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O Livro Negro do Açúcar

1. Tal dieta conduziu a humanidade para a era das doen as cr nicas n o transmiss vei s Ditadura do a car o meio atrav s do qual imposta a dieta a ucarada moderna Trata se de uma ditadura de pacote tecnol gico Doen as do a car Doen as cr nicas metab licas e degenerativas surgidas em conseqii ncia do a ucaramento da dieta humana As mais destacadas s o as epidemias de c rie obesidade e diabetes Era das doen as cr nicas metab licas e degenerativas Per odo da hist ria da humanidade que se iniciou com a introdu o do a car na mesa durante o s culo XVI e que se encontra hoje em seu apogeu Estelionato nutricional Crime do qual s o v timas os consumidores da dieta a ucarada moderna Estilo de vida sedent rio Express o enganadora e perversa criada pela ind stria da doen a para tratar como culpado quem na verdade v tima da dieta patog nica a ucarada Etiologia Investiga o das causas de uma doen a O diabetes por exemplo de etiologia desconhecida pela medicina apesar de a popula o estar se alimentando de uma estranha dieta a ucarada e do diabetes se carecterizar pela presen a de a car no sangue Euiatrogenia Neologismo para designar a cura de doen as n o previstas pelo tratamento m dico Esp cie de iatrogenia do bem quando um m dico por exemplo pro be o consumo de a car por causa da obesidade e o paciente fica curado de hipe
2. x cara de ch do idoso Dos ado antes Ado ante artificial deve ser o nome de batismo da sacarina derivada de alcatr o de hulha a sacarina foi descoberta ainda no s culo XIX Durante o s culo XX descobriram se os ciclamatos o acessulfame k o aspartame e a sucralose Recentemente come ou a ser 8 Lobo L C mara L A arte do rabo de galo Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 1966 pp 101 e 102 Boisler apud Dufty W Op cit p 28 comercializada a est via obtida do sumo de uma plantinha justamente por isso tem sido chamada de ado ante natural A sucralose criada a partir de uma troca de mol culas entre o a car do a ucareiro e o princ pio ativo da gua sanit ria deu origem a um problema filos fico pelo menos para aqueles que acham que o a car natural porque vem da cana a sucralose natural ou artificial Pode um ser natural parir um artificial Os ado antes t m sido usados para substituir o doce malfeitor Centenas de vezes mais doces que o a car os ado antes em geral n o s o cal ricos nem cariog nicos e ter o um papel importante na derrocada do imp rio do a car Pesquisas duvidosas que administravam doses cavalares de ado antes por longos per odos a animais de laborat rio conferiram fama de cancer genos aos ado antes Pesquisa assinada pela Merck prova que uma dose de apenas 29 7 gramas de a car mata um rato de um quilo de peso Mas na civiliza o do a c
3. Consumption of Refined Sugar by Patients with Crohn s Disease Ulcerative colitis or Irritable Bowel Syndrome Scand J Gastroenterol 1983 Nov 18 8 999 1002 142 Allen S Sugars and Fats The Neurobiology of Preference J Nutr 2003 133 831S 834S 143 De Stefani E Mendilaharsu M and Deneo Pellegrini H Sucrose as a Risk Factor for Cancer of the Colon and Rectum a Case control Study in Uruguay Int J Cancer 1998 Jan 5 75 1 40 4 144 Levi F Franceschi S Negri E La Vecchia C Dietary Factors and the Risk of Endometrial Cancer Cancer 1993 Jun 1 71 11 3575 3581 145 Mellemgaard A et al Dietary Risk Factors for Renal Cell Carcinoma in Denmark Eur J Cancer 1996 Apr 32A 4 673 82 146 Rogers AE Nields HM Newberne PM Nutritional and Dietary Influences on Liver Tumorigenesis in Mice and Rats Arch Toxicol Suppl 1987 10 231 43 Review Email Dr Nancy Appleton or call her at 310 315 9242 BIBLIOGRAFIA ALMEIDA Joao L Curvo A Dieta do Yin e do Yang Rio de Janeiro Achiam 1998 ANDRADE Gentil de Diabetando Rio de Janeiro Edi o do autor s d ANGELIS Rebeca Carlota de Fsiologia da Nutri o S o Paulo Edart 1977 ARDUINO Francisco Conhe a Seu Diabetes Porto Alegre Globo 1965 ATKINS Robert C A Dieta da Superenergia do Dr Atkins Rio de Janeiro Artenova 1978 ATKINS Robert C A Dieta Revolucion ria do Dr Atkins Rio de Janeiro Artenova 1977 ATKINS Robert C A Nova Dieta Revo
4. S tenho a dizer que em minha casa o a car destina se lata de lixo com a ucareiro e tudo J a igualmente popular Delta Larousse come a assim Alimento cristalizado de sabor doce e ao falar dos usos do a car come a pelo seu papel na alimenta o onde figuraria como excelente produtor de energia o qual parte indispens vel de uma dieta bem balanceada fornece um alto valor energ tico por unidade de peso A Delta infelizmente com esse coment rio induz o leitor a erro Por dieta balanceada ou equilibrada entende se a famosa dieta constitu da de carboidratos gorduras e prote nas distribu dos na igualmente famosa pir mide Como todos os alimentos destas tr s categorias al m de nutrir fornecem energia suficiente ao bom funcionamento do organismo o a car surge como um aditivo qu mico fornecedor apenas de calorias desnecess rias e gosto doce n o acrescenta nenhum nutriente Sua adi o aos alimentos vai contribuir para tornar a dieta artificialmente hipercal rica Em outras palavras uma ra o desequilibrada Sem querer ensinar padre a rezar missa gostaria de lembrar a nossos lexic grafos que definir a car como alimento um caso de falsidade ideol gica A car por defini o apenas um aditivo qu mico que se adiciona aos alimentos por causa de seu gosto doce Tal costume por m ter que ser colocado em xeque devido s suas consequ ncias patol gicas Inserir figura gordo
5. car com as m os livres e acusar suas v timas de maus h bitos alimentares Mas Philip James presidente da For a Tarefa Internacional de Obesidade acusou os Estados Unidos de estarem dando mostras de terem cedido ao lobby da ind stria aliment cia Em comunicado distribu do poca James afirmou que em 1990 a ind stria do a car apoiada pelo governo americano tinha erguido um muro de oposi o a propostas similares ao plano da Organiza o Mundial de Sa de Foi um esc ndalo que agora corre o risco de se repetir afirmou ele 85 Fontes Isto Tribuna da Imprensa Folha de S Paulo em suas vers es na internet E o esc ndalo se repetiu em maio de 2004 o comit executivo da OMS n o conseguiu aprovar como queria a Estrat gia Global para Alimenta o Saud vel Atividade F sica e Sa de Mesmo sendo um documento constitu do de orienta es e indica es sem car ter obrigat rio como acontece com a estrat gia contra o tabaco S por sugerir a es de car ter regulat rio fiscal e legislativo sobre o que os nutricionistas chamam de ambiente nutricional entre as quais a recomenda o do limite de 10 para as calorias da dieta humana provenientes da sacarose a car refinado e outras medidas para come ar a cortar as asas da ind stria da doen a A proposta original da Organiza o Mundial de Sa de foi aprovada com vetos dos traficantes de a car Perto de 50 pa ses votaram com a OMS O
6. Alimento versus calorias A teoria dos a cares A car n o a car o simples e o complicado A diferen a entre o do a ucareiro e o das frutas Os a cares do a ucareiro A frutose Pureza e perigo O excesso de a car DAS DIETAS A guerra das dietas A dieta patog nica Dieta hipocal rica O elogio da gordura e do colesterol O sal e o a car na mesa Sal Assassino Olfato e paladar Calorias negativas A car e lcool Dos ado antes PEGANDO PESADO O green card do a car Alimento ou veneno de rato A toxicologia do a car O lixo qu mico fino do a car Alimento ou explosivo Bombas de a car A car e c rie dent ria a paran ia e a parafern lia A car causa depend ncia A car e c ncer A car obesidade e diabete A car e crime Te II A car e lavagem cerebral A EXPANS O DO IMP RIO DO A CAR A magia do a car O p o nosso que o diabo amassou Chocolate com pimenta O leite da mo a 13 15 Cerveja com a car Barriga de cerveja Vinho com a car A car para cachorro Picadinho a ucarado A DITADURA EM A O Falsifica o de sucos de frutas A ind stria da doen a e a ci ncia A ditadura do a car e o aspartame A TROPA DE CHOQUE DO A CAR O nutr logo da Universidade de Harvard O qu mico da Universidade de Pittsburg O m dico brasileiro Os tr s mosqueteiros australianos A DITADURA EM FLAGRANTE The New Sugar A Ingest
7. car J deixei de comer pratos japoneses sushi sashimi por causa disso O shoyo da marca Sakura tem uma vers o light sem s dio Os fabricantes deveriam ter tr s vers es do molho a tradicional sem a car uma vers o a ucarada e outra sem sal Mas no mundo orwelliano em que vivemos capaz de quando surgir a vers o sem a car ela ser chamada de diet como se o normal fosse a vers o a ucarada Amendocrem Pasta de amendoim o tradicional peanutbutter obrigat rio na mesa do americano L na metr pole o cidad o pode escolher se quer a iguaria com ou sem a car Os supermercados de l t m at m quinas de moer o amendoim na hora Para os abor genes daqui o fabricante s empurra a vers o a ucarada Came de charque com a car Carne sem gordura e com a car Como diriam alguns um pouco demais De fato a ditadura do a car acho que dessa vez foi longe demais Nos supermercados encontram se venda acondicionados em embalagens pl sticas peda os de carne seca ou de charque s que encharcados de a car em vez de sal O nome do produto Jerky Beef Devia chamar se Junk beef porcaria de carne Os fabricantes querem que voc coma essa coisa a qualquer hora do dia como quem come pipoca Algod o doce Corre corre corre curriola vem chegando algod o doce algod o doce s o os versos de uma alegre musiquinha para crian as tocada nos intervalos do programa infantil de televis o
8. car Todo mundo pensa em a car como sendo um alimento doce e natural Quando as pessoas souberem o que de fato o a car um aditivo qu mico patog nico cujo menor mal que faz provocar c rie acredito que naturalmente todos come ar o a abandon lo Outro passo importante ser a reabilita o da do aria baseada em frutas desidratadas mel e ado antes Antes do fat dico advento do a car na hist ria todos os doces eram feitos com mel Al m do est mulo ao consumo das frutas frescas que s o o que de melhor existe em termos de do ura A culin ria um dos principais mecanismos de reprodu o da civiliza o do a car Existem claro algumas culin rias alternativas a naturalista a de algumas religi es a macrobi tica que umas mais outras menos t m no o do mal que o a car faz A culin ria base de mel precisa ser reabilitada e um primeiro passo nesse sentido seria os profissionais de sa de informar s m es que doce n o sin nimo de a car e que com o mel poss vel fazer toda uma do aria que substitua a tralha a ucarada imposta a toda a sociedade O uso de ado antes vem crescendo mais por conta da luta contra a obesidade Mas os ado antes ter o um papel impotante na derrocada da civiliza o do a car e do fim da era das doen as cr nicas Fica faltando apenas o Governo fazer a sua parte com as seguintes medidas baratear os alimentos saud veis isto sem a car enc
9. car com leo vol til os sacar leos l quidos s o os xaropes os moles s o as pastas e os s lidos s o as pastilhas Sacarorr ia Corrimento a ucarado Sacarose Subst ncia de reserva de a car que circula pelas plantas A sacarose hidrolisada fornece os a cares glicose e frutose que metabolisados proporcionam energia Na natureza ela dieteticamente aceit vel pelo organismo humano a sacarose refinada vulgo a car uma subst ncia nociva Sacaros ria Presen a de a car na urina Sal O sal alimento o corpo tem uma necessidade bem pequena dele uns poucos gramas por dia mas tem Tem sido utilizado como um co vil o pela ditadura do a car Sanpaku a pessoa que olhando diretamente para a frente deixa aparecer o branco do olho entre a pupila e a p lpebra inferior Segundo a medicina oriental esse detalhe reflete um grave desequil brio f sico e espiritual Sonho Porcaria a ucarada que leva tanto a car que deveria se chamar pesadelo Tagatose Um novo tipo de a car obtido do soro do leite parecid ssimo com o famigerado do a ucareiro foi descoberto nos anos 80 e em 2002 foi aprovado pela FDA Possui apenas um ter o das calorias da sacarose e n o cariog nico Traficantes de a car Quem traficante de drogas O boliviano que planta coca Traficante de a car todo mundo envolvido na produ o distribui o propaganda e venda de a car Vi
10. necess rio na produ o de c lulas novas E que o causador de doen as do cora o 134 Taller Herman Op cit p 29 chama se homociste na A homociste na como explica o doutor S rgio Puppin um produto intermedi rio do metabolismo da metionina um amino cido essencial Segundo o Dr McCully o aumento de homociste na conseqii ncia do baixo consumo de vitaminas do complexo B e cido f lico devido dieta rica em carboidratos refinados Um m dico que diz que as pessoas est o doentes por causa do que comem a dieta a ucarada moderna e que a cura uma alimenta o rica em vegetais integrais carnes frescas e a supress o de carboidratos refinados dentre eles o mais refinado e puro o a car de um m dico desses tudo que a ind stria da doen a n o precisa Por causa de suas id ias o Dr McCully foi perseguido perdeu emprego e verbas para pesquisas e at recebeu trotes venenosos ao telefone Ele se viu obrigado a contratar um bom advogado para defender seus direitos Apesar disso o lobby do colesterol ou melhor do a car continua no poder vide a guerra que eles travam com o Dr Atkins a outra pedra no mocassim da ind stria da doen a do qual falaremos a seguir A dieta revolucion ria O Dr Robert Atkins o criador da famosa e pol mica dieta tida como rica em gorduras e pobre em carboidratos embora o famoso m dico ingl s Dr John Yudkin tenha comparado e conclu do que quem faz dieta
11. o gastron mica mas bomba de a car aqui n o tem nada a ver com bomba de chocolate A receita abaixo de uma bomba de fuma a de fabrica o caseira Quem quiser conferir a informa o ligue o computador abra o Google e busque o assunto a car explosivo Aparecer o endere os de v rias p ginas educativas oferecendo receitas de bombas de fabrica o caseira cujo ingrediente principal chama se a car Bomba de Fuma a Ingredientes 4 medidas de a car 6 medidas de nitrato de pot ssio Alguns palitos de f sforo Modo de preparo Junte o a car e o nitrato numa panela Mexa em fogo baixo at derreter Coloque num pote de cer mica ou numa lata e antes de solidificar jogue alguns palitos de f sforos por cima guisa de pavios Assim que esfriar a bomba est pronta Ao atear fogo assim que a mistura inflamar a fuma a surgir Bomba de explodir Agora uma receita de bomba de explodir mesmo A car sacarose refinada para os qu micos um produto muito vers til sua propriedade edulcorante a mais sem gra a de todas Interessante mesmo a sua propriedade geradora de energia 5 Jornal O Povo on line Cear 01 01 2003 Vide tamb m o t pico Menopausa menstrua o e TPM 52 Nota do autor Diabetes Tipo 1 uma doen a autoimune Explosivo toda subst ncia capaz de gerar por meio de uma rea o qu mica brusca um grande volume de gases que s o elevados a alta tempera
12. obeso O jornal O Globo informou em 21 de novembro de 2003 que um certo Comit de M dicos Para Uma Medicina Respons vel acusa a dieta do doutor Atkins pela morte de uma senhora e uma adolescente O primeiro livro do Dr Atkins de 1972 sua dieta j praticada h mais de trinta anos Se estivesse matando gente a tropa de choque do a car j teria ca do de pau em cima dele h muito mais tempo O epis dio Waerland Na segunda metade do s culo XIX os m dicos alternativos j ministravam tratamentos eficazes para o diabetes O ponto de partida era a elimina o do a car da dieta isso combinado com o uso de produtos naturais cereais integrais e frutas frescas O sistema nutricional de Are Waerland que depois da sua morte foi continuado por sua mulher Ebba teve origem no final do s culo XIX e baseia se no uso de alimentos crus crudivorismo Utiliza o jejum recomenda o uso de ch de vagem no lugar da insulina e o mais importante coloca os alimentos que contenham a car no rol dos alimentos proibidos A terap utica Waerland lograva eliminar o problema das altas taxas de glicose no sangue Os m dicos a servi o da ind stria da doen a argumentavam que isto n o significava a cura da doen a Segundo eles bastava que o paciente voltasse alimenta o comum leia se dieta a ucarada para que os n veis de a car voltassem a subir Dona Ebba retorquia que se um diab tico consegue com uma al
13. tautol gico mas tem gente que n o enxerga Isso ser um verdadeiro chute no pau da barraca da ind stria da doen a A ind stria da doen a uma das colunas de sustenta o da explora o capitalista A explora o do homem pelo homem passa pela administra o de uma dieta que o tornar um ser adoentado para em seguida se ganhar dinheiro com isso A dieta a ucarada moderna a mais perfeita forma de controle social jamais inventada pelo capitalismo Todos conhecemos a m xima dividir para governar Nos dias de hoje seria adaptada para enfraquecer e adoecer para dominar Uma popula o de bonecos de a car na qual os que n o est o doentes e gastando seu tempo e dinheiro com m dicos e medicamentos est o preocupados em n o ficar doentes s voltas com higiene bucal h bitos alimentares e de vida saud veis um povo assim tem menos tempo e sa de para se preocupar com democracia ou revolu o S nia Hirsch acertou na mosca quando disse nosso doce prazer n o s nossa senten a de morte a maior fonte de lucros de um sistema que s visa o poder para ter mais lucros E conclui Por isso a doen a interessa tanto A sa de n o a sa de subversiva porque n o d lucro a ningu m Pau de a car Que entre as complica es do diabetes est o diversas neuropatias retinopatias nefropatias e que isso significa que o diab tico pode ficar cego ter os p s amputados e ficar b
14. J vi gente fazer restri o a tudo que tipo de alimento ovo tomate amendoim abacate Tais pesquisas lan am d vidas sobre alimentos b sicos da humanidade Em minha opini o trata se da cria o de uma cortina de fuma a de criar um clima de inseguran a de incerteza e de confus o com o objetivo de deixar livre o agente patog nico da dieta Trata se de esvaziar as den ncias sobre o a car que fica como algo que at pode fazer mal mas o que n o faz mal nessa vida A cultura da morte uma ideologia um conjunto de valores que tem a ver com o comportamento ultraindividualista autodestrutivo altrudestrutivo destrui o do outro e ecodestrutivo destrui o da natureza a banaliza o e o paroxismo da viol ncia a cultura t pica da atual fase do capitalismo na qual a podrid o das elites contamina todo o organismo social A cultura da morte leva as pessoas s drogas as propriamente ditas e as permitidas cigarro lcool e a pior de todas porque dada at aos beb s o a car Essa cultura respons vel pela banaliza o da morte que se torna uma presen a constante no cotidiano das pessoas Com as pessoas convivendo com a id ia da morte instant nea dizer que o a car mata lentamente faz rir Doce holocausto De holocausto em holocausto assim caminha a humanidade Aconteceram holocaustos na Antigiiidade na Idade M dia e na Idade Moderna E h holocaustos acontecendo sob nossos olhos
15. Janeiro Interamericana 1978 QUEIROZ JUNIOR Voc bulos no Banco dos R us Rio de Janeiro Copac s d RATHERY F O Diabetes Sacarino Rio de Janeiro Minerva 1937 RIBEIRO Solange org A es Preventivas na Sa de Familiar Preven o na Odontologia OAB Rio de Janeiro OAB CAARJ 2002 ROUSSOS Demis e SKAWINSKA V ronique Quest o de Peso Paris 1982 SABR Aderbal Diarr ia na Inf ncia Rio de Janeiro Cultura M dica 1982 SEARS Barry e LAWREN Bill O Ponto Z A dieta Rio de Janeiro Campus 1997 SHELTON Herbert M Alimenta o Correta Excertos do livro Food Combining Made Easy traduzidos por Jayme Jakubovicz Rio de Janeiro Cooperativa s d TERRA Barros Chimica Org nica Rio de Janeiro Casa Leuzinger 1936 UCH A JR Jo o S Gordo Quem Quer Rio de Janeiro Ed Guanabara 1986 VASCONCELLOS Jos L F amp GEWANDSZNAJDER Fernando Programas de Sa de S o Paulo tica 1986 WALTON Lewis J D et alii Seis Anos a Mais S o Paulo IASD 1988 WOLKE Robert L O Que Einstein Disse a seu Cozinheiro Rio de Janeiro Jorge Zahar 2002 ZIMMERMAN Bruce R amp WALKER Elizabeth A Guia Completo sobre Diabetes da American Diabetes Association Rio de Janeiro Anima 2002 Sobre o autor Nascido em Recife em 1953 numa familia de ferrovi rios aos 16 anos mudou se para o Rio de Janeiro Obteve o grau de Licenciatura em Hist ria pela Universidade Federal Fluminense UFF cartu
16. Parker House 1981 74 Christensen L The Role of Caffeine and Sugar in Depression Nutrition Report Mar 1991 9 3 17 24 75 Ibid 76 Cornee J etal A Case control Study of Gastric Cancer and Nutritional Factors in Marseille France European Journal of Epidemiology 1995 11 55 65 77 Yudkin J Sweet and Dangerous New York Bantam Books 1974 129 78 Ibid 44 79 Reiser S et al Effects of Sugars on Indices on Glucose Tolerance in Humans American Journal of Clinical Nutrition 1986 43 151 159 80 Reiser S et al Effects of Sugars on Indices on Glucose Tolerance in Humans American Journal of Clinical Nutrition 1986 43 151 159 81 Molteni R et al A High fat Refined Sugar Diet Reduces Hippocampal Brain derived Neurotrophic Factor Neuronal Plasticity and Learning NeuroScience 2002 112 4 803 8 14 82 Monnier V Nonenzymatic Glycosylation the Maillard Reaction and the Aging Process Journal of Gerontology 1990 45 105 111 83 Frey J Is There Sugar in the Alzheimer s Disease Annales De Biologie Clinique 2001 59 3 253 257 84 Yudkin J Metabolic Changes Induced by Sugar in Relation to Coronary Heart Disease and Diabetes Nutrition and Health 1987 5 1 2 5 8 85 Ibid 86 Blacklock N J Sucrose and Idiopathic Renal Stone Nutrition and Health 1987 5 1 2 9 12 Curhan G et al Beverage Use and Risk for Kidney Stones in Women Annals of Internal Medicin
17. a exist ncia de uma ind stria da doen a em funcionamento aquela cultura industrial que se sustenta mutuamente de alimentos e medicamentos b o gan aid conferido ao a car pela FDA c o fato de o a car em geral fazer mal maioria das pessoas de maneira lenta e gradual se bem que a c rie um mal imediato que o a car provoca e obesidade e diabetes est o tendo suas incid ncias aceleradas pelo avan o do a ucaramento da dieta d o fato de o a car ser atualmente o mais dissimulado pio do povo e at de m dicos e intelectuais e de estar envolto numa cortina ideol gica que o apresenta como um alimento natural e e last but not least ningu m quer encarar o nus de uma den ncia dessa natureza O segundo problema da alimenta o da humanidade contempor nea o uso de cereais refinados Destitu dos de fibras vitaminas e minerais eles contribuem para a subnutri o e pris o de ventre Outros problemas s o os agrot xicos ou um ou outro aditivo qu mico potencialmente cancer geno Talvez os alimentos transg nicos sejam um problema n o se sabe Mas se forem retirados da mesa da humanidade os cereais refinados e adotados os integrais os aditivos perigosos os agrot xicos e at os transg nicos e for deixado o a car a dieta continuar com seu car ter patog nico 32 Caruso L Menezes E W ndice glic mico dos alimentos In Nutrire S o Paulo SP V 19 20 p 49 64 2000 Dieta hipocal
18. a glicose a frutose apesar de ser assimilada enquanto tal pelo organismo no f gado se transforma em glicose Esses dois a cares de verdade que s o oferecidos a voc de bandeja nas frutas maduras e no mel das abelhas Ainda hoje alguns m dicos e nutricionistas referem se ao a car do a ucareiro como sendo um a car simples Est o enganados A car simples um conceito cient fico Simples s o os a cares que n o s o hidrolis veis a unidades menores esp cies de tomos de a car que n o podem mais ser divididos Chamam se tamb m de monossacar deos por constitu rem uma unidade Exemplos desses a cares s o glicose frutose manose e galactose Se voc ligar dois monossacar deos por meio de uma liga o glicos dica ter um dissacar deo exemplos sacarose maltose e lactose se ligar tr s ter um trissacar deo e assim por diante Todos eles s o chamados tamb m de a cares Os a cares constitu dos de dois at seis monossacar deos s o chamados de oligossacar deos De seis para cima s o os polissacar deos por exemplo amido e celulose no reino vegetal e glicog nio no animal Os mono e os oligossacar deos t m gosto doce j entre os a cares da classe dos polissacar deos alguns s o at amargos Por outro lado existem subst ncias que n o s o a cares isto carboidratos mas que s o t o doces que p em o a car no chinelo Taumatina e monelina prote na
19. as cardiovasculares lembro que tanto a hiperinsulinemia quanto a hiperglicemia fen menos exacerbados pelo consumo de a car s o fatores mal ficos mais importantes do que o colesterol Por isso h uma tend ncia entre os m dicos a recomendar taxas de glicose abaixo de 100 mg dl e de insulina inferiores a 8 moUI ml O culto do a car se inicia ainda nos primeiros dias de vida quando as mam es mergulham as chupetas no a ucareiro para acalmar os beb s e evitar que chorem E continua ao longo da inf ncia sendo estimulado pelos pais que oferecem doces e balas aos seus filhos como presentes e pr mios Sem contar com a televis o que nos bombardeia com an ncios sedutores para induzir nos a consumir esse doce que nos mata Tornar se escravo dele muito f cil pois sua absor o extremamente r pida logo alcan ando o c rebro onde juntamente com a insulina libera triptofano que se converte em serotonina a qual tem a o tranqitilizante Por isso que quando uma pessoa est nervosa logo se oferece um copo de gua com a car que acalma Este O LIVRO NEGRO DO A CAR d continuidade luta iniciada com a obra Sugar blues de William Dufty Fernando Carvalho por m atualiza e confere mais consist ncia e dureza cr tica do a car feita pelo autor americano Escrita num estilo franco e corajoso ela um verdadeiro desafio aos homens e institui es respons veis pela sa de p blica em nosso pa
20. cares intr nsecos os naturais dos extr nsecos os adicionados Quanto aos a cares lcoois poli lcoois ou poli is manitol sorbitol xilitol a Uni o Europ ia que det m a patente considera os carboidratos A FDA n o O objetivo dessa teoria complexa ocultar por mimetismo o nico a car que faz mal ao ser humano Ele mesmo o a car propriamente dito o habitante do a ucareiro que os qu micos chamam de sacarose refinada O a car encontra se camuflado na floresta dos a cares mas o objetivo deste livro justamente segur lo pelo rabo sacudi lo e denunci lo repito como sendo o nico a car nocivo esp cie humana A car n o a car o simples e o complicado A car n o a car Parece confuso Concordo a culpa da teoria dos ag aares A car de verdade aquele de que seu corpo necessita e que fornece energia para voc viver s existem dois a glicose e a frutose Apenas esses dois a cares foram preparados pela natureza para consumo humano se que isso existe Glicose e frutose s o chamados de a cares simples porque j est o prontos para ser utilizados pelo organismo Do jeito que forem ingeridos ser o assimilados n o sofrem nenhuma a o de enzimas digestivas n o d o trabalho ao organismo Glicose e frutose s o irm os g neos possuem a mesma f rmula qu mica isomeria e s o fontes diretas de energia A rigor a car em ltima inst ncia
21. cares Pela simples raz o de que a sacarose muito mais abundante na natureza A glicose e a frutose encontram se no fruto maduro e doce A sacarose se encontra em todas as plantas nas folhas nas ra zes nos caules O a car do a ucareiro vem de onde Vem do colmo de uma gram nea a cana no fundo um capim duro ou da raiz da beterraba N o est claro nisso tudo um recado da m e natureza de que o a car que ela preparou para consumo de seus filhos est nas frutas e no mel Outra subst ncia de reserva de a car dos vegetais o amido uma esp cie de reserva estrat gica estacion ria O amido concentra muitas mol culas de glicose depois de lentamente digerido ele fornece glicose ao organismo o famoso alimento que na barriga vira a car O amido contido nos cereais naturais por m n o a car puro um alimento importante rico em fibras vitaminas e sais minerais O amido puro isolado como o caso da famosa Maizena um alimento pobre sem fibras vitaminas e sais minerais O a car do leite a lactose tamb m n o um a car de verdade A lactose como a sacarose um dissacar deo a car composto de outros a cares e tem que ser hidrolisada no intestino antes de ser assimilada e metabolizada pelo organismo O verdadeiro a car do leite a galactose monossacar deo que assim como a frutose no organismo humano se transforma em glicose Estou aqui a defender que a car de
22. de Veneza os past is e o ma ap o portugu s a doura o do pr prio a car ocasionou uma mania de a car na Europa N o obstante ainda era objeto de desejo de nobres e burgueses A extens o do consumo de a car s massas ocoreu a partir de meados do s culo XVII com a introdu o na vida cotidiana dos europeus de tr s bebidas de origem tropical o ch da ndia o caf e o chocolate Tr s bebidas amargas que revelaram se grandes transportadores de a car para a barriga da humanidade e ajudaram a popularizar e expandir os dom nios do a car O passo seguinte rumo a situa o quase totalit ria dos dias de hoje ocorreu ap s a revolu o industrial que permitiu o refinamento processamento e o ado amento dos alimentos j nas f bricas O s culo XIX assistiu o nascimento da Coca Cola que deu origem fam lia dos refrigerantes que hoje s o os principais transportadores de a car para o ventre da ra a humana E a ditadura do a car n o se limita a um a ucaramento do que entra pela boca O a car um produto qu mico vers til e polivalente que se expande por outros setores da vida moderna Com ele se produz pl sticos cosm ticos agrot xicos cimento tinta cidos de todos os tipos e at um ado ante artificial Desejo que a sucroqu mica desenvolva at o limite todas as possibilidades de aplica o da sacarose Agora fa o quest o de que saia da mesa Foi ela a sacarose refinada que transformou a mesa
23. depoimentos apesar da precariedade dos conhecimentos da poca Estamos falando de botic rios e alquimistas impressionante a precis o de alguns diagn sticos N o foi preciso entrar em cena o a car colonial nem a massifica o do consumo que s veio a acontecer em meados do s culo XVII O fim da Idade m dia presenciou uma queda dr stica dos pre os do a car E o a car proveniente de velhos centros produtores Chipre Beirute Sic lia e mais o das Ilhas Can rias e da Madeira que abasteciam a Europa a partir de 1450 j foi o suficiente para dizer humanidade a que ele veio O coro dos que denuniciavam o estrago que o a car estava causando ao ser humano praticamente acompanhou o advento e a expans o do imp rio do a car O historiador alem o Edmund von Lippmann assim se referiu a essas vozes Uns diziam que esquentava outros que atacava o peito outros ainda que causava ataques de apoplexia A seguir um apanhado desses nossos pioneiros her is da resist ncia Ainda segundo Lippmann em 1543 o bot nico Ruelle autor de Natureza das plantas escreveu O a car hoje t o comum e indispens vel s simples refei es que muitos j o repelem e consideram prejudicial sobretudo s crian as nas quais provoca vermes Porta 1539 1615 considerava o a car produtor de bile e Van Helmont 1578 1644 O a car sempre in til s vezes prejudicial principalmente a certos rg os como o est
24. desequil brio metab lico e obesidade Cada grama de a car adicionado ao alimento significa ao mesmo tempo um superavit cal rico e um deficit nutricional de consegii ncias patol gicas DAS DIETAS raro ver uma menina alimentar se racionalmente de peixe carne e vinho Comem doce e alface jantam as sobremesas A guladice do agia dos bolas das natas uma perp ua desnutri o Lisboa uma ddade docira como Paris uma ddade intdecual Paris cia a id a e Lisboa o pastd Da a grande quantidade de doengas de est mago e de maus dentes A deteriora o pelo doce come a aos quatro anos E a de Queir s Dieta uma palavra poliss mica isto que possui v rios significados Na R ssia dieta o parlamento O sentido mais usual sin nimo de regime ou seja uma ra o especial que geralmente suprime ou adiciona alguma coisa do prato devido a algum tipo de problema Assim h dietas de supress o ou restri o de sal de a car de gordura ou de prote na Dieta nesse sentido mais ou menos coisa de doente posto que o sujeito normal aquele que come de tudo H por outro lado a famosa dieta de superalimenta o que uma dieta de acr scimo na quantidade de comida ou de algum nutriente espec fico para fazer algu m engordar ganhar massa muscular ou sair da subnutri o Mas dieta ultimamente vem adquirindo o significado daquilo que antigamente cham vamos de culin ria ou cozinha t
25. ideologia Proponho a coloca o dessa ci ncia em pratos limpos Assim sendo o desejo de ingerir amido deve ser considerado um desejo normal qui manifesta o instintiva da gestante da necessidade de nutrientes e o desejo de comer doces deve ser considerado uma perigosa manifesta o de picamalacia que exp e as mulheres gr vidas ao risco de obesidade diabetes gestacional ao risco de gerar beb s macross micos e ao risco de pr ecl mpsia Sugiro como nome pr prio para esta patologia Sucrofagia ou Sacarinofagia Diabetes gestacional O diabetes gestacional eu considero um assunto da maior gravidade justamente porque atinge a humanidade no sagrado momento da reprodu o da esp cie N o vejo por m a seriedade necess ria no trato desse assunto Por exemplo um n mero especial sobre diabetes da revista Sa de j na capa ao lado do rosto perfeito de Carolina Melhem traz uma chamada insidiosa Com modera o d at para liberar o a car Liberar a car para diab ticos devia ser considerado crime e o pedido de modera o uma atenuante Na apresenta o L cia Helena de Oliveira diretora de reda o diz que o n mero de diab ticos s aumenta justamente porque o mundo est cada vez mais gordo E est cada vez mais gordo porque a dieta est cada vez mais doce algu m duvida A indigitada revista informa sobre o diabetes gestacional que ele atinge 2 das gr vidas O m dico Dr uzio Varela acompanh
26. la aos alimentos a cares esses que reagem com prote nas alterando suas estruturas e fun es que passou a haver esse estranhamento e teve in cio a produ o de anti corpos contra componentes do pr prio corpo Uma esp cie de loucura que tomou conta do organismo Resta ind stria da doen a tentar provar que o mar de glicose que transforma seres humanos em bonecos de a car vem das bananas da lentilha e do arroz e n o dessa subst ncia isolada de um capim e adicionada aos alimentos Teoria geral do diabetes Antigamente quando se comia menos a car um indiv duo levava no m nimo quarenta anos para ficar diab tico O diabetes era conhecido como uma doen a que dava em velhos Com o aumento do consumo de a car agora se leva muito menos tempo Isso bagun ou com os esquemas classificat rios que a medicina criou para os diab ticos A tipologia antiga era rica havia o tipo infantil e o adulto o pr diab tico o assintom tico o qu mico o obeso o gestacional o do rec m nascido o ins pido o florido e o bronzeado Tinha at o diab tico emocional Depois evoluiu para basicamente dois graus o Tipo 1 e o Tipo 2 E acaba de entrar em cena o Tipo 3 que tem a ver com o mal de Alzheimer A confus o no meio de campo come ou com o DJIM diabetes juvenil de incid ncia na maturidade Hoje o diabetes n o escolhe idade nem sexo nem etnia ou profiss o para aparecer Quanto mais a ucarada for a dieta maior ser a incid
27. m sua legi o de mutilados Muitos milhares de brasileiros perdem por amputa o n o traum tica dedos p s ou pernas por causa de gangrena diab tica Consta que nos Estados Unidos todo ano mais de 80 mil cidad os perdem suas extremidades inferiores por causa disso No Brasil n o se sabe o dado estat stico mas sei que apenas um hospital no Rio de Janeiro o Hospital da Lagoa amputa membros de mais de duas mil pessoas por ano Aposto como os mutilados da ditadura do a car s o em n mero maior que o n mero dos mutilados de todas as guerras que j tivemos at hoje S vamos poder comparar quando a cortina de a car for rasgada As estat sticas da destrui o que as doen as do a car causam s o escamoteadas da popula o Ali s n o s da popula o voc que me l e m dico sabe o n mero de brasileiros que perdem membros por causa de gangrena diab tica ou quantos fazem hemodi lise por causa de nefropatia diab tica ou quantos ficam cegos por causa de retinopatia diab tica ou quantos ficam aleijados por causa de neuropatia diab tica ou quantos morrem por causa de cardiopatias ou acidentes vasculares cerebrais por serem diab ticos ou quantas s o as v timas da mais disseminada e vergonhosa forma de amputa o a dent ria Estreptozotocina e a car A estreptozotocina STZ em jarg o m dico uma droga citot xica seletiva das c lulas beta do p ncreas Pela administra o dessa droga poss vel
28. mago e o tero Al m disso mediante a clarifica o com leite de cal e argila absorve um sal alcalino que decomp e os cidos eficientes do est mago perturba a digest o provoca forte fermenta o aumenta a secre o de bile e assim deteriora o sangue Boyle 1626 1691 e Kunckel 1630 1703 julgavam no nocivo por ser ferment vel e agente de fermenta o ambos concordavam que provocava a fermenta o da digest o e dava lugar a numerosas doen as do est mago Tavernier j citado disse em 1634 Quem comer a car durante trinta anos envenena se com certeza E Garenzieres em 1647 O a car n o alimento mas veneno e o melhor seria devolv lo para a ndia pois s assim seria poss vel vencer a tuberculose que sua ingest o demasiada traz consigo Para Willis o a car ataca os tecidos e causa feridas malignas para Pauli esquenta o corpo e ataca os pulm es para Ray provoca o apodrecimento por neutralizar os princ pios amargos que sustentam e conservam o corpo e segundo L mery 1697 ataca a mucosa da boca e estraga os dentes Hoffmann diz 1701 1703 que ele pela purifica o a cal se torna acre e quente e cont m al m disso um certo cido combinado com um sal e um esp rito combust vel Herrmann de opini o de que ele irrita as gengivas a ab bada palatina e os pulm es o autor de Institutes of health totalmente contr rio ao a car E Brun salienta a nocividade da cal A ess
29. ncia de diabetes E cada vez mais comum a diabetologia falar em diabetes n o classificado Todos n s somos condenados a ingerir uma dieta a ucarada desde que nascemos isso na hip tese feliz de que nossas m es escaparam do diabetes gestacional situa o em que o a car chega pelo cord o umbilical Possivelmente j nascemos envenenados pelo a car ingerido por nossos pais e qui com seqiielas gen ticas devidas ao consumo de a car por nossos av s Antigamente quando o consumo era menor o a car da dieta agia como um veneno administrado homeopaticamente Hoje com a acelera o do a ucaramento da 15 Fontes Rull et alii Diabetes mellitus complicaciones cr nicas M xico Interamericana McGraw Hill 1992 Duarte R org Op cit Gugliucci A Op cit ra o humana as doses s o cavalares mesmo O alimento como sabemos ao mesmo tempo o cimento que constr i o corpo e o combust vel que o movimenta o a car um adulterador desse cimento Como dissemos o envenenamento pelo a car come a cedo j com adi o de a car ao mingau servido em mamadeiras ou com as papinhas industrializadas da Nestl oferecidas a crian as que deveriam estar mamando no peito da m e O objetivo viciar o pimpolho ainda no colo da m e Mais tarde essa crian a em vez de leite puro vai querer Toddy e no lugar de uma fruta vai preferir sorvete ou doce A ingest o di ria da dieta a ucarada leva ao dist rbio do me
30. ncias cancar genas provocadas pela rea o de Maillard que ainda n o foi completamente mapeada pela bioqu mica A predisposi o gen tica Se dez pessoas levarem uma paulada na cabe a e tr s morrerem pode se dizer que essas tr s tinham predisposi o gen tica a morrer de paulada na cabe a Sendo o a car um agressor do organismo suas v timas n o podem ser acusadas de portadoras dessa predisposi o Essa outra explica o muito apreciada pelos cientistas a servi o da ditadura do a car pau pra toda obra como n o acham um gene apelam para a predisposi o gen tica Seu av e seu pai ficaram diab ticos porque comeram a car cada um por seu turno Segundo os m dicos o diabetes s ocorre em quem tem essa predisposi o Fica impl cito que pessoas normais est o liberadas para comer a car Os maus h bitos alimentares Este foi um achado e tanto da ind stria da doen a botando a culpa das mazelas da humanidade cuja causa principal a dieta a ucarada nos maus h bitos alimentares Com isso a ditadura a ucareira atingiu dois objetivos eliminou o pressuposto perigoso que era o de considerar patog nica a dieta moderna ou ocidental algum chato poderia querer saber o por qu disso e botou a culpa na pr pria v tima dessa dieta Maus h bitos alimentares significam comer a cares e gorduras em excesso Enquanto isso as pessoas de bons h bitos alimentares pod
31. o Agora mesmo a ditadura do a car est tentando viabilizar uma ind stria poluente de gera o de energia a partir da queima desse baga o Espero que pelo menos o Partido Verde ponha a boca no trombone E estava preparando se para avan ar sobre o Pantanal matogrossense Queria instalar 23 usinas de a car e lcool no Planalto Matogrossense Essa intentona dos fabricantes de a car colocou em rota de choque o governador local Zeca do PT e a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva A agroind stria da cana de a car j est instalada no Mato Grosso do Sul O problema que os usineiros queriam ampliar seus neg cios e leis estaduais estavam obstaculizando seus planos Zeca do PT ent o enviou Assembl ia Legislativa um pojeto de lei que facilitaria a vida dos usineiros Marina Silva sabendo disso fez oposi o Zeca do PT tentou desqualificar a ministra acusando a de ter um ponto de vista amaz nico e de n o conhecer a realidade do Pantanal Ora amaz nico significa amplo sem querer Zeca elogiou a ministra J ele revelou se um pangar de antolhos no que diz respeito ecologia 151 Recentemente uma usina despejou um caldo num rio matando os peixes Algu m da usina disse que era mela o mas provavelmente era vinhoto res duo poluente Para cada litro de lcool produzido restam 15 litros desse produto Do altiplano onde seriam instaladas as usinas partem importantes afluentes dos rios Paran e Paraguai P
32. o da obesidade atende dessa forma aos interesses da civiliza o do a car Em virtude do consenso da comunidade m dico cient fica internacional quanto rela o entre h bitos alimentares estilo de vida e doen as cr nicas e da propor o alcan ada pelo aumento dessas doen as A ONU atrav s da Organiza o Mundial de Sa de est empenhada na tentativa de levar os governos de todos os pa ses a adotar uma estrat gia global cujo objetivo seria levar as pessoas consumir mais alimentos saud veis e praticar mais exerc cios f sicos Segundo a Dra Lucimar Coser Cannon assessora regional de doen as n o transmiss veis da OPAS Organiza o Panamericana de Sa de h evid ncias cient ficas de que essas pr ticas alimentares consumo maior de frutas verduras e legumes previnem o c ncer o diabetes do Tipo 2 e doen as cardiovasculares mas ela adverte que n o se trata de propor o vegetarianismo 83 Certa vez um cientista do Jap o que pesquisou sobre obesidade concluiu que n o existe tend ncia para engordar e sim tend ncia para comer O Almanaque Abril popular enciclop dia em um volume vendido em bancas de jornal simplesmente n o d informa es sobre a sa de bucal dos brasileiros Mas a campanha contra a gordura est l No ver o de 2003 a OMS juntamente com o Minist rio da Sa de lan ou no Rio de Janeiro o Programa Global de Frutas e Vegetais fazendo parte do Forum Global
33. o lhe dar combate O Dr Jo o Uch a Junior por exemplo diz com todas as letras O a car natural glicose elemento vital ao nosso organismo sendo assim nunca deve ser eliminado O que j n o falo do a car refinado que reconhecidamente faz mal sa de negritos meus Hoje em dia na era da medicina biomolecular ou ortomolecular e dos oligoelementos o a car tem que ser deslindado at o ltimo cristal enantiomorfo dextr giro ou lev giro Na p gina de um professor de qu mica na internet www rossetti eti br est dito que o organismo humano somente digere a car na forma dextr gira encontrada na natureza E o a car do a ucareiro E o a car invertido Dos m dicos alien genas o que jogou mais duro com o a car foi Robert Atkins e com certeza por isso mesmo sempre foi tido como uma ovelha negra no pasto da medicina americana Carboidrato assassino era assim que ele se referia ao a car Vale a pena recordar o momento em que o doutor Atkins descobriu o a car No entanto o que mais espantoso s o as provas que apontam para o a car para o velho e simples a car que a maior parte das pessoas toma no caf come em doces guloseimas e refrigerantes como sendo um dos principais fatores para as hipertens es doen as card acas cansa o e uma quantidade de outros males cr nicos e comuns E o doutor Atkins assumiu como miss o ensinar a como se livrar desse inimi
34. o t o insignificantes que n o compensa correr o risco de c rie obesidade e diabetes por causa deles A car n o devia ser objeto da Nutri o e sim apenas da Qu mica e da Farmacologia Todos esses a cares no fundo s o sacarose mais ou menos refinada E a sacarose extra da de um capim e adicionada aos alimentos respons vel direta por uma s rie de doen as cr nicas Assunto para a Fisiopatologia O peso molecular dos a cares 2 Karlson Peter Bioquimica Rio de janeiro Editora Guanabara Koogan 1970 p 354 Sacarose 342 30 Galactose 180 16 Frutose 180 16 Glicose 180 16 Est explicado por que o a car pesa no est mago A frutose o famoso a car das frutas As frutas e o mel cont m glicose e frutose Entre outras coisas a frutose o a car preferido dos espermatoz ides o muco das ves culas seminais cont m grande quantidade de frutose e o l quido seminal tamb m para que eles se mantenham vivos e em movimento na alegre dan a que nem sempre termina em fecunda o como se a frutose fosse um combust vel nobre de alt ssima octanagem ela que movimenta o espermatoz ide na sua maratona at o vulo Frutose um a car especial o mais doce de todos os a cares sua absor o diferente da glicose e apesar de chamada de absor o facilitada muito mais lenta a metade da velocidade da glicose A medalha de ouro da galactose que chega uma
35. o tem o gostinho residual desagrad vel de alguns ado antes Maravilha da natureza ou melhor da ci ncia S que o a car novo que usa como mat ria prima o velho a car do a ucareiro estava prometido para 1997 e at hoje n o apareceu Agora chegou a hora da reflex o N s denunciamos aqui a exist ncia de uma ind stria da doen a baseada numa dieta patog nica cujo prindpio ativo justamente o a car E a solu o que proponho pol tica a retirada do a car da dieta humana O New Sugar seria uma solu o qu mica do problema ao eliminar a natureza patol gica do a car De qualquer forma seria o fim da ind stria da doen a Por que o novo a car n o vingou Na minha opini o a ditadura do a car tem fort ssimas raz es Revista Sa de S o Paulo Abril cultural agosto de 1995 n 143 p 40 para conspirar contra o sucesso de um empreendimento desses O engra ado que as pesquisas que deram origem ao novo a car contou com o apoio de um fabricante de a car deve ter sido um equ voco N o deixa de ser engra ado tamb m o fato de que o a car para deixar de ser nocivo tenha que deixar de ser o que ele um dissacar deo e transformar se em outra coisa um tri ou tetrassacar deo E certamente perder sua propriedade n o redutora A Ingest o Di ria Recomend vel IDR de a car Numa p gina intern tica d al m mar sobre os n veis seguros do consumo di rio de a car ht
36. os cobrados de pa ses pobres por medicamentos respons veis por salvar vidas e est tamb m sofrendo processos e tendo que recolher medicamentos do mercado em virtude de problemas com efeitos colaterais de drogas para obesidade diabetes etc Tudo isso confirma o que j dissemos aqui a ind stria da doen a tem em suas m os a ci ncia os governos e a literatura inclusive a cient fica Em todo caso a Associa o M dica Americana exortou universidades e hospitais a exigir que seus pesquisadores revelem todo e qualquer interesse financeiro que possam ter em produtos que est o sendo submetidos a testes cl nicos As 13 publica es tamb m comprometeram se a elevar seus pr prios padr es de publica o e pesquisa Meno male Segundo pesquisa realizada em 2002 no fim do mundo isto na Finl ndia a pr tica de uma dieta pobre em gorduras sacarose e rica em fibras combinadas com exerc cios f sicos pode evitar 60 de novos casos de diabetes Tal combina o tamb m reduz a press o sangu nea O estudo foi conduzido pelo Instituto Nacional de Sa de P blica da Finl ndia e acompanhou 500 finlandeses por um per odo de dois a seis anos O objetivo da pesquisa a preven o do diabetes segundo o professor Jaskko Tuomilehto respons vel pelo trabalho n o um t pico sexy no mundo da pesquisa m dica e por mais incr vel que possa parecer ningu m pede ou deseja financiar um estudo como esse declarou ele ag ncia Reut
37. poderia perfeitamente aproximar se de Ad o com uma ma do amor espetada num palito e sussurrar no ouvido dele o verso de uma can o antiga EU J Jd TENHO UM PECADO NOVO ES JJ QUEROS J PECAR Jd CONTIGO Restaria a Deus sair correndo arrancando os cabelos bater na porta do inferno e pedir ajuda ao Diabo A estrada que leva perdi o a ucarada larga o cortejo de guloseimas infinito E a estrada que leva salva o da humanidade estreita h que se comer arroz com casca trigo integral ab bora e batata p o preto tomar ch sem a car e esquecer o pecado novo da Eva Em compensa o voc vai dar adeus s c ries a obesidade e ao diabetes e vai curtir o para so de viver com sa de junto com uma Eva saradona claro O p o nosso que o diabo amassou Se existe um alimento que poder amos chamar de sagrado o p o N o toa p o sin nimo de alimento O p o existe h milhares de anos Surgiu no Extremo Oriente e s chegou ao Egito no tempo do Alto Imp rio Originalmente produzido sobre uma chapa de pedra aquecida depois usou se uma grelha sobre carv es e s mais tarde que surgiram as formas de tijolo ou de barro A padaria nasceu em Roma mas conheceu sua gl ria em Portugal A Enciclop dia e Dicion rio Internacional encontr vel nos melhores sebos da cidade descreve assim a feitura do p o Mistura se a farinha com uma por o conveniente de gua que dissolve as partes sol veis de
38. pp 75 76 O que mist rio para essa troica de qualificadissimos nutr logos australianos n o para um modesto m dico portugu s o doutor Em lio Peres Para ele o a car engana o organismo fazendo o pensar que est diante de uma enorme quantidade de amido e exige do p ncreas uma produ o exagerada e excessiva de insulina vide t pico sobre a IDR de a car O c lculo do ndice glic mico dos carboidratos n o seria apenas uma curiosidade cient fica Um corpo novo e curioso de conhecimentos poderia ser criado ao se classificar os alimentos quanto rea o provocada na quantidade de insulina no sangue e medir o ndice insulinog nico ou quanto rea o nos sucos g stricos para ajudar quem sofre de azia a elaborar uma dieta E at o ndice cocog nico para classificar os alimentos quanto ao potencial de gerar fezes Isso iria ajudar os que sofrem de pris o de ventre Para os tr s mosqueteiros o a car tem um problema de imagem N o toa o livro A nova revolu o da glicose uma verdadeira pe a de propaganda de a car m dicos no papel de marqueteiros Logo no come o eles se prop em a derrubar alguns mitos entre esses mitos para mim verdades a A car um veneno para diab ticos b A car causa diabetes c A car engorda d Dietas ricas em a car s o menos nutritivas No meio do livro e no fim t m se es de perguntas e respostas v rias delas so
39. rica Desde os anos trinta do s culo XX que se fazem experi ncias com animais de laborat rios ratos ou macacos testando tanto as dietas hipercal ricas quanto as hipocal ricas Entre os pesquisadores pioneiros destacam se o Dr Clive MacCay da Universidade de Cornell Estados Unidos e tamb m a Dra Judith Campise diretora do Departamento de Biologia Molecular do Laborat rio Nacional Berkeley Uma preocupa o desses pesquisadores que a dieta hipocal rica n o comprometa a ingest o ideal de nutrientes Os resultados sempre apontaram na mesma dire o as cobaias testadas com alimenta o de baixas calorias tinham mais sa de eram mais magras espertas e tinham seu tempo de vida prolongado em at 100 Por outro lado as dietas de altos n veis cal ricos ficaram associadas a obesidade e a uma incid ncia maior de c ncer de pr stata e possivelmente de mama Recentemente a revista Veja edi o 1837 trouxe reportagem sobre pesquisas recentes levadas adiante pela Calorie Restriction Society da Calif rnia coordenadas pelos cientistas Brian Manning e outros Na mat ria h uma informa o interessante os a cares e carboidratos s o praticamente banidos da dieta mas s o mantidas as fontes de prote nas gorduras e vitaminas Em outras palavras a famosa dieta hipocal rica uma vers o da dieta do doutor Atkins com a diferen a de que utiliza uma menor quantidade de comida Atkins restringia os carboidratos mas liberava o co
40. s De forma did tica s vezes um tanto menos doce mas com um toque de humor o autor exp e a saga do a car desde seu advento na hist ria e sua evolu o atrav s dos tempos mostra como o a car hoje impregna e encontra se oculto nos mais diversos produtos sobretudo nos alimentos industrializados Seu livro um verdadeiro eu acuso um alerta para as conseqii ncias desastrosas dessa situa o Fernando Carvalho defende a tese de que o a car apenas ele o aditivo qu mico respons vel pelo car ter patog nico da dieta humana e prop e nada menos que ele seja abolido da mesa com a ucareiro e tudo Parte da comunidade m dico cient fica e dos profissionais de sa de ser tomada de surpresa Fruto de um trabalho de pesquisa bem documentado o alvo deste livro o p blico em geral mas tenho a certeza de que sua leitura proporcionar mesmo aos m dicos e nutricionistas importantes esclarecimentos Uma obra que efetivamente contribuir para SALVAR MUITAS VIDAS S rgio Puppin cardiologista e nutr logo professor do Curso de Geriatria e Gerontologia da Universidade Est cio de S no Rio de Janeiro membro da Academia de Ci ncias de Nova York e autor dos livros Doen as cardiovasculares verdades e mitos e Ovo o mito do colesterol INDICE Apresenta o Onde foi que eu errei NO PRINC PIO ERA O A CAR A revolu o a ditadura e a civiliza o do a car O conceito de alimento
41. vejam aquilo que querem ver Porque o que fa o aqui desempenhar o papel daquele menino da f bula estou dizendo que o re agia est nu Preocupa me tamb m a altura da morte J ouvi de um adolescente que n o vai deixar de curtir seu refrigerante hoje por causa de um diabetes que s viria daqui a quarenta anos A leitura dos originais deste trabalho suscitou algumas cr ticas e como o livro ainda n o foi para o prelo tenho a oportunidade de poder respond las Demoniza o do a car Se o a car fosse um alimento inocente uma demoniza o dele seria fact vel mas trata se como veremos de um veneno infiltrado na mesa ou seja um dem nio travestido de anjo Logo o que fa o ao arrancar lhe as asinhas posti as e a peruca est mais para uma desanjifica o Panflet rio At que em alguns momentos assumo que usei da veem ncia t pica do estilo panflet rio Como dizer que est o colocando veneno na merenda das crian as sem um m nimo de indigna o Caberia o tom fleugm tico de um professor brit nico Uma coisa este livro n o an dino Conspirativo Essa cr tica deve ter a ver com o toque anticapitalista do livro que tamb m assumo confesso que tenho nojo desse regime Al m do mais acho que deve ficar para o leitor o julgamento se existe ou n o a ditadura da dieta a ucarada que denuncio aqui como uma imposi o dos de cima contra n s o povo c embaixo Procurei dar ao texto uma l gica d
42. 14 horas por dia Sua vida util variava de sete a dez anos A produ o de a car exigia a planta o de extensos canaviais Como disse Gilberto Freyre o canavial entrou aqui como um conquistador em terra inimiga matando as rvores secando o mato afugentando e destruindo animais e at os ndios O canavial destruiu 3 4 partes da Mata Atl ntica nordestina pela queimada Ainda nas palavras de nosso soci logo poeta a fogo que foram se abrindo no mato virgem os claros por onde se estendeu o canavial civilizador mas ao mesmo tempo devastador A monocultura da cana destruiu em grande parte a diversidade biol gica da Zona da Mata Com a destrui o das matas para a cana dominar sozinha o roxo dessa terra nua crua a natureza do Nordeste a vida toda deixou de ser um todo harmonioso para se desenvolverem rela es de extrema ou exagerada subordina o de umas pessoas a outras de umas plantas a outras de uns animais a outros da massa inteira da vegeta o cana imperial e todo poderosa de toda a variedade da vida humana e animal ao pequeno grupo de homens brancos conclui Gilberto Freyre Ao custo dessa matan a de ndios da destrui o de florestas da biodiversidade e do solo do desequil brio ecol gico e meteorol gico e do fato de milh es de negros terem sido arrancados de sua terra natal para serem queimados como carv o nos fornos dos engenhos de a car os portugueses produziram
43. 147 147 147 148 149 150 150 151 152 153 156 157 160 165 175 177 177 APRESENTACAO Este trabalho pretende dar continuidade em novo patamar luta simbolizada pelo livro Sugar blues de William Dufty falecido em 28 de junho de 2002 com 86 anos em Birmingham Estado de Michigan Estados Unidos Eu tinha esperan a de que ele chegasse a conhecer o desdobramento que seu livro inspirou em condi es tropicais J havia um rebento primog nito o Sem a car com afeto de S nia Hirsch O livro de Dufty por sua vez foi publicado na esteira de outros tantos como o pioneiro Body mind and sugar de Pezet amp Abrahamson The sweet malefactor de W Aykroyd Saaharine disease de T L Cleaver Low bloody sugar and you de Frederick amp Godman e Sweet and dangerous de John Yudkin Nenhum deles foi traduzido para o vern culo Sugar blues no entanto se destacou como o mais famoso libelo sobre o a car Apareceu nos Estados Unidos em 1975 a edi o brasileira de 1978 Hoje o livro anda meio esquecido al m de marcado pela passagem do tempo Conhe o gente bem informada que o ignora portanto creio oportuna a edi o deste que pretende humildemente ser o mais formid vel dossi jamais escrito sobre o a car Aqui h informa es que s o eu diria surpreendentes mesmo para quem leu o Sugar blues Por exemplo sobre a toxicologia ou as propriedades explosivas do habitante do a ucareiro O tratamento que dou
44. 591 7 121 Gluconeogenesis in Very Low Birth Weight Infants Receiving Total Parenteral Nutrition Diabetes 1999 Apr 48 4 791 800 122 Yudkin J and Eisa O Dietary Sucrose and Oestradiol Concentration in Young Men Annals of Nutrition and Metabolism 1988 32 2 53 5 123 Lenders C M Gestational Age and Infant Size at Birth Are Associated with Dietary Intake Among Pregnant Adolescents Journal of Nutrition 128 1998 807 1810 124 Peet M International Variations in the Outcome of Schizophrenia and the Prevalence of Depression in Relation to National Dietary Practices An Ecological Analysis British Journal of Psychiatry 2004 184 404 408 125 Fonseca V et al Effects of a High fat sucrose Diet on Enzymes in Homosysteine Metabolism in the Rat Metabolism 200 49 736 41 126 Potischman N et al Increased Risk of Early stage Breast Cancer Related to Consumption of Sweet Foods among Women Less than Age 45 in the United States Cancer Causes Control 2002 Dec 13 10 937 46 127 Negri E et al Risk Factors for Adenocarcinoma of the Small Intestine International Journal of Cancer 1999 82 12 171 174 128 Bosetti C et al Food Groups and Laryngeal Cancer Risk A Case control Study from Italy and Switzerland International Journal of Cancer 2002 100 3 355 358 129 Shannon M An Empathetic Look at Overweight CCL Family Found Nov Dec 1993 20 3 3 5 130 Harry G Preus
45. Al m da anfitri citada a AMB Associa o M dica Brasileira ABESO Associa o Brasileira para o Estudo da Obesidade SBC Sociedade Brasileira de Cardiologia SBD Sociedade Brasileira de Diabetes SBP Sociedade Brasileira de Pediatria SBH Sociedade Brasileira de Hipertens o e SBN Sociedade Brasileira de Nefrologia O Manifesto de mar o de 2004 esperneou contra a derrota da OMS na reuni o de janeiro na qual os americanos contaram com o apoio do Governo Brasileiro Segundo o documento que expressou estranheza e decep o com o papel do governo interesses econ micos n o devem ter preced ncia sobre a sa de e o bem estar da popula o O teor de a car dos alimentos O trabalho de descobrir onde o carboidrato assassino se encontra fascinante Robert Atkins J que os agentes da ditadura do a car conseguiram derrotar a OMS e abafar o problema pelo menos momentaneamente publico aqui s pra contrariar uma tabela com o teor de a car de alguns produtos aliment cios Acredito que antes da aboli o do a car da dieta humana conviveremos com essas leis que a OMS gostaria de ver aprovadas visando disciplinar a ingest o de a car Conto com os nutricionistas que n o s o coniventes com a presen a de uma subst ncia antinutriente e patog nica adicionada aos alimentos para melhorar essa tabela A quantidade de a car adicionada aos alimentos industrializados um mist rio e
46. Enciclop dia A meriaana no verbete sobre os pima que s o considerados os ndios mais civilizados dos Estados Unidos Desnecess rio dizer que quando esses ndios comiam carne e bebiam leite de b falo n o havia diabetes entre eles necess rio dizer que o diabetes veio juntamente com o a car a Coca Cola e o hamb rguer Com o nosso cacique M rio Juruna que sendo ndio n o tinha nenhuma predisposi o gen tica para doen as aconteceu a mesma coisa civilizou se elegeu se deputado federal aprendeu a comer a car com o homem branco e por causa disso ficou diab tico e por causa disso morreu Segundo o m dico militar americano T L Cleaver entre a chegada da dieta a ucarada e os primeiros casos de diabetes entre abor genes passa se um per odo de vinte anos o que chamo de Lei Cleaver E acrescento que quanto mais avan a o a ucaramento da dieta mais curto se torna esse prazo J que o assunto ndio em 1855 o chefe Sealth da tribo duwamish que habitava as terras em que hoje fica o estado de Washington escreveu uma carta ao presidente Franklin Pierce em resposta a uma proposta indecente de compra das terras dos ndios por parte do governo americano Nessa carta que todos deveriam ler l pelas tantas o ndio reclama que nossos guerreiros t m sentido vergonha E ap s a derrota eles transformaram seus dias em cio e contaminaram seus corpos com comidas doces e bebidas fortes S
47. Gilberto Freyre e cronistas estrangeiros j haviam notado que o pessoal da Casa Grande que comia muitos doces tinha p ssimos dentes enquanto os escravos das senzalas que chupavam cana com os dentes os tinham brancos e saud veis Silva Mello cita uma pesquisa motivada pela rela o observada entre p ssimos dentes comuns entre empregados de confeitarias exemplo cl ssico segundo ele Por essa pesquisa realizada in vitro empregou se uma solu o fermentada de a car sobre a coroa de um dente que foi capaz de atacar e tornar spera desmineralizar digo eu a superf cie da coroa dent ria em um per odo de apenas 17 horas Silva Mello em A limenta o instinto e ultura diz que segundo investiga es feitas em cr nios de poucos s culos atr s em diversas regi es da Europa as c ries s o rar ssimas e isso apesar da diversidade de alimenta o e da aus ncia de toda e qualquer utiliza o de higiene dent ria Por fim Silva Mello cita uma pesquisa de Pedersen que examinou os cr nios de 25 groenlandeses anteriores ao s culo XVIII e encontrou seus dentes em estado admir vel de conserva o com apenas 0 8 de c ries O m dico americano Weston Price autor de Nutrition and phisiaal degeneration pesquisou e descobriu que o ndice de c ries entre povos primitivos de 1 Hoje cient fico sabe se sem sombra de d vidas que a c rie dent ria resulta da combina o de tr s fatores dente
48. Inserir figura magro William Duffty no tempo em que comia William Duffty depois que parou de a car Parecia o Paulo Francis comer a car Ficou parecido com um James Dean mais maduro A partir dos anos 60 tenho vivido sem o a car desde ent o tenho estado longe dos m dicos dos hospitais das p lulas e inje es William Duffty Velocidade de absor o dos diferentes a cares Galactose 1 1 Glicose 1 0 Frutose 0 4 Manose 0 2 Xilose 0 15 Arabinose 0 1 Poder Edulcorante dos A cares Frutose 170 Sacarose 100 Glicose 50 Lactose 20 Estatisticas da Dinamarca Consumo Anual de A car Mortes Causadas por Diabetes 1880 14 5 Kg de A car 1 8 morte a cada 100 mil 1911 41 Kg de A car 8 mortes a cada 100 mil 1934 57 Kg de A car 18 mortes a cada 100 mil Estat sticas como esse fragmento a s o dif ceis de se encontrar William Dufty em Sugar blues usou estat sticas dinamarquesas porque os pr prios Estados Unidos s o deficientes delas RESIST NCIA DITADURA Num futuro pr ximo a cer naa humana baseada an fatos e observa es dentificas vai vencer o poder econ mico e o a car ser proibido por lei Dr Paulo Tim teo Fonseca O a car n o invadiu a mesa da humanidade sem resist ncia T o logo chegou e come ou o seu trabalho de destrui o dos dentes e do metabolismo do ser humano vozes se levantaram para denunciar O que mais impressiona a antig idade de alguns
49. O a car transformou o p o nosso de cada dia no p o que o diabo amassou componente b sico que da ra o patog nica que a ditadura do a car empurra goela abaixo da humanidade Toda vez que voc pegar um alimento industrializado no supermercado leia as informa es nutricionais especialmente a lista de ingredientes Os p es de f rma sem a car por exemplo Firenze Wickbold Plus Vita etc fi is pol tica da ditadura do a car de diabolizar a gordura e livrar a cara do a car em seus r tulos dizem que o p o sem gordura e sem a cares ou com baixos teores de gordura Tais p es s o tidos por diet ticos mas isso uma invers o de valores Em princ pio n s a turma do A car zero queremos o p o normal e n o adulterado pelo a car Dizer que o p o n o cont m a cares uma informa o mentirosa Se o p o feito de trigo e a gente sabe que trigo um pol mero de glicose e glicose um tipo de a car logo imposs vel um p o sem a cares O certo dizer que o p o n o cont m a car e ponto final Ali s mais certo ainda seria que o p o normal n o mencionasse nada no r tulo e o p o adulterado assumir que cont m a car Gordura repito alimento e a defici ncia de gordura no p o voc corrige em casa passando manteiga Chocolate com pimenta Em 1520 Montezuma imperador asteca mandou servir ao invasor espanhol Hernan Cortez uma estranha
50. O holocausto mais famoso o judeu patrocinado pelos nazistas Assim como Gillette virou sin nimo de l mina de barbear holocausto quase sin nimo de holocausto judeu A frica o paraiso dos holocaustos mas como l s tem negros n s os brancos n o enxergamos o que acontece por l tudo fica no escuro Hoje os judeus patrocinam o holocausto palestino Foram lan ados recentemente dois livros intitulados de livros negros um d conta do holocausto que resultou das revolu es comunistas e o outro o concomitante a expans o do capitalismo O livro negro do comunismo mais grosso que o livro negro do capitalismo Quem gosta dessa contabilidade macabra o fil sofo Olavo de Carvalho Para mim o holocausto capitalista imbat vel at porque o capitalismo j tem alguns s culos de exist ncia e o comunismo s n o uma experi ncia com come o meio e fim porque ainda restaram os regimes da Cor ia do Norte Cuba e China Sendo este um mist rio hist rico um comunismo de mercado O holocausto capitalista deve incluir em sua contabilidade as v timas das guerras cujo fim ltimo era implantar o modo capitalista de produ o como as Guerras Napole nicas ou a Guerra da Secess o Aqui no Brasil a Rep blica capitalista esmagou Canudos e Contestado Agora somem se todas as pessoas que o capitalismo teve que liquidar para poder se implantar em todos os pa ses em que hoje funciona o regime capitalista gente que n o
51. O trabalho n o mais escravo desde 1888 embora de vez em quando apare am na imprensa den ncias da pr tica da velha e humilhante forma de escravid o por d vidas ou em troca de um prato de comida Nas modernas usinas de a car as condi es de trabalho n o mudaram muito em rela o ao antigo engenho colonial tanto que o ambiente do engenho o padre Vieira o chamou de doce inferno e os trabalhadores da usina chamam de vapor do diabo a neblina quente que impregna a f brica e que eles respiram E l fora no canavial ainda existe o trabalhador tempor rio o b ia fria alus o marmita que ele n o tem o direito de esquentar para comer A destrui o da natureza continua lixivia o do solo devasta o de matas ciliares contamina o de guas solo e alimentos As grandes extens es de planta o de cana continuam a fazer o mesmo mal ao ecossistema que sempre fizeram O capim gerador de a car e lcool continua a se expandir substituindo culturas de alimentos E agora com a ajuda da ci ncia est o pretendendo transformar a regi o do cerrado brasileiro num imenso canavial de cana transg nica Para produzir mais de 15 bilh es de litros de lcool e consequentes quase 200 bilh es de litros de vinhoto quase 25 milh es de toneladas de a car o Brasil sacrifica quase 5 milh es de hectares de terra f rtil e gera uma cordilheira de baga o de cana S o perto de 500 milh es de toneladas de cana que viram baga
52. T The Saccharine Disease New Canaan Ct Keats Publishing Inc 1974 131 49 Ibid 132 50 Vaccaro O Ruth K J and Stamler J Relationship of Postload Plasma Glucose to Mortality with 19 Year Follow up Diabetes Care Oct 15 1992 10 328 334 Tominaga M et al Impaired Glucose Tolerance Is a Risk Factor for Cardiovascular Disease but Not Fasting Glucose Diabetes Care 1999 2 6 920 924 51 Lee A T and Cerami A Modifications of Proteins and Nucleic Acids by Reducing Sugars Possible Role in Aging Handbook of the Biology of Aging New York Academic Press 1990 52 Monnier V M Nonenzymatic Glycosylation the Maillard Reaction and the Aging Process Journal of Gerontology 1990 45 4 105 110 53 Dyer D G et al Accumulation of Maillard Reaction Products in Skin Collagen in Diabetes and Aging Journal of Clinical Investigation 1993 93 6 421 422 54 Veromann S et al Dietary Sugar and Salt Represent Real Risk Factors for Cataract Development Ophthalmologica Jul Aug 2003 217 4 302 307 55 Monnier V M Nonenzymatic Glycosylation the Maillard Reaction and the Aging Process Journal of Gerontology 1990 45 4 105 110 56 Schmidt A M et al Activation of receptor for advanced glycation end products a mechanism for chronic vascular dysfunction in diabetic vasculopathy and atherosclerosis Circ Res 1999 Mar 19 84 5 489 97 57 Lewis G F and Steiner G Acute Effects of Ins
53. Times segundo a qual 13 das principais revistas m dicas internacionais denunciaram recentemente o crescimento da influ ncia das multinacionais farmac uticas sobre as descobertas cient ficas e publicaram advert ncias de que grandes lucros est o corrompendo os teste cl nicos envolvendo seres humanos As revistas entre as quais New Engand Joumal of Medicine Joumal of A merian Medical Association e publica es de outros pa ses alertaram em editoriais publicados simultaneamente para o fato de essas grandes empresas fazerem uso de grupos de pesquisas privados sem v nculos com o meio acad mico denominados de Organiza es de Pesquisa sob Contrato Tais organiza es prestam servi os mais baratos e menos independentes que as institui es acad micas Nos Estados Unidos 60 das dota es de pesquisa do setor farmac utico foram destinados as CROs sigla em ingl s em 2000 Segundo a den ncia a supervis o dessas Organiza es de Pesquisas privadas insuficiente para assegurar o grau desej vel de confiabilidade dos testes cl nicos Os resultados dos testes podem ser engavetados em vez de publicados casa sejam desfavor veis ao patrocinador do produto advertem os editorias Os cr ticos dessa pr tica receiam que vantagens financeiras comprometam a objetividade dos cientistas e ponham os pacientes em risco Essa den ncia feita no momento em que o setor farmac utico est sendo criticado por causa dos altos pre
54. a car Sendo a porcaria a ucarada que n o sei por que o leite condensado est isento da obriga o de colocar no r tulo uma advert ncia de que inapropriado para a alimenta o de lactentes semelhante advert ncia que consta nas latas de leite em p O ideal seria aquele aviso de que o produto deve ficar fora do alcance das crian as Na p gina da internet bengalegal com br li o depoimento de um diab tico que conta que contraiu a doen a quando ainda crian a mamou uma lata de leite condensado A Nestl colocou no mercado j h algum tempo o Leite Mocinha um sacol cheio de leite condensado justamente para ser mamado por nossas crian as um crime de lesa humanidade que ningu m viu E todo mundo sabe que basta aquecer a lata ainda fechada do leite condensado para que ele se transforme em doce de leite Ou seja o leite condensado nada mais que um doce de leite derretido Os argentinos est o brigando com os brasileiros no Mercosul por causa disso eles querem que o doce de leite contenha n o mais que 30 de a car A diferen a entre o leite condensado e o leite em p que um totalmente e o outro parcialmente desidratado Ambos necessitam ser misturados com gua para voltar a ter a forma original de leite de vaca O leite em p usado como substituto do leite materno j causou muito estrago ra a humana especialmente na frica no s culo XX O leite condensado muito mais perigoso que o leite e
