas de gua existentes As linhas de gua que atravessam o campo de golfe s o o destino mais comum para a gua drenada Os tubos dever o desembocar na linha atrav s de uma estrutura de protec o contra a eros o do tipo boca de lobo ou similar Nunca dever o ser despejadas para uma linha de gua volumes que n o perten am sua bacia natural sem um contacto e orienta o do Instituto da Agua Com esta solu o estamos no entanto a deitar fora gua que em zonas de car ncia h drica poderia ser reaproveitada para outros fins tal como a reutiliza o para rega ou para manuten o do n vel dos lagos Esta reutiliza o limitada ver ponto 2 4 2 9 mas deveria ser sempre considerada 2 4 2 7 2 Lagos do golfe Como base para os conceitos aqui descr
66. E pois importante quebrar o ciclo de destrui o dos microorganismos ben ficos do solo Face aos condicionalismos a que est o sujeitos os campos de golfe implantados em Portugal a relva a aplicar dever ter e menor necessidade de grandes volume de guas de rega do que a relva tradicionalmente aplicada e grande capacidade de resist ncia escassez de gua e reduzida exig ncia de tratamentos com fertilizantes fungicidas e herbicidas x e boa adapta o rega com guas provenientes de ETAR que eventualmente ainda possuam n veis elevados de poluentes Nenhuma das variedades de relva actualmente dispon veis re ne os atributos necess rios para enfrentar os condicionalismos acima identificados Estes condicionalismos poder o ser minimizados pelo recurso ao desenvolvimento de relvas micorrizadas O que s o micorrizas As micorrizas das relvas endomicorrizas arbusculares s o associa es simbi ticas entre fungos da ordem Glomales e as ra zes das plantas de relva Fig 2 Figura 2 6 2 Aspecto de uma micorriza arbuscular de uma gram nea Note se as hifas e os arb sculos arb sculos setas Hifa f ngica seta branca nas c lulas da ra z da relva A forma o de micorrizas pode ocorrer naturalmente sempre que existam no solo fungos capazes de colonizar as ra zes das plantas hospedeiro As micorrizas arbusculares s o um dos tipos mais comuns de micorrizas podendo ser encontradas em quase
67. Estes t m uma longevidade maior mas normalmente necessitam de ser complementados com outras formas de nutri o Uma boa alternativa s fertiliza es tradicionais o recurso fertirega Esta op o permite que a plante tenha sempre dispon vel em solu o os nutrientes necess rios ao seu desenvolvimento Apesar de ser uma boa op o tem tamb m as suas condicionantes e acima de tudo requer alguns cuidados Por um lado de pouca utilidade quando n o se est a regar e por outro se a aplica o de gua com a rega j exige um bom controlo a aplica o de gua com fertilizantes exige um controlo ainda mais rigoroso das dota es e da performance do equipamento Por fim embora seja o princ pio independentemente das op es qu se tomem a fertiliza o deve sempre obedecer a um Plano de Fertiliza o cuidadosamente preparado para o campo em quest o tendo em considera o as esp cies de relva utilizadas as an lises de solo a fase de matura o da relva e a esta o do ano 3 4 8 Preven o de doen as Durante o per odo de matura o o risco de ocorr ncia de doen as significativamente maior em particular quando devido programa o e dimens o da obra nos afastamos dos per odos ideais de planta o e sementeira Nesta fase a necessidade de assegurar o sucesso das planta es e sementeiras leva a que se procurem n veis de crescimento m ximos com recurso a regas muito frequentes e t
68. Halimium umbellatum Linaria triornithophora Luzula lactea Pulmonaria longifolia Quercus x neomarei Quercus pyrenaica Silene coutinhoi Viola kitaibeliana Schultes subsp machadeana P Cout Capelo amp C Aguiar endemismo ib rico ocidental tamb m presente no Sector Lusitano Duriense s o outras esp cies que caracterizam este Subsector face dos vizinhos 3B Regi o Mediterr nica Sector Mari nico Monchiquense Coyncia transtagana Erica andevalensis Euphorbia monchiquensis e Genista polyanthos s o end micas deste territ rio Adenocarpus telonensis Carthamus tinctorius Centaurea ornata subsp ornata Cytisus baeticus Cytisus scoparius var bourgaei Cynara tournefortii Dianthus crassipes Echium boissieri Eryngium galioides Leontodon salzamanii Marsilea batardae Onopordum macracanthum Onopordum nervosum Scrozonera crispatula Serratula abulensis Serratula barrelieri Thymelaea villosa s o algumas plantas diferenciais do Sector no contexto da Prov ncia 3B11 Regi o Mediterr nica Superdistrito Aracenense S o end micas do territ rio as comunidades de Ulex eriocladus e o endemismo Digitalis purpurea subsp heywoodii que se encontra nas rochas gran ticas de Monsaraz tamb m exclusivo deste territ rio Armeria linkiana Campanula transtagana Daucus setifolius Dianthus crassipes Erica andevalensis e Scabiosa stellata ocorrem nesta rea ajudando o a caracterizar face aos vizinhos 3B12 Regi o Medite
69. Norte raz o porque s o vulgarmente designadas por relvas de Inverno ou de frio em ingl s cool season ou relvas de Ver o ou de calor em ingl s warm season Al m da temperatura ptima de crescimento diferir nestes dois tipos de relvas tamb m a toler ncia ao frio e ao calor diferente Assim e as cool season s o relvas geralmente mais tolerantes a baixas temperaturas suportando temperaturas pr ximas dos 0 C e sens veis a temperaturas acima dos 30 35 C e as warm seasom s o relvas mais tolerantes a temperaturas elevadas mesmo temperaturas acima dos 40 C e sens veis a baixas temperaturas podendo hibernar quando ocorrem temperaturas abaixo dos 5 C Os dois tipos de relvas apresentam ainda outras diferen as significativas sendo as relvas cool season mais tolerantes ao ensombramento e as relvas warm season mais eficientes no uso da gua i e a quantidade de biomassa produzida por unidade de gua consumida e mais resistentes a condi es de deficit h drico e salinidade A raz o destas diferen as reside essencialmente nas distintas caracter sticas bioqu micas e anat micas associadas ao tipo de metabolismo fotossint tico C3 e C4 pelo que h limites aclimatiza o de qualquer tipo de relva Por curiosidade referimos que a designa o de fotoss ntese em C3 resulta do facto de nesse tipo de metabolismo a energia da luz ser utilizada para reduzir o CO a compostos org nicos com 3 tomos de carbono
70. Nutrientes A forte oxigena o permite o desenvolvimento de uma biomassa bacteriana robusta aer bia capaz de consumir os nutrientes inorg nicos e oxidar eficazmente a carga org nica dissolvida Deste modo haver menor disponibilidade de nutrientes para o crescimento das algas Por outro lado a introdu o de oxig nio no fundo dos lagos promove a insolubiliza o do f sforo e ferro das lamas sedimentadas impedindo a sua liberta o para a massa de gua Nesta situa o as formas insol veis n o podem ser usadas pelas plantas e algas Temperatura A introdu o de um sistema de arejamento bem dimensionado permite recircula o da massa de gua redu o da estratifica o t rmica diminui o da temperatura superficial da gua oxigena o das zonas anaer bias do fundo em lagos pouco profundos lt 2m estes efeitos ganham relevo adicional evitam o aquecimento progressivo e global da massa de gua 250 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Arejamento sistemas diversos Existem v rios tipos de arejadores para lagos e lagoas e Arejadores de superf cie tipo chuveiro indicados para lagos com profundidade inferior a 5 m Criam correntes de convec o na massa de gua aspirando a gua de fundo e dispersando a sobre a superf cie aqu tica Figura 4 2 23 A aspers o e o tipo de ondula o criadas permitem efeitos est ticos muit
71. Planta o Desmata o e limpeza do terreno Esta fase compreende os trabalhos iniciais de desmata o e remo o de estruturas ou res duos que se encontrem nas zonas a intervencionar Nos trabalhos de desmata o e limpeza importante ter em considera o a disciplina para minimizar a rea de interven o e a qualidade dos res duos produzidos visando facilitar a sua remo o e reutiliza o Finalmente e porque esta a primeira fase da obra fundamental que os trabalhos decorram desde o in cio de forma disciplinada restringindo se s reas estritamente necess rias e minimizando a circula o e opera o das m quinas A disciplina na opera o das m quinas vai ser determinante n o s para a preserva o das zonas envolventes mas tamb m para a preserva o dos solos Decapagem de terra vegetal Este trabalho consiste na remo o da camada superior do solo contendo um elevado teor de mat ria org nica normalmente denominada por terra vegetal em zonas onde ir o ocorrer movimenta es de terra Esta opera o pretende evitar que estes solos potencialmente de maior valor agron mico sejam misturados com terras de menor qualidade e que no final possam ser aplicados onde sejam mais ben ficos para o campo Movimenta o de terras Nestas fase decorrem as grande terraplanagens conforme definidas pelo arquitecto nesta fase que se esbo a a modela o do campo e se escavam os lagos Idealm
72. Redu o da contamina o das linhas de gua com sedimentos inclusive fora da propriedade a jusante e dos respectivos problemas ambientais e Estabiliza o e protec o das margens de cursos de gua e de linhas de gua prevenindo danos em estruturas nas margens controlo de cheias e Redu o do p levantado pelas m quinas manuten o de caminhos de obra e da necessidade de recupera o posterior e Protec o das reas naturais fora da interven o directa da obra e Protec o e recupera o do coberto vegetal afectado e da necessidade de recupera o posterior COM JIRTO DE ESTRUTURAS or pe aro rio rm ESTRUTURA DE EissiPa o DE ENERGIA Ed aa a P E a OBHS MH HSH HSN Td minii se IO argin ma a A i Pleas dan y P Bi y ja d pm A Figura 2 5 7 Exemplos de estruturas de dissipa o de energia fase de projecto 129 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 6 Condicionantes relativas a relvados Anabela Bernardes da Silva Ot lia Correia Maria Salom Pais Jorge Marques da Silva e Rog rio Tenreiro Equipa do GREEN PROJECT do ICAT FCUL 2 6 1 Objectivos Na elabora o de um projecto de um campo de golfe essencial considerar os factores condicionantes dos relvados de modo a permitir a selec o adequada do tipo de relva relva de Inverno ou de Ver o a implementar num campo ou nas suas diferentes zonas O tipo de relva seleccionado tem consequ ncias
73. Um sistema radicular bem desenvolvido aumenta a resist ncia seca 226 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe A seca um fen meno que tamb m pode ocorrer no Inverno uma situa o associada a locais expostos a ventos fortes locais elevados com deficiente infiltra o de gua e temperaturas muito baixas mas acima de 0 C O vento um factor clim tico que influencia directamente a planta de relva seja de forma positiva seja negativa e manifestando se essa influencia das formas mais diversas como sejam e arrefecimento e aumento da transpira o e aumento das trocas de CO e ac o abrasiva e deslocamento e transporte de solo areia sal neve esporos p len sementes e prop gulos Podemos apontar como efeitos positivos do vento na planta de relva os que se manifestam na diminui o da temperatura favorecendo uma transpira o moderada e na dissimina o da humidade a qual quando atinge niveis elevados favorece o aparecimento de doen as pelo que o vento ajuda na sua dissipa o Merino et al 1998 Como efeitos negativos de referir o aumento da transpira o quando ocorre disseca o a qual se manifesta de forma mais evidente em encostas expostas e em regi es onde ocorrem fortes ventos dominantes com baixo teor em vapor de gua Dos efeitos negativos destacam se a ocorr ncia de ventos muito frios que podem provocar a disseca o dos tecidos da planta
74. a recarga e injec o artificial em guas subterr neas i As competi es desportivas e a navega o mar timo tur stica bem como as respectivas infra estruturas e equipamentos de apoio j A instala o de infra estruturas e equipamentos flutuantes culturas biogen ticas e marinhas I A sementeira planta o e corte de rvores ou arbustos m A realiza o de aterros ou de escava es n Outras actividades que envolvam a reserva de um maior aproveitamento desses recursos por um particular e que n o estejam sujeitas a concess o o A extrac o de inertes p Outras actividades que possam p r em causa o estado dos recursos h dricos do dom nio p blico e que venham a ser condicionadas por regulamentos anexos aos instrumentos de gest o territorial ou por regulamentos anexos aos planos de gest o de bacia hidrogr fica q A pesquisa de guas subterr neas r A produ o de energia el ctrica a partir da energia das ondas do mar quando a pot ncia instalada n o ultrapasse 25 MW Est o ainda sujeitas a licen a de utiliza o as seguintes actividades quando incidam sobre leitos margens e guas particulares a A descarga de guas residuais b A recarga e injec o artificial em guas subterr neas c A extrac o de inertes d Os aterros ou escava es A licen a de utiliza o dos recursos h dricos atribu da pelo prazo m ximo de dez anos consoante o tipo de utiliza o e o per o
75. ac es por outro influenciar outros a fazer bem 4 4 5 Defini es de prioridades Cada operador de golfe ter que definir bem as suas prioridades A ideia que nem sempre se conseguem atingir todos os objectivos nem desenvolver todas as ac es que se preconizaram e assim h que ter claro quais s o as ac es principais as que nos fazem atingir os nossos objectivos mais importantes as que maximizam os nossos recursos Dentro da empresa as prioridades s o muito relativas Como tal ter a capacidade para determinar qual a prioridade do momento exige um elevado conhecimento t cnico do sector uma boa perspectiva global da empresa um conhecimento sobre quais as expectativas dos nossos clientes entre outros O bom desempenho ambiental a maximiza o dos aspectos ambientais positivos e a redu o dos nocivos ter que ser parte integrante do quadro das prioridades de um operador de golfe 4 4 6 Polival ncia vs especializa o Pretende se enumerar as vantagens e desvantagens de uma op o de gest o de recursos humanos pela polival ncia N o que seja esta a forma correcta at porque nos pa ses economicamente mais desenvolvidos a op o tem sido pela especializa o mas porque tem sido a pol tica que temos adoptado nos ltimos anos com bvios sucessos e fracassos Vantagens 1 R pida substitui o de colaborador Quando h a aus ncia de algum elemento doente f rias etc f cil substitui lo sem qu
76. afectando a gest o global do sistema Odores A fase de degrada o em que as algas podem ganhar uma colora o acastanhada provoca uma deple o de oxig nio suplementar agravando o mau aspecto e a liberta o de H S e outros compostos org nicos vol teis resultantes do ambiente anaer bio existente no fundo dos lagos Na aus ncia das quantidades necess rias de oxig nio Peixe de guas frias 5 ppm Peixe de guas mornas 4 ppm os peixes nadam pr ximo da superf cie tentando aproveitar a transfer ncia de oxig nio ar gua Os problemas de odores podem portanto ser relacionados com quatro causas fase de explora o 245 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Algas Polui o qu mica Condi es geol gicas Baixos n veis de oxig nio anaerobiose 4 2 4 Pr ticas preventivas correctivas e de controlo A PROGRAMA DE GEST O A gest o das massas de gua deve passar por uma vis o integrada do conjunto de problemas anteriormente abordados e suas causas e Excesso de crescimento de plantas e algas e Entupimento de bombas v lvulas e aspersores e Aumento de sedimentos e diminui o da capacidade de armazenamento de gua e Contamina o org nica e bacteriana da relva e Maus odores e insectos e Aspectos est ticos e Fontes de reposi o de gua Estes aspectos est o relacionados com a m qualidade da gua e podem ser evitados atrav s da cria o de um pr
77. ao um campo de golfe requerem opera es de manuten o de menor frequ ncia que as comuns nos campos de golfe conforme foi referido em cap tulos anteriores Assim de modo a promover uma manuten o e aumento de biodiversidade nessas reas visando o incremento da rea de ocupa o e a melhoria do estado de conserva o das reas naturais bem como a sua jogabilidade podem considerar se as seguintes ac es e Erradica o de esp cies ex ticas 262 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Gest o florestal nas reas naturais em fun o das necessidades de conserva o destas estruturas e Restri es de opera es de mobiliza o do solo e Conservar e promover o desenvolvimento das forma es arbustivas atrav s de medidas adequadas de gest o e Escolha de esp cies a reinstalar ou difundir com base nas associa es fitossociol gicas reconhecidas para cada caso e Gerir os espa os cont guos de forma es arbustivas de forma a promover a jogabilidade e Promover planos de recupera o ou reconvers o revegeta o a aplicar a essas reas e Ordenar e controlar as acessibilidades locais e entre os loteamento e o golfe com as reas naturais florestais limitando nestas o acesso de ve culos motorizados apenas s serventias necess rias aos trabalhos de ordenamento e gest o de cada parcela da propriedade e Promover programas de monitoriza o para avalia o
78. aplicadas a campos de golfe pode inferir se que as fun es dos corredores de vegeta o em campos agr colas ser o tamb m eficazes em campos de golfe O habitat da vida selvagem tamb m uma importante fun o associada ao corredor de vegeta o Este aspecto bastante importante num campo de golfe pois se as condi es b sicas para a vida selvagem nomeadamente o espa o o alimento a cobertura e a gua forem asseguradas no espa o corredor os animais n o necessitam de se deslocar para procurar alimento na rea do campo de golfe Em termos de vida aqu tica a presen a de corredores de vegeta o adjacente a linhas de gua ou lagos promovendo a modera o da temperatura da gua durante o Ver o favorece as condi es de exist ncia de fauna pisc cola A linearidade do corredor tamb m importante para promover a conectividade entre reas adjacentes permitindo o movimento de esp cies ao longo do corredor de vegeta o dentro e fora do campo de golfe Estas fun es constituem assim um dos principais motivos para a recomenda o de estabelecimento de corredores verdes em campos de golfe potenciando activamente as fun es ecol gicas dos corredores e reduzindo desta forma o impacte ambiental dos usos do solo adjacentes Na figura seguinte ilustrada a disposi o de corredores de vegeta o num campo de golfe sem a presen a de linhas ou planos de gua o que permite igualmente o desempenho das fun
79. armazenamento e transporte e destino final destes res duos B Gest o dos consumos de gua e produ o de efluentes Relativamente gest o dos consumos de gua os consumos e controlo da qualidade da gua para rega dever o ser monitorizados e registados sendo necess rio implementar um plano de rega revisto periodicamente Os objectivos devem reflectir a procura cont nua pela optimiza o das pr ticas de rega de modo a maximizar a efici ncia desta Dever se verificar regularmente os dados meteorol gicos de evapotranspira o e os n veis de humidade do solo evitar regar quando houver vento ou durante o dia verificar o desempenho da bomba usar sprinklers de meio c rculo onde estes possam ser aplicados e verificar se se tem uma cobertura uniforme das reas a irrigar sendo estas algumas das pr ticas adequadas a uma correcta gest o da rega A produ o de guas residuais na rea de manuten o lavagens de viaturas e equipamentos obriga exist ncia de um separador de hidrocarbonetos O controlo da qualidade das guas residuais dever ser efectuado periodicamente sendo os resultados registados Uma boa pr tica ambiental consiste na regular monitoriza o da qualidade da gua dos lagos e das popula es de invertebrados aqu ticos e de anf bios que os habitam visto que estes funcionam como bio indicadores da qualidade da gua A exist ncia de capta es de gua superficiais ou subterr neas e ou a exi
80. as fun es das respectivas reas nos termos do anexo I do diploma e b constem do anexo II do diploma como estando i isentos de qualquer procedimento ii sujeitos a comunica o pr via iii sujeitos a autoriza o emitida pela CCDR As reas da REN s o identificadas nas plantas de condicionantes dos planos especiais e municipais de ordenamento do territ rio e constituem parte integrante das estruturas ecol gicas municipais De acordo com o anexo II do diploma no caso da instala o de campos de golfe excluindo as reas edificadas a pretens o pode ser autorizada nas seguintes zonas zona cont gua margem da faixa de protec o de lagoas e lagos e de albufeiras reas estrat gicas de protec o e recarga de aqu feros reas de elevado risco de eros o h drica do solo zonas adjacentes 294 l anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe zonas amea adas pelas cheias e pelo mar n o classificadas como adjacentes nos termos da Lei n 54 2005 de 15 de Novembro A pretens o deve ainda cumprir com os requisitos a estabelecer em portaria relativa viabiliza o dos usos e ac es considerados compat veis referidos supra a aprovar pelos membros do governo respons veis pelas reas do ambiente ordenamento do territ rio agricultura desenvolvimento rural e pescas economia obras p blicas e transportes Portaria n 1356 2008 de 28 de Novembro anexo I 295
81. as planta es tempor rias dever o ser complementadas com outras permanentes especialmente em reas que embora tendo sido desmatadas ou afectadas de algum outro modo durante a obra n o estejam destinadas a nenhum fim especifico pretendendo se restaurar uma paisagem natural Para estas dever o ser consideradas principalmente rvores combinando esp cies de pequeno porte e de crescimento r pido e de maior porte e de crescimento mais lento Arvores s o o melhor meio de protec o contra a eros o Em circunst ncias especiais por exp um reduzido per odo de exposi o ao risco poder ser mais indicado aplicar coberturas artificiais tal como pl sticos ou mantas geosint ticas reutiliz veis ou biodegrad veis que se poder o abandonar no terreno Barreiras simples para reten o de sedimentos Ao longo das encostas e nos seus sop s dever o ser consideradas barreiras de reten o de sedimentos Estas servem v rios fins e Reduzem os comprimentos de encosta expostos dissipando a energia do escorrimento superficial e portanto a sua capacidade de arrancar e transportar o solo e Estabilizam as encostas a longo prazo contra a eros o e Os sedimentos transportados ficam retidos fechando ravinamentos e n o indo danificar as reas a ser protegidas Figura 2 5 3 Barreiras de sedimenta o constru o de Campo Real Estas barreiras podem ser constru das com materiais extremamente simples e econ micos ta
82. azul mas n o mais 2 3 2 7 Avalia o A quarta fase do ciclo consiste na avalia o dos dados da monitoriza o e na adop o de medidas correctivas que ao serem integradas na fase de planeamento fecham o ciclo de elabora o e implementa o de um Plano de Gest o de Rega A monitoriza o deve englobar todos os par metros que se desejam controlar nomeadamente o teor de gua no solo o funcionamento ou n o funcionamento do sistema de drenagem os teores de produtos qu micos nas guas drenadas a qualidade da relva a exist ncia de zonas secas ou molhadas etc Como vimos anteriormente este um processo que vai sendo feito ao longo de todo o projecto e da dura o de vida do campo e n o apenas um acontecimento nico que finaliza o projecto No final de cada subciclo de rega semanal quinzenal ou mensal os resultados devem ser avaliados para a introdu o de correc es e ajustamentos imediatos na programa o do sistema de controlo No final de cada ciclo anual dever ser feita uma avalia o mais detalhada de toda a da poca de rega analisando resultados e comparando os com as previs es justificando diferen as e sugerindo correc es que dever o ser consideradas no plano de rega do ano seguinte A elabora o de um plano de gest o de rega deve ser um procedimento regular na opera o de qualquer campo de golfe Planear com antecipa o os objectivos e a estrat gia de rega a adoptar e por em pr
83. campo de golfe 3 2 2 Medidas de preserva o A defini o de reas naturais a preservar no decorrer das fases de constru o e de manuten o do campo de golfe tem como objectivos principais identificar e proteger estas reas com interesse e valor paisag stico e ecol gico dos potenciais efeitos decorrentes das interven es previstas para o local que podem induzir altera es ou risco de altera o do uso do solo na envolvente pr xima das reas naturais identificadas reas sens veis Assim importante n o s identific las como definir medidas de protec o das mesmas n o s na fase de constru o do campo de golfe como na fase de manuten o opera o Quando se definem reas sens veis a preservar consideram se as seguintes e Interface de zonas naturais e reas relvadas e Zonas naturais adjacentes e que n o sofreram altera es e Zonas adjacentes a linha de gua ou reas h midas A preserva o destas reas pode ser de v rias formas nomeadamente e Medidas de conserva o e Medidas de gest o na fase de constru o e Medidas de gest o na fase de manuten o e Gest o integrada de pragas e doen as Na fase de constru o devem ser consideradas as seguintes medidas e Remo o de esp cies ex ticas se existirem e Minimizar mobiliza es de solo nas reas envolventes e Minimizar a perturba o destas reas durante a fase de constru o Figura 3 2 3 Aplica o d
84. campo de golfe pode englobar diversos os equipamentos e edif cios de apoio onde se inclui o mobili rio urbano equipamento destinado a apetrechamento do campo nos aspectos desportivos maquinaria equipamento de manuten o e instala es administrativas e sociais No mbito deste manual assume especial relev ncia a an lise do conceito de Clubhouse e de instala es de apoio manuten o do campo de golfe visto processarem se nestes dois tipos de instala es actividades indutoras de potenciais impactes ambientais significativos A sustentabilidade da constru o das instala es de apoio do campo de golfe dever ser avaliada atrav s da compatibilidade dos edif cios com o meio ambiente circundante As op es de arquitectura e engenharia devem sempre que adequado recorrer ao uso de recursos naturais passivos permitindo a promo o de conforto e integra o na habita o Neste contexto dever se efectuar um estudo da arquitectura tradicional do local no sentido de procurar as melhores solu es para os m todos de constru o Esta arquitectura testada e melhorada ao longo da hist ria de ocupa o do territ rio poder apresentar solu es adequadas em termos de conforto t rmico qualidade do ar interior uso eficiente de materiais uso eficiente de energia entre outros Paralelamente a responsabilidade no combate s altera es climat ricas dever ser assumida atrav s da adop o e implementa o de um
85. ciiiis 60 Exemplo de extensas reas relvadas em campos de golfe nos EUA iierenaeeaneranmeaanmentnrera 61 Campo de golfe Campo Real Turcifal 2005 onde se podem observar os limites de reas regadas e minimiza o nas reas regadas Locais de projecto de campos de golfe em Portugal iiiisisiiiaes 61 Imagem de um campo de golfe com rough de urze em Woking Golf Course no Reino Unido Campo de golfe da Aroeira Aroeira tees e fairways itanisetanatanentanes 62 Campo de golfe de Rye Reino Unido Paisagem onde a acentuada topografia dificulta a implementa o de um campo de golfe 64 Imagem do local ap s a constru o de infra estruturas Scottsdale Arizona EUA iemeeeam 65 Imagem do local ap s a constru o do Campo de Golfe Santuary at West World Scottsdale Arizoria EUA irea Mehana ENA EA EENAA soa ENE EAE NENTE gica ideia cia as ERENS esta SE anca sai edad 65 Corredores na paisagem no Oitavos Campo de Golfe Cascais ssssessssssssrsesessrersesrasrerrrerssaerereesne 69 Corredores de vegeta o usados como biofiltros Raptor Bay golf course Florida EUA 70 Caracteriza o do tipo de vegeta o existente pinhal dunas e zona de mato em Otavos Golfe CASCAIS sisa aa nene gnsace inn ade ora da andre E asa Disease no ndo JAA AKANI IA ERA dali nie Daio 71 Barreira de vegeta o Oitavos Golfe Casais ausis
86. cio da fase de constru o e dever ser entendida como o conjunto directrizes ambientais estabelecidas pelo Dono da Pbra que v o acompanhar a evolu o das fases de implementa o do projecto reflectindo no m nimo o mbito da gest o ambiental o compromisso para com a melhoria cont nua do desempenho ambiental e a preven o de impactes ambientais a obriga o do cumprimento da legisla o ambiental em vigor A pol tica estabelecida para a fase de constru o dever ser adequada aos impactes ambientais das actividades decorrentes da fase de constru o sendo a base para a defini o dos Objectivos e Metas Ambientais estabelecidos pelo Dono de Obra a empreitada de constru o do campo de golfe A Politica Ambiental reflecte assim os compromissos ambientais e outros subscritos pelo Dono da Obra devendo ser documentada implementada e mantida actualizada e divulgada internamente e externamente A estrutura organizacional definida para a gest o ambiental da obra apresentada como uma representa o gr fica e descritiva das reas que comp em as unidades de gest o distribu das em n veis hier rquicos dever projectar e organizar os relacionamentos dos n veis hier rquicos e o fluxo das informa es essenciais as rela es entre gest o de topo a gest o ambiental obra a gest o da obra os empreiteiros fase de obra l 213 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Gest o de Topo G
87. com farinha de madeira na sua composi o e com espessura calculada de forma a maximizar o isolamento t rmico e Dever ser analisada a viabilidade da instala o de pain is solares para produ o de energia e aquecimento da gua e N o dever o ser utilizadas estruturas em alum nio ou em PVC sem a garantia de que s o recicl veis e As janelas dever o cumprir com as normas de isolamento e Utiliza o de madeiras procedentes de florestas geridas de forma sustent vel com o selo da FSC Forest Stewardship Council e Os produtos para protec o tratamento acabamento e limpeza das madeiras dever o ser biodegrad veis e isentos de compostos org nicos vol teis ex op o por tratamentos de madeiras base de ceras de abelhas ou de carn ba e Deve se evitar a utiliza o de vidro armado devido sua dif cil reciclagem e As superf cies exteriores dever o ter acabamentos com tinta de gua ou cal e vernizes n o sint ticos exemplo resina natural e Utiliza o de decapantes isentos de metais pesados e de compostos org nicos vol teis e biodegrad veis e Os pigmentos dever o ser minerais e de terra Recomenda se ainda que a concep o e constru o das instala es de apoio seja considerada como obra aberta sempre pass veis de melhoramentos 2 7 3 Aspectos e impactes ambientais associados s instala es de apoio Os principais aspectos ambientais associados ao Clubhouse resultam das actividades re
88. complexo edificado do Forte de S o Jo o Baptista e respectivo cais a praia do Carreiro da Fortaleza o farol da Berlenga com zona anexa e todas as edifica es dele dependentes O regulamento do plano de ordenamento da Reserva Natural do Estu rio do Sado prev a interdi o da instala o de campos de golfe nas reas de Protec o Total artigo 13 e de Protec o Parcial I al nea b do n 2 do artigo 15 e condiciona a a parecer vinculativo do ICNB IP nas reas de Protec o Parcial II e Protec o Complementar al nea g do n 1 do artigo 9 De acordo com o seu artigo 38 relativo ao Turismo de Natureza os campos de golfe que vierem a afectar no todo ou em parte o territ rio da Reserva Natural do Estu rio do Sado devem certificar se como estabelecimentos de turismo de natureza obedecendo aos crit rios definidos na legisla o em vigor Para al m disso os projectos de campos de golfe devem ainda incorporar boas pr ticas ambientais designadamente a Preservar as zonas de coberto vegetal natural nomeadamente os habitats naturais protegidos pela legisla o nacional e comunit ria anexo I 1315 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe b Evitar a perturba o de esp cies animais residentes c Utilizar esp cies vegetais aut ctones da regi o na planta o ou recupera o do coberto d Restringir o consumo de gua e a utiliza o de fertilizantes qu mi
89. custos que os utilizadores dos recursos h dricos provocam comunidade e os benef cios que a comunidade lhes proporciona As taxas de recursos h dricos visam compensar o benef cio que resulta da utiliza o privativa do dom nio p blico h drico o custo ambiental inerente s actividades suscept veis de causar um impacte adverso significativo nos recursos h dricos bem como os custos administrativos inerentes fiscaliza o planeamento garantia da quantidade e qualidade das guas As taxas de recursos h dricos aplicam se aos utilizadores das guas e incide sobre a O aproveitamento de guas do dom nio p blico h drico b A descarga directa ou indirecta de efluentes nas guas suscept vel de causar impacte adverso significativo c A extrac o de materiais inertes do dom nio p blico h drico d A ocupa o de terrenos ou planos de gua do dom nio p blico h drico e O aproveitamento de guas sujeitas a planeamento p blico suscept vel de causar impacte adverso significativo As tarifas dos servi os p blicos de guas visam garantir a recupera o em prazo razo vel dos investimentos feitos na instala o expans o moderniza o e substitui o das infra estruturas e equipamentos necess rios presta o dos servi os de guas promover a efici ncia dos mesmos na gest o dos recursos h dricos e assegurar o equil brio econ mico e financeiro das entidades que os levam a cabo em proveito da
90. das pessoas colectivas extens vel aos respectivos directores gerentes e administradores que respondem solidariamente pelos danos causados 300 l anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe REGIME DE UTILIZA O DOS RECURSOS H DRICOS Diploma legal Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio alterado pelo Decreto Lei n 391 A 2007 de 21 de Dezembro e pelo Decreto Lei n 93 2008 de 4 de Junho rectificado pela Declara o de Rectifica o n 32 2008 de 11 de Junho mbito Estabelece o regime jur dico da utiliza o dos recursos h dricos abrangendo as guas respectivos leitos e margens zonas adjacentes zonas de infiltra o m xima zonas protegidas em conformidade com a Lei da Agua Entidades com compet ncia INAG ARH IGAOT e outras entidades a quem venham a ser delegadas compet ncias de licenciamento Requisitos aplic veis De acordo com o n 3 do artigo 44 a capta o de guas p blicas quando destinada nomeadamente a rega de jardins espa os p blicos e campos de golfe ser sempre que poss vel utilizada como complemento a outras origens de gua designadamente o aproveitamento de guas residuais urbanas devidamente tratadas para o efeito ou a reutiliza o das guas resultantes das escorr ncias da rega do pr prio campo S o tituladas por autoriza o licen a ou concess o as utiliza es das guas suscept veis de causarem impactes significativos no
91. de gua e ribeiras disponibilizando uma s rie de pontos para recolha de amostras de gua drenada para an lise e verifica o de teores de fitof rmacos e fertilizantes Finalmente o sistema poder servir para alimentar os lagos do golfe ajudando a compensar a diferen a entre a evapora o e a precipita o e reduzindo assim a sua necessidade de abastecimento a partir de outras fontes Os lagos do golfe n o s o propriamente uma parte integrante do sistema de drenagem No entanto podem ser considerados como tal dado que deveriam ser um dos principais destinos dos volumes drenados Figura 2 4 3 Sistema de drenagem Constru o de Campo Real Um projecto de execu o deve conter v rias pe as nomeadamente e uma an lise clim tica para servir de base ao dimensionamento do sistema e uma an lise topogr fica para localizar os principais componentes do sistema e o projecto localiza o e dimensionamento dos pontos de recolha caixas e tubos perfurados e o projecto localiza o e dimensionamento dos componentes de transporte tubos n o perfurados e caixas de uni o e inspec o e o projecto localiza o e dimensionamento dos pontos de descarga Todos estes pontos devem ser baseados num conhecimento detalhado do projecto de constru o do campo e das inten es do arquitecto Note se que em certos pontos tal como a modela o o trabalho do arquitecto do campo e do projectista de drenagem est o intimamente
92. de reas adjacentes ao golfe e escorrimento superficial ciieseeneremeasaeenimmera 109 Solu es para reas espec ficas xs asseio rosas q ar e ONcavro Rca caio adoro amaro ea 110 Drenagem dos DOEN einnar ran Siza Maps as DSP atenda SG assada pas ALT o S ASSES REE EEAS 110 ix Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 4 2 6 2 2 4 2 6 3 2 4 2 6 4 2 4 2 6 5 2 4 2 7 2 4 2 7 1 2 4 2 7 2 2 4 2 7 3 2 4 2 7 4 2 4 2 8 2 4 2 9 2 4 2 10 2 5 2 5 1 2 5 2 253 2 5 4 2 5 5 2 5 5 1 2 5 5 2 2 5 5 3 2 5 6 2 6 2 6 1 2 6 2 2 6 2 1 2 6 2 1 1 2 6 2 1 2 2 6 2 1 3 2 6 2 2 2 6 2 2 1 2 6 2 2 2 2 6 2 2 3 2 6 2 2 4 2 6 2 2 5 2 6 3 2 6 3 1 2 6 3 2 2 6 4 2 6 4 1 2 6 4 2 2 6 4 3 2 6 5 2 7 2 71 2 7 2 2 7 3 Drenagem dos tees sair msasininisa seas adad raspada done Dino sia sa Ea Ras pan SRS A ELAS orando an DU sa lan Se Son aN TA sa nbs ada a a ia es dai 110 Drenagem dos DUNKOFS 5 spolasssipaianicssasaanasA ca a A dos ARE SE AD NA IRAN dE nada aaa ER Os CAD da amp doa RED ai A TRAS AE Lda ah ed RAES 110 Drenagem de outras reas edoi a cotas dera nea dani ep an Ge kaa Gera Una Aaaa ae a aS 111 Exemplos tipicos de drenagem de golfe suas assenta sadonso si a ra neem sda S Lana dada Eca Sade Co SE E NAANA RCE Sa 112 Destinos pars a agua drenada sis suas nisenenasta rs EAn E aA NaE SESA In aL AT ORAiS e TATEAN TEANS LA idade a ada ORAVE EA 116 Linhas de guarexistentes aiaa AA EAA ARAARA IRIN
93. de Fevereiro 5 Decreto Lei n 207 2006 de 27 de Outubro 6 Rectificado pela Resolu o de rectifica o n 53 A 2008 de 22 de Setembro fase de planeamento 39 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2005 de 24 de Fevereiro que procede revis o da transposi o para o direito interno das directivas comunit rias relativas conserva o das aves selvagens Directiva Aves e conserva o dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens Directiva Habitats Decreto Legislativo Regional 18 2002 A de 16 de Maio que adapta Regi o Aut noma dos A ores o Decreto Lei n 140 99 de 24 de Abril com as altera es introduzidas pelo D L n 49 2005 de 24 de Fevereiro que procede revis o da transposi o para o direito interno das directivas comunit rias relativas conserva o das aves selvagens Directiva Aves e conserva o dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens Directiva Habitats Decreto Legislativo Regional n 5 2006 M de 2 de Mar o que adapta Regi o Aut noma da Madeira o Decreto Lei n 140 99 de 24 de Abril com as altera es introduzidas pelo D L n 49 2005 de 24 de Fevereiro que procede revis o da transposi o para o direito interno das directivas comunit rias relativas conserva o das aves selvagens Directiva Aves e conserva o dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens Directiva Habitats Rede Natura 2000
94. de drenagem na an lise dos dados de clima e especificamente nos dados de intensidade dura o frequ ncia Por outro lado o tipo de solo presente no terreno e as suas caracter sticas principais devem ser perfeitamente conhecidas o solo que absorve a pluviosidade e deste que se tem de remover excessos de gua Os par metros principais a caracterizar incluem a textura a permeabilidade e a condutividade hidr ulica essencial abrir perfis no terreno em pontos significativos antes de iniciar o projecto de drenagem 2 4 2 4 Especificidades do clima mediterr nico pluviosidade Uma caracter stica nica do clima mediterr nico a concentra o da pluviosidade na poca de Inverno Note se que em Portugal chove no Inverno em m dia quase tanto como em Inglaterra ao longo de todo o ano Isto leva a que as necessidades de drenagem em Portugal sejam bastante diferentes dos sistemas normalmente usados em Inglaterra e no norte da Europa Em Portugal necess rio lidar principalmente com o escorrimento superficial resultante da alta intensidade de precipita o Assim os sistemas de drenagem em golfe dever o ser principalmente concebidos para este fim Uma consequ ncia deste tipo de clima ainda relacionada com o sistema de drenagem mas que sai do mbito deste artigo o da protec o contra a eros o e sedimenta o dentro do campo de golfe A grande intensidade da pluviosidade e do escorrimento superficial pode causar
95. de humidade do solo ou retirando uma amostra O solo deve estar molhado e nunca saturado para evitar que a relva entre em stress O aparecimento da maioria das doen as cr tico durante o tempo h mido e quente Assim importante que durante este per odo se observe com mais aten o o estado sanit rio do relvado se bem que esta inspec o deve ser feita diariamente para a generalidade de pragas e doen as independentemente das condi es climat ricas Se for necess rio deve proceder se a testes de detec o de certas pragas Semanalmente ou bimensalmente deve medir se a temperatura do solo em v rias zonas do campo A identifica o do material vegetal aqu tico dos reservat rios de gua deve come ar no in cio da Primavera quando a temperatura da gua sobe at ao final do Outono A inspec o e detec o de algas e musgo tamb m importante pois o seu aparecimento um indicio de condi es de acidez e ou satura o do solo As zonas hidrof bicas devem tamb m ser mantidas sob vigil ncia com esta periodicidade 234 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Mensalmente deve se realizar uma observa o a uma amostra de solo e examinar o estado das ra zes que devem estar brancas e fibrosas e cheirar para detectar a presen a de condi es anaer bias e verificar o n vel de compacta o e medi o da camada de thatch Bianualmente devem e realizar se an
96. de nutrientes na massa de gua e Mineraliza o das lamas de fundo e Preven o do desenvolvimento de odores sulf dricos e Manuten o do tempo de reten o hidr ulico dos lagos S o solu es biodegrad veis ambientalmente seguras inofensivas para seres humanos e peixes e ben ficas para os organismos aqu ticos e vida selvagem T m sido aplicadas em situa es t o diversas como lagos de Parques Municipais de campos de 252 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe golfe e lagoas de afinamento em ETAR Sendo uma t cnica de biomanipula o n o apresenta efeitos secund rios similares aos que acontecem com outras t cnicas como a introdu o ou remo o de organismos como peixes insectos ou plantas para controlar popula es de algas ou de plantas situa o em que normalmente s o afectados outros organismos Genericamente com estas aplica es actua se na origem do problema e acelerando a deposi o de s lidos suspensos na massa de gua e a sua mineraliza o e incrementando o consumo de nutrientes em particular azoto e f sforo tornando os limitantes para o desenvolvimento de algas Mineraliza o e controlo de odores A Formula o biol gica utilizada em situa es mais dif ceis constituida por uma mistura de produtos naturais de origem planct nica e de estirpes bacterianas seleccionadas que aplicada uniformemente na superf cie aqu tica pe
97. de patrim nio arquitect nico e natural degrada o de caracter sticas paisag sticas etc A gest o integrada dos efeitos decorrentes da fase de implanta o do projecto pode ser efectuada com recurso a metodologias tradicionalmente utilizadas na implementa o de Sistemas de Gest o Ambiental nomeadamente na elabora o de diagn sticos e an lises de aspectos ambientais significativos e na implementa o de medidas de controlo operacional e de resposta a emerg ncia ambiental Estas metodologias resultam da aplica o dos princ pios e nos requisitos expressos na Norma NP EN ISO 14001 2004 Na Figura 3 5 1 apresentado o modelo do sistema de gest o ambiental associado implementa o da Norma NP EN ISO 14001 2004 No decorrer da fase de constru o do campo de golfe a gest o dos aspectos ambientais significativos e a continua verifica o da conformidade legal dever ser parte integrante do sistema global de gest o da obra que incluir a estrutura organizacional actividades e planeamento responsabilidades pr ticas e procedimentos processos e recursos para desenvolver implementar alcan ar rever e manter a pol tica ambiental estabelecida pelo Dono de Obra Com a implementa o do Sistema de Gest o Ambiental no in cio da fase de constru o do campo de golfe o Dono da Obra pretende assegurar os seguintes objectivos e Garantir de forma sistem tica a identifica o dos requisitos legais aplic veis obra
98. declivosas Per metros de protec o e zonas adjacentes s capta es Zonas vulner veis polui o Ao n vel do planeamento e gest o dos campos de golfe dever o ser ainda considerados e avaliados os seguintes aspectos Objectivos ambientais para as guas superficiais Objectivos ambientais para as guas subterr neas Origens e usos da gua Uso eficiente da gua Economia da gua fase de planeamento 45 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Limita es ao uso da gua em situa o de seca Em resumo de salientar que a concep o e implanta o de um campo de golfe no que se relaciona com os recursos h dricos superficiais dever ser desenvolvida de modo a promover a preserva o da funcionalidade dos sistemas fluviais a manuten o ou regulariza o do regime de escoamento e a gest o sustent vel dos recursos No que se relaciona com as guas subterr neas a concep o e implanta o de um campo de golfe dever observar o funcionamento e produtividade dos sistemas aqu feros a sua vulnerabilidade polui o a manuten o do bom estado qu mico e quantitativo das massas de gua subterr neas e a gest o sustent vel dos recursos 1 2 4 Instrumentos de planeamento e gest o de recursos h dricos Em mat ria de recursos h dricos e ao n vel das principais orienta es e condicionantes a observar s o de evidenciar as contidas nos seguintes documentos e textos legislativ
99. directas no estudo de viabilidade t cnica e econ mica de um projecto de campo de golfe particularmente ao n vel e da log stica da gua ver 2 3 1 quer nas estimativas de consumo quer na an lise das poss veis fontes de abastecimento e do tempo necess rio implanta o do relvado porque difere a poca adequada sementeira planta o de cada um dos tipos de relvas e o tempo de matura o e da manuten o dos relvados ver 4 1 Atendendo localiza o geogr fica do Pa s e sua caracteriza o fitoclim tica ver 2 6 3 a escolha de uma relva de Inverno ou de Ver o pertinente objectivo deste cap tulo possibilitar uma escolha criteriosa do tipo de relva a utilizar em campos de golfe localizados em diferentes regi es de Portugal Continental 2 6 2 Principais factores edafo clim ticos As relvas s o condicionadas tal como a generalidade das plantas vasculares por factores respeitantes ao solo geralmente designados por factores ed ficos e pelo clima Assim os chamados factores edafo clim ticos s o solo temperatura precipita o irradi ncia e ventos Os relvados desportivos s o ainda particularmente condicionados por factores antropog nicos 2 6 2 1 Factores ed ficos 2 6 2 1 1 Solo O solo constitui um dos principais factores condicionantes da instala o de relvados Entre as suas caracter sticas mais cr ticas vale a pena referir a composi o a textura o pH e o edafo bio
100. do Conselho de Ministros n 183 2008 de 24 de Novembro Actividade interdita na rea de Protec o Total artigo 13 nas reas de Protec o Parcial de tipo I al nea b do n 1 do artigo 15 e nas reas de Protec o Parcial de tipo II al nea b do artigo 17 Actividade condicionada nas reas de Protec o Complementar al nea a do n 2 do artigo 9 Esta informa o n o dispensa a consulta dos regulamentos dos planos de ordenamento j que poder o existir outros aspectos espec ficos complementares suscept veis de serem aplicados aos campos de golfe 320 l anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe REDE NATURA 2000 Diploma legal Decreto Lei n 140 99 de 22 de Abril alterado pelo Decreto Lei n 49 2005 de 24 de Fevereiro Decreto Legislativo Regional n 18 2002 A de 16 de Maio adapta o Regi o Aut noma dos A ores Decreto Legislativo Regional n 5 2006 M de 2 de Mar o adapta o Regi o Aut noma da Madeira Resolu o do Conselho de Ministros n 115 A 2008 de 21 de Julho PSRN2000 territ rio continental Decreto Legislativo Regional n 20 2006 A de 6 de Junho alterado pelo Decreto Legislativo Regional n 7 2007 A de 10 Abril PSRN2000 A ores mbito O decreto lei supra referido procede regulamenta o num nico diploma das disposi es da Directiva n 79 409 CEE relativa conserva o de ave
101. do estado de conserva o de tais estruturas numa malha significativa e com a regularidade temporal adequada 4 3 4 M todos de propaga o viveiro de esp cies naturais No mbito da preserva o dos espa os naturais e sua expans o reconvers o ou renaturaliza o importante considerar a limita o de disponibilidade de esp cies aut ctones em viveiro Torna se assim indispens vel um conjunto de medidas pr activas que permitam o transplante conserva o e propaga o de esp cies aut ctones Assim devem ser tomadas as seguintes medidas de modo a assegurar a preserva o de esp cies e Na fase de planeamento indispens vel efectuar um reconhecimento da flora existente com o seu mapeamento e reconhecimento paisag stico e No in cio de obra importante identificar quais as reas a ser limpas desmatadas e sujeitas a movimentos de terras e Antes da movimenta o de m quinas dever proceder se ao transplante remo o de esp cies com interesse para preservar ou propagar de extrema import ncia a poca do ano em que se realizam estas opera es atendendo a fases de repouso vegetativo e de maior stress para as plantas e Quando das opera es referidas dever existir uma rea experimental viveiro onde se possam colocar as esp cies referidas e de salientar que as esp cies apresentam diferentes capacidades de resposta a transplante e propaga o n o devendo ser consideradas todas iguais com igual
102. dos greens o grau de exig ncia de manuten o maior porque se pretende uma superf cie relvada mais homog nea Os surrounds dos greens podem ser constitu dos por esp cies de relvas id nticas s dos fairway ou s dos greens Os tees podem ser encarados em termos de manuten o como uma vers o menos exigente de greens Aqui a relva est sujeita a um elevado stress mec nico quer por pisoteio quer pelo forte contacto do taco com o relvado Este stress mec nico constitui o seu principal problema Embora o contacto da bola com a relva n o seja cr tico os tees formam a primeira impress o que os visitantes t m do campo e merecem por isso aten o Os roughs s o reas onde o jogo normalmente n o se deve desenrolar Por isso a constitui o da sua relva menos cr tica Aqui na fase de planeamento devem prevalecer as condicionantes ambientais E de considerar a possibilidade de adop o de relvas aut ctones Os out of play grounds e os clubhouse grounds s o reas perif ricas ao jogo n o necessariamente relvadas onde as determinantes ambientais temperadas por condicionantes est ticas devem moldar o projecto ver 2 2 2 6 4 Macrozona o 2 6 4 1 Enquadramento geogr fico e clim tico de Portugal O clima e o solo s o os factores determinantes do tipo de vegeta o existente numa determinada regi o bem como das culturas que a se podem estabelecer Assim n o s a vegeta o como qualquer tipo d
103. e do coberto vegetal e a compacta o dos solos poder o introduzir modifica es no regime de escoamento podendo verificar se acr scimos nos escoamentos superficiais em detrimento dos processos de infiltra o As opera es de rega dos campos de golfe poder o igualmente contribuir para a altera o do regime de escoamento introduzindo altera es sazonais no regime existente A afecta o de linhas de gua poder conduzir ao seu desvio artificializa o e altera o do regime de escoamento que em casos extremos poder resultar da transforma o de um regime l tico em lI ntico A ocupa o de reas inund veis ou leitos de cheia poder condicionar o normal escoamento das guas superficiais e contribuir para o agravamento de cheias Altera o da qualidade das guas superficiais As movimenta es de terras e a remo o do coberto vegetal poder o potenciar a eros o h drica e deste modo contribuir para um aumento do teor em s lidos em suspens o nas guas superficiais A aplica o de fertilizantes e fito f rmacos poder contribuir para a degrada o da qualidade das guas superficiais por arrastamento e descarga de contaminantes A concentra o de nutrientes nos lagos poder potenciar fen menos de eutrofiza o das massas de gua A presen a de maquinaria e de equipamentos associados ao campo de golfe poder levar ocorr ncia de derrames acidentais de hidrocarbonetos que poder
104. e entre os paralelos 37 N e 42 N Pa s mais ocidental da Europa banhado a sul e a oeste pelo oceano atl ntico e confina a norte e a este com Espanha Desta forma o clima em Portugal conjuga as influ ncias atl nticas e mediterr nicas A primeira faz se sentir principalmente durante o Inverno e respons vel por precipita es elevadas principalmente na regi o noroeste Minho e pela atenua o dos efeitos dos ventos frios ou secos provenientes do interior da Pen nsula Ib rica permitindo uma ameniza o do clima A influ ncia mediterr nica faz se sentir principalmente durante o Ver o nas regi es Sul Algarve e Alentejo e Este ocasionando temperaturas elevadas e precipita o reduzida Ea Colina cisto Meier o Montana H Supramedieeriinao parado Elo Caio Crhymedienines Capra figo Trios Figura 2 6 6 E Situa o da regi o mediterr nea no Oeste da Europa e Norte de Africa Pisos Bioclim ticos da Pen nsula Ib rica adaptado de Rivas Martinez 1987 2 6 4 2 Caracteriza o clim tica O presente trabalho pretende caracterizar do ponto de vista quantitativo atrav s da aplica o de diferentes ndices o clima de potenciais regi es para desenvolvimento de relvados Uma vez que o clima mediterr nico e particularmente o territ rio nacional pela sua localiza o podem ser caracterizados por uma grande diversidade de tipos clim ticos que influenciam a distribui o da vegeta o e da produtividade das
105. ecol gico e de que forma isso acontece Sugerem se as formas de avalia o preven o e correc o dos fen menos normalmente negativos relacionados com os lagos que em termos gen ricos se podem associar Eutrofiza o Considerando ainda que uma das quest es relevantes que envolve a utiliza o de gua em campos de golfe se prende com as enormes quantidades necess rias para manter uma relva em ptimo estado inclui se uma refer ncia reutiliza o da gua obtida em ETAR para efeito de rega e reposi o de n vel em massas de gua Em Portugal este aspecto ainda mais cr tico considerada a escassez de gua nos principais aqu feros em particular nos adjacentes s principais zonas de implanta o Enquadramento legal O controlo das massas de gua em campos de golfe dever ser inclu da na actividade global de gest o do recurso GUA j abordada no Cap tulo 2 3 1 A Legisla o e documentos que poder o servir de apoio e orienta o s o os mesmos ali indicados 4 2 2 Caracter sticas e din micas das massas de gua No desenho de um campo de golfe est geralmente presente um ou mais lagos No entanto para a sua correcta gest o importante reconhecer os aspectos cr ticos na realiza o desse trabalho O reconhecimento do tipo de lago em fun o da sua origem artificial ou natural da sua idade e da sua morfologia e morfometria permitir avaliar as condi es de luz temperatura nutrie
106. efic cia e estabilidade nas etapas prim ria e biol gica do tratamento Figura 4 2 6 Lama acumulada em lago artificial Import ncia do oxig nio no balan o ecol gico da massa de gua Um ecossistema aqu tico equilibrado dever ter popula es reduzidas de algas e plantas infestantes bem como n veis de nutrientes equilibrados As bact rias aer bicas assumem um papel competitivo pois consomem compostos org nicos complexos digerindo os em compostos inorg nicos que as algas e plantas aqu ticas n o usam directamente como nutrientes Toda esta cadeia alimentar equilibrada tem de ser suportada por n veis de oxig nio suficientes A qualidade da gua assim o factor determinante para a gest o do lago Na Tabela 4 2 1 indicado um conjunto base de par metros e respectivos valores de refer ncia que balizam a qualidade de gua de um lago Para o gestor do campo de golfe importante conjugar a qualidade da gua dos lagos com a possibilidade de a utilizar na rega da relva Neste sentido os valores aqui apresentados para alguns par metros pH s lidos suspensos e Coliformes fecais s o t o ou mais restritivos do que os valores para os mesmos par metros indicados no Anexo XVI do Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto que define a qualidade de gua para rega Para maior aprofundamento do tema deve ser consultado o Cap tulo 2 3 1 7 deste manual fase de explora o 241 Manual de Boas Pr ticas Ambien
107. eficiente A efici ncia de rega depende fundamentalmente de dois factores da qualidade dos sistemas de rega e do modo como s o mantidos e operados Por defini o a efici ncia de rega pode ser considerada como a frac o de gua que partindo do sistema abastecedor chega planta Oliveira 1993 Desta forma a efici ncia de rega expressa a diferen a entre a gua consumida e a gua que realmente ficou dispon vel para a planta Desta parte perdida ou desviada durante o transporte e distribui o enquanto que outra parte perde se na aplica o Os desvios relacionados com o transporte e distribui o embora tenham que ser monitorizadas e corrigidos no mbito do trabalho de gest o de rega est o mais relacionados com a concep o e manuten o dos sistemas de rega ver Cap 2 4 A efici ncia da aplica o depende fundamentalmente da uniformidade de aplica o Figura 2 3 2 2 que por sua vez depende de diversos factores Destes os mais comuns s o e a disposi o dos emissores aspersores pulverizadores e gotejadores e a performance dos emissores aspersores pulverizadores e gotejadores e a compatibilidade da dota o de rega com a capacidade de infiltra o do solo e a evapora o de gua antes de entrar no solo e a influ ncia do vento e a modela o do terreno M o uniforme Figura 2 3 2 2 Estas figuras representam bem a diferen a resultante da aplica o de gua de for
108. enquanto que na fotoss ntese em C4 se forma um cido com 4 carbono A temperatura assim o principal factor a condicionar a distribui o geogr fica das relvas cool e warm season predominando as primeiras nas regi es temperadas e boreais e as segundas nas regi es tropicais e sub tropicais embora existam extens es consider veis de relvados de esp cies C4 tamb m em zonas temperadas Aliada temperatura a efici ncia do uso de gua tamb m determinante Em m dia a efici ncia do uso de gua de relvas warm season a 30 C cerca de tr s vezes superior das relvas cool season e essa diferen a tanto maior quanto maior for a temperatura podendo ser a 35 OC cerca de dez vezes superior Embora uma maior efici ncia do uso de gua n o signifique necessariamente uma maior resist ncia secura nas relvas warm season tende a ser essa a situa o Segundo Brown 1999 as esp cies de relvas warm season mais usadas a n vel mundial s o e Cynodon ssp vulgarmente designada por Bermuda unicamente da esp cie C dactylon mas com numerosa variedade de cultivares e Zoysia ssp incluindo Z japonica Z matrella e Z tenuifolia 138 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Paspalum ssp tradicionalmente P notatum mas actualmente j representado pelo P vaginatum vulgarmente designado por seashore paspalum e Bouteloua ssp e Axonopus ssp que s o esp cies menos repre
109. es de Faro Vila Real de Santo Ant nio Beja e M rtola Considerando o tra ado da isot rmica de 5 C para definir a diferencia o dos relvados e ainda a linha dos andares bioclim ticos que representam os limites entre forma es vegetais diferentes poderemos apresentar 4 grupos de localidades no que respeita toler ncia para os relvados e Esta es com temperatura m dia m nima do m s mais frio inferior a 5 C em andares bioclim ticos sub h mido e h mido GRUPO I Bragan a Guarda R gua Miranda do Douro e Viseu Relvas cool season e Esta es com temperatura m dia m nima do m s mais frio maior que 5 C em andares bioclim ticos semi rido e sub h mido GRUPO II Evora Faro Lisboa Vila do Bispo e Vila Real de Sto Ant nio Relvas warm season e Esta es pertencentes ao andar bioclim tico pr atl ntico e h mido com temperatura m dia m nima do m s mais frio inferior a 5 C GRUPO III Alcoba a Coimbra S Jacinto Aveiro e Viana do Castelo Relvas cool season e Esta es pertencentes ao andar bioclim tico semi rido e sub h mido com temperatura m dia m nima do m s mais frio igual ou inferior a 5 C GRUPO IV Alc cer do Sal Beja M rtola Santar m Set bal Relvas warm season No entanto atendendo a que se considerou a temperatura de 5 C como o valor m dio da temperatura m nima abaixo da qual as relvas warm season hibernam que algumas esp cies ou variedades destas relvas p
110. esp cies dominantes fundamental o conhecimento destas caracter sticas clim ticas De entre os factores clim ticos a precipita o e a temperatura destacam se como os mais directamente respons veis pela distribui o dos ecossistemas Figura 2 6 7 Por isso os ndices num ricos ou gr ficos desenvolvidos para relacionar o clima com a distribui o dos organismos vivos e em particular com a vegeta o t m como base estes par metros clim ticos 142 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Bragan a V do Castelo M do Corvo V do Castelo M do Corvo Peso da R gua PRECIPITA O Inferior a 400 TEMPERATURA Inferior a 7 5 Entre 400 e 500 Entre 7 5 e 10 e P Entre 500 e 600 Entre 10 0 e 1 Entre 600 e 700 E Entre 12 5 e 1 Entre 700 e 800 EE Entre 15 0 e 11 I Entre 800 e 1000 I Entre 16 0 e 1 JB Entre 1000 e 1200 I superior a 17 J Entre 1200 e 1400 Alcoba a 2E EB Entre 1400 e 1600 EEB Entre 1600 e 2000 Egrang HEM Entre 2000 e 2400 EE Entre 2400 e 2800 B superior a 2800 Lisboa e vora Sapo Alc cer do Sal e Beja M rtola s E VR Ant nio VR S Ant nio V do Bispo Faro o 50 km V do Bispo o 50 km L I LH Figura 2 6 7 Distribui o da precipita o anual mm e da temperatura m dia anual C no territ rio portugu s Valores do Servi o Meteorol gico Nacional dispon veis no Instituto do Ambiente Atlas do A
111. estado das guas qualquer que seja a natureza e a forma jur dica do utilizador Est o sujeitas a autoriza o as seguintes utiliza es particulares desde que incidam sobre leitos margens e guas particulares a A realiza o de constru es b A implanta o altera o repara o ou demoli o de infra estruturas hidr ulicas c A capta o de guas excepto quando se trate de guas destinadas ao consumo humano que ficam sujeitas ao regime de licen a d Outras actividades que alterem o estado das massas de guas ou coloquem esse estado em perigo Est o sujeitas a licen a as seguintes utiliza es de recursos h dricos quando incidam sobre o dom nio p blico a A capta o de guas b A rejei o de guas residuais c A imers o de res duos d A ocupa o tempor ria para a constru o ou altera o de instala es fixas ou desmont veis apoios de praia ou equipamentos e infra estruturas e equipamentos de apoio circula o rodovi ria incluindo estacionamentos e acessos ao dom nio p blico h drico anexo I 1301 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e A implanta o de instala es e equipamentos referidos na al nea anterior f A ocupa o tempor ria para a constru o altera o repara o ou demoli o de infra estruturas hidr ulicas g A implanta o de infra estruturas hidr ulicas h A recarga de praias e assoreamentos artificiais e
112. estipuladas para introduzir a bola no buraco da bandeira Origens do jogo de golfe Existe um debate acalorado entre Escoceses e Holandeses sobre o local de nascimento do jogo de golfe Embora hajam evid ncias que na Holanda em 1927 existia um jogo semelhante ao golfe mas jogado no gelo denominado Kolven a Esc cia tem vindo a destacar se quanto ao pioneirismo nas origens deste jogo O campo de golfe de Saint Andrews na Esc cia teve o seu in cio no s c XV e o conceito do jogo evoluiu do bater numa pedra com um pau atrav s das linkslands para um jogo mais formal jogado em buracos sobre e em redor de obst culos naturais que existiam ao longo da costa O primeiro bunker denominado de Hell Bunker em St Andrews consistia numa cratera natural de areia 32 conceito de campo de golfe e suas origens Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 3 Campo de Golfe de St Andrews Esc cia A Almeida 2008 Figura 4 Famoso Hell Bunker no Campo de Golfe de St Andrews Esc cia http www golfeurope com photo galleries images preview 5490 jpg De acordo com as formas e obst culos naturais com o que existia no terreno assim evolu ram os componentes do jogo de golfe Os bunkers s o resultado da cria o de zonas de abrigo para ovelhas como forma de protec o dos ventos e da precipita o O corte de relva resultado do pastoreio de ovelhas cuja pr tica se prolongou at ao
113. fase de obra 191 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 3 4 3 Rega O sistema de rega dever ser instalado com o objectivo de se obter uma distribui o de gua homogenea Existem alguns problemas comuns grandes varia es de topografia sucept veis de criar zonas secas e zonas encharcadas exposi o das inclina es ao sol e vento fazendo as mais sensiveis secura varia es do tipo de solo que obrigam a dota es de rega diferente E importante que o sistema de rega seja instalado tendo em conta estas e outras particularidades de forma a possibilitar uma gest o de rega correcta 3 3 4 4 Redistribui o de top soil Depois de conclu dos os trabalhos de rega e drenagem e cobertas e compactadas as valas procede se redistribui o do top soil Este ser o meio de crescimento da relva o que obriga a ponderar correctamente a sua origem Esta camada dever ser distribu da homogeneamente a uma altura entre 15 e 20 cm depois de assentar Deve se ter em aten o que o solo depois de transportado e espalhado est empolado devido ao ar que se encontra retido nos macroporos Figura 3 3 23 Bulldozer a distribuir top soil num fairway Depois de espalhado o top soil deve se proceder recolha de pedras que possam no futuro prejudicar o material de manuten o ou os jogadores 3 3 4 5 Selec o de relva e planta o sementeira As caracter sticas fundamentais das esp cies e cult
114. financeiro dos recursos h dricos Ru do e Decreto Lei n 9 2007 de 17 de Janeiro Regulamento Geral do Ru do C LICENCIAMENTO 3 2 Fase Os campos de golfe t m de ser titulados por alvar de utiliza o do solo emitido pelas C maras Municipais alvar de funcionamento emitido pelo Instituto do Desporto de Portugal IDP Os campos de golfe t m ainda como t tulos associados licenciamento de constru es demoli o das constru es existentes e interven es em caminhos municipais existentes emitido pelas C maras Municipais licenciamentos de capta o de gua descarga de guas residuais infra estruturas hidr ulicas barragens constru es no dom nio h drico e cria o de lagos emitido pelas Administra es de Regi o Hidrogr fica ARH Portaria n 393 2008 de 5 de Junho alterada pela Portaria n 803 2008 2 2 S rie de 3 de Outubro Legisla o de refer ncia Licenciamento de equipamentos desportivos Decreto Lei n 317 97 de 25 de Novembro Licenciamento municipal no mbito do regime jur dico da urbaniza o e edifica o Decreto Lei n 555 99 de 16 de Dezembro com as altera es introduzidas pela Lei n 13 2000 de 20 de Julho pelo D L n 177 2001 de 4 de Junho pela Lei n 15 2002 de 22 de Fevereiro pela Lei n 4 A 2003 de 19 de Fevereiro pelo D L n 157 2006 de 8 de Agosto e pela Lei n 60 2007 de 4 de Setembro fase de planeame
115. foi referido anteriormente no in cio os campos de golfe coexistiam com a natureza pois adaptavam se s condi es e s formas dos terrenos existentes Conclus o N o se deve subestimar os desafios que esperam o golfe no futuro Mesmo que se considere dif cil conciliar o aspecto tradicional e ambiental dos campos com o mercado actual de golfe importante educar os jogares de golfe promotores e gestores sobre quais os princ pios e raz es que conduziram escolha dessas op es Bibliografia Doak T 1992 The Anatomy of a Golf Course Burford Books Short Hills New Jersey Dodson R 2000 Managing Wildlife Habitat on Golf Courses Ann Arbor Press Chelsea Michigan Ebert M 2006 Sustainability of golf courses Apresenta o ao Semin rio Campos de Golfe Ambiente Paisagem e Sustentabilidade realizado em 6 de Mar o de 2006 por iniciativa do MAOTDR Lisboa Federa o Portuguesa de Golfe 2002 Campos de Golfe P blicos da cidade vila aldeia EPUL Lisboa Pedro F N 1993 O Golfe em Portugal Texto Editora Lisboa 36 conceito de campo de golfe e suas origens Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Cap tulo 1 FASE DE PLANEAMENTO da Localiza o Implanta o Requisitos normativos regulamentares e processuais 1 1 Ordenamento do territ rio e gest o ambiental Valentina Calixto e Henrique Cabeleira CCDR Algarve 1 1 1 Introdu o Na gest o ter
116. forem seguidas letra garantem greens com elevada longevidade qualidade de superf cie e custos de manuten o reduzidos A constru o de um green divide se em v rias fases 3 3 2 1 Modela o da sub base A modela o a interpreta o do desenho do arquitecto criando os limites e inclina es pretendidas de acordo com as marca es realizadas no terreno essencial que o material utilizado nesta fase seja compactado antes de se avan ar para as fases seguintes da constru o As inclina es da sub base dever o garantir que a gua escorra para fora da superf cie do green normalmente em m ltiplas direc es A sub base dever estar cerca de 40 cm abaixo do n vel final pretendido para o green A modela o da rea envolvente do green dever ainda permitir que no futuro se possam utilizar v rias direc es de corte de forma a minimizar as marcas do tr fego das m quinas de corte em reas demasiado localizadas 3 3 2 2 Drenagem A r pida remo o da gua em excesso no green um atributo fundamental para garantir a qualidade da superf cie No m todo de constru o USGA a drenagem sub superficial essencial A linha principal de 178 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe drenagem dever seguir a linha de maior inclina o ao longo do green e as linhas laterais dever o ser instaladas num ngulo que permita o movimento da gua na direc o da linha prin
117. fundamental e vegeta o natural associada forma es arb reas dominantes e patrim nio edificado Avalia o da viabilidade econ mica do empreendimento pela entidade Turismo de Portugal 2 no mbito do acompanhamento do processo de Avalia o de Impacte Ambiental AIA e licenciamento da actividade desportiva 1 1 4 Procedimento administrativo e legisla o aplic vel A SEQU NCIA DO PROCESSO ADMINISTRATIVO a Autoriza o Pr via de Localiza o b Sujei o a processo de Avalia o do Impacte Ambiental quando aplic vel 3 c Licenciamento d Monitoriza o B FASEAMENTO a Autoriza o Pr via de Localiza o 1a Fase da An lise Dispensa da emiss o de autoriza o de localiza o quando os campos de golfe est o previstos em Planos Municipais de Ordenamento do Territ rio ou em Alvar de Loteamento Necessidade de emiss o de autoriza o das Comiss es de Coordena o e Desenvolvimento Regional CCDR em situa es n o previstas em PMOT ou Alvar de 2 Que integrou a ex Direc o Geral do Turismo w Projectos de golfe com 18 ou mais buracos ou rea superior ou igual a 45 ha e todos os localizados em reas Sens veis reas Protegidas da Rede Nacional de Areas Protegidas e Areas afectas Rede Natura 2000 conforme o disposto na al nea b do Art 20 conjugado com a al nea b do n 3 do Art 1 e a al nea f do ponto 12 do Anexo II do Decreto Lei n 69 2000 de 3 de Maio alter
118. gest o de rega um trabalho que n o tem resultados absolutos Pelo contr rio um trabalho que se baseia em estimativas de necessidade de rega que por sua vez dependem de muitas vari veis algumas delas extremamente din micas Como resultado o que est correcto para um dia j n o est correcto para o dia seguinte e o que est correcto para uma zona j n o est correcto para uma outra mesmo que esteja pr xima e seja semelhante Para se gerir com efici ncia uma situa o t o din mica necess rio ter uma abordagem sistematizada E preciso adoptar metodologias e definir medidas que permitam fazer um uso eficiente da gua de rega Este trabalho deve ser materializado num Plano de Gest o de Rega Quando se prepara e implementa um plano de gest o de rega o conceito chave que tem que ser assimilado que estamos perante um processo din mico que deve ser continuamente avaliado e corrigido e no qual podemos identificar quatro ac es repetidas de modo iterativo Figura 2 3 2 1 2 3 2 4 Planeamento Plano de Gest o de Rega Ao propor o desenvolvimento de um Plano de Gest o de Rega PGR queremos salientar que este deve sempre estar adequado realidade de cada campo O PGR n o deve criar mais peso no trabalho de manuten o mas pelo contr rio deve ser desenvolvido apenas na medida em que as ac es justificam os benef cios Aqui os benef cios n o devem ser apenas econ micos fase de projecto 187
119. golf s natural heritage ISBN England NCC 1990 Your Course Preparing a conservation management plan ISBN England Price R 1989 Scotland s Golf Course Aberdeen University Press Aberdeen Telles G Ribeiro 1985 Para al m da Revolu o Edi es Salamandra Lda Lisboa Saraiva M G 1995 O Rio como paisagem Gest o de Corredores Fluviais no quadro do Ordenamento do Territ rio Diss Dout Arq Paisagista Instituto Superior de Agronomia Universidade Tecnica de Lisboa Lisboa Smart M Spencer J Calvo R Peacock C 1993 Working with nature for Better Golf Developments Urban Land March 1993 17 22 Smart M 1999 Audubon International s Natural Resources Management Plan Phase I Oitavos Golf at Quinta da Marinha Portugal Audubon International February 1999 Stubbs D 1992 Harmonizing golf and the landscape Presented at Portugal golf tourism and Regional development Estoril Portugal Valle P 1998 Bandas Ripicolas Proposta de uma medida de ordenamento da paisagem rural Diss Trabalho Fim de Curso Arg Paisagista Instituto Superior de Agronomia Universidade Tecnica de Lisboa Lisboa Yasuda M Koike F 2006 Do golf course provide a refuge for flora and fauna in japonese urban landscapes Landscape and Urban Planning 75 2006 58 68 www elsevier com locate landurblan 74 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 3 Planeamento e g
120. golfe e as suas necessidades espec ficas em termos de rega As condicionantes da escolha de relvas s o tratadas no Capitulo 2 6 fundamental consultar este cap tulo para compreender todas as suas implica es para a Log stica de gua As reas mais exigentes para o jogo s o os greens Usam se normalmente nestas reas relvas de Inverno Uma das esp cies mais usadas em Portugal a Agrostis stolonifera sendo muito comum a variedade Penn A4 Estas relvas possibilitam as melhores condi es de jogo embora sofram um pouco com o calor de Ver o S o exigentes nas suas necessidades de rega O segundo tipo de reas s o os tees e as pistas As relvas aqui usadas s o bastante mais resistentes e tolerantes a restri es h dricas e a guas de menor qualidade Normalmente nas condi es nacionais e especialmente no Sul usam se variedades de bermuda Cynodon dactylon comum a variedade Tifton 419 A terceira rea s o os roughs Estes s o de menor import ncia para o jogo e podem at ser deixados secar parcialmente durante o Ver o S o normalmente semeados com uma misturas de festucas escolhidas de modo a se adequarem aos solos presentes no local Exemplo Tabela 2 3 6 Tipos de relva rea Relvas Greens Agrostis stolonifera Tees Cynodon dactylon Fairways Cynodon dactylon Rough Festucas a determinar A escolha acertada das relvas fundamental ver o Capitulo 2 6 78 fase de projecto Manual d
121. gua no solo e normalmente mais baixa em solos de textura fina principalmente se estiverem compactados A percola o o movimento descendente de gua atrav s do solo e afectada pelo tamanho n mero e continuidade dos poros do solo pela sua hidrata o e pela resist ncia do ar retido no solo A percola o lenta nos solos argilosos porque os poros s o pequenos enquanto que os solos arenosos tem uma boa percola o e consequentemente uma boa drenagem O excesso de gua no solo pode e deve ser controlado atrav s da drenagem Um solo alagado desenvolve um sistema radicular superficial apresenta plantas de baixo vigor e qualidade possui um deficiente arejamento aumenta a actividade das doen as e aumenta a propens o para a compacta o sobre tr fego intenso Um solo mal drenado leva mais tempo a aquecer Existem dois tipos de drenagem a superficial e a sub superficial O ltimo grande componente do solo que influencia os factores ed ficos o ar As ra zes dos relvados e muitos organismos do solo necessitam de oxig nio para a respira o e manuten o de outros processos metab licos As ra zes n o s absorvem oxig nio como libertam di xido de carbono durante a respira o Uma acumula o de CO2 e outros gases t xicos podem promover a intoxica o de organismos presentes no solo dai ser importante manter um equil brio entre o oxig nio e outros gases potencialmente t xicos na zona radicular atrav s da
122. h mida durante o espalhamento acelera o processo e minimiza poss veis abatimentos Figura 3 3 6 M quina a espalhar e compactar root zone num green Depois de conclu do o espalhamento recomenda se a utiliza o de gua para acelerar o assentamento da areia Os n veis dever o ent o ser confirmados novamente e alguma adi o de material dever ser realizada manualmente 182 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 3 2 6 Sistema de rega Neste ponto referir se o apenas alguns aspectos espec ficos para green sendo que considera es mais profundas sobre a rega ser o abordadas noutros cap tulos O sistema de rega do green dever ser instalado antes da sementeira Se instalado atempadamente pode tamb m ajudar no processo de compacta o da root zone Preferencialmente devem se utilizar aspersores com comando individual A utiliza o de sistemas duplos com aspersores de c rculo completo e part circle deve ser utilizado sempre que o or amento o permita Este tipo de sistemas permite regar individualmente zonas dos green ou zona envolvente sem regar zonas que n o necessitam Aconselha se tamb m a coloca o de dois pontos de liga o de mangueiras Estas liga es s o especialmente teis para se realizarem regas localizadas ou em caso de avarias el ctricas que impe am o normal funcionamento do sistema de rega entre outras aplica es 3 3 2 7 Acabamento final A root zone
123. linhas de drenagem 3 3 6 6 Distribui o da areia A escolha da areia a utilizar deve ser cuidadosa Existem caracter sticas a ter em conta como c r granulometria forma dos gr os capacidade de agrega o percola o pureza e aus ncia de infestantes entre outras O transporte da areia desde a rea de armazenamento feita em m quinas pequenas frequentemente veiculos de manuten o No bunker espalhada com o recurso a pequenas escavadoras girat rias m quinas de bunkers ou manualmente A altura de areia varia entre os 10 e 15 cm em faces muito inclinadas poder ser de apensas 6 cm Para a compactar recorre se a gua placa vibrat rias m quinas de bunkers ou outros m todos Figura 3 3 30 Transporte e espalhamento de areia Figura 3 3 31 Transporte e espalhamento de areia 3 3 7 Conclus es A constru o de um bom campo de golfe um investimento avultado muito importante que as diferentes fases da implementa o do projecto sigam um plano pr determinado de forma a maximizar os recursos Os custos econ micos e ambientais da constru o de um campo de golfe podem variar muito dependendo das op es tomadas ainda durante a fase de projecto Sempre que poss vel deve se tentar utilizar ao m ximo as caracter sticas da rea onde se vai construir o campo Reduzir ao m ximo o movimento de terras permite diminuir os custos de constru o e ao mesmo tempo maximizar a utiliza o da vegeta o pr
124. lises ao solo para avaliar os n veis de nutrientes incluindo macronutrientes micronutrientes pH e sais sol veis e monitoriza o da qualidade das guas de rega e de drenagem e verificar a exist ncia de problemas no sistema de drenagem e infiltra o e verificar a presen a de musgo e ou algas nos locais de m drenagem 4 1 3 Conclus es Recomenda es A manuten o de relvados est condicionada pelos factores de press o onde se incluem os edafoclim ticos A estes temos que nos adaptar e adoptar estrat gias de manuten o de maneira a minimizar os seus efeitos negativos Aquando do projecto estes factores ter o tamb m que ser analisados e feitas escolhas de forma a facilitar a manuten o futura do campo de golfe Os factores bi ticos ou seja as interven es realizadas pelo homem s o factores de press o que dependem das exig ncias do jogo e da qualidade do produto a apresentar A crescente necessidade e obrigatoriedade de protec o dos ecossistemas e meio ambiente torna fundamental a implementa o de Best Management Practices e Integrate Pest Management para cada campo de golfe A aplica o de pesticidas deve ser minimizada pela escolha de esp cies e cultivares adaptadas pela aplica o de pr ticas culturais adequadas que confiram maior resist ncia aos relvados e pelo registo e monitoriza o das condi es e dos factores que t m uma influencia directa e ou indirecta no bom desenv
125. maior parte das reas de golfe do pa s varia o das necessidades de rega do golfe com um pico de caudal respondendo ao pico de necessidade de rega e evitando as restri es que podem decorrer do uso exclusivo de fontes naturais durante uma poca de seca ou mesmo num ano m dio Como pontos negativos pode se notar que a qualidade varia em fun o dos caudais recebidos pela ETAR e pode acontecer que em certos per odos as condi es da gua reciclada n o sejam as melhores comum ser recomend vel a mistura blending de gua reciclada com gua de melhor qualidade de modo a reduzir a concentra o destas subst ncias A utiliza o de guas com elevados teores de salinidade origina condi es de stress para a relva necessitando de lavagens peri dicas com guas limpas Todos os solos contendo argilas s o sens veis ao uso de guas com elevados teores de sais com problemas de desflocula o e perda de estrutura Os meios para minimizar este problema s o aumentar os volumes de rega lixiviando os sais para fora do solo fazer lavagens peri dicas aos solos com guas limpas ou usar blending para reduzir os teores totais As duas primeiras solu es usam volumes de gua superiores aos previstos para uma gest o de rega estrita No entanto se eliminarmos a gest o estrita de rega estaremos a reduzir a qualidade final da superf cie de jogo e a aumentar a incid ncia de pragas e doen as da relva Existem reas do golfe com
126. maior que 140 mm inclusive electrofus o nos interm dios e acoplamentos r pidos nos menores que 90mm 2 4 1 6 Acess rios Dever ser poss vel isolar cada pista por meio de v lvulas manuais de cunha instaladas na tubagem principal sem interromper o abastecimento s pistas circundantes Os aspersores dos greens ser o abastecidos por um anel de 75 mm de di metro com a liga o do anel tubagem principal em DN90 Dever ser instalada uma v lvula manual no tubo de liga o permitindo se necess rio o isolamento do green Cada pista ser alimentada por tubagens laterais de distribui o pr prias ligadas tubagem principal com as respectivas v lvulas de isolamento Deste modo ser poss vel isolar a pista para repara es sem afectar a tubagem principal O sistema de abastecimento das v rias zonas hidr ulicas comandadas pelos sat lites atrav s do sistema de tubagem principal dever ter em conta as condi es acima mencionadas e as condi es necess rias para multimanual Dever o existir bocas de acoplamento r pido junto de cada green e grupo de tees e ainda junto de cada ponto de par landing area ou grupo de bunkers das pistas permitindo regas complementares manuais nestes pontos sens veis se necess rio Dever o estar previstas v lvulas de drenagem ao longo de todo o sistema de tubagem tanto para permitir lavar a tubagem ap s a instala o ou repara es como para a esvaziar para efectuar in
127. nica para optimizar o projecto e procurar o melhor equil brio entre qualidade prazos e custos Esta triade custos prazos qualidade que sagrada em qualquer obra est intimamente interligada entre si cabendo gest o de obra procurar conduzir a obra no melhor equil brio entre estes tr s indicadores De facto n o poss vel favorecer ou sacrificar qualquer um deles sem afectar os restantes Este conceito embora elementar de extrema utilidade na gest o de obra pois sugere que sempre que se prepara uma tomada de decis o para melhorar um dos indicadores qualidade prazos ou custos devem se sempre analisar os efeitos que esta decis o tem sobre os restantes indicadores Nesta abordagem os aspectos ambientais e as boas pr ticas associadas est o considerados fundamentalmente na componente da qualidade embora geralmente tenham repercuss es sobre os prazos e os custos 3 1 4 2 Pr requisitos Defini o do objectivo e mbito da obra Quando se prepara uma obra deve haver j uma defini o clara do seu mbito se necess rio identificando o que n o est inclu do para que n o existam d vidas sobre os seus limites Na obra de um campo de golfe existem uma s rie de infra estruturas que s o necess rias sua opera o mas que em fun o do mbito que seja definido podem ou n o ser consideradas como parte da obra Destas as mais tradicionais s o as instala es de apoio manuten
128. nutrientes e se reduzam os riscos de doen a Na aus ncia destes microorganismos ben ficos necess rio aplicar fertilizantes em excesso A aplica o excessiva de fertilizantes provoca a m dio longo prazo redu o do crescimento e diminui o do vigor da relva Para minimizar o problema da redu o do crescimento pr tica corrente a aplica o de mais doses de fertilizantes Esta fertiliza o adicional n o traz grande benef cio para a relva e contribui para a sucessiva contamina o do solo e dos aqu feros por excesso de fertilizantes Quando por diminui o do vigor a relva se torna mais sens vel a doen as causadas por bact rias e fungos patog nicos torna se indispens vel a aplica o de fungicidas Os fungicidas 132 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe eliminam microorganismos ben ficos e contribuem para a esteriliza o dos solos Um efeito colateral decorrente da intensa aplica o de fertilizantes e fungicidas a contamina o de guas superficiais e subterr neas As pr ticas correntes de recurso sistem tico a fertilizantes e fungicidas fazem com que os solos dos campos de golfe se tornem est reis e compactos Este ciclo gera custos acrescidos de manuten o dos campos de golfe Para al m destes custos directos a frequ ncia crescente das actividades de manuten o pode acarretar custos indirectos decorrentes de interrup es na opera o dos campos
129. o e Ac es de verifica o e de correc o e Revis o pela direc o Esta Norma dever ser utilizada se a organiza o em causa tiver de garantir a clientes ou contratantes que tem implementado um SGA eficaz A implementa o de um SGA de acordo com a NP EN ISO 14001 2004 segue uma metodologia baseada num ciclo de melhoria continua Trata se de um processo c clico em que a organiza o rev e avalia periodicamente o seu SGA de modo a identificar oportunidades de melhoria A figura seguinte apresenta as diferentes fases do ciclo de melhoria cont nua que inclui o estabelecimento de uma pol tica ambiental o planeamento a implementa o e operacionaliza o do SGA a verifica o do mesmo e por fim a revis o pela gest o de topo z TRE I Pol tica Ambiental Revis o pela Direc o E E D Planeamento SGA v ISO 14 001 Verifica o e Implementa o Ac es Correctivas e Figura 4 6 1 Coopera o Modelo do sistema de gest o ambiental MELHORIA CONT NUA Norma NP EN ISO 14001 2004 Fonte APA 2007 Estabelecer a pol tica ambiental do campo de golfe o primeiro passo para a implementa o do SGA j que define as bases do mesmo A pol tica ambiental do campo de golfe a pedra angular do sistema Idealmente dever ser definida ap s a identifica o os potenciais impactes do campo de golfe no ambiente Esta dever estar dispon vel ao p blico A comunica o da pol tica ambiental d
130. o n o devendo ser aprovado nenhum trabalho que n o tenha sido devidamente levantado Autos de medi o Os autos de medi o s o geralmente realizados com uma periodicidade mensal Estes Autos s o preparados pelos Empreiteiros com base nos Mapas de Medi o desenvolvidos na fase de Prepara o de Obra e submetidos para aprova o do Dono de Obra ou do seu representante O Dono de Obra dever avaliar os Autos submetidos verificando os com os levantamentos produzidos Telas Finais e com os relat rios das ac es de controlo de qualidade Sempre que necess rio o Dono de Obra dever obter a verifica o dos Autos de Medi o pelos Arquitectos Projectistas ou Consultores que entenda serem relevantes para a aprova o dos trabalhos submetidos 3 1 5 4 Outputs recomenda es Relat rios de gest o de projecto Geralmente produzidos com uma periodicidade Mensal devem abordar a performance da obra em rela o aos objectivos inicialmente estabelecidos com especial incid ncia para os custos prazos e controlo de qualidade Estes relat rios de Gest o de Projecto devem tamb m incluir os relat rios produzidos sobre reas especificas nomeadamente Relat rios de controlo de qualidade e boletins de ensaio Produzidos na sequ ncia das ac es de controlo de qualidade como sejam as inspec es auditorias testes a an lises Durante a execu o da obra dever o ser registados e arquivados todos os boletins de ens
