Home

universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia

1. cceecerereeccccsssoreerererececosssceeeeereeeeos sos ceeeeeerecos ass sssco 124 Jud ed ESDOCOS A N O UVE keri leia dan Dia gl OE 124 9 1 2 Desenhos antes do Renders spa a iai a anne aa 130 Se Conceito Bina E A I E OTE TRE ETE TERE TERETE IRETE 135 SALN Stas da cadeira de rodas er a S 135 PEL CON Oe a N E O E 141 o E xplicacoes das PECAS riparo E 142 3 60 Cadeira de rodas Usabilidade ssiiaasuiscassiiiinmsadicinassboiessinticiasebtiincacadiscosidbidecsia ico 146 11 Cadeira posicionada dentro da mala carro eseessssssssoeeressssssssererssssssseereressssssseerrsssss 147 iv Cadeira posicionada dentro da mala carro eeeeesssssssoeeresssssssserrrssssssseceerssssssseeresssss 148 Ve Cad EITA COMI CX LEIS OE ds ia S 148 vi Cadeira Com extensor para Utiliza o ssnin a a E E asia aat 149 5 7 Cadeira de rodas em outras cores ccccescrsescoscosencoscoseososcoscos eo cos cos cocos cos cosescoscosoasos 151 5 8 Especifica es de projeto de produto ssssssssssssscsceccccecccsssosssssssssseceeceesssssssssssssos 151 Capitulo O ss osso tugas ss aaa E la rosa GA un E R 156 6 0 l IICT ERRAR RIDE DE RAND RR RPE AR RR n a RIA ERR RR OR O RASA ROAD RD RR 156 6 14X onsidera es INICIAIS iazscissascusse lisas astra naisiasa no tsiasa Lala lis aAa nad 156 6 2 Pesquisa BibHOSrAficas sussa ssa iarasso dan ian aan cata asa dai rasa Pata Tasso arerin anere RENE panbUnEaTass Us Eria 156 6 3 Metodologia da Pesquisa
2. sececccccssssscececcccssssccecococsssscccecocssssscccecosssssssceceossssssseeeosso 157 6 4 Resultados da Pesquisa siscosisisscsssrutssossecstcisoeuouiases ce seuns usu cascas alas avast douls ous sesu daore tatis 158 06 RECOMENTA ES enres E E E aa 159 Refer ncias Dibhosr ficas suas sia alla a lada iaasa iera 161 X1V LISTA DE FIGURAS Figura 2 1 Partes que comp em uma cadeira de rodas cccccceeescscccccecerererecesecesessc ossos ssssco00o 33 Figura 2 2 As partes que comp em uma cadeira de rodas sssssssssssseseeseceeeeooooossssssssssesseeeee 36 Figura 2 3 Partes que comp em uma cadeira de rodas ccceeeescscececerereresemesacas asso ossos sssssco00o 37 Fig ra 2 4 Exemplos de apoios para os Pes ass uam sacas cesaadaaaa aaae a aaa a aaa a a iaaa 39 Figura 2 5 Exemplos de rodas traseiras e rodas dianteiras ssssssssssseeceeceoeooooosossssssssesseeeeo 40 Figura 2 6 Exemplos de pneus para cadeira de rodas ccccccesescscececerererereceeeeesaa socos osuetan 41 Figura 2 7 Opcionais que podem ser adquiridos com as cadeiras de rodas cccccessscssceeos 41 Figura 2 8 Opcionais que podem ser adquiridos com as cadeiras de rodas 42 Figura 2 9 Exemplo de cadeira de rodas manual seesssseeeceeeecececececesescesesesecseseseseceseseesseeesee 43 Figura 2 10 Exemplo de cadeira de rodas motorizada ccccecccccocooooooooooooo 0000000000 0000000000000000 44 Figu
3. A antropometria possui o objetivo de conhecer as diversas dimens es dos segmentos corporais SANTOS 1997 No final do s culo XIX e in cio do s culo XX observou se o desenvolvimento e a amplia o do interesse por estudos detalhados do homem Para Larica 2003 os equipamentos espec ficos destinados a uma determinada classe de usu rios devem considerar os dados caracter sticos desta classe para n o ampliar desnecessariamente a faixa de utiliza o da curva de distribui o frequency distribution curves dificultando o projeto e aumentando os custos de produ o O homem m dio ou padr o uma abstra o pois poucas pessoas podem ser consideradas como padr o todavia uma cadeira constru da para uma pessoa mediana vai provocar menos inc modo para os muito grandes e para os muito pequenos do que se fosse desenvolvida para um gigante ou para um an o Como tamb m causar menos desconforto do que se fosse desenvolvida para pessoas maiores ou menores em rela o m dia da popula o No entanto projetos para o indiv duo s o produtos projetados especificamente para um indiv duo e s o raros no meio industrial como exemplo temos os aparelhos ortop dicos roupas feitas sob medida Proporciona melhor adapta o entre o produto e o usu rio mas aumentam o custo e s s o justific veis em casos onde a possibilidade de falha teria consegii ncias que deixariam o custo muito maior No entanto sempre que p
4. o adequada de uma cadeira de rodas e a correta orienta o em rela o ao seu uso ir o contribuir para um maior grau de independ ncia conforto e em longo prazo ir prevenir les es por esfor os repetitivos LER nos membros superiores Mais de 70 dos usu rios de cadeira de rodas UCR manuais desenvolvem dores nos ombros cotovelos e punhos Pesquisas t m mostrado que os UCRs podem prevenir estas patologias causadas por uso excessivo dos membros superiores durante a propuls o No mercado americano e europeu poss vel encontrar cadeira de rodas manuais que oferecem ajustabilidade no que se refere ao centro de gravidade Ou seja a roda pode ser deslocada horizontalmente e ou verticalmente em rela o ao ombro do usu rio mostrada na Figura B a mudan a no sentido vertical n o esta relacionada ao tilt Figura A B Figura 2 19 A figura mostra o uso certo 1B e o 1A o uso errado quando a roda se desloca horizontalmente e verticalmente em rela o ao ombro do usu rio Fonte Adaptado de Chaves e Ambrosio 2003 Baseados nos testes realizados no Human Engineering Research Laboratory HERL esta pesquisa mostrou que de 61 das cadeiras de rodas manuais investigadas 25 Standard 22 Ultralight e 14 Lightweight a Ultralight mostrou ser a mais dur vel A cadeira de rodas Standard tem uma sobrevida em media de um ano a Lightweight tem uma sobrevida em media de 3 anos e a Ultralight tem uma sobrevida
5. o do conhecimento sistematicamente nas fases do projeto E preciso ressaltar que uma atividade de projeto deve ser vista como um contorno te rico emp rico limitado pelo tempo em que um conjunto de informa es tratado transformado e passado adiante para outra atividade em um tempo adequado No processo de desenvolvimento de produtos existem as vari veis que dependem do tipo de produto e no caso estudado as vari veis ergon micas est ticas devem ser analisadas 5 2 Requisitos de projeto Baseado nos estudos sobre cadeira de rodas GALV O 2006 e detalhados nesta disserta o procurou se elaborar uma lista de requisitos de projeto que ir basilar todo o seu desenvolvimento O quadro 5 1 faz uma apresenta o destes requisitos Quadro 5 1 Os requisitos de projeto baseados nas necessidades dos usu rios das cadeiras Utilidade O produto deve ser de f cil As pe as de encaixe dever o ter encaixes montagem identificados Devem possuir nica op o de encaixe Resist ncia O pol mero das partes acolchoadas Possibilidade de uso de materiais tais anti corrosivo e um produto dur vel como pol mero ABS e a o inoxid vel bem como as pe as confeccionadas em a o com acabamento inoxid vel Antropometria As medidas antropom tricas As medidas das crian as utilizadas ter o consideradas ser o de crian as entre como refer ncia valores m nimos 5 12 anos crian as de 5 anos medidas m xima
6. o e execu o Para Romeiro 2006 o desenvolvimento de projeto de um produto consiste basicamente na transforma o de id ias e informa es em representa es bi ou tridimensionais A atividade principal de transforma o ocorre entre um est gio inicial de busca de informa es assimila o an lise e s ntese e um est gio conclusivo no qual as decis es tomadas s o organizadas em um tipo de linguagem que possibilita a comunica o e o arquivamento dos dados e a fabrica o do produto Os projetos de produtos podem ser descritos a partir de caracter sticas de cada produto desenvolvido e diferenciado em dois tipos projeto desenvolvido por evolu o e por inova o BACK 1983 Estes projetos s o classificados como pesquisa evolutiva As descobertas cient ficas e tecnol gicas s o agregadas a modelos precedentes sem que ocorram modifica es radicais nos princ pios tecnol gicos do produto Podemos considerar como exemplo na rea da inform tica as impressoras Na d cada de noventa com surgimento de impressoras com tecnologia a laser o fato n o representou a extin o das Impressoras matriciais por ser uma impress o mais econ mica do que comparada Impressora a laser a novos nichos de mercado ROMEIRO 2006 Esta pesquisa trata se de um redesenho do produto de mobilidade sentada cadeira de rodas e pode ser classificada como um projeto de evolu o 2 2 4 2 Metodologia adotada ao processo de
7. o surgiu da necessidade crescente de propor orienta es para a defini o e sele o da tecnologia assistiva orientada ao usu rio especialmente aqueles com paralisia tetrapar tica a partir de metodologias de projeto de produtos utilizando o conhecimento da ergonomia juntamente com as diretrizes da literatura especializada O problema se apresenta como um desafio pois objetiva participar de um processo de mova o e revis o da fabrica o de produtos nacionais complexos al m disso pretende se pesquisar a grande diversidade de modelos de cadeira de rodas a fragilidade na normatiza o que juntos implicam numa necessidade constante de adapta o do produto as caracter sticas pr prias de cada paciente atrav s do conhecimento metodol gico de projeto e da pesquisa bibliogr fica aperfei oar a qualidade dos equipamentos de mobilidade sentada Cada componente da cadeira seja o encosto a profundidade do assento o apoio dos membros superiores e inferiores aros enfim todos os componentes que estruturam esta rtese s o de grande import ncia para promover uma reabilita o eficaz e tamb m proporcionar o conforto para os cadeirantes e consequentemente uma melhoria na qualidade de vida Quanto ao aspecto cient fico pesquisa mostra se voltada contribuir com o redesenho do produto cadeiras de rodas para atender as necessidades espec ficas dos indiv duos com paralisia cerebral e de certo modo auxiliar nas toma
8. Concorr ncia A cadeira de rodas desenvolvida possui menor dimensionamento em rela o aos modelos estudados nesta pesquisa possibilitando manuseio do produto com mais facilidade O produto possui uma quantidade maior de ajustes e seus limites dentro destes ajustes mais extenso Ainda permite o uso de temas l dicos substitu veis que auxiliam ao fator psicol gico da crian a O produto possui op es de ajustabilidade em todos os componentes que entram em contato com a crian a Cliente Os consumidores s o crian as de 5 12 anos com paralisia cerebral tetrapar tica esp stica a Possibilitando ajustes diferentes para os mais variados tipos f sicos de crian as Vida do produto O produto poder precisar de pe as para reposi o como capas protetoras e pneus Pe as que possuem atrito e contato f sico com outras necessitar o de reposi o por m possuem vida til prolongada devido a sua resist ncia As demais 9 pe as ir o se desgastar de acordo com o uso por exemplo pe as de ajuste que s o constantemente reguladas ir o se desgastar mais rapidamente O uso de pe as similares em todas as partes da cadeira evita a necessidade de fabricar muitas pe as diferentes para reposi o Tamb m poder o ser vendidas pe as em vers es coloridas para combina es com os temas bem como pe as tem ticas Descarte O produto n o descart vel 10 Meio ambiente O produto pode ter contato com a gua visto qu
9. o de padr es que possam proporcionar s pessoas com defici ncia condi es adequadas e seguras de acessibilidade e recomenda es para cadeiras de rodas manuais e v rias solu es para a adequa o do mobili rio de edifica es para permitir a acessibilidade de pessoas com defici ncias A Norma NR 17 Norma Regulamentadora Ergonomia define que todos os equipamentos devem estar de acordo com as caracter sticas psico fistol gicas dos trabalhadores de modo a proporcionar um m ximo de conforto seguran a e um desempenho eficiente As normas brasileiras trazem orienta es com o objetivo de atender o maior n mero poss vel de situa es visto que a grande variedade de limita es motoras existentes dificulta a ado o de regras fixas ou determina o de padr es Portanto os v rios casos exigem solu es particulares BECKER 2000 Para a determina o das dimens es referenciais foram consideradas as medidas entre 5 a 95 da popula o brasileira ou seja os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada Nesta Norma foram adotadas as seguintes siglas com rela o aos par metros antropom tricos M R M dulo de refer ncia P C R Pessoa em cadeira de rodas P M R Pessoa com mobilidade reduzida As dimens es indicadas nas figuras s o expressas em metros exceto quando houver outra Indica o 2 1 3 1 Cadeira de rodas A figura 2 11 apresen
10. o no pa s est o distribu dos por regi o de acordo com as Portarias 818 2001 e 185 2001 na regi o Centro Oeste existem 8 unidades na regi o Sudeste 74 unidades na regi o Norte 10 unidades na regi o Sul 28 unidades e na regi o nordeste 24 unidades importante ressaltar que o documentos n o especificam os tipos de reabilita o por isso n o podemos afirmar quantas destes centros est o relacionados com o deficiente f sico MINIST RIO DA SA DE MS online 2008 Segundo Maior 1995 originalmente a reabilita o no Brasil surge em institui es filantr picas sem proposta de participa o comunit ria sem ouvir os pr prios reabilitados e conduzidas margem do Estado Para a reabilita o se faz necess rio uma avalia o da situa o e da din mica familiar onde envolver tamb m as condi es emocionais e as situa es socioecon micas culturais e educacionais dos indiv duos bem como as suas expectativas frente ao processo de reabilita o educa o e profissionaliza o O primeiro passo come a com o diagn stico global dever ser realizado em conjunto com o portador de defici ncia e servir de base para a defini o de seu programa de reabilita o O diagn stico da defici ncia incluir a doen a e suas causas bem como o grau de extens o da les o A mensura o da incapacidade e do comprometimento f sico funcional real ou potencial tamb m dever ser diagnosticada com precis
11. suporte para oxig nio 2 anti tip com ngulo e anti tip reto 3 assento r gido 4 Fonte Adaptado de Cat logo do fabricante 2008 Contudo para o processo de adapta o da cadeira de rodas pode ser necess rio a utiliza o de alguns equipamentos como cinto de seguran a apoio para os p s abdutor de membros inferiores encosto mesa de apoio apoios laterais para tronco apoio de cabe a bloqueadores de joelhos protetor sacral entre outros favorecendo a adequa o postural Estes equipamentos favorecem a postura adequada do paciente possibilitando o sentar correto e ainda tem como objetivos aumentar a fun o b sica humana o suporte corporal altera es e reajustes prevenindo complica es manter a capacidade vital reduzir a tens o melhorar o conforto permitir estabilidade aumentar a resist ncia e toler ncia aumentando a independ ncia e a participa o social O mau posicionamento na cadeira de rodas pode levar o indiv duo a ter problemas tais como rigidez contraturas deformidades restri o do movimento lceras de press o al m de comprometer o desenvolvimento emocional e intelectual RA TLIFFE 1999 Ademais alguns indiv duos com incapacidades graves que n o podem andar ou at mesmo sentar sozinhos podendo transcorrer a vida deitados ou sendo carregados precisam de estudos para o desenvolvimento de novos modelos de cadeira de rodas pois para muitos a cadeira de rodas um estigma de
12. 2006 CHANG J J et al Kinematical measure for spastic reaching in children with cerebral palsy Clinical Biomechanics v 20 p 381 388 2005 CHAVES E Assessing the influence of assistive technology on people with spinal cord injury using a measure of participation 2003 68p Dissertation Masters degree m Rehabilitation science and Technology University of Pittsburgh PA EUA Pittsburgh 2003 CHAVES ES BONINGER ML COOPER R FITZGERALD SG GRAY DB COOPER RA Assessing the influence of wheelchair technology on perception of participation in spinal cord injury Archives of Physical Medicine and Rehabilitation Pittsburgh PA EUA v 85 n 11 p 1854 1858 november 2004 CHAVES Eliana AMBROSIO Fabr sia Pequenas dicas que fazem uma grande diferen a 2003 Human Engineering Research Laboratories 2003 AVA Center of Excellence in Wheelchair Related Technology Pittsburgh PA USA p 3 Dispon vel em lt http w ww herlpitt orgintw htm gt Acesso em 04 de abril de2008 CONSTITUI O Federal 1988 Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil IN VADE Mecum S o Paulo ed Saraiva 2006 COOPER R A Wheelchair Selection and Configuration New York Demos Medical Publishing 1998 COOPER Rory A OHNABE Hisaichi HOBSON Douglas A Rehabilitation science and engineering education Human Engineering Research Laboratories 2003 AVA Center of Excellence in Wheelchair Related Technology Pitts
13. 80 92 2002 GOUVINHAS R P SANTOS S X Design do produto e sua influ ncia na responsabilidade social das empresas Uma estrat gia de competitividade IN XXVI Encontro Nacional de Engenharia de Produ o ENEGEP Out 2006 Fortaleza CE Anais GUIDUGLI Roberto Rafael Modelo de Gest o de contratos para obras p blicas habitacionais Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2002 GREEN E M NELHAM R L Development of sitting ability assessment of children with a motor handicap and prescription of appropriate seating systems Prosthetics and Orthotics International v 15 p 203 216 1991 HERLPITT Human Engineering Research Laboratories AVA Center of Excellence in Wheelchair Related Technology Pittsburgh PA USA Dispon vel em lt http www herlpitt org research htm gt Acesso em 10 de abril de 2008 IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTAT STICA Censo 2000 Amostra Via Banco Multidimensional de Estat sticas Rio de Janeiro 2002 Dispon vel em lt http www rio r gov br gt Acesso em 29 junho 2005 ICSID INTERNATIONAL COUNCIL OF SOCIETIES OF INDUSTRIAL DESIGN Definition of Design Dispon vel em lt http www 1csid org about Definition of Design gt Acesso em 11 de abril de 2008 IIDA Itro Ergonomia Projeto e Produ o 2 Ed Revis o e ampliada S o Paulo Ed Edgard Bl cher 632p
14. A sim B n o Especificar 2 Avalia o das Condi es de Seating assento e encosto 2 1 N mero de avalia o postural de cadeira de rodas anteriores ultima cadeira adquirida A 1 avalia o B 2 avalia o 2 2 Tipo de equipamento anterior A carro de beb B carro modelo para excepcionais C cadeira adaptada D cad rodas comum E nenhum 2 3 Tipo equipamento recebido A star baby Modelo A B star juvenil Modelo B C conforma Modelo C D reateam Modelo D 2 4 N mero de aquisi es A 1 B C3 D 4 E F 6 EQUIPAMENTO ANTERIOR 2 5 Por quanto tempo usou o equipamento anterior A lt lano B lano C 2anos D 3anos E 4anos F Sanos G n o se aplica 2 6 Idade da primeira aquisi o A lt lano B l ano C 2anos D 3anos E 4anos F Sanos ou mais G n o se aplica 2 7 Se n o tinha equipamento anterior por qu A n o se aplica B falta de informa o C quest es financeiras D quest es culturais E esperando cr SUS 2 8 Queixa principal do equipamento anterior A Peso elevado B tamanho pequeno C tamanho grande D m condi es posturais E aus ncia de conforto F machuca G muito profundo H conserva o prec ria I outros J n o se aplica 2 9 Forma de aquisi o do produto anterior A doa o B compra com recursos pr prios C SUS D SETHAS E n o se aplica 2 10 Recebeu orienta o especializada para aquisi o anterior A sim B n o C n o se aplica 2 11 Especificar q
15. Disserta o Mestrado Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Tecnologia Programa de P s Gradua o em Engenharia de Produ o 1 Cadeira de rodas Disserta o 2 Readapta o Disserta o 3 Paralisia cerebral Disserta o 4 Design de produto Disserta o I Gouvinhas Reidson P II Universidade Federal do Rio Grande do Norte III T tulo RN UF BCZM CDU 658 512 2 043 3 1i CURRICULUM VITAE RESUMIDO Minha experi ncia profissional foi desenvolvida em grande parte dentro do SEBRAE RN Servi o Brasileiro de apoio a micro e pequenas empresas que presta servi os a empresas atrav s de consultores onde atuei nas reas de artesanato tecnologia t xtil design gr fico estamparia entre outras atividades Desde que ingressei nesta atividade tive a oportunidade de conhecer outras empresas e atrav s da atividade de design fazer com que as empresas possam competir com os produtos industrializados oferecendo algo diferente e melhor concebido Em abril de 2006 ingressei no mestrado de Engenharia de Produ o da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte na rea de Desenvolvimento de Produtos O mestrado tem o apoio do LAI Laborat rio de Acessibilidade Integrada n cleo na base de pesquisa em Gest o do Produto na Engenharia da Produ o que desenvolve trabalhos interdisciplinares na engenharia com profissionais da rea de sa de e afins aonde vem sendo desenvolvido
16. L et al Ergonom a y discapacidad 1 ed Madrid IMERSO Instituto de Migraci n y Servicios Sociales 1997 VENZKE C S A situa o do eco design em empresas moveleiras da regi o de Bento Gon alves RS an lise da postura e das pr ticas ambientais Porto Alegre p 126 2002 VERZA R et al An interdisciplinary approach to evaluating the need for assistive technology reduces equipment abandonment Multiple Sclerosis v 12 p 88 93 2006 VIEIRA Isabela Pacientes abandonam pr teses e rteses por problemas de adapta o Artigo Eletr nico online Editora Agencia Brasil Bras lia 2007 Dispon vel lt http www agenciabrasil gov br noticias 2007 10 19 materia 2007 10 9 7490115031 view gt Acesso em 10 de julho de 2008 VIEIRA Isabela SUS precisa de mais recursos para atender demanda de pr teses Artigo Eletr nico onlne Editora Agencia Brasil Bras lia 2007 Dispon vel lt http www agenciabrasil gov br noticias 2007 10 19 materia 2007 109 9575411211 view gt Acesso em 10 de julho de 2008 WALTON Thomas Managing Design to Leverage Organizational Objectives Design Management Review Estados Unidos USA v 15 n 3 2004 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UFRN PROGRAMA DE POS GRADUA O EM ENGENHARIA DE PRODU O PEP ANEXO I Esta pesquisa tem por objetivo conhecer os equipamentos carrinhos e cadeiras de rodas utilizados por pessoas com paralisia cerebral 0 18 an
17. autonomia e Intera o do cadeirante uma breve explana o sobre o desenho industrial design universal e ergonomia a import ncia da qualidade de vida para pessoas com algum tipo de limita o f sica e mental Este cap tulo ainda relata o objetivo geral e espec fico a relev ncia da pesquisa que se prop e a utilizar tecnologias assistivas centradas no usu rio de cadeira de rodas O Cap tulo 2 O segundo cap tulo apresenta o produto pesquisado cadeira de rodas os tipos de cadeiras motorizadas e manuais a fonte de energia algumas normas brasileiras para cadeira de rodas Ainda conceitua es e contribui es do design de produto o surgimento do Design o papel do Design social o Design e o redesenho do produto cadeira de rodas Al m disso aborda um assunto pertinente nesta pesquisa acerca da metodologia de design o design e a metodologia de projeto o Design no processo de desenvolvimento de produto e a metodologia adaptada ao design social Como tamb m a ergonomia voltada para o desenvolvimento de produto aspectos antropom tricos como ferramenta da Ergonomia dimens es e recomenda es Tamb m mostra as defini es da defici ncia as leis que asseguram os direitos dos deficientes benef cios garantidos por lei aos deficientes o papel do SUS na vida do deficiente f sico a aquisi o de rtese e pr tese pelo SUS a inclus o social do deficiente f sico a reabilita o do cadeirante as oficinas ortop dicas
18. dependentes de terceiros para a realiza o de todas as atividades a exemplo de alimenta o higiene vestu rio locomo o e comunica o Em rela o ao controle de movimento possuem movimento prec rio aquele em que apresenta d ficit motor para sustenta o do controle cervical controle de tronco ou para fun o manual impossibilitando de se manter contra a for a da gravidade por muito tempo GALV O 2006 As limita es da movimenta o em variadas posi es impedem o desenvolvimento apropriado da musculatura impossibilitando a de se estender e de se fortalecer atrav s da movimenta o motora adequada As altera es posturais e diminui es da mobilidade e de deformidades tor cicas interferem na din mica ventilat ria restringindo a Tais altera es posturais transcorrem do encolhimento e da fraqueza da musculatura abrangida na respira o do comprometimento do volume pulmonar correspondente patologia e neste caso espec fico das a es reflexas patol gicas sofridas por esse grupo de pacientes al m de altera es distintas decorrentes da les o cerebral BARBOSA 2002 A tabela 4 3 mostra o controle de movimento dos pesquisados Tabela 4 3 O controle de movimento dos pesquisados relatados pelos cuidadores O controle de movimento dos pesquisados Controle cervical 87 8 n o possuem controle cervical completo Controle de tronco 100 n o possuem o controle Membros superiores 6 1 dos pesq
19. lise t cnica Apresentado os resultados da pesquisa tais como os problemas encontrados nas cadeiras de rodas as avalia es as adapta es e os itens relacionados com os tipos de ajustes ap s a aquisi o entre outros O Cap tulo 5 Neste Cap tulo 5 intitulado de projeto relataremos todo o contexto projetual os dados antropom tricos caracter sticas e enfatizaremos o desenvolvimento de projeto atrav s da gera o de conceitos esbo os desenhos renderings Ademais faremos a sele o do conceito detalharemos a estrutura do conceito e suas especifica es Mostraremos tamb m o detalhamento do produto desde uma lista de especifica es um estudo de cor O Cap tulo 6 O cap tulo 6 abordar a parte conclusiva do trabalho mostrando uma conclus o de cada capitulo Relatando a pesquisa bibliogr fica uma metodologia da pesquisa os resultados as evolu es e conquistas como tamb m trar sugest es de trabalhos futuros e recomenda es Cap tulo 2 Pesquisa Bibliogr fica Este cap tulo mostra uma fundamenta o te rica acerca do tema abordado e o problema desta pesquisa Tais temas nortear o um quadro te rico que construir naturalmente uma estrutura o conceitual sobre os temas como por exemplo cadeiras de rodas design interdisciplinaridade ergonomia normas da ABNT e antropometria Esta revis o de literatura proporcionar em consegi ncia do processo de levantamento a analise do que fo
20. lt 15 5 Kg lt 13 5 Kg N o oferece nica regulagem que Esse tipo de cadeira nenhum tipo de oferece em rela o oferece v rios tipos de Ajustabilidade ajuste altura do assento ao ajustes ngulo entre ch o Isso faz com que o assento e encosto paciente seja capaz de cambagem regulagem de tocar a cadeira usando centro de gravidade os p s altura do encosto profundidade do assento e tilt 400 d lares 1000 d lares 4000 d lares Fonte Adaptado de Fitzgerald 2001 Desta forma percebemos que aspectos devem ser avaliados o conforto a qualidade e a durabilidade do equipamento Estes fatores fazem diferen a na prescri o que o terapeuta ir exercer junto ao paciente assim optar por um equipamento mais adequado Agora podemos entender que as cadeiras de rodas Ultra light oferecem possibilidades de ajuste al m disso possuem durabilidade maior sendo seu custo um beneficio maior quando comparadas com as outras cadeiras pesquisadas AMBROSIO ALEGRETTI E CHAVES 2004 Cap tulo 3 Metodologia da pesquisa De acordo com os autores Silva e Menezes 2001 insere a pesquisa como atividade cotidiana considerando a como uma atitude um questionamento sistem tico cr tico e criativo mais a Interven o competente na realidade ou o di logo cr tico permanente com a realidade em sentido te rico e pr tico A maneira de conduzi la denomina se metodologia onde o conhecime
21. mas podem ser rebatidos para ajudar nas transfer ncias proporcionando uma melhor aproxima o na parte frontal da cadeira Ao requisitar os modelos de aparelhagem frontal deve se considerar a fun o presente e a futura para que o usu rio possa continuar melhorando com a cadeira em vez de ter uma cadeira que exacerbe os problemas do tratamento GALV O SOUSA Mini curso 2007 Nas cadeiras de rodas o tamanho e o local das rodas s o fundamentais para a capacidade de autopropuls o A regra geral conseguir tocar a parte mais alta da roda com a m o tendo o cotovelo com pelo menos 30 de flex o este posicionamento permite ao usu rio um impulso eficiente Por m de modo geral a roda de 61 cm a mais adequada em cadeiras menores deve se fazer um pedido espec fico Alguns dos pacientes fracos ou com pouca coordena o podem ter a capacidade de autopropuls o desde que o posicionamento escolhido para que os eixos possibilitem uma coloca o personalizada das rodas Os sistemas acionados com um bra o para os usu rios que n o conseguem fazer a propuls o com duas rodas s o unidades que possuem um aro de propuls o duplo em uma das rodas Entretanto na maioria das cadeiras o padr o ter aros met licos de propuls o em separado Os pneus afetam o desempenho em linha reta e nas curvas por entrarem em contato com a superf cie do ambiente inserido O objetivo obter o m nimo de resist ncia entre pneu e o solo per
22. ndices maiores j que a propor o da defici ncia aumenta com a idade O que torna fundamental considerar as caracter sticas deste expressivo contingente populacional em todos os setores da sociedade para que possa deixar de existir paradigmas de um homem padr o sem problemas de sa de com estatura ideal e tima flexibilidade que possibilite variado e eficiente alcance e seja cada vez mais observada a diversidade de caracter sticas limita es dos distintos tipos de usu rios e suas habilidades Entendemos que no ordenamento jur dico do Brasil existem leis que asseguram direitos de igual participa o em rela o educa o intera o social e a acessibilidade para as pessoas com algum tipo de defici ncia contudo muitas vezes as leis n o s o cumpridas No entanto poss vel que crian as com determinadas defici ncias ao executarem algum tipo de atividades delonguem mais tempo quando comparadas s crian as sem defici ncia Entretanto esta situa o pode ser amenizada ou contornada por meio de produtos que viabilizem melhores condi es de vida para estas pessoas entre eles a cadeira de rodas Em contrapartida a sociedade contempor nea n o vislumbra as aptid es que a pessoa com defici ncia tamb m possui A defici ncia restri o tem abandonado o sin nimo de pobreza pois culminante o n mero de indiv duos com restri es que disp em de respeit veis rendimentos e ainda u
23. o outros o uso ineficaz e o abandono Segundo Henrique Grego Maia presidente da Associa o Brasileira de Ortopedia T cnica ABOTEC cerca de 60 dos pacientes que recebem uma pr tese ou rtese acabam abandonando os equipamentos O problema pode n o estar ligado qualidade do material com o qual feito a pr tese acr lico resinas a o e tit nio e sim ao encaixe da pe a ao corpo do paciente Quando a pe a n o feita por um t cnico especializado ou n o bem fabricada n o encaixa no corpo do paciente No desenvolvimento de uma pr tese ou rtese as especificidades do paciente devem ser observadas S o elas o peso que vai influenciar na escolha do material e a idade Para Grego Maia tamb m deveriam ser exigidas a modelagem do local onde a pr tese ser colocada no corpo do paciente e a rapidez na entrega da pe a Um colete para um adolescente n o pode demorar tr s meses porque depois n o cabe mais enfatiza que muitos centros de reabilita o tiram as medidas dos pacientes apenas com fitas m tricas VIEIRA 2007 Ainda segundo Grego Maia para reverter o problema o m dico acredita que preciso mudar a forma de aquisi o dos aparelhos pelas secretarias de sa de As licita es devem levar em conta o melhor produto e n o o menor pre o Compram se os produtos como se fossem mesas e cadeiras em que um igual ao outro O governo compra o mais barato que nem sempre o melhor Outro
24. que aponta os tr s tipos de estofamento mais adequados para as crian as e os adolescentes com paralisia cerebral Para esta pesquisa segundo crit rios da pesquisadora associados com a estabilidade sentada o al vio de press o a limpeza e o custo As espumas mais adequadas seriam espuma modelada preenchida com ar e preenchida com gel em ordem hier rquica Quadro 2 1 Algumas caracter sticas dos estofamentos Tipo de Al vio de Estabilidade Dissipa o Limpeza Durabilidade estofamento press o Senade docio Espuma Bom Boa a Moderadaa Excelente Boa a moldada com Excelente Boa Excelente gel Excelente Ruim a Boa a Excelente Moderada a Moderada Excelente Boa Bom Vilosidades com ar Preenchida Moderada a Excelente Excelente Moderada Moderada com gel Boa a alto Espuma Moderada Excelente Ruim a Excelente Excelente Moderada modelada a Boa Moderada a alto Moderada Moderada Ruim Moderada a Baixo a Boa Boa Preenchida Moderada Boa a Moderada a Excelente Boa Moderada com ar Excelente Boa Fonte Adaptado de COOPER 1998 A profundidade do assento importante para que se obtenha o m ximo de sustenta o e do controle postural De tal maneira que algumas correspondem profundidade do estofamento e outras s o definidas em rela o arma o met lica podendo ser maior ou menor Assim estes s o dados importantes a serem considerados devido ao fato que o paciente pode n o se ajustar s medidas ofere
25. remete a conflito com desenho t cnico STRUNCK 2004 O Desenho Industrial comunica o visual projeto gr fico entre outras s o denomina es que servem para designar e sintetizar o papel do design na sociedade Nossa l ngua rica mas n o tem uma palavra que possa traduzir a miss o de relacionar se concep o cria o de conceitos que formalizados fazendo a informa o circular com maior efic cia sem abrir m o do prazer est tico que pr prio dos seres humanos S o in meras palavras do ingl s utilizadas no Brasil palavra design utilizado como atributo de qualidade de diferencial de valor entre produtos com 1sso o autor sugere que seja utilizado o termo Design ao inv s de Desenho Industrial STRUNCK 2004 Na cartilha da Confedera o Nacional das Ind strias Venzke 2002 a atividade de design descrita como uma melhoria dos aspectos funcionais ergon micos e visuais dos produtos de modo a atender s necessidades do consumidor melhorando o conforto a seguran a e a satisfa o dos usu rios Segundo a defini o oficial do International Council of Societies of Industrial Design ICSID conferida a Tomas Maldonaldo em 1961 que definiu o desenho industrial como uma atividade voltada ao desenvolvimento de produtos seriados com fun o utilit ria e valorizados na medida em que apresentam solu es originais qualidade e est tica resolvem bem a fun o a que s o destinados Sendo a
26. s de oficinas ortop dicas e 15 2 por meio de centros de reabilita o Destes equipamentos 57 6 foram adquiridas por programas de concess o de rteses SUS programa e governo federal ou SETHAS Programa para pessoas com defici ncia do estado A m dia de tempo de uso das cadeiras de rodas em m dia por 8 horas ou mais para os 39 4 dos entrevistados As cadeiras adaptadas alcan aram alguns objetivos como o aumento de v rias atividades tais como locomo o 97 mais conforto 82 boa postura 82 mais aten o 73 atividades sociais 70 facilidade para alimenta o 67 comunica o 61 controle motor 55 e o brincar 39 O n vel de satisfa o com o novo produto foi de 96 9 para os pesquisados 4 2 2 3 Necessidade de interven o Segundo o presidente da Associa o Brasileira de Ortopedia T cnica ABOTEC Henrique G Maia em outra pesquisa brasileira foi constatada que cerca de 60 dos pacientes que recebem uma pr tese ou rtese acabam abdicando dos equipamentos o problema pode n o estar ligado qualidade do material mas sim com o encaixe da pe a ao corpo do paciente Quando a pe a n o desenvolvida por um t cnico especializado ou n o bem fabricada n o encaixa no corpo do paciente Neste desenvolvimento as especificidades do paciente devem ser ressaltadas Entre elas o peso que vai influenciar na escolha do material como tamb m a idade do usu rio VIEIR
27. serem acondicionadas nos ve culos As estruturas r gidas s o mais duras e os impulsos se traduzem com mais efici ncia no movimento da cadeira Existem estruturas nos seguintes modelos refor ado padr o e leve O modelo leve indicado para pessoas ativas e o modelo ultraleve geralmente indicado de acordo com as condi es financeiras e ambientais do usu rio Os elementos que est o em um maior contato entre o usu rio e o sistema de sustenta o aumentam a comodidade e o controle al m de diminuir a press o sobre proemin ncias sseas As superf cies de sustenta o dispon veis no mercado envolvem desde superf cies planas firmes madeira espuma firme deform veis espuma revestida de fios e anat micas al m das anat micas personalizadas Em alguns casos devido s deforma es e degenera es musculares do WDI Wheelchair Dependent Individuals Dependentes de cadeiras de rodas nem sempre poss vel seguir padr es de dimens es sendo ent o necess rio que uma equipe multidisciplinar o prescreva ou at mesmo molde um assento que ofere a uma melhoria nas fun es do WDI e n o aumente o seu grau de deforma o ou degenera o Para pessoas com doen as neuromusculares mesmo com o uso de coletes para fixa o do usu rio no assento poder ocorrer a deformidade da coluna BECKER 2000 Para que o paciente utilize o produto de maneira adequada a prescri o dever ser feita por uma equipe de pro