55. a car A ditadura do a car ao inventar a erva mate com a car cometeu um atentado violento ao pudor mas ga chos de verdade conseguiram evitar o estupro a honra foi preservada uma demonstra o de hombridade do homem ga cho O mesmo n o se pode dizer dos ga chos ligados ao vinho que abriram as pernas para os homens da ditadura do a car E para refor ar a tese de que os ga chos s o a vanguarda do povo brsileiro na luta contra a ditadura do a car Em 2003 o Conselho Regional de Odontologia CRO RS realizou o I F rum Estadual A car X Sa de no Teatro Dante Berone da Assembl ia Legislativa O F rum teve por finalidade alertar conscientizar e informar a popula o sobre os efeitos do consumo de a car na sa de O presidente de honra do F rum foi o deputado Adroaldo Loureiro do PDT que cirurgi o dentista e autor de um projeto de lei que limita a quantidade de a car na merenda escolar das escolas da rede p blica As conclus es do evento foram encaminhadas ao Governo do Estado especialmente s secretarias de sa de e educa o Chama aten o o fato de um f rum intitulado A car X Sa de ter sido iniciativa do pessoal da odonto e n o da ci ncia da nutri o da diabetologia da endocrinologia e outros que o calcanhar de aquiles da ditadura do a car a c rie dent ria A culpa do a car em rela o ao diabetes obesidade e outras doen as cr nicas ainda est envolta numa cortina
56. a adultera o n o detect vel pela an lise do perfil de a cares do produto final Os traficantes de a car usando m todos de hidr lise controlada obt m xaropes de sacarose e de amido de milho com teores desej veis de sacarose glicose e frutose Dessa forma poss vel adulterar facilmente sucos de frutas uma vez que se consegue no caldo adulterador as mesmas propor es dos a cares naturais dos sucos Adultera se n o apenas sucos mas at polpas de frutas congeladas O relat rio discorre ainda sobre sofisticadas an lises de laborat rio que permitem descobrir se houve adultera o mediante detec o do teor de sorbitol por exemplo comparando o com o teor normal da fruta Ainda segundo o relat rio da Altaga os a cares adulterantes normalmente utilizados s o a sacarose o xarope de milho rico em frutose XMRF o meio de a car de cana invertido MACI e o meio de a car de beterraba invertido MABI A id ia dos traficantes de a car adicionar os tais xaropes adulterantes aos sucos de frutas industrializados e n o mencionar isto nos r tulos e qui tascar um sem adi o de a car Uma vilania dessas n o s um problema de sa de p blica um problema de sa de moral da classe capitalista que n o tem qualquer escr pulo diante da possibilidade de lucro A ind stria da doen a e a ci ncia A p gina do jornal Valor Ean mio na internet reproduz mat ria divulgada pelo Finandal
57. a sacarose a maior fonte de carboidratos segundo a opini o entusiasmada de Balbach No livro o a car mereceu uma ilustra o de p gina inteira mostrando um cortador de cana um pote de mela o e um saco de a car Em outra p gina h um gr fico sobre o teor glic dico de v rios alimentos vegetais A car de primeira em primeiro lugar Foi por causa de naturalistas como Balbach que eu comi a car a vida inteira como um perfeito basbaque Para finalizar o cap tulo dos naturalistas o besteirol mais recente o tal do a car org nico O a car s pode ser org nico at o meio do caminho de seu processo de fabrica o poss vel a exist ncia de um canavial org nico no qual n o se use agrot xico Mas e no momento de separar a sacarose do resto da cana N o v o usar di xido de enxofre nem cal nem produtos qu micos branqueadores E o a car final que grau de pureza ter E o que n o sacarose o qu N o h res duos qu micos Nem metais pesados E a sacarose org nica que diabo isso Ela por acaso n o cariog nica como a refinada Nem induz o p ncreas a produzir excesso de insulina Essas considera es todas valem tamb m para o a car mascavo e suas sujidades o xod dos naturalistas A car org nico mais um caso de falsidade ideol gica com a agravante de tentar enganar um povo de boa f que o naturalista Naturebas de todos os pa ses abri voss
58. acaba mais Agora somem as pessoas que morrem normalmente com o regime funcionando Lembro que em plena Ditadura de 64 dizia se que no Brasil crian as de at cinco anos de idade morriam de fome ou de doen as em consegii ncia da inani o a um ritmo de uma a cada minuto V timas do milagre capitalista verde oliva O holocausto capitalista t o grande e abrangente que engloba outros menores dentro dele ou sub holocaustos o caso do holocausto negro e do ind gena A escravid o dos africanos deve se basicamente ao com rcio de a car O pr prio holocausto judeu um sub holocausto capitalista A n o ser que a nova ordem que Hitler pretendia implantar abolisse a propriedade privada e seu regime fosse uma esp cie de socialismo Acho que n o a nova ordem dele no fundo era a velha ordem capitalista monopolista com altas doses de autoritarismo A marca nacional sodalismo era para enganar o trabalhador alem o Essa digress o holo c ustica para apresentar um holocausto oculto ainda maior que o capitalista o holocausto sacarino J vimos que a invas o da mesa da humanidade pelo a car originou a ra o patog nica que inaugurou a era das doen as cr nicas metab licas e degenerativas O holocausto sacarino imola as v timas da dieta a ucarada moderna todos aqueles que morreram em conseqii ncia de doen as n o transmiss veis uma mortandade que come ou na Europa no s culo XVI e atravessou os s culos X
59. algum tempo fazia parte do senso comum dos m dicos que a alimenta o do homem contempor neo tinha problemas Essa alimenta o conheceu v rias denomina es moderna ocidental ou civilizada Tal constata o n o obstante revelou se um tanto perigosa para a ind stria da doen a Algu m poderia querer saber o porqu disso o que torna a dieta moderna causadora de doen as E mesmo esse conceito vago de que a alimenta o do homem moderno era doentia foi abandonado pelo establishment m dico em troca de conceitos tais como maus h bitos alimentares e estilo de vida sedent rio A Dr Elisa Biazzi por exemplo no livro Diabetes um guia pr tico relacionou treze fatores patog nicos caracter sticos do estilo de vida moderno segundo ela colhidos em entrevistas e estat sticas falta de exerc cios f sicos alimenta o rica em gorduras excesso de alimentos de origem animal gula refei es em hor rios irregulares consumo elevado de refrigerantes falta de vegetais nas refei es estresse f sico ou emocional dormir pouco obesidade fumo lcool fatores gen ticos E al m disso ouvir rock met lico Da vaguid o pulamos para a dilui o total O Dr Herman Taller em seu livro Calorias n o engordam j havia notado que por volta de 1930 os m dicos desprezando as teorias metab licas na determina o de uma dieta adequada passaram a considerar os h bitos alimentares defe
60. altera es na crian a por exemplo se negro determinados alimentos ajudariam a clarear a crian a caso t pico de folclore racista Outros alimentos ajudariam a expulsar o pimpolho na hora do parto abreviando as dores O desejo de comer comida normal frutas fora de poca por exemplo n o considerado picamalacia Segundo o livro Nutri o na Gravidg e na Lada o entre os alimentos mais desejados pelas gr vidas est o os doces e esses desejos ou avers es n o s o necessariamente prejudiciais J comer amido coisa comum entre as negras americanas tido como sintoma de picamalacia e tem at nome pr prio amilofagia Se comessem terra ou barro seria geofagia Comer amido ainda segundo o livro pode provocar obesidade Amido at onde sei alimento cont m prote nas vitaminas sais minerais fibras e ainda libera glicose lentamente logo ingerir um alimento normal n o poderia caracterizar uma doen a A n o ser que amilofagia se refira mania de comer amido cru Mesmo assim comer gordura ou prote nas cruas daria nas picamalacias lipidiofagia e protidiofagia o que n o acontece Ent o mulher gr vida comer doce n o necessariamente prejudicial ao passo que comer amido patologia e pode provocar obesidade A meu ver temos aqui um claro exemplo de um texto de nutrologia escrito segundo os interesses dos traficantes de a car ou seja n o se trata de ci ncia e sim de
61. ano passou se a oitenta quilos por pessoa por ano em apenas onze gera es Esta pode ser talvez a mais dr stica mudan a diet tica na evolu o do homem em seus cingiienta milh es de anos de exist ncia O a car n o o que pensam dele um alimento inocente para a maioria das pessoas ou um carboidrato como outro qualquer para a maioria dos m dicos dos qu micos e dos nutricionistas um agente qu mico agressor do organismo um corpo estranho na Apud Dufty William Sugar blues Rio de Janeiro Ground 1978 p 56 4 Freyre Gilberto A car Cole o canavieira n 2 Rio de Janeiro IAA 1969 p 17 Freyre Gilberto Op cit p 27 Atkins Robert A Dieta Revolucion ria do Dr Atkins Rio de Janeiro Artenova 1980 p 61 mesa que transformou o alimento do ser humano de meio de vida em meio de doen a e morte A ditadura do a car uma ditadura de pacote tecnol gico imp s goela abaixo da humanidade a dieta a ucarada moderna a ra o patog nica que empurrou o ser humano para a era das doen as cr nicas metab licas e degenerativas A historiadora Elsa Avancini referiu se sociedade colonial brasileira como uma sociedade montada para a produ o de a car Hoje quinhentos anos depois o mundo vive o apogeu da civiliza o do a car Nas palavras do doutor Le o Zagury uma sociedade estruturada afetivamente em torno do consumo de a car O conceito de alimento De
62. as evid ncias epidemiol gicas Nos Estados Unidos por exemplo cada americano come oitenta quilos de a car por ano e os novos casos de diabetes ultrapassam os 800 mil por ano 2 Pergunta de Rosely Corr a da Silva de Guarulhos S o Paulo Qual a diferen a entre os diversos tipos de a car Resposta da Revista At a cana virar a car passa por v rias etapas E o n mero dessas etapas um dos grandes diferenciais diz Paulo C sar Esteves de Lira engenheiro de alimentos da Coopersucar Quanto mais pr ximo da cana em princ pio melhor para a sa de Nesse sentido o mascavo sai ganhando desde que se observe a proced ncia nota o nutricionista Henrique Freire Soares da Universidade de Bras lia Ele tem maior tend ncia a fungos e sujeira William Dufty Prezada Roseli os a cares ideais para consumo humano encontram se nas frutas e no mel de abelhas e chamam se glicose e frutose J os a cares industrializados a principal diferen a entre eles que uns fazem mais mal e outros menos mal O a car refinado sacarose quase pura e 0 5 de lixo qu mico fino O mascavo constitui se de aproximadamente de 98 de sacarose e os 2 restantes englobam um resqu cio de subst ncias nutritivas muito pouco nutriente para justificar o risco de c ries dent rias obesidade e diabetes 3 Pergunta de Val ria Fran a de Petr polis Rio de Janeiro O que o a car invertido que a
63. bacteriana Uma pesquisa barata e simples dispensando assepsia sondas e cesarianas colocaria isso em pratos limpos Pegue dois ratos normais com as respectivas bocas cheias de dentes e de bact rias e a um deles forne a carboidrato a ucarado e a outro forne a carboidrato natural sem a car As c ries aparecer o apenas nos ratos que se alimentam da dieta a ucarada O dente a v tima A bact ria mais popular a Dona Streptowaus Mutans t o generalizada na boca de todos gra as dieta a ucarada veremos isso mais adiante que constitui a flora bacteriana bucal Em col nias chamadas placas bacterianas com a ajuda do a car elas produzem cidos que ir o desmineralizar o esmalte dos dentes e depois fur los Em linguagem t cnica a bact ria cariog nica cont m a enzima GTF glicosil tranferase que fermenta a sacarose refinada e produz gra as a isso cidos Os mon meros de glicose resultantes da quebra do a car s o rearrumados formando o PEC polisacar deo extra celular chamado dextrana que nada mais que a conhecida placa bacteriana Com isso outras bact rias s o atra das para essa festa aumentando a espessura da placa e conferindo lhe consist ncia gelatinosa Pronto est armado o circo para a produ o da c rie dent ria O personagem principal o a car sem ele o espet culo n o acontece Agora recapitulando um pouco o mais importante disto tudo o seguinte se voc tiver uma boca che
64. basta no a car O sedent rio e o obeso o trangqiiilo e o gordinho 2 Sedent rio uma pessoa normal Mesmo quem est parado est queimando calorias perfeitamente conceb vel uma vida saud vel num claustro Pense num monge budista cuja atividade f sica mais intensa o tai di dum O que vai determinar uma vida sedent ria saud vel o que se come a alimenta o ter que ser necessariamente frugal Gordo tamb m uma pessoa normal Pense num lutador de sum um exemplo de situa o limite A exist ncia de um gordinho saud vel depende tamb m do que ele come E s na civiliza o do a car que sedent rios e gordinhos passaram a ser anatematizados Os m dicos do establishment da ditadura do a car consideram a obesidade doen a Essa civiliza o encharca as pessoas de a car e suas calorias in teis e patog nicas e quer impor como ideal de vida a atividade f sica A dieta a ucarada moderna vitima toda a sociedade com tudo que tipo de doen a degenerativa e em seguida usa o recurso ideol gico de p r a culpa nas v timas fazendo as crer que a culpa de suas mazelas s o seus maus h bitos alimentares para atingir os gordinhos e o estilo de vida sedent rio para atingir os tranquilos A natureza n o obriga ningu m a se esfalfar Se voc se alimenta saudavelmente isto fica longe da dieta a ucarada se for frugal ser um magro saud vel e se for guloso ser um gordo saud vel No
65. bebida Essa bebida desconhecida no Velho Mundo era o chocolate chamada pelos astecas de Kaj kab ou Kakahuatl gua de cacau A bebida obtinha se a partir da torrefa o e tritura o das sementes de cacau entre duas pedras Havia duas vers es do chocolate uma doce com mel de abelhas e outra aromatizada com pimenta vermelha Os astecas conheciam tamb m a baunilha usada para melhorar o paladar do chocolate Os espanh is levaram a novidade aliment cia do Novo Mundo para a Europa e l o chocolate foi adulterado acrescentaram o a car e tiraram o mel Isso ainda no s culo XVI Essa opera o desastrosa para a humanidade foi um momento importante do avan o da ditadura do a car devido enorme popularidade alcan ada pelo chocolate Depois da Espanha onde surgiu a primeira f brica em 1580 e a f rmula da bebida era segredo de Estado o chocolate chegou It lia em 1606 Maria Tereza esposa de Luiz XIV da Fran a servia a bebida na Corte Na Inglaterra a primeira casa de chocolate surgiu em 1657 por essa poca o chocolate j era uma bebida popular na Holanda Em 1828 o holand s Joannes Van Houten inventou um m todo de extrair a manteiga de cacau e na segunda metade do mesmo s culo nascia o chocolate ao leite resultado da mistura de leite condensado e chocolate O chocolate originalmente como vimos era sem a car temperado com mel baunilha ou pimenta Z A quantidade de a car que leva o choco
66. boatos da ind stria da doen a est tentando popularizar a express o doce sem a car para designar algo sem gra a pela falta de um ingrediente indispens vel esp cie de substituto de express es como forr sem mulher ou gato sem unha Mas os homens da ditadura se deram mal porque j existe um movimento em torno da id ia de doce sem a car ou seja doces saud veis feitos com mel frutas ou ado antes Livres do agente ado ante patog nico do a ucareiro H p ginas na internet que oferecem receitas e cursos de doces sem a car Os ado antes Ajudam a dar vida longa ao rei a car mesmo sem querer Associados ao c ncer a acusa o falsa mas ainda flutua no inconsciente coletivo fazem com que as pessoas prefiram o a car natural da cana Para evitar o c ncer fict cio dos ado antes as pessoas encaram a realidade das c ries da obesidade m rbida etc O sal Ajuda o a car como um inocente til conferindo lhe legitimidade ambos s o p s brancos com sabores ant podas Ultimamente o sal tem ajudado o a car como um co vil o O a car provoca doen as O sal tamb m Isso serve para atenuar os crimes do a car Na verdade o sal necess rio ao organismo em pequena quantidade e em excesso faz mal O a car absolutamente desnecess rio e patog nico em qualquer quantidade O mel Uma propaganda recente do Minist rio da Sa de mostra um cora ozinho vermelho animado pedindo
67. bolo alimentar tornando o prejudicial ao metabolismo O a car al m do mais para ser metabolizado rouba nutrientes do corpo e o substrato preferido das bact rias cariog nicas Os cereais refinados destitu dos de fibras e parte dos nutrientes s o mais cal ricos e causam desnutri o e pris o de ventre o ideal s o os cereais integrais e naturais Quanto gordura trata se de alimento essencial ve culo das vitaminas A D E K e dos cidos graxos essenciais V rios grupos humanos esquim s massai judeus iemenitas e tibetanos alimentam se fundamentalmente de carnes gorduras inclusas e n o s o nem obesos nem diab ticos e nem t m c rie nos dentes 5 A publicidade sobretudo veiculada pela televis o pode influenciar a dieta alimentar das pessoas especialmente crian as induzindo as a consumir produtos aliment cios que causam obesidade Qual a import ncia da advert ncia sobre os riscos da obesidade O CEN respondeu dizendo que de fato a TV influencia as crian as em seus h bitos alimentares especialmente pela falta de condi es para elas analisarem e criticarem o conte do da propaganda Diz que a TV leva ao sedentarismo E concluiu que embora n o se possa atribuir o ato da compra propaganda admite que os produtos mais divulgados s o coincidentemente os mais vendidos mais lembrados e mais consumidos E arremata com a seguinte ressalva como a ingest o em excesso desses produtos biscoitos cho
68. brio dos fluidos vitais do corpo ser criticamente alterado e podem surgir varias desordens Dona Marietta obcecada com o problema do sal ignorava completamente o problema do a car Ela pr pria sofria de obesidade e achava que isso se devia ao consumo de sal depois fazia a ressalva para explicar que obesidade n o se reduz reten o de l quidos provocada pelo excesso de sal verdade que a quantidade de sal na dieta contempor nea abusiva mas encontra limite no pr prio paladar das pessoas um alimento excessivamente salgado insuport vel De modo que a proposta de zerar o sal parece me fora de prop sito O livro Sal assassino n o foi reeditado e foi esquecido E de fato solto no espa o apenas uma tentativa de demoniza o ou uma paran ia contra o sal Ele encontraria sua raz o de ser se fosse apenas um cap tulo de Sugar blues a pr pria autora que denuncia o fato de que a maioria dos alimentos comerciais para beb s est entre os menos aliment cios e mais ricos em s dio e a car do mercado Ainda segundo ela o h bito muito difundido do consumo de alimentos salgados como pipoca que naturalmente j cont m s dio com mais sal adicionado e ainda manteiga tamb m salgada provoca uma secura na boca que leva ao consumo de refrigerante justamente o maior respons vel pelo transporte de a car para a barriga das pessoas Recentemente nossa juventude foi bombardeada com a campanha publicit ria pip
69. car O homem branco aprendeu a fumar com os ndios S que o tabaco usado no cachimbo da paz dos ndios n o era curtido em solu o a ucarada William Dufty cita pesquisas que notaram que em pa ses que n o usam a car no fabrico de cigarros os casos de c ncer s o menores Vitamina de abacate Nossos vizinhos latinoamericanos usam abacate em saladas temperado com sal e azeite Adulterado com a car coisa de brasileiro Xarope de milho O velho e conhecido Karo aquele que parece mel mas n o era obtido por hidr lise de amido de milho Hoje o Karo metade xarope de milho e metade xarope de a car de cana O xarope de milho usado pela ind stria de alimentos para ado ar bolos sorvetes biscoitos S fornece calorias nenhum nutriente Maionese Segundo os dicion rios maionese uma esp cie de molho frio feito de azeite vinagre sal pimenta mostarda e ovos batidos Ou pelo menos era assim Hoje a maionese comprada nos supermercados leva a car certamente a t tulo de conservante para diminuir a acidez e tamb m para dar um gostinho doce j que est todo mundo viciado em a car Empada O amigo leitor prefere empada de frango de camar o ou de palmito Agora tem mais duas op es chocolate e Romeu e Julieta goiabada e queijo Este talvez o passo mais recente da ditadura da sacarose Milho e ervilha em lata Dois outros exemplos do avan o do a ucaramento da dieta humana aquela agiiinha ond
70. cerebral coletiva no hor rio nobre da televis o O a car neutraliza o sistema nervoso diz o artigo Estupefaciente usado em lavagem cerebral Ser que o pessoal da Delegacia de Repress o a Entorpecentes DRE sabe disso A EXPANS O DO IMP RIO DO A CAR De dois quilos de a car por ano passou se a 80 quilos por pessoa por ano em apenas onze gera es Esta pode ser talvez a mais dr stica mudan a diet tica na evolu o do homem em seus 50 milh es de anos de exist ncia Robert Atkins O a car come ou sendo usado como uma droga ex tica em pequen ssimas quantidades pela classe dominante Hoje o novo pio das grandes massas dos intelectuais tamb m Esse processo expansionista teve in cio no s culo XV e vem at os dias de hoje num crescendo inexor vel O a car come ou a deixar de ser uma droga rara vinda de longe depois que espanh is e portugueses come aram a produzir a car nas ilhas Can rias e da Madeira A partir de 1450 o pre o do a car come ou a baixar medida que aumentava a oferta de a car Com o advento do a car colonial segundo Edmund Lippmann menos de um s culo bastou para que o a car se tornasse um produto mundial O primeiro passo na escalada do a car rumo ao dom nio mundial ocorreu com a transi o do seu estatuto de rem dio para o de sobremesa e tempero quando saiu das m os de botic rios e alquimistas para as m os de cozinheiros e confeiteiros Os doces finos
71. cerveja de verdade a honrar a alvissareira Baden Baden com sua prefer ncia Sugiro tamb m o lema da vers o brasileira do Craft Beer Renaissance Agua suja de a car n o Queremos cerveja Barriga de cerveja O caderno Jornal da Fam lia de O Globo de 23 de novembro de 2003 trata em mat ria de capa do assunto cerveja e barriga Os dois t tulos Cerveja n o d barriga e A gen tica a culpada O motivo da mat ria foi uma pesquisa realizada por cientistas brit nicos da University College of London na Rep blica Tcheca envolvendo mais de 2 300 bebedores de cerveja entre homens e mulheres As felizardas cobaias tchecas bebiam entre um e sete litros de cerveja por semana e n o desenvolveram barriga nenhuma Os cientistas brit nicos conclu ram que cerveja n o d barriga Mas como aqui no Brasil os brasileiros baseados no senso comum e na observa o sabem que cerveja d barriga a reportagem de O Globo sempre citando autoridades e personalidades arranjou uma s rie de hip teses e explica es para as concretas barrigas dos brasileiros As causas apontadas eram as mais variadas dependendo do personagem consultado ora era gen tica ora a culpa era do tira gosto Para a cervejetariana Bia Paes Leme por exemplo n o se deve misturar s lidos e l quidos E finalmente como era de se esperar foram lembrados os bodes expiat rios de sempre a gordura e o estilo de vida sedent rio Um tema t o inter
72. cetog nica lipol tica no final das contas ingere menos gordura do que na dieta dita balanceada na qual prevalecem carboidratos Isso pela simples raz o de que a gordura sacia a fome muito mais que carboidratos A dieta Atkins em linhas gerais consiste em uma semana baseada s em carnes e saladas com supress o completa de cereais naturais ou refinados e redu o de frutas Depois que o obeso entra no metabolismo cet tico lipol tico que ele chama de CDB Cetose Diet tica Benigna e perde gorduras at o ponto desejado come a se a reintroduzir os carboidratos na dieta os naturais bem entendido desde que n o provoquem um novo processo de engorda caso isso aconte a torna se a cort los Visando combater a obesidade o Dr Robert Atkins atrav s de sua dieta teve uma agrad vel surpresa seus pacientes al m de perderem peso foram se vendo livres de doen as cr nicas como hipertens o diabetes doen as cardiovasculares artrose etc Eles come aram a se recuperar de doen as que eu nem desconfiava que ia tratar dessa maneira 36 disse o doutor Em medicina existe o conceito de iatrogenia para o que aconteceu com Atkins sugiro o neologismo euiatrogenia a iatrogenia do bem Uma cr tica que se pode fazer a Atkins que ele diaboliza um pouco os carboidratos em geral por causa dos refinados Os carboidratos naturais nada t m a ver com isso E claro que carboidratos refinados trigo arroz e milho brancos provocam pris o de
73. cios e obesidade Quais ingredientes atuam de forma especialmente nocivas O CEN respondeu que n o f cil comprovar que o consumo alimentar exacerbado associa se obesidade e que n o h como afirmar que um ingrediente ou nutriente atue de forma nociva mas que poss vel que o comportamento alimentar seja um fator de risco e que o consumo em excesso de determinado nutriente em rela o s necessidades pode contribuir para a obesidade Diz ainda que estudos indicam que o consumo em excesso de a cares doces bolos bebidas a ucaradas etc transforma se em gorduras de 75 a 80 e que 90 a 95 das gorduras ingeridas em excesso t m o mesmo fim E conclui dizendo que gorduras saturadas e cidos graxos representam risco maior de doen as cardiovasculares AHOB O nexo entre comer e engordar pode ser causa quando se trata de obesidade saud vel ou etiol gico quando a obesidade m rbida ponto pac fico que ningu m fica obeso respirando ou bebendo gua necess rio que os alimentos ingeridos ultrapassem o gasto de calorias embora haja exce es a essa regra Como gordinhos saud veis a gente s encontra no reino de Tonga aqui no Brasil a obesidade mais comum a m rbida A causa da obesidade m rbida o consumo da dieta a ucarada moderna O ingrediente nocivo que confere car ter patol gico dieta humana o a car agente qu mico ado ante absolutamente desnecess rio que acrescenta calorias negativas ao
74. com 55 dos adventistas O programa dos adventistas inclui advert ncias quanto ao lcool caf fumo e drogas Eles s o tamb m contra a carne est o mais para vegetarianos Fumo lcool e drogas s o rigorosamente proibidos pelos adventistas Quanto ao que interessa aqui o a car de 1870 a seguinte recomenda o gt 7140 adventista O a car abarrota o organismo Entrava o trabalho da m quina viva Isso quando o consumo de a car por l era de 15 quilos por pessoa a cada ano Hoje cada americano consome por ano mais de 80 quilos de a car Ainda hoje os adventistas recomendam diminuir o uso do a car para o m nimo poss vel Embora eles admitam que algum a car til no preparo de enlatados e na preserva o de alimentos bem como para tornar certos pratos apetitosos Nem se condena o a car numa sobremesa 1 Hay W H amp Walb L A alimenta o dissociada Heildelberg Karl F Verlag 1983 p 28 40 Walton Lewis et alii Seis anos a mais S o Paulo IAES IASD 1988 pag 14 ocasional desde que ingerida em quantidade moderada Mas como regra geral o adventista que se preocupa seriamente com a reforma da sa de esfor ar se para remover tanto quanto poss vel o a car da dieta E isso a a f remove a montanha de a car Os naturalistas Naturalismo um conceito um tanto vago Naturalista em princ pio seria aquela pessoa que procura viver em harmonia com a natur
75. concentra es altas Especialmente o amargo que o gosto da maioria dos alcal ides venenosos Aqui o instinto de sobreviv ncia em a o A gordura Gordura um alimento de import ncia fundamental para a humanidade mas tem sido diabolizada pela ind stria da doen a a ponto de ser o principal bode expiat rio dos males provocados por um tro o que nem alimento Com todo mundo preocupado com a gordura o a car fica de m os livres para continuar fazendo mal aos outros O colesterol Nem sequer gordura mas tamb m usado como coadjuvante da gordura Tanto a gordura quanto o colesterol ainda hoje s o usados como bodes expiat rios pela ind stria da doen a Nos Estados Unidos dois m dicos feriram mortalmente esse estratagema os doutores Robert Atkins e Kilmer McCully Sobre a farsa montada em torno do colesterol recomendo a leitura deles dois e mais de Thomas J Moore cujos livros est o inclu dos na bibliografia no final deste volume Agora mesmo o m dico brasileiro S rgio Puppin acaba de lan ar o livro Ovo o mito do colesterol Os triglicer deos Palavr o muito usado pela diaboliza o da gordura outro coadjuvante As frituras Outra paran ia criada pela ind stria da doen a batata frita a bola da vez Fritura em si n o tem problema Agora pegue qualquer alimento carboidrato gordura ou prote na acrescente a car e aque a cozimento assadura ou fritura O resultado ser o surgimento de subst
76. da Unicamp Universidade de Campinas S o Paulo pelos pesquisadores Gl ucia Pastore e Yong Park O projeto conta com o financiamento de uma empresa privada a Usina da Barra de Barra Bonita S o Paulo a maior usina de a car do mundo O novo a car resulta de biotecnologia aplicada produ o de alimentos alternativos O New Sugar como foi batizado obtido por meio da a o de um fungo o aspergilus niger que secreta a enzima b frutofuranosidase Esta enzima ao mesmo tempo em que corta a mol cula de sacarose em suas duas componentes glicose e frutose liga as mol culas livres de frutose a outras de sacarose criando com isso um novo a car As mol culas livres de glicose liberadas no processo s o escoimadas por uma nova purifica o O novo a car produzido em laborat rio pode ser o resultado de uma mol cula de sacarose enriquecida de uma a quatro mol culas de frutose chamadas respectivamente de GF2 GF3 ou GF4 O GF2 mais doce que os outros O novo produto cientificamente classificado como um frutooligossacar deo FOS E tem as seguintes caracter sticas 40 menos doce que o a car uma aparente desvantagem mas quem gosta de a car vai poder comer mais Agora o mais importante o New Sugar apresenta se como n o cal rico n o cariog nico funcional e sem gosto residual O que significa que n o provoca c rie n o engorda pode ser usado pelos diab ticos ajuda a flora intestinal e n
77. da glica o afetam as prote nas modificando sua carga el trica solubilidade e mobilidade J os produtos finais atrav s de liga es cruzadas entre prote nas modificam sua estrutura original afetando suas fun es vitais As prote nas estruturais modificadas comprometem tamb m as fun es pr prias do tecido de que fazem parte e conseqiientemente do rg o do qual o tecido componente A glicose que circula pelo sangue depende para entrar nas c lulas musculares de uma ajudinha da insulina Os m sculos estriados s o apenas uma fra o aproximadamente 30 da rea do corpo atingida pela glicose Mas h um mundo de outras c lulas e tecidos nos quais o a car entra sem pedir licen a A lista grande a come ar pela pr pria hemoglobina que livremente perme vel mol cula de glicose sendo por isso suscet vel a concentra es glic micas semelhante ao plasma o sistema nervoso central e perif rico o sistema micro e macrovascular os m sculos lisos os cidos nucl icos os fosfolip dios a medula renal o tecido conjuntivo o col geno o cristalino os horm nios as enzimas etc Justamente as partes do corpo onde ocorrem as complica es do diabetes S o tecidos insulino independentes porque se nutrem exclusivamente de glicose e possuem transportadores Glut que n o s o regulados pela insulina nesse universo prot ico que o a car faz a festa Por n o dependerem de insulina as portas est o a
78. da humanidade nessa ra o patog nica que a est Nas p ginas que se seguem veremos alguns passos do avan o dessa ditadura A magia do a car Sinergia a nica palavra que encontro para explicar o sucesso avassalador do a car O processo atrav s do qual o a car conseguiu literalmente impregnar a vida da humanidade A forma a que o a car chegou um p branco e doce muito sedutora e logo logo desbancou o mel de abelha que at o advento do a car refinado ado ava a boca da humanidade Todos conhecem os inconvenientes do mel que mela tudo Al m das vantagens pr ticas operacionais e econ micas em face do mel coisas m gicas ajudaram a civiliza o do a car a chegar ao seu apogeu A primeira coisa m gica a que me referi o algod o doce a car puro aquecido e aerado Com um instrumento desses os traficantes de a car seduzem nossas crian as transformando as nas legi es de viciados em a car em que se constitui o povo da civiliza o do a car Derreta o a car por meio de aquecimento at o ponto de xarope depois resfrie e voc tem a bala Balas s quais se acrescentam sabores qualquer sabor balas de tamarindo de erva doce docinhas azedinhas geladinhas etc Continue aquecendo o a car at uma temperatura mais alta ainda que voc chega ao caramelo Jd EU J QUEROS JJ CARAMELO Sem coment rios E a ma do amor Mesmo depois de ter comido a ma natural Eva bem que
79. da ind stria da doen a questionaram o relat rio da OMS e as medidas recomendadas Wiliam Steiger chefe da delega o americana alegou que as recomenda es estavam baseadas em estudos incompletos A posi o americana ganhou o apoio de alguns pa ses como Paquist o Brasil e Filipinas a OMS cedeu e deu mais tempo para o debate das propostas e a vota o das diretrizes globais foi adiada para a reuni o seguinte em maio Neville Rigby diretor de rela es p blicas da For a Tarefa Internacional de Obesidade ONG que re ne especialistas em sa de de todo o mundo que esteve na reuni o de Genebra disse que h evidencias cient ficas do papel do a car na obesidade acumuladas ao longo de d cadas Eles podem ter retardado o processo mas a tend ncia de impor limites irrevers vel No mesmo diapas o opinou o endocrinologista brasileiro Walmir Coutinho vice presidente da Federa o Latino Americana de Sociedades de Obesidade em declara o revista Isto o respaldo OMS importante e as acusa es dos americanos n o t m fundamento Esse trabalho de obstru o das iniciativas da OMS j era esperado A longa carta que William Steiger enviara ao comit executivo criticando v rias propostas da entidade especialmente a falta de nfase na responsabilidade das pessoas na escolha de seus alimentos apelava para o uso do velho recurso ideol gico da ind stria da doen a de deixar o a
80. da lei infelizmente erraram o alvo O problema n o est nem na batata frita nem no refrigerante e sim com perd o da palavra no a car No caso do advogado brasileiro basta pensar que se o refrigerante for diet tico n o tem culpa no cart rio da obesidade No caso americano a rea o qu mica que origina o produto cancer geno a glica o de prote nas acelerada pelo calor rea o de Maillard Tanto que a batata chips que n o batata frita mas um pur a ucarado a que dado forma de batata fatiada e depois assado cont m 500 vezes mais acrilamida que a batata frita normal O p o que concentra mais acrilamida aposto o p o doce e os cereais matinais e biscoitos portadores da subst ncia carcinog nica s o todos porcaria a ucarada E tem mais o uso de a car no cozimento de alimentos origina um produto qu mico denominado 5 hidroximethil 2 furalde do HMF que age como iniciador e promotor de c ncer de c lon A mat ria do jornal ao mesmo tempo em que divulgava que o problema estava relacionado a carboidrato frito ou assado no quadro Saiba mais sobre a acrilamida diz que a subst ncia cancer gena subproduto de uma rea o qu mica envolvendo o amino cido natural aspargina uma prote na e certos a cares como a glicose A conclus o a que chego a seguinte fritura em si n o problema apenas mais uma paran ia criada pela doutrina da diaboliza o da gordura Agora pe
81. de Daniel Azulay Algod o doce a car puro triste ver crian as atracadas com um palito com aquela couve flor de a car colorida A car e corante nada mais Bem que a vaquinha Gilda poderia fazer um abaixo assinado pedindo ao Daniel Azulay para mudar a letra da m sica e pedir curriola para fugir da c rie dent ria e da obesidade infantil evitando o algod o doce Foge foge foge curriola Biscoitos de polvilho Quem freq enta as praias do Rio de Janeiro ou o trem da Central do Brasil conhece e j comeu biscoitos de polvilho da marca Globo T m duas vers es doce e sal como anuncia o vendedor ambulante S o umas rosquinhas t o leves que quando mastigadas dissolvem e desaparecem na boca e n o enchem a barriga de ningu m Desde meus dezesseis anos que consumo a guloseima e sempre preferi a vers o salgada Outro dia lendo as informa es sobre os ingredientes do biscoito vi que o sabor salgado levava a car Descobri trinta anos depois do alto do meu diabetes mdlitus que o direito de voc escolher entre sal ou a car n o existe Inulina Inulina um pol mero de frutose encontra se na raiz de alcachofra e no dente de le o produzida industrialmente a partir de sacarose Nos supermercados j existe venda leite longa vida com fibras Essas fibras s o a tal da inulina Teria sido extra da da alcachofra ou um pol mero obtido da sacarose Fibras sintetizadas em labora
82. de cupua u com banana 77 54 Doce de goiaba 81 65 Do Fome zero ao A car zero O presidente Lula todo mundo sabe baixinho barrigudinho e gulosinho Com um abacaxi do tamanho do Brasil para descascar ele anda preocupado com a sa de e a forma f sica e tem feito dietas alimentares Nesse terreno Lula tem atirado no escuro tanto que ele mesmo diz que v tima do efeito sanfona Pelo m todo de tentativa e erro Lula foi parar na dieta do Dr Atkins a famosa dieta que privilegia carnes e restringe carboidratos A princ pio a restri o de carboidratos dr stica objetivando a perda de massa corporal depois proposta uma dieta de manuten o mais liberal com os carboidratos A ades o de Lula a essa dieta despertou a ira da Dra Val ria Guimar es presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo Val ria defende a dieta dita equilibrada ou balanceada que segundo ela mesma o que todos os minist rios da sa de do mundo tamb m defendem Todo brasileiro gosta de feij o com arroz carne salada frutas ovos p o e caf com leite A Dra Val ria elogiou o prato b sico do brasileiro Acontece que a dieta do brasileiro est desequilibrada e isso ela n o disse O que provoca o desequil brio do prato do brasileiro a Coca Cola de 600 ml o pudim de leite condensado o a car do a ucareiro e at a cerveja e o vinho sujos de a car A introdu o do a car e mais as porcarias a ucar
83. de hoje ao contr rio da de ontem os negros ficam diab ticos mais que os brancos A medicina silencia sobre essa reviravolta na predisposi o gen tica dos negros e cega e surda diante do bvio ululante eles est o comendo mais a car Negros americanos por exemplo comedores de fast food s o gordos diab ticos e card acos o que n o ocorre com os negros africanos que comem carne de pangolin e correm atr s de veados Quanto aos trabalhadores bra ais versus intelectuais claro que enquanto o trabalhador brasileiro por exemplo comia carne seca com ab bora ou feij o com arroz e carne era menos atingido pelo diabetes Hoje almo ando um prato feito acompanhado por uma Coca Cola de 600ml e uma sobremesa de pudim de leite condensado O diabetes vai de vento em popa O avan o do a ucaramento da dieta da humanidade empastelou todas essas diferen as que a diabetologia cl ssica enxergava tanto no que diz respeito incid ncia do diabetes quanto pr pria classifica o dos diab ticos Hoje fica diab tico qualquer indiv duo de qualquer povo de qualquer lugar de qualquer faixa et ria de qualquer sexo ou profiss o a depender apenas da quantidade de a car que esteja ingerindo e claro de diferen as biol gicas individuais A diabetologia de hoje uma ci ncia sofisticada s voltas com autofosforila o de receptores de insulina muta es no DNA mitocondrial anormalidades no cromossomo 6 agenesia cong
84. desafia ele para quem p es e vegetais fornecem a cares saud veis O a car branco rouba nutrientes diz Claro nem todos concordam com as id ias da macrobi tica e nesse territ rio o a car tem sabor de pol mica William Dufty Recomendar doces para uma queda de glicose um mau conselho fruta melhor Atacar sobremesas provoca uma carga de insulina que vai passar o rodo no excesso de a car e causar nova fome de doces Isso j conhecido pela medicina Se voc n o quiser chamar isso de v cio convenhamos que pelo menos um c rculo vicioso E a patologia do a car suas liga es com c rie e outras doen as cr nicas n o uma quest o de acredite se quiser cient fico Apenas a ditadura do a car consegue tumultuar o meio de campo confundindo a todos inclusive m dicos e nutricionistas levando os a acreditar que tudo trata se de uma saborosa pol mica 10 Pergunta de Yvone Galhardi de S o Roque S o Paulo Existe algum a car permitido para diab ticos Resposta da Revista Estudos modernos sugerem que at o a car branco estaria liberado conta o diabet logo Le o Zagury Mas no caso s pequen ssimas quantidades podem ser consumidas E ainda assim sob a orienta o do m dico lembra Ant nio Roberto Chacra endocrinologista da Universidade Federal de S o Paulo William Dufty Cara Ivone se por a car voc pensou no refinado ma
85. diet reduces learning capacity 82 Sugar can cause less effective functioning of two blood proteins albumin and lipoproteins which may reduce the body s ability to handle fat and cholesterol 83 Sugar can contribute to Alzheimer s disease 84 Sugar can cause platelet adhesiveness 85 Sugar can cause hormonal imbalance some hormones become underactive and others become overactive 86 Sugar can lead to the formation of kidney stones 87 Sugar can lead to the hypothalamus to become highly sensitive to a large variety of stimuli 88 Sugar can lead to dizziness 89 Diets high in sugar can cause free radicals and oxidative stress 90 High sucrose diets of subjects with peripheral vascular disease significantly increases platelet adhesion 91 High sugar diet can lead to biliary tract cancer 92 Sugar feeds cancer 93 High sugar consumption of pregnant adolescents is associated with a twofold increased risk for delivering a small for gestational age SGA infant 94 High sugar consumption can lead to substantial decrease in gestation duration among adolescents 95 Sugar slows food s travel time through the gastrointestinal tract 96 Sugar increases the concentration of bile acids in stools and bacterial enzymes in the colon This can modify bile to produce cancer causing compounds and colon cancer 97 Sugar increases estradiol the most potent form of naturally occurring estrogen in men 98 Sugar combines and destroys
86. dieta a ucarada a revolu o do a car inaugurou na hist ria da humanidade a era das doen as cr nicas metab licas e degenerativas uma s rie de novas doen as n o transmiss veis para as quais a medicina n o estava preparada Come ando pelas c ries dent rias o a car abre caminho para o lento desenvolvimento dessas doen as num leque bem conhecido sobrepeso obesidade hipertens o diabetes e doen as cardiovasculares Tais doen as s o t o relacionadas entre si que a medicina j criou o conceito de S ndrome X ou plurimetab lica que empacota v rias delas Resta humanidade lutar contra essa situa o patol gica atrav s do movimento A car zero Ele n o defende nenhuma dieta nova apenas recomenda que se elimine o a car da mesa Quanto ao mais cada um deve comer de acordo com suas inclina es apetite idade sexo trabalho clima geografia cultura etnia etc Se for guloso ser gordo por m saud vel o a car que gera doentes gordos ou magros O movimento A car zero pretende contrarrestar a ditadura do a car um saud vel movimento de fuga da imposi o da dieta a ucarada Como um primeiro passo basta que voc que est lendo esse livro por exemplo pare de comer a car e al m disso ajude a causa tirando o doce da boca das crian as 5 Sears B O ponto Z a dieta Rio de Janeiro Campus 1997 16 Guyton Artur Tratado de Fisiologia M dica Rio de Janeiro editora Guanabara 1
87. do crime A quase totalidade das crian as hiperativas deprimidas rebeldes e at adultos violentos ou criminosos vivem de porcarias a ucaradas cereais matinais doces refrigerantes fast foods etc Todos esses alimentos segundo ela agridem a mente desnutrem e distorcem o comportamento Barbara Stiff criou um programa nutricional baseado no elo entre alimentos e comportamento que ajudou milhares de pessoas Suas id ias e experi ncia est o no livro de sua autoria Food and Behaviour a natural conection fonte idem 6 Jornal Extra Rio de Janeiro 27 de agosto de 2004 p 18 70 N o vejo sentido nisso tem que marcar na agenda para n o esquecer A car e lavagem cerebral H um artigo dispon vel no portal Sociedade Terra Redonda www str com br sobre lavagem cerebral de autoria de Dick Sutphen Vi o tamb m num canto do Geocities O trecho sobre decogni o que um dos processos usados a princ pio para apagar o conte do do c rebro da v tima diz que a primeira provid ncia afetar a capacidade de aten o e vigil ncia para tanto necess rio causar uma disfun o no sistema nervoso que torne dif cil a distin o entre fantasia e realidade Entre as armas fisiol gicas freqiientemente utilizadas para modificar fun es normais do c rebro uma delas a administra o de uma dieta pobre biscoitos recheados bolos refrigerantes etc Justamente o que as pessoas comem durante a lavagem
88. do sabor doce para caracterizar os carboidratos e cham los de a cares tamb m gera confus o porque na fam lia h subst ncia que n o doce ao passo que existem subst ncias mais doces que a car em compostos de outras classes Os qu micos em conven o decidiram adotar o termo glic dios cuja etimologia ainda remete a doce em grego glykys Essa confus o conceitual veio a calhar para a ditadura do a car que p de expandir e consolidar seu imp rio em seguran a Quando algo de errado no campo da patologia vinha tona epidemia de c rie obesidade diabetes a culpa era dos a cares Chamar qualquer carboidrato de a car um verdadeiro absurdo Carboidrato uma classe de compostos abundante e diversificada na natureza Celulose por exemplo carboidrato logo papel e tecido teriam que ser chamados de a cares H carboidrato quitina at no exoesqueleto carapa a de escorpi es e lagostas Por outro lado chamar a car de carboidrato como faz a ind stria de alimentos tem o objetivo de ocultar a quantidade de a car que voc est ingerindo Numa barra de chocolate ou numa lata de leite condensado se informa o teor de carboidratos mas esconde se a quantidade de a car Atualmente a Food and Drug Administration FDA e a Uni o Europ ia chamam de a car o a car mesmo e de a cares aqueles naturalmente presentes nos alimentos E os nutricionistas j distinguem os ac
89. doen as cardiovasculares e diabetes Todo mundo tem um amigo ou parente diab tico o apogeu da civiliza o do a car A ditadura do a car para manter sob seu controle ideol gico toda a sociedade inclusive a medicina e a nutrologia tem pronto um pacote te rico para ocultar essa realidade A base desse pacote a diaboliza o da gordura e do colesterol a teoria dos a cares e os conceitos usados como diagn sticos ad hoc A diaboliza o da gordura ao longo de todo o s culo XX foi um processo t o bem conduzido que vejam como o Dr Barry Sears Pr mio Nobel de medicina em seu livro teve que se expressar Qual a palavra mais temida no dicion rio nutricional GORDURA Em nenhuma parte do mundo a adipofobia mais grave do que nos Estados Unidos e em nenhum outro lugar as pessoas s o t o gordas Enquanto os norte americanos acreditam que os carboidratos s o os salvadores da humanidade a gordura considerada o mensageiro da morte J disse e repito a gordura nutricional n o faz com que engorde E tem mais e isso ainda mais impressionante voc precisa ingerir gordura para perder gordura Como a ind stria da doen a teria dificuldade de ficar tapando o sol apenas com a peneira da diaboliza o da gordura ela criou tamb m um coadjuvante igualmente diab lico o colesterol Gordura e colesterol pagaram o pato pelo problema da obesidade e das doen as cardiovasculares A obesidade seria causad
90. e dos hospitais de ensino Esta elite m dica comp e as comiss es que aconselham a FDA Pois bem a FDA a poderosa ag ncia do governo dos Estados Unidos da Am rica que garante que o consumo de a car seguro para a sa de das pessoas mesmo n o sendo o a car um alimento e sim uma subst ncia qu mica portadora de um lixinho qu mico t xico um agente qu mico conservante um condicionador de fermenta o possuir alta osmolaridade ser abrasivo e at explosivo depletivo irritante acidificante cariog nico carcinog nico bacteriost tico formicida raticida obesificante causar depend ncia etc etc etc Al m de ser absolutamente desnecess rio como componente da dieta humana O curioso que o a car que tem carta branca o a car refinado o puro O a car mascavo xod do pessoal naturalista considerado pelo FDA impr prio para o consumo humano por causa das sujeiras que cont m O a car o nico produto qu mico adicionado a alimentos bebidas e rem dios que goza desse privil gio O nico aditivo qu mico acima de quaisquer suspeitas que est fora do alcance das leis espec ficas que controlam todas as outras subst ncias qu micas no que diz respeito a n veis de seguran a toxicol gica e ndices de ingest o di ria recomend veis Quando se trata de a car vale sempre o criminoso a gosto para os bonecos de a car e na maioria das vezes o sofisticado quantum satis par
91. e legumes cerais leite ovos mel etc frescos naturais e integrais Na alimenta o do obeso m rbido prevalecem os chamados carboidratos refinados a car branco principalmente e alimentos produzidos a partir de cereais descorticados trigo branco milho branco e arroz branco Enquanto a obesidade saud vel uma quest o de escolha individual ou grupal o obeso m rbido uma v tima de uma dieta a ucarada Logo s esta ltima que um caso de sa de p blica 3 poss vel constatar o crescimento dos ndices de obesidade nos ltimos anos Qual a tend ncia de incid ncia de obesidade no Brasil se nenhuma pol tica p blica eficiente for adotada O CEN respondeu que sim que poss vel constatar aumento nos ndices de obesidade que tende a atingir um contingente maior da popula o caso nenhuma pol tica p blica de controle e preven o seja adotada AHOB A tend ncia dos ndices de obesidade aumentar proporcionalmente ao a ucaramento da dieta humana quanto mais produtos a ucarados mais obesos mais diab ticos e mais dentes cariados teremos E pol tica p blica eficiente nesse caso significa dar um basta ao avan o da dieta a ucarada moderna Ali s um basta ao avan o pouco o ideal seria impor um recuo progressivo at o limite zero Para a humanidade isso vai significar o fim do car ter patog nico da dieta e a volta do alimento normal 4 Existe um nexo etiol gico entre o consumo de produtos aliment
92. e mesmo assim menos de um quarto das pessoas com press o alta s o sens veis ao sal O sal n o o grande inimigo da sa de como muitas pessoas acreditam Diz conclusivo Sob as formas de cloreto ou bicarbonato de s dio o sal controla a press o osm tica o equil brio i nico dos l quidos e a irritabilidade dos m sculos card acos Sem o sal o cora o n o bate ou melhor n o se contrai Quem sua muito em atividade f sica deve ingerir uns gramas de sal a mais e ao mesmo tempo muito l quido A supress o do sal numa dieta acarretaria preju zos sa de como dist rbios no c rtex adrenal e aumento de aldosterona na secre o urin ria Portanto o sal e o saleiro t m direito de cidadania na mesa da humanidade J o a car um intruso que usurpou o lugar do mel O mel um alimento saud vel que sempre foi consumido com modera o pela humanidade ao passo que o a car um composto qu mico nocivo que chegou com pretens o totalit ria se aboletou na farm cia impregnando os rem dios e at o creme dental invadiu a mesa 38 www manuaisdecardiologia med br 3 Ornish D Salvando o seu cora o Rio de Janeiro Relume Dumar 1993 p 253 dominando os alimentos doces e at os salgados ou seja tudo o que a humanidade comia Achando pouco tratou de impregnar as bebidas alco licas refrigerantes ch s caf e chocolate ou seja tudo o que a humanidade bebia completando o ciclo Hoje o a car
93. e zootecnistas podem nos ajudar nessa tarefa O l der comunista Luiz Carlos Prestes quando esteve preso durante o Estado Novo foi submetido a tratamento degradante Seu advogado o Dr Sobral Pinto Angelis R Op cit p 18 entendendo que nem os bichos mereciam tal tratamento apelou para a Lei de Prote o aos Animais Vou considerar a possibilidade de apelar Suipa animal racional que sou e requerer igualdade de direitos com os animais irracionais que est o tendo o privil gio de comer carne sem a car ficando de fora da dieta a ucarada patog nica que imposta aos seres humanos Picadinho a ucarado Tomate cebola e alho com a car O a car decididamente j tomou de assalto a mesa da humanidade Outro dia numa lanchonete de comida rabe interpelei o gar om e ele confessou que a cebola frita leva a car para ficar com aquela corzinha de caramelo Ainda na lanchonete leio os r tulos dos vidros de molhos de alho e de mostarda todos mencionavam a car e at o molho de pimenta tamb m entrou na dan a Vinagrin A amiga leitora tem vinagre em casa Pensa que tem claro V l na cozinha e confira veja se vinagre mesmo ou se est escrito em letras que n o se destacam no r tulo o neologismo agin Trata se de uma nova porcaria produzida pela ind stria de a car Quero meu velho vinagre de volta feito de vinho fermentado Pizza catchup e mostarda Quem entra numa pizzaria e come pizza c
94. em lcool e g s carb nico O qu mico alem o Justus Von Liebig chamava a cerveja de p o l quido por saber que em sua composi o h diversas vitaminas e sais minerais A cerveja pode ser adulterada ou melhor fraudada de diversas maneiras utilizando se outros cereais em vez da cevada vide os cereais n o maltados mencionados nos r tulos de nossas cervejas batata milho arroz o glicerol que adocica outro adulterante H tamb m o emprego fraudulento de suced neos do l pulo Depois da revolu o a ucareira a cerveja tem sido assediada para efeito de fraude por produtos derivados da cana de a car a car invertido mela o caramelo S o os carboidratos mencionados nos r tulos de nossas cervejas Mas essa avacalha o da cerveja n o tem acontecido sem resist ncia William Dufty relata alguns epis dios patrocinados pelos amantes da verdadeira cerveja ocorridos no s culo XVII Os provadores derramavam a bebida suspeita sobre um banco de madeira e se sentavam bem em cima da po a com suas cal as de fundilhos de couro Decorridos o tempo e a evapora o apropriados o provador se levantava do banco Se o derri re de couro aderisse madeira o fabricante estaria em apuros por ter adicionado a car sua cerveja O cervejeiro descoberto adicionando a car sua cerveja poderia ser atado a um pelourinho ou expulso da cidade Em 1516 no Estado da Baviera o monarca alem o Guilherme IV apr
95. era a car puro porque levava um copo de leite de c co Outro doce que me chamou a aten o salvo engano apresentado no Fant stico era feito com meio quilo de a car pimenta e abacaxi exemplo de maquiavelismo culin rio Outro dia no Ban Dia Brasil um chef mostrava como fazer coisas com chocolate gravata borboleta brinco cigarrilhas cestinhas tudo esculpido em chocolate A cena para mim era um s mbolo perfeito do apogeu da civiliza o do a car A narradora lembrou a origem asteca do chocolate falou do chocolate amargo e da famosa teobromina s esqueceu de um ingrediente E por ocasi o da P scoa o supermercado Sendas colocou no ar um coral de crian as cantando aquela m sica de Marisa Monte que diz eu s quero chocolate tendo censurado o trecho que diz n o adianta vir com guaran substitu do por n o adianta vir com outra coisa Guaran o principal transportador de a car para a barriga das crian as Um an ncio dirigido a milh es de crian as sob a ditadura do a car Jamais faria qualquer restri o ao maior transportador de a car para a barriguinha dessas mesmas crian as Tenho notado tamb m o a car infiltrado como sujeito oculto em propaganda de coisas que nada t m nada a ver com a car provavelmente a ind stria de a car paga pela inser o Recentemente a bel ssima Ana Paula Ar sio comparava o custo de uma liga o telef nica ao pre o de uma balinha Outr
96. figuras sentadas em torno de uma mesa redonda Mas os tr s trabalhando cada um por seu turno em prol de um objetivo comum acaba de acontecer N o me refiro a algo parecido com os tr s trabalhando pelo bem da humanidade por exemplo pelo cumprimento do Protocolo de Kioto o desarmamento nuclear ou o fim da pobreza no mundo Refiro me aos tr s lutando por interesses particulares em detrimento do bem comum Quem conseguiu costurar essa infact vel alian a Os traficantes de a car Agora acredito que o espanto tenha diminu do Vejamos os interesses comuns dos tr s O Brasil o maior produtor mundial de a car Cuba e seu socialismo a car dependente tamb m sempre foi grande produtora e os Estados Unidos al m de sua produ o pr pria mistura esse a car todo na comida e empurra goela abaixo da humanidade As coisas come am a fazer sentido Essa santa e doce alian a conseguiu vetar esse que era o ponto fundamental da estrat gia da OMS Os pontos palat veis ind stria da doen a foram aprovados como a sugest o aos governos de estimularem atrav s da propaganda o consumo de alimentos saud veis frutas verduras e legumes E para a ind stria de alimentos a recomenda o de que usem menos sal a car e gordura Antes a ditadura do a car usava como escudo s a gordura agora at o velho sal da terra entrou na dan a Esse expediente de apresentar o a car ao lado de gordura e sal como vil es ao mesmo tempo em q
97. glicose uma subst ncia qu mica Acontece que uma dose de glicose pura provocava em alguns pacientes sintomas de n useas retardo do esvaziamento g strico em virtude da alta osmolaridade da subst ncia que interferiam nos resultados Posteriormente adotou se o p o branco que provoca respostas fisiol gicas diferentes da glicose pura Um dia a medicina vai adotar o p o integral quando sacar que o trigo refinado do p o branco tamb m um adulterador de resultados As mesmas l gica e racioc nio deveriam valer para o teste de toler ncia glicose O Dr Aderbal Sabra em Diarr a na infanaa cita pesquisa realizada por McNair et ali com esquim s da Groenl ndia Os pesquisadores estavam interessados em informa es sobre incid ncia de m absor o de sacarose e o m todo utilizado foi o famoso TTG O livro n o d mais informa es sobre a pesquisa Por que os esquim s da Groenl ndia Certamente por ser um povo virgem no que respeita dieta a ucarada do homem civilizado Esquim come muita carne e gordura ali s esquim significa comedor de came aua pecha que lhes foi impingida pelos ndios do Canad O esquim chama a si pr prio de Inuit o povo aut ntico A pesquisa revelou 10 5 de casos de intoler ncia ao a car taxa surpreendentemente alta para o Dr Sabr Isso prova minha teoria de que nenhum corpo tem a obriga o de tolerar nenhum veneno Agora fa a o esquim alimentar se de nos
98. gota de a car que faltava para transbordar o pote O p ncreas entrega os pontos e se rende ao bombardeio voc contraiu diabetes Os sintomas s o conhecidos boca seca muita sede perda de peso vis o turva fadiga muita urina e muita fome Essa cornuc pia de sintomas significa que seu p ncreas se escangalhou por causa do regime de trabalho for ado a que foi submetido ao longo de sua vida Ou porque as c lulas beta foram prejudicadas pela glica o degenerativa O diabetes n o tem cura Resta parar de comer a car comer com modera o fazer exerc cios ou em casos mais graves tomar comprimidos antiglicemiantes e at inje es de insulina visando prolongar a vida N o tem cura mas tem preven o Se desde a inf ncia o a car for afastado da dieta de uma pessoa ela jamais ficar diab tica mesmo com hist rico familiar Ficar livre tamb m de c rie dent ria obesidade m rbida e outras mazelas cr nicas e degenerativas O caminho rumo ao diabetes come ou com a administra o ditatorial de uma dieta anormal a ucarada ra a humana O aumento da insulina uma rea o normal do p ncreas ao veneno cal rico que foi adicionado ao alimento A intoler ncia glicose ocorre quando o organismo come a a fraquejar e a deteriorar se diante do ass dio continuado desse veneno Quando todo o povo voltar a se alimentar de comida normal isto sem a car todas as doen as que o a car provoca desaparecer o
99. insulina faz com que com o tempo ela perca a efic cia O equil brio cido base e o equil brio osmolar tamb m s o alterados e nuvens de 12 Apud Veloso Cleto Seabra Op cit p 40 3 Veloso C S Op cit p 40 radicais livres invadem seu corpo A glica o que toma conta de prote nas do sangue de rg os e tecidos algo semelhante a cupim atacando m vel de madeira ou ferrugem atacando uma m quina de ferro O sistema imunol gico e o metabolismo tamb m s o debilitados A festa que o a car faz no corpo humano ainda est para ser mapeada pela medicina com ajuda da bioqu mica Um bom crit rio para deixar clara a nulidade nutricional do a car examin lo a partir de um ponto de vista negativo Quando uma pessoa deixa de ingerir um nutriente essencial contrai uma doen a s o as chamadas doen as carenciais ou avitaminoses Assim quem deixa de consumir alimentos que contenham vitamina A contrai cegueira noturna Povos cujo alimento b sico da sua dieta era o arroz integral rico em vitaminas do complexo B ao transitar para o arroz branco polido e pobre dessas vitaminas contrairam berib ri A falta de vitamina C gera escorbuto E assim por diante Sabem o que acontece a uma pessoa que deixa de comer a car N o s n o vai contrair doen a nenhuma como ainda vai ficar livre da possibilidade de c ries dent rias obesidade diabetes doen as card acas e outras do largo espectro das doen as cr nicas n o
100. mas um produto qu mico uma subst ncia n o nutritiva que apenas adicionava calorias aos alimentos al m de sabor doce Calorias in teis que se revelaram nocivas sa de O a ucareiro deu uma cotovelada no pote de mel da mesa e se instalou como um ado ante com pretens es hegem nicas Com o advento do a car na mesa da humanidade o ser humano se viu diante de uma situa o nova para a qual seu organismo n o estava preparado a de lidar com um bolo de alimentos que quebrava aquela antiga rela o alimento caloria com a qual estava 14 A PAR A 5 Sobre esse conceito vide o t pico A g nese dos bonecos de a car acostumado desde seu av Australopitecus O a car adicionado comida provoca rea es complexas nos sistemas hormonais end crino par crino e aut crino Mas h quem pense diferente o m dico americano Barry Sears autor da com licen a da palavra Dieta da Zona acha que os cereais que s o os respons veis pelo conflito entre alimentos e funcionamento hormonal Ele chega a lamentar a revolu o agr cola acontecida h dez mil anos pela introdu o dos gr os na dieta humana E completamente cego para o produto qu mico que caiu de paraquedas na mesa da humanidade h apenas quinhentos anos Com o a ucaramento da dieta a calculadora biol gica entrou em pane ao passar a lidar com um bolo de alimentos estranhamente enriquecido de calorias o que demandava mais insulina Conforme Arthur Guyt
101. mesmo um ladr o de nutrientes O Dr Joslin e o a car 106 McGee Charles T Op cit p 101 A hip tese b sica que sustento aqui a de que a grande causa das doen as cr nicas a dieta humana envenenada pelo a car Sobre isso vejamos o que diz o Dr Elliot Joslin verdadeiro papa da diabetologia durante todo o s culo XX Joslin morreu em 1962 e a primeira edi o do seu manual sobre diabetes de 1918 Com a palavra o Dr Joslin Uma correla o interessante existe entre o tipo de alimento ingerido e a instala o do diabetes Ele exemplifica com o famoso caso dos judeus iemenitas v timas de diabetes depois que foram trasladados para Israel quando ficaram expostos a uma dieta ocidental que consiste de a car refinado em grande quantidade e carboidratos em abund ncia Joslin acrescenta que em comunidades africanas a incid ncia de diabetes entre os nativos rara at que o amido e a car refinado sejam consumidos toxinas na dieta o metabolismo org nico ou um metabolismo aut nomo poderiam todos desempenhar um grande papel na instala o do diabetes maior do que neste momento podemos saber e conclui que o mecanismo exato do papel da dieta na instala o do diabetes desconhecido mas a evid ncia de que a dieta est implicada na doen a muito sugestiva Apesar de o Dr Joslin achar uma correla o interessante e a evid ncia muito sugestiva o fato que a ci
102. n o exige nenhuma parafern lia dispendiosa basta eliminar a tal subst ncia Se a humanidade quiser erradicar esta que a mais vergonhosa disseminada e humilhante de todas as epidemias a solu o est ao alcance da m o Se o objetivo resolver definitivamente o problema dever amos optar pela elimina o total do a car a opini o do bravo cirurgi o dentista Dr Andrew Pacheco A car causa depend ncia Nos Estados Unidos comum ouvir se I m addicted to sugar sou viciado em a car querendo dizer de uma maneira simp tica que a pessoa louca por doces At que o Dr Bart Hoebel neurologista da Universidade de Princeton provou que o popular bord o tinha foros de verdade Pesquisas realizadas h dois anos pela equipe de colaboradores do neurologista demonstraram que o consumo de alimentos a ucarados desencadeia comportamentos similares aos de indiv duos dependentes de drogas O consumo de drogas estimula os receptores do n cleo accumbens regi o frontal do c rtex cerebral a liberar altos n veis de opi ides e dopamina neurotransmissor respons vel entre outros pelo comportamento de busca de sensa es de prazer nesse caso a busca por drogas Como o n cleo tamb m responde pela regula o do apetite a equipe do professor Hoebel partiu do pressuposto de que determinados alimentos poderiam induzir a comportamentos semelhantes A experi ncia consistiu em acostumar um grupo de ra
103. or selante etc pelo simples fato de entrar em contato com os dentes o tecido mais duro do organismo Uma id ia clich dizia que o a car an excesso fazia mal e engordava mas isso s deveria valer para quem tem tend ncia a engordar Quem n o sedent rio e queima calorias n o precisaria se preocupar com isso Minha m e sempre gostou muito de a car em geral ela p e tanto a car no que faz que a coisa vira um melado Quando eu era crian a ela conta tive problemas com absor o de leite de vaca e um conceituado m dico l de Pernambuco receitou para mim leite condensado que minha m e transformava em leite l quido adicionando gua quente Ela diz ainda hoje com uma ponta de orgulho Nandinho consumia uma lata de Leite Mo a todo dia Coitado do meu p ncreas Uma vez eu reclamei que ela havia estragado uma vitamina de abacate com tanto a car Mas o m ximo que eu conseguia era ofend la imagine uma vitamina bem docinha feita com amor por sua m e N o havia clima para reclama es Quando numa lanchonete pedia um suco de laranja eu mesmo colocava a car e tinha a impress o de que de alguma forma o suco de laranja ficara enriquecido Al m de doce talvez enriquecido de energia Influenciado pelos naturalistas sempre evitei Coca Cola mais por ser um l quido artificial Jamais deixei de preferir um suco de fruta com a car a uma Coca embora estivesse cansado de ler
104. os problemas da menopausa Ele provoca uma flutua o hormonal no p ncreas que leva baixa de estr geno Al m disso a car provoca lentid o dos elementos qu micos dos horm nios prejudicando o trabalho das supra renais e tamb m atuando para baixar o n vel de estr geno O a car n o faz falta ao organismo O a car um v cio dos mais f ceis de abolir O segredo est em cortar definitivamente a utiliza o do a car para a alimenta o Fico feliz quando encontro um site como esse Defendemos a mesma causa a car zero Quanto menstrua o e TPM tens o pr menstrual na p gina do jornal cearense O Povo na internet leio mat ria de 1 de janeiro de 2003 sobre esses assuntos Como armas para combater a TPM entre outras provid ncias como dormir bem o Dr Carlos Antunes ginecologista e homeopata pede aten o para a ingest o de a car Segundo ele para cada tr s colherinhas de a car refinado o organismo tem que se livrar de 100 miligramas de toxinas e a capacidade de elimina o do organismo de apenas 60 miligramas Essas toxinas s o subproduto do tratamento qu mico pelo qual o a car passa at ficar branco o lixo qu mico fino do a car Pr ecl mpsia ex toxemia grav dica Associando pr ecl mpsia obesidade resist ncia insul nica e trigliceridemia o Dr T Clausen do Hospital da Universidade de Ullevaal em Oslo Noruega orientou uma equipe de pesquisadores pa
105. papel de um inocente til A rela o de oposi o de sabores entre sal e a car confere ao a car uma apar ncia de naturalidade Hoje a mesa da humanidade inclui dois objetos indefect veis o saleiro e o a ucareiro Um p branco responde pelo gosto salgado e o outro pelo gosto doce Ambos sal e a car d o a impress o de que a mesa est completa Nas festas se comem salgadinhos e docinhos Na verdade s o sal natural na mesa o a car um intruso um corpo estranho O velho sal da terra acompanha a humanidade desde priscas eras H quase 3000 anos antes de Cristo os chineses j obtinham sal evaporando a gua do mar em salinas ou pela minera o de rochas de sal J houve guerras na Antiguidade por causa dele que j foi usado at como moeda dando origem a palavra sal rio O corpo humano tem necessidade de sal uns poucos gramas apenas por dia O brasileiro anda consumindo entre oito e treze gramas de sal por dia parece que muito O doutor Dean Ornish diz que essa cren a de que a ingest o de sal contribui para elevar a press o de todos est ultrapassada Segundo ele o corpo mant m uma concentra o de sal precisa e ret m gua para diluir o sal e manter uma concentra o constante no caso de uma ingest o excessiva Mas que a maior parte das pessoas consegue excretar o sal e a gua extras atrav s da urina Ainda segundo o doutor Ornish o sal problema apenas para quem j sofre de press o alta
106. para a Preven o e Controle de Enfermidades N o Transmiss veis Em anos anteriores a OMS j havia lan ado uma Estrat gia Global visando redu o do n mero de fumantes O programa anti tabagismo foi bem sucedido Contra o cigarro o jogo duro a OMS e governos do mundo inteiro numa a o orquestrada est o impondo um verdadeiro cerco ind stria de cigarros e aos pr prios fumantes Hoje ambos encontram se literalmente encurralados por proibi es e mais proibi es A propraganda de cigarros est cada vez mais restringida O fumante proibido de fumar em locais fechados obrigado a ir l fora para dar vas o ao seu v cio solit rio Houve tempo em que fazia parte da boa etiqueta o fumante antes de colocar o cigarro na boca oferecer o ma o aos presentes Hoje pede licen a O Tio Sam entra na briga Em janeiro de 2004 o comit executivo da Organiza o Mundial de Sa de se reuniu em Genebra Su a para discutir e aprovar diretrizes globais mais eficazes visando diminuir a incid ncia de doen as associadas ao excesso de peso Entre as propostas discutidas as recomenda es de sempre quanto a h bitos alimentares e estilo de vida Mas desta vez constava na pauta a proposta de um limite para o consumo de a car cria o de subs dios para reduzir os pre os de alimentos saud veis e aprova o de impostos para encarecer os alimentos prejudiciais e criar limita es legais propaganda desses alimentos Representantes
107. parte aceita propor uma quantidade segura de consumo di rio compat vel com a boa sa de Antes de 1977 nenhuma meta para o consumo de a cares extr nsecos foi observada A recomenda o mais freqtiente 10 do total de calorias patamar estabelecido pela pr pria Organiza o Mundial de Sa de Nas palavras de nossos pesquisadores a ado o desse limite demonstra coer ncia com a evid ncia cient fica que relaciona o consumo de a cares a doen as humanas mas eles acham que melhor que a ado o de um percentual das calorias totais seria adotar limites em gramas dia ou quilogramas ano H quem proponha uma rela o de quantidade de a car com o peso da pessoa Minha posi o a seguinte se o a car faz mal por que apenas reduzi lo Se faz mal deve ser abolido O cigarro faz mal faz sentido recomendar um ou dois cigarros por dia Melhor parar de fumar e de comer a car meus amigos Pulei a parte sobre substitutos do a car Finalmente o documento constatou que as duas doen as mais freqiientemente relacionadas ao consumo de a cares s o c rie dent ria e obesidade juntamente com outras doen as cr nicas como fatores de risco diabetes doen as coronarianas trigliceridemia aterosclerose hiperlipidemia c lculo de ves cula e c ncer O Minist rio P blico e o a car O Minist rio P blico de S o Paulo protocolou na Justi a uma a o inusitada de autoria do Dr Jo o Lopes Guimar
