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cereais biológicos_for

1. Desde Janeiro de 2005 o Reg CE n 178 02 de 28 de Janeiro adoptou o sistema obrigat rio de rastreabilidade alimentar Este regulamento define os princ pios gerais e as exig ncias da lei alimentar criando a Autoridade Europeia de Seguran a Alimentar e especificando os procedimentos a tomar relacionados com a seguran a alimentar A rastreabilidade tornou se objecto de particular ateng o entre os produtores agro alimentares institui es e consumidores justificada em larga medida por quest es relacionadas com a qualidade e a seguran a alimentar recorde se por exemplo a crise da BSE e a garantia de proveni ncia A possibilidade de tomar medidas r pidas efectivas e seguras em resposta a emerg ncias sanit rias atrav s da cadeia alimentar de enorme import ncia podemos tamb m falar da rastreabilidade de responsabilidades A rastreabilidade da cadeia alimentar faz refer ncia a todos os elementos que possam surgir desde o campo at mesa com o objectivo de melhorar a qualidade dos produtos Toda esta informa o deve ser gerida atrav s de sistemas informativos da cadeia alimentar com v rios pontos de acesso acess veis nomeadamente ao p blico em geral autoridades sanit rias organismos de certifica o e gestores de neg cio com o objectivo de criar um sistema minucioso e transparente Para atingir este objectivo os principais documentos a preparar s o e O manual t cnico discip
2. dba Ts certificar d Canlormir MOS 1 Cordticoani d totro portira OS amb 7 ss Das Emas Crato Rey Oper Canale 2302 24 zum MAA Figura 7 Exemplo do portal da Internet sobre a rastreabilidade dos alimentos obtidos segundo o modo de produ o biol gico Na agricultura tradicional pr industrializada a confian a do consumidor baseava se no contacto e no conhecimento directo do produtor Ao comprar produtos alimentares o cidad o sabia qual era a sua proveni ncia e at quem os tinha produzido Os processos de industrializa o associados agora a n veis crescentes de globaliza o do mercado alimentar criaram uma dist ncia n o s f sica como mental entre produtores e consumidores o que veio acentuar as preocupa es destes ltimos Tal dist ncia pode ser compensada e mitigada atrav s do sistema da rastreabilidade O marketing tamb m evoluiu O s c XX foi caracterizado pelo sucesso da produ o em massa fordista com o objectivo de vender o mesmo produto ao maior n mero poss vel de consumidores indiferenciados Ao contr rio o s culo XXI o per odo dos produtos espec ficos individualizados s para si que podem ser produzidos em grandes quantidades isto a baixo pre o mas em vers es individuais e com a ajuda das novas tecnologias modelo p s fordista A tend ncia actual a do marketing one to one que procura vender uma determinada quantidade de produtos variados
3. se de um processo natural que se deve s chuvadas anuais que excedem a evapotranspira o A 79 acidificac o tamb m acelerada pela precipitac o de cidos poluentes no ar e pela aplicac o dos fertilizantes acidificantes Um pH entre 6 5 e 7 fornece as melhores condic es para o desenvolvimento de microrganismos Um solo com um pH entre 6 e 7 favorece a disponibilidade de nutrientes Com niveis mais baixos de pH a disponibilidade de por exemplo f sforo e magn sio diminui Assim frequentemente necess rio efectuar uma calagem 3 4 2 Forma o agregada e estrutura do solo As part culas mais pequenas do solo os col ides s o compostas parcialmente por minerais de argila e de mat ria org nica tendo um di metro inferior a 0 0002mm A sua superf cie total muito grande quando comparada com a sua massa e electricamente activa Os col ides s o por isso capazes de fixar nutrientes na sua superf cie sob a forma de i es el ctricos Os es que se encontram ligados aos col ides do solo n o se libertam t o facilmente como os i es n o ligados a solu es do solo Os nutrientes das plantas que est o ligados s superf cies dos col ides est o dispon veis para as plantas e podem ser considerados como uma reserva de nutrientes das plantas Quanto maior a quantidade de col ides existente no solo maior ser a sua capacidade para armazenar nutrientes Esta capacidade maior em solos argilosos do
4. 59 clima o permitir consiste em produzir uma cultura com um sistema radicular vertical a qual pode ser colhida antes das sementeiras de Primavera As culturas com sistemas radiculares pouco profundos t m normalmente menos xito na utilizac o do azoto dispon vel Portanto para estas culturas importante assegurar que exista azoto dispon vel nas camadas superiores do solo onde as suas ra zes o possam absorver Isto pode ser alcan ado atrav s duma cultura de cobertura do solo utilizando uma cultura de substitui o ou uma cultura que permita a aduba o verde durante o Outono e Inverno antecedendo a sementeira Caso isto n o seja poss vel as culturas com sistemas radiculares pouco profundos devem ser colocadas na rota o ap s um ano com baixos n veis de lixivia o de forma a que existam n veis de azoto adequados nas camadas mais profundas Uma grande propor o de prado na rota o de culturas tem tanta import ncia nas explora es de cereais como nas orientadas para a produ o animal Nas explora es sem produ o animal as leguminosas s o a principal fonte de azoto Para obter o m ximo benef cio do prado como cultura precedente e para uma gest o efectiva dos nutrientes extremamente importante que o prado seja bem implantado Se o prado n o se estabelecer correctamente existem poucas possibilidades de repor os d fices de nutrientes necess rios cultura seguinte correntemente referido
5. Consejo de la Producci n Agraria Ecol gica del Principado de Asturias Avda Prudencio Gonz lez 81 E 33424 Posada de Llanera Asturias Tel 34 98 577 35 58 Fax 34 98 577 22 05 E mail copae copaeastur org Website www copaeastur org Consejo Regulador de la Agricultura Ecol gica de Canarias C Valentin Sanz 4 30 E 38003 Santa Cruz de Tenerife Tel 34 922 47 59 81 47 59 82 47 59 83 Fax 34 922 47 59 80 E mail juanjose trianamarrero gobiernodecanarias org Website www gobiernodecanarias org agricultura SOHISCERT S A see ES AN 01 AE Delegaci n en Toledo C Italia 113 45005 Toledo Tel 34 925 28 04 68 Fax 34 925 28 04 72 E mail castillalamancha sohiscert com Associacion Comit Andaluz de Agricultura Ecologica CAAE see ES AN 00 AE ECOAGROCONTROL S L C Carlos VII 9 13630 Socu llamos Ciudad Real Tel 34 926 53 26 28 Fax 34 926 53 90 64 E mail tecnico ecoagrocontrol com Website www ecoagrocontrol com Consejo Catal n de la Producci n Agraria Ecol gica Avinguda Meridiana 38 E 08018 Barcelona Tel 34 93 552 47 90 Fax 34 93 552 47 91 E mail ccpae darp Ogencat net Website www ccpae org Comit Extreme o de la Producci n Agraria Ecol gica Avda Portugal s n E 06800 M rida Badajoz Tel 34 924 00 22 75 Fax 34 924 00 21 26 E mail cepae aym juntaex es Website www cepae org see ES AN 01 AE Certificaci n of Enviromental Standards GmbH CERES C Agust
6. portanto necess ria uma constante monitoriza o das doen as pragas das culturas feita atrav s da recolha de amostras no campo e sua observa o Dever o tamb m ser tidos em aten o relat rios clim ticos agr colas que atrav s de padr es de previs o consigam transmitir a informa o necess ria para assegurar a monitoriza o satisfat ria de algumas doen as e pragas Na agricultura biol gica a fertiliza o n o significa simplesmente fonte de nutrientes assumindo um conceito muito mais abrangente de melhoramento da qualidade e vida do solo Neste sentido devem se usar preferencialmente correctivos org nicos uma vez que no solo ir o estar mais sujeitos a processos de humifica o do que de mineraliza o Consequentemente mesmo que o fornecimento imediato de nutrientes seja baixo a qualidade geral do solo e sua fertilidade s o melhorados a longo prazo Por exemplo se o solo entre linhas de rvores est coberta com uma cultura melhoradora a disponibilidade de alguns nutrientes poder aumentar Para a maioria das culturas vegetais as necessidades de azoto atingem um m nimo no per odo do ano em que a mineraliza o org nica m xima Sendo assim o per odo de fertiliza o pode ser mais importante do que a quantidade de nutrientes fornecidos planta Azoto e pot ssio em excesso desencadeiam processos metab licos na planta que conduzem a uma maior susceptibilidade a algumas doen as e ataque
7. 1 20134 MILANO Tel 39 022104071 Fax 39 02 210407218 E mail anccp anccp it Sito internet www anccp it ICS Control System Insurance srl Viale Ombrone 5 1 58100 Grosseto Tel 39 0564 417987 Fax 39 0564 410465 E mail info bioics com Sito internet www bioics com ABCERT AliconBioCert Gmbh Via Gaetano Giardino 4 1 20123 Milano Tel 39 02806917 1 Fax 39 0286465295 E mail certiquality certiquality it Sito internet www certiquality it INAC International Nutrition and Agriculture Certification In der K mmerliethe 1 D 37213 Witzenhausen Tel 49 0 5542 91 14 00 Fax 49 0 5542 91 14 01 E mail inac inac certification com Sito internet www inac certification com QC amp I Gesellschaft f r Kontrolle und Zertifizierung von Qualit tssicherungssystemen GMBH Mechtildisstrasse 9 D 50678 KOLN Tel 49 0 221 943 92 09 Fax 49 0 221 943 92 11 E mail qci koeln gci de Sito internet www qci de ECOCERT PORTUGAL Unipessoal L da Rua Alexandre Herculano 68 1 Esqo 2520 273 Peniche Tel 351 262 785117 Fax 351 262 787171 E mail ecocert mail telepac pt CERTIPLANET Certifica o da Agricultura Floresta e Pescas Unipessoal L da Av do Porto de Pescas Lote C 15 10 C 2520 208 Peniche Tel 351 262 789 005 Fax 351 262 789 514 E mail certiplanet sapo pt AGRICERT Certificac o de Produtos Alimentares L da Urbanizac o Villas Aqueduto Rua Alfredo
8. A sua explorag o ser ent o submetida a um controlo que se estende pelas diversas fases do produto produ o armazenagem transforma o e acondicionamento As explora es agr colas em Modo de Produ o Biol gico MPB s o inspeccionadas pelo menos uma vez por ano podendo tamb m ocorrer visitas sem aviso pr vio O log tipo biol gico foi criado em 2000 pela Comiss o Europeia e tem vindo a ser utilizado de forma volunt ria pelos produtores cujos sistemas e produtos tenham sido declarados na sequ ncia de inspec es conformes regulamenta o da UE O log tipo europeu certifica que um produto biol gico cumpre as normas do regime de controlo oficial garantindo que pelo menos 95 dos ingredientes de origem biol gica O Reg CE n 834 2007 torna agora obrigat ria a aposi o do log tipo comunit rio apenas depois de 31 de Julho de 2010 e a indica o do local de proveni ncia das mat rias primas Passa a ser obrigat ria a indica o Uni o Europeia ou n o Uni o Europeia Podem continuar a ser utilizados log tipos nacionais MAA gt y 44 rasum Figura 1 Log tipo Europeu de produto obtido no Modo de Produ o Biol gico A rastreabilidade possibilidade de seguir o percurso de um produto desde o inicio da produ o at venda final e vice versa dos produtos agro alimentares definida como uma das principais prioridades que a Comiss o Europeia definiu nesta mat ria
9. Os sistemas de crescimento que n o incluem a mobiliza o do solo favorecem o desenvolvimento de ra zes tanto das culturas como das infestantes Se o solo estiver coberto com uma camada de protec o de res duos de plantas poss vel limitar a evapora o e forma o de uma crosta na camada superior Em condi es de seca esta camada de protec o tamb m acelera a germina o e conduz a uma maior e mais r pida emerg ncia das sementes do que num solo desprotegido Desta forma melhora a fixa o das ra zes e o vigor do seu crescimento em todas as direc es Al m disso as raizes desenvolvem se mais e em maior profundidade no subsolo o que significa que a cultura pode fazer um melhor uso da gua no solo Tamb m pode provocar um efeito positivo no crescimento da planta e na sua produtividade O crescimento das ra zes limitado pela resist ncia mec nica por exemplo no caso de n o existir acesso a zonas arejadas como resultado da compactac o ou se o pice da raiz encontra part culas que n o pode atravessar As ra zes que encontram resist ncia reagem atrav s do aumento do seu tamanho at ao pice e assim melhoram a sua capacidade para atravessarem os obst culos Quanto melhor for o complexo de nutrientes e mais intensiva a fotoss ntese maior a oportunidade para o crescimento r pido das ra zes e a capacidade para superar a resist ncia mec nica O desenvolvimento das ra zes pode ser inibido por t
10. es necess rias par a produ o biol gica de cereais 6 31 Tipo de solo estatuto dos nutrientes e cultivos precedentes As culturas que requerem maiores quantidades de nutrientes devem ser implantadas em bons solos com uma boa estrutura e uma vida microbiana activa Uma condi o importante para a produ o de os cereais uma boa cultura precedente por exemplo um prado vigoroso rico em leguminosas usado posteriormente como adubo verde sidera o Se o prado for composto por plantas novas e nutritivas o fornecimento de nutrientes ir ser maior no in cio do ciclo o que beneficia as esp cies que absorvem os nutrientes mais cedo Num prado bem implantado e consolidado os processos de decomposi o decorrem de forma mais lenta e os nutrientes s o libertados durante um per odo mais longo As plantas com per odos de crescimento longos s o mais eficientes na utiliza o dos nutrientes mineralizados a partir da mat ria org nica Por isso o trigo de Inverno em regra proporciona produ es mais elevadas e consistentes sendo consequentemente uma cultura popular entre os produtores biol gicos que t m solos argilosos Pode contudo ser dif cil atingir os elevados n veis de prote nas no trigo de Inverno necess rios para o fabrico de p o As ervilhas t m um valor mais baixo como cultura precedente do que os prados de trevos O azoto recolhido pelas ervilhas facilmente decomposto e uma grande quantidade pode p
11. o do seu ciclo de vida Infestantes anuais As infestantes anuais morrem depois de terem libertado as suas sementes no final do per odo de crescimento As infestantes anuais podem desenvolver sementes que ir o germinar mesmo que a forma o das flores seja interrompida Elas podem por sua vez ser divididas em dois subgrupos anuais de Ver o e anuais de Inverno As infestantes anuais de Ver o crescem especialmente na Primavera O seu ritmo de crescimento semelhante ao das culturas semeadas na Primavera com o auge da germina o na Primavera e neste momento que causam mais problemas Estas infestantes n o s o t o prevalecentes nas culturas de Outono porque estas culturas se sobrep em s infestantes na Primavera Nos prados estas ocorrem apenas em parcelas pouco preenchidas As anuais de Inverno s o capazes de sobreviver neste per odo e depois florescer e produzir sementes A maior parte das infestantes anuais de Inverno pode comportar se como as de Ver o e crescerem na Primavera mas neste caso produzem menos sementes Infestantes bianuais As infestantes bianuais crescem essencialmente na Primavera Estas tornam se plantas durante o primeiro ano e florescem e produzem sementes no ano seguinte germina o O cultivo do solo previne eficazmente estas plantas de se estabelecerem Por isso elas instalam se especialmente volta das parcelas e nos prados Infestantes perenes As infestantes perenes sobrevive
12. 43 662 649 483 19 E mail office slk at Website www sik at Lebensmittelversuchsanstalt LVA Blaasstrasse 29 A 1190 Wien Tel 43 1 368 85 55 0 Fax 43 1 368 85 55 20 E mail lva Qlva co at Website www lva co at BCS ko Garantie GmbH Control System Peter Grosch Cimbernstra e 21 D 90402 N rnberg Tel 49 0 911 42439 0 Fax 49 0 911 492239 Fax 43 7587 71 78 11 E mail office bios kontrolle at Website www bios kontrolle at GfRS Gesellschaft f r Ressourcenschutz mbH Prinzenstra e 4 D 37073 G ttingen Tel 49 551 58657 Fax 49 551 58774 BIKO Tirol Verband KontrollserviceTirol Brixnerstrasse 1 A 6020 Innsbruck Tel 43 059292 3100 Fax 43 059292 3199 E mail biko lk tirol at Website www biko tirol at SGS Austria Controll Co GesmbH Diefenbachgasse 35 A 1150 Wien Tel 43 1 512 25 67 0 Fax 43 1 512 25 67 9 E Mail sgsaustria sgs com Website www sgsaustria at ALEMANHA Lacon GmbH Privatinstitut f r Qualit tssicherung und Zertifizierung kologisch erzeugter Lebensmittel Br nnlesweg 19 D 77654 Offenburg Tel 49 0781 91937 30 E mail info bcs oeko de IMO Institut f r Markt kologie GmbH Obere Laube 51 53 D 78462 Konstanz Tel 49 0 7531 81301 0 Fax 49 0 7531 81301 29 E mail imod imo ch Pr fverein Verarbeitung kologische Landbauprodukte e V Vorholzstra e 36 D 76137 Karlsruhe Tel 49 0 721 35239 20 Fax 49 0 721 35239 09 E mail kontakt prue
13. 49 0 711 351792 0 Fax 49 0 711 351792 200 E mail info abcert de EG Kontrollstelle Kiel Landwirtschaftskammer Schleswig Holstein Holstenstra e 106 108 D 24103 Kiel Tel 49 0 431 9797 231 Fax 49 0 431 9797 130 E mail eg kontrollstelle kiel lksh de QCA Gesellschaft f r Kontrolle und Zertifizierung von Qualit tssicherungssystemen mbH Sitz der Gesellschaft Gleueler Stra e 286 D 50935 K ln Gesch ftsstelle Tiergartenstra e 32 D 54595 Pr m Tel 49 0 6551 1476 41 Fax 49 0 6551 1476 45 E mail qci koeln gci de Kontrollverein kologischer Landbau e V Vorholzstra e 36 D 76137 Karlsruhe Tel 49 0 721 35239 10 Fax 49 0 721 35239 09 E Mail kontakt kontrollverein de Certification Services International CSI GmbH Flughafendamm 9a D 28199 Bremen Tel 49 0 421 5977322 or 0 421 594770 Fax 49 0 421 594771 E Mail info csicert com Fachverein ko Kontrolle e V Plauerh ger Stra e16 D 19395 Karow Meckl Tel 49 0 38738 70755 Fax 49 0 38738 70756 E Mail info fachverein de GfRS Gesellschaft f r Ressourcenschutz mbH Prinzenstra e 4 D 37073 G ttingen Tel 49 0 551 37075347 or 14887731 Fax 49 0 551 58774 E mail postmaster gfrs de Ars Probata GmbH M llendorffstra e 49 D 10367 Berlin Tel 49 0 30 47004632 Fax 49 0 30 47004633 E Mail ars probata ars probata de LAB Landwirtschaftliche Beratung der Agrarverb nde Brandenburg GmbH Chausseest
14. cia 45 ustria 41 e Alemanha 7 Comiss o Europeia Direc o Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural Relat rio Produ o Biol gica na Uni o Europeia Factos e N meros Bruxelas 2005 O Mundo da Agricultura Biol gica 2006 Estat sticas e Tend ncias Emergentes 8 edi o revista Ed IFOAM Bona 2006 www ifoam org 34 cerca de 40 Em v rios outros paises da UE a media de gastos com produtos biol gicos por consumidor situava se acima dos 20 Belgica 29 Holanda 26 Franca 25 Reino Unido 24 e It lia 24 Em 2004 e ainda segundo o relat rio da Comiss o Europeia o valor dos produtos biol gicos consumidos em Portugal n o era significativo O crescimento do consumo de PB teve lugar pelas raz es abaixo mencionadas e Falta de confian a nos produtos ditos convencionais depois de uma longa fase de receio crescente face sua qualidade e Determina o em evitar os res duos de pesticidas nos alimentos e Determina o em comer alimentos produzidos sem o recurso a Organismos Geneticamente Modificados OGM e Procura dos mais altos padr es de sa de animal e Procura de protec o e valoriza o ambiental e Desejo de proteger o ambiente da contamina o dos OGM e Confian a nos programas independentes de inspec o e controlo de par metros legais para a produ o e transforma o de produtos biol gicos e Sa de e seguran a da
15. depois de Invernos amenos enquanto muitas esp cies de infestantes desaparecem quase completamente de algumas parcelas Se existem demasiadas infestantes elas competem com as culturas pelos nutrientes a luz e a gua podem retardar a colheita e torn la mais dif cil Algumas infestantes agem como hospedeiras intermedi rias para as pragas e embora algumas dessas plantas sejam apetec veis para os animais e aumentem a qualidade dos alimentos para animais outras n o s o t o apetec veis e podem mesmo ser venenosas para animais dom sticos Uma boa estrat gia de controlo de infestantes consiste por isso na necessidade de obter bons resultados das culturas Tal estrat gia baseada no conhecimento das esp cies individuais de infestantes e nas medidas planeadas para limitar ou prevenir a propaga o das infestantes atrav s de toda a rota o de culturas Isto pode ser complementado com m todos conhecidos para o combate directo s infestantes As compet ncias do agricultor o clima e a adequabilidade das m quinas usadas no momento certo podem manter as culturas relativamente livres de infestantes 95 O conhecimento do modo de crescimento as condi es de germina o e outras condi es que as infestantes necessitam s o factores que ajudam decis o sobre os m todos mais eficazes a adoptar e a altura da sua aplica o As infestantes dividem se em diferentes grupos dependendo da poca do ano em que germinam e da dura
16. es pr ticas links teis e informa es de contactos A agricultura biol gica um potencial contribuidor para o crescimento e diversifica o econ mica local e regional para a melhoria da identidade local contribuindo assim para a revitaliza o das comunidades rurais e at de espa os peri urbanos Comiss o das Comunidades Europeias Caderno sobre a aquisi o p blica Bruxelas 18 8 2004 SEC 2004 1050 http europa eu int comm environment gpp 40 Por exemplo em It lia existe uma rede chamada Citt del BIO Bio Towns aberta a todos os administradores locais que j investiram em pol ticas de apoio produ o e consumo de produtos biol gicos A introdu o destes produtos nas cantinas escolares ser uma das primeiras reas em que o Bio Towns ir come ar a trabalhar juntamente com o compromisso em apostar na educa o alimentar e na educa o para o consumo A rede tamb m promove o Bio Distrito Rural que n o um novo corpo administrativo mas antes um organismo de coopera o com objectivo de atrair e coordenar novos investimentos Figura 4 Log tipo da Bio Towns O BIO Distrito Rural um instrumento programado de larga participa o entre os decisores p blicos e privados que est o envolvidos no sistema produtivo local e que atingem um maior poder de negocia o no que respeita a assuntos relacionados com a agricultura biol gica turismo rural artesanato e p
17. o Estados Unidos frica do Sul e China O desenvolvimento a longo prazo de novos mercados ultramarinos para produtos biol gicos uma extraordin ria oportunidade bem como um enorme desafio para muitas empresas Um determinado n mero de condi es deve ser respeitado para uma entrada com sucesso no nicho de mercado biol gico dum pa s estrangeiro Todos os pa ses t m requisitos muito pr prios no que diz respeito s estruturas comerciais normas legisla o e comportamento do consumidor Cristina Grandi IFOAM FAO Mercados alternativos para os produtos biol gicos proceedings da mesa redonda internacional Agricultura biol gica e Ligac es de Mercado organizada pela FAO e pelo IFOAM Novembro 2005 31 Uma empresa que queira adquirir uma estrutura s lida para os seus produtos no estrangeiro amp aconselhada a informar se sobre os requisitos do pr prio pais A presenca numa feira nesse pais oferece uma excelente oportunidade para tal Os expositores profissionais internacionais da Feira Mundial de Nuremberga conhecem os mercados t m experi ncia e disp em de um equipamento relevante A Feira Mundial de Nuremberga organizada em nome do Minist rio Federal da Alimenta o Agricultura e Protec o do Consumidor BMELV tendo o apoio da Associa o Alem de Organiza o de Feiras de Com rcio AUMA O conceito estabelecido oferece solu es para todos os assuntos t cnicos e organizacionais
18. o no MPB porque n o s o adquiridos fertilizantes no exterior e menor a compra de alimentos para animais A efici ncia da utiliza o de azoto numa explora o biol gica de cereais ou com produ o de vegetais pode contudo em certos casos ser mais baixa do que numa explora o convencional De facto mais dif cil controlar a disponibilidade do azoto retido no estrume verde ou fornecido em fertilizantes org nicos do que o controlo da disponibilidade de azoto em fertilizantes minerais 89 45 1 Equilfbrios de nutrientes de plantas como base para a tomada de decis es O balanco de nutrientes torna se realmente til para a tomada de decis es quando este calculado para cada parcela Os valores das produtividades e dos fertilizantes aplicados em anos transactos s o recolhidos como uma base para o c lculo do balanco da parcela Quanto mais recuarmos no tempo mais teis os c lculos podem ser A defini o dos balan os das parcelas associada aos resultados das an lises de solo fornecem uma base importante para as decis es relacionadas com fertiliza o Se a rota o de culturas permanente e as parcelas t m dimens o igual poss vel decidir quando na rota o a fertiliza o seria mais eficaz mas na pr tica esta situa o rara Por sua vez o uso de balan os de nutrientes para cada parcela e a informa o resultante das an lises de solos constitui um m todo de decis o muito mais sofistic
19. 1900 392 Lisboa Tel 351 21 799 11 00 Fax 351 21 799 11 19 E mail sativa sativa pt Website www sativa pt CERTIALENTEJO Certificac o de Produtos Agr colas L da Rua General Humberto Delgado 34 1 Esq Horta das Figueiras Norte 7005 500 vora Tel 351 266 769 564 5 Fax 351 266 769 566 E mail geral certialentejo pt TRADI O E QUALIDADE Associa o Interprofissional para os Produtos Agro Alimentares de Tr s os Montes Av 25 de Abril 273 S L 5370 202 Mirandela Tel Fax 351 278 261 410 E mail tradicao qualidade D clix pt ESPANHA SOHISCERT S A C Alcalde Fern ndez Heredia no 20 E 41710 Utrera Sevilla Tel 34 955 86 80 51 Fax 34 955 86 81 37 E mail sohiscert sohiscert com Website www sohiscert com AGROCOLOR S L Ctra De Ronda no11 bajo E 04004 Almeria Tel 34 950 280 380 Fax 34 950 281 331 E mail agrocolor agrocolor es Website www agrocolor es BCS ko Garantie GmbH BCS Espa a C Sant Andreu 57 08490 TORDERA Barcelona Tel 34 93 765 03 80 Fax 34 93 764 17 84 E mail esanchez canricastell net SOHISCERT S A see ES AN 02 AE ACERTA itd S A former ECAL PLUS S A C del Estudio 33 28023 Aravaca Madrid Tel 34 917 402 660 Fax 34 917 402 661 E mail acerta cert acerta cert com Website www acerta cert com CERTIAL S L Poligono Los Leones Nave 63 50298 PINSEQUE Zaragorza Tel 34 97 6656919 Fax 34 97 6656823 www certial com
20. QUALIDADE DE MERCADO Um produtor de cereais biol gicos produz para um mercado de qualidade sob condi es especiais Isto pode significar um grande passo em direc o a uma nova forma de pensar e a um novo sistema de cultivo Um prado rico em leguminosas tem um papel fulcral na produ o de cereais biol gicos Com o seu profundo efeito em todo o sistema de cultivo o prado condiciona de forma positiva o fornecimento de nutrientes s plantas Por outro lado uma gest o cuidadosa do prado minimiza os eventuais problemas com as infestantes Neste contexto o prado condiciona todas as decis es de cultura nomeadamente as que dizem respeito s rota es 6 1 Aumento da fertilidade e melhoria da estrutura do solo necess rio um planeamento cuidadoso e um conhecimento especializado para ter sucesso com o cultivo de cereais biol gicos Por isso a criatividade e a compet ncia profissional t m um novo e importante significado As compensa es tamb m s o maiores O aumento da fertilidade e a melhoria da estrutura do solo cedo fornecem ao agricultor um retorno satisfat rio O crescimento de mercado para os produtos biol gicos e o valor acrescentado que a produ o biol gica representa s o inspiradores e encorajadores tamb m necess rio estudar as oportunidades de mercado e planear o cultivo para um mercado de qualidade Quais as culturas que s o procuradas e quais os requisitos de qualidade que se aplicam s o impor
21. a um consumidor espec fico a uma fam lia concreta 47 O uso da Internet tornou se vulgar no contacto entre parceiros de neg cio B2B Business to Business em aquisi es e em log stica Assim sendo o marketing de precis o assenta na personaliza o de produtos e servi os O objectivo o de satisfazer desejos individuais a pre os individuais mais baixos provenientes das vantagens do volume da produ o em massa por exemplo o e commerce Os outputs destes mercados alternativos permitem tanto a redu o dos pre os do consumidor como o aumento do rendimento monet rio do agricultor Igualmente dada aos consumidores a possibilidade de saberem onde e como os produtos s o cultivados H uma clara diferen a qualitativa entre as v rias formas de venda assumindo especial valor os sistemas de marketing directo por oposi o venda em mercados massificados e an nimos O contacto directo com os consumidores tem um enorme valor Com efeito ao comprarem directamente aos agricultores os consumidores fortalecem o seu elo de liga o terra e ao mundo rural interessando se mais e compreendendo melhor os sistemas agr colas que se implementam e que servem de base satisfa o da sua dieta alimentar eds pre o A A A Fora Correm SBT Medien wu E Figura 8 Exemplo de e commerce www eurorganicshop com 48 Em todo o mundo o movimento biol gico tem mostrado um interesse crescente nes