28. v 82 p 274 81 2001 ALVARENGA Fl via Bonilha Desenvolvimento de sistemas de motoriza o alternativa para cadeiras de rodas convencionais 2002 192 f Disserta o Mestrado em Engenharia Mec nica Universidade Estadual de Campinas UNICAMP S o Paulo 2002 AMBROSIO Fabrisia ALLEGRETTI Ana Luiza CHAVES Eliana Novo Paradigma Artigo eletr nicos online Universidade de Pittsburgh PA 2003 Dispon vel em lt http www herlpitt org intw htm gt Acesso em 10 de julho de 2008 AQUINO Yara Oficinas ortop dicas devem suprir demanda por pr teses e rteses no SUS Bras lia Editora Ag ncia Brasil 2007 Dispon vel em lt http www agenciabrasil gov br noticias 2007 10 19 materia 2007 10 9575411211 view gt Acesso em 05 de julho de 2008 BACK Nelson Metodologia de projeto de produtos industriais Rio de Janeiro Guanabara Dois p 389 1983 BAHIA S R et al Munic pio e Acessibilidade Rio de Janeiro IBAM DUMA 68p 1998 BARBOSA Sandra Fisioterapia Respirat ria Encefalopatia Cr nica da Inf ncia Rio de Janeiro RJ Revinter 2002 BAXTER Mike Projeto de produto guia pr tico para o design de novos produtos 2 ed S o Paulo Edgar Blucher 1998 BECKER Marcelo Aplica o de tecnologias assistivas e t cnicas de controle em cadeiras de rodas inteligentes Campinas 2000 136p Tese Doutorado em engenharia Mec nica Faculdade de Engenharia Mec nica Universidade Esta
29. 1996 O SULLIVAN Susan B SCHMITZ Thomas J Fisioterapia Avalia o e tratamento 2 ed S o Paulo Manole 1993 Cadeiras de rodas prescritas um dispositivo ort tico IN Fisioterapia Avalia o e Tratamento 4 ed S o Paulo Manole 2004 PALADINI Edson Pacheco Gest o da qualidade Teoria e Pr tica S o Paulo Atlas 2000 PAIVA B M M DUTRA F C M GOUVINHAS R P Uso da tecnologia assistiva na atividade de vida di ria referente ao banho em indiv duos com paralisia cerebral tetrapar tica esp stica IN VI Congresso Brasileiro de Gest o de Desenvolvimento de Produto 2007 Belo Horizonte Anais do VI Congresso Brasileiro de Gest o de Desenvolvimento de Produto Belo Horizonte Universidade Federal de Minas Gerais 2007 v 1 p 106 114 PAPANEK Victor Renovar as coisas e torn las belas Design em aberto uma antologia Ed Centro Portugu s de Design Lisboa 1993 PASCHOARELLI Luis Carlos Os impactos da ergonomia nas metodologias de design Revista Eletr nica de Design online Rio de Janeiro 2007 Dispon vel em lt http www designbrasil org br gt Acesso em 10 de junho de 2008 PHILLIPS B ZHAO H Predictors of assistive technology abandonment Assistive Technology v 5 p 36 45 1993 POOLE L J E Un mercado de millones las necesidades del viajero minusv lido turismo accesible Fundaci n D Lascano de Napp y Masca 1996 RATLIFFE Katharine T Fisioterapia c
30. 2008 Para Figueiredo 2005 o objetivo mostrado no quadro 2 10 refere se a cria o do SUS para corresponder os princ pios da universalidade equidade integralidade e este sistema preceitua a Quadro 2 7 Os princ pios do sistema do SUS Princ pios do Sistema nico de Sa de SUS Descentraliza o de recursos decis es e responsabilidades para os estados e munic pios Cria o de mecanismos para o chamado controle social no qual a popula o participa dos conselhos gestores que administram o SUS atrav s de representantes manifestando seus interesses quanto o planejamento gest o execu o e avalia o dos servi os e programas de sa de Fonte Adaptado de FIGUEIREDO 2005 Sendo relevante que a sociedade civil organizada participe das a es que ser o desencadeadas de forma descentralizadas Em cada regi o do pa s temos problemas diferentes costumes diferentes doen as mais comuns ocasionadas por problemas clim ticos devido dimens o e a extens o territorial brasileira Segundo Figueiredo 2005 o des gnio consistia em uma dicotomia entre a sa de p blica mais preventiva e a assist ncia m dica mais curativa proporcionando uma aten o Integral sa de Desse modo a participa o da comunidade na gest o do SUS se torna imprescind vel para a efetiva o das transfer ncias Iintergovernamentais de recursos financeiros A sociedade civil organizada participa do planejamen
31. 9 25 Conceito PInall k Jernes A a 139 Foura o2 0 Conceito Final assita saiadsrlias sadniia dani ana aO Oa SNE A ENE ONN REAA a dada 140 Figura 5 25 Conceito Final com as pe as explodidas cccecesescccccceceerereeecececsssss osso ssssecee eo 141 XVI Figura 5 26 Figura 5 27 Figura 5 28 Figura 5 29 Figura 5 30 Figura 5 31 Figura 5 32 Figura 5 33 Cadeira de rodas dentro do ve culo vista externa sssessssessssessssesssssosesssssssoo 146 Cadeira de rodas dentro do ve culo vista interna sssssssssssssessssessosesscsessossssoso 147 Cadeira de rodas dentro do ve culo vista interna posicionada na mala a 147 Cadeira de rodas dentro do ve culo vista interna posicionada na mala b 148 Cadeira derodas com o extensor 4 causssaissmasisiidasulsaiasisantasta dai sos sia SASEA Oi iA 148 Cadeira derodas com o extensor D cu cesedassasiciccnsiciasbsnedite camas assis iesasdccasaado 149 Cadeira de rodas com a simula o de uma imagem de um cuidador ccc 150 Cadeira de rodas em varias CORES scsi Roron RE 151 XVII LISTA DE QUADROS Quadro 2 1 Algumas caracter sticas dos estofamentos sssseecsesssseececcccsossssecceccossssseceeeesssssoo 34 Quadro 2 2 Os fatores que afetam o gasto de energia nas cadeiras de rodas cccccccsececeeeoo 46 Quadro 2 3 As etapas metodol gicas em tr s fases cccccceeeeeeccsosoececerececosossssseeereeeecssssosscceeeaoo 60 Quadro 2 4 Uma
32. Categorias de pessoas com defici ncia Defici ncia f sica altera o completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano acarretando o comprometimento da fun o f sica apresentando se sob a forma de paraplegia paraparesia monoplegia monoparesia tetraplegia tetraparesia tripl gia triparesia hemiplegia hemiparesia amputa o ou aus ncia de membro paralisia cerebral membros com deformidade cong nita ou adquirida exceto as deformidades est ticas e as que n o produzam dificuldades para o desempenho de fun es Defici ncia auditiva perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras variando de graus e n veis na forma seguinte a de 25 a 40 decib is db surdez leve b de 41 a 55 dB surdez moderada c de 56 a 70 dB surdez acentuada d de 71 a 90 dB surdez severa e acima de 91 db surdez profunda e f anacusia Defici ncia visual acuidade visual igual ou menor que 20 200 no melhor olho ap s a melhor corre o ou campo visual inferior a 20 ou ocorr ncia simult nea de ambas as situa es Defici ncia mental funcionamento intelectual significativamente inferior m dia com manifesta es antes dos dezoito anos e limita es associadas a duas ou mais reas de habilidades adaptativas tais como a comunica o b cuidado pessoal c habilidades sociais d utiliza o da comunidade e sa de e seguran a f habilidades acad micas g laz
33. Design 2005 Participa o de Curso B sico de Seating Adequa o postural em cadeira de rodas 2007 Ouvinte 1V Dedico a Otavio meu esposo a Fatima minha m e e a Vilma minha tia AGRADECIMENTOS A todos os professores do PEP UFRN em especial ao coordenador prof D rio e ao professor Nominando e a todos os funcion rios do Programa de Engenharia de Produ o PEP e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte RN pela oportunidade a mim concedida em especial Cleide Ao orientador Reidson Gouvinhas por todo encaminhamento incentivo e perseveran a A Fab ola Canal amiga que conquistei ao longo do mestrado uma profissional modelo de dedica o nas reas de Fisioterapia e Tecnologia Assistiva um exemplo a ser seguido A Claudia Galv o por me permitir dar continuidade a sua pesquisa em fomento ao desenvolvimento e fortalecimento do LAI e a Alessandra Cavalcante pela sugest o do tema e demonstra o de AMOR a profiss o Terapia Ocupacional contagiante Aos funcion rios e propriet rios da Ortotec que me cederam o espa o para a realiza o do registro fotogr fico A minha fam lia e amigos por toda confian a e respeito ao longo da pesquisa Em especial agrade o ao casal Maria do Carmo e Pl nio Fernandes pelo apoio e acolhimento Agrade o tamb m ao meu sogro Sr Onaldo Amorim in memoriam que foi um exemplo concreto de garra e determina o em toda a sua luta contra um c ncer M
34. Designer Industrial que projeta equipamentos para um universo global de usu rios precisa considerar os dados antropom tricos obtidos em estudos sobre a popula o t pica do mundo comercial L RICA 2003 De acordo com Baxter 1998 atualmente com a concorr ncia acirrada h pouca margem para a redu o dos pre os A competi o baseada somente nos pre os torna se cada vez mais dif cil Resta ent o a outra arma o uso do design pode promover distin es entre os produtos Isso significa criar diferen as entre o seu produto e aqueles dos concorrentes N o necess rio introduzir diferen as radicais necess rio contudo introduzir diferen as que os consumidores consigam perceber E isso requer a pr tica da criatividade em todos os est gios de desenvolvimento de produtos desde a identifica o de uma oportunidade at a engenharia de produ o Segundo Larica 2003 o designer tem o poder de influenciar atrav s de solu es criativas no projeto de produto e sistemas do uso de materiais ecologicamente corretos da op o pela simplicidade do alongamento da vida til dos produtos Mantendo o foco na fun o b sica do objeto de acordo com as necessidades reais e o tempo de utiliza o ditado pelas expectativas dos usu rios pode ser a chave para as portas de um futuro melhor 2 2 2 O papel do Design Social O design de produtos uma ferramenta utilizada para melhorar a qualidade dos objetos em ger
35. Para facilitar o manuseio a montagem e desmontagem do produto ser desenvolvido um manual de manuten o para que o produto possua uma 4 5 6 8 linguagem universal onde pessoas de diferentes graus de forma o intelectual compreendam de maneira singular as explica es Restri es O custo uma restri o assim as pe as da cadeira de rodas poder o ser substitu das por pe as similares durante o processo de fabrica o a fim de diminuir o custo final da cadeira de rodas Concorr ncia Existem cadeiras similares em diversos fabricantes mas que n o atendem todas as necessidades dos cadeirantes mostradas no cap tulo 4 a Custo Custo uma restri o mas tamb m pode ser realizada pesquisas futuras com materiais alternativos afim de diminuir os custos do produto final b O custo ir variar de acordo com o fabricante de cada uma das partes da cadeira visto que as pe as possuem diferentes tipos de acabamento material encaixes e tecnologia prov vel que muitas das pe as devam ser encomendadas sendo o distribuidor da cadeira apenas uma empresa de montagem Obviamente poder o ser pesquisados materiais para reduzir os custos de pe as individuais da cadeira bem como desenvolver vers es mais simples com custo diferenciado mas obviamente com menos requintes tecnol gicos Uso de estruturas met licas sem os refor os internos de treli as pode ser uma forma de redu o de pre os
36. UFSC Florian polis 2002 GALV O C R C Curso B sico de Seating Adequa o postural em cadeira de rodas Natal 2007 Ouvinte GALV O C R C An lise Cr tica dos Produtos de Mobilidade sentada Cadeiras de Rodas Utilizadas por crian as e adolescentes com paralisia cerebral em Natal RN e outros Munic pios do Rio Grande do Norte 2006 100 f Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Universidade do Rio Grande do Norte UFRN Natal 2006 GALV O Cl udia R C GOUVINHAS Reidson P An lise cr tica dos diversos tipos de cadeira de rodas para pessoas com paralisia cerebral de idade entre 0 19 anos na regi o metropolitana do Natal RN IN V Congresso Brasileiro Gest o de Desenvolvimento de Produtos CBGDP ago 2005 Curitiba PR Brasil Anais GARVIN David A Gerenciando a Qualidade a Vis o Estrat gica e Competitiva 3 ed Rio de Janeiro Qualitymark 2002 GIL Ant nio C Como elaborar projetos de pesquisa 4 ed S o Paulo Atlas 2002 GILSDORF P ET AL Sitting forces and wheelchar mechanics Journal of Rehabilitation Research and Development Estados Unidos USA v 27 n 3 p 239 246 1990 GOMES FILHO Jo o Ergonomia do objeto sistema t cnico de leitura ergon mica 5 ed S o Paulo Escrituras Editora 2003 GOODMAN G TIENE D LUFT P Adoption of Assistive Technology for computer access among college students with disabilities Disability and Rehabilitation v 24 n 1 2 3 p
37. a organiza o da descri o do texto final Foram realizadas entrevistas informais e n o estruturadas relevante salientar que este trabalho teve como orienta o e guia as normatiza es recomendadas pelas normas t cnicas da ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas bem como os postulados ticos que tange a elabora o de trabalhos cient ficos O desenvolvimento de um produto envolve etapas que integram fatores e pessoas de diferentes reas e tem in cio com a apresenta o de uma determinada especificidade Nesta pesquisa buscou se verificar as condi es individuais das pessoas com paralisia cerebral do tipo tetrapar tica e realizar uma analise cr tica dos modelos de cadeiras de rodas da disserta o pesquisada e consequentemente pesquisar de maneira significativa o tema com temas co relacionados tais como design de produtos metodologias para desenvolvimento de produto os tipos de design ergonomia antropometria cadeira de rodas e seus tipos sistema de propuls o das cadeiras o sistema SUS de sa de os centro de reabilita o no pa s entre outros temas para ter se um embasamento te rico a partir disso sugerir novas adapta es Assim sendo mediante o uso de t cnicas de design e com foco na metodologia de engenharia de produ o foram utilizadas as t cnicas da metodologia cient fica voltadas para a produ o de novos produtos em escala industrial 3 7 Limita es da pesquisa A pesquisa e
38. a reabilita o dos pacientes visto que a cadeira de rodas adaptada possui dentre as muitas fun es a fun o reabilitadora Quadro 4 3 Caracter sticas em rela o aos aspectos formais funcionais do produto Indicados para usu rios dependentes de terceiros para sua locomo o Usu rios com peso de at 30 kg Assento e encosto anat mico recoberto em tecido automotivo A cadeira desmont vel e adapt vel ao assento do ve culo Largura do assento com op es 30 cm 36 cm Inclina o de 0 a 30 do sistema assento e encosto com graduador para orientar o sistema til Possui apoio de bra o remov vel e regul vel em altura Possui apoio para p s remov veis regul vel em altura e profundidade e com faixa de seguran a Possui apoio de cabe a regul vel em altura Possui eixo de desmontagem r pida nas rodas dianteiras Sistema de freios acionados por pedal A cadeira possui cinto de seguran a Custo aproximado R 1 817 59 Fonte Adaptado de Cat logos das empresas Modelo B Este modelo de cadeira de rodas foi utilizado por 51 5 dos pacientes pesquisados Figura 4 4 Modelo B Fonte Adaptado de Cat logos das empresas Quadro 4 4 Caracter sticas em rela o aos aspectos formais funcionais do produto Indicados para usu rios dependentes de terceiros para sua locomo o Usu rios com peso de at 50 kg Assento e encosto anat mico recoberto em tecido automotivo e A cadeira desmo
39. ao fabricante apropriado 4 8 21 e 25 Pegas para os ajustes da cadeira Apenas pe as feitas em pol mero para uso do respons vel pela crian a com fun o de permitir o ajuste das partes da cadeira 5 17 e 22 Arruelas dentadas para fixa o atrito e ajustes de ngulos Quanto aos ajustes de ngulos das pe as rotacionais estas arruelas funcionam como medidores em graus dos ajustes permitidos em cada parte da cadeira e Por exemplo pe as que ir o executar ajustes em um espa o de 90 e Se dentro desta rea em graus forem necess rios 20 ngulos diferentes de ajustes a arruela dever ter 80 ranhuras de atrito visto que ela possui 360 e Desta forma pode se ter grandes quantidades de ngulos poss veis de acordo com a fabrica o desta pe a 6 Esta pe a sustenta o m dulo do assento e tamb m possui o ajuste que permite o deslizamento do assento para frente e para tr s atrav s das corredi as dispostas na parte Inferior das pe as deslizantes 7 e 24 Esta arruela pode ter uma quantidade X de ranhuras pois serve apenas para refor ar a press o do ajuste deslizante 9 Estruturas met licas resistentes que ficam inseridas nos deslizadores da pe a 6 junto aos canos da estrutura met lica principal Quando feito um ajuste de altura na estrutura esta pe a serve para que o aperto do parafuso da pega n o danifique a superf cie da estrutura principal Fica exatamente entre os canos da estrutur
40. as cadeiras de rodas pesquisadas custam aproximadamente entre R 1 800 R 2 400 reais assim percebemos que 54 5 dos entrevistados recebem at tr s sal rios m nimos Outro aspecto econ mico refere se ao meio de transporte utilizado pelos cadeirantes cuidadores n o possuem carro pr prio e utilizam como meio de transporte as seguintes op es a Carro 84 4 ve culo de parentes vizinhos ou carros de aluguel b Coletivo n o adaptado 15 6 c Coletivo adaptado nenhum tem acesso 4 4 2 Aspectos formais funcionais dos produtos pesquisados Os aspectos formais funcionais dos quatros modelos pesquisados ser o apresentados atrav s de caracter sticas relacionadas com o peso caracter sticas do assento o encosto das cadeiras as dimens es do produto os tipos de inclina o apoios para o bra o apoio para os p s assim como o apoio de cabe a e os tipos de rodas entre outros Neste sentido iremos utilizar as informa es contidas nos cat logos das empresas das respectivas cadeiras Modelo A Este modelo de cadeira de rodas foi utilizado por 24 2 dos pacientes pesquisados Figura 4 3 Modelo A Fonte Adaptado de Cat logos das empresas A cadeira de rodas desenvolvida nesta pesquisa de mestrado como prot tipo virtual possui dentre as muitas fun es a de estimular o uso continuo e permanente dos usu rios de cadeira de rodas de maneira que n o seja um causador de preju zos sa de e
41. as e adolescentes com paralisia cerebral com idade entre 5 12 anos p blico alvo estudado atrav s de question rios de pesquisa Durante o processo de desenvolvimento do produto cadeira de rodas dever ser elaborado de acordo com algumas dimens es de refer ncia tais como o seu giro a largura a altura e a facilidade de manuseio a montagem e a desmontagem As cadeiras de rodas s o compostas por uma estrutura b sica cujas partes s o o assento o encosto a estrutura tubular as rodas dianteiras as rodas traseiras aros propulsores os apoios de p s e os apoios de bra os Ainda possuem uma base m vel que pode ser acionada manualmente e ou acoplada em estruturas podendo ser denominada como as cadeiras pesquisadas nesta disserta o possuem o fechamento monobloco a monobloco b X que permite o seu fechamento c sandu che algumas das op es de fechamento encontradas no mercado As medidas das cadeiras de rodas s o fornecidas aos usu rios atrav s de cat logos ou em sites especializados com as caracter sticas de cada modelo de acordo com cada fabricante No prot tipo desenvolvido nesta pesquisa mostrado no capitulo 5 alguns itens devem ser considerados o sistema de assento tendo a op o de ajustabilidade onde ter que variar na largura e na profundidade A superf cie do assento tamb m poder ser alterada variada ao ser acoplado em sua estrutura s almofadas em m dulos do tipo assento ret
42. as necessidades de adapta o do produto Incentivos pesquisa dirigidas ao deficiente e o papel da popula o Al m disso apresenta estudos sobre os deficientes em outros pa ses e pesquisas no Brasil Estes assuntos poder o alicer ar conceitualmente a pesquisa realizada O Cap tulo 3 O cap tulo 3 aborda a metodologia da pesquisa Ainda a pesquisa e suas classifica es a pesquisa e o produto cadeira de rodas a rea de abrang ncia o tamanho da popula o pesquisada o levantamento de dados a investiga o dos dados as considera es e as limita es da pesquisa Cap tulo 4 Neste cap tulo 4 o foco ser a metodologia de projeto e seus aspetos A cerca da estrutura o do problema projetual a formula o descobrimento da necessidade a valoriza o da necessidade Ainda a an lise atrav s da formula o geral do problema finalidade particular do problema cadeiras adaptadas e n o adaptadas a necessidade de interven o finalidade geral do problema Tamb m mostra a s ntese formula es particulares do problema fracionamento do problema e os requisitos espec ficos funcionais Do mesmo modo avalia as cadeiras pesquisadas os aspetos de uso os aspectos sociais Os aspectos antropom tricos os aspectos econ micos os aspectos formais e funcionais e os aspectos t cnicos Por fim revelam as an lises das cadeiras pesquisadas an lise formal funcional dos produtos pesquisados an lise de uso e a an
43. at o desenvolvimento e controle dos processos operacionais para o alcance das metas passando pelas etapas de an lise gera o e sele o de alternativas testes e especifica es refinadas de detalhamento Segundo BONSIEPE e WALKER 1983 a arte do design consiste em manejar v rios par metros simultaneamente avan ando paralelamente como faz um jogador de xadrez que antecipa as consegii ncias poss veis para cada movimento de uma pe a Fontoura 2002 afirma que o processo de desenvolvimento de um projeto de design sempre se difere de outros que possuam a mesma natureza As abordagens ao problema s o sempre diferentes e est o sujeitas s concep es aos entendimentos conhecimentos experi ncias do designer e orienta o dada por ele ou pela equipe de projeto Elas servem apenas como orienta es jamais como caminhos fixos e invari veis Explica que um dos debates entre o design e a ci ncia a flexibilidade no uso dos m todos muitas vezes n o considerados no julgamento de um projeto o design julgado por seus resultados e n o pelo caminho adotado pelo designer Para Moraes 1997 o designer deve habituar se a usar o racioc nio reflexivo e anal tico durante as fases de desenvolvimento de um projeto e ter senso cr tico sobre as reais possibilidades de aplica o de seu produto junto ao mercado consumidor e junto ao usu rio Para habituar se aplica o de enfoques human sticos e
44. cadeira an Cc Regulagem da cadeira Figura 5 30 Cadeira de rodas com o extensor para auxiliar o cuidador no manuseio do produto a vi Cadeira com extensor para utiliza o Extensor da cadeira Figura 5 31 Cadeira de rodas com o extensor para auxiliar o cuidador no manuseio do produto b vii Cadeira de rodas com o cuidador ao lado do produto altura do cuidador 1 65 m Altura do cuidador 1 65 m Altura da cadeira 1 15 m Figura 5 32 Cadeira de rodas com a simula o de uma imagem de um cuidador do lado do produto 5 7 Cadeira de rodas em outras cores Figura 5 33 Cadeira de rodas em v rias cores 5 8 Especifica es de projeto de produto A lista de especifica o remete as necessidades dos consumidores dos produtos uma abordagem preliminar para evitar desperd cio de recursos TRUST 1987 1 Est tica O produto dever aproximar os cadeirantes da sociedade atrav s de cores e formas atraentes 2 Montagem A montagem dever ser feita manualmente Algumas pe as s o de encaixes nicos e identificados Os parafusos de encaixe s o id nticos e n o existe uma especialidade entre eles o que facilita a montagem visto que o usu rio n o estar as voltas com uma quantidade X de parafusos diferentes O uso de pe as de press o evita o uso de parafusos em alguns lugares com usos mais freq entes Dever haver um manual de montagem que deve ser de f cil entendimento 3 Complexidade
45. com Defici ncia elaborado por um grupo de especialistas e aprovado pela ONU em 1982 MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 Segundo a declara o da Organiza o das Na es Unidas ONU que fixou 1981 como o Ano Internacional da Pessoa Deficiente foi colocado em evid ncia e em discuss o entre os pa ses membros a situa o da popula o portadora de defici ncia no mundo e individualmente nos pa ses em desenvolvimento onde a injusti a social e a pobreza estendiam a situa o MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 A fundamental implica o no Ano Internacional foi a aprova o na assembl ia geral da ONU realizada em 3 de dezembro de 1982 do Programa de A o Mundial para Pessoas com Defici ncias descrita na Resolu o n 37 52 em termos filos ficos pol ticos e metodol gicos na medida em que prop e uma nova forma de se encarar as pessoas portadoras de defici ncia e suas limita es para o exerc cio pleno das atividades decorrentes da sua condi o Por outro lado influencia um novo entendimento das pr ticas relacionadas com a reabilita o e a inclus o social dessas pessoas MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 No que se refere Lei n 7 853 89 que disp e sobre o apoio s pessoas portadoras de defici ncias e sua Integra o social no que se refere sa de atribui ao setor a promo o
46. comprometer a resist ncia da amplos al m dos mencionados acima estrutura O produto deve possuir apoio para os Deve se projetar um sistema que permita bra os a ajustabildade em atura deve ser alcochoado para possibilitar conforto ao usu rio A regulagem faz parte do encaixe da pe a na cadeira 5 2 1 Dados antropom tricos Igualmente como descrito no item anterior aqui apresentado um quadro resumo dos principais dados antropom tricos levantados em pesquisas anteriores GALV O 2006 e j discutido no corpo desta disserta o As medidas antropom tricas descritas neste capitulo ser o baseadas em medidas em cent metros cm referentes a meninos e meninas do menor percentil 5 ao maior percentil 95 MALINA et al 1965 Os dados antropom tricos utilizados foram inseridos nesta pesquisa mesmo sabendo que correspondem a dados de outro pa s Washington US Deste modo esta pesquisa corresponde a uma pesquisa de continuidade do LAI UFRN e algumas limita es s o inevit veis tais como aus ncia de dados antropom tricos tanto do cadeirante quanto do cuidador Os dados antropom tricos mostrados no quadro5 2 correspondem a crian as de 6 11 anos de Washington US MALINA et al 1965 e as crian as com paralisia cerebral est o agrupadas na faixa et ria entre 5 12 anos totalizando de 63 7 dos pesquisados GALV O 2006 Quadro 5 2 Dados antropom tricos de acordo com a faixa et ria entre 6 a 1
47. confort vel e os aparelhos eletrodom sticos mais eficientes e seguros 2 3 1 Antropometria como ferramenta da Ergonomia De acordo com Larica 2003 a antropometria conforme lembram Alvin R Tilley e Henry Dreyfuss no cl ssico The measure of man and woman Human factors in design o estudo das medidas f sicas do corpo humano agrupadas de acordo com o sexo idade e ra a para constituir uma base de dados para o projeto ergon mico dos postos de trabalho e de condu o de ve culos de todos os tipos A Antropometria Est tica est relacionada com dimens es f sicas do corpo humano parado a Antropometria Din mica estuda os limites de movimento de cada parte do corpo para evitar esfor os f sicos al m dos necess rios operar com a maior seguran a e preservar a sa de atrav s de posturas e movimentos adequados A ind stria moderna precisa de medidas antropom tricas cada vez mais detalhadas e confi veis De um lado 1sso exigido pelas necessidades da produ o em massa de produtos como vestu rios e cal ados No projeto de um carro o dimensionamento de alguns cent metros a mais sem necessidade pode significar um aumento consider vel dos custos de produ o se considerar a s rie de centenas de milhares de carros produzidos Outro exemplo ainda mais dram tico o da ind stria aeroespacial onde cada cent metro ou quilograma tem uma Influ ncia significativa no desempenho e na economia da aeronave IIDA 2005
48. de A es Program ticas Estrat gicas S rie E Legisla o em Sa de Editora do Minist rio da Sa de Bras lia 72 p 2006 MINIST RIO DA SA DE Manual de Legisla o em sa de da pessoa com defici ncia Secretaria de aten o sa de Brasil Pol tica Nacional de Sa de da Pessoa Portadora de Defici ncia Departamento de A es Program ticas Estrat gicas S rie E Legisla o em Sa de Editora do Minist rio da Sa de Bras lia 72 p 2007 MORAES Dijon de Limites do Design 1 ed S o Paulo Studio Nobel 1997 Meta projeto o design do design IN P amp D Design set 2006 Curitiba Anais em CD ROM MORAES Anamaria de MONT ALV O Claudia Ergonomia Conceitos e aplica es Rio de Janeiro 2AB editora 2003 MUNARI Bruno Dise o y comunicaci n visual Barcelona Gustavo Gil 1975 MYHR U WENDT L V Improvement of fuctional sitting position for children with cerebral palsy Developmental Medicine and Child Neurology v 33 p 246 256 1991 NWAOBL O M Seating orientations and upper function in children with cerebral palsy Physical Therapy v 67 n 8 p 1209 1212 1987 ORGANIZA O MUNDIAL DE SA DE OPAS OMS CIF Classifica o Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Sa de S o Paulo Editora EDUSP 20083 ORGANIZA O DAS NA ES UNIDAS Programa de a o mundial para as pessoas com defici ncias 1982 Tradu o Edilson Alkmin da Cunha Bras lia CORDE
49. de rodas A capacidade de encontrar solu es a fim de resolver um problema o que diferencia o design de arte pois a arte busca apenas uma id ia brilhante e esteticamente perfeita enquanto o design uma ferramenta para buscar solu es criativas e metodol gicas BEDFORT et al 2006 O pensar com liberdade com o uso da intui o art stica com capacidade de desenvolver novos produtos no entanto utilizando uma linguagem t cnica e metodol gica um dos desafios do designer De acordo com Baxter 1998 a criatividade o cora o do design em todos os est gios do projeto O projeto mais excitante e desafiador aquele que exige inova es de fato a cria o de algo radicalmente novo nada parecido com tudo que se encontra no mercado Infelizmente a maior parte da vida dos designers dedicada a projetos menos inovadores incluindo o redesenho de produtos existentes o alargamento de uma linha de produtos existentes ou o aperfei oamento de um produto para alcan ar um concorrente Mas Isso n o diminui a Import ncia da criatividade Ao redesenhar um produto n o satisfat rio apenas por melhorar o aproveitamento dos materiais preciso atribuir novas possibilidades de vida e uso dos materiais necess rio redesenhar o comportamento de vida dos consumidores desenvolver produtos eficientes com fun es adequadas s reais necessidades dos usu rios racionalizar os sistemas de produ o e a distrib
50. de rodas com propuls o manual Caso a pesquisa alcance bons resultados poder ajudar a reduzir os preju zos para milhares de pessoas que dependem da cadeira de rodas como meio de mobilidade A pesquisadora Fitzgerald et al 2005 e seus colaboradores Rory A Cooper PhD Rosemarie Cooper MPT Michelle Tolerico BS Eliana Chaves MS Dan Ding PhD Annmarie Kelleher OTR L Elizabeth Traynor BS est o desenvolvendo uma pesquisa com o t tulo O uso das cadeira de rodas Monitoramento de cadeira de rodas e dos seus usu rios Wheelchair Usage Tracking Wheelchairs and their Users com o objetivo de Investigar os h bitos de consumo e a participa o na comunidade dos usu rios de cadeira de rodas e os reparos necess rios O projeto piloto poder analisar a viabilidade de m todos de Investiga o levantamento de dados e as ferramentas necess rias Em ltima an lise os dados recolhidos ir o fornecer informa es valiosas para um estudo em maior escala Ser o analisados trinta indiv duos que utilizam de cadeira de rodas manual ou motorizada como principal meio de mobilidade As cadeiras de rodas padr es s o desenvolvidas atrav s de um processo consensual m todos de ensaio e os crit rios de desempenho para ajudar a garantir a seguran a e efic cia antes da introdu o ao mercado comercial V rios estudos t m sido desenvolvidos para examinar falhas entre os diferentes modelos de cadeiras Foram encontradas difere
51. de rodas manuais e motorizadas importante destacar que para o p blico alvo pesquisado as cadeiras manuais s o as mais adequadas por considerar que os mesmos n o possuem aptid o para manusear cadeiras motorizadas as quais ser o brevemente explicadas Quando existe algum grau de mobilidade bra o perna ou respira o deve se indicar ao indiv duo uma cadeira de rodas manual ou motorizada quando estiverem estabelecido as especifica es de uma base m vel sobre rodas as diversas caracter sticas devem ser analisadas cuidadosamente 2 1 1 1Cadeira de rodas manual As cadeiras de rodas do tipo manual mostrados na figura 2 9 s o caracterizadas pela propuls o manual onde o paciente disponibiliza de uma energia corporal maior para propuls o do equipamento a propuls o mais indicada para pacientes que tenham preservado a funcionalidade dos membros superiores e que tenham estabilidade de tronco ou que necessitem do cuidador para empurrar a cadeira Figura 2 9 Exemplo de cadeira de rodas manual Fonte Adaptado de Cat logo do fabricante 2008 Atualmente as cadeiras de rodas manuais proporcionam ao usu rio liberdade de movimentos com grande conforto durabilidade al m de uma ampla varia o de medidas e cores s o extremamente leves e possuem regulagens que possibilitam a sua total personaliza o possibilitando ao usu rio um perfeito posicionamento ergon mico ALVARENGA 2002 2 1 1 2 Cadeiras de
52. de valores culturais como fatores de diferencia o e como gera o de novas alternativas projetuais Para L bach 2001 que ao atuar no ramo do design social o designer privilegia solu es onde o produto n o mais o objeto central de interesse e sim o problema social colocado como ponto de partida dos estudos O produto somente uma forma de resolver esse problema social 2 3 A Ergonomia no desenvolvimento de produto Em uma recomenda o ergon mica no processo cl ssico de desenvolvimento de produto baseada em uma metodologia de projeto Paschoarelh 2007 em uma equipe do Product Safety and Testing Group da Universidade de Nottingham Nottingham UK organizada por B Norris e J R Wilson em 1997 denominou se como metodologia de produtos ergon micos seguros Destacando a aplica o das recomenda es ergon micas no processo cl ssico de desenvolvimento de um produto metodologia do projeto Defini o dos objetivos conhecendo o mercado e as necessidades dos usu rios Requisitos e restri es avaliando custos restri es t cnicas regulamenta es e o impacto social Concep o do design com base nas informa es ergon micas Detalhamento do design a partir das avalia es ergon micas com a nova proposta de produto e Produ o mercado e aperfei oamento com o monitoramento e avalia o do produto A Ergonomia e o Design est o direcionados ao mesmo objetivo proporcionar a satisfa o
53. defici ncia no Brasil Cadernos de Pesquisa S o Paulo CEBRAP n 7 p 31 37 1997 Minist rio da Sa de Secretaria de Assist ncia Sa de Coordena o de Aten o a Grupos Especiais Programa de Aten o Sa de da Pessoa Portadora de Defici ncia Aten o pessoa portadora de defici ncia no Sistema nico de Sa de planejamento e organiza o de servi os Bras lia p 48 1995 MALINA R M V V Peter Hamil e Stanley Lemeshow National Halth Examination Survey Selected body Measurements of Children 6 11 years Vital and health statistics Washington Series 11 n 123 DHEW 1965 MARCONL Marina de Andrade LAKATOS Eva Maria Fundamentos de Metodologia Cient fica 5 ed S o Paulo Atlas p 311 2003 MARTINS Gilberto de Andrade Manual para elabora o de monografias e disserta es 3 ed S o Paulo Atlas 1997 MARTINS L B Ergonomia e ambientes f sicos acessibilidade Apostila do curso de especializa o em Ergonomia Recife UFPE 2007 MARTINS L B Ergonomia e Design Universal IN JORNADA DE ERGONOMIA N cleo de Ergonomia e Seguran a do Trabalho Juiz de Fora MG 2003 MARTINS Rosane F de F A gest o de design como estrat gia organizacional um modelo de integra o do design em organiza es 2004 187 f Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Florian polis RS 2004 MAYER Martha Uma Pr via da Amostra do Cen
54. dos hospitais um processo Importante para a sa de p blica de qualquer pa s pois est sob sua responsabilidade no caso dos hospitais de ensino a forma o dos profissionais que atuam nos hospitais p blicos e privados Por essa raz o os recursos p blicos para a rea de sa de s o disputados dentro e fora da pr pria rea como saneamento do meio ambiente educa o agricultura ind stria al m daqueles destinados ao pagamento de d vidas p blicas De acordo com Carvalho 2002 quando trata da situa o do financiamento p blico do Sistema nico da Sa de aborda o que a legisla o prescreve e a real situa o da rea da sa de a qual somada s dif ceis negocia es no Poder Legislativo sobre financiamento focaliza entre outras as dificuldades porque passam os hospitais do Pa s como a defasagem dos valores da tabela de pagamentos por procedimentos pre os crescentes de materiais m dico hospitalares materiais e medicamentos necess rios cientificamente aceitos e ainda n o incorporados na rotina de pagamento estabelecimento de tetos financeiros r gidos como o limite de produ o sem limite da demanda mas com limite de pagamento dos servi os prestados e a pr tica de glosa de pagamento de servi os realmente prestados Diante dessa convic o f cil perceber um dos s rios entraves a efetiva o da materializa o do Sistema Unico de Sa de est relacionado com aspectos financeiros por ser abso