131. o Industrial do Porto T tulo de Especialidade em Ambiente conferido pela Ordem dos Bi logos Tem desenvolvido a sua actividade nos sectores industrial e municipal ao n vel do tratamento de guas tanto em projecto como em apoio t cnico e de consultadoria Neste mbito tem incrementado e desenvolvido com sucesso solu es de bioaumenta o em Portugal apereirapinto GOgmail com Pedro Rebelo Brevet de Technicien Superieur Agricole BTSA adquirido em Fran a Inicio da actividade em campos de golfe em 1991 como assistente de respons vel da manuten o Responsabilidades de Greenkeeper a partir de 1996 tendo passado por v rios campos de golfe exerce actualmente a fun o de Greenkeeper na Praia d El Rey Golf amp Beach Resort desde 2001 Pedro RebeloQpraia del rey com Vera Quintas Rebelo Engenheira Agr noma pelo Instituto Superior de Agronomia e P s Gradua o em Gest o de Campos de Golfe pela Escola Superior de Gest o Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve Experi ncia profissional em campos de golfe desde Agosto de 1999 onde come ou a trabalhar nos Oitavos golfe at Mar o de 2003 Actualmente exerce a fun o de Greenkeeper no Westin Campo Real desde Abril de 2003 Experi ncia na manuten o de campos de futebol e rugby Vera RebeloQwestin com Daniel Ribeiro Bi logo s cio gerente da GEOdesenho Lda e vice presidente da Aquagri ACE Especializado em gest o de rega projecto e manuten o de r
132. o Total n 3 do artigo 120 Actividade condicionada nas reas de Protec o Parcial do tipo I e II al nea h do n 2 do artigo 15 e al nea n do n 2 do artigo 17 respectivamente e ainda nas reas de Protec o Complementar al nea b do artigo 9 PARQUE NATURAL DA RIA FORMOSA Decreto Regulamentar n 2 91 de 24 de Janeiro Actividade condicionada artigo 27 ARQUE NATURAL DO VALE DO GUADIANA Resolu o do Conselho de Ministros n 161 2004 de 10 de Novembro Actividade condicionada al nea f do n 1 do artigo 9 anexo I 1319 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe PARQUE NATURAL DO SUDOESTE ALENTEJANO E COSTA VICENTINA Decreto Regulamentar n 33 95 de 11 de Dezembro alterado pelo Decreto Regulamentar n 9 99 de 15 de Junho Actividade interdita em Protec o Parcial e em Protec o Complementar nas reas de priorit rias para a conserva o da natureza al nea e do n 2 do artigo 110 Actividade condicionada para a restante rea al nea c e n do n 1 do artigo 3 PARQUE NATURAL DO TEJO INTERNACIONAL Resolu o do Conselho de Ministros n 176 2008 de 24 de Novembro Actividade interdita na rea de Protec o Total artigo 140 Actividade condicionada nas reas de Protec o Parcial e Protec o Complementar al nea d do n 2 do artigo 109 PAISAGEM PROTEGIDA DA SERRA DO A OR Resolu o
133. o de calor frio seca e pisoteio bem como mais propensas ao aparecimento de doen as e pragas A escolha de cultivares de relva mais adaptadas a situa es de ensombramento pois muito importante na medida em que reduz o aparecimento de alguns dos efeitos negativos acima mencionados Beard 1973 Os factores negativos do ensombramento provocado por rvores podem ser minimizados pela poda selectiva de ramos e pela remo o de algumas rvores e arbustos abrindo assim uma passagem para os raios solares e aumentando tamb m a circula o de ar O corte de ra zes diminui a competi o pela gua e nutrientes sendo esta situa o particularmente importante junto aos greens e tees onde por vezes as ra zes aparecem superf cie do relvado estragando a superf cie de jogo A germina o o crescimento e o desenvolvimento das relvas est o restringidos a um intervalo espec fico de temperatura Este intervalo pode variar consideravelmente consoante a esp cie o cultivar e at mesmo da pr pria planta individualmente O aparecimento de pragas e doen as dos relvados est tamb m ele condicionado por determinados n veis de temperaturas medida que estas se afastam do intervalo ptimo aumentando ou diminuindo o crescimento da planta proporcionalmente reduzido podendo cessar ou mesmo morrer se houver a destrui o do protoplasma A quantidade de calor recebido atrav s do sol varia com a latitude altitude topografia esta
134. o de estaleiros tempor rios ou m veis 3 5 3 Recomenda es Recomenda se que o Caderno de Encargos diferencie positivamente os empreiteiros devidamente certificados de acordo com os referenciais normativos NP EN ISO 9001 2000 Sistemas de Gest o da Qualidade OHSAS 18001 NP 4397 Gest o de Sistema de Seguran a na Sa de e no Trabalho NP EN ISO 14001 2004 e EMAS Sistemas de Gest o Ambiental ou que demonstrarem uma real capacidade de cumprimento dos requisitos apresentados no Manual de Gest o Ambiental da Obra Recomenda se que para suporte e an lise do desempenho ambiental sejam elaborados relat rios ambientais mensais efectuados quer pela equipa t cnica do Empreiteiro quer pela equipa de Gest o Ambiental do Dono da Obra Recomenda se que o Manual de Gest o Ambiental da Obra assim como todo o sistema de gest o ambiental implementado na fase de constru o seja revisto periodicamente pelo Dono da Obra de forma a assegurar que este continua adequado e eficaz para cumprimento da Pol tica Ambiental estabelecida fase de obra l 215 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Cap tulo 4 FASE DE EXPLORA O 4 1 MANUTEN O DE RELVADOS Pedro Rebelo e Vera Quintas Rebelo 4 1 1 Introdu o Press o sobre os relvados 4 1 1 1 Condicionantes e meio envolvente Um campo de golfe do ponto de vista agron mico uma cultura de relva que ao estar associada a um jogo sujeita a uma manuten o m
135. o de 2006 realizado no Centro de Congressos de Lisboa por iniciativa do MAOTDR conceito de campo de golfe e suas origens 3 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Approaches a rea que antecede o green situa se entre o fairway e o green Surrounds a rea circundante ao collar Tees zona de partida com uma rea de cerca de 100 m perfeitamente plana e relvada Existem geralmente 4 o primeiro e mais distante para profissionais o 2 para senhores o 3 para senhoras que jogam bem e o 4 para senhoras Fairway percurso com cerca de 30 a 50 m de largura relvado e cortado a cerca de 15 mm de altura Bunkers s o obst culos que podem estar dispostos ao longo do buraco e volta do green Podem ser charcos lagos ribeiros ou obst culos de areia Roughs constituem a envolvente a cada buraco pode considerar se que o resto da paisagem participa do jogo j que a envolvente de todos os buracos Deve ser regularmente conservada e limpa sendo composta por bosques matos rvores isoladas rochas prado etc Figura 2 Foto do buraco 15 em Oitavos Dunes na Quinta da Marinha Cascais O comprimento de cada buraco varia entre 120 a 600 m sendo que o conjunto dos 18 buracos representa uma dist ncia vari vel entre 5 000 e 7 000 metros distribu da por buracos de par 3 par 4 e par 5 O conceito de par para cada buraco ilustra o n mero de pancadas
136. o do campo acaba por resultar de um trabalho entre o arquitecto e o shaper sendo o primeiro soberano sobre a qualidade do resultado final Por exemplo a implanta o das infra estruturas t cnicas s pode ser iniciada quando a modela o for aprovada pelo Arquitecto Aprovada a modela o o trabalho seguinte da responsabilidade do projectista das infra estruturas rega drenagem etc e dos instaladores Como consequ ncia das altera es que houve na fase anterior tamb m aqui haver lugar a ajustes no campo Neste caso cabe aos projectistas respons veis pelo desenho dos sistemas de infra estruturas aprovar a sua marca o exemplo aspersores drenos etc No que respeita qualidade do campo de golfe e dos relvados em particular o que se pretende que estes se mantenham em boas condi es mesmo quando sujeitos a situa es adversas como o desgaste provocado pelo tr fego de jogadores carros de golfe condi es meteorol gicas dif ceis etc Para resistir melhor a estas condicionantes ter o que ser escolhidas relvas ver Cap 2 6 bem adaptadas ao local e proporcionadas as melhores condi es de crescimento Aqui a qualidade dos projectos t cnicos e dos trabalhos de constru o determinante Um campo bem constru do tem mais qualidade e requer menos manuten o Inversamente um campo com uma qualidade de constru o inferior vai ter menos qualidade e ou maiores custos econ micos e ambientais ou ainda
137. o e compet ncia ambiental dos funcion rios da Organiza o e de quem execute tarefas em seu nome fase de explora o 279 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Comunica o interna e externa com as partes interessadas reclama es ambientais e Manual de Gest o Ambiental descreve o Sistema e Gest o documental an lise revis o e aprova o e Procedimentos para garantir a adequada execu o das actividades produtos e servi os e Prevenir os acidentes ambientais e estar preparado para a sua ocorr ncia A fase de verifica o consiste na monitoriza o e medi o de par metros com o intuito de avaliar o desempenho ambiental e proceder a eventuais correc es de desvios em rela o aos objectivos e metas pr definidas S o tamb m avaliadas as n o conformidades e listadas as ac es correctivas e preventivas correspondentes Por fim elaborado um controlo dos registos e efectuada uma auditoria interna e Monitorizar os indicadores de desempenho e Monitorizar o cumprimento da Lei e Identifica o cont nua de falhas Estudo de Ac es para sua Correc o e Preven o e Registos ambientais Comprovativos documentados do Sistema e Auditorias independentes Avalia o peri dica do Sistema A revis o pela direc o feita com uma periodicidade predefinida geralmente um ano e dever considerar a possibilidade de alterar a pol tica ambiental da empresa os objectivos defini
138. o estar claramente identificadas e atribu das Esta organiza o fundamental para esclarecer quem det m a responsabilidade autoridade sobre cada rea e como se processam os canais formais de comunica o em obra Numa obra a ocorr ncia de situa es imprevistas e as oportunidades para fazer diferente sucedem se a cada instante A tend ncia natural para a entropia e n o para a organiza o Se n o houver uma defini o de base que esclare a quem faz o qu e como funcionam os canais de comunica o a efici ncia em obra fica comprometida e esta pode mesmo tornar se insustent vel Concep o da obra Quando se chega prepara o da obra necess rio que esteja j definida a sua concep o e modo de execu o No que respeita concep o o mais comum o Dono de Obra ser respons vel pelo desenvolvimento do projecto de arquitectura e dos projectos de especialidade Outra op o o empreiteiro ser respons vel pela concep o e execu o dos projectos concep o constru o No caso dos campos de golfe como a escolha do Arquitecto extremamente importante para o car cter e para projec o do campo quando esta modalidade adoptada normalmente aplica se apenas aos projectos t cnicos A terceira op o consiste em desenvolverem se os projectos com base numa situa o mista em que parte dos projectos s o desenvolvidos pelo Dono de Obra e a outra parte pelo Empreiteiro Qualq
139. o ite A a ana aE aa aa aaa arena ARAS ANa a 202 Controlo da eros o e sistema de drenagem iniisa nania i ea e aaiae aiaa anian SAS 203 Rega e sisterna de Pega assa aiusnacadessanancconepagus Deasacasidatsapo ds doa AE SANAE AES AREA date AANA NEEE ENAA Ea 204 Sistema de drenagemM sans a o ps E a A A AN EA NA A E can EA N EA 205 LAEI a i ER BEN RIE a do O A AE AEPA EEN ENEE A ATAA A I EA fa A AE AEAT AT 205 Preven ode doen aS orrae aa e ea dh sega e aad a aaa a a aS E A AA a aS 206 Controlo Ge Eta essas be ea a aA EERIE A aAA ERCAN ES EAEN SAT ERVEN EAN ERAS 207 Praticas cuIturaiS a ea ralos na e aa a o fa E a A a Naa o a a Ra E a 207 CONCIUS ES aaan bati a Ga cos es DAS SSL Quo da SS O a a aa Sedan dae ee Sab ea Sua ns ssa 208 Acompanhamento Ambiental da Obra ueisasaueaeaseareceaoeaeooeaoeanaaaaacanasaneaeeeaaaasanaaaasaasaaaa aaa 210 Alexandra Bet mio de Almeida e Susana Silva Introdu o aos Sistemas de Gest o Ambiental SGA iciiiiiiiticesanesaaanran aeee aranaaa nan aaa nana nanda 210 Estrutura do Manual do SGA e os requisitos legais iciisisiecsarenearaneneenaneanenaa renan na nra nana ra neaanda 212 Recomenda es secs imita piner Assados canta EM Bea NARRA bd eai bo ES Cd end aa ai SAO RS O AGIA A SOR a 215 FASE DE EXPLORA O AP AEA EEEIEE TEA A EE PER LPELEERL ESIA AAEE AEAEE EEEE TELLES EL 217 Manuten o de relvados ssesiseetesseearecoreoenoanaannaasaaasaaseaasaareasaaasaase
140. o relativa aos aspectos ambientais da organiza o e Adop o de uma pol tica do ambiente que dever incluir compromissos de melhoria continua do comportamento ambiental e de cumprimento dos requisitos regulamentares e Formula o de um plano que d cumprimento aos compromissos consignados na pol tica ambiental fase de explora o 28 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Desenvolvimento de capacidades e mecanismos de suporte necess rios concretiza o efectiva das ac es planeadas e do programa estabelecido tendo em conta a sensibiliza o dos trabalhadores e um programa eficaz de controlo da documenta o e Dever o ainda ser estabelecidos e actualizados processos de emerg ncia por forma a obter uma resposta adequada em caso de exist ncia de acidentes inesperados e Estabelecimento e aplica o de processos que permitam medir monitorizar e avaliar o desempenho ambiental da organiza o Com o objectivo de identificar reas ou actividades onde necess rio implementar ac es correctivas e de melhoria e An lise e melhoria cont nua do SGA e Elabora o de uma Declara o Ambiental que reflicta exactamente o desempenho e evolu o ambiental da organiza o O sistema validado pelos verificadores ambientais A verifica o externa da responsabilidade de um Verificador Ambiental Acreditado que tem como fun o verificar se a pol tica o levantamento ambiental o pro
141. os objectivos a metodologia que defendemos para um PGR deve desenvolver se sobre duas linhas de ac o fundamentais I o apoio ao n vel da decis o de rega quando e quanto regar II o apoio ao n vel da efici ncia das infra estruturas de rega Ao trabalhar ao n vel da decis o pretende se que haja uma indica o de quando e quanto se deve regar para cumprir os objectivos definidos Como os objectivos s o espec ficos para cada zona de rega o Plano de Rega deve definir quanta gua deve ser aplicada em cada zona e em cada altura do ano Zonas diferentes t m necessidades de rega diferentes Embora o trabalho sobre a decis o de rega seja fundamental este s produz resultados se esta for bem implementada Por outras palavras de nada serve uma boa decis o se o que acontece na pr tica algo substancialmente diferente A efici ncia da rega assume assim um papel t o ou mais importante do que a correcta decis o de rega No dia a dia o trabalho de gest o de rega deve incidir constantemente sobre estas duas vertentes decis o e efici ncia 2 3 2 4 2 Estimar as necessidades de gua do relvado A necessidade de rega surge quando a quantidade de gua no solo insuficiente para a planta se desenvolver da forma que se pretende Nestas condi es a humidade do solo torna se limitante e surge a necessidade de regar Para que a rega seja eficiente esta deve repor tanto quanto poss vel apenas a gua necess ria fase d
142. parciais medida que as diversas zonas do campo v o ficando conclu das normalmente buracos ou conjuntos de buracos Nesta situa o importante assegurar que s existe uma recep o provis ria que ocorre ap s a recep o da totalidade da obra e sobre esta que deve ser contado o prazo de garantia Findo o prazo de garantia procede se recep o definitiva da obra A garantia de uma obra de um campo de golfe deve cumprir com a legisla o em vigor nomeadamente o disposto no art 226 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o salvo se for acordado algo diferente Normalmente acordada uma garantia com uma dura o de at cinco anos ap s a recep o provis ria mas contudo existem equipamentos cuja garantia se estende por per odos maiores 170 l fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe ou menores Nestes casos o empreiteiro dever salvaguardar esta situa o com o Dono de Obra e para prazos maiores assegurar com os fornecedores a transfer ncia dos direitos de garantia para o Dono de Obra 3 1 6 2 Pr requisitos Relat rios de obra Relat rios produzidos na fase de obra em particular os de controlo de qualidade com os resultados das an lises ensaios e aprova es Autos de medi o Autos de recep o provis ria Documenta o software e ferramentas dos equipamentos Antes da Recep o da Obra o empreiteiro dever entregar toda a documenta o software
143. partes de plantas no seu meio natural no seu meio natural e dentro da sua rea de distribui o natural b A deten o o transporte a venda ou troca e a oferta para fins de venda ou de troca de esp cimes das referidas esp cies colhidos no meio natural 322 l anexo I Anexo II Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe CLASSIFICA ES BIOGEOGR FICAS PARA PORTUGAL Fonte Costa J C Aguiar C Capelo J H Lous M e Neto C 1998 Biogeografia de Portugal Continental Quercetea O 5 56 Mapa 1A1 Classifica o Endemismos Regi o Eurosiberiana Subsector Miniense Armeria pubigera Coincya johnstonii Samp Greuter amp Burdet Dianthus laricifolius subsp caespitosifolius Jasione lusitana Narcissus cyclamineus Narcissus portensis Ranunculus bupleuroides Scilla merinoi Ulex europaeus subsp latebracteatus e Ulex micranthus Outras esp cies de distribui o mais lata t m em Portugal a sua m xima express o neste territ rio Carex durieui Carex pilulifera Centaurea limbata subsp limbata Myosoton aquaticum Ophioglossum lusitanicum Sagina nodosa Salix arenaria Sesamoides canescens subsp suffruticosa Trichomanes speciosum Veronica montana etc Acrescentam se ainda algumas plantas de dunas sapais e afloramentos rochosos costeiros como sejam Anthyllis vulneraria subsp iberica Cochlearia danica Elymus pycnanthus Festuca rubra subsp pruinosa Festuca rubra subsp lito
144. permite um controlo de eros o bastante efectivo nestas zonas normalmente muito inclinadas Este m todo permite ainda que se marque o n vel pretendido para a areia imediatamente antes do espalhamento da mesma Figura 3 3 28 Complexos de bunkers com relva em tapete plantada e drenagem instalada Figura 3 3 29 Complexos de bunkers com relva em tapete plantada e drenagem instalada 3 3 6 4 Coloca o de liners No caso de se optar por colocar liners sobre o solo original para evitar o alfloramento de pedras e a mistura da areia com o solo original esta a altura para os instalar N o se recomenda a utiliza o de materiais n o permeaveis uma vez que podem bloquear a gua criando situa es de dificil resolu o Outro problema que estes materiais pod m criar em virtude da utiliza o frequente de m quinas para alisar os bunkers estas poderem levantar o liner se a areia tiver pouca profundidade 3 3 6 5 Acabamento final Este fase requer bastante m o de obra uma vez que se realiza normalmente imediatamente antes de ser colocada a areia altura em que o acesso aos bunkers com m quinas pesadas dificil Pretende se obter uma base lisa livre de pedras e compactada o recurso a placas vibrat rias durante esta fase quase obrigat rio 196 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe O lip do bunker marcado e cortado nesta altura Deve se tomar muito cuidado para n o danificar as
145. projecto com as suas componentes principais paisagem recursos h dricos solos e eros o selec o de relvas etc a fase de obra com condicionantes e orienta es espec ficas e finalmente a fase de explora o incluindo a manuten o e todos os aspectos operativos e de certifica o ambiental Este Manual contribui tamb m para dar resposta Resolu o da Assembleia da Rep blica n 19 2006 de 16 de Fevereiro D R n 49 de 9 de Mar o de 2006 I S rie A que recomenda ao Governo o estabelecimento de um c digo de boas pr ticas ambientais aplic veis a campos de golfe Pensamos que o presente Manual constitui neste momento um documento t cnico orientador que poder revestir se de grande utilidade para o sector da ind stria do golfe entre promotores gestores projectistas greenkeepers e outros t cnicos e entidades envolvidas apoiando a mudan a de procedimentos tendo em vista um melhor desempenho ambiental xxiii Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe pois com grande satisfa o que impulsion mos a publica o e divulga o deste Manual pela Ag ncia Portuguesa do Ambiente desejando que ele contribua para promover abordagens inovadoras e sustent veis na gest o de campos de golfe quer os existentes quer os que venham a ser criados no futuro Pensamos ainda que muitos dos princ pios e pr ticas nele contidos poder o contribuir para uma eficaz sensibiliza o e educa o ambient
146. projectos Neste plano deve estar definido o que alvo de inspec o e aprova o a frequ ncia ou a fase em que estas s o feitas e por quem A defini o desta informa o particularmente importante porque como referimos anteriormente uma obra de um campo de golfe bastante suscept vel de sofrer adapta es no 164 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe terreno Nestas condi es as altera es s o geralmente feitas pelos operadores especializados na aus ncia dos projectistas E portanto importante definir o limite da autonomia dos intervenientes e os pontos de controlo Um exemplo pr tico prende se com a modela o Uma vez conclu dos os trabalhos de modela o os trabalhos seguintes s poder o prosseguir quando a esta for aprovada pelo Arquitecto Outro exemplo a marca o das infra estruturas de rega Esta marca o dever ser aprovada pelo projectista antes de se iniciar a instala o Planos de seguran a e sa de fase de obra Durante a fase de projecto foi desenvolvido um Plano de Seguran a e Sa de preparado pelo Dono de Obra com base nos diversos projectos Nesta fase este plano dever ser completado em particular pelo Empreiteiro adaptando o s condi es espec ficas em que vai executar a obra Este Plano ser aprovado por todas as partes e utilizado como o Plano de Seguran a e Sa de para a Fase de Obra Auto de consigna o Conclu da a pre
147. que limitam o crescimento das relvas cool season e s o em geral mais resistentes acumula o de sais e nitratos Esta caracter stica favorece significativamente a utiliza o deste tipo de relvas em zonas junto costa e em zonas onde necess rio utilizar uma propor o significativa de guas recicladas ou dessalinizadas 2 6 3 2 Diferentes exig ncias das reas relvadas de um campo de golfe Os campos de golfe t m reas que desempenham diferentes fun es no contexto do jogo devendo os relvados corresponder s exig ncias funcionais de cada uma delas Quanto a poss veis diferen as nas exig ncias das reas relvadas de um campo de golfe podem considerar se as seguintes reas e Greens e Fairways e Tees e Roughs e Out of play grounds e Clubhouse grounds As tr s primeiras reas referidas s o aquelas onde se desenrola normalmente o jogo e merecem aten o especial 140 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe O prest gio de um campo largamente determinado pela qualidade dos seus greens A as exig ncias dos relvados s o m ximas pretendendo se uma grande homogeneidade da superf cie da relva para garantir traject rias previs veis e elevada rapidez A rapidez de desloca o da bola i e a reduzida resist ncia ao seu rolamento constitui um factor distintivo dos campos de excepcional qualidade Como este ltimo aspecto implica uma baixa altura de co
148. ra AATA EO 182 SEE EAT E SE aE p NENTI A O AR A E A RE EN EA E Acabamento Prabin e E a e a Sd rela a E RS Sementeira oa cai ai Enes rans EEEN ANES aE ATN AAEN E ENEAN NS E ANSE SaN ERI EA EEA NA EENES Constru o de tees Modela o Drenagem Drenagem sub superficial Drenagem superficial Sistema de rega Selec o da TOZO cers ar EE EEEE des pda do ongs asia aaa ATEEN e ars Sape Ce AEEA 188 Planta o sementeira ONEEN a end sab T dona Ro mf dean dana de End 0d Ha ARDE OU ns da ana 188 Constr o de fairwayS s uso vas i Aenea AAE AA E E AE ORA adota US a a Gu EAA EEAO AES 189 Modela o MRA ATESTIS ITTE A ATT AT E PS OO TTS 189 Drenaje aE A NO A SAA a T AOE E A AEK EI EANA INA N a 190 xi Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 3 4 3 3 3 4 4 3 3 4 5 3 3 5 3 3 5 1 3 3 5 2 3 3 5 3 3 3 5 4 3 3 5 5 3 3 6 3 3 6 1 3 3 6 2 3 3 6 3 3 3 6 4 3 3 6 5 3 3 6 6 3 3 7 3 4 3 4 1 3 4 2 3 4 3 3 4 4 3 4 5 3 4 6 3 4 7 3 4 8 3 4 9 3 4 10 3 4 11 3 5 3 5 1 3 5 2 3 5 3 Cap tulo 4 4 1 4 1 1 4 1 1 1 4 1 1 2 4 1 2 4 1 3 4 2 4 2 1 4 2 2 4 2 3 xii Rega ARENE RAPET ETT RENETTE T TLATEN 192 RedState aa a Toda ne Es AAE ira al plot NAA EAA E ARAN 192 Selec o da relva e planta o sementeira ilidai aa d aeien iaaa E a a aA ad NN 192 Constru o de rOUQNS eire in EAn ANE AERE NR eaS VAA AAKA NEEE ENEN dee SA Pan Sad aaa de 193 ataa I A E o OPES ELT
149. recomenda ES seccr aceita ro des iica na Ads Tnb den nn BEET TEET EEA TT CEAT a e ES dada abra ad ad 171 Legisla o aplic v l s uamuesaiss tem satinis crnuenesia da asaid DE aa caserna ro quanta regis a gan a calados Gana ENA Casada das E tes 172 Recomenda es para a preserva o de reas verdes envolventes ao campo de golfe u 173 Susana Morais TNtrOdUI O e corsario ida sr gas DELES Ca aen nd dn Sa DA Ge DU CSS CDE da UA SS SO CE da Saint aa 173 Medidas de preserva Ossicasanires sroiesaio EARNERS YAE donas Es da inn sao bao SENA E enc aa das E Cana dee NENEN A CANTEENS 175 RECOMENdACOES E nei te El arte lo da a al a fo EE alo ta o o a e a M 177 Constru o de tees greens fairways e bunkers sssssssssssnnunnunnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nnaman 178 Jo o Goul o nino ao o MAPP EEE ETE FETTE OTE FTOFT PRE POR TETE TE TEEPA T T AO MIR 178 Constru o de tuiim Qoe aaen e penea enere a AE a A AE EAE EAS A AE Aa E NEEE A AA E EE ante 178 Modela o da SUM HASE sarne cessa ENRE AEREA EENES ENEE ON EES AANE AA EANN ERENER ONNEAAN 178 Drenagem PE RTTE EE ET A S T O EE E REA E EET AL T AE T A E A EET 178 Camada de gravilha e camada interm dia centesaicasisesansiesadeniarinesa dar cerateatecundo caca sisne dia ve saca semi EEEE 179 Selec o e mistura da TOONANE aras EEAS ENAN AEAEE AAEE DIAEA NAESER NEES E SRNE ENNEA 180 Distribui o AT TOO IO aaria NAIRN A e E AARE AE AEREN EAEEREN SEA T
150. recursos h dricos h Clarificar quando necess rio as situa es abrangidas por diferencia o tarif ria Os contratos programa relativos a actividades de gest o dos recursos h dricos visam fomentar a coopera o de entidades p blicas de diferentes n veis territoriais da administra o bem como de entidades privadas na gest o sustent vel dos recursos h dricos estimulando os investimentos que para ela concorram e contribuindo para a interioriza o dos benef cios ambientais que resultem para a comunidade de projectos e ac es a levar a cabo neste dom nio Os contratos programa s o celebrados entre a administra o central e as autarquias locais respectivas associa es empresas concession rias entidades privadas ou associa es de utilizadores e visam promover a utiliza o sustent vel dos recursos h dricos contribuindo para a interioriza o dos custos e benef cios associados utiliza o da gua e privilegiando os usos que assegurem a utiliza o economicamente mais equilibrada e racional dos recursos h dricos T m por objecto o apoio t cnico ou financeiro realiza o de investimentos nas seguintes reas a Introdu o de novas tecnologias visando a maximiza o da efici ncia na utiliza o da gua e a diminui o do potencial contaminante de emiss es poluentes b Instala o de tecnologias de informa o de comunica o e de gest o autom tica de sistemas de gest o de recursos h dr
151. rias e em excesso H bastante mais gua no solo durante o Ver o do que durante o Inverno A quantidade de gua no solo mantida acima da capacidade de campo azul com consequente desperd cio de gua lixiviamento condi es anaer bias na zona radicular etc A forma mais eficaz de monitorizar as pr ticas de rega passa por planear pequenos ciclos semanais e mensais id nticos ao descrito na Figura 2 3 2 1 Todas as semanas a programa o da rega dever ser revista e ajustada com base nos valores de evapotranspira o estimados para a semana que passou Simultaneamente a efici ncia das regas e a precis o das estimativas das necessidades h dricas da relva dever o ser analisadas em fun o da varia o da humidade do solo N o poss vel avaliar com clareza a efici ncia da rega se n o tivermos informa es sobre a evolu o da quantidade de gua no solo Tamb m a uniformidade da aplica o e a integridade do sistema dever o estar continuamente a ser testadas e corrigidas necess rio tamb m real ar que sistema de drenagem uma excelente ferramenta para monitorizar a efic cia da gest o de rega Esta monitoriza o deve se rfeita atrav s da monitoriza o dos caudais drenados e da realiza o de testes e an lises qualidade da gua drenada Uma vez por m s dever ser feita uma an lise mais detalhada das ltimas quatro semanas comparando os resultados atingidos com os objectivos propostos para
152. rio de actividades e Diagrama de responsabilidades 2 3 2 4 1 Defini o de objectivos e indicadores do PGR O objectivo principal do Plano de Gest o de Rega PGR responder s seguintes perguntas e Quando regar e Quanto e Como regar Quando se procura responder correctamente a estas perguntas est se a caminhar no sentido de fazer uma rega mais eficiente aplicando apenas e estritamente o volume de gua necess rio s plantas no momento exacto e de um modo adequado ao tipo de solo existente S desta forma poss vel minimizar os volumes de gua aplicados e manter um relvado saud vel e uniforme Para al m dos objectivos acima descritos uma boa gest o de rega serve tamb m para prevenir minimizar e monitorizar a ocorr ncia de impactes ambientais causados pela manuten o do campo de golfe A defini o dos objectivos o ponto de partida para a gest o de rega Nada pode ser bem gerido se os objectivos n o forem claros Para al m disso na defini o dos objectivos que se conseguem fazer convergir as opini es e os interesses de todos os intervenientes 88 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Na pr tica normal que a maior parte do trabalho seja assegurada pela equipe t cnica da manuten o contudo se a Direc o ou Administra o do Campo n o estiverem conscientes e de acordo com o trabalho desenvolvido o seu sucesso fica seriamente comprometido Este
153. sedifolius Carex asturica Calamagrostis arundinacea Epilobium angustifolium Gentiana pneumonanthe Geranium lanuginosum Gymnadenia conopsea Hypericum androsaemum Hypericum pulchrum Knautia nevadensis Laserpitium eliasii Sennen amp Pau subp Thalictrifolium Samp P Monts Leontodon autumnalis subsp autumnalis L Hispidus subsp hispidus Lycopodiella inundata Lysimachia nemorum Narthecium ossifragum Oxalis acetosella Pinguicula vulgaris Pinus sylvestris indiv duos aut ctones Rosa villosa Rosa vosagiaca Salix repens Scrophular bourgaeana Senecio nemorensis subsp legionesis Sorbus aria Thesium pyrenaicum subsp pyreaicum Valeriana repens Vincetoxicum hirundinaria subsp lusitanicum e Woodwardia radicans e 2B Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2A Regi o Mediterr nica Sector Orensano Sanabriense Aconitum napellus subsp lusitanicum Anthemis alpestris Anthyllis sampaioana Arabis glabra Armeria eriophylla endemismo serpentin cola lusitano Armeria langei subsp daveaui Arum cylindraceum Gasp Asplenium septentrionale Astragalus incanus subsp macrorhizus Avenula pubescens Bromus squarrosus Carex pallescens Carlina vulgaris Centaurea cyanus Centaurea triumfetti subsp lingulata Cephalanthera rubra Cistus laurifolius Corydalis cava subsp cava Elymus hispidus subsp barbulatus Eryngium viviparum Euonymus europaeus Euphrasia angulata Euphrasia hirtella Euphrasia mendon
154. stica constitu da pelos diferentes estratos de vegeta o Por exemplo a presen a de gram neas cria geralmente um filtro que fase de projecto 69 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe reduz o escoamento superficial e o transporte de sedimentos atendendo s suas ra zes e capacidade de reten o de nutrientes O contexto f sico dos corredores de vegeta o um elemento importante que est directamente relacionado com o desenho do campo de golfe Quanto mais integrado estiver o desenho do corredor no layout do campo maior a sua efic cia Como foi referido anteriormente o corredor aumenta a sua funcionalidade nas actividades e sistemas do campo de golfe como por exemplo na redu o do escoamento superficial e no controlo das fontes de polui o difusa Quanto maior o movimento de gua atrav s do corredor de vegeta o maior ser a remo o de nutrientes Figura 2 2 2 Corredores de vegeta o usados como biofiltros Raptor Bay golf course Florida EUA Considera se que os corredores de vegeta o t m vindo a ser subaproveitados em campos de golfe Esta afirma o pode ser atribu da ao facto de serem considerados como adi es em vez de complementos do desenho dos campos De facto tendem a ser usados maioritariamente pela sua componente est tica e em alguns casos como protec o das reas adjacentes ao campo de golfe Conforme foi referido anteriormente os corredores de vegeta
155. suas necessidades A rega serve portanto para repor os n veis de humidade do solo e n o para dar directamente gua planta Se esta afirma o merece pouca contesta o tamb m verdade que s o poucos aqueles avaliam a humidade do solo para decidir quando regar Para avaliar a necessidade de rega deve se observar a humidade do solo Quando a humidade no solo insuficiente para a relva se desenvolver esta naturalmente manifesta sintomas de stress h drico Quando estes acontecem podem ter duas origens numa anomalia e limita o do sistema efici ncia ou num regime de rega incorrecto Quando se analisa uma situa o em que a relva manifesta sinais de stress h drico manchas secas O primeira passo deve ser diagnosticar se o problema est relacionado com a efici ncia da rega ver 2 3 2 4 5 S depois de se por de parte esta hip tese que se pode decidir aumentar a dota o de rega Quando se verificam manchas secas a ltima coisa que se deve fazer aumentar o tempo de rega Quando se faz o acompanhamento dos resultados da rega e se analisam situa es an malas deve se ter sempre presente o que tem sido feito e o que est definido no Plano de Rega De outra forma muito dif cil fazer uma interpreta o correcta dos resultados do campo Zonas secas ou encharcadas mesmo quando devidas a regas desajustadas podem ser corrigidas de diversas formas Nestas situa es a melhor solu o pode passar por
156. superficial diminuindo a efici ncia de rega Os solos compactados apresentam uma maior condutividade do calor originando temperaturas do solo muito mais elevadas prejudicando a planta de relva A compacta o do solo restringe o desenvolvimento radicular podendo mesmo provocar a sua morte Esta situa o potencia o aparecimento de infestantes Quanto maior a intensidade e frequ ncia de press o aplicada pelo tr fico maior o grau e profundidade de compacta o Os campos de golfe em muitos casos surgem como o elemento ncora de um projecto imobili rio pois proporcionam um contacto privilegiado com a natureza e o desporto Esta faceta faz com que a press o sobre o campo de golfe se venha a manifestar sobre a forma de escorr ncias com origem nas impermeabiliza es dos solos motivados pela constru o e tamb m pela manuten o e constru o inadequadas de alguns jardins e piscinas Esta impermeabiliza o contribui para que parte da gua que deveria repor as reservas de gua do solo acabe por se concentrar e perder por escorrimento O envolvimento natural do pr prio campo de golfe pode constituir um factor de press o A exist ncia de certas manchas florestais e arbustivas podem competir de forma desigual pela gua nutrientes e luz O arejamento do relvado afectado negativamente pela presen a destas barreiras potenciando o desenvolvimento de pragas e doen as O ensombramento tamb m uma consequ ncia negativa priv
157. ter em conta o alinhamento do tee com a linha de jogo os n veis a atingir com o material que comp e a sub base Se na constru o da sub base do tee for movimentada uma grande quantidade de terra necess rio esperar o tempo suficiente para que esta assente Um m todo eficaz de o fazer esperar que as chuvas do Inverno obriguem o terreno a abater este processo pode ser acelerado com o recurso a regas ou no caso do terreno estar seco recorrendo a placas vibrat rias Uma vez o terreno consolidado pode se realizar o nivelamento da sub base at um n vel inferior entre 15 a 40 cm do n vel final pretendido dependendo da root zone seleccionada Figura 3 3 12 Modela o da sub base de um conjunto de tees 186 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 3 3 2 Drenagem Z Uma boa drenagem essencial para reduzir os problemas de compacta o provocados pelo elevado pisoteio a que os tees est o sujeitos e para garantir as melhores condi es de crescimento ao relvado 3 3 3 2 1 Drenagem sub superficial Normalmente necess rio instalar drenagens sub superficiais especialmente se o solo utilizado na modela o for composto por elevadas quantidades de argila A modela o do terreno dever ser realizada de forma a encaminhar a gua para as drenagens que normalmente s o compostas por tubo perfurado de 100mm de di metro Os tubos dever o ser instalados a uma dist ncia ent
158. ter um bom comportamento por exemplo em termos de drenagem infiltra o etc n o deve ser raz o para aliviar as execu o das opera es de manuten o necess rias e que devem ter um car cter preventivo Existem casos em que falhas a este n vel j tem dado origem a relvados novos extremamente degradados e que em alguns casos tiveram mesmo que ser reconstru dos 3 4 11 Conclus es O grow in uma fase muito sens vel de um projecto de constru o de um campo de golfe pelo que fundamental que o t cnico respons vel seja uma pessoa com uma aten o e sensibilidade especial para detectar e evitar eventuais problemas tamb m uma fase muito intensa onde se est ainda concluir ou a complementar os trabalhos de constru o o que exige tamb m um conhecimento profundo das t cnicas e constru o Assim face a este enquadramento t o exigente para conclus o deste cap tulo destacamos os principais objectivos que devem estar presentes na gest o desta fase dos trabalhos e Privilegiar sempre o que dificilmente se poder corrigir mais tarde qualidade da constru o uma constru o deficiente ou deteriorada vai prejudicar as condi es em que os relvados se v o desenvolver e consequentemente a sua sustentabilidade e N o fazer adendas ao projecto sem manter a sua coer ncia e qualidade consultando sempre que necess rio os projectistas Frequentemente v em se projectos que foram bem concebidos e bem
159. tica os mecanismos necess rios sua implementa o e monitoriza o a via mais pr tica para racionalizar a gest o da rega Este um trabalho que deve ser atribu do a toda a equipa e n o apenas ao respons vel pela manuten o ou t cnico de rega Nesta tomar o parte representantes dos v rios n veis hier rquicos da organiza o desde os respons veis pela explora o do campo ao respons vel pela manuten o respons vel pela gest o ambiental t cnico de rega jardineiros etc A implementa o destas pr ticas deve ser preparada por toda a equipa e n o apenas impostas nas opera es de manuten o do campo de golfe fase de projecto 199 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 3 2 8 Conclus es A implementa o de um sistema de gest o de rega permite optimizar o consumo de gua mas acima de tudo permite ter controlo sobre a rega Uma vez que se tenha controlo sobre a rega poss vel e manter o relvado em melhores condi es sem reas secas ou encharcadas e sem problemas de anaerobiose e optimizar os custos de manuten o do campo a v rios n veis e prevenir minimizar e monitorizar os principais impactes ambientais potencialmente gerados pelo campo de golfe Defendemos que actualmente a implementa o de um sistema de Gest o de gua uma obriga o de qualquer campo de golfe em Portugal mas particularmente para aqueles que est o localizados em reas com escas
160. ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 3 1 3 Estimativa de consumos de rega Para o c lculo das necessidades de gua para rega usam se geralmente programas que simulam o balan o h drico di rio no solo ao longo do ano Estes programas calculam as necessidades de rega di rias mensais e anuais do campo de golfe Para a execu o correcta dos c lculos necess rio introduzir uma s rie de par metros caracterizando detalhadamente os par metros do campo em projecto Vamos apresentar ao longo deste subcap tulo os dados de um caso real localizado na pen nsula de Set bal 2 3 1 3 1 Tipos de reas Nos campos de golfe existem geralmente quatro tipos de reas no que concerne ao tipo de relva e de opera es de manuten o As distin es entre estes tipos de reas s o reflectidas n o apenas neste ponto mas tamb m nos v rios outros pontos em seguida descritos As reas mais exigentes s o os greens e tees Estas s o as reas nobres do campo e s o plantadas com as variedades de relva mais exigentes As variedades de relva nelas usadas exigem cuidados especiais a n vel de pr ticas culturais volumes de rega e qualidade da gua A gua aqui usada dever praticamente pot vel As segundas reas por import ncia decrescente s o os fairways As relvas aqui usadas s o bastante mais resistentes e tolerantes a restri es h dricas e a guas de menor qualidade As terceiras reas s o os roughs Estes s o de men
161. todas estas situa es em simult neo A constru o representa uma oportunidade nica para melhorar e ajustar situa es que podem potenciar muito a qualidade de um campo Um vez instalados os relvados as altera es quando vi veis tornam se mais complicadas e dispendiosas Por exemplo a descompacta o profunda do solo uma opera o relativamente simples antes de estar aplicada a relva mas muito destrutiva e perturbadora quando o relvado j est instalado Como referido importante que os t cnicos respons veis pela obra tenham conhecimentos suficientes para compreender os projectos e as especifica es e que n o facilitem no rigor com que estes s o implementados A obra de um campo de golfe n o particularmente dif cil mas definitivamente uma obra diferente 158 l fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 1 3 1 Fases da obra de constru o de um campo de golfe A obra de constru o de um campo de golfe pode ser dividida em v rias fases Embora estas dependam do mbito da obra isto do que est inclu do na obra a constru o do campo do golfe propriamente dito tradicionalmente dividida nas seguintes fases e Desmata o e Limpeza do Terreno e Decapagem de Terra Vegetal e Movimenta o de Terras e Modela o Shaping e Reaplica o da Terra Vegetal e Instala o do Sistema de Drenagem e Instala o do Sistema de Rega e Prepara o e Sementeira
162. total das precipita es no per odo h mido do ano A disponibilidade das reservas h dricas no solo no in cio da esta o seca varia de facto com as caracter sticas da esta o h mida e os efeitos prejudiciais da seca fase de projecto 143 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe ou a necessidade de rega estar o dependentes do total e da distribui o de chuvas antes do per odo seco Este ndice associado ao Quociente Pluviot rmico de Emberger que toma em considera o n o s o total de precipita o anual como tamb m uma determinada express o do regime t rmico com base nas temperaturas m nimas e m ximas m dias permite classificar o clima nas suas diferentes vertentes Para as diferentes esta es seleccionadas foram realizados diagramas termo pluviom tricos ou ombrot rmicos de Gaussen e o clima foi classificado de acordo com os andares bioclim ticos de Emberger A t tulo de exemplo apresentam se os diagramas termo pluviom tricos de 3 esta es em regi es contrastantes Figura 2 6 8 O extremo sul do Pa s aqui representada pela esta o de Faro apresenta um per odo seco de 5 6 meses n o apresentando nenhum m s com precipita o superior a 100 mm O total da precipita o anual nesta esta o para o per odo analisado foi de 523 mm As outras esta es localizadas no centro e norte do Pa s apresentaram uma precipita o total de 834 mm e 1200 mm respectivamente para Alcoba
163. transforma o dos nutrientes sol veis Alguns resultados experimentais que interessaria verificar nas nossas condi es edafo clim ticas apontam para uma efici ncia na remo o de nutrientes sol veis provenientes de escorrimento directo particularmente azoto e f sforo de 30 a 100 para uma largura da banda entre 5 a 30 metros A remo o de pesticidas tamb m alcan ada com sucesso em corredores de largura semelhante filtragem do escoamento subterr neo no caso de nutrientes em particular nitratos transportados por escoamento subterr neo n o superior a 30 cm a quase totalidade pode ser removida pela vegeta o herb cea ou lenhosa numa faixa rip cola com largura de 10 metros e nalguns casos menor acumula o de sedimentos este processo permite a transforma o e assimila o de nutrientes antes da entrada no sistema aqu tico facilitando a inactiva o dos pesticidas De acordo com documenta o consultada Cacho 1998 Correl 1997 constata se que os primeiros dois metros da faixa rip cola a partir da rea cultivada s o o local por excel ncia desta acumula o de sedimentos embora para a reten o de part culas mais finas se torne necess ria uma largura maior Existem muito poucos exemplos na literatura que estudem as fun es de corredores de vegeta o em campos de golfe No entanto dadas as semelhan as entre a prepara o de terrenos e as pr ticas agr colas e as actividades culturais
164. troca de gases com a atmosfera O processo pelo qual o ar do solo substitu do pelo ar da atmosfera denominado por arejamento do solo A reac o do solo o grau de acidez ou alcalinidade de um solo expresso por um valor de pH A parte superficial do solo apresenta normalmente um pH entre 3 5 a 8 Em algumas regi es ridas devido ao alto teor em s dio os valores de pH podem ir de 8 5 a 10 A reac o do solo tem muitos efeitos directos e indirectos no crescimento dos relvados tais como a disponibilidade de nutrientes b solubilidade de elementos t xicos c enraizamento d actividade dos microrganismos Os solos salinicos e s dicos cont m quantidades suficientes de sais sol veis e ou s dio de troca que impedem o desenvolvimento normal da planta de relva E normalmente nos climas ridos e semi ridos que ocorrem situa es de salinidade ou de presen a de s dio mais severas Normalmente nas regi es costeiras com climas h midos surgem tamb m problemas de salinidade devido presen a de guas subterr neas salinas A saliniza o um processo de acumula o de sais sol veis nos solos cuja proveni ncia pode ter origem nas guas de drenagem nas guas subterr neas cujo len ol fre tico se encontra perto da superf cie na gua de rega ou na natureza do solo Os principais factores que afectam a taxa de acumula o de sais s o e taxa de evapora o e taxa de movimento ascendente da gua p
165. um papel muito ben fico sobre as relvas ou ao contr rio constitu rem elementos patog nicos Entre os fungos por exemplo existem os que constituem associa es micorr zicas aumentando a capacidade de absor o radicular das plantas ver 2 6 6 e v rias esp cies que provocam fitopatologias bem conhecidas como por exemplo diferentes esp cies do g nero Pytium e Fusarium que podem provocar danos ao n vel da raiz ou da folha e o g nero olletotrichum graminicola agente patog nico da antracnose Figura 2 6 1 Figura 2 6 1 Fitopatologias de relvados fairy rings causados por fungos basidiomicetas e antracnose causada pelo fungo Colletotrichum graminicola No caso particular do solo dos greens e eventualmente dos tees muito pouco prov vel que ocorra naturalmente uma micorriza o significativa das relvas pelo que a introdu o de fungos micorr zicos fortemente recomendada e dever ser avaliada nesta fase de projecto ver 2 6 6 fase de projecto 13 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe O mesmo se passa com os nem todes muitas esp cies desempenham um papel positivo promovendo o arejamento dos relvados como por exemplo as esp cies do g nero Cephalobus mas existem v rias esp cies patog nicas como por exemplo as esp cies do g nero Tylenchorhynchus Um mesmo g nero pode ter esp cies n o fitopatog nicas e esp cies fitopatog nicas cuja distin o complexa Por e
166. utiliza es Nas fichas de legisla o encontram se enunciados os POA j aprovados No s tio do Instituto da Agua I P www inag pt podem ser consultados os respectivos regulamentos 46 fase de planeamentto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e plantas de s ntese bem como a situa o actual dos restantes POA Bile iir least Bem ear nica jet Heads no ri D o ia Lia DD mais Condo doem lis et o sea ra a Mirage Lt ro Find os Emo EE mto DO most mate a iiaa E mer romero E usa Filman si Bigaren Figura 1 2 1 Mapa de Portugal com regi es hidrogr ficas Planos de Ordenamento da Orla Costeira Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira POOC s o igualmente considerados Planos Especiais de Ordenamento do Territ rio Os Planos de Ordenamento da Orla Costeira abrangem uma faixa ao longo do litoral a qual se designa por zona terrestre de protec o cuja largura m xima de 500 m contados a partir do limite da margem das guas do mar ajust vel sempre que se justifique e uma faixa mar tima de protec o que tem com limite inferior a batim trica 30 m Os POOC surgem como um instrumento enquadrador com vista a conduzir a uma melhoria valoriza o e gest o dos recursos presentes no litoral Preocupam se especialmente com a protec o e integridade biof sica do espa o com a valoriza o dos recursos existentes e a conserva o dos valores ambientais e paisag st
167. variedades de relva mais sens veis e que dever o se poss vel ser sempre regadas com gua da melhor qualidade dispon vel 2 3 1 4 4 Reciclagem de guas pluviais Os campos de golfe integram se normalmente junto a urbaniza es Estas disp em sempre de uma rede de esgotos pluviais para lidar com os escorrimentos das suas reas impermeabilizadas Esta pode ser uma fonte complementar de gua de rega sujeita a algumas condicionantes Ser sempre necess rio integrar na rede pluvial estruturas para separa o de lixos o proverbial saco de pl stico e de hidrocarbonetos Estes acumulam se nas estradas e s o normalmente lavados pelas primeiras chuvas fundamental n o permitir que gua contaminada com este tipo de subst ncias seja usada na rega Finalmente o maior problema com esta fonte a da sua distribui o temporal as chuvas ocorrem principalmente de Inverno e a maior necessidade de rega de Ver o Se se considerar os volumes necess rios para a rega do golfe apresentados acima podemos verificar que o armazenamento de Inverno de volumes desta ordem para uso de Ver o n o vi vel No entanto esta fonte dever sempre ser estudada como complemento das outras origens de gua 2 3 1 4 5 Outras fontes poss veis Sistema de drenagem do golfe O sistema de drenagem do campo pode tamb m ser uma fonte complementar de gua de rega Esta fonte tamb m sofre das limita es dos sistemas pluviais quanto sazonalidade
168. zonas que est o afectas a unidades independentes do sistema de rega sectores de rega Por outro lado as zonas a trabalhar devem ser identificadas progressivamente e sempre com uma perspectiva de sustentabilidade para que n o se crie uma grande diversidade de zonas que obrigam a um grande esfor o na sua monitoriza o e avalia o sem que as vantagens da recolhidas compensem esse mesmo esfor o 92 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe De in cio propomos que se trabalhe com as reas tradicionais definidas em fun o da zona do campo Tees Fairways Greens Roughs Surrounds Etc Posteriormente dever o ser considerados outros factores que levar o divis o de algumas zonas em uma ou mais zonas Nestes inclu mos a exposi o luz sol sombra exposi o ao vento declives natureza dos solos grau de utiliza o etc Caracteriza o das relvas As relvas utilizadas nos campos de golfe s o normalmente classificadas em dois grupos em fun o da sua adapta o ao clima ver Cap 2 6 e Relvas denominadas de esta o fria cool season mais sens veis ao calor menos resistentes e tolerantes seca mas que se mant m mais activas durante os per odos frios e Relvas denominadas de esta o quente warm season que toleram melhor as altas temperaturas s o mais resistentes e tolerantes seca mas que no entanto reduzem bastante a sua actividade com a chegada do f
169. 0 88 144 00 4 40 7 70 0 98 Fevereiro 14 90 5 00 85 184 80 5 20 10 50 1 49 Mar o 16 60 5 90 82 160 80 5 90 14 10 2 12 Abril 18 60 7 00 76 160 80 7 90 19 40 3 11 Maio 21 40 9 00 74 160 80 9 60 23 60 4 03 Junho 24 10 11 10 72 148 80 10 40 25 30 4 63 Julho 27 00 12 20 69 146 40 11 70 26 80 5 19 Agosto 27 50 12 00 69 146 40 10 90 24 10 4 76 Setembro 25 90 11 50 74 124 80 8 10 17 80 3 39 Outubro 22 20 9 80 79 127 20 6 50 12 80 2 19 Novembro 17 50 6 60 84 122 40 5 20 8 90 1 24 Dezembro 14 80 4 60 88 134 40 4 70 7 30 0 88 Usou se a equa o de Penman Monteith para o c lculo de Eto Evapotranspira o de refer ncia com os seguintes Pd coeficientes de Angstrom a 0 25 b 0 5 fase de projecto 77 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Tabela 2 3 5 ETo e precipita es M s ETo Chuva total Chuva eficaz mm d mm m s mm m s Janeiro 0 98 101 80 85 20 Fevereiro 1 49 91 30 78 00 Mar o 2 12 94 30 80 10 Abril 3 11 49 30 45 40 Maio 4 03 33 00 31 30 Junho 4 63 12 20 12 00 Julho 5 19 2 60 2 60 Agosto 4 76 3 90 3 90 Setembro 3 39 22 60 21 80 Outubro 2 19 73 10 64 60 Novembro 1 24 95 80 81 10 Dezembro 0 88 100 80 84 50 Total 1 037 47 680 70 590 50 A chuva eficaz foi calculada com as formulas do USSCS 2 3 1 3 4 Tipos de relva Os tipos de relvas usados nas v rias zonas do golfe variam significativamente necess rio caracterizar o tipo de relva usado em cada rea do
170. 190 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe deve dar muita import ncia drenagem superficial tentando encaminhar a gua sempre para zonas em que esta n o fique acumulada ou em alternativa para zonas menos nobres Uma das estrat gias para a constru o de drenagens em fairways consiste na coloca o de sumidouros nos pontos baixos Estes sumidouros ligados entre si por tubos bem dimensionados permitem drenar a gua destes pontos e encaminha la para pontos de descarga exemplo lagos No caso de haver zonas muito extensas onde n o poss vel encaminhar a gua para um ponto baixo deve se construir um sistema de drenagem semelhante ao descrito para os greens com tubo perfurado e valas de drenagem escavadas de foram a interceptar a gua em intervalos regulares Todas as valas de drenagem dever o ser compactadas correctamente de forma a evitar posteriores abatimentos Por muito completo que seja o sistema de drenagem instalado durante a constru o este ter de ser completado depois do estabelecimento do relvado pois s nesta altura poss vel avaliar correctamente as reais necessidades de drenagem Este um trabalho que pode demorar v rios anos a conseguir completar Figura 3 3 20 Inspec o a sumidouro de 80 cm de di metro ap s instala o Figura 3 3 21 Sumidouros nos pontos baixos Figura 3 3 22 Drenagem sub superficial a ser construida depois de estabilizado o fairway
171. 2611 865 Amadora Tel 21 472 82 DD Fax 21 471 90 74 Email geralgapambiente pt
172. 4 grasses of different metabolic subtypes to water deficit Functional Plant Biology 34 204 213 Bary F Gange A C Crane M amp Hagley K J 2005 Fungicide levels and arbuscular mycorrhizal fungi in golf putting greens J Appl Ecol 42 1 171 180 Beard J B 1973 Turfgrass Science and Culture Prentice Hall Inc Englewood Cliffs New Jersey Brown R H 1999 Agronomic Implications of C4 Photosynthesis Turf In C4 Plant Biology pp 499 503 Rowan F Sage Russell K Monson Ed Academic Press Inc San Diego Franco J A e Rocha Afonso M L 1998 Nova Flora de Portugal Continente e A ores vol III fasc II Escolar Editora Lisboa Gange A C Lindsay D E amp Ellis L S 1999 Can arbuscular mycorrhizal fungi be used to control the undesirable grass Poa annua on golf courses J Appl Ecol 36 909 919 Gange A C amp Brown V K 2001 All mycorrhiza are not equal Trends Ecol Evol 16 671 672 Gange A C 2000 Arbuscular mycorrhizal fung Collembola and Plant Growth Trends Ecol Evol 15 369 372 Gange A C amp Ayres R L 1999 On the relation between arbuscular mycorrhizal colonization and plant benefit Oikos 87 615 621 Johns R 2004 Turfgrass Instalation Management and Maintenance pp 33 60 McGraw Hill Inc New York Koske R Gemma J N amp Jackson N 1995 Mycorrhizal fungi benefit putting greens USDA Green Sect Nov Dec pp 1 4 Maddox V L
173. 6 0 45 M rtola Me 190 240 4 6 4 9 5 o Coimbra Co 141 143 2 3 57 6 gt S Jacinto Aveiro SJ 8 200 8 4 6 3 6 e 10 00 0 04 5 Santar m Sa 35 228 8 5 a 5 2 6 a s 105 00 0 65 Set bal Se 35 241 0 5 53 6 Beja Be 246 242 6 5 5 4 6 cusErERERERRENEENEE Figura 2 6 11 Localiza o das esta es analisadas no climagrama de Emberger Q Iniciais dos locais de acordo com a Tabela 2 6 1 32 F A aii Id TFE TET B liisi Fres bhia heao larm aai Diii Lii Cada esta o representada por um ponto lendo se nas T da mh a ah frie ordenadas o valor do quociente de Emberger e no das abcissas o valor da temperatura m nima m dia do m s mais gm om a aa frio Diagrama adaptado de Alcoforado 1982 E em to las o lira che indi di Dimberges 5 Quociente pluviom trico de Emberger Q 1000 P M m 2 M m P precipita o anual M temperatura m xima m dia do m s mais quente K m temperatura m nima m dia do m s mais frio K fase de projecto 147 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe No climagrama de Emberger as linhas de transi o entre os andares bioclim ticos s o obl quas isto medida que a temperatura m nima m dia do m s mais frio aumenta a passagem de um andar a outro faz se por valores cada vez mais elevados do quociente pluviom trico A maior parte das esta es analisadas pertencem ao dom nio sub h mido encontrando se apenas no dom nio semi rido as esta
174. 91 676 CE do Conselho de 12 de Dezembro de 1991 Entidades com compet ncia INAG CCDR Servi os do MADRP Requisitos aplic veis Constitui objectivo do diploma a redu o da polui o das guas causada ou induzida por nitratos de origem agr cola bem como impedir a propaga o desta polui o Define guas polu das ou suscept veis de polui o vem como as zonas vulner veis guas polu das ou suscept veis de polui o por nitratos guas doces superficiais destinadas produ o de gua para consumo humano e guas subterr neas que contenham ou apresentem risco de vir a conter uma concentra o de nitratos superior a 50 m l Lagoas outras massas de gua doce estu rios e guas costeiras que se revelem eutr ficos ou se possam tornar eutr ficos a curto prazo Zonas vulner veis reas que drenam para as guas polu das ou suscept veis de polui o por nitratos de origem agr cola Imp e a defini o das guas polu das ou suscept veis de polui o por nitratos e das respectivas zonas vulner veis Estabelece a elabora o do C digo de Boas Pr ticas Agr colas e dos Programas de Ac o a aplicar s zonas classificadas como vulner veis Os Programas de Ac o incluem um conjunto de medidas que visam a redu o da concentra o de nitratos nas guas nomeadamente relativas Aos per odos em que proibida a aplica o s terras de determinados tipos de fertilizantes capacid
175. A REAA TAANOA ODAIA 116 Lagos doi golfe ORTEN E OAE EEE A AEE E EAN A EE A ANENE E E 116 Caixas de infiltra O ariei EN E ENNE TEN ANS ANA TAE AANE EN A EAA ASANKA EANA RE Danas da SEa EAEAN ATE 116 Sistemas de guas pluviais MUMGPAS iinn naaaninag ao EA aiy renan anna renan ce nan rara rea narra 116 Monitoriza o da gua drenada assia en astei caldas aa cavar gene E cado ane Lidas Quase gana a ae a Guria 117 A quest o da reutiliZa O e csmess iss E iara A S T AT do RURAIS pu coa aaa na duda 117 CONCIUS ES AIN NI E ETE EA pias Tac as ae A ana ano JS TE RAD T E NE EA E AN 118 O Controlo da Eros o siei rainronier an ranne AEAN ha haia rae EIS reai EARE nN aeae eaaa ER AENA TA RNA AAAA 119 Pedro Correia Objectivos de um plano de preven o e controlo da eros o e sedimenta o sssusreseerrrrerserererrerererrerss 119 Pr requisitos legisla o aplic vel e informa o de base Conceitos de base de eros o e sedimenta o Factores que afectam o risco de eros o Plano de preven o de eros o e controlo de sedimenta o Planeamento controlo e gest o de obras Medidas a implementar na gest o de obra Medidas espec ficas de controlo de eros o iesrenaneeraneeaaneanaa nan ranan arame nana ea anna nan renan ran er NEENA EEEE Benef cios de um plano de preven o e controlo de eros o e de sedimenta o iieeeenamenaneenimea 129 Condicionamentos r
176. A chave principal do sucesso traduz se na manuten o de um n vel baixo da hidrata o da coroa Devem evitar se solos compactados de forma a minimizar condi es prop cias acumula o de gua dever o ser bem drenados e ter taxas favor veis de percola o e infiltra o Figura 4 1 4 O tr fego de ve culos e pessoas durante per odos em que a relva est sob stress invernal pode resultar em danos para esta Durante o Outono aconselha se a realiza o de opera es culturais que promovam uma boa drenagem do relvado Figuras 4 1 5 e 4 1 6 A gua e a sua rela o com a planta podem constituir um factor de press o para os relvados Uma relva em actividade tem geralmente 75 a 85 de gua na sua composi o valor que varia consoante o cultivar clima localiza o intensidade da cultura e altura do dia e do ano Esp cies e cultivares de relva variam em toler ncia perda de gua mas nenhuma consegue sobreviver desidrata o extrema A gua fundamental em v rios processos metab licos da fase de explora o 221 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe planta mas os solos encharcados devido a uma m drenagem a precipita o intensa ou rega excessiva tendem a elevar o montante de vapor de gua na relva e perto desta O montante de vapor de gua acima de uma relva regada frequentemente 5 a 10 superior a uma relva equivalente n o regada A toler ncia s altas temperatur
177. A prepara o da obra uma das fases mais importantes em todo o processo e contudo frequentemente negligenciada Nesta sec o pretendemos destacar a import ncia da prepara o da obra as principais actividades que devem ser asseguradas e ainda a informa o que deve ficar dispon vel quando esta fase estiver conclu da Preparar a obra significa prever e simular a sua execu o procurando compatibilizar projectos coordenar empreiteiros antever condicionantes e riscos sempre no sentido de escolher e preparar as melhores op es e reduzir a ocorr ncia e o impacto de situa es imprevistas tamb m na fase de Prepara o de Obra que se d inicio ao processo de selec o e contrata o do Empreiteiro 160 l fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Para que seja concretizada a elabora o do concurso o Dono de Obra ou quem este designar para o representar dever estar munido de todos os elementos necess rios projectos terreno condicionantes pe as escritas etc fundamentais execu o da obra O maior ou menor cuidado posto na prepara o elabora o e selec o dos elementos de concurso reflectir se posteriormente no melhor ou pior desenvolvimento da obra Uma m prepara o poder originar custos extra e reclama es do empreiteiro conflitos atrasos menor qualidade na execu o dos trabalhos etc Ao negligenciar se esta fase perde se uma oportunidade
178. ANAON A EENEN TUE Und cat ANENE 238 Exemplo de estratifica o t rmica anual em lagos temperados iecienmeenneeaaneaarenaneesaneeaanea 240 Lama acumulada cem lago artificial s s cases css spadse mes at dna hd saia AE ad de Dan EaD La M na cn AGA Dida ER Do REA Ens Ana Ada 241 Exemplo de infloresc ncia de cianobact rias em lagoa iiisiitiietestittraanaraaaaanaannanraaranaaanaaaa 242 ake 7 b Bloom de Spirogyra Sp gt zzzicesierassiscnadoa sas raren anca masi tas CA DERIS ORAR NOME ENEKE gas dg saca n diante ata s dure 243 Bloom de Rhizoclonium riparum asrorin saa e co aima anna ana iof dao chi ade dis dada do inda dE RAR Anda CA Da A dean anda s 243 a b c e d Potamogeton crispus L carvalhas Nuphar lutea L golf o amarelo Nymphaea alba L nen far e Myrophyllum spicatum L s o as esp cies dominantes da associa o Nympheetum albi lutei s sssssssissrserrerriesrerrrnrienrnnrrerne 243 a b e c A associa o Ranunculetum baudotii Br BI 10 a Apresenta como esp cies dominantes Ranunculus peltatus ssp baudotii 10b e Potamogeton polignofolius L0C Aneena ASAE pena o DS AE aae Evan asa caajo fa ug 244 a b e c Pormenor de Azolla filiculoides 11 a Aspectos de crescimento na totalidade da superf cie de lagoas artificiais com elevados teores nutritivos 11 be 11 06 e se ago emenda raso OAE Era sas E Ga aii oasis do ESA dn EE rage AAEE A 244 244 a e b Phragmites aust
179. Auditorias e Revis o pela gest o Relativamente aos procedimentos com car cter operacional estes dever o ser elaborados e implementados de acordo com os aspectos ambientais e os objectivos espec ficos da fase de explora o podendo contudo existir simultaneamente procedimentos operacionais gerais que ser o implementados mantidos e actualizados no decorrer das fases de constru o e explora o sendo transversais s duas fases exemplo gest o de res duos prepara o e capacidade de resposta a emerg ncia e procedimentos operacionais espec ficos da fase de constru o ou de explora o implementados apenas no decorrer da respectiva fase exemplo Instala o e desinstala o de estaleiro de apoio obra gest o de reas relvadas etc Com o evoluir do SGA da fase de constru o para a fase de explora o dever se efectuar a actualiza o da matriz de aspectos e impactes ambientais introduzindo as novas actividades associadas fase de gest o do campo de golfe Com a actualiza o da matriz e com o conhecimento dos requisitos legais aplic veis fase de explora o incluindo os expressos na Declara o de Impacte Ambiental se aplic vel surgir 274 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe a necessidade de elaborar novos procedimentos e ou rever os procedimentos operacionais anteriormente estabelecidos para a fase de constru o adaptando os s caracter s
180. E EA E AAAA 59 Orienta es para um projecto sustent vel sssssssssssssrsnrssnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn annann 59 Martin Ebert binjago a Nei 6 PORAN AIET APRE O RS T EN DRE O O ERES E E A A E I 59 Directrizes para um projecto sustent vel ciiceeseteenaneaaarenance nan erann anna nana n renan aaa ra nana near a nara nraranaa 59 Implementa o do projecto sussa sasses a a ssa pesiserasas seara estereo cd ala a aa pe nE 64 Orienta es para a integra o na paisagem sesecaresareareceresenoasaoaroaseaasaaneaneaaneaananeaarenanaanaaas 66 Susana Morais Introdu o 66 Corredores de vegeta o nos campos de golfe 66 Fun es 67 Largura dos corredores de vegeta o 68 Estrutura e composi o Corredores de vegeta o Selec o de esp cies aut ctones iicmenaneenneranaeaaneananeeaareranreaanranannara 70 Tipos de vegeta o Divis es Biogeogr ficas de Portugal Continental s ssssssrsesrsssrsrrierrerrrnrrierrrerrerrens 72 Integra o do campo de golfe na paisagem raires irisean ap Nean ANa ANERE ANES EAN a EKAS AN NE ERAN EEN ARTERS 72 arteen aple a a0 1 PADE EEA T EA E ATAN P A O T E A E OEE a TN E A OSPE ONAN E A 72 Planeamento e gest o de gua uueeeaseneaaeenconeeaoanenoaneeoaaeeenanenoasraaaneeaaaranaserenaanaaananaananaaananas 75 Logistica de Aglia dis a aa ad ni ar Al dia ad ill a ara a Ao a A 75 Pedro Correia Objectivos de um est
181. EAA TONSA NAN A AENEA E NAS AANEEN RAKAA RENAN 176 Sub base de um green com marca o de drenagem Drenagem de green dreno e cabo de cobre para detec o Aspecto de um green com drenagem e barreira de polietileno Camada de gravilha espalhada num green Areia e turfa armazenados para posterior mistura M quina a espalhar e compactar root zone num green iiieeeniaaneananaaaaranaraa nara aaaaa nana nara nanarata 182 Acabamento final de um green com m quinas de bunkers iiiiteiineaeananaaaneanananaara aaa annrananaananas 183 Acabamento final de um green com drag mat senvenena piu iin keea ANANE aaa nan ranaaaaarana na aranananaa 183 Sementeira em dois sentidos ssequssasicsapsunsa ora docuranssaasreconpitsan Tocos ans da Mana d a sacada Doo 0 san N ata aa den GU a TO AO Ca dO 184 Compress o da s mente aguas essa ceras envasa sean Sudan Ta Sagan pena na Ge a a EA CEU da a Cave seca 184 Aspecto de um green 15 dias ap s sementeira iiiineneeaneranerancananrenane nana nance nana nansananreias 185 Modela o da sub base de um conjunto de tees ucene E NA renan nana an AR ETANTE 186 Drenagem a Ser Construa sc sis cassa sas Gena A a AAN AERAN a Gale fina nfed neo cb CORAL Dida ole de cade Pa ANE 187 P niveladora orientada por laser a realizar o acabamento da root zone num tee imimaeaas 187 Aspecto de um tee pronto para sementeira planta o iiiiiesieeeeneanaaanaaananaaa arena anaaana
182. Exemplo dassac oes de mali Ca o riari ire Ene e di gone ainda canada Cn AAEE CUT alada Cd a usage ale 176 Resumo das an lises a realizar laboratorialmente para determinar a qualidade dos materiais 181 Distribui o de part culas recomendada para a areia da USGA root zone iminente 181 Intervalos aconselhados das propriedades f sicas da mistura para root zone segundo a USGA 182 242 280 Par metros de refer ncia de qualidade da gua em lagos Sistema de gest o ambiental Norma NP EN ISO 14001 2004 Vantagens xxi Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe PRE MBULO A publica o deste Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe constitui um excelente exemplo da possibilidade de conciliar pr ticas e objectivos ambientais com actividades de interesse econ mico e social de forma a minimizar eventuais impactes sobre os recursos naturais e sobre a paisagem e a potenciar sempre que poss vel os benef cios ambientais que essas actividades podem gerar Os campos de golfe representam actualmente em Portugal uma ncora incontorn vel no sector tur stico atraindo numerosos visitantes e movimentando importantes recursos que se repercutem positivamente no desenvolvimento local e regional Com efeito o golfe constitui um dos dez produtos de refer ncia no Plano Estrat gico Nacional do Turismo PENT considerados essenciais para o desenvolvimento do Pa s ne
183. Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe ae Pa Es Normas para Planeamento Projecto Obra e Explora o de Campos de Golfe numa perspectiva de Sustentabilidade Ambiental AG NCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE a E TERTE A Mrs ento de ani de Dersa Dinarte dep Do DADENAMENTO DO TERRIT RIO E DO DESENFOLVIMENTO REGIDNAL MANUAL DE BOAS PR TICAS AMBIENTAIS PARA CAMPOS DE GOLFE Normas para Planeamento Projecto Obra e Explora o de Campos de Golfe numa perspectiva de Sustentabilidade Ambiental MINIST RIO DO AMBIENTE DO OADEMAMENTO DO TESS TMO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL FICHA T CNICA T tulo MANUAL DE BOAS PR TICAS AMBIENTAIS PARA CAMPOS DE GOLFE Normas para Planeamento Projecto Obra e Explora o de Campos de Golfe numa perspectiva de Sustentabilidade Ambiental Autoria Alexandra Bet mio de Almeida Jos Almeida Henrique Cabeleira Valentina Calixto Ana Maria Clemente Ot lia Correia Pedro Correia Martin Ebert Paulo Ferreira Jo o Goul o Rui Grave Paulo Machado Jos Paulo Pina Manso Susana Morais Maria Salom Pais Alfredo Pereira Pinto Pedro Rebelo Vera Quintas Rebelo Daniel Ribeiro Henrique Pereira dos Santos Anabela Bernardes da Silva Jorge Marques da Silva Susana Pereira da Silva Rog rio Tenreiro Coordena o Geral Maria da Gra a Saraiva Apoio Coordena o Manuel Gouveia Pereira Ana Isabel Queiroz Joana Pires Ara jo S rgio Milheiras Edi o Ag ncia Portugu
184. Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 4C1 Regi o Mediterr nica Superdistrito Costeiro Vicentino Este Superdistrito particularmente rico em endemismos Avenula hackelii Centaurea vicentina Chaenorrhinum serpylifolium subsp lusitanicum Herniaria algarvica Linaria algarviana Malcolmia littorea var alyssoides Plantago almogravensis Serratula monardii subsp algarbiensis Scrozonera transtagana e Stauracanthus spectabilis subsp spectabilis Centaurea crocata Cistus ladanifer subsp striatus Herniaria maritima Hyacintoides vicentina subsp transtagana Iberis contracta subsp welwitschii Limonium lanceolatum Linaria ficalhoana Littorella uniflora Stauracanthus spectabilis subsp vicentinus e Thymus camphoratus s o outros t xones diferenciais deste territ rio 4C2 Regi o Mediterr nica Superdistrito Promont rio Vicentino S o endemismos promont rio vicentinos os t xones Astragalus tragacantha subsp vicentinus Hyacinthoides vicentina subsp vicentina Silene rothmaleri e Ulex erinaceus Entre os sinendemismos citam se o Ulicetum erinacei e Astragaletum vicentini Crithmo Staticetea O Cistus ladanifer subsp striatus Iberis contracta subsp welwitschii Viola arborescens Teucrium vicentinum Thymus camphoratus e Calendula suffruticosa subsp tomentosa s o esp cies que ocorrem maioritariamente neste Superdistrito 4C3 Regi o Mediterr nica Superdistrito Alg rvico S o endemismos do Supe
185. Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe mas tamb m ambientais Quem utiliza gua nas quantidades que um campo de golfe em Portugal utiliza tem a obriga o de o fazer bem e da forma mais eficiente poss vel Dependendo dos recursos dispon veis o PGR pode come ar por ser mais ou menos ambicioso mas deve sempre ter em vista o cumprimento dos objectivos a que se prop s a curto ou m dio prazo Para alguns campos faz sentido desenvolver um PGR que ir dar indica es di rias da necessidade de rega Para outros com menos tecnologia este trabalho pode ser feito com menor frequ ncia por exemplo semanal ou bissemanal Independentemente da complexidade que se pretenda dar a cada PGR de uma forma geral este deve incluir todas as informa es procedimentos e boas pr ticas essenciais a uma boa utiliza o da rega nomeadamente os elementos que caracterizam o local e determinam a necessidade de rega e as infra estruturas dispon veis Deve tamb m identificar quem s o os respons veis pela sua implementa o e quais as suas fun es PLANEAR AVALIAR IMPLEMENTAR Figura 2 3 2 1 MONITORIZAR Etapas de um processo de melhoria cont nua que tamb m deve ser adoptado na Gest o de Rega Plano de Gest o de Rega e Objectivos e indicadores e Defini o e Caracteriza o das Zonas de Rega e Caracteriza o das Infra estruturas de rega e Planos de Rega e Medidas de implementa o e monitoriza o e Calend
186. Natureza Wetzel R G 1993 Limnologia Funda o Calouste Gulbenkian Lisboa 260 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 4 3 Gest o de zonas naturais e reas envolventes Susana Morais e Ana Clemente 4 3 1 Introdu o Como foi referido em cap tulos anteriores inata a rela o de interdepend ncia entre o campo de golfe e o ambiente natural sendo por isso importante trabalhar com a natureza e n o se impor a ela Para al m do desenho layout do campo de golfe importante preservar as reas adjacentes ao mesmo bem como a sua recupera o durante e ap s a obra A exist ncia de reas naturais na envolvente a um campo de golfe preservadas quando do planeamento e constru o minimiza os custos associados s actividades de instala o e manuten o de reas de enquadramento paisag stico As reas naturais pr existentes s o reas j instaladas bem adaptadas s caracter sticas do local incluindo s condi es clim ticas Em termos de preserva o e manuten o das reas naturais reas sens veis existe uma s rie de opera es que podem ser implementadas nomeadamente e Levantamento das esp cies existentes no local assinalando as reas a manter inalteradas e os exemplares de manter exemplo grupos de carvalhos oliveiras azinheiras sobreiros rvores isoladas de grande porte manuten o de vegeta o associada a linhas de gua ou a zonas h mi
187. PN APIE ANPR ARO RR OTTAA SEO EE ARO SE A EN TARE I 194 Drenagem raean r aa ei AN a aA da Saab Asa na RNE AAN EAAS A AREE E AE 194 Rega qu O AEEA A EENE P LN AE E E ENE AE E O E O E N EA E OE EAS 194 Redietribuicag de TOEO ruei ian oiea EAEE ESES AE ANE ESN CSN ANAN NES ETAETA 194 PAREA EOE N dest sanear ob den fiat INEN AINEA bah Dom EEN OUAR EIRAS a ORAS 0 dada AT Ea IANS 194 Constru o de DUNKEIS sas area gamer Tre Tie arado Dica Ddr a eae Un Tea od ed aA EN DE din do Cir S aa e dan Desde esa 195 Modela o sussa arasani masai condena cada ni dedo canas E nn nara gas aaa siendo A ones ordens asd 195 Drenagem AIAPE ater ETE so dDeLaF ani aa asas gas EE TS as AT I EE ESE TAE O N EE OEE 195 Prepara o da rea relvada envolvente ciicisereeeaaneanacenanrananee aa er ane aan renan anamaria nara nana na nan cena 196 Coloca ao de JiNers reiii GE pos Liso aa Gods paes Gean deh a RAS ea Da SE read ua Seta ca pera dade 196 Acabamento final ease sis sau riscas sanada sr Osmar adam ss ga a Rapid dan do gui ida a Uespi aca gu ad Eb o efa id do Seia cana E 196 BistriDUI O da ARCA icons sima pas ia o e ado Ta ai ai a a a Ca a E Bai aaa ri Rafa ia at a a ao 197 CONCIUS ES aeaiee eiea aaia engate E ia as qua des eso nando rasa ess aa e te Sa a dd 197 Grow In ou Fase de Matura o 199 Jos Almeida e Jos Paulo Pina Manso Introdu o 199 A escolha das esp cies 200 Prepara o e sementeira ou planta
188. Program assegura que os gestores aplicam pr ticas sustent veis de gest o de recursos naturais a longo prazo da propriedade O Audubon Signature Program possui tr s programas Ouro Prata e Bronze O n vel de entrada no programa Ouro Prata ou Bronze determinado de acordo com a fase de implementa o em que o campo de golfe se encontra quando solicita a entrada no programa com a complexidade do projecto e com o n vel de envolvimento da Audubon Internacional no planeamento projecto e acompanhamento no local Os projectos em fase de planeamento projecto ou em fases iniciais de implanta o podem solicitar a subscri o do programa Os membros do Programa de ouro devem efectuar a subscri o antes da conclus o da fase de projecto A implementa o do programa come a quando o projecto em fase de desenvolvimento efectua o registo e prolonga se pela fase de constru o abertura e gest o a longo prazo do campo de golfe O programa envolve e Uma avalia o inicial de local conduzida pela Audubon Internacional e O desenvolvimento de um Plano de Gest o de Recursos Naturais PGRN que vai servir de manual de gest o para a fase de constru o e de opera o do campo de golfe e A implementa o do PGRN e Arealiza o de visitas ao Local pela Audubon Internacional durante as fases importantes de implementa o do projecto e Ac es de forma o e educa o ambiental nas fases de constru o e opera o
189. S ntese do EIA e o Relat rio S ntese do EIA RS que cont m todas as disposi es t cnicas justificativas cient ficas das mat rias tratadas registos fotogr ficos e mapas entre outros considerados relevantes O Relat rio S ntese do EIA dever incidir nos seguintes pontos e Introdu o Identifica o do projecto do respectivo proponente da fase em que o projecto se encontra estudo pr vio anteprojecto ou projecto sujeito a licenciamento da entidade licenciadora ou competente para a autoriza o dos respons veis pela elabora o do EIA e indica o do per odo da sua elabora o Descri o da metodologia e descri o geral da estrutura do EIA Referencia a eventuais antecedentes do EIA nomeadamente delibera es emitidas no mbito da proposta de defini o do mbito e Objectivos e justifica o do projecto descri o dos objectivos e da necessidade de implanta o do projecto do campo de golfe an lise dos antecedentes do projecto e sua conformidade com os instrumentos de gest o territorial em vigor e com condicionantes servid es e restri es de utilidade p blica aplic veis rea de interven o e Defini o do projecto breve descri o do projecto do campo de golfe desenho final e alternativas consideradas descri o das opera es necess rias para sua constru o e manuten o caracteriza o dos respectivos aspectos ambientais consumos de gua e de energia produ o de res du
190. a o e delimita o de reas a regar em fun o das suas necessidades espec ficas por exemplo greens tees pistas e a uniformidade de aplica o de gua em cada rea de rega espec fica e evitar a sobreposi o das aplica es de gua em reas adjacentes e evitar a aplica o de gua em reas envolventes de paisagem natural n o regada e a efici ncia total do sistema e a versatilidade facilidade de opera o e programa o do sistema de controlo e a recolha de informa es sobre os factores que afectam as necessidades de rega e a efici ncia final das aplica es de gua vento topografia exposi o Um sistema projectado de raiz com estas caracter sticas necess rio para possibilitar a implementa o de uma gest o de rega eficiente Note se ainda que um sistema de rega para um campo de golfe no nosso clima n o pode falhar Uma avaria que dure mais do que dois ou tr s dias pode ter consequ ncias catastr ficas para o campo e para todo o investimento efectuado neste Assim todos os componentes do sistema devem ser projectados segundo uma filosofia de fail safe devendo a consequ ncia de uma avaria ser apenas a redu o tempor ria da capacidade total do sistema e n o uma paragem total da rega O projecto de execu o de um sistema de rega deve conter v rias pe as nomeadamente uma an lise topogr fica para dimensionar os principais componentes do sistema o projecto do sistema de bomb
191. a e Integra o na Paisagem e Gest o de Recursos H dricos e Gest o de Relvados e Gest o de Res duos e Efici ncia Energ tica e Sensibiliza o e Forma o Ambiental e Divulga o e Reconhecimento P blico O programa ECO GOLF baseia se na melhoria cont nua e desenvolve se em quatro fases distintas de acordo com a Figura 4 6 5 Deda nb io dj Fj iiia a Maria ha Mira mia Faraar Empa Empa i Ela a M Etapa T Caprio mm ep Loser mad da EM as iims Eim Minde Lisa COISA RLLEELISCALEOLLECLLTLLEOLLE A e COTIA J ereto Piano dia Forma o naene Plano de Comunica o Figura 4 6 5 Fases de implementa o do programa ECO GOLF 286 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Descri o das 4 fases do programa ECO GOLF 1a fase 2a fase 3a fase 4a fase Corresponde elabora o do Auto Diagn stico do Programa de Gest o Ambiental e do Plano de Ac es para a Certifica o e visa a identifica o de oportunidades de melhoria em termos de efici ncia energ tica optimiza o do consumo de gua melhoria na gest o de res duos e de emerg ncia interna entre outras verifica o da conformidade legal e identifica o de pontos fracos Corresponde implementa o de medidas identificadas e definidas na fase anterior forma o e sensibiliza o de colaboradores e avalia o de resultados Corresponde auditoria de concess o da qual
192. a a AANE AA Sha aa e nato SD Mena EAN A aa 31 Ofigens do jogo desgolfe cara rrara sadia anos EANES IATER nda REER AA IA vcs cnh dando E FSs sta nca saidas drop isa 32 CONCIUS O sx cares agusa de sia aa ot ciais TOTA OTA ATT cad aca dE a SEE RCLS ISSA GORE TTA ATE 36 FASE DE PLANEAMENTO da Localiza o Implanta o enesenessaeesesenesneenasenenannenanenanananas 37 Requisitos normativos regulamentares e processuais Ordenamento do territ rio e gest o territorial uueeeeeesesenesaneeoanencosenenanennoneeeasneenaeaaaaneeaannanaana 37 Valentina Calixto e Henrique Cabeleira CCDR Algarve faia e U or o si i ER NR NR RIR UR RR SR RR CRE DR RIR RAD RR OR RE DER RR RE UNDER 37 Princ pios gerais a que deve obedecer a localiza o dos campos de golfe iicitenesmrenaneeaaaretinea 37 Orienta es estrat gicas para a elabora o dos projectos iicereenaneeaeranaenanrananrara renina aaaeaannara 38 Procedimento administrativo e legisla o aplic vel iiiitereeeeereranneaaneenanrenane nan reaa mca naan eram erancaranra 38 Quest es mais frequentes identificadas no acompanhamento dos processos de instala o e de Avalia o de Impacte Ambiental de campos de golfe sessssssssssssrsrssssrssssrrnsrssnrtsrsnnntnntnrennanansnnnnnns 42 Condicionantes de protec o de recursos naturais Recursos h dricos Paulo Machado INAG Introdu o Recursos h dricos superficiais Re
193. a comunica o fase de obra l 165 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Plano de controlo de qualidade Tal como o Plano de Comunica o este plano pode tamb m ser mais ou menos formal constituir um documento separado ou ter a informa o integrada noutros documentos Independentemente da op o feita deve se ter o cuidado de verificar que toda a informa o necess ria est inclu da num dos documentos de regulamenta o da obra e que n o existem d vidas sobre como se ir desenvolver o controlo de qualidade Planos de Seguran a e Sa de Fase de Obra O Plano de Seguran a e Sa de em fase de obra n o mais do que a actualiza o do PSS de fase de projecto elaborado pelo empreiteiro com a defini o dos meios que pretende utilizar ou das medidas que pretende implementar durante o desenvolvimento da obra Os trabalhos listados poder o ou n o ser em tudo id nticos aos preconizados no PSS da Fase de Projecto procurando se com esta actualiza o adaptar o PSS s condi es reais da obra Este documento dever ser aprovado pelo Coordenador de Seguran a e regularmente actualizado sempre que exista incorpora o de novos subempreiteiros e ou equipamento m todos de execu o que o justifiquem Auto de Consigna o O auto de consigna o a formaliza o da disponibiliza o por parte do Dono de Obra de todos os elementos projectos terrenos licen as etc necess rios execu
194. a destrui o directa de habitats a perturba o de esp cies da fauna a altera o da composi o das comunidades existentes o favorecimento de esp cies generalistas e comuns a altera o de habitats da hidrologia do solo e do balan o dos nutrientes por isso fundamental que desde a concep o inicial o projecto se procure rigor e objectividade na defini o do que se ganha e se perde para cada valor em concreto evitando a tenta o j referida de desvalorizar o valor do patrim nio natural existente Na l gica de decis o das Directivas Aves Directiva n 79 409 CEE do Conselho de 2 de Abril relativa conserva o das aves selvagens na redac o que lhe foi dada pelas Directivas n 85 411 CEE da Comiss o de 25 de Junho n 91 244 CEE da Comiss o de 6 de Mar o n 94 24 CE do Conselho de 8 de Junho e n 97 49 CE da Comiss o de 29 de Julho e Habitats Directiva n 92 43 CEE do Conselho de 21 de Maio relativa preserva o dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens na redac o que lhe foi dada pela Directiva n 97 62 CE do Conselho de 27 de Outubro ambas transpostas para o direito interno pelo Decreto Lei n 49 2005 D R n 39 S rie I A de 24 de Fevereiro de 2005 que altera o Decreto Lei n 140 99 de 24 de Abril fundamental n o queimar etapas e documentar de forma clara cada um dos passos previstos 1 Avaliar e estudar os valores em presen a partindo do
195. a dever passar pelas seguintes fases 1 Avalia o das causas do problema Rela o Nutrientes Vs Oxig nio Dissolvido Vs Temperatura Luz Import ncia da morfologia e morfometria da massa de gua 2 Aplica o de medidas preventivas Redu o da incid ncia solar Identifica o e redu o das fontes externas de nutrientes Activa o da biomassa aer bia pela introdu o de sistemas de arejamento ou por inocula o de bact rias liofilizadas para remo o dos nutrientes Procurar a complementaridade das v rias op es t cnicas 3 Aplica o de medidas correctivas Devem ser usadas como ltimo recurso Bibliografia An nimo 2002 Gu a para El Vecindario sobre los Sistemas de Alcantarillado para Aguas Pluviales St Johns River Water Management District Florida Canas Ferreira W Sousa J C et al 1998 Microbiologia Vol 1 Lidel Edi es T cnicas Lisboa Cheremisinoff Nicholas P 1996 Biotechnology for waste and wastewater treatment Noyes Publications New Jersey Cirujano S Soriano O Velasco J Garcia Valdecasas A Alvarez Cobelas A Morena M 2003 Estudio de la Flora Acu tica y la Fauna Bent nica y Nect nica del Parque Perif rico de Salburua Vitoria Centro de Estudios Ambientales Ingurugiro Galetarako Ikastegia Vitoria Gastelz Rodrigues Costa M J 2006 Polui o da gua por Fertilizantes Agr colas Trabalho incluido no Mestrado em Hidrobiolog
196. a e Viseu apresentando um per odo seco de 4 e 2 meses apenas o 10 10 w E m i GE m F E Em s0 pu sa dio E ag x x EN ai E J i i i0 m o LE 7 dFHAMISASO NE JFHAMJJASOND JFMAMIJASONDO Figura 2 6 8 Diagramas termo pluviom tricos de 3 esta es climatol gicas com a indica o do per odo x rico do ano S e do per odo h mido H Precipita o linha a azul temperatura anual m dia linha a laranja Escala de stress de Mitrakos Nesta escala assume se a exist ncia de duas escalas de stress durante o ano com um significado muito importante para as plantas o stress seco de Ver o e o stress frio de Inverno Uma precipita o mensal de 50 mm ou superior considerada como sendo o valor limite para o desenvolvimento adequado da vegeta o considerando se que n o existe stress acima deste valor Abaixo deste valor poss vel calcular a extens o do stress seco quer em intensidade quer em dura o Por outro lado a m dia das temperaturas m nimas durante o Inverno tamb m pode ser um factor limitante ao desenvolvimento das esp cies tendo sido considerado por Mitrakos 1980 como valor limite a temperatura m nima m dia de 10 C abaixo deste valor considera se a exist ncia de stress frio que pode variar em intensidade e dura o dependendo da localiza o da regi o Segundo este autor ser o as temperaturas m nimas que ocorrem durante o Inverno o principal factor respons vel pela distr
197. a em escorrimento de alta velocidade Zonas do golfe inicialmente consideradas sem problemas podem tornar se em zonas altamente problem ticas Ser sempre necess rio considerar durante o projecto do sistema de drenagem a ocupa o futura das reas circundantes e dos sistemas de drenagem a implementar nessas reas 2 4 2 6 Solu es para reas espec ficas 2 4 2 6 1 Drenagem dos greens O sistema de drenagem actualmente aceite como base padr o para greens especificado pela USGA United States Golf Association composto por um sistema de drenos perfurados em espinha envoltos em seixo rolado para detalhes ver www usga org Sobre estes drenos e toda a rea do green espalha se uma nova camada de seixo rolado acima desta uma camada de are o e finalmente a camada de enraizamento rootzone Em certas situa es podem se dispensar partes do sistema tal como por exemplo os drenos em solos de areia profunda ou a camada interm dia se se usarem certos tipos de combina es de seixo rolado e areia Em nenhum caso se deve usar geotextil envolvendo os tubos perfurados Dever o ser instaladas caixas de inspec o da drenagem sa da dos greens de modo a poder recolher facilmente amostras para an lise e controlar os volumes drenados A disposi o exacta da espinha nos greens depender estritamente da modela o final proposta para a sua superf cie de jogo Dever ser sempre instalada uma liga o para lavagem das t