22. afastados de locais de dep sito ou quem t m boas infra estruturas Um secador de grande dimens o uma necessidade Todos os cereais devem ser sujeitos a secagem nos dois dias ap s a colheita devendo o teor em humidade final ser inferior a 14 Desta forma evita se a forma o de toxinas provocadas por fungos facto importante para a venda em mercados exigentes como o caso do biol gico Existe uma variabilidade consider vel de precos em func o da maior ou menor qualidade dos cereais Muitas vezes necess rio fazer um contrato pr vio com um comprador para obter um preco garantido para a produc o obtida importante que o produtor de cereais siga de perto o mercado e contacte pontos de venda para conhecer as diferentes condic es negociais 6 6 4 O que conta s o os lucros totais A possibilidade de obter lucros numa explora o biol gica de cereais depende de muitos factores al m do rendimento das culturas De modo geral a produ o diminui aproximadamente para metade quando uma explora o faz a convers o Esta situa o devida rea significativa da produ o de cereais retirada para as culturas fixadoras de azoto ou outras culturas melhoradoras por volta dos 30 e ainda devido normal diminui o da produ o Contudo o resultado l quido n o se restringe a essa redu o da produ o para metade De facto a redu o dos custos em fertilizantes e pesticidas qu micos a obten o de pre os
23. culturas devem utilizar a maior quantidade poss vel de azoto e devem tamb m em simult neo perder a menor quantidade possivel daquele nutriente atrav s de lixiviac o ou da volatilizac o no solo Os resultados que o agricultor possa alcancar com um prado dependem de v rios factores tais como a proporc o de trevo a durac o do prado e o momento em que feita a colheita Profundidade de ra zes e gest o do azoto A gest o do azoto pressup e o conhecimento da quantidade e disponibilidade de azoto no solo durante toda a rota o o que implica a utiliza o de culturas com sistemas radiculares adaptados Existe uma liga o pr xima entre a profundidade das ra zes de uma cultura e a sua capacidade para absorver o azoto das camadas mais profundas do solo Certas culturas podem apenas utilizar o azoto dispon vel nas camadas superiores do solo enquanto outras podem obt lo a n veis mais profundos Em princ pio as culturas com sistemas radiculares mais profundos aprumados devem crescer em locais onde exista azoto nas camadas profundas do solo Culturas com sistemas radiculares pouco profundas fasciculados devem desenvolver se em locais em que o azoto est dispon vel nas camadas mais superficiais Por exemplo pode ser adequado produzir culturas com sistemas radiculares profundos ap s muitos anos de utiliza o de culturas com raizes pouco profundas como o milho e as batatas Se isto n o for poss vel a alternativa se o
24. danos causados pelos fungos produtores de toxinas muito limitada Isto deve se provavelmente ao uso menos intensivo de azoto nas culturas e devido a rota es mais variadas Os fungos que podem comprometer a qualidade dos alimentos em cereais s o o fus rio a ferrugem e a Tilletia caries fung o Os fungos ocorrem naturalmente e n o s o t xicos em si mesmo mas quando est o em stress podem libertar toxinas Uma rota o de culturas bem planeada uma fertiliza o moderada de azoto sementes saud veis e variedades resistentes s o os melhores m todos de preven o de doen as Fus rio Existem diversas esp cies de fus rios que podem libertar toxinas para a sa de em v rios graus de perigosidade Os fungos s o favorecidos por climas quentes e h midos e s o transmitidos atrav s 115 das sementes e da contaminac o do solo assim como pelos residuos das plantas ou atrav s de deficientes rota es de culturas Receia se que o tratamento com fungicidas possa alterar o equil brio microbiol gico dos cereais permitindo assim o desenvolvimento do fus rio Receia se tamb m que os pr prios fungicidas possam stressar as plantas estimulando assim a produ o de toxinas Formas de evitar a infesta o por fusi rio Sementes certificadas e em boas condi es sanit rias fundamental dispor de sementes em boas condi es sanit rias No caso de produ o pr pria de sementes aconselh vel que uma amostra seja e
25. das Comunidades Europeias e publicado no seu portal oficial Em 2004 a Uni o Europeia UE atrav s do Plano de Ac o Europeu para os Alimentos e a Agricultura Biol gica estabeleceu 21 iniciativas com o objectivo de e Melhorar a informa o sobre Agricultura Biol gica AB e Racionalizar a ajuda p blica atrav s do desenvolvimento rural e Melhorar a produ o e refor ar a investiga o Como resultado em 2006 a CE apresentou um projecto de Regulamento o qual cerca de um ano e meio depois assumiu a forma de regulamento definitivo Surge deste modo o Reg CE n 834 2007 de 28 de Junho relativo produ o biol gica e rotulagem dos produtos biol gicos que revoga o anterior Reg CEE n 2092 91 pertinente sublinhar que a regulamenta o relativa aos produtos biol gicos est assente num sistema de base volunt rio e que o log tipo da agricultura biol gica pode ser usado em conjunto com outros log tipos de n vel p blico ou privado para identificar produtos biol gicos Para classificar um produto como biol gico este tem de estar totalmente de acordo com o previsto no Regulamento actual o qual prev regras m nimas relativas produ o processamento e importa o de produtos biol gicos incluindo normas de inspec o marketing e rotulagem Para poder ser considerado um produtor biol gico necess rio que o agricultor esteja registado no organismo competente no respectivo pa s
26. das caracter sticas dos exsudados das ra zes da capacidade para formar agregados e das mudan as na composi o e fun o da vida microbiana 3 3 3 O cultivo afecta o conte do do h mus Em solos n o cultivados o conte do do h mus permanece est vel Todas as formas de cultivo do solo aumentam a decomposi o com o consequente decr scimo do conte do em h mus e assim este estabiliza a um n vel baixo Dado que o conte do em h mus assume um contributo t o importante para a fertilidade do solo a quest o que se coloca saber qual o efeito a longo prazo que os sistemas de cultivo t m no conte do do h mus Globalmente o conte do em h mus diminuiu na ltima d cada do s culo XX Em pa ses como Portugal esta mudan a est naturalmente a acontecer mais rapidamente do que em pa ses do norte da Europa devido ao seu clima No entanto mesmo em pa ses como a Su cia a fertilidade do solo est a diminuir Neste pa s e na Alemanha tem se verificado uma diminui o do conte do em h mus e que os solos se t m deteriorado principalmente em reas com monoculturas de cereais O empobrecimento dos solos acontece lenta e quase que imperceptivelmente uma diminui o do conte do do h mus de 2 5 para 2 demora 78 entre 20 a 30 anos Por isso importante lembrar que necess rio igual per odo de tempo para formar novamente um teor equivalente de h mus Se for aplicado no solo bastante mat ria org ni
27. de culturas uma tarefa criativa mas ao mesmo tempo complicada e que requer tempo e reflex o 52 A diversidade no sistema agr cola pode ser alcan ada de outras formas que n o a sequ ncia de culturas Por exemplo a combina o de duas ou mais esp cies como cereais e leguminosas aumenta a biodiversidade e a produtividade Esta t cnica beneficia o desenvolvimento dos inimigos naturais das pragas e ao mesmo tempo inibe o crescimento de infestantes enquanto aumenta a fixa o de azoto e a fotoss ntese Assim o armazenamento de nutrientes no solo tamb m melhora No cultivo de plantas h v rios exemplos bem conhecidos de diferentes combina es de culturas atrav s das quais o armazenamento de nutrientes no solo pode ser maximizado O milho e o feij o constituem uma combina o tradicional que existe h milhares de anos em muitas partes do mundo Recentemente investigadores descobriram que as ra zes do milho e do feij o podem manter contacto directo entre si partilhando os nutrientes importantes de uma forma semelhante que se verifica nos fungos teis mycorrhiza estimulando desta forma o crescimento m tuo Outras combina es de plantas podem ser teis devido liberta o de odores atraindo pragas coentros tomates alho salsa ou atraindo insectos ben ficos alguns tipos de plantas em flora o Existem muitos m todos testados mas tamb m oportunidades para a experimenta o e aplica o
28. de Extremadura C Padre Tom s 4 10 E 06011 Badajoz Tel 34 924 01 08 60 Fax 34 924 01 08 47 E mail craex eco juntaex es Consejo Regulador de la Agricultura Ecologica de Galicia Edificio Multiusos C Circunvalaci n s n Apdo de Correos 55 E 27400 Monforte de Lemos Lugo Tel 34 982 40 53 00 Fax 34 982 41 65 30 Comite de Agricultura Ecologica de la Comunidad de Madrid Ronda de Atocha 17 70 planta E 28012 Madrid Tel 34 91 420 66 65 Fax 34 91 420 66 66 E mail agricultura ecologica madrid org Website www caem es Consejo de la Producci n Agraria Ecologica de Navarra Avda San Jorge 81 entreplanta dcha E 31012 Pamplona Iru a Tel 34 948 17 83 32 Tel 34 948 25 67 37 Tel 34 948 25 66 42 Fax 34 948 25 15 33 E mail cpaen cpaen org Website www cpaen org Instituto de Calidad de La Rioja Consejeria de Agricultura y Desarrollo Econ mico Avda de la Paz 8 10 E 26071 Logro o La Rioja Tel 34 941 29 16 00 Fax 34 941 29 16 02 E mail agricultura ecologica larioja org Website www larioja org agricultura Aranea Certifiering AB affiliated to KRAV Box 1940 S 751 49 Uppsala Tel 46 18 10 02 90 Fax 46 18 10 03 66 E mail info araneacert se Web www araneacert se E mail craega arrakis es Website www craega es Consejo de Agricultura Ecol gica de la Regi n de Murcia Avda del R o Segura 7 E 30002 Murcia Tel 34 968 35 54 88 Fax 34 968 22 33 07 E mai
29. de venda mais elevados e ainda a obten o de subs dios ambientais do estado medidas agro ambientais por exemplo geralmente compensam a quebra na produ o A produ o biol gica tem aproximadamente 50 dos custos 119 vari veis da produ o convencional Este facto em conjunto com pre os de venda mais elevados e com a obten o de subs dios torna a produ o de cereais em MPB economicamente atractiva 6 6 4 Custos comparativos A grande diferen a entre a produ o convencional e biol gica consiste no facto de que esta ltima n o tem quaisquer custos com fertilizantes e pesticidas qu micos Contudo a explora o biol gica tem custos associados fertiliza o verde e eventualmente tamb m custos associados aquisi o de outros fertilizantes org nicos Dado que as t cnicas de cultivo diferem entre a agricultura biol gica e a convencional tamb m as necessidades de maquinaria espec ficas diferem e afectam a economia a longo prazo Cerca de metade do capital aplicado na maquinaria da explora o pode ser alocado a tractores e ceifeiras combinadas Os recursos necess rios para a colheita decrescem para metade no MPB As mobiliza es de Primavera e de Outono s o reduzidas a um ter o o que requer menos interven o no solo Um tipo de trabalho espec fico em explora es biol gicas consiste em cortar a forragem 2 a 3 vezes durante a esta o produtiva dependendo do grau de infestantes A se
30. digestivo de vacas existe o risco de que sejam de novo espalhadas na parcela incorporadas no estrume Se o estrume tiver sofrido um processo de compostagem o aumento de temperatura e da actividade biol gica provocam a germina o da maior parte das sementes e a sua consequente morte A compostagem deve ser bem gerida de forma a que as infestantes n o consigam crescer e espalhar as suas 98 sementes As sementes sobrevivem por muito tempo no chorume porque a sua taxa de decomposic o mais baixa podendo sobreviver por um per odo de tr s a quatro meses T cnicas de colheita Aproximadamente 40 das sementes das infestantes foram j disseminadas antes de se efectuar a colheita estas esp cies podem no entanto ser facilmente aspiradas atrav s dos meios mec nicos de colheita A altura do restolho determina a quantidade de sementes que abandona o campo com a colheita e o gr o debulhado Quando as colheitas de forragens de Primavera s o efectuadas uma grande proporc o de sementes de infestantes deixa o campo juntamente com a cultura Mobilizac o do solo A mobiliza o do solo de import ncia decisiva em rela o capacidade das esp cies de infestantes se desenvolverem O tempo a frequ ncia os m todos e profundidade da mobiliza o do solo assim como as ferramentas usadas s o alguns dos factores que devem ser considerados em rela o ocorr ncia das infestantes 99 6 CEREAIS O CRESCIMENTO PARA A
31. do estrume 6 3 4 Sementes biol gicas saud veis para a produ o biol gica Uma cultura saud vel e bem estabelecida importante na produ o biol gica porque dif cil compensar qualquer erro posteriormente essencial que as sementes utilizadas tenham qualidade do ponto de vista sanit rio Os regulamentos da UE para a produ o biol gica requerem que as sementes biol gicas sejam usadas para todas as culturas biol gicas A produ o de sementes biol gicas tem sido desenvolvida mas o n mero de variedades de sementes biol gicas certificadas ainda limitado No caso de culturas anuais as sementes biol gicas dever o ser oriundas de plantas que cresceram em MPB durante pelo menos uma gera o devendo esse processo ter sido certificado por um dos 105 organismos de controlo reconhecidos Se n o existirem sementes biol gicas disponiveis a entidade competente pode permitir a utilizac o de sementes obtidas no modo de produc o convencional Figura 14 Uma cultura saud vel e bem estabelecida importante na produ o biol gica porque dif cil compensar qualquer erro posteriormente 6 3 5 Escolha de variedade Constata se que as variedades que t m maior produtividade na agricultura convencional t m o mesmo tipo de comportamento no MPB Existem no entanto algumas diferen as entre as diferentes variedades bem como outras caracter sticas para al m da produtividade que devem ser c
32. em Bruxelas ustria 2006 Presid ncia da Uni o Europeia O Grupo do IFOAM da UE organizou em conjunto com a Presid ncia Austriaca da UE uma SEMANA BIOL GICA nas cantinas da Comiss o Europeia e do Conselho Europeu em Bruxelas O evento teve lugar entre os dias 17 ao 24 de Maio de 2006 Durante este per odo os funcion rios da UE e os seus convidados tiveram a oportunidade de experimentar v rias refei es biol gicas Esta iniciativa p blica privada teve como objectivo apoiar o uso de alimentos biol gicos nas cantinas p blicas e sublinhar o papel do catering para um desenvolvimento din mico no sector biol gico As cantinas da Comiss o e o Concelho ao servirem diariamente milhares de refei es puderam dar um bom contributo para o sector biol gico O sector privado j implementou com sucesso o catering biol gico nas suas cantinas como exemplo a IKEA 1 milh o de refei es os Hot is Scandic ou o Banco WestLB com 22 de refei es biol gicas Na Holanda dez grandes ONGs que em conjunto somam 39 quatro milh es de membros assinaram em 2005 um compromisso para alterar completamente para o catering biol gico Estes exemplos demonstram que o catering biol gico contribui significantemente para o aumento do mercado de produtos biol gicos As Institui es Nacionais e Europeias devem ter este aspecto em conta Ao iniciar a Semana Biol gica a Presid ncia Austr aca e o Grupo do IF
33. es adequadas Ao n vel europeu o Reg CEE n 2029 91 numa primeira fase e agora os Reg CE n 834 2007 e CE n 889 2008 apresentam a rela o de todos os componentes permitidos na agricultura biol gica Pode existir alguma dificuldade em encontrar no mercado os fertilizantes espec ficos as sementes os produtos de controlo de pragas e o equipamento necess rio para a produ o biol gica Em alguns pa ses existem registos oficiais dos produtores e distribuidores Por exemplo o Minist rio Italiano da Agricultura exige que todas as empresas respons veis pela produ o e ou distribui o de fertilizantes e adubos que exibem o r tulo licenciado para a agricultura biol gica fa am um registo no Instituto Experimental para a Nutri o das Plantas com uma comunica o espec fica e uma reprodu o do r tulo do produto Logo que os testes necess rios sejam efectuados o Instituto tem de actualizar periodicamente a lista de empresas e 37 produtos para os quais a documentac o supra mencionada foi apresentada A lista publicada conhecida como Registo dos Fertilizantes Biol gicos e Adubos F SC contem os inputs cujas comunica es foram verificadas Para inserir novas comunica es no Registo est prevista uma actualiza o cont nua Tamb m existem bases de dados na web por exemplo OrganicXseeds a base de dados dos fornecedores europeus dirigida por um cons rcio de organiza e
34. fase ideal de amadurecimento 6 42 Trigo de Inverno O trigo de Inverno de entre todos os cereais a cultura de maior alto valor comercial na medida em que permite a obten o de rendimentos elevados e seguros Para obter uma produ o elevada necess rio um bom fornecimento de azoto no in cio da primavera Se o fornecimento de azoto do solo for adequado 60 a 80 da absor o total de azoto no trigo de Inverno ocorre antes do fim do per odo de alongamento dos caules Uma aplica o de urina ou de chorume no in cio do per odo de alongamento dos caules satisfar as necessidades de azoto durante esta fase de crescimento que corresponde fase em que se desenvolvem o caule as folhas e as espigas Um prado rico em trevo a melhor cultura precedente Nos solos mais ligeiros deve ter se muito cuidado para evitar processos de lixivia o A ervilhaca e os feij es s o plantas com bons sistemas radiculares e o azoto que libertam mineraliza rapidamente oferecendo um abastecimento precoce Infestantes Uma cultura vigorosa e equilibrada de trigo de Inverno compete bem com as infestantes e permite tamb m o seu combate atrav s de mobiliza es de solo Mesmo que esta n o seja sempre necess ria para combater as infestantes as mobiliza es superficiais do solo aumentam o processo de mineraliza o o que se traduz no crescimento das plantas e um consequente melhor combate 110 contra as infestantes Se estas estivere
35. gica 1 1 c Elementos oficiais na rela o com os organismos de certifica o Do ponto de vista administrativo uma das principais caracter sticas do sistema que rege a agricultura biol gica est relacionada com os procedimentos obrigat rios para os produtores nomeadamente a documenta o a apresentar e a aceita o das inspec es peri dicas levadas a cabo por organismos acreditados de certifica o De modo a atingir a certifica o de produtos obtidos em Modo de Produ o Biol gico necess rio cumprir os seguintes procedimentos 1 Envio da notifica o da Produ o em Modo Biol gico A notifica o tem de ser submetida ao organismo de controlo e certifica o nacional O conte do desta documenta o tem de ser actualizado quando se verificarem altera es nas actividades de produ o ou na eventualidade de ocorrerem aquisi es vendas ou altera es dos titulares 2 Avalia o do primeiro documento O organismo de controlo e certifica o tem de ter acesso a todos os documentos utilizados no processo de convers o Se houver uma avalia o negativa por exemplo documentos incompletos 22 ou inadequados sera pedido ao produtor documentag o adicional a ser apresentada num determinado prazo 3 In cio das visitas de inspec o Os t cnicos destacados pelo organismo de controlo acreditado devem verificar que todo o processo de organiza o e de gest o da produ o pode ser c
36. ligados com a exposi o nestes eventos As empresas interessadas em entrar para os mercados biol gicos da sia Am rica do Norte e frica do Sul devem inscrever se todos Consultar http www biofach de Tabela 6 SANA Exposi o Internacional de Produtos Naturais Bolonha IT LIA Setembro A SANA Exposi o Internacional de Produtos Naturais NUTRI O SA DE E AMBIENTE um dos eventos mais importantes de todo o mundo natural 85 000 m de espa o de exibi o 16 Pavilh es 1 600 Expositores incluindo 400 oriundos de 45 pa ses da Europa EUA sia Oce nia e frica 70 000 Visitantes incluindo 50 000 agricultores 3 500 Agentes comerciais 70 Congressos 900 Jornalistas A grande rea de Nutri o presente desde a primeira exposi o ocupa cerca de 7 pavilh es destinados aos produtos biol gicos e certificados Aqui encontram se os produtores de todas as regi es de It lia e as delega es oficiais de v rios pa ses estrangeiros desde a Argentina ao Uganda passando pela ustria Brasil Alemanha Tun sia etc Os seis pavilh es destinados sa de incluem todos os produtos tecnologias e instrumentos necess rios para conseguir um bem estar hol stico de uma forma natural desde ervas e produtos fitoterap uticos a cosm ticos naturais medicinas n o convencionais e centros de bem estar Viver duma forma natural implica estar atento ao ambiente em que vivemos e trabalha
37. m aspectos que devem ser considerados no processo de decis o Mais ainda a matriz dos nutrientes do solo e a capacidade para fornecer nutrientes devem tamb m ser tomadas em considera o 86 4 2 Permanecer no solo O conte do total de nutrientes disponivel para as plantas na maior parte dos solos muito superior quele que uma cultura absorve durante um ano No entanto a disponibilidade dos nutrientes das plantas nem sempre proporcional ao conte do total variando em func o dos diferentes tipos de solo As estrat gias para a utiliza o de nutrientes de plantas em explora es biol gicas t m a ver com a tomada de medidas que mais favore am e facilitem a liberta o dos nutrientes das plantas a partir do solo Quando se faz a convers o da agricultura convencional para a biol gica pode ser dif cil assumir o risco de confiar apenas na capacidade do solo para a liberta o dos nutrientes necess rios s plantas bem como na din mica que est na base da decomposi o da mat ria org nica Para quem trabalhou com os m todos de cultivo convencional pode ser dif cil compreender que assim possa funcionar 4 3 Cultivo de fixa o de nitrog nio tem um papel essencial A adi o de nutrientes retidos em plantas na rota o de culturas no MPB resulta da fixa o de azoto pelas leguminosas em processos de sidera o prados e culturas de leguminosas para corte Assim estas culturas t m um papel essencial n
38. material org nico 3 31 Transforma o de nitrog nio no solo 3 32 O efeito da rela o carbono nitrog nio no ciclo de nitrog nio 3 33 Cultivos t m efeito no conte do de h mus 3 4 Estrutura do solo benef cios para ra zes e microorganismos 3 41 pH mede o n vel de acidez 10 22 24 25 27 27 28 30 36 37 38 39 42 45 51 52 52 56 58 57 59 62 62 63 64 64 66 72 74 75 78 79 79 3 42 Formac o e estrutura do solo 3 43 O efeito de pr ticas de cultivo na vida e estrutura do solo 4 0 Nutrientes vegetais Circula o e gest o 4 1 A import ncia duma abordagem hol stica 4 2 Confian a no solo 4 3 Papel central de cultivos reguladores de nitrog nio 4 4 Aumento na circula o de nutrientes 4 5 Equil brio de nutrientes vegetais e c lculos de abono 4 5 1 Equil brio de nutrientes vegetais como base para decis es 4 6 Valor dos cultivos anteriores e planifica o de rota o de cultivos 4 61 Capacidade dos cultivos para utilizar dos nutrientes vegetais 4 62 Valor dos cultivos anteriores 6 0 Cereais cultivar para mercados de qualidade 6 1 Fertilidade incrementada e estrutura do solo melhorada 6 2 Capacidade geral de gerir lucros 6 3 Condi es necess rias para cultivo de cereais org nicos 6 31 Tipo de solo estatuto dos nutrientes e cultivos anteriores 6 32 A situa o com ervas daninhas 6 33 Estender estrume nos lugares precisos 6 34 Seme
39. ncia a pragas diferente entre as variedades Por exemplo a resist ncia a Tilletia caries no trigo fung o importante quando as sementes n o s o quimicamente tratadas A capacidade da planta sobreviver no Inverno resistindo ao frio ao efeito da geada a ataques de fungos e a Outonos chuvosos muito importante na AB A morte das plantas no Inverno conduz simultaneamente a menores rendimentos e a aumentos significativos das infestantes Em agricultura biol gica a capacidade de resistir acama n o t o importante como na agricultura convencional na medida em que os caules das plantas s o mais baixos No MPB a acama ocorre muito raramente Melhoramento de variedades Existem variedades antigas com caracter sticas de qualidade em v rios tipos de cereais que se t m perdido ao longo do tempo mas que actualmente s o objecto de uma procura crescente por parte de consumidores preocupados com as quest es de sa de Estas caracter sticas de qualidade podem significar que igualmente rent vel produzir estas variedades antigas Exemplos destas caracter sticas de qualidade s o por exemplo um mais elevado teor em vitaminas antioxidantes e fibra Adicionalmente algumas variedades s o tamb m mais saborosas As variedades antigas 107 est o melhor adaptadas aos m todos de produc o biol gica pois necessitam de menores disponibilidades de azoto t m caules mais compridos e possuem uma boa capacidade de competi
40. pH A maioria dos organismos do solo sobrevive melhor com um pH situado entre 6 7 As minhocas t m o seu pr prio regulador de pH nas gl ndulas Um solo que cont m uma populac o significativa de minhocas ter um pH neutro mais est vel Os solos cidos necessitam de aplica es calc rias de forma a que as minhocas possam sobreviver Humidade e temperatura Os processos do solo est o muito dependentes da temperatura As minhocas s o mais activas a temperaturas superiores a 10 C Estas morrer o se estiverem sujeitas a temperaturas superiores a 28 C por per odos mais longos mas podem temporariamente sobreviver a altas temperaturas atrav s da transpira o A sua fertilidade tamb m afectada pela temperatura As minhocas podem sobreviver tanto em per odos de seca como em solos alagados mas sobrevivem melhor em solos h midos Durante as secas as minhocas movem se se poss vel para solos mais h midos ou enrolam se num pequeno n e ficam numa esp cie de estado dormente Durante per odos de chuva v m superf cie durante a noite A mobiliza o do solo Um solo com uma estrutura est vel pode ser destru do se for mobilizado com m quinas pesadas em momentos n o apropriados N o basta que asuperf cie do solo esteja seca na medida em que as m quinas pesadas podem mesmo causar danos abaixo da camada superficial do solo atrav s da compacta o A mobiliza o de Outono em solos h midos faz diminuir o n mero de
41. palha no solo depois das colheitas no Outono tem tamb m um efeito de fixac o de azoto As bact rias nitrificantes s o beneficiadas por um pH elevado assim como a maior parte dos microrganismos A actividade biol gica no solo mais alta quando o pH de cerca de 7 As pr ticas mec nicas no solo estimulam a transformac o do azoto porque a disponibilidade de oxig nio aumenta e sobretudo porque novas superf cies s o expostas ac o de microrganismos As ra zes de plantas activas no solo tamb m afectam a mineraliza o em grande medida Este efeito pode ser simultaneamente estimulante e inibidor dependendo das necessidades das plantas actuando os exsudados libertados pelas ra zes como mediadores A forma o de h mus Quando a mat ria org nica se decomp e transforma se em h mus sendo este muito importante na defini o da estrutura do solo H mus um termo gen rico para um largo complexo de compostos qu micos ou subst ncias h micas que resultam da decomposi o de mat ria org nica As subst ncias h micas s o essencialmente formadas por linhina mat ria lenhosa e muitas s o por isso bastante est veis decompondo se lentamente A mat ria org nica do solo o termo colectivo para todas as subst ncias org nicas no solo Este termo inclui organismos do solo mat ria morta recente e h mus ocorrendo a o armazenamento de azoto no solo Aproximadamente 100 toneladas de mat ria org nica
42. por objectivo produzir uma oferta suficiente de alimentos e outros produtos de boa qualidade Este princ pio refor a a ideia de que os animais devem ter as condi es e oportunidades de vida de acordo com a sua fisiologia comportamento natural e bem estar Os recursos naturais e ambientais usados para a produ o e consumo devem ser geridos de uma forma social e ecologicamente justa e devem ter em considera o as gera es futuras A honestidade requer sistemas de produ o distribui o e com rcio que sejam transparentes e equitativos e que tenham em considera o os reais custos ambientais e sociais Princ pio da preven o e da responsabilidade social A Agricultura Biol gica deve ser gerida de uma forma respons vel e cuidadosa de forma a proteger a sa de e o bem estar das gera es actuais e futuras e do ambiente Consequentemente as novas tecnologias t m de ser apoiadas e os m todos de produ o existentes revistos Dada a ainda incompleta compreens o dos ecossistemas e da agricultura devem ser tomadas medidas de precau o Este princ pio enfatiza que a precau o e a responsabilidade s o as preocupa es chave na gest o no desenvolvimento e nas escolhas tecnol gicas na agricultura biol gica A ci ncia tem um papel importante para assegurar que a agricultura biol gica seja saud vel segura e ecologicamente sustent vel Contudo por si s o conhecimento cient fico n o suficiente A experi ncia pr tica a