55. em uso desproporcional as necessidades do paciente pode expandir os problemas ligados s limita es funcionais a sua defici ncia De tal modo se utilizada adequadamente garantir uma sustenta o eficaz para ajudar a deter o efeito provocado pelas for as deformantes ou pelo enfraquecimento das estruturas que atuam sobre as diferentes fun es dos sistemas O SULLIVAN SCHIMTZ 2004 Quando se apresenta alguma altera o na condi o de sa de que causa incapacidade pode ser necess rio a aplica o de equipamentos de ajudas t cnicas para a potencializa o ou restaura o das fun es humanas A se o da ci ncia voltada para a investiga o desenvolvimento e aplica o de aparelhos instrumentos presta o de servi os e ou procedimentos para essa finalidade denominado Tecnologia Assistiva TA PAIVA DUTRA GOUVINHAS 2007 2 Entretanto relevante frisar que as especificidades das necessidades de cada indiv duo s o relevantes para contextualizar o redesenho somadas s informa es das potencialidades da tecnologia assistiva bem como do olhar voltado para o desenvolvimento de produtos orientados ao usu rio Percebe se ainda que os familiares cuidadores e profissionais de reabilita o possuem dificuldades para a escolha da tecnologia necess ria e adequada para cada caso e ou limita o ALV ARENGA 2002 A ergonomia um campo de atua o do desenho industrial busca a adapta o das taref
56. es a experi ncias passadas se manifestando por elementos est ticos como as cores e as formas LOBACH 2001 Portanto ao pensar em um redesenho de cadeira de rodas necess rio considerar a manuten o da postura sentada para o cadeirante o produto deve suportar o peso facilitar a locomo o e permitir a liberdade nos movimentos Quanto fun o est tica do produto sua apar ncia dever ser agrad vel com um design moderno rompendo estigmas acerca deste produto por fim a fun o simb lica deve repercutir em experi ncias positivas associando a ao conforto a agilidade e a Intera o social O modo com que se avalia a qualidade de um produto um fator chave para o processo de design uma vez que sem o processo de avalia o n o se pode distinguir correto ou errado um produto com a falta da avalia o sobre o desempenho de um produto por consegii ncia n o se pode melhorar e ou aperfei oar continuamente o processo de design nem obter informa es para o desenvolvimento de um produto novo ou redesenho SANTOS 2000 2 2 4 O Design e a metodologia de projeto Segundo Gil 2002 a metodologia uma ci ncia uma investiga o do emprego das diferentes ci ncias seus fundamentos e validade sua rela o com as teorias Enquanto m todo o conjunto de processos racionais postos em pr tica para chegar verdade a metodologia o estudo an lise e descri o Com a consolida o da Revolu o Indust
57. metodologia de projeto do autor Bonsiepe 1978 sssssssseeececssssssseeessosssoo 61 Quadro 2 5 Tr s categorias que expressam as caracter sticas das varia es humanas 66 Quadro 2 6 Defini o das categorias de defici ncias sssssececcesssseeececososssecccecocsossseceeeesssssoe 68 Quadro 2 7 Os principios d Sistema do SUS casuiisasaie senao lisa seasdat lca cassa Sea da AoE 72 Quadro 225 A reabilita o protissional nan ua anus ia 81 Quadro 3 1 Algumas classifica es em rela o procedimentos t cnicos eesssssssssseeeesssssoo 91 Quadro 3 2 Levantamento de dados segundo os 33 entrevistados da pesquisa cccccesececeeeoo 93 Quadro 4 1 Uma metodologia de projeto do autor Bonsiepe 1978 ssssssseeeeccsssssesecesosossoo 98 Quadro 4 2 Os motivos pelos quais alguns dispositivos s o abandonados cccccccscesececeeeoo 99 Quadro 4 3 Caracter sticas em rela o aos aspectos formais funcionais do produto 110 Quadro 4 4 Caracter sticas em rela o aos aspectos formais funcionais do produto 111 Quadro 4 5 Caracter sticas em rela o aos aspectos formais funcionais dos produtos 112 Quadro 4 6 Caracter sticas em rela o aos aspectos formais funcionais dos produtos 113 Quadro 4 7 Caracter sticas em rela o aos aspectos t cnicos dos produtos ssssseseessssssoo 114 Quadro 4 8 Materiais utilizados na estrutura das cadeiras de rodas esss
58. o da sociedade com um enorme impacto sobre os processos de produ o permite que se atendam s necessidades de grupos cada vez menores de pessoas segmentos do estrato social que ser o especificamente privilegiados Ademais ressaltamos a import ncia de projetos e estudos que foquem como por exemplo nas limita es vividas por pessoas com algum tipo de defici ncia restri o para que estes projetos possam atend los de maneira mais eficaz No mbito desta pesquisa a amostra dada por informa es referentes a pessoas com paralisia cerebral O autor Selber 1998 conceitua a paralisia cerebral ocorre atrav s de uma les o no c rtex motor do sistema nervoso ainda imaturo O resultado a disfun o motora seguida pela exacerba o do reflexo miotend neo espasticidade Desta forma a crian a com paralisia possui deformidades m sculos esquel ticos que devem ser observadas pela equipe de projetos multidisciplinares sobretudo aqueles que pensam e realizam o design de produtos utilizados por estes pacientes No projeto de produto em rela o ao equipamento de mobilidade sentada cadeira de rodas enfatiza se a Import ncia da prescri o correta e suas consegii ncias A cadeira de rodas adequadamente prescrita e adaptada ao uso das necessidades da defici ncia espec fica pode ser um dispositivo ben fico para reintegrar as pessoas com defici ncia restri es a atividades sociais Enquanto mal prescrita e
59. objetivo a realiza o de uma an lise cr tica do produto cadeira de rodas utilizando para tanto quatro modelos diferentes que foram objetos de estudo da disserta o de Cl udia Regina Cabral Galv o intitulada An lise Cr tica dos Produtos de Mobilidade Sentada Cadeiras de Rodas Utilizadas por Crian as e Adolescentes com Paralisia Cerebral em Natal RN e outros Munic pios do Rio Grande do Norte Este produto considerado na reabilita o social um instrumento de grande relev ncia para as pessoas com defici ncia f sica Este estudo visa posicionar a quest o e desenvolver observa es sobre t cnicas de readapta o de determinados modelos de acordo com a necessidade do usu rio Descreve caracter sticas dos quatro modelos pesquisados atrav s de busca em cat logos com intuito de conhecer suas vantagens e desvantagens de uso Foram apresentados alguns aspectos ergon micos que devem ser considerados em um projeto o estudo da antropometria e suas recomenda es Aborda a metodologia de projeto organizada em duas partes a primeira intitulada de estrutura o de problema projetual formula o an lise s ntese e avalia o e a segunda intitulada de projeto concep o e desenvolvimento avalia o e solu o e execu o Com isso analisam quais ser o as possibilidades para um novo redesenho de cadeira de rodas baseado nas formas de adapta o de modo a atingir os pesquisados com faixa et ria entre 5 12 anos corr
60. of use Were presented the definitions of ergonomics and ergonomic aspects to be considered on a design the study of anthropometry and its recommendations Discussions the methodology of project design in two parts the first on the structuring of design problem formulation analysis synthesis and evaluation And the second on the project design and development implementation and evaluation and solution With that review will include the possibilities for a new redesign of the wheelchair based on forms of adaptation in order to achieve the target that was compressed by the average population studied Seeks to that this project makes an improvement in quality of life of people in wheelchairs by including these people in society but also the improvement of rehabilitation Key Words Wheelchairs Rehabilitation Cerebral palsy Design of product IX SUM RIO LISTA DE FIGURAS XV LISTA DE QUADROS xviii LISTA DE TABELAS Xxix LISTA DE ABREVEATURAS XX Capo Eoaea E E EE RS 21 lntrod icA Oss EAE A AE AS 21 1 1 Apresenta o do Propleina ceciren nE EAEE 22 L ODEIO Ser a a a a E 27 PAETE a A A T a ads Cor auas an ranacanercacanaso 27 1 27 Obiciivos ESPECI C OS sa smnadrsa ra idos psc sad de e a pad 21 PR MS AE Tt nunana aa a aaae 27 A J stNcatV A oin a A A RDPI RV RAD RP 28 FS Estrutura da Disserta o usasse rasa sa sacas leo suar a eS dna dual las Lee EEDS EEEN ERER 29 Capitulo 2 ss saci ota a ota saia UCA Re End da cota por De
61. por m a popula o em geral n o tem acesso s informa es necess rias para que possam assegurar pol ticas publicas que cumpram os direitos da popula o pois em nosso pa s as pol ticas s o assistencialistas e n o preventivas Da mesma forma apresentamos um novo nicho de mercado s oficinas ortop dicas atrav s da necessidade de adapta o do produto as necessidades do usu rio A adapta o das cadeiras de rodas remete necessidade da cria o de oficinas especializadas na personaliza o das cadeiras s medidas do cadeirante para que esta possa se adequar as medidas e as caracter sticas de cada paciente pois os modelos pesquisados n o possuem variedade de op es de ajustes A adapta o s medidas do corpo humano os chamados dados antropom tricos e suas necessidades s o necess rios para o melhor desempenho das atividades AVD s e ou atividades voltadas para sa de seguran a conforto e usabilidade Entende se que em torno de 60 dos pacientes no Brasil que receberam uma pr tese ou rtese abandonaram os equipamentos este fato acontece devido ao problema com o encaixe da pe a ao corpo do paciente quando a pe a n o feita por um t cnico especializado ou n o bem fabricada 6 3 Metodologia da Pesquisa Elaborada nos moldes conceituais de um estudo de caso foi classificada como aplicada e explorat ria de acordo com seus objetivos gerais Nesta etapa a pesquisa foi organizada atrav s do lev
62. problema Se tal plano resultar na cria o de algo tendo uma realidade f sica ent o o produto dever ser funcional seguro confi vel competitivo utiliz vel manufatur vel e merc vel Conforme Rozenfeld et al 2006 desenvolver produtos consiste em um conjunto de atividades por meio das quais busca se a partir das necessidades do mercado e das possibilidades e restri es tecnol gicas e considerando as estrat gias competitivas e de produto da empresa chegar s especifica es de projeto de um produto e de seu processo de produ o para que a manufatura seja capaz de produzi lo Os autores Ferroli e Librelotto 2007 afirmam que o desenvolvimento de produto tamb m envolve as atividades de acompanhamento do produto ap s o lan amento para assim serem realizadas as eventuais mudan as necess rias nessas especifica es planejada a descontinuidade do produto no mercado e incorporada no processo de desenvolvimento as li es aprendidas ao longo do ciclo de vida do produto Podemos ent o concluir segundo afirma es de Santos 2000 que o design consiste em um sistema processador de informa es onde existe uma entrada e uma sa da Neste sistema tanto os Insumos quanto os resultados obtidos s o informa es ou seja o processo de design alimentado por informa es de v rias reas engenharia produ o ergonomia marketing sociologia economia etc e ap s process las ser o obtidas mais
63. produto ou sistema e somente poder ser medida atrav s da avalia o do desempenho satisfa o e aceitabilidade do usu rio BEVAN 2003 A usabilidade n o depende apenas das caracter sticas do produto Depende tamb m do usu rio dos objetivos pretendidos e do ambiente em que o produto usado Portanto a usabilidade depende da intera o entre o produto o usu rio a tarefa e o ambiente Assim o mesmo produto pode ser considerado adequado por uns e insatisfat rio por outros Ou adequado em certas situa es e inadequado em outras IIDA 2005 Segundo Larica 2003 a Ergonomia se prop e a modificar os ambientes e os objetos adaptando os de modo a satisfazer as exig ncias humanas Isso pressup e uma atua o din mica que se traduz num processo destinado a efetivar mudan as constantes nos objetos Mas para que isso seja fact vel preciso estar atento l gica e a viabilidade t cnica e econ mica das mudan as A Ergonomia estimula a uma demanda por novas pesquisas e desenvolvimentos em diversos segmentos uma vez que os consumidores a popula o mundial em geral est se tornando cada vez mais exigente e sofisticada exigindo produtos diversificados adaptados s suas necessidades com qualidade e seguran a Portanto percebemos que a Ergonomia associada ao Design tem contribu do para melhorar a vida cotidiana tornando os meios de transportes mais c modos e seguros o mobili rio dom stico mais
64. produtos e diversas avalia es funcionais para corre o e identifica o dos d ficits dos mesmos a partir dos princ pios do design social e design universal associado ergonomia PAIVA Brunna Michelle Medeiros DUTRA Fab ola Canal Merlin GOUVINHAS R P Uso da tecnologia assistiva na atividade de vida di ria referente ao banho em indiv duos com paralisia cerebral tetrapar tica esp stica In VI Congresso Brasileiro de Gest o de Desenvolvimento de Produto 2007 Belo Horizonte Anais do VI Congresso Brasileiro de Gest o de Desenvolvimento de Produto Belo Horizonte Universidade Federal de Minas Gerais 2007 v 1 p 106 106 AMORIM Brunna Michelle Paiva de BITEC Reaproveitamento de Res duos S lidos do Algod o Colorido no desenvolvimento de produtos que remetem a fauna paraibana 2004 AMORIM Brunna Michelle Paiva de MAMEDE Carolina Japiassu SENNA Rilson Diretora Fundadora da empresa J nior do Curso de Desenho Industrial da UFCG Clipe Design 2003 AMORIM Brunna Michelle Paiva de Ensino volunt rio voltado para crian as de diferentes iii classes crian as com S ndrome de Down e paralisia cerebral utilizando a criatividade do design e a espiritualidade 1995 2005 AMORIM Brunna Michelle Paiva de Desenvolvimento de Novos Produtos para empresas de produtos t xteis Desenvolvimento de Novas serigrafias para empresas de produtos t xteis Atrav s do setor de APL Tecelagem e do Setor de
65. rodas motorizadas A cadeira de rodas motorizada mostrada na figura 2 10 possui o sistema motorizado de mobilidade constitu do por uma estrutura base um assento e componentes eletr nicos baterias motores m dulo ou controle e controle de acionamento Deve se levar em conta o sistema motorizado de mobilidade quando a pessoa n o consegue ter acesso independente ao seu ambiente pois alguns usu rios de cadeiras de rodas n o conseguem a autopropuls o em unidades manuais assim s o capazes de locomover confortavelmente em ambientes internos e percorrer em ambientes externos planos Figura 2 10 Exemplo de cadeira de rodas motorizada Fonte Adaptado de Cat logo do fabricante 2008 Este tipo de cadeiras de rodas motorizadas s o sistemas de alto custo e geralmente prescritas a usu rios que n o possuem for a ou coordena o motora para acionar manualmente uma cadeira convencional Os usu rios deste tipo de ve culos em geral s o idosos e ou pessoas com o quadro de tetraplegia A escolha por este tipo de cadeira deve levar em conta tanto as habilidades sensoriais e motoras do usu rio como seu desejo de se locomover de modo independente A cadeira de rodas pode suprir as limita es do usu rio com rela o propuls o do ve culo no entanto o usu rio deve possuir conhecimento e um fator cognitivo que permita a utiliza o do ve culo ALVARENGA 2002 Deve se fazer a avalia o do ambiente total do paciente e
66. 0kg 21 Prot tipo Foi desenvolvido um prot tipo virtual em 3D para visualiza o do produto e identifica o de erros preliminares o prot tipo tem um custo de aproximadamente R 2 800 o tempo para ser desenvolvido em media 90 dias 22 Transporte O produto dever ser transportado em caixas de papel o O produto ser desmontado para o transporte o volume do produto ser reduzido O produto ter cat logos folders e sites para venda e divulga o 23 Vibra o O produto possui partes m veis mas estas n o apresentam vibra o Aspectos de fadiga por vibra o foram considerados atrav s da utiliza o do produto e o desgaste Justamente por isso foram utilizadas as pe as de press o e atrito para evitar ru dos e vibra es 24 Peso O produto ter peso de aproximadamente de 20kg tendo sua estrutura similar a de uma bicicleta convencional Cap tulo 6 Conclus o 6 1 Considera es Iniciais n O presente estudo buscou avaliar as abordagens inerentes pesquisa bibliogr fica realizada nos cap tulos anteriores envolvendo assuntos relacionados com o desenvolvimento de produto direcionado para atender as limita es de crian as com faixa et ria de 5 12 anos com paralisia cerebral Uma s ntese dos principais pontos de cada cap tulo da disserta o foi inicialmente descrita juntamente com a avalia o do trabalho de forma comparativa entre os objetivos estabelecidos e os resul
67. 1 anos Dimens es estruturais do corpo Medidas em cent metros Descri o Regulagem entre X e Y Medida do ch o at o assento altura 22 46 cm Fonte Adaptado de MALINA et al 1965 5 2 2 Caracter sticas estruturais A seguir podemos encontrar caracter sticas estruturais no desenvolvimento de projeto de produto em forma de s ntese e A rela o entre o encosto e o assento da cadeira ponto de refer ncia do assento o Possuir uma angula o entre o assento e o encosto 90 105 120 135 150 165 e 180 Estes ngulos s o os considerados pela literatura pesquisada como sendo os indispens veis por m todos estes ngulos podem ser utilizados pois a regulagem da cadeira acess vel englobando os ngulos requisitados al m de outros e Espessura m dia dos tubos pesquisados 2 5 mm e Rodas Manuseio operacional relacionado com a seguran a o Roda traseira dianteira m dia 7 16 e Pneus anti furo o Dever possuir freios de seguran a o Pneus maci os reas Internas 5 3 Desenvolvimento de projeto A concep o de id ias de configura es por meio do uso de t cnicas de representa o bidimensionais esbo os rendering desenhos com detalhamento podendo ser a m o livre ou atrav s de recursos de computador Nesta etapa de gera o de alternativas utiliza o processo criativo em cada etapa do desenvolvimento deve se pensar em todas as alternativas poss veis Enfatiza
68. 2005 IPHAN INSTITUTO DO PATRIM NIO HIST RICO E ART STICO NACIONAL Dispon vel em lt http www iphan gov br gt Acesso em 17 abril 2007 INTERNATIONAL CLASSIFICATION OF FUNCTIONING DISABILITY AND HEALTH WHO Photocontest Images of Health and Disability 2005 2006 Dispon vel em lt http www who Int classifications icf siteficftemplate ci m gt Acesso em 03 de julho de 2008 JAPIASSU Hilton Interdisciplinaridade e patologia do saber Rio de Janeiro Imago 1976 JURAN J M GRYNA F M Controle da qualidade S o Paulo Markon 1991 KOTLER Phillip Administra o de Marketing An lise Planejamento Implementa o e Controle 10 ed S o Paulo Atlas 2002 KREIFELDT J G amp HILL P H The integration of human factors and industrial design for consumer products Proceedings of 6th IN Congress of the International Ergonomics Association 20th Annual Meeting of Human Factors Society Human Factors Society 1976 Santa Monica CA p 108 112 KROEMER K H E GRANDJEAN E Manual de ergonomia adaptando o trabalho ao homem 5 ed Porto Alegre Bookman 2005 LARICA Neville Jordan Design de autom veis Arte em fun o da mobilidade 1 ed Rio de Janeiro 2AB PUC 2003 LAKATOS Eva Maria MARCONI Marina de Andrade Fundamentos de metodologia cient fica 4 ed rev e ampl S o Paulo Atlas 2001 LAURENTI R Transi o demogr fica e transi o epidemiol gica IN Anis do 1 Congress
69. 3 Tamanho da popula o Tem se como defini o de amostra que a mesma constitui uma por o ou parcela convenientemente selecionada do universo popula o um subconjunto do universo MARCONI e LAKATOS 2003 Os dados foram baseados em um question rio realizado por telefone segundo Galv o 2006 por a maioria dos indiv duos que compunha a popula o do estudo residir em bairros perif ricos e em outros munic pios e por estes apresentarem dificuldades para o deslocamento para a concretiza o do estudo aplica o do formul rio por telefone visou facilitar o acesso s informa es referentes ao problema investigado Foram realizadas 33 entrevistas por telefone A pesquisa serve como base de coleta de dados portanto a pesquisa atual analisar os resultados dos gr ficos gerados a partir dos question rios com 33 pessoas que utilizam a cadeira de rodas e que possuem paralisia cerebral com caracter sticas mostradas nos cap tulos anteriores 3 4 Levantamento de Dados Para o levantamento de dados do presente trabalho foram analisados os resultados dos 33 question rios aplicados por Galv o 2006 objetivando o levantamento de cada etapa dos resultados de campo nos seguintes aspectos Quadro 3 2 Levantamento de dados segundo os 33 entrevistados da pesquisa e P blico alvo e perfil An lise Descritiva Condi es individuais identifica o dos ambientes avalia o das condi es de s
70. A 2007 Muitas vezes em programas de concess o do governo o tempo de aquisi o atrapalha o tratamento um colete para um adolescente n o pode demorar tr s meses porque depois n o cabem mais os centros de reabilita o ainda retiram as medidas dos pacientes com fitas m tricas m todo ultrapassado Ademais preciso transformar a forma de aquisi o dos aparelhos pelas secretarias de sa de e o sistema de licita es deve levar em conta o melhor produto e n o o menor pre o VIEIRA 2007 4 2 3 Finalidade geral do problema crian a e o adolescente com paralisia cerebral tetrapar tica esp stica necessitam de recursos da Tecnologia Assistiva apropriados para conservar a postura sentada est vel e alinhada usualmente profissionais que atendem estas crian as em cl nicas indicam aos familiares ou cuidadores a obten o de mobili rios adaptados A obten o de um equil brio postural eficiente na posi o sentada um dos maiores problemas enfrentados pela crian a e o adolescente com paralisia cerebral Chang et al 2005 relataram que as crian as com paralisia cerebral esp stica quando realizaram um movimento de alcance de precis o tinham um tempo de movimento prolongado Com isso pesquisas apresentam que um posicionamento sentado adequado melhora a estabilidade e o alinhamento postural al m de favorecer o desempenho com os membros superiores NWAOBI 1987 GREEN REID 1996 BRACCIALLI 2000 SHE
71. AN TIENE LUFT 2002 VERZA et al 2006 Estes autores expuseram motivos que induziram o usu rio a repudiar o recurso prescrito e adquirido o quadro exp e tais quest es Quadro 4 2 Os motivos pelos quais alguns dispositivos prescritos e adquiridos s o abandonados Fonte Adaptado de PHILLIPS ZHAO 1993 GOODMAN TIENE LUFT 2002 VERZA et al 2006 Entende se que na tetraplegia ou tetraparesia esp stica como na diplegia ou diparesia pode se notar altera es da postura como hiperlordose lombar mantendo o m sculo tensionado e impedindo seu retorno posi o de relaxamento Com 1sso prejudica a sua capacidade contr til como consegii ncia gera uma hipotonia esta postura conservada por a o reflexa e pelo t nus aumentado padr o extensor BARBOSA 2002 4 2 An lise 4 2 1 Formula o geral do problema O problema se apresenta como um desafio pois objetiva participar de um processo de inova o e de revis o da fabrica o de produtos nacionais complexos Al m disso a grande diversidade de modelos de cadeira de rodas associada a uma fr gil normatiza o implicam numa necessidade constante de adapta o do produto A figura 4 1 mostra uma crian a com paralisia cerebral sentada em uma cadeira de rodas sem nenhuma adequa o postural ou dispositivo que auxilie o conforto da crian a Figura 4 1 Paciente sem adequa o postura Fonte Cat logo de Ortopedia da AACD Adaptado pel
72. D 101 A Do C aderai sada pdd ISe a e a aE 102 Zi di Necessidade de INICINCA O cria ur a T e 103 Aco Finalidade ceralido Problem a assa session sans si cDa ad a Ghana TG E oi 103 Ma ho UU ol Si PRE ARA E ANS RR o RBD EO ND ESA E NADO PER RR E RR 104 4 3 1 Formula es particulares do problema cc is eeeeerreeeeeeeeeeeererreeeeanas 104 4 3 2 Fracionamento do problema senccse E ia 105 4 4 Avalia o das cadeiras pesquisadas cccccoosssssssscsecccccccccocosssosssssscccceceeessssssssssssoo 106 Ad ASpectos dE USO T E 106 Ae ASPECTOS SOCIAIS asi usas isa ita ed died ad a ad e 107 AZ Aspectos ANO POUCOS iza cuiaso ori a A A E 108 AS ASPeCios CCONQUMICOS caridade A Si 108 4 4 2 Aspectos formais funcionais dos produtos pesquisados cciieereeeeea 109 4A V ASpECtOS ICONICOS seairiatepasiai assadas ade cabrda a fa a aaa a 114 4 5 An lise formal funcional dos produtos pesquisados sescceeccecccccccccccccccccccccccccccee 114 ROTAN TEIA 9 ISO PERDA DDR RR E DEN RR O RR RR PT PDR 116 AI AN co 6 E e e Ea 117 Capitulo Sosirea ere n N R 120 Proein O RD ER RV T 120 5 L Desenvolvimento de DrojCLo sacas secedanidas ano sedea casu duda idas eaoat e vieoe 120 5 2 RCQUISITOS CE Projeto sus sasicstazass caso seladas acoes an O N fageccantosicata ias nianlta cadeias 120 5 2 rDAdOS ANTODPOMCHACOS patas ani i gaita EO ie SS a A 123 Do2 20 racte iCase SU A sacana AAA RS RS 123 5 3 Desenvolvimento de projeto
73. ES 125 Figura 5 3 Esbo o Pe as da vers o final do encosto e do assento ssssesesseesesesesesesessessee 126 Figura 5 4 Estudos prim rios do encaixe do suporte para OS p s sssssssseececccsssosossssssseseceeee 126 Fisura o gt Estudos das rodas de Manobo E e a a 127 EiSura 5 0 Estudos da TOMA inerente a UC as ra 127 Figura 5 7 Desenho do sistema de ajuste de ngulo do encosto ssssseseceeeecccocsosossssssssseceeee 128 Fisura 5 5 Estudo do sistema seasstisaesaso a sto Tania 128 Figura 5 9 Estudo da angula o do encosto da cadeira cccccccececcccoocoooooooooooo 0000000000 0000000000 129 Figura 3 10 Estudos para a mesinha de APOIO qussmancamganitatieopeacanaaddosicun ar ego nnsnt one s peesaa 130 Figura 5 12 Estudo da estrutura sem o encosto e assento cccccccecececocooooooooooo 0000000000 000000000000 131 Figura 55 13 Estudo daestrutura completala sarrin annen EE EA fa nisaaca o 132 Fisura 5 1 4 Estudo da Estrutural V rasas iranianas Lida a ai opaca ade 133 Bisuta dal Estudo da estumira D ocenenia atada a end audi a o 134 Fioura 10 Concent Pinal a quais n paia quan c anulado asa 135 Eiguras 17 Conceito Bina nai Ra aaa 136 FisuraS 18 Conceito PINa C kenesone ear Eai E E E 136 Fearas 19 Conceito Final d eessen nascia aeeie EEEE aE ud Eea 137 Fisura o 20 Conceito Finak E sers a a aid 137 Fisura o 21 Conce tona aee eE E E 138 Fisura 3 22 Conc ito Binallo oessa daian aan aE EEEO E ia 138 Ficura
74. F E Santos Manual da an lise ergon mica no trabalho Curitiba Editora G nesis 1995 FIGUEIREDO C ssia Mousinho de BUCICH Clovis Corr a O conceito de prazer na rela o entre o usu rio e o produto IN XII Simp sio de Engenharia de Produ o Nov 2005 Bauru SP p 10 Anais FIGUEIREDO N bia Maria Almeida de org Ensinando a Cuidar em Sa de P blica S o Paulo Yendis 2005 Editora Yendis p 528 2005 FITZGERALD S COOPER R BONINGER M RENSTSCHLER A Comparison of fatigue life for 3 types of manual wheelchair Arch Phys Med Rehabilitation Department of Orthopaedic Surgery Pittsburgh PA USA v 82 n 10 October 2001 FITZGERALD Shirley PhD Wheelchair Usage Tracking Wheelchairs and their Users 2003 Human Engineering Research Laboratories 2005 AVA Center of Excellence in Wheelchair Related Technology Pittsburgh PA USA Dispon vel em lt http www herlpitt org research htm gt Acesso 01 de julho de 2008 FORNASIER C B R Modelo organizacional de autogest o para projetos sociais uma a o de design 2005 148 f Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o PPGEP Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Florian polis 2005 FOUTOURA Antonio M Educa o de crian as e jovens atrav s do design Florian polis 2002 337p Tese Doutorado em Engenharia de Produ o Programa de P s Gradua o em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina
75. Figura 5 8 Estudo do sistema g Estudo da angula o do encosto da cadeira Figura 5 9 Estudo da angula o do encosto da cadeira 5 3 1 2 Desenhos antes do Rendering a Estudos para a mesinha de apoio para atividades e para os apoios dos bra os Podem existir acess rios no estilo mesinha Para a crian a ser alimentada sem que o respons vel precise ficar segurando os utens lios constantemente Este tipo de apoio pode servir para apoiar instrumentos de atradades da crian a relativas ao desenvolvimento de sua coordena o motora Suporte para as m os preso na parte de tras do encosto acompanhando a crian a quando encosto tem seus ajustes alterados Figura 5 10 Estudos para a mesinha de apoio para atividades e para o apoio dos bra os b Estudo final do sistema de deslizamento e press o Detalhe das pe as corredi as de regulagem e O parafuso faz press o no cano para fixar a pe a Figura 5 11 Estudo final do sistema de deslizamento e press o c Estudo da estrutura sem o encosto e assento Figura 5 12 Estudo da estrutura sem o encosto e assento d Estrutura completa com encosto e assento Figura 5 13 Estudo da estrutura completa a e Cadeira desenhada m o livre vista lateral Figura 5 14 Estudo da estrutura c f Vista lateral da estrutura da cadeira com descri es de alguns sistemas Frestas para engate Borracha de veda o do cano de cinto de segur
76. Movimento Passivo Cont nuo para membros inferiores IN XIII SIMPEP No 2006 Bauru Anais p 12 SILVA R M Proposi o de programa para implanta o de acessibilidade ao meio f sico 2004 Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Programa de P s Gradua o em Engenharia de Produ o Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Florian polis 2004 SILVA Edna L cia da MENEZES Estera Muszkat Metodologia da pesquisa e elabora o de disserta o 3 ed Laborat rio de Ensino a Dist ncia da UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Florian polis 2001 SLACK N et al Administra o da produ o S o Paulo Atlas 1999 SOARES M M Seguran a do Produto Reduzindo acidentes atrav s do Design IN ABERGO Rio de Janeiro 1998 SOUZA A C A An lise funcional do design das rteses para rizartrose Natal RN 2006 102 p Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN Natal 2006 STRUNCK Gilberto Viver de Design 4 ed Rio de Janeiro 2AB p 152 2004 THIOLLENT Michel Problemas de Metodologia IN FLEURY Afonso VARGAS Nilton Organiza o do trabalho S o Paulo Atlas 1987 THIOLLENT Michel Metodologia da pesquisa a o 7 ed S o Paulo Cortez Autores Associados 1996 TRUST Smallpeice Curso Design for production course Leamington Spa Reino Unido Maio ver 7 sec 3 1987 TORTOSA
77. N KANG WU 2003 O equil brio postural sentado pode ser determinado como a capacidade de um indiv duo na posi o sentada em conservar o deslocamento do centro de massa sobre uma base de sustenta o durante o desempenho de diversas atividades iniciadas pelo pr prio individuo 2 Para estes autores conseguir alvos em diversas influ ncias do corpo uma a o comum que perturba o equil brio uma vez que abrange influ ncias complexas entre o bra o o tronco superior e a base da sustenta o que fornecida por meio da pelve e pernas no assento e pelos p s no assoalho Assim a instabilidade p lvica gerada pelo uso de um assento de lona pode estabelecer um maior n mero de deslocamento do centro de gravidade o que determina um d ficit de equil brio e conseq entemente resultar em execu o de tarefas em um per odo de tempo maior Para Aissaoui et al 2001 o d ficit do controle do equil brio sentado pode restringir a performance da tarefa 4 3 S ntese 4 3 1 Formula es particulares do problema De acordo com Galv o 2006 s o os casos mais graves pelo comprometimento motor dos membros superiores e inferiores de forma sim trica influenciados pelos padr es anormais de movimento aumento do t nus muscular decorrentes de uma les o ocorrida no Sistema Nervoso Central SNC n o progressiva num c rebro ainda imaturo Em rela o execu o de atividades de vida di ria AVDs todos os pesquisados s o
78. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA i PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODU AO UMA CONTRIBUI O CR TICA PARA O REDESENHO DE CADEIRAS DE RODAS ADAPTADA PARA CRIAN AS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL por BRUNNA MICHELLE PAIVA DE AMORIM BACHAREL EM DESENHO INDUSTRIAL UFCG 2005 DISSERTA O SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODU O DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSARIOS PARA A OBTEN O DO GRAU DE MESTRE EM CI NCIAS EM ENGENHARIA DE PRODU O FEVEREIRO 2009 2009 BRUNNA MICHELLE PAIVA DE AMORIM TODOS DIREITOS RESERVADOS O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia de Produ o da Universidade Federal do Rio Grande do Norte permiss o para reproduzir distribuir comunicar ao p blico em papel ou meio eletr nico esta obra no todo ou em parte nos termos da Lei Assinatura do Autor APROVADO POR Prof a Reidson Pereira Gouvinha Phd Orientador Presidente Prof a D Sc Maria Christine Werba Saldanha Prof a Dr Luis Carlos Paschoarelh Divis o de Servi os T cnicos Cataloga o da Publica o na Fonte UFRN Biblioteca Central Zila Mamede Amorim Brunna Michelle Paiva de Uma contribui o cr tica para o redesenho de cadeiras de rodas adaptadas para crian as e adolescentes com paralisia cerebral Brunna Michelle Paiva de Amorim Natal RN 2009 180 f Orientador Reidson P Gouvinhas
79. a e o parafuso de aperto 10 Tapadores de canos servindo para evitar que sujeiras fluidos ou Insetos se alojem dentro dos canos da estrutura principal 1l Pegas para deslocamento da cadeira Estas pe as podem posteriormente ter um desenvolvimento maior tornando se at mesmo facilmente remov veis ou ajust veis 12 e 13 Apenas parafusos de fixa o das pe as da cadeira 14 Barra de refor o que mant m a integridade da estrutura met lica em sua rea superior tamb m servindo para amortecer o encosto da cadeira em casos de falhas acidentais no ajuste de angula o 15 e 29 Barras da estrutura met lica Confeccionadas com refor o interno em X formando um conjunto de treli as triangulares internas que conferem uma alt ssima resist ncia mec nica impedindo deforma es e As barras met licas os canos n o possuem reguladores sendo estrutura unicamente de refor o e A forma geom trica em tri ngulo da treli a aumenta a resist ncia do cano para quase o dobro O tri ngulo a nica forma geom trica que n o sofre deforma o 16 Parafuso inverso que ajustado pelas pegas 18 Serve para dar mobilidade e resist ncia ao ajuste principal da estrutura met lica 20 Suporte do apoio para os p s que possui barras deslizantes inferiores 23 Estrutura com op o de ajustes para o apoio para os p s o que permite a regulagem de deslizamentos e mudan as de ngulos Esta pe a tem fun o simila
80. a pesquisadora protegendo a identidade da crian a 4 2 2 Finalidade particular do problema 4 2 2 1 Cadeiras n o adaptadas Durante o processo de investiga o no levantamento de dados baseado nos resultados encontrados em estudos anteriores os entrevistados responderam ao question rio relatando GALV O 2006 Em rela o ao tempo de uso dos equipamentos os entrevistados relataram que 27 3 utilizaram o equipamento por 2 dois anos e 18 2 utilizaram por anos A tabela 4 1 mostra os tipos de produtos adquiridos antes de uma cadeira adaptada Tabela 4 1 Produtos adquiridos antes da aquisi o de uma cadeira de rodas adaptada Os tipos de produtos adquiridos antes de um modelo adaptado 33 3 carrinhos de modelos para crian as excepcionais 30 3 carrinho de beb normal 18 2 cadeira de rodas adaptadas 3 cadeira de rodas comum adulto 15 2 outros Fonte Adaptado de GALV O 2006 A tabela 4 2 mostra problemas encontrados nas cadeiras de rodas sem adapta o tais Informa es foram relatadas pelos cuidadores em question rio anteriormente analisado Tabela 4 2 Problemas encontrados nas cadeiras sem adapta o 58 m condi o postural 39 aus ncia de conforto 33 conserva o prec ria 39 tamanho pequeno 6 muito profundo Fonte Adaptado de GALV O 2006 Para 30 3 dos pesquisados relataram que adquiriram a primeira cadeira de rodas com men
