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1. 185 Gr fico 7 2 M dias das embalagens secund rias segundo seu elemento de avalia o 201 Gr fico 7 3 M dias gerais das embalagens prim rias segundo seu elemento de avaliac o 202 Gr fico 8 1 Principais problemas que requerem interven o do design ccccesssecceeeesessnseeeeeeeesssetaeeeeeeeeens 211 Gr fico 8 2 Diretrizes para confec o de embalagens para dose nica 22 sssssss geeez eeee s s ee 216 Gr fico 8 3 Diretrizes para confec o de embalagens para medicamentos l quidos 217 Gr fico 8 4 Diretrizes para confec o de frascos para medicamentos s lidos cccccccessssssseceeeeeessstseeeeeeeeeees 218 Gr fico 8 5 Diretrizes para confec o de embalagens para parti o de comprimidos 219 Gr fico 8 6 Diretrizes para confec o de embalagens para cremes e POMAAAS cccceesssssseeeeceesssstseeeeeeesens 220 Gr fico 8 6 Diretrizes para confec o de ACESIVOS csccccccccesssssseceeccecseessseeeeecesseeessseeeeceseeeauseeeeeeeeseeesaeeeeeees 221 Gr fico 8 6 Diretrizes para confec o de embalagens secund rias cccccccccesssssseceececesseetsseeeeeeessestsaseeeeeeeees 222 Gr fico 8 7 Diretrizes para confec o de embalagens especiais de prote o crian a 223 Gr fico 8 7 Diretrizes para regulamenta o pela ANVISA COMPLFiIMICOS c
2. 123 Gr fico 6 3 Dificuldade em lembrar se de tomar medicamentos de uso di rio 123 Gr fico 6 4 Tipos de abertura das embalagens secund rias cccccccccssssssseecceecsessnseeeeeeecesesaseeseceseeenaseeeeeeees 124 Gr fico 6 5 Frequ ncia de uso das embalagens de medicamentos prim rias 126 Gr fico 6 6 Nivel de dificuldade para abrir embalagens de medicamentos prim riasS sssssss 127 Gr fico 6 7 N vel de dificuldade para manipular o MECICAMENLO cceeessccceceessssnseeeeeeeeseessaeeeceeeesessaeeeeeess 129 Gr fico 6 8 Percep o de seguran a do tipo de material cccsssccccccscsssssseecececseesseeeeceeseessssaeeeeeceeeessaeeeeeees 132 Gr fico 6 9 Percep o de interfer ncia do tipo de material no medicamento 132 Gr fico 6 10 Frequ ncia de uso das embalagens ccssccccccesssesssseeccecsseesseeeseceseeseeeeeeeecessesesseeeeeceeseessaeeeeeess 135 Gr fico 6 11 N vel de dificuldade ao abrir as embalagens cccssccccecsssssssseecccecessssseeeeeeeeeseesseeeeeeeeseesaeeeeeees 136 Gr fico 6 12 N vel de dificuldade em manipular as embalagens cccessscccceessssssneeeeeceessssssseeeeeeeesessaeeeeeees 138 Gr fico 7 1 Dimens es de Usabilidade eee eeseeeseceseeeeneeesaeeseeeceaeecsaeecsaeeceaeecsseeseaeecsaeeseaeeseaaeeeaeeseaaeseaeeees 163 Gr fico 7 2 M dias gerais por produto avaliado segundo seu elemento de avaliac o
3. Verifica o 03 O frasco deve ser aberto preferencialmente sem aux lio de quaisquer objetos ELEMENTO AVALIADO BOM RUIM Frasco de vidro com tampa O frasco de vidro e deve ser Frasco de medicamentos l quidos em dose nica pl stica facilita abertura quebrado manualmente Efic cia Os frascos s o f ceis de manipular e abrir sem exigir for a ou precis o minuciosas Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es Muito ruim Problemas ou sugest es Percep o O frasco transmite a id ia de um produto seguro e f cil de abrir mesmo sem aux lio de quaisquer objetos ou equipamentos N o h riscos de que micro part culas de vidro se misturem ao conte do 1 2 3 4 5 6 7 Muito ruim ee Muito bom O LOC PO AC EO EO m Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA AZ Produto avaliado AMPOLA FRASCO BLISTER ou SACHET PARA L QUIDO Elemento avaliado Dispensa o do medicamento ap s o frasco aberto Verifica o 01 O medicamento deve sair completamente do frasco Verifica o 02 A dispensa o do medicamento deve ser f cil e r pida ELEMENTO AVALIADO BOM O conte do facilmente Parte do conte do fica retida despejado devido ao gargalo no frasco sendo necess rio Frasco de medicamentos l quidos em dose nica mais largo for ar sua sa da
4. Informa es essenciais na embalagem prim ria Cartelas de Aux lio 1 5 3 2 1 1 7 comprimidos e equivalentes B3 Simplicidade Percep o e Universalidade oe Preven o de erro Cartelas de Ingestdo dos B4 comprimidose comprimidos ou Adequa o equivalentes c psulas Percep o M dia e Desvio Padr o Geral 3 3 As notas atribu das variam de 1 muito ruim a 7 muito bom Fonte Pr pria 2013 O fator universalidade para o destaque ou remo o do medicamento com m dia final 2 8 ruim visava analisar se o espa o entre um blister e outro suficiente para remo o de apenas um comprimido por quaisquer pessoas mesmo as com baixa destreza manual e obteve coment rios de que s o pr ximos permitindo que mais de 1 seja destacado de uma vez e tamb m que por vezes o blister amassado mas n o rompido para remo o do comprimido ou c psula Pelo fato das m dias gerais serem apenas regulares agravado pelo fato das informa es essenciais terem m dia baixa tais embalagens merecem aten o para melhoria de sua usabilidade As embalagens para medicamentos l quidos com controle de dosagem por dosador ou conta gotas conforme exposto na Tabela 7 9 apresentaram m dias baixas regulares e boas Tabela 7 9 Resultados da An lise do Grupo C Medicamentos l quidos com controle de dosagem Produto avaliado Elemento E M dia DesvPad Manipula
5. Verifica o 02 A embalagem deve permitir que a a o de retirada do medicamento seja simples e f cil Acess rios para manipula o do medicamento devem ser descart veis ou facilmente higieniz veis e serem anexos embalagem impedindo sua perda Verifica o 03 ELEMENTO AVALIADO BOM RUIM O frasco para aplica o em spray permite melhor Quando o medicamento est aproveitamento do produto e acabando o alum nio dificulta de f cil manipula o a remo o do produto 1 2 3 4 5 6 7 Muito ruim NFS MESE ENE Muito bom Problemas ou sugest es Preven o de erro Ap s o uso do acess rio f cil de guard lo sem risco de perda 1 2 3 4 5 6 7 Muito ruim A No PN PN PN rms Muito b uito ruim O O O O G O O uito bom Problemas ou sugest es Percep o O acess rio transmite id ia de seguran a medicamentosa sem risco de contamina o 1 2 3 4 5 6 7 Muit i Mito DOM uito ruim O G o O O G Problemas ou sugest es Efic cia e Efici ncia A higieniza o do acess rio simples e segura tornando a apta para pr ximo uso 1 2 3 4 5 6 7 Muito ruim A TON PN PN PN Muito b uito ruim O O O O O G O uito bom Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA E3 Produto avaliado EMBALAGENS PARA POMADAS E CREMES Elemento avaliado Dispensa o e manipula o do
6. Houve no entanto uma prefer ncia em maior ou menor n mero pela embalagem com selagem adesiva Tabela 6 11 figura B por todos os usu rios ainda que esta seja uma das embalagens mais comuns para medicamentos Mais de 60 de todos os entrevistados indicaram que n o descartam as embalagens enquanto est o utilizando os medicamentos as guardam com a bula Mais de 78 0 consideraram verdadeiro o fato de ser dif cil retirar apenas um comprimido ou c psula do frasco De modo geral todos consideraram com ndices superiores a 70 0 as embalagens muito parecidas com cores tipo e tamanho das letras muito semelhantes incluindo o formato dos comprimidos Cerca de 62 0 apontaram que quanto menores os comprimidos mais dif ceis de serem retirados do blister Dentre todos os indiv duos quanto frequ ncia de uso de embalagens prim rias o blister pl stico com abertura em alum nio a mais utilizada para mais de 60 0 e com indices semelhantes o blister em alum nio e as bisnagas para pomada As indicadas como nunca utilizadas foram a ampola 61 7 dos entrevistados no Estado do Paran e 53 3 dos abordados online em todo o Brasil e o flaconete 75 6 dos entrevistados e 51 1 dos abordados online 49 0 dos paranaenses tamb m apontaram as EEPC como nunca utilizados ao passo que os 27 5 dos brasileiros de modo geral apontaram os sach s Questionados sobre o n vel de dificuldade em abrir estas embalagens os principais foram
7. 11 2 Como voc armazena o que restou do medicamento dividido Na pr pria embalagem Em embalagem pr pria para comprimidos Jogo fora o restante Outro Especifique 11 3 Grau de dificuldade ao dividir comprimidos N o consigo dividir Consigo dividir mas esfarela Consigo dividir mas n o em partes iguais Consigo dividir sem dificuldades 12 Especifique os tr s tipos de materiais da embalagem segundo sua percep o Seguran a da embalagem contamina o risco de se machucar conserva o etc O material da embalagem interfere no princ pio ativo do medicamento Facilidade de manipular a embalagem pealuninig Seguro Regular Inseguro Sim N o N o sei responder F cil Regular Dif cil na Deane Seguro Regular Inseguro Sim N o N o sei responder F cil Regular Dif cil na 1 1 1 1 1 E 1 Seguro Regular Inseguro Sim N o N o sei responder F cil Regular Dif cil 13 Com rela o ao tamanho do comprimido c psula voc prefere Muito pequeno Pequeno M dio Grande Muito grande Por qu EQUIPE Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Naira Osti Ludescher naira osti gmail com Renan Rocha Vergilio renan rrv gmail com
8. Algumas tarefas representaram dificuldades gerais como por exemplo no caso das embalagens secund rias especificamente da embalagem com picote remov vel embalagem B Em rela o parti o dos comprimidos realizada em seguida tarefa de destaque destes nenhum comprimido foi perfeitamente dividido alguns comentaram o problema do comprimido n o apresentar uma linha divis ria facilitadora e todas as metades foram guardadas nas pr prias embalagens no blister rompido para retirada do comprimido gerando risco de contamina o e perda de efic cia medicamentosa ainda submetendo os usu rios ao prov vel risco de erro de dosagem Ainda sobre cartelas para comprimido foram constatadas durante as avalia es que muitas informa es essenciais que deveriam estar presentes nestas como posologia composi o e indica o do medicamento n o estavam presentes nas cartelas avaliadas e 4 dos 5 idosos e 3 dos 5 n o idosos apresentaram dificuldade na tarefa de encontrar inclusive a data de validade representando s rio risco se levado em considera o que estas cartelas muitas vezes s o distribu das soltas sem a presen a de bula e ou embalagem secund ria pelo pr prio sistema de sa de Quanto dosagem de pomadas e cremes nenhuma das tarefas de precis o foi realizada com sucesso utilizando o copo dosador para medicamentos l quidos e muitos participantes n o foram capazes de dispensar a quantidade exata requerida Duran
9. Feedback Quando solicitado por inclina o do frasco ou apertando o quando de pl stico o medicamento sai imediatamente e conforme esperado pelo usu rio Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es Preven o de erro o frasco impede que o usu rio cometa quaisquer erros como derrubar o frasco ou seu conte do Muito ruim Muito bom Ol Ol Ole Ol gt Ol a Ol o Of x Problemas ou sugest es Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEURISTICA B1 Produto avaliado Cartelas de comprimidos e equivalentes Elemento avaliado Destaque remo o do medicamento Verifica o 01 Deve haver um espa o de seguran a entre um blister e outro facilitando sua manipula o Verifica o 02 A embalagem deve possibilitar ao usu rio a retirada do medicamento sem aux lio ELEMENTO AVALIADO v Ao pressionar o fundo da Esta embalagem requer embalagem dispensado um acess rio para auxiliar na Embalagem com blisters de alum nio medicamento por vez remo o como tesoura Preven o de erros A embalagem impede que o usu rio rasgue mais de um blister liberando mais de um medicamento ou que o blister ao lado se abra sem ser solicitado Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es Universalidade H espa o suficiente entre u
10. Nao Sim 2 Blister para l quido 1 1 Nao Sim 3 Cartelas de aluminio com 1 Nao Sim blister plastico Pee da t CA dd a A No sim 1 ml LI 1 5 Conta gotas com 3 canula de vidro 1 1 Nao Sim 6 Conta gotas de z 5 frasco flex vel 1 Nao Sim 7 Conta gotas de 2 frasco r gido 1 Nao Sim 8 Frasco com colher A copinho dosador 1 N o Sim O ree da dr it 1 IJUI CI Eriti Dom p gi ee e RO z aa d E pe ism ol C L 11 Frasco com rosca N deseetiaines 1 CIT Nao Sim 12 Pomadaembisnaga 1 1 Nao Sim 13 Sachet N o Sim PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA Al Produto avaliado AMPOLA FRASCO BLISTER ou SACHET PARA L QUIDO Elemento avaliado Abertura do frasco Verifica o 01 A abertura do frasco deve ser segura n o oferecendo quaisquer riscos ao usu rio O modo de abertura deve ser simples intuitivo e a sem ntica deve ser favor vel o usu rio Verifica o 02 x n o deve sentir medo ou receio ao abrir o frasco
11. Ss e a josag genny Outras doen as Retardamento mental Problemas na fala ou linguagem Problemas de aprendizagem Problemas de aten o Problemas de comportamento Outros problemas ou doen as S ndrome do P nico Transtorno de Ansiedade TOC Transtorno Obsessivo Compulsivo Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br EQUIPE a Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Joao Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Naira Osti Ludescher naira osti gmail com Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br Renan Rocha Vergilio renan rrv gmail com UEM Universidade Estadual de Maring ATIVIDADES DO DIA A DIA ADL Escala de Kartz et al 1963 An lise da Percep o de Uso de Embalagens de Medicamentos unesp Universidade Estadual Paulista C D Para cada rea listada a seguir assinale a descri o que melhor se aplica a sua condi o A EQUIPE Banho de leito de chuveiro ou de banheira N o recebe aux lio entra e sai do banho sozinho Recebe aux lio no banho somente para uma parte do corpo como costas ou uma perna Ld Recebe auxilio no banho em mais de uma parte do corpo ou n o toma banho sozinho Vestir pega roupa no arm rio e veste incluindo roupas ntimas casacos cintos caso utilize Pega as roupas e se veste completamente sem aux lio algum Pega as roupas e se v
12. es 16 J tomou medicamento com prazo de validade vencido Sim N o 17 Tem o costume de verificar a data de validade dos medicamentos Sim N o 18 Sugest es para diferencia o dos medicamentos Diferenciar com cores diferentes segundo o tipo de medicamento Diferenciar pelo formato das caixas Diferenciar pelo formato dos comprimidos Melhorar o tamanho das informa es Outras sugest es Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br EQUIPE i a i A E P ali Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Naira Osti Ludescher naira osti gmail com Renan Rocha Vergilio renan rrv gmail com EN U E M An lise da Percep o de Uso de unesp a Embalagens de Medicamentos Universidade Estadual de Maringa Universidade Estadual Paulista COD INFORMA ES GERAIS A Identifica o G nero Masculino Feminino Natural de Cidade UF Data de nascimento Idade atual anos Estatura informada m Peso informado kg M o usada para escrever Direita Esquerda Ambas Mora atualmente na cidade de principal UF H quanto tempo mora nesta cidade anos Telefone Celular Email B Escolaridade N o sabe ler ou escrever Ensino Superior incompleto Ensino Fundamental incompleto Ensino Superior completo Ensino F
13. es espec ficas Segundo a RDC n 67 de 2007 BRASIL 2007b validade o per odo de tempo durante o qual o produto se mant m dentro dos limites especificados de pureza qualidade e identidade desde que na embalagem adotada e armazenado nas condi es recomendadas A FB 5 determina que o prazo de validade o tempo durante o qual o produto poder ser usado caracterizado como per odo de vida til e que deve ser indicado tanto nas embalagens prim rias quanto nas secund rias A impress o da data de validade nas embalagens era comumente realizada em baixo relevo em fonte pequena de dif cil leitura sobretudo por indiv duos com baixa acuidade visual Por m at julho de 2011 segundo Anvisa 2010b a impress o da data de validade e de fabrica o nas caixas deveria possuir cor ou contraste leg vel Quanto validade ap s fracionamento do medicamento realizado no momento da dispensa o e utiliza o quando ocorre a viola o da embalagem prim ria a RDC 67 de 2007 BRASIL 2007b estabelece que se o medicamento ficar exposto por um maior tempo a condi es ambientais de armazenamento em embalagem na qual sua estabilidade n o foi testada recomenda se que o novo prazo de validade para o produto realocado n o exceda a 25 do tempo restante entre a data do fracionamento e o prazo de validade estabelecido originalmente pelo fabricante e que o tempo m ximo deste n o seja superior a seis meses A RDC n 67 exemplifi
14. o Conta gotas e do frasco conta 7 dosadores em Repara o 15 5 3 1 gotas ou geral dosador Eficacia e Efici ncia 4 6 6 6 6 Preven o de erro Simplicidade Conta gotas e dosadores em geral Dispensacdo do medicamento c2 Efici ncia Facilidade de uso e Estabilidade M dia e Desvio Padr o Geral 4 2 As notas atribu das variam de 1 muito ruim a 7 muito bom Fonte Pr pria 2013 Quanto efici ncia e efic cia da manipula o dos dosadores e simplicidade na dispensa o se mostram mais adequadas por m quanto preven o de erros na manipula o dos dosadores preciso interven o pois um problema relatado na avalia o s o as informa es muito pequenas e apenas em relevo dificultando dispensar a dosagem correta Outra caracter stica deste frasco dosador conhecido como copinho que as inscri es s o em baixo relevo ou seja a higieniza o dificultada pois h entr ncias em sua estrutura interna H discrep ncias quanto facilidade de uso na dispensa o o que pode estar relacionado aceita o do fato de n o permitir interfer ncia do usu rio durante o gotejamento gerando valores de 1 muito ruim a 6 muito bom Situa o equivalente ocorre com a efici ncia da dispensa o embora o gotejamento pelo tipo de embalagem apresentada seja considerado o mais preciso em termos de dosagem do ponto de vista do usu rio deixa a dese
15. o As m dias obtidas para os adesivos foram regulares inclusive a m dia geral ainda que tenha havido algumas disparidades entre os avaliadores Tabela 7 14 Tabela 7 14 Resultados da An lise do Grupo H Adesivos Produto avaliado Elemento E M dia DesvPad Destaque da embalagem e manipula o do adesivo Simplicidade 5 2 4 5 2 H1 Adesivos Aprendabilidade Percep o Coloca o e retirada da pele H2 Adesivos Efic cia 4 5 6 3 2 1 6 As notas atribu das variam de 1 muito ruim a 7 muito bom Fonte Pr pria 2013 Do mesmo modo que ocorreu com os aplicadores de via a rea alguns avaliadores podem n o ter familiaridade com o produto possibilitando grandes diferen as nas notas Houve coment rios sobre o desconforto do uso deste tipo de produto em regi es com pelo embora n o chegue a causar dor ao ser removido da pele Com notas regulares de modo geral preciso ainda assim melhorar sua usabilidade Reunindo os resultados por fator de usabilidade os que obtiveram efetivamente menores ndices de avalia o est o dispostos na Tabela 7 15 Tabela 7 15 M dias mais baixas das embalagens avaliadas Produto avaliado Elemento Fator M dia Frascos para comprimidos e E x3 s E p p D3 Dispensa o do medicamento Preven o de erro 1 0 medicamentos equivalentes E2 Abert ipula o d E Embalagens para pomadas e cremes See QN SY L T Preven o de erro
16. 2 O medicamento n o deve escorrer nas m os do usu rio Tabela 7 6 Elementos avaliados e fatores de usabilidade de cada embalagem 4 Embalagem Elemento Fatores Verifica o G1 Percep o 1 O aplicador deve ser capaz de Manipula o e Efici ncia e carregar a quantidade de 5 dispensa o do efic cia medicamento suficiente para o Aplicadores em a medicamento tratamento do ferimento pincel 2 O aplicador deve se seguro contra contamina o e transmitir a percep o de seguran a H1 Simplicidade 1 O destaque deve ser facil rapido Destaque da Aprendabilidade e seguro embalagem e 2 A manipula o deve ser manipula o do inteligivel adesivo Adesivos H2 Percep o 1 O adesivo deve ter pel cula que Coloca o e retirada Efic cia facilite a coloca o na pele sem da pele que seja preciso tocar o medicamento 2 Deve ser facilmente removido da pele sem proporcionar desconforto quando solicitado Fonte Pr pria 2012 Durante a avalia o os 5 indiv duos manipularam livremente as embalagens representantes de cada protocolo obtendo uma avalia o pr xima realidade em cada elemento avaliado separadamente devendo atribuir nota de 1 muito ruim a 7 muito bom para cada fator de usabilidade relacionado ao elemento e produto avaliado 7 3 1 3 Resultados e Discuss o As avalia es foram feitas individualmente e os resultados foram agregados ap s terem sido executadas Entre
17. 3 Dosador em copinho 4 Conta gotas de frasco rigido 5 EEPC 6 Frasco de pomada com tampa rosca 7 Frasco para pomada e tampa flip top 8 Pote para pomada com aplicador 9 Aplicador em spray de uso t pico 10 Aplicador em pincel 11 Adesivos 12 Ampola de vidro Fonte Pr pria 2012 Destaque o comprimido da embalagem como de costume Corte o comprimido ao meio caso seja necess rio utilizar algum acess rio use o de costume Coloque a metade que seria consumida dentro do frasco indicado Guarde o comprimido restante no local de costume Procure na embalagem lendo em voz alta as seguintes informa es indica o do medicamento para que ele serve posologia nome do medicamento princ pio ativo composi o dosagem em miligramas ou microgramas data de validade Expresse sua opini o sobre o tamanho do comprimido se precisasse engolir Despeje 7 5 ml no copinho dosador Expresse sua opini o em voz alta Mantenha o conte do no copinho dosador Despeje 30 gotas no frasco indicado Expresse sua opini o em voz alta Abra a embalagem Despeje apenas um comprimido e coloque o no frasco indicado Feche a embalagem Abra o tubo de pomada Despeje 2 5 ml no frasco indicado Fecha o tubo de pomada como de costume Abra o tubo de pomada Despeje 2 5 ml no frasco indicado Fecha o tubo de pomada como de costume Abra o tubo de creme ou pomada Despeje 2 5 ml no frasco indicado utilize conforme de costu
18. lcool acima de 70 Forma farmac utica de dose nica contendo um ou mais princ pios ativos que consiste de material pl stico insol vel doce e saboroso Quando mastigada libera o princ pio ativo na cavidade oral Destinada administra o pela boca N o deve ser deglutida Forma farmac utica contendo uma dose nica de um ou mais princ pios ativos com ou sem excipientes Consiste de agregados s lidos e secos de volumes uniformes de part culas de p resistentes ao manuseio Varia es efervescente para solu o para suspens o revestido revestido de libera o prolongada revestido de libera o retardada Forma farmac utica est ril contendo um ou mais princ pios ativos e de tamanho e formato adequados para ser inserido em um tecido do corpo a fim de liberar o s princ pio s ativo s por um per odo prolongado de tempo administrado por meio de um injetor especial adequado ou por incis o cir rgica Forma farmac utica que cont m um ou mais princ pios ativos usualmente em base adocicada e com sabor agrad vel utilizada para dissolu o ou desintegra o lenta na boca Pode ser preparada por moldagem ou por compress o H varia es pastilha dura pastilha gomosa Forma farmac utica contendo um ou mais princ pios ativos secos e com tamanho de part cula reduzido com ou sem excipientes H varia es aerossol efervescente liofilizado para solu o injet vel liofilizado para suspens o injet vel
19. o de testes com estes materiais Dean et al 2000 ao tratar dos riscos qu micos e compatibilidade explica que pode haver troca entre produto e embalagem ou embalagem e produto causando incompatibilidade por meio de migra o intera o lixivia o adsor o de modo que os elementos podem ser qu mica ou fisicamente modificados Complementam afirmando que essas trocas podem ser identificadas como altera es organol pticas com aumento da toxicidade perda ou ganho de efici ncia microbiana precipita o turva o mudan a de 3 Lixivia o a dissolu o dos constituintes sol veis de uma mat ria pela a o de cidos bases solventes para extrair componentes sol veis de uma droga pulverizada HOUAISS 2012 4 Adsor o o processo pelo qual tomos mol culas ou ons s o retidos na superf cie de s lidos atrav s de intera es de natureza qu mica ou f sica HOUAISS 2012 cor mudan a de pH degrada o entre outros e que outras influ ncias externas podem catalisar induzir ou mesmo anular altera es qu micas As embalagens de medicamentos tanto prim rias em contato direto com o medicamento como secund rias inv lucro da embalagem prim ria podem ser constitu das dos mais diversos materiais Considerando o assunto materiais quando se diz respeito a embalagens de medicamentos h muito que se considerar j que o cuidado tomado no momento do desenvolvimento e
20. o e a fun o econ mica relacionada ao custo total do produto Os profissionais de sa de e os pacientes precisam conhecer um grande e crescente n mero de produtos r tulos e formatos no entanto n o h qualquer exig ncia para os fabricantes em disponibilizar aos profissionais de sa de ilustra es das v rias formas de embalagens desses produtos BUSSIERES et al 2009 Segundo os autores essa falta de padroniza o possibilita que alguns fabricantes comercializem como ocorre no Canad blisters cuja rotulagem n o considerada segura pela unidade de sa de Segundo a Farmacopeia Europeia TECHNICAL 2005 os fabricantes devem fornecer dados de estabilidade como o comportamento do material em exposi o com o ar os v rios graus de umidade temperaturas diferentes e exposi o luz do dia As embalagens de medicamentos ainda apresentam diversos problemas relacionados interface n o somente a idosos mas ao p blico em geral Estes problemas v o desde baixa legibilidade identifica o do produto at problemas relacionados seguran a por falta de dados que se perdem com a manipula o e dificuldade na abertura das embalagens Meier 2001 apresenta em seus estudos sobre utiliza o de medicamentos e avalia o de erros nas diversas fases do processo que as embalagens de comprimidos ou injet veis n o s o sempre preservadas ap s manipula o para remo o do medicamento fazendo com que as datas de valida
21. o tenha sido com o prop sito de aplica o interface humano computador a sua utiliza o na avalia o de produtos consideravelmente recente e h poucos estudos espec ficos nessa rea seus m todos de avalia o vem principalmente de adapta es feitas das metodologias anteriormente usadas no aprimoramento de web 7 1 2 Tipos de Metodologias de Avalia o Ao longo do tempo m todos e t cnicas para avaliar e medir a usabilidade os m todos de avalia o de usabilidade tem sido desenvolvidos O objetivo desses m todos de avalia o segundo Lee e Koubek 2010 fazer uma avalia o mais til e prefer vel por encontrar o que precisa ser alterado ou desenvolvido durante a sua aplica o tanto quanto poss vel em termos de tempo e custo As t cnicas de avalia o s o divididas em Emp rica onde o usu rio quem avalia o produto sistema em quest o e n o Emp rica onde a avalia o feita sem a presen a do usu rio final por especialistas em usabilidade 7 1 3 Avalia o Emp rica Segundo Jordan 1998 neste tipo de avalia o a experi ncia do pesquisador n o substitui a observa o feita sobre os usu rios no momento do uso do produto Seguem algumas metodologias para esse tipo de avalia o em produtos 7 1 3 1 Private Camera Conversations Conversa o com C mera Consiste em participantes tendo uma conversa o com uma c mera falando sobre t picos pr definidos
22. A embalagem deve apresentar informa es primordiais incluindo a data de validade de modo leg vel e intelig vel por quaisquer adultos sejam idosos ou n o idosos e com capacidades f sicas e cognitivas diversas As mesmas recomenda es devem ser observadas para embalagens de medicamentos em que n o h risco de contamina o pelo material permitindo uso de pol meros geralmente medicamentos de uso via oral observando se com crit rio os casos de intera o destes com bases oleosas Gr fico 8 3 Diretrizes para confec o de embalagens para medicamentos l quidos Fonte Pr pria 2013 Diretrizes para confec o de Embalagens de Medicamentos MEDICAMENTOS L QUIDOS O frasco para medicamento l quido exceto para dose nica precisa ter um dispositivo com grada es em mililitros ml ou microlitros ul que possibilitem de modo intuitivo a r pida e eficiente dispensa o da dosagem por meio da interven o do usu rio preciso desse modo que seja permitido ao usu rio controle sobre a dosagem e o tempo de dispensa o adequando se capacidade cognitiva ou f sica individuais Seu sistema dosador deve ser preferencialmente integrado ao frasco impedindo o contato com o meio de modo a evitar contamina o O sistema pode ser ajust vel ou desenvolvido para os diferentes volumes dispon veis de frascos para 1 ou 2 ml aos de xarope com 150 ml Gr fico 8 4 Diretrizes para confec o de
23. Autentica o eletr nica dc1af568d98c38854f06e4b1554aa359 1363370923159 15 03 2013 15 08 43 159 Av Colombo 5 790 Bloco 35 Campus Universit rio CEP 87 020 900 Maring PR Fones 44 3011 4598 3011 4242 e mail sec dps uem br Internet www ppg uem br AR Funda o Universidade Estadual de Maring 4 r z Pr Reitoria de Pesquisa e P s Gradua o Comit Permanente de Etica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos Senhores pesquisadores Favor retirar o parecer de aprova o junto secretaria do COPEP para atendimento de supostas recomenda es ou sugest es antes do in cio dos respectivos trabalhos RESULTADO DO EDITAL N 004 2010 COPEP 1 Aprova o da ata da 191 reuni o 2 Projetos Novos 2 1 CAAE 0041 10 Marlene Novaes DCS Alcoolismo e fam lias um estudo etnogr fico de fam lias de alcoolistas Pendente 2 2 CAAE 0045 10 Maria Nezilda Culti DCO Levantamento hist rico da forma o dos assentamentos da Reforma Agr ria no Arenito Caiu Aprovado 2 4 CAAE 0055 10 Luciene Setsuko Akimoto Gunther DAC Import ncia do laborat rio de an lises cl nicas no diagn stico e preven o da calculose renal Pendente 2 5 CAAE 0056 10 Vanildo Rodrigues Pereira DEF Inicia o ao handebol desenvolvimento da coordena o corporal e percep o de compet ncia Aprovado 2 6 CAAE 0057 10 Vanildo Rodrigues Pereira DEF Educa o F sica I
24. Figura 7 7 Figura 7 8 Figura 7 9 LISTA DE FIGURAS Numera o organizada conforme o cap tulo Distribui o geogr fica dos participantes eee eecessccccesessssseeeeeeeeeseessseeeeeceeseesssseeeeeeseeetaseeeeeeseeeeea 108 Exemplo de Protocolo de Avalia o Heur stica Utilizado Ambiente de avalia o de Thinking Aloud Protocols Exemplos de abertura da embalagem com lacre adesivo remov vel Exemplos de abertura da embalagem com picote remov vel Exemplos de abertura da embalagem com aba colada para encaixe Embalagem com picote em meia lua para encaixe Exemplos de parti o dos comprimidos pelos volunt rios Figura 7 10 Exemplos de medicamento despejado nos dosadores cccccccceesssscceceeeesessseeeeeeeeeees Figura 7 11 Exemplos de dispensa o do medicamento da embalagem 7 Figura 7 12 Exemplos de dispensa o do medicamento da embalagem 8 Figura 7 12 Exemplos de dispensa o do medicamento da embalagem 12 LISTA DE GR FICOS Numera o organizada conforme o cap tulo Gr fico 2 1 Metodo Cient ficoz dotadoss szeme een te Juosre asa tas aasa Eca dada Gala casdicssataaussbllygucnavtaheseendes 24 Gr fico 6 1 Percep o de interfer ncia do tipo de material no medicamento 121 Gr fico 6 2 Dificuldade em lembrar se de tomar medicamentos de hor rio controlado
25. J Usability Engineering San Francisco Morgan Kaufmann Publishers 1993 NIELSEN J MOLICH R Heuristic evaluation of user interfaces In CONFERENCE ON HUMAN FACTORS IN COMPUTING SYSTEMS Seattle 1990 Proceedings Seatle 1990 p 249 256 NIKOLAUS T KRUSE W BACH M SPECHT LEIBLE N OSTER P SCHLIERF G Elderly patients problems with medication an in hospital and follow up study European Journal of Clinical Pharmacology v 49 n 4 p 255 259 1996 http dx doi org 10 1007 bf00226324 NORMAN D A The design of everyday things London The MIT Press 1998 257p NORMANDO D TJADERHANE L QUINT O C C A A escolha do teste estat stico um tutorial em forma de apresenta o em PowerPoint Dental Press Journal of Orthodontics v 15 n 1 p 101 106 2010 http dx doi org 10 1590 s2176 94512010000100012 OHM R DEL VECCHIO R J Part 1 Natural and Synthetic Rubbers In HARPER C A org Handbook of Materials for Product Design 3a ed USA McGraw Hill 2001 OLIVEIRA E A LABRA M E BERMUDEZ J A Z A produ o p blica de medicamentos no Brasil uma vis o geral Cadernos de Sa de P blica Rio de Janeiro v 22 n 11 nov 2006 http dx doi org 10 1590 S0102 311X2006001100012 OLIVEIRA N A Medication advertising within the context of the Brazilian Health System SUS and medical education why discuss it Interface Botucatu v 4 Selected Edition 2008 http dx doi org 10 1590
26. Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA B3 Produto avaliado Cartelas de comprimidos e equivalentes Elemento avaliado Informa es essenciais na embalagem prim ria Verifica o 01 As informa es devem ser claras intuitivas e organizadas por grau de import ncia Verifica o 02 As informa es n o devem ser prejudicadas a medida que os blisters s o abertos ELEMENTO AVALIADO BOM As informa es n o s o leg veis a todos os usu rios e n o possuem hierarquia clara Informa es claras leg veis e de informa es al m de n o organizadas em cada blister serem divididas por blister 1 2 3 4 5 6 7 Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es Simplicidade Percep o e Universalidade As informa es s o dispostas na embalagem prim ria de modo intuitivo claro e vis vel aos diferentes usu rios Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEURISTICA B4 Produto avaliado Cartelas de comprimidos e equivalentes Elemento avaliado Ingest o dos comprimidos ou c psulas Verifica o 01 O formato do comprimido ou c psula deve favorecer sua ingest o Verifica o 02 Os comprimidos ou c psulas n o podem ser muito grandes a ponto de engastar o usu rio A estrutura externa do comprimido ou c psula deve deslizar pela l ngua
27. afetadas se um maior n mero de medicamentos no mercado para uma determinada doen a garantir uma vida melhor e mais saud vel para o doente e ainda se mais inova o implicar em melhorias na sa de e na capacidade de trabalho Para as doen as que receberam maior n mero de novos medicamentos houve uma redu o na incapacidade e probabilidade de ser incapaz de trabalhar o que sugere que medicamentos com inova o apresentar o consequ ncias significativas e positivas para a popula o idosa Nota se assim a import ncia da inova o para o desenvolvimento econ mico e social e tamb m para as sociedades democr ticas e industrializadas alcan ando se altos n veis de rendimento e prote o social Dessa forma a ind stria farmac utica busca satisfazer as necessidades humanas e sociais atrav s do conhecimento tornando poss vel o desenvolvimento e a introdu o de drogas com propriedades terap uticas no mercado para se utilizar da racionalidade econ mica e social a fim de manter a inova o a favor da sociedade o que al m de minimizar a dor melhora a integra o dos cuidados de sa de MATEUS 2011 N o s a inova o em medicamentos poder elevar o n vel de esperan a m dia de vida segundo Mateus 2011 deve haver tamb m a contribui o dos sistemas de sa de por meio de cuidados prim rios medicina hospitalar cuidados continuados centros de sa de responsabiliza o dos utentes e cidad os oportunidades d
28. anos e 62 7 dos idosos afirmam que nunca se esquecem de tomar seus medicamentos de hor rio controlado contra 28 0 dos adultos com at 59 anos Gr fico 6 3 Dificuldade em lembrar se de tomar medicamentos de uso di rio 70 0 60 0 50 0 40 0 30 0 E 18 a 59 anos E Idosos 20 0 10 0 0 0 Raramente As vezes Frequencia de Esquecimento A legenda Adultos refere se a indiv duos de 18 a 59 anos Fonte Pr pria 2013 Com rela o aos medicamentos de uso di rio sem controle r gido de hor rio os resultados s o parecidos com o anterior visto que 65 1 dos idosos alegam nunca se esquecer de toma los contra 35 3 dos indiv duos com at 59 anos Sobre os tipos diferentes de aberturas das embalagens secund rias houve diferen as expressivas como pode ser observado no Gr fico 6 4 Gr fico 6 4 Tipos de abertura das embalagens secund rias 60 0 50 0 40 0 30 0 20 0 10 0 0 0 A Picote B Adesivo C Dest Lateral D Colado com encaixe E 18 a 59 anos E Idosos Fonte Pr pria 2013 Entre os adultos com at 59 anos 34 3 preferem as embalagens coladas com encaixe ap s abertas contra 49 4 de idosos que indicaram preferir as embalagens com picote Quando questionados sobre o que fazem com as embalagens secund rias 72 2 responderam que guardam a embalagem e a bula juntamente com o medicamento N o houve diferen as entre os grupos et rios Na quest o dicot mica
29. colaterais contraindica es e cuidados de conserva o est o num documento conhecido como bula Pelo fato de terem em suas formula es estabilizantes conservantes e outros coadjuvantes os medicamentos industrializados possuem um tempo maior nos seus prazos de validade definido com base em estudos de estabilidade Os medicamentos industrializados devem ser registrados na Agencia Nacional de vigil ncia sanit ria Fonte Anvisa 2010b S o manipulados para atender a uma prescri o m dica e em quantidade suficiente para atender s necessidades espec ficas do paciente S o prescritos e manipulados numa dosagem ou concentra o espec fica para cada paciente sendo portanto de uso personalizado V rios testes de controle de qualidade exigidos da ind stria n o s o vi veis em escala reduzida de produ o As an lises das mat rias primas e dos materiais de embalagem s o feitos pelos fornecedores e alguns testes s o refeitos nas farm cias feita a confer ncia dos produtos com a f rmula e realizados alguns testes para verificar sua conformidade Os processos de manipula o s o supervisionados por profissionais farmac uticos qualificados Cont m r tulos com informa es sobre a farm cia respons vel pela manipula o data e validade farmac utico respons vel e cuidados de conserva o N o cont m a bula As informa es sobre o uso poss veis efeitos colaterais e contraindica es deve
30. dedutivo conforme estrutura exposta no Gr fico 2 1 Gr fico 2 1 M todo Cient fico adotado Observa o Reconhecimento do problema Questionamento Quest o da pesquisa Hip tese Ba Formula o da hip tese Teste da hip tese Experimenta o e abordagens Confronta o Hip tese x resultados Conclus o A hip tese est correta Fonte Pr pria 2013 A partir da observa o do mercado e de breve pesquisa na literatura foram observados problemas de interface em diversas embalagens de medicamentos sobretudo por pessoas idosas Considerando a exist ncia destes problemas foi poss vel gerar a quest o inicial da pesquisa as embalagens de medicamentos apresentam usabilidade adequada aos indiv duos idosos A partir da abordagem explorat ria inicial esta quest o foi redirecionada e passou a contemplar todos os indiv duos adultos mantendo as especificidades dos usu rios idosos criando se ent o a quest o principal da tese Quais s o as melhorias tang veis no uso de embalagens de medicamentos que podem decorrer da considera o de diretrizes de usabilidade A partir da quest o principal considerando que nem todas as embalagens apresentam boa usabilidade aos seus usu rios principalmente quanto aos indiv duos idosos pois estes apresentam necessidades espec ficas quanto s interfaces f sica e cognitiva a hip tese da pesquisa que o atendimento a diretrizes de usabilidade no projeto de
31. es de Embalagem e Recipiente Embalagem Embalagem prim ria Embalagem secund ria Recipiente bem fechado Recipiente herm tico Recipiente opaco Recipiente para dose nica Recipiente para doses m ltiplas Recipiente perfeitamente fechado Recipiente transl cido Recipiente transparente o inv lucro recipiente ou qualquer forma de acondicionamento remov vel ou n o destinada a cobrir empacotar envasar proteger ou manter especificamente ou n o os medicamentos as drogas os insumos farmac uticos e correlatos os cosm ticos os saneantes e outros produtos As condi es de acondicionamento s o descritas nas monografias individuais utilizando se os termos relacionados a seguir a que est em contato direto com seu conte do durante todo o tempo Considera se material de embalagem prim ria ampola bisnaga envelope estojo flaconete frasco de vidro ou de pl stico frasco ampola cartucho lata pote saco de papel e outros N o deve haver qualquer intera o entre o material de embalagem prim ria e o seu conte do capaz de alterar a concentra o a qualidade ou a pureza do material acondicionado a embalagem externa do produto que est em contato com a embalagem prim ria ou envolt rio intermedi rio podendo conter uma ou mais embalagens prim rias possibilitando total prote o do material de acondicionamento nas condi es usuais de transporte armazenagem e distribui o Considera se em
32. liofilizado para suspens o injet vel de libera o prolongada para colut rio para solu o para solu o injet vel para solu o para infus o para suspens o para suspens o injet vel para suspens o injet vel de libera o prolongada Droga vegetal seca e seccionada de granulometria definida com di metro acima de 0 315 mm destinada a prepara es extempor neas como infusos ou decoctos Forma farmac utica com forma vari vel dependendo do molde de obten o derivada da a o de uma solu o de lcali em gorduras ou leos de origem animal ou vegetal Destinado aplica o na superf cie cut nea Forma farmac utica de v rios tamanhos e formatos adaptada para introdu o no orif cio retal vaginal ou uretral do corpo humano contendo um ou mais princ pios ativos dissolvidos ou dispersos numa base adequada Os suposit rios fundem se derretem ou dissolvem na temperatura do corpo Varia es suposit rio vulo c psulas ginecol gicas Forma farmac utica preparada a partir de uma massa feita com solu o hidroalco lica o s princ pio s ativo s e lactose ou da pr pria tritura o umedecida em solu o hidroalco lica moldado em tableteiros e fr gil e quebradi o Fonte Baseado em Anvisa 2010a 2010b e 2011b Tabela 3 3 Formas Farmac uticas L quidas Emuls o Esmalte Espuma L quido Sabonete L quido Solu o Suspens o Xampu Xarope Forma farmac utica l qu
33. m muitos brancos 20 9 sentem dificuldade em aprender coisas novas dificuldade em planejar o futuro e se consideram bastante distra dos e 17 6 sentem dificuldade em pensar rapidamente Agrupando os resultados 25 3 se consideram bastante distra dos 22 2 t m muitos brancos e 18 6 perdem a linha de racioc nio Nos questionamentos sobre a mem ria dos adultos com at 59 anos 50 5 esquecem onde deixam as coisas 42 7 esquecem nomes 35 0 esquecem o que deviam fazer 30 1 dependem de anota es e 21 4 esquecem eventos antigos Em rela o aos idosos 53 8 esquecem onde deixam as coisas 57 1 esquecem nomes 20 9 esquecem o que deviam fazer e 13 2 dependem de anota es Agrupando os resultados 52 1 esquecem onde deixam as coisas 49 5 esquecem nomes 28 4 esquecem o que deviam fazer e 22 2 dependem de anota es Quanto ao hist rico m dico dos indiv duos com at 59 anos h pouca incid ncia apontada de doen as neurol gicas ou psicol gicas psiqui tricas sendo os resultados mais expressivos a depress o com 9 7 e o transtorno de ansiedade com 6 8 Dentre os idosos 9 9 apontaram sofrer de depress o e 6 6 de problemas de aten o Agrupados os resultados 9 8 apontaram sofrer de depress o 5 2 t m problemas de aten o e 4 6 sofrem de transtorno de ansiedade 6 4 2 2 AVD e AIVD Os resultados apontam independ ncia da maioria dos idosos para desempenhar atividades do dia a dia AVD bem com
34. o conseguiu executar a tarefa Fonte Pr pria 2013 7 3 3 Resultados das avalia es de usabilidade Como resultado geral das duas avalia es de usabilidade realizadas heur stica e Thinking Aloud Protocols foi poss vel constatar que algumas embalagens possuem pouca usabilidade geral e outras pouca usabilidade em alguns aspectos As embalagens ser o aqui discutidas por ordem das que apresentam mais problemas de usabilidade Comparando as Tabelas 7 15 m dias baixas das embalagens avaliadas pela Heur stica e 7 22 m dias elevadas das embalagens prim rias avaliadas pelo Thinking Aloud Protocols as ampolas apresentaram os piores ndices de usabilidade quanto abertura do frasco e dispensa o do medicamento A heur stica apontou problemas graves na abertura do frasco enquanto o Thinking Aloud Protocols apontou problemas relacionados dispensa o do medicamento Embalagens para pomadas e cremes tamb m apresentaram baixos ndices de usabilidade para abertura manipula o e dispensa o do medicamento Como discutido anteriormente o aspecto de dispensa o pode estar relacionado ao objeto utilizado na an lise copo dosador Embora as embalagens secund rias n o tenham sido analisadas por Heur stica os resultados obtidos por Thinking Aloud Protocols demonstram que necess rio reavaliar a utiliza o do tipo de embalagem com picote remov vel De modo geral as an lises realizadas neste estudo se mostraram pe
35. o medicamento de refer ncia poder ser usado como par metro para registro de futuros medicamentos similares e gen ricos Como os medicamentos de refer ncia os similares e os gen ricos tamb m apresentam qualidade efic cia e seguran a comprovadas e s o registrados pela Anvisa por m os primeiros possuem nome de marca e apesar de apresentarem o mesmo f rmaco e indica o terap utica do medicamento de refer ncia podem divergir do mesmo quanto ao tamanho e forma da droga prazo de validade embalagem r tulo excipientes e ve culos o que impede sua substitui o pelos outros dois tipos de medicamentos J os gen ricos s o id nticos aos medicamentos de refer ncia e n o apresentam nome de marca apenas denomina o qu mica segundo a Denomina o Comum Brasileira e uma faixa amarela com a letra G em destaque e a indica o de Medicamento Gen rico podendo substituir e serem substitu dos pelos medicamentos de refer ncia ANVISA 2010b Silva 2006 aponta que as drogas n o s o consumidas em seu estado natural ou puro devendo fazer parte da composi o de uma ou mais subst ncias n o medicinais solubilizando suspendendo espessando diluindo emulsionando estabilizando preservando colorindo e melhorando o sabor da formula o final para que a forma farmac utica seja agrad vel e eficiente o que estudado pela Farmacot cnica ci ncia que faz parte da Farm cia e que hoje quase totalmente indust
36. o precisa de aux lio Os question rios das escalas AVD e AIVD foram anexados s quest es espec ficas sobre os medicamentos e utilizadas em grau de compara o entre respostas e para classifica o dos entrevistados como independentes Tais question rios foram aplicados apenas para indiv duos idosos Os protocolos de AVD AIVD e anamnese est o agrupados com o protocolo com quest es espec ficas conforme ap ndice D 6 2 3 Pr teste para confirma o da metodologia Para realiza o da abordagem definitiva a pesquisa foi submetida e aprovada por um Comit de tica seguindo assim os preceitos ticos fundamentais Para tanto foi aplicado um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Ap ndice B e o protocolo para abordagem Ap ndice C 6 2 3 1 Sujeitos materiais e procedimentos Foi elaborado um question rio quantitativo para ser aplicado a idosos considerados independentes que fossem respons veis pela pr pria medica o tendo assim contato direto com as suas embalagens Para este question rio foram considerados aspectos da sa de f sica e mental das pessoas por meio dos protocolos de Anamnese AVD e AIVD bem como quest es espec ficas sobre o uso de medicamentos Todos os indiv duos foram informados sobre os aspectos ticos da pesquisa e ap s seu consentimento assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e foi dado in cio ao questionamento Para o pr teste foram abordados 14 indiv duo
37. pias dos question rios al m de poder ser aplicado a uma grande quantidade de pessoas mas exige muito cuidado ao formular as quest es para que n o haja qualquer ambiguidade pois ela n o poder ser esclarecida no momento de responder as quest es e se elas surgirem as quest es podem ser respondidas erroneamente JORDAN 1998 No caso da entrevista a diferen a principal com rela o aos question rios que as quest es podem ser melhor esclarecidas pelos pesquisadores caso surjam d vidas pelo respondente o que corroborado por Nielsen 1993 Wilson 2010 defende que uma das principais vantagens das entrevistas que por serem individuais n o h influ ncia de outras pessoas nas respostas 7 1 3 11 Valuation Method M todo de Valoriza o O m todo de avalia o foi projetado para comparar a import ncia para os usu rios sobre determinadas caracter sticas nos produtos Isto envolve perguntas como quanto os usu rios pagariam por um produto se ele tivesse determinada fun o tivesse alto desempenho sobre determinado aspecto ou um design diferenciado Pesquisa til para avalia o de mercado para determinado produto JORDAN 1998 7 1 3 12 Controlled Experiments Experi ncias Controladas O objetivo consiste em remover os ruidos dos dados a fim de diminuir as consequ ncias na avalia o de desempenho do produto fazendo com que o usu rio utilize o produto em ambiente controlado isto um laborat rio
38. pria 2012 Fatores Efic cia Adequa o Percep o Feedback Preven o de erro Previsibilidade Preven o de erros Universalidade Efici ncia e efic cia Efici ncia e efic cia Adequa o e universalidade Aux lio Simplicidade percep o e universalidade Preven o de erro Adequa o Percep o Verifica o 1 A abertura do frasco deve ser segura n o oferecendo quaisquer riscos ao usu rio 2 O modo de abertura deve ser simples intuitivo e a sem ntica deve ser favor vel o usu rio n o deve sentir medo ou receio ao abrir o frasco 3 O frasco deve ser aberto preferencialmente sem aux lio de quaisquer objetos 1 O medicamento deve sair completamente do frasco 2 A dispensa o do medicamento deve ser f cil e r pida 1 Deve haver um espa o de seguran a entre um blister e outro facilitando sua manipula o 2 A embalagem deve possibilitar ao usu rio a retirada do medicamento sem aux lio 1 O medicamento deve sair do blister de modo que o usu rio possa segura lo sem deix lo cair 2 Quanto pressionado para remover um item os demais blisters devem permanecer intactos 1 As informa es devem ser claras intuitivas e organizadas por grau de import ncia 2 As informa es n o devem ser prejudicadas a medida que os blisters s o abertos 1 O formato do comprimido ou c psula deve favorecer sua ingest o 2 Os comprimidos ou c psulas
39. rtebras mal posicionadas ocasionando exacerba o da dor Por m tamb m a falta de movimenta o principalmente em posi o sentada aumenta a curvatura cervical lombar e dos ombros aumentando ainda mais a degenera o e consequentemente a dor diminuindo a mobilidade A partir do estudo dos processos de senesc ncia fica claro que idosos com problemas osteomusculares ou com algum outro tipo de limita o f sica decorrente da idade ter o problemas na utiliza o de produtos considerados adequados maioria da sociedade j que a elasticidade de suas articula es n o os permitir alcan ar os produtos da parte superior de uma g ndola de supermercado por exemplo At embalagens de medicamentos produtos com os quais eles t m contato diariamente e mais de uma vez por dia na maioria dos casos n o s o de f cil abertura e em alguns casos n o apresentam informa es intelig veis Por essas raz es importante se pensar na acessibilidade das pessoas da terceira idade no processo de cria o desses produtos Segundo Beckman et al 2004 abrir as embalagens de medicamentos um fato reconhecido por ser um problema principalmente para pessoas idosas Ainda segundo Ward et al 2010 a m concep o da embalagem ou rotulagem de medicamentos conhecida por ser um fator de not vel contribui o n o ader ncia de pacientes principalmente idosos sua terapia medicamentosa recomendada Cabe citar tamb m estudo de Nik
40. sabe por que para qu voc toma seus medicamentos Sim De alguns medicamentos apenas N o tu Que tipo de aux lio de pessoa ou objeto voc necessita para abrir embalagens Para romper o lacre da caixinha Para abrir a tampa do frasco Para destacar o comprimido Para dispensar a quantidade correta de medicamentos compridos c psulas bolinhas homeopaticas etc Romper a ampola Outros tipos de aux lios Especifique N o necessito de aux lio cmo Que fator o levou a errar a dosagem do medicamento N o entendi as especifica es do m dico N o entendi as especifica es contidas na bula e ou embalagem do medicamento Impossibilidade de utiliza o de acess rios para dosagem de medicamentos Utiliza o err nea de algum acess rio para dosagem de medicamento Semelhan a das embalagens Outro Nunca errei a dosagem de um medicamento a N 8 Voc sente alguma preocupa o no uso de medicamentos por achar que podem ter perdido a efic cia devido ao fato das embalagens n o fecharem adequadamente N o Sim I Em alguns casos 8 1 Em que tipo de embalagem 9 Tem o costume de verificar a data de validade dos medicamentos Sim As vezes N o Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Naira Osti Ludescher n
41. tulo 5 USUARIOS DE MEDICAMENTOS 5 1 QUEM SAO OS USUARIOS Os usuarios de que trata esta pesquisa sdo quaisquer adultos maiores de 18 anos residentes no Brasil por m as abordagens foram realizadas apenas com individuos fisica e cognitivamente capazes de tomar seus medicamentos sozinhos Partindo da hipdtese de que usuarios idosos poderiam apresentar problemas cognitivos e fisicos diferentes dos n o idosos foi realizada pesquisa te rica e de mercado que ser apresentada no cap tulo 7 para confirmar esta hip tese De fato foi poss vel observar algumas diferen as entre ambos os p blicos de modo que neste cap tulo ser o apresentadas algumas das particularidades do p blico geri trico importantes usu rios de medicamentos visando melhorar sua interface com as embalagens de medicamentos de modo inclusivo 5 2 USU RIOS IDOSOS Na World Health Organization WHO Organiza o Mundial da Sa de ha discuss es acerca da idade que define o idoso permitindo cada Na o defini la segundo aspectos de seu desenvolvimento No Brasil segundo a Lei do Idoso lei n 8 842 de 4 de janeiro de 1994 e o Estatuto do Idoso lei n 10 741 de 1 de outubro de 2003 s o consideradas idosas as pessoas com idade igual ou superior a 60 anos O n mero de idosos vem crescendo em todo o mundo principalmente devido ao aumento da expectativa de vida o que tamb m representa proporcional aumento no consumo de medicamentos Devido a est
42. um bom m todo para obter compara es sobre pequenos efeitos que n o podem ser detectados com outros m todos onde existe a possibilidade dos ru dos atrapalharem ou confundirem a an lise A usabilidade do produto pode ser muito diferente em circunst ncias controladas pois levam o usu rio a prestar mais aten o nas tarefas realizadas reduzindo o n vel de erro JORDAN 1998 7 1 4 Avalia o n o Emp rica 7 1 4 1 Avalia o Heur stica Desenvolvida por Nielsen e Molich 1990 a Avalia o Heur stica consiste da inspe o sistem tica da interface do usu rio com rela o sua usabilidade e como dito anteriormente realizada por especialistas em usabilidade sem a presen a do usu rio O avaliador interage com a interface no caso desta pesquisa o produto e julga a sua adequa o comparando a com princ pios de usabilidade reconhecidos as chamadas Heur sticas Os autores recomendam ainda que essa avalia o seja feita por 3 5 avaliadores pois certamente um s avaliador n o ir encontrar todos os poss veis problemas presentes na intera o NIELSEN MOLICH 1990 Cada avaliador deve realizar a sua inspe o individualmente e s depois de todas as avalia es terem sido conclu das os avaliadores podem se comunicar cuidado importante para garantir avalia es independentes e sem influ ncias Os autores primeiramente sugeriram um conjunto de nove heur sticas tal qual os princ pios b sicos de usabili
43. veis 40 2 indicaram comprimidos 26 6 c psulas 17 4 gotas e 15 8 injet veis Foram tamb m questionados para apontar qual embalagem preferem para cada tipo de medicamento c psulas comprimidos e gotas Para c psulas 41 9 apontaram o frasco com tampa por rosca seguido de blister pl stico com 29 3 Para comprimidos 39 0 indicaram o blister pl stico com abertura em alum nio seguido do frasco com tampa por rosca com 30 3 Para medicamentos em gotas 42 9 apontaram embalagem para gotejamento flex vel seguido de frascos com c nula de vidro por 35 6 Os dados est o dispostos na Tabela 6 9 Tabela 6 9 Prefer ncia de embalagem pelo tipo de medicamento C psulas Comprimidos Frasco com tampa e lacre 13 8 Frasco com tampa e lacre 11 6 R gido 21 5 Frasco com tampa por rosca 41 9 Frasco com tampa por rosca 30 3 Flex vel 42 9 Blister pl stico com abertura em Blister pl stico com abertura em A mao CESSNA 390 C nula 35 6 alum nio alum nio Blister pl stico em alum nio 15 0 Blister pl stico em alum nio 19 1 Fonte Pr pria 2013 Sobre a percep o de tamanho do comprimido ou c psula a ser engolido 52 4 indicaram preferir o de tamanho pequeno seguido de 34 9 o de tamanho m dio e 11 8 o muito pequeno Os principais motivos est o relacionados ao ato de engolir Sobre a dificuldade em se lembrar de tomar seus medicamentos 53 1 apontaram esquecer s vezes ou frequentemente de tomar os med
44. vis o enfraquecida e problemas motores comuns ao envelhecimento Aspectos referentes alfabetiza o tamb m influenciam Em estudo canadense realizado por Richard e Lussier 2009 mais de 50 dos adultos e cerca de 90 dos canadenses idosos n o t m o n vel de alfabetiza o necess ria para compreender posologias de tratamento ou de instru es de seguran a dadas a eles O alto ndice de consumo de medicamentos se deve s quest es relacionadas ao processo natural de envelhecimento Corroborando com esta estat stica na Su cia 94 dos idosos utilizam pelo menos um medicamento BECKMAN et al 2004 Segundo ndices do IBGE 2011 publicados a partir do censo de 2010 a popula o de idosos vem crescendo e a popula o de jovens vem diminuindo Considerando que h 10 2 de idosos no Brasil com prospec o de aumento consider vel deste p blico para os pr ximos anos fica evidente a necessidade de avaliar se as embalagens de medicamentos presentes no mercado s o efetivamente adequadas aos seus usu rios incluindo as necessidades e caracter sticas espec ficas dos indiv duos idosos As embalagens de medicamentos apresentam diversos problemas que v o da baixa legibilidade dificuldade na identifica o do produto problemas relacionados seguran a por falta de dados que se perdem com a manipula o dificuldade na dispensa o dos medicamentos e dificuldades gerais na abertura e manipula o de embalagens Buck
45. 10 n 2 p 123 130 2009 http dx doi org 10 1051 pmed 20080366 ROTHEISER J I Plastics In HARPER C A org Handbook of Materials for Product Design 3a ed USA McGraw Hill 2001 ROZENFELD S Preval ncia fatores associados e mau uso de medicamentos entre os idosos uma revis o Caderno de Sa de P blica v 19 n 3 p 717 724 2003 http dx doi org 10 1590 S0102 311X2003000300004 SANTORO M I R M OLIVEIRA D A G C KEDOR HACKMANN E R M SINGH A K The effect of packaging materials on the stability of sunscreen emulsions International Journal of Pharmaceutics Amsterdam v 297 p 197 203 2005 http dx doi org 10 1016 j ijpharm 2005 03 021 SANTOS R C Desenvolvimento de Uma Metodologia para Avalia o de Usabilidade de Sistemas Utilizando a L gica Fuzzy Baseado na ISO Disserta o Mestrado Profissionalizante em Administra o Faculdade de Economia e Finan as IBMEC Programa de P s Gradua o e Pesquisa em Administra o e Economia Rio de Janeiro 2007 SCHENKEL E P MENGUE S S PETROVICK P O Cuidados com os medicamentos 4 ed Porto Alegre UFRGS 2004 SECOLI S R Poli farmacia intera es e rea es adversas no uso de medicamentos por idosos Revista Brasileira de Enfermagem v 63 n 1 p 136 140 jan fev 2010 http dx doi org 10 1590 S0034 71672010000100023 SEWARD III T P VARSHNEYA A K Inorganic Glasses Commercial Glass Families Applications and Manufacturing
46. 27 1 dependem muito de anota es 23 6 esquecem o que deviam fazer 23 1 se consideram bastante distra dos Outras quest es tamb m merecem aten o como 20 1 que t m muitos brancos 14 0 dificuldade em fazer mais de uma coisa 13 5 perdem a linha de racioc nio facilmente 12 2 apontam ter dificuldade em planejar o futuro 10 9 esquecem fatos mas se lembram de como fazer as coisas 10 9 t m dificuldade de pensar rapidamente quando necess rio 10 5 esquecem eventos que ocorreram h muito tempo e 10 0 esquecem compromissos Questionados sobre seu hist rico m dico diagnosticado n o houve valores expressivos quanto a doen as neurol gicas ou demais doen as As principais indica es se referem a doen as psicol gicas ou psiqui tricas Destas doen as 26 2 indicaram estresse 13 1 depress o 10 0 transtorno de ansiedade e 6 1 S ndrome do P nico Problemas de aten o foram citados por 5 7 dos participantes 6 4 3 2 Quest es espec ficas A m dia de consumo de medicamentos de uso di rio foi de 1 7 desvio padr o 1 1 de modo que 38 9 tomam pelo menos 1 medicamento de uso di rio e 18 4 pelo menos 2 Quanto aos medicamentos de uso eventual como os antipir ticos ou antigripais a m dia de consumo foi de 2 2 desvio padr o 1 2 sendo que 31 0 utilizam pelo menos 2 tipos 23 8 pelo menos 1 tipo e 13 8 pelo menos 3 tipos A linha de tratamento citada como mais utilizada foi a alopatia com 91 7 dos
47. 3 3 CAAE 0047 10 Pedro Paulo Depr DEF An lise da influ ncia da hidrogin stica no equil brio corporal e nas atividades da vida di ria de idosos Aprovado 3 4 CAAE 0053 10 Jorge Juarez Vieira Teixeira DAC Preval ncia pontual de intera es potenciais f rmaco f rmaco em prescri es a usu rios de meia idade e idosos na aten o prim ria em sa de Aprovado 4 Emenda ao Protocolo 4 1 CAAE 0050 0 207 093 09 Maria de Almeida Rocha Rissato FSP HUM Avalia o do sistema de dispensa o de medicamentos em um Hospital Universit rio Pedido de amplia o do n mero de sujeitos de pesquisa a serem entrevistados Emenda encaminhada em 24 3 2010 Emenda Aprovada 4 2 CAAE 0020 09 Raul D urea Mora J nior Associa o Bom Samaritano Hospital Santa Rita Compara o de Prasugrel e clopidogrel na s ndrome coronariana aguda SCA de indiv duos com angina inst vel infarto do mioc rdio sem supradesnivelamento de ST AI IAMSSST tratados clinicamente Estudo TRILOGY ACS Apresenta o resumida do Estudo TRILOGY vers o 2 0 Emenda encaminhada em 15 12 2009 Emenda Aprovada 4 3 Jos lia Larger Manfio Biocinese Centro de Estudos Biofarmac uticos Adequa es nos Termos de Consentimento Livre e Esclarecido Emenda encaminhada em 31 3 2010 Emenda Aprovada 5 Relatos de Eventos Adversos Campus Universit rio Avenida Colombo 5790 Fone Fax 0xx44 3261 4444 CEP 87020 900 Maring
48. 6 PERCEP O DOS USU RIOS Este cap tulo apresenta os aspectos metodol gicos e resultados comparativos das abordagens realizadas sobre a percep o dos usu rios adultos quanto manipula o e uso de medicamentos especificamente quanto suas embalagens tanto prim rias quanto secund rias Como resultado foram obtidos 433 question rios definitivos entre os anos de 2010 e 2012 sendo 194 por entrevista direta e 239 por abordagem online A presente pesquisa iniciada em 2009 de modo especulativo foi desenvolvida no Programa de P s gradua o em Design linha de pesquisa em Ergonomia da Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho n vel Doutorado sob orienta o do Prof Dr Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos e co orienta o do Prof Dr Luis Carlos Paschoarelli desde 2010 Esteve cadastrada na Pr Reitoria de Pesquisa e P s gradua o da Universidade Estadual de Maring sob n meros de protocolo 2584 2010 PPG Anexo A e 7539 2012 PPG Anexo B na Diretoria de Extens o da UEM sob n mero 5127 2011 DEX Anexo C foi aprovada pelo Comit Permanente de tica em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da UEM segundo edital 004 2010 COPEP Anexo D e financiada pela ag ncia de fomento Funda o Arauc ria de Apoio ao Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico do Paran FAP sob n mero de conv nio 240 2012 edital 05 2011 Anexo E desta ag ncia 6 1 DEFINI O DO P BLICO DA PESQUISA Inicialmente a p
