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arquiteta Daniela Corcuera

1. Gr fico II 2 Contribui es para o Efeito Estufa Aquecimento Global Fonte GOLDEMBERG 1995 Esses fatos levam nos a pensar em fontes de energia renov veis aquelas que se reconstituem naturalmente num curto per odo de tempo Fontes renov veis s o por exemplo a energia geot rmica a hidroel trica a t rmica dos oceanos a solar a energia das mar s a e lica a biomassa lcoois Contribui o dos Gases no Efeito Estufa Aquecimento Global CFC 11 e 12 17 outros CFC 7 N20 6 Gr fico II 3 Contribui o dos Gases no Efeito Estufa Aquecimento Global Fonte GOLDEMBERG 1995 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Energia e Meio Ambiente leos ou gases extra dos de plantas e utilizados para queima e a madeira Frente crise energ tica mundial preciso repensar os processos construtivos e incluir as considera es energ ticas e ambientais em nossa sistem tica pensando qual a linguagem que essa nova arquitetura dever assumir tempo de se criar uma arquitetura mais econ mica bem como mais coerente e humana Por outro lado a gera o de energia o principal elemento de degrada o ambiental dentre os Nordhaus 1991 citado por Zylbersztajn 1992 afirma que 76 das emiss es agentes poluidores a longo prazo de COs xidos de nitrog nio e metano a produ o e o uso de energia s o
2. Tabela II 