108. perda de peso ajudam de maneira insofism vel no controle metab lico E no cap tulo tr s sobre necessidades cal ricas est dito que a indica o m dica de uma redu o de 250 a 500 Kcal por dia quando necess rio 33 O Globo on line e tamb m geraldofreire uol com br Fonte Halpern Alfredo Guia de apoio nutricional para diab ticos Rio de Janeiro Lemos Editorial s d A humanidade tem sido feita de cobaia de uma dieta artificialmente hipercal rica a dieta a ucarada moderna Tal experi ncia levada adiante pelos traficantes de a car constitui um verdadeiro crime que conta com a coniv ncia de m dicos e nutricionistas A conclus o que se imp e a seguinte quer se trate do carola que procura evitar o pecado da gula do tribalista adepto da estrat gia nutricional de baixas calorias ou do m dico que cuida de seu paciente diab tico se houver honestidade o primeiro passo no caminho da redu o de calorias a proibi o do consumo de a car A retirada do a car da dieta significa apenas redu o de calorias sem que seja necess rio abrir m o de um grama sequer de comida de verdade E n o s de calorias que se livra o indiv duo livra se tamb m das patologias do a car a come ar pelas c ries O elogio da gordura e do colesterol 2 A dieta a ucarada moderna respons vel por epidemias que atingem a quase totalidade da esp cie humana c rie dent ria obesidade hipertens o
109. pergunta de um ponto de vista humano existencial vale a pena tanto sofrimento tanta destrui o da natureza se arrastando j h s culos Se fosse para alimentar a humanidade estaria justificado Mas para alimentar o tanque de combust vel de autom veis particulares para causar as mais vergonhosas epidemias da humanidade e encher de dinheiro os cofres dos traficantes de a car um pouco demais um pou o demais um pouco demais DOCE GLOSS RIO A car Nome vulgar da sacarose refinada Produto qu mico barato extra do de um capim que travestido de alimento impregna a dieta do homem contempor neo transformando a na ra o patog nica que empurrou a humanidade para a era das doen as cr nicas metab licas e degenerativas A car a gosto Quantidade de a car que voc mesmo se serve baseado em seu paladar adulterado pelo a car que voc ingeriu a vida inteira a contragosto A car comum Termo enganador para induzi lo a pensar no a car como sendo um alimento comum em sua dieta A car de beterraba Express o enganadora para induzi lo a pensar que o a car do a ucareiro tem a ver com a beterraba A car sacarose menos a beterraba A car de confeiteiro Express o enganadora para induzi lo a pensar no a car como um ingrediente natural na culin ria de do aria A car de cozinha Express o enganadora para induzi lo a pensar no a car como sendo um ingrediente natural n
110. phosphatase an enzyme which makes the process of digestion more difficult 99 Sugar can be a risk factor of gallbladder cancer 100 Sugar is an addictive substance 101 Sugar can be intoxicating similar to alcohol 102 Sugar can exacerbate PMS 103 Sugar given to premature babies can affect the amount of carbon dioxide they produce 104 Decrease in sugar intake can increase emotional stability 105 The body changes sugar into 2 to 5 times more fat in the bloodstream than it does starch 106 The rapid absorption of sugar promotes excessive food intake in obese subjects 107 Sugar can worsen the symptoms of children with attention deficit hyperactivity disorder ADHD 108 Sugar adversely affects urinary electrolyte composition 109 Sugar can slow down the ability of the adrenal glands to function 110 Sugar has the potential of inducing abnormal metabolic processes in a normal healthy individual and to promote chronic degenerative diseases 111 I Vs intravenous feedings of sugar water can cut off oxygen to the brain 112 High sucrose intake could be an important risk factor in lung cancer 113 Sugar increases the risk of polio 114 High sugar intake can cause epileptic seizures 115 Sugar causes high blood pressure in obese people 116 In Intensive Care Units limiting sugar saves lives 117 Sugar may induce cell death 118 Sugar can increase the amount of food that you eat 119 In juvenile rehabilitation c
111. processo foi desnudado e est cientificamente estabelecido condi o sine qua nm para que venha a haver c rie a presen a de a car refinado Infelizmente professor Wolke a sacarose contida na cenoura no anan s ou na ma n o provoca c rie s a sacarose pura que restou do processo de refino do caldo de cana depois que os componentes do mela o foram retirados A gente n o sabe como o professor reagiria talvez ele dissesse mas quem produz a c rie n o o a car e sim a bact ria cariog nica Eu rebateria dizendo que de fato a bact ria dona Streptawaus Mutans quem produz a c rie acontece que ela s produz c rie com a ajuda da sacarose pura Ela n o produz c rie nem com a sacarose natural do caldo de cana nem com outros a cares glicose frutose lactose A sacarose pura e refinada c mplice do crime de c rie dental E agora professor D para admitir que o a car ruim e danoso para a sa de Ainda n o Ent o vou continuar A sacarose que o senhor chama de pura na verdade n o 100 pura e sim apenas 99 5 tem 0 5 de impurezas mas como eu jogo duro contra o a car chamo de lixo qu mico fino Por exemplo de acordo com o Inmetro a sacarose tem 0 005 de metais pesados os outros componentes desse lixinho qu mico residual o leitor pode ver no t pico sobre toxicologia do a car As quantidades s o muito pequenas mas material t xico e as pessoas andam consumindo muito a c
112. pronto e bem amarrado um pacote ideol gico para lidar com ela A causa da epidemia de obesidade o consumo da dieta a ucarada moderna bvio ululante mas m dicos e nutricionistas engolem a ret rica do pacote relacionando obesidade a maus h bitos alimentares e estilo de vida sedent rio e de que a obesidade uma doen a de etiologia pluricausal quando 95 dos gordos o s o por causa da boca E a solu o proposta reeduca o alimentar Costumo dizer que para recomendar o consumo de frutas verduras e legumes n o precisamos de m dicos basta um fil sofo naturalista Na verdade o t tulo de vedete principal das doen as cr nicas deveria caber c rie dent ria a mais disseminada vergonhosa e humilhante de todas as epidemias A obesidade atinge apenas uns 40 da popula o A c rie mutila quase toda a humanidade Raro o ser humano que tem seus dentes todos inteiros Para a epidemia de c rie o ramo odontol gico da ind stria da doen a tamb m tem um pacote de id ias prontas o pacote do bin mio paran ia parafern lia o medo de c ries dent rias que persegue os bonecos de a car e o uso da parafern lia existente para o combate a elas Mas esse n o um bom pacote e j est furado dentistas honestos j espalharam a verdade a causa da c rie o a car Fica claro ent o por que sob a ditadura do pr prio a car n o d para vedetizar a epidemia de c ries A vedetiza
113. que nosso olfato pode perceber o cheiro de subst ncias que n o seriam reconhecidas pela an lise qu mica e espectral sen o em concentra es cem mil vezes maiores Uma proposta de educa o do paladar passa obrigatoriamente por colocar em xeque a dieta a ucarada Todo mundo depois de alguns s culos de ingest o de uma dieta cada vez mais a ucarada est viciado no gosto do a car O doutor Andrew Pacheco diz com a tranqitilidade de quem se refere a conhecimento cientificamente estabelecido Ja sabemos que tudo que a m e ingere passa para o seu filho Se ela n o ingerir a car durante a gravidez n o vai transmitir a mem ria do gosto pelo doce para o beb Que acontece por volta do quarto m s de vida intra uterina quando inicia se a forma o das papilas gustativas e com elas o desenvolvimento do paladar O a car forma h bito ou melhor vicia e embota o paladar O v cio no sabor doce melequento e de gosto duvidoso do a car faz com que o viciado s reconhe a os sabores b sicos e fortes o salgado o cido e o amargo mas prefira o doce Os alimentos nos fornecem uma gama infinita de sabores mas o viciado quer tudo ado ado com a car Certa vez o presidente mundial da Coca Cola numa entrevista estava se vangloriando de uma vit ria da Coca Cola sobre a gua ele baseava se numa pesquisa em que a maioria dos entrevistados respondia que quando tinha sede o que lhe vinha cabe a era a id ia de beber um
114. que os refrigerantes est o entre os dez produtos mais consumidos pela popula o e que no Brasil na d cada de 70 o consumo desse produto aumentou 268 Mas que n o se pode analisar o consumo de refrigerante como um fator isolado e que o alimento industrializado dos restaurantes fast food tamb m contribui para a obesidade AHOB Usando o bom senso j que a ci ncia no que diz respeito nutri o vem sendo utilizada para enganar o povo o que contribui mais para a obesidade uma Coca Cola comum ou uma Coca Cola light Um copo de leite puro ou um copo de leite com Nescau Uma goiaba ou um peda o de goiabada Um p o integral ou um p o doce preciso dizer que o fato gerador de obesidade chama se a car A resposta quest o 7 um produto aliment cio t o mais contributivo para a obesidade quanto mais a car ele contiver A car n o nada caloria extra geradora n o s de obesidade mas de c rie dent ria hiperinsulinemia etc etc etc Portanto os produtos mais potencialmente contributivos para a obesidade s o aqueles que mais a car contiverem 8 Entre os produtos aliment cios mais potencialmente contributivos para a obesidade quais s o os mais consumidos pela popula o brasileira O CFN respondeu com base em estudos que o brasileiro est consumindo al m de uma elevada quantidade de a car refinado mais salsichas maionese mortadela refrigerantes leite ovos carnes com gordura aparente bo
115. quinze dias Passou se o tempo os dois voltaram e a m e perguntou a Gandhi o que fazer Gandhi simplesmente olhou para o menino e disse Pare de comer a car A m e ficou decepcionada O senhor me fez atravessar toda a ndia viajar durante duas semanas s para dizer isso Por que n o me disse isso na primeira vez em que estive aqui Gandhi respondeu que naquele dia eu pr prio ainda comia a car ndia desdentada O programa Fant stico da TV Globo apresentou uma s rie de document rios sobre as mulheres de todo o mundo Ana Paula Padr o apareceu entrevistando mulheres e homens nas ruas da ndia e o mote era o fato de que l uma mulher pode ter quatro maridos e um deles ser o favorito Ana Paula queria que a indiana dissese qual o crit rio 88 Silva Mello A Op cit 1964 p 225 89 JB Ecol gico de 01 07 2004 p 15 usado pelas mulheres para a escolha do favorito Os indianos riam Dava pena todos desdentados A India o segundo maior produtor de a car do mundo o primeiro o Brasil Micropatriologia e a car Micropatriologia a disciplina que estuda os pequenos pa ses como o Vaticano Liechtenstein Malta e M naco Menos conhecido o Reino de Nauru fica numa pequena ilha de 21 Km quadrados na Polin sia Em 1830 os europeus descobriram o pequeno reino Primeiro os alem es e depois os australianos dominaram Nauru No in cio do s culo XX descobriu se na pequena ilha um f
116. refino de coca na Indago me o Brasil est em plena campanha de desarmamento da popula o N o seria o caso de o Minist rio da Defesa mandar retirar dos supermercados o a car subst ncia qu mica que pode ser usada como componente de alto poder de explos o em bombas caseiras bombas de fuma a e at propelente de foguetes 5 Enciclop dia Delta Larousse Rio de Janeiro Delta 1960 p 40 54 Terra Barros Chimica organica Rio de Janeiro Casa Leuzinger 1936 p 402 55 Ribeiro Nobre F Tratado de quimica elementar Porto Lelo 1933 p 366 A car e c rie dent ria a paran ia e a parafern lia O homem das cavernas os esquim s da Groenl ndia os araucanos do Chile os romanos do tempo de J lio C sar os ingleses do tempo do rei Henrique VIII os pigmeus africanos os franceses do tempo de Carlos Magno os chineses da dinastia Ming Todos eles fosse o peixe cru dos esquim s um frango ou um veado assado ou uma tijela de arroz depois que comiam ou iam descansar ou fazer amor ou fazer a guerra Os n mades depois que comiam iam procurar outro lugar para ficar O homem contempor neo depois que come fica paran ico preciso escovar os dentes e aciona a parafern lia da higiene bucal Nenhum dos povos mencionados escovava os dentes e tinham os dentes perfeitos Por que ser H muito tempo que se desconfia da rela o entre consumo de a car e forma o de c rie No Brasil colonial por exemplo
117. reward systems 143 Sugar can cause cancer of the rectum 144 Sugar can cause endometrial cancer 145 Sugar can cause renal kidney cell carcinoma 146 Sugar can cause liver tumors Sources 1 Sanchez A et al Role of Sugars in Human Neutrophilic Phagocytosis American Journal of Clinical Nutrition Nov 1973 261 1180 1184 Bernstein J et al Depression of Lymphocyte Transformation Following Oral Glucose Ingestion American Journal of Clinical Nutrition 1997 30 613 2 Couzy F et al Nutritional Implications of the Interaction Minerals Progressive Food and Nutrition Science 17 1933 65 87 3 Goldman J et al Behavioral Effects of Sucrose on Preschool Children Journal of Abnormal Child Psychology 1986 14 4 565 577 4 Scanto S and Yudkin J The Effect of Dietary Sucrose on Blood Lipids Serum Insulin Platelet Adhesiveness and Body Weight in Human Volunteers Postgraduate Medicine Journal 1969 45 602 607 5 Ringsdorf W Cheraskin E and Ramsay R Sucrose Neutrophilic Phagocytosis and Resistance to Disease Dental Survey 1976 52 12 46 48 6 Cerami A Vlassara H and Brownlee M Glucose and Aging Scientific American May 1987 90 Lee A T and Cerami A The Role of Glycation in Aging Annals of the New York Academy of Science 663 63 67 7 Albrink M and Ullrich I H Interaction of Dietary Sucrose and Fiber on Serum Lipids in Healthy Young Men Fed High Carbohydrate Diets America
118. rias jornal sticas atiram para todos os lados Quem l essas mat rias tenho certeza de que deve se sentir como cego no meio de um tiroteio Engra ado que no que se diz h sempre o endosso de autoridades m dicas Tenho uma reportagem que foi publicada originalmente no The N ew York Times e reproduzida em O Globo de 28 de junho de 2003 S o citados Paul Rozin professor de psicologia da Universidade da Pensilv nia Brian Wasnink professor de ci ncia nutricional da Universidade de Illinois Kelly Brownel professor de psicologia da universidade de Yale especialista em desordens alimentares e finalmente Margo Wootan diretora de pol tica nutricional do Centro de Ci ncia Para o Interesse P blico Toda essa equipe de escol da psicologia e da nutrologia para dizer as seguintes besteiras a as pessoas est o obesas por causa do tamanho do copo de pipoca t o grande que chamado de balde b os refrigerantes tamb m s o servidos em baldes c o tamanho dos sandu ches tamb m exagerado d as por es de alimentos em geral idem e o pre o baixo e as promo es estimulam as pessoas a comer mais f outros fatores s o a disponibilidade e a grande variedade de alimentos oferecidos popula o Em resumo nos Estados Unidos existiria uma cultura pela qual a comida oferecida em grandes quantidades e em todos os lugares O professor Kelly Brownel classifica a sociedade americana no que diz respeito
119. se assim externamente uma camada de ferro coado s lido que mantinha no interior o ferro coado derretido o qual tende a aumentar de volume quando solidifica Nestas condi es o carbono dissolvido separa se a uma press o consider vel sob forma de diamante transparente grafite e subst ncias carbonadas Pl stico de a car A partir de tr s quilos de a car poss vel a produ o de um quilo de mat ria pl stica biodegrad vel Tal pl tico um pol mero natural de glicose biossintetizado por bact rias comedoras de a car O produto dotado de caracter sticas f sicas muito pr ximas das dos pol meros sint ticos A f brica piloto Usina da Pedra fica em Serrana no Estado de S o Paulo O processo de fabrica o simples as col nias de bact rias s o alimentadas com a car No organismo delas o a car transformado num pol mero chamado PHB polihidroxibutirato Solventes especiais destroem a parede celular da bact ria e extraem o pol mero que ap s tratamento e secagem comprimido em forma de pastilhas para comercializa o A mat ria pl stica feita de a car degrada se num per odo de seis a doze meses Enquanto pl sticos de origem de petr leo levam de 40 a 50 ou at 200 anos no caso do PET polietileno tereftalato Mais doce que a car O sabor doce n o monop lio do a car Segundo Guyton uma infinidade de subst ncias causam sabor doce glic is lcoois alde dos cetonas amidos s
120. se o organismo da gr vida providenciasse mais glicose a partir de suas reservas o p ncreas seria instado a produzir mais insulina A brecha do sistema a boca por onde as mulheres mandam a car para dentro E esse fermento biol gico doce que faz o beb crescer demais Minha hip tese f cil de ser derrubada atrav s de uma pesquisa barata basta isolar dois grupos de gestantes e de um deles retirar a sacarose refinada de sua dieta Meu progn stico s surgir o casos de diabetes gestacional no grupo das comedoras de a car Vale o axioma quanto maior for a quantidade de a car ingerida maior ser o n meros de casos de diabetes gestacional E ainda qual jogador de xadrez seguro de seu jogo que oferece uma pe a importante ao advers rio deixo incluir no grupo das gr vidas a car zero aquelas que os m dicos entendem como portadoras de predisposi o gen tica filhas e netas de diab ticos Vejamos agora os estragos que o a car faz no ser humano no nascedouro uma tremenda covardia A seguir uma rela o das morbidades e dist rbios do rec m nascido de m e diab tica Tudo come a com o pr prio beb agigantado pesando aproximadamente 4 quilos que n o deve ser saudado como um beb super nutrido mas lamentado como uma manifesta o teratol gica causada pelo a car Aqui vai a rela o trauma obst trico parto dif cil devido distocia do ombro asfixia e suas terr veis consegii ncias frat
121. se por satisfeitos Depois que passou a ser produzido no Novo Mundo em escala cada vez maior o a car deixou de ser lambido em carreirinhas pulou para os botic rios onde fez sucesso como xarope e depois para a mesa primeiramente como sobremesa e depois ado ando pratos antes salgados como uma gororoba portuguesa base de galinha arroz e muito a car mencionada por Gilberto Freyre Quanto ao excesso de a car m dicos e nutricionistas t m seus cora es e mentes imbu dos desse conceito Trata se de um conceito enganoso um expediente ideol gico muito usado pela ind stria da doen a para permitir que o a car prossiga fazendo mal humanidade Consumo excessivo d a entender que existe um consumo moderado ou equilibrado de a car Na verdade o a car prejudicial proporcionalmente sua ingest o pouco a car faz pouco mal muito a car faz muito mal Aos m dicos ensinado que o a car s faz mal quando consumido em excesso Eu pergunto qual o ponto de danifica o do a car Assim como o cigarro imposs vel dizer qual o m nimo de a car necess rio para causar dano sa de Qualquer quantidade de a car adicionada ao alimento excessiva na medida em que a car caloria pura desacompanhada de qualquer nutriente De modo que cada grama de a car adicionado significa quatro calorias in teis a mais In teis com boa vontade s o calorias nocivas que resultar o em c rie
122. sistema nervoso Acontece que a dieta a ucarada o p o nosso de cada dia tende a minar o equil brio cido base do organismo fundamentada no princ pio de que gua mole em pedra dura tanto bate at que fura A solu o radical do problema implica fechar a torneira do a car A medicina tende a gostar de solu es tipo passar uma resina impermeabilizante na pedra para que n o seja furada pela gua N s do movimento A car zero diante de mais essa virtude a ucareira a de contribuir para acidificar a digest o e o que pior o pH sangiifneo somos taxativos jogue fora o a car de sua mesa com a ucareiro e tudo e diga adeus azia m digest o e a coisas piores Ga chos derrotam a ditadura do a car Durante a guerra fria era muito comum a preocupa o com a expans o do comunismo Era preciso conter o avan o do comunismo no mundo Pois bem com mais for a do que o comunismo o a car tem se expandido no sentido de impregnar totalmente tudo o que entra pela boca da ra a humana O avan o da ditadura do a car n o respeita nada o p o nosso de cada dia o vinho a cerveja Uma das ltimas cidadelas assediadas foi um reduto sagrado do homem ga cho o chimarr o O assalto come ou no ltimo quartel do s culo vinte fora das fronteiras do Rio Grande do Sul A Ervateria Escoteiro de Santa Catarina ganhou autoriza o para produzir erva mate misturada com a car Na poca n o houve rea o sign
123. tanto de obesidade quanto de diabetes reduzir o consumo de bebidas a ucaradas O estudo analisou os h bitos e estilo de vida de 51603 enfermeiras entre 1991 e 1999 Foram constatados 741 casos de diabetes no per odo e forte varia o de peso entre as que aumentaram o consumo de refrigerantes de uma vez por semana para pelo menos uma vez por dia com ganho de nove quilos em m dia A mais importante conclus o da pesquisa a meu ver no entanto foi a constata o de que o consumo de sucos de frutas sem a car n o foi associado ao risco de diabetes os refrigerantes diet tamb m n o J os sucos ado ados com a car mostraram resultados similares aos dos refrigerantes A car e crime I Alexander Schauss editor do International Joumal of Biosodal and Medical Research juntamente com sua equipe demonstrou que menores delinqiientes consomem mais leite certamente com achocolatados do que os n o infratores E descreveu os efeitos nocivos do a car no comportamento das crian as Duas intitui es t picas da civiliza o do a car o Natioal Dairy Counal e a Sugar Foundation logo entaram em cena para abafar o assunto O doutor Schauss autor do livro Dia Crime and Deingung Fonte www taps org br violencia07 htm 13k A car e crime II Ao longo de doze anos trabalhando no Tribunal Municipal de Ohio EUA Barbara Reed Stiff observando o comportamento de delinqiientes elaborou uma tese sobre a bioqu mica
124. vegetais os enlatados milho ervilhas levam a car Entre os latic nios encontramos iogurtes e queijos a ucarados No bloco das carnes os embutidos presuntos mortadelas etc cont m a car Sucos e at polpa de frutas s o tamb m igualmente adulterados com a car e especialmente a base da pir mide onde ficam os cereais refinados o para so do a car Em resumo a pir mide da ADA toda a ucarada com rima e tudo As mentiras da Coca Cola O site da Coca Cola o www cocacolabrasil com br tem uma se o de perguntas e respostas que est cheia de sofismas meias verdades e mentiras Citarei aleatoriamente alguns absurdos e farei um coment rio em seguida a cada um deles N o existem alimentos bons e ruins e sim dietas ruins O que a Coca Cola pretende com essa afirma o passar a id ia de que voc no contexto de uma dieta saud vel pode incluir um alimento ruim uma garrafa de Coca Cola por exemplo ou um pudim de leite condensado A simples inclus o de um copo de refrigerante numa dieta j a desequilibra tornando a ruim A Coca Cola acha que voc pode manter a dieta saud vel se ao acrescentar as calorias in teis de um copo de refrigerante voc subtrair uma por o de comida de verdade para preservar o n vel de calorias totais Utilizando me do vocabul rio aprendido com a ADA voc estar trocando carboidratos nutritivos por carboidratos n o nutritivos Refrigerantes contribue
125. venha a existir Mas uma teoria geral muito mais ambiciosa que explique todo o conjunto de doen as cr nicas j poss vel vislumbrar no horizonte Em 1912 quando no mundo civilizado cada pessoa consumia uns 20 quilos de a car anualmente o cientista franc s Louis Camille Maillard da rea de tecnologia de alimentos fazendo pesquisas sobre a deteriora o de alimentos descobriu o papel do a car nesse processo Ele demonstrou que a mudan a de cor experimentada por certos alimentos ao envelhecer se devia a uma rea o entre a cares e prote nas Os produtos finais dessa rea o eram os respons veis pela cor marrom que intrigava o pesquisador A descoberta ganhou o nome de rea o de Maillard e consiste numa glica o ou glica o n o enzim tica de prote nas O grupo alde do dos a cares redutores diante de oxig nio liga se ao grupo amina das prote nas numa rea o de condensa o sem necessidade de enzimas Em portugu s claro o a car se agarra mol cula de prote na aleijando a isto alterando sua estrutura e propriedades O doutor Maillard prof tico sugeriu nas conclus es de seu relat rio que suas descobertas diziam respeito aos diab ticos Meio s culo depois quando cada citoyen andava consumindo uns 60 quilos de a car por ano foi descoberta a hemoglobina elicosilada HbAlc depois rebatizada para glicada Com isso ficou claro que a glica o de prote nas n o acont
126. ventre engordam e desnutrem por defici ncia de vitaminas e fibras Por que o Dr Atkins uma esp cie de ovelha negra para a comunidade m dica americana e mundial E porque Atkins reabilitou a gordura um alimento b sico da humanidade h milh es de anos usada como bode expiat rio pela ind stria da doen a para 135 Puppin S Doen as cardiovasculares verdades e mitos Rio de Janeiro Ed Rio 2003 p 97 136 Atkins Robert C Op cit 2001 p 30 desviar a aten o do a car um veneno introduzido na mesa da humanidade h pouco mais de cinco s culos porque ele elegeu como o respons vel pela epidemia de obesidade nos EUA adivinhem quem Se eu tivesse que escolher um nico fator causador o maior respons vel da epidemia de obesidade que se espalhou em todos os pa ses ocidentalizados este seria o consumo excessivo de a car refinado porque ele desmascarou o a car o carboidrato assassino como ele o chamava respons vel pelo envenenamento por carboidratos E viu como funcionava a ind stria da doen a a esse conceito que Dufty lan ou em Sugar blues Atkins deu conte do que a ind stria da doen a se n o aquela cultura industrial que se sustenta mutuamente de alimentos e medicamentos Claro que as ag ncias da ditadura do a car e a m fia de branco n o o perdoam por isso e o perseguem mesmo depois de morto A m dia do mundo inteiro espalhou a cal nia de que ele teria morrido
127. 0 Kcal por dia E crian as entre 30 e 50 gramas 120 ou 200 Kcal por dia Sendo essas quantidades consideradas por eles um patamar moderado Para avaliarmos o tamanho desse absurdo o Dr Fl vio Rotman insuspeito porque membro da tropa de choque recomenda para adultos apenas no m ximo 7 das calorias totais em 24 horas E quando eles falam em a car com certeza est o pensando apenas no a ucareiro Ningu m sabe o teor de a car por exemplo do presunto o qual se encontra al m de camuflado abafado por outro sabor forte que o sal Segundo os tr s mosqueteiros os problemas de imagem do a car devem se a pesquisas com ratos que utilizaram quantidades incr veis de a car puro Pura mentira Quem criou problemas de imagem para os ado antes foram pesquisas utilizando quantidades incr veis de ado ante por longos per odos resultando em c ncer nos bichinhos As pesquisas sobre o a car s o feitas por gente s ria e ignorada pela m dia A dose de a car para matar n o apenas provocar c ncer um rato de um quilo de peso um leg timo gabiru de apenas 29 7 gramas Isto est registrado no site da Merck j vimos isso no t pico sobre toxicologia do a car O Dr Bart Hoebel da Universidade de Princeton tamb m como j vimos no cap tulo Pegando pesado provou que a car causa depend ncia usando solu es a ucaradas com apenas 25 de sacarose E isso n o nada O mais t
128. 0 e 60 de carboidratos entre 25 e 30 de gorduras e entre 15 e 20 de prote nas At a tudo bem s que essa uma seara complicada Basta considerarmos que o carboidrato n o um nutriente essencial se voc n o ingerir carboidrato seu corpo extrair energia das prote nas e gorduras que forem ingeridas Segundo a nutricionista Rebeca de Angelis cada popula o muda as propor es de sua alimenta o em gorduras e carboidratos de acordo com h bitos disponibilidade clima etc em certos locais o alimento principal carne e peixe Ainda segundo essa autora grande parte das popula es asi ticas da Am rica Latina e do M dio Oriente obt m 80 ou mais do total cal rico de gr os tub rculos e ra zes a distribui o gordura carboidrato varia em m dia de 10 a 50 das calorias totais para diferentes popula es A pir mide alimentar da American Diabetes Association tem seis blocos tem at um cantinho para doces lcool e gorduras Ora nem lcool nem a car s o alimentos Ainda bem que a ADA n o teve a coragem de recomendar por es de lcool nem de a car apenas pede parcim nia A gordura o alimento nobre dos cidos graxos e das vitaminas A D Ee K est encarcerada entre os doces e o lcool Chamo a aten o para o detalhe de que no contexto da dieta a ucarada moderna todos os blocos da pir mide sem exce o est o contaminados pelo a car No bloco dos
129. 002 p 13 N o sei se foi aprovado esse Projeto de Lei que alargava ainda mais o espa o de intromiss o do a car onde ele n o foi chamado Em se tratando de Brasil provavelmente foi Mas nem tudo est perdido gra as ao Mercosul Acontece que argentinos e chilenos n o permitem por lei a adultera o de seus vinhos com a car e o Mercosul prop s como objetivo a ser alcan ado pelo Brasil parar com essas pr ticas E por isso que os vinhos argentinos e chilenos s o apenas tinto ou branco n o t m essa palha ada de suave seco etc E por isso e por outras que os argentinos nos chamam de macaquitos neste caso com raz o Hoje s bebo vinho argentino ou chileno Por at menos de 10 reais encontramos v rias marcas de vinhos desses pa ses nos supermercados ou casas especializadas Quanto aos vinhos brasileiros os mais baratos suaves ou secos s o honestos o suficiente para colocar no r tulo entre os ingredientes a car ou sacarose Os de cinco reais para cima s admitem a presen a de a car no tipo suave convenhamos vinho seco com a car s pode ser o samba do crioulo doido do Stanislaw Ponte Preta O uso de a car deve melhorar o fluxo de caixa de quem fabrica o vinho doce mas prejudica as qualidades organol pticas do produto final Provavelmente o lixo qu mico do a car que torna o vinho nocivo sa de Os m dicos pedem que se reduza o consumo de vinho a uma ta a pequena por dia quando vi
130. 400 gramas de um achocolatado desses custar o que custam O consumidor incauto paga chocolate e leva a car para casa O movimento A car zero convoca os verdadeiros amantes do chocolate a fazer uma campanha para impedir legalmente que se chame de chocolate a essas porcarias a ucaradas que nos s o impostas Enquanto isso n o acontece quem quiser chocolate de verdade deve procurar o p que vendido com o nome de cacau a Behring fabrica Lojas de produtos naturais tamb m t m para vender pena que mais caro O leite da mo a Algu m a sabe qual a quantidade de a car presente no leite condensado N em eu Segundo o comp ndio de Bromatologia do Dr Alberto Coelho Magalh es Gomes o leite condensado o leite de vaca de que se retirou grande parte da gua por meio de evapora o em baixa temperatura at a redu o de seu volume a 20 ou 25 do volume original Ainda segundo o livro o a car misturado ao leite antes da evapora o na propor o de 13 a 15 N o sou bom de matem tica mas se misturarmos 15 de a car numa quantidade qualquer de leite e depois reduzirmos esse volume por evapora o em quatro quintos esses 15 se transformam em 75 muito a car O Dr C sar Pernetta na obra A limenta o da Crian a diz que n o conv m prescrever dilui es inferiores a 1 por 5 sendo prefer vel a dilui o a 1 por 4 Se o objetivo da dilui o reconstituir o leite original o par metro do Dr C sar e
131. 5 mg kg ppm Magn sio 20 mg kg ppm Mangan s 5 mg kg ppm Niquel 5 mg kg ppm Chumbo 0 5 mg kg ppm Zinco 5 mg kg ppm Endotoxinas 250 iu g Fontes Aldrich Catalog http avogadro chem iastate edu of Fine Chemicals www chemdat de www panreac com www emedico com Ser que as m es quando colocam a car na mamadeira de seus filhos sabem que juntamente com o a car est indo essa tralha toda de lixo qu mico fino verdade que as quantidades s o pequen ssimas mas acontece que o a car consumido em escala cada vez maior nos dias de hoje E segundo o Dr Carlos Antunes ginecologista cearense a capacidade do organismo de eliminar as toxinas do a car de apenas 60 miligramas A p gina da Dra Shirley na internet www drashirleydecampos com br diz que os metais pesados s o t xicos e relacionam se com atraso no crescimento v rios tipos de cancro les es no rim e f gado e doen as autoimunes Os metais pesados s o prejudiciais pois competem com sais minerais afetam ainda a absor o de nutrientes e atrapalham as rea es qu micas normais podendo causar graves transtornos E conclui Apesar de existirem provas abundantes dos efeitos nocivos que quantidades muito pequenas exercem sobre a sa de as normas legais n o s o suficientes Com a palavra o Minist rio da Sa de Alimento ou explosivo Bombas de a car Perd o amiga leitora ou leitor de inclina
132. 8 17 4 317 321 111 Arieff A I Veterans Administration Medical Center in San Francisco San Jose Mercury June 12 86 IVs of Sugar Water Can Cut Off Oxygen to the Brain 112 De Stefani E Dietary Sugar and Lung Cancer a Case Control Study in Uruguay Nutrition and Cancer 1998 31 2 132_7 113 Sandler Benjamin P Diet Prevents Polio Milwakuee WI The Lee Foundation for for Nutritional Research 1951 114 Murphy Patricia The Role of Sugar in Epileptic Seizures Townsend Letter for Doctors and Patients May 2001 115 Stern N amp Tuck M Pathogenesis of Hypertension in Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus a Fundamental and Clinical Test 2nd Edition Phil A Lippincott Williams amp Wilkins 2000 943 957 116 Christansen D Critical Care Sugar Limit Saves Lives Science News June 30 2001 159 404 117 Donnini D et al Glucose May Induce Cell Death through a Free Radical mediated Mechanism Biochem Biohhys Res Commun Feb 15 1996 219 2 412 417 118 Allen S Levine Catherine M Kotz and Blake A Gosnell Sugars and Fats The Neurobiology of Preference J Nutr 2003 133 831S 834S 119 Schoenthaler S The Los Angeles Probation Department Diet Behavior Program Am Empirical Analysis of Six Institutional Settings Int J Biosocial Res 5 2 88 89 120 Deneo Pellegrini H et al Foods Nutrients and Prostate cancer a Case control study in Uruguay Br J Cancer 1999 May 80 3 4
133. 989 p 642 Dislipidemia In Duarte Rui org Diabetologia clinica Lisboa Lidel p 296 A teoria dos a cares Quando voc ler ou ouvir a palavra a cares tome cuidado est o querendo enganar voc trata se da teoria dos agicares Segundo essa teoria existem diversos tipos de a car A glicose ou dextrose a frutose ou levulose que s o os a cares das frutas A lactose que o a car do leite H a sacarose ou sucrose que o a car comum de mesa feito de cana ou de beterraba H mais outros tantos tipos de a car como maltose dextrina ribose xilose a car de madeira arabinose a car de goma manose a car de coco etc Tem at a car lcool Sem contar aquela hist ria de que tudo o que voc come p o batata verduras e legumes em sua barriga vai tudo virar a car A teoria dos a cares existe em consegii ncia de um engano dos qu micos oriundo do s culo XIX quando batizaram a classe dos compostos org nicos de f rmula geral Cn H20 n carbono hidrog nio e oxig nio de hidratos de carbono ou carboidratos ou ainda a cares A confus o aconteceu porque nos compostos da fam lia apesar de os tomos de hidrog nio e oxig nio estarem presentes na mesma propor o que na gua neles n o existem mol culas de gua n o s o tomos de carbono hidratados como o nome sup e e sim tomos de carbono unidos a outros grupos qu micos Usar a propriedade
134. C Atkins o mercador de gorduras da medicina oficial autor do famoso A Dida Revoludon ria do Dr A tkins Ele olhou viu e mostrou como funcionava a ind stria da doen a apenas n o quis fazer uso desse conceito Se a humanidade quiser erradicar como j erradicou tantas doen as infecciosas esse mar de doen as de etiologia desconhecida como dizem os m dicos ter que deter o avan o da ditadura do a car Minha contribui o nessa luta come a com este livro que pretende ser um instrumento dessa causa Tenho certeza de que ele ajudar o povo brasileiro a viabilizar o movimento A car zero Movimento que parte do princ pio de que o a car n o como parece um componente natural da mesa mas um corpo estranho nocivo que invadiu a mesa h apenas alguns s culos conferindo alimenta o da humanidade um car ter patog nico Movimento de toler ncia zero em rela o a esse agente causador das mais vergonhosas epidemias que assolam a humanidade da c rie dent ria da obesidade m rbida sim porque h uma obesidade saud vel veremos isso mais adiante das doen as cardiovasculares e do diabetes uma doen a cada vez mais popular Minha maior preocupa o a rea o das pessoas diante de revela es t o escabrosas sobre um tro o t o familiar quanto o a car A tend ncia n o levar a s rio Essa rea o motivada pelo fen meno psicol gico que n o sei se tem nome que faz com que as pessoas s
135. E a resist ncia insul nica resulta da glica o da pr pria insulina e dos receptores dela Gordura um alimento fundamental que tem sido utilizado como bode expiat rio pela ditadura da dieta a ucarada moderna Hidr lise Decomposi o por meio de enzimas ou cidos de uma subst ncia com ajuda de gua A hidr lise do a car por exemplo usa gua e nutrientes do organismo desidratando e enfraquecendo o corpo O que n o acontece com os a cares naturais glicose e frutose das frutas e do mel que n o demandam hidr lise Holocausto sacarino Somat rio de todas as pessoas que morreram de doen as decorrentes da introdu o do a car na dieta humana Tanto a ONU quanto o IBGE teriam dificuldade para fazer sse levantamento Iatrogenia Parte da Medicina que estuda as doen as que ocorrem como conseqii ncia do tratamento m dico de outra doen a Esp cie de efeito colateral do tratamento m dico Etimologicamente o termo remete id ia de origem ou g nese m dica Ind stria da doen a Conceito de William Dufty autor de Sugar blues Para ele a parte do establishment que lucra direta ou indiretamente legal ou ilegalmente com a mis ria e o sofrimento humano Prefiro entender por esse conceito a rela o comensalista estabelecida entre as ind strias de a car alimentos bebidas farmac utica m dicos e todo o pessoal direta e indiretamente envolvido inclusive na propaganda e na institucionaliz
136. Fernando Carvalho Rua Santa Clara 86 304 Copacabana Cep 22041 010 Rio de Janeiro Fone 21 2548 3841 E mail ferdo oi com br O LIVRO NEGRO DO ACUCAR Algumas verdades sobre a indtstria da doenca O APOGEU DA CIVILIZACAO DO ACUCAR A DIETA ACUCARADA MODERNA A ERA DAS DOENCAS CRONICAS E DEGENERATIVAS OBESIDADE MORBIDA E GORDURA SAUDAVEL AS MULHERES OS M DICOS OS JUDEUS E O A CAR O MOVIMENTO A CAR ZERO GA CHOS DERROTAM A DITADURA DO A CAR 2006 Rio de Janeiro copyright by Femando Antonio Cameiro de Carvalho Dedicado in memoriam a William Dufty e Robert Atkins Um comia basicamente arroz integral o outro carnes e gorduras Ambos sabiam o nome do verdadeiro veneno da dieta do homem contempor neo Acucar Polidoro recusou Balinho indiferente encheu lhe a xicara de acucar fazendo mossa da recomenda o Vai fazer bem indicado para emo es fortes Do romance A Doce Can o de Caetana de N lida Pifion Se o a car fosse denunciado dos p lpitos cient ficos como um pecado essa atitude comprometeria seriamente uma cultura industrial que se sustenta mutuamente de alimentos e medicamentos Robert Atkins A moderna fabrica o do a car nos trouxe doen as inteiramente novas O a car nada mais do que um cido cristalizado que est provocando a degenera o dos seres humanos e hora de insistir num esclarecimento geral Robert Boisler As mais avan adas fontes de sa
137. Intake in the Etiology of Gallbladder Tract Cancer Internat J of Epi Ap 1993 22 2 207 214 100 Sugar White Flour Withdrawal Produces Chemical Response The Addiction Letter Jul 1992 4 Colantuoni C et al Evidence That Intermittent Excessive Sugar Intake Causes Endogenous Opioid Dependence Obes Res Jun 2002 10 6 478 488 101 Ibid 102 The Edell Health Letter Sept 1991 7 1 103 Sunehag A L et al Gluconeogenesis in Very Low Birth Weight Infants Receiving Total Parenteral Nutrition Diabetes 1999 48 7991 8000 104 Christensen L et al Impact of A Dietary Change on Emotional Distress Journal of Abnormal Psychology 1985 94 4 565 79 105 Nutrition Health Review Fall 85 Sugar Changes into Fat Faster than Fat 106 Ludwig D S et al High Glycemic Index Foods Overeating and Obesity Pediatrics Mar1999 103 3 26 32 107 Girardi N L Blunted Catecholamine Responses after Glucose Ingestion in Children with Attention Deficit Disorder Pediatrics Research 1995 38 539 542 Berdonces J L Attention Deficit and Infantile Hyperactivity Rev Enferm Jan 2001 4 1 11 4 108 Blacklock N J Sucrose and Idiopathic Renal Stone Nutrition Health 1987 5 1 amp 2 9 17 109 Lechin F et al Effects of an Oral Glucose Load on Plasma Neurotransmitters in Humans Neurophychobiology 1992 26 1 2 4 L1 110 Fields M Journal of the American College of Nutrition Aug 199
138. Jorge nutricionista da Faculdade de Sa de P blica da USP William Dufty Cara Evelin os a cares verdadeiramente simples s o a glicose e a frutose contidos nas frutas e no mel Eles s o assimilados do mesmo jeito que s o ingeridos n o necessitam ser hidrolisados Os cereais de que feito o p o como s o constitu dos de muitas mol culas de glicose n o raro milhares delas exigem uma digest o lenta e a glicose liberada lentamente O a car do a ucareiro n o merece considera o j ao chegar boca vai alimentar a bact ria que provoca c rie E melhor cuspi lo fora Quanto ao p o Evelin prefira o integral sem adi o de a car Pois at no p o integral comum colocam a car 6 Pergunta de talo Mendanha Santa Vit ria do Palmar Rio Grande do Sul Qual o trajeto do a car no corpo Resposta da Revista 1 Ele come a a ser digerido na boca pela enzima amilase presente na saliva 2 No intestino outras enzimas quebram os a cares em unidades menores at virar glicose S o a car branco pode ser absorvido diretamente diz Dolores Rosenthal fisiologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro 3 As mol culas atravessam a membrana intestinal e caem na corrente sangu nea 4 A glicose no sangue faz o p ncreas liberar a insulina que permite a sua entrada nas c lulas do corpo 5 Nas c lulas ela pode ser queimada gerando energia 6 Quando n o h necessidade de muita en
139. O texto completo de uma das ep grafes deste livro a cita o de Robert Boisler dentista de Nova J rsei datada de 1912 compara o a car com o lcool Se no passado o pre o do a car era t o alto que apenas os ricos poderiam utiliz lo seu consumo n o provocava do ponto de vista da economia nacional nenhuma conseq ncia Mas hoje devido a seu pre o baixo o alto consumo tem provocado a degenera o nos seres humanos hora de se insistir num esclarecimento geral A perda de energia provocada pelo consumo de a car no s culo passado e na primeira d cada deste n o poder ser recuperada tendo j deixado sua marca na ra a humana Por milhares de anos as bebidas alco licas t m sido usadas sem causar a degenera o de toda uma ra a O lcool n o cont m cidos destrutivos Aquilo que foi destru do pelo a car est perdido e n o pode ser recuperado Que o digam os diab ticos que sofreram amputa o de membros e os desdentados O doutor Boisler disse isso numa poca em que os americanos consumiam pouco mais de vinte quilos de a car durante um ano inteiro O Dr Atkins pedia a seus clientes que olhassem para os carboidratos como se fossem por es de a car J este que vos escreve pede que saboreiem os carboidratos alimentos e olhem para o a car do a ucareiro como para uma esp cie de lcool an p ou uma p lvora brana que est sendo criminosamente adicionado dieta humana da mamadeira do beb
140. Record 1984 p 57 21 Apud Dufty W Op cit p 61 2 McGee C T Como Sobreviver Tecnologia Porto Alegre L amp PM 1986 p 62 frutose s o redutores O a car do leite um dissacar deo como a sacarose tamb m de natureza redutora O pouco conhecido dissacar deo isomaltulose tido como de baixo potencial cariog nico tamb m um a car redutor Essa propriedade faz da sacarose um corpo estranho entre os outros a cares Lehninger como vimos estranhou o fato de a sacarose ser diferente dos outros a cares por esse detalhe que segundo ele protege a do ataque oxidativo das enzimas enquanto circula pela seiva das plantas Fica a impress o de que os a cares que a m e natureza preparou para o consumo de seus filhos s o os redutores Ser que essa propriedade n o explicaria a nocividade do a car Com a palavra o pessoal da Bioqu mica E para concluir este t pico com chave de ouro A trealose natural um importante composto aa que ocorre em plantas A sacarose sem d vida o dissacar deo mais importante do grupo trealose Recentemente a trealose foi identificada como a car do sangue dos insetos Os traficantes de a car pensam que n s a humanidade temos sangue de barata Os a cares do a ucareiro Mesmo o famigerado do a ucareiro apresenta se sob diversos disfarces tem o refinado e branco o cristal o demerara o mascavo e o de confeiteiro J vi no program
141. Sa de est tentando levar o mundo civilizado a adotar o limite de 10 das calorias totais para o consumo de calorias oriundas da sacarose Os agentes da ditadura do a car j se mobilizam para abafar esse assunto o que nos leva a crer que o caminho este 11 Em raz o da obesidade a publicidade de determinados produtos aliment cios capaz de induzir o consumidor de forma prejudicial a sua sa de Esta pergunta foi considerada j respondida na pergunta cinco 12 O risco de causar obesidade pode ser considerado dado essencial do produto aliment cio que n o pode ser omitido na sua publicidade O CFN respondeu dizendo que nenhum produto em si causa obesidade S o consumo excessivo de produtos de alta densidade energ tica ou que incluem nutrientes de risco E que isso tudo motivo de preocupa o e que seria prudente o alerta publicit rio AHOB N o d para entender entre uma por o de torresmo e um copo de leite com Nescau qual dos dois possui alta densidade energ tica e qual inclui nutriente de risco S o a mesma coisa e o problema o consumo excessivo Seria interessante que o CFN esclarecesse que estranho nutriente esse associado ao risco de doen as cr nicas Um alerta sobre o risco de consumo excessivo parece bobagem a velha B blia h dois mil anos j disse que gula pecado Agora quanto subst ncia travestida de alimento como o a car na verdade um aditivo qu mico ass
142. Trata se de uma dermatose comum em obesos e diab ticos N o tenho d vidas de que esta mais uma condi o causada pelo consumo da dieta a ucarada tem a ver com a glica o do col geno e com o metabolismo celular prejudicado pelo a car O a car causa dist rbios em v rios sistemas do corpo humano o glandular o imunol gico o nervoso o circulat rio e especialmente o metab lico dessa forma abre caminho para o desenvolvimento de qualquer doen a e especialmente de novas doen as Todas as fun es das c lulas em particular e do organismo em geral est o na estrita depend ncia do metabolismo o metabolismo representa pois a pr pria raz o da exist ncia dos seres vivos o fundamento essencial das fun es gerais e espec ficas da mat ria viva 2Abolir o a car da dieta portanto uma quest o de vida ou morte para a humanidade A lista da doutora Appleton apenas o come o ainda temos uma Am rica a ser descoberta A outra alternativa insisto varrer o a car da mesa e mandar o Novo Mundo das doen as cr nicas fazer companhia Atl ntida 146 Reasons Why Sugar Is Ruining Your Health By Nancy Appleton Ph D Author of LICK THE SUGAR HABIT www nancyappleton com 1 Sugar can suppress the immune system 2 Sugar upsets the mineral relationships in the body 3 Sugar can cause hyperactivity anxiety difficulty concentrating and crankiness in children 4 Sugar can produce a significan
143. VII XVIII XIX XX e adentrou o s culo XXI expandindo se para abranger todo o planeta e num crescendo de intensidade para alcan ar toda a ra a humana do pigmeu ao esquim e do beb ao anci o Cheguei a pensar se o holocausto sacarino n o seria um sub holocausto capitalista mas como Cuba Uni o Sovi tica e China produziam e consumiam a car o holocauso sacarino estava acima do modo de produ o 146 es A ec 3 No tempo de L nin os dias da Hist ria se contavam de dez em dez anos Hoje registra se com a ajuda de um cron metro digital Neste momento judeus e palestinos est o aos trancos e barrancos empenhados em seguir juntos o Mapa do Caminho A dieta a ucarada respons vel por uma s rie de epidemias em cascata c rie dent ria obesidade doen as micro e macro vasculares agudas ou cr nicas e doen as metab licas E cada uma dessas doen as responde por uma s rie de outras que lhe s o secund rias ou ainda por graves complica es que levam morte ou morte em vida quando o sujeito fica apenas mutilado A mais difundida e vergonhosa das epidemias a de c rie dent ria uma forma de mutila o que atinge uns seis bilh es de almas uma porta aberta para in meras doen as inclusive do cora o que s o mortais O diabetes doen a sist mica que compromete todo o sistema vascular dos capilares aos grandes vasos coronarianos a principal causa de retinopatia nefropati
144. a o da dieta a ucarada Is meros Subst ncias com propriedades diferentes por m com a mesma f rmula qu mica caso da glicose e da frutose Karo o mais famoso xarope de milho Antigamente era xarope de milho hoje j encontra se adulterado por xarope de a car Lei urea nutricional Ser a lei que proibir definitivamente a adi o de a car aos alimentos Lei Cleaver Segundo o m dico militar americano T L Cleaver entre a chegada da dieta a ucarada do homem branco e os primeiros casos de doen as cr nicas entre povos abor genes passa se um per odo de vinte anos Esse tempo tende a diminuir proporcionalmente ao aumento do teor de a car da dieta M e com a car S pode ser uma velha obesa desdentada hipertensa diab tica card aca com enxaqueca e enfezada M e com mel E a av da gente doce como mel m e em dobro nossa segunda m e Maltodextrina Mistura de maltose com dextrina Produtos intermedi rios da decomposi o do amido Ado a e acrescenta calorias mas n o nutre Maltose Um a car que n o encontrado livre na natureza obt m se por hidr lise do amido Ado a mas n o nutre Maus h bitos alimentares Express o enganadora e perversa criada pela ind stria da doen a usada para tratar como culpado quem na verdade v tima da dieta patog nica a ucarada McDonald s A mesma coisa que Bob s Pizza Hut KFC Habbib s etc Lugar
145. a o da fun o da enzima aldose redutase via 114 Azevedo M da S Bioqu mica da diabetes in Duarte R org Diabetologia cl nica Lisboa Lidel 1997 pp 35 42 dos poli is o estresse oxidativo radicais livres o estresse carbon lico o transtorno de atividade da prote na kinasa C e a pseudo hipoxial o transtorno no metabolismo das lipo prote nas e o transtorno da atividade das citocinas Entre os cientistas j existe o consenso de que a glicose em si mesma t xica e a frutose mais t xica ainda E n s leigos sabemos que o a car do a ucareiro um mero fornecedor de glicose e frutose usado para encharcar os alimentos que ir o encharcar nossos corpos com essas subst ncias t xicas E agora Jos Creio n o estar for ando nenhuma barra ao sustentar que o consumo di rio da dieta a ucarada moderna a grande fonte desse manancial de glicose e frutose que vai aos poucos glicosilando estressando e oxidando o organismo de toda a humanidade dos dias de hoje Em minha modesta opini o de leigo o a car o fio de Ariadne que conduzir teoria geral explicativa das doen as cr nicas e qui explicar tamb m as doen as auto imunes A natureza n o ia levar bilh es de anos aperfei oando uma m quina para depois seus componentes come arem a se estranhar entre si Foi s depois que o ser humano aprendeu a isolar de uma gram nea essa subst ncia de reserva de a cares e adicion
146. a Ele provavelmente foi um dos primeiros a diagnosticar as primeiras manifesta es do que seria uma nova era na hist ria da humanidade a era das doen as do a car ou doen as cr nicas metab licas e degenerativas Voltando a Gilberto Freyre a fartura de a car acirrou a tend ncia ao a ucaramento da dieta dos portugueses e dos brasileiros A expans o da ind stria de cana estimulou a mesma tend ncia na Louisiana nos Estados Unidos Na Europa o a car tendo come ado a aparecer quase exclusivamente como rem dio nos botic rios passando de artigo de farm cia a especiaria invadiu cozinhas de gentes aristocr ticas de burgueses e de quase toda a popula o tornando se ingrediente importante n o s de pudins doces sobremesas como de molhos e acompanhamentos adocicados de carnes de carneiro e de pato O advento e a expans o do a car de um ponto de vista geohist rico foi assim resumido pelo autor de Casa Grande amp Senzala Com a manufatura do a car de cana o a car tornou se presente e depois de presente importante na alimenta o do homem civilizado No da Europa principalmente e nas sub Europas que do S culo XVI ao come o do S culo XX tornaram se grandes extens es coloniais no Oriente na Am rica e na frica O aspecto mais imediato dessa revolu o foi a substitui o do mel de abelha pelo a car como ado ante Mas longe de limitar se simples substitui o do mel na me
147. a Marcos e Erick e finalmente agrade o aos traficantes de a car n o fosse eu uma v tima da dieta a ucarada moderna n o teria escrito este livro PREFACIO A car o doce amargo S RGIO PUPPIN A Humanidade evoluiu durante milhares de anos nutrindo se dos alimentos que a natureza lhe oferecia E quais foram os alimentos respons veis por nossa evolu o atrav s dos tempos Simplesmente aqueles que estavam ao alcance da m o frutas ra zes frutos do mar aves ovos carnes em geral gorduras e leite O homem depois de descobrir que alimentos lavados na gua do mar ganhavam um sabor especial incorporou o sal sua dieta Em contrapartida verificou que o mel conferia um sabor doce aos alimentos e este passou a ser o seu ado ante E assim como temperos e condimentos o homem foi selecionando gradualmente o que hoje se tornou requinte nas melhores cozinhas do mundo Apesar de na Antigiiidade a vida m dia das pessoas ser menor devido s duras condi es de exist ncia muitas das doen as que atualmente s o quase epid micas naquele tempo eram menos freq entes dentre elas as doen as cardiovasculares e o pr prio c ncer H menos de dez mil anos o homem dominou o cultivo das sementes dando in cio agricultura moderna H menos de mil anos conseguiu extrair o a car da natureza e h pouco mais de 400 anos praticamente universalizou seu consumo Certamente este foi um dos principais fatores da dissemina o da ob
148. a 30 claro de alimentos cidos O a car subst ncia doce na boca no est mago provoca uma rea o massiva dos sucos g stricos gerando hiperacidez a qual provoca desde gastrites a lceras estomacais De modo que a alimenta o a ucarada do homem moderno vai de encontro a toda essa tradi o que defende uma dieta prevalentemente alcalina Segundo o Dr Rui Coutinho o uso excessivo de a car pode ter efeito irritante sobre os tecidos de revestimento do canal alimentar E a autora citada Dona Dalla Via acrescenta Uma acidez persistente e excessiva pode provocar uma s rie de transtornos 2 Um grande n mero de enfermidades agudas ou cr nicas atribu do hiperacidez do 14 Coutinho Ruy No es de fisiologia da nutri o Rio de Janeiro Cultura M dica 1981 p 138 sangue desde a acetonemia e desvio da coluna vertebral em criangas at reumatismo e disfun es metab licas v rias bem verdade que o organismo humano possui sistemas tamp es acido carb nico bicarbonato de s dio etc para proteger o sangue de oscila es dr sticas do pH acidose ou alcalose de s rias conseqii ncias para a sa de A hiperacidez provocada pelo a car descalcifica porque para manter o pH do sangue o organismo mobiliza sais alcalinos da reserva mineral do corpo Alguns estudos revelam que uma colher de ch de a car rouba minerais do organismo durante tr s horas seguidas descalcificando ossos dentes e
149. a Coca bem gelada Desnecess rio dizer que era s uma batalha a guerra quem vai ganhar a gua A pr pria Coca Cola j deu o bra o a torcer e est vendendo sua pr pria gua mineral Outra pesquisa colocava um grupo de pessoas diante de duas mesas uma de docinhos e outra de salgadinhos A mesa de docinhos foi rapidamente esvaziada pelos convivas Que crian a hoje prefere um copo de leite puro ao mesmo leite misturado com um achocolatado contendo 60 de a car O que explicaria o fato de uma pessoa preferir um refrigerante a gua sen o o fato de estar dependente de a car Pacheco Andrew A sa de passa pela boca IT in www tudoperto com br O abandono desse v cio vai depender de uma pesada campanha semelhante que o Governo move contra o fumo O ideal seria que desde j as m es de crian as pequenas retirassem o a car da mamadeira com uma cajadada s livrariam seus filhos de c rie dent ria v cio em doces obesidade infantil diabetes e outras mazelas cr nicas Calorias negativas A internet tamb m um mar virtual de mentiras e meias verdades Um conceito novo f cil de encontrar em sites que tratam de alimenta o e sa de a caloria negativa O significado do termo varia de acordo com o gosto do fregu s J o vi em blogs de adolescentes significando deficit cal rico tipo assim Andamos muito precisamos repor as calorias negativas J em outro site as fibras presentes nos alimentos vege
150. a a ucareira n s nunca saberemos A FDA interveio e o a car vitaminado foi confiscado por estar incorretamente rotulado Os fabricantes do a car enriquecido entraram na Justi a contra a FDA e ganharam o caso mas for as ocultas devem ter entrado em a o porque ningu m nunca mais ouviu falar em a car enriquecido de vitaminas O Dr Robert Atkins disse que se um dia fosse eleito presidente dos EUA faria uma limpeza em algumas coisas em Washington especialmente na FDA Segundo Thomas J Moore autor de A sa de do seu cora o livro no qual denuncia o conjunto de pesquisas que levaram a medicina americana a diabolizar a gordura e o colesterol em medicina certas decis es pol ticas important ssimas s o tomadas segundo regras e procedimentos fundamentais que n o s o encontrados praticamente em nenhum outro setor da sociedade A pesquisa m dica comandada por entrosadas comiss es de uma elite de m dicos Dentro de uma especialidade um clube muito restrito onde os s cios s o conhecidos por seus primeiros nomes Decis es tais como sobre a seguran a medicamentosa das drogas vendidas popula o aprova o ou rejei o de subven es de muitos milh es de d lares para pesquisas ou ainda sobre que novas modalidades terap uticas devem ser adotadas em larga escala e o momento em que outras devem ser abandonadas s o tomadas por uma aristocracia formada pelos professores das escolas m dicas
151. a a ind stria de alimentos Fica a pergunta uma subst ncia que seja adicionada a alimentos e tenha uma 48 Dufty W Op cit p 140 Moore Thomas J A sa de do seu cora o Rio de Janeiro Record 1994 p 51 a o tipo veneno lento provocando permanente desequilibrio no metabolismo e que enfim leve ao desencadeamento de doen as cr nicas e degenerativas come ando pela c rie dent ria um tal produto pode continuar tendo seus passos livres Alimento ou veneno de rato A toxicologia do a car O a car j est presente h s culos na farmacologia Come ou como xarope mas hoje mais comum seu uso como excipiente conservante ou ado ante Mas a sacarose um produto qu mico polivalente e tem sido estudado pelas multinacionais farmac uticas como tal Recentemente a Johnson amp Johnson modificou a mol cula de sacarose usando cloro e criou a sucralose o mais novo ado ante qu mico Na p gina da Unimed h um texto sobre experi ncia com a car como anest sico em beb Quando uma subst ncia qu mica mostra possibilidade terap utica ela tem que a princ pio ser testada em animais de laborat rio mas como o a car um lobo em pele de cordeiro ou seja um produto qu mico travestido de alimento usam se beb s como cobaias A Merck uma reconhecida autoridade mundial em qu mica autora do famoso Merck Chemical Database um banco de dados sobre produtos qu micos obra de refer ncia usada por univ
152. a cozinha A car de mesa Express o enganadora para induzi lo a pensar no a car como sendo um componente natural da mesa A car de cana Express o enganadora para induzi lo a pensar que o a car do a ucareiro tem a ver com a cana do canavial A car sacarose menos a cana A car invertido Vide xarope de a car invertido A car org nico Express o para enganar os naturalistas um a car pretensamente isento dos agrot xicos usados no canavial mas que toma banhos de produtos qu micos durante sua passagem pela usina Provoca c rie dent ria e doen as metab licas tanto quanto o refinado o cristal e o mascavo gua com a car Falso calmante que na verdade vai provocar o maior estresse no organismo Ele vai enganar o p ncreas induzindo o a produzir insulina que vai enganar o c rebro que produz neurotransmissores que ir o engan lo com uma sensa o de saciedade e prazer provis ria A car zero Movimento pol tico nutricional que defende a retirada do a car da mesa da humanidade visando acabar com seu car ter patog nico e com isso pondo fim era das doen as cr nicas metab licas e degenerativas Achocolatado o c mulo em mat ria de porcaria a ucarada com aproximadamente 60 de a car As marcas mais famosas s o Toddy e Nescau perigoso porque suas v timas s o principalmente crian as e adolescentes AGEs Sigla em ingl s para A dvanedl gyatim end pr
153. a de Ana Maria Braga um sujeito de avental branco guisa de cientista explicando quais as diferen as entre os diversos tipos de a car do a ucareiro Algum tempo depois em fevereiro de 2005 a revista Mundo estranho da editora Abril trazia uma reportagem semelhante Agora n o tenho d vidas de que se trata de um expediente propagand stico Segundo essas esp cies de mat rias pagas o que diferencia um tipo de a car do outro a composi o nutricional Quanto mais perto do estado bruto e escuro o a car mais vitaminas e sais minerais ele tem O a car branco apesar do roubo de nutrientes ocorrido durante o refino ele ainda mant m resqu cios deles O cristal perde s 90 dos sais minerais E o demerara tem valores nutricionais altos Tudo conversa mole para boi dormir e lagartixa cair da parede A grande diferen a entre eles a maior ou menor quantidade de sujidades que cada um cont m O mais refinado e branco tem uma pequen ssima quantidade de lixo qu mico fino O mais bruto ou mascavo tem sujeira grossa terra resqu cios de plantas de insetos e de excrementos Al m de ser mido o que facilita o surgimento de fungos O cristal menos sujo que o mascavo e mais sujo que o refinado O demerara um a car cristal ligeiramente melecado com mela o Em termos de sujidades fica entre o cristal e o mascavo Quanto aos nutrientes que possam existir nos a cares mais sujos s
154. a do s culo que findou tramitava na C mara dos Deputados um projeto de lei que pretendia dar maiores possibilidades de corre o do mosto em fermenta o A reda o proposta para alterar trecho da lei vigente dizia Ao mosto em fermenta o poder o ser adicionados alternativa ou cumulativamente lcool v nico mosto concentrado sacarose e xarope de sacarose invertida O argumento usado para fundamentar o uso de a car no vinho era para corrigir defici ncias de a cares na uva Quem assinava esses argumentos era a Embrapa Puro cinismo o Brasil pa s no qual o sol abundante tem uvas mais doces que a Argentina ou o Chile A verdade a cupidez do empres rio brasileiro O a car um produto qu mico barato que acelera a fermenta o e tempo no regime capitalista dinheiro A avacalha o do vinho com a car teve in cio em 1799 e chama se chaptaliza o em homenagem a seu inventor Jean Antoine Chaptal O uso de a car no processo de vinifica o criou um problema que n o havia no processo cl ssico de fabrica o do vinho O a car provoca um tremendo tumulto dentro das cubas de fermenta o a fervura provocada eleva a temperatura o que estragaria o vinho e interromperia a fermenta o Para que as cubas n o venham a explodir elas s o envolvidas com tubula es de etileno glicol ou gua gelada 9 Viotti Eduardo Guia dos vinhos brasileiros 2003 S o Paulo Market Press 2
155. a e amputa es de membros inferiores Al m de 80 dos diab ticos estarem propensos a morrer de doen as cardiovasculares e 50 dos homens e 30 das mulheres terem mais chances de morte s bita O risco de insufici ncia card aca duas a tr s vezes maior entre diab ticos e derrames s o duas vezes mais freqiientes em diab ticos hipertensos Estima se que em 2025 o mundo ter 300 milh es de diab ticos Obesidade e hipertens o igualmente exp em as pessoas a uma infinidade de riscos O holocausto sacarino o mais terr vel de todos os holocaustos E desses holocaustos que est o se desenvolvendo sob nossos olhos e o pior de tudo suas v timas lambem os bei os enquanto s o sacrificadas O custo humano e ecol gico do a car Nenhuma barrica de a car chega Europa isenta de sangue Helv tius Durante o s culo XVI a Europa comprava especiarias da ndia mercadorias da China e roubava ouro e marfim da frica O a car j era conhecido h s culos mas era uma especiaria rar ssima e car ssima Depois que os portugueses aprenderam a fabric lo e especialmente depois de descoberto o Brasil e da brilhante id ia de produzir a car aqui essa mercadoria come ou a deixar de ser um luxo de poderosos e a ser consumida por massas cada vez maiores de europeus E como ainda era cara tratava se de um bom neg cio certamente um excelente neg cio tanto que era disputado a tapas ou melhor a canhoneiras por espanh is port
156. a e ser saud vel A pessoa gorda m rbida a consumidora da dieta a ucarada moderna o a car branco o causador da gordura branca patol gica Quem n o come a car e bom de garfo acumula gordura marrom uma gordura saud vel vascularizada comum em beb s e esquim s Vinho com a car Todos n s brasileiros estamos acostumados com os vinhos seco suave e rascante h tamb m o demi sec Nunca fui de beber muito vinho minha bebida preferida era a cerveja Tinha pra mim que os homens preferiam vinho seco e as mulheres vinho suave Os muito machos ficavam com o rascante Depois que fiquei diab tico e passei a me ligar nessas coisas que vim a descobrir que vinho suave vinho com a car O suave a um termo enganador O a car misturado a uma bebida alc olica a torna mais pesada indigesta e capitosa sobe cabe a mais facilmente e a ressaca pior Vinho de verdade uma bebida obtida por fermenta o de uvas e s A car no vinho apenas mais um cap tulo da hist ria do avan o da ditadura do a car Vinho com a car vinho adulterado Como diria um bravo portugu s chamado Paulo Carvalho que briga l na Europa contra a presen a de a car no vinho Se entrar a car n o vinho No Brasil que segundo o General De Gaule n o um pa s s rio o uso de a car pelos fabricantes de vinho era regulamentado pela Lei 6 678 de 8 de novembro de 1988 Em fins dos anos novent
157. a fazer Outro tipo de propaganda de a car vem de contrabando na parte de culin ria da programa o N o toa os pr prios fabricantes de a car editam livros de receitas e o crit rio de sele o dos pratos deve ser a quantidade de a car que a iguaria leva Tenho pra mim que a ind stria de a car deve contratar Think Tanks empresas que s o esp cies de usinas de id ias para descobrir meios de aumentar o n vel de a car da dieta J percebi que pratos que levam grandes quantidades de a car levam ao mesmo tempo sal pimenta e vinagre O objetivo evidentemente abafar o dul or e empurrar mais a car no prato esp cie de maquiavelismo culin rio Ainda hoje Ana Maria Braga mostrava como abafar o a car de uma fatia de brownie pasmem com azeite de oliva E apresentou uma novidade gel ia de azeitona Vou consultar meus amigos da rea de tecnologia de alimentos para saber se a ind stria aliment cia n o est usando aditivos qu micos com esse objetivo A car o produto qu mico puro mais barato do mundo Quanto mais for empurrado no gog do ser humano mais dinheiro os traficantes ganham O programa de Ana Maria Braga na TV Globo deveria ganhar um diploma de Honra ao M rito dos fabricantes de a car pela quantidade de doces e bolos apresentados em seu programa O louro Jos at j comentou que a dieta que o programa defende a dieta da lua comer at virar uma bola Outro dia Ana Mari
158. a lista podemos acrescentar o m dico naturalista bit nico James Hurt citado no cap tulo introdut rio E ainda um cronista citado por Lippmann chamado Hentzner que em sua Desaigio de viagem diz Seus dentes s o escuros falha de que muitos ingleses parecem sofrer porque comem muito a car E o p em em grande quantidade nas bebidas Na internet tomei conhecimento da exist ncia do livro Sere rdationship betwen blacks and jews de Tony Martin que segundo depoimentos descreve os esfor os de v rios monarcas europeus para barrar o avan o do consumo de a car tabaco e rum Mas o que um monarca europeu ante a s lida alian a de banqueiros e traficantes de a car e escravos A bandeira da resist ncia ao avan o da ditadura do a car durante o s culo XIX continuou nas m os setores m dicos n o convencionais A fam lia desses m dicos alternativos grande e conta com representantes em diversos pa ses Luis Kuhne e Ludwig Walb na Alemanha Herbert Shelton e seu seguidor o Dr Hay nos Estados Unidos Are Waerland na Su cia Luciano Pecchiai na It lia Desir Meri n na Fran a Georges Ohsawa do Jap o etc Depois que os males do a car passaram a dar na vista m dicos convencionais entraram na luta Yudkin Cleaver Atkins McCully Appleton s o exemplos impressionante tamb m o fato de que a maioria desses m dicos alternativos condenava o consumo de a car quando ele ainda era considerado um tempero Hoje
159. a para as teses defendidas aqui O povo brasileiro como um todo segundo essa pesquisa est ficando obeso e a obesidade se constitui um problema maior que a fome em nosso pa s O povo brasileiro ricos e pobres homens e mulheres est comendo mais porcarias a ucaradas e menos comida de verdade Refrigerantes o principal transportador de a car para a barriga da humanidade teve seu consumo aumentado em quase 400 bebidas alco licas a ucaradas teve um aumento de mais de 100 S o refrigerante de guaran com a ajuda das tuba nas saltou de 1 3 kg por pessoa por ano para 7 7kg Iogurte 12 de a car pulou de 0 4 kg para 2 9 kg por pessoa por ano em m dia N o sei se o IBGE n o pesquisou ou a imprensa omitiu Gostaria de ver o consumo de leite condensado 75 de a car achocolatados 60 de a car e biscoitos recheados o site da Anvisa n o informa o teor de a car Quanto comida de verdade o consumo de feij o caiu 30 arroz 23 batata 41 peixe 41 e carne de porco 11 Quem errou n o foi apenas Lula que ficou contrariado porque a pesquisa do IBGE desmoralizou o Fome zero O IBGE constatou perd o pelas letras garrafais mas s o necess rias QUE O POVO BRASILEIRO EST COMENDO MENOS GORDURA DO QUE DEVIA e no entanto toda a m dia patinou na ret rica da ind stria da doen a maus h bitos alimentares estilo de vida sedent rio gorduras saturadas e a cares O Fome zero precisa
160. a por uma alimenta o rica em gorduras que na verdade era uma dieta crescentemente a ucarada A obesidade moderna ou seja a obesidade m rbida filha da alimenta o a ucarada Os gordos de antigamente eram gordos saud veis A obesidade s ganhou status de doen a na civiliza o do a car mas o aparato de propaganda da ditadura vende a id ia de que o consumo de a car seguro que o que causa a obesidade o excesso de calorias proveniente da gordura e que o colesterol presente nas gorduras o causador de doen as card acas e cerebrais Dois livros que arrasam com o castelo de cartas ideol gico da gordura e do colesterol s o os do Dr Kilmer McCully O fator hamoasteina e de Thomas J Moore A sa de do seu cora o Mais recentemente o m dico brasileiro S rgio Puppin entrou na briga com o seu livro Ovo o mito do colesterol 35 Sears Barry O ponto Z a dieta Rio de Janeiro Campus 1997 p 21 A gordura desempenha um importante papel em nosso organismo E a principal reserva de energia sendo o combust vel que faz bater o cora o transporta e armazena as vitaminas lipossol veis A D E K modula os n veis sangii neos de testosterona e outros horm nios sexuais que atuam no desenvolvimento muscular fornece elementos essenciais para a forma o de c lulas do sistema imunol gico protege o corpo em situa o de jejum ou fome tem um papel pl stico na constitui o das membranas ce
161. a propaganda da Renault mostrava uma mulher gr vida desejando e pedindo a seu marido jujuba e quindim e o Sedex mostrava sua gr vida pedindo goiabada sem nenhuma advert ncia do Minist rio da Sa de falando dos riscos de diabetes gestacional pr ecl mpsia e endometriose Quando come ou a s rie Quest o de peso apresentada por Dr uzio Varela no Fant stico pensei que o a car fosse o ator principal Qual o que ele foi cirurgicamente cortado do elenco Obesidade para o doutor Varela resulta de um super vit de calorias O a car n o alimenta e pura caloria mas quem viu o programa n o percebeu isso O foco principal era a diaboliza o da gordura Uma gordinha de uns 150 quilos aparecia saboreando uma picanha suculenta de tanta gordura Meus amigos da Amapica Associa o dos amigos e amigas da picanha ficaram revoltados Pena que o doutor Varela n o estava comentando o Globo Rep rter que dias depois mostrava esquim s siberianos que comem um quilo de carne vermelha todo dia Carnes e gorduras n o acionam a insulina ser que o doutor n o sabe disso No mesmo Fant stico pessoas magras apareciam comendo fatias de um bolo de noiva dona Benta que fez o bolo foi feita uma perguntinha inocente queriam saber como se faz aquela misteriosa camada branca que envolve todo bolo confeitado A doceira olhou meio perplexa e respondeu A car Foram mostrados filmes em preto e branco com imagens de S o Paulo dos ano
