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eBook - marcos ds advogados

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1. Quando algu m faz uma compra de um televisor juridicamente esta pessoa est realizando um contrato de compra e venda que se concretiza com a tradi o sendo o pagamento e a entrega do aparelho Se ao chegar em casa o mesmo apresentar algum defeito a primeira coisa que o consumidor comum imagina voltar loja para troc lo Engana se quem pensa assim O art 18 do C digo de Defesa do Consumidor n o deixa margem d vida ou seja o fornecedor n o obrigado a trocar o produto Existem tr s op es para fazer valer o seu direito 1 Se dirigir a uma assist ncia t cnica credenciada pelo fabricante e no prazo de 30 trinta dias ter seu aparelho consertado Caso isso n o ocorra neste lapso temporal 2 Solicitar a substitui o deste produto por um outro novo ou Marcos Divino da Silva 64 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor 3 A devolu o total da quantia paga atualizada monetariamente caso o consumidor n o o queira mais Se o produto for reparado depois dos 30 trinta dias e o consumidor desejar ficar com o mesmo poder pedir um abatimento proporcional de seu pre o Apesar de n o haver previs o legal para a troca do produto pelo vendedor diversas empresas por liberalidade fazem essa troca exemplo no caso das confec es de m veis e at produtos eletroeletr nicos Tal conduta demonstra que alguns vendedores ao fazer esta troca mesmo n o sendo obrigados est o cativan
2. v Notas fiscais devem ser conservadas pelo prazo da vida til do produto e ou servi o Mesmo ap s o t rmino da garantia h possibilidade de aparecerem v cios ocultos v Certificados de garantia por serem um ato contratual tanto de compra de mercadorias como de servi os prestados t m relev ncia Marcos Divino da Silva 57 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor durante o tempo de validade impresso no documento A guarda deve seguir a mesma regra das notas fiscais v Contratos precisam ser conservados at que o v nculo entre as partes seja desfeito v Em caso de financiamento guardar at que todas as parcelas estejam quitadas e o bem desalienado v Declara es de IR IPTU ITU e IPVA devem ser mantidos por cinco anos v Carn s do INSS devem guardar at o pedido do benef cio v Folha de pagamento preservar at aos cinco anos v Notas de servi os de profissionais liberais devem ser guardadas at completar cinco anos Por fim a exce o feita refere se cobran a do FGTS e demais encargos vinculados previd ncia social que dever o ser guardados pelo prazo de contribui o do segurado 35 anos se homem e 30 anos se mulher SEU DINHEIRO VALER MAIS Avalie se a mercadoria vale o pre o cobrado Compare os pre os sempre h lugares mais baratos Pechinchar sempre uma boa id ia Prefira compras vista Assim fica mais f cil controlar o or amento dom stico Se voc n o tem
3. Neste item subdivide se em v tima direta quando quem sofre o dano a pr pria pessoa ou indireta quando o dano foi causado a fam lia ou terceiros Dever haver uma rela o entre a falta e o preju zo causado Aqui o dano tamb m poder ser direto oriundo da a o como consequ ncia imediata ou se for resultante de ato lesivo H uma rela o imediata entre Marcos Divino da Silva 38 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor a causa destacada pelo direito e da perda sofrida pela pessoa ou indireta perda sofrida pelo lesado representando uma repercuss o ou efeito da causa noutros bens n o os diretamente atingidos pelo fato lesivo Trata se do dano por mero reflexo A legitimidade para que a v tima possa pleitear a repara o precisar ser titular do direito atingido Subsist ncia do dano no momento da reclama o do lesado o preju zo insubsistente se o dano j foi reparado pelo respons vel por m se o foi pela v tima a les o subsiste pelo quantum da repara o Efetividade ou certeza do dano a les o n o poder ser hipot tica O dano dever ser efetivo e real sendo necess ria sua demonstra o e evid ncia em face dos acontecimentos e sua repercuss o sobre a pessoa ou patrim nio Ressalvando os casos de dano presumido Segundo o CDC o produto defeituoso quando n o oferece a seguran a que dele legitimamente se espera levando se em considera o as circunst ncias rel
4. claro que a prote o e o incentivo s pr ticas leias de mercado n o interessam apenas aos consumidores assim como aos fornecedores que necessitam de uma livre concorr ncia entre os setores empresariais para que se obtenha uma melhoria da qualidade de produtos e servi os com o Marcos Divino da Silva 51 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor aprimoramento da tecnologia al m de melhores op es aos consumidores Assim observa se que se a livre concorr ncia n o garantida pelo Estado o mercado ser dominado por poucos o que gera consequ ncias dr sticas aos cidad os tais como o aumento de pre os de produtos e servi os a queda de sua qualidade a falta de op es de compra e a obsol ncia tecnol gica E para que se evite tais abusos v rios mecanismos jur dicos foram institu dos para protegerem os cidad os dentre eles a Lei n 8 884 94 que transformou o Conselho Administrativo de Defesa Econ mica CADE em autarquia dispondo sobre preven o e repress o s infra es contra a ordem econ mica atrav s do seu par grafo nico do art 21 incisos ao IV in verbis Art 21 Par grafo nico Na caracteriza o da imposi o de pre os excessivos ou do aumento injustificado de pre os al m de outras circunst ncias econ micas e mercadol gicas relevantes considerar se o pre o do produto ou servi o ou sua eleva o n o justificados pelo comportamento do cust
5. A partir do segundo o banco passa a cobr los CART ES Assine o verso do cart o logo ap s receb lo e mantenha sua senha em segredo nunca a revele a ningu m principalmente em caixas eletr nicos Se o seu cart o for roubado perdido se ficar preso na m quina ou cobrarem o que voc n o deve comunique imediatamente sua ag ncia ou Central de Atendimento Marcos Divino da Silva 79 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor O consumidor ao ter seu cart o de cr dito furtado roubado perdido ou extraviado deve comunicar o fato central de atendimento da administradora o mais r pido poss vel solicitando o bloqueio do cart o Deve ainda pedir um n mero de protocolo do pedido formalizado anotando a data hor rio e o nome do atendente importante tamb m que seja lavrado um Boletim de Ocorr ncia BO sobre o fato para afastar a responsabilidade sobre o uso indevido do mesmo Contudo mesmo que o consumidor por n o saber do roubo furto perda extravio ou clonagem do cart o demora algum tempo para comunicar administradora O consumidor n o poder ser responsabilizado por compras que tenham sido feitas entre a ocorr ncia do fato e o aviso por telefone vez que a jurisprud ncia tem firmado posi o no sentido de responsabilizar o comerciante por n o conferir a assinatura do titular do cart o Por m caso a administradora insista em cobrar do consumidor o valor desta compra o prej
6. Troque suas senhas periodicamente e evite senhas f ceis como data de anivers rio placas de carro n mero de documentos ou n meros sequ ncias e nunca carregue juntos o cart o e o n mero da sua senha escrita deixe o n mero da senha anotado em casa Jamais forne a o n mero da senha do seu cart o de cr dito para outras pessoas nem mesmo para quem se apresente como funcion rio do banco ou da administradora Por quest es de seguran a os funcion rios de bancos e administradoras de cart o s o instru dos a n o pedir em hip tese alguma a senha do seu cart o de cr dito Ao se desfazer de seus recibos ou faturas rasgue os antes de jog los no lixo Nunca empreste seu cart o de cr dito e nem o deixe em local de f cil acesso a estranhos o cart o de sua responsabilidade Cheque periodicamente todos os seus cart es de cr dito Tenha sempre em local apropriado e de f cil acesso uma lista de telefones para emerg ncias e de telefones teis para ligar no caso de ter seu cart o extraviado Marcos Divino da Silva 83 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Fa a uma checagem de suas faturas e verifique se os d bitos est o corretos Seja extremamente cuidadoso ao fornecer dados de seu cart o de cr dito para compras via telefone Verifique tamb m se n o h d bitos duplicados Quando viajar para o exterior leve anotado os n meros dos servi os de atendimento internacional de sua administrad
7. micos e a melhoria da sua qualidade de vida A concretiza o desse princ pio diz respeito ao bin mio qualidade e seguran a que o fim perseguido pelo sistema de prote o e defesa do consumidor fica a cargo do fornecedor que ser oficialmente auxiliado pelo Estado a quem est incumbido o dever de fiscaliza o que uma outra atribui o do princ pio de dever governamental Preocupadas com tais aspectos v rias empresas t m criado os conhecidos departamentos de atendimento ao consumidor que demonstram uma dupla atribui o Ao mesmo tempo em que recebem reclama es de determinados produtos ou servi os tamb m recebem valiosas sugest es de consumidores instruindo os em como melhor servi los o que contribui de maneira inteligente para o desenvolvimento das pr prias atividades empresariais Atualmente fala se muito na chamada qualidade total demarcando o C digo que as empresas dever o ser incentivadas para a cria o de mecanismos eficazes de controle de qualidade de produtos e servi os uma vez que o CDC adepto do princ pio da responsabilidade objetiva aliada invers o do nus da prova indica que a preven o de danos a pol tica que deve ser prioritariamente buscada pelas empresas Por fim vale ressaltar tamb m que o princ pio da garantia de adequa o contido no art 4 Il d e V do C digo de Defesa do Consumidor encontra se amparado pela intelig ncia dos art 8 par grafo n
8. 8 884 94 al m de outros dados s cio econ micos e a pol tica das rela es consumeristas Com rela o ao Cap tulo V do T tulo I Das Pr ticas Comerciais do CDC em sua se o IV diversas prescri es previstas no art 39 se relacionam intimamente com algumas outras disposi es legais tais como as Leis ns 8 158 91 e 4 137 62 sem mencionar os textos jur dicos que tipificaram os delitos contra a ordem econ mica e as rela es de consumo Essas pr ticas de acordo com Carlos Alberto Bittar apud FILOMENO 2003 p 71 ao turbarem a livre possibilidade de escolha do consumidor avan am em correspond ncia com uma necessidade real em sua privacidade e em seu patrim nio acrescendo lhe nus injustificados que em uma negocia o normal n o estariam presentes Marcos Divino da Silva 53 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Bittar prossegue nesse racioc nio quanto caracterizarem os abusos do poder econ mico como pr tica abusiva manifesta em detrimento do consumidor de produtos e servi os ao revelar que residindo no plano negocial em investidas ou em recusas que excedem os limites normais da pr tica comercial e no mbito de servi os em indefini o de pre os ou condi es ou em cobran a de valores excedentes ao ajustado ou ao realizado merecem rigoroso regime repressivo no C digo atrav s de leque diversificado de medidas protetivas e sancionamento preventivos ou repressivos U
9. Consumidor no Direito Comparado Belo Horizonte Edi es Ci ncia J ur dica 1996 TEMER Michel Elementos de Direito Constitucional 7 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 1990 ZAPATER Tiago Cardoso A Interpreta o Constitucional do C digo de Defesa do Consumidor e a Pessoa Jur dica como Consumidor Revista Instituto Brasileiro de Pol tica e Direito do Consumidor v 40 p 170 198 out dez 2001 Marcos Divino da Silva 116 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor marcos ds MARCOSDS Advogados re ne as experi ncias de seus profissionais com o entusiasmo de advogados altamente qualificados com s lidas forma es jur dicas que compartilham o compromisso com a qualidade de seus trabalhos e respeito aos clientes defendendo e patrocinando seus interesses A nossa Equipe est capacitada para fazer frente complexa diversidade de problemas que envolvem na rea do direito e aos neg cios no cen rio atual Com atua o junto a rg os e entidades internacionais nacionais estaduais e municipais O Escrit rio atua em diversas especialidades do Direito com especial nfase ao contencioso advocacia preventiva levantamento cadastral e an lise de risco Oferece consultoria e assessoria jur dica para pessoas f sicas jur dicas empresarial e societ ria primando sempre pela qualidade e celeridade nos servi os prestados Atuando de maneira integrada e fazendo com que a intercomunica o
10. Deve ainda manter quantitativamente a rede credenciada profissionais cl nicas laborat rios hospitais oferecida no ato da contrata o sob pena de ser questionada com base nos artigos 20 e 48 do C digo de Defesa do Consumidor Al m de questionar a empresa e considerar a conveni ncia de ingressar com a o na Justi a o consumidor poder denunciar o procedimento da operadora para a Ag ncia Nacional de Sa de Suplementar ANS rg o governamental respons vel pela regula o e fiscaliza o do segmento O contato pode ser feito pelo site www ans gov br ou pelo telefone 0800 701 9656 INADIMPL NCIAS Multas por atraso de pagamento das mensalidades de planos de sa de podem ser aplicadas somente se houver previs o contratual inclusive do percentual N o h limita o de percentual entretanto o consumidor n o deve ser demasiadamente onerado Nesse caso o procedimento pode ser questionado com base no artigo 39 do C digo de Defesa do Consumidor Rescis o contratual por inadimpl ncia De acordo com o artigo 13 da Lei n 9 656 98 para os contratos firmados a partir de janeiro 99 ou contratos anteriores que foram adaptados lei a RESCIS O CONTRATUAL ou SUSPENS O DA COBERTURA podem ocorrer caso haja fraude comprovada ou inadimpl ncia superior a 60 dias consecutivos ou n o operadora cabe o envio de correspond ncia ao consumidor at o 50 dia de inadimpl ncia alertando o consumidor e dando lhe
11. a ANS informando o nome da operadora a fim de verificar se ela apresentou documenta o que comprova a isen o de oferecimento da adapta o Frisamos que o consumidor n o obrigado a alterar seu contrato e que ele mesmo n o adaptado Marcos Divino da Silva 96 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Lei n 9 656 98 estar protegido pelo C digo de Defesa do Consumidor NEGATIVA DE COBERTURA Contratos firmados a partir de janeiro 99 Estes contratos est o regulamentados pela Lei n 9 656 98 Lei dos planos de sa de H uma s rie de obriga es comuns a todos os planos de sa de inclusive de cobertura a toda doen a listada na Classifica o Estat stica Internacional de Doen as e Problemas Relacionados com a Sa de da Organiza o Mundial de Sa de e a miopia figura nessa classifica o Entretanto a Ag ncia Nacional de Sa de Suplementar rg o do governo respons vel pela regulamenta o e fiscaliza o do segmento determinou atrav s das Resolu es da Diretoria Colegiada RDC 41 RDC 67 que listam o rol de procedimentos a cobertura para miopia apenas com 07 graus ou mais Essa determina o pode ser questionada com base em parecer do Conselho Brasileiro de Oftalmologia que declara A miopia em graus menores at 6 leva extrema incapacita o visual assim como ocorre nos graus maiores acima de 7 Esta conceitua o t cnica normatizada e aceita no Brasil e no
12. acesso dos cidad os justi a como um meio de defesa de seus direitos da se observar o consubstanciados em v rios artigos do c digo alguns desses caminhos E para que o consumidor se atenha desta efetividade conforme Arruda Alvim ensina em termos processuais a palavra efetividade alcan a uma conota o principalmente sociol gica e n o meramente jur dico formal mas no sentido de que o que conta em ltima an lise n o tanto a exist ncia de uma normatividade completa e l gica em que todos os direitos s o protegidos pela letra da lei e pelo sistema mas t o somente aparentemente funcional pois na verdade normatividade jur dica ainda que exaustiva n o suficiente para satisfazer s aspira es sociais dos segmentos numericamente predominantes e desprotegidos da sociedade Antes de se prosseguir com o estudo deste princ pio vale a pena diferenciar o que s o as concep es jur dico formais das concep es jur dico materiais apresentadas pelos autores Ant nio Carlos de Ara jo Cintra Ada Pellegrini Grinover e C ndido Rangel Dinamarco 1999 p 40 em que a primeira o exerc cio conjugado da jurisdi o pelo Estado juiz ou seja O complexo de normas e princ pios que regem tal m todo de trabalho j a segunda o corpo de normas que disciplinam as rela es jur dicas referentes a bens e utilidades da vida como o direito civil penal administrativo comercial tribut rio etc Marcos
13. ambiente que ir o desempenhar importante papel na divulga o da mais adequada informa o uma vez que da escolha dos consumidores por determinados produtos que recair o os efeitos sobre os produtores Se o consumidor por exemplo consome determinada marca de papel de uma empresa que n o pratica o reflorestamento ele estar incentivando cada vez mais a atividade comercial dessa empresa que depreda o meio ambiente no que implicar um forte desequil brio entre os recursos naturais dispon veis e a atividade industrial o que poder trazer dr sticas consequ ncias Os preceitos desse artigo referem se a uma variedade de pol ticas tais como telecomunica es sociedade de informa o sa de nutri o prote o ambientais e agr colas que devem ser desenvolvidas numa estrat gia rumo integra o dos dados de consumo desta atividade que trabalha com a inter rela o que temos o princ pio da integra o o qual se encontra consubstanciado no texto do art 43 in verbis Governments should promote the development and implementation of policies for sustainable consumption and the integration of those policies with other public policies Os governantes devem promover a implementa o e o desenvolvimento de pol ticas que tenham como objetivo o consumo sustent vel al m da integra o dessas pol ticas a outras pol ticas p blicas Marcos Divino da Silva 49 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumid
14. de 1997 Assegurando ao fornecedor o direito ampla defesa As rela es de consumo e a aplica o das san es ou penas administrativas s o fiscalizadas pelos rg os que fazem parte do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor Al m das san es administrativas o desrespeito s normas do CDC pode ser considerado crime pela J usti a Nesse caso h multa e at perda da liberdade Marcos Divino da Silva 112 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor REFER NCIAS ACQUAVIVA Marcus Cl udio Vade Mecum do C digo do Consumidor S o Paulo Jur dica Brasileira 1999 ALVIM Arruda ALVIM Thereza ALVIM Eduardo Arruda e SOUZA James Marins de C digo de Defesa Processual Civil S o Paulo RT 1990 BARROS CARVALHO Paulo de Curso de Direito Tribut rio S o Paulo Saraiva 2002 BENJ AMIN Ant nio Herman de Vasconcelos C digo Brasileiro de Defesa do Consumidor Comentado S o Paulo Forense Universit ria 1991 BITTAR Carlos Alberto Responsabilidade por Danos a Consumidores S o Paulo Saraiva 1992 BONAVIDES Paulo Curso de Direito Constitucional 12 ed S o Paulo Malheiros 2002 BOURGOIGNIE Thierry A pol tica de Prote o do Consumidor Desafios frente Revista Instituto Brasileiro de Pol tica e Direito do Consumidor v 41 p 30 38 jan mar 2002 BRASIL Lei n 8 078 de 11 de setembro de 1990 Disp e sobre a prote o do consumidor instituiu o C digo de Defesa
15. e a coopera o m tua contribuam para que se alcancem os resultados pretendidos pelos clientes Buscando a maior efici ncia poss vel na presta o de seus servi os o escrit rio procura sempre investir em conhecimentos e tecnologias mantendo sempre suas bibliotecas f sica e virtual atualizadas bem como dispondo de um sistema de inform tica de ltima gera o com todos os processos e servi os com relat rios on line O escrit rio conta com infra estruturas modernas confort vel e bem montada situado em localidade estrat gica oferecendo todo o espa o e comodidade para o melhor atendimento ao cliente E al m da presen a em Goi nia mant m parceria com escrit rios em diversos Estados da Federa o Estamos a disposi o para eventuais necessidades bem como Assessoria e Consultoria Jur dica http www marcosds adv br Marcos Divino da Silva 117