43. problemas com infestantes atrav s de uma lavoura e de uma sementeira precoce Selec o de variedades As diferen as entre variedades s o muito grandes em termos de trigo de Primavera sendo esta uma cultura em que este aspecto assume particular relev ncia importante seleccionar variedades que forne am um conte do de prote na suficientemente elevado tendo por base um fornecimento limitado de azoto O agricultor tamb m deve conhecer antecipadamente as variedades mais adequadas para o sector da panifica o A aveia pode ser considerada uma cultura segura gra as ao seu sistema radicular relativamente Posi o na rota o de culturas profundo A aveia absorve nutrientes durante um longo per odo e tem uma boa capacidade de utiliza o de nutrientes de dif cil absor o e disponibilidade A aveia pode sobreviver numa posi o menos favor vel na rota o o que significa que muito adequada para a agricultura biol gica A aveia para moagem requer relativamente aveia para a alimenta o animal uma boa cultura precedente um bom solo e um bom fornecimento de nutrientes na medida em que o tamanho dos gr os obtidos tem uma import ncia acrescida Uma correcta estrumac o irrigac o e moagem contribuem para a obtenc o de n veis equilibrados de magn sio no gr o Os fertilizantes com micronutrientes s devem ser aplicados se necess rio e ap s autorizag o pelo organismo de controlo Infestantes A aveia esta
44. produc o importante reunir para cada parcela informac o exaustiva sobre rotac es e sequ ncias de culturas dos ltimos cinco anos e em particular informac o relativa a e Tipos de fertilizantes herbicidas produtos de desinfec o dos solos e outros princ pios activos usados bem como os respectivos ndices e m todos de aplica o e Mobiliza o dos solos e Infestantes mais problem ticas e a sua correla o com as culturas e condi es pedol gicas e clim ticas e Principais doen as e Rendimentos m dios das culturas e Variedades utilizadas e a sua adapta o ao microclima e Qualquer outro problema espec fico 1 2 b Avalia o das necessidades das culturas A avalia o do historial das culturas ir ajudar o operador a definir op es agron micas e consequentemente ajud lo a elaborar um plano de cultivo apropriado rota es sequ ncia e localiza o de culturas t cnicas de cultivo que poder prevenir a ocorr ncia de problemas aconselh vel escolher variedades locais que normalmente t m uma maior resist ncia intr nseca aos principais agentes patog nicos e pragas da regi o 27 1 2 c Incid ncias de pragas e necessidades nutricionais A restaura o do equil brio natural do ecossistema agr cola normalmente suficiente para manter o desenvolvimento de pragas dentro dos limites da toler ncia que dever o ser estabelecidos com base na situa o de cada parcela
45. regulamentos nacionais e comunit rios no que diz respeito produ o biol gica fornecer a documenta o solicitada pelo sistema de inspec o permitir aos inspectores acesso aos locais de produ o e fornecer os registos e documenta o solicitados por exemplo facturas registos do IVA etc O operador tem tamb m de colocar disposi o dos inspectores todos os produtos e materiais origin rios da cultura ou do gado e todos os factores de produ o para eventual an lise Qualquer altera o substancial ter de ser notificada 1 1 d Apoios agricultura biol gica A Uni o Europeia apoia a agricultura biol gica atrav s das medidas Agro ambientais previstas nos Reg CEE n 2078 92 e Reg CE n 1257 99 Em 2003 os programas agro ambientais apoiavam quase metade da rea de produ o biol gica nos 15 pa ses da UE Figura 3 Terrenos em MPB apoiados pelos programas agro ambientais na UE 15 2003 A participa o em organiza o de produtores vantajosa por v rias raz es o sector biol gico tem tido um r pido desenvolvimento e os membros das associa es de produtores t m garantia de acesso preferencial a programas de forma o e de informa o o acesso aos canais de venda muitas vezes exclusivo dos membros da referida associa o as cooperativas de produtores representam os interesses dos agricultores biol gicos 24 1 2 Planeamento da produ o monitoriza o e controlo De acord
46. rio de outros pa ses em v rios continentes Portugal n o tem uma edi o da Bio Fach Em termos nacionais sublinha se a realiza o da Feira de Alimenta o Agricultura Biol gica e Ambiente Terra S efectuada pela AGR BIO Associa o Portuguesa de Agricultura Biol gica e que tem lugar todos os anos nas cidades de Odivelas e Porto J na sua 10 edi o o maior evento do pa s consagrado agricultura biol gica realiza se em Maio na cidade de Odivelas e em Junho na cidade do Porto Tendo lugar no Centro de Congressos da Alf ndega na cidade do Porto a maior feira agr cola biol gica do norte do pa s aparece mais uma vez profundamente empenhada 33 numa mensagem renovada para o sector designadamente p blico consumidor e p blico visitante O objectivo fundamental consiste em potenciar o factor alimentac o abracando o desafio da qualidade e diversidade gastron mica com base em produtos biol gicos nomeadamente produtos hort colas fruta carnes queijos p o azeite ovos vinhos compota leite e ervas arom ticas Como afirmava Ant nio Lopes respons vel da AGROBIO importante dar a conhecer mais a Terra S Porto e Lisboa comunicar mais os atributos distintivos da qualidade dos produtos biol gicos e centrar a mensagem em dois s lidos argumentos a gastronomia e a restaurac o Outro evento importante do sector a Semana Portugal Bio organizada pela INTERBIO Associa o Interp
47. sabedoria acumulada tradicional e inata oferecem solu es v lidas testadas pelo tempo A agricultura biol gica deve prevenir riscos significativos ao adoptar as tecnologias apropriadas e ao rejeitar tecnologias n o testadas como a manipula o gen tica As decis es devem reflectir os valores e as necessidades de todos os que possam ser afectados o que alcan ado atrav s de processos transparentes e participativos Normas da IFOAM para a Produ o Biol gica e transforma o Ed IFOAM Bonn 2005 www ifoam org O programa Biol gico Nacional dos EUA NOP foi totalmente implementado a 21 de Outubro de 2002 sob direc o do Servi o de Marketing Agr cola um ramo do Departamento de Agricultura dos EUA USDA O NOP pugna para que todos os produtos alimentares biol gicos sejam regidos pelos mesmos crit rios e sejam certificados sob o mesmo processo de certifica o conforme tabela abaixo 20 Tabela 3 O Programa Biol gico Nacional dos EUA NOP USDA w Cen rio do Programa Biol gico Nacional O NOP desenvolveu crit rios nacionais relativamente ao Modo de produ o Biol gico e estabeleceu um programa regulamentar de certifica o baseado nas recomenda es do Conselho Nacional de Crit rios em AB NOSB O NOSB presidido pelo Secret rio da Agricultura e inclui representantes das seguintes categorias agricultores processadores retalhistas consumidores entidades p blicas ambientalista
48. sistema radicular profundo e bem ramificado tem probabilidade de crescer bem e de apresentar um alto rendimento Quando as ra zes morrem deixam espa os e passagens que contribuem para um bom equil brio entre o ar a humidade e o calor Uma grande massa de ra zes tamb m contribui para a estabilidade da estrutura do solo O estabelecimento de um bom e profundo sistema radicular contribui para a cria o de boas condi es para a cultura seguinte As ra zes aumentam a sua superf cie activa no solo atrav s das micorrizas que mais tarde contribuir o para a absor o de nutrientes e fornecimento de gua As ra zes iniciam o seu desenvolvimento poucos dias ap s a sementeira seguindo se um per odo de crescimento r pido Nas culturas de cereais a raiz principal a que atinge maior profundidade enquanto as laterais se desenvolvem mais tarde e se ramificam mais na camada superior do solo A profundidade das ra zes varia segundo o tipo de solo e cultura Por exemplo em cereais de Primavera produzidos em solos argilosos pesados as suas raizes atingem uma profundidade de cerca de 150 cm enquanto que em solos arenosos as raizes atingem cerca de 50 cm de profundidade Os cereais semeados no Outono normalmente t m ra zes mais profundas do que os cereais de Primavera No caso de ra zes de luzerna foram encontradas ra zes com mais de 3 metros de profundidade Quando as plantas come am a espigar o crescimento da raiz p ra e a pla
49. sua efici ncia possa ser a maior poss vel Sempre que poss vel usar culturas em regime de consocia o Manter o solo coberto durante a maior parte poss vel do ano 61 3 O SOLO UM RECURSO RENOV VEL Todas as operac es agr colas comegam no solo Com efeito a produtividade da colheita e a sua qualidade o aparecimento de infestantes e a sanidade das culturas dependem da forma como o solo gerido O impacto ambiental e a gest o de recursos tamb m s o afectados pela gest o do solo O solo um dos recursos naturais mais importantes que temos para produzir alimentos e este recurso pode ser esgotado se aplicarmos sucessivamente os m todos errados Portanto na agricultura biol gica escolhem se m todos de cultivo que aumentam e preservam a fertilidade do solo para que este possa ser utilizado o mais eficazmente poss vel tanto para produzir alimentos hoje como no futuro O crescimento de uma cultura n o determinado em primeiro lugar pelas quantidades de azoto e outros nutrientes que existem no solo mas sim pelas quantidades de nutrientes que s o libertados e disponibilizados medida que v o sendo necess rios Os microrganismos do solo t m um papel fulcral na circulac o de nutrientes Um dos objectivos principais da agricultura biol gica estimular o desenvolvimento dos organismos do solo de forma a que exista uma quantidade suficiente de nutrientes para as culturas sem que com isto exista um exce
50. ticos Al m disso as micorrizas s o de import ncia fulcral para a forma o da estrutura do solo na medida em que diminuem a sua eros o e aumentam a toler ncia a outras formas de stress tais como as resultantes da seca e do baixo pH Na actualidade conhecemos quase cem esp cies diferentes de fungos que podem formar micorrizas Todas estas esp cies podem inocular as plantas receptoras mas at certo ponto esp cies diferentes originam tipos de crescimento diferenciados que dependem dos tipos de solo e das plantas Esta situa o tamb m se aplica a diferentes estirpes da mesma esp cie de fungos A raiz da planta inoculada com esporos que foram deixados no solo pelas culturas do ano anterior Tamb m haver esporos depois do per odo de pousio do terreno Assim a cultura anterior que determina o tipo dominante de fungos no solo Se n o for o fungo correcto para as culturas pode demorar muito tempo para que se estabele a um fungo mais adequado As diferentes esp cies podem ser interligadas atrav s de micorrizas porque os mesmos fungos podem inocular plantas diferentes Os nutrientes e outros promotores de crescimento podem ser fornecidos a diferentes culturas atrav s das micorrizas Este fen meno ainda mais vis vel em reas florestais onde as plantas vivem mais tempo do que nas zonas de terras ar veis Nas zonas florestais os nutrientes podem por exemplo ser transportados das rvores para pequenas plant
51. um maior fornecimento de nutrientes facilmente sol veis enquanto outros tais como a aveia e o trigo de Primavera os extraem de uma forma mais constante durante todo o per odo de crescimento at maturidade A capacidade de competir com as infestantes depende da rapidez com que a cultura se estabeleca at que ponto cobre o solo e a sua capacidade de criar sombra devido ao tamanho e ngulo das suas folhas As culturas abundantes inibem ou sufocam as infestantes Por m as que requerem mobilizac o do solo durante o per odo de crescimento fornecem uma oportunidade acrescida para eliminar as infestantes A cobertura do solo permite que a cultura iniba o crescimento das infestantes mantendo a humidade e uma estrutura adequada na superf cie do solo Por sua vez este facto beneficia a actividade microbiana A susceptibilidade ou resist ncia a pragas frequentemente determinante sobre a decis o de produzir a mesma planta na mesma parcela de terreno A alelopatia um mecanismo bioqu mico que permite a certas plantas inibir ou estimular o crescimento de outras plantas A toler ncia produ o sucessiva de culturas define at que ponto uma cultura pode ser produzida ano ap s ano em sucess o Os efeitos negativos de produzir a mesma cultura ano ap s ano no quadro de uma rotac o diminuem gradualmente Este fen meno designa se por efeito de declinio e provavelmente deve se ao facto de que o n mero de organismo
52. vel Cerca de um terco a metade das culturas na rotac o dever o ser compostas por leguminosas ou consociac es contendo plantas leguminosas A quantidade ptima depende do tipo de explorac o e da capacidade do solo para libertar azoto 4 6 1 A capacidade dos cultivos para utilizarem nutrientes das plantas Quando se decide a posic o que uma determinada cultura deve ocupar na rotac o deve ser considerado o plano total de nutrientes o que depende do n vel de rendimento e tipo de cultura e da sua capacidade para utilizar os nutrientes das plantas A correcta utilizac o dos nutrientes disponiveis depende da profundidade e estrutura radicular bem como da taxa de crescimento da planta De uma forma geral as culturas com bons sistemas radiculares e crescimento lento s o mais eficientes na utiliza o dos nutrientes fixos no solo do que culturas com ra zes pouco profundas que t m um per odo de crescimento r pido Na pr tica isto significa que uma cultura com um per odo de crescimento r pido um sistema radicular pouco profundo e uma precoce capacidade de absor o de azoto como por exemplo a cevada deve ser incorporada na rota o ap s uma cultura que se decomponha rapidamente e liberte azoto o mais cedo poss vel Contudo as culturas com per odos longos de crescimento sistemas radiculares profundos e absor o tardia de azoto como por exemplo a beterraba sacarina devem ser incorporadas na rota o depois de uma c
53. Agricultura Biol gica gt INDICE INTRODU O GERAL CAP TULO 1 1 COMPET NCIAS DA GEST O 1 1 Supervis o e controlo da aplica o dos regulamentos 1 1 a Convers o para uma agricultura biol gica 1 1 b Certifica o biol gica de acordo com os padr es da UE e da IFOAM 1 1 c Formas oficiais na rela o com os organismos de certifica o 1 1 d Apoios agricultura biol gica 1 2 Planeamento da produ o monitoriza o e controlo 1 2 a A terra e a sua utiliza o 1 2 b Avalia o das necessidades das culturas 1 2 c Incid ncias de pestes e necessidades nutricionais CAP TULO II 2 COMPET NCIAS COMERCIAIS 2 1 Planeamento e gest o de compras 2 1 a Selec o de fornecedores 2 1 b Escolha dos canais de distribui o 2 2 Comercializa o de produtos da quinta 2 2 a Selec o do consumidor 2 2 b Como vender produtos biol gicos CAP TULO HH 1 0 Introdu o 2 0 Rota o de cultivos Desenvolvendo um sistema de diversidade 2 1 Diversidade e varia o 2 2 Muitas pe as para encaixar 2 21 Rota o de cultivos em equil brio 2 22 Os efeitos de cultivos anteriores e as caracter sticas dos cultivos 2 3 Base da rota o de cultivos 3 0 O solo um recurso renov vel 3 1 Organismos do solo e os seus processos de vida 3 11 Fauna no solo 3 2 A raiz e o seu desenvolvimento 3 21 Crescimento da raiz 3 22 Interac o entre raiz e microorganismos 3 3 Decomposi o de
54. DE DIVERSIDADE Na produg o agricola a biodiversidade um recurso pois permite a utilizag o de nutrientes atraves de processos biol gicos a aplica o de medidas de controlo de pragas e a obten o dos benef cios positivos resultantes da influ ncia que as diferentes plantas exercem entre si O estabelecimento de uma rotac o de culturas em MPB tanto significa ter esp cies com caracter sticas distintas como planear a sua sequ ncia de forma a obter o melhor efeito possivel em cada uma delas As culturas escolhidas t m efeitos directos e prolongados nas condic es de crescimento efeitos sobre a estrutura do solo e a sua fertilidade sobre o grau de disponibilidade dos nutrientes e sobre a ocorr ncia de infestantes e pragas T e 2 1 Diversidade e Varia o importante saber qual o efeito de cada cultura anterior na cultura seguinte mas acima de tudo os produtores biol gicos devem considerar o efeito das culturas escolhidas na rotac o de culturas como um todo Em que momento da rotac o de culturas mais eficiente a aplicac o de nutrientes Quais as plantas e m todos de mobilizac o do solo que devem ser utilizados para controlar as infestantes Como podem a escolha das variedades o tipo e o grau de repetic o de uma cultura na rota o evitar a cria o de condi es para a propaga o de pragas que diminuir o a produ o Existem muitos factores e muita informac o a considerar durante o planeamento da rotac o
55. Mirante 1 r c Esq 7350 153 Elvas Tel 351 268 625 026 Fax 351 268 626 546 E mail agricert agricert pt Asociaci n Comit Andaluz de Agricultura Ecologica C A A E C Emilio Lemos 2 Edificio Torre Este Mod 603 E 41020 Sevilla Tel 34 902 521 555 Fax 34 955 024 158 E mail certi caae es Website www caae es APPLUS NORCONTROL SLU APPLUS AGRALIMENTARIO C Miguel Yuste 12 4o E 28037 Madrid Tel 34 91 304 60 51 Fax 34 91 327 50 28 E mail certiagroalimentario appluscorp com Website www applusagroalimentario com Comit Aragones de Agricultura Ecol gica CAAE Edificio Centrorigen Ctra Cogullada 65 Mercazaragoza E 50014 Zaragoza Tel 34 976 47 57 78 Fax 34 976 47 58 17 E mail caaearagon caaearagon com Internet http www caaearagon com APPLUS NORCONTROL SLU APPLUS AGRALIMENTARIO Martinstrasse 42 44 D 73728 Esslingen Tel 49 0 711 351792 0 Fax 49 0 711 351792 200 E mail info abcert de Sito internet www abcert de IMO Institut f r Markt kologie Obere Laube 51 53 D 78409 Konstanz Tel 49 0 7531 81301 0 Fax 49 0 7531 81301 29 E mail imod imo ch Sito internet www imo control net BIKO Verband Kontrollservice Tirol Brixnerstrasse 1 A 6020 INNSBRUCK Tel 43 512 5929337 Fax 43 512 5929212 E mail biko lk tirol at Sito internet www kontrollservice tirol at PORTUGAL SATIVA DESENVOLVIMENTO RURAL L da Rua Robalo Gouveia 1 1
56. OAM da UE sublinham a import ncia da implementa o do Plano de Ac o Europeu na Agricultura e Alimenta o Biol gica As autoridades p blicas s o grandes consumidoras na Europa gastando cerca de 16 do Produto Interno Bruto PIB da UE o que uma soma equivalente a metade do PIB Alem o Ao usarem o seu poder de compra e ao optarem por produtos e servi os que tamb m respeitam o meio ambiente as autoridades p blicas d o tamb m um importante contributo para o desenvolvimento sustent vel dando assim um sinal inequ voco aos consumidores em geral Comprar produtos biol gicos tamb m dar o exemplo e influenciar o mercado Ao promover a aquisi o de produtos biol gicos as autoridades p blicas podem dar ind stria incentivos reais para o desenvolvimento de tecnologias biol gicas Nalguns produtos e sectores o impacto pode ser particularmente significativo j que as compras p blicas representam uma grande parte do mercado A Comiss o Europeia concebeu um caderno sobre a aquisi o p blica ambiental para ajudar as autoridades p blicas a lan ar uma pol tica de compra biol gica com sucesso Este caderno explica as possibilidades oferecidas pelas normas da UE de uma forma pr tica e aponta solu es simples e efectivas que podem ser usadas nos procedimentos de aquisi o p blica O caderno est dispon vel no website EUROPA da Comiss o P blica de Aquisi o Biol gica que contem mais informa
57. PP 149080 Leonardo da Vinci um programa de dotac o de fundos para a Uni o Europeia apoiando projectos vocacionados para o desenvolvimento da Formac o Profissional na Uni o Europeia Esta publica o sobre a produ o biol gica de cereais foi escrita por Inger K llander e apresenta se com uma abordagem hol stica sobre a produ o agr cola baseada nos princ pios da agricultura biol gica Neste mbito fundamental compreender o papel determinante que o solo desempenha no Modo de Produc o Biol gico MPB Atrav s da utilizag o de recursos naturais renov veis estrumes de animais culturas de leguminosas e outras culturas forrageiras o sistema de culturas vegetais a produc o animal e os sistemas de pastoreio garantem a conserva o e o melhoramento da fertilidade dos solos a longo prazo contribuindo para o desenvolvimento de uma agricultura sustent vel Os produtos oriundos da produ o biol gica t m partida uma procura muito espec fica a qual se estrutura em nichos de mercado com um poder econ mico acima da m dia Assim os produtos obtidos no Modo de Produ o Biol gico MPB obt m a valoriza o financeira necess ria baseada numa procura consciente em grande parte decorrente das transforma es sociais e ambientais que este modo de produ o promove no meio rural Portugu s A produ o biol gica associa se cada vez mais exist ncia de marcas registadas Se o produtor desejar alcan
58. a agricultura biol gica Se existe gado na explora o que seja alimentado com produtos dessa mesma explora o por exemplo forragens grosseiras ricas em leguminosas n o necess rio fornecer ao solo nutrientes adicionais Se no entanto a ra o dos animais for obtida fora da explora o devem ser fornecidos nutrientes adicionais ao solo atrav s do estrume dos animais 87 4 4 A circula o de nutrientes deve aumentar Nas explora es pecu rias onde existe um bom equil brio entre os animais e as culturas as condi es s o favor veis circula o dos nutrientes na explora o atrav s de uma distribui o bem planeada do estrume Actualmente os condicionalismos na circula o dos nutrientes derivam do facto de as explora es especializadas na produ o animal terem uma distribui o geogr fica desequilibrada As mudan as estruturais na agricultura que conduzem cada vez mais especializa o produtiva em actividades animais e produ o de alimentos para animais t m piorado a reciclagem de nutrientes na agricultura com a consequente lixivia o e o surgimento de problemas ambientais Nas explora es convencionais reduzido o risco de lixia o se os fertilizantes minerais forem aplicados em quantidades adequadas e espalhados com precis o A perda de nutrientes destas explora es para o meio ambiente ocorre em explora es de produ o animal intensiva que compram ra es animais Nestas expl
59. ado em qualquer tipo de aplica o Desta forma a compensa o pode ser feita para os excessos e d fices dos anos anteriores e o fornecimento de nutrientes pode ser aplicado onde for mais eficientemente utilizado Esta forma de trabalhar particularmente importante quando se converte ao MPB ou quando uma nova rota o de culturas iniciada 4 6 Valor do cultivo precedente e planifica o da rota o de cultivo O efeito a curto prazo de uma cultura na cultura seguinte designado por valor ou efeito da cultura precedente O efeito a longo prazo de todas as culturas na rota o chamado de efeito de rota o de culturas Uma boa rota o de culturas tem efeitos ben ficos a curto e a longo prazo e contribui para que o solo possa formar e manter a sua capacidade em fornecer os nutrientes de que a planta necessita A defini o da rota o de culturas muito importante para a utiliza o eficiente dos nutrientes em circula o Este um aspecto extremamente importante no planeamento da rota o de culturas O valor da cultura precedente e os requisitos em termos de nutrientes s o a base para decidir por que ordem as culturas devem ser introduzidas na rotag o Deve ser dada cultura que tem maior necessidade de nutrientes a melhor posic o na rotac o ou seja dever suceder a uma cultura melhoradora As culturas que n o t m uma elevada exig ncia de nutrientes podem assumir uma posic o menos favor
60. animal o que implica um bom fornecimento de nutrientes Um bom crescimento de rebentos laterais pode ser estimulado atrav s da aplica o de urina na Primavera logo ap s a emerg ncia das plantas A cevada de malte deve ter um conte do 114 de prote na baixo ou m dio e um conte do alto de energia Consequentemente a fertiliza o requer um equil brio preciso para alcan ar uma produ o elevada mas um conte do de prote na n o demasiado alto Este desiderato de dif cil alcance atrav s da utilizac o de estrumes org nicos Estes n o devem ser utilizados porque libertam azoto tardiamente e podem conduzir a um conte do proteico demasiado elevado A cevada de malte deve ser tratada com cuidado para que a sua capacidade de germina o n o seja prejudicada Infestantes A cevada compete bastante mal com as infestantes mas melhor do que o trigo de Primavera devido produ o vigorosa de rebentos laterais A mobiliza o do solo contra as infestantes pode comportar um certo risco de amadurecimento desequilibrado Pragas e doen as A cevada sofre parcialmente das mesmas doen as que o trigo e o centeio e n o deve crescer antes ou depois destas culturas As doen as s o evitadas com um bom planeamento da rota o introduzindo no solo res duos das plantas e utilizando variedades resistentes 65 Cultivar para alta qualidade alimentar A comercializa o de cereais biol gicos tem mostrado que a extens o dos
61. ar esse objectivo ou mesmo se pretender vender os seus produtos de forma indiferenciada dever identificar bem o seu mercado de modo a avaliar a procura real e potencial antes mesmo de realizar qualquer plano de convers o da explora o Ap s estar seguro de que o mercado suficiente para escoar as suas produ es ter que considerar os aspectos t cnicos da produ o e a gest o da explora o Dois dos maiores desafios que se colocam produ o biol gica em particular ao n vel das actividades vegetais s o a eficiente nutri o das plantas e o eficaz controlo das infestantes Por este motivo estes assuntos ser o objecto de cap tulos espec ficos 1 Inger K llander Presidente da Associa o de Agricultores Biol gicos Suecos desde 1994 e produtora biol gica desde 1973 Desempenhou tamb m fun es de docente em institui es de ensino CAPITULO I COMPETENCIAS DA GEST O 1 1 Supervis o e controlo da aplica o dos regulamentos A Comiss o Europeia CE tem criado um conjunto de oportunidades que favorecem a integra o da protec o ambiental na agricultura e promovem a qualidade e a seguran a na produ o alimentar De um modo particular o Reg CEE 2092 91 definia em detalhe a gest o da produ o e comercializa o dos Produtos Biol gicos PB nos Estados Membros Este Regulamento foi revisto v rias vezes O texto consolidado foi reunido pelo Gabinete de Publica es Oficiais
62. as 71 numa esp cie de estufa e todo o bosque se torna um organismo unificado para a absorg o de nutrientes A maior ou menor import ncia das micorrizas para uma planta depende do complexo nutritivo do solo e da capacidade da raiz em absorver nutrientes As esp cies presentes nas pastagens com as suas longas e fasciculadas ra zes dependem menos das micorrizas do que por exemplo as cebolas que t m ra zes curtas n o ramificadas No entanto mesmo nos cereais as micorrizas podem actuar como um tamp o e contribuir assim para minimizar o decr scimo tempor rio da capacidade da planta em absorver nutrientes Contudo nem todas as micorrizas melhoram a sa de das plantas Algumas vivem como uma esp cie de parasitas na sua planta hospedeira a 3 3 Decomposi o de mat ria org nica A decomposi o da mat ria org nica a liberta o de nutrientes dispon veis para as plantas e a forma o de h mus s o processos cont nuos no solo constituindo assim uma complexa cadeia de processos microbiol gicos e qu micos Os res duos das plantas e dos organismos do solo constituem a maior parte dos alimentos que um solo vivo necessita Os organismos do solo obt m energia e nutrientes para os seus processos biol gicos a partir da mat ria org nica Um abastecimento regular e abundante de mat ria org nica portanto um pr requisito fundamental para uma explora o que pretenda obter um elevado grau de auto
63. as conseguem sobreviver sem esta simbiose a maioria das plantas de facto um conjunto formado por duas plantas A micorriza mais comum e importante nas plantas cultivadas a micorriza VA Esta n o t o conhecida como a ectomicorriza porque n o vis vel a olho nu Contudo 90 a 95 de todas as plantas podem desenvolver esta forma de simbiose Entre as excep es est o as couves que t m quantidades insignificantes de micorrizas No caso da micorriza VA formam se hifas dentro do c rtex da raiz arb sculos que facilitam a partilha de nutrientes e a absor o de gua Entre as c lulas e no exterior da raiz desenvolvem se espa os que actuam como armaz ns para nutrientes As hifas crescem na raiz e formam um sistema radicular maior e mais eficaz apresentando assim uma superf cie mais ampla para a absor o de nutrientes Assim as micorrizas conseguem atingir uma maior profundidade e dist ncia do que a pr pria raiz Os mic lios introduzem se nos mais pequenos poros do solo e captam em seguida o f sforo libertado pelas part culas do solo e pela mat ria org nica em decomposi o transportando o para a planta Desta forma as micorrizas evitam tanto a lixivia o do f sforo como a 69 sua retenc o nas part culas do solo em solug es pouco sol veis Por sua vez os fungos obt m energia da planta para o seu pr prio crescimento As hifas permitem que as plantas fagam um uso muito mais efectivo do f sfor