81. abricante altera a orienta o do apoio para os p s em rela o cadeira e ao corpo do usu rio Em rela o ao posicionamento do sistema de apoio para os p s este poder influir diretamente na posi o de toda a parte inferior do corpo afetando o t nus e a postura de tronco cabe a e bra os O tamanho da superf cie da placa para os p s deve permitir ajustabilidade A placa dever acomodar o comprimento do p e tamb m a largura das rteses ou dos sapatos em tamanho maior poss vel utilizar tiras ou estofamento para a panturrilha mostrado na figura 2 4 ajudando a manter os p s em seus apoios Podem ter se a necessidade de aros para o calcanhar ou tiras para o tornozelo com objetivo de controlar os p s em suas placas Entende se que poder ocorrer o estiramento excessivo dos m sculos posteriores da coxa a eleva o das pernas mesmo na posi o mais baixa levando a pelve a uma inclina o posterior Assim qualquer limita o do movimento imposta pelos m sculos posteriores da coxa poder influir diretamente na escolha dos posicionadores de p s Para atingir a m xima flex o confort vel de quadril talvez seja preciso flexionar os joelhos a mais de 90 o que exige uma interven o especial no apoio para os p s GALV O SOUSA Mini curso 2007 As pe as de montagem devem ser escolhidas tendo em vista a fun o e a postura Os apoios para os p s rebat veis e remov veis n o s o pass veis de eleva o
82. adania luz da Constitui o Federal de 1988 Bras lia Editora do Minist rio da Sa de Secretaria de Estado dos Direitos Humanos 2002 FERNANDES J M A formaliza o de procedimentos e seu papel na integra o da atividade projetual 2005 130f Disserta o Mestrado em Engenharia de Produ o Escola de Engenharia Universidade Federal de Minas Gerais UFMG Belo Horizonte 2005 FERR S M Sofia P rez O ambiente como gerador de exclus o social Design Inclusivo para a Inser o Social Princ pios do Design Inclusivo Passos para o Design Inclusivo Design Inclusivo Benef cios para Todos Artigo eletr nico Todos n s UNICAMP on line S o Paulo 2005 Dispon vel em lt http www todosnos unicamp br gt Acesso em 20 de Jan de 2008 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Aur lio S culo XXI O Dicion rio da L ngua Portuguesa Rio de Janeiro Nova Fronteira 2004 FERRO Francisco Diret rio 2002 2003 Estudos sobre aspectos relativos profiss o de Design na Europa Ano 3 Porto Centro Portugu s de Design 2003 FERROLI Paulo C sar Machado LIBRELOTTO Lisiane Ilha Design Sustent vel atrav s do uso de Ferramenta Espec fica para Escolha da Alternativa de Projeto 2007 IN XIV Simp sio de Engenharia de Produ o SIMPEP Nov 2007 Bauru Anais Dispon vel em lt http www simpep feb unesp br simpep2007 upload2007 311 pdfIntrodu o gt Acesso em 13 junho de 2008 FIALHO
83. ais da cadeira re nem 33 os apoios para os p s das cadeiras quebram com frequ ncia 21 necessidade de melhoria no estofamento encosto e assento e mudan as no sistema desmont vel 15 melhoria no apoio de cabe a 12 4 4 Avalia o das cadeiras pesquisadas 4 4 1 Aspectos de uso As pessoas que responderam aos question rios foram os cuidadores pais ou respons veis e destes 66 possuem ensino m dio ou superior completo ou incompleto A tabela 4 5 mostra alguns dos aspectos de uso e as caracter sticas do p blico alvo dos pesquisados Tabela 4 5 Caracter sticas do p blico alvo pesquisado Faixa et ria das Caracter sticas do P blico crian as adolescentes Idade alvo anos 33 pessoas 5 6 Possuem plano de sa de 17 18 12 1 Fonte Adaptado de GALV O 2006 Os aspectos de uso aspectos gerais aspectos antropom tricos aspectos sociais e aspectos econ micos est o relacionados diretamente com as caracter sticas do p blico alvo da pesquisa Esta pesquisa pretende desenvolver um produto direcionado para crian as com paralisia cerebral tipo tetrapar tica esp stica onde focar faixa et ria de 5 anos 12anos a qual representa uma m dia de 63 7 dos pesquisados As medidas antropom tricas da faixa et ria deste p blico alvo n o foram coletadas no question rio que serviu como coleta de dados desta pesquisa Por isso teremos como refer ncia a bibliografia Selected Bod
84. al O design desses produtos que atende as necessidades das pessoas com algum tipo de defici ncia tamb m chamado Design Social GOMES FILHO 2003 O designer poder desenvolver e ou melhorar produtos pr existentes contribuindo de maneira estrat gica em reas como custo e margens de lucro como uma vertente o papel social MARTINS 2004 Segundo Schiavo 2003 a rea social um setor da economia que demanda Investimentos tanto em recursos financeiros quanto humanos e produz retorno econ mico e social este o novo paradigma que se contrap e a vis o social assistencialista Para Larica 2003 o designer deve ter consci ncia ao conceber id ias criativas e assumir uma responsabilidade reformulando id ias e padr es projetando objetos e sistemas que atendam funcionalmente as necessidades do homem sem agredir a natureza A capacidade de melhorar um produto depende de um bom design industrial seja ele do design t cnico ou social Assim ao falar dos equipamentos de mobilidade sentada cadeira de rodas todos esses produtos merecer o mais aten o no design industrial Para isso o designer t cnico est voltado aos aspectos t cnico construtivos e t cnico produtivos da configura o do produto e o designer social entre outros tem o problema social como ponto de partida dos estudos e o produto uma forma de resolver esse problema social LOB CH 2001 2 2 3 O Design e o redesenho do produto cadeira
85. alizando se contagem manual dos achados A condu o da an lise das evid ncias procedeu se pela estrat gia anal tica geral com desenvolvimento de uma estrutura descritiva a fim de organizar o estudo de caso m ltiplo atrav s de explana es concorrentes como padr o SOUSA 2006 O pensamento e a linguagem se inter relacionam em conhecimentos concretos e abstratos enquanto um pensa elabora conceitos e julgamentos a outra exp e o que foi pensado gerando um sistema de s mbolos em rela o aos objetos que representam dando id ia do real e do imagin vel Pois o pensamento l gico atrav s de suas formas racionais parte dos pensamentos das experi ncias pessoais para o geral a fim de chegar s conclus es verdadeiras do conhecimento O designer no seu trabalho de pesquisa tendo acesso a dados mais objetivos sobre as necessidades est ticas e simb licas do futuro usu rio ou se tivesse a oportunidade de investig la diretamente por meio de entrevistas e testes poderia ent o estabelecer os aspectos est ticos dos produtos segundo crit rios racionais L BACH 2001 3 6 Considera es Foram adotadas as seguintes etapas metodol gicas para o desenvolvimento deste estudo a partir de escolha do tema iniciaram se a busca por materiais espec ficos em rela o natureza tem tica da foram feitas leituras criteriosas daquelas informa es relevantes usando se rascunhos como meio anota es e cataloga o para
86. an a em veiculos automotores Engate e regulador de posi o e ngulo do assento em rela o estrutura Pegas para deslocamento da estrutura Barra de refor o que auxulia na integndade da estrutura da cadeira e aumenta 2 zeguran a do encosto engates para comelas auxiliares para prender os pg ES N r AA e regulagem do ngulo do assento regulador do nquio e posi o comedi a de regulagem J da base dos p s de dist ncia do assento Barra de refor o removivel Regulador de dist ncia da base dos p z para manter a estrutura da base Regulador de ngulo I da estrutura da a ai Borracha para veda o do cano Cais Borracha para veda o do cano Bandeja met lica para portar itens e pertences da crian a e do responsavel Figura 5 15 Estudo da estrutura b 5 4 Conceito Final 5 4 1 Vistas da cadeira de rodas a Vista frontal 1 45 m Figura 5 16 Conceito Final a b Vista lateral Detalhe dos extensores para apoio de bra o Etna Regulagem de altura para o apoio dos bra os Figura 5 17 Conceito Final b c Detalhe da bandeja para porta utens lios Bandeja para guardar objetos do cadeirante e ou cuidador Figura 5 18 Conceito Final c d Detalhe do apoio para os p s Regulagem de altura para o apoio dos p s N k Figura 5 19 Conceito Final d e Sistema de regulagem Regulagem de altura para o a
87. ando sua doutrina criando prot tipos em m quinas ap s familiarizar se com modernas t cnicas e materiais Para Casarotto Filho et al 2006 define se projeto como um conjunto de atividades interdisciplinares interdependentes finitas n o repetitivas Elas visam a um objetivo com cronograma e or amento preestabelecidos ou seja um empreendimento De acordo com Japiassu 1976 a interdisciplinaridade surge como uma necessidade imposta pelo surgimento cada vez maior de novas disciplinas Assim necess rio que haja pontes de liga o entre as disciplinas j que elas se mostram muitas vezes dependentes umas das outras tendo em alguns casos o mesmo objeto de estudo variando somente em sua an lise A atividade do Desenho Industrial apresenta alto grau de interdisciplinaridade com quase todas as reas de desenvolvimento tecnol gico e industrial O aspecto da aplica o pr tica de algumas novas mat rias primas tecnologias e processos de projeto por exemplo uma tarefa desenvolvida por designers de todo o mundo A rea m dica por exemplo utiliza a atividade do designer como ferramenta primordial no desenvolvimento de produtos biom dicos que com estudos de ergonomia funcionalidade e praticidade interagem perfeitamente com o usu rio Para se conseguir uma eficiente rela o homem m quina devem ser consultadas disciplinas cient ficas tais como psicologia antropometria engenharia e fisiologia O
88. antamento de dados um conjunto de par metros projetuais nos quais auxiliaram na elabora o e na sele o das melhores solu es para que possa se adequar as exig ncias do publico alvo pesquisado Os dados foram tratados atrav s de representa o sistem tica dos achados e foram expostos em relat rios O p blico alvo estudado nesta pesquisa de mestrado foram 33 indiv duos que atendiam os crit rios de inclus o previamente estabelecidos a diagn stico de paralisia cerebral do tipo tetrapar tica b faixa et ria compreendida entre 5 12 anos c n o deambuladores e que dependiam de um sistema de mobilidade sentada do tipo carrinho ou cadeira de rodas para manter a postura e facilitar a locomo o d procedentes da cidade de Natal e outros munic pios pertencentes ao Estado do Rio Grande do Norte e ter recebido equipamentos indicado por profissional da rea de sa de especialista em tecnologia assistiva no per odo de 2003 2006 A sele o desta popula o o p blico alvo crian as com paralisia cerebral de faixa et ria de 5 12 anos seguiu uma das propostas do LAI UFRN em dar continuidade a pesquisas de mobilidade sentada com o objetivo de fortalecer as reas de atua o Foi realizada uma an lise comparativa entre os 4 modelos de cadeira de rodas estudados atrav s de uma descri o dos itens e das caracter sticas de cada modelo Como fator limitante pesquisa acredita se que seja a inexist ncia
89. as do homem sendo que deve oferecer vantagens econ micas atrav s da melhoria do bem estar do usu rio da redu o dos custos da melhoria da qualidade e a produtividade do objeto IIDA 2005 O atendimento aos requisitos ergon micos possibilita maximizar o conforto a satisfa o e o bem estar para garantir a seguran a como tamb m minimizar os constrangimentos custos humanos e carga cognitiva ps quica e f sica do operador e ou usu rio e aperfei oar o desempenho da tarefa o rendimento do trabalho e a produtividade do sistema homem m quina MORAES amp MONT ALV O 2003 O papel do designer poder ser essencial para a contribui o nesta pesquisa visando elabora o de produtos que proporcionem a melhoria na qualidade de vida do ser humano atrav s da usabilidade e do conforto para que juntos atendam o maior n mero de pessoas Deste modo o redesenho possibilitar uma melhoria na qualidade dos produtos mencionados nesta disserta o considerando os princ pios metodol gicos cient ficos 1 2 Objetivos Os objetivos deste trabalho est o subdivididos em objetivo geral e objetivos espec ficos 1 2 1 Objetivo Geral O objetivo dessa pesquisa consiste na investiga o de alguns produtos nacionais espec ficos de mobilidade sentada denominados cadeiras de rodas Desta maneira propor aos usu rios um redesenho de uma cadeira de rodas para um p blico alvo de crian as com paralisia cerebral inclu dos
90. as em particular durante o per odo em que foi usu rio de um andador dispositivo que auxilia na locomo o de usu rios com mobilidade reduzida Em seus gestos provou o quanto poss vel a inser o do cadeirante na sociedade seja qual for situa o Aos amigos Jailene Carvalho Kl ber Barros Fabr cia Cabral Poliana Bandeira Ana Karla Clarice Pinto Karla Ang lica Elinewton Souza C ndi e Marijara Leal por em momentos diferentes terem participado de maneira direta ou indireta de minha pesquisa Aos professores da banca pelas contribui es e corre es A Capes em especial pelo apoio financeiro vi De tudo ficam tr s coisas A certeza de que estamos sempre come ando A certeza de que preciso continuar e A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminarmos Fazer da interrup o um novo caminho Da queda um passo de dan a Do medo uma escada Do sonho uma ponte Da procura um encontro Fernando Sabino vil Resumo da Disserta o apresentada UFRN PEP como parte dos requisitos necess rios para a obten o do grau de Mestre em Ci ncias em Engenharia de Produ o UMA CONTRIBUI O CR TICA PARA O REDESENHO DE CADEIRAS DE RODAS ADAPTADA PARA CRIAN AS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL BRUNNA MICHELLE PAIVA DE AMORIM Fevereiro 2009 Orientador Reidson Pereira Gouvinhas Curso Mestrado em Ci ncias em Engenharia de Produ o Esse trabalho teve por
91. atado como sendo uma atividade voltada inicialmente para um p blico espec fico um dos princ pios mais b sicos a compreens o das necessidades reais dos consumidores em quest o aqueles geralmente exclu dos pelos designers em geral l Na pr tica significa trabalhar e conviver com a realidade da terceira idade e pessoas com defici ncia por exemplo durante todas as fases de desenvolvimento do produto e principalmente e este ponto crucial levar em considera o este grupo espec fico de consumidores nas primeiras fases de desenvolvimento Ser o observadas durante a pesquisa de mercado necessidades dos usu rios ou seja a filosofia de vida que ter o produto FERR S 2005 Neste cap tulo ser apresentada uma abordagem geral sobre o desenvolvimento de produtos voltados para o design inclusivo remetendo diretamente ao uso da cadeira de rodas como recurso de tecnologia assistiva para auxiliar a mobilidade sentada em pessoas com paralisia cerebral 1 1 Apresenta o do Problema Atualmente h uma diversidade de cadeiras de rodas no mercado que proporcionam a m xima fun o para atender aos v rios graus de necessidade do usu rio Os diferentes modelos de cadeiras de rodas e suas adapta es visam proporcionar as pessoas com algum tipo de limita o dentro das normas em que se fundamentam os direitos humanos as mesmas oportunidades de aprender e de desenvolver as suas capacidades para assim alcan ar a inde
92. au o da vida e do meio ambiente provocaram o aumento das inabilidades H sinais de liga o dentre o acr scimo de inabilidade e casos de neuroses doen as psicossom ticas alcoolismo v cio de drogas acidentes de tr nsito e viol ncia urbana Atrav s de um levantamento nos hospitais ligados ao SUS onde mostrou que em 1997 foram atendidos 6 388 pacientes com fratura da coluna vertebral representando taxas de interna o mais elevadas que nos anos anteriores Mais de 50 desses casos correspondiam a fraturas nos segmentos cervical e dorsal o que evidencia a gravidade da situa o e a prov vel ocorr ncia de defici ncias LAURENTI et al 1998 De acordo Cunha 2002 o Decreto 3298 de 20 de dezembro de 1999 que regulamentou a Lei 7 853 de 24 de outubro de 1989 que disp s sobre a Pol tica Nacional para a Integra o da Pessoa Portadora de Defici ncia esclareceu que se considera defici ncia toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou fun o psicol gica fisiol gica ou anat mica que gere incapacidade para o desempenho de atividade dentro do padr o considerado normal para o ser humano o art 4 menciona o Decreto que conceitua a pessoa com defici ncia em cinco categorias Esta pesquisa pode ser conceituada como defici ncia m ltipla por contemplar tanto a defici ncia f sica quanto a mental mostradas no quadro 2 8 as defini es Quadro 2 6 Defini o das categorias de defici ncias Art 4
93. burgh PA USA 2005 Dispon vel em lt http www herlpitt org research htm gt Acesso em 17 de junho de 2008 COOPER Rory A OHNABE Hisaichi HOBSON Douglas A An Introduction to Rehabilitation Engineering Pittsburgh PA USA Series in Medical Physics and Biomedical Engeneering Editora Tayloy amp Francis 444p 2007 COOK Albert M HUSSEY Susan M Assistive Technologies Principles and Practice 2 ed St Louis Mosby 2002 CORDE Minist rio da Justi a Relat rio sobre a preval ncia de defici ncias incapacidades e desvantagens Bras lia Editora do Minist rio da Justi a 2004 Dispon vel em lt http www my gov br sedh ct corde dpdh sicorde Rel Pesquisa pdf gt Acesso em 15 de maio de 2008 COUTO Hudson de Ara jo Ergonomia aplicada ao trabalho manual t cnico da m quina humana 1 e 2 vol Belo Horizonte ERGO Editora 1995 CUNHA D F S Os direitos das pessoas portadoras de defici ncias previs o legal e constitucional 2002 66 f Monografia final do curso Especializa o em Direito Sanit rio Curso de Especializa o dist ncia em Direito Sanit rio para Membros do Minist rio P blico e da Magistratura Federal Bras lia 2002 DALCIN Thais COSTA F C X O design estrat gico como recurso competitivo o estudo de caso Coza IN XIV Simp sio de Engenharia de Produ o SIMPEP Nov 2007 Bauru Anais DAVID Luiz Alberto A Prote o Constitucional das Pessoas Portad
94. cep o do design social design inclusivo e ou design universal uma metodologia voltada para este grupo de pessoas anteriormente citadas Cap tulo 4 Resultados da Pesquisa de Campo Este cap tulo se baseia na metodologia de projeto de produto fundamentada na metodologia do autor Gui Bonsiepe 1978 Esta pesquisa utilizou se da metodologia Bonsiepe mostrada no quadro 4 1 devido a metodologia adotada pelo autor citado remeter a caracter sticas relacionadas com o levantamento de dados desta pesquisa Esta metodologia se divide em duas etapas a primeira denominada de estrutura o de problema projetual que pode ser comparada com a anterior pesquisa de mestrado do LAI por ser uma pesquisa te rica associada a uma etapa de projeto basicamente te rica a segunda etapa que consiste na fase de projeto na parte pr tica da pesquisa que se relaciona diretamente com esta pesquisa de mestrado j que tem como um dos objetivos propor um re desenho de cadeira de rodas voltado para crian as de 5 12 anos com paralisia cerebral etapa caracterizada como pr tica Esta analogia entre as etapas de projeto e as pesquisas de mestrado a atual e anterior permitiu a pesquisadora a organiza o a an lise e estrutura o dos dados te ricos As pesquisas onde as necessidades dos usu rios de mobilidade reduzida s o pe as chaves para o desenvolvimento contribuem para atua o do design social Com isso cresce o Interesse por n cl
95. cidas necessitando de adapta es O SULLIVAN SCHMITZ 1993 Com isso foi observado em visitas centros de reabilita o durante o acompanhamento cl nico dos cadeirantes que a profundidade do assento deve ser medida com cautela pois de acordo com nossas observa es o assento com maior profundidade incentiva a inclina o p lvica posterior e a conseq ente tend ncia postura cif tica corcunda Por m o assento com menor profundidade n o propicia sustenta o suficiente dificultando a manuten o do alinhamento dos membros inferiores Ainda em rela o profundidade do assento esta poder ser modificada mediante a configura o da estrutura da cadeira Dever ser considerada a hip tese de modifica es nos casos de pessoas baixas e largas muito altas ou com pernas muito longas em fase de crescimento ou n o Por m dever o ser observados que o aumento da dimens o da estrutura da cadeira de rodas poder dificultar ou at mesmo impedir a manobra e o acesso em lugares pequenos O assento poder alterar a profundidade de acordo com modifica es feitas no estofamento Podendo ser sim trico quando o comprimento das pernas igual ou assim trica caso seja desigual Por m a profundidade poder ser aumentada ou diminu da dentro das especifica es estabelecidas pelo fabricante O SULLIVAN SCHIMTZ 2004 A largura do assento deve ser alterada em casos de varia es de peso uso de roupas volumo
96. cin ta a RS doca ad ri Da in a cata 31 Pesquisa Biblhosrafica ssuassaesea adia Ti sisquea ias as sra aliada asa ea saai nau as 31 2 1 Cadeira de rodas custas sos iisssdoisidL o a a atada sol lC ALL SC ass anai 31 2 OS tipos de cadeiras de Todas sesmaria fuso a ra e oo 42 2 1 1 1Cadeira de rodas manual cassssssssaisi cora seessssa sia canarsicsas ralado dan aua dano n dada 43 21 12 Cadeiras de rodas IMOLoNIZAdAS sscsspasssa aaa Saias A ria para 44 2 1 2 Fonte de energia da cadeira de rodas cccceeeeecccsssocererererecesssssoceeeeececessssscrecerenoe 46 2 1 3 Normas Brasileiras para cadeira de rodas cccccceseserererececesssssoceeecececessssscreeeeeece 47 DS CIA CO TOCA ea qu md dia a O A AEE A OE E EAE 47 2d Modalo derelerencia NM R eea a a a ba O 48 X 28 Arcade cr laO asas asa sd a A e not 48 2 1 3 4 rea para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento 49 2 1 3 5 rea para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento 50 2 1 3 6 Alcance manual Dimens es referenciais para alcance manual 51 2 2 Conceitua es e contribui es do Design de produto cccccceeeececererererecececessssss os 51 2 2 1 O Surgimento do Design e aspectos de interdisciplinaridade cic sseeeeer n 54 22 O papelido Des ca Social raias asi sc raraa dat Dean Raa Dn na a a 56 2 2 3 O Design e o redesenho do produto cadeira de rodas ce iii 56 2 24 O Desten ea metodo
97. com o cromo e molibd nio que possuem elevada resist ncia mec nica permitindo a redu o do di metro ou da espessura do tubo utilizado na estrutura da cadeira de rodas Ademais o material denominado de ligas de tit nio utilizado na estrutura das cadeiras de rodas mais leve do que se comparado ao a o e o alum nio e possuem resist ncia corros o e propriedades mec nicas Seguinte o tit nio que corresponde 40 mais leve do que o a o embora tenha o custo mais alto suas caracter sticas formado por um material comp sito e o grafite em resina epoxy Atualmente aplicado na constru o de cadeiras de rodas manuais por permitirem uma elabora o com o peso reduzido e possu rem caracter sticas de resist ncia durabilidade que amortecem as vibra es e os choques resultando em um rolamento suave no manuseio do equipamento As estruturas das cadeiras de rodas apresentam em geral tubos de sec o el ptica para maximizar a resist ncia a rigidez ao mesmo tempo diminuir o peso consegue se desenvolver uma estrutura igualmente resistente com algum destes materiais variando apenas a espessura ou o di metro do tubo utilizado Ademais o peso t pico de uma cadeira de rodas varia de acordo com o seu material de constru o e o tipo de estrutura assim estes valores referem se estrutura os elementos da cadeira de rodas as rodas os rod zios os apoios para os p s bra os assim sendo podem ter um contribu
98. das de decis es para o atendimento dessas necessidades especiais sobretudo para o recebimento de aparelhos de tecnologia assistiva e suas adapta es Quanto ao aspecto metodol gico caracteriza se como uma pesquisa aplicada configurada na coleta de informa es de uma disserta o de mestrado do LAI onde foram avaliados dados de 33 crian as com paralisia cerebral com dificuldades de locomo o e que utilizam cadeira de rodas assim as informa es foram extra das de question rios pr estabelecidos e posteriormente analisados por etapas itens relacionados com aspectos formais aspectos sociais e aspectos de uso Ademais se fez necess rio analisar cada aspecto gerando desta forma os requisitos para a pesquisa O planejamento de projeto de produto relacionou se com a supera o das limita es dos usu rios onde os resultados foram estabelecidos nesta pesquisa como metas de projeto e desenvolvimento de tal modo pelas etapas de an lise gera o e sele o de alternativas e por fim desenvolvimento de modelo virtual em 3D 1 5 Estrutura da Disserta o Para o desenvolvimento da referida disserta o tem se como estrutura a constru o de sete cap tulos O Cap tulo 1 Neste primeiro capitulo relatamos o intuito desta pesquisa o embasamento do tema e introduzimos alguns assuntos que ser o abordados nos cap tulos posteriores tais como a legisla o brasileira acessibilidade aspectos relacionados com a
99. de a es preventivas a cria o de uma rede de servi os especializados em reabilita o e habilita o a garantia de acesso aos estabelecimentos de sa de e do adequado tratamento segundo normas t cnicas e padr es apropriados a garantia de atendimento domiciliar de sa de ao deficiente grave n o internado e o desenvolvimento de programas de sa de voltados para as pessoas portadoras de defici ncias desenvolvidos com a participa o da sociedade art 2 Inciso ID MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 2 4 1 1 Benef cios garantidos por lei aos deficientes Alguns benef cios garantidos por lei foram disponibilizados popula o classificada como deficiente o direito ao financiamento e isen es fiscais para estimular a responsabilidade social na sociedade civil a legisla o brasileira autoriza a realiza o de concess es fiscais para empresas dispostas a contribuir com a Inclus o da pessoa com defici ncia J foram consolidados conv nios que presumem isen o de ICMS para programas empresariais de inclus o de pessoas com defici ncia seja para concess o de equipamentos adaptados ou para obten es de equipamentos e acess rios destinados s Institui es que atendam s pessoas com defici ncia f sica auditiva mental visual e m ltipla MINIST RIO DA SA DE MS online 2008 De acordo com Cunha 2002 o Plano de Benef cios da Previd ncia Social a Lei 8213 de 24 d
100. de autom veis destinados ao transporte aut nomo de passageiros e ao uso de portadores de defici ncia f sica a redu o do imposto de importa o para os produtos CUNHA 2002 Muitas s o as a es para incentivar o combate desigualdade social a exemplo temos o Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico e Social BNDES designou o Programa de Apoio a Investimentos Sociais de Empresas PAIS que apresenta condi es especiais de financiamento para empresas p blicas privadas O programa financia at 100 dos Investimentos desempenhados em projetos sociais a juros mais baixos que o mercado As empresas interessadas em realizar investimentos voltados para pessoas com defici ncia t m direito ao empr stimo nas reas de sa de educa o assist ncia social e preserva o ambiental MINIST RIO DA SA DE MS online 2008 2 4 2 O papel do SUS na vida do deficiente f sico O papel do SUS Sistema nico de Sa de visa possibilitar melhores condi es de sa de as pessoas a todos os deficientes em especial aos deficientes f sicos foco desta pesquisa que n o possam pagar um plano de sa de privado e proporcionar a todos brasileiros o cumprimento das leis As pol ticas p blicas de sa de a exemplo do SUS v m sendo modificadas para melhor servir ao povo criando solu es participativas intitulados de sistemas de gest o por regi o para promover a descentraliza o do sistema MINIST RIO DA SA DE MS online
101. de censo estat stico sobre a popula o estudada dados antropom tricos espec ficos para o publico alvo a paralisia cerebral e ou crian as e ou cadeirantes dispon vel e acess vel a falta de livros na rea de design para produtos voltados para acessibilidade produtos direcionados para limita es de mobilidade sentada Como tamb m metodologia de projeto de produto voltado para crian as com paralisia cerebral 6 4 Resultados da Pesquisa Para delinear uma conclus o estabeleceu se um paralelo entre os objetivos da pesquisa e os resultados da investiga o mais relevantes e conclui se Durante o desenvolvimento desta pesquisa de mestrado e na elabora o do prot tipo em 3D foram observados que atrav s do redesenho da cadeira de rodas o prot tipo apresentou se comparado com os quatro modelos pesquisados uma redu o de volume do produto e atrav s do design proposto o modelo apresenta facilidade de transporte desmontagem O redesenho da cadeira de rodas projetada permite que o usu rio possa ser personalizado tornar se mais pr ximo do usu rio da cadeira ap s a caracteriza o O produto permite uma angula o expansiva e livre ainda possui cinto peitoral cinto p lvico e cinto para os p s com aplica o de temas neutro e infantil O produto possui apoio de cabe a associado com a cadeira pe a nica sem divis ria Foi desenvolvido botons adesivos para que as crian as possam trocar e personalizar a
102. desconfort vel por n o modificar a posi o Este esbo o tem o mesmo material do esbo o 1 Mesmo que fossem acrescentados sistemas de regulagem internos na estrutura infl vel ocorreria um aumento de pre o na cadeira um alto custo de produ o dif cil manuten o e ajustes complexos Diversos Esbo os a Pe as da vers o final do encosto e do assento Estudos de car ter est tico e ergon mico Esta vers o objetiva que a cadeira possua formas ajust veis ao corpo para a adequa o do cadeirante ao produto Figura 5 3 Esbo o Pe as da vers o final do encosto e do assento b Estudos prim rios do encaixe do suporte para os p s na estrutura da cadeira Estudo descartado por causa do comprometimento da estrutura pelo excesso de esfor o feito pelo suporte met lico Figura 5 4 Estudos prim rios do encaixe do suporte para os p s na estrutura da cadeira c Estudos das rodas de manobra Analisando formas de articula es Figura 5 5 Estudos das rodas de manobra d Estudos da forma como as rodas seriam cobertas na parte de frente da cadeira para permitir a integridade da crian a e evitar acidentes machucados e arranh es Figura 5 6 Estudos da forma e Desenho do sistema de ajuste de ngulo do encosto com destaque para a pega E Figura 5 7 Desenho do sistema de ajuste de ngulo do encosto f Estudos do sistema de deslizamento dos ajustes principais da cadeira
103. desenvolvimento de produto Segundo Bonsiepe 1978 as tr s fases metodol gicas est o organizadas em tr s etapas estrutura o do problema projeto e realiza o mostradas no quadro 2 3 Quadro 2 3 As etapas metodol gicas em tr s fases estrutura o do problema projeto e realiza o Etapas metodol gicas Estrutura o detec o e avalia o de uma determinada necessidade an lise defini o e detalhamento do problema projetual subdivis o e hierarquiza o dos subproblemas e an lise das solu es existentes Projeto desenvolvimento exame e sele o de alternativas e seu detalhamento desenvolvimento e avalia o de um prot tipo realiza o de eventuais altera es e constru o do prot tipo alterado e detalhamento do plano t cnico para a fabrica o Realiza o fabrica o da pr s rie estudo de custos adapta o s possibilidades de produ o produ o em s rie avalia o do produto ap s seu lan amento no mercado e introdu o de eventuais modifica es Fonte Adaptado de BONSIPE 1978 Munari 1975 ressalta que o designer escolhe a metodologia que melhor se adapta ao seu projeto sem que esta interfira em seu processo criativo Portanto para a concep o de um projeto deve se utilizar n o somente uma metodologia adequada como tamb m tecnologias e mat rias primas dispon veis e vi veis economicamente O enfoque no desenvolvimento dever ser em re
104. do um aspecto a ser considerado na assist ncia a concess o e treinamento de equipamentos individuais rteses e pr teses ajudas t cnicas e bolsas coletoras Trata se de uma conquista importante da pessoa portadora de defici ncia resultante das Portarias n meros 116 1993 e 146 1993 por interm dio do Programa de Aten o Sa de da Pessoa com Defici ncia do Minist rio da Sa de que teve inicialmente seus recursos fixados no valor de 2 5 da Unidade de Cobertura Ambulatorial UCA Conquanto o acr scimo tenha sido incorporado ao teto de custeio ambulatorial dos estados a concess o de equipamento reduziu se ou foi interrompida em muitas unidades federadas permanecendo apenas naquelas que j tinham compromisso institucional e com maior poder de press o de profissionais e usu rios A pessoa com defici ncia deve receber aten o igual a qualquer cidad o al m de ter direito a diagn stico espec fico a servi os de preven o e de reabilita o aquisi o gratuita de rteses e pr teses por interm dio do Sistema nico de Sa de Ser considerada como parte integrante do processo de reabilita o a concess o de rtese e pr tese visto que tais equipamentos complementam o atendimento aumentando as possibilidades de independ ncia e inclus o Para adquirir estes equipamentos a pessoa dever procurar a secretaria estadual ou municipal de sa de para obter informa es sobre os servi os de sa de d
105. do usu rio e a produ o de produtos de sucesso Indubitavelmente a rela o entre ergonomia e design dever ser intensificada pois apenas desta maneira as informa es provenientes de outras reas como por exemplo a fisioterapia ser o informa es tratadas com maior efici ncia na busca de projetos de produtos que ofere am maior qualidade ao seu usu rio SPERB E ARENHART 2006 No processo de cria o de design torna se fundamental os conhecimentos da ergonomia pois o design sem um pr vio estudo ergon mico pode causar problemas na usabilidade e na qualidade do produto sendo que o design visa a melhoria dos aspectos funcionais ergon micos e visuais do produto com um intuito de atender s necessidades do consumidor e melhorar o conforto a seguran a e a satisfa o dos usu rios A Ergonomia objetiva sempre a melhor adequa o ou adapta o poss vel do objeto aos seres vivos em geral Sobretudo no que diz respeito seguran a ao conforto e efic cia de uso ou de operacionalidade dos objetos mais particularmente nas atividades e tarefas humanas GOMES FILHO 2003 A Ergonomia contribui para melhorar a efici ncia a confiabilidade e a qualidade das opera es industriais Isso pode ser feito basicamente por tr s vias aperfei oamento do sistema homem m quina ambiente organiza o do trabalho e melhoria das condi es do trabalho IIDA 2005 A usabilidade poder interagir entre o usu rio e o
106. dual de Campinas UNICAMP Campinas 2000 BERSCH R Introdu o Tecnologia Assistiva Porto Alegre CEDI 2005 Artigo eletr nico online Dispon vel em lt http www cedionline com br artigo ta html gt Acesso em 10 de agosto de 2007 BEDFORT Chris DANIELS George DESBARATS Guts Profiting by Design Design Management Review Boston v 17 n 2 2006 BERGEN A F 4 cadeira de rodas prescrita um dispositivo ort tico IN Reabilita o F sica Avalia o e Tratamento Editora Manole S o Paulo SP 1998 p 701 717 BEVAN N International standards for HCI and usability International Journal of Human Computer Studies v 55 n 4 p 533 552 October 2001 BEVAN N Cost effective user centred design based on IS013407 Tutorial notes UPA 2002 Orlando Florida USA July 2002 BEVAN N Setting Usability Performance Requirements Tutorial notes CHI 2003 Fort Lauderdale Florida USA April 2003 BITTAR Ol mpio J Nogueira V Indicadores de qualidade e quantidade em sa de Revista de Administra o em Sa de S o Paulo vol 4 n 13 p 21 28 Jul Set 2001 BONSIEPE G DESIGN do material ao digital Tradu o Cl udio Dutra Florian polis SC FIESCHEL 1997 Disen Industrial tecnologia y depend ncia M xico Edicol 1978 BONINGER M BALDWIN M COOPER R KOONTZ A CHAN L Manual Wheelchair Pushrim Biomechanics and Axle Position Arch Phys Med Rehabilitation Department of Or
107. duto s o respons veis pela intera o entre o usu rio o qual pode ter exig ncias que necessitem de estudos e pesquisas Os produtos devem satisfazer as necessidades do mercado assim padroniza o dos produtos remete a uma estrat gia de custo uma vez que a produ o em massa compensa para ind stria Durante o desenvolvimento de um projeto ou uma pesquisa um ponto decisivo ser em decidir entre desenvolver um produto com caracter sticas de ajustabilidade ou caracter sticas de padroniza o Ao tratarmos de ajustabilidade o produto poder ter op es de adapta es durante o uso para torn lo com caracter sticas do p blico alvo Em rela o a padroniza o poder proporcionar uma redu o de custos no processo produtivo e na linha de produ o a empresa participa de mercado competitivos onde a concorr ncia disputa entre si por pre os mais baixos As caracter sticas do usu rio tais como o peso e o tamanho influenciam no desenvolvimento do produto cadeira de rodas Assim os tipos de densidade da espuma os cintos de contens o os apoios para os p s os apoios para bra os e os apoios de cabe a entre outros interferem na reabilita o dos cadeirantes onde determinadas caracter sticas podem possibilitar a melhoria do conforto a melhoria da postura e consequentemente a melhoria na qualidade de vida dos usu rios Nesta pesquisa por meio do levantamento bibliogr fico realizado em cap tulos anteri