162. a recebeu em seu programa Mar lia Gabriela que ficou surpresa com um palito de canela com cobertura de chocolate que havia mesa Isso n o engorda perguntou Mar lia Ana Maria ficou constrangida sem ter o que falar Mar lia racioc nio r pido percebeu e disparou com um sorriso Eu adoro chocolate Pena que o louro Jos n o comentou Chocolate engorda sim Mar lia mas por causa dos 50 de a car que ele cont m Curupaco papaco Simbolicamente no programa do dia de finados a receita da vez era uma torta de banana que fora apresentada no dia anterior no jornal Hoje e originou uma demanda de 100 mil pedidos pela internet A reportagem focalizava primeiro a banana com direito a imagens de um bananal informa es de enciclop dia sobre o Brasil como grande produtor da fruta e uma nutricionista falando sobre as virtudes da banana O que a torta apresentada tinha de novo Era a velha torta de banana da vov que a empres ria cearence Daniela Barreira adulterou acrescentando mais leite condensado Uma torta de banana se come com garfo e faca A torta de Daniela toda molenga de tanto leite condensado de modo que quem quiser se suicidar comendo dela tem que usar a colher Impressiona a manipula o os profissionais da nutric o s o chamados para falar das virtudes nutritivas da banana para ajudar a vender uma torta encharcada de leite condensado J v o Maur cio Kubrusly mostrando um doce que s n o
163. acarose e os amidos s o digeridos no mesmo ritmo Na verdade a frutose n o precisa de digest o nenhuma do jeito que entra pela boca vai para o sangue isso no intestino delgado A frutose tem inclusive um meio pr prio de absor o diferente do da glicose A sacarose vulgo a car esta necessita de digest o ou como diriam os qu micos precisa ser hidrolisada por meio cido ou enzim tico e o amido que pode ter milhares de mol culas de glicose necessita de uma digest o muito mais complexa e demorada Para completar o absurdo diz o manualz o que o a car tem pouqu ssimo valor nutritivo Fico encabulado de ter que corrigir a American Diabetes Association mas o valor nutritivo do a car ZERO Ou melhor abaixo de zero na medida em que al m de n o acrescentar nada ele vai subtrair nutrientes do organismo de quem o ingeriu Eles t m a coragem de propor aos diab ticos que consumam a car moderadamente desde que em troca comam menos alimentos de verdade como o p o ou carne Ou pior ainda compensem a ingest o do veneno doce com o ant doto isto a inje o de insulina Mondo cane isso a S existem tr s categorias de alimentos carboidratos gorduras e prote nas Logo qualquer pir mide alimentar teria que ter apenas tr s blocos A ind stria da doen a inventou a famosa dieta balanceada ou equilibrada baseada na famosa pir mide mais ou menos nas seguintes propor es entre 5
164. ada a sacarose a fonte da glicose que glicosila e oxida o leite da mesma forma que faz com a hemoglobina e outras prote nas do corpo humano Falta tamb m um cap tulo nos livros de medicina que trate das virtudes patol gicas do a car Leio em uma enciclop dia antiga s encontrada em sebos a Enciclop dia Brasileira M rito o verbete sacarismo conjunto de fen menos m rbidos agudos ou cr nicos que resultam da ingest o exagerada de a car Os fen menos constatados assemelham se aos do alcoolismo mas o mecanismo de sua produ o ainda mal conhecido diz a enciclop dia Mal estudado digo eu No filme Super Size Me j vimos isso aqui seu protagonista Morgan Spurlock depois de um per odo alimentando se da dieta a ucarada do McDonalds teve seu f gado comparado com o de um alco latra pelo m dico que o examinava O que nos leva a crer que o a car qualquer coisa parecida com um tipo de lcool em p Leio o livro Memmismos B sicos de Dan as que trata de patologia dos processos gerais e estuda as causas e os mecanismos das doen as e da intera o de agentes agressores e rea es do organismo E me ocorre que o a car pode ser entendido como um agate agressor do organismo produto qu mico barato travestido de alimento o a car provoca c rie e obesidade desidrata desmineraliza desvitaminiza acidifica irrita mucosas do tubo digestivo desequilibra o sistema glandular end crin
165. adas massiva e intensiva Em muitas situa es na vida moderna voc est com fome e s tem diante de si duas alternativas a car ou a car Por causa disso falo com naturalidade em ditadura Vejam o que aconteceu com Wiliam Duffty quando resolveu largar o a car Comecei a manh seguinte com uma firme decis o joguei fora todo o a car que tinha em casa Depois joguei fora tudo o que continha a car cereais e frutas enlatadas sopas e p es Como nunca havia lido os r tulos com aten o fiquei chocado quando vi as prateleiras vazias o mesmo com a geladeira Duffty descreve uma cena c mica em que ele igualmente imbu do do firme prop sito de n o comer a car entrou num restaurante e pediu sopa de frutos do mar Terminada a refei o ao se dirigir ao caixa para pagar a conta viu nas prateleiras que a sopa era enlatada e continha a car Shit Para se livrar do a car voc tem que virar uma esp cie de detetive e leitor contumaz das informa es dos r tulos especialmente a lista dos ingredientes Lembre se que eles s o relacionados por ordem decrescente de quantidade J viu qual o primeiro Dufty William Op cit p 12 ingrediente da lista da lata do achocolatado O problema que o a car n o somente o agente ado ante do a ucareiro Alimentos industrializados em geral cont m a car inclusive os salgados biscoitos massas sucrilhos milhos e ervilhas enlatados pizzas e lasan
166. adas colocou o saud vel prato b sico do brasileiro na categoria da dieta a ucarada patog nica moderna O que que Lula e todo brasileiro devem fazer N o fazer dieta nenhuma e sim sair da dieta a ucarada Inaugurar ao lado do Fome zero o Programa A car zero Como Jogando fora o a car com a ucareiro e tudo e tamb m as porcarias a ucaradas e voltando ao saud vel prato feito a feijoada o vatap e o churrasco com gordura entrela ada e tudo 86 Folha de S Paulo 15 09 2003 p A10 Quanto aos doces pode consumi los desde que sejam feitos com mel de abelhas ou ado ante Na entrevista que concedeu Folha de S Paulo a Dra Val ria diz um disparate t o elementar que chego a pensar se n o foi erro do jornal Seu c rebro n o come prote na nem frutinha nem verdurinha come carboidratos Ora frutinha e verdurinha s o carboidratos e fornecem a mesma glicose que o amido s que mais rapidamente posto que sendo carboidratos simples n o necessitam de hidr lise como o amido um carboidrato complexo E s para chatear em ltima inst ncia as prote nas alimentam o c rebro sim Na falta de carboidratos a gordura passa a ser o grande fornecedor de energia quando acabar a gordura as prote nas dos m sculos assumem essa tarefa Uma pessoa antes de morrer de fome queima toda a gordura e toda a prote na dispon vel Os dados da mais recente pesquisa do IBGE sobre or amentos familiares ca ram como uma luv
167. ados simplesmente evitando se o a car afirma o m dico paulista Para fechar com chave de ouro a participa o do Dr Fukuda vejamos o que ele nos diz sobre a car e alergia em seu livro Alergia uma rea o do sistema imunol gico a um corpo estranho ou a um agente agressor do organismo Essa rea o pode ser a contato inala o inocula es ou ingest o de mol culas ou subst ncias s c lulas de nosso 101 Fukuda Yotaka Op cit p 67 organismo E o a car como um dos alimentos mais consumidos tamb m uma das causas mais freq entes de alergia V timas privilegiadas do a car s o os beb s uma tremenda covardia A dieta a ucarada empurrada goela abaixo do beb exige de seu corpinho uma quantidade de sacarase a enzima espec fica para quebrar a mol cula de a car que seu organismo n o tem A natureza n o previu que o homem um dia iria adulterar at alimentos de beb s com um produto qu mico nocivo e insuspeito s porque doce Por causa disso algumas mol culas de sacarose s o absorvidas e incorporadas pelo mecanismo denominado pinocitose envolvimento das mol culas de a car pelas c lulas intestinais O sistema imunol gico estranha aquele subversivo infiltrado no corpinho do beb e aciona o sistema de defesa Nesse processo s o produzidas subst ncias vasoativas como serotonina e histamina que liberadas em grande quantidade causam manifesta es al rgicas em todo o organi
168. alista empedernido tem uma mediunidade enrustida que n o receptiva a qualquer esp rito mas o de William Dufty baixou leu a mat ria e n o gostou achou a reportagem muito tendenciosa a favor do a car Fiz aqui o papel de Chico Xavier e psicografei o autor de Sugar blues que fez quest o de responder novamente s perguntas dos leitores da revista Sa de Pergunta de Wagner de Sales Bar o de Cocais Minas Gerais Comer muito a car faz algu m ficar diab tico Resposta da revista O risco existe confirma o diabet logo carioca Le o Zaguri da Sociedade Brasileira de Diabetes Sempre que se come a car o p ncreas precisa liberar insulina horm nio respons vel pela entrada da glicose nas c lulas O est mulo frequente pode desgast lo se h a predisposi o A sobrecarga maior com o a car branco que eleva depressa a glicose em circula o Al m disso exagerar nos doces favorece a obesidade fator de risco para o diabetes Tipo 2 dos adultos William Dufty Caro Wagner uma pessoa pode fumar cigarros a vida inteira e n o contrair c ncer Da mesma forma algu m pode consumir a car e nunca ficar diab tico Mas isso n o elimina o fato de que cigarro causa c ncer e a car causa diabetes O que acontece que vivemos sob a ditadura institucionalizada do a car que controla at a ci ncia e por isso n o se fazem as pesquisas necess rias para p r esse assunto em pratos limpos Restam nos
169. am na m quina org nica por m al m da energia e do calor resultantes o alimento rep e os gastos ocorridos e refaz as c lulas tecidos e rg os De modo que esses se renovam automaticamente Constitui isso uma das maravilhas da vida Levando em considera o o exposto fa o a pergunta a car pode ser considerado um alimento Acredito que n o Se levarmos em considera o todas as defini es de alimento que vimos de Cleto Seabra Veloso Rebeca de Angelis Sebasti o Barroso e Claude Bernard o a car n o se enquadra em nenhuma delas sai reprovado em todas A alma do conceito de alimento ser fonte de nutrientes e o teor de nutrientes do a car ZERO Aquilo a que o a car se prop e fornecer energia uma proposta de fazer chover no molhado posto que TODOS os alimentos carboidratos gorduras e prote nas j fornecem a energia de que o corpo precisa ao mesmo tempo em que o nutrem A capacidade do a car de repor os gastos ocorridos e refazer as c lulas tecidos e rg os igualmente ZERO E o que pior o a car al m de n o fornecer nenhum nutriente ainda vai precisar de nutrientes das reservas do corpo para poder ser metabolizado desvitaminizando desmineralizando e desidratando o organismo O a car a meu ver sequer pode ser considerado um alimento anantrado ou um alimento derivado como erroneamente o qualifica o mencionado Dr Cleto Veloso A partir de determinado ponto em seu p
170. amente na cadeia certamente por causa de atraso no pagamento de pens o Preso Dufty conseguiu com a dire o do pres dio permiss o para receber bolinhos de arroz integral e com isso ficou livre da dieta a ucarada servida aos presidi rios a qual engorda o ser humano deixa o fl cido e com pensamentos homicidas ou suicidas William Dufty contribuiu para divulgar a macrobi tica no Ocidente traduzindo os livros de Georges Ohsawa para o ingl s A obra principal de Dufty Sugar blues deve ter sido traduzida para muitas l nguas e deve ter feito muita gente parar de comer a car Se bem que conheci um sujeito que me disse que parou de ler Sugar blues pela metade porque quando lia sentia vontade de comer doce E S nia Hirsch menciona outro que evitou ler para n o ficar com a consci ncia culpada ao comer doces um livro como dizer seminal Anda meio esquecido e agentes da ditadura do a car j o consideravam um cachorro morto quando quase trinta anos depois o livro inspira outro que d continuidade sua luta O fator homociste na A alimenta o do ser humano tornou se fonte de doen as desde que foi tomada de assalto pelo a car Antes dele os alimentos eram fonte de sa de Esse fato tem que ser ocultado Da oculta o dessa verdade depende a manuten o de um sistema terr vel que se sustenta mutuamente de alimentos e medicaments como disse o doutor Atkins a ind stria da doen a que movimenta bilh es de d la
171. aminas nem minerais Xarope de sorgo Esp cie de mela o obtido da seiva do sorgo uma gram nea de regi es tropicais e subtropicais Cont m cerca de 36 de sacarose e 27 de glicose Ado a mas n o nutre X cara de a car Quantidade de a car que de acordo com o Mek Chemical Database suficiente para matar tr s ratazanas de 1 quilo de peso cada uma Mas que as donas de casa usam para fazer bolos e doces para seus filhos e maridos 146 Ways Sugar Can Ruin Your Health Essa rela o de preju zos que o a car causa sa de encontra se dispon vel no site da Dra Nancy Appleton autora do livro Lick the sugar habit Originalmente eram 78 Ways depois foram aumentados pela autora para 124 Atualmente a lista est com 146 itens Esses caminhos ou maneiras de o a car arruinar sua sa de na verdade s o infinitos basta pesquisar Por exemplo fiquei sabendo pela televis o que a DPOC anda matando muita gente DPOC significa doen a pulmonar obstrutiva cr nica doen a da qual nunca ouvira falar Pois bem liguei o computador e no Google tasquei DPOC a car N o deu outra o primeiro site que aparece traz um artigo da m dica Jussara Guerra Rodrigues dizendo entre outras coisas que a doen a tem a ver com baixo consumo de verduras e alto consumo de a car e gordura A amtose nigriams o nome de uma doen a que se manifesta em forma de manchas escuras que aparecem nas dobras do corpo pesco o virilhas axilas
172. amps when children were put on a low sugar diet there was a 44 drop in antisocial behavior 120 Sugar can lead to prostrate cancer 121 Sugar dehydrates newborns 122 Sugar increases the estradiol in young men 123 Sugar can cause low birth weight babies 124 Greater consumption of refined sugar is associated with a worse outcome of schizophrenia 125 Sugar can raise homocysteine levels in the blood stream 126 Sweet food items increase the risk of breast cancer 127 Sugar is a risk factor in cancer of the small intestine 128 Sugar may cause laryngeal cancer 129 Sugar induces salt and water retention 130 Sugar may contribute to mild memory loss 131 As sugar increases in the diet of 10 years olds there is a linear decrease in the intake of many essential nutrients 132 Sugar can increase the total amount of food consumed 133 Exposing a newborn to sugar results in a heightened preference for sucrose relative to water at 6 months and 2 years of age 134 Sugar causes constipation 135 Sugar causes varicous veins 136 Sugar can cause brain decay in prediabetic and diabetic women 137 Sugar can increase the risk of stomach cancer 138 Sugar can cause metabolic syndrome 139 Sugar ingestion by pregnant women increases neural tube defects in embryos 140 Sugar can be a factor in asthma 141 The higher the sugar consumption the more chances of getting irritable bowel syndrome 142 Sugar could affect central
173. an cause multiple sclerosis 32 Sugar can cause hemorrhoids 33 Sugar can cause varicose veins 34 Sugar can elevate glucose and insulin responses in oral contraceptive users 35 Sugar can lead to periodontal disease 152 Maffei Walter Os fundamentos da medicina S o Paulo Procienx 1967 p 105 36 Sugar can contribute to osteoporosis 37 Sugar contributes to saliva acidity 38 Sugar can cause a decrease in insulin sensitivity 39 Sugar can lower the amount of Vitamin E alpha Tocopherol in the blood 40 Sugar can decrease growth hormone 41 Sugar can increase cholesterol 42 Sugar can increase the systolic blood pressure 43 Sugar can cause drowsiness and decreased activity in children 44 High sugar intake increases advanced glycation end products AGEs Sugar bound non enzymatically to protein 45 Sugar can interfere with the absorption of protein 46 Sugar causes food allergies 47 Sugar can contribute to diabetes 48 Sugar can cause toxemia during pregnancy 49 Sugar can contribute to eczema in children 50 Sugar can cause cardiovascular disease 51 Sugar can impair the structure of DNA 52 Sugar can change the structure of protein 53 Sugar can make our skin age by changing the structure of collagen 54 Sugar can cause cataracts 55 Sugar can cause emphysema 56 Sugar can cause atherosclerosis 57 Sugar can promote an elevation of low density lipoproteins LDL 58 High sugar i
174. ante ou conservante e em ambos os casos o a car adiciona calorias in teis e nocivas Os produtos sup rfluos justamente por serem industrializados custam mais o que significa que se abastecendo deles voc se envenena e ainda paga caro por isso Dieta a ucarada em flagrante 01 Leite Longa Vida 06 Cerveja 02 A car 07 Papel higi nico 03 Caf 08 Sab o em p 04 Leite Condensado 09 sabonetes 05 Refrigerante 10 Limpadores Multiuso Base Outubro 2003 Acima temos os dez produtos de consumo popular mais vendidos segundo o S On line www se com br Essa tabela um retrato hiper realista do apogeu da civila o do a car Das seis coisas de se comer ou beber os outros t m a ver com higiene e limpeza uma o pr prio a car um absurdo segundo lugar para um tro o que apenas um aditivo ado ante os outros s o usados como transportadores do veneno para a barriga do povo MEDICINA E A CAR Basta dizer que enquanto ningu n questiona a exist nda de um componente gndia para a resist ncia insulina a grande diferen a entre o estardalha o e as evid ndas aoncretas tem dificultado a identifica o dos genes envolvidos Consequentanente a base gn ia da resist naa insulina e por extens o do diabdes Tipo 2 permenece desconhecida Robins amp Cotran Os m dicos e o a car A maioria dos m dicos n o sabe o que a car As raz es s o compreens veis a come ar pelo fa
175. ao alimento 4 Pergunta de M rcia Mattiolli de S o Paulo S o Paulo Quantos gramas de a car um adulto pode consumir por dia Resposta da Revista Cada pessoa tem uma necessidade di ria de a car conforme a energia que gasta no seu dia a dia preciso levar em conta o peso a altura o sexo o tipo de atividade profissional e se pratica exerc cios ou n o Al m disso o c lculo deve considerar todos os alimentos da dieta muitos dos quais j cont m a cares acrescenta M nica In s Jorge nutricionista da Faculdade de Sa de P blica da Universidade de S o Paulo William Dufty Estimada M rcia o ideal n o consumir nem um grama sequer Ningu m tem necessidade de a car refinado TODOS os alimentos al m de nutrir fornecem a energia de que o corpo precisa os carboidratos as gorduras e at as prote nas O a car do a ucareiro al m de n o acrescentar NADA ainda vai roubar do organismo gua minerais e vitaminas 5 Pergunta de Evelin T Lavelli de Capivari S o Paulo Qual a diferen a entre os carboidratos do a car comum e aqueles dos p es Resposta da Revista A sacarose do a car branco refinado tem uma estrutura simples por isso absorvida rapidamente e logo vira glicose no sangue J os a cares dos p es e dos cereais s o mol culas complexas que demoram mais para se tornar glicose porque precisam passar por um longo processo dentro do organismo explica Monica In s
176. ao tema e a maneira de expor s o diferentes da utilizada por Dufty Amarrando o assunto h uma hip tese ou teoria geral explicativa ausente no Sugar blues dando conta da revolu o que o a car representou na hist ria do g nero humano desde seu advento como uma estranha droga doce consumida pelas elites at seu atual estatuto de novo pio do povo que impregna quase tudo que entra pela boca do ser humano Partindo desse quadro geral procuro em seguida mostrar tomando como exemplo produtos b sicos para a humanidade como o p o o vinho a pizza e o molho shoyo como todos eles foram um a um sendo adulterados pela adi o de a car e as consequ ncias patol gicas dessa brincadeira que inaugurou uma nova era na hist ria da humanidade a ea das doen as cr nicas metab licas e degenerativas Desnudo aqui o grande esquema pr tico e te rico montado em torno do a car que constitui a ind stria da doen a a rela o comensal estabelecida entre fabricantes de a car ind strias de alimentos e bebidas e ind stria farmac utica e a cortina de agicar o aparato ideol gico usado por todo o pessoal direta e indiretamente envolvido na propaganda e na institucionaliza o da dida aguarada moderna Rasgando essa cortina coloco em pratos limpos por exemplo a teoria dos a cares e desmistifico alguns conceitos muito usados pelos profissionais da rea de sa de Confesso aqui tamb m meu d bito intelectual para com Robert
177. aos diab ticos modera o no consumo de a car e mel A ditadura do a car n o permite que se aponte para o agente respons vel pelo car ter patog nico da dieta humana Para esvaziar a den ncia o meliante sempre apresentado ao lado de inocentes alimentos que sempre fizeram parte da mesa da humanidade o sal a gordura e at o mel Os inimigos brancos H um folclore no ar que diz que certos sujeitos brancos s o vil es para a sa de o sal o leite o p o e o a car brancos Pois bem desses branquelos todos s um um produto qu mico nocivo sa de Os demais s o aliment cios uns mais outros menos Uma variante diz que os tr s malfeitores s o a car sal e coca na Dos dois venenos dessa lista o pior o a car pelo menos ningu m coloca coca na na mamadeira dos beb s O maquiavelismo diet tico o uso dos sabores fortes cidos amargos salgados e at apimentados para abafar o dul or com o objetivo de empurrar mais a car pela goela da humanidade Exemplos para ado ar o arroz do portugu s acrescente a car Para ado ar o arroz do japon s acrescente mais a car e para abafar vinagre sal e pimenta O caf bem forte e amargo um timo pretexto para o uso de maior quantidade de a car A cortina de fuma a De vez em quando a gente l em jornais e revistas reportagens sobre pesquisas alopradas dando conta do mal que ora o p o ora o leite ora a carne ou a gordura fazem
178. ar O cidad o americano por exemplo consome anualmente 80 quilos de a car logo ele ingeriu homeopaticamente ao longo de um ano uma boa dose de veneno Finalizando de estranhar que o homem sendo qu mico desconhe a a rea o de Maillard os corpos de Amadori a base de Schiff e os AGEs ou produtos finais de glica o avan ada A s rie de rea es qu micas em cadeia provocadas pelo excesso de glicose no corpo humano cujo resultado a glica o degenerativa de prote nas uma enxurrada de radicais livres e estresse oxidativo Se ele desse uma navegada pelo site da Merck veria que apenas 29 gramas de sacarose pura matam um rato de um quilo de peso Ele teria que admitir que pelo menos para a cobaia da Merck a sacarose refinada fez muito mal O m dico brasileiro O doutor John Yudkin m dico brit nico e autor do livro Sweet and Dangerous um her i da resist ncia ditadura do a car Desde os anos 60 do s culo XX ele vem denunciando o papel do a car como causador de uma s rie de doen as entre elas as doen as cardiovasculares Segundo ele os portadores de doen as coronarianas s o grandes comedores de a car e os que mais morrem desse mal s o justamente aqueles que mais comem a car Tudo isso por causa das altera es metab licas induzidas pelo consumo da doce droga O doutor Flavio Rotman um m dico brasileiro que tomo como exemplo de membro da tropa de choque do a car N o nada pessoal posto
179. ar enfraquece a capacidade do sistema de defesa do corpo humano Segundo essas pesquisas cada c lula de defesa do organismo os leuc citos qual valente guerreiro tem capacidade para abater 14 bact rias nocivas No entanto basta a ingest o de seis colheres de ch de a car para que nosso guerreiro fique enfraquecido e s consiga destruir 10 soldados inimigos Se o consumo de a car subir para 24 colheres de ch nossa c lula de defesa s conseguir abater uma bact ria nociva abrindo com isso os flancos da nossa sa de aos ex rcitos inimigos respons veis por nossas doen as A car e doen as Pesquisa citada pelo Dr Atkins Em 1969 o Dr Sheldon Reiser realizou um estudo com volunt rios demonstrando que uma dieta que fornece 18 de suas calorias do a car produzia concentra es significativamente mais altas de lip dios e insulina do que uma dieta com apenas 5 de calorias extra das de a car Na Isl ndia doen as card acas e diabetes eram quase desconhecidas at a d cada de 1930 embora a dieta t pica islandesa fosse riqu ssima em gordura Em princ pios da d cada de 1920 a dieta a ucarada civilizada chegou por l e perto de vinte anos depois foi a vez da chegada das modernas doen as degenerativas Na Iugosl via e na Pol nia as altas taxas de doen as card acas em meados do s culo XX foram concomitantes quadruplica o da ingest o de a car que ocorreu a despeito de uma queda no co
180. ar n o se faz estardalha o desse fato O termo artificial quer dizer que a subst ncia n o se encontra livre na natureza para fazer contraste com natural A rigor a car n o d em rvore e nem a est via espremida de uma planta Tanto o a car quanto a est via e mais os chamados ado antes artificiais todos s o isolados ou purificados quimicamente Logo s o artificiais Outro equ voco nesse terreno o uso do termo ado ante nutritivo para os ado antes cal ricos O a car candidato a esse posto mas est reprovado porque cal rico por m desnutritivo O nico ado ante natural cal rico e nutritivo o mel de abelhas PEGANDO PESADO O ahar sem d vida o assassino n mero um na hist ria da humanidade O agicar o maior malefido que a moderna civiliza o industrial imp s frica e ao Extremo Oriente Georges Ohsawa O Green card do a car A Food and Drug Administration FDA a ag ncia do governo dos EUA que fiscaliza alimentos e rem dios o equivalente nossa Anvisa A nda N adondl de V igilanda Sanit ria O antecessor mais long nquo da FDA foi o Bir de Qu mica do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos No in cio do s culo XX o Bir foi chefiado pelo Dr Harvey Wiley um Ralf Nader da poca O Dr Wiley comprou uma briga com a Coca Cola por causa de informa es de r tulo e reas de distribui o mas perdeu Ele tentou tamb m fazer aprovar
181. ar para 7 ou 10 apenas querer que o a car fa a um pouco menos mal do que est fazendo Zerar o consumo melhor Os tr s mosqueteiros australianos S o duas nutr logas Jennie Brand Miller Kaye Foster Powel e um diabet logo Stephen Colagiuri Jennie j publicou 16 livros e 140 artigos em revistas cient ficas e atualmente lidera uma equipe de doze pesquisadores interessada em carboidratos Kaye formada e fez pesquisas pela Universidade de Sydney Austr lia Stephen tamb m da mesma universidade autor de mais de cem estudos cient ficos Todos s o especialistas em ndice glic mico e escreveram o livro A nova revolu o da glicose um invent rio de sofismas que vendeu mais de um milh o de exemplares O ndice glic mico pretende calcular o impacto na glicemia a car no sangue causado pelos diferentes alimentos Determinados carboidratos fazem o a car do sangue subir mais que outros As raz es s o v rias o teor de carboidrato do alimento o fato do cereal ser refinado ou integral de o gr o do cereal estar inteiro ou triturado de estar mais ou menos cozido do tipo de amido amilose ou amilopectina do prato de carboidrato estar ou n o acompanhado de gordura ou a car etc Dos alimentos que fazem a taxa de a car no sangue subir muito diz se que tem um IG ndice glic mico alto o contr rio IG baixo Batata frita por exemplo tem um ndice glic mico mais baixo que o da batata cozida Essa i
182. ara a forma o de c rie Os refrigerantes passam rapidamente pelos dentes A bact ria que produz a c rie Streptococcus Mutans s trabalha em parceria exclusiva com a sacarose refinada Qualquer outro carboidrato n o Ela justamente chamada pelo pessoal da odontologia preventiva de sacarose dependente Portanto dizer que qualquer outro carboidrato provoca c rie mentira da Coca Cola a batata doce por exemplo n o provoca c rie Se o qualquer outro carboidrato for sucrilhos biscoito recheado ou sorvete v l que seja s o produtos a ucarados E tamb m duvido que um xarope pegajoso como a Coca Cola passe rapidamente pelos dentes E a saliva ao contr rio do que a Coca Cola diz em vez de lavar os dentes transporta a bact ria cariog nica Todos os a cares mesmos os naturais as frutas e os cereais podem contribuir para a forma o de c rie Sei n o mas sinto nessa afirma o um pouco de desespero de causa Responderei com a cita o do Dr Humberto Gomes e Souza e Filho cirurgi o dentista do Centro Odontol gico CAARJ A c rie dent ria requer como um pr requisito uma massa cr tica de bact ria cariog nica e essa massa cr tica pode ser obtida somente na presen a de sacarose um substrato no qual a bact ria cariog nica prospera A infec o bacteriana necess ria mas n o suficiente para desenvolver a c rie que requer a presen a de sacarose Entendeu dona Coca O d
183. ara cada litro de lcool produzido sobram uns 15 litros de um subproduto poluente o vinhoto Sem contar os herbicidas pesticidas e fertilizantes utilizados nos canaviais Conhecendo a consci ncia ecol gica do agroneg cio brasileiro o destino desse material poluente seriam os rios Seria o come o do fim do Pantanal Matogrossense Diante do poderoso grupo de press o das ind strias de a car e do fato de que Zeca do PT conta com a maioria dos deputados a viol ncia contra o Pantanal parecia l quida e certa Para barrar esse processo o militante ecol gico Francisco Anselmo Gomes de Barros conhecido como Franselmo ateou fogo ao pr prio corpo durante manifesta o popular de protesto contra a instala o das usinas na cidade de Campo Grande em 13 de novembro de 2005 Gra as a esse gesto extremo o projeto da ditadura do a car foi arquivado Franselmo imolou a pr pria vida para salvar a natureza Nas cartas que deixou ele dizia Hoje somos passados para tr s por interesses de maus pol ticos maus empres rios e PhDs de aluguel Em termos de Brasil estamos vendo o barco afundar e ningu m diz nada Franselmo deixou mulher e uma filha Este livro sobre a car enquanto componente da dieta Num primeiro momento a luta para impedir que o a car v parar na barriga das pessoas Mais adiante talvez seja o caso de se extender a luta contra a id ia do lcool como substituto do petr leo Porque diante disso tudo fica a
184. arecer com impostos as porcarias a ucaradas proibir a propaganda na parca propaganda permitida obrigar a exibi o de advert ncias do Minist rio da Sa de incluir nos livros de Programas de Sa de um cap tulo falando a verdade sobre o a car ofere o me para escrever esse cap tulo At o dia da Lei urea Nutridonal a probi o definitiva de adi o de a car nos alimentos Se quiserem fabricar a car para misturar com cimento nenhum problema Para quem n o sabe o a car retarda a secagem do cimento permitindo ao pessoal da constru o civil uma margem maior de manobras Para mim largar o a car foi uma alegria Como com prazer redobrado meu p o sem a car e bebo com prazer triplicado minha cerveja e meu vinho sem a car Abolir o a car ainda tem a vantagem de que v o para a lata do lixo juntamente com o a ucareiro a c rie a obesidade o diabetes e outras doen as cr nicas e degenerativas Supermercado o templo da perdi o Na perpetua o da ditadura do a car rumo ao imp rio de mil anos sonho nazista que terei o prazer de ajudar a destruir o supermercado um dos principais instrumentos no supermercado que o povo abastece a geladeira e a dispensa e das prateleiras dos supermercados que o a car empurrado para o carrinho de compras num gesto mec nico animado pela propaganda com a qual a dona de casa foi bombardeada no hor rio nobre da TV dif cil voc ver um carrinho de compra
185. as aos quesitos da Promotoria de Justi a do Consumidor de S o Paulo 1 Qual a import ncia da alimenta o para a sa de das pessoas Para o CFN atrav s da alimenta o que s o supridas as necessidades nutricionais que garantem o crescimento desenvolvimento e funcionamento adequado do organismo Desta forma a alimenta o pode contribuir para o bem estar bio psico social do indiv duo Por outro lado a maioria das doen as principalmente cr nicas est relacionada com o que as pessoas comem e bebem A sa de do ser humano pode estar comprometida tanto por car ncias nutricionais quanto pelo excesso De igual modo a obesidade pode estar relacionada ao comportamento alimentar conclui o CEN AHOB Para viver as pessoas necessitam de respirar beber gua comer e ver a luz do sol Sem alimenta o portanto n o existiria vida humana Desnecess rio dizer que o ar tem que ser puro a gua limpa o alimento saud vel e o sol sem radia es prejudiciais pele 2 Em raz o da sua incid ncia entre a popula o pode se considerar a obesidade como problema de sa de p blica no Brasil A CFN respondeu dizendo que dif cil definir obesidade que obesidade uma doen a e que complexa a ado o de medidas de interven o mas que a obesidade um problema de sa de p blica AHOB Depende h dois tipos de obesidade uma saud vel e outra m rbida O obeso saud vel aquele que se alimenta de carnes frutas verduras
186. atadas em forma de palitos L ficamos sabendo que uma ma madura in natura cont m 10 35 de a cares redutores glicose e frutose e uma presen a apenas residual de sacarose de 1 21 Um claro recado da m e natureza de que o a car que ela quer que seus filhos consumam chama se glicose e frutose Depois de cortada em forma de palitos desidratada e encharcada de a car do a ucareiro os teores de a cares passam a ser os seguintes glicose e frutose 49 58 sacarose adicionada 38 98 Resultado os palitos de ma Fuji ter o mais de 90 de a cares ser o uns verdadeiros palitos de a car Depois que o n mero de crian as obesas aumentar os nutricionistas v m com o seguinte papo N o se pode atribuir a obesidade a nenhum produto alimentar especificamente A culpa ser dos maus h bitos alimentares das crian as Caf na merenda Face inclus o de caf no Programa de Alimenta o Escolar o CFN Conselho Federal de Nutricionistas solicitou um parecer t cnico do Prof Carlos Alberto Bastos sobre o assunto A integra do documento est na p gina do Conselho na internet Diante do parecer dando conta da pobreza nutricional do caf o CFN pronunciou se contra a inclus o O caf n o s insignificante em termos nutricionais uma subst ncia mutag nica em animais de laborat rio Mas o pior n o isso Caf na merenda escolar seria mais um pretexto para aumentar a quantidade de a car j pr
187. ativas S o as calorias dos alimentos a ucarados da dieta moderna Tais calorias ir o gerar gorduras brancas t picas da obesidade m rbida Calorias nocivas S o as calorias do a car servem apenas para provocar c rie obesidade diabetes e outras doen as Calorias nuas S o as calorias do a car despidas que s o de qualquer nutriente Calorias vazias Sao as calorias do a car por serem calorias puras destitu das de nutrientes Cana de a car Express o enganadora para induzi lo a pensar que a cana do canavial tem algum parentesco com o a car do a ucareiro O buriti tem infinitamente mais sacarose que a cana e nem por isso chamado de buriti de a car Carboidrato assassino E como o doutor Atkins chama o a car Carboidrato desnutritivo e patog nico E o a car Carboidratos nutritivos S o os cereais verduras legumes e frutas naturais Chocolate Isso que se vende sob esse nome n o devia se chamar de chocolate Trata se de uma porcaria adulterada com 50 de a car E outro grande condutor de a car para o organismo humano Choc latra Sujeito viciado em a car que pensa que a causa de seu v cio o chocolate Civiliza o do a car 0 doce mundo em que vivemos no qual impera a dieta acucarada moderna Coca Cola A mesma coisa que Fanta Grapete Crush Guarana Seven Up Os refrigerantes sao hoje
188. atiza o dos males causados pelo a car A porta de entrada a boca onde a sacarose desempenha o papel de combust vel exclusivo com o qual as bact rias cariog nicas produzem c rie Tendo chegado ao sangue e glicado a hemoglobina exce o dos m sculos estriados todo o organismo fica exposto ao ass dio da glicose livre Ficam pass veis de glica o o col geno que alterado ir contribuir para tromboses e outras doen as vasculares a LDL que glicada se torna imunog nica o organismo passa a produzir anticorpos anti LDL glicada a glica o do cristalino que antecede as cataratas senis a glica o das c lulas beta pancre ticas explica o diabetes a glica ao das membranas basais caracteriza as microangiopatias a glica o da insulina explicaria sua inefic cia e a glica o dos receptores de insulina a resist ncia insul nica a glica o dos nervos causa neuropatias col geno tissular glicado t pico de envelhecimento E assim por diante J havia dito que a medicina n o havia mapeado a festa que o a car faz no organismo Estava pensando apenas em digest o e metabolismo Essa teoria geral a que me refiro muito mais complexa ser o mapeamento a ser feito pelo pessoal da bioqu mica fina Um mapa que fa a a s ntese das v rias hip teses alternativas e complementares para os mecanismos pelos quais o a car leva s diferentes doen as cr nicas a come ar pelo emaranhado das rea es de Maillard a aceler
189. ava comendo no Vietn quando Georges Ohsawa pai da macrobi tica disse a William Dufty Se voc s querem realmente conquistar os norte vietnamitas devem mandar em cima deles a car doces e Coca Cola Isso os destruir mais rapidamente que as bombas O governo americano pelo visto aprendeu a li o sua maneira Na guerra contra o Iraque o filho de Bush jogava uma chuva de bombas sobre a cabe a dos iraquianos e em seguida jogava cestas b sicas Entre outras coisas a cesta b sica do Tio Sam continha um pacote de 250 gramas de feij o e um quilo de a car Do alimento fonte de prote nas apenas 250 gramas de a car um simples agente qu mico ado ante um quilo Durante as cenas de vandalismo e saques ocorridas por conta do caos que sucedeu os bombardeios vi foto de jornal de um menino iraquiano levando para casa um saco de a car do tamanho de um saco de cimento de cinquenta quilos Pensei o coitado pensa que est levando comida para casa Ser que essa guerra de Bush n o para levar a civiliza o do a car para o Iraque Ningu m escreveu ainda um livro sobre o bin mio a car e guerra Provavelmente at os historiadores est o com suas consci ncias obnubiladas pela cortina de a car O doutor Yotaka Fukuda cita um certo Nizami que disse Tenho s m os os dois instrumentos de dom nio numa o chicote noutra o a car O a car j esteve para a economia mundial do s culo XVIII assim como o petr
190. az pouca diferen a se os quilos a mais do obeso prov m de balas biscoitos ou bolinhos de carne Para os m dicos adeptos da teoria das lorias a obesidade uma s tenha voc consumido carne ou a car Ao contr rio o a car branco principalmente e secundariamente o trigo e o arroz brancos s o respons veis pela gordura branca e pela obesidade m rbida O gordo que come carne um gordo saud vel cheio de gordura marrom Aguardemos as pesquisas que venham a esclarecer o assunto A carne alimenta a humanidade desde que ela existe enquanto o a car apenas um agente qu mico que foi acrescentado ao p o nosso de cada dia h apenas poucos s culos Em outro trecho o Guia reproduz uma declara o Quando tinha diabetes do Tipo 2 eu disse n o ao a car Acabou se o a car no ch acabaram se os bolos biscoitos e tortas e nada de gel ia na torrada At mudei a marca do meu creme de amendoim favorito porque tinha a car Uma decis o dessas devia ser tomada por todos n o apenas pelos diab ticos Isto significaria uma vida saud vel longe de m dicos rem dios e hospitais Mas o manualz o da ADA classifica a como sendo medida extrema e aconselha Pode se incluir alimentos a ucarados no plano alimentar do diab tico Para continuar a defender o indefens vel novo bl bl bl diabetol gico que inclui algumas confus es conceituais Diz por exemplo que a cares como frutose e s
191. bact rias cariog nicas e a car A car e n o a cares ou carboidratos pegajosos A participa o dos microorganismos ficou demonstrada por pesquisas em ratos nascidos por cesariana e criados em c maras ass pticas portanto livres de germes Nesses animais n o se formava a c rie embora recebessem dieta cariog nica rica em carboidratos 56 Silva Mello A da Alimenta o instinto e cultura Rio de Janeiro Jos Olympio 1956 p 569 57 Idem p 531 58 Apud Silva Mello A da O que devemos comer Rio de Janeiro Civiliza o brasileira 1964 p 223 Se entretanto na saliva eram introduzidas bact rias ao cabo de certo periodo apareciam ind cios de c rie Como contraprova foi constatado que a c rie n o aparecia quando a dieta cariog nica era levada diretamente ao est mago dos animais atrav s de sondas Em ambas as experi ncias a separa o dos termos do bin mio carboidratos bact ria levou a resultado negativo Por meio dessas complicadas pesquisas envolvendo ratos que levavam uma vida completamente artificial em c maras de assepsia absoluta ou tendo que comer atrav s de sondas sem o prazer de roer o alimento chegou se brilhante conclus o de que a exist ncia das c ries deve se ao bin mio bact rias carboidratos Hoje j se sabe o que faz com que os carboidratos sejam cariog nicos a presen a do a car refinado A sacarose a nica mol cula capaz de produzir a placa
192. bertas para o inimigo Quer a v tima esteja alimentada ou em jejum os transportadores de glicose est o l ligados membrana a postos Em situa o de glicemia normal a velocidade de entrada de glicose nas c lulas proporcional demanda de energia Se existir hiperglicemia a glicose entra livremente pela c lula e depois de fosforilada pela enzima aldose redutase ap s atingir determinada concentra o passa a inibir a a o dessa enzima E continua a entrar at ficar em equil brio com a glicose circulante Como a gua da enchente de um rio que invade a casa de uma pessoa at o limite do n vel das guas do pr prio rio O excesso de glicose livre no interior das c lulas o maior respons vel pelas les es t picas das complica es do diabetes A glicose livre n o fosforilada ativa nas c lulas a via dos poli is com forma o excessiva de sorbitol e frutose O aumento de sorbitol e frutose altera o metabolismo energ tico celular a integridade da membrana e outras fun es O sorbitol se acumula na bainha de Schwann do tecido nervoso acarretando mudan a na fun o dos nervos com altera o na condu o nervosa mudan a na sensibilidade e perda de fibras nervosas Isso se explica porque esse poli l ocasiona estresse hiperosm tico nas c lulas e outros problemas diminui o do monoinositol celular ocasionando dano As demais glicoses livres ligam se n o enzimaticamente a prote nas cidos nucl icos e at fosf
193. bode expiat rio preferido por nove em cada dez m dicos do planeta O anatematizado Dr Atkins diz que estudos conduzidos em Marselha Paris Jap o e B lgica fracassaram sem exce o em mostrar qualquer rela o entre ingest o de gordura e c ncer de c lon O estudo belga de 1989 conseguiu apontar aquele que para o Dr Atkins o verdadeiro criminoso os oligossacar deos jarg o usado pelos pesquisadores que quer dizer a car o carcin geno mais freqiientemente consumido no mundo ocidental segundo o saudoso Dr Atkins Em fevereiro de 2006 a revista da Associa o M dica Americana AMA divulgou os resultados de uma pesquisa envolvendo 49 mil mulheres ao longo de oito anos Constatou se que a pr tica de dieta pobre em gorduras n o influencia em nada no que diz respeito preven o de c ncer A not cia chocou meio mundo e deu origem a editoriais de grandes jornais e capas de grandes revistas Isso porque todo mundo estava j acostumado com a ladainha da gordura saturada e do colesterol A pesquisa foi financiada pelo Governo e custou 415 milh es de d lares 66 Atkins Robert C A Nova Dieta Revolucion ria do Dr Atkins Rio de Janeiro Record 2001 p 210 O Dr Robert Atkins cita ainda o cientista russo Vladimir M Dilman que em um trabalho publicado nos Anais da Aaidenia de Ci ndas de Nova Iorque fornece provas convincentes de que carboidrato causa c ncer As pesquisas do cientista rus
194. bre a car E o a car defendido com argumentos que s o um primor O a car n o tem propriedades engordativas especiais p 16 Ora como ningu m come a car puro a car exatamente isso propriedade obesificante em p que as pessoas adicionam aos alimentos E se fosse s isso seria timo tamb m propriedade cariog nica insulinog nica e outras patogenias Outro primor Estudos mostram que dietas ricas em a cares provenientes de diversos alimentos entre eles latic nios e frutas geralmente t m n veis mais altos de micronutrientes como c lcio riboflavina e vitamina C do que dietas pobres em a car Entenderam Eles est o dizendo algo parecido com ponha a car no seu ovo que essa beleza a ucarada um alimento riqu ssimo e come am a citar os nutrientes do ovo Consp cuos membros da tropa de choque os tr s mosqueteiros em seu livro s o pr digos na propaganda do a car Chegam ao ponto de prescrever o consumo de a car Nosso conselho utilizar o a car como meio de aumentar a palatabilidade de alimentos nutritivos como o a car mascavo no mingau o mel nos cereais ou a gel ia no p o N o entendi falam de a car e poem a m e natureza no meio o mel A verdade o contr rio disso a o a car usado para conferir palatabilidade a belas porcarias que sem ele seriam intrag veis Para eles normal um adulto consumir entre 50 e 60g de a car 200 ou 24
195. cabe a na frente da glicose linha de chegada o sistema porta S que a m e natureza oferece a frutose em quantidades bem pequenas e ela deve ter boas raz es para isso A glicose perfaz 80 e a frutose apenas 10 da dieta que o Dr Guyton chama de normal Se considerarmos que a sacarose da dieta a ucarada transformada em glicose e frutose meio a meio O consumo de frutose pelo homem contempor neo est perigosamente muito aumentado Segundo o Pr mio Nobel Linus Pauling o consumo de frutose antes do a ucaramento da dieta era em torno de 3 300g de glicose para 8g de frutose A carga de frutose proporcionada pela dieta a ucarada moderna prejudicial de diversas formas a frutose pura vendida em supermercados e farm cias como ado ante consumida em excesso d diarr ia No organismo a frutose precursora de colesterol para quem tem medo dele Nas c lulas depois de percorrer a via dos poli is a frutose origina radicais livres Ela diante de oxig nio se auto oxida gerando um dicarbonilo e o radical nion super xido compostos lesivos que levam a um estresse oxidativo nas c lulas A glicose que tamb m se auto oxida glicosila prote nas mais lentamente e menos t xica que a frutose Alguns autores por causa disso acham que o fato da glicose ser o principal a car circulante constitui uma vantagem evolutiva das formas mais complexas de vida Uma vantagem empastelada pelos traficantes de a car que entopem a
196. carboidratos Ambos est o errados carboidratos e gorduras s o alimentos e o veneno da dieta n o nenhum alimento claro Ou pelo menos deveria ser O veneno da alimenta o da humanidade contempor nea um produto qu mico barato e abundante que travestido de alimento v m impregnando progressivamente n o s os alimentos mas tudo o que entra pela boca do ser humano comida bebida rem dio e at fuma a de cigarro e pasta de dente Refiro me ao a car produto qu mico por excel ncia extra do de um capim e adicionado aos alimentos agente ado ante e ao mesmo tempo conservante N o considerado como tal nem pelas ag ncias do governo que controlam os aditivos alimentares O a car consegue enganar at m dicos e qu micos que o consideram um carboidrato como outro qualquer Quando na verdade o aditivo qu mico que mudou o car ter da alimenta o do ser humano conferindo lhe patogenicidade O a car hoje impregna a alimenta o do ser humano de tal modo que a denomina o que melhor a define dieta aguarada madema o a car o verdadeiro e nico agente que conferiu car ter patog nico dieta moderna por adicionar calorias desnecess rias que prejudicam o metabolismo al m de provocar c rie ser isento de nutrientes roubar gua vitaminas e minerais do corpo vir acompanhado de lixo qu mico fino t xico e tamb m de promover o fen meno da glica o n o enzim tica das prote nas que vai l
197. cial obtido de um troca troca entre mol culas de cloro e de sacarose refinada Com isso a ditadura do a car ultrapassou seus pr prios limites conseguiu produzir um substituto n o cal rico para o a car usando o pr prio a car como mat ria prima Descoberta em 1976 apesar de estar sendo usada no Canad desde 1992 muitos pa ses europeus n o aprovaram seu uso N o h at hoje nenhum estudo de longa dura o sobre o consumo de sucralose por seres humanos Em sua p gina da internet o doutor Mercola diz que a sucralose estudada pela FDA tinha 2 de impurezas constitu da de metais pesados ars nico metanol mono e dissacar deos clorados e xido de trifenilfosfina Ao Dufty W Idem p 130 Krall Leo P Manual do diabete de Joslin S o Paulo Roca 1983 p 24 Em 1961 uma empresa de Ohio inventou e come ou a comercializar um a car enriquecido de vitaminas O produto continha iodine ferro vitamina C quatro vitaminas do complexo B e 400 unidades de vitamina A Um a car enriquecido com vitaminas e minerais provavelmente teria seu car ter danoso eliminado Acontece que o sucesso de tal a car colocaria em xeque a ind stria da doen a que se ap ia na natureza patog nica do a car O que os traficantes de a car poderiam fazer Combat los ou unir se a eles questiona se William Dufty que conta essa hist ria em seu livro e ele mesmo conclui O que aconteceu nas altas esferas da ind stri
198. colates refrigerantes comida de fast fool ainda que em si n o possam ser mencionados como causadores de obesidade um fator de risco o est mulo ao seu consumo pode ser negativo quando n o tratado de forma cr tica no mbito da escola da fam lia e da sociedade Quanto advert ncia nos r tulos a resposta foi postergada para a quest o seguinte AHOB A influ ncia da propaganda especialmente pela TV ningu m pode subestimar Ela influencia adultos e especialmente crian as Como j havia sido dito em quest o anterior alimentos fabricados a partir de cereais refinados e ainda por cima a ucarados biscoitos recheados bolos doces etc constituem verdadeiro grupo de alimentos de risco N o existe consumo moderado de biscoito recheado e refrigerante por parte de crian a Tanto a Coca Cola sabe disso que oferece os seus refrigerantes em garrafas de 600ml tamanho de garrafa de cerveja Advert ncia no r tulo parte importante de uma campanha educativa que deve vir acompanhada de proibi o de propaganda Produtos a ucarados devem ser mais caros para inibir o consumo etc 6 A informa o clara e adequada sobre os riscos que o consumo inadequado de determinados produtos aliment cios causam sa de pode influenciar os h bitos alimentares do consumidor e ajudar a prevenir a obesidade O CEN respondeu para dizer que o comportamento alimentar humano determinado por fatores objetivos subjetivos e s cio cult
199. comida de ambiente t xico Agora a minha vez O problema a obesidade e no entanto n o se tocou na palavra a car o que natural e n o se falou tamb m em gordura nem em fritura nem em colesterol o que de se estranhar Acho que a hist ria da carochinha da gordura e do colesterol caiu no rid culo depois dos livros dos doutores Atkins e McCully A ind stria da doen a pelo visto est procurando novos bodes expiat rios para manter oculto o veneno da alimenta o do homem moderno agora a culpa da oferta generosa de comida em todos os lugares e a toda hora N o mais a quest o dos maus h bitos alimentares O boneco de a car nesse caso um idiota completo que se lhe for oferecido um X Tudo de um palmo de altura e uma tuba na de 980 ml ele vai e come O cidad o americano m dio anda consumindo perto de 80 quilos de a car por ano Retire todo esse a car de sua dieta que ela ficar livre de aproximadamente 800 calorias in teis ingeridas diariamente Calorias essas devidas exclusivamente ao a car que s serve para gerar doen as N o preciso diminuir o tamanho do Big Mac nem do copo de pipoca Quando se come um sandu che que leva dois hamb rgueres queijo salada picles mostarda catchup e p o com gergelim se come a car seis vezes dif cil apontar algum desses ingredientes que n o contenha a car O que tem que ser diminu do ou melhor suprimido o a car A car pe
200. comida de verdade por exemplo um bife que al m de nutrir vai fornecer a energia necess ria em troca de nada ou seja a car puro N o toa obesidade nos Estados Unidos um problema nacional S para servir de ilustra o uma garrafa de Coca Cola de 600 ml carrega nada menos de 240 calorias e olhe que uma crian a mata uma garrafa dessas e mais um pacote de biscoitos recheados de uma s vez Cr tica da an lise das recomenda es m dico cient ficas sobre o consumo de a car Tenho em m os o trabalho acad mico A n lise das Recomenda es Intemadanais Sobre o Consumo de A qares Publicadas entre 1961 e 1991 de autoria de Maria do Carmo Freire Geoffrey Cannon e Aubrey Sheihan Ela do Departamento de Odontologia Social de Universidade de Goi nia e eles do Departamento de Epidemiologia e Sa de P blica da Universidade de Londres O trabalho foi publicado pela Revista de Sa de P bliaa da USP capturei o na internet O trabalho se prop e a analisar as recomenda es quanto ao consumo de a cares extr nsecos apresentadas em publica es m dicas e cient ficas internacionais nos ltimos 30 anos do s culo XX Para tanto foram relacionados 116 trabalhos publicados entre 1961 e 1991 origin rios de 37 pa ses espalhados pela Europa Estados Unidos Am rica Latina e at Oceania S n o foram inclu das publica es de dif cil tradu o Os trabalhos foram analisados como um todo e abordados os seguintes tema
201. concentra o contra es musculares perturba es digestivas s ndrome de lcera medos e fobias s ndrome de p nico comportamento suicida convuls es alergias vista emba ada v cio em lcool e drogas frigidez e impot ncia falta de aproveitamento escolar terrores pesadelos e at perda de consci ncia Esse mar de sintomas provocado pelo singelo consumo da dieta a ucarada moderna a qual hiperinsulinizante que induz hipoglicemia reativa A solu o Atkins indica uma dieta pobre em carboidratos isenta de a car digo eu Ainda hoje a medicina recomenda a car para casos de crise de hipoglicemia Mutatis mutandi como querer apagar uma fogueira jogando querosene em cima O a car usado como rem dio vai originar uma nova onda de insulinemia que vai provocar nova hipoglicemia que ir demandar nova dose de a car o conhecido ciclo do a car 110 Sabra Aderbal Op cit p 40 HH Atkins Robert C Op cit 1977 pp 73 75 Desconfio tamb m do fato de se considerar normal a presen a de hemoglobina glicada at o limite de 8 N o seria a tal hemoglobina uma prote na aleijada pelo a car da dieta a ucarada Esses povos cada vez mais dif ceis de se encontrar que n o fazem uso da dieta a ucarada ndios perdidos na Amaz nia esquim s siberianos possuem no seu sangue hemoglobina glicada Para mim trata se mais uma vez de medicina constru da segundo os interesses
202. crevendo o a car da maneira que o Dr Rinaldo de Lamare prescreve acho que o livro deveria se chamar A morte lenta do bb N o toa o livro um verdadeiro cat logo de doen as que acometem as pequenas e inermes v timas da ditadura do a car Inclusive uma misteriosa forma de diabetes do rec m nascido que aparece e desaparece por encanto meses depois A car e gastroenterologia O complexo sacarase isomaltase tamb m se distribui por todo o delgado por m em propor es decrescentes no leo Em quadros de aus ncia ou diminui o de atividade desta enzima frente ingest o de sacarose observamos a m absor o desse dissacar deo o que leva ao quadro de diarr ia cida distens o e dor abdominal Estas manifesta es cl nicas podem estar presente j no primeiro dia de vida se a sacarose for ofertada como nutriente ao rec m nascido quer seja atrav s do uso de ch s e leites ado ados com sacarose ou de frutas e medicamentos na forma de xaropes que contenham este a car Trecho do artigo S ndromes diarr cas amg nitas de Adriana Ferr o Rodrigues e Ulysses Fagundes Neto ela P s Graduanda e ele Professor Titular da disciplina Gastroenterologia do Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de S o Paulo Voc pega uma crian a que acabou de sair da barriga da m e e d a car a ela na mamadeira ou no xarope passado pelo m dico A resposta do corpinho inerme d
203. cristaliza o do a car natural da cana alguma coisa alterada transformando o produto refinado num alimento perigoso E mais recentemente o doutor Charles McGee da Sociedade de Ecologia Cl nica disse que n o se sabe exatamente por que o a car refinado danoso mas estudos com humanos e animais mostram que biologicamente diferente dos carboidratos naturais N o s biol gica mas quimicamente a frutose das frutas diferente da que constitui a sacarose De acordo com a literatura qu mica coisa que s os qu micos entendem a sacarose n o constitu da pela d frutose comum piran sica mas a d frutofuranose que n o muda em fur nico o ciclo pir nico nem mediante calor nem catalisado por cido ou enzima A f cil hidr lise da sacarose deve se constitui o furan sica da frutose componente da mol cula de sacarose A furanose menos est vel que a piranose Ser que esse babado a n o explicaria a nocividade do a car Com a palavra o pessoal da Qu mica Outra diferen a a que diz respeito propriedade n o redutora da sacarose Esse detalhe qu mico diz que redutor o a car que apresenta uma hidroxila livre O n o redutor n o tem essa hidroxila ela est ocupada ligando os monossacarideos Os a cares naturalmente encontrados nas frutas e no mel os monossacar deos glicose e Rotman F A preven o do infarto para jovens Rio de Janeiro
204. da Revista Segundo Tatiana Dall Agnol da Nutrylife h muita confus o O a car faz a gente engordar e a gordura extra n o deixa o ganho de massa muscular ficar evidente diz ela O certo consumir doces com modera o e adequar o programa de exerc cios N o basta levantar peso Para que os m sculos apare am deve se fazer atividade aer bicas capazes de queimar as gorduras orienta o fisiologista Tur bio de Barros Leite da Universidade Federal de S o Paulo William Dufty Cara Livia a Tatiana t m raz o quando diz que o a car engorda e a gordura extra impede a defini o dos m sculos Agora quanto a esse papo de o certo consumir doces com modera o se o doce for feito com mel de abelha consuma o com modera o quanto s porcarias doces feitas com a car n o existe modera o com o que nocivo sa de Para porcarias a ucaradas toler ncia zero 9 Pergunta de Alcione Person Rosa da Silva de Santo Andr S o Paulo O c rebro fica viciado Resposta da Revista Quem sempre come doces pode atacar a sobremesa quando cai a glicose no sangue Para o fisiologista Ivan Pi arro da Unifesp isso est mais para compuls o do que para v cio Mas para Pit goras Machado do Centro Internacional de Auto Educa o Vital cia fundado pelo bi logo Tomio Kikuchi que trouxe a dieta macrobi tica para o Brasil existe depend ncia Fique quinze dias sem com lo para ver
205. da e qualificada equipe de defensores entre os quais m dicos nutricionistas e at qu micos Uma verdadeira tropa de choque Nas p ginas seguintes tratarei de alguns desses guerreiros O nutr logo da Universidade de Harvard Considero o doutor Fredrick Stare um representante preeminente da tropa de choque do a car Em primeiro lugar porque o homem n o pouca coisa nada menos que membro fundador do Departamento de Nutri o da Universidade de Harvard Em segundo porque autor de uma gracinha que entrou para a Hist ria Um conceito importante a que chegou a resist ncia sucro ditadura foi o de que a car n o nutre sendo apenas loria vazia E o doutor Stare se saiu com esta N o correto pensar nele como calorias vazias Os a cares s o na verdade calorias cheias cheias de energia e fundamenta J que o a car raramente consumido sozinho torna mais saborosos muitos alimentos tais como sorvetes bolos e biscoitos que s o ricos nos elementos nutritivos que faltam ao a car Nas duas cita es o que percebemos Na primeira um cinismo entusiasmado e na segunda o reconhecimento envergonhado de que a car caloria vazia mesmo no a car n o apenas faltam nutrientes como quer o doutor eles est o completamente ausentes E o homem ainda tem coragem de socorrer se de elementos nutritivos de belas porcarias a ucaradas William Dufty cita trecho de uma entrevista dele re
206. da ind stria da doen a O fato que esses par metros utilizados pela medicina s o prec rios na medida em que se aplicam a uma humanidade com o metabolismo alterado pelo consumo da dieta a ucarada moderna Eles mudam em fun o do avan o do a ucaramento da dieta a medicina ad hoc Uma medicina orientada para lidar com os bonecos glicosilados da civiliza o do a car A car e radicais livres O consumo di rio compuls rio da dieta a ucarada moderna contribui para encharcar de glicose o organismo das pessoas Vamos ver com ajuda do Dr Helion P voa o que acontece l por dentro Segundo ele TODOS N S consumidores da dieta a ucarada chamo a aten o possu mos a hemoglobina glicada n o s os diab ticos mas apenas os diab ticos a possuem em grau mais elevado por raz es bvias Seguindo uma linha de pesquisas inaugurada pelo m dico italiano Dr Ceriello em 1991 sobre o papel dos radicais livres nos diab ticos o Dr P voa conjeturou que se eram os radicais livres que formavam a hemoglobina glicada pessoas que sofrem de excesso de radicais livres certamente deviam passar por esse problema E de fato ele constatou em pesquisas pr prias que o estresse oxidativo tem a ver com o aumento da glica o MESMO EM N O DIAB TICOS Muitos trabalhos posteriores nessa linha de pesquisa relacionaram problemas renais glica o da membrana basal uma prote na do rim Outros trabalhos comprovaram que a arterioescle
207. de gra as a uma misteriosa distor o tornaram se fontes de pen ria Karl Marx O maior consumo mundial do a car n o parece vir resultando de uma pura press o econ miaa de ansumo sobre produ o E sim tamb m de facilidades tendl gicas para a transforma o do simples a car en regalos industrializados O papd desanpenhado pdo aniinao nesse aumento de ansumo ansider ve A s t nicas de comunica o de persuas o de propaganda n o se apresentam como simples servas de interesses econ micos mas tamb m como ex press es de outros afas no sentido da domina o de massas por grupos que se v n anstituindo em novas formas de poder Gilberto Freyre Em 1984 George Orwell revela nos o retrato de um mundo t trico no qual todos sao vigiados sem o pedido c nico de um sorriso pelo fato de estarem sendo filmados Quem vigiava e controlava at mesmo o pensamento era o Big Brother esp cie de George W Bush e Idi Amin Dada numa s pessoa com o poder total nas m os O cen rio sinistro da distopia orwelliana pouco fica a dever ao mundo capitalista de hoje em guerra com o terrorismo que ele mesmo engendrou No tempo do Big Brother os lemas do Partido eram Guerra Paz Liberdade Escravid o Ignor ncia For a Inspirado no mundo em que vivemos eu acrescentaria Dul or morte Agradecimentos Agrade o primeiramente a meus pais o ferrovi rio Pl cido Carvalho in manoriam e doceira dona I
208. de Ecologia Clinica assim esquematiza as diferen as entre essa nova medicina e a convencional na introdu o ao livro de seu colega Charles McGee Como sobreviver tecnologia Ecologia Cl nica Outros m dicos Doen as cr nicas Doen as agudas Fatores ambientais Mecanismos corporais Aspectos hol sticos Aspectos anal ticos Diagn stico e tratamento individualizados Diagn stico e tratamento em massa demonstra o de causa e efeito evitar ou diagn stico principalmente atrav s de minimizar os agressores ambientais procedimentos laboratoriais tratamento dos demonstr veis sintomas principalmente por meio de medicamentos No meio de um universo patog nico t o abrangente qual seja o ambiente polu do da sociedade industrial o a car quase desaparece Para os ecom dicos o a car ruim mas est inclu do no pacote dos carboidratos refinados como um figurante a mais ou em p de igualdade com gorduras hidrogenadas sal e aditivos qu micos Concordo no geral com a medicina ambiental mas para mim o a car o ator principal Se o a car for retirado da mesa da humanidade o grosso das doen as degenerativas desaparece restar o sequelas mas ser o problemas menores Uma generaliza o dessas que fa o com o a car n o se pode fazer partindo de nenhum outro fator ambiental ou nutricional isolado Ou algu m a acredita que retirando da dieta o sal a gordura algum conservante ou do ambiente a polui o sonora o
209. de abelha em p claro que foi bem recebido Inicialmente foi objeto de desejo das classes dominantes porque era caro e raro Depois virou rem dio prescrito para tudo que era tipo de doen a Quando chegou mesa foi uma festa Durante o s culo XVI a Europa aiu de boa no a car Al m das sobremesas doces finos ma ap o etc colocava se a car em tudo que era tipo de prato sopa lentilha peixe carnes vermelhas Colocava se a car no vinho e bebia se at gua com a car Crist v o Colombo assim se referiu ao a car o alimento melhor e mais saud vel do mundo ao pedir aos reis de Espanha em 1494 que enviasse para S o Domingos dez caixas de a car e 50 pipas de mela o Lippmann Mas t o logo ficou claro a que veio o a car e levantaram se as vozes da resist ncia ao seu avan o para cada detrator do a car havia um defensor um membro da tropa de choque Talvez isso explique a longevidade da ditadura Sendo os males do a car um assunto pol mico tem prevalecido at hoje o in dubio pro reo Hoje apesar de a banda boa da comunidade cient fica apontar para o a car como sendo o agente respons vel pela natureza patog nica da alimenta o do homem contempor neo de n o passar de um produto qu mico infiltrado no meio dos alimentos de ser um agente agressor do metabolismo humano de ter inaugurado uma era patol gica na hist ria da humanidade o a car ainda conta com uma aguerri
210. de fuma a Mas assim como o gangster Al Capone foi preso n o pelo FBI ou a Interpol mas pelo imposto de renda Podemos atacar a ditadura do a ca por conta da epidemia de c rie Ci ncia ocidental e sabedoria oriental Ambos j falecidos um era m dico americano e o outro fil sofo naturalista japon s E mutatis mutandi tinham a mesma d vida Robert Atkins Se a dieta para o diabetes que se instala no adulto tivesse sido livre de carboidratos desde a inf ncia aquele gene teria se manifestado Podemos somente especular mas sabemos que o diabetes n o existe em culturas onde carboidratos refinados n o s o consumidos Georges Ohsawa E por que raz o n o proibir o uso generalizado do a car como alimento eliminando assim para sempre o perigo de adquirir diabetes Atkins autor da famosa dieta de carnes e gorduras acreditava na hist ria da carochinha da predisposi o gen tica e embora chamasse o a car de carboidrato assassino a bronca dele era contra os carboidratos em geral Para Ohsawa criador da macrobi tica o a car seria um fator de risco que eliminado afastaria o perigo da doen a Fa o a s ntese entre a ci ncia ocidental e a sabedoria oriental O a car o produto qu mico barato que travestido de alimento impregna a alimenta o do homem moderno transformando a na ra o patog nica que empurrou a humanidade para a era das doen as cr nicas metab licas e degenerativas Se a h
211. e 1998 28 534 340 87 Journal of Advanced Medicine 1994 7 1 51 58 88 Ibid 89 Ceriello A Oxidative Stress and Glycemic Regulation Metabolism Feb 2000 49 2 Suppl 1 27 29 90 Postgraduate Medicine Sept 1969 45 602 07 91 Moerman C J et al Dietary Sugar Intake in the Etiology of Biliary Tract Cancer International Journal of Epidemiology Ap 1993 2 2 207 214 92 Quillin Patrick Cancer s Sweet Tooth Nutrition Science News Ap 2000 Rothkopf M Nutrition July Aug 1990 6 4 93 Lenders C M Gestational Age and Infant Size at Birth Are Associated with Dietary Intake among Pregnant Adolescents Journal of Nutrition Jun 1997 1113 1117 94 Ibid 95 Bostick R M et al Sugar Meat and Fat Intake and Non dietary Risk Factors for Colon Cancer Incidence in Iowa Women Cancer Causes amp Control 1994 5 38 53 96 Ibid Kruis W et al Effects of Diets Low and High in Refined Sugars on Gut Transit Bile Acid Metabolism and Bacterial Fermentation Gut 1991 32 367 370 Ludwig D S et al High Glycemic Index Foods Overeating And Obesity Pediatrics Mar 1999 103 3 26 32 97 Yudkin J and Eisa O Dietary Sucrose and Oestradiol Concentration in Young Men Annals of Nutrition and Metabolism 1988 32 2 53 55 98 Lee A T and Cerami A The Role of Glycation in Aging Annals of the New York Academy of Science 1992 663 63 70 99 Moerman C et al Dietary Sugar
212. e Janeiro tica 1991 p 58 132 Idem p 47 A car nos dicion rios e enciclop dias Nos anos 50 do s culo passado o advogado Fernando Levisky iniciou uma campanha para expurgar dos dicion rios brasileiros voc bulos com acep es pejorativas e ofensivas dignidade das pessoas O Dr Levsky era judeu e n o se conformava com os significados da palavra judeu e termos derivados constantes nos dicion rios Judeu homem mau avarento de m ndole usur rio Judiar atormentar escarnecer maltratar os outros A campanha n o se limitava a reabilitar o voc bulo judeu pretendia escoimar de significados pejorativos termos como negro paulista baiano galego etc A campanha do Dr Levisky teve repercuss o e gerou o livro do jornalista Queir s J nior V avibulos no banco dos r us encontr vel nos bons sebos da cidade Nem o advogado nem o jornalista pensaram nisso mas a palavra a car est mal definida na maioria dos dicion rios da l ngua portuguesa que classifica a car como sendo um alimento Desde o pioneiro Dicion rio da L ngua Portuguesa de Antonio de Moraes e Silva do final do s culo dezoito O dicion rio mais entusiasta em rela o ao a car o Lelo editado em Portugal Segundo este prestigioso dicion rio reeditado at hoje o a car uma subst ncia doce e agrad vel ao paladar que se extrai de certos vegetais e arremata mais adiante um alimento de primeira ordem Outro n o menos en
213. e a quase toda humanidade pobre em cromo assim como em uma infinidade de minerais vitaminas e oligoelementos A alimenta o rica em cromo age diminuindo a forma o de tecido adiposo gordura branca m rbida e aumentando a saud vel gordura marrom termog nica e vascularizada O cromo tem sido utilizado na prepara o de atletas posto que ao potencializar a insulina aumenta a massa muscular e a performance Pesquisas sobre o uso de cromo t m sido realizadas em todo mundo da ustria a Israel O site da American Diabetes Association ADA d conta de todas elas O Dr Atkins ja sabia das virtudes do cromo e administrava picolinato de cromo aos seus clientes Esse picolinato inven o patenteada como s i acontecer no mbito da industria da doen a mas n s o povo podemos nos abastecer de cromo usando como suplemento o velho conhecido br colis e tamb m levedo de cerveja Nas palavras da Dra Sylvana para melhor absor o deste mineral importante reduzir a ingest o de alimentos refinados principalmente do a car branco A Dra Sylvana reumatologista graduada pela UFRJ e p s graduada em Fisiatria Considero essa informa o um verdadeiro achado que precisa ser aprofundado As palavras chave al m de cromo s o gordura branca gordura marrom e calorias negativas Se m dicos nutr logos e qu micos conseguirem sistematizar esses conhecimentos uma verdade necessidade vir tona chegou a hora de dar um
214. e chocolate Algumas eram difundidas no programa de Ana Maria Braga O objetivo o avan o da ditadura da dieta a ucarada Voc sabia que dos tr s tipos de chocolate em barra dispon veis no mercado o comum o diet e o branco um adulterado o outro falsificado e o terceiro nem chocolate J vimos que o chocolate original descoberto pelos Astecas era feito com mel o chocolate que n s conhecemos foi adulterado com a car A quantidade de a car usada na fabrica o de chocolate segundo um antigo manual de Bromatologia do professor Alberto Coelho Magalh es Gomes chega a 48 Para fabricar um chocolate diet tico a Nestl ao trocar a montanha de a car que adultera seu chocolate por uns pingos de ado ante qu mico aproveitou o ensejo para adicionar aveia ao chocolate Chocolate com aveia ainda segundo o manual de Bromatologia chocolate falsificado Quanto ao mal denominado chocolate branco n o passa de manteiga de cacau com leite e a car E uma mentira E n o pode sequer ser chamado de chocolate Voltando ao manual de Bromatologia ele menciona uma lei brasileira da poca o livro de 1927 segundo a qual n o era permitido que se chamasse de chocolate um produto contendo mais de 68 de a car Conhecendo bem o capitalismo selvagem brasileiro certamente essa lei foi feita para impor um limite no teor de a car adicionado ao chocolate Esse teor alt ssimo ainda mantido por resolu es atuai
215. e cita pesquisas sobre adi o de a car refinado ra o de ratos brancos lactantes que foi seguida do surgimento de c rie quando os dentes nasceram Tamb m a inje o intra abdominal de sacarose provocou aumento nas taxas de c rie Isso se explica porque a resist ncia de um dente s c ries depende do metabolismo dental interno sendo essencial no mecanismo de defesa a corrente de fluido da parte interna do dente O a car provoca uma revers o na corrente normal de fluidos debilitando o esmalte do dente e facilitando a vida das bact rias cariog nicas E ainda dentro do cap tulo do mal que o a car faz por vias end genas o inferno causado pelas prote nas glicadas Rea o de Maillard atinge quase todos os tecidos do corpo humano e n o poderia deixar de incluir a boca Prote nas glicadas s o prote nas aleijadas depois de incorporar glicose atrav s de uma rea o simples na presen a de oxig nio Com sua estrutura modificada essas c lulas t m suas fun es biol gicas tamb m alteradas e s o respons v is por diversas patologias Os AGEs produtos finais da glica o avan ada de prote nas em ltima inst ncia comprometem os vasos capilares o tecido conjuntivo o col geno a hemoglobina a membrana basal e claro os tecidos periodontais N o esque amos tamb m que a sa de come a pela boca e que a c rie dent ria abre essa porta por onde passam muitas doen as dentre elas o c ncer de boca labirin