198. a entrada de nutrientes nos lagos Normalmente encontra se nesta zona uma larga variedade de plantas e algas incluindo filamentosas Estas algas fase de explora o 237 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe desenvolvem se junto a macr fitas como juncos e cani os uma zona com condi es ptimas para o desenvolvimento de fitoplancton e zooplancton Zona Limn tica a zona aberta do lago e inicia se ap s o limite da Zona Litoral Encontram se aqui algas planct nicas nen fares plantas infestantes submersas zooplancton invertebrados e peixes Zona Bent nica o fundo do lago constitu do por solo e sedimentos e pela camada de gua adjacente Normalmente s o zonas anaer bias Figura 4 2 3 Zonamento de um lago em fun o da morfologia e penetra o da luz solar Estratifica o em fun o da penetra o da luz Z Zona Euf tica a camada superior do lago pela qual se difunde a luz solar promovendo o crescimento de plantas Dependendo da turbidez esta camada pode atingir 80 100 da coluna de gua Zona Af tica a camada inferior do lago na qual n o h presen a de luz solar Estratifica o em fun o da temperatura Epilimnion Estrato superior da gua gua menos densa mais ou menos uniformemente aquecida circulante e com alguma turbul ncia E uma zona bem iluminada onde se desenvolvem os processos fotossint ticos Metalimnion Estrato interm d
199. a interdi o no Parque Natural de Montesinho Parque Natural do Litoral Norte Reserva Natural do Estu rio do Tejo Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo Ant nio Paisagem Protegida da Arriba F ssil da Costa da Caparica Na Reserva Natural da Serra da Malcata Resolu o do Conselho de Ministros n 80 2005 para al m dos condicionamentos estabelecidos para altera es do uso do solo interdita a pr tica de quaisquer actividades desportivas ou recreativas nas reas de Protec o Total al nea i do n 1 do artigo 13 ou de Protec o Parcial al nea i do n 1 do artigo 15 Nas reas de Protec o Complementar as actividades desportivas e recreativas suscept veis de autoriza o de acordo com a al nea z no n 1 do artigo 9 n o incluem a pr tica do golfe pelo que tamb m interdita Tamb m na Reserva Natural da Berlenga para al m da falta de condi es naturais os condicionalismos a impor pelo regulamento do plano de ordenamento nas reas terrestres de Protec o Total e Protec o Parcial configuram a interdi o da instala o de campos de golfe artigo 14 e artigo 16 respectivamente A instala o de campos de golfe na rea de Protec o Complementar da Ilha Berlenga totalmente inadequada pois esta compreende apenas uma pequena rea onde se situa o cais o Bairro Comandante Andrade e Silva e todas as reas de servi o anexas o
200. aaneeaaranaeaaarenass 253 Aplica o da solu o bacteriol gica descrita em lago natural iiiiieseenrenaneraeeraneeaarananenarertts 253 Controlo de crescimento algal de superf cie ajxantes b 30 dias ap s a aplica o sis seminens creio casi sancnanto scan deooaaiidar had s ir nAdA EUA aidaa adai veneno 254 Controlo de crescimento algal de fundo akanse D 30 dias ap s a aplica o nak eair EIE AEN VETEN EAN EAEE EE EAE ES crase ans EEAS 254 Ceifeira e atrelado de recolha para infestantes aqu ticas sssssssissikttittrittttt rrtt ru knutna nnn E EEEE E nn 255 Ceifeira e atrelado de recolha para infestantes aqu ticas s ssssserissrkttittrittrnt rttr r u EEE EEEEEEE EEEE EEn 255 Jangada d aspira o de lamas sassis keea N a S Aaea 256 Bombagem directa de lamas ssaa eree ana n rE E NE aa Ee Er ENE A ENK A UE NANEN 256 Espessador e sistema de desidrata o de lamas sssisssssssssrssrersrssrtiststtrisisntntnninnnnnnnnnnnnnnannnnnnnnne 256 Espessador e sistema de desidrata o de lamas a ca idedeklara 256 Aspectos da remo o manual de lamas sccis ierriir rrenkera nah AENEAN AKS KENNA EIES AEA NS anna nana an aan anna ana 256 Aspectos da remo o manualide lamas see seseai siria ESENIN caca ds ade cada EAT ASEE adam anda 256 Remo ao manualide lamaS e Esopo cs sasenits estu i dana dada CRU Ea ada nan aaa nada d ace DARE De ca dois d ai 257 Limpeza de margens Recurso a grianan es oe A copies a a a e
201. aasaarea area rea SANAE RNE REFER 217 Pedro Rebelo e Vera Quintas Rebelo Introdu o press o sobre os relvados 217 Condicionantes e meio envolvente 217 Influ ncias edafo clim ticas nos relvados 218 Best Management Practices para controlo de pragas e doen as 230 Conclus es Recomenda es 235 Manuten o de Massas de gua Artificiais lagos e lagoas uisssesusasaseseeseaneoeeneaneneoaaaeaanaaaaa 236 Alfredo Pereira Pinto Lagose lagpas n m campo de golfe is sssia ts a ss aaa cansar este asa nessa Spa cbr a ns sandes nara es asa sand 236 Caracter sticas e din micas das massas de gua ssssssssiesisstittrttttt trt ut ttu tar renan aaaaanance nana nanranancaranara 236 Problemas g rais nos lagosS s osso ii eina ria go san doa A E Sp SED SIND Aa Toa SUAS 0 pa El AAE 239 4 2 4 4 2 5 4 3 4 3 1 4 3 2 4 3 3 4 3 4 4 3 4 1 4 3 4 2 4 3 5 4 3 6 4 4 4 4 1 4 4 2 4 4 3 4 4 4 4 4 5 4 4 6 4 4 7 4 4 8 4 5 4 5 1 4 5 2 4 5 3 4 6 4 6 1 4 6 2 4 6 3 4 6 4 4 6 5 4 6 7 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Pr ticas preventivas correctivas e de controlo cire anrernirinnnni n reseni ninien En EA EARNS ECR EA NKEA nan ce KANAAN K EATEN 246 Boal ET a PEPPA ATE T T ATETEA A A ETA TEAT 258 Gest o de zonas naturais e reas envolventes sssssssssssssssunnnnnnnnunnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn annnm 261 Susana Morais
202. acentes nos termos da Lei n 54 2005 de 15 de Novembro c Zonas amea adas pelas cheias n o classificadas como zonas adjacentes nos termos da Lei n 54 2005 de 15 de Novembro d reas de elevado risco de eros o h drica do solo e reas de instabilidade de vertentes A delimita o da REN compreende dois n veis a N vel estrat gico concretizado atrav s de orienta es estrat gicas de mbito nacional e regional b N vel operativo concretizado atrav s da delimita o em carta de mbito municipal das reas integradas na REN tendo por base as orienta es estrat gicas de mbito nacional e regional Nas reas inclu das na REN s o interditos os usos e as ac es de iniciativa p blica ou privada que se traduzam em i opera es de loteamento ii obras de urbaniza o constru o e amplia o iii vias de comunica o iv escava es e aterros e v destrui o do revestimento vegetal n o incluindo as ac es necess rias ao normal e regular desenvolvimento das opera es culturais de aproveitamento agr cola do solo e das opera es decorrentes de condu o e explora o de espa os florestais Exceptuam se os usos e as ac es que sejam compat veis com os objectivos de protec o ecol gica e ambiental e de preven o e redu o de riscos naturais de reas integradas em REN Consideram se compat veis ou usos e as ac es que cumulativamente a n o coloquem em causa
203. acte ambiental constam dos anexos I e II estando inclu dos no Anexo II no ponto 12 Al nea f os projectos para implanta o de campos de golfe nomeadamente e Caso geral campos de golfe com 18 ou mais buracos ou ocupando uma rea igual ou superior a 45 ha e Quando integram reas sens veis nomeadamente reas protegidas s tios da Rede Natura 2000 zonas especiais de conserva o zonas de protec o especial e reas de protec o dos monumentos nacionais e dos im veis de interesse p blico o projecto do campo de golfe carece sempre de AIA O procedimento de AIA inicia se com a apresenta o de um Estudo de Impacte Ambiental EIA entidade licenciadora ou competente para a autoriza o do projecto C mara Municipal da 54 fase de planeamentto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe rea de implanta o do campo de golfe O EIA do campo de golfe dever ser acompanhado do respectivo estudo pr vio anteprojecto ou do projecto sujeito a licenciamento Considera se que a DIA Declara o de Impacte Ambiental favor vel se nada for comunicado entidade licenciadora ou competente para a autoriza o do projecto no prazo de 120 dias contados a partir da data de recep o da documenta o pela autoridade de AIA A elabora o do EIA dever cumprir com os requisitos expressos nas normas t cnicas publicadas na Portaria n 330 2001 de 2 de Abril rectificado segundo a Declara o de Rectif
204. ade dos dep sitos de estrume animal s doses m ximas permiss veis de aplica o de fertilizantes aos solos compat veis com a boa pr tica agr cola e tendo em conta as caracter sticas da zona vulner vel Nota Diploma a rever na sequ ncia da publica o da Lei da gua anexo I 1307 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Legisla o complementar Decreto Lei n 68 99 de 11 de Mar o Altera o Decreto Lei n 235 97 de 3 de Setembro que transp e para o direito interno a Directiva n 91 676 CEE do Conselho de 12 de Dezembro relativa protec o das guas contra a polui o causada por nitratos de origem agr cola Despacho Conjunto n 300 99 de 10 de Abril Determina a composi o e funcionamento da Comiss o de T cnica e Acompanhamento da Directiva 91 676 CEE Portaria n 556 2003 de 12 de Julho Aprova o Programa de Ac o para a Zona Vulner vel de Esposende Vila do Conde ZV n 1 aprovada pela primeira vez pela Portaria n 1037 97 de 1 de Outubro Revoga a Portaria n 706 2001 de 11 de Julho Portaria n 557 2003 de 14 de Julho Aprova o Programa de Ac o para a Zona Vulner vel de Aveiro ZV n 2 aprovada pela primeira vez pela Portaria n 1037 97 de 1 de Outubro Revoga a Portaria n 705 2001 de 11 de Julho Portaria n 591 2003 de 18 de Julho Aprova o Programa de Ac o para a Zona Vulner vel de Faro ZV n 3 aprovada pela primeira vez
205. ado da tubagem principal S o normalmente necess rias algumas itera es para se atingir um resultado satisfat rio 2 4 1 4 Sistema de bombagem Com os par metros do sistema definidos passa se ao dimensionamento e especifica o da esta o de bombagem No golfe n o existem duas esta es de bombagem id nticas sendo cada uma ajustada a cada caso particular No entanto h algumas regras gerais que enquadram este ponto 102 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Para as bombas principais usam se quer bombas de eixo vertical quer bombas submers veis No entanto o servi o deve ser dividido por pelo menos tr s bombas id nticas Esta divis o permite que mesmo em caso de avaria de uma das bombas se continue a regar o campo mediante um aumento da janela de rega Em certos casos inclu da quer uma bomba extra reserva instalada quer as estruturas para vir no futuro a instalar mais uma bomba expans o do sistema A esta o de bombagem incluir ainda uma pequena bomba para manuten o de press o bomba jockey bem como para os pequenos caudais por vezes necess rios para a manuten o do campo O quadro de controlo dever ser sempre de alta qualidade As bombas dever o ser controladas por um sistema de varia o de frequ ncia Para o caso de avaria no sistema VFD dever ser considerada a opera o manual do sistema Recomendamos o uso de arrancadores suaves em vez do cl ssico e
206. ado e republicado pelo D L n 197 2005 de 8 de Novembro 38 fase de planeamentto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Loteamento sendo a viabilidade avaliada em fun o das categorias de espa o em que incidem e dos valores e sensibilidades biof sicas potencialmente afectadas Enquadramento legal Decreto Lei n 317 97 de 25 de Novembro Equipamentos desportivos Instrumentos de Gest o Territorial em vigor consagrados no Regime Jur dico dos Instrumentos de Gest o Territorial 4 Planos Municipais de Ordenamento do Territ rio PMOT Planos Regionais de Ordenamento do Territ rio PROT Plano Sectoriais PS com incid ncia territorial Planos Especiais de Ordenamento do Territ rio PEOT Lei Org nica do Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional 5 Decreto Lei n 327 90 de 22 de Outubro alterado pela Lei n 54 91 de 8 de Agosto pelo Decreto Lei n 34 99 de 5 de Fevereiro e pelo Decreto Lei n 55 2007 de 12 de Mar o estabelece as medidas de protec o dos povoamentos florestais percorridos por inc ndios Legisla o em revis o b Autoriza o Pr via de Localiza o 2a Fase da An lise c Necessidade de procedimento de Avalia o do Impacte Ambiental AIA dos projectos de golfe com 18 ou mais buracos ou uma rea superior ou igual a 45 ha todos os localizados em reas Sens veis reas Protegidas da Rede Naciona
207. ados em v rios grupos em fun o do tamanho das part culas inorg nicas Os tr s grupos de solos mais importantes para os relvados s o areias limos e argilas O conhecimento da textura do solo d nos informa o sob a drenagem arejamento reten o de gua e fertilidade inerente a essa textura bem como sobre o tamanho das part culas do solo O quartzo o mineral predominante da frac o de areia da maioria dos solos As part culas de areia t m uma pequena capacidade de reten o de gua uma baixa actividade qu mica e desempenham um papel estrutural de muita import ncia no arejamento e movimento de gua Devido a estas duas caracter sticas a areia bastante utilizada na modifica o de solos para minimizar problemas de compacta o dos relvados fase de explora o 227 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Os limos t m uma actividade qu mica m nima mas superior da areia A capacidade de reten o de gua interm dia entre a areia e argila Os limos s o geralmente indesej veis por apresentarem uma maior propens o para a compacta o em situa es de tr fego intenso e por apresentarem uma baixa circula o de ar e gua Enquanto a areia dos tr s componentes o que tem part culas de maior tamanho a argila o que apresenta part culas de menor dimens o A argila quimicamente muito activa sobretudo na sua capacidade de troca cati nica tem uma elevada capacidade de re
208. ae Festuca brigantina endemismo serpentin fito lusitano Filipendula ulmaria Gagea pratensis Jasione crispa subsp serpentinicola endemismo serpentin fito lusitano Jasonia tuberosa Lathyrus pratensis Leuzea rhaponticoides Ligustrum vulgare Neottia nidus avis Oronbanche amethystea subsp Castellana Pedicularis palustris Peucedanum carvifolia Phalacrocarpum oppositifolium subsp hoffmannseggii endemismo do Sector Polycnemum arvense Pritzelago alpina subsp auerswaldii Ranunculus abnormis extinto na Serra da Estrela Rhamnus catharticus Rosa deseglisei Rubus lainzii H E Weber R Genevieri Rumex longifolius Sagina sabuletorum Salix caprea Saxifraga dichotoma Silene legionensis Stachys sylvatica Tragopogon crocifolius subsp crocifolius Trifolium leucanthum Trifolium medium Thymelaea ruizii Ventenata dubia Viburnum opulus plantas ind genas Vicia onobrichioidis Vicia orobus Viola bubanii Viola hirta Viola parvula e Xeranthemum cylindricum As rochas ultrab sicas do Maci o de Vinhais Bragan a possuem tr s serpentin fitos end micos Armeria eriophylla Festuca brigantina e Jasione crispa subsp serpentinicola Arenaria querioides subsp fontiqueri e Avenula pratensis L Dumort subsp lusitanica Romero Zarco 2B Regi o Mediterr nica Sector Salmantino Dominam a paisagem vegetal deste sector os bosques climat filos de azinheira e algumas das suas comunidades subseriais como sejam os arrelvados vi
209. agem o projecto do sistema hidr ulico aspersores tubagens principais e laterais e acess rios o projecto do sistema de controlo central de controlo sat lites cabos alimenta o el ctrica Todos estes pontos devem ser baseados num conhecimento detalhado do projecto de constru o do campo do tipo de gest o de rega previsto e das inten es do arquitecto 2 4 1 2 Pr requisitos legisla o aplic vel e informa o de base Para se iniciar o projecto do sistema de rega necess rio dispor de v rios outros projectos precedentes o projecto do campo de golfe incluindo a modela o geral e a modela o detalhada dos greens tees e bunkers o estudo de log stica de gua Se este n o tiver sido realizado ser necess rio efectuar um c lculo sum rio das necessidades de rega de ponta para dar in cio ao dimensionamento de base do sistema Os outros par metros necess rios s o os dados de solos das relvas a usar e das inten es para a manuten o futura fase de projecto 10 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Finalmente necess rio conhecer as directrizes e restri es legais enquadrando os sistemas de rega Figura 2 4 1 Aspersores Constru o de Campo Real O sistema de rega de um campo de golfe equivalente a um sistema de rega agr cola privado N o existe Legisla o espec fica enquadrando este tipo de projecto No entanto existem v rios documentos que podem apoiar
210. agnocaricetea Lazaroa 16 27 88 1996 Morais S 1997 Corredores Fluviais na Bacia Hidrogr fica da Ribeira das Alc ovas Proposta de Ordenamento Diss Trabalho Fim de Curso Arq Paisagista Universidade Tecnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia Lisboa Moreira I Saraiva M G et al 1999 As Galerias Ribeirinhas na Paisagem Mediterr nica Reconhecimento na Bacia Hidrogr fica do Rio Sado ISA Press Instituto Superior de Agronomia Lisboa Oliveira J 1996 Campos de Golfe Opera es de Manuten o Diss Trabalho Fim de Curso Enga Produ o Agr cola Instituto Polit cnico de Beja Beja Pereira Pinto A 2005 Ac o microbiol gica no controlo de odores em sistemas de saneamento Tecnologias do Ambiente 63 12 16 2005 Pereira Pinto A 2006 Bioaumenta o Controlo de eutrofiza o em planos de gua Tecnologias do Ambiente 71 2006 Quintas V 1999 Contribui o para o Estudo dos Campos de Golfe em Portugal Caracteriza o e T cnicas de Instala o e Manuten o Diss Trabalho Fim de Curso Enga Agron mica Universidade T cnica de Lisboa Instituto Superior de Agronomia Lisboa Sacarr o G F 1991 Ecologia e Biologia do Ambiente Vol 1 A vida e o ambiente Publica es Europa Am rica Mem Martins Silva Alves J Esp rito Santo M Costa J Gon alves J Lous M 1998 Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal Continental Instituto da Conserva o da
211. aio elaborados durante o decorrer dos trabalhos Este registo pretende atestar a qualidade do trabalho executado ou condi es mec nicas dos materiais ensaiados Relat rios de monitoriza o ambiental ver Cap 3 5 Produzidos com uma periodicidade mensal relatam as ac es de monitoriza o e as medidas de minimiza o implementadas Estes relat rios incluem ainda a an lise dos impactes ocorridos como consequ ncia dos trabalhos da obra e as recomenda es que devem ser adoptadas para minimizar futuros impactes fase de obra 169 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Relat rios de acompanhamento das condi es de seguran a e sa de Produzidos com uma periodicidade Mensal fazem um resumo das ac es adoptadas no Ambito da Seguran a e Sa de Incluem tamb m a an lise s condi es existentes e as recomenda es para a melhoria das condi es de seguran a em obra Relat rios de visita Sempre que ocorra uma visita obra de um Projectista ou de um Consultor estes devem enviar um Relat rio de Visita ao Dono de Obra ou seu Representante Quando estas visitas foram feitas para inspeccionar e aprovar trabalhos estes relat rios poder o servir como registo destas ac es para o controlo de qualidade Autoriza es e registos de altera es Tal como referido em 3 1 5 3 para reter o controlo sobre a execu o da obra algumas altera es dever o ser alvo de autoriza o e registo Act
212. ais a utilizar A mistura mais frequentemente utilizada na constru o de green areia com turfa estabilizada A percentagem da mistura varia com as caracter sticas do local sendo recomendadas percentagens de turfa entre os 10 e 20 sendo que existem m todos de constru o que utilizam apenas areia ou correctivos inorg nicos alternativos 180 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Tabela 3 3 1 Resumo das an lises a realizar laboratorialmente para determinar a qualidade dos materiais e An lise distribui o de part culas pH condutividade el ctrica das amostras de areia e solo individuais e An lise s amostras dos correctivos org nicos que se pretendem utilizar incluindo incinera o e An lise da distribui o de part culas forma de part culas e percentagem de correctivo org nico da mistura de root zone pretendida Condutividade hidr ulica e porosidade total da mistura da root zone Determina o da densidade e capacidade de reten o de gua da mistura An lise qu micas mistura para determinar pH P K Ca Mg e poss veis micro nutrientes concentra o de sais Na e Bo e An lise granulom trica de estabilidade e compatibilidade da gravilha utilizada para a camada de gravilha Adaptado de Turf management for Golf courses de James Beard 22 edi o de 2002 Figura 3 3 5 Areia e turfa armazenados para posterior mistura
213. al n o s para os decisores t cnicos e promotores como tamb m para os utilizadores e p blico em geral Francisco Nunes Correia Ministro do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional xxiv Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe NOTA INTRODUT RIA A Ag ncia Portuguesa do Ambiente enquanto autoridade nacional de avalia o de impacte ambiental tem vindo a promover um conjunto de iniciativas coordenadas com as autoridades regionais as CCDR e com a Comiss o Europeia e os restantes Estados membros visando garantir uma melhor integra o no ambiente dos projectos p blicos e privados Entre os instrumentos com maior potencial para assegurar a sustentabilidade ambiental de projectos destaca se a avalia o de impacte ambiental Este instrumento da pol tica de ambiente deve acompanhar todo o ciclo de vida dos projectos desde as fases precoces da concep o com a identifica o dos factores ambientais suscept veis de serem significativamente afectados pelo projecto conducente defini o do mbito da avalia o de impacte ambiental fase de licenciamento em que um dos elementos fundamentais o processo de avalia o de impacte ambiental e a consequente emiss o da declara o de impacte ambiental definindo as medidas a tomar para minimizar ou compensar os efeitos ambientais negativos at fase de p s avalia o ambiental que deve acompanhar todo o processo de execu
214. al de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Bibliografia Alves J M S Esp rito Santo M D Costa J C Capelo Gon alves J H amp Lous M F 1998 Habitats naturais e seminaturais de Portugal Continental Tipos de habitats mais significativos e agrupamentos vegetais caracter sticos Ed ICN Lisboa Canelas M F Prates 2005 Mem rias das rvores da Expo 98 Edi o de Autor Set bal pp 206 Clemente A 2006 Recupera o de Sistemas Dunares Casos pr ticos Relat rio do Trabalho de fim de Curso de Arquitectura Paisagista ISA UTL Lisboa pp 57 European Commission 2003 Interpretation Manual of European Union habitats EUR 25 Relat rio DGE EC DG Environment Favennec J 1998 Guide de la flore des dunes littorales de la Bretagne au sud des Landes Editions Sud Ouest France pp 167 Franco amp Rocha Afonso 1982 Distribui o de Pterid fitos e Gimnosp rmicas em Portugal SNPRCN Lisboa Colec o PARQUES NATURAIS 14 1 305 307 Hartmann H Kester D Davies F et al 1997 Plant Propagation Principles and Practices International Edition Unites states of America 770 pp ICN 2006 Plano Sectorial da Rede Natura 2000 Instituto de Conserva o da Natureza Lisboa http portal icnb pt ICNPortal vPT2007 0 ICNB Ordenamento e Gest o Plano Sectorial da Rede Natura 2000 Plano Sectorial da Rede Natura 2000 htm 266 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambie
215. al degrada o e contamina o dos recursos h dricos locais e na contamina o de solos da rea de implanta o do projecto e est o associadas realiza o de opera es de manuten o de m quinas e equipamentos efectuadas na rea de manuten o do campo de golfe e opera es de irriga o e aplica o de produtos qu micos fertilizantes e fitof rmacos nas reas relvadas Estes impactes ambientais podem ser minimizados atrav s da adop o de procedimentos de controlo operacional adequados que incluam boas pr ticas de gest o ambiental adaptadas manuten o do campo de golfe conforme descritos no Capitulo 4 e Medidas de minimiza o e de valoriza o dos impactes ambientais elaboradas quando aplic vel para cada um dos potenciais impactes ambientais avaliados como significativos e para as fases de constru o opera o e desactiva o do projecto O EIA dever explicitar de forma clara as medidas de minimiza o e os procedimentos de gest o ambiental a implementar nas fases de constru o e manuten o do campo de golfe A maioria dos potenciais impactes ambientais decorrentes da realiza o de actividades operacionais de constru o e manuten o do campo de golfe poder ser minimizada atrav s de um planeamento cuidadoso das opera es da utiliza o das melhores tecnologias dispon veis e da implementa o de uma ferramenta de gest o ambiental Esta ferramenta que poder ser estruturada
216. alizadas nas respectivas reas incluindo escrit rios balne rios restaurante e recep o e consistem nos consumos de energia e de gua e na produ o de efluentes e res duos No que se refere s instala es de apoio manuten o do campo de golfe estas integram uma oficina especializada que inclui uma rea social reas para armazenamento de produtos qu micos e reas para manuten o da maquinaria e equipamento associadas a um parque de m quinas fase de projecto 15 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Nestas instala es s o efectuadas diversas opera es de manuten o e recupera o de equipamentos viaturas e buggies que originam consumos de energia e de gua e produ o de efluentes e res duos incluindo produ o de res duos perigosos De acordo com as actividades realizadas nestas instala es apresenta se um conjunto de medidas que quando implementadas na fase de projecto permitem a redu o dos principais impactes ambientais decorrentes da realiza o das actividades nos respectivos edif cios A Optimiza o do consumo de gua nas instala es sanit rias e Efectuar estudo de reciclagem dos efluentes para posterior utiliza o na lavagem de pavimentos equipamentos e m quinas e Instalar dispositivos de economia dos fluxos nos autoclismos das instala es sanit rias com afixa o das instru es de utiliza o e Reduzir a capacidade dos dep sitos dos autoc
217. almente de circulo parcial com configura o em bloco ajustando se s menores dimens es destas reas e minimizando a rega das reas de vegeta o natural em volta do golfe S o geralmente colocados em linha para permitir uma boa cobertura deste tipo de reas longas e estreitas Estes blocos podem ocasionalmente ser tamb m usados nos roughs quando as dimens es das reas relvadas n o aconselhem o uso dos aspersores de maior raio 2 4 1 7 4 Aspersores dos bunkers Como j referido em certos casos podem usar se pequenos blocos de pulverizadores de 4 m de raio para cobrir encostas expostas dos bunkers Dados os declives muitas vezes existentes nestes obst culos e a sua exposi o ao sol e ao vento as suas necessidades de rega nos dias mais quentes e ventosos do ano podem exceder largamente as das zonas circundantes fase de projecto 105 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 4 1 8 Sistema de controlo Finalmente ser dimensionado o sistema de controlo Este composto por um programa central instalado no computador central de rega e por sat lites espalhados pelo campo controlando um n mero vari vel de electrov lvulas isoladas ou incorporadas nos aspersores por meio de cabos de dois fios de 24 V Em fun o do caudal de ponta do dimensionamento das tubagens e da janela de rega ser determinada a simultaneidade de funcionamento dos sat lites A central comunicar com os sat lites de ca
218. am o territ rio de Portugal Como consequ ncia do anteriormente referido em Portugal existe uma enorme variabilidade de habitats nomeadamente e Habitats Litorais faixa intermareal litoral exposto litoral abrigado e sistemas lagunares lagoas e lagunas costeiras e Habitats Terrestres sob a influ ncia mar tima fal sias e arribas litorais plataformas elevadas sobranceiras linha de costa cord o dunar litoral e Habitats Dul aqu colas com guas paradas lagoas de montanha a udes e pauis albufeiras charcos e lagoachos tempor rios turfeiras e depress es h midas com guas correntes com d bito permanente com d bito tempor rio e Habitats Rupestres n o litorais afloramentos e vertentes rochosas escarpas e penhascos saibreiras cascalheiras e dep sitos de vertente e Habitats Dominados por Vegeta o Herb cea arrelvados e prados de altitude arrelvados n o montanhosos pastagens naturais e seminaturais permanentes pousios recentes habitats de transi o e Habitats dominados por vegeta o arbustiva e semiarbustiva charnecas e pousios antigos matos baixos matos de porte m dio matagais altos e brenhas e Bosques e florestas naturais com esp cies de folha caduca e marcescente com esp cies de folha persistente montados e Habitats seminaturais habitats artificializados sebes pomares e Micro habitats 4 3 3 Opera es de manuten o de reas naturais As reas naturais na envolvente
219. ande potencial vem da utiliza o de guas provenientes de ETAR s o que implica n o s a exist ncia de um tratamento terci rio como tamb m um rigoroso controlo da qualidade da gua Para al m dos investimentos em infra estruturas o uso de gua reciclada implica tamb m uma adapta o das pr ticas de manuten o 96 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Ainda assim a necessidade de optimizar a utiliza o dos recursos h dricos dispon veis leva a que cada vez mais se tenha que recorrer a guas de menor qualidade para a rega dos campos de golfe Quando se utiliza uma gua de m qualidade por exemplo com um elevado teor de salinidade o objectivo da rega j n o s disponibilizar gua para a planta mas sim gerir a salinidade do solo Para gerir a salinidade deve se promover a lixivia o dos sais para al m da zona radicular Neste caso procura se regar para al m da capacidade de reten o do solo para que a gua em excesso que drenada arraste consigo os sais 2 3 2 5 Implementa o Uma vez definido o Plano de Gest o de Rega h que proceder sua implementa o ou seja programa o da rega propriamente dita Nos campos de golfe os erros mais frequentes da gest o de rega s o a falta de precis o e de especificidade das estimativas das necessidades h dricas da relva Para se conseguir uma correcta programa o de rega fundamental considerar os diverso
220. ando a planta da luz e do aquecimento natural provocado pela sua incid ncia permanecendo a humidade demasiado tempo e favorecendo o desenvolvimento de pragas e doen as A competi o pela gua e nutrientes torna se desigual pois o relvado tem um sistema radicular menos desenvolvido que a maior parte destes competidores acabando por enfraquecer e desenvolver um sistema radicular superficial 4 1 1 2 Influ ncias edafo clim ticas nos relvados O crescimento e desenvolvimento de um relvado s o influenciados por v rios factores ambientais dos quais se destacam os clim ticos os ed ficos e os bi ticos Nos clim ticos incluem se a luz temperatura gua e o ar os ed ficos compreendem os aspectos relacionados com o solo e os bi ticos s o as opera es culturais impostas pelo homem Todos estes factores em conjunto e associados ao jogo exercem uma press o sobre os relvados As componentes da qualidade de um relvado dependem e s o controlados por factores heredit rios e ambientais Estes factores podem ser agrupados em duas categorias A primeira inclui as caracter sticas inerentes a qualquer cultivar de relva tais como susceptibilidade a doen as insectos e nem todos toler ncia ao uso toler ncia ao calor frio 218 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe encharcamento sombra secura e salinidade e potencial de recupera o Estas caracter sticas influenciam a escolha da cul
221. antas tendo por isso uma actua o mais lenta S o mais eficazes contra as plantas perenes Em ambos os tipos de herbicida o crescimento posterior das plantas anuais poss vel a partir das sementes Podem tamb m ser classificados em fun o do espectro de actua o do princ pio activo ou seja e Herbicidas selectivos actuam apenas sobre determinadas plantas e Herbicidas largo espectro actuam sobre a generalidade das plantas Formula es base de cobre em particular sulfato de cobre s o regularmente usadas como controlo prim rio de algas Algumas formula es podem ser eficazes contra determinadas macr fitas submersas As formula es t m ingredientes activos e outros compostos no entanto diferentes percentagens do mesmo ingrediente activo em v rios produtos comerciais podem exigir actua es espec ficas Os herbicidas e algicidas devem ser adicionados apenas em lagos ou massas de gua isolados sem contacto com outros cursos de gua 4 2 5 Conclus es As massas de gua artificiais ou naturais integradas em campos de golfe constituem um desafio interdisciplinar para os respons veis desde a fase de projecto at fase de manuten o passando pela implementa o A boa prossecu o das etapas atr s referidas constitui uma responsabilidade que se reflecte a v rios n veis e Econ mico social a manuten o dos espa os verdes saud veis bem tratados e integrados na paisagem natural
222. antidade de jogo previsto tamb m dever o ser avaliadas durante o processo de selec o da esp cie e cultivar a utilizar Depois de seleccionada a relva a utilizar normalmente ainda na fase de projecto deve se proceder fertiliza o de fundo dos greens Normalmente recorre se a fertilizantes tern rios com uma quantidade elevada de P de forma a favorecer o enraizamento uma rela o 1 2 1 N P K recomendada A sementeira ent o realizada com uma densidade entre 0 25 a 0 5 kg1100 m no caso de se utilizar Agrostis recomenda se a sementeira em duas direc es para evitar falhas Especial aten o dever ser dada para evitar a contamina o da rea envolvente ao green no caso de utilizarem relvas diferentes Ap s a sementeira deve se comprimir ligeiramente a semente para que esta fique ligeiramente enterrada para que a germina o ocorra o mais r pido poss vel Depois de semeado o green deve se iniciar um programa de rega de forma a manter toda a superf cie do green h mida para favorecer uma germina o r pida e homog nea Figura 3 3 9 Sementeira em dois sentidos Figura 3 3 10 Compress o da semente 184 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 3 3 11 Aspecto de um green 15 dias apos sementeira 3 3 3 Constru o de tees Um tee define se como a rea especialmente preparada para bater a primeira pancada em cada buraco de golfe Dever ser uma
223. apel na preven o e controlo de eros o e que ser o parte do futuro sistema de drenagem do campo 3 4 5 Rega e sistema de rega A necessidade de rega e o sistema de rega s o tamb m uma das raz es pelas quais a fase de matura o t o sens vel De facto na altura que a planta est mais fr gil em que n o pode haver falhas na rega que o sistema est menos fi vel Para al m disso o solo est extremamente exposto e qualquer anomalia na rega pode provocar estragos significativos Por fim na fase de matura o tem que se lidar com aplica es frequentes de fertilizantes e por vezes de pesticidas pelo que uma deficiente utiliza o da rega pode levar ao lixiviamento e arrastamento de produtos qu micos No que respeita necessidade de rega propriamente dita a incapacidade de ajustar a dota o de rega s necessidades da relva jovem uma das principais raz es de insucesso da germina o e matura o da relva Este insucesso pode dever se quer a falta quer a excesso de gua Para se ser bem sucedido importante que a rega acompanhe as necessidades da relva Quando germina a planta tem ra zes muito pequenas e a capacidade de extrair gua do solo muito limitada Nesta fase importante que os primeiros cent metros de solo se mantenham permanentemente h midos o que deve ser obtido atrav s de regas frequentes e n o muito profundas medida que se vai desenvolvendo e as ra zes v o crescendo a relva c
224. aplic veis fase de constru o dever ser assumida pelo Dono de Obra podendo este recorrer consulta di ria do Di rio da Rep blica Electr nico acesso gratuito atrav s da consulta de http dre pt Os requisitos aplic veis dever o ser objecto de planeamento da respectiva implementa o de modo a garantir o respectivo cumprimento sendo para o efeito tidos em considera o em Reuni es de Direc o da Obra inclu dos em programas de ac o ficando registado os respectivos prazos e respons veis pela implementa o bem como os recursos necess rios A avalia o da conformidade legal das actividades da empreitada dever ser efectuada pelo Dono de Obra com uma periodicidade m nima mensal registando se os resultados da avalia o na Lista de Cumprimento de Requisitos Legais em Obra A lista dever abranger incluir os diversos aspectos ambientais decorrentes da fase de constru o como por exemplo e Consumo de gua e produ o de guas residuais e Consumo de energia e Armazenagem de leos e combust veis e Emiss es atmosf ricas e Manuseamento armazenamento e transporte de res duos e Emiss o de ru do Ru do Ambiente A lista dever ainda reflectir os requisitos para cumprimento do Decreto Lei n 273 2003 de 29 de Outubro Este diploma visa estabelecer regras orientadoras das ac es dirigidas preven o da seguran a e sa de dos trabalhadores nas fases de concep o projecto e instala
225. aqui expostos Figura 4 2 15 Lago artificial com revestimento em tela Devem ser tidos alguns cuidados na aplica o das telas em particular os seguintes Verificar os n veis dos aqu feros subterr neos Verificar se a implanta o do lago se est a fazer em terrenos com elevada taxa de decomposi o org nica Em fun o dos aspectos anteriores instalar sob a tela sistemas de drenagem adequados que impe am quer a flutua o e desloca o da tela quer a forma o de bolsas de g s Figura 4 2 16 O leito de suporte da tela n o deve ser irregular nem com pontas ou arestas que provoquem rupturas As soldaduras das telas devem ser efectuadas por profissionais especializados Figura 4 2 17 Figura 4 2 16 Forma o de bolsas de g s sob a tela de lago artificial fase de explora o 247 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 4 2 17 Sublinhado das soldaduras da tela de revestimento de um lago artificial e Electricidade aconselh vel na fase de constru o do campo de golfe lago prever a instala o de tubagem para condu o de cabos de alimenta o el ctrica precavendo a eventual futura introdu o de sistemas de arejamento no lago e Redes de Esgotos e de guas Pluviais Numa perspectiva de poupan a e reaproveitamento de recursos os lagos de campos de golfe s o muitas vezes receptores das condutas de guas pluviais dos empreendimentos adjacent
226. ar devem avaliar se as altera es dos seguintes par metros para os valores relevantes identificados Abund ncia Composi o das comunidades Riqueza espec fica Diversidade de esp cies Cadeia tr fica Estrutura espacial Do mesmo modo necess rio avaliar a altera o da din mica dos processos no que diz respeito a Ciclo dos nutrientes Fluxos de energia Produtividade Evolu o sucessional Altera o da capacidade de coloniza o e dispers o Altera o dos mecanismos de competi o Capacidade de assimila o Din mica populacional Se desta avalia o resultar afecta o da integridade do s tio da Rede Natura consideram se os impactos como significativos 1 Para uma completa compreens o dos conceitos aqui usados e sua integra o na l gica de gest o associada Rede Natura sugere se a consulta do site do ICNB http portal icnb pt ICNPortal vPT2007 0 ICNB Rede Natura 2000 Avalia C3 A7 C3 A30 de Impacte Ambiental htm fase de planeamento l 51 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 1 3 7 Defini o de medidas compensat rias As medidas compensat rias a que seja necess rio recorrer por via da aplica o das excep es previstas na lei e acima descritas devem resultar da avalia o dos impactes do projecto nos valores protegidos No seu desenho as medidas devem dirigir se estrita e proporcionalmente compensa o desses impactos isto
227. ar a ocorr ncia de danos Este programa inclui o desenvolvimento de relvados saud veis mais resistentes um controle eficiente e rigoroso da utiliza o de pesticidas a promo o de popula es de organismos ben ficos e a redu o do uso de pesticidas intervindo nas alturas em que as pragas e doen as est o mais vulner veis um sistema ecol gico que se baseia quer no controlo qu mico quer no biol gico A IPM baseia se em seis pressupostos 1 Regulamenta o utilizando sementes e ou plantas certificadas para prevenir a contamina o com infestantes e seleccionando as esp cies de relva mais bem adaptadas cuidado que deve ser tido em aten o aquando da fase de projecto E nesta fase que a arquitectura a constru o 230 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe a escolha de equipamentos a contrata o de m o de obra qualificada e a defini o de objectivos a atingir v o condicionar a qualidade do produto e a sua correcta manuten o x 2 Escolha de esp cies de relva geneticamente seleccionadas e melhor adaptadas zona em quest o e s suas condi es edafoclim ticas e mais resistentes a pragas e doen as contribuindo para a redu o da aplica o de pesticidas 3 Utiliza o de m todos culturais que mantenham o relvado nas melhores condi es menos suscept veis e com maior poder de recupera o perante a presen a de pragas e doen as entre os quais
228. ara Campos de Golfe PARQUE NATURAL DA SERRA DA ESTRELA Portaria n 583 90 de 25 de Julho Actividade interdita em Zonas de fomento pascicola n 3 do artigo 6 em Zonas florestais de protec o e uso m ltiplo n 3 do artigo 9 em Zonas de fomento ap cola e cineg tico n 3 do artigo 10 e em Reservas bot nicas n 4 do artigo 120 Actividade condicionada na restante rea n 1 do artigo 29 PARQUE NATURAL DA SERRA DE S O MAMEDE Resolu o do Conselho de Ministros n 77 2005 de 21 de Mar o Actividade interdita nas reas de Protec o Total n 4 do artigo 11 e nas reas de Protec o Parcial do tipo I e II al nea n do n 1 do artigo 14 e al nea do n 1 do artigo 16 respectivamente Actividade condicionada nas reas de Protec o Complementar do tipo I e II al nea ee do n 2 do artigo 18 e al nea cc do n 2 do artigo 20 respectivamente PARQUE NATURAL DAS SERRAS DE AIRES E CANDEEIROS Portaria n 21 88 de 12 de Janeiro Actividade interdita em Zona de agricultura n 2 do artigo 4 Actividade condicionada em Zona de paisagem protegida al nea c do n 4 do artigo 7 e em Zona de conserva o da Natureza al nea c do n 3 do artigo 5 PARQUE NATURAL DE SINTRA CASCAIS Resolu o do Conselho de Ministros n 1 A 2004 de 8 de Janeiro Actividade interdita nas reas de Protec
229. ara a planta A frac o coloidal dos minerais de argila ret m nutrientes pelo processo de troca cati nica A soma total de cati es de troca absorvidos por um solo a chamada capacidade de troca cati nica CTC Os solos f rteis tem normalmente valores elevados de CTC Cati es aplicados a solos arenosos s o facilmente lixiviados devido a uma baixa CTC Solos ricos em col ides como a argila ou a mat ria org nica t m uma elevada CTC comparados com as areias que tem um baixo conte do col ides Beard 1973 O c lcio o magn sio e o pot ssio s o fornecidos s ra zes da relva principalmente atrav s da troca cati nica A frac o org nica divide se em dois componentes a mat ria org nica e a popula o de microrganismos A mat ria org nica contribui para o melhoramento da estrutura do solo do arejamento da capacidade de reten o e de movimento de gua e da disponibilidade em nutrientes A decomposi o do sistema radicular e dos restos de cortes de relva contribuem para a mat ria org nica total do solo e a sua degrada o disponibiliza nutrientes para a planta de relva bem como formas coloidais que servem para a agrega o do solo Os microrganismos do solo s o os principais respons veis pela decomposi o dos res duos da planta A decomposi o depende de qu o favor vel o ambiente de actividade dos microrganismos ou seja depende da temperatura do teor de humidade do n vel de arejamento do solo
230. ara a superf cie fase de explora o 229 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e teor de sais da gua subterr nea e quantidade de gua aplicada na rega e teor de sais na gua da rega e impermeabilidade do solo gua e quantidade de guas a drenarem para bacias sem sa da e quantidade de sais presentes nas guas de drenagem Uma quantidade elevada de sais na solu o do solo impede a absor o de gua e nutrientes essenciais pelo sistema radicular Em consequ ncia a planta de relva fica mais suscept vel murchid o e disseca o quando a absor o de gua pelas ra zes restringida pela elevada press o osm tica da solu o do solo N veis elevados de s dio provocam a desflocula o dos coloides do solo e uma deteriora o da sua estrutura que tem como resultado uma diminui o do arejamento da infiltra o de gua e uma maior susceptibilidade compacta o A absor o de ferro mangan s e f sforo pela planta negativamente afectado 4 1 2 Best Management Practices para controlo de pragas e doen as A implementa o de sistemas de Best Management Practices BMPs e de Integrate Pest Management IPM s o fundamentais para uma gest o ambientalmente correcta de campos de golfe As BMPs compreendem as infra estruturas de drenagem e as pr ticas de manuten o do relvado e da paisagem envolvente que previnam o movimento de sedimentos nutrientes e pesticidas p
231. ara um projecto sustent vel Martin Ebert 2 1 1 Introdu o Com o crescimento do n mero de campos de golfe t m vindo a aumentar as preocupa es com o ambiente e recursos naturais pois a este desenvolvimento est o geralmente associados diversos impactes resultantes dos seguintes processos e mudan a do uso de solos e modela o de terrenos e potencial risco de eros o dos solos e introdu o de esp cies ex ticas e contamina o de guas superficiais e subterr neas e grandes exig ncias de rega pelo tipo de cultura associada No entanto existem medidas que podem ser tomadas na fase de concep o do campo de golfe nomeadamente na fase de ayout que permitem reduzir os potenciais impactes que venham a ser gerados Assim o desenho e projecto de um campo de golfe com princ pios sustent veis e com base ecol gica ou seja onde se definam como reas a relvar apenas as afectas ao jogo e onde se mantenha na envolvente a vegeta o existente atrav s da defini o de corredores de vegeta o contribui significativamente para a redu o da rea a regar das rea de manuten o e consequentemente para uma redu o no consumo de gua e na aplica o de fertilizantes e de fito f rmacos 2 1 2 Directrizes para um projecto sustent vel Atendendo evolu o do conceito do campo de golfe e sua aplicabilidade s altera es clim ticas e suas condicionantes cada vez mais importante equacionar a concep
232. ara zonas ambientalmente sens veis Assim atrav s de um programa de manuten o de relvados baseado nas BMPs obt m se uma coexist ncia positiva entre o ambiente e a qualidade da gua das drenagens provenientes do campo de golfe Os objectivos das BMPs s o e Reduzir a desloca o de nutrientes sedimentos e pesticidas e Controlar a taxa o m todo e o tipo de qu micos a aplicar e Reduzir a totalidade de qu micos utilizados atrav s da IPM Exemplos de BMPs incluem controlo de pragas e doen as controlo biol gico de pragas e doen as escolha selectiva de pesticidas em fun o do risco que apresentam para a natureza aplica o correcta de pesticidas utiliza o de contentores pr prios para as embalagens usadas de pesticidas aplica o atempada e localizada de fertilizantes utiliza o de esp cies de relva resistentes a pragas e doen as aplica o de fertilizantes em fun o dos resultados de an lises foliares e ao solo utiliza o de fertilizantes de liberta o controlada boa gest o da rega utiliza o de po os de infiltra o para as guas de drenagem um bom sistema de drenagem e cria o de zonas de absor o de gua ricas em vegeta o que promovam a sua infiltra o Integrate Pest Management IPM um programa que utiliza informa o sobre as pragas e doen as e as condi es ambientais que as possam favorecer conjugando as com pr ticas culturais e medidas de controlo para prevenir ou control
233. ardae Onopordum nervosum Retama sphaerocarpa Rhynchosinapsis hispida subsp transtagana Salix salvifolia subsp australis Sanguisorba hybrida Securinega tinctoria Scorzonera crispatula Scrophularia schousboei Ulex argenteus subsp argenteus Ulex eriocladus e Verbascum barnadesii s o algumas das esp cies que tendem a ocorrer maioritariamente nesta Prov ncia 3A11 Regi o Mediterr nica Superdistrito Zezerense e 3A12 Regi o Mediterr nica Superdistrito Cacerense Cytisus multiflorus Dianthus scaber subsp toletanus Loeflingia hispanica Retama sphaerocarpa Quercus pyrenaica Halimium ocymoides Polygala microphylla e Ornithogalum concinum s o esp cies dominantes na paisagem vegetal que diferenciam este Sector em Portugal Asphodelus bento rainhae Euphorbia welwitschii Juniperus oxycedrus Malcolmia patula Celtis australis Halimium alyssoides e Petrorhagia saxifraga s o plantas diferenciais deste Subsector em face dos territ rios portugueses vizinhos sendo a primeira esp cie end mica da Serra da Gardunha anexo II 327 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3a2 e 4 3B12 9 328 l anexo II 3A2 Regi o Mediterr nica Sub sector Oretano Polygonatum odoratum Quercus robur Ulex minor Drosera intermedia etc A Armeria x francoi A beirana x A transmontana Aquilegia vulgaris subsp dichroa Castanea sativa Cytisus multiflorus Euphorbia amygdaloides Genista falcata
234. areaareaseaasaaanaa reaS nA 157 Paulo Ferreira e Daniel Ribeiro ODJCCHIVOS scr cni doer SEAE IPEA sanada IETA dadas donas ig ps EE AEREE ane nuas nro asas S OE AN dando Eus 6 ua E penais 157 E nj go e U or o PE RRP RR ETETETT TTT ER e E NR RR RUPERT RP PERES RS RR A 157 Breve descri o de uma obra de constru o de um campo de golfe s ssssssssssssssrssrssssrsrsnnsrnrsrnrnnrssnrnres 157 Fases da obra de constru o de um campo de golfe tunit ernen Enar NAKE KAAR UKURE NE aa SEES EA 158 Pr para o da ODia ss ir aE aA os csboldeo ho nadas rara cobro alia alia no ds Wen ds E Sana da Rae 0d Lo Rasa da E PASO QUEE VOS aa NR O ROEDOR E ORAR RE PES ENE RNA SR ND E OR STS Pr reqUISItOS assseezanesandccen sas dane T PEA ANEA aaa dan Lata ana Coen da cole A A ed Aspectos metodol gicos desenvolvimento ciiceeeeeaneranrananae rare anne anna ANENA rama AKATA Outputs T comenda ES s cestussendra car EAA E NE AE EAA des nie aaa en A A ela ia valo da alien ein da old Fase di Obra ata Mia cessou ssa ah as Glad et ess ab rd a a O a ODJECHIVO Le sas iara aa ak panic srs SEEEN AEAN ap san E EAA NE EANN AES a nas ha onda sap sanear ao span dera can as ads PROSreqUISItOS sons OP T cam ao ido ATENA OA EENET do O o a ER TER a AEA E Aspectos metodol gicos desenvolvimentos Outputs recomenda es Recep o e garantia da obra Objectivo Pr requisitos Aspectos metodol gicos desenvolvimentos Outputs
235. argos que descrevemos neste cap tulo s o os caracter sticos de uma estrutura profissionalizada de gest o de um ou mais campos de golfe N o certo que sejam sempre os que existem numa equipa de gest o de um campo de golfe H casos em que alguns destes cargos n o se justificam outros em que as sinergias s o aproveitadas e portanto alguns cargos podem ser exercidos por pessoas envolvidas noutras equipas de gest o de neg cios complementares H ainda hip tese de out sourcings para algumas destas fun es assim importante que fique retida a ideia que cada caso um caso e n o h duas equipas de gest o de campos de golfe iguais Este trabalho apenas tem como fun o referir o que generaliz vel a todos os casos Vejamos quem dever fazer parte da equipa Director Geral quem tem a responsabilidade da opera o perante os accionistas Faz a liga o entre estes e a equipa que coordena Transmite os objectivos ao resto da equipa e coordena a sua aplica o e concretiza o dentro dos prazos estabelecidos e utilizando os recursos necess rios previamente acordados Normalmente a cara da empresa Director de campo Em Portugal bem como no resto do mundo do golfe h um leque bastante alargado do que podem ser as fun es e responsabilidades do Director de Campo Em alguns casos estes t m as responsabilidades do Director Geral No outro extremo s o responsabilizados apenas pelo acolhimento dos jogadores de g
236. as fase de constru o que pode provocar impactes ambientais ex consumo de gua emiss o atmosf rica de poluentes produ o de res duos produ o de efluentes dinamiza o econ mica refloresta o renaturaliza o derrame de combust vel subst ncia perigosa emiss o de ru do etc Consequentemente o conceito de Impacte Ambiental define o conjunto de altera es favor veis e desfavor veis produzidas em factores ambientais biof sicos e sociais num determinado per odo de tempo e numa determinada rea situa o de refer ncia resultantes da implementa o das ac es decorrentes da fase de constru o comparadas com a situa o que ocorreria nesse per odo de tempo e nessa rea se o projecto n o viesse a ter lugar ex consumo de recursos naturais n o renov veis degrada o da qualidade da gua degrada o da qualidade do ar contamina o de solo degrada o de habitats incomodidade para o exterior etc Os aspectos ambientais avaliados como significativos dever o ser geridos com o objectivo de minimizar os respectivos impactes ambientais sendo sujeitos a medidas de mitiga o ac es de controlo operacional No decorrer da fase de constru o esta avalia o dever ser revista periodicamente pelo Dono de Obra procedendo actualiza o das matrizes de avalia o de signific ncia dos aspectos ambientais A Politica Ambiental dever ser previamente estabelecida antes do in
237. as n o inteiramente removido de modo a n o se destruir o mesmo A vala ser cheia com terra vegetal que ser compactada medida que se proceder ao enchimento Por fim o torr o ser abundantemente regado Modo de execu o Manuten o A sacha e a amontoa ser realizada na Primavera seguinte planta o A sacha permite a elimina o das infestantes em redor da planta o que permite uma maior disponibilidade de gua e nutrientes A amontoa vai conferir uma maior resist ncia e suporte aos ventos consolidando a implanta o da planta no solo fundamental nos primeiros anos de desenvolvimento destas A retancha ser efectuada no ano seguinte planta o estimando se em cerca de 40 Apesar das esp cies seleccionadas permitirem antever uma boa adapta o ao local pensa se que o conjunto das seguintes situa es tipo de solo irregularidade dos ciclos hidrol gicos que se vem manifestando ao longo da ltima d cada 4 3 4 2 Propaga o A decis o de produ o atrav s de semente ou por reprodu o vegetativa deve ter em conta os seguintes pontos e Disponibilidade de semente quantidade poca de colheita e manuten o da capacidade germinativa durante o per odo armazenagem 264 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Disponibilidade de prop gulos para reprodu o vegetativa e Tempo de produ o e Custos Relativamente aos custos de produ o
238. as n vel de enchimento ou corte necess rio para atingir o objectivo do arquitecto 3 3 4 1 Modela o Ap s serem realizadas as marca es no terreno das linhas de jogo n veis de enchimento ou corte necess rio limpar o terreno de rvores que n o possam ser incorporadas no desenho arbustos res duos pedras e outros materiais No caso de existirem reas com solo de qualidade suscept vel de ser reutilizado este deve ser decapado e armazenado para posterior utiliza o Figura 3 3 17 Remo o de rvores para um viveiro tempor rio para posterior replanta o A fase seguinte a execu o da modela o prim ria com transporte de terra no caso de se pretender realizar enchimentos ou remo o de terra no caso de se tratarem de reas de corte A terra ent o modelada de acordo com as indica es do arquitecto O transporte e modela o da terra nomalmente realizado com material pesado dumpers cami es e bulldozers fase de obra 189 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 3 3 18 Transporte de rvores para um viveiro tempor rio para posterior replanta o A fase seguinte a execu o da modela o prim ria com transporte de terra no caso de se pretender realizar enchimentos ou remo o de terra no caso de se tratarem de reas de corte A terra ent o modelada de acordo com as indica es do arquitecto O tranporte e modela o da terra nomalmente realiza
239. as Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe VALA DE INTERCEP O TIPO BOTA hesia ae ph ia va a cam bi davai ja jar plate adap dari Part hies gaiak Sai ja FONTO DE DESCARGA TIPO Figura 2 5 6 Exemplos de valas de intercep o e de pontos de descarga Uso dos caminhos de obra necess rio notar que os caminhos interferem directamente no processos de eros o Se este ponto n o for considerado partida os caminhos constituir o mais uma agravante dos problemas previstos concentrando o escorrimento superficial destabilizando declives etc No entanto se planeados de um modo integrado com o plano de controlo de eros o e a gest o da obra podem tornar se num elemento positivo servindo de barreiras de sedimenta o de concentra o e capta o de escorrimento de estabiliza o e protec o de pontos sens veis 128 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 5 6 Benef cios de um plano de preven o e controlo de eros o e de sedimenta o As medidas acima expostas apesar de simples e aparentemente bvias s o normalmente negligenciadas No entanto permitem reduzir significativamente uma s rie de problemas normalmente associados com este tipo de obras os custos de recupera o destes problemas e os impactos ambientais causados Entre v rios pontos real amos os seguintes e Redu o de eros o e sedimenta o e da necessidade de recupera o de reas afectadas e
240. as de infiltra o m xima quer para as zonas sens veis e para as zonas vulner veis Instrumentos de Ordenamento do Territ rio Em mat ria de ordenamento afirmada a compet ncia do Estado no ordenamento adequado da utiliza o dos recursos h dricos estabelecendo se como instrumentos respectivos os quais vinculam quer a Administra o P blica quer os particulares os Planos Especiais de Ordenamento do Territ rio que abrangem os planos de ordenamento de albufeiras de guas p blicas os planos de ordenamento da orla costeira e os planos de ordenamento dos estu rios para os quais se definem regras pr prias Participa o p blica O diploma garante o direito de acesso informa o no mbito dos procedimentos administrativos conexos com as guas a todas as pessoas singulares e colectivas a prestar nos termos previstos pelo C digo do Procedimento Administrativo e da legisla o em mat ria de acesso informa o ambiental Enquadramento institucional A Lei da gua procede cria o das seguintes regi es hidrogr ficas enquanto principais unidades de planeamento e gest o das guas Minho e Lima RH1 Douro RH3 Tejo RH5 e Guadiana RH7 que por compreenderem bacias hidrogr ficas partilhadas com Espanha fazem parte de regi es hidrogr ficas internacionais e ainda C vado Ave e Le a RH2 Vouga Mondego Lis e Ribeiras do Oeste RH4 Sado e Mira RH6 A ores RH8 e Madeira RH9 Estado de emerg nc
241. as de reuni o de obra Conforme referido todas as reuni es de obra dever o ter uma Acta de Reuni o assinada por todos as pessoas presentes Telas finais As Telas Finais dever o come ar a ser preparadas mediada que a obra se vai desenvolvendo Apesar de serem denominadas de telas finais importante que estas n o sejam realizadas apenas no final da obra Estas telas finais devem ser realizadas com recurso a equipamentos que registem com precis o a localiza o das infra estruturas esta o total equipamento GPS etc e entregues em formato digital CAD ou SIG 3 1 6 Recep o e garantia da obra 3 1 6 1 Objectivo Pretende se nesta fase prepara e efectuar a recep o provis ria da obra o que implica que a mesma se encontra conclu da nas condi es contratadas Esta uma fase bastante particular numa obra do campo de golfe pois existem v rias situa es em que o Dono de Obra pode proceder sua recep o Assumindo a situa o mais frequente em que o Dono de Obra ir assumir a manuten o do campo normal a recep o ocorrer numa das seguintes condi es logo ap s a sementeira planta o das zonas relvadas ap s boa germina o 1 corte alguns meses ap s a sementeira planta o ou quando o campo estiver pronto para ser jogado Exceptuando a op o em que a recep o feita quando o campo est pronto a ser jogado todas as restantes implicam que seja necess rio proceder a recep es
242. as de uma relva diminui medida que o montante de vapor de gua do ar circundante aumenta Figura 4 1 4 Solo compactado com drenagem deficiente Figura 4 1 5 Trabalho de arejamento Figura 4 1 6 Resultado do trabalho de arejameto Um montante elevado de vapor de gua atmosf rico favorece a penetra o e a infec o de certos agentes patog nicos dos relvados A maioria dos fungos requer uma elevada humidade relativa para o desenvolvimento de mic lios e a produ o de esporos A condensa o do vapor de gua atmosf rico afecta tamb m o relvado sob as formas de nuvens e nevoeiro que interferem na quantidade e qualidade de radia o solar recebida pela planta e tamb m pela forma o de orvalho Tanto o nevoeiro como o orvalho podem servir como fonte de gua para 222 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe o crescimento das plantas sob certas condi es A frequ ncia e a severidade das doen as dos relvados aumentam devido ao elevado montante de vapor de gua e aos longos per odos que a planta permanece molhada O orvalho pode ser confundido com o exsudado da planta sendo que este o resultado de processos metab licos na planta que surgem como gotas de gua nas pontas das folhas ou na ferida provocada pelo corte Figura 4 1 7 constitu do por sais minerais a ucares amino cidos amidos e outros compostos org nicos sendo um meio ideal para o aumento do dese
243. as podem preferir ver um rough mais verde mas o contraste entre o verde dos fairways e o castanho do rough pode ser bem mais apelativo e melhor enquadrado na paisagem envolvente como se pode observar na Figura 2 1 3 O tom do rough pode variar consoante a selec o de esp cies bem como as esp cies existentes no local e sua densidade que podem ser mantidas de modo a serem integradas no jogo Na Figura 2 1 4 ilustrada uma rea natural onde domina a urze que sendo usada enquanto componente do rough substituir o aspecto verde da relva por uma colora o verde seco e rosada 60 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 2 1 2 Exemplo de extensas reas relvadas em campos de golfe nos EUA Figura 2 1 3 Campo de golfe Campo Real Turcifal 2005 onde se podem observar os limites de reas regadas e minimiza o nas reas regadas Figura 2 1 4 Locais de projecto de campos de golfe em Portugal O fornecimento de gua constitui um problema chave para a rega do campo de golfe pois a sua disponibilidade constitui um recurso essencial para o crescimento e desenvolvimento das reas relvadas Na gest o da log stica da gua de um campo de golfe importante considerar a cria o de reservas de gua exteriores mesmo que esta solu o compreenda uma extens o da propriedade ver cap tulos 2 3 1 2 4 e 4 2 fase de projecto 6 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Ca
244. aspecto embora elementar fundamental pois a optimiza o da efici ncia de rega implica explorar limites e revelar situa es an malas que naturalmente se manifestam por zonas deficientemente regadas O desconhecimento deste trabalho por parte de todos os intervenientes pode levar a que situa es controladas sejam interpretadas como resultado de uma m gest o de rega Nestas situa es a toler ncia limitada e as condi es de trabalho ficam fortemente condicionadas No que respeita aos objectivos propriamente ditos estes podem ser de v rios tipos variando de campo para campo em fun o do que mais importante para cada um Contudo normal definir objectivos concretos para os seguintes aspectos I Objectivos de Qualidade e Qualidade do Campo Jogo e Qualidade do Relvado e Est tica do campo II Objectivos Econ micos e Consumos de gua e Consumos de Energia e M o de obra incluindo rega manual e Custos de Manuten o Definidos os objectivos necess rio definir ainda um sistema que permita determinar se estes est o ou n o a ser cumpridos e se a implementa o do PGR est a ser bem sucedida Este pode ser feito de um forma bin ria sim ou n o ou com escalas de qualidade Para al m de ser importante que se possa medir o sucesso do trabalho tamb m importante que no processo de avalia o participem pessoas alheias ao trabalho ex profissional de golfe director do campo etc Definidos
245. atifica o traduz se na ocorr ncia de condi es de anaerobiose nas guas mais profundas que provocam o seguinte e Diminui o dos n veis de zooplancton e de bact rias aer bias respons veis por uma degrada o org nica eficiente e completa e Desenvolvimento de popula es bacterianas anaer bicas menos eficientes na decomposi o org nica mas mais tolerantes a estas condi es adversas e Convers o de sulfatos em H S e consequente liberta o de maus odores e Convers o de ferro insol vel em sol vel e Aumento de s lidos em suspens o e Redu o dos n veis de decomposi o de mat ria org nica sedimentada fase de explora o 239 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe O processo de estratifica o e circula o t rmica ao longo do ano em lagos de regi es temperadas pode ser representado pelo diagrama seguinte Figura 4 2 5 Exemplo de estratifica o t rmica anual em lagos temperados Em lagos muito pouco profundos lt 2 m o fen meno de estratifica o n o acontece sendo substitu do por uma homogeneidade da temperatura da gua de tal forma que em toda a coluna de gua se verifica o crescimento de algas e plantas infestantes Nutrientes Os nutrientes dispon veis na massa de gua promovem o crescimento de algas e de plantas aqu ticas infestantes Para uma correcta avalia o necess rio conhecer as fontes de nutrientes os respectivos ciclos biogeoq
246. ativos as orienta es para uma gest o ambiental bem como a informa o relativa aos diversos programas de certifica o ambiental a que a explora o de campos de golfe se poder associar O manual engloba ainda um Gloss rio e Anexos com informa o suplementar Estes temas foram desenvolvidos e trabalhados numa perspectiva multidisciplinar tendo se desenvolvido interessantes sinergias e complementaridades Espera se que o seu conte do seja de utilidade no sentido de um melhor desempenho ambiental bem como na valoriza o da integra o territorial deste tipo de instala es desportivas Maria da Gra a Saraiva Coordenadora do Grupo de Trabalho xxix Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Introdu o CONCEITO DE CAMPO DE GOLFE E SUAS ORIGENS Martin Ebert 1 e Susana Morais Introdu o Tornou se muito comum no dia a dia o uso do termo sustentabilidade Aplicado no mbito ambiental e do desenvolvimento este conceito implica a utiliza o dos recursos naturais suportando a actividade humana mas sem a sua destrui o Assim o desenvolvimento sustent vel deve ser analisado como um processo cujo objectivo assegurar uma correcta gest o dos recursos naturais Neste sentido importante que os modos de ac o do ser humano assegurem essa gest o e que tenham em aten o as consequ ncias das suas actividades nomeadamente nas altera es que o clima est a sofrer A abordagem des
247. axas de fertiliza o elevadas Nestas situa es facilmente se proporcionam condi es ptimas para o desenvolvimento de algumas doen as numa altura em que a relva ainda bastante vulner vel O risco de ocorr ncia de doen as varia de caso para caso em fun o das relvas utilizadas das condi es locais e da altura do ano Ainda assim deixamos algumas recomenda es podem minimizar os problemas nesta fase 206 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e se poss vel pedir ao fornecedor para tratar a semente com um fungicida e antes da sementeira assegurar que as zonas a semear s o bem arejadas e desenvolver um Plano de Preven o e Protec o de Doen as e ter uma boas gest o de rega por forma a minimizar a ocorr ncia de condi es prop cias ao desenvolvimento de doen as exemplo excesso de humidade no solo folhas molhadas em per odos quentes etc e para zonas sens veis exemplo greens em zonas com elevado risco de ocorr ncia de doen as pode ser mais sustent vel adoptar uma estrat gia de tratamentos preventivos e manter registos de todas as ocorr ncias e tratamentos e ter acesso a dados meteorol gicos locais que permitam utilizar modelos que simulem o risco de ocorr ncia de doen as algumas esta es meteorol gicas j v m equipadas com software de simula o de probabilidade de ocorr ncia de doen as 3 4 9 Controlo de infestantes O controlo de in
248. berto vegetal de forma a minimizar a eros o 3 3 5 5 Planta o sementeira A op o por um tipo de relva ou mistura a utilizar nos roughs deve ser mais uma vez ponderada tendo em conta v rios factores entre eles crescimento semi erecto capacidade de se manter um corte a uma altura elevada necessidades baixas de fertilizantes em particular azoto boa resist ncia secura e resist ncia sombra no caso de existirem muitas rvores tamb m desej vel que a relva tenha boa resist ncia a doen as e insectos para al m de um r pido estabelecimento em particular se se tratar de reas sujeitas a elevada eros o No caso de se optar por relvas de esta o fria a altura ideal para a sementeira ser o final do ver o inicio do Outono no caso de se optar por relvas de esta o quente a altura ideal para a sementeira ou planta o ser o final da primavera in cio do ver o 194 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 3 6 Constru o de bunkers Os bunkers s o parte integrante da est tica estrat gia e manuten o de um campo de golfe Estes obst culos s o utilizados pelos arquitectos para definir linhas de jogo criar desafios intimida es e penalizar o jogador que faz escolhas erradas de estrat gia ou erra na pancada Outras propriedades dos bunkers s o a de criar profundidade visual ao buraco proteger zonas perigosas de pancadas err ticas direccionar o tr nsito de jogador
249. bicida selectivo 3 4 10 Pr ticas culturais As pr ticas culturais ver Cap 4 1 t m um papel muito importante para assegurar as melhores condi es de jogo e de desenvolvimento da relva Na fase de matura o quando o campo acabou de ser constru do os solos est o deteriorados e as superf cies est o irregulares estas pr ticas s o fundamentais para se conseguir as melhores condi es de jogo e de manuten o da relva Cada campo ter necessidades e op es de manuten o diferentes contudo quando se prepara o plano de manuten o e se definem as opera es culturais deve se ter em conta os seguintes aspectos e compacta o dos solos e capacidade de infiltra o dos solos e capacidade de condu o hidr ulica percola o e arejamento do solo fase de obra 207 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e capacidade de reten o de gua do solo e desenvolvimento de thatch e densidade e uniformidade do relvado e regulariza o da superf cie do relvado e qualidade do relvado para o jogo Figura 3 4 5 Rolar para consolidar e regularizar a superf cie Campo Real Hoje em dia as variedades de relva e as tecnologias de manuten o dispon veis podem promover relvados com crescimentos extremamente agressivos Apesar de os relvado serem novos importante que desde o in cio se implemente um programa adequado de pr ticas culturais O facto de nos primeiros tempos o relvado
250. campos de golfe e a sobreexplora o das guas subterr neas poder o provocar altera es no equil brio dos sistemas aqu feros podendo condicionar a sua utiliza o e o promover conflitos entre utilizadores A contamina o das guas subterr neas poder igualmente condicionar a utiliza o das origens de gua para outros usos existentes com destaque para as origens afectas ao consumo humano A magnitude e signific ncia dos impactes negativos identificados est fortemente dependente das caracter sticas do local de implanta o do projecto bem como das caracter sticas do pr prio projecto A avalia o dos impactes ao n vel dos recursos h dricos permitir integrar no projecto quer ao n vel da fase de concep o quer ao n vel da constru o e da explora o um conjunto de medidas de minimiza o com vista a reduzir e ou compensar os impactes negativos significativos expect veis e a correspondente monitoriza o Face aos impactes expect veis o desenvolvimento dos projectos de campos de golfe no que se relaciona com a sua implanta o e caracter sticas est condicionado pela exist ncia ou interfer ncia com Zonas costeiras Zonas ribeirinhas e guas interiores Leitos dos cursos de gua Zonas inund veis ou amea adas pelas cheias Lagoas suas margens e zonas h midas adjacentes Albufeiras e faixas de protec o Cabeceiras das linhas de gua Zonas de infiltra o m xima Zonas
251. caracter sticas biof sicas do territ rio portugu s com especial relev ncia para o clima e a paisagem permitem a manuten o da oferta de campos de golfe durante todo o ano Neste contexto expect vel verificar se o aumento da oferta de campos de golfe em Portugal associado na sua maioria realiza o de projectos de empreendimentos tur sticos dotados de estabelecimentos hoteleiros de 4 e 5 estrelas e com actividades complementares Spa T nis piscinas etc O papel da Avalia o de Impacte Ambiental AIA revela se determinante no planeamento e gest o destes novos projectos para implanta o de campos de golfe O procedimento de Avalia o de Impacte Ambiental actualmente em vigor permite uma an lise s lida e adequada da viabilidade ambiental das futuras opera es de constru o e manuten o do campo de golfe consubstanciada na Declara o de Impacte Ambiental emitida especificamente para um determinado projecto Com o objectivo de obter uma AIA optimizada e sustentada o projecto dever assegurar o cumprimento de todos os requisitos legais aplic veis em termos de ordenamento do territ rio e de ambiente proporcionando um contributo cred vel e adequado para a futura implementa o de um sistema ambiental sustent vel resultante de um correcto planeamento dos seguintes factores e Compatibiliza o da proposta com os instrumentos de gest o do territ rio aplic veis e Contributo para a requalifica o
252. carbonatos presentes na gua constituem a fonte de carbono para o processo de fotossintese das folhas submersas Os n veis de nutrientes e a profundidade de penetra o da luz solar limitam o crescimento da vegeta o particularmente da vegeta o submersa O crescimento acelerado do n mero de plantas aqu ticas contudo indicar a perda de equil brio e o in cio de um processo de eutrofiza o da massa de gua As associa es de plantas vasculares aqu ticas potencialmente infestantes podem ser caracterizadas por 2 grupos principais e Plantas submersas suspensas e flutuantes constitu do por plantas enraizadas no fundo cujas folhas flutuam na superf cie por plantas suspensas entre o fundo e a superf cie e por aquelas que flutuam livremente em que os nutrientes s o absorvidos atrav s da parede celular das folhas Em Portugal ocorrem de forma relativamente frequente associa es dominadas por esp cies dos g neros Nuphar Nymphaea Myriophyllum Potamogetum e Rannunculus Figura 4 2 10 a b c d e e Potamogeton crispus L carvalhas Nuphar lutea L golf o amarelo Nymphaea alba L nen far e Myrophyllum spicatum L s o as esp cies dominantes da associa o Nympheetum albi lutei fase de explora o 243 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 4 2 11 a b e c A associa o Ranunculetum baudotii Br BI a apresenta como esp cies dominantes Ranunculus peltatus
253. cia de sol e diminui o do processo fotossint tico quer por sucessivas noites quentes e Temperatura excessiva da gua e Mortalidade em peixes e outros organismos aqu ticos 4 2 3 Problemas gerais nos lagos A AS CAUSAS As causas de problemas nos lagos relacionam se com v rios factores normalmente interligados como a luz solar a estratifica o t rmica e os nutrientes Luz solar Promove o processo fotossint tico a fonte prim ria de energia que acontece apenas na zona euf tica e Massas de gua pouco profundas inferiores a 3 m s o normalmente afectadas pelo crescimento de plantas infestantes enraizadas e algas b nticas Estratifica o t rmica Depende tamb m da morfometria natural do lago ou do seu projecto inicial e tem uma rela o directa com a capacidade de reten o de oxig nio afectando a das formas seguintes e O est mulo ao crescimento de algas maior na superf cie quente da massa de gua O aquecimento sazonal na poca de Ver o da zona superficial da gua epilimnion torna a mais leve que as guas mais frias e densas do fundo medida que o aquecimento se prolonga pelo Ver o esta estratifica o mais marcada e As zonas de gua mais quente t m menor capacidade de reten o de gases incluindo o oxig nio e o di xido de carbono e Por outro lado as ac es fotossint tica e da ondula o vento promovem a oxigena o das camadas superiores da gua A exist ncia de estr
254. cica climat fila ou edafoxer fila primitiva 2C2 Regi o Mediterr nica Superdistrito Terra Quente Este territ rio caracterizado pelos bosques climat filos lusitano durienses mistos de sobreiro e zimbro 2C3 Regi o Mediterr nica Superdistrito de Miranda Barnes Ansi es T m a particularidade de conterem Pistacia terebinthus mas n o possuem Juniperuns oxycedrus 2C4 Regi o Mediterr nica Superdistrito Altibeirense Este Superdistrito tem grandes afinadaes salmantinas a sua coloca o no Sector Lusitano Duriense deve se impossibilidade de encontrar uma continuidade com o Sector Salmantino por terras espanholas 2C5 Regi o Mediterr nica Superdistrito Ribacoense 3A11 A Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2D Regi o Mediterr nica Sector Estrelense Centaurea herminii subsp herminii Centaurea Rothmalerana Festuca henriquesii Narcissus bulbocodium var nivalis Silene foetida subsp foetida e Teucrium salviastrum fin cola nas serras do Mar o e do Caramulo Em Portugal s o exclusivos deste sector ou quase os seguintes t xones Agrostis canina subsp canina Adenocarpus argyrophyllus Riv Goday Caball Aquilea vulgaris subsp hispanica Alchemilla transiens Campanula herminii Carex furva Coincya monensis subsp orophila Cryptogramma crispa Cytisus oromediterraneus Rivas Mart Diaz Prieti Loidi amp Penas Deschampsia flexuosa L Trin subsp iberica Rivas Mart Digita
255. cipal O espa amento entre as linhas laterais n o dever exceder os 5 m e dever o prolongar se at ao limite do green Figura 3 3 1 Sub base de um green com marca o de drenagem Figura 3 3 2 Drenagem de green dreno e cabo de cobre para detec o As valas onde os tubos perfurados com um di metro m nimo de 10 cm s o instalados dever o ter uma largura m nima de 15 cm e 20 cm de altura dever o ainda manter uma inclina o constante de no m nimo 0 5 Recomenda se a instala o de um fio de cobre junto ao tubo de forma a permitir a sua futura detec o com recurso a um detector de metais O fundo da vala dever ser preenchido com uma altura m nima de 2 5 cm de gravilha igual utilizada no enchimento da vala e camada de gravilha antes da coloca o do tubo Opcionalmente poder se colocar no limite do green uma pel cula de polietileno de forma a impedir o movimento da gua do interior do green para a rea envolvente Tamb m como op o pode se instalar no ponto mais alto uma caixa de acesso ao tubo principal da drenagem Este acesso permite testar a drenagem e garantir a sua desobstru o 3 3 2 3 Camada de gravilha e camada interm dia Depois de instalada a drenagem dever o espalhar se pela rea do green estacas em intervalos regulares com duas marca es uma altura entre 10 e 15 cm correspondente camada de gravilha a espalhar e outra marca entre 40 e 45 cm correspondente altura m xima do gr
256. colha de dados relativos aos trabalhos realizados permitindo desta forma obter conhecimentos quanto efic cia dos m todos utilizados Os resultados obtidos em fun o do tipo de transplante e das esp cies transplantadas devem ser trabalhados no sentido e se poderem extrapolar conclus es a adoptar em futuras situa es semelhantes Para as esp cies a reproduzir quer por via vegetativa quer por semente devem ser elaborados relat rios relativos ao desenvolvimento das plantas em fun o dos m todos adoptados A monitoriza o deve ser desenvolvida de acordo com o seguinte m todo e Programa o e Defini o dos locais de monitoriza o que incluem esta es de amostragem e de controlo e A frequ ncia da monitoriza o e Os indicadores a utilizar e Os m todos para recolha de dados a aplicar por rea disciplinar formas de armazenagem an lise e de apresenta o de dados 4 3 6 Recomenda es A implementa o das medidas e metodologias referidas e descritas permitir o um incremento da rea de ocupa o de esp cies e uma melhoria do seu estado de conserva o A amplia o dos objectivos iniciais e sua extens o ao empreendimento e envolvente ao campo de golfe contribuit para um aumento da biodiversidade da rea de interven o pelo refor o do conceito de corredores ecol gicos n o s pela sua extens o e continuidade como tamb m pela sua qualidade est tica fase de explora o 265 Manu
257. com base nos programas de certifica o ambiental dispon veis no mercado ver Cap tulo 4 6 dever integrar procedimentos de controlo ambiental de gest o de emerg ncias ambientais e de medi o e monitoriza o adequados escala dos potenciais impactes ambientais e s opera es efectuadas no campo de golfe Refere se ainda a import ncia da implementa o de procedimentos rigorosos para armazenamento e manuseamento de subst ncias perigosas e de pr ticas ambientais adequadas para uma correcta manuten o das reas relvadas planos de gest o de rega e de pr ticas culturais dos relvados e Programas de Monitoriza o e de Medidas de Gest o Ambiental elabora o do processo de observa o e recolha sistem tica de dados sobre os efeitos ambientais 56 fase de planeamentto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe considerados significativos e de descri o peri dica desses efeitos atrav s de relat rios com o objectivo de permitir a avalia o da efic cia das medidas de minimiza o previstas no EIA Lacunas de informa o resumo das lacunas t cnicas ou de conhecimento verificadas na elabora o do EIA Conclus es Bibliografia Anexos fotografias listagens fauna e flora legisla o aplic vel licen as autoriza es procedimentos etc fase de planeamento 57 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Cap tulo 2 FASE DE PROJECTO 2 1 Orienta es p
258. com rigor e tica profissional mas tamb m considerando quais as responsabilidades de cada um no desempenho ambiental da empresa A comunica o dessa responsabilidade deve ser clara e repetida quantas vezes necess rias sua apreens o e posta em pr tica Ac es de forma o espec ficas devem ser consideradas priorit rias Como referido anteriormente haver outras fun es que n o est o nesta lista Secret rio de Golfe Gestor de Lagos Inform tico Electricista e algumas que est o que n o fazem usualmente parte das equipas dos campos de golfe Cabe a cada organiza o estruturar a equipa de forma a garantir o cumprimento dos objectivos de gest o geral e ambientais traados O n mero de elementos a exercer cada fun o tal como Recepcionistas Caddy Masters Operadores de M quinas ou outros muito vari vel de campo para campo devendo ser dimensionado tamb m de acordo com o que se pretende da empresa gestora do campo ou campos de golfe A forma como todas estas fun es e graus de responsabilidade se organizam tem infinitas articula es quase tantas quantas as empresas operadoras de golfe Os organigramas que se seguem t m o prop sito de ilustrar algumas dessas estruturas organizacionais Deixamos um s nesta fase que ilustra o caso em que a organiza o gerida por um Director Geral que distribui responsabilidades de gest o de cada sector por quatro Directores A articula o entre estes Directores a chav
259. como uma avalia o sistem tica objectiva e peri dica de desempenho desses mesmos sistemas O EMAS est aberto participa o volunt ria de todas as organiza es interessadas em melhorar o seu desempenho ambiental global e prestar informa es relevantes sobre o resultado da gest o dos aspectos ambientais ao p blico e a outras partes interessadas A ades o ao EMAS tem como principais vantagens o cumprimento legal da actividade do campo de golfe a melhoria do desempenho ambiental do campo demonstrar s partes interessadas um empenho na melhoria ambiental integrar princ pios de desenvolvimento sustent vel na ac o sua gest o permitir realizar economias no que respeita redu o de res duos poupan a de energia e utiliza o de recursos Os campos de golfe que pretendam registar se no EMAS devem desencadear um conjunto de ac es de acordo com o especificado na Figura 4 6 2 Implementa o do SGA Integra o dos requisitos da 14 001 LEVANTAMENTO AMBIENTAL Es TREE Pol tica Ambiental Revis o pela Direc o Planeamento SGA ISO 14 001 Verifica o Implementa o e Ac es Correctivas e Coopera o Melhoria Cont nua Figura 4 6 2 DECLARA O AMBIENTAL Principais fases para registo no EMAS e sua rela o com a Norma NP EN ISO 14001 2004 A gest o do campo de golfe dever dar cumprimento aos seguintes passos e Realiza o de um levantamento ambiental recolha de toda a informa
260. comunidade As tarifas dos servi os p blicos das guas aplicam se a todos os utilizadores destes servi os independentemente da forma de gest o que neles seja adoptada e visam a Assegurar a recupera o tendencial e em prazo razo vel do investimento inicial e dos investimentos de substitui o e de expans o moderniza o e substitui o deduzidos de comparticipa es e subs dios a fundo perdido 304 l anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe b Assegurar a manuten o repara o e renova o de todos os bens e equipamentos afectos ao servi o c Assegurar o pagamento dos encargos obrigat rios por lei nomeadamente da taxa de recursos h dricos e das taxas devidas a entidades reguladoras d Assegurar a recupera o do n vel de custos necess rios para a opera o e a gest o eficiente dos recursos utilizados na prossecu o do servi o deduzidos de outros proveitos n o provenientes de tarifas e que se correlacionem com a presta o daquele servi o e Assegurar quando aplic vel a remunera o adequada do capital investido f Garantir a aplica o de uma tarifa a pagar pelo utilizador final que progrida em fun o da intensidade da utiliza o dos recursos h dricos preservando ao mesmo tempo o acesso ao servi o dos utilizadores dom sticos considerando a sua condi o socio econ mica no que respeita a determinados consumos g Incentivar uma utiliza o eficiente dos
261. con micas 70 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe As esp cies aut ctones apresentam e melhor adapta o ao clima e baixa manuten o e melhor enquadramento com as esp cies existentes OITAvOSs GOLFE He Da sisfbkico Figura 2 2 3 Caracteriza o do tipo de vegeta o existente pinhal dunas e zona de mato em Oitavos Dunes Golfe Cascais Figura 2 2 4 Barreira de vegeta o Oitavos Dunes Golfe Cascais Assim devem ser adoptados os seguintes princ pios para maximizar a diversidade biol gica e Promover reas mais extensas pois em geral mant m maior n mero de esp cies e Na impossibilidade de grandes reas considerar um grande n mero de menores dimens es fase de projecto 71 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e A forma das reas t o importante quanto o seu tamanho e Evitar a fragmenta o pois reduz a diversidade e Promover a conectividade entre as reas pois manchas isoladas cont m menos esp cies do que se existir conectividade entre elas e Aplica o do conceito de orla aos campos de golfe e Aumentar a evolu o vertical de esp cies e Maior diversidade corresponde a maior disponibilidade de alimento sobretudo importante manter a diversidade na estrutura horizontal e vertical 2 2 4 Tipos de vegeta o Divis es Biogeogr ficas de Portugal Continental No uso de esp cies importante re
262. condicionantes que decorrem do regime de explora o da albufeira reflectindo por vezes a grandes varia es do n vel da gua No que respeita ao plano de gua importa garantir que as utiliza es secund rias actividades de recreio e lazer decorrem em condi es de seguran a para os seus praticantes e n o colocam em causa as utiliza es principais que estiveram na origem da constru o da barragem Entidades com compet ncia INAG ARH CCDR ICN C maras Municipais e Autoridades Portu rias Esta legisla o ser revogada com a entrada em vigor do Regime de Protec o das Albufeiras de guas P blicas de Servi o P blico e das Lagoas ou Lagos de guas P blicas j aprovado em Conselho de Ministros 310 l anexo I Diplomas legais Alqueva e Pedr g o Aguieira Apartadura Alto Lindoso e Touvedo Alvito Azibo Bravura Cabril Bou e Sta Luzia Caia Campilhas Cani ada Castelo de Bode Cova do Viriato Crestuma Lever Divor Enxo Fonte Serne Funcho e Arade Gameiro Idanha Magos Maranh o Montargil Monte Novo Monte da Rocha Odivelas Pego do Altar P voa e Meadas R gua e Carrapatelo Santa gueda e Pisco Santa Clara Sabugal Tapada Grande Tapada Pequena Vale do Gaio Vigia Vilar Nota Legisla o actualmente em revis o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe RCM n 96 2006 de 4 de Agosto RCM n 186 2007 de 21 de Dezembro RCM n 188 2003
263. conhecer a sua localiza o bem como as divis es biogeogr ficas de Portugal Continental O territ rio nacional situa se no extremo sudoeste na margem Sul do grande continente Euro asi tico o que conduziu a que esp cies biol gicas t picas daquelas massas continentais se entrecruzassem no extremo sul da pen nsula No Anexo II apresenta se uma tabela com as classifica es biogeogr ficas para Portugal Continental segundo Costa et al que auxilia na determina o da composi o e tipo de vegeta o a propor para um corredor de vegeta o 2 2 5 Integra o do campo de golfe na paisagem De modo a integrar o campo de golfe na paisagem dever se ter em aten o uma caracteriza o da vegeta o existente da topografia dos valores culturais presentes das vistas e panor micas entre outros aspectos No desenho do campo de golfe dever se ter como princ pios e Considerar a rea para o campo de golfe no m nimo de cerca de 40 ha no entanto para uma rea superior entre 60 e 75 ha obter se um melhor enquadramento paisag stico e dos elementos naturais e A preserva o de habitats valiosos e A varia o diversidade de reas naturais e A cria o melhoria de habitats naturais e A manuten o de patrim nio cultural hist rico da paisagem e A promo o da qualidade do jogo varia o visual enquadramento 2 2 6 Recomenda es Existe pouca literatura sobre o uso de corredores de vegeta