64. as est ja a usar produtos biol gicos nas suas refeic es algo que em alguns casos decorre de disposic es oficiais impl citas do tipo o estabelecimento de contrato implica a introdu o nas dietas alimentares de percentagens pr determinadas de produtos biol gicos Esta n o por enquanto a situa o nacional portuguesa o que em parte pode ser justificado pelo aparentemente elevado custo dos produtos biol gicos 2 2 b Como vender produtos biol gicos A cadeia de comercializa o dos produtos biol gicos apresenta se fortemente condicionada pelo lado do consumo De facto os consumidores frequentes de produtos biol gicos exigem mais transpar ncia e honestidade atrav s de todos os segmentos da cadeia de oferta biol gica Um slogan recorrente compre local feito de forma biol gica e correcta Mais do que em qualquer outro sector a transpar ncia e a rastreabilidade s o ferramentas essenciais no marketing dos produtos biol gicos A UE de acordo com o previsto no Reg CE N 178 2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 28 de Janeiro tornou obrigat ria a adop o de um sistema de rastreabilidade para os alimentos o qual se iniciou em Janeiro de 2005 O marketing de um produto agro industrial pass vel de ser investigado deve poder utilizar os conte dos informativos obtidos durante o processo de rastreabilidade comunicando eficientemente os dados e qualquer outra informa o do produto com baix
65. aule portanto aconselh vel produzir o centeio em alternativa ao trigo em algumas parcelas em rota o com outras culturas Os fungos de Inverno causam a morte das plantas sendo o centeio mais sens vel a estes fungos do que o trigo Os fungos s o parcialmente disseminados por sementes infectadas e tamb m por esporos formados em res duos de culturas anteriores que foram atacadas por fus rio A rota o de culturas diminui este risco Variedades sementes No processo de escolha das variedades importante ter em considera o aspectos como a capacidade de competir com as infestantes a consist ncia dos caules e a capacidade de resist ncia no Inverno As variedades h bridas s o mais susceptiveis ferrugem e o seu preco pode ser o dobro das variedades comuns de centeio Rendimento colheita e qualidade Na sua fase de crescimento o centeio tem uma elevada capacidade de resist ncia acama mas medida que ele rapidamente atinge a fase de germinac o prov vel que esta ocorra durante per odos de clima desfavor vel Neste caso a capacidade de resist ncia acama diminui e a qualidade do gr o para a panificac o deteriora se Portanto se o tempo for inst vel mais seguro efectuar a colheita do centeio logo que o teor de gua no gr o se situe abaixo dos 30 procedendo se depois secagem do gr o num local apropriado Se o clima for seco aconselh vel que semelhan a do trigo a colheita seja feita na
66. belece se rapidamente e provoca um bom ensombramento circundante Portanto compete bem com as infestantes sendo tamb m a melhor cultura de Primavera para se implantar numa parcela com muitas infestantes As variedades de folha larga e crescimento vigoroso s o as preferidas A mobilizac o do solo contra as infestantes tanto pode ser feita antes da emerg ncia das suas sementes como durante a fase das 2 3 folhas Neste contexto a sementeira poder ser adiada sem risco de diminuic o dos rendimentos Pragas e doencas A aveia uma cultura relativamente saud vel Tem boa resist ncia podrid o dos caules entre outras Os af deos afectam a aveia produzida em MPB com diversos graus de gravidade A severidade da infestac o depender tanto do n vel de azoto das plantas como da presenca de predadores naturais importante verificar o estado sanit rio das sementes produzidas na explorac o de modo a substitui las rapidamente caso sejam detectadas doencas Posi o na rota o de culturas A cevada uma cultura dif cil para a agricultura biol gica porque absorve o azoto precocemente no ciclo de crescimento e requer muito azoto facilmente dispon vel para produzir bons rebentos laterais e elevadas produ es Prados ou aduba es verdes s o boas culturas precedentes A cevada cultivada para a alimenta o animal e para a produ o de malte Um alto conte do de prote na desej vel na cevada para a alimenta o
67. ca incorporada no solo como tamb m o que afecta a sua decomposi o Cada cultura tem um valor diferente sendo por exemplo mais elevada num prado de dois anos rico em trevo do que no caso de aveia recentemente colhida A quantidade de mat ria org nica que uma cultura liberta muito importante para a definic o do seu valor enquanto cultura precedente Todavia a qualidade da sua mat ria org nica desempenha tamb m um papel fundamental A quantidade de mat ria org nica que uma cultura liberta varia muito entre diferentes culturas mas tamb m depende do crescimento individual e do seu rendimento As culturas bem implantadas libertam mais massa radicular e res duos resultantes das colheitas do que outras culturas menos desenvolvidas Assim uma cultura bem implantada geralmente uma melhor cultura precedente do que uma menos desenvolvida As culturas com vasta massa radicular exercem um efeito positivo na estrutura do solo e s o desta forma melhores culturas precedentes do que aquelas que t m sistemas radiculares menos desenvolvidos 93 A infestac o um conceito relativo Todas as esp cies de plantas podem em certos casos ser teis e noutros casos infestantes n o desejadas Mesmo as plantas cultivadas tais como as batatas e a colza podem ser infestantes para a cultura seguinte Muitas dessas infestantes s o plantas pioneiras da Natureza que se estabelecem no solo que n o usado por outras plantas
68. ca a diminuic o do material de h mus ocorre mais lentamente e a estabilizac o conseguida a um n vel superior do que se for fornecido material org nico Rotac es de culturas incluindo prados estrumes de animais e vegetais e palha incorporados no solo s o muito importantes para manter ou aumentar o conte do do h mus Contribui igual mente para melhorar o teor de h mus no solo a implementac o de culturas de cobertura e a minimizac o das interveng es mec nicas 3 4 A estrutura do solo deveria beneficiar raizes e microorganismos A estrutura do solo de import ncia crucial para os rendimentos das culturas As ra zes das plantas e os microrganismos desenvolvem se melhor em solos com uma boa estrutura pois estes podem mais facilmente obter a gua o ar e os nutrientes de que necessitam Por isso importante ter a no o de como as caracter sticas dos solos afectam a actividade dos microrganismos e condicionam as oportunidades das ra zes na obten o dos nutrientes S ent o poss vel saber como criar condi es ptimas para o adequado fornecimento de nutrientes s culturas 3 4 1 O pH mede o n vel de acidez O pH uma medida do n vel da acidez do solo Na escala do pH 7 o ponto neutro Se a escala indicar mais de 7 trata se de um solo alcalino b sico se inferior a 7 o solo considera se cido A acidez dos solos tem aumentado lentamente em cada ano devido a v rias raz es Em parte trata
69. ctuam no sector da agricultura biol gicas Ap s um processo participativo e intenso a Assembleia Geral da IFOAM que teve lugar em Adelaide Austr lia entre 20 e 27 de Setembro de 2005 aprovou os novos e revistos Princ pios da Agricultura Biol gica Estes principios constituem a base para o desenvolvimento e crescimento da agricultura biol gica Tabela 2 Princ pios da Agricultura Biol gica segundo a IFOAM IF AM INTERNATIONAL FEDERATION OF ORGANIC AGRICULTURE MOVEMENTS Princ pio da sa de A Agricultura Biol gica deve sustentar e valorizar a sa de dos seres humanos do solo das plantas dos animais e do planeta com um todo indivis vel Este princ pio destaca que a sa de dos indiv duos e das comunidades n o pode ser separada da sa de dos ecossistemas terrenos em bom estado produzem boas colheitas que contribuem para uma melhor sa de dos seres vivos O papel da agricultura biol gica seja na produ o transforma o distribui o ou consumo deve garantir e melhorar a sa de dos ecossistemas e organismos desde os mais pequenos no solo at aos seres humanos Em particular a agricultura biol gica deve produzir alimentos de alta qualidade nutritivos que promovam cuidados preventivos de sa de De forma a alcan ar estes objectivos deve ser evitado o uso de fertilizantes pesticidas medicamentos de s ntese para animais e aditivos alimentares que podem ter efeitos adversos na sa de Princ pio da
70. d fice de f sforo de aproximadamente 10 kg por hectare por ano enquanto uma explorac o pecu ria que produz a sua pr pria alimentac o ter um d fice mais reduzido Deve ser devolvida ao solo a maior quantidade possivel de estrume e de residuos vegetais de forma a reduzir o risco de defici ncia de f sforo Este elemento encontra se principalmente nos excrementos de bovinos e de su nos A urina destes animais cont m principalmente pot ssio e azoto facilmente sol vel e uma aplicac o de urina na Primavera pode estimular tanto o crescimento como a qualidade das culturas No futuro a separac o da urina humana em sistemas de reciclagem de pequena escala pode vir a ser um bom suplemento para o fornecimento de f sforo para as explorac es de cereais biol gicas muitas vezes possivel combater as infestantes atrav s da implantac o de pastagens e de medidas tomadas durante a mobilizac o do solo Quando uma cultura esgotante entra numa rotag o em dois anos sucessivos ela deve ser sucedida por uma cultura verde para incorporac o no solo por exemplo uma consocia o rica em trevo ou noutra leguminosa a qual possa competir eficazmente com as infestantes Se ainda existem muitas infestantes numa parcela ent o deve ser escolhida uma cultura que compita eficazmente contra estas O restolho dever ser incorporado no solo no Outono sempre que poss vel Outras medidas podem ter que ser tomadas na Primavera A mobiliza o do
71. dade de plantas com ra zes profundas e uma fertiliza o verde na rota o de culturas t m um efeito positivo no teor de mat ria org nica e nos microrganismos do solo Por outro lado as culturas que requerem intensas mobiliza es mec nicas diminuem o teor de mat ria org nica do solo A diversidade das plantas tamb m importante para a actividade biol gica Com efeito as ra zes de diferentes plantas segregam subst ncias distintas que t m um efeito ben fico na quantidade e qualidade da vida microbiana Estrutura do solo Os solos ricos em mat ria org nica apresentam uma estrutura mais agregada do que os solos com monoculturas de cereais em que s o aplicados fertilizantes inorg nicos Uma grande quantidade de plantas com sistemas de raizes verticais que aumentam o teor em mat ria org nica do solo tem efeitos positivos tanto ao n vel da estabiliza o como da estrutura do solo Pastagens permanentes que ocupam o solo durante v rios anos s o o tipo de culturas que exerce o melhor efeito na estrutura do solo devido ao teor de materia org nica que fornecem Um importante efeito negativo da monocultura de cereais precisamente a deteriorac o da estrutura do solo que a longo prazo conduz a uma diminuic o da produtividade Protecc o das plantas A monocultura favorece fortemente certas pragas existindo um risco consider vel de incid ncia de pragas com origem no solo Uma rota o de culturas variada pode se
72. de meios e m todos pr prios e inovadores As combina es de culturas s o uma excelente forma de incrementar a diversidade Figura 11 O milho e o feij o s o mutuamente ben ficos e t m se desenvolvido juntos durante mil nios por todo o mundo 53 Efeitos da rotac o de culturas Na maior parte das culturas as produtividades s o menores quanto produzidas em regime de monocultura A raz o para este facto ainda n o foi completamente investigada Uma rotac o de culturas variada e equilibrada tem v rios efeitos ben ficos por exemplo aumenta a fixac o de azoto no solo e reduz simultaneamente a ocorr ncia de infestantes e os efeitos negativos das pragas Estes factores provavelmente contribuem para o aumento da produtividade mas n o explicam tudo Fornecimento de nutrientes A altern ncia de esp cies com diferentes sistemas radiculares e distintas necessidades de nutrientes constitui uma forma mais eficiente de utilizac o dos nutrientes armazenados no solo Quanto mais ra zes existirem no solo melhor ser a capacidade da planta em utilizar os nutrientes disponiveis Plantas com ra zes verticais como sucede com as cruciferas e algumas leguminosas fornecem se a partir das camadas inferiores do solo enquanto sistemas radiculares muito ramificados existentes em algumas gram neas obt m os nutrientes a partir das camadas superiores do solo Teor de mat ria org nica e microrganismos do solo Uma grande quanti
73. dos em Modo Biol gico e foi adoptado pela Comiss o do Codex Alimentarius As Entidades Certificadoras certificadas pelos Organismos Registados de Certifica o Japoneses ou Organismos Ultramarinos de Certifica o garantem a certifica o da produ o de alimentos ou ra es biol gicas de acordo com os Crit rios da JAS de forma a poderem colocar a denomina o JAS nos seus produtos Os regulamentos da JAS para os produtos biol gicos requerem que os produtos classificados como biol gicos devem ser certificados por uma organiza o de certifica o japonesa RCO ou uma estrangeira RFCO registadas no Minist rio da Agricultura Florestas e Pesca MAFF e ostentem no r tulo o log tipo da JAS e o nome do organismo de certifica o autorizado Apenas os organismos registados podem autorizar os operadores a utilizar nos seus r tulos os log tipos do JAS O log tipo da JAS foi criado com o objectivo de proteger o mercado japon s e os seus consumidores pretendendo ser um garante de qualidade Se o r tulo do JAS n o estiver presente o produto n o pode conter express es como biol gico produto biol gico 100 biol gico biol gico exterior X biol gico ou qualquer outra afirma o que se refira ao Modo de Produ o Biol gico No entanto se os ingredientes tiverem a certifica o JAS ser poss vel escrever por exemplo salada feita com vegetais biol gicos ou ketchup feito com tomates produzidos de forma biol
74. dutos de qualidade o valor cultural do show e o interesse dos temas abordados atraem todos os anos centenas de jornalistas italianos e estrangeiros Estes tratam de divulgar as mensagens da SANA e toda a informa o dispon vel sobre produtos naturais atrav s dos jornais revistas r dio televis o e Internet A SANA sempre se empenhou em aproximar os consumidores e as Institui es das novidades e qualidades dos produtos biol gicos e amigos do ambiente implementando atrav s de milhares de expositores e da presen a de centenas de jornalistas e l deres de opini o temas globais e um poder de comunica o que ajudaram a mostrar e a estabelecer os produtos biol gicos no mercado nacional e internacional Os produtores as suas associa es e os grupos de distribui o de larga escala precisam agora de implementar todas as estrat gias necess rias para completar o processo de expans o e estabelecimento dos produtos biol gicos nos h bitos dos consumidores conscientes de que o sucesso dum mercado natural e sustent vel est estritamente ligado ao equil brio ambiental produtivo e de consumo Falamos assim de produtos de qualidade que podem ser devidamente identificados apreciados e seleccionados em eficientes canais de distribui o garantindo uma seguran a m xima e uma cadeia de produtos abrangente a pre os competitivos que estimula os contactos com os locais de produ o Consultar http www sana it Ao contr
75. e decomposta Os microrganismos usam mais energia para decompor o material do que aquela que resulta deste processo A frac o est vel fornece apenas pequenas quantidades de azoto e por isso n o contribui muito para o armazenamento de nutrientes disponiveis Contudo de muita import ncia para a estrutura do solo e para a sua capacidade de reten o de gua e nutrientes A frac o est vel pode demorar s culos a formar se e portanto torna se muito dif cil definir com exactid o at que ponto as pr ticas culturais actuais afectam a fertilidade a longo prazo Entre 90 a 95 do armazenamento de azoto no solo fixado em mat ria org nica semi est vel ou est vel Estas duas fracg es determinam em grande medida o conte do de h mus no solo A frac o activa de azoto formada essencialmente por organismos vivos e mat ria org nica que facilmente se decomp em podendo fornecer muito azoto A transforma o r pida e a mat ria org nica pode na sua maior parte ser mineralizada em nutrientes facilmente dispon veis A dimens o desta frac o depende muito da cultura anterior A maior parte dos materiais vegetais incorporados no solo est o associados frac o activa A agricultura biol gica um sumidouro de carbono Os sistemas de produ o biol gica s o mais eficientes na fixa o de carbono no solo do que os sistemas convencionais O solo que cultivado no MPB actua como um sumidou
76. ecologia A agricultura biol gica deve basear se em ciclos e sistemas ecol gicos vivos relacionar se com eles reproduzi los e ajudar a sustent los Este princ pio interliga fortemente a agricultura biol gica com os sistemas ecol gicos Declara que a produ o deve ser baseada em processos ecol gicos e na reciclagem A nutri o e o bem estar s o atingidos atrav s de ambientes ecologicamente sustent veis Por exemplo no caso das culturas o elemento fundamental o solo com vida nos animais o ecossistema da explora o nos peixe e nos organismos marinhos o ambiente aqu tico Suge se a consulta de 4 hitp www maff go j p soshiki syokuhin hinshitu e_label index htm 5 http www ioas org Principio da honestidade A Agricultura Biol gica deve assentar em rela es que garantam a justi a e igualdade de oportunidades A honestidade caracterizada pela equidade respeito justi a e supervis o num mundo partilhado por seres humanos e pelos outros seres vivos Este princ pio enfatiza que aqueles que est o envolvidos na agricultura biol gica devem conduzir as rela es humanas de forma a garantir a justi a a todos os n veis e a todos os intervenientes agricultores trabalhadores transformadores distribuidores comerciantes e consumidores A agricultura biol gica deve fornecer a todos os envolvidos uma boa qualidade de vida e contribuir para a autonomia alimentar e para a redu o da pobreza Tem
77. ecursos naturais dispon veis com m todos de regula o natural A agricultura biol gica um m todo e n o apenas uma simples ac o de substituir fertilizantes qu micos ou princ pios activos por subst ncias naturais A convers o para uma agricultura biol gica significa acima de tudo o melhoramento da fertilidade e equil brio do solo e do ecossistema O objectivo principal de um plano de convers o ajudar os agricultores a atingir os seus objectivos durante o per odo de convers o nomeadamente na escolha das solu es t cnicas mais adequadas Num plano de convers o devem ser cuidadosamente avaliados os seguintes itens 25 Cronologia do uso do solo conhecimento da utilizag o do solo ao longo do tempo Qualidade do solo amp um elemento importante para um bom plano de fertilizac o do solo Situag o socio ambiental um agricultor que pretenda converter o seu m todo de produg o deve conhecer outras produc es biol gicas pr ximas Desta forma poder trocar experi ncias e receber conselhos importantes n o se sentindo assim um pioneiro Dever tamb m reunir informac o sobre pontos de venda ou agentes que possam comprar os seus produtos Conhecimento t cnico do agricultor determinante nomeadamente na definig o das metodologias mais adequadas para introduzir inova es na produ o e ou obter eventual apoio t cnico necess rio Equipamento existente na explora o e potenciais investimento
78. em um aumento da infec o Se a infec o for detectada na explora o deve ter se cuidado ao colher as forragens bem como com outras reas de forragem antes da flora o 117 Figura 16 colheita mec nica de cereal biol gico 6 6 Mercados e economia 6 6 1 Um mercado pequeno mas em crescimento O mercado para os cereais biol gicos aumentou gradualmente nos ltimos anos mas tal como outros mercados de produtos biol gicos este caracteriza se por uma frequente instabilidade Nalguns anos verifica se uma escassez de certos produtos e noutros um excesso O fornecimento de cereais depende naturalmente n o s da extens o de cultivo e produtividades em cada pa s como tamb m no resto do mundo A procura essencialmente condicionada pelas vendas a retalho de farinhas e produtos base de cereais O aumento da procura depende tamb m em grande parte da procura por produtos processados tais como o p o comida para beb pastelaria e massas alimentares Gradualmente a medida que aumenta a produg o animal biol gica a procura de cereais para rac es ira tambem aumentar proporcionando um importante mercado 6 6 2 Cultivar para mercados de qualidade A procura de diferentes variedades e qualidades de alimentos afecta fortemente as possibilidades de mercado e condiciona a escolha de t cnicas de cultivo A secagem e o armazenamento na explorac o podem ser uma opc o para aqueles produtores que se encontram
79. eo via Roma 45 Grumo Appula 1 70025 Bari BA Tel e Fax 39 0803839578 E mail abc italia libero it Sito internet www abcitalia org Sidel S p a via Larga n 34 2 1 40138 BOLOGNA Tel 39 0516026611 Fax 39 051 6012227 Certiquality Istituto di certificazione della qualita Fax 49 0 355 54146 6 E Mail labgmbh cottbus t online de ABC GmbH Agrar Beratungs und Controll GmbH An der Hessenhalle 1 D 36304 Alsfeld Tel 49 0 6631 784 90 Fax 49 0 6631 784 95 E Mail zwick abcg alsfeld de IT LIA ICEA Istituto per la Certificazione Etica e Ambientale Strada Maggiore 29 1 40125 Bologna Tel 39 051 272986 Fax 39 051 232011 E mail icea icea info Sito internet www icea info Consorzio per il Controllo dei Prodotti Biologici CCPB via Jacopo Barozzi 8 1 40126 Bologna Tel 39 051 254688 6089811 Fax 39 051 254842 E mail ccepb ccpb it Sito internet www ccpb it QC amp I International Services s a s Villa Parigini Localita Basciano 1 55035 Monteriggioni SI Tel 39 0 577 327234 Fax 39 0 577 329907 E mail lettera gci it Sito internet www aci it BIOS srl Via Monte Grappa 37 C 1 36063 Marostica VI Tel 39 0424 471125 Fax 39 0424 476947 E mail info certbios it Sito internet www certbios it BIOZOO srl Via Chironi 9 1 07100 SASSARI Tel 39 079 276537 Fax 39 1782247626 E mail info biozoo org Sito internet www biozoo org ANCCP S r l via Rombon 11
80. equenas ind strias No caso portugu s n o identificada nenhuma iniciativa escala nacional promovida pelo governo no sentido de incentivar o consumo de alimentos biol gicos Ali s mesmo reconhecido em meios acad micos e profissionais o reduzido apoio que alguns governos do pa s t m dado quest o da produ o e do consumo dos produtos biol gicos J ao n vel do poder local s o reconhecidas in meras e crescentes iniciativas no sentido da valoriza o do MPB e do consumo deste tipo de produtos Referem se neste contexto as C maras Municipais das cidades da Maia Matosinhos Silves Vila Verde Odivelas Porto entre outras De certa forma pode afirmar se que a quest o biol gica 12 yww cittadelbio it 4 cada vez mais um assunto da esfera do poder regional infelizmente com menores meios econ micos que o poder central 2 2 4 Selec o do consumidor A import ncia dos canais de vendas individuais diferenciada ao n vel dos Estados membros da Uni o Europeia Na B lgica Alemanha Gr cia Franca Luxemburgo Irlanda lt lia Holanda Espanha e Portugal as vendas directas e atrav s de lojas especializadas dominam o sector biol gico No entanto nos ltimos anos o n mero de vendas em lojas indiferenciadas aumentou significantemente nestes pa ses Esta situac o particularmente evidente no caso portugu s na medida em que se verificou recentemente uma importante ades o das gra
81. erder se durante o Outono O centeio a cultura semeada de Outono que mais facilmente desenvolve um sistema radicular sendo mais eficiente no processo de mineraliza o do azoto durante o Outono Por isso o centeio muitas vezes cultivado depois das ervilhas desde que a riqueza do solo em nutrientes n o provoque o risco de acama do centeio Nesse caso o trigo de Inverno uma alternativa mais indicada Se os cereais de Primavera forem cultivados depois das ervilhas aconselh vel a introdu o de uma cultura fixadora ap s a colheita das ervilhas de forma a evitar a lixivia o do azoto Nos solos mais ligeiros que n o ret m azoto da mesma forma que os solos argilosos ou onde o prado se tornou escasso e teor em trevo baixo as culturas com os requisitos mais elevados em nutrientes devem ser evitadas Al m de um baixo rendimento com qualidade insuficiente existe um risco de propagac o de infestantes se a cultura que tem uma fraca capacidade para competir se desenvolve A criac o de animais uma alternativa mais correcta uma vez que o prado proporciona melhores retornos atrav s da carne ou da produ o de leite mais f cil desenvolver o cultivo de cereais quando se usa o estrume animal resultante das explora es pecu rias e mistas Se a rea destinada s culturas forrageiras for suficiente pode existir espaco para o cultivo de cereais comerciais Uma explora o biol gica dominada por cereais pode ter um
82. es tanto para tornar o solo menos compactado como para transportar os nutrientes das camadas mais profundas do solo para a superf cie Uma grande massa radicular importante para a exist ncia de elevados n veis de mat ria org nica no solo e para o desenvolvimento da actividade microbiana As necessidades de nutrientes tamb m variam nas plantas especialmente no que diz respeito ao azoto e ao pot ssio Para evitar o risco de uma defici ncia de nutrientes as culturas que necessitam de muitos nutrientes devem ter um melhor lugar na rota o do que aquelas que n o t m tantas necessidades nutritivas ou que s o capazes de fixar o azoto As culturas que necessitam de muitos nutrientes tamb m devem ser colocadas numa posic o da rotac o que Ihes permita fazer um melhor uso dos nutrientes dispon veis A capacidade de usar os minerais pouco sol veis varia muito entre plantas As plantas que t m uma boa capacidade para utilizar aqueles minerais fornecem a camada superior do solo a partir de minerais armazenados na camada inferior O centeio e a aveia fazem um melhor uso dos minerais pouco sol veis do que o trigo e a cevada O per odo de crescimento das culturas condiciona o planeamento As culturas que s o colhidas mais cedo permitem a cultura de cereais de Outono 57 O per odo de absorg o de nutrientes em culturas como a cevada est concentrado no inicio do seu desenvolvimento Este tipo de culturas necessita de
83. fverein de AGRECO R F G derz GmbH M ndener Stra e 19 D 37218 Witzenhausen Tel 49 0 5542 4044 Fax 49 0 5542 6540 E mail info agrecogmbh de Gr nstempel kopr fstelle e V EU Kontrollstelle f r kologische Erzeugung und Verarbeitung landwirtschaftlicher Produkte Windm hlenbreite 25d D 39164 Wanzleben Tel 49 0 39209 46696 Fax 49 0 39209 60596 E Mail gruenstempel t online de E Mail info gruenstempel de INAC International Nutrition and Agriculture Certification GmbH In der Aue 6 D 37213 Witzenhausen Tel 49 0 5542 911400 Fax 49 0 5542 911401 E Mail info inac gmbh de Kontrollstelle f r kologischen Landbau GmbH Dorfstra e 11 D 07646 Tissa Tel 49 0 36428 60934 Office Stadtroda Fax 49 0 36428 13852 Tel Fax 49 0 36428 62743 Office Tissa E Mail kontrollstelle t online de koP Zertifizierungs GmbH Schlesische Stra e 17 d D 94315 Straubing Tel 49 0 9421 703075 Fax 49 0 09421 703074 E Mail biokontrollstelle oekop de Agro ko Consult Berlin GmbH Rhinstra e 137 D 10315 Berlin Tel 49 0 30 54782352 Fax 49 0 30 54782309 E Mail aoec Daoec de QAL Gesellschaft f r Qualit tssicherung in der Agrar und Lebensmittelwirtschaft mbH Am Branden 6b D 85256 Vierkirchen Fax 49 0 781 91937 50 E mail lacon lacon institut com ABCERT GmbH Kontrollstelle f r kologisch erzeugte Lebensmittel Martinstra e 42 44 D 73728 Esslingen Tel
84. gados de diferentes tamanhos Os agregados s o posteriormente fortalecidos com polisacar deos os quais s o segregados pelos microrganismos do solo Estes agregados s o posteriormente refor ados com materiais vivos tais como col nias de bact rias e hifas Assim a estrutura do solo torna se muito est vel sendo resistente compacta o e suportando o efeito mec nico da chuva Os solos que s o abastecidos com bastantes res duos de plantas s o mais agregados do que os solos com menor abastecimento de mat ria org nica A estrutura granular cria condi es favor veis para todos os processos de vida do solo que necessitam de ar e gua Um sistema de poros de diferentes tamanhos formado com a ajuda da estrutura agregada Os poros maiores abastecem as ra zes e microrganismos com oxig nio e distribuem a gua da chuva pelo solo Contudo n o conseguem reter a gua por muito tempo A gua acess vel s plantas armazenada nos poros de tamanho m dio Quanto maior a propor o destes maior a capacidade de armazenamento de gua o que se traduz numa vantagem em per odos de seca Os poros mais finos s o tamb m preenchidos com gua que n o fica no entanto dispon vel para as plantas devido for a capilar chamada por isso de gua morta ou gua retida A dimens o dos poros tamb m importante para permitir o transporte ascendente da gua desde o len ol fre tico atrav s dos capilares de f