108. e ou em indiv duos que tendam a entrar em extens o a altura do encosto dever ir at os ombros O encosto mais alto poder dificultar o ajuste da postura do usu rio por parte dos cuidadores no entanto o controle oferecido diminui a necessidade de ajustes freq entes na postura O SULLIVAN SCHIMTZ 2004 A espuma firme poder funcionar satisfatoriamente em pessoas com baixo t nus por les o central incentivando a extens o j em indiv duos com protuber ncias sseas proeminentes podem n o tolerar esse tipo de superf cie Os demais usu rios podem conseguir uma boa extens o ap s o alinhamento perdendo entretanto a estabilidade lateral exigindo um maior controle lateral ou suportes laterais Figura 2 3 Partes que comp em uma cadeira de rodas p ra lama sem aba 1 p ra lama com aba 2 esticador do encosto 3 apoio de cabe a ajust vel 4 apoio lateral de tronco 5 Fonte Adaptado de Cat logo do fabricante 2008 inser o do encosto pode alterar a profundidade geral da superf cie de assento Esta pe a consiste em uma estrutura de madeira ou pl stico forrada com a espuma e pode ser encomendada em espessuras diferentes A escolha do tipo de inser o espessura e local de coloca o influenciam diretamente no impacto da inser o para o encosto sobre toda a superf cie do assento dispon vel e podem influenciar na biomec nica corporal Percebe se a exist ncia da necessidade de um cinto ou po
109. e a recursos que promovam adequa es em todas as posturas deitado sentado ou em p as almofadas no leito ou os estabilizadores ortost ticos entre outros BERSCH 2005 No caso espec fico de pessoas com disfun es neuromusculares o assento poder necessitar de posicionadores laterais de quadril posicionadores mediais ou laterais de joelho para manter o alinhamento dos membros inferiores Em rela o ao assento mostrado na figura 2 2 poder precisar de mudan as de orienta o nos contornos a fim de influenciar o t nus nos quadris Em casos de necessidade de assentos mais firmes podem ser usados coxins de espuma mais firmes pranchas de madeira acopladas a superf cie de assento observando e avaliando o impacto das altera es na biomec nica corporal 6 di a T SE ad 7 8 E E j 9 Figura 2 2 As partes que comp em uma cadeira de rodas encosto de cabe a 1 encosto 2 colete 3 apoio de bra o 4 assento 5 roda traseira 6 estrutura 7 apoio para os p s 8 roda dianteira 9 Fonte Adaptado de Cat logo do fabricante 2008 Os usu rios de cadeiras de rodas cujo controle de tronco de razo vel a bom geralmente precisam apenas de apoio posterior a escapula m dia Embora alguns apoios posteriores mais baixos funcionem bem em curto prazo seu uso prolongado poder causar problemas como cansa o e dores nas costas As pessoas cujo controle de tronco insuficient
110. e julho de 1991 afirma ao tratar da habilita o e reabilita o profissional que Art 93 A empresa com 100 cem ou mais empregados est obrigada a preencher de 2 dois por cento a 5 cinco por cento dos seus cargos com benefici rios reabilitados ou pessoas portadoras de defici ncia habilitadas na seguinte propor o Tabela 2 1 Crit rios para a empresa Quantidade de Porcentagem Empregados at 200 empregados IV de 1 001 em diante Fonte Adaptado de CUNHA 2002 Outro direito adquirido por pessoas com defici ncia f sica visual mental e para os autistas ou seus representantes legais est relacionado aquisi o de autom veis estes s o isentos de Imposto sobre Circula o de Mercadorias e Servi os ICMS em alguns estados e do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI este ltimo previsto na lei 10 754 03 Os financiamentos de autom veis de fabrica o nacional para os deficientes s o isentos de Imposto sobre Opera es Financeiras IOF Al m disso os benef cios destinados s pessoas com defici ncia n o s o tributados pelo Imposto de Renda IR A obten o de aparelhos e materiais al m da consuma o de outras despesas pode tamb m neste caso ser abatida do imposto MINIST RIO DA SA DE MS online 2008 Mais uma aquisi o foi isen o do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI assegurada na Lei 10 182 de 12 de fevereiro de 2001 a aquisi o
111. e mercado oficinas ortop dicas De acordo com Aquino 2007 jornalista da Ag ncia Brasil do governo federal em seu artigo Oficinas ortop dicas devem suprir demanda por pr teses e rteses no SUS explanou sobre a demanda e as perspectivas no setor de rteses e pr teses solicitadas pelo SUS Mencionou que o governo visa implantar dez oficinas ortop dicas at 2009 para preencher a atual demanda de cerca de 1 milh o de pessoas que procuram nos hospitais da rede p blica rteses e pr teses ortop dicas Essa um das medidas do Plano Social de Inclus o da Pessoa com Defici ncia anunciadas garantidas pelo presidente Luiz In cio Lula da Silva em palestra que gerou o citado artigo em setembro de 2007 A proposta que as oficinas constru das preferencialmente nas regi es Norte e Nordeste produzam pr teses e rteses palmilha e joelheiras por exemplo para que sejam distribu das ao Sistema nico de Sa de SUS Para a coordenadora da rea de Sa de da Pessoa com Defici ncia do Minist rio da Sa de rika Piasanesch as unidades dar o prioridade para as necessidades dos pacientes de cada localidade estipuladas pelos governos locais Pode ter oficina de v rios portes Uma de pequeno porte que fa a palmilhas e rteses de menor complexidade e oficinas de pr teses mais complexas utilizadas para quem tem amputa o de membros ou para adapta es de cadeiras de rodas VIEIRA 2007 Uma quest o fundam
112. e o descobrimento valoriza o da necessidade at a fabrica o em pr s rie Nota se uma separa o existente entre duas etapas fundamentais a estrutura o do problema projetual e o projeto propriamente dito Existem atualmente v rios m todos de projeto e por conseguinte estabelecem qual o melhor depende fundamentalmente de se estabelecer qual o verdadeiro problema de projeto que se pretende resolver para ent o analisar os m todos dispon veis e verificar qual trar melhores resultados com menos gastos de recursos tais como humanos financeiros estruturais etc LIBRELOTTO E FERROLI 2007 A metodologia adotada pela pesquisadora ser posteriormente explicada no cap tulo 4 esta pesquisa utilizou se da metodologia Bonsiepe mostrada no quadro 2 4 por ser a metodologia adequada ao tipo de projeto desenvolvido e pela distribui o de dados da metodologia organizada em duas partes a primeira intitulada de estrutura o de problema projetual formula o an lise s ntese e avalia o e a segunda intitulada de projeto concep o e desenvolvimento avalia o e solu o e execu o Compreendem que os itens 1 2 e 3 do quadro2 4 foram analisados a partir os dados da disserta o anteriormente citada para a elabora o dos requisitos de projeto A elabora o dos requisitos desta pesquisa est relacionada com a verifica o das necessidades dos usu rios desde o estabelecimento de metas para o projeto
113. e pesquisa voltadas para a forma o de profissionais e pesquisadores de alto n vel na rea de reabilita o MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 2 5 Estudos sobre usu rios de cadeiras de rodas em outros pa ses Para os autores Cooper Ohnabe Hobson 2007 destacam a import ncia da implementa o investiga o e desenvolvimento da Engenharia de Reabilita o ER e da Tecnologia Assistiva TA A Engenharia de Reabilita o uma ci ncia da educa o alguns laborat rios est o atuantes em muitos aspectos da educa o Onde ap iam projetos de design pesquisa gradua o mestrado doutorado e p s doutorado Este laborat rio faz parte da Faculdade de Ci ncias da Sa de e Reabilita o da Universidade de Pittsburgh onde os laborat rios pretendem ajudar a educar bioengineers engenheiros de reabilita o fisioterapeutas terapeutas ocupacionais m dicos e em medicina de reabilita o f sica O Centro dirigido por uma equipe multi disciplinar em uma abordagem multidisciplinar educa o Os Centros tamb m proporcionam servi os de forma o de engenheiros t cnicos e profissionais de reabilita o No mbito deste Laborat rio de Engenharia de Investiga o do ser Humano Centro de excel ncia em tecnologia relacionada com cadeira de rodas Human Engineering Research Laboratories AVA Center of Excellence in Wheelchair Related Technology Pittsburgh PA atualmente exist
114. e seu munic pio que disponibilizam rteses e pr teses tais como aparelhos ortop dicos cadeiras de rodas bolsas de colostomia pr teses auditivas pr teses visuais e outras MANUAL DA PESSOA COM DEFICI NCIA E O SISTEMA NICO DE SA DE 2006 A concess o desses equipamentos estar estreitamente vinculada ao atendimento de reabilita o como tamb m a prescri o dever obedecer criteriosa avalia o funcional Al m disso busca se promover o acesso dessas pessoas aos medicamentos e aos exames que auxiliam no diagn stico e na terapia MANUAL DA PESSOA COM DEFICI NCIA E O SISTEMA NICO DE SA DE 2006 Al m disso buscar se prover o acesso dessas pessoas aos medicamentos que auxiliam na limita o da incapacidade na reeduca o funcional no controle das les es que geram incapacidades e que favorecem a estabilidade das condi es cl nicas e funcionais MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 Para Vieira 2007 em seu artigo o SUS precisa de mais recursos para atender demanda de pr teses e rteses a jornalista relata que M rcia Hu ulak do Conselho Nacional dos Secret rios de Sa de CONASS H insufici ncia de recursos para dar conta de toda a demanda e aponta para dados do Minist rio da Sa de onde mais de 1 milh o de pessoas no Brasil n o tem acesso a esse atendimento Ainda segundo Hu ulak o financiamento da sa de depende de formas est veis de obte
115. e suas pe as n o s o 11 danificadas com contatos com l quidos Ter cuidados ap s o contato com a gua limpeza e secagem do produto Ergonomia O produto dever ser manuseado por cuidadores pais ou respons veis das crian as com paralisia cerebral Os cadeirantes ir o interagir com o produto atrav s da usabilidade e da funcionalidade do produto A cadeira completamente ajust vel e pode se adequar a uma variedade maior de usu rios bem como ao respons vel cuidador pela crian a 12 Especialistas Este produto devido a sua complexidade pretende integrar especialistas 13 de design engenharia de produ o e engenheiros mec nicos para resolverem quest es da viabilidade de produ o Fadiga Poder ocorrer falha por fadiga durante a vida do produto caso o produto n o seja utilizado corretamente 14 Acabamento As superf cies ser o lisas sem pontas para evitar qualquer tipo de risco 15 para os usu rios A cadeira possui todas as pe as em formas org nicas e mesmo as quinas dos canos possuem cantos arredondados para evitar acidentes Instala o O produto acompanhar um manual de instru o o desenvolvimento de sistemas de pe as nicas e identificadas diminui o risco de m instala o Al m do manual as pe as possuem encaixes identificados por tipo macho e f mea 16 Normas e Seguran a Foram respeitadas as normas da ABNT NR 17 dados antropom tricos encontrados em li
116. eating analise quanto ao uso do equipamento anterior equipamento anterior x atual avalia o do equipamento atual Fonte Adaptado de SILVA MENEZES 2001 Na referida disserta o quando cita equipamento anterior e atual denomina se de anterior aquele equipamento que n o passou por nenhum tipo de adapta o em oficina ortop dica Assim quando se refere a equipamento atual por se tratar de equipamento solicitado atrav s de centros de reabilita o e que passou por uma oficina ortop dica para ajustar o equipamento de acordo com as necessidades e condi es f sicas dos usu rios O levantamento de dados foi baseado nas respostas dos 33 entrevistados por meio de question rio as quest es foram respondidas pelos pais respons veis das crian as adolescentes usu rios de cada de rodas ap s a pesquisadora Claudia Galv o explicar os objetivos da pesquisa e assim conseguir o consentimento para a participa o dos mesmos Para Medeiros 1981 a utiliza o de m todos sistem ticos se justifica na medida em que a explicita o do processo contribua para que se criem solu es levando em conta a experi ncia de um maior n mero de pessoas inclusive pessoas pertencentes equipe de projeto para que se possa produzir uma maior qualidade e n o s quantidade de solu es e para que se possa acelerar o tempo gasto no processo de criar e avaliar solu es Sustentada por estes referenciais metodol gic
117. ecomendado seria utilizar o sistema de acionamento proporcional estes acionamentos reagem press o da mesma forma que o acelerador de um carro quanto maior a press o maior ser a velocidade Contudo para os pacientes que n o conseguem usar controladores proporcionais conv m aos profissionais que prescrevem as cadeiras de rodas considerarem o uso de um sistema de micro chaves Este sistema de micro chaves um sistema de acionamento em que a velocidade preestabelecida O operador aplica um grau de press o e o sistema passa a funcionar na velocidade preestabelecida assim que a chave mec nica ou el trica ativada Cada uma das quatro dire es para frente para tr s direita e esquerda tem sua chave estas separadas podem ser operadas por um tubo BECKER 2000 2 1 2 Fonte de energia da cadeira de rodas As fontes de energia s o encontradas em dois tipos cadeiras com motores de transmiss o direta com quatro pneus pequenos infl veis e cadeiras com transmiss o por correia com pneus traseiros de borracha dura e rod zios dianteiros pneum ticos Ambos os sistemas possuem um freio compat vel com o produto o qual freia a cadeira de rodas quando nenhum controle recebido O sistema de transmiss o direta possui duas caracter sticas durabilidade e efici ncia em terrenos irregulares Enquanto os sistemas de transmiss o por correia alcan am velocidades maiores e proporciona maior estabilidade fator determinante pa
118. eessseessseossseosseossseoo 118 Quadros l Os TEduisos dE projeio sssi sea unii e a E E 120 Quadro 5 2 Dados antropom tricos de acordo com a faixa et ria entre 6 a 11 anos 123 XVII LISTA DE TABELAS Tabela 2 1 Tabela 2 2 Tabela 4 1 Tabela 4 2 Tabela 4 3 Tabela 4 4 Tabela 4 5 Tabela 4 6 Tabela 4 7 CHNOS para alcnapres a ssesuisasenios eea aE nE rE EAEE ca padece uid cassa 71 Compara o de tr s modelos de cadeiras de rodas nos EUA sssssssssseeeesssssssseee 89 Produtos adquiridos antes da aquisi o de uma cadeira de rodas adaptada 101 Problemas encontrados nas cadeiras sem adapta o ssssssssssscceceeceeccssssssssssseoe 101 O controle de movimento dos pesquisados relatados pelos cuidadores cccceeee 105 Ajustes necess rios encontrados antes da adapta o cccccccccccececerereremececessssss os 106 Caracter sticas do p blico alvo pesquisado sssssssssssssssisisssssnsssnxssososnssssssssassssnisss 107 Alguns aspectos sociais dos pesquisados eesessseesscssssssessceeeececoosssosssssssssssceeeee 108 Aspectos antropom tricos peso e altura dos pesquisados sssssssssseceeeeceecssssso 108 XIX Cap tulo 1 Introdu o Este trabalho uma continuidade de estudos na elabora o de um redesenho de cadeira de rodas a partir da an lise cr tica realizada em quatro modelos comerciais produzidos no Brasil GALV O 2006 Este trabalho anterior avalio
119. em media de cinco anos vejamos no quadro 2 20 Figura 2 20 Uma cadeira de rodas em uma m quina Double Drum Tester sendo testada Fonte Human Engineering Research Laboratory HERL O estudo que ser mostrado a seguir mostra tr s tipos de cadeiras de rodas manuais que foram comparadas O quadro abaixo tem o objetivo de ilustrar a diferen a entre os tr s tipos de cadeira manuais existentes nos Estados Unidos O objetivo deste estudo mostrado no quadro 2 21 sobre cadeiras ultra light possibilitar ao fabricante de cadeira de rodas ao usu rio e aos profissionais da rea algumas orienta es a serem seguidas e outras a serem evitadas em rela o ao uso deste tipo de cadeira de rodas Estas orienta es s o baseadas em pesquisas que foram desenvolvidas no Human Engineering Research Laboratories HERL De acordo com Fitzgerald e seus colaboradores 2001 que definiram que o custo da cadeira ultra light justific vel ao longo prazo devido durabilidade do equipamento A m dia foi estipulada quando as cadeiras foram comparadas ao n mero de ciclos que resistiram ao quebrar a Ultra light sobreviveu a mais de 309 ciclos no Double Drum Tester enquanto que a Light weight sobreviveu a 200 ciclos e a Standard a 117 ciclos O resultado dessa pesquisa apontou que o custo por ciclo menor na Ultralight comparado com a Lightweigh Tabela 2 2 Compara o de tr s modelos de cadeiras de rodas nos EUA lt 16 5 Kg
120. em uma faixa et ria de 5 12 anos A finalidade desta proposta proporcionar aos usu rios de cadeiras de rodas o aumento do conforto da seguran a e da praticidade durante o uso do modelo e com isso possibilitar o aumento da integra o social 1 2 2 Objetivos Espec ficos e Aplicar o conceito de projeto de produto advindo do campo do desenho industrial para desenvolver um novo produto com a tecnologia assistiva centrada no usu rio e Propor um modelo de cadeira de rodas adapt vel de acordo com as necessidades espec ficas dos usu rios investigados e Atrav s de pesquisas na rea de design social contribuir para o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias voltadas para produtos dirigidos para pessoas com necessidades especiais 1 3 Relev ncia A relev ncia pr tica desta pesquisa est voltada ao conhecimento dos equipamentos nacionais cadeira de rodas que podem ser direcionados para o auxilio da mobilidade de crian as com paralisia cerebral pertencentes ao p blico alvo desta pesquisa com faixa et ria de 5 12 anos Por meio da avalia o e an lise dos dados dos produtos anteriormente utilizados pelos cadeirantes a extra o destes dados possibilitaram e viabilizaram a elabora o de solu es que permitem a melhoria do produto no mbito de suas caracter sticas formais e estruturais atrav s da contribui o do design de produto e da engenharia de produ o 1 4 Justificativa A tem tica desta disserta
121. em v rias pesquisas e projetos e alguns financiados com bolsa no fomento de estudos relacionados com cadeiras de rodas Segundo Boninger et al 2005 pesquisador titular de uma das pesquisas que conta com a participa o de outros pesquisadores a exemplo de Rory A Cooper Ph D Shirley Fitzgerald Ph D Rosemarie Cooper MPT Ian Rice MS OT Bradley Impink BS no momento este grupo de pesquisadores desenvolve uma pesquisa com t tulo Forma o de um manual para cadeiras de rodas de propuls o Manual Wheelchair Propulsion Training o pesquisador explica que mais de um milh o de pessoas dependem das cadeiras manuais como principal ajuda para a mobilidade Com isso a pesquisa investigou a rela o entre o peso e a capacidade de propuls o das cadeiras de rodas Ser o coletadas informa es sobre a quantidade de for a necess ria para empurrar uma cadeira de rodas a fun o dos membros superiores durante a propuls o bem como a presen a de dor e a patologia do punho e do ombro dos indiv duos de acordo com a varia o de peso em seguida ser o avaliados a varia o de propuls o da cadeira de rodas durante v rias superf cies O estudo tem como objetivo desenvolver novos mecanismos que possam auxiliar e minimizar a dor dos membros superiores geralmente associados com a propuls o manual das cadeiras de rodas No futuro essas experi ncias podem possibilitar assist ncia cl nica em pacientes no desenvolvimento de cadeira
122. ental para um processo adequado ser a partir de um enfoque funcional e integral o que significa respeitar as especificidades de cada caso e as reas das defici ncias Nesse sentido al m de contar com equipe multiprofissional e interdisciplinar as institui es de reabilita o dever o dispor de implementos tecnol gicos para avalia o diagn stico e tratamento em reabilita o adequados ao n vel de complexidade a que se destinam MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 As pessoas que apresentem redu es funcionais ter o direito ao diagn stico e avalia o de uma equipe multiprofissional formada por m dicos fisioterapeutas psic logos terapeutas ocupacionais fonoaudi logos assistentes sociais enfermeiros nutricionistas e outros De igual forma tem direito de beneficiar se dos processos de reabilita o de seu estado f sico mental ou sensorial quando este constituir obst culo para sua inclus o educativa laboral e social MANUAL DA PESSOA COM DEFICI NCIA E O SISTEMA NICO DE SA DE 2006 importante destacar que estas adapta es dever o passar por uma equipe multidisciplinar profissionais capacitados especializados em Tecnologia Assistiva TA que dever o prescrever as cadeiras de rodas corretas e acompanhar a ajustabilidade e flexibilidade destes produtos e auxilie na entrega do produto para os cadeirantes 2 4 5 Necessidade de adaptar o produto ao usu rio Para r
123. eos de pesquisa cient fica a exemplo do LAI Laborat rio de Acessibilidade Integrada UFRN que utiliza de seus conhecimentos interdisciplinares por meio do engajamento de profissionais de diversas reas tais como fisioterapia terapia ocupacional engenharia arquitetura e design para juntos desempenharem o seu papel social e profissional de maneira coerente e eficiente A fase intitulada de projeto pode ser considerada como o cora o desta pesquisa pois se utilizou dos dados coletados ao longo do levantamento de dados para Iniciar e desenvolver a fase de conceito aplicando assim todos os requisitos e necessidades dos usu rios de cadeiras de rodas extra dos da fase de coleta Quadro 4 1 Uma metodologia de projeto do autor Bonsiepe 1978 Descobrimento de uma necessidade Valoriza o da Necessidade Formula o geral do problema An lise Finalidade particular do problema Finalidade geral do projeto Formula es particulares do problema S ntese Requisitos espec ficos funcionais Caracter sticas do produto Fracionamento do Problema Hierarquiza o dos problemas parciais An lise de solu es existentes Avalia o Desenvolvimento de alternativas Concep o e desenvolvimento Verifica o e sele o de alternativas Avalia o e solu o Elabora o de detalhes particulares Execu o Prot tipo Revis o q 5s Ko S o 5 O o 42 E Q Bm nv 2 LLI A Modifica o do Pro
124. er e h trabalho Defici ncia m ltipla associa o de duas ou mais defici ncias Fonte Adaptado de CUNHA 2002 As defici ncias podem ser tempor rias ou permanentes progressivas regressivas ou est veis Intermitentes ou cont nuas as defici ncias podem ser parte ou uma express o de uma condi o de sa de mas n o indicam necessariamente a presen a de uma doen a ou que o indiv duo deva ser considerado doente MINIST RIO DA SA DE MS online 2008 De acordo com o Manual de Legisla o em sa de da pessoa com defici ncia 2002 66 p 2 o conceito relativo a essa popula o tem evolu do com o passar dos tempos acompanhando de uma forma ou de outra as mudan as ocorridas na sociedade e as pr prias conquistas alcan adas pelas pessoas portadoras de defici ncia De acordo com a Classifica o Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Sa de versada como CIF que tem como objetivo adequar uma linguagem unificada e padronizada que descreva a sa de e os estados relacionados sa de Definiu os componentes da sa de e alguns componentes do bem estar relacionados sa de como educa o e trabalho Como funcionalidade um termo que abrange todas as fun es do corpo atividades e participa o de maneira similar e incapacidade um termo que abrange defici ncias limita es de atividades ou restri es na participa o E resumiu afirmando que as defici ncias s
125. ermita ao usu rio interagir melhor com o produto ou seja a escolha da cadeira de rodas dever viabilizar a execu o das atividades de trabalho e da vida di ria assim o terapeuta dever considerar em sua avalia o os benef cios do uso da tecnologia assistiva adequada COOK amp HUSSEY 2002 Na indica o das cadeiras de rodas dever o ser avaliadas as condi es m dicas ortop dicas e fisiol gicas aspectos funcionais aspectos pessoais e sociais do cadeirante Os requisitos de concep o de uma cadeira de rodas agregam a tarefa a seguran a o conforto o estere tipo os envolt rios de alcance f sico a postura a aplica o de for a e os materiais utilizados Portanto no processo de escolha cadeira de rodas deve se considerar o equipamento mais apropriado potencializando os seus benef cios de sistema para o usu rio acoplando os seus componentes planejando as modifica es necess rias montando e revendo o sistema levando em conta poss veis reparos Assim sempre que poss vel reavaliar o grau de integra o do sistema na vida do usu rio buscando assim o desempenho funcional do produto CHAVES et al 2004 4 5 1 An lise de uso A intera o entre o usu rio e a cadeira de rodas dever proporcionar um grau adequado na amplitude de movimentos para o cadeirante tanto na sua mobilidade quanto nas atividades cotidianas ocupacionais e da vida di ria De um modo geral todos os elementos de um pro
126. ersos movimentos para se realizar uma fun o O alcance das m os por exemplo n o limitado pelo movimento dos bra os Envolve tamb m o movimento dos ombros rota o do tronco inclina o das costas e o tipo de fun o que ser exercido pelas m os IIDA 2005 A Figura 2 17 exemplifica as dimens es m ximas m nimas e confort veis para alcance manual frontal tania a 0 55 M3 0 25 N3 minimo 0 50 recomend vel o6 B perficie de trabalho IS PERLEA PE PPP PP hi am D EA i oh O El A 8 pd O W f cok i ds O jt S 1A TA o 5 3 a E O gt p2 pd A G T 7 z di E Pio E SE Rd 8 7g e o E O E O FE TE Jio J ES i m i to Tn q Sis o los MAU oO w ES aguh 7 P3 0 30 03 0 52 a065 min Figura 2 17 O alcance manual frontal com a superf cie de trabalho Rela o entre altura e profundidade com uma pessoa em cadeira de rodas Fonte Adaptado pela pesquisadora NBR 9050 ABNT 2004 2 2 Conceitua es e contribui es do Design de produto O fil logo Antonio Houaiss certa vez sugeriu que no Brasil fosse adotado o termo proj tica ao inv s de Desenho Industrial mas o termo n o teve for a durante anos estes profissionais foram chamados de desenhistas industriais Mas esta designa o n o prudente porque a palavra desenho refere se a um meio de express o e n o concep o e quando acrescida da palavra industrial
127. espondente 63 7 dos pesquisados Pretende se que este projeto viabilize uma melhoria na qualidade de vida dos cadeirantes atrav s do aumento da inclus o destas pessoas na sociedade Palavras Chave Cadeira de rodas Readapta o Paralisia cerebral Design de produto viii Abstract of Master Thesis presented to UFRN PEP as fullfilment of requirements to the degree of Master of Science in Production Engineering A CONTRIBUTION TO CRITICAL THE REDESIGN OF WHEELCHAIRS ADAPTED FOR CHILDREN AND ADOLESCENTS WITH CEREBRAL PALSY BRUNNA MICHELLE PAIVA DE AMORIM February 2009 Thesis Supervisor Reidson Pereira Gouvinhas Program Master of Science in Production Engineering This work was aimed at making a critical analysis of the product wheelchair both for using four different models which were objects of study of the dissertation of Cl udia Regina Cabral Galv o entitled Critical Analysis of the Mobility Products Seated a wheelchair Used by Children and Adolescents with Cerebral Palsy in Natal RN and other municipalities of Rio Grande do Norte This product is considered an instrument in the social rehabilitation of great importance for people with physical disabilities This study aims to position the issue and develop comments on technical upgrading of certain models according to the needs of the user Describes features of four models in search searched through catalogs in order to know its advantages and disadvantages
128. esse produto A locomo o B tilt C Postura D seguran a E sair do colo F Outras UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UFRN PROGRAMA DE POS GRADUA O EM ENGENHARIA DE PRODU O PEP 2 38 Quais modifica es voc gostaria que fossem feitas na cadeira A roda dianteira B apoio de p C apoio de cabe a D sistema desmont vel E estofado F outros G nenhuma 2 39 Com o uso do equipamento as atividades sociais do usu rio aumentaram A sim B n o 2 40 Voc j sofreu preconceito na rua por causa da utiliza o da cadeira de rodas A sm B n o 2 41 Voc concorda com o valor dessa cadeira A sim B n o 2 42 Que valor estaria disposto a pagar A n o se aplica B lt 500 C 500 999 D 1000 1499 E 1500 1999 F n o tem condi es de pagar 2 43 Voc leu as instru es do manual do produto A sim B n o C n o recebeu 2 44 J havia tentado adquirir outro equipamento sem sucesso A sim B n o 2 45 Tempo de espera para o recebimento da cadeira A 1 2 meses B 3 4 meses C 5 6 meses D 7 8 meses E 9 10 meses F 11 12 meses G acima de 1 ano H n o sabe informar 3 Condi es dos Ambientes 3 13 Casa permite circular cadeira de rodas A sim B n o 3 14 Entrada acess vel A sim B n o 3 15 Rua A rua de cal amento B rua de asfalto C rua n o pavimentada 3 16 Freq enta escola A sim B n o 3 17 Escola acess vel A sim B n o C n o se aplica 3 18 Com o uso da cadeira foi feito alguma
129. fissionais qualificados m dicos fisioterapeutas ambos com conhecimento t cnico em antropometria e tecnologia assistiva que al m de indicar o dispositivo cadeira de rodas por exemplo respons vel por ajustar e adaptar o mesmo como tamb m ensinar ao paciente maneira de utiliz lo de forma eficaz em sua locomo o Uma cadeira de rodas bem prescrita objetiva aumentar a mobilidade a autonomia o conforto e a seguran a O bom posicionamento do indiv duo contribui para uma melhoria na postura sentada favorecendo fun es b sicas como respira o nutri o e fluxo sangi neo previnem dores e al m disso melhora a sociabilidade BURNS MACDONALD 1999 2 E proeminente que a cadeira de rodas proporciona solu es pr ticas a pessoas com paralisia cerebral sobretudo aquelas do tipo tetrapar tica verificando os aspectos posturais que devem ser observados na aquisi o do produto e no uso cotidiano da pessoa com algum tipo de limita o Portanto devem se considerar as rela es angulares entre as superf cies das articula es de quadril e joelho superf cies de assento e encosto superf cie de assento e perna que s o determinadas pelas medi es de amplitude e movimento extra das atrav s de um exame f sico Essas informa es permitem que uma interven o planejada se ajuste as limita es de amplitude de movimento garantindo o alinhamento adequado nos segmentos corporais minimizando a press
130. i publicado sobre o tema Tamb m mostrar as defini es da defici ncia as leis que asseguram os direitos dos deficientes o papel do SUS na vida do deficiente f sico a Inclus o social do deficiente f sico a reabilita o do cadeirante as oficinas ortop dicas as necessidades de adapta o do produto Incentivos pesquisa dirigidas ao deficiente e o papel da popula o Al m disso apresentar estudos sobre pessoas com algum tipo de defici ncia em outros pa ses 2 1 Cadeira de rodas A cadeira de rodas pode ser considerada como uma rtese para mobilidade que deriva da combina o de um sistema de sustenta o postural e uma base m vel que juntas formam um sistema din mico de assento ALVARENGA 2002 O sistema de sustenta o postural constitu do pelas superf cies que entram em contato direto com o corpo do usu rio a base m vel consiste em uma estrutura tubular apoio para bra os rodas e apoio para os p s Esta estrutura de mobilidade constitui o sistema de assento as bases m veis envolvem sistemas dependentes e sistemas independentes ativados manualmente ou acionados a bateria Os sistemas dependentes s o mais utilizados por pessoas com limita es f sicas e mentais graves um exemplo a cadeira de rodas de empurrar As estruturas das cadeiras est o dispon veis em modelo r gido ou dobr vel A maioria das estruturas r gidas tem encostos dobr veis e rodas remov veis a fim de ficarem menores ao
131. ika Piasaneschi da Coordena o de Sa de da Pessoa com Defici ncia do Minist rio da Sa de rebate a afirma o do presidente da ABOTEC a forma de compra de responsabilidade dos gestores de cada estado e munic pios Em um processo de licita o voc descreve as condi es para auxiliar na aquisi o de melhores aparelhos ou n o faz se uma descri o de acordo com as especifica es que se busca Agora a lei obriga a comprar de quem oferecer o menor pre o e n s somos obrigados a seguir VIEIRA 2007 Portanto segundo Roseane Cavalcanti da Organiza o Nacional de Entidades de Deficientes F sicos existe uma grande dificuldade em se conseguir aparelhos de qualidade no sistema p blico de sa de H 11 anos o Sistema nico de Sa de SUS n o reajusta a tabela do valor pago pelas pe as Uma cadeira de rodas na tabela custava R 430 00 naquela poca hoje se paga o mesmo valor imposs vel encontrar uma cadeira de rodas com qualidade e durabilidade por esse pre o AQUINO 2007 Para Vieira 2007 em seu artigo Pacientes abandonam pr teses e rteses por problemas de adapta o definindo a pr teses substitui membros do corpo e rteses cadeiras de roda muletas andadores dif cil para a popula o de baixa renda adquirir uma cadeira de rodas por exemplo onde o pre o varia entre R 2 mil e R 7 mil Para os pacientes que conseguem receber esses equipamentos os problemas s
132. iminadamente qualidade de vida para todos O Design Inclusivo por exemplo n o denota apenas a elabora o de pequenos ajustes referentes funcionalidade do produto e ou servi os oferecidos sociedade N o se resume a apenas adaptar a entrada de uma escola ou acrescentar em uma galeria uma rampa ou automatizar um produto e ou instalar elevadores no condom nio Faz se necess rio um maior comprometimento por parte dos designers e fabricantes de produtos e servi os de arquitetos urbanistas e demais profissionais que direta ou indiretamente exercem atividades chaves no desenvolvimento do ambiente habitado pela sociedade FERR S 2005 Ferro 2003 esclarece que o Design Inclusivo um processo centrado na diversidade das pessoas que resulta em produtos e ambientes que possam ser utilizados por todos independentemente da situa o do usu rio Os objetos ambientes edificados e produtos e servi os usados no cotidiano podem excluir e discriminar alguns grupos sociais como idosos crian as e pessoas com algum tipo de defici ncia que enfrentam frequentemente dificuldades de intera o com o meio Outra vertente atribu da ao design o design universal que de acordo com Duarte e Cohen 2003 o definem como uma id ia de produtos e espa os que atendam toda uma gama de capacidades e habilidades Adv m deste conceito uma vis o muito positiva da acessibilidade que se traduzem em produtos ambientes e transportes unive
133. incapacidade e depend ncia por m a liberdade de ir e vir est o diretamente relacionados melhoria na qualidade de vida e a maior independ ncia dos cadeirantes A figura 2 8 mostra algumas pe as opcionais que auxiliam o cadeirante cuidadores durante a utiliza o do produto como por exemplo o 1tem 4 carregador de objetos Figura 2 8 Opcionais que podem ser adquiridos nas cadeiras de rodas protetor de raios 1 pochete 2 eixo remov vel dianteiro 3 carregador de objetos 4 Fonte Adaptado de Cat logo do fabricante 2008 2 1 1 Os tipos de cadeiras de rodas As cadeiras de rodas podem ser classificadas como manual padr o com quatro rodas com apoio para bra os e encosto nas costas manual esportiva sem manopla e apoio para bra o e com o encosto das costas mais baixo motorizadas com velocidade m xima entre 10 e 15 km hora como outras triciclos cadeiras para banho cadeiras que posicionam o individuo em p etc BECKER 2000 Pode se considerar que a tecnologia surge de acordo com a necessidade do usu rio com isso diversas pesquisas t m sido realizadas visando o desenvolvimento de cadeiras de rodas considerando o prolongado contato f sico entre o usu rio e a cadeira de rodas sobretudo suas adapta es podem garantir um melhor conforto para os usu rios Para muitas pessoas que utilizam cadeira de rodas o objetivo maior a independ ncia apresentamos abaixo algumas caracter sticas de cadeiras
134. informa es que permitir o posicionar o produto projetado no mercado frente a concorrentes e consumidores A contribui o mais evidente e usualmente associada ao design no processo de desenvolvimento de novos produtos Por m ainda associa se o design apenas a uma vantagem est tica negligenciando suas potencialidades nas demais etapas WOLF 2006 apud DALCIN E COSTA 2007 Da mesma forma Moraes 2006 defende que a concep o de novos produtos de forma planejada sist mica e consciente pode determinar antecipadamente importantes aspectos como o ciclo de vida do produto previamente programado a complexidade produtiva do produto o controle no volume de estoque da empresa o impacto ambiental atrav s do uso correto das mat rias primas a racionaliza o produtiva atrav s do aumento da efic cia dos processos e a reciclagem do produto ap s seu descarte Ademais Walton 2004 aponta uma s rie de vantagens as quais o design agrega ao processo na tomada de decis o tais como an lise de problemas de forma nica e criativa capacidade de trabalhar em diferentes n veis de abstra o linguagem visual e elabora o de prot tipos para sustentar id ias e comunic las e capacidade de gerar solu es integradas Fornasier 2005 entende o design como ponte entre as necessidades humanas a cultura e a ecologia O glamour alcan ado pela profiss o esconde suas potencialidades suas raz es de ser e sua hist ria e e