264. constru dos mas cuja qualidade final foi comprometida por evolu es subsequentes Exemplos acr scimos de reas relvadas ou do sistema de rega frequentemente por raz es discut veis est tica tomadas por algu m que chegou mais tarde ao projecto e n o conhece o seu conceito base ou tem outras ideias e Preservar e recuperar as reas envolventes O cuidado que se teve durante a fase de constru o deve ser transferido para a fase de grow in e subsequentemente para a manuten o e explora o do campo e N o comprometer a sustentabilidade do campo e detrimento de op es est ticas que n o se compadecem com um campo amigo do ambiente A refer ncia deve ser sempre a qualidade do jogo e o respeito pelo meio ambiente Exemplo quando se tem 208 l fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe o objectivo de manter o campo com uma cor muito intensa e uniforme durante todo o ano frequentemente se incorre em excessos de aplica o de gua fertilizantes e pesticidas ao mesmo tempo que se deterioram as condi es de desenvolvimento da relva tornando a mais fr gil e vulner vel Assegurar sempre que se tem as condi es necess rias para executar todas os trabalhos sem afectar a qualidade do meio ambiente Exemplo frequentemente nesta fase ainda n o existem as infra estruturas definitivas de apoio manuten o instala es m quinas etc portanto fundamental que na sua aus ncia sejam enco
265. cos e pesticidas e Evitar altera es de topografia e movimenta o e compacta o dos solos Nos regulamentos dos planos de ordenamento em que a instala o de campos de golfe n o especificamente mencionada esta actividade est ainda abrangida pelas interdi es e condicionamentos aplic veis s altera es do uso do solo A Tabela B resume o regime de altera o do uso do solo na Reserva Natural das Dunas de S Jacinto Reserva Natural do Paul do Boquilobo Parque Natural do Alv o Parque Natural do Tejo Internacional Paisagem Protegida da Serra do A or Parque Nacional da Peneda Ger s Parque Natural do Douro Internacional Parque Natural da Serra da Estrela Parque Natural da Serra de S o Mamede Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros Paisagem Protegida de Sintra Cascais Reserva Natural da Serra da Malcata e Parque Natural do Vale do Guadiana Entidades com compet ncia ICNB 316 anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Tabela A PLANOS DE ORDENAMENTO DE REAS PROTEGIDAS Disposi es de interdi o relativas instala o de campos de golfe PARQUE NATURAL DA ARR BIDA Resolu o do Conselho de Ministros n 141 2005 de 23 de Agosto al nea d do artigo 8 RESERVA NATURAL DAS LAGOAS DE SANTO ANDR E DA SANCHA Resolu o do Conselho de Ministros n 117 2007 de 23 de Agosto al nea d do n 1 do artigo 8 PARQUE NATURAL DE MONTESINHO Resolu o do Conselho
266. crescimento erecto muito agressivo forma um relvado denso muito resistente seca e ao pisoteio verde muito escuro N o tolera cortes abaixo dos 20mm ideal para roughs regados em todo o pa s excep o do Alentejo devido s temperaturas extremas que se fazem sentir durante o Ver o muitas vezes utilizada em misturas com Poa pratensis Lolium perenne forma um relvado com folhas de textura m dia e boa densidade germina o e matura o muito r pidas tolera mal extremos de temperatura Boa resist ncia ao pisoteio tolera moderadamente a seca e adapta se bem a zonas com sombra parcial Resist ncia m dia salinidade muito utilizada em fairways e em recupera o de relvados devido facilidade que tem em germinar e instalar se tornando se ideal para ressementeiras de Inverno sobre relvados do tipo warm season uma esp cie muito utilizada em misturas com Festucas e Poas 200 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Relvas de esta o quente warm season ver Cap tulo 2 6 Cynodon dactylon bermudagrass uma das esp cies do tipo warm season mais utilizada em relvados de golfe forma um relvado muito vigoroso e agressivo de grande densidade sendo a folha das variedades h bridas de textura fina em um h bito de crescimento prostrado Produz estolhos e rizomas de grande vigor formando um relvado com grande tend ncia para a forma o de colch o org nico thatch ra zes muit
267. cursos h dricos subterr neos Instrumentos de planeamento e gest o de recursos h dricos iiieeneeareranaenanrananeaaa renina aanrentnnara 46 Condicionantes de protec o de recursos naturais Conserva o da Natureza e Biodiversidade iucsseesesaseearecoraannoasaaanassaaasoareaaeaanaasaaaaaaneaanaanaaas 49 Henrique Pereira dos Santos ICBN Introdu o O problema A oportunidade O risco O caso excepcional A avalia o do significado dos impactes Defini o de medidas compensat rias vii Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 1 4 1 4 1 1 4 2 1 4 3 Cap tulo 2 2 1 2 1 1 2 1 2 2 1 3 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 3 2 2 4 2 2 5 2 2 6 2 3 2 3 1 2 3 1 1 2 3 1 2 2 3 1 3 2 3 1 3 1 2 3 1 3 2 2 3 1 3 3 2 3 1 3 4 2 3 1 3 5 2 3 1 3 6 2 3 1 4 2 3 1 4 1 2 3 1 4 2 2 3 1 4 3 2 3 1 4 4 2 3 1 4 5 2 31 55 2 3 1 5 1 2 3 1 5 2 2 3 1 5 3 2 3 1 6 2 3 1 6 1 2 3 1 6 2 2 3 1 6 3 viii Avalia o de Impacte Ambl ntal sees eaae r Roia RA Ron bara Ra p i iiaa 53 Alexandra Bet mio de Almeida INtrOdU O REENA SEREPAN AEA EEEN A AAA EAE E EAN SRE EAEE EAN 53 A an lise de viabilidade ambiental ci sis nieke iana inina EnaA ADAE KAE USRA Shka Gion aiies 53 A Avalia o de Impacte Ambiental eeraa enean EAE AE ANA ANEA APERONTA NA AA nDe wsadeids 54 FASE DE PROJECTO niwee eaa aAa AEAE
268. da a sua influ ncia no valor unit rio Note se como por exemplo o custo da electricidade pode variar em fun o do pre o do petr leo e alterar numa quest o de meses o custo da gua Finalmente dever ser previsto o custo de substitui o de equipamentos Note se que este custo n o corresponde exactamente aos valores de amortiza o contabil stica Alguns dos equipamentos tal como tubagens de polietileno t m uma vida til medida em d cadas Outros podem durar apenas cinco ou seis anos O sistema como um todo dever ser projectado para durar pelo menos quinze a vinte anos ou seja ser necess rio avaliar a necessidade de substitui es e upgrades de equipamentos durante este per odo 2 3 1 6 Armazenamento de gua Quando se verificam os volumes de gua necess rios para a rega de um golfe chega se conclus o de que n o vi vel construir um reservat rio para os armazenar De facto as estruturas de armazenamento de gua dos golfes servem apenas duas fun es limitadas A primeira de reservat rio de compensa o para equilibrar a diferen a entre o caudal de sa da para a rega di ria do golfe normalmente executada em menos de oito horas e o caudal de entrada provindo do sistema de abastecimento Este pode funcionar at 24 horas por dia fase de projecto 183 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe dependendo do tipo de fontes usadas Note se que ao aumentar o per odo de funcionam
269. da momento todos os dias do ano Enquanto que nos meses de Outono e Inverno o trabalho de decis o de rega menos intenso este um per odo extremamente importante para fazer trabalhos de manuten o e melhoria do sistema de rega Trabalhos t picos do per odo de Inverno s o a e verifica o do funcionamento dos aspersores e verifica o do do nivelamento dos aspersores e a realiza o de ensaios de uniformidade e testes aos bicos dos aspersores e a afina o das v lvulas de regula o de press o e valida o da configura o do sistema de controlo nomeadamente no que respeita aos arcos dos aspersores e ao emparelhamento dos aspersores e etc 2 3 2 6 Monitoriza o Depois de aplicada a rega numa terceira fase fundamental monitorizar a sua performance necess rio implementar rotinas para avaliar o efeito das regas procurando zonas secas ou encharcadas ao mesmo tempo que se avalia a varia o do teor de gua do solo Desta forma poss vel conhecer a quantidade de gua que ficou dispon vel para a planta a profundidade atingida se houve ou n o escorrimento a uniformidade da aplica o etc Para este trabalho as sondas de monitoriza o de gua do solo s o uma ferramenta de extrema utilidade fase de projecto 197 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe ra raia ssa sasniaiabidnaacadEa juros EE Figura 2 3 2 5 Mau exemplo de condu o de rega Regas di
270. da para mistura com gua reciclada de menor qualidade Se se desejar maximizar o consumo de gua reciclada a gua dessalinizada a ideal para a mistura No entanto ser sempre necess rio considerar o seu custo total e ponderar se uma op o realmente necess ria para o golfe Rede de abastecimento p blico A rede p blica uma fonte de gua de alta qualidade mas sujeita a dois problemas incontorn veis mesmo no caso de se obter autoriza o para o seu uso Em primeiro lugar em situa o de emerg ncia ou de restri es o consumo humano tem prioridade total e todos os outros usos assumem uma prioridade secund ria Em segundo lugar o custo da gua da rede extremamente alto quando comparado com o das outras fontes e torna economicamente invi vel o recurso a esta fonte mesmo que por per odos reduzidos 2 3 1 5 Transporte de gua Os sistemas de transporte de gua s o normalmente esquecidos nos estudos de viabilidade t cnica e econ mica do golfe Muitas vezes s se depara com dificuldades t cnicas s rias e com or amentos a serem excedidos j durante o processo de constru o do golfe Na situa o cl ssica um campo de golfe era abastecido por v rios furos instalados dentro do seu per metro com todos os furos descarregando para o lago de rega Nesse tipo de situa o n o era fundamental planear o transporte de gua No entanto hoje em dia com a necessidade de recorrer a fontes m ltiplas muitas
271. dade relativa temperatura radia o velocidade e direc o do vento e precipita o Com base nos valores registados a esta o dever estar preparada para calcular o valor da Evapotranspira o de Refer ncia ETo assim como alertar a unidade central de gest o de rega para a ocorr ncia de determinadas condi es que justifiquem ac es espec ficas por exemplo paragem de rega por chuva ou excesso de vento e Caudal metros colocados sa da de cada furo e de cada conduta que sai da esta o de bombagem permitem saber qual o caudal realmente consumido de forma a ser comparado com o caudal previsto pelo sistema de controlo central e Sensores de medi o de n vel de gua e salinidade estes sensores s o colocados nas capta es de gua subterr nea e servem para registar a evolu o do n vel hidrost tico e hidrodin mico ao longo to tempo Simultaneamente estes sensores permitem tamb m fazer a medir a temperatura e a condutividade el ctrica da gua e Sensores de humidade do solo permitem medir o teor de humidade do solo e assim aferir os resultados das estimativas de necessidade de rega feitas nas ac es de planeamento 2 4 1 10 Conclus es Tal como n o existem dois campos de golfe id nticos n o existem dois sistemas de rega de golfe iguais Neste cap tulo foram expostos os racioc nios subjacentes a um projecto de rega de golfe e as solu es normalmente apontadas No entanto para cada caso descri
272. das e Identificar potenciais impactes negativos que possam ocorrer na fase de constru o e de explora o elaborando um Plano de Gest o de Recursos Naturais que inclua medidas minimizadoras a ter em conta no projecto durante a constru o e durante a manuten o do campo de golfe e medidas de manuten o dos habitats pr existentes e ou de medidas para a cria o de novas reas de habitat especificando quais os objectivos para a gest o destes habitats e Acompanhamento ambiental das ac es decorrentes da constru o atrav s da implementa o de um Plano de Gest o Ambiental da obra Este instrumento dever ter em conta as medidas minimizadoras identificadas no ponto anterior e dever identificar gerir controlar e minimizar todos os potenciais impactes negativos que possam ocorrer em todas as reas ambientais e Implementa o de um sistema de gest o ambiental que permita o controlo a monitoriza o e revis o dos objectivos associados gest o de habitats Relativamente s medidas para manuten o dos habitats pr existentes e ou medidas para a cria o de novas reas de habitat a eventual necessidade de selec o de vegeta o pode ter induzir potenciais impactes n o s na vida selvagem bem como nos custos de manuten o do campo no uso de pesticidas e na conserva o da gua Assim devem ser consideradas 4 reas principais quando se analisa o tipo de vegeta o e Paisagem natural manter e melho
273. das previsto acontecer Promover a circula o do ar evita a estratifica o das altas temperaturas junto ao relvado A subida da altura de corte uma medida a tomar durante per odos de calor O syringing rega ligeira tamb m um dos m todos utilizado para baixar a temperatura do relvado em alturas criticas do dia O stress provocado por temperaturas baixas disseca o invernal e pelo aparecimento de fungos de baixas temperaturas s o as tr s maiores causas de danos nos relvados durante o Inverno A morte por baixas temperaturas ocorre mais frequentemente durante per odos em que o congelamento alterna com o degelo e agravado pelo aumento da hidrata o da coroa de plantas submersas em gua Os danos provocados por temperaturas baixas envolve a forma o de cristais de gelo quer intra celularmente quer extra celularmente Estes cristais de gelo causam uma ruptura da estrutura protopl smica e eventual morte do tecido Qualquer pr tica cultural que estimule o crescimento tamb m diminui a resist ncia ao frio nomeadamente deficiente drenagem superficial e do subsolo doses excessivas de azoto doses inadequadas de pot ssio regas excessivas no final do Outono n o controlo do thatch e baixas alturas de corte No entanto existem algumas pr ticas culturais capazes de minimizar os danos provocados pelo frio as quais devem assegurar uma relva saud vel sem doen as e bem enraizada medida que o Inverno se aproxima
274. de rega sistema de drenagem etc enquanto que o Dono de Obra respons vel pela aquisi o dos equipamentos mobili rio do campo de golfe e trabalhos de integra o paisag stica entre outros 162 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Modalidade das Empreitadas e Pre o Global e S rie de Pre os e Percentagem Informa o de base Para al m dos requisitos mencionados anteriormente e que est o mais relacionados com decis es a tomar e com a defini o da obra existe uma s rie de documenta o que ter que estar dispon vel para a obra poder ser bem preparada Embora cada obra tenha as suas necessidades espec ficas existe um conjunto de informa o cuja necessidade comum maioria e Projectos de Arquitectura e Projectos T cnicos compatibilizados e Manual e Documenta o do Sistema de Gest o Ambiental da Empreitada inclui Regulamento de Estaleiro e Planos de Monitoriza o e Ambiental e Planos de Gest o de Recursos Naturais e Plano de Seguran a e Sa de Fase de Projecto e Plano de Preven o e Controlo de Eros o e Or amento do Projecto e Plano de Trabalhos e Lista de Depend ncias e Condicionantes e Processo de Concurso Condi es Administrativas e Documenta o comprovativa da Capacidade T cnica e Financeira dos Concorrentes e Relat rios de Avalia o e Negocia o das Propostas e Contratos de Empreitada e Seguros Responsabilidade Civil e All Ri
275. de 15 de Dezembro RCM n 27 2004 de 8 de Mar o RCM n 151 98 de 26 de Dezembro D Conj de 8 de Junho de 1993 RCM n 71 2004 de 12 de Junho RCM n 45 2002 de 13 de Mar o D Conj de 13 de Julho de 1993 RCM n 17 2007 de 5 de Fevereiro RCM n 92 2002 de 7 de Maio RCM n 69 2003 de 10 de Maio RCM n 42 2004 de 31 de Mar o RCM n 187 2007 de 21 de Dezembro RCM n 115 2005 de 6 de Julho RCM n 167 2006 de 15 de Dezembro RCM n 15 2007 de 31 de Janeiro RCM n 174 2008 21 de Novembro D Conj de 17 de Agosto de 1993 RCM n 170 2008 21 de Novembro RCM n 169 2008 21 de Novembro RCM n 117 99 de 6 de Outubro RCM n 94 2002 de 8 de Maio RCM n 120 2003 de 14 de Agosto RCM n 154 2003 de 29 de Setembro RCM n 184 2007 de 21 de Dezembro RCM n 35 2005 de 24 de Fevereiro RCM n 37 98 de 9 de Mar o RCM n 62 2002 de 23 de Mar o RCM n 107 2005 de 28 de Junho RCM n 185 2007 de 21 de Dezembro RCM n 172 2008 21 de Novembro RCM n 114 2005 de 4 de Julho RCM n 171 2008 21 de Novembro RCM n 173 2008 21 de Novembro RCM n 50 98 de 20 de Abril RCM n 158 2004 de 5 de Novembro anexo I 311 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe PLANOS DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA POOC Diploma legal Decreto Lei n 309 93 de 2 de Setembro alterado pelo Decreto Lei n 218 94 de 20 de Agosto e pelo Decreto Lei n 113 97
276. de 23 de Fevereiro mbito Estabelece as bases e o quadro institucional para a gest o sustent vel das guas transpondo para a ordem jur dica interna a Directiva 2000 60 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 10 que estabelece um quadro de ac o comunit ria no dom nio da pol tica da gua S o objectivos da Lei da gua o enquadramento da gest o das guas superficiais a protec o e melhoria do estado dos ecossistemas aqu ticos terrestres e zonas h midas a promo o da utiliza o sustent vel da gua a melhoria do ambiente aqu tico atrav s da redu o cessa o e elimina o faseada das descargas emiss es e perdas de subst ncias priorit rias a diminui o da polui o das guas subterr neas a redu o dos efeitos das inunda es e das secas o fornecimento de gua superficial e subterr nea de boa qualidade a protec o das guas marinhas e o cumprimento dos acordos internacionais pertinentes Aplica se totalidade das guas interiores de superf cie e subterr neas estuarinas e de transi o e costeiras territoriais salvaguardando no entanto a aplica o de regimes especiais previstos nomeadamente em rela o s guas para consumo humano aos recursos minerais geot rmicos e guas de nascente s guas destinadas a fins terap uticos bem como s guas que alimentam recintos com divers es aqu ticas por exemplo piscinas Entidades com compet ncia INAG ARH CCDR Requis
277. de Ministros n 179 2008 de 24 de Novembro al nea h do artigo 8 PARQUE NATURAL DO LITORAL NORTE Resolu o do Conselho de Ministros n 175 2005 de 24 de Novembro al nea o do artigo 8 RESERVA NATURAL DO ESTU RIO DO TEJO Resolu o do Conselho de Ministros n 177 2008 de 24 de Novembro al nea a do artigo 8 RESERVA NATURAL DO SAPAL DE CASTRO MARIM E VILA REAL DE SANTO ANT NIO Resolu o do Conselho de Ministros n 181 2008 de 24 de Novembro al nea f do artigo 8 PAISAGEM PROTEGIDA DA ARRIBA F SSIL DA COSTA DA CAPARICA Resolu o do Conselho de Ministros n 178 2008 de 24 de Novembro al nea m do artigo 8 anexo I 317 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Tabela B PLANOS DE ORDENAMENTO DE REAS PROTEGIDAS Regime de altera o do uso do solo do coberto vegetal ou da instala o de equipamentos tur sticos suscept veis de serem aplicados instala o de campos de golfe RESERVA NATURAL DAS DUNAS DE S JACINTO Resolu o do Conselho de Ministros n 77 2005 de 21 de Mar o Actividade interdita em toda a rea de interven o al nea d do n 1 do artigo 7 RESERVA NATURAL DO PAUL DE ARZILA Resolu o do Conselho de Ministros n 75 2004 de 19 de Junho Actividade interdita nas reas de Protec o Total al nea a do n 1 do artigo 12 e nas reas de Protec o Parcial al nea a do n 1 do artigo 140 Actividade condicionada nas
278. de a absor o de gua o balan o negativo causando um deficit h drico interno ou stress Os deficits h dricos ocorrem normalmente durante os meses em que os relvados t m um m ximo de utiliza o Os efeitos de um deficit h drico na planta de relva v o desde a morte a altera es fisiol gicas e morfol gicas menos graves mas tamb m podem influenciar o desenvolvimento de doen as em certas relvas O primeiro sintoma vis vel do stress h drico a murchid o do relvado e a perca da turgidez traduz se pelo dobrar e enrolar da folha com uma descolora o do relvado para tons verde azulados a acinzentados Figura 4 1 11 A murchid o ocorre quando a quantidade de gua perdida por transpira o excede a absor o por parte das ra zes e mais comum durante a poca de ver o Factores que estimulem a transpira o ou a restri o da absor o de gua aumentam a tend ncia para a murchid o dos relvados Condi es favorecedoras da transpira o e da murchid o podem ser temperaturas elevadas o vento e a radia o solar Sali ncias cumes e zonas altas que est o mais expostas ac o de ventos e onde a infiltra o da gua reduzida s o as zonas mais atingidas nos relvados pela murchid o Tamb m os relvados com deficientes sistemas radiculares est o mais expostos murchid o Como causas mais relevantes de um sistema radicular pobre podemos referir a falta de arejamento a compacta o os solos ala
279. de emerg ncia e ac es especificas aos colaboradores cujas actividades estejam associadas a aspectos ambientais significativos Identifica o e avalia o do cumprimento da legisla o ambiental aplic vel lista de legisla o aplic vel e verifica o de conformidade lega periodicamente actualizada Monitoriza o e medi o quando aplic vel plano de monitoriza o Normalmente adop o dos princ pios e requisitos de gest o ambiental estabelecidos para uma fase de obra 211 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe obra reflectem se na elabora o do Manual de Gest o Ambiental da Obra que posteriormente poder integrar os documentos que comp em o Caderno de Encargos A op o pela elabora o de um Manual de Gest o Ambiental na fase de prepara o do Caderno de Encargos prende se com o facto de este ser um instrumento eficaz para explicita o das regras ambientais a cumprir pelo Empreiteiro sendo apresentadas as medidas operacionais relacionadas com o cumprimento dos requisitos legais em vigor com adop o de boas pr ticas ambientais no controlo operacional das actividades e com a preven o e correcta actua o quando da ocorr ncia de acidentes ambientais exemplo derrames e inc ndio 3 5 2 Estrutura do manual do SGA e os requisitos legais A elabora o de um manual com o objectivo de apresentar os requisitos de gest o ambiental para a fase de constru o compreende v rias e
280. de enquadramento do campo de golfe bem como a sua rela o com o ecossistema existente e com as suas fun es Desta forma a an lise da paisagem local e a pr via identifica o das reas a preservar requalificar assumem especial relev ncia quando da fase defini o do layout do campo de golfe Para uma correcta elabora o do desenho do campo de golfe torna se assim importante identificar as reas naturais pr existentes a preservar e a integrar no novo uso do solo Verifica se assim que a escolha de um local para a constru o de um campo de golfe correctamente integrada na paisagem local dever ter integrar a an lise de diversos factores uns associados a vari veis directamente relacionadas com o jogo outros associados a vari veis biof sicas que traduzem as caracter sticas do local A correcta inser o do campo de golfe na paisagem circundante est intrinsecamente associada implementa o de procedimentos de conserva o da natureza Acresce referir que a rela o entre a gest o do campo de golfe e a gest o da conserva o da natureza definida com base nas caracter sticas do local de implanta o Assim a implanta o do campo de golfe numa paisagem com caracter sticas rurais acarreta preocupa es diferentes da inser o deste numa paisagem com caracter sticas marcadamente urbanas Num contexto rural o campo de golfe pode real ar o car cter da paisagem integrando as caracter sticas paisag sticas da e
281. de golfe pertinente e dever considerar a e sensibilidade das relvas warm season a baixas temperaturas que pode levar ocorr ncia de per odos de dorm ncia n o contorn veis por pr ticas culturais e disponibilidade de gua existente e a diferente efici ncia do uso de gua e resist ncia ao deficit h drico das relvas cool season e warm season A maior efici ncia do uso de gua e resist ncia secura de v rias relvas de Ver o pode constituir uma mais valia significativa para algumas zonas do Centro e Sul do Pa s e qualidade da gua a utilizar e no caso da utiliza o de guas recicladas ou dessalinizadas a diferente sensibilidade das relvas de Inverno e de Ver o acumula o de sais e exist ncia de reas de ensombramento significativas e a melhor adapta o baixa irradi ncia das relvas cool season A maior efici ncia do uso de gua e resist ncia secura de v rias relvas warm season pode constituir uma mais valia significativa para algumas zonas do Pa s Mais ainda as altera es clim ticas que se perspectivam e que projectam aumentos da temperatura m dia que podem atingir os 8 C no Ver o nalgumas zonas de Portugal e uma maior inconst ncia no regime de pluviosidade Santos et al 2005 tender o a aumentar as zonas mais adequadas a estas relvas Conv m tamb m referir que as relvas warm season crescem melhor na presen a de concentra es significativas de s dio Na concentra es essas
282. de leitura de humidade do solo ssccessesserecencenacancrnsenaianiaasana can cancaa sena can sans ca ias EILAN inata 234 Esta o meteorol gica carismas sais esaT andas can on PdaE A EIS E E UT DO EDER TAM ATE o TED TOOL pa a 234 xvii Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 4 2 1 Figura 4 2 2 Figura 4 2 3 Figura 4 2 4 Figura 4 2 5 Figura 4 2 6 Figura 4 2 7 Figura 4 2 8 Figura 4 2 9 Figura 4 2 10 Figura 4 2 11 Figura 4 2 12 Figura 4 2 13 Figura 4 2 14 Figura 4 2 15 Figura 4 2 16 Figura 4 2 17 Figura 4 2 18 Figura 4 2 19 Figura 4 2 20 Figura 4 2 21 Figura 4 2 22 Figura 4 2 23 Figura 4 2 24 Figura 4 2 25 Figura 4 2 26 Figura 4 2 27 Figura 4 2 28 Figura 4 2 29 Figura 4 2 30 Figura 4 2 31 Figura 4 2 32 Figura 4 2 33 Figura 4 2 34 Figura 4 2 35 Figura 4 2 36 Figura 4 2 37 Figura 4 2 38 Figura 4 2 39 Figura 4 2 40 Figura 4 2 41 Figura 4 2 42 Figura 4 2 43 xviii Plano de gua t pico de Campo de Golfe irisicssinipinsin inisin dasinvan naudu ainn nana e narra nana ESEK ANNANS ENEE SENERS 236 a e b Exemplo de lago com zonas laterais estagnadas s sssssssresesesssssreresssserersrensnssrsesesssnreeee 237 Zonamento de um lago em fun o da morfologia e penetra o da luz solar iisiisitiitmes 238 Estratifica o t rmica iss ssss las issnia dora Adair ca sir DESA
283. de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe planeadas nomeadamente no que se refere aplica o de produtos qu micos fito f rmacos ou fertilizantes A aplica o destes produtos dever ser efectuada com respeito pelas seguintes regras n o dever ser permitida a sua aplica o nas envolventes a linhas de gua ou zonas h midas numa dist ncia m nima de 10 m estas aplica es dever o ser limitadas na interface de reas relvadas e de reas naturais No decorrer da fase de manuten o do campo de golfe as reas sens veis n o dever o ser intervencionadas de forma casu stica ou n o planeada devendo antes ser geridas de acordo com procedimentos espec ficos elaborados e adequados aos objectivos de preserva o e gest o dos valores que levaram sua classifica o como reas sens veis 3 2 3 Recomenda es Recomenda se que no decorrer dos trabalhos preparat rios para a constru o do campo de golfe todas estas reas sens veis sejam adequadamente identificadas e delimitadas antes do in cio das actividades da obra devendo a sua gest o e preserva o ser objecto da elabora o de um Plano de Gest o de Recursos Naturais Recomenda se ainda que o Caderno de Encargos integre os requisitos de gest o ambiental necess rios cumprir por parte do Empreiteiro para garantia da protec o das reas sens veis assim como dos demais elementos protegidos A previs o de meios de penal
284. demais usos previstos O diploma prev a possibilidade de utiliza o privativa dos recursos h dricos do dom nio p blico sujeitando a nesse caso a licenciamento pr vio atrav s de licen a ou concess o As actividades que incidam sobre leitos margens e guas particulares dependem de pr via autoriza o procedimento a que igualmente est sujeita a utiliza o de recursos h dricos mediante infra estruturas hidr ulicas Podem tamb m os particulares apresentar pedidos de informa o pr via a requerer junto das ARH competentes sobre as possibilidades de utiliza o dos recursos h dricos cujo efeito constitutivo ou n o de direitos para os particulares decorrentes da mesma ser estabelecido em diploma complementar Todos os procedimentos implicam o pagamento de taxas como contrapartidas do ou da utiliza o dominial ou da actividade concessionada ou como garantia do pagamento das obriga es Em termos econ micos e financeiros o diploma prev o princ pio da promo o da utiliza o sustent vel dos recursos h dricos cujos instrumentos residem na possibilidade de cobran a de taxas de recursos h dricos e na aplica o de tarifas devidas pelos servi os de guas Responsabilidade civil O diploma sujeita a responsabilidade civil pelo dano ambiental aqueles que causem uma deteriora o do estado das guas em virtude de utiliza o em viola o do respectivo t tulo de utiliza o responsabilidade que no caso
285. dependendo do agente patog nico podem obter se diminui es de sensibilidade da ordem de 45 herbicidas reduz o desenvolvimento de Poa annua e por consequ ncia a utiliza o de maiores quantidades de herbicidas e diminui o dos custos de manuten o e estabelecimento mais r pido o peso seco de relvas micorrizadas cerca de 2 vezes o peso seco das n o micorrizadas e maior longevidade da relva maior quantidade de clorofila e por conseguinte maior capacidade energ tica Em resumo pode dizer se que a micorriza o no estabelecimento de campos de golfe constitui uma estrat gia biol gica ambiental e econ mica capaz de reduzir as necessidades de fertilizantes e de gua proporcionando a obten o de relva mais verde mais vigorosa mais resistente a doen as e a diferentes tipos de stresses causados pelas mudan as globais previstas Que fazer antes de estabelecer um relvado Antes da sementeira da relva deve ser feita uma avalia o e da biodiversidade de microorganismos fungos micorr zicos e patog nicos bact rias patog nicas e n o patog nicas incluindo bact rias fixadoras de azoto presentes no solo e dos valores de fosfato a coloniza o pelos fungos micorr zicos afectada pelos n veis de fosfato no solo aquando da instala o do relvado e decresce significativamente com o aumento dos n veis de fosfato Se os n veis de fosfato forem superiores a 50 ppm 50 mg kg a taxa de coloni
286. dever estar estabilizada e firme antes de se iniciar esta fase Os melhores resultados s o obtidos recorrendo a uma vulgar m quina de alisar bunkers com uma p niveladora seguida de uma rede do tipo drag mat a efectuar movimentos circulares ao longo de toda a superf cie do green Esta opera o visa eliminar irregularidades na superf cie transportando areia das zonas onde esta se encontra em excesso depositando a onde faz falta e incorporar na superf cie do green os correctivos org nicos ou inorg nicos que se determine como necess rios Figura 3 3 7 Acabamento final de um green com m quina de bunkers Figura 3 3 8 Acabamento final de um green com drag mat fase de obra 183 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Depois de conclu da esta opera o devem se verificar novamente os n veis para confirmar se n o houve altera es significativas na profundidade da root zone 3 3 2 8 Sementeira A selec o da esp cie e cultivar a semear nos greens deve ser ponderada tendo em conta e H bitos de crescimento laterais dos rebentos e folhas erectas e Toler ncia ao corte muito baixa at 2 5 mm e Densidade de lan amentos elevada e Textura fina das folhas e Uniformidade e Produ o moderada a baixa de thatch e Resist ncia ao pisoteio e Boa capacidade de recupera o A quantidade de sombra a que os greens est o sujeitos qualidade da gua temperaturas durante a fase estival do ano e qu
287. do at ao fundo Os s lidos libertados s o bombados para o exterior de forma a serem acumulados e posteriormente desidratados Tecnicamente existem condi es para efectuar este trabalho no local utilizando equipamentos m veis de espessamento e desidrata o filtros banda Figuras 4 2 35 4 2 36 4 2 37 e 4 2 38 Jangada de aspira o de lamas bombagem directa de lamas espessador de lamas e sistema de desidrata o de lamas As lamas depois de analisadas podem ser enviadas para aterro sanit rio ou destinadas directamente para uso agr cola As escorr ncias do processo s o reenviadas ao lago A limpeza manual de pequenos lagos equipados com tela de polipropileno tem sido efectuada com sucesso apesar de ser muito exigente em termos de m o de obra e de exigir alguma log stica Desde logo necess rio esvaziar o lago Depois criar um protocolo para em tempo til e sem afectar o bom ambiente do jogo conciliar o trabalho manual de remo o e arrasto de lamas com o transporte para o exterior A dragagem ou limpeza manual permitem libertar o lago de uma fonte constante de nutrientes Figuras 4 2 39 e 4 2 40 Aspectos da remo o manual de lamas 256 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Precipita o qu mica de nutrientes f sforo A precipita o e inactiva o do f sforo s o t cnicas usadas para controlar floresc ncias de algas quando aquele elemento est e
288. do com material pesado dumpers cami es e bulldozers Figura 3 3 19 M quinas pesadas a executar a movimenta o de terras No caso de existirem buracos resultantes da remo o de rvores grandes ou de outra origem estes devem ser tapados com terra e esta bem consolidada para evitar que com o passar do tempo apare am depress es nos fairways que podem resultar em problemas de drenagem ou irregularidades na superf cie A terra movimentada deve ser ent o modelada de forma a obter ondula es suaves do terreno evitando inclina es que possam n o ser seguras para os jogadores ou equipa de manuten o Os n veis finais devem permitir a r pida drenagem superficial da gua evitando a acumula o de gua em pontos baixos A modela o prim ria deve ficar a um n vel inferior em 20 30 cm do n vel final pretendido de forma a se poder espalhar posteriormente o top soil O tr nsito das m quinas pesadas no campo em constru o deve ser controlado e realizado em reas destinadas para o efeito de forma a evitar compacta o excessiva em reas nobres e danos na vegeta o que se pretenda preservar 3 3 4 2 Drenagem A drenagem sub superficial dos fairways muito importante especialmente quando o material utilizado na modela o pouco perme vel S o v rias as op es existentes dependendo do or amento para a constru o O primeiro passo para uma boa drenagem consegue se durante a fase da modela o onde se
289. do necess rio para a amortiza o dos investimentos associados Est o sujeitas a concess o as seguintes utiliza es de recursos h dricos quando incidam sobre o dom nio p blico a A capta o de gua para abastecimento p blico b A capta o de gua para rega de rea superior a 50 ha c A utiliza o de terrenos do dom nio p blico h drico que se destinem edifica o de empreendimentos tur sticos e similares d A capta o de gua para produ o de energia e A implanta o de infra estruturas hidr ulicas que se destinem aos fins referidos nas al neas a b e d f Implanta o de servi os de apoio navega o mar timo ou fluvial desde que impliquem investimentos avultados e integrem a presta o de servi os tais como postos de venda para combust veis zona destinada manuten o de embarca es postos de socorros e vigil ncia comunica es g As infra estruturas e equipamentos de apoio navega o de uso p blico ainda que 302 l anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe localizadas em margens e leitos privados conexos com guas p blicas desde que se revistam as caracter sticas previstas na al nea anterior h Implanta o de equipamentos industriais ou outras infra estruturas que impliquem investimentos avultados cujo prazo de amortiza o seja superior a 10 anos i A utiliza o dos recursos h dricos do dom nio p blico mar timo para
290. dos ou qualquer outra decis o j tomada Esta revis o permite ao SGA manter se actualizado e adequado s exig ncias ambientais bem como a altera es de processo ou mercado Dever conter os resultados das auditorias internas e avalia es de conformidades com os requisitos legais as comunica es com as partes externas incluindo reclama es o desempenho ambiental da organiza o o grau de cumprimento dos objectivos e metas o estado das ac es correctivas e preventivas e por fim recomenda es para melhorias Tabela 4 6 1 Sistema de gest o ambiental Norma NP EN ISO 14001 2004 Vantagens Internas Externas e Poupan as potenciais de energia materiais e gua e Melhor comunica o com as autoridades e Redu o de custos e Maior aprecia o pelos bancos e seguradoras e Melhor comunica o interna e Melhoria da imagem p blica e Melhorias das condi es de higiene e seguran a e Vantagem no acesso a futuros contratos com a administra o e Moderniza o de gest o p blica e Conformidade com a legisla o ambiental e Impacte no desempenho ambiental dos fornecedores e Preven o de acidentes ambientais 4 6 3 EMAS O EMAS Eco Management and Audit Scheme Sistema Comunit rio de Eco Gest o e Auditoria um instrumento volunt rio dirigido s empresas que pretendam avaliar e melhorar os seus comportamentos ambientais e informar o p blico e outras partes interessadas a respeito do seu desempen
291. dos casos ao g nero Glomus Assim um in culo micorr zico dever conter esporos de esp cies deste g nero de fungos nomeadamente a esp cie Glomus mosseae Hoje em dia a pr tica de micorriza o de diferentes tipos de culturas encontra se t o generalizada que existem m ltiplas empresas a n vel mundial que comercializam in culos prontos a aplicar Apresentamos aqui um tipo de in culo miccorr zico dentre muitos outros que existem Em regra um in culo micorr zico de relva dever conter e esporos de diferentes esp cies de fungos endo micorr zicos VA e esporos de esp cies de fungos ecto micorr zicos EM e bact rias e fungos fixadores de azoto e nutrientes minerais e outros A composi o do in culo apresenta diferentes formula es de acordo com o tipo de aplica o e os fins em vista O in culo micorr zico pode ser fornecido associado a um substrato s lido inerte ou em formula es para dissolver em gua Mais uma vez o tipo de in culo dever ser escolhido de acordo com o fim em vista como por exemplo instala o ou manuten o do campo poca do ano etc Vantagens da aplica o de fungos micorr zicos na implanta o e manuten o de relva A presen a de micorrizas na relva aumenta a superf cie de absor o radicular incrementando significativamente a rea de absor o de gua e nutrientes podendo atingir aumentos de 300 Com a micorriza o a percentagem de bact rias ben ficas pres
292. dos componentes e elementos que a atravessam i Feii Ny Bi td gin Ho Deka Caracter sticas e Fun es F sicas Eyed Hera a i Bia e reduzindo o fluxo de componentes como por exemplo de sedimentos Errera mperta faran Exceto m tara E esa pa Fah Caracter sticas e Fun es Biol gicas e pela transforma o e assimila o de nutrientes em processos fisiol gicos e na protec o de habitats contribuindo ainda para o incremento da biodiversidade Caracter sticas e Fun es Est ticas e incrementando a qualidade est tica da paisagem Os corredores de vegeta o nomeadamente faixas ou bandas de vegeta o rip cola apresentam diversas vantagens como elementos de ordenamento e de melhoramento das fase de projecto l 67 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe condi es ambientais que podem ser sintetizadas de acordo com as seguintes finalidades 1 Redu o da polui o directa na medida em que o aumento da dist ncia entre as zonas de uso agr cola e os sistemas rip colas ou em proximidade de lagos diminui a polui o directa como seja o arrastamento a reo de pesticidas 2 Diminui o da polui o resultante da interac o entre o processo natural do solo a mobiliza o da terra o uso dos fertilizantes e pesticidas e o movimento superficial e subterr neo da gua atrav s dos seguintes processos intercep o directa do escoamento superficial pela
293. drenagem dado que este aspecto ser determinante na adequa o do processo de escoamento h drico e do alcance das fun es estabelecidas Uma das principais preocupa es associadas aos campos de golfe a gera o de situa es de polui o difusa Os poluentes s o mobilizados pelo movimento de guas torrenciais e pelo escoamento de campos irrigados Assim o uso de pesticidas e fertilizantes na manuten o dos campos de golfe constitui uma amea a pela presen a de grandes concentra es de nitratos e de fosfatos no escoamento superficial ou sua lixivia o para guas subterr neas No entanto estes movimentos de nutrientes e de sedimentos pode ser minimizado atrav s de uma gest o efectiva da sua aplica o e dos factores de escoamento como sejam a topografia a capacidade de infiltra o a cobertura relvada as pr ticas culturais e o tipo de fertilizantes org nicos de liberta o lenta e a presen a de corredores de vegeta o O uso de boas pr ticas de manuten o reduz sensivelmente a gera o de poluentes na fonte Por exemplo o uso de uma relva mais apropriada para as condi es ambientais locais permitir adaptar se melhor s condi es edafo clim ticas necessitando de menor quantidade de fertilizantes e de irriga o 2 2 2 3 Estrutura e composi o Na an lise da estrutura e composi o dos corredores de vegeta o verificou se que um importante componente da sua estrutura a diversidade flor
294. e Ana Maria Clemente oligo is U of o PSP REP ERR NR A ES QUER IRENE RETA RR ASR RR PURE PAR ARREPENDI AR E 261 Caracteristicas das reas naturais henn a n neah oaiae area Nae depaa nas ve dia Diana dad dane do Doda rasa bias 262 Opera es de manuten o de reas naturais ueieeaeenarenaneeanreranae aan aa aan anamaria aaa KUNAN EENS ENNES 262 M todos de propaga o viveiro de esp cies naturais eetmenaneanarenaenaarenannenanra aan eaanraranraannenanra 263 Transplantes sento esses ERN PEE INS N O ARO E nada is aaa Tio acesas are a dg te ET 263 Propaga O ss or atna ay EAS snes ana ra os dna end ER Ca ao NE CRE Sal TU Ta a Ra A a arise aa ve 264 MONITORIZA O assenta us to seen as To ira Tese PROA GEMA DAS MU SOLAR ERAS TAI SOU SE ua ca ans dean 265 LTALIO ESE E DE ONEA AT NALE T ONEA ENNEA a o al cao a al ar a o a le 265 Aspectos operativos do campo de golfe ssssssssssssnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nnna nnana 267 Rui Grave Introdu o A equipa Infra estruturas a manter Comunica o Defini o de prioridades Polival ncia vs especializa o Ponore registos Srani A a de Da cab dandea da Eee aa head no neh decidida dia Dan ah do nda Rad 6 dd e dela Regras fundamentais sa ea edana aaan iea asa Quebec doses pd ss Gessos e Giba E es asa cada sh AE AN senda bs assente so Procedimentos para uma gest o ambiental cessscseesseesenaeresanoanaaanoa
295. e Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 3 1 3 5 Tipo de manuten o O tipo e intensidade das opera es de manuten o previstas s o tamb m importantes para definir as necessidades de rega do campo Vejam se os Capitulos 3 6 e 4 1 Deveria ser poss vel caracterizar a manuten o pelo menos nos seguintes aspectos n mero de jogadores alturas e frequ ncia de corte da relva e m todos de gest o de rega que ser o aplicados Todos estes pormenores afectam directamente as necessidades de rega do campo e s o integrados nos c lculos na forma de coeficientes culturais Estes resumem todos os factores relevantes da manuten o da relva caracterizando a sua vari vel necessidade de rega ao longo do ano Exemplo Tabela 2 3 7 Coeficientes culturais Kci Greens 0 90 Kc2 Greens 0 80 Kci tees 0 80 Kc2 tees 0 70 Kci fairways 0 75 Kc2 fairways 0 65 Kc1 rough 0 70 Kc2 rough 0 60 2 3 1 3 6 Resultados Apresentam se em seguida os resultados do c lculo de necessidades de rega O consumo di rio de pico o volume de gua necess rio para a rega no dia de maior consumo num ano m dio N o o m ximo poss vel num ano excepcional este valor pode ser excedido o valor de base que servir para o dimensionamento dos sistemas de abastecimento de transporte e armazenamento de gua e do sistema de rega O volume mensal de pico necess rio para o dimensionamento dos sistema
296. e Monitoriza o Ambiental e Planos de Gest o de Recursos Naturais e Plano de Seguran a e Sa de Fase de Projecto e Plano de Preven o e Controlo de Eros o e Processo de Concurso Condi es Administrativas e Estudo de Impacte Ambiental e Declara o de Impacte Ambiental 3 1 5 3 Aspectos metodol gicos desenvolvimentos Neste capitulo iremos descrever as principais actividades necess rias ao controlo da empreitada seus intervenientes e principais medidas a tomar atempadamente para evitar perturba es no normal desenvolvimento da obra Para analisar os trabalhos envolvidos recorremos mais uma vez ao conceito do triangulo dos custos prazos e qualidade Quando se passa para a fase de obra mais do que certo que ir o ocorrer desvios em rela o ao que foi definido na fase de Planeamento e Prepara o de Obra Estes desvios poder o ser positivos ou negativos conforme o afastamento traga benef cios ou preju zos para o desenrolar da obra Por exemplo quando se verificar que n o h necessidade de executar um determinado trabalho estamos perante um desvio positivo que reduz o tempo e o custo de execu o sem afectar a qualidade Da mesma forma quando nos deparamos com a necessidade de executar um trabalho n o previsto o mais prov vel que os custos o tempo de execu o e ou a qualidade dos trabalhos sejam afectados Se certo que ir o sempre ocorrer desvios tamb m certo que estes ser o em menor n mero
297. e Uma Auditoria Ambiental para avaliar a conformidade com programa e com os requisitos especificos e Certifica o como sendo um Audubon Signature Sanctuary e Gest o a longo prazo de acordo com os padr es da Audubon Signature Program A Audubon International trabalha em proximidade com propriet rios arquitectos gestores e partes interessadas chaves elaborar e implementar pr ticas s lidas e sustent veis de fase de explora o 283 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe conserva o do ambiente enquanto o campo de golfe est em fase de planeamento projecto constru o e opera o Um projecto que cumpre com os requisitos m nimos da Audubon Signature Program e que integra os requisitos locais espec ficos aplic veis designado como um Audubon Signature Sanctuary Certificado Este certificado reconhece o projecto como tendo um desenho e desenvolvimento sustent vel enquanto adicionar valor de mercado ao projeto Todos os membros do Audubon Signature Program obtem resultados de marketing de opera o e de poupan a de custo de manuten o de redu o do risco de reconhecimento na lideran a da gest o ambiental e na prote o do ambiente 4 6 5 Green Globe 21 A Green Globe 21 uma norma de Gest o Ambiental baseada na Agenda 21 espec fica para o sector do turismo Esta organiza o desenvolve um programa de gest o e consciencializa o ambiental a n vel mundial dirigido exclusivamente
298. e abastecimento devem ser equipados com um sistema para tratamento das guas residuais contaminadas com hidrocarbonetos Nas zonas onde exista a possibilidade de derrames nomeadamente zonas de abastecimento zonas de enchimento de reservat rios de combust veis l quidos e bacias de reten o de reservat rios os pavimentos devem ser imperme veis com drenagem encaminhada para equipamento de tratamento de guas residuais contaminadas com hidrocarbonetos Cada ilha dever estar equipada com pelo menos 2 extintores de 6 kg cada de p qu mico do tipo ABC devendo ainda possuir recipientes amov veis com areia seca em quantidade suficiente para cobrir fugas acidentais Os pavimentos dos locais de armazenagem de gas leo e ou fuel leo ficam a um n vel de 20 cm mais baixo do que a soleira das portas de forma a impossibilitar que os l quidos eventualmente derramados transbordem para o exterior Salienta se ainda que o projecto das instala es de apoio manuten o do campo de golfe deve garantir as condi es adequadas de armazenamento das embalagens de produtos qu micos 154 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe nomeadamente fitof rmacos em local seco impermeabilizado coberto e ventilado situado a mais de 10 metros de dist ncia de po os furos nascentes rios e ribeiras valas ou condutas de drenagem 3 Figura 2 7 4 Area de manuten o de equipamentos e m quinas instala
299. e abertas como um atalho e ou rea de parqueamento de ve culos e materiais ou de despejo de lixos Os danos potenciais causados por outros empreiteiros podem ser bastante mais s rios do que os causados pelo p blico Dever o ser programadas ac es de informa o e coordena o entre a obra do golfe e outras empreitadas adjacentes Dever tamb m ser estabelecida e implantada no terreno uma politica de sinal tica detalhada de modo a prevenir as situa es acima descritas Transporte de volumes de escava o Os transportes de volumes de escava o dever o ser cuidadosamente planeados de modo a minimizar as dist ncias em obra entre escava o e aterro e os volumes armazenados em espera Note se que ao evitar ter de manusear duas vezes o mesmo material estamos n o s a evitar danos como a reduzir os custos directos de obra Constru o e manuten o dos caminhos de obra Os caminhos de obra dever o ser constru dos de forma adequada para suportar o tr fego previsto no plano de circula o Dever ser considerada tanto a sua extens o e tra ado como a sua largura Dever o ser previstas reas de invers o de marcha de cruzamento de ve culos fase de projecto 123 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e de estacionamento onde requerido A superf cie dos caminhos dever ter um ligeiro declive para possibilitar o imediato escorrimento lateral de precipita o O tra ado dos caminhos de obra deve
300. e acontece com os trabalhos do sistema de rega fundamental que quaisquer trabalhos envolvam o projectista do sistema de drenagem 3 4 7 Fertiliza o A import ncia da fertiliza o na fase de matura o semelhan a do que acontece com a rega resulta de a planta ter ainda um sistema radicular pouco desenvolvido que lhe limita a capacidade de aceder aos nutrientes Para al m disso nesta fase pretende se que a planta tenha um desenvolvimento r pido que n o seja limitado pela falta de nutrientes Este objectivo resulta numa maior aplica o de nutrientes que no entanto n o pode ser excessiva dado que a relva ainda fr gil e poderia ficar irreversivelmente danificada queimada Tal como acontece com a rega necess rio garantir que existam sempre nutrientes dispon veis onde as ra zes da relva conseguem chegar A forma mais l gica de o conseguir com aplica es de fertilizantes frequentes e ligeiras Esta op o tem a desvantagem de implicar que as m quinas que aplicam os fertilizantes andem frequentemente em cima do relvado quando este ainda n o est estabilizado e correndo o risco de o compactar e ou deixar marcas que ser o muitos dif ceis de recuperar fase de obra l 205 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 3 4 4 Trabalhos de drenagem durante a fase de matura o Campo Real Para evitar aplica es frequentes devem se utilizar fertilizantes de liberta o controlada
301. e acordo com estes per odos de stress e com as caracter sticas das pr prias esp cies de forma a impedir a dorm ncia dos relvados nestes per odos cr ticos do ano associados ao clima mediterr nico Considerando que o factor de stress seco de ver o poder ser sempre suprimido com maior ou menor intensidade de rega importa real ar que a selec o de relvas para locais onde a temperatura m nima seja o factor limitante assume especial import ncia Na Tabela 2 6 1 e Figura 2 6 11 apresenta se um resumo das principais caracter sticas clim ticas das esta es analisadas Considerando a intensidade do stress frio de Inverno SFI gt 135 e a propor o do stress frio de Inverno em rela o ao stress seco de Ver o SFI SSV gt 1 podemos considerar as 6 esta es representadas a verde na Tabela 2 6 1 potencialmente favor veis para o desenvolvimento de relvas de Inverno As 5 esta es representadas a cor de laranja com menor intensidade de stress frio de Inverno SSI lt 105 e temperatura m dia m nima do m s mais frio superior a 6 C s o caracterizadas por um stress seco de Ver o bastante intenso sendo por isso aconselh vel a utiliza o de esp cies de relva de ver o adaptadas ao stress h drico As restantes esta es apresentam se numa situa o interm dia sendo dif cil identificar o stress mais importante para o desenvolvimento dos relvados Contudo tendo presente os ltimos resultados sobre as altera es clim
302. e comunidades vegetais a instalar devem ser sempre consideradas num contexto clim tico geol gico e ed fico Este cap tulo visa apresentar de forma sint tica os aspectos mais relevantes da distribui o do clima em Portugal e das caracter sticas clim ticas do ponto de vista quantitativo e que podem influenciar a sobreviv ncia distribui o e produtividade da vegeta o de um modo geral e particularmente dos relvados naturais ou artificiais Depois de uma refer ncia muito breve situa o geogr fica e ao clima caracteriza se a distribui o no espa o e a varia o temporal quer da precipita o quer da varia o anual das temperaturas fase de projecto 141 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Portugal situa se numa zona de transi o entre o dom nio mediterr nico e atl ntico estando quase todo o territ rio inclu do na regi o mediterr nica Figura 2 6 6 O clima mediterr nico pode ser caracterizado por duas esta es bem distintas durante o ano uma esta o seca e quente e uma esta o h mida e fria separadas por duas esta es amenas onde se verifica em termos fisiol gicos todas as actividade das plantas nesta regi o verificando se o crescimento desenvolvimento flora o frutifica o etc nestes per odos do ano O territ rio portugu s ocupa grosso modo uma rea de cerca de 89 300 km situa se na parte ocidental da Pen nsula Ib rica entre os meridianos 6 W e 10 W
303. e de sucesso de uma estrutura destas e cabe ao Director geral garantir que assim seja 268 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Neste caso concreto se houver mais do que um campo de golfe haver claramente um aproveitamento de sinergias uma vez que n o ser necess rio duplicar o Director Geral o Director Comercial e o de Marketing o T cnico de Ambiente DIRECTOR GERAL Apoio Administrativo A DIRECTOR DE CAMPO DIRECTOR DE MARKETING GREENKEEPER DIRECTOR COMERCIAL Restaurante Loja Promo o Eventos Manuten o do Campo Coordena as reservas Contabilidade ASSISTENTE OPERADOR DE CADDY MASTER STARTER Gest o do Pessoal REGA OPERADOR DE RECEPCIONISTA RANGER M QUINAS SERVENTE MEC NICO FIEL DE ARMAZ M T CNICO DE AMBIENTE Figura 4 4 1 Exemplo de organigrama de uma equipa de gest o de um campo de golfe O T cnico de Ambiente pode estar inserido no sector de manuten o pois a que a gest o ambiental deve ser exercida com mais cuidado mas pode tamb m ser um departamento aut nomo respondendo directamente ao Director Geral que no fundo quem transmite a pol tica ambiental a toda a estrutura 4 4 3 Infra estruturas a manter importante reter neste subcap tulo que todos os campos s o diferentes e que portanto nem todos t m as mesmas infraestruturas Para al m disso alguns campos apostam em manter e potencializar umas reas outros t m prioridades e objectivos difer
304. e grande import ncia tanto a n vel interno como externo o nico documento que a Norma exige que esteja dispon vel ao p blico A Pol tica Ambiental tem que incluir o compromisso de melhoria cont nua e o compromisso da preven o da polui o assim como o compromisso do cumprimento dos requisitos legais O planeamento do SGA inclui uma abordagem aos seguintes pontos e Diagn stico Ambiental exaustivo das actividades produtos e servi os da Organiza o mantido actualizado Qual a respectiva import ncia signific ncia ambiental e Saber qual a legisla o ambiental a cumprir e Indicadores ambientais e objectivos a alcan ar e Programa de actua o Os objectivos e metas ter o de considerar n o s os aspectos ambientais mas tamb m os tecnol gicos e financeiros e ser coerentes com a pol tica ambiental previamente estabelecida A implementa o do SGA ter de incluir o desenvolvimento de temas tais como a atribui o de responsabilidades a forma o e sensibiliza o a comunica o o controlo de documentos e controlo operacional e por fim a capacidade de resposta a emerg ncias A efici ncia do sistema ambiental implementado depender da compreens o clara da estrutura organizacional responsabilidades e autoridades e pressup e o compromisso de todas as pessoas que trabalham para a organiza o ou em seu nome e Quem Quem no SGA Garantir os recursos financeiros t cnicos etc e Sensibiliza
305. e haja uma perda na qualidade e ou produtividade 2 Nos campos de golfe especialmente na manuten o normal existir uma grande diversidade de trabalhos e muitos est o condicionados pelo clima n mero de jogadores esta o do ano etc Como tal por vezes preciso improvisar trabalhos onde a polival ncia uma mais valia 3 A repeti o por um longo per odo de tempo provoca a satura o Com a polival ncia dif cil que tal suceda 4 Os polivalentes conseguem adaptar se bem mudan a Desvantagens 1 Desresponsabiliza o Como existem v rios elementos a fazer o mesmo trabalho e a usarem as mesmas m quinas o risco de responsabiliza o maior 2 Menor produtividade e qualidade do trabalho final A nossa experi ncia tem sido no sentido em que num campo de golfe e especialmente no sector de manuten o importante que os colaboradores exer am uma determinada fun o durante um per odo de tempo at adquirirem os conhecimentos necess rios para fazerem um bom fase de explora o 271 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe trabalho Passado algum tempo devem alternar de fun o para evitar a satura o Ou seja no geral o trabalho com rotatividade na nossa opini o o que apresenta maior produtividade sendo um misto entre a polival ncia e a especializa o A vis o de cada colaborador individual sobre os aspectos ambientais a ter em considera o torna se a
306. e medidas de protec o de reas naturais e de remo o de ex ticas no Oitavos Dunes Campo de Golfe Cascais Minimizar a perturba o na envolvente das reas sens veis durante a fase de constru o passa por e Minimiza o nos movimentos de terras a modela o de novas reas e concilia o com reas envolventes est geralmente associada a movimentos de terras e modifica es de reas naturais Assim quando mais enquadrado estiver um campo de golfe e menores forem os movimentos de terras menores ser o as perturba es nas reas naturais o layout do campo de golfe deve reflectir as condi es naturais do local pelo que uma modela o intensiva corrompe completamente todo este conceito e Definir na fase de constru o os caminhos de obra reas de estaleiro e de fase de obra 175 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe armazenamento de materiais A defini o desta componente da constru o permite libertar salvaguardar as reas naturais no entanto s o necess rias medidas para garantir a sua preserva o Defini o de reas para desmata o Defini o de reas para limpeza corte at uma determinada altura Defini o de reas naturais a preservar reas sens veis Defini o de esp cies arb reas isoladas a preservar transplantar ou a podar Na Tabela 3 2 1 apresentado um exemplo das ac es de marca o de reas a intervencionar a efectuar antes do i
307. e organizar o relacionamento dos n veis hier rquicos e o fluxo das informa es essenciais as rela es entre gest o de topo fase de explora o 273 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe a gest o ambiental explora o e a gest o da infra estrutura desportiva campo de golfe fase de explora o Gest o de Topo Gest o Ambiental Gest o do Golfe Campo de Golfe Infra estruturas reas verdes de enquadramento Higiene e Limpeza Restaurante Comercial Figura 4 5 1 Loja Representa o gr fica exemplificativa de uma estrutura organizacional de um campo de golfe comercial Relativamente ao cumprimento dos requisitos do Sistema de Gest o Ambiental e tendo como refer ncia os requisitos da Norma NP EN ISO 14001 2004 os procedimentos gerais quando implementados no in cio da fase de constru o dever o ser mantidos e actualizados no decorrer da fase de explora o Os procedimentos gerais dever o integrar procedimentos para cumprimento dos seguintes requisitos e Identifica o e avalia o de aspectos e impactes ambientais e Objectivos metas e programas ambientais e Controlo dos documentos e Identifica o e avalia o da conformidade de requisitos legais e outros requisitos e Comunica o e N o conformidades ac es preventivas e correctivas e Controlo dos registos e Compet ncia forma o e sensibiliza o e
308. e projecto 189 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe para que as plantas tenham o desenvolvimento desejado Esta precis o implica que haja um bom conhecimento da quantidade de gua que deve ser aplicada Existem diversos m todos que poder o ser aplicado para determinar as necessidades de rega devendo se procurar utilizar o que for mais adequado s condi es do local e informa o dispon vel De uma forma geral para Portugal recomendamos que se use a metodologia publicada pela FAO no Irrigation and Drainage Paper n 56 Allen et a 1998 Segundo esta metodologia a quantidade de gua a aplicar fundamentalmente determinada pela diferen a entre a gua perdida pelo sistema solo planta e a gua que ter entrado no solo Em termos pr ticos se os fen menos de drenagem e ascens o capilar n o tiverem uma contribui o significativa a gua perdida por evapora o directa do solo e transpira o das plantas num processo denominado por Evapotranspira o Por outro lado a gua entra no solo por precipita o Daqui resulta que a Necessidade de Rega NR fundamentalmente determinada pela diferen a entre a gua perdida Evapotranspira o da Zona Rega ETzr deduzida da contribui o da Precipita o Equa o 1 Como nem toda a gua que resulta da Precipita o fica dispon vel para as plantas para a estimativa da necessidade de rega ter que ser apenas contabilizada a Precipita
309. e ter o um menor impacto quanto melhor for a prepara o de obra O postulado t o frequentemente utilizado que os planos nunca s o cumpridos n o deve servir de justifica o para negligenciar a prepara o da obra Por outro lado a prepara o de obra deve ter sempre presente que o resultado desse trabalho tamb m desenvolver as ferramentas de controlo e monitoriza o da obra Para serem teis estas t m que ser claras organizadas e de pr ticas de utilizar Gest o de custos A gest o de custos feita em dois n veis Num primeiro n vel monitorizando os trabalhos necess rios e a quantidade de trabalho e num segundo n vel monitorizando os custos de execu o desses trabalhos Aqui a ferramenta fundamental o Or amento da Obra Gest o de prazos A gest o de prazos feita com base no Plano de Trabalhos Este Plano cuja vers o de base foi desenvolvida durante a fase de Prepara o de Obra vai agora sendo actualizado para reflectir a evolu o da obra Esta actualiza o implica que haja trabalhos que s o antecipados e outros que s o atrasados fase de obra l 167 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Existem diversas formas de exercer este controlo sendo as mais frequentes o controlo da quantidade de trabalho executado unidades ou do total o controlo dos trabalhos em fun o da sua condi o por iniciar em execu o ou conclu dos ou simplesmente atrav s do cont
310. e todo o solo est coberto e protegido por vegeta o permanente ou seja o relvado e na envolvente de seguran a o coberto natural da rea Este tipo de cobertura o meio ideal de protec o de solos contra os riscos de eros o Assim normalmente n o necess rio preparar um plano de controlo de eros o para esta fase No entanto algumas das medidas propostas para a fase de obra ser o mantidas na fase de manuten o Na fase de obra como referido a situa o oposta O coberto vegetal existente sujeito a opera es de desmata o cepos s o arrancados a terra vegetal decapada s o efectuadas opera es de movimenta o de terras as linhas de gua podem ser alteradas etc nesta fase que os riscos s o prementes e em que fundamental implementar um Plano de Preven o e Controlo de Eros o e Sedimenta o Assim um Plano deste tipo deve incluir os seguintes pontos Avalia o e quantifica o dos riscos Medidas de preven o tempor rias Medidas de preven o permanentes Solu es propostas para situa es cr ticas Medidas a manter ap s a obra para a fase de manuten o 2 5 2 Pr requisitos legisla o aplic vel e informa o de base Para se poder dar origem a um Plano de Preven o e Controlo de Eros o e Sedimenta o necess rio dispor do projecto completo para constru o do campo de golfe em causa e dos par metros do local considerado Os par metros principais s o os seguin
311. ec o especial A REN uma restri o de utilidade p blica qual se aplica um regime territorial especial que estabelece um conjunto de condicionamentos ocupa o uso e transforma o do solo identificando os usos e as ac es compat veis com os objectivos desse regime nas v rias reas Entidades com compet ncia Comiss o Nacional da REN DGOTDU CCDR ARH C maras Municipais Requisitos aplic veis A REN integra e reas de protec o do litoral a Faixa mar tima de protec o costeira b Praias c Restingas e ilhas barreira d T mbolos e Sapais f Ilh us e rochedos emersos no mar g Dunas costeiras e dunas f sseis h Arribas e respectivas faixas de protec o i Faixa terrestre de protec o costeira j guas de transi o e respectivos leitos I Zonas de protec o das guas de transi o reas relevantes para a sustentabilidade do ciclo hidrol gico terrestre a Cursos de gua e respectivos leitos e margens b Lagoas e lagos e respectivos leitos margens e faixas de protec o c Albufeiras que contribuam para a conectividade e coer ncia ecol gica da REN bem como os respectivos leitos margens e faixas de protec o d reas estrat gicas de protec o e recarga de aqu feros anexo I l 293 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e reas de preven o de riscos naturais a Zonas adjacentes b Zonas amea adas pelo mar n o classificadas como zonas adj
312. ectivos ou de gua pluvial contaminada com hidrocarbonetos recolhida em condutas de estrada e parques de estacionamento 240 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Reposi o de gua com efluente tratado em ETAR a necessidade de conserva o dos recursos h dricos tem colocado press o sobre a possibilidade de reutiliza o de efluentes tratados No entanto as entidades respons veis pela gest o das ETAR municipais ou intermunicipais participantes neste tipo de projecto ter o de garantir as etapas e processos de tratamento que permitam a liberta o de um efluente tratado com n veis de nutrientes drasticamente reduzidos em particular f sforo mas tamb m no que respeita a compostos azotados hidrocarbonetos leos e gorguras s lidos suspensos e microorganismos patog nicos Este aspecto particularmente sens vel sobretudo em sistemas de saneamento onde s o conhecidos problemas sazonais de bom funcionamento e de estabilidade das ETAR cujas lamas activadas s o normalmente afectadas por excesso de gorduras e bact rias filamentosas Como se indicar mais adiante no cap tulo da Gest o Preventiva a t cnica da Bioaumenta o ser um instrumento poderoso n o s para o gestor dos lagos do campo de golfe mas tamb m para o gestor da ETAR na medida em que a sua aplica o em ETAR com t cnicas diferentes que n o est o no mbito deste trabalho permitir uma maior
313. eduzir a press o da gua na tubagem principal Rizosfera zona do solo influenciada pela presen a das ra zes Rough rea relvada que circunda cada buraco do campo de golfe Semi rough Zona de relva adjacente ao fairway que cortada a uma altura interm dia entre o rough e o fairway Slicing M todo cultural que consiste num corte vertical e profundo do solo Tem os mesmos objectivos que o hollow coring mas n o faz a remo o do solo Solid Tinning Opera o de perfura o do solo na vertical com pun es Spiking Opera o cultural que consiste na perfura o superficial da relva utilizado para aliviar temporariamente problemas de compacta o da superf cie do relvado para separar estolhos e rizomas Spoon Feeding T cnica de fertiliza o que consiste em pouca quantidade e maior frequ ncia Surround rea circundante ao collar Syringing Rega ligeira com o objectivo de baixar a temperatura da superficie da relva gloss rio 289 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Tee Zona relvada onde se inicia o jogo Thatch Acumula o de um manto org nico que restringe a penetra o de gua ar fertilizantes e a sa da de gases prejudiciais do solo Topdressing Opera o cultural que consiste na aplica o de uma fina camada de areia ou de solo superf cie do solo E utilizada na correc o do thatch de irregularidades da superf cie do relvado e no melhoram
314. een depois de espalhada a root zone fase de obra 179 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 3 3 3 Aspecto de um green com drenagem e barreira de polietileno Ap s este procedimento dever ser espalhada uma camada com altura m nima de 10 cm de gravilha lavada testada laboratorialmente para verificar a sua compatibilidade com a areia a utilizar na root zone de acordo com a modela o da sub base Se n o estiver dispon vel gravilha compat vel com a areia necess rio utilizar uma camada interm dia de areia de textura grosseira de forma a evitar que a areia da root zone se infiltre na camada de gravilha alterando as suas capacidades de drenagem Figura 3 3 4 Camada de gravilha espalhada num green 3 3 2 4 Selec o e mistura da root zone A selec o de materiais a utilizar na constru o de um green de extrema import ncia no comportamento futuro do mesmo A escolha de materiais com base apenas na sua apar ncia ou aparente comportamento completamente desaconselhada O processo de selec o dos materiais dever envolver um laborat rio experiente em an lises de solos com capacidade de realizar testes f sicos e qu micos aos materiais paralelamente dev m se realizar testes locais sobre o comportamento das misturas no clima espec fico da regi o Na Tabela 3 3 1 encontram se resumidos os testes que dever o ser realizados laboratorialmente para determinar a qualidade os materi
315. eferidos A solu o de compromisso que tende a ser cada vez mais utilizada de n o exceder a inclina o de 3 1 18 graus nas envolventes dos tees 4 Luz Uma quantidade de luz insuficiente e reas de tee reduzidas s o os problemas mais frequentes nos tees Para manter um tee em boas condi es necess rio que a recupera o do relvado seja mais r pido que a sua degrada o Se o tee estiver sombra a relva n o tem a capacidade de fotossintetizar com a rapidez necess ria a uma recupera o r pida Normalmente se uma rvore est perto o suficiente do tee para lhe provocar sombra tamb m est perto o suficiente para competir com a relva pela gua e nutrientes Apesar de se recomendar que um tee tenha um m nimo de oito horas de luz directa por dia n o imposs vel obter um tee em boas condi es apesar da sombra Todavia necess rio fazer algumas op es como seleccionar esp cies de relva mais tolerantes sombra aumentar a rea utiliz vel manter uma rotina de manuten o que inclua a poda das ra zes de rvores pr ximas dos tees e garantir a exist ncia de entradas e sa das m ltiplas no tee Desta forma poder se manter um relvado de qualidade apesar da sombra A constru o de um tee composta por v rias fases 3 3 3 1 Modela o A modela o do tee deve respeitar as marca es realizadas no terreno que resultam da interpreta o do desenho do arquitecto Estas marca es ter o de
316. eira Licenciado em Arquitectura Paisagista pela Universidade de vora T cnico Superior da CCDR do Algarve hcabeleiraQccdr alg Valentina Calixto Engenheira do Ambiente pela FCT UNL Vice Presidente da CCDR do Algarve 2003 2007 actualmente Presidente da Comiss o Instaladora da ARH do Algarve vcalixto ccdr alg Ana Maria Clemente Arquitecta Paisagista licenciada pelo Instituto Superior de Agronomia tem desenvolvido a sua actividade profissional numa empresa de Constru o de Espa os Verdes e Recupera o Ambiental exerce tamb m uma actividade a n vel liberal na execu o de projectos de arquitectura paisagista e consultadoria tendo se especializado em projectos de recupera o ambiental de sistemas dunares amc paisagismo netcabo pt Ot lia Correia Doutora em Biologia Ecologia e Biossistem tica pela Universidade de Lisboa Professora Associada com Agrega o da Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa FCUL Respons vel pela rea de Caracteriza o da Vegeta o Envolvente aos Relvados do GreenProject ICAT FCUL www icat fc ul pt odgato fc ul pt Pedro Correia Engenheiro Agr nomo s cio gerente da GEOdesenho Lda e director da Aquagri ACE Projectista especializado em projectos de rega drenagem lagos controlo de eros o e ambiente para campos de golfe paisagismo e relvados desportivos Pedro correi a geodesenho pt Martin Ebert Arquitecto Golf Designer Mackenzie amp Ebert Limited I
317. elamente a an lise de viabilidade ambiental poder fornecer as bases para uma melhor defini o e consolida o das estrat gias de gest o ambiental associadas implementa o do projecto nomeadamente as que se referem a aspectos ambientais relacionados com a log stica da gua para rega e conserva o de reas de enquadramento paisag stico A an lise de viabilidade ambiental dever integrar a an lise dos documentos legais em vigor no ambito do Ordenamento do Territ rio e Ambiente nomeadamente e An lise de Instrumentos de Gest o do Territ rio em vigor aplic veis ao local Plano Regional de Ordenamento do Territ rio Plano Director Municipal Plano Sectorial da Rede Natura 2000 Plano Bacia Hidrogr fica etc e An lise de Servid es e Restri es aplic veis ao local Reserva Ecol gica Nacional Reserva Agr cola Nacional Dom nio H drico Regimes Jur dicos v rios ex a protec o do Sobreiro e da Azinheira etc A realiza o da an lise de viabilidade ambiental numa fase preliminar do planeamento da interven o permite identificar antecipadamente a necessidade de realiza o de estudos espec ficos para caracteriza o dos factores ambientais locais determinantes para a implanta o do projecto do campo de golfe nomeadamente e Identifica o de Valores Naturais presentes no local incluindo caracteriza o dos recursos biol gicos e florestais existentes e elabora o de directrizes de integra
318. elativos aos relvados sssssssessensensssnssnnensnsennonsnnennonnnnsnnensnnennesennnnensensenensesenne 130 Anabela Bernardes da Silva Ot lia Correia Maria Salom Pais Jorge Marques da Silva e Rog rio Tenreiro Equipa do ICAT FC eleal To aiT a PEIEE E NE DEITA E AE IPEE E TE SN OTE Sos r aqua manso ETE EOE TIET Principais factores edafo clim ticos Factores ed ficos Solo Fauna e flora PP PNEU Papel da microrriza o na performance das relvas 132 Factores clim ticos 136 Temperatura Precipita o Irradi NCia siira iida deves Lda ai e ea a aen Sa SD A da DS O LI a eed VENTO saru aina ana onda duran add rd qu ida a ani Bia aaja ada Toa Ara EANA ani A a NS NAS OS nada o O Sa da ad Factores antropog nicosS cs cesso cenenssucaanaocanaara e NEN EINEN casando des nah va raia Dep ESENES ENESA ONGEVAL Ur da 138 TiposidesrelvaS ETAT TA dn cai andres ac Rb doa AT TATE AG bica dl AT ca Rb o al de RAA Da DE ada de ab Rasa ca gas da add a 138 Cool season e Warih SOASON aisisz as saias AAEN dido penis Tania rena an ENE VAARAN KENNE as Sudan tan soda a aaa nd do 138 Diferentes exig ncia das reas relvadas de um campo de golfe iiiiiiiterneeaaneranreraneranrananenanara 140 MaCroZONA O cri cultas amar dane De TS T es SA SOL MA a CR cd ia a e Naa AAEE SETST 141 Enquadramento geogr fico e clim tico de Portugal sssssssssssstssstttktttt tritt ttut aa rrran renan ranan ea aan er iara aarenanva
319. elvados gest o de obras e ambiente para campos de golfe paisagismo relvados desportivos e agricultura Daniel ribeiroOgeodesenho pt Henrique Pereira dos Santos Licenciado em Arquitectura Paisagista pela Universidade de vora T cnico Superior do INCB santoshpOicnb pt Anabela Bernardes da Silva Doutora em Biologia Fisiologia e Bioqu mica pela Universidade de Lisboa Professora Auxiliar da Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa FCUL Respons vel pela rea de Testes de Efici ncia de Produtos Comerciais no Desenvolvimento de Relvas do GreenProject ICAT FCUL www icat fc ul pt arsilvaOfc ul pt iv Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Jorge Marques da Silva Doutor em Biologia Fisiologia e Bioqu mica pela Universidade de Lisboa Professor Auxiliar da Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa FCUL Respons vel pela rea de Consultoria no Processo de Selec o de Relvas do GreenProject ICAT FCUL www icat fc ul pt jmisilvaOfc ul pt Susana Pereira da Silva Licenciada em Engenharia do Territ rio pelo Instituto Superior T cnico colaborou com a Federa o Portuguesa de Golfe entre 1997 e 2008 Simultaneamente tem exercido actividade de consultoria e forma o profissional na rea da Gest o Ambiental em Campos de Golfe susanapereiradasilvaGgmail com Rog rio Tenreiro Doutor em Biologia Microbiologia pela Universidade de Lisboa Professor Auxiliar com Agrega
320. enanaaneaanaeaaanenaanananranananta 222 Trabalho de arejamento 3 22s0 ses let aaia lo quant sds da gos cab bride cuidada gua L sa Duna Se ses caribe pasa dr A 222 Resultado do trabalho de arejamme NiO seser aana erena EEE ANNEES ATATA EEE EN PUNEA AA NEATE nan ea renas na ARERR 222 8 lm LLR a PEPE B E AT EAO IEE O AIE EET P AET EE A IE EAO E E E PEA E E E E E gusta 223 Varejamento do orvalhO EPEE AETAT VET A EAE E A AE EEE OT EI AEA NA AEA ET T A 223 Neve sobre Um gReen iea enrarir E SAAN EE AEKA AE E AOE ANEN EEEE dan ai 224 Granizo SOE UM GEE rnai A A AEEA NAAA E ERA EARNE 224 AAA NIdEI EENE E AASE E NO ATAS AE E AEE an 226 Deficiente enraizamento iega drik are ake e R a a A a a rd e ad asa 226 SPIT aaan eara ra de AANE AE AE AKAAERE NINA KE N a do AEE AE AENA RAE E EA AEA Aa EA AAE aaa 226 Corte Jent OBN aeria pen OIE EEEN EEEE RAPA E ENS alas Unido IA EA ERENER PES pa ans ER nas DE nd 231 Fertiliza o de fairWayS aaa N Ta AA SARNE RAESTE E RA EAEAN DI DAT ERAR TERE 232 Escarifica o de um green riras enbica vamo ira NEIRA NRAN Felinos n o TREE SA EPS ASRA O SAS Faint deb SETKA A 232 Topdressing deum green sis Ara SEAIA TEESE AEE FEEL ESAE E sil aa as Gun EEATT ATEAREN E 232 Injec ao de arela NUM Greens ascsinioasiscin ab an jRa cpdnd es see Tina dans ace a PARERE EATER SASN ADEA RSA NERABE D O Sa PCA aaa RA 232 Solid tinning DUR GOEIE ses aaee de sims s Dae nan ua Sd nas ERES AA ROSA E oa N SA AEE A ONEKA asa Das ata 232 Sonda
321. enhos de topografia drenagem sistema de rega e as especifica es t cnicas de execu o dos diferentes trabalhos de constru o de um campo de golfe e ne Figura 3 4 2 Relvados do green envolvente e fairway numa fase precoce do desenvolvimento Campo Real Conclu da a prepara o procede se aos trabalhos de planta o e sementeira Para minimizar riscos estes trabalhos devem ocorrer logo que a prepara o esteja conclu da Um dos pontos cr ticos nesta opera o respeitar sempre as taxas de sementeira recomendadas 3 4 4 Controlo de eros o e sistema de drenagem Nesta fase essencial assegurar uma r pida instala o e matura o do relvado para minimizar o per odo em que este est mais vulner vel Dos v rios riscos que podem afectar o campo os mais preocupantes est o relacionados com os fen menos de eros o e sedimenta o Por ser um aspecto extremamente importante o controlo de eros o e sedimenta o foi tratado num cap tulo pr prio ver Cap 2 5 contudo cabe ao respons vel pela fase de matura o assegurar que todas as recomenda es foram adoptadas e que as medidas implementadas s o suficientes Por exemplo de nada vale o esfor o empreendido durante a fase de projecto e constru o para preservar e seleccionar os melhores solos se estes s o depois degradados durante a fase de matura o Tamb m as pequenas reas sem cobertura de relva resultantes de m s pr ticas de grown i
322. ental estabelecer orienta es e normativos espec ficos traduzidos em diversos instrumentos legislativos a que o sector est obrigado incluindo o processo de Avalia o de Impacte Ambiental AIA No entanto para al m do rigoroso cumprimento dos requisitos legais existentes a experi ncia de v rios casos bem sucedidos mostra a import ncia de encorajar e divulgar boas pr ticas que orientem a concretiza o de actividades num sentido mais sustent vel apelando para interven es tecnicamente mais correctas e que melhor integrem em diversos dom nios os condicionalismos e potencialidades existentes e as tecnologias mais avan adas e consent neas com as exig ncias ambientais Foi neste sentido que o Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional desenvolveu algumas iniciativas que culminam agora na publica o deste Manual Em Mar o de 2006 foi promovido um Semin rio sobre o tema Campos de Golfe Ambiente Paisagem e Sustentabilidade em que foram apresentados alguns dos temas que aqui s o desenvolvidos e que constituiu o ponto de partida para toda uma reflex o e sistematiza o sobre boas pr ticas ambientais aplic veis a campos de golfe Esta reflex o incidiu sobre todas as fases que constituem o processo de implanta o e explora o de um campo de golfe desde os procedimentos relacionados como a fase de planeamento incluindo as quest es da localiza o e licenciamento a fase de
323. ente as terras resultantes das escava es s o todas re aplicadas na obra O objectivo geralmente que os volumes de corte equivalham aos volumes de aterro para evitar transporte para vazadouro e minimizar impactes ambientais Modela o Shaping e reaplica o da terra vegetal A modela o do campo de golfe representa o trabalho art stico que concretiza as ideias do arquitecto Embora grande parte do car cter do campo seja definido logo nas grandes terraplanagens nos pormenores definidos pela modela o que este vai ser mais vincado revelando o estilo que distingue cada arquitecto Para al m da import ncia que tem para a componente est tica do campo a modela o tem ainda uma influ ncia muito grande na qualidade desportiva do campo permitindo uma maior variedade de op es a n vel t ctico e do grau de dificuldade Finalmente o trabalho de modela o ainda determinante para a integra o do campo nas fase de obra 159 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe zonas envolventes e para a sua drenagem Um bom trabalho de modela o deve ter sempre em conta a capta o e condu o de guas dentro do campo de golfe criando zonas de intercep o capta o e escoamento de gua Embora a reaplica o de terra vegetal n o seja sempre feita logo depois dos trabalhos de modela o importante que esta seja preservada pelo que este trabalho normalmente feito pelo shaper Instala
324. entem altos ndices de salinidade todo o programa de fertiliza o deve ser revisto De qualquer forma n o dispensa gua de boa qualidade para rega na germina o e grow in do relvado Outro aspecto a tomar em considera o no processo de selec o ser a utiliza o ou n o de misturas de esp cies de relvas A utiliza o de misturas de esp cies apresenta algumas vantagens pois o facto de n o estarmos a trabalhar com uma esp cie nica confere uma maior adaptabilidade dos relvados s condi es locais As doen as s o um bom exemplo desta vantagem Os fungos causadores destas doen as atacam com maior ou menor intensidade diferentes esp cies de relva Desta forma um relvado composto por v rias esp cies sujeito ao ataque de um determinado fungo ir potenciar as esp cies menos suscept veis a esse fungo em detrimento das esp cies mais suscept veis O mesmo se aplica com a adapta o dos relvados compostos por misturas de esp cies s diferentes condi es de solo e menor ou maior exposi o solar pois relativamente comum nos campos de golfe em reas relativamente pr ximas existirem diferen as significativas nestas vari veis Uma vez decidido se vamos utilizar uma esp cie do tipo cool season ou do tipo warm season deveremos proceder an lise de outros factores que podem influenciar a nossa decis o na escolha das diferentes variedades que existem dentro da mesma esp cie ou da mistura que considerarmos
325. entes Assim o peso que cada sector dentro do campo de golfe ou fora dele tem para cada organiza o varia e assim afecta recursos diferentes Dividimos as infra estruturas em Campo de Golfe Clubhouse e Casa de Manuten o Haver casos em que existem outras infraestruturas tais como escrit rios alojamentos outras infraestruturas desportivas etc Nesta fase n o fazemos considera es Mais para a frente ser importante descreve las e fazer c lculos aproximados sobre que recursos dever o ser afectados a cada uma delas Ser ainda importante determinar quais as infraestruturas ou os sectores que t m impactos significativos no ambiente envolvente e quantificar esse impacto Encontrar medidas para reduzir os impactes negativos pode ser uma boa abordagem para uma fase mais avan ada do presente trabalho Campo de golfe e Greens 3 rea total do campo Manuten o intensiva e Fairways e Tees e Roughs e Surrounds e Bunkers e Lagos e Floresta e Caminhos de buggies fase de explora o 269 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Campo de treino e Jardins e Sistema de rega e drenagem e Mobili rio do campo e Casas de banho Clubhouse e Escrit rios e Parque de estacionamento e Balne rios e Recep o e Loja e Jardins e Restaurante e Casa dos Starters e Caddy Masters e Parque dos buggies e Zonas de arrumos e Zonas para uso dos colaboradores Casa de Manuten o e Escrit
326. entes no solo aumenta significativamente Assim a relva micorrizada apresenta maior e fluxo de nutrientes do solo para a planta e capacidade de mobiliza o de fosfatos e nitratos do solo e biomassa melhor desenvolvimento radicular e dos estolhos e folhas mais vigorosas e capacidade de resist ncia toler ncia secura e velocidade de recupera o ap s per odos de seca e resist ncia toler ncia a fungos patog nicos e toler ncia ao sal e a outros stresses abi ticos e sobreviv ncia em solos contaminados com diferentes poluentes e resist ncia a ervas e gram neas daninhas A utiliza o de relvas micorrizadas em Portugal permitiu j averiguar que e apresentam um melhor desenvolvimento do sistema radicular e dos estolhos Figura 2 6 3 134 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e t m maior toler ncia seca e recuperam de per odos de seca prolongados Figura 2 6 4 e apresentam folhas mais vigorosas e mais clorofilinas com consequente maior rendimento energ tico Figura 2 6 5 Figura 2 6 3 Aspecto de estolhos e ra zes de plantas micorrizadas Mic e n o micorrizadas nMic Note se robustez e o desenvolvimento das ra zes e dos estolhos das plantas micorrizadas comparadas com as das n o micorrizadas onde podem observar se ra zes necrosadas Figura 2 6 4 Aspecto da recupera o da relva micorrizada Mic comparada com relva n o micorrizada nMic ap
327. ento do sistema de abastecimento reduzimos o caudal instant neo e em consequ ncia os custos do sistema A segunda fun o de reservat rio de seguran a Um golfe representa um investimento consider vel que pode ser posto em causa por uma falha acidental no sistema de abastecimento de gua Se existir como pr tica comum uma reserva de gua capaz de assegurar o funcionamento normal da rega durante uma a duas semanas este espa o de tempo poder ser usado para efectuar repara es ou incluir novas fontes de gua no sistema 2 3 1 6 1 Lagos Quase todos os campos de golfe t m lagos como parte dos seus obst culos de jogo Um ou v rios destes lagos s o normalmente a solu o mais econ mica e eficiente para o reservat rio de compensa o e seguran a para a rega Se se considerar que o lago ser sempre constru do e que portanto a sua transforma o em reservat rio apenas implica o acr scimo de custos relativo ao aumento de profundidade e s estruturas de bombagem verifica se que esta ser sempre a solu o mais barata Por outro lado os lagos est o integrados dentro do campo sem impactos visuais negativos S o assim a solu o mais eficiente para a localiza o das esta o de bombagem da rega Ser sempre necess rio ter em conta a varia o di ria do n vel de gua resultante da diferen a entre os caudais de rega e de abastecimento Esta varia o dever ser minimizada de modo a evitar deg
328. ento da drenagem Verticut Opera o cultural que consiste na remo o mec nica do thatch 290 gloss rio Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe ANEXOS Anexo I Fichas de Legisla o Anexo II Classifica es Biogeogr ficas para Portugal 291 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe ANEXO I Fichas de Legisla o Lista de fichas e Reserva Ecol gica Nacional e Titularidade dos Recursos H dricos e Lei da gua e Regime de Utiliza o dos Recursos H dricos e Regime Econ mico e Financeiro dos Recursos H dricos e Normas de Qualidade da gua e Zonas Vulner veis e Per metros de Protec o das Capta es e Planos de Ordenamento de Albufeiras de guas P blicas POAAP e Planos de Ordenamento da Orla Costeira POOC e Planos de Ordenamento dos Estu rios POE e Planos de Ordenamento de reas Protegidas POAP Requisitos Relativos a Campos de Golfe em Areas Protegidas de Ambito Nacional e Rede Natura 2000 292 anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe RESERVA ECOL GICA NACIONAL Diploma legal Decreto Lei n 166 2008 de 22 de Agosto Portaria n 1247 2008 de 4 de Novembro Portaria n 1356 2008 de 28 de Novembro mbito A REN uma estrutura biof sica que integra o conjunto das reas que pelo valor e sensibilidade ecol gicos ou pela exposi o e susceptibilidade perante riscos naturais s o objecto de prot
329. eridas em fun o de objectivos estabelecidos nomeadamente objectivos de gest o da biodiversidade e do patrim nio natural A instala o dos campos de golfe permite disponibilizar recursos para a gest o de largas reas fase de planeamento 49 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe o que pode tamb m ser uma oportunidade a valorizar do ponto de vista da conserva o Embora o aumento da diversidade de habitats n o seja necessariamente positivo um facto que os campos de golfe permitem a cria o e diversifica o de habitats A raz o pela qual n o se pode imediatamente avaliar como positiva esta oportunidade prende se com o facto de grande parte dos habitats assim criados serem habitats relativamente comuns O seu valor acrescentado para a riqueza natural da regi o pode por isso ser relativamente marginal sobretudo se o campo de golfe tiver substitu do habitats de maior raridade A procura de singularidade e excel ncia comum s pol ticas de conserva o da natureza e aos projectos de campo de golfe pelo que as singularidades naturais espec ficas do local s o mais valias quer para a conserva o quer para o projecto de campo de golfe sendo certo que os melhores campos s o os que valorizam desde o projecto o que lhe confere car cter e distin o 1 3 4 O risco Os projectos de campos de golfe e com frequ ncia os empreendimentos que lhes est o associados concretizam amea as como
330. ermitir evitar a lixivia o directa de nutrientes e sedimentos para os lagos a E q Apos O rh E al pe Figura 4 2 20 a b c e d Utiliza o de macr fitas nas margens de lagos para absor o de nutrientes e fixa o de solo fase de explora o 249 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 4 2 21 a b e c Modela o do terreno para reten o de nutrientes e sedimentos Em determinadas situa es considerando um lago pr existente e a natural reposi o de gua ou aspectos relacionados com a integra o est tica e paisag stica n o se poder evitar que os lagos recebam determinados fluxos de guas pluviais com caracter sticas potencialmente erosivas arrastando sedimentos e nutrientes Uma das formas de atenuar este impacto ser a cria o de zonas h midas com macr fitas devidamente escolhidas em fun o da profundidade a que seja necess rio plant las Estas reas funcionam como zonas de reten o de nutrientes org nicos e inorg nicos que ser o absorvidos e ou adsorvidos pelas plantas permitindo assim que a gua afluente tenha uma qualidade superior Arejamento A introdu o de arejamento permite a melhoria da qualidade de gua e controlo das algas na medida em que afecta os tr s factores fundamentais no processo de eutrofiza o oxig nio temperatura e nutrientes pa Figura 4 2 22 Zona h mida com macr fitas Oxig nio
331. eros o dos quais o mais eficiente o RUSLE Revised Universal Soil Loss Equation Esta equa o para l de nos dar os valores totais de eros o esperados permite avaliar quais s o os factores que contribuem com maior peso para a ocorr ncia da eros o Numa breve an lise temos o seguinte e Poder erosivo da chuva Note se que o clima mediterr neo se caracteriza pela concentra o da precipita o no Inverno com altas intensidades de chuvada No entanto precipita es de grande intensidade e curta dura o podem ocorrer em qualquer poca e Tipo de solo Os solos podem variar de argilosos a arenosos Os solos argilosos s o mais coerentes mas s o formados por part culas menores Assim estes solos resistem melhor desagrega o mas n o ao transporte Os solo arenosos s o menos resistentes desagrega o mas mais dif ceis de transportar dado o tamanho das suas part culas e Topografia comprimento e declive das encostas As caracter sticas das encostas determinam a energia dispon vel para o escorrimento superficial desagregar e transportar part culas de solo Quanto maior o declive maior a energia do escorrimento superficial Quanto mais comprido o declive maior a acumula o de energia na velocidade do escorrimento superficial e Tipo de cobertura vegetal O coberto vegetal a grande protec o natural contra a eros o protegendo do impacto da chuva retendo e estabilizando os solos com as ra zes dim
332. es ao campo de golfe Devido a um insuficiente controlo destes ramais a liga es clandestinas e condu o de guas pluviais das ruas e estradas dos empreendimentos os lagos s o muitas vezes afectados por escorr ncias de esgotos dom sticos ou oficinais ricas em nutrientes e hidrocarbonetos aconselh vel na fase de constru o do campo de golfe lago prever este tipo de situa es estudando por exemplo as possibilidades de instalar bacias de reten o com a finalidade de sedimenta o de areias e segrega o de hidrocarbonetos eventualmente presentes Controlo da intensidade luminosa Em lagos de baixa profundidade e que n o tenham sa das de gua ou que n o estejam integrados num fluxo de gua poss vel aplicar Corantes Espec ficos cuja fun o diminuir a penetra o da luz solar na massa de gua assim reduzido o processo fotossint tico e com isso o crescimento de plantas aqu ticas Restringe se tamb m a profundidade a que determinadas macr fitas podem crescer e ainda a quantidade de luz dispon vel para o crescimento de algas Contudo o seu uso pode favorecer o crescimento de plantas tolerantes a menores intensidades luminosas ou que tenham suficientes reservas nutritivas para suportarem o per odo de crescimento Estes corantes s o l quidos ou em p e atribuem uma c r azul forte massa de gua tornando a esteticamente mais atractiva Geralmente n o s o t xicos para as esp c
333. es e alguns dias antes de se proceder sementeira e assegurar que existe gua suficiente para iniciar ou continuar o grow in e testar a qualidade da gua e regar em fun o da humidade do solo que numa fase inicial deve ser verificada v rias vezes ao dia e verificar as dota es e a capacidade de infiltra o para evitar escorrimentos Durante a fase de matura o tamb m frequente detectar se a necessidade de completar as zonas cobertas pela rega com a instala o de mais aspersores Embora este trabalho possa ser feito pela equipa respons vel pelas fase de matura o deve tamb m envolver a participa o do Projectista Por fim uma vez estabilizado o relvado tamb m nesta fase que se procede ao rebaixamento dos aspersores para a cota final 3 4 6 Sistema de drenagem semelhan a do que acontece com o sistema de rega tamb m na fase de matura o que se tem a primeira experi ncia com o sistema de drenagem que se verifica a sua funcionalidade e se identificam limita es Apesar de nesta fase os solos est o ainda bastante deteriorados pelos trabalhos de constru o o que implica que a drenagem ainda n o esteja a funcionar em pleno praticamente inevit vel que se identifiquem zonas onde h necessidade de instalar mais estruturas de drenagem Estes trabalhos s o caracter sticos da fase de matura o pelo que importante que estejam previstos no or amento Tamb m semelhan a do qu
334. es e buggies Os estilos de bunkers s o variados mas poss vel encontrar terminologia que se adapte a todos eles A base dos bunkers definida como a zona relativamente plana coberta de areia a face a rea inclinada do bunker na direc o do green coberta geralmente de areia o lip a por o de relva sobre a areia que serve de limite ao bunker 3 3 6 1 Modela o Independentemente das suas caracter sticas o bunker dever ser modelado de acordo com as especifica es do arquitecto tentando sempre encaminhar a gua de drenagem superficial para fora do bunker e garantir a visibilidade desejada para as faces dos bunkers A base do bunker dever ser conc va e permitir a instala o de uma linha de drenagem A 1 3 modela o dos bunkers faz se normalmente com um bulldozer pequeno ou no caso de inclina es muito acentuadas com escavadoras girat rias No caso de ter qualidade suficiente a camada superior do solo da rea do bunker deve ser removida e armazenada para posterior utiliza o 3 3 6 2 Drenagem O requisito principal para se construirem bunkers de qualidade drenagem adequada A envolvente do bunker deve ser modelada para que a gua de drenagem superficial n o entre para o bunker o que pode causar eros o da areia especialmente na zona da face A substitui o ou reposi o de areia erodida uma das tarefas de manuten o mais dispendiosas em termos de m o de obra A longo prazo os custos poder
335. es e melhorar a clarifica o da gua beneficiar os organismos aqu ticos e a vida selvagem ser de aplica o f cil embalado em saquetas hidrossol veis ser eficaz numa gama alargada de pH 5 5 8 5 mostrar se compat vel com equipamentos de arejamento convencionais permitir a manuten o preventiva de biossistemas aqu ticos Figura 4 2 31 a eb Controlo de crescimento algal de superf cie antes e 30 dias ap s a aplica o Figura 4 2 32 a e b Controlo de crescimento algal de fundo antes e 15 dias ap s a aplica o A op o pelo controlo biol gico tanto da emana o de odores sulf dricos como da acumula o de lodos e do processo de eutrofiza o constitui uma abordagem moderna aos problemas e apresenta quatro vantagens fundamentais e Introduz um elemento bacteriol gico de controlo vivo din mico reprodut vel que para al m de reduzir significativamente os n veis de emiss o de g s sulf drico permite a digest o continua dos substratos percursores de condi es de anaerobiose existentes nas lagoas e Ao contr rio das op es qu micas a necessidade de um doseamento proporcional de produtos n o se coloca da mesma forma devido capacidade reprodutiva do in culo 254 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Normalmente para al m de permitirem a recupera o dos sistemas permitem tamb m a melhoria da sua efici ncia n o s no que r
336. esa do Ambiente Data de Edi o Mar o de 2009 Pagina o Lu s Matos APA Capa Fotografia cedida por Oitavos Dunes Golfe Impress o EURODOIS Artes Gr ficas Lda Tiragem 1 000 exemplares ISBN 978 972 8577 45 2 Dep sito Legal 290992 09 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe COORDENA O GERAL Maria da Gra a Saraiva Assessora do Ministro do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Professora Associada da Faculdade de Arquitectura Investigadora do CESUR do Instituto Superior T cnico OS AUTORES por ordem alfab tica do ltimo nome Alexandra Bet mio de Almeida Engenheira do Territ rio pelo Instituto Superior T cnico P s Gradua es em Gest o e Pol ticas Ambientais pela Faculdade de Ci ncias e Tecnologia FCT da Universidade Nova de Lisboa UNL e em Hidr ulica e Recursos H dricos rea de especializa o em Recursos H dricos e Ambiente pelo Instituto Superior T cnico Colabora desde 1998 com a Federa o Portuguesa de Golfe na gest o da Unidade Ambiental da Federa o Portuguesa de Golfe a almeidaQoutraspaisagens com Jos Almeida Engenheiro Agr nomo Experi ncia em manuten o de campos de golfe e constru o e manuten o de espa os verdes Trabalha na GEOdesenho como especialista em manuten o de relvados desportivos e como respons vel pela rea de projectos para espa os verdes jose almeidaGgeodesenho pt Henrique Cabel
337. esente no local A gest o da gua de rega poder ser muito rigorosa mas se as op es tomadas na selec o das esp cies e cultivares a utilizar for desajustada o resultado inevitavelmente um consumo demasiado elevado ou um campo pouco atraente para o jogador O recurso a esp cies aut ctones para os roughs permite normalmente obter reas visualmente atraentes e com necessidades de manuten o reduzidas Esta op o torna se vantajosa quando fase de obra 197 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe analisado o consumo de gua fertilizantes e m o de obra necess rios para a manuten o destas reas A constru o de raiz de um sistema de buggie paths e caminhos de manuten o permite que se minimizem muitos dos estragos causados pelos veiculos que se n o tiverem estas vias circular o sobre os relvados A construc o de buggie paths permite ainda maximizar as receitas relacionadas com o aluguer de buggies pois estes poder o circular independentemente das condi es meteorol gicas A utiliza o cada vez mais comum de guas de pouca qualidade para a manuten o dos relvados obriga tamb m a planear e construir os sistemas de rega e drenagem de forma criteriosa M s decis es nestes campos podem resultar em condi es insustent veis do ponto de vista da manuten o A constru o de um campo de golfe uma obra complexa abrange campos de conhecimento muito diversos e obriga a um rig
338. esort este departamento muitas vezes comum Director Comercial Coordena o departamento comercial Coordena o departamento de reservas Pode ou n o ter colaboradores em ambos os departamentos Operador Comercial Colabora com o Director Comercial Operador de Reservas Faz reservas Director de Manuten o Greenkeeper Coordena a manuten o do campo de golfe e zonas envolventes o respons vel por todas as estruturas e equipamentos afectos manuten o do campo de golfe Como neste departamento que os impactos ambientais das actividades s o mais significativos deve gerir o sector em conson ncia Assistente do Director de Manuten o Apoia o Director de Manuten o na coordena o dos trabalhos gest o da equipa decis es t cnicas preserva o dos meios e equipamentos do sector Operador de Rega quem faz a gest o da rega do campo e zonas envolventes Tem a responsabilidade de manter os sistemas de rega Operador de m quinas Opera e mant m as m quinas de manuten o do campo de golfe Servente Jardineiro executa os trabalhos menos especializados do sector de manuten o Mec nico Respons vel pela manuten o e repara o das m quinas existentes Faz a gest o dos stocks das pe as e equipamento Fiel de Armaz m Respons vel gest o dos stocks em armaz m T cnico de ambiente Respons vel pela gest o ambiental da empresa Cada uma destas fun es deve ser desempenhada n o s
339. espeita ao cumprimento de valores legais de descarga mas tamb m em termos de manuten o mec nica e uma op o de excelente raz o custo benef cio C GEST O CORRECTIVA A gest o correctiva ou reactiva pode ser necess ria para retomar o equil brio perdido do lago As ac es compreendidas neste tipo de abordagem s o normalmente exigentes em termos de log stica e recursos humanos e econ micos Nem sempre resolvem o problema na sua origem e em alguns casos como no caso do uso de qu micos podem ter efeitos secund rios sobre outros componentes do ecossistema aqu tico que n o seriam objecto do tratamento Ceifa e recolha A ceifa mec nica com recolha efectuada utilizando barcas especialmente desenvolvidas para o corte e recolha de plantas infestantes algas e outros materiais que possam ter sido arrastados para a superf cie aqu tica T m a particularidade se serem movidos atrav s de roda de p s para trabalharem correctamente em guas pouco profundas eficiente para actua es sazonais e constitui uma forma de controlar plantas que n o se propaguem atrav s dos seus pr prios fragmentos Neste ltimo caso a ac o pode ser contra produtiva pela possibilidade de promover o crescimento da planta infestante em zonas onde anteriormente n o existia e at de uma forma intensa como no caso da Myriophyllum spicatum Por outro lado no que respeita a algas de crescimento r pido esta n o ser a solu o
340. essariamente um aspecto desfavor vel ou que a relva esteja morta Na Figura 2 1 7 est ilustrada uma imagem a rea do campo de golfe de Rye em Inglaterra que fica castanho num ver o seco mas onde se continua a jogar muito bem Constitui um desafio convencer os golfistas destas op es pois a maioria deles considera que 62 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe o verde simboliza o golfe e que a sua envolvente desej vel constituindo uma imagem de refer ncia Figura 2 1 7 Campo de golfe de Rye Reino Unido Vantagens de uma boa selec o de tipo de relva e uma relva bem adaptada s condi es clim ticas menos dependente de fertilizantes e de produtos fitofarmac uticos e quanto melhor adaptada est a relva maior a firmeza do campo Esta caracter stica muito importante pois constitui um maior desafio para os jogadores A actual percep o dos jogadores de golfe de que um campo de golfe mole esponjoso ou pouco firme um campo morto pois n o importa como o jogador bate a bola porque ela p ra rapidamente Num campo firme o jogador tem de se aproximar do buraco na direc o certa para facilitar a pancada Este outro aspecto sobre o qual os golfistas t m de ser educados pois as caracter sticas de mole e polido tendem a aparecer interligadas No cap tulo 2 6 desenvolve se mais detalhadamente os aspectos ligados selec o das relvas e o
341. esse m s no Plano de Gest o de Rega As diferen as dever o ser justificadas e se necess rio tomadas algumas medidas correctivas O sucesso de um Plano de Gest o de Rega como o de qualquer outro plano depende essencialmente do sucesso da sua execu o Por principio prefer vel ter um plano menos completo ou de menor qualidade mas bem executado do que ter um excelente plano com uma execu o deficiente importante ter sempre presente que este um trabalho de equipa que como tal vai depender do bom funcionamento da mesma Dependendo da estrutura da organiza o de cada campo este trabalho deve envolver desde o director do campo ao respons vel pela manuten o t cnico s de rega e jardineiros Cabe aos coordenadores garantir que cada elemento est consciente das suas obriga es devidamente preparado para as executar e que existe uma boa comunica o entre todos Finalmente muito importante manter um registo de todos os passos relevantes no processo i e observa es an lises comunica es testes altera es etc 98 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe a E 3a nasg Ca PR UT Figura 2 3 2 6 Bom exemplo de condu o de rega A rega s acontece quando o n vel de humidade no solo est prestes a gerar stress na planta vermelho Nesta altura a rega volta a trazer a humidade do solo para valores perto da capacidade de campo
342. essos Na avalia o do pedido de localiza o Compatibilidade com Instrumentos de Gest o Territorial em vigor Plano Director Municipal PDM ou Plano de Urbaniza o PU Planos de Ordenamento da Orla Costeira POOC Planos de Ordenamento de reas Protegidas POAP Planos de Ordenamento de Albufeiras de guas P blicas POAPP Planos de Ordenamento de Estu rios POE Compatibilidade com restri es por utilidade p blica designadamente com condicionantes a actividades e usos do solo Reserva Ecol gica Nacional REN Reserva Ecol gica Nacional RAN reas Protegidas da Rede Nacional de reas Protegidas reas afectas Rede Natura 2000 Na an lise dos projectos Sustentabilidade da origem da gua para rega quer em termos quantitativos quer qualitativos real ando se os aspectos de conformidade com reas cr ticas risco de saliniza o dos aqu feros na faixa litoral Risco de sobre explora o das guas subterr neas Per metros de rega Contamina o dos recursos h dricos superficiais e subterr neos relevando se a necessidade de Protec o das reas de recarga dos aqu feros sobretudo das reas de m xima infiltra o Utiliza o regrada de fertilizantes e fitof rmacos Monitoriza o da qualidade das guas Promo o da reutiliza o de guas residuais sempre que t cnica e economicamente vi vel na perspectiva da sustentabilidade das origens de gua para rega
343. essos de eros o das zonas envolventes de lixivia o de fertizantes qu micos ou naturais ou mesmo de esgotos dom sticos ou de outras origens como aterros sanit rios ind strias etc Zonamento Morfometria e morfologia A maior parte dos lagos a gerir no mbito dos empreendimentos de golfe s o criados artificialmente Importa assim abordar outros dois aspectos relevantes para o balan o ecol gico do lago a sua morfometria e morfologia e Morfometria forma do lago Pode ter uma influ ncia determinante na medida em que padr es naturais ou de projecto que criem canais estreitos ou pen nsulas influindo na mistura horizontal da gua ou que criem lagos muito pouco profundos lt 1 5 m podem permitir processos de eutrofiza o extremamente r pidos no espa o de pouco anos Figura 4 2 2 a Exemplo de lago com zonas laterais estagnadas b Bra o com crescimento algal indicado em a e Morfologia caracter sticas das margens e dos fundos a an lise deste factor envolve sobretudo a mistura vertical da gua e as popula es de plantas existentes A caracteriza o da morfologia de uma massa de gua feita em fun o de diferentes factores que definem v rias formas de zonamento Rela o com a margem e Zona Litoral a zona de declive junto margem caracterizada sobretudo pela reduzida profundidade forte penetra o solar at ao fundo e pela ac o da ondula o E por aqui que se d
344. est o Ambiental Gest o de Obras Gestor Ambiental em Obra Figura 3 5 2 Representa o gr fica exemplificativa de uma estrutura organizacional da fase de constru o de um Empreiteiros campo de golfe comercial O Dono de Obra dever ainda definir um conjunto de procedimentos instru es de trabalho a implementar no decorrer da execu o das obras para controlar as actividades que induzem impactes ambientais significativos ou que podem dar origem a incumprimento de requisitos legais As ac es de controlo s o planeadas com base nos aspectos ambientais avaliados como significativos e na legisla o ambiental em vigor Para concretizar algumas ac es de controlo poder ser necess rio prever a realiza o de investimentos em infra estruturas e equipamentos exemplo contentores espec ficos para recolha de res duos equipamentos de conten o de fugas separadores de hidrocarbonetos kit s para conten o de derrames material para impermeabiliza o de zonas afectas a opera es de manuten o de m quinas extintores etc A estrutura o dos procedimentos instru es de trabalho dever ser efectuada de acordo com os padr es ambientais definidos para a obra conforme estabelecidos na Politica Ambiental Para cada fase da obra em fun o das actividades realizadas o Empreiteiro dever seleccionar as instru es que melhor se adequam e assegurar que estas s o mantidas e implementadas Figura 3 5 3 Exemplo
345. est o de gua 2 3 1 Log stica de gua Pedro Correia 2 3 1 1 Objectivos de um estudo de log stica de gua A log stica de gua no projecto de um campo de golfe engloba a resposta a v rias quest es e quanta gua ser necess ria para a rega do campo e que qualidade dever ter a gua e quais s o as fontes que poder o ser usadas para obter os volumes necess rios e que instala es e equipamentos ser o necess rios para transportar esse volume de gua e onde e como dever ser armazenada a gua e que volume dever ter a reserva de seguran a Este um aspecto essencial para um projecto de golfe No entanto muitas vezes negligenciado no in cio dos projectos e s lembrado quando se verifica mais tarde que n o foram consideradas estas quest es Os projectos deveriam ser iniciados por um estudo de viabilidade t cnica e econ mica Um dos requisitos t cnicos essenciais para a viabilidade de um projecto de golfe a disponibilidade de gua de boa qualidade para rega Assim o Estudo de Log stica de gua deve incluir os seguintes pontos e C lculo das necessidades de gua para rega e An lise de fontes de abastecimento e Estudo pr vio do sistema de transporte e An lise de necessidades de armazenamento e An lise de custos de investimento e explora o 2 3 1 2 Pr requisitos legisla o aplic vel e informa o de base Para se poder dar origem a um estudo de Log stica de gua neces
346. este tipo de projectos Tabela 2 4 1 Ficha de Legisla o de Rega Consultar as Fichas de Legisla o Anexo 1 Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio Decreto Lei n 269 82 de 10 de Julho alterado pelo Decreto Lei n 86 2002 de 6 de Abril Plano Nacional da gua Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua Lei da gua Planos de Bacia Hidrogr fica PROT e PEOT aplic veis 2 4 1 3 Dimensionamento preliminar O dimensionamento preliminar estabelece os grandes par metros que v o definir as caracter sticas do sistema O ponto de partida o volume de rega previsto para o dia de maior consumo do ano Este volume em conjunto com uma janela de rega normalmente de 8h para n o interferir nas horas de jogo e nas opera es de manuten o d nos o caudal de projecto Em seguida a an lise da topografia existente e da modela o conjuntamente com o layout do campo o tra ado preliminar da tubagem principal e a localiza o do lago de rega permitem calcular a press o de servi o do sistema aqui que se evita ou verifica a necessidade de incluir solu es especiais no sistema tal como esta es de repressuriza o ou equipamentos de redu o de press o em linha Este tipo de instala es deve ser evitado se poss vel dado que embora cumpram as suas fun es s o sempre um ponto fraco na seguran a do sistema Este processo iterativo com o dimensionamento e tra
347. eto Lei n 166 2008 de 22 de Agosto Despacho SEAMAOT de 17 de Novembro de 2004 relativamente avalia o das incid ncias na REN no mbito de processo de AIA Reserva Agr cola Nacional Decreto Lei n 196 89 de 14 de Junho com as altera es introduzidas pelo D L n 274 92 de 12 de Outubro e pelo Decreto Lei n 278 95 de 25 de Outubro Despacho SEOTC de 18 de Abril de 2007 40 fase de planeamentto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Medidas de protec o do sobreiro e azinheira e Decreto Lei n 169 2001 de 25 de Maio com as altera es introduzidas pelo D L n 155 2004 de 30 de Junho Bases da pol tica e do regime de protec o e valoriza o do patrim nio cultural e Lei n O 107 2001 de 8 de Setembro Recursos h dricos e Lei n 54 2005 de 15 de Novembro rectificada pela Declara o de Rectifica o n 4 2006 de 16 de Janeiro estabelece a titularidade dos recursos h dricos e Lei n 58 2005 de 29 de Dezembro rectificada pela Declara o de Rectifica o n 11 A 2006 de 23 de Fevereiro Lei da Agua e Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio alterado pelo Decreto Lei n 391 A 2007 de 21 de Dezembro e Decreto Lei n 93 2008 de 4 de Junho por sua vez rectificado pela Declara o de Rectifica o n 32 2008 de 11 de Junho Regime de Utiliza o dos Recursos H dricos e Decreto Lei n 97 2008 de 11 de Junho Regime econ mico e
348. eu estilo de vida mais sustent vel devendo ainda resolver ou atenuar os problemas gerados pela sua implanta o ex consumo de gua e de energia e produ o de efluentes e res duos Na fase de elabora o do projecto os projectistas dever o efectuar uma escolha criteriosa dos materiais e desenvolver estudos pormenorizados para selec o do local adequado para a implanta o do edif cio e para eficiente distribui o dos espa os interiores A escolha adequada dos materiais dever ser efectuada com base na an lise dos seus ciclos de vida desde a extrac o das mat rias primas at reciclagem reutiliza o do produto final A t tulo de exemplo apresenta se um conjunto de princ pios que dever o ser analisados e aplicados sempre que adequado e A utiliza o de estruturas de bet o dever ser limitada garantindo contudo a estabilidade do edif cio e as caracter sticas s smicas da regi o e As lages de pavimento dever o sempre que poss vel ser lages aligeiradas e Os produtos para protec o dos bet es dever o ser biodegrad veis e isentos de compostos org nicos vol teis e Os telhados n o dever o ter lajes em bet o maci o e dever o utilizar estruturas em madeira com recurso a ferro devendo ser isolados e ventilados naturalmente de forma a garantir o conforto t rmico e O isolamento dever ser efectuado com recurso a materiais naturais sendo as paredes constru das com tijolo furado ou maci o
349. evereiro mbito Os Planos de Ordenamento dos Estu rios POE s o planos especiais de ordenamento do territ rio que surgem como um instrumento de ordenamento que pode conduzir a uma efectiva protec o valoriza o e gest o dos recursos associados ao estu rio e orla estuarina A elabora o dos POE tem como objectivo a protec o das suas guas leitos e margens e dos ecossistemas associados que as habitam assim como a valoriza o ambiental social econ mica e cultural da orla terrestre envolvente e de toda a rea de interven o do plano Requisitos aplic veis Os Planos de Ordenamento dos Estu rios t m por objecto o estu rio e a orla estuarina O estu rio constitu do pelas guas de transi o seus leitos e margens A orla estuarina corresponde a uma zona terrestre de protec o cuja largura m xima de 500m contados a partir da margem Os POE t m como objectivos gerais Proteger e valorizar as caracter sticas ambientais do estu rio garantindo a utiliza o sustent vel dos recursos h dricos assim como dos valores naturais associados Assegurar a gest o integrada das guas de transi o com as guas interiores e costeiras confinantes bem como dos respectivos sedimentos Assegurar o funcionamento sustent vel dos ecossistemas estuarinos Preservar e recuperar as esp cies aqu ticas e ribeirinhas protegidas ou amea adas e os respectivos habitats Garantir a articula o co
350. exemplo por interromper a rega durante um ou mais dias e depois retomar com as mesmas quantidades ou alterar a frequ ncia de rega ou alterar a quantidade e a frequ ncia de rega Para se poder fazer uma an lise correcta da necessidade de rega necess rio conhecer a humidade do solo A op o mais pr tica passa por ter uma malha significativa de sensores de humidade do solo que possam indicar qual a situa o m dia de cada zona e validar esta informa es com observa es de campo Esta op o apesar de ser a mais pr tica tamb m bastante dispendiosa e ainda assim pode n o ser suficiente para se ter uma boa ideia da varia o da humidade do solo Como alternativa ou complemento deve se optar por caracterizar a capacidade de reserva de gua do solo e estimar as perdas e entradas de gua no solo Desta forma consegue se estimar a quantidade de gua presente no solo e quando dever ser necess rio proceder pr xima rega De seguida iremos apresentar os conceito principais que permitem caracterizar a reserva de gua do solo Limites de reten o de gua pelo solo Reserva de gua No solo gua e ar ocupam os mesmos espa os Como ambos s o vitais para a sobreviv ncia da relva necess rio manter um equil brio em que gua e ar estejam presentes em quantidades suficientes fase de projecto 9 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Quando a quantidade de gua no solo dimin
351. fe Ambiente Paisagem e Sustentabilidade realizado em 6 de Mar o de 2006 por iniciativa do MAOTDR Lisboa Federa o Portuguesa de Golfe 2002 Campos de Golfe P blicos da cidade vila aldeia EPUL Lisboa fase de projecto 165 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 2 Orienta es para a integra o na paisagem Susana Morais 2 2 1 Introdu o O termo Paisagem tem sido empregue ao longo da hist ria com v rios significados atendendo s diversas maneiras de a observar A paisagem podia assim ser descrita como a natureza o territ rio a rea geogr fica o meio ambiente entre outras terminologias Este conceito deixou de ser exclusivamente contemplativo pict rico e liter rio como o descreveram Telles 1985 e Cabral 1971 e passou tamb m a possuir um car cter interpretativo A Conven o Europeia da Paisagem 2000 ratificada em Portugal em 2005 define paisagem como uma parte do territ rio tal como apreendida pelas popula es cujo car cter resulta da ac o e da interac o de factores naturais e ou humanos A an lise de uma paisagem de um campo de golfe deve ter em conta n o s as reas relvadas que o integram mas toda a rea envolvente o local onde este se insere e como se enquadra na paisagem Ou seja n o deve ser apenas analisado a uma escala local apenas no campo mas a uma maior dimens o integrando o no espa o envolvente O prime
352. festantes feito em primeira inst ncia por um relvado denso e saud vel Quando um relvado est denso existe uma probabilidade muito menor de aparecerem infestantes Nesta fase em que o relvado ainda se est a estabelecer muito importante que a germina o e o desenvolvimento da relva ocorra de forma uniforme Conforme referido anteriormente qualquer falha um convite ao aparecimento de infestantes A segunda linha de defesa para o controlo de infestantes o corte da relva A maioria das infestantes n o vai conseguir competir com a frequ ncia e altura de corte da relva Para que este controlo seja efectivo importante que as m quinas estejam em boas condi es e que os cortes sejam feitos com regularidade A altura de corte deve ser a m nima poss vel para manter a relva em boas condi es de desenvolvimento com o m nimo de stress Apesar de a densidade e o corte eliminarem a grande maioria das infestantes existem muitas que conseguem resistir e que se tornam verdadeiros problemas Nestas situa es ter que se optar por uma ou pela combina o das seguintes op es e controlo qu mico anterior s opera es de prepara o de planta o sementeira com recurso a herbicidas e controlo localizado spot treatment com um herbicida total e adoptar pr ticas de manuten o que favore am a relva e desfavore am o desenvolvimento da infestante e esperar que a relva esteja mais madura e possa tolerar um her
353. gados uma excessiva fertiliza o azotada e um teor elevado de sais sol veis no solo Figura 4 1 12 Pr ticas culturais que estimulem o desenvolvimento da parte a rea da planta em detrimento da parte radicular tendem a reduzir a toler ncia murchid o Relvas mantidas com n veis baixos de azoto s o mais tolerantes murchid o bem como as que s o submetidas a um crescimento sob condi es de baixa humidade do solo Relvas com thatch s o mais sujeitas murchid o devido ao superficial sistema radicular Insectos e nem todos que se alimentam das ra zes reduzem tamb m a toler ncia murchid o O tr fego sob relvados que sofrem de murchid o resulta em danos severos podendo mesmo conduzir morte das plantas de relva Previne se a murchid o assegurando um n vel adequado de humidade do solo e ajustando a frequ ncia e a quantidade de gua utilizada evapotranspira o A absor o da gua deve ser melhorada promovendo um sistema radicular profundo extenso e activo atrav s de e um bom arejamento do solo e frequ ncias e alturas de corte correctas e n veis equilibrados e adequados de azoto f sforo e pot ssio e controlo do thatch Quando surgem os primeiros sintomas devem ser tomadas medidas correctivas O syringing ou rega pontual a mais eficaz pois ao baixar a temperatura da planta de relva reduz a transpira o e aumenta o vapor de gua na atmosfera circundante planta Esta pr tica quand
354. galiani Brassica barrelieri subsp oxyrrhina Cirsium welwitschii Cistus libanotis Dianthus broteri subsp hinoxianus Erica umbellata var major Euphorbia baetica Euphorbia welwitschii Euphorbia transtagana Fritilaria lusitanica var stenophylla Helichrysum picardii subsp virescens Herniaria maritima Juncus valvatus Leuzea longifolia Loeflingia tavaresiana Limonium algarviense Limonium diffusum Limonium lanceolatum Linaria lamarckii Linaria ficalhoana Narcissus calcicola Narcissus gaditanus Narcissus wilkolmmii Romulea ramiflora subsp gaditana Salvia sclareoides Scilla odorata Scrophularia sublyrata Serratula baetica subsp lusitanica Stauracanthus genistoides Stauracanthus spectabilis subsp vicentinus Thymus albicans Thymus mastichina subsp donyanae Thymus carnosus Ulex airensis Ulex subsericeus Ulex australis subsp australis Ulex australis subsp welwitschianus Verbascum litigiosum Existem outras esp cies que s o preferenciais deste territ rio como Armeria pungens Arthrocnemum macrostachyum Asparagus albus Asparagus aphyllus Bartsia aspera Carduus meonanthus Ceratonia siliqua Cheirolophus sempervirens Corema album Deschampsia stricta Fumana thymifolia Genista tournefortii Halimium calycinum Halimium halimifolium Lavandula pedunculata subsp lusitanica Limoniastrum monopetalum Lotus creticus Nepeta tuberosa Osyris lanceolata O quadripartita Quercus faginea subsp broteroi Quercus lusi
355. ginatum que existe pr ximo do litoral de Portugal Continental sendo mais frequente em solos arenosos Al m das esp cies aqui referidas muitas outras esp cies de gram neas fazem parte da vegeta o natural de Portugal sendo mesmo algumas delas endemismos lusitanos Por exemplo dentro do g nero Festuca existem em Portugal 21 esp cies e 25 subesp cies ou variedades diferentes Esta diversidade reflecte muitas vezes diferentes exig ncias das plantas quanto aos factores edafo clim ticos e pode ser explorada em termos da sua utiliza o fase de projecto 139 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe em relvados de campos de golfe particularmente ao n vel dos roughs out of play grounds e clubhouse grounds ver 2 6 3 2 Dada a localiza o de Portugal numa zona geogr fica com forte influ ncia Atl ntica e Mediterr nica uma parte significativa do territ rio est na chamada zona de transi o em que podem ocorrer ao longo do ano per odos de temperaturas demasiado baixas para o crescimento das relvas warm season e per odos de temperaturas demasiado elevadas para o crescimento das relvas cool season Um estudo detalhado das condi es fitoclim ticas das principais zonas do continente onde se localizam ou se prev a localiza o de campo de golfe feita em 2 6 4 e nele se indicam o tipo de relva a utilizar nos diferentes casos A quest o de saber qual dos tipos de relva utilizar num dado campo
356. grama e o SGA est o em conformidade com o regulamento e se a declara o ambiental clara O cumprimento total dos requisitos do EMAS conduzir valida o da Declara o Ambiental Os Verificadores s o organismos ou pessoas com qualifica o reconhecida para verificar o preenchimento dos requisitos do regulamento nas organiza es e proceder valida o da Declara o Ambiental Ag ncia Portuguesa do Ambiente APA cabe garantir a componente t cnica da acredita o no dom nio de ambiente Tendo uma Declara o Ambiental validada as organiza es est o em condi es de solicitar ao Organismo Competente APA o registo no EMAS Os elementos m nimos a constar da declara o ambiental s o e Descri o clara e inequ voca da organiza o e um resumo das suas actividades produtos e servi os e A pol tica ambiental da organiza o e descri o sum ria do seu sistema de gest o ambiental e Descri o de todos os aspectos ambientais directos e indirectos que resultam em impactes ambientais significativos e explica o da rela o entre a natureza desses impactes e os aspectos e Descri o dos objectivos e metas ambientais e sua rela o com os aspectos e impactes ambientais significativos e Resumo dos dados dispon veis sobre o desempenho da organiza o em rela o aos seus objectivos e metas ambientais no que se refere aos impactes ambientais significativos Os dados dever o permitir uma compara
357. ho ambiental n o se limitando ao cumprimento da legisla o ambiental existente O EMAS foi estabelecido pelo Regulamento CEE n 1836 93 de 29 de Junho posteriormente revogado em 2001 pelo Regulamento CE n 761 2001 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Mar o de 2001 que permite a participa o volunt ria de organiza es num sistema comunit rio de eco gest o e auditoria Os principais pontos de revis o foram e A extens o de aplica o do EMAS a todos os sectores de actividade econ mica incluindo as autoridades locais e Adop o do modelo de sistema de gest o ambiental da norma NP EN ISO 14001 e Levantamento ambiental mais abrangente e exigente e Melhoria do conte do da Declara o Ambiental DA 280 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Abertura elabora o de um DA global e Valida o anual das altera es DA e Adop o de um log tipo vis vel e facilmente reconhec vel e Maior envolvimento de todos os colaboradores na implementa o do EMAS O EMAS tem como objectivos a avalia o e melhoria do desempenho ambiental das organiza es e a presta o de informa es relevantes ao p blico e a outras partes interessadas O objectivo do EMAS ser a promo o de uma melhoria cont nua do comportamento ambiental das organiza es atrav s da concep o e implementa o de sistemas de gest o ambiental por parte das organiza es bem
358. i o promenorizada de cada fase seria por si s capaz de preencher um artigo Pretende se tamb m relacionar a constru o das v rias reas que comp em um campo com a sua manuten o futura uma vez que esta essencial para o seu sucesso 3 3 2 Constru o de um green O green pode se definir como sendo a rea em redor do buraco em que a relva mantida a uma altura baixa o suficiente para se utilizar o putter para a tacada A import ncia dos green para o jogo enorme uma vez que calculada uma media de dois putts por buraco em cada volta de golfe Assim sendo 50 das pancadas num jogo de golfe dever o ser batidas no green Para al m disso pelo menos uma pancada por buraco envolve bater a bola para o green Por outras palavras os green representam em m dia 1 6 da rea total de um campo de golfe mas interv m em 75 das pancadas durante uma volta jogada para o par do campo A constru o de green a parte mais delicada da constru o de um campo de golfe Erros que ocorram durante esta fase podem resultar em green com relvados em m s condi es m s superf cies de jogo maiores custos de manuten o a longo prazo e a m dio prazo pode ser necess rio reconstruir os green para resolver os problemas originados durante a sua constru o O m todo de constru o mais utilizado em greens modernos segue as recomenda es da Associa o de Golfe dos Estados Unidos da Am rica USGA Estas recomenda es se
359. ia Faculdade de Ci ncias da Universidade do Porto Porto Gray N F 1999 Water Technology An Introduction for Scientists and Engineers Arnold Member of the Hodder Headline Group London ICN 2005 Plano Sectorial da Rede Natura 2000 Habitats Naturais Ficha 3110 guas oligotr ficas muito pouco mineralizadas das plan cies arenosas Littorelletalia Instituto da Conserva o da Natureza ICN 2005 Plano Sectorial da Rede Natura 2000 Habitats Naturais Ficha 3140 guas oligo mesotr ficas calc rias com vegeta o b ntica de Chara spp Instituto da Conserva o da Natureza ICN 2005 Plano Sectorial da Rede Natura 2000 Habitats Naturais Ficha 3150 Lagos eutr ficos naturais com vegeta o da Magnopotamion ou da Hydrocharition Instituto da Conserva o da Natureza ICN 2005 Plano Sectorial da Rede Natura 2000 Habitats Naturais Ficha 3160 Lagos e charcos distr ficos naturais Instituto da Conserva o da Natureza Lima N Mota M et al 2003 Biotecnologia Fundamentos e Aplica es Lidel Edi es T cnicas Lisboa fase de explora o 259 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe MADEP 2006 Massachussetts Nonpoint Source Pollution Management Manual Massachussetts Department of Environmental Protection Bureau of Resource Protection Division of Watershed Management Molina J A 1996 Sobre la vegetaci n de los humedales de la Pen nsula Ib rica Prragmiti M
360. ia ambiental Em caso de cat strofes naturais ou acidentes humanos que causem um perigo muito significativo de dano grave e irrepar vel para a sa de humana a seguran a das pessoas e bens ou o estado de qualidade das guas prevista a possibilidade de ser declarado em todo o territ rio nacional ou em parte dele o estado de emerg ncia ambiental Durante o per odo de emerg ncia pode nomeadamente ser suspensa a execu o dos instrumentos de planeamento e dos actos que autorizam a utiliza o dos recursos h dricos bem como modificar o seu conte do impor comportamentos e aplicar medidas cautelares anexo I l 299 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Utiliza o dos recursos h dricos O diploma sujeita a utiliza o dos recursos h dricos que s o de uso e frui o comum a regras espec ficas prevendo nomeadamente princ pios pr prios como o da necessidade de t tulo de utiliza o o respeito pelo disposto no plano de gest o da bacia hidrogr fica e nos instrumentos de gest o territorial o cumprimento das normas de qualidade e das normas de descarga bem como a concess o de preval ncia ao uso considerado priorit rio no caso de conflito de usos No caso de conflito de usos ser o seguidos os crit rios de prefer ncia estabelecidos no plano de gest o da bacia hidrogr fica aplic vel sendo no entanto dado sempre prioridade capta o para produ o de gua para consumo humano sobre todos os
361. ia de orvalho menor por baixo de uma rvore mas quando se d a sua forma o este permanece por mais tempo A redu o do vento e da intensidade da luz reduzem a taxa a que o orvalho desaparece Esta situa o favorece o aparecimento e o desenvolvimento de doen as Durante per odos de seca o stress provocado por falta de humidade na zona radicular maior em situa es de n o ensobramento A redu o da evapotranspira o e os n veis de humidade relativa mais elevados s o respons veis pelo aumento da efici ncia da utiliza o da gua do solo As raizes das rvores e arbustos competem com as raizes das plantas de relva pela obten o de gua e nutrientes Figuras 4 1 1 e 4 1 2 O grau de competi o varia com as esp cies arb reas e arbustivas envolventes ao relvado e com a sua idade Figura 4 1 1 Fairway de um campo de golfe rodeado por pinheiros com zona com relvado levantado na sequ ncia de um trabalho de arejamento Na figura seguinte 4 2 2 podem ser observadas as ra zes de pinheiros competindo com a relva fase de explora o 219 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 4 1 2 Raizes de pinheiros A reduzida intensidade de luz em situa es de ensombramento limitam a forma o de reservas de carbohidratos e o crescimento de ra zes lan amentos rizomas e estolhos Deste modo as plantas de relva apresentam se mais enfraquecidas ficando menos tolerantes a situa
362. ibui o das esp cies no mediterr neo e igualmente respons vel pela introdu o de esp cies agr colas frut colas ou outras Foram definidas as diferentes escalas de stress para as regi es seleccionadas Fig 2 6 9 2 6 10 e Tabela 2 6 1 1 Per odo x rico S per odo seco do ano em que a precipita o inferior a duas vezes a temperatura 2 Per odo h mido H meses do ano em que precipita o superior a 100 mm 144 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 105 105 ty Visou so Alcoba a so Faro mo To ro no ao 2r so o am E a Wo E e Ea H al a JFMAMJJASOND JFEMAMJJASOND JEFMAMISASOND Figura 2 6 9 Diagramas de stress segundo Mitrakos 1980 de 3 esta es climatol gicas E stress frio de Inverno C stress seco de Ver o D De acordo com estes diagramas podemos verificar que o stress frio mais intenso no norte e interior do Pa s sendo o stress de ver o mais intenso no sul do Pa s Algumas localidades Vila Real de Santo Ant nio Bragan a Miranda do Douro e Guarda apresentam os dois tipos de stress muito acentuados n o se verificando a exist ncia de meses sem qualquer tipo de stress 2 6 4 3 Selec o das esta es Tendo presente que as esp cies vegetais apresentam diferentes caracter sticas adaptativas a estes dois tipos de stress as esp cies de relva dever o ser seleccionadas d
363. ica o n 13 H 2001 de 31 de Maio A metodologia de trabalho a adoptar na realiza o do estudo dever incidir na e An lise de dados recolhidos na rea de implanta o do projecto por exemplo levantamento de fauna e flora reconhecimento de valores patrimoniais analises ao solo analise de qualidade da gua subterr nea e superficial e dos n veis de ru do ambiente e An lise de documentos dispon veis Mem ria descritiva e justificativa do projecto e respectivas pe as desenhadas dados de monitoriza o existentes no proponente e nas entidades competentes em mat ria de ambiente instrumentos de gest o do territ rio em vigor aplic veis rea de implanta o do projecto entre outros e Identifica o dos potenciais impactes associados ao projecto e respectiva avalia o do grau de Signific ncia contamina o do solo degrada o da qualidade da gua subterr nea degrada o da qualidade do ar ocupa o do solo incomodidade para o exterior etc e Defini o de medidas preventivas e correctivas que dever o ser adoptadas para minimizar ou compensar os potenciais impactes negativos identificados como significativos e de valoriza o dos potenciais impactes positivos associados implanta o do projecto O EIA do projecto do campo de golfe dever integrar o respectivo Resumo N o T cnico RNT que cont m de uma forma simplificada o essencial das v rias informa es veiculadas no Relat rio
364. ica foi o primeiro passo que visou o incremento da sensibiliza o e forma o ambiental dos jogadores e profissionais do Golfe nacional contribuindo decisivamente para uma maior consciencializa o de factores chave na gest o de um campo de golfe A import ncia da sua integra o adequada no contexto ambiental local e a coopera o com entidades comunidades e organiza es ambientais s o o garante da cont nua melhoria na gest o desses programas A consequ ncia directa desta abordagem reflectiu se na edi o de dois manuais Campos de Golfe P blicos da cidade vila aldeia ed 2002 e Manual Comprometidos com o Ambiente 22 ed 2001 tradu o da vers o inglesa editada pela UE da Associa o Europeia de Golfe que focam entre outras quest es as relacionadas com a constru o manuten o e gest o ambiental do campo de golfe As actividades da Federa o Portuguesa de Golfe integram um apoio ao sector do golfe no desenvolvimento de programas que possibilitem demonstrar uma resposta cred vel aos desafios ambientais dos nossos dias Este apoio tem se traduzido na promo o e coopera o em projectos nacionais e internacionais destacando se a participa o nos trabalhos desenvolvidos pela Unidade de Ecologia da Associa o Europeia de Golfe na constru o do projecto Committed To Green no apoio prestado nos estudos e programas desenvolvidos pelo R amp A Golf Course Committee e mais recentemente no ap
365. icos c Introdu o de t cnicas de auto controlo e monitoriza o na utiliza o de gua e na emiss o de polui o sobre os recursos h dricos d Constru o de infra estruturas hidr ulicas e Constru o de sistemas de abastecimento de gua de drenagem e tratamento de guas residuais e suas componentes f Manuten o e recupera o das margens dos cursos de gua e das galerias rip colas anexo I 1305 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe NORMAS DE QUALIDADE DA GUA Diploma legal Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto rectificado pela Declara o de Rectifica o n 22 C 98 de 30 de Novembro e alterado pelo Decreto Lei n 243 2001 de 5 de Setembro mbito Estabelece normas e crit rios e objectivos de qualidade com a finalidade de proteger o meio aqu tico e melhorar a qualidade das guas em fun o dos seus principais usos Entidades com compet ncia INAG ARH CCDR Autoridades de sa de Servi os do MADRP Requisitos aplic veis Abrange e guas para consumo humano guas doces superficiais destinadas produ o de gua para consumo humano guas subterr neas destinadas produ o de gua para consumo humano guas de abastecimento para consumo humano revogado pelo Decreto Lei n 243 2001 de 5 de Setembro e guas para suporte da vida aqu cola guas doces superficiais para fins aqu colas guas pisc colas guas do litoral e salobras
366. icos Nas fichas de legisla o encontram se enunciados os POOC aprovados No s tio do Instituto da Agua www inag pt pode ser consultada informa o complementar Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua A Resolu o do Conselho de Ministros n 113 2005 aprovou o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Agua PNUEA o qual tem como principal objectivo a promo o do uso fase de planeamento 47 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe eficiente da gua em Portugal O grupo de trabalho interministerial criado na sequ ncia desta Resolu o ir definir numa primeira fase os objectivos espec ficos do PNUEA bem como a sua programa o de execu o material e de execu o financeira e numa segunda fase as medidas espec ficas para cada sector urbano agr cola e industrial Uma vers o preliminar do Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua anterior Resolu o de Conselho de Ministros acima referida foi desenvolvida pelo Laborat rio Nacional de Engenharia Civil com o apoio do Instituto Superior de Agronomia com enquadramento nas ac es program ticas estabelecidas do Plano Nacional da gua e estabelece um conjunto de 87 medidas detalhadas em fun o dos diferentes sectores de utiliza o com vista a contribuir para o uso eficiente da gua Este documento pode ser consultado no s tio do Instituto da gua I P www inag pt e Outra legisla o relevante ver Fichas do Anexo 1 48
367. ies aqu ticas Devem ser tidos cuidados na escolha deste produto que dever ser aprovado para esta aplica o em particular Controlo de nutrientes O controlo dos n veis de nutrientes na massa de gua deve ser uma preocupa o fundamental na sua gest o Neste sentido importa controlar as suas fontes directas e indirectas No que respeita margem e sua fertiliza o podem ser tomadas as seguintes medidas preventivas da lixivia o para os lagos e Recupera o de margens desgastadas 248 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 4 2 18 Processo erosivo em margem de lago e Utiliza o de fertilizantes org nicos de liberta o lenta e Defini o de margens no per metro dos lagos que possam ser zonas de fertiliza o m nima ou de aus ncia de fertiliza o H exemplos de gestores que tentam atingir os 10 m de margem com estas caracter sticas e A fertiliza o nas margens dos lagos quando necess ria dever ser efectuada com pulverizadores manuais para um controlo efectivo da aplica o e da dosagem e Paralelamente medida anterior nestas margens deve ser permitido o crescimento da relva em altura 5 cm ou de outro tipo de vegeta o com o intuito de se permitir o consumo dos nutrientes dispon veis Figura 4 2 19 Pormenor de crescimento diferenciado da relva A cria o de uma berma ou ligeira vala volta desta margem de seguran a p
368. iformidade da rega nestas zonas Finalmente mesmo explorando todas as hip teses referidas se o equipamento n o estiver a produzir aquilo para que for projectado a uniformidade vai ser obviamente afectada Figura 2 3 2 3 Figura 2 3 2 4 Exemplo de um aspersor que est a regar mal por Exemplo de um aspersor que est a regar incorrectamente ter vegeta o a interceptar a traject ria da gua por estar mal nivelado De nada vale ter um sistema de rega bem concebido se depois na pr tica houverem aspersores entupidos mal nivelados com bicos trocados etc A manuten o e constante monitoriza o da integridade de um sistema de rega tamb m uma componente fulcral de todo o processo de gest o de rega 2 3 2 4 6 Equipamentos de apoio decis o de rega Para al m dos equipamentos de rega existem alguns equipamentos que n o estando directamente envolvidos na rega s o determinante para a sua boa utiliza o Estes equipamentos denominados de equipamentos de apoio rega servem para apoiar e avaliar o processo de decis o de rega fase de projecto 95 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Hoje em dia existem diversos equipamentos que s o extremamente teis no aux lio que d o ao trabalho de gest o de rega Destes os mais importantes s o e os sistemas de monitoriza o dos sistemas de bombagem e os sensores de medi o de n veis de gua nas origens lagoas furos etc e os equipame
369. ifus o por microbolha indicados para lagos com profundidades superiores a 5 m O sistema inclui um compressor externo que envia elevada quantidade de ar para os difusores situados no fundo do lago O ar difundido na massa de gua atrav s de milhares de microbolhas A sua efici ncia est directamente relacionada com a profundidade uma vez que a ascens o das microbolhas se faz a uma velocidade r pida de aprox 30 cm seg sendo por isso necess rio tempo de contacto m nimo para uma correcta oxigena o Permitem arejamento total da massa de gua acelera o da mineraliza o dos sedimentos desintegra o de mantos de algas em guas estagnadas controlo do desenvolvimento de larvas de mosquitos superf cie devido ao borbulhar da gua diminuir o efeito de estratifica o t rmica Figura 4 2 26 Pormenor de sistemas de difus o por microbolha Bioaumenta o A introdu o de in culos bacterianos constituidos por estirpes selectivamente adaptadas pode hoje ser considerada como uma t cnica de excel ncia para o controlo de processos de eutrofiza o e de infloresc ncias algais sem necessidade de recorrer a m todos qu micos dr sticos Em fun o do problema a aplica o sobre a superf cie aqu tica de uma ou mais culturas bacteriol gicas permite atingir quatro objectivos fundamentais Figura 4 2 27 A manipula o profissional de culturas bacterianas segura e Controlo biol gico do excesso
370. imento activo As aplica es com pluviometrias elevadas devem ser evitadas de forma a minimizar a lixivia o e o escorrimento superficial Um relvado bem fertilizado apresenta um maior vigor e resist ncia a pragas e doen as 3 3 M todos mec nicos em que podemos considerar e Escarifica o Figura 4 1 16 e Verticut e Injec o de gua sob press o e Topdressing Figura 4 1 17 e Injec o de areia sobre press o Figura 4 1 18 e Aerifica o onde se incluem o spiking O slicing O solid tinning Figura 4 2 19 e o hollow coring que melhoram as trocas gasosas e de gua entre a atmosfera e o solo estimulam a decomposi o do thatch descompactam o solo reduzem a perda de gua por escoamento superficial aumentam a velocidade de infiltra o e reten o de gua com a consequente diminui o da quantidade e frequ ncia das regas Todos estes fase de explora o 23 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe factores favorecem o desenvolvimento de um sistema radicular mais profundo e mais extenso e fazem aumentar a densidade dos lan amentos com o consequente aumento da resist ncia da relva s pragas e doen as Beard 1973 Vengris et al 1981 Figura 4 1 15 Fertiliza o de fairways Figura 4 1 16 Figura 4 1 17 Escarifica o de um green Topdressing de um green Figura 4 1 18 Figura 4 1 19 Injec o de areia num green Solid tinning num green 3 4 Rega deve ser u
371. imite se aplic vel e a periodicidade e Plano de Auditorias fase de constru o O Dono de Obra dever assegurar a realiza o de auditorias internas gest o da obra informando o Empreiteiro do Plano de Auditorias 212 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Procedimento para Identifica o de N o Conformidades Ac es Correctivas e Ac es Preventivas O Dono de Obra dever proceder identifica o e registo das n o conformidades em resultado das auditorias internas do acompanhamento ambiental da obra dos resultados da monitoriza o e medi o ou por comunica o de qualquer trabalhador parte interessada Empreiteiro dever assegurar a implementa o das ac es correctivas ou preventivas reportando periodicamente a situa o das mesmas Como ponto de partida torna se necess rio identificar todas as opera es associadas realiza o das empreitadas de constru o do campo de golfe incluindo a localiza o e instala o dos estaleiro de apoio localiza o dos pontos de acesso a gua fornecimento de electricidade armazenamento de combust veis etc no sentido de identificar quais as actividades que ir o ter interfer ncias com o meio ambiente procedendo se identifica o e avalia o exaustiva dos respectivos aspectos e impactes ambientais De acordo com a defini o de Aspecto Ambiental este consiste num elemento de actividades ou opera es associad
372. instrumento que permita de forma volunt ria concretizar a responsabilidade no combate s altera es clim ticas reduzindo as emiss es de gases com efeito de estufa A adop o de um instrumento de gest o das emiss es de carbono permitir aos promotores quantificar reduzir e compensar emiss es de actividades ou eventos valorizando e promovendo necessariamente novas reas florestais em territ rio nacional Em simult neo a adop o de um instrumento de gest o deste tipo potenciar a redu o da factura energ tica e promover a diferencia o das actividades implantadas no campo de golfe contribuindo simultaneamente para a preserva o e dinamiza o dos recursos florestais nacionais e proporcionando o enquadramento para comunicar de forma inovadora um compromisso de responsabilidade social 2 7 2 Concep o e constru o instala es de apoio A concep o e constru o do Clubhouse e de instala es de apoio manuten o do campo de golfe com recurso a metodologias de constru o sustent vel permite a redu o do impacte cultural e f sico na paisagem potenciando ainda a redu o do custo de constru o devido adop o de tecnologias e materiais locais 150 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Os projectos das instala es de apoio dever o integrar materiais que n o comprometam o meio ambiente e a sa de de seus ocupantes e que contribuam para tornar o s
373. inuindo a velocidade do escorrimento superficial Note se no entanto que uma obra se inicia pela desmata o e que na aus ncia de uma adequada gest o de obra a devasta o do coberto vegetal geral e As medidas de controlo de eros o aplicadas Este o ponto que poderemos influenciar significativamente tanto durante a obra como ap s esta N o poss vel alterar o tipo de clima o tipo de solo pode ser alterado mas considerando as reas t picas de um golfe mediante um custo demasiado alto Onde se pode realmente intervir a n vel de projecto na topografia plano de modela o e na manuten o do coberto vegetal Plano de Paisagismo e Plano de Controlo de Eros o Finalmente o Plano de Controlo de Eros o o nico ponto que podemos usar para influenciar positivamente o risco de eros o S o estas medidas que ter o de compensar todas as defici ncias e problemas que o projecto ir introduzir nos pontos anteriores fase de projecto 12 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 5 5 Plano de preven o de eros o e controlo de sedimenta o 2 5 5 1 Planeamento controlo e gest o de obras Antes de qualquer obra come ar tem de ter lugar um planeamento detalhado n o s a n vel econ mico como a n vel de gest o e controlo da obra Este planeamento tem de ter em considera o os objectivos finais que se pretendem atingir e as especificidades de cada projecto No caso espec fico do go
374. io da gua onde se desenvolvem as altera es t rmicas entre o epilimnion e o hipolimnion Hipolimnion Estrato inferior da gua gua mais fria mais densa e relativamente calma A estratifica o t rmica aqui considerada t pica de lagos de tamanho e profundidade m dios em regi es temperadas nem sempre ocorre Desde logo necess rio que sejam suficientemente profundos para permitir a forma o de um hipolimnion Existem diversos tipos de padr es de estratifica o dependentes da interac o com o clima morfometria e qu mica da gua Figura 4 2 4 Estratifica o t rmica 238 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Balan o Ecol gico luz temperatura nutrientes e oxig nio Numa massa de gua em processo de equil brio natural medida que os nutrientes entram no ecossistema s o metabolizados pelas bact rias aer bias algas e plantas aqu ticas O oxig nio dissolvido normalmente presente na gua e que resultante da fotoss ntese da ac o mec nica do vento da chuva e das ondas garante esta actividade metab lica No entanto este equil brio pode facilmente desaparecer se houver uma conjuga o de factores como se ver no cap tulo seguinte que origine uma defici ncia do oxig nio necess rio para manter esse processo metab lico e Entrada acumula o excessiva de nutrientes e Diminui o dos teores de oxig nio dissolvido quer por aus n
375. iro campo de golfe de refer ncia localiza se na Esc cia o conhecido campo de Saint Andrews Na expans o deste jogo pelo mundo os arquitectos e desenhadores tentaram reproduzir ou estilizar as paisagens escocesas nos campos de golfe ver cap tulo Conceito de campo de golfe e suas origens Como consequ ncia desta interpreta o a sua constru o pode requerer uma profunda altera o da paisagem em especial em algumas paisagens que se afastem mais das condi es bioclim ticas da Esc cia e a sua gest o requerer uma irriga o intensiva complementada com elevadas doses de fertilizantes e de pesticidas Tornou se assim bastante importante a defini o e selec o de pr ticas de gest o para a protec o do ambiente durante a concep o constru o e manuten o de um campo de golfe Como j foi atr s referido o desenho e implementa o de um campo de golfe apresentam grandes vantagens quando respeitam a paisagem em que se inserem aproveitando o car cter da mesma e integrando a nesse desporto A paisagem pode ser definida como uma rea heterog nea composta por distintas pe as os elementos da paisagem Embora existam diferen as entre as paisagens elas partilham uma estrutura fundamental formada pelos seus elementos as parcelas os corredores e a matriz Dos v rios elementos referidos importante analisar as fun es caracter sticas do corredor como elemento estruturante e unificador na paisagem e a sua fun
376. istentes est ilustrado na Figura 7 no campo de golfe em Gomera nas Can rias cuja extrac o da pedra foi um processo muito complexo Na figura seguinte ilustrado um exemplo de constru o de campos de golfe em terrenos com condicionantes ambientais nomeadamente numa situa o de elevada car ncia h drica Figura 8 Imagem de um campo de golfe no deserto no Dubai Os campos de golfe modernos t m normalmente fairways luxuriantemente verdes greens perfeitos bunkers polidos e roughs verdes como se pode observar na Figura 9 Figura 9 Imagem de um campo de golfe actual nos EUA Com a evolu o do conceito e da constru o do campo de golfe criaram se prot tipos ex ticos ou ornamentais como o caso do campo de golfe de Augusta National sede dos US Masters Figura 10 A excessiva transmiss o pelos media e popularidade tornou este campo uma refer ncia para o golfe conceito de campo de golfe e suas origens 35 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 10 Imagem campo de golfe de Augusta EUA http bssgolf ovh org images augusta 12bis jpg A crescente popularidade dos campos de golfe conduziu a um afastamento do seu conceito inicial adaptado s caracter sticas naturais potenciando elementos obst culos existentes e integrados na paisagem O desenho do campo de golfe beneficia se for feito de acordo com as caracter sticas do terreno e n o impondo se a ele Conforme
377. itos necess rio ter em conta o exposto no Cap tulo 4 2 Os lagos do golfe constituem o destino mais racional tanto a n vel ambiental como econ mico Em primeiro lugar os lagos do golfe ou um dos lagos servem como reservat rio de compensa o e seguran a para o abastecimento do sistema de rega Como referido se receberem os volumes drenados estes ser o usados para a rega reduzindo a necessidade do recurso a outras fontes Num clima do tipo do nosso os lagos n o s o est veis evaporando mais gua do que recebem directamente pela chuva Por esta raz o t m de ser abastecidos regularmente de gua para manter um n vel constante Assim mesmo que um lago n o esteja ligado ao sistema de rega a recep o dos volumes de drenagem contribuir para reduzir a press o sobre as outras fontes de gua Mesmo que os volumes drenados levem a uma eleva o excessiva do n vel dos lagos tendo estes de descarregar para uma linha de gua j ter o servido a fun o de contribuirem para atenuar o pico de cheia Finalmente os lagos do golfe n o s o est reis comum nos projectos actuais serem naturalizados com v rias reas de pouca profundidade Nestes pontos s o normalmente instaladas macr fitas que contribuem para a fixa o de nutrientes reduzindo o risco de eutrofiza o e a carga de potenciais poluentes Os lagos podem deste modo ser considerados como uma estrutura para tratamento da gua drenada do campo de golfe 2
378. itos aplic veis O diploma cont m disposi es gerais sobre os objectivos ambientais para as guas usos dos recursos h dricos infra estruturas hidr ulicas enquadramento institucional da gest o das guas ordenamento e planeamento dos recursos h dricos monitoriza o das guas regime econ mico e financeiro informa o e participa o do p blico e fiscaliza o e san es estabelecendo ainda um regime transit rio de aplica o Objectivos ambientais Os objectivos ambientais para as guas de superf cie incluindo as guas artificiais ou fortemente modificadas e para as guas subterr neas e para as zonas protegidas s o prosseguidos atrav s da aplica o dos programas de medidas especificados nos planos de gest o das bacias hidrogr ficas Esses programas de medidas devem permitir alcan ar os objectivos ambientais referentes ao bom estado e ao bom potencial das massas de gua o mais tardar at 2015 atrav s da adop o entre outros de medidas para evitar a deteriora o do estado de todas as massas de gua e da proibi o ou controlo de descargas de poluentes S o adoptadas medidas adicionais para assegurar o cumprimento de objectivos espec ficos das guas que exigem protec o especial guas destinadas capta o de gua para consumo humano guas balneares zonas designadas para a conserva o da natureza guas para a produ o de esp cies com valor comercial zonas sens veis e zonas vulner
379. ivares de relva utilizadas em fairways s o e Elevada densidade de rebentos e Resist ncia a alturas de corte entre 10 e 20 mm e Tend ncia reduzida para produzir thatch e Capacidade de recupera o de danos elevada e Toler ncia para crescer em zonas compactadas e Taxa de crescimento vertical reduzida resist ncia a pragas e doen as A rapidez de estabelecimento tamb m importante especialmente se o campo tiver muitas modela es situa o que levanta problemas de controlo de eros o Casos particulares como sombras qualidade da gua qualidade dos solos frio e geadas inunda es entre outros devem tamb m ser tidos em conta durante o processo de selec o da relva a plantar semear A relva seleccionada dever ser plantada semeada ap s uma aduba o de fundo as densidades de sementeira planta o variam com a relva utilizada poca do ano espa o de tempo dispon vel para realizar o grow in 192 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Nas zonas inclinadas pode se optar por plantar relva em tapete para obter um melhor controlo de eros o e mais r pido estabelecimento do relvado Figura 3 3 24 M quina de planta o de bermuda Figura 3 3 25 Aspecto da planta o de estolhos Figura 3 3 26 Fairway com relva em tapete plantada nas encostas inclinadas 3 3 5 Constru o de roughs Por rough entende se a rea em redor dos green tees fairways e outros obst culos lagos
380. ixa temperatura e potencia a dispers o de poluentes de elementos patog nicos e de sementes de infestantes O efeito do vento depende n o s das condi es clim ticas da zona mas tamb m da topografia do terreno fase de projecto 137 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 6 2 2 5 Factores antropog nicos Para al m dos factores clim ticos as plantas s o ainda condicionadas por factores antropog nicos que adquirem uma relev ncia especial nos relvados de golfe As plantas em desenvolvimento s o prejudicadas pelo pisoteio e de uma forma mais geral por todas as ac es mec nicas sobre elas exercidas Quer na fase de constru o quer na de opera o os efeitos antropog nicos sobre os relvados devem ser considerados Em v rias circunst ncias ser necess rio instalar barreiras amov veis para proteger reas sens veis como referido nos cap tulos adequados 2 6 3 Tipos de relvas 2 6 3 1 Cool season e Warm season Em termos gerais as esp cies de plantas que constituem os relvados podem ser agrupadas em dois tipos cool season e warm season As cool season s o esp cies de relvas que crescem melhor a temperaturas entre os 15 e os 25 C enquanto que as warm season t m temperaturas ptimas de crescimento situadas entre os 25 e os 35 C Estas temperaturas correspondem respectivamente a temperaturas pr ximas das observadas no Inverno e no Ver o nas zonas temperadas do hemisf rio
381. iza o por incumprimento de requisitos ambientais estabelecidos no Caderno de Encargos poder revelar se necess ria sendo mesmo aconselh vel quando os valores ambientais em causa possu rem elevados graus de protec o Neste contexto recomenda se a pr via defini o de coimas penaliza es monet rias e a obriga o de reposi o da situa o inicial sempre que aplic vel ou a compensa o dos danos causados Recomenda se que seja efectuada a compatibiliza o entre a calendariza o das opera es de gest o de reas naturais e as opera es de gest o das actividades de constru o do campo de golfe Recomenda se que a programa o das ac es previstas para a implanta o do campo de golfe seja efectuada com a colabora o de t cnicos de gest o de recursos naturais e com a an lise previa do calend rio das opera es de gest o das reas naturais efectuando os trabalhos de desmata o e movimento de terras apenas quando todas as reas e elementos estiverem devidamente assinalados e em per odos que representem um menor risco de afecta o das esp cies presentes fase de obra 177 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 3 Constru o de tees green fairways e bunkers Jo o Goul o 3 3 1 Introdu o Este cap tulo do Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe pretende apenas enumerar as principais fases que comp em a constru o de um campo de golfe A descr
382. izado algum bom senso para registar apenas as mais importantes No que respeita a autoriza es estas poder o resumir se quelas que s o submetidas aprova o de projectistas e consultores ou que acarretam custos adicionais para o Dono 168 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe de Obra Esta situa o dever ter sido previamente definida no Plano de Comunica o desenvolvido durante a fase de prepara o da obra Telas finais As telas finais s o uma ferramenta extremamente importante para o controlo da obra mas fundamentalmente para a futura utiliza o do campo de golfe Uma vez conclu do o campo de golfe a maioria das infra estruturas das quais este depende estar o enterradas Assim muito importante proceder ao seu levantamento rigoroso durante a execu o dos trabalhos antes de serem estas enterradas Frequentemente este trabalho negligenciado e ou n o feito ou feito quando a localiza o das infra estruturas j n o bem vis vel Para facilitar a coordena o dos levantamentos com os trabalhos estes costumam ser assegurados pelos empreiteiros que s o assim obrigados a entregar as Telas Finais dos trabalhos realizados Ao Dono de Obra ou seu representantes cabe verificar a validade dos documentos entregues Como estes levantamentos s o importantes para quantificar os trabalhos feitos recomendamos que estes dever o acompanhar sempre os Autos de Medi
383. jectivos gerais e Reduzir tanto quanto poss vel as reas em obra a cada momento e Estabilizar e proteger da chuva e do escorrimento superficial as reas em obra t o depressa quanto poss vel e Controlar na medida poss vel os volumes e velocidades do escorrimento superficial e Proteger as reas em obra de escorrimentos superficiais provenientes de reas 124 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe adjacentes mesmo que fora da propriedade medidas de controlo nos limites da propriedade e Controlo e reten o de sedimentos em reas pr preparadas n o os deixando entrar ou sair livremente da propriedade e Reduzir os tempos de exposi o aos riscos Em seguida ser o expostos muito sumariamente v rios m todos de controlo destes riscos Coberturas vegetais e estruturais de protec o do solo O melhor meio de estabilizar um solo e de o proteger da eros o garantir uma cobertura adequada Se poss vel esta cobertura dever ser vegetal n o se degrada com o tempo e relativamente barata de aplicar Em reas que apenas ser o expostas durante algum tempo vindo a ser posteriormente utilizadas ou constru das dever o ser efectuadas apenas sementeiras planta es tempor rias de plantas rasteiras e de crescimento r pido Uma forma deste tipo de cobertura que ser necess rio considerar a hidro sementeira outra a aplica o localizada de pastas Se necess rio
384. l como pedras soltas fardos de palha ou ramos de rvore e arbustos cortados durante a limpeza fase de projecto 125 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe do terreno O ponto fundamental ser a determina o de localiza es e dimensionamento de base Figura 2 5 4 Barreiras de sedimenta o resultados Constru o de Campo Real Estas barreiras s o tamb m necess rias em casos espec ficos de outros pontos de controlo de eros o e sedimenta o complementando ou servindo de base para outras estruturas Controlo de torrentes e bacias de sedimenta o Ser necess rio considerar que nem todos os sedimentos poder o ser retidos na origem e que v o existir torrentes ao longo das linhas de gua provindo inclusivamente de fora da propriedade Para estes casos teremos de considerar dois tipos de medidas Em primeiro lugar ter o de ser instaladas em v rios pontos ao longo das linhas de gua bacias de sedimenta o Estas funcionam como represas diminuindo a velocidade dos cursos de gua amortecendo cheias e obrigando a sedimenta o a ocorrer em reas definidas e controladas Em segundo lugar poder ser necess rio conduzir ou desviar linhas de gua de forma a proteger reas de risco Os materiais necess rios para as estruturas referidas continuam a ser f ceis de obter e pouco dispendiosos pedra sacos de areia fardos de palha e manta geotextil O controlo de torrentes depende tan
385. l de reas Protegidas e Areas afectas Rede Natura 2000 A decis o sobre a sujei o a processo de AIA na fase de viabilidade de localiza o determina a necessidade de Declara o de Impacte Ambiental DIA a emitir nos termos da lei pelo Ministro respons vel pela rea do ambiente A DIA especifica as condi es em que o projecto pode ser autorizado e licenciado e cont m as medidas de minimiza o dos impactes ambientais negativos que o proponente deve adoptar na execu o do projecto Legisla o de refer ncia ver Anexo 1 fichas de legisla o AIA Decreto Lei n 69 2000 de 3 de Maio com as altera es introduzidas pelo D L n 74 2001 de 26 de Fevereiro D L n 69 2003 de 10 de Abril Lei n 12 2004 de 30 de Mar o e D L n 197 2005 de 8 de Novembro Portarias n 330 2001 de 2 de Abril n 123 2002 de 8 de Fevereiro e n 1102 2005 de 7 de Setembro Despacho n 11874 2001 de 5 de Junho Regime Jur dico de Conserva o da Natureza e da Biodiversidade Decreto Lei n 142 2008 de 24 de Julho 6 Decreto Legislativo Regional n 15 2007 A de 25 de Junho estabelece a Rede Regional de Areas Protegidas da Regi o Aut noma dos A ores Rede Natura 2000 Enquadramento geral Decreto Lei n 140 99 de 24 de Abril com as altera es introduzidas pelo D L n 49 4 Decreto Lei n 380 99 de 22 de Setembro na redac o que lhe foi dada pelo Decreto Lei n 46 2009 de 20
386. l de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe A gua a usar para rega de um campo de golfe dever respeitar especialmente se for reciclada os seguintes valores para cada um destes par metros Tabela 2 3 10 Par metros de qualidade Par metro Unidades Valor Desej vel Valor M ximo Aceit vel Salinidade Condutividade dSm 0 7 2 Teor total de sais mgL 450 1500 Teor de S dio megL 3 V SAR 3 7 Teor de Cloro meqL 2 8 Teor de Boro mgL 1 1 8 Teor de Bicarbonato HCO mgL 1 5 7 pH de6 5a 8 4 2 3 1 8 Conclus es A Log stica de gua um projecto complexo por direito pr prio Dever ser parte integrante dos estudos de viabilidade t cnica e econ mica necess rios para o projecto do golfe f cil considerar inicialmente que os problemas aqui referidos s o menores e que poder o ser resolvidos mais tarde No entanto as quest es relacionadas com a gua para rega s o das que mais facilmente inviabilizam um projecto e dever o ser adequadamente estudadas 86 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 3 2 Gest o de gua Daniel Ribeiro 2 3 2 1 Objectivos da gest o de gua Desde h muito que a gua indiscutivelmente um recurso com enorme valor pelo seu papel vital para a sobreviv ncia sustentabilidade e bem estar das popula es Independentemente de se estarem a verificar fen menos de altera es clim ticas que poder o a
387. lano de Trabalhos necess rio verificar se o conjunto dos projectos dispon veis cobre todos os trabalhos envolvidos E tamb m necess rio compatibilizar a sua execu o no espa o quando as reas de interven o s o comuns e no tempo Este processo pode levar necessidade de ajustar projectos metodologias de constru o e o plano de trabalhos M todos de Constru o Os m todos de constru o quando n o est o definidos nos projectos dever o ser discutidos com os empreiteiros e aprovados pelo Dono de Obra Frequentemente existem v rias formas de executar um trabalho mas contudo umas s o mais indicadas para um local do que outras e umas d o mais garantias de qualidade do que outras Quando a escolha dos m todos construtivos determinante para o custo e para o prazo da obra estes dever o ser discutidos quando da contrata o dos trabalhos Se n o t m uma influ ncia t o significativa estes dever o ainda ser analisados para facilitar a verifica o e aprova o dos trabalhos Contrata o dos Recursos Na prepara o do Plano de Trabalho e na discuss o das metodologias de constru o dever o ter sido identificados os recursos necess rios e os trabalhos que necessitam de ser contratados Este aprovisionamento deve ser feito atempadamente para evitar que a sua indisponibilidade venha a afectar o desenvolvimento da obra Na fase de prepara o dever o estar j contratados os fornecedores e empreiteir
388. lenguense Possui dois endemismos a Armeria berlengensis e a Herniaria berlengiana Angelica pachycharpa Calendula suffruticosa subsp algarbiensis Cochlearia danica Dactylis marina Linaria spartea Silene uniflora Silene marizii Scrophularia sublyrata Spergularia rupicola s o algumas das esp cies que s o diferenciais da unidade biogeogr fica constituida por estas pequenas ilhas 4A23 Regi o Mediterr nica Superdistrito Estremenho Asplenium ruta muraria Biarum arundanum Cleonia lusitanica Micromeria juliana Narcissus calcicola Quercus rotundifolia e Scabiosa turolensis s o t xones que ocorrem neste Superdistrito com car cter diferencial territorial 4A24 Regi o Mediterr nica Superdistrito Olissiponense Asparagus albus Acanthus mollis Ballota nigra subsp foetida Biarum arundanum Biarum galiani Cachrys sicula Capnophyllum peregrinum Ceratonia siliqua Convolvulus farinosus Erodium chium Euphorbia transtagana Euphorbia welwitschii Halimium lasianthum Orobanche densiflora Ptilostemmon casabonae Rhamnus oleoides Reichardia picroides Scrophularia peregrina s o alguns t xones diferenciais do Superdistrito dentro do Sector Considera se end mico deste territ rio o Omphalodes kuzinskyanae 4A25 Regi o Mediterr nica Superdistrito Sintrano Este territ rio rico em reliquias clim ticas eurosiberianas de que s o exemplos Quercus robur Acer pseudoplatanus Ilex aquifolium Hypericum androsaem
389. lfe t o importante como a qualidade e design da superf cie de jogo toda a envolvente que a rodeia A atmosfera e ambi ncia envolvente de um campo de golfe fundamental para o seu sucesso comercial assim importante preservar e proteger toda a paisagem natural que rodeia a rea de jogo No entanto se analisarmos v rios casos ocorridos em Portugal verificaremos que foi muitas vezes necess rio despender somas consider veis na recupera o paisag stica da envolvente do golfe Mais uma vez se verifica que os interesses ambientais e econ micos n o s o incompat veis Durante a obra s o desenvolvidas uma s rie de actividades causadoras de impactos nomeadamente as movimenta es de terras a desfloresta o e desmata o a circula o frequente de maquinaria pesada a constru o de caminhos permanentes ou tempor rios e a interven o no escoamento normal de guas superficiais Dever ser preparada como base de planeamento para a obra uma lista de todas as opera es que ser o necess rias para completar a obra A sequ ncia destas opera es dever ser estudada de modo a reduzir os impactes na envolvente e os per odos de exposi o a riscos A sequ ncia de trabalhos assim preparada ser completada com a lista dos riscos e impactes previstos e com a lista das ac es propostas para prevenir e controlar impactes As medidas que dever o ser implementadas para controlar e minimizar estes impactes dividem se em doi
390. lga o via Internet noticias em peri dicos locais semin rios e workshops etc que promova a informa o sobre as boas pr ticas ambientais adoptadas fundamentadas na divulga o continua dos resultados obtidos e exemplos pr ticos Paralelamente a possibilidade de abrir o campo de golfe ao exterior atrav s de visitas programadas escolas locais universidades etc e de programas de est gio profissional possibilita a divulga o e melhoria das metodologias de gest o ambiental adoptadas nomeadamente em termos da gest o de res duos pr ticas de comunica o interna melhoria de t cnicas de gest o de habitats e gest o de fauna e flora entre outras Os exemplos a seguir enumerados consistem de pr ticas adoptadas em campos de golfe que mant m implementados sistemas de gest o ambiental e Incluir a politica ambiental e objectivos ambientais nas suas comunica es e Usar o placard informativo para publicitar a politica ambiental e anunciar determinados programas de gest o ambiental ou para anunciar a ocorr ncia de terminadas esp cies de fauna e flora e Promover visitas ao local escolas universidades e institutos de forma o para divulga o e visionamento das pr ticas ambientais implementadas e Promover a abertura do campo de golfe num dia ou mais dias do ano para proceder a concursos de observa o de aves e Promover participar numa sess o p blica para a divulga o dos resultados obtidos com a i
391. ligados e dever o ser desenvolvidos em colabora o fase de projecto 107 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 4 2 2 Pr requisitos legisla o aplic vel e informa o de base Para se poder iniciar um projecto de drenagem necess rio dispor do projecto do campo de golfe Os outros par metros necess rios s o os seguintes dados de solos fundamental a abertura de perfis em pontos representativos no campo dados de clima normais climatol gicas com s rie de trinta anos curvas de intensidade dura o frequ ncia topografia inicial e plano de modela o caracter sticas das linhas de gua presentes caracter sticas das reas a montante do golfe e do seu uso futuro Finalmente necess rio conhecer as directrizes e restri es legais enquadrando os sistemas de drenagem A drenagem de um campo de golfe enquadra se no tipo de obras agr colas N o existe legisla o enquadrando este tipo de projecto Tabela 2 4 2 Ficha de Legisla o de Drenagem Consultar as Fichas de Legisla o Anexo 1 Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio Decreto Lei n 269 82 de 10 de Julho alterado pelo Decreto Lei n 86 2002 de 6 de Abril Plano Nacional da gua Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua Lei da gua Planos de Bacia Hidrogr fica PROT e PEOT aplic veis 2 4 2 3 An lise clim tica e de solos fundamental apoiar qualquer projecto
392. lis purpurea L subsp carpetana Rivas Mateos Rivas Mart Fernand z Gonz lez amp S nchez Mata Dryopteris expansa D Oreades Epilobium anagallidifolium Gagea soleirolii F W Schultz Bayer amp L pez Gonz lez Genista cinerascens Gentiana lutea Jasione crispa subsp centralis Jurinea humilis Leontodon hispidus subsp bourgaeanus Lycopodium clavatum Murbeckiella boryi Paronychia polyganifolia var Velucensis Poa supina Potentilla asturica Rothm P Erecta L Raunch var herminii Ficalho Reseda gredensis Rosa rubiginosa Rumex suffruticosus Saxifraga stellaris Sagina saginoides Scleranthus perennis Sedum candollei Senecio pyrenaicus subsp caespitosus Silene ciliata Solidago virgaurea L subsp fallit tirones Fonte Quer Rivas Mart Fernand z Gonz lez amp S nchez Mata Teesaliopsis conferta Thymelaea coridifolia subsp dendrobryum Veratrum album e Viola langeana Regi o Mediterr nica Prov ncia Luso Estremadurense Armeria linkiana Asphodelus bentorainhae Asparagus acutifolius Ballota hirsuta Buffonia willkolmmiana Carduus bourgeanus Cistus psilosepalus Cistus populifolius s l Cytisus scoparius var bourgaei Cytisus striatus var eriocarpus Cynara tournefortii Digitalis mariana Digitalis purpurea subsp heywoodii Echium rosulatum Euphorbia monchiquensis Genista hirsuta subsp hirsuta Genista polyanthos Lavandula viridis Lepidophorum repandum Linaria hirta Linaria ricardoi Marsilea bat
393. lismos das instala es sanit rias e Instalar sensores redutores economizadores de fluxo nos lavat rios e duches Figura 2 7 1 Fito ETAR associada a instala es de manuten o do campo de golfe Oce nico Old Course Vilamoura 2005 B Optimiza o do consumo de gua nas opera es de manuten o e Instalar v lvulas de redu o de fluxo na extremidade de todas as mangueiras e Efectuar estudo de recircula o das guas lavagem de equipamentos e m quinas e Implementa o de um sistema de contagem das guas pot veis da rede e das guas recicladas e um sistema de monitoriza o continua e Os pavimentos dos locais de armazenagem de gas leo e ou fuel leo dever o ser constru dos em materiais imperme veis e dever o existir dispositivos para separa o dos hidrocarbonetos contidos nas guas residuais provenientes das reas de lavagem de pavimentos e de equipamentos e m quinas Figura 2 7 2 Area de lavagem de equipamentos e m quinas instala o de manuten o do campo de golfe Belas Clube de Campo Belas 2001 152 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe C Optimiza o do consumo da energia el ctrica nas diversas reas Instala o de temporizador para carregamento nocturno de buggies Substituir os secadores de m o de ar quente por toalhetes de papel reciclado Instala o de l mpadas de baixo consumo exemplo l mpadas fluorescentes de 26 mm em ve
394. lterar a necessidade e disponibilidade de gua certo que a import ncia crescente que a gua tem vindo a ter vai de certo aumentar Este cen rio cria uma grande press o e responsabilidade sobre as actividades dependentes do uso de gua n o s pela necessidade de assegurar o seu abastecimento e minimizar o seu consumo mas tamb m pela necessidade de preservar a sua qualidade Num campo de golfe os principais impactes gerados durante a sua explora o s o geralmente causados por regas excessivas que se perdem atrav s do perfil do solo lixiviando adubos e pesticidas ou por regas mal conduzidas que causam escorrimentos superficiais que arrastam produtos qu micos para fora das reas relvadas Ambos os problemas que podem por exemplo resultar na contamina o de aqu feros e de linhas de gua s o devidos a desperd cios de gua e de produtos qu micos causados por uma deficiente ou inexistente gest o de rega 2 3 2 2 Pr requisitos legisla o aplic vel e informa o de base N o existe Legisla o enquadrando a Gest o de Rega No entanto existem v rios documentos que podem apoiar este tipo de planos Tabela 2 3 2 1 Consultar as Fichas de Legisla o Plano Nacional da gua Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua Planos de Bacia Hidrogr fica Lei da gua Lei n 58 2005 de 29 de Dezembro e PROT e PEOT aplic veis 2 3 2 3 Metodologia e conceitos de base de gest o de rega A
395. lvido na sec o 2 6 3 2 6 2 2 3 Irradi ncia A irradi ncia isto o fluxo de radia o solar por unidade de superf cie constitui outro factor potencialmente limitante para o crescimento das plantas H um decr scimo latitudinal da irradi ncia com varia es locais acentuadas resultantes dos regimes de nebulosidade Embora diferentes esp cies de relva apresentem valores de irradi ncia ptima distintos em Portugal a irradi ncia natural n o constitui um factor cr tico para nenhuma delas A presen a de estruturas que ensombram os relvados rvores edif cios eleva es de terreno etc podem por m criar situa es de d ficit luminoso Essas situa es devem ser cuidadosamente consideradas na fase de planeamento de modo a suprimi las ou a adoptar esp cies ou cultivares mais umbr filos para essas zonas Uma vez que o olho humano reconhecidamente um mau avaliador da irradi ncia recomendam se medi es nas zonas potencialmente cr ticas da radia o fotossinteticamente activa usando radi metros qu nticos 2 6 2 2 4 Vento O vento n o geralmente considerado um factor clim tico importante mas tem tamb m algum impacto sobre os relvados nomeadamente e aumenta consideravelmente a evapotranspira o do sistema podendo induzir situa es de stress h drico e promove o arrefecimento do relvado podendo evitar situa es de stress de elevada temperatura ou potenciar situa es de stress de ba
396. m excesso A aplica o de sais base de alum nio c lcio ou ferro permite a complexa o com o f sforo sol vel tornando o indispon vel para o desenvolvimento de algas Os conceitos a seguir indicados diferenciam se pelo seguinte e Precipita o usada uma dose relativamente baixa para um controlo tempor rio de algas na coluna de gua Figura 4 2 41 Remo o manual de lamas Figura 4 2 42 Limpeza de margens Recurso a grua Figura 4 2 43 Aspira o de lamas de fundo com cisterna e Inactiva o para al m da precipita o de f sforo na coluna de gua tem um objectivo de anti fertiliza o Pretende se adicionar a maior quantidade poss vel do complexante escolhido dentro de limites ambientais de forma que o floco formado se precipite na superf cie dos sedimentos se misture gradualmente e reaja com o f sforo dispon vel impedindo a sua liberta o para a massa de gua Este procedimento aplica se apenas nas situa es em que se identifica a camada de sedimentos como a principal fonte de f sforo h um conhecimento exacto das fontes externas de f sforo h um controlo redu o da emiss o a partir dessas fontes a profundidade o tipo de uso recreativo da superf cie aqu tica o tipo de macr fitas e o tipo de vida pisc cola n o provoquem demasiada agita o nessa camada activa de flocos precipitados Esta aplica o pode no entanto n o impedir o crescimento co
397. m os instrumentos de gest o territorial planos e programas de interesse local regional e nacional aplic veis na rea abrangida pelos POE Entidades com compet ncia INAG ARH ICNB C maras Municipais e Autoridades Mar timas e Portu rias 314 anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe PLANOS DE ORDENAMENTO DE REAS PROTEGIDAS POAP Requisitos relativos a Campos de Golfe em Areas Protegidas de mbito nacional Diploma legal Decreto Lei n 142 2008 de 24 de Julho Decreto Lei n 380 99 de 22 de Setembro alterado e republicado pelo Decreto Lei n 46 2009 de 20 de Fevereiro mbito Os Planos de Ordenamento das reas Protegidas POAP de mbito nacional s o planos especiais de ordenamento do territ rio que incluem disposi es relativas ao uso e ocupa o do solo que de forma directa ou indirecta disp em sobre a instala o de campos de golfe nas suas reas de interven o Estas disposi es que reflectem os objectivos de gest o da reas protegida os valores naturais presentes e a sua sensibilidade s altera es que os campos de golfe implicam tem a sua vers o mais restritiva nos territ rios classificados onde se aplica uma total interdi o Requisitos aplic veis Nos termos dos respectivos regulamentos ver Tabela A a instala o de campos de golfe interdita no Parque Natural da Arr bida e na Reserva Natural das Lagoas de Santo Andr e da Sancha e prev
398. m toda a gama entre estes dois extremos 76 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Um caso espec fico do golfe s o os solos usados nos greens e por vezes nos tees Estes s o normalmente constru dos seguindo as normas especificadas pela United States Golf Association USGA Estas especificam um solo rootzone composto por areia e turfa assente sobre uma camada drenante de gravilha Ver os Capitulos 2 1 e 3 4 Exemplo Tabela 2 3 3 Solos rea Solo Greens Especifica es USGA Tees Especifica es USGA Fairways Arenoso profundo Rough Arenoso profundo 2 3 1 3 3 Clima O clima e principalmente a precipita o o factor mais importante para o c lculo das necessidades de rega necess rio em primeiro lugar encontrar a esta o mais relevante para o terreno Esta pode n o ser a mais pr xima mas sim a com condi es altitude proximidade do mar etc mais semelhantes Em segundo lugar se se deseja efectuar uma previs o de consumos detalhada e fi vel necess rio ter os dados de uma s rie de trinta anos Esta situa o permite avaliar n o apenas as caracter sticas m dias do clima mas tamb m os extremos que se podem esperar Exemplo Tabela 2 3 4 Dados clim ticos Temp Temp Humid Vel Rad M s Max Min Rel Vento Insola o Solar ETo deg C deg C Yo Km d horas MJ m2 d mmy d Janeiro 14 30 4 5
399. ma acumula o excessiva de gua s o a eros o b deposi o de sais e lixo c danos directos na planta de relva d desenvolvimento de algas e microrganismos anaer bios A neve uma forma s lida de precipita o que ocorre com temperaturas abaixo do congelamento Figura 4 1 9 Entre a relva e a neve existe um micro ambiente favor vel ao desenvolvimento de alguns fungos parasiticos de baixas temperaturas O granizo apesar de menos frequente a forma de precipita o que causa danos mais extensos mas normalmente tempor rios e de r pida recupera o Figura 4 1 10 fase de explora o 223 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 4 1 9 Neve sobre um green Figura 4 1 10 Granizo sobre um green O gelo gua total ou parcialmente congelada que congela quando atinge o relvado Este tipo de precipita o pode resultar na acumula o de espessas camadas de gelo A gua utilizada pela planta definida pelo montante total de gua requerido para o seu crescimento mais a quantidade perdida pela transpira o e evapora o das superf cies do solo e da planta Uma s rie de factores influenciam a utiliza o da gua pelo relvado e taxa de evapotranspira o e dura o da poca de crescimento e taxa de crescimento e esp cie ou cultivar da relva e intensidade da cultura e intensidade do tr fego e tipo de solo e chuva e teor de humidade do solo dis
400. ma opera o bem controlada nomeadamente atrav s de uma criteriosa gest o baseada no controle da taxa quantidade e tempo de gua utilizada permitindo assim minimizar a eros o do solo a ocorr ncia de escorrimentos superficiais o movimento de nutrientes e pesticidas e a cria o de condi es propicias ao desenvolvimento de pragas e doen as 232 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 4 Desinfec o e limpeza de equipamentos e m quinas para prevenir o alastramento de doen as e infestantes 5 Biol gico em que algumas pragas e doen as podem ser controladas atrav s da introdu o de determinados inimigos naturais m todo este considerado ainda limitado e pouco pr tico 6 Qu micos em que se destacam a utiliza o de pesticidas Estes s o necess rios e ben ficos no tratamento de pragas e doen as mas a sua utiliza o pode ser restringida em muitos casos por tratamentos curativos em vez de tratamentos preventivos Os preventivos ser o baseados na monitoriza o das condi es prop cias instala o e desenvolvimento de pragas e doen as A selec o dos pesticidas baseia se numa avalia o de risco de utiliza o recorrendo sua efic cia n o toxicidade para outras esp cies rapidez de actua o e degrada o insolubilidade e baixa ou nula persist ncia As aplica es devem ser feitas de acordo com as indica es dos r tulos dos produtos e fichas de
401. ma uniforme e n o uniforme A uniformidade de um sistema de rega tem ent o um papel fundamental na efici ncia de todo o processo de gets o de rega Um sistema que regue com cerca de 80 de uniformidade pode ser considerado aceit vel Contudo se este valor for de 40 o utilizador ir decerto encontrar grandes dificuldades para fazer uma gest o de rega eficiente Este valor de uniformidade pode afectar a dota o de rega da seguinte forma Dota o de Rega Necessidade de Rega Uniformidade Um exemplo uma rega em que se pretende aplicar 5mm de gua Se o sistema tiver uma efici ncia de 80 isto significa que para assegurar que a maioria das zonas receba essa quantidade de gua necessitaremos de aplicar no m ximo 6 25mm Se ao inv s o sistema em causa tiver uma uniformidade estimada em apenas 40 para assegurar que a mesma rea recebe pelo menos 5mm de gua j teremos que contar com 12 5 mm de rega Como em quase todos os campos de golfe durante o Ver o usual aplicarem se regas di rias este problema assume propor es ainda mais graves e pode se considerar um dos grandes respons veis pelo excesso de gua utilizado na rega dos campos de golfe 94 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe As desvantagens resultantes da falta de uniformidade s o n o s a quantidade de gua utilizada em excesso mas tamb m os efeitos resultantes dessa aplica o excessiva solo saturado maio
402. mais adequada Figuras 4 2 33 e 4 2 34 Ceifeira e atrelado de recolha para infestantes aqu ticas A ceifa manual efectuada por mergulhadores que recolhem as plantas para sacos na medida do poss vel ntegras para evitar o seu novo crescimento a partir da ra z Pode ser associada a esta t cnica um sistema de v cuo instalado num barco para uma aspira o directa das plantas recolhidas fase de explora o 255 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Esta t cnica muito exigente em termos de m o de obra apropriada apenas para pequenas reas onde sejam localizadas infesta es no seu in cio A actua o dos mergulhadores pode ser condicionada pela dispers o das plantas pela sua altura e pelo tipo de sedimentos que podem provocar elevada turbidez na gua Dragagem A dragagem uma t cnica que poder ser utilizada em lagos de maiores dimens es como um ltimo recurso em situa es de eutrofiza o elevada onde se tenha j formado uma significativa camada de lamas na zona b ntica Nestas circunst ncias sens vel a predomin ncia de emana es de H S volta do lago Para controlar as macr fitas a dragagem deve atingir um substrato mineral ou um sedimento pobre em nutrientes Poder ser necess rio escavar e aprofundar o lago at aos 3 metros atingindo um n vel de fraca penetra o da luz A dragagem hidr ulica envolve o uso de dragas equipadas com um parafuso que baixa
403. mais adequada Os factores a ter em conta s o e O fim a que se destina o relvado greens tees fairways roughs regados roughs de sequeiro estabiliza o de taludes etc cortes mais baixos ou mais altos A superf cie necessita ser firme ou n o Qual a import ncia do potencial de recupera o do relvado Utiliza o e tr fego intenso ou n o e A exposi o solar umas variedades resistem melhor que outras a condi es de sombreamento e Uniformidade da rega tipo de rega que temos se tem boa cobertura se vamos instalar o relvado numa zona muito ventosa Algumas variedades resistem melhor que outras ao stress h drico e a temperaturas extremas e Qual o tipo de manuten o que pretendemos praticar algumas esp cies que parecerem indicadas podem n o o ser por necessitarem de uma manuten o muito intensa e cuidada O ideal ser escolher um relvado que nos d garantias de rusticidade e fase de obra 201 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe adaptabilidade ao local e que ao mesmo tempo sirva o fim a que se destina 3 4 3 Prepara o e sementeira ou planta o Os relvados podem ser instalados a partir de semente ou por propaga o vegetativa Qualquer destes m todos pode ser utilizado com vantagem sob determinadas condi es e consoante as esp cies a instalar Independentemente do m todo utilizado na instala o do relvado imperativo que antes de se semear ou plantar a relva o sol
404. manuten o da qualidade ambiental da rea envolvente do projecto e manuten o dos valores ambientais e paisag sticos do local e Adequa o das solu es para gest o dos consumos de gua e dos consumos energ ticos e Adequa o das solu es para gest o dos efluentes e res duos gerados e Selec o adequada de esp cies adaptadas s condi es edafo clim ticas do local e Implementa o de ferramentas de gest o ambiental que assegurem a identifica o e gest o dos aspectos ambientais significativos decorrentes das opera es de constru o e manuten o do campo de golfe De forma a garantir a correcta integra o destes factores no planeamento da interven o recomenda se a realiza o de um estudo preliminar da viabilidade ambiental do futuro projecto cujo conte do dever constituir a base de trabalho para a elabora o do desenho final do campo de golfe 1 4 2 A an lise de viabilidade ambiental A an lise de viabilidade ambiental tem como principal objectivo identificar e analisar todos os requisitos legais em termos de servid es e restri es de ordenamento do territ rio e ambiente fase de planeamento 53 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe aplic veis rea de implanta o da proposta contribuindo para a obten o de um desenho final do campo de golfe sustent vel e compat vel com os instrumentos de gest o de territ rio e com as normas ambientais em vigor Paral
405. mbiente correspondentes ao per odo de 1931 1960 com a localiza o das esta es seleccionadas www iambiente pt atlas est index jsp Para a elabora o deste trabalho foram utilizados os dados de elementos clim ticos para o per odo de 1961 a 1990 correspondentes s ultimas Normais Climatol gicas disponibilizadas pelo Instituto de Meteorologia IM para 19 esta es seleccionadas de Sul a Norte de Portugal Faro Vila do Bispo V R St Ant nio M rtola Beja Evora Alc cer do Sal Set bal Lisboa Alcoba a Santar m Coimbra R gua S Jacinto Aveiro Viana do Castelo Viseu Guarda Bragan a e Miranda do Douro Procurou se obter um m ximo de informa o poss vel de forma a caracterizar a zona o existente de Norte a Sul e de Oeste a Este de Portugal com excep o das localidades com maior altitude O clima de diferentes regi es de Portugal foi caracterizado por 3 ndices diferentes e Diagramas ombrot rmicos de Gaussen e Andares bioclim ticos de Emberger e Escala de stress de Mitrakos Diagramas ombrot rmicos de Gaussen e andares bioclim ticos de Emberger O per odo x rico de Gaussen proposto por Bagnouls F e Gaussen H 1953 in Alcoforado et al 1980 contabiliza os meses e dias secos do ano unicamente no per odo definido como seco em que a precipita o inferior a duas vezes a temperatura P lt 2T Uma das cr ticas feitas a este ndice o de n o entrar em linha de conta com o ritmo e o
406. mento com infraestruturas existentes podem implicar negocia es delicadas com v rias entidades distintas As v rias op es poss veis devem ser estudadas de modo a determinar qual ou quais s o mais eficientes considerando a globalidade dos factores 2 3 1 5 2 Sistema de controlo Um componente do sistema de abastecimento que tecnicamente complexo o sistema de controlo Considere se que tem de gerir o abastecimento proveniente de duas ou tr s fontes remotas e separadas entre si todas alimentando o reservat rio da rega com diferentes caudais e qualidades de gua Numa situa o deste tipo necess rio projectar um sistema de telegest o e teleopera o dos v rios equipamentos permitindo decidir quando iniciar ou parar uma fonte monitorizar a qualidade da gua no reservat rio de rega ou responder eficientemente a restri es ou avarias Este tipo de sistema complexo e dever ser estudado antecipadamente 2 3 1 5 3 Custos Como j referido n o basta calcular os custos de investimento do sistema Note se que um campo de golfe n o tem um prazo fixo de dura o e pode durar mesmo mais do que o per odo de vida de quem o projectou Assim importante considerar detalhadamente dois outros custos o custo de explora o engloba consum veis m o de obra energia manuten o de equipamentos etc N o basta calcular um valor por m para este ponto Dever o ser discriminados os v rios componentes e defini
407. mpacto no jogo e na est tica do golfe Admita se que se pode tolerar o impacto de uma medida deste tipo no rendimento financeiro do campo No entanto se se analisar o custo de constru o de um sistema de armazenagem de volume significativo verificar se que incomport vel um golfe normal consome em ponta de 1 500 a 1 800 m por dia consoante a rea em que foi constru do e se tiver sido implementado um sistema de gest o de rega adequado Num m s um golfe pode consumir at 54 000 m nos cinco meses de maior consumo de 200 000 a 250 000 m Para implementar uma solu o deste tipo ter amos de criar um reservat rio de por exemplo 12 5ha com dois metros de profundidade Esta rea teria de ser impermeabilizada os volumes de escava o teriam de ser transportados para algum outro destino etc O investimento num volume de armazenagem de gua desta grandeza n o justific vel nem econ mica nem ambientalmente nas circunst ncias actuais Uma an lise simples de custos benef cios demonstra que o custo de uma medida deste tipo pode inviabilizar o projecto Por outro lado o custo ambiental de uma obra deste tipo excede os benef cios recolhidos A maneira correcta de abordar esta quest o considerar que em circunst ncias de escassez de gua todas as fontes poss veis s o importantes e que todos os contributos por menores que sejam aliviam a press o sobre recursos escassos Assim a reciclagem dos volumes drenados
408. mpeza ou desmata o estamos a aumentar exponencialmente a taxa a que este fen meno ocorre dado que se estar a remover a camada vegetal que protege e estabiliza o solo Transporte das part culas de solo por ac o do escorrimento superficial ou do vento O escorrimento superficial come a na forma de uma pel cula de gua ao longo de toda a superf cie do solo mas vai se concentrando constantemente ao longo das linhas de maior declive Durante este processo a eros o vai se agravando forma o de regos ravinamento barrancos e corte de margens de torrentes num aumento exponencial A sedimenta o ocorrer nas baixas com deposi o das part culas come ando pelas de maiores dimens es Em principio n o parece um processo destrutivo dado que origina solos de boa qualidade No entanto se pensarmos na sedimenta o a ocorrer sobre um green durante uma tempestade ou a bloquear uma linha de gua com a resultante eleva o do n vel de cheia e encharcamento das reas circundantes podemos concluir que pode ter consequ ncias graves Por outro lado diminui significativamente a qualidade da gua e pode causar problemas de destrui o de ecossistemas a jusante 120 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 2 5 2 Sedimenta o num green constru o de Campo Real 2 5 4 Factores que afectam o risco de eros o Existem m todos quantitativos exactos para estimar o risco de
409. mplementa o do sistema ambiental e convidar especialistas ambientais para discutir os resultados obtidos e Informar a imprensa local sobre dos projectos de gest o ambiental que est o a decorrer no campo de golfe e Promover protocolos com universidades para a implementa o de programas de monitoriza o de habitats ou para a avalia o de novas tecnologias ou produtos sistema de rega pr ticas culturais esp cies de relvas produtos biol gicos etc e Colocar placas informativas sobre aspectos relacionados com o ambiente e vida selvagem local em pontos estrat gicos em redor do campo de golfe e Delimitar as fronteiras dos santu rios habitats e identificar os pontos com interesse e Colocar sinais ou outro tipo de informa o ambiental nos caminhos de acesso ao campo de golfe ou mesmo dentro do campo de golfe As ac es ambientais dever o ser salientadas e participadas aos colaboradores jogadores visitantes e espectadores nos torneios e noutros eventos especiais Estas iniciativas ajudam a divulgar para o exterior os resultados e melhorias de desempenho alcan ados com a implementa o do Sistema de Gest o Ambiental fase de explora o 277 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 4 6 Programas de certifica o ambiental Alexandra Bet mio de Almeida Susana Silva e Susana Morais 4 6 1 Introdu o A implementa o de Programas de Certifica o Ambiental tem como principal objectivo
410. mpo por cabo Dever ser poss vel controlar o sistema central por meio de uma interface r dio port til Cada aspersor dever ser ligado ao sat lite respectivo por um cabo individual de dois fios para possibilitar que os agrupamentos em pares possam ser facilmente alterados posteriormente nos sat lites ou transferidos para comando individual caso existam esta es dispon veis no caso de necessidades culturais espec ficas Seguidamente ser o determinados os n meros de electrov lvulas a atribuir a cada sat lite Com base no valor da simultaneidade de funcionamento s o dimensionados os cabos de alimenta o de corrente 220 V e os sistemas de protec o disjuntores liga o terra equil brio dos potenciais parasitas e a protec o do sistema contra trovoadas Sobre todos os cabos de corrente 220 V dever ser instalado um cabo de cobre nu posicionado acima do tubo de maior di metro instalado na vala Este cabo ser ligado ao terminal da liga o de terra dos sat lites e serve para proteger o sistema contra picos de corrente induzidos por rel mpagos 2 4 1 9 Equipamentos e sensores de apoio gest o de rega Consideram se equipamentos de apoio gest o de rega todos os equipamentos que n o estando directamente envolvidos na rega isto na aplica o de gua disponibilizam informa o que utilizada na sua gest o e Esta o meteorol gica autom tica equipada com sensores para medi o de humi
411. mpos de Golfe Figura 2 1 5 Imagem de um campo de golfe com rough de urze em Woking Golf Course no Reino Unido Actualmente existem diversas solu es para o abastecimento de gua nomeadamente o recurso a guas dessalinizadas e residuais tratadas para rega ver cap tulos 2 3 1 2 4 e 4 2 Selec o do tipo de relva A escolha da relva outro aspecto fundamental para a redu o de consumos de gua nos campos de golfe A zona de Lisboa oferece alguns desafios complexos neste aspecto atendendo s suas caracter sticas atl nticas pois apresenta ver es quentes que sugerem a escolha de relvas de esta o quente no entanto tamb m apresenta invernos frios que as fazem entrar em dorm ncia Figura 2 1 6 Campo de golfe da Aroeira Aroeira Tees e fairways Mesmo no caso de se optar por relvas de esta o fria elas devem ser de esp cies resistentes seca Por exemplo as esp cies creeping bent grass Agrostis palustris e pure ryegrass Lollium perenne usadas em fairways exigem demasiada gua e n o resistem se n o forem bem regadas Assim estas relvas s o geralmente utilizadas em reas mais controladas nomeadamente em greens de extrema import ncia a informa o dada aos golfistas sobre as relvas de esta o quente e fresca no sentido de compreenderem que os campos mudam de cor atendendo ao tipo de relva e s condi es meteorol gicas e que um tom verde claro ou acastanhado n o significa nec
412. n o adoptados Em Portugal os campos de golfe exigem o crescimento de relva em condi es que n o correspondem ao seu habitat natural A maior parte dos campos de golfe constru dos em Portugal e particularmente os greens e tees tem por suporte solos est reis com r pida drenagem que mant m menos de 1 das bact rias e fungos necess rios ao desenvolvimento de uma relva saud vel s condi es deficientes do solo acrescem os factores clim ticos adversos com particular destaque para a baixa pluviosidade e elevadas temperaturas ver 2 6 3 Sujeita a estas condi es a boa manuten o dos campos de golfe portugueses exige elevados investimentos nas actividades de rega e de fertiliza o A r pida drenagem dos solos a baixa pluviosidade e as elevadas temperaturas obrigam a grandes consumos de gua da rega As condi es climat ricas adversas registadas nos ltimos anos t m provocado um forte crescimento nestes consumos V rias previs es de evolu o climat rica estimam que as situa es de baixa pluviosidade e elevadas temperaturas venham a ocorrer com maior frequ ncia no futuro pr ximo Neste cen rio se se mantiverem inalter veis as pr ticas correntes de gest o e opera o dos campos de golfe nacionais expect vel a continua o do crescimento das necessidades de rega no curto m dio prazo No que se refere s bact rias e fungos ben ficos da rizosfera a sua presen a essencial para que a relva absorva os
413. n cio da constru o do campo de golfe Tabela 3 2 1 Exemplo das ac es de marca o Fase de desmata o Marca o Limites de desmata o Fitas de cor branca e vermelha Per metro de desmata o sem ve culos motorizados Fitas de cor laranja reas de acesso interdito Rede laranja de obra rvores protegidas Fita amarela rvores a podar Fita vermelha Figura 3 2 4 Exemplo de marca o de rvores a proteger na fase de constru o no Oitavos Dunes Campo de Golfe Cascais Salienta se que a marca o de rvores a preservar depende dos seguintes factores Idade maturidade Tipo de esp cie e tipo de crescimento Forma Estado fitossanit rio Representatividade Para al m da preserva o das reas naturais previamente identificadas como reas sens veis no decorrer da fase de constru o do campo de golfe torna se tamb m importante garantir a sua cont nua preserva o e gest o no decorrer da fase seguinte a fase de manuten o das reas intervencionadas novas reas relvadas A gest o das reas sens veis depende da sua localiza o na bacia hidrogr fica do seu grau de preserva o nomeadamente a sua classifica o segundo as Directivas Comunit rias De forma a minimizar os efeitos das opera es de manuten o do campo de golfe na preserva o das reas identificadas como sens veis as opera es culturais dever o ser cuidadosamente 176 l fase
414. n oa niaaa dades qua Ge str a asas 257 Aspira o de lamas de fundo com cisterna ciisisitriereenasareneaacaaanaranaan aa aaa ERAN RA EAEE 257 Figura 4 4 1 Figura 4 5 1 Figura 4 6 1 Figura 4 6 2 Figura 4 6 3 Figura 4 6 4 Figura 4 6 5 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Exemplo de organigrama de uma equipa de gest o de um campo de golfe iiiiiiisiisiaa 269 Representa o gr fica exemplificativa de uma estrutura organizacional de um campo de golfe comercial 274 Modelo do sistema de gest o ambiental Norma NP EN ISO 14001 2004 Fonte APA 2007 ii is siraneearenanranenaara nana nan rananranananada 279 Principais fases para registo no EMAS e sua rela o com a Norma NR EN 150 1400 1 2004 agosto deriva sn aN EAEAN ANE IASA Da nr eai a alado ala a pa a ad 0 aaa aaa 281 Principais fases do programa Green Globe 21 eesriie i aeii i a 285 Simbolo do programa ECO GOLF a anar AENA aid NE da Gde EEANN Sano Eden a Da ARE A aid a Eat 286 Fases de implementa o do programa ECO GOLF ii ii iirereaeaa narra anaanaa arena anraananaaaaa 286 xix Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe NDICE DE QUADROS E TABELAS Tabela 2 2 1 Tabela 2 3 1 Tabela 2 3 2 Tabela 2 3 3 Tabela 2 3 4 Tabela 2 3 5 Tabela 2 3 6 Tabela 2 3 7 Tabela 2 3 8 Tabela 2 3 9 Tabela 2 3 10 Tabela 2 3 2 1 Tabela
415. n s o aut nticas avenidas para a invas o de infestantes indesej veis Aplicar as pr ticas adequadas e seguir os passos correctos reduz o tempo e esfor o necess rios estabiliza o apropriada do relvado e consolida o dos solos O Respons vel pela fase de matura o deve e compreender as medidas de controlo de eros o e minimiza o adoptadas para que estas possam ser adaptadas medida que o campo vai amadurecendo exemplo aplica o de tapetes de relva nos taludes mais inclinados e formar a sua equipa para monitorizar o estado e a fiabilidade das solu es adoptadas ex barreiras de sedimentos protec es das caixas de drenagem etc e implementar rotinas de verifica o das estruturas e reavaliar os riscos e aprovisionar os materiais necess rios e manter sempre algum stock para fazer face a emerg ncias e assegurar que o or amento para esta fase suficiente para fazer face a estes custos fase de obra 203 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 3 4 3 Barreiras de dissipa o de energia e reten o de s lidos utilizadas na preven o e controlo de eros o Campo Real medida que o relvado vais estabilizando muitas das medidas de preven o e controlo de eros o e sedimenta o deixam de ser necess rias e come am a ser removidas e desactivadas Ao faz lo deve se ter particular aten o em inspeccionar todas as infra estruturas que tiverem um p
416. naaaa 188 Hidroplanta o de um tee com bermuda h brida iiiiiteeeeeereneana renan reran renan renan aaa rananraaanananra 189 Remo o de rvores para um viveiro tempor rio para posterior replanta o esmesaeatma 189 Figura 3 3 18 Figura 3 3 19 Figura 3 3 20 Figura 3 3 21 Figura 3 3 22 Figura 3 3 23 Figura 3 3 24 Figura 3 3 25 Figura 3 3 26 Figura 3 3 27 Figura 3 3 28 Figura 3 3 29 Figura 3 3 30 Figura 3 3 31 Figura 3 4 1 Figura 3 4 2 Figura 3 4 3 Figura 3 4 4 Figura 3 4 5 Figura 3 5 1 Figura 3 5 2 Figura 3 5 3 Figura 4 1 1 Figura 4 1 2 Figura 4 1 3 Figura 4 1 4 Figura 4 1 5 Figura 4 1 6 Figura 4 1 7 Figura 4 1 8 Figura 4 1 9 Figura 4 1 10 Figura 4 1 11 Figura 4 1 12 Figura 4 1 13 Figura 4 1 14 Figura 4 1 15 Figura 4 1 16 Figura 4 1 17 Figura 4 1 18 Figura 4 1 19 Figura 4 1 20 Figura 4 1 21 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Transporte de rvores para um viveiro tempor rio para posterior replanta o emeseetmes 190 M quinas pesadas a executar a movimenta o de terras eteneeaeeeraneeaaneraaenanrananeesaerannta 190 Inspec o a sumidouro de 80 cm de diametro ap s instala o iieeeeeeeeeaneenaneranmenannentnrera 191 Sumidouros nos pontos baixoOS edsane ae aeaea EAA cado acani co ENa SAANS NAA AAK EAO ANEAN AEN EEIE aN Eta 191 Drenagem
417. nacional caracteriza se por uma grande diversidade de paisagens com caracter sticas variadas onde se pode individualizar m ltiplos tipos de habitats Neste contexto entende se por habitat o local ou frac o do meio adequado para a vida de um dado animal de uma determinada planta ou ainda de qualquer popula o ou comunidade biol gica caracterizado com base num conjunto de propriedades intr nsecas que podem ser de ndole ed fica geomorfol gica e biol gica atribu das isoladamente ou de forma combinada entre si in Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal Continental ICN 1998 A import ncia de um dado habitat a n vel da manuten o do ecossistema no qual este se encontra inserido prende se com facto do habitat considerado contribuir de forma inequ voca para a manuten o dos ciclos geo f sico qu micos da gua ar e solo e constituir a base para a manuten o do conjunto de seres vivos e respectivas inter rela es associados ao ecossistema Dado que as plantas dependem das caracter sticas edafoclim ticas do meio para se instalar e manter as comunidades vegetais identificadas num determinado local podem constituir uma boa base para caracterizar os habitats existentes nesse local A diversidade produzida em resultado da actua o prolonga e conjugada de diversos factores antr picos e n o antr picos sobre o meio biof sico teve e continuar a ter como resultado visual os m ltiplos tipos de paisagem que caracteriz
418. ncentes a entes p blicos Cursos de gua n o naveg veis nem flutu veis com os respectivos leitos e margens desde que localizados em terrenos p blicos ou os que por lei sejam reconhecidos como aproveit veis para fins de utilidade p blica como a produ o de energia el ctrica rega ou canaliza o de gua para consumo p blico Canais e valas naveg veis ou flutu veis ou abertos por entes p blicos e as respectivas guas Albufeiras criadas para fins de utilidade p blica nomeadamente produ o de energia el ctrica ou rega com os respectivos leitos Lagos e lagoas n o naveg veis ou flutu veis com os respectivos leitos e margens formados pela natureza em terrenos p blicos 296 l anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Lagos e lagoas circundados por diferentes pr dios particulares ou existentes dentro de um pr dio particular quando tais lagos e lagoas sejam alimentados por corrente p blica Cursos de gua n o naveg veis nem flutu veis nascidos em pr dios privados logo que transponham abandonados os limites dos terrenos ou pr dios onde nasceram ou para onde foram conduzidos pelo seu dono se no final forem lan ar se no mar ou em outras guas p blicas 3 Dom nio p blico das restantes guas guas nascidas e guas subterr neas existentes em terrenos ou pr dios p blicos guas nascidas em pr dios privados logo que transponham abandonadas os limites dos terrenos
419. nio natural da rea de implanta o do campo de golfe e devem desde o in cio ser identificados destacando os pontos concretos relevantes na rea para a qual o projecto se pretende realizar Ao promotor n o interessar por exemplo desvalorizar uma esp cie de planta qual n o reconhece valor mas que protegida pelos diplomas legais aplic veis Ao promotor interessar reconhecer que se qualquer valor considerado relevante o seu projecto deve adaptar se desde o in cio sua presen a conserva o e valoriza o n o perdendo tempo energia e dinheiro a procurar demonstrar que a atribui o de valor a uma esp cie um habitat ou uma fun o um erro que deveria ser corrigido Procurar adaptar a regulamenta o de conserva o a um projecto concreto de campo de golfe seguramente mais dif cil que adaptar o projecto a essa regulamenta o desde logo porque a adapta o do campo um processo que o promotor controla e sobre o qual pode fazer op es e adaptar as normas legais n o um processo controlado pelo promotor ficando assim na depend ncia de terceiros para a sua execu o 1 3 3 A oportunidade Para al m dos problemas classicamente identificados com a implanta o de campos de golfe devem tamb m ser identificadas as oportunidades para o patrim nio natural que s o abertas pela implanta o do campo de golfe Largas reas dos campos n o s o utilizadas como rea de jogo podendo por isso ser g
420. normalmente executados pelos jogadores enquanto esperam para iniciar o jogo 2 Acesso Os tees dever o ter m ltiplos pontos de acesso de forma a minimizar os estragos resultantes do pisoteio repetido em reas reduzidas Escadas buggie paths mal implantados jardins e inclina es exageradas contribuem para danos provocados pelos golfistas e equipa de manuten o ao aceder ao tee Nenhum procedimento de constru o ou manuten o seja ele fertiliza o rega descompacta o regular ou selec o de esp cies poder compensar o pisoteio exagerado concentrado numa rea demasiado reduzida Este problema ainda mais grave no caso de o tee estar sombra Pouca luz e tr fego excessivo garantem relva fraca 3 Inclina es na envolvente do tee Estas inclina es podem ter grande influ ncia tanto nas opera es de manuten o como na seguran a dos golfistas Do ponto de vista da manuten o zonas muito inclinadas s o dif ceis de regar adubar aerificar e especialmente cortar provocando muitas vezes marcas devido ao fase de obra 185 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe esfor o exercido pelos pneus das m quinas quando trabalham no limite da trac o Do ponto de vista da seguran a dos jogadores as inclina es exageradas especialmente quando a relva est molhada podem provocar quedas A tend ncia ent o criar acessos facilitados como escadas ou caminhos que aumentam os problemas j r
421. nta online Lista para Auto Avalia o 3 Conformidade avalia o da conformidade com legisla o relevante e requisitos da politica 4 Abordagem implementa o de uma abordagem ambientalmente e sustent vel 5 Desempenho documentar resultados de desempenho 6 Comunica o comunicar e consultar com partes interessadas Uma vez efectuados estes passos as organiza es ser o avaliadas sob crit rios pr estabelecidos para alcan ar Certificado Prata As organiza es que alcan aram a Certifica o durante um per odo de 5 ou mais anos cont nuos s o recompensadas com o uso do log tipo do Certificado Green Globe Ouro ER NDE 2008 MD COLO 2006 Figura 4 6 3 Principais fases do programa Green Globe 21 A apresenta o do log tipo do Certificado Green Globe Ouro adiciona um n vel de prest gio ao programa e pode tornar se uma ferramenta importante de marketing para a organiza o Segundo a Green Globe 21 os benef cios na implementa o de um sistema de gest o ambiental s o os seguintes e Protec o e desenvolvimento da qualidade ambiental da rea de implementa o e Conserva o do ambiente local atrav s do desenvolvimento de melhores condi es de vida e contribuindo para a economia local e ou regional e Cumprimento da legisla o vigente e Atrac o de novos clientes que procuram produtos e servi os com bons desempenhos ambientais e Encorajar os clientes a voltar e M
422. ntais para Campos de Golfe Figura 4 1 20 Figura 4 1 21 Sonda de leitura de humidade do solo Esta o Meteorol gica As esta es meteorol gicas que normalmente existem nos campos de golfe medem os seguintes par metros temperatura do ar radia o solar precipita o humidade relativa direc o e velocidade do vento As temperaturas do ar s o muito importantes na medida em que nos permitem calcular os graus dias acumulados necess rios para se desencadear o desenvolvimento de determinada doen a praga As esta es meteorol gicas podem inclusive estar ligadas a softwares de gest o e comando de rega Quanto temperatura do solo pode ser medida com term metros pr prios Este factor tem uma influ ncia directa ou indirecta sobre o crescimento radicular a germina o de sementes incluindo as das infestantes a actividade de doen as e de insectos e o crescimento da relva Um dos componentes principais de um programa de IPM a monitoriza o Pode se estabelecer um programa de monitoriza o que depender das condi es e das possibilidades de cada campo Assim diariamente devem e recolher se os dados da esta o meteorol gica e calcular os graus dias acumulados para determinar se as condi es clim ticas s o ou n o favor veis e prevalentes para a ocorr ncia de determinada doen a ou praga e verificar o estado das l minas de corte e avaliar a humidade do solo atrav s das sondas de leitura
423. ntais para Campos de Golfe 4 4 Aspectos Operativos do Campo de Golfe Rui Grave 4 4 1 Introdu o Neste cap tulo abordamos as v rias fun es que podem ou devem existir na gest o geral de um campo de golfe Descrevemos quais as responsabilidades de cada um Proporemos poss veis organigramas que as relacionam hierarquicamente Listaremos as infraestruturas que dever o existir num campo de golfe Abordaremos temas como a comunica o a defini o de prioridades o grau de especializa o dos colaboradores e o planeamento que consideramos temas priorit rios para uma boa gest o dos recursos do campo de golfe Por fim em conclus o apresentamos algumas regras fundamentais de gest o espec ficas desta actividade Procuraremos focarmo nos no que espec fico neste tipo de actividade 4 4 2 A Equipa Tal como em qualquer outra actividade a gest o de um golfe assenta em pessoas que ao se juntarem e ao colaborarem para um objectivo ou objectivos comuns formam uma equipa A forma como esta equipa est organizada depende de muitas vari veis sendo a mais significativa as caracter sticas de gest o de quem foi mandatado pelos accionistas para procurar atingir os objectivos pretendidos Chamamos lhe Director Geral embora dependendo da estrutura que est montada esta fun o possa ser exercida pelo Administrador Executivo ou pelo Director de Golfe ou ainda pelo gestor do empreendimento em que o campo de golfe se insere Os c
424. nte cara Torna se assim importante que os potenciais investidores consultem a opini o de um arquitecto de campo de golfe na primeira avalia o do terreno antes de decidirem a sua aquisi o A procura do golfe em Portugal est demasiado dependente do turismo No caso de haver uma quebra neste mercado ou um acentuar da competi o internacional ser colocada em causa a quest o da sustentabilidade financeira dos campos Assim ser importante incrementar na popula o local um gosto por esta pr tica desportiva de modo a estimular uma sustentabilidade financeira a n vel local nacional Este tipo de perspectiva implica a constru o exist ncia de campos de golfe p blicos relativamente simples e acess veis e de driving ranges onde a popula o se possa iniciar no jogo de golfe 2 1 3 Implementa o do projecto A rela o entre o campo de golfe e o ambiente ou local onde se implanta de interdepend ncia m tua Assim durante a fase de planeamento e concep o do campo de golfe essencial uma an lise detalhada das condicionantes biof sicas naturais e legais do terreno de forma que o desenho do campo se ajuste a essas condicionantes A complementaridade em vez da sobreposi o a chave de sucesso para os campos de golfe com base ecol gica N o se pode ignorar que com a op o de sobreposi o podem ser eliminados determinados tipos de habitats ou valores ecol gicos em vez de serem beneficiados ou valorizados
425. nte isoladas evitando assim ao m ximo perdas de energia As portas e janelas das unidades em contacto com o exterior dever o conter um dispositivo que desligue automaticamente o ar condicionado sempre que estas se encontrem abertas No interior dos edif cios dever manter se a humidade relativa do ar em valores pr ximos dos 50 Dispor de sistemas centralizados de controlo e regula o que permitam um controlo exacto dos per odos em que os sistemas est o ligados e desligados assim como das temperaturas E Optimiza o dos consumos energ ticos nas opera es da cozinha Programar os ciclos de descongelamento para per odos diurnos ou nocturnos que n o coincidam com os picos de consumo associados aos equipamentos el ctricos de aquecimento Instalar temporizadores que permitam a marca o pr via de tempos de cozedura de forma a que o equipamento se desligue automaticamente Sempre que poss vel utilizar equipamentos que permitam cozinhar a vapor Os electrodom sticos a adquirir dever o ser da classe mais alta poss vel do ponto de vista do seu consumo energ tico e do seu consumo de gua fase de projecto 153 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe F Optimiza o das reas para armazenamento de res duos Dimensionamento adequado das zonas de armazenamento tempor rio de res duos dimens o adequada pelo menos uma parte coberta piso impermeabilizado espa o para a lavagem dos content
426. nternational Golf Course Architects www mackenzieandebert co uk pitchandrun1i8 aol com Paulo Ferreira Engenheiro T cnico Civil pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Foi Director de Obra na Empresa de Constru o Teixeira Duarte S A no sector das Obras Publicas Director de Grupo de Obras na Empresa de Constru o OPCA Obras Publicas e Cimento Armado S A hoje OPWAY e Director de Projecto na Empresa IDOM Engenharia Lda no sector de Project Management Actualmente desempenha as fun es de Director de Produ o na Empresa HTecnic Lda Empresa do Grupo HCI paulo ferreira htecnic pt Jo o Goul o Engenheiro Agr nomo licenciado pela Universidade do Algarve Inicio da actividade na manuten o de campos de golfe em 2001 Experi ncia em constru o e grow in assim como prepara o de campos para grandes torneios joao goulao netcabo pt iii Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Rui Grave Licenciado em Engenharia Agron mica na Universidade do Algarve actualmente respons vel pela coordena o da manuten o do Old Course Pinhal Laguna Millennium e Victoria campos de golfe pertencentes ao grupo Oce nico Fez parte da equipa que organizou o World Cup 2004 e o Masters de Portugal 2006 e est envolvido na organiza o do Masters de Portugal 2007 rui graveQoceanicogroup com Paulo Machado Licenciado em Engenharia do Ambiente pela Universidade Nova de Lisboa Assessor Principal no Insti
427. ntes e oxig nio que nele coexistem e que interferem de forma decisiva na sua din mica e balan o ecol gico Desta forma poder se prever o tipo de problemas que poder o surgir e projectar ou planear programas de gest o preventiva e ou curativa adequados 236 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Classifica o Quanto idade e n veis nutritivos considerando normalmente os lagos de origem natural podem ser classificados em e Oligotr ficos geologicamente considerados lagos jovens caracterizam se por terem guas frias com baixos n veis de nutrientes f sforo lt 0 01 ppm e consequentemente com um reduzido desenvolvimento de macr fitas e algas e Mesotr ficos designados lagos de meia idade caracterizam se por terem n veis interm dios de nutrientes plantas macr fitas e algas e Eutr ficos lagos antigos Caracterizam se por n veis elevados de nutrientes f sforo gt 1 ppm turbidez e de desenvolvimento de algas e macr fitas Esta evolu o envelhecimento das massas de gua que de forma natural demora centenas de anos ou mais quando sujeita influ ncia da actividade humana pode ser acelerada notavelmente Trata se de um fen meno conhecido por eutrofiza o cultural ou antropom rfica em que um excesso de disponibilidade de nutrientes aumenta a produtividade biol gica do lago em particular a produtividade prim ria e resulta da influ ncia de proc
428. ntinuado de macr fitas uma vez que a clarifica o da gua conseguida pelo processo de coagula o aumenta a capacidade de penetra o da luz solar Herbicidas e algicidas O controlo qu mico de algas e plantas infestantes um m todo r pido eficaz e comum Normalmente resolve situa es recalcitrantes de dif cil controlo No entanto a toxicidade destes tratamentos para outros organismos bact rias protozo rios peixes etc um factor negativo real Outros aspectos negativos s o os seguintes e a posterior sedimenta o e decomposi o das plantas e outros organismos afectados promove a liberta o de nutrientes e reduz o oxig nio dispon vel fase de explora o 257 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e poss vel liberta o de maus odores e morte de plantas que fixam azoto e f sforo e morte de comunidades bacterianas decompositoras de nutrientes e aceleram o consumo de oxig nio medida que s o libertados na massa de gua e a possibilidade de afectarem relva e plantas terrestres se a gua for usada para rega Os herbicidas e algicidas s o classificados em fun o da ac o do ingrediente activo existindo e Herbicidas de contacto s o t xicos pelo contacto externo com as plantas S o mais eficientes contra as plantas anuais do que contra as perenes porque podem n o afectar as ra zes e Herbicidas sist micos s o absorvidos e translocados ao longo das pl
429. nto 41 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Licenciamento da utiliza o dos recursos h dricos Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio alterado pelos Decreto Lei n 391 A 2007 de 21 de Dezembro e Decreto Lei n 93 2008 de 4 de Junho por sua vez rectificado pela Declara o de Rectifica o n 32 2008 de 11 de Junho Reutiliza o de guas residuais na rega de campos de golfe Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto regula a qualidade da gua para rega Licenciamento de opera es de gest o de res duos compostagem tritura o aterro e reciclagem Decreto Lei n 178 2006 de 5 de Setembro aprova o regime geral da gest o de res duos D MONITORIZA O 4 a Fase A monitoriza o diz respeito avalia o sistematizada na execu o dos projectos e no decurso da explora o de descritores que permitam verificar se as ac es e condi es previstas nos licenciamentos foram devidamente cumpridas Incide nos impactes mais relevantes que variam consoante a tipologia e a localiza o do campo de golfe com maior frequ ncia nas seguintes mat rias Recursos H dricos quantidade e qualidade das guas superficiais e subterr neas Habitats Fauna e Flora Patrim nio Arqueol gico Ru do Res duos d1 Sub Fase de monitoriza o decorrente da Avalia o do Impacte Ambiental Compete autoridade do AIA na circunst ncia as CCDR 7 garantir o cumprimen
430. ntos de monitoriza o da qualidade da gua e salinidade dos solos e as esta es meteorol gicas e e os sensores de medi o da humidade do solo A import ncia destes equipamentos depende da realidade de cada campo e da sensibilidade das origens de gua que utiliza mas alguns deles s o importantes para qualquer campo Neste inclu mos os sistemas de controlo e monitoriza o dos equipamentos de bombagem a esta o meteorol gica e as sondas de monitoriza o da humidade do solo Sistema de monitoriza o dos equipamentos de bombagem Estes equipamentos s o extremamente importantes porque monitorizam e registam as condi es de funcionamento do sistema de rega nomeadamente o caudal a press o e o funcionamento das bombas Com estas informa es pode se saber se a rega se processou sempre nas condi es correctas sem falhas de energia quebras de press o etc Quando ocorre uma anomalia esta pode facilmente ser identificada e caracterizadas as condi es em que ocorreu Esta o meteorol gica A esta o meteorol gica dever estar equipada com sensores necess rios para estimar o valor da Evapotranspira o de Refer ncia ETO e sensores de medi o de precipita o Para al m destes sensores a esta o dever estar equipada com sensores de medi o da temperatura do solo que ir o permitir uma melhor modela o dos ciclos de actividades da relva Os dados registados por uma esta o referem se apenas ao l
431. ntradas alternativas que assegurem o mesmo n vel de protec o ao meio ambiente fase de obra 209 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 5 ACOMPANHAMENTO AMBIENTAL DA OBRA Alexandra Bet mio de Almeida e Susana Silva 3 5 1 Introdu o aos Sistemas de Gest o Ambiental SGA A implementa o de um campo de golfe integra tr s fases distintas onde se incluem o planeamento a constru o e a opera o da instala o desportiva Numa perspectiva da an lise de potenciais impactes ambientais induzidos pelas referidas fases a fase de constru o resulta respons vel pela potencial ocorr ncia de alguns aspectos ambientais considerados significativos Os aspectos ambientais normalmente avaliados como significativos decorrem directamente da execu o das empreitadas para constru o do campo de golfe e est o associados s opera es de desmata o decapagem terraplanagens modela o do terreno circula o de viaturas instala o de estaleiros manuten o de equipamentos e manuseamento armazenamento e transporte de res duos gerados na obra Como consequ ncia no decorrer da fase de constru o do campo de golfe os potenciais impactes ambientais mais comuns consistem na contamina o de solos degrada o de reas ecologicamente sens veis afecta o da flora e da fauna local degrada o da qualidade da gua incomodidade destrui o inutiliza o de terrenos degrada o destrui o
432. ntudo n o infrequente que o futuro respons vel pela manuten o do campo fa a algumas altera es de ltima hora Esta situa o mais frequente quando este respons vel n o estava presente na fase inicial do projecto Porque a qualidade do grow in e da futura opera o do campo depende muito da forma como as relvas se adaptam ao campo em complemento ao que foi referido no Cap tulo 2 6 iremos salientar alguns aspectos de natureza mais operacional a ter em conta no processo de selec o Relvas de esta o fria cool season ver Cap 2 6 Poa pratensis forma um relvado de grande qualidade as folhas s o de textura m dia e desenvolve rizomas muito vigorosos com tend ncia para a forma o de um colch o org nico thatch Possui grande capacidade de recupera o sendo capaz de formar novas plantas a partir dos n s dos seus rizomas Muito resistente a temperaturas baixas mantendo sempre a cor quando exposta a per odos relativamente longos de stress h drico ou de temperaturas muito elevadas apresenta uma redu o substancial do crescimento podendo mesmo entrar em dorm ncia Prefere exposi o solar total no entanto aguenta muito bem o sombreamento parcial Tolera mal excesso de salinidade na gua ou no solo pelo contr rio tolera muito bem cortes baixos 12 a 15mm preferindo solos arenosos uma esp cie muito bem adaptada para utilizar em fairways e tees nos campos de golfe frequentemente utilizada em mist
433. nvolvente utilizando as no desenho do campo Em meio urbano junto a aglomerados de m dia e grande dimens o a constru o de um campo de golfe permite a cria o de novas reas verdes de grande dimens o anteriormente inexistentes permitindo a reinstala o de determinadas esp cies animais nomeadamente avifauna e vegetais em ambiente urbano Da mesma forma que o campo de golfe pode combinar a gest o com a conserva o da natureza tamb m pode contribuir para uma melhoria da qualidade ambiental em meio urbano e em meio fase de obra 173 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe rural quer atrav s da cria o de novas reas associadas a corredores verdes urbanos quer atrav s da manuten o da vida selvagem num contexto rural criando nichos ecol gicos entre espa os alterados pelas actividades humanas E rea revada E Area natural a manter E rea de mato a restavrar E rea de duna a restaurar Figura 3 2 2 Exemplo de dois campos de golfe integrados numa paisagem rural e urbana Espanha Da mesma forma que o campo de golfe pode combinar a gest o com a conserva o da natureza tamb m pode contribuir para uma melhoria da qualidade ambiental em meio urbano e em meio rural quer atrav s da cria o de novas reas associadas a corredores verdes urbanos quer atrav s da manuten o da vida selvagem num contexto rural criando nichos ecol gicos entre espa os alterados pelas actividades humanas
434. nvolvimento de fungos e bact rias bem como para a infec o dos tecidos da folha da planta Enquanto o exsudado aparece na ponta da folha o orvalho forma se em toda a superf cie desta ficando exposta ao arrefecimento da atmosfera A exsuda o na relva estimulada por regas frequentes por elevadas fertiliza es azotadas por cortes baixos e frequentes e em dias quentes seguidos de noites frias Tanto o exsudado como o orvalho devem ser removidos rolando soprando regando ou passando uma escova ou vara de orvalho Figura 4 1 8 Destas pr ticas a rega a mais correcta pois os compostos org nicos s o lavados ou lixiviados da superf cie da folha em vez de serem distribu dos pela superf cie total da folha Figura 4 1 7 Orvalho Figura 4 1 8 Varejamento do orvalho A precipita o a maior fonte de gua para os relvados em muitos locais podendo surgir sob a forma de chuva neve granizo e gelo A chuva pode tornar se um factor de press o se for muito intensa e concentrada pois solos alagados e altas humidades relativas atmosf ricas associadas a um clima h mido favorecem v rios agentes patog nicos dos relvados Al m disso o excesso de gua no solo pode criar uma r pida diminui o do oxig nio na atmosfera do solo e um aumento na concentra o de di xido de carbono promovendo condi es anaer bicas que contribuem para acumula o de potenciais materiais t xicos Outros factores negativos associados a u
435. o a casa do clube clubhouse e o abastecimento de gua e energia Para al m de infra estruturas existem tamb m algumas actividades como a aquisi o de equipamento de manuten o carros de golfe e as actividades de manuten o at abertura Per odo de Grow In ver Cap 3 4 que podem ou n o fazer parte da obra de constru o do campo de golfe A deficiente identifica o de todas as componentes de uma obra impede que estas sejam devidamente aprovisionadas comprometendo o resultado final em termos de qualidade custos e ou prazos Definido o mbito tamb m importante que antes do in cio da obra sejam claramente identificados os objectivos a que esta se prop e Mais uma vez o tri ngulo custos prazos e qualidade serve para auxiliar na defini o dos objectivos Embora seja uma abordagem simplista e existam mais indicadores que devem ser utilizados estes s o os mais relevantes Defini o do organigrama de gest o de obra Na obra interv m v rias entidades s quais ser o imputadas as fun es responsabilidades necess rias sua boa coordena o e execu o Estas fun es v o desde a Direc o de Obra Desenvolvimento dos Projectos de Arquitectura Projectos T cnicos Seguran a Ambiente fase de obra l 161 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Fiscaliza o e Controlo de Qualidade e Execu o Empreiteiros Quando da prepara o da obra todas estas fun es dever
436. o acabamento da root zone num tee fase de obra 187 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 3 3 3 Sistema de rega O sistema de rega para os tees dever ser instalado e testado antes da planta o sementeira o mesmo sistema se instalado cedo o suficiente pode ser utilizado para ajudar estabiliza o da sub base O sistema de rega dever ser desenhado de encontro forma particular de cada tee Assim sendo utilizam se normalmente aspersores de menor alcance do que os utilizados nas areas maiores do campo fairways e roughs e dispostos em tri ngulo 3 3 3 4 Selec o da root zone Devido ao seu reduzido tamanho os tees s o sujeitos a uma grande quantidade de pisoteio que podem provocar graves problemas de compacta o As caracteristicas desej veis para a root zone de um tee s o e Baixa propens o compacta o e Boa taxa de infiltra o e percola o e Capacidade de reten o de gua razo vel e Permitir a f cil introdu o de um tee de jogo na superf cie A areia pura muitas vezes o material escolhido todavia ter de ser analizada para se determinar a sua estabilidade altura a utilizar de forma a garantir boa percola o e capacidade de reten o de gua 3 3 3 5 Planta o sementeira A selec o das esp cies a utilizar num tee dever ter em conta v rios factores entre eles a exposi o luz solar a capacidade de regenera o resist ncia ao pisoteio e resis
437. o que a padroniza o entre diversas culturas Em 1993 a ISO estabeleceu um comit t cnico para desenvolver normas internacionais sobre um amplo conjunto de aspectos relacionados com a gest o ambiental Esse comit t cnico ISO TC 207 tem como objectivo desenvolver e actualizar a s rie de normas ISO 14000 que contempla as seguintes reas e Sistemas de Gest o Ambiental SGA e Auditorias Ambientais e Avalia o do Desempenho Ambiental e Rotulagem Ecol gica e An lise do Ciclo de Vida ACV e Aspectos Ambientais em Normas de Produtos e Termos e Defini es Todas as Normas desenvolvidas pela ISO s o de aplica o volunt ria e elaboradas de forma a serem independentes entre si pelo que as organiza es poder o implementar as que considerarem mais adequadas A ISO 14001 aplic vel a todo o tipo e dimens o de organiza es que pretendam e Implementar manter e melhorar um SGA e Assegurar se da sua conformidade com a pol tica ambiental e Demonstrar essa conformidade e Certifica o registo e Fazer uma declara o volunt ria de conformidade com a norma A norma ISO 14001 especifica os elementos que t m de estar presentes num SGA eficaz Esses elementos enquadram se no mbito das etapas principais do estabelecimento e melhoria de um SGA e Pol tica ambiental 278 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Planeamento e Implementa o e opera
438. o agrad veis obten o de bons n veis de oxig nio dissolvido em profundidade desintegra o de mantos de algas controlo do desenvolvimento de larvas de mosquitos Figura 4 2 23 Arejadores de superf cie tipo chuveiro e Arejadores de superf cie tipo ondulamento este tipo de equipamento gera ondas permitindo o aumento da superf cie de contacto da gua e a difus o de oxig nio Figura 4 2 24 O tipo de impuls o introduzida na gua permite distribui o homog nea de oxig nio em toda a massa de gua com recircula o permanente da gua de fundo dispers o lenta dos sedimentos de fundo e sua oxigena o redu o da emiss o de odores resultantes da condi o de anaerobiose Esteticamente poder o n o constituir a melhor op o para pequenas massas de gua mas em superf cies maiores o impacto visual reduzido e tecnicamente constituem uma boa op o Figura 4 2 24 Arejadores de superf cie tipo ondulamento e Aspiradores horizontais s o indicados para lagos com profundidade entre 1 e 4 m que beneficiem da aplica o de fortes fluxos direccionais particularmente em lagos ou bra os de gua compridos e estreitos Figura 4 2 25 Permitem forte circula o de gua desintegra o de mantos de algas em guas estagnadas Figura 4 2 25 Aspiradores horizontais fase de explora o 25 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Arejamento com d
439. o aplicada ao meio do dia mant m a turgidez das folhas previne o fecho dos estomas e reduz a taxa de respira o Pode ser necess rio efectuar o syringing mais do que uma vez por dia Figura 4 4 13 Se o deficit h drico se prolongar por um per odo de tempo que iniba o crescimento da planta de relva estamos numa situa o de seca Esta pode ser atmosf rica ou do solo fase de explora o 225 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 4 1 11 Stress h drico Figura 4 1 12 Deficiente enraizamento Figura 4 1 13 Syringing Os danos provocados pela primeira s o usualmente menos severos e de menor dura o do que os causados pela segunda Per odos longos sem precipita o com n veis de evapotranspira o elevados e com rega insuficiente contribuem para a seca do solo Esta deve ser prevenida atrav s da exist ncia de reservas de gua tais como furos po os rios ou ribeiras e guas residuais tratadas A topografia do terreno e tipo de solo influenciam a severidade da seca do solo As zonas inclinadas ou de encostas s o mais propensas seca pois apresentam taxas de evapotranspira o mais elevadas e taxas de infiltra o mais baixas A dorm ncia estival que ocorre em certos relvados a consequ ncia conjugada do deficit h drico e de temperaturas elevadas Este processo fisiol gico da planta permite lhe limitar os danos e retomar o crescimento quando as condi es forem favor veis
440. o com car cter evolutivo e din mico a estrutura da gest o ambiental implementada no decorrer da fase de constru o ver cap tulo 3 5 dever evoluir naturalmente para a fase de explora o 4 5 2 Implementa o de um SGA na fase de explora o Com o in cio da fase de explora o o campo de golfe assume a principal fun o para que foi projectado uma infra estrutura desportiva maioritariamente frequentada por jogadores que usufruem dos servi os oferecidos no Clubhouse normalmente constitu dos por restaura o balne rios e loja de venda de artigos de golfe Paralelamente e ap s o per odo de sementeira planta o e matura o dos relvados as opera es de manuten o do campo de golfe iniciam o ciclo das rotinas operacionais descritas nos cap tulos anteriores A Politica Ambiental previamente estabelecida antes do in cio da fase de constru o dever agora ser revista adaptando a nova realidade reflectindo os novos potenciais impactes ambientais decorrentes das actividades associadas explora o manuten o do campo de golfe constituindo a base para a defini o de novos Objectivos e Metas Ambientais A revis o dever ser efectuada mantendo contudo as refer ncias ao compromisso para com a melhoria continua do desempenho ambiental a preven o de impactes ambientais a obriga o do cumprimento da legisla o ambiental em vigor A estrutura organizacional do SGA para esta fase dever manter
441. o contaminar o solo e as guas superficiais Altera o dos usos das guas superficiais Os consumos de gua para rega poder o implicar altera es ou mesmo condicionar os volumes dispon veis e requeridos para outros usos existentes 1 2 3 Recursos h dricos subterr neos Altera o da recarga aqu fera Aaltera o da topografia e do coberto vegetal poder introduzir altera es nos processos de infiltra o reduzindo a taxa de recarga dos sistemas aqu feros subjacentes 44 fase de planeamentto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe A compacta o dos solos e o aumento das reas impermeabilizadas poder o igualmente contribuir para a diminui o da recarga aqu fera Altera o da qualidade das guas subterr neas A utiliza o de fertilizantes e fito f rmacos nas opera es de constru o e manuten o do campo de golfe poder contribuir para a contamina o das guas subterr neas A reutiliza o de guas de escorr ncia resultantes da drenagem do campo de golfe sem tratamento pr vio poder incrementar a contamina o das guas subterr neas pela eventual maior concentra o em sais dissolvidos A presen a de maquinaria e equipamentos poder levar ocorr ncia de derrames acidentais de hidrocarbonetos que poder o contaminar o solo e as guas subterr neas Altera o dos usos e explora o das guas subterr neas As necessidades de gua para rega dos
442. o da Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa FCUL Respons vel pela rea de Fitopatologia do GreenProject ICAT FCUL www icat fc ul pt rptenreiroQOfc ul pt APOIO COORDENA O Manuel Gouveia Pereira Advogado Adjunto do Ministro do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional Ana Isabel Queiroz Assessora do Secret rio de Estado do Ambiente Joana Pires Ara jo Estagi ria no Gabinete do Secret rio de Estado do Ambiente S rgio Milheiras Estagi rio no Gabinete do Secret rio de Estado do Ambiente Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe INDICE GERAL Introdu o Cap tulo 1 1 1 1 1 1 1 1 2 L3 1 1 4 1 1 5 1 2 1 2 1 1 2 2 1 2 3 1 2 4 1 3 1 3 1 1 3 2 1 3 3 1 3 4 1 3 5 1 3 6 1 3 2 i le KECE AAE EEE onda Ed E ETIESE E 1 PD a A vii ndice de Figuras ndice de Quadros e Tabelas Pre mbulo XX Nota Introdut ria XXV Nota Introdut ria do Presidente da Federa o Portuguesa de Golfe Xxvii Apresenta o a EEN ANE STASA ENE NRA AE A EAEI SAANNIN EGEE NEE DE AT ET TA xxix CONCEITO DE CAMPO DE GOLFE E SUAS ORIGENS uieasasasassasasesasasareneaaeaneneaneaeeaaseanenaanos 31 Martin Ebert e Susana Morais Toji gajo U Jor o PERPER ERTAN ETE AEREAS DIR ERA Se ESUP POR DEE PR RIR IAN RPI PR AR EDERT 31 Componentes de um campo de golfe i seeria i asia sue sa Dae s A E Ea
443. o da obra Caso o Dono de Obra identifique que se encontram omissos alguns dos elementos atr s listados dever ponderar bem se vi vel a elabora o do Auto de Consigna o e inicio de imediato da execu o dos trabalhos 3 1 5 Fase de obra 3 1 5 1 Objectivo Pretende se nesta fase dar inicio aos trabalhos de constru o do Campo de Golfe A an lise far se com principal incid ncia na gest o do empreendimento e n o na forma como se executam os trabalhos 3 1 5 2 Pr requisitos Conclu da a Fase de Projecto e a Fase de Prepara o de Obra todos os documentos preparados durante estas fases dever o estar dispon veis quando do in cio dos trabalhos Documentos de planeamento e est o de obra e Objectivos e mbito da Obra e Organigrama de obra e Plano de trabalhos e Mapa de Recursos em Obra com a distribui o de pessoal e equipamentos e Or amento do Projecto Gest o de contratos e Contratos de Empreitada e Mapas de Medi o e Seguros Responsabilidade Civil e All Risks Auto de Consigna o 166 l fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Documenta o comprovativa da Capacidade T cnica e Financeira do Empreiteiro Seleccionado e Projectos e Projectos de Arquitectura e Projectos T cnicos compatibilizados Documenta o de apoio gest o ambiental e Manual e Documenta o do Sistema de Gest o Ambiental da Empreitada inclui Regulamento de estaleiro e Planos d
444. o e pelas entidades com compet ncias na aprova o e licenciamento s o descritos no cap tulo seguinte 1 1 2 Princ pios gerais a que deve obedecer a localiza o dos campos de golfe A localiza o dos campos de golfe dever estar preferencialmente prevista em Planos Municipais de Ordenamento do Territ rio consagrados no Regime Jur dico dos Instrumentos de Gest o Territorial 1 Plano Director Municipal PDM Plano de Urbaniza o PU Plano de Pormenor PP Sem preju zo da exist ncia de outras formas de enquadramento previstas em instrumentos de gest o territorial em vigor os campos de golfe t m enquadramento adequado nas seguintes reas de interven o e Espa os de Ocupa o Tur stica EOT Destinados ao desenvolvimento de planos e projectos de qualifica o requalifica o urban stica que poder o integrar reas urbanas e tur sticas j existentes e reas livres que assumam fun es de complementariedade ou de contiguidade funcional garantindo 1 Decreto Lei n 380 99 de 22 de Setembro na redac o que lhe foi dada pelo DL n 46 2009 de 20 de Fevereiro fase de planeamento 37 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe a adequada infra estrutura o e a cria o de espa os verdes e de equipamentos Unidades Operativas de Planeamento e Gest o UOPG Correspondentes a reas de interven o multifuncional que podem conter Sub Unidades Operativas de Planeamen
445. o em caminhos permanentes do golfe incluindo a sua pavimenta o final e a protec o e recupera o para paisagem natural das reas restantes Os caminhos que n o ser o mantidos como caminhos de golfe n o dever o ser apenas abandonados Todos os materiais usados dever o ser removidos e substitu dos por terra vegetal Dever o ser aplicadas nestas reas as medidas previstas para recupera o da envolvente natural Desmata es e remo o de cepos e ra zes A desmata o de qualquer rea s deve ser efectuada exactamente quando imprescind vel de modo a manter a protec o criada pela vegeta o tanto tempo quanto poss vel A desmata o dever ser seguida imediatamente pelas opera es sucessivas Todas as opera es de desmata o dever o ser cuidadosamente marcadas com anteced ncia de modo a evitar erros e danos em reas adjacentes Do mesmo modo a remo o de cepos e de ra zes deve ser evitada sempre que poss vel Note se que ao arrancar cepos e ra zes n o s se retiram elementos da fixa o e estabilidade dos solos mas que se est tamb m a levantar e descompactar este aumentando muito significativamente a sua exposi o eros o 2 5 5 3 Medidas espec ficas de controlo de eros o O ponto inicial ser a identifica o de reas de risco e das medidas preventivas e de controlo que dever come ar a ser implementado antes da obra arrancar Neste plano dever o ser considerados os seguintes ob
446. o fibrosas e profundas muito resistente seca salinidade e pisoteio As variedades h bridas estabelecem se a partir de planta o de estolhos tamb m j existem no mercado algumas variedades que se propagam por semente contudo n o t m a mesma densidade nem resist ncia a baixas temperaturas Esta talvez a esp cie que proporciona melhor superf cie de jogo em fairways sendo a sua nica desvantagem a fraca toler ncia a temperaturas baixas chegando mesmo a perder a cor com temperaturas de solo inferiores a 10 C voltando a recuperar s na Primavera seguinte quando as temperaturas subirem normal em regi es com grandes amplitudes t rmicas ao longo do ano que se semeie uma cool season sobre a base de bermuda durante o Inverno para manter o verde nessa esta o fria Paspalum vaginatum tem um comportamento muito parecido com o da bermuda tendo como desvantagem o n o aguentar cortes mais agressivos t o bem e como vantagem a resist ncia salinidade sem par em todas as esp cies utilizadas em relvados Existem variedades para fairways e tees e mais recentemente j desenvolveram variedades boas para greens instala se a partir de semente Esta esp cie ideal para campos de golfe regados na totalidade com gua proveniente de esta es de tratamento de guas residuais ou campos em que a gua da rega apresente valores elevados de electroconductividade salinidade Quando utilizada em locais em que a gua e ou o solo apres
447. o lago Sugere se que a profundidade minima seja de 3 m Desta forma e considerando a redu o do impacto da luz solar Permite se a exist ncia de guas de fundo mais frias que se podem misturar verticalmente com as de superf cie Evita se o desenvolvimento de plantas vasculares de fundo em toda a rea do lago e Morfometria Sugere se que sejam evitadas pen nsulas ou bra os de terra Desta forma evitam se 246 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Interfer ncias com a circula o natural da gua Cria o de zonas mortas com tend ncia para maior aquecimento e longas zonas litorais Morfologia Sugere se que as margens dos lagos e a zona litoral tenham a dimens o e a vegeta o necess ria para funcionarem como zonas de reten o de lixiviados e nutrientes antes de eles entrarem na zona Limn tica Impermeabiliza o do fundo do lago necess rio avaliar se o tipo de solo existente permite a acumula o de gua ou mesmo se a drenagem das guas do futuro lago pode afectar aqu feros subterr neos Nestas situa es a op o por um revestimento com tela em polipropileno Figura 4 2 15 permitir uma mais f cil gest o futura do lago pela diminui o da influ ncia dos sedimentos na qualidade da gua da probabilidade de desenvolvimento de plantas de fundo das necessidades de limpeza dos fundos desde que considerados os outros cuidados
448. o seja correctamente preparado Os objectivos principais de prepara o para esta fase s o obter uma superf cie firme sem compactar excessivamente e suave que respeita a modela o pretendida pelo arquitecto e que dever ser conseguida com uma utiliza o m nima de alfaias para tentar preservar a estrutura do solo assegurar que o solo permita uma boa infiltra o e reten o de gua possibilitando um bom desenvolvimento da relva nos per odos mais secos assegurar uma boa drenagem para facilitar a futura manuten o e conseguir um relvado com a melhor qualidade com o m nimo de manuten o Figura 3 4 1 Cada campo tem as suas necessidades espec ficas Neste caso houve necessidade de colocar veda es el ctricas para afastar os coelhos dos greens e tees at o relvado estar estabilizado Campo Real Os passos a adoptar para uma prepara o de solo adequada s o os seguintes 202 Controle de infestantes persistentes pode se utilizar um herbicida total com a dose m xima desde que as infestantes a eliminar estejam em franca actividade vegetativa e n o haja previs o de chuvas para precaver os riscos de lixivia o e arrastamento Proceder limpeza final do terreno para remo o de pedras paus etc Esta opera o pode ser efectuada com a ajuda de equipamento desenhado e constru do para este fim ou manualmente Apesar de se utilizar cada vez menos o processo manual sempre que poss vel deve se p
449. o tamb m ser elevados se houver necessidade de substituir a areia devido mistura com o solo nativo que resulta em colora o da areia prejudicando a est tica do bunker e consequentemente do buraco A drenagem composta normalmente por tubo perfurado de 10 cm envolvido por gavilha ao longo da linha mais baixa do bunker dever ser instalada assim que se possa encaminhar a gua para uma sa da frequente durante a constru o a gua acomular se no ponto mais baixo do bunker nestas situa es necess rio abrir uma passagem tempor ria para a gua at que se efectuem as liga es ao sistema de drenagem do campo Figura 3 3 27 Drenagem instalada num bunker Se poss vel deve se prolongar o tubo de drenagem at ao ponto mais elevado do bunker instalar uma caixa de visita de forma a se poder testar a drenagem garantindo o seu funcionamento fase de obra 195 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 3 6 3 Prepara o da rea relvada envolvente Em redor de todo o bunker dever existir uma altura entre 5 e 10 cm de relva que impossibilite o jogador de utilizar o putter para retirar a bola do bunker Normalmente a envolvente coberta com solo de qualidade ou mistura de areia com solo areia pura dif cil de utilizar nestas zonas devido s inclina es O m todo mais utilizado para criar relvados nestas reas a relva em tapete sobre a camada de top soil Utilizar tapetes de relva
450. ocal onde esta se encontra e n o a uma determinada dimens o de rea Cabe aos t cnicos avaliarem em que medida que estes s o representativos para outras zonas e quais os factores que diferem em cada zona Alguns locais ser o mais ventosos outro ser o mais quentes mais h midos etc Os dados que se obt m de uma esta o meteorol gica devem portanto ser encarados como uma refer ncia e n o como valores representativos de determinada zona do campo Sonda de monitoriza o da humidade do solo Para al m da esta o meteorol gica dever o ser utilizados sensores de monitoriza o da humidade do solo Estes sensores medem continuamente a humidade do solo e portanto indicam directamente qual o teor de humidade do solo Dada a grande variabilidade do solo a informa o deste sensores limitada apenas aos locais de medi o da a necessidade de recorrer aos m todos agro meteorol gicos ver 2 3 2 4 2 Contudo quando bem posicionados e interpretados os dados destes sensores s o muito teis para validar as estimativas de necessidade de rega 2 3 2 4 7 Qualidade da gua A import ncia de preservar a gua e principalmente a gua de qualidade uma preocupa o actual e o recurso a guas de menor qualidade para regar campos de golfe seguramente um dos caminhos a seguir O grande inconveniente de se optar pelo uso de guas de menor qualidade que estas podem promover a deteriora o dos solos Em Portugal o gr
451. odem apresentar diferen as nos n veis de sensibilidade ao frio recomenda se que a decis o final sobre o tipo esp cie e variedade de relva a utilizar nos campos do grupo IV envolva pr vios estudos 2 6 5 Conclus es Face aos condicionalismos edafo clim ticos a que est o sujeitos os campos de golfe de Portugal Continental s altera es clim ticas que se perspectivam e macrozona o fitoclim tica realizada concluiu se que deve haver um maior recurso e utiliza o de relvas warm season dada a sua maior efici ncia do uso de gua e capacidade de resist ncia ao deficit h drico e acumula o de sais e micorriza o de relvados particularmente de greens putting greens e tees aumentando a capacidade de absor o de gua e nutrientes dos relvados e a resist ncia destes ao deficit h drico e fitopatologias Ao n vel dos roughs out of play grounds e clubhouse grounds pode haver uma maior utiliza o de gram neas que fa am parte da vegeta o natural de Portugal incluindo alguns endemismos lusitanos 148 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Bibliografia Alcoforado M J Alegria M F Pereira A R e Sirgado C 1982 Dom nios Bioclim ticos em Portugal Centro de Estudos Geogr ficos Rel n 14 INIC Carmo Silva A E Soares A S Marques da Silva J M Bernardes da Silva A Keys A J amp Arraba a M C 2007 Photosynthetic responses of three C
452. odo a garantir tanto as qualidades necess rias para o jogo como a facilidade de drenar sem ocorrer colmata o 1 10 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 2 4 4 Drenagem de tees Constru o de Campo Real 2 4 2 6 4 Drenagem de outras reas As restantes reas do campo de golfe pistas roughs etc n o s o obrigatoriamente drenadas Ser necess rio analisar a situa o no terreno para decidir se ser necess rio drenar e que tipo de sistema aplicar Os tipos de drenagem principalmente usados para as outras reas do golfe pistas roughs e envolvente s o dois Sistemas de modela o e caixa Os sistemas de modela o e caixa de grelha swale and drop inlet servem principalmente para resolver problemas de escorrimento superficial Devem ser instalados em pequenas linhas de gua existentes a montante do campo ou projectados em conjunto com o arquitecto do golfe no caso de ser necess rio modelar o terreno de forma a encaminhar o escorrimento para as caixas de drenagem A gua recolhida nas caixas dever ser transportada em tubos n o perfurados para fora da rea de jogo Sistemas convencionais Os sistemas convencionais de tubo perfurado servem para resolver situa es de encharcamento Devem ser instalados de acordo com as regas normais da arte tomando em aten o n o s a situa o existente como tamb m o desenvolvimento futuro do golfe e da sua envolvente
453. ograma de gest o orientado para o cumprimento dos objectivos ambientais e para a resolu o preven o das situa es de uma forma economicamente sustentada utilizando as solu es t cnicas mais adequadas O desafio passa pelo balan o entre uma gest o preventiva orientada para a manuten o do balan o ecol gico e uma gest o correctiva orientada para a resolu o de problemas ap s o desequil brio do balan o ecol gico A gest o correctiva nesta como em outras actividades tende a ser mais dif cil de implementar mais cara e eventualmente mais agressiva em termos ambientais A gest o preventiva exige o conhecimento das causas dos problemas e da forma como eles se relacionam com os factores luz temperatura nutrientes e oxig nio principais vari veis na din mica dos lagos B GEST O PREVENTIVA Projecto dimensionamento e configura o A maior parte dos lagos presentes em campos de golfe s o criados artificialmente Assim a fase de projecto e desenho torna se cr tica na medida em que o projectista dever considerar os aspectos biol gicos e a influ ncia que podem sofrer pela morfologia e morfometria definidas para o lago Um correcto dimensionamento pode ajudar manuten o de uma boa qualidade da gua bem como evitar ou atenuar futuros problemas de gest o medida que a massa de gua for envelhecendo De seguida apresentam se alguns temas que devem ser considerados neste mbito e Profundidade d
454. oio ao planeamento e lan amento do programa de Certifica o Ambiental de Campos de Golfe desenvolvido pelo Golf Environment Organization previsto para o in cio de 2009 A Federa o Portuguesa de Golfe como representante do golfe portugu s continuar a colaborar com os organismos e entidades com compet ncias em mat ria de ambiente criando mecanismos e meios adequados para o desenvolvimento de um sector t o importante e significativo na economia nacional A publica o deste manual passo determinante para a an lise das quest es relacionadas com a implanta o e gest o de campos de golfe dever ser um primeiro contributo no sentido de colmatar a inexist ncia de um regulamento espec fico para licenciamento de campos de golfe que permitiria estabelecer os requisitos claros e inequ vocos no que se refere ao licenciamento destas infra estruturas desportivas Manuel Agrellos Presidente da Federa o Portuguesa de Golfe xxvii Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe APRESENTA O O presente Manual resulta da iniciativa do Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional na organiza o do Semin rio Campos de Golfe Ambiente Paisagem e Sustentabilidade realizado em 2006 que reuniu diversas contribui es de entidades da Administra o P blica acad micos especialistas e t cnicos de empresas de consultadoria de projecto e de gest o de campos de golfe P
455. olfe exercendo a fun o de rela es p blicas Algures no meio o Director de Golfe encarrega se da manuten o do Clubhouse e do seu bom funcionamento de todas as outras instala es de apoio ao neg cio respons vel pelo acolhimento dos jogadores e pelo jogo quer em dias normais quer na organiza o de torneios tendo na sua equipa os recepcionistas Caddy Masters Starters Rangers e Profissional de golfe A restaura o e o merchandising podem ou n o estar sob a sua al ada Em alguns casos tem responsabilidades sobre a manuten o do campo embora usualmente n o aconte a por falta de compet ncia t cnica Recepcionista Faz o check in dos jogadores reservas pontuais venda do merchandising Tem um papel importante no atendimento do jogador Caddy Master Acolhe o jogador no parque de estacionamento ajuda o a percorrer o percurso fase de explora o 267 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe at iniciar o jogo garante que o dress code cumprido mant m e disponibiliza os buggies e trolleys aos jogadores muda spykes e d informa es sobre o campo Starters Coordenam a sa da dos jogadores para o campo e informam nos das regras Rangers D o apoio ao jogador no campo controlam a velocidade do jogo e garantem o cumprimento das regras de etiqueta Director de Marketing Coordena o departamento de marketing Pode ou n o ter colaboradores directos No caso de o campo estar inserido num r
456. oluentes persistentes tais como compostos org nicos subst ncias radioactivas metais pesados hidrocarbonetos e nitratos onde as actividades e instala es s o interditas ou condicionadas em fun o do risco de polui o das guas tendo em aten o a natureza dos terrenos atravessados a natureza e quantidade de poluentes bem como o modo de emiss o desses poluentes O diploma define os crit rios e m todos que devem ser observados na defini o e delimita o dos per metros de protec o S o igualmente definidas as servid es administrativas e restri es de utilidade p blica para as diferentes zonas que englobam o per metro de protec o Nota Diploma a rever na sequ ncia anexo I 309 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe PLANOS DE ORDENAMENTO DAS ALBUFEIRAS DE AGUAS PUBLICAS POAAP Diploma legal Decreto Lei n 502 71 de 18 de Novembro Decreto Regulamentar n 2 88 de 20 de Janeiro alterado pelo Decreto Regulamentar n 37 91 de 23 de Julho e pelo Decreto Regulamentar n 33 92 de 2 de Dezembro e pelo Decreto Lei n 151 95 de 24 de Junho Decreto Lei n 380 99 de 22 de Setembro alterado e republicado pelo Decreto Lei n 46 2009 de 20 de Fevereiro mbito Os POAAP s o planos especiais de ordenamento do territ rio em que os princ pios que presidem sua elabora o se centram na necessidade de promover um uso sustentado do territ rio por ele abrangido
457. olvimento do relvado e no aparecimento de condi es favor veis para as pragas e doen as Recomenda se que cada campo de golfe elabore um manual de IPM baseado nas pragas e doen as com probabilidades de ocorrerem com descri o dos sintomas biologia meios de luta culturais e pesticidas a utilizar A legisla o em vigor deve ser cumprida Para tal essencial que as entidades competentes criem legisla es pr prias para campos de golfe nomeadamente na homologa o de produtos a utilizar e que a informa o seja difundida atrav s de associa es ligadas aos campos de golfe e aos profissionais relacionados com a manuten o de relvados Bibliografia Beard J B 1973 Turfgrass Science and Culture Prentice Hall Englewood Cliffs New Jersey Merino M D Miner A J 1998 Cesped Deportivo Construccion e Mantenimiento Ediciones Mundi Prensa Madrid fase de explora o 23 5 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 4 2 Manuten o de massas de gua Alfredo Pereira Pinto 4 2 1 Lagos e lagoas num campo de golfe Introdu o Este cap tulo do Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe pretende ajudar a compreender o elemento gua enquanto integrante f sica est tica e funcional no campo de golfe sob a forma de um lago ou lagoa Figura 4 2 1 Plano de gua t pico de campo de golfe Indicar se o os problemas que potencialmente afectam o seu equil brio
458. onais e podem ser consultados no s tio do Instituto da gua I P www inag pt Na sequ ncia da publica o da Lei da gua Lei n 58 2005 de 29 de Dezembro ir o ser elaborados os Planos de Gest o de Regi o Hidrogr fica correspondentes s regi es hidrogr ficas definidas para o territ rio nacional Figura 1 2 1 e Planos de Ordenamento das Albufeiras Os Planos de Ordenamento de Albufeiras POA s o considerados Planos Especiais de Ordenamento do Territ rio de acordo com a legisla o em vigor Decreto Lei n 502 71 de 18 de Novembro Decreto Regulamentar n 2 88 de 20 de Janeiro Decreto Regulamentar n 37 91 de 23 de Julho Decreto Lei n 380 99 de 22 de Setembro na redac o que lhe foi dada pelo Decreto Lei n 316 2007 de 19 de Setembro Os Planos de Ordenamento de Albufeiras compreendem uma rea na qual se integra o plano de gua e a zona envolvente de protec o numa faixa de 500 ou 200 m contados a partir do n vel de pleno armazenamento da albufeira Os objectivos de planeamento orientam se sobretudo para o ordenamento do plano de gua e a partir da se extrapolam as regras para uso ocupa o e transforma o do solo na sua envolvente O zonamento estabelecido visa respeitar a capacidade de carga do meio h drico quer em termos f sicos quer em termos de qualidade tomando em considera o as caracter sticas f sicas das albufeiras que influenciam a sua capacidade para acolher as diversas
459. onjunto de pol ticas programas e pr ticas administrativas e operacionais que levam em conta a protec o do meio ambiente atrav s da elimina o ou minimiza o de impactos e danos ambientais decorrentes das actividades associadas gest o do campo de golfe De acordo com a NP EN ISO 14001 2004 um SGA permite que uma organiza o desenvolva e implemente a sua pol tica ambiental e efectue a identifica o avalia o e gest o dos seus aspectos ambientais O objectivo principal da gest o ambiental de um campo de golfe em fase de explora o consiste na procura permanente da melhoria do desempenho ambiental garantindo assim o cont nuo elevar da qualidade ambiental que esteve na base da concep o e implanta o o projecto do campo de golfe Os benef cios associados implementa o e manuten o de um SGA na fase de explora o prendem se com o aumento do n vel de competitividade melhoria do comportamento ambiental da gest o do campo de golfe melhoria da imagem do campo de golfe aumento da satisfa o de clientes e colaboradores capta o de novos clientes diminui o de custos atrav s da melhoria da efici ncia na gest o do campo de golfe cumprimento do quadro legal em vigor e diminui o dos riscos ambientais O mbito definido para a gest o ambiental poder ser abrangente inclu do ambas as fases de constru o e explora o do campo de golfe Considerando que o Sistema de Gest o Ambiental um instrument
460. onsegue j extrair gua a maiores profundidades Nesta situa o as regas podem come ar a ser mais espa adas eventualmente mais profundas mas sempre com a preocupa o de n o ser em excesso para evitar quer escorrimentos superficiais quer o lixiviamento de produtos qu micos e consequentemente o desperd cio de gua e nutrientes etc Tal como referido na Sec o 2 3 2 para se ter um bom controlo sobre a rega necess rio e ajustar as dota es s necessidades observar a humidade do solo e e garantir o bom funcionamento dos equipamentos Para esta fase em particular recomendamos algumas pr ticas que devem ser tidas em conta para que a rega seja o aux lio que se pretende e n o mais uma fonte de problemas Neste sentido destacamos os seguintes aspectos a ter em conta e garantir que a instala o do sistema na zona a semear est completa e garantir que os aspersores est o elevados em rela o superf cie do solo para evitar que sejam aterrados ou entupidos 204 l fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e assegurar que o sistema de controlo est operacional e bem configurado e monitorizar exaustivamente a necessidade e o efeito da rega e assegurar que existe reserva de pe as e ferramentas para proceder a repara es urgentes e ter operacionais os equipamentos de apoio gest o de rega ver Sec o 2 3 2 e testar exaustivamente o sistema de rega v rias vez
461. onstru o pode ter na popula o envolvente assim dever o ser definidas vias de comunica o para que possam ser registadas e analisadas as reclama es preocupa es e sugest es da popula o e Plano de Emerg ncia Ambiental no qual s o estabelecidas metodologias para interven o em caso de ocorr ncia de situa es de emerg ncia ambiental responsabilidade autoridade e ac es e Plano de Forma o Sensibiliza o em Ambiente aplic vel a todos os intervenientes na fase de constru o do campo de golfe sendo definido de acordo com as necessidades espec ficas da fase de constru o e que pode ser alterado ao longo da referida fase O Plano de Forma o e Sensibiliza o dever dar especial relev ncia forma o de oper rios que estejam envolvidos com actividades que possam causar potenciais impactes ambientais significativos gest o de res duos manuseamento de subst ncias perigosas manuten o de equipamento e de m quinas movimento de terras etc e Plano de Monitoriza o e Medi o a efectuar tendo em conta as obriga es legais incluindo as expressas na Declara o de Impacte Ambiental se aplic vel os aspectos ambientais significativos os indicadores de desempenho estabelecidos para a fase de constru o e outras necessidades existentes Os par metros a controlar s o especificados no Plano de Monitoriza o e Medi o onde constam entre outros os par metros a controlar os valores l
462. ontinuidade dos corredores de vegeta o pois promovem a conectividade entre diferentes reas dentro e fora do campo de golfe importante a presen a de corredores lineares e estruturais que n o t m apenas um car cter est tico mas que permitem o movimento e a conectividade das esp cies ao longo do campo e de dentro para fora O desenvolvimento de campos de golfe sustent veis deve incluir estrat gias hol sticas e ecol gicas baseadas na cria o de campos que n o se imp em mas que reparam e restauram sistemas ecol gicos existentes Assim a integra o de corredores de vegeta o deve ser considerada numa fase inicial do layout do campo de golfe e deve ser implementada durante a constru o e manuten o de opera es Bibliografia Cabral F Caldeira 1971 Protec o da Natureza e da Paisagem Arquitectura Lisboa N 121 122 119 121 Cacho M 1998 A Conceptual Planning Model for the Design of Buffer Zones Ph D Thesis University of California Berkeley Cornish G S Whitten R E 1981 The Architects of Golf HarperCollins Publishers N Y Correl D L 1997 Buffer Zones and Water Quality protection general principles Haycock N et al Eds The Proceedings of the International Conference on Buffer Zones Quest Environmental Hertfordshire U K Costa J C Aguiar C Capelo J H Lous M e Neto C 1998 Biogeografia de Portugal Continental Quercetea O 5 56 Dair J M S 1991
463. or import ncia para o jogo e podem at ser deixados secar parcialmente durante o Ver o No entanto s o menos tolerantes do que as pistas menor qualidade da gua Finalmente temos a envolvente de seguran a do golfe Esta normalmente tratada como paisagem natural e como tal n o geralmente regada Uma rea que n o normalmente considerada a dos lagos do golfe Esta uma rea que embora n o necessite de rega consome continuamente gua Na maior parte do nosso pa s especialmente no centro e no sul os lagos n o s o est veis e consomem evaporam mais gua do que a que recebem da chuva mesmo de Inverno necess ria uma grande bacia de capta o para criar um lago Assim fundamental considerar os lagos no c lculo das necessidades de gua Ver o Capitulo 4 2 Exemplo Tabela 2 3 2 reas Greens 11 329 72 m Tees 6 148 13 m Fairways 137 653 58 m Rough 125 000 00 m Lagos 29 257 64 m Total de relva 280 131 43 m 2 3 1 3 2 Solos Para calcular o balan o h drico necess rio caracterizar as caracter sticas hidrodin micas dos tipos de solo presentes no terreno em rela o gua Os v rios tipos de solo existentes comportam se de modos muito diversos em respeito gua Por exemplo num dos extremos solos de argila s o quase imperme veis mas podem reter grandes quantidades de gua Solos de areia s o muito perme veis e ret m muito pouca gua Outros solos cobre
464. ores etc nomeadamente nas instala es de apoio manuten o do campo de golfe Garantir a exist ncia de contentores adequados e suficientes para Res duos urbanos vidro papel cart o embalagens mat ria org nica Res duos especiais leo e gorduras alimentares desperd cios e pe as contaminadas com hidrocarbonetos filtros de leo usados pneus baterias e pilhas l mpadas fluorescentes latas e restos de tintas embalagens de produtos qu micos etc As zonas destinadas a armazenamento tempor rio de leos novos e usados devem estar dotadas de bacias de reten o com capacidade para conter no m nimo 2 3 do volume da subst ncia armazenada no interior da bacia e os pavimentos devem ser imperme veis com drenagem encaminhada para um equipamento de tratamento de guas residuais contaminadas com hidrocarbonetos Avaliar a viabilidade de instalar um compactador de res duos para papel e latas redu o de volume Figura 2 7 3 Area de armazenamento de res duos instala o de manuten o do campo de golfe Belas Clube de Campo Belas 2001 G Optimiza o das reas de abastecimento de combust veis Os dep sitos e postos de abastecimento devem ser dimensionados de acordo com a legisla o em vigor Os postos de abastecimento de combust veis devem estar localizados a c u aberto ou em local com abrigo simples com garantia de altura livre n o inferior a 5 metros acima do pavimento Os postos d
465. ores no manuseamento e aplica o dos mesmos D Gest o da manuten o de viaturas e equipamentos As opera es de manuten o de viaturas e equipamentos dever o ser objecto de um Plano de Manuten o e estas s dever o ser realizadas na rea de Manuten o n o devendo ser permitida a realiza o de ac es suscept veis de provocar impactes ambientais em zonas que n o tenham sido previamente destinadas para o efeito E Gest o das reas de enquadramento paisag stico A gest o das reas de enquadramento paisag stico envolventes rea de jogo poder obrigar implementa o de procedimentos espec ficos para controlo monitoriza o e revis o dos objectivos associados gest o de habitats Uma das medidas base consiste em identificar reas que n o sejam utilizadas para a pr tica do jogo e que possuam caracter sticas que permitam a sua classifica o como santu rios de vida selvagem Estas reas caracterizam se por ser fonte de alimento por oferecer protec o e cobertura potenciando o surgimento ou a manuten o de reas de nidifica o de determinadas esp cies As medidas de gest o dever o assegurar que estas reas s o adequadamente protegidas de qualquer tipo de dist rbio de origem humana Assim estas n o devem ser sujeitas a pr ticas de manuten o intensiva devendo os seus limites serem assinalados de modo a impedir a entrada sistem tica de pessoas quer sejam jogadores ou n o Desta f
466. orma estabelecem se algumas das principais bases para a reinstala o manuten o das esp cies procurando elevar a qualidade ambiental do local 4 5 3 A Forma o Interna e o Programa de Educa o Ambiental Com a abertura do campo de golfe aos jogadores recomenda se a implementa o de um Programa de Educa o Ambiental Este dever ser abrangente contemplando a forma o de colaboradores fornecedores jogadores e comunidade local partes interessadas A A forma o interna A forma o interna efectuada no mbito da implementa o do sistema de gest o ambiental consiste num requisito base das normas de gest o ambiental O plano anual de forma o deve ser elaborado com o objectivo de assegurar que todos os colaboradores possuem conhecimento adequado dos compromissos assumidos na politica ambiental dos procedimentos e requisitos do sistema de gest o ambiental e dos potenciais impactes associados s actividades que desempenham sendo dada especial relev ncia 276 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe qualifica o e compet ncia dos colaboradores que desempenham actividades associadas a aspectos ambientais significativos B Sensibiliza o Ambiental e Educa o Ambiental das partes interessadas Relativamente ao contributo que o campo de golfe pode dar em termos da Educa o Ambiental da comunidade em que se insere dever ser elaborado um plano especifico de divu
467. oroso controlo de qualidade do trabalho efectuado de forma a se obter o resultado final pretendido 198 l fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 4 Grow in ou fase de matura o Jos Almeida e Jos Paulo Pina Manso 3 4 1 Introdu o A fase de matura o normalmente denominada por grow in corresponde ao per odo entre a conclus o dos trabalhos de sementeira e planta o e o in cio da utiliza o do campo Compreende portanto a matura o do relvado desde a sua germina o at estar pronto para ser jogado importante que o respons vel pelo grow in acompanhe os trabalhos finais de prepara o e sementeira Estes trabalhos por serem t o importantes para a fase de matura o ser o tamb m aqui abordados embora a situa o mais frequente serem ainda trabalhos de constru o executados pelo empreiteiro respons vel pela execu o da obra Como referido o per odo de matura o para al m compreender o desenvolvimento do relvado at este estar apto para o jogo compreende tamb m outros aspectos que contribuem para a sensibilidade particular deste per odo De facto tamb m no per odo de grow in que se come am a utilizar as infra estruturas instaladas que se fazem os primeiros testes aos sistemas de rega e drenagem se detectam e corrigem falhas e se identificam lacunas que precisam de ser completadas A fase de matura o uma fase extremamente delicada dado que acum
468. os emiss o de ru do emiss es atmosf ricas promo o da eros o e sedimenta o com indica o das estrat gias de gest o ambiental propostas implementar pelo proponente em ambas as fases ver Capitulo 2 An lise das alternativas consideradas Descri o de projectos complementares ou subsidi rios acessos vi rios propriedade esta o de tratamento de guas se aplic vel e respectivos colectores de guas residuais tratadas para rega condutas exteriores para abastecimento de gua para rega se aplic vel etc Programa temporal estimado para a fase de constru o e manuten o Localiza o da rea de interven o escala local regional e nacional e identifica o das acessibilidades ao local Localiza o de reas sens veis situadas no concelho de localiza o do projecto 1 O prazo suspende se durante o per odo em que o procedimento esteja parado por motivo imput vel ao proponente exemplo resposta a pedidos de esclarecimentos aditamentos etc fase de planeamento l 55 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Caracteriza o dos factores ambientais potencialmente afectados pelo projecto defini o da rea de estudo e caracteriza o dos factores ambientais considerados mais relevantes tendo em conta as caracter sticas do projecto nomeadamente Factores Biof sicos Naturais topografia clima geologia litologia geomorfologia e hidrologia solos recursos h dricos
469. os ambientais e de sustentabilidade Este Manual est organizado em cinco cap tulos Um cap tulo inicial com uma breve refer ncia ao conceito g nese e evolu o dos campos de golfe O cap tulo 1 correspondente fase de Planeamento em que se descrevem os requisitos normativos regulamentares e processuais que presidem aos processos de licenciamento de localiza o e implanta o bem como as condicionantes relativas protec o de recursos naturais e avalia o de impacte ambiental O cap tulo 2 relativo fase de Projecto que engloba um vasto conjunto de orienta es e recomenda es para levar a cabo nesta fase dos empreendimentos relativos sua integra o na paisagem ao planeamento e gest o da gua aos sistemas de rega e drenagem ao controlo da eros o e s condicionantes para a instala o de relvados e selec o dos tipos de relva a instalar bem como ao projecto das instala es de apoio O cap tulo 3 correspondente fase de Obra incluindo aspectos como a sua prepara o e gest o as recomenda es para preserva o de reas verdes envolventes ao campo a constru o das diversas zonas de jogo a instala o e matura o dos relvados e o acompanhamento ambiental da obra O cap tulo 4 relativo fase de Explora o em que se abordam os temas da manuten o dos relvados e das massas de gua a gest o das zonas naturais e reas envolventes a organiza o dos aspectos oper
470. os fundamentais e Plano Nacional da gua Elaborado de acordo com o Decreto Lei n 45 94 de 22 de Fevereiro foi aprovado pelo Decreto Lei n 112 2002 de 17 de Abril Define orienta es de mbito nacional para a gest o integrada das guas fundamentadas em diagn stico da situa o actual e na defini o de objectivos a alcan ar atrav s de medidas e ac es No seu mbito s o definidos um conjunto de princ pios orientadores e de contexto do seu objecto e mbito territorial considerando como unidades base de planeamento os recursos h dricos as reas hidrogr ficas no sentido mais amplo que as bacias hidrogr ficas e s o definidos os objectivos e linhas de orienta o estrat gica e Planos de Bacia Hidrogr fica Planos de Gest o de Regi o Hidrogr fica Os Planos de Bacia Hidrogr fica definem orienta es de valoriza o protec o e gest o equilibrada da gua de mbito territorial para uma bacia hidrogr fica ou agrega o de pequenas bacias hidrogr ficas de acordo com o Despacho Ministerial de 31 12 98 e com o Decreto Lei n 45 94 de 22 de Fevereiro S o instrumentos onde se identificam os problemas associados aos recursos h dricos e respectivas condicionantes se definem os objectivos a atingir e as estrat gias a seguir bem como as medidas e ac es necess rias sua concretiza o Os Planos de Bacia Hidrogr fica abrangem 4 bacias hidrogr ficas internacionais e 11 bacias hidrogr ficas naci
471. os mais importantes Esta import ncia pode ser determinada pelo dimens o da participa o na obra e pelo seu grau de especializa o e disponibilidade Como a obra de um campo de golfe envolve um grau especializa o elevado quer dos t cnicos quer dos materiais sementes areias m quinas etc importante que estes sejam atempadamente localizados e reservados Mapas de Medi o Os mapas de medi o ser o preparados para cada empreitada a partir dos mapas de quantidades de cada um dos projectos Estes Mapas dever o permitir a verifica o clara das quantidades de trabalho executadas e das quantidades em falta Dever o tamb m prever a necessidade de registar a verifica o de cada uma das entidades envolvidas na sua aprova o Planeamento das Comunica es Este trabalho pretende definir o que deve ser comunicado a quem deve ser comunicado como e quando A n o identifica o clara das vias de comunica o internas do projecto prejudica os processos de decis o devido a inevit veis falhas de comunica o Embora cada obra tenha o seu modelo de gest o neste ponto devem ser previstos os esclarecimentos de d vidas as altera es aos projectos os pedidos de inspec o as desconformidades a influ ncia de terceiros ou de outros factores alheios ex chuva e os autos de medi o Plano de Controlo de Qualidade O Plano de controlo de qualidade consolida e articula os planos de controlo de qualidade dos diversos
472. osteriormente foi sentida a necessidade de reunir as diversas contribui es a fim de proceder ao seu desenvolvimento e publica o proporcionando uma divulga o ampla para o p blico interessado Nesse sentido foi constitu do um Grupo de Trabalho no qual colaboraram institui es do Minist rio do Ambiente do Ordenamento do Territ rio e do Desenvolvimento Regional como a Comiss o de Coordena o Regional do Algarve o Instituto da gua o Instituto da Conserva o da Natureza e da Biodiversidade A Federa o Portuguesa de Golfe esteve representada atrav s das t cnicas que integram a sua Unidade Ambiental Entre os v rios especialistas que colaboraram na sua elabora o referem se o Arg Martin Ebert Golf Designer e especialista em projecto de campos de golfe que foi convidado para o referido Semin rio Tamb m a equipa do Green Project do ICAT da Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa deu um importante contributo para o tema dos condicionamentos relativos aos relvados quest o crucial para um bom desempenho dos campos de golfe Outros especialistas em diferentes dom nios desde a integra o na paisagem aos temas do planeamento e gest o da gua controlo da eros o constru o e manuten o das v rias unidades e elementos que integram este tipo de instala es gest o e certifica o ambiental desenvolvem com profundidade os requisitos t cnicos e operacionais para a sua eficaz compatibilidade com objectiv
473. otivar os colaboradores e Desenvolvimento de rela es com a comunidade local 4 6 6 Eco Golfe A certifica o ECO GOLF sendo baseada na NP EN ISO 14001 2004 foi desenvolvida pela TUV Rheinland especificamente para o sector do golfe encontrando se adaptada realidade do mercado nacional de forma de obter o reconhecimento internacional Esta certifica o atribu da exclusivamente a campos de golfe que cumpram os requisitos ambientais e de seguran a do programa ECO GOLF revelando se um elemento de importante diferencia o no mercado internacional dos destinos de golfe Segundo a TUV Rheinland os objectivos da implementa o deste programa de gest o ambiental s o os seguintes fase de explora o 285 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Vis o e estrat gia mercados e produtos e Linhas de orienta o e Factores de competitividade e de diferencia o e Desenvolvimento e qualifica o dos recursos humanos e Satisfa o dos clientes e da sociedade e Controlo e redu o da polui o gerada e Preven o da ocorr ncia de acontecimentos adversos para o ambiente e seguran a e Articula o coopera o com entidades p blicas e outras partes interessadas vizinhos comunidade etc e Melhoria continua T VRheinland Figura 4 6 4 S mbolo do programa ECO GOLF Em termos de oportunidades de ganhos ambientais a TUV Rheinland salienta os seguintes e Conserva o da Naturez
474. ou pr dios onde nasceram ou para onde foram conduzidas pelo seu dono se no final forem lan ar se no mar ou em outras guas p blicas guas pluviais que caiam em terrenos p blicos ou que abandonadas neles corram guas pluviais que caiam em algum terreno particular quando transpuserem abandonadas os limites do mesmo pr dio se no final forem lan ar se no mar ou em outras guas p blicas guas das fontes p blicas e dos po os e reservat rios p blicos incluindo todos os que v m sendo continuamente usados pelo p blico ou administrados por entidades p blicas guas patrimoniais e guas particulares Todos os recursos h dricos que n o pertencerem ao dom nio p blico podem ser objecto do com rcio jur dico privado e s o regulados pela lei civil designando se como guas ou recursos h dricos patrimoniais Os recursos h dricos patrimoniais podem pertencer de acordo com a lei civil a entes p blicos ou privados designando se neste ltimo caso como guas ou recursos h dricos particulares Constituem designadamente recursos h dricos particulares aqueles que nos termos da lei civil assim sejam caracterizados salvo se por for a dos preceitos anteriores deverem considerar se integrados no dom nio p blico anexo I l 297 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe LEI DA AGUA Diploma legal Lei n 58 2005 de 29 de Dezembro rectificada pela Declara o de Rectifica o n 11 A 2006
475. outro lado a an lise de amostras permitir avaliar a efici ncia da gest o de adubos e de pesticidas e os riscos de contamina o para o ambiente Em casos particularmente sens veis poder o ser aqui instalados sistemas de monitoriza o continua para um controlo mais apertado quer dos caudais drenados quer das subst ncias transportadas 2 4 2 9 A quest o da reutiliza o Estando hoje em dia em voga as no es de reutiliza o e de reciclagem comum ouvir falar da recolha e armazenamento da gua proveniente do sistema de drenagem dos campos de golfe para reutiliza o na rega devendo esta ser baseada em grande parte nos volumes recolhidos pela drenagem Esta ideia n o correcta Embora a recolha e reutiliza o dos volumes drenados contribua para a redu o do recurso a outras fontes de gua num campo de golfe gerido correctamente de acordo com as condicionantes do nosso clima nunca a drenagem poder contribuir de um modo primordial para o abastecimento da rega Note se que o consumo de gua com a rega ocorre principalmente no fim da Primavera Ver o e in cio do Outono mas que chove de Inverno quando praticamente n o h consumo Note se tamb m que a gua para rega normalmente armazenada em lagos e que esta uma adapta o secund ria de um dos obst culos cl ssicos do golfe Assim para receber e armazenar a gua drenada ter amos que ter os lagos vazios durante a parte do Inverno com o consequente i
476. para o remo o das bombas repara o de avaria de motores Consequ ncias tempo de paragem na irriga o custos de m o de obra e de equipamento de substitui o e Entupimento de v lvulas tubos e aspersores Pode demorar alguns dias a verificar a falha A consequ ncia pode ser uma perda de relva quer por falta de gua quer por satura o com gua Figura 4 2 14 Satura o por excesso de gua Os sedimentos aumentam as necessidades de oxig nio e disponibilizam nutrientes suplementares para o crescimento de plantas Absorvem tamb m uma quantidade importante de calor durante os per odos mais quentes do ano transmitindo os para a massa de gua durante o Inverno Em determinadas circunst ncias sob chuva ou vento intensos pode haver uma ressuspens o de sedimentos e consequente bombagem para a relva Esta situa o pode gerar novos problemas Os sedimentos possuem normalmente metais pesados bact rias anaer bias e material org nico parcialmente decomposto Este material em contacto com a ra z da relva poder criar uma camada impermeabilizante impeditiva da passagem de oxig nio e gua provocando doen a ou morte da relva Existem relatos significativos em como esta uma causa de muitos problemas em campos de golfe tendo levado substitui o e reconstru o de muitos relvados A acumula o de sedimentos pode tamb m reduzir a capacidade de armazenamento de gua se o lago de irriga o
477. para o da obra e reunidas as condi es necess rias a obra pode ser iniciada O auto de consigna o formaliza o in cio da obra 3 1 4 4 Outputs recomenda es Plano de Trabalhos O Plano de Trabalhos pode ser mais ou menos completo ter um maior ou menor apoio de pe as escritas mas deve incluir pelo menos as seguintes pe as e Lista dos trabalhos necess rios para execu o da obra e Rede de actividades e Cronograma de trabalhos com depend ncias e datas cr ticas e Lista de depend ncias e condicionantes e Mapa de meios em obra pessoal equipamentos e materiais Projecto consolidado Inclui os v rios projectos j desenvolvidos consolidados entre si e ainda uma breve descri o dos projectos ainda a desenvolver e por quem Registo dos trabalhos contratados ou a contratar Este registo deve ser actualizado medida que os processos de contrata o v o evoluindo Mapas de medi o para autos de medi o Mapas que ser o utilizados para contabilizar as quantidades de trabalho aprovadas e os valores envolvidos em cada auto de medi o Plano de comunica o Este plano pode ser mais ou menos formal constituir um documento separado ou ter a informa o integrada em outros documentos Independentemente da op o feita deve se ter o cuidado de verificar que toda a informa o necess ria est inclu da em algum dos documentos de regulamenta o da obra e que n o existem d vidas sobre como deve ocorrer
478. para fins aqu colas guas conqui colas guas do litorla e salobras para fins aqu colas guas pisc colas e guas balneares e guas de rega e Descarga das guas residuais na gua e no solo Para cada categoria de gua estabelece as normas de qualidade aplic veis definindo para os diferentes par metros os m todos de an lise e a respectiva frequ ncia de amostragem Estabelece os procedimentos e crit rios aplic veis com vista classifica o e verifica o da conformidade das diferentes categorias de gua Estabelece os Valores limite de emiss o VLE na descarga de guas residuais Anexo XVII bem como disposi es relativas protec o das guas contra a polui o causada por descarga de guas residuais nomeadamente no que se relaciona com a protec o das guas superficiais e subterr neas contra a polui o causada pelas subst ncias perigosas Estabelece os objectivos ambientais de qualidade m nima para as guas superficiais Anexo XXI Nota Diploma a rever na sequ ncia da publica o da Lei da gua 306 anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe ZONAS VULNER VEIS Diploma legal Decreto Lei n 235 97 de 3 de Setembro alterado pelo Decreto Lei n 68 99 de 3 de Novembro mbito Estabelece normas relativas protec o das guas contra a polui o causada por nitratos de origem agr cola transpondo para a ordem jur dica interna a Directiva
479. pela Portaria n 1037 97 de 1 de Outubro Revoga a Portaria n 704 2001 de 11 de Julho Portaria n 617 2003 de 22 de Julho Aprova o Programa de Ac o para a Zona Vulner vel de Mira ZV n 4 aprovada pela primeira vez pela Portaria n 258 2003 de 19 de Mar o Portaria n 1100 2004 de 3 de Setembro Aprova a lista das zonas vulner veis do territ rio portugu s Revoga a Portaria n 258 2003 de 19 de Mar o que aprovou pela primeira vez as zonas vulner veis da Regi o Aut noma dos A ores Portaria n 833 2005 de 16 de Setembro Aprova novas zonas vulner veis e altera a delimita o da zona vulner vel n 1 Esposende Vila do Conde Portaria n 1433 2006 de 27 de Dezembro alterada pela Portaria n 1366 2007 de 18 de Outubro Aprova os novos limites das zonas vulner veis n s 1 Esposende Vila do Conde e 5 Tejo Nota Diploma a rever na sequ ncia da publica o da Lei da gua 308 anexo I Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe PER METROS DE PROTEC O DAS CAPTA ES Diploma legal Decreto Lei n 382 99 de 22 de Setembro alterado pela Lei n 58 2005 de 29 de Dezembro mbito Estabelece as normas e os crit rios para a delimita o de per metros de protec o de capta es de guas subterr neas destinadas ao abastecimento p blico com a finalidade de proteger a qualidade das guas dessas capta es Entidades com compet ncia INAG ARH
480. pon vel Todos estes factores podem tornar se agentes de press o para a cultura Quanto maior a poca de crescimento maior a quantidade de gua utilizada pela planta Esta tamb m varia com a poca do ano Condi es sazonais que favorecem um r pido crescimento e transpira o da planta causam um aumento da utiliza o da gua As esp cies e cultivares de relva variam quanto ao montante de gua utilizada As pr ticas culturais influenciam o montante de gua utilizado havendo agravamento em casos como os seguintes no aumento da altura de corte nas fertiliza es azotadas nos relvados sujeitos a tr fego intenso etc Pelo contr rio a taxa de utiliza o da gua diminui medida que a humidade do solo se reduz e tamb m nos relvados com regas menos frequentes 224 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Os relvados devem ser regados para prevenir um deficit de gua na planta sempre que a utiliza o de gua exceda a precipita o num dado per odo de tempo necess rio um conhecimento da taxa de utiliza o de gua do relvado para projectar e utilizar um sistema de rega O sistema de rega deve ser desenhado em fun o da taxa de uso de gua da precipita o efectiva prevista e das condi es ambientais pr prias de cada local O balan o de gua de uma planta de relva determinado pela rela o entre a gua absorvida e a transpira o da planta Quando esta exce
481. posta por part culas de forma redonda apesar de cumprir os requisitos granulom tricos da USGA n o se obter uma superf cie firme devido diminu da capacidade de agrega o que esta forma confere areia A mistura da root zone dever ser realizada antes de ser transportada para o green Esta opera o dever ser cuidadosa de forma a garantir uma mistura homog nea Podem se utilizar v rios m todos para esta mistura a utiliza o de betoneiras frequente e permite a obten o de misturas homog neas Tabela 3 3 3 Intervalos aconselhados das propriedades f sicas da mistura para root zone segundo a USGA Propriedade f sica Intervalo recomendado Porosidade total 35 55 Porosidade repleta de ar com 30 cm de tens o 15 30 Porosidade capilar a 30 cm de tens o 15 25 Percola o normal 15 A 30 mmihora Percola o acelerada 30 a 60 mmihora Adaptado de Turf management for Golf courses de James Beard 22 edi o de 2002 3 3 2 5 Distribui o da root zone A mistura da uniforme root zone deve ser transportada para o green e colocada na parte traseira do mesmo para evitar danos na aproxima o A mistura deve ent o ser espalhada com recurso a uma m quina de rasto com p frontal a uma altura de 30 cm com uma toler ncia de 2 5 cm e compactada A m quina dever deslocar se apenas para a frente e para traz de forma a minimizar o movimento da camada de gravilha Se a mistura estiver
482. press o de servi o do sistema Dada a necessidade de se dispor de gua relativamente cedo no projecto para lavagem de tubagens para a compacta o de valas para permitir o faseamento do grow in e para apoiar outras opera es a obra dever ser iniciada pela instala o da esta o de bombagem Esta dever ser testada e entrar imediatamente em servi o dado que nesse ponto do projecto j dever estar instalado tubo principal e lateral equivalendo a v rias pistas A lavagem desta tubagem ser uma situa o ideal para um teste exaustivo do sistema dada a grande variabilidade do servi o requerido tanto a n vel de press o como de caudal fase de projecto 103 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 4 1 5 Sistema hidr ulico O tra ado da rede principal baseado em duas considera es possibilitar que tanto quanto poss vel todas as reas do golfe possam ser abastecidos de duas direc es diferentes prevenindo avarias e que todas as reas de rega possam ser isoladas do sistema sem afectar a rega das restantes Quando se consideram estas restri es e o tra ado de um campo de golfe afasta se a possibilidade de aplicar os m todos normais de optimiza o do tra ado normalmente usados em parcelas regulares encontradas em per metros de rega Uma segunda consequ ncia de que o sistema de tubagem principal composto em grande parte por uma malha de circuitos fechados interligados
483. previsto e todo o movimento em obra dever ser efectuado por estes caminhos Este ponto fundamental para limitar os danos s reas em que estes s o inevit veis Educa o do pessoal de obra e de manuten o Todos os intervenientes no projecto nomeadamente o pessoal pr prio da fiscaliza o e manuten o os empreiteiros e o seu pessoal dever o receber c pias do planeamento de obra e das medidas de protec o a aplicar Dever o ser programadas ac es de forma o interna explicando os objectivos do projecto em geral e das medidas previstas Todos os intervenientes na obra dever o estar conscientes dos riscos e alerta para detectar situa es problem ticas importante poder dispor de da aten o do pessoal de obra para detalhes e problemas inesperados mesmo que caindo fora do seu campo de ac o directo Controlo do acesso obra Dever ser efectuado um controlo apertado dos acessos obra e evitada a entrada quer do p blico em geral quer de empreiteiros de outros projectos Uma obra de constru o deste tipo atrai inevitavelmente curiosos normalmente com ve culos de todo o terreno A circula o indisciplinada destes na rea do golfe causa inevitavelmente danos por vezes s rios considere se um jipe a passear sobre um green rec m semeado Adicionalmente o risco de acidentes com o publico pode levar a ac es legais dispendiosas Outros empreiteiros v em frequentemente o golfe com as suas reas amplas
484. produ o de energia el ctrica a partir da energia das ondas do mar com uma pot ncia instalada superior a 25 MW Est o igualmente sujeitas a concess o as infra estruturas e equipamentos de apoio navega o de uso p blico ainda que localizadas em margens e leitos privados conexos com guas p blicas desde que revistam as caracter sticas da al nea f O prazo da concess o n o pode exceder 75 anos e deve ter em considera o o per odo de tempo para a amortiza o dos investimentos anexo I 1303 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe REGIME ECON MICO FINANCEIRO DOS RECURSOS H DRICOS Diploma legal Decreto Lei n 97 2008 de 11 de Junho Despacho n 484 2009 2 2 S rie de 8 de Janeiro mbito Estabelece o regime econ mico e financeiro dos recursos h dricos previsto pela Lei da gua disciplinando a taxa de recursos h dricos as tarifas dos servi os p blicos de guas e os contratos programa em mat ria de gest o dos recursos h dricos Entidades com compet ncia INAG ARH e CCDR Requisitos aplic veis O regime econ mico e financeiro dos recursos h dricos obedece aos seguintes princ pios e princ pio da utiliza o sustent vel dos recursos h dricos garantir a gest o sustent vel dos recursos h dricos atrav s da interioriza o tendencial dos custos e benef cios associados utiliza o da gua e princ pio da equival ncia as taxas e tarifas devem reflectir os
485. que ser apoiada em registos hist ricos das quantidades usadas de um determinado recurso ou de produ o dos res duos caracter sticos da actividade N o basta dizermos que estamos a fazer bem importante quantificarmos 4 4 8 Regras fundamentais e Monitorizar e preservar todos os recursos naturais que estejam directa ou indirectamente sujeitos a perturba es causadas pela actividade do campo de golfe e Usar sempre o equipamento de protec o individual e Ler e respeitar os r tulos dos fitof rmacos e Esgotar todas as alternativas antes de aplicar fitof rmacos e Melhor n o fazer que fazer mal feito 272 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 4 5 Procedimentos para uma Gest o Ambiental Alexandra Bet mio de Almeida e Susana Silva 4 5 1 Introdu o Um Sistema de Gest o Ambiental SGA uma ferramenta de gest o que possibilita a uma organiza o de qualquer dimens o ou tipo controlar o impacte das suas actividades no ambiente Um SGA possibilita tamb m uma abordagem estruturada para e Estabelecer objectivos e Atingir os objectivos programados e Demonstrar a forma como estes objectivos foram atingidos A gest o ambiental aplicada fase de explora o do campo de golfe pode ser definida como o esfor o desenvolvido pela organiza o no sentido de minimizar ou eliminar os efeitos negativos provocados no ambiente pelas suas actividades sendo sustentada num c
486. querem regas menos frequentes iv t m menor consumo de gua v s o mais saud veis A quantidade de gua dispon vel para a planta normalmente definida como a quantidade de gua que esta consegue utilizar Contudo existe um limiar a partir do qual a taxa a que a planta consegue extrair gua j n o suficiente para satisfazer as suas necessidades totais A partir deste momento a relva entra em stress e o seu crescimento limitado pela quantidade de gua no solo A gest o de rega passa ent o por e conhecer os limites m ximos de reten o de gua do solo a partir dos quais n o se deve continuar a regar e Estabelecer os limites m nimos que n o devem ser atingidos e Definir o ponto de in cio de rega ponto de humidade do solo que quando atingido deve indicar o in cio da rega e Conhecer a capacidade de infiltra o do solo em cada localiza o para que esta n o seja excedida e se evitem escorrimentos 2 3 2 4 4 Defini o e caracteriza o das zonas de rega A defini o das zonas de rega tem como objectivo identificar zonas que sejam semelhantes em necessidade de rega Ao analisar individualmente as necessidades podemos aplicar regimes de rega espec ficos para cada zona A especificidade com que se podem tratar as v rias zonas determinada pela flexibilidade do sistema de rega e pela viabilidade operacional do trabalho de gest o de rega Por outras palavras s se pode tratar de forma diferente
487. r s referidos podemos fundamentar a sua import ncia tendo em considera o a sua utiliza o na resolu o de casos e situa es da mais variada natureza A sua aplica o baseia se a Na monitoriza o de potenciais pragas e doen as e do seu ambiente Uma vez identificadas por uma entidade competente devem ser estudadas e registadas criando um historial onde sejam referidos os locais observados as condi es atmosf ricas as pocas do ano etc b Na determina o do grau dos danos por elas provocadas e defini o de tratamentos a implementar c Na tomada de decis o desenvolvendo estrat gias de controlo que integrem m todos biol gicos culturais e qu micos d Na utiliza o de m o de obra qualificada e sensibilizada para estas estrat gias e Na utiliza o localizada e atempada dos m todos culturais biol gicos e qu micos f Na avalia o dos resultados dos tratamentos g Na utiliza o de meios complementares de diagn stico das condi es edafoclim ticas propicias ao aparecimento e desenvolvimento das pragas e doen as Relativamente al nea g de referir que as esta es meteorol gicas e as sondas de leitura de humidade do solo s o equipamentos que nos fornecem dados permitindo nos registar as condi es favor veis ao aparecimento de pragas e doen as e ajudar na correcta gest o da gua de rega Figuras 4 1 20 e 4 1 21 fase de explora o 233 Manual de Boas Pr ticas Ambie
488. r sensibilidade ao tr fico condi es anaer bioticas na rizosefera o lixiviamento de fertilizantes e produtos fitoqu micos eros o etc A uniformidade de aplica o de gua por um sistema de rega n o uma situa o adquirida e inerente a cada sistema mas sim um crit rio de avalia o de performance que varia com a sua utiliza o Os factores que mais contribuem para a uniformidade de um sistema de rega s o como j referido o projecto ou layout do sistema de rega o vento e a configura o e performance do equipamento A fase de concep o do sistema de rega a altura em que mais se pode fazer pela sua uniformidade O correcto dimensionamento das tubagens e a selec o e distribui o dos aspersores e bicos s o determinantes para a sua performance e consequentemente para a uniformidade da rega O vento ao perturbar a distribui o de gua pelos aspersores vai inevitavelmente influenciar a uniformidade da rega Desta forma efeito do vento ter que ser considerado logo na fase de projecto O sistema de rega de um campo com forte influ ncia de vento dever ter uma concep o diferente de outro onde esta n o t o significativa Para al m da concep o do sistema de rega o efeito do vento poder ser combatido com barreiras que protejam as zonas mais sens veis e com a pr pria programa o da rega Se programarmos a rega das zonas mais importantes para as horas de menor vento consegue se melhorar a un
489. radar a imagem natural do lago necess rio analisar as quest es expostas no Capitulo 4 2 2 3 1 6 2 Tanques ou dep sitos No caso de n o existirem lagos no golfe pode ser necess rio construir um reservat rio espec fico para a rega Esta situa o n o nunca ideal dado que acarreta geralmente maiores custos de constru o e de liga o ao sistema de rega Finalmente a menos que sejam enterrados os reservat rios s o um problema a n vel est tico e dever o ser disfar ados ou afastados do campo 2 3 1 6 3 Albufeiras Em certos casos poss vel dispor de uma albufeira Se esta estiver relativamente perto do campo mas sem estar realmente integrada neste poder ser usada n o apenas como reservat rio de compensa o e seguran a mas tamb m para armazenar volumes de Inverno para usar na rega de Ver o Isto poss vel dado que neste caso n o necess rio manter um n vel de gua constante como nos lagos do golfe Assim pode se usar todo o volume da albufeira para a rega sem ter em conta os factores est ticos e do jogo N o geralmente poss vel construir uma barragem especificamente para um campo de golfe dados os grandes custos de projecto e de constru o implicados para uma obra desta natureza 2 3 1 6 4 Perdas Finalmente necess rio considerar o facto de que todas as superf cies de gua livre est o sujeitas a evapora o No clima da maior parte do pa s as perdas por evapora o s
490. ralis Satura o por excesso de gua 245 Lago artificial com revestimento em tala irer rrii esar tnpnnr ennn Sd dreau AANDE Nana Une MANE NEA TOARE SEURA EE a EASE 247 Forma o de bolsas de g s sob a tela de lago artificial ss ssssssssssrsssitttsttttrrttttrit ttnn t rnnr n EErEE EEEE 247 Sublinhado das soldaduras da tela de revestimento de um lago artificial esesessesesisrsrsrerrnrsrererenrere 248 Processo erosivo em margem de lag0 iire seivasi n Esera Na nF sranani AEA ea EN aN EE SEAN ESVE Na i ELEA E NEE 249 Pormenor de crescimento diferenciado da relva ccccsstessesnesaeenaaacenaeanreneaarearaneanrencantaasantaaas 249 a b c e d Utiliza o de macr fitas nas margens de lagos para absor o de nutrientes e fixa o de Sola sbeis uira iada a e aa aa a a ea 249 250 250 a b c Modela o do terreno para reten o de nutrientes e sedimentos Zona h mida com macr fitas Arejadores de superf cie tipo chuveiro Arejadores de superf cie tipo ondulamento Aspiradores horizontais Pormenor de sistemas de difus o por microbolha A manipula o profissional de culturas bacterianas segura ieeeeraneenaneranreranceaanrananeaanrentts 252 Aplica o da solu o bacteriol gica descrita em lagoa artificial iiicceteeneeaeeeraeeaaneananeaaarerats 253 Aplica o da solu o bacteriol gica descrita em lago natural iiiceerenienaneeaer
491. ralis Plantago maritima Scrophularia frutescens Silene littorea Silene uniflora Puccinellia maritima 1A1 Regi o Eurosiberiana Superdistrito Miniense Litoral Existe uma correla o entre a distribui o do Ulex europaeus subsp latebracteatus e do Ulex micranthus e respectivas comunidades que definiriam este Superdistrito Na parte mais interior do Superdistrito excep o dos vales mais entalhados aqueles dois tojos s o substituidos pelo Ulex europaeus subsp europaeus 1A2 Regi o Eurosiberiana Superdistrito do Alv o Mar o A flora e a vegeta o incluindo a vegeta o potencial destes dois grandes acidentes orogr ficos semelhante embora mais empobrecida adiante descrita para o Subsector Geresiano Queixense anexo II l 323 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 1A3 324 l anexo II 1A3 Regi o Eurosiberiana Superdistrito Beiraduriense Anarrhinum longipedicelatum com penetra es no Superdistrito Miniense Litoral e Centaurea herminii subsp lusitana A denominada Centaurea luisieri tamb m s foi colectada em Portugal neste territ rio 1B Regi o Eurosiberiana Subsector Geresiano Queixense Armeria humilis subsp humilis Centaurea limbata subsp geresensis Eryngium juressianum Lainz La nz e Iris boissieri Alguns t xones est o totalmente ou em grande parte contidos neste territ rio Amelanchier ovalis Anemone trifolia subsp albida Aster sedifolius subsp
492. rante a execu o do projecto de drenagem as bacias de capta o dos cursos de gua calcular os respectivos caudais de ponta e estimar a poss vel altura a que chegar a gua em pico de cheia Note se que apenas um destes cursos de gua poder causar danos significativos em apenas algumas horas de cheia Ser necess rio tamb m proceder a limpezas regulares dos cursos de gua em coopera o com e com autoriza o do Instituto da gua Note se que o Instituto tem jurisdi o legal sobre todos os cursos de gua e que necess rio obter a sua aprova o para qualquer interven o mesmo que limitada 2 4 2 5 5 Impermeabiliza o de reas adjacentes ao golfe e escorrimento superficial Finalmente um problema cl ssico dos golfes em Portugal Os nossos golfes s o geralmente constru dos em zonas rurais em vias de urbaniza o Quando se projecta o sistema de drenagem do golfe este est normalmente rodeado de campos ou reas de paisagem natural fase de projecto 109 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe No entanto dentro de poucos anos com o aumento da urbaniza o em que o golfe se integra quase sempre por raz es econ micas quase todas essas reas ser o impermeabilizadas com casas estradas garagens caminhos etc Assim em vez de absorverem uma grande parte da pluviosidade ca da e de amortecerem o escorrimento superficial estas reas passar o a transformar quase toda a chuva ca d
493. rar a reas de vegeta o naturais existentes traz vantagens n o s econ micas como ambientais Pois n o s ajudar o na manuten o da vida selvagem existente na propriedade como ajudam na redu o dos custos de manuten o pois permitem vegeta o natural nas reas n o jog veis e Selec o de esp cies aut ctones apresentam melhor adapta o ao local menor custo de manuten o e melhor adapta o da vida selvagem existente e Tipo de relva e sua adapta o s condi es do solo e caracter sticas bio clim ticas e Bio filtros importante que as zonas de transi o entre reas de grande manuten o reas relvadas e reas naturais a preservar pois estas zonas tem fun o de buffers s opera es de manuten o e providenciam cobertura para a vida selvagem A identifica o e preserva o das reas naturais pr existentes e a sua conex o dentro do campo de golfe permite uma redu o da fragmenta o dos habitats e a cria o de corredores verdes ligando reas naturais dentro do campo de golfe prolongando o seu efeito para o exterior As principais reas a manter naturais no layout do campo de golfe consistem das seguintes fase de explora o 26 1 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe atr s do 1 tee entre tees envolvente a lagos e superf cies de gua entre fairways se a largura permitir 4 3 2 Caracter sticas das reas naturais O territ rio
494. rdistrito Bellevalia hackelii Genista hirsuta Vahl subsp algarbiensis Brot Rivas Mart Picris willkommii Plantago algarbiensis Scilla odorata Sidiritis arborescens subsp lusitanica Teucrium algarbiense Thymus lotocephalus Tuberaria major Willk P Silva amp Rozeira Ocorrem ainda no territ rio Armeria macrophylla Armeria gaditana Astragalus sesameus Ceratonia siliqua Chamaerops humilis Cleonia lusitanica Cistus libanotis Coridothymus capitatus Erodium laciniatum Euphorbia clementei Frankenia boissieri Galium concatenatum Genista hirsuta subsp algarbiensis Glossopappus macrotus Hypecum littorale Hypecoum procubens Limonium algarvense Limonium diffusum Limonium lanceolatum Limoniastrum monopetalum Linaria lamarckii Linaria munbyana Narcisus calcicola Narcissus gaditanus Narcissus willkommii Plumbago europae Pycnocomom rutifolium Quercus faginea subsp broteroi Retama monosperma Serratula flavescens Serratula baetica subsp lusitanica Sidiritis angustifolia Sidiritis romana Stauracanthus boivinii Stauracanthus genistoides Teucrium haenseleri Thymus albicans Thymus carnosus Tuberaria bupleurifolia Ulex australis subsp australis Ulex argenteus subsp argenteus Ulex argenteus subsp subsericeus As esp cies Cynomorium coccineum e Lycium intricatum encontram se s na rea x rica do territ rio anexo II 333 Ag ncia Portuguesa do Ambiente Rua da Murgaueira 9 34 Zambujal Ap 7585
495. re 3 e 4 5 m entre si ligados a um tubo principal que encaminha a gua para um sumidouro localizado num ponto baixo fora do tee e da rea envolvente A inclina o m nima recomendada para as valas onde s o instalados os tubos de 1 de forma a garantir alguma velocidade no movimento da gua O fundo destas valas dever ser preenchido com gravilha lavada os tubos s o ent o colocados no centro da vala e o espa o restante preenchido com brita 6 a 10 mm at ao nivel da sub base Figura 3 3 13 Drenagem a ser construida Note se o enchimento com brita at ao nivel da sub base 3 3 3 2 2 Drenagem superficial Independentemente da root zone seleccionada para um tee esta deve ser espalhada com uma inclina o m nima de 0 5 para garantir que a gua que n o se infiltra se desloque para fora da superf cie do tee A regra para determinar a inclina o a dar a um determinado tee poder variar dependendo da inclina o do buraco Assim se a pancada feita para uma zona a subir a inclina o dever ser de tr z para a frente se for uma descida da frente para tr z Se a pancada for para uma zona ao mesmo n vel inclinarse o tee para a zona oposta entrada e sa da dos jogadores Deve se tamb m evitar encaminhar a gua de superf cie para outro tee adjacente Esta precis o no espalhamento da root zone facilitada utilizando equipamento orientado por laser Figura 3 3 14 P niveladora orientada por laser a realizar
496. recursos biol gicos Factores Biof sicos Antr picos paisagem patrim nio cultural ru do ambiente qualidade do ar Factores Socio econ micos demografia e actividades econ micas e de Ordenamento do Territ rio an lise dos instrumentos de gest o do territ rio considerados relevantes para a defini o da situa o de refer ncia e Evolu o dos factores ambientais na aus ncia de interven o avalia o dos efeitos da op o zero e Identifica o e Avalia o dos Impactes Ambientais referente aos factores anteriormente referidos e efectuada quando aplic vel para as fases de constru o opera o e desactiva o do projecto expect vel que as potenciais incid ncias ambientais negativas mais significativas ocorram na fase de constru o do campo de golfe Estas incid ncias far se o sentir sobre diversos factores ambientais nomeadamente paisagem solo recursos h dricos qualidade do ar e ambiente sonoro No entanto a maioria dos impactes ambientais resultantes da fase de constru o decorre da gest o da obra em si nomeadamente no que se refere manuten o dos ve culos e equipamentos opera o de estaleiro de obra e gest o de res duos podendo ser minimizados com a implementa o de um adequado Plano de Gest o Ambiental da Obra ver Cap tulo 3 Na fase de explora o do campo de golfe as incid ncias ambientais negativas mais significativas incidem fundamentalmente na potenci
497. regadas de forma diferente estas t m que ser identificadas e caracterizadas em fun o dos factores que as distinguem Identificados estes factores a rega destas zonas deve ser ajustada Caracteriza o do tipo de utiliza o Mesmo quando as condi es de desenvolvimento da relva s o semelhantes se a utiliza o que se faz da relva diferente esta vai estar sujeita a n veis de stress diferentes que resultam em necessidades de rega diferentes Esta utiliza o diferente pode estar relacionada com as pr ticas de manuten o ex altura de corte ou com a incid ncia de jogo e tr fego de jogadores e buggies Tamb m neste caso necess rio que estas zonas sejam identificadas para poderem ter um regime de rega espec fico sem condicionarem a rega de outras zonas com menores necessidades fase de projecto 193 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 3 2 4 5 Efici ncia de rega Para se conseguir uma utiliza o eficiente da rega necess rio que seja aplicada apenas a gua necess ria para se atingir os objectivos a que esta se destina No ponto 2 3 2 4 2 foi referida a import ncia de se determinar a quantidade de gua a aplicar em cada zona contudo esta apenas metade da solu o A outra metade passa por assegurar que os equipamentos de rega conseguem aplicar de uma forma eficiente a quantidade de gua pretendida Nesta sec o iremos abordar os principais aspectos que asseguram uma rega
498. resulta um relat rio e um plano de ac es Concess o do Certificado e realiza o de posteriores auditorias de acompanhamento O programa ECO GOLF visa a implementa o de um conjunto de medidas previamente testadas em campos de golfe nacionais com o objectivo de reduzir os consumos de gua e de energia e incrementar o potencial de ganhos ambientais nas seguintes reas e Gest o de Recursos Naturais e Gest o de Consumos Energ ticos e Gest o de Res duos e Gest o de Subst ncias Perigosas e Forma o e Aquisi o de Compet ncias e Divulga o e Reconhecimento P blico Bibliografia NP EN ISO 14001 2004 Emenda 1 2006 publicada pelo IPQ http www auduboninternational org http www ec3global com products programs green globe http www tuv pt certificacao eco golf html http www apambiente pt fase de explora o 287 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe GLOSS RIO Approach rea que antecede o green situada entre o fairway e o green Balan o h drico C lculo da quantidade de gua existente no solo considerando todas as entradas e sa das num dado per odo de tempo Caudal de projecto caudal necess rio para regar o campo de golfe em poca de ponta sem exceder a janela de rega Coeficientes culturais par metros adimensionais que reflectem o consumo real de gua pelas plantas numa dada situa o espec fica de pr ticas culturais Collar rea que en
499. rio Em termos de consumo de gua as primeiras t m geralmente uma maior necessidade de gua enquanto que as segundas s o geralmente mais eficientes no aproveitamento da gua dispon vel e ainda conseguem tolerar melhor o stress h drico No primeira grupo as mais relvas utilizadas s o as Festuca sp Lolium perenne Poa pratensis e Agrostis stoilonifera As relvas do segundo grupo mais utilizadas s o a bermuda Cynodom dactylum e o Seashore Paspalum Paspalumn vaginatum Caracteriza o dos solos e As diversas zonas do campo devem ser caracterizadas pelo tipo de solos Idealmente deve se fazer um mapa de solos e Para cada tipo de solo deve se identificar a reserva de gua que cada um pode disponibilizar para a relva ver 2 3 2 4 3 e Para cada tipo de solo deve ser caracterizada a capacidade de infiltra o para que esta n o seja inferior dota o do sistema de rega e Deve ser feita a caracteriza o qu mica que para efeitos de Gest o de Rega pretende aferir o estado de salinidade do solo Caracteriza o de microclimas Frequentemente num campo de golfe existem zonas do campo onde tendencialmente ocorrem condi es meteorol gicas particulares Algumas estar o mais expostas ao vento outras estar o mais abrigadas e poder o ser mais quentes e h midas etc Quando as condi es meteorol gicas s o diferentes as necessidades de rega da relva tamb m s o diferentes Para que zonas diferentes sejam
500. rio e Balne rios e Refeit rio e Armaz m de fitof rmacos e Armaz m de fertilizantes e Oficina e Parque de m quinas e Parque de res duos e Parque de inertes e Zona de lavagem das m quinas 4 4 4 Comunica o um aspecto fundamental para o funcionamento da estrutura Numa perspectiva de simplifica o falamos de comunica o interna e externa Comunica o interna a forma como a informa o flu dos Accionistas at aos colaboradores e destes de volta aos Accionistas S o as mensagens transmitidas entre colegas S o instru es de trabalho S o telefonemas e informa o transmitida pelos r dios de servi o S o os e mails S o as reuni es S o as reac es fundamental que as mensagens transmitidas n o sejam alteradas nem se percam ao longo do percurso dentro da empresa Para tal necess rio que cada departamento tenha a no o exacta da sua fun o na estrutura da empresa e compreenda que est inserido num todo Um exemplo de fluxo de comunica o interna A Administra o define a pol tica ambiental da empresa Ap s a pol tica estar devidamente definida a Administra o juntamente com a Direc o Geral e por vezes os Directores de departamento definem a estrat gia necess ria para fazer a fazer cumprir Ent o a Direc o Geral em conjunto com os Directores de cada sector definem prioridades criam objectivos e metas a atingir Os directores de cada sector com o apoio dos seus assistentes v
501. ritorial importante garantir que os benef cios econ micos e sociais que decorrem da instala o e explora o dos campos de golfe no contexto da actividade tur stica sejam harmonizados com as necessidades de protec o e valoriza o ambiental indispens veis ao equil brio do meio biof sico Com a apresenta o do pedido de autoriza o de localiza o inicia se um conjunto de procedimentos t cnico administrativos que antecedem a emiss o das autoriza es e licenciamentos necess rios para a execu o dos campos de golfe Na fase de constru o das linhas de jogo e dos equipamentos e infra estruturas associadas inicia se um processo de monitoriza o participada mediante o qual se torna poss vel avaliar o cumprimento das condi es em que os projectos foram licenciados No decurso da explora o coloca se igualmente um conjunto de procedimentos para controlo dos efeitos ambientais cujos par metros a monitorizar s o determinados em fun o das caracter sticas espec ficas de cada projecto e da rea geogr fica abrangida Para al m do cumprimento dos requisitos legais e processuais vigentes a localiza o dos campos de golfe deve ser norteada segundo um conjunto de orienta es tendentes a garantir as melhores solu es de implanta o e seguindo os princ pios gerais do ordenamento do territ rio Esses princ pios orientadores e os procedimentos e requisitos necess rios a cumprir pelo promotor do project
502. rivilegiar esta op o j que as m quinas de despedrega e de recolha destroem a estrutura dos solos Verificar a drenagem superficial utilizando um tractor com uma l mina e ou alfaia do tipo york rake para garantir que o solo espalhado de forma a que a gua se encaminhe para as caixas de capta o previamente instaladas e n o fica parada em nenhum local da rea a semear ou plantar Proceder a uma modela o ligeira do terreno para recuperar a modela o original que se poder ter perdido com os ltimos trabalhos Prepara o final do solo com york rake e drag mat certificando se de que a superf cie final fica suficientemente suave para possibilitar um corte baixo quando o relvado estiver instalado e que a gua corre para as caixas de capta o sem impedimentos Testar o sistema de rega Se necess rio aplicar fertilizantes e condicionadores de solo fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e Proceder prepara o final do solo apagando eventuais marcas do espalhamento de fertilizante e Em solos arenosos proceder a regas sucessivas para promover a consolida o e assegurar a humidade suficiente para a germina o Para facilitar a coordena o destas opera es e a escolha do momento apropriado para as executar deve se elaborar um plano de trabalhos em que se tenha em conta a utiliza o dos recursos dispon veis Isto pode envolver a prepara o de plantas que contenham des
503. rma es ver 2 1 2 3 e 3 4 Os nutrientes de que a relva precisa para o seu crescimento e manuten o t m que estar presentes no solo Estes nutrientes podem ser agrupados em e macronutrientes prim rios que s o o azoto N f sforo P e pot ssio K e cuja exist ncia em quantidades significativas essencial para as relvas e macronutrientes secund rios que incluem o c lcio o magn sio e o enxofre e cuja presen a em quantidades significativas favorece a performance das relvas e micronutrientes que s o elementos necess rios s relvas mas em quantidades muito reduzidas como o mangan s ferro boro cobre zinco molibd nio e cloro A fertilidade do solo est fortemente dependente do seu pH porque este que determina a disponibilidade dos nutrientes A gama ptima de pH de solo para relvados varia de 6 2 a 7 0 Em solos cidos a disponibilidade da maior parte dos nutrientes muito baixa excepto a do ferro mangan s zinco cobre e cobalto que ao inv s apresentam reduzida disponibilidade em solos b sicos Os problemas com o pH do solo prendem se quase sempre com a sua excessiva acidez e muito raramente com excessiva alcalinidade A acidez pode ser facilmente corrigida mediante a adi o de cal 2 6 2 1 2 Fauna e flora A fauna e flora presentes no solo isto a edafo fauna e edafo flora s o tamb m um factor cr tico para a instala o de relvados Os organismos presentes no solo podem ter
504. rmente da esp cie Festuca arundinacea a chamada tall fescue e Lolium ssp como o Lolium perenne e o Lolium multiflorum vulgarmente designadas por ryegrasses No nosso Pa s s o tamb m estas as esp cies de relvas cool season mais usadas em campos de golfe embora surjam ainda esp cies de Poa nomeadamente a Poa trivialis uma bluegrass que tem a particularidade de se desenvolver preferencialmente em zonas de sombra A Poa annua considerada uma infestante para a maior parte dos relvados embora constitua o relvado de alguns campos de golfe no estrangeiro Algumas destas esp cies de relvas mais usadas a n vel mundial e a n vel local fazem parte da vegeta o natural de Portugal nomeadamente e Agrostis stolonifera que surge em todo o Pa s em solos arenosos um tanto ou quanto h midos e Cynodon dactylon que se pode encontrar em todo o continente excepto em zonas de altitude e Festuca arundinacea que surge nas margens dos cursos de gua e em areias mar timas em todo o Continente e Lolium perenne e Lolium multiflorum que s o esp cies sem grandes exig ncias ecol gicas que se encontram quer em zonas h midas quer em zonas secas em todo o territ rio Tem a particularidade de se cruzarem naturalmente entre si formando h bridos muito f rteis e com outras esp cies de Lolium e Poa trivialis tem prefer ncia por terrenos h midos ou mesmo encharcados e ocorre naturalmente em todo o Pa s e Paspalum va
505. rmite Figura 4 2 28 Aplica o da solu o bacteriol gica descrita em lagoa artificial e Clarificar as guas favorecendo a flocula o das mat rias coloidais em suspens o reactivando por isso os processos fotossint ticos e Fertilizar as guas e os fundos pela introdu o de c lcio Ca2 sob uma forma rapidamente assimil vel e particularmente apropriada ao meio vivo e A mudan a de um meio anaer bico para um meio aer bico acelerando a degrada o das mat rias org nicas e contaminantes e Activar a redu o do processo de eutrofiza o pela introdu o de bact rias mineralizadoras dos compostos org nicos restos vegetais e animais e Degradar rapidamente os compostos organo sulfurados sem produ o de cido sulf rico nem liberta o de g s sulf drico FF a Figuras 4 2 29 e 4 2 30 Aplica o da solu o bacteriol gica descrita em lago natural fase de explora o 253 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Controlo biol gico do excesso de nutrientes na massa de gua Formula o biol gica natural n o t xica desenvolvida para resolver o problema do excesso de nutrientes em massas de gua circunscritas Quando adicionado a uma lagoa lago ou outra massa de gua similar dispersa se e rapidamente coloniza a rea afectada ajudando a degradar o excesso de mat ria org nica e de nutrientes lixiviados Permite ainda obter as seguintes vantagens e reduzir odor
506. rolo de datas cr ticas Qualquer que seja o m todo escolhido esteve deve obedecer a uma m trica normalizada e permitir uma quantifica o do progresso da obra Gest o da qualidade A Gest o da qualidade envolve a verifica o da qualidade dos trabalhos executados assim como a monitoriza o dos efeitos da sua execu o no meio ambiente Assim os documentos de apoio a esta gest o s o os Projectos os Planos de Controlo de Qualidade e os Planos de Monitoriza o A execu o deste controlo ser feita atrav s de auditorias inspec es e de testes e an lises Quaisquer que sejam os procedimentos importante que o seu resultado seja devidamente registado e comunicado aos intervenientes interessados Dono de Obra Empreiteiro Projectistas etc Verifica o das condi es de seguran a A verifica o das condi es de Seguran a feita em primeiro lugar por todos os intervenientes na obra que dever o alertar os respons veis sempre que entenderem que n o est o reunidas as condi es de seguran a necess rias Complementarmente o controlo das condi es de seguran a dever ser feito atrav s de auditorias dos respons veis de seguran a quer do Empreiteiro quer do Dono de Obra Todos os procedimentos de controlo dever o estar definidos no Plano de Seguran a e Sa de da Obra Reuni es de obra A realiza o de reuni es de obra uma ferramenta extremamente til para avaliar e promover o progres
507. rophyta vulgarmente designadas de algas verdes s o as mais comuns S o exemplos de algas desta divis o os g neros Chlamydomonas sp Chlorella sp e Sphaeroplea sp Neste grupo de algas planct nicas promotoras de floresc ncias de superf cie de referir ainda as vulgarmente designadas por algas azuis ou cianobact rias da divis o Cyanophyta Estas algas s o particularmente t xicas e s o comuns em sistemas eutrofizados em Portugal Fig 4 2 7 Exemplo de infloresc ncia de cianobact rias em lagoa artificial As algas bent nicas ou filamentosas crescem no fundo e nas margens dos lagos e libertam se para a superf cie da massa de gua Para se desenvolverem necess rio que a luz possa penetrar at ao fundo do lago Surgem superf cie com um aspecto de musgo ou algod o e acabam por ser o habitat ideal para mosquitos e insectos S o comuns os g neros Spirogyra sp Rhizoclonium sp e Cladophora sp 242 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 4 2 8 a e b Bloom de Spirogyra sp Figura 4 2 9 Bloom de Rhizoclonium riparum Plantas aqu ticas Num sistema aqu tico natural e em equil brio a presen a de plantas vasculares enraizadas fornece alimento e protec o para os peixes anf bios e aves aqu ticas O di xido de carbono do ar a fonte de carbono para a fotoss ntese das folhas emersas mas o di xido de carbono bicarbonatos e
508. rr ncia simult nea de irradi ncias elevadas induzindo um fen meno conhecido como fotoinibi o Em resumo a adequa o da escolha das esp cies e variedades compat veis com as temperaturas do local de extrema import ncia Para isso importa obter uma clara compreens o bioclim tica da zona ver 2 6 2 e das limita es t rmicas inerentes aos diferentes tipos de relvas ver 2 6 3 2 6 2 2 2 Precipita o A precipita o e a disponibilidade h drica s o considerados os principais factores limitantes da produ o vegetal escala global Al m disso a gua um factor vital para a sobreviv ncia das plantas onde desempenha in meras fun es fisiol gicas A maior parte da gua no entanto transpirada havendo registos de folhas capazes de transpirar num dia uma massa de gua mil vezes superior ao seu pr prio peso Compreende se portanto que constituam tamb m um factor cr tico na implanta o de campos de golfe H que considerar a quantidade a qualidade e o pre o da gua dispon vel atendendo sua varia o sazonal Nas regi es de precipita o insuficiente necess rio equacionar as fontes de gua para rega incluindo a utiliza o de guas recicladas A sec o 2 6 2 indica a disponibilidade h drica potencial de diversas regi es do Pa s As esp cies de relva variam marcadamente no que respeita s suas exig ncias h dricas e resist ncia o stress h drico Este t pico desenvo
509. rr nica Superdistrito Pacense S o end micas do territ rio as comunidades de Ulex eriocladus e o endemismo Digitalis purpurea subsp heywoodii que se encontra nas rochas gran ticas de Monsaraz tamb m exclusivo deste territ rio 3B13 Regi o Mediterr nica Superdistrito Alto Alentejano S o end micas do territ rio as comunidades de Ulex eriocladus e o endemismo Digitalis purpurea subsp heywoodii que se encontra nas rochas gran ticas de Monsaraz tamb m exclusivo deste territ rio 3B22 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3B21 Regi o Mediterr nica Superdistrito Serrano Monchiquense Adenocarpus anisochilus Boiss e Armeria beirana Franco subsp monchiquensis Bernis s o dois endemismos do Superdistrito S o elementos diferenciais deste Superdistrito face a outros territ rios biogeogr ficos da Prov ncia Cheilanthes guanchica Centaurea crocata Euphorbia monchiguensis Quercus canariensis Quercus lusitanica Rhododendrum ponticum subsp baeticum Senecio lopezii Stauracanthus boivinii Thymelaea villosa Ulex argenteus subsp argenteus Ulex minor 3B22 Regi o Mediterr nica Superdistrito Baixo Alentejano Linaria ricardoi e Armeria neglecta s o dois endemismos do Superdistrito actualmente em vias de extin o Regi o Mediterr nica Prov ncia Gaditano Onubo Algarviense Arabis sadina Armeria gaditana Armeria macrophylla Armeria velutina Arenaria algarbiensis Biarum
510. rte necess rio escolher uma relva que mantenha o vigor nessas condi es Em Portugal a relva mais utilizada nos greens a Agrostis palustris Na fase de planeamento importa optimizar as condi es de solo nas zonas dos greens recorrendo a solos preparados segundo especifica es da USGA como j foi referido e fazer a escolha adequada das relvas Estas devem sobretudo suportar um regime de cortes muito intensivo geralmente di rio Conv m ter em mente que as esp cies de relvas de maior qualidade s o tamb m mais exigentes em termos de manuten o Importa no planeamento considerar o pessoal qualificado e o equipamento necess rio sua manuten o e ainda a necessidade de efectuar an lises bienais de solo de modo a assegurar ou optimizar a sua qualidade Todas estas indica es s o obviamente extens veis ao putting green Os fairways constituem uma zona menos cr tica para o jogo do que os greens mas em contrapartida constituem a maior rea relvada do campo Uma vez que as condi es de contacto da bola com a relva s o menos importantes para a avalia o dos fairways contribuem outros factores designadamente est ticos e ambientais Aqui dada a rea s o mais cr ticos os custos totais de manuten o pelo que na fase de planeamento conv m t los em conta aquando da selec o da relva sobretudo no que concerne s necessidades h dricas Nas zonas dos fairways mais pr ximas dos greens os surrounds
511. rticulado com as caracter sticas no local e n o impondo se sobre elas E consensual que os melhores campos de golfe s o aqueles em que o projectista em vez de se impor paisagem reconhece os seus atributos e nela desenvolve o campo de golfe beneficiando das suas potencialidades enquadramento e mais valia natural Este tipo de medidas tem vantagens n o s a n vel da constru o como na manuten o do pr prio campo pela diminui o das reas a manter das reas de rega intensa e de aplica o de fertilizantes e de produtos fitofarmac uticos Figura 2 1 1 Campos de golfe onde se pode observar a integra o com o espa o envolvente Minimizar reas de rega Extensas reas relvadas com uma rega intensiva incluindo as reas de rough exigem um elevado fornecimento de gua As reas de relva podem ser minimizadas se e as reas de rough forem plantadas com vegeta o mais bem adaptada a condi es de escassez de gua e a rea atr s do 1 tee n o for relvada e as reas entre tees entre tees e fairways forem revestidas com vegeta o natural ou que necessite de menor disponibilidade de gua A diminui o das reas relvadas e regadas obriga a uma sensibiliza o dos golfistas para a necessidade e vantagem do novo aspecto do campo de golfe Esta redu o n o diminui a capacidade de jogo do campo potenciando uma maior integra o do mesmo no espa o envolvente de salientar que os golfist
512. s 3 3 5 2 Drenagem Para os roughs dever o ser encaminhadas as guas provenientes da drenagem superficial dos fairways Se for necess rio instalar receptores de guas para as drenagems sub superficiais estes dever o ser instalados antes do espalhamento do top soil Se necess rios devem instalar se valas que encaminhem a gua de superficie para drenos de forma a evitar que a gua de superficie atinja os fairways 3 3 5 3 Rega No caso de se pretender instalar rega nos roughs esta dever ser flex vel e independente dos fairways Desta forma poss vel n o regar os roughs no caso de ocorrer escassez de gua Deve se tamb m se poss vel colocar uma ltima linha de aspersores de part circle de forma a aumentar a defini o do campo 3 3 5 4 Redistrbui o do top soil Esta opera o ocorre ap s a modela o e nivelamento do terreno para remover eventuais marcas resultantes do tr fego das m quinas pesadas nesta fase que se deve tamb m proceder planta o de rvores para evitar o movimento de m quinas pesadas sobre o top soil por semear Devido s caracter sticas do rough em que se pretende gastar menos fertilizantes do que na restante rea relvada deve se optar o mais poss vel por solo local Desta forma a reserva de nutrientes maior e o custo do solo menor Se o espa o de tempo entre esta opera o e a sementeira for grande deve se ponderar a hip tese de semear ou beneficiar algum tipo de co
513. s nenhum golfe dever depender exclusivamente no futuro deste tipo de solu o 2 3 1 4 2 guas superficiais As guas superficiais tal como rios ribeiros e albufeiras podem ser uma fonte de gua de boa qualidade no entanto necess rio verificar se podem efectivamente ser usadas Em muitos casos existem restri es impostas ao uso das guas superficiais bem como a necessidade de respeitar os interesses dos potenciais utilizadores Por outro lado quer a quantidade quer a qualidade dos volumes dispon veis menor na poca em que as necessidades de rega do golfe s o maiores Ser sempre necess rio avaliar os volumes dispon veis em fun o do quadro da distribui o das necessidades do golfe ao longo do ano 80 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 3 1 4 3 gua reciclada ETAR Hoje come a a ser cada mais vi vel o uso de gua reciclada com o maior uso dos tratamentos terci rios Estes s o necess rios para se poder considerar a utiliza o de gua reciclada na rega Esta maior disponibilidade deste tipo de gua vem colmatar em parte a escassez das outras fontes cl ssicas necess rio considerar algumas caracter sticas especificas deste tipo de fontes de gua umas positivas outras negativas Como principal ponto positivo a produ o desta fonte segue de perto a necessidade de rega do golfe As ETAR t m uma flutua o sazonal de caudais que corresponde na
514. s rio dispor de todos os par metros espec ficos do campo de golfe em causa Os par metros a considerar s o os seguintes reas do campo de golfe solos clima normais climatol gicas com s rie de trinta anos tipos de relva caracter sticas espec ficas dos sistemas de rega e drenagem projectados ou a projectar tipo de manuten o previsto nomeadamente a n vel da gest o de rega para se poderem definir os coeficientes culturais Finalmente necess rio conhecer as directrizes e restri es legais capta o e uso de gua A Legisla o Aplic vel a este tipo de estudos escassa Os nicos Decretos Lei que se referem especificamente a estas quest es s o o Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto Capitulo V guas de Rega Artigos 58 a 62 e os seus Anexos XVI e XVII especificamente a n vel da qualidade da gua para rega o Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio que enquadra o regime jur dico da utiliza o do dom nio h drico nomeadamente capta es de gua para rega No entanto existem v rios outros documentos que orientam o trabalho em causa Tabela 2 3 1 Ficha de Legisla o Consultar as Fichas de Legisla o Anexo 1 Decreto Lei n 236 98 de 1 de Agosto Decreto Lei n 226 A 2007 de 31 de Maio Plano Nacional da gua Programa Nacional para o Uso Eficiente da gua Directiva Quadro da gua Planos de Bacia Hidrogr fica PROT e PEOT aplic veis fase de projecto 75 Manual de Boas Pr
515. s veis devem saber interpretar e implementar com precis o o projecto de Arquitectura assim como cumprir com rigor os aspectos t cnicos da constru o nas v rias especialidades envolvidas sistema de rega drenagem agronomia etc No que respeita arquitectura do campo muito importante que a implementa o do desenho seja fiel s ideias definidas pelo Arquitecto Na pr tica o trabalho final do arquitecto depende da forma como as suas ideias s o concretizadas Para o Projecto ser bem sucedido o Arquitecto conta com a qualidade das pe as de projecto que desenvolveu mas tamb m com a qualidade dos operadores de m quinas respons veis pela modela o do terreno Estes profissionais conhecidos por shapers s o quem na pr tica concretiza a arte do arquitecto sendo frequente que os arquitectos trabalhem exclusivamente com profissionais da sua confian a Por outro lado muito importante que o campo de golfe fique bem integrado na envolvente A optimiza o desta integra o leva a que o projecto tenha quase sempre que ser adaptado no terreno Por sua vez este ajuste feito pelo arquitecto e pelo shaper implica a desactualiza o das pe as desenhadas do projecto e consequentemente de parte dos projectos t cnicos desenvolvidos sobre estas pe as Esta uma particularidade deste tipo de projectos onde para maximizar a integra o o projecto que alterado e n o a zona envolvente Em termos pr ticos a defini
516. s 15 dias de secura As amostras testadas s o as mesmas da Figura 2 6 5 Figura 2 6 5 Aspecto de relva micorrizada e n o micorrizada Note se a cor verde mais intensa na relva micorrizada esquerda denotando uma maior quantidade de clorofila A relva n o micorrizada apresenta uma cor verde amarelada direita Amostras retiradas de um campo de golfe Quanto aos ganhos enumerados para os outros par metros referidos no par grafo anterior n o conhecemos resultados para Portugal No entanto eles est o amplamente documentados em Pa ses como os Estados Unidos e Gr Bretanha onde pr tica corrente a utiliza o de relva micorrizada na constru o de campos de golfe Pensamos que se igual pr tica for adoptada na constru o manuten o de campos de golfe em Portugal seguramente muitos dos condicionalismos a que est o sujeitos os campos de golfe deixar o de existir O aparente aumento de custo na constru o do campo com recurso micorriza o seguramente compensado pela fase de projecto 135 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe e diminui o dos custos de rega reduz significantemente a exig ncia de gua e possibilidade de utiliza o de guas de ETAR resiste melhor presen a de poluentes na gua de rega e diminui o de custos com fertilizantes reduz a quantidade m ximo de fosfatos a utilizar pesticidas por maior toler ncia a fungos e bact rias patog nicas
517. s Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Outra consequ ncia da sobrelota o dos campos de golfe o aumento do tr fego pisoteio A necessidade de apresentar um servi o de qualidade obriga a que muitos campos aumentem a sua frota de buggies para clientes bem como o n mero de m quinas de manuten o de forma a permitir a sua realiza o no mais curto espa o de tempo A utiliza o excessiva de um relvado resulta em graves preju zos para a relva podendo mesmo mat la Nesta conformidade o excesso de tr fico pode ser respons vel por situa es negativas tais como a compacta o e destrui o da estrutura do solo e o gasto e morte da planta de relva Tamb m a utiliza o excessiva e o tr fico com maquinaria podem ferir enfraquecer e at mesmo matar a planta de relva Este tipo de dano resulta essencialmente duma utiliza o muito concentrada de um relvado que provoca um esmagamento das folhas caules e coroas das plantas Os danos s o mais acentuados pelo efeito de dilacera o associado ao tr fico As folhas e caules das plantas ficam deste modo mais sens veis e s o com maior facilidade infectados por agentes patog nicos causadores de doen as O grau de toler ncia ao tr fico varia com o tipo ou variedade de relva Por outro lado a compacta o altera e destr i a estrutura f sica do solo com a consequente diminui o do arejamento e infiltra o de gua o que aumenta as perdas de gua por escorrimento
518. s approaches pistas e roughs iuctneanaasreaaeanannananaanananaraaaaaannaaaaaaaaaa aa SARINE anna nana nanda Aspersores dos tees surrounds e roughs ctunananneanaanananeaaaanacanaananaaaraaaaaaanaca san aaaa ddirn ssa an aa nana a nanda Aspersores dos DUNKers gt ss men d Aea AEEA asas EAA EE ada asas DE Ena ANNA GE AAAA nata Sos A EPE aa Sistemarde controlo aereas cosa niracasenasiarads aca E AEN aaa Sia Sua o aaa rea eras Ta Cone ar ro aa dad Equipamentos e sensores de apoio gest o de rega sssssssssststtkttttttit rttr utru EAEEEAEEEEEEEEEEEEEEEEEE EEEE EEEE CONCIUS ES csti acid a Toa tirania EA eso PA ATE o o da ia PGS Sao a lo oo a a E a Ga a ao Sistema de drenagems eai gefes isa ass sds a a ADS Cas cias i IL SSL Sua S Objectivos de um projecto de drenagem cicsisicscsisicaeaseeananenanneneaaeaaaaaneaaaaa nana ana arena aa naaaaanana nana Pr requisitos legisla o aplic vel e informa o de base An lise clim tica e de solos Especificidades do clima mediterr nico pluviosidade Outras origens da gua drenada Influ ncia do sistema de rega e do sistema de controlo Influ ncia dos m todos de gest o do sistema de rega Toalhas fre ticaS t rn ioiei re aieeaa rE RSA DS EE asi Edo Con ra aa Susana end aS dia sara aa an E Cursos ou linhas de gua correndo atrav s do golfe iiitereneeaereraneeaanea aan eaan renan rena erannrananea nana Impermeabiliza o
519. s da implementa o de boas pr ticas ambientais em reas de estaleiro rea de armazenamento de res duos e rea de manuten o de m quinas e equipamentos Herdade CostaTerra 2007 A prepara o do manual de gest o ambiental da obra dever incluir a identifica o e an lise da legisla o ambiental aplic vel s actividades a desenvolver na fase de constru o A legisla o aplic vel a esta fase abrange v rios aspectos ambientais nomeadamente consumo de gua gest o de efluentes gest o de res duos emiss o de ru do emiss o de poeiras e vibra es armazenamento manuseamento e transporte de subst ncias perigosas ocupa o de solo protec o do patrim nio corte e abate de rvores etc A legisla o dever ser analisada com objectivo de conhecer com rigor o referencial legislativo ambiental que ter que ser cumprido no decorrer da fase de constru o evitando embargos e ou coimas por incumprimento de requisitos ambientais 214 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Uma forma pr tica de controlar os requisitos legais aplic veis no decorrer da fase de constru o consiste na elabora o de uma Lista de Cumprimento de Requisitos Legais em Obra para os requisitos ambientais aplic veis Esta lista dever ser fornecida ao empreiteiro antes do inicio da obra sendo periodicamente actualizada pelo Dono de Obra A identifica o e actualiza o de requisitos legais
520. s de armazenamento de gua e da reserva de seguran a para o golfe O volume anual necess rio para a avalia o das v rias fontes poss veis e do sistema de capta o e transporte Exemplo Tabela 2 3 8 Volumes de pico di rio e mensal e volume total anual reas de jogo Volume di rio de pico m3 Volume mensal de pico m3 Volume total anual m3 Greens colares 69 8 2 146 1 13 821 8 Tees plataforma 36 2 1 101 7 6 130 2 Fairways 761 2 23 954 5 136 981 8 Rough 647 5 20 405 0 113 785 0 Lagos 101 9 3 056 7 17 630 5 Total 1 616 6 50 664 0 288 349 3 Finalmente a distribui o dos consumos ao longo do ano permite gerir v rias fontes de gua e planear de um modo eficiente a gest o do sistema de rega Exemplo fase de projecto 79 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Tabela 2 3 9 Distribui o de consumos ao longo do ano Meses Greens Tees Pistas Rough Lagos Total m3 m3 m3 m3 m3 m3 Janeiro 314 83 1 272 1 068 0 2 736 Fevereiro 452 153 3 565 3 500 0 7 670 Mar o 837 323 7 844 5 985 0 14 989 Abril 1 240 488 12 199 9 590 1 263 24 780 Maio 1 662 739 15 899 12 898 2 258 33 456 Junho 1 927 989 20 543 17 395 3 057 43 911 Julho 2 146 1 102 23 954 20 405 4 098 51 705 Agosto 1 934 974 20 563 16 433 4 286 44 189 Setembro 1 475 609 14 377 13 720 2 470 32 650 Outubro 1 015 426 9 327 7 210 200 18 178 Novembro 563 184 6 244 3 343 0 10
521. s dias de hoje no campo de Westward Ho em Devon Neste campo as ovelhas cortam suficientemente a relva para que a bola seja facilmente encontrada Ao longo dos anos o jogo espalhou se pelas costas da Gr Bretanha e da Irlanda pois a paisagem e as formas naturais do terreno eram naturalmente adequadas para o efeito A sua baixa capacidade produtiva tornava as de reduzida utilidade para a agricultura mas possu am caracter sticas naturais excelentes para jogar golfe Figura 5 Ladies British Open Amateur Championship em 1895 O jogo do golfe passou gradualmente a ser jogado mais para o interior da Gr Bretanha e da Irlanda pr ximo das grandes cidades e foi exportado pelos colonos brit nicos para todo o mundo Onde quer que se instalassem pensavam de imediato num local para instalar um campo de golfe conceito de campo de golfe e suas origens 33 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe medida que esta actividade se afastava da zona costeira constitu a um desafio cada vez maior recriar nos locais seleccionados um layout satisfat rio para os campos de golfe geralmente associado a caracter sticas litorais Foi necess rio muito trabalho para transformar parcelas de terrenos incultos e com uma topografia diferente da costeira em campos de golfe Os primeiros campos volta de Londres foram constru dos em reas de mato Tal como as dunas costeiras estas reas tinham pouco interesse para a agricult
522. s do Beirense Litoral Julga se que o endemismo lusit nico Ranunculus henriquesii tem o seu ptimo biogeogr fico neste territ rio Erica cinerea Halimium alyssoides Halimium ocymoides e Pseudarrhremnatherum longifolium s o esp cies diferenciais desta Unidade face s vizinhas 4A2 Regi o Mediterr nica Subsector Oeste Estremenho Armeria welwitschii subsp welwitschii Rhynchosinapis monensis subsp cintrana Dianthus cintranus subsp barbatus Limonium laxiusculum Limonium multiflorum Saxifraga cintrana Ulex jussiaei var congestus S o diferenciais do territ rio Bartsia aspera Cistus albidus Delphinum pentagynum Fumana thymifolia Genista tournefortii Phlomis lychitis Prunella x intermedia Prunella vulgaris subsp estremadurensis Quercus x airensis Salvia sclareoides Sideritis hirsuta var hirtula Ulex densus 4A21 Regi o Mediterr nica Superdistrito Costeiro portugu s Armeria welwitschii subsp cinerea e o Limonium plurisguamatum s o end micos deste Superdistrito Corema album Halimium halimifolium Halimium calycinum Herniaria maritima Iberis procumbens Juniperus turbinata Limonium multiflorum Linaria caesia subsp decumbens Stauracanthus genistoides Ulex europaeus subsp latebracteactus s o alguns dos t xones diferenciais desta unidade dentro deste Sector 4A22 4A2A AA25 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 4A22 Regi o Mediterr nica Superdistrito Ber
523. s e amplia o desde que esta n o envolva aumento de rea de implementa o superior a 50 da rea inicial e a rea total de amplia o seja inferior a 100 m b A altera o do uso do solo que abranja reas cont nuas superiores a 5 ha c As modifica es de coberto vegetal resultantes da altera o entre tipos de uso agr cola e florestal em reas cont nuas superiores a 5 ha considerando se continuidade as ocupa es similares que distem entre si menos de 500 m d As altera es morfologia do solo com excep es das decorrentes das normais actividades agr colas e florestais e A altera o do uso actual dos terrenos das zonas h midas ou marinhas bem como as altera es sua configura o e topografia anexo I 321 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe No caso de ac es planos ou projectos que sejam suscept veis de afectar significativamente um s tio de import ncia comunit ria uma zona especial de conserva o ou uma zona de protec o especial deve ser realizada uma avalia o de incid ncias ambientais A realiza o de ac o plano ou projecto objecto de conclus es negativa na avalia o de impacte ambiental ou na an lise das suas incid ncias ambientais depende do reconhecimento por despacho conjunto do Ministro do Ambiente e do ministro competente em raz o da mat ria da aus ncia de solu es alternativas e da sua necessidade por raz es de interesse p blico
524. s factores edafo clim ticos condicionantes do seu desenvolvimento Sustentabilidade financeira do projecto Quando se fala em sustentabilidade ambiental importante n o esquecer a sustentabilidade financeira dos projectos necess rio considerar os seguintes aspectos e As caracter sticas do local para a implanta o do campo de golfe s o um factor chave na defini o dos custos de constru o e de manuten o do campo e Por vezes consideram se situa es de declives acentuados cuja viabilidade econ mica n o sustenta a constru o do campo de golfe nesse local evidente que em algumas situa es ponderando os valores imobili rios os custos de constru o do campo assumem valores insignificantes No entanto normalmente quando a constru o de um campo cara a sua manuten o ser igualmente cara Torna se assim importante que os potenciais investidores consultem a opini o de um arquitecto de campo de golfe na primeira avalia o do terreno antes de decidirem a sua aquisi o fase de projecto 63 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 2 1 8 Paisagem onde a acentuada topografia dificulta a implementa o de um campo de golfe evidente que em algumas situa es ponderando os valores imobili rios os custos de constru o do campo assumem valores insignificantes No entanto normalmente quando a constru o de um campo cara a sua manuten o ser igualme
525. s factores que influenciam a necessidade de rega e a capacidade do sistema de rega para repor essas necessidades Para que os PR sejam uma ferramenta eficaz ser necess rio que estes consigam reflectir as condi es no terreno e assim simular melhor as necessidades de rega Para o conseguir fundamental que haja uma monitoriza o constante dos resultados no campo da qual deve resultar a valida o e ou ajuste do modelo Esta valida o e ou ajuste deve incidir quer sobre a caracteriza o quer sobre as op es estrat gicas No que respeita caracteriza o podemos agrupar os factores determinantes em duas categorias Numa categoria temos os factores que s o extremamente vari veis como as condi es meteorol gicas que devem ser actualizadas a partir de dados reais fornecidos por uma esta o meteorol gica A outra categoria integra factores que s o mais est veis e que uma vez caracterizados merecem poucos ajustes Nestes incluem se as caracter sticas do solo a topografia as plantas etc que ir o ser ajustados em fun o das ac es de monitoriza o Conforme referido na sec o anterior 2 3 2 4 o trabalho desenvolvido ao n vel da decis o de rega representa apenas metade da solu o do problema da gest o de rega A outra metade que tem que ser assegurada prende se com a optimiza o e manuten o da efici ncia da rega Este um trabalho paralelo ao trabalho de decis o e que tem que ser trabalhada a ca
526. s grupos principais O primeiro ser a integra o no planeamento e regulamenta o de uma s rie de medidas gerais que minimizam a exposi o a riscos m todos de gest o de obra O segundo s o as medidas espec ficas de preven o e controlo de eros o e de sedimenta o Os Regulamentos de Obra dever o integrar um conjunto de regras de funcionamento da obra com detalhes que apesar de bvios s o normalmente esquecidos ou ignorados e que apresentamos em seguida O segundo grupo de medidas que dever ser implementado o Plano de Preven o e Controlo de Eros o e Sedimenta o Este plano integrar as circunst ncias espec ficas de cada projecto os seus objectivos e os meios e t cnicas previstos para a sua execu o Dever o ser avaliados e quantificados os v rios factores de risco de eros o e sedimenta o que existir o durante a obra e propostas medidas para resolver cada situa o especifica Ao longo do projecto dever o ser monitorizados regularmente o estado de conserva o das estruturas de preven o implantadas e se necess rio feita uma reavalia o da situa o real Dever o ser definidas novas medidas para corrigir problemas n o previstos desde o inicio Embora noutros pa ses nomeadamente nos EUA e na Inglaterra seja necess rio apresentar este tipo de plano antes de receber as licen as para come ar uma obra em Portugal tal n o requerido e s o raras as obras que preparam e implementam este
527. s planos 2 5 5 2 Medidas a implementar na gest o de obra Calendariza o de opera es A calendariza o detalhada das opera es muito importante As v rias opera es sucessivas dever o suceder se t o rapidamente quanto poss vel entre a desmata o e as sementeiras planta es O solo dever estar nu e exposto o menor tempo poss vel Quando se iniciarem as opera es numa dada frente as opera es seguintes devem decorrer sem interrup es 122 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Ser sempre de evitar iniciar opera es numa dada rea interromper os trabalhos passar a outra rea etc A calendariza o e gest o de obra dever ser revista frequentemente de modo a responder facilmente aos imprevistos inevit veis Dever o ser implementados protocolos de reuni o de obra reunindo todos os intervenientes com uma frequ ncia pelo menos semanal Plano geral de circula o e delimita o de reas Ser o delimitadas e demarcadas as reas de interven o dos empreiteiros e os caminhos de obra Existir o penalidades para qualquer actividade que ultrapasses estes limites mesmo que temporariamente Dever ser explicado aos empreiteiros que o custo da recupera o de qualquer dano nas reas a preservar lhes ser debitada Para apoiar estas medidas dever ser estabelecido um plano geral de circula o na obra com caminhos marcados e preparados para o tr fego
528. s selvagens Directiva Aves e da n Directiva 92 43 CEE relativa conserva o dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens com o objectivo de contribuir para assegurar a biodiversidade atrav s da conserva o e do restabelecimento dos habitats naturais e da floras e fauna selvagens num estado de conserva o favor vel tendo em conta as exig ncias econ micas sociais e culturais bem como as particularidades regionais e locais A Rede Natura 2000 que resulta da aplica o das mencionadas directivas comunit rias uma rede ecol gica constitu da por zonas de protec o especial ZPE criadas ao abrigo da Directiva Aves e que se destinam essencialmente a garantir a conserva o das esp cies de aves e seus habitats e por zonas especiais de conserva o ZEC criadas ao abrigo da Directiva Habitats com o objectivo de contribuir para assegurar a conserva o dos habitats naturais e das esp cies de da flora e da fauna inclu dos nos seus anexos A resolu o supra mencionada aprovou o Plano Sectorial da Rede Natura 2000 PSRN2000 relativo ao territ rio continental o qual um instrumento de gest o territorial Entidades com compet ncia ICNB MAOTDR Requisitos aplic veis Est o sujeitos a parecer do ICNB os seguintes actos e actividades a A realiza o de obras de constru o civil fora dos per metros urbanos com excep o das obras de reconstru o demoli o conserva o de edif cio
529. s valores identificados e protegidos pelas directivas aves e habitats 2 Identificar os impactes positivos ou negativos que o projecto causa nesses valores em concreto 3 Estabelecer a dimens o e o significado dos impactes tendo em aten o que o conceito base a utilizar na decis o a exist ncia ou n o de impactos significativos isto que possam afectar a integridade dos s tios 4 Desenhar medidas de minimiza o integrantes do projecto que possam evitar as afecta es detectadas no processo de avalia o 1 3 5 O caso excepcional luz do Decreto Lei n 140 99 de 24 de Abril com a redac o dada pelo Decreto Lei n 49 2005 de 24 de Fevereiro o princ pio geral o que de que n o poder o ser executados os projectos com impactos significativos nos valores protegidos pelas directivas anteriormente citadas sendo irrelevante para a decis o o facto de se tratarem de valores priorit rios ou n o No entanto h casos excepcionais em que poder o ser executados projectos com afecta o significativa de valores naturais A excep o apenas pode ser adoptada se n o existirem alternativas para a execu o do 50 fase de planeamentto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe projecto sendo que as alternativas tanto podem ser de localiza o como de projecto como de outro qualquer par metro cuja altera o implique menor afecta o ou aus ncia de afecta o de valores naturais
530. saaanaaeeaaeaarenaaaneaaneaanaatenas 273 Alexandra Bet mio de Almeida e Susana Silva a jngo e U or o PRN PRN RR A RN MERO SRI DER RREO COR RESORT RR RD O RR DER RR RE RARE 273 Implementa o de um SGA na fase de explora o iiiitiiteeteaaeaaanneananananaa Naka Nara Na EENE ARENT 273 A forma o interna e o programa de educa o ambiental ciiiiitiiissierieaareaaaanranaanra ana anaaanaanaa 276 Programas de certifica o ambiental srair na an da eaaa Na daaa 278 pEr EENS U of o UE A AD EAEN ERR SE T ETEA TA E ROSE ANPR AT IRIAN EA AE 278 ee o oE Ee o ETAETA FOT ETAT TET TOTTE TFA E TAFARN IET ETTA 278 EMAS e e Ea AAE as E AS Ea SE ISE RE EAEE A N E R SE VAR EENAA Ea 280 Audubon International asse sannssisares sair E AAE AA AANE NENANA ra ga ATEEK A PAU ESTE O CORTE EE NE Saa 283 Green GIODe 21 ETEA E ET PAE TT PEE Ea Go OO EA PAE EATE TEATS 284 o oleo 0 Se eae a RA ASR RE TE BA D RE NOR ANE EE R A RNA RR OR ETA 285 Gloss rio T T T SAM IAAA REA AS RIRRA ECO A AA AARA Ca aaa RARA TT 289 Anexos 291 Anexo I Fichas de Legisla o 292 Anexo II Classifica es Biogeogr ficas para Portugal Continental 1237922 xiii Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe NDICE DE FIGURAS Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Figura 7 Figura 8 Figura 9 Figura 10 Figura 1 2 1 Figura 2 1 1 Figura 2 1 2 Figura 2 1 3 Figura 2 1 4 Figura 2 1 5 Figura
531. se destacam 3 1 Cortes devem ser regulares e ter em aten o a fisiologia da planta Cortes muito baixos e consecutivos podem ser prejudiciais para a planta tornando a mais sens vel a ataques de pragas e doen as A frequ ncia e altura de corte devem ter em conta n o s a esp cie e cultivar mas tamb m a poca do ano e as condi es de desenvolvimento da relva As m quinas de corte devem estar bem afinadas e afiadas e ser alvo de rectifica es e afina es t o frequentes quanto necess rias para impedir ferir a planta de uma forma que a predisponha a uma mais f cil infec o Figura 4 1 14 Corte de um green 3 2 Fertiliza es devem ser planeadas e monitorizadas em fun o do resultado de an lises Devemos escolher o tipo de adubo que promova a robustez da planta existindo no mercado fertilizantes de liberta o lenta e controlada que permitem um melhor aproveitamento por parte da planta quando aplicados em condi es prop cias sua assimila o temperatura e humidade do solo actividade de microrganismos menos perdas por lixivia o e um crescimento mais controlado e saud vel Existe tamb m a t cnica do spoon feeding que consiste em fertilizar com menor quantidade mas com maior frequ ncia atrav s de aplica es foliares As fertiliza es devem ser feitas nas alturas mais apropriadas para que se maximize a utiliza o de nutrientes pelas plantas correspondendo estas normalmente s pocas de cresc
532. seguran a com condi es ambientais apropriadas e sempre que poss vel devem ser aplica es de baixo volume para evitar arrastamentos Deve existir uma rota o de pesticidas para prevenir a probabilidade do desenvolvimento de resist ncias que teria como consequ ncia um aumento do n mero de tratamentos e das doses a aplicar Os funcion rios respons veis pelas aplica es de pesticidas devem ter uma forma o adequada Um campo de golfe deve possuir um stock m nimo de pesticidas que lhe permita dar uma resposta imediata face a situa es de aparecimento de pragas e doen as bem como na realiza o de tratamentos preventivos Ter um invent rio dos produtos registar entradas e sa das permite nos monitorizar os stocks existentes e evitar rupturas A possibilidade de ter o produto nossa disposi o permite nos uma antecipa o perante situa es climat ricas que muitas vezes incapacitam uma resposta durante dias Estas situa es evitam o alastramento de pragas e doen as a n veis que obriguem aplica o de tratamentos sucessivos prejudiciais para o meio ambiente e economicamente desfavor veis No caso dos fungicidas alternando a sua utiliza o em fun o dos diferentes modos de ac o utilizando fungicidas com diferentes modos de ac o em misturas ou alternando ou misturando fungicidas sist micos com fungicidas de contacto Em rela o aos produtos qu micos que constituem o ltimo dos pressupostos at
533. sentadas em relvados de golfe dos Estados Unidos da Am rica e da Europa A n vel local existem outras esp cies de warm season utilizadas em relvados de campos de golfe Por exemplo nos Estados Unidos existem relvados de Stenotphrum secundatum e de Eremechloe ophiuroides vulgarmente conhecidas por St Augustine grass e centipede grass respetivamente A maior parte destas esp cies apresenta uma excelente resist ncia secura particularmente as esp cies de Cynodon e Zoysia e o Paspalum notatum e Buchloe dactyloides mas esp cies de Axonopus s o pouco tolerantes Beard 1973 Nas esp cies resistentes secura essa resist ncia n o necessariamente id ntica Por exemplo quando ocorre um r pido decr scimo do teor h drico do solo observa se uma maior resist ncia em Cynodon dactylon do que em Zoysia japonica Carmo Silva et al 2007 As esp cies de Zoysia tendem a ser as relvas warm season mais tolerantes ao frio mas cujos per odos de dorm ncia quando ocorrem s o significativamente mais longos Em Portugal existem campos com relvados de Bermuda e Zoysia japonica mas h possibilidade de introduzir outras esp cies de relvas de Ver o particularmente de Paspalum vaginatum o chamado seashore paspalum Entre as esp cies de relvas cool season mais utilizadas a n vel mundial encontram se e Agrostis ssp como a A palustris e A stolonifera geralmente conhecidas por creeping bentgrasses e Festuca ssp particula
534. ser planeado tendo em conta n o apenas a circula o geral da obra mas tamb m as caracter sticas do terreno Ser melhor aumentar o percurso total para evitar encostas de maior declive cristas ou outras reas particularmente sens veis ou expostas Os declives do caminhos n o dever o exceder os 10 Dever o ser preparadas reas de entrada sa da entre os caminhos de obra e as vias exteriores Estas reas servir o para limpeza e remo o de detritos dos ve culos em transito Dever o tamb m servir para controlo do acesso ao terreno da obra Dever o impreterivelmente ser previstas calendarizadas efectuadas e fiscalizadas as opera es de manuten o dos caminhos E comum n o se efectuar qualquer manuten o nos caminho com consequ ncias graves durante a obra Controlo de p As opera es cl ssicas de controlo de p com a aspers o dos caminhos n o parecem priorit rias No entanto s o realmente importantes e dever o ser programados regularmente dado que a aplica o de gua tamb m fundamental para a manuten o da compacta o e estabilidade dos caminhos Contribui tamb m para a estabilidade das zonas imediatamente adjacentes a estes onde a vegeta o ser sempre danificada pela circula o Remo o dos caminhos de obra e constru o dos caminhos do golfe Dever o ser planeadas quantificadas e calendarizadas as opera es de remo o dos caminhos de obra de transforma o de parte da sua extens
535. ses aspectos aos campos de golfe implica urgentes medidas e pr ticas de modo a compatibilizar este desporto com a adapta o s altera es clim ticas e a necessidade de pr ticas mais sustent veis Considerados os princ pios de sustentabilidade e as restri es ambientais atr s expostas torna se importante analisar as origens do golfe e suas componentes em termos de campo e de jogo conjugando as com as novas realidades e os desafios actuais de forma a implementar princ pios sustent veis na sua concep o constru o e gest o Pretende se assim providenciar ptimas condi es de jogo com custos ambientais m nimos e assegurar uma boa integra o na paisagem que rodeia o campo de golfe Componentes de um campo de golfe Fairway Figura 1 Esquema de layout das componentes de um buraco de um campo de golfe Um campo de golfe completo constitu do por 18 buracos localizados sequencialmente Cada buraco geralmente constitu do pelos greens collars approaches surrounds tees fairways bunkers e roughs Green superf cie com uma relva mais fina e cortada muito rente onde se encontra o buraco assinalado por uma bandeira A rea de um green varia geralmente entre os 300 e os 700 m Collars a faixa que envolve o green cortada a uma altura interm dia entre o fairway e o green 1 Adapta o da interven o no Semin rio Campos de Golfe Ambiente Paisagem e Sustentabilidade em 6 de Mar
536. sez de recursos ou sens veis do ponto de vista ambiental Bibliografia Allen R G L S Pereira D Raes M Smith 1998 Crop Evapotranspiration Guidelines for computing water requirements Fao Irrigation and Drainage Paper 56 Oliveira I 1993 T cnicas de Regadio Teoria e Pr tica Tomo I Instituto de Estruturas Agr rias e Desenvolvimento Rural Plano Nacional da gua Plano Nacional para o Uso Eficiente de gua 100 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 4 Sistemas de rega e drenagem Pedro Correia 2 4 1 Sistema de rega 2 4 1 1 Objectivos de um projecto de rega O objectivo central de um sistema de rega possibilitar uma rega de boa uniformidade de tipo adequada a cada rea espec fica do golfe Cada uma destas reas tem as suas necessidades espec ficas de rega quer em quantidade quer na dura o e frequ ncia das regas quer ainda no modo de aplica o da gua O primeiro passo no projecto do sistema de rega obrigatoriamente a avalia o das circunst ncias concretas do campo e da sua inser o na paisagem envolvente Neste processo o projectista do sistema de rega deve trabalhar directamente com o arquitecto do golfe e com o agr nomo do projecto Os pontos principais a considerar num projecto de um sistema de rega s o os seguintes e a quantidade e qualidade da gua dispon vel e as necessidades de rega do campo Log stica de Agua e a classific
537. si iiid eha atin adi aa a aa ia a Eia 71 Etapas de um processo de melhoria cont nua que tamb m deve ser adoptado na Gest o de Rega 88 Estas figuras representam bem a diferen a resultante da aplica o de gua d forma uniformie nao unforseen e saciasioesaiicre corso ade n seia on per ENANSA U ENANTA CO EEE KANNE Eaa de 94 Exemplo de um aspersor que est a regar mal por ter vegeta o a interceptar a traject ria da gUa sss sssssssssritsrtt ttrt untur ur ENA EEEE EEEEEEEEEE EEEE E E 95 Exemplo de um aspersor que est a regar incorrectamente por estar mal nivelado 95 Mau exemplo de condu o de rega regas di rias e em excesso iiiiiietetaanaaaaaraaneaananannas 98 Bom exemplo de condu o de Vegasiin anane enn R NANA i EAR a aia a nana iaiia 99 Aspersores Constru o de Campo Real Esta o de bombagem Constru o de Campo Real Sistema de drenagem Constru o de Campo Real Drenagem de tees Constru o de Campo Real Plano tipo de drenagem de greens Plano tip de drenagem de tees iss cnemecsiansapema rrenan Anes co bacia na AIA SNES AAEN SVONA WERI AE NINAS ANVEN EARANN nad Plano tipo de drenagem de bunkers uiipuensass esniss ven desce ssesadnesilas pes e baias dando sa sites a aa aAA aA 114 Detalhes de drenagem is scaso siaes soar NaN AAA ERANA ALENA na EAST IO SACO NAC Sh Ada ui ad NAVE En can Edno AA TAS ANANTA AET 115 Eros o e sedimenta o Constru
538. sks e Estudo de Impacte Ambiental e Declara o de Impacte Ambiental 3 1 4 3 Aspectos metodol gicos desenvolvimento Planeamento dos trabalhos Uma das actividades que seguramente feita em todos os projectos o Planeamento dos Trabalhos O que difere em cada projecto a forma e o n vel de detalhe a que este feito Este planeamento tem dois objectivos Em primeiro lugar pretende simular a execu o da obra para validar as op es tomadas confirmar que todos os trabalhos est o contemplados e prevenir ou preparar solu es para a ocorr ncia de situa es n o control veis ex clima adverso falha de recursos chave etc Em segundo lugar este planeamento serve para desenvolver as ferramentas que ser o utilizadas para monitorizar a evolu o da obra e fornecer informa o til para apoiar sua gest o Este planeamento pode ser feito de uma forma mais ou menos elaborada mas contudo existem tr s passos fundamentais que devem ser sempre cumpridos e Listar as actividades necess rias para execu o da obra e Produzir a rede de actividades identificando condicionantes e depend ncias e Estimar a dura o de cada actividade desenvolver o Plano de Trabalhos e identificar o caminho cr tico O Plano de Trabalhos resultante dever ser aprovado pelo Dono de Obra ou pelo seu representante fase de obra l 163 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Verifica o dos projectos Conclu do o P
539. so da obra Estas reuni es que geralmente ocorrem com uma frequ ncia semanal servem para fazer um ponto de situa o da obra com a perspectiva dos principais intervenientes e para analisar d vidas e tomar decis es Apesar de poderem ser muito teis se n o forem produtivas estas reuni es podem tornar se extremamente desmotivantes e contribuir para a degrada o das condi es de trabalho da obra Para que estas reuni es sejam eficientes importante que todas as partes compare am devidamente preparadas Esta prepara o compreende a resposta aos assuntos agendados na ltima reuni o e a identifica o dos assuntos que necessitam de ver tratados na reuni o Finalmente importante que no mais curto espa o de tempo seja redigida e distribu da a acta de reuni o Esta acta deve ser assinada por todos os intervenientes na reuni o Autoriza o e registo de altera es Como uma obra de um campo de golfe suscept vel de sofrer bastantes altera es quando executada impratic vel que todas sejam alvo de autoriza es e de registo Contudo tamb m n o recomend vel que sejam feitas sem o devido controlo Nestas condi es conveniente definir um crit rio que estabelece quais as altera es que s o suscept veis de autoriza o pr via por parte do Dono de Obra e quais as que devem ficar registadas No que respeita a registos assumindo que todas ficar o registadas nas telas finais ter que ser util
540. sristaturinnntnntnnnnnnnnntnnnnnnns 129 Fitopatologias de relvados fairy rings causados por fungos basidiomicetas e antracnose causada pelo fungo olletotrichum graminicola s sssssssssssssssssrsssesrssrnrnrsrenrnrnrnrersnnnnns 131 Aspecto de uma micorriza arbuscular de uma gram nea Aspecto de estolhos e ra zes de plantas micorrizadas Mic e n o micorrizadas nMic s 135 Aspecto da recupera o da relva micorrizada Mic comparada com relva n o micorrizada nMic ap s 15 dias de secura eierenaneeanareaaeaanrananrenananannenancaaaanara 135 Aspecto de relva micorrizada e n o micorrizgda sisena a a aa a aan EN aa A E nana 135 Situa o da regi o mediterr nea no Oeste da Europa e Norte de TIC sapo nono pura Enade due 142 Distribui o da precipita o anual mm e da temperatura m dia anual C no territ rio portugu s cieeesereneenanrenanenanrerance EEEE EEEE EEEE Ena 143 Diagramas termo pluviom tricos de 3 esta es climatol gicas com a indica o do per odo x rico do ano S e do per odo h mido H 144 Diagramas de stress segundo Mitrakos 1980 de 3 esta es climatol gicas stress frio de Inverno C stress seco de ver o Dysna oreson eiin naaa ai a aiaa 145 Diagramas de stress segundo Mitrakos 1980 e respectiva localiza o paraias 19 localidades analisadas h 2 secs casados rotho sopa an am age Eis aaa cha des AERE a Adu Ra ASARELE ANN ARANEA NAASE 146
541. ssim mais abrangente beneficiando a pessoa e o desempenho ambiental da empresa 4 4 7 Planos e registos Ambos s o ferramentas fundamentais para uma boa gest o do campo de golfe e para um bom desempenho ambiental O planeamento crucial para uma gest o dos recursos de que se disp e tais como humanos materiais e de tempo O planeamento dever ser feito a longo m dio e curto prazo devendo estar em conson ncia com a forma de organiza o de cada empresa Esta boa gest o dos recursos resulta em maior produtividade mais qualidade do produto final melhor desempenho ambiental mais organiza o maior aquisi o de conhecimentos mais lucro financeiro etc Os registos s o outra ac o vital para o funcionamento de um campo de golfe Podem ser de consumos stocks clientes sugest es dos clientes indicadores ambientais pr ticas culturais aplica o de fitof rmacos e suas doses dados climat ricos an lise ao solo relvado e gua monitoriza o de fungos e pragas entre outros Com estes valores poss vel prever situa es futuras baseado em dados hist ricos o que extremamente vantajoso para um planeamento mais real Tamb m de enorme utilidade para avaliar os impactos ambientais do campo de golfe Os registos s o em algumas circunstancias obrigat rios legalmente exemplo produtos qu micos ou exigidos por normas a que o campo tenha aderido exemplo ISO A comunica o correcta do desempenho ambiental tem
542. ssociado a esta defini o espacial e de conte do deve estar o cronograma da sua execu o Tipicamente as medidas devem estar executadas e a produzir integralmente os seus efeitos positivos antes da execu o do projecto mas tal nem sempre poss vel o que deve sempre ser justificado Por ltimo deve assegurar se que os efeitos das medidas se mant m no longo prazo 52 l fase de planeamentto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 1 4 Avalia o de Impacte Ambiental Alexandra Bet mio de Almeida 1 4 1 Introdu o O produto golfe integra o Plano Estrat gico Nacional do Turismo PENT como um dos dez produtos estrat gicos para o desenvolvimento do sector a n vel nacional O golfe assume assim uma relev ncia estrat gica para o desenvolvimento da economia portuguesa representado em 2006 cerca de 1 8 milh es de euros de receitas 1 25 do PIB Nacional e 14 do PIB tur stico dados do Turismo de Portugal I P A crescente procura dos campos de golfe nacionais destino preferencial de jogadores holandeses brit nicos e alem es resulta da ocorr ncia de v rios factores em simult neo nomeadamente o crescimento cont nuo do mercado internacional de Golf Travel verificado nos ltimos anos cerca de 7 ano o incremento verificado na oferta de alojamentos tur sticos associados a campos de golfe nacionais com maior express o no Algarve e a estabilidade socio econ mica nacional que quando aliados s
543. ssp baudotii b e Potamogeton polignofolius c Neste grupo s o tamb m comuns as associa es dominadas por Azolla filiculoides feto aqu tico totalmente flutuante de pequenas dimens es mas que na presen a de elevadas concentra es de nutrientes principalmente fosfatos se propaga descontroladamente Figura 4 2 12 a b e c Pormenor de Azolla filiculoides a Aspectos de crescimento na totalidade da superf cie de lagoas artificiais com elevados teores nutritivos b e c e Plantas emergentes situam se normalmente nas margens As ra zes mant m se debaixo de gua e a maior parte da planta acima da superf cie Em Portugal a associa o atl ntico mediterr nica Typho angustifoliae Phragmitetum australis conhecida como cani al ocorre em guas com elevadas concentra es de nutrientes Em fun o do tipo de massa de gua do clima ou do solo os cani ais podem ser dominados pelo cani o Phragmites australis pelo bunho Scirpus lacustris ou por t buas Typha spp Figura 4 2 13 a e b Phragmites australis Impactos sistemas de rega sedimentos e odores O crescimento de algas e plantas tem outros impactos e Aumentam os n veis de biomassa e consequentemente as lamas de fundo 244 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Acarretam problemas ao n vel do sistema de rega e Entupimento das bombas de aspira o e envio Prov veis actua es para re
544. st ncia de descarga de guas residuais no meio ambiente solo ou recursos h dricos encontra se sujeita a emiss o de autoriza o licen a pela entidade competente sendo obrigat rio o cumprimento dos requisitos expressos no t tulo de utiliza o fase de explora o 275 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe C Gest o das reas relvadas As pr ticas de manuten o das reas relvadas dever o ser controladas registadas e analisadas sendo aconselh vel a implementa o de planos de controlo para aplica o de pr ticas culturais e para controlo integrado de pragas Neste contexto o objectivo a alcan ar dever reflectir a op o por pr ticas de controlo biol gico e ou utiliza o de produtos n o nocivos para o ambiente em detrimento de produtos qu micos com caracter sticas nocivas e n o biodegrad veis A gest o integrada de pestes consiste num programa ecol gico para prevenir ou limitar n veis inaceit veis de estragos causados por pestes utilizando uma combina o de controlos biol gicos e qu micos As pr ticas de gest o com qu micos s o apenas aplicadas em tratamentos curativos e somente quando necess rios A aquisi o de produtos qu micos perigosos cujo armazenamento e manuseamento requeira cuidados especiais dever ser efectuada com a entrega da respectiva ficha da dados de seguran a do produto sendo obrigatoriamente avaliada a necessidade de ministrar forma o aos utilizad
545. ste dom nio Importa por isso que as quest es associadas com o seu planeamento projecto execu o gest o e manuten o sejam desenvolvidas numa perspectiva de sustentabilidade associando s valias econ mica e social as exig ncias de um bom desempenho ambiental Ser poss vel assim minimizar efeitos e impactes sobre os processos ecol gicos mais sens veis e potenciar valores naturais e paisag sticos nas zonas onde se localizam ou mesmo em alguns casos criar condi es para que favore am o aumento da biodiversidade inquestion vel que existem problemas de ordem ambiental associados localiza o e constru o de campos de golfe a que necess rio fazer face Aspectos como a compatibiliza o com reas sens veis ou de salvaguarda de recursos naturais e paisag sticos a conformidade com instrumentos de gest o territorial os impactes sobre aspectos qualitativos e quantitativos dos recursos h dricos os elevados consumos de fertilizantes e fitof rmacos e seus potenciais efeitos contaminantes a introdu o de esp cies ex ticas e de grandes extens es relvadas com elevadas exig ncias h dricas o aumento do risco de eros o dos solos os impactes sobre habitats e biodiversidade s o algumas das principais quest es associadas aos campos de golfe e identificados como potencialmente desfavor veis de um ponto de vista ambiental Estes impactes potencialmente negativos conduzem necessidade de a administra o ambi
546. strela de tri ngulo O quadro dever ainda incluir protec es contra todo o tipo de problemas que possam surgir sobre e sub tens es trocas de fase alarmes t rmicos n veis baixos de gua etc O quadro dever ainda incluir algumas fun es normalmente n o consideradas tal como um logger para registo continuo dos par metros de funcionamento envio de alertas por pager em caso de avaria liga o por modem GSM central de controlo da rega comunica o de dois sentidos com o software de controlo do sistema de rega etc Como equipamentos acess rios esta o de bombagem necess rio considerar um reservat rio hidropneum tico de grandes dimens es ou uma v lvula de al vio r pido de press o uma v lvula de ar v lvulas de isolamento e anti retorno para cada bomba juntas flex veis v lvula de isolamento geral um circuito de retorno para o po o de bombagem e um caudal metro com totalizador Figura 2 4 2 Esta o de bombagem Constru o de Campo Real Finalmente h um tipo de sistema que pode ou n o ser necess rio em fun o da qualidade da gua e do sistema de abastecimento a filtragem As necessidades de filtragem podem variar enormemente de modo que n o poss vel apontar uma solu o tipo No entanto qualquer que seja o sistema que se especifique este dever ser modular para prevenir uma falha total e auto limp vel para minimizar as necessidades de manuten o e potenciais redu es da
547. sub superficial a ser construida depois de estabilizado O fairway s ssssssssssssrssrsrnrsrerssnnnes 191 Bulldozer a distribuir top soil num fairway icssrentanaanaananaaaanaanana aaa a nana arena nan rana ana a aaa na nraanaana 192 M quina de planta o de bermuda supssetesentesascsrnencas gernesi rar a Aaaa Kaa i aA Dida iaia a sad ce 193 Aspecto da planta o de estolhos ss csiensins canecas sea iees da naarida pes AKANE NOEN dio nana Ceia dO a and aa a 193 Fairway com relva em tapete plantada nas encostas inclinadas iciiiisistesiseeneseanenaananenranans 193 Drenagem instalada num bunker siceeaesanansecanannaeansonanaacaaaanaaan aa aan assa nana aaa aa anna a sena n aa ssa anna an 195 Complexos de bunkers com relva em tapete plantada e drenagem instalada iciiiiiisiises 196 Complexos de bunkers com relva em tapete plantada e drenagem instalada iiiiiiiiiicess 196 Transporte e espalhamento de areia iciciiciesesaeaesacnesasaeananenaananananaeaanaeanaaaaa nana aaeneaaa aa ananaaada 197 Transporte e espalhamento de atela uuina a a aa a EN a aa e AS 197 Cada campo tem as suas necessidades espec ficas Neste caso houve necessidade de colocar veda es el ctricas para afastar os coelhos dos greens e tees at o relvado estar estabilizado Campo Real 202 Relvados do green envolvente e fairway numa fase precoce do desenvolvimento Campo Real 203
548. t m aqui a sua maior rea de distribui o 4B3 Regi o Mediterr nica Superdistrito Arrabidense Convolvulus fernandesii e Euphorbia pedroi s o esp cies end micas desta unidade biogeogr fica Acer monspessulanum Arabis sadina Bartsia aspera Cistus albidus Fagonia cretica Fumana laevipes Helianthemum marifolium Lavandula multifida Narcissus calcicola Osyris quadripartita Phlomis purpurea Quercus faginea subsp broteroi Santolina rosmarinifolia Sideritis hirsuta var hirtula Stipa offneri Teucrium haenseleri Thymus zygis subsp sylvestris Ulex densus Withania frutescens s o esp cies que se econtram aqui representadas permitindo circunscrever este territ rio em termos flor sticos 4C Regi o Mediterr nica Sector Algarviense Tem como t xones end micos Biscutella vincentina Cistus ladanifer subsp striatus Cistus palhinhae Ingram Dittrichia viscosa subsp revoluta Genista hirsuta subsp algarbiensis Iberis sampaioana Thymus camphoratus e Stauracanthus spectabilis subsp vicentinus Aristolochia baetica Armeria pungens Asparagus albus Asperula hirsuta Chamaerops humilis Erica umbellata var major Fumana laevipes Helianthemum origanifolium Linaria munbyana Limonium algarvense Limonium lanceolatum Prasium majus Salsola vermiculata Stauracanthus boivinii Teucrium pseudochamaedris Teucrium vicentinum s o algumas plantas que caracterizam a rea no contexto da Prov ncia l 4C2 4C3
549. t ncia aos cortes baixos Figura 3 3 15 Aspecto de um tee pronto para sementeira planta o A prepara o da sementeira dever ser feita imediatamente antes da mesma e ap s toda a compacta o do terreno ter j ocorrido Deve se ter o cuidado de manter as inclina es obtidas a quando do espalhamento da root zone Um m todo cada vez mais utilizado para plantar semear a hidroplanta o sementeira que permite de uma s vez aplicar o material vegetal e adubo No caso das encostas envolventes do tee serem inclinadas dever se optar por plantar relva em tapete de forma a garantir o acesso ao tee para as opera es culturais corte aduba es necess rias consolida o do relvado sem danificar as encostas 188 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Figura 3 3 16 Hidroplanta o de um tee com bermuda hibrida 3 3 4 Constru o de fairways O fairway a rea entre o tee e o green com a relva mantida a uma altura mais baixa que o rough envolvente O jogador de golfe espera que os fairways apresentem um relvado denso uniforme firme e resistente de forma a que a bola fique totalmente disponivel possibilitando a execu o de v rios tipos de pancadas A implementa o dos fairways envolve uma grande rea na constru o de qualquer campo de golfe O tempo e custos envolvidos varia muito com a quantidade de rvores presentes trabalhos de remo o de rochas e pedr
550. ta isto os seres vivos existentes no solo Um solo t pico composto por quatro tipo de subst ncias minerais mat ria org nica gua e ar E a varia o da propor o entre estes elementos que gera os diferentes tipos e texturas de solo O componente mineral que uma parte significativa do solo constitu do por tr s tipos principais de part culas inorg nicas areia limos e argila O tipo de mat ria inorg nica predominante tamb m influ ncia significativamente as caracter sticas do solo e a sua utiliza o em relvados Assim e os solos arenosos t m uma menor capacidade de reten o de gua e exigem por isso um regime de irriga o mais intenso e os solos argilosos t m maior capacidade de reten o de gua mas sofrem uma maior compacta o diminuindo a oxigena o das ra zes e exigindo portanto mais opera es de aerifica o O componente org nico do solo geralmente baixo mas muito importante Uma maior propor o de mat ria org nica tende a corresponder a uma maior capacidade de reten o de gua 130 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Num campo de golfe os solos dos greens e eventualmente dos tees tendem a ser solos n o naturais constitu dos por uma mistura de turfa e areia em propor es especificadas pela United States Golf Association USGA Para assegurar uma drenagem eficiente estes solos assentam sobre gravilha Para mais info
551. tais para Campos de Golfe Tabela 4 2 1 Par metros de refer ncia da qualidade da gua em lagos Par metros N veis Aconselhados Oxig nio Dissolvido gt 4 mg Car ncia Bioqu mica de Oxig nio lt 5 mg pH 6 9 Alcalinidade gt 50 mg l Clorofila lt 2mg S lidos Suspensos lt 5 mg Coliformes Fecais lt 100 UFC 100 ml Azoto Total lt 5 mg F sforo Total At 0 05 mg l B OS EFEITOS M QUALIDADE DA GUA Bloom de algas Como j foi referido o aparecimento de elevada densidade de algas frequentemente designada por bloom ou floresc ncia de algas de plantas aqu ticas infestantes e de odores constituem os primeiros sintomas de m qualidade de gua necess rio considerar desde logo que os custos das ac es correctivas destas situa es s o crescentes medida que a ac o for retardada e o desequil brio ecol gico se agravar As algas planct nicas s o multi ou unicelulares aparecem na superf cie epilimnion e t m apar ncia verde Conjugadas algumas condi es ambientais como dias quentes e enevoados pode ocorrer diminui o significativa da actividade fotossint tica destas algas o que pode levar sua morte e diminui o do oxig nio existente na massa de gua e consequentemente morte dos peixes Algumas esp cies poder o criar situa es de toxicidade para o meio devido liberta o de toxinas Normalmente as algas da divis o Chlo
552. tanica Retama monosperma Stachys germanica subsp lusitanica Stachys ocymastrum Stauracanthus boivinii Sideritis hirsuta var hirtula Thymus villosus s l etc anexo II l 329 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe A 330 anexo II 4A Regi o Mediterr nica Sector Divis rio Portugu s Possui alguns endemismos pr prios Scrophularia grandiflora Senecio doronicum subsp lusitanicus Ulex jussiaei No entanto a maioria dos suas esp cies end micas s o comuns com o Superdistrito Arrabidense como por exemplo Anthirrhinum linkianum Arabis sadina Iberis procumbens subsp microcarpa Juncus valvatus Pseudarrhenatherum pallens Prunus spinosa subsp insititioides Serratula estremadurensis Silene longicilia Teucrium polium subsp capitatum Thymus zygis subsp sylvestris Ulex densus Tamb m ajudam a caracterizar o territ rio Calendula suffruticosa subsp lusitanica Hyacintoides hispanica Laurus nobilis Leuzea longifolia Quercus faginea subsp broteroi Quercus lusitanica Scilla monophyllos Serratula baetica subsp lusitanica Serratula monardii 4A1 Regi o Mediterr nica Subsector Beirense litoral Narcissus scaberulus uma esp cie end mica deste territ rio sendo os carvalhos h bridos Quercus x coutinhoi Q robur x Q faginea subsp broteroi Quercus x andegavensis Q robur x Q pyrenaica e Quercus x neomarei Q pyrenaica x Q Faginea subsp broteroi em Portugal quase exclusivo
553. tapas A estrutura documental base associada gest o ambiental da fase de constru o dever ser integrada no Manual de Gest o Ambiental da Obra Este documento dever incluir entre outros os seguintes documentos e Pol tica Ambiental da Obra e Defini o da Estrutura Organizacional e Descri o de Fun es Relevantes em Obra Dono de Obra Gestor de Ambiente Empreiteiro Respons vel de Ambiente do Empreiteiro Equipa de 12 Interven o Colaboradores etc e Identifica o de Aspectos Ambientais Significativos matrizes de aspectos ambientais e Identifica o de Requisitos Legais Ambientais Aplic veis incluindo Monitoriza o e Avalia o da Conformidade Legal Lista de Cumprimento de Requisitos Legais em Obra e Procedimentos Instru es de trabalho referentes a situa es de controlo gest o ambiental associadas a aspectos ambientais significativos e a requisitos legais Mobiliza o e Desmobiliza o de Estaleiro Manuten o de Equipamentos e M quinas Armazenamento e Manuseamento de Combust veis em Obra Gest o de guas Residuais em Obra Gest o dos Res duos em Obra Gest o de Emiss es Atmosf ricas em Obra Gest o do Ru do emitido para o Exterior Gest o de Espa os Envolventes etc e Procedimento e plano para comunica o externa obrigat ria e n o obrigat ria relativa aos aspectos ambientais e aos requisitos legais entre outros Como exemplo salienta se o potencial impacte que a c
554. ten o de gua mas uma grande quantidade n o est dispon vel para a planta de relva Tem uma plasticidade e coes o superiores aos limos e s areias Solos com uma constitui o elevada em argila s o particularmente indesej veis para zonas de relvados expostas a um tr fego intenso pois s o muito propensas compacta o O arejamento infiltra o e percola o das argilas pobremente estruturadas limitado especialmente quando compactadas As part culas que comp em o solo n o se encontram normalmente presentes de forma individual mas sim agrupadas em agregados de maior tamanho formados pela uni o de um certo n mero de part culas podendo a forma destes agregados ser muito variada e recebe o nome de estrutura do solo A estrutura depende principalmente da textura e do conte do em mat ria org nica do solo que actua como cimento de uni o entre as part culas influenciando grandemente as propriedades f sicas do solo As propriedades qu micas da componente mineral de um solo n o s o t o importantes pelo seu valor nutricional mas mais pela sua capacidade de absor o de nutrientes no que diz respeito nutri o dos relvados A componente mineral constitu da principalmente por s lica alum nio e xidos de ferro que n o contribuem para as necessidades nutricionais das relvas Pequenas quantidades de c lcio pot ssio e magn sio est o presentes na frac o mineral mas n o de uma forma dispon vel p
555. terven es Dever o igualmente ser colocadas ventosas de ac o dupla de 2 para prevenir dificuldades de esvaziamento enchimento da tubagem e remover ar acumulado 104 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2 4 1 7 Emissores No golfe todos os emissores s o aspersores V rios tipos de aspersores dever o ser seleccionados para regar as diferentes reas do campo de golfe tomando em considera o os espa amentos necess rios para cada rea seguindo o projecto do arquitecto o vento o tipo de solos os declives a press o de servi o o valor e a uniformidade de precipita o Com os dados dos aspersores ser reconfirmado o caudal necess rio para regar o campo de golfe dentro de uma janela de 8h di rias em situa o de ponta Esta janela n o pode nunca ser excedida de modo a permitir efectuar os v rios servi os de manuten o do golfe sem interferir com o hor rio normal de funcionamento do jogo Todos os aspersores dos greens approaches e pistas ser o comandados por electrov lvulas incorporadas VIH Os aspersores dos greens e approaches ser o comandados individualmente Os aspersores para a rega de pistas e roughs ser o agrupados dois a dois por esta o Os aspersores dos tees ser o de menor raio 12 a 15 m e ser o comandados em bloco Estes blocos podem ocasionalmente ser tamb m usados nos roughs e surrounds quando as dimens es das reas relvadas n o permitirem o
556. tes topografia dados de solos clima normais climatol gicas com s rie de trinta anos caracteriza o da vegeta o existente e a instalar na envolvente O conhecimento de como ser executada a constru o do campo fundamental nomeadamente quanto calendariza o dos trabalhos e gest o da obra A calendariza o dos trabalhos afecta directamente o risco de eros o nomeadamente pelos tempos de exposi o do solo nu e pela distribui o dos trabalhos em fun o das pocas do ano A gest o de obra como se ver em seguida o factor principal quer para minimiza o e preven o de riscos quer potenciador destes Assim o Plano deveria ser desenvolvido ap s a conclus o dos projectos durante a prepara o para a obra permitindo alterar e ajustar o planeamento desta para minimizar riscos e por sua vez ajustando se s necessidades da obra Finalmente necess rio conhecer as directrizes legais aplic veis Neste ponto a lei portuguesa particularmente omissa A nica legisla o que refere eros o ainda que marginalmente s o os Decretos Lei definindo o regime da REN e da RAN Tabela 2 5 1 Ficha de Legisla o Consultar as Fichas de Legisla o Anexo 1 Decreto Lei n 166 2008 de 22 de Agosto REN Decreto Lei n 196 89 de 14 de Junho RAN fase de projecto 1 19 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Esta legisla o n o determina de modo espec fico nenhumas direc
557. ticas das novas actividades Nesta altura poder surgir a necessidade de elaborar um plano de ac es descriminado todas as ac es necess rias para concretizar a adapta o do Sistema de Gest o Ambiental ao novo ciclo da implementa o do projecto fase de explora o planeando as ac es para a elabora o adapta o da documenta o associada gest o ambiental as ac es de forma o auditorias etc Como consequ ncia a aprova o de novos Objectivos e Metas e respectivo s Programa s de Gest o Ambiental dever ter em conta n o s a identifica o dos aspectos ambientais significativos dos requisitos legais e outros aspectos relevantes mas tamb m as ac es previstas neste Plano de Ac es A revis o dos procedimentos de gest o ambiental dever ter em conta as novas actividades Assim dever ser dada especial relev ncia aos seguintes aspectos A Gest o de res duos perigosos e Res duos de leos usados oficina e L mpadas fluorescentes conserva o de edif cios e Embalagens contaminadas limpeza manuten o campo de golfe e Baterias e filtros oficina e Pilhas refeit rio e bar escrit rio e Solventes lavagem de equipamento oficina e Lamas de separadores de leos oficina e Produtos absorventes oficina e Tintas panos sujos oficina Dever se garantir o cumprimento da legisla o em vigor e a adop o de boas pr ticas ambientais no que se refere ao manuseamento
558. ticas globais que apontam para um aumento das temperaturas m nimas e m ximas em qualquer ponto de Portugal continental juntamente com uma diminui o das ondas de frio com dias de geada consecutivos Santos e Miranda 2005 e o climagrama de Emberger Figura 2 2 11 podemos avan ar algumas sugest es 3 Stress frio de Inverno C 8 10 Tm C unidades arbitr rias de stress varia de O a 100 Tm temperatura m nima m dia C 4 Stress seco de ver o D 2 50 P D unidades arbitr rias de stress varia de O a 100 P precipita o mensal em mm fase de projecto 145 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe prrrerrr ssa sand Figura 2 6 10 Diagramas de stress segundo Mitrakos 1980 e respectiva localiza o para as 19 localidades analisadas 146 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Tabela 2 6 1 Resumo das caracter sticas clim ticas das diferentes esta es Meses Meses z Altitude c stress r c stress Localidades Esta es m SSV SECO SFI Tmin frio SFI SSV Relvas n n Miranda do Douro MD 65 168 2 2 0 3 8 Bragan a Br 690 160 6 4 0 5 8 135 00 0 80 Guarda Gu 1019 160 2 4 a is 8 a 220 00 1 30 9 Viseu Vi 443 139 4 2 2 8 E Peso da R gua Re 65 175 8 4 BRA 6 Viana do Castelo VC 16 95 4 2 108 00 4 8 6 1 13 Alcoba a Al 38 2i 2 4 4 3 6 Alc cer do Sal AS 51 247 8 5 108 80 4 9
559. tifica o ambiental para Campos de Golfe e resorts comunidades entre outros O Audubon Cooperative Sanctuary System promovido por esta organiza o tem como principais objectivos a educa o ambiental bem como a conserva o dos recursos ambientais Neste sentido desenvolve um conjunto de programas para v rios sectores de actividade no qual se engloba o Audubon Cooperative Sanctuary Program ACSP para campos de golfe O ACSP um programa dirigido aos campos de golfe que visa ajudar os campos de golfe a proteger o ambiente e conservar a heran a natural do jogo de golfe Por ajudar os promotores e gestores a incrementar e gerir as reas naturais e os habitats que campos de golfe fornecem o ACSP promove a melhoria da efici ncia e reduz os os impactos potencialmente prejudiciais das opera es de golfe No contexto nacional com o sector do golfe em fase de crescimento significativo assumem especial relev ncia os campos de golfe em fase de planeamento projecto visto estes poderem subscrever um Audubon Signature Program Os Audubon Signature Program fornecem meios para efectuar o planeamento ambiental adequado do campo de golfe Os programas ajudam os propriet rios e empres rios a projectar o campo de golfe tendo em conta as caracter sticas ambientais do local de modo que os objectivos tanto econ micos como ambientais sejam alcan ados Com a concretiza o da constru o do campo de golfe o envolvimento num Audubon Signature
560. tivar que melhor se ir adaptar ao ambiente solo tipo de utiliza o e m todos culturais em que a planta ir crescer A segunda categoria inclui como j foi referido os factores atmosf ricos o tipo de solo e os factores ambientais luz temperatura gua n vel de nutrientes arejamento do solo e tr fego que influenciam o crescimento e sobreviv ncia de uma cultivar de relva Muitos destes factores podem ser controlados em parte pelos m todos culturais utilizados nos relvados O ensombramento altera drasticamente o micro ambiente em que as plantas de relva devem crescer A altera o mais bvia a redu o da intensidade da luz No entanto uma s rie de outros importantes factores clim ticos devem ser considerados na ecologia das plantas de relva que crescem em situa es de ensombramento Eles s o e altera o da qualidade da luz e modera o nos extremos das temperaturas diurna e nocturnas atingidas e restri o da circula o do vento e aumento da humidade relativa e aumento dos teores de di xido de carbono e competi o das ra zes das rvores por gua e nutrientes A qualidade da luz que atinge um relvado que se encontra por baixo de rvores alterada uma vez que as suas can pias funcionam como um filtro espectral selectivo A intensidade deste filtro varia com a esp cie de rvore em causa como sejam as con feras por exemplo que funcionam como um filtro neutro A frequ ncia da ocorr nc
561. to como regra geral existem in meras excep es e o todo do sistema de rega tem de se adaptar a cada caso particular O sistema de rega uma das pe as fundamentais do golfe no nosso clima e normalmente dos componentes mais caros do campo Um bom sistema bem projectado compensar o peso do 106 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe seu custo ao resistir a todo o tipo de falhas poss veis Como j referido uma falha num qualquer componente n o dever afectar mais do que marginalmente o funcionamento do sistema Este tipo de projecto complexo e dever ser entregue a um especialista que dever trabalhar em colabora o com o arquitecto e com o respons vel pela futura manuten o do campo 2 4 2 Sistema de drenagem 2 4 2 1 Objectivos de um projecto de drenagem O sistema de drenagem cumpre v rias fun es algumas n o imediatamente bvias A fun o principal evidentemente manter a superf cie do golfe em condi es de jogo permanentes e simultaneamente escoar excessos de gua acima da capacidade de campo que reduzam a capacidade potencial de desenvolvimento e sobreviv ncia da relva Em segundo lugar o sistema de drenagem deve apoiar a gest o de rega servindo como sistema de monitoriza o da sua efici ncia se n o houver precipita o o sistema n o dever drenar Adicionalmente servir para monitorizar potenciais impactes sobre as toalhas fre ticas linhas
562. to das medidas de minimiza o e compensa o e dos planos de monitoriza o definidos na Declara o de Impacte Ambiental DIA Cumpre ainda destacar em sede de contra ordena es ou danos ambientais os seguintes diplomas Lei n 50 2006 de 29 de Agosto Lei Quadro das contra ordena es ambientais Decreto Lei n 147 2008 de 29 de Julho que estabelece o regime jur dico de responsabilidade por danos ambientais 1 1 5 Quest es mais frequentes identificadas no acompanhamento dos processos de instala o e de avalia o do impacte ambiental de campos de golfe Da experi ncia acumulada na avalia o e acompanhamento dos processos de golfe resulta um conjunto de quest es recorrentes que quando n o inteiramente esclarecidas ou resolvidas t m determinado atrasos na aprova o dos projectos Dado o interesse em focalizar os aspectos que condicionam a prossecu o dos procedimentos t cnicos e administrativos necess rios para a concretiza o dos projectos identificam se de 7 Pelo facto de os projectos de golfe integrarem o Anexo II do D L n 69 2000 de 3 de Mar o com as altera es introduzidas pelos D L n 74 2001 de 26 de Fevereiro D L n 69 2003 de 10 de Abril Lei n 12 2004 de 30 de Mar o e D L n 197 2005 s de 8 de Novembro 42 fase de planeamentto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe seguida quest es frequentemente colocadas em fases determinantes dos proc
563. to de estruturas pr instaladas como de uma prepara o e armazenagem pr via de materiais em v rios pontos da obra de modo a estarem facilmente acess veis a qualquer altura em caso de uma situa o de risco Estes materiais a armazenar dever o ser principalmente sacos de areia e coberturas de pl stico Protec o de margens As margens das linhas de gua dever o ser protegidas tanto durante a obra como a longo prazo Tal passar por manter reas protegidas de cada lado dos cursos de gua durante a obra e como corredores verdes permanentes ap s esta Durante a obra estas reas dever o ser mantidas com a vegeta o rasteira tanto tempo quanto poss vel Se tiverem de ser limpas ser recomend vel manter uma reserva pr preparada de folha de pl stico e de sacos de areia para cobrir quaisquer emerg ncias A longo prazo dever o passar a ser corredores verdes permanentes quer como discutido anteriormente quer como parte integrante do campo de golfe com uma cobertura de relva densa e sujeita a manuten o cuidada 126 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe BARREIRA DE SEDIMENTA O CAIXAS DE DRENAGEM a i E t upat piaia mude CLT Feia dersadnda Datani dam md Mirdae iir judia mim E Ar do la Res ma jp dae ot koima do ho msm EST ur E n maris Figura 2 5 5 Exemplos de barreiras de sedimenta o fase de projecto 127 Manual de Bo
564. to e Gest o SUOPG e execut veis atrav s de n veis de planeamento detalhado PU ou PP N cleos de Desenvolvimento Tur stico NDT O NDT constitui uma figura de planeamento que pressup e a possibilidade de concretiza o de um ou mais empreendimentos tur sticos articulados entre si por uma rede coerente de infra estruturas e equipamentos comuns ou de utiliza o comum com uma estrutura urbana preferencialmente nucleada e integra o paisag stica adequada 1 1 3 Orienta es estrat gicas para a elabora o dos projectos A avalia o preliminar da viabilidade dos projectos de instala o dos campos de golfe dever integrar a observa o dos seguintes aspectos Complementaridade funcional com alojamento tur stico hotel estalagem e ou aldeamento tur stico Compatibiliza o com as caracter sticas espec ficas das reas a ocupar nomeadamente com o seu valor natural ambiental e cultural Garantia de disponibilidade de gua tendencialmente atrav s da reutiliza o de guas residuais tratadas Garantia da exist ncia de acessos rodovi rios adequados que dever o ser constitu dos no caso de n o existirem Selec o preferencial de esp cies adaptadas s condi es edafo clim ticas nos projectos de integra o e enquadramento paisag stico Implanta o coerente com os aspectos mais significativos da paisagem em que se inserem designadamente com o relevo e morfologia natural a rede hidrogr fica
565. todas as comunidades naturais e em culturas agr colas ou florestais Quando deve recorrer se micorriza o Nos casos em que a micoflora do solo se encontre depauperada em termos de fungos micorr zicos como pode ser o caso do estabelecimento de campos de relva deve proceder se aplica o destes fungos sob a forma de in culo micorr zico Esta pr tica particularmente importante quando se deseja uma boa implanta o da cultura Assim quando se inicia uma cultura no fase de projecto 133 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe caso concreto quando se instala um campo de golfe dever proceder se instala o do in culo micorr zico uns dias antes da sementeira da relva O porqu desta pr tica prende se com o facto de neste in culo os esporos de fungos micorr zicos iniciarem a sua germina o ficando assim os fungos instalados antes da sementeira da relva Quando a relva semeada os fungos micorr zicos existentes no solo por mecanismos de reconhecimento atingem os germinantes favorecendo o seu desenvolvimento Na sequ ncia do estabelecimento de micorrizas a relva apresenta uma s rie de vantagens que adiante s o comentadas O que um in culo micorr zico Um in culo micorr zico apresenta composi es diversas conforme as plantas culturas que pretendemos instalar Conforme foi dito atr s os fungos micorr zicos da relva dos campos de golf pertencem ordem Glomales e na maioria
566. toria para elabora o do auto de recep o provis rio da obra dever ser efectuada a listagem de defici ncias encontradas e marcado um prazo para as mesmas serem corrigidas A marca o deste prazo dever ser feito com o acordo do Empreiteiro e ter em considera o que a recep o provis ria s poder ser realizada ap s a conclus o das defici ncias Auto de recep o O artigo 219 do Decreto Lei n 59 99 de 2 de Mar o define os procedimentos a ter em conta para elabora o do auto de recep o provis ria fase de obra 171 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe data de assinatura do auto da recep o provis ria que come a a contar o prazo de garantia da obra que termina ap s elabora o do auto de recep o definitivo 3 1 7 Legisla o aplic vel C digo Civil C digo dos Contratos P blicos Decreto Lei n 18 2008 de 22 de Janeiro Licen as e autoriza es emitidas por entidades publicas Alvar s Legisla o do processo AIA 172 fase de obra Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 2 Recomenda es para a preserva o de reas verdes envolventes ao campo de golfe Susana Morais 3 2 1 Introdu o A an lise da paisagem do local para futura implanta o de um campo de golfe consiste num dos requisitos base que integra a fase de planeamento de um projecto com estas caracter sticas Esta an lise dever basear se em v rios factores
567. trizes impondo a implementa o de um Plano de Controlo de Eros o No entanto este n o deixa de ser necess rio quer por raz es ambientais quer por raz es puramente comerciais A n vel ambiental importante prevenir e minimizar o risco de impactes na fase de obra Um dos instrumentos com maior potencial para este fim nesta fase precisamente este Plano A n vel comercial a escolha entre implementar um Plano de Controlo com um custo reduzido ou correr o risco de ter de refazer obras quase conclu das ou reparar estragos com potencialmente custos muito elevados 2 5 3 Conceitos de base de eros o e sedimenta o Eros o s o os processos de desagrega o e transporte de part culas de solo por ac o da chuva e do vento A sedimenta o ocorre onde por diminui o de velocidade do meio de transporte gua ou vento as part culas s o depositadas Estes processos ocorrem sempre em condi es normais continuamente a uma taxa semelhante da forma o de solo a partir da rocha m e No entanto podem acelerar dramaticamente por ac o do homem especialmente durante opera es de limpeza de terrenos e de movimenta o de terras com consequ ncias significativas Figura 2 5 1 Eros o e sedimenta o constru o de Campo Real A eros o processa se em duas fases distintas Desagrega o do solo por meio do impacto da chuva e do vento Quando se procede remo o da cobertura vegetal do solo por li
568. tuto da Agua I P com actividade profissional na rea da Avalia o de Impacte Ambiental e Avalia o Ambiental Estrat gica Www inag pt paulom inag pt Jos Paulo Pina Manso Engenheiro Produ o Agr cola Iniciou actividade na constru o e manuten o de campos de golfe em 1986 Respons vel pela manuten o e consultoria para manuten o em diversos campos de golfe no Algarve e Regi o de Lisboa Parque da Floresta Quinta da Penha Longa Lisbon Sports Club Troia Golf Quinta da Marinha Palmares Golf Quinta do Lago Aldeia dos Capuchos e Chipre Aphrodite Hills manuten o Jose MansoQOareagolfe com Susana Morais Arquitecta Paisagista pelo Instituto Superior de Agronomia Master in Environmental Planning UCB USA Representante da Audubon International na Europa Trabalha com o programa da Audubon e na sua implementa o a campos de golfe e resorts desde 1999 www audubonintenational com s moraisQoutraspaisagens com Maria Salom Pais Doutora em Biologia Diferencia o e Morfog nese pela Universidade de Lisboa Professora Catedr tica Aposentada da Faculdade de Ci ncias da Universidade de Lisboa FCUL Respons vel pela rea de Micorriza o de Relvas do GreenProject ICAT FCUL www icat fc ul pt mariapais2004 Qyahoo co uk Alfredo Pereira Pinto Bi logo com Mestrado em Ecologia Aplicada pela Faculdade de Ci ncias da U P e P s Gradua o em Gest o Industrial pelo Instituto de Engenharia e Gest
569. ubagens e no tubo de descarga uma caixa de inspec o antes da liga o ao tubo de transporte geral Esta caixa servir potencialmente como ponto de monitoriza o de gua Note se que os greens s o as reas do golfe sujeitas a pr ticas de manuten o mais intensas Se n o se verificarem nos greens problemas de lixivia o ou de contamina o da gua drenada apenas muito raramente estes poder o ocorrer noutras reas Assim dispomos partida de dezanove ou vinte 18 1 ou 2 potenciais pontos de monitoriza o ambiental para as reas mais cr ticas do golfe 2 4 2 6 2 Drenagem dos tees O sistema de drenagem normalmente recomendado para os tees semelhante ao dos greens dispensando se geralmente a camada de seixo rolado sobre toda a rea dos tees O topo do tee dever ser constru do de modo a ter um declive de 1 para facilitar o escoamento superficial Este declive geralmente constru do da parte da frente do tee em direc o parte de tr s longitudinalmente ou para um dos lados transversalmente Esta direc o do declive a dar aos tees depende tamb m das decis es finais a tomar em obra 2 4 2 6 3 Drenagem dos bunkers O sistema de drenagem dos bunkers simples um tubo perfurado disposto sob a sub base do bunker ao longo da linha de fundo e envolto em seixo rolado Sobre isto espalha se finalmente a areia do bunker Note se que tamb m esta deve corresponder a especifica es estritas de m
570. udo de log stica da gua irsin as enea erie TS NEANS aS KEAN KAANE NAS 75 Pr requisitos legisla o aplic vel e informa o de base ssssssrsssissrtssrttirtt rttr kt tr tt Enur EEEEEEEEEE EEEE EEEE EEA 75 Estimativas de consumos de TEGA niestas a asss SVa ca aap A ARRI Des Sposa ana dy dade DEE AD ana ERS ARORAA nen da dE AA ada aan ias 76 Tiposrde reas uses tuantisane E EAEE A AEE EN hu idade eae dida GU E Da venia dava Un 76 SOlOS ua AETR TISTET TAITA S TE TATT TE SAST ralo CON E ana E A era rasa da 76 Line TA PAE E E ONTEN EEEIEE OAT ETE T EE EA TT E A TAE TT EPET 77 Hp s de relaie adi ai e a a A a o sa a L E E EE a E a AA 78 Tipo de manuten o ar EE i SI ANRE S AN EA REAN EE ES EEEN EENAA SEE assa veio qua EREET ANAVEN EA 79 ROSANE o rira OR AEN E EEE VAARA AV ATEEN OI AA E AAS S 79 Abastecimento de gua de rega iicereeenarananenanra nana anna nana anna nana aan a nana nana aaa encena nana nana naraas 80 guas s bt rr nt Siah n a a a a a N a a a ENS 80 guas superficiais oaia aE a FEE EENT EENEN AA AAE EE AA ANET S AA EAA EAN A AAE E AA AR EENS SEES 80 gua reciclada ETAR Reciclagem de guas pluviais 81 Outras fontes poss veis 81 Transporte de gua 82 Sistema hidr ulico 82 2 3 1 6 4 2 3 1 7 2 3 1 7 1 2 3 1 7 2 2 3 1 8 2 3 2 2 3 2 1 2 3 2 2 2 3 2 3 2 3 2 4 2 3 2 4 1 2 3 2 4 2 2 3 2 4 3 2 3 2 4 4 2 3 2 4 5 2 3 2 4 6 2 3 2 4 7 2 3 2 5 2 3 2 6 2 3 2 7 2 3
571. ue se devem realizar as opera es culturais que d o maior qualidade ao relvado como as aerifica es escarifica es verticuts e topdressings sendo muitas vezes impedidas de se realizarem ou proteladas para pocas menos indicadas para a recupera o do relvado pois perturbam a superf cie de jogo Consequentemente o relvado vai perdendo qualidade atingindo por vezes danos irrevers veis que requerem medidas curativas dr sticas e dispendiosas A ideia de que greens r pidos s o sin nimo de qualidade faz com que por vezes o gestor da manuten o tenha que descer as alturas de corte para valores n o admiss veis para a relva com o consequente decr scimo da qualidade e vigor da mesma Para compensar esta situa o de stress o greenkeeper poder v r se obrigado a regar e fertilizar mais j para n o falar no aumento da propens o ocorr ncia de doen as e pragas e invas o de infestantes com o consequente aumento do uso de pesticidas O corte um processo de desfolia o em que uma parte da folha removida conferindo algum stress e reduzindo o seu vigor dependendo da sua severidade A redu o das reservas de hidratos de carbono enraizamento e vigor da planta associados s baixas alturas de corte tamb m provocam um decr scimo na toler ncia a situa es de stress ambiental O aumento da frequ ncia de corte tamb m provoca situa es de stress na planta de relva fase de explora o 217 Manual de Boa
572. uer que seja a modalidade escolhida devem se sempre desenvolver projectos de boa qualidade No caso de concep o constru o devem ser pr estabelecidos padr es claros de qualidade para o projecto A substitui o destes pelo improviso em obra mesmo contando com t cnicos experientes n o uma boa op o quer para a qualidade quer para o valor da obra Modos de execu o da obra Para al m de definir o modelo de concep o da obra nesta fase ter tamb m que ser definido o modo como esta vai ser gerida Tradicionalmente existem duas op es a Gest o por Administra o Directa ou por recurso a um Empreiteiro Geral Na primeira op o o Dono de Obra assume uma participa o mais activa sendo respons vel por contratar e gerir as v rias empreitadas podendo mesmo realizar os trabalhos por gest o directa dos recursos pessoal material e equipamentos Na segunda op o existe um Empreiteiro que respons vel pela execu o de toda a obra cabendo lhe a gest o dos recursos directos e das sub empreitadas Sendo estas as duas principais op es de base a maioria das obras s o executadas numa mistura de ambas as modalidades variando o peso de cada uma em fun o da maior ou menor participa o que o Dono de Obra pretenda assumir Na pr tica o mais frequentemente haver um Empreiteiro de Geral que assegura a constru o do campo de golfe propriamente dito incluindo as infra estruturas t cnicas como o sistema
573. uimicos e o impacto que podem ter no equil brio qu mico da gua bem como a caracteriza o da principal fonte de reposi o de gua no lago ou lagoa em causa Em limnologia os macronutrientes mais cr ticos s o o f sforo e o azoto O f sforo o principal respons vel pelo crescimento de plantas aqu ticas As principais fontes de nutrientes s o e Sedimentos de fundo e vegeta o morta esta camada de vegeta o morta funciona como fonte de nutrientes para algas e plantas infestantes reciclagem de nutrientes A degrada o destes materiais acelera a diminui o do oxig nio dispon vel nos fundos A acumula o progressiva de sedimentos lamas no fundo dos lagos pode significar uma perda importante de capacidade de armazenamento de gua para efeitos de rega Figura 4 2 6 Mesmo considerando uma acumula o anual de poucos cent metros dependendo do tipo de lago e respectiva envolv ncia facilmente se poder concluir da poss vel perda anual de centenas de m de capacidade de acumula o de gua e Escorr ncias e guas lixiviantes das reas relvadas a perda por lixivia o de pequenas percentagens de fertilizante que acabam por constituir um valor significativo no seu consumo anual tem forte impacto ao n vel do enriquecimento de nutrientes e Infiltra es ou escorr ncias para o sistema de recolha de guas pluviais ocorrem a partir de sistemas individuais de esgoto dom stico dos sistemas de saneamento col
574. uito especifica e direccionada para o cumprimento dos par metros exigidos pela modalidade geralmente constitu do pelos greens collars approaches surrounds tees fairways e roughs onde se pretende uma superf cie de jogo com as seguintes qualidades densidade uniformidade suavidade firmeza elasticidade e cor A manuten o de relvados envolve a manipula o do meio ambiente da planta de relva Este meio ambiente relativamente artificial devido a e cortes baixos e frequentes e taxas de fertiliza o relativamente elevadas e densidade de planta o elevada e utiliza o intensiva pelo homem O uso o tr fego pisoteio as condi es edafo clim ticas adversas e a ocorr ncia de pragas e doen as podem criar press o sobre os relvados Preparar e manter um campo de golfe em condi es ideais para a pr tica do jogo requer pois uma s rie de pr ticas de manuten o intensivas O factor paisagismo tamb m importante pois um campo de golfe tem em termos est ticos de ser atractivo A ind stria do golfe tem cada vez maior peso na nossa economia sendo uma actividade de elevada concorr ncia A procura e consequente cativa o de mercados que proporcionem o aumento das receitas obrigam os campos a permitirem a sua utiliza o m xima resultando inconvenientes v rios para a qualidade do relvado em particular dos greens Na maior parte dos casos as pocas de maior ocupa o coincidem com as alturas em q
575. ula trabalhos t picos de constru o com trabalhos de manuten o numa altura em que a relva muito jovem e o campo est extremamente vulner vel A fase de matura o uma fase de transi o entre a constru o e a explora o com opera es caracter sticas de ambas as fases Para al m disso representa tamb m a oportunidade nica de criar a primeira impress o a quem joga O Dia de Abertura Neste cap tulo iremos abordar os aspectos mais importantes que caracterizam esta fase mencionando os potenciais impactes sobre o ambiente e recomendando para cada um as melhores pr ticas a adoptar Do ponto de vista ambiental um bom grow in deve ser feito com o m nimo de recursos fertilizantes pesticidas gua etc no mais curto espa o de tempo e preservando ao m ximo as caracter sticas do campo quer na perspectiva da sua Arquitectura quer das condi es de desenvolvimento da relva Aspectos mais importantes a considerar na fase de matura o e Selec o das esp cies e Prepara o e sementeira e Controlo de eros o e Rega e sistema de rega e Fertiliza o e Preven o de doen as e Controlo de infestantes e Cortes e Pr ticas culturais fase de obra l 199 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 4 2 A escolha das esp cies De acordo com as condicionantes abordadas no Cap 2 6 na fase final da constru o dever j existir uma decis o relativa escolha das relvas Co
576. um Polygonatum odoratum Primula vulgaris Trachelium caeruleum e Ulex europaeus subsp lactebracteatus Possui alguns endemismos pr prios como a Armeria pseudarmeria Dianthus cintranus subsp cintranus e Silene cintrana Devido amenidade do clima encontram se diversas esp cies macaron sicas naturalizadas como sejam o Aichryson dichotomum e Persea indica 4B Regi o Mediterr nica Sector Ribatagano Sadense Armeria rouyana Armeria pinifolia Juniperus navicularis Thymus capitellatus Limonium daveaui Serratula alcalae subsp aristata e Halimium verticillatum Brot s o t xones end micos deste Sector Limonium lanceolatum tem tamb m aqui o seu limite setentrional Euphorbia transtagana Serratula monardii e Narcissus fernandesii t m a sua maior rea de distribui o nesta unidade anexo II l 331 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 4B1 4B2 4B3 332 l anexo II 4B1 Regi o Mediterr nica Superdistrito Ribatagano Ulex airensis uma das plantas que melhor caracteriza o territ rio apesar de tamb m se distribuir pelo Superdistrito Estremenho O Halimium verticillatum tem o seu ptimo biogeogr fico neste Superdistrito 4B2 Regi o Mediterr nica Superdistrito Sadense Tem como esp cies end micas Malcolmia lacera subsp gracilima e Santolina impressa Por outro lado o Ulex australis subsp welwitschianus Helianthemum apeninum subsp stoechadifolium e a Myrica gale
577. uma das chaves para o sucesso de uma actividade tur stica de relevante import ncia para o pa s e Ambiental as significativas necessidades de gua n o s para o abastecimento da rega mas tamb m para a cria o de planos de gua agrad veis imp e em fun o da sua escassez a adop o de medidas que passem pela sua reutiliza o pela protec o contra fen menos de eutrofiza o e pela protec o das guas subterr neas contra infiltra es inquinantes e Gest o da actividade uma gest o rigorosa da gua dispon vel permitir a curto prazo rela es custo benef cio mais interessantes e a m dio longo prazo a sustentabilidade da actividade em particular em zonas sob stress h drico como o Algarve Na gest o de uma massa de gua importante reter tr s aspectos fundamentais 1 Cada lago um ecossistema nico com caracter sticas pr prias que necess rio avaliar e conhecer 2 A cria o de um Programa de Gest o passa pelo equil brio entre temperatura nutrientes oxig nio e circula o de gua 258 fase de explora o Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 3 Usar v rias medidas Preventivas de forma complementar e integrada dever ser a melhor forma de organizar o Programa de Gest o Dificilmente uma s medida resolver o problema eventualmente cr nico que seja necess rio ultrapassar O Procedimento Base para avalia o e correc o de uma situa o an mal
578. ura mas frequentemente possu am ptimas condi es naturais Onde isso n o acontecia os primeiros arquitectos de campos de golfe tentavam recriar essas condi es semelhan a das originais algumas com um aspecto mais natural do que outras Para modelar a terra era necess rio desmatar movimentar terras e semear de modo a introduzir o layout no meio da vegeta o natural nomeadamente de urzes que dominam na Gr Bretanha Muitas dessas tarefas eram executadas com recursos escassos A presen a de corredores naturais embora dificulte a pr tica do jogo deve permitir encontrar a bola e a exist ncia deste tipo de vegeta o constitui ainda um excelente habitat de vida selvagem Dadas as condi es climat ricas da Esc cia Irlanda e Inglaterra a rega n o era uma exig ncia nos primeiros campos de golfe Apesar dos Invernos serem mais frios o clima era adequado ao jogo durante a maior parte do ano No Ver o a relva sobrevivia s temperaturas mais quentes Podia ficar amarelada durante os dias mais quentes e secos mas n o morria e rejuvenescia rapidamente com a chegada da chuva e de temperaturas mais baixas No final do s c XIX existiam campos de golfe perto de Londres cujos lagos gelavam transformando se em ringues de gelo A popularidade do jogo difundiu se pelo mundo e chegou aos Estados Unidos no final do s culo XIX e nas d cadas posteriores de 20 e 30 iria atingir uma grande popularidade Na Figura 6 est
579. urais ajustados para zonas relvadas A utiliza o de um Coeficiente Cultural uma medida que pretende modelar um fen meno a perda de gua do sistema solo planta que varia diariamente e em fun o de uma grande diversidade de factores portanto uma aproxima o te rica mas que serve de refer ncia para estimar a NR Um vez constitu da a refer ncia de partida o modelo resultante pode ser aperfei oado aferindo e alterando os par metros inicialmente assumidos com base nos resultados da sua aplica o Numa fase inicial dever o ser utilizados valores de Kc publicados em documentos da especialidade e que resultam de trabalhos de investiga o e ou da aplica o pr tica desta metodologia Tabela 2 3 2 2 Ao elaborar se o Plano de Rega estes valores devem ser ajustados Kc aj para reflectir as condi es e os objectivos espec ficos de cada zona 90 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Tabela 2 3 2 2 Exemplos de valores m ximos de Kc s para as primcipais relvas utilizadas em campos de golfe Esp cie de Relva Kc max Agrostis stolon fera 0 95 Cynodon dactylon 0 80 Poa pratenisis 0 90 Lolium perenne 0 90 Festuca arundin cea 0 90 2 3 2 4 3 Determina o da necessidade de rega humidade do solo Tal como foi referido anteriormente a necessidade rega surge quando a planta j n o consegue retirar do solo a quantidade de gua suficiente para satisfazer as
580. uras com Lolium perenne e ou festucas A germina o e matura o s o mais lentas do que na maioria das outras cool season Agrostis palustris stolonifera Esta esp cie forma um relvado muito denso e de grande qualidade com a textura das folhas muito fina h bito de crescimento prostrado Apresenta estolhos vigorosos que se desenvolvem superf cie com a capacidade de formar novas plantas Grande tend ncia para a forma o de um colch o org nico thatch tolera cortes muito baixos at 2 5mm medianamente resistente salinidade preferindo solos arenosos e bem drenados normalmente utilizada em greens de golfe em todo o pa s por ser a que oferece maior qualidade de relvado para esse fim Festucas existem v rias festucas que s o utilizadas na forma o de relvados as finas f rubra f r commutata etc que formam um relvado de textura fina grande resist ncia seca crescimento erecto mas lento e forma o de rizomas menos agressivos do que os da poa pratensis n o necessita de uma manuten o muito intensiva e pouco exigente em azoto S o normalmente utilizadas em zonas de rough em misturas com Lolium e Poa pratensis ou em zonas de rough n o regado semeadas em baixa densidade Nestas zonas s o normalmente deixadas sem manuten o e desenvolvem se naturalmente imitando a vegeta o das dunas da Esc cia muito comum nos links golf courses e a Festuca arundinacea esp cie de folha mais grosseira com um
581. uso dos aspersores de maior raio Opcionalmente se necess rio podem ser usados pulverizadores para cobrir as encostas expostas dos bunkers Todos os aspersores devem ser instalados segundo um espa amento em tri ngulo cabe a a cabe a 2 4 1 7 1 Aspersores dos greens Para os greens dever o ser usados os aspersores de maior raio 19 a 23m de modo a que se ajustarem bem s dimens es do green mantendo um espa amento e uniformidade de precipita o perfeita Cada green ser coberto por dois grupos de aspersores um grupo de c rculos parciais regando exclusivamente o green e um grupo de c rculos completos regando n o s o green como os surrounds Esta divis o permite satisfazer as necessidades de rega superiores do green sem encharcar as reas circundantes normalmente com necessidades de rega menores Permite tamb m contrabalan ar de um modo mais eficiente os efeitos do vento 2 4 1 7 2 Aspersores dos approaches pistas e roughs Para os approaches pistas e em certos casos os roughs s o usados aspersores de menor raio 19 m do tipo de electrov lvula incorporada Os aspersores dos approaches ser o comandados individualmente e alimentados a partir do anel do green enquanto que os restantes ser o agrupados dois a dois tanto quanto poss vel 2 4 1 7 3 Aspersores dos tees surrounds e roughs Para os tees surrounds e em certos casos os roughs ser o usados aspersores de menor raio 12 a 15 m princip
582. uta a relva entra em stress h drico contudo quando a gua est em excesso as ra zes da relva desenvolvem se em condi es anaer bicas e a relva entra tamb m em stress Para al m disso o excesso de gua vai promover a lixivia o de nutrientes fitof rmacos ao mesmo tempo que promove condi es de humidade que favorecem o aparecimento de doen as O solo como reservat rio de gua da relva tem uma capacidade de armazenamento que necess rio conhecer reserva de gua potencial A reserva de gua potencialmente dispon vel para a planta determinada pela quantidade de gua que o solo pode reter ou seja diferen a entre a entre a capacidade m xima Capacidade de Campo CC e o ponto a partir da qual a planta j n o consegue extrair mais gua Coeficiente de Emurchecimento CE A reserva total de gua para a planta dada pela quantidade de gua dispon vel no solo CE CC e pela profundidade efectiva das ra zes Quanto maior for a profundidade radicular maior ser a reserva de gua a que a planta pode aceder Assim se compreende a import ncia da profundidade das ra zes para a efici ncia da gest o de rega E fundamental que o programa de manuten o preveja opera es que possam estimular e manter um sistema radicular profundo ex aerifica es fertiliza es etc Ver Cap 4 1 Relvados com ra zes profundas s o i mais resistentes seca ii aproveitam melhor as fertiliza es iii re
583. vazes em Stipa gigantea Em Portugal a Isatis platyloba uma esp cie exclusiva do Sector Salmantino 2C Regi o Mediterr nica Sector Lusitano Duriense Alguns t xones em Portugal estreitamente associadas a este Sector s o Anthericum liliago Anthyllis cornicina Aphyllanthes monspeliensis Armeria langei subsp langei Armeria transmontana Avenula bromoides Buxus sempervirens Carduus lusitanus subsp lusitanus Celtis australis Centaurea polymorpha Coronilla dura Coronilla minima subsp minima Cosentinia vellea Cruciata pedemontana Daucus durieua Euphorbia matritensis Euphorbia oxyphylla E broteroi Globularia valentina Helianthemum hirtum Juniperus oxycedrus Lathyrus nissolia Lathyrus setifolius Linaria aeruginea var atrofusca Marsilea quadrifolia Peucedanum officinale subsp officinale Petrorhagia saxifraga Plantago sempervirens Quercus faginea subsp faginea Rumex roseus Silene boryi Silene conica Trifolium sylvaticum Valerianella echinata Valerianella lusitanica Vicia villosa subsp ambigua e Viola suavis anexo II l 325 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe 2C1 226 203 Jp 2C4 2C5 326 l anexo II 2C1 Regi o Mediterr nica Superdistrito Duriense A sua vegeta o natural foi substituida pela cultura da vinha restando alguns mort rios vinhas abandonadas desde a crise da filoxera no final do s culo passado como importantes ind cios da vegeta o clim
584. ve ficar bem compactada sendo seguidamente regada abundantemente e O torr o ser envolvido lateralmente e at ao colo com um material de conten o que assegure a coes o do mesmo Ser utilizada serapilheira ou tela sint tica convenientemente atada ao torr o Este ser posteriormente envolvido por rede capoeira ou malha sol conforme indica o em obra e preso serapilheira por arames Por fim ser aplicada uma camada de gesso de secagem r pida sobre a rede com o cuidado de se deixarem aberturas para possibilitar as transfer ncias de ar nutrientes e o desenvolvimento das novas ra zes e A remo o do torr o s poder ocorrer ap s secagem do gesso devendo se utilizar um arame para cortar o torr o pela base e O arbusto ou subarbusto dever ser levantado por meios manuais ou mec nicos adequados que tenham capacidade para suportar o peso do torr o e A planta dever ser transportada suportada na base do tronco por forma a que a copa contrabalance o peso do torr o e Notransporte a planta n o dever apoiar o torr o no estrado de transporte evitando se assim que o mesmo se desintegre com a trepida o e As covas a abrir para receber a rvore ou arbusto ser o em largura pelo menos 0 40 a 0 80 m maiores que o torr o e com a profundidade m xima poss vel para permitir a incorpora o de uma camada de terra vegetal e Ap s planta o em local definitivo o material que envolve o torr o ser cortado m
585. vezes descentralizadas e localizadas fora da rea do campo realmente importante planear desde o in cio como que a gua necess ria ser transportada para o campo Note se que uma fonte de gua aparentemente adequada pode ser inviabilizada por problemas n o imediatamente percept veis por exemplo sob a forma de direitos de passagem ou custos de instala o 2 3 1 5 1 Sistema hidr ulico A liga o hidr ulica de uma fonte de gua ao golfe tecnicamente simples dimensionamento de tubagens de acess rios de esta es de bombagem Os problemas surgem com o aumento da dist ncia e s o simultaneamente t cnicos econ micos e legais 82 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe Os problemas t cnicos s o bem conhecidos tal como a necessidade de usar esta es sobre pressoras ou atravessamentos de pontos baixos ou linhas de gua No entanto as solu es para estes problemas aumentam os custos do sistema tanto a n vel de investimento inicial como dos custos de opera o e manuten o Em certos casos o custo unit rio do metro c bico pode subir o suficiente para inviabilizar o uso de uma dada fonte Finalmente devem ser considerados os obst culos legais e estes podem ser impeditivos O transporte de gua pode implicar o estabelecimento de serventias ou direitos de passagem atrav s de outras propriedades ou de reas p blicas O atravessamento de uma auto estrada ou o cruza
586. volve o green cortada a uma altura interm dia entre o fairway e o green Factores ed ficos aspectos relativos constitui o f sico qu mica dos solos e sua import ncia para as plantas do grego edaphos solo Fairway rea do campo de golfe localizada entre o tee e o green Green Local onde o jogo termina onde se encontra o buraco Hollow Coring Opera o de perfura o do solo com vazadouros que tem como objectivo melhorar as condi es de arejamento a elimina o de thatch renova o radicular forma o de novos rebentos etc Irradi ncia descreve a pot ncia incidente isto a taxa de transfer ncia de energia por unidade de superf cie de todo o tipo de radia o electromagn tica A irradi ncia m dia da radia o solar que atinge o topo da atmosfera terrestre de 1 97 cal cm min e constitui a chamada constante solar Janela de rega o intervalo de tempo dispon vel para efectuar a rega do campo de golfe sem interferir com o jogo ou com outras opera es de manuten o normalmente das 22h s 06h Micorriza estrutura resultante da associa o simbi tica entre um fungo e a raiz de uma planta superior do grego mico fungo e rizo raiz Planta umbr fila planta que vivem bem em s tios normalmente sombrios do latim umbro sombra e do grego philo amigo Press o de servi o press o de funcionamento da esta o de bombagem Redu o de press o em linha equipamentos para r
587. xemplo no g nero Meloidogyne que causa uma fitopatologia ao n vel da raiz o chamada root knot essa distin o s poss vel atrav s da observa o das f meas Estas n o s o facilmente localiz veis dada a sua reduzida dimens o forma ov ide transpar ncia e exist ncia em muito menor n mero que os machos No caso da presen a de elevada densidade de nem todos fitopatog nicos fortemente aconselhada a substitui o do solo antes de se iniciar a implanta o do relvado Em suma o solo constitui um factor cr tico para o sucesso da implanta o de um campo de golfe sendo portanto altamente recomend vel a realiza o de an lises adequadas durante a fase de projecto As an lises de solo devem avaliar e a textura que ter implica es no regime de rega e drenagem e a composi o mineral pois poder ser necess rio corrigir a priori defici ncias nutritivas e o pH porque dada a rela o entre este par metro e a disponibilidade de nutrientes poder tamb m carecer de correc o pr via e o edafo biota fungos bact rias e nem todos para avaliar a necessidade de intervir ao n vel da introdu o de esp cies coadjuvantes ou da elimina o de elementos patog nicos 2 6 2 1 3 Papel da micorriza o na performance das relvas O uso continuado dos campos de golfe est limitado pelo estado de conserva o da relva o qual fortemente condicionado pela variedade de relva e processos de manute
588. z de 38 mm permitem um acr scimo de 10 economia A ilumina o das zonas ou reas que necessitem estar iluminadas mais de quatro horas deve ser efectuada com recurso a l mpadas de baixo consumo ou l mpadas fluorescente de 22 mm Instala o de detectores de presen a nas reas comuns corredores exteriores caves Garantir n veis de ilumina o adequados Aproveitamento da luz natural Eliminar fun o de stand by dos equipamentos el ctricos Instala o de reguladores de intensidade Nas reas exteriores substituir l mpadas de vapor de merc rio por l mpadas de s dio de alta press o Instalar balastros electr nicos de alta frequ ncia nas l mpadas fluorescentes tubulares de 36 We 58 W D Optimiza o dos consumos energ ticos na ventila o e climatiza o Definir intervalos de temperatura 1 C diferen a pode originar uma varia o de 6 na energia consumida Os equipamentos de ar condicionado dever o ser controlados por dispositivos termost ticos permitir aprox 2 graus de margem de funcionamento do term stato Todos os radiadores dever o estar afastados da parede da forma e dist ncia aconselhadas pelas normas t cnicas de instala o O mobili rio ou elementos decorativos dever o estar dispostos de maneira a n o impedirem a circula o eficiente do ar Todas as canaliza es do edif cio que conduzam fluidos de aquecimento e ACS Air Conditioned System dever o estar devidame
589. za o da raiz da planta pelo fungo micorr zico praticamente nula e do tipo de in culo micorr zico a aplicar 2 6 2 2 Factores clim ticos Entre os factores clim ticos que condicionam a implanta o de relvados destacam se a temperatura a precipita o irradi ncia e o regime de ventos 2 6 2 2 1 Temperatura No que respeita temperatura t o importantes como os seus valores m dios s o os picos de ocorr ncia de valores m nimos e m ximos extremos As relvas tal como todos os organismos vivos dependem de um conjunto de reac es metab licas complexas maioritariamente catalisadas por enzimas que apresentam temperaturas ptimas de reac o compreendidas em bandas relativamente estreitas Em larga medida isso que determina e as gamas de temperatura de crescimento ptimas onde apresentam pleno vigor e as gamas toler veis aqu m ou al m do ptimo mas onde a sua sobreviv ncia n o est em causa O afastamento das temperaturas ptimas por m pode provocar danos vis veis nos relvados com consequ ncias para o funcionamento dos campos 136 fase de projecto Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe de notar que o stress imposto por temperaturas extremas baixas ou altas pode ser muito ampliado por outras condi es ambientais co ocorrentes Em particular no nosso Pa s no que respeita aos problemas causados por baixas temperaturas estes s o fortemente potenciados pela oco
590. za o dos recursos existentes e a conserva o dos valores ambientais e paisag sticos e promovem e O ordenamento dos diferentes usos e actividades espec ficas da orla costeira e A classifica o as praias e regulamenta o do uso balnear e A valoriza o e qualifica o das praias consideradas estrat gicas por motivos ambientais e tur sticos e O enquadramento das actividades espec ficas a desenvolver na orla costeira e A defesa e conserva o da natureza Entidades com compet ncia INAG ARH CCDR ICNB C maras Municipais e Autoridades Portu rias Diplomas legais Caminha Espinho RCM n 25 99 de 7 de Abril Ovar Marinha Grande RCM n 142 2000 de 20 de Outubro Alcoba a Mafra RCM n 11 2002 de 27 de Janeiro Cidadela S Juli o da Barra RCM n 123 98 de 19 de Outubro 312 l anexo I Sintra Sado Sado Sines Sines Burgau Burgau Vilamoura Vilamoura Vila Real de Santo Ant nio Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe RCM n 86 2003 de 25 de Junho RCM n 136 99 de 29 de Outubro RCM n 152 98 de 30 de Dezembro RCM n 33 99 de 27 de Abril RCM n 103 2005 de 27 de Junho anexo I 1313 Manual de Boas Pr ticas Ambientais para Campos de Golfe PLANOS DE ORDENAMENTO DOS ESTU RIOS POE Diploma legal Decreto Lei n 129 2008 de 21 de Julho Decreto Lei n 380 99 de 22 de Setembro alterado e republicado pelo Decreto Lei n 46 2009 de 20 de F
Download Pdf Manuals
Related Search