216. e come o meio e fim tratei nos cap tulos iniciais de esclarecer conceitos do advento e da expans o do a car na vida moderna e por fim do que seria o movimento de resist ncia a essa ditadura Mas o livro tem um qu da estrutura de uma colet nea de t picos e pode ser lido como uma enciclop dia Como menciono conceitos novos e algum vocabul rio t cnico h no final do volume o Doce gloss rio Este livro uma obra em aberto O texto foi revisado por dois amigos meus ambos cobras Gorayeb trabalhou no Jomal do Brasil no Globo e na assessoria de imprensa do BNDES Alexei Bueno dispensa apresenta o Mas eu mexi no texto at o ltimo segundo em que tive oportunidade E perdi o controle das partes nas quais mexi De modo que se passou algum sen o ortogr fico a culpa minha Pe o ao leitor que queira acrescentar alguma informa o fazer alguma cr tica etc que me escreva por favor Para tanto os endere os est o no verso da falsa folha de rosto Finalmente reconhe o que alfinetei o tempo todo os m dicos os nutricionistas e os qu micos com base no princ pio a quan mais dado mais lhe ser abrado Em verdade com eles que eu conto para a tarefa de denunciar e combater o a car Quanto ao fato de eu ter escrito este livro sem ser m dico nutricionista ou qu mico gostaria de impetrar um habeas corpus preventivo Para algu m receitar uma droga a outra pessoa preciso que tenha estudado medicina Estou aqui apenas
217. e ficam afundados os gr os de milho ou ervilha ou picles gua com a car Salmoura Que pelo nome n o se perca aquela por o de gua saturada de sal usada na conserva o de carnes A essa altura do campeonato acho que desnecess rio dizer que algumas salmouras encontr veis nos supermercados est o subvertidas pelo a car o fim da picada Lingiii a mortadela e presunto A car na lingii a a rea o espont nea da maioria das pessoas quando s o informadas de que carnes embutidas em geral incluem a car entre seus conservantes Figo seco O figo seco um tro o melequento mas todo mundo me dizia que apenas o fruto desidratado Tentei no Google relacionar figo seco com a car mas n o consegu Finalmente numa delicatessen v um pacote do produto importado e nas informa es nutricionais estava l sugar Mais de 50 do figo seco a car do a ucareiro Se n o viv ssemos no reino do Big Brother a porcaria chamarse ia doce de figo Essa lista infind vel Praticamente todo alimento industrializado cont m a car a t tulos os mais variados isso porque o a car um produto qu mico muito vers til ele conserva d textura d cor caramelo usado como excipiente acelera ou retarda a fermenta o de p es ou o mosto de bebidas fermentadas e at ado a Os traficantes de a car descobiram h um s culo que o a car adicionado aos alimentos industrializados mai
218. e impressiona que os judeus s o rigorosos no que diz respeito alimenta o As leis do kashrut prescri es tradicionais referentes aos h bitos alimentares dos judeus segundo a interpreta o mais plaus vel visam sa de do povo eleito e pro bem alimentos sujos que possam trazer doen as Acontece que essas leis s o do tempo de Mois s e o a car uma novidade qu mica n o s para os judeus como para a humanidade E como hoje quase toda a humanidade consome a ra o a ucarada moderna Os judeus n o escaparam a essa regra Os rabinos modernos est o tendo que interpretar as leis do kashrut e determinar no universo de guloseimas que um supermercado moderno o que e o que n o kasher Mas o a car que consegue enganar at m dicos e nutricionistas enganou tamb m os rabinos Eles mais preocupados com a lactose presente nos alimentos industrializados esqueceram se da sacarose Em p gina da internet sobre alimentos kasher encontra se com todas as letras Todos os tipos de a car existentes no mercado tais como a car l quido a car invertido a car refinado a car cristal a car demerara a car mascavo e a car de confeiteiro s o kasher S faltou colocar um kip em cima da tampa do a ucareiro O empolgado rabino supervisor chama se M A Iliovits Nenhum tipo de a car industrializado do bruto ao refinado pode ser considerado kasher Primeiramente porque sabemos que ele
219. e mesmo Depois de perder a esperan a de acabar com as formigas da cozinha de sua casa atrav s de seguidas dedetiza es ele orientou o pessoal da casa para manter a cozinha sempre limpa isenta de qualquer migalha de alimentos E deixou de presente para as formigas um montinho de a car que ficava sempre repleto de formigas Poucos dias depois as formigas come aram a desaparecer at que se tornou raro encontrar sequer uma formiga na cozinha Nem no montinho de a car havia mais formigas N o havia outra explica o As formigas estavam morrendo envenenadas Resolvi definitivamente o problema das formigas na minha cozinha mantendo um montinho de a car no parapeito da janela E conclui como um pai extremoso Tomo sempre o cuidado de colocar este veneno longe do alcance das minhas crian as AS MULHERES E O A CAR 22 Fonseca P T Sa de e alimenta o natural Petr polis Vozes 1987 p 140 A car um veneno n o deixo isso entrar em minha casa quanto mais em meu corpo Gl ria Swanson As mulheres em geral gostam muito de a car mas a rec proca n o verdadeira O a car est associado a uma s rie de condi es que infernizam suas vidas celulite tens o pr menstrual TPM enxaqueca estresse rugas Nas mulheres gr vidas o mal que o a car faz em dobro e significa pr ecl mpsia endometriose diabetes gestacional e beb macross mico Mesmo que o a car estiv
220. e o a car refinado faz mal para ele um mist rio uma afirma o sem sentido Se essa pergunta quase um apelo fosse feita por um leigo eu acharia natural mas vinda de um professor de qu mica de uma universidade americana fiquei tentado a responder Vamos tentativa o livro do professor Wolke sobre cozinha Ningu m se interessa por cozinha sem gostar de comer O homem deve ser um gourmet dif cil voc 18 Dufty W Op cit p 123 1 Stare F J Op cit p 53 achar um gourmet que fale mal de a car E certamente o gourmet falou mais alto do que o qu mico Z O miolo da pergunta do professor por que a sacarose pura passa a ser danosa Respondo com outra pergunta N s respiramos uma mistura de oxig nio hidrog nio e nitrog nio Algu m poderia por favor me explicar por que se algu m ficar respirando oxig nio puro vai morrer A sacarose passa a ser danosa exatamente depois de pura misturada no caldo de cana ela n o faz mal a ningu m Acho dif cil que o professor Wolke tenha acesso minha resposta e como respondi lhe com outra pergunta continuarei com minha tentativa por outros meios Como do lado de c estou euzinho e do outro um professor de qu mica da tropa de choque do a car fa o como um bom lutador de krav mag e ataco no ponto fraco do a car a c rie dent ria Durante muito tempo houve d vidas apesar do bvio ululante de que a car produzia c rie Hoje o
221. e que o corpo precisa qualquer quantidade de a car ingerida entra como agressora do sistema Portanto a conduta acertada zerar o a car Uma gordinha an nima em depoimento comunidade Abaixo o a car criada por Daniela Guimaraes no orkut n o me deixa mentir S sei que nessa de n o comer mais a car a minha crise de enxaqueca sumiu te juro Endometriose A endometriose uma doen a cr nica muito comum caracterizada pela presen a de tecido de estrutura semelhante ao endom trio mucosa que reveste as paredes internas do tero em diversas reas do aparelho genital feminino peritonal ovariana septo retrovaginal A endometriose pode provocar dores menstruais e causa fibrose em toda a pelve envolvendo tanto os ov rios que o vulo normal n o pode ser liberado sendo portanto causa de esterilidade feminina A Fdha de S Paulo no caderno Equil brio na internet tem um depoimento comovente da fisioterapeuta Ana Tereza em pergunta Dra Cl udia Colucci Eu tenho endometriose e quando recebi o diagn stico j nem queria mais tratamento algum pois j tinha tido um natimorto dois abortos e uma gravidez ect pica Fiquei um ano sem comer a car e quando j nem acreditava era m e Menopausa menstrua o e TPM O nome do site Canal Sa de Nele encontro interessante texto de L cia F vero do qual destaco este trecho O a car muito prejudicial para quem est enfrentando
222. ea as aldiminas base de Schiff Tais compostos poucos dias depois transformam se em frutosaminas composto de Amadori A continua o da cascata de rea es conduz forma o dos terr veis AGEs Advanced glycation end products ou produtos finais do processo de glica o compostos muito reativos que exercem diversas atividades biol gicas delet rias A doutora Elisa Biazzi fala deles de uma maneira engra ada As c lulas em determinados momentos lan avam um elemento estranho emaranhado como uma teia de aranha e muito pegajoso Seguindo pelo sangue os AGEs grudavam nas paredes das art rias alcan avam as articula es fixando se ali Chegavam at o cristalino do olho provocando cataratas verdadeiras sementes de envelhecimento precoce Eles gostam de se acumular na parede arterial col geno e nas membranas basais glomerulares induzindo nefropatia noutros capilares como os da retina levando retinopatia etc As distintas etapas da rea o de Maillard afetam todas as macromol culas do organismo dotadas de grupos amina reativos e vida longa Ou seja as prote nas do plasma sangu neo as do compartimento intracelular e as da matriz extra celular prote nas circulantes e as estruturais componentes das membranas col geno elastina mielina etc A glica o de prote nas modifica significativamente suas propriedades f sico qu micas e consequentemente sua atividade biol gica Os produtos iniciais
223. ecia apenas in vitro como nas experi ncias de Maillard mas tamb m in vivo Isso mesmo o a car contribui para deteriorar o ser humano em vida A hemoglobina glicada nada mais que uma prote na com sua estrutura alterada por uma mol cula de glicose agarrada a ela Aleijada pelo a car a hemoglobina fica prejudicada em sua fun o de oxigenar os capilares facilitando a necrose Segundo os m dicos em um cidad o normal a hemoglobina glicada oscila de 6 a 8 Fa o uma pergunta ndio desses que ainda n o se misturaram com os brancos tem hemoglobina glicada Se n o tiver fica claro que achar normal a presen a dela caso de medicina escrita para atender a outros interesses pois n o A ind stria da doen a n o viu nada de mais nessa descoberta e at arranjou uma utilidade pr tica para ela a hemoglobina glicada serve para indicar o n vel de a car no sangue dos ltimos quatro meses o tempo de vida de uma hemoglobina mais ou menos como utilizar os corpos de v timas de homic dio por armas de fogo para estudos de bal stica fazendo vista grossa para o crime Outro cad ver a frutosamina um dos produtos iniciais da glica o tem sido usada para monitorar o a car das duas ltimas semanas A rea o de Maillard um tipo de rea o em cadeia Os produtos iniciais da rea o entre ac cares e prote nas s o compostos intermedi rios inst veis proporcionais concentra o de glicose moment n
224. efinado Exemplo claro de que os naturalistas est o enganados em rela o ao a car est no livro Unidade da vida manual de agriadtura natural de Edson Hiroshi Nele encontrei uma receita de cerveja natural O autor recomenda a adi o de meio quilo de a car para que a cerveja n o fique amarga Com certeza os naturalistas n o sabem o que a car e muito menos o que cerveja Pela internet fiquei sabendo que o nico pa s do mundo que proibe a adi o de a car na cerveja a Alemanha Vejam a ironia da coisa os industrializad ssimos alem es fabricam cerveja natural de verdade isto cerveja sem a car A postura que se espera de quem se pretende naturalista em rela o ao a car repito toler ncia zero posto que n o estamos diante de um produto natural e sim de um agente ado ante e conservante qu mico O a car nadando no caldo de cana um produto natural Isolado por processos qu micos e f sicos deixa de ser Para mim a complac ncia dos naturalistas para com o a car deve se ao fato de sua origem vegetal Se ao inv s do a car do a ucareiro fosse a lactose a car do leite com certeza apareceria naturalista reclamando do produto por causa de sua origem animal O professor Alfons Balbach autor do livro As hortali as na medicina dom stica mais um caso de naturalista que acha que a car natural s porque vem da cana e da beterraba Entre os a cares se destaca
225. el apresentam misturas de a cares Usar o conceito de pureza do a car para vender o produto mais um caso de propaganda enganosa Trata se de um conceito cient fico Uma subst ncia considerada quimicamente pura quando apresenta uma composi o fixa da qual decorre a const ncia de suas propriedades Tais constantes f sicas como ponto de fus o ebuli o densidade coeficiente de solubilidade ndice de refra o etc s o verificadas experimentalmente e comparam se os valores encontrados com os mencionados na literatura especializada Do ponto de vista de quem tem fome melhor seria que o a car n o fosse puro Nos procedimentos necess rios transforma o do caldo de cana no p branco puro as impurezas afastadas atrav s de sucessivas filtra es evapora es decanta es e precipita es provocadas por produtos qu micos s o exatamente a parte dieteticamente interessante da cana as prote nas os sais minerais e as vitaminas ou seja os nutrientes O que sobra a sacarose pura n o mais um alimento como eram a cana o caldo e at o mela o e a rapadura At a estes derivados da cana podem ser considerados com boa vontade como alimentos concentrados Com boa vontade porque a fra o de nutrientes muito pequena para justificar a carga de sacarose n o se iludam rapadura mela o e a car mascavo provocam hiperinsulinemia e s o t o cariog nicos quanto o primo rico o a ca
226. em comer a car normalmente O estilo de vida sedent rio Este o irm o g meo dos maus h bitos alimentares s o apresentados sempre juntos como respons veis pela obesidade e seus corol rios O sujeito come a car fica doente e a culpa dele mesmo por ser guloso mau h bito alimentar ou pregui oso estilo sedent rio Fica subentendido que pessoas bacanas e din micas podem comer a car normalmente A abund ncia e const ncia da oferta de comida Esta uma desculpa nova usada pela ind stria da doen a As pessoas ficam doentes porque comem demais refrigerantes pipocas e batatas s o oferecidos em baldes a toda hora a todo mundo em todo lugar O a car nesse esquema fica como um sujeito oculto Nesse caso a v tima n o possui maus h bitos um idiota completo que se lhe forem oferecidos um balde de Coca Cola e um hamb rguer de um palmo de altura ele come tudo O recado o seguinte desde que n o sejam servidos em baldes os refrigerantes tortas de ma e milk shake s o bem vindos O excesso de a car Este o artif cio ideol gico mais largamente utilizado pelos m dicos para proteger o a car O conceito de excesso de a car para induzi lo a pensar que existe um consumo normal de a car A teoria dos a cares A floresta de a cares o a car do leite o do malte o do amido a glicose a frutose a xilose a ribose e a arabinose ajudam a confundir e a camuf
227. em pr tica na escola sua filosofia nutricional Baseada na combina o de alimentos amidos e prote nas nunca eram servidos juntos porque eram considerados quimicamente incompat veis J saladas de verduras eram servidas duas vezes ao dia Agora o mais importante Proibia se o a car balas bolos tortas pudins e outros tipos de sobremesas doces Proibiam se tamb m os transportadores de a car ch s e chocolates e at o sal Alimenta o dissociada do Dr Howard Hay Um outro exemplo de resist ncia ao avan o da ditadura do a car o movimento inaugurado pelo Dr W Howard Hay autor do livro A new health era Seu regime alimentar 138 Essa hist ria contada em artigo da revista Early American Life est citada em Dieta sem fome do casal Diamond Rio de Janeiro Record 1999 p 66 era chamado de alimenta o dissociada O livro do Dr Hay em 1939 impressionou vivamente o m dico alem o Ludwig Walb ele e sua esposa Ilse Walb divulgaram com muito sucesso na Alemanha a dieta do m dico americano Fundamentalmente a alimenta o dissociada prop e a separa o numa mesma refei o entre alimentos prot icos carnes e carboidratos cereais refinados Essas categorias de alimentos devem ser consumidas uma de cada vez juntamente com verduras legumes e frutas de prefer ncia crus O regime prevalentemente vegetariano e prop e 90 de cereais verduras legumes e frutas e 10 apenas para carnes O Dr Ha
228. em revistas que um copo de suco de laranja tem mais calorias que um copo de refrigerante Eu n o bebia refrigerantes mas guaran natural acerola com laranja e mate natural tudo devidamente a ucarado e no ver o especialmente bebia muito mais S depois de me tornar diab tico que vim a ler o Sugar blues Para ficar sabendo que eu consumira muito a car ao longo de minha vida e que o a car se encontra at em alimentos salgados Minha bebida preferida a cerveja vim a descobrir que se trata de uma gua suja de a car e que at o vinho soi disant seco tamb m leva a car Hoje sou tomado pela sensa o de que fui enganado a vida inteira Tivesse sido informado sobre o que era o a car eu o teria evitado riscado de minha dieta e n o teria ficado doente Escrevi este livro com o objetivo de alertar as pessoas quanto a esse problema Hoje quem fuma sabe o mal que o cigarro faz fuma tendo consci ncia disso Conhe o gente que fuma alegando que o cigarro n o nada diante das condi es de vida oferecidas pelo capitalismo contempor neo Penso diferente n o porque a vida est uma merda que vou fazer mal a mim mesmo Al m do mais como dizia um personagem de Eles n o usam black tie a merda se transforma Com este livro pretendo somar for as ao movimento que j existe liderado pela Organiza o Mundial de Sa de OMS visando impor limites a ind stria de alimentos da mesma maneira que faz com a indust
229. emorr idas alheias refresco GUERRA AO A CAR A t que distanda um Ralls Royee chegaria usando uma gasdlina de baixa qualidade N ossa sa de e bam estar tamb m est o rdadonados qualidade dos nutrientes processados pdo organismo Isso espacialmente importante quanto aos carboidratos os quais induen o press gio final de m sa de o agicar Foi o a car que sobrecarregou os carboidratos com t o p ssima reputa o o a car que transforma o p o doce num assassino Juddy Mazel Paulada na ADA American Diabetes Association A ADA edita um manual intitulado Guia amplo sobre diabetes do qual adquiri a tradu o brasileira da Anima Editora Foi uma frustra o o livro enganador na forma e no conte do Tem a forma de um cat logo telef nico com 608 p ginas e custou R 90 00 mas caberia num volume de 300 p ginas que deveria custar no m ximo R 30 00 O livro cheio de quadros sobre diversos assuntos Dois deles nos interessam diretamente e deixam claro a que veio o Guia O quadro da p gina 28 comenta a frase o gosto por doces uma marca de minha familia Meu pai ficou diab tico de tanto comer a car Essa assertiva correta e faz parte da anamnese de todo diab tico O coment rio tendencioso do manualz o come a com o conhecido bl bl bl da diabetologia para dar em seguida o recado principal comer muito a car n o causa diabetes e prosseguindo na defesa do indefens vel F
230. empatados em 4 9 N o preciso muita perspic cia para ver que estamos diante de um grupo de pa ses pobres e comedores de a car Agora vejamos os ndices de pa ses consumidores da dieta a ucarada por m ricos Finl ndia 1 2 Dinamarca 1 3 Inglaterra 1 4 Holanda 1 7 EUA 1 8 Conclus o Pa ses grandes consumidores de a car cuja popula o tem dinheiro para gastar com a parafern lia da higiene bucal t m seus ndices de c ries bastante reduzidos Finalmente vejamos quem s o os verdadeiros campe es do mundo em mat ria de aus ncia de c ries Togo e Ruanda 0 3 Gana Lesoto Lib ria e Uganda 0 4 Ou seja s no cora o da frica onde a dieta a ucarada moderna n o imposta popula o que encontra se essa maravilha que um ser humano sem c ries nos dentes Uma compara o interessante o ndice de c rie na China baixo 0 7 contra 1 8 dos Estados Unidos Mas n o pensem que porque a China se modernizou e os chineses hoje t m acesso parafern lia odontol gica que na China cada cidad o consome por ano menos de dez quilos de a car Os americanos andam comendo uns cem quilos por ano O bvio ululante a expans o da c rie dent ria no mundo acompanha o avan o do a ucaramento da dieta humana E uma conclus o interessante O uso da parafern lia da higiene bucal n o consegue eliminar a c rie apenas reduzir Agora dentistas mal informados pedem a seus clientes que dim
231. encontra se em maus len is O pior de tudo que doce est irremediavelmente associado a afeto Doce sin nimo de amor As pessoas d o doces de presente os pais aos filhos os namorados entre si A literatura universal e a b blia j consagraram essa rela o O problema que o doce que sin nimo de amor o velho doce do mel O a car um substituto qu mico A ditadura do a car j tomou conta do esp rito das pessoas os pr prios cidad os o seu vizinho seu colega de trabalho sua namorada se encarregam de defender e justificar a ditadura Conhe o gente que defende com unhas e dentes o uso de a car com os seguintes argumentos todo mundo sabe que a car faz mal ningu m obrigado a comer a car a car para ser consumido com equil brio basta consumi lo e praticar exerc cio n o se pode criar uma paran ia anti a car a quantidade de a car que existe no p o e nos biscoitos pequena E fazem isso por amor sem ganhar um centavo dos fabricantes de a car Quando L cia F vero disse no t pico sobre menopausa que um v cio f cil de abolir Ela certamente pensou apenas no a car do a ucareiro e n o no infiltrado em quase tudo o que entra pela boca Todos n s somos assediados pelo a car a toda hora nas ruas dentro do nibus trem ou metr no sinal de tr nsito por camel s e vendedores ambulantes A propaganda de porcarias a ucar
232. energia o a car do a ucareiro an qualquer quantidade sup rfluo e nocivo Em tempo Dona Dolores se enganou a car branco demanda hidr lise n o absorvido diretamente como ela disse 7 Pergunta de Patr cia Feij Pelotas Rio Grande do Sul certo cortar o a car branco da dieta infantil Resposta da Revista Ele n o um item essencial na alimenta o da crian ada que pode obter a energia para o seu desenvolvimento de outras fontes Mas c entre n s cort lo miss o quase imposs vel porque muita comida industrializada tem a car branco na sua composi o A rigor a lista de restri es ficaria gigantesca Na pr tica seria desastre na certa Uma atitude saud vel e vi vel nunca ado ar sucos nem leite que j cont m a cares naturais orienta Mauro Fisberg especialista em nutri o infantil da Universidade Federal de S o Paulo William Dufty Estimada Patr cia o a car branco mascavo ou demerara deve ser cortado n o s da dieta infantil da do adulto tamb m O a car na dieta das crian as s serve para provocar c rie obesidade diabetes etc Vale a pena encar lo s por causa do gosto doce duvidoso e melequento Colocar a car na dieta das crian as um verdadeiro crime de lesa humanidade 8 Pergunta de L via Cristina Menezes de Birigui S o Paulo Ouvi dizer que o a car atrapalha a quem deseja definir os m sculos Isso mito Resposta
233. entamente conduzindo o organismo para a vala comum das mol stias cr nicas e degenerativas vide A g nese dos bonecos de a car Os resultados de pesquisas cient ficas associando o a car a uma infinidade de doen as d para preencher um cat logo telef nico Este livro negro apenas um bosquejo As evid ncias epidemiol gicas j assustam a banda honesta da comunidade cient fica E para aqueles que s o patol gicamente c ticos quanto a isso atire a primeira pedra aquele que n o tiver um dente obturado n o seja diab tico nem tenha resist ncia insulina n o seja obeso nem tenha sobrepeso card aco ou hipertenso A Nutrire mesmo sendo uma revista apoiada por pesos pesados da civiliza o do a car Coca Cola Nestl Danone Ajinomoto etc publicou um artigo a respeito do ndice glic mico dos carboidratos Antes um par nteses para lembrar que a dieta a ucarada moderna impregna de a car n o s os carboidratos industrializados mas as prote nas e as gorduras tamb m Segundo esse artigo o indice glic mico dos carboidratos variam muito entre si Uma mesma quantidade de carboidratos pode provocar respostas glic micas n vel de a car no sangue diferentes dependendo de alguns fatores Uma por o de carboidrato refinado por exemplo eleva o a car do sangue a n veis mais altos que uma por o equivalente de carboidrato integral Na tabela de ndices glic micos de alguns alimentos que il
234. entarius ou no Merck Chemical Database Voc sabia que a gordura que voc come nao engorda E que existe gordura saudavel a despeito da obesidade m rbida Voc sabia que se n o comer a car uma pessoa pode jantar e depois dormir sem escovar os dentes e sem se preocupar com caries Contra capa cont O a car um produto qu mico barato que travestido de alimento impregna a dieta do homem contempor neo transformando a na ra o patog nica que empurrou a humanidade para a era das doen as cr nicas metab licas e degenerativas Se a humanidade quiser se livrar das vergonhosas epidemias de c rie dent ria obesidade diabetes hipertens o etc ter que em primeiro lugar deter o avan o da ditadura do a car e expulsar da mesa esse corpo estranho doce e nocivo This document was created with Win2PDF available at http www win2pdf com The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non commercial use only
235. entradas de a car b efeito bacteriost tico por inibi o da atividade enzim tica c efeito de capta o das part culas microbianas similar ao uso de camadas de gases Esta ltima hip tese sugerida pelo efeito do a car in vivo dever ser testada Sugiro pesquisa a respeito do comportamento desse agente bacteriost tico de alta osmolaridade no organismo humano especialmente no das crian as A car e folclore medicinal 125 Atkins Robert Op cit 2001 p 184 126 Idem p 205 127 Idem p 205 De m dico e de louco todo mundo tem um pouco diz o prov rbio O a car hoje se encontra muito entranhado no imagin rio popular Todo mundo conhece alguma f rmula alguma receita feita com o habitante do a ucareiro As donas de casa lavam filtro usando a car guisa de sap leo As mo as massageiam o rosto com creme contendo a car como esfoliante Os esp ritas d o defumador de ervas misturado com a car Doentes misturam a car pomada que passam na ferida cr nica da perna As lavadeiras cozinham roupas manchadas em gua com a car Usar a car misturado com Coca Cola para lavar a pia ou ao defumador para fazer mais fuma a at compreens vel Mas quanto a esse uso medicinal do a car no famigerado soro caseiro aplicado sobre feridas como calmente laxante etc Acho que o Minist rio da Sa de devia se pronunciar Crime caseiro A mistura de gua com sal resulta em um
236. eral 10 do espectro de microorganismos do trato intestinal A prolifera o para al m desse limite d se em conseqii ncia de fatores como uso prolongado de antibi ticos contato com o merc rio usado em obtura es de prata nos dentes uso do anticoncepcional predinizona e outros ester ides e principalmente quando uma pessoa exposta a uma dieta rica em a car e cereais refinados Os antibi ticos destroem os lactobacilos presentes na flora intestinal que inibem a prolifera o do fungo As p lulas anticoncepcionais tamb m E o merc rio compromete o sistema imunol gico facilitando a vida da dona candida J o a car o Dr Atkins n o deixa por menos segundo ele o a car constitui o maior fator de prolifera o no caso dos fungos E prossegue Os que est o infestados pela candida devem manter dist ncia de sorvete bombons bolos xarope de milho frutose xarope de ma melado etc ue Ainda segundo o Dr Atkins a lista de problemas que a prolifera o do fungo pode deflagrar vastissima e inclui a titulo de amostra sem querer aterrorizar mas j aterrorizando os que gostam de a car letargia fadiga depress o dificuldade de concentra o dor de cabe a pris o de ventre dor de barriga diarr ia gases problemas respirat rios do trato urin rio e dos rg os genitais O sintoma mais comum a barriga inchada especialmente o baixo ventre protuberante denunciador de gases no intestino gro
237. erdadeiro flagelo que atinge o grosso da humanidade j seria motivo suficiente para se expulsar esse elemento da dieta humana Afinal a sa de n o come a pela boca C rie n o uma ponte para uma s rie de doen as Mesmo admitindo que o a car provoca c rie ele ainda faz uma ressalva mas a emenda fica pior que o soneto Mesmo assim os a cares pegajosos ou amidos comidos entre as refei es e n o seguidos da devida limpeza dos dentes s o respons veis por ela Na ressalva Stare nega o papel do a car e p e a culpa das c ries nos a ucares pegajosos ou amidos J deu para perceber que o homem apesar de m dico n o s rio Mas a despeito disso n o burro e adverte com clara m vontade No entanto uma palavra de advert ncia devida quantidades excessivas de a car ou de qualquer outra subst ncia podem perturbar o processo metab lico de tal modo que influenciem o aparecimento ou desenvolvimento de certas condi es cl nicas adversas O qu mico da Universidade de Pittsburgh Ser que algu m poderia por favor me explicar por que quando os componentes do melado s o retirados a sacarose pura restante de repente passa a ser ruim e danosa sa de Essa pergunta em tom sincero feita pelo professor de qu mica da Universidade de Pittsburgh Robert Wolke e est em seu livro O que Einstein disse ao seu cozinheiro a a nda na axinha E acrescenta que a afirma o de qu
238. ergia a sobra poder ser armazenada como glicog nio no f gado 7 Se esse armaz m estiver lotado o restante ir virar gordura Acumulada nos pneus do corpo William Dufty Prezado talo voc perguntou sobre a car e a revista respondeu sobre carboidratos gerando confus o Quando um carboidrato natural chega na boca batata doce por exemplo que agarra nos dentes recebido pela ptialina que come a a transform lo em maltose isomaltose e dextrina Os a cares de verdade naturalmente contidos nas frutas no mel e nos cereais s o digeridos no est mago assimilados pelos intestinos e metabolisados nas c lulas alimentando e fornecendo energia ao corpo Se forem consumidos gulosamente resultar o em gordura saud vel J o famigerado do a ucareiro na boca ele recebido pela bact ria S Mutans que com ele vai produzir os cidos necess rios destrui o dos dentes No est mago ele acidifica o meio irritando as mucosas favorecendo o aparecimento de lceras e a prolifera o da amdida albiams e no intestino provoca desequil brio osmolar favorecendo diarr ias No trajeto ele induz o p ncreas a trabalhar for ado na produ o de insulina extra que ao longo do tempo ir provocar uma s rie de dist rbios metab licos A insulina empurra a glicose para dentro das c lulas dos m sculos Nos outros tecidos do corpo o a car extra provocar a glica o degenerativa E como todos os alimentos j nutrem e fornecem
239. erol que nem gordura j foi desmascarado como causa de arterioesclerose pelo Dr Kilmer McCully segundo ele esse papel cabe homociste na um subproduto do metabolismo da metionina um amino cido essencial Recomendo a leitura do seu livro O fator homociste na para que o leitor fique sabendo sobre a persegui o que o establishment m dico americano moveu contra ele por ter peitado o bonde do colesterol Nesse livro o leitor ver que o colesterol um componente necess rio em todas as c lulas e produzido no f gado nos intestinos e em outros rg os e depois usado para a fabrica o de novas c lulas especialmente dos tecidos do c rebro nervos e c rtex da suprarenal produ o de horm nios e forma o de bile al m de ser precursor de vitamina D quanto mais colesterol ingerimos menos o nosso corpo o produz e a rec proca verdadeira E o colesterol contido no ovo da galinha ser usado na fabrica o das c lulas e tecidos dos pintinhos diz brincando o Dr McCully E o pr prio McCully quem se encarrega de dizer que as gorduras trans dos leos hidrogenados presentes na margarina sorvete e chocolate entre outros que s o um perigo para a sa de E tamb m s o nocivos os oxicolester is aqueles prejudicados por excesso de tomos de oxig nio A medicina oficial inventou uma rela o causal entre altas taxas de colesterol plasm tico e doen a cardiovascular arterioescler tica embora parado
240. ers Um fato desses deixa claro como a ci ncia um fator subordinado no sistema geral da ind stria da doen a Se o Dr Tuomilehto ao inv s de se preocupar com gordura simplesmente eliminasse da dieta do grupo pesquisado a sacarose teria obtido em vez de 60 100 de sucesso A ditadura do a car e o aspartame De acordo com a revista eletr nica do Departamento de Qu mica da Universidade Federal de Santa Catarina a QMCWEB o ado ante aspartame tem sido v tima de uma campanha de difama o V rias ind strias a ucareiras espalharam na m dia e na internet uma boataria sobre os grandes males provocados pelo aspartame Centenas de spams via email chegam at hoje reda o do QMCWEB alertando para os perigos do aspartame Na internet milhares de sites dedicam se exclusivamente a incentivar o boicote ao aspartame Sem nenhum fundamento cient fico estes boatos visam denegrir a imagem deste ado ante que pode comprometer os lucros das usinas de a car diz a revista O aspartame um ado ante que se destaca por v rias raz es entre elas do ura semelhante do a car n o deixa sabor residual desagrad vel e ao contr rio do a car retarda ou inibe a forma o de placa baceriana e a desmineraliza o do esmalte dos dentes Essa persegui o pela ditadura do a car ao aspartame tem origem remota Em reuni o de dezembro de 1968 sob a gide da ONU a Organiza o Internacional do A car com
241. ersidades e empresas de todo o mundo j fez com o a car os estudos de praxe inclusive os toxicol gicos A Merck achou a toxicidade do a car Toxicidade o quociente expresso em quilos da quantidade duma subst ncia necess ria para matar um animal A dose letal do a car DL 50 oral rat dose que mata 50 dos animais testados de apenas 29 7 gramas quantidade suficiente para matar um animal de um quilo de peso Vinte e nove gramas equivalem a apenas duas colheres de sopa de a car uma medida muito usada pelas donas de casa ao preparar mingaus para seus filhos e maridos Quando eu disse isso a um amigo desses que defendem o a car por amor a princ pio ele recusou se a acreditar Depois diante das provas conformou se com o argumento de que para se matar um ser humano de 80 quilos seriam necess rios mais de dois quilos de a car Pois bem no t pico A vida ou a morte do beb mostro que recomendado em livro escrito por m dico famoso a t tulo de laxante suave a dose de duas colheres de sopa bem cheias de a car para beb s de apenas 15 dias de nascidos Em pesquisa realizada pela USP sobre o consumo de alimentos industrializados na dieta de crian as de zero a 60 meses no munic pio de S o Paulo R C Aquino constatou que os dois alimentos mais consumidos foram o leite seguido pelo a car Sendo que o a car era consumido em quantidade que variava de 30 7 a 45 0 gramas por dia Considerando o c
242. es Junior da Promotoria de Justi a do Consumidor contra a Ambev e a Coca Cola A a o pede que as duas empresas incluam advert ncias nos r tulos de refrigerantes sobre o risco de obesidade A not cia bem vinda e o promotor est de parab ns O fato foi criado e deve provocar o debate De minha parte gostaria de acrescentar que se trata apenas de uma escaramu a guerra contra o conjunto das doen as cr nicas e muito mais complexa Trata se de atacar a obesidade em suas causas Qual o grande causador de obesidade N o o refrigerante em si mas o a car que ele cont m Se o refrigerante diet n o causa obesidade o que n o elimina o fato de continuar sendo uma bebida n o nutritiva Se a Justi a obrigar essas empresas a adotarem tal advert ncia isso ser um fato positivo especialmente porque pesquisas recentes apontam justamente para o refrigerante como sendo o principal transportador de a car para a barriga das pessoas Existem outros grandes condutores de a car que n o podem ser ignorados Logo a luta contra a obesidade um pouco mais complexa do que parece Creio que numa primeira etapa seria necess ria uma campanha de esclarecimento geral sobre o que de fato o a car Sim porque muitos m dicos dentistas nutr logos e qu micos ignoram o assunto sabem sobre a car o que suas m es lhes ensinaram O passo seguinte caberia ao Poder Legislativo e Anvisa seria a hora de se legislar co
243. esente na merenda e que uma inc gnita Caf forte como costume consumi lo no Brasil um verdadeiro Cavalo de Tr ia com a barriga cheia de a car que mandamos alegremente para dentro de nosso corpo As consegii ncias seriam mais c rie dent ria e mais obesidade infantil Parabenizo o CFN pela postura contra o caf mas gostaria de desafiar essa entidade representativa dos nutricionistas a encomendar um parecer cient fico s rio sobre o a car Se o Conselho for coerente com o que est dito em seu pr prio portal na internet como nutricionistas recomendamos para a alimenta o humana apenas subst ncias que contribuam na composi o de elementos favor veis sa de o ac car ser reprovado Para mim uma subst ncia teratog nica em seres humanos macrossomia em beb s e c rie dent ria ou um ser humano desdentado n o uma monstruosidade S h duas alternativas diante da presen a de a car na merenda escolar ou melhor na dieta humana condena o ou coniv ncia DOCE ENCICLOPEDIA E por que raz o n o proibir o uso generalizado do a car como alimento eliminando assim para sempre o perigo de adquirir diabetes Georges Ohsawa Diabetes e guerra Tanto durante a Primeira quanto durante a Segunda Guerra Mundial no mundo civilizado houve uma queda no n mero de novos casos de diabetes O a car faltava na mesa e nos supermercados para os civis embora n o faltasse nas mochilas dos soldados
244. esidade do diabetes e outras doen as cr nicas Atualmente a bioqu mica humana revela que o cora o dependente de gorduras prote nas vitaminas e sais minerais mas de nem um miligrama sequer de a car Por outro lado o c rebro necessita da glicose proveniente dos alimentos Por que ent o n o ingerir grandes quantidades de a car para nutrir nosso c rebro A glicose leia se o a car dos alimentos n o faz mal sa de O problema est no a car refinado Durante o refino in meros produtos qu micos s o utilizados para que o veneno doce fique branco bem solto e bonito Nesta hora as fibras os sais minerais as prote nas e demais nutrientes s o eliminados e o que sobra um produto qu mico que apenas aionias vazias Afora isso O consumo de a car produz um estado de superacidez que desmineraliza o organismo O corpo ent o passa a ter falta de c lcio magn sio zinco cobre e sel nio dentre outros nutrientes A sacarose constitu da de duas mol culas uma de glicose e outra de frutose A glicose que o a car refinado fornece dieta sup rflua e nociva a frutose por sua vez a mat ria prima para formar colesterol Assim o a car refinado contribui duplamente para elevar o colesterol j que a glicose estimula a produ o de insulina e esta sinaliza para maior produ o de colesterol pelo f gado Para aqueles que consideram o colesterol um verdadeiro assassino culpado pelas doen
245. essante cerveja barriga obesidade E o a car mais uma vez ficou de fora Ser que a cerveja tcheca usada na pesquisa era cerveja mesmo ou essa gua suja de a car que aqui no Brasil chamam de cerveja Sou capaz de apostar que era cerveja de verdade Logo a conclus o dos cientistas brit nicos devia precisar cerveja sem a car n o d barriga Ser que Zeca Pagodinho lembrado na reportagem sabe que ingere a car junto com a cerveja que ele bebe Ser que o C cero Pestana roqueiro do conjunto Dr Silvana sabe que quando bebe cerveja com pizza lambrecada de catchup e mostarda ele ingere a car quatro vezes Porque o a car est presente na cerveja na massa da pizza no catchup e na mostarda No Brasil quem bebe cerveja e usa tira gostos tipo pizza lingii a nugetts presunto ou qualquer outra carne embutida biscoitos salgados amendoim japon s todos conspurcados com a car em vez de estar se divertindo e comemorando a vida est na verdade lentamente praticando suic dio Agora a mat ria em quest o traz bem verdade uma informa o preciosa sem citar a fonte provavelmente um dos m dicos consultados No quadro sobre tipos de barriga est dito que o barrig o tipo avental aquela barriga fl cida e que chega a dobrar por cima da cal a resulta do consumo excessivo de doces e pudins Confortou me ler isto posto que defendo que obesidade n o doen a Uma pessoa pode ser gordinha ou gordon
246. esse envolvido apenas com problemas que atingem as mulheres individualmente j seria motivo suficiente para preocupa o A gravidade da situa o que o a car est atingindo o ser humano no delicado momento da reprodu o da esp cie comprometendo o futuro da humanidade Celulite Celulite nada mais que c lulas do tecido subcut neo com gordura armazenada Um quadro infeccioso da pele associado a altera es metab licas do tecido subcut neo e a dist rbios end crinos A celulite forma se na camada profunda da pele no tecido gorduroso entre a derme e os m sculos Uma altera o misteriosa no metabolismo dessa camada de gordura origina a celulite Aposto como a GNP glica o n o enzim tica de prote nas tem culpa nesse cart rio O col geno tamb m est presente na derme e o col geno uma das primeiras v timas da glica o Um crescimento desordenado de c lulas de gordura interrompe a circula o congestionando o tecido dando origem aos buracos e n dulos t picos da celulite Todo mundo sabe que gordura nada mais que o excesso de a car ingerido Na internet s o raras as informa es cient ficas sobre celulite 99 9 delas repetem o discurso da ind stria da doen a Como exce o da regra temos o Dr Antonio Herbert Lancha Junior que recomenda Se o objetivo reduzir a celulite evite longos per odo de jejum Evite tamb m alimentos com muito a car O ir nico da coisa que existe funcio
247. est o exagerade de a car s o semelhantes aos provocados pela ingest o de lcool em altas doses No filme Super size me seu protagonista Morgan Spurlock depois de um per odo alimentando se exclusivamente da dieta a ucarada do McDonalds ficou com seu f gado semelhante ao de um alco latra segundo o m dico que acompanhou a experi ncia As calorias do lcool s o calorias vazias calorias puras desacompanhadas de qualquer nutriente vitamina ou mineral exatamente como s o as calorias do a car Nos Estados Unidos nos anos vinte do s culo passado por ocasi o da Lei Seca que proibiu as bebidas alco licas o consumo de a car duplicou como se o a car fosse mesmo um suced neo do lcool O lcool faz mal sa de o a car tamb m As semelhan as param por aqui na verdade o a car pior que o lcool para a sa de do ser humano Ali s o lcool passou mesmo a ser um problema para a humanidade depois que a ditadura do a car p s o tac o no templo sagrado de Baco Luiz Lobo e Leopoldo C mara no simp tico livro A arte do rabo de galo dizem sobre a mistura de bebidas alco licas O problema est naquilo que vamos misturar e n o na mistura O maior perigo est no grande consumo de a car em combina o com o lcool porque provoca n usea e indigest o O lcool disfar a o doce mas a mistura no caso perigos ssima E mais Fora com os doces que s fazem intensificar os efeitos do lcool
248. ez meses de vida sugere se biscoito de maizena medida que ele come a a mastigar bem Deve ser para o beb depois de ganhar dentes entrar para o time dos desdentados logo cedo J que mencionei Fernando Gewandsznajder no livro Bidloga hge escrito em parceria com S rgio Linhares h uma recomenda o contra o consumo de porcarias a ucaradas que transcrevo Evite consumir em demasia balas doces chocolates refrigerantes chicletes e sorvetes Apesar de serem muito ricos em calorias esses alimentos n o possuem os demais nutrientes vitaminas prote nas etc em quantidade adequada Seu consumo excessivo diminui o apetite sem satisfazer as necessidades alimentares do indiv duo al m de favorecer o aparecimento de c ries e obesidade Meio confuso meu xar no livro Programas de sa de um discurso favor vel ao a car e no de Biologia uma recomenda o contra o consumo excessivo de alimentos a ucarados Ser porque os co autores s o diferentes Feita essa ressalva acho a disciplina Programas de sa de da maior import ncia H por m essa grave lacuna falta um cap tulo sobre os males do a car No m nimo por causa do problema das c ries dent rias e da obesidade infantil E falta dizer que a solu o desses problemas parar de comer a car e as porcarias a ucaradas Parar de vez e n o apenas com o consumo excessivo 831 Vasconcellos JL amp Gewandsznajder F Programas de sa de Rio d
249. eza e evita alimentos industrializados cheios de produtos qu micos Naturalistas s o os macrobi ticos os vegetarianos os esot ricos N o existe uma doutrina naturalista eles se baseiam mais na intui o Diante do a car os naturalistas de se dividem a maioria adepta do a car mascavo produto n o refinado industrialmente Mas tem gente que n o v grande problema em ingerir a car branco desde que seja com equil brio Ora qualquer colher de ch de a car provoca dano logo a nica filosofia equilibrista em rela o ao a car toler ncia zero Um m dico do s culo XIX estava melhor informado que seus colegas de hoje em dia O doutor Am lcar de Souza em seu livro A sa de pdo naturismo j dizia A car um alimento morto um corpo qu mico perigoso N o passa de um tri oeiro p branqueado O a car causa de perturba es digestivas variadas de doen as da nutri o como o diabetes do nervosismo e al m disso formador n o de bons ossos mas de p ssimos dentes No geral a filosofia naturalista louv vel o nico defeito dela que n o enxerga que o a car nada tem de natural A maior prova de que a maioria os naturalistas contempor neos n o t m problemas com o a car o fato de toda loja de venda de produtos naturais ter balc o de lanches no qual pode se beber guaran natural mate natural acerola com laranja tudo devidamente ado ado com a car r
250. finir alimento convenhamos um assunto meio complicado mas nesse terreno at os nutricionistas concordam em algumas quest es suficientes para uma defini o satisfat ria E talvez ela ajude a deixar claro pelo menos o que n o alimento O Dr Cleto Seabra Veloso assim define alimento Toda e qualquer subst ncia org nica ou mineral que introduzida no organismo em propor es convenientes capaz de assegurar lhe o desenvolvimento e a conserva o normais no meio em que vive Para completar sua defini o o Dr Cleto pede a ajuda do seu colega Dr Sebasti o Barroso O alimento deve ser com vel ser diger vel e ser nutriente A nutricionista Dra Rebeca de Angelis diz que alimento aquilo que entra no organismo para fornecer energia mat ria viva de crescimento manuten o reparo reprodu o e excre o Dessas duas defini es depreende se que os alimentos desempenham pap is no organismo pl stico energ tico regulador e protetor O papel pl stico constru o do corpo cabe grosso modo s prote nas o papel energ tico aos carboidratos e gorduras e o papel regulador e protetor s vitaminas e sais minerais Um assunto pol mico envolve o papel energ tico dos alimentos certamente uma subvers o do conceito de alimento inventada para que o a car entrasse de contrabando no rol dos produtos aliment cios Segundo o fundador da medicina experimental Claude Bernard desde Lavoisier que se re
251. gente v nos r tulos dos alimentos Resposta da Revista A mol cula de sacarose na verdade uma mol cula de glicose ligada a outra de frutose Gra as a uma rea o denominada invers o a gente quebra seus elos gerando mol culas independentes explica o engenheiro de alimentos Paulo C sar Esteves de Lira Isso resulta em propriedades como a resist ncia a cristaliza o por isso o doce industrializado nunca forma carocinhos de a car como s vezes acontece com o doce caseiro William Dufty Prezada Val ria o a car sacarose uma subst ncia de reserva que armazena ligadas entre si duas mol culas de a cares simples que s o os verdadeiros a cares glicose e frutose A sacarose fonte desses a cares eles que s o fonte de energia A sacarose para ser utilizada pelas plantas ou pelo ser humano tem que primeiro ser hidrolisada isto suas mol culas t m que ser partidas em mol culas de glicose e frutose por meio de cidos ou de enzimas Diz se que invertido porque a frutose lev gira e a glicose dextr gira ou seja uma gira luz polarizada para a esquerda a frutose e a outra para a direita a glicose Com a hidr lise h uma invers o no sentido do desvio do plano de polariza o da luz seja l o que isso queira dizer Em termos pr ticos o a car invertido uma esp cie de a car derretido que faz tanto mal quanto o outro apenas acrescenta calorias in teis
252. gma da natureza o fato de a sacarose tamb m n o ser um a car redutor Na verdade o a car um enigma sem ntico ou um caso de falsidade ideol gica deram o nome de a car a uma subst ncia de reserva de a cares 8 Lehninger A Bioqu mica S o Paulo Edgar Blucher 1976 p 487 E a sacarose em estado natural como no caldo de cana por exemplo acompanhada de nutrientes diger vel embora tenha contra indica es O Dr Jo o Curvo alerta que caldo de cana deve ser evitado durante as diarr ias e que em excesso pode acarretar v mito e flatul ncia O problema a sacarose refinada A cana e a beterraba em si s o alimentos a sacarose refinada apenas a parte combust vel do alimento cirurgicamente isolada Outro problema que todos os alimentos j fornecem energia de modo que o a car acrescentado transforma os alimentos a ucarados numa bomba cal rica patog nica Do exposto fica claro que o a car ideal para o consumo humano s o apenas dois a glicose e a frutose presentes nas frutas e no mel Ali s os melhores m is de abelha s o Justamente aqueles em que a sacarose est ausente como o mel da abelhinha Jata As abelhas possuem enzimas que hidrolisam a sacarose para oferecer no mel apenas glicose e frutose e o teor de sacarose numa fruta residual quando ela est madura e docinha Por que ent o os homens fizeram quest o de industrializar uma subst ncia de reserva e n o os verdadeiros a
253. go oculto em sua dieta E ainda dizia O trabalho de descobrir onde o carboidrato assassino se encontra fascinante Isso explica o an tema que caiu sobre ele que continua sendo perseguido at depois de morto Atkins n o obstante considerava o a car um carboidrato concentrado Cleto Seabra Veloso m dico brasileiro que escreveu sobre nutri o na segunda metade do s culo que findou classificava o a car como alimento derivado assim como o p o derivado do trigo Ambos estavam errados O a car n o alimento e muito menos derivado ou concentrado Trata se de um composto que foi isolado quer dizer separado da cana de a car e ao cabo dessa opera o de refino a sacarose deixa de ser alimento e entra para o time dos agentes qu micos puros O caldo de cana um alimento o mela o e a rapadura podem ser chamados de alimentos concentrados A sacarose pura n o se enquadra mais no conceito de alimento Da mesma forma que n o podemos confundir o oxig nio puro com o ar que respiramos Os verdadeiros a cares da natureza a glicose e a frutose n o demandam hidr lise j essa subst ncia precursora de a car que a sacarose antes de ser assimilada pelo organismo humano necessita de uma hidr lise depletora de nutrientes A sacarose ainda o substrato preferido das bact rias cariog nicas e portadora de um lixinho qu mico fino res duo do processo de refino O aporte cal rico proporcio
254. gue qualquer alimento carboidrato gordura ou prote na acrescente a car e aque a cozimento assadura ou fritura O resultado ser o surgimento de subst ncias cancer genas provocadas pela rea o de Maillard que ainda n o foi completamente mapeada pela bioqu mica Jornal O Globo Rio de Janeiro 22 09 2005 p 34 caderno Ci ncia e vida amp Zhang X M artigo publicado em Carcinogenesis 14 4 773 5 abril de 1993 A car obesidade e diabetes Pesquisa feita por cientistas da Universidade de Harvard e publicada no Journal of the American Mediaal A ssodatim admite finalmente uma rela o DIRETA entre consumo di rio de refrigerantes ganho de peso e diabetes O risco de as pessoas que consomem refrigerantes pelo menos uma vez por dia de desenvolverem diabetes Tipo 2 83 maior do que o daquelas que tomam refrigerantes apenas uma vez por m s Para o doutor Walter Willett presidente do Departamento de Nutri o da Escola de Sa de de P blica de Harvard isso se deve ao aumento nas concentra es de glicose e insulina causado pelo a car dos refrigerantes Os refrigerantes s o a principal fonte de a car na dieta dos americanos Segundo os pesquisadores a obesidade e o diabetes est o aumentando coincidentemente com a alta no consumo de refrigerantes entre adultos de 61 entre 1977 e 1997 Entre adolescentes o aumento no mesmo per odo foi de 100 Os pesquisadores recomendam como pr tica preventiva
255. has congelados lingitigas presuntos blanquet de peru Enfim quase todos os alimentos processados inclusive os menos suspeitos como molho de pimenta maionese ou extrato de tomate E ainda tem o problema constitu do pelo fato do governo n o obrigar os fabricantes de alimentos a mencionar a quantidade de a car adicionada ao poduto Em alguns deles como leite condensado catchupe ou achocolatado a quantidade de a car deve ser imoral comum ainda n o se mencionar que cont m a car ou sacarose fazendo se refer ncia apenas a carbodratos Voc obrigado a virar um detetive paran ico Outro dia fiquei chocado ao verificar que frango a passarinho congelado e temperado continha a car O p o que sempre comi integral de f rma continha a car Hoje tenho que procurar a vers o integral light que mencione explicitamente sem a car ou melhor ainda sem adi o de a car As vezes acrescido de sem gordura em casa eu corrijo esta defici ncia passando manteiga no p o A men o gordura um expediente da ditadura para desviar a aten o botando a culpa nos outros Recentemente o sal tamb m passou a aparecer como criminoso junto com o a car Miss o imposs vel Para mim a miss o s aparentemente imposs vel o que sustenta a domina o do a car a desinforma o a mentira e a meia verdade Uma boa campanha informativa ensejar o nascimento de uma consci ncia contra o a
256. hipertensos e desdentados Diabetologia ontem e hoje Desde que existe a diabetologia nunca aceitou a tese de que o consumo de a car explica a etiologia da doen a No tempo do doutor Joslin verdadeiro papa da disciplina a diabetologia fazia umas generaliza es que hoje vemos como folcl ricas Os judeus como ja vimos eram apresentados como uma ra a de alta incid ncia de diabetes ao contr rio de negros indianos japoneses e chineses Trabalhadores bra ais seriam mais resistentes ao diabetes que trabalhadores urbanos e intelectuais Mulheres solteiras seriam menos afetadas que as casadas e no geral as mulheres seriam mais vitimadas que os homens Povos primitivos desconheciam a doen a A diabetologia concluiu que o diabetes chegava a ser uma doen a caracter stica de pa ses civilizados cujos povos eram mais bem alimentados A prop sito dessa ltima conclus o o m dico brasileiro Francisco Arduino disse de maneira jocosa assumida por ele mesmo que diabetes n o para quem quer mas para quem pode Com o avan o do conhecimento houve uma tend ncia na diabetologia de abandonar essas afirma es pelo que elas tinham de inconsistentes Por exemplo grupos de japoneses que imigraram para o Hava e Calif rnia e aderiram dieta a ucarada dos americanos come aram a ficar diab ticos e a morrer de doen as do cora o Para ficar por aqui por perto a revista Endocrinologia amp Metabol
257. ia de dentes e de bact rias e n o ingerir a car as bact rias n o conseguem produzir c rie Pode comer o que voc quiser menos a car do a ucareiro Sem a car na comida voc pode se dar ao luxo de jantar e ir dormir sem necessidade de escovar os dentes E n o ter pesadelos com c rie Por supuesto voc n o pode comer tamb m porcarias a ucaradas tipo refrigerantes sorvetes bolos balas biscoitos recheados doces etc O a car condi o sine qua non para que a c rie seja produzida a sacarose serve de substrato para que as bact rias se fixem na superf cie dent ria Sendo altamente energ tica a sacarose ajuda a Streptoaaus Mutans a produzir mais cidos que ir o destruir o esmalte dos dentes isso af voc pode consumir quaisquer outros a cares frutose glicose galactose maltose lactose etc que com eles Dona S Mutans n o consegue produzir c ries um caso pessoal o parceiro dela o a car refinado e fim de papo As doutoras Marli Pugliesi Piccolo e Gl ucia Garcia do portal Guia do beb s o conclusivas imposs vel haver c ries na aus ncia de a car Bogliolo L Patologia Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1981 p 1134 Quem tem filho rec m nascido est esperando um ou pretende ter preste aten o nas palavras do doutor Andrew Pacheco Se n o houver a car na dieta do beb os tipos de bact ria que v o iniciar a coloniza o sobre os dente
258. ia em hor rio nobre o fato de instintivamente o ser humano preferir o sabor doce ao amargo Por duas vezes o assunto foi ao ar uma apresentado por Dr uzio Varela outra pelo ator L zaro Ramos Foi mostrado um beb torcendo o nariz para uma papinha de jil e feliz comendo algo doce O narrador aproveitava para dar o recado a car energia Nem o m dico nem o ator explicaram que o doce que por instinto de sobreviv ncia procuramos o doce das frutas e do mel e n o o daquele p branco extra do de um capim e asociado a c rie e outas doen as cr nicas O beb como todos aqueles que comem a car est o sendo enganados Considerando toda essa propaganda direta indireta obl qua e subliminar o a car est presente numa larga fatia share de tudo que anunciado pela televis o Diante de uma situa o dessas n o espanta o fato de o Brasil ser um pa s de cariados e desdentados Pesquisa realizada em 1999 comparando a sa de bucal de 186 pa ses colocava o Brasil no indiz vel 129 lugar William Dufty responde A revista Sa de de abril de 2001 traz uma mat ria sobre a car constitu da de dez perguntas feitas pelos leitores e respondidas com base em especialistas em alimentos diabetes e nutri o Ao fim da mat ria um quadro chama a aten o para o Sugar blues que aparece como um c o que ladrou nos anos 80 enquanto a caravana do a car passava O escriba autor destas mal tra adas apesar de materi
259. iarr ia prolongada consegii ncia freqiiente da intoler ncia aos a cares e a acidose metab lica complica o da diarr ia acrescenta o Dr Sabr Al m disso no c lon o a car metabolizado por bact rias produzindo cidos graxos de cadeia curta e cido l tico e causando fezes cidas agravamento da diarr ia flatul ncia e dores abdominais Num caso desses a solu o simples basta zerar o consumo de a car para que o quadro m rbido desapare a Para saber se uma crian a intolerante ao a car utiliza se o Teste de Toler ncia Glicose Obriga se a pobrezinha a ingerir uma solu o a 10 de a car e espera se que ela n o vomite V mitos s o ocasionais segundo o Dr Sabra Para evitar esse inconveniente ainda segundo o m dico introduz se a gua com a car diretamente no duodeno com aux lio de sonda Tremenda covardia O inerme e pequeno ser fica sem sua nica defesa diante do a car a possibilidade de vomitar A vida do beb hoje est em sua 41 edi o seu autor j faleceu e o livro foi revisto e ampliado pelo doutor Geraldo Leme que endossou as doces recomenda es do Dr 102 Lamare R de A vida do beb Rio de Janeiro Bloch s d 32 edi o p 146 103 Sabra A Diarr ia na inf ncia Rio de Janeio Cultura M dica 1982 p 34 104 Tdem p 46 Lamare apesar de irem de encontro ao que recomendam profissionais e instituigdes de satide publica Pres
260. icais A macrobi tica precisa se aclimatar aos tr picos onde gua e frutas s o de import ncia vital 141 Kushi Michio et alii Semin rio medicina filosofia e cultura oriental 21 a 27 11 1977 p 27 Finalmente os macrobi ticos assim como seus colegas naturalistas precisam abrir os olhos e fazer a distin o entre um produto extra do de um capim por meio de processos industriais nocivo sa de e os a cares naturais das frutas e do mel que s fazem bem Os macrobi ticos foram aqui alinhados nas fileiras da resist ncia ditadura do a car como guerreiros aloprados desses que atiram no que v em e acertam no que n o v em Alimentos cidos e alcalinos Peter Sorensen o nome do qu mico dinamarqu s que em 1909 criou uma escala para indicar o grau de acidez ou alcalinidade de um meio ou de uma subst ncia Essa escala denominada de pH vai de O acidez m xima a 14 m xima alcalinidade Sete valor neutro o pH da gua Cada grau equivale a uma rea o decuplicada um pH 5 dez vezes mais cido que um pH 6 Todos os alimentos em estado natural possuem cada qual seu pH O lim o por exemplo cido A gua como j vimos neutra Frutas verduras e legumes em geral s o alcalinos O organismo humano funciona base de um delicado equil brio de condi es cidas e alcalinas O pH dos diversos segmentos do tubo digestivo age de maneira decisiva sobre a digest o A digest o g strica das pr
261. icas Em um dos meus livros digo que as rugas por exemplo s o uma doen a resultante dessa inflama o e como tal podem ser curadas Que maravilha A subst ncia qu mica que vimos focalizando tem mais essa propriedade vamos arranjar um nome para ela Gerontog nica Senilig nica Rugog nica O tratamento do doutor Perricone funciona pela raz o b sica de que ele pede que se retire da dieta o fator patog nico que todo mundo j sabe Com isso ele estanca o processo de glica o degenerativa das bonecas suas clientes Os cremes de 500 d lares s o o chantili com o qual o homem ganha o dinheiro dele Amiga leitora se voc zerar o a car tanto faz voc comer salm o ou sardinha abacate ou ab bora o efeito Cinderela vai acontecer Quanto s mulheres que n o abandonarem a dieta a ucarada ter o que encarar o efeito bruxa malvada 4 Maffei Walter Os fundamentos da medicina S o Paulo Procienx 1967 p 170 A luta para largar o a car Se livrar do a car n o muito f cil na medida em que n s vivemos o apogeu da civiliza o do a car O a car impregna de tal forma a dieta do homem contempor neo que h uma tend ncia das pessoas e at de m dicos a achar que se trata de uma miss o imposs vel abolir seu consumo De fato se pensarmos numa festa de anivers rio nas prateleiras de um supermercado na hora da merenda escolar na vitrine de uma lanchonete Uma pessoa que queira evitar o a car
262. ida do rec m nascido o livro j recomenda mamadeira ado ada com Nidex maltodextrina n o fermentesc vel porque nem sempre h toler ncia do beb ao a car comum que pode provocar diarr ia Agora vejamos o que o Dr Lamare acha de refrigerantes n o conv m crian a mas temos de toler los e o melhor que os m dicos podem fazer segundo ele reduzir o seu emprego e disciplinar a maneira de d lo n o o permitindo antes ou durante as refei es e sim depois delas E ainda muito prefer vel se n o for poss vel dar um copo de leite com a car dar um suco de frutas frescas feito na hora a ucarado Quanto ao chocolate um alimento rico em valor nutritivo contendo gordura e prote nas em grande dose e al m disto o chocolate cont m dois alcal ides Em nenhum momento o Dr Lamare menciona que 50 do chocolate a car puro ali s se o fizesse seria certamente para dizer que isso uma virtude do chocolate Ainda falando de chocolate nosso autor d uma informa o importante que chocolate rico em cido ox lico que quando misturado ao leite se combina com o c lcio deste formando o oxalato de c lcio que n o absorvido pelo intestino Ainda segundo o Dr Rinaldo de Lamare essa combina o destr i a importante fun o do leite que fornecer c lcio Entretanto continua n o se deve esquecer de dar alimentos ricos em c lcio sobretudo o creme de lei
263. ificativa Bastou a quinta colunista Ervateria Rei Verde de Santa Rosa no Rio Grande do Sul tamb m assegurar o registro no Minist rio da Sa de e passar a comercializar um produto com 3 de a car a portaria ministerial autorizava a adi o de at 5 em 1995 para que a concorr ncia fosse ati ada E a corrida ao a car ganhou novos adeptos quer dizer traidores Claro que os ga chos leg timos de boa cepa n o ficaram de bra os cruzados diante dessa ignom nia Isso fraude contra uma tradi o e pode trazer preju zo sa de da popula o reagiu indignado o diretor do Sindicato das Ind strias de Mate e um dos l deres do movimento contra o a car L cio Fl vio Metsclerf Ao que acrescenta o gaud rio mission rio fundamentalista Dorival Berkai vulgo Estampa de Ga cho O Ga cho que tomar mate doce n o leva muito tempo para apanhar de tamanca da mulher 144 18 Dalla Via Gudrun Las combinaciones aliment cias M xico Ibis 1989 p 20 14 Fonte Zero Hora vers o digital Essa batalha os ga chos venceram O chimarr o n o foi conspurcado com a adi o de a car Quem quiser pode misturar erva mate com a car mas n o pode chamar isso de chimarr o Essa derrota hist rica que a vanguarda do povo ga cho infligiu ditadura do a car foi consagrada em Resolu o da Anvisa a RDC n mero 302 de 07 11 2002 Segundo esse documento chimarr o e terer por defini o legal n o cont m
264. il o fabuloso de fosfato de alta qualidade Em 1968 tendo conquistado a independ ncia os nauruanos passaram a ficar com o dinheiro que antes ia para o bolso do colonizador Durante a d cada de setenta o povo de Nauru possu a a maior renda per apta do mundo Ricos os nauruanos aderiram ao A merian Way df Life ou em outras palavras dieta a ucarada moderna Resultado o pequeno reino conheceu uma impressionante epidemia de doen as cr nicas Dois em cada tr s nauruanos ficaram diab ticos Mas por um desses males que v m para bem o fil o de fosfato acabou Se os nauruanos voltarem a comer lentilha com carne de tatu e beber gua de coco em vez de carboidratos refinados e refrigerante certamente os ndices de diabetes v o cair s conferir Outro micropa s que nos interessa o Reino de Tonga arquip lago composto por 172 ilhas situado no centro sul da Oceania Pa s agr cola Tonga produz banana baunilha e coco do qual industrializa o leo A revista Sele es de fevereiro de 1984 diz que nesse pequeno reino polin sio gordinha padr o de beleza O rei de Tonga para dar o exemplo pesa 200 quilos e constou do Guiness o livro dos recordes em 1976 Os habitantes de Tonga orgulham se de sua silhueta arredondada e chamam a esse estado de sino le le saud vel rotundidade segundo a Sele es preciso ter uma certa quantidade de gordura firme comer bem resolve o problema resume alegremente uma tonganesa Os judeus e
265. imenta o de valor integral que o a car lhe desapare a do sangue e da urina e seu estado geral melhore cada vez mais n o parecer absurdo continuar a consider lo doente E Dona Ebba ia mais longe E n o se poder dizer com todo o direito que a doen a foi curada natural que as gl ndulas produtoras de insulina acusem ainda por algum tempo certa fraqueza org nica Finalmente n o me parece sinal de doen a que n o suportem uma alimenta o artificial nociva sa de Desde o s culo XIX que os m dicos naturalistas percebem a brincadeira submete se toda a popula o a uma dieta a ucarada e os mais fracos caem diab ticos A cura simples basta tirar o a car da dieta E se essa medida for adotada como pr tica preventiva generalizada a toda a popula o em breve n o haver mais diab ticos na face da 137 Waerland E Terap utica de Waerland Rio de Janeiro Germinal 1968 p 76 Terra A ditadura do a car conseguiu concretizar o sonho de Joseph Goebels a dieta adulterada pelo a car passa como alimenta o normal exige se das pessoas toler ncia ao veneno de rato leia se a car e quem n o agienta a dieta a ucarada porque doente diab tico Herbert M Shelton De acordo com o higienista norte americano Herbert M Shelton autor de Food combining made easy o a car n o combina com nenhum alimento O a car segundo ele inibe a secre o do suco g strico e a pr
266. impregna quase tudo que entra pela boca da humanidade At a fuma a dos cigarros em parte a car queimado A car um produto qu mico barato e abundante que est transformando a mesa da humanidade numa ra o cada vez mais patog nica Urge jog lo fora com a ucareiro e tudo Sal assassino Nos anos 80 do s culo passado parece uma eternidade a editora Ground a mesma que publicou Sugar blues traduziu tamb m Sal assassino de Marietta Whittlesey De certa forma esse livro contribuiu para diminuir o impacto da den ncia contida no livro de William Dufty Aparentemente ambos seriam coisa de natureba um demonizando o a car e o outro o sal Talvez seja paran ia ou conspirativismo de minha parte achar que Sal assassino visava mesmo tirar um pouco da seriedade da den ncia do a car O fato que o livro de dona Marietta fraco as teses em que se baseiam s o cheias de ressalvas O livro pede que se elimine totalmente o consumo de sal mas com a ressalva de que mesmo as pessoas comuns falem antes com um m dico As gr vidas os que fazem grandes esfor os f sicos e os vegetarianos para riscar o sal de sua dieta teriam que se cercar de cuidados especiais Segundo a autora ningu m em nenhuma circunst ncia deve se colocar numa dieta totalmente isenta de sal De fato mesmo antes de voc alterar drasticamente o consumo de sal seria eu acho uma boa id ia consultar um m dico Lembre se sem algum sal o equil
267. induzir diabetes em ratos de laborat rio de tr s formas a A o t xica Uma dose nica elevada 50 mg Kg provoca diabetes irrevers vel em 24 horas b A o inflamat ria Doses baixas repetidas provocam algum tempo depois um diabetes semelhante ao Tipo 1 c Dose baixa no per odo neonatal Os ratos quando adultos desenvolvem um diabetes semelhante ao Tipo 2 118 Qualquer semelhan a com os seguintes fatos ser mera coincid ncia a A o t xica Uma lata de leite condensado mamada de uma s vez por uma crian a provoca diabetes Tipo 1 b A o lenta Refrigerantes sorvetes bolos e doces consumidos 118 Duarte Rui org Op cit p 36 normalmente todos os dias provocam diabetes Tipo 2 seja na infancia na juventude ou na idade adulta Os ratos diab ticos O Dr Robert Atkins cita pesquisa de M Cohen de 1972 publicada na revista Metabolism na qual a equipe do Dr Cohen conseguiu gerar uma estirpe completa de ratos diab ticos alimentando os com a car e acasalando seletivamente os animais mais sens veis a esse produto Outros estudos publicados entre 1964 e 1972 sobre ratos demonstraram que todo o processo come a com a deteriora o da toler ncia glicose geralmente compensada com hiperinsulinismo e que continua tragicamente na dire o do diabetes Se o avan o da ditadura da dieta a ucarada n o for interrompido logo a humanidade um dia n o passar de uma ra a de seres diab ticos obesos
268. ingere um copo de leite bem diferente do que acontece com um copo de leite com Toddy ou Nescau Mas o que ensinado neste caso que o problema chama se gordura A doutrina o contra a gordura a que s o submetidos os m dicos t o violenta que chega a torn los cegos O doutor Le o Zagury por exemplo em Diabetes sen medo p gina 19 diz Ao se alimentar as pessoas ingerem a cares prote nas vitaminas e sais minerais Um verdadeiro ato falho ele esqueceu de mencionar as gorduras Por sorte Guidacci que ilustrou o livro n o foi doutrinado e incluiu a gordura entre os alimentos da cesta b sica desenhada por ele E na mesma p gina A glicose a maior fonte de energia do organismo Todos sabemos que um grama de glicose d quatro calorias contra nove calorias por grama de gordura Aqui em vez de ato falho houve autoengano Outro exemplo interessant ssimo est em artigo do doutor Alexandro Gugliucci Referindo se rea o Maillard que ocorre entre a cares e as prote nas que faz com que o doce de leite fique marrom diz a lactose e a glicose do leite reagem com a case na e a lactoalbumina para dar complexas estruturas de cor amarronzadas que s o precisamente AGEs Produtos finais da glica o avan ada de prote nas Que eu saiba n o se faz doce de leite contando apenas com a lactose e a glicose componente da lactose do pr prio leite e sim com a grossa quantidade de sacarose adicion
269. inuam o consumo de a car que n o comam alimentos doces do tipo pegajoso entre as refei es que se escove bem os dentes que usem fio dental que fa am bochecho com bactericidas que apliquem fl or e selante nos dentes e que especialmente fa am visitas regulares ao dentista E quando a c rie a despeito de tudo isso aparece os dentistas n o fazem diferente dos outros m dicos Em vez de considerarem que voc foi v tima da dieta agucarada consideram no culpado de m higiene bucal o ramo odontol gico da ind stria da doen a A odontologia uma ci ncia que encontra se ainda na pr hist ria Em sua evolu o ela conheceu tr s pocas a idade do botic o o alicate do dentista na qual dor de dente e c rie eram solucionados com a extra o do dente a idade do merc rio na qual as c ries eram obturadas e a fase atual que a idade do fl or na qual a dent stica faz uso de toda uma parafern lia qu mica e mec nica para ver se impedem as bact rias cariog nicas de produzir a c rie A odontologia atual acredita que a c rie um problema de origem becteriol gica pegaram dona S Mutans para Cristo Espero que depois destas linhas mal tra adas os odont logos percebam que a c rie um problema de origem qu mica ela s amp Folha Universal de 29 de fevereiro de 2004 passou a existir depois que a humanidade passou a adicionar aos alimentos um produto qu mico cariog nico E que a solu o
270. ira o que eu fazia v rias vezes ao dia e muitas delas carregando um fuzil de quase cinco quilos Antes do servi o militar j havia frequentado uma intitui o esot rica onde pratiquei ioga e lutas marciais Depois do servi o militar praticava cooper Minha profiss o Apesar de formado em Hist ria e tamb m ser cartunista na pr tica tenho sido mais livreiro dono de sebo ou seja um trabalhador bra al livro pesa muito Em resumo eu achava que tinha um estilo de vida saud vel e bons h bitos alimentares e que estaria destinado a uma vida longa e com sa de O fato que depois dos quarenta fui surpreendido pelo diabetes Fiquei estarrecido at nito e fulo da vida eu me cuidava e n o era para ter ficado doente Ignorava absolutamente esse dist rbio metab lico Para mim se o diabo fosse animador de um programa de televis o as dan arinas seriam as diabetes Passei a ler sobre o assunto e cheguei como veremos a conclus es diferentes da diabetologia Volto a fazer uma retrospectiva levando em considera o o a car Eu n o sabia o que era a car Para mim era um alimento como outro qualquer e que fazia parte da mesa de um modo inteiramente natural O saleiro tinha um p branco usado para salgar os alimentos e o a ucareiro para ado ar algo de estranho N o Diziam que o a car provocava c rie mas s para quem n o escovava os dentes Nunca estranhei o fato de uma subst ncia exigir escova o fio dental fl
271. ismo menciona estudo com um grupo de nipo brasileiros residente em Bauru S o Paulo acompanhado durante sete anos desnecess rio dizer o que esses nisseis e sanseis comem Mas a conclus o do estudo feito pela Universidade Federal de S o Paulo diz que a epidemia de Diabetes Mellitus atinge propor es alarmantes entre os nipo brasileiros Ao lado de fatores gen ticos a adiposidade central deve estar contribuindo para este caso Ainda n o se fizeram pesquisas comparando os casos de diabetes entre japoneses antes e depois do a ucaramento da culin ria daquele pa s Hoje a cozinha t pica japonesa est fortemente adulterada pelo a car o caldo que d liga ao arroz de sushis e sashimis os molhos de conservas e outros molhos como o shoyo peixes processados para fazer imita o de outros 119 Atkins Robert Op cit 2001 p 149 20 Arduino F Conhe a seu diabetes Porto Alegre Globo 1965 p 13 21 Endocrinologia amp Metabolismo vol 45 n 5 Suplemento 1 out de 2001 p S560 alimentos tudo leva a car Com isso o mito japon s caiu por terra Os judeus americanos que gostam de dinheiro e de a car de fato eram fortes candidatos ao diabetes mas judeus da pen nsula ar bica comedores de carne n o Povos primitivos em geral s o livres de doen as cr nicas j os ndios da tribo pima os mais civilizados dos Estados Unidos s o conhecidos pelos altos ndices de diabetes Segundo a diabetologia
272. ituosos Atkins d mais detalhes sobre esse marco na hist ria da medicina Os m dicos Newburg e Johnston 28 Biazzi E Diabetes um guia pr tico Rio de Janeio Exped P ginas Amarelas 2001 p 46 29 Taller Herman Op cit p 29 da Universidade de Michigan s o os autores dos estudos que associavam perda de peso deficit cal rico E ele cita a conclus o Desejamos expor a afirma o de que a obesidade nunca causada diretamente por um metabolismo anormal mas que sempre devida a h bitos alimentares n o ajustados s necessidades metab licas Segundo Atkins essa afirma o virou um dogma repetido at os dias de hoje Coincidentemente com essa inflex o no discurso m dico a ind stria farmac utica colocava no mercado as anfetaminas usadas para inibir a fome Convenhamos uma verdadeira tabelinha da ind stria da doen a e um gol de placa contra a humanidade Quando o povo americano andava consumindo 8 bilh es de doses dessa droga por ano um decreto federal proibiu a sua fabrica o No Brasil tais drogas s o vendidas sem receita m dica e com propaganda em hor rio nobre da televis o De fato m dicos e nutricionistas n o est o preocupados por exemplo com o que acontece em termos de transforma es qu micas com o a car no organismo Se como queria o doutor Taller a medicina levasse em considera o o metabolismo o a car subst ncia qu mica portadora de calorias vazias logo seria colocado e
273. la contram o Este t pico ficaria melhor escrito pelo Dr Jacintho Leite Aquino Rego psicoproctologista de fama internacional que escreve na coluna humor stica Agamenon no jornal O Globo Antigamente quando um doente estava nas ltimas t o mal a ponto de n o mais poder alimentar se pela via natural isto pela boca a criatividade m dica desenvolveu a arte de introduzir alimentos pelo reto no bom sentido como diria o Dr Aquino Rego Ningu m deve pensar todavia que seja poss vel algu m sobreviver indefinidamente sendo alimentado pela contram o do tubo digestivo A parte do alimento aproveitada pelo reto segundo especialistas de aproximadamente um quarto do total E o tratamento n o se poderia prolongar por mais de dez dias sob pena de perda de efic cia A efic cia dos clisteres aliment cios era muito relativa e segundo o Dr Adamastor Barboza sua valia menos material que moral e visava proporcionar a paz de esp rito queles que se vendo privados de alimenta o per os pela boca temem deperecer por car ncia alimentar 12 Barbosa Adamastor Regimes e doen as Rio de Janeiro Ed Leite Ribeiro 1923 p 277 Pelo nus atrav s de sonda de borracha mole lubrificada com azeite introduzia se tudo o que tipo de alimento gema de ovo leite sal de cozinha vinho amido e claro a car N o aleatoriamente mas obedecendo a f rmulas prescritas por especiali
274. lacionados somos propensos a restringir globalmente n o s o a car refinado como a gordura saturada da dieta de preven o do infarto do mioc rdio Ele defende ainda que o a car deve ser abolido negrito meu da dieta do obeso e do diab tico E para as pessoas normais dos povos ocidentalizados o a car e produtos acucarados n o devem ultrapassar 7 das calorias totais nas 24 horas Deu para entender O homem defende com unhas e dentes a sacarose para depois propor essa redu o dr stica do consumo da droga menos que a proposta da OMS Organiza o Mundial de Sa de que defende uma redu o para 10 das calorias totais ingeridas Vejamos o que significam 7 de a car por dia Na famosa dieta de 2 500 Kcal 80 Rotman Fl vio A preven o do infarto para jovens Rio de Janeiro Record 1984 p 57 81 Idem p 58 7 equivalem a 175 Kcal de reserva de mercado para os traficantes de a car ou 40 e poucos gramas de a car Uma Coca Cola de 600 ml j ultrapassa esse marco pela quantidade de a car que cont m A verdade a seguinte o a car faz mal em qualquer quantidade Hoje o a car tem sido consumido em grande quantidade e est fazendo um grande mal humanidade s olhar em volta e ver os dentes cariados as crian as obesas os hipertensos os amputados os cegos e os impotentes esses tr s ltimos gangrena retinopatia e neuropatia diab ticas Reduzir o consumo de a c
275. lar o a car do a ucareiro o nico que faz mal ao ser humano Os fatores ambientais Os m dicos da tend ncia Ecologia cl nica em virtude do ponto de vista hol stico deixaram de lado o conceito de dieta patog nica para eles a causa das doen as o ambiente pan patog nico do mundo de hoje p s industrial O a car um fator de doen a no meio de um mar de outros fatores que inclui micro ondas raios x aditivos qu micos ar polu do ru dos fuma a etc O a car apenas um figurante an nimo nessa superprodu o Portanto pode continuar fazendo mal sem levantar suspeita O a car mascavo O a car mascavo por incr vel que pare a ajuda o a car a continuar fazendo mal humanidade O a car refinado aparece como um a car que n o deve ser consumido por algumas pessoas em virtude de raz es de sa de os diab ticos ou de est tica os vaidosos Ou seja pessoas gozando de boa sa de e sem frescuras com est tica tudo bem podem comer a car vontade Para aquelas resta o consolo de um a car saud vel o a car mascavo xod dos naturalistas As frases feitas Elas tamb m ajudam a facilitar a vida do habitante do a ucareiro Outro dia ofereci a uma amiga uma x cara de caf com leite sem a car Ela provou torceu o nariz e recusou dizendo de amargo j basta a vida Pensei coitada mal sabe ela que justamente o doce do a car que torna sua vida amarga no mau sentido A central de
276. late ao leite um mist rio t o grande quanto a quantidade de a car do leite condensado O chocolate cont m muitos conhecem porque a propaganda muito grande uma subst ncia chamada teobromina Esse alcal ide dizem aciona a serotonina um neurotransmissor do c rebro que d um barato da a figura do choc latra o viciado em chocolate O a car do chocolate se esconde atr s da teobromina um caso t pico de gato escondido com o rabo de fora A quantidade de teobromina na pasta de cacau de 1 25 a do chocolate menor ainda E a quantidade de a car de aproximadamente 50 O a car tamb m desequilibra a produ o de serotonina e formador de h bito Como saber se o barato do chocolate deve se teobromina ou ao a car Segundo a ind stria da doen a o problema do chocolate n o o a car e sim a gordura Da a exist ncia de chocolates diet ticos com baixos teores de gordura O chocolate original que os astecas consumiam era feito com manteiga de cacau e tudo e eles eram fortes e saud veis A gordura como vimos o boi de piranha da civiliza o do a car Quando a Globo p s no ar uma novela chamada Chocolate com Pimenta cheguei a imaginar se isso seria ind cio de alguma volta s origens do chocolate sem a car Mas exatamente o contr rio a divulga o da novela era acompanhada por uma onda de receitas de pratos adocicados feitos com arroz massa ou feij o
277. leo est para a economia contempor nea O a car j foi chamado de ouro branco assim como o petr leo chamado de ouro negro Todos conhecemos a m xima dividir para governar No mundo do a car seria adaptada para enfraquecer e adoecer para dominar Eu diria parafraseando Marx que o regime capitalista necessita da exist ncia de um ex rcito de reserva de doentes Aqui no Brasil a mesma coisa O a car um produto qu mico travestido de alimento um dos figurantes da cesta b sica dos pobres Trata se de um caso flagrante de falsidade ideol gica ou falsidade nutrol gica se assim quiserem Gostaria de exortar aqui o deputado Roberto Freire que comunista e diab tico a liderar a bancada dos diab ticos na C mara e no Senado para aprovar uma lei que retire o a car da cesta b sica e de prefer ncia ponha no lugar algum alimento prot ico como carne seca ou uma d zia de ovos Se for para deixar o a car na cesta b sica ent o 87 Fukuda Y A car amigo ou vil o S o Paulo Manole 2004 p 31 melhor abrir caminho para a introdu o de uma garrafa de cacha a Cada grama de lcool presente na cacha a gera sete calorias deste ponto de vista ela mais nutritiva do que o a car Ma com a car Em www ufpel tche br p gina da Universidade Federal de Pelotas encontra se o resultado de uma pesquisa a respeito da possibilidade da produ o de ma s Fuji desidr
278. los hamb rgueres salgadinhos chocolates biscoitos sorvetes pizza balas e lingiii a Segundo o CFN o tamanho das por es de pipocas batatas fritas salgadinhos e refrigerantes aumentou AHOB Seria interessante que o IBGE atendendo a um desejo da Organiza o Mundial de Sa de fizesse uma pesquisa para identificar quais s o os grandes transportadores de a car o fator contributivo maior para a obesidade para a barriga dos brasileiros Fortes candidatos seriam os refrigerantes os doces os sorvetes O caf as tortas etc Talvez o campe o n o seja nenhum desses e sim o popular refresco que em Pernambuco se chama ponche E muito comum em lanchonetes e botequins voc comprar um salgadinho acompanhado de um refresco gr tis 9 Os fatores que causam a obesidade atingem da mesma forma as popula es de alta e de baixa renda Por qu Para o CFN sempre baseado em estudos com rela o atividade f sica n o h muitos dados Quanto ao consumo alimentar o rico escolhe e come melhor que o pobre Quanto ao lado simb lico a percep o do corpo entre as mulheres pobres tem mais a ver com a for a f sica em fun o do trabalho j o rico tem preocupa es com est tica e com sa de Quanto dimens o metab lica o corpo do pobre que sofreu subnutri o quando pequeno talvez seja mais eficiente que o do rico quando se trata de converter alimento em gordura AHOB De um ponto de vista metodol gico a obesidade tan
279. lucion ria do Dr Atkins Rio de Janeiro Record 2001 AVANCINI Elsa Gon alves Doce Inferno S o Paulo Atual 1991 BALBACH Alfons As Hortali as na Medicina Dom stica S o Paulo Mission ria s d BARBOSA Adamastor Regimes e Doen as Rio de Janeiro Leite Ribeiro 1923 BONTEMPO M rcio Relat rio Orion Porto Alegre L amp PM 1985 BRAND MILLER Jennie et alii A Nova Revolu o da Glicose Rio de Janeiro Campus Elsevier 2003 COUTINHO Ruy No es de Fisiologia da Nutri o Rio de Janeiro Cultura M dica 1981 DALLA VIA Gudrun Las Combinaciones Alimenticias M xico Ibis 1989 DUFTY William Sugar Blues Rio de Janeiro Ground 1978 FREYRE Gilberto A Presen a do A car na Forma o Brasileira Rio de Janerio IAA 1975 FREYRE Gilberto A car Rio de Janerio IAA 1975 FUKUDA Yotaka A car Amigo ou Vil o S o Paulo Manole 2004 GOLDBERGER Emanuel Altera es do Equil brio H drico Eletrol tico e cido Base Rio de Janeiro Ed Guanabara 1978 GUYTON Arthur Tratado de Fisiologia M dica Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1989 HALPERN Alfredo Guia de Apoio Nutricional Para Diab ticos Rio de Janeiro Lemos s d HALPERN Seymour Lionel A Nutri o na Pr tica M dica Cl nicas M dicas da Am rica do Norte Rio de Janeiro Ed Guanabara 1970 HAUSER Gayelord Pare a Mais Jovem Viva Mais Tempo Rio de Janeiro Jos Olympio 1975 HAY amp WALB Ludwig A Alime
280. lulares reduz a perda de calor devido sua baixa condutividade t rmica reduz tamb m a velocidade de ingresso de a car no sangue melhora o sabor dos alimentos e d sensa o de saciedade A gordura corporal constitui mesmo um importante rg o do corpo assim como o endot lio ou os pulm es tem fun o de recheio sustenta o e prote o dos rg os e do corpo e responde pela termog nese A gordura mant m ainda a elasticidade e a juventude da pele Reduzir a gordura da dieta pode tornar as membranas celulares que s o compostas de fosfolip dios r gidas pouco perme veis entrada de nutrientes nas c lulas com consequente envelhecimento precoce diz nos o Dr Leone Iribarrem Outro m dico o Dr George Cahill de Harvard diz nos que o tecido cerebral utiliza mais facilmente as cetonas do que a glicose e que os corpos cet nicos s o o combust vel preferido do c rebro As vitaminas A D E e K encontram se apenas na gordura de alimentos como carnes ovos queijos e castanhas A ra a humana tem v rios grupos que s o conhecidos por suas dietas ricas em carnes e gorduras como esquim s massai negros do Norte da frica judeus do I men tibetanos e outros N mades siberianos consomem diariamente um quilo de carne vermelha E todos at entrarem em contato com a dieta a ucarada do homem civilizado n o sabiam o que era c rie obesidade diabetes nem hipertens o Quanto ao caluniado colest
281. lying the Adverse Effect of Sugar Ingestion in Children Journal of Pediatrics Feb 1995 126 171 7 18 Ibid 19 Lee A T and Cerami A The Role of Glycation in Aging Annals of the New York Academy of Science 1992 663 63 70 20 Abrahamson E and Peget A Body Mind and Sugar New York Avon 1977 21 Glinsmann W Irausquin H and Youngmee K Evaluation of Health Aspects of Sugar Contained in Carbohydrate Sweeteners F D A Report of Sugars Task Force 1986 39 Makinen K K et al A Descriptive Report of the Effects of a 16 month Xylitol Chewing Gum Programme Subsequent to a 40_Month Sucrose Gum Programme Caries Research 1998 32 2 107 12 Riva Touger Decker and Cor van Loveren Sugars and Dental Caries Am J Clin Nut Oct 2003 78 88 1 892 22 Keen H et al Nutrient Intake Adiposity and Diabetes British Medical Journal 1989 1 655 658 23 Tragnone A et al Dietary Habits as Risk Factors for Inflammatory Bowel Disease Eur J Gastroenterol Hepatol Jan 1995 7 1 47 51 24 Yudkin J Sweet and Dangerous New York Bantam Books 1974 129 25 Darlington L Ramsey N W and Mansfield J R Placebo Controlled Blind Study of Dietary Manipulation Therapy in Rheumatoid Arthritis Lancet Feb 1986 8475 1 236 238 26 Powers L Sensitivity You React to What You Eat Los Angeles Times Feb 12 1985 Cheng J et al Preliminary Clinical Study on the Correlation Between Alle
282. m p Segundo o Dr C sar Pernetta evidente a inferioridade do leite condensado em rela o aos leites em p e evaporado em virtude da taxa elevada de a car que encerra O leite condensado possui todos os s lidos do leite de vaca mas como muito grande a taxa de a car 40 a 45 n o se pode em seu emprego atender s exig ncias de prote nas e gorduras sem sobrecarga apreci vel de hidratos de carbono leia se a car Como tenho dito o assunto a car tabu Vejam o malabarismo argumentativo do Dr C sar Pernetta Assim sua maior desvantagem n o est propriamente no excesso de a car mas na defici ncia relativa de prote nas e gorduras Mesmo assim conclui o Dr Pernetta n o se utiliza mais leite condensado na alimenta o do lactente sadio N Pernetta C sar Alimenta o da Crian a S o Paulo BYK Procienx 1979 p 207 Cerveja com a car A cerveja uma bebida muito apreciada pela humanidade No Egito antigo h milhares de anos j se fazia um tipo de cerveja Et opes hebreus gregos e troianos quase todos os povos tinham suas cervejas Cerveja pode ser feita a partir de diversos cereais Cerveja de verdade por m historicamente consagrada aquela que tem por base cevada e l pulo e claro fermento e gua A cevada a subst ncia transformada em lcool o l pulo o princ pio amargo e a enzima saaharomyess cerevisiae transforma o amido da cevada
283. m para uma alimenta o sadia O coment rio que fiz primeira cita o j responde a essa segunda mas n o me farei de rogado A Coca Cola acha que o refrigerante contribui com gua e com a car Essa contribui o incompat vel Nenhum m dico recomendaria refrigerante a um triatleta 130 Angelis R C Op cit pp 24 e 30 numa competi o porque refrigerante desidrata O que a gua da Coca Cola d o a car que ela cont m rouba O a car desidrata desmineraliza e desvitaminiza A Coca Cola fornece carboidratos facilmente usados pelo organismo como fonte de energia O coment rio anterior j responderia a essa tamb m mas de novo n o me farei de rogado Os carboidratos mais facilmente utilizados pelo organismo s o glicose e frutose a cares simples encontrados nas frutas e no mel e que n o precisam de hidr lise s o assimilados diretamente Sendo a Coca Cola ado ada com a car refinado sacarose o organismo antes de assimil lo ter que hidrolis lo ou por meio de cido clor drico do suco g strico ou pelas enzimas pancre ticas do intestino delgado Essa hidr lise onerosa para o organismo ela acontece em detrimento de gua vitaminas e minerais roubados do organismo Coca Cola fomece menos calorias que um copo de suco de uvas E verdade logo o suco de uvas al m de mais rico em calorias esbanja aquilo que a Coca Cola n o tem vitaminas sais minerais e pro
284. m xeque O a car de mesa um cidad o acima de qualquer suspeita o culpado voc que possui maus h bitos alimentares ingere muitas calorias e engorda Foi nesse momento que se consolidou a diaboliza o das gorduras Gordura virou sin nimo de obesidade e se transformou num espantalho atr s do qual se escondia o a car H mil nios um alimento b sico da humanidade a gordura foi anatematizada e usada como bode expiat rio para deixar passar ileso um produto qu mico moderno que entrou de penetra na mesa da humanidade h alguns s culos antigo o expediente da ind stia da doen a de arranjar bodes expiat rios para livrar a cara do a car Na Colet nea de prov rbios de Martinho Lutero 1483 1546 consta A culpa minha falou o queijo mas foi o a car que estragou os dentes At o queijo Hoje as v timas s o a gordura o sal e at o mel Os conceitos em moda de estilo de vida sedent rio e maus h bitos alimentares s o perversos na medida em que os pacientes de v timas passam a aspados afinal as pessoas escolhem seu estilo de vida e seus h bitos alimentares Trabalho com o conceito de que a dieta do homem moderno uma dieta patog nica Segundo esse conceito aqueles que adoecem por causa do que comem s o v timas dessa dieta Sou aquele que quer saber por que a dieta patog nica o que que a baiana tem O que que faz com que a alimenta o da humanidade de hoje seja uma
285. ma por exemplo fica 30 mais cal rico por conta do a car que o adultera Conto com a ajuda do leitor para complet la e com o Poder Legislativo para obrigar a ind stria de alimentos a informar a respeito Tabela com o teor de a car de alguns alimentos Alimentos Volume da em Em colb de ch Em Caloria por o a car gramas s nocivas Coca Cola 600ml 10 60g Pepsi 350 ml 4lg Doce de leite 250g 60 150g Algod o Doce 100 P o Doce 50g 60 30g Chocolate 68 Leite condensado 75 L de coco a ucarado 40 Gel ia de ma 65 Iogurte 12 Extrato de Tomate 1 Bolo de Chocolate 113g 5 colh de ch 30g Bomba de chocolate 1 unidade 7 colh de ch 35g Sonho 1 unidade 6 colh de ch 30g P de moleque 1 unidade 3 5 colh de ch Catchupe Maionese Maionese Light Pao franc s Lingiii a Mortadela Presunto Pizza Karo Biscoito recheado Torta de Lim o Arroz doce Sovete Fonte Walton L et alii Seis anos a mais S o Paulo IASD 1988 Pesquisa apresentada na IX Jornada de Inicia o Cient fica da Universidade do Amazonas pelas pesquisadoras Nilza Padilha Janete Vieira Maria Augusta Rebelo e Mikeila Ponte sobre A cares presentes em g neros aliment cios e guloseimas utilizados na cidade de Manaus t tulo do trabalho D os teores de a car para os seguintes produtos Guaran A 10 96 Guaran B 11 73 Xarope de guaran 134 16 Doce de leite 58 81 Doce de banana 74 44 Doce
286. mesmo um ndio derrotado para se prestar a comer comidas doces Silva Mello relata nos que em excurs o pelo Alto Orinoco na Amaz nia venezuelana o doutor Pierre Courel nos anos 50 do s culo XX ficou bem impressionado com a beleza a higidez e a resist ncia f sica dos povos aut ctones daquele lugar E especialmente com os dentes desses ndios os quais eram t o bons que os cip s lianas da floresta eles cortavam nos com os dentes Mas o que impressionou sobremaneira o m dico foi quando os ndios cuspiram os alimentos salgados e o a car que acharam de sabor repugnante apesar de comerem com indiz vel prazer piolhos e mandioca apodrecida Curiosamente existem relatos semelhantes de epis dios relativos a ndios brasileiros cuspindo a car e fazendo cara de nojo provenientes das equipes que acompanharam Noel Nutels pelo interior do Pa s No Brasil de hoje nossos ndios bororos diga b r rus de Mato Grosso est o a praticar uma esp cie de suic dio coletivo lento entregando se ao v cio de bebidas alco licas refrigerantes e pasmem gua com a car O Minist rio da Sa de dos ndios deveria fazer alguma coisa Gandhi e o a car Quem conta essa hist ria a ministra Marina Silva Certa vez na ndia uma mulher levou seu filho que comia muito a car para Gandhi orient la sobre como faz lo parar com aquilo Gandhi olhou para o menino pensou um pouco virou para a m e e pediu a ambos para voltarem dali a
287. meu caso por exemplo quando eu era um boneco de a car a corrida para mim era um sacrif cio eu voltava para casa esfalfado Hoje sem os quilinhos a mais das gorduras do a car corro mais do que antes sem sentir sequer que tenho um cora o batendo no peito Nos anos 70 do s culo XX o m dico americano Keneth Cooper fez os bonecos de a car do mundo inteiro correrem at que come aram a ocorrer casos de morte em seguidores fieis da pr tica de corridas O doutor Cooper escreveu um novo livro autocr tico propondo em vez de corridas caminhadas Magro doente e obeso m rbido s o os comedores de a car Beb s os que mamam n o os que comem papinhas a ucaradas da Nestl e esquim s os que comem carne e gordura cruas t m corpos constitu dos de gordura marrom dura e saud vel Gordura branca e fl cida celulite e colesterol LDL caracter sticas de obesidade m rbida tem quem come a car branco p o branco e arroz branco Isso n o mera coincid ncia Atividade f sica e a car gua um assunto de import ncia vital Ela t o importante para o corpo que um d ficit de apenas 1 j suficiente para despertar a sensa o de sede E um d ficit de 20 suficiente para matar uma pessoa Um professor de meu sobrinho H lder ensinou a ele em sala de aula pe o v nia para a cita o que para digerir um copo de refrigerante o organismo humano tem que despender dois copos de gua corporal Logo quando um adole
288. mo humano como biotransforma o e rea es t xicas de curto e longo prazo caracter sticas de absor o excre o efeitos comportamentais varia o de peso apetite possibilidade de les o oft lmica etc Prevejo para o a car um destino semelhante ao da talidomida quando a cortina de a car for rompida como aconteceu com a Cortina de Ferro e a car for associado macrossomia de beb s t pica manifesta o teratol gica devida s calorias negativas da sacarose Quadro da toxicidade do a car comparado com a de herbicidas usados em planta es de cana de a car Terbacil DL 50 oral Aguda do rato 5 000 mg kg A CAR DL 50 oral Aguda do rato 29 700 mg kg Dalapan DL 50 oral Aguda do rato 7 570 mg kg Devrinol DL 50 oral Aguda do rato 5 000 mg kg Diuron DL 50 oral Aguda do rato 3 400 mg kg Oxadiazon DL 50 oral Aguda do rato 8 000 mg kg TCA DL 50 oral Aguda do rato 5 000 mg kg O lixo qu mico fino do a car O a car n o um produto qu mico 100 puro h nele um res duo que denomino de lixo qu mico fino Esse lixinho concentra desde restos da sujeira mais prosaica como a terra que acompanha a cana desde o canavial que provavelmente inclui fezes de alguns bichos a ferrugem do fac o do cortador de cana etc at os res duos dos diversos agrot xicos que sao usados no canavial durante a vida da cana e tamb m dos produtos quimicos usados durante a via crucis da cana dentro da usina Entre os produ
289. muito a car que ia parar na Europa Os portugas produziam o a car bruto e capitalistas holandeses refinavam no e revendiam no para o resto da Europa Os holandeses por ocasi o da Uni o Ib rica com medo de perderem para a Espanha sua fonte de mat ria prima decidiram invadir e tomar na marra o fil mignon da zona a ucareira do Brasil Pernambuco e adjac ncias Depois essa regi o voltou para as m os de Portugal mediante novas e memor veis guerras 149 Apud Avancine Elza G Doce inferno S o Paulo Atual 1991 p 51 150 Freyre Gilberto Nordeste Rio de Janeiro Jos Olimpyo 1937 p 95 Isso tudo aconteceu no contexto do latif ndio da escravid o da monocultura de cana e do engenho de a car Fecha o pano e vamos dar um pulo para outro cen rio poucos s culos depois O latif ndio continuou o mesmo o Brasil continua sendo o pa s em que se encontram as maiores propriedades do planeta extens es de terra nas quais cabem pa ses europeus N o toa no Brasil que existe tamb m o maior movimento de trabalhadores sem terra do mundo agricultores que n o disp em de uma nesga de terra para plantar num pa s de dimens es continentais A monocultura em linhas gerais continua Talvez seja melhor falar em oligocultura posto que outras culturas entraram na concorr ncia laranja caf e soja O Brasil tem voca o para ser o grande celeiro do mundo Ainda hoje o maior produtor mundial de cana de a car
290. n o puro O a car bruto cont m sujeira grossa e o refinado lixo qu mico fino E mesmo que um dia os traficantes de a car consigam refinar um tipo completamente puro ainda assim n o poderia ser considerado kasher porque sendo o combust vel usado pelas bact rias cariog nicas provocando o funcionamento anormal do p ncreas e infernizando o organismo com uma infinidade de males o a car atenta conta a sa de Logo n o pode ser considerado kasher e sim dando continuidade ao vocabul rio judaico teref alimento considerado impuro pelas leis rituais E a de Queir s H mais A Na o num artigo l rico e her ico diz que a verdadeira miss o do Pa s n o a ind stria a conquista A pena de pato da Na o pois uma lan a disfar ada Portanto logo que a Na o triunfe e Ponto de Retic ncia I suba as escadinhas do trono a ind stria ser punida pelos c digos E nos jornais saborearemos estas locais Pris o importante O c lebre Eduardo Compostela foi ontem capturado com todos os seus c mplices num covil onde se dava criminosa ocupa o de refinar o a car O malvado fez revela es Tornou se muito censur vel o procedimento de alguns agentes de pol cia que destru ram as provas do crime comendo as O mesmo E a de Queir s cioso da industrializa o de Portugal estava alerta para as consegii ncias patol gicas do consumo desse novo pr
291. n Journal of Clinical Nutrition 1986 43 419 428 Pamplona R et al Mechanisms of Glycation in Atherogenesis Medical Hypotheses Mar 1993 40 3 174 81 8 Kozlovsky A et al Effects of Diets High in Simple Sugars on Urinary Chromium Losses Metabolism June 1986 35 515 518 9 Takahashi E Tohoku University School of Medicine Wholistic Health Digest October 1982 41 10 Kelsay J et al Diets High in Glucose or Sucrose and Young Women American Journal of Clinical Nutrition 1974 27 926 936 Thomas B J et al Relation of Habitual Diet to Fasting Plasma Insulin Concentration and the Insulin Response to Oral Glucose Human Nutrition Clinical Nutrition 1983 36C 1 49 51 11 Fields M et al Effect of Copper Deficiency on Metabolism and Mortality in Rats Fed Sucrose or Starch Diets Journal of Clinical Nutrition 1983 113 1335 1345 12 Lemann J Evidence that Glucose Ingestion Inhibits Net Renal Tubular Reabsorption of Calcium and Magnesium Journal Of Clinical Nutrition 1976 70 236 245 13 Acta Ophthalmologica Scandinavica Mar 2002 48 25 Taub H Ed Sugar Weakens Eyesight VM NEWSLETTER May 1986 6 14 Sugar White Flour Withdrawal Produces Chemical Response The Addiction Letter Jul 1992 4 15 Dufty William Sugar Blues New York Warner Books 1975 16 Ibid 17 Jones T W et al Enhanced Adrenomedullary Response and Increased Susceptibility to Neuroglygopenia Mechanisms Under
292. nado pela glicose do a car provoca hiperinsulinemia E essa glicose extra contribuir ainda para o fen meno da lenta glica o e oxida o de todo o organismo J vimos no t pico sobre o de excesso de a car que trata se de um conceito enganoso A seguir um flagrante de m dicos diante do dilema do alto consumo de a car nos long nquos meados do s culo XX quando o consumo de a car era a metade do que 9 Uch a J S gordo quem quer Rio de Janeiro Ed Guanabara 1986 p 68 100 Atkins R amp Linde S A dieta da superenergia do Dr Atkins Rio de Janeiro Artenova 1978 p 19 hoje O a car n o cont m vitaminas nem minerais quase 100 puro e proporciona gosto doce necess rio para real ar o paladar de muitas subst ncias como chocolate e sucos de frutas Desta maneira o a car facilita a ingest o de vitaminas e minerais que seriam de outro modo rejeitados como constituinte da dieta Quando se conjetura sobre a influ ncia que ter o tremendo consumo de a car sobre a incid ncia do diabetes no futuro fica se vacilante Talvez nenhuma Possivelmente o tecido insular aumentar rapidamente a produ o de insulina para satisfazer suas maiores necessidades Existe pelo menos esta esperan a Esses par grafos s o do livro Os fundamentos farmacl gioos da pr tica m dica de John Krants Jr e C Jelleff Carr Antes de o a car invadir a mesa da humanidade n o me ocorre nenhum alimento que
293. nando a todo vapor uma ind stria que movimenta bilh es de d lares no mundo inteiro por conta da celulite tratamentos mirabolantes e caros para combat la quando a solu o t o simples e barata a primeira provid ncia da mulherada que quer se ver livre da celulite largar o a car Estrias O que causa as estrias ningu m sabe mas o que importa que elas tamb m ajudam a sustentar uma ind stria que enriquece espertalh es Entre as causas poss veis est o o desequil brio hormonal e a m forma o do col geno O desequil brio end crino age sobre a atividade dos fibroblastos c lulas de tecido conjuntivo que formam as fibras el sticas e col genas Col geno e elastina s o c lulas de sustenta o localizadas nas camadas mais profundas da pele Quando elas se rompem o reflexo na flor da pele s o as estrias O a car suspeito no crime das estrias por duas raz es b sicas uma porque um not rio bagunceiro dos sistemas hormonais e outra a glica o n o enzim tica de prote nas GNP a que fica exposta o col geno prote na que ajuda a conferir elasticidade e vi o a pele Mulheres que n o desejam ter seu corpo todo estriado t m na dieta isenta de a car o melhor caminho a preven o posto que a dieta a ucarada moderna responde por uma enxurrada de glicose in til e radicais livres nocivos ao organismo O segredo n o comer a car fazer exerc cios comer verduras resume Patr cia Rittes de
294. ncia nunca fez uma pesquisa s ria para p r esse assunto definitivamente em pratos limpos E trata se de uma pesquisa barata basta selecionar dois grupos e de um deles suprimir a sacarose de sua dieta o resto ir conferindo os resultados Nos anos 80 do s culo XX o Harvard Nurses Study acompanhou a alimenta o de 90 mil enfermeiras americanas divididas em diversos grupos durante mais de quatro anos para concluir com estardalha o internacional que a gordura animal causava c ncer de c lon O Dr Atkins pediu a um colega seu que telefonasse e fizesse a seguinte pergunta equipe respons vel Doutores quais foram as conclus es a respeito de c ncer do seio e do c lon e ingest o de a car Resposta N o examinamos esse assunto N o achamos que tivesse relev ncia Rea o indignada do Dr Atkins Noventa mil enfermeiras minuciosamente estudadas milh es de d lares dos contribuintes gastos atrav s de institutos nacionais de sa de e eles n o estudaram o a car N o estudaram porque usaram antolhos uma maneira med ocre de fazer ci ncia Conclus o que outra conclus o pode se tirar sen o a de que a ci ncia m dica est nas m os dos traficantes de a car DIABETANDO A inad naa de diabetes nos EUA ten aumentado propordonalmente ao aumento do consumo per capta de a car Dr Frederick Banting 107 Krall Leo P Op cit p 24 108 Atkins R Op cit 2001 p 211 Este o simp tic
295. nforma o surpreende algumas pessoas acostumadas com a diaboliza o da batata frita mas que a gordura que impregna as fritas diminui a velocidade da digest o fazendo com que o a car suba mais devagar no sangue A pesquisa do ndice glic mico baseia se na compara o dos diversos carboidratos com um alimento de refer ncia O alimento escolhido como padr o foi a glicose pura uma subst ncia isolada quimicamente Devido aos problemas que a ingest o de glicose pura causava outros pesquisadores passaram a usar o p o branco como padr o Mas segundo os tr s mosqueteiros terminou prevalecendo a glicose O ndice glic mico da glicose foi definido como sendo igual a 100 e todos os alimentos s o classificados em uma tabela de O a 100 Alguns alimentos espantosamente t m ndice glic mico acima de 100 Os tr s mosqueteiros n o d o detalhes apenas falam em alimentos que cont m amido que s o digeridos na velocidade da luz Uma perguntinha por que esse fabuloso amido n o foi escolhido como padr o S o os mist rios da ci ncia Outro mist rio o fato de alguns alimentos como latic nios e porcarias a ucaradas chamados por eles de alimentos apetitosos e densos de energia apresentarem ao mesmo tempo baixo ndice glic mico e provocar altas taxas de insulina Para os tr s mosqueteiros isso talvez seja um bom resultado pois o aumento da insulina contribui para o n vel baixo da glicemia
296. nho desde os tempos de Jesus Cristo uma bebida que se bebe em caneco A car para cachorro Recentemente descobri que a carne enlatada para cachorros e gatos n o cont m a car J sabia que carnes embutidas em geral lingiii a salaminho mortadela blanquet de peru presunto etc para uso humano incluem a car Acabo de examinar o r tulo de um produto da Nestl base de carne para cachorro A mesma empresa que quer que nossas mulheres gr vidas consumam porcarias feitas com Leite Mo a evita dar a car a c es e gatos Qual a raz o desta discrimina o Tenho para mim que a explica o a seguinte se puserem a car na ra o dos bichinhos das duas uma ou eles recusar o ou comer o e sofrer o as conseqii ncias os dentes estragar o ficar o obesos m rbidos e morrer o A pol tica da ind stria da doen a para os animais diferente da que usada para os seres humanos Darcy Ribeiro morreu convicto de que ia virar p e n o um fantasma errante a voar por a Mas ele continua vivo no que nos deixou quando disse que no Brasil n o se encontra nenhuma galinha abandonada Mas encontram se crian as abandonadas nas ruas A nutricionista Rebeca de Angelis teve sua aten o chamada para o fato de os bichos estarem sendo melhor alimentados que as pessoas e escreveu Precisamos alertar a todos no sentido de oferecer ao homem uma alimenta o de acordo com suas necessidades e suas atividades Os veterin rios
297. nho demi sec Termo sofisticado e enganador trata se de vinho meio doce isto adulterado com pouco a car Vinho licoroso Vinho com muito a car uma verdadeira aberra o Vinho seco Termo enganador para designar o vinho sem a car Basta dizer vinho tinto ou branco Seco suave e demi sec coisa de quem adultera vinho com a car Vinho suave Termo enganador trata se de vinho com a car Se honestidade houvesse chamar se ia vinho doce e se informaria o teor de a car e se verdade houvesse isso n o existiria n o se mistura vinho com a car Xarope de a car E simplesmente uma concentra o de a car e gua Xarope de a car invertido Xarope obtido pela hidr lise da sacarose Usado principalmente nas ind strias de alimentos bebidas e confeitaria constituido de glicose e frutose meio a meio Ado a mas n o nutre Em v rios pa ses proibido vender xarope de a car invertido com mais de 40 mg kg de hidroxi methyl furfural HMF A p gina Sugarindia na internet oferece uma tecnologia nova de fabrica o de a car invertido livre de produtos t xicos como o HMF E o a car invertido que n s brasileiros temos que engolir Xarope de milho Produto parecido com mel obtido da hidr lise parcial do milho Cont m uma mistura de glicose maltose e dextrina Aqueles venda em supermercados cont m corantes flavorizantes etc Serve apenas para ado ar n o cont m vit
298. nista tendo publicado no Pasquim e outros jornais foi do conselho editorial da revista Presen a durante a ditadura foi militante do Partido Comunista Brasileirro e s cio da Livraria Jo o do Rio tradicional sebo do Rio de Janeiro e autor do livro Ferdo pior que Mill r Cartuns que ficaram para a hist ria Textos para a contra capa Voc sabia que com a car se fabrica uma p lvora mais violentamente explosiva que a p lvora que voc conhece E que pode ser usada para o fabrico de bombas caseiras e como propelente de foguetes Voc sabia que o a car de cana n o tem nada a ver com a cana de a car Voc sabia que a car n o devia se chamar de a car que um caso de falsidade ideol gica ou sem ntica Voc sabia que a glicose com a qual a medicina quer que voc seja tolerante os ratos n o a toleram Voc sabia que duas colheres de sopa de a car s o suficientes para matar um rato grande Voc sabia que de todos os a cares que voc conhece glicose frutose lactose sacarose maltose dextrina ribose arabinose etc apenas um deles faz mal ao ser humano Voc sabe que quando come um peda o de pizza com catchupe mostarda e Coca Cola voc ingere a car quatro vezes Em sua opini o uma crian a obesa culpada de maus h bitos alimentares ou v tima de uma dieta patog nica Para voc a car um alimento ou um aditivo qu mico Em sua opini o ele deve fixar resid ncia no Codex Alim
299. nita das ilhotas ou transmiss o autoss mica Mas tal qual a velha diabetologia desconhece a etiologia do diabetes embora ambas compartilhem a certeza de que o a car n o tem nada a ver com isso A nova diabetologia desconfia at do leite de vaca J o leite condensado est acima de qualquer suspeita Acalento a hip tese de que uma lata de leite condensado mamada por uma crian a tem um efeito semelhante ao de uma inje o de aloxana num rato de laborat rio Como seria um crime algu m fazer uma experi ncia desse tipo em laborat rio a Nestl resolveu ajudar e colocou venda o Leite Mocinha um sacol de leite condensado justamente para ser mamado por nossas crian as s falar com o IBGE e conferir se houve ou n o aumento nas estat sticas de novos casos de diabetes infantil posterior ao lan amento do produto CL NICA GERAL San a glicose natural dos areais legumes e frutas a gente n o anda n o pensa n o funda J com o agicar refinado a gente anda a gente pensa a gente funciona mal S nia Hirsch 22Idem p S561 A car e candid ase Diz nos o Dr Atkins que 60 de seus pacientes t m resist ncia glicose que 30 deles apresentam prolifera o do fungo candida albicans e que nos Estados Unidos os m dicos evitam diagnosticar a doen a por causa da sua origem iatrog nica consequ ncia de tratamento m dico A amdida albicans encontrada normalmente no corpo humano e compreende em g
300. nsumo de gordura animal A car e mau colesterol Mau colesterol o tem vel colesterol LDL pouca gente sabe disso na verdade s o apenas prote nas de baixa densidade modificadas pelo a car O colesterol que normalmente um formador de membranas celulares e de horm nios aleijado pelo processo conhecido como gica o n o enzim tia de prote nas passa a fazer mal tornando se fortemente aterog nico isto entupidor de vasos sangu neos Quando voc pergunta ao seu m dico o que fazer para aumentar o n vel do colesterol bom HDL ele recomenda exerc cios f sicos Com isso voc queima o a car que iria aleijar as part culas de LDL colesterol aumentando assim relativamente o n vel de colesterol bom Um m dico afinado com nossa filosofia nutricional pediria a voc para eliminar o a car de sua dieta cortando assim o mal pela ra z A car antibi tico Na p gina da Revista Vittalle na internet somos informados sobre pesquisa a respeito da a o antibacteriana da sacarose de autoria de Rodrigues Bobek Schwersz e Calegari Objetivos do trabalho a determinar a a o bacteriana da sacarose b avaliar a atividade exercida por esse carboidrato sobre germes gram positivos e gram negativos c caracterizar seu mecanismo de a o Conclus o dos pesquisadores como hip tese a respeito do mecanismo de a o destacamos a efeito bactericida devido elevada press o osm tica das solu es conc
301. nsumo de prote nas e gorduras animais as quais n o engordam nem provocam a insulina A bem da verdade ent o o nome da dieta hipocal rica deveria ser dieta de restri o de carboidratos Eis uma verdade dura para a ind stria da doen a juventude e longevidade t m a ver com carnes e gorduras O doutor Atkins diz em seus livros que seus pacientes novos que praticavam a dieta oficial equilibrada balanceada que diaboliza gordura e colesterol tinham a pele envelhecida macilenta e sem t nus E aqui no Brasil em 2005 completou 110 anos o baiano de Maca ba Raimundo Jos de Souza O prato b sico de sua dieta feij o cozido com toucinho Ele comemorou seu anivers rio com um churrasco oferecido por uma fra o de seus 500 descendentes Nos dias de hoje h at tribos organizadas em torno do ideal de baixas calorias ideal que diga se de passagem dos tempos b blicos posto que a gula era tida como pecado e o jejum praticado periodicamente Um endere o na internet sobre o tema www calorierestriction org Ainda dentro do tema baixas calorias o Guia de Apoio Nutricional para Diab ticos edi o coordenada por Alfredo Halpern diz que o tratamento do diabetes depende inteiramente da obedi ncia do paciente a duas coisas s recomenda es do m dico e a um plano alimentar de prefer ncia individualizado O objetivo do plano alimentar o controle de peso O pequeno guia m dico afirma que dietas hipocal ricas e
302. nta o Dissociada S o Paulo OGP 1983 HORTA Lu s Alimenta o no Desporto Lisboa Viseu 1988 IRIBARREM Leoni Gordo Nunca Mais Rio de Janeiro Raz o Cultural 2000 KUSHI Michiio et alii Semin rio Medicina Filosofia e Cultura Oriental 21 a 27 de nov de 1977 S o Paulo IPU 1978 LAMARE Rinaldo de A Vida do Beb Rio de Janeiro Bloch 32 edi o s d LEHNINGER Albert Bioqu mica S o Paulo Edgard Blucher 1976 LIPPMANN Edmund von Hist ria do a car Rio de Janeiro IAA tomo II 1942 MASSON Rober Regenerando sua Sa de pela Alimenta o S o Paulo gora 1987 MAZEL Judy Dieta de Beverly Hills Rio de Janeiro Record 1983 McCULLY Kilmer O Fator Homociste na Rio de Janeiro Objetiva 2000 McGEE Charles T Como Sobreviver Tecnologia Porto alegre L amp PM 1986 MELLO A da Silva Alimenta o Instinto e Cultura Rio de Janeiro Jos Olympio 1956 MOORE Thomas J A Sa de do Seu Cora o Rio de Janeiro Record 1994 NOVAIS Vera L D de Qu mica Org nica S o Paulo Atual 1985 ORWELL George 1984 S o Paulo CEN 1957 PAMPIGLIONE Silvio Comp ndio de Forma o de Base para Agentes Sanit rios em frica Roma Instituto Italo Africano 1984 PELICO Sylvio Brasil A car Rio de Janeiro IAA 1972 PERNETTA C sar Alimenta o da Crian a S o Paulo BYK Procienx 1979 PODOLSKY Stephen Diabetes Mellitus Cl nicas M dicas da Am rica do Norte Rio de
303. ntake can impair the physiological homeostasis of many systems in the body 59 Sugar lowers the enzymes ability to function 60 Sugar intake is higher in people with Parkinson s disease 61 Sugar can cause a permanent altering the way the proteins act in the body 62 Sugar can increase the size of the liver by making the liver cells divide 63 Sugar can increase the amount of liver fat 64 Sugar can increase kidney size and produce pathological changes in the kidney 65 Sugar can damage the pancreas 66 Sugar can increase the body s fluid retention 67 Sugar is enemy 1 of the bowel movement 68 Sugar can cause myopia nearsightedness 69 Sugar can compromise the lining of the capillaries 70 Sugar can make the tendons more brittle 71 Sugar can cause headaches including migraine 72 Sugar plays a role in pancreatic cancer in women 73 Sugar can adversely affect school children s grades and cause learning disorders 74 Sugar can cause an increase in delta alpha and theta brain waves 75 Sugar can cause depression 76 Sugar increases the risk of gastric cancer 77 Sugar and cause dyspepsia indigestion 78 Sugar can increase your risk of getting gout 79 Sugar can increase the levels of glucose in an oral glucose tolerance test over the ingestion of complex carbohydrates 80 Sugar can increase the insulin responses in humans consuming high sugar diets compared to low sugar diets 81 High refined sugar
304. ntra a presen a e o avan o do a car na alimenta o Sugiro por exemplo como num primeiro passo que todo e qualquer produto que contenha sacarose mencione isso no r tulo e diga em que quantidade A ind stria de alimentos j vimos isso costuma ocultar o conte do de a car de seus produtos apresentando o no mesmo saco dos carboidratos Muitos ficar o estarrecidos ao saber da quantidade de a car presente no que se come e tamb m onde o a car est presente Ser que quem come lingiii a sabe que est ingerindo a car A possibilidade de as pessoas poderem quantificar o a car que est o ingerindo ser de suma import ncia Todos v o saber que est o ingerindo alegremente mais de 600 calorias di rias gratuitamente s por conta do a car De suma import ncia seria tamb m coibir a propaganda de porcarias a ucaradas pela televis o especialmente a propaganda indireta tipo merchandising em novelas e agora a disfar ada nos programas e quadros de culin ria At tele jornal tem sess o de culin ria Prestem aten o a maioria das receitas de pratos doces A literatura sobre a car inclusive a cient fica est precisando passar por uma revis o posto que vende gato por lebre Por a d para se ter uma id ia da luta que temos pela frente Voltando ao assunto acho que o pontap inicial dado pela Justi a do Consumidor de S o Paulo se n o acabar em pizza em virtude do grupo de press o da ind
305. o Di ria Recomend vel de a car Cr tica da an lise das recomenda es m dicas sobre o a car O Minist rio P blico e o a car Parecer do Conselho Federal de Nutricionistas A Organiza o Mundial de Sa de e o a car Tio Sam entra na briga A doce alian a Lula Bush Fidel O teor de a car dos alimentos Do fome zero ao a car zero 2000 calorias e Governo de a car O subversivo da cesta b sica Ma com a car Caf na merenda DOCE ENCICLOP DIA Diabete e guerra ndio quer a car Gandhi e o a car ndia desdentada Micropatriologia Os judeus e o a car E a de Queir s Carv o e Diamante de a car Pl stico de a car Mais doce que a car Esp ritos e a car A car nas formigas AS MULHERES E O A CAR Celulite Estrias Enxaqueca Endometriose 60 61 62 64 66 68 69 70 71 73 97 97 98 Menopausa Menstrua o e TPM Pr Ecl mpsia Picamalacia Diabete gestacional Beb balofo Rugas de a car A luta para largar o a car Supermercado o templo da perdi o MEDICINA E A CAR Os m dicos e o a car O vertiginoso amigo do Dr Fukuda A vida ou a morte do beb A car e gastroenterologia A ecologia cl nica O Dr Joslin e o a car DIABETANDO Anamn sia Teste de toler ncia glicose A car e radicais livres A g nese dos bonecos de a car Teoria geral do diabetes Pau de a car Angola aqui Estrept
306. o a car Os judeus frequentavam a literatura diabetol gica do tempo do Dr Joslin Quando se comparava a incid ncia de diabetes entre os diversos povos os judeus eram apresentados como afeitos ao diabetes Ao contr rio de negros indianos japoneses e chineses ra as nas quais a incid ncia de diabetes era menor conhecida a hist ria dos judeus iemenitas n mades que se alimentavam basicamente de carnes e n o sabiam o que era diabetes entre eles Ao chegarem a Israel passaram a fazer uso da dieta a ucarada moderna Israel se orgulha de ser um Estado moderno e come aram a contrair diabetes e outras doen as cr nicas e degenerativas O povo judeu tem 5 766 anos de Hist ria J os traficantes de a car entraram em cena de forma organizada h uns 500 anos apenas No entanto apesar de serem uns Um comp ndio de micropatriologia Em busca de Liliput de Luiz Gintner Rio de Janeiro Litteris 1997 fedelhos em termos hist ricos esses traficantes v m conseguindo adulterar a cozinha de todos os povos do planeta inclusive a do povo judeu A cozinha judaica moderna encontra se conspurcada pelo a car Alguns doces s o confeccionados usando como medida a famigerada x cara de a car Pratos antes salgados hoje s o ado ados com a car e n o mais com o mel das abelhas E at o vinho servido na p scoa judaica consagrado pelo rabino e tudo tem a sua vers o suave quer dizer a ucarada O qu
307. o aditivo qu mico foi guindado ao patamar de produto de consumo de massas talvez o primeiro da lista A seguir alguns cap tulos dessa luta que no Brasil conta com um m rtir recente Falaremos dele A ditadura do pacote tecnol gico do a car e a ind stria da doen a s o colunas de sustenta o do regime capitalista Acontece que chegamos aquela famosa situa o na qual a legi o de desdentados obesos diab ticos hipertensos card acos etc representa gastos com sa de p blica maiores que os ganhos com os lucros obtidos pela produ o de a car Sugar blues N o poderia deixar de destacar aqui o livro Sugar blues um cone da resist ncia ditadura do a car Nele fala se em ind stria da doen a pela primeira vez e fabricante de a car tratado como traficante de a car Seu autor William Dufty jornalista e bi grafo de Billie Holiday era um americano t pico isto um sanpaku Seus olhos segundo ele mesmo pareciam dois ovos fritos Quem abriu seus olhos quanto ao a car foi Gl ria Swanson estrela de Hollywood dos anos 20 com quem ele veio a se casar Gl ria dizia que a porcaria do a car n o entrava nem em sua casa quanto mais em seu corpo Gostaria 133 Lippmann E Op cit p 187 de ler uma biografia dessa mulher para saber como ela tomou consci ncia do que o a car O casamento dos dois foi feliz enquanto durou O fim do id lio terminou em processo e Gl ria colocou William temporari
308. o cap tulo inicial da revolu o do aqgicar um processo de voca o hist rico universal de car ter permanente e expansivo A humanidade ao longo da Hist ria conheceu outras revolu es tecnol gicas como a que instituiu a agricultura superando o nomadismo ou a que introduziu a eletricidade deixando para tr s o vapor Mas a revolu o do a car pouco destacada na historiografia ainda vai dar o que falar especialmente por causa de suas implica es patol gicas Essa revolu o abrange a trajet ria do a car desde seu come o como uma estranha droga doce vinda do Oriente para consumo de reis e nobres europeus sua evolu o para a condi o de f rmaco dando corpo e sabor doce a xaropes o posterior avan o para a condi o de especiaria apreciada pelas elites burguesas e finalmente o salto para a mesa de refei es Tal trajet ria s foi poss vel gra as a uma produ o de a car que ganhou escala cada vez maior depois que espanh is e portugueses trouxeram para o Novo Mundo a cultura da cana de a car O a car extra do da cana j era produzido desde a Antigiiidade por indianos e persas Os rabes que o apresentaram aos europeus por volta do s culo X como uma especiaria ex tica e car ssima No s culo XIV um quilo de a car equivalia a dez cabe as de gado Poucos s culos depois os europeus j estavam fabricando a car na bacia do Mediterr neo Quando o Brasil foi descoberto os portugueses j eram os
309. o e osmolar e ainda inferniza todo o organismo com o fen meno da glica o n o enzim tica de prote nas GNP Isso tudo n o raz o suficiente para a sua inclus o nos livros de patologia O metabolismo do lcool est l Qual a raz o do privil gio para o a car Ou ser o dedo da ditadura do a car na reda o dos livros m dicos E o mais interessante seria que fossem estudados os efeitos a longo prazo do consumo continuado da dieta a ucarada que a meu ver leva obesidade ao diabetes e outras doen as metab licas e degenerativas Fico aguardando o lan amento do livro Fisiopatologia do A car Em livros m dicos mais antigos de autores como Afr nio Peixoto encontram se rasgados elogios ao a car At Rinaldo de Lamare o a car sempre foi tido na mais alta 97 Sobre esse conceito vide Giannetti E Autoengano S o Paulo Cia das Letras 1997 98 Gugliucci A Glicaci n de prote nas rol protag nico de la hiperglicemia en las complicaciones cr nicas de la diabetes mellitus in Revista Medica del Uruguay Vol 16 pp 58 75 in www smu org uy conta O Dr Lamare fala com entusiasmo do a car e tem um pouco de m vontade para com o mel O Dr Jo o Curvo ao lidar com o tema a car dava uma no cravo e outra na ferradura O Dr Fl vio Rotman gastou tinta e papel para defender o a car A essa altura do campeonato acho imperdo vel um m dico n o saber o que a car e sabendo do que se trata n
310. o nen a essa agress o uma diarr ia cida distens o e dor abdominal Qual agress o O que foi ofertado como nutriente simplesmente n o um nutriente mas uma subst ncia qu mica nociva ao organismo humano E tamb m n o se encontra essa subst ncia em frutas Uma fruta madura j apresenta a sacarose hidrolisada em glicose principalmente e frutose em pequena escala O que fica de sacarose apenas um res duo 1 Essa confus o entre um produto qu mico isolado de um capim e um nutriente contido em frutas caracteriza essa ci ncia torta que estamos vendo O beb que n o agiienta a agress o do produto qu mico ingerido visto como sendo doente culpado de aus ncia ou diminui o da atividade de suas enzimas V tima de alguma misteriosa heran a autoss mica recessiva ci ncia sob medida para atender os interesses da ditadura de pacote tecnol gico do a car A ecologia cl nica A ecologia cl nica ou medicina ambiental uma tend ncia nova da medicina Seus adeptos est o convencidos de que os fatores ambientais s o de suma import ncia na etiologia das doen as especialmente as cr nico degenerativas O ambiente que deu raz o ao surgimento dessa nova medicina o ambiente da sociedade industrializada moderna polu do estressante cheio de produtos qu micos com poucos espa os etc 105 Lamare R Op cit p 635 O doutor Theron Randolph um dos fundadores da Sociedade
311. o t tulo do livro do Dr Gentil de Andrade Vide Bibliografia Anamn sia Anamnese a historinha que todo doente conta ao m dico sobre sua pr pria doen a onde est doendo desde quando etc A anamnese importante para que o m dico chegue ao diagn stico No caso do diabetes a anamnese vira anamn sia h brido da anamnese do doente com a amn sia do m dico Tanto o diab tico quanto o obeso a hist ria que eles t m a contar uma s uma hist ria de comilan a de a car na forma de bolos e doces Sem contar o fato de que o a car impregna inclusive os alimentos salgados A anamnese do diab tico revela a etiologia do diabetes mas os m dicos aprenderam na faculdade que a s ndrome metab lica de aidoga desamhedda Da o tabu que envolve o assunto Reportagens sobre diabetes que aparecem com freqii ncia em revistas e jornais apresentam essa caracter stica interessante ou melhor esse paradoxo engra ado o jornalista que escreve a mat ria dizendo uma coisa citando autoridades m dicas e os diab ticos quando lhes d o a palavra com seu discurso padr o eu era viciado em doces adoro sorvetes e bolos sou tarado por Leite Mo a Um exemplo Sempre fui louca por doces Nunca mais por m coloquei a car na boca s vezes sonho que estou comendo chocolate e acordo com a boca salivando depoimento de Elizabeth Salgueiro Veja n 1787 p 79 O que est faltando para a solu o desse parado
312. oca com guaran O que deixa claro o papel reservado ao sal na civiliza o do a car os alimentos excessivamente salgados s o uma armadilha para levar os incautos a um maior consumo das bebidas a ucaradas 40 Whittlesey Marietta Sal assassino S o Paulo Ground 1983 41 Idem p 65 Olfato e paladar O gourmet como um artista como um poeta O paladar um rg o t o delicado t o digno de aten o e de aperfei oamento quanto os olhos e os ouvidos Essa frase do escritor franc s Guy de Maupassant que colhi em Silva Mello A limenta o instinto e adtura chama a aten o para um detalhe o fato de que o paladar pode e deve ser aperfei oado Para se ter uma id ia de at onde pode ir o aprimoramento do senso gustativo e da sensibilidade do paladar ainda Silva Mello quem relata o caso de um provador de vinho do Porto que n o errou uma s vez degustando 500 amostras diferentes Outros cultivadores dessa arte s o capazes de precisar com seguran a o ano da safra a regi o de onde procede a uva e at se ela foi adubada com esterco Ainda segundo o autor a l ngua n o um rg o aut nomo no que diz respeito ao paladar ela trabalha associada ao olfato Quando falamos em vinho antes de provar o sommelier sente o bouquet O olfato em termos de acuidade para deixar o queixo ca do O ser humano capaz de perceber o cheiro produzido por um trilion simo de grama de alm scar Silva Mello conclui
313. ociado a c rie obesidade e males metab licos o ideal seria a proibi o pura e simples Mas como os traficantes de a car est o no poder pelo menos deveria ser concedido s suas v timas o direito de saber a quantidade de veneno que lhe empurrada goela abaixo A Organiza o Mundial de Sa de OMS e o a car Em todo o mundo civilizado as doen as cardiovasculares s o a principal causa de mortes por doen a O c ncer medalha de prata nessa olimp ada macabra sozinho responde por quase 130 mil mortes num s ano aqui no Brasil E o diabetes medalha de bronze Como os diab ticos por causa de sua doen a morrem do cora o de c ncer de AVC etc e isso n o especificado na ausa mortis poss vel que o diabetes seja a principal causa de mortes por doen as e isso esteja sendo abafado C ncer doen as vasculares e diabetes s o exemplos de males cr nicos n o transmiss veis O leque dessas doen as de causas desconhecidas pela medicina amplo e inclui c rie dent ria hipertens o artrose obesidade etc A vedete das doen as cr nicas eleita pela ind stria da doen a a obesidade No mundo todo a quantidade de obesos j atige a cifra de 300 milh es Em alguns pa ses como os Estados Unidos a obesidade j assume ares de uma pandemia quem n o obeso possui em alguma medida sobrepeso Os magros em breve ser o minoria O vedetismo da obesidade deve se ao fato de a ind stria da doen a ter
314. oduds os produtos finais de glica o avan ada Esp cie de lixo at mico que o metabolismo do a car deixa no corpo das pessoas Mais informa es no t pico A g nese dos bonecos de a car Boneco de a car E o cidad o da civiliza o do a car que se alimenta da dieta a ucarada moderna Cacau como a ditadura do a car chama o verdadeiro chocolate Encontra se venda em lojas de produtos naturais A tradicional empresa Bhering fabrica o Cafezinho Em si n o uma porcaria a ucarada e sim uma bebida estimulante Mas forte como costume no Brasil e tomado a toda hora tamb m um grande transportador de a car para a barriga do brasileiro Caldo de cana E a seiva de um capim duro ou se quiserem de uma gram nea n o deve ser confundido com o suco de uma fruta Geralmente oferecido em condi es de higiene duvidosas Caloria Quantidade de energia t rmica necess ria para elevar 1 g de gua a 1 grau cent grado numa press o atmosf rica igual a 1 Uma pessoa normal necessitaria de 2 5 milh es dessas calorias durante um dia para viver Para melhorar esse c lculo usa se os conceitos de quilocaloria kcal ou grande caloria C que equivalem a mil daquelas pequenas calorias c logo a dieta recomendad a de 2 500 calorias Calorias in teis S o as calorias do a car que n o acrescentam nada de bom ao organismo Calorias neg
315. oduto industrial raro ver uma menina alimentar se racionalmente de peixe carne e vinho Comem doce e alface jantam as sobremesas A gulodice do a car dos bolos das natas al Schlesinger Hugo Pequeno vocabul rio do juda smo S o Paulo Edi es Paulinas 1987 Z uma perp tua desnutri o Lisboa uma cidade doceira como Paris uma cidade intelectual Paris cria a id ia e Lisboa o pastel Daf a grande quantidade de doengas de est mago e de maus dentes A deteriora o pelo doce come a aos quatro anos E a de Queir s escreveu isso no long nquo em termos de consumo de a car especialmente S culo XIX em sua obra Uma campanha alegre Carv o de a car A partir de a car puro pode obter se carv o Calcinando se o a car em recipiente de platina e em seguida fazendo se uso de cloro para eliminar algum resqu cio de hidrog nio O a car funde se antes de decompor se liberando gases D um carv o t o duro que risca o vidro como faz o diamante Diamante de a car Em 1893 o qu mico franc s Henri Moisan 1852 1907 professor na Sorbonne e Pr mio Nobel de Qu mica 1906 conseguiu produzir artificialmente o diamante em cristais de 0 5 mil metro fazendo cristalizar o carbono sob press o no ferro coado em fus o Para tanto dissolveu em seu forno el trico o carv o de a car no ferro coado fundido e arrefeceu bruscamente a massa de ferro fundido num banho de chumbo derretido formou
316. olip dios gerando em ltima inst ncia PEGAs produtos finais de glica o avan ada Tanto a glicose quanto a frutose podem auto oxidar se na presen a de oxig nio originando um dicarbonilo e o radical nion super xido ambos respons veis pelo estresse oxidativo na c lula 13 Biazzi E Op cit p 133 O radical livre que resulta da oxida o da frutose respons vel pela maior parte da forma o de liga es cruzadas entre prote nas os AGEs Esses produtos finais da glica o avan ada alteram a estrutura e as fun es das prote nas e induzem ainda processos de antigenicidade que perpetuam a les o Ainda segundo a doutora Biazzi essas mol culas de prote nas hipertrofiadas s o o subproduto do metabolismo de c lulas superalimentadas de quem consome alimentos cozidos gorduras a cares e prote nas de origem animal e ocorriam principalmente no organismo de diab ticos Elisa Biazzi ligada aos Adventistas de S timo Dia e mistura religi o com ci ncia Os adventistas valorizam o vegetarianismo e alimentos crus Se o problema prote na aleijada por glicose e frutose o que que a carne da dieta tem a ver com isso A m dica portuguesa Maria da Silva Azevedo em artigo sobre a bioqu mica do diabetes cita Unger como tendo sido o primeiro a falar de diabetes como uma s ndrome secund ria a uma hiperglicemia E tamb m Cahill que j havia proposto uma etiopatogenia comum para explicar o diabe
317. om catchup e mostarda e toma uma Coca Cola talvez n o saiba mas comeu a car quatro vezes na pr pria pizza no catchup na mostarda e na Coca Cola A ditadura do a car tem voca o totalit ria Pizza de chocolate N o bastando o fato de a pizza normal j estar adulterada pelo a car os homens resolveram radicalizar com a pizza doce E o marketing peso pesado Faust o e J Soares t m se encarregado de propagandear a nova porcaria a ucarada N s do movimento A car zero recomendamos a velha pizza salgada completamente isenta de a car e temperada com azeite de oliva P o de batata Outro dia numa lanchonete Rei do Mate da vida perguntei ao caixa se o p o de batata com recheio de queijo cheddar continha a car Ele fez uma cara de espanto pensou e disse que achava que n o Como eu disse que achava que sim ele pediu a um colega para ir geladeira e trazer o saco pl stico com o bicho ainda congelado N o deu outra p o de batata inglesa com recheio de queijo recheado tamb m de a car Nessas mesmas lojas o mate servido normalmente j vem a ucarado o anormal sou eu que quero sem a car Molho shoyo A f rmula original do molho shoyo tradicional molho de soja da cozinha asi tica n o inclu a a car O molho shoyo tamb m entrou na dan a do a ucaramento da cozinha da humanidade imposto pelos traficantes de a car Esse molho vendido aos brasileiros nos supermercados est adulterado pelo a
318. on 1998 128 1807 1810 37 Appleton N New York Healthy Bones Avery Penguin Putnam 1989 38 Beck_Nielsen H Pedersen O and Schwartz S Effects of Diet on the Cellular Insulin Binding and the Insulin Sensitivity in Young Healthy Subjects Diabetes 1978 15 289 296 39 Mohanty P et al Glucose Challenge Stimulates Reactive Oxygen Species ROS Generation by Leucocytes Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism Aug 2000 85 8 2970 2973 40 Gardner L and Reiser S Effects of Dietary Carbohydrate on Fasting Levels of Human Growth Hormone and Cortisol Proceedings of the Society for Experimental Biology and Medicine 1982 169 36 40 41 Reiser S Effects of Dietary Sugars on Metabolic Risk Factors Associated with Heart Disease Nutritional Health 1985 203 216 42 Preuss H G Sugar Induced Blood Pressure Elevations Over the Lifespan of Three Substrains of Wistar Rats J Am Coll of Nutrition 1998 17 1 36 37 43 Behar D et al Sugar Challenge Testing with Children Considered Behaviorally Sugar Reactive Nutritional Behavior 1984 1 277 288 44 Furth A and Harding J Why Sugar Is Bad For You New Scientist Sep 23 1989 44 45 Lee AT Cerami A Role of Glycation in Aging Ann N Y Acad Sci Nov 21 1992 663 63 70 46 Appleton N New York Lick the Sugar Habit New York Avery Penguin Putnam 1988 47 Sucrose Induces Diabetes in Cat Federal Protocol 1974 6 97 48 Cleave
319. on o tr nsito de glicose para o interior das c lulas quando o p ncreas secreta grandes quantidades de insulina dez ou mais vezes mais r pido que o normal A dieta a ucarada criou uma situa o de estresse permanente no metabolismo Segundo a m dica portuguesa Lu sa Sagreira a hiperinsulinemia respons vel por altera es lip dicas e das prote nas aumento de VLDL colesterol e de triglicer deos diminui o de HDL colesterol hipertens o arterial possibilidade de se acompanhar de toler ncia diminuida glicose e por ltimo respons vel por uma mortalidade cardiovascular aumentada e prematura Desde que os europeus passaram a produzir a car aos milhares de sacos no Novo Mundo rec m descoberto at os atuais 200 bilh es de toneladas m tricas por ano o a ucaramento da dieta humana tem sido progressivo E o doutor Atkins adverte Quanto mais a car voc come mais anormal torna se a resposta do organismo ao a car Ante a dieta a ucarada o p ncreas reagia produzindo uma quantidade de insulina maior para fazer face s calorias extras funcionava em ritmo de trabalho for ado e a insulina ajudava a transformar o a car extra em gordura gerando obesidade e seus corol rios m rbidos A continuidade desse processo torna a insulina cada vez menos eficaz Essa resist nia insul nias provoca pane no pr prio mecanismo de administra o da insulina Perturbando o funcionamento do metabolismo atrav s da
320. onde rapidamente se comem porcarias a ucaradas Nutriente essencial o nutriente indispens vel s fun es pl stica e energ tica mas que o organismo incapaz de sintetizar em quantidade suficiente devendo conseqiientemente fazer parte da dieta Carboidrato por exemplo n o um nutriente essencial algumas gorduras sim Obesidade m rbida Quando leio sobre c lulas de gordura hipertrofiadas e multiplica o delas e ainda se tratando de c lulas estruturalmente diferentes gordura branca pergunto me se n o seria um tipo de c ncer A etiologia eu adianto o consumo cotidiano da dieta a ucarada moderna A medicina ainda n o chegou a essa conceitua o P o de mel Outro caso de falsidade ideol gica No produto o mel de abelha n o aparece nem de longe Devia se chamar p o de a car Polvilhador de a car Durante o s culo XVII na Europa o a car era uma especiaria rara e cara O a ucareiro da poca era fechado e dotado de tampa com furinhos por meio dos quais era poss vel polvilhar os alimentos carnes inclusive Porcaria a ucarada Tradu o do ingl s junk food Refrigerante Uma importante porcaria a ucarada Apesar de conter apenas 10 de a car devido ao grande consumo o principal transportador do veneno para a barriga da ra a humana Reeduca o alimentar Conceito refinado utilizado recentemente pela ind stria da doen a para substituir o de maus h bi
321. oqu mico para explicar de que forma a hiperinsulinemia consegii ncia do consumo de a car acarretava dist rbios no labirinto rg o respons vel pelo equil brio das pessoas A contribui o de Fukuda medicina foi relacionar o consumo de a car labirintite Portanto quem gosta de comer a car deve prestar aten o aos seguintes sintomas a manifesta o cl ssica a vertigem com sensa o de que tudo est girando podendo ocorrer n usea e v mitos taquicardia suor frio e palidez Entre as crises vertiginosas suas v timas sentem ang stia ansiedade inseguran a depress o p nico e at sensa o de morte iminente Associado vertigem surgem o zumbido no ouvido a irritabilidade a ru dos e risco de perda de audi o A tontura al m da girat ria t pica da labirintopatia disglic mica pode manifestar se como sensa o de flutua o as paredes o ch o e o teto parecem n o estar fixos aproximando se ou se afastando Outros sintomas para finalizar s o enxaqueca ins nia e sonol ncia vista emba ada e claro o equil brio fica comprometido Agora o mais importante de tudo o tratamento para essas mazelas todas basta deixar de comer a car O doutor Yotaka Fukuda elaborou um interessante esquema te rico para explicar como o a car faz mal ao ser humano Ele designou sua teoria como teoria dos tr s en ou tresen enc falo sistema nervoso enzimas sistema digestivo end crino si
322. orpinho de um beb dessa idade isso equivale a quantos por cento de uma dose letal do veneno Da experi ncia da Merck participaram dois gabirus um dos quais morreu A Merck n o informa mas o bichinho que sobreviveu deve ter ficado bem mal Seria interessante que a Merck informasse a amusa mortis do animal O que o a car fez no organismo do rato que o levou morte um choque anafil tico um grave 5 Aquino apud Sigulem D M et alii Obesidade na inf ncia e na adolesc ncia In www pnut epm br desequil brio cido base uma hemorragia interna uma diarr ia osmolar ou uma glica o generalizada A Merck poderia tamb m enviar um fax ou um e mail para a Food and Drug Administration FDA com o resultado destas experi ncias Nos EUA quando uma subst ncia qu mica prejudica animais em experi ncias de laborat rio ela passa a ser proibida para consumo humano Logo se 29 gramas de a car n o provocam c ncer no rato MATAM NO logo de uma vez isso n o justificaria o fim dessa conversa mole da FDA de que o a car de consumo seguro N o justificaria a coloca o do a car na lista de produtos impr prios para o consumo humano N o justificaria pelo menos a obrigatoriedade de advert ncia nos r tulos de a car alertando para manter o produto fora do alcance de crian as Mesmo assim os bioqu micos e farmac logos ainda ficam devendo sociedade mais informa es a respeito do efeito do a car no organis
323. os olhos Os macrobi ticos Os seguidores de Georges Ohsawa ou Sakurozawa Nyoiti parecem saber o real significado de a car Mas na verdade os macrobi ticos padecem do mesmo mal que os naturalistas iludem se quanto ao a car mascavo consumido por eles N o enxergam que o mascavo t o cariog nico e hiperinsulinog nico quanto o refinado com a desvantagem de conter sujidades Os macr colocam o a car do a ucareiro no mesmo saco do mel e das frutas Essa filosofia nutricional endeusa o arroz integral e faz restri es s frutas ao mel e at gua e ao leite Para eles o a car t o ruim quanto o mel ou melhor pelo menos um expoente dessa doutrina at mais simp tico ao a car Nada consta a favor do a car exceto o fato de ele ser muito doce e gostoso Enquanto o mel um timo alimento para as abelhas mas quanto aos efeitos no corpo humano podemos compar los aos do a car Os macrobi ticos costumam dizer que o a car para ser metabolizado vai roubar c lcio do nosso organismo c lcio este que vai fazer falta aos nossos dentes e ossos Sabem tamb m que o a car faz mal ao f gado cuja capacidade limitada e que a dieta a ucarada provoca uma expans o hep tica deixando o f gado dolorido A macrobi tica origin ria do Jap o pa s de clima temperado onde no inverno cai neve Nesse pa s as frutas e a gua talvez n o tenham a import ncia que t m em pa ses trop
324. os principais transportado res de a car para o ventre da ra a humana Cortina de a car Conjunto de id ias conceitos preconceitos imagens e sentimentos sobre o a car Funciona como um aparato ideol gico para obnubilar a intelig ncia e impedir o conhecimento sobre o que de fato o a car Dextrina Produto intermedi rio na desintegra o do amido Ado a mas n o nutre Diabetes Doen a aguda ou cr nica caracterizada pela presen a excessiva ou insufuciente de glicose no sangue devido ao mau funcionamento do p ncreas o qual produz pouca ou nenhuma insulina ou em excesso ou produz boa insulina que n o surte efeito porque os m sculos a rejeitam ou produz m insulina que n o surte efeito a doen a mais ou isso ou aquilo que existe Diabetes sacarino ou acucarado E como antigamente se chamava o diabetes e deveria ser assim at hoje Tal designa o j fornece uma pista sobre a etiologia da doen a Diabetes melito Ou diabete melito em latim diabetes mellitus como a ind stria da doen a chama o diabetes Melito vem do mel das abelhas que nada t m a ver com essa hist ria Diabetes O mesmo que diabete Dieta a ucarada moderna a dieta do homem contempor n eo impregnada de a car A presenca do acucar confere lhe um car ter patog nico M dicos a conhecem por termos que n o a definem bem como dieta modema dieta do homem civilizado
325. os e peixes exclu a doces e amidos e permitia algum lcool Um ano depois Banting pesava menos vinte quilos e a dor de ouvidos fora curada Agradecido Banting publicou The Banting Die A dieta de Banting que seria a primeira dieta americana rica em carnes e gorduras No s culo seguinte ganhou for a entre os m dicos a teoria das calorias que virou um dogma Baseia se no conceito de que calorias ingeridas em excesso isto que ultrapassam a quantidade de calorias que s o necessariamente queimadas no dia a dia transformam se em gorduras E como as gorduras s o alimentos cal ricos por excel ncia e a obesidade um mal a ser evitado Considerando tamb m as pesquisas que associavam o colesterol aos problemas card acos tudo isso ajudou a criar a ideologia m dica dominante da ind stria da doen a E a dieta pobre em gordura ganhou foros de dieta oficial Tal dieta diaboliza a gordura e faz vista grossa para o a car A gordura ali s cumpre o papel de bode expiat rio com o objetivo de ocultar o doce vil o A despeito da hegemonia da dieta de baixas calorias e pobre em gorduras o festival das dietas continuou e d para escrever um cat logo sobre elas H a dieta das estrelas da lua da zona e do arco ris a da gua de coco e a do abacaxi a das fibras a alcalina e a dos alimentos crus a dos astronautas e a dos esquim s a das sopas e a do milkshake a macrobi tica e a dos micronutrientes a do tipo sangu neo a do Demis Ro
326. os ou compostos do corpo para se estabilizarem Quem quiser fugir da velhice precoce j sabe o primeiro passo detonar o a car da dieta Ele contribui duplamente para o envelhecimento primeiro fornecendo um substrato gratuito in til e nutricionalmente desnecess rio depois quando j transformado em gordura facilitando o envelhecimento uma vez que a obesidade em si fator de aumento de radicais livres segundo informa a mat ria citada que recomenda alguns alimentos ricos em vitaminas antioxidantes e minerais essenciais entre eles a prosaica batata Ah sim se voc n o come a car ou seja n o um boneco glicosilado pode correr vontade que faz bem Obesidade nos Estados Unidos Vira e mexe tenho me deparado com mat rias de jornal a respeito de obesidade em geral e obesidade infantil em particular Obesidade todos sabem est virando uma esp cie de praga nacional nos Estados Unidos mais que uma epidemia uma verdadeira pandemia Aqui no Rio de Janeiro o prefeito C sar Maia j entrou nessa guerra e at pediu Riotur que eliminasse a exig ncia de que o Rei Momo tenha que ser gordo al m de outras provid ncias como proibir a venda de porcarias a ucaradas em cantinas de escolas Em todo o mundo t m pipocado iniciativas de combate obesidade leis novas est o surgindo nesse sentido j tem gente at levando barra dos tribunais a ind stria de alimentos e cadeias de lanchonetes tipo fast food As mat
327. ote nas requer um meio cido que assegurado pela secre o clor drica desse rg o Carboidratos amil ceos por sua vez necessitam de um ambiente fracamente alcalino O duodeno metaboliza o quimo intestinal em meio alcalino preparado pela bile e assim por diante Nesse sentido n o importa o pH de um alimento em seu estado natural e sim as transforma es qu micas por que ele passa no processo digestivo em contato com enzimas e com o suco g strico cuja composi o varia de acordo com o tipo de alimento O lim o por exemplo que em si cido quando no est mago torna se alcalino O leite que alcalino no est mago assume uma fun o cida Hoje a nutrologia e a bioqu mica conhecem com boa margem de seguran a a digest o assimila o e metabolismo dos alimentos Mas desde a Antigiiidade o homem se preocupa com a combina o de alimentos A B blia por exemplo n o recomenda a ingest o de carne e leite na mesma refei o A alem Gudrun Ritzerfeld Dalla Via autora do livro Las combinaciones aliment cias continuadora de uma escola naturalista voltada para a combina o dos alimentos Representantes dessa filosofia em v rios pa ses s o Herbert Shelton e Howard Hay nos Estados Unidos Desir M rien na Fran a e Dr Ludwig Walb na Alemanha At Pavlov na URSS escreveu sobre o assunto Tal escola preconiza para que se tenha boa sa de entre 70 e 80 de preval ncia alcalina na alimenta o Os restantes 20
328. ote se que a sacarose n o se encontra normalmente em frutas maduras nem no mel nos dois casos sua presen a residual Isso porque seu destino justamente se converter nesses dois a cares As plantas portanto para poderem usar a sacarose necessitam primeiro que ela se decomponha nos dois a cares simples No organismo humano a mesma coisa a sacarose tem que ser hidrolisada No caso do a car refinado essa hidr lise e o metabolismo t m um custo para o organismo h um roubo de vitaminas minerais e at oligoelementos O a car comum portanto n o se encontra livre na natureza tem que ser extra do a duras penas de plantas mediante complexos processos f sicos e qu micos A sacarose refinada separada do meio natural de onde veio passa a ser um produto qu mico nocivo ao ser humano Esse produto qu mico s porque doce conseguiu aboletar se na mesa da humanidade travestido de alimento provoca um monte de doen as mas continua soberano em seu reinado com a maior desfa atez do mundo debaixo do nariz de m dicos nutricionistas e qu micos No cap tulo referente s sugest es para a dieta do beb Programas de sa de recomenda para crian as com apenas 30 dias de nascidas refresco de frutas com um m nimo de a car e para beb s de oito meses ap s as sopinhas sobremesas de tudo o que porcaria a ucarada gel ias compotas doces caseiros pudim de leite etc e finalmente para quem j tem d
329. ou a gravidez de cinco mulheres para o programa Fant stico da Rede Globo e uma delas apresentou a s ndrome justamente a que mantinha a geladeira abastecida de chocolate Uma em cinco n o sou bom de 3 Worthington Bonnie S R Nutri o na Gravidez e Lacta o Rio de Janeiro Ed Guanabara 1988 p 60 matem tica mas s o 20 Ser que o pessoal da digita o da revista comeu o zero Na cidade do Recife o n mero de casos de diabetes gestacional j passa de 130 mil por ano ser que essa cifra s 2 dos nascimentos daquela cidade Ou a ind stria da doen a n o teria interesse em diminuir a real dimens o do problema E quanto etiologia do diabetes gestacional Segundo a teoria geral que informa este livro o consumo aumentado de a car pelas mulheres gr vidas Todos sabemos que as gestantes comem mais comem por dois e et pour cause comem mais a car A revista consultou Mauro Sancovsky ginecologista e obstetra especializado em diabetes do Hospital Israelita Albert Einstein em S o Paulo Segundo ele a partir da segunda metade da gravidez que a mulher ter mais glicose no sangue para atender ao beb que est crescendo As m es que desenvolvem o diabetes gestacional n o conseguem adaptar sua produ o de insulina a essa fase Eu pergunto de onde vem essa glicose Do que ela come ou da deple o de glicog nio ou gordura Aposto que da dieta a ucarada A natureza n o d ponto sem n
330. outor disse somente sacarose A Coca Cola n o est preocupada com o lado nutritivo da coisa mas apenas com um produto que seja associado a sabor agrad vel e a alegria Gostei da franqueza N o est preocupada tamb m com o lado patog nico da coisa melhor assumir Est na B blia que nem s de p o vive o homem est no site da Coca Cola que nem s de p o de verdade vive o homem Voc pode ter um simulacro de p o com sabor artificial agrad vel e que seja associado pelas modernas t cnicas de propaganda com a alegria de viver Essa a real A car na m dia A ind stria de a car n o precisa fazer propaganda direta mas mesmo assim o faz associando o produto a prazer e energia Tenho visto muito o a car em propaganda indireta do tipo merchandising Nas novelas da Globo em hor rio nobre s prestar aten o cenas de festas e jantares s o freq entes e geralmente o que aparece na frente um bolo doce ou chocolate o a car pode se dar ao luxo de ficar escondido Poucas pessoas sabem que se faz bolo com mel ou ado ante e que isso resulta num bolo saud vel ao passo que o bolo feito com a car patog nico Outro dia numa das novelas da tarde da Globo no Vale a pena ver de novo aparecia o ator Eduardo Moscovici aprendendo desajeitadamente a fazer um bolo a colher de pau cheia de a car aparecia em close E a cena se repetia minutos depois para mostrar que ele aprendera
331. ovou uma lei conhecida como Lei da Pureza que determinava os ingredientes da cerveja Essa lei est em vigor at hoje na Alemanha o nico pa s no mundo a proibir por lei que se adultere cerveja com a car Um brinde a eles Deutsche Bier ber alles Infelizmente a cerveja devido sua imensa popularidade um dos principais ve culos usados pela ditadura do a car para encharcar a humanidade com o seu doce veneno Como todo mundo est cada vez mais viciado em a car os fabricantes de cerveja devem ter percebido que quanto mais a car pOem na cerveja mais vendem Fica facilitada a aquisi o de legi es de consumidores de cerveja entre a juventude j viciada em refrigerante A galera troca uma porcaria adocicada por outra numa nice Em tempo eu j havia escrito estas bem tra adas quando entrei no supermercado P o de A car em Copacabana e descobri uma cerveja nova brasileira fabricada por uns excelsos l de Campos do Jord o S o Paulo A cerveja chama se Baden Baden e fabricada segundo o esp rito da Lei da Pureza do Rei Guilherme IV O r tulo menciona a exist ncia de um movimento mundial chamado The Craft Beer Renaissance um movimento contr rio cupidez 72 Dufty W Op cit p 36 capitalista que avacalha com a cerveja usando a car Desnecess rio dizer que eu vibrei e me emocionei e imediatamente desejei a esses valorosos brasileiros todo o sucesso do mundo Convoco os amigos leitores amantes de
332. ozotocina e a car Os ratos diab ticos Diabetologia ontem e hoje CL NICA GERAL A car e candid ase A car e mem ria A car e sistema imunol gico A car e doen as A car e mau colesterol A car antibi tico A car e folclore medicinal Crime caseiro A car e cromo O sedent rio o obeso o tranqiiilo e o gordinho Atividade f sica e a car Corra e morra mais r pido Obesidade nos Estados Unidos A car pela contra m o GUERRA AO A CAR Paulada na ADA As mentiras da Coca Cola A car na m dia William Dufty responde Programas de Sa de 98 99 100 101 101 102 103 105 107 109 110 111 112 113 113 115 115 118 120 121 121 121 122 123 124 124 125 125 126 126 126 126 127 127 128 129 130 131 132 134 136 139 A car nos dicion rios e enciclop dias A RESIST NCIA DITADURA Sugar Blues O fator homociste na A dieta revolucion ria O epis dio Waerland Hebert M Shelton Fordismo nutricional Alimenta o dissociada do Dr Hay Os adventistas do s timo dia Os naturalistas Os macrobi ticos Alimentos cidos e alcalinos Ga chos derrotam a ditadura do a car Ci ncia ocidental e sabedoria oriental EP LOGO Aonde se esconde o a car Doce holocausto O custo humano e ecol gico do a car ANEXOS Doce gloss rio 146 ways sugar can ruin your health Bibliografia Sobre o autor Contracapa 140 144 144 145 146
333. pedindo s pessoas que parem de ansumir uma droga Para isso n o preciso ser m dico Onde foi que eu errei Por mim eu n o incluiria este t pico pelo que cont m de pessoal mas como este livro conseqii ncia de algo que aconteceu comigo ele se faz necess rio Prometo que vou direto ao assunto Desde meus 17 anos quando estive envolvido com esoterismo passei a me preocupar vagamente com alimenta o Pedia se nos c rculos esot ricos que evit ssemos o consumo de carne especialmente a vermelha e se fosse poss vel que se adotasse o vegetarianismo Mas como nunca fui homem de um livro s eu sabia que os m dicos recomendavam a carne como fonte de prote nas de alto valor biol gico Tamb m sempre levei em considera o o fato de que a maioria da humanidade sempre comeu carne Fiquei no meio termo reduzi o consumo de carne vermelha preferindo peito de frango sem pele e peixe Dava prefer ncia aos vegetais integrais e sempre gostei de leite aveia e frutas Nunca fumei aprendi a tragar e cheguei a desfilar com um ma o de cigarros no bolso da camisa quando era menino mas chupar fuma a e sabendo que isso faz mal n o era comigo Bebida alco lica preferencialmente cerveja ou chope e com modera o Sedent rio nunca fui servi ao Ex rcito Brasileiro na Bateria de Canh es Bia Can da Fortaleza de S o Jo o na Urca Rio de Janeiro O Forte fica numa encosta e para chegar Bia Can tinha se que subir lade
334. pete a compara o entre alimento e combust vel A compara o entre alimento e combust vel pouco exata porque o organismo n o emprega para as suas atividades o calor de combust o dos pr prios alimentos mas utiliza diretamente a energia qu mica neles contida e no oxig nio energia qu mica que por comodidade medida calorimetricamente mas que no corpo realiza outras transforma es distribui se em solu es de concentra es diversas em sistemas complexos transforma se abundantemente em energia de superf cie que por sua vez cria for as tensoras e atrativas absor o estabelece potenciais de membranas e finalmente reflui irreversivelmente no 7 O conceito de ditadura de pacote tecnol gico foi assimilado de Bautista Vidal que fala do pacote do etr leo Jema Elsa Gon aves Doce Inferno S o Paulo Atual 1991 p 42 2 Zagury Le o et alii Diabetes sem Medo Rio de Janeiro Rocco 1985 p 34 10 Veloso Cleto Seabra Trinta regimes alimentares Rio de Janeiro Leitura 1968 p 40 m Angelis Rebeca C de Fisiologia da nutri o S o Paulo Edart USP 1977 p 22 mar morto da energia menos nobre a mais degradada que a energia t rmica e sob essa 12 forma se n o h trabalho externo abandona o organismo E aprofundando o assunto com nosso Dr Seabra Veloso Na m quina mec nica o combust vel desenvolve energia que se traduz em for a em trabalho em movimento mas as pe as se gast
335. pica de modo que posso dizer dieta baiana chinesa ou francesa em vez de cozinha baiana etc A guerra das dietas Povos como o chin s o franc s e o rabe t m sua cozinha t pica estabelecida h s culos N o obstante todas as cozinhas do mundo est o sofrendo um processo de adultera o pela adi o de a car O avan o da ditadura do a car n o respeita a mesa de povo nenhum do mundo Tem sido um processo universal at agora A p tria da dieta a ucarada moderna s o os Estados Unidos da Am rica N o toa que os Estados Unidos t m sido palco de um verdadeiro festival de dietas que assola o pa s Um livro que trata do assunto The Clowns Of Commerce Os Palha os do Com rcio de Walter Goodman Nos Estados Unidos dieta mercadoria cada autor trata de patentear a sua para poder ganhar dinheiro com ela O festival de dietas terminou virando uma guerra de dietas Como prote na um alimento acima de qualquer suspeita n o existe nenhuma dieta famosa que preconize baixos teores de prote nas A briga principal terminou ficando por conta das dietas pobres em carboidratos e ricas em gorduras versus as pobres em gorduras e ricas em carboidratos J no s culo XIX o Dr William Banting que era gordo e sofria de dores nos ouvidos ganhou de seu colega Dr W Harvey o qual descobrira que a ingest o de carne n o provocava hiperinsulinemia a prescri o de um regime A dieta indicada inclu a carne de veado ov
336. porque era tido como uma grande fonte de energia Os ndices de casos de diabetes entre soldados aumentaram O m dico brasileiro Francisco Arduino autor do livro Canha seu diabetes tirou desse fato uma conclus o engra ada Para ele houve falta de alimentos em geral e o diabetes seria uma doen a que prevalece em povos bem alimentados Em suas palavras numa situa o de car ncia alimentar como s i acontecer em guerras natural que diminua o ndice de novos casos de diabetes O Dr Arduino estava convencido de que a incid ncia de diabetes aumenta com a melhora das condi es sociais e conseqiientemente da alimenta o Apesar de sua boa vontade a conclus o do Dr Ardu no paradoxal Como uma melhor alimenta o pode gerar diabetes Ele n o conhecia o conceito de dida aguaarada moderna que daria consist ncia a suas conclus es No mundo de hoje quanto mais bem alimentado mais a car est ingerindo o cidad o Est resolvido o paradoxo a dieta a ucarada moderna uma dieta diabetog nica A escassez de comida durante as guerras foi um mal que pelo menos neste aspecto veio para o bem ndio quer a car J se foi o tempo em que ndio queria apito Nos Estados Unidos al m dos apaches navajos cheyenes e sioux existe uma tribo chamada pima Os ndios pima vivem no Arizona e frequentam a literatura m dica por causa do diabetes alta a incid ncia da doen a entre eles Descubro na
337. posta de 24 pa ses entre exportadores e importadores de a car aprovou um documento no qual entre seus objetivos constava a observa o atenta da evolu o do uso de ciclamatos e outros dulcificantes artificiais Pelo visto a Internacional do A car n o se limitou ao papel do papagaio na piada do portugu s na verdade uma coruja que n o falava mas prestava muita aten o N o obstante a den ncia o pessoal do QWCWEB tem a cabe a feita pela ideologia do a car muitas pessoas por motivo de sa de ou est tica precisam evitar o consumo de a car diz o QMC N o s o apenas os doentes e os vaidosos que precisam evitar o a car Todos n s precisamos detonar o a car produto qu mico nocivo sa de O QMCWEB reclama que o Aur lio grafou carboidrato e defende que o correto seria carbohidrato Com isso demonstra numa seara alheia um rigor que falta na sucroquimica quando diz que o a car que utilizamos em casa cont m a sacarose Errado a car n o cont m sacarose a car sacarose A n o ser que o QMCWEB pense conosco que sabemos que a car cont m 99 5 de sacarose e 0 5 de lixo qu mico fino A TROPA DE CHOQUE DO A CAR Cavalo carregado de a car at o rabo doce Prov rbio nordestino 76 Brasil A car Rio de Janeiro IAA 1972 Cole o Canavieira n 08 p 174 Quando o a car apareceu na vida da humanidade consideravam no um sal doce esp cie de mel
338. pria motilidade do est mago O alimento prot ico associado ao a car tende putrefa o com a forma o de cido sulf drico ptoma nas leucoma nas fen is escatol indol etc terr veis venenos nas palavras do ilustre higienista Com o amido a mesma coisa como o a car tende rapidamente fermenta o nas condi es de calor e umidade existentes no est mago a combina o de amido e a car produz fermenta o formando cido ac tico lcool e g s carb nico O tema do livro do Dr Shelton combina o de alimentos de modo que falar em a car um aditivo qu mico combinado com carboidratos gorduras ou prote nas n o de bom alvitre Trata se do comportamento de alimentos na presen a de um aditivo qu mico Nossos cientistas pesquisadores est o nos devendo o resultado dos efeitos f sicos e bioqu micos do a car nos processos digestivo e metab lico Fordismo nutricional O legend rio Henry Ford da ind stria automobil stica americana fundou em 1928 uma escola vocacional para ensinar meninos carentes a trabalhar com as m os e a pensar certamente com a cabe a Em turno integral meninos de doze a dezessete anos eram matriculados da nona d cima segunda s ries A Wayside Inn esse era o nome da escola al m do curr culo normal ministrava ensino profissionalizante em agricultura engenharia el trica e mec nica encanamento carpintaria etc Ford aproveitou para por
339. principais produtores de a car da poca faziam no na Ilha da Madeira Com a entrada em cena do a car produzido em larga escala no Novo Mundo especialmente no Brasil e nas Antilhas teve in cio o processo de a ucaramento da mesa do europeu E como se n o bastasse o a car de cana para encharcar a mesa da humanidade por ocasi o do Bloqueio Continental imposto aos ingleses Napole o Bonaparte incentivou o desenvolvimento da tecnologia de extra o do a car de beterraba em decorr ncia disso j em 1850 14 da produ o mundial eram de a car de beterraba e na virada do s culo esta percentagem j tinha saltado para 62 Ao longo do s culo XX esse quadro se inverteu passando o a car de cana a ser hegem nico Na revolu o que o uso generalizado do a car causou na Europa do s culo XVI o Brasil principalmente o Nordeste desempenhou papel importante diz Gilberto Freyre Sabe se que antes de 1500 o europeu ado ava seus alimentos e suas bebidas com um pouco de mel desconhecia o a car A comilan a de a car na Europa foi lentamente aumentando ao longo do s culo XVI O s culo XVII marca um grande aumento do consumo de a car sobretudo depois que a popula o come ou a consumir bebidas tamb m tropicais como chocolate caf e ch da ndia O historiador alem o Edmund von Lippmann descreve em detalhes a evolu o do que ele chama de consumo generalizado de a car na Europa E cita um p
340. que a maioria dos m dicos pensa como ele mas que o doutor Flavio gastou tempo papel e tinta para defender o a car mesmo admitindo que nenhum estudo de vulto foi levado realmente a cabo sobre o efeito de uma dieta baixa em sacarose e a incid ncia de doen a coronariana arterioescler tica e nem o contr rio Um estudo prospectivo para explorar a poss vel rela o entre a ingest o de sacarose e a incid ncia de infarto Pedir uma pesquisa s ria sobre o efeito de uma dieta isenta de sacarose no contexto da ditadura do a car certamente querer demais No livro de sua autoria A preven o do infarto para jovens o doutor Rotman abriu espa o para v rios estudos que falharam em suportar a hip tese do doutor Yudkin Segundo Rotman desde o nascimento da hip tese de Yudkin sugerindo a associa o entre consumo de sacarose e doen a coronariana foi reportado por v rios pesquisadores em v rios trabalhos que estatisticamente o consumo de a car nos portadores de coronariopatia n o era maior do que nos indiv duos considerados normais E prossegue Em animais tamb m n o foi poss vel induzir arteriosclerose pela ingest o acentuada de a car refinado E mais Nenhum efeito a longo prazo de uma dieta rica em hidratos de carbono ou sacarose na incid ncia da doen a coronariana foi devidamente comprovado E mais ainda Sabe se hoje que a rela o entre a ingest o de sacarose e a pre
341. que o a car faz em seu corpo Se o incauto comedor de a car mulher quando gr vida ela passa a comer por dois e sem querer vai comer a car em dobro habilitando se a contrair diabetes gestacional e se continuar comendo a car ter um beb macross mico uma teratologia causada pelo a car que encharca a gr vida diab tica O diabetes gestacional outro tipo de diabetes passageiro depois que a crian a nasce a m e volta a ingerir as doses normais de a car e o diabetes desaparece O terceiro tipo de diabetes transit rio o que some depois que um obeso diab tico para de comer a car e emagrece juntamente com o a car vai embora a doen a O diabetes Tipo 2 se instala t o lenta e silenciosamente que voc n o percebe comum o caso de mortes acontecerem a pessoas que ficaram diab ticas sem perceber e que continuaram se alimentando da dieta a ucarada Pequenas coisas como dificuldade de reter a urina um arranh o na pele que demora a cicatrizar dorm ncia ou formigamento nas extremidades do corpo que as pessoas costumam atribuir velhice que vem chegando s o na verdade sintomas que prenunciam o diabetes Ainda n o a doen a se a pessoa nesse ponto parasse de comer a car mandaria o diabetes para o espa o Inocente incauta e abandonada pelo Minist rio da Sa de continua se alimentando da dieta assassina at que um dia um empurr ozinho tipo um pudim de leite condensado far o papel da
342. r O Dr Convit fala em melhorar a toler ncia glicose Isso significa toler ncia ao bombardeio da glicose da dieta a ucarada moderna E melhor eliminar o a car e poupar o organismo E por falar em hipocampo A doutora Suzanne de la Monte da Escola M dica de Brown nos Estados Unidos vem seguindo uma linha de pesquisa que aponta para as causas do mal de Alzheimer at aqui de etiopatogenia desconhecida Essa doen a cr nico degenerativa leva perda de mem ria e dem ncia Segundo ela a falta de insulina cerebral ou a resist ncia sua a o leva a degenera o do hipocampo e ao desenvolvimento da doen a A isso est o chamando de diabetes tipo HI A meu ver esse mais um caso para a folha corrida do a car A glica o degenerativa de prote nas com certeza explica esse processo A gente sabe que tanto o pr prio horm nio quanto seus receptores e at a pr pria estrutura dos rg os que servem de base s o v timas da a o destrutiva do mar de glicose e frutose da dieta a ucarada Esses dados est o no ltimo n mero sobre diabetes da revista Sa de L eles estavam como uma azeitona no pastel alheio Aqui mais um tijolinho na pir mide explicativa do movimento A car zero A car e sistema imunol gico A Dra Eliza Biazzi autora do livro Diabetes um guia pr tico cita pesquisas realizadas em laborat rios da universidade californiana de Lomalinda Estados Unidos que demonstraram que o a c
343. r branco Sacarose pura apenas um leg timo produto qu mico de laborat rio fica muito melhor dentro de uma retorta do que ado ando uma torta O excesso de a car J foi mencionada no primeiro cap tulo deste livro a advert ncia do m dico James Hurt no long nquo ano de 1633 alertando para o perigo do consumo exagerado de a car na Inglaterra Em 2004 quase quatrocentos anos depois um m dico paulista descendente de Japoneses o Dr Yotaka Fukuda autor de tese de doutorado sobre os malef cios do a car sa de das pessoas diz que o a car em si amigo e que o problema o consumo excessivo O consumo de a car entre 1633 e 2004 deve ter aumentado um milh o por cento O m dico ingl s usa tr s express es relativas a excesso de consumo nas poucas linhas 2 Kingsdon Alan Alegria de Viver S o Paulo C rculo do Livro s d p 118 Entrevista publicada no jornal on line www jj com br por ocasi o do lan amento de seu livro citadas grandes propor es uso desmesurado e envolvimento demasiado uma verdadeira obsess o O que explicaria essa nfase toda E por que o discurso m dico o mesmo apesar do enorme tempo que se passou e do aumento absurdo da quantidade de a car envolvida Houve um tempo em que o consumo de a car era semelhante ao consumo de coca na hoje os privilegiados reis nobres e burgueses lambiam uma carreirinha de a car e davam
344. r entre seus pares obt m se p lvoras brisantes de grande viol ncia na decomposi o explosiva muito sens veis e perigosas Os livros de qu mica atuais n o tocam no assunto mas livros antigos abrem o Jogo O cido cr mico e o clorato de pot ssio com aquecimento oxidam vivamente o a car de cana com explos o Uma outra bomba caseira de fac lima confec o tem como ingredientes a car cloro e gua sendo o cloro um suporte inerte que contribui apenas pelo seu volume O perigoso mesmo o a car Leio ainda em p gina da International Labour Organization www ilo org que a simples mistura de a car refinado com o ar j resulta em um composto explosivo As informa es atuais dos r tulos de a car pedem para mant lo longe de produtos de limpeza e subst ncias qu micas Ainda aqui o risco de explos o tamb m E em livro de qu mica antigo que o a car no escuro quando quebrado ou friccionado contra um corpo duro torna se fosforescente E finalmente os fogueteiros tamb m usam o a car como propelente para seus foguetes Depois que descobri mais essa virtude do a car subst ncia altamente explosiva e perigosa pergunto me como podem as m es colocar essa p lvora brana nas mamadeiras de seus filhos Ou melhor como podem as autoridades da rea de sa de permitir que isso aconte a A acetona n o se encontra mais venda em farm cias porque utiliz vel no
345. ra o doentia N o preciso ser historiador para se saber que o homem h muito tempo come e bebe mais ou menos as mesmas coisas carne p o leite ovos lentilha peixe cereais frutas mel vinho cerveja etc A B blia fala muito em comida o mel citado umas duzentas vezes Ent o essa parte digamos b sica da mesa da humanidade que a mesma h muitos s culos est acima de qualquer suspeita Todo mundo sabe que com o avan o da civiliza o entraram componentes na mesa da humanidade com os quais os autores da B blia sequer sonhavam cereais refinados ado antes artificiais Coca Cola aditivos qu micos agrot xicos herbicidas inseticidas alimentos processados leite em p e a car Ent o s pode ser isso s o essas coisas modernas que tornam a alimenta o do homem contempor neo uma alimenta o doentia 3 Atkins Robert Op cit p 90 Fonte Lippmann p 64 Mas o que que exatamente d o car ter patog nico dieta Ser o conjunto dos produtos qu micos Ser que d para dizer que a dieta do homem moderno doentia por que consiste em um coquetel de produtos qu micos Em minha opini o simp tica e veross mil essa id ia A lista dos aditivos qu micos j alcan a a casa dos milhares dos mais de 6000 aditivos qu micos existentes a maioria deles destina se a alterar a cor e o sabor dos alimentos O consumo do corante caramelo corresponde a 90 de todos os corantes utilizados com
346. ra a humana com glicose e frutose desnecess rias O produto da oxida o da frutose respons vel pela maior parte da forma o de liga es cruzadas entre prote nas que d o origem aos AGEs produtos finais da glica o avan ada Estes nada mais s o que prote nas prejudicadas estrutural e funcionalmente depois de reagirem com a car s o respons veis por patologias cr nicas diversas especialmente as chamadas complica es do diabetes E para fechar com chave de ouro a p gina da Merck na internet diz que bastam apenas 25 gramas de frutose refinada para matar o mesmo rat o que morre com uma dose de 29 7 gramas de a car Em ingl s AGEs Advanced glycation end products Mais informa es em A g nese dos bonecos de a car Pureza e perigo A car subst ncia pura e branca utilizada para ado ar bebidas e bolos Esse o nico componente puro da dieta que ingerido em quantidade na sua forma simples ou inclu do em outros alimentos tais como gel ias doces e biscoitos Muitos legumes e frutas tamb m cont m pequenas quantidades de diversos a cares e o mel principalmente mistura de glicose e frutose it licos meus Esse trecho do livro A legia de viver de Alan Kingsdon prefaciado pelo legend rio piloto de F rmula 1 Jackie Stewart Na cita o como vimos o a car vendido como um alimento puro e branco que pode ser consumido em quantidade enquanto as frutas e o m
347. remamente alta o metabolismo corporal aumenta em apenas uns 100 acima do normal J durante uma corrida de maratona o metabolismo do corpo aumenta at uns 2000 acima do normal O esporte tem a ver com os limites extremos da maioria dos mecanismos corporais conclui o autor citado Quem se alimenta da dieta a ucarada moderna sem querer faz uma op o pelo suic dio lento mas se quiser acelerar esse processo o caminho a pratica de exerc cios f sicos Num boneco de a car a pr tica de exerc cios f sicos tem o dom de acelerar o envelhecimento das c lulas A causa o aumento excessivo do n mero de radicais livres no corpo formados durante a respira o celular O n mero de radicais livres aumenta muito e quando a alimenta o n o adequada para atender as necessidades de antioxidantes o dano celular se acentua e acelera o envelhecimento explica o professor Danilo Wilhelm Filho do Dpto de Ecologia e Zoologia da UFSC segundo mat ria jornal stica dispon vel na p gina do Conselho Federal de Nutricionistas na internet Ainda segundo essa fonte mais de duzentas doen as est o diretamente relacionadas com os radicais livres A forma o dessa subst ncia no organismo ocorre durante a queima de a cares quando part culas de oxig nio s o liberadas e se transformam em radicais super xidos esp cie de mol culas vampiro eletronicamente desequilibradas Os radicais livres buscam outras mol culas tom
348. res A ind stria da doen a tem realizado os mais ingentes esfor os com esse objetivo Seu feito de maior sucesso foi quando elegeram a gordura e o colesterol como bodes expiat rios da dieta moderna Combinado com o uso da teoria das adlorias e a pr tica de acusar inocentes v timas da dieta a ucarada de maus h bitos alimentares e estilo de vida pouco saud vel Com esse pacote te rico e pr tico a ind stria da doen a conseguiu atravessar todo o s culo XX Pela altura de 1930 os m dicos desprezando as teorias metab licas fixavam se nos h bitos alimentares defeituosos E aqui entraram em cena as calorias Recebesse o corpo mais calorias acreditavam esses m dicos e as calorias extras se converteriam em gordura Muitos ainda se apegam a essa cren a Teorias m dicas enraizadas ainda que err neas tardam muito a desaparecer Com essas palavras o Dr Herman Taller autor do livro Calorias n o engordam descreveu esse momento cr tico de inflex o no discurso da ind stria da doen a Mas a marcha da ind stria da doen a encontrou alguns obst culos pela frente Um deles talvez o principal foi o Dr Kilmer McCully autor do livro O fator homoasteina Ele descobriu que o colesterol n o causador de doen as cardiovasculares e que fazer dietas pobres em colesterol perda de tempo porque o colesterol um nutriente essencial o organismo humano na aus ncia de colesterol na dieta produz ele mesmo o colesterol que
349. rgic Rhinitis and Food Factors Lin Chuang Er Bi Yan Hou Ke Za Zhi Aug 2002 16 8 393 396 27 Crook W J The Yeast Connection TN Professional Books 1984 28 Heaton K The Sweet Road to Gallstones British Medical Journal Apr 14 1984 288 1103 1104 Misciagna G et al American Journal of Clinical Nutrition 1999 69 120 126 29 Yudkin J Sugar Consumption and Myocardial Infarction Lancet Feb 6 1971 1 7693 296 297 Reiser S Effects of Dietary Sugars on Metabolic Risk Factors Associated with Heart Disease Nutritional Health 1985 203 216 30 Cleave T The Saccharine Disease New Canaan CT Keats Publishing 1974 31 Erlander S The Cause and Cure of Multiple Sclerosis The Disease to End Disease Mar 3 1979 1 3 59 63 32 Cleave T The Saccharine Disease New Canaan CT Keats Publishing 1974 33 Cleave T and Campbell G Diabetes Coronary Thrombosis and the Saccharine Disease Bristol England John Wrightand Sons 1960 34 Behall K Influence of Estrogen Content of Oral Contraceptives and Consumption of Sucrose on Blood Parameters Disease Abstracts International 1982 431 437 35 Glinsmann W Irausquin H and K Youngmee Evaluation of Health Aspects of Sugar Contained in Carbohydrate Sweeteners F D A Report of Sugars Task Force 1986 39 36_38 36 Tjaderhane L and Larmas M A High Sucrose Diet Decreases the Mechanical Strength of Bones in Growing Rats Journal of Nutriti
350. ria de cigarros Deixo claro por m que 0 movimento A car zero contra apenas a presen a do a car na mesa ele que adicionado dieta a transforma numa ra o patog nica Aos fabricantes de a car resta o consolo de que com o a car poss vel se fazer muitas outras coisas at explosivos Acredito que como um primeiro passo deve haver como acontece com o cigarro e o lcool advert ncia do Minist rio da Sa de nos r tulos dos produtos a ucarados alertando quanto aos perigos do consumo excessivo de a car e informando o teor de sacarose refinada o m nimo que se pode fazer Algum fil sofo libert rio pode achar que isso algo conden vel que envolve controle e repress o por parte do Estado Acho por m uma sacanagem muito maior permitir se que um inocente desavisado consuma um veneno pensando que se trata de alimento NO PRINC PIO ERA O A CAR Ver uma ousadia Fazer falar o que se viu ou desmistificar a cegueira alheia ousadia dupla Affonso Romano de Sant Anna A revolu o a ditadura e a civiliza o do a car A civiliza o do a car n o foi apenas um hiato na hist ria do Brasil o datado e localizado Cido do agiar com aquela sociedade cultura ecologia e paisagem que emolduravam o engenho de a car tendo como niideo duro o senhor de engenho com seu chicote seus capit es do mato e seus escravos O que aconteceu no Brasil nos s culos XVI e seguintes foi apenas
351. riste o problema de imagem que o a car est a infligir ao ser humano como um todo deformando lhe a silhueta com a obesidade m rbida e o sorriso com a destrui o dos seus dentes Concluindo eu diria que a teoria do ndice glic mico n o deixa de ter sua utilidade voc saber que o espaguete provoca um aumento de a car no sangue menor que o arroz e conhecer todos os fatores que influem no impacto glic mico constitui um avan o da ci ncia da nutri o Mas aproveitar isso para promover o a car baixaria irresponsabilidade desonestidade intelectual Ou ent o ci ncia sob medida encomendada pelos traficantes de a car A DITADURA EM FLAGRANTE As doen as do s culo XX que mais causam morte se originam do que eu chamo de envenenameno por carboidratos O que causa isso O principal respons vel o a car Robert Atkins Nos dias de hoje estamos vivendo o apogeu da civiliza o do a car o para so da ind stria da doen a a era das doen as cr nico degenerativas O Rio de Janeiro por exemplo tem 5 mil farm cias e 50 sebos O brasileiro um povo inculto e doente A humanidade inteira consome a car a gosto sem saber da enormidade de calorias desnecess rias e nocivas que ingere a contra gosto ou pelo menos sem ter consci ncia disso O resultado disso s o as evid ncias epidemiol gicas apontando na dire o do aumento pavoroso da obesidade e do diabetes aumento estarrecedor de diabetes ge
352. rmatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia respondendo pergunta de uma internauta sobre estrias no Chat do portal Terra Enxaqueca Outro fantasma na vida de muitas mulheres a enxaqueca As bebidas alco licas encabe am a lista de fatores que desencadeiam as crises de enxaqueca O vinho tinto o campe o de reclama es embora bebidas destiladas tamb m contribuam Os m dicos que lidam com o problema n o atinam mas o vinho tinto envolvido com certeza o suave e quando a bebida for destilada deve ser outra porcaria a ucarada tipo caipirinha ou coquetel de frutas que as mulheres adoram O doutor Edgar Raffaelli Jr fundador e presidente honor rio da Sociedade Brasileira de Cefal ia em entrevista ao site www cente med br diz Existe por m um inimigo que em geral as pessoas desconhecem e custam a identificar o a car Como o controle da glicemia depende tamb m do sistema l mbico e o hipot lamo desses pacientes funciona mal as oscila es bruscas da taxa de a car no sangue s o fatores importantes para deflagrar a crise Mais adiante o m dico explica melhor o que acontece Uma hipoglicemia reacional evidencia o fato de o a car ter sido queimado em excesso por ter agido como agressor do sistema Portanto a conduta acertada ingerir menos a car Sou mais radical visto que todos os alimentos at bunda de tanajura frita j fornecem a energia d
353. rmatologista de estrelas do porte de Sharon Stone e Nicole Kidman e inventor do creme do efeito Cinderela Segundo a Veja Perricone dono de um imp rio que movimentou s em 2004 70 milh es de d lares Com mais de uma centena de subst ncias patenteadas em todo o mundo sua linha de produtos de beleza est nas prateleiras de lojas como Daslu Neiman Marcus Saks e Nordstrom Um pote de creme pode chegar a custar 570d lares Seu livro O fim das rugas ficou 25 semanas na lista dos mais vendidos nos EUA outro best seller dele Rejuvenescimento total O doutor Perricone autor de uma interessante teoria sobre o envelhecimento ele seria resultado de sucessivas inflama es nas c lulas O rem dio Al m dos cremes e lo es criados por ele uma dieta alimentar rica em frutas verduras legumes alguns tipos de prote na como a da clara de ovo e muito salm o O peixe riqu ssimo em dimetilaminoetanol o nome da subst ncia conhecida pela sigla DMAE base dos cremes de Perricone Na curta entrevista a Veja por telefone perguntado sobre qual a base de sua teoria antienvelhecimento respondeu o doutor Perricone Depois de vinte anos de pesquisas conclu que o envelhecimento se deve a inflama es causadas por subst ncias t xicas O a car um dos grandes vil es nesse processo Tanto que pessoas com diabetes que sofrem de excesso de a car no sangue envelhecem numa velocidade um ter o maior do que as n o diab t
354. ro africano tamb m n o se dispunha a trabalhar de bom grado para o senhor de engenho As condi es de trabalho na produ o de a car nos tempos coloniais eram dur ssimas Vejamos o testemunho do cronista franc s Pierre Morreau que esteve no Brasil entre 1646 e 1648 Se algu m deixasse de executar no tempo prescrito o que havia sido determinado era amarrado e garroteado na presen a de todos os outros escravos reunidos e o feitor ordenava ao mais forte e vigoroso que desse sem interrup o no faltoso duzentas a trezentas chicotadas desde a planta dos p s at a cabe a de sorte que o sangue escorria de todas as partes a pele toda rasgada de golpes era untada com vinagre e sal sem que ousassem gritar ou gemer sob pena de receber o dobro Algumas vezes segundo a gravidade da falta esse castigo ou melhor essa tortura era repetida dois ou tr s dias consecutivos Ao sair dali eram presos em lugar escuro e no dia seguinte mais submissos que uma luva eram reenviados ao servi o Diante de tais argumentos o negro africano foi persuadido a trabalhar no fabrico de a car Desde que eram capturados no meio do mato por seus pr prios irm os de cor l na frica e trocados por bugigangas os negros eram jogados num navio n o toa chamado de tumbeiro que sa a da frica lotado de homens e chegava ao Brasil com 30 ou 40 deles a menos morriam na viagem de fome ou maus tratos No canavial trabalhavam como burros de carga
355. rocesso de refina o ele deixa de ser alimento e assume o car ter de um composto qu mico puro O a car engana muita gente pelo fato da sacarose ser constitu da de duas mol culas uma de glicose e outra de frutose d a falsa impress o de que o a car uma fonte desses nutrientes O mel um alimento de verdade fonte de glicose e frutose Acontece que o mel oferece esses a cares simples j prontos para uso previamente hidrolisados pelas abelhas que possuem enzimas espec ficas para tanto al m de ser rico em outros nutrientes O famigerado do a ucareiro ter que ser hidrolisado pelo nosso organismo A maioria dos m dicos pensa que a f cil e r pida hidr lise da sacarose gratuita Deixando de lado o fato de ser fator sine qua nm de c rie dent ria o a car para ser aproveitado pelo corpo necessita de uma hidr lise onerosa para o organismo O a car depletor de nutrientes rouba vitaminas sais minerais e at desidrata e vem acompanhado de res duos de produtos qu micos de implica es toxicol gicas desconhecidas A ingest o de a car como vimos altera o funcionamento das gl ndulas end crinas p ncreas supra renais pituit ria e at do f gado Puxado pela hiperinsulinemia o sistema glandular end crino com o tempo entra em pane e o p ncreas perde a sintonia fina que existe entre n veis de glicose e doses de insulina o glucagon e at a adrenalina entram nessa dan a E o abuso de oferta de
356. rocha todo mundo sabe J essa complica o do diabetes novidade a doen a de Peyronie Dist rbio que atinge principalmente homens a partir dos 50 anos Trata se de uma doen a degenerativa que afeta a elasticidade do p nis provavelmente por glica o dos tecidos Se a elasticidade for mais afetada em um dos lados no momento da ere o o p nis vai entortar para esse lado afetado Se o comprometimento afetar o p nis como um todo o resultado ser um encolhimento ele ficar menor comum no decorrer da doen a cr nica e progressiva o p nis perder at 5 cent metros de comprimento No decorrer da evolu o dessa doen a o homem pode ficar impotente 116 Hirsch S nia Sem a car com afeto Rio de Janeiro Edi o da autora 1984 p 31 17 Santos Bayard F A medida do homem Porto Alegre Imprensa Livre 2000 p 155 Angola aqui Angola foi palco de uma das ltimas guerras por tabela em que se engalfinhavam as duas superpot ncias que patrocinavam a Guerra Fria Com o fim da guerra em Angola uma das seqiielas que restaram foi o problema dos mutilados Muitos milhares de angolanos perderam p s e pernas por causa das minas que coalhavam o territ rio do pa s uma heran a t trica da Guerra Civil O problema adquiriu uma dimens o tal que chamou a aten o da princesa Diana que visitou Angola e pediu ajuda internacional O Brasil n o enfrentou nenhuma guerra civil aberta no tempo mencionado mas tem tamb
357. rofessor da poca Hoje em dia n o h banquete em que n o se gastem muitos artigos de a car quase nada se come sem a car usa se nos temperos no vinho em vez de gua se bebe gua com a car carne peixes e ovos s o servidos com a car finalmente n o se usa mais sal que a car E um livro de culin ria de 1570 a car com canela am ndoa uva a afr o e gua de rosa usado em torta bolos pastel es etc como tamb m em pratos de carne aves peixe manjar branco etc sempre segundo o princ pio antes mais que menos dessa poca a advert ncia do Dr Hurt Em 1633 o m dico naturalista brit nico James Hurt disse em livro que o a car ao ser usado em grandes propor es provoca efeitos nocivos no corpo ou seja o uso desmesurado dele e igualmente de outros produtos adocicados aquece o corpo engendra caquexias consun es apodrece os Freyre Gilberto Civiliza o do A car In Enc Barsa Rio de Janeiro Encicl Brit nica 1967 p 65 E Lippmann Edmund von Hist ria do a car Rio de Janeiro IAA 1942 tomo II p 40 dentes tornando os negros provocando s vezes um h lito terrivelmente desagrad vel Sendo portanto aconselh vel que os jovens estejam atentos para n o se envolver demasiadamente com ele O enorme aumento do consumo de a car que causou logo de sa da uma epidemia de c rie dent ria que deve ter motivado o Dr Hurt a fazer o alert
358. rose causada pela glica o do col geno e que a catarata uma glica o do cristalino e assim por diante Quando adicionada a uma prote na a glicose reage e se incorpora a ela No caso da hemoglobina quando glicada ela tem seu trabalho de transporte de oxig nio pulmonar inibido prejudicando dessa forma todo o organismo especialmente as extremidades do corpo As pesquisas do m dico italiano Ceriello corroboradas pelo nosso Dr P voa demonstraram que o fen meno da glica o uma mera rea o de oxida o causada por radicais livres na presen a de prote nas e a car uma rea o simples que acontece at fora do organismo e dispensa catalisadores qu micos ou enzimas Na p gina Cidades online Carlos Humberto Longobardi de Vilhena diz que especialistas em diabetes e metabolismo v m alertando para o fato de que diabetes longe de ser um dist rbio apenas pancre tico se comporta muito mais como uma doen a vascular E que o a car alto um grave fator de risco j que causa importante de anoxia tissular baixa oxigena o dos tecidos e de aumento de forma o de radicais livres em n vel tissular 112 P voa Helion A Chave da Longevidade Rio de Janeiro Objetiva 2000 Moral da hist ria acabando com a farra de a car na alimenta o teremos menos glicose para atazanar nossas prote nas e nossos tecidos A g nese dos bonecos de a car N o existe ainda uma teoria geral do diabetes e talvez nem
359. rtens o diabetes etc FDA Sigla da U S Food and Drug Administration a ag ncia do governo americano que controla alimentos e rem dios Frutose Irm o g meo is mero da glicose Ambos s o os verdadeiros a cares que a natureza nos oferece no mel e nas frutas docinhas A frutose no f gado transforma se em glicose GNP Sigla de glica o n o enzim tica de prote nas ou rea o de Maillard Glicogen lise Desdobrame nto do glicog nio em glicose Gliconeog nese Convers o dos amino cidos prote nas em glicose Glicose Subst ncia doce que metabolizada pelo organismo vegetal ou animal fornece energia qu mica necess ria vida Tal subst ncia juntamente com a frutose encontrada nas frutas e no mel o verdadeiro a car que a natureza preparou para consumo pr prio e da humanidade obtida industrialmente pela hidr lise completa do amido ou da sacarose Glica o degenerativa o que o a car faz com as prote nas do seu corpo reage com elas na presen a de oxig nio e sem necessidade de enzimas ou insulina alterando suas estrutura e fun es Em portugu s claro a prote na fica aleijada com uma mol cula de a car agarrada a ela A glica o degenerativa explica todo um leque de doen as cr nicas As cataratas senis por exemplo s o precedidas da lenta glica o do cristalino O diabetes Tipo 2 surge depois que a lenta glica o atinge as c lulas beta do p ncreas
360. rtindo da hip tese de que a ingest o de calorias de alimentos ricos em sacarose ou cidos graxos poliinsaturados independentemente considerados aumentaria o risco de pr ecl mpsia Nas mulheres gr vidas os testes confirmaram que o consumo de a car est associado ao aumento do risco de contrair pr ecl mpsia Segundo o Dr Clausen os cidos graxos poliinsaturados tamb m contribuem Os pesquisadores n o observaram rela es entre outros nutrientes energ ticos e o risco do dist rbio E conclu ram que os padr es diet ticos cada vez mais prevalentes em diversas partes do mundo podem afetar adversamente os muitos esfor os para reduzir as complica es hipertensivas durante a gravidez Em outras palavras a dieta a ucarada moderna est ofendendo a humanidade desde o ventre materno Picamalacia Pica a melancia ou melhor picamalacia Que palavr o algu m sabe o que aquele estranho desejo que as mulheres gr vidas t m de comer coisas estranhas Picamalacia tem a ver com o lado patol gico da coisa quando as gestantes querem comer coisas absurdas como barro palito de f sforo bolinhas de naftalina cabelo etc Para alguns autores o instinto explicaria tal comportamento assim por exemplo a necessidade org nica de algum mineral levaria uma gr vida a comer argila Mas a ci ncia m dica n o concorda com isso Existe tamb m o lado folcl rico da coisa que diz que o consumo de certos alimentos condicionaria
361. s M D of Georgetown University Medical School 131 Health After 50 Johns Hopkins Medical Letter May 1994 132 Allen S Sugars and Fats The Neurobiology of Preference Journal of Nutrition 2003 133 831S 834S 133 Booth D A M etc al Sweetness and Food Selection Measurement of Sweeteners Effects on Acceptance Sweetness Dobbing J Ed London Springer Verlag 1987 134 Cleve T L On the Causation of Varicose Veins Bristol England John Wright 1960 135 Cleve T L On the Causation of Varicose Veins Bristol England John Wright 1960 136 Ket Yaffe et al Diabetes Impaired Fasting Glucose and Development of Cognitive Impairment in Older Women Neurology 2004 63 658 663 137 Chatenoud Liliane et al Refined cereal Intake and Risk of Selected Cancers in Italy Am J Clinical Nutrition Dec 1999 70 1107 1110 138 Yoo Sunmi et al Comparison of Dietary Intakes Associated with Metabolic Syndrome Risk Factors in Young Adults the Bogalusa Heart Study Am J Clin Nutr 2004 Oct 80 4 841 848 139 Shaw Gary M et al Neural Tube Defects Associated with Maternal Periconceptional Dietary Intake of Simple Sugars and Glycemic Index Am J Clinical Nutrition Nov 2003 78 972 978 140 Krilanovich Nicholas J Fructose Misuse the Obesity Epidemic the Special Problems of the Child and a Call to Action Am J Clinical Nutrition Nov 2004 80 1446 1447 141 Jarnerot G
362. s a recomenda es relativas ao consumo de a car b sobre alimentos industrializados a ucarados c sobre o tipo de a car a ser reduzido d sobre quantidade e freqii ncia de consumo de a car e sobre substitutos do a car e doen as cr nicas relacionadas ao consumo de a cares Entre os objetivos da pesquisa verificar a rela o entre o consumo de a cares e o advento de doen as cr nicas e pin ar recomenda es sobre n veis seguros de consumo que possam integrar a pol tica nacional de alimenta o e nutri o Por a cares extr nsecos devemos entender o a car adicionado aos alimentos Em geral a famigerada sacarose em forma de cristais derretida ou invertida Na literatura cient fica ela sempre aparece mimetizada entre outros a cares o objetivo desse expediente ocultar a presen a ditatorial da sacarose na dieta moderna Quanto s recomenda es sobre o consumo o documento constatou que a grande maioria das publica es concorda que deve haver redu o no consumo de a cares Dos 116 trabalhos analisados nada menos que 98 recomendam redu o do consumo desses a cares extr nsecos E nossos autores que t m conhecimento de outros trabalhos n o inclu dos nesses 116 e que ascendem a 150 afirmam Esta conclus o confirmada por todos os trabalhos anteriores relatados pelo Senado dos Estados Unidos Turner Mc Nutt Truswelle O Connor e Campbell Cannon e pela OMS Tra
363. s 20 do s culo idem onde n o se via obesos nas ruas O doutor Varela devia dizer que naquele tempo os paulistanos consumiam em um ano a quantidade de a car que hoje comem em um m s Enquanto isso o reality show do SBT engaiolava gordinhos com o objetivo de perder peso Um dia Silvio Santos submeteu os a torturante tarefa de fazer bolos e doces Uma gordinha lambeu o dedo sujo de chocolate e gerou pol mica O recado o seguinte n s os normais podemos comer doces e bolos vontade eles os obesos est o proibidos No ltimo Fant stico que vi foi exibida uma reportagem condenando o aspartame baseada em pesquisa que sequer havia sido publicada em revista cient fica Sobre outro ado ante a sucralose a respeito do qual existe farto material publicado na Globo n o aparece nada Talvez o fato da sucralose ser um ado ante fabricado a partir do pr prio a car explique a omiss o A mat ria mencionou o caso de um menino que chupava bala ado ada com aspartame para evitar c ries O jornalismo inteligente da Globo deixou a conclus o para o telespectador qual pior c rie ou c ncer A guerra psicol gica que a ditadura do a car move contra os ado antes t o terr vel que rara a pessoa que ao ouvir a palavra ado ante n o lhe venha mente a id ia de c ncer No entanto como vimos com menos de trinta gramas de a car se mata um enorme rato de laborat rio Ningu m sabe disso Outro fil o explorado pela m d
364. s da Anvisa A revista Veja na edi o 1836 de janeiro de 2004 traz mat ria sobre chocolates finos coisa de gourmets Diz que modismo mas que muitos est o dando ao chocolate o mesmo tratamento que a vinhos finos um objeto de prazer gustativo Os produtores desses chocolates artesanais chamam se chocolatiers e os produtos s o vendidos em chocolaterias finas a pre os alt ssimos O mais caro custa 180 d lares o quilo Ficamos sabendo por essa mat ria que o chocolate que n s o povo consumimos em vez de manteiga de cacau feito com gordura hidrogenada a baunilha sint tica feita provavelmente de petr leo e usa se tamb m na fabrica o at parafina e menos mal farinha de trigo Na produ o em escala utiliza se tamb m margarina leo de coco ou azeite de dend Quem denuncia o chocolatier americano Clay Gordon Agora o melhor da festa os chocolates preferidos dos gourmets s o os amargos que t m entre 60 e 85 de massa de cacau e quase nada de a car E no quadro Como identificar um bom chocolate a Veja afirma que os produtos de m qualidade costumam exalar a car e que os piores t m n dulos ou cristais de a car E finalmente a prop sito do assunto chocolate n o poder amos deixar passar em brancas nuvens um detalhe estelionat rio Algu m a sabe a quantidade de a car do Nescau ou do Toddy Uns 70 Um quilo de a car se compra com menos de um real como pode
365. s do s culo XX chegaram beira do irracional por causa da emenda Delaney Lei de 1938 da FDA a qual tratava de subst ncias cancer genas que foram rigorosamente proibidas independentemente dos termos e da metodologia da pesquisa que provasse que determinada subst ncia estava associada a c ncer em animais de laborat rio Em fun o disso os ciclamatos por exemplo foram retirados do mercado com base em pesquisas nas quais se alimentavam ratos com quantidades do ado ante equivalentes a 500 vezes o m ximo recomendado para consumo humano Tamb m apoiada na emenda Delaney a FDA prop s a retirada da sacarina com base em experi ncias realizadas no Canad que administravam nas cobaias uma quantidade do produto equivalente ao consumo de 600 garrafas de refrigerante por dia a longo prazo Isso fazia com que esses bichos desenvolvessem c ncer de bexiga Essa rigidez de crit rios gerou muita pol mica e os ado antes foram posteriormente liberados para consumo at que em 1971 a sacarina foi discretamente retirada da lista GCCS e seu uso ficou restrito ind stria de alimentos e bebidas diet ticos O corante red depois de largamente usado no fabrico de doces bolos e sucos com o aval da FDA em 1990 foi colocado na lista negra em virtude da den ncia pela imprensa de que o produto era carcinog nico em animais de laborat rio segundo pesquisas independentes Recentemente a FDA aprovou para uso a sucralose o mais novo ado ante artifi
366. s extra das de plantas africanas s o tr s mil vezes mais doces que a car O a car complicado ele mesmo o do a ucareiro n o a car de verdade A sacarose como o a car conhecido pelos qu micos a rigor uma subst ncia de reserva dos vegetais A sacarose antes de ser utilizada pelas plantas ou pelo organismo humano tem que ser decomposta hidrolisada em suas partes constituintes justamente glicose e frutose A sacarose portanto fonte de glicose e frutose estas duas que s o fontes de energia Em outras palavras sacarose n o a car e sim fonte ou reserva de a cares Poder amos cham la tamb m de subst ncia precursora de a car A sacarose segundo Lehninger cl ssico da bioqu mica a principal forma de transporte de a car das folhas para as demais partes das plantas via sistema vascular sua propriedade n o redutora a protege do ataque oxidativo ou hidrol tico por parte de enzimas vegetais at que ela atinja seu destino no interior da planta O destino da sacarose nos vegetais portanto transformar se em glicose e frutose Enquanto circula nos vegetais ela inst vel A cana de a car por exemplo depois que cortada no canavial tem que ser levada s pressas para a usina a fim de ser espremida e misturada com produtos qu micos antes que a sacarose comece a transformar se em a cares redutores glicose e frutose como dizem os qu micos Lehninger considera um eni
367. s f cil de ser empurrado goela abaixo da humanidade Al m de ser segundo o maior usineiro do mundo 600 mais lucrativo que a venda de a car destinado ao a ucareiro dom stico Fazer tabela T tulo Distribui o da montanha de a car produzida no pa s Consumo direto 65 Ind stria 35 Sendo Refrigerantes 40 Chocolates balas e biscoitos 31 5 Alimentos 10 Sorvetes 5 P es 5 Vinhos 3 Outros 4 Frutas 1 5 A DITADURA EM A O 75 Rubens Ometto em entrevista revista Exame de junho de 2005 Em nossa poca fortes press es comerciais afetam as convic es alimentares Dr Herman Taller Falsifica o de sucos de frutas Em um site da Geocities h um relat rio da Altaga Associa o de Licenciados em Ci ncia e Tecnologia de Alimentos da Gal cia sobre o problema da adultera o de sucos de frutas por adi o de sacarose O texto considera falta de escr pulos a adultera o e uma deslealdade comercial suscet vel de puni o Mas bonzinhos dizem que isso n o chega a constituir um problema de sa de p blica e que eles est o interessados apenas no aspecto de venda de gato por lebre O texto diz que as altera es mais freqiientes s o adi o de gua a cares frutos de valor comercial inferior extratos secund rios de frutos e corantes Segundo o relat rio quando a mistura de a cares adicionada tem uma distribui o de glic deos semelhante das frutas que d o origem ao sumo
368. s mEq de ons pot ssio e cinquenta gramas de glicose Isto equivale a aproximadamente um grama de sal Resumindo beber uma garrafa de Gatorade a mesma coisa que voc beber gua acompanhada de uma pitada de sal E o que o Gatorade apresenta como vantagem em rela o gua os carboidratos na verdade uma desvantagem O a car invertido ou xarope de amido misturado ao Gatorade um carboidrato n o nutritivo que vai demandar nutrientes do pr prio corpo para ser metabolizado Resta o consolo de que o Gatorade faz menos mal que a Coca Cola esta tem 10 de a car e o outro apenas 5 de a car j hidrolisado de mais f cil aceita o pelo organismo embora nutricionalmente in til Em outras palavras refrigerantes ou sucos de frutas ado ados com a car devem ser evitados por quem pratica atividades f sicas pois provocam desequil brio osmolar e desidratam Corra e morra mais r pido Os estresses a que est exposta uma pessoa normal diferem muito em intensidade daqueles provocados pelo exerc cio f sico No cap tulo sobre fisiologia do esporte de seu livro Guyton diz que os extremos de exerc cio extenuante se continuados por per odo de tempo ligeiramente prolongados facilmente poderiam ser letais E 28 Goldberger Emanoel Altera es do equil brio h drico eletrol tico e cido base Rio de Janeiro Guanabara Koogan 1978 p 69 ainda segundo ele em uma pessoa com febre ext
369. s n o s o cariog nicos Quanto mais tempo essas bact rias n o cariog nicas puderem permanecer na boca sem que as bact rias causadoras de c rie se estabele am melhor Os dentes v o se tornar mais fortes atrav s de uma maior matura o do esmalte dent rio Os dentes logo que erupcionam s o mais pass veis de se cariarem O tecido dent rio mais poroso nessa poca menos mineralizado e portanto se logo ao nascerem j houver a car na alimenta o a c rie se instala e rapidamente destr i os dentes As bact rias normais da flora bucal v o competir e tentar impedir que as bact rias cariog nicas se instalem S v o perder essa guerra gra as ao a car A Organiza o Mundial de Sa de OMS define c rie como uma doen a infecciosa cr nico degenerativa e chama a Dona Streptowaus Mutans de sacarose dependente Essa bact ria cariog nica classificada pela moderna odontologia preventiva como uma bact ria suplementar popula o inferior a 1 Uma presen a convenhamos residual O que faz com que ela se multiplique e seja promovida ao time das bact rias ind genas passando a ser dominante na flora bucal o doce ambiente proporcionado pela dieta a ucarada moderna Ou seja o a car primeiro cria o ex rcito inimigo e ainda oferece as armas para a produ o da c rie dent ria Ali s o a car t o cariog nico que n o precisa sequer tocar nos dentes para provocar c rie Charles McGe
370. s no qual n o esteja presente a fat dica latinha de leite condensado A propaganda dessa coisa t o abusiva que at parece um produto de primeira necessidade nutritiva O a car n o entra no carrinho apenas na forma que lhe pr pria de p ou cristais mais ou menos brancos O grande perigo a que todo o povo est exposto o a car que vai de contrabando nas mais variadas formas e disfarces presente numa infinidade de produtos que ningu m imagina que contenham a car De modo meus amigos que quando voc s entrarem num supermercado fiquem em estado de alerta e prestem aten o no que est o colocando dentro do carrinho Para quem quer escapar das malhas da ditadura do a car dentro do supermercado existem poucas reas seguras apenas o a ougue a peixaria e o setor de horti fruti em todos os outros setores o a car fincou seu tac o Sugiro a ado o do seguinte m todo procure dividir os produtos dos supermercados em dois campos coisas de se comer e coisas que n o se comem Quando se tratar de coisas de se comer a aten o tem que ser redobrada porque disso depende sua sa de e a de seus filhos se os tiver O verdadeiro campo minado do supermercado justamente o setor de sup rfluos biscoitos massas sorvetes doces refrigerantes bebidas alco licas alimentos congelados processados ou embutidos enlatados e envasados A quase totalidade desses produtos est impregnada de a car como agente qu mico ado
371. s votos que deram vit ria ind stria da doen a foram dos Estados Unidos Brasil Suazil ndia e Ilhas Maur cio A imprensa n o deu destaque ao fato fora engabelada pela quest o dos transg nicos A verdade que a maioria dos m dicos e nutricionistas sequer est informada do que est em jogo E nem os chamados formadores de opini o Os traficantes de a car sabiam o que estavam fazendo e o que estava em jogo O detalhe da recomenda o de um limite de 10 para as calorias do a car para a ind stria da doen a seria uma verdadeira flechada em seu calcanhar de Aquiles Suponhamos que a OMS tivesse conseguido aprovar a proposta do limite nas calorias totais para as calorias do a car Isso iria desencadear uma s rie de questionamentos por parte de nosotros d pueblo Por que limitar a ingest o de a car Os m dicos constrangidos teriam que dizer que o a car faz mal Por que faz mal E se faz mal por que apenas reduzir o consumo e n o abolir de uma vez Isso sem contar o tremendo preju zo financeiro que os traficantes de a car teriam ao diminuir drasticamente a quantidade de a car que empurram goela abaixo da humanidade Talvez a ind stria simplesmente quebrasse Da o fato de terem mobilizado seu c o mais feroz o pitbush A doce alian a Bush Lula Fidel Algu m seria capaz de imaginar George W Bush Fidel Castro e Lula reunidos numa frente nica De fato parece materialmente imposs vel colocar essas tr s
372. sa da humanidade a revolu o do a car desencadeou a partir do s culo XVII um processo de a ucaramento de tudo o que entra pela boca do ser humano alimentos bebidas medicamentos e at pasta de dente e fuma a de cigarro Empenhada neste processo de a ucaramento da vida moderna a sucroqu mica vive a descobrir novas aplica es para o a car o produto qu mico puro mais abundante e barato do mundo A sacarose e seus pol meros hoje est o espalhados pelos mais diversos setores da economia Produto qu mico polivalente o a car pode ser aproveitado nas ind strias de pl stico cosm tico fertilizante inseticida cimento ado ante artificial e at como explosivo Durante os s culos XVI e XVII quando a produ o mundial de a car ainda se contava em milhares de sacos aquela fartura de a car segundo Gilberto Freyre originou uma tend ncia ao a ucaramento da dieta de brasileiros norte americanos e europeus Hoje a fartura de a car produzida anualmente incluindo os a cares de cana e de beterraba se aproxima dos 200 bilh es de toneladas para uma humanidade de menos de sete bilh es de bocas Ensacada e enfileirada essa quantidade de a car d para ir at a lua e voltar Na mesa da humanidade aquela tend ncia avan ou inexoravelmente com a l gica de uma ditadura num crescendo que vem at os dias de hoje Assim o m dico americano Robert Atkins viu esse processo De dois quilos de a car por
373. sa dieta a ucarada e vinte anos depois de acordo com a Lei Clewe 10 dos esquim s estar o diab ticos 50 com obesidade m rbida e 90 com c rie nos dentes E ainda esqueci me dos card acos e hipertensos Depois que a Merck informou que 29 7 gramas de sacarose ou 25 gramas de glicose industrializadas matam uma ratazana de um quilo para mim TTG a mesma coisa que TTVR Teste de Toler ncia a Veneno de Rato Tenho minhas suspeitas esses n meros que indicam uma glicemia normal na faixa de 80 a 100 mg dl n o seriam a glicemia normal para um boneco de a car o cidad o da civiliza o do a car aquele que se alimenta da dieta a ucarada No dia em que a dieta a ucarada for abolida certamente os n veis normais da glicemia ser o mais baixos Atkins tamb m levantou suspeitas sobre o n mero escolhido para diagnosticar a hipoglicemia Para ele a escolha desse n mero m gico 45mg atrasou por uma gera o o progresso da medicina nessa rea Ainda segundo ele a maioria dos hipoglic micos n o atinge n vel t o baixo mesmo quando est o acamados por causa disso Entre os sintomas que podem ser devidos hipoglicemia est o depress o fadiga irritabilidade nervosismo tonturas dor de cabe a desmaio sudorese m os e p s frios fala arrastada sonol ncia esquecimento ins nia preocupa es confus o ansiedade taquicardia dores musculares agessividade indecis o crises de choro falta de
374. scavo ou demerara a resposta n o C entre n s um tro o que s pode ser consumido em pequen ssimas quantidades e ainda assim sob orienta o m dica s pode ser um veneno melhor cuspir O mel de abelha desde que n o tenha sido adulterado com a car pode ser consumido com modera o H ainda os ado antes n o cal ricos artificiais e o natural st via que t m sido consumidos pelos diab ticos Programas de sa de O livro Progamas de sa de da dupla Gewandsznajder diga Guevantsnaider e Vasconcellos discorrendo sobre a cares diz que a glicose e outros a cares simples raramente s o encontrados livres na natureza Eles est o em geral ligados a outros a cares simples formando dissacar deos e os polisacar deos e o a car comum ou sacarose por exemplo formado pela uni o de duas mol culas de a cares simples a glicose e a 131 frutose Do jeito que est redigido a mais parece merchandising de a car Se glicose e frutose encontram se cada uma na sua e n o ligadas em todas as frutas e no mel por que o raramente Ali s glicose e frutose que s o os verdadeiros a cares preparados pela natureza para consumo das plantas e tamb m humano tanto que n o precisam de hidr lise para serem assimilados s o fontes direta de energia J a sacarose n o fonte direta de energia uma subst ncia de reserva das plantas reserva justamente de glicose e frutose N
375. scente mama 600 ml de Coca Cola seu corpinho vai ser roubado em mais de um litro de gua O Dr Tur bio Leite de Barros Neto fundador e coordenador do Cemafe Centro de Medicina da Atividade F sica e do Esporte em seu livro Exerc cio sa de e desempenho f sico ao falar sobre a necessidade de hidrata o durante a atividade f sica recomenda que se beba muito l quido antes durante e depois Para aterrorizar os ativistas f sicos ele lembra que num dia quente a perda de gua durante o exerc cio da ordem de um a dois litros por hora e que s vezes a sensa o de sede saciada antes da reposi o do volume h drico necess rio Portanto numa situa o semelhante beba gua mesmo sem ter sede Agora vamos ao que nos interessa O Dr Tur bio alerta que n o devemos ingerir bebidas cuja concentra o seja maior que a do nosso sangue ou seja refrigerantes sucos ado ados etc O que importa ser repor l quidos atrav s da ingest o de gua ou de l quidos isot nicos O Gatorade a mais famosa bebida isot nica anda fazendo propaganda enganosa na TV vendendo o produto como sendo melhor que gua para abastecer atletas em atividade porque voc quando sua fazendo exerc cios perde n o s gua mas pot ssio s dio etc Segundo o Dr Emanoel Goldberger autor do livro A ltera es do Equilibrio H drico Eletrolitico e A ddobase cada litro de Gatorade por exemplo fornece vinte e um mEq de ons s dio tr
376. smo Aten o quem tem beb em casa Algumas manifesta es al rgicas que podem ser causadas pelo a car coceira transpira o fur nculo vermelhid o cera no ouvido espirro nariz entupido edema herpes gengivite afta pigarro tosse rouquid o respira o ruidosa azia m digest o arroto flatul ncia fraqueza e palpita es no cora o Como vimos o a car um verdadeiro amigo da on a A vida ou a morte do beb O livro A vida do beb do Dr Rinaldo de Lamare coroando uma trajet ria de sucesso recentemente foi publicado em fasc culos anexos a um grande jornal o que contribuiu para massificar ainda mais a sua influ ncia O livro ganhou status de um verdadeiro manual de instru es do beb Por pouco as mulheres n o pariam o livro junto com a crian a O livro de formato grande e na sobrecapa traz a foto de um lindo beb de olhos azuis que n o f cil achar no Brasil pa s de povo mesti o Peguei no livro para ver o que dizia sobre a car e fiquei estarrecido Primeiro vejamos o entusiasmo que o Dr Lamare manifesta sobre o a car A car muito importante na vida do beb sentencia apesar da ressalva Quando se trata de a car comum a higiene n o deve ser descuidada sendo prudente junt lo ao leite de vaca antes de ser fervido a fim de ser esterilizado e usar a car em tabletes que vem recoberto de papel protetor Ainda dentro das primeiras 24 horas de v
377. so mostram que pacientes com c ncer de mama produzem 22 mais insulina os de c ncer de c lon tinham 29 mais triglicer dios e os de c ncer de c lon reto e endometrial tinham duas vezes mais probabilidade de dar luz beb s macross micos Tais manifesta es s o sintomas de dist rbios no metabolismo do a car segundo o Dr Atkins E ainda ele quem nos revela que os mecanismos end crinos ligando a car ao c ncer descritos nas revistas m dicas est o levianamente sendo ignorados Essas manobras de encobrimento da verdade para ele eram certamente nada mais que fanatismo uma caracter stica geral entre cientistas dedicados No final de 2005 a Justi a da Calif rnia recebeu um processo com a proposta do procurador geral Bill Lockyer de que a venda de batata frita seja acompanhada de advert ncia sobre o risco de c ncer por causa do teor elevado de acrilamida presente no produto A acrilamida segundo reportagem de O Globo encontra se em qualquer alimento base de carboidrato frito ou assado como sucrilhos banana ou batata frita p es e biscoitos A batata frita foi escolhida por apresentar elevados teores da subst ncia tida como cancer gena e por ser um alimento muito consumido pelo povo americano Aqui no Brasil o Promotor de Justi a Jo o Lopes Guimar es J nior tentou obrigar a Ambev e a Coca Cola a incluir nos r tulos de seus refrigerantes advert ncias quanto ao risco de obesidade Ambos os homens
378. soro fisiol gico natural Uma solu o de cloreto de s dio a base de um a dois gramas de sal para um litro de gua tomada fria acalma a sede Em um pa s tropical como o Brasil segundo o nutricionista Ruy Coutinho deveria ser adotado o uso de gua salgada nos locais de trabalho onde o indiv duo elimine muito suor E tamb m aconselh vel que durante o ver o se fizesse uso de gua salgada na solu o mencionada acima afim de evitar mal estar irrita o e cansa o No ltimo ver o foi muito divulgado pela televis o em hor rio nobre propaganda do famoso soro caseiro constitu do de gua sal e a car Sabendo que o a car um composto qu mico que vem acompanhado de um lixinho constitu do de subst ncias t xicas possui alta osmolaridade e cariog nico Fica a pergunta que rem dio esse administrado inclusive a beb s de tenra idade A car e cromo Em www hospitalar com um artigo da Dra Sylvana Braga intitulado Cromo uma esperan a natural para diab ticos e abesos j come a afirmando que o cromo participa do metabolismo potencializando os efeitos da insulina melhorando a capta o de glicose pelas c lulas e agindo nos receptores insul nicos da membrana celular Segundo a Dra Sylvana em 1994 John Vincent m dico da Universidade do Alabama Estados Unidos associou a defici ncia de cromo na alimenta o intoler ncia glicose A dieta a ucarada moderna imposta hoj
379. ssa informa o sonegada ao consumidor As informa es nutricionais dos r tulos falam em carboidratos gorduras e prote nas o a car aparece na maioria das vezes disfar ado de carboidrato N o interessa ind stria da doen a que haja transpar ncia nesse assunto A OMS quer que os povos de todo o mundo consumam n o mais que 10 de calorias de a car em sua dieta e para que isso seja poss vel as pessoas ter o que conhecer o teor de a car contido no que est o comendo A t tulo de colabora o nessa luta ofere o essa tabela At para as poucas informa es que ela cont m tive dificuldade de obt las A Anvisa por exemplo em sua p gina da internet publica uma resolu o do CNNPA Comiss o Nacional de Normas e Padr es para Alimentos que informa que o extrato de tomate pode conter at 1 de a car e d a quantidade m xima autorizada para outros produtos mas n o diz a quantidade adicionada maioria deles como catchup maionese e biscoito recheado justamente os que concentram maiores quantidades de a car A Pepsi por ocasi o do lan amento da vers o low ab a Pepsi Edge deixou escapar que a vers o tradicional em lata cont m 41g de a car Para o teor de a car do leite condensado utilizei c lculo publicado em manual de bromatologia Produtos populares como p o de f rma pizzas mortadela maionese achocolatados e sorvetes todos levam a car mas a quantidade ningu m sabe Um p o de for
380. sso A car e mem ria Altos n veis de a car no sangue prejudicam a mem ria e provocam o encolhimento do hipocampo N s demonstramos que a regulagem da glicose est associada com disfun es de mem ria e com o encolhimento do hipocampo afirma o Dr Antonio Convit professor de psiquiatria e diretor m dico do Centro para a Sa de do C rebro da Universidade de Nova York Nosso estudo indica que essa defici ncia pode contribuir para falhas de mem ria que ocorrem com o envelhecimento e levanta a possibilidade de que melhorar a toler ncia glicose pode acabar com problemas de conhecimento associados idade acrescenta o professor A pesquisa estudou 30 homens e mulheres com idades entre 53 e 89 anos n o diab ticos mas alguns deles tendo n veis de a car no sangue mais altos que o normal pr diab ticos 123 Atkins R C Op cit 2001 p 160 124 Revista on line Procedimentos da Academia Nacional de Ci ncia segundo o site da BBC de 04 02 2003 O grupo teve o c rebro escaneado por resson ncia magn tica para medir o tamanho do hipocampo O grupo com altos n veis de glicose mostrou um hipocampo menor e teve resultados piores nos testes para mem ria recente O hipocampo segundo os pesquisadores uma rea particularmente vulner vel e que pode sofrer danos com o tempo Portanto quem n o quiser ter problemas de mem ria ou ficar caduco mais cedo j sabe o caminho parar de comer a ca
381. st de acordo com o do livro de Bromatologia Embora o pr prio Dr C sar Pernetta tenha dito em seu livro que o leite condensado cont m entre 40 e 45 de a car Para esclarecer o assunto resolvi tirar a d vida com os pr prios fabricantes e escrevi para o servi o de atendimento ao consumidor dos fabricantes das marcas Mo a Gl ria e Parmalat Costumo dizer o que o tema a car um tabu Pois bem Leite Moga e Leite Gl ria ficaram em sil ncio Vejam a resposta da Parmalat Caro Femando Recebemos o seu e mail com muita satisfa o e em aten o ao seu questionamento esdarecanos que uma por o de 30g de Leite Condensado Parmalat ant n 16 0g de carboidratos N o dispanos da quantidade separadamente de lactose agicar natural do leite e de saarose Entretanto lembramos que a Parmalat n o disp e de leite andensado indicado para diab ticos ressaltamos que predso buscar orienta es de m dicos ou nutricionistas Agradecemos seu contato e continuamos disposi o A conclus o que tirei que o leite fornecido Parmalat deve ser oriundo de vacas transg nicas que j d o leite a ucarado e que para saber a quantidade de sacarose do leite condensado terei que interpelar uma dessas vacas Quanto ao leite condensado para diab ticos compreens vel que nem a Parmalat nem a Nestl o fabriquem Produzir leite condensado para diab ticos exige muita tecnologia Basta evaporar o leite da vaca e n o acrescentar
382. stacional aumento t trico de casos de amputa o de dentes p s e pernas Tais estat sticas n o freqiientam a m dia Mas no mundo inteiro j est havendo um movimento no sentido de dar um basta nessa situa o A Organiza o Mundial de Sa de OMS ja associa essas doen as cr nicas todas a uma alimenta o errada e quer fazer com que o mundo coma mais frutas verduras e legumes e menos a car Um dia a ONU e os m dicos do mundo inteiro v o enxergar que o problema n o falta de educa o alimentar e sim o fato de que a humanidade est diante de uma dieta patog nica e que a tarefa urgente urgent ssima eliminar o corpo estranho que confere esse car ter dieta humana Os pr ximos t picos dar o uma id ia ao leitor do que se anda especulando a respeito por exemplo de qual o limite aceit vel para o consumo di rio de a car Cientistas da rea m dica do mundo inteiro fazem pesquisas a respeito Dois t picos falam do problema no Brasil um sobre o confronto entre a Justi a do Consumidor versus a Coca Cola e a Ambev E o outro a briga de cachorro grande envolvendo a OMS e a Europa de um lado querendo limitar o consumo de a car e de outro a maior pot ncia b lica de todos os tempos a servi o do capitalismo querendo deixar as coisas como est o e o papel do Brasil nesse conflito The New Sugar No ano de 1996 um a car novo foi desenvolvido nos laborat rios da Faculdade de Engenharia de Alimentos
383. stas N o obstante havia um por m o a car n o podia ser usado em concentra es maiores que 10 a 15 gramas para cada 300 cc de l quido sob pena de atuar como irritante da mucosa intestinal Mesmo assim ap s a administra o de a car via retal era comum acontecer o aparecimento de glicos ria a car na urina Mas o doutor Adamastor sai em defesa do a car N o cuidemos que haja diabetes isto devido a que a penetra o do a car na economia se d em parte pela veia hemorroid ria inferior a qual como sabemos n o tribut ria do sistema porta Resumindo o tubo digestivo come a na boca e termina no nus Na entrada isto na boca o a car provoca c rie dent ria chegando ao est mago tem o dom de irritar as mucosas g stricas e acidificar o bolo alimentar provocando uma s rie de dist rbios na digest o A carga de calorias in teis adicionadas pelo a car vai bagun ar o funcionamento do sistema end crino for ando a produ o de insulina extra No duodeno o a car pode ser respons vel por diarr ias provocadas por desequil brios osmolares E na reta final ou melhor no reto finalmente o a car irrita as delicadas mucosas do nus como acabamos de ver Moral da hist ria o a car um p branco que faz estragos na entrada no interior e na sa da do tubo digestivo Finalizamos parafraseando o famoso pensamento do Dia quer dizer do Globo da coluna Agamenon A car nas h
384. stema glandular O a car da dieta a ucarada moderna age sobre esses tr s sistemas ativando um c rculo vicioso destrutivo A seguir a descri o do funcionamento desse mecanismo O a car age nos sistemas nervoso digestivo e end crino de forma intensa e sin rgica um ativando o outro originando um c rculo vicioso As porcarias a ucaradas infelizmente estimulam todos os rg os dos sentidos dos tolos estimulando o apetite e a consegiiente gula Quanto mais a car se ingere mais as c lulas do intestino se adaptam s necessidades secretando mais enzima sacarase possibilitando absor o de quantidade cada vez maior de glicose em tempo cada vez mais reduzido Isso for a a superprodu o de insulina que promove uma r pida transfer ncia de glicose sangu nea para o interior das c lulas fazendo cair o n vel de glicose Essa hipoglicemia estimula a produ o de glucagon horm nio pancre tico que entre outras fun es ativa o centro da fome no c rebro provocando a necessidade de comer mais a car Para isso estimula tamb m a produ o da sacarase A nova ingest o de ra o a ucarada por sua vez vai provocar de novo a hiperinsulinemia que por sua vez o c rculo vicioso movido a a car A popular vertigem que at a tese do doutor Fukuda era tratada em seus sintomas passou a ser atacada em suas causas Pacientes que estavam em tratamento por anos seguidos com medicamentos e at com cirurgia eram cur
385. stria da doen a levar a sociedade s mesmas conclus es a que cheguei que o a car o respons vel nico pela natureza patog nica da dieta do homem contempor neo e que expulsa lo da mesa uma tarefa vital para toda a humanidade Caso a ditadura do a car continue e a ind stria da doen a n o seja desmontada resta um consolo As pessoas individualmente podem dar as costas ao a car Convido a todos a faz lo e prestar aten o s transforma es que ocorrer o em seus corpos Parecer do Conselho Federal de Nutricionista CFN sobre obesidade Em fun o do processo da Justi a do Consumidor de S o Paulo objeto do t pico acima o CFN recebeu um question rio sobre obesidade A ntegra do documento encontra se em www cfn org br As autoras do documento s o as nutricionistas Gl ria Val ria da Veiga da UFRJ e Luciene Burlandy da UFF Fiz uma s ntese das respostas dadas pelo CFN algumas eram muito extensas Um membro proeminente do movimento A car zero Antonio Santos da Silva pintor misto de naif primitivo e surrealista que se assina Antonius elaborou respostas alternativas s do CFN Antonius presidente da AHOB Associa o dos Humilhados e Ofendidos do Brasil uma Ong ainda em forma o mas que promete ser a mais vigorosa do planeta visto que o Brasil o campe o mundial de concentra o de renda Antonius meio radical por ele o refino de a car seria proibido e os traficantes presos Respost
386. t rio e adicionadas ao leite Parece me um tanto absurdo Quem quiser fibra no leite pode adicionar germe de trigo farelo de aveia ou de trigo com a vantagem de estar se alimentando Essa inulina a aposto n o deve significar nada apenas mais um passo no avan o da ditadura do a car Isomaltulose um tipo de a car presente em estado natural no caldo da cana Industrialmente obtido a partir da sacarose com uma ajudinha da mesma enzima que trabalha na forma o da c rie glicosil transferase e utilizado na fabrica o de doces e chicletes Homeopatia Ser que os adeptos dessa medicina sabem que os gl bulos homeop ticos os pellets s o preparados a partir de uma mistura de sacarose com lactose E que a forma preferida no caso de medica o para crian as cont m apenas a car Sucralose O ca ula dos ado antes artificiais feito de uma mistura de a car voc n o tem para onde fugir com o princ pio ativo da gua sanit ria Patenteado pela Joinsm amp Johnson o processo consiste na troca de tr s grupos de hidrog nio oxig nio da mol cula da sacarose por tr s tomos de cloro Creme dental Algumas marcas s o ado adas com a car alcool especialmente o xilitol mas algumas marcas dirigidas s crian as usam a car mesmo Ado ar creme dental justamente com o substrato com o qual a c rie produzida d para entender Cigarro Um cap tulo de Sugar blues sobre cigarro e a
387. t rise in triglycerides 5 Sugar contributes to the reduction in defense against bacterial infection infectious diseases 6 Sugar causes a loss of tissue elasticity and function the more sugar you eat the more elasticity and function you loose 7 Sugar reduces high density lipoproteins 8 Sugar leads to chromium deficiency 9 Sugar leads to cancer of the ovaries 10 Sugar can increase fasting levels of glucose 11 Sugar causes copper deficiency 12 Sugar interferes with absorption of calcium and magnesium 13 Sugar can weaken eyesight 14 Sugar raises the level of a neurotransmitters dopamine serotonin and norepinephrine 15 Sugar can cause hypoglycemia 16 Sugar can produce an acidic digestive tract 17 Sugar can cause a rapid rise of adrenaline levels in children 18 Sugar malabsorption is frequent in patients with functional bowel disease 19 Sugar can cause premature aging 20 Sugar can lead to alcoholism 21 Sugar can cause tooth decay 22 Sugar contributes to obesity 23 High intake of sugar increases the risk of Crohn s disease and ulcerative colitis 24 Sugar can cause changes frequently found in person with gastric or duodenal ulcers 25 Sugar can cause arthritis 26 Sugar can cause asthma 27 Sugar greatly assists the uncontrolled growth of Candida Albicans yeast infections 28 Sugar can cause gallstones 29 Sugar can cause heart disease 30 Sugar can cause appendicitis 31 Sugar c
388. ta o Saud vd do Minist rio da Sa de E conclui dizendo que quanto aos riscos dos produtos aliment cios estes n o s o explicitados e o povo ignora a maior parte dessas recomenda es AHOB Essa quest o dos riscos de obesidade e h bitos alimentares tem que ser colocada em pratos limpos sem trocadilho Se existe risco numa dieta risco de obesidade de c rie dent ria de diabetes e doen as cardiovasculares ent o estamos diante de uma dieta patog nica Cabe assim aos homens de ci ncia de boa vontade dizer quais alimentos s o patog nicos Sendo a dieta patog nica quem se alimenta dela v tima e n o culpada de maus h bitos alimentares Alimento gordura inclu da nesse conceito sempre foi fonte de vida e n o de doen as Existe algum elemento patog nico infiltrado na alimenta o do homem contempor neo Em minha opini o esse subversivo o a car causador de c rie dent ria e doen as metab licas Quem acha que gordura o veneno da alimenta o pode se esquivar dela facilmente as informa es nutricionais dos r tulos d o conta do teor de gordura dos alimentos J o a car sacarose impregna quase todos os alimentos industrializados e o consumidor incauto que quiser evit lo n o tem meios Os r tulos de alimentos que cont m sacarose teriam que informar a quantidade Hoje a ind stria de alimentos usa o expediente de colocar a sacarose no mesmo saco dos carboidratos A Organiza o Mundial de
389. ta se de uma tend ncia a grande maioria da comunidade cient fica internacional concorda que o consumo de a cares tem que ser reduzido E voltando aos nossos pesquisadores sendo que nenhuma publica o aconselha aumento de consumo desses produtos o que ali s seria deveras engra ado Eles lembram tamb m que apenas quatro publica es prop em a exclus o dos a cares e s o chamadas de radicais Se tivessem citado declinaria aqui o nome desses her is Quanto aos alimentos a ucarados industrializados o resultado muito semelhante ao item anterior De fato n o faria sentido recomendar redu o de a car do a ucareiro e transigir com porcarias a ucaradas de f brica Quanto ao tipo de a car a ser reduzido a pesquisa notou que os termos variam desde os mais gen ricos como carboidratos simples aos mais precisos como sacarose olicose e outros O nico a car que impregna e confere natureza patog nica dieta humana chama se sacarose refinada mas a ind stria da doen a usa e abusa da floresta de a ucares para ocultar esse fato Mas o reinado ou melhor o imp rio do a car est chegando ao come o do fim Dos 98 trabalhos analisados em 32 a sacarose aparece como o nico a car a ser reduzido Quanto quantidade e freqii ncia segundo nossos pesquisadores entre aquela grande maioria favor vel redu o no consumo de a cares a maior
390. tabolismo pelo caminho do descontrole do funcionamento do sistema glandular end crino Combinado com o processo de glica o n o enzim tica de prote nas s o abertas assim as portas para as doen as cr nicas metab licas e degenerativas Como o a car ingerido em doses diferenciadas e cada pessoa tem uma individualidade biol gica ele atinge as pessoas tamb m diferenciadamente Num rec m nascido uma colher de sopa de a car que o livro A vida do beb prescreve como rem dio caseiro uma verdadeira overdose de veneno que responde pelo estranho tipo de diabetes que ataca rec m nascidos uma condi o que regride quando passa o efeito da bomba de a car Diante de a car e especialmente de porcarias a ucaradas crian as n o t m limite elas vivem expostas a doses cavalares de a car Num p ncreas j esfalfado pelo consumo cotidiano de a car uma dose cavalar de a car ovo de p scoa lata de leite condensado arrebenta com ele de modo definitivo o diabetes Tipo 1 pelo menos o idiop tico Mesmo que algu m aparente ter agiientado o tranco durante a inf ncia e por um milagre ficado livre das c ries da obesidade e do diabetes infantil isso n o quer dizer que seja imune ao a car ele continua a desenvolver seu lento trabalho de destrui o via glica o degenerativa roubando minerais vitaminas e at desidratando o organismo H um termo militar que se aplica bem ao caso trabalho de sapa o
391. tais t m sido usadas para classificar esses alimentos como portadores de calorias negativas estas seriam as calorias deslocadas dos alimentos pelas fibras Em outro site pessoal o aipo apontado como alimento de calorias negativas porque d trabalho para digerir e voc perde mais calorias na digest o que as calorias que ele cont m Agora vamos verdade dos fatos Todo alimento positivamente cal rico n o h alimentos com calorias negativas Uns s o mais cal ricos que outros mas todos cont m calorias certo que mais fibras significam menos calorias porque as fibras n o s o diger veis pelo organismo humano Calorias negativas s o isto sim as calorias adicionadas pelo a car J estamos acostumados com o conceito de calorias vazias nuas ou frias devido ao fato de todos os alimentos englobarem nutrientes e calorias e o a car aparecer como um corpo estranho dotado de calorias e despido de nutrientes A ADA American Diabetes Association chama os carboidratos naturais de carboidratos nutritivos e o a car s pode ser carboidrato n o nutritivo Talvez venha da o conceito de calorias negativas as calorias do a car respons veis pela forma o de gorduras brancas n o vascularizadas A m dica Ana L dia Carvalho do Instituto de Medicina Natural da Amaz nia afirma que as gorduras sem vasculariza o produzidas por calorias negativas s o as que endurecem as paredes dos vasos sangii neos dific
392. tam de a car ou como queiram de glicose e n o de oxig nio como as c lulas normais A glicose abundantemente fornecida pela dieta a ucarada nossa de cada dia proporciona o combust vel preferido pelo tecido canceroso O Dr Joseph Mercola www mercola com autor do livro Programa Tatal de Sa de falando da descoberta do doutor Warburg diz que a id ia chave da tese que os tumores malignos possuem um metabolismo energ tico diferente de natureza anaer bica em que a glicose usada como combust vel liberando cido l tico como subproduto O cido l tico produzido pela queima da glicose pelas c lulas cancerosas transportado at o f gado Essa convers o de glicose a lactato gera uma baixa no pH dos tecidos cancerosos Ainda segundo a exposi o do Dr Mercola esse metabolismo ineficiente rende menos energia que o metabolismo normal no qual a mol cula de glicose completamente oxidada aerobicamente Isso faz com que o paciente de c ncer sinta se cansado e subnutrido E conclusivo o Dr Mercola diz Eu acredito que muitos pacientes de c ncer teriam uma melhora significativa se controlassem a fonte do combust vel preferido do c ncer a glicose necess rio dizer que zerar o a car o caminho Essas conclus es do grande cientista ganhador do Pr mio Nobel sob a ditadura da civiliza o do a car tendem a ficar no limbo A palavra de ordem do Big Brother assestem as baterias contra a gordura o
393. te nas e ainda combate os radicais livres da ltima Coca Cola que voc tomou A car seguro para a sa de exceto pela associa o para a forma o de c rie A express o san coment rios j seria suficiente para este absurdo A sa de n o come a pela boca Um tro o que prejudica o tecido mais duro do corpo humano o esmalte dos dentes o que n o faz com os mais delicados Se a car provocasse apenas c rie dent ria a mais vergonhosa das epidemias que afligem a humanidade isso j n o seria motivo suficiente para banir o a car da mesa O organismo n o diferencia entre o a car do refrigerante e o natural metabolizando o da mesma forma Como n o diferencia Primeiro o a car natural das frutas e o do mel s o assimilados diretamente o da Coca Cola requer uma hidr lise onerosa para o corpo Segundo todos os alimentos fornecem energia na forma de a cares naturais cidos graxos ou amino cidos logo o a car da Coca Cola sup rfluo e vai for ar o p ncreas a produzir insulina extra para transform lo em gordura E finalmente o a car da Coca vem acompanhado de um lixinho qu mico fino que inclui metais pesados e res duos t xicos E ainda ia me esquecendo do problema das c ries O organismo teria que ser muito burro para n o notar essas diferen as O tempo de contato do a car ou de qualquer outro carboidrato com os dentes mais importante que a quantidade de a car p
394. te e o doce de leite Agora o ponto alto do livro quando trata de constipa o ou pris o de ventre em beb s de apenas 15 dias de nascido o tratamento recomendado inclui aumentar a quantidade de a car de uma colher das de ch a at uma ou duas colheres das de sopa bem cheias para cada cem gramas de alimentos negrito meu O Dr Aderbal Sabra em seu livro Diarr a na inf ncia fornece informa es que d o para compor uma explica o do que acontece no ventre do beb do Dr Lamare A ingest o excessiva de a car produz uma diarr ia por mecanismo osmolar secund ria a esse excesso de ingest o de subst ncia osmoticamente ativa com aporte acima da capacidade digestiva e absortiva A superdose de a car imp e uma carga osm tica ao intestino delgado causando uma acelera o do tr nsito e aumento do volume l quido luminal com consegiente diarr ia 1 Ainda dentro do assunto falando sobre intoler ncia aos hidratos de carbono em crian as diz o Dr Sabr A manifesta o cl nica diarr ia aquosa explosiva distens o abdominal flatul ncia v mitos e parada do crescimento A escoria o perianal comum 14 O hidrato de carbono em quest o a o a car chamado por um nome gen rico pelo qual s o conhecidos a batata o arroz e o p o mas que se diferencia deles por ser um agente qu mico agressor o que explica o sofrimento das crian as que passam por esse problema A d
395. tenha deixado de ser consumido por falta de a car Ao contr rio a humanidade passou a consumir belas porcarias que sem grandes quantidades de a car seriam intrag veis Quanto postura diante do tremendo consumo de a car m dicos ficarem torcendo pelas ilhotas de Langerhans parece me um tanto quanto irrespons vel O vertiginoso amigo do Dr Fukuda A g ar amigo ou vil o Este o t tulo do livro lan ado recentemente pelo m dico Yotaka Fukuda O livro segundo o Jamal de Jundia on line www jj com br esclarece de uma maneira clara sic de que forma o a car age no organismo humano O interesse do Dr Fukuda pelo a car teve in cio por ocasi o de sua tese de doutorado sobre o efeito do a car no labirinto rg o respons vel pelo equil brio do corpo Ainda segundo a p gina do jornal o Dr Fukuda autor de tr s livros e mais de uma centena de artigos publicados em livros e revistas m dicas sendo 29 em revistas internacionais e 53 orienta es de tese de mestrado e doutorado Com toda essa experi ncia na rea m dica Yotaka Fukuda afirma que o a car amigo o grande problema o consumo em excesso O caderno Estilo do referido jornal entrevistou o Dr Fukuda Ele disse que o excesso de a car provoca hiperinsulinemia e que as principais doen as relacionadas ao a car s o obesidade diabetes Tipo 2 hipertens o arterial labirintite e dislipidemia O Dr Fuk
396. tento e o de cana ficou com um cheirinho de cana e o outro com um cheirinho de beterraba J li que o a car de beterraba um pouquinho alcalino comparando com o de cana E uma curiosidade n o existe a car bruto ou mascavo feito de beterraba por causa de um princ pio amargo nela contido Portanto naturalistas e artificialistas olho vivo A diferen a entre o a car do a ucareiro e o das frutas Uma tese cara aos m dicos sucr filos a de que o organismo n o distingue entre o a car refinado e o natural metabolizando os da mesma forma O doutor Fl vio Rotman fellow do American College of Nutrition chega a assimilar os dois a cares Se realmente a glicose encontrada na sacarose a car refinado est implicada na g nese da arterioesclerose o amido das frutas os legumes e cereais devem estar tamb m Mas entre os m dicos h quem acredite que o a car tem qualquer coisa de diferente em rela o aos outros carboidratos A sacarose nos vegetais j vimos uma subst ncia inst vel pronta para se transformar em glicose e frutose Na usina d se um jeito de congelar a sacarose atrav s de v rios banhos de cal sulfitos etc Sempre fica a pergunta a sacarose congelada e cristalizada isolada e quase pura n o teria sua estrutura molecular de alguma forma alterada O doutor Frederick Banting um dos criadores da insulina j havia manifestado sua desconfian a No processo de aquecimento e re
397. teres amino cidos cidos sulf nicos cidos halogenados sais inorg nicos de chumbo e ber lio Quase todos s o subst ncias org nicas Quanto intensidade do dul or taumatina e monelina prote nas extra das de plantas africanas s o tr s mil vezes mais doces que a car E a subst ncia P 4000 ou 4 nitrobenzeno 5000 vezes mais doce que o a car N o usada porque muito t xica J O Livro dos Records da Guiness d a medalha de ouro para o Talin subst ncia obtida da semente da planta Katemfe Thaumatococcus Daniellii que seria 6150 vezes mais doce que o a car Esp ritos e a car Minha m e adora a car Ela n o diab tica embora tenha hipertens o e problemas no cora o nos ossos e nos dentes Ela esp rita tem mediunidade e eventualmente se comunica com um m dico do astral o Dr Bezerra de Menezes Ela disse me que o esp rito doutor criticou a por ela estar comendo muita carne vermelha ovos e sal E recomendou lhe mais frutas verduras e legumes Perguntei lhe se ele falou alguma coisa sobre a car ela disse me que n o Eu materialista empedernido acho que a ditadura do a car conseguiu fazer a cabe a at da fauna d al m t mulo A car nas formigas O Dr Paulo Tim teo Fonseca ginecologista e obstetra autor de um livro sobre alimenta o natural com base na medicina convencional Em seu livro ele relata uma experi ncia interessant ssima levada a cabo por el
398. tes e suas complica es Cita tamb m nas conclus es de seu artigo dados de experi ncias recentes com as ilhotas de Langerhans incubadas na presen a de concentra es de glicose onde se verificou a ativa o de citocinas e produ o de NO xido n trico provocando um estresse oxidativo e les o das c lulas beta As c lulas beta do p ncreas lembra a m dica s o muito vulner veis oxida o por possu rem poucas defesas anti oxidantes E finalmente menciona outras experi ncias em que ratos mantidos com hiperglicemia induzida apresentaram les o das c lulas beta causadas pelo estabelecimento de um processo auto imune Silva Azevedo conclui lembrando que a glica o n o enzim tica de prote nas GNP poder ainda ser respons vel pela resist ncia a o da insulina posto que atinge tanto a insulina quanto os receptores dela J vimos com o doutor Helion P voa que a glica o de prote nas n o privil gio de diab ticos ela atinge tamb m os n o diab ticos Col geno glicado tem sido observado em indiv duos com hiperglicemia leve n o diagnosticados como diab ticos Sabe se tamb m que pequenas eleva es da glicemia podem causar disfun o endotelial e possivelmente dar in cio aterog nese A hiperglicemia mesmo n o havendo diabetes causa glica o das LDL que as torna agressivas ao endot lio e a outras c lulas A futura teoria geral das doen as cr nicas chegar necessariamente a uma sistem
399. tites problemas de coluna e card acos e doen as periodontais gengivites e periodontites inflama o do periodonto tecido que fixa o dente Essas ltimas podem causar desde a perda dos dentes at problemas card acos graves Aproximadamente 40 dos casos de endocardite bacteriana a doen a do cora o que mata registradas pelo Incor Instituto Pacheco A Op cit 61 McGee Charles T Op cit p 82 Informa es sobre glica o de prote nas e doen as periodontais no portal Maring saude Mais informa es no t pico A g nese dos bonecos de a car do Cora o tinham origem em patologias da boca Quarenta por cento das infec es hospitalares s o de origem odontog nica No Brasil importante cidadela da civiliza o do a car em m dia um jovem de 18 anos tem 18 de seus dentes cariados e 7 extra dos Entre os adultos de 44 a 53 anos o n mero de c rie diminui para 7 mas n o porque os mais velhos comem menos a car A raz o mais t trica esses adultos j n o possuem 48 dos dentes E 20 do povo brasileiro n o possuem dente nenhum na boca A Organiza o Mundial de Sa de OMS considera a m dia de c ries em dentes permanentes por crian a aos 12 anos para investigar a situa o da doen a nos diversos pa ses Os pa ses campe es do mundo em mat ria de c rie s o Peru 7 0 Chile 6 7 Honduras 6 4 O Brasil figura ao lado de Equador Ilhas Maur cio e Suriname
400. to de que m dico tamb m gente j foi beb e se alimentou de mamadeira de mingau de Maizena com a car preparada por sua m e comeu torta de anivers rio com guaran juntamente com seus irm os e amiguinhos E Freud j explicou o quanto s o marcantes as impress es que recebemos quando crian as Os m dicos tamb m sabem sobre a car o que aprenderam nos bancos da faculdade O festejado Guyton por exemplo diz que existem apenas tr s grandes fontes de carboidratos na dieta humana normal o negrito meu S o eles a sacarose a car de cana a lactose e os amidos Temos aqui um detalhe que a medicina devia prestar mais aten o qual seria o consumo de sacarose se n o existisse o famigerado do a ucareiro E o de frutose A sacarose s grande fonte de carboidratos sob a ditadura do a car Com a vit ria de nosso movimento pol tico nutricional a presen a dela na dieta a sim normal ser residual porque a pr pria natureza se encarrega de apresent la j convertida a glicose ou frutose E a frutose natural no contexto dos nutrientes totais tamb m residual A natureza deve ter boas raz es para a administra o moderada desses dois a cares Os livros de medicina n o tratam do metabolismo da sacarose refinada em cap tulo pr prio como feito com o lcool os m dicos estudam o metabolismo dos Guyton A Op cit p 624 carboidratos O que acontece no organismo quando se
401. to maior quanto maior for a ingest o da dieta a ucarada moderna A ditadura do a car tem planos para todos para a classe m dia tem Big Mac e Coca Cola para o pobre tem X Tudo e tuba na Blanquet de peru para uns e mortadela para outros e assim por diante Est o todos ricos e pobres se entupindo das calorias in teis do a car e ficando obesos diab ticos e desdentados aqui os pobres ficam em desvantagem pois n o t m dinheiro para pagar a parafern lia que a ind stria da doen a tem para combater as c ries Quanto gordura um alimento indispens vel Se gordura engordasse os esquim s seriam um povo de obesos Obeso o povo americano justamente o maior comedor de a car do mundo 10 No Brasil considerando os riscos de obesidade os consumidores ostensivamente recebem informa es necess rias e adequadas a respeito dos riscos sua sa de acarretados pelos produtos aliment cios colocados no mercado A divulga o para o consumidor sobre o consumo adequado de determinados produtos aliment cios satisfat ria O consumidor brasileiro clara correta e adequadamente informado sobre os riscos que o consumo inadequado destes produtos apresenta O CEN fala dos esfor os dos governos federal estadual e municipal da Pol tica Nacional de Alimenta o e Nutri o PNAM da Anvisa na rotula o e do manual elaborado em conjunto com a UnB do Manual de Orienta o ao Consumidor e dos De Passos Para uma A limen
402. tos a uma dieta a ucarada enquanto outro grupo se alimentava de comida normal Depois suspendia se abruptamente o fornecimento da dieta a ucarada ao mesmo tempo em que se administravam drogas que inibem a atividade do n cleo accumbens Comparados com os ratos alimentados normalmente os ratos viciados em a car apresentaram sintomas brandos de abstin ncia como ranger de dentes choro intenso e ansiedade Quando a dose de a car era novamente fornecida os bichinhos comiam compulsivamente consumindo um ter o da ra o di ria na primeira hora Experi ncias de laborat rio revelaram que o c rebro desses ratos comedores de a car acusava um aumento acelerado dos receptores de dopamina indicativo da depend ncia crescente da droga quer dizer do a car N o demonstramos v cio em a car mas para os especialistas que definem essas palavras demonstramos depend ncia de a car enfatizou o Dr Hoebel A diferen a entre v cio e depend ncia que nesta a afli o pela droga ainda est sob controle J o viciado um escravo do seu v cio 64 Pacheco A Op cit 65 Fonte www princeton edu hoebel 2k Um detalhe a ra o a ucarada usada nessas experi ncias com ratos continha 25 de a car o algod o doce consumido pelas nossas crian as 100 a car A car e c ncer O Pr mio Nobel de Medicina de 1931 Dr German Otto Warburg provou pela primeira vez que c lulas cancerosas se alimen
403. tos alimentares Por esse novo conceito a culpa transferida da v tima da dieta a ucarada para seus pais e educadores Revolu o a ucareira O mesmo que revolu o do a car Revolu o do a car Processo hist rico que teve in cio com a substitui o do mel pelo a car na mesa por volta do s culo XVI evoluiu para o a ucaramento de tudo o que entra pela boca da humanidade at fuma a de cigarro e avan a com a sucroqu mica para onde for poss vel ao a car colocar o p Trata se de uma revolu o permanente do pacote tecnol gico da sacarose refinada Sacarase Enzima que hidrolisa a sacarose Sacarefidrose Presen a de a car no suor Sacarificador Aparelho utilizado para transformar por meio de hidr lise o amido em glicose Usado para adulterar bebidas em destilarias e cervejarias Sacar metro Instrumento destinado a medir o teor de sacarose em uma solu o Sacarino Relativo ao a car em que h a car tal qual a car Sacarismo Conjunto de fen menos m rbidos agudos ou cr nicos que resultam de uma ingest o exagerada de a car Os fen menos constatados assemelham se aos do alcoolismo mas o mecanismo de sua produ o ainda mal conhecido ou mal estudado Sacar voro Que se alimenta de a car Sacarocoria Avers o ao a car e aos alimentos a ucarados Sacarogalactorr ia Secre o de leite com a car Sacar leo Mistura de a
404. tos qu micos usados no canavial est o desde os herbicidas que realizam o trabalho que antes era feito manualmente como a carpa retirada do capim e agrot xicos para o controle das pragas at os chamados maturadores qu micos cujo objetivo impedir a flora o e o crescimento da planta visando poupar sacarose evitando sua transforma o em a cares redutores Na usina a cana esmagada filtrada fervida e sofre uma outra sucess o de banhos de produtos qu micos leite de cal carbonata o ou sulfita o logo no come o e na reta final os branqueadores como cloreto de dialquil dimetil etc Ao fim e ao cabo temos o bom e velho a car do a ucareiro ou para os qu micos sacarose sucrose poliidroxialdeido ou poliidroxicetona Abaixo uma lista daquilo que no a car refinado n o sacarose colhida de diversas fontes Rela o do lixo qu mico fino do a car Res duos de calcina o em SO 0 01 a 0 02 Perdas por evapora o a 105 C 0 03 a 0 1 Metais pesados em Pb 0 0005 Sulfato SO 0 005 a 0 006 Sulfito SO 0 0015 Subst ncias insol veis em gua 0 005 A car invertido 0 04 a 0 05 Acidez 0 0008meq g Compostos de Nitrog nio 0 001 Cloro Cl 0 002 a 0 005 Ars nio 0 0001 Metais pesados 5ppm Titr Acid 0 0008meq g SO e SO 0 005 C lcio 50 mg kg ppm C dmio 5 mg kg ppm Cobalto 5 mg kg ppm Cobre 5 mg kg ppm Ferro
405. tp ruinuno 5Omegs com exc doce html h um texto respeitante a erros alimentares no qual um m dico portugu s Em lio Peres prop e o que nem a FDA nem a Anvisa fazem sugerir um limite de consumo de a car di rio para o ser humano O Dr Peres prop e que esse limite seja de 18 gramas de consumo di rio m dio e como bom lusitano acrescenta mas n o todos os dias e ainda adverte Com o est mago vazio o a car desnutre Segundo ele em algumas regi es de Portugal o consumo per apita de a car alcan a 50 quilos por ano e nessas quantidades o a car assume a categoria de um t xico e o organismo sofre com o excesso de calorias Na presen a de a car o organismo trabalha como se estivesse diante de uma enorme quantidade de amido e exige do p ncreas uma produ o exagerada e excessiva de insulina Os portugueses perdem feio para os americanos que j comem perto de 80 quilos de a car a cada ano Quanto aos 18 gramas di rios propostos pelo Dr Peres como limite significam apenas 72 calorias di rias A Organiza o Mundial de Sa de prop e como limite de consumo di rio de a car apenas 10 das calorias totais Tomando por base a famosa dieta de 2 500 kcal di rias da pr pria ONU teremos 250 kcal por dia ou 60 e poucas gramas de a car O cidad o norte americano ingere por conta da dieta a ucarada aproximadamente 600 a 800 calorias di rias de a car Ele deixa de ingerir entre 150 e 200 gramas de
406. transmiss veis Com certeza todos os rg os do seu corpo v o cantar em coro para o a car aquele verso de conhecido samba sabe quem perguntou por voc Ningu m Alimento versus calorias Desde que a humanidade existe pode ir bem longe ao tempo do Australopitecus por exemplo que o organismo animal est adaptado rela o matem tica existente entre alimentos e calorias Todo mundo que tem um pingo de no es de nutri o conhece essa rela o 1 grama de carboidrato ou prote na equivale a 4 calorias e 1 grama de gordura equivale a 9 calorias E sabe tamb m que todo e qualquer alimento glic dio lip dio ou prot dio fornece a energia de que o corpo necessita Quando o Australopitecus capturava um animal e o comia cru ou assado ou um chin s h cinco mil anos comia uma tigela de arroz o p ncreas deles sabia qual a quantidade de insulina que deveria produzir para aquela quantidade de comida Uma esp cie de adaiadora biol ga n s n o temos um rel gio biol gico combinada com uma esp cie de sistena end crino de inje o detr nica preparado pela evolu o das esp cies entrava em a o prontamente O organismo lidava com um bolo de alimento que ao mesmo tempo nutria e fornecia energia Esse mecanismo biol gico veio a ser perturbado depois da introdu o do a car ou melhor da intromiss o do a car na mesa da humanidade Isso porque o a car n o era um novo alimento que estava chegando mesa
407. tura pelo calor desprendido na rea o A expans o dos gases produz a explos o De acordo com a enciclop dia Delta Larousse a decomposi o de um explosivo nada mais que uma combust o muito viva Entre os combust veis est o o carbono o hidrog nio o enxofre etc o comburente o oxig nio geralmente fornecido por compostos qu micos muito oxigenados nitratos cloratos e percloratos Um explosivo pode deflagrar ou detonar Deflagra quando a produ o de gases progressiva com velocidade de decomposi o compreendida entre alguns mil metros e algumas centenas de metros por segundo e detona quando a velocidade varia de dois a sete quil metros por segundo numa onda explosiva Exemplos de alto explosivos brisantes ou rompedores s o o TNT a dinamite e o algod o p lvora Os principais explosivos deflagrantes ou propulsores s o a p lvora negra as p lvoras sem fuma a e a p lvora branca Falarei apenas sobre as p lvoras negra e branca P lvora negra a velha conhecida de todos Resulta da mistura em propor es variadas de salitre enxofre e carv o P lvora branca uma p lvora feita com a car Se a p lvora feita com carv o negra outra feita com a car s pode ser p lvora branca Estou lan ando o neologismo Quando se misturam os cloratos e percloratos com subst ncias facilmente inflam veis tais como carv o enxofre f sforos a car sulfetos e mononitrobenzeno gosto de ver o a ca
408. tusiasta o brasileiro Koogm Houaiss cujo verbete deve ter sido redigido nos escrit rios dos fabricantes de a car Alimento de sabor doce que se extrai da cana de a car e da beterraba e mais adiante purificado filtrado cristalizado consumido ap s a refina o que o torna mais puro ainda Laudelino Freire surge como uma exce o regra com ele a conversa outra Firme o insigne dicionarista recusa se a chamar a car de alimento corpo doce subst ncia doce qualquer coisa menos alimento O Pequeno Didon rio Brasileiro da Lingua Portuguesa perfeito A car nome vulgar da sacarose Sacarose por sua vez assunto para qu mico O curioso que Aur lio Buarque de Holanda Ferreira ganhou fama como organizador desse dicion rio que fora iniciado v rias edi es antes por Hildebrando Lima e Gustavo Barroso J famoso Aur lio lan ou um dicion rio novo ao qual pespegou seu pr prio nome Comparando com o Pequeno Didon rio que o antecedeu pelo menos no que diz respeito ao a car o Aur lio mudou para pior Por incr vel que pare a o badalado Aur lio define o a car como alimento E finalmente para provar que tamanho n o documento o grandiss ssimo Houaiss tamb m arrola o a car como alimento Pulando de dicion rio para enciclop dia a popular ssima Encdop dia Barsa inicia o verbete a car definindo o como subst ncia destinada a ado ar bebidas e alimentos
409. u o forno de microondas isso fa a com que um leque de doen as cr nicas desapare a Isso infelizmente s vai poder ser confirmado com o fim da ditadura do a car e o desmantelamento da ind stria da doen a mas uma contraprova pode ser posta em pr tica desde j pelo leitor retire o a car de sua dieta e observe o que acontece com o seu corpo O consumo de a car refinado desloca alimentos mais nutritivos da dieta e isso causa uma queda na ingest o total de vitaminas e minerais a n veis que levam ao vagaroso desenvolvimento de doen as degenerativas Essa frase do Dr McGee mostra nos como ele um homem de boa vontade para com o a car O fato de o a car deslocar alimentos mais nutritivos quer insinuar por acaso que o a car um alimento menos nutritivo Ou que como a quantidade de alimentos que o a car desloca n o t o grande assim se eu comer um pouquinho mais de alimentos nutritivos fica tudo bem Acho que a ecologia cl nica a despeito da sofistica o de suas posi es passa a m o na cabe a do a car Para McGee a culpa do a car no desenvolvimento das doen as degenerativas indireta e essas doen as dever se iam car ncia de nutrientes O que esta cita o tem de bom associar o a car s doen as degenerativas faltou a McGee enxergar que o a car est diretamente ligado a elas N o porque deslocou nutrientes mas porque causa danos ao metabolismo E pior ainda ele
410. uda esqueceu da c rie dent ria a mais popular epidemia provocada pelo a car Mas respondendo ao jornal disse que para prevenir as doen as causadas pelo a car necess rio reduzir drasticamente o consumo de a car e praticar exerc cios f sicos Indagado sobre o a car mascavo o m dico diz que do ponto de vista de est mulo produ o de insulina h pouca diferen a entre o refinado e o mascavo Diz ainda que mel de abelhas ou qualquer ado ante artificial melhor que a car inclusive o aspartame embora todos devam ser usados com modera o O consumo de a car desde a inf ncia segundo ele arma uma bomba que ir explodir tr s a quatro d cadas ap s na forma de infarto card aco perda de vis o etc Fukuda conclui dizendo que cada brasileiro anda consumindo 35 quilos de a car por ano e que o ideal seria 7 quilos Sete quilos de a car por ano d o aproximadamente 20 gramas de a car por dia Ora tem gente usando essa quantidade de a car para ado ar apenas uma x cara de caf Mesmo limitado me ao que o m dico disse nessa curta entrevista sobre o a car eu pergunto com um amigo desses algu m precisa de inimigo A tese do Dr Yotaka Fukuda sobre altera es no funcionamento da orelha interna provocadas por flutua es da concentra o sangu nea da glicose e da insulina O doutor Fukuda juntamente com seu orientador de tese Dr Luiz Mangabeira Albernaz criou um modelo bi
411. ue aiminaliza a gordura e o sal descriminaliza o a car A imagem de alimentos queimada para livrar a cara de um produto qu mico nocivo A OMS foi derrotada pelos votos dos Estados Unidos Brasil Ilhas Maur cio e Suazil ndia Cuba sem cara para votar ao lado dos EUA deu um apoio de bastidores Como se comportou o Brasil diante desses fatos Tenho curiosidade para saber como funciona o processo decis rio O pessoal do Minist rio da Sa de leia se m dicos j estava de malas prontas para embarcar com o Programa Global da OMS mas teve o tapete embaixo de seus p s puxado pelo pessoal do Minist rio da Agricultura leia se fabricantes de a car Quem encaminha a posi o do Brasil o pessoal das Rela es Exteriores Este pessoal diante do impasse envolvendo os dois outros minist rios deve ter consultado o presidente Lula que acha uma caipirinha a car lim o e cacha a a coisa mais normal do mundo deve ter consultado algum assessor O aspone talvez tenha dito T m uns m dicos malucos a dizendo que a car faz mal sa de e querendo prejudicar nossos neg cios N s somos os maiores produtores de a car do mundo Ou um cen rio pior Lula teria recebido um telefonema de seu amigo George W Bush Essa obra do Governo Lula n o passou em brancas nuvens Oito sociedades cient ficas publicaram um manifesto que encontra se na p gina da SBEM Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolismo www endocrino org br
412. ugueses holandeses franceses e ingleses e no meio do tiroteio ndios e negros A zona a ucareira segundo Nelson Werneck Sodr era um cen rio de guerra quase permanente Para produzir a car no Brasil era necess ria uma for a de trabalho abundante e barata Ia ser dif cil levar homens livres da Europa para trabalharem para um latifundi rio no Brasil eles estavam mais inclinados a vir em busca de um peda o de terra para cultivar visando o enriquecimento pr prio O ndio foi escravizado por um curto per odo mas era dif cil convenc lo a trabalhar na fabrica o de a car e al m do mais a Coroa Portuguesa n o ganhava nada com isso Para sustentar a produ o de a car foi criado o tr fico de escravos negros da Africa a maior migra o for ada que a Hist ria registra ainda segundo Werneck Sodr A Metr pole portuguesa vendia car ssimo as concess es para a explora o do tr fico negreiro e com isso ganhava dinheiro nas duas pontas no tr fico de a car e no de negros 147 Fonte www roche com br 148 Sodr Nelson W Forma o da sociedade brasileira Rio de Janeiro Jos Olimpyo 1944 p 110 O tr fico tinha um desenho triangular os capitalistas que o exploravam levavam da Europa tecidos baratos e bebidas alco licas para a frica l enchiam o por o dos navios de negros que eram levados para a Am rica como escravos e voltavam para a Europa com os navios cheios de a car O neg
413. ulin in the Control of VLDL Production in Humans Implications for Theinsulin resistant State Diabetes Care 1996 Apr 19 4 390 3 R Pamplona M J et al Mechanisms of Glycation in Atherogenesis Medical Hypotheses 1990 40 174 181 58 Ceriello A Oxidative Stress and Glycemic Regulation Metabolism Feb 2000 49 2 Suppl 1 27 29 59 Appleton Nancy New York Lick the Sugar Habit New York Avery Penguin Putnam 1988 60 Hellenbrand W Diet and Parkinson s Disease A Possible Role for the Past Intake of Specific Nutrients Results from a Self administered Food frequency Questionnaire in a Case control Study Neurology Sep 1996 47 3 644 650 61 Cerami A Vlassara H and Brownlee M Glucose and Aging Scientific American May 1987 90 62 Goulart F S Are You Sugar Smart American Fitness Mar Apr 1991 34 38 63 Ibid 64 Yudkin J Kang S and Bruckdorfer K Effects of High Dietary Sugar British Journal of Medicine Nov 22 1980 1396 65 Goulart F S Are You Sugar Smart American Fitness March April 1991 34 38 66 Ibid 67 Ibid 68 Ibid 69 Ibid 70 Nash J Health Contenders Essence Jan 1992 23 79 81 71 Grand E Food Allergies and Migraine Lancet 1979 1 955_959 72 Michaud D Dietary Sugar Glycemic Load and Pancreatic Cancer Risk in a Prospective Study J Natl Cancer Inst Sep 4 2002 94 17 1293 300 73 Schauss A Diet Crime and Delinquency Berkley Ca
414. ultando a passagem normal do sangue obstruindo as art rias e causando enfartes Gordura marrom gordura humana saud vel vascularizada e term genica encontrada em beb s alimentados pelo leite materno Encontra se tamb m em esquim s leg timos aqueles que comem peixe cru Os m dicos da ind stria da doen a andam tentando vender a id ia de que gordura marrom coisa de crian a e n o de adulto que esquim a tem por causa do frio e que nos climas quentes ela n o existe Ledo engano os gordinhos da tropical ilha de Tonga s o saud veis portadores de gordura marrom A doutora Ana L dia est pesquisando h 16 anos uma enzima chamada leptina que transforma gordura branca em gordura marrom O conceito do A car zero mais simples recomenda apenas que as pessoas parem de comer a car o causador de gordura branca e da obesidade m rbida Assim elimina se o mal pela raiz A car e lcool A car e lcool s o como as duas faces de uma mesma moeda lcool nada mais que a car fermentado e destilado Os qu micos classificam o a car como sendo um poli lcool O lcool pega fogo o a car oxida t o rapidamente que at explode O lcool d um barato efeito ansiol tico o a car ativa neurotransmissores que d o uma sensa o de bem estar e saciedade O lcool vicia o a car se n o vicia causa depend ncia O conjunto de fen menos m rbidos agudos ou cr nicos que resultam de uma ing
415. um conjunto de leis que assegurassem a pureza de rem dios e alimentos por meio da proibi o do uso de aditivos qu micos tais como sulfitos cido 45 Mais informa es sobre essas pesquisas sobre ado antes e a toxicologia do a car no pr ximo cap tulo benz ico di xido de enxofre sacarina s dica etc e ainda tornar obrigat rio o uso de cereais integrais pela ind stria de alimentos Ou seja o homem era um naturalista numa ag ncia governamental dos EUA o caso t pico do homem errado no lugar errado O final da hist ria era previs vel o Bir de qu mica foi legalmente desativado dando lugar Administra o de Alimentos Drogas e Inseticidas precursora da famigerada FDA No tempo do Dr Wiley havia um grupo de jovens que faziam o papel de cobaia para testar os aditivos qu micos usados pela ind stria de alimentos Esses jovens ficaram conhecidos como Esquadra do Veneno e o povo acompanhava com interesse pela imprensa os resultados das experi ncias A FDA n o deu continuidade a essa pr tica e ao inv s disso instituiu a lista chamada GCCS Geralmente Considerada Como Seguro que arrolava todos os aditivos qu micos corantes conservantes acidulantes antiumectantes etc Esta a base legal da ind stria de alimentos processados Por outro lado a FDA publica uma lista de produtos proibidos quando h evid ncias laboratoriais de que s o nocivos sa de de cobaias animais Os crit rios da FDA em meado
416. um consumo mundial aproximado de 200 mil toneladas por ano Quase 40 do corante caramelo s o de a cares residuais Acontece que todos um por um os aditivos alimentares s o rigorosamente controlados pelo governo atrav s de suas ag ncias Os n veis de toxicidade ingest o di ria aconselh vel n veis de seguran a etc O que quero dizer que n o me parece que seja por a De per si tamb m nenhum dos chamados aditivos qu micos reconhecidos como tal chega a marcar ou condicionar a dieta humana Se eu disser que a dieta moderna doentia por que salgada isso n o soa como verdade E olhe que o sal n o para ser comparado com um produto qu mico moderno como por exemplo o acessulfame k Ou que a dieta patog nica por ser colorida de tanto corante Urucum corante natural n o faz mal a ningu m J os corantes artificiais s o suspeitos de provocar c ncer Em todo o mundo h um movimento visando a retirada desses aditivos da lista dos permitidos O pa s que foi mais longe nessa dire o a Noruega aboliu totalmente o uso de corantes artificiais em alimentos no ano de 1975 Se esses corantes em conjunto respondessem pelo car ter patog nico da dieta do homem civilizado a Noruega seria um exemplo para o mundo de pa s dotado de uma dieta normal n o patog nica N o o caso Uma fal cia muito comum tamb m p r a culpa numa categoria de alimentos uns acusam a gordura como o vil o da dieta outros acusam os
417. umanidade quiser se livrar das vergonhosas epidemias de c rie dent ria obesidade hipertens o diabetes etc ter que deter o avan o da ditadura do a car e jogar no lixo esse corpo estranho doce e nocivo Com a ucareiro e tudo 145 Fonte p gina da Anvisa na internet EPILOGO O a car o mais dissimulado pio do povo Da apresenta o do livro Sugar blues Aonde se esconde o a car ou rasgando a cortina de a car A essa altura do campeonato j poss vel tirar algumas conclus es Relaciono abaixo praticamente recapitulando os escudos os disfarces as artimanhas e os bodes expiat rios que permitem que o a car continue em sua trajet ria malfazeja Esses expedientes todos formam a Cortina de A car Ela mais s lida que a velha Cortina de Ferro do tempo da Guerra Fria A de a car encontra se enraizada na sociedade e no Estado legitimada pelo folclore e pela literatura inclusive a cient fica e impregna os cora es e as mentes de donas de casa m dicos e nutricionistas O paladar e o instinto Infelizmente a ditadura do a car conta com essa importante ajuda da pr pria fisiologia humana As pessoas naturalmente acham mais agrad vel o sabor doce em compara o com o cido o salgado e o amargo O sabor doce tamb m t o mais agrad vel quanto mais doce for at o limite do enjoativo J os outros sabores tendem a ser agrad veis em baixas concentra es e muito desagrad veis em
418. urais e que para mudar o comportamento da popula o a informa o insuficiente Teria que haver um controle do que disponibilizado popula o e a informa o deve ser dirigida ao coletivo e deve estar apoiada em pol ticas p blicas AHOB Com certeza informa o clara o que o povo precisa e m dicos e nutricionistas negam Por exemplo gordura alimento J o a car n o alimento um produto qu mico nocivo que impregna e torna a alimenta o fonte de c rie obesidade e doen as E no entanto o discurso dos nutricionistas diaboliza a gordura e silencia sobre o a car A informa o clara sobre o que a sacarose assim como se informa aos fumantes sobre o que o tabaco o m nimo que o Poder P blico pode fazer para n o caracterizar uma coniv ncia diante das epidemias de c rie obesidade e diabetes 7 Em raz o da obesidade poss vel considerar determinados produtos aliment cios como mais potencialmente contributivos para essa epidemia Quais seriam estes produtos O CFN respondeu que a pergunta j havia sido parcialmente respondida na quest o 4 Mas acrescentou que obesidade de origem multicausal e que extremamente dif cil estabelecer uma rela o de causa e efeito Sendo o h bito alimentar um fator de risco para a obesidade admite que refrigerantes e bebidas a ucaradas s o suspeitos de gerar obesidade e que seu consumo entre os estudantes tem sido pesquisado Disse que estudos comprovam
419. uras sseas cefalematoma hemorragias subdural ocular de rg os abdominais e da genit lia externa hipocalcemia e magnesemia paralisias facial diafragm tica e cerebral les es no plexo braquial e dos nervos do bra o malforma es card aca renal esquel tica e do sistema nervoso Sobrou alguma coisa E isso se o bichinho sobreviver em vez de engrossar as estat sticas da mortalidade infantil Beb balofo Distrofia farin cea um quadro cl nico descrito pela escola pedi trica alem do s culo XX As crian as v timas dessa condi o s o gordinhas e apresentam um falso aspecto de sa de Trata se de uma gordura balofa e fl cida devido ao edema que a acompanha sobressaindo nas extremidades sob a forma de inchamento no dorso dos p s das m os e das p lpebras S o crian as fr geis basta uma infec ozinha de garganta para redundar em v mitos e diarr ia que podem levar morte Isso acontece com crian as que em vez de se alimentar do leite da m e s o obrigadas a ingerir alimentos industrializados farinhas l cteas mingaus de maizena Tenho dito h uma gordura saud vel marrom e vascularizada que resulta do consumo de alimentos normais sem a car Gordura m rbida branca e fl cida a que resulta do consumo da dieta a ucarada moderna Rugas de a car Em reportagem da revista Veja de 29 9 04 intitulada Doutor Celebridade ficamos conhecendo o doutor Nicholas Perricone de
420. urgentemente ser rebatizado para A car zero Mormente agora depois que o Mercosul est usando como patamar ideal a medida de 2000 Kcal e n o mais o velho teto de 2500 kcal calculado para um cidad o ideal do primeiro mundo A retirada do a car da dieta tenho dito a retirada apenas de calorias in teis e nocivas 2000 calorias O Mercosul modificou aquele famoso par metro de 2500kcal dia recomendado pela Organiza o Mundial de Sa de As raz es s o o clima tropical o peso e a altura de nosso povo e tamb m pelo fato da obesidade que est grassando O novo patamar de 2000 quilocalorias por dia Ao dar esta not cia em seu programa Ana Maria Braga em seguida com ajuda de uma nutricionista mostrou como fazer pratos com baixas calorias por conta da eliminana o de gorduras A brincadeira continua vai ter gente se privando de cidos graxos essenciais vitaminas A D E K e mega 3 por causa da paran ia anti gordura Governo de a car Segundo a Isto Dinheiro de 11 de agosto de 2004 em licita o aberta pela Casa Civil foi aprovada a compra de uma lista de 149 tens aliment cios Nela constam 7 toneladas de a car 15 mil pacotes de biscoitos 600 quilos de bombons 6 mil barras de chocolate 900 latas de leite condensado Eu gostaria de ver a lista completa desses alimentos Acho que o governo Lula est sofrendo um perigos ssimo bombardeio de a car O subversivo da cesta b sica O pau ainda est
421. ussos e at a do Emerson Fittipaldi 27 Apud Taller Herman Calorias n o engordam Rio de Janeiro O cruzeiro s d p 58 A verdade que ningu m precisa fazer dieta nenhuma Dieta coisa para doente se a humanidade t m apelado tanto para dietas porque esta doente e esta doente porque vem sendo obrigada a fazer determinada dieta a dieta a ucarada moderna uma dieta supercal rica e patog nica por causa da dieta a ucarada imposta humanidade que existem as epidemias de c rie dent ria obesidade diabetes etc ou em outras palavras as doen as cr nicas metab licas e degenerativas Essa falsa guerra das dietas pura manobra diversionista da ind stria da doen a Carboidratos prote nas e gorduras s o alimentos e absurda qualquer dieta que queira eliminar ou restringir qualquer uma dessas categorias de alimentos A nica dieta que a humanidade precisa fazer eliminar o produto qu mico que transforma sua mesa numa ra o doce e doentia E zerar o a car Tirando o a car da mesa o resto cada um comer de acordo com seus costumes desejos psicologia idade localiza o geogr fica esta o do ano trabalho atividade esportiva cultura gosto e apetite Lembrando que modera o uma virtude A dieta patog nica H mais de 2 500 anos Hip crates disse fazei do alimento o vosso rem dio Hoje em pleno s culo XXI a Humanidade tem feito do seu alimento o seu veneno At h
422. ustra o artigo da Nutrire est que o IG de feij o fava 42 e o mesmo feij o conservado em gua com a car 74 o IG de iogurte sem a car 27 e com a car 48 o de lentilha verde 42 e conservada em a car 74 A adi o de a car eleva o indice glic mico dos alimentos E segundo explica es propostas por estudiosos citados pela revista dietas com alto ndice glic mico produzem picos altos de insulina ap s as refei es que podem resultar em diminui o de a car no sangue para n veis muito baixos O que desencadearia uma rea o aumentando os n veis de cidos graxos livres e diminuindo a sensibilidade a o da insulina Outros autores citados sustentam que dieta com alto ndice glic mico induz altera es hormonais insulina glucagon e metab licas redu o da produ o hep tica de glicose e cidos graxos provocada pela alta incorpora o de a car pelas c lulas musculares e hep ticas Isso pode limitar a disponibilidade dos combust veis metab licos prejudicando a homeostase energ tica e provocando fome Tomo a liberdade de concluir com fome o boneco de a car volta a se alimentar da dieta a ucarada que novamente ir provocar o mau funcionamento end crino e metab lico e assim por diante Esse sim que o verdadeiro ciclo do a car O a car s n o denunciado como o agente respons vel pelo car ter patog nico da dieta humana por v rias raz es entre as quais a
423. val ncia de infarto do mioc rdio sempre esteve mais ligada s mudan as da ingest o de gorduras do que ingest o propriamente dita de sacarose E finalmente ainda segundo Rotman indiv duos com doen a coronariana n o demonstram melhora cl nica nem redu o na frequ ncia de novos infartos quando a sacarose ou outros carboidratos s o basicamente reduzidos e n o existe nenhuma evid ncia em aut psias para suportar uma rela o entre ingest o de carboidratos e sacarose com o infarto do miocardio Em popula es consumindo grandes quantidades de sacarose a m dia de consumo n o excede 18 da energia total da alimenta o di ria e em bases individuais o consumo de sacarose nunca conseguiu exceder 30 da energia consumida em um dia acrescenta N o satisfeito em defender a sacarose como um todo ele sai em defesa at de suas partes componentes obtidas por hidr lise a glicose e a frutose Se realmente a glicose encontrada na sacarose a car refinado est implicada na g nese da arteriosclerose o amido das frutas os legumes e cereais devem estar tamb m E em defesa da frutose Sobre o consumo cr nico da frutose encontrada na sacarose o trabalho de Nikkila na Finl ndia foi devidamenrte claro ao n o demonstrar qualquer efeito sobre a incid ncia de infarto Agora vejam o mais curioso disso tudo Ao concluir o cap tulo no qual trata desses assuntos Rotman diz que mesmo com os fatos acima re
424. verdade s o apenas os monossacar deos Sim e n o porque monossacar deos existem mais de duzentos na natureza mas do ponto de vista de quem tem fome ou da dieta e nutri o humana apenas dois monossacar deos t m valor glicose e frutose os dois naturalmente presentes nas frutas e no mel A galactose monossacar deo do leite embora tenha reconhecida import ncia diet tica n o existe livre na natureza Os naturalistas as donas de casa e at m dicos nutricionistas e qu micos pelo fato de o a car provir da cana e da beterraba acham que se trata de um alimento um produto natural Est o todos enganados Querem ver Raciocinem junto comigo o que que o a car tem em comum com a cana de a car NADA A car igual a sacarose menos a cana A car 99 5 de sacarose e os outros 0 5 sequer s o cana mas lixo qu mico fino cinzas e outros produtos t xicos inclusive metais pesados 19 Curvo J Magros Yin e Yang Rio de Janeiro Rocco 1990 p 74 Com o a car de beterraba a mesma coisa sacarose menos a beterraba Os dois a cares o de cana e o de beterraba s o iguaizinhos ambos t m a forma de um p branco Se houver alguma diferen a entre os a cares de cana e o de beterraba deve se ao seguinte como nos processos de refinamento usam qu micas diferentes um usa sulfita o e o outro carbonata o a diferen a estar no lixo qu mico fino Ou ent o o a car n o foi purificado a con
425. vista W vers o quinzenal de Wanar s Wear Daily na qual o Dr Stare diante da crise do petr leo de 1973 prop e aos americanos uma estranha solu o Devemos cultivar alimentos que requeiram o m nimo 77 Stare F J Gordo ou Magro Rio de Janeiro CM LTC 1989 p 54 poss vel de terras para a produ o de um m ximo de energia Por exemplo s o necess rios 0 15 acres de terra para produzir um milh o de calorias de a car s o necess rios 17 acres de terra para produzir um milh o de calorias de carne Calorias s o energia e eu recomendaria que a maioria das pessoas suavemente dobrasse seu consumo di rio de a car E depois de manifestar a esperan a de que o governo americano aprovasse a adi o de vitaminas ao a car sapecou N o existe um alimento perfeito nem mesmo o leite materno A defesa que o doutor Stare faz do a car n o p ra por a segundo ele recentemente o a car vem sendo injustamente acusado como culpado de uma s rie de dist rbios inclusive diabetes hipoglicemia mol stias card acas c ries dent rias incapacidades de aprendizagem e claro obesidade Conforme comprovadas pesquisas cient ficas t m demonstrado constantemente a nica dessas doen as em que o a car pode realmente ser um fator determinante a c rie dent ria Faltou seriedade a Stare ao falar em pesquisas cientificas sem mencionar as fontes Se o a car fosse causador apenas de c rie um v
426. vonete que hoje s faz para mim doces com ado ante a minha amiga M rcia Ribeiro que ajudou a por o livro em p a Marcello Anelhi que levou os primeiros originais para o computador o Marcello um que riscou o a car de sua dieta e deixou para tr s 20 quilos de gordura a Aliedo pelas ilustra es a Rafaela Capibaribe pela fotografia ao jornalista Jos Gorayeb pelo copidesque ao poeta Alexei Bueno pela revis o ao doutor S rgio Puppin pelo pref cio s pessoas que leram os originais M nica Caire S rgio de Vasconcellos Lisiane e a brizolista dona Iracema os atkinianos Fl vio Terra e Thereza Macruz Maria Helena Imbassa meus irm os Paulo e Jorge a psic loga Raquel Staerke minha dentista Karinny Figueiredo e aos amigos que formam uma esp cie de torcida que me ajudou com est mulos cobran a e tamb m sugest es bibliogr ficas o pintor Antonio Santos da Silva a historiadora Jordana Ribeiro Urquiza a festeira Leila Oliveira o personal L o os livreiros S rgio Calvoso Francisco Olivar Pimentel Cl udia Stumpf e Alberto o artista popular Raimundo Parabelum o soci logo Thomas Weiss o comerciante Geraldo Filgueiras o violonista Oldem rio Carneiro da Cunha o baterista Luiz Carlos Figueiredo o aposentado Jo o Baptista o ator Guilherme Nogueira o poeta e cantor An sio Vieira a saxofonista Suly o encadernador Nina o orientalista Jesualdo Corr a M rio Saldanha o homem livro o gastr nomo Carlos Ditadi Lil
427. xalmente a maioria dos doentes card acos apresentem n veis normais de colesterol E passou a prescrever sua clientela uma dieta que abolia gordura animal Ocorre que seus pacientes a despeito de terem tirado da sua mesa quase toda a gordura animal continuavam tendo altas taxas de 36 Tribarrem L Gordo nunca mais Rio de Janeiro Raz o cultural 2000 p 33 37 Apud Atkins Op cit p 69 colesterol Para esclarecer este paradoxo um brilhante pesquisador o Dr D S Fredrickson elaborou uma sofisticada teoria classificando as hiperlipidemias em cinco grupos Um desses grupos d conta de uma hiperlipidemia mista na qual o paciente apresenta altas taxas de colesterol e triglicer deos O Dr Fredrickson notou que quando privados de alimentos ricos em gordura animal os pacientes para satisfazer seu apetite recorriam a doces bolos tortas e pudins Esse a car todo era metabolizado transformando se em triglicer dios e depois em colesterol Mas ao inv s de reconhecer que foi bobagem pedir s pessoas que parassem de se alimentar de carne ovos leite queijo e manteiga e que para equilibrar as taxas de colesterol e triglicer dios bastaria zerar o a car os m dicos baseados nas descobertas do Dr Fredrickson passaram a propor que al m da gordura animal seus pacientes reduzissem tamb m os a cares O sal e o a car na mesa No processo de institucionaliza o da ditadura da dieta a ucarada o sal exerce o
428. xo a coragem de m dicos e cientistas da nutri o para realizar as pesquisas necess rias Daqui de meu canto sugiro humildemente a seguinte pesquisa verifica o das estat sticas de novos casos de diabetes em adultos e crian as inclusive diabetes Tipo 1 nos dias subsequentes a datas como P scoa dia de S o Cosme e S o Dami o e festas natalinas Podia se pesquisar tamb m o per odo posterior ao lan amento das garrafas de 600 mle 2 5 litros de Coca Cola Minha hip tese que um ovo de p scoa comido inteiro por uma crian a tem um efeito semelhante a uma inje o de aloxana subst ncia usada para induzir diabetes em animais de laborat rio arrebentando de uma s vez com o p ncreas da infeliz O Teste de Toler ncia Glicose TTG Sempre achei estranho esse teste Por que n o se testa a toler ncia glicose administrando se um copo de suco de uvas pretas bem docinha sem a car claro Ou por que o teste de toler ncia sacarose n o feito com um copo de caldo de cana espremido na hora O nosso corpo n o tem a obriga o de ser tolerante a nenhum agente ado ante qu mico caso do a car nem a a car invertido ou glicose sa da de um sacarificador de onde deve ser extra da a glicose usada pela medicina Quando a medicina inventou de pesquisar o indice glic mico dos alimentos a capacidade dos alimentos de provocar aumento dos n veis de a car no sangue o alimento escolhido como padr o foi a
429. xtrina glicose e sais e faz encher hidratando as as partes insol veis amido e gl ten assim que se forma amassando a convenientemente uma massa homog nea O processo de amassar na m o constitui ainda hoje a regra geral pois por esse processo obt m se uma homogeneidade maior na massa do que mecanicamente A farinha amassada na amassadeira for a de bra os vigorosos Deita se lhe sal e fermento come ando depois a levedar e a crescer Terminada a fermenta o faz se os p es e levam se a cozer O leitor deve ter notado que nessa hist ria n o entrou at agora o a car P o de verdade se faz com farinha de trigo gua e sal e o fato de o p o ser um alimento fundamental da ra a humana em todos os rinc es do planeta fez de sua adultera o com sacarose uma conquista de import ncia estrat gica para a implanta o da civiliza o do a car O p o hoje um dos fatores principais no projeto de viciar toda a popula o no gosto do a car Hoje uma padaria moderna um festival de a car n o toa que se chama padaria e confeitaria E um cone da civiliza o do a car com seus sonhos e p es doces que podem conter a cifra absurda de at 60 de a car Por falar em confeitaria a ditadura do a car j estendeu seus tent culos a todo o universo do p o t m a car o p o doce e o p o de sal como o p o de forma e o p o rabe e se bobear at o p o zimo dos judeus
430. y levava em considera o os conhecimentos da ci ncia qu mica da poca Havia uma preocupa o com o equil brio cido base do organismo Sua dieta tamb m tinha suas idiossincrasias e recomendava que se comesse s um tipo de amido ou s um tipo de prote na nunca misturar dois numa mesma refei o O Dr Howard Hay era um s bio ele dizia que o nico tratamento verdadeiro de todas as doen as evitar suas causas O a car era considerado por ele um alimento desnaturado assim como p o branco macarr o de farinha branca e arroz branco Esses alimentos s o acidificantes no mais alto grau porque sua combust o deposita cido carb nico no sangue seu perigo essencial resulta do fato de que eles n o depositam suficientemente elementos alcalinos no corpo humano ocasionando assim o estado ac dico 139 afirmava o Dr Hay Os Adventistas do S timo Dia Desde o s culo XIX a igreja dos Adventistas do S timo Dia nos Estados Unidos preocupa se com a sa de dos seus fi is e faz lhes recomenda es quanto ao estilo de vida e nutri o igreja tem mesmo um programa de completo de sa de com instru es quanto a o que comer como preparar os alimentos vida ao ar livre exerc cios etc Como n o podia deixar de ser a universidade americana j pesquisou e comparou o grupo dos adventistas com a popula o em geral Por exemplo para cada 100 americanos comedores de a car que morrem de diabetes o mesmo s acontece

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