135. ionamento dos servi os de sa de para o portador de defici ncia no SUS a Portaria n 116 93 que Inclui a concess o de rteses e pr teses na tabela de procedimentos ambulatoriais do SUS e a Portaria n 146 93 que regulamenta a concess o de rteses e pr teses visando reabilita o e inser o social MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 O Programa de Aten o Sa de da Pessoa Portadora de Defici ncia institu do pela Portaria n 827 1991 na esfera do Minist rio da Sa de teve como objetivo promover a redu o da defici ncia no pa s e garantir a aten o integral a esta popula o na rede de servi os do SUS Em decorr ncia desse Programa o Minist rio da Sa de editou um conjunto de portarias que estabelecem normas e incluem os procedimentos de reabilita o em n vel ambulatorial e hospitalar no Sistema regulamentando inclusive a concess o de rteses e pr teses MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 2 4 2 1 Aquisi o de rtese e pr tese pelo SUS Segundo a coordenadora Roseane Cavalvanti da Organiza o Nacional de Entidades de Deficientes F sicos a concess o de rteses e pr teses uma a o fundamental para quem tem problema de locomo o e est h anos na lista de espera A cidadania come a pela reabilita o e esta precisa acontecer primeiro na sa de para acontecer na quest o social AQUINO 2007 Por outro la
136. iprofissional num enfoque interdisciplinar atrav s de a es de m dia e alta complexidade Tem como finalidade prestar atendimento de alta complexidade em reabilita o motora e sens rio motora a pessoas com defici ncia f sica Promove a concess o de rtese pr tese e meios auxiliares de locomo o SECRET RIA DE SA DE DO ESTADO DA BAHIA 2008 De acordo com o artigo Investimento em pessoas com defici ncia previne gastos no futuro a jornalista Yara Aquino menciona coment rios feitos pela coordenadora da Organiza o Nacional de Entidades de Deficientes F sicos Roseane Cavalcanti a pessoa n o consegue sequer chegar a um centro de reabilita o a um hospital que necess rio ao tratamento Se ela n o consegue a reabilita o inicial nunca conseguir se incluir na sociedade porque ela vai ficar em casa por falta de uma cadeira de uma perna Assim n o ter condi es de chegar a uma escola de se capacitar para o mercado de trabalho AQUINO 2007 De acordo com Cunha 2002 a Lei 8213 de 24 de julho de 1991 tra a o Plano de Benef cios da Previd ncia Social afirma ao tratar da habilita o e reabilita o profissional que Art 89 A habilita o e a reabilita o profissional e social dever o proporcionar ao benefici rio incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho e s pessoas portadoras de defici ncia os meios para a re educa o e de re adapta o profissional e
137. l nica pedi trica 1 ed S o Paulo Santos 1999 REID D T The effects of the saddle seat on seated postural control and upper extremity movement in children with cerebral palsy Developmental Medicine and Child Neurology v 38 p 805 815 1996 RIBEIRO Gabriela Sousa MARTINS Laura Bezerra Ergonomia e design universal contribuindo para a acessibilidade integral em s tios hist ricos IN XIV Simp sio de Engenharia de Produ o SIMPEP Nov 2007 Bauru Anais Dispon vel em lt http www simpep feb unesp br simpep2007 upload2007 974 pdf gt Acesso em 10 de mar o de 2008 ROMEIRO Filho Eduardo 2006 Projeto do Produto Apostila do Curso Segundo semestre de 2006 8 Edi o Belo Horizonte LIDEP DEP EE UFMS 2006 ROZENFELD Henrique FORCELLINI Fernando Antonio AMARAL D TOLEDO Jos Carlos de SILVA S rgio Luis da ALLIPRANDINI D rio Henrique SCALICE R gis Kovacs Gest o de desenvolvimento de produtos uma refer ncia para a melhoria do processo 1 ed S o Paulo Saraiva v 1 p 542 2006 SANDERS Mark S MCCORMICK Ernest J Human Factors in Engineering and Design MC Graw Hill p 704 1993 SANTOS Fl vio Anthero dos O Design como diferencial competitivo 2 ed Itaja RS Ed Univali 2000 SANTOS Neri dos et al Antropotecnologia a ergonomia dos sistemas de produ o Curitiba G nesis 1997 SANTOS Lenir O Poder Regulamentador do Estado sobre as a es e se
138. l de constru o em uma estrutura articulada tender ser mais pesada do que se comparada a uma estrutura r gida pelo fato do aumento na quantidade de pe as A personaliza o de uma cadeira de rodas dever considerar o tipo de material a o ou alum nio a faixa et ria adulto ou infantil os tipos de rodas retir veis ou fixas assim ser poss vel a implementa o de adapta es e acess rios para adequa o da cadeira Vejamos no quadro 4 8 os materiais frequentemente utilizados na estrutura da cadeira de rodas em rela o aos quatro modelos pesquisados por meio de leitura e observa o Quadro 4 8 Materiais utilizados na estrutura das cadeiras de rodas Os materiais utilizados na constru o na estrutura das cadeiras de rodas s o o a o e o alum nio O a o um material de baixo custo e de f cil soldagem por m este material requer um tratamento para evitar a corros o que pode ser a cromagem custo alto ou a pintura z7 O alum nio resistente corros o podendo ser pintado ou anodizado por m possui menor resist ncia a soldagem As ligas de alum nio normalmente utilizadas possuem resist ncia mec nica menor quando comparadas ao material a o podendo ser compensado com o aumento da espessura do tubo utilizado na elabora o do produto Fonte Adaptado de CHAVES et al 2004 Outro material utilizado na constru o da cadeira de rodas uma associa o entre o a o ligado
139. la o ao problema estudado como forma de tornar consistente a solu o adotada Com isso deve ser observado todo o processo projetual onde inclui etapas como constru o de prot tipos e fabrica o da pr s rie etapas importantes para que atrav s de um processo de feed back sejam estabelecidos par metros para novos projetos com base em erros e acertos dos projetos desenvolvidos BONSIEPE 1978 A proposta de Metodologia de Gui Bonsiepe para projeto de produto mostrada no quadro2 4 Quadro 2 4 Uma metodologia de projeto do autor Bonsiepe 1978 Cu o Descobrimento de uma necessidade Formula o 1 Valoriza o da Necessidade o Formula o geral do problema An lise 2 Finalidade particular do problema Finalidade geral do projeto Formula es particulares do problema Sintese 3 Requisitos espec ficos funcionais Caracter sticas do produto Fracionamento do Problema Hierarquiza o dos problemas parciais Avalia o 4 Desenvolvimento de alternativas Concep o e desenvolvimento 5 Verifica o e sele o de alternativas Avalia o e solu o 6 Elabora o de detalhes particulares Execu o An lise de solu es existentes Revis o Modifica o do Prot tipo Fabrica o da Pr s rie Fonte Adaptado de MEDEIROS 1981 Prot tipo Esta pesquisa ter como base a metodologia de projeto recomendada por GUI BONSIEPE designer alem o que determina etapas desd
140. lagem de altura e ngulo do suporte dos p s na estrutura met lica 27 Barra de refor o estrutural inferior traseira 28 Parafuso de fixa o da Barra estrutural inferior traseira 29 Canos inferiores da estrutura met lica refor ada 30 Conjunto articulado das rodas direcionais da cadeira 31 Parafusos de fixa o dos conjuntos articulados de rodas na estrutura met lica 32 Rodas dianteiras 33 Suporte das rodas dianteiras na estrutura met lica 34 Parafusos de fixa o dos suportes das rodas dianteiras 35 Barra estrutural inferior frontal e eixo das rodas dianteiras 36 Parafusos de fixa o da bandeja auxiliar nos suportes de fixa o 37 Suportes de fixa o da bandeja auxiliar na estrutura met lica 38 Parafusos de fixa o dos suportes da bandeja na estrutura met lica 39 Bandeja auxiliar remov vel Ainda em rela o figura 5 25 das pe as explodidas algumas especificidades relacionadas as pe as de n meros 1 2 e 19 Acolchoado com acabamento no pr prio material em superf cie lisa e higi nica S o as pe as que tem contato direto com a crian a e por isso s o remov veis para substitui o em casos de necessidade de troca por uso ou poss vel contamina o com qu micos ou bact rias 3 M dulo do assento que possui uma articula o mec nica com uma variedade de ajustes que permite se adequar s necessidade da crian a Esta articula o possui patente e deve ser encomendada
141. logia de projeto sai nnasessaeaanipsia enredo aR Eae 58 2 2 4 1 O Design no processo de desenvolvimento de produto seesessessssseeersssssssseeeres 59 2 2 4 2 Metodologia adotada ao processo de desenvolvimento de produto 60 2 3 A Ergonomia no desenvolvimento de produto cccceceeeeeeccsssscocecerececesssssoreeeeenoe 63 2 3 1 Antropometria como ferramenta da Ergonomia ssseeeessssssssseeresssssssscerrsssssssseeeees 64 2 4 Delini es da decida ais Lala 67 2 4 1 As leis que asseguram os direitos dos deficientes nennnnsessseooeeesssssssseerrsssssssseeeees 69 2 4 1 1 Benef cios garantidos por lei aos deficientes nosssooennsssessssoeeresssssssseerrsssssssseeeees 70 242 O papel doSUS na vida d deficiente FISICO susana siste anais a 12 2 4 2 1 Aquisi o de rtese e pr tese pelo SUS sssssseesssesssseceressssssscccresssssssecreessssssseeeeess 74 2 4 3 A inclus o social do deficiente f sico nseeeeeeeesssssssssssssessererrrrrrssssssssssssseeeeereereeeee IT 2 4 3 1 Um caminho para inclus o social A reabilita o n nneesseeoeenenssssssseeersssssssseeeees 79 2 4 4 Um nicho de mercado oficinas ortop dicas sseessseoeeessssssssseeresssssssseerressssssseeeres 81 2 4 5 Necessidade de adaptar o produto ao usu rio seessseoeeessssssssseerssssssssscerrsssssssseeeees 82 2 4 6 Incentivos a pesquisas dirigidas ao deficiente nnoss
142. lutamente insuficiente o cumprimento do mandamento constitucional de universaliza o e gratuidade no atendimento 2 4 3 A inclus o social do deficiente f sico O direito a acessibilidade faz parte do processo de inclus o social da pessoa com defici ncia a legisla o brasileira conjetura a adequa o do meio f sico do acesso informa o e comunica o e dos meios de transporte Esse direito est previsto nas Leis 10 048 00 e 10 098 00 Em rela o ao meio f sico poss vel gerar a inclus o construindo rampas de acesso e banheiros adaptados instalando piso t til e adequando o meio urbano e demais espa os MINIST RIO DA SA DE MS online 2008 Na linhagem dessa abordagem est perspectiva da inclus o social entendida como o processo pelo qual a sociedade se adapta para incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas com necessidades especiais e simultaneamente estas se preparam para assumir seus pap is na sociedade A inclus o social estabelece ent o um processo bilateral no qual as pessoas ainda exclu das e a sociedade buscam em parceria equacionar problemas decidir sobre solu es e efetivar a equipara o de oportunidades para todos SASSAKI 1997 O exerc cio da inclus o social vem aos poucos substituindo a pr tica da integra o social que parte do princ pio de inserir todas as pessoas a sociedade deve ser modificada de modo a atender s necessidades de todos os seus membros u
143. m mbito residencial e fora da casa a fim de verificar se a mobilidade motorizada poder funcionar de maneira conveniente e til As barreiras arquitet nicas como degraus podem impossibilitar o uso da mobilidade motorizada ou exigir que o paciente tenha um sistema manual e um motorizado para usar em ocasi es diferentes Al m disso deve se dar aten o ao modo de transporte da cadeira e o n vel de conhecimento tecnol gico dos consumidores e dos cuidadores A estrutura em estilo base um componente sobre rodas com tamanho nico que permite diferentes unidades de assento Isso possibilita o posicionamento de assentos mais largos sem alterar proporcionalmente a largura da base como acontece em outros modelos de cadeiras de rodas 2 Em rela o s cadeiras acionadas por correia o seu desempenho melhor em superf cies firmes embora parte da energia gerada pelos motores se perde na correia e no deslizamento antes de chegar roda As cadeiras com acionamento por rodas centrais e frontais t m um raio menor nas curvas e al m disso podem permitir que o joelho fique mais junto ao corpo a fim de adaptar se rigidez nos m sculos posteriores da coxa e diminuir o comprimento geral dos sistemas ALV ARENGA 2002 Atualmente existem diversos modelos de cadeiras de rodas e ve culos motorizados com duas tr s ou quatro rodas com graus vari veis de portabilidade pot ncia e sofistica o eletr nica em todos os casos o r
144. m preconceitos o indiv duo portador de defici ncia n o poder sentir se seguro e respeitado para integrar se socialmente Sem obter o tratamento de habilita o e ou reabilita o n o poder ocupar um cargo em uma empresa Sem educa o especial n o poder desenvolver suas potencialidades dentro de seus limites pessoais Sem transporte adaptado n o poder comparecer ao local de trabalho escola e ao seu local de lazer Sem direito aposentadoria n o poder prover seu sustento ARA JO 1997 apud CUNHA 2002 O governo pretende possibilitar medidas de inclus o para pessoas com defici ncia com isso prev em um total R 2 4 bilh es a serem investidos at 2010 na amplia o de programas em reas como educa o sa de habita o e transporte acess vel Na rea de transportes por exemplo o governo quer adaptar 150 terminais de integra o de transportes urbanos 101 esta es metroferrovi rias e transformar tamb m as paradas de nibus bem como os caminhos at os pontos perto de 6 500 escolas Os munic pios priorizados ser o aqueles que t m mais de 60 mil habitantes Ainda para assegurar a acessibilidade das pessoas com defici ncia a meta do governo adaptar por volta de 33 mil nibus urbanos at 2010 AQUINO 2007 2 4 3 1 Um caminho para inclus o social A reabilita o No Brasil segundo dados da Organiza o da rede Estadual de assist ncia pessoa com defici ncia os centros de reabilita
145. m seu desenvolvimento buscou quebrar barreiras existentes nas reas de desenho industrial engenharia e reas da sa de No sentido de assimilar e compreender as afinidades e torn las aplicadas no desenvolvimento de produtos encontrando uma uni o entre as profiss es para que juntas em car ter multidisciplinar possam contribuir de maneira justa e igualit ria para uma sociedade melhor Ademais o n o conhecimento da defici ncia em caracter sticas funcionais por n o ser da rea de sa de As dificuldades de informa es muitas vezes pela burocracia de rg os p blicos j que foram visitados setores da sa de do Estado local onde reside a pesquisadora em quest o Para ba na cidade de Jo o Pessoa Onde a nica informa o que obteve foi uma portaria ver em anexo desatualizada e sem grandes informa es Os setores da sa de foram visitados a fim de obter explica es te ricas sobre a concess o de rteses e pr teses do SUS junto aos dirigentes e respons veis nas reas de sa de tanto na prefeitura como no governo do estado os funcion rios fingiam n o saber explicar do que se tratava este programa de concess o como tamb m o Estado n o disp e de oficinas ortop dicas para tais atividades de adapta o nem cursos voltados para rea de tecnologia assistiva A maior limita o foi referente bibliografia da teoriza o do produto voltado ao indiv duo com defici ncia um produto elaborado sobre a con
146. ma sociedade inclusiva n o admite preconceitos discrimina es barreiras sociais culturais ou pessoais MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 De acordo com o Manual de legisla o em sa de da pessoa com defici ncia 2006 a inclus o social das pessoas com defici ncia o acesso aos servi os p blicos aos bens culturais e aos produtos decorrentes do avan o social pol tico econ mico e tecnol gico da sociedade respeitando as suas limita es Em alguns pa ses como os Estados Unidos e o Canad s o consideradas pessoas com incapacidades todas aquelas que t m alguma desvantagem e ou dificuldade de desempenho funcional o que engloba a popula o de idosos e de portadores de doen as cr nicas potencialmente incapacitantes No Brasil a cultura vigente e a defini o legal consideram pessoas com defici ncia aquelas pertencentes aos segmentos com d ficit mental motor sensorial e m ltiplo Os rg os de sa de pretendem adotar medidas destinadas a garantir a qualidade e o suprimento de ajudas t cnicas compreendidas na tecnologia assistiva de modo a estimular a independ ncia e a dignidade na inclus o social desse segmento MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 Segundo Ara jo 1997 N o se pode imaginar o direito Integra o das pessoas portadoras de defici ncia sem qualquer desses direitos Instrumentais Sem uma vida familiar sadia e se
147. mentos t cnicos Pesquisa Bibliogr fica por ter sido elaborada a partir de material j publicado constitu do principalmente de livros artigos de peri dicos e atualmente com material disponibilizado na internet Pesquisa Expost Facto quando o experimento se realiza depois dos fatos por se tratar de uma pesquisa de continuidade Pesquisa A o por ser concebida e realizada em estreita associa o com uma a o ou com a resolu o de um problema coletivo Os pesquisadores e participantes representativos da situa o ou do problema est o envolvidos de modo cooperativo ou participativo Fonte Adaptado de SILVA MENEZES 2001 De acordo com a abordagem da pesquisa considerada qualitativa pois considera que h uma rela o din mica entre o mundo real e o sujeito isto um v nculo indissoci vel entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que n o pode ser traduzido em n meros A interpreta o dos fen menos e a atribui o de significados s o b sicas no processo de pesquisa qualitativa n o requer o uso de m todos e t cnicas estat sticas Do ponto de vista dos objetivos de pesquisa a pesquisa pode ser classificada como uma pesquisa explorat ria que visa proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torn lo expl cito na constru o de hip teses Envolve levantamento bibliogr fico entrevistas com pessoas que tiveram experi ncias pr ticas com o problema pesq
148. mitindo que o usu rio consiga um bom desempenho em cada impulso Sendo relevante para os pacientes que apresentam fraqueza e incoordena o Figura 2 5 Exemplos de rodas traseiras e rodas dianteiras rodas traseiras aros 26 24 20 e 16 1 rodas dianteiras aros 3 4 5 6 7 8 2 Fonte Adaptado de Cat logo do fabricante 2008 Os pneus de borracha dura padr o mostrados na figura 2 6 s o convenientes para a maior parte dos usu rios s o dur veis e de f cil manuten o e o fato de serem estreitos oferece resist ncia m nima propuls o Os pneus com c mara de ar necessitam de manuten o no entanto propiciam uma rolagem mais suave e uma tra o melhor na maioria dos casos Padr o Esportivo Figura 2 6 Exemplos de pneus aro de impuls o redondo 1 aro de oblongo 2 aro de impuls o com pinos 3 tipos de pneus cross 4 tipos de pneus padr o 5 tipos de pneus esportivo 6 Fonte Adaptado de Cat logo do fabricante 2008 Os componentes de uma cadeira de rodas devem colaborar para o conforto e a melhoria da manuten o da postura do usu rio Existem v rios acess rios destinados a personalizar uma cadeira de rodas em termos funcionais e est ticos tais como mostrados na figura 2 7 suporte para muletas dispositivos contra acoplagem suporte de soro suporte de oxig nio bolsas de utilidades Figura 2 7 Opcionais que podem ser adquiridos nas cadeiras de rodas suporte de soro 1
149. modifica o arquitet nica em algum ambiente A sim B n o Especificar 4 Dados dos Entrevistados 4 1 N vel de escolaridade da m e A 1 grau incompleto B 1 grau completo C 2 grau incompleto D 2 grau completo E superior incompleto F superior completo G n o respondeu 4 2 Estado civil dos pais A casados B solteiros C separados D vi va G n o respondeu 4 3 Renda familiar A at Ism B 2 3sm C 4 5sm D 6 7sm E 8 9sm F n o tem 4 4 Tem plano de sa de crian a adolescente A sim B n o Nome Acompanhante Endere o Telefone Terapeuta Institui o
150. n o de recursos Sugere como solu o para quest o a regulamenta o da emenda 29 aprovada em 2002 onde a emenda fixa percentuais de investimentos da Uni o 18 estados 12 e munic pios 15 em sa de que devem ser corrigidos de acordo com o crescimento do Produto Interno Bruto PIB Complementa enfatizando ainda n o d para saber se vai haver redu o de custos mas n s temos capacidade t cnica para avan ar no campo da mova o tecnol gica Muito material que a gente importa at por condi es clim ticas ou outras situa es n o s o adequados s condi es brasileiras De acordo com a assessora t cnica a cria o de oficinas uma alternativa para acelerar a concess o de pr teses e rteses e melhorar a situa o dos pacientes VIEIRA 2007 O centro de sa de a unidade destinada a prestar assist ncia sa de de uma popula o determinada contando com uma equipe de sa de interdisciplinar em car ter permanente com m dicos generalistas e especialistas Sua complexidade e dimens es variam em fun o das caracter sticas da popula o dos problemas de sa de a serem resolvidos e de acordo com seu tamanho e capacidade resolutiva O financiamento do SUS de acordo com a Constitui o Federal prov m de recursos do or amento da seguridade social da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios al m de outras fontes Bittar 2004 evidencia o financiamento
151. n a quanto do seu respons vel Sua caracter stica de pe a fixada por parafusos permite que seja removida quando n o for necess ria ou para desmonte da cadeira reduzindo o espa o ocupado pela estrutura Observa o Em estudos utilizando como recurso prot tipos em 3D os parafusos podem ser substitu dos por fixadores de press o similares aos utilizados em bicicletas de competi es por m estas mudan as necessitam do acompanhamento de um engenheiro mec nico bem como do designer respons vel pelo desenvolvimento do produto Estudo futuro 5 6 Cadeira de rodas Usabilidade 1 Cadeira posicionada dentro do carro Vista externa A fixa o poder ser feita atrav s do cinto de seguran a do ve culo Figura 5 26 Cadeira de rodas dentro do ve culo vista externa 1i Cadeira posicionada dentro do carro Vista Interna Figura 5 27 Cadeira de rodas dentro do ve culo vista interna tii Cadeira posicionada dentro da mala carro Estrutura met lica e apoio para os p s O tipo de ve culo utilizado nesta imagem poder ser definido como um ve culo popular motor 1 0 Figura 5 28 Cadeira de rodas dentro do ve culo vista interna posicionada na mala a iv Cadeira posicionada dentro da mala carro Estrutura met lica e apoio para os p s Figura 5 29 Cadeira de rodas dentro do ve culo vista interna posicionada na mala b y Cadeira com extensor Extensores da cadeira Regulagem da
152. n as significativas entre um modelo e outro Sabe se que existem poucos documentos mostrando a durabilidade da fixa o de uma cadeira de rodas ou o quanto s o realmente utilizadas Infelizmente a fadiga prematura e falhas da cadeira de rodas podem dificultar gravemente uma pessoa com mobilidade reduzida da mobilidade assim influenciando negativamente a sua capacidade de trabalho e o acesso escola O estudo investigar a rela o entre a fadiga prematura das cadeiras de rodas fracassos e o seu impacto sobre a participa o da comunidade HERLPTTT ORSG 2008 2 5 1 Pesquisas no Brasil sobre cadeira de rodas De acordo com Chaves 2003 o Projeto Brasileiro de Cadeira de Rodas Wheelchair destina se a transfer ncia de informa es sobre a Investiga o conduzida do HERL para m dicos e consumidores de cadeiras de rodas no Brasil O Laborat rio de Engenharia de Investiga o do ser Humano HERL disponibiliza artigos tornando as informa es acess veis Ainda tem como objetivo selecionar 40 candidatos para fazerem parte da equipe de pesquisa sendo 20 destes com oportunidade de bolsa ou algum tipo de financiamento Para Ambrosio Allegretti e Chaves 2004 o conceito de defici ncia tem passado por mudan as em esfera internacional nos ltimos anos Segundo o ICIDH 2 International Classification of Functioning Disability and Health 2 a incapacidade de um indiv duo n o est relacionada somente na defici ncia f sica e
153. ndi o postural E dificuldade para o transporte F estado de conserva o prec rio G desconforto H roda dianteira I estofado sem capa protetora J outros L nenhuma O que impede limita a toler ncia do usu rio em permanecer na cadeira A c a n o quer B fam lia C calor D falta ajustar E necessidade de mudar a postura F N o se aplica Que tipo de Transporte utiliza A carro B T coletivo adaptado C T coletivo n o adaptado D outros Tem dificuldades de acesso aos meios de transporte ao sair com a cadeira de rodas A sim B n o Em rela o ao produto quais expectativas foram atendidas A permite diversos ajustes B est tica agrad vel C durabilidade D f cil desmontar E f cil limpar F segura G outros A cadeira j apresentou algum problema _ A n o se aplica B quebrou apoio de p C quebrou tilt D problemas com cintos E outros O que mais influencia aspectos f sico motor do usu rio a manter a postura sentado A t nus B movimentos involunt rios C deformidades D problemas respirat rios E obesidade F outros G n o se aplica Qual sua satisfa o com o uso da cadeira de rodas atual A muito satisfeito B satisfeito C pouco satisfeito D insatisfeito O que o faz sentir dessa forma A atende todas as necessidades B seguro C auxilia locomo o D falta ajustes E est tica F outros Qual aspecto do aparelho mais lhe agrada A postura B conforto C est tica D tudo E outros Qual a principal vantagem d
154. nicos relacionados com os materiais utilizados na fabrica o de cadeira de rodas podem ser divididos em tr s partes descritos no quadro 4 7 sendo eles assento e encosto rodas pneus e aros e estrutura Quadro 4 7 Caracter sticas em rela o aos aspectos t cnicos dos produtos Materiais utilizados na fabrica o das cadeiras de rodas pesquisadas Assento e encosto Rodas pneus e aros Estrutura Tecido automotivo Aros das rodas em alum nio Alum nio Almofada modulada de alta densidade Rodas infl veis temperado alcochoada A o Pneus com c mera de ar ou do Espuma alveloar de alta mem ria tipo anti furo Alum nio Alcochoamento em nylon Fonte Adaptado de Cat logos das empresas 4 5 An lise formal funcional dos produtos pesquisados As an lises foram realizadas atrav s de leituras de disserta es teses e artigos cient ficos que abordam o tema pesquisado Foram analisados os quatro modelos de cadeiras de rodas modelo A modelo B modelo C e modelo D mostradas no item 4 4 2 modelos estes utilizados por crian as com paralisia cerebral por possu rem a fun o de contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos usu rios que utilizam o produto por mais de 8 horas durante o dia Galv o 2006 relata que uma cadeira de rodas geralmente utilizada em m dia 16 horas por dia em 365 dias por ano Assim as cadeiras de rodas analisadas foram escolhidas por serem as mais utilizadas por crian
155. nt vel e adapt vel ao assento do ve culo e Largura do assento com op es 36 cm 40 cm e Inclina o de 3 a 33 do sistema assento e encosto com graduador para orientar o sistema til Possui apoio de bra o remov vel e regul vel em altura Possui apoio para p s remov veis regul vel em altura e profundidade e com faixa de seguran a Possui apoio de cabe a regul vel em altura Possui eixo de desmontagem r pida nas rodas dianteiras Sistema de freios acionados por pedal A cadeira possui cinto de seguran a Custo aproximado R 2 120 00 Fonte Adaptado de Cat logos das empresas Modelo C Este modelo de cadeira de rodas foi utilizado por 18 2 dos pacientes pesquisados Figura 4 5 Modelo C Fonte Adaptado de Cat logos das empresas Quadro 4 5 Caracter sticas em rela o aos aspectos formais funcionais dos produtos Indicados para usu rios dependentes de terceiros para sua locomo o Indicados para usu rios dependentes de terceiros para sua locomo o Usu rios com peso de at 70 kg Assento com almofada modulada de alta densidade acolchoada Estofamento acolchoado em nylon Suporte de apoio de cabe a Material alum nio temperado Sistema de fechamento monobloco Sistema de rodas traseiras infl veis e dianteiras maci as com aros em alum nio sistema das rodas de desmontagem quick relese Os pedais remov veis Possui duas op es de regulagem do sistema de gravidade do til
156. nto geral e habilidade s o necess rios para a orienta o no processo de Investiga o na tomada de decis es sele o de conceitos hip teses t cnicas e dados adequados Os m todos de pesquisa assumindo as especificidades da Engenharia de Produ o devem considerar que o elemento humano fator essencial dos processos produtivos ou seja estes m todos frequentemente devem considerar de maneira indissoci vel vari veis t cnicas e sociais GUIDUGLI 2002 A pesquisa bibliogr fica realizada em cap tulos anteriores conduziu um conhecimento relativo sobre as novas adapta es dos modelos de cadeiras de rodas mencionados E dentro deste contexto visualizou se a complexidade enfrentada pelas pessoas com paralisia cerebral tetrapar tica atrav s dos dados extra dos da anterior pesquisa de mestrado seguida nesta pesquisa O estudo cr tico dos quatro modelos de cadeiras de rodas foi relevante na medida em que revelou as suas particularidades com suas vantagens e desvantagens Sendo que o enfoque foi totalmente voltado para um novo redesenho destes modelos de cadeiras de rodas que j existem no mercado Dentro do procedimento racional e sistem tico que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas propostos a pesquisa busca um aprofundamento no conceito como um conjunto de atividades que tem por objetivo a aquisi o de novos conhecimentos ela deve l ser planejada desenvolvida e redigida seguind
157. o Brasileiro de Epidemologia Campinas SP p 143 165 Campinas 1990 LAURENTI R et al Perfil epidemiol gico da sa de masculina na Regi o das Am ricas uma contribui o para o enfoque de g nero Centro colaborador da OMS para classifica o das doen as em Portugu s S o Paulo SP 1998 LAURENTI Ruy MELLO Jorge LEBR O Maria Helena Prado de GOTLIEB Maria L cia DAVIDSON Sabina L a Estat sticas de sa de Health statistics S o Paulo EPU 2005 214 p LEVIS Erika Emerging Team Grant Children with Disabilities Canadian Institutes of Health Research Dispon vel em lt http www researchnet recherchenet ca rnr 6 view Opportunity Details do prog 237 amp view browseActive amp sponsor CIHR 9 amp type AND amp resultCount 25 gt Acesso em 16 de junho de 2008 LIBRELOTTO Lisiane Ilha FERROLI Paulo C sar Machado A Sustentabilidade Tr ade ESA Econ mica Social e Ambiental como requisito em M todos e Ferramentas Projetuais para Design Dispon vel em lt http www simpep feb unesp br simpep2007 upload2007 310 pdf gt Acesso em 13 de junho de 2008 LOBACH Bernd Design Industrial Bases para a configura o dos produtos industriais S o Paulo Editora Edgard Blucher Ltda 2001 MAGALH ES F C Design estrat gico integra o e a o do design industrial dentro das empresas Rio de Janeiro 1997 MAIOR Isabel Maria M L Pol ticas p blicas sociais para as pessoas portadoras de
158. o MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 A assist ncia sa de e as a es de reabilita o visam ao desenvolvimento de capacidades habilidades recursos pessoais e comunit rios para promover a independ ncia e a participa o social das pessoas com defici ncia frente diversidade de condi es e necessidades MANUAL DA PESSOA COM DEFICI NCIA E O SISTEMA NICO DE SA DE 2006 Como parte integrante do processo de reabilita o a concess o de rtese e pr tese dado que tais equipamentos complementam o atendimento aumentando as possibilidades de independ ncia e inclus o da pessoa com defici ncia A busca por assist ncia sa de compreende n o s o acompanhamento e a manuten o dos ganhos adquiridos com a reabilita o e a preven o de deformidades como com a aquisi o e adequa o de rteses e pr teses cadeiras de rodas bolsas de colostomia pr teses auditivas visuais e ortop dicas etc MANUAL DA PESSOA COM DEFICI NCIA E O SISTEMA NICO DE SA DE 2006 Um bom exemplo de centro de reabilita o no pa s o Centro Estadual de Preven o e Reabilita o de Defici ncias CEPRED uma Unidade do Sistema nico de Sa de SUS de Refer ncia Estadual que tem como objetivo desenvolver a es de preven o secund ria reabilita o e assist ncia s pessoas com defici ncia f sica auditiva mental e com ostomias de forma integral com equipe mult
159. o as regras determinadas por uma metodologia cient fica Segundo Fontoura 2002 o designer se utiliza de metodologias m todos e t cnicas que fazem parte do processo de design Observa que todo o processo de design em si consiste em um processo de solu o de problemas e consequentemente um processo criativo Assim uma metodologia de projeto dever se adequar com as variantes que poder o surgir no desenvolvimento do projeto ou redesenho Martins 1997 contribui dizendo que a pesquisa bibliogr fica aquela em que suas informa es s o extra das de acervos bibliogr ficos existentes Este mesmo autor afirma que necess rio consultar material atualizado e publicado recentemente para identificar o est gio em que se encontram os conhecimentos referentes ao que est sendo investigado e ou estudado 3 1 A pesquisa e suas classifica es De acordo com os autores Silva e Menezes 2001 existem v rias classifica es para pesquisa Do ponto de vista da sua natureza pode ser b sica ou aplicada Logo no ponto de vista formal de abordagem do problema pode ser quantitativa ou qualitativa Assim de acordo com as atribui es de cada natureza classificamos esta pesquisa como sendo aplicada uma vez que ela objetiva a aplica o pr tica solu o de problemas espec ficos onde envolve verdades e interesses locais tendo um p blico alvo especifico Quadro 3 1 Algumas classifica es em rela o procedi
160. o distal articula o SOUSA 2006 De acordo com as informa es extra das em cat logos de diferentes fabricantes de cadeiras de rodas t m se como estrutura o algumas destas caracter sticas a superf cie do assento o encosto a cinta p lvica e os apoios para bra os e os apoios para os p s estes s o alguns dos componentes do sistema que ir o influenciar diretamente no conforto e na manuten o da postura Figura 2 1 Partes que comp em uma cadeira de rodas encosto e assento 1 almofada anat mica baixa modelagem assento 2 almofada plana encosto e assento 3 abdutor m vel 4 Fonte Adaptado de Cat logo do fabricante 2008 Segundo Becker 2000 o paciente pode precisar de uma almofada especial por quest es de conforto controle e ou al vio de press o Geralmente as almofadas s o feitas de espuma gel l quido bolsas de ar ou uma combina o desses elementos A comodidade e a distribui o da press o s o fatores decisivos para os que possuem mobilidade reduzida pois estes usu rios ficam im veis por longos per odos A sele o do assento e do estofamento adequados deve graduar determinados fatores o equil brio do apoio para a fun o dos membros superiores a distribui o de press o a sustenta o da postura para a precau o de deformidades o peso e a facilidade de limpeza e a durabilidade COOPER 1998 Em uma sucinta avalia o da pesquisadora em rela o ao quadro 2 1
161. o embutidos Este tipo de ajuste torna se til para usu rios que precisam de apoio menor ou maior dependendo da atividade desempenhada em seu cotidiano Os acolchoamentos para os apoios de bra os com comprimento total propiciam mais espa o para coloca o de uma rea de suporte al m de oferecer ao usu rio uma superf cie maior para apolar se durante as flex es de bra o e transfer ncias Entretanto os apoios de bra o com comprimento total padronizadas podem impedir que o usu rio se aproxime de mesas e superf cies de trabalho As cadeiras de rodas atuais possuem os apoios de bra o em modelos n o convencionais alguns s o tubulares com a parte superior arredondada em vez de ter o acolchoamento plano embora em algumas ocasi es transmitam instabilidade a maioria desses modelos funciona satisfatoriamente em rela o sustenta o do peso Os apoios para os p s mostrados na figura 2 4 apontam alguns tipos comercializados placa inteiri a apoios tubulares ou apoios com uma placa para cada p Estes apoios podem ser montados diretamente sobre a estrutura com suportes remov veis rebat veis ou pass veis de eleva o Figura 2 4 Exemplos de apoios para os p s faixa de panturrilha 1 faixa de fixa o e p 2 faixa de calcanhar 3 freio com acionamento para tr s 4 freio com alavanca de acionamento longa 5 Fonte Adaptado de Cat logo do fabricante 2008 O tipo da pe a utilizada por cada f