85. ibilidades de informa o atr s descritas poder ser o browser de um portal da Internet capaz de informar o consumidor acerca do produto que est prestes a adquirir Basicamente esta tecnologia permite ao consumidor ter a sensac o de entrar virtualmente na empresa conhecer quem produziu aquilo que vai consumir bem como outros aspectos fundamentais ligados ao processo produtivo Apresenta se de seguida um exemplo de um portal sobre rastreabilidade Tamb m a este n vel o trabalho ligado promoc o e valorizac o da informac o que se pode obter a partir dos processos de rastreabilidade em si mesmos j em implementac o resta ainda por aprofundar em Portugal Tratando se de produtos vendidos a precos superiores aos dos produtos ditos convencionais importa referir que os sistemas de rastreabilidade na medida em que refor am a honestidade dos processos produtivos e refor am a confian a dos consumidores assumem particular relev ncia no MPB e devem portanto ser fomentados Neste contexto refira se a parceria desenvolvida entre os munic pios de Mogadouro Miranda do Douro Vimioso e alguns munic pios Espanh is com a Universidade de Tr s os Montes e Alto Douro na defini o e implementa o do Projecto RASBIO Sistemas de Rastreabilidade dos Produtos BIO 46 HEN ILNI IT e rca mom gr a Check labelling m a E hs Fa e E Yen r X Hher pi Ta f Es 4 BC COMES Control of the certifications issued
86. icamente livre de infestantes pois uma quantidade moderada destas plantas pode ser vista como uma parte natural do ecossistema Um agricultor eficiente tem de ser capaz de manter as infestantes controladas durante a primeira parte da fase de crescimento combatendo a sua disseminac o 94 O agricultor biol gico tem de estar continuamente atento s infestantes E ideia generalizada que a convers o para a agricultura biol gica funciona bem no in cio porque ainda se retiram benef cios da utiliza o regular de herbicidas qu micos mas que posteriormente as infestantes se v o tornando um problema cada vez maior No entanto a realidade muitas vezes distinta As infestantes podem ser um problema nos primeiros anos mas muitas diminuem gradualmente para um n vel aceit vel A situac o das infestantes varia de explorac o para explorac o de parcela para parcela e de ano para ano Geralmente o problema maior em culturas de vegetais com sementeira directa Algumas infestantes espec ficas parecem ser um problema crescente para a agricultura biol gica e s o portanto objecto de pesquisa A relativamente baixa quantidade de azoto facilmente sol vel nas camadas superiores do solo que ocorre na agricultura biol gica n o favor vel ao desenvolvimento das infestantes anuais Por isso as culturas de cereais no MPB t m geralmente poucas infestantes Algumas infestantes perenes podem ser persistentes e espalharem se ainda mais
87. inha Lda Todos os direitos reservados Figura 9 Aspecto gr fico do s tio Quintinha 15 Cristina Grandi Ligag o do gabinete do IFOAM ao FAO Mercados alternativos para os produtos biol gicos procedimentos da mesa redonda internacional Agricultura biol gica e Ligac es de Mercado organizada pela FAO e pelo IFOAM Novembro 2005 49 herdade do Freixo Me ICULTURA io In cio Recursos Humanos Encomendar CABAZ APETITE Pedido de informa es Pesquisa Empresa Agricultura Biol gic A Herdade do Freixo do Meio uma explorac o Dist Servi os familiar que tenta conciliar a produ o de alimentos Neo Rural saud veis e tradicionais com a preservag o do nn mundo rural e dos sistemas naturais Novidades Ambiente e Bio gt Pecu ria gt Produtos gt Variedades Vegetais P NOVIDADES Un Transformac o Figura 10 Aspecto gr fico do s tio Herdade do Freixo do Meio 51 Com uma rotac o de culturas variada pode criar se um ecossistema agr cola que praticamente reproduz o ecossistema natural e a diversidade da Natureza No planeamento da produc o agr cola o agricultor biol gico tenta utilizar como modelo sistemas e processos de regulac o naturais Portanto a diversidade e a variabilidade formam a matriz para a rotac o de culturas na agricultura biol gica e definem as condig es b sicas para a obtenc o de bons resultados 2 ROTA O DA COLHEXTA PRODUZIR UM SISTEMA
88. is de Inverno germinam principalmente no Outono Se as infestantes anuais de Ver o s o um problema poder ser adequado semear culturas de Outono e vice versa Contudo os resultados obtidos s o mais pronunciados nas variedades anuais de Ver o do que nas de Inverno Condi es do solo As infestantes t m diferentes exig ncias relativamente s condi es do solo Algumas plantas crescem melhor em solos ricos em nutrientes enquanto outras competem melhor no solo que tem v rias defici ncias ou uma estrutura mais pobre Pode constatar se muitas vezes como a composi o das infestantes se altera medida que a estrutura melhora e o conte do da mat ria org nica do solo aumenta A flora das infestantes numa parcela pode mesmo dar algumas indica es sobre as caracter sticas do solo Neste caso toda a flora das infestantes deve ser estudada pois as incid ncias numa s esp cie n o s o suficientes como indicador Pr ticas pr vias de cultivo na parcela tamb m devem ser tomadas em considera o Se por exemplo foram usados herbicidas qu micos o predom nio de uma determinada esp cie de infestante pode dever se sua resist ncia aos herbicidas e como consequ ncia esta p de expandir se enquanto outras esp cies menos resistentes recuaram Fertiliza o O estrume beneficia muito as infestantes e entre outras coisas estimula a germina o Uma vez que muitas sementes de infestantes passam ilesas atrav s do sistema
89. ividade microbiana intensiva que tem lugar na rizosfera dominada pelas bact rias que ao contr rio dos fungos s o capazes de utilizar mais facilmente os compostos simples de carbono disponiveis Um grama de solo na rizosfera contem entre 100 a 200 mil milh es de bacterias A energia existente no solo tamb m um factor limitador do n mero de bact rias e da sua actividade Exudados da ra z Exudados de ra zes constituem um tipo de soluc o produzida pelas ra zes vivas Os exudados s o componentes ricos em energia carbono tais como amino cidos ac car cidos org nicos prote nas e polisacar deos A quantidade total de carbono segregada pelas ra zes durante o per odo de crescimento de 3 a 4 vezes superior verificada na biomassa da raiz no per odo da colheita A quantidade e composic o dos exudados diferem entre as diferentes plantas e tamb m entre as diferentes variedades de numa esp cie Os exudados da raiz podem tanto favorecer como inibir o desenvolvimento de organismos Esta uma das raz es pelas quais diferentes plantas t m diferentes tipos de flora na rizosfera Al m da import ncia dos exsudados de raiz como factores reguladores entre os organismos das plantas e do solo estes t m tamb m v rias outras fun es Aumentam o contacto entre a raiz e as part culas do solo e actuam como uma cobertura de protecc o e lubrificac o quando a raiz atravessa o solo Os exudados da raiz tamb m afectam p
90. l caermurcia caermurcia com Website www caermurcia com Direcci n de Calidad Alimentaria Departamento de Agricultura Pesca y Alimentaci n C Donosti San Sebastian 1 E 01010 Vitoria Gasteiz Tel 34 945 01 96 56 Fax 34 945 01 97 01 E mail r sosoaga ej gv es SU CIA SMAK AB Sj holmsv gen 59 125 71 lvsj tel 46 8 556 708 30 Fax 46 556 708 39 E mail smak smak se web www smak se Qualquer operador que produza transforme ou importe bens produzidos de acordo com o Modo de Produg o Biol gico obrigado a comunicar a sua actividade s autoridades competentes do Estado membro em que a actividade decorre O controlo e certificac o no Modo de Produc o Biol gico obrigam a que o produtor descreva de forma completa a sua unidade de produc o identificando as instalac es de armazenamento reas de colheita e de embalagem Quando este relat rio estiver efectuado o produtor deve notificar a entidade certificadora do seu planeamento de produc o anual O sistema de certificac o tem por func o acompanhar e auditar o processo produtivo implementado pelo operador que pretende iniciar o modo de produc o biol gica sendo efectuada uma constante monitorizac o da conformidade do processo nomeadamente atrav s da an lise de amostras colhidas no local de produc o transformac o ou no mercado Um dos principais objectivos desta estrutura de controlo e certificac o garantir aos consumidores uma garan
91. lac o sangu nea limitada Antigamente a ferrugem era utilizada com func es terap uticas A ferrugem infesta mais as espigas principalmente de centeio e cevada de seis linhas e menos frequentemente o trigo a aveia e cevada de duas linhas O tempo h mido e fresco durante a flora o aumenta a probabilidade de infec o por ferrugem Normalmente a infesta o descoberta em primeiro lugar quando os cereais come am a amadurecer desenvolvendo se pequenas manchas escuras na espiga Medidas para evitar a ferrugem Escolher a cultura adequada Se tiver existido ferrugem numa parcela o agricultor n o deve cultivar centeio ou em alternativa deve deixar as culturas que comp em a pastagem desenvolverem se durante v rios anos O centeio h brido parece ser mais suscept vel ao ataque da ferrugem devido maior dura o e caracter sticas do seu processo de flora o Mobiliza o profunda Quando detectada a ferrugem o solo deve ser mobilizado em profundidade at pelo menos 25cm e pouco profundamente no ano seguinte Este procedimento destruir a ferrugem ap s alguns anos As infestantes s o plantas hospedeiras V rias plantas infestantes s o hospedeiras da ferrugem e podem ajudar a aumentar sucessivamente a infesta o Por isso a preven o das infestantes importante A altern ncia de culturas semeadas no Outono e na Primavera reduz as oportunidades para o aparecimento de infestantes que permit
92. lar quando o ecossistema natural deficiente em azoto Por outro lado tamb m importante introduzir pr ticas de cultivo que evitem a lixivia o do azoto do solo o qual pode causar problemas ambientais Mineraliza o A mineraliza o ou liberta o de azoto a fase final na decomposi o de res duos vegetais e animais o azoto libertado sob forma inorg nica mineral inicialmente sob a forma de am nia NH4 Um grupo importante de bact rias activas neste processo constitu do pelas bact rias nitrificantes Estas bact rias oxidam os i es de am nio em nitritos NO2 e nitratos NO3 desenvolvendo se num contexto aer bio rico em oxig nio Por outras palavras necess ria a exist ncia de ar para o processo de nitrifica o A planta retira azoto sob a forma de am nio ou nitrato Enquanto os des de am nio de carga positiva s o facilmente fixos no solo os i es de nitrato s o sol veis na gua do solo Desta forma o azoto presente nos nitratos pode ser facilmente libertado do solo Imobiliza o Quando a mat ria org nica tem um alto teor de carbono relativamente ao azoto por exemplo na palha que incorporada no solo no Outono a situa o diferente O n mero de bact rias aumenta devido ao fornecimento abundante de energia o que leva a um contexto de escassez e a uma maior competi o pelo azoto dispon vel Isto significa que a mat ria org nica se decomp e mais lentamente e o azoto
93. lha dos canais de distribui o Normalmente o agricultor tem de se dirigir a fornecedores mistos que produzem produtos convencionais e biol gicos Esta situa o devida falta de centros especializados em factores de produ o para a agricultura biol gica 38 E aconselh vel comprar a fornecedores especializados sendo a Internet uma via possivel e em alguns casos at desej vel Desta forma haver sempre menos riscos relacionados com a qualidade dos produtos e a conformidade com os crit rios da UE estar mais garantida mesmo se os pre os forem mais elevados devido ao transporte Geralmente poss vel aceder descri o do produto em causa on line o que permite tamb m alargar de forma significativa o leque de possibilidades de compra 2 2 Comercializa o de produtos da explora o No sector biol gico a quest o da comercializa o tem sido debatida desde h muito tempo A princ pio a discuss o girava em torno do direito que os produtos biol gicos teriam ou n o em estar presentes nos supermercados Hoje ultrapassada essa fase a discuss o coloca se ao n vel da intensidade com que os produtos biol gicos devem existir em mercados locais cantinas p blicas escolas hospitais etc e no com rcio justo Na Tabela abaixo apresenta se um caso de divulga o destes produtos em cantinas institucionais Tabela 7 Semana Biol gica nas cantinas da Comiss o Europeia e do Concelho Europeu
94. linar da rastreabilidade cujo princ pio escrever tudo o que todos fazem e O sistema documental que composto por procedimentos operacionais instru es e documentos que cada elemento da cadeia alimentar tem de adoptar para garantir o correcto funcionamento do sistema e O documento preparat rio da certifica o que destaca as regras que a ag ncia reguladora e os operadores da cadeia t m de respeitar para garantir a conformidade do produto com as normas de refer ncia e O fluxograma descreve o m todo atrav s do qual as v rias fases de produ o s o delineadas Este documento tamb m permite a distin o entre as fases em que a rastreabilidade pode ser mais facilmente comprometida portanto um documento que descreve a hist ria do lote do produto entendido como o lote mais reduzido que o mais pr ximo do lote para venda e O plano de controlo que o documento que indica o tipo e as formalidades das opera es a levar a cabo para a verifica o das especifica es do produto durante o ciclo de produ o recolha de amostras an lises qu micas laborat rios etc Estas verifica es s o normalmente conduzidas pela organiza o principal da cadeia de produ o e por uma organiza o certificadora No caso dos Produtos Biol gicos esta actividade levada a cabo por Ag ncias de Controlo e de Certifica o essencial Estes organismos funcionam com base em manuais operacionais especializados p
95. los minerais Fungos bact rias caros nem todos e outros organismos beneficiam com o aumento dos teores em mat ria org nica A palha queimada e a monocultura de cereal por outro lado diminuem a disponibilidade de alimentos Igualmente a quantidade de carbono formado no solo atrav s do estrume animal e prados significativamente superior na agricultura biol gica do que nos outros sistemas As folhas s o um dos alimentos favoritos das minhocas facto esse que deveria ser de especial interesse para os produtores de fruta Uma das doen as mais comuns provocada por fungos o pedrado permanece durante o Inverno sendo disseminado pelas folhas Normalmente 90 a 98 de folhas ca das s o retidas no solo por minhocas durante os meses de Inverno o que contribui para o decr scimo de risco de pedrado Quando os pomares de fruta s o pulverizados com fungicidas as minhocas s o mortas e as folhas infectadas com pedrado ficam no ch o Fertiliza o com fertilizantes facilmente sol veis Um solo fertilizado com azoto facilmente sol vel pode ter uma composi o diferente de microflora e de fauna devido presen a de menos esp cies Entre os microrganismos que s o inactivados por nutrientes facilmente sol veis encontram se as bact rias simbi ticas que fixam o azoto A sua fun o torna se assim simplesmente desnecess ria A disponibilidade de f sforo facilmente sol vel no solo faz diminuir as necessidades das plantas em mico
96. m bem estabelecidas durante um Inverno ameno o trigo de Inverno ficar bem estabelecido sendo capaz de tolerar uma mobilizag o do solo vigorosa a uma velocidade de 6 7 km hora ou superior Rendimento colheita e qualidade A procura e a oferta de prote nas de elevada qualidade no trigo t m aumentado significativamente nos ltimos anos Um teor reduzido de prote na suficiente para o uso dom stico mas o sector da panifica o exige um conte do proteico elevado pelo menos 10 5 para trigo de Inverno e pelo menos 12 para trigo de Primavera O mercado de cereais para alimentac o animal tem seguido tamb m esta tend ncia de crescimento o que significa que uma maior proporc o deste cereal destinada alimentac o animal N o economicamente sustent vel forgar o aumento do teor de prote na atrav s de uma fertilizac o mais intensiva na medida em que este teor est mais correlacionado com a variedade do que com a forma como a cultura fertilizada tamb m importante compreender a forma como os fertilizantes afectam a colheita e o teor proteico do gr o recolhido Um acr scimo no fornecimento de azoto aumenta os rendimentos at um determinado n vel podendo estes posteriormente decair se os niveis de azoto forem demasiado elevados A fertilidade do solo tamb m condiciona as consequ ncias positivas do fornecimento de azoto Com uma cultura precedente composta por leguminosas para incorpora o no solo aumenta o
97. m no Inverno atrav s dos seus caules ou ra zes ricos em nutrientes que podem alimentar as plantas por v rios anos S o infestantes problem ticas e algumas podem se desenvolver vigorosamente em todas as culturas na rota o 96 Na agricultura biol gica as infestantes n o s o favorecidas atraves do fornecimento de nutrientes facilmente disponiveis tal como acontece na agricultura convencional Contudo por forma a definir uma estrat gia eficaz contra as infestantes necess rio conhecer outros factores do processo de crescimento que afectam a capacidade propagac o das infestantes O fornecimento de gua e nutrientes importante para a germina o e assim a competi o maior no in cio do ciclo de crescimento As plantas tardias competem especialmente pela luz Uma vez que as infestantes se desenvolvem mais rapidamente e s o capazes de fazer uma melhor utiliza o dos nutrientes sobrep em se muitas vezes s culturas Diferentes infestantes t m diferentes graus de competitividade As plantas podem afectar se mutuamente segregando subst ncias que inibem a germina o de outras plantas processo designado por alelopatia tanto atrav s dos exsudados das ra zes como atrav s da mat ria vegetal durante a decomposi o Em v rias culturas como o centeio a cevada o trigo e aveia foram encontradas propriedades alelop ticas extensivas igualmente a algumas infestantes Luz A luz estimula o c
98. medida que v o crescendo e se v o alastrando estas alteram as condic es em que outras plantas se podem desenvolver Algumas plantas tornam se infestantes porque t m capacidades especiais para sobreviver Elas podem por exemplo ter sementes que s o espalhadas a grandes dist ncias ou serem armazenadas no solo por muito tempo sem crescerem ou serem destru das ou ainda terem partes vegetativas que mesmo quando subdivididas em pequenas porc es podem voltar a crescer se as condic es forem as correctas Uma planta torna se infestante a partir do momento em que causa mais estragos do que benef cios Para al m de competirem com as culturas e causarem perdas no rendimento as infestantes podem ainda causar outro tipo de estragos Demasiadas infestantes no solo podem conduzir a um incremento do desperd cio nas culturas bem como provocar um menor conte do proteico e uma inferior qualidade sanit ria Ao mesmo tempo as infestantes podem tamb m ter efeitos positivos S o ben ficas para a biodiversidade e muitas actuam como hospedeiras de insectos teis contribuindo dessa forma para uma agricultura mais rica de esp cies Estas plantas tamb m ajudam a cobrir o solo protegendo assim os microrganismos e prevenindo a eros o Igualmente as infestantes com ra zes profundas permitem arejar o solo e trazer para a superf cie nutrientes das camadas mais profundas do solo Muitas vezes n o necess rio manter um campo cultivado quim
99. mente Rota o de culturas com pastagens Uma rota o de culturas variada que inclua prados ben fica para todos os tipos de organismos vivos no solo Prados que incluem plantas de ra zes profundas com abundantes sistemas radiculares como por exemplo trevo e luzerna contribuem com mat ria org nica e estimulam a vida no solo Um prado a cultura que apresenta o maior efeito positivo na estrutura do solo Num prado implantado ao longo de v rios anos tanto a aus ncia de cultivo como a acumula o de mat ria org nica contribuem para aumentar e estabilizar os agregados na camada superficial do solo As monoculturas de cereais que recebem muito pouca mat ria org nica esgotam o conte do do h mus do solo e deterioram a estrutura do solo a longo prazo Mat ria org nica Fertilizem o solo n o as plantas uma frase chave dos agricultores biol gicos Isto significa que se deve sempre certificar que os organismos do solo recebem nutrientes suficientes para por sua vez atrav s da sua actividade serem capazes de fornecerem s plantas os nutrientes necess rios A mat ria org nica tal como o estrume animal res duos das plantas e estrumes vegetais s o os pr requisitos mais importantes para o crescimento e actividade de vida no solo O desenvolvimento 82 de minhocas por exemplo beneficiado pela mat ria org nica Consequentemente as minhocas s o muito mais comuns em solos ricos de h mus do que em so
100. mente pelo Organismo de Controlo 1 1 b Certifica o biol gica de acordo com os padr es da UE e da IFOAM As normas da UE prev em que cada Estado Membro tenha o seu pr prio sistema de controlo e certificac o operando atrav s de autoridades de controlo e supervisionamento dos organismos inspectores Tabela 1 que t m de cumprir as normas internacionais de qualidade prescritas na norma EN 45011 ou ISO 65 A tabela abaixo apresenta a lista de organismos ou autoridades p blicas respons veis pelo controlo prevista no art 15 do Reg CEE n 2092 91 actualizada no Jornal Oficial da Uni o Europeia de 7 de Fevereiro de 2007 Tabela 1 Lista de Entidades Acreditadas nos pa ses envolvidos no projecto LISTA DE MEMBROS OU AUTORIDADES P BLICAS ENCARREGUES DO CONTROLO DE ACORDO COM O ARTIGO 15 DO REGULAMENTO CEE n 2092 91 USTRIA Gesellschaft zur Kontrolle der Echtheit biologischer Produkte GmbH BIOS Biokontrollservice sterreich Austria Bio Garantie ABG Feyregg 39 K nigsbrunnerstrasse 8 A 4552 Wartberg A 2202 Enzersfeld Tel 43 7587 71 78 Tel 43 2262 67 22 12 Fax 43 22 62 67 41 43 E mail nw aabg at Website www abg at LACON GmbH Linzerstrasse 2 A 4150 Rohrbach Tel 43 7289 4097 7 Fax 43 72829 40977 4 E mail lacon lacon institut at Website www lacon institut at Salzburger Landwirtschaftliche Kontrolle GesmbH SLK Maria Cebotari Strasse 3 A 5020 Salzburg Tel 43 6 62 649 483 Fax
101. menteira mec nica por vezes necess ria no MPB e requer mais horas de tractor do que se fossem aplicados herbicidas qu micos Em termos de trabalho as actividades a realizar ap s a colheita s o menos exigentes numa explora o biol gica porque a produ o pode registar diminui es Contudo os agricultores podem ter de secar e armazenar os cereais nas suas pr prias explora es ou serem for ados a suportar custos mais elevados com o transporte 120
102. midores e por vezes constituem uma garantia mais forte do que a pr pria marca do organismo de certifica o No caso de produtos importados a utiliza o log tipos privados para os produtos biol gicos poss vel mas necess rio que todos os operadores estrangeiros produtores processadores e comerciantes n o s cumpram os requisitos estabelecidos pelos Regulamentos da UE ou outros regulamentos nacionais mas tamb m cumpram os respectivos par metros privados de rotulagem Alguns organismos europeus de controlo e certifica o com acredita o nos Minist rios da Agricultura dos EUA e Jap o oferecerem certifica es v lidas e reconhecidas para os operadores biol gicos europeus com o objectivo de exportar produtos para estes pa ses Estas certifica es s o a NOP Programa Biol gico Nacional para os EUA e o JAS Regulamento Agr cola Japon s 2 Mais informa o acerca do Codex Alimentarius dispon vel em www codexalimentarius net Existe tamb m uma p gina especial sobre agricultura biol gica no s tio da FAO www fao org organicag 3 http www usda gov nop indexlE htm O Servi o Internacional de Acredita o Biol gica IOAS uma organiza o independente sem fins lucrativos registada no Delaware EUA que efectua um determinado tipo de vigil ncia internacional de certifica o biol gica atrav s dum processo volunt rio de acredita o para organismos de certifica o que a
103. mo um importante ponto de contacto dos consumidores com aquele tipo de produtos Alguns supermercados t m mesmo apoiado iniciativas para desenvolver a procura de produtos biol gicos Por outro lado o n mero de supermercados biol gicos continua a aumentar Contudo alguns consumidores preferem outros locais de venda para um contacto mais pr ximo com os produtores e canais de marketing mais curtos com mais vantagens para os agricultores tamb m Em Portugal n o podemos ainda falar da exist ncia de cadeias de supermercados dedicados venda exclusiva de produtos biol gicos nem prov vel que tal venha a acontecer t o cedo Em qualquer caso regista se o crescente envolvimento e interesse comercial das cadeias generalistas por este tipo de produtos designadamente utilizando t cnicas de n o descrimina o ou seja n o existem espa os reservados s para produtos biol gicos hortofrut colas por exemplo Deste modo generaliza se a ideia junto do consumidor n o especialista de que estamos face a um produto normal apenas com melhor qualidade Nos pa ses ocidentais existe uma procura crescente do canal HORECA por produtos biol gicos De facto o n mero de restaurantes caf s e bares que servem produtos biol gicos est a crescer estando alguns Governos nacionais tamb m a encorajar o uso de produtos biol gicos nas institui es p blicas 44 Em alguns paises europeus um n mero crescente de escol
104. mos s roupas que usamos e ao impacto ambiental de todos os produtos e instrumentos de uso comum As tecnologias e produtos para a construc o eco sustent vel a mobilia ecol gica e os tecidos naturais podem ser encontrados na rea da SANA Ambiente A SANA sempre procurando cuidadosamente o desenvolvimento da educac o ecol gica criou em cooperac o com a Bologna Fiere o primeiro hall de exposi o totalmente dedicado a jogos e educa o amiga do ambiente a SANALANDIA Dentro dum jardim real foram criadas reas para brincar livremente ou para fazer actividades espec ficas laborat rios de reciclagem desenho e escultura onde todos os trabalhos feitos pelas crian as est o expostos ao longo da feira Sess es de leitura e shows sobre ecologia decorrem num teatro constru do para o efeito Dentro de cabanas de madeira associa es e patrocinadores fazem sess es de prova de comida biol gica e brinquedos feitos de materiais amigos do ambiente Para al m de ser um evento com fortes intuitos comerciais a SANA tem uma val ncia cultural muito forte Todos os anos o calend rio de eventos inclui dezenas de congressos workshops e mesas redondas de debate que atraem milhares de profissionais de It lia e do estrangeiro e p blico em geral A tudo isto ainda podemos juntar v rios eventos especiais e exposi es destacando a nova moda eco e sectores emergentes A possibilidade de ver uma pan plia de pro
105. n Lara 4 Bajo Dcha 28023 ARAVACA Madrid Tel 34 91 3573820 Fax 34 91 5637335 Email ceres iberica ceres cert com www ceres cert com Instituto de Ecomercado IMO C Venezuela 17 30 C 36203 VIGO Pontevedra Tel Fax 34 986 306756 Email imo spain imo ch www imo ch Consejo Balear de la Producci n Agraria Ecol gica C Selleters 25 Edif Centro BIT E 07300 INCA Mallorca Tel 34 971 88 70 14 Fax 34 971 88 70 01 E mail info cbpae org Website www cbpae org Consejo de Agricultura Ecol gica de Castilla y Le n C Pio del Rio Hortega 1 E 47014 Valladolid Tel 34 983 34 38 55 Fax 34 983 34 26 40 E mail caecylI nemo es Servicios de Inspecci n y certificaci n S L SIC C Ronda de Buenavista 15 10 45005 TOLEDO Tel Fax 34 925 28 51 39 E mail sic toledo sicagro org Delegaci n in Albacete Po de la Libertad 15 60 02001 Albacete Tel 34 967 21 09 09 Fax 34 967 21 09 09 E mail sic albacete Osicagro org Website www sicagro org Comit de Agricultura Ecol gica de la Comunidad Valenciana Cam de la Marjal s n E 46470 Albal Valencia Tel 34 961 22 05 60 Fax 34 961 22 05 61 E mail caecv cae cv com Website www cae cv com Consejo Regulador de la Agricultura Ecologica de Cantabria C H roes Dos de Mayo s n E 39600 Muriedas Camargo Cantabria Tel 34 942 26 98 55 Fax 34 942 26 98 56 E mail odeca odeca es Consejo Regulador Agroalimentario Ecologico
106. ndes cadeias retalhistas aos produtos biol gicos s o disso exemplo as ins gnias Continente Modelo Bonjour Jumbo e Pingo Doce Na Dinamarca Finl ndia Su cia Reino Unido Irlanda Hungria e Rep blica Checa a maior parte das vendas concentra se nos supermercados generalistas mais de 60 e em lojas n o especializadas Muitos autores est o convencidos de que nos pa ses onde os produtos biol gicos s o vendidos principalmente em supermercados indiferenciados de grande dimens o o crescimento no consumo dos produtos biol gicos e a quota de mercado respectiva s o e continuar o a ser maiores do que nos outros Estados membros A venda directa em todas as formas o mais importante canal de comercializac o dos produtos biol gicos tanto para o consumidor como para o agricultor Em Portugal um estudo da GEOIDEIA 1999 referia como sendo de aproximadamente 60 o volume de produtos biol gicos vendidos nos circuitos curto directamente do produtor para o consumidor Passada quase uma d cada possivel que aquela percentagem se tenha reduzido de forma significativa embora a venda directa ainda continue sendo o modo predominante de introduc o dos produtos biol gicos no mercado 13 Relat rio da Comiss o Europeia G2 EW JK D 2005 Agricultura Biol gica na Uni o Europeia factos e n meros Bruxelas 3 de Novembro de 2005 42 As principais vantagens para o consumidor em utilizar circuitos curtos s
107. necess rio extra do do solo O azoto temporariamente imobilizado 3 3 2 O efeito da relac o do carbono azoto sobre o ciclo do azoto Os processos de mineralizac o e imobilizac o evoluem em simult neo no solo A decomposic o muito afectada pela composic o qu mica da mat ria org nica sendo a relag o carbono azoto r cio C N de especial import ncia O carbono a fonte de energia que determina a velocidade com que se processa o crescimento bacteriano e como consequ ncia o n mero de bact rias activas O azoto um elemento fundamental para a construc o das c lulas bacterianas e um factor decisivo no n mero de bact rias novas formadas Quando s o fornecidas grandes quantidades de material rico em carbono a biomassa de microrganismos aumenta e o azoto fixo nos seus corpos A relag o carbono azoto torna se mais elevada e a mineralizac o prevalece Se por outro lado as plantas cont m uma quantidade relativamente elevada de azoto as bact rias aumentam rapidamente mas devido limitada quantidade de energia acabam por morrer mais depressa O resultado que o azoto libertado mineralizado O carbono libertado sob a forma de di xido de carbono atrav s da respirac o Como resultado a proporc o entre carbono e azoto alterada e o r cio carbono azoto diminui Quando a disponibilidade do carbono baixa verifica se uma forte mineralizac o ou seja constata se que ocorre mais mineralizac o do
108. nflu ncia sobre o resultado da produc o biol gica quando comparada com a convencional Devido s suas qualidades espec ficas o trigo de Primavera destinado para a moagem e deve ser cultivado em solos argilosos e ricos em nutrientes Idealmente os solos devem tamb m ser ricos em h mus sem crostas superficiais com boa capacidade de retenc o de gua alto teor de nutrientes e um pH superior a 5 5 O longo per odo de crescimento do trigo de Primavera significa que este pode utilizar os nutrientes de mineralizac o lenta ao longo de toda a poca produtiva Assim aconselh vel a produc o de trigo de Primavera de alta qualidade 112 E necess ria uma boa cultura precedente para obter um alto conte do de prote na Assim o trigo de Primavera deve ter uma posic o o mais favor vel possivel na rotac o Idealmente deve suceder um a bom prado para incorporag o em verde ou a uma boa forragem verde que inclua leguminosas A aplicac o de estrume ou outros fertilizantes org nicos aumentar o conte do de prote na no gr o Infestantes Caso existam boas condi es de crescimento o trigo de Primavera cresce muito vigorosamente e compete bem com as infestantes Caso contr rio torna se mais f cil a entrada da luz criando se assim condi es favor veis para por exemplo o aparecimento de infestantes Mobilizar o solo contra as infestantes pode diminuir significativamente o seu aparecimento tamb m importante evitar os
109. nquanto mais de dez anos se torna desaconselhado Na agricultura biol gica comum uma rota o de culturas entre cinco e oito anos 2 2 1 Rota o de cultivo em equil brio Para alcan ar um equil brio na rota o de culturas deve haver uma divis o e altern ncia apropriadas entre o que se pode designar por culturas melhoradoras e esgotantes As culturas melhoradoras como as leguminosas permitem a fixa o do azoto e t m sistemas de ra zes verticais que fornecem nutrientes s camadas superiores do solo As culturas esgotantes como por exemplo os cereais esgotam os nutrientes presentes no solo A rota o de culturas ideal inclui 56 esp cies de plantas completamente diferentes por exemplo leguminosas cereais e outras culturas tais como as batatas que requerem um cultivo mecanizado 2 2 2 Efeitos de cultivos anteriores e suas caracter sticas O efeito da cultura precedente o somat rio dos efeitos directos e indirectos dessa cultura sobre a seguinte e de particular import ncia para a rotac o As vantagens de semear uma cultura espec fica antes de uma outra dependem dos requisitos da cultura seguinte e dos objectivos do agricultor relativamente anterior Cada cultura tem um conjunto de caracter sticas que determina o seu lugar na rotac o A dimens o e a profundidade do sistema radicular varia entre as diferentes plantas As plantas com ra zes aprumadas s o important
110. nta ocupa se completamente com a produc o de sementes Condic es para o desenvolvimento das ra zes Um solo poroso com boa estrutura e boa capacidade para a retenc o de gua fornece as melhores condic es para um sistema radicular profundo e bem ramificado A temperatura a humidade e disponibilidade de oxig nio variam durante todo o ciclo de crescimento e tamb m dependem das caracter sticas dos diferentes tipos de solo A camada superior do solo em particular est sujeita a mudan as e a onde muitas vezes as condi es s o pouco favor veis para o desenvolvimento das raizes Em solos onde a zona das ra zes limitada a essa parte do solo por exemplo em solos arenosos especialmente importante manter boas condi es de crescimento Mas isto tamb m importante noutros solos para que as plantas possam utilizar eficazmente os nutrientes na camada superior do solo O desenvolvimento radicular no subsolo importante pois a se encontra uma grande propor o dos minerais necess rios s plantas Se o solo n o for mobilizado pode ser dif cil s raizes de algumas penetrarem no terreno e utilizarem consequentemente os nutrientes armazenados no subsolo Contudo um solo mobilizado mecanicamente raras vezes proporciona um efeito prolongado Se utilizadas plantas de ra zes profundas tais como a luzerna e o trevo vermelho que actuam como escavadores biol gicos o seu efeito poder ser mais prolongado
111. ntes biol gicos saud veis para culti vos biol gicos 6 35 Escolha de variedade 6 4 Variedades de sementes na pr tica 6 41 Centeio 6 42 Trigo invernal 6 43 Trigo primaveril 6 44 Aveia 6 45 Cevada 6 5 Cultivar para ptima qualidade aliment cia 6 51 Ferrugem das gram neas 6 6 Mercados e economias 6 61 Um mercado em crescimento 6 62 Cultivar para mercados de qualidade 6 63 O que conta s o os lucros totais 6 64 Custos comparativos 80 82 86 86 87 87 88 88 90 90 91 92 100 100 101 102 102 103 104 105 106 109 109 110 112 113 114 115 116 118 118 119 119 120 INTRODUCAO GERAL Este manual o resultado do trabalho comum de um grupo de centros de formac o de Espanha Instituto de Formaci n y Estudios Sociales IFES ustria Amadeus Verein It lia Biocert Su cia Lantbrukarnas Riksf rbund LRF Alemanha BFW Competenz Centrum Europa e Portugal Escola Superior Agr ria de Ponte de Lima com a cooperac o de uma Organizac o de Criadores Espanh is Uni n de Peque os Agricultores y Ganaderos UPA de uma Organiza o de Formac o Italiana Istituto Nazionale di Istruzione Professionale Agricola INIPA e de dois Departamentos da Universidade Complutense de Madrid Teoria e Hist ria de Educa o e M todos para Pesquisa e Diagnose em Educac o O manual o produto final de um projecto Leonardo da Vinci Forecologia N mero de Refer ncia ES 03 B F
112. nviada para um laborat rio por forma a que possa ser testada a sua capacidade germinativa e o seu estado sanit rio Rota o de culturas variada Todos os cereais podem ser atacados pelo fus rio e a ocorr ncia de fungos na parte da planta que se encontra mais pr xima da camada superficial do solo condiciona a sua capacidade de sobreviver no Inverno N o se devem cultivar sucessivamente trigo centeio e cevada A aveia pode tamb m ser atacada mas continua a ser considerada como uma boa cultura melhoradora Efeito sanit rio da mobiliza o do solo A mobiliza o do solo diminui o risco de infec o que pode ser causado pelos res duos das colheitas O aumento da quantidade de mat ria org nica que a mobiliza o do solo possibilita estimula os fungos e as bact rias os quais s o antagonistas do fus rio no solo Infestantes sob controlo As infestantes ret m humidade na cultura o que ajuda a disseminar o fus rio Assim o controlo das infestantes tamb m desempenha um importante papel nas estrat gias de combate aos fungos Cereais que contenham muitas infestantes s o tamb m mais dif ceis de secar do que aqueles que foram cultivados livres das infestantes 6 52 Ferrugem das gram neas A ferrugem cont m alcal ides t xicos que afectam o sistema nervoso central dos seres humanos e dos animais A ingest o de ferrugem durante longos per odos pode produzir alucina es c ibras dist rbios mentais e circu
113. o acelerada por temperaturas elevadas um ambiente h mido alta actividade biol gica e um bom arejamento Com uma incorporac o pouco profunda de mat ria org nica a decomposic o ocorre em condic es de elevada oxigenac o Quando a mat ria org nica se decomp e esgota se o oxig nio Se a mat ria org nica se encontra nas camadas mais profundas do solo e sofre uma decomposic o anaer bica livre de oxig nio podem formar se subst ncias que inibem o crescimento das ra zes Este efeito inibidor desaparece apenas quando a mat ria org nica sofre suficiente decomposic o aer bia com oxigenio A decomposic o da mat ria org nica no solo est directamente relacionada com a temperatura Com temperaturas baixas este processo muito lento dada a diminui o da actividade microbiol gica 73 A uma temperatura de cerca de dois graus negativos esta actividade cessa por completo Por outro lado a libertac o de azoto mais alta no Ver o quando as temperaturas sobem coincidindo assim com o per odo em que as plantas mais necessitam daquele nutriente 3 3 1 A renovac o de azoto no solo O azoto armazenado no solo torna se disponivel atrav s de processos biol gicos que ali t m lugar importante conhecer como ocorre o processo de libertac o do azoto no solo de forma a estabelecer uma boa gest o deste nutriente Em parte isto significa fornecer s culturas uma quantidade suficiente deste elemento vital em particu
114. o as seguintes pregos mais reduzidos respeito pela poca e frescura do produto conhecimento dos produtos e sua origem Vantagens para o produtor aumento do lucro possibilidade de relac o directa com os consumidores o novo papel do agricultor distribuig o de produtos e variedades locais Existem essencialmente duas opc es para a venda directa e Agricultores na cidade mercados locais grupos de compra eventos promocionais e Citadinos no campo venda a porta da quinta f rias na quinta etc As vendas directas na quinta e os mercados de agricultores s o muito importantes nas reas rurais particularmente em conjunto com o Turismo em Espaco Rural e os restaurantes locais Deste ponto de vista muito falta ainda fazer no caso portugu s embora se registe um n mero crescente de explora es agr colas dedicadas ao turismo em espa o rural que utilizam os seus pr prios produtos biol gicos Nesse sentido a estadia neste tipo de estruturas veicula junto dos visitantes turistas um sentido de partilha com um mundo rural necessariamente sustent vel no qual o MPB assume relev ncia crescente Figura 5 Exemplo de citadinos no campo 43 Figura 6 Exemplo dos agricultores na cidade As grandes cadeias de hipermercados podem transaccionar um volume de produtos biol gicos muito superior ao que as lojas especializadas em produtos biol gicos transaccionam assumindo se assim co
115. o com a defini o do Codex Alimentarius a agricultura biol gica um sistema de gest o da produ o hol stico que promove e valoriza a sa de do ecossistema incluindo a biodiversidade os ciclos biol gicos e a actividade biol gica dos solos os m todos de produ o biol gica d o prioridade ao uso de pr ticas de gest o que favore am a utiliza o de factores de produ o da explora o tendo em considera o que as condi es regionais requerem sistemas locais adaptados Estes objectivos s o atingidos pela utiliza o quando poss vel de subst ncias e m todos naturais por oposi o ao uso de subst ncias e m todos artificiais As actividades humanas t m provocado o desaparecimento das paisagens naturais Consequentemente a qualidade ambiental degradou se e a biodiversidade diminuiu significativamente No terreno agr cola a simplifica o dos ecossistemas levou a um aumento dos problemas na gest o das actividades produtivas por exemplo o uso de factores de produ o externos no ciclo de produ o da explora o agr cola Na agricultura biol gica reintroduzida a complexidade do ecossistema designadamente combinando culturas diversificadas de plantas numa boa rota o utilizando formas produtivas que se enquadram no territ rio em que se inserem promovendo a produ o animal e favorecendo um bom aproveitamento do solo Estas combina es de produ o permitem obter ptimos retornos dos r
116. o necess rio para o seu crescimento Na soluc o do solo onde pode ser absorvido pelas ra zes das plantas o azoto em excesso assume se novamente na forma de i es livres de am nia Quando a energia nos exsudados das ra zes esgotada as bact rias sobreviventes voltam ao estado de descanso e a raiz pode absorver o azoto facilmente disponivel sem concorr ncia Desta forma a raiz pode aparentemente iniciar a mineralizac o de azoto para satisfazer as suas pr prias necessidades A maior actividade de bact rias e protozo rios coincide com o per odo em que as plantas absorvem mais azoto Bact rias das leguminosas A capacidade das leguminosas para fixarem o azoto uma fun o chave na agricultura biol gica Os n dulos cor de rosa que aparecem nas ra zes das leguminosas s o as pequenas f bricas de azoto alimentadas pela energia solar que permitem um n vel muito alto de auto sufici ncia tanto no que diz respeito ao fornecimento de azoto como no que diz respeito produ o de alimenta o para animais As bact rias das leguminosas rhizobium s o aer bias mas quando fixam o azoto requerem um ambiente livre de oxig nio Para tal existe um desenvolvido sistema que permite criar estas condi es nos n dulos das leguminosas A cor castanha ou rosa dos n dulos deve se s bact rias que formam o pigmento vermelho o qual tem um papel importante no processo de fixa o de azoto As bact rias rhizobium podem
117. o no solo em particular em solos pobres neste nutriente especialmente a partir de fontes org nicas e inorg nicas pouco sol veis Solu es pouco sol veis de f sforo que n o podem ser absorvidas directamente pelas ra zes s o muito mais facilmente absorvidas pelas hifas A absor o de zinco cobre sulfato de am nio e c lcio tamb m aumenta Quando existe pouca disponibilidade de f sforo as micorrizas bem estabelecidas registam um significativo aumento no seu crescimento As micorrizas tamb m beneficiam as bact rias que libertam f sforo e assim favorecem a mineraliza o A fixa o de azoto pelas bact rias das leguminosas um processo que requer muito f sforo Portanto as bact rias riz bio dependem das micorrizas para o seu abastecimento de f sforo Tabela 8 A contribui o da microflora do solo para um ecossistema sustent vel pa mitad Bact as fungos algas aumento da fertilidade do poko Decomposi o de mat ria organica Forma o de h mus Minsralzarss da nitrog nio f sforo enxofre Forma o de agregados no solo Interacido antra raas a fungos Bact ria do polo de vida lira algas zzul verdas bact rias das rabos de vida livra Indarac o entra as raies vas boct rias iimbicsal Barct ri a Mudan a de pH parto da raza produ o de subs t ncias que aumentam a capacidade da planta para abscrear nutrientes A fixa o de nitrog nio asegura a satisfa o da
118. o os animais do solo dependem de res duos vegetais e animais a quantidade de fauna do solo depende do conte do de mat ria org nica de f cil decomposi o a existente Alguma da fauna do solo constitu da por predadores consumidores secund rios tais como escaravelhos e nem todos Estes atacam os animais herb voros e desta forma libertam os nutrientes que os ltimos consumiram 63 A microflora do solo Os grupos mais importantes da microflora do solo s o as bacterias os fungos os actinomicetos e as algas Quando estes morrem libertam cidos enzimas e outras subst ncias que destroem decomp em e libertam nutrientes de materia org nica e mineral Ate agora apenas foram identificados 5 a 10 do total das esp cies de microrganismos no solo E por esse motivo que sabemos pouco acerca do que acontece no solo e de como as medidas relacionadas com o cultivo afectam as diferentes esp cies e respectivos ciclos de vida 3 2 AS ra zes e O seu desenvolvimento 3 2 1 Crescimento das rafzes Embora os nutrientes sejam absorvidos por toda a planta mesmo pelas folhas s o as ra zes os maiores fornecedores de nutrientes O sistema radicular tem uma surpreendente capacidade de crescer e de se ramificar de forma a que a superf cie de absor o que est em contacto com a humidade do solo seja a maior poss vel A profundidade das ra zes importante para a absor o de azoto por parte da planta Uma planta que tenha um
119. ocessados devem conter pelo menos 95 de ingredientes produzidos em Modo Biol gico Podem ostentar o selo biol gico do USDA Os produtos processados que contenham pelo menos 70 de ingredientes biol gicos podem usar a frase feito com produtos biol gicos e mostrar at tr s dos ingredientes biol gicos ou grupos alimentares no principal painel de apresenta o Por exemplo uma sopa feita com pelo menos 70 de ingredientes biol gicos onde apenas os vegetais podem ser classificados biol gicos pode ser referida com a frase feito com ervilhas batatas e cenouras biol gicas ou feito com vegetais biol gicos Neste caso o selo do USDA n o pode ser usado na embalagem Os produtos processados que contenham menos de 70 de ingredientes biol gicos n o podem usar o termo biol gico a n o ser para identificar os ingredientes espec ficos que sejam produzidos em Modo Biol gico na tabela de ingredientes Os crit rios de certifica o estabelecem os requisitos que a produ o biol gica e as opera es de manuseamento devem cumprir de forma a serem acreditados pelas ag ncias de certifica o do USDA A informa o que o candidato deve apresentar ag ncia certificadora inclui o plano de produ o em modo biol gico Este plano descreve entre outras coisas pr ticas e subst ncias usadas na produ o procedimentos de arquivo e pr ticas para prevenir a mistura de produtos biol gicos com n o biol gicos Explora e
120. onsideradas em agricultura biol gica A elevada qualidade gen tica importante por exemplo como acontece em plantas em que um elevado grau de prote na no gr o pode ser obtido com um baixo teor de azoto No futuro as 106 variedades que utilizam azoto de forma eficiente ter o maior import ncia na agricultura biol gica na medida em que os fornecimentos de azoto mineral no solo s o reduzidos A competitividade com as infestantes est frequentemente relacionada com produ es elevadas O estabelecimento e crescimento r pido e precoce das sementes uma elevada massa foliar e o ngulo foliar afectam a capacidade da planta em competir com as infestantes As variedades com sementes grandes t m mais energia nas sementes e assim existe potencial acrescido para o estabelecimento precoce de uma plantac o vigorosa De um modo geral existem maiores diferencas entre esp cies do que entre variedades dentro da mesma esp cie Em termos de culturas por exemplo o trigo de Inverno mais competitivo com as infestantes do que o trigo de Primavera e a aveia mais eficiente nessa luta do que a cevada O amadurecimento tardio constitui uma vantagem porque permite que a absorc o de nutrientes durante mais tempo no ciclo de crescimento resultando assim em rendimentos maiores Todavia com o amadurecimento tardio existe o risco de problemas relacionados com a qualidade nomeadamente os resultantes de processos de acama A resist
121. onsiderado adequado e coerente com as normas do sector Aqueles t cnicos t m tamb m a fun o de aconselhar e ajudar o agricultor de forma a atingir os compromissos estabelecidos 4 Admiss o ao sistema de controlo O organismo de certifica o e controlo avalia os documentos do agricultor e o relat rio da visita de inspec o Consequentemente decide se admite a explora o agr cola no MPB 5 Declara o de conformidade Nesta fase s o definidos a tipologia da produ o o n mero de Registo de Operador Controlado e a data de in cio e fim da validade da declara o 6 Plano anual de produ o Este documento tem de ser enviado ao Organismo de Certifica o pelo respons vel da unidade de produ o at ao dia 31 de Janeiro de cada ano Qualquer altera o substancial na cultura dimens o ou estimativa de produ o que possa ocorrer depois do envio do Plano Anual de Produ o deve ser comunicada ao Organismo Certificador 7 Plano de desenvolvimento anual Este documento deve indicar todos os produtos que o operador pretende desenvolver na sua explora o em unidades terceiras ou em nome de terceiros de acordo com os regulamentos que definem o MPB 8 Certificado do produto e Autoriza o da impress o dos r tulos A autoriza o da impress o dos r tulos oficiais para um produto biol gico pode ser pedida por qualquer operador certificado 23 O operador submetido inspec o tem de cumprir os
122. ora es existe um excesso de nutrientes dispon veis Grandes quantidades de nutrientes s o tamb m removidas atrav s dos alimentos que se tornam assim um desperd cio org nico como por exemplo efluentes e lixo dom stico Num sistema agr cola sustent vel a longo prazo o ciclo de nutrientes das plantas deve ser melhorado para assegurar o fornecimento futuro de nutrientes Estes devem ser reciclados das cidades para o campo e essencial um equil brio entre as explora es de actividades animais e vegetais A fertilidade do solo pode ser aumentada atrav s de aplica es regulares de fertilizantes org nicos diminuindo assim a depend ncia de factores de produ o externos explora o Assim a agricultura ir tornar se mais sustent vel 45 Equil brios dos nutrientes das plantas e c lculos dos fertilizantes O balan o de nutrientes permite uma melhor compreens o da matriz nutricional das plantas numa explora o Neste balan o s o calculados os nutrientes que saem da explora o sob a forma de produtos cereais leite carne e vegetais e aqueles que s o introduzidos na explora o sementes fertilizantes alimentos animais e camas para animais A fixa o do azoto pelas leguminosas e a deposic o de azoto a partir do ar s o tamb m considerados como factores externos explorac o O resultado deste balanco permite obter uma ideia aproximada quanto ao facto dos solos estarem a ser melhorados ou esgotados Ma
123. orma a que essa gua possa ser utilizada pelas raizes das plantas Quanto mais finos forem os poros mais alto a gua pode ser transportada mas nesse caso o transporte ser mais lento Em solos com baixos n veis de actividade biol gica e reduzido conte do de h mus poss vel a obten o de uma determinada estrutura granular com o aux lio de pr ticas mec nicas Tal estrutura n o no entanto t o est vel como a que formada biologicamente na medida em que pode por exemplo ser destru da por uma chuva forte Um solo com uma estrutura menos est vel fica mais 81 sujeito a processos de aridez e compactac o O risco de lixiviag o de nutrientes tamb m maior quando os i es est o livres na solu o do solo em vez de estarem fixos aos col ides 34 3 O efeito das pr ticas de cultivo na vida e estrutura do solo O n mero de organismos do solo e a sua actividade est o relacionados com secas inundac es e geadas e dependem tamb m muito da estrutura do solo e da forma como ele cultivado Por isso um agricultor necessita de saber por exemplo que tipo de fertiliza o e cultivo beneficiam ou inibem a actividade microbiol gica do solo Um sistema menos intensivo com uma rota o de culturas variada sem aplica o de fertilizantes artificiais e sem pesticidas qu micos tem de um modo geral um efeito positivo na vida do solo o que significa que o ecossistema pode ser preservado e utilizado eficaz
124. os custos Assim toda a informa o reunida pelos sistemas de informa o dever estar dispon vel para o consumidor bem como para o produtor e o distribuidor Tudo isto valoriza o produto final e permite abrir novas perspectivas no sector do marketing As potencialidades s o enormes sobretudo se se tiver em linha de conta a imagem e o valor de um produto que se apresenta totalmente novo e documentado Tamb m neste contexto se sublinha a preocupa o dos respons veis europeus em tornar mais clara transparente e s ria a comercializa o de produtos alimentares biol gicos produzidos dentro 14 Nadia El Hage Scialabba FAO Tend ncias Globais da Agricultura Biol gica nos Mercados e Pa ses exigem a assist ncia da FAO Proceedings da Mesa Redonda Internacional Agricultura Biol gica e Liga es dos Mercados organizada pela FAO e pelo IFOAM Roma Novembro 2005 45 e fora da UE nesse sentido que aponta todo o dispositivo legal inserto nos recentes Reg CE n 834 2007 e CE n 889 2008 designadamente atrav s da obrigatoriedade de aposig o do log tipo comunit rio de produto biol gico a partir de 31 de Julho de 2010 Na mesma linha vai tamb m a obrigatoriedade de inscri o nos produtos biol gicos das designac es quando tal se justifique Agricultura UE Agricultura n o UE e Agricultura UE Agricultura n o UE O instrumento tecnol gico utilizado para implementar as poss
125. os nesta rea Refira se em particular a Comiss o do Codex Alimentarius uma organiza o conjunta da FAO e da OMS que surgiu em 1991 com o objectivo de elaborar normas para a produc o transformac o rotulagem e marketing de alimentos produzidos em Modo de Produc o Biol gico Os requisitos das normas inscritas no Codex est o em conformidade com os principios da IFOAM e com o Regulamento europeu relativo produ o biol gica Os princ pios que regem a produ o e o com rcio de alimentos biol gicos s o determinados pela legisla o vigente na EU e pretendem entre outros aspectos impedir qualquer tipo de comunica o que possa induzir em erro os consumidores acerca da qualidade do produto ou da forma como foi produzido O Codex Alimentarius constitui uma base importante para a harmoniza o das leis internacionais fortalecendo a confian a do consumidor Os princ pios do Codex Alimentarius para alimentos produzidos em Modo de Produ o Biol gico s o regularmente revistos pelo menos de quatro em quatro anos Em alguns pa ses europeus pioneiros neste Modo de Produ o as associa es de agricultores desenvolveram regras internas e criaram esquemas de controlo muito antes dos regulamentos nacionais e europeus terem surgido As marcas e r tulos de qualidade desenvolvidos por associa es do Reino Unido It lia Dinamarca ustria Hungria Su cia e Su a entre outros s o da confian a dos consu
126. ositivamente a estrutura do solo unindo determinados compostos pedol gicos e alterando a solubilidade dos nutrientes no solo Bact rias e protozo rios A articulag o entre os exsudados das ra zes das culturas as bact rias e os protozoarios na rizosfera tem um papel importante no fornecimento de azoto s culturas O pice da raiz cresce no solo e segrega a cares e outros compostos de carbono ricos em energia Esta energia activa as bact rias que est o em fase de descanso para que estas possam iniciar sua actividade ao n vel da mat ria org nica do solo Posteriormente libertado o azoto o qual usado para o crescimento de novas bact rias Este crescimento continua at que a exsudac o da raiz pare O azoto at ent o 67 retido na materia org nica morta e indisponivel agora transferido para as prote nas transformando se num alimento apetec vel para os protozo rios Os protozo rios encontram se sobretudo na rizosfera Quando estes consomem as bact rias libertado azoto sob a forma de i es de am nia para a solu o do solo perto da raiz Durante o processo de alimentac o dos protozo rios a partir das bact rias parte das paredes celulares destas libertada Por sua vez estas bact rias servem como alimento para outras bact rias que t m enzimas capazes de degradar e decompor as paredes celulares obtendo assim o seu pr prio espaco O metabolismo das bact rias liberta mais azoto do que
127. oxinas ou por subst ncias inibidoras do crescimento as quais podem ser formadas quando a mat ria org nica se destr i Exist ncia de pesticidas qu micos e niveis de pH no sub solo extremamente baixos verificados em muitos solos cidos e turfosos podem constituir outro tipo de obst culos 3 22 Interacg o entre a raiz e os microorganismos Actividade da rizosfera A ligac o relativamente desconhecida entre os microrganismos e a raiz e entre diferentes grupos de microrganismos muit ssimo importante tanto para a absorc o de nutrientes por parte da cultura como para a sua resist ncia a pragas A liberta o de nutrientes a partir de mat ria tanto org nica como inorg nica ocorre num n mero significativo de processos onde os microrganismos se encontram activos Estes segregam cidos enzimas e outras subst ncias que quebram determinadas estruturas e libertam por exemplo compostos de azoto que ficam disponiveis para as culturas Especialmente relevante para a absorc o dos nutrientes e o metabolismo a interacc o que se verifica entre as ra zes da planta e os microrganismos a qual que ocorre na rizosfera A rizosfera estende se por 1 mm a 2 mm volta da raiz sendo o n mero de microrganismos neste espaco 20 a 50 vezes maior do que no solo circundante Existem condic es completamente diferentes para o metabolismo da energia e do azoto na rizosfera do que nos solos sem ra zes 66 vivas A act
128. potencial de crescimento da cultura seguinte mas mesmo sabendo se que o azoto libertado por este adubo verde pode tamb m ser ainda necess rio fornecer azoto para se atingirem os niveis proteicos adequados O azoto exerce diferentes efeitos no trigo dependendo da sua fase de desenvolvimento no momento do fornecimento Em principio a fertilizag o precoce aumenta o rendimento mas n o o conte do de prote na de facto at pode provocar a sua diminuic o Um fornecimento tardio de azoto por outro lado aumenta o conte do de prote na Portanto deve fazer se uma tentativa de disponibilizar o azoto quando este pode beneficiar tanto a produc o como o conte do proteico Em mobilizac es superficiais realizadas no in cio do alongamento dos caules verificou se que a aplicac o de urina de gado bovino permitiu a obten o de maiores produ es e maiores conte dos proteicos do que no caso de aplica o de fertilizantes comerciais 111 Melhorar a capacidade do solo para fornecer azoto a longo prazo pode tamb m ter um efeito positivo no conte do proteico recentemente t m sido feitas tentativas para melhorar as t cnicas de utilizac o de estrumac o verde e de res duos das plantas Figura 15 Colheita de trigo biol gico 6 4 3 Trigo primaveril Requisitos de crescimento e posig o na rotac o de culturas De todas as variedades de cereais o trigo de Primavera aquele em que o tipo de solo tem a maior i
129. que em solos arenosos Em solos pobres em argila onde as part culas de h mus s o os principais col ides a capacidade do h mus para fixar gua importante Os col ides do solo t m tamb m uma certa capacidade para contrariar as mudan as no pH uma capacidade conhecida como poder tamp o Quanto mais elevado for o teor em col ides maior ser a sua capacidade tamp o Assim se sujeito s mesmas condi es um solo argiloso ir tornar se mais cido de forma mais lenta do que um solo arenoso com pouco h mus Um sistema radicular profundo e bem ramificado necessita de um solo poroso com uma boa estrutura O desenvolvimento das ra zes no subsolo especialmente importante porque uma grande proporc o dos minerais que a planta necessita se encontram ai 80 A liga o de part culas no solo conducentes forma o de agregados de maior dimens o facilita a circula o no solo de gua de ar e das raizes das plantas Um solo n o cultivado que cont m argila apresenta frequentemente uma estrutura ideal Esta situa o traduz se na exist ncia de agregados est veis gr nulos que d o ao solo uma estrutura porosa com uma grande capacidade de reten o de gua e de nutrientes Esta estrutura do solo formada quando os col ides da argila reagem com subst ncias h micas e formam complexos est veis conhecidos como argilo h micos Estes t m a capacidade de agregar as part culas minerais para formar agre
130. que imobilizac o de azoto Esta situac o tamb m ocorre quando s o aplicadas grandes quantidades de materiais ricos em azoto como por exemplo estrume org nico ou quando s o utilizadas culturas para incorpora o directa no solo sidera o Perdas de azoto O nitrato sol vel na gua e m vel no solo O seu excesso pode ser lixiviado com a gua em terras ar veis at aos cursos de gua Quando existe azoto no solo as perdas tamb m ocorrem atrav s da desnitrifica o Este fen meno acontece quando existe falta de oxig nio no solo por exemplo quando este est compactado ou alagado prevalecendo assim as bact rias aer bias Estas bact rias absorvem o oxig nio dos compostos ricos em oxig nio tais como nitratos e o azoto libertado para a atmosfera sob a forma gasosa como azoto molecular N2 xido de azoto NO e di xido de azoto N20 A desnitrifica o um m todo natural para libertar a gua do excesso de azoto mas como as plantas n o conseguem absorver o azoto sob a sua forma gasosa a desnitrifica o significa que o azoto perdido do sistema de cultivo 75 Tecnicas culturais que afectam o ciclo do azoto A transformag o do azoto no solo e o crescimento das plantas podem ser aumentados atraves de diferentes t cnicas culturais Para fixar o azoto em materiais ricos neste nutriente como por exemplo o estrume este deve ser misturado com palha ou outro material rico em carbono A incorporac o de
131. que pelo menos um ter o da rea de produ o deve ser ocupada com prados de forma a satisfazer as necessidades de azoto na rota o de culturas Contudo na pr tica isto n o suficiente para as explora es que apenas se dedicam a culturas ar veis Uma propor o maior de prado ou uma cultura de leguminosas pode ser necess rios sendo neste caso aconselh vel uma cultura que se possa destinar ao mercado por exemplo ervilhas ou feij o Numa explora o produtora de leite o prado importante tanto para fornecer alimentos para os animais como na sua vertente de cultura que precede outras como por exemplo os cereais Regras pr ticas para uma boa rota o de culturas Produzir culturas adequadas ao solo e clima Pelo menos 40 da rea deve ser composta por pastagens com misturas de trevo ou outras leguminosas e gram neas O prado n o deve ter mais de tr s anos Alternar culturas com caracter sticas e necessidades diferentes 60 Criar um equil brio entre as culturas melhoradoras e as esgotantes Dar a cada cultura um lugar adequado na rota o de acordo com o desempenho da cultura anterior Calcular o efeito global da rota o de culturas no balan o dos nutrientes nas infestantes e nas doen as N o produzir uma cultura que seja suscept vel a doen as que decorrem de rota es pouco diversificadas Aplicar fertilizantes org nicos numa etapa da rota o em que a
132. r com as infestantes Estas variedades est o tamb m frequentemente bem adaptadas s condi es locais de crescimento como o clima e as caracter sticas pedol gicas Uma das variedades mais antigas e conhecidas a espelta Triticum spelta a qual possui um elevado teor de prote na e pode ser produzida em solos pobres e em climas agressivos Esta variedade tem de ser debulhada ap s a colheita pois n o possivel faz lo de forma mec nica Outras variedades antigas de trigo s o o einkorn T monococcum o qual possui um baixo teor em gl ten e o trigo duro 7 turgidum Entre as variedades de cevada podemos encontrar a cevada pelada conhecida como o arroz dos pa ses n rdicos porque pode ser fervido e comido como arroz Entre as variedades de aveia existem variedades antigas utilizadas para moagem aveia despida e aveia preta que sobrevivem a condig es de seca As variedades antigas de centeio t m caules compridos e um sabor agrad vel Sementes De um modo geral as sementes s o introduzidas no solo a uma profundidade de 3 cm a 5 cm Num solo onde possa existir concorr ncia consider vel pelo azoto e pela gua por exemplo devido a uma cultura precedente pobre ou a uma estrutura de solo deficiente a quantidade de sementes pode ser reduzida preferivel ter menos plantas com muitos rebentos laterais do que muitas plantas com apenas alguns rebentos Se a intenc o for destruir as infestantes atrav s de mobili
133. r tem como destino o produtor A parte restante dividida no interface do produtor para o armazenista grossista e deste para o retalhista Deste modo a oportunidade de colocar os consumidores em contacto directo com os produtores representa uma vantagem consider vel para as duas partes tanto em termos de custos como de conhecimento m tuo e de enriquecimento cultural O incentivo desta possibilidade constitui um importante passo para melhorar a agricultura biol gica como um modelo inovador e sustent vel A participag o em feiras do sector pode ser essencial para o agricultor biol gico permitindo exibir os seus produtos e finalizar acordos comerciais Nas tabelas seguintes encontram se as caracter sticas das principais feiras de produtos biol gicos da Alemanha Biofach It lia Sana e Portugal Terra S Portugal Bio entre outras Tabela 5 BIOFACH a Feira Mundial de Produtos Biol gicos Nuremberga ALEMANHA Fevereiro A BioFach Feira Mundial de Produtos Biol gicos distingue se pela sua for a internacionalismo e poder inovativo Junta aproximadamente 2100 expositores dois ter os estrangeiros e mais de 37000 visitantes de mais de 110 pa ses do mundo em Nuremberga todos os anos em Fevereiro Sob o patroc nio da IFOAM a BioFach tem crit rios de admiss o r gidos garantindo a constante qualidade dos produtos em exposi o A BioFach est presente em quatro continentes com eventos pr prios no Jap
134. r e o reconhecimento dos produtos biol gicos e do log tipo da UE Al m disso ser lan ada informa o adaptada e campanhas de promoc o para tipos de consumidores bem definidos tais como as cantinas p blicas Pretende se tamb m aumentar os esforcos de cooperac o da Comiss o com os Estados membros e as organiza es profissionais de modo a desenvolver uma estrat gia para as campanhas tamb m luz das principais conclus es deste Plano que se enquadra o novo Reg CE N 834 2007 de 28 de Junho onde s o definidas as bases para o desenvolvimento sustent vel do Modo de Produ o Biol gico Basicamente pretende se com este novo Regulamento garantir o funcionamento do mercado interno assegurar um n vel de concorr ncia leal e finalmente defender e fortalecer a confianga dos consumidores O presente Regulamento ainda completado e regulamentado pelo Reg CE N 889 2008 de 5 Setembro publicado no J O C L250 em 18 de Setembro do mesmo ano 2 1 Planeamento e gest o de compras O agricultor que deseje adoptar um m todo de produc o biol gica tem de submeter o seu m todo a um complexo controlo de produc o relativo a todas as fases da cadeia alimentar Ser necess rio seleccionar os fornecedores de factores de produc o Todos devem submeter se ao sistema de controlo da Uni o Europeia Em particular os fornecedores de produtos provenientes de outros sectores devem planear as compra
135. r uma forma eficiente de combate a por exemplo fungos insectos e nem todos As doencas caracter sticas resultantes de rotac es pouco diversificadas s o doencas ao n vel das ra zes nomeadamente nem todes de quisto da batateira verruga negra da batata e Verticillium dahliae A rotac o de culturas menos eficiente na protecg o contra bacterias prejudiciais e doencas provocadas por v rus Ocorr ncia de infestantes A rotac o de culturas constitui uma importante medida de prevenc o contra o aparecimento de infestantes Atrav s da altern ncia de culturas as quais t m distintos timings de sementeira e de colheita e diferentes formas de crescimento ou de necessidades de mobiliza o evitado o aparecimento de infestantes espec ficas O aumento de infestantes nas monoculturas deve se ao facto de aquelas competirem com as culturas apresentando ambas iguais necessidades e formas de crescimento muito pr ximas As infestantes anuais desenvolvem se melhor em culturas anuais e as infestantes perenes em culturas perenes Distribui o do trabalho A produ o de culturas diferentes significa desde logo que o trabalho ser dividido ao longo do ano Actividades como a prepara o do solo e a aplica o de fertilizantes podem ser melhor planeadas de forma a causarem menos danos estrutura do solo minimizando assim o seu risco de lixivia o Dissemina o do risco A exist ncia de um elevado n mero de c
136. ra e 2 D 03058 Gro Gaglow Tel 49 0 355 54146 5 Tel 49 0 8139 8027 0 Fax 49 0 8139 8027 50 E Mail info gal gmbh de kokontrolistelle der T V Nord Cert GmbH Langemarckstra e 20 D 45141 Essen Tel 49 0 2 01 8253404 Fax 49 0 2 01 8253290 E Mail oeko kontrollstelle tuev nord de Suolo amp Salute srl Via Paolo Borsellino 12 B 1 61032 Fano PU Tel fax 39 0721 860543 E mail info suoloesalute it Sito Internet www suoloesalute it Istituto Mediterraneo di Certificazione srl IMC Via Carlo Pisacane 32 1 60019 Senigallia AN Tel 39 071 7928725 o 7930179 Fax 39 071 7910043 Bioagricert srl Via dei Macabraccia 8 1 40033 Casalecchio Di Reno BO Tel 39 051562158 Fax 39 051564294 E mail info Obioagricert org Sito internet www bioagricert org E mail imcert imcert it Sito internet www imcert it CODEX srl Via Duca degli Abruzzi 41 1 95048 Scordia CT Tel 39 095 650634 716 Fax 39 095 650356 E mail codex codexsrl it Sito internet www codexsrl it Associazione Ecocert Italia Corso delle Province 60 1 95127 Catania Tel 39 095 442746 433071 Fax 39 095 505094 E mail info ecocertitalia it Sito internet www ecocertitalia it ECS Ecosystem International Certificazioni s r l Via Monte San Michele 49 1 73100 Lecce Tel 39 0832318433 Fax 39 0832 311589 E mail info ecosystem srl com Sito internet www ecosystem srl com ABC Fratelli Bartolom
137. ras depois da aplicac o Por isso o estrume animal deve ser incorporado no solo imediatamente ap s a sua aplicac o o que diminui as perdas consideravelmente O estrume s lido mineraliza lentamente e a sua aplicac o na Primavera em solos argilosos tem um efeito praticamente nulo na produg o de cereal nesse ano Por outro lado existe o risco do azoto se perder no final do Ver o e no Outono quando a mineralizac o maior e a cultura n o pode fazer uso dele Em solos argilosos o melhor efeito conseguido a partir do estrume s lido se este tiver sido incorporado no final do Ver o ou no Outono antes da sementeira da Primavera Em solos mais ligeiros onde a decomposic o mais r pida preferivel aplic lo na Primavera Se n o existe muito trevo no prado o estrume s lido deve ser espalhado antes do solo ter sido mobilizado e antes da sementeira de uma cultura de Outono que requer quantidades adicionais de estrume O chorume mineralizado muito rapidamente em duas semanas e geralmente permite uma boa utiliza o do azoto dispon vel nas culturas semeadas na Primavera Durante a convers o particularmente eficaz ao compensar defici ncias de azoto que resultem do aumento do conte do de mat ria org nica do solo e consequente imobiliza o de azoto O agricultor tem de estar atento compacta o do solo quando espalha o estrume na Primavera A compacta o causada por um espalhador pesado pode anular o efeito
138. rescimento da maior parte das infestantes anuais Poucas esp cies s o capazes de germinar em situa es de deficiente luminosidade e algumas infestantes s o inibidas pela luz forte Tanto a germina o como a morte das sementes s o maiores na camada superficial do solo onde existe mais luz e ar e onde a actividade microbiana maior Por isso as quantidades de sementes de infestantes diminuem mais quando estas se localizam na superf cie do que no caso em que aquelas sementes s o arrastadas em profundidade Per odo de germina o Uma das grandes diferen as entre as plantas com fun o produtiva e as infestantes reside nas diferen as existentes na fase germina o Igualmente importante conhecer o per odo de germina o para se saber se a cultura ou a infestante que se desenvolve primeiro As sementes das plantas com fun o produtiva quase sempre germinam quando s o colocadas num ambiente adequado de crescimento enquanto somente algumas sementes de infestantes crescem no mesmo ano em que s o formadas O tempo que as sementes demoram a alcan ar a fase de germina o denominado de dorm ncia Muitas infestantes podem ter um longo per odo de dorm ncia o que significa que quantidades significativas de sementes armazenadas no solo podem germinar por vezes ap s muitos anos A poca do ano tamb m importante para a germinac o As infestantes anuais de Ver o normalmente germinam na Primavera enquanto que as anua
139. ro de carbono o qual ajuda a retirar o di xido de carbono do ar contribuindo assim para a diminui o do efeito estufa Esta capacidade de grande import ncia tanto para o clima como para o ambiente e a viabilidade da produ o 77 Foram considerados tr s sistemas diferentes de cultivo de milho e soja o cultivo tradicional com fertilizantes e pesticidas artificiais o cultivo biol gico combinado com criac o de gado e o cultivo biol gico sem gado O sistema convencional mostrou a menor capacidade para fixar o di xido de carbono apesar das grandes quantidades de res duos das colheitas terem sido devolvidas ao solo Aparentemente a composi o e a qualidade da mat ria org nica eram mais importantes do que a quantidade de materiais para fixar o di xido de carbono dispon vel Embora o sistema convencional e o sistema biol gico com gado fornecessem iguais quantidades de carbono ao solo verificou se que no sistema biol gico foi fixado mais carbono no solo Provavelmente esta situac o deve se ao facto de que a mat ria org nica no estrume se tornou mais resistente decomposi o do que os res duos das plantas do sistema convencional O sistema biol gico sem gado que utilizou res duos de plantas tamb m fixou mais carbono do que o sistema convencional A capacidade para fixar carbono difere entre as diferentes esp cies de plantas Esta capacidade depende por exemplo do tamanho e qualidade da massa radicular
140. rofissional para a Agricultura Biol gica que j vai na sua terceira edi o e que tem lugar em Lisboa Terreiro do Pago no m s de Novembro Em termos internacionais d o se agora os primeiros passos disso exemplo a criac o da Feira Hispano Lusa de Agricultura Biol gica que teve a sua primeira edic o em Toledo Espanha entre os dias 16 e 18 de Outubro de 2008 Tamb m ao n vel dos grandes certames vocacionados para a agricultura convencional se vem registando no interior desses mesmos certames a presenca crescente de reas de exposic o dedicadas agricultura biol gica o caso da AGRO em Braga e da OVIBEJA em Beja que decorrem todos os anos nos meses de Marco e Maio respectivamente Entre 1990 e 2000 o mercado dos produtos biol gicos da Europa cresceu a uma m dia de 25 por ano atingindo um volume de vendas de 11 mil milh es de euros em 2004 o valor de mercado dos produtos biol gicos no mundo atingiu os 23 5 mil milh es de euros A Alemanha o maior mercado nacional na Europa com uma quota de 30 do volume total de mercado da Uni o Europeia 3 5 mil milh es Os mercados nacionais com vendas de produtos biol gicos que ultrapassam mil milh es de euros s o o do Reino Unido 1 6 mil milh es It lia 1 4 mil milh es e Fran a 1 2 mil milh es Em termos de consumo per capita a Dinamarca est em primeiro lugar com uma m dia de mais de 60 seguida da Su
141. rofundamente planeados de forma a garantir o controlo em todas as fases da cadeia do produto Os agricultores que pretendam iniciar a sua actividade em modo biol gico t m de planear cuidadosamente a convers o das suas culturas tanto de um ponto de vista t cnico como documental respeitando as normas estabelecidas e permitindo o controlo da cultura por empresas qualificadas compet ncia da Autoridade Nacional 1 1 4 Convers o para uma agricultura biol gica De um ponto de vista t cnico a convers o o per odo em que a agricultura praticada segundo m todos convencionais inicia uma correcta e eficaz aplica o dos m todos da agricultura biol gica Deste modo podemos definir a convers o simultaneamente como uma convers o administrativa na qual n o permitida a venda de produtos como produzidos em Modo Biol gico e como uma convers o agr cola que visa optimizar os m todos de produ o do ponto de vista t cnico A Comunidade Europeia estabelece que qualquer explora o agr cola interessada em adoptar os m todos de produ o biol gicos deve passar por uma fase de convers o de dois anos no caso de culturas anuais e de tr s anos no caso de culturas perenes As entidades certificadoras podem prolongar ou reduzir este per odo baseando se na hist ria da cultura e da explora o com base em factos documentados Os planos produtivos incluindo o plano de convers o t m de ser aprovados previa
142. rrizas e assim reduz a absor o de outros nutrientes Tamb m diminui a ocorr ncia de esporos e de hifas no solo os quais s o necess rios para inocular as culturas seguintes com micorrizas O nitrato incluindo aquele que se obt m a partir da aplica o de estrume pode ter o mesmo efeito mas uma vez que os nutrientes no estrume s o menos sol veis o risco menor Normalmente considera se que a combina o de f sforo e de azoto em particular reduz bastante a actividade das micorrizas Grandes aplica es de fertilizantes artificiais em solos ligeiros podem tamb m conduzir a uma concentra o de sal que prejudicial s minhocas O fertilizante artificial pode tamb m acelerar a decomposi o da mat ria org nica de forma a que o azoto facilmente dispon vel seja libertado A decomposi o aumenta quando o azoto facilmente dispon vel aplicado enquanto a mat ria org nica no solo diminui Isto significa que o risco de lixivia o aumenta enquanto diminui a capacidade do solo para suportar uma vida intensa variada e activa O chorume pode conter elevadas concentrac es de am nio e de sulforetos Estes s o t xicos para as minhocas em concentrac es inferiores a 0 2 e o seu efeito t xico pode permanecer por v rias semanas A urina cont m elevadas concentrag es 1 de cido benz ico o qual muito t xico para as minhocas a niveis de cerca de 0 2 A urina deve portanto ser dilu da antes de ser aplicada
143. s As Listas de fornecedores biol gicos certificados como por exemplo a Bio Europe editada em It lia est o dispon veis na Internet com informa o detalhada sobre empresas fornecedores de inputs biol gicos No caso portugu s n o existe um registo actualizado e oficial de empresas certificadas para prestar servi os espec ficos e vender factores de produ o no mbito do Modo de Produ o Biol gico Todavia recentemente um organismo certificador iniciou a seria o e publica o daquela informa o embora com valor meramente consultivo n o vinculativo portanto Todavia ao n vel de inputs espec ficos a Direc o Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural estrutura do Minist rio da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas publica e actualiza com frequ ncia o documento Produtos Fitofarmac uticos em Modo de Produ o Biol gico o qual restringe e condiciona de forma intensa a utiliza o deste tipo de produtos de sublinhar que no que diz respeito transforma o dos produtos obtidos no MPB as mat rias primas tamb m t m de ser produzidas por empresas certificadas e monitorizadas segundo as regras da UE Consequentemente ao comprar necess rio ter uma certifica o oficial que deve ser inserida nos registos da explora o agr cola Particularmente quando a compra est relacionada com forragem e sementes importante ter uma certifica o de produto livre de OGM 2 1 h Esco
144. s al m disso o risco das perdas deve ser estimado O c lculo do balanco de nutrientes deve ser feito na base do fluxo global de nutrientes da explorac o A efici ncia com que os nutrientes aplicados s o utilizados pode ser tamb m definida a partir de c lculos matem ticos O resultado do balanco deve ent o ser observado numa perspectiva hol stica que inclua a cultura precedente os resultados de an lises de solo e de planos futuros Um d fice por exemplo de pot ssio pode ser completamente aceit vel numa explorac o que produza cereais num solo argiloso enquanto o d fice de pot ssio numa explorac o que produza batatas e vegetais num solo arenoso deve ser rectificado Existem grandes variac es nos fluxos de nutrientes entre explorac es o que se deve entre outros ao tipo de produc o Tanto os excessos como os d fices em f sforo e pot ssio podem contudo existir tanto na produg o de vacas de leite como em explorac es de culturas de cereais Comparadas com as explorag es que se dedicam exclusivamente a culturas ar veis s o comuns os excessos de f sforo e pot ssio verificados nas explorac es animais que adquirem no exterior parte das rac es que utilizam e nas explorac es com produc o vegetal intensiva A efici ncia da utiliza o de nutrientes geralmente mais elevada numa explora o animal biol gica do que numa convencional Isto devido ao facto de ser menor a utiliza o de factores de produ
145. s cientistas e ag ncias certificadoras Em conjunto com as recomenda es do NOSB o USDA reviu os programas de certifica o estatais privados e estrangeiros com o objectivo de formular estes regulamentos Os regulamentos NOP pro bem o uso de manipula o gen tica radia o ionizada e fertilizantes obtidos a partir de res duos de efluentes na produ o e transforma o biol gica Regra geral todas as subst ncias naturais n o sint ticas s o permitidas na produ o biol gica e todas as subst ncias sint ticas s o proibidas A lista Nacional de Subst ncias Sint ticas Permitidas e das Subst ncias N o Sint ticas proibidas uma das sec es do Regulamento e cont m as excep es espec ficas regra Os crit rios de produ o e manuseamento referem se cultura da produ o biol gica maneio de gado transforma o e manuseamento dos produtos de cultura biol gica Os PB s o obtidos sem o recurso a pesticidas e fertilizantes base de petr leo Os animais criados em modo de produ o biol gico devem ser alimentados apenas com alimentos biol gicos e devem ter acesso ao exterior N o devem ingerir quaisquer antibi ticos ou hormonas Os crit rios de classifica o s o baseados na percentagem de ingredientes biol gicos no produto Produtos classificados como 100 biol gicos devem conter apenas ingredientes produzidos em Modo Biol gico Podem ostentar o selo biol gico do USDA Os produtos biol gicos pr
146. s nacassidades de ritrog nio da planta Produ o de hormonas de crescimento que candu zm por eosmplo a uma Horascimento mais r pido amadurecimento Protac o contra patoga nias Malhor absor o da nutrida Aumento mo aras dcs nutriantes como f sforo ferro cobalto cobra margan sio zinco Aumento na absor o de nutrienter das plantas A barted manto biol gico de nitrog nio Estimula o crescimento desenvolvimento das plantar Fungos bact rias o virus Atazam insectos daninhos Controla biol gico de tun fungos parasiticos gos a iresctos daninhas Bact rias Bact rias Herbicidas bio Controla biol gico de sr l gicas toxina vas daninhas epa cine Rasultads Bact rias a fungos Dosfazom cs pesticidaz Limpeza biol gica do aro os residuos farmac uticos sistema do solo outras subst rcias n o Jasajavais Hycorrhiza Forma o da estrutura Mahor tolaranda sard 0 do solo diminui o da arosdo As micorrizas constituem 15 a 50 de biomassa microbiana no solo e afectam a flora do solo na rizosfera atrav s do seu consumo de hidratos de carbono e azoto org nico A competic o pelas micorrizas permite o controlo do n mero de organismos prejudiciais na rizosfera e assim contribui para a manuten o do equil brio biol gico no solo As micorrizas tamb m protegem a raiz dos ataques dos parasitas por exemplo de nem todos e aumenta a resist ncia aos fungos paras
147. s o fixadas no solo quando existe um conte do de h mus de cerca de 4 Neste caso o azoto atinge o valor de 6 toneladas O sistema de armazenamento de azoto no solo normalmente dividido em diferentes frac es em fun o da sua disponibilidade A frac o semi estabilizada de azoto formada por subst ncias h micas que se decomp em muito facilmente Esta frac o respons vel por uma parte significativa do abastecimento de azoto ao solo e demora um a v rios dec nios a decompor se 76 A longo prazo a fracc o de azoto semi est vel afectada muito mais por toda a rotac o de culturas do que pela cultura precedente Numa rotac o de culturas que inclui prados a aplicac o de estrumes org nicos e de largas quantidades de residuos de plantas aumentam a fracg o semi est vel Por outro lado esta pode reduzir se a metade em 30 anos se n o for aplicada mat ria org nica Em processos de convers o para a agricultura biol gica grandes quantidades de mat ria org nica s o acumuladas na frac o semi est vel e o processo de humifica o por muito tempo superior ao de mineralizac o Esta acumulac o de h mus pode ser uma raz o para o d fice de nutrientes resultando na diminuic o de rendimentos que muitas vezes afecta os produtores quando estes se encontram num processo de convers o para a agricultura biol gica Na fracg o est vel a mat ria org nica muito dificilment
148. s o tempo necess rio para implementar determinadas op es depende n o s do agricultor mas tamb m da disponibilidade das mat rias primas necess rias do equipamento da explora o e do pr prio terreno A vontade do agricultor em investir na explora o tamb m influencia os timings da implementa o Consultores especializados poder o sugerir solu es alternativas vantajosas e que n o comprometam outras decis es t cnicas Limita es alguns limites de natureza organizacional ou ambiental podem afectar fortemente op es t cnicas e requererem pondera o na tomada de decis es para atingir tais objectivos Algumas das mais frequentes s o a exist ncia de vias de comunica o com elevado volume de tr fego outras fontes de polui o pr ximas falta de apoios e de subs dios etc A informa o recolhida ajudar o agricultor a definir o Plano de Convers o e incluir as solu es t cnicas mais indicadas para a sua empresa Um plano de convers o tamb m til para real ar o facto de que na agricultura biol gica nenhuma ac o tem um fim em si pr prio servindo em simult neo m ltiplos objectivos Com efeito as ac es a implementar s ser o eficazes se o equil brio do solo e do ecossistema for respeitado 26 Para desenvolver um plano de produc o eficaz iremos analisar os principais aspectos a serem considerados pelo agricultor 1 2 4 A terra e a sua utiliza o Para o planeamento da
149. s para evitar paragens imprevistas da produ o Al m disso seria aconselh vel ter contratos com diferentes fornecedores em vez da depend ncia de um nico fornecedor Assim ser poss vel 36 dar continuidade aos processos de produc o mesmo quando se verifiquem problemas de aprovisionamento de sublinhar que no caso do sector da agricultura biol gica n o t o f cil encontrar mat rias primas como no caso do sector convencional agr cola e assim em alguns per odos de car ncia o seu custo pode subir consideravelmente Desta feita aconselh vel definir pregos previamente com os fornecedores por exemplo procurando uma m dia entre o preco mais alto e o mais baixo dependendo da evoluc o do mercado tamb m importante planear a compra de alguns factores de produ o por exemplo sementes e fertilizantes os quais nem sempre s o f ceis de encontrar especialmente em reas mais afastadas dos centros de abastecimento De facto na agricultura biol gica a gest o de compras e em geral todas as fases do processo produtivo tem de se basear num planeamento r gido para evitar problemas t cnicos e burocr ticos 2 1 a Selec o de fornecedores Para evitar compras que n o estejam de acordo com as normas da UE em constante progresso e evolu o os agricultores devem adquirir os factores de produ o a fornecedores especializados capazes de fornecer apoio t cnico qualificado e instru
150. s de insectos Consequentemente antes de iniciar a fertiliza o das culturas aconselh vel examinar cuidadosamente as plantas cultivadas e tamb m a cobertura vegetal do solo que geralmente fornece indica es sobre a fertilidade do mesmo A Agricultura Biol gica privilegia a utiliza o de factores de produ o internos e n o permite o uso de qualquer subst ncia concebida por processos qu micos de s ntese Para ter uma clara defini o de produtos que podem ser usados na agricultura biologia na U E a Comiss o elaborou uma lista onde constam todas as subst ncias que podem usadas em agricultura 28 biol gica Esta informa o constava do Anexo II A B do Reg CEE n 2092 91 agora revogado pelo Reg CE n 834 2007 e Reg CE n 889 2008 Este ltimo Regulamento que estabelece as normas de execu o do Reg CE n 834 2007 relativo produ o biol gica e rotulagem dos produtos biol gicos enumera no Anexo os fertilizantes e correctivos do solo permitidos em Agricultura Biol gica no Anexo Il os pesticidas permitidos em Agricultura Biol gica 29 30 A diminuig o dos precos dos produtos agricolas e o aumento dos custos de distribuic o ocorrem tambem no sector biol gico e est o a levar os agricultores a procurar formas inovadoras para manter a viabilidade econ mica das suas explora es Com efeito s uma pequena parte do pre o final de um produto biol gico pago pelo consumido
151. s e produtores que vendam menos de USD 5 000 por ano de produtos produzidos em Modo Biol gico est o dispensados de certifica o Eles podem classificar os seus produtos como biol gicos se estiverem em conformidade com os crit rios mas n o podem exibir o selo biol gico da USDA Os retalhistas como mercearias e restaurantes n o necessitam de ser certificados Os crit rios de acredita o estabelecem os requisitos que os candidatos devem respeitar Estes crit rios est o desenvolvidos para garantir que todas as ag ncias ajam de forma consistente e imparcial Os produtos agr colas importados podem ser vendidos nos EUA apenas se forem certificados pelas ag ncias de certifica o acreditadas pelo USDA O USDA acreditou ag ncias certificadoras em v rios pa ses estrangeiros e tem v rias propostas em curso Em substitui o da acredita o do USDA uma ag ncia estrangeira de certifica o pode ser reconhecida quando o USDA determinar sob o pedido de um Governo estrangeiro desde que o governo da ag ncia estrangeira seja capaz de avaliar e fazer acredita es de acordo com os requisitos do Programa Biol gico Nacional do USDA Ll Tabela 4 JAS Criterios Agricolas Japoneses AIR As Os crit rios do JAS para Produtos Biol gicos e para Alimentos Biol gicos Processados foram estabelecidos em 2000 com base nas linhas mestras para a Produ o Transforma o Classifica o e Marketing de Alimentos Produzi
152. s produ es e dos trabalhadores em todo o mundo As principais propostas da Comiss o Europeia no Plano Europeu de Ac o para Alimentos e Produ o Biol gica concentraram se no desenvolvimento influenciado pela informa o do mercado da alimenta o biol gica aumentando a consci ncia dos consumidores garantindo mais informa o e promo o aos consumidores e produtores estimulando o uso do log tipo da UE incluindo os produtos importados oferecendo mais transpar ncia nos diferentes crit rios e melhorando a disponibilidade da produ o e das estat sticas da procura e da oferta como pol tica e instrumentos de marketing A primeira ac o do Plano diz respeito ao mercado dos alimentos biol gicos Introduziram se revis es ao Regulamento do Conselho CE N 2826 00 promo o interna de marketing que dariam Comiss o maiores possibilidades de ac o directa de forma a organizar campanhas de COM 2004 415 final Bruxelas 10 06 2004 35 informa o e promo o da agricultura biol gica Isto ser poss vel com o lan amento de uma campanha plurianual no espaco europeu de informac o e promoc o durante v rios anos informando os consumidores e os utilizadores de cantinas de instituic es p blicas de escolas e de outros agentes importantes da cadeia alimentar sobre os m ritos da agricultura biol gica especialmente os seus beneficios ambientais aumentando a consci ncia do consumido
153. s simbi ticos e outros organismos teis aumenta e compete melhor com as doencas no mbito rotac o de culturas Na pr tica por vezes o agricultor forgado a reformular a rotac o planeada Nesse caso importante saber que o centeio o feij o a soja e o milho toleram bem os cultivos sucessivos o que n o sucede com o trigo a aveia a cevada as ervilhas as batatas os tremocos as cruciferas e o linho 58 2 3 Prados como base da rota o de culturas Mudar para o MPB implica um inequ voco conhecimento das plantas leguminosas Um prado rico em trevos a cultura central na rotac o de culturas num sistema agr cola que n o utiliza fertilizantes artificiais nem pesticidas qu micos Um prado que contenha uma grande quantidade de leguminosas constitui o m todo mais efectivo e econ mico de melhorar a estrutura do solo e a sua capacidade de armazenamento sobretudo no que diz respeito fixac o do azoto O prado permite a reacc o s infestantes e s pragas e o alimento mais importante para os ruminantes na produc o animal biol gica Portanto na pr tica a rotac o de culturas na agricultura biol gica baseia se em grande parte no c lculo da rea de prado necess ria para preceder os cereais e produzir os alimentos suficientes para a produc o animal O planeamento de uma rotac o de culturas equilibrada tamb m implica efectuar uma melhor utiliza o do azoto produzido pelas culturas que comp em o prado as
154. sitam de muitos nutrientes em particular na fase inicial do seu crescimento O trigo de Inverno por exemplo retira 60 a 80 do consumo total de azoto no per odo de alongamento do caule em Maio A aveia e o trigo de Primavera no entanto podem usar nutrientes libertados sucessivamente durante o crescimento porque o consumo de nutrientes continua at ao meio do Ver o Existe uma diferenca consider vel no tempo de consumo entre diferentes culturas vegetais Um exemplo a alface que tem um per odo curto de crescimento e por isso se desenvolve melhor quando os n veis de mineralizac o no solo s o elevados Culturas como a couve branca e alguns tub rculos t m longos per odos de crescimento e consomem nutrientes principalmente durante a ltima fase do seu ciclo de crescimento As necessidades nutricionais de culturas em consociac o de prados e de leguminosas estremes s o mais uniformes ao longo do ciclo de crescimento 4 6 2 Valor dos cultivos precedentes Culturas que melhoram a estrutura do solo tais como prados e aquelas que t m ra zes profundas por exemplo luzerna tremocilha e alguns tipos de feij es s o geralmente boas culturas 92 precedentes Estas criam boas condic es para a cultura seguinte desenvolver o seu sistema radicular e por isso utilizam os nutrientes das plantas fixados no solo Para calcular o valor da cultura precedente importante compreender n o s o que acontece quando a mat ria org ni
155. solo na Primavera uma gradagem ligeira repetida cada duas semanas e o atraso na sementeira s o algumas destas medidas Nestes casos importante escolher uma cultura que consiga atingir a maturidade sem perder a qualidade Ignorar estes problemas e tentar a sorte com uma cultura que n o seja competitiva com as infestantes pode conduzir a um aumento ainda maior 103 de infestantes obrigando a um pousio da terra por um periodo curto ou mesmo um ciclo inteiro perdendo assim uma potencial cultura Figura 13 Uma cultura densa e vigorosa mantem as infestantes afastadas Este trigo biol gico foi precedido por um prado de um ano 6 3 3 Espalhar o estrume onde mais necess rio O estrume deve ser usado para a cultura ou culturas em rotac o que o utilizam melhor em particular a beterraba sacarina proteaginosas e vegetais Aplicac es menores de estrume s o tamb m apropriadas antes de semear prados para adicionar pot ssio e f sforo ao complexo de retenc o do solo Contudo antes de semear prados devem ser evitadas grandes aplicac es de estrume porque isso pode conduzir presenca insuficiente de trevo Prados de dois anos e prados com pouco trevo podem tamb m fazer uma boa utilizac o do estrume animal Os cereais que se sucedem a cereais ou cereais que foram cultivados depois de prados com pouco trevo s o outros dos casos em que o estrume bem aproveitado 104 As perdas de am nia s o altas nas primeiras ho
156. sso de liberta o de azoto o qual pode ser lixiviado poluindo o ambiente circundante O grande desafio consiste em compreender como ocorre este ciclo de mat ria org nica e assim garantir um equil brio razo vel entre os processos biol gicos de decomposic o e a forma o de mat ria org nica no solo A gest o do solo baseada neste princ pio ecol gico tem efeitos positivos tanto a n vel econ mico como ambiental 3 1 Organismos no solo e os seus processos de vida Os organismos activos mais importantes no solo s o os fungos as bact rias as minhocas os nem todos e os caros Em conjunto o ciclo de vida destes organismos contribui para que o solo se comporte como um s organismo vivo que se alimenta respira cresce e descansa Esta actividade combinada resulta na exist ncia de um ciclo de nutrientes o qual se traduz num 62 processo constante de decomposi o de material vegetal disponibilizando os nutrientes necess rios para as plantas e construindo a mat ria org nica e o h mus no solo Estes processos necessitam de ar gua alimentos e calor A actividade dos organismos do solo especialmente volta das ra zes de grande import ncia para a absorc o de nutrientes e para a sanidade das plantas Portanto os organismos vivos do solo s o animais dom sticos de muito valor muito importante que o agricultor aprenda o m ximo possivel acerca destes organismos e do solo como mat ria vi
157. sufici ncia em termos de nutrientes para as plantas A refer ncia ao conte do de mat ria org nica do solo est relacionada com o teor de plantas e animais do solo vivos ou mortos nas suas diferentes fases de decomposi o O conte do de mat ria org nica na maioria dos solos agr colas de 2 a 6 Para um ptimo crescimento das culturas o conte do ideal varia consoante o tipo de solo mas normalmente valores situados entre 3 5 a 4 s o suficientes Os detritos s o os restos de plantas e animais n o decompostos que cobrem a superf cie do solo Em terras ar veis por exemplo aqueles detritos podem ser constitu dos por palha caules res duos de culturas e estrumes 90 a 95 destes detritos s o formados por compostos org nicos por 72 exemplo hidratos de carbono linhina e proteinas assim como quantidades mais pequenas de gorduras e agentes que favorecem o processo de fermentac o Alguns decomp em se com facilidade enquanto noutros este processo mais lento Os hidratos de carbono celuloses hemiceluloses e amidos s o ricos em energia e constituem a maior parte dos detritos No caso da palha de trigo e no feno o conte do de celulose de respectivamente 36 e 38 Figura 12 Um abastecimento regular e abundante de mat ria org nica um pr requisito fundamental para uma explorac o que pretenda obter um elevado grau de auto sufici ncia em termos de nutrientes para as plantas A decomposic
158. tantes conhecimentos que o agricultor tem de adquirir Para produzir cereais biol gicos e outras culturas comerciais tem de se aprender a trabalhar com a fertilidade do solo Ao longo do tempo a crescente adi o de mat ria org nica levar a uma melhoria da fertilidade do solo Isto afecta positivamente a liberta o de nutrientes para as culturas o que por sua vez tem um efeito 100 positivo na qualidade do gr o Os prados que cont m leguminosas s o os maiores fornecedores de nutrientes para as plantas quer sejam incorporadas directamente no solo ou dadas como alimento aos animais retornando ao solo sob a forma de estrume Mesmo se a finalidade produzir cereais o sistema de cultivo ir tamb m conter prados e por vezes outros fertilizantes org nicos Este objectivo implica a exist ncia de uma rotac o de culturas cuidadosamente pensada na qual o agricultor com conhecimento das culturas precedentes pode planear tendo em atenc o simultaneamente os requisitos das diferentes culturas A escolha da cultura depende de todos estes aspectos O trigo de Inverno usualmente a cultura que d ao agricultor biol gico o melhor retorno enquanto os cereais de Primavera t m rendimentos relativamente baixos Um per odo de crescimento mais curto afectado pela lenta mineralizac o e a resultante falta de azoto que ocorre na Primavera antes do aquecimento do solo Deve tentar se determinar a disposic o temporal dos nutrien
159. tes das plantas ao longo da rotac o de culturas para que todos os nutrientes disponiveis possam ser geridos da melhor forma possivel circulando assim dentro da explorac o Dever existir de facto um forte incentivo financeiro para o agricultor n o descarregar o azoto e outros nutrientes no ambiente circundante O aumento da lixivia o de nutrientes significa uma menor rentabilidade Todas as medidas preventivas poss veis devem ser tomadas o que pode significar a necessidade de introdu o de novas m quinas na explora o 6 2 Totalidade de ganhos As altera es clim ticas afectam mais a produ o biol gica do que a convencional Esta uma das raz es para a exist ncia de varia es na rentabilidade entre os dois modos de produ o A queda significativa na produ o sobretudo devida ao facto de que a rea para produ o de cereais anteriormente utilizada ser agora utilizada com prados ou leguminosas para posterior incorpora o no solo Os retornos econ micos t m de ser calculados em termos gerais O aumento da qualidade o pre o resultante da venda de produtos de maior valor e a aus ncia de custos para a aquisi o de fertilizantes e pesticidas minerais podem largamente compensar a quebra na produ o Os subs dios agr colas da UE e as compensa es dadas atrav s das medidas agro ambientais s o tamb m importantes na concep o do plano produtivo e de gest o da explora o 101 a 6 3 As condi
160. tes sistemas de marketing directo T m sido feitas experi ncias tanto em pa ses desenvolvidos como em pa ses em desenvolvimento e em alguns casos com apoio dos respectivos Governos O IFOAM apoia estas iniciativas desenvolvendo instrumentos e trocando experi ncias No caso portugu s s o j v rias as empresas agr colas que utilizam a Internet como meio primordial de comunicag o com os seus clientes apresentando conte dos completos de produtos biol gicos Referem se por exemplo os seguintes s tios relativos a empresas que comercializam produtos biol gicos utilizando entre outros meios a internet www hortaaporta com www mimosdaldeia com www quintinha com www herdadedofreixodomeio com Apresenta se de seguida o aspecto gr fico de s tios da Internet relativos a duas das empresas atr s referidas i A Quintinha sediada em Vila Nova de Gaia e ii A Herdade do Freixo do Meio sediada em Montemor o Novo Quinti nha q produtos biol gicos certifica o n ABOOZUT quem somos Entrega ao domic lio i produtos Loja E informa o Gabinete de Terapias g MICRO VEGETAIS O que s o N A Lisboa informacoes lisboa quintinha com 218120604 916617843 961512676 Porto informacoes porto quintinha com 227116401 918683147 934780331 969001913 LOJA R Velha dos Lagos 45 Madalena 4405 886 V N G 227116401 918683147 934780331 969001913 Copyright amp 2004 Quint
161. tia independente e fidedigna certificando que os produtos em causa est o de acordo com os requisitos da legisla o vigente A actividade dos organismos de certifica o financiada por quotas pagas pelos operadores Estas quotas s o proporcionais ao tamanho e tipologia da explorac o e garantem a cobertura dos custos decorrentes das actividades de controlo e certifica o A Federa o Internacional dos Movimentos de Agricultura Biol gica IFOAM nos seus princ pios base define a forma como os produtos biol gicos devem ser cultivados produzidos processados e ma nuseados Estes princ pios gerais s o apresentados como recomenda es e s o o reflexo do estado actual da produ o biol gica e m todos de transforma o fornecendo um enquadramento legal para os organismos de certifica o e de regula o mundial A principal preocupa o evitar que sejam usados par metros nacionais como barreiras ao com rcio IFSAM INTERNATIONAL FEDERATION OF ORGANIC AGRICULTURE MOVEMENTS Figura 2 Logotipo da IFOAM A harmonizac o dos procedimentos relativos produg o em modo biol gico teve importantes contributos da Organiza o das Na es Unidas para a Agricultura e Alimenta o FAO e da Organizac o Mundial de Sa de OMS As linhas mestras da FAO e da OMS constituem importantes linhas de orientac o teis para o estabelecimento de normas para promotores p blicos e privados interessados em desenvolver regulament
162. ultura que se decomponha lentamente As culturas perenes t m maior capacidade do que as anuais para desenvolverem sistemas radiculares extensos Massas radiculares existentes num prado de luzerna com tr s anos podem ser compostas por cerca de 6 toneladas mat ria seca MS por hectare em cereais cerca de 1 91 tonelada MS e em ervilhas um pouco acima de 0 6 toneladas MS ha A massa radicular consideravelmente menor em algumas culturas de vegetais tais como cebola e alface tendo aproximadamente 0 2 toneladas MS ha A arquitectura das ra zes tamb m muito importante para a capacidade de absorc o dos nutrientes As culturas com ra zes profundas podem usar o subsolo como um recurso de nutrientes para a planta As culturas com um sistema radicular muito fasciculado tal como o centeio forrageiro s o muito eficientes na absorc o de nutrientes apesar do sistema radicular ser pouco profundo O centeio e a aveia s o mais eficientes na utilizac o dos nutrientes disponiveis no solo do que o trigo e a cevada Crucifereas como por exemplo as couves s o tamb m muito eficientes na captac o dos nutrientes disponiveis Uma cultura de couve branca pode esgotar o azoto disponivel no solo at uma profundidade de 1 metro A absorc o de nutrientes ao longo do tempo tamb m um factor importante quando necess rio definir a fase em que cada cultura se integra na rota o A cevada os cereais de Inverno e as batatas neces
163. ulturas diminui o risco de insucesso total resultante de condi es agr colas desfavor veis e de condi es adversas do mercado Ao mesmo tempo pode 55 tambem significar um aumento de custos devido a mais horas de trabalho e ao necess rio aumento da quantidade e qualidade do parque de m quinas 2 2 Muitas pe as para encaixar A rota o de culturas o reflexo da gest o global da explora o e n o menos importante dos objectivos do agricultor Cada explora o nica e tem muitas condi es espec ficas que podem variar ao longo dos tempos Existem muitos factores a considerar durante o planeamento da rota o de culturas O clima os solos e as oportunidades de mercado s o crit rios que influenciam de forma determinante a gest o da explora o influenciando assim a sua rota o de culturas S o tamb m factores importantes as necessidades alimentares dos animais a disponibilidade de m o de obra maquinaria e espa os para armazenamento assim como os conhecimentos e objectivos do agricultor As rota es de culturas variam portanto de explora o para explora o e entre regi es de cada pa s Numa explora o estas podem variar ao longo do tempo dependendo da forma como evoluem as suas produtividades e as condi es de mercado N o existem regras gerais relativamente dura o mais apropriada de um ciclo de rota o de culturas Tr s ou quarto anos geralmente o ciclo mais curto e
164. usa o menor impacto poss vel e n o inibe a forma o da estrutura do solo nem a continuidade dos processos biol gicos 85 4 OS NUTRIENTES DAS PLANTAS CIRCULA O E GEST O No MPB um bom sistema de gest o permite que os sistemas produtivos sejam auto suficientes em termos de nutrientes O principal objectivo consiste em reciclar os nutrientes das plantas na explora o e evitar perdas Numa explora o agr cola biol gica grande parte da mat ria org nica est em circula o sendo necess ria uma gest o muito cuidada de modo a obter bons rendimentos e o menor impacto negativo no ambiente A compreens o dos fluxos dos nutrientes das plantas como um todo e o conhecimento dos fen menos que afectam a transforma o da mat ria org nica s o por isso de import ncia vital para a tomada de decis es sobre por exemplo o momento adequado para a aplica o dos fertilizantes na rota o de culturas 4 1 E importante uma abordagem hol stica O planeamento da aplica o de nutrientes numa explora o biol gica requer uma abordagem hol stica A base para qualquer decis o sobre fertiliza o n o apenas o rendimento esperado da cultura individual e o c lculo de nutrientes Com efeito a defini o da rota o de culturas a posi o de cada cultura na rota o a cultura precedente a profundidade das ra zes da cultura e a sua capacidade para utilizar os nutrientes dispon veis das plantas s o tamb
165. va Isto contribuir para a compreens o de como diferentes estrat gias de crescimento afectam a vida e a fertilidade do solo Todavia dif cil estudar uma t o elevada diversidade de organismos vivos diferenciados em fung o do tipo de solo do clima do grau de acidez da disponibilidade de gua e das pr ticas agr colas passadas Em solos com uma rotac o de culturas variada e frequentes aplicac es de mat ria org nica verifica se um aumento tanto no n mero de esp cies no solo como na sua actividade microbiana Igualmente os solos cultivados no MPB t m um maior conte do de mat ria org nica e maior volume de biomassa do que os que s o cultivados no modo convencional Quando a actividade biol gica no solo baixa poss vel que se verifique o dom nio de um reduzido n mero de esp cies Neste caso o aparecimento de por exemplo fungos que causam doen as ter uma maior incid ncia 3 11 A fauna do solo Existem muitas esp cies de fauna do solo A maioria delas herbivora consumidores prim rios e vivem na superf cie do solo como por exemplo as minhocas e os col mbolos Estes alimentam se de res duos de plantas fungos e outros materiais org nicos que s o digeridos gra as aos microrganismos que existem nos seus intestinos A mat ria digerida incorporada posteriormente no solo escava o e o movimento feito pelos animais do solo contribui para o arejamento do mesmo Dado que para a sua alimenta
166. viver livremente no solo durante algum tempo mas morrem gradualmente se n o existirem plantas hospedeiras Portanto o rhizobium deve ser inoculado em certas leguminosas se estas n o tiverem crescido no local apropriado por um longo per odo de 68 tempo E apenas num contexto de simbiose com leguminosas que as bact rias podem fazer uso do azoto no ar N2 que se liga c lula da bact ria A fixac o de azoto atmosf rico pelas bact rias rhizobium um processo que necessita de energia ficando assim a bact ria dependente dos hidratos de carbono fornecidos pela planta A energia requerida neste sistema simbi tico tamb m utilizada na formac o de n dulos para o metabolismo transporte e distribuic o do azoto O produto prim rio resultante da fixac o do azoto nos n dulos o amon aco NH3 sendo transportado mais tarde na planta sob a forma de diferentes amino cidos A fixa o simbi tica de azoto requer tr s vezes mais energia do que a fixa o qu mica fertilizantes artificiais mas a luz directa do sol utilizada neste processo ao contr rio do processo qu mico de fixa o Micorrizas Outra simbiose de raiz que ocorre naturalmente e que muito importante para o fornecimento de nutrientes para as culturas a micorriza As Mycorrhizae s o fungos presentes nas ra zes cujas hifas est o t o intimamente associadas com as ra zes da planta que a gua e os nutrientes s o trocados entre si Poucas plant
167. zac es de solo antes da emerg ncia das sementes estas podem ser colocadas a uma maior profundidade de forma a proteger os rebentos Se estiverem previstas mobiliza es de solo a quantidade de sementes frequentemente aumentada at 10 de forma a compensar eventuais danos nas plantas 108 6 4 Variedades de sementes na pr tic 6 41 Centeio Posi o na rota o de culturas O centeio o cereal que consome mais azoto no Outono Portanto aconselh vel produzir centeio depois de culturas que tenham deixado muito azoto no solo O centeio desenvolve se rapidamente na Primavera e as suas necessidades nutritivas s o ent o mais elevadas Normalmente as produ es s o limitadas por este abastecimento precoce de azoto A melhor cultura precedente ao centeio um prado ou leguminosas como a ervilha ervilhaca tremocilha feij o batata tempor e outras culturas que s o colhidas mais cedo Infestantes Em planta es consolidadas de centeio raramente ocorrem problemas com infestantes Esta situa o parcialmente devida ao facto do centeio libertar subst ncias que inibem o desenvolvimento de outras esp cies alelopatia Na cultura do centeio n o devem ser feitas mobiliza es do solo para combater as infestantes porque este cereal sens vel agita o durante a fase inicial do seu desenvolvimento Pragas e doen as O centeio menos sens vel do que o trigo de Inverno como por exemplo a doen as no c
168. zonas de arejamento piora a capacidade de armazenamento da gua e aumenta a quantidade de gua 84 retida Por isso o solo compactado mais frio e h mido do que o solo com boa estrutura A disponibilidade do azoto depende fortemente da estrutura do solo A deteriora o das condi es de arejamento do solo conduz a uma redu o significativa da mineralizac o e aumenta as perdas de azoto atrav s da desnitrificac o Este facto pode conduzir a uma diminuig o significativa na produtividade da cultura As minhocas contribuem para a moderada diminuig o da compacidade do solo mas evitam reas fortemente compactadas A mobiliza o intensiva do solo todos os anos que comum nas monoculturas diminui a estabilidade da estrutura do solo atrav s da destrui o dos agregados formados pelas secre es dos organismos do solo Um c rculo vicioso surge facilmente num solo danificado porque s o usadas sucessivamente m quinas pesadas Isto conduz por sua vez a estragos provocados pela compacta o tornando ainda mais dif cil para os organismos do solo a forma o de uma estrutura biol gica As minhocas e outros organismos do solo s o beneficiados pela incorpora o de res duos de plantas no solo Ao mesmo tempo s o danificados pelos processos mec nicos mas recuperam se rapidamente Uma regra b sica consiste em nunca usar as m quinas em solos muito h midos e acima de tudo assegurar que a mobiliza o ca

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