16. e o fabricante ou produtor e o construtor o importador e o prestador de servi o O Comerciante tamb m respons vel pelos danos quando o fabricante construtor produtor ou importador n o forem encontrados o produto n o tiver a identifica o clara do fabricante produtor construtor ou importador n o conservar os produtos perec veis como se deve Quando existe v cio na presta o do servi o voc pode exigir que o servi o seja feito novamente sem pagar nada OU abatimento no pre o ou devolu o do que voc pagou em dinheiro com corre o Se o defeito for de fabrica o do produto o fornecedor tem 30 dias para corrigi lo ou san lo Depois desse prazo se o produto ficar com problemas ou aparecer novamente o mesmo v cio ap s o conserto voc poder exigir e a troca do produto ou o abatimento no pre o ou e o dinheiro de volta com corre o Se o problema a quantidade do produto voc tem o direito de exigir e a troca do produto ou o abatimento no pre o ou Marcos Divino da Silva 67 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor que a quantidade seja completada de acordo com que est escrito na embalagem ou com o que voc pediu ou e o dinheiro de volta com corre o Prazos pra reclamar Os prazos para reclama es de v cios f ceis de se notar em produtos ou servi os s o de 30 trinta dias para produtos ou servi os n o dur v
17. fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado Quando um determinado produto apresentar defeito de fabrica o o fornecedor tem trinta dias para corrigi lo Passado esse prazo o consumidor pode exigir a troca do produto o abatimento no pre o ou o dinheiro de volta corrigido monetariamente Havendo defeito na presta o do servi o o consumidor tem direito de exigir nova execu o do servi o sem qualquer custo abatimento no pre o ou devolu o do valor pago em dinheiro e com corre o monet ria Se o problema refere se quantidade do produto o consumidor pode exigir a troca do produto o abatimento no pre o que a quantidade seja completada de acordo com a indicada no r tulo ou conforme a solicita o ou o dinheiro de volta devidamente corrigido Os prazos para que o consumidor venha a reclamar de produtos ou servi os com defeitos conta de trinta dias para produto ou servi o n o dur vel alimentos contados a partir do recebimento do produto ou t rmino do servi o e de noventa dias para produto ou servi o dur vel eletrodom sticos contados tamb m a partir do recebimento do produto ou t rmino do servi o Se o defeito n o for evidente dificultando a sua identifica o imediata v cio oculto os prazos come am a ser contado a partir do seu aparecimento Marcos Divino da Silva 107 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Todo inadimplente tem que ser cobrado mas exi
18. informa es necess rias sobre seu uso composi o ant doto e toxidade Se depois que o produto for colocado venda o fornecedor tiver conhecimento de seu perigo dever imediatamente comunicar s autoridades competentes e aos consumidores atrav s de an ncios publicit rios em meios de comunica es que estes tenham f cil acesso E portanto dever do fornecedor informar ao consumidor sobre a quantidade caracter sticas composi o pre o e riscos que porventura o produto apresentar O n o cumprimento a esta determina o do C digo configura crime e prev deten o de seis meses a dois anos e multa O C digo de Defesa do Consumidor pro be a execu o ou promo o de publicidade enganosa ou abusiva e prev pena de tr s meses a um ano e multa para quem incorrer na pr tica O ideal que toda publicidade seja clara para que o consumidor possa identific la facilmente O fornecedor deve dispor de informa es t cnicas e cient ficas para provar a Marcos Divino da Silva 29 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor veracidade da propaganda e deve cumprir o que for anunciado As informa es da propaganda fazem parte do contrato A propaganda enganosa cont m informa es falsas sobre o produto ou servi o quanto a caracter sticas quantidades origens pre os propriedades ou quando omite dados essenciais A publicidade abusiva quando gera discrimina o provoca viol ncia explora o med
19. instante que exploram o meio ambiente atrav s de suas atividades econ micas no intuito de se buscar uma redu o dos impactos causados por essas atividades de maneira que os recursos naturais n o se esgotem de forma irrevers vel desse problema que surge a necessidade de incutir no homem desde a inf ncia a preocupa o em proceder ao consumo respons vel e sobretudo sustent vel de produtos e servi os Todavia como se pode perceber esta tarefa n o nada f cil e para que a cria o desta consci ncia de preserva o ao meio ambiente possa vir a colher bons resultados aponta a resolu o acima citada em seu art 42 in verbis Sustainable consumption includes meeting the needs of present and future generation for goods and services in ways that are economically socially and environmentally sustainable O consumo sustent vel dever satisfazer s necessidades das presentes e futuras gera es por meio de benef cios e empreendimentos que contribuam pela higidez do meio ambiente tanto no Marcos Divino da Silva 48 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor aspecto econ mico quantos no aspecto social devem ser observadas A responsabilidade pelo consumo sustent vel deve ser compartilhada por todos os membros e organiza es da sociedade por consumidores informados por governantes e empres rios por organiza es do trabalho al m das associa es de prote o aos consumidores e ao meio
20. j est prevista na lei A garantia contratual completa a legal e dada pelo pr prio fornecedor O termo de garantia deve explicar o que est garantido qual o seu prazo e qual o lugar em que ela deve ser exigida O termo de garantia deve ser acompanhado de um manual de instru o ilustrado em portugu s e de f cil entendimento N o entregar termo de garantia devidamente preenchido crime conforme disp e o artigo 74 do CDC O fornecedor obrigado a garantir a qualidade e a efici ncia do produto que vende Se o fornecedor n o lhe der essa garantia na hora da compra voc j tem outra garantia que a garantia legal dada pela lei Esta tem o prazo de 30 dias para os produtos n o dur veis e 90 dias para os dur veis Certificado de garantia Todo produto possui garantia fornecida pelo fabricante ou pelo fornecedor contra defeitos de fabrica o Para ter direito garantia voc deve guardar o certificado ou termo de garantia e a nota fiscal de compra Durante o prazo de garantia voc dever utilizar apenas os servi os das oficinas autorizadas pelo fabricante Se voc utilizar oficinas que n o sejam Marcos Divino da Silva 61 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor credenciadas pelo fabricante corre o risco de perder o direito garantia Problemas de qualidade Se voc comprar um produto com v cio de qualidade e s descobrir quando chegar em casa fa a o seguinte
21. mais fraco e Marcos Divino da Silva 50 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor vulner vel da cadeia que comp e as rela es de consumo De acordo com o art 170 da Constitui o Federal de 1988 expressamente referido pelo art 4 do CDC diz ele que a ordem econ mica fundada na valoriza o do trabalho humano e na livre iniciativa tem por fim assegurar a todos exist ncia digna conforme ditames da justi a social observados princ pios bem delineados dentre os quais figuram a livre concorr ncia e a defesa do consumidor Mais adiante o art 173 da Carta Magna nos seus 88 4 e 5 declaram o seguinte in verbis Art 173 4 A lei presumir o abuso do poder econ mico que vise domina o dos mercados elimina o da concorr ncia e ao aumento arbitr rio dos lucros 5 A lei sem preju zo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jur dica estabelecer a responsabilidade desta sujeitando a s puni es compat veis com sua natureza nos atos praticados contra a ordem econ mica e financeira e contra a economia popular Da percebe se conforme foi observado pelos textos desses dispositivos constitucionais supra citados a defini o do que vem a ser abuso do poder econ mico ou seja qualquer forma de manobra a o acerto de vontades que vise elimina o da concorr ncia domina o de mercados e ao aumento arbitr rio de lucros N o obstante est
22. o de pe as O consumidor dever ser consultado quanto possibilidade da utiliza o de pe as usadas ou recondicionadas Os produtos ou servi os devem ser oferecidos ao consumidor brasileiro em l ngua portuguesa e com informa es claras sobre as caracter sticas do produto ou servi o suas qualidades quantidade composi o e ingredientes utilizados pre o a garantia o prazo de validade o nome do fabricante e o endere o os eventuais riscos que possam apresentar sa de e seguran a dos consumidores Quando o consumidor compra um produto nacional ou importado como um eletrodom stico o fabricante ou importador deve garantir a troca das pe as enquanto ele Marcos Divino da Silva 104 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor estiver venda Mesmo depois que o produto deixou de ser fabricado ou importado a oferta das pe as dever ser mantida por determinado prazo Quando voc comprar um produto ou contratar um servi o atrav s de reembolso postal an ncios em revistas TV jornais etc pedido por telefone por Internet vendedores na porta de sua casa e outros meios que sejam fora do estabelecimento comercial Voc tem direito de se arrepender da compra ou contrata o no prazo de sete dias contados a partir do recebimento do produto ou servi o ou assinatura do contrato No caso de arrependimento o consumidor dever devolver o produto ou suspender o servi o e ter direito devolu o do va
23. pagamentos fique o tempo todo de olho no seu cart o e se preciso acompanhe o funcion rio at o terminal que processar a transa o Em compras quando forem utilizadas na transa o m quinas manuais certifique se de que o papel carbono foi rasgado em peda os pequenos S amassar n o suficiente pois golpistas podem ter acesso a este carbono e copiar sua assinatura e o n mero de seu cart o Ap s uma transa o verifique seu cart o Certifique se de que o cart o devolvido ap s a compra realmente o seu Solicite sempre uma via do comprovante de venda antes de assin lo para confronta o com a fatura Sempre que o cart o cair no ch o e algu m se apressar em peg lo para lhe devolver verifique se realmente o seu cart o Pesquise antes de adquirir o seu cart o de cr dito e escolha o que satisfa a s suas necessidades ou o que ofere a servi os mais vantaj osos Marcos Divino da Silva 81 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Examine com cuidado o contrato que voc ir fazer com o banco antes de assin lo Preste muita aten o s cl usulas que limitam ou excluem os seus direitos que devem estar redigidas em destaque para facilitar a sua identifica o Cobran as Indevidas Tenha o cuidado de guardar todas as faturas e notas de compras Se aparecer a cobran a de um produto que voc n o comprou ou se um valor for cobrado mais de uma vez avise administradora do c
24. pela Prefeitura Investigue na Prefeitura se o loteamento est aprovado se a rea do lote est de acordo com as exig ncias municipais em geral n o deve ser menor do que 125m e se o lote n o est situado em rea de preserva o ecol gica Verifique no Cart rio de Registro de Im veis da regi o se o loteamento est devidamente registrado Verifique se o vendedor mesmo o propriet rio e se 0 lote escolhido consta do registro Loteamento regular aquele cujo projeto e dura o de obras encontra se devidamente aprovados pela Prefeitura Tamb m tem de estar registrado no Cart rio de Registro de Im veis da regi o Loteamento irregular e clandestino O loteamento irregular feito sem aprova o da Prefeitura em desacordo com o projeto ou sem cumprir o prazo de t rmino das obras O loteamento irregular n o inscrito e nem registrado no Cart rio de Registro de Im veis J o loteamento clandestino feito por pessoas que n o s o donas da rea que foi loteada O loteamento irregular pode ser regularizado O loteamento clandestino n o pode ser regularizado pois criminoso Este tipo de loteamento deve ser denunciado pol cia Se voc adquirir um terreno ou im vel em loteamento clandestino pode entrar com uma a o na justi a para que seja devolvido o valor pago Marcos Divino da Silva 91 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor SA DE CAR NCIA DE PLANOS DE SA DE A Lei
25. princ pios nos quais se funda a ordem econ mica sempre com base na boa f e equil brio nas rela es entre consumidores e fornecedores Marcos Divino da Silva 14 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor IV educa o e informa o de fornecedores e consumidores quanto aos seus direitos e deveres com vistas melhoria do mercado de consumo V incentivo cria o pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e seguran a de produtos e servi os assim como de mecanismos alternativos de solu o de conflitos de consumo VI coibi o e repress o eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo inclusive a concorr ncia desleal e utiliza o indevida de inventos e cria es industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos que possam causar preju zos aos consumidores VII racionaliza o e melhoria dos servi os p blicos VIII estudo constante das modifica es do mercado de consumo Pode se dizer serem seis os princ pios fundamentais da Pol tica Nacional das Rela es de Consumo conforme analisados nos sub t picos que se seguem VULNERABILIDADE Este princ pio atua como elemento informador da Pol tica Nacional das Rela es de Consumo e tido como o n cleo base de onde se irradia todos os outros princ pios informadores do sistema consubstanciado no C digo de Defesa do Consumidor Isto acontece a partir do momento em que se exam
26. rio Marcos Divino da Silva 36 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Antes de aprofundarmos o tema torna se v lido uma r pida exposi o do que vem a ser a responsabilidade civil No que deriva sobre os conceitos de responsabilidade civil os doutrinadores nem sempre chegam a um acordo Para alguns autores responsabilidade consiste em responder Outros estabelecem na conceitua o de responsabilidade como alus o a uma das causas do dever de repara o atribu do a ao fato culposo do agente J outros preferem n o conceituar A responsabilidade civil tem essencialmente uma fun o reparadora ou indenizat ria Tamb m garante o direito lesado seguran a e serve como san o civil de natureza compensat ria Com a finalidade de corrigir as distor es e injusti a que decorrem da teoria subjetiva os juristas conceberam a responsabilidade sem culpa e tra aram os tra os gerais da teoria objetiva A teoria objetiva resulta na responsabilidade civil sendo a atividade l cita que gerou o dano mas causou perigo outra pessoa de modo que aquele que a exerce por ter a obriga o de velar para que dela n o resulte em preju zo ter o dever ressarcit rio pelo simples implemento do nexo causal Basta provar a exist ncia de nexo entre a causa e o dano Para alguns doutrin rios a teoria objetiva n o pode ser confundida com a teoria de risco Para outros autores como S lvio Rodrigues ambas te
27. A DE VALIDADE O artigo 31 do C digo de Defesa do Consumidor disp e que a oferta e apresenta o de produtos ou servi os devem assegurar informa es corretas claras precisas ostensivas e em l ngua portuguesa sobre suas caracter sticas qualidades quantidade composi o pre o garantia prazos de validade e origem entre outros dados bem como sobre os riscos que apresentam sa de e seguran a dos consumidores Por isso informa es previstas nesse artigo do CDC e dados como o nome e endere o do fabricante ou produtor formas de conserva o de preparo volume peso entre outras devem estar presentes no r tulo dos alimentos e de forma leg vel O C digo classifica ainda de impr prios ao uso e consumo Assim comunga os incisos ao Ill do par grafo 6 do artigo 18 Marcos Divino da Silva 73 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Art 18 86 os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos Il os produtos deteriorados alterados adulterados avariados falsificados corrompidos fraudados nocivos vida ou sa de perigosos ou ainda aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabrica o distribui o ou apresenta o Ill os produtos que por qualquer motivo se revelem inadequados ao fim que se destinam Sempre que o consumidor adquirir um produto e logo em seguida constatar que a validade est vencida ele deve solicitar ao comerciant
28. A oficina autorizada credenciada pelo fabricante o que garante a qualidade de pe as originais e do servi o A especializada ou comum n o foi autorizada a prestar servi os e n o tem nenhuma garantia do fabricante Fique atento para essa diferen a Exija nota fiscal tanto da autorizada como da especializada Pe a que na nota estejam especificadas as pe as a m o de obra e a garantia Outro detalhe importante pedir um or amento antes de autorizar o servi o Pe as usadas para reposi es No conserto do seu produto o fornecedor n o pode utilizar pe as usadas a n o ser que voc concorde Se voc n o concordar e mesmo assim ele quiser utilizar pe as usadas envie ao fornecedor uma reclama o por escrito pedindo a solu o do problema Marcos Divino da Silva 63 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor N o sendo feito nenhum acordo procure um rg o de defesa do consumidor pedindo para comunicar se com o fornecedor e tomar as medidas judiciais necess rias Repor pe as usadas sem autoriza o do consumidor considerado crime pelo CDC especificamente em seu artigo 70 Falta de pe a de reposi o para reparos Se voc necessitar trocar a pe a de um produto e n o a encontrar escreva uma reclama o ao Servi o de Atendimento ao Consumidor SAC do pr prio fabricante Caso n o d resultado procure um rg o de defesa do consumidor ou recorra J usti a Troca de produtos
29. ANTIDADE No caso de ofertas os fornecedores costumam estabelecer quantidades m ximas por cada consumidor no objetivo de atender a um maior n mero de clientes Uma vez que essa pr tica visa a beneficiar o consumidor o Departamento de Prote o e Defesa do Consumidor DPDC entende que ela n o pode ser considerada abusiva Por m o CDC em seu inciso Il do artigo 39 veda ao fornecedor de produtos ou servi os a recusa de atendimento s demandas dos consumidores na exata medida de suas disponibilidades de estoque e ainda de conformidade com os usos e costumes Marcos Divino da Silva 75 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor BANCOS BERTURA DE CONTAS Para abrir uma conta no banco voc apresenta c pia do RG CPF comprovante de resid ncia e de renda Escolha um banco que apresente credibilidade e estabilidade no mercado para n o correr em risco de futuras fal ncias financeiras Lembrando que varia entre os bancos as taxas cobradas por servi os prestados Leia cuidadosamente o contrato que far com o banco antes de assin lo CHEQUES Ningu m obrigado a aceitar cheques comum ou especial conforme disp em as Leis n s 7 357 85 lei do cheque Lei 10 406 02 art 315 C digo Civil e Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil em seu artigo 5 inciso Il Neste caso basta o empres rio informar ao consumidor com escritos nas proximidades do caixa as frases do tipo N o aceitam
30. Divino da Silva 25 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor A necessidade de se dar efetividade ao processo e facilita o ao acesso justi a demandou que se fortalecesse o consumidor ao inseri lo numa ordem mais ampla a partir do instante em que se construiu mecanismos processuais que davam tratamento coletivo de pretens es individuais que se agissem isoladamente pouqu ssimas condi es teriam de obterem um resultado mais satisfat rio E por mencionar o tratamento coletivo destacam se brevemente as a es coletivas de modo geral que visam tutela dos interesses difusos coletivos e os interesses individuais homog neos de origem comum Com a cria o de instrumentos adequados para a prote o do consumidor nascem dois planos distintos de incid ncia O primeiro se relaciona s possibilidades que se criam para a efetiva o da prote o do consumo em ju zo ao contribuir para que se extraia resultados claros e objetivos pertinentes ao direito de consumo A segunda incid ncia n o decorre do uso destes mecanismos em ju zo mas simplesmente de sua potencialidade de uso ao clamar pela import ncia da mudan a de mentalidade do consumidor a partir do momento em que ele ir pressionar cada vez mais o Estado no intuito de conseguir a tutela espec fica exigidas pelas rela es de consumo que demandam maior agilidade por parte dos rg os p blicos armando o consumidor do seguinte slogan de que quem
31. Marcos Divino da Silva GUIA PR TICO DO CONSUMIDOR Rela es de consumo RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor GUIA PR TICO DO CONSUMIDOR Rela es de Consumo Marcos Divino da Silva CBJE Marcos Divino da Silva RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor CopyrightOMarcos Divino da Silva C mara Brasileira de Jovens Escritores Rua Crundi ba 71 201F Cep 21931 500 Rio de Janeiro RJ Tel 21 3393 2163 Wwww camarabrasileira com cbje globo com 2008 Coordena o editorial Gl ucia Helena Editor Georges Martins Produ o gr fica Alexandre Campos Revis o MARCOSDS Advogados proibida a reprodu o total ou parcial desta obra por qualquer meio e para qualquer fim sem a autoriza o pr via por escrito do autor Obra protegida pela Lei de Direitos Autorais Marcos Divino da Silva RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Sobre o Autor Marcos Divino da Silva Jurista Escritor Conferencista Professor e Pesquisador Jur dico Membro do Instituto de Defesa do Consumidor e da Associa o Brasileira dos Advogados Integrante da comiss o de elabora o do Projeto de Lei do Senado n 349 04 Autor da grandiosa obra Filos fica Condutas do Ser Humano Colaborador em v rios sites jur dicos e revistas com diversos artigos publicados em renomados peri dicos Conferencista sempre requisitado e aclamado tendo participado de in meras confe
32. NSUMO Guia Pr tico do Consumidor O C digo de Defesa do Consumidor para evitar que estas informa es sejam usadas para outros fins assegura ao consumidor o direito de corrigir os dados incorretos o conhecimento das informa es sobre o consumidor que estejam no cadastro e se for recusado caber Habeas Data a comunica o de abertura de ficha cadastral quando o consumidor n o tiver pedido que seu cadastro seja aberto SAN ES ADMINISTRATIVAS No C digo de Defesa do Consumidor existem penas para aqueles fornecedores que n o obedecerem a suas regras Essas penas s o chamadas san es administrativas As san es administrativas ou penas que est o alencadas no CDC s o e multa apreens o do produto inutiliza o do produto cassa o do registro do produto junto ao rg o competente proibi o de fabrica o do produto suspens o de fornecimento de produtos e servi os suspens o tempor ria da atividade revoga o de concess o ou permiss o de uso cassa o de licen a do estabelecimento ou da atividade interdi o total ou parcial de estabelecimento de obra ou de atividade interven o administrativa Marcos Divino da Silva 111 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor imposi o de contrapropaganda Essas penas s o aplicadas de acordo com as leis previstas no C digo de Defesa do Consumidor e no Decreto n 2 181 de 20 de mar o
33. RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor um dep sito que deve ser colocado em dinheiro em conta conjunta propriet rio e inquilino Ao devolver as chaves o inquilino ter o direito de receber o valor total do resgate da cau o Se o propriet rio se recusar a devolver o inquilino tem o direito de ajuizar uma a o para receber de volta a cau o v Fian a Quando voc faz um contrato de aluguel preciso que uma terceira pessoa se responsabilize por voc Esta pessoa o fiador Fian a a garantia dada pelo fiador no caso de voc n o cumprir suas obriga es Existem fiadores que cobram por seu servi o S o fiadores profissionais Evite negociar com eles Seguro de fian a locat cia um seguro feito por companhias seguradoras Este seguro cobre as d vidas do aluguel e de contas que n o forem pagas como por exemplo contas de luz condom nio estragos no im vel etc O propriet rio ou a imobili ria t m obriga o de dar recibo de tudo que foi pago aluguel taxas etc e se o inquilino atrasar o pagamento do aluguel o propriet rio pode entrar com a o de despejo a partir do primeiro dia de atraso Pode tamb m exigir multas permitidas por lei O reajuste anual e deve ser feito com base no valor escrito no contrato Esse reajuste tanto para alugu is novos como para alugu is de contratos renovados Marcos Divino da Silva 89 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consum
34. Seguros Privados SUSEP Fa a a reclama o por escrito e envie c pia da documenta o HABITA ES S o deveres das imobili rias informar claramente sobre os diferentes servi os que se prop em a prestar e o pre o exato que ser cobrado Marcos Divino da Silva 86 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor n o fazer an ncios com palavras que possam ser interpretadas como propaganda enganosa ou abusiva n o cobrar muito mais do que o pre o de mercado n o alterar o contrato feito com seus consumidores for ando os a cumprir obriga es que n o estejam de acordo com o pre o justo COMPRA DE IM VEIS Antes de fechar neg cio procure verificar junto Prefeitura se h possibilidade de o im vel ser desapropriado Verifique tamb m os seguintes documentos 1 do vendedor e de seu c njuge Certid o dos distribuidores c veis Certid o do distribuidor federal Certid o de protesto 2 do im vel Certid o vinten ria Certid o negativa de nus e aliena o e Certid o negativa de d bitos fiscais junto Prefeitura Municipal ou junto ao Incra se for im vel rural Certid o previdenci ria Comprovante de pagamento de taxas de gua esgoto luz e se for o caso de condom nio Geralmente cabe ao comprador o pagamento da sua escritura e seu registro Ao vendedor cabe pagar a comiss o do corretor e as despesas com certid es Preste aten o na p
35. a o de que houve a eleva o de pre os sem justificativa u Marcos Divino da Silva 55 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor plaus vel e em setor econ mico no qual o infrator desfruta de posi o dominante em virtude de monop lio ou oligop lios por exemplo ORIENTA ES GUARDA DE CONTAS E OUTROS DOCUMENTOS Com o advento do C digo Civil de 2002 em seu artigo 206 e par grafos alterou se tamb m na legisla o tribut ria os prazos prescricionais para pessoas f sicas e jur dicas no que se refere guarda de documentos Tramita na C mara dos Deputados o Projeto de Lei n 2 350 que disp e sobre a presun o de inexist ncia de d bitos anteriores com o pagamento da ltima conta de luz gua telefone e de outros servi os prestados por concession rias p blicas A futura aprova o poder ajudar a reduzir a papelada mas ainda assim ser preciso manter um arquivo das demais contas E preciso se organizar para garantir a conserva o das contas que j foram pagas Em geral de acordo com o atual C digo Civil o prazo mais comum para a prescri o de d vidas de 5 anos mas este tempo varia de acordo com o tipo de despesa A documenta o das sociedades empres rias como Confins e PIS dever ser disponibilizada por 10 anos No que tange s pessoas f sicas igualmente houve modifica es Os documentos devem ser guardados micro filmados digitalizados ou pela tradicional e ad
36. a das rela es intersubjetivas de consumo que o consumidor Assim ao se tratar de interpreta o constitucional dever se identificar qual foram s normas que receberam do legislador constitucional a categoria de princ pios orquestradores do sistema de valora o E preciso identificar tais princ pios posto que s o mais do que normas dado o seu car ter de fundamentalidade no sistema das fontes de direito ou sua import ncia estrutural dentro do sistema jur dico uma vez que ir o servir como vetores para solu es interpretativas Nota se ser papel do legislador apontar quais normas este erigiu categoria de princ pios na busca da solu o das antinomias que s o encontradas nos conflitos entre as normas do sistema Percebe se portanto que ser do n cleo sist mico de onde emanar toda orienta o no intuito de se atingir a devida interpreta o normativa Por fim lembra ainda F bio Konder Comparato De um lado n o pode o legislador ou a administra o p blica editar norma conflitante com o objetivo do Marcos Divino da Silva 34 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor programa constitucional De outro os Poderes P blicos t m o dever de desenvolver esse programa por meio de uma a o coordenada Ap s todas essas exposi es mais do que declarado est comprovado que a defesa do consumidor uma garantia constitucional que engloba uma vasta gama de direitos que est o env
37. a oportunidade de quita o A Marcos Divino da Silva 95 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor falta de manifesta o e consequentemente do pagamento implica na rescis o ou suspens o do contrato MIGRA ES E ADAPTA ES A migra o para um contrato regulamentado n o significa que todo o tempo da contrata o seja perdido ou desconsiderado Os direitos j adquiridos ser o mantidos Por m as cl usulas contratuais ser o outras e por isso o consumidor deve solicitar uma c pia do contrato e analis lo A migra o decis o exclusiva do consumidor e a operadora n o pode impedi lo de fazer Quanto adapta o informamos que a Ag ncia Nacional de Sa de ANS estabeleceu o Programa de Incentivo Adapta o de Contratos PIAC As operadoras de planos privados de assist ncia sa de enviaram propostas de adapta o ou migra o dos contratos antigos Lei n 9 656 98 conforme disposi es contidas na Lei n 10 850 de 25 03 04 e Resolu o Normativa n 64 de 22 de dezembro de 2003 Tanto no caso de adapta o quanto de migra o pode haver aumento do valor da mensalidade Entretanto tal aumento deve ficar restrito s coberturas adicionais Havendo d vidas sobre os aumentos de pre os sugerimos confirmar com a ANS O contato pode ser feito pelo site www ans gov br ou pelo telefone 0800 701 9656 Os planos n o s o obrigados a oferecer a adapta o Sugerimos que consulte
38. ar usar cheque nominal cruzado que servir como prova de pagamento n o permitir que estranhos fotografem seus filhos sob qualquer raz o ou que vendedores fa am demonstra o de produtos em sua resid ncia Se voc fizer a compra o C digo de Defesa do Consumidor lhe d possibilidade de arrepender se no prazo de 7 dias a contar da assinatura do contrato ou recebimento do produto POR TELEFONE INTERNET OU REEMBOLSO POSTAL Esse tipo de venda est se tornando cada vez mais comum no Brasil importante tomar cuidado ao comprar qualquer produto ou contratar qualquer servi o comercializado dessa forma Se ao receber o produto comprado por esse meio voc perceber que n o h identifica o do fabricante ou o produto n o o que foi anunciado pelo vendedor recuse o na hora da entrega Marcos Divino da Silva 71 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Voc pode fazer valer o seu direito de arrependimento no prazo de 7 dias teis n o esque a Denuncie o fato como publicidade enganosa Pois conforme disp e a legisla o do consumidor crime Nas compras pela Internet nunca passe o n mero de seu cart o para empresas desconhecidas s o v rios os sites criados por estelionat rios que usam os n meros para fazer cart es falsos ou compras na Internet Prefira comprar em lojas virtuais de confian a e que ofere am um bom sistema de seguran a principalmente que possuam lojas f sicas e tenha
39. art o Anote o nome de quem lhe atendeu o hor rio que voc ligou e o c digo de atendimento Junte e guarde as c pias da fatura e notas de compra Escreva para a administradora dizendo como voc deseja que o problema seja solucionado Se mesmo assim n o conseguir resolver o problema procure um rg o de defesa do consumidor e consulte um advogado Cart es n o solicitados Se voc receber um cart o sem ter pedido rasgue o imediatamente Escreva para a administradora e pe a para cancelar o cart o O CDC pro be o envio de produto ao consumidor sem solicita o pr via Avise a um rg o do consumidor dando o nome e endere o da administradora que enviou o cart o Caso seja cobrado por anuidade do cart o que n o solicitou e n o efetuou o desbloqueio consulte um advogado a fim de angariar indeniza o por cobran a indevida Marcos Divino da Silva 82 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Recebimento de Correspond ncias Verifique sempre sua fatura e ao receber um cart o pelo correio observe sinais de viola o no envelope de envio do cart o pois existem quadrilhas especializadas em furtar cart es entregues em domic lio Eles s o clonados e depois enviados normalmente ao verdadeiro titular o qual s percebe o problema quando recebe a fatura Neste golpe comum um falso funcion rio da administradora telefonar para confirmar os dados da v tima neste caso n o forne a nenhum dado
40. ato do produto ser defeituoso acarreta em indeniza o sendo necess rio comprovar a responsabilidade civil objetiva do fornecedor em seus requisitos Esta comprova o feita pelo consumidor mas poder ter seu nus invertido y Lembrando que produto n o considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado Leva se em conta nesta exce o do produto defeituoso que no mundo de hoje a tecnologia avan a rapidamente Em fase disto a legisla o considera que n o pelo fato que um produto ser ultrapassado que ele seja defeituoso O artigo 12 do CDC em seu 3 exclui a responsabilidade do fabricante o construtor o produtor ou importador quando n o colocou o produto no mercado Quando embora haja colocado o produto no mercado o defeito seja inexistente e quando a culpa se torna exclusiva do consumidor ou de terceiro Marcos Divino da Silva 40 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor As causas excludentes do dever de indenizar s o expressas em numerus clausus Observa se que o caso fortuito ou a for a maior n o s o causas excludentes Inexist ncia de prova de que a recorrida tinha conhecimento do defeito ou que este resultou de mau uso do autom vel Determina o da indeniza o pelos gastos suportados pela recorrida para recomposi o integral do bem adquirido Recurso n o provido Rec 1305 S o Paulo 1 CRJ EPC RJE 1 292 Prova de mau
41. bre a prote o do consumidor Em seu art 12 abre a especifica o do tema responsabilidade pelo fato do produto e do servi o legalizando que o construtor o importador o produtor e o fabricante indiferente se estrangeiro ou nacional respondem independentemente da exist ncia de culpa pela repara o dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes da fabrica o montagem constru o projeto f rmulas manipula o acondicionamento ou apresenta o de seus produtos respondendo tamb m por informa es inadequadas ou insuficientes sobre sua utiliza o e riscos Fazendo uso da frase independentemente da exist ncia de culpa constatamos que o CDC adota a responsabilidade objetiva ou seja n o existe relev ncia do grau de culpa do fornecedor Se for constatado que determinado dano foi causado em decorr ncia da subst ncia falha do produto o fornecedor obrigado indenizar A responsabilidade mencionada ser aferida pelo defeito apresentado pelo produto em virtude da ado o da teoria do risco da atividade no qual o exerc cio da atividade econ mica no mercado de consumo acarreta lhe a obriga o de indenizar quaisquer danos advindos deste exerc cio O art 32 do CDC conceitua em seu caput o que vem a ser fornecedor e o seu 2 conceitua o que vem a ser produto Evidentemente os bens que se refere o C digo s o aqueles de natureza patrimonial econ mica redut veis a um valor pecuni
42. ca o clara do seu fabricante produtor construtor ou importador e o comerciante n o conservar adequadamente os produtos perec veis Constatamos que como vimos a responsabilidade civil exercida pelo comerciante tamb m objetiva A responsabilidade do comerciante n o conjunta dos respons veis pela introdu o de um produto no mercado mas subsidi ria Prev o C digo a responsabilidade do comerciante quando n o se tem mais a origem do produto ou quando se torna dif cil imposs vel ou in cuo acionar o fabricante Caso n o houvesse essa responsabilidade subsidi ria do comerciante estaria aberto o caminho irresponsabilidade N o este sem sombra de d vida o desiderato da lei Ao contr rio buscaram se todos os meios juridicamente poss veis para que a responsabilidade seja efetiva Servi o feito por terceiro Respondem pelos gastos o fabricante e concession ria Aquela por ter entregue o ve culo no mercado com defeitos e esta por n o os ter Marcos Divino da Silva 42 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor sanado a contento recurso n o provido Rec 1014 S o Paulo 1 CRJ EPC RJ E 1 395 FORNECEDORES DE SERVI OS Servi o qualquer atividade fornecida no mercado de consumo mediante remunera o inclusive as de natureza banc ria financeira de cr dito secund rio salvo as decorrentes das rela es de car ter trabalhista Assim a lei consumista aplica se aos prestado
43. d vidas Direito de arrependimento Cadastro de consumidores San es Administrativas 13 Refer ncias Marcos Divino da Silva 97 100 103 109 109 110 110 111 113 13 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor PRINC PIOS FUNDAMENTAIS Para melhor se compreender o corpo principiol gico O C digo de Defesa do Consumidor traz em seu art 4 de acordo com a nova reda o dada ao artigo pela Lei n 9 008 de 21 de mar o de 1995 in verbis Art 4 A Pol tica Nacional das Rela es de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores o respeito a sua dignidade sa de e seguran a a prote o de seus interesses econ micos a melhoria da sua qualidade de vida bem como a transpar ncia e harmonia das rela es de consumo atendidos os seguintes princ pios reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo Il a o governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor a por iniciativa direta b por incentivos cria o e desenvolvimento de associa es representativas c pela presen a do Estado no mercado de consumo d pela garantia dos produtos e servi os com padr es adequados de qualidade Ill harmoniza o dos interesses dos particulares dos participantes das rela es de consumo e compatibiliza o da prote o do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econ mico e tecnol gico de modo a viabilizar os
44. dariedade organizar se em conjunto para a promo o e prote o dos interesses dos consumidores Pesquisa pesquisar sempre antes de comprar Consci ncia do Meio Ambiente preservar conservar proteger nossos recursos naturais Boicote a comerciantes desonestos e inescrupulosos Honestidade falar sempre a verdade ao reclamar junto aos rg os de Defesa do Consumidor Ao adquirirem produtos observem Marcos Divino da Silva 103 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor 1 O prazo de validade Observe com aten o principalmente s datas indicadas nos alimentos e rem dios 2 A boa apar ncia das embalagens Latas amassadas estufadas ou enferrujadas embalagens abertas ou danificadas causam danos sa de 3 A autenticidade Produtos falsificados podem ser perigosos Ao contratarem servi os evitem 1 Oficinas n o autorizadas e profissionais inexperientes Na d vida contrate um profissional recomendado 2 Contratar servi o antes de fazer um or amento O or amento tem validade de dez dias a partir da data de recebimento pelo consumidor O or amento direito do consumidor e nele dever constar a forma de pagamento o tempo de execu o do servi o o tipo de material a ser usado e os detalhes do servi o a ser executado A aprova o do or amento deve ser feita por escrito e somente pelo consumidor O prestador de servi os deve sempre utilizar pe as novas quando o servi o exigir reposi
45. de consumidores personalidade jur dica ou o direito de ingressarem a es coletivas em cortes e tribunais quando se sentirem lesados al m de desenvolverem sistemas alternativos para solu o de conflitos que sejam eficientes e independentes f Representa o dos interesses coletivos dos consumidores Para promover e dar suporte aos grupos de consumidores aumentando a participa o de representantes de consumidores no processo de tomada de decis es g Satisfa o de necessidades b sicas Como possibilitar a todos o efetivo acesso a mercadorias e servi os b sicos dentre eles gua energia telecomunica es educa o sa de etc Marcos Divino da Silva 47 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor CONSUMO SUSTENT VEL Conforme a resolu o da Organiza o das Na es Unidas ONU atrav s do documento United Nations Guidelines for Consumer Protection ampliado no ano de 1999 o chamado consumo sustent vel foi eleito como um dos direitos do consumidor universalmente considerado e ser um objetivo comum a todos os governos a sua promo o enquanto as necessidades do homem s o em princ pio ilimitadas sobretudo se tiver em conta a ci ncia de marketing e a publicidade s o limitados os recursos naturais dispon veis Jos Geraldo Brito FILOMENO Manual de Direitos do Consumidor p 67 Percebe se que o consumo sustent vel nada mais do que um grande cuidado que os homens devem ter no
46. do Consumidor e d outras provid ncias Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 11 set 1990 Marcos Divino da Silva 113 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor CANOTILHO Joaquim J os Gomes Direito Constitucional 5 ed Coimbra Almedina 1992 CARVALHO Luis Gustavo Grandinetti Castanho de A informa o como bem de consumo Revista Instituto Brasileiro de Pol tica e Direito do Consumidor v 41 p 253 263 jan mar 2002 CINTRA Ant nio Carlos de Ara jo DINAMARCO C ndido Rangel GRINOVER Ada Pellegrini Teoria Geral do Processo 20 ed S o Paulo Malheiros 2004 COMPARATO F bio Konder A prote o do consumidor na Constitui o brasileira de 1988 Revista de Direito Mercantil v 80 p 66 75 out dez 1990 DONATO Maria Antonieta Zanardo Prote o ao Consumidor Conceito e extens o S o Paulo Revista dos Tribunais 1994 FILHO Jos dos Santos Carvalho A o Civil P blica 3 ed Rio de Janeiro Lumen J uris 2001 FILOMENO Jos Geraldo Brito C digo Brasileiro de Defesa do Consumidor Comentado pelos Autores do Anteprojeto 7 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 2001 Manual de Direitos do Consumidor 6 ed S o Paulo Atlas 2003 GOMES Orlando Introdu o ao Direito Civil 6 ed Rio de Janeiro Forense 1979 Marcos Divino da Silva 114 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor KELSEN Hans Teoria Pura d
47. do sua clientela Quem deve efetivamente garantir o seu produto o fabricante e n o o vendedor O art 26 do CDC categ rico em afirmar que a garantia em se tratando de fornecimento de servi os e de produtos n o dur veis s o de 30 trinta dias Enquanto os servi os e produtos dur veis s o de 90 noventa dias Essa contagem de prazo inicia se a partir da entrega efetiva do produto ou do t rmino da execu o dos servi os e n o da emiss o da nota fiscal Os PROCONS recebem muitas reclama es por dia a respeito de defeitos de produtos O campe o de reclama es o aparelho celular e os lit gios s o tantos que os fabricantes colocam disposi o destes rg os uma linha direta para resolver as quest es Na maioria das vezes realizada a troca pelo fabricante por m quando a assist ncia t cnica detecta que o defeito foi oriundo de quedas ou de oxida o proveniente de umidade costumam demonstrar estas situa es por laudos periciais e explicam que o ocorrido se deu por culpa exclusiva do consumidor eximindo se da troca Diante desta problem tica h o Projeto de Lei do Senado n 349 2004 do qual sou integrante da comiss o Marcos Divino da Silva 65 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor de elabora o presidida pelo Superintendente PROCON Goi s e apresentado pelo Senador Dem stenes Torres Com o fim de alterar o 8 1 do art 18 do C digo de Defesa do Consumidor para compel
48. e venda desleais impedimento de cl usulas abusivas em contratos de consumo regulamenta o da especula o de pre os do cr dito dos empr stimos e de outras transa es financeiras do consumidor obriga es de garantia p s venda institui o de padr es de qualidade entre outros d Seguran a Prote o aos consumidores de produtos ou servi os que s o perigosos ou sem seguran a atrav s de medidas preventivas tais como exig ncias de Marcos Divino da Silva 46 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor informa es planos de garantia de qualidade obriga es de controle sobre processos de produ o e distribui o retirada de produtos quando nocivos aos consumidores e a terceiros a realiza o de recalls interc mbio de sistemas de informa es e supervis o das reservas de mercado assim como corretivas que d o aos consumidores acesso a planos de compensa o adequados e facilmente acess veis particularmente por meio de espec ficas regras de responsabilidade Imprescind vel que se destaque que o objetivo de seguran a sobre produto e servi os tais como comida drogas cosm ticos brinquedos autom veis sa de transporte lazer atividades esportivas etc e Compensa o ao consumidor Tem como objetivo armar o consumidor de meios r pidos e acess veis de assegurar seus direitos definindo repara es civis criminais e administrativas mais adequadas ao criar para os grupos
49. e a sua troca Quando o consumidor n o adquire o produto mas constata que em um determinado local ele est sendo comercializado fora do prazo de validade ele deve comunicar o problema aos rg os da Vigil ncia Sanit ria ou Fiscaliza o da Prefeitura local DIET E LIGHT Os produtos colocados no mercado com a informa o Diet e Light t m as seguintes diferen as Diet redu o total de um nutriente como o a car a gordura etc Assim um produto que tem redu o de todo a car poder ser consumido por diab ticos A legisla o espec fica a Portaria n 29 de 13 01 1998 da ANVISA Light redu o de no m nimo 25 de um nutriente a car gordura etc ou em caloria A legisla o espec fica a Portaria n 27 de 13 01 1998 tamb m da ANVISA Marcos Divino da Silva 74 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Embalagens com v rias unidades O comerciante n o obrigado a fracionar a venda de um produto sempre que algumas unidades s o embaladas formando um nico produto com oferta e apresenta o tamb m nicas A separa o at pode ser realizada a crit rio do fornecedor VALE REFE O A Portaria n 87 de 28 01 97 estabelece em seu artigo 17 que em caso de utiliza o a menor do valor do documento o estabelecimento comercial dever fornecer ao trabalhador um contra vale com a diferen a vedada a devolu o em moeda corrente VENDA COM LIMITA O DE QU
50. e ou outros materiais Cabe destacar a contradi o no procedimento de operadoras de planos privados pois embora cubram especialidades m dicas e seus eventos cirurgias excluem de cobertura o material necess rio utilizado no decorrer da cirurgia para o restabelecimento da sa de do consumidor Portanto dividem o procedimento em partes recaindo ao consumidor o custo pelos materiais Marcos Divino da Silva 99 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor REAJ USTE ANUAL DOS PLANOS DE SA DE Contratos anteriores a janeiro de 1999 O ndice percentual deve estar previsto em contrato Caso n o haja previs o contratual ou informa es obscuras de dif cil compreens o a empresa dever ser questionada com base nas disposi es do C digo de Defesa do Consumidor preciso destacar que embora estes contratos n o estejam sob a tutela da Lei n 9 656 98 Lei dos Planos de Sa de continuam sob a tutela do mencionado C digo de Defesa do Consumidor Contratos firmados ap s janeiro de 1999 A Ag ncia Nacional de Sa de Suplementar o rg o regulador e fiscalizador que determina o percentual de reajuste m ximo para cada operadora nos casos de contratos pessoa f sica Consulte o site www ans gov br para verificar o percentual autorizado para a operadora citada Contrato coletivo e empresarial A ANS somente determina o percentual m ximo de reajustes no caso de contratos pessoa f sica Em contratos colet
51. eber o que pagou menos a taxa de administra o O prazo de pagamento de at 60 dias ap s o t rmino do grupo O pagamento feito com juros e corre o monet ria Representantes O grupo de consorciados deve eleger tr s membros que o representem na solu o dos problemas que surgirem Se voc tiver algum direito e n o for atendido pelo cons rcio pode reclamar Associa o Brasileira dos Administradores de Cons rcio ABAC e ao Sindicato Nacional dos Administradores de Cons rcio Se n o for atendido dirija se a um rg o de defesa do consumidor Marcos Divino da Silva 85 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor SEGUROS Contratos de seguros Preste aten o nas regras b sicas para se fazer um seguro escolha uma seguradora s ria Pesquise e informe se a respeito da seguradora uma boa seguradora deve ser conhecida pelo pagamento correto e excelente servi o de apoio e atendimento lembre se de que nem todos os seguros s o iguais Consulte um corretor o bom corretor um profissional especializado em seguros e conhece todos os detalhes do processo acompanhando o at a solu o final Prazos para indeniza es O prazo de 30 dias para a seguradora pagar a indeniza o Este prazo come a a contar da data de entrega de toda a documenta o solicitada ao segurado Se o prazo n o for respeitado ou se o contrato n o for cumprido reclame Superintend ncia de
52. eciso ter o nome do fabricante e endere o na embalagem na publicidade em todos os impressos usados na compra Quando o fornecedor n o cumprir o que prometeu ou anunciou o consumidor poder exigir o cumprimento do que foi anunciado aceitar outro produto ou presta o de servi o de valor igual ou desfazer o contrato com direito a receber o valor pago com corre o e ser indenizado pelas perdas e danos Atrasos na entrega ou na instala o Pelo C digo de Defesa do Consumidor a empresa obrigada a cumprir o prazo de entrega instala o ou montagem de qualquer produto Pe a sempre um documento em que esteja descrito o prazo combinado para a entrega do produto Guarde a nota do pedido e o recibo Se o produto encomendado n o for entregue ou instalado no prazo combinado voc pode for ar o Marcos Divino da Silva 69 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor cumprimento da obriga o ou ent o exigir a devolu o do produto e receber de volta os valores pagos Envie uma reclama o escrita empresa vendedora e financiadora se for o caso comunicando o ocorrido Descreva minuciosamente a compra Com a reclama o envie uma c pia da nota fiscal Se n o for atendido procure um rg o de defesa do consumidor ou entre com uma a o na J usti a Produtos entregue diferente do pedido Se o fornecedor entregar um produto que voc n o escolheu ser obrigado a lhe paga
53. ef cios a todos os integrantes do mercado de consumo Ser a boa f um conceito tico moldado nas id ias de proceder com corre o com dignidade pautando sua atitude pelos princ pios da honestidade da boa inten o e no prop sito de a ningu m prejudicar Como se pode perceber o primado b sico da boa Z f ser o princ pio m ximo orientador do CDC e Marcos Divino da Silva 21 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor atrav s deste princ pio nuclear que n o apenas os p los atuantes da rela o de consumo devem se localizar no momento do ato de consumo mas at a pr pria legisla o consumerista sofre reflexos dele como por exemplo o princ pio da transpar ncia que n o deixa de ser um reflexo da boa f exigida aos agentes contratuais INFORMA O Antes de se iniciar este t pico necess rio citar a import ncia da informa o de acordo com o jurista Luis Gustavo Grandinetti Castanho de Carvalho 2002 p 255 em que este revela um importante pensamento a respeito da informa o N o h sociedade sem comunica o de informa o A hist ria do homem a hist ria da luta entre id ias o caminhar dos pensamentos O pensar e o transmitir o pensamento s o t o vitais para o homem como a liberdade f sica Como se vive num mundo globalizado em que a tecnologia a cada dia que passa caminha a passos cada vez mais largos percebe se que a informa o circula com maior ve
54. eis Exemplo alimentos servi o de lavagem de roupa numa lavanderia 90 noventa dias para produtos ou servi os dur veis Exemplo eletrodom sticos reforma de uma casa pintura de um carro Estes prazos s o contados a partir da data que voc recebeu o produto ou que o servi o terminou Se o defeito for dif cil de se notar ele considerado v cio oculto os prazos come am a serem contados da data em que notou se o v cio Apresenta o dos produtos e servi os Os produtos ou servi os devem trazer informa es claras e completas em l ngua portuguesa As informa es s o sobre suas caracter sticas qualidade quantidade composi o pre o garantia prazo de validade nome do fabricante e endere o riscos que possam ser apresentados sa de e seguran a do consumidor Marcos Divino da Silva 68 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Os produtos importados devem trazer em sua embalagem uma etiqueta com as explica es escritas em portugu s e o consumidor poder exigir manuais de instru o tamb m em portugu s Quando voc compra um produto nacional ou importado o fabricante ou o importador deve garantir a troca de pe as enquanto o produto estiver sendo fabricado ou importado A oferta de pe as deve continuar por certo tempo mesmo depois de o produto deixar de ser fabricado ou importado Na oferta ou venda por telefone e reembolso postal pr
55. envie uma carta ao fornecedor pedindo uma solu o para o problema exija a substitui o do produto a restitui o da quantia paga ou abatimento proporcional no pre o no caso do fornecedor n o lhe atender Se ainda assim n o houver solu o procure um rg o de defesa ao consumidor ou recorra J usti a Lembre se que voc tem 30 dias para reclamar de produtos e servi os n o dur veis e 90 dias para reclamar de produtos e servi os dur veis V cios n o sanados pelas autorizadas dentro da garantia Se voc levou seu produto na oficina autorizada e o seu problema n o foi solucionado no prazo de 30 dias voc pode exigir do fornecedor a substitui o do produto por outro da mesma esp cie em perfeitas condi es de uso ou a restitui o da quantia paga com corre o e sem preju zo de perdas e danos ou ainda o abatimento proporcional do pre o Marcos Divino da Silva 62 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Or amentos sem compromisso e taxa de visita Quando a garantia termina normalmente cobrada a visita do t cnico Mas o consumidor tem de ser avisado sobre o valor a ser cobrado Se na hora voc concordar com o or amento e autorizar a execu o do servi o a oficina poder cobrar s o valor do or amento Nesse caso voc n o precisa pagar a visita Lembre se que h diferen a de valores de or amento conforme a oficina Oficinas autorizadas e especializadas
56. equada guarda f sica dos originais Quanto ao prazo de guarda de documentos para efeito de reclama es relativas a consumo v Agua luz telefone e demais contas de consumo de servi os essenciais cinco anos Marcos Divino da Silva 56 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Comprovante de aluguel o contrato deve ser guardado por tr s anos e os recibos at a desocupa o e recebimento do termo de entrega de chaves v Condom nio os recibos devem ser mantidos enquanto o morador estiver no im vel prescrevendo o recibo inferior a cinco anos A cada ano o cond mino pode solicitar uma declara o de que est em dia com suas contas v Compra de im vel a proposta o contrato e todos os comprovantes de pagamento devem ser conservados at a lavratura e registro da escritura v Cons rcio o prazo estende se at o encerramento das obriga es financeiras do grupo at a quita o v Seguro a proposta ap lice e os recibos de pagamento devem ser guardados por mais um ano ap s o tempo em que ele estiver vigorando v Conv nio m dico a proposta o contrato e os recibos referentes aos 12 meses anteriores ao ltimo reajuste devem ser mantidos por todo o per odo de contrata o e os recibos posteriores deve ser guardados at cinco anos Mensalidade escolar recibos e contratos devem ser guardados por cinco anos v Cart o de cr dito guardar as faturas e os comprovantes de pagamento por um ano
57. es ou inadequadas sobre sua frui o e riscos Conforme o art 14 4 do CDC a responsabilidade pessoal dos profissionais liberais ser apurada mediante a verifica o da culpa Observamos que aqui existe a ado o da responsabilidade civil subjetiva Os servi os prestados gratuitamente n o s o abrangidos pelo CDC Isto porque o c digo exige o recebimento de pagamento para que possa pedir indeniza o Indeniza o Danos causados a menor mordido por animal durante estada em hotel de veraneio Responsabilidade do estabelecimento pela presta o de servi os Verba devida Se o hotel mantinha os animais sem as cautelas normais para prote o dos h spedes especialmente as crian as responde pela sua neglig ncia pelos acidentes que eventualmente aconte am Desprovido do apelo Ap Cv 1571 8 Ccv do TJRJ RT 713 205 Compet ncia Indeniza o Dano Moral Profissional liberal Inadequa o dos servi os prestados Ajuizamento no domic lio do autor Legalidade Irrelev ncia que se trate de responsabilidade subjetiva ou objetiva Preval ncia do art 101 do CDC norma especial sobre os art 94 e 100 V a do CPC recurso n o provido Indeniza o Responsabilidade civil Profissional liberal Comprova o de culpa Art 14 8 4 do CDC Ininvocabilidade para fins de determina o da compet ncia da a o Recurso n o provido O art 14 4 do CDC tem por nico escopo disciplinar as hip teses e q
58. evantes entre as quais sua apresenta o O uso e os riscos que razoavelmente desse se esperam a poca em que foi colocado em circula o Por m n o de qualquer inseguran a que o tornar defeituoso Os defeitos previs veis e normais encontram se abrangidos na expectativa do consumidor Os produtos que excedem esta abrang ncia e podem provocar um acidente de consumo que s o considerados defeituosos A autora Maria Donato trabalha com a id ia que considerada a inseguran a do produto teria tr s esp cies de defeitos de caracteriza o os defeitos decorrentes da falta de informa o ou instru o adequada sobre os riscos oferecidos por certo produto os defeitos pr vindos da concep o t cnica do produto e que afetam Marcos Divino da Silva 39 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor toda a s rie de produ o e os defeitos oriundos da fase de fabrica o e que atingem apenas exemplares de determinada s rie O autor Arthur Marques da Silva Filho doutrina sobre o assunto A a o de colocar um produto no mercado exige do fabricante ou de outras pessoas equiparadas o dever de dilig ncia para que o produto ofere a seguran a Da por consequ ncia o derivado dever de informa o Esta dever ser a mais adequada e suficiente poss vel para permitir que o produto sendo utilizado segundo as suas instru es n o perca a seguran a e n o cause riscos ao consumidor Mas nem sempre o f
59. ico e art 10 Marcos Divino da Silva 19 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor 84 1 2 e 3 do mesmo diploma in verbis respectivamente Art 8 Os produtos e servi os no mercado de consumo n o acarretar o riscos sa de ou seguran a dos consumidores exceto os considerados normais e previs veis em decorr ncia de sua natureza e frui o obrigando se os fornecedores em qualquer hip tese a dar informa es necess rias e adequadas a seu respeito Par grafo nico Em se tratando de produto industrial ao fabricante cabe prestar as informa es a que se refere este artigo atrav s de impressos apropriados que devam acompanhar o produto Art 10 O fornecedor n o poder colocar no mercado de consumo produto ou servi o que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade sa de ou seguran a 1 O fornecedor de produtos e servi os que posteriormente sua introdu o no mercado de consumo tiver conhecimento da periculosidade que apresentem dever comunicar o fato imediatamente s autoridades competentes e aos consumidores mediante an ncios publicit rios 2 Os an ncios publicit rios a que se refere o par grafo anterior ser o veiculados na imprensa r dio e televis o s expensas do fornecedor do produto ou servi o 3 Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou servi os sa de ou seguran a dos consumidores a Uni
60. idor Vencimento e rescis o contratual N o existe a necessidade de um novo contrato quando vence o prazo do aluguel O primeiro contrato renova se automaticamente pelo mesmo prazo Se o propriet rio e o inquilino quiserem alterar uma ou mais cl usulas do contrato dever o fazer um adendo contratual Um adendo contratual um documento que modifica o contrato e torna se parte do mesmo As despesas com o adendo contratual ser o pagas pelo propriet rio O contrato poder ser rescindido pelo inquilino a qualquer momento desde que pague a multa estipulada Se o contrato for renovado por tempo indeterminado poder ser cancelado com uma simples notifica o por escrito ao propriet rio ou imobili ria de prefer ncia atrav s do Cart rio de T tulos e Documentos O prazo para cancelamento de um m s antes da data em que for entregue as chaves Caso o propriet rio queira retomar o im vel por motivos legais deve entrar com uma a o de despejo depois de cumprir o prazo determinado em lei Os motivos para retomar o im vel s o infra o da lei ou do contrato pelo locat rio necessidade do im vel para uso pr prios do locador ou familiares etc A melhor forma um acordo amig vel entre as partes LOTEAMENTOS Procure conhecer o lote antes de adquiri lo Marcos Divino da Silva 90 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Certifique se de que o lote o mesmo que est na planta aprovada
61. ina a cadeia consumerista ao perceber que o consumidor o elemento mais fraco dela por n o dispor do controle sobre a produ o dos produtos consequentemente acaba se submetendo ao poder dos Marcos Divino da Silva 15 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor detentores destes no que surge necessidade da cria o de uma pol tica jur dica que busque a minimiza o dessa disparidade na din mica das rela es de consumo A vulnerabilidade qualidade ontol gica indissoci vel do consumidor numa rela o de consumo de acordo com o conceito legal preceituado pelo art 2 da Lei n 8 078 90 independentemente da sua condi o social cultural ou econ mica sejam eles consumidores pessoas jur dicas ou pessoas f sicas Deve se notar tamb m que a vulnerabilidade do consumidor n o se confunde com a hipossufici ncia que uma caracter stica restrita a determinados consumidores que al m de presumivelmente vulner veis s o tamb m em sua situa o individual carentes de condi es culturais ou materiais como por exemplo os analfabetos quando se encontram diante de uma situa o em que podem assinar um contrato de plano de sa de sem os devidos esclarecimentos a respeito de suas cl usulas contratuais contidas no corpo contratual ou ent o crian as que s o expostas diariamente aos diversos an ncios de chocolates entre outros alimentos sup rfluos em que o exagero no consumo destes podem lev la
62. ir o fornecedor a disponibilizar ao consumidor produto id ntico ou similar ao defeituoso na hip tese de a repara o do v cio de qualidade demandar prazo superior a 2 dois dias teis VENDAS DOMIC LIO S o vendas de seguro cosm ticos material de limpeza livros enciclop dias assinaturas de revista etc fora do estabelecimento comercial Voc tem o prazo de 7 dias para se arrepender e desistir do neg cio N o esque a Um produto ou um servi o defeituoso quando n o oferece a seguran a que dele se espera Existem v cios de qualidade e quantidade do produto Os fornecedores s o respons veis pelos v cios de qualidade ou quantidade do produto Os v cios de qualidade dividem se em v cios por inadequa o o produto inadequado ao fim que se destina e por inseguran a de defeito Estes v cios nos produtos e nos servi os podem causar danos f sicos aos consumidores colocando em risco sua seguran a Danos decorrentes dos chamados acidentes de consumo ou acidentes causados pelo produto defeituoso O fornecedor independentemente da exist ncia de culpa respons vel pelos danos causados pelo produto defeituoso ou por n o ter dado informa es Marcos Divino da Silva 66 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor suficientes e adequadas sobre a utiliza o do produto e riscos que ele oferece Todas as vezes que um produto ou servi o causar um acidente os respons veis ser o
63. ireito do consumidor Tanto que no art 5 inciso XXXII preestabelecia em si mesmo apenas um programa de a o com respeito ao pr prio objeto por se tratar de uma norma constitucional program tica at ent o As normas constitucionais program ticas n o regulam diretamente as mat rias a que se referem mas regulam propriamente a atividade estatal concernente as ditas mat rias e t m por objeto imediato os comportamentos estatais e s imediatamente e por assim dizer em segundo grau aquelas determinadas mat rias Al m de caracterizada como direito fundamental a defesa do consumidor se qualifica tamb m como um dos princ pios da ordem econ mica e financeira Por se tratar de uma sociedade capitalista como a brasileira fundada na livre iniciativa na qual se verificam in meras formas de abuso de poder econ mico nada mais oportuno e justo do que se considerar o direito do consumidor como um direito fundamental No que diz respeito compet ncia normativa sobre a mat ria da intelig ncia do art 24 inciso VIII da Constitui o Federal serem competentes a Uni o os Estados e o Distrito Federal para legislar concorrentemente sobre responsabilidade por dano ao consumidor O produto legislativo da Uni o dever ater se edi o de normas gerais sendo que os Estados e Distrito Federal possuir o compet ncia suplementar No T tulo IV da CF 88 destinado tributa o e ao or amento em sua Se o Il
64. is e n o dur veis e em servi os Outro ponto que o C digo Civil fala em defeitos ocultos que tornem a coisa impr pria para o uso ou diminuam o seu valor Por sua vez o C digo de Defesa do Consumidor acrescenta que o defeito pode at mesmo ser de f cil constata o e que a coisa poder ser enjeitada por n o conferir com as especifica es da embalagem do r tulo da propaganda etc Marcos Divino da Silva 9 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Al m disso o prazo decadencial para substituir devolver ou pedir abatimento do pre o da coisa tamb m foi ampliado pelo CDC Com o advento dos meios de comunica es resultou da propaganda informativa o marketing desenvolvido em forma de propaganda de guerra com o objetivo de escoar a produ o no mercado Com isso aumentaram os problemas relacionados produ o e ao consumo em face de uma competitividade altamente sofisticada por causa das novas m dias e das pr prias complexidades dos mercados surgidos do advento do marketing cient fico Passou se ent o a praticar uma concorr ncia desleal fortalecendo a tend ncia da forma o dos cart is trustes e oligop lios o que sem d vida colaborou dentre outros motivos para o agravamento dos problemas sociais e conflitivos urbanos em decorr ncia da concentra o de renda Marcos Divino da Silva 10 5 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor SUM RIO Princ pios Fundamentais Vu
65. ivos e empresariais a ANS apenas monitora o reajuste devendo a operadora informar com 30 dias de anteced ncia A legalidade do reajuste depende de clara previs o contratual do ndice a ser aplicado Marcos Divino da Silva 100 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Reajuste por faixa et ria O reajuste por faixa et ria depende do per odo em que o consumidor assinou o contrato com o plano de sa de Para o caso devem ser consideradas tr s situa es 1 Contratos antigos assinados at dezembro de 1998 Os contratos firmados at dezembro 1998 n o est o regulamentados pela Lei n 9 656 98 A legalidade do reajuste sobre as faixas et rias depende da clara e precisa informa o no contrato sobre as faixas e os percentuais que ser o aplicados 2 Contratos novos assinados a partir de janeiro de 1999 at 31 12 2003 Os contratos firmados ap s janeiro 99 est o regulamentados pela Lei n 9 656 98 De acordo com o artigo 15 desta lei o reajuste em raz o da idade do consumidor s poder ocorrer se estiver previsto no contrato No caso dos contratos firmados no per odo de 2 1 99 a 31 12 03 abrangidos pela mencionada Lei as faixas et rias s o as seguintes De O a 17 anos 18 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 e 70 anos ou mais Alertamos que e o valor relativo ltima faixa 70 anos ou mais n o poder ser superior a seis vezes o valor da primeira faixa de O a 17 anos e Se o con
66. las que o consumidor sabe ser sofredor e ou portador no ato da contrata o Portanto preciso que o consumidor tenha conhecimento do diagn stico e n o apenas dos sintomas Doen as e les es preexistentes podem permanecer at vinte e quatro meses sem cobertura para cirurgias leitos de alta tecnologia e procedimentos de alta complexidade Se o consumidor n o informou que conhecia ser portador de doen a quando assinou o contrato cabe Marcos Divino da Silva 98 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor operadora do plano o nus da prova de que ele conhecia o fato At essa prova os servi os devem ser fornecidos na totalidade Stent In meros contratos firmados anteriormente Lei n 9 656 98 apresentam a restri o de cobertura para pr teses rteses etc Tendo em vista a natureza da contrata o que a presta o de servi os sa de entendemos que cl usulas restritivas deixam o consumidor em desvantagem exagerada sendo incompat veis com o equil brio que deve haver no contrato Parece nos que essas cl usulas podem ser consideradas abusivas considerando as disposi es do C digo de Defesa do Consumidor Como par metro lembramos que os contratos firmados dentro do advento da mencionada lei t m a cobertura pr tese e rteses ligada a ato cir rgico O problema agravado considerando a discuss o sobre a defini o do material que pode ser considerado como pr tese como rtes
67. lnerabilidade Dever governamental Garantia de adequa o Boa f Informa o Acesso justi a Defini es Abrang ncia de consumidor Direitos dos consumidores Previs o Constitucional Legisla es Responsabilidades Comerciantes Fornecedores de servi os Pol tica Nacional das Rela es de Consumo Consumo sustent vel Livre concorr ncia Orienta es Guarda de contas e outros documentos Seu dinheiro valer mais Cumprimento a ofertas Publicidade Garantia Vendas A domic lio Marcos Divino da Silva 26 28 29 31 36 56 58 59 60 61 66 11 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Fora do estabelecimento comercial Por telefone Internet ou reembolso postal Venda casada Alimentos Deteriorado ou com sujeiras Data de validade Diet e Light Vale refei o Venda com limita o de quantidade Bancos Abertura de contas Cheques Taxas de servi os banc rios Cart es Cons rcios Seguros Habita es Compra de Im veis Loca es de Im veis Loteamentos Sa de Car ncia de planos de sa de Cheque cau o Contrato coletivo empresarial Descredenciamento de m dicos e hospitais Inadimpl ncias Migra es e adapta es Marcos Divino da Silva 86 86 87 88 90 92 92 93 94 95 96 12 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Negativa de cobertura Reajuste anual dos planos de sa de 12 Cuidados Necess rios Concess es de cr ditos Cobran as de
68. locidade por estar difundida nos mais variados meios de comunica o que a massificam com muito mais intensidade fazendo com que a informa o passe a ter uma relev ncia jur dica antes n o reconhecida Ser deste interesse jur dico o de saber melhor no ato da decis o para que o homem n o seja levado a assumir comportamentos que n o correspondam a uma perfeita compreens o da realidade que o direito de informa o existir expressamente no C digo de Defesa do Consumidor Brasileiro com o objetivo de coibir que os Marcos Divino da Silva 22 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor cidad os sejam levados a consumir pela ilus o e n o atrav s da realidade Desse modo ser a informa o o elemento regente da lei n 8 078 90 ao ter como corol rio a educa o Todavia h de ressaltar se que independentemente da preocupa o que os redatores da lei consumerista brasileira tiveram com a informa o esta s poder ser estendida aos cidad os de maneira mais eficiente se as autoridades derem mais aten o educa o b sica que uma condi o indispens vel para o completo exerc cio da cidadania Uma proposta a esta problem tica seria a introdu o ou melhor dizendo reintrodu o da disciplina de educa o moral e c vica nos curr culos escolares de ensino m dio e fundamental com o objetivo de fazer com que crian as e adolescentes comecem a criar uma cultura para melhor consumirem e
69. lor pago com corre o monet ria O Termo de Garantia dever ser preenchido no momento da compra na frente do consumidor Junto com ele deve ser entregue o Manual de Instala o e Instru o de uso do produto O Termo de Garantia dever esclarecer a No que consiste a garantia b Qual o seu prazo c O local em que deve ser exigida Ainda que o termo de garantia n o exista o C digo de Defesa do Consumidor garante os seus direitos No caso de produtos ou servi os defeituosos procure algum dos rg os de prote o ao consumidor Consumidores devem ficar atentos n o devem comprar produtos com prazo de validade vencida observe com aten o os prazos indicados nas embalagens produtos com m apar ncia com suspeita de terem sido falsificados produtos que n o atendam sua real finalidade Procure testar o produto na loja antes de comprar Constituem pr ticas abusivas entre outras Marcos Divino da Silva 105 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Obrigar o consumidor na compra de um produto levar outro que n o queira para que tenha direito ao primeiro a chamada venda casada A regra v lida tamb m na contrata o de servi os Recusar atender consumidores quando h estoque de mercadorias Fornecer servi o ou produto sem que o consumidor tenha solicitado e depois cobrar por ele Aproveitar se da ignor ncia falta de conhecimento em vista da idade sa de ou condi o social do c
70. m cuidado com os sites hospedeiros VENDA CASADA A lei pro be a chamada venda casada Isso acontece quando o fornecedor diz que voc s pode comprar o produto que deseja se levar outro E crime regulamentado pela Lei n 2 8 137 90 art 52 II Por exemplo s fornecer Internet banda larga para quem aderir ao plano de TV a cabo Ligue para uma delegacia de pol cia para o Promotor de sua cidade ou qualquer rg o de defesa do consumidor A venda casada crime LIMENTOS DETERIORADO OU COM SUJ EIRAS O comerciante ou fabricante obrigado a trocar ou restituir o valor pago pelo consumidor em caso de produtos deteriorados corrompidos com sujeira ou com Marcos Divino da Silva 72 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor qualquer outra anormalidade que comprometa sua qualidade e caracter sticas b sicas O comerciante ou fabricante tamb m pode tomar outras medidas que sejam necess rias para proteger ou reparar danos aos consumidores Al m da provid ncia imediata de troca ou cancelamento da compra o consumidor pode ainda acionar os rg os de vigil ncia sanit ria Em caso de intoxica o alimentar o consumidor deve solicitar atestado ao m dico que o atender indicando a poss vel causa do problema Se for atendido por m dico particular o consumidor pode solicitar recibo para posterior reembolso Tamb m poss vel ajuizar a o judicial para pedir indeniza o por perdas e danos DAT
71. m outro comportamento abusivo que merece destaque o disposto no inciso V do referido art 39 do CDC in verbis exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva pois al m dele n o apenas esta legisla o mas tamb m a Lei n 8 884 94 que modificou o art 39 do CDC no seu inciso X ao dispor que fica vedado ao fornecedor elevar sem justa causa o pre o de produtos e servi os ensejam san es pela Secretaria Nacional de Direito Econ mico SNDE e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econ mica CADE quando declarado estiver o aumento abusivo dos lucros dos detentores da cadeia de produ o Assim ser o destas leis as especula es no mercado os acordos entre concorrentes dentre outros tipos de articula es os exemplos t picos de abuso nesse campo de les o aos consumidores Por fim outro aspecto que se destaca o art 1 da Lei n 7 347 85 A o Civil P blica inciso V que diz o seguinte in verbis Art 1 Regem se pelas disposi es desta lei sem preju zo da a o popular as a es de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados Marcos Divino da Silva 54 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor V por infra o da ordem econ mica e da economia popular Al m disso esta lei teve por for a do art 88 da Lei n 8 884 94 o inciso Il do art 52 modificado no que diz respeito s condi es para a legitima o de entidades com vistas proposit
72. mesmo tipo de dano Se o dano for individual o consumidor dever procurar a assist ncia judici ria gratuita se for carente ou contratar um advogado e se o dano for coletivo os Marcos Divino da Silva 108 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor rg os e as associa es de prote o ao consumidor al m do Minist rio P blico poder o em nome pr prio ajuizar a o em defesa dos lesados CONCESS ES DE CR DITOS Quando voc for comprar presta o utilizando ou n o os servi os de uma financeira o fornecedor tem a obriga o de informar o pre o do produto ou servi o em moeda nacional os valores dos juros de mora e a taxa de juros do financiamento e os acr scimos previstos por lei e a quantidade e a data de vencimento das presta es e o total a ser pago vista ou financiado A multa por falta de pagamento n o pode ser maior do que 2 do valor da presta o Voc pode adiantar o pagamento da d vida toda ou de parte dela com direito a redu o proporcional dos juros e outros acr scimos COBRAN AS DE D VIDAS O CDC n o permite que o fornecedor na cobran a de d vida ameace ou fa a o consumidor passar vergonha em p blico N o permite que o fornecedor sem motivo justo cobre o consumidor no seu local de trabalho E crime amea ar expor ao rid culo ou injustificadamente interferir no trabalho ou lazer do consumidor para cobrar uma d vida Se o fornecedor cobrar q
73. mundo Portanto pacientes com graus menores t m indica o t cnica para a realiza o da cirurgia de miopia Ao negar cobertura para o procedimento os planos afrontam determina es do C digo de Defesa do Consumidor limita o de cobertura para cirurgias de miopia para graus iguais ou superiores a 07 estabelecidos nas Resolu es RDC 41 e 67 da ANS objeto de A O CIVIL PUBLICA impetrada pelo Minist rio P blico do Rio de Marcos Divino da Silva 97 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Janeiro processo n 2001 51 01 016748 3 em tr mite na 82 Vara Federal Caso o consumidor n o consiga uma solu o amig vel com seu plano de sa de poder question lo atrav s de a o judicial Contratos antigos anteriores a janeiro de 1999 Os contratos firmados at dezembro de 1998 e que n o foram adaptados regulamenta o podem apresentar cl usulas que excluem procedimentos que possuem cobertura nos contratos novos O consumidor deve verificar se h cl usula em seu contrato informando que n o haver cobertura do procedimento Se n o houver essa cl usula entendemos que o plano n o pode deixar de cobrir podendo ser questionado Caso haja a informa o de n o cobertura entendemos que a cl usula pode ser questionada como abusiva considerando que a exclus o descaracteriza o contrato Pr exist ncia A Lei dos Planos de Sa de define que doen as ou les es preexistentes s o aque
74. n 9 656 de 03 06 98 estabelece as seguintes car ncias m ximas que podem constar nos contratos dos planos de sa de 24 horas para casos de urg ncia acidentes pessoais e processo gestacional e emerg ncia risco imediato de vida ou de les es irrepar veis 300 dias para parto 180 dias para as demais coberturas De acordo com o artigo 12 inciso Ill da mencionada lei quando o plano de sa de incluir atendimento obst trico a cobertura assistencial ao rec m nascido filho natural ou adotivo do consumidor ou de seu dependente durante os primeiros trinta dias ap s o parto b inscri o assegurada ao rec m nascido filho natural ou adotivo do consumidor no plano ou seguro como dependente isento do cumprimento dos per odos de car ncia desde que a inscri o ocorra no prazo m ximo de trinta dias do nascimento Informamos ainda que o filho adotivo at 12 anos utiliza as car ncias j cumpridas CHEQUE CAU O De acordo com o artigo 39 do C digo de Defesa do Consumidor considera se a conduta de exig ncia de cau o como pr tica abusiva que exp e o consumidor a uma desvantagem exagerada causando desequil brio na rela o A exig ncia feita em momento que o Marcos Divino da Silva 92 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor consumidor e sua fam lia est o vulner veis e ficam sem nenhuma garantia de que o t tulo ser devolvido Por ltimo deve se levar em conta que o Hospi
75. nsumidor O benef cio extensivo obrigatoriamente ao grupo familiar inscrito que integrava a contrata o e em caso de morte do titular os dependentes t m assegurado o direito de permanecer no plano pelo per odo garantido ao titular Se o benefici rio vier a ser admitido em novo emprego perde a condi o de benefici rio Rescis o de v nculo de trabalho por aposentadoria De acordo com a Lei n 9 656 98 o funcion rio que se aposentou poder permanecer no plano que era benefici rio assumindo o pagamento integral inclusive do grupo familiar exceto se n o contribu a com o plano Se contribuiu menos de 10 anos poder ser benefici rio raz o de 1 ano por ano de contribui o O grupo familiar ter o mesmo direito na eventualidade de morte do titular O direito cessa se o aposentado for admitido em novo emprego Car ncia ap s a rescis o de v nculo empregat cio De acordo com as disposi es do C digo de Defesa do Consumidor poder ser considerada abusiva a imputa o de novos per odos de car ncia para procedimentos j cobertos em contrato coletivo empresarial sucedido sem lapso de tempo por contrato individual ou familiar pessoa f sica DESCREDENCIAMENTO DE M DICOS E HOSPITAIS Os planos de sa de devem cumprir com o que foi pactuado em contrato incluindo nele a rede credenciada Marcos Divino da Silva 94 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor inicialmente oferecida
76. o dinheiro junte e deixe para comprar no m s seguinte Caso seja necess rio fazer compras a prazo leve sempre em conta os juros Pode parecer pouco 10 ao m s mas n o se comparado infla o mensal que est em m dia de 4 e 5 ao ano Marcos Divino da Silva 58 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Deixe para comprar sup rfluos em per odos de baixa de pre os Roupas cal ados e eletrodom sticos ficam mais baratos entre agosto e outubro Ao contratar servi os exija sempre or amento pr vio e tamb m garantia do servi o realizado Na d vida quanto ao pre o n o compre Ap s um estudo cuidadoso das anota es das despesas dos meses anteriores pode se fazer a previs o dos gastos mensais semestrais e at anuais CUMPRIMENTO A OFERTAS As ofertas anunciadas em promo es e folhetos pelos fornecedores devem ser cumpridas conforme estabelece o artigo 35 do C digo de Defesa do Consumidor Art 35 Se o fornecedor de produtos ou servi os recusar cumprimento oferta apresenta o ou publicidade o consumidor poder alternativamente e sua livre escolha exigir o cumprimento for ado da obriga o nos termos da oferta apresenta o ou publicidade Il aceitar outro produto ou presta o de servi o equivalente III rescindir o contrato com direito restitui o de quantia eventualmente antecipada monetariamente atualizada e a perdas e danos Geralmente as oferta
77. o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios dever o inform los a respeito Marcos Divino da Silva 20 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor BOA F Este princ pio nas rela es de consumo que traz uma carga significativa de regra geral de comportamento est expressamente referido no inciso Ill do art 4 do CDC e de certa maneira encontra se difundido em grande parte dos dispositivos do mesmo diploma legal desde a institui o de seus direitos b sicos percorrendo pelo capitulo referente repara o por danos pelo fato do produto e orientando basicamente os cap tulos referentes s pr ticas comerciais a publicidade e a prote o contratual merecedora de especial destaque de acordo com o inciso IV do art 51 que considera nulas de pleno direito cl usulas contratuais que sejam incompat veis com a boa f e equidade A harmonia das rela es de consumo e a transpar ncia indicadas no caput do art 4 como um dos escopos da Pol tica Nacional das Rela es de Consumo ser o o resultado da conduta geral da boa f que deve ser buscada pelos dois p los componentes das rela es de consumo consumidor e fornecedor mesmo que ocupem posi es antag nicas frente ao conflito de seus interesses Nesse sentido os componentes da rela o consumerista devem buscar o objetivo comum de melhor e com mais efici ncia fazer circular produtos e servi os com objetivo da gera o de riquezas e ben
78. o Direito Tradu o de Jo o Baptista Machado 6 ed S o Paulo Martins Fontes 1998 MARQUES Cl udia Lima Contratos no C digo de Defesa do Consumidor S o Paulo Revista dos Tribunais 2002 MELLO Celso Ant nio Bandeira de Conte do Jur dico do Princ pio da Igualdade 3 ed S o Paulo Malheiros 2002 MONTEIRO Washington de Barros Curso de Direito Civil 24 ed S o Paulo Saraiva 1997 v 1 NASCIMENTO Tupinamb Miguel Castro do Responsabilidade Civil no C digo do Consumidor Rio de Janeiro Aide 1991 NERY J NIOR Nelson Princ pios do Processo Civil na Constitui o Federal 7 ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2002 Organiza o das Na es Unidas ONU United Nations Guidelines for Consumer Protection ampliado no ano de 1999 Estabelece o chamado consumo sustent vel PRUX Oscar Ivan Responsabilidade Civil do Profissional Liberal no C digo de Defesa do Consumidor Belo Horizonte Del Rey 1998 REALE Miguel Li es Preliminares de Direito 24 ed S o Paulo Saraiva 1999 RODRIGUES Silvio Direito Civil 28 ed S o Paulo Saraiva 2002 v 3 Marcos Divino da Silva 115 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor DA Responsabilidade Civil 15 ed S o Paulo Malheiros 1997 v 4 SANTOS Altamiro Jos dos Direitos do Consumidor Revista do Instituto dos Advogados do Paran n 10 Curitiba 1987 SOUZA Miriam de Almeida A Pol tica legislativa do
79. o civil quando a crit rio do juiz for veross mil a alega o ou quando for ele hipossuficiente segundo as regras ordin rias de experi ncia O fabricante o produtor o construtor nacional ou estrangeiro e 0 importador respondem independentemente da exist ncia de culpa pela repara o dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes do projeto fabrica o constru o montagem f rmulas manipula o apresenta o ou acondicionamento de seus produtos bem como por informa es insuficientes ou inadequadas sobre sua utiliza o e riscos Marcos Divino da Silva 27 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor O produto defeituoso quando n o oferece a seguran a que dele legitimamente se espera levando se em considera o as circunst ncias relevantes Aquele que por a o ou omiss o volunt ria neglig ncia ou imprud ncia violar direito e causar dano a outrem ainda que exclusivamente moral comete ato il cito ABRANG NCIA DE CONSUMIDOR Art 17 do C digo de Defesa do Consumidor CDC mostra a abrang ncia de quem considerado consumidor para efeitos da aplica o deste assunto Assim equipara a consumidor terceiros vitimas pelo evento danoso Com este artigo todos os lesionados t m legitimidade para ajuizarem a a o Esta legitimidade se justifica pelo fato que existe um nexo causal direto entre o fato danoso e a v tima Havendo outras v timas nas quais v o se refleti
80. o dos respectivos insumos ou pela introdu o de melhorias de qualidade Il o pre o do produto anteriormente produzido quanto se tratar de suced neo resultante de altera es n o substanciais Ill o pre o de produtos e servi os similares ou sua evolu o em mercados competitivos compar veis IV a exist ncia de ajuste ou acordo sob qualquer forma que resulte em majora o de bem ou servi o ou dos respectivos custos Deve se lembrar que para se caracterizar o aumento arbitr rio dos lucros h de se observar tamb m Marcos Divino da Silva 52 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor o grau de concentra o econ mica do setor acusado de tal pr tica Diante disso examine se o que preceitua o 2 do art 20 do mesmo diploma legal in verbis Art 20 2 Ocorre posi o dominante quando uma empresa ou grupo de empresas controla parcela substancial de mercado relevante como fornecedor intermedi rio adquirente ou financiador de um produto servi o ou tecnologia a ele relativa E o 8 3 arremata essa ordem de id ias acrescentando que a parcela de mercado requerida no par grafo anterior presumido como sendo da ordem de 20 vinte por cento Pode se se conceituar o termo aumento arbitr rio de lucros como aquele que exceder o limite razo vel levando em conta o teor da concentra o de determinado setor da economia diante o disposto da intelig ncia do art 21 da Lei n
81. o e a supersti o dos consumidores aproveita da falta de experi ncia da crian a desrespeita valores ambientais induz a comportamento prejudicial sa de e seguran a O CDC garante a igualdade nas contrata es possibilitando modifica o ou supress o de cl usulas contratuais desproporcionais que provoquem desequil brio entre o consumidor e o fornecedor Contrato um acordo em que as pessoas assumem obriga es entre si E deve ter linguagem simples letras em tamanho de f cil leitura destaque nas cl usulas que limitem os direitos do consumidor Nem sempre o contrato elaborado e escrito pelas partes Se uma das partes apresenta a outra um contrato j elaborado e impresso para assinar ser chamado de contrato de ades o O CDC garante o equil brio dos direitos e obriga es na assinatura de qualquer tipo de contrato Assim n o s o permitidas cl usulas que a Diminuam a responsabilidade do fornecedor no caso de dano ao consumidor b Pro bam o consumidor de devolver o produto ou reaver a quantia j paga quando o produto ou servi o apresentar defeito c Estabele am obriga es para outras pessoas al m do fornecedor e do consumidor Marcos Divino da Silva 30 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor d Coloquem o consumidor em desvantagem exagerada e Estabele am obrigatoriedade somente para o consumidor apresentar provas no processo judicial f Pro bam o consumidor de reco
82. o forte para isso como perda ou roubo do cheque ou do talon rio Se voc emitir um cheque para pagar a compra de um produto ou contratar um servi o e o produto n o for entregue ou nem o servi o prestado fa a o seguinte envie uma reclama o por escrito por meio de AR ou de um Cart rio de Registro de Documentos pedindo ao fornecedor para solucionar o problema se o fornecedor n o solucionar o problema denuncie o fato a um rg o de defesa do consumidor Marcos Divino da Silva 78 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor TAXAS DE SERVI OS BANC RIOS Uma resolu o do Banco Central liberou a cobran a de diversas taxas e os bancos est o cobrando taxas para tudo Mas fique atento Nenhuma taxa pode ser cobrada se n o tiver sido informada ao consumidor Quando voc abre uma conta e preenche uma ficha de cadastro o banco cobra uma taxa Cada vez que sua conta fizer anivers rio o banco pode cobrar uma taxa de atualiza o Pesquise para saber o banco que cobra taxas mais baratas Voc poder escolher ter o cart o magn tico de gra a Nesse caso o banco poder cobrar cada vez que voc retirar um tal o de cheques Se preferir utilizar cheques o primeiro tal o do m s ser gratuito Ao entrar na faixa do cheque especial quando voc gasta mais do que tiver de saldo o banco pode cobrar uma taxa extra al m dos juros at que a d vida seja coberta O primeiro extrato semanal gratuito
83. obre a tem tica das rela es de consumo t tulo desta obra Este livro de Marcos Divino da Silva acompanha tal linha de racioc nio N o descura de aspectos te ricos e pr ticos teis ao dia a dia procurando intercalar aos seus modestos coment rios sobre o assunto opini es abalizadas de ilustres jurisconsultos das mais altas esferas jur dicas Abrangesse in meros t picos sem ter contudo a pretens o de esgotar a mat ria Esfor ando apenas para fornecer um roteiro amplo e confi vel aqueles que necessitem de uma consulta r pida e pr tica Assim os temas abordados de forma sint tica sem a inten o de discutir teses ou abordar profundamente aspectos do Direito do Consumidor devendo ser utilizado como instrumento de roteiro para consultas aos conflitos consumeristas e como orienta es diversas sobre as problem ticas cotidianas Marcos Divino da Silva 7 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Apesar de ser um ramo novo do arcabou o jur dico o direito do consumidor por lidar com rea econ mica se faz presente no nosso cotidiano compreend lo vislumbrar seu dinamismo de fundamental import ncia para todos os cidad os Vivemos em um estado de direito sob a gide de um regime democr tico Neste contexto a cidadania tem uma import ncia muito grande e deve sempre se nortear pelos direitos e deveres das pessoas O crescimento e cont nuos avan os das tecnologias fizeram com que fossem in
84. ol ticas econ micas e sociais pol tica de defesa do consumidor dado um objetivo mais amplo de aplica o e seus dados se tornam cada vez mais significativos medida que eles v o se estendendo a outros ramos pol ticos Marcos Divino da Silva 45 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Os aspectos mais comuns de interesse da pol tica tradicional de prote o ao consumidor est o a Educa o Uma important ssima ferramenta de aux lio ao consumidor busca torn lo mais consciente de suas responsabilidades direitos e obriga es aj udando o a exercer um papel atuante no mercado protegendo o dos enganos e fraudes ao possibilitar o acesso efetivo lei e aos mecanismos de repara o b Informa o e conselhos Detalhar cada vez mais as informa es e formas de uso sobre produtos e servi os riscos e acidentes relacionados a eles cl usulas contratuais pre os e tarifas leis e regulamentos entre outros rotulagem e empacotamento dos produtos avisos e instru es de uso revela o das cl usulas contratuais concess o de per odos de controle proibi o de propaganda enganosa estabelecimento de uma rede de centros de conselhos para consumidores promovendo informa es de consumo por meio de fontes independentes desenvolvimento de campanhas p blicas de conscientiza o etc c Prote o dos interesses econ micos dos consumidores o Preven o de com rcio propaganda e m todos d
85. olvidos em toda a Carta Constitucional ou em outros regimes e princ pios colhidos por ela Direitos que envolvem a obriga o positiva de atuar legislar e decidir na pol tica na lei e na justi a pela defesa do consumidor Apesar do amplo otimismo do constituinte ao revelar certa pressa para que fosse promulgada a lei de prote o do consumidor de acordo com a determina o do art 48 do Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias ADCT quando consignou que o Congresso Nacional deveria elaborar no prazo de cento e vinte dias da promulga o da Constitui o o C digo de Defesa do Consumidor Entretanto ap s quase dois anos da promulga o da Carta Magna que foi institu da a Lei n 8 078 90 de 11 09 1990 criando o c digo brasileiro das rela es consumeristas o C digo de Defesa do Consumidor Este imp s aos rg os estatais sobretudo ao legislador a realiza o de uma tarefa e um fim a ser atingido ao buscar uma legisla o mais eficiente e espec fica para tratar de tais situa es jur dicas enquanto o que se tinha antes era a adapta o interpretativa pelos juristas do antigo C digo Civil de 1916 nos mais variados casos em que eram envolvidos os sujeitos do consumo no que quase sempre acabava numa decis o menos favor vel aos consumidores Marcos Divino da Silva 35 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor LEGISLA ES A Lei n 8 078 de 11 de Setembro de 1990 disp e so
86. onomia brasileira que possui grande parte de suas atividades baseadas nas rela es de consumo ou seja entre fornecedor e consumidor que a partir do ano de 1990 esta necessariamente subordinada aos ditames do C digo de Defesa do Consumidor no que chama a aten o pela necessidade de sua correta interpreta o nos quadros normativos Da percebe se que os princ pios que envolvem a defesa do consumidor s o princ pios jur dicos basilares a partir do momento em que buscam introduzir uma nova forma de pensar nos postulados da consci ncia jur dica e de acordo com os dizeres de Jos Joaquim Gomes Marcos Divino da Silva 33 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Canotilho 1992 p 177 178 ser Princ pio pol tico constitucionalmente conformador na medida em que indica op o valorativa do constituinte princ pio constitucional impositivo pois que imp e aos rg os do Estado sobretudo ao legislador a realiza o de uma tarefa e um fim a ser atingido e princ pio garantia visto que garante ainda que indiretamente uma s rie de direitos ao cidad o Diante disso fica declarada a magnitude de sua garantia constitucional que possui no m nimo disposi es imediatas e emergentes difundido de seu estado de princ pio geral da atividade econ mica do pa s erigido por nossa Lei Maior a virtude de corromper de inconstitucionalidade qualquer norma que possa ser um obst culo defesa desta figur
87. onsumidor para convenc lo a comprar um produto ou contratar um servi o Exigir vantagem exagerada ou desproporcional em rela o ao compromisso que o consumidor esteja assumindo A presta o dos servi os sem que seja apresentado ao consumidor um or amento com a previs o de custos m o de obra etc Difamar o consumidor principalmente se ele estiver exercendo seu direito Colocar no mercado produto ou servi o em desacordo com as leis que regulamentam sua produ o Deixar de estipular prazo m ximo para entrega de produto ou fornecimento de servi o Utilizar pe as de reposi o usadas ou recondicionadas no conserto de um produto sem autoriza o de consumidor Fixar multa superior a 2 do valor da presta o nos contratos de financiamentos Sempre que um produto ou servi o causar acidente ser o responsabilizados os fabricantes o produtor construtor e o importador Na impossibilidade de identificar algum destes que respondem solidariamente pelo dano o respons vel Z passa a ser o comerciante Um produto considerado Marcos Divino da Silva 106 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor defeituoso quando n o oferece a seguran a que dele se espera levando se em considera o certas circunst ncias relevantes entre as quais a sua apresenta o O uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam a poca em que foi colocado em circula o Um produto n o considerado defeituoso pelo
88. onto de partida segundo Celso Ant nio Bandeira de Melo 2002 p 11 deve se negar lhe o car ter de termo de chegada pois entre um e outro extremo serpeia um fosso de incertezas cavado sobre a intuitiva pergunta que aflora ao esp rito Quem s o os iguais e quem s o os desiguais E de acordo com Hans Kelsen t m se as seguintes condi es A igualdade dos sujeitos na ordena o jur dica garantida pela Constitui o n o significa que estes devam ser tratados de maneira id ntica nas normas e em particular nas leis expedidas com base na Constitui o A igualdade assim entendida n o conceb vel seria absurdo impor a todos os indiv duos exatamente as mesmas obriga es ou lhes conferir exatamente os mesmos direito sem fazer distin o entre eles como por exemplo entre crian as e adultos indiv duos mentalmente sadios e alienados homens e mulheres Sob esta tica se percebe que mister da legisla o de Defesa do Consumidor colocar em equil brio jur dico o consumidor e fornecedor j que este a parte Marcos Divino da Silva 17 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor detentora dos mecanismos que induzem aquele ao consumo tanto b sico quanto exagerado ao coloc lo sob um intenso bombardeamento de an ncios al m de deter o processo tecnol gico da fabrica o de seus produtos Da o porqu se parte do princ pio da fraqueza manifesta do consumidor no mercado n o apenas sobre o as
89. or da diretriz geral de prote o ao consumidor editada pela ONU Diante disso infere se que a qualidade de vida ou direito de viver num ambiente saud vel tornou se um dos direitos fundamentais dos consumidores A responsabilidade pela prote o ao meio ambiente n o recair apenas aos produtores aos fornecedores entre outros da cadeia empresarial mas tamb m aos consumidores que devem procurar consumir produtos menos nocivos ao meio ambiente o que n o nada f cil j que implica numa mudan a nos seus h bitos da observa se que o processo de integra o extremamente complexo O consumo sustent vel como bem observa Thierry Bourgoignie 2002 p 37 colocar sua marca na pol tica e no direito do consumidor A livre escolha dos consumidores dever ser limitada em prol do meio ambiente e que os interesses da coletividade e benef cios individuais em curto prazo ao fazer com que todos tomem consci ncia da dimens o ecol gica do processo consumerista em geral e de seu comportamento individual particular LIVRE CONCORR NCIA Diante todas essas responsabilidades apresentadas percebe se que o diploma consumerista nada mais fez do que colocar na pr tica durante o relacionamento entre consumidor e fornecedor os preceitos constitucionais do T tulo VII da Ordem Econ mica e Financeira como um dos princ pios que regem a atividade econ mica ao destacar a import ncia da prote o ao consumidor como sujeito
90. ora de cart es Cons rcios Antes de entrar num cons rcio consulte pessoas de confian a para informar se acerca da seriedade da empresa e sua sa de financeira Leia o contrato com muita aten o N o acredite em promessas faladas e nunca assine um papel em branco Aumentos A administradora n o tem a obriga o de comunicar a voc os poss veis aumentos das presta es E obriga o do consorciado participar das assembl ias mensais Nestas assembl ias s o tratados assuntos referentes a reajustes tomadas decis es e comparecendo s reuni es voc pode fiscalizar os atos da administradora No caso de atraso de pagamento a administradora pode cobrar juros e corre o monet ria Pode cobrar tamb m a atualiza o pelo pre o do dia do pagamento desde que o grupo n o tenha terminado Se o grupo terminou permitida apenas a cobran a da corre o monet ria Marcos Divino da Silva 84 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Quando contemplado Se voc for sorteado obrigado a retirar o produto ou troc lo por uma carta de cr dito Voc tem o prazo de tr s dias para apresentar o pedido de retirada e as garantias exigidas no contrato Se n o agir assim seu cr dito pode ser congelado e voc ter de pagar os aumentos do pre o do produto Desist ncia Se voc n o for sorteado pode desistir a hora que quiser Se voc desistir por motivo justificado por escrito voc rec
91. orias s o praticamente sin nimos a teoria objetiva seria um aperfei oamento m nimo da teoria do risco Marcos Divino da Silva 37 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Segundo a teoria do risco ou da responsabilidade civil objetiva o sujeito que atrav s de sua atividade criar um risco de dano a outrem deve ser obrigado a repar lo ainda que sua atividade e seu comportamento sejam isentos de culpa Nesta responsabilidade a atitude culposa ou dolosa do agente causador do dano de menor relev ncia porque desde que exista rela o de causalidade entre o dano experimentado pela v tima e o ato do agente surge o dever de indenizar que tenha este ltimo agido ou n o culposamente Ent o constatamos que os elementos constitutivos desta teoria s o nexo de causalidade dano a o de um agente ou risco A legisla o brasileira entende que dano o preju zo causado a outrem todo mal ou ofensa que tenha uma pessoa causada a outrem da qual possa resultar uma deteriora o ou destrui o coisa dela ou em preju zo a seu patrim nio No que se refere exist ncia do dano s o requisitos a destrui o ou diminui o de um bem jur dico moral ou patrimonial pertencente a pessoa Todo dano tem que haver um pressuposto lesado O dano acarreta les o nos interesses de outrem sejam eles econ micos ou n o N o h dano sem les o pois s pode reclamar indeniza o do dano aquele que foi lesado
92. orientarem seus pais durante o ato de consumo como por exemplo saber avaliar a qualidade do produto al m de suas condi es de higiene suas condi es de exposi o para venda dos componentes artificiais do valor cal rico dos alimentos que devem estar dispostos numa tabela nutricional impressa no r tulo das embalagens o prazo de validade para consumo dos produtos dentre outros aspectos de cunho s cio econ mico Todavia H lio Jaguaribe chama aten o desta quest o social da seguinte maneira O Brasil tem demonstrado capacidade para mobilizar for as e enfrentar problemas sociais Em tempos recentes as comunica es o programa do lcool as hidrel tricas a industrializa o diversificada a produ o de gr os e a amplia o do com rcio exterior em diferentes setores constitu ram provas eloquentes dessa afirma o Marcos Divino da Silva 23 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor A educa o do povo entretanto sendo quest o da mais transcendente magnitude pois dela tamb m o equacionamento de todos os problemas incluindo os pol ticos sociais e econ micos n o tem acompanhado sequer as exig ncias m nimas do pa s apesar de ser dever imperioso da na o para com seus filhos e garantia de seu pr prio bem estar Independentemente do instrumento jur dico que se tenha por mais avan ado que seja acabar sempre se esbarrando nos problemas sociais ou seja na car ncia cultural q
93. os cheque ou N o aceitamos pagamentos em cheques Por for a da Lei n 5 172 66 art 162 inciso C digo Tribut rio Nacional que disp e o pagamento do tributo efetuado em moeda corrente cheque ou vale postal a institui o qualquer que receber tributos como impostos taxas e contribui es de melhoria s o obrigadas a aceitar cheque A empresa ou institui o que aceitar cheque expressa ou tacitamente por faculdade n o pode exigir do consumidor as seguintes quest es Marcos Divino da Silva 76 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor v Que sua conta tenha mais de seis meses de exist ncia ou qualquer outro limite temporal v Que o cheque seja da pra a do neg cio jur dico realizado v Deve receber tamb m cheque de pessoa jur dica devendo neste caso o emitente exibir o contrato social da empresa y Solicitar que seja escrito no verso do cheque endere o e ou telefone do emitente v Outras exig ncias n o previstas em lei N o existe lei que permita estas exig ncias Portanto s o consideradas pr ticas abusivas conforme disp e a Lei n 8 078 90 art 39 inciso V do C digo de Defesa do Consumidor combinado com art 22 do Decreto Federal n 2 181 97 e dependendo do caso at dano moral ao consumidor art 62 VI e VII CDC estando o infrator pass vel de autua o administrativa por parte dos rg os de defesa do consumidor que poder o impor san es admini
94. pecto t cnico mas tamb m sob o aspecto econ mico para arm lo de certos instrumentos para que ele possa melhor defender se DEVER GOVERNAMENTAL Este princ pio elencado nos incisos Il VI e VII do art 4 do CDC deve ser compreendido sob dois principais aspectos O primeiro o da responsabilidade atribu da ao Estado enquanto sujeito m ximo organizador da sociedade ao prover o consumidor seja ele pessoa jur dica ou pessoa f sica dos mecanismos suficientes que proporcionam a sua efetiva prote o seja atrav s da iniciativa direta do Estado ou at mesmo de fornecedores dos mais diversos setores e interesses nas rela es consumeristas O segundo aspecto o enfoque sob o princ pio do dever governamental em que dever do pr prio Estado de promover continuadamente a racionaliza o e melhoria dos servi os p blicos ao surgir aqui figura do Estado fornecedor al m de suas eventuais responsabilidades GARANTIA DE ADEQUA O o princ pio que emana a necessidade da adequa o dos produtos e servi os ao bin mio qualidade Marcos Divino da Silva 18 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor e seguran a atendendo completamente aos objetivos da Pol tica Nacional das Rela es de Consumo elencado no caput do art 4 do CDC consistente no atendimento dos eventuais problemas dos consumidores no que diz respeito sua dignidade sa de e seguran a a prote o de seus interesses econ
95. que se refere s limita es ao poder de tributar o 8 5 do art 150 disp e que a lei determinar medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre Marcos Divino da Silva 32 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor mercadorias e servi os determinando que se ofere a o devido esclarecimento acerca dos tributos incidentes sobre bens objeto de rela es de consumo em clara preocupa o com o grau de informa o que deve receber o consumidor o que a t nica do C digo do Consumidor Como j discutido o princ pio da transpar ncia vale lembrar brevemente como se percebe pelo fragmento supra citado que a necessidade da devida informa o acerca do produto que o consumidor venha adquirir mais do que uma mera necessidade mas sim um dever que se imp e a todos os fornecedores que oferecem produtos ou servi os no mercado consumerista Al m disso nota se tamb m que o dever de bem informar os consumidores nada mais do que uma irradia o de um princ pio basilar residente no corpo principiol gico nuclear da Lei n 8 078 90 que o princ pio da boa f Todavia j apresentados os princ pios espec ficos desta lei apontaremos ainda a extens o da defesa do consumidor como princ pio constitucional Dada esta destacada posi o de defesa do consumidor a de estar no pice do nosso ordenamento jur dico nos declara a import ncia do tema na rbita da ec
96. r ncias congressos debates e semin rios como conferencista e debatedor Contato com o autor marcosQmarcosds com http www marcosds adv br Marcos Divino da Silva 4 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Aos meus queridos pais Divino J os da Silva e Laudelina Francisca da Silva exemplos de humildade e honra Juliana Silva que encanta min alma e meu viver Marcos Divino da Silva 5 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Deus deixou v rias coisas para terminar de modo que o homem possa exercer suas habilidades Deixou a eletricidade nas nuvens e o leo no fundo da terra Criou os rios sem pontes as florestas sem estradas os campos sem casas Deixou as pinturas do lado de fora dos quadros os sentimentos para serem descritos as montanhas para serem conquistadas os problemas para serem resolvidos Deus deixou v rias coisas para terminar de modo que o homem possa compartilhar a alegria da cria o Paulo Coelho Marcos Divino da Silva 6 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor APRESENTA O Esta obra fornece uma vis o para a busca de um conhecimento das rela es consumeristas fornecendo conhecimentos avocados da melhor doutrina p tria Traz em seu bojo abordagem doutrin ria cita es de jurisprud ncias atuais de nossos Tribunais em ratifica o doutrina al m da men o quando necess ria de artigos do C digo de Defesa do Consumidor s
97. r os preju zos mas de forma indireta E preciso esclarecer o sentido da palavra v tima para determinar com seguran a quem adquire a condi o de credor na obriga o de reparar Considera se v tima em princ pio a pessoa diretamente prejudicada pelo ato il cito conforme o princ pio da causalidade imediata O direito de reclamar a indeniza o n o nasce para os que sofreram preju zo indiretamente ou de modo reflexo Para a doutrina majorit ria e o c digo para efeitos de repara o de danos por fato do produto e do servi o equipara a consumidor todas as v timas do evento Marcos Divino da Silva 28 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor DIREITOS DOS CONSUMIDORES O CDC enumera os direitos b sicos do consumidor No entanto outras situa es que venham a causarem preju zos tamb m s o direitos dos consumidores como a prote o vida e sa de educa o para o consumo escolha de produtos e servi os informa o prote o contra publicidade enganosa e abusiva prote o contratual indeniza o acesso justi a facilita o de defesa de seus direitos qualidade dos servi os p blicos O mesmo c digo se preocupa com a prote o da vida sa de e seguran a do consumidor contra produtos e servi os perigosos ou nocivos que ofere am riscos Produtos perigosos por natureza como por exemplo inseticidas e lcool devem ser acompanhados por impressos pr prios que tragam todas as
98. r uma indeniza o Se voc receber um produto diferente do que voc escolheu na hora da compra pode agir assim recusar se a receber a mercadoria Escreva os motivos de sua recusa na nota de entrega se perceber o engano na hora da entrega do produto se voc n o estava em casa quando o produto chegou e algu m recebeu a mercadoria por voc envie uma reclama o escrita ao fornecedor Nesta reclama o conte o problema e exija que dentro de 30 dias o produto seja substitu do por outro da mesma esp cie e sem defeito voc pode pedir a restitui o da quantia paga ou abatimento proporcional do pre o FORA DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL Comprar produtos ou servi os de vendedores desconhecidos que batem sua porta pode trazer uma s rie de problemas Marcos Divino da Silva 70 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor O pre o do produto pode ser maior do que o das lojas e a qualidade do produto nem sempre a mesma da que mostrada no folheto Desconfie do vendedor e tome alguns cuidados como n o acreditar em informa es como estas assine este papel sem compromisso pois o cancelamento poder ser feito sem o menor problema ou aproveite esta excelente oportunidade de compra porque hoje o ltimo dia desta promo o n o ficar com mercadorias em casa para testes mesmo que o vendedor diga que sem compromisso n o fazer pagamento algum antes da decis o da compra e ao pag
99. reclama sempre alcan a DEFINI ES O consumidor pode ser uma pessoa v rias pessoas ou ainda empresas que compram ou utilizam produtos e servi os para uso pr prio e fornecedores s o empresas ou pessoas que produzem montam criam constroem Marcos Divino da Silva 26 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor transformam importam exportam distribuem ou vendem produtos ou servi os Produtos s o quaisquer bens m veis ou im veis e servi os qualquer trabalho prestado mediante pagamento inclusive servi os p blicos banc rios financeiros de cr ditos e de seguros Os servi os p blicos s o aqueles prestados pelo poder p blico popula o como transportes gua esgotos telefone luz correios Estes servi os podem ser prestados diretamente pelo poder p blico ou por empresas p blicas e autarquias O prestador de servi o p blico tamb m fornecedor portanto os servi os p blicos devem ser adequados e eficazes Fornecedor s o todas pessoas f sicas ou jur dicas p blicas ou privadas nacionais ou estrangeiras bem como os entes despersonalizados que desenvolvem atividades de produ o montagem cria o constru o transforma o importa o exporta o distribui o ou comercializa o de produtos ou presta o de servi os E direito b sico do consumidor ter a facilita o de defesa de seus direitos inclusive com a invers o do nus da prova a seu favor no process
100. res de servi os aut nomos sejam naturais ou jur dicas O fornecedor de servi os responde independentemente da exist ncia de culpa pela repara o dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos presta o dos servi os bem como por informa es insuficientes ou inadequadas sobre sua frui o e riscos O servi o defeituoso quando n o fornece a seguran a que o consumidor dele pode esperar levando se em considera o s circunst ncias relevantes entre as quais o modo de fornecimento o resultado e os riscos que razoavelmente pela ado o de novas t cnicas a poca em que foi fornecido E importante salientar que o servi o n o considerado defeituoso pela ado o de novas t cnicas Em exemplo ilustrativo o fato de comprar um aparelho odontol gico m vel comum e depois de feito descobrir que existe outro que produz o mesmo resultado mas deixa gosto de determinada fruta na boca n o torna o aparelho defeituoso apenas ultrapassado O fornecedor de servi os s n o ser responsabilizado quando provar que tendo prestado o servi o o defeito inexiste e quando a culpa for exclusiva do consumidor ou de terceiro Marcos Divino da Silva 43 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Tamb m inclu dos em responsabilidade objetiva respondem pela repara o dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos presta o dos servi os bem como por informa es insuficient
101. roposta e no contrato de compra e venda Se tiver d vidas antes de assinar consulte um advogado ou um rg o de defesa do consumidor Marcos Divino da Silva 87 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Verifique se a proposta cont m cl usula que permita o cancelamento e h direito de arrependimento do neg cio Risque os espa os em branco e rubrique todas as folhas do contrato Exija c pia do contrato Registre o contrato no Cart rio de Registro de Im veis competente LOCA ES DE IM VEIS Antes de alugar um im vel fa a uma vistoria completa para comprovar em que condi o se estava antes da loca o Descreva detalhadamente como se encontram o piso as paredes teto ma anetas lustres interruptores tomadas janelas encanamentos parte el trica pintura etc A vistoria tem que ser assinada em duas vias pelo inquilino e pelo propriet rio e anexada ao contrato com uma c pia para ambos N o podem ser cobradas taxas do inquilino para ser realizado um contrato de aluguel O inquilino s deve pagar o aluguel e os encargos permitidos por lei N o podem ser cobradas taxas de reservas de im vel nem permitida a cobran a adiantada do aluguel a n o ser em contratos que n o apresentam garantia ou alugu is de temporada O propriet rio ou imobili ria tem o direito de exigir uma garantia de pagamento Existem tr s casos previstos na lei v Cau o Marcos Divino da Silva 88
102. rrer diretamente a um rg o de prote o ao consumidor ou justi a sem antes recorrer ao pr prio fornecedor ou a quem ele determinar 9 Possibilitem ao fornecedor modificar qualquer parte do contrato sem autoriza o do consumidor h Estabele am perda das presta es j pagas por descumprimento de obriga es do consumidor O consumidor deve ficar atento aos contratos para saber se apresenta alguma cl usula abusiva Procedendo a leitura atentamente ao contrato de fundamental import ncia Quando encontrar alguma cl usula com a qual n o concorde questione e proponha sua altera o ou supress o antes de assinar Se a outra parte n o concordar o consumidor dever levar seu contrato ao rg o de defesa do consumidor que convocar o fornecedor para explica es e eventual acordo Quando o problema atingir v rios consumidores contra o mesmo fornecedor esse rg o defender todo o grupo Se o consumidor preferir poder procurar advogado de sua confian a ou n o tendo recursos a assist ncia judici ria gratuita do Estado PREVIS O CONSTITUICIONAL O Estado promover na forma da lei a defesa do consumidor Percebe se que n o foi sem raz o que o constituinte inseriu o direito do consumidor no rol dos direitos fundamentais Marcos Divino da Silva 31 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor A Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 CF 88 considerou como fundamental o d
103. s a ter v rios problemas no seu desenvolvimento natural por estarem desprovidas de outros indispens veis alimentos em sua dieta A vulnerabilidade um tra o universal de todos os consumidores ricos ou pobres educadores ou ignorantes cr dulos ou espertos J a hipossufici ncia marca pessoal limitada a alguns at mesmo a uma coletividade mas nunca a todos os consumidores Ant nio Herman de Vasconcelos e BENJ AMIN 1991 p 224 225 Diante disso temos que numa hipot tica situa o determinado m dico neurocirurgi o de grandes t tulos durante a carreira ao levar um autom vel seu numa Marcos Divino da Silva 16 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor oficina mec nica para a realiza o de reparos no ve culo pode ser considerado vulner vel frente ao fornecedor neste caso a oficina mec nica prestadora do servi o por n o conhecer nada a respeito de mec nica de motores automotivos Al m destas constata es observa se tamb m que o princ pio da vulnerabilidade de acordo com Nelson Nery J nior 1991 p 320 que permeia as rela es de consumo est em verdade a dar realce espec fico ao princ pio constitucional da isonomia dispensando se tratamento desigual aos desiguais Todavia esta express o tratamento desigual aos desiguais de Arist teles insuficiente para desate do problema Sem fazer contesta o ao teor do que nela se cont m e reconhecendo sua validade como p
104. s de alguns produtos est o limitadas a determinadas quantidades que devem estar informadas nos folhetos ou outros meios de divulga o Nesse caso ao encerrar as quantidades mencionadas o fornecedor n o mais obrigado a cumprir a oferta Marcos Divino da Silva 59 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor PUBLICIDADE Publicidade a propaganda de um produto ou servi o Toda publicidade deve ser f cil de se entender O C digo pro be publicidade enganosa ou abusiva Publicidade enganosa Publicidade enganosa a que cont m informa es falsas e tamb m a que esconde ou deixa faltar informa o importante sobre um produto ou servi o Estas informa es podem ser sobre caracter sticas quantidade origem pre o propriedades Publicidade abusiva Uma publicidade abusiva se gerar discrimina o provocar viol ncia explorar medo ou supersti o aproveitar se da falta de experi ncia da crian a desrespeitar valores ambientais induzir a um comportamento prejudicial sa de e seguran a Tudo o que for anunciado deve ser cumprido exatamente como foi anunciado As informa es da propaganda fazem parte do contrato Marcos Divino da Silva 60 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor GARANTIA No C digo de Defesa do Consumidor existem dois tipos de garantia a legal e a contratual A garantia legal n o depende do contrato que foi feito pois
105. seridas na mente do consumidor as id ias de que ele estava precisando de mais objetos que at o momento nunca sentira necessidade de adquirir em sua vida cotidiana Podemos perceber que esses problemas influenciaram sensivelmente a vida dos consumidores quer seja pela alta dos pre os queda na qualidade de vida ou aumento da polui o Deste modo surge a grande necessidade de informa es sobre as rela es de consumo Uma vez que a lei n 8 078 90 estabelece direitos e obriga es de consumidores e fornecedores para evitar que os primeiros sofram qualquer tipo de preju zo Sendo esta lei de ordem p blica n o pode ser contrariada nem por acordo entre as partes Marcos Divino da Silva 8 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor PREF CIO No Brasil o direito do consumidor surgiu entre as d cadas de 40 e 60 quando foram sancionados diversas leis e decretos federais legislando sobre sa de prote o econ mica e comunica es Dentre todas pode se citar a lei n 1 221 51 denominada lei de Economia Popular a lei delegada n 4 62 a Constitui o de 1967 com a Emenda n 1 69 que consagrou a defesa do consumidor e a Constitui o Federal de 1988 que apresenta a defesa do consumidor como princ pio da ordem econ mica e que expressamente determinou a cria o do C digo de Defesa do Consumidor CDC O CDC fala em produtos que seriam quaisquer bens m veis ou im veis materiais ou imateriais dur ve
106. ste forma certa de fazer a cobran a O C digo de Defesa do Consumidor n o permite que o fornecedor fa a esc ndalos na porta da casa do consumidor ou tenha qualquer outra atitude que o exponha ao rid culo Normalmente quando o consumidor aluga uma casa ou compra a prazo preenche fichas de seus dados pessoais Essas fichas formam um cadastro cujas informa es podem ser utilizadas pelos comerciantes para se protegerem dos maus clientes A cria o e a utiliza o deste tipo de cadastro n o proibida pelo C digo que no entanto assegura ao consumidor v Direito retifica o de dados incorretos v Direito exclus o de informa es negativas ap s um per odo de 5 anos v Direito de acesso s informa es cadastradas a seu respeito v Direito de saber antecipadamente sobre a abertura da ficha de cadastro O C digo de Defesa do Consumidor determina que os rg os p blicos de defesa do consumidor fa am uma listagem dos fornecedores reclamados Essa listagem poder ser consultada a qualquer momento pelos interessados que poder o saber inclusive se o fornecedor atende ou n o a reclama o Al m disso o CDC prev sua publica o anual A aplica o do C digo depende s de voc Deixe o sempre m o Leve o em suas compras e em caso de d vidas consulte o N o se acanhe um instrumento de defesa de seus direitos A a o na justi a pode ser individual ou coletiva se v rias pessoas sofreram um
107. strativas previstas no artigo 56 da legisla o consumerista Duvidas e orienta es a este respeito poder o ser sanadas atrav s de consulta a Ger ncia Jur dica do Procon de sua cidade ou atrav s de um advogado Cheque roubado Evite sair de casa levando cheques assinados Se for necess rio tenha o cuidado de cruzar seus cheques Isto faz com que o cheque seja pago apenas pelo dep sito e compensa o banc ria Se voc for v tima de furto ou roubo v at a delegacia mais pr xima e fa a um Boletim de Ocorr ncia Leve o boletim ao banco que voc tem conta e pe a para suspender o cheque informando seu n mero e valor Marcos Divino da Silva 77 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Se o roubo acontecer fora do expediente banc rio em finais de semana ou feriados comunique o Serasa realizando a centraliza o de servi os banc rios Tome as provid ncias acima mencionadas no 1 dia til Se estiver em outra cidade v ag ncia do seu banco mais pr xima para registrar a ocorr ncia Cheque pr datado ou p s datado O cheque pr datado n o legal apenas um acordo entre o fornecedor e o consumidor A lei n o impede que ele seja descontado antes da data nele colocada S fa a cheque pr datado se o estabelecimento for de sua confian a e pe a para constar da nota a data da entrada de cada cheque Cheque sustado S pe a para sustar um cheque se houver um motivo muit
108. sumidor assinou o contrato entre 02 01 99 a 31 12 03 na vig ncia da lei e antes do Estatuto do Idoso se tiver mais de 10 anos de plano ao completar 60 anos n o poder mais ser reajustado por faixa et ria 3 Contratos assinados ap s janeiro de 2004 Estatuto do Idoso Marcos Divino da Silva 101 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Contratos assinados ap s 31 12 03 est o Regulamentados pela Lei n 9 656 98 Est o sujeitos tamb m altera o prevista na Resolu o Normativa n 63 com base na Edi o do Estatuto do Idoso As Faixas s o dez De 0 a 18 anos 19 a 23 24 a 28 29 a 33 34 a 38 39 a 43 4 a 48 49 a 53 54 a 58 e 59 anos ou mais A ltima faixa em que o consumidor pode ser reajustado por faixa et ria tamb m n o poder ser superior a 6 vezes a primeira Deve ser observado ainda que a varia o acumulada entre a s tima e a d cima n o poder ser superior varia o acumulada entre a primeira e s tima faixas Repasse da carteira Os processos de Dire o Fiscal e aliena o de carteira s o previstos pela Lei n 9 656 98 podendo ser aplicados sempre que forem detectadas nas operadoras insufici ncia de garantias do equil brio financeiro anormalidades econ mico financeiras ou administrativas graves que coloquem em risco a continuidade ou qualidade do atendimento sa de E importante ressaltar que a Dire o Fiscal e a determina o de aliena o da car
109. tal como qualquer outro prestador de servi os possui meios para receber os valores devidos n o sendo cab vel a exig ncia do pagamento no momento inicial da presta o do servi o Caso o hospital negue o atendimento o consumidor pode registrar a ocorr ncia em Delegacia de Pol cia do bairro e ingressar com A o J udicial espec fica e atrav s de liminar pedir a interna o sem a exig ncia da cau o Ou ainda tratando se de caso urgente atender exig ncia e registrar reclama o no Procon ou no Juizado Especial C vel solicitando a devolu o imediata do cheque ou outra forma de cau o CONTRATO COLETIVO EMPRESARIAL Rescis o de v nculo empregat cio por demiss o A Lei n 9 656 98 determina que o funcion rio que pagava parte do valor da mensalidade do plano coletivo contratado pela empresa e pediu demiss o ou foi demitido sem justa causa a partir de 04 09 98 ter garantido sua perman ncia no plano nas mesmas condi es de cobertura assistencial de que gozava quando da vig ncia do contrato de trabalho desde que assuma o pagamento integral da mensalidade a sua parte somada com a da empresa empregadora O benefici rio tem o direito de manter a contrata o pelo per odo de 1 3 do tempo em que permaneceu no plano ou seguro tendo entretanto garantido o m nimo de seis e o m ximo de 24 meses de atendimento nessa condi o Marcos Divino da Silva 93 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Co
110. teira n o devem implicar preju zo ao atendimento aos consumidores Portanto seu plano n o deve sofrer interrup o Finalizado o prazo definido pela ANS e conclu do o processo de transfer ncia da carteira os consumidores dever o ser comunicados e convocados para assinatura de contrato com a operadora vencedora devendo ser consideradas as car ncias j cumpridas e coberturas previstas no contrato original E importante que os consumidores avaliem com aten o propostas de novas contrata es n o vinculadas transfer ncia de carteira ficando cientes que poder o Marcos Divino da Silva 102 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor ficar sujeitos ao cumprimento de novas car ncias bem como a limita es decorrentes de doen as pr existentes O consumidor que eventualmente no encaminhamento desse processo tiver dificuldade ou problema relativos a atendimento poder denunciar a quest o ANS de segunda a sexta feira das 8h s 20h pelo telefone 0800 701 9656 e pelo e mail no portal da Ag ncia www ans gov br Em situa es de negativa de atendimento dever recorrer ao Judici rio cabendo tamb m den ncia do fato a ANS CUIDADOS NECESS RIOS Consci ncia Cr tica questionar o pre o e a qualidade de produtos e servi os Preocupa o Social estar ciente das consequ ncias de nosso consumo sobre os outros cidad os Reclama o mais que um direito um dever de consci ncia Soli
111. uantia indevida o que j foi pago mais do que o devido o consumidor ter direito Marcos Divino da Silva 109 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor de receber o que pagou em dobro com juros e corre o monet ria DIREITO DE ARREPENDIMENTO O arrependimento acontece quando voc compra um produto ou contrata um servi o e depois resolve n o ficar com o produto ou n o deseja mais fazer o servi o Voc s tem direito de se arrepender e desistir do contrato se o neg cio foi feito fora do estabelecimento comercial vendas por telefone telemarketing Internet etc Voc tem o prazo de 7 dias para se arrepender de compras feitas por reembolso postal por telefone ou a domic lio Preste aten o pois este prazo contado a partir da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou servi o No caso de arrependimento voc dever devolver o produto ou mandar parar o servi o Assim ter direito a receber o que voc j pagou com juros e corre o monet ria inclusive o reembolso das despesas pagas pelo envio do produto sua resid ncia CADASTRO DE CONSUMIDORES Normalmente o consumidor quando aluga uma casa ou faz uma compra a prazo precisa preencher fichas com seus dados pessoais Essas fichas preenchidas formam um cadastro As informa es que o consumidor colocar na ficha n o podem ser usadas pela empresa para outras finalidades Marcos Divino da Silva 110 RELA ES DE CO
112. udicado poder acionar qualquer dos rg os de defesa do consumidor para barrar tal cobran a E em ltimo caso poder at mesmo propor a o de repara o de dano moral ou a o para devolu o das import ncias pagas com pedido de repeti o de ind bito A a o de repara o de dano moral ser cab vel quando a administradora fizer a cobran a indevida na fatura e em face da n o concord ncia do consumidor em pagar tal d bito a administradora negativar o nome deste consumidor nos rg os de prote o ao cr dito como SPC SERASA etc A a o de devolu o de import ncias com repeti o de ind bito ser cab vel no caso do d bito autom tico em conta quando este d bito indevido por motivo de roubo furto ou extravio do cart o Marcos Divino da Silva 80 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Em qualquer dos casos de extravio j mencionados o valor cobrado indevidamente do consumidor deve ser restitu do o mais r pido poss vel devidamente corrigido Estando no exterior e ocorrer algumas das hip teses mencionadas al m de cancelar o cart o registre queixa na pol cia local e avise o consulado para resguardar seus direitos Clonagens A clonagem uma das fraudes mais comuns da atualidade e ocorre quando os dados da tarja magn tica s o copiados e transferidos para um cart o de cr dito falso a partir da a conta vai parar na fatura da v tima Para evitar isso durante os
113. ue acompanha a popula o brasileira Da que v rias empresas sejam elas multinacionais ou nacionais acabam na maioria das vezes se aproveitando da ignor ncia alheia ao construir seus mega imp rios econ micos centralizadores de pre os e extintores de quaisquer modalidades de concorr ncia nos mercados ACESSO J USTI A Primeiramente far se um breve relato deste princ pio no campo constitucional do qual ele emana atrav s do art 5 inciso XXXV da Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 1988 in verbis a lei n o excluir da aprecia o do Poder Judici rio les o ou amea a a direito e embora o destinat rio principal desta norma seja o legislador o comando constitucional atinge a todos indistintamente vale dizer n o pode o legislador e ningu m mais impedir que o jurisdicionado v a ju zo deduzir pretens o Isto significa que todos t m direito do acesso justi a para pleitear as tutelas jurisdicionais reparat rias ou preventivas no que diz respeito a um direito tanto direitos individuais quanto coletivos Marcos Divino da Silva 24 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor Todavia este princ pio n o est expresso nos incisos do art 4 do CDC mas ele se reveste de suma import ncia a partir do momento em que o legislador do diploma consumerista teve como uma de suas grandes preocupa es a busca pela cria o de novos mecanismos que pudessem facilitar ainda mais o
114. ue se exige ou n o demonstra o de Marcos Divino da Silva 44 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor culpa Ag Int 242 414 1 Bragan a Paulista 7 Ccv do TJSP Lex 172 176 POL TICA NACIONAL DAS RELA ES DE CONSUMO Estabelece o caput do art 4 do C digo de Defesa do Consumidor a defini o dos objetivos que norteiam a pol tica das rela es de consumo buscando um alcance substancialmente mais longo ao estabelecer par metros que nortear o todo e qualquer ato do governo seja na esfera do legislativo do executivo ou do judici rio a partir do instante em que se trata das rela es consumeristas que uma express o declaradamente mais ampla do que a defesa do consumidor Da percebe se o equ voco em se considerar que os incisos do art 4 correspondem apenas aos princ pios da defesa do consumidor uma vez que tra am tamb m os objetivos e princ pios de toda a Pol tica Nacional de Rela es de Consumo Apesar de se confundirem os objetivos expressos desta com a defesa do consumidor deve se perceber que uma e outra n o s o a mesma figura sendo esta uma importante faceta daquela todavia com objetivo mais restrito Com o decorrer dos anos a pol tica e o direito do consumidor desenvolveram se de forma cada vez mais aut noma coerente e separada Numa fase mais recente uma nova abordagem postulada em que se exige a integra o das considera es da pol tica de consumo a outras p
115. ura de a es coletivas in verbis Art 52 Il inclua entre suas finalidades institucionais a prote o ao meio ambiente ao consumidor ordem econ mica livre concorr ncia ou ao patrim nio art stico est tico hist rico tur stico e paisag stico Com rela o aos aspectos processuais e procedimentais disp e o art 83 do mesmo diploma legal in verbis Aplicam se subsidiariamente aos processos administrativos e judicial previstos nesta lei as disposi es do C digo de Processo Civil e das Leis n s 7 347 de 24 de julho de 1985 e 8 078 de 11 de setembro de 1990 No que se refere tutela penal a Lei n 8 134 90 estatuiu que se considera consistente a conduta que elevar sem justa causa o pre o de bem ou servi o valendo se de posi o dominante no mercado Assim conclui Jos Geraldo Brito Filomeno crime contra a ordem econ mica aquela conduta exigindo se do acusado que demonstre que houve justa causa para a eleva o do pre o sempre tendo se em vista por bvio constante do art 21 da Lei 8 884 94 e a domina o do mercado Se o agente aumenta sem quaisquer fundamentos os pre os de seus produtos ou servi os consequentemente aumentar sua margem de lucro o que revela uma infra o ordem econ mica e n o uma mera eleva o de pre os de seus produtos e servi os Por conseguinte o delito ser de mera conduta formal pois se verifica com a simples constat
116. uso inexistente Substitui o por outra semelhante sob pena de multa di ria ou convers o da indeniza o limitada ao dobro do pre o de uma cadeira recurso parcialmente provido Rec 1666 S o Paulo 1 CRJ EPC RJE 1 320 RESPONSABILIDADES COMERCIANTES O comerciante igualmente respons vel nos termos do art 12 do CDC quando o fabricante construtor produtor ou importador n o puderem ser identificados o produto for fornecido sem identifica o clara do seu fabricante produtor construtor ou importador e por n o conservar adequadamente os produtos perec veis Assim sendo aquele que efetivar o pagamento ao prejudicado poder exercer o direito de regresso contra os demais respons veis segundo sua participa o na causa o do evento danoso Marcos Divino da Silva 41 RELA ES DE CONSUMO Guia Pr tico do Consumidor A a o de regresso poder ser ajuizada em processo aut nomo facultada a possibilidade de prosseguir se nos mesmos autos vedada a denuncia o da lide A independ ncia da exist ncia da culpa por parte do fornecedor tamb m abrange para o comerciante a mesma responsabilidade Obviamente isto se estes n o puderem ser identificados se o comerciante puder vir a identific los ter direito de regresso contra eles sendo que cada um responde proporcionalmente pela sua parcela de responsabilidade Inclui se como responsabilidade do comerciante se o produto for fornecido sem identifi

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