162. o ou anat mico contornado advinda da pr pria f brica ou adicionar ao seu sistema a utiliza o dos diferentes tipos de almofadas tais como em gel com gua com espuma e com ar Algumas das cadeiras pesquisadas apresentam a possibilidade de varia o da postura atrav s do sistema de inclina o do assento encosto quando esta inclina o ocorre simultaneamente o encosto reclina para tr s denominado de recline COOK amp HUSSEY 2002 Em sua maioria o encosto das cadeiras de rodas pesquisadas pode ter as alturas ajustadas dependendo da agilidade ou depend ncia motora do usu rio As cadeiras de rodas possuem apoios para os p s e apoios de bra os os suportes para apoios dos bra os podem ser fixos escamote veis ou remov veis alguns modelos de cadeira de rodas permitem ajustes em altura As rodas das cadeiras pesquisadas possuem di metros opcionais de 20 22 24 e 26 com aros comuns com ou sem aros e ou refor ados O di metro e a localiza o das rodas s o definidas de acordo com a habilidade de propuls o do usu rio e dependem da precis o do sistema de rolamento Os pneus maci os s o dur veis e de f cil manuten o por m s o indicados para o uso em ambientes internos e ou pneus pneum ticos permitem melhor desempenho em terrenos irregulares embora necessitem de maior manuten o BERGEN 1998 O desejo do usu rio n o consiste em ter um sistema aut nomo e sim um sistema que p
163. o problemas nas fun es ou nas estruturas do corpo como um desvio importante ou uma perda MINIST RIO DA SA DE MS online 2008 As pessoas com alguma defici ncia motora ressentem se de uma variedade de condi es neurossensoriais que as afetam em termos de mobilidade de coordena o motora geral ou da fala como decorr ncia de les es nervosas neuromusculares e osteoarticulares ou ainda de malforma o cong nita ou adquirida Dependendo do caso as pessoas que t m problemas de locomo o conseguem movimentar se com a ajuda de pr tese cadeira de rodas ou outros aparelhos auxiliares Ao desenvolver determinadas habilidades essas pessoas podem ter condi es de ir de um lugar para outro manipular objetos trabalhar serem aut nomas e independentes MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 2 4 1 As leis que asseguram os direitos dos deficientes Na d cada de 60 iniciou um per odo de formula o do conceito de defici ncia no qual foi refletida na estreita rela o existente entre as limita es que experimentam as pessoas portadoras de defici ncias a concep o e a estrutura do meio ambiente e a atitude da popula o em geral com rela o quest o Coordenadoria para Integra o da Pessoa Portadora de Defici ncia CORDE do Minist rio da Justi a 1996 Tal concep o passou a ser adotada em todo mundo a partir da divulga o do documento Programa de A o Mundial para Pessoas
164. oas com algum tipo de defici ncia f sica e mental GILSDORF et al 1990 Portanto existe um grande interesse dos pesquisadores da ergonomia em rela o a pesquisas e trabalhos em rela o ao assento Na posi o sentada o corpo entra em contato com o assento atrav s da sua estrutura ssea Esse contato feito atrav s das tuberosidades Isqui ticas que s o recobertas por uma fina camada de tecido muscular e uma pele grossa adequada para suportar grandes press es Em apenas 25 cm de superf cie concentra se 75 do peso total do corpo IIDA 2005 Em especial a necessidade do estabelecimento das rela es espaciais com coordenadas tridimensionais foi desenvolvida como aplica o da antropometria na engenharia A antropometria possui import ncia no planejamento do posto de trabalho no desenvolvimento de projetos de ferramentas na elabora o de equipamentos BAXTER 1998 Portanto na antropometria o estabelecimento de rela es espaciais em coordenadas tridimensionais pode fornecer descri es detalhadas das superf cies corporais e uma variedade de novos fen menos pode ser investigada como a localiza o de ossos rg os vitais e outras estruturas para a confec o de pr teses reconstru o de rg os ou ent o para a aplica o de procedimentos diagn sticos dist ncia ou por controle remoto 2 4 Defini es da defici ncia A crescente urbaniza o e industrializa o sem os devidos cuidados com a prec
165. oleta de dados acrescentando a an lise in loco do uso dos quatro modelos de cadeiras de rodas utilizados pelos cadeirantes de forma a ampliar a rela o ocorrida no dia a dia do usu rio consumidor com o dispositivo Desenvolver o sistema de desmontagem por press o Constru o do modelo atrav s do LAI Prot tipo real Assim estes foram alguns dos aspectos relevantes quando analisados as conclus es da pesquisa e que visando uma amplia o dos conceitos deste tema devem ser aprofundados Refer ncias bibliogr ficas ABERGO 2003 Sistema Brasileiro de Certifica o em Ergonomia Dispon vel em lt http www abergo org br gt Acesso em 14 de setembro de 2007 ABNT 2004 NBR 9050 Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Defici ncias a Edifica es Espa o Mobili rio e Equipamentos Urbanos Associa o Brasileira de Normas T cnicas Rio de Janeiro ABNT p 97 2004 ABNT 2002 NBR 6023 Informa o e documenta o Refer ncias Elabora o Associa o Brasileira de Normas T cnicas Rio de Janeiro ABNT p 12 2002 AGUIAR Carlos Design industrial Territ rio de Equil brio entre Racionalidade e Sedu o IN O Tempo do Design Anu rio 2000 Porto Portugal Centro Portugu s de Design Cole o Design Tecnologia e Gest o Porto 2000 AISSAOUI R et al Effect of seat cushion on dynamic stability in sitting during a reaching task in wheelchair users with paraplegia Arch Phys Med Rehabil
166. oras de Defici ncia IN Secretaria Nacional dos Direitos Humanos Coordenadoria Nacional para Integra o da Pessoa Portadora de Defici ncia CORDE Bras lia DF 1997 2 ed p 38 41 DEMARCHI A P P REGO Raul Amaral Marketing e Design Ferramentas de Integra o Organizacional nas Empresas IN 5 Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design 2002 Bras lia P amp D Design 2002 Rio de Janeiro Editora 2AB 2002 DENIS Rafael Cardoso Uma introdu o hist ria do Design S o Paulo Edgard Blucher 2004 O Design Brasileiro antes do design S o Paulo Cosac amp Naify 2003 DICIANNO Brad Research about Wheelchair Human Engineering Research Laboratories 2005 AVA Center of Excellence in Wheelchair Related Technology Pittsburgh PA USA Dispon vel em lt http www herlpitt org research htm gt Acesso em 10 de abril de 2008 DIN 33402 3 Kopermabe des Menschen Bewegungsraum bei verschiedenen Grundstellungen und Bewegungen p 10 1984 DUARTE C R S COHEN Regina Subs dios para o Planejamento de Acessibilidade aos Espa os Urbanos Sociedade Inclusiva IN Semin rio da Sociedade Inclusiva 2001 2001 Belo Horizonte Anais do II v 1 p 222 23 DUL J amp WEERDMEESTER B Ergonomia pr tica S o Paulo Edgerd Blucher 1995 FEIJ A R A Direitos humanos e prote o jur dica da pessoa portadora de defici ncia normas constitucionais de acesso e efetiva o da cid
167. ores podemos perceber a necessidade da realiza o de ajustes antropom tricas e dimensionais no produto assim no decorrer da elabora o de um novo redesenho devemos Inserir inova es que visem comodidade e o bem estar dos cadeirantes Ademais no desenvolvimento de projeto de produto alguns itens estruturais devem ser considerados e A economia de material eliminando partes desnecess rias e A redu o de pe as de soldagem e A reavalia o do sistema de freios e O aumento da resist ncia estrutural 4 5 2 An lise t cnica Em rela o a dados t cnicos os custos de fabrica o podem ser reduzidos atrav s da consci ncia na escolha dos materiais atividades de soldagem durante atividade de corte igualmente em rela o a montagem e a manuten o das cadeiras de rodas a redu o dos custos podem estar associados com a usabilidade do produto atrav s da melhoria da qualidade e como conseqii ncia a redu o de custos do produto final Entende se que uma estrutura r gida desprende menos esfor o por parte do usu rio para a sua propuls o do que se comparada com uma estrutura articulada embora este aspecto n o tenha sido quantificado fisicamente percept vel que quanto mais partes m veis e pinos de articula o uma estrutura tiver mais f cil ser o aparecimento de folgas diminuindo a rigidez total da cadeira de rodas e aumentando o esfor o necess rio sua propuls o Todavia para o mesmo materia
168. os de um ano de idade e para 18 2 relataram que a primeira aquisi o de cadeiras de rodas foi aos 5 cinco anos de idade esta idade apresentada corresponde aos cadeirantes pesquisados As cadeiras de rodas s o utilizadas para as seguintes atividades tarefas nas AVD s de acordo com os relatos dos cuidadores os resultados mostram o uso de uma cadeira de rodas sem adapta o postura 64 locomo o 64 atividades sociais 42 alimenta o 39 lazer 33 mais aten o 24 mais conforto 21 comunica o 12 controle motor 12 escola 9 brincar 3 As cadeiras de rodas sem adapta o foram adquiridas por 51 5 dos entrevistados adquiriram por doa o por recursos pr prios 45 5 dos entrevistados 3 adquiriram por concess es do governo Destas cadeiras 66 7 n o tiveram orienta o de especialistas quanto ao uso apenas 18 2 dos entrevistados tiveram algum tipo de instru o 4 2 2 2 Cadeiras adaptadas A figura 4 2 mostra uma crian a com paralisia cerebral sentada em uma cadeira de rodas com adequa o postural atrav s do cinto peitoral e apoio para os p s ajustado de acordo com as dimens es da crian a possibilitando o conforto para o cadeirante Figura 4 2 Paciente com adequa o postural Fonte Cat logo de Ortopedia da AACD Adaptado pela pesquisadora protegendo a identidade da crian a Origem do encaminhamento das cadeiras de rodas adaptadas 84 8 atrav
169. os descritos esta pesquisa visa levantar as poss veis solu es para a melhoria na adapta o de cadeiras de rodas Trata se portanto de um processo de transforma o que investigado para a implementa o de uma metodologia projetual assim na execu o de um sistema construtivo aplicando conceitos da engenharia de produ o 3 5 Investiga o dos Dados Este estudo foi realizado nos acervos bibliogr ficos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN da Universidade Federal da Para ba UFPB Centro Universit rio de Jo o Pessoa UNIP atrav s de livros documentos peri dicos e acesso a rede mundial de computadores Internet no per odo de junho de 2007 a julho de 2008 Para Gil 2002 a pesquisa desenvolvida com base em material j elaborado constitu do principalmente de livros e artigos cient ficos Foi realizada a mensura o dos dados tanto estat sticos como qualitativos e os primeiros inseridos em tabelas e elaborada a respectiva an lise No processo de investiga o cient fica existem v rias formas de conhecimento que dependem do sujeito comprometido diante do objeto conhecer as quais v o dando sentidos peculiares espont neos filos ficos cient ficos etc revelando o mundo humano na sua riqueza e diversidade transformando o conhecimento em pensamento linguagem e l gica Para o tratamento dos dados deu se primazia ao car ter representativo sistem tico dos resultados re
170. os em Natal e Regi o Metropolitana O intuito deste diagn stico meramente para fins acad mico 1 Identifica o das Condi es Individuais Data 1 1 1 Origem do encaminhamento A Oficina B Centro de Reabilita o 1 2 Munic pio A Natal B Parnamirim C Outros 1 3 Sexo A Feminino B Masculino 1 4 Peso A lt 10kg B 11 20kg C 21 30kg D 31 40kg E gt 4lkg 1 5 Altura A lt 1 00m B 1 1 30m C 1 31 1 60m D N o sabe 1 6 Idade A 0 2 anos B 3 4anos C 5 6anos D 7 8 anos E 9 10anos F 11 12anos G 13 14anos H 15 16 anos I 17 18 anos 1 7 N vel de comprometimento A PC hemipar tico B PC Tetrapar tico C PC dipar tico 1 8 Deformidades estruturadas importantes A Sim B N o Especificar 1 9 Presen a de encurtamentos dos membros A Sim B N o Especificar 1 10 Execu o das atividades de vida di ria A dependente B Independente 1 11 Controle cervical A prec rio B sim C n o 1 12 Controle de tronco A prec rio B sim C n o 1 13 Fun o MMSS A prec ria B n o C sm 1 14 Dispositivos Auxiliares A sim B n o Especificar _ 1 15 Vis o A normal B subnormal C cegueira UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UFRN PROGRAMA DE POS GRADUA O EM ENGENHARIA DE PRODU O PEP 1 16 Audi o A normal B perda parcial C DA 1 17 Dist rbios associados A respirat rio B disf gico C dermatol gico D reflexos E n o se aplica 1 18 Faz tratamento de reabilita o
171. osicionamento sim trico dos membros superiores mantendo o alinhamento corrigido da articula o glenoumeral e da esc pula al m de servir como local de trabalho ou comunica o tamb m auxilia no sistema de controle postural sustentando o peso nos ombros e no tronco O SULLIVAN SCHIMTZ 2004 Contudo os apoios de bra os das cadeiras podem auxiliar como apoio podendo servir como superf cies de sustenta o para os membros superiores como pranchas para o colo compreendem um mecanismo para avaliar a press o sobre os squios flex es de bra o na posi o sentada e proporcionam estabilidade lateral Os apoios fixos de bra o n o oferecem benef cios espec ficos ao usu rio de cadeira de rodas a n o ser quando h probabilidade de que os apoios remov veis sejam perdidos O SULLIVAN SCHIMTZ 2004 Os apoios de bra o com fixa o posterior diminuem a largura externa geral em 3 8 cm j que possibilitam que as rodas aproximem se da estrutura Consegue se essa diminui o posicionando se a barra vertical posterior do apoio de bra os para parte posterior do tubo traseiro Possibilitando tornar a cadeira mais estreita facilitando assim as manobras deixando as rodas mais pr ximas das m os do usu rio preciso ressaltar que os apoios de bra o com altura ajust vel s o importantes para as crian as e adolescentes principalmente aquelas que possuem uma cadeira de rodas cuja estrutura disp e de recursos de cresciment
172. oss vel e justific vel deve se realizar as medidas antropom tricas da popula o para a qual est sendo projetado um produto ou equipamento pois equipamentos fora das caracter sticas dos usu rios podem levar o estresse desnecess rio e at provocar acidentes graves Normalmente as medidas antropom tricas s o representadas pela m dia e o desvio padr o por m a utilidade dessas medidas depende do tipo de projeto em que v o ser aplicadas IIDA 2005 As medidas antropom tricas adotadas nesta pesquisa de mestrado ter o como base o peso e as dimens es estruturais do corpo de crian as de 6 a 11 anos Segundo Malina et al 1965 em um projeto de mobili rio uma cadeira as medidas ser o relacionadas em percentil de 5 a 95 em ambos os sexos masculino e feminino considerado alguns itens tais como peso estatura altura sentado ereto largura cotovelo a cotovelo largura do quadril espa o livre para as coxas altura do joelho altura do sulco popl teo comprimento n dega sulco popl teo e comprimento n dega joelho Os designers enfrentam problemas em rela o grande diversidade antropom trica entre as pessoas O autor sugere tr s categorias que expressam estas diversidades denominadas de varia es caracter sticas human variations L RICA 2003 Quadro 2 5 Tr s categorias que expressam as caracter sticas das varia es humanas Categorias que expressam as varia es humanas Intra individual tamanhos q
173. ota o de 90 1 20 m x 1 20 m b para rota o de 180 1 50 m x 1 20 m c para rota o de 360 di metro de 1 50 m 1 50 a Rota o de 90 b Rota o de 180 c Rota o de 360 Figura 2 14 rea para manobra sem deslocamento Fonte Adaptado de NBR 9050 ABNT 2004 2 1 3 5 rea para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento A figura 2 15 exemplifica condi es para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento a Deslocamento de 90 b Deslocamento de 180 Figura 2 15 Exemplifica as condi es para manobra nos ngulos das cadeiras de rodas com deslocamento de 180 Fonte Adaptado de NBR 9050 ABNT 2004 A figura 2 16 mostra o deslocamento consecutivo em 90 em um individuo usu rio de cadeira de rodas 0 90 x gt 1 20 0 90 105 ae H i E T e is 1 20 c Deslocamento consecutivo de 90 d Deslocamento consecutivo de 90 com percurso intermedi rio caso 1 com percurso intermedi rio caso 2 Figura 2 16 Exemplifica as condi es para manobra nos ngulos das cadeiras de rodas com deslocamento consecutivo de 90 Fonte Adaptado de NBR 9050 ABNT 2004 2 1 3 6 Alcance manual Dimens es referenciais para alcance manual As medidas antropom tricas relacionadas com a execu o de tarefas espec ficas s o chamadas de antropometria funcional Na pr tica observa se que cada parte do corpo n o se move isoladamente mas h uma conjuga o de div
174. ou mental mas principalmente na rela o entre ambiente e indiv duo Com 1sso a falta de inclus o social pode muitas vezes ser um fator mais limitante mas do que a pr pria defici ncia f sica Em decorr ncia disso muitos terapeutas m dicos e outros profissionais da rea de reabilita o est o preocupados em desenvolverem ambientes e equipamentos mais apropriados para facilitar o desempenho e a participa o social da pessoa com defici ncia f sica A ci ncia que desenvolve esses equipamentos conhecida como Tecnologia Assistiva Assim sendo a cadeira de rodas denominada como um equipamento assistivo pois favorece a pessoa com defici ncia f sica e depend ncia na locomo o Essa depend ncia muitas vezes limitada pelas barreiras arquitet nicas e pela falta de ajustes que as cadeiras atualmente apresentam AMBROSIO ALLEGRETTI E CHAVES 2004 As cadeiras de rodas ultra light ultra leve s o cadeiras que possuem um custo alto pois possibilitam diversos ajustes s o feitas sob medida e confeccionadas em alum nio ou tit nio Assim sendo estudos com cadeira de rodas ultra light s o realizados para justificar o seu custo e com isso mostrar a sua Import ncia e beneficio ao usu rio e aos profissionais da rea da sa de BONINGER et al 2000 Segundo Chaves e Ambrosio 2003 a cadeira de rodas tem um extremo valor para as pessoas com defici ncia f sica porque possibilitam locomo o A prescri
175. pend ncia social e econ mica bem como poder se integrar vida em sociedade Ademais na legisla o brasileira coloca que todas as pessoas independente de classe ra a cor ou defici ncia t m adquirido os seus direitos de ir e vir A Declara o Universal dos Direitos do Homem de 1948 aborda que toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de usufruir das artes e de participar do processo cient fico e de seus benef cios IPHAN 2007 No ano de 1975 a Declara o dos Direitos das Pessoas Deficientes elaborada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas colocou o deficiente f sico como uma pessoa incapaz de assegurar por si mesma total ou parcialmente as necessidades de uma vida individual ou social normal em decorr ncia de uma defici ncia cong nita ou n o em suas capacidades f sicas OPAS OMS 2003 Para Bahia et al 1998 existe uma necessidade da acessibilidade assumir um car ter hol stico negando medidas de atendimento exclusivo motivo pelo qual seus benef cios n o s o oferecidos apenas s pessoas com algum tipo de defici ncia mas favorece todas as pessoas independentes de seu padr o fugir ou n o da normalidade estabelecida pela sociedade Segundo Ribeiro e Martins 2007 no Brasil 24 5 14 5 da popula o possuem algum tipo de defici ncia restri o compreende se que estes dados do Censo 2002 possam estar defasados podendo estes dados ter
176. poio dos p s Figura 5 20 Conceito Final e f Vista superior Mesinha de apoio para refei es e atividades Detalhe cadeira com aplica o de tema infantil em seu estofado Mesa de apoio para os cadeirantes Figura 5 21 Conceito Final f A cadeira tanto desmont vel quanto possui as regulagens de inclina o no encosto e no assento ademais podem correr o assento ao longo do tubo met lico Ainda no assento na parte inferior possui uma pequena regulagem que permite correr o assento para frente e para tr s fazendo com que o produto possa se adequar as necessidades e limita es do cadeirante g Sistema de regulagem e encaixe do apoio de bra os e regulagem Figura 5 22 Conceito Final g h Cadeira com pe as explodidas referentes ao apoio de bra os Vista lateral Figura 5 23 Conceito Final k 1 Cadeira com pe as explodidas referentes aos cintos Vista lateral Pa 3 Cinto peitoral 1 Cinto p lvico oP 2 Cinto para os p s Figura 5 24 Conceito Final 5 5 O conceito Figura 5 25 Conceito Final com as pe as explodidas 30 5 5 1 Explica es das pe as Abaixo se encontram explica es sobre cada item ilustrado na figura 5 25 l Cobertura de espuma anat mica remov vel do encosto 2 Cobertura de espuma anat mica remov vel do assento 3 Estrutura regul vel de suporte do assento e encosto 4 Pega girat ria do ajuste do assen
177. ponto que os gestores devem observar a capacidade das oficinas e empresas especializadas em adaptarem as pr teses e rteses aos pacientes VIEIRA 2007 A Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria ANVISA deveria fiscalizar a fabrica o das pe as para evitar que produtos de m qualidade sejam comercializados ou implantados nos pacientes De acordo com Grego Maia uma maneira de resolver esta quest o seria adotar o servi o de carta de cr dito onde os pacientes poderiam escolher a empresa que melhor atendesse as suas necessidades este modelo adotado nos Estados Unidos e nos pa ses europeus VIEIRA 2007 2 4 6 Incentivos a pesquisas dirigidas ao deficiente De acordo com o Manual de legisla o em sa de da pessoa com defici ncia 2006 a assist ncia a Inclus o e a reabilita o dos deficientes causar o a gera o de conhecimentos tecnologias e treinamento de profissionais em reabilita o em n vel de p s gradua o lato sensu e stricto sensu Para o atendimento desses requisitos os centros de refer ncia em reabilita o dever o estar prioritariamente vinculados direta ou indiretamente a hospitais universit rios Em consegii ncia disso dever aumentar a procura e a necessidade de pesquisas relacionadas com as ag ncias de fomento ao ensino de p s gradua o e pesquisa tais como o CNPq a Capes a Fiocruz e as funda es estaduais a amplia o do n mero de vagas e bolsas de estudo
178. priedades de F brica A m dulos anat micos B m dulo anat mico e sistema tilt C recliner 2 22 Quantas horas geralmente permanece na cadeira A lt delh B 1 2h C 3 4h D 5 6h E 7 8h F gt 8h G n o utiliza 2 23 O que foi ajustado A confeccionado mesa B reduzida profundidade do assento C ajuste apoio de bra os D almofada do apoio de p s E mudan a ou recorte do cinto peitoral F acr scimo de cinto p lvico G acr scimo de laterais de tronco H mudan a na fixa o da correia superior do cinto I modifica o apoio de cabe a J outros L nenhum ajuste 2 24 Qual origem das adapta es A originais de f brica B confeccionada em oficina ortop dica 2 25 H quanto tempo faz uso desse novo sistema de cadeira carrinho A lt lano B lano C 2 anos D 3 anos 2 26 2 2 2 28 2 29 2 30 2 31 2 32 2 33 2 34 2 35 2 36 2 37 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UFRN PROGRAMA DE POS GRADUA O EM ENGENHARIA DE PRODU O PEP Para quais objetivos utiliza a cadeira de rodas A locomo o B facilitar alimenta o C ativ sociais D controle motor E 7 conforto F 7 n aten o G brincar H boa postura sentado I 7 comunica o J viagens L 7 autonomia M 7 qualidade de vida N 7 auto estima para usar c rodas O toler ncia para o sentar P seguran a Q outros Quais as queixas principais do equipamento atual A peso elevado B tamanho pequeno C tamanho grande D m co
179. r as da pe a de n 6 26 Similares a pe a 9 por m ficando inseridas na pe a 23 27 Esta barra met lica de perfil circular oco possui a fun o de manter a integridade da estrutura met lica na rea inferior traseira 28 Parafusos que servem para fixar a pe a 27 30 Rodas manobr veis que s o manufaturadas e patenteadas e por isso dever o ser encomendadas ao fabricante adequado seguindo os padr es de seguran a Recomendado fabricantes de pe as para carrinhos de beb s 31 Parafusos simples apenas para a fixa o das rodas na estrutura 32 Rodas do mesmo modelo das rodas traseiras pe a 30 por m sem o mecanismo de manobra Devem ser encomendadas ao mesmo fabricante da pe a 30 33 Esta pe a serve como suporte das rodas dianteiras e tamb m para fixa o do eixo de integridade dianteiro da cadeira Fixada de forma simples usando parafusos de mesmo modelo dos outros utilizados nas demais pe as 34 Parafusos que servem para fixa o da pe a 33 na estrutura da cadeira 35 Barra de refor o para manter a integridade da cadeira na rea inferior dianteira Trata se de um perfil circular oco similar a pe a 27 36 Parafusos de fixa o da pe a 37 com a pe a 39 37 Esta pe a serve para fixar a bandeja de apoio na estrutura da cadeira 38 Parafusos que fixam a pe a 37 na estrutura met lica principal 39 Bandeja de apoio que serve para transportar acess rios utens lios e pertences tanto da cria
180. ra 2 11 As dimens es referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas 48 Figura 2 12 Dimens es do m dulo de refer ncia M R ccccseecococecccecerererececececess ossos ssssssscaoco 48 Figura 2 13 Largura para deslocamento em linha reta cccccecesececccecererereecececesess ess ossssssooo0o 49 Figura 2 14 rea para manobra sem deslocamento s s ssesseossoseossossossossossoseoseoseoseossoseossoseosses 49 Figura 2 15 Exemplifica as condi es para manobra nos ngulos de 180 sssssssssssssssssesee 50 Figura 2 16 Exemplifica as condi es para manobra nos ngulos de 90 cccccecesecererecss os 50 Figura 2 17 Rela o entre altura e profundidade com uma pessoa em cadeira de rodas 51 Figura 2 19 A posi o da roda quando se desloca em rela o ao ombro do usu rio cc 87 Figura 2 20 Uma cadeira de rodas em uma m quina Double Drum Tester ssssssssssssssesseeeee 88 Figura 4 1 Paciente sem adequa o postura cccceeeeeeecccessssossooossscececerereeeececeeo ossos aanas aaa 100 Figura 4 2 Paciente com adequa o postural cssssasissaasesinniiss tisantacasasanci ir sa sesanndlas bs aadaaa 102 FisuradSS Modelo A sua a a a Da o aaa ds 109 Fiona dd MoOdCIO anne rE eE cena a ataca o ss la aa 111 XV Picura ds Mode ON eeren ndn ida non E E ES 112 Eisurad 6 Modelo Drosina a aaa aaa 113 Firu ol PSDOCO kesanna a 125 Feudo ESDOCO 2 assiriana aaa a nad aA ae aaa aaa E
181. ra indiv duos com incapacidades graves Em rela o aos reflexos na efici ncia da din mica dos membros do usu rio quando estes s o muito longos ou curtos o tipo da superf cie interfere no consumo da energia Assim o desempenho da cadeira de rodas manual depende do gasto de energia para impulsion la Quadro 2 2 Os fatores que afetam o gasto de energia nas cadeiras de rodas Os fatores que afetam essa rela o do gasto de energia da cadeira de rodas Resist ncia ao movimento das rodas esta afetada principalmente pelo material dos pneus di metro da roda sustenta o e alinhamento das mesmas Quanto mais macios forem os pneus maior a deformidade e resist ncia ao movimento ir ocorrer em superf cie plana O peso da cadeira n o afeta significativamente a resist ncia do movimento uma vez que relativamente baixo em compara o com o peso do usu rio Controle e manobras Conforme a cadeira de rodas se torna mais f cil de controlar o custo de energia associada diminui Geralmente quanto mais pr ximo estiver o centro de gravidade do usu rio do eixo das rodas traseiras melhor o controle Fonte Adaptado de BECKER 2000 2 1 3 Normas Brasileiras para cadeira de rodas Nesta pesquisa foram destacadas as normas que est o relacionadas com o tema A Norma Brasileira NBR 9050 ABNT 2004 tem medidas especificas e normativas para projetos de cadeiras de rodas ademais estas normas tem como meta a elabora
182. rial e a crescente sofistica o da produ o teve o inicio da atividade especifica de projeta o com pessoas ocupadas para este fim Assim ocupa importante espa o na produ o acelerando o desenvolvimento de novos produtos a partir de m todos espec ficos para o desenvolvimento de produtos em contrapartida aumentou as vari veis envolvidas Com 1sso levando ao surgimento de diversas m TEAN A A ud metodologias de projeto que visam facilitar o uso destas vari veis para o desenvolvimento de projeto de produto ROMEIRO 2006 Demarchi e Rego 2002 sob a Influ ncia das id ias da BAHAUS na metodologia do design destacam aspectos da fase de defini o an lise do problema e s ntese que juntos definem um car ter operacional da atividade de design Segundo Fontoura 2002 o designer se utiliza de metodologias m todos e t cnicas que fazem parte do processo de design Ressalta que todo o processo de design consiste na solu o de problemas em um processo criativo Assim uma metodologia de projeto poder se adequar com as variantes que surgir o ao longo do desenvolvimento de produto ou no redesenho As metodologias n o devem ser entendidas como formas r gidas de se nortear o processo de projeta o mas como uma maneira did tica de orienta o para estudantes ou Iniciantes em design que possam desenvolver um m todo pr prio de concep o orientado para as necessidades espec ficas do projeto muitas
183. rsalmente acess veis O design universal decorre como uma tend ncia mundial por abordar a quest o da acessibilidade como um valor intr nseco aos espa os de uma cidade como valor imprescind vel para uma real integra o das pessoas com defici ncias Donde a acessibilidade est diretamente pautada qualidade de vida das pessoas RIBEIRO E MARTINS 2007 Para Sousa 2006 em rela o ao desenvolvimento de produtos Conceber um produto destinado para todos os tipos de usu rios ainda um desafio Entretanto na busca de equivaler s possibilidades para o uso de objetos ou at mesmo de espa o f sico por pessoas com algum tipo de incapacidade s o constru das parcerias pela uni o de diferentes dom nios a exemplo da engenharia de produ o com a terapia ocupacional E preciso ressalvar que o designer industrial poder cooperar com pesquisas voltadas para o desenvolvimento de produtos e servi os ordenados a partir de caracter sticas do p blico alvo com intuito de prover as necessidades dessas pessoas favorecendo para a autonomia e proporcionando ao usu rio comodidade e conforto na locomo o cotidiana LOBACH 2001 Em rela o a solucionar algumas das necessidades na vida das pessoas Strunck 2004 delineia que Desde que nascemos todos temos centenas de necessidades Quase sempre estas necessidades est o diretamente relacionadas ao ambiente social em que vivemos A informatiza
184. rvi os de sa de S o Paulo SP Revista dos Tribunais Ano 5 n 20 Julho Setembro de 1997 SPARKE Penny et al Dise o hist ria en imagenes Madrid Hermann Blume 1987 SASSAKI Romeu Kazumi Inclus o social os novos paradigmas para todos os grupos minorit rios 1997 Dispon vel em lt http www entreamigos com br temas gt Acesso em 2 set 2007 SECRET RIA DE SA DE DO GOVERNO DA BAHIA Centro Estadual de Preven o e Reabilita o de Defici ncias CEPRED Salavador BA Dispon vel em lt http www saude ba gov br cepred gt Acesso em 14 de maio de 2008 SELBER P R P An lise da Marcha na paralisia cerebral IN Paralisia Cerebral aspectos pr ticos 2 ed S o Paulo Memnon Edi es Cientificas 1998 SCHIAVO Marcio Ruiz Centro de conhecimento O valor do Design Comunicarte 2006 Dispon vel em lt http www comunicarte com br desig 1 0 cent valor html gt Acesso em 22 novembro de 2007 SCHULMANN Denis O Desenho Industrial Campinas Papirus 1991 SHEN I KANG S M WU C Comparing the effect of different design of desks with regard to motor accuracy in writing performance of students with cerebral palsy Applied ergonomics n 34 p 141 147 2003 SHIGLEY Joseph E MISCHKE Charles R BUDYNAS Ricard G Projeto de Engenharia Mec nica 7 ed Porto Alegre Bookman 2005 SPERB Daniel Quintana ARENHART Rodrigo Ergonomia e Tecnologia Projeto de Dispositivo Program vel de
185. s de crian as de 12 anos Funcionalidade O produto deve proporcionar conforto Deve se projetar um sistema que ao usu rio e estabilidade da pelve possibilite a altern ncia da postura Limpeza O produto deve permitir a f cil Desenvolver capas protetoras com higieniza o tecidos de f cil secagem a exemplo de tecidos imperme veis Cor As cores devem remeter a artigos Aplicar combina es das cores amarelo infantis azul verde e vermelho Antropometria O produto deve considerar o peso Aplicar um material adequado para os dos usu rios usu rios o qual permita a estabilidade O material deve ser resistente Transporte O produto deve permitir ser Deve se projetar um sistema que acondicionada no banco do carro possibilite ser conduzido transportado no banco do carro O produto deve permitir a redu o de Aplicar um sistema de fechamento para volume ao ser transportado facilitar a desmontagem Uma vez que desmontado na mala do carro O com os sistemas de press o a cadeira produto poder possuir as partes poder ser rapidamente desmontada o parafusadas para que possam ser sistema de fechamento se torna substitu das por ajustes de press o desnecess rio pois o volume dela se similares aos utilizados em bicicletas tornar bem menor do que com o sistema de competi o que s o facilmente de fechamento O sistema de engates de removidos ou recolocados press o permite que a cadeira
186. sas e de pacientes com rteses que precisam de blocos de controle na regi o do quadril Contudo o aumento da largura deve ser avaliado porque pode trazer dificuldades para os que precisam alcan ar as rodas para fazer a propuls o ou para os que est o sujeitos ao uso em locais apertados As dificuldades relativas propuls o decorrem do gasto de energia que o usu rio empreende ao fazer uma abdu o ampla necess ria para o alcance das rodas O SULLIVAN SCHIMTZ 2004 A parte frontal do assento pode estender se at o cavo popl teo desde que a extremidade frontal tenha contorno e o estofamento adequado para proporcionar al vio de tens o dos tend es aos m sculos posteriores da coxa ao bojo da panturrilha e ou rtese BECKER 2000 relevante perceber que a boa flex o de quadril ajuda a manter a pelve bem posicionada na superf cie dos assentos os apoios baixos fazem com que os joelhos fiquem mais baixos posicionando os quadris em ngulo mais aberto e incentivando o deslize da pelve para frente logo os apoios altos podem retirar a carga das coxas exercendo mais peso sobre as tuberosidades isqui ticas BURNS MACDONALD 1999 Por passarem grande parte do dia em uma mesma posi o os cadeirantes ser o os grandes beneficiados da prescri o de sistemas especiais de assentos e encostos que considerem as medidas peso flexibilidade ou altera es m sculos esquel ticos existentes A adequa o postural se refer
187. se que necess rio o desenvolvimento de algumas alternativas para se chegar melhor solu o Procedimentos para a produ o de alternativas e Cria o de id ias pelo desenvolvimento intuitivo atrav s de observa es e experimentos e Cria o de id ias pelas t cnicas l gico sistem ticas 5 3 1 1 Esbo os a m o livre O desenvolvimento de projeto inicia se na fase de esbo os a m o livre que tem como objetivo utilizar se de t cnicas de desenho a m o livre para projetar o novo produto atrav s de caracter sticas coletadas na fase de levantamento de dados transformarem os dados t cnicos em desenho teoria em pr tica O esbo o abaixo mostra uma das caracter sticas necess rias para o projeto em quest o conforto o cadeirante passa v rias horas por dia sentado na cadeira ent o uma cadeira infl vel poderia permitir ao cadeirante o conforto necess rio Figura 5 1 Esbo o 1 A figura 5 1 representa o estofado da cadeira de rodas Sistema acolchoado infl vel o qual dobra atrav s de uma articula o atrav s de costuras no pr prio material nas pe as infl veis com c mara de ar internas independentes Estas c meras de ar independentes trabalham juntas para manter uma estrutura infl vel mais ntegra e com formas mais estruturadas Figura 5 2 Esbo o 2 Este esbo o 2 representa o estofado da cadeira de rodas N o possuem a op o do esbo o 1 n o tem a dobra sendo assim se tornar
188. seja Seguran a O produto deve possuir um cinto Sistema com regulagem O produto peitoral na estrutura da cadeira dever formar um ngulo com a cadeira e o usu rio formando um ngulo entre 40 e 90 Ainda o ngulo pode ser escolhido livremente pelo usu rio pois o sistema de regulagem livre O produto deve possuir apoio para Desenvolver uma estrutura alcochoada e acomodar o comprimento dos p s A confort vel Deve se projetar um sistema pe a que desempenhar a utilidade com inclina o regul vel 90 110 130 de apoio para os p s possuir um 150 e 170 maior comprimento para se adequar O sistema de apoio para os p s possui a dimens es diferentes do corpo no uma regulagem que pode englobar v rios humano infantil E ngulos inclusive o mencionado Em rela o ao material possui material acolchoado semelhante ao do assento O produto deve possuir apoio para a Aplicar um sistema regul vel em altura e cabe a profundidade O encosto da cadeira tem a Bossut um skema de hastes parte superior projetada para acomodar a desans cabe a da crian a pode se ainda adicionar um cinto ou um apoio para ser fixado nas frestas laterais do apoio da cabe a O produto deve possuir assento A altura deve ser regul vel de 240 mm regul vel em profundidade n o 540 mm A regulagem de altura poder poder ser regulado na largura para ser bem variada e com limites bem n o
