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1. 45 f resposta lenta varia o de umidade em virtude da deposi o de material do solo na superf cie da c psula 0 2 03 04 05 08 0 7 Leitura no Tensi metro atm 0 1 9 a Dias A Ap s uma irriga o bem conduzida B Deste ponto poss vel por meio da linha AB estimar quando ser necess ria a pr xima irriga o C Antes da irriga o D Ap s uma irriga o mal conduzida onde a gua n o se distribuiu adequadamente no solo E O solo tornou se seco antecipadamente em virtude de uma irriga o inadequada F Ap s E houve uma irriga o adequada FIG 17 Esquema mostrando como devem ser usadas as leituras de tensi metros O tensi metro instalado no campo pode esvariar se gra as a alta suc o ou de feito de vazamento A identifica o do defeito pode ser feita da seguinte forma No caso do man metro permanecer na posi o zero deve se reench lo com gua e submet lo a um teste de suc o lt 0 8 atm para verificar se est havendo penetra o de ar atrav s das conex es ou c psula No tensi metro previamente se co ap s o reenchimento podem surgir pequenas bolhas de ar provenientes da 46 Quando se usam tensi metros munidos de vacu metros met licos Fig 14 e estes apresentam leituras iniciais diferentes de zero pode se agir de duas maneiras diferentes Abrir a tampa do man metro e aferir o ponteiro ou anotar a leitura ini cial que ser subtra da das le2. 13 2 2 2 Sistema Autopropelido 2 2 2 1 Caracter sticas gerais Existem diferentes modelos no sistema de irriga o por aspers o com auto propelido O sistema basicamente constitu do de uma motobomba tubula o de suc o e recalque mangueira de alta press o carreta enroladora unidade auto propelida com aspersor e cabo de a o O autopropelido um sistema de irriga o que opera satisfatoriamente em reas de diferentes tamanhos possui alto grau de automatiza o e custo de m o de obra baixo Pode ser usado tanto para irriga o de culturas de porte alto caf citros cana de a car etc como de porte baixo pastagens amendoim soja ar roz trigo batata alho etc Existem sistemas de irriga o com autopropelido de diversos tamanhos O sistema autopropelido grande pode irrigar reas de at 100 ha o m dio de at 30 ha e o pequeno de at 12 ha O aspersor canh o do autopropelido grande funciona a uma press o de 4 5 a 8 atmosferas tendo um alcance de 50 a 80 m e ca pacidade de aspergir 65 a 192 m h O aspersor do autopropelido m dio funciona a uma press o de 4 0 a 6 0 atmosferas com um alcance de 35 a 50 m e capacidade para 40 a 74 m h No autopropelido pequeno o aspersor funciona a uma press o de 40 a 5 0 atmosferas com um alcance de 26 a 28 m e capacidade de 16a 18m h 2 2 2 2 Instala o de equipamentos A disposi o da unidade autopropelida no campo encontra se representada
3. mar o 1983 ASPECTOS SOBRE O MANEJO DA IRRIGA O POR ASPERS O PARA O CERRADO PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE IRRIGA O PROFIR CPA C A9S4a 1583 LV 2005 00123 Aspectos sobre o manejo da 11983 LV 2005 00123 LUISA AGROPECU RIA T 3 1 CIRCULAR T CNICA N 16 ASPECTOS SOBRE O MANEJO DA IRRIGA O POR ASPERS O PARA O CERRADO Juscelino Antonio de Azevedo Euzebio Medrado da Silva Morethson Resende Ant nio Fernando Guerra Pesquisadores da EMBRAPA CPAC PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DE EQUIPAMENTOS DE IRRIGA O PROFIR EMBRAPA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA Vinculada ao Minist rio da Agricultura Centro de Pesquisa Agropecu ria dos Cerrados Q EMBRAPA CPAC Circular T cnica 16 Centro de Pesquisa Agropecu ria dos Cerrados CPAC BR 020 km 18 Rodovia Bras lia Fortaleza Caixa Postal 70023 Telex 0611621 Telefones 061 596 1171 596 1590 596 1845 73300 Planaltina DF E anpa Unidad a x aori pen ato menen FOPACSUI aspen arusinrenr nonnen N OCS Origem S aea N Registro Dicas Azevedo Juscelino Antonio de Aspectos sobre o manejo da irriga o por aspers o para o cerrado por Juscelino Antonio de Azevedo e outros Bras lia EMBRAPA DID 1982 53p EMBRAPA CPAC Circular T cnica 16 1 Irriga o Aspers o Solo Cerrado Brasil I Empresa Brasilei ra de Pesquisa Agropecu ria Centro de Pe
4. Deve se comprimir levemente o solo da superf cie ao redor do tensi metro para que a gua de irriga o n o alcance a c psula pelo espa o deixado entre o tu bo do tensi metro e o solo eaa ou maanosa ou uu I 4 4 Oy sty s TERTEEFEIT hye EM Em uI FIG 16 Sequ ncia de opera o para instala o de tensi metro no campo Geralmente s o selecionados locais representativos da rea para instala o dos tensi metros devendo se assinalar visivelmente suas posi es para evitar danifi c los Embora o tensi metro n o seja um instrumento para sofrer mudan as cons 44 tantes estas podem ocorrer em algumas situa es como por exemplo antes da colheita de culturas anuais Um grande n mero de mudan as n o aconselh vel pois a c psula porosa al m de fr gil reduz sua porosidade em raz o da cristaliza o de sais quando sua superf cie torna se seca V rias condi es devem ser consideradas ao se estimar o n mero de tensi me tros necess rios para uma determinada rea Preferivelmente usam se dois tensi me tros para cada rea que se diferencia pelo solo cultura declividade m todos de irri ga o freqii ncia de irriga o etc recomend vel o uso de tensi metros em diferentes profundidades Em solos de Cerrado onde geralmente o sistema radicular superficial por causa da toxidez de alum nio aconselha se usar de dois a tr s tensi metros loca
5. O n vel de detalhe no levantamento topogr fico depende das condi es locais do projeto 5 3 2 Cultura necess rio conhecer o uso consuntivo necessidade de gua no periodo de maior exig ncia da cultura bem como a profundidade efetiva do sistema radicular Um bom projeto deve satisfazer o pico da demanda de gua para isto necess rio que haja dados dispon veis do consumo de gua da cultura ao longo de seu ciclo Nos Cerrados as culturas evapotranspiram em m dia de 3 a 5 mm diariamen te varia o esta dependente principalmente das condi es de clima da cultura do seu est gio de desenvolvimento e das condi es de umidade do solo 5 3 3 Solo Devem se determinar as caracter sticas f sicas do solo como densidade apa rente curva de reten o e velocidade de infiltra o visando possibilitar o c lculo da capacidade de reten o de gua do solo que juntamente com os valores de uso con suntivo permitir o dimensionar o sistema Nos Cerrados a reten o de gua de aproximadamente 1 mm cm de solo e a infiltra o pode alcan ar valores da ordem de 17 cm h Azevedo 1981 Algumas caracter sticas f sico h dricas s o apresenta das nas Tabelas 8 e 9 49 os TABELA 8 Caracteristicas de textura e densidade aparente a diferentes profundidades de alguns solos n o cultivados dos Cerrados a e mem Classe de Profundidade Argila Site Areia fina Areia grossa Classifica o peidos Fi solo
6. distribui o de gua a aplicada O Os fa bricantes indicam normalmente a press o tima de trabalho p para cada bocal Os aspersores n o aplicam gua uniformemente em todo o seu raio de alcance O aspersor na realidade aplica mais gua perto dele e menos na periferia de sua rea molhada Isto obriga a planejar a dist ncia entre aspersores de tal forma que haja uma certa sobreposi o entre o jato de um e o de outros adjacentes de modo a resultar numa melhor uniformidade de distribui o Determina es de campo t m demonstrado que para obter um coeficiente de uniformidade adequado o espa a mento entre os aspersores deve variar em rela o ao alcance do jato fornecido pelo fabricante e velocidade do vento Tabela 2 TABELA 2 Espa amento dos aspersores em fun o da velocidade do vento Velocidade do vento Espa amento dos aspersores km hora menor que Pouco ou nenhum vento 65 do di metro do jato At 9 5 60 do di metro do jato At 12 5 50 do di metro do jato Acima de 12 5 40 do di metro do jato Fonte Lopez 1972 Com os valores da taxa de aplica o press o e espa amento selecionam se os aspersores atrav s de tabelas fornecidas pelos fabricantes 2 2 1 2 Alguns tipos de instala o Existem diversas maneiras de projetar um conjunto de aspers o Quando exis te m o de obra dispon vel e barata prefer vel optar por solu es que apresentem menor investimento inicial O desenvolvime
7. o de culturas na regi o dependendo da dura o e da frequ ncia com que ocorrem Esse problema de estiagens mais grave em raz o da elevada demanda evaporativa baixa disponibilidade de gua de grande parte dos solos dos Cerrados limitado desenvolvimento radicular das culturas e a car ncia de variedades adaptadas a condi es secas pr tica de irriga o nesses casos consi derada uma alternativa eficaz tanto para produ o de culturas na poca seca quan to para suplementa o na poca de chuvas A irriga o n o deve ser considerada como uma pr tica isolada na agricultura Como qualquer outra pr tica agr cola ela por si s n o garante boas colheitas uma vez que n o constitui o fim Dever estar sempre acompanhada de pr ticas re comend veis como escolha de variedades produtivas uso de sementes selecionadas aduba o em n veis e pocas apropriadas e controle adequado de pragas e doen as Dessa forma a irriga o representa uma garantia de produ o al m de possibilitar a obten o de ndices superiores de produtividade muitas vezes em pocas de entressafra quando os produtos alcan am melhores pre os A pr tica de irriga o requer de um modo geral grandes investimentos de capital para a constru o e aquisi o de equipamentos hidr ulicos necess rios no transporte controle e distribui o de gua na propriedade Por outro lado a energia gasta no bombeamento da gua e a m o de obra
8. o de servi o varia de 1 5 a 3 atm e com aspersores grandes canh es de 4 a 6 atm A distribui o das linhas laterais e principais deve ser de tal forma que o sis tema opere com a m xima efici ncia e o m nimo custo A fonte de gua sempre que poss vel deve estar colocada no centro do cam po visando reduzir custo com tubula o de adu o bem como consumo de ener gia Se o campo a ser irrigado j tem a sua fonte de gua a linha principal deve ser planejada de maneira a permitir menor comprimento da tubula o de adu o A declividade do terreno muito importante para uma boa uniformidade de aplica o Para isto as linhas laterais devem ser colocadas em sentido normal ao m ximo declive de tal forma que o primeiro e o ltimo aspersor se encontrem mais ou menos na mesma altura visando reduzir a diferen a de press o e de vaz o entre os aspersores dos extremos da linha Na sele o dos aspersores deve se levar em conta v rios fatores tais como taxa de aplica o de gua press o alcance do jato velocidade do vento uniformi dade de distribui o e tamanho do aspersor A press o de servi o de aspersor im portante porque um dos fatores determinantes dos custos de opera o Quanto menor a press o mais baixos ser o os gastos de energia e maiores os de m o de obra Qualquer di di metro de bocal poderia operar baixa press o com fins de eco nomizar energia mas isto implicaria numa m m
9. vem altera es na intensidade de precipita o e consegiientemente na efici ncia do conjunto Lembre se que o sistema calculado para atender certas condi es de projeto e portanto n o deve sofrer modifica es sem um estudo pr vio As frequentes mudan as de ramais linhas laterais com cont nuos acopla mentos e desacoplamentos levam as as borrachas de de veda o a um desgaste natural tornando se necess rio su substitui es peri dicas Nas mudan as dos ramais ou mes mo d linha principal o tubo deve ser acoplado de maneira que a extremidade n o conectada fique o mais pr ximo poss vel do solo Nesta posi o a extremidade que est sendo acoplada n o morder a borracha de veda o prolongando sua vida til e proporcionando uma veda o perfeita Por ocasi o da nova montagem conveniente deixar o sistema funcionar por alguns minutos sem os tamp es finais para que seja expelido todo o material estra nho que por ventura haja nos tubos Quando o equipamento tiver que parar por tempo relativamente longo con veniente retirar as borrachas de veda es das tubula es e coloc las em talco neu tro visto que estas quando expostas ao sol ressecam impedindo uma veda o per feita por ocasi o da nova montagem Nesta oportunidade devem se reunir todos os tubos em um local seco e deix los empilhados sobre suporte de madeira Tal proce dimento proporcionar maior vida til para o equipamento
10. 163 0 131 0 098 0 097 0078 0 075 Amarelo 15 30 0 500 0 139 0 110 0 093 0 088 0 074 0 072 textura 30 45 0 471 0 135 0113 0 095 0 091 0 074 0 069 Franco 45 60 0 477 0 151 0 120 0 011 0 098 0 078 0 074 arenosa Latossolo Vermelha 0 15 0 806 0 312 0 284 0 272 0 263 0 243 0 232 Armael 15 30 0 760 0 305 0 275 0266 0 256 0 243 0 232 ESA 30 45 0 758 0 303 0 277 0270 0 261 0 247 0 235 45 60 0 760 0 329 0 290 0 280 0 267 0 249 0 237 Muito argilosa Fonte Relat rio T cnico Anual 1981 5 3 4 Agua A localiza o da fonte de gua importante para determinar o comprimento e a distribui o mais adequada da tubula o principal Precisa se conhecer a dispo nibilidade de gua na propriedade para se decidir sobre o tamanho da rea a ser irrigada conveniente tamb m analisar a gua quanto qualidade 5 3 5 Clima O vento um fator clim tico importante que influencia a uniformidade de distribui o da gua e a efici ncia de irriga o Dados sobre sua velocidade e dire o devem ser conhecidos a fim de orientar a escolha dos aspersores e a disposi o das linhas no campo Em geral ventos superiores a 15 ou 20 km hora alteram sig nificativamente a distribui o de gua dos aspersores Quando irriga o feita somente algumas horas do dia recomenda se irrigar de manh bem cedo ou tardinha quando geralmente as velocidades de vento s o menores Tabela 10 Nos casos de ventos fortes a efici ncia
11. carreta enroladora de engate r pido ao trator e possui um eixo cardan com caixa de for a que acionado pelo eixo da tomada de for a do trator A Fig 5 mostra a disposi o da carreta enroladora do trator da ncora e de outros detalhes do autopropelido grande e m dio gt Ancoe P Cano as aco Trator P Dapono de parsds treada D N Eno CARDAN Y Carrera FIG 5 Disposi o da carreta enroladora separada da unidade autopropelida trator e Ancora 17 Os terminais da mangueira s o id nticos permitindo a invers o constante das liga es mangueira hidrante autopropelido Esta opera o necess ria para que ocorra um desgaste uniforme em toda a extens o Assim estar aumentando a dura bilidade da mangueira pelo equil brio do desgaste Esta invers o efetuada da seguinte forma o terminal que fica na linha mestre em uma faixa trocar de posi o na faixa seguinte sendo ligado unidade de aspers o autopropelida e o terminal que se encontrava ligado ao autopropelido vai para o acoplamento com a linha prin cipal em opera o rotativa b Mangueira flex vel constitu da em um lance nico 65 100 ou 200 metros de comprimento vulcanizada e de uma textura especialmente formulada a qual al m de oferecer re sist ncia para suportar a press o da gua oferece resist ncia ao desgaste Para assegurar a durabilidade da mangueira esta dever ser ligada ao hidra
12. do aspersor tende a im pulsionar desordenadamente a unidade Posteriormente o peso da mangueira re gulariza o movimento e o freio pode ser solto A gua fornecida pela motobomba al m de irrigar far com que a unidade autopropelida se desloque suavemente ao longo da faixa pelo recolhimento hidr u lico autom tico do cabo de a o Esta opera o efetuada porque a unidade auto propelida provida de um propulsor pist o turbina ou torniquete hidr ulico que acionado pela pr pria gua da irriga o movimenta o carretel enrolador do cabo de a o Ao t rmino de cada faixa a unidade autopropelida p ra automaticamente mediante um dispositivo que se encontra preso ao cabo de a o Este dispositivo age sobre o mecanismo do autopropelido desligando a tra o Desta forma o ope rador tem apenas o trabalho de fechar o registro de fornecimento da linha mestre para a mangueira flex vel A opera o de preparar o equipamento para irrigar a faixa paralela efetua da por um homem e um trator em per odo de tempo relativamente curto No caso do autopropelido pequeno s o homem necess rio para a mudan a de faixa do equipamento a Carreta enroladora A carreta enroladora pode vir acoplada ou separada da unidade autopropeli da Ela equipada com dispositivo que esvazia a mangueira quando esta vai sendo enrolada A opera o deve ser efetuada em baixa rota o para n o prejudicar a estrutura da mangueira 16 A
13. irriga o por aspers o In EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA Centro de Pesquisa Agro pecu ria dos Cerrados Planaltina DF Relat rio para FUJIMINAS Bras lia 1981 Mimeografado BLAUT R L Notas sobre aspers o S o Paulo 1976 38p Mimeografado DANMETAL Irriga o por aspers o Recife 1974 47p EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECU RIA Bras lia DF Programa de finam ciamento para aquisi o de equipamento de irriga o PROFIR Bras lia 1981 168p Mimeografado FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS Roma It lia Crop water requirements Roma 1975 179p Irrigation and Drainage Paper 33 HARGREAVES G H Irrigation requirements based on climatic data formal of the irriga tion and drainage division In PROCEEDINGS of the American Society of Civil Engineers s l s ed 1956 10p Paper 1105 IR3 LOPES J Riego por aspersion Petrolina MINTER 1972 33p Mimeografado PRUNTEL J Water availability and soil suitability for irrigation water impoundments in the Federal District of Brazil Ithaca New York Cornell University 1975 113p Tese Mes trado REICHARDT K A gua na produ o agricola Piracicaba Editora McGraw Hill do Brasil LTDA 1978 RELAT RIO T CNICO ANUAL do Centro de Pesquisa Agropecu ria dos Cerrados Planalti na EMBRAPA CPAC 1981 VALMATIC IRRIGA O LTDA Irriga o autom tica por aspers o sistema PIVOT Central S o Bern
14. irriga o superficial mas n o constitui obst culo irriga o por aspers o e localizada O manejo adequado da gua em qualquer projeto de irriga o depende muito do seu dimensionamento Ao se projetar um equipamento de irriga o os dados ini ciais s o de extrema import ncia n o s visando proporcionar um bom funciona mento como tamb m aumentar a vida til do sistema No anexo 5 3 est o os prin cipais fatores que devem ser levados em considera o na elabora o do projeto 2 1 Vantagens e Desvantagens da Irriga o por Aspers o As principais vantagens do m todo de irriga o por aspers o s o a dispensar a sistematiza o do solo b permitir a aplica o de fertilizantes e produtos fitossanit rios juntamente com a gua de irriga o reduzindo opera es agr colas e m o de obra c facilitar a aplica o de gua no per odo noturno aumentando o tempo dis pon vel para irriga o d irrigar praticamente todos os tipos de solo com alta efici ncia e possibilitar f cil controle da quantidade de gua aplicada e f permitir r pida implanta o do projeto O m todo da irriga o por aspers o apresenta algumas desvantagens quando comparado irriga o superficial como a alto custo inicial b maior consumo de energia por unidade de rea e c maior quantidade de equipamentos sujeitos ao desgaste 2 2 Tipos de Equipamentos Os equipamentos de irriga o por aspers
15. o produzidos pela ind stria nacio nal em diferentes vers es compreendem basicamente os tipos convencionais fi E xos ou m veis os autopropelidos com aspersores pequenos e do tipo canh o e o pi v central f Todos os tipos de equipamentos de irriga o por aspers o existentes s o pro jetados com a finalidade b sica de aplicar gua ao solo na quantidade desejada e o mais uniforme poss vel Apesar desse objetivo comum os equipamentos apresen tam uma s rie de diferen as principalmente no que se refere instala o funcio namento vantagens etc Essas diferen as caracter sticas e vantagens s o apresenta das a seguir 2 2 1 Sistema Convencional por Aspers o 2 2 1 1 Caracter sticas gerais Os conjuntos denominados convencionais s o aqueles que apresentam os as persores colocados sobre as linhas de irriga o dispostas na superf cie do solo o tipo de irriga o por aspers o mais difundido no Brasil Neste tipo de sistema as tu bula es podem ser fixas e ou m veis Nos sistemas m veis a linha principal ge ralmente fixa e as laterais m veis Os aspersores podem ser pequenos m dios e grandes canh es Eles s o normalmente espa ados de 12 a 42 metros e as linhas laterais de 18 a 48 metros conforme o tipo de aspersor Dos sistemas de aspers o conhecidos estes s o os que exigem maior m o de obra Podem ser usados em at 20 de declive Com aspersores pequenos ou m dios a press
16. 5 1 FE na capacidade de 8 E 1 campo 2230 i 0 1 atm g 4 1 atm 2 i 5 i q i M 45 FIG 13 Perfil da umidade para o Latossolo Vermelho Escuro textura m dia na capacidade de campo e no dia da irriga o De posse dessa figura determina se a umidade m dia no perfil do solo para 0 1 atm 09 1 00 1 0 260 9 4 0 260 cm H O gramas de solo b umidade m dia no perfil do solo no dia da irriga o 0 0 205 0 245 0 255 cm H O GE eU I 3 gramas de solo c diferen a entre 09 1 i 38 cmH O don O 0 26 0 235 0 025 on i gramas de solo Neste caso 00 1 0 est expresso em cm H O gramas de solo e para ser transformado em cm H O cm de solo basta multiplic lo pela densidade aparente do solo da Da Tabela 8 da 0 87 g de solo cm de solo e Jos g ser igual a 0 025 x 0 87 00217 cmH O cm de solo 00217 em H 0O cm de solo Em 45 cm de solo necessita se de uma l mina l quida Li de reposi o de Li 0 0217 x45 0 98cm 9 8 mm 3 2 3 L mina de gua a Ser Aplicada Os valores de ETc determinados por um dos m todos descritos anteriormen te representam a quantidade de gua que deve ser reposta ao solo Todavia os m todos de irriga o n o possuem efici ncia de aplica o de gua em 100 tornando se necess rio corrigir o valor da l mina l quida de acordo com a efici ncia de apli ca o do sistema de irriga o utiliza
17. a necessidade de gua das culturas baseados em dados de clima s o relatados na publica o da FAO 1975 32 3 2 1 M todo do Tanque Classe A Este m todo baseia se na premissa de que existe uma boa correla o entre os valores de evapora o medidos no tanque classe A Anexo 5 2 e a necessidade de gua da cultura Defini es e sequ ncias de c lculo s o apresentadas a seguir 3 2 1 1 Defini es Evapotranspira o ET perda de gua por evapora o do solo mais transpi ra o da planta mm per odo Evapotranspira o de refer ncias ETo evapotranspira o que ocorre em uma superf cie vegetada com grama batatais sem limita o de umidade em plena fase de desenvolvimento e em uma rea extensa Evapotranspira o real da cultura ETc perda de gua por uma cultura qual quer com ou sem restri o de gua em qualquer est gio de desenvolvimento Evapora o do tanque classe A Ev perda de gua por evapora o mm pe r odo a partir da superf cie livre do tanque classe A Coeficiente de tanque classe A Kp valor usado para converter Ev em ETo Coeficiente de cultura Kc valor usado para converter ETo em ETc 3 2 1 2 Estimativa da ETo Uma boa estimativa de ETo a partir de dados do tanque classe A depende do valor de Kp escolhido Este valor depende por sua vez das condi es de umidade relativa velocidade do vento e tamanho da rea gramada em volta do tanque Assim con
18. ardo do Campo 1981 4p Mimeografado WOLF J M Water constraints to corn productions in Central Brazil Ithaca New York Cornell University 1975 199p Tese Doutorado 40 5 ANEXOS 5 1 Tensiometria Tensi metro um instrumento simples usado para medir a tens o de gua no solo Pode ser usado em solos de Cerrado na orienta o de agricultores na decis o do dia da irriga o Para isso necess rio conhecer o funcionamento e os cuidados a serem tomados com esse instrumento 5 1 1 Caracter sticas e Funcionamento O tensi metro constitu do de um tubo pl stico uma c psula de cer mica ou porcelana porosa e um medidor de v cuo man metro de merc rio ou vacu me tro met lico acoplados contor ne mostram as Figs 14e 15 Os tensi metros podem ser adquiridos com comprimentos vari veis para insta la o na profundidade onde se deseja medir a tens o de gua no solo O funcionamento do tensi metro simples Ap s estar completamente cheio de gua e em solo saturado nenhuma gua passar pela porcelana e n o haver v cuo medida que o solo perde gua haver uma suc o da gua do tubo atrav s da c psula criando v cuo no interior do tensi metro cuja magnitude ser indicada no medidor de v cuo Ap s uma chuva ou irriga o o teor de gua do solo reduzi do e a gua passa do solo para o tensi metro atrav s de c psula e o vacu metro mostra leituras mais baixas de tens o A ma
19. dan as de linhas A utiliza o de ramais de espera nesse tipo de instala o tamb m facilita o manejo do sistema quando da ocasi o das mudan as de linha lateral N C3 Conjunto de motobomba gt Santido de mudan as dos ramais D Area irrigada pelo aspersor Ga Linha lateral com sa da para aspersores Co Linha principal com hidrantes Limite da rea irrigada a a sm Ramal de espera FIG 3 Esquema de instala o de sistema convencional de aspers o com aspersores de m dia press o e linha principal passando em uma das extremidades da rea 12 S o pontos desfavor veis escolha deste tipo de instala o linha lateral terminando de irrigar a rea dever retornar posi o inicial percorrendo grande dist ncia O sistema tem que ser desligado durante a opera o de avan o da linha late ral a menos que se disponha de ramais de espera a linha principal dever ser composta de apenas um di metro 2 2 1 3 Opera o e manuten o do sistema O rod zio das linhas laterais na rea a ser irrigada dever ser conclu do em um tempo menor do que a m xima frequ ncia de irriga o calculada para o projeto a fim de que o rein cio da irriga o na primeira rea seja feito antes de faltar gua pa ra as plantas Deve se evitar mudan a na esquematiza o prevista para o sistema visto que altera es em espa amento press o de servi o horas de funcionamento etc promo
20. das na Tabela 1 TABELA 1 M dias monsum de diferentes elementos do clima na regida de Bras lia DE Norman alimetol gucas de 1973 a 1978 Temperatura da e Precipra o E Welacidade da Evapora to Rade o Umidade relativo Mesas ta totel vento Imp a dnm A ta fa esa ir dd final 0 5 mn Wm Umemidia temem iha ida wi Juiho 258 133 194 38 1 034 1303 5 181 3181 743 ss Agosio 280 984 mo 7 0 964 1 276 6 565 43395 7 9 372 Setembro 220 16 6 228 436 1 057 71 440 6437 406 97 750 399 Outubro 281 vs 22 7 1706 0 938 112 4420 405 53 788 42 Novembro 24 18 222 1823 0 871 1 303 403 407 58 89 0 5 8 Dezemixa 20 e 222 198 7 0 762 1 176 4899 417 20 aaa ss Janeiro 29 t737 228 221 8 1 050 oa 4815 408 95 Tas 823 Feversira 26 3 178 222 196 6 0 933 1 010 4815 4539 as 3 Mar o za 8 22 251 6 0852 9878 4973 387 36 743 sos Abril 272 17 3 az 1298 0 883 1114 4 68 425 01 828 5 7 Maio 28 5 183 29 tas 0253 1 008 e 352 04 81 2 49 0 Junho 25 6 13 7 193 E P 0 852 133 4 782 380 6 vs ass M dia 270 18 5 21 i 1208 ons t158 5 040 404 20 79 s Fome Reler ria T cmco Anual 198 i Pesquisadores da EMBRAPA CPAC Caixa Postal 700023 CEP 73300 Planaltina DF 5 822 574 so 66 8 na FARA 69 0 no FARA 70 8 683 83 6 67 0 O problema da defici ncia h drica agravado ainda pelos veranicos que ocorrem durante a poca chuvosa Estes per odos de estiagem t m comprometido em maior ou menor grau a produ
21. de distribui o de gua pode ser melhorada colocando se tanto a linha principal como as laterais em ngulo de 450 em rela o dire o predominante dos ventos Quando n o for poss vel adotar este esquema de distribui o de linhas prefer vel colocar as laterais no sentido normal dire o dos ventos predominantes Assim bastaria diminuir a dist ncia entre os asper sores para conseguir uma boa distribui o A outra alternativa isto colocar as linhas laterais paralelamente dire o do vento determina o molhamento irregu lar de faixas de solo e a necessidade de se ter maior n mero de posi es das late rais o que encarece o projeto e ou a opera o do sistema TABELA 10 Velocidade do vento em diferentas horas do dia no CPAC EMBRAPA Perfoda Velocidade Perfado Velocidade do dia do venta E do dia do vento horas km h horas km h 00 02 7 52 12 14 12 02 02 04 7 31 14 16 11 45 04 06 7 16 16 18 8 68 06 08 8 17 18 20 4 82 08 10 12 17 20 22 6 41 10 12 13 75 22 24 7 27 52 5 3 6 Outros fatores Outros fatores que devem ser considerados s o o custo e a disponibilidade da m o de obra sistemas produtivos horas poss veis de trabalho fonte de ener gia etc O projeto deve ser dimensionado para funcionar o maior n mero de horas por dia bem como o maior n mero de dias por per odo de cultivo 53
22. do Para fins de exemplifica o ser tomado o valor de ETc igual a 10 mm Su pondo que o sistema de irriga o utilizado tenha uma efici ncia de 80 o valor real a ser aplicado l mina bruta para suprir os 10 mm estimados ser 10 mm 10 L mina bruta 80 0 8 12 5 mm A aplica o dessa l mina d gua depender do sistema de irriga o utilizado No sistema de aspers o convencional determina se o tempo necess rio de funcio namento em cada posi o que depende da intensidade de aplica o dos aspersores Nos sistemas autopropelidos e piv central ajusta se a velocidade do equipamento visando aplicar uniformemente a l mina bruta calculada ao longo de seu desloca mento 4 REFER NCIAS ARAG O O P Aparelhos usados para determina o de umidade do solo Petrolina MINTER 1973 Mimeografado 39 ASPERS O NO BRASIL S A Manual de instru o de chuvisco S o Bernardo do Campo 1981 Mimeografado ASPERS O NO BRASIL S A Sistema de irriga o autopropelido manual de instru es S o Bernardo do Campo s d 112p Mimeografado AZEVEDO J A Recursos h dricos e irriga o dos solos sob cerrados Goi nia UFGO 1981 39p Trabalho apresentado no curso de atualiza o sobre tecnologia e manejo dos solos sob cerrados Mimeografado AZEVEDO J A amp SILVA E M da Avalia o da efici ncia de aplica o e uniformidade de distribui o de gua em um equipamento PIVOT central de
23. do Tensi metro 30 Anexo 5 1 pode perfeitamente cumprir esse papel tendo em vista seu limite de funcionamento ser aproximadamente 0 8 atm Conv m salientar que controlando se a irriga o atrav s de tensi metros a poca de irrigar fica completamente independente do estabelecimento pr vio de frequ ncias de irriga o Contudo deve se acompanhar o desenvolvimento do siste ma radicular para determinar a zona ativa das ra zes e considerar o tensi metro lo calizado nesta zona como indicador de quando irrigar Conv m esclarecer que os termos potenciais de gua no solo e tens o s o muito usados para expressar o mesmo significado As unidades utilizadas s o nor malmente atmosfera atm bar bar centibar cbar cent metros de gua cm H 0 e cent metros de merc rio cm Hg A transforma o de uma unidade para outra pode ser feita usando a Tabe la 6 TABELA 6 Fatores para canva s o da unidades Yatm bar x 1 0133 x 1 bar atm x 0 9868 tTatm cm H30 x 1 033 33 1 bar cm H20 x 1 019 91 1 atm cm Hg x 76 1 bar cm Hg x 75 01 1cm H20 cm Hg x 0 0736 t cm Hg cm H 0 x 13 596 Nota 1 bar 100 cbar Em uma rea a ser tratada como uma unidade de irriga o deve se medir a tens o de gua no solo em pelo menos dois a tr s pontos representativos da rea As medidas devem ser feitas no m nimo em duas profundidades uma na zona de m xima atividade radicular e outra na parte inferior da z
24. do percurso de irriga o e conectada mangueira flex vel Com o aux lio de um trator autopropelido grande e m dio e da carreta enroladora estende se a mangueira at o hidrante da tubula o principal Nesta opera o o eixo cardan da carreta enroladora deve estar conec tado tomada de for a do trator Ao mesmo tempo desenrola se o cabo de a o puxando o pela ponta A fim de permitir o movimento do carretel do cabo de a o o pino de conex o entre o carretel e a roda da corrente deve ser desengatado per manecendo o freio do carretel levemente apertado para este n o girar totalmente livre 15 Nas unidades autopropelidas movidas a pist o hidr ulico a opera o execu tada levantando se os bra os de propuls o e prendendo os com a corrente que se encontra colocada no suporte Depois do cabo de a o estar totalmente estendido e fixado ponta da ncora poste de madeira regula se o dispositivo setorial do aspersor afrouxa se o freio do cabo de a o abre se o hidrante e p e se em funcionamento a motobomba O mecanismo de autopropuls o do equipamento n o deve ser ligado no in cio e no final do percurso quando em opera o permanecendo a unidade autopropeli da estacionada durante 10 a 30 minutos para proporcionar adequada precipita o nas extremidades da faixa irrigada Nos primeiros 10 a 15 metros de percurso o freio de roda da unidade auto propelida deve permanecer acionado pois a rea o do jato
25. e O a 1 atm para alguns solos de Cerrados 0 80 Latossolo Vermelho Amarelo textura argilosa Gley pouco humico argiloso Latossolo Vermelho Escuro argiloso Latossolo Vermelho Amarelo franco Umidade do solo cm de gua gramas de solo 0 0 2 04 0 6 08 1 0 0 00 Tens o atm FIG 12 Curvas de reten o de gua para alguns solos de Cerrado Neste m todo os valores de umidade do solo devem ser expressos em cm de gua cm de solo Caso eles estejam expressos em cm de gua gramas de solo a densidade aparente do solo gramas cm deve ser conhecida para se efetuar a devi da transforma o ou seja O 0 x da 36 8 Umidade do solo cm de gua cm de solo 8 Umidade do solo cm de gua gramas de solo da densidade aparente gramas de solo cm de solo 3 2 2 1 Descri o do m todo O procedimento para determina o da quantidade de gua a ser aplicada o seguinte a constr i se um gr fico da umidade do solo em fun o da profundidade para uma situa o onde a tens o do solo est em torno de 0 1 atm b quando o tensi metro localizado na zona ativa do sistema radicular indi car a tens o de refer ncia para irriga o constr i se um outro perfil de umidade umidade do solo versus profundidade a partir dos valores de tens o indicados pelos tensi metros localizados nas outras profundidades Este tipo de gr fico pode ser feito para cada um do
26. e uso da tens o de 500 V prov m do fato de que as perdas de tens o ao longo da linha de liga o at o piv n o podem ultrapassar 5 da ten s o nominal dos motores A alimenta o do conjunto poder ser efetuada por meio de motobombas el tricas nas tens es usuais Por m as tens es normais usadas s o de 380 ou 440 V Quando a alimenta o feita pelo conjunto de motobomba diesel o piv est equipado com comando dist ncia para partida e parada do motor 25 2 2 3 2 Manejo do sistema Em virtude da quase completa automatiza o do piv central seu manejo consiste unicamente em ajustar a velocidade desejada Uma vez que a opera o do conjunto determinada para condi es de pico de demanda h possibilidade principalmente nos est gios iniciais e finais de desenvolvimento da cultura de in terromper o funcionamento do conjunto por algumas horas por dia permitindo assim economizar energia 2 2 3 3 Desempenho do sistema Em teste de avalia o de efici ncia e de uniformidade de distribui o de gua em condi es de campo o piv central proporcionou valores elevados desses par metros atestando o seu bom desempenho conforme mostrado na Tabela 5 Azevedo amp Silva 1981 TABELAS Par metros de avalia o de um sistema de irriga o por aspers o com piv central Par metros Teste com 50 Teste com 100 da velocidade da velocidade Precipita o m dia geral mm giro 9 29 4 51 Precip
27. emeadura nestas linhas logo ap s a primeira irriga o ou pode se usar a cobertura dos caminhos com restos de palhas Culturas de porte alto pomares milho cana de a car os caminhos podem ser semeados com capins rasteiros alfafa arroz ou qualquer esp cie vegetal que n o apresente problemas de infesta o no campo 21 2 2 3 Sistema Piv Central 2 2 3 1 Caracter sticas gerais um sistema de irriga o constitu do de uma tubula o de distribui o dota da de aspersores suspensa por torres equipadas com rodas pneum ticas do tipo tra tor que girando em torno de uma das extremidade irriga uma rea de formato cir cular As torres s o providas de sistema propulsor base de um motoredutor de aproximadamente 1 CV que transmite o movimento s rodas mediante o eixo car dan atrav s de redutores de rosca sem fim O alto grau de automatiza o desse tipo de equipamento de irriga o dispen sa quase que completamente o uso de m o de obra Um s homem pode supervisio nar at oito sistemas num total de 960 hectares desde que estejam localizados em reas pr ximas O sistema pode funcionar com efici ncia de aplica o elevada em torno de 80 O movimento circular da linha de distribui o pode ser programado para evoluir em ambos os sentidos para tr s e para frente A velocidade de rota o das torres em torno do piv regulada na caixa cen tral de controle que comanda a velocidade da ltima
28. hecendo se o valor de Ev e Kp pode se calcular ETo mm per odo da seguinte forma ETo Kpx Ev 3 2 1 3 Estimativa da ETc A evapotranspira o da cultura ETc depende essencialmente de seu est gio de desenvolvimento O seu valor pode ser estimado a partir de ETo e Kc Onde ETc Kcx ETo 33 logo ETc Ke x Kp x Ev Os valores de Kc x Kp em fun o da percentagem do ciclo da cultura s o en contrados na Tabela 7 TABELA 7 Coeficientes Kc x Kp para v rios est gios de desenvolvimento do cicio Culturas da cultura Grupo Grupo B Grupo C 6 0 o 0 5 0 20 0 08 0 90 10 0 36 0 15 0 92 15 0 50 0 19 0 95 20 0 64 0 27 0 98 25 0 75 0 33 1 00 30 0 84 040 1 03 35 0 92 0 46 1 06 40 0 97 0 52 1 08 45 0 99 0 58 1 10 50 1 00 0 65 1 10 55 1 00 0 65 14 10 60 0 99 0 77 1 10 65 0 96 0 82 1 10 70 0 91 0 88 1 05 75 0 85 0 90 1 00 80 0 75 0 90 0 95 85 0 60 0 80 0 90 90 0 46 0 70 0 85 95 0 28 0 60 0 80 100 0 0 0 Fonte Hargreaves 1956 Grupo A Feij o soja milho algod o Grupo B Cevada trigo linho sorgo gran fero Grupo C Arroz 3 2 1 4 Exemplo de c lculo da E Tc Problema Suponha se que uma determinada variedade de trigo com 120 dias de ciclo 34 tendo emergido no dia 20 de maio foi irrigada pela ltima vez no dia 20 de junho O tensi metro localizado a 15 cm indicou no dia 25 de junho a necessidade de uma nova irriga o Pergunta se quanto de gua foi evapotrans
29. ioria dos medidores de tens o s o calibrados de O a 100 centibar Nesta unidade de calibra o o tensi metro pode operar dentro da faixa de O a 80 com bastante efici ncia A leitura zero indica que o solo est saturado e que as ra zes das plantas podem sofrer pela falta de oxig nio De 10 a 60 centibar o teor de umidade ade quado maioria das culturas 5 1 2 Cuidados Necess rios na Utiliza o do Tensi metro A instala o do tensi metro deve ser feita de maneira que a c psula fique na regi o de maior concentra o do sistema radicular Um bom contato da c psula com o solo fundamental para leituras precisas 41 e TENSI METRO 1 Tampa de borracha 2 Pl stico transparente 3 T de pl stico ms 4 Tubo de pl stico PVC 5 C psula de cer mica A 6 Conex o SS FIG 14 Esquema mostrando as partes componentes de um tensi metro munido de vacu d metro met lico 7 Man metro 42 Tubo de vidro Escala m vel Escala fixa Reservat rio de merc rio Tensi metro Suporte Canaleta de metal Mangueira pl stica transparente FIG 15 Esquema mostrando as partes componentes de um tensi metro de merc rio 43 Para uma boa instala o Fig 16 inicialmente faz se um buraco com um trado do mesmo di metro da c psula at a profundidade desejada Em seguida introduz se o tensi metro tendo se assim um contato direto entre a c psula e o solo
30. irrigado tubula o tm im 9 46 50 765 2 358 1 10 56 00 884 4 396 7 11 66 00 916 6 4353 12 78 00 996 6 4739 13 90 00 1 070 4 512 5 14 104 00 1 1508 551 1 15 118 00 1 2258 589 7 23 Obs Outras caracter sticas do modelo VALMATIC 4071 s o dadas a seguir Altura livre do conjunto entre o solo e os esticadores conjunto normal 2 70 m conjunto para a cana 3 70 m Altura dos aspersores conjunto normal 3 50 m conjunto para a cana 4 50 m Dist ncia entre as torres v o inicial do centro at a primeira torre 40 m v o intermedi rio 38 6 m balan o 9 4 m Velocidade da ltima torre piv com quinze torres 140 metros hora Tempo m nimo necess rio para uma volta completa aproximadamente Torres 9 10 u 12 13 14 15 Horas 15 5 17 5 190 2 0 225 245 260 usando o regulador percentual de tempo pode se reduzir a velocidade da l tima torre conforme a necessidade alcan ando assim maiores precipita es por hora com a mesma vaz o O tipo e a quantidade dos aspersores variam com a composi o do sistema de aspers o escolhido Assim sendo poss vel usar conjunto com bocais fixos ou com aspersores normais de impacto a Quantidade de bocais fixos por conjunto Torres 9 10 11 12 13 14 15 Bocais 111 123 135 147 159 171 183 Obs neste n mero est inclu do o canh o final setorial b A quantidade de aspersores de impacto varia de acordo com a vaZo sendo que os n meros s o o
31. ita o m dia dos 25 menores 7 53 393 valores mm giro Uniformidade de distribui o de gua 81 10 87 10 Precipita o minima di ria mm 3 46 345 Precipita o m dia aplicada mm giro 10 09 4 84 Vaz o estimada do sistema m h 227 00 208 00 Efici ncia de aplica o estimada 74 60 81 20 2 3 Cuidados Necess rios no Funcionamento dos Sistemas de Irriga o a N o opere a bomba antes de escorv la pois h o perigo de danificar pe as internas que dependem do l quido bombeado para sua lubrifica o b Acione o motor sempre com o registro fechado Quando a bomba atingir a velocidade normal de funcionamento abra o registro Terminada a opera o proceda de maneira inversa isto feche o registro para em seguida parar o motor 26 c A v lvula de p deve ser colocada de maneira que fique submersa no m ni mo em duas vezes e meia o di metro da tubula o de suc o e afastada 30 cm do leito do rio para evitar arraste de material estranho Fig 8 aconselh vel proteger a suc o com uma arma o de tela NA e N vel minima da gua M nimo 2 5 D V lvula de p 7 com tola N ENE NH FIG 8 Esquema para instala o de v lvula de p d A velocidade de chegada da gua na suc o da bomba deve ser baixa Quan do se tratar de rios ribeir es ou locais de corredeiras quando poss vel de ve se construir na margem um canal de deriva o de gua com u
32. ituras feitas no campo Nos tensi metros munidos de man metro de merc rio quando estes possuem escala m vel Fig 15 o instrumento pode ser zerado movendo se esta escala 5 2 Tanque U S W B Classe A Consiste de um tanque circular de a o galvanizado ou de metal monel nas dimens es de 1 21 m de di metro interno e 25 5 cm de profundidade O tanque deve ser instalado sobre um estrado de madeira de 10 cm de altura e no centro de uma rea coberta com vegeta o rasteira usualmente gramas batatais de no m ni mo 400 m com a finalidade de evitar o efeito de advec o ou o sis Fig 18 Po o tranquilizador com parafuso microm trico 48 O tanque deve ser cheio de gua at 5 cm da borda superior A evapora o pode ser medida com um micr metro de gancho ou com uma r gua graduada no po o tranquilizador Quando se usa r gua graduada ela deve ser colocada em posi o inclinada para que seja maior a precis o das leituras A oscila o do n vel d gua dentro do tanque deve ser no m ximo de 2 0 cm Deve se ter cuidado especial para que os animais n o utilizem a gua do tan que pois isso implicaria num erro muito grande nas leituras 5 3 Informa es b sicas para elabora o do projeto 5 3 1 Topografia do terreno Deve se fazer um levantamento planialtim trico da rea visando determinar declividades posi o da rea em rela o fonte de gua altura de eleva o forma da rea etc
33. lizados a 15 30 e 45 cm de profundidade A frequ ncia de leituras depende da ETc em rela o capacidade de armaze namento de gua do solo Um m nimo de tr s leituras deve ser feita entre irriga es As leituras devem ser mais frequentes quando se aproxima a irriga o O uso do tensi metro torna se mais eficiente quando as leituras s o anotadas e preferencialmente graficadas A Fig 17 um exemplo de como podem ser feitas estas anota es pois al m de mostrar o que aconteceu no passado pode indicar a necessidade ou n o de irriga o nos pr ximos dias pelo prolongamento da linha A gua do tensi metro deve ser completada quando necess rio ou seja quan do o n vel d gua no interior do tubo estiver entre 2 5 e 5 0 cm abaixo do man me tro O tensi metro pode apresentar alguns defeitos como a man metro enferrujado em virtude da penetra o de gua no seu interior b vazamento na tampa nas conex es ou no medidor permitindo a entrada de ar para dentro do aparelho c a tampa rachada gra as a exposi o ao sol d desferimento do ponteiro por causa da for a com que este volta e bate no pino de aferimento Isto acontece em raz o da retirada brusca da tampa quando a leitura alta e ocorr ncia de dep sitos cristais na entrada do man metro conex o en tre o man metro e o tubo pode impedir seu funcionamento normal a remo o desses cristais pode ser feita usando se um peda o de arame
34. m po o de capta o onde ser instalada a suc o Fig 9 O canal de deriva o n o deve ser direcionado de encontro com a correnteza para evitar entrada de areia e res duos vegetais 27 FIG 9 Esquema de instala o de um sistema de capta o de gua de um rio com canal de deriva o A Fig 10 ilustra outra situa o onde a capta o feita diretamente no rio Nesse caso a suc o pode estar sujeita a danos durante enchentes ocasionais e Verifique o perfeito funcionamento do sistema observando se o man me tro colocado na sa da da bomba acusa a press o prevista f Quando o equipamento possui amper metro a amperagem lida dever sem pre conferir com a que consta na plaqueta do motor caso contr rio o mo tor estar sujeito a queimar 8 manuten o peri dica lubrifica o regulagens etc dos equipamentos deve ser feita de acordo com as recomenda es dos fabricantes 28 D2 Dl Po o de capta o FIG 10 Esquema de instala o de um sistema de capta o de gua diretamente do rio 3 PROGRAMA O DA IRRIGA O Um dos objetivos b sicos da irriga o a aplica o de gua do solo para su prir a planta da gua necess ria ao seu timo desenvolvimento Este objetivo deve ser alcan ado de modo mais eficiente poss vel adotando se medidas que visem redu zir as perdas de gua durante o processo de condu o e aplica o desta gua ao solo De um mod
35. na Fig 4 Como pode ser observado no sistema autopropelido a mangueira flex vel desempenha a fun o das linhas laterais de um sistema convencional resultando em economia de tempo e pessoal na montagem desmontagem e transporte dessas li nhas A linha principal pode ser enterrada propiciando facilidade nos tratos cultu rais mecanizados bem como na pr pria prepara o do solo para a semeadura x mm em mana O esquema de montagem de um autopropelido m dio e pequeno basicamen te o mesmo apresentando na Fig 4 exceto a largura e o comprimento da rea ir rigada por passagens O autopropelido m dio cobre por passagem uma faixa de 54 a 78 m de largura e 260 m de comprimento enquanto que o pequeno cobre apenas uma faixa de 42 a 48 m de largura e 162 de comprimento A mangueira do autopro pelido m dio possui apenas 100 m de comprimento e o cabo de a o 200 m enquan to que a mangueira do autopropelido pequeno possui 65 m de comprimento e o ca bo de a o 120 m 14 Unidada Autopropelida Area irrigada por passagem reza CEC Conjunto ds motobombes T Sentido de mudan as da Unidade Autropelida Ge Linha principal com hidrantes Cabo de a o Limite entro fexas CHT Aroa irrigado por pastagem FIG 4 Disposi o de um sistema de irriga o por aspers o autopropelido grande 2 2 2 3 Opera o e manuten o do sistema autopropelido A unidade autopropelida posicionada no in cio
36. necess ria na opera o de um siste ma podem resultar em componentes adicionais importantes nos custos de produ o das atividades agr colas A sele o de uma determinada alternativa de irriga o de ve se basear entre outros fatores no equil brio econ mico desses custos As recomenda es contidas neste trabalho aliadas a orienta es t cnicas se ja da pesquisa extens o ou dos fabricantes de equipamentos de irriga o visam orientar os usu rios sobre os diferentes tipos de equipamentos suas caracter sticas e manejo e t cnicas para controle e c lculo da gua de irriga o nos Cerrados 2 TIPOS E MANEJO DE EQUIPAMENTOS DE IRRIGA O POR ASPERS O Em uma rea t o extensa como os Cerrados 180 milh es de hectares abran gendo variados tipos de solo clima e relevo haver sempre condi es de ado o de qualquer m todo de irriga o A elei o do m todo apropriado deve visar basica mente as facilidades de manejo de gua pelos agricultores a economicidade do m todo e a efici ncia de irriga o Dentre os m todos de irriga o conhecidos a aspers o e a irriga o localizada representam op es vi veis de irriga o para a maioria dos solos da regi o dos Cerra dos por reunirem caracter sticas de funcionamento que permitem irrigar eficiente mente grandes reas de relevo diversificado e disponibilidade limitada de gua A elevada taxa de infiltra o um dos fatores que dificulta a
37. nte distante de 2 a 3 metros da margem do caminho a fim de obter uma curva suave na mangueira evitando seu estrangulamento Fig 6 c Aspersor para unidade autopropelida A unidade autoprcpelida utiliza o aspersor tipo canh o Este aspersor tanto operando em um circulo de 360 ou usando um dispositivo setorial efetuar a irri ga o por setor Fig 7 A setoriza o da irriga o recomendada quando 1 de seja se manter seco o caminho da unidade autopropelida pois certos solos quando molhados dificultam o deslocamento da unidade 2 deseja se irrigar pontos finais de percursos sem exceder certos limites como estradas casa galp o etc 3 dese ja se irrigar apenas um lado do caminho do aspersor 4 deseja se compensar a a o dos ventos sobre o jato do aspersor melhorando a uniformidade de distribui o de gua O aspersor dos autopropelidos grandes e m dios equipado com bocal de an is intercambi veis para ajuste r pido de vaz o e para as condi es ideais de servi o O balancim de contrapeso funciona pela a o da gua n o necessitando de mo las ou outro dispositivo de tra o O mancal principal o pr prio balancim do as persor e provido de rolamentos de lubrifica o permanente garantindo o perfeito funcionamento O aspersor do autopropelido pequeno do tipo rotativo movimen tando se pela a o do jato e mola 18 FIG 6 Esquema de montagem da mangueira em rela o unidade au
38. nto dos v rios tipos de engate r pido favorece a ado o de conjuntos semifixos e totalmente m veis reduzindo os custos iniciais S o pontos favor veis escolha deste tipo de instala o ter uma linha composta de um ou mais di metros possibilitando a redu o do custo do equipamento n o necessitar transporte das laterais a grandes dist ncias A Fig 2 ilustra uma instala o de sistema convencional usando aspersores do tipo canh o Em virtude da elevada capacidade dos canh es em geral utiliza se ape nas um canh o por linha lateral a fim de n o ter que selecionar tubula es de eleva dos di metros o que dificultaria as mudan as das linhas Nesse esquema cada ca nh o ocupa seis posi es em cada uma das quatro linhas EE Corpre s Tontido do mudan a dos ramais 2 Area irrigada peio conh o himite da ires itrigmio Linho principal cura tigres TT Linha lotaral coma phit pors separmros FIG 2 Esquema de instala o de sistema convencional de aspers o com aspersores tipo ca nh o e linha principal passando no meio da rea 11 b Esta disposi o que tem a linha principal passando numa extremidade da rea Fig 3 pode ter tamb m um ou mais ramais A linha principal nes se esquema pode ser m vel atendendo um lado de cada vez Fazendo as sim o usu rio gastar menos com a aquisi o de tubula es contudo te r um custo maior associado com m o de obra pelo aumento nas mu
39. o ccscss enc sc ccsas 33 3 2 1 3 Estimativa da ETe c oc 33 3 2 1 4 Exemplo de C lculo da ETC 34 3 2 2 M todo da Curva de Reten o da gua no Solo 3 2 2 1 Descri o do M todo 3 2 2 2 Exemplo de C lculo da L mina de Reposi o 3 2 3 L mina de gua a ser Aplicada 4 REFER NCIAS o easier rer F ANEXOS usas par a ea ike a a gd 5 1 Tensiometria sn eese e oe a Ea ia a a a 5 2 Tanque U S W B Classe ccc 5 3 Informa es B sicas para Elabora o do Projeto nv na a a an 0 erra ana sea a 35 37 37 39 39 41 41 49 ASPECTOS SOBRE O MANEJO DA IRRIGA O POR ASPERS O PARA O CERRADO Juscelino Antonio de Azevedo Euzebio Medrado da Silva Morethson Resende Antonio Fernando Guerra 1 INTRODU O O regime de chuvas observado na regi o dos Cerrados constitu do por duas esta es bem definidas e distintas Uma o per odo chuvoso compreendido entre outubro e mar o durante o qual se registram cerca de 80 a 90 da precipita o total anual determinando uma concentra o maior das atividades agr colas neste per odo por parte dos produtores A outra denominada esta o seca vai desde abril a setembro e representa um per odo de poucas atividades em virtude da escas sez de chuvas as quais neste per odo alcan am somente 10 a 20 do total anual Algumas caracter sticas de clima dos Cerrados s o apresenta
40. o geral para que o objetivo primordial da irriga o seja alcan ado tr s perguntas b sicas devem ser respondidas 12 Como irrigar 23 Quando irrigar 32 Quanto irrigar A resposta para a primeira pergunta est na escolha do m todo de irriga o a ser utilizado 29 A irriga o por aspers o objetivo de estudo desse trabalho representa uma das alternativas poss veis para cumprir o papel de como irrigar A escolha do m to do de irriga o um dos passos importantes para utiliza o de irriga o em bases ra cionais A decis o deve ser tomada luz de an lise dos diferentes fatores de projeto solo clima gua planta topografia etc de cada localidade As respostas para as duas ltimas perguntas de certa forma independem do m todo de irriga o escolhido Est o estreitamente ligadas s rela es entre a gua e o sistema solo planta atmosfera ou seja demanda evaporativa cultura e seu est gio de desenvolvimento ao estado de umidade do solo e as suas interrela es Existem v rios m todos usados para definir o momento da irriga o Dentre eles os mais comuns se baseiam em medidas do teor e ou tens o de gua no solo para inferir sobre a planta o seu estado de umidade e decidir sobre a necessidade ou n o de irriga o 3 1 Quando Irrigar Sabe se que tanto o teor como a tens o de gua no solo afetam a taxa de transpira o das plantas O teor de gua no solo tem efeito na taxa de ab
41. o vento quando comparada com sistemas de aspers o que usam aspersores do tipo canh o O sistema piv central pode ser projetado para operar desde baixa a alta pres Os equipamentos que operam a baixa press o press o de servi o em torno de 1 4 atm possuem aspersores de bocais fixos A taxa de aplica o na extremidade final da linha de distribui o geralmente muito elevada exigindo solos que te nham alta velocidade de infiltra o Os que operam a m dia press o 2 8 atm pos suem aspersores de impacto com espa amento vari vel ao longo da linha de distri bui o enquanto que os de alta press o 4 2 atm usam aspersores de impacto com espa amento uniforme ou vari vel Os equipamentos de baixa press o s o desej veis pelo seu menor consumo de energia contudo a sua aplica o restrita a solos de alta velocidade de infiltra o Em solos de Cerrado esta limita o praticamente inexiste pois possuem velocidades de infiltra o elevadas As reas irrig veis pelo sistema de piv central variam com o modelo e o n mero de torres do equipamento O modelo VALMATIC 4071 fabricado no Brasil apresentado em sete tipos diferentes Tabela 3 com uma capacidade de irriga o de at 118 hectares com 1 226 m de di metro por unidade TABELA 3 rea til irrigada por conjunto padr o do modelo VALMATIC 4071 com o di metro m dio e comprimento de tubula o Di metro Comprimento da Torres Hectares
42. ona radicular A Fig 11 ilustra uma possibilidade de instala o de dois tensi metros para uma determinada cultura Na fase inicial do ciclo da cultura os valores de tens o medidos no ponto 1 dentro da zona ativa do sistema radicular s o os que devem ser usados para decis o do dia da irriga o Por m com o desenvolvimento do sis tema radicular ao longo do ciclo o tensi metro instalado na profundidade 2 dever ser usado como indicador do dia da irriga o 31 Tensi metros Planta adulta ee FIG 11 Localiza o de tensi metros para medir tens o de gua no solo 3 2 Quanto Irrigar A necessidade de gua das culturas varia principalmente em fun o da esp cie cultural est gio de desenvolvimento condi es clim ticas e densidade de plantio O per odo do ciclo da planta mais sens vel falta de gua geralmente a flora o e a frutifica o onde a defici ncia de gua pode comprometer a produ o Conv m salientar que a quantidade de gua necess ria em cada irriga o aumenta com o de senvolvimento da cultura principalmente devido ao maior desenvolvimento da rea foliar A estimativa da quantidade de gua a ser aplicada em cada irriga o n o um problema f cil Nesse trabalho ser o destacados dois m todos de determina o um baseado em dados de clima evapora o do tanque classe A e outro baseado em ca racter sticas f sico h dricas do solo Outros m todos de estimar
43. pirada no per odo sabendo se que a evapora o de gua medida no tanque classe A no per odo de 20 a 26 de junho foi de 25 mm Solu o a Calcula se o n mero de dias transcorridos desde a emerg ncia at o dia da irriga o Neste caso transcorreram se 36 dias desde o dia 20 05 emer g ncia at o dia 25 06 irriga o b Calcula se a percentagem do ciclo da cultura at o dia da irriga o do ciclo da cultura Do x 100 30 c Seleciona se o valor de Kc x Kp da Tabela 7 de acordo com o grupo onde est a cultura considerada grupo B e a percentagem do ciclo encontrada 30 Neste caso Kcx Kp 0 40 d Calcula se o valor de ETc para o per odo considerado usando se a f rmu la seguinte ETc Kc x Kp x Ev ETc 0 40 x 25 mm ETc 10 mm 3 2 2 M todo da Curva de Reten o da gua no Solo Uma forma aproximada para estabelecer a quantidade de gua a ser aplicada em uma irriga o baseia se na varia o de umidade no solo em fun o do tempo Na falta de materiais necess rios para determina o de umidade do solo tais como es tufa balan a de precis o latas para amostragem etc pode se usar uma curva de re ten o de gua no solo umidade do solo versus tens o na faixa de atua o do ten si metro e tamb m os valores de tens o medidos no solo para estimar indiretamen te a umidade do solo Na Fig 12 s o apresentadas algumas curvas de reten o de gua no solo na faixa d
44. s tem textural g cm No Gley pouco 0 15 48 10 36 6 Argiloso 1 17 h mico 15 30 50 9 36 5 1 17 HGP 30 45 54 10 31 5 a 1 23 f 45 60 56 9 30 5 dd 1 24 Latossolo 0 15 41 8 43 B Argilo arenoso 0 97 Vermelho 15 30 44 8 39 9 i 0 91 Escuro 30 45 45 7 40 8 e 0 94 LE 45 60 45 8 39 8 0 99 Latossolo 0 15 16 3 71 10 Franco arenoso 1 21 Vermelho 15 30 13 5 72 10 pi 1 15 Amarelo 30 45 16 4 72 8 ii 1 20 Lv 45 60 19 4 68 9 da 1 17 Latossolo 0 15 62 15 17 6 Muito argiloso 0 86 Vermelho 15 30 69 11 16 4 a 0 87 Amarelo 30 45 74 8 15 3 a 0 88 LV 45 60 76 8 13 3 RE 0 81 a m aa I mate eee eae Fonte Relat rio T cnico Anual 1981 tS TABELA 9 Velocidade de infiltra o e reten o de gua em alguns solos n o cultivados dos Cerrados eee oe mn 2 Velocidade Reten o de gua g de gua g de soto Eca de infiltra o Profundidade b sica em h cm 09 001 0 1 0 33 0 7 1 8 15 tatm Gley pouco 0 15 0 594 0 257 0 229 0218 0 206 0154 0 149 h mico 150 15 30 0 603 0 257 0 228 0 222 0 203 0 161 0 155 textura i 30 45 0 624 0 290 0 238 0 237 0 214 0 172 0163 argilosa 45 60 0 563 0 321 0 263 0 258 0 230 0 179 0 171 Latossolo Vermelho 0 15 0 647 0 256 0216 0212 0 188 0145 0 141 Escuro 15 30 0 606 0 253 0 225 0198 0 188 0 1b0 0 143 textura 12 0 30 45 0 604 0 261 0224 0197 0 188 0 154 0 146 Argilo 45 60 0 594 0 256 0 224 0 1494 0 188 0 153 0 152 arenosa Latossolo Vermelho 0 15 0 486 0
45. s diferentes locais onde est o instaladas as baterias de tensi metros c calcula se a diferen a entre o perfil de umidade inicial 0 1 atm e a m dia do perfil de umidade do solo observada no dia da irriga o Esta diferen a multiplicada pela profundidade cm onde se localiza o ltimo tensi me tro indicar a quantidade de gua correspondente a ETc 3 2 2 2 Exemplo de c lculo da l mina de reposi o Para efeito de ilustra o ser usado o mesmo exemplo de c lculo da ETc do item 3 2 1 4 em um Latossolo Vermelho Escuro argilo arenoso da 0 87 g solo cm solo Suponha se que foram instalados tensi metros a 15 30 e 45 cm de profundi dade e que as leituras nesses tensi metros no dia da irriga o foram de 0 50 0 14 e 0 11 atm respectivamente As leituras dos tensi metros com solo bem mido cor respondem a 0 1 atm Com esses dados de tens o e com o aux lio da Fig 12 obt m se a umidade do solo nas diferentes profundidades para as duas condi es ou seja 0 50 atm corres ponde a 0 205 cm H O g de solo 0 14 atm a 0 245 em H O g de solo 0 11 atm a 0 255 em H O gr de solo e 0 10 atm a 0 260 cmH O gramas de solo Em seguida contr ise o gr fico de umidade do solo versus profundidade Fig 13 37 Umidade do solo cm de gua gramas de solo 5 0 0 10 0 20 0 30 0 40 0 50 X o Aro CAN f gt 1 a fo ta j 15 Va a Pertil no dia da A va irriga o g E o i Perfil com o solo
46. s seguintes 24 Terres 9 10 I1 12 13 14 15 Aspersores 4747 54 a 83 55295 69a 107 79a 119 Bla 124 80 a 30 As vaz es m dias m hora dos conjuntos variam conforme precipita es di rias mm em que s o projetados Tabela 4 TABELA 4 Vaz es m dias m h em fun o do n mero de torres e precipita o di ria mm Precipita o iso N mero de torres di ria 9 10 11 12 13 14 15 imm 4 5 87 2 105 0 123 7 146 2 168 7 195 0 221 2 5 0 96 9 116 7 1375 162 5 187 5 216 7 245 8 5 5 106 6 128 3 151 2 178 7 206 2 238 3 270 4 80 116 2 140 0 165 0 195 0 225 0 260 0 2295 0 6 5 125 9 151 7 178 8 211 2 243 7 281 7 319 6 7 0 135 6 163 3 192 5 227 5 262 5 303 3 344 2 ts 145 3 175 0 206 2 243 7 281 2 325 0 368 8 80 155 0 186 7 220 0 260 0 300 0 346 7 393 3 8 5 164 7 198 3 233 7 276 2 318 7 368 3 4179 O investimento por ha irrigado varia de acordo com o comprimento da adu tora n mero de torres a precipita o prevista e o desn vel entre a tomada de gua e o ponto mais alto a ser irrigado O acionamento do piv efetuado por motores el tricos um em cada tor re com a capacidade de 1 CV na tens o de 480 V Assim sendo torna se necess ria a coloca o de um transformador de 500 V com capacidade de 15 KVA para quinze torres quando o conjunto alimentado por rede el trica Quando o conjunto acionado por motobomba diesel usa se um conjunto motogerador diesel com as mesmas caracter sticas A necessida de d
47. sor o de gua uma vez que tem influ ncia direta na taxa de transmissibilidade de gua do so lo para as ra zes das plantas A tens o de gua no solo que de certa forma reflete a for a com que a gua est retida no solo e a demanda evaporativa s o fatores de terminantes para que haja uma maior ou menor taxa de absor o de gua pelas plantas De uma maneira geral dependendo da taxa de evapotranspira o transpi ra o evapora o a maioria das plantas tem seu crescimento afetado quando a tens o da gua no solo atinge valores maiores que 5 atm A tens o de gua no solo varia com a umidade Contudo em latossolos dos Cerrados a umidade varia muito pouco quando a tens o passa de 1 para 15 atm sendo que a varia o de umidade maior na faixa de tens o de O a 1 atm de manei ra que a maior quantidade de gua dispon vel para as plantas est retida no solo a tens es inferiores a 1 atm Desta forma para evitar que haja falta de gua para as plantas deve se manter a tens o de gua no solo sempre inferior a 1 atm Em uma primeira aproxima o para culturas de feij o trigo milho soja sorgo etc reco menda se irrigar toda vez que a tens o de gua no solo estiver em torno de 0 6 atm Para utiliza o dessa recomenda o necess rio medir a tens o de gua no solo Na realidade existe uma s rie de instrumentos desenvolvidos para esta finali dade No caso de solos dos Cerrados o instrumento denomina
48. squisa Agropecu ria dos Cerrados Planaltina DF I T tulo III S rie CDD 631 7155081 Ce EMBRAPA 1983 SUM RIO P gina INTRODU O us eso guns sig e as Do pia aa a 5 TIPOS E MANEJO DE EQUIPAMENTOS DE IRRIGA O POR ASPERS O ses aueans e cam ra em ira ad nao r a A ad 6 2 1 Vantagens e Desvantagens da Irriga o por Aspers o 7 2 2 Tipos de Equipamentos cccccicccciciccccciccc 7 2 2 1 Sistema Convencional por Aspers o cccccc 8 2 2 1 1 Caracter sticas Gerais ciccicicsccoc 8 2 2 1 2 Alguns Tipos de Instala o c ccc 9 2 2 1 3 Opera o e Manuten o do Sistema 13 2 2 2 Sistema Autopropelido cccccciccccccrcrcs 14 2 2 2 1 Caracter sticas Gerais a an nnana urrunena 14 2 2 2 2 Instala o dos Equipamentos 14 2 2 2 3 Opera o e Manuten o do Sistema Autopropelido 15 2 2 3 Sistema Piv Central ccccccccsciscc cre 22 2 2 3 1 Caracter sticas Gerais ccccccccccoso 22 2 2 3 2 Manejo do Sistema ccisccccccccccc 26 2 2 3 3 Desempenho do Sistema c c 26 2 3 Cuidados Necess rios no Funcionamento dos Sistemas de Irriga o 26 PROGRAMA O DA IRRIGA O cccciso cc 29 3 1 Quando lrrigar oeaan a e e a crer 30 3 2 Quanto irrigar sussa SAR aa Ta UE ANS aa 32 3 2 1 M todo do Tanque Classe ciccciccccccre 33 3 2 1 1 Defini es ana ese ren sen e rca 33 3 2 1 2 Estimativa da ET
49. tado deve ser feita uma limpeza pr via de todos os caminhos removendo os restos de tocos pedras e materiais cortantes que possam causar danos mangueira A experi ncia tem de monstrado que a vida til de mangueira e do mecanismo de tra o podem ser sen sivelmente aumentados se os caminhos contiverem uma cobertura vegetal A for a de tra o necess ria para arrastar a mangueira menor quando esses caminhos s o vegetados Por exemplo para arrastar 200 metros de mangueira 4 sobre um solo franco arenoso sem vegeta o necess ria uma tra o de 2 086 kgf e para arrastar a mesma mangueira em um terreno vegetado necess ria uma tra o de 1 632 kgf Al m de exigir menor esfor o de tra o o solo vegetado faz com que a mangueira tenha maior tempo de vida til As recomenda es b sicas s o as seguintes Culturas de porte baixo soja feij o trigo arroz aveia amendoim etc Recomenda se plantar uniformemente toda a rea inclusive os caminhos deixando que a unidade do aspersor autopropelido se desloque sobre a cultura plantada desta forma apenas algumas linhas de plantas ser o prejudicadas e a mangueira ser arras tada sobre as plantas Haver um melhor aproveitamento do terreno com a elimina o dos caminhos pr determinados Se for efetuada uma irriga o logo ap s a semeadura nas linhas em que pas sou a mangueira poucas plantas nascer o e neste caso pode se fazer uma segunda s
50. topropelida e a tomada d gua na tubula o principal Setorial lt 360 e dE FIG 7 Esquema de funcionamento do autopropelido com canh o em opera o de c rculo completo 360 e setorial lt 360 A unidade de irriga o autopropelida poder ser dotada de extensores de tubo de subida para efetuar a irriga o de plantas altas como por exemplo citros Para se obter melhor uniformidade de distribui o sob condi es de vento necess rio que o aspersor se desloque perpendicularmente dire o predominan te do vento por m caso n o haja dire o predominante recomend vel planejar os caminhos de tal forma que o aspersor se desloque em n vel trabalhando sempre com uma press o uniforme d ncora Para servir de ncora pode se utilizar troncos de eucalipto ou outra esp cie de madeira dispon vel Recomenda se para essa finalidade moir es com um di metro de no m nimo 20 cent metros Quanto ao comprimento depende do tipo de solo da rea devendo se usar 20 maior comprimento quando o solo for arenoso ou oferecer pouca resist ncia Em geral esses comprimentos est o entre 1 20 e 1 50 metros Quando da implanta o do sistema de irriga o autopropelido as ncoras de vem ser enterradas deixando se uma sobra de 20 a 30 cent metros na qual ser fi xado o cabo de a o e Preparo dos caminhos de opera o Se a cultura est sendo instalada em terreno rec m desma
51. torre de acionamento A velo cidade e o perfeito alinhamento das demais torres s o comandados pelas caixas de controle individuais existentes em cada torre O tempo m nimo para uma volta va ria entre 15 e 26 horas conforme o comprimento da linha de distribui o O meca nismo de regulagem da velocidade permite o controle cont nuo e autom tico da quantidade de gua a ser distribu da de acordo com as caracter sticas dos asperso res utilizados e sua distribui o na tubula o A adutora entre a tomada de gua e a unidade piv central composta de uma motobomba com seus acess rios tubula o de suc o etc e uma tubula o de recalque linha principal Esta tubula o pode ser constitu da de v rios mate riais como a o zincado a fogo fibrocimento ferro fundido ou novos materiais porventura existentes O acionamento do conjunto motobomba efetuado por motor diesel ou el trico conforme as caracter sticas locais de tomada de gua dist ncia topografia localiza o da rede de alta tens o e conveni ncias opera cionais O piv central apresenta as seguintes vantagens a reduz a necessidade de m o de obra b a altura livre sob a estrutura permite a execu o de quaisquer trabalhos agricolas 22 c reduz a quantidade de tubula o e aspersores por unidade de rea irrigada e d a uniformidade em distribuir a gua ao longo da linha de distribui o ge ralmente elevada e menos influencida pel
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