49. A divis o do mercado em nichos espec ficos bem como o envelhecimento gradativo da popula o entre outros s o apenas alguns dos campos que podem ser explorados para se buscar novas solu es que apresentem relev ncia para o consumidor e facilitem a utiliza o dos mais diversos produtos PELEGRINI KISTMANN 2003 5 2 2 3 Capacidades funcionais e realiza o das atividades di rias A capacidade funcional se refere potencialidade para desempenhar as atividades de vida di ria ou para realizar determinado ato sem necessidade de ajuda FARINATI 1997 imprescind veis para proporcionar uma melhor qualidade de vida Por sua vez a incapacidade funcional pode ser definida como a inabilidade ou a dificuldade de realizar tarefas que fazem parte do cotidiano do ser humano e que normalmente s o indispens veis para uma vida independente na comunidade YANG GEORGE 2005 importante citar que o comprometimento da capacidade funcional do idoso tem implica es importantes para a comunidade para o sistema de sa de e para a vida do pr prio idoso uma vez que a incapacidade ocasiona maior vulnerabilidade e depend ncia na velhice contribuindo para a diminui o do bem estar e da qualidade de vida dos idosos ALVES et al 2007 Em estudo sobre qualidade de vida das pessoas idosas Compagnone et al 2007 observam que os indiv duos se sentem frustrados e fracassados com a depend ncia geralmente familiar para realiza o de suas
50. Assinatura do volunt rio Eu Cristina do Carmo Lucio declaro que forneci todas as informa es referentes ao projeto de pesquisa supra nominado de de 2011 q Cristina do Carmo Lucio pesquisadora Qualquer d vida com rela o pesquisa poder ser Qualquer d vida com rela o aos aspectos ticos da pesquisa poder ser o esclarecida com a pesquisadora conforme o endere o esclarecida com o Comit Permanente de tica em Pesquisa COPEP abaixo envolvendo Seres Humanos da UEM no endere o abaixo lt q Cristina do Carmo Lucio pesquisadora respons vel COPEP UEM Rua D Pedro II s n Zona I Universidade Estadual de Maring za Telefone 44 9990 3151 Av Colombo 5790 Campus Sede da UEM O Email cristinalucioQ uol com br Bloco da Biblioteca Central BCE da UEM Cianorte PR Telefone 44 3261 4444 O CEP 87200 000 Maring Pr Curriculum Attp lattes cnpq br 2079289679624159 CEP 87020 900 UEM Universidade Estadual de Maring An lise da Percep o de Uso de Embalagens de Medicamentos unesp Universidade Estadual Paulista COD INFORMA ES GERAIS A Identifica o G nero Masculino Feminino Natural de Cidade UF Data de nascimento Idade atual anos Estatura informada m Peso informado kg M o usada para escrever Direita Esquerda Mora atualmente na cidade de UF Telefone Celular Email B Escolaridade N o sabe ler ou
51. Associates 2007 FARINATI P T V Avalia o da autonomia do idoso defini o de crit rios para uma abordagem positiva a partir de um modelo de intera o sa de autonomia Arq Geriatr Gerontol v 1 p 1 9 1997 FERNANDES A C O car cter estrat gico do medicamento In O Valor do Medicamento para a Sociedade 2011 Lisboa Sa de e Sociedade Lisboa 2011 p 45 FIORENTINO F A M RICARTE P C CORREA M A GIANNINI M J S M ISAAC V L B SALGADO H R N An lise microbiol gica de embalagens para o acondicionamento de medicamentos e cosm ticos Latin American Journal of Pharmacy v 27 n 5 p 757 61 2008 FURTADO J URIAS E A evolu o da ind stria farmac utica no Brasil elementos para uma caracteriza o dos movimentos recentes com nfase nas pol ticas de inova o Estudio Sectorial Sector farmac utico de Brasil Proyecto IDRC 104958 2010 GEDARNI Programa Presencial e Virtual de Gerontologia Domiciliar Avalia o e Reabilita o Neuropsicol gica para Inclus o Social do Idoso Centro de Medicina do Idoso Hospital Universit rio de Bras lia UNB Question rio de Anamnese Modelo Gedarni 2009 Dispon vel em lt http www gedarni com br attachments 049_anamnese 20idoso 20completa pdf gt Acesso em 25 fev 2010 GOMES H O CALDAS C P Uso inapropriado de medicamentos pelo idoso poli farm cia e seus efeitos Revista do Hospital Universit rio Pedro Ernesto Rio de Janeiro v 7 n
52. Conta gotas Copo dosador Outro Qual 6 Os copos dosadores apresentam informa es leg veis Sim N o 7 Alguma vez ja se confundiu ao utilizar a dosagem dos medicamentos por nao saber utilizar o dosador Sim N o 8 Alguma embalagem ap s ser aberta n o veda adequadamente o medicamento Sim N o 9 Voc sente alguma preocupa o no uso desses medicamentos por achar que podem ter perdido a efic cia devido ao fato das embalagens n o fecharem adequadamente Sim N o 10 Qual sua dificuldade ao utilizar cada uma das embalagens apontadas Explique 11 Qual o n vel de dificuldade ao utilizar tais embalagens Muito dif cil Dif cil Moderada F cil 12 Qual o n vel de insatisfa o ao utilizar tais embalagens Muito insatisfeito Insatisfeito Moderado Satisfeito EN U E M An lise da Percep o de Uso de unesp 4 Embalagens de Medicamentos Universidade Estadual de Maring Universidade Estadual Paulista C D TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido atende a Resolu o 196 96 CNS MS e C digo de Deontologia do Ergonomista Certificado Norma ERG BR 1002 ABERGO Gostar amos de convid lo a participar da pesquisa intitulada An lise da Percep o de Uso de Embalagens de Medicamentos Este question rio tem o objetivo de identificar sua percep o sobre o uso de emb
53. Dr Adriano Heemann UFPR Prof Dr Marizilda dos Santos Menezes PPG Design FAAC UNESP Prof Dr Jo o Roberto Gomes de Faria PPG Design FAAC UNESP Enquanto eu tiver perguntas e n o houver respostas continuarei a escrever AGRADECIMENTOS Funda o Arauc ria de Apoio ao Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico do Paran pelo financiamento Ao meu orientador Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos que desde minha gradua o tem me acompanhado me fornecendo conhecimento e suporte desde muito antes do doutoramento e que por sua experi ncia tranquilidade e apoio em todos os momentos tornou o caminho trilhado poss vel Ao meu co orientador Luis Carlos Paschoarelli pela amizade e pelo encaminhamento pesquisa que vem ocorrendo desde minha gradua o com quem aprendi muito do que sei e respons vel principal pela minha carreira acad mica e cient fica Aos professores Marizilda dos Santos Menezes Jos Carlos Pl cido da Silva e Paula da Cruz Landin que hoje comp em minha banca e que vem me acompanhando desde minha gradua o passando por meu mestrado e aos quais muito devo de meu conhecimento adquirido Aos professores avaliadores Adriano Heemann Cristiane Affonso de A Zerbetto Jair Rosas da Silva e Jo o Roberto Gomes de Faria que t o prontamente se dispuseram a compor as bancas de qualifica o e de defesa e que importantes apontamentos fizeram A meus amados pais Eduardo Lucio e Maria do Carm
54. EN U E M An lise da Percep o de Uso de unesp a Embalagens de Medicamentos Universidade Estadual de Maringa Universidade Estadual Paulista COD 14 No geral como voc prefere seu medicamento e respectiva embalagem por ordem de prefer ncia Cartelas de aluminio Cartelas inteiras em Frascos com tampa Frascos com rosca com blister plastico aluminio __ Capsulas _ _ _ _ __ Comprimidos _ _ _ _ Conta gotas com Conta gotas de Conta gotas de canula de vidro frasco rigido frasco flexivel __ Gotas __ Injetaveis 15 Indique sua dificuldade para lembrar se de tomar os medicamentos nas seguintes situa es Nunca Raramente s vezes Frequentemente Com hor rios controlados Rem dios de uso di rio Rem dios de uso semanal Rem dios de uso quinzenal mensal 16 O que voc faz com as embalagens inv lucros caixas dos medicamentos ap s aberto Utiliza as embalagens secund rias abertas para guardar os medicamentos Descarta a embalagem inv lucro secund ria com a bula Descarta a embalagem inv lucro secund ria mas guarda a bula Descarta a embalagem inv lucro prim ria guardando os medicamentos em outro frasco Outro Especifique 17 Voc considera as seguintes afirma es verdadeiras Quanto menores os comprimidos mais dif ceis de retirar do blister cartela Verdadeira Fals
55. F1 1 6 medicamento Adequa o e Universalidade 172 Manipula o e Adequa o 4 6 6 4 4 dispensa o do medicamento 1 1 Aplicadores spray de uso t pico Estabilidade Efici ncia e 19 M dia e Desvio Padr o Geral As notas atribu das variam de 1 muito ruim a 7 muito bom Fonte Pr pria 2013 O fato do fator simplicidade relacionado manipula o e dispensa o do medicamento ter apresentado a maior discrep ncia pode estar relacionado familiaridade dos avaliadores com o produto pois nem todos s o usu rios deste tipo de embalagem O aplicador com pincel geralmente utilizado para ferimentos obteve notas ruins com m dia geral ruim Tabela 7 13 Tabela 7 13 Resultados da An lise do Grupo G Aplicadores de contato Produto avaliado Elemento E M dia DesvPad Manipula o e Percep o dispensa o do medicamento Efici ncia e Eficacia 3 1 5 2 1 Aplicadores em G1 s pincel M dia e Desvio Padr o Geral 1 9 As notas atribu das variam de 1 muito ruim a 7 muito bom Fonte Pr pria 2013 As notas mais baixas foram para a percep o de uso do mesmo principalmente com rela o ao pincel que molhado no medicamento aplicado no ferimento e devolvido ao frasco do medicamento o que geralmente realizado sem higieniza o do aplicador Houve coment rios sobre preocupa o com a contamina o do medicamento Este tipo de embalagem requer interven
56. J A C Influ ncia da propaganda na utiliza o de medicamentos em um grupo de idosos atendidos em uma unidade b sica de sa de em Aracaju SE Brasil Ci ncia amp Sa de Coletiva v 15 n 3 p 3497 3505 2010 http dx doi org 10 1590 S1413 81232010000900024 MACIEL A C C GUERRA R O GUTIERREZ C V Impacto del d ficit cognitivo en la superviv ncia de ancianos residentes en la comunidad Revista Espafiola de Geriatria y Gerontologia v 43 n 6 p 337 45 2008 http dx doi org 10 1016 s0211 139x 08 75188 6 MARGOLIS J M Part 2 Elastomeric Materials and Processes In HARPER C A org Handbook of Materials for Product Design 3a ed USA McGraw Hill 2001 MARTINS A B SACRAMENTO L V An lise microsc pica e f sica para controle de qualidade prim rio de mat ria prima vegetal pulverizada In CONGRESSO DE INICIA O CIENT FICA 16 2004 Ilha Solteira Anais Ilha Solteira UNESP 2004 MATEUS A O sistema de sa de no centro das preocupa es In O valor do medicamento para a sociedade 2011 Lisboa Sa de e Sociedade Lisboa 2011 p 43 e 44 MEIER B Dispensation des Medicaments Evaluation des Erreurs a Differentes Etapes du Processus 2001 123 f Trabalho de Conclus o de Curso Especializa o H pitaux Universitaire de Gen ve Universit de Geneve Gen ve 2001 MINIST RIO da Sa de Produ o oficial de medicamentos diagn stico limita es e perspectivas Bras lia Secretaria
57. M dio completo P s gradua o doutorado e p s doutorado C Situa o Profissional N o trabalha Aposentado Trabalhador na ativa Pensionista Aposentado e ainda trabalha Outra situa o E Renda Familiar considerando sal rio m nimo de R 545 00 Baseado em FGV 2006 I Menos de 1 sal rio m nimo De6e 10 sal rios m nimos De1e2 sal rios m nimos I De11 e 20 sal rios m nimos De 3 e5 sal rios m nimos Mais de 20 sal rios m nimos QUEST ES ESPEC FICAS QUANTO AO USO DE MEDICAMENTOS 1 Quantos tipos de medicamentos diferentes voc toma em m dia De uso di rio De uso semanal De uso quinzenal mensal De uso eventual 2 Quantas vezes ao dia voc toma medicamentos pela m dia considerando medicamentos peri dicos ou eventuais 11 2 13 4 15 6 ou mais 3 Selecione quais tipos de tratamento voc utiliza Alopatia Fitoterapia Homeopatia Outra Especifique 4 Como voc adquire seus medicamentos Industrializados Manipulados 5 Voc sabe por que para qu voc toma seus medicamentos Sim I De alguns medicamentos apenas N o Sim Que tipo de aux lio N o 6 Voc precisa de aux lio para tomar seus medicamentos ANEXOS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARING z vf K PRO REITORIA DE PESQUISA E POS GRADUA O n DIVIS O DE CENTRAIS DE APOIO PESQUISA PARAN
58. Qualquer d vida com rela o aos aspectos ticos da pesquisa poder ser o esclarecida com a pesquisadora conforme o endere o esclarecida com o Comit Permanente de Etica em Pesquisa COPEP abaixo envolvendo Seres Humanos da UEM no endere o abaixo lt q Cristina do Carmo Lucio pesquisadora respons vel COPEP UEM F Rua D Pedro II s n Zona I Universidade Estadual de Maring za Telefone 44 9990 3151 Av Colombo 5790 Campus Sede da UEM O Email cristinalucioQ uol com br Bloco da Biblioteca Central BCE da UEM Cianorte PR Telefone 44 3261 4444 O CEP 87200 000 Maring Pr Curriculum Attp lattes cnpq br 2079289679624159 CEP 87020 900 EN U E M An lise da Percep o de Uso de unesp a Embalagens de Medicamentos Universidade Estadual de Maringa Universidade Estadual Paulista COD Thinking Aloud INFORMA ES GERAIS A Identifica o G nero Masculino Feminino Natural de Cidade UF Data de nascimento Estatura informada m Peso informado kg M o usada para escrever Direita Esquerda Ambas Mora atualmente na cidade de principal UF Telefone Celular Email B Escolaridade N o sabe ler ou escrever Ensino Superior incompleto Ensino Fundamental incompleto Ensino Superior completo Ensino Fundamental completo P s gradua o especializa o Ensino M dio incompleto P s gradua o mestrado I Ensino
59. S1414 32832008000400021 PELEGRINI A V KISTMANN V B A gest o do design e o desenvolvimento de embalagens de produtos de consumo In CONGRESSO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM DESIGN 2 2003 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro 2003 PENTEADO P T P S CUNICO C OLIVEIRAS K S POLICHUK M O Uso de Medicamentos por Idosos Vis o Acad mica Curitiba v 3 n 1 p 35 42 2002 PHARMAPRESS Dicas Farmacot cnicas Gotas x conta gotas Acesso Magistral n 56 2008 PIVETTA Marcos Retratos do entardecer Pesquisa FAPESP v 87 maio 2003 PREECE J Online Communities Designing Usability and Supporting Sociability 1 ed Nova Jersey John Wiley amp Sons 2000 RASMUSSEN J Skills rules and knowledge Signals signs and symbols and other distinctions in human performance models IEEE Trans Systems Man and Cybernetics v 13 n 3 1983 257 266 Apud EMBREY D Understanding Human Behaviour and Error England Human Reliability Associates 2007 RAUTIO N HEIKKINEN E HEIKKINEN R L The association of socio economic factors with physical and mental capacity in elderly men and women Archives of Gerontology and Geriatrics v 33 p 163 178 2001 RAVDEN J S JOHNSON I G Evaluating Usability of Human Computer Interfaces A Practical Method Chichester Ellis Horwood John Wiley amp Sons 1989 RICHARD C LUSSIER M T La litt ratie en sant une comp tence en mal de traitement P dagogie M dicale v
60. a ampola indicada por mais de 60 0 de todos os indiv duos seguido do flaconete pelos brasileiros em geral 37 1 das EEPC pelos paranaenses 35 1 e do conta gotas de frasco r gido pelos brasileiros em geral 28 8 Ao comparar as tabelas 6 7 e 6 9 que correlacionam a frequ ncia de uso ao n vel de dificuldade em abrir as embalagens poss vel verificar dentre os que nunca utilizaram de achar a abertura das embalagens mais dif cil Essas diferen as s o ainda mais expressivas em rela o aos indiv duos da abordagem online o que pode ter ocorrido pelo fato destes indiv duos n o terem tido contato f sico com as embalagens como ocorreu durante as entrevistas Mais de 20 0 de todos os indiv duos necessitam de objetos para auxiliar na abertura de embalagens e os principais ndices foram para as mesmas embalagens por m dentre os paranaenses a ordem foi para o sach 63 9 o flaconete 52 1 a ampola 47 4 e o frasco com tampa e lacre 39 7 ao passo que para os brasileiros em geral foram a ampola 63 3 o sach 55 0 o flaconete 51 5 e o frasco com tampa e lacre 35 8 Observando estes dados n o h diferen as expressivas entre os grupos para o frasco com tampa e lacre e para o flaconete Quanto aos objetos utilizados a tesoura foi a mais indicada por ambos os grupos para abertura dos sach s mais de 45 0 e para abertura de blisters para l quido mais de 32 0 J para abertura da ampola houve di
61. a doen a como uma oportunidade para um novo come o capaz de evocar virtudes interiores resultando em mudan as necess rias em que o paciente participa do cuidado da pr pria sa de Com a cria o da Terapia Floral Dr Bach descobriu 38 rem dios conhecidos como Florais de Bach classificados em sete ess ncias medo indecis o falta de interesse pelas circunst ncias atuais solid o excesso de sensibilidade influ ncia e opini es desalento ou desespero e preocupa o excessiva com o bem estar dos outros A partir dos princ pios propostos pelo m dico ingl s foram criados outros sistemas florais como os Florais de Minas da Flower Essence Society o BUSH sistema Australian Bush Flower Essences o Desert Alchemy e o Alaska que se utilizam de algumas flores presentes em sua regi o NEVES 2007 Os florais s o reconhecidos como terapia complementar pela Organiza o Mundial da Sa de por m n o s o considerados medicamentos no Brasil n o podendo substituir as indica es e tratamentos m dicos AZIZ 2011 3 4 5 Homeopatia A homeopatia utiliza medicamentos n o agressivos para o tratamento e preven o de doen as cr nicas e agudas em pessoas de qualquer idade estimulando seu organismo a reagir e fortalecer os pr prios mecanismos de defesa naturais devendo haver acompanhamento de cl nico homeopata ANVISA 2010b Segundo a Farmacopeia Homeop tica Brasileira FHB 3 ANVISA 2011a esta ci ncia
62. acondicionamento do medicamento na embalagem desenvolvida deve ser extremo por dizer respeito sa de do usu rio Ao falarmos de uma forma ampla quando se diz respeito a materiais os tr s principais que devem ser levados em considera o s o vidro metal e pl stico mas outros materiais tamb m ser o aqui discutidos 4 3 1 Recipientes de Vidro Um dos materiais mais antigos utilizados como embalagem de medicamento o vidro e suas principais caracter sticas s o a dureza e resist ncia Os componentes para sua fabrica o s o facilmente encontrados e sua composi o bastante simples facilitando assim o seu uso BAUER 2009 Segundo este autor uma das principais raz es pelas quais o vidro pode ser amplamente usado pelo fato dele ter como caracter stica a in rcia o que permite abrigar cidos e bases al m de subst ncias org nicas e inorg nicas e solventes sem sofrer rea es Afirma ainda que n o h recipiente de pl stico que corresponda impermeabilidade do vidro A FB 5 classifica 4 tipos de vidros para utiliza o em embalagens de medicamentos e correlatos os quais s o dispostos na Tabela 4 6 Tabela 4 6 Tipos de vidros para aplica o em embalagens de medicamentos Vidro tipo Vidro tipo II Vidro tipo III Vidro tipo NP n o parenteral oral ou para produtos t picos Vidro neutro do tipo borossilicato n o alcalino de alta resist ncia t rmica mec nica e hidrol tica com alcali
63. al m de possibilitar o armazenamento mais eficiente da embalagem prim ria Fonte Pr pria 2013 Gr fico 8 7 Diretrizes para confec o de embalagens especiais de prote o crian a Diretrizes para confec o de Embalagens de Medicamentos Este sistema deve aprimorar a prote o crian a sobretudo a menor de 5 anos enquanto promove a melhoria da utiliza o por demais usu rios incluindo idosos e indiv duos com baixa destreza manual ou com pouca escolaridade As quest es relacionadas a esta embalagem devem ser estudadas multidisciplinarmente e de modo mais abrangente visto que os aspectos culturais e sociais parecem ser o principal problema o que acarretaria a transfer ncia da responsabilidade de prote o contra acesso de crian as para seus respons veis n o para a embalagem considerando que n o apenas medicamentos trazem riscos Fonte Pr pria 2013 224 Gr fico 8 7 Diretrizes para regulamenta o pela ANVISA comprimidos Diretrizes para regulamenta o pela ANVISA COMPRIMIDOS Os comprimidos devem ser de tamanho pequeno ou m dio cerca de 10 mm nem muito pequenos a ponto de serem de dif cil manipula o nem grandes ou muito grandes maiores que 20 mm dificultando a degluti o Comprimidos que permitem parti o devem possuir marca o que possibilite a quebra em partes iguais sem grande esfor o f sico e apenas utilizando as m os Os blisters p
64. as capacidades individuais do usu rio para cada fun o e Feedback os produtos devem dar um feedback aos usu rios quanto aos resultados de sua a o e Preven o e corre o de erros os produtos devem impedir procedimentos errados e caso ocorram devem permitir corre o f cil e r pida e Controle ampliar o controle que o usu rio tem sobre as a es desempenhadas por determinado produto e Evid ncia o produto deve indicar claramente sua fun o e modo de opera o Funcionalidade e informa o o produto deve ser acess vel de uso f cil Transfer ncia de tecnologia deve ser feito o uso apropriado de tecnologias desenvolvidas em outros contextos para real ar a usabilidade do produto Clareza funcionalidade e m todo de opera o devem ser expl citos Ele ainda exemplifica e divide alguns m todos de avalia o de usabilidade em m todos emp ricos e n o emp ricos Os m todos emp ricos s o os que envolvem de fato participantes Neste caso a experi ncia do pesquisador n o substitui a observa o feita sobre os usu rios no momento do uso do produto como os question rios e entrevistas diretas entre outros Os m todos n o emp ricos em alguns casos n o requerem participantes para realiza o dos testes o pesquisador apresenta sua opini o ou algumas estruturas s o checadas como exemplo pode se citar a an lise da tarefa onde feita uma lista de passos f sicos para que os objet
65. barreira a luz e conclu ram que a transmiss o de luz no vidro depende de sua colora o e espessura que a pigmenta o da embalagem de pl stico interfere de forma significativa nas propriedades de barreira luz e que comum a utiliza o de aditivos que atuam nas embalagens pl sticas como estabilizadores contra radia o ultravioleta UV visando prevenir a fotodegrada o causada pela luz solar e pela radia o UV artificial Muitos medicamentos devem ser mantidos ao abrigo da luz alguns podem receber ainda assim alguma incid ncia desta sendo permitido o envaze em vidros ou pl sticos mbar por m outros n o podem receber a m nima incid ncia de luz sequer sob risco de inutilizar o medicamento Para estes medicamentos as embalagens devem ser opacas e algumas vezes com revestimento de prote o fotossens vel 4 2 4 Embalagens para medicamentos dinamizados e fitoter picos Os medicamentos dinamizados homeop ticos antropos ficos anti nomot xicos e florais s o disponibilizados em formas farmac uticas semelhantes e portanto podem utilizar embalagens tamb m semelhantes e como n o h especifica o dos tipos de materiais para os tr s ltimos ser apresentada a tabela 4 4 sobre medicamentos homeop ticos Tabela 4 4 Materiais para dispensa o de medicamentos homeop ticos e acess rios Vidro mbar classe hidrol tica II III e NP Tampas polietileno ou polipropileno Pl stico branco leitoso de p
66. cnica sendo pouco conforme aos dados do ocidente como a acupuntura o que leva muitas pessoas a suspeitarem desta linha de tratamento Entretanto devido aos resultados incontest veis publicados pela China Popular ela passou a chamar a aten o de alguns pesquisadores ainda isolados 3 4 7 Outras Linhas de Tratamento Conforme exposto h muitas outras linhas de tratamento como os medicamentos biol gicos a medicina ortomolecular e os anti nomot xicos Segundo Anvisa 2010b os medicamentos biol gicos existem h muito tempo e s o produzidos a partir de um processo complexo em que c lulas vivas atuam como uma f brica permanecendo sob condi es de temperatura espec ficas e alimenta o em tempo e quantidade certos por semanas ou meses Alguns exemplos desses medicamentos s o as vacinas os hemoderivados e os al rgenos Como outros tipos de medicamentos estes podem oferecer risco devido a suas rea es adversas principalmente quando usados de forma inadequada devendo seu uso ser acompanhado de profissionais m dicos e farmac uticos J a medicina ortomolecular defende que as doen as s o causadas principalmente pela m nutri o ou falta de nutrientes e se dedica reabilita o celular ou seja ao restabelecimento do equil brio qu mico da sa de e preven o de doen as regulando as altera es bioqu micas presentes no organismo e disponibilizando a mol cula adequada na hora certa Essa tarefa pode ser re
67. considerados os materiais ideais para embalagem de medicamentos O vidro potencialmente perigoso quando quebrado o que n o dif cil de ocorrer e o vidro alcalino pode alterar o pH da solu o aquosa n o tamponada Os metais tamb m podem apresentar toxidade se n o forem tomadas as medidas adequadas Os pl sticos t m sido cada vez mais empregados na ind stria de embalagens para medicamentos por diversos fatores j discutidos e podem ser teis se n o apresentarem problemas de toxidade mas preciso cautela na escolha Segundo Dean et al 2000 todos s o at certo ponto perme veis umidade oxig nio di xido de carbono mas n o s o t o inertes como vidro e metal preciso considerar que para cada situa o o que inclui o tipo de medicamento pH qu mica envolvida dispensa o dosagem via de administra o indica o de uso linha de tratamento forma farmac utica entre outros fatores deve ser analisado qual o melhor tipo de embalagem e material a ser utilizado seguindo as diretrizes oficiais para confec o e manipula o de cada produto 4 4 ASPECTOS SEM NTICOS Alguns preferem vidro pois o consideram muito seguro outros pensam o contr rio e alguns consideram seguros para adultos n o para crian as Al m dos fatores qu micos e f sicos da intera o das embalagens e seus usu rios os aspectos cognitivos de reconhecimento destas s o muito importantes pois podem ser decisivos na escolha
68. da efici ncia dos fito medicamentos o que Almeida et al 2004 relaciona com o crescimento desta forma de medicina Quanto ao acondicionamento destes medicamentos a FFFB 1 estabelece que a forma l quida como tinturas ou determinados tipos de g is deve ser utilizado o vidro mbar sem especifica o de classe Em outros casos pode ser utilizado o pl stico n o transparente ou opaco tamb m sem especifica es quanto ao tipo de material 3 4 4 Florais A Terapia Floral foi criada na d cada de 1930 pelo m dico ingl s Edward Bach que relacionava as enfermidades personalidade do indiv duo sua vis o sobre o mundo suas emo es e seus sentimentos criando o princ pio de tratamento do doente e n o da doen a em que a cura do enfermo deveria consider lo em sua totalidade incluindo seus aspectos emocionais e espirituais NEVES 2007 Entretanto segundo Kaminski e Katz 1993 apud NEVES 2007 percebe se a correla o das flores com a manifesta o das emo es humanas h mil nios o que pode ser comprovado por Bontempo 1992 apud NEVES 2007 que aponta o uso de plantas para cura de doen as bem como de flores para tratamento de dist rbios afetivos descritos em papiros eg pcios De acordo com Neves 2007 esta teoria se baseia no uso de ess ncias florais geralmente por via oral para o tratamento de quest es sobre o bem estar emocional e desenvolvimento da alma e da sa de do corpo e da mente Ela considera
69. de Ci ncia e Tecnologia e Insumos Estrat gicos Minist rio da Sa de 2003 Apud OLIVEIRA E A LABRA M E BERMUDEZ J A Z A produ o p blica de medicamentos no Brasil uma vis o geral Cadernos de sa de p blica Rio de Janeiro v 22 n 11 nov 2006 MOLLAOGLU M TUNCAY F FERTELLI T K Mobility disability and life satisfaction in elderly people Archives of Gerontology and Geriatrics v 51 n 3 p 115 119 2010 http dx doi org 10 1016 j archger 2010 02 013 MONTEIRO M GOTARDO M A Ftalato de di 2 etilexila DEHP em bolsas de PVC para solu es parenterais de grandes volumes Revista de Ci ncias Farmac uticas B sica e Aplicada S o Paulo v 26 n 1 p 9 18 2005 MOSEGUI G B G ROZENFELD S VERAS R P VIANNA C M M Avalia o da qualidade do uso de medicamentos em idosos Revista de Sa de P blica S o Paulo v 33 n 5 p 437 444 out 1999 http dx doi org 10 1590 S0034 89101999000500002 NEVES L C P A integralidade na Terapia Floral e sua possibilidade de inser o no Sistema nico de Sa de Disserta o Mestrado em Sa de Coletiva Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de P s gradua o em Sa de Coletiva Rio de Janeiro 2007 NIELSEN J Ten Usability Heuristics Jakob Nielsen s Alertbox 1 Jan 1995 Copyright 2005 by Jakob Nielsen Dispon vel em lt http www useit com papers heuristic heuristic list html gt Acesso em 05 maio 2012 NIELSEN
70. de medicamentos em embalagens de alum nio e pl stico diminuindo preocupa es Estender a regulamenta o das embalagens s farm cias magistrais considerando as devidas adapta es industriais Fonte Pr pria 2013 Estes s o direcionamentos referentes s embalagens consideradas mais problem ticas por m a maioria das embalagens estudadas apresenta alguma irregularidade que deve ser melhor estuda em outras pesquisas A partir destas diretrizes expostas importante promover contato com a Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria para apresenta o dos problemas encontrados e propostas de adequa o possibilitando implanta o de regulamenta o das embalagens expostas como de interven o necess ria devido aos riscos que apresentam para o usu rio Finalmente fundamental que as diretrizes aqui apresentadas sejam disponibilizadas a setores de desenvolvimento de produtos relacionados ind stria de medicamentos permitindo assim a produ o de embalagens mais seguras e eficientes Cap tulo 9 CONCLUS O E CONSIDERA ES FINAIS O objetivo inicial deste projeto foi conhecer as embalagens de medicamentos mais utilizadas e a interface com seu usu rio partindo da hip tese que apresentam problemas Com o decorrer das pesquisas te ricas e abordagens especulativas iniciais foi poss vel determinar que n o apenas muitas se mostram inadequadas mas oferecem riscos reais sa de dos usu rios de medicamentos
71. de verdadeiro ou falso 80 4 acreditam que tanto embalagens como comprimidos possuem formatos semelhantes 79 4 apontaram que as letras s o semelhantes 78 4 consideraram verdadeiro o fato de ser dif cil tirar apenas um comprimido ou c psula do frasco pois geralmente caem v rios 72 2 indicaram que as embalagens possuem cores similares e ainda dif cil ler informa es e nomes para 70 1 e que quanto menores os blisters mais dif cil retirar o medicamento da cartela por 63 4 Sobre sugest es de mudan a nos medicamentos e embalagens 64 9 indicaram melhorar o tamanho das informa es 51 0 indicaram a diferencia o dos medicamentos comprimidos ou c psulas por cor 33 5 a diferencia o pelo formato das embalagens secund rias 30 9 facilitaram o destaque ou dispensa o das embalagens 29 4 diferenciariam o formato do comprimido 24 2 aumentariam a dist ncia entre os blisters 20 6 aumentariam o tamanho dos blisters e 20 1 facilitariam a abertura das embalagens secund rias Quanto frequ ncia de uso das 13 embalagens prim rias da pesquisa n o houve diferen as expressivas entre os grupos et rios poss vel observar pelo Gr fico 6 5 que a embalagem prim ria mais utilizada o blister pl stico com alum nio mais comum embalagem para comprimidos com 72 0 das indica es seguido do blister todo em alum nio com 31 6 e embalagens para pomada com 30 1 Em contrapartida as embalagens indicadas como n
72. dispensa o Aplicador em spray precis o da dispensa o Bisnaga tampa flip top abertura embalagem Bisnaga tampa flip top dispensa o Bisnaga tampa flip top fechamento Bisnaga tampa rosca abertura da embalagem Bisnaga tampa rosca dispensa o Bisnaga tampa rosca fechamento Blister alum nio armazenamento Blister alum nio destaque do comprimido Blister alum nio parti o do medicamento Blister pl stico leitura das informa es Blister pl stico tamanho do comprimido Conta gotas r gido abertura da embalagem Conta gotas r gido dispensa o Copo dosador despejar o medicamento Frasco tampa seguran a abertura Frasco tampa seguran a dispensa o Frasco tampa seguran a fechamento Pote para pomada abertura da embalagem Pote para pomada dispensa o Pote para pomada fechamento embalagem 0 0 1 0 2 0 3 0 4 0 m M dia Geral E Idosos mw Adultos As notas s o 0 0 sem dificuldade 1 0 alguma dificuldade 2 0 dificuldade moderada de modo incorreto ou irregular 3 0 muita dificuldade modo incorreto e 4 0 n o conseguiu executar O item aplicador em spray precis o da dispensa o a mensura o O correto 1 pr ximo 2 incorreto Para os itens copo dosador despejar o medicamento e conta gotas de frasco r gido quantidade dispensada a mensura o O boa precis o 1 m dia precis o 2 pouca precis o Fonte Pr pria 2013
73. e que indiv duos com idade avan ada apresentam dificuldade de uso A partir de an lise detalhada foi poss vel concluir que embalagens s o produzidas sem crit rios cient ficos e nem mesmo tecnol gicos em alguns casos demonstrando que aspectos relacionados venda s o mais valorizados pela ind stria em detrimento da satisfa o e at seguran a de seus usu rios Foram encontradas lacunas nas farmacopeias e diretrizes que dificultam ou at impedem a regulamenta o e a fiscaliza o deste setor sobretudo relacionadas aos materiais empregados nas embalagens e sua poss vel intera o com o medicamento o que necessita ser investigado Neste sentido o design ergon mico em equipe multidisciplinar tem vasto campo de trabalho e pode contribuir de modo efetivo Acredita se que se as diretrizes expostas nesta tese forem atendidas pela ind stria de embalagens de medicamentos e acatadas pela Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria haver uma melhoria significativa na interface de uso das principais embalagens de medicamentos melhorando tanto o uso por pessoas com baixa destreza manual quanto aquelas com capacidade cognitiva limitada Por m necess rio que haja regulamenta o e fiscaliza o para que tais mudan as ocorram de fato preciso que cada embalagem desenvolvida seja testada por meio de avalia o de usabilidade o que pode se dar a partir das diretrizes metodol gicas expostas neste projeto ou preferencialment
74. embalagens de medicamentos repercute em melhorias tang veis no seu uso A confronta o da hip tese se deu por meio de abordagens de natureza qualitativa e quantitativa contemplando diversos n veis como a explorat ria a descritiva e a explicativa Quanto aos procedimentos foram adotados o bibliogr fico as pesquisas de mercado e o experimental sendo que a pesquisa de mercado foi desenvolvida em campo e a experimental em laborat rio Com a pesquisa te rica e as demais pesquisas realizadas analisadas e comparadas foi poss vel ratificar a hip tese apresentada permitindo comparar os resultados e propor solu es aos problemas expostos Ser o descritos na sequencia os materiais e m todos com o especifica o de cada procedimento metodol gico 2 1 MATERIAIS Os principais materiais utilizados para o desenvolvimento da pesquisa foram embalagens de medicamentos protocolos impressos para abordagem com indiv duos e para avalia o da usabilidade das embalagens e equipamentos espec ficos para medi o armazenamento e avalia o destas al m de equipamentos audiovisuais e c meras fotogr ficas para capta o de imagens para an lise 2 2 M TODOS E PROCEDIMENTOS DA PESOUISA O primeiro procedimento da pesquisa foi a submiss o da proposta ao Comit de tica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos COPEP da Universidade Estadual de Maring UEM viabilizando a abordagem com os indiv duos e posterior avalia o de
75. envolvidos heur stica e outra com os usu rios Thinking Aloud Protocols Foi poss vel obter dados para compara o com as abordagens e elabora o de sugest es de melhorias nas interfaces f sica e cognitiva destas embalagens incluindo aspectos relacionados aos indiv duos com 60 anos ou mais permitindo assim o desenvolvimento de propostas As duas avalia es de usabilidade foram realizadas de modo individual em local controlado Laborat rio de Ergonomia da Universidade Estadual de Maring Os indiv duos foram submetidos a testes que incluem manipula o dos medicamentos comprimidos embalagens prim rias e secund rias por meio de metodologias espec ficas de avalia o de usabilidade heur stica como n o emp rica e Thinking Aloud Protocols como emp rica Os principais materiais utilizados para esta etapa foram embalagens de medicamentos protocolos impressos para anota es e equipamentos espec ficos para medi o armazenamento e avalia o dos dados al m de equipamentos audiovisuais e c meras fotogr ficas para capta o de imagens para an lise Cap tulo 3 OS MEDICAMENTOS E A SOCIEDADE 3 1 O QUE S O OS MEDICAMENTOS Os medicamentos s o bens essenciais sa de e uma importante ferramenta terap utica nas m os de m dicos e profissionais da rea e s o respons veis por uma parte significativa do aumento na expectativa de vida da popula o ARRAIS et al 2005 S o produtos especialmente e
76. es 19 Com rela o aos tipos de abertura das embalagens secund rias caixas classifique por ordem de prefer ncia __ a com picote na tampa __ b com adesivo __ c com destaque lateral __ d colado com encaixe 20 Coment rios e sugest es gerais EQUIPE Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Naira Osti Ludescher naira osti O gmail com Renan Rocha Vergilio renan rrvO gmail com UEM An lise da Percep o de Uso de Embalagens de Medicamentos 21 Responda a todas as quest es mesmo as que nunca utilizou Responda s quest es Com que frequ ncia faz N vel de dificuldade ao N vel de dificuldade ao Normalmente utiliza algum objeto Ap s aberta unesp C D Oual material prefere para de todas as uso das embalagens abrir o frasco manipular o rem dio para auxiliar a abertura da veda bem esta embalagem embalagens mesmo a E di re embalagem referente embalagem embalagem Que objeto percep o considerar a prim ria quendo conhece Sem Eve Rar WNun Dificil Regular F cil Dif cil Regular F cil faca colher estilete tesoura etc N o Sim Alum nio Pl stico Vidro 1 Ampolas 1 1 CIT
77. experi ncia de uso menor que tr s meses e experiente quando o usu rio tem contato com o produto h mais de um ano entre tr s meses e um ano o usu rio classificado como intermedi rio Definido o p blico participante necess rio definir as tarefas que o p blico dever fazer cada produto tem uma tarefa principal por exemplo uma churrasqueira el trica usada para cozinhar esta deve ser a intera o principal a ser avaliada ap s a tarefa principal ter sido definida preciso observar se o produto a ser avaliado necessita de intera es perif ricas utilizando o exemplo da churrasqueira el trica novamente suponhamos que esta venha equipada com um aquecedor de p es e massas seria interessante para a avalia o de usabilidade deste produto que este aquecedor tamb m fosse avaliado o que classificamos como intera o perif rica Segundo Harvey et al 2011 dentro de cada intera o h um cen rio a usabilidade de um sistema dependente do contexto no qual ele utilizado Isso porque certos atributos de usabilidade ser o mais ou menos importantes dependendo das circunst ncias nas quais o sistema usado Todos os fatores que influenciam esse contexto de uso precisam ser identificados isto uma s rie de tarefas que o usu rio deve cumprir inerente a cada produto que correspondem s etapas que devem ser seguidas na utiliza o do produto LEWIS 2006 Considerando a churrasqueira el trica n
78. fim das tarefas as embalagens testadas eram fotografadas para registro guardadas em uma caixa identificada e o ambiente era limpo para que novas embalagens fossem dispostas sobre a mesa O ambiente de estudo era fechado com uma c mera posicionada na frente da mesa onde o indiv duo deveria fazer uso de cada embalagem e cada sujeito foi filmado para posterior an lise das tarefas realizadas Os pesquisadores ficavam em uma sala ao lado sem contato visual apenas sonoro e tinham disposi o um aparelho de televis o para acompanhamento das tarefas As tarefas realizadas pelos usu rios est o representadas nas Tabelas 7 17 e 7 18 Tabela 7 17 Tarefas solicitadas aos usu rios para embalagens secund rias EMBALAGEM TAREFAS A Com lacre adesivo Abra a embalagem rompendo o lacre remov vel Retire o conte do da embalagem e em seguida guarde o Feche a embalagem B Com picote remov vel Abra a embalagem rompendo o lacre Retire uma unidade de produto da caixa Feche a embalagem C Com aba colada para Abra a embalagem rompendo o lacre encaixe Retire o conte do e em seguida guarde o Feche a embalagem D Com picote em meia lua Abra a embalagem rompendo o lacre para encaixe Retire a cartela e em seguida guarde a Feche a embalagem Fonte Pr pria 2012 Tabela 7 18 Tarefas solicitadas aos usu rios para embalagens prim rias EMBALAGEM TAREFAS 1 Cartela com blister de aluminio 2 Cartela com blister plastico
79. frascos para medicamentos s lidos Diretrizes para confec o de Embalagens de Medicamentos MEDICAMENTOS SOLIDOS Nesta categoria estdo inclusos os comprimidos as capsulas as drageas e equivalentes Os frascos para s lidos devem oferecer um dispositivo de controle de sa da do medicamento possibilitando que seja dispensada apenas a quantidade requisitada ou 1 unidade de cada vez Alguns medicamentos sobretudo as c psulas com leo armazenado s o confeccionados com materiais que aderem uns aos outros muitas vezes formando um bloco dentro do frasco o que precisa ser cuidadosamente analisado e inclu do no projeto desta embalagem pois dificulta ainda mais a dispensa o de unidade Mesmo com o desenvolvimento de um frasco ou dispositivo que permita a dispensa o de apenas 1 unidade importante que o sistema permita a devolu o de medicamento embalagem e esta devolu o deve ocorrer de modo seguro pr tico e sem risco de contamina o Fonte Pr pria 2013 Gr fico 8 5 Diretrizes para confec o de embalagens para parti o de comprimidos Diretrizes para confec o de Embalagens de Medicamentos COMPRIMIDO PARTIDO Em diversas situa es comprimidos precisam ser partidos para adequa o da dosagem exigindo um compartimento que seja seguro e eficiente para o armazenamento Recomenda se que o blister de onde foi retirado o comprimido permita um fechamento adequado e herm tico ou qu
80. fundamental caracterizar os indiv duos Cap tulo 5 Os usu rios s o quaisquer adultos por m os indiv duos idosos apresentam aspectos cognitivos e f sicos espec ficos que podem dificultar a intera o com produtos entendendo se fundamental expor tais quest es Apresentados os materiais te ricos acerca dos medicamentos e suas embalagens bem como sobre seus usu rios adultos e idosos s o ent o apresentados os m todos de abordagem utilizados os resultados obtidos e an lises destes com os materiais te ricos o que apresentado no Cap tulo 6 A partir destas informa es foi poss vel iniciar as avalia es de usabilidade O Cap tulo 7 inicia ent o com revis o da literatura sobre metodologias de usabilidade e direcionamentos para aplica o pr tica em produtos bem como elementos da an lise experimental com sujeitos materiais procedimentos resultados e discuss o O Cap tulo 8 apresenta a s ntese das pesquisas realizadas estudadas e devidamente analisadas com exposi o dos par metros projetuais e recomenda es de melhorias para a Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria e para a ind stria de medicamentos De modo conclusivo desta tese o Cap tulo 9 exp e n o somente as considera es finais de todo estudo e an lise realizados mas os passos seguintes para a continua o destes Cap tulo 2 METODOLOGIA DA PESQUISA O m todo adotado nesta pesquisa de finalidade aplicada o hipot tico
81. grupos com n mero equivalente de sujeitos maiores de 60 anos e indiv duos de 18 a 59 anos Foram entrevistados 194 indiv duos e participaram outros 239 por meio de question rio dispon vel em plataforma digital totalizando 433 indiv duos Destes 101 s o idosos e 332 com idade entre 18 e 59 anos 6 3 1 1 Entrevista Todos os 194 indiv duos entrevistados residem no estado do Paran sendo 150 77 3 mulheres e 45 23 2 homens Destes 103 53 1 s o adultos de at 59 anos de idade e 91 46 9 s o idosos A m dia de idade do primeiro grupo foi de 33 0 anos desvio padr o de 13 5 anos e do segundo grupo foi de 69 1 anos com desvio padr o de 6 9 anos Quanto escolaridade os principais resultados apontam que 28 9 possuem ensino superior incompleto seguido de 22 7 com ensino fundamental incompleto 15 5 com ensino m dio completo e 13 4 com ensino superior completo Se dividido por faixa et ria no primeiro grupo de adultos com at 59 anos h um concentra o de 51 5 com ensino superior incompleto seguido por ensino m dio completo e ensino superior completo ambos com 11 7 J no segundo grupo dos idosos 41 8 possuem apenas o ensino fundamental incompleto seguido do ensino m dio completo com 19 8 e do ensino superior completo com 15 4 Quanto situa o profissional 39 2 s o trabalhadores ativos e 31 4 s o aposentados 19 1 n o trabalham Com rela o renda familiar baseando se no sal r
82. haja muitos materiais sobre medicamentos e suas embalagens n o h especifica es t cnicas sobre as embalagens em sua forma f sica apenas defini es e recomenda es relacionadas ao material de contato com a forma farmac utica e com o meio externo As Tabelas 4 2 e 4 3 e informa es a seguir apresentam as defini es da Anvisa para embalagens prim rias e para os acess rios Tabela 4 2a Embalagens Prim rias e Materiais de Aplica o Ampola Aplicador preenchido Bisnaga Blister Bolsa Bombona Carpule Cilindro Envelope Estojo Flaconete Recipiente fechado hermeticamente destinado ao armazenamento de l quidos est reis para uso por via parenteral e cujo conte do utilizado em dose nica Materiais de pl stico transl cido de pl stico transparente de vidro mbar de vidro transparente Dispositivo com mbolo preenchido com o medicamento para administra o de dose nica Materiais de pl stico opaco de pl stico transparente Recipiente flex vel achatado e dobrado ou lacrado de um lado com uma abertura remov vel do outro lado Utilizado para o acondicionamento de medicamentos semiss lidos Materiais de alum nio de alum nio pl stico opaco de pl stico alum nio opaco de pl stico opaco de pl stico transparente Recipiente que consiste de uma bandeja moldada com cavidades dentro das quais as formas farmac uticas s o armazenadas normalmente com uma cobertura de material
83. indiv duos seguida pela homeopatia com 17 9 fitoterapia com 12 7 e florais com 7 9 medicina chinesa e outras linhas como ortomolecular obtiveram poucos apontamentos Destes medicamentos 95 2 apontaram que utilizam industrializados e 30 6 manipulados Muitos 74 2 afirmam n o necessitarem de aux lio para abrir embalagens e dentre os principais apontamentos foram para romper o lacre da embalagem secund ria 13 1 para abrir a tampa do frasco 10 5 e para romper a ampola 6 1 A maioria dos sujeitos 93 0 j utilizou frascos dosadores copinhos e colheres e dos que j utilizaram 35 2 afirmaram j terem se confundido ao utilizar o dosador e 28 2 que os dosadores n o apresentam informa es leg veis Quanto ao grau de dificuldade ao utilizar acess rios para dosagem 38 0 sentem dificuldade para despejar a quantidade certa no dosador 23 5 sentem dificuldade para ler as informa es de dosagem mesmo com culos e 16 4 sentem dificuldade para manipular o dosador por ser muito pequeno A parti o de comprimidos ou j foi realizada por 72 5 dos indiv duos Destes 81 9 utilizam faca como acess rio para a parti o 23 5 quebram com a m o 8 4 utilizam cortador espec fico para comprimidos guilhotina e 3 6 utilizam estilete Perguntados onde armazenam a parte n o consumida quando da parti o 88 0 o fazem na pr pria embalagem blister 11 4 em embalagem pr pria e 6 0 jogam fora Quanto ao grau d
84. interface mas tamb m porque esses problemas surgem considerado um m todo excelente para apontar diretamente solu es de design poss vel usar o m todo para ganho de dados de desempenho como por exemplo n mero de erros permitindo mensura o No entanto n o poss vel coletar dados de desempenho mais detalhados como tempo da tarefa Cada participante pode fornecer informa es ricas sobre o produto reduzindo o n mero de participantes necess rios para a obten o de bons resultados JORDAN 1998 NIELSEN 1993 WILSON 2010 adequado expor que de acordo com Shi 2007 o m todo de teste de usabilidade Thinking Aloud Protocols tem sido extensivamente utilizado na ind stria na avalia o de prot tipos dos mais diversos n veis de fidelidade J que objetivo prim rio dessa metodologia encontrar problemas de usabilidade a partir das observa es feitas pelo avaliador ao comportamento verbal e n o verbal do usu rio a intera o entre o avaliador e o usu rio muito importante para identificar acuradamente os problemas de usabilidade do produto avaliado Durante os testes requerido a usu rios representativos o cumprimento de tarefas pr estabelecidas Deve ser focado no di logo entre usu rio e avaliador Por m no caso desta pesquisa recomenda se altera o de transi o de avalia o com foco comunicativo para foco em avalia o comportamental onde as atitudes do usu rio diante das tarefas e su
85. is N o capaz de controlar sem aux lio o uso de medicamentos H Finan as 1 dido a ae a he 4 Administra as financas sem aux lio emite chegues paga alugu is e contas gerais vai ao banco etc Precisa de ajuda para ir ao banco e para administrar contas mais importantes 1 N o tem o h bito de lidar com o dinheiro ou incapaz de manusear dinheiro contas etc Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br EQUIPE i i P ali Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Naira Osti Ludescher naira osti gmail com Renan Rocha Vergilio renan rrv gmail com EN U E M An lise da Percep o de Uso de unesp a Embalagens de Medicamentos Universidade Estadual de Maringa Universidade Estadual Paulista COD QUEST ES ESPEC FICAS QUANTO AO USO DE MEDICAMENTOS 1 Quantos tipos de medicamentos diferentes voc toma em m dia De uso di rio De uso semanal De uso quinzenal mensal De uso eventual N Quantas vezes ao dia voc toma seus medicamentos considere a m dia de medicamentos periddicos ou eventuais 1 2 13 4 15 6 ou mais Especifique quais tipos de tratamento voc utiliza Alopatia Fitoterapia Florais Homeopatia Medicina chinesa Outra Especifique Mw 4 Como voc adquire seus medicamentos Industrializados Manipulados Voc
86. laminado selada parte moldada que deve ser aberta ou rompida para acessar o conte do Materiais de alum nio e alum nio de alum nio e pl stico mbar de alum nio e pl stico opaco de alum nio e pl stico transl cido de alum nio e pl stico transparente Recipiente de material flex vel utilizado para proteger ou conter uma ou mais doses de um medicamento ex parenterais de grande volume ou solu o para irriga o Materiais de pl stico transparente de pl stico transparente sistema fechado Recipiente com se o retangular ou poligonal destinado ao transporte e estocagem de l quidos Materiais de pl stico opaco de pl stico transl cido Recipiente normalmente em formato tubular com gargalo estreito de fundo plano aberto com mbolo de borracha para ser utilizado em caneta aplicadora com a possibilidade de dosagens m ltiplas Materiais de vidro transparente Recipiente para o acondicionamento de g s comprimido destinado a manter um g s sob press o Materiais de alum nio de metal Recipiente de material flex vel formado por duas l minas seladas contendo o medicamento Materiais de alum nio de alum nio papel de alum nio pl stico de papel de pl stico opaco Recipiente com formato e divis o de espa o interno planejados para conter medicamentos Materiais de pl stico Recipiente para o acondicionamento de l quidos para administra o em dose nica Materiais de pl stico mbar de pl stic
87. mbar de vidro transparente Recipiente normalmente de formato tubular com um gargalo estreito e de fundo plano ou c ncavo Possui um dispositivo especificamente destinado para a aplica o de um l quido na forma de gota Materiais de pl stico mbar de pl stico opaco de pl stico transl cido de pl stico transparente de vidro mbar de vidro opaco de vidro transparente Recipiente normalmente de formato tubular com um gargalo estreito e de fundo plano ou c ncavo Possui um atomizador ou um dispositivo que expele o medicamento finamente dividido e carreado pelo ar N o utilizado para acondicionar aeross is pois para o acondicionamento desta forma farmac utica utilizado o frasco de alum nio Materiais de pl stico mbar de pl stico opaco de pl stico transl cido de pl stico transparente de vidro mbar de vidro opaco de vidro transparente Fina camada de material flex vel Materiais de alum nio de papel Recipiente largo com formato normalmente cil ndrico de fundo plano e com gargalo curto e largo Cont m medicamentos s lidos ou semi s lidos Materiais de metal de pl stico mbar de pl stico opaco de pl stico transl cido de pl stico transparente de vidro mbar de vidro opaco de vidro transparente Dispositivo cil ndrico com adaptador em forma de c nula com ou sem agulha prefixada e com mbolo Materiais de pl stico mbar de pl stico transparente de vidro mbar de vidro transparen
88. meio de um dispositivo liberando o produto facilmente e de modo que n o saia menos ou al m do solicitado pelo usu rio deve impedir o ac mulo de produto na tampa facilitando seu fechamento de modo a evitar assim contamina o do produto A dispensa o de l quidos realizada em gotas deve ser eficiente quanto dosagem correta por m sem que seja uma tarefa enfadonha ou inc moda para seu usu rio Deste modo pode ser oferecido um dispositivo que permita aos usu rios em seus v rios n veis cognitivos interferir na contagem de gotas de modo r pido e eficiente mantendo contudo a dosagem indicada pelo m dico De modo equivalente dispensa o de l quido em gotas a dispensa o de l quidos em dosadores copos ou colheres deve ser f cil r pida intelig vel e segura Para tanto o dispositivo deve oferecer possibilidade de dosagem r pida e f cil de enxergar bem como f cil de higienizar se o dosador for externo ao frasco do medicamento Os aspectos informacionais do dosador tamb m requerem interven o permitindo que quaisquer usu rios possam ser capazes de ler e entender as informa es de dosagem poss vel oferecer um dosador interno eliminando a necessidade de higieniza o H preocupa o quanto interfer ncia do alum nio e do pl stico no f rmaco deste modo preciso comprovar efici ncia e seguran a destes materiais aos usu rios por meio de divulga o pela ag ncia fiscalizadora Anvisa po
89. modo que n o fiquem resqu cios de medicamento ou o m nimo poss vel dentro da embalagem As mesmas recomenda es servem para o flaconete de dose nica Ambas as embalagens requerem informa es primordiais intelig veis e leg veis aos usu rios incluindo data de validade em local vis vel Quanto aos pinc is aplicadores considerando o que j foi discutido sobre poss vel contamina o recomenda se que seja substitu do por seu equivalente em spray que n o mant m contato direto com o corpo impedindo qualquer possibilidade de contamina o Para este ltimo o spray a recomenda o que seja regulamentado o uso de direcionadores mais eficientes no caso em que seja necess ria precis o pois j est o dispon veis no mercado alternativas mais eficazes permitindo uma aplica o mais segura e eficiente evitando perda de medicamento ou contamina o de outras regi es corp reas Quanto a medicamentos em adesivo que est o se tornando cada vez mais comuns embora possuam restri o de uso para pessoas com certas alergias ou com dermatite de contato preciso interven o do design para facilitar a remo o do adesivo de sua pel cula protetora e aplica o eficiente na regi o corp rea sem que mantenha contato do medicamento com as m os tamb m importante que as embalagens prim rias fiquem protegidas e acompanhadas de suas bulas Por fim considerando o alto ndice de esquecimento e problemas de mem ria por pa
90. nimos e 24 0 com renda de 3 a 5 sal rios m nimos mensais 9 3 recebem mais de 20 sal rios m nimos e 8 3 de 1 a 2 sal rios m nimos Com rela o resid ncia houve uma predomin ncia de participantes do Sul e do Sudeste com 48 5 e 35 4 respectivamente conforme pode ser observado na figura 6 1 Figura 6 1 Distribui o geogr fica dos participantes Fonte Pr pria 2013 Todos os indiv duos do Centro Oeste s o estudantes de gradua o e os 2 participantes do DF s o mestres No Nordeste apenas 3 s o estudantes de gradua o sendo 3 graduados 2 especialistas 7 mestres e 8 doutores ou com p s doutorado Da regi o Norte apenas 1 estudante de gradua o 2 especialistas 3 mestres e 2 doutores ou com p s doutorado No Sudeste 6 s o estudantes de gradua o 16 graduados 16 especialistas 26 mestres e 17 doutores ou com p s doutorado No Sul 4 possuem o ensino m dio completo 25 s o estudantes de gradua o 21 s o graduados 16 s o especialistas 29 mestres e 16 doutores ou com p s doutorado 6 3 2 Aspectos ticos O projeto foi submetido e aprovado pelo Comit Permanente de tica em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Maring segundo edital 004 2010 COPEP Anexo D contemplando procedimentos descritos pelo Conselho Nacional de Sa de Resolu o 196 1996 BRASIL 2012b e Norma ERG BR 1002 do C digo de Deontologia do Ergonomista Certificado ABERGO 2002 ate
91. no Sistema nico de Sa de S o Leopoldo 2007 KARWOWSKI W SOARES M M STANTON N A Ergonomics Design and Management Theory and Applications New York CRC Press 2011 KATZ S FORD A B MOSKOWITZ R W JACKSON B A JAFFE M W Studies of illness in the aged The index of ADL a standardized measure of biological and psychosocial function JAMA v 185 n 12 p 914 9 1963 http dx doi org 10 1001 jama 1963 03060120024016 KILGORE C Tots Often Foil Child Resistant Drug Packaging The Journal for Nurse Practitioners v 1 n 2 p 112 set 2005 http dx doi org 10 1016 j nurpra 2005 09 003 KISSELL J R Aluminum and Its Alloys In HARPER C A org Handbook of Materials for Product Design 3a ed USA McGraw Hill 2001 KOTLER Philip KELLER Kevin Lane Administra o de Marketing A B blia do Marketing Prentice Hall Brasil 2006 LA FUENTE J BIX L User pack interaction insights for designing inclusive child resistant packaging In LANGDON P CLARKSON P J ROBINSON P Org Designing Inclusive Interactions Inclusive Interactions Between People and Products in Their Contexts of Use London Springer Verlag 2010 p 89 100 LAW E L C HVANNBERG E T Analysis of combinatorial user effect in international usability tests In SIGCHI CONFERENCE ON HUMAN FACTORS IN COMPUTING SYSTEMS 2004 Vienna Austria Proceedings Austria 2004 Apud HWANG W SALVENDY G Number of People Required for Us
92. o solu o para dilui o injet vel solu o para dilui o para colut rio solu o para dilui o para infus o solu o para infus o solu o para irriga o solu o spray Forma farmac utica l quida que cont m part culas s lidas dispersas em um ve culo l quido no qual as part culas n o s o sol veis Varia es aerossol de libera o prolongada de libera o retardada gotas injet vel injet vel de libera o prolongada spray Solu o ou suspens o contendo um ou mais princ pios ativos para aplica o na superf cie do couro cabeludo Forma farmac utica aquosa caracterizada pela alta viscosidade que apresenta n o menos que 45 de sacarose ou outros a cares na sua composi o Os xaropes geralmente cont m agentes flavorizantes Fonte Baseado em Anvisa 2010a 2010b e 2011b Tabela 3 4 Formas Farmac uticas Semiss lidas Creme Emplasto Gel Pomada Forma farmac utica semiss lida que consiste de uma emuls o formada por uma fase lipofilica e uma fase aquosa Cont m um ou mais princ pios ativos dissolvidos ou dispersos em uma base apropriada e utilizado normalmente para aplica o externa na pele ou nas membranas mucosas Forma farmac utica semiss lida para aplica o externa Consiste de uma base adesiva contendo um ou mais princ pios ativos distribu dos em uma camada uniforme num suporte apropriado feito de material sint tico ou natural Destinado a manter o pri
93. o 03 A abertura do frasco deve ser simples intuitiva segura e r pida Verifica o 04 O frasco deve ser herm tico e n o permitir vazamentos que possibilitem contamina o Verifica o 05 Em caso de l quido viscoso a interface entre tampa e frasco n o pode ficar comprometida RUIM BOM ELEMENTO AVALIADO A c nula permite manipula o higi nica e Embora n o seja encaixada no segura pois n o h contato com a m o do usu rio e Mic frasco n o o sujando este dosador de dif cil O copinho que acompanha o frasco possui indica o de dosagem em relevo nem vazamentos higieniza o pelo usu rio Preven o de erro O dosador impede que o usu rio cometa erros ou deslizes como dispensar mais medicamento que o indicado 1 2 w A uw o N Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es Repara o Caso seja dispensado mais medicamento que o indicado poss vel devolver ao frasco com facilidade e sem riscos de contamina o para o medicamento 1 2 3 4 5 6 O 7 Muito bom O Muito ruim Problemas ou sugest es Efic cia e Efici ncia A manipula o do frasco exige pouco esfor o do usu rio e r pida de ser executada 2 3 4 5 6 7 Muito ruim Q a O O O O O Muito bom Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEURISTICA C2 Produto avaliado CONTA G
94. o apenas alguns dos campos que podem ser explorados para se buscar novas solu es que apresentam relev ncia para o consumidor Para tanto necess rio entender a maneira de utiliza o das embalagens e avaliar os aspectos significativos que podem gerar desconforto e m utiliza o que desestimule a utiliza o ou acarrete algum risco f sico ao usu rio bem como interfira na interpreta o de informa es importantes que devem ser passadas de forma adequada ao usu rio Tendo em vista as metodologias de avalia o importante levar em considera o no caso das avalia es n o emp ricas que os resultados para um produto que apresente n veis de usabilidade adequados dependem muito do conhecimento do especialista respons vel por elas No caso das avalia es com a participa o dos usu rios fica claro que o ambiente e a presen a ou n o do avaliador tem grande peso nos resultados pois ambos influenciam diretamente o comportamento do usu rio que realiza as tarefas durante a avalia o por m se feitas adequadamente fornecem informa es mais realistas sobre as condi es de utiliza o do produto quer ele seja um sistema ou algum outro como no caso desta pesquisa as embalagens de medicamento Mesmo sendo um teste de embalagem que de in cio pode parecer mais simples lidar com embalagens de medicamentos pode apresentar riscos para os usu rios sendo assim importante controlar as vari veis da utiliza o minimizan
95. o idosos Os Gr ficos 7 2 e 7 3 apresentam as m dias gerais das embalagens prim rias e secund rias segundo seu elemento de avalia o expondo esta diferen a 201 Gr fico 7 2 M dias das embalagens secund rias segundo seu elemento de avalia o A armazentamento do conte do A fechamento da embalagem A retirada do conte do A rompimento do lacre e abertura B armazentamento do conte do B fechamento da embalagem B retirada do conte do B rompimento do lacre e abertura C armazentamento do conte do C fechamento da embalagem C retirada do conte do C rompimento do lacre e abertura D armazentamento do conte do D fechamento da embalagem D retirada do conte do D rompimento do lacre e abertura 3 5 4 0 m M dia Geral mldosos W Adultos As notas s o 0 0 sem dificuldade 1 0 alguma dificuldade 2 0 dificuldade moderada de modo incorreto ou irregular 3 0 muita dificuldade modo incorreto e 4 0 n o conseguiu executar Fonte Pr pria 2013 Gr fico 7 3 M dias gerais das embalagens prim rias segundo seu elemento de avalia o Adesivo aplica o do adesivo Adesivo remo o do adesivo da pel cula Ampola abertura da ampola Ampola dispensa o do medicamento Aplicador em pincel abertura da embalagem Aplicador em pincel dispensa o Aplicador em pincel precis o da dispensa o Aplicador em spray abertura da embalagem Aplicador em spray
96. o interefere 30 0 E N o sei dizer 20 0 10 0 0 0 Alum nio Pl stico Vidro Fonte Pr pria 2013 N o houve diferen as expressivas entre os grupos et rios quanto percep o de interfer ncia do material da embalagem Quando questionados sobre como preferem seu medicamento entre c psulas comprimidos gotas ou injet veis 50 8 indicaram comprimidos seguido de gotas 18 3 c psulas 16 2 e injet veis 14 7 Se separados por grupo et rio 57 7 dos adultos com at 59 anos preferem comprimido 20 2 que preferem c psulas 16 3 gotas e 5 8 injet veis Dentre os idosos 43 0 preferem comprimidos 24 7 injet veis 20 4 gotas e 11 8 c psulas Foram tamb m apresentadas op es para indica o de prefer ncia de tipos de embalagens para cada forma de apresenta o do medicamento Para c psulas e comprimidos foram apresentadas como op es frasco com tampa por encaixe frasco com tampa de rosca blister pl stico com abertura de alum nio e blister inteiro de alum nio Para c psulas a prefer ncia foi igualmente para frasco com tampa de rosca e blister pl stico 31 1 cada seguido de blister de alum nio 23 2 e de frasco com tampa por encaixe 14 7 Para comprimido a prefer ncia foi para blister pl stico 39 1 seguido por blister de alum nio 26 6 frasco com tampa de rosca 22 4 e frasco com tampa por encaixe 9 4 Para gotas foram apresentados tr s tipos de embalagens o fr
97. para medicamentos l quidos e pode ser potencialmente mais perigoso para a sa de humana se a via de administra o for injet vel Para tanto a FB5 apresenta in meros testes que devem ser realizados biol gicos e f sico qu micos para seguran a da utiliza o de pl sticos para contato com os medicamentos sendo espec ficos para cada tipo de situa o apresentada A tabela 4 10 apresenta as principais vantagens e desvantagens do uso de pl stico em embalagens de medicamentos 5 pasts vis ao ZR pia Ftalato um grupo de compostos qu micos utilizado como aditivo para maleabilizar os pl sticos Tabela 4 10 Vantagens e Desvantagens do uso do pl stico Vantagens Desvantagens e Ampla gama de propriedades de barreira e Caracter sticas qu micas que podem afetar e e Baixo custo degradar os plasticos e Combina o econ mica de propriedades e Caracter sticas t rmicas e Flex veis e em certos casos podem ser dobrados e Complexidade projetual e Funcional numa larga gama de temperaturas e Geralmente t m baixa rigidez dependendo do tipo de pl stico e Inflam vel e Geralmente t m baixa rigidez e Perme vel a gases e vapores em diferentes graus e Materiais de baixa densidade com uma ampla e Plastificantes podem migrar da embalagem para o gama de propriedades f sicas e ticas medicamento contaminando o e Novas t cnicas de montagem e Podem conter res duos do processo de e Permite grandes interven es na embalag
98. pois podem causar estranheza e at medo de utilizar primeira impress o Na situa o oposta o frasco com tampa e lacre foi considerado mais dif cil de manipular pelos que j o utilizaram Para facilitar a abertura da embalagem muitos indiv duos fazem uso de objetos e houve ndices expressivos para o sach 63 9 o flaconete 52 1 a ampola 47 4 e o frasco com tampa e lacre 39 7 No caso do sach o principal objeto utilizado para abri lo a tesoura com 48 5 das indica es Para abrir o flaconete 37 6 tamb m utilizam a tesoura Para abrir o frasco com tampa e lacre 28 4 utilizam faca No caso da ampola 13 9 utilizam um peda o de pano e 13 4 uma faca para esta embalagem foram ainda apontados tesoura serrinha lixa estilete toalha e alicate Quanto ao n vel de dificuldade em manipular o medicamento ap s a embalagem aberta a nica que apresentou valor mais expressivo foi a ampola com 42 7 seguido do conta gotas com frasco r gido com 38 1 e do flaconete com 20 7 como pode ser observado no Gr fico 6 7 129 Gr fico 6 7 N vel de dificuldade para manipular o medicamento bg ey TET Conta gotas rigido Conta gotas flexivel Conta gotas c nula mL Blister aluminio S tt Blister plastico Pt of LK KK li Blister para l quido EEE ES ENNE eee Ampola ll E o pe 0 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 90 0 100 0 Sachet Pomada Fra
99. por um pesquisador Os participantes podem ser solicitados a falar por exemplo sobre a maneira pela qual eles usam um determinado produto o quanto f cil ou dif cil ou o quanto o produto se adequa sua forma de viver Uma variante neste m todo ter duas pessoas falando ao mesmo tempo para a c mera Isto pode trazer duas vantagens a primeira a troca de informa es entre os usu rios e a segunda a de que os participantes ter o mais facilidade para se expressar do que estar falando diretamente para uma c mera Parte do princ pio de que os participantes se sentir o menos reprimidos na aus ncia do entrevistador do que na sua presen a por m o pesquisador n o pode controlar em que dire o se segue a se o isto caso o participante comece o mon logo direcionando para quest es que n o s o do interesse do pesquisador n o h nada que este possa fazer para que o participante retorne s quest es do seu interesse Este tipo de avalia o demanda muito tempo por se tratar de mon logos com cada participante JORDAN 1998 7 1 3 2 Focus Group Grupo de Foco Um grupo de pessoas reunido para discutir quest es como experi ncias de uso exig ncias de uso exig ncias para um novo produto informa es sobre tarefas particulares ou problemas de usabilidade associadas ao uso de um produto onde h um l der que apontar quest es a serem discutidas As quest es s o apresentadas por m o grupo que dete
100. qualit de vie par des personnes g es Revue Europ enne de Psychologie Appliqu v 57 n 3 p 175 182 2007 http dx doi org 10 1016 j erap 2004 07 001 COSTARELLA M MONTELEONE L STEINDLER R ZUCCARO S M Decline of physical and cognitive conditions in the elderly measured through the functional reach test and the mini mental state examination Archives of Gerontology and Geriatrics Amsterdam v 50 n 3 p 332 337 2010 http dx doi org 10 1016 j archger 2009 05 013 CRFSP Conselho Regional de Farm cia do Estado de S o Paulo Homeopatia S o Paulo Publica o do Conselho Regional de Farm cia do Estado de S o Paulo 2010 DANTAS S T SARON E S DANTAS F B H YAMASHITA D M KIYATAKA P H M Determina o da dissolu o de alum nio durante cozimento de alimentos em panelas de alum nio Ci ncia e Tecnologia de Alimentos Campinas v 27 n 2 p 291 297 abr jun 2007 DAVIN B PARAPONARIS A VERGER P Facteurs d mographiques et socio conomiques associ s aux besoins d aide des personnes g es vivant a domicile une tude partir de l enqu te handicaps incapacit s d pendance Revue d Epid miologie et Sant Publique v 53 n 5 p 509 524 2005 http dx doi org 10 1016 s0398 7620 05 84728 5 DEAN D A EVANS E R HALL I H Pharmaceutical Packaging Technology London Taylor amp Francis 2000 EMBREY D Understanding Human Behaviour and Error England Human Reliability
101. quando a embalagem da droga n o apresenta nenhuma tarja trata se de medicamento isento de prescri o cuja venda n o requer apresenta o da mesma e o medicamento pode ser utilizado sob orienta o de um farmac utico No entanto ao possuir tarja vermelha e o texto venda sob prescri o necess ria sua apresenta o E ainda quando o f rmaco apresentar tarja preta ou vermelha e o texto venda sob prescri o m dica s pode ser vendido com reten o da receita deve se al m de apresentar a prescri o ret la na farm cia no momento da compra pois alguns medicamentos possuem controle especial do governo al m de ser obrigat ria a identifica o do comprador bem como seu cadastro no Sistema Informatizado de Gerenciamento de Produtos Controlado da Anvisa A orienta o m dica necess ria tamb m para evitar que o medicamento seja ingerido de forma equivocada provocando intera o medicamentosa evento cl nico em que o efeito do f rmaco modificado pela a o de outro ou por alimentos bebidas ou algum agente qu mico tratando se portanto da principal causa de problemas relacionados a medicamentos A intera o entre diferentes medicamentos pode causar diminui o ou aumento de seu efeito ou at alguma rea o indesejada Outro problema relacionado aos f rmacos a intoxica o geralmente causada pelo uso acidental de medicamentos o que ocorre principalmente em crian as Seu uso incorret
102. que uma avalia o realizada num ambiente de laborat rio O pesquisador n o interfere nas atividades dos usu rios deixando os realizar as atividades de costume s vezes s o solicitados a realizar tarefas mas de forma natural O pesquisador deve tentar assegurar que o efeito da sua presen a seja m nimo pois se os usu rios est o conscientes de que est o sendo observados podem conscientemente ou subconscientemente alterar seu modo de intera o com o produto JORDAN 1998 7 1 3 10 Questionnaires and Interviews Question rios e Entrevistas Question rios e entrevistas s o m todos muito similares com o objetivo de questionar os usu rios gravando suas respostas seja por meio de protocolos grava o de udio ou v deo Geralmente os question rios e as entrevistas s o mais adequados nas fases iniciais do design antes de se terem bem definidos importantes aspectos da usabilidade do produto JORDAN 1998 Segundo Nielsen 1993 muitos aspectos da usabilidade podem ser melhor estudados por simples questionamentos aos usu rios sobretudo em situa es como a satisfa o subjetiva dos usu rios e poss veis ansiedades ou qualquer outra que seria dif cil de mensurar objetivamente S o listas de quest es que em geral se apresentam de duas maneiras question rios de respostas fixas m ltipla escolha ou escalas e question rios de respostas abertas um m todo barato e f cil de ser aplicado por poder se fazer c
103. reaprendizagem com rela o frequ ncia de uso Flexibilidade avalia o desempenho de adapta o a tarefas al m daquelas que j v m especificadas de f brica personaliza o Atitude avalia o desempenho com rela o ao conforto ou satisfa o do usu rio associado aos n veis aceit veis de desgaste fadiga desconforto frustra o e esfor o pessoal Em outros estudos Nielsen 1993 defende que a usabilidade tem como objetivo proporcionar interfaces agrad veis para o usu rio e que permitam f cil intera o com efic cia e efici ncia Seus crit rios s o definidos como Facilidade de aprender o sistema deve ser f cil de aprender para que um usu rio possa concluir uma tarefa rapidamente e sem dificuldades A interface deve ser clara e objetiva Efici ncia de uso o sistema deve ser eficiente na tarefa que se prop e a realizar O usu rio deve atingir um alto n vel de produtividade Memoriza o As funcionalidades do sistema devem ser f ceis de relembrar mesmo ap s o usu rio ficar certo per odo de tempo sem us lo sem necessidade de um novo treinamento Poucos erros o sistema deve produzir um n mero de erros reduzido e se um erro ocorrer o usu rio deve poder resolv lo ou ignor lo de forma r pida e simples e Satisfa o a percep o do usu rio diante da interface do sistema A interface deve ser agrad vel e o usu rio deve se sentir satisfeito e gostar de usar o sistema Es
104. requerida sem uso das m os do usu rio Fonte Pr pria 2013 Gr fico 8 6 Diretrizes para confec o de adesivos Diretrizes para confec o de Embalagens de Medicamentos preciso facilitar o destaque de adesivos da embalagem e permitir aplica o sem que haja contato da rea com medicamento e as m os do usu rio Recomenda se que a pel cula que protege o adesivo seja segura para o medicamento mas ao mesmo tempo f cil de ser removida o que pode ser facilitado disponibilizando uma aba para remo o Fonte Pr pria 2013 Gr fico 8 6 Diretrizes para confec o de embalagens secund rias Diretrizes para confec o de Embalagens de Medicamentos EMBALAGEM SECUND RIA Quanto embalagem secund ria geralmente em forma de caixa o sistema que se mostrou mais adequado foi o picotado em meia lua na tampa por m preciso rever o sistema de picote em si melhorando a efici ncia no destaque Embalagem Integrada Visando o armazenamento seguro e adequado dos medicamentos bem como espa o para bula aliado a otimiza o de recursos de produ o recomenda se que seja desenvolvida uma embalagem integrando a estrutura prim ria cartelas frascos secund ria caixas Uma possibilidade que a bula seja impressa no verso da embalagem secund ria e que a prim ria seja agregada por encaixe a esta mesma estrutura de modo que o usu rio possa consultar a bula sempre que for necess rio
105. stico com alum nio G blister em alum nio H frasco com c nula de vidro vari veis 1 F cil 2 Regular 3 Dif cil Fonte Pr pria 2013 Tabela 6 5 Amostras sobre n vel de dificuldade em manipular embalagens prim rias E Es Em l Il l Il l II l II 8 2 2 2 1 1 1 1 1 2 2 1 2 1 2 1 2 2 3 2 1 1 2 1 2 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 1 1 2 2 2 2 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 2 3 2 2 1 1 1 3 1 1 1 1 1 1 2 1 1 2 2 2 2 1 1 2 3 2 2 2 1 1 1 1 1 2 1 2 1 2 il 2 1 2 1 2 2 2 2 3 2 1 2 1 2 2 1 3 1 2 1 2 1 2 1 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 3 1 3 3 1 1 1 2 1 2 1 1 2 2 2 2 2 2 2 1 2 1 2 1 2 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 As quatro amostras referem se ao n vel de dificuldade em manipular embalagens prim rias sendo frasco conta gotas flex vel J frasco com dosador K frasco com tampa e lacre L frasco com tampa de rosca vari veis 1 F cil 2 Regular 3 Dif cil Fonte Pr pria 2013 Tabela 6 6 Amostras sobre n vel de dificuldade em manipular e abrir embalagens prim rias 2 1 3 1 3 2 1 1 1 1 1 1 2 3 1 2 1 1 2 1 3 2 1 2 1 1 1 3 3 3 2 1 1 1 1 2 3 3 2 1 2 1 3 2 3 3 2 2 2 1 2 1 2 3 l 1 1 1 3 1 1 3 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 2 3 1 2 2 1 1 2 1 2 1 1 2 1 1 1 3 3 1 il 1 1 3 2 3 3 1 1 1 1 1 1 3 2 1 il 2 2 2 1 3 3 1 1 2 1 1 1 3 2 2 l 1 3 2 2 3 3 1l 2 3 2 1 3 3 3 Al 1 1 1 2 1 3 3 1 1 1 1 1 1 3 3 2 1 3 2 2 1 3 3 1 1 p 0 1097 p 0 3824 p 0 5940 p 1 0000 As amostras M e N referem s
106. uma ou mais subst ncias ativas reconhecidas cientificamente e que constituem o produto denominadas f rmacos drogas ou princ pios ativos ANVISA 2010b O benef cio ao paciente pode se dar por meio de diagn stico preven o cura de doen as ou al vio de sintomas sendo portanto necess rio que a produ o dos medicamentos seja rigorosa e atenda s especifica es da Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Anvisa o que permite n o apenas sua pesquisa e desenvolvimento como tamb m sua comercializa o e fiscaliza o ANVISA 2010b Segundo Anvisa 2010b a cura das doen as o benef cio que elimina suas causas como infec es e infesta es utilizando se de f rmacos como antibi ticos anti helm nticos e anti protozo rios al m de corrigir a fun o corporal deficiente por meio de suplementos hormonais vitam nicos minerais e enzim ticos e outros J o al vio de sintomas age no organismo diminuindo ou at eliminando os sintomas da doen a como dor febre inflama o tosse v mito ansiedade e ins nia o que pode sugerir que o problema foi solucionado sendo portanto necess rio consultar um m dico ou farmac utico Ao ser descoberto um medicamento inovador este passa por testes cient ficos para comprovar sua qualidade efic cia terap utica e seguran a al m de apresentar marca registrada pela empresa que o patenteou e registro pela Anvisa Posteriormente com o vencimento de sua patente
107. utilizado frequentemente por 60 3 dos indiv duos seguido da pomada em bisnaga por 41 9 e blister em alum nio por 41 5 Dentre os nunca utilizados os que obtiveram maior n mero de indica es foram a ampola citada por 53 3 o flaconete por 51 1 e os sach s citados por 27 5 135 Gr fico 6 10 Frequ ncia de uso das embalagens AISach BPomada em bisnaga nm a m szg ae en 0 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 BlFrasco com rosca de seguran a IFrasco com tampa de rosca Frasco com tampa e lacre PlFrasco com dosador AIConta gotas de frasco r gido PiConta gotas de frasco flex vel PIConta gotas com c nula de vidro Blister de alum nio Blister de pl stico Blister para l quido Ampolas E Nunca Raramente m Eventualmente E Sempre Fonte Pr pria 2013 O Gr fico 6 11 apresenta o n vel de dificuldade em abrir as embalagens prim rias sendo os principais destaques a ampola considerada de dif cil abertura por 72 9 136 dos indiv duos seguido do flaconete por 37 1 conta gotas de frasco r gido por 28 8 e EEPC por 21 4 Gr fico 6 11 N vel de dificuldade ao abrir as embalagens ESach Pomada em bisnaga PlFrasco com rosca de seguran a PlFrasco com tampa de rosca Frasco com tampa e lacre I
108. 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 90 0 100 0 Frasco tampa lacre Conta gotas r gido E Dif cil Regular E F cil Fonte Pr pria 2013 Ao correlacionar a frequ ncia de uso ao n vel de dificuldade em abrir as embalagens foi poss vel constatar algumas diferen as conforme Tabela 6 8 Tabela 6 8 Correla o entre frequ ncia de uso e n vel de dificuldade em abrir embalagens Frequ ncia de uso J utilizou pelo menos 1 vez Nunca utilizou N vel de Dificuldade Dif cil Regular F cil Dificil Regular Facil 26 0 14 9 34 0 51 1 2 1 10 7 87 2 6 0 15 3 78 7 5 7 20 6 73 8 1 8 14 0 84 2 11 5 19 9 68 6 27 5 28 2 44 3 4 5 21 8 73 7 26 5 31 6 41 8 1 7 11 7 86 7 30 5 Correla o entre os entrevistados presencialmente Fonte Pr pria 2013 Ampola Flaconete 29 0 18 6 52 4 0 0 33 3 66 7 12 2 17 1 70 7 2 0 24 0 74 0 15 8 21 1 63 2 11 4 17 1 71 4 11 9 28 6 59 5 2 8 16 7 80 6 44 1 35 5 20 4 9 1 9 1 81 8 Blister de pl stico com alum nio Blister de alum nio Conta gotas com c nula de vidro Conta gotas de frasco flex vel Conta gotas de frasco r gido Frasco com tampa e lacre Frasco com tampa de rosca EEPC Pomada Sach Os valores mais expressivos dentre os que nunca utilizaram acharem mais dif cil do que os que utilizaram foram da ampola do flaconete e da EEPC Esta situa o pode ter ocorrido
109. 1 p 88 99 jan jul 2008 GOUVEIA M Equil brios na incorpora o da inova o terap utica In O valor do medicamento para a sociedade 2011 Lisboa Sa de e Sociedade Lisboa 2011 p 46 e 47 GUIMAR ES A D SOBREIRA C B EWALD A P Propaganda de medicamentos a medicaliza o da sociedade atrav s do consumo In CONFER NCIA BRASILEIRA DE COMUNICA O E SA DE 7 2004 Recife Anais S o Paulo ENCIPECOM Enciclopedia do Pensamento Comunicacional Latino Americano 2004 v 1 p 1 12 GUTIERREZ R Alopatia vs Homeopatia Infarmate M xico vol 1 n 4 p 8 14 nov dez 2005 HAN S H YUN M H KIM K KWAHK J Evaluation of product usability development and validation of usability dimensions and design elements based on empirical models International Journal of Industrial Ergonomics v 26 n 4 p 477 488 2000 http dx doi org 10 1016 s0169 8141 00 00019 6 HARVEY C STANTON N A PICKERING C A MCDONALD M ZHENG P A usability evaluation toolkit for In Vehicle Information Systems IVISs Applied Ergonomics v 42 p 563 574 2011 HOUAISS Beta Grande Dicion rio da Lingua Portuguesa 2012 Dispon vel em lt http houaiss uol com br gt Acesso em 16 mar 2013 HUGHES V A FRONTERA W R WOOD M EVANS W J DALLAL G E ROUBENOFF R FIATARONE S M A Longitudinal muscle strength changes in older adults influence of muscle mass physical activity and health The Journals of Gero
110. 1 0 embalagem E2 Abertura e manipula o da Embalagens para pomadas e cremes Res Percep o 1 0 embalagem E3 Dispensa o e manipula o do A Embalagens para pomadas e cremes 7 Repara o 1 0 medicamento Ampola frasco flaconete dose nica A1 Abertura do frasco Percep o 1 2 Ampola frasco flaconete dose nica A1 Abertura do frasco Adequa o 1 4 G1 Manipula o e di dod x Aplicadores em pincel APA AA FS PEURA a ES Percep o 1 4 medicamento Ampola frasco flaconete dose nica A1 Abertura do frasco Efic cia 1 6 Frascos para comprimidos e D1 Abertura e manipula o da Familiaridade 16 medicamentos equivalentes embalagem Efic cia e Efici ncia nto A ay Simplicidade Cartelas de comprimidos e B3 Informa es essenciais na ye e equivalentes embalagem prim ria REPCep do E 18 q BEMP Universalidade C1 Manipula o do f ta Conta gotas e dosadores em geral D A Preven o de erro 1 8 gotas ou dosador As notas atribu das variam de 1 muito ruim a 7 muito bom Fonte Pr pria 2013 O Gr fico 7 2 apresenta as m dias gerais por produto avaliado segundo seu elemento de avalia o e estas oscilaram de 1 4 a 5 0 ou seja de modo geral nenhum dos produtos avaliados foi considerado muito bom pelos avaliadores 185 Gr fico 7 2 M dias gerais por produto avaliado segundo seu elemento de avalia o Adesivos coloca o e retirada na pele Adesivos destaque e manipula o Ampola abert
111. 1986 descreveu tr s n veis de erros skill based baseado em regras e baseada no conhecimento Dois esquemas de classifica o relativamente novos s o Extra o de Problema Estruturado de Usabilidade ou SUPEX COCKTON LAVERY 1999 e Quadro de A o de Usu rio ou User Action Framework UAF visando a identifica o e classifica o de problemas de usabilidade durante a avalia o ANDRE et al 2000 Mesmo que estes esquemas de classifica o venham a ser pouco utilizados por profissionais a classifica o efetiva dos problemas uma quest o muito importante a ser resolvida medida que pesquisadores de usabilidade se esfor am para comparar e melhorar os m todos de testes de usabilidade 7 2 3 Aspectos gerais Considerando a tend ncia das ltimas d cadas do design voltado para o usu rio que reflete uma brusca mudan a de posicionamento da ind stria em rela o ao usu rio final agora esta considerada a principal raz o da exist ncia da ind stria e seus produtos se atendo discuss o dos produtos desconsiderando os aspectos mercadol gicos Esta mudan a de foco j proporcionou o surgimento de melhorias significativas no que tange a usabilidade de embalagens Mas estas mudan as se encontram no in cio e ainda h muito espa o para a inova o A divis o do mercado em nichos espec ficos a segmenta o do p blico alvo o surgimento de novos estilos de vida e a mudan a de valores e de comportamento s
112. 6 8 Correla o entre frequ ncia de uso e n vel de dificuldade em abrir embalagens Tabela 6 9 Prefer ncia de embalagem pelo tipo de medicamento ccceccssssssceeeeesssstsseeeees Tabela 6 10 Correla o entre frequ ncia de uso e n vel de dificuldade em abrir embalagens Tabela 6 11 Embalagens secund rias apresentadas Tabela 6 12 Principais resultados obtidos com as abordagens Tabela 7 1 Fatores de usabilidade utilizados na an lise de embalagens de medicamentos Tabela 7 2 Embalagens agrupadas para an lise Tabela 7 3 Elementos avaliados e fatores de usabilidade de cada embalagem 1 Tabela 7 4 Elementos avaliados e fatores de usabilidade de cada embalagem 2 Tabela 7 5 Elementos avaliados e fatores de usabilidade de cada embalagem 3 175 Tabela 7 6 Elementos avaliados e fatores de usabilidade de cada embalagem 4 176 Tabela 7 7 Resultados da An lise do Grupo A ccccsccccccccssssseeeccesseessseeecceceeessaseeeececeeeeaseeeeeesesseasseeeeeseseeesanees 177 Tabela 7 8 Resultados da An lise do Grupo B cccccccccccscssssscccceescsessseeeccesseeesseeeeeeseseessseeeeeeseseeaseeeeeeseeeneaaeees 178 Tabela 7 9 Resultados da An lise do Grupo C ccccsccccccccssssssscesceecesesssseeccccessssesseeeeeeesesesseeeeeeceseesssseeeeeseseneaaaeees 179 Tabela 7 10 Resultados da An lise do Grupo D e
113. 7 A regress o log stica do estudo revelou que a idade sa de auto avaliada como pior do que de seus contempor neos excesso de peso osteoartrose queixas articulares rigidez matinal queda uso de medicamentos diminui o da vis o e tontura foram associados presen a de algum tipo de defici ncia ou incapacidade tanto leve quanto grave As mulheres apresentavam mais problemas do aparelho locomotor segundo este estudo Mollaoglu et al 2010 em estudo com 78 idosos turcos sem problemas com a fala psiqui tricos ou cognitivos com idade m dia de 70 28 anos sendo 56 4 homens e 62 8 analfabetos 82 apresentaram doen as cr nicas e 75 6 incapacidade motora Os autores conclu ram que idade n vel educacional e percep o da sa de s o elementos que interferem na satisfa o da vida O g nero masculino apresentou menos incapacidades motoras que o feminino ao passo que indiv duos analfabetos apresentaram maior satisfa o de vida Rautio et al 2001 confirmam a hip tese de que fatores s cio econ micos est o associados capacidade f sica e mental em pessoas idosas Em seu estudo mulheres com maior n vel de escolaridade apresentaram melhor capacidade funcional em todos os indicadores entre os homens de ensino superior s foi associado com maior capacidade vital e da capacidade cognitiva 5 2 2 4 Interface de uso de embalagens de medicamentos Quando as pessoas envelhecem tendem a usar mais medicamentos
114. 999 Dos dist rbios osteomusculares segundo Jenkins 2005 as les es musculoesquel ticas artrite e osteoporose est o associados com uma maior frequ ncia de fraturas de quadril e espinha Em geral s o as principais causas de incapacidade e limita o da mobilidade especialmente em mulheres idosas dos pa ses altamente desenvolvidos Ambos tanto a osteoporose causada pela perda de c lcio dos ossos o que os enfraquece e os torna propensos fratura quanto a artrite que a inflama o das articula es que aparece como resultado de altera es no processo imune na qual os anticorpos cuja fun o combater infec es e organismos externos erroneamente identificam algumas c lulas como amea a e tecidos circundantes eventualmente destr i a cartilagem e altera as forma dos ossos e aumentam sua preval ncia e se tornam mais graves com o envelhecimento JENKINS 2005 Tamb m consequ ncia do processo de envelhecimento est o achatamento dos discos intervertebrais que se tornam progressivamente menos el sticos e as v rtebras adquirem gradualmente por processos osteopor ticos a forma de cunha originando o desalinhamento compensat rio das v rtebras dorsais e cervicais SPIRDUSO 2005 que somadas diminui o de for a resultam em uma curvatura cif tica maior desfavorecendo o equil brio Nesse est gio atividades como subir degraus caminhar ou levantar se de uma cadeira podem induzir um estresse mec nico sobre as v
115. A G ALLAN R HAMPSON J B An investigation into drop sizes of essential oils using different dropper types The International Journal of Aromatherapy v 10 n 3 4 p 99 103 2000 http dx doi org 10 1016 s0962 4562 01 80003 5 TAS U VERHAGEN A P BIERMA ZEINSTRA S M A HOFMAN A ODDING E POLS H A P KOES B W Incidence and risk factors of disability in the elderly the Rotterdam study Preventive Medicine v 44 n 3 p 272 278 2007 http dx doi org 10 1016 j ypmed 2006 11 007 TECHNICAL Guide for the Elaboration of Monographs European Pharmacopoeia European Directorate for the Quality of Medicines 4 ed France Council of Europe 2005 THIEN W M A ROGMANS W H J Testing child resistant packaging for access by infants and the elderly Accident Analysis amp Prevention v 16 n 3 p 185 190 1984 http dx doi org 10 1016 0001 4575 84 90012 5 Van SANTVLIET L LUDWIG A Determinants of eye drop size Survey of Ophthalmology v 49 n 2 p 197 213 mar abr 2004 http dx doi org 10 1016 j survophthal 2003 12 009 VIEIRA A G S SCHETTINO L MACHADO M PEREIRA R An lise da for a e autonomia de idosas rela o entre idade e performance musculoesquel tica Revista Brasileira de Ci ncias do Envelhecimento Humano Passo Fundo v 6 n 2 p 225 232 maio ago 2009 http dx doi org 10 5335 rbceh 2009 021 VIRZI R A Refining the test phase of usability evaluation how many subjects is e
116. ADO BOM RUIM i preciso mais controle preciso apertar de cima para baixo como disposto A posi o das m os mais manual para segurar a e aspirar o produto dispensado ergon mica para aplica o embalagem e imprimir for a Muito bom Muito ruim Ol OIE O O Ol a Ol o Ola Problemas ou sugest es Efici ncia e Efic cia A dispensa o exige esfor os ou tempo al m do necess rio para uma poss vel utiliza o de emerg ncia Muito ruim Muito bom Ol OIE OE Ol gt Ola Ol o O Problemas ou sugest es Adequa o e Universalidade O tamanho na embalagem adequado para as m os do utilizador mesmo que tenha problemas motores Muito ruim Muito bom Ol Olle Ole Ol gt Ola Oleo O Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA F2 Produto avaliado Aplicadores spray de uso t pico diretamente na pele Elemento avaliado Manipula o e dispensa o do medicamento Verifica o 01 A manipula o deve ser simples f cil e r pida para dispensa o Verifica o 02 O medicamento n o deve escorrer nas m os do usu rio ELEMENTO AVALIADO BOM RUIM O orif cio por onde saio lorif cio do borrifador entra em medicamento fica longe das contato com a m o do Embalagem de antibi tico spray m os do manuseador manuseador Adeq
117. C digo de Defesa do Consumidor Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Bras lia 1990 BRASIL Minist rio da Sa de Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Resolu o da Diretoria Colegiada RDC n 26 de 30 de Mar o de 2007 Anvisa 2007a BRASIL Minist rio da Sa de Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Resolu o da Diretoria Colegiada RDC n 47 de 8 de Setembro de 2009 Di rio Oficial da Uni o Poder Executivo Bras lia 2009 BRASIL Minist rio da Sa de Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Resolu o da Diretoria Colegiada RDC n 67 de 8 de Outubro de 2007 Anvisa 2007b BRASIL Minist rio da Sa de Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Resolu o da Diretoria Colegiada RDC n 71 de 22 de Dezembro de 2009 Anvisa 2009b BRASIL Minist rio da Sa de Conselho Nacional de Sa de Comiss o Nacional de tica em Pesquisa Resolu o n 196 96 vers o 2012 Bras lia 2012b BRILL P A MACERA C A DAVIS D R BLAIR S N GORDON N Muscular strength and physical function Medicine amp Science in Sports amp Exercise v 32 2000 p 412 416 BROSSE J As plantas e sua magia Rio de Janeiro Rocco 1993 BUCKLE P CLARKSON P J COLEMAN R WARD J ANDERSON J Patient safety systems design and ergonomics Applied Ergonomics v 37 n 4 p 491 500 2006 http dx doi org 10 1016 j apergo 2006 04 016 BUSSIERES J F LEBEL D
118. Conta gotas de frasco r gido PIConta gotas de frasco flex vel AIConta gotas com c nula de vidro Blister de alum nio Blister de pl stico ES Blister para l quido Ampolas 0 0 20 0 40 0 60 0 80 0 100 0 F cil Regular E Dif cil Fonte Pr pria 2013 Ao correlacionar a frequ ncia de uso ao n vel de dificuldade em abrir as supracitadas embalagens foi poss vel constatar algumas diferen as expressivas conforme Tabela 6 10 Tabela 6 10 Correla o entre frequ ncia de uso e n vel de dificuldade em abrir embalagens Frequ ncia de uso J utilizou pelo menos 1 vez Nunca utilizou N vel de Dificuldade Dif cil Regular F cil Dif cil Regular LEE 72 9 20 6 6 5 73 0 18 9 8 2 BERMA 21 4 56 3 22 3 52 1 40 2 7 7 Blister de pl stico com alum nio 1 3 21 9 76 8 20 0 20 0 60 0 Blister EA 2 8 21 8 75 5 0 0 61 5 38 5 Conta gotas com c nula de vidro 4 7 28 9 66 3 17 9 30 8 51 3 Conta gotas de frasco flex vel 3 3 25 7 71 0 10 5 26 3 63 2 CEE Roe 27 2 40 5 32 3 38 2 38 2 23 5 Frasco com tampa e lacre 9 0 51 6 39 5 33 3 0 0 66 7 Frasco com tampa de rosca 2 5 16 8 80 7 3 1 34 4 62 5 dax 22 2 51 4 26 4 7 7 53 8 38 5 eure 3 8 19 4 76 9 9 3 27 9 62 8 Sram 9 3 37 8 52 9 0 0 25 0 75 0 Correla o entre os indiv duos que responderam ao question rio online Fonte Pr pria 2013 E
119. Estabilidade previsibilidade e preven o de erro Repara o Amodalidade Preven o de erro Efici ncia e efic cia Simplicidade Efici ncia e efic cia Adequa o e universalidade Adequa o Estabilidade Efici ncia e efic cia Verifica o 1 O rompimento do lacre deve ser f cil r pido e intuitivo 2 A abertura da tampa deve ser f cil e r pida 3 A embalagem deve permitir que a a o de retirada do medicamento seja simples e f cil 1 A retirada do lacre deve ser f cil r pida e intuitiva 2 A embalagem deve permitir que a a o de retirada do medicamento seja simples e f cil 3 Acess rios para manipula o do medicamento devem ser descart veis ou facilmente higieniz veis e serem anexos embalagem impedindo sua perda 1 A dispensa o ou manipula o do medicamento n o deve contaminar o conte do do frasco 2 Devido indica o de alguns medicamentos prefer vel que n o haja contato manual 1 A veda o deve ser adequada impedindo ressecamento e posterior entupimento do frasco 2 O conte do do frasco n o deve ficar exposto contamina o externa ou manter contato direto com o usu rio 1 A disposi o do aplicador na boca do usu rio deve ser simples r pida e f cil de acondicionar 2 A manipula o e dispensa o deve ser simples intuitiva e r pida 1 A manipula o deve ser simples f cil e r pida para dispensa o
120. GOVERNO DO ESTADO DECLARA O Declaramos para os devidos fins que CRISTINA DO CARMO LUCIO do a Departamento de Design e Moda coordena o projeto de pesquisa docente intitulado Avalia o de Usabilidade de Embalagens de Medicamentos por Idosos processo n 2584 2010 desde 28 6 2010 dedicando 8 h s totalizando 1133 horas at a presente data Maring 15 de mar o de 2013 Eradson Marcel Monteiro Alves Chefe da Divis o de Centrais de Apoio a Pesquisa Autentica o eletr nica 064a15c6d6f6c63a12e5c9a4e67f152b 1363370973152 15 03 2013 15 09 33 152 Av Colombo 5 790 Bloco 35 C mpus Universit rio CEP 87 020 900 Maring PR Fones 44 3011 4598 3011 4242 e mail sec dps uem br Internet www ppg uem br s a UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARING i vf A PR REITORIA DE PESQUISA E P S GRADUA O A N DIVISAO DE CENTRAIS DE APOIO A PESQUISA PARAN GOVERNO DO ESTADO DECLARA O Declaramos para os devidos fins que CRISTINA DO CARMO LUCIO do a Departamento de Design e Moda coordena o projeto de pesquisa docente intitulado FUNDA O ARAUC RIA Avalia o de Usabilidade de Embalagens de Medicamentos por Idosos financiado pelo a FUNDA O ARAUC RIA processo n 7539 2012 desde 2 7 2012 dedicando 8 h s totalizando 293 horas at a presente data Maring 15 de mar o de 2013 Eradson Marcel Monteiro Alves Chefe da Divis o de Centrais de Apoio Pesquisa A
121. Mensuration atirado denise nO RC RSA cado COS UR ad sav Ana Se codes Wada eae Ear na 191 Tabela 7 22 M dias gerais mais elevadas das embalagens prim rias avaliadas 205 Tabela 7 23 M dias mais elevadas das embalagens prim rias avaliadas por grupo et rio 205 Tabela 7 24 M dias das embalagens secund rias avaliadas por grupo et rio iieeeseeeeneas 206 Tabela 8 1 Caracteristicas dos Usu rios nari telt N t n n z ev kelt players 210 Tabela 8 2 Prefer ncias dos USUaNIOScir z cesta cictarecortenianicataganedianianeaiba poco ciel ano ich a do el A gave eze k l z se t 210 ABERGO ABNT AIVD ANVISA AVD CAPES CEP CMI COPEP CRFSP DEX DORT EEPC EUA FAP FB FFFB FHB HCl IBGE ISO OMS MIP NBR PNAD PPG PVC RBS RDC TCLE UEM USP UV WHO LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS Associa o Brasileira de Ergonomia Associa o Brasileira de Normas T cnicas Atividades Instrumentais da Vida Di ria Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Atividades da Vida Di ria Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior Comit de tica em Pesquisa Centro de Medicina do Idoso Comit Permanente de tica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos Conselho Regional de Farm cia do Estado de S o Paulo Diretoria de Extens o Dist rbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho Embalagem Especial de Prote o Cria
122. Methods In HARPER C A org Handbook of Materials for Product Design 3 ed USA McGraw Hill 2001 SHACKEL B Ergonomics in design for usability 1986 In Harrison M D MONK A F People and Computers Designing for Usability Proceedings of the Second Conference of the British Computer Society Human Computer Interaction New York Cambridge University Press 1986 p 44 64 SHI Q Cultural Usability The Effects of Culture on Usability Testing In HUMAN COMPUTER INTERACTION 2007 Rio de Janeiro Lecture Notes Rio de Janeiro 2007 p 611 616 http dx doi org 10 1007 978 3 540 74800 7 60 SHNEIDERMAN B Designing the User Interface Strategies for Effective Human Computer Interaction 3 ed Addison Wesley 1998 SILVA P Farmacologia 7 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2006 SLAVKOVIC A CROSS K Novice heuristic evaluations of a complex interface In HUMAN FACTORS IN COMPUTING SYSTEMS 1999 Pittsburgh Proceedings Pennsylvania 1999 Apud HWANG W SALVENDY G Number of People Required for Usability Evaluation The 10 2 Rule Communications of the ACM v 53 n 5 2010 SPIRDUSO W W Dimens es f sicas do envelhecimento Trad de Paula Bernardi Barueri Manole 2005 STANWAY A Guia das terapias alternativas Rio de Janeiro Xenon 1993 Apud NEVES L C P A integralidade na Terapia Floral e sua possibilidade de inser o no Sistema nico de Sa de S o Leopoldo 2007 SVOBODA K P RUZICKOV
123. OTAS e DOSADORES EM GERAL Elemento avaliado Dispensa o do medicamento Verifica o 01 O conta gotas ou dosador deve permitir a dispensa o da dose exata prescrita Ta a A dispensa o deve ser segura tanto quanto dosagem dispensada quanto segundo a Verifica o 02 pensa ha 8 q g p q g percep o do usu rio ELEMENTO AVALIADO Muito ruim RUIM BOM A c nula de vidro com indica o de dosagem facilita a correta posologia O controle da dosagem n o preciso Muito bom O Problemas ou sugest es Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es Muito ruim Muito bom O Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEURISTICA D1 Elemento avaliado Abertura e manipula o da embalagem Verifica o 01 A abertura deve ser simples r pida segura e sem exigir grande esfor o do usu rio Verifica o 02 A abertura deve ser intuitiva sem necessidade de conhecimentos espec ficos ELEMENTO AVALIADO BOM RUIM Muitas embalagens com E tampa de seguran a s o A tampa anexa ao corpo do dif ceis de abrir por usu rios 14 produto tem abertura limitada el com dificuldades f sicas e ou ra ____ funciona por sistema de porta cognitivas sobretudo quando Embalagem com tampa por rosca de seguran a n o por rosca a inscri o em ingl s Univer
124. Os profissionais de sa de e os pacientes precisam conhecer um grande e crescente n mero de embalagens de medicamentos r tulos e formatos no entanto n o h qualquer exig ncia para os fabricantes em disponibilizar aos profissionais de sa de ilustra es das v rias formas de embalagens desses produtos BUSSIERES et al 2009 Segundo os autores essa falta de padroniza o possibilita que alguns fabricantes comercializem embalagens cuja rotulagem n o considerada segura pela unidade de sa de H muitos estudos nacionais e internacionais sobre os aspectos informacionais das embalagens e suas bulas no Brasil a informa o em embalagens de medicamentos regulamentada pela Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria ANVISA que recentemente aprovou novas regras para bulas de medicamentos que devem oferecer informa es mais claras linguagem objetiva e conte dos padronizados para pacientes e profissionais de sa de segundo a Resolu o da Diretoria Colegiada RDC N 47 de 8 de setembro de 2009 BRASIL 2009a H inclusive uma lei de n 8 926 de 9 de agosto de 1994 que torna obrigat ria a inclus o nas bulas de medicamentos de advert ncias e recomenda es sobre seu uso por pessoas de mais de 65 anos BRASIL 1994 S o encontrados ainda alguns estudos e regulamenta es sobre alguns materiais indicados para certos tipos de medicamentos entretanto n o h aspectos espec ficos quanto interface f sica da us
125. PR 6 AR Funda o Universidade Estadual de Maring 4 5 1 6 1 6 2 6 3 6 4 Pr Reitoria de Pesquisa e P s Gradua o Comit Permanente de Etica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos CAAE 0056 08 Raul D urea Mora Junior Associa o Bom Samaritano Hospital Santa Rita Apixaban versus cido Acetilsalic lico AAS para a Preven o de Acidente Vascular Cerebral em pacientes com Fibrila o Atrial que n o tiveram sucesso ou que s o considerados Inadequados ao Tratamento com Antagonista da Vitamina K um estudo Randomizado e Duplo cego CV185 048 Relatos de Eventos Adversos encaminhados em 15 12 2009 Ci ncia Relat rios Finais CAAE 0373 08 Patr cia Lessa dos Santos DFE Al m das apar ncias corpo e g nero no cotidiano da Educa o F sica escolar Aprovado CAAE 0171 09 Cl udio Kravchychyn DEF O treinamento desportivo na escola e sua interfer ncia no desempenho escolar vis o de alunos e professores de uma escola particular de Maring PR Aprovado CAAE 0372 08 Gisela Barcellos de Souza DAU Paisagens Rurbanas Descontinuidades e ambigiiidades inscritas no espa o das sedes de munic pios rurais de pequeno porte populacional Aprovado CAAE 0158 08 Mirian Marubayashi Hidalgo DOD Euro Collins como meio de conserva o de dentes avulsionados Aprovado 7 Assuntos Gerais Maring 9 de abril de 2010 Ieda Harumi Higarashi Presidente do COPEP C
126. Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho Faculdade de Arquitetura Artes e Comunica o Programa de P 6 s gradua o em Design N c vas on Embalagens de Medicamentos Diretrizes para o Desenvolvimento Cristina do Carmo Lucio e de Doutorado Bauru 2013 a n Universidade Estadual Paulista J lio de Mesguita Filho Faculdade de Arguitetura Artes e Comunicac o P S GRADUA O UNESP BAURU Cristina do Carmo Lucio Embalagens de Medicamentos Diretrizes para o Desenvolvimento TESE DE DOUTORADO Bauru 11 de Julho de 2013 Cristina do Carmo Lucio Embalagens de Medicamentos Diretrizes para o Desenvolvimento Tese apresentada ao Programa de P s Gradua o em Design n vel Doutorado rea de concentra o em Ergonomia da Faculdade de Arquitetura Artes e Comunica o da UNESP como requisito para obten o do t tulo de Doutora em Design Orientador Prof Dr Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos Co orientador Prof Dr Luis Carlos Paschoarelli Bauru 11 de Julho de 2013 FOLHA DE APROVA O TITULARES Prof Dr Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos orientador PPG Design FAAC UNESP Prof Dr Cristiane Affonso de A Zerbetto CECA UEL Prof Dr Jair Rosas da Silva Centro de Engenharia e Automa o IAC Prof Dr Paula da Cruz Landin PPG Design FAAC UNESP Prof Dr Jos Carlos Placido da Silva PPG Design FAAC UNESP SUPLENTES Prof
127. VOYTENKO S VAQUER G D veloppement d un concept et d un processus de gestion de l identit num rique d un produit en tablissement de sant The Canadian Journal of Hospital Pharmacy v 62 n 5 2009 CANCELA D M G O processo de envelhecimento 2007 15 f Relat rio Est gio Literatura em Psicologia Universidade Lus ada do Porto 2007 CARRARETTO A R CURI E F ALMEIDA C E D ABATTI R E M Ampolas de vidro riscos e benef cios Revista Brasileira de Anestesiologia Vila Velha v 61 n 4 p 513 521 jul ago 2012 CARVALHO J C SOARES M C Envelhecimento e for a muscular breve revis o Revista Portuguesa de Ci ncias do Desporto v 4 n 3 p 79 93 2004 CASADO J M R El dolor en el anciano Revista Cl nica Espa ola v 207 n 4 p 155 7 2007 http dx doi org 10 1157 13101842 CHAUMON M E B CIOBANU R O Les nouvelles technologies au service des personnes ag es entre promesses et interrogations une revue de questions Psychologie Fran aise v 54 n 2 p 271 285 2009 http dx doi org 10 1016 j psfr 2009 07 001 CHOVER A M Medicina Ortomolecular Alicante Editorial Club Universitario 2011 COCKTON G LAVERY D A framework for usability problem extraction Human Computer Interaction v 99 p 344 352 1999 COLES R MCDOWELL D KIRWAN M J Food Packaging Technology 1a ed USA Blackwell Publishing 2003 COMPAGNONE P D VAN M T BOUISSON J D finition de la
128. a dif cil retirar apenas um comprimido c psula dos frascos geralmente caem v rios Verdadeira Falsa Embalagens possuem cores muito similares ccccccceceessssececececeeseeececcecsesesaeceeeeseeeeceesaeeeeses Verdadeira Falsa Embalagens possuem formatos muito parecidos cceccesssecccessessseececeessessaeseceeeesesesesseeeeeees Verdadeira Falsa Comprimidos possuem formatos muito parecidos ccccecsessssecececeesesesceccecseseseeeseeseeeeceseaaees Verdadeira Falsa Tipo e tamanho das letras s o muito semelhantes ssssssssz see eeee e e es Verdadeira Falsa dificil ler o nome do medicamento e suas especifica es t cnicas itt Verdadeira Falsa 18 Indique o que mudaria nas embalagens de medicamentos Aumentaria o tamanho dos blisters nas cartelas de comprimidos Aumentaria a dist ncia entre um comprido e outro nas cartelas Aumentaria o tamanho dos comprimidos Diferenciaria o medicamento comprimido c psula com cores diferentes segundo o tipo de medicamento Diferenciaria o medicamento com altera o do formato das caixas Diferenciaria pelo formato dos comprimidos Facilitaria a dispensa o destaque dos medicamentos das embalagens prim rias blisters pomadas conta gotas Facilitaria a abertura das embalagens secund rias caixas Melhoraria o tamanho das informa es Outras sugest
129. a 4 7 apresenta as principais vantagens e desvantagens do uso do vidro Tabela 4 7 Vantagens e Desvantagens do uso do vidro Vantagens Desvantagens e Amplamente distribu do e dispon vel com exce o e Alta densidade pesado pre o de transporte do vidro tipo alto e Consumidores est o familiarizados com essa e Fr gil e quebradi o embalagem em qualquer lugar e Mais demorado e caro para ser fabricado do que o e Fabricado em m ltiplos tamanhos e formas metal ou pl stico e Facilidade na esteriliza o e limpeza e Requer tampa em outro material exceto e Impermeavel a gases e vapores ampolas e Inerte material mais inerte de todos os utilizados para embalagens de medicamentos e Pode ser colorido e Resist ncia compress o permite empilhamentos na distribui o e Resist ncia ao calor pode ser autoclavado e esterilizado com tratamentos de calor e Resist ncia do material que permite um preenchimento quente e autoclave e Retorn vel ou reus vel e R gido e Tecnologia para preenchimentos veda o e rotulagem s o avan adas e Transparente o conte do facilmente visualizado sem a abertura Fonte Adaptado de Bauer 2009 e Coles et al 2003 Vale a pena destacar que no caso das ampolas de vidro o uso desse material pode ser potencialmente perigoso pois no momento da quebra da ampola o usu rio pode acabar se cortando e at mesmo ingerindo micropart culas de vidro q
130. a es gerais A partir da revis o da literatura sobre caracter sticas dos indiv duos idosos uso de medicamentos por estes e quest es de usabilidade das embalagens observa se alguns elementos em comum As defici ncias cognitivas influenciam no desempenho de tarefas como fazer uso de medicamentos e medida que a idade avan a aumenta tamb m a depend ncia O g nero masculino apresenta menos incapacidades motoras e portanto menor necessidade de assist ncia De modo geral quanto menor a escolaridade e a renda dos indiv duos maior a depend ncia para desempenhar atividades cotidianas Neste aspecto poss vel afirmar corroborando com a literatura que indiv duos com maior instru o e maior renda viabilizam melhor sa de n o eliminando totalmente a necessidade de uso de medicamentos por m diminuindo a necessidade de aux lio de terceiros Especificamente com rela o ao uso de medicamentos esta quest o um agravante visto que a baixa instru o e menor renda culminam numa sa de mais fr gil necessitando do uso de maior quantidade destes Esta quest o aliada a pouca instru o proporciona por sua vez uma chance maior de erros pela dificuldade cognitiva de interpreta o das embalagens e prescri es m dicas bem como dificuldades f sicas devido sa de debilitada Entretanto deve se considerar tamb m que n o somente a sa de f sica e cognitiva debilitada dificulta a abertura das embalagens e uso dos medic
131. a o brasileira 2007 Rio de Janeiro 2007b IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica S ntese de indicadores sociais uma an lise das condi es de vida da popula o brasileira Estudos e pesquisas Informa o Demogr fica e Socioecon mica v 21 p 149 177 2007 IIDA Ergonomia Projeto e Produ o 2 ed rev e amp S o Paulo Edgar Bl cher Ltda 2005 IZZO C P Coatings and Finishes In HARPER C A org Handbook of Materials for Product Design 3a ed USA McGraw Hill 2001 JENKINS F D La Tercera Edad de los 65 a los 100 afios Washington OPS 2005 p 147 170 Dispon vel em lt http www imsersomayores csic es documentos documentos ops mejoremoscap6 01 pdf gt Acessado em 08 abr 2011 JESUS P R C O consumo desenfreado de medicamentos no Brasil e a responsabilidade da propaganda In ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISADORES EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA 3 2012 S o Paulo Anais S o Paulo ECA USP 2012 JONIDES L RUDY C WALSH S A drop or a dropper the risk of overdose Journal of Pediatric Health Care v 6 n 1 p 40 51 1992 http dx doi org 10 1016 0891 5245 92 90065 c JORDAN P An introduction to usability London Taylor amp Francis 1998 KAMINSKI P KATZ R Repert rio das Ess ncias Florais da Calif rnia Trad Ruth Toledo 10 ed S o Paulo Aquariana 1993 Apud NEVES L C P A integralidade na Terapia Floral e sua possibilidade de inser o
132. a Preven o de Erro Flexibilidade Assistencialidade Multithreading Recuperabilidade Conformidade de Tarefa Forma Cor Brilho Translucidez Textura Equilibrio Peso Volume Imagem Metaf rica Elegancia Sofisticagao Harmonia Luxo Suntuosidade Asseio Aceitabilidade Conforto Conveni ncia Confiabilidade Atratividade Prefer ncia Satisfa o Rigidez Destaque Dinamismo 163 Multithreading Na inform tica a habilidade de um sistema operacional de executar diferentes partes de um programa chamados threads simultaneamente sem interfer ncia entre eles Fonte Adaptado de Shi 2007 Para Nielsen 1993 as especificidades de cada usu rio e a variabilidade das tarefas s o dois fatores com largo impacto em uma avalia o de usabilidade necess rio que se saiba o tipo de indiv duo que vir a ser o usu rio final do produto que est se desenvolvendo Em algumas situa es poss vel identificar usu rios espec ficos em outros casos onde o produto ser mais amplamente utilizado usu rios representativos dever o ser escolhidos para a avalia o O ambiente e o contexto social nos quais o produto ser utilizado tamb m devem ser levados em conta frente avalia o de usabilidade Tamb m necess rio conhecer o n vel de experi ncia do usu rio com o produto a ser avaliado IIDA 2005 o qual pode ser classificado como novato se a
133. a da entrevista com adultos de at 59 anos e o menor ndice foi entre os idosos Estes ltimos por sua vez apresentaram mais problemas de aten o S ndrome do p nico tamb m teve maior ndice na abordagem online com poucos apontamentos na entrevista 6 5 2 AVD e AIVD Como foram poucos os participantes idosos na abordagem online s ser o discutidos conforme j informado os resultados oriundos das entrevistas Como tamb m j citado os resultados das atividades da vida di ria e atividades instrumentais da vida di ria apontam independ ncia de grande parte dos idosos H ndices pouco expressivos nas AVD menores que 5 para necessidade de aux lio no banho para se vestir e ir ao banheiro O ndice mais elevado neste aspecto foi a indica o de incontin ncia fecal e urin ria com 7 0 o que pode estar atrelado ao problema de bexiga baixa mais comum sobretudo entre mulheres que tiveram parto normal Nas AIVD os principais apontamentos de necessidade de aux lio est o relacionados ao g nero com maiores ndices apontados pelo g nero masculino para as atividades prioritariamente dom sticas consideradas femininas ao passo que o g nero feminino apontou necessidades de aux lio para transporte e viagens e tamb m para organizar suas finan as poss vel deduzir que estes resultados est o relacionados a elementos culturais de uma sociedade onde as tarefas s o divididas por g nero sendo as tarefas dom stic
134. a de tratamento Um dos tipos de embalagem de medicamento que apresentaram mais problemas no seu destaque da embalagem prim ria foi o adesivo de aplica o cut nea para dor muscular onde 9 dos 10 participantes tiveram dificuldades na remo o da sua pel cula pl stica Outra embalagem extremamente problem tica na retirada de seu conte do foi a ampola de vidro onde todos os participantes se sentiram incomodados pela dificuldade e morosidade da tarefa de retirada do conte do oleoso de dentro do frasco A Tabela 7 22 apresenta as m dias mais elevadas do grau de dificuldade para as embalagens prim rias e a Tabela 7 23 apresenta tais m dias separadas por grupo et rio Tabela 7 22 M dias gerais mais elevadas das embalagens prim rias avaliadas Embalagens x elemento de avalia o Me Ampola dispensa o do medicamento 2 9 Blister pl stico tamanho do comprimido 2 7 Pote para pomada dispensa o 1 8 Adesivo remo o do adesivo da pel cula 1 8 Bisnaga tampa rosca dispensa o 1 7 Bisnaga tampa flip top dispensa o 1 5 Aplicador em spray precis o da dispensa o 1 5 Ampola abertura da ampola 1 5 Blister pl stico leitura das informac es 1 3 As notas v o de 0 0 sem dificuldade a 4 0 n o conseguiu executar a tarefa Fonte Pr pria 2013 Tabela 7 23 M dias mais elevadas das embalagens prim rias avaliadas por grupo et rio Nao idosos Me Idosos Me Ampola dispensa o do medicament
135. a intera o com o produto tamb m s o avaliadas 7 1 3 5 Incident Diaries Incidentes Di rios S o miniquestion rios distribu dos aos usu rios os quais podem anotar quaisquer problemas que tiverem durante o uso do produto dando descri es escritas dos problemas que est o tendo Eles podem ent o ser perguntados como resolver este problema e o quanto importuno o considera As quest es podem ser dirigidas quantitativamente atrav s de perguntas nas quais os usu rios respondem numa escala numerada por exemplo de cinco pontos onde 5 representa um problema muito importuno e 1 representa um problema f cil de superar JORDAN 1998 Pode ser usado em conjunto com outros m todos nas quais o pesquisador esteja presente para obter a perspectiva do pesquisador e a perspectiva do usu rio Os miniquestion rios podem ser enviados a quantos usu rios forem necess rios e n o necessita laborat rios v deo ou udio um dos m todos mais eficientes para tra ar a usabilidade de produtos com longo prazo de uso Por m n o existe garantia de que os usu rios ir o completar os question rios sempre que os problemas ocorrerem e nem de que o far o corretamente tornando o que foi registrado no question rio n o necessariamente um verdadeiro reflexo do que est ocorrendo JORDAN 1998 7 1 3 6 Feature Checklists Lista de verifica o de caracter sticas feita uma lista de funcionalidades do produto ent o solici
136. abilidade das embalagens considerando grau de dificuldade na manipula o e retirada de medicamentos de seus envolt rios tanto para pessoas idosas quanto para o p blico em geral Em vasta pesquisa na literatura nacional e internacional foi poss vel constatar que h poucos estudos que tratam da interface f sica dos medicamentos e de suas embalagens e os que existem s o pontuais n o apresentando aspectos de melhoria da interface de um modo abrangente e efetivo preciso n o somente realizar estudos e propor solu es para as embalagens mas apresentar estes resultados ao rg o respons vel pela regulamenta o e controle destas embalagens H diversas farmacopeias e c digos relacionados em todo o mundo bem como diversas ag ncias regulamentadoras por m para fins desta pesquisa ser o apenas consideradas as determina es da ANVISA o que inclui algumas farmacopeias sendo a principal a Farmacopeia Brasileira FB 5 al m das demais regulamenta es A farmacopeia soberana no que se refere a medicamentos em todo o territ rio nacional 1 1 OBJETIVOS 1 1 1 Objetivo Geral O objetivo geral desta tese foi gerar par metros adequados para regulamenta o e que permitam aplica o pr tica na ind stria de embalagens de medicamentos 1 1 2 Objetivos espec ficos e Apresentar as principais embalagens de medicamentos utilizadas e seus regulamentos leis e direcionamentos concernentes sua confec o e uso e Co
137. ability Evaluation The 10 2 Rule Communications of the ACM v 53 n 5 2010 LAW E L C HVANNBERG E T Complementarity and convergence of heuristic evaluation and usability test a case study of universal brokerage platform In NORDIC CONFERENCE ON HUMAN COMPUTER INTERACTION 2 2002 Aarhus Denmark Proceedings Denmark 2002 Apud HWANG W SALVENDY G Number of People Required for Usability Evaluation The 10 2 Rule Communications of the ACM v 53 n 5 2010 LAWTON M P BRODY E M Assessment of older people self maintaining and instrumental activities of daily living Gerontologist v 9 n 3 parte 1 p 179 86 1969 http dx doi org 10 1093 geront 9 3 part 1 179 LEE K JIN B S JI Y G The scenario based usability checklist development for home appliance design a case study Human Factors and Ergonomics in Manufacturing amp Service Industries v 21 n 1 p 67 81 2011 http dx doi org 10 1002 hfm 20212 LEE S KOUBEK R J Understanding user preferences based on usability and aesthetics before and after actual use Interacting with Computers v 22 n 6 p 530 543 2010 http dx doi org 10 1016 j intcom 2010 05 002 LEITE A N Inova o implica protec o In O valor do medicamento para a sociedade 2011 Lisboa Sa de e Sociedade Lisboa 2011 p 36 e 37 LEWIS C NORMAN D Design for Error In Norman D A Draper S W Org User Centered System Design New Perspectives on Human com
138. abordagem online quanto s preocupa es f sicas Os valores expressivos foram o uso de culos acima de 50 e constantes dores de cabe a acima de 36 As diferen as expressivas est o relacionadas aos grupos et rios sobretudo quanto ao uso de culos com porcentagem superior entre os idosos e dores de cabe a superior entre os adultos com at 59 anos Embora o esfor o visual na atualidade pare a elevado devido constante carga de informa es visuais principalmente por meio digital os idosos ainda apresentam ndices mais elevados no uso de culos Comparando as preocupa es intelectuais resolu o de problemas consci ncia concentra o e mem ria h algumas diferen as entre os entrevistados e abordados online mas pouco expressivas A principal diferen a foi o ndice mais elevado para o esquecimento de nomes entre os entrevistados Novamente as principais diferen as parecem ter sido entre os idosos que al m das porcentagens serem divergentes entre os grupos et rios estes apresentaram ndices mais elevados para a dificuldade em aprender coisas novas planejar o futuro e dificuldade em pensar rapidamente No hist rico m dico houve grande apontamento de estresse na abordagem online o que n o ocorreu nas entrevistas Depress o foi citada de modo equivalente nos dois grupos de abordagem online e entrevista e nos dois grupos et rios Transtorno de ansiedade teve mais apontamentos na abordagem online seguid
139. acional da Farmacopeia Brasileira 2a ed Bras lia Anvisa 2011e ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Legisla o Consolidada e Comentada Propaganda de Medicamentos Bras lia Anvisa 2011c ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria O que devemos saber sobre medicamentos Bras lia Anvisa 2010b ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Vocabul rio Controlado de Formas Farmac uticas Vias de Administra o e Embalagens de Medicamentos 1a ed Bras lia Anvisa 2011b ARRAIS P S D BRITO L L BARRETO M L COELHO H L Preval ncia e fatores determinantes do consumo de medicamentos no Munic pio de Fortaleza Cear Brasil Caderno de Sa de P blica Rio de Janeiro v 21 n 6 p 1737 1746 2005 http dx doi org 10 1590 s0102 311x2005000600021 ASSARGARD U SJOBERG G The successful introduction of child resistant closures for liquid paracetamol preparations Safety Science v 21 n 2 p 87 91 1995 http dx doi org 10 1016 0925 7535 95 00044 5 ATKIN P A FINNEGAN T P OGLE S J SHENFIELD G M Functional ability of patients to manage medication packaging a survey of geriatric inpatients Age and Ageing v 23 n 2 p 113 116 1994 http dx doi org 10 1093 ageing 23 2 113 AZIZ A Caderno de ess ncias florais Rem dios dos sentimentos e dos pensamentos 1 ed Vi osa 2011 B BRAUN Sharing Expertise Particulate Contamination Risk Preventio
140. ade M dia e Desvio Padr o Geral 2 7 As notas atribu das variam de 1 muito ruim a 7 muito bom Fonte Pr pria 2013 Apenas feedback e previsibilidade relacionados ao entendimento do produto obtiveram m dias regulares acima de 3 0 Houve relatos de medo de se machucar durante a abertura principalmente e um dos avaliadores durante a manipula o da ampola na tentativa de abri la efetivamente cortou a m o Retirar o medicamento do frasco tamb m foi considerado dif cil por ser um l quido espesso necessitando bater repetidas vezes no frasco at remo o total do l quido De modo geral a embalagem apresentada ampola de vidro pode ser considerada com pouca usabilidade merecendo interven o geral As cartelas apresentadas para an lise Tabela 7 8 obtiveram m dias regulares na maioria dos crit rios exceto quanto s informa es essenciais na embalagem cuja m dia geral foi baixa de apenas 2 1 Tabela 7 8 Resultados da An lise do Grupo B Medicamentos em cartela Produto avaliado Elemento E M dia DesvPad S EN Preven o de erro 6 5 6 4 1 Cartelas de Destaque B1 comprimidos e remo o do Universalidade 4 2 2 4 2 28 equivalentes medicamento Efici ncia e Eficacia 6 4 5 3 2 A o 1 6 N 3 0 5 Cartelas de Manipula o e comprimidose conserva o do Adequa o e equivalentes medicamento 5 1 2 3 4 Universalidade B2 1 6
141. ade mem ria visual dos entrevistados acerca de aspectos espec ficos de embalagens de medicamentos de forma que a apresenta o destas embalagens para manipula o durante as entrevistas auxiliou principalmente os indiv duos com alguma dificuldade para se lembrar recomenda se que esta pr tica seja levada em considera o em outras entrevistas do g nero REFER NCIAS ABERGO Associa o Brasileira de Ergonomia C digo de Deontologia do Ergonomista Certificado Norma ERG BR 1002 out 2003 Dispon vel em lt http www abergo org br arquivos normas ergbr norma erg br 1002 deontologia pdf gt Acesso em 20 dez 2011 ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas NBR 9241 11 Requisitos Ergon micos para Trabalho de Escrit rios com Computadores Parte 11 Orienta es sobre usabilidade Rio de Janeiro 2002 AGUERO TORRES H THOMAS V S WINBLAD B FRATIGLIONI L The impact of somatic and cognitive disorders on the functional status of the elderly Journal of Clinical Epidemiology v 55 p 1007 1012 2002 http dx doi org 10 1016 s0895 4356 02 00461 4 AKRICH M Petite anthropologie du medicament Techniques et Culture n 25 26 p 129 157 dez 1995 ALLEN L V POPOVICH N G ANSEL H C Ansel s Pharmaceutical Dosage Forms and Drug Delivery Systems 9 ed China Lippincott Williams amp Wilkins 2011 ALMEIDA M V PEREIRA M A R RISSATO S R SILVA L C An lise cromatogr fica e es
142. aira osti O gmail com Renan Rocha Vergilio renan rrvO gmail com EQUIPE UEM Universidade Estadual de Maring An lise da Percep o de Uso de Embalagens de Medicamentos 10 J utilizou frascos com copos colheres dosadores de xaropes e outros medicamentos Sim N o 10 1 Os copos colheres dosadores apresentam informa es leg veis Sim N o Emalguns casos unesp Universidade Estadual Paulista C D 10 2 Alguma vez j se confundiu ao utilizar a dosagem por n o conseguir n o saber utilizar o dosador Sim N o 10 3 Qual seu grau de dificuldade ao utilizar acess rios para dosagem de medicamentos N o consegue utilizar o copinho colher dosador Sente dificuldade para despejar a quantidade certa no copinho colher dosador Sente dificuldade para manipular o copinho colher dosador por ser muito pequeno Consegue ler as informa es do copinho colher dosador somente com culos Consegue utilizar os dosadores sem dificuldades Sente dificuldade para ler as informa es de dosagem mesmo com culos Outra dificuldade Especifique 11 Com que freqii ncia voc costuma partir dividir cortar ao meio comprimidos Frequentemente As vezes 11 1 Como voc divide seus comprimidos Pe o para algu m dividir Utilizo uma faca Utilizo um estilete Quebro com a m o Outro modo Raramente Nunca
143. alagens de medicamentos e principais motivos da poss vel dificuldade no uso e insatisfa o Para isto a sua participa o muito importante e ela se dar da seguinte forma responder a um simples question rio onde ser o abordadas perguntas sobre uso de medicamentos e dificuldade no manuseio das embalagens Gostar amos de contar com a sua coopera o e pedimos que seja sincero pois a fidelidade de suas respostas muito importante para a conclus o da pesquisa Sua participa o volunt ria e voc pode recusar se a participar ou desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer nus ou preju zo sua pessoa Informamos ainda que as informa es ser o utilizadas somente para os fins desta pesquisa e ser o tratadas com o mais absoluto sigilo e confidencialidade de modo a preservar a sua identidade Os benef cios esperados se converter o na confec o de embalagens de medicamentos mais seguras Caso voc tenha mais d vidas ou necessite maiores esclarecimentos pode nos contatar nos endere os relacionados abaixo ou procurar o Comit de Etica em Pesquisa da UEM cujo endere o consta deste documento Este termo dever ser preenchido em duas vias de igual teor sendo uma delas devidamente preenchida assinada e entregue a voc Eu declaro que fui devidamente esclarecido e concordo em participar voluntariamente da pesquisa coordenada pela Prof Ms Cristina do Carmo Lucio de de 2011 F sz
144. aliado EMBALAGENS PARA POMADAS E CREMES Elemento avaliado Veda o e seguran a medicamentosa Verifica o 01 A veda o deve ser adequada impedindo ressecamento e posterior entupimento do frasco Fe ow O conte do do frasco n o deve ficar exposto contamina o externa ou manter contato Verifica o 02 direto com o usu rio ELEMENTO AVALIADO BOM RUIM Quando o medicamento sai g Ds a B O medicamento fica na al m do solicitado pode embalagem sem contato ressecar dificultando ou direto com a tampa impedindo que seja tampado Preven o de erro A embalagem impede que o usu rio cometa erros como deixar sair mais medicamento gue o solicitado 1 2 3 4 5 6 7 Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es Efici ncia e Efic cia O tempo para vedar completamente a embalagem impedindo contamina o curto A veda o eficiente simples e f cil Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA F1 Produto avaliado Aplicadores de via a rea inaladores e aplicadores nasais Elemento avaliado Manipula o e dispensa o do medicamento Verifica o 01 A disposi o do aplicador na boca do usu rio deve ser simples r pida e f cil de acondicionar Verifica o 02 A manipula o e dispensa o deve ser simples intuitiva e r pida ELEMENTO AVALI
145. aliza o das atividades no seu dia a dia Procure recordar em cada atividade a ser questionada se faz sem ajuda com algum aux lio ou n o realiza de forma alguma a atividade em quest o A Uso do telefone j Utiliza o telefone sem dificuldades tanto para atender quanto para discar n meros T Disca apenas alguns n meros bem conhecidos E Atende o telefone mas n o faz discagens O nim op N o utiliza o telefone B Compras E Cuida de todas as compras de modo independente J Consegue fazer compras mas pequenas quantidades Precisa de acompanhante para fazer compras Ono N o consegue fazer compras em nenhuma situa o o C Preparo de refeic es ff Planeja prepara e serve as refei es de modo independente P Prepara a refei o adequadamente se fornecidos os ingredientes Tr Aguece serve e prepara refeic es mas n o mant m uma dieta adeguada balanceada J Necessita que as refei es sejam preparadas e servidas por outra pessoa D Trabalho dom stico j Mant m a limpeza da casa sem aux lio ou com eventual aux lio para limpeza pesada T Consegue realizar tarefas simples como lavar louca ou arrumar a cama E Consegue realizar algumas tarefas mas n o consegue manter um n vel de limpeza e organiza o adequados J Precisa de ajuda para todas as tarefas da casa J N o participa de nenhuma tarefa de limpeza da casa E Lavando roupas j Cuida de toda a lavagem das roupa
146. alizada atrav s do uso de subst ncias e elementos naturais como vitaminas minerais oligoelementos amino cidos prebi ticos e coenzimas que neutralizam os efeitos t xicos e melhoram a qualidade de vida al m de serem inofensivos ao organismo podendo ser utilizados em quaisquer enfermidades Estas por sua vez devem ser investigadas para se descobrir suas causas e possibilitar um bom uso da medicina ortomolecular como o uso da insulina para tratar a diabetes Entretanto n o se pode dizer que os suplementos nutricionais n o s o t xicos e n o podem causar efeitos colaterais O conceito desta linha de tratamento foi criado por Linus Pauling em 1974 que preferia tratar as doen as com subst ncias naturais presentes no corpo ao uso de subst ncias sint ticas capazes de causar efeitos colaterais ao organismo CHOVER 2011 Os medicamentos homot xicos s o an logos homeopatia e antroposofia e tamb m s o dinamizados preparados a partir de um insumo ativo segundo a RDC n 26 de 2007 BRASIL 2007a Percebe se portanto a exist ncia de muitas formas de medicina que segundo Stanway 1993 apud NEVES 2007 t m caminhado separadas durante muito tempo entre terapias naturais e medicina moderna sendo que ambas buscam a melhoria da sa de da humanidade e da qualidade de vida Desta forma o autor prop e que as linhas de tratamento devem aprender uma com a outra e se complementarem 3 5 FORMAS FARMAC UTICAS Anvisa 2011
147. amentos mas tamb m aspectos da pr pria embalagem que dificultam seu uso inclusive por indiv duos mais jovens e sem problemas cognitivos e ou motores preciso ent o averiguar todos os aspectos desta interface desde o pleno conhecimento das caracter sticas dos indiv duos idosos aos principais problemas encontrados nas embalagens como um todo De modo conclusivo as embalagens de medicamentos n o apresentam boa interface a todos os indiv duos especificamente indiv duos idosos pois estes apresentam necessidades espec ficas de ordem f sica e cognitiva necess rio que haja normas para este tipo de embalagem favorecendo as necessidades do usu rio em geral e principalmente os que mais as utilizam Neste cen rio onde foi poss vel observar alguns dos problemas de usabilidade de embalagens de medicamentos por pessoas idosas fica evidente que h necessidades espec ficas deste p blico quanto ao uso de produtos farmacol gicos o que deve ser estudado para ser solucionado considerando os riscos ocasionados sa de por mau uso destes produtos Embora tenham sido expostos problemas comumente associados aos idosos muitos deles como artrite reumatoide Mal de Parkinson dist rbios osteomusculares dist rbios neurol gicos entre outros tamb m podem ocorrer em indiv duos de meia idade ou at mesmo em jovens O objetivo de expor tais quest es o de promover o design inclusivo de embalagens de medicamentos Cap tulo
148. ampus Universit rio Avenida Colombo 5790 Fone Fax 0xx44 3261 4444 CEP 87020 900 Maring PR SGD UEM Proc N 5S2 I2 Fi 46 Exp N Va FI Rubrica 71 Yew AN Universidade Estadual de Maring N Gabinete da Reitoria PARAN GOVERNO DO ESTADO PORTARIA N 988 2012 GRE A Vice Reitora da Universidade Estadual de Maring no uso de suas atribui es legais e estatut rias Considerando o conte do do Processo n 6552 2012 PRO i i 012 CI CTC ipa do Carmo L cio oda como executora Matr cula n 101348 i tae a esta Institui o e a respons vel pelo Termo de Funda o Arauc ria Ter 22 Saofde AS S tora as as provid ncias necess rias execu cado termo d integral cumprimento dentre elas ENO Eom V nio em todas as suas fases incluindo NA a werifical S cimento da vig ncia do conv nio iamh Ga AO e sssoria de jamento Gdo id nadoria de Projetos e Conv nios todos os docutabnts ofe w ida juntada ao processo verifica o e informa o dos iOS Quando for o caso Ei c apresent conv nio geet d prestar contas que forem exigidos pelo ter o conv nio e outras atividad esp rtinentes II manter a Assessoria de Planejamento Coordenadoria de Projetos e Conv nios informada sobre quaisquer ocorr ncias que impliquem no desencadeamento de processo de aditamento do conv nio para a ampliar o prazo de vig nc
149. anos oitenta Human Computer Interaction HCI atualmente a usabilidade pode ser separada em tr s dimens es principais a primeira a computacional da tradicional intera o humano computador e o desenvolvimento de sistemas provedores de internet e realidade aumentada A segunda se refere ao uso de produtos no que diz respeito a sua efici ncia e efic cia de manipula o analisando e resolvendo problemas de natureza f sica ou cognitiva percep o na interface de intera o entre esses produtos e seus usu rios levando em considera o as dificuldades inerentes aos usu rios avaliados J a terceira esfera de aplica o da usabilidade mais recente trata dos produtos e servi os de informa o principalmente busca de informa es compreens o de mensagens e processo de comunica o diretamente relacionada com a efic cia e efici ncia na compreens o documenta o e gest o de banco de dados KARWOWSKI et al 2011 As duas ltimas adaptadas dos conceitos e m todos j utilizados na primeira esfera de aplica o 7 1 1 Aplica o de Avalia o de Usabilidade em Projetos de Produto Segundo lida 2005 a usabilidade pode ser melhorada alterando se algumas caracter sticas f sicas do produto como dimens es pesos formas resist ncias e outras com o objetivo de adaptar o produto s caracter sticas do usu rio nunca o contr rio Considerando que a origem da usabilidade e de seus m todos de avalia
150. ara medicamentos feita pela Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria ANVISA por meio de diversas Resolu es das Diretorias Colegiadas RDC da Anvisa da Comiss o da Farmacopeia Brasileira que aprova a Farmacopeia Brasileira 52 edi o FB 5 ANVISA 20103 a Farmacopeia Homeop tica Brasileira 32 edi o FHB 3 ANVISA 2011a o Formul rio Nacional da Farmacopeia Brasileira 22 edi o FNFB 2 e o Formul rio de Fitoter picos da Farmacopeia Brasileira 12 edi o FFFB 1 As farmacopeias t m vig ncia em todo o territ rio nacional e todas as informa es nelas contidas prevalecem sobre todos os demais c digos relacionados a medicamentos no Brasil Atualmente a Comiss o da Farmacopeia Brasileira est em conson ncia com as Farmacopeias Europeia e Internacional e reconhecimento m tuo com a Farmacopeia Argentina ANVISA 2010a A Anvisa ainda disponibiliza uma cartilha intitulada O que devemos saber sobre medicamentos de 2010 e uma publica o sobre vocabul rios que devem ser utilizados na rea de medicamentos e suas embalagens intitulada Vocabul rio controlado de formas farmac uticas vias de administra o e embalagens de medicamentos de 2011 Embora haja muitos materiais regulamentares no Brasil no que diz respeito a embalagens de medicamentos h muitas diretrizes para a quest o informacional bulas e rotulagem mas poucas informa es sobre a interface f sica das embalagens Ne
151. ara comprimidos devem ser sempre que poss vel em pl stico transparente ou opaco com abertura em alum nio A estrutura da cartela deve seguir a mesma diretriz da ANVISA para embalagem prim ria de medicamentos fracionados Fonte Pr pria 2013 Gr fico 8 7 Diretrizes para regulamenta o pela ANVISA aplicadores Diretrizes para regulamenta o pela ANVISA APLICADORES preciso regulamentar o uso de aplicadores em spray com direcionadores de medicamento em detrimento dos pinc is aplicadores de medicamentos comum a antiss pticos ou de sprays com borrifadores simples Esta medida diminuir ou evitar perda de medicamento por espalhamento contamina o e contato desnecess rio com outras regi es do corpo Fonte Pr pria 2013 Gr fico 8 7 Diretrizes para regulamenta o pela ANVISA outras diretrizes Diretrizes para regulamenta o pela ANVISA OUTRAS DIRETRIZES Regulamentar o picote em meia lua para embalagens secund rias possibilitando um picote mais eficiente com manuten o do sistema de encaixe Regulamentar a confec o das ampolas de vidro principalmente proibindo que sua abertura seja por quebra do material devido consequente contamina o do medicamento e risco de corte ao usu rio Possibilitar espa o na embalagem prim ria ou secund ria para anota es da posologia indicada Informar a popula o sobre seguran a da intera o farmacol gica
152. ara se vestir ap s as elimina es ou para usar urinou ou comadre noite Deita se e levanta se da cama ou cadeira com aux lio de outras pessoas Contin ncia controle ao urinar ou evacuar Tem controle sobre as fun es de urinar e evacuar Alimenta o Alimenta se sem qualquer aux lio Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Tem acidentes ocasionais perdas urin rias ou fecais Alimenta se com aux lio exceto para cortar carne ou passar manteiga no p o Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Naira Osti Ludescher naira osti O gmail com N o vai ao banheiro para urinar ou evacuar N o sai da cama Necessita supervis o para controlar a urina e as fezes utiliza cateterismo ou tem incontin ncia Recebe aux lio para se alimentar ou alimentado parcial ou totalmente por sonda enteral oral ou parenteral intravenosa Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br Renan Rocha Vergilio renan rrvO gmail com EN U E M An lise da Percep o de Uso de unesp a Embalagens de Medicamentos Universidade Estadual de Maringa Universidade Estadual Paulista COD ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DO DIA A DIA AIDL Escala de Lawton e Brody 1969 Esta entrevista tem por objetivo identificar seu n vel de condi o funcional a partir das poss veis dificuldades na re
153. as farmacopeias Entretanto sobretudo no caso de frascos flex veis gotejadores ou com conta gotas por permitirem interfer ncia do usu rio por meio de aplica o de for a sendo esta vari vel podem possibilitar que as gotas saiam maiores ou menores dificultando a precis o da dosagem A Pharmapress 2008 apresenta alguns fatores que influenciam na massa e no volume das gotas e O escoamento do l quido ocorrer a partir da extremidade do conta gotas ou gotejador com a forma o da gota que aumenta progressivamente sendo retida por membrana invis vel que se rompe quando a massa supera as for as de tens o superficial e A massa da gota depende da temperatura as for as de tens o atuantes e do di metro ou abertura do conta gotas ou gotejador e A massa de cada gota depender ainda da natureza do l quido e de sua viscosidade vari vel segundo a temperatura e O ngulo de gotejamento pode interferir no aumento da massa e volume da gota conforme aumenta o ngulo de inclina o do conta gotas Estas informa es s o corroboradas por estudo sobre o tamanho das gotas dos frascos para col rios de van Santvliet e Ludwig 2004 que afirmam que os fatores determinantes para o tamanho da gota s o a tens o superficial do medicamento relacionada viscosidade do mesmo o di metro do orif cio exterior da extremidade do aplicador e o ngulo de dispensa o de modo que qualquer um destes fatores pode alterar a dosagem E
154. as de responsabilidade feminina e tarefas relacionadas ao trabalho lazer e finan as de responsabilidade masculina 6 5 3 Quest es Espec ficas Quanto escassa participa o de idosos na abordagem em plataforma digital online acredita se que esteja relacionado baixa inclus o digital destes indiv duos Como poss vel observar nas an lises comparativas entre os indiv duos do grupo de adultos n o idosos do Paran e residentes em todo o pa s n o ocorreram diferen as expressivas nos resultados ent o embora os dados sobre idosos sejam apenas os oriundos das entrevistas acredita se que as an lises n o sejam prejudicadas por este fator sendo poss vel generalizar as observa es sobre a percep o destes De modo geral as pessoas consomem respectivamente no Paran e no Brasil 1 6 e 1 7 comprimidos de uso di rio e 1 4 e 2 2 de uso eventual A linha de tratamento mais utilizada a alopatia com quase 92 0 de todos os indiv duos Os tratamentos considerados mais naturais como homeopatia fitoterapia e florais foram menos assinalados no Paran A necessidade de aux lio para utilizar seus medicamentos obteve valores equivalentes em ambas as pesquisas sendo as principais a abertura da tampa dos frascos rompimento do lacre da embalagem secund ria e rompimento da ampola Mais de 90 0 dos entrevistados j utilizou dosadores comum a xaropes e as principais queixas se referem ao ato de despejar a quantidade corre
155. as finan as ou utilizar transporte p blico ou viajar sozinho 6 4 2 3 Quest es espec ficas Quanto variedade de medicamentos consumidos a m dia di ria geral foi de 1 6 diferentes medicamentos desvio padr o de 1 5 e a m dia de consumo eventual foi de 0 9 desvio padr o de 1 3 Se separados por grupos et rios os indiv duos adultos com at 59 anos apresentaram m dia de consumo di rio de 1 1 tipos de medicamentos desvio padr o de 1 2 ao passo que os idosos apresentaram m dia de 2 1 desvio padr o de 1 7 O consumo eventual de medicamentos entretanto maior entre os adultos com at 59 anos m dia de 1 4 desvio padr o de 1 5 e dos idosos a m dia foi de apenas 0 3 tipos diferentes de medicamentos desvio padr o 0 6 Com rela o linha de tratamento 91 8 fazem uso de alopatia seguido de 11 7 de homeopatia 10 7 de fitoterapia e 5 8 de florais N o houve diferen a expressiva entre os grupos et rios Sobre a forma de aquisi o dos medicamentos 93 3 consomem industrializados e 28 4 manipulados De modo geral n o houve valores expressivos sobre aux lio para tomar os medicamentos sendo os principais os que seguem 13 9 indicaram ter problemas em abrir a tampa dos frascos 12 4 apontaram problemas para romper o lacre da embalagem secund ria e 12 4 apontaram problemas para romper a ampola A necessidade de uso de objetos ser tratada a seguir Com rela o aos frascos com dosadores comuns a xarope
156. asco de gotejamento flex vel o frasco de gotejamento r gido e o frasco com c nula de vidro A prefer ncia foi para o frasco flex vel 59 0 seguido do frasco com c nula de vidro 27 2 e frasco r gido 13 9 Separando estes resultados por grupos et rios de modo geral n o houve diferen as expressivas Quanto prefer ncia de tamanho do comprimido a ser engolido houve diferen as expressivas entre os grupos et rios ent o ser o expostos separadamente Dos que preferem comprimidos bem pequenos 17 5 s o adultos de at 59 anos e 4 4 idoso dos que preferem os de tamanho pequeno 46 6 s o adultos de at 59 anos e 40 7 idosos quanto aos de tamanho m dio 35 0 s o adultos de at 59 anos e 53 8 idosos De modo geral ambos rejeitam os comprimidos grandes ou muito grandes devido principalmente dificuldade em engolir Quanto dificuldade para se lembrar de tomar seus medicamentos de uso di rio e de uso controlado houve diferen as expressivas nos grupos et rios de modo que ser o expostos separadamente no Gr fico 6 1 123 Gr fico 6 2 Dificuldade em lembrar se de tomar medicamentos de hor rio controlado 70 0 60 0 50 0 40 0 30 0 E 18 a 59 anos E Idosos 20 0 10 0 0 0 Raramente As vezes Frequencia de Esquecimento A legenda Adultos refere se a indiv duos de 18 a 59 anos Fonte Pr pria 2013 Nota se uma maior frequ ncia de esquecimento entre os indiv duos de 18 a 59
157. atividades cotidianas Este estudo mostra a import ncia de se promover quanto poss vel autonomia sobretudo para situa es t o primordiais como usar um medicamento Davin et al 2005 abordaram 8 745 indiv duos maiores de 60 anos conseguindo resultados importantes sobre o perfil dos idosos franceses dispostos nas Tabelas 5 1 e 5 2 Tabela 5 1 Caracter sticas defici ncias e depend ncia de indiv duos maiores de 60 anos Caracter sticas Defici ncias Depend ncia 68 5 possuem diploma escolar 27 4 vivem sozinhos 65 2 s o casados 36 3 motora 24 2 auditiva 12 7 visual 11 2 intelectual 56 4 dos maiores de 80 anos 20 7 dos que possuem entre 70 a 79 anos 10 2 dos que possuem entre 60 e 69 anos Fonte Adaptado de Davin et al 2005 Tabela 5 2 Necessidades de aux lio para AVD e AIVD de maiores de 60 anos Necessidade de aux lio para AVD Necessidade de aux lio para AIVD 10 6 das mulheres 25 3 das mulheres 7 4 dos homens 16 0 dos homens 6 7 dos que possuem diploma 16 9 dos que possuem diploma 14 7 dos que n o possuem diploma 40 0 dos que n o possuem diploma 9 5 dos solteiros 27 9 dos solteiros 7 4 dos casados 16 0 dos casados 19 7 dos que possuem defici ncia motora 40 9 dos que possuem defici ncia motora 20 4 dos que possuem defici ncia visual 43 3 dos que possuem defici ncia visual 22 0 dos que possuem defici ncia intelectual 44 8 dos que possuem def
158. autoconceito e imagem corporal em uma paciente com transtornos mentais um estudo de caso Pendente 2 22 CAAE 0072 10 Ana L cia Olivo Rosas Moreira DBI Parque do cinquenten rio percep o ambiental pela comunidade escolar do entorno Pendente 2 23 CAAE 0073 10 Christi Noriko Sonoo DEF An lise das capacidades motoras funcionais coordena o motora postura e imagem corporal de crian as participantes de esportes individuais e coletivos Aprovado 2 24 CAAE 0074 10 Lilian Denise Mai DEN Percep o do cuidador domiciliar sobre barreiras arquitet nicas e acessibilidade de indiv duos com paralisia cerebral Pendente 2 25 CAAE 0075 10 Vanildo Rodrigues Pereira DEF Educa o F sica no Ensino Fundamental de 2 a 4 S rie e Desenvolvimento da Coordena o Motora estudo comparativo Pendente 2 26 CAAE 0076 Magda L cia F lix de Oliveira DEN Satisfa o da Fam lia com o Atendimento Inicial Crian a Intoxicada Aprovado 3 Projetos Pendentes 3 1 CAAE 0015 10 Fabiana Andrade Machado DEF Efeito da idade biol gica e cronol gica sobre as vari veis preditoras de desempenho em meninos nadadores de 10 a 15 anos Aprovado 3 2 CAAE 0035 10 Celso Vataru Nakamura DBS Investiga o da atividade toxicol gica farmacol gica e terap utica de Stryphnodendron adstringens Mart Coville Barbatim o aplicada s mulheres para o tratamento de candid ase vulvo vaginal Aprovado
159. b determina que forma farmac utica o estado final de apresenta o dos princ pios ativos farmac uticos ap s serem submetidos a uma ou mais opera es com ou sem adi o de excipientes apropriados possibilitando sua utiliza o e efeito terap utico desejado ou seja como os medicamentos s o apresentados forma f sica visando facilitar a administra o e ingest o da subst ncia ativa pelos diferentes tipos de pessoas ou condi es espec ficas destas segundo Anvisa 2010b al m de garantir a precis o da dose proteger a subst ncia durante o percurso no organismo e garantir a presen a no local de a o As Tabelas 3 2 3 3 3 4 e 3 5 apresentam as formas farmac uticas dispon veis Tabela 3 2 Formas Farmac uticas S lidas Adesivo Anel Barra Bast o C psula Comprimido Dispositivo intra uterino Filme Gl bulo Goma de mascar Granulado Implante Pastilha Rasura Sabonete Suposit rio Tablete Sistema destinado a produzir um efeito sist mico pela difus o do s princ pio s ativo s numa velocidade constante por um per odo de tempo prolongado Forma farmac utica circular destinada libera o do princ pio ativo a uma velocidade constante por um per odo de tempo prolongado Forma farmac utica no formato de um ret ngulo contendo um ou mais princ pios ativos Forma farmac utica contendo um ou mais princ pios ativos de formato longo e fino frequentemente de forma c
160. balagem como abertura e dispensa o onde as embalagens foram agrupadas de acordo com as similaridades dos seus elementos de avalia o disposto na Tabela 7 2 Tabela 7 2 Embalagens agrupadas para an lise GRUPO A Embalagens de medicamentos l quidos de dose nica GRUPO B Medicamentos em cartela GRUPO C Medicamentos l quidos com controle de dosagem GRUPO D Frascos de comprimido e medicamentos equivalentes GRUPO E Embalagens para pomadas e cremes GRUPO F Aplicadores e borrifadores GRUPO G Aplicadores de contato GRUPO H Adesivos 7 Lodi Ampola Flaconete Frasco com tampa de borracha Sach Cartelas de blister pl stico com abertura em alum nio Cartelas de blister de alum nio Suposit rios vulos Conta gotas com c nula de vidro Conta gotas de frasco r gido Conta gotas de frasco flex vel Frasco com copinho dosador Frasco com tampa e lacre Frasco de rosca comum EEPC Pomadas Aplicador nasal Bombinhas de via a rea Sprays Pincel aplicador Adesivos Fonte Pr pria 2012 Em seguida um representante considerado mais problem tico foi escolhido em cada grupo exceto grupos C e F onde foram determinados dois representantes para a confec o dos protocolos comparativos de situa es boas e ruins e uma s rie de verifica es de usabilidade para cada elemento avaliado como apresentado na Figura 7 2 172 Figura 7 2 Exemplo de Protocolo de Aval
161. balagem secund ria caixas de papel o cartuchos de cartolina madeira ou material pl stico ou estojo de cartolina e outros aquele que protege seu conte do de perdas e contamina o por s lidos estranhos nas condi es usuais de manipula o armazenagem distribui o e transporte aquele imperme vel ao ar ou qualquer outro g s nas condi es usuais de manipula o armazenagem distribui o e transporte aquele que impede a visualiza o do conte do abrangendo todas as cores Constitui barreira de prote o luminosidade o recipiente herm tico que cont m determinada quantidade do medicamento destinada a ser administrada de uma s vez e que depois de aberto n o poder ser fechado com garantia de esterilidade o recipiente herm tico que possibilita a retirada de por es sucessivas de seu conte do sem modificar a concentra o a pureza e a esterilidade da por o remanescente aquele que protege seu conte do de perdas e de contamina o por s lidos l quidos e vapores estranhos efloresc ncia deliquesc ncia ou evapora o nas condi es usuais de manipula o armazenagem distribui o e transporte aquele que possibilita a visualiza o parcial do conte do abrangendo todas as cores exceto o mbar aquele que possibilita a visualiza o total do conte do abrangendo todas as cores exceto o mbar Fonte Adaptado da FB 5 ANVISA 2010 e Anvisa 2011b Embora
162. bilidade cada um com seus crit rios alguns similares outros extremamente d spares entre si abrindo uma gama de op es que precisam ser estudadas e avaliadas para a escolha da que melhor atende avalia o espec fica das embalagens de medicamento Entretanto nota se ainda uma defici ncia de estudos amplos e espec ficos sobre as dificuldades representadas pelas embalagens de medicamento ao p blico idoso e tendo em vista a grande import ncia da administra o correta de medica o especialmente ap s os 60 anos ficou clara a necessidade de realiza o deste estudo De acordo com Shackel 1986 a defini o de usabilidade foi introduzida por Miller em 1971 atrav s de avalia es relacionadas facilidade de uso Miller identificou v rios crit rios para mensurar a facilidade de uso como por exemplo tempo de aprendizado n mero de erros e toler ncia a falhas Mais tarde Shackel 1986 ampliou o conceito de usabilidade incluindo uma vis o centrada no usu rio e no ambiente em que o sistema est sendo utilizado e apresentou quatro crit rios para medir usabilidade efic cia aprendizagem flexibilidade e atitude Sendo estes Efic cia avalia o desempenho de uma tarefa focado a um usu rio ou a um ambiente espec fico Por exemplo em fun o da velocidade de execu o e da quantidade de erros Aprendizagem avalia o desempenho desde a instala o do produto at o inicio do uso tempo de treinamento e
163. bretudo entre idosos Dispensa o do medicamento das bisnagas para pomada ou creme tampas flip top e rosca comum Abertura e manipula o das bisnagas para pomada ou creme tampas flip top e rosca comum Manipula o dos frascos conta gotas r gidos relacionada retirada do l quido dispensa o Dispensa o de l quidos nos dosadores comumente xaropes bg Abertura e manipula o dispensa o do flaconete ao peek de interfer ncia do material no f rmaco pl stico e alum nio Leitura das informa es nas cartelas de comprimidos ou c psulas yee aa Dificuldade em engolir medicamentos comprimidos e c psulas Si dci Remo o do adesivo da pel cula mu Preocupa o quanto contamina o de pinc is aplicadores Precis o da dispensa o de aplicadores em spray Embalagens secund rias com picote remov vel e com aba para encaixe Foram expostos os resultados com indica o superior a 30 ou com as m dias de usabilidade mais importantes Os apontamentos est o em ordem decrescente de intensidade dos problemas ou dificuldades Fonte Pr pria 2013 A dispensa o do medicamento dos potes para pomada embora indicados com baixa usabilidade foi exclu da da tabela por ser considerada relacionada incorreta aplica o da metodologia para o Thinking Aloud Protocols 8 2 DIRETRIZES PARA EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS Dean et al 2000 descreve que o primeiro requisito para o projeto de embalagens pa
164. brir o recipiente retirar um comprimido e parti lo ao meio de uma sele o de embalagens de medicamentos de uso comum Os sujeitos foram classificados como capazes ou incapazes de realizar a tarefa e ao todo 78 3 foram incapazes de quebrar um comprimido ou abrir um ou mais recipientes Dos 111 pacientes que tomam medica o no momento da sua admiss o 41 4 foram incapazes de realizar uma ou mais tarefas necess rias para ter acesso aos medicamentos Os fatores associados incapacidade de abrir as embalagens foram vis o fraca perturba es da fun o cognitiva geral e o g nero feminino O estudo conclui que muitas das embalagens de medicamentos de uso comum impossibilitam o acesso pelo p blico idoso Em estudo similar Nikolaus et al 1996 divulgam os resultados de pesquisa realizada com 119 pacientes da ala geri trica de um hospital universit rio visando examinar os problemas de medica o durante a perman ncia no hospital e ap s a alta hospitalar e identificar fatores de risco que contribuem para a baixa ades o medica o Os sujeitos foram avaliados em sua casa observados por um membro do hospital na abertura e remo o de comprimidos de diversos recipientes de medicamentos de uso comum De todos os pacientes 10 1 n o conseguiram abrir pelo menos um recipiente Essa incapacidade foi associada vis o fraca defici ncia da fun o cognitiva e destreza manual baixa Muitos fatores interligados est
165. ca cartucho e envelope sendo que a Anvisa 2011b s apresenta defini o para os dois ltimos conforme segue e Cartucho embalagem comercial no formato de uma caixa pequena que cont m a embalagem prim ria do medicamento e Envelope material flex vel formado por duas l minas seladas N o h entretanto especifica o de materiais para composi o destas embalagens secund rias como ocorre com as prim rias 4 2 1 Forma farmac utica em gotas e posologia do conta gotas Esta forma farmac utica gotas muito antiga e bastante utilizada atualmente para via oral via nasal via auricular e via oft lmica sendo o procedimento usual para as orais a pr via dilui o em gua ou bebidas compat veis PHARMAPRESS 2008 Atualmente esta forma farmac utica comercializada em frascos gotejadores r gidos em vidro ou pl stico em frascos gotejadores flex veis ou em frascos com conta gotas com c nulas de vidro ou pl stico e todas as formas permitem gotejamento alguns mililitrados outros n o A FB 5 e a FHB 3 estabelecem teste de gotejamento para formas farmac uticas l quidas acondicionadas em recipientes com dispositivo dosador integrado visando proporcionar a correta rela o de n mero de gotas por mililitro e a quantidade do f rmaco por gota para realizar o teste necess rio conhecer o n mero declarado de gotas por mililitro ou a quantidade declarada de f rmaco em massa por gota segundo as referid
166. ca com o caso do xarope se este ainda tem um ano de validade e submetido ao fracionamento em frascos e condi es adequadas seu novo prazo de validade poder ser de at tr s meses 25 de 12 meses Fiorentino et al 2008 informam que foram lan ados em Frankfurt Alemanha poca da publica o do artigo selos coloridos que mudam a cor medida que o produto tenha sido mantido em temperatura inadequada esta tecnologia pode ser muito til para o uso em medicamentos sobretudo aos termos sens veis 4 3 RECIPIENTES PARA MEDICAMENTOS E SEUS MATERIAIS Segundo Bauer 2009 o desenvolvimento de embalagens iniciado com a sele o do material pois o autor defende que o desempenho da embalagem o crit rio primordial para o seu sucesso e que a escolha do material determina demais escolhas e inclusive como o usu rio a identifica N o h muitas refer ncias sobre o material de acondicionamento de medicamentos na literatura mesmo nas pr prias farmacopeias ou resolu es brasileiras ou internacionais o que corroborado por Fiorentino et al 2008 e o que poss vel observar com os poucos artigos encontrados que o material da embalagem pode interferir no desempenho ou estabilidade do medicamento Em estudo sobre o efeito dos materiais vidro pl stico e metal das embalagens na estabilidade de protetores solares Santoro et al 2005 apresentam a import ncia da escolha do material correto de acordo com os aspe
167. ca de 35 0 A justificativa em grande parte dos casos foi pela facilidade em engolir embora alguns tenham citado que manipular medicamentos muito pequenos seja mais dif cil N o h diferen as expressivas entre os adultos n o idosos quanto ao consumo de medicamentos de hor rio controlado e uso di rio Respectivamente para Paran e Brasil 46 0 e 53 1 se esquecem de tomar seus medicamentos de hor rio controlado e 39 2 e 41 4 de uso di rio A principal diferen a foi para os idosos paranaenses com baixo ndice de esquecimento apenas 25 0 se esquecem dos medicamentos de hor rio controlado e 19 8 dos de uso di rio Os ndices entre os n o idosos principalmente s o expressivos e demonstram a necessidade de interven o como uma poss vel proposta de dispositivo para lembrar o usu rio A prefer ncia de abertura de embalagens secund rias para os paranaenses foi pela embalagem colada com encaixe na tampa Tabela 6 11 figura D enquanto para os indiv duos do pa s afora e para os idosos paranaenses foi para a embalagem com picote na tampa figura A Tabela 6 11 Embalagens secund rias apresentadas A B Cc D Embalagem com Embalagem com Embalagem com Embalagem com picote removivel lacre adesivo aba picotada para aba colada para remov vel encaixe encaixe G SICO CONTRA Mh ADDRES DE CABE A N o idosos PR 20 6 21 6 34 3 Idosos PR 12 4 15 7 22 5 Brasileiros 15 4 24 7 Fonte Pr pria 2012
168. cessseccceeessesssceeeeeeesssetseeeeeeeeeees 224 Gr fico 8 7 Diretrizes para regulamenta o pela ANVISA aplicadores cccccccssssecccceessssssseeeeeeesessseeeeeeeesees 225 Gr fico 8 7 Diretrizes para regulamenta o pela ANVISA outras diretrizes ccccccccccesesssseceeeeeeseesseeeeeeeeeens 226 LISTA DE TABELAS Numera o organizada conforme o cap tulo Tabela 2 1 RBS na Science Direct santas rnsorec saia set kezdek a a i res fenda cana NDT OS Etica dA a Ud 27 Tabela 2 2 RBS a Web of Science quai reszes ez se sz kzkpee scents daacwsenesanbics cibacnwvesbagterdsdveameavaabicdeitateavessuntestanaen Tabela 2 3 RBS no Banco de Teses e Disserta es da CAPES Tabela 3 1 Diferencas entre medicamentos industrializados e manipulados Tabela 3 2 Formas Farmac uticas S lidas era Tabela 3 3 Formas Farmac uticas Liquidas Tabela 3 4 Formas Farmac uticas Semiss lidas Tabela 3 5 Formas Farmac uticas Gasosas Tabela 4 1 Defini es de Embalagem e Recipiente Tabela 4 2a Embalagens Prim rias e Materiais de Aplica o Tabela 4 2b Embalagens Prim rias e Materiais de Aplica o Tabela 4 3 Acess rios sup elsz k ses penzbe set t g nt Tabela 4 4 Materiais para dispensa o de medicamentos homeop ticos e acess rios Tabela 4 5 Resultados dos testes de EEPC com CridNnGaS cccccccccsssssssssceccc
169. cia dos medicamentos ante seu custo Al m disso o autor ainda aponta o uso n o apenas de receita eletr nica como tamb m uma desmaterializa o das receitas e promo o de toda informa o pertinente em tempo real maximizando a ci ncia e minimizando a fraude Lichtenberg 2011 considera a longevidade a melhor e mais importante medida de melhoria da sa de e tra a um paralelo entre as esperan as de vida atuais e as de 1960 detectando uma diferen a de 10 anos entre elas o que segundo economistas apresenta um significativo impacto no crescimento econ mico medida que se compreende os diversos fatores de risco sa de e se aprofunda o conhecimento cient fico reconhece se a import ncia da inova o terap utica no que diz respeito aos novos ganhos em sa de o que demonstra o destaque do medicamento no desempenho global dos sistemas de sa de durante as ltimas d cadas FERNANDES 2011 Por m sabe se que o aumento do n vel de sa de das popula es resultando num aumento da esperan a m dia de vida tamb m foi devido desde a Revolu o Industrial nutri o saneamento higiene e educa o o que fez Gouveia 2011 questionar a respeito da relev ncia da medicina ou dos medicamentos nesta melhoria de sa de da popula o mesmo acreditando ser impens vel impedir um pa s hoje em dia de beneficiar a sociedade com inova o na rea de medicamentos Em estudo realizado por Lichtenberg 2011 na Alemanha entre
170. ciel et al 2008 em abordagem com 293 indiv duos idosos verificaram que 26 1 deles apresentavam alguma disfun o cognitiva Segundo os autores o d ficit cognitivo representa hoje em dia um problema de sa de p blica com repercuss es sociais e econ micas que afetam tanto o idoso pela perda de autonomia quanto seus familiares e a presen a desta condi o pode ser um condicionante para o surgimento de outros fatores de risco aos idosos como as restri es funcionais Maciel et al 2008 encerram informando que o processo de envelhecimento resultante da intera o multidimensional entre sa de f sica e mental independ ncia no desempenho das AVD intera o social suporte familiar e econ mico e que qualquer comprometimento em uma ou mais destas gera um comprometimento da qualidade de vida Comprometimento no funcionamento cognitivo depress o acidente vascular cerebral e osteoartrose s o fatores de risco bem conhecidos da defici ncia ou incapacidade na literatura e foram altamente significativos no estudo de Tas et al 2007 embora com diferentes perfis de risco para homens e mulheres Os autores concluem que tanto a preval ncia quanto a incid ncia de incapacidade foi maior para mulheres do que homens e que o aumento da idade fator determinando para incapacidade de realiza o de tarefas o que corroborado por diversos estudos mas alertam da import ncia de mais estudos considerando principalmente as diferen as d
171. cimento o que pode levar diminui o da durabilidade qu mica e por vezes a densifica o ou a opacidade do vidro SEWARD III VARSHNEYA 2001 Quanto colora o ou opacifica o do vidro Dean et al 2000 explicam que podem ser obtidos por solu o ou por dispers o coloidal conforme segue e Ambar pode variar do amarelo claro ao marrom avermelhado e obtido por meio da adi o de carbono e enxofre ou ferro e di xido de mangan s e Amarelo composto de c dmio e enxofre e Azul v rios tons de azul compostos por xido de cobalto ou ocasionalmente de xido de cobre e Verde uma gama de verdes pode ser conseguida por diferentes adi es de xido de ferro di xido de mangan s e di xido de cromo Verde act nica o nome geralmente dado ao vidro verde de brilho esmeralda que absorve o comprimento de onda ultravioleta e Opaco envolve fluoretos ou fosfatos A FB 5 ainda determina testes de resist ncia hidrol tica ou alcalinidade e capacidade volum trica total para embalagens de vidro Apesar de todas essas vantagens serem de grande relev ncia muitas vezes o vidro deixa de ser usado em fun o do aparecimento de novos materiais que apresentam boas vantagens tamb m mas n o possuem como nus o fato de quebrarem com grande facilidade como acontece com o vidro Por essa raz o muitas pessoas acabam optando por materiais alternativos sem correr o risco que o vidro oferece no caso de quebrar A Tabel
172. col gicos e cl nicos e podem ser produzidos em ind strias chegando ao mercado por meio dos departamentos de mercadologia e publicidade SILVA 2006 As caracter sticas mercadol gicas dos medicamentos s o diferentes em rela o a outros produtos manufaturados pois n o apresentam concorr ncia expressiva entre os produtores Percebe se portanto que para o medicamento alcan ar o consumidor s o feitas diversas pesquisas de mol culas biologicamente ativas para que ent o se desenvolva o processo de formula o baseado na produ o em escala industrial alcan ando se assim o processamento final Nesse momento inicia se sua comercializa o na rede comercial e distribui o em servi os de sa de na diferencia o do produto sobre investimento em pesquisa e desenvolvimento que se encontra concorr ncia no setor farmac utico al m do investimento em marketing OLIVEIRA et al 2006 Este investimento inclui o desenvolvimento de embalagens atrativas ao consumidor 3 2 IMPORT NCIA SOCIAL No Brasil a sa de direito de todos e dever do Estado segundo a Constitui o Federal de 1988 em seu artigo 196 BRASIL 2012a devendo permitir acesso universal e igualit rio s a es e servi os para sua promo o o que pode incluir a terapia medicamentosa quando esta for fundamental para a manuten o da sa de O medicamento apresenta para a sociedade de hoje um valor indiscut vel proporcionando diversos benef cios
173. ctos farmacol gicos e a finalidade de cada medicamento Os resultados obtidos com a emuls o armazenada em frascos de vidro mostraram melhor desempenho em todas as temperaturas e durante um per odo mais longo As emuls es armazenadas em embalagem met lica temperatura ambiente mostraram boa estabilidade no entanto em todas as outras condi es de temperatura a quantidade de ambos os filtros solares diminuiu com o tempo As emuls es armazenadas em recipientes pl sticos mantiveram sua estabilidade a 35 C e temperatura ambiente mas houve altera o nas concentra es de protetores solares em 10 Ce 45 C Os autores conclu ram que o vidro e o pl stico s o adequados para armazenamento de protetores solares Monteiro e Gotardo 2005 exp em a preocupa o com a migra o de aditivos de embalagens de pl stico para os medicamentos em sua pesquisa sobre recipientes pl sticos no acondicionamento de solu es parenterais de grandes volumes para infus o intravenosa Afirmam que a intera o entre o material e o medicamento pode provocar efeitos adversos sa de humana modifica es do f rmaco a ponto de alterar seus n veis terap uticos e altera es na pr pria embalagem e de modo controverso n o est o previstos na legisla o brasileira ou internacional regulamenta o e controle sobre os n veis de subst ncias migradas do material da embalagem para os medicamentos apenas apresentam aspectos t cnicos para realiza
174. culdade de manipular E Es ES l lI l II l II l II 1 1 2 1 3 3 3 2 2 2 2 1 1 1 2 3 1 1 1 1 1 1 3 2 1 3 1 2 1 3 3 3 3 3 1 1 3 1 3 3 1 1 3 2 3 3 2 2 1 2 2 1 2 2 2 2 2 1 1 1 2 2 2 3 1 2 1 1 3 3 1 2 2 2 1 1 1 1 2 2 1 2 3 2 2 1 2 2 3 2 2 1 1 1 3 3 3 2 2 1 2 3 3 3 1 2 2 3 3 1 1 1 1 1 3 2 1 2 2 3 2 1 1 2 3 2 1 2 2 2 2 1 3 2 3 2 3 3 1 1 2 2 3 2 2 1 1 1 2 1 3 3 1 1 2 2 2 3 3 3 1 1 2 2 2 2 3 3 p 0 7989 p 0 1261 p 0 5076 p 0 7671 As amostras A Be C referem se percep o de seguran a segundo o tipo de material da embalagem sendo a A referente ao alum nio a B referente ao pl stico e a C referente ao vidro vari veis 1 Seguro 2 Regular 3 Inseguro A amostra D refere se ao n vel de dificuldade em manipular a ampola vari veis 1 F cil 2 Regular 3 Dif cil Fonte Pr pria 2013 Tabela 6 4 Amostras sobre n vel de dificuldade em manipular embalagens prim rias 3 2 1 1 1 1 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 1 2 1 1 A l 1 1 3 3 1 2 1 2 2 2 2 2 1 1 1 1 2 1 2 2 1 1 2 1 1 1 2 2 1 1 1 2 2 2 1 2 2 2 2 3 1 2 3 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 1 2 3 1 il 1 3 1 1 1 1 2 2 3 2 1 1 1 1 il il 2 1 1 1 1 1 2 2 2 2 3 1 3 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 3 2 1 1 A 1 2 1 1 2 1 1 2 2 T 1 1 3 1 1 1 1 2 2 3 3 1 1 1 1 2 2 2 3 1 1 1 1 2 2 p 05303 p 0 2733 p 0 4631 p 0 5930 As quatro amostras referem se ao n vel de dificuldade em manipular embalagens prim rias sendo E flaconete F blister pl
175. dade este conjunto foi posteriormente aumentado por Nielsen passando a conter dez heur sticas princ pios que segundo o autor podem ser tratados mais como regras de ouro para a avalia o e n o diretrizes espec ficas de usabilidade NIELSEN 2005 Wilson 2010 complementa que o ideal que os inspetores da heur stica sejam experientes em Human Computer Interaction HCI e que dominem o sistema As 10 heur sticas definidas por Nielsen 2005 e recomendadas por Wilson 2010 p 347 s o Visibilidade do status do sistema Compatibilidade entre o sistema e o mundo real Liberdade e controle do usu rio Consist ncia e padr es Preven o contra erros Reconhecimento em lugar de lembran a Flexibilidade e efici ncia de uso So N OM Ts dio Be Re TE Projeto minimalista e est tico 9 Auxiliar os usu rios a reconhecer diagnosticar e recuperar erros 10 Ajuda e documenta o Estas heur sticas foram desenvolvidas visando a avalia o da interface Humano x Computador por m alguns aspectos podem ser adaptados permitindo a avalia o de produtos atrav s deste mesmo m todo 7 1 4 2 Task Analises An lises de tarefas O m todo analisa o desempenho do produto numa s rie de etapas Baseada nisso a t cnica pode ser usada para fazer previs es sobre a dificuldade ou facilidade na realiza o das tarefas e quanto de esfor o ser provavelmente necess rio Para a produ o da tarefa da mais b sica e simples s
176. dade aumentada Sensibilidade diminu da Dores Descreva Breves periodos de cegueira Outros problemas sensoriais Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Naira Osti Ludescher naira osti gmail com Renan Rocha Vergilio renan rrv gmail com EQUIPE UEM Universidade Estadual de Maring Preocupa es intelectuais Resolu o de problemas Dificuldade de aprender coisas novas An lise da Percep o de Uso de unesp Embalagens de Medicamentos Universidade Estadual Paulista C D Sim N o Dificuldade de resolver problemas que a maioria consegue Dificuldade de planejar o futuro Dificuldade de pensar rapidamente quando necess rio Dificuldade de completar atividades em tempo razo vel Dificuldade de mudar um plano ou uma atividade quando necess rio Dificuldade de fazer coisas sequencialmente Consci ncia e Concentracdo Bastante distra do Perde a linha de racioc nio facilmente Tem muitos brancos Dificuldade em fazer mais de uma coisa Facilmente fica confuso e desorientado Sim N o Tarefas requerem mais esfor o ou aten o Mem ria Sim N o Esquece onde deixa as coisas chaves casacos etc Esquece nom
177. dade de mudan a para alguma institui o por n o serem mais capazes de administrar a pr pria vida Ter boa capacidade cognitiva ser independente e em alguns casos para obter o apoio com a manipula o de medicamentos de uma pessoa pr xima foi o componente mais importante para os participantes idosos para que possam continuar a viver em suas pr prias casas e continuar a gerir os seus medicamentos por si mesmos WESTERBOTN 2007 Frente combina o do funcionamento cognitivo e dist rbios som ticos de pacientes maiores de 74 anos os resultados da pesquisa realizada por Ag ero Torres et al 2002 confirmaram que em idosos com boa cogni o transtornos som ticos n o influenciam nas Atividades da Vida Di ria AVD mas influenciam nas Atividades Instrumentais da Vida Di ria AIVD como fazer uso de medicamentos Por outro lado em indiv duos com comprometimento cognitivo bem como em indiv duos dementes ter uma outra condi o cr nica aumentou dramaticamente a depend ncia funcional nos AVD e AIVD Segundo Westerbotn 2007 muitos idosos precisam utilizar medicamentos provindos de v rios m dicos criando uma situa o na qual o indiv duo n o conhece o porqu da prescri o Al m disso pessoas de mais idade est o mais suscept veis a apresentar problemas cognitivos o que aumenta o risco de cometer erros na comunica o com seus m dicos sobre como usar o medicamento e cometendo erros sobre a dose correta Ma
178. das s o recomendados os pl sticos n o transparentes Outros produtos como as solu es podem ser envazados em pl stico opaco ou vidro mbar Embora haja algumas informa es sobre materiais que podem ser utilizados n o h outras especifica es t cnicas quanto s embalagens ou aspectos da intera o dos medicamentos com os tipos de materiais 4 2 5 Embalagem Especial de Prote o Crian a EEPC As embalagens especiais de prote o crian a s o geralmente apresentadas com sistema de press o e rota o da tampa para abertura com pequenas diferen as entre as marcas comercializadas no Brasil Al m de instru es espec ficas as embalagens requerem aplica o de for a muitas vezes superior capacidade das crian as menores o que acaba sendo tamb m um problema para pessoas idosas ou com baixa destreza manual ou com doen as como artrite reumatoide ou DORT ou quaisquer outras situa es que limitem a capacidade de preens o e de aplica o de for a com as m os ou mesmo cognitivas o que corroborado por La Fuente e Bix 2010 As informa es apresentadas nas tampas variam entre textos e ilustra es e algumas podem apresentar os dois tipos Geralmente a informa o sobre o modo de abrir invariavelmente na tampa em alto ou baixo relevo em sua maioria sem contraste por cor o que pode dificultar a visualiza o por pessoas com baixa acuidade visual e muitas destas embalagens apresentam os inf
179. de rvores que provocam rea es al rgicas em alguns indiv duos OHM Del VECCHIO 2001 H diversos elast meros sint ticos como termopl sticos TPE de poliuretano TPU e vulcanizados TPV poliamidas PA estireno Butadieno SBR poli isopreno IR polibutadieno BR etileno propileno EPM butil IIR e muitas outras MARGOLIS 2001 Como ocorre com os demais materiais preciso analisar o tipo de medicamento que ser envazado na embalagem e as poss veis intera es deste com o material utilizado 4 3 4 Embalagens de Papel e Papel o Embalagens em papel e papel o utilizadas como embalagens prim rias secund rias e para distribui o permitem grande possibilidade de interven o com o uso quase irrestrito de cores textos ilustra es decora es texturas COLES et al 2003 Embora os autores tratem da ind stria de alimentos na ind stria de medicamentos ocorre o mesmo o que corroborado por Dean et al 2000 Com rela o s embalagens prim rias de medicamentos estes materiais devem ser adequadamente revestidos permitindo seguran a ao produto Coles et al 2003 ilustra esta situa o com a embalagem sach revestida por Polietileno PE e em alguns casos h metaliza o ou adi o de folha de alum nio A tabela 4 11 apresenta as principais vantagens e desvantagens do uso destes materiais Tabela 4 11 Vantagens e Desvantagens do uso do papel ou papel o Vantagens Desvantagens
180. de 1993 reconhece a Medicina Antropos fica como pr tica m dica BRASIL 2007a De modo an logo homeopatia os medicamentos da medicina antropos fica oriundos dos tr s reinos mineral animal e vegetal s o dinamizados preparados a partir de um insumo ativo BRASIL 2007a As formas farmac uticas utilizadas podem ser injet veis tinturas m e extratos dilui es hidrolatos xaropes elixires col rios errinos colut rios solu es otol gicas tritura es granulados gl bulos comprimidos c psulas gelatinosas pomadas pastas cremes unguentos lo es leos glicer leos emuls es g is vulos suposit rios entre outras CRFSP 2010 Considerando as diversas formas farmac uticas e aspectos an logos homeopatia e na aus ncia de normas espec ficas quanto ao uso de materiais para a os medicamentos antropos ficos entende se que devem seguir as mesmas recomenda es para uso de materiais da homeopatia ou da pr pria alopatia quando pertinente 3 4 3 Fitoterapia O Formul rio de Fitoter picos da Farmacopeia Brasileira FFFB 1 ANVISA 2011d define o rem dio fitoter pico como o produto obtido de planta medicinal ou de seus derivados exceto subst ncias isoladas com finalidade profil tica curativa ou paliativa A busca pela cura de enfermidades atrav s do teste e escolha instintiva de plantas medicinais tem sido feita h mais de 6 mil anos o que segundo Almeida et al 2004 pod
181. de acess rios de dosagem como copo colheres 10 entrevistados 2 3 mencionaram que s o pouco eficientes por se tratarem de mecanismos com pouca legibilidade com a sugest o de melhoria para n meros maiores ou coloridos Nove entrevistados se referiram ao n vel de satisfa o no uso de embalagem de medicamentos como moderado e um se diz insatisfeito Embora o n mero de indiv duos seja pequeno j poss vel perceber que h realmente alguns problemas com a interface f sica das embalagens de medicamentos De acordo com dados levantados grande parte desses usu rios est sujeita aos problemas relacionados abertura da embalagem e tamb m dificuldade na utiliza o dos acess rios de dosagem poss vel concluir que muitos destes problemas podem estar relacionados idade dos indiv duos como baixa acuidade visual e baixa habilidade no manuseio muitas vezes proporcionadas por problemas de sa de tais como reumatismos e artroses Neste contexto poss vel tomar algumas conclus es com rela o interface f sica de embalagens de medicamentos De modo geral tais embalagens n o apresentam boa interface a todos os indiv duos especificamente os indiv duos idosos pois estes apresentam necessidades espec ficas quanto as interfaces f sica e cognitiva as quais n o foram totalmente satisfeitas Foi ainda poss vel observar outros aspectos problem ticos desta interface como o fato de certas embalagens causarem pequenos acid
182. de e n mero de lote deixem de ser identific veis Ser o ent o expostos neste cap tulo aspectos regulamentares para embalagens de medicamentos no Brasil item 3 1 aspectos t cnicos das embalagens item 3 2 que tratar de aspectos espec ficos de algumas embalagens e elementos comuns a todas entre outras quest es relacionadas a embalagens O cap tulo 6 da FB 5 dedicado a recipientes para medicamentos e correlatos tratando dos materiais comumente utilizados e ser o aqui expostos item 3 3 utilizando se tamb m das demais farmacopeias e resolu es da Anvisa bem como embasamentos cient ficos e elementos necess rios compreens o para an lise e aplica o no desenvolvimento de novas embalagens ou recomenda es para as atuais 4 1 REGULAMENTA O PARA EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS Os aspectos legais para desenvolvimento de embalagens para medicamentos est o sempre se atualizando devido a diversos fatores que v o dos elementos qu micos do f rmaco aos novos materiais disponibilizados no mercado a pr pria FB 5 corrobora esta informa o A vasta gama de leis e normas existentes para embalagens de medicamentos segundo Dean et al 2000 incluem aspectos da dosagem administrada quando pertinente e os riscos associados com o produto eventuais riscos associados com a embalagem de uso etc al m dos aspectos regulamentares da rotulagem No caso do Brasil a fiscaliza o em rela o ao cuidado com embalagens p
183. de uso t pico e oral para l quidos anidros e produtos secos podendo ser utilizado para solu es parenterais quando aprovado por ensaios de estabilidade Vidro alcalino do tipo s dico c lcico de resist ncia hidrol tica baixa e alta alcalinidade de no m ximo 15 mL de H SO 0 01 M ensaio em frasco de vidro mo do o tipo de vidro de menor qualidade e poderia contaminar pequenos volumes de medicamentos parentais tornando os inutiliz veis utilizado para volumes em geral maiores de 100 mL Indicado ao acondicionamento de produtos n o parenterais ou seja de uso t pico e oral Fonte Adaptado da FB 5 ANVISA 2010 de Bauer 2009 e de Dean et al 2000 O vidro do tipo borossilicato tipo segundo Seward Ill e Varshneya 2001 proporciona baixa expans o dureza moderada suporta temperaturas v rias centenas de graus mais elevadas do que o s dico c lcico boas propriedades el ctricas qu micas e durabilidade excelente Suas principais vantagens s o a excelente resist ncia ao choque t rmico e durabilidade qu mica excelente para aplica o em produtos Pode ser selado diretamente em certos metais como tungst nio molibd nio e KovarTM Suas principais desvantagens s o o pre o mais caros que o s dico c lcico devido aos custos associados com o ponto de fus o a altas temperaturas e ao pre o das mat rias primas e possibilidade de separa o de fases entre o recozimento e pontos de amole
184. do esses riscos Para estes fins indica se uma avalia o laboratorial seguindo os preceitos do m todo de Experimentos Controlados que apresente o m ximo de fidelidade poss vel diante de suas restri es realidade de utiliza o dos medicamentos pelos seus usu rios Recomenda se ainda separar as propriedades da embalagem em dimens es f sicas e cognitivas com descri es de como cada componente poder alterar a avalia o e percep o de determinado elemento tornando mais f cil a avalia o de resultados de acordo com as dimens es de usabilidade definidas pelo grupo Kansei em estudo feito por Han et al 2000 representadas na Figura 7 1 7 3 METODOLOGIAS APLICADAS Dos m todos dispon veis para avalia o de usabilidade de produtos foram escolhidos o da heur stica cujo direcionamento para o produto e o do Thinking Aloud Protocols cuja avalia o realizada pelo usu rio e portanto com foco neste 7 3 1 Avalia o Heur stica A avalia o heur stica foi realizada por meio de protocolos de avalia o Ap ndice E onde era exposto o produto a ser avaliado e seu s elemento s de avalia o de modo que cada elemento fora vinculado aos seus fatores de maior relev ncia Cada fator de usabilidade dentro do protocolo recebia ent o notas de um a sete 1 representando muito ruim e 7 representando muito bom Este protocolo de avalia o foi baseado no j apresentado em pesqui
185. e Fonte Pr pria 2013 94 5 utilizam alopatia 11 0 utilizam homeopatia 6 6 utilizam fitoterapia 2 2 utilizam florais 95 6 utilizam medicamentos industrializados 28 6 utilizam medicamentos manipulados 43 0 preferem comprimidos 11 8 preferem c psulas 20 4 preferem gotas 24 7 preferem injet veis 33 0 preferem blister pl stico para c psulas 40 2 preferem blister pl stico para comprimidos 60 8 preferem conta gotas flex vel para l quidos 53 8 preferem comprimidos de tamanho m dio 72 2 mantem as embalagens prim rias dentro das secund rias com a bula 49 4 preferem embalagem secund ria com picote remov vel 22 5 preferem embalagem secund ria com aba colada para encaixe 15 7 preferem embalagem secund ria com picote em meia lua para encaixe Compilando todos os resultados analisados e discutidos utilizando sobretudo as Tabelas 7 15 7 22 e 7 23 os principais elementos que necessitam interven o do design est o dispostos no Gr fico 8 1 Gr fico 8 1 Principais problemas que requerem interven o do design Dispensa o de apenas um comprimido ou c psula dos frascos a Ne Ye Re Abertura rompimento da ampola Manipula o da ampola relacionada retirada do l quido dispensa o el Armazenamento de comprimidos partidos na propria embalagem Necessidade do uso de faca para parti o de comprimidos Parti o irregular de comprimidos Abertura das EEPC so
186. e dificuldade 58 4 conseguem dividir mas n o em partes iguais 58 4 conseguem mas afirmam que esfarela mas apenas 0 6 afirmam que n o conseguem dividir Sobre a percep o de seguran a pelo tipo de material conforme exposto no Gr fico 6 8 os principais apontamentos foram quanto ao alum nio considerado de regular a inseguro por 66 8 ao contr rio do pl stico e ao vidro considerados seguros por 52 0 e 50 7 respectivamente Gr fico 6 8 Percep o de seguran a do tipo de material 60 0 50 0 40 0 30 0 20 0 10 0 0 0 Alum nio Vidro Pl stico E Seguro m Regular E Inseguro Fonte Pr pria 2013 Se acreditam que o material interfere no f rmaco ou seja se o material altera de algum modo a efici ncia do medicamento conforme pode ser observado no Gr fico 5 9 o vidro se mostra o mais confi vel ao passo que o alum nio e o pl stico com valores equivalentes proporcionam alguma preocupa o neste aspecto Dos que acreditam que haja interfer ncia do material no medicamento o alum nio apontado por 33 6 e o pl stico por 34 9 Gr fico 6 9 Percep o de interfer ncia do tipo de material no medicamento 80 0 70 0 60 0 50 0 40 0 30 0 20 0 10 0 0 0 Alum nio Pl stico Vidro E Sim interfere E N o interfere E N o sei responder Fonte Pr pria 2013 Quanto prefer ncia pela apresenta o dos medicamentos entre c psulas comprimidos gotas ou injet
187. e seguido de um pano por 10 0 Quanto ao n vel de dificuldade em manipular os medicamentos os entrevistados 138 apontaram achar dif cil manipular a ampola 53 7 seguido do conta gotas de frasco r gido 35 4 e flaconete 34 9 Opostamente indicaram ser f cil manipular os medicamentos das embalagens blister de pl stico com alum nio 86 5 blister de alum nio 78 2 e pomada em bisnaga 72 5 conforme pode ser observado no Gr fico 6 12 Gr fico 6 12 N vel de dificuldade em manipular as embalagens Sach Pomada Frasco de seguran a Frasco com rosca Frasco com tampa Frasco dosador Conta gotas r gido Conta gotas flex vel Conta gotas com c nula Blister de alum nio Blister de pl stico Blister para l quido Ampolas 0 0 20 0 40 0 60 0 80 0 100 0 F cil Regular E Dif cil Fonte Pr pria 2013 6 5 DISCUSS O DOS RESULTADOS z E importante reiterar que os resultados das entrevistas s o oriundos de informa es perceptivas de indiv duos residentes no interior do Paran especificamente em sua regi o central a noroeste e os da abordagem online s o oriundos de indiv duos residentes em todo o territ rio nacional Como foi feito anteriormente os resultados ser o separados por Anamnese AVD e AIVD e Quest es Espec ficas permitindo melhor ordena o dos dados 6 5 1 Anamnese N o h grandes diferen as entre os resultados obtidos por entrevista e
188. e Aceitam diversos aditivos e Baixo custo e Boa rigidez e Dispon vel em uma gama de tipos subst ncias acabamentos e Excelentes substratos para impress o barata e Materiais de baixa densidade e N o s o fr geis mas n o t o tenses quanto o metal e Opacidade vari vel e Originalmente n o t xicos e Pode ser amassado dobrado e colado e Pode ser resistente a graxa e Podem ser impressos por uma grande variedade de processos e Porosidade pode ser ajustada Fonte Adaptado de Coles et al 2003 e Dean et al 2000 Embora haja uma e Absorvente de l quidos e de vapores de umidade e Barreiras pobres luz sem revestimentos ou l minas e Barreiras pobres para l quidos gases e vapores a menos que sejam revestidos laminados ou enrolados e Rasga facilmente e Tem pobre transpar ncia e brilho quando comparado com certos revestimentos e filmes pl sticos infinita possibilidade de acabamentos superficiais importante entender poss veis migra es de subst ncias qu micas para o produto quer seja relacionado ao acondicionamento ou durante a utiliza o do produto Sempre importante lembrar que tais materiais est o sendo aplicados para contato direto com produtos para a sa de 4 3 5 Considera es sobre os materiais Dean et al 2000 afirmam que apesar do vidro e do metal terem sido tradicionalmente usados para produtos farmac uticos n o devem ser considerados totalmente inertes ou serem
189. e ao n vel de dificuldade em manipular embalagens prim rias sendo M frasco em tubo para pomada N sach vari veis 1 F cil 2 Regular 3 Dif cil As amostras O e P referem se ao nivel de dificuldade em abrir a embalagem sendo O ampola P frasco conta gotas flex vel vari veis 1 F cil 2 Regular 3 Dif cil Fonte Pr pria 2013 Tabela 6 7 Amostras sobre n vel de dificuldade em abrir embalagens prim rias ma N K l Il l II l II l II 2 1 1 1 1 2 3 1 2 1 2 1 1 1 1 1 2 1 2 1 1 1 2 1 2 2 2 1 2 1 2 2 2 1 2 1 1 1 1 2 2 2 2 1 1 1 2 3 1 2 1 1 2 1 3 2 3 2 1 1 dl 1 3 1 1 1 2 1 1 1 1 1 3 2 2 1 1 1 2 2 2 2 1 1 1 1 3 2 1 1 1 1 2 1 2 1 2 1 2 1 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 2 1 1 1 1 2 Il 2 3 2 3 2 2 1 1 1 2 2 1 2 2 1 1 1 2 1 2 2 1 1 1 1 3 3 1 2 1 1 2 1 al 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 2 1 2 2 2 2 2 Todas as amostras referem se ao n vel de dificuldade em abrir a embalagem sendo Q frasco com tampa e lacre R frasco com tampa de rosca S frasco para pomada em bisnaga T sach vari veis 1 F cil 2 Regular 3 Dif cil Fonte Pr pria 2013 Das 20 amostras analisadas apenas a R e a T apresentaram diferen a estatisticamente significativa p lt 0 05 referente a duas embalagens com perfil de uso diferentes a R de uso mais comum e a T muito pouco utilizada poss vel concluir que para esta pesquisa as abordagens por entrevista e online podem ser comparadas e discutidas conjuntame
190. e aperfei oando as Por meio do design ergon mico que forneceu o aporte necess rio pesquisa e an lise das embalagens bem como direcionamento para o desenvolvimento de produtos mais seguros e eficientes s pessoas s o apresentadas nesta tese informa es suficientes para iniciar o projeto de embalagens para diversas formas farmac uticas bem como para testes e compara o com os resultados aqui expostos 9 1 PR XIMOS PASSOS De posse de todas as informa es cab veis a regulamentos e normas fundamental apresenta las Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria para aprecia o e poss vel regulamenta o dos principais pontos aqui elencados preciso destacar que sem regulamenta o e fiscaliza o mais dif cil conseguir progresso nesta rea da ind stria pois envolve alto custo de desenvolvimento e teste de novos produtos Com ci ncia e comprometimento da ag ncia fiscalizadora o passo seguinte o investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas embalagens sendo que a situa o ideal para obter resultados satisfat rios seria a uni o da unidade de pesquisa pelo conhecimento necess rio com a ind stria pelo aporte financeiro e tecnologias dispon veis 9 2 RECOMENDA ES PARA FUTURAS PESQUISAS H pouco material did tico sobre avalia o de usabilidade de produtos sobretudo espec ficos interface f sica de embalagens de medicamentos Deste modo esta pesquisa pode contribuir para o avan
191. e as formas farmac uticas oferecem em cada situa o dentre elas a prote o do f rmaco contra a influ ncia do suco g strico do oxig nio e da umidade da atmosfera por meio de dr geas com revestimento ent rico gastro resistente comprimidos recobertos e ampolas disfar ar o mau odor e sabor do medicamento com xaropes de sabor agrad vel disponibilizar formas l quidas de subst ncias sol veis e insol veis ou inst veis nos ve culos habituais utilizando se de suspens es e solu es oferecer prolongada ou continuada a o do f rmaco por meio de uma forma de libera o prolongada como comprimidos c psulas e suspens es fornecer adequa o do medicamento ao agir sobre a pele por meio de cremes unguentos prepara es de uso nasal e otol gico facilitar a inser o da droga num dos orif cios do corpo e tamb m no interior dos tecidos corporais bem como por meio de inala o vulos inje es e aeross is respectivamente Anvisa 2010b ainda aponta a facilidade de administra o dos f rmacos por pacientes de diferentes faixas et rias ou condi es f sicas como outra vantagem para a exist ncia de tantas formas farmac uticas A escolha do tipo de forma farmac utica que dever ser usado para o tratamento de determinada doen a feita geralmente pelo m dico que receitou o medicamento ou pelo profissional farmac utico dependendo da necessidade ou n o de prescri o para sua venda Segundo Anvisa 2010b
192. e especializa o entre outros aspectos os quais se tornam cada vez mais amea adores para o n vel de vida da sociedade al m de um grande risco para o equil brio das finan as p blicas Fernandes 2011 defende que as pol ticas do medicamento devem apresentar um car ter estrat gico na melhoria do estado de sa de da popula o promovendo intera o entre sustentabilidade e desenvolvimento do sistema de sa de e atribuindo qualidade inova o Dessa forma as an lises de custo efetividade devem se enquadrar num contexto tico cujos princ pios indispens veis sejam equidade transpar ncia e responsabilidade social garantindo um desenvolvimento sustent vel do sistema de sa de capaz de promover efici ncia e mecanismos inovadores de incentivo ao progresso terap utico 3 3 ASPECTOS DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS Segundo WHO 2004 a venda de medicamentos no Brasil em 1976 era de USS 1 21 subindo para USS 1 41 em 1985 e para USS 5 20 em 2000 compondo nas tr s situa es o quadro dos 10 maiores mercados farmac uticos do mundo Furtado e Urias 2010 afirmam que o Brasil o maior mercado farmac utico da Am rica Latina Atualmente o pa s possui cerca de 80 mil farm cias e drogarias sendo 22 nas capitais e 78 nas cidades interioranas um n mero superior aos EUA com menos de 60 mil JESUS 2012 Segundo Arrais et al 2005 os medicamentos ajudam a aumentar a expectativa de vida da popula o enquanto o aumento de s
193. e fato preciso conhecer o processo de envelhecimento suas habilidades e dificuldades no manuseio e interpreta o das embalagens destes produtos poss vel observar que tem se tornado constante indiv duos idosos viverem sozinhos e precisarem portanto administrar seus medicamentos sem aux lio de qualquer pessoa Neste contexto as habilidades cognitivas e funcionais s o muito importantes para garantir a correta administra o em seus lares segundo Westerbotn 2007 e se h uma defici ncia em uma ou em ambas destas habilidades pode ocorrer diversos problemas relacionados ao consumo de medicamentos como dosagem incorreta e poli farm cia o que pode causar um impacto negativo do bem estar para o indiv duo idoso e at interna es hospitalares A autora conclui que entre os idosos investigados com idades mais avan adas disfun es cognitivas e defici ncias funcionais foram os fatores significativamente associados com a necessidade de ajuda com a manipula o de medicamentos e que o fator cogni o foi superior aos funcionais WESTERBOTN 2007 Desta forma este t pico apresenta uma revis o da literatura acerca da senesc ncia suas quest es cognitivas e aspectos da interface de uso de embalagens de medicamentos e discorre sobre as principais necessidades quanto melhoria destes produtos visando uma correta adapta o s necessidades de seus principais usu rios 5 2 1 Idosos em n meros De 2000 a 2050 estima s
194. e g nero 5 2 2 2 Aspectos f sicos Decorrem do processo de senesc ncia altera es de v rios aspectos percept veis do organismo destacando se a diminui o de fun es como do fluxo sangu neo para os rins f gado e c rebro seguido da diminui o da capacidade renal e da capacidade do f gado de eliminar toxinas e metabolizar medicamentos ainda a diminui o do d bito card aco sa da de sangue do cora o m ximo da toler ncia glicose e capacidade pulmonar de metabolizar o ar e decl nio da fun o celular de combater infec es CANCELA 2007 Sabe se que devido aos processos de envelhecimento e deteriora o das c lulas musculares tanto a massa quanto a for a muscular diminuem com a idade HUGHES et al 2001 Essa diminui o da for a muscular um dos fen menos mais estudados no que se refere s altera es fisiol gicas induzidas pela idade CARVALHO SOARES 2004 o que se justifica pois o fator principal da limita o funcional que caracteriza o aumento do sentimento de morbidade e queda de autoestima BRILL et al 2000 A for a muscular m xima alcan ada por volta dos 30 anos e permanece est vel at os 50 anos de idade onde come a a decair Entre os 50 e 70 anos existe uma perda aproximada de 15 por d cada nas d cadas seguintes a redu o de aproximadamente 30 em cada uma Percebe se tamb m uma diminui o maior de for a nos m sculos dos membros inferiores LYNCH et al 1
195. e garganta do usu rio impedindo que fique preso Verifica o 03 ELEMENTO AVALIADO BOM RUIM Comprimidos pequenos e Comprimidos n o revestidos e drageados s o mais f ceis de grandes podem ficar presos e Comprimidos n o revestidos deslizar e engolir at engasgar o usu rio Preven o de erro Em caso de ficar preso na garganta do usu rio o comprimido ou c psula prev passagem de ar com seguran a e tranquilidade at que o usu rio consiga desprende lo 2 3 4 5 Muito ruim O O o O e Ole Olx 5 5 3 Problemas ou sugest es Adequa o O tamanho do comprimido ou c psula adequado aos diferentes tipos de usu rios considerando as varia es antropom tricas de boca e garganta 1 2 3 4 5 6 7 Muito ruim 67 COPOS Fo EST Muito bom Problemas ou sugest es Percep o O medicamento transmite seguran a devido ao seu tamanho ao ser ingerido pelo usu rio 1 2 3 4 5 6 7 Muito ruim me a CO On POTES Muito bom Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEURISTICA C1 Produto avaliado CONTA GOTAS e DOSADORES EM GERAL Elemento avaliado Manipula o do frasco conta gotas ou dosador Verifica o 01 O dosador ou conta gotas deve ser f cil de manipular e controlar a dosagem posologia Verifica o 02 O dosador deve ser higi nico ou facilmente higieniz vel pelo usu rio Verifica
196. e haja um compartimento para este fim na embalagem No caso de haver um compartimento apenas para este fim importante que seja na pr pria cartela e n o separada dela Uma possibilidade seria haver um blister a mais em cada cartela com sistema simples de encaixe de abertura f cil e seguran a por quaisquer usu rios Caso o sistema de encaixe do alum nio que recobre a cartela tenha simplicidade produtiva poss vel que todos os blisters sejam ent o adequados para o correto armazenamento de medicamento partido desde que o material da bolha blister n o se danifique com o processo de retirada do medicamento o que dever ser testado ap s seu desenvolvimento Fonte Pr pria 2013 Gr fico 8 6 Diretrizes para confec o de embalagens para cremes e pomadas Diretrizes para confec o de Embalagens de Medicamentos BISNAGA As bisnagas devem possibilitar a dispensa o da quantidade indicada para uso o que pode ocorrer por meio de um dispositivo com grada es em mililitros e que n o ofere a risco de contamina o impedindo que dispense mais medicamento do que o solicitado pelo usu rio uma vez que fora da embalagem pode haver contamina o pelo ambiente externo Deve se evitar que a tampa ou dispositivo de fechamento seja separado da embalagem com o conte do reduzindo possibilidade de contamina o ou perda O contato direto com o medicamento deve ser evitado por um sistema que libere a dose
197. e o n mero crescente de idosos evidencia a necessidade de avaliar se as embalagens de medicamentos s o adequadas a estes indiv duos Existem diversos tipos dessas embalagens e muitas apresentam alguns problemas desde baixa legibilidade at problemas relacionados seguran a Muitos problemas ocorridos na administra o de medicamentos se devem a v rios fatores dentre os principais est o os aspectos cognitivos dos usu rios idosos e outros relacionados ao design da embalagem Os pacientes com disfun o cognitiva n o podem gerir seus medicamentos de forma adequada podendo pular doses ou repeti las por se esquecerem que j tomaram HUTCHISON et al 2006 Buckle et al 2006 relacionam os frequentes erros no processo de administra o de medicamentos a uma multiplicidade de fatores incluindo os relacionados ao design das embalagens quanto sua configura o f sica incluindo a dificuldade de interpreta o do paciente em como a mesma deve ser aberta dificuldade de abertura em si Estudo com usu rios idosos de medicamentos mostra que 9 4 destes n o foram capazes de ler as instru es contidas na embalagem e 14 6 tiveram dificuldade para abrir a tampa pl stica de seguran a dos potes garrafas de medicamentos BECKMAN et al 2004 O que apresentado pelo estudo que pode ser considerado fator agravante o resultado de 66 3 dos indiv duos terem apresentado alguma limita o no uso dos medicamentos quanto aos fator
198. e os adultos n o idosos e 13 24 min entre os idosos e todos os usu rios executaram as mesmas 192 tarefas por m alguns em ordem diferente do especificado na ficha A embalagem com lacre adesivo remov vel Figura 7 4 n o apresentou dificuldades para rompimento e abertura e apenas dois indiv duos utilizaram objeto cortante para auxiliar A retirada e o armazenamento do conte do bem como o fechamento da embalagem n o apresentaram dificuldade Figura 7 4 Exemplos de abertura da embalagem com lacre adesivo remov vel Fonte Pr pria 2013 Quanto ao grau de dificuldade em romper o lacre e abrir a embalagem com picote remov vel Figura 7 5 a m dia geral foi de 2 3 e entre os idosos foi de 3 0 em uma escola de 0 0 sem dificuldade a 4 0 n o conseguiu executar Todos os idosos abriram de modo incorreto 193 Figura 7 5 Exemplos de abertura da embalagem com picote remov vel Fonte Pr pria 2013 Quanto retirada e armazenamento do conte do de modo geral ocorreu sem dificuldade O fechamento foi dificultado para aqueles que abriram de modo incorreto impossibilitando muitas vezes que a embalagem fosse fechada A usu ria mais jovem informou durante o teste que normalmente usa o dedo para a abertura deste tipo de embalagem ao inv s de puxar a rea picotada e em alguns casos acaba se cortando A maioria dos idosos rompeu o lacre e abriu a embalagem com aba colada para encaixe de modo incorreto gra
199. e que a popula o acima de 60 anos de idade vai mais que triplicar no mundo passando dos 600 milh es para 2 bilh es de indiv duos Grande parte deste crescimento est ocorrendo em pa ses em desenvolvimento como o Brasil onde o n mero de idosos ir crescer de 400 milh es para 1 7 bilh es WHO 2006 Este envelhecimento da popula o acentuada em pa ses em desenvolvimento se d redu o da fecundidade da mortalidade infantil e do aumento da expectativa de vida LOYOLA FILHO et al 2005 Segundo dados do IBGE 2007b ocorreu um crescimento da popula o de 60 anos ou mais de idade em todos os pa ses da Am rica Latina podendo citar como exemplo Uruguai com 17 3 de idosos Cuba com 15 4 Argentina com 13 8 e Chile com 11 5 No Brasil havia mais de 14 5 milh es de idosos 8 6 da popula o total em 2000 Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios PNAD evidenciam uma tend ncia de crescimento desta popula o que alcan ou 19 milh es de pessoas de 60 anos ou mais de idade correspondendo a 10 2 do total populacional no ano de 2006 IBGE 2007b Anvisa 2010b confirma a informa o de que a popula o idosa est aumentando no pa s e afirma que o consumo de medicamentos entre estes indiv duos muito elevado 5 2 2 Senesc ncia O processo de envelhecimento denominado senesc ncia envolve altera es fisiol gicas que comprometem progressivamente aspectos f sicos e cogniti
200. e ser comprovado pela Organiza o Mundial da Sa de que estimula o uso da fitoterapia por 80 da popula o mundial a fim de aliviar alguma sintomatologia A Fitoterapia utiliza como base para a produ o de medicamentos fitoter picos plantas medicinais e segundo a Anvisa 2010b os medicamentos fitoter picos pertencem categoria de alop ticos Por m diferentemente da medicina popular em que o uso de plantas medicinais se d normalmente na forma de ch s ou infus es auxiliando nos problemas de sa de os medicamentos fitoter picos s o industrializados devendo apresentar todas as informa es na embalagem e rotulagem e registro na Anvisa al m de seguir todas as normas sanit rias e cuidados para seu uso evitando intoxica es enjoos irrita es edemas morte entre outras rea es ANVISA 2010b Tais medicamentos decorrentes de pesquisa com plantas medicinais geralmente s o de baixo custo e portanto mais acess veis popula o devendo se entretanto estar atento para a qualidade do produto que na maioria das vezes produzido em farm cias de manipula o Com o controle de qualidade pode se diferenciar o medicamento fitoter pico de boa qualidade do ruim sendo o fabricante obrigado a apresentar documento relativo qualidade do derivado e da mat ria prima vegetal garantindo sua efic cia MARTINS SACRAMENTO 2004 Nos ltimos anos t m sido feitas pesquisas cient ficas para a comprova o
201. ecccccccsssssceccceeseessseeecceesssssaeeeeeeessesseeeseeceseeaseeeeeeeeseneaaeees 180 Tabela 7 11 Resultados da An lise do Grupo E cccccccccsssssscecccecessssseeecceceessssseeeeeeeeeseseeeeeeeeeesesesaseeeeeeeseesaaees 181 Tabela 7 12 Resultados da An lise do Grupo F ccccccccccccsssssceccceessssssseeeeceeessesseeeeeeeesseeseeeeeeeessesaseeeeeeeesessaaees 182 Tabela 7 13 Resultados da An lise do Grupo Go ccccccccccssssssccccceessssssseesccecesseseeeeeeeeeseeesaeeeeceesseeeaseeeeeeeseeeaaees 182 Tabela 7 14 Resultados da An lise do Grupo H ccccccccssssscecceeessssseeeeecceesseeseeeeeeessesseeeeeeeeeseessaaeeeeeeeseesaaaees 183 Tabela 7 15 M dias mais baixas das embalagens avaliadas ccccssscccccccssssssseeecceeesessseeeeeeeeesssssaeeeeeeeesessaaees 184 Tabela 7 16 Materiais e equipamentos UtIIZAGOS eee eceeesscccccecesssseeecceeesssessseeeeeeesseseaeeeeeeeeseeeaeeeeeeeeseeeaaees 187 Tabela 7 17 Tarefas solicitadas aos usu rios para embalagens secund rias cceeeeesescccceeessssteeeeeeeessestaaees 188 Tabela 7 18 Tarefas solicitadas aos usu rios para embalagens prim rias cccccccccsssssecceeeesssssseeeeeeeesssssaees 189 Tabela 7 19 Imagens das embalagens prim rias utilizadas no t St ceceeesscccceeeesssseeeeeeeeesesessseeeeeeesesssaaees 190 Tabela 7 20 Imagens das embalagens secund rias utilizadas no teste iiieeeseeeeeeerereereernanes 191 Tabela 7 21 Escalas de
202. eeeeseesesnaaeeeeees 165 7 2 3 Aspectos BeraiS usa herder ieee aetees ava vel ives bet nas ea eee 167 7 3 METODOLOGIAS APLICADAS cc cecececccececeeeeesseeeececeaeeaeasseeeeeeceaaaasseseeeeeeaseaaaeseeeeeeeeaaags 168 7 3 1 Avalia o HEUristiCas sais esses na Da a ee a aa 168 7 3 2 Thinking Aloud Protocols ccccccccccsccssssscecececesccsnaececececsssccnsaeaeseescessessasaeeeesens 186 7 3 3 Resultados das avalia es de usabilidade 206 RESULTADOS COMPARATIVOS PARA APLICA O cssssssesssssssssssssssseesesssesseesseees 209 8 1 COMPILA O DOS PRINCIPAIS RESULTADOS cccccccscsesceccscsssesecscssesssecsssseessessesaeees 209 8 2 DIRETRIZES PARA EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS 0 0000eseseseseseseseseeeseeeeeeeees 212 CONCLUS O E CONSIDERA ES FINAIS cscscsscsssscscssssssessesssssesseusseessssseseeesseess 229 91 PR XIMOS PASSOS gt cui deita a a dp Ca a eaea da 230 9 2 RECOMENDA ES PARA FUTURAS PESQUISAS c cccccsssseseseseescesscsessescssseeecesstsesseaeasens 230 REFER NCIAS soam ssto na a e TO IS LD CRIS anta ad 232 APENDICES sito se lettek k aaee a aiarar aE ECE Sao do EEG 245 ANEXOS usasse seedepscceccceecccedveteceesebuesdetovecateccadedsedectanctestscavelsGocasdvesdedeadsctesettusdeiietedsests 286 Cap tulo 1 INTRODU O Os medicamentos tema de v rias obras em ci ncias sociais s o hoje dispositivos centrais do sistema de sa de nos pa ses ocidentais com peso eco
203. egundos a m dia para os n o idosos conforme pode ser observado na Figura 7 10 197 Figura 7 10 Exemplos de medicamento despejado nos dosadores Fonte Pr pria 2013 Do mesmo modo que a embalagem anterior a embalagem 7 bisnaga para pomada em pl stico com tampa flip top n o apresentou dificuldades na abertura ou no fechamento apenas na dispensa o no frasco de destino Figura 7 11 com m dia geral de tempo de 22 segundos Apenas 2 indiv duos idosos conseguiram verter a quantia correta de medicamento Figura 7 11 Exemplos de dispensa o do medicamento da embalagem 7 tm Fonte Pr pria 2013 Alguns volunt rios apontaram dificuldade em retirar o excesso de medicamento do bocal da bisnaga o que pode dificultar o fechamento da mesma A embalagem 8 pote para pomada com aplicador n o apresentou dificuldades na abertura e apenas alguma dificuldade no fechamento por m o tempo m dio de dispensa o do medicamento foi de 1 minuto e 1 segundo para os n o idosos e de 33 segundos para os idosos e apenas um individuo idoso n o teve dificuldade para verter o medicamento conforme pode ser observado na Figura 7 12 Figura 7 12 Exemplos de dispensa o do medicamento da embalagem 8 Fonte Pr pria 2013 A embalagem 9 aplicador em spray de uso t pico n o apresentou dificuldades na tarefa de borrifar o medicamento por m houve problemas com a precis o das borrifadas 5 indiv duos a
204. el e 1 dos artigos se tratava de assunto relacionado usabilidade do blister por adultos idosos 2 2 1 3 Banco de Teses e Disserta es da CAPES No Banco de Teses e Disserta es da CAPES as palavras chave foram em portugu s e as palavras foram digitadas em assunto na op o Todas as palavras sem qualquer outra delimita o Os resultados obtidos est o dispostos na Tabela 2 3 Tabela 2 3 RBS no Banco de Teses e Disserta es da CAPES Artigos Artigos Palavra chave Campos definidos encontrados relevantes embalagem de medicamento Assunto 34 1 design de medicamentos Assunto 157 1 usabilidade de medicamentos Assunto 14 0 Mesmo artigo encontrado utilizando a palavra chave medicine packaging Fonte Pr pria 2013 As 2 disserta es encontradas n o s o espec ficas quanto tem tica principal mas s o relacionadas 2 2 1 4 Compila o dos resultados Foram encontrados nesta ltima RBS 11 trabalhos relevantes por m somente 9 puderam ser efetivamente analisados para a pesquisa De modo geral foram obtidos mais trabalhos relevantes a partir da busca pelas refer ncias e sobretudo pelo uso de outras palavras chave espec ficas fora do eixo da tem tica principal permitindo a utiliza o efetiva de 61 artigos provenientes de peri dicos cient ficos em diversas l nguas ingl s franc s espanhol e portugu s encontrados nas bases de dados supracitadas e tamb m a partir do aces
205. ela Mezzaroba Belido e Natane Sposito pelo aux lio nesta fase final Aos que nos doaram seu tempo para que pud ssemos coletar dados para o entendimento e conclus o da pesquisa Enfim agrade o a todos que auxiliaram de alguma forma para a conclus o desta tese RESUMO Os medicamentos s o fundamentais no sistema de sa de com grande peso econ mico e social Considerando o aumento no consumo de maneira global sendo o Brasil um dos dez principais mercados farmac uticos e ao aumento da popula o idosa seu principal usu rio torna se importante conhecer os aspectos da interface de suas embalagens bem como entender o processo de envelhecimento e habilidades e dificuldades no manuseio por seus p blicos diversos H uma infinidade destas embalagens e muitas apresentam in meros problemas desde baixa legibilidade a quest es relacionadas seguran a o que agravado quando s o utilizadas por idosos ou pessoas com baixa destreza manual ou ainda com problemas de sa de como artrite reumatoide Esta pesquisa teve por objetivo gerar par metros para regulamenta o e aplica o pr tica na ind stria de medicamentos e para tanto foram necess rias diversas pesquisas te ricas e de mercado visando entender os aspectos da interface destes produtos com seus usu rios Desse modo inicialmente apresentada uma ampla revis o da literatura que inclui habilidades e dificuldades na manipula o de produtos por usu rios diverso
206. em S o Paulo os resultados apontam que o n vel de escolaridade se mostra como um marcador da condi o geral de sa de sobretudo com rela o aos aspectos cognitivos Segundo conclus es do estudo o indiv duo com mais estudos consegue em geral melhores condi es de vida se tornando mais informado sobre as quest es de sa de e portanto podendo se preparar e ter melhores condi es de envelhecer bem PIVETTA 2003 Uma das pesquisadoras do SABE alerta entretanto que preciso cautela ao concluir uma quest o como esta pois indiv duos com baixa escolaridade e portanto com dificuldades em responder aos question rios acabam rotulados como dementes ou portadores de problemas mentais Chaumon e Ciobanu 2009 distinguem o processo de envelhecimento em timo desempenho id ntico ou superior aos dos mais jovens de sucesso quando psicologicamente se adaptem mudan a e ou aceitam a sua situa o normal senesc ncia cl ssica com a degrada o com a manuten o de certas fun es humanas e patol gico diversos acidentes ou doen as aumentam ou agravam as consequ ncias da senesc ncia Em muitos casos sobretudo no n vel patol gico da senesc ncia o indiv duo se torna incapaz de exercer atividades da vida di ria por mais simples que possam se apresentar como comer se vestir ou usar medicamentos Segundo Casado 2007 os idosos podem apresentar dificuldades ou incapacidades devido a altera es nos rg os dos se
207. em polimeriza o e Pode ser integralmente colorido e Propriedades vari veis com mudan as de e Pode ser transparente temperatura umidade condi es ambientais entre e Qualidades de isolamento outras e Redu o do peso e Resist ncia tra o e ao rasgo s o vari veis e Resist ncia a corros o e Sensibilidade a raios ultravioleta ocasionando e Resist ncia tra o e ao rasgo s o vari veis degrada o qu mica e Transpar ncia com flexibilidade Fonte Adaptado de Coles et al 2003 e Rotheiser 2001 Al m dos pl sticos tamb m s o utilizados os elast meros muitas vezes em veda o de embalagens Segundo Ohm e Del Vecchio 2001 a borracha natural ou sint tica um material capaz de se recuperar a partir de grandes deforma es rapidamente Para obter esta caracter stica o pol mero de borracha deve ser de peso molecular elevado cristalinidade controlada e baixa temperatura de transi o de vidro e deve ser reticulada Os artigos feitos a partir de borracha natural possuem for a elevada e resist ncia abras o e s o muito resistentes com baixa acumula o de calor em aplica es din micas por m s o pouco resistentes ao calor e as pe as de borracha s o suscet veis ao ataque de oxig nio de oz nio e de luz solar Os equivalentes sint ticos de borracha natural possuem muitas das mesmas caracter sticas e limita es por m livres dos componentes presentes nesta incluindo as prote nas
208. ens o ambiental e grau de cristalinidade ap s a moldagem Polipropileno Os pol meros de polipropileno s o pol meros de cadeia longa sintetizados com o aux lio de catalisadores sob condi es controladas de calor e press o Fatores como composi o do pl stico processamento e procedimentos de limpeza meios de contato corantes adesivos absor o adsor o permeabilidade de conservantes e condi es de armazenamento podem afetar a adequa o de um pl stico para um uso espec fico A adequa o de um polipropileno caracter stico deve ser estabelecida por meio de testes adequados Poli tereftalato de Resinas de poli tereftalato de etileno PET s o pol meros cristalinos de cadeia longa etileno e Poli preparados pela condensa o do etilenoglicol com dimetil tereftalato ou cido tereftalato de tereft lico A adequa o de um recipiente de PET ou de PETG espec fico para ser etileno glicol usado na dispensa o de uma forma farmac utica oral l quida espec fica deve ser estabelecida por meio de testes adequados Tampas de Tampas de elast mero s o fabricadas em materiais obtidos a partir da polimeriza o elast mero poli adi o ou poli condensa o de subst ncias org nicas Os pol meros obtidos s o geralmente vulcanizados As formula es das tampas cont m elast meros naturais ou sint ticos e aditivos inorg nicos e org nicos para auxiliar ou controlar a vulcaniza o proporcionar propriedades f sicas e
209. entes como materiais laminados que cortam a pele j delicada devido idade avan ada dos indiv duos A partir da an lise destes resultados e para elabora o do question rio definitivo foram avaliados os resultados desta abordagem especulativa juntamente com os resultados da pesquisa te rica promovendo muitas altera es em seu conte do como inclus o de protocolos sobre sa de dos indiv duos e outras quest es relacionadas sua interface com as embalagens de medicamentos 6 2 2 Defini o dos protocolos sobre sa de e capacidade funcional Durante a fase de revis o da literatura sobre pesquisas com indiv duos idosos foi poss vel notar que em grande parte destas al m das quest es b sicas sobre informa es pessoais e espec ficas havia um protocolo de anamnese e de AVD e AIVD Estes protocolos t m o objetivo de especular aspectos da sa de f sica e psicol gica dos indiv duos bem como aspectos de sua capacidade funcional o que pode ter rela o direta com os resultados obtidos do question rio espec fico Para tanto foram pesquisadas as fontes de cada um destes protocolos que ser o sucintamente descritos Quanto ao protocolo de anamnese optou se por utilizar o Modelo Gedarni GEDARNI 2009 do Centro de Medicina do Idoso CMI do Hospital Universitario de Bras lia A equipe de Neuropsicologia do CMI composta por S rgio Leme da Silva Danilo Assis Pereira e Fabr zio Veloso adaptou este protocolo do liv
210. epend ncia na velhice contribuindo para a diminui o do bem estar e da qualidade de vida destes indiv duos ALVES et al 2007 Para avaliar a capacidade funcional do indiv duo medidas como as atividades de vida di ria AVD e as atividades instrumentais de vida di ria AIVD s o frequentemente utilizadas As AVD consistem nas tarefas de auto cuidado como tomar banho vestir se e alimentar se e se baseiam no ndice de Katz et al 1963 Essa medida feita a partir de tr s graus de depend ncia de acordo com a maior quantidade das respostas entre independente maioria de respostas A parcialmente dependente maioria de respostas B e dependente maioria de respostas C e reflete um substancial grau de incapacidade Em geral quanto maior o n mero de dificuldades que uma pessoa tem com as AVD mais severa a sua incapacidade As AIVD foram escalas desenvolvidas por Lawton e Brody 1969 e indicam tarefas mais adaptativas ou necess rias para vida independente na comunidade como por exemplo fazer compras telefonar utilizar o transporte realizar tarefas dom sticas preparar uma refei o cuidar das pr prias finan as Essas tarefas s o consideradas mais dif ceis e complexas do que as AVD e seus resultados s o obtidos de acordo com a soma dos valores das respostas quanto menor o valor mais dependente indiv duo nesse caso as respostas tem valor de O o indiv duo precisa de aux lio e 1 o indiv duo n
211. er necess ria uma lista de passos f sicos necess rias ao usu rio para alcan la no entanto uma tarefa mais complexa tamb m envolver um esfor o cognitivo A medida b sica da complexidade das tarefas o n mero de passos necess rios quanto mais passos necess rios mais complexa a tarefa quanto menos passos necess rios mais simples a tarefa JORDAN 1998 N o necess rio o envolvimento de outro participante Isto pode ser uma vantagem em situa es em que exista muita dificuldade de se encontrar pessoas dispon veis ou que as informa es resultantes sejam confidenciais O m todo tamb m pode ser til para descrever solu es para problemas de usabilidade pois ao obter a lista de passos pode se compreender a complexidade e ent o tentar modificar o produto para simplificar as tarefas Similarmente com a an lise da tarefa pode se observar a consist ncia e compatibilidade o pesquisador pode identificar aspectos do design do produto que possa estar causando inconsist ncia e sugerir mudan as 7 1 4 3 Property Checklists Lista de Propriedades uma lista com uma s rie de propriedades do produto que de acordo com os fatores de aceita o humana bom senso os princ pios de usabilidade citados anteriormente assegurar que o produto us vel O pesquisador verifica se o produto que est sendo avaliado possui as propriedades de design conforme as propriedades da lista pr estabelecida com base nos
212. es Esquece o que devia fazer Esquece onde est ou aonde vai Esquece eventos recentes caf da manh Esquece compromissos Depende muito dos outros pra se lembrar das coisas Depende muito de anota es para se lembrar das coisas Esquece a ordem dos eventos Esquece fatos mas lembra como se fazem as coisas Esquece rostos de pessoas que conhece quando n o est o presentes Outro problema de mem ria Esquece eventos que ocorreram h muito tempo atr s Hist rico M dico Doen as Neurol gicas Alzheimer ou estado senil Doen a de Huntington Esclerose M ltipla Mal de Parkinson Epilepsia ou Convuls es Outras Outras doen as Retardamento mental Problemas na fala ou linguagem Problemas de aprendizagem Problemas de aten o Problemas de comportamento Outros problemas ou doen as Doen as psiqui tricas Depress o Transtorno bipolar Esquizofrenia Outras Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br EQUIPE a Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br Naira Osti Ludescher naira osti gmail com Renan Rocha Vergilio renan rrv gmail com UEM Universidade Estadual de Maring ATIVIDADES DO DIA A DIA ADL Escala de Kartz et al 1963 An lise da Perce
213. es cognitivos visuais e f sicos aliado ao fato de 31 8 destes viverem sozinhos e sem aux lio de qualquer pessoa Segundo este estudo abrir as embalagens de medicamentos um fato reconhecido por ser um problema para pessoas idosas e apresenta os resultados de outros estudos corroborando para esta afirma o Atkin et al 1994 e Nikolaus et al 1996 observaram uma grande propor o de indiv duos idosos incapazes de abrir suas embalagens de medicamentos o que ratificado por Lisberg et al 1983 que complementa informando que idosos com problemas funcionais nas m os como artrite apresentam ainda mais dificuldade Neste estudo de Lisberg et al 1983 foram abordados 50 pacientes com artrite reumatoide com comprometimento de m o e 50 indiv duos sem problemas de m o para abrir uma s rie de recipientes de comprimidos e embalagens de medicamentos de dosagem Embalagens especiais de prote o crian a EEPC foram consideradas as mais dif ceis para ambos os sujeitos estes tamb m apresentaram dificuldade para abrir recipientes menores e apenas 54 dos pacientes foram capazes de remover um suposit rio do seu inv lucro Estudos dispon veis na literatura apontam que 1 em cada 5 usu rios com mais de 75 anos n o s o capazes de abrir as EEPC segundo Ward et al 2010 Atkin et al 1994 mediram o grau de dificuldade e capacidade de 120 pacientes idosos internados na ala geri trica em um hospital universit rio na tarefa de a
214. es mal projetadas principalmente para sistemas que trabalham com informa o podem ser respons veis pelo desinteresse ou descr dito do usu rio causando preju zos perdas entre outros fatores SHNEIDERMAN 1998 Quando se projeta um sistema ou produto as caracter sticas dos posteriores usu rios s o imposs veis de serem controladas diretamente pelos designers por m para assegurar um alto n vel de usabilidade essas caracter sticas devem ser levadas em conta durante o projeto H uma tend ncia das pessoas inclusive dos pr prios designers de acreditarem que est o cientes de todas as determinantes de seu pr prio comportamento e satisfa o e que suas pr prias necessidades e percep es sobre um determinado sistema ou produto s o compartilhadas e igualmente aplic veis a todos HARVEY et al 2011 Norman 1998 recomenda que para que esse erro seja evitado os designers devem ser capazes de inculcar no usu rio o modelo correto de uso do produto atrav s de um bom design e que a avalia o com o usu rio provavelmente o meio mais eficaz de assegurar esse design centrado no usu rio pois seu desempenho e atitudes apontar o as vari veis as quais os designers acham quase imposs veis prever A maioria dos estudos na rea de avalia o de usabilidade se baseia em uma nica t cnica ou em um conjunto de princ pios descritos por um nico autor Existem v rios trabalhos publicados tamb m sobre m todos de avalia o de usa
215. escrever Ensino Fundamental incompleto Ensino Fundamental completo C Situa o Profissional N o trabalha Trabalhador na ativa Aposentado e ainda trabalha D Ocupa o principal Ensino M dio Ensino Superior P s gradua o Aposentado Pensionista Outra situa o E Renda Familiar sal rio m nimo atual R 545 00 Baseado em FGV 2006 Menos de 1 sal rio m nimo I De 3 e5 sal rios m nimos I De 11 e 20 sal rios m nimos F Pratica atividade f sica Sempre Frequentemente Se pratica atividade f sica qual Caminhada Nata o Outro Qual De 1 e 2 sal rios m nimos De 6 e 10 sal rios m nimos Mais de 20 sal rios m nimos s vezes N o pratica Corrida Hidrogin stica G Resid ncia Vive sozinho a Vive com companheiro a Vive com companheiro a e filho s Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br EQUIPE a Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Naira Osti Ludescher naira osti O gmail com Vive na casa de filho a Vive em Casa de Repouso Outra situa o Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br Renan Rocha Vergilio renan rrvO gmail com EN U E M An lise da Percep o de Uso de unesp a Embalagens de Medicamentos Universidade Estadual de Maringa Universidade Estadual Paulista COD ANAMNESE Ada
216. esquisa foi idealizada e realizada com indiv duos idosos maiores de 60 anos por entender se serem os principais usu rios conforme pesquisa de Rozenfeld 2003 que aponta que os idosos representam 50 dos usu rios de poli farm cia e os que poderiam apresentar as principais dificuldades no uso e manipula o de medicamentos quanto s suas embalagens conforme j embasado e exposto no Cap tulo 4 Para esta fase inicial foi realizada uma abordagem especulativa que permitiu preparar melhor a pesquisa e submet la a um comit de tica A partir desta foi desenvolvido um novo question rio para realiza o de um pr teste com indiv duos idosos cujos resultados redirecionaram a pesquisa para quaisquer indiv duos maiores de 18 anos n o somente idosos 6 2 ABORDAGEM ESPECULATIVA E PR TESTE 6 2 1 Abordagem especulativa 6 2 1 1 Sujeitos materiais e procedimentos Foi realizado um pr teste em forma de entrevistas qualitativas em profundidade Ap ndice A previamente agendadas com 15 indiv duos maiores de 60 anos escolhidos aleatoriamente Todos foram abordados na cidade de Londrina Estado do Paran e somente responderam ao question rio mediante pr via autoriza o As entrevistas ocorreram em locais p blicos ou na resid ncia dos mesmos durante o m s de novembro de 2009 O protocolo de entrevista continha pontos referentes a dados pessoais dos indiv duos quest es relacionadas a medicamentos utilizados com freq
217. esso de envelhecimento suas habilidades e dificuldades no manuseio e interpreta o das embalagens destes produtos Erros ocorridos na administra o de medicamentos se devem a uma multiplicidade de fatores sendo muitos destes relacionados ao design das embalagens cuja dificuldade de uso pelos idosos pode ser agravada por problemas funcionais nas m os como artrite e reumatismo mas tamb m por quest es cognitivas poss vel observar que tem se tornado constante indiv duos idosos viverem sozinhos e precisarem portanto administrar seus medicamentos sem aux lio de qualquer pessoa Neste contexto as habilidades cognitivas e funcionais s o muito importantes para garantir a correta administra o em seus lares segundo Westerbotn 2007 e se h uma defici ncia em uma ou em ambas destas habilidades pode ocorrer diversos problemas relacionados ao consumo de medicamentos como dosagem incorreta e poli farm cia o que pode causar um impacto negativo do bem estar para o indiv duo idoso e at interna es hospitalares A autora conclui que entre os mais idosos investigados disfun es cognitivas e defici ncias funcionais foram os fatores significativamente associados com a necessidade de ajuda com a manipula o de medicamentos e que o fator cogni o foi superior aos funcionais WESTERBOTN 2007 Atrav s do projeto SABE sobre Sa de Bem Estar e Envelhecimento foram entrevistados 2 143 indiv duos maiores de 60 anos que residiam
218. esssssseeeceeeeessssseeeeeeees Tabela 4 6 Tipos de vidros para aplica o em embalagens de medicamentos Tabela 4 7 Vantagens e Desvantagens do USO do vidro cccscccccceesssssteeeeeeeseeeees Tabela 4 8 Vantagens e Desvantagens do uso do metal folha de flandres e alum nio Tabela 4 9 Alguns tipos de pl sticos para aplica o em embalagens de medicamentos Tabela 4 10 Vantagens e Desvantagens do USO do pl stico Tabela 4 11 Vantagens e Desvantagens do uso do papel ou papel o Tabela 5 1 Caracter sticas Defici ncias e Depend ncia de Indiv duos maiores de 60 anos Tabela 5 2 Necessidades de aux lio para AVD e AIVD de maiores de 60 anos Tabela 5 3 Caracter sticas e problemas de sa de relatados por Indiv duos maiores de 60 anos Tabela 6 1 Embalagens prim rias apresentadas Tabela 6 2 Embalagens secund rias apresentadas Tabela 6 3 Percep o de seguran a pelo tipo de materiais e nivel de dificuldade de manipular Tabela 6 4 Amostras sobre n vel de dificuldade em manipular embalagens prim rias Tabela 6 5 Amostras sobre n vel de dificuldade em manipular embalagens prim rias Tabela 6 6 Amostras sobre n vel de dificuldade em manipular e abrir embalagens prim rias Tabela 6 7 Amostras sobre n vel de dificuldade em abrir embalagens prim rias Tabela
219. este sem aux lio exceto para amarrar os sapatos Recebe aux lio para pegar as roupas ou para se vestir ou permanece com parte das roupas ou sem roupa Ir ao banheiro para urinar ou evacuar ap s as elimina es faz sua higiene e se veste Vai ao banheiro higieniza se e se veste ap s as elimina es sem aux lio pode utilizar objetos de apoio como bengala andador barras de apoio ou cadeira de rodas e pode utilizar comadre ou urinol noite esvaziando sozinho pela manh Transfer ncia do leito Deita se ou levanta se da cama ou da cadeira sem aux lio pode utilizar um objeto de apoio como bengala ou andador Recebe aux lio para ir ao banheiro ou para higienizar se ou ainda para se vestir ap s as elimina es ou para usar urinou ou comadre noite Deita se e levanta se da cama ou cadeira com aux lio de outras pessoas Contin ncia controle ao urinar ou evacuar Tem controle sobre as fun es de urinar e evacuar Alimenta o Alimenta se sem qualquer aux lio Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Tem acidentes ocasionais perdas urin rias ou fecais Alimenta se com aux lio exceto para cortar carne ou passar manteiga no p o Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Naira Osti Ludescher naira osti O gmail com N o vai ao banheiro para urinar
220. ete aalen ak ad DU ei O ta nei ei 111 6 4 1 Entrevista x abordagem ONIINC ccccssscccceceeesssssaecececeesesecnsaeceseessessesssaeeeeees 111 6 4 2 BNtrevistas ecient eae ete on SAND IDR ADE a CN TORA ES 118 6 4 3 Abordagem Online eve seize ines eves tten doces Tava aaNd EE ebe de Gia nada bee enne sen el SK 130 6 5 DISCUSS O DOS RESULTADOS caso unsisti eso S a IS ea dee hat lee 139 6 5 1 AnamneSe ez st TU aae aa aaa l sac Das exon a a eak Ta ba 139 6 5 2 AVD CS AIVD qua eee ezel a a aa a E 140 6 5 3 Quest es ESpecificaS sos aar E A A Pesada essa aa 140 7 AVALIA O DE USABILIDADE cc ccssscccssssssessessscessssescseessssseseessseesesseuceeesensenes 147 7 1 PRINCIPAIS M TODOS PARA AVALIA O DE USABILIDADE 151 711 Aplica o de Avalia o de Usabilidade em Projetos de Produto 151 7 1 2 Tipos de Metodologias de AValiaGd0 ccsessssccccecessesssseseceeecessesssteseeeeseesees 152 7 1 3 Avalia o EMET Ca cess ssa sea ook cb ee k tl heli Cone va Cauda ans as Gebietes 152 7 1 4 Avalia o n o Emp rica cccccssssssccecececssssnscecececeesesseasacseceseesessanaeeeenseesess 159 7 2 REQUISITOS PARA AVALIA O DE USABILIDADE cccccccecccescesecscssesssstsssceseessesseees 161 7 21 Definindo N mero Necess rio de Sujeitos ceececssececeesteceeesaeeeceeseeeeeeaaes 165 7 2 2 Mensura o de Resultados cccceceesssccecececsssenneaecececesseseseeaeee
221. etora para aplica o na adesivo maior facilitando a proporcionando desconforto coloca o ao usu rio ao ser removido Percep o O adesivo transmite seguran a e conforto ao usu rio tanto na coloca o quanto na remo o Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es Efic cia A remo o do adesivo quando na pele exige esfor o ou causa desconfortos ou preju zos ao usu rio pa N w A wu a N Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es EN U E M An lise da Percep o de Uso de unesp Embalagens de Medicamentos Universidade Estadual de Maring Universidade Estadual Paulista C D Thinking Aloud TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido atende a Resolu o 196 96 CNS MS e C digo de Deontologia do Ergonomista Certificado Norma ERG BR 1002 ABERGO Gostar amos de convid lo a participar da pesquisa intitulada Avalia o de Usabilidade de Embalagens de Medicamentos desenvolvida na Universidade Estadual de Maring Este question rio tem o objetivo de identificar problemas no uso de embalagens de medicamentos atrav s de observa o e questionamentos Para isto a sua participa o muito importante e ela se dar da seguinte forma fazer uso dos medicamentos de maior uso ou que apresentam problemas no manuseio da embalagem Gostar amos de contar com a sua co
222. eu consumo segundo Penteado et al 2002 acompanha a tend ncia do envelhecimento populacional constituindo a poli farm cia uma situa o de normalidade na cl nica m dica Segundo Oliveira 2008 as fam lias t m gasto um valor consider vel com medicamentos e outros insumos relacionados sa de deixando de atender muitas vezes necessidades b sicas poss vel observar que muitos laborat rios investem na apresenta o de seus medicamentos em seus aspectos formais das embalagens prim rias e secund rias destes explorando seu valor simb lico e tornando os atraentes ao consumidor A publicidade investe para tornar seus medicamentos conhecidos e atingir mais consumidores H pesquisas que comprovam a influ ncia da propaganda na utiliza o de medicamentos inclusive espec ficos quanto ao p blico de idosos Lyra Jr et al 2010 em estudo com 230 idosos atendidos em unidade b sica de sa de da cidade de Aracaju Estado de Sergipe puderam constatar que parte dos entrevistados sofreu influ ncia da propaganda no consumo de medicamentos desconsiderando poss veis riscos e concluem tratando da import ncia de se conhecer os fatores que influenciam o consumo de medicamentos pelos idosos para especificar estrat gias racionais de utiliza o da farmacoterapia Jesus 2012 defende que al m das estrat gias de marketing e das propagandas que induzem ao consumo fazendo uso algumas vezes de informa es inadequadas o aumento do cons
223. fereceram tr s tipos de EEPC e deixaram em posse de cada crian a por 5 minutos e os resultados n o foram positivos conforme exposto na tabela 4 5 Tabela 4 5 Resultados dos testes de EEPC com crian as Sistema de lados opostos com giro Sistema de press o e giro squeeze opposite sides and push down and turn turn Sistema de alinhamento de setas e abertura align arrows and flip off Crian as capazes de abrir 2 anos Considerado adequada 8 capazes de abrir Considerado adequada 3 anos 16 capazes de abrir 43 capazes de abrir 5 capazes de abrir 4 anos 20 capazes de abrir 63 capazes de abrir 11 capazes de abrir Fonte baseado em Kilgore 2005 Apesar destas embalagens ditas de seguran a para crian as e da redu o do n mero de incidentes conforme reportado o n mero de ingest es de medicamentos acidentais com elevado n mero de mortes tem crescido em todo o mundo Dr Shah KILGORE 2005 defende que as companhias deveriam reavaliar a seguran a destas embalagens e no encontro anual da Pediatric Academic Societies afirmou que a orienta o para que haja um limite ao acesso dos medicamentos e n o concentrar esfor os nas embalagens de seguran a Dean et al 2000 afirmam que estas embalagens tem prevenido muitos incidentes com crian as mas alegam que n o h requisitos para confec o e confirmam que podem ser um problema para os idosos 4 2 6 Validade dos medicamentos e condi
224. feren as expressivas entre os paranaenses e brasileiros em geral o primeiro grupo apresentou ndices de 13 9 para uso de pano e 13 4 para uso de faca j o segundo grupo indicou 50 7 para o uso de pano e 7 0 para o uso de facas Ap s a embalagem aberta os principais ndices de dificuldade em manipular os medicamentos foram para a ampola 42 7 dos entrevistados no Paran e 53 7 dos abordados online no Brasil para o conta gotas de frasco r gido 38 1 dos entrevistados e 35 4 dos abordados online e para o flaconete 20 7 dos entrevistados e 34 9 dos abordados online ambos envolvem l quido muitas vezes oleoso e o orif cio de sa da ou gotejamento geralmente pequeno dificultando a sa da do medicamento ou impossibilitando interfer ncia do usu rio para aumentar a velocidade do gotejamento A Tabela 6 12 apresenta uma compila o dos principais resultados obtidos com as abordagens separada pelos idosos do Paran e n o idosos do Brasil Tabela 6 12 Principais resultados obtidos com as abordagens NETO OROK Idosos Dificuldade para despejar a quantidade certa no dosador 38 0 11 0 Dificuldade para ler as informa es de dosagem 23 5 23 1 Dificuldade para manipular o dosador por ser muito pequeno 16 4 4 4 Utiliza o de faca para parti o dos medicamentos 81 9 59 3 Utiliza o das m os para parti o dos medicamentos 23 5 7 1 Utiliza o de guilhotina para parti o dos medicamentos 8 4 0 0 Armaze
225. foi criada pelo m dico alem o Cristiano Frederico Samuel Hahnemann em 1796 a partir da reflex o da Lei Hipocr tica da Semelhan a e de estudos feitos em seu pr prio organismo constatando que os rem dios apenas curam doen as que eles mesmos podem causar No Brasil a homeopatia chegou em 1840 atrav s do m dico franc s Benoit Jules Mure entretanto as mat rias primas homeop ticas eram importadas principalmente da Europa devido falta de autonomia na produ o de medicamentos no pa s Hoje esta linha de tratamento j est presente em diversos pa ses e continua em desenvolvimento O medicamento homeopatico tem origem nos reinos vegetal animal e mineral bem como nos produtos quimico farmac uticos subst ncias e materiais biol gicos patol gicos ou n o entre outros agentes de diferentes naturezas ANVISA 2011a Seu processo de prepara o se d atrav s da dilui o sucessiva da subst ncia e como em todos os tipos de f rmacos sua produ o deve seguir as normas sanit rias e os cuidados para seu uso ANVISA 2010b Segundo a Anvisa n o s o medicamentos homeop ticos ess ncias florais medicamentos antropos ficos cromoterapia aromaterapica acupuntura reiki iridologia shiatsu dentre outros A FHB 3 especifica os tipos de materiais que podem ser empregados para constitui o dos recipientes de acondicionamento dos medicamentos homeop ticos A dispensa o dos medicamentos dever ser feita segundo o t
226. g Aloud Protocols apresentado a seguir 7 3 2 Thinking Aloud Protocols Foram realizados testes com usu rios que avaliaram as mesmas embalagens dos protocolos de heur stica exceto aplicadores de via a rea pela impossibilidade de simula o da tarefa de utiliza o e acrescentando se ao teste quatro embalagens secund rias de diferentes sistemas de abertura Os usu rios eram convidados a realizar algumas tarefas espec ficas de intera o com as embalagens simulando epis dios de utiliza o 7 3 2 1 Quest es ticas A avalia o de usabilidade faz parte da pesquisa submetida e aprovada pelo Comit Permanente de tica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Maring segundo edital 004 2010 COPEP e deste modo contempla os procedimentos descritos pelo Conselho Nacional de Sa de sob Resolu o 196 1996 BRASIL 2012b e pela Norma ERG BR 1002 do C digo de Deontologia do Ergonomista Certificado ABERGO 2002 atendendo s exig ncias ticas e cient ficas fundamentais Foi aplicado um TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Ap ndice F o qual foi preenchido pelo sujeito al m de um protocolo com informa es pessoais b sicas Ap ndice G Os sujeitos foram previamente informados sobre os procedimentos da metodologia de avalia o Thinking Aloud Protocols ao aceitarem participar eram instru dos na realiza o da avalia o 7 3 2 2 Sujeitos Materiais e Procedimentos Pa
227. gem 8 Pote para pomada com aplicador Embalagem 12 Ampola de vidro Tabela 7 20 Imagens das embalagens secund rias utilizadas no teste 2 ADEFORTE paimitato de retinol colecalcifero acetato de racealtatocoterol Polivitaminico VIA ORAL Uso CONT M 1 AMPOLA OES mi Embalagem A Embalagem B Embalagem C Embalagem D Com lacre adesivo Com picote removivel Com aba colada para Com picote em meia lua removivel encaixe para encaixe Fonte Pr pria 2013 Pela dificuldade em encontrar algumas embalagens de medicamentos com as caracter sticas necess rias para o teste duas delas B e C foram substitu das por similares pr ximos absorvente ntimo e sabonete infantil sem entretanto ter acarretado problemas na interpreta o por parte dos volunt rios Para possibilitar compara o dos resultados do Thinking Aloud Protocols com os da Heur stica a an lise de dados foi por meio de informa es de desempenho mensur veis utilizando dois tipos de escalas Tabela 7 21 Tabela 7 21 Escalas de Mensura o Grau de Dificuldade Grau de Precis o Sem dificuldade Boa precis o Alguma dificuldade Precis o razo vel Dificuldade moderada de modo irregular Pouca precis o Muita dificuldade modo incorreto Sem precis o N o conseguiu executar Incorreto Fonte Pr pria 2013 7 3 2 3 Resultados e Discuss o Todas as avalia es tiveram dura o entre 13 e 32 minutos 15 32 min entr
228. gida por luva por m alguns informaram sentir preocupa o na retirada do produto quando na pele por medo de machucar Sete indiv duos apresentaram alguma dificuldade em abrir a ampola de vidro embalagem 12 com m dia geral de dificuldade de 1 5 e 6 volunt rios utilizaram algum acess rio para auxiliar no rompimento da embalagem sendo os principais pano faca e lixa de unha A m dia geral de tempo para abertura foi de 16 segundos Com rela o ao despejar do medicamento os 10 tiveram dificuldade de moderada a severa e o nico que teve dificuldade moderada n o despejou todo o conte do a m dia geral de dificuldade foi de 2 9 A m dia geral de tempo para despejar o medicamento foi de 42 segundos Todos os participantes fizeram coment rios negativos quanto a esta embalagem de apreens o para abrir passando por preocupa o em ficar fragmento no medicamento at problemas com a dispensa o A Figura 7 12 apresenta alguns exemplos de embalagens utilizadas no teste e poss vel observar irregularidades do rompimento e restos de medicamento nos frascos 200 Figura 7 12 Exemplos de dispensa o do medicamento da embalagem 12 Fonte Pr pria 2013 Ap s a an lise dos resultados separados por dificuldade tempo e precis o foi poss vel concluir que houve diferen as expressivas na usabilidade das embalagens em rela o idade dos participantes De modo geral os idosos apresentaram mais dificuldades que os n
229. gr fica iza susasec oh aac a A l n Cida swede ces ducedec iveacgsouis les iste 26 2 2 2 Pesquisas de MELCAdO ccccccccccsssssssssceceeecesseseaeceeececessesaaaeeeeeessessesuaeeeeeeeseesags 29 2 2 3 Pesquisa experimental acess cosa iodo E Tan niet DEU ea TATI DO eae ad have PES al 29 OS MEDICAMENTOS E A SOCIEDADE ccsscssccsscnsccscossccccescossceccescnscensonscessensosscees 32 3 1 O QUE S O OS MEDICAMENTOS lt suectaaaea ras ba di coded een takes eee 32 3 2 IMPORT NCIA SOCIAL sec asi ca Fs Tai Tile af la ks ital aba eta 37 3 3 ASPECTOS DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS cccssecesssesseseesseeeesseceeeeessresssaeessneeees 40 3 4 PRINCIPAIS LINHAS DE TRATAMENTO c cccesccesstecssscecseeeecsaeeesseeseseeceeeeessaseessaeeseneeees 42 3 4 1 AlOpatia sat Acne tee Mic Mtn cele At ETR AEN Gl ere Ada at A 44 3 4 2 ANTFODOSOPI a ets E zen be saga e etd ELE ches es Soh pad DE cess SGA aes ees 44 3 4 3 Fitoterapia sata tira Need AR rali ee E AORAR 45 3 4 4 FLOW AS LAA T EAE TEE AS E AA EAA E A E 46 3 4 5 Homeopatiacs 42a cede hh TA Ra ee es 47 3 4 6 Medicina tradicional chinesa cccccccccsssscecesseneeceeseeececseeeecsseeeaeeesseeaeesseeaaees 48 3 4 7 Outras Linhas de TrataMent0 cccccccssecccessnececseseeecsececeeseqaeeeceeaeeeeeeceeeeneaas 49 3 5 FORMAS FARMAC UTICAS qoesinstnis oc ete ca A ca a a eee A 50 EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS scccsscsscosccsccesccscseccescnsscssonsccssessosscce
230. i tamb m poss vel observar diferen as entre n o idosos e idosos em ambas as an lises de modo que aspectos f sicos e cognitivos destes ltimos devem ent o ser levados em considera o Para facilitar a visualiza o as principais caracter sticas que podem interferir diretamente na interface de uso com embalagens de medicamentos s o expostas em forma de tabelas Tabelas 8 1 e 8 2 Os valores expostos nestas tabelas em usu rios n o idosos correspondem aos valores obtidos da abordagem online e os expostos em usu rios idosos correspondem apenas aos valores obtidos da entrevista com os usu rios Embora os primeiros sejam representantes de todo o Pa s e os segundos apenas do Estado do Paran como j apresentado e discutido anteriormente as diferen as expressivas referem se diferen a de idade n o regional importante descrever que o intuito da exposi o de tais tabelas para direcionamentos quanto s embalagens de medicamentos que dever o ser utilizadas a partir desta pesquisa de modo que os dados servir o para a inclus o dos idosos com suas necessidades e caracter sticas no design de novas embalagens ou recomenda es de uso das j existentes Tabela 8 1 Caracter sticas dos usu rios Usuarios N o Idosos Usu rios Idosos 62 4 usam culos 34 9 esquecem onde deixam as coisas 35 8 esquecem nomes 27 1 dependem muito de anota es 23 6 esquecem o que deviam fazer 23 1
231. ia o Heur stica Utilizado Produto avaliado Cartelas de comprimidos e equivalentes Elemento avaliado Manipula o e conserva o do medicamento Verifica o 01 O medicamento deve sair do blister de modo que o usu rio possa segura lo sem deix lo cair Verifica o 02 Quanto pressionado para remover um item os demais blisters devem permanecer intactos ELEMENTO AVALIADO aa her a Efici ncia e Efic cia A embalagem permite que o usu rio consiga retirar apenas o comprimido solicitado de modo r pido seguro e facil Adequa o e Universalidade A embalagem permite facil e segura manipula o pelos diferentes usu rios considerando tamanho forma e condi o motora de suas m os Fonte Baseado em Lee et al 2011 Ao todo foram confeccionados 20 protocolos diferentes que foram avaliados pelas 5 pessoas Os elementos avaliados e os fatores de usabilidade de cada embalagem selecionada podem ser conferidos nas Tabelas 7 3 7 4 7 5 e 7 6 Tabela 7 3 Elementos avaliados e fatores de usabilidade de cada embalagem 1 Elemento A1 Abertura do frasco Embalagem Ampola frasco blister ou sach para l quido A2 Dispensa o do medicamento B1 Destaque remo o do medicamento B2 Manipula o e conserva o do medicamento Cartelas de comprimidos e equivalentes B3 Informa es essenciais na embalagem prim ria B4 Ingest o de comprimidos ou c psulas Fonte Pr
232. ia com a pr via anu ncia do departamento b executar quaisquer tipos de altera es e ou reprograma es que se pretenda realizar lll desencadear o processo de den ncia rescis o de conv nio quando for o caso verificando os prazos legais e acionando a Assessoria de Planejamento Coordenadoria de Projetos e Conv nios para as provid ncias cab veis Av Colombo 5 790 C mpus Universit rio CEP 87020 900 Maring PR Fones 044 3011 4200 Fax 044 3011 4521 MN Universidade Estadual de Maring N Gabinete da Reitoria PARAN l Portaria n 988 2012 GRE fis 2 IV informar previamente Assessora de Planejamento Coordenadoria de Projetos e Conv nios com a anu ncia do departamento a necessidade de substitui o da executora respons vel pelo conv nio para a emiss o de portaria V enviar o processo de conv nio Assessoria de Planejamento Coordenadoria de Projetos e Conv nios por ocasi o do seu encerramento Art 3 Nos termos de conv nios firmados pela UEM onde o gerenciamento dos tecursas financei 2 onvenii AOL FADEC IPESE IPEO ITCA ITAM FADCT de custos imputados a On Es Va a E igdo conver OVER iada a emiss o de um of cio Pr Reitoria de Administra o Di etoriade lidade se inan as solicitando a expedi o de faturas de cobran as Fr UEM em conformidade com as cl usulas pactuadas 9 26 ic rdo firmado Bm VA ada lat rio fina
233. ia aba colada para removivel lua para encaixe encaixe Fonte Pr pria 2012 Visando delimitar o p blico permitindo confiabilidade estat stica optou se por entrevistar apenas indiv duos do Estado do Paran especificamente da Regi o Central a Noroeste do Estado De modo a averiguar se os dados poderiam ser considerados de abrang ncia nacional foi tamb m disponibilizado um question rio em plataforma digital permitindo que sujeitos de todo o Brasil pudessem participar o que permitiu compara o dos resultados para confirma o da hip tese de abrang ncia A abordagem tratou de quest es relacionadas ao uso de medicamentos informa es sobre percep o do estado de sa de capacidade funcional e dados que permitiram identifica o de aspectos correlatos manipula o e entendimento de produtos por estes indiv duos Foram realizadas entrevistas em locais de acesso p blico como a Universidade Aberta da Terceira Idade UNATI no campus sede da Universidade Estadual de Maring no Laborat rio de Ergonomia do campus regional de Cianorte da UEM no Centro de Conviv ncia do Idoso de Arapongas e em resid ncias situadas em cidades da regi o central a noroeste do Paran Todas as entrevistas ocorreram com pr via autoriza o dos envolvidos e ou respons veis Todas as abordagens foram realizadas no per odo de 2010 a 2012 6 3 3 2 Abordagem em plataforma digital Para a abordagem digital online foram desenvolvidos
234. icamentos de hor rio controlado e 41 4 os de uso di rio sem controle r gido de hor rio Com rela o aos tipos de abertura das embalagens secund rias Tabela 6 2 34 8 preferem caixas com picote na tampa imagem A 25 1 preferem embalagens coladas com encaixe na tampa imagem D 24 7 embalagens com destaque para encaixe lateral imagem C e 15 4 embalagens com adesivos colados sobre a caixa imagem B Questionados sobre o que fazem com as embalagens secund rias 62 0 as utilizam para guardar os medicamentos ap s abertas 27 1 as descartam com a bula 15 3 as descartam mas guardam a bula e 1 7 descartam inclusive os blisters guardando os medicamentos em outro frasco De modo geral 89 5 dos indiv duos apontaram que dif cil retirar apenas um comprimido ou c psula dos frascos sejam com tampa de rosca tampa e lacre ou seguran a pois geralmente caem v rios As embalagens foram consideradas muito parecidas 87 3 e com cores muito similares 85 2 bem como o tipo e o tamanho das letras considerados muito semelhantes 85 2 Os comprimidos tamb m foram considerados muito semelhantes por 77 3 Foi apontado por 61 6 que quanto menores os comprimidos mais dif ceis de retirar do blister 63 3 consideram dif cil ler o nome do medicamento e suas especifica es t cnicas Quanto frequ ncia de uso das embalagens prim rias conforme disposto no Gr fico 6 10 o blister pl stico com abertura em alum nio o
235. ich is exacerbated when they are used by the elderly or people with poor manual dexterity or with health problems such as rheumatoid arthritis This research aims to generate parameters for regulation and practical application in the packaging industry of medicines and therefore were required several theoretical and market research to understand the interface aspects of these products with their users Thereby initially it s presents a comprehensive review of the literature which includes skills and difficulties in handling products for different users with emphasis on the elderly as well as indispensable elements for setting the packaging for medicines as medicines with interface structural materials standards laws and regulations dealing with medicines To confirm the hypothesis that there are problems at the interface of these packages the methodologies and the results analysed and discussed the approaches with users as well as the usability evaluation After all the data analyzed and discussed in the literature it was possible to set parameters for the development of new packaging among them the ampoule the tube of ointment the child protection packaging the dropper bottles for syrup and bottles for pills and the secondary packaging Keywords design packaging of medicinal products ergonomic design usability of packaging Aging specific skills Figura 6 1 Figura 7 2 Figura 7 3 Figura 7 4 Figura 7 5 Figura 7 6
236. ici ncia intelectual 34 0 dos que necessitam aux lio para deslocamento 69 2 dos que necessitam assist ncia para o uso de equipamentos Fonte Adaptado de Davin et al 2005 ma Nota se um aumento expressivo da depend ncia conforme a idade avan a poss vel observar que os indiv duos com menos instru o necessitam mais ajuda o que corroborado por outros autores como Casado 2007 Davin et al 2005 exp em que h maior necessidade de aux lio quanto menor a renda do indiv duo e concluem com seu estudo que de 11 6 milh es de pessoas maiores de 60 anos que vivem em resid ncias francesas mais de 1 milh o declaram ter necessidade de assist ncia de outra pessoa para realizar uma AVD e cerca de 2 5 milh es para a realiza o de AIVD o que representa 21 6 Em estudo com 7 368 sujeitos maiores de 55 anos da Holanda Tas et al 2007 encontraram os seguintes resultados Tabela 5 3 Tabela 5 3 Caracter sticas e problemas de sa de relatados por Indiv duos maiores de 60 anos Caracter sticas Problemas de Sa de 63 0 possu am companheiro a 0 8 apresentavam Parkinson 24 7 informaram baixo n vel de instru o 24 5 relataram osteoartrose 67 0 informaram m dio n vel de instru o 51 5 relataram problemas articulares 8 3 informaram elevado n vel de instru o 32 8 informaram sentir rigidez matinal 33 3 utilizavam medicamentos 3 0 apresentavam problemas na vis o Fonte Adaptado de Tas et al 200
237. icos motiva o percep o aprendizagem cren as e atitudes Esses fatores influenciam o consumidor justamente por estarem constantemente em contato com eles Um exemplo seria um dos grupos de refer ncia a fam lia pois muitas vezes os indiv duos s o acostumados a se comportarem de determinada forma ou levarem suas vidas de determinada maneira justamente por uma quest o de costume dentro da fam lia desde sua inf ncia O mesmo ocorre em rela o escolha de produtos A fam lia seria um ponto forte a influenciar o indiv duo Portanto no desenvolvimento de um produto todos os fatores mencionados devem ser considerados n o apenas no caso de medicamentos sem necessidade de prescri o m dica mas em todos pois passam pelo crivo do consumidor de acordo com suas experi ncias pessoais e os fatores de influ ncia mesmo no caso de um medicamento espec fico e de uso cont nuo Se o consumidor encontrar dificuldades em manusear a embalagem desse medicamento ou considerar sua embalagem desconfort vel pode chegar a procurar diferentes alternativas ou at mesmo interromper o tratamento como foi poss vel observar nas entrevistas realizadas A tese em quest o apresenta direcionamentos para regulamenta o e desenvolvimento de embalagens mais eficientes e n o o desenvolvimento em si de modo que n o s o aprofundadas as pesquisas sem nticas mas transmitida a recomenda o deste fundamental aspecto de interface Cap
238. ida de um ou mais princ pios ativos que consiste de um sistema de duas fases que envolvem pelo menos dois l quidos imisc veis e na qual um l quido disperso na forma de pequenas gotas fase interna ou dispersa atrav s de outro l quido fase externa ou cont nua Normalmente estabilizada atrav s de um ou mais agentes emulsificantes Varia es aerossol gotas injet vel para infus o spray Solu o contendo um ou mais princ pios ativos para aplica o nas unhas Forma uma pel cula que n o sai com gua Forma farmac utica que consiste de um grande volume de g s disperso em um l quido geralmente contendo uma ou mais subst ncias ativas formada pela a o de um propelente podendo haver tamb m outros excipientes Forma farmac utica que consiste de uma subst ncia qu mica pura no estado l quido podendo ser aquosa ou oleosa Obs esta forma farmac utica n o deve ser aplicada para solu es suspens es emuls es xampus e sabonetes l quidos Varia es l quido leo Solu o contendo um ou mais princ pios ativos para aplica o na superf cie cut nea a forma farmac utica l quida l mpida e homog nea que cont m um ou mais princ pios ativos dissolvidos em um solvente adequado ou numa mistura de solventes misc veis Varia es colut rio colut rio spray elixir solu o solu o aerossol solu o de libera o prolongada solu o gotas solu o injet vel solu o para dilui
239. il ndrica e que dissolve ou funde na temperatura do corpo Forma farmac utica na qual o princ pio ativo e ou excipientes est o contidos em inv lucro sol vel duro ou mole de formatos e tamanhos variados usualmente contendo uma dose nica do princ pio ativo Normalmente formada de gelatina mas pode tamb m ser de amido ou de outras subst ncias Varia es dura dura de libera o prolongada dura de libera o retardada mole mole de libera o prolongada mole de libera o retardada Dose nica de um ou mais princ pios ativos com ou sem excipientes obtida pela compress o de volumes uniformes de part culas De ampla variedade de tamanhos formatos marca es na superf cie e ser revestido ou n o Varia es sem revestimento com libera o modificada de libera o prolongada efervescente mastig vel orodispers vel para colut rio para solu o para suspens o revestido revestido de libera o prolongada revestido de libera o retardada Sistema para ser inserido no tero para prevenir a concep o efetiva a partir da libera o do princ pio ativo a uma velocidade constante por um per odo de tempo prolongado Forma farmac utica que consiste de uma pel cula fina e alongada contendo uma dose nica de um ou mais princ pios ativos com ou sem excipientes Se apresenta sob a forma de pequenas esferas constitu das de sacarose ou de mistura de sacarose e lactose impregnadas pela pot ncia desejada e com
240. ilidade pois embora seja considerada segura quanto preven o de uso por crian as n o se mostra adequada tamb m aos adultos Foram avaliadas tr s bisnagas e um frasco com tampa de rosca para pomadas e cremes nesta avalia o conforme disposto na Tabela 7 11 Tabela 7 11 Resultados da An lise do Grupo E Embalagens para pomadas e cremes Produto avaliado Elemento E M dia DesvPad a D Simplicidade 7 3 6 6 6 Abertura e manipula o Resposta 6 3 4 3 1 da embalagem Embalagens para E1 pomadas e cremes w ES Efic cia e Efici ncia 7 7 6 5 5 a o 1 0 5 o Simplicidade 6 3 6 4 6 1 4 Abertura e manipula o da embalagem Embalagens para Preven o de erro E2 pomadas e cremes Percep o 1 1 1 1 1 0 0 Efic cia e Efici ncia Estabilidade Dispensa o e Previsibilidade e 5 1 3 4 1 Embalagens para manipula o Preven o de erro pomadas e cremes do Repara o 1 1 1 1 1 medicamento 1 8 E3 Amodalidade 1 4 2 4 1 KIB N ajoj N ha M dia e Desvio Padr o Geral 7 Veda oe Preven o de erro 4 1 3 2 1 Embalagens para E4 pomadas e cremes seguran a medicamentosa Efici ncia e Efic cia 3 5 5 4 3 M dia e Desvio Padr o Geral 3 1 As notas atribu das variam de 1 muito ruim a 7 muito bom Fonte Pr pria 2013 De modo geral as notas mais baixas das bis
241. incorreto o que pode ser devido a fluidez do l quido em base aquosa alguns afirmaram ter problemas com este tipo de frasco quando em base oleosa Um dos participantes com mais de 60 anos que nunca tinha utilizado o frasco com sistema de press o e rota o da tampa EEPC n o tendo lido as indica es presentes na tampa em l ngua estrangeira motivo de reclama o de outros 2 indiv duos foi capaz de abrir o frasco exercendo for a no sentido contr rio ao de abertura puxando a tampa para fora motivo de preocupa o quanto a efic cia deste dispositivo de seguran a projetado para a preven o de erro principalmente por parte do p blico infantil na ingest o err nea de medicamento Nesta quest o de seguran a para o p blico infantil houve preocupa o por um dos participantes em rela o pomada de tampa flip top ser muito similar a cremes dentais infantis Em rela o aos aplicadores em pincel alguns indiv duos informaram ter s rias preocupa es quanto contamina o do medicamento devido natureza do aplicador que entra em contato diretamente com ferimentos que podem estar infeccionados ou mesmo manter contato com sangue Os aplicadores em spray n o proporcionaram complica es quanto sua dispensa o mas alguns indiv duos apresentaram dificuldade moderada quanto precis o possibilitando contamina o de regi es do corpo e desperd cio de medicamento pela reaplica o na regi o necessitad
242. intensificou a busca por novos f rmacos e subst ncias de atividade antibi tica at os dias atuais em que j foram isolados e identificados mais de 6 mil antibi ticos e s o incorporadas cem novas alternativas por ano SILVA 2006 Com a Qu mica Org nica Sint tica e a Anal tica tornou se poss vel a s ntese de mol culas as quais eram provenientes de fontes naturais principalmente vegetais e das n o encontradas na natureza sendo identificadas mais de 5 milh es de subst ncias qu micas entre as quais 63 mil s o de uso corrente e destas cerca de 6 mil s o f rmacos Com isso grande parte dos medicamentos tem hoje origens sint tica ou semissint tica e novas alternativas terap uticas est o surgindo devido ao crescente uso da computa o no planejamento de novas drogas SILVA 2006 Atualmente h uma ci ncia dedicada ao estudo dos medicamentos a farmacologia no campo m dico que visa intera o de subst ncias qu micas com o sistema biol gico Essas subst ncias passam a ser chamadas de drogas ou f rmacos os quais podem apresentar diversas grada es de efeito sobre o organismo sendo estas simplificadas em ben fico e mal fico As drogas que causam efeito ben fico recebem o nome de medicamentos os quais s o usados na medicina para o benef cio do paciente por meio de diversas formas de aplica o SILVA 2006 Assim o efeito que o medicamento causa ao organismo resulta das propriedades terap uticas de
243. io m nimo de R 545 00 36 1 recebem de 1 a 2 sal rios m nimos mensais seguido de 26 8 com renda de 3 a 5 sal rios m nimos mensais e 21 6 com renda de 6 a 10 sal rios m nimos mensais 6 3 1 2 Abordagem em plataforma digital Inicialmente foram eliminados todos os sujeitos n o residentes no Brasil sujeitos que responderam em duplicidade e question rios com informa es n o pertinentes Devido ao fato de apenas 10 idosos terem respondido ao question rio online os mesmos tamb m foram eliminados da an lise para evitar poss veis diferen as relacionadas idade Dos 229 participantes residentes no Brasil todos s o adultos de at 59 anos de idade Destes 164 71 6 s o mulheres e 65 28 4 s o homens A m dia de idade de 31 9 anos e o desvio padr o de 10 7 anos Sobre a escolaridade por ordem num rica 29 3 s o mestres 18 8 s o doutores ou com p s doutorado 17 5 possuem o ensino superior completo 17 0 possuem ensino superior incompleto 15 7 s o especialistas e 1 7 possuem ensino m dio completo N o houve participantes com menor grau de instru o Quanto situa o profissional 68 1 s o trabalhadores ativos seguido de 14 4 que n o trabalham e 0 9 de aposentados que ainda trabalham 16 6 apontaram outra situa o Referente renda familiar baseando se no sal rio m nimo de R 545 00 29 7 recebem de 6 a 10 sal rios m nimos mensais seguido de 24 5 com renda de 11 a 20 sal rios m
244. ipo de medicamento e forma farmac utica em vidro mbar em quaisquer classes em pl stico branco leitoso de polietileno polipropileno e policarbonato ou em papel manteiga ou outro semitransparente com baixa permeabilidade a subst ncias gordurosas 3 4 6 Medicina tradicional chinesa Segundo Luz 1993 as doutrinas dos sistemas terap uticos chineses se originaram na China feudal e imperial S o usadas 7 no es principais que descrevem a origem e a natureza do cosmo que s o o Dao o C u anterior e C u posterior o Taijii o Qi o Yin Yang o Wu Xing e o San Cai A Medicina Tradicional Chinesa considera o homem o centro do universo como uma liga o entre os elementos do C u e da Terra se focando portanto no paciente e n o na doen a para promover sa de e melhorar a qualidade de vida atrav s de estrat gias terap uticas capazes de tratar doen as espec ficas ou sintomas BHATT et al 2005 Sua doutrina m dica relacionada com a harmonia social e pessoal do homem atrav s de um conjunto de procedimentos virtuosos resultantes de sua identifica o com o movimento natural do universo o que significa a altern ncia de Yin Yang e das Cinco Fases sendo o acompanhamento destes a ordem e a vida e seu afrontamento o caos e a morte LUZ 1993 Portanto esta medicina se baseia segundo Brosse 1993 em uma cosmologia elaborada para se utilizar de uma fitoterapia rica variada e eficaz quanto a ocidental mesmo sua t
245. ispensada quanto segundo a percep o do usu rio 2 O conta gotas ou dosador deve permitir a dispensa o da dose exata prescrita 1 A abertura deve ser simples r pida segura e sem exigir grande esfor o do usu rio 2 A abertura deve ser intuitiva sem necessidade de conhecimentos espec ficos 1 A embalagem deve vedar adequadamente permitindo conserva o do medicamento 2 A veda o deve ser realizada sem esfor o de modo intuitivo f cil e r pido 1 Ao ser requisitado pelo usu rio a embalagem deve fornecer apenas um medicamento por vez 2 Caso saia mais de um medicamento deve ser poss vel retorn lo embalagem com facilidade e seguran a e sem risco de contamina o deste Tabela 7 5 Elementos avaliados e fatores de usabilidade de cada embalagem 3 Embalagem Embalagens para pomadas e cremes Aplicadores de via a rea inaladores e aplicadores nasais Aplicadores spray de uso t pico diretamente na pele Fonte Pr pria 2012 Elemento E1 Abertura e manipula o da embalagem E2 Abertura e manipula o da embalagem E3 Dispensa o e manipula o do medicamento E4 Veda o e seguran a medicamentosa F1 Manipula o e dispensa o do medicamento F2 Manipula o e dispensa o do medicamento Fatores Simplicidade Resposta Efic cia e efici ncia Simplicidade Percep o Preven o de erro Efici ncia e efic cia
246. ivos sejam atingidos JORDAN 1998 J Norman 1998 define quatro princ pios de design para a inteligibilidade e usabilidade de produtos Prover um bom modelo conceitual sem um bom modelo opera se s cegas Visibilidade importante manter informa es vis veis ao maior n mero de indiv duos poss vel incluindo deficientes visuais sem que se precise recorrer a outras fontes para conhecer determinada informa o Mapeamento os produtos devem utilizar modelos mentais conhecidos sejam naturais ou culturais facilitando a compreens o e uso Feedback o retorno ao usu rio sobre alguma a o que tenha sido executada O presente trabalho traz resultados de revis o de literatura nacional e internacional sobre usabilidade sua import ncia e metodologias de avalia o correlacionadas com o design de embalagem 7 1 PRINCIPAIS M TODOS PARA AVALIA O DE USABILIDADE As ra zes de testes de usabilidade se encontram firmemente nos m todos experimentais de psicologia em particular cognitiva e psicologia aplicada e engenharia de fatores humanos e s o fortemente ligadas ao conceito de design iterativo Em um experimento tradicional o experimentador elabora um cuidadoso plano de estudo que inclui o n mero exato de participantes que o pesquisador ir expor aos diferentes tratamentos experimentais LEWIS 2006 Tendo sido criada para a avalia o da intera o do usu rio com os computadores no in cio dos
247. jar pois muitas vezes dif cil iniciar o gotejamento e por vezes o processo demorado As embalagens merecem aten o visto que as m dias gerais s o apenas regulares O produto apresentado para an lise dos frascos de comprimido e medicamentos equivalentes Tabela 7 10 foi a EEPC com sistema de press o e rota o da tampa e obteve m dias regulares ou ruins Tabela 7 10 Resultados da An lise do Grupo D Frascos de comprimido e medicamentos equivalentes Produto avaliado Elemento E M dia DesvPad Universalidade 1 1 4 2 2 So 1 2 Frascos para comprimidos e medicamentos equivalentes Facilidade de uso 2 1 6 4 2 o Abertura e manipula o da embalagem 2 0 D1 Familiaridade Efic cia e Efici ncia 0 5 Preven o de erro Frascos para comprimidos e medicamentos equivalentes Veda o e Percep o 6 1 3 4 5 1 9 conserva o do medicamento Preven o de erro 5 1 7 4 5 D2 2 2 4 1 Frascos para comprimidose Dispensa o do medicamentos medicamento equivalentes Efic cia e Efici ncia 4 4 1 4 1 Prevencdo de erro D3 Repara o 2 1 5 1 1 7 N nina o o M dia e Desvio Padr o Geral 1 9 As notas atribu das variam de 1 muito ruim a 7 muito bom Fonte Pr pria 2013 Em geral as notas foram de muito ruim a regular sendo as piores relacionadas preven o de erro e repa
248. l dos artigos encontrados pela pr sele o do t tulo seguido de seu abstract a maioria dos artigos relacionava se rea da sa de sem correla o com a embalagem em sua interface f sica especificamente Dos 5 artigos encontrados desconsiderando o que se repetiu na busca 1 era espec fico quanto tem tica principal da pesquisa e os demais se tratavam de assuntos relacionados interface f sica de embalagens de medicamentos 2 2 1 2 Web of Science ISI Web Services No Web of Science foram delimitados campos como ocorrido no Science Direct por m de modo diferente considerando as possibilidades de cada base de dados Os campos definidos bem como resultados obtidos com as palavras chave est o dispostos na Tabela 2 2 Tabela 2 2 RBS na Web of Science IRD Arti Arti Palavra chave Campos definidos MEER eee encontrados relevantes medicine packaging Year All years 119 3 Research domains Science tecnology social medicine design Science 25 1 medicine project Research areas Pharmacology pharmacy 2012 1 Document types Articles medicine usability 1 1 Language English Mesmo artigo encontrado utilizando a palavra chave medicine packaging Fonte Pr pria 2013 Do mesmo modo como ocorrido na busca anterior a maioria dos artigos relacionavam se rea m dica Dos 4 artigos n o repetidos 3 eram espec ficos quanto tem tica principal da pesquisa por m 2 n o possu am o texto completo dispon v
249. l juntamente abiliza z VE com a presta o BE Atas acompanhado de ban ieee quando for o caso encaminhando os Pr Setor deAdministre ade Conta ab ilidade e Finangas O Cas 5 z A E mp EN ao disposto nesta portaria em tempo n o fica S jeita s san revistas nas disposi es institucionais e no Estatuto dos Funcion r rios P blicos Civis do stadual n 6174 70 mediante apura o d ear ponsabilidade a ser So ji da pelalAssesS ria de Planejamento a Reitoria ai D o 3 ae zh D 58 o a o 9 o x 3 es o 4 ri a ente song ie Pin justifi cativa dave aninexecu o da obriga o ou d cumprimento ob figa det end ne Ae Fey de Ss o de responsabilidade ainda outras provid ncias abiveis da executora Reitoria Art 6 taria en evogadas as disposi es D se SA IRS Cumpra se a ar Bus TES em contr rio Av Colombo 5 790 C mpus Universit rio CEP 87020 900 Maring PR Fones 044 3011 4200 Fax 044 3011 4521
250. laborados para aliviar a dor e salvar vidas OLIVEIRA et al 2006 Comumente segundo Silva 2006 usa se o termo rem dio como sin nimo de medicamento por m o primeiro diz respeito a qualquer mecanismo capaz de tratar uma doen a como massagem fisioterapia clima e sugest o De acordo com Anvisa 2010b os rem dios est o relacionados a todos os cuidados utilizados na cura ou al vio de doen as sintomas desconforto e mal estar Dentre eles encontram se banho quente para diminuir tens es ch caseiro e repouso para resfriados e alimenta o saud vel e exerc cios f sicos para prevenir o organismo de doen as cr nicas Por outro lado os medicamentos s o subst ncias ou prepara es manipuladas em farm cias ou ind strias que devem obedecer a determinadas leis de seguran a efic cia e qualidade garantindo a prote o do consumidor Pode se no entanto utilizar se da palavra f rmaco para expressar a ideia de droga medicamento SILVA 2006 J antiga a busca do homem por solu es capazes de suavizar suas dores e doen as existindo desde seu surgimento na Terra momento em que se utilizava da natureza para produzir subst ncias terap uticas Posteriormente no s culo XX passou a isolar princ pios ativos de plantas e animais devido ao desenvolvimento da Qu mica o que resultou nos primeiros alcaloides usados empiricamente para diversas doen as Foi na d cada de 1930 que surgiu o primeiro antibi tico til o que
251. le et al 2006 corroboram informando que t m ocorrido erros no processo de administra o de medicamentos ocasionados por uma multiplicidade de fatores sendo muitos destes relacionados ao design das embalagens quanto sua configura o f sica o que vai desde a dificuldade de interpreta o do paciente em como a mesma deve ser aberta dificuldade de abertura por si s Meier 2001 apresenta os problemas relacionados perda de informa es fundamentais como datas de validade e n mero de lote ap s manipula o das embalagens de medicamentos como comprimidos ou injet veis Com rela o a este aspecto h alternativas no pa s que permitem o mantenimento destas informa es por m s o regulamentadas para situa es espec ficas e acabam n o sendo aplicadas em todos os casos Com rela o ao conceito de utilidade de um produto Chaumon e Ciobanu 2009 exp em que esta quest o implica numa decis o moral as pessoas n o compartilham da mesma forma de uso nem os mesmos valores ou necessidades Seria errado imaginar uma utilidade universal Existem diferen as entre homens e mulheres idosos sobre a utilidade percebida de um dispositivo Buckle et al 2006 concluem que preciso promover design s embalagens de medicamentos para garantir a seguran a dos pacientes e que neste contexto os ergonomistas t m um papel importante a desempenhar no desenvolvimento da base de conhecimento e defini o de requisitos projetuais
252. lidade maior com pl sticos amorfos j os cristalinos ou com regi es cristalinas apresentam maior barreira difus o segundo os autores Embora ele seja bem aceito os pl sticos podem oferecer riscos ao homem e ao meio ambiente pois podem conter res duos do processo de polimeriza o plastificantes estabilizadores antioxidantes pigmentos e lubrificantes al m dos fatores relacionados composi o do pr prio pl stico do processamento e procedimentos para limpeza corantes e conservantes incluindo sua absor o e permeabilidade adesivos condi es de armazenamento entre outros que podem afetar a adequa o do pl stico para uso espec fico em embalagens de medicamentos segundo a FB 5 sobretudo prim rias Dean et al 2000 apresentam diretrizes e normas internacionais que tratam do cuidado que se deve ter ao trabalhar com pol meros sint ticos por risco de contamina o Segundo Monteiro e Gotardo 2005 pesquisas sobre a intera o de materiais pl sticos em contato com medicamentos s o incipientes e apresentam resultados de seus estudos sobre esta intera o com solu es parenterais de grande volume Comprovam que os plastificantes podem migrar da embalagem para o medicamento e que os ftalatos de policloreto de vinila PVC presentes na embalagem lipossol veis e rapidamente absorv veis pelo organismo s o considerados migrantes potenciais Os autores afirmam que mais comum a migra o de plastificantes
253. lidade das descri es Para praticantes de usabilidade o objetivo deve ser para descrever os problemas de tal maneira que a descri o leva logicamente a uma ou mais interven es potenciais recomenda es Idealmente a descri o do problema deve tamb m incluir indica o da import ncia de corrigir o problema frequentemente referida como a gravidade do problema De acordo com os objetivos do estudo os dados coletados devem ser combinados com os resultados da an lise ergon mica dos v deos caso a metodologia preveja o registro em v deo segundo Karwowski et al 2011 sendo teis para e Identificar a origem dos problemas estudados e Prover informa es teis para o redesign ou projetos de novos produtos e Fornecer informa o para o treinamento de usu rios de produtos comerciais e Prover informa o til para a confec o do manual de uso No caso da avalia o de embalagens h um destaque para o primeiro e o segundo t picos Ao definir metas de usabilidade para permitir a mensura o de resultados geralmente definir metas que fazem refer ncia a uma m dia de medi o do que a um percentil Por exemplo definir um objetivo como O tempo m dio para completar a Tarefa 1 dever ser inferior a 5 minutos e n o 95 dos participantes dever o completar a Tarefa 1 em menos de 5 minutos LEWIS 2006 Rasmussen 1983 apud EMBREY 2007 utilizando uma abordagem semelhante de Lewis e Norman
254. lio renan rrvO gmail com UEM Universidade Estadual de Maring ANAMNESE An lise da Percep o de Uso de Embalagens de Medicamentos unesp Universidade Estadual Paulista C D Adaptado do Modelo Gedarni Programa Presencial e Virtual de Gerontologia Domiciliar Preocupa es f sicas Motoras Dores de cabe a Tonturas Enj os ou v mitos Fadiga excessiva Problemas intestinais Fraqueza de uma parte do corpo Problemas com a coordena o motora fina Tremores Tiques ou movimentos estranhos Problemas de equil brio Trope a nas coisas frequentemente Desmaios Mudan a na marcha caminhada Outros problemas motores Preocupa es intelectuais Resolu o de problemas Dificuldade de aprender coisas novas Dificuldade de resolver problemas que a maioria consegue Dificuldade de planejar o futuro Dificuldade de mudar planos ou atividades qdo necess rio Dificuldade de pensar rapidamente quando necess rio Dificuldade de completar atividades em tempo razo vel Dificuldade de fazer coisas sequencialmente Consci ncia e Concentra o Bastante distra do Perde a linha de racioc nio facilmente Tem muitos brancos Dificuldade em fazer mais de uma coisa Facilmente fica confuso e desorientado Tarefas requerem mais esfor o ou aten o Hist rico M dico Doen a
255. m ser prestadas pelo prescritor e pelo farmac utico na entrega do medicamento na farm cia Como trata se de um medicamento que deve ser preparado para atender s necessidades espec ficas de um determinado paciente normalmente o prazo de validade do medicamento manipulado est vinculado ao per odo de tratamento do paciente Os manipulados t m as empresas farm cias de manipula o registradas e fiscalizadas pelos servi os de vigil ncia sanit ria dos estados e munic pios brasileiros A seguir ser o apresentadas explica es sobre as principais linhas de tratamento mesmo algumas n o regulamentadas pela Anvisa 3 4 1 Alopatia Segundo Anvisa 2010b o conceito de alopatia medicina tradicional capaz de reduzir ou neutralizar sintomas de determinada doen a se define como o uso de medicamentos que produzir o uma rea o contr ria aos sintomas apresentados no organismo do doente No s culo XIX s o adotados estudos claramente cient ficos sobre a etiologia das enfermidades ou seja suas causas sobre os f rmacos al m da busca por princ pios ativos e a possibilidade de sintetiz los GUTIERREZ 2005 Hoje no Brasil a farmacologia essencialmente alop tica e devem ser feitos estudos pr cl nicos e cl nicos em seus medicamentos para comprovar que apresentam efic cia farmacol gica seguran a toxicol gica e qualidade farmac utica Dessa forma a medicina optou por uma doutrina que n o relacionava a semelha
256. m blister e outro possibilitando a remo o de apenas um medicamento mesmo por pessoas com problemas motores ou com baixa destreza manual Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es Efici ncia e Efic cia O usu rio capaz de remover apenas um medicamento sem qualquer dificuldade com seguran a rapidez e facilidade Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA B2 Produto avaliado Cartelas de comprimidos e equivalentes Elemento avaliado Manipula o e conserva o do medicamento Verifica o 01 O medicamento deve sair do blister de modo que o usu rio possa segura lo sem deix lo cair Verifica o 02 Quanto pressionado para remover um item os demais blisters devem permanecer intactos BOM RUIM qa Got Papos i Embalagem com picote Esta embalagem requer permitindo a remo o segura acess rio para auxiliar na de apenas um medicamento remo o como tesoura Efici ncia e Efic cia A embalagem permite que o usu rio consiga retirar apenas o comprimido solicitado de modo r pido seguro e f cil Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es Adequa o e Universalidade A embalagem permite f cil e segura manipula o pelos diferentes usu rios considerando tamanho forma e condi o motora de suas m os Muito ruim Muito bom
257. m efici ncia e precis o sem que esfarele ou quebre de modo irregular preferencialmente utilizando se as m os sem necessidade de quaisquer objetos como faca ou estilete Para tanto fundamental que haja uma regulamenta o quanto marca o dos comprimidos que podem ser partidos pois foram encontrados comprimidos com marca es eficientes que permitem uma parti o adequada Quanto determina o de quais comprimidos dever o permitir tal parti o novamente cabe Anvisa a regulamenta o controle e fiscaliza o O armazenamento da metade dividida deve ser seguro r pido e eficiente o que pode ser realizado na pr pria embalagem possivelmente em compartimento espec fico para este fim Quanto ao tamanho dos comprimidos ou c psulas preciso que sejam pequenos ou m dios evitando tamanhos grandes ou enormes Esta uma recomenda o feita Anvisa pois n o h possibilidade de interven o do Design neste caso e o mesmo requer testes espec ficos quanto ao grau de dificuldade em engolir dos usu rios aliados manipula o do medicamento Para manter a seguran a das EEPC preciso rever o modo de abertura permitindo que o mesmo seja de f cil reconhecimento incluindo pessoas com baixa escolaridade e capacidade cognitiva al m de ser f cil de manipular considerando indiv duos com problemas nas m os como DORT ou artrite reumatoide As pomadas em bisnaga devem ser eficientemente dispensadas talvez por
258. m escolhidas as 20 amostras ordinais para compara o que estivessem completas todas referentes ao protocolo de quest es espec ficas Ap ndice D e que tivessem rela o direta com as embalagens disponibilizadas devido ao fato desta ser considerada a principal diferen a de ambas as abordagens Com rela o s quest es foram selecionadas a 12 seguran a do alum nio seguran a do vidro e seguran a do pl stico a 21 n vel de dificuldade em manipular as embalagens ampola flaconete blister para l quido blister em pl stico e alum nio blister em alum nio frasco conta gotas com c nula de vidro frasco conta gotas flex vel frasco com dosador frasco com tampa e lacre frasco com tampa de rosa tubo para pomada e sach e a 21 n vel de dificuldade em abrir a embalagem O teste utilizado para as an lises foi o de Wilcoxon n o param trico para dados emparelhados de duas amostras dependentes cujos resultados foram considerados significantes se p lt 0 05 e as an lises foram realizadas no software Statistica 10 da StatSoft Inc 6 4 1 2 Resultados obtidos A seguir serdo expostas em forma de tabelas as 20 amostras analisadas com o respectivo resultado do teste estatistico no rodap da tabela p nivel de significancia Os dados das colunas da esquerda I referem se abordagem por entrevista e os da direita ll online Tabela 6 3 Percep o de seguran a pelo tipo de materiais e n vel de difi
259. m geral h uma inclina o dentre os que nunca utilizaram de achar a abertura mais dif cil como pode ser observado na maioria das embalagens com exce o da ampola valores equivalentes blister de alum nio pequena diferen a sach e EEPC a qual apresentou uma diferen a expressiva em que o ato de abrir mais dif cil do que a percep o de quem nunca utilizou Na abordagem presencial cujos resultados est o dispostos na Tabela 6 8 a ampola foi considerada de mais dif cil abertura pelos que nunca a utilizaram j entre os que responderam ao question rio online n o houve diferen a expressiva Comparando ambas as tabelas 6 8 e 6 10 a principal diferen a se apresenta entre os que j a utilizaram o que pode ser explicado pelo contato com a ampola possibilitado pela entrevista permitindo que o indiv duo relembrasse seu uso Dos participantes 23 0 apontaram necessitar de objetos para auxiliar a abertura de algumas embalagens e as principais foram a ampola com 63 3 os sach s com 55 0 o flaconete com 51 5 e o frasco com tampa e lacre com 35 8 Para abertura das ampolas os principais objetos foram o pano 50 7 e facas ou estiletes 7 0 Para abertura de sach s a tesoura foi citada por 45 4 seguido de faca ou estilete por 6 6 O flaconete aberto com aux lio de uma tesoura por 32 3 dos indiv duos e 10 5 utilizam um pano J para a abertura do frasco com tampa e lacre 21 8 utilizam faca ou estilet
260. mbalagens de Medicamentos Universidade Estadual de Maringa Universidade Estadual Paulista COD QUEST ES ESPEC FICAS QUANTO AO USO DE MEDICAMENTOS 1 Quais tipos de embalagens voc utiliza com mais frequ ncia Pode apontar mais de uma Frasco Cartela Conta Gotas Inje o C psulas Ampolas Outra Qual is 2 Quais embalagens voc sente maior dificuldade ao utilizar Pode apontar mais de uma Frasco Cartela Conta Gotas Inje o C psulas Ampolas Outra Qual 3 Voc tem algum tipo de dificuldade para abrir as embalagens de rem dios Sim N o Se sim qual dificuldade 4 Qual o n vel de dificuldade ao utilizar tais embalagens Muito dif cil Dif cil Moderada Facil 5 Voc necessita utilizar algum objeto para auxiliar na abertura de algum tipo de embalagem Sim N o Se sim quais objetos Faca Colher Estilete Outro Qual 6 Qual o nivel de insatisfa o ao utilizar tais embalagens Muito insatisfeito Insatisfeito Moderado Satisfeito 7 Voc j errou a dosagem do seu medicamento Sim N o 8 Se sim qual fator o levou a errar a dosagem N o entendimento das especifica es do m dico N o entendimento das especifica es contidas na bula e ou embalagem do medicamento Impossibilidade de utiliza o de acess rios para dosagem de medicamentos Utiliza o err nea de algum aces
261. me Fecha o tubo de creme ou pomada como de costume Retire a tampa Borrife nos c rculos indicados no papel Tampe o frasco Expresse sua opini o Abra o frasco Pincele as regi es indicadas no papel Feche o frasco Expresse sua opini o sobre a aplica o na pele Remova o adesivo Vista a luva na m o oposta a que escreve Aplique nas costas da m o sobre a luva Remova o adesivo Remova a luva Descarte ambos na lixeira espec fica Abra a ampola caso seja necess rio utilizar algum acess rio use o de costume Despeje o conte do no frasco indicado Descarte a ampola no frasco indicado Com rela o Embalagem 1 importante expor que o tipo de comprimido o comprimido Nexium 40 mg da marca AstraZeneca do tipo revestido alongado e sem divis o para parti o Na sequ ncia s o apresentadas as imagens das embalagens utilizadas para teste Tabelas 7 19 e 7 20 Tabela 7 19 Imagens das embalagens prim rias utilizadas no teste Embalagem 1 Cartela com blister de alum nio TOR DOCMMENDED MULTIVITAMIN Embalagem 5 EEPC a Embalagem 9 Aplicador em spray de uso t pico Fonte Pr pria 2013 Embalagem 2 Cartela com blister pl stico Embalagem 6 Frasco de pomada com tampa rosca a A Embalagem 10 Aplicador em pincel Embalagem 3 Dosador em copinho Embalagem 7 Frasco para pomada e tampa flip top Embalagem 11 Adesivos Embalagem 4 Conta gotas de frasco r gido Embala
262. medicamento Verifica o 01 A dispensa o ou manipula o do medicamento n o deve contaminar o conte do do frasco Verifica o 02 Devido indica o de alguns medicamentos prefer vel que n o haja contato manual ELEMENTO AVALIADO RUIM Este tipo de embalagem permite que o usu rio o o E2 manipule diretamente com os Pomada l quida diminui o risco dedos possibilitando de contamina o por contato contamina o e poss vel perda Embalagem mais comum de pomadas e cremes das m os do usu rio da efic cia do medicamento Estabilidade Previsibilidade e Preven o de erro O medicamento s sai escorre do frasco quando solicitado pelo usu rio conforme esperado Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es Repara o Caso saia mais medicamento que o necess rio poss vel devolve lo ao frasco sem risco de contamina o pa N w A wu a N Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es Amodalidade O frasco embalagem permite que o medicamento seja aplicado diretamente na regi o indicada sem aux lio das m os ou acess rios espec ficos para interromper a sa da do medicamento com facilidade simplicidade e seguran a e sem risco de contamina o 1 2 3 4 5 6 7 OSLO poco Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA E4 Produto av
263. mente corretamente 1 2 3 4 5 6 7 Muito ruim Muito bom CHE OAR ONE JE DSE SE Problemas ou sugest es Muito ruim Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEURISTICA D3 o s e o o Produto avaliado Frascos para comprimidos e medicamentos equivalentes Elemento avaliado Dispensa o do medicamento Verifica o 01 Ao ser requisitado pelo usu rio a embalagem deve fornecer apenas um medicamento por vez Caso saia mais de um medicamento deve ser poss vel retorn lo embalagem com facilidade e seguran a e sem risco de contamina o deste Verifica o 02 ELEMENTO AVALIADO BOM RUIM A embalagem dispensa um medicamento de cada vez a Frascos com a abertura larga partir do pressionamento de dificultam a dispensa o de sua base apenas um medicamento Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es Repara o Caso caia mais de um comprimido c psula poss vel retorn lo embalagem com facilidade e seguran a sem risco de contamina o Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es Efic cia e Efici ncia A dispensa o de apenas uma comprimido c psula f cil r pida e segura para o usu rio pa N w B wu a N Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA El Produt
264. mpola o recipiente fechado hermeticamente destinado ao armazenamento de l quidos est reis para uso por via parenteral e cujo conte do utilizado em dose nica Os materiais regulamentados para aplica o s o o pl stico transl cido o pl stico transparente o vidro mbar ou vidro transparente embora seja mais comum encontrar ampolas de vidro tanto mbar como transparente Embora a ampola seja destinada a uso parenteral ou para infus o inje o no decorrer desta pesquisa foi encontrado um medicamento palmitato de retinol de nome comercial Adeforte do laborat rio Gross sendo comercializado em ampola de vidro transparente em dose nica via oral A partir de ent o foi realizada uma pesquisa de mercado por outros medicamentos nestas condi es entretanto nada foi encontrado Em contato telef nico com o respons vel pela rea de medicamentos do referido laborat rio Dr Mendel Suchmacher Neto o mesmo informou que este o nico medicamento para via oral comercializado em ampola de vidro no Brasil o que j ocorre h mais de cinco d cadas mas n o soube informar o porqu deduzindo que seja pelo baixo custo de produ o aliado ao grande volume de vendas Em outros pa ses foram encontrados medicamentos em ampola de vidro em dose nica tanto para via oral quanto para uso t pico De acordo com Carraretto et al 2012 o uso de ampolas de vidro tem sido extensamente destinado ao acondicionamento de f
265. n a Estados Unidos da Am rica Funda o Arauc ria de Apoio ao Desenvolvimento Cient fico e Tecnol gico do Paran Farmacopeia Brasileira Formul rio de Fitoter picos da Farmacopeia Brasileira Farmacopeia Homeop tica Brasileira Human Computer Interaction Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica International Organization for Standardization Organiza o Mundial da Sa de Medicamentos Isentos de Prescri o M dica Norma Regulamentadora Brasileira Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios Pr Reitoria de Pesquisa e P s Gradua o Poli Cloreto de Vinila Revis o Bibliogr fica Sistem tica Resolu o da Diretoria Colegiada Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Universidade Estadual de Maring United States Pharmacopeia Ultra Violeta World Health Organization SUM RIO INTRODU O sis as po Di ai doada 18 1 1 OBJETIVOS assa ss iace ei iso ras ee LS ee eee 21 1 1 1 Objetivo Geral sic seed aiden Whe aden ii nares i dk AA AN aaa do 21 1 1 2 OBJetIVOS CSDECIFICOS creuer ana En T RNN O A 21 1 2 ESTRUTURA DA TES Eeuna mennan ee ee ed eee alas 21 METODOLOGIA DA PESQUISA si sis sitios s s sz sua iaeicsendiivio bedecdudedessancet setecsccscectivecedeatees 24 2 51 MATERIAIS casal as Secs ities catete cen rena fartas Sade Shad Rei A E E Lose detent elena sss A 25 2 2 M TODOS E PROCEDIMENTOS DA PESQUISA cscscssscssssssesesesescssescscscscsceceesesesescscananens 26 2 2 1 Pesquisa biblio
266. n a ou dessemelhan a entre f rmaco e enfermidade Por m apesar de ser o produto mais vendido em farm cias e drogarias esse tipo de medicamento pode oferecer efeitos colaterais e toxicidade ao seu consumidor Sua produ o realizada em ind strias em larga escala ou em farm cias de manipula o sendo nesta ltima comumente por meio da prescri o m dica Para o acondicionamento de medicamentos alop ticos h uma grande variedade de embalagens poss veis com v rias possibilidades de aplica o de materiais preciso analisar cada medicamento de modo a conhecer poss veis caracter sticas de intera o com materiais ou outras situa es como no caso de medicamentos fotossens veis para melhor direcionamento quanto ao seu inv lucro 3 4 2 Antroposofia A Antroposofia iniciada pelo fil sofo austr aco Rudolf Steiner 1861 1925 prop e um caminho de evolu o cognitiva que une os aspectos materiais an micos e espirituais do ser humano da natureza e do cosmo segundo CRFSP 2010 A atua o do farmac utico na rea da farm cia antropos fica foi regulamentada por meio da resolu o do Conselho Federal de Farm cia n 465 de 4 de julho de 2007 e para que este profissional atue nesta rea necess ria a forma o te rico pr tica promovida ou reconhecida pela Associa o Brasileira de Farm cia Antropos fica Farmantropo Quanto medicina o Parecer do Conselho Regional de Medicina n 23
267. n mico e social crescentes AKRICH 1995 Segundo a mesma autora h pesquisas com os mais diferentes direcionamentos ao passo que alguns t m criticado a invas o farmac utica outros est o mais interessados no aspecto simb lico da droga ou preocupados com aspectos jur dicos e h aqueles que tratam de quest es de custo e controle de consumo H ainda diversas pesquisas que apontam um crescente consumo de medicamentos em todo o mundo estando o Brasil entre os principais mercados Neste segmento de mercado os usu rios idosos s o respons veis por grande parcela do consumo o que corroborado por diversas pesquisas internacionais Segundo estudo apresentado por Rozenfeld 2003 no Brasil a maioria dos idosos consome pelo menos um medicamento cerca de um ter o deles consome cinco ou mais simultaneamente e representam 50 dos usu rios de multi medicamentos no pa s a porcentagem de idosos que n o faz uso de qualquer medica o baixa entre 4 e 10 Mosegui et al 1999 em seu estudo com 634 mulheres com mais de 60 anos frequentadoras da Universidade Aberta da Terceira Idade da UERJ relatam que 90 9 delas faz uso de medicamentos sendo 4 tipos a m dia de consumo por mulher Nos Estados Unidos pacientes com 65 anos ou mais comp em 13 da popula o e 30 das prescri es m dicas WESSELL et al 2008 Aliados ao intenso uso de medicamentos por idosos est o os problemas de interface relacionados s quest es cognitivas
268. n o podem ser muito grandes a ponto de engastar o usu rio 3 A estrutura externa do comprimido ou c psula deve deslizar pela l ngua e garganta do usu rio impedindo que fique preso Tabela 7 4 Elementos avaliados e fatores de usabilidade de cada embalagem 2 Elemento C1 Manipula o do frasco conta gotas Embalagem ou dosador Conta gotas e dosadores em geral C2 Dispensa o do medicamento D1 Abertura e manipula o da embalagem D2 Frascos para Veda o e comprimidos conserva o do e medicamento medicamentos eguivalentes D3 Dispensac o do medicamento Fonte Pr pria 2012 Fatores Preven o de erro Repara o Efic cia e efici ncia Simplicidade Efici ncia Facilidade de uso e estabilidade Universalidade Facilidade de uso Familiaridade efic cia e efici ncia Percep o Preven o de erro Preven o de erro Repara o Efic cia e efici ncia Verificac o 1 O dosador ou conta gotas deve ser f cil de manipular e controlar a dosagem posologia 2 O dosador deve ser higi nico ou facilmente higieniz vel pelo usu rio 3 A abertura do frasco deve ser simples intuitiva segura e r pida 4 O frasco deve ser herm tico e n o permitir vazamentos que possibilitem contamina o 5 Em caso de l quido viscoso a interface entre tampa e frasco n o pode ficar comprometida 1 A dispensa o deve ser segura tanto quanto dosagem d
269. n in Infusion Therapy 2010 Dispon vel em lt www safeinfusiontherapy com gt Acesso em 20 fev 2013 BAUER E J Pharmaceutical packaging handbook New York Informa Healthcare 2009 BECKMAN A G K PARKER M G THORSLUND M Can elderly people take their medicine Patient Education and Counseling v 59 p 186 191 2004 BERMUDEZ J A Z Industria farmac utica estado e sociedade critica da politica de medicamentos no Brasil Rio de Janeiro ABRASCO 1995 Apud OLIVEIRA E A LABRA M E BERMUDEZ J A Z A produ o p blica de medicamentos no Brasil uma vis o geral Cadernos de Sa de P blica Rio de Janeiro v 22 n 11 nov 2006 BERNSTEIN L R FOLKMAN S LAZARUS R S Characterization of the use and misuse of medications by an elderly ambulatory population Medical Care v 27 n 6 p 654 663 jun 1989 http dx doi org 10 1097 00005650 198906000 00008 BHATT N PATWARDHAN B PUSHPANGADAN P WARUDE D Ayurveda and Traditional Chinese Medicine A Comparative Overview Pune 2005 BRASIL Constitui o Federal 1988 Emenda constitucional n 71 de 29 de novembro de 2012 Senado Federal Secretaria Especial de Editora o e Publica es Bras lia 2012a BRASIL Decreto lei n 8 926 de 9 de agosto de 1994 173 da Independ ncia e 106 da Rep blica Presid ncia da Rep blica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jur dicos Bras lia 1994 BRASIL Lei n 8 078 de 11 de setembro de 1990
270. na plataforma Google Docs dois question rios um para os indiv duos de 18 a 59 anos e outro para os indiv duos maiores de 60 anos A nica diferen a de ambos que para o segundo h a presen a dos protocolos AVD e AIVD al m dos demais informa es b sicas anamnese e quest es espec ficas Ap s a confec o dos question rios digitais foi desenvolvido um blog http embalagensdemedicamentos blogspot com br onde foram hospedados os dois question rios bem como as imagens das embalagens para visualiza o Tabelas 6 1 e 6 2 Quanto aos aspectos ticos foi apresentado um texto informativo inicial de modo que apenas com o aceite expresso do volunt rio seria poss vel responder ao question rio Como m todo de divulga o foram enviados convites por e mail a cerca de 10 mil pessoas em tr s per odos em 2010 em 2011 e um ltimo convite foi enviado em meados de 2012 Outra forma de divulga o utilizada foram as redes sociais como o Facebook O convite apresentava a descri o sucinta da pesquisa o v nculo com as universidades UNESP e UEM bem como a aprova o no comit de tica al m dos endere os no Google Docs e hospedagem no blog supracitado 6 4 AN LISE DOS DADOS Como foram desenvolvidos dois tipos diferentes de abordagem com os usu rios embora os questionamentos tenham sido id nticos como nica diferen a a presen a das embalagens de medicamentos para poss vel manipula o foi determinante e
271. nagas est o relacionadas dispensa o e manipula o do medicamento quanto repara o visto que uma vez fora da bisnaga n o poss vel devolve la e houve coment rios de que algumas vezes ap s abertura da tampa o medicamento come a a sair sem interfer ncia do usu rio Quanto ao frasco os fatores preven o de erro se ap s o uso f cil guarda lo sem risco de perda e percep o se o acess rio transmite seguran a medicamentosa sem risco de contamina o quanto abertura e manipula o da embalagem foram considerados muito ruins por todos os avaliadores o que pode estar relacionado ao fato de o acess rio de manipula o do medicamento ser muito pequeno n o descart vel de dif cil higieniza o e armazenamento seguro contra contamina o A veda o e seguran a medicamentosa tamb m foi questionada pelo fato das embalagens com tampa de encaixe permitirem ac mulo de medicamento pr ximo ao orif cio dificultando que a tampa seja fechada completamente o que possibilita contamina o do medicamento Os aplicadores e borrifadores em spray obtiveram notas regulares e boas Tabela 7 12 embora tenha havido algumas discrep ncias entre as avalia es Tabela 7 12 Resultados da An lise do Grupo F Aplicadores e borrifadores Produto avaliado Elemento E M dia DesvPad Simplicidade 1 Manipula o e Aplicadores de via dispensa o do Efici ncia e Efic cia 5 4 6 7 3 a rea
272. namento do comprimido na pr pria embalagem blister 88 0 54 9 Grau de dificuldade em partir o medicamento n o em partes iguais 58 4 17 6 Grau de dificuldade em partir o medicamento esfarela 58 4 25 3 Percep o de seguran a do material inseguro alum nio 16 2 11 0 Percep o de seguran a do material inseguro pl stico 5 7 5 5 Percep o de seguran a do material inseguro vidro 19 2 23 1 Percep o de interfer ncia no f rmaco interfere alum nio 33 6 25 3 Percep o de interfer ncia no f rmaco interfere pl stico 34 9 25 3 Percep o de interfer ncia no f rmaco interfere vidro 6 6 8 8 Dificuldade em retirar apenas um comprimido ou c psula dos frascos 89 5 73 6 Dificuldade em abrir a ampola dif cil 72 9 62 6 Dificuldade em abrir o flaconete dif cil 37 1 18 7 Dificuldade em abrir o conta gotas r gido dif cil 28 8 13 2 Dificuldade em abrir as EEPC dif cil 21 4 44 0 Dificuldade em manipular a ampola dif cil 53 7 45 1 Dificuldade em manipular o conta gotas de frasco r gido dif cil 35 4 39 6 Dificuldade em manipular o flaconete dif cil 34 9 16 5 Esquecimento do consumo de medicamentos de hor rio controlado 53 1 25 0 Esquecimento do consumo de medicamentos de uso di rio 41 4 19 8 Fonte Pr pria 2013 Vale reiterar que a coluna sobre os idosos refere se aos indiv duos do Paran enquanto a dos n o idosos s o provenientes das abordagens em todo o
273. nc pio ativo em contato com a pele atuando como protetor ou como agente queratol tico Forma farmac utica semiss lida com um ou mais princ pios ativos que cont m um agente gelificante para fornecer firmeza a uma solu o ou dispers o coloidal um sistema no qual part culas de dimens o coloidal tipicamente entre 1 nm e 1 mm s o distribu das uniformemente atrav s do l quido Um gel pode conter part culas suspensas Forma farmac utica semiss lida para aplica o na pele ou em membranas mucosas que consiste da solu o ou dispers o de um ou mais princ pios ativos em baixas propor es em uma base adequada usualmente n o aquosa Varia es pomada pasta Fonte Baseado em Anvisa 2010a 2010b e 2011b Tabela 3 5 Formas Farmac uticas Gasosas G s Prepara o gasosa utilizada com fins medicinais Fonte Baseado em Anvisa 2011b Cap tulo 4 EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS Embalagem inv lucro recipiente ou qualquer forma de acondicionamento remov vel ou n o destinado a cobrir empacotar envasar proteger ou manter especificamente ou n o medicamentos BRASIL 2009b H uma infinidade de embalagens diferentes de medicamentos dispon veis no mercado Para Fiorentino et al 2008 a embalagem o resultado de compromisso com a qualidade representada por alguns fatores como a fun o f sica de manuseio e prote o do produtor consumidor e meio ambiente a fun o competitiva de comunica
274. ndendo s exig ncias ticas e cient ficas fundamentais Foi aplicado um TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido por meio do qual os sujeitos foram previamente informados sobre os procedimentos da pesquisa ao aceitarem eram ent o entrevistados ou iniciavam o question rio no caso do exposto em plataforma digital 6 3 3 Materiais utilizados e procedimentos adotados 6 3 3 1 Entrevista Com rela o aos materiais utilizados foram basicamente o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Ap ndice B o question rio quantitativo definitivo Ap ndice D e as embalagens de medicamentos para manipula o facultativa por parte dos indiv duos entrevistados Tabelas 6 1 e 6 2 Como foi oferecida esta possibilidade de manipula o aos entrevistados como compensa o foram apresentadas imagens equivalentes aos participantes da plataforma digital Tabela 6 1 Embalagens prim rias apresentadas A pie amp de o h el A B E Ampola Flaconete Blister pl stico Blister de alum nio Dosador Conta gotas com Conta gotas com Conta gotas com c nula de vidro frasco flex vel frasco r gido DE CR quo E CNA Tap J K L Frasco com tampa Frasco de rosca EEPC Bisnaga pomada e lacre comum Fonte Pr pria 2012 Tabela 6 2 Embalagens secund rias apresentadas SICO CONTRA D Embalagem com Embalagem com Embalagem com Embalagem com picote removivel lacre adesivo picote em me
275. nfantil e Psicomotricidade da estimula o motora diversificada ao desenvolvimento psicomotor no n vel de educa o infantil 4 e 5 anos Pendente 2 7 CAAE 0058 10 Carla Cecilia Rodrigues Almeida DCS O Conselho Municipal dos Direitos da Crian a e do Adolescente de Maring sob a perspectiva da representa o pol tica Pendente 2 8 CAAE 0875 0 000 093 10 Janaina da Silva Martins DMD Avalia o da preval ncia de intoxica o alum nica em doentes renais cr nicos de um nico centro em Maring Pr Pendente 2 9 CAAE 0059 10 Ricardo Henrique Bim FAFIMAN An lise da Metodologia de Ensino da Educa o F sica utilizada nas escolas de Mandaguari PR Pendente 2 10 CAAE 0060 10 Patricia Lessa dos Santos DFE Miss Figure Ta s Oshita entre a sa de e a performance um estudo sobre sua prepara o mundial 2010 Pendente 2 11 CAAE 0061 10 Maria Aparecida Rodrigues DQI Contribui es da abordagem Ci ncia Tecnologia Sociedade Ambiente CTSA na forma o de Licenciandos em Qu mica Pendente 2 12 CAAE 0062 10 Regina Maria Pavanello Programa de P s Gradua o em Educa o para a Ci ncia e o Ensino da Matem tica UEM Representa es sociais de professores de matem tica e alunos da educa o de jovens e adultos sobre o curso e a matem tica Aprovado 2 13 CAAE 0063 10 Luzia Marta Bellini DFE A representa o social do conceito de evolu o por professores de Biologia Pende
276. nhecer as caracter sticas f sicas e cognitivas dos usu rios com foco no indiv duo idoso e Investigar a interface das embalagens de medicamentos com os usu rios idosos e n o idosos permitindo compara o dos p blicos e Estudar de modo experimental tal interface por meio de teste das principais embalagens e Alinhavar os resultados para defini o de diretrizes para fabrica o de embalagens de medicamentos mais adequadas ao seu usu rio e Apresentar diretrizes para adequa o e confec o de novas embalagens e readequa o e regulamenta o de j existentes 1 2 ESTRUTURA DA TESE Inicialmente no Cap tulo 2 exposta a metodologia cient fica adotada na tese por m de modo geral com informa es mais espec ficas de cada m todo aplicado descritas nos cap tulos espec ficos Neste cap tulo s o explicados o m todo a natureza e n veis da pesquisa os tipos de abordagem e delineamentos No Cap tulo 3 s o ent o expostos materiais te ricos sobre os medicamentos aspectos relacionados ao consumo linhas de tratamento e formas farmac uticas permitindo melhor entendimento sobre sua import ncia antes do aprofundamento sobre as embalagens o que se d no Cap tulo 4 Este trata inicialmente dos aspectos legislativos e regulamentares aspectos t cnicos de embalagens espec ficas materiais e seus recipientes e aspectos sem nticos Antes de iniciar a abordagem com os usu rios espec ficos foi considerado
277. nidade de at 1 0 mL H SO 0 01 M ensaio em frasco de vidro mo do Necess rio para solu es ligeiramente cidas Destinado ao acondicionamento de medicamentos para aplica o intravascular ampolas e uso parenteral Vidro alcalino do tipo s dico c lcico de resist ncia hidrol tica elevada resultante do tratamento apropriado da superf cie interna do vidro tipo III de modo que sua alcalinidade seja no m ximo 0 7 mL de H SO 0 01M para frascos at 100 mL e 0 2 mL de H SO 0 01 M para capacidade acima de 100 mL ensaio em frasco de vidro inteiro mais resistente lixivia o de vidro tipo III mas menos resistente do que o tipo I Vidro tipo II visto como uma alternativa de baixo custo para o material do tipo l Destinado ao acondicionamento de solu es de uso parenteral neutras e cidas que n o tenham seu Ph alterado Vidro alcalino do tipo s dico c lcico de resist ncia hidrol tica m dia por m com boa resist ncia mec nica sem qualquer tratamento superficial com alcalinidade m xima de 8 5 mL de H SO 0 01 M ensaio em frasco de vidro mo do Para recipientes de maior volume superior a 100 mL este tipo de vidro adequado para utiliza o se testes determinam que a quantidade de intera o lixivi vel baixa e aceit vel para a estabilidade do produto Este o tipo de vidro de menor custo e an logo ao tipo utilizado para embalagens de alimentos Destinado ao acondicionamento de solu es
278. nough Human Factors v 34 p 457 468 1998 http dx doi org 10 1177 001872089203400407 WARD J BUCKLE P CLARKSON P J Designing packaging to support safe use of medicines at home Applied Ergonomics v 41 n 5 p 682 94 2010 http dx doi org 10 1016 j apergo 2009 12 005 WESSELL A M NIETERT P J JENKINS R G NEMETH L S ORNSTEIN S M Inappropriate medication use in the elderly results from a quality improvement project in 99 primary care practices The American Journal of Geriatric Pharmacotherapy v 6 n 1 p 21 27 mar 2008 http dx doi org 10 1016 j amjopharm 2008 02 001 WESTERBOTN Margareta Drug use among the very old living in ordinary households aspects on well being cognitive and functional ability 2007 74 f Tese Doutorado Departament of Neurobiology Caring Science and Society of Sophiahemmet University College Stockholm Sweden 2007 WHO World Health Organization Online Questions and Answers What are the public health implications of global ageing 29 set 2006 Disponivel em lt http www who int features qa 42 en index html gt Acesso em 10 out 2009 WHO World Health Organization The world medicines situation 2004 Dispon vel em lt http apps who int medicinedocs pdf s6160e s6160e pdf gt Acesso em 15 fev 2013 WILSON C User Experience Re mastered Your guide to getting the right design San Francisco Morgan Kaufmann Publishers 2010 YANG Y GEORGE L K F
279. nte 2 14 CAAE 0064 10 Ana Tyomi Obara DBI Di logo entre o saber popular e conhecimento cient fico A Etnobot nica das plantas medicinais na escola Aprovado 2 15 CAAE 0065 10 Paulo Inada DBI A import ncia da forma o do profissional da educa o para o uso da televis o multim dia Pendente 2 16 CAAE 0066 10 Mauricio Guimar es Ara jo DOD Preserva o do rebordo alveolar com enxerto osso Pendente Campus Universit rio Avenida Colombo 5790 Fone Fax 0xx44 3261 4444 CEP 87020 900 Maring PR AR Funda o Universidade Estadual de Maring N Pr Reitoria de Pesquisa e P s Gradua o Comit Permanente de tica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos 2 17 CAAE 0067 10 Mauricio Guimar es Ara jo DOD A efic cia do dentifr cio Colgate Total comparado ao dentifr cio placebo na preven o e como adjunto ao tratamento da doen a periimplantar Pendente 2 18 CAAE 0068 10 Giseli Botini Urbano FAFIPA A identifica o da s ndrome de burnout em professores de uma escola p blica do munic pio de Paranava PR Pendente 2 19 CAAE 0069 10 Eliane Sebeika Rapchan DCS Para al m das paredes mem rias sobre a constru o da Catedral de Maring Pendente 2 20 CAAE 0070 10 Luiza Tamie Tsuneto DBS Caracteriza o gen tica de pacientes polic sticos na regi o noroeste do Paran Pendente 2 21 CAAE 0071 10 Christi Noriko Sonoo DEF Estudo do
280. nte com cuidado na interpreta o destas duas quest es necess rio todavia analisar cada situa o a ser exposta em plataforma digital pois em caso do respondente da pesquisa n o conhecer um determinado produto e se for interpretado como fundamental que o mesmo o manipule tal situa o pode inviabilizar uma abordagem digital 6 4 2 Entrevista Para melhor organizar os resultados foram separados por Anamnese AVD e AIVD e quest es espec ficas conforme segue 6 4 2 1 Anamnese Com rela o s preocupa es f sicas dos indiv duos adultos com at 59 anos os principais resultados apontam que 59 2 fazem uso de culos 53 4 sofrem de dor de cabe a 19 4 sentem tontura e 15 5 sentem dores sens rias Quanto aos idosos 83 5 usam culos 17 6 sentem dores de cabe a e tontura outros 17 6 apontam problemas na vis o como catarata ou glaucoma e 16 5 sentem dores sens rias De modo agrupado os principais resultados para preocupa es f sicas foram para o uso de culos 70 6 dores de cabe a 36 6 comprometimento visual 19 6 tontura 18 6 e dores sens rias 16 0 Quanto s preocupa es intelectuais resolu o de problemas consci ncia e concentra o dos indiv duos adultos com at 59 anos 29 1 se consideram distra dos 20 4 perdem a linha de racioc nio 16 5 sentem dificuldade em pensar rapidamente 15 5 t m dificuldades para executar tarefas simult neas Dentre os idosos 24 2 t
281. ntidos e no sistema nervoso central o que corroborado por Chaumon e Ciobanu 2009 que ainda exp em os tipos de defici ncias permanentes ou tempor rias comuns aos idosos de percep o auditiva ou da vis o de utiliza o devido a limita es na movimenta o de membros inferiores e ou superiores psicol gicos maior vulnerabilidade psicol gica entre outros A progressiva e gradual perda de algumas fun es intelectuais s o mais evidentes ap s os 70 ou 80 anos e a base biol gica deste decl nio segundo Costarella et al 2010 podem ser identificadas como altera es do c rebro senil pela perda de volume cerebral pela redu o do n mero de neur nios e de arboriza es dendr ticas e pela perda dos n veis de transmissor neuronal os mais velhos al m disso apresentam um d ficit de equil brio bem como diminui o psicomotora e das fun es cognitivas Pessoas idosas precisam de mais tempo para se acostumar a situa es novas como um tratamento com um medicamento n o familiarizado WESTERBOTN 2007 5 2 2 1 Aspectos cognitivos Nos estudos de Westerbotn 2007 sobre idosos na Su cia as habilidades cognitivas foram descritas como o fator mais importante para permitir a perman ncia dos idosos em seus lares Houve participantes no estudo que expressaram sua preocupa o acerca do risco de deteriora o da sua j curta mem ria a medida que envelhecem fazendo os ter consci ncia da poss vel necessi
282. nto dependerem da importa o de medicamentos o Brasil apresenta um parque p blico estatal de produ o de medicamentos em diversas reas de seu territ rio constituindo um importante patrim nio p blico que tem contribu do para o abastecimento de medicamentos na rede p blica em especial dos destinados a importantes enfermidades end micas que n o provocam interesse para o setor privado Mesmo com seu destaque perante outros pa ses em desenvolvimento devido produ o nacional respons vel por 75 das unidades dispensadas no SUS no Programa de Assist ncia Farmac utica B sica o Brasil ainda dominado pela ind stria transnacional que embora adquira uma alta margem de lucro praticamente n o investe em pesquisa e desenvolvimento MINIST RIO DA SA DE 2003 apud OLIVEIRA 2006 Segundo Leite 2011 h diversos fatores correspondentes da melhoria do bem estar da sociedade que entretanto apresentam desafios como a altera o da demografia que causa e consequ ncia das melhorias de f rmacos de pr tica m dica de organiza o hospitalar e de aspectos comportamentais enfim das tecnologias da sa de precavendo ou abandonando progressivamente os males sociais Por m a solu o da minimiza o de custos com medicamentos n o pode se dar atrav s da substitui o das novas drogas pelas antigas e mais baratas pois nada garante que o sistema opere de forma mais barata no final Sendo assim deve se considerar a efic
283. ntology v 56A n 5 p B206 B217 2001 http dx doi org 10 1093 gerona 56 5 b209 HUTCHISON L C JONES S K WEST D S WEI J Y Assessment of medication management by community living elderly persons with two standardized assessment tools a cross sectional study The American Journal of Geriatric Pharmacotherapy v 4 n 2 p 144 153 jun 2006 http dx doi org 10 1016 j amjopharm 2006 06 009 HWANG W SALVENDY G Number of people required for usability evaluation The 10 2 Rule Communications of the ACM v 53 n 5 p 130 2010 http dx doi org 10 1145 1735223 1735255 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica Primeiros resultados definitivos do Censo 2010 popula o do Brasil de 190 755 799 pessoas Diminui a propor o de jovens e aumenta a de idosos 29 abr 2011 Dispon vel em lt http www ibge gov br home presidencia noticias noticia_visualiza php id_noticia 1866 amp id_pagi na 1 gt Acesso em 25 fev 2013 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Contagem da Popula o 2007 Rio de Janeiro 2007a IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Diretoria de Pesquisas Departamento de Popula o e Indicadores Sociais Censo Demogr fico 2000 popula o residente total por sexo e grupos de idade 2000 Rio de Janeiro 2000 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica S ntese de indicadores sociais uma an lise das condi es de vida da popul
284. o 3 0 Blister pl stico tamanho do comprimido 3 0 Blister pl stico tamanho do comprimido 2 4 Ampola dispensa o do medicamento 2 8 Pote para pomada dispensa o 1 8 Pote para pomada dispensa o 1 8 Adesivo remo o do adesivo da pel cula 1 8 Blister pl stico leitura das informa es 1 8 Bisnaga tampa rosca dispensa o 1 6 Bisnaga tampa rosca dispensa o 1 8 Bisnaga tampa flip top dispensa o 1 4 Adesivo remo o do adesivo da pel cula 1 8 Aplicador em spray precis o da dispensa o 1 4 Bisnaga tampa flip top dispensa o 1 6 Ampola abertura da ampola 1 4 Aplicador em spray precis o da dispensa o 1 6 Ampola abertura da ampola 1 6 EEPC dispensa o 1 0 EEPC abertura 1 0 Blister alum nio parti o do medicamento 1 0 As notas v o de 0 0 sem dificuldade a 4 0 n o conseguiu executar a tarefa Fonte Pr pria 2013 A partir das informa es dispostas nas Tabelas 7 22 e 7 23 a embalagem ampola n o possui usabilidade e precisa de interven o imediata bem como preciso reavaliar o tamanho dos medicamentos comprimidos e c psulas Quanto s embalagens secund rias as m dias mais elevadas foram para rompimento do lacre e abertura e fechamento da embalagem com aba colada para encaixe ambos com m dia geral de 1 1 fechamento da embalagem com picote remov vel m dia geral de 1 2 e a m dia mais elevada foi para o rompimento do lacre e abertura da embalagem com
285. o n mero de lote data de validade composi o via de administra o entre outras informa es essenciais Esta condi o evita que se percam informa es essenciais da embalagem prim ria a medida que o usu rio destaca um comprimido dr gea ou c psula De acordo com Anvisa 2010b todas as farm cias e drogarias devem possuir como respons vel t cnico um farmac utico al m de uma autoriza o da Vigil ncia Sanit ria e do Conselho de Farm cia pois se tratam de estabelecimentos de sa de que comercializam e orientam medicamentos se diferindo apenas quanto fabrica o do produto sendo que as primeiras lidam com medicamentos industriais e manipulados e as segundas apenas com industriais A forma como os medicamentos entram no mercado farmac utico tem origem no reconhecimento do problema passando por diversas etapas at que o mesmo esteja dispon vel para a popula o ou profissionais de sa de e possa ser introduzido na terap utica o que leva de 10 a 12 anos para ser conclu do Durante essas etapas s o realizados paralelamente os planejamentos qu micos e biol gicos com base em teorias bibliogr ficas estabelecendo o suporte do programa de pesquisa combinado Ap s o desenvolvimento de m todos de s ntese apropriados da s rie de compostos inicialmente planejada e de m todos de ensaio para os compostos obtidos efetuando se a triagem preliminar dos mais ativos os f rmacos s o submetidos aos ensaios farma
286. o para redirecionar o grupo nesses casos h a presen a do l der assim administrar a din mica de grupo uma habilidade extremamente necess ria para o l der do grupo JORDAN 1998 7 1 3 3 User Workshops Oficina com Usu rio Envolve um grupo de participantes reunidos para discutir quest es relacionadas com o uso e design dos produtos Normalmente os usu rios est o envolvidos no processo de design de um novo produto listando necessidades em termos de usabilidade e funcionalidade e designers esbo ando poss veis solu es de design User Workshops se difere de Focus Group por envolver os usu rios no processo de trabalho ao inv s de simplesmente discutir quest es JORDAN 1998 7 1 3 4 Thinking Aloud Protocols Protocolos em voz alta Segundo Nielsen 1993 este talvez seja um dos mais importantes m todos individuais de usabilidade Durante a avalia o o participante fala constantemente sobre o que est fazendo e pensando enquanto interage com um produto Os participantes podem ser solicitados a cumprir tarefas espec ficas ou simplesmente explorar o produto livremente Na explora o livre as verbaliza es dos participantes podem prover informa es como porque os usu rios utilizam algumas partes do produto enquanto outras s o ignoradas O m todo mais efetivo quando o produto j existe Atrav s das verbaliza es dos usu rios pode ser poss vel entender n o somente quais os problemas eles t m com a
287. o Lucio pelo incentivo disposi o e participa o efetiva neste estudo bem como pelo carinho e compreens o por minha aus ncia neste per odo minha irm e grande amiga Cristiane do Carmo Lucio n o somente pelo aporte emocional mas tamb m pelo aux lio em diversos momentos durante a pesquisa e desenvolvimento deste trabalho do in cio ao fim Ao meu companheiro Marciel de Oliveira Fernandes pela paci ncia aux lio t cnico e ilustra es e sua m e Maria de F tima de Oliveira Fernandes pelo incentivo e aux lio na pesquisa com usu rios Agrade o aos meus amigos Bruno Montanari Razza Rodolfo Tsutomu Miyamoto Anelise Guadagnin Dalberto Marcelo dos Santos Forcato Andr Felipe Batistella Souza Deborah Regiane Fabio e Stener Marcelo Faria que colaboraram de diversas maneiras para que este projeto fosse completado Regina Taam que abriu espa o na Universidade Aberta Terceira Idade da Universidade Estadual de Maring viabilizando o desenvolvimento de parte da pesquisa Vanete Osti Ludescher que possibilitou acesso ao Centro de Conviv ncia do Idoso possibilitando o contato com diversos usu rios Aos meus orientandos de inicia o cient fica e hoje amigos Naira Osti Ludescher e Renan da Rocha Verg lio que estiveram comigo durante quase 3 anos de desenvolvimento desta pesquisa vivenciando e contribuindo para o desenvolvimento deste projeto s minhas orientandas de pesquisa Paola Rodrigues Isab
288. o atividades instrumentais do dia a dia AIVD Desse modo ser o apresentados apenas os resultados mais expressivos quanto a poss veis aux lios recebidos ou dificuldades apontadas Dentre as AVD n o houve respostas C maior grau de depend ncia e quanto s respostas B necessidade de algum aux lio 7 0 apontaram sofrer de incontin ncia urin ria ou fecal 2 3 necessitam de aux lio no banho somente para uma parte do corpo como costas ou uma perna 1 2 necessitam aux lio para se vestir como amarrar o cal ado e outros 1 2 para ir ao banheiro Em rela o s AIVD especificamente quanto s respostas com valor O alguma necessidade de aux lio 11 6 necessitam aux lio para lavar roupas 8 1 no preparo das refei es 4 7 no trabalho dom stico 4 7 para transporte e viagens 4 7 para organizar suas finan as 2 4 para cuidar de suas medica es e 2 3 para fazer compras Como grande parte destas tarefas apontadas s o dom sticas e muitos destes indiv duos s o de uma cultura onde a mulheres eram respons veis por tais tarefas foram isolados apenas os idosos do g nero masculino para confirma o desta hip tese Como resultado 35 7 necessitam de aux lio para o preparo das refei es 28 6 para lavar roupas 21 4 para o trabalho dom stico 7 1 para cuidar de sua medica o e outros 7 1 para fazer compras Nenhum idoso do g nero masculino apontou necessidade de aux lio para usar o telefone organizar
289. o avaliado EMBALAGENS PARA POMADAS E CREMES Elemento avaliado Abertura e manipula o da embalagem Verifica o 01 O rompimento do lacre deve ser f cil r pido e intuitivo Verifica o 02 A abertura da tampa deve ser f cil e r pida Verifica o 03 A embalagem deve permitir que a a o de retirada do medicamento seja simples e f cil ELEMENTO AVALIADO BOM O frasco para aplica o em spray permite melhor Quando o medicamento est aproveitamento do produto e acabando o alum nio dificulta de f cil manipula o a remo o do produto Simplicidade O rompimento do lacre simples claro e intuitivo A tampa facilmente aberta e fechada 1 2 3 4 5 6 7 Muito ruim OO __ _ _ _ nn Muito bom te EE DR SE RE Problemas ou sugest es Resposta Sempre que o frasco pressionado o medicamento dispensado conforme esperado Muito TUM Muito bom Problemas ou sugest es Efic cia e Efici ncia O esfor o necess rio para dispensar o medicamento pequeno O tempo para dispensar o medicamento curto Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA E2 Produto avaliado EMBALAGENS PARA POMADAS E CREMES Elemento avaliado Abertura e manipula o da embalagem Verifica o 01 A retirada do lacre deve ser f cil r pida e intuitiva
290. o envolvidos nos erros cometidos por idosos no uso de medicamentos tais como caligrafia pobre que acaba sendo geralmente mal interpretada prescri es n o informam para qu o medicamento indicado marca corporativa imp e a semelhan a visual e diminui a aten o de informa es de seguran a essenciais sistemas de codifica o de cores tendem a se concentrar sobre a identidade da marca em vez de diferencia o do produto todas as formas e pontos fortes de um medicamento aparecem em caixas da mesma cor e forma onde nomes gen ricos s o menos claros do que os nomes de marca denomina es gen ricas s o muito semelhantes fazendo com que mudan as de fornecedor levem confus o entre outros aspectos BUCKLE et al 2006 A ind stria visava solucionar problemas relacionados produ o acondicionamento distribui o e venda deixando seu usu rio em segundo plano e embora seu foco tenha mudado para a aplica o de melhorias na usabilidade das embalagens PELEGRINI KISTMANN 2003 poss vel notar que h ainda muito a ser feito Para tanto s o necess rias mais pesquisas conclusivas com rela o aos elementos adequados para melhoria da usabilidade das embalagens dispon veis sobretudo a esta classe crescente e grande consumidora destes produtos pois segundo Buckle et al 2006 o primeiro passo para o processo de desenvolvimento de embalagens adequadas aos idosos o bom entendimento do problema 5 2 3 Consider
291. o neste segmento promovendo resultados a partir de adapta o de m todos de usabilidade consolidados em outras reas Esta inova o requer entretanto valida o por meio de outras pesquisas a fim de corroborar ou refutar os resultados apresentados Algumas embalagens aqui testadas pelo m todo Thinking Aloud Protocols teriam resultados melhores se houvesse um conhecimento pleno de sua utiliza o Sendo assim recomenda se para situa es em que n o se conhece ou n o se tem certeza das possibilidades de uso de determinado produto a aplica o de um m todo de usabilidade de caracter stica explorat ria n o controlada em laborat rio como o Field Observation antes da aplica o do Thinking Aloud Protocols Com rela o abordagem com usu rios embora tenham sido realizados 2 pr testes totalizando cerca de 30 do p blico de idosos ao final da abordagem notou se que muitas quest es n o estavam suficientemente intelig veis algumas eram parecidas outras muito complexas e havia inclusive quest es desnecess rias ou que poderiam ser sucintas Esta situa o tornou o question rio cansativo para os entrevistados tanto idosos como n o idosos com tempo m dio de resposta de 30 minutos A pesquisa deve sempre que poss vel ser sucinta desde que com isso n o haja comprometimento da qualidade das informa es coletadas Um ponto importante que deve ser ressaltado que o question rio solicitava em sua quase totalid
292. o opaco de pl stico transparente de vidro transparente de vidro mbar de vidro opaco Fonte Baseado em Anvisa 2011b Tabela 4 2b Embalagens Prim rias e Materiais de Aplica o Frasco Frasco ampola Frasco aplicador Frasco de transfer ncia Frasco gotejador Frasco spray L mina Pote Seringa preenchida Strip Tubo Recipiente normalmente de formato tubular com um gargalo estreito e de fundo plano ou c ncavo Materiais de alum nio de pl stico mbar de pl stico opaco de pl stico transl cido de pl stico transparente de vidro mbar de vidro opaco de vidro transparente Recipiente normalmente de formato tubular para o acondicionamento de medicamentos administrados por via parenteral lacrado com material flex vel que deve ser perfurado para a administra o do medicamento Materiais de pl stico transparente de pl stico transparente sistema fechado de vidro mbar de vidro transparente Recipiente normalmente de formato tubular com um gargalo estreito de fundo plano ou c ncavo Possui um dispositivo para administra o de um medicamento num local determinado do organismo ex almotolias e frascos utilizados para enemas Materiais de pl stico mbar de pl stico opaco de pl stico transl cido de pl stico transparente de vidro mbar de vidro opaco de vidro transparente Frasco com dispositivo acoplado que permite a conex o bolsa de sistema fechado Materiais de vidro
293. o ou abusivo erro de prescri o ou administra o automedica o tentativa de suic dio e at seu uso correto tamb m podem causar esse tipo de intoxica o que a mais comum no Brasil ANVISA 2010b Al m do f rmaco da forma farmac utica e da utiliza o correta do medicamento determinados pelo m dico Anvisa 2010b afirma que a quantidade e a dosagem necess rias ao tratamento tamb m devem ser receitadas pelo profissional Por essa raz o foram criados os medicamentos fracionados cujas embalagens permitem sua venda nas quantidades exatas receitadas pelo m dico o que promove o uso racional do produto evitando sobras e impedindo que o mesmo seja utilizado em outras situa es em que n o h orienta o m dica nem prescri o Al m de evitar a automedica o o fracionamento tamb m permite que um maior n mero de pessoas tenha acesso s drogas dispon veis no mercado farmac utico pois pagam de forma justa pela quantidade exata de medicamento que utilizar o Apenas os medicamentos que n o necessitam de controle especial e que apresentam a express o embalagem fracion vel podem ser fracionados devido sua embalagem que impede o contato do produto com o ambiente externo evitando sua contamina o Outra vantagem do medicamento fracionado refere se sua embalagem prim ria Neste tipo de embalagem cada blister apresenta todas as informa es necess rias sobre o medicamento como nome do medicament
294. olaus et al 1996 onde de todos os 119 pacientes abordados 10 1 n o conseguiram abrir pelo menos um recipiente Essa incapacidade foi associada vis o fraca defici ncia da fun o cognitiva e destreza manual baixa Lisberg et al 1983 complementam que os idosos com problemas funcionais nas m os como artrite apresentam ainda mais dificuldade diminuindo ou em alguns casos anulando a sua satisfa o na manipula o das embalagens j que para Ward et al 2010 o uso satisfat rio da embalagem de medicamentos requer um grau de capacidade f sica visual e muscular e cognitiva para a execu o de tarefas como a abertura de contentores e de leitura e compreens o das instru es e n o s as tarefas individuais como segurar apertar ou girar podem ser dif ceis para os pacientes mas tamb m h embalagens que exigem a combina o de duas ou mais dessas a es e criam dificuldades ainda maiores na coordena o destes movimentos durante a a o de abertura dessas embalagens WARD et al 2010 At recentemente in cio dos anos 90 a ind stria de embalagens tinha como foco solucionar problemas relacionados produ o acondicionamento distribui o e venda deixando seu usu rio em segundo plano entretanto este cen rio foi gradativamente se alterando proporcionando assim melhorias na usabilidade das embalagens por m estas mudan as ainda se encontram no in cio e assim ainda h muito espa o para a inova o
295. olietileno polipropileno Batoques polietileno ou polipropileno e policarbonato C nulas vidro polietileno polipropileno ou Papel papel manteiga ou outro papel policarbonato semitransparente com baixa permeabilidade a Bulbos l tex silicone at xico ou polietileno subst ncias gordurosas Gotejadores polietileno ou polipropileno Fonte FHB 3 ANVISA 2011 A Farmacopeia Homeop tica Brasileira FHB 3 determina que a prepara o dos medicamentos homeop ticos deve ser realizada em vidro e apresenta de modo geral os tipos de materiais pass veis de constitui o das embalagens Especificamente para armazenamento da gua purificada permite o armazenamento em vidro ou em a o inox 316L Para drogas insol veis e sol veis da escala decimal e centesimal da homeopatia a FHB 3 recomenda que seja dispensado em recipiente bem fechado j para a escala cinquenta milesimal recomenda o recipiente de vidro mbar Em alguns casos recomenda a dispensa o em recipiente neutro e mbar sem especifica o do material O Formul rio de Fitoter picos da Farmacopeia Brasileira FFFB 1 estabelece correla o do medicamento com o tipo de embalagem e armazenamento com especifica o superficial do tipo de material Exp e que para algumas tinturas g is extratos e xaropes devem ser envazados em frasco de vidro mbar Alguns cremes devem ser envazados em embalagem pl stica n o transparente sem mais especifica es t cnicas As poma
296. opera o e pedimos que seja sincero agindo com naturalidade pois a fidelidade de suas respostas e do modo como utiliza os medicamentos e suas embalagens muito importante para a conclus o de nossa pesquisa Sua participa o volunt ria e voc pode recusar se a participar ou desistir a qualquer momento sem que isto acarrete qualquer nus ou preju zo sua pessoa Informamos ainda que as informa es ser o utilizadas somente para os fins desta pesquisa e ser o tratadas com o mais absoluto sigilo e confidencialidade de modo a preservar a sua identidade Os benef cios esperados se converter o na confec o de embalagens de medicamentos mais seguras Caso voc tenha mais d vidas ou necessite maiores esclarecimentos pode nos contatar nos endere os relacionados abaixo ou procurar o Comit de Etica em Pesquisa da UEM cujo endere o consta deste documento Este termo dever ser preenchido em duas vias de igual teor sendo uma delas devidamente preenchida assinada e entregue a voc Eu devidamente esclarecido e concordo em participar voluntariamente da pesquisa coordenada pela Prof Ms Cristina do declaro que fui Carmo Lucio 5 de de 2012 Assinatura do volunt rio Eu Cristina do Carmo Lucio declaro que forneci todas as informa es referentes ao projeto de pesquisa supra nominado de de 2012 Cristina do Carmo Lucio pesquisadora Qualquer d vida com rela o pesquisa poder ser
297. ormes em l ngua estrangeira Thien e Rogmans 1984 afirmaram que incidentes de envenenamento de crian as por medicamentos em suas resid ncias j era um s rio problema em diversos pa ses poca de sua pesquisa Elucidam em seu texto que importante que haja esta preocupa o e que medidas sejam tomadas para evitar este s rio problema de sa de envolvendo crian as mas que adultos e sobretudo idosos n o podem ser prejudicados em sua capacidade de utilizar os medicamentos Em estudo recente sobre abertura de EEPC com idosos de Yoxall et al 2013 observaram que usu rios idosos com m os pequenas podem apresentar mais desconforto ao abrir e que o pr prio processo de manter apertada a tampa por si s problem tico Assargard e Sj berg 1995 apresentam um estudo comparativo do per odo anterior introdu o destas embalagens no mercado sueco e ap s por meio das notifica es de intoxica o ou envenenamento por paracetamol l quido ao Swedish Poison Information Centre GIC Centro de Informa es de Envenenamento Sueco Reportam que antes da introdu o da embalagem o GIC recebeu 90 notifica es de incidente com este medicamento e ap s a introdu o deste no mercado o n mero caiu para 20 sendo seis destes casos devido ao fato da embalagem n o ter sido devidamente fechada a redu o foi de mais de 70 Kilgore 2005 apresenta os resultados dos estudos de Dr Shah com 213 crian as para as quais o
298. os anos 2000 e 2007 houve um aumento de 1 ano e 4 meses na esperan a de vida sendo parte desse aumento devido substitui o de medicamentos antigos pelos mais recentes o que ocorreu semelhantemente nos EUA e em outros pa ses Num outro estudo realizado em Quebec no Canad o autor constatou que nas ltimas 3 d cadas de novos tratamentos houve um aumento na sobreviv ncia de doentes usu rios de medicamentos recentes Por m deve se alertar quanto ao estado de sa de e qualidade de vida visto que o aumento da longevidade implica em manuten o da vida o que foi abordado pelas investiga es do autor as quais constataram que os medicamentos recentes al m de aumentar a esperan a de vida e possibilitar maior sobreviv ncia permitem melhor estado de sa de melhor estatuto funcional menos limita es de atividade e maior capacidade de envolvimento em atividades da vida di ria do que os medicamentos mais antigos Outras formas de se medir a qualidade de vida quanto ao estado funcional s o a atividade e a capacidade de trabalho o que mais relevante na popula o ativa De acordo com os estudos de Lichtenberg 2011 um ter o dos medicamentos consumidos nos Estados Unidos consumido pelos idosos que representam 30 da popula o ingerindo cerca de 1 a 3 medicamentos enquanto que os n o idosos consomem o restante das drogas Com isso o professor Lichtenberg questiona se a produtividade e a capacidade de trabalho ser o
299. os artigos relevantes foi realizada a leitura destes o que permitiu a complementa o da revis o da literatura a partir dos artigos referenciados que indicassem conter as informa es objetivadas importante expor que muitos artigos utilizados foram obtidos pelo m todo RBS em diversas fases espec ficas desta pesquisa por m n o houve descri o dos resultados 2 2 1 1 Science Direct Nesta base de dados as pesquisas foram iniciadas a partir da busca avan ada com defini o dos campos Abstract Title Keywords ou Title deixando livres os campos data para todos os anos e rea para todas as reas do conhecimento incluindo jornais e livros os resultados est o dispon veis na Tabela 2 1 Tabela 2 1 RBS na Science Direct Palavra chave Campos definidos antigos Antigos encontrados relevantes medicine packaging Abstract title keywords 75 5 medicine design Title 83 0 medicine project Title 107 0 medicine usability Abstract title keywords 41 1 Mesmo artigo encontrado utilizando a palavra chave medicine packaging Fonte Pr pria 2013 Foram definidos apenas estes campos por entender se que quaisquer rela es com as palavras chave pretendidas estariam em pelo menos um destes sem a delimita o de campos os resultados utilizando apenas as palavras chave ultrapassavam 20 mil 530 mil 320 mil e 6 mil artigos respectivamente O modo de sele o de relev ncia se deu pela an lise individua
300. os de Londrina sobre a usabilidade de embalagens de medicamentos UNOPAR QUESTION RIO cop Identifica o Nome Idade anos Natural cidade UF Trabalhador na ativa Sim N o Pr tica de atividade f sica Aposentado pensionista Sim Nao 1 Sempre L 3 As Vezes Aposentado e ainda trabalha Sim N o j E E Nenhuma das alternativas Sim N o 2 Frequentemente 4 N o pratica Contato Telefone Celular E mail Quest es 1 Quais tipos de embalagens voc utiliza com mais frequ ncia Pode apontar mais de uma Frasco Cartela Conta Gotas Inje o C psulas Outra Qual is 2 Voc necessita utilizar algum objeto para auxiliar na abertura de algum tipo de embalagem Sim N o Se sim quais objetos Faca Colher Estilete Outro Qual 3 Voc tem algum tipo de dificuldade em abrir embalagens de rem dios Sim N o Se sim qual dificuldade 4 Quais embalagens voc sente maior dificuldade ao utilizar Pode apontar mais de uma Frasco Cartela Conta Gotas Inje o C psulas Outra Qual 5 Voc tem alguma dificuldade ao utilizar os acess rios para dosagem de medicamentos Sim N o Se sim qual is Universidade Norte do Paran Identifica o da percep o dos idosos de Londrina sobre a usabilidade de embalagens de medicamentos UNOPAR Colher
301. os resultados encontrados foi percebida discrep ncia nas notas principalmente nas avalia es dos conta gotas dosadores e frascos para comprimidos e medicamentos equivalentes onde foram encontradas notas 1 muito ruim e 7 muito bom ou 6 no mesmo fator de usabilidade relacionado Os resultados s o apresentados nas tabelas que seguem 7 7 a 7 14 com discuss es por tipo de embalagem a cada tabela disposta Embora os protocolos avaliados contemplassem em alguns casos v rios tipos diferentes de embalagens foi poss vel perceber que a imagem apresentada foi determinante para a avalia o considerando principalmente o fato de ter sido disponibilizada a mesma embalagem correspondente para manipula o no ato da an lise As embalagens de medicamentos l quidos de dose nica apresentaram m dias consideradas baixas ruins em praticamente todos os crit rios elemento x fatores de usabilidade analisados Tabela 7 7 com m dias gerais tamb m baixas Tabela 7 7 Resultados da An lise do Grupo A Embalagens de medicamentos l quidos de dose nica Produto avaliado Elemento Fator E M dia DesvPad Efic cia Ampola frasco blister para l quido dose nica Abertura do frasco Al Adequa o Percep o Feedback Ampola frasco blister para l quido dose nica Dispensa o do medicamento Preven o de erro 41122 1 2 Previsibilid
302. ou evacuar N o sai da cama Necessita supervis o para controlar a urina e as fezes utiliza cateterismo ou tem incontin ncia Recebe aux lio para se alimentar ou alimentado parcial ou totalmente por sonda enteral oral ou parenteral intravenosa Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br Renan Rocha Vergilio renan rrvO gmail com EN U E M An lise da Percep o de Uso de unesp a Embalagens de Medicamentos Universidade Estadual de Maringa Universidade Estadual Paulista COD ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DO DIA A DIA AIDL Escala de Lawton e Brody 1969 Esta entrevista tem por objetivo identificar seu nivel de condi o funcional a partir das poss veis dificuldades na realiza o das atividades no seu dia a dia Procure recordar em cada atividade a ser questionada se faz sem ajuda com algum aux lio ou n o realiza de forma alguma a atividade em quest o A Uso do telefone Ir Utiliza o telefone sem dificuldades tanto para atender quanto para discar n meros T Disca apenas alguns n meros bem conhecidos E Atende o telefone mas n o faz discagens O nim op N o utiliza o telefone B Compras E Cuida de todas as compras de modo independente J Consegue fazer compras mas pequenas quantidades Precisa de acompanhante para fazer compras Ono N o consegue fazer compras em nenhuma situa o o C Preparo de refeic es ff Planeja prepara e
303. ou at no pr prio uso do medicamento Ainda que um produto seja reconhecidamente seguro se visualmente n o o for poder gerar expectativas e ansiedades Al m de analisar cada tipo de embalagem os medicamentos e os materiais utilizados de suma import ncia saber qual posi o o consumidor toma diante desse produto qual sua aceita o quais s o os fatores econ micos e culturais impl citos nessa escolha Assim o produto desenvolvido al m de satisfazer pr requisitos estabelecidos por ag ncias de vigil ncia limita es f sicas do material e o uso apropriado deste levando em conta ainda quest es relacionadas higiene esse produto deve satisfazer s necessidades do usu rio A percep o do usu rio em rela o embalagem de grande import ncia principalmente nos medicamentos isentos de prescri o m dica MIP pois no ato da compra do medicamento o consumidor decidir qual medicamento ele julga melhor e mais correto para comprar Segundo Kotler e Keller 2007 existem alguns fatores que podem influenciar o consumidor no momento de sua escolha por um produto sendo que esses fatores podem ser de atua o interna e externa e Fatores culturais cultura subcultura classe social e Fatores sociais grupos de refer ncia fam lia pap is e posi es sociais e Fatores pessoais idade e est gio do ciclo de vida ocupa o condi es econ micas estilo de vida personalidade e Fatores psicol g
304. ovamente um cen rio plaus vel poderia ser Voc vai receber dois amigos para almo ar no final de semana e quer usar a churrasqueira el trica para preparar parte do almo o sabendo que a temperatura recomendada para preparar um bom bife de 180 prepare a quantia de comida recomendada Siga as seguintes tarefas 1 Ligar a churrasqueira 2 Regular a temperatura 3 Dispor os alimentos a serem preparados 4 Observar uma poss vel regulagem de tempo se esta vier equipada com tal 5 Retirar os alimentos 6 Desligar e dispor de modo seguro a churrasqueira em lugar apropriado enquanto aguarda seu resfriamento Por m nenhuma instru o de como se conduzem as tarefas devem ser fornecidas salvo quando o produto possui um manual de instru es este deve ser disponibilizado durante a avalia o NORMAN 1998 Antes de um sistema ou produto ser avaliado o avaliador precisa conhecer quais os crit rios de usabilidade que definem o n vel de usabilidade requerido pelo p blico alvo e a margem de erro aceita HARVEY et al 2011 7 2 1 Definindo N mero Necess rio de Sujeitos H muitas discuss es relacionadas defini o da amostra tima para a realiza o da avalia o de usabilidade Nielsen e Molich 1990 relatam que 5 avaliadores realizando uma avalia o heur stica encontram cerca de 2 3 dos problemas de usabilidade de um produto considerando que neste caso de avalia o n o emp rica n o h a pre
305. p o de Uso de Embalagens de Medicamentos unesp Universidade Estadual Paulista C D Para cada rea listada a seguir por favor assinale a descri o que melhor se aplica a sua condi o A EQUIPE Banho de leito de chuveiro ou de banheira N o recebe aux lio entra e sai do banho sozinho Recebe aux lio no banho somente para uma parte do corpo como costas ou uma perna Recebe aux lio no banho em mais de uma parte do corpo ou n o toma banho sozinho Vestir pega roupa no arm rio e veste incluindo roupas ntimas casacos cintos caso utilize Pega as roupas e se veste completamente sem aux lio algum Pega as roupas e se veste sem aux lio exceto para amarrar os sapatos Recebe aux lio para pegar as roupas ou para se vestir ou permanece com parte das roupas ou sem roupa Ir ao banheiro para urinar ou evacuar ap s as elimina es faz sua higiene e se veste Vai ao banheiro higieniza se e se veste ap s as elimina es sem aux lio pode utilizar objetos de apoio como bengala andador barras de apoio ou cadeira de rodas e pode utilizar comadre ou urinol noite esvaziando sozinho pela manh Transfer ncia do leito Deita se ou levanta se da cama ou da cadeira sem aux lio pode utilizar um objeto de apoio como bengala ou andador Recebe aux lio para ir ao banheiro ou para higienizar se ou ainda p
306. pectrosc pica dos compostos majorit rios de Bambusa textiles CONGRESSO DE INICIA O CIENT FICA 16 2004 Ilha Solteira Anais Ilha Solteira UNESP 2004 ALVES L C LEIMANN B C Q VASCONCELOS M E L CARVALHO M S VASCONCELOS A G G FONSECA T C O LEBRAO M L A influ ncia das doen as cr nicas na capacidade funcional dos idosos do Munic pio de S o Paulo Brasil Caderno Sa de P blica Rio de Janeiro v 23 n 8 p 1924 1930 ago 2007 http dx doi org 10 1590 s0102 311x2007000800019 ANDERSEN T A Metallic Finishes and Processes In HARPER C A org Handbook of Materials for Product Design 3a ed USA McGraw Hill 2001 ANDRE T S BELZ S M MCCREARY F A HARTSON H R Testing a framework for reliable classification of usability problems In HUMAN FACTORS AND ERGONOMICS SOCIETY ANNUAL MEETING 44 Santa Monica 2000 Proceedings Santa Monica Human Factors and Ergonomics Society 2000 p 573 576 http dx doi org 10 1177 154193120004403707 ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Farmacopeia Brasileira vol 1 5a ed Bras lia Anvisa 2010a ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Farmacopeia Homeop tica Brasileira 3a ed Bras lia Anvisa 2011a ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Formul rio de Fitoter picos da Farmacopeia Brasileira 1a ed Bras lia Anvisa 2011d ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Formul rio N
307. picote remov vel com m dia geral de 2 3 sendo de 3 0 para os idosos A Tabela 7 24 apresenta os resultados obtidos Tabela 7 24 M dias das embalagens secund rias avaliadas por grupo et rio Embalagens Adultos Idosos Geral A com lacre adesivo remov vel armazenamento do conte do 0 0 0 6 0 3 A com lacre adesivo remov vel fechamento da embalagem 0 0 0 4 0 2 A com lacre adesivo remov vel retirada do conte do 0 4 0 0 0 2 A com lacre adesivo remov vel rompimento do lacre e abertura 0 8 1 0 0 9 B com picote remov vel armazenamento do conte do 0 2 1 2 0 7 B com picote remov vel fechamento da embalagem 0 2 2 2 1 2 B com picote remov vel retirada do conte do 0 0 0 8 0 4 B com picote remov vel rompimento do lacre e abertura 1 6 3 0 2 3 C com aba colada para encaixe armazenamento do conte do 0 0 0 0 0 0 C com aba colada para encaixe fechamento da embalagem 0 0 2 2 1 1 C com aba colada para encaixe retirada do conte do 0 0 0 6 0 3 C com aba para encaixe rompimento do lacre e abertura 0 0 2 2 1 1 D com picote em meia lua para encaixe armazenamento do conte do 0 0 0 0 0 0 D com picote em meia lua para encaixe fechamento da embalagem 0 0 0 6 0 3 D com picote em meia lua para encaixe retirada do conte do 0 0 0 2 0 1 D com picote em meia lua para encaixe rompimento do lacre e abertura 0 6 0 6 0 6 As notas v o de 0 0 sem dificuldade a 4 0 n
308. plo da import ncia do revestimento para evitar esta migra o qu mica foi encontrado em estudo sobre dissolu o de alum nio durante cozimento de alimentos em panelas de alum nio de Dantas et al 2007 Os autores verificaram grandes varia es de migra o do AL para os alimentos com destaque para produtos cidos que apresentaram maior dissolu o do alum nio e notaram que em panelas revestidas a dissolu o mostrou se nula para v rios produtos e mesmo para o alimento em que houve dissolu o os n veis foram baixos A principal vantagem que pode ser apontada quando comparados o vidro com o alum nio que o metal mais resistente ao manuseio di rio podendo servir como exemplo o contato eventual dessa embalagem com crian as ou o descuido de um adulto ao utilizar a embalagem A tabela 4 8 apresenta as principais vantagens e desvantagens da utiliza o de metais em embalagens de medicamentos Tabela 4 8 Vantagens e Desvantagens do uso do metal folha de flandres e alum nio Vantagens Desvantagens e Alta transmiss o de calor 100 vezes melhor do que o vidro e 400 vezes melhor que o pl stico e Barreira de luz opacidade e Barreira de peso devido resist ncia do material na se o transversal fina e Boa resist ncia tra o e Decora o exterior tanto alum nio como folha de flandres podem ser bastante decorados e Evid ncia de viola o ao abrir a tampa de um metal ele n o pode mais
309. plos de copinhos dosadores com o medicamento despejado pelos volunt rios A quantia solicitada era de 7 5 ml Fonte Pr pria 2013 A m dia de tempo para despejar o medicamento foi de 7 segundos Os volunt rios n o apresentaram dificuldade para abrir a embalagem 4 conta gotas de frasco r gido bem como os idosos n o apresentaram qualquer dificuldade para efetuar o gotejamento por m apenas 3 idosos despejaram a quantia de gotas solicitada 30 O medicamento deste frasco era aquoso n o oleoso portanto pouco viscoso Este fato foi comentado por alguns usu rios que alegaram ter sido f cil o teste e terem mais dificuldade quando o l quido oleoso A embalagem 5 EEPC foi aberta com pouca dificuldade por apenas 1 n o idoso e com dificuldade ou de modo incorreto por 2 idosos O idoso que a abriu com dificuldade e de modo incorreto o fez em 23 segundos enquanto que a m dia geral foi de apenas 5 segundos Tr s volunt rios tiveram dificuldade moderada ou severa para dispensar o medicamento o fechamento foi realizado sem problemas por todos A embalagem 6 bisnaga para pomada em alum nio com tampa por rosca n o ofereceu dificuldades na abertura ou no fechamento por m a tarefa solicitada que fossem despejados 2 5 ml no dosador de l quido mas apenas 2 n o tiveram dificuldades para verter a quantia certa de medicamento no frasco de destino com tempo m dio de 38 segundos sendo 25 segundos a m dia para os idosos e 52 s
310. presentaram dificuldade de moderada a severa Alguns indiv duos apontaram ser dif cil borrifar o medicamento no local correto N o houve dificuldade para abrir fechar ou dispensar o medicamento da embalagem 10 aplicador em pincel e a precis o tamb m foi boa no geral por m volunt rios comentaram se preocupar com a poss vel contamina o do medicamento e um indiv duo reclamou que o aplicador causa dor durante a aplica o na rea machucada O que foi poss vel observar que os volunt rios esfregaram o pincel no papel N o poss vel determinar se tal situa o tenha ocorrido devido percep o de ser um papel durante o teste ou se de fato as pessoas o utilizam deste modo no ferimento importante lembrar que esta embalagem comum a antiss pticos e que embora n o tenham sido encontrados materiais cient ficos sobre poss vel contamina o do medicamento pelo uso destes pinc is n o se pode descartar a possibilidade visto que que o mesmo entra em contato com sangue e outros fluidos corp reos muitas vezes provenientes de infec o e retornam embalagem sem qualquer esteriliza o A embalagem 11 adesivos apresentou dificuldades na remo o do adesivo da pel cula por 9 indiv duos m dia geral de dificuldade de 1 8 e um deles comentou que dif cil retirar o adesivo e que o mesmo sai torto e promove contato do medicamento com a m o O produto n o foi colocado diretamente sobre a pele mas sobre a m o prote
311. princ pios de usabilidade onde eles n o est o presentes no produto s o reas onde problemas de usabilidade podem ser esperados JORDAN 1998 7 1 4 4 Cognitive Walkthroughs Simula o Cognitiva Trata se de uma avalia o de um especialista por m com o ponto de vista do usu rio onde o investigador tenta prever se o usu rio ter qualquer dificuldade para completar uma tarefa O julgamento baseado em suposi es do investigador com rela o ao efeito que o comportamento da interface do produto causa no usu rio no que diz respeito suas expectativas e habilidades cognitivas considerando as caracter sticas do usu rio para qual o produto foi projetado JORDAN 1998 N o requer usu rios e resulta em diagn sticos diretos e informa es prescritas r pido pois n o requer coleta nem an lises de dados Neste m todo a avalia o baseada no contexto de uma tarefa espec fica Neste m todo o investigador deve estar apto a fazer julgamentos com rela o s habilidades cognitivas conhecimentos e habilidades dos usu rios JORDAN 1998 7 2 REQUISITOS PARA AVALIA O DE USABILIDADE Jordan 2010 recomenda que antes de escolher o m todo e aplicar a avalia o de usabilidade muitos fatores devem ser analisados desde o prop sito da avalia o s restri es e oportunidades decorrentes das circunst ncias da avalia o Para definir o objetivo da avalia o Nielsen 1993 recomenda que seja feita uma di
312. ptado do Modelo Gedarni Programa Presencial e Virtual de Gerontologia Domiciliar LEVANTAMENTO DE SINTOMAS Para cada sintoma encontrado marque um X Acrescente quaisquer coment rios necess rios Preocupa es f sicas Motoras Direito Esquerdo Ambos Indicar m s e ano de in cio Dores de cabe a Tonturas Enj os ou v mitos Fadiga excessiva Incontin ncia urin ria fecal Problemas intestinais Fraqueza de uma parte do corpo Tremores Tiques ou movimentos estranhos Problemas de equil brio Trope a nas coisas frequentemente Desmaios u St OO OS OO SS Mudanga na marcha caminhada Problemas com a coordena o motora fina Outros problemas motores Sensorias Direito Esquerdo Ambos Indicar m s e ano de in cio Perda de sensa es dorm ncias Formigamentos na pele Dificuldade de diferenciar quente e frio Comprometimento visual problemas na vis o Usa culos Problemas de vis o Vis o desfocada V coisas que n o est o l fi Say SS OS OSS Perda auditiva Usa aparelho auditivo Zumbido no ouvido ie a Escuta sons estranhos Problemas com paladar Sensibilidade aumentada Sensibilidade diminu da Problemas com odores Sensibili
313. puter Interaction Lawrence Erlbaum 1986 p 411 432 LEWIS J R Usability Testing IBM Software Group Publica o T cnica 2006 LICHTENBERG F R A inova o farmac utica e o seu contributo para a longevidade e crescimento econ mico In O valor do medicamento para a sociedade 2011 Lisboa Sa de e Sociedade Lisboa p 38 42 2011 LISBERG R B HIGHAM C JAYSON M I V Problems for rheumatic patients in opening dispensed drug containers Rheumatology v 22 n 2 p 95 98 1983 http dx doi org 10 1093 rheumatology 22 2 95 LISPECTOR C A Hora da Estrela Rio de Janeiro Rocco 1977 LOPES J A Medicamento Um valor indiscutivel para a sociedade In O valor do medicamento para a sociedade 2011 Lisboa Saude e Sociedade Lisboa 2011 p 34 LOYOLA FILHO A I UCHOA E FIRMO J 0 A LIMA COSTA M F Estudo de base populacional sobre o consumo de medicamentos entre idosos Projeto Bambu Caderno de Sa de P blica v 21 n 2 p 545 553 2005 http dx doi org 10 1590 s0102 311x2005000200021 LUZ D Racionalidades M dicas Medicina Tradicional Chinesa Rio de Janeiro UERJ IMS 1993 LYNCH N A METTER E J LINDLE R S FOZARD J L TOBIN J D ROY T A FLEG J L HURLEY B F Muscle quality Age associated differences between arm and leg muscle groups Journal of Applied Physiology v 86 n 1 p 188 194 1999 LYRA Jr D P NEVES A S CERQUEIRA K S MARCELLINI P S MARQUES T C BARROS
314. qu micas colora o ou estabilizar a formula o da tampa Fonte Adaptado da FB 5 ANVISA 20103 Para aplica o em embalagens de medicamentos Rotheiser 2001 indica os termopl sticos o polietileno PE o polipropileno PP o polimetilpenteno PMP o poliestireno PS o polisulfone PSU Se um material n o estiver listado na farmacopeia Dean et al 2000 elucidam que poss vel consultar regulamentos e normas para materiais pl sticos em contato com alimentos pois materiais autorizados para uso em contato com alimentos s o geralmente aceitos para contato com produtos farmac uticos Uma das caracter sticas pela qual o pl stico bastante usado a sua resist ncia No caso de quedas esse tipo de material n o quebra ou mais dif cil que tal aconte a Pelo fato do pl stico ser um material com grande capacidade de transforma o ele permite grande possibilidade de formatos para a embalagem J no caso dos outros dois materiais mencionados o vidro e o metal as possibilidades s o reduzidas O pl stico pode substituir outros tipos de materiais e ser usado como embalagem prim ria ou secund ria e n o somente de maneira individual mas combinado com diferentes tipos de materiais BAUER 2009 Apesar das v rias vantagens para embalagens todos os pl sticos s o at certo ponto perme veis aos gases atmosf ricos ou seja nitrog nio oxig nio e di xido de carbono segundo Dean et al 2000 Esta permeabi
315. que se convertem em ganhos para as pessoas e os pa ses por meio de uma vida humana mais longa e de maior qualidade resultando em capacidade profissional e produtiva de maior dura o al m de poupar outros cuidados com a sa de os quais podem ser mais invasivos duradouros e onerosos para os sistemas de sa de LOPES 2011 Para Mateus 2011 ao se considerar o valor do medicamento para a sociedade esta se refere a uma sociedade que sabe o que faz e compreende que uma adequada determina o do valor do medicamento implica num adequado c lculo econ mico individual e social garantindo a jun o entre efici ncia e equidade Nos pa ses em desenvolvimento os medicamentos e a assist ncia farmac utica t m apresentado visibilidade do governo e da sociedade devido principalmente ao desenvolvimento tecnol gico ampliando se a abrang ncia do medicamento a ponto de haver praticamente um f rmaco para cada tipo de enfermidade al m de contribuir para o aumento da expectativa e qualidade de vida o f rmaco apontado como um importante indicador de qualidade dos servi os de sa de visto que se considera como elemento de interfer ncia na efetividade de um programa de sa de o abastecimento regular de medicamentos ao setor p blico do contr rio os profissionais podem ser desmotivados e a popula o pode ficar descontente OLIVEIRA et al 2006 Segundo Bermudez 1995 apud OLIVEIRA et al 2006 apesar de os pa ses em desenvolvime
316. r se tratar de quest o sem ntica relacionada falta de informa o adequada Outra situa o que n o depende da interfer ncia do design refere se fiscaliza o da efici ncia informacional das cartelas de comprimidos c psulas e medicamentos em geral H solu es eficientes em que cada compartimento blister na cartela cont m as informa es primordiais ao usu rio em fonte leg vel considerando idosos e indiv duos com baixa vis o al m de conter picote evitando que ao retirar um comprimido ou c psula mais de um compartimento seja aberto ou danificado preciso que a ag ncia fiscalizadora regulamente o uso destas cartelas proibindo a utiliza o de embalagens prim rias que n o contenham tais especifica es t cnicas importante reiterar que se trata n o somente de permitir boa usabilidade da embalagem mas da sa de e seguran a dos usu rios Uma alternativa seguir as especifica es t cnicas de informa es e picote das embalagens prim rias para medicamentos fracionados j regulamentado pela Anvisa na cartilha intitulada O que devemos saber sobre medicamentos refer ncia Anvisa 2010b A ampola deve ser segura para os usu rios inclusive semanticamente com um sistema de abertura que n o exija for a conhecimentos especiais ou quaisquer objetos Al m de uma abertura eficiente a ampola ainda precisa permitir f cil e eficiente dispensa o do l quido normalmente viscoso e oleoso de
317. ra o quanto dispensa o do medicamento pois geralmente cai mais de um impossibilitando seu retorno embalagem sob risco de contamina o e familiaridade efici ncia e efic cia relacionadas abertura e manipula o da embalagem Como esta embalagem tem um sistema de seguran a n o muito comum s embalagens de modo geral h pouca familiaridade como pode ser notado com as piores m dias al m do fato comentado de que muitas vezes as informa es est o em ingl s na tampa As melhores notas est o relacionadas preven o de erro quanto veda o e conserva o bem como quanto abertura e manipula o da embalagem ainda assim s o apenas regulares Com rela o percep o quanto veda o e conserva o do medicamento durante o teste houve a d vida se realmente a embalagem conserva o medicamento visto que h uma aparente folga entre a tampa e o frasco Foi feito um r pido teste com a embalagem colocando gua dentro do frasco e tampando o o frasco foi agitado v rias vezes e colocado deitado e com a tampa para baixo no entanto n o houve qualquer vazamento de gua Embora tenha sido poss vel perceber que esta folga n o permite a entrada ou sa da de l quido seu resultado n o foi considerado para avalia o da percep o pois n o poss vel avaliar de modo simples se a mesma veda o segura quanto entrada de ar De modo geral esta embalagem precisa ser revista quanto sua usab
318. ra medicamentos identificar o tipo de desenvolvimento envolvido que pode ser uma nova proposta de embalagem para produtos existentes ou novos um redesign da embalagem para as mesmas situa es ou prever recomenda es A seguir ser o expostas recomenda es e sugest es e as possibilidades de interven o do design com os direcionamentos projetuais importante oferecer o maior n mero de formas farmac uticas em diferentes vias de administra o para os medicamentos sempre que poss vel no intuito de atender diferentes tipos de usu rios e suas condi es espec ficas como dificuldades em utilizar um medicamento s lido por via oral por exemplo Por m considerando a prefer ncia geral por medicamentos s lidos em forma de comprimidos seguido por c psulas ambos para via oral importante que estas formas farmac uticas sejam sempre oferecidas Para comprimidos recomenda se que sejam embalados em cartelas com blister pl stico com abertura em alum nio para c psulas frascos com tampa com fechamento por rosca simples ou blister pl stico com abertura em alum nio Quanto dispensa o de apenas um comprimido ou c psula dos frascos com tampa ou rosca preciso que haja um dispositivo que permita o controle de sa da dificultando ou impedindo que saia mais do que o necess rio ou ent o que possibilite o retorno seguro embalagem dos comprimidos que possam cair a mais Os comprimidos que necessitam ser partidos requere
319. rializada Forma farmac utica o modo de apresenta o dos medicamentos que tem por objetivo possibilitar o uso dos medicamentos por diferentes tipos de pacientes e condi es de sa de ANVISA 2010b As formas farmac uticas tamb m proporcionam aos medicamentos entrar em contato com o organismo de v rias maneiras as vias de administra o sendo as principais oral pela boca retal parenteral por infus o injet vel dermatol gica nasal oft lmica e sublingual as quais s o indicadas para determinadas situa es apresentando vantagens e desvantagens ANVISA 2010b As formas farmac uticas de via oral mais comuns s o p s p lulas pastilhas comprimidos c psulas dr geas e granulados na forma de aglomerados solu es simples compostas xaropes e elixires e emuls es e suspens es na forma de dispers es l quidas Quanto ao uso parenteral as formas farmac uticas quando em grandes volumes proporcionam nutri o prolongada em pequenos volumes se apresentam como ampola ou inje o intramuscular intravenosa e intra raquidiana e tamb m em contraste radiol gico e intrad rmico SILVA 2006 A grande variedade de formas farmac uticas proporciona facilidade de administra o e de ingest o da subst ncia ativa garantia de precis o da dose e de chegada ao local de a o e prote o da subst ncia no percurso pelo organismo ANVISA 2010b Al m desses fatores Allen et al 2011 exp em outras vantagens qu
320. rias 12 para cada usu rio Optical Zoom Optical Zoom e 10 luvas em l tex e Trip Vanguard MK4 e Copos dosadores transparentes de 10 ml e Televis o 29 Philco e Guilhotina de medicamentos e V deo cassete Philips VR 410 4 e Frascos espec ficos para armazenamento de medicamentos head e Acess rios de corte tesoura faca estilete e Acess rios diversos Lixa colher copos pl sticos e Termo de Consentimento Livre e e Peda os de pano e toalhas Esclarecido e Copos descart veis e Protocolo de Recrutamento e Papel higi nico e Lixeira para descarte de lixo hospitalar perfuro cortante Fonte Pr pria 2012 As embalagens foram agrupadas entre prim rias e secund rias numeradas e disponibilizadas em duas mesas conforme apresentado na Figura 7 2 Sobre a mesa para testes foi disponibilizado um manual com as instru es de cada embalagem para que a pessoa pudesse acompanhar O usu rio deveria ent o pegar as embalagens uma a uma por ordem de utiliza o e se dirigia mesa de teste onde foram dispostos os acess rios apresentados na tabela 7 16 onde se sentava em frente c mera de v deo e fazia uso de cada embalagem da maneira mais similarmente poss vel utiliza o dom stica o usu rio deveria utilizar o acess rio se tivesse costume de utiliz lo e qual estava habituado a usar Antes e durante a realiza o das tarefas os participantes eram sempre estimulados a falarem em voz alta o que estavam pensando Ao
321. rio e os m todos de intera o devem ser projetados para impedir que um usu rio cometa quaisquer erros ou deslizes A modifica o da interface de usu rio deve se adaptar a diferentes usu rios e condi es de acordo com a experi ncia conhecimento e prefer ncia dos usu rios As fun es e interfaces de uso devem ser facilmente acess veis quando o usu rio quiser Esfor os necess rios para aprender a interface de usu rio e os m todos de intera o devem ser pequenos Interfaces de usu rio e m todos de intera o familiares devem ser adotados para que os usu rios sejam capazes de utilizar sua experi ncia pr via Os m todos de intera o e os significados das interfaces devem estar em conformidade com as experi ncias do usu rio A interface de usu rio deve ser projetada para dar ao usu rio a percep o intuitiva etiqueta cones tamanho e cor do indicador Esfor os exigidos para controlar a fun o corretamente devem ser pequenos O tempo requerido para controlar a fun o deve ser curto Todas as fun es devem ser projetadas para ar ao usu rio o f cil controle Cada fun o deve ser f cil de controlar A interface do usu rio deve ser adequada para as m os do utilizador tamanho e forma O design deve ser til e f cil de usar por uma variedade de pessoas Fonte Adaptados de Lee et al 2011 Definidos os fatores de usabilidade foram determinados os elementos de avalia o de cada em
322. rmacos em virtude de as caracter sticas deste material o permitirem compor embalagens de medicamentos e de outras subst ncias est reis Entretanto os autores apontam a necessidade de informa es relacionadas manipula o dessas ampolas devido s micropart culas de vidro capazes de contaminar as solu es durante o processo de abertura do recipiente al m da presen a de metais e das possibilidades de acidentes perfuro cortantes e de contamina es biol gicas H alguns sistemas de abertura de ampolas segundo Carraretto et al 2012 como o VIBRAC e o OPC que foram desenvolvidos para reduzir os acidentes mas sugerem o treinamento dos profissionais que fazem parte da realiza o dessa tarefa com explica o sobre o uso de ampolas pela ind stria farmac utica ou que sejam desenvolvidos novos sistemas de abertura de ampolas e busca por materiais alternativos ao vidro garantindo maior seguran a Al m dos problemas relacionados ao manuseio das ampolas de vidro Carraretto et al 2012 mencionam tamb m as contamina es pelas micropart culas de vidro bem como pelos metais contaminantes do conte do da ampola que podem ser aspirados e injetados por diversas vias atingindo variadas reas do organismo o que pode gerar les es decorrentes das rea es org nicas Sobre as ampolas para drogas de uso parenteral em que h necessidade de um profissional para aplicar o medicamento este pode ser exposto ao risco de les es perfu
323. rmina a dire o da discuss o isto assegura que os pontos levantados ser o aqueles que os participantes mais se preocupam O trabalho do l der ent o manter o foco no assunto de interesse e assegurar que todos os participantes tenham chance de falar sobre suas opini es evitando que uns falem mais que outros O l der n o deve aparentar que espera uma reposta espec fica dos membros do grupo para n o influenciar os participantes sobre os aspectos que ser o discutidos Pelo fato do m todo ser livremente estruturado os participantes t m oportunidade de levantar quest es que talvez o pesquisador possa n o ter considerado anteriormente e quest es levantadas por um participante podem estimular ideias em outro colaborando com o processo de design ajudando a definir requerimentos do produto e alertando os designers para perigos de usabilidade que precisam ser evitados JORDAN 1998 NIELSEN 1993 WILSON 2010 O m todo n o particularmente bom para se obter dados quantitativos e embora seja poss vel um ganho de informa es b sicas quanto a n mero de usu rios dos quais se queixam de um problema espec fico ele n o proporciona dados mensur veis como por exemplo o tempo gasto com erros em uma tarefa e pode ocorrer de determinado participante influenciar a opini o de outros e ou dominar as discuss es inibindo os demais participantes Possivelmente esta opini o que de parte do grupo pode se tornar aparentemente do grupo tod
324. ro cortantes permitindo a entrada de v rus e bact rias aumentando o risco biol gico Gerente M dico e Respons vel de Farmacovigil ncia do Laborat rio Gross http lattes cnpq br 1494930551113251 CARRARETTO et al 2012 B Braun 2010 aponta que os preju zos que as part culas de vidro podem causar ao organismo humano s o flebite e danos aos pulm es rins f gado e ba o H muitos aspectos para se evitar a contamina o por part culas de vidro dentre os quais est o a utiliza o de produtos de qualidade para conter a gera o de part culas como uma tampa para os frascos o uso de materiais cujas part culas apresentam baixa iner ncia como embalagens de pl stico ao inv s de ampolas de vidro e a preven o de incompatibilidades entre drogas B BRAUN 2010 4 2 3 Embalagens para medicamentos fotossens veis A FB 5 estabelece as exig ncias para o teste de transmiss o da luz em seu item 6 2 3 5 de modo que a prote o ou a resist ncia deve ser devido s propriedades espec ficas do material de que o recipiente composto incluindo qualquer revestimento aplicado a ele Um exemplo o elixir que uma prepara o farmac utica l quida l mpida hidroalc olica preparado por dissolu o simples devendo ser envasado em frascos de cor mbar e mantido em lugar fresco e ao abrigo da luz ANVISA 2010a Alves et al 2007 analisaram embalagens pl sticas e de vidro quanto s propriedades de
325. ro A Compendium of Neuropsychological Tests administration norms and comments de Strauss Sherman e Spreen Este modelo de nove p ginas contempla informa es relativas ao paciente no caso da presente pesquisa o volunt rio composto por um question rio detalhado do desenvolvimento hist rico m dico e do andamento no trabalho e em casa Por n o se considerar necess rio todo o questionamento sobre quest es m dicas exposto foram feitas adapta es para a presente pesquisa o que pode ser observado no Ap ndice D Al m destes aspectos da sa de do indiv duo foram abordadas quest es relacionadas capacidade funcional diretamente relacionada independ ncia sobretudo dos idosos na realiza o das atividades di rias Esta se refere potencialidade para desempenhar tais atividades ou para realizar determinado ato sem necessidade de ajuda FARINATI 1997 imprescind veis para proporcionar uma melhor qualidade de vida Por sua vez a incapacidade funcional pode ser definida como a inabilidade ou a dificuldade de realizar tarefas que fazem parte do cotidiano do ser humano e que normalmente s o indispens veis para uma vida independente na comunidade YANG GEORGE 2005 No caso dos idosos importante citar que o comprometimento da capacidade funcional tem implica es importantes para a comunidade para o sistema de sa de e para a vida do pr prio idoso uma vez que a incapacidade ocasiona maior vulnerabilidade e d
326. rte dos indiv duos de modo geral seria importante permitir espa o nas embalagens sobretudo prim rias para anota o de informa es relacionadas posologia direcionada ao paciente Embora a prefer ncia indicada na abordagem com os indiv duos seja para a embalagem com picote remov vel seguida da embalagem com aba colada para encaixe ambas obtiveram respectivamente os piores ndices de usabilidade sobretudo quanto ao rompimento do lacre e abertura sendo a primeira por todos os usu rios com destaque para os idosos e a segunda apenas pelos idosos Como a terceira embalagem com valores pr ximos da segunda de prefer ncia foi a com picote em meia lua para encaixe e foi a que obteve melhores ndices de usabilidade entre idosos e n o idosos esta a recomendada para utiliza o talvez uma alternativa seja o desenvolvimento de um novo sistema considerando as an lises realizadas Recomenda se averiguar o motivo que levou os idosos a terem dificuldade para abrir o tipo de embalagem com aba colada para encaixe ao passo que nenhum n o idoso indicou dificuldade Outra possibilidade de interven o do design reavaliar o material utilizado nas embalagens com picote remov vel poss vel motivo do rompimento inadequado desta embalagem Tamb m importante expor que embora a maioria utilize alopatia e adquira seus medicamentos industrializados h um ndice que n o pode ser desprezado de indiv duos que utilizam outra
327. rticiparam da avalia o 5 adultos n o idosos de 20 a 37 anos m dia 28 9 anos e desvio padr o 7 0 anos e 5 idosos de 63 a 66 anos m dia 64 3 anos e desvio padr o 1 2 anos Dentre os n o idosos 2 s o homens e 3 mulheres e dentre os idosos 3 s o homens e 2 mulheres Os indiv duos eram instru dos previamente sobre as tarefas e deixados sozinhos em uma sala onde as embalagens estavam dispostas em ordem sobre algumas mesas Figura 7 2 Figura 7 3 Ambiente de avaliac o de Thinking Aloud Protocols Acess rios Mesa para testes A hospitalar t lt c mera de video Mesas com as embalagens Cadeira para o usu rio Esquema da sala onde foram realizados os testes As letras e n meros indicam as embalagens e sua disposi o nas mesas As informa es sobre quais s o estas embalagens bem como os procedimentos de teste de cada uma delas est o dispon veis nas Tabelas 7 17 e 7 18 Fonte Pr pria 2013 As tarefas foram realizadas em ambiente controlado onde com a autoriza o dos participantes foi poss vel documentar por meio de grava o as etapas do teste para posterior an lise Os materiais e equipamentos necess rios para esta an lise est o dispostos na Tabela 7 16 Tabela 7 16 Materiais e equipamentos utilizados Equipamentos e Documentos Materiais em geral e C mera filmadora Panasonic VDR e 40 embalagens secund rias 4 para cada usu rio M53 DVD Camcorder w 24x e 120 embalagens prim
328. rtinentes para a tem tica apresentada permitindo uma avalia o ampla dos aspectos espec ficos de usabilidade das embalagens em sua interface com o usu rio O pr ximo cap tulo visa compilar as informa es aqui analisadas e discutidas com os resultados da abordagem sobre percep o dos indiv duos realizada por meio de entrevistas e abordagem online Cap tulo 8 RESULTADOS COMPARATIVOS PARA APLICA O A partir das 4 pesquisas realizadas entrevista com usu rios paranaenses abordagem online com brasileiros heur stica e Thinking Aloud Protocols foi poss vel estabelecer quais s o os principais problemas de interface dos medicamentos com seus usu rios incluindo o medicamento em si e suas embalagens prim rias e secund rias Aliado an lise dos resultados obtidos das pesquisas de campo com o conhecimento dos elementos necess rios intera o entre medicamentos e embalagens obtido por meio de pesquisas te ricas ser o ent o apresentados direcionamentos para aplica o na ind stria farmac utica seja por meio de melhorias nas atuais embalagens ou proposta de novos produtos e recomenda es Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria para manuten o e fiscaliza o desta ind stria 8 1 COMPILA O DOS PRINCIPAIS RESULTADOS H caracter sticas importantes dos usu rios obtidas por meio de abordagens que devem ser consideradas para a an lise e direcionamentos quanto s embalagens de medicamentos Fo
329. s T Lava apenas pequenas pe as de roupa 1 Toda a lavagem das roupas precisa ser realizada por outras pessoas F Transporte e viagens T Viaja sem aux lio em transporte p blico nibus trem avi o etc ou dirige seu pr prio carro T Utiliza transporte simples como taxis mas n o utiliza transporte p blico E Viaja em transporte p blico quando acompanhado por algu m J Somente usa transporte ou viaja de taxi ou carro com assist ncia de algu m J N o viaja ou usa qualquer transporte G Medica es T respons vel pela pr pria medica o seguindo as dosagens e hor rios corretos Le respons vel pela medica o se estiver preparada com anteced ncia em doses separadas is N o capaz de controlar sem aux lio o uso de medicamentos H Finan as 1 dido a ae a he 4 Administra as financas sem aux lio emite chegues paga alugu is e contas gerais vai ao banco etc Precisa de ajuda para ir ao banco e para administrar contas mais importantes 1 N o tem o h bito de lidar com o dinheiro ou incapaz de manusear dinheiro contas etc Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br EQUIPE i i P ali Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Naira Osti Ludescher naira osti gmail com Renan Rocha Vergilio renan rrv gmail com EN U E M An lise da Percep o de Uso de unesp a E
330. s 91 8 indicaram j terem utilizado e destes 24 7 apontaram dificuldade em despejar a quantidade correta no dosador e 21 9 indicaram dificuldade em ler as informa es do dosador mesmo com aux lio de culos Dos 68 0 que j partiram um comprimido ao meio para consumo 84 6 utilizaram faca e 13 1 utilizaram as pr prias m os Da parte n o utilizada quando partida 82 3 armazenam na pr pria embalagem 12 3 em embalagem pr pria e 6 9 jogam fora Quanto dificuldade em partir o comprimido 43 8 informaram que esfarela e 38 5 indicam que n o conseguem dividir exatamente ao meio Sobre a percep o e seguran a pelo tipo de material da embalagem 57 7 consideram o alum nio seguro seguido de 30 4 regular 70 1 consideram o pl stico seguro seguido de 22 7 regular 44 8 consideram o vidro seguro seguido de 30 9 regular e 24 2 inseguro Houve uma diferen a expressiva entre adultos com at 59 anos e idosos quanto percep o de seguran a do pl stico dos que consideram seguro de 61 2 do primeiro grupo et rio contra 80 2 de idosos Sobre a percep o de interfer ncia do material da embalagem no medicamento a diferen a mais expressiva quanto ao vidro com 70 1 indicando que este material n o interfere no medicamento conforme pode ser observado na Figura 6 2 Gr fico 6 1 Percep o de interfer ncia do tipo de material no medicamento 80 0 70 0 60 0 50 0 E Sim interfere 40 0 ei E N
331. s JORDAN 1998 7 1 3 8 Co Discovery Co descoberta Este m todo envolve dois participantes trabalhando juntos para explorar um produto e ou para descobrir como determinadas tarefas s o feitas Atrav s da verbaliza o dos usu rios o pesquisador pode obter informa es sobre as quest es de usabilidade associadas ao produto O pesquisador pode estar com os participantes enquanto estes usam o produto talvez os instruindo ou ajudando os ou simplesmente questionando sobre o que o eles est o fazendo ou o que acham do produto ou deixar instru es e se retirar para observar de outro lugar atrav s de um monitor ou ainda gravar em v deo As instru es podem ser feitas de modo natural como explorar o produto submetido a uma investiga o ou requisitar que os participantes completem tarefas particulares recomend vel que os participantes j se conhe am pois ficar o menos inibidos ao falar um com o outro sobre o que est o fazendo e sobre suas opini es sobre o produto Procura se a verbaliza o espont nea todavia por ser um m todo na qual os participantes t m um alto grau de controle sobre os t picos nas discuss es nem sempre poss vel o pesquisador controlar a dire o da discuss o JORDAN 1998 7 1 3 9 Field Observation Observa o de Campo a observa o realizada no ambiente em que os usu rios normalmente usam o produto Isto pode oferecer um grau de informa es mais pr ximas da realidade do
332. s com nfase nos idosos al m de elementos indispens veis para configura o de embalagens para medicamentos como interface com materiais estruturais normas leis e regulamentos espec ficos Para confirmar a hip tese de que h problemas de interface s o apresentadas as metodologias e resultados analisados e discutidos das abordagens com os usu rios bem como da avalia o de usabilidade desenvolvida A partir dos dados analisados e discutidos com base na literatura foi poss vel expor par metros para o desenvolvimento de novas embalagens dentre elas a ampola a bisnaga as EEPC embalagens especiais de prote o crian a o flaconete o frasco conta gotas o frasco para xarope o frasco para comprimidos e a embalagem secund ria Palavras chave design embalagens de medicamentos design ergon mico usabilidade de embalagens envelhecimento habilidades espec ficas ABSTRACT The medicines are essential in the health system with great economic and social importance Considering the increase in the consumption of medicines in the world being the Brazil one of the top ten pharmaceutical markets and the increase in the elderly population its primary user it is important to know the interface aspects of these packages as well as understand the aging process and skills and difficulties in handling of their target There are many of these packages and many have several problems from low readability security issues wh
333. s o for a e habilidades espec ficas 1 2 3 4 5 6 7 Muito ruim Muito bom CHE FEC SRE He Cs kOvr le Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA H1 Produto avaliado Adesivos Elemento avaliado Destaque da embalagem e manipula o do adesivo Verifica o 01 O destaque deve ser f cil r pido e seguro Verifica o 02 A manipula o deve ser intelig vel ELEMENTO AVALIADO BOM RUIM as DE A rea com o medicamento Para o destaque do adesivo entra em contato apenas com necess rio o contato direto O destaque ocorre ao puxar o adesivo a regi o indicada com a m o do manipulador Simplicidade A remo o da fita adesiva simples clara e intuitiva Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEUR STICA H2 Produto avaliado Adesivos Elemento avaliado Coloca o e retirada da pele O adesivo deve ter pel cula que facilite a coloca o na pele sem que seja preciso tocar o medicamento Verifica o 02 Deve ser facilmente removido da pele sem proporcionar desconforto quando solicitado Verifica o 01 ELEMENTO AVALIADO BOM RUIM O adesivo n o permite rea de contato para remo o em o j A pel cula que protege o regi es com pelos Adesivo com pel cula prot
334. s rio para dosagem de medicamento 9 Voc tem alguma dificuldade ao utilizar os acess rios para dosagem de medicamentos Sim N o Se sim qual is Colher Conta gotas Copo dosador Outro Qual 10 Os copos dosadores apresentam informa es leg veis Sim N o 11 Alguma vez j se confundiu ao utilizar a dosagem dos medicamentos por n o saber utilizar o dosador Sim N o 12 Alguma embalagem ap s ser aberta n o veda adequadamente o medicamento Sim N o 13 Voc sente alguma preocupa o no uso desses medicamentos por achar que podem ter perdido a efic cia devido ao fato das embalagens n o fecharem adequadamente Sim N o Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Naira Osti Ludescher naira osti O gmail com Renan Rocha Vergilio renan rrvO gmail com EQUIPE EN U E M An lise da Percep o de Uso de unesp 4 Embalagens de Medicamentos Universidade Estadual de Maring Universidade Estadual Paulista C D 14 Voc j sentiu dificuldade para diferenciar um medicamento do outro Sim N o 15 Qual o principal fator que o levou a sentir dificuldade na diferencia o dos medicamentos Cores muito similares Comprimidos de mesmo formato Nomes similares Dificuldade de leitura do nome do medicamento e suas especifica
335. s Neurol gicas Alzheimer ou estado senil Doen a de Huntington Esclerose M ltipla Mal de Parkinson Epilepsia ou Convuls es Outras Doen as psicol gicas psiqui tricas Depress o Transtorno bipolar Esquizofrenia Agorafobia e Fobia Social JOutras Sens rias Perda de sensa es dorm ncias nas m os Formigamentos na pele das m os Dificuldade de diferenciar quente e frio Comprometimento visual problemas na vis o Usa culos Problemas na vis o glaucoma catarata etc Usa aparelho auditivo Problemas no ouvido exceto perda auditiva Problemas com paladar Sensibilidade aumentada Sensibilidade diminu da Problemas com odores Sensibilidade aumentada Sensibilidade diminu da Dores Descreva Outros problemas sensoriais m E E joszag pam M ost Mem ria Esguece onde deixa as coisas chaves casacos etc Esguece nomes Esquece o que devia fazer Esquece onde est ou aonde vai Esquece eventos recentes caf da manh Esquece compromissos Esquece eventos que ocorreram h muito tempo atr s Depende muito dos outros pra se lembrar das coisas Depende muito de anota es para se lembrar das coisas Esquece a ordem dos eventos Esquece fatos mas lembra como se fazem as coisas Esquece rostos de pessoas que conhece quando n o est o presentes Outro problema de memoria S
336. s linhas de tratamento incluindo medicamentos que requerem cuidados especiais com rela o embalagem e adquirem seus medicamentos em farm cias de manipula o que precisam ser analisados regulamentados e fiscalizados pela Anvisa A partir de todas estas considera es sobre as embalagens de medicamentos poss vel elencar as principais possibilidades de interven o do design ergon mico Gr ficos 8 2 a 8 6 bem como propor recomenda es para fiscaliza o pela Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Gr ficos 8 7 Gr fico 8 2 Diretrizes para confec o de embalagens para dose nica Fonte Pr pria 2013 Diretrizes para confec o de Embalagens de Medicamentos EMBALAGEM PARA DOSE NICA A embalagem para dose nica para medicamentos sens veis a contamina o pelo tipo de material comumente comercializados em ampolas de vidro deve oferecer um sistema de abertura seguro que n o ocasione qualquer risco de corte ou que micro part culas de vidro contaminem o medicamento o que ocorre no atual modo de rompimento Deve ser segura nos aspectos estruturais e sem nticos Se for indispens vel o uso do vidro o sistema de abertura n o pode ocorrer pela quebra do material podendo ser por encaixe O escoamento do medicamento deve ser completo e r pido incluindo os l quidos de base oleosa preciso que o gargalo ou orif cio por onde deve escorrer o medicamento seja mais largo do que o atual
337. s maiores de 60 anos em duas cidades do interior de S o Paulo Santa Cruz do Rio Pardo e Bauru e em outras duas cidades do interior do Paran Arapongas e Cianorte Todas as abordagens foram realizadas no primeiro semestre de 2010 6 2 3 2 Resultados da abordagem e direcionamentos Durante a abordagem j foi poss vel perceber que as respostas obtidas eram controversas em quest es que tratavam do mesmo assunto e feitas s mesmas pessoas principalmente em rela o aos acess rios para dosagem Muitas quest es n o eram devidamente compreendidas pelos entrevistados necessitando de muitas explica es Apesar de apenas 14 indiv duos participarem do pr teste coment rios promoveram a inclus o de novas quest es e altera o das j existentes O question rio foi ent o revisado quest es mais espec ficas foram adicionadas e houve mudan a na metodologia da entrevista onde se optou por fornecer amostras de variados medicamentos para serem manipulados Al m destas altera es a equipe envolvida entendeu que n o apenas idosos apresentam problemas na interface de medicamentos mas tamb m os demais grupos et rios ampliando assim a pesquisa para todos os maiores de 18 anos 6 3 ABORDAGEM DEFINITIVA 6 3 1 Sujeitos Foram definidos como sujeitos da pesquisa quaisquer indiv duos maiores de 18 anos e independentes quanto ao ato de tomar seus medicamentos De modo a permitir melhor an lise dos dados foram divididos em dois
338. sa medida totalmente subjetiva Segundo Santos 2007 ap s apresenta o desses trabalhos em 1998 criou se a norma ISO 9241 que considera quest es sobre usabilidade tratada sob a vis o do usu rio Mais tarde essa norma foi adaptada no Brasil atrav s da NBR 9241 2002 que define a usabilidade formalmente como a medida na qual um produto pode ser usado por um usu rio espec fico para alcan ar objetivos espec ficos de efic cia exatid o e completude com as quais usu rios alcan am metas efici ncia recursos gastos em rela o precis o e abrang ncia com as quais usu rios atingem objetivos e satisfa o aus ncia do desconforto e presen a de atitudes positivas para com o uso de um produto em um contexto espec fico de uso Similarmente segundo NBR 9241 11 um problema de usabilidade definido como uma falha no design de um sistema que faz com que a realiza o de uma meta espec fica utilizando esse sistema seja ineficaz ou ineficiente reduzindo o n vel de satisfa o do seu usu rio ABNT 2002 Jordan 1998 que relaciona os problemas de usabilidade com qu o f cil o uso do produto descreve alguns princ pios para melhorar a usabilidade dos produtos que s o e Consist ncia opera es semelhantes devem ser realizadas de forma semelhante e Compatibilidade h a compatibilidade quando s o atendidas as expectativas do usu rio baseadas em suas experi ncias anteriores e Capacidade devem ser respeitadas
339. sa realizada por Lee et al 2011 7 3 1 1 Quest es ticas A avalia o de usabilidade faz parte da pesquisa submetida e aprovada pelo Comit Permanente de tica em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Estadual de Maring segundo edital 004 2010 COPEP e deste modo contempla os procedimentos descritos pelo Conselho Nacional de Sa de sob Resolu o 196 1996 BRASIL 2012b e pela Norma ERG BR 1002 do C digo de Deontologia do Ergonomista Certificado ABERGO 2002 atendendo s exig ncias ticas e cient ficas fundamentais Foi aplicado um TCLE Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Ap ndice F o qual o volunt rio preencheu um protocolo com informa es pessoais b sicas A avalia o heur stica foi realizada com os participantes da pesquisa espec fica sobre a utiliza o de embalagens de medicamentos todos relacionados ao design de produtos 7 3 1 2 Sujeitos Materiais e Procedimentos Participaram desta avalia o 5 indiv duos com grau de experi ncia variada em projeto de produto sendo 3 docentes e 2 discentes todos envolvidos na pesquisa espec fica de avalia o e desenvolvimento de embalagens de medicamento As avalia es foram realizadas no m s de agosto de 2012 Com base nos 23 fatores de usabilidade apresentados por Lee et al 2011 mediante pesquisa em publica es dos principais autores na rea da usabilidade de Ravden e Johnson 1989 Preece 2000 foram elencados 19 fa
340. salidade A abertura da embalagem acess vel aos diferentes tipos de p blicos adultos independente de capacidade cognitiva ou f sica de suas m os ou mesmo vis o 2 3 4 uo TOO TO LO DO o Problemas ou sugest es Muito bom O 1 2 Muito ruim O O Problemas ou sugest es Familiaridade Efic cia e Efici ncia A abertura da embalagem familiar Possibilita sua utiliza o sem dificuldades necessidade de aplica o de for a ou de conhecimentos espec ficos a 1 2 3 4 5 6 7 v b ito ruim uito bom nes O O O O Problemas ou sugest es Preven o de erro A embalagem com tampa de seguran a permite que o usu rio consiga abri la apenas do modo correto apertando e girando 3 4 5 6 Muito ruim OTTO TO ro oTo O Muito bom Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEURISTICA D2 Produto avaliado Frascos para comprimidos e medicamentos equivalentes Elemento avaliado Veda o e conserva o do medicamento Verifica o 01 A embalagem deve vedar adequadamente permitindo conserva o do medicamento Verifica o 02 A veda o deve ser realizada sem esfor o de modo intuitivo f cil e r pido ELEMENTO AVALIADO BOM RUIM Em geral as tampas pl sticas 3 para frascos de vidro possuem Este tipo de tampa possibilita borracha vedando que o usu rio n o a feche adequada
341. sco seguran a Frasco tampa rosca Frasco tampa lacre Frasco com dosador m Dif cil Regular F cil Fonte Pr pria 2013 Nos tr s casos o problema apontado refere se dispensa o do medicamento no caso da ampola e do flaconete muitos comentaram que dif cil retirar de dentro da embalagem o medicamento l quido muitas vezes oleoso no caso do conta gotas aguardar o gotejamento sem qualquer possibilidade de interfer ncia do usu rio 6 4 3 Abordagem online Como apenas 10 indiv duos idosos responderam ao question rio foram exclu dos da an lise desse modo n o haver divis o et ria como disposto na an lise das entrevistas Por este mesmo motivo n o ser o analisados os question rios de AVD e AIVD por terem sido aplicados apenas para os idosos Primeiramente ser o apresentados os dados analisados da Anamnese seguido de quest es espec ficas conforme segue 6 4 3 1 Anamnese Sobre as preocupa es f sicas motoras e sens rias os principais resultados apontam que 62 4 usam culos 44 5 sofrem com dores de cabe a 19 2 sentem fadiga excessiva 17 0 sofrem problemas intestinais 14 4 t m algum tipo de comprometimento visual 11 4 trope am nas coisas e 10 9 sentem tontura Quanto s preocupa es intelectuais as principais est o relacionadas mem ria consci ncia e concentra o Os principais resultados indicam que 35 8 esquecem nomes 34 9 esquecem onde deixam as coisas
342. se consideram bastante distra dos 10 9 sentem dificuldade em pensar rapidamente 14 0 t m dificuldades para tarefas simult neas 10 0 t m transtorno de ansiedade 13 5 perdem a linha de racioc nio facilmente Fonte Pr pria 2013 Tabela 8 2 Prefer ncias dos usu rios Usuarios N o Idosos 83 5 usam culos 53 8 esquecem onde deixam as coisas 57 1 esquecem nomes 13 2 dependem muito de anota es 20 9 esquecem o que deviam fazer 20 9 se consideram bastante distra dos 17 6 sentem dificuldade em pensar rapidamente 24 2 t m muitos brancos 20 9 sentem dificuldade em aprender coisas novas 6 6 t m de problemas de aten o Usu rios Idosos 91 7 utilizam alopatia 17 9 utilizam homeopatia 12 7 utilizam fitoterapia 7 9 utilizam florais 95 2 utilizam medicamentos industrializados 30 6 utilizam medicamentos manipulados 40 2 preferem comprimidos 26 6 preferem c psulas 17 4 preferem gotas 15 8 preferem injet veis 41 9 preferem frasco com tampa e rosca para c psulas 39 0 preferem blister pl stico para comprimidos 42 9 preferem conta gotas flex vel para l quidos 52 4 preferem comprimidos de tamanho pequeno 62 0 mantem as embalagens prim rias dentro das secund rias com a bula 34 8 preferem embalagem secund ria com picote remov vel 25 1 preferem embalagem secund ria com aba colada para encaixe 24 7 preferem embalagem secund ria com picote em meia lua para encaix
343. sen a de participantes externos apenas os envolvidos na pesquisa Virzi 1998 indica que somente quatro ou cinco usu rios s o necess rios para detectar cerca de 80 dos problemas de usabilidade quando o Thinking Aloud Protocols usado Por m autores como Law e Hvannberg e Slavkovic e Cross discordam segundo Hwang e Salvendy 2010 e justificam que no caso da avalia o heur stica cinco especialistas n o seriam suficientes em caso destes serem novatos Em estudo de proporcionalidade realizado por Hwang e Salvendy 2010 os autores defendem que um n mero m nimo adequado de usu rios por avalia o para conseguir os 80 de efic cia na identifica o dos problemas de usabilidade seria de 10 2 se a amostra precisar ser reduzida as condi es dessa avalia o como grau de experi ncia dos avaliadores dura o da avalia o tipos de tarefa apresenta o da tarefa e outros devem ser melhorados e acrescentam que metodologias combinadas tais quais a avalia o heur stica e a Thinking Aloud Protocols por exemplo parecem requerer um menor n mero de envolvidos que quando usadas separadamente isto deve se ao fato de as duas metodologias terem caracter sticas que se complementam 7 2 2 Mensura o de Resultados Existem duas grandes classes de resultados de testes de usabilidade relat rios de problemas e medi es quantitativas LEWIS 2006 A melhor maneira de descrever problemas de usabilidade depende da fina
344. ser guardado e Excelente barreira a l quidos e alimentos e Imperme vel a gases e Inquebravel e Maleabilidade o material pode ser moldado na dureza e flexibilidade do equipamento e Material r gido com baixa densidade alum nio e M todos de fabrica o avan ados e Resist ncia do material capaz de resistir press o interna em embalagens de aerossol e Resist ncia e dureza para ser utilizado como cobertura em frascos com fecho de elast mero Fonte Adaptado de Bauer 2009 e Coles et al 2003 e Custo para produzir unidades de volume pequeno e Dificuldade para produzir embalagens de volume pequeno e Material r gido com elevada densidade a o e Peso da embalagem comparado com o vidro embalagens de alum nio com densidade de aproximadamente 2 7 podem competir bem com o pl stico embalagens de folhas de flandres com densidade acima de 8 n o podem competir com o pl stico e Pode reagir com o produto causando a dissolu o do metal e Potencial de intera o com o produto o metal deve ser revestido ou isolado do produto e Precisa de fechos costuras e frisos para formar pacotes e Vida nas prateleiras limitada l quidos Com rela o necessidade de revestimento Andersen 2001 e Izzo 2001 apresentam as diversas possibilidades sendo que o primeiro espec fico para alum nio e outros metais expondo apenas aspectos da intera o do metal com seu revestimento geralmente realizado com pl s
345. serve as refei es de modo independente P Prepara a refei o adequadamente se fornecidos os ingredientes Tr Aguece serve e prepara refeic es mas n o mant m uma dieta adeguada balanceada J Necessita que as refei es sejam preparadas e servidas por outra pessoa D Trabalho dom stico j Mant m a limpeza da casa sem aux lio ou com eventual aux lio para limpeza pesada T Consegue realizar tarefas simples como lavar louca ou arrumar a cama E Consegue realizar algumas tarefas mas n o consegue manter um n vel de limpeza e organiza o adequados J Precisa de ajuda para todas as tarefas da casa J N o participa de nenhuma tarefa de limpeza da casa E Lavando roupas j Cuida de toda a lavagem das roupas T Lava apenas pequenas pe as de roupa 1 Toda a lavagem das roupas precisa ser realizada por outras pessoas F Transporte e viagens T Viaja sem aux lio em transporte p blico nibus trem avi o etc ou dirige seu pr prio carro T Utiliza transporte simples como taxis mas n o utiliza transporte p blico E Viaja em transporte p blico quando acompanhado por algu m J Somente usa transporte ou viaja de taxi ou carro com assist ncia de algu m J N o viaja ou usa qualquer transporte G Medica es T respons vel pela pr pria medica o seguindo as dosagens e hor rios corretos Le respons vel pela medica o se estiver preparada com anteced ncia em doses separadas
346. sessnseeesens 54 4 1 REGULAMENTA O PARA EMBALAGENS DE MEDICAMENTOS 55 4 2 ASPECTOS T CNICOS DAS EMBALAGENS cccscsssssssssssssssssssesssessssssssscscscsnscsnsvevecscecsesees 56 4 2 1 Forma farmac utica em gotas e posologia do conta gotas 61 4 2 2 Ampola devido vezesse zseb t ene ci ias as say ee EE A ENTE La ST Rc ER ANTA aa unia 62 4 2 3 Embalagens para medicamentos fOtoOssensiVeis cccccsscccesssscececssseeeesseeees 64 4 24 Embalagens para medicamentos dinamizados e fitoter picos 65 4 2 5 Embalagem Especial de Prote o Crian a EEPC 66 4 2 6 Validade dos medicamentos e condi es espec ficaS 67 4 3 RECIPIENTES PARA MEDICAMENTOS E SEUS MATERIAIS ssccssssecesccessnecesseessseeesanes 68 4 3 1 Recipientes de Vidr ieoi sesesddesehsaecs swuesdddestedoieveaesdsdees cdudusentededeasedsieanets 70 4 3 2 Recipientes de Metal x ss estsisessestre irera aaa a aa Cada e ai Tas cassa 73 4 3 3 Recipientes Pl sticos e com Elast meros cccccccesseceesscececssscececsssseeessssaeees 75 4 3 4 Embalagens de Papel e Papeldo ccccccccsssssssccceecessessseseceesseesesneaeeeeeessseseaeas 79 4 3 5 Considera es sobre OS Mater iaiS ccccccccccecsssesscsececececessessaeeeeeessessessaeeeeess 80 4 4 ASPECTOS SEMANTICOS einer ees aoa hel cual Shh Soa co RO es t
347. so direto aos pr prios peri dicos ou por meio de busca direta em sites abertos de busca quando em posse da refer ncia completa 2 2 2 Pesquisas de mercado A primeira abordagem com indiv duos ocorreu inicialmente com idosos conforme exposto e foi realizada em locais de acesso p blico resid ncias e entidades com pr via autoriza o dos envolvidos e ou respons veis Esta abordagem foi qualitativa de n vel explorat rio A an lise dos resultados que foi comparado com breve revis o da literatura permitiu redirecionamento da quest o da pesquisa que passou a ser para quaisquer indiv duos adultos incluindo idosos possibilitando a formula o da hip tese A partir desta reestrutura o foram ent o realizadas as abordagens quantitativas de n vel descritivo utilizando duas metodologias distintas por entrevista e online Os principais questionamentos foram relacionados ao uso de medicamentos informa es sobre percep o do estado de sa de e dados que permitiram identifica o de aspectos correlatos manipula o e entendimento de produtos por estes indiv duos Ambas as abordagens foram realizadas em campo e os principais materiais utilizados para o desenvolvimento da pesquisa foram embalagens de medicamentos prim rias e secund rias e protocolos impressos e digitais 2 2 3 Pesquisa experimental Para a pesquisa experimental foram utilizadas duas metodologias de usabilidade uma com os pr prios pesquisadores
348. spositivo para aplica o de medicamento em um local determinado do organismo com ou sem agulha acoplada e com mecanismo de dose fixa ou vari vel Dispositivo no formato de colher utilizado para dosagem e administra o de um medicamento Dispositivo destinado aplica o de um l quido gota por gota Dispositivo no formato de copo utilizado para dosagem e administra o de um medicamento L quido utilizado na reconstitui o e ou dilui o de um medicamento Dispositivo utilizado para condu o do medicamento a ser inalado Dispositivo destinado a evitar o contato com o medicamento durante a administra o Dispositivo por meio do qual um medicamento pode ser administrado por inspira o atrav s do nariz ou da boca Dispositivo destinado limpeza do local de aplica o do medicamento Instrumento dotado de pelos cerdas fios ou outros filamentos de qualquer material fixados na extremidade de um cabo Dispositivo cil ndrico com adaptador em forma de c nula com ou sem agulha prefixada e com mbolo para administra o por via parenteral de uma dose de um medicamento Dispositivo cil ndrico com adaptador em forma de c nula e com mbolo para administra o de um medicamento Dispositivo que mostra o dia correto de administra o e a dose correta de medicamento indicando que a dose foi removida Fonte Baseado em Anvisa 2011b Quanto s embalagens secund rias estas s o divididas em caixa caixa t rmi
349. stabelecer se os dados poderiam ser comparados ou considerados independentes O m todo utilizado para obter esta resposta foi o teste estat stico o qual ser discutido a seguir Na sequencia dos resultados deste teste estat stico ser o dispostos inicialmente os resultados da entrevista por referirem se ao estado do Paran seguidos dos resultados da abordagem online referentes aos respondentes de todo o pa s 6 4 1 Entrevista x abordagem online 6 4 1 1 Procedimentos As vari veis obtidas dos questionamentos espec ficos das abordagens quantitativas realizadas s o em sua maioria n o param tricas qualitativas algumas nominais e outras ordinais Segundo Normando et al 2010 dados ordinais devem seguir um n vel crescente de ordem entre as categorias como por exemplo Suave 1 Moderado 2 e Severo 3 Segundo os autores por nominais entende se os distribu dos em categorias em que n o h ordem inerente observada como por exemplo g nero ou prefer ncia pelo tipo de embalagem Para compara o das duas abordagens entrevista e online foi necess rio que 21 indiv duos volunt rios respondessem s duas formas de questionamento por entrevista e online Buscou se ent o comparar amostras extra das em dois momentos distintos com o intuito de averiguar se a diferen a observada entre estes dois momentos significativa estatisticamente Devido ao volume de questionamentos das abordagens fora
350. ste aspecto est o dispon veis nas farmacopeias e demais resolu es e regulamenta es algumas informa es sobre materiais mas nem sempre correlacionado este com o produto e informa es sobre testes qu micos f sicos e biol gicos para envaze de medicamentos nas embalagens A RDC n 49 de 2010 FB 5 entretanto admite a ado o de monografia oficial em sua ltima edi o de c digos estrangeiros na forma disposta em normas espec ficas quando informa es necess rias estiverem ausentes na FB 5 ou demais Resolu es Brasileiras Com rela o s farmacopeias estrangeiras recomendadas para consultas na condi o exposta pela RDC n 49 as tr s mais importantes segundo Dean et al 2000 s o a Farmacopeia Europeia a Farmacopeia Japonesa e a United States Pharmacopeia USP H muitas outras ag ncias reguladoras e farmacopeias internacionais mas como as farmacopeias brasileiras s o soberanas no pa s as ag ncias reguladoras internacionais bem como demais farmacopeias internacionais ser o consultadas e discutidas quando n o for encontrado material oficial brasileiro possibilitando a complementa o da an lise 4 2 ASPECTOS T CNICOS DAS EMBALAGENS Primeiramente preciso estabelecer o que s o embalagens para medicamentos e como s o apresentadas Segundo a Farmacopeia Brasileira ANVISA 2010a as defini es para embalagens bem como recipientes s o apresentadas na Tabela 4 1 Tabela 4 1 Defini
351. ste estudo ainda apontou que idosos t m mais dificuldade em manipular estes frascos e produziram de modo geral gotas maiores Outro resultado importante referiu se aos adultos com artrite reumatoide que conseguiram dispensar gotas em volume expressivamente menor que os adultos saud veis Svoboda et al 2000 tamb m analisaram o tamanho das gotas utilizando diferentes tipos de gotejadores para leos essenciais e conclu ram que h diferen as expressivas que chegaram a 176 entre os tipos de leo e os tipos de gotejadores Os autores afirmam que estes tipos de embalagens n o s o precisos para dispensar leos essenciais Ainda que a pesquisa n o tenha sido realizada especificamente com medicamentos muitos medicamentos s o em base oleosa e podem apresentar os mesmos problemas Em um relato de Jonides et al 1992 uma m e que ministrou 4 gotas cheias de um medicamento para c lica a seu filho rec m nascido prescrito por outra unidade de sa de telefonou algumas horas depois para a Equipe de Enfermaria Pedi trica do hospital onde seu filho nasceu questionando se as gotas deveriam ser cheias ou normais em que a equipe informou que o correto seriam quatro gotas e que quatro gotas cheias se caracterizam como super dosagem overdose Este relato elucida o problema e os riscos sa de relacionados contagem de gotas por pessoas n o relacionadas rea da sa de 4 2 2 Ampola de vidro Segundo a Anvisa 2011b a
352. stin o entre se o teste ser concebido por uma avalia o formativa ou sumativa da interface com o usu rio A formativa tem por objetivo ajudar a melhorar a interface como parte de um processo iterativo repetido de design ou seja visa saber quais aspectos detalhados da interface s o bons e ruins e como o projeto pode ser melhorado um m todo t pico da avalia o formativa o Thinking Aloud Protocols J a avalia o sumativa pretende avaliar a qualidade geral de uma interface por exemplo para decidir entre duas alternativas ou como uma parte de uma an lise competitiva O m todo t pico para a sumativa o teste de medi o Baseado nos preceitos da Kansei Engineering segundo Han et al 2000 para se poder desenvolver ou avaliar um produto necess rio descobrir quais componentes ou propriedades do produto s o importantes para cada dimens o de usabilidade performance ou dimens es visuais para isso as dimens es s o separadas em Dimens o de Performance e Dimens o de Imagem sendo seus componentes classificados dentro de cada uma delas como exemplificado no Gr fico 7 1 Gr fico 7 1 Dimens es de Usabilidade Imediatez Clareza Padroniza o Observabilidade Capacidade de Resposta Simplicidade Consist ncia Familiaridade Informatividade Capacidade de Aprendizado Capacidade de Memoriza o Previsibilidade Acessibilidade Adaptabilidade Controlabilidade Efic cia Efici nci
353. ta de medicamento no dosador copinho ou colher e problemas com as informa es do pr prio dosador dif ceis de ler muitas vezes A maioria dos indiv duos mais de 70 0 j partiu um comprimido para ser consumido e destes mais de 80 0 utilizam faca como principal acess rio de parti o Mais de 80 0 armazenam a parte n o consumida na pr pria embalagem normalmente blister e as principais dificuldades na parti o indicadas foram que n o conseguem dividir em partes iguais e que esfarela Quanto seguran a pelo tipo de material da embalagem os entrevistados paranaenses consideraram o alum nio e o pl stico mais seguros do que os demais indiv duos j o vidro obteve valores equivalentes entre todos Mais de 70 0 de todos os entrevistados acreditam que o vidro embora o menos seguro dentre os materiais sobretudo quanto manipula o o que menos interfere no medicamento A prefer ncia por comprimidos nacional gotas c psulas e injet veis obtiveram valores equivalentes embora com uma indica o maior de c psulas pelos usu rios da abordagem online Quanto ao tipo de embalagem para cada tipo de medicamento para c psulas a prefer ncia foi por frascos com tampa de rosca para comprimidos blister pl stico com abertura de alum nio para gotas frasco flex vel seguido de frasco com c nula de vidro A preferencia de tamanho do comprimido ou c psula foi pelo pequeno por cerca de 50 0 seguido do m dio por cer
354. tado aos usu rios que marquem quais caracter sticas s o usadas ou n o Conhecendo as caracter sticas usadas e n o usadas pode ser til para captar necessidades durante o desenvolvimento dos produtos Pode se solicitar a frequ ncia que as caracter sticas s o usadas uma tarefa na qual os usu rios perceberam sua exist ncia ou que gostariam de saber como usar interessante durante o desenvolvimento de um produto por m este m todo n o gera dados que podem guiar diretamente medidas de usabilidade JORDAN 1998 7 1 3 7 Logging Use Registro de uso S o registros que gravam as intera es dos usu rios com o produto por meio de software indicado para a avalia o de interfaces Se parte das funcionalidades dos produtos n o t m sido usadas ou t m sido usadas raramente existe normalmente tr s possibilidades de explica es para isso pode ser que o aspecto de funcionalidade n o til a segunda explica o que apesar da caracter stica ser til ela evitada como se fosse dif cil de usar e a terceira poss vel explica o que os usu rios n o sabem da exist ncia da fun o Com o registro autom tico o pesquisador tem garantia de que todas as a es e erros do usu rio ser o gravados Por m pode ser dif cil fazer afirma es sobre estas quest es se baseando em registros gravados sendo necess rio realizar outras grava es perguntando aos usu rios porque eles n o utilizaram determinadas fun e
355. tarefas n o excederam 5 segundos 195 Quanto s embalagens prim rias a embalagem 1 cartela com blister em alum nio apresentou alguma dificuldade para destaque do comprimido e um dos usu rios necessitou do aux lio de uma faca Com rela o parti o do comprimido a m dia geral do grau de dificuldade foi de 0 9 Todos utilizaram faca para a parti o e nenhum deles ocorreu com precis o como pode ser observado na Figura 7 8 Figura 7 8 Exemplos de parti o dos comprimidos pelos volunt rios Fonte Pr pria 2013 Todas as metades foram guardadas na pr pria embalagem no blister rompido para retirada inicial do comprimido A embalagem 2 cartela com blister pl stico para leitura das informa es e percep o do tamanho do comprimido ofereceu mais dificuldades dentre os idosos m dia de dificuldade de 1 8 contra 0 8 dos n o idosos que inclusive levaram mais tempo para a leitura Imin14seg contra 50seg dos n o idosos Alguns volunt rios criticaram a disposi o e falta de informa es na cartela A maioria considera o comprimido muito grande e desconfort vel para engolir com m dia geral de 2 7 Apenas 3 indiv duos conseguiram despejar a quantia exata de medicamento no copinho dosador embalagem 3 sendo 2 deles idosos Os n o idosos comentaram ter dificuldade para despejar a quantia certa j os idosos comentaram ter problemas com as informa es do copinho Figura 7 9 196 Figura 7 9 Exem
356. tc ai hee te ad 80 5 USUARIOS DE MEDICAMENTOG ccccccssseccssscscessessscesssssescesssesesseucseesensseceessseess 84 5 1 QUEM SAO OS USUARIOS Secs ioc E Sa a ae i ac od a E dad 84 BD USU RIOS IDO SOS sos ehh A ek RA NN a eh ct th ns ak 84 5 2 1 Idosos em n MEros ceeccesssecessseceeceecsecessuecseseeceeeeessaecessuecsensesseeseaaeeseaaeeseneess 85 5 2 2 SEneSC NCIa sis iiecet E teh Akl a A kl aa bad Cab E Mia oa ea dan TRAS 86 5 2 3 Considera es gefais eneee Ea ani Dia suede kezbe el l 96 6 PERCEP O DOS USU RIOS srs asian aaa adia aa 100 6 1 DEFINI O DO P BLICO DA PESQUISA c cscsssssssesesesesesesescsescsescsesesssssescssstsessessteteeseeeees 100 6 2 ABORDAGEM ESPECULATIVA E PRE TESTE c cscscsesesesesssssssesssescscsescsssrscsvssssscscsssesesessess 101 6 2 1 Abordagem Speculativa cccccssssscccecsesssessaececececessesssaeeesecsseesecnsaeeeesesseeeees 101 6 2 2 Defini o dos protocolos sobre sa de e capacidade funcional 103 6 2 3 Pr teste para confirma o da metodologia 104 6 3 ABORDAGEM DEFINITIVA ccccccccssscesssecseseecseeeessaeessseecseeeeseaeesssaeeseaeecseesessaeesssaeesnees 106 6 3 1 SUJEITOS us suieso ss sessesip asa sities aides dna Dana ds sees eet cuia se eee sido 106 6 3 2 ASPECLOS CLICOS su desire Sia AE Beaten TENDE ES beeen AEEA A ie assa 108 6 3 3 Materiais utilizados e procedimentos adotados 109 Bd ANALISE DOS DADOS ata cr
357. te Recipiente de material flex vel formado por duas l minas seladas que separam e protegem cada forma farmac utica do medicamento Para acessar cada forma farmac utica o mesmo deve ser cortado ou rompido Cont m medicamentos s lidos ou semi s lidos Materiais de alum nio de alum nio papel de alum nio pl stico de papel de pl stico opaco Recipiente sem gargalo com formato de um cilindro oco e alongado de material r gido para o acondicionamento de formas farmac uticas s lidas Materiais de alum nio de pl stico Fonte Baseado em Anvisa 2011b Tabela 4 3 Acess rios Adaptador Agulha Aplicador Ativador Bombeador C mara inaladora Caneta aplicadora Colher medida Conta gotas Copo dosador Diluente Espacador Esp tulaR Inalador Len ol Pincel Seringall Seringa dosadora V lvula indicadora de dose Dispositivo auxiliar para administra o dirigida do medicamento a ser acoplado na embalagem prim ria do produto Dispositivo cil ndrico oco de fixa o destinado administra o de formas farmac uticas l quidas Dispositivo para administra o dirigida de um medicamento Dispositivo de libera o do medicamento utilizado em inaladores Dispositivo para administra o do medicamento por press o Dispositivo utilizado para armazenar o medicamento ap s sua nebuliza o at que seja inalado Di
358. te a avalia o a equipe de pesquisa percebeu que o m todo solicitado para dispensar o medicamento pode n o ter sido o mais adequado sendo possivelmente melhor quando necess rio for utilizar uma seringa Embora esta possivelmente seja a mais indicada para dispensar a quantidade correta de medicamento comumente as pessoas passam a pomada ou creme diretamente no corpo O problema da seringa seria o fato de ter que descarta la a cada utiliza o do medicamento o que pode ocorrer in meras vezes ao dia visto que n o poss vel higieniza la de modo adequado Como recomenda o para uma poss vel replica o dos dados seria solicitar aos volunt rios simularem o modo como normalmente utilizam a pomada ou creme considerando que muitos destes produtos requerem a dispensa o de uma quantidade controlada Uma possibilidade metodol gica seria deixar disposi o dos volunt rios acess rios de dosagem copo dosador seringa e acess rios de aplica o para livre escolha considerando o objetivo desta avalia o Outra quest o relacionada s bisnagas de pomada ainda que a maioria n o tenha tido problema para fechar as embalagens muitos n o higienizaram a tampa antes de faze lo possibilitando que acumule produto resseque e acabe dificultando a longo prazo Nas tarefas envolvendo os conta gotas de frasco r gido embora nenhum dos usu rios tenha apresentado dificuldade ao utiliz lo ainda que 4 n o idosos o tenham feito de modo
359. terapia a medicina tradicional chinesa os florais a medicina ortomolecular os medicamentos biol gicos antropos ficos anti nomot xicos entre outros A maioria destes medicamentos pode ser produzida em larga escala na ind stria ou em farm cias de manipula o embora a Anvisa 2010a 2010b e 2011a disponibilize informa es apenas dos medicamentos alop ticos fitoter picos homeop ticos biol gicos antropos ficos e anti homot xicos A Tabela 3 1 apresenta as principais diferen as entre medicamentos industrializados e manipulados Tabela 3 1 Diferen as entre medicamentos industrializados e manipulados Medicamentos Industrializados Medicamentos Manipulados S o produzidos nas ind strias em grandes quantidades utilizando equipamentos que t m capacidade para fabricar lotes de at milhares de unidades S o produzidos em dosagens ou concentra es padronizadas de modo a serem utilizados por um grande n mero de pacientes Passam por controle de qualidade durante todo o processo de produ o As mat rias primas materiais de embalagem e produtos acabados s o analisados pela fabricante do medicamento Todos os processos de fabrica o s o supervisionados por profissionais farmac uticos qualificados Possuem embalagens padronizadas com rotulagem contendo dizeres obrigat rios sobre o fabricante lote fabrica o validade farmac utico respons vel entre outros Os dados sobre indica o uso efeitos
360. territ rio brasileiro em n meros n o proporcionais e que os indiv duos idosos respondentes da abordagem online foram desconsiderados do estudo por n o representarem n mero expressivo de participantes De modo geral os indiv duos idosos apresentaram ou apontaram menor dificuldade de manipula o das embalagens e at quanto ao ndice de esquecimento de consumo de medicamentos o que pode se dar experi ncia de uso destes produtos exceto em 4 situa es expostas com na tabela No primeiro caso sobre a percep o de seguran a do vidro durante as entrevistas alguns idosos apontaram que o vidro n o seguro devido ao risco potencial em casas com crian as ent o pode tratar se de preocupa o neste sentido No segundo caso sobre a interfer ncia do vidro da embalagem no f rmaco ainda que tenha sido 2 2 superior aos n o idosos ainda assim expressivamente mais baixo que sua percep o quanto interfer ncia de outros materiais como pl stico e alum nio A dificuldade de abertura das EEPC podem ser justificada pela introdu o relativamente recente em variados tipos de medicamentos considerando o contexto de uso e idade destes indiv duos J a dificuldade em manipular frascos r gidos ser um pouco superior que demais indiv duos pode ter ocorrido devido diminui o da destreza manual Cap tulo 7 AVALIA O DE USABILIDADE A usabilidade um fator que determina o sucesso de um sistema Interfac
361. tico N o tratam entretanto das migra es qu micas para os produtos 4 3 3 Recipientes Pl sticos e com Elast meros O pl stico pol mero de origem natural ou sint tica o material mais recentemente utilizado para acondicionamento de medicamentos e tem grande aceita o por ser pr tico de f cil utiliza o leve e por ser de baixo risco de manipula o pelos usu rios Em fun o da grande variedade de tipos existentes os pl sticos est o cada vez mais substituindo o vidro e o metal BAUER 2009 A tabela 4 9 apresenta alguns dos tipos de pl sticos comumente utilizados em embalagens de medicamentos Tabela 4 9 Alguns tipos de pl sticos para aplica o em embalagens de medicamentos Polietileno Polietilenos de alta e baixa densidade s o pol meros de cadeia longa sintetizados sob condi es controladas de calor e press o com o aux lio de catalisadores e a partir de no m nimo 85 0 de etileno e um total de 95 0 de olefinas Tanto o polietileno de alta densidade quanto o de baixa densidade t m um espectro de absor o de infravermelho espec fico do polietileno e possuem propriedades t rmicas caracter sticas O polietileno de alta densidade tem uma densidade entre 0 941 e 0 965 g cm O polietileno de baixa densidade tem uma densidade entre 0 850 e 0 940 g cm Outras propriedades que podem afetar a adequa o do polietileno incluem m dulo de elasticidade ndice de fluidez resist ncia quebra sob t
362. to direito do consumidor ter acesso a informa es corretas claras precisas e ostensivas em l ngua portuguesa sobre quantidade qualidade caracter sticas composi o pre o e riscos sa de e seguran a que o produto possa apresentar A Lei n 6 360 ANVISA 2011c em seu Artigo 59 assegura que n o poder o constar na rotulagem ou na propaganda dos produtos de que trata esta Lei designa es nomes geogr ficos s mbolos figuras desenhos ou quaisquer indica es que possibilitem interpreta o falsa erro ou confus o quer sejam quanto origem proced ncia natureza composi o ou quanto qualidade e que atribuam ao produto finalidades ou caracter sticas diferentes daquelas que realmente possuam As embalagens podem ser comercialmente atrativas ao seu usu rio mas importante entender os aspectos desta intera o seguindo as regras leis e normas espec ficas garantindo que n o se estimule o consumo desenfreado As embalagens devem promover primordialmente o correto acondicionamento do medicamento e ter boa usabilidade ou seja permitir a utiliza o por seu usu rio por meio de correta interface f sica com sem ntica adequada seguran a e facilidade de utiliza o al m de permitir f cil interpreta o do medicamento e modo de uso deste 3 4 PRINCIPAIS LINHAS DE TRATAMENTO H muitas linhas de tratamento medicamentoso sendo o mais comum e utilizado a alopatia mas h ainda a homeopatia a fito
363. tores totais de relev ncia na avalia o de embalagens de medicamento conforme exposto na Tabela 7 1 Tabela 7 1 Fatores de usabilidade utilizados na an lise de embalagens de medicamentos SIMPLICIDADE simplicity CONSIST NCIA consistency AMODALIDADE modelessness RESPOSTA feedback AUX LIO helpfulness REPARA O forgiveness PREVEN O DO ERRO error prevention ADAPTABILIDADE adaptability ACESSIBILIDADE accessibility APRENDABILIDADE learnability FAMILIARIDADE familiarity PREVISIBILIDADE predictability PERCEPTIVIDADE perceptivity EFIC CIA effectiveness EIFICENCIA efficiency FACILIDADE DE USO easy to use ESTABILIDADE stability ADEQUA O suitability UNIVERSALIDADE universality Os m todos de interface do usu rio e intera o de um produto devem ser simples claros e intuitivamente reconhec veis A interface do usu rio e a intera o devem ser consistentes dentro de um produto e entre os itens na mesma fam lia de produtos Cada m todo da interface do usu rio deve ter apenas um significado e comportamento designados O estado de um produto e as consequ ncias de quaisquer opera es de usu rio devem ser claras e imediatamente fornecidas Quaisquer informa es teis para que um usu rio possa consultar devem ser claras e imediatamente fornecidas Quando um erro reconhecido o usu rio deve ser capaz de tomar as a es corretivas Interface de usu
364. u ncia dificuldade no uso de embalagens e avalia o subjetiva do n vel de satisfa o durante o uso das embalagens citadas Este question rio preliminar foi aplicado a uma amostra de indiv duos com o objetivo de identificar questionamentos sobre os principais problemas das embalagens de medicamentos por esta faixa espec fica da popula o al m de apresentar os resultados obtidos de sua an lise Foram seguidos os preceitos ticos fundamentais ainda que nesta fase a pesquisa n o tenha sido submetida a um Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos 6 2 1 2 Resultados e diretrizes para in cio da abordagem definitiva Os entrevistados tinham entre 60 e 75 anos de idade Todos afirmaram utilizar algum tipo de medicamento sendo as principais embalagens utilizadas em forma de frascos cartelas e conta gotas Alguns dos entrevistados apresentaram alguma dificuldade na utiliza o de embalagens principalmente conta gotas por serem dif ceis de gotejamento ou no uso de grandes doses quando acabam se atrapalhando na contagem Alguns tamb m citaram sentir dificuldade no uso de inje es Com rela o abertura das embalagens de medicamentos alguns utilizam acess rios como tesouras facas e estiletes Um indiv duo citou necessitar de aux lio de outra pessoa Verificou se tamb m que o tipo de lacre que mais dificulta na abertura de frascos o lacre de alum nio porque pode cortar a m o do usu rio Quanto ao uso
365. u de dificuldade m dia de 2 2 para os idosos enquanto todos os n o idosos o fizeram sem dificuldades Os idosos ainda apresentaram problemas para retirar o conte do e para fechar a embalagem mesma m dia do rompimento e abertura da embalagem como pode ser observado na Figura 7 6 194 Figura 7 6 Exemplos de abertura da embalagem com aba colada para encaixe Fonte Pr pria 2013 Al m dos n o idosos n o apresentarem dificuldade para rompimento do lacre e abertura retirada e armazenamento do conte do na caixa ainda houve coment rios positivos sobre este tipo de embalagem De modo geral a embalagem com picote em meia lua para encaixe n o apresentou dificuldades para rompimento do lacre abertura da embalagem retirada e armazenamento do conte do ou para fechamento da mesma houve coment rio de que a pessoa utilizou este tipo de lacre pela primeira vez e o considerou eficiente Apenas um idoso o fez de modo incorreto como pode ser observado na Figura 7 7 Figura 7 7 Embalagem com picote em meia lua para encaixe ao de ell RSR O lacre foi incorretamente rompido por um dos indiv duos Fonte Pr pria 2013 De modo geral os idosos apresentaram mais dificuldades que os n o idosos para o desempenho das tarefas das embalagens secund rias O tempo gasto para rompimento do lacre e abertura foi breve cerca de 5 segundos com exce o da embalagem com picote remov vel com cerca de 10 segundos As demais
366. ua o A interface deve ser adequada ao tamanho e formato das m os dos usu rios Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es Estabilidade Efici ncia e Efic cia A dispensa o deve ser simples r pida e f cil de controlar sem exig ncia de for a e precis o Muito ruim Muito bom Problemas ou sugest es PROTOCOLO DE AVALIA O HEURISTICA G1 Produto avaliado Aplicadores em pincel Elemento avaliado Manipula o e dispensa o do medicamento O aplicador deve ser capaz de carregar a quantidade de medicamento suficiente para o tratamento do ferimento Verifica o 02 O aplicador deve se seguro contra contamina o e transmitir a percep o de seguran a Verifica o 01 ELEMENTO AVALIADO RUIM Os aplicadores por c nula ou conta gotas ndo mant m contato com a pele e como O pincel entra em contato ferimento do usuario direto com o ferimento e diminuindo a chance de Idevolvido sem higieniza o ao contamina o frasco para pr ximo uso Percep o O aplicador em pincel transmite a id ia de ser higi nico e seguro sa de sem risco de contamina o 1 2 3 4 5 6 7 Muito bom Muito ruim Problemas ou sugest es Efici ncia e Efic cia O aplicador transporta a quantidade suficiente de medicamento na primeira aplica o com facilidade e seguran a A aplica o dispensa preci
367. ue acabam caindo sobre o medicamento Bauer 2009 afirma que mesmo quando se toma as devidas precau es para quebrar embalagens de vidro especialmente constru das para este fim como as ampolas o vidro pode se partir em pequenos fragmentos que podem ser ingeridos com o medicamento De modo geral para determinar se vidro a melhor escolha para aplica o em embalagens de medicamentos basta analisar a necessidade de duas propriedades oferecidas pelo vidro in rcia e impermeabilidade ou seja quando os requisitos prim rios para prote o do medicamento forem por exemplo ter uma superf cie inerte ou uma barreira de prote o completa de g s BAUER 2009 4 3 2 Recipientes de Metal H diversos tipos de metais por m para aplica o em embalagens farmac uticas os materiais utilizados s o a folha de flandres metal ferroso e o alum nio metal n o ferroso O a o por exemplo mais utilizado no caso de embalagens de alimentos Para que esses materiais possam ser utilizados de forma apropriada devem passar por diversos processos de produ o para estarem aptos a serem utilizados segundo Bauer 2009 o que inclui revestimentos ou pinturas com subst ncia org nica para separar o produto do metal Embora Kissell 2001 afirme que o alum nio AL n o seja t xico h diversos estudos que apontam n veis toler veis de AL no organismo e outros apresentando migra o do AL quando sem revestimento para o produto Um exem
368. umo tamb m est relacionado al m do valor simb lico ao aumento da renda da popula o e das taxas de emprego Guimar es et al 2004 apontam que os rem dios n o s o mais utilizados apenas para curar doen as mas para n o desenvolve las e defendem que uma consequ ncia direta desta nova perspectiva a banaliza o do uso de medicamentos no pa s concluem que na cultura do consumo n o h preocupa o tica e Poli farm cia definida por Secoli 2010 como o uso de cinco ou mais medicamentos concomitantemente enquanto Gomes e Caldas 2008 afirmam que n o h consenso sobre n mero espec fico com as consequ ncias do consumo desenfreado dos medicamentos desde que sejam consumidos H entretanto regras leis e normas sobre a publicidade enganosa e abusiva regulamentada pelo C digo de Defesa do Consumidor e diversas leis e decretos federais bem como diversas Resolu es da Diretoria Colegiada RDC sobre a propaganda publicidade informa o e outras pr ticas com objetivo de promo o comercial de medicamentos dispostas pela Anvisa 2011c Segundo o C digo de Defesa do Consumidor BRASIL 1990 produtos e servi os dispostos no mercado de consumo n o devem acarretar riscos sa de ou seguran a dos consumidores com exce o dos considerados normais e previs veis devido sua natureza obrigando se os fornecedores em qualquer hip tese a fornecer informa es adequadas e necess rias a seu respei
369. unca utilizadas foram a de flaconete comum a medicamentos para o f gado com 75 6 e ampolas de vidro comuns para vitaminas com 61 7 as EEPC obtiverem elevado ndice com 49 0 das respostas 126 Gr fico 6 5 Frequ ncia de uso das embalagens de medicamentos prim rias Frasco seguran a To Frasco tampa rosca Sachet Pomada TE ae e e Conta gotas c nula i Blister alum nio ba Blister pl stico Jf 0 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 0 60 0 70 0 80 0 Frasco tampa lacre Frasco dosador Conta gotas r gido Conta gotas flex vel Blister para l quido m Nunca m Raramente m Eventualmente E Sempre Fonte Pr pria 2013 127 Quanto ao n vel de dificuldade para abrir as referidas embalagens prim rias 61 8 indicaram a ampola como dif cil e 35 1 as EEPC Com rela o facilidade de abertura o maior ndice de respostas foi para o blister de pl stico com alum nio com 86 5 seguido da embalagem para pomada com 86 4 Os conta gotas com c nula de vidro e flex vel assim como o blister de alum nio e o frasco com tampa de rosca comum tamb m obtiveram indica es de f cil abertura superiores a 70 Gr fico 6 6 N vel de dificuldade para abrir embalagens de medicamentos prim rias Sachet Pomada LT na Fi Frasco tampa rosca a Conta gotas flex vel Er Conta gotas c nula do Blister alum nio INN Blister pl stico SN Blister para l quido Ev 0 0 10
370. unctional disability disability transitions and depressive symptoms in late life Journal of Aging and Health v 17 n 3 p 263 92 jun 2005 http dx doi org 10 1177 0898264305276295 YOXALL A RODRIGUEZ FALCON E M LUXMOORE J Carpe diem Carpe ampulla a numerical model as an aid to the design of child resistant closures Applied Ergonomics v 44 p 18 26 2013 http dx doi org 10 1016 j apergo 2012 04 006 AP NDICES Universidade Norte do Paran Identifica o da percep o dos idosos de Londrina sobre a usabilidade de embalagens de medicamentos UNOPAR Question rio para identifica o da percep o dos idosos de Londrina sobre a usabilidade de embalagens de medicamentos Caro Sr Sra Este question rio tem o objetivo de identificar sua percep o sobre o uso de embalagens de medicamentos e principais motivos da poss vel dificuldade no uso e insatisfa o Gostar amos de contar com a sua coopera o para esta pesquisa por meio de sua resposta a este question rio Para isto pedimos que seja sincero pois a fidelidade de suas respostas muito importante para validade das conclus es de nossa pesquisa Ao final ser poss vel apresentar as principais dificuldades e motivos de insatisfa o sofridos pelos indiv duos maiores de 60 anos com rela o ao uso de embalagens de medicamentos Muito obrigado a por seu apoio e coopera o Universidade Norte do Paran Identifica o da percep o dos idos
371. undamental completo P s gradua o especializa o Ensino M dio incompleto P s gradua o mestrado Ensino M dio completo P s gradua o doutorado e p s doutorado C Situa o Profissional N o trabalha Aposentado Trabalhador na ativa Pensionista Aposentado e ainda trabalha Outra situa o D Ocupa o principal E Renda Familiar considerando sal rio m nimo de R 545 00 Baseado em FGV 2006 Menos de 1 sal rio m nimo I De 6 e 10 sal rios m nimos I De1e2 sal rios m nimos I De11 e 20 sal rios m nimos De 3 e5 sal rios m nimos Mais de 20 sal rios m nimos F Pratica atividade f sica Sempre As vezes Frequentemente N o pratica Se pratica atividade f sica qual Academia diversos Artes marciais Caminhada Corrida Dan a Hidrogin stica Pilates Yoga Muscula o Nata o Outro perri pe a aes G Resid ncia Vive sozinho a Vive com os pais Vive com companheiro a Vive com companheiro a e filho s Vive com filho a Vive com irm os Vive em Casa de Repouso Outra situac o a pj pa EQUIPE Cristina do Carmo Lucio cclucio uem br Jo o Eduardo Guarnetti dos Santos guarneti feb unesp br Luis Carlos Paschoarelli paschoarelli faac unesp br Bruno Montanari Razza bmrazza uem br Naira Osti Ludescher naira osti O gmail com Renan Rocha Vergi
372. ura do frasco Ampola dispensa o do medicamento Aplicador em spray manipula o e dispensa o m Aplicador pincel manipula o e dispensa o Aplicador via a rea manipula o e dispensa o Bisnaga abertura e manipula o C EN Bisnaga dispensa o e manipula o E Es Bisnaga veda o e seguran a Cartelas destaque do medicamento Cartelas ingest o do medicamento Conta gotas dispensa o do medicamento Cartelas informa es essenciais Cartelas manipula o e conserva o Conta gotas manipula o do frasco _ Frasco de seguran a abertura e manipula o al Frasco de seguran a dispensa o Frasco de seguran a veda o e conserva o Pote para creme abertura e manipula o 1 0 2 0 3 0 4 0 5 0 6 0 7 0 As notas atribu das variam de 1 muito ruim a 7 muito bom Fonte Pr pria 2013 Fazendo uma compila o dos resultados da heur stica por fator de usabilidade todas as embalagens analisadas merecem interven o algumas completamente e outras em alguns fatores de usabilidade conforme discutido anteriormente Apesar das m dias terem sido coerentes com os resultados esperados se for levada em considera o a disparidade de notas dadas pelos diferentes avaliadores para um mesmo elemento conclui se necess ria a compara o de testes com usu rio como previsto pela metodologia e fundamenta o te rica apresentada o que ocorreu com o Thinkin
373. usabilidade de embalagens de medicamentos Concomitante a esta etapa foi realizada ampla revis o na literatura nacional e internacional sobre os temas relacionados s necessidades espec ficas quanto usabilidade de produtos aspectos f sicos e cognitivos de idosos quanto a aspectos necess rios confec o de embalagens de medicamentos e outros assuntos correlatos Com aprova o do COPEP UEM foram realizadas as abordagens com os indiv duos adultos Esta etapa incluiu aspectos que permitiram conhecer os principais problemas no uso de embalagens de medicamentos e quais s o as embalagens indicadas como mais problem ticas cuja an lise com a literatura gerou dados para o planejamento da metodologia de avalia o de usabilidade Detalhes dos procedimentos das abordagens pesquisa de mercado e pesquisa experimental est o dispon veis nos cap tulos espec ficos 2 2 1 Pesquisa bibliogr fica Foram utilizados os m todos narrativo e sistem tico para a revis o bibliogr fica em diversos momentos do desenvolvimento da pesquisa de meados de 2009 a in cio de 2013 objetivando reunir informa es em diversas reas teis ao projeto de embalagens de medicamentos Ser o apresentados os resultados da Revis o Bibliogr fica Sistem tica RBS realizada no m s de abril de 2013 Foram feitas buscas nas bases Web of Science ISI Web Services Science Direct e no Banco de Teses e Disserta es da CAPES A partir do download de todos
374. vos do indiv duo A longevidade acompanhada por um n mero crescente de doen as cr nicas e incapacidades para realizar atividades da vida di ria e para resolver suas limita es funcionais recorrem assist ncia t cnica espec fica e ou de terceiros para executar a totalidade ou parte das dessas atividades resultando em decl nio da qualidade de vida devido depend ncia DAVIN et al 2005 VIEIRA et al 2009 Devido s doen as cr nicas comuns ao processo de envelhecimento senesc ncia cresce consequentemente o consumo de medicamentos utilizado por estes indiv duos BERNSTEIN et al 1989 Segundo Anvisa 2010b alguns problemas enfrentados pelos idosos no uso de medicamentos se referem ao fato de seu organismo ter o funcionamento mais lento exigindo redu o na dose do medicamento o impacto do medicamento no organismo proporcionando rea es indesejadas com mais frequ ncia e o fato dos idosos terem em geral m ltiplas doen as for ando os a tomarem mais de um medicamento poli farm cia aumentando ainda mais os riscos de efeitos indesejados e intera es medicamentosas Os idosos podem ainda apresentar diferentes tipos de defici ncias permanentes ou tempor rias de percep o auditiva ou da vis o de utiliza o devido a limita es na movimenta o de membros inferiores e ou superiores psicol gicos maior vulnerabilidade psicol gica entre outros CHAUMON CIOBANU 2009 preciso conhecer o proc

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