189. seoeeessssssssoeerssssssssseerrsssssssseeeees 84 2 5 Estudos sobre usu rios de cadeiras de rodas em outros pa ses cccccceesesreeees 84 2 5 1 Pesquisas no Brasil sobre cadeira de rodas nnnoessssoeenssssssssseerrsssssssscerrsssssssseeeees 86 Xi CIPO So DRE RR SUE RAE A E R RR RRIRE cR 90 Metodolosiada pesquisa sasaenassai si NEE aa ada N 90 3 1 A pesquisa e suas classifica es ssssssecececcccccccosssssssscececceccecssssosssssssssscsececcesssssssssssssoe 91 3 2 rea de ADE CCI arraia tada Dad a 92 39 Tamanho da populacion aae REO 93 Sd Levantamento de Dados sssaaa aa aaa aaa aaao aa aaia Erana 93 3 5 Investigac o dos Dados usiiasainairanimcaleosannccaiia ni andressa oaeee oS N nE Eia a aoaiina 94 3 60 CONSIdEraC OCS asserire a r eae E A EEEa 95 3 7 Limita es da PESQUISA esiasio sadia a aliada 96 Capitulo dana ai T EN T TA T TE 97 Resultados da Pesquisa de Campo ssssssssscceeeeeccococccosssssssssscccececeosososossssssssececceeceesossssssssssoe 97 4 1 Estrutura o do problema projetual ccccccossssssssccccccecccccsssosssssssssecceceecesosssssssssssoo 98 4 1 1 Formula o Descobrimento de uma necessidade 0000nnnnoso0eennssseeensssseeerssssseeresss 98 41 2 Valonzac oda Necessidade aiea N 99 AZ ANANS sa EO A E a aaa 100 4 2 Formula o geral do probl ma teses datos sais analise ada e 100 42 2 Finalidade particular do proDiCMA sa RR 101 A 22k Cadeiras nao adapiadas mera T IS R
190. sicionador r gido por quest es de seguran a para ajudar no controle postural ao utilizar um cinto deve se considerar o estilo o tamanho a dire o da tra o e o posicionamento a fim de proporcionar o m ximo de efici ncia De um modo geral o cinto dever formar um ngulo de 45 com a superf cie de assento Para alguns pacientes um ngulo de tra o de 90 pode ser eficiente para propiciar o controle e o alinhamento postural ao mesmo tempo liberar a pelve para o movimento anterior e posterior necess ria a inser o de acolchoamento quando o cinto apertado com objetivo de manter o alinhamento p lvico ou influenci lo O tipo de fechamento dos cintos deve ser elaborado para facilitar o uso independente Pois quando o paciente n o consegue utiliz lo de forma independente ocorre necessidade do controle postural significativo o tipo de fechamento torna se limitado O fechamento pode ser com velcro e ou anil em forma de D e ou fivela de travamento A caracter stica fundamental desejada em todos os tipos a possibilidade de ajustar o cinto ap s o contato inicial com o fecho com possibilidade de ajustabilidade aumentar diminuir folgar ou apertar Em algumas situa es para muitos indiv duos os apoios de bra o ser o usados com base de uma superf cie de sustenta o dos membros superiores como uma bandeja Essas superf cies desempenham v rias fun es importantes podem ser usadas para obter o p
191. so 2000 IBGE 2000 Dispon vel em lt http www ibge gov br censo revista pdf gt Acesso em 15 de janeiro de 2008 MEDEIROS Estev o Neiva Uma proposta de Metodologia para o Desenvolvimento de Projeto de Produto 1981 Disserta o Mestrado Instituto Alberto Luiz Coimbra de P s Gradua o e Pesquisa em Engenharia COPPE UFRJ Rio de Janeiro 1981 MESTRINGER F bio Design de Embalagens Curso Avan ado S o Paulo Makrin Books 2002 McCLENAGHAN B A THOMBS L MILNER M Effects of seat surface inclination on postural stability and function of the upper extremities of children with cerebral palsy Developmental Medicine and Child Neurology n 34 p 40 48 1992 MINIST RIO DA SA DE BRASIL Carta dos direitos dos usu rios da sa de Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas S rie E Legisla o de Sa de Editora do Minist rio da Sa de Bras lia 8 p 2006 MINIST RIO DA SA DE Manual da pessoa com defici ncia e o Sistema nico de Sa de SUS no Brasil Secretaria de Aten o Sa de Departamento de A es Program ticas Estrat gicas S rie F Comunica o e Educa o em Sa de Editora do Minist rio da Sa de Bras lia 16p abril 2006 MINIST RIO DA SA DE Manual de Legisla o em sa de da pessoa com defici ncia Secretaria de aten o sa de Brasil Pol tica Nacional de Sa de da Pessoa Portadora de Defici ncia Departamento
192. social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive Quadro 2 8 A reabilita o profissional A reabilita o profissional segundo o artigo art 89 a o fornecimento de aparelho de pr tese rtese e instrumentos de aux lio para locomo o quando a perda ou redu o da capacidade funcional puder ser atenuada por seu uso e dos equipamentos necess rios habilita o e reabilita o social e profissional b a repara o ou a substitui o dos aparelhos mencionados no inciso anterior desgastados pelo uso normal ou por ocorr ncia estranha vontade do benefici rio c o transporte do acidentado do trabalho quando necess rio Fonte Adaptado de CUNHA 2002 Art 90 A presta o de que trata o artigo anterior devida em car ter obrigat rio aos segurados inclusive aposentados e na medida das possibilidades do rg o da Previd ncia Social aos seus dependentes Art 91 Ser concedido no caso de habilita o e reabilita o profissional aux lio para tratamento ou exame fora do domic lio do benefici rio conforme dispuser o Regulamento Art 92 Conclu do o processo de habilita o ou reabilita o social e profissional a Previd ncia Social emitir certificado individual indicando as atividades que poder o ser exercidas pelo benefici rio nada impedindo que este exer a outra atividade para a qual se capacitar 2 4 4 Um nicho d
193. sse aspecto formal tende a relegar ao segundo plano o sentido de projetos para a melhora da qualidade de vida do homem De acordo com as convic es do autor o designer tem por objetivo melhorar a qualidade de vida do ser humano 2 2 1 O Surgimento do Design e aspectos de interdisciplinaridade Para Schulmann 1991 a atividade do Desenho Industrial surge no s culo XVII com a Revolu o Industrial e afirma se inicia antes da atividade do artes o aproximar se da m quina pois confeccionava objetos nicos para burguesia A mecaniza o possibilitou a reprodu o e s rie de artigos teis e baratos acess veis a todos A Ind stria cria o conceito de funcionalidade finalidade social de uso que descreve como pensar o produto como um servi o prestado ao usu rio De acordo com Sparke 1987 o surgimento da atividade do Desenho Industrial tem origem na divis o de trabalho que culminou com a Revolu o Industrial e separou as a es de cria o e confec o de produtos do seu processo produtivo Para Mestriner 2002 a Revolu o Industrial criou a demanda para que os objetos fossem produzidos por m quina com isso afirma que os desenhistas foram obrigados a pensarem o objeto sob um novo ponto de vista e premissas in ditas Acredita se que o princ pio b sico do Design tenha sido formulado no inicio do XX em 1901 pelo arquiteto americano Frank Lloyd Wright que rejeitava a produ o artesanal por ser cara reafirm
194. ssim pode se dizer que o design se ocupa da cria o desenvolvimento e implanta o de produtos industrializados ou sistemas de produtos com a an lise dos fatores humanos econ micos tecnol gicos visando otimiza o dos recursos dispon veis como tamb m a preserva o do meio ambiente e a melhoria da qualidade do ser humano BONSIEPE 1978 Projetar significa segundo o dicion rio da l ngua portuguesa criar planejar fazer planos ter inten es Para os projetistas projetar uma atividade realizada com o objetivo de suprir alguma necessidade FERREIRA 2004 Do mesmo modo projetar passou a ser mais bem definido como fazer o design de um produto Segundo Lobach 2001 o design uma id ia um projeto ou um plano para a solu o de um problema determinado De tal modo Aguiar 2000 explica que o design industrial n o pode hoje em dia ser apenas um projeto de alta qualidade respeitando todos os condicionais e inputs relevantes e aplic veis da ergonomia s disponibilidades t cnicas de produ o da otimiza o dos recursos ao respeito pelo ambiente da diminui o das emiss es Integra o de solu es inovadoras do respeito pelos direitos do consumidor materializa o de uma forma equilibrada e harmoniosa Para Shigley et al 2005 projetar consiste tanto em formular um plano para a satisfa o de uma necessidade espec fica quanto em solucionar um
195. sua cadeira A cadeira desenvolvida permite a utiliza o e a troca de capas acolchoadas no assento e no encosto com motivos neutros e infantis onde o tecido pode ser removido para limpeza e por op es est ticas 6 5 An lise Cr tica do Trabalho Este trabalho por fazer parte do LAI contou com a participa o de pessoas da rea de sa de tais como fisioterapeutas e terap uticas ocupacionais Estes profissionais utilizaram de sua experi ncia profissional e pr tica a fim de direcionar esta pesquisa para as limita es do cadeirante Durante esta pesquisa se fez necess rio a realiza o de visitas em centros de reabilita o para a observa o dos cadeirantes na utiliza o do produto cadeira de rodas Foi o grupo de estudos do LAI que direcionou esta pesquisa a fim de corrigir e auxiliar nas modifica es que permitam aos cadeirantes uma melhoria na qualidade de vida como tamb m uma maior inser o dos cadeirantes na sociedade atrav s de um produto atrativo e com apelo est tico Assim verificando os objetivos iniciais do trabalho pode se dizer que o estudo alcan ou seu objetivo geral a finalidade da proposta consiste em melhorar a qualidade de vida de crian as 5 12 anos proporcionando ao usu rio o conforto a seguran a e a praticidade durante o uso do modelo proposto e alcan ou tamb m os objetivos espec ficos Pode se considerar que a metodologia aplicada foi eficiente no seu objetivo e que jun
196. sufruem de uma agenda flex vel RIBEIRO E MARTINS 2007 De acordo com dados da OPAS OMS 2003 indicam que 386 milh es mais da metade do total estimado mundialmente de pessoas com defici nciarestri o fazem parte da popula o economicamente ativa Essa busca pela autonomia e pela independ ncia como caracter stica de cidadania pode ser uma realidade atrav s da Intera o efetiva entre a ergonomia e o design universal disciplina e conceito que juntos podem contribuir como gerador de acessibilidade para todos assegurando a constru o de uma sociedade inclusiva MARTINS 2003 A integra o social de pessoas com defici ncias resulta no crescente interesse da concep o de novos produtos e adequa o dos espa os para total acessibilidade dessas pessoas As barreiras arquitet nicas s o sem d vida os maiores entraves ao acesso e utiliza o dos espa os por estas pessoas que possuem a mobilidade reduzida A falta da adequa o de rampas sanit rios circula o elevadores e estacionamentos s o os grandes fatores a destacar BERSCH 2005 De acordo com Ferro 2003 na Europa h estudos voltados para esta rea intitulada de Design de Causas sob um ponto de vista macro Resultando em publica es sobre design inclusivo design universal design sustent vel e design social onde asseguram que o design n o atua apenas no contexto econ mico abordando com isso mudan as no design que traga indiscr
197. t Os freios s o bilaterais Os apoios de bra os s o do tipo escamote veis A cadeira possui cinto de seguran a Custo aproximado R 1 743 30 Fonte Adaptado de Cat logos das empresas Modelo D Este modelo de cadeira de rodas foi utilizado por 6 1 dos pacientes pesquisados Figura 4 6 Modelo D Fonte Adaptado de Cat logos das empresas Quadro 4 6 Caracter sticas em rela o aos aspectos formais funcionais dos produtos Indicados para usu rios dependentes de terceiros para sua locomo o Indicados para usu rios dependentes de terceiros para sua locomo o Usu rios com peso de at 70 kg Espuma alveolar de alta mem ria coberia com couro sint tico protetor impermeabilizado Capas em tecido poli ster Sistema de fechamento monobloco r gida em alum nio Sistema de rodas traseiras com pneus com c mera de ar ou do tipo anti furo e rodas dianteiras maci as sistema das rodas de montagem e desmontagem quick relese Os pedais remov veis Possui sistema de inclina o tilt Os freios s o bilaterais Os apoios de bra os remov veis Mesa tipo bandeja em f rmica com sistema de regulagem Cinto peitoral em 4 pontos e cinto p lvico e contens es laterais planos ou conformados ajust veis do crescimento do usu rio para laterais de tronco quadril e pernas Custo aproximado R 2 650 00 Fonte Adaptado de Cat logos das empresas 4 4 3 Aspectos t cnicos Os aspectos t c
198. t tipo Fabrica o da Pr s rie Execu o Fonte Adaptado de Medeiros 1981 4 1 Estrutura o do problema projetual 4 1 1 Formula o Descobrimento de uma necessidade Os resultados apresentados abaixo relatam informa es encontradas em um trabalho anterior onde foram avaliados o uso das cadeiras de rodas por crian as com paralisia cerebral Portanto a necessidade de novos estudos de produtos nacionais de mobilidade sentada cadeira de rodas neste caso dever atender as especificidades das necessidades dos usu rios com paralisia cerebral do tipo tetrapar tica esp stica crian as e adolescente com faixa et ria de 5 a 12 anos Ademais verificando as especificidades da m dia da popula o estudada assim tornando poss vel uma melhor adequa o postural Projeto Propor um modelo de cadeira de rodas que possa ser mais adaptada para o maior n mero de especificidades dos usu rios com paralisia cerebral do tipo tetrapar tica esp stica 4 1 2 Valoriza o da necessidade Embora indiscut vel o valor em torno da aquisi o e do uso de tecnologia assistiva para promover a intera o social o desempenho e a condi o de vida das pessoas com algum tipo de limita o v rias pesquisas t m mostrado que mais de 30 de todos os dispositivos obtidos foram abandonados pelo usu rio entre o primeiro ano e o quinto ano de uso e determinados produtos n o chegaram nem mesmo a serem usados PHILLIPS ZHAO 1993 GOODM
199. ta dimens es referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas Estes produtos com acionamento manual possuem peso entre 12 kg a 20 kg e as cadeiras motorizadas possuem peso at 60 kg 0 30 042 0 2 a0 40 a0 45 _ E 7 t a La a 1 5 em w Largura TS da Roda EE mE i 0 60 a 0 70 0 95 a 1 15 a Vista frontal aberta b Vista frontal fechada c Vista lateral Figura 2 11 As dimens es referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas Fonte Adaptado de NBR 9050 ABNT 2004 2 1 3 2 M dulo de refer ncia M R O m dulo de refer ncia considerado por uma proje o de 0 80 m por 1 20 m no piso ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas conforme figura 2 12 1 20 Figura 2 12 Dimens es do m dulo de refer ncia M R Fonte Adaptado de NBR 9050 ABNT 2004 2 1 3 3 rea de circula o A largura para o deslocamento em linha reta dos usu rios das cadeiras de rodas A figura 2 13 mostra dimens es referenciais para deslocamento em linha reta dos usu rios das cadeiras de rodas Vista superior o Vista frontal 0 90 BiA 8 150a 1 80 Figura 2 13 Largura para deslocamento em linha reta Fonte Adaptado de NBR 9050 ABNT 2004 2 1 3 4 Area para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento As medidas necess rias para a manobra das cadeiras de rodas sem deslocamento conforme a figura 2 14 s o a para r
200. tados encontrados As limita es do estudo e o direcionamento para futuras pesquisas ser o tamb m brevemente discorridas 6 2 Pesquisa Bibliogr fica O entendimento a cerca da paralisia cerebral ou seja das altera es na manuten o da postura da fala da vis o muitas vezes algumas vezes relacionados pela presen a dos reflexos primitivos espasticidade e ou movimentos involunt rios Assim inicialmente procurando contribuir com a s ntese do conhecimento existente a respeito dos assuntos relacionados com o tema foi analisado atrav s da pesquisa bibliogr fica a compreens o sobre os tipos de cadeiras de rodas os tipos de fonte de energia das cadeiras de rodas algumas normas brasileiras para cadeira de rodas NBR 9050 ABNT 2004 onde utilizamos como par metro para o desenvolvimento do projeto as medidas espec ficas e normativas para projetos de cadeiras de rodas Foi realizada uma revis o bibliogr fica sobre defini es ergon micas tecnologias dirigidas propuls o em cadeira de rodas e suas dimens es Ainda foram coletadas informa es a cerca das leis que asseguram os direitos dos deficientes os benef cios garantidos por lei o papel do SUS na vida do deficiente f sico a aquisi o de rtese e pr tese pelo SUS a Inclus o social do deficiente f sico e os requisitos para a pr tica da habilita o do cadeirante Percebeu se que muitas s o as leis que asseguram os direitos dos cadeirantes no Brasil
201. tamente com a pesquisa bibliogr fica capacitou concluir que a an lise funcional de design das cadeiras de rodas tem um papel importante na determina o de valores pr prios ao tema ligado ao processo de design e ao processo de uso do produto 6 6 Recomenda es Diante dos resultados encontrados nas an lises e conclus es do trabalho verificou se que parte dos objetivos propostos foram alcan ados mas que o assunto ainda n o esgotou seu conte do mostrando a necessidade de estudos mais ampliados com a popula o que paralisia cerebral Acreditando se ser um assunto de import ncia na elabora o de conceitos ligados a mobilidade sentada design acessibilidade e a produ o de tecnologia assistiva seguem algumas sugest es ou dire es para pesquisas que possibilitariam um melhor direcionamento daqueles que trabalham com pessoas com defici ncia ou que trabalham com a usabilidade de produtos destinados a uma parcela espec fica da popula o Assim sugere se Realizar um levantamento sobre o impacto no Brasil da qualidade de vida dos cadeirantes pessoas com limita es na mobilidade produtos voltados para pessoas com paralisia cerebral Realizar uma compara o do comportamento do paciente consumidor de diferentes localidades brasileiras no que tange a habilidade funcional em uso do dispositivo identificando o crit rio adotado pelo paciente consumidor na sele o final do modelo Aperfei oar o instrumento de c
202. teratura estrangeira O produto pretende ser patenteado Foram respeitadas as normas e o produto deve passar por etapas de prototipagem para ajustes e revis es podendo receber altera es de acordo com os resultados desta etapa 17 Manuten o O produto ter em seu manual alguns dos tipos de acess rios opcionais para a troca de pe as que precisem de reposi o Ademais todos os parafusos s o iguais e todas as pegas tamb m s o id nticas estas poder o vir em n mero excedentes sendo estas pe as sobressalentes para reposi o Outras pe as poder o ser vendidas ou encomendadas ao fabricante 18 Materiais a Estrutura A o ou liga met lica forte Esta liga deve ser definida por um engenheiro de materiais respons vel pelo desenvolvimento industrial da cadeira b Assento e encosto Estrutura met lica interna revestida com o pol mero ABS c Espuma da cadeira encosto e assento Espuma de poliuretano com acabamento superficial liso 19 Embalagem O produto ter um saco com tecido imperme vel para transporte das pe as de pl stico e das espumas e pe as menores As pe as da estrutura met lica podem ser embaladas similarmente as pe as tubulares de m veis com espirais de pl stico protetor 20 Portabilidade a Tamanho aberta 1 15m de altura varia com a regulagem da estrutura 50 cm de largura e 1 45m de profundidade variando sensivelmente com a regulagem da estrutura b Peso aproximadamente 2
203. thopaedic Surgery Pittsburgh PA USA v 81 p 608 613 2000 BONINGER Michael MD Rory A Cooper Ph D Shirley Fitzgerald Ph D Rosemarie Cooper MPT Ian Rice MS OT Bradley Impink BS Wheelchair Propulsion Training Human Engineering Research Laboratories 2005 AVA Center of Excellence in Wheelchair Related Technology Pittsburgh PA USA Dispon vel em lt http www herlpitt org research htm gt Acesso 01 de abril de 2008 BRACCIALLI L M P Influ ncia da utiliza o do mobili rio adaptado na postura sentada de indiv duos com paralisia cerebral esp stica 2000 100 f Tese Doutorado em Educa o F sica Faculdade de Educa o F sica Universidade Estadual de Campinas Campinas 2000 BRASIL Minist rio da Sa de Secretaria de Aten o Sa de Manual de legisla o em sa de da pessoa com defici ncia Bras lia Editora do Minist rio da Sa de 2 ed rev atual 2006 p 346 BURNS Yvonne R MACDONALD J Fisioterapia e crescimento na inf ncia 1 ed S o Paulo Santos Livraria Editora 1999 CARVALHO GCM O financiamento p blico do Sistema nico de Sa de 1988 2001 S o Paulo 2002 135 f Tese Doutorado Faculdade de Sa de P blica Departamento de Sa de Materno Universidade de S o Paulo USP S o Paulo 2002 CASAROTTO F et al Ger ncia de Projetos Engenharia Simult nea Organiza o planejamento Programa o PERT COM PERT CUSTO Controle e Dire o S o Paulo Atlas
204. tivo no peso total da cadeira em especial no caso das estruturas mais leves Por exemplo o peso t pico da cadeira de rodas pode ser 2 5kg para cada roda pneum tica 1kg para cada rod zio pneum tico lkg para cada e 500g para cada apoio de bra os totalizando 10kg extras que devem ser adicionados ao peso da estrutura caso esta possua todos estes componentes anteriormente citados A maioria das estruturas das cadeiras de rodas fabricada em tubos soldados estes tubos t m espessuras que podem variar entre 0 8 e 2 5mm e di metros variando entre 20 e 40 mm O tubo o elemento de constru o mais barato e mais eficiente para as condi es desejadas entende se que o tubo cil ndrico oco mais resistente do que uma barra cil ndrica maci a com a mesma quantidade de material e mesmo peso Portanto as estruturas em comp sito s o em geral obtidas em pe a nica n o havendo necessidade de nenhum processo de liga o o sistema de suspens o poder garantir a perman ncia das rodas em contato com o solo impedindo ou reduzindo o perigo de queda lateral da cadeira de rodas Cap tulo 5 Projeto 5 1 Desenvolvimento de projeto A compreens o do processo de cria o relevante para o desenvolvimento de um novo redesenho visando melhoria de um produto para a m xima utilidade sendo necess rio no processo intensiva aplica o de conhecimento Pois a produ o efetiva da qualidade est associada aplica
205. to e controle da execu o das a es e servi os de sa de essa participa o se d conforme a legisla o por interm dio dos Conselhos de Sa de presente nas tr s esferas de governo Federal Estadual e Municipal MINIST RIO DA SA DE MS online 2008 A descentraliza o com administra o nica em cada segmento de governo federal estadual e municipal enfatiza a municipaliza o das a es dos servi os de sa de o atendimento integral deve ser a todos os cidad os em cada n vel de aten o b sica m dia e alta complexidade e a participa o da comunidade por meio de seus representantes que Integram os conselhos de sa de o norte do sistema ou seja as diretrizes do Sistema Unico de Sa de MINIST RIO DA SA DE MS online 2008 De acordo M rcia Hu ulak a assessora do Conselho Nacional dos Secret rios de Sa de CONASS de responsabilidade do Sistema nico de Sa de SUS analisar as necessidades espec ficas de cada paciente Quem vai fazer uma cadeira de rodas por exemplo deve analisar a situa o importante observar se o paciente vai usar a cadeira para trabalhar ou em casa Al m disso deve ensinar como usar e os cuidados com os aparelhos VIEIRA 2007 Segundo o Minist rio da Sa de 2008 em rela o ao deficiente f sico as Redes Estaduais e a aten o pessoa com defici ncia podem ser constitu das por modalidades de atendimento de acordo com os crit rios pop
206. to na estrutura met lica 5 Arruela dentada de ajuste de ngulo e press o da regulagem do assento na estrutura met lica 6 Estrutura reguladora de suporte do assento 7 Arruela Lisa para ajuste de deslizamento frontal do assento 8 Pega girat ria para ajuste das corredi as horizontais do assento 9 Barras de press o da regulagem de altura e ngulo do assento na estrutura met lica 10 Pe a pl stica de veda o das extremidades dos canos da estrutura met lica 11 Pegas de apoio para deslocamento da cadeira 12 Parafuso de suporte das pegas de deslocamento da cadeira 13 Parafuso de fixa o da barra estrutural superior 14 Barra estrutural superior 15 Canos superiores da estrutura met lica refor ada 16 Parafuso de fixa o e ajuste da estrutura met lica 17 Arruela dentada de ajuste de ngulo da estrutura met lica 18 Pega girat ria de ajuste de ngulo da estrutura met lica 19 Cobertura de espuma remov vel do suporte dos p s 20 Estrutura do suporte dos p s 21 Pe a girat ria para ajuste dos ngulos ajustes na altura do suporte para dos p s na estrutura met lica 22 Arruela dentada de ajuste de ngulo do suporte dos p s na estrutura met lica 23 Estrutura reguladora do suporte dos p s 24 Arruela lisa de deslocamento da regulagem horizontal do suporte dos p s 25 Pega girat ria para ajuste do deslocamento horizontal do suporte dos p s 26 Barras de press o da regu
207. u o uso das cadeiras de rodas por crian as e adolescentes com paralisia cerebral Portanto este trabalho tem como finalidade auxiliar em uma das denominadas Atividades da Vida Di ria AVD s a partir da adequa o da flexibilidade de adapta o bem como da mobilidade do produto A linha de pesquisa desta disserta o faz parte dos estudos realizados no Laborat rio de Acessibilidade Integrada LAD utilizando se de conhecimentos Interdisciplinares com intuito de possibilitar a continuidade de trabalhos desenvolvidos neste n cleo de pesquisa cient fica Como resultado final espera se a melhoria da qualidade de vida e a integra o do cadeirante sociedade viabilizando para o aumento da cidadania e dignidade A reabilita o e a Inclus o dos cadeirantes e pessoas com paralisia cerebral dependem de todo um complexo social envolvente pois o seu potencial e capacidade de realiza o s o enormes sendo assim preciso que o conforto trazido pelas adapta es das cadeiras de rodas permita facilitar a supera o da inabilidade ou defici ncia O tema desta disserta o foi escolhido levando em considera o necessidade de novos estudos de produtos nacionais de mobilidade sentada denominada de cadeira de rodas atendendo as especificidades das necessidades dos usu rios com paralisia cerebral do tipo tetrapar tica esp stica envolvendo crian as e adolescentes com faixa et ria de 5 a 12 anos O design inclusivo pode ser tr
208. ual orienta o A loja B terapeuta C amigo D opini o pr pria E m dico F n o se aplica 2 12 Este equipamento era adaptado A sim B n o C n o se aplica UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE UFRN PROGRAMA DE POS GRADUA O EM ENGENHARIA DE PRODU O PEP 2 13 Propriedades de f brica A apenas m dulo anat mico B m dulo anat mico e sistema tilt C recliner D n o era adaptado 2 14 Quantas horas permanecia utilizando o equipamento A at Ih B 2 3h C 4 5h D 6 7 h E shoumais F n o se aplica 2 15 Para quais objetivos o utilizava A locomo o B uso na escola C facilitar alimenta o D ativ lazer E ativ sociais F controle motor G conforto H n aten o I comunica o J brincar L manter postura sentada M outros N n o se aplica EQUIPAMENTO ATUAL 2 16 Forma de aquisi o da cadeira atual A doa o B compra com recursos pr prios C SUS D SETHAS Natal E SETHAS Parnamirim 2 17 Recebeu orienta o especializada para aquisi o atual A sim B n o 2 18 Especificar orienta o A loja B terapeuta C amigo D opini o pr pria E m dico 2 19 Quais foram as metas para aquisi o do novo sistema de seating A locomo o B facilitar alimenta o C ativ sociais D controle motor E f conforto F n aten o G brincar H boa postura sentada I comunica o J ativ lazer L sair do colo M uso na escola N outras 2 20 Este equipamento atual adaptado A sim B n o 2 21 Pro
209. ue mudam ao longo da vida devido idade ou tipo de alimenta o mas devido tamb m a mudan as socioambientais Inter individual diferen as devido ao sexo e fatores raciais tamanhos e propor es de partes do corpo Varia o secular mudan as lentas e graduais ao longo de gera es Fonte L ARICA 2003 Uma das grandes aplicabilidades das medidas antropom tricas na ergonomia est relacionada no dimensionamento do espa o de trabalho Ida 2005 define o espa o do trabalho como sendo o espa o imagin rio necess rio para realiza o dos movimentos requeridos pelo trabalho no primeiro exemplo um jogador de futebol o pr prio campo de futebol e at uma altura de 2 5 m que a altura de cabeceio no segundo exemplo de um espa o de trabalho de um carteiro seria um s lido sinuoso que acompanha a sua trajet ria de entregas e tem uma se o retangular de 60 cm de largura por 170 de altura Por m a maioria das ocupa es da vida moderna desenvolve se em espa os relativamente pequenos com o trabalhador em p ou sentado realizando movimentos relativamente maiores com os membros do que com o corpo e onde devem ser considerados v rios fatores como postura tipo de atividade manual e o vestu rio O assento provavelmente uma das inven es que mais contribuiu para modificar o comportamento humano Muitas pessoas chegam a passar mais de 20 horas por dia na posi o sentada e deitada principalmente as pess
210. ui o para fabricar produtos cada vez mais corretos e acess veis ao maior n mero poss vel de compradores L RICA 2003 Larica 2003 que descreve o estudo da forma do produto como algo essencial no desenvolvimento do projeto de produto Aspectos pr ticos funcionais est ticos e comportamentais que influenciam no projeto de produto devem ser considerados pelo designer durante o desenvolvimento A percep o da identidade se inicia com o design A habilidade de reconhecer e reagir emocionalmente imagem de um objeto depende de como este objeto desenhado depende da impress o visual da sua forma A representa o da cadeira dever evitar associa es com invalidez e incapacidade fato habitual em cadeiras de rodas convencionais melhorando o aspecto psicol gico do usu rio dando lhe uma imagem corporal saud vel e atraente COOPER 1998 Para o design industrial as fun es dos produtos industriais s o ditas como fun o pr tica est tica e simb lica A fun o pr tica todo o aspecto fisiol gico do uso com o objetivo de satisfazer as necessidades f sicas do homem e manter a sua sa de f sica estando esta relacionada fun o est tica J a fun o est tica a que promove o bem estar e identifica o usu rio com o produto em seu uso ela supervalorizada em nossa sociedade e por fim a fun o simb lica que derivada da fun o est tica do produto possibilita ao homem fazer associa
211. uisado an lise de exemplos que estimulem a compreens o SILVA MENEZES 2001 Segundo Fernandes 2005 a pesquisa a o permite orientar e criar um melhor futuro para as pessoas envolvidas na pesquisa pois contribui para o desenvolvimento da teoria por meio das a es tomadas permitindo avaliar suas consegii ncias para os integrantes do problema e para a organiza o 3 2 rea de Abrang ncia Foram analisados os resultados da pesquisa de campo da disserta o de mestrado J citada nesta pesquisa Selecionando dados dos usu rios de cadeira de rodas com paralisia cerebral do tipo tetrapar tica com faixa et ria compreendida entre 5 12 anos que n o deambulavam n o andam e que dependem de cadeiras de rodas para sua locomo o Os participantes dos question rios s o precedentes da cidade de Natal RN e de outros munic pios pertencentes ao estado do Rio Grande do Norte Os pesquisados buscaram o servi o de reabilita o ou aquisi o de cadeiras de rodas no Centro de Reabilita o Infantil CRI RN ou na oficina ortop dica ORTOTEC nos per odo de 2003 2006 para avalia o e prescri o de uma cadeira de rodas indicada por um profissional da rea de sa de A sele o desta popula o como p blico alvo para esta pesquisa segue uma das propostas do LAI UFRN Laborat rio de Acessibilidade Integrada em dar continuidade a pesquisas de mobilidade sentada no sentido de fortalecer as reas de atua o 3
212. uisados conseguem por exemplo segurar um biscoito ou apontar um objeto N o relataram 6 1 dos pesquisados n o relataram o tipo de movimento Fonte Adaptado de GALV O 2006 Ademais alguns pontos de limita es devem ser inclu dos como outros dist rbios tais como a presen a dos reflexos disfalgias e problemas respirat rios foram identificados em 21 dos pesquisados 4 3 2 Fracionamento do problema Alguns ajustes encontrados antes da adapta o e problemas encontrados ap s a adapta o das cadeiras de rodas tais ajustes podemos encontrar na tabela 4 4 Tabela 4 4 Ajustes necess rios encontrados antes da adapta o e problemas encontrados ap s a adapta o Ajustes nas cadeiras adaptadas Problemas assento profundidade 36 12 regulagem de bra o cinto peitoral recortado 33 apoio de cabe a tronco 12 correia 12 Fonte Adaptado de GALV O 2006 apoio de cabe a 33 regulado em altura ou profundidade aparecimento de ferrugem nos parafusos ou aros quebra de manopla de guia falta de resist ncia nos velcros emperramento de pe as da cadeira re ne 27 As necessidades dos consumidores mostrados atrav s dos relatos dos cuidadores das crian as com paralisa cerebral dever ser observado em alguns pontos tais como sistema de freios necessidade de uma capa protetora para o estofado mudan as nos cinto peitoral e p lvico cavalo abdutor e nos suportes later
213. ulacionais e epidemiol gicos da regi o 1 A es de sa de e reabilita o na aten o b sica 2 Servi os de sa de e reabilita o na m dia e alta complexidade Sendo assim os Servi os de Sa de que comp em as Redes Estaduais de aten o pessoa com defici ncia s o respons veis pela reabilita o e pelo fornecimento de rteses pr teses e meios auxiliares de locomo o MINIST RIO DA SA DE MS online 2008 No conjunto dos princ pios que regem o Sistema nico de Sa de SUS constantes da Lei Org nica da Sa de Lei n 8 080 90 destacam se o relativo preserva o da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade f sica e moral bem como aqueles que garantem a universalidade de acesso e a integralidade da assist ncia art 7 Incisos I H II e IV MANUAL DE LEGISLA O EM SA DE DA PESSOA COM DEFICI NCIA 2006 Nesse conjunto est o algumas Portarias relacionadas com o SUS e os deficientes a Portaria n 204 91 que insere no Sistema de Informa es Hospitalares SIH SUS o tratamento em reabilita o e seus procedimentos a Portaria n 303 92 que inclui no SIA SUS procedimentos de reabilita o a Portaria n 304 92 que fixa normas de procedimentos de reabilita o a Portaria n 305 92 que inclui interna o em reabilita o no SIH SUS a Portaria n 306 92 que apresenta normas dos procedimentos de reabilita o a Portaria n 225 92 que disp e sobre o func
214. vezes mesclando diversos pontos das metodologias criadas pelos mestres ROMEIRO 2006 Para Medeiros 1981 a utiliza o de m todos sistem ticos se justifica na medida em que a explicita o do processo contribua para que se criem solu es levando em conta a experi ncia de um maior n mero de pessoas inclusive pessoas pertencentes equipe de projeto para que se possa produzir uma maior qualidade e n o s quantidade de solu es para que se possa acelerar o tempo gasto no processo de criar e avaliar solu es 2 2 4 1 O Design no processo de desenvolvimento de produto Magalh es 1997 define as fases de desenvolvimento de projeto como defini o do problema identifica se uma necessidade de determinado usu rio principais objetivos e restri es a serem respeitadas an lise do problema disseca se o problema em subproblemas verificando intera es existentes entre eles e hierarquizando prioridades s ntese onde as solu es s o geradas considerando as informa es das fases anteriores avalia o esfor o anal tico para a sele o das solu es que mere am ser elaboradas com base em quanto atende aos objetivos e restri es e desenvolvimento na qual s o refinadas as solu es selecionadas De acordo com Medeiros 1981 descreve que no processo de desenvolvimento de projeto de produtos as etapas s o definidas como formula o an lise s ntese gera o de Id ias avalia o sele
215. y Measurements of Children 6 11 years 1963 1965 MALINA ET al 1965 esta popula o est localizada em Washington US utilizamos tais Informa es por n o termos outra fonte de pesquisa dispon vel 4 4 1 1 Aspectos sociais Os dados relacionados com os aspectos sociais foram coletados em um question rio em rela o s ruas em que residem os pesquisados afirmaram que 51 4 das ruas s o cal adas 30 3 das ruas s o asfaltadas e 18 2 das ruas n o pavimentadas A tabela 4 6 mostra outros aspectos sociais dos pesquisados relacionados frequ ncia escola acesso aos c modos da casa e a acessibilidade entre outros Tabela 4 6 Alguns aspectos sociais dos pesquisados Aspectos sociais tem Sim N o Frequentam a escola 30 3 69 7 Acesso aos c modos da casa 87 9 12 1 Altera es feitas em casa 45 5 94 5 Acessibilidade na escola 30 3 6 1 Fonte Adaptado de GALV O 2006 4 4 1 2 Aspectos antropom tricos Os dados relacionados com os aspectos antropom tricos foram coletados em um question rio de pesquisa realizada por telefone em rela o ao peso altura dos pesquisados afirmaram que Tabela 4 7 Aspectos antropom tricos peso e altura dos pesquisados eo Pong are ron em ums frames Jum 1 31 a 1 6 metros 15 2 Mais de 6 1 40Kg Fonte Adaptado de GALV O 2006 4 4 1 3 Aspectos econ micos Em rela o aos aspectos econ micos no contexto do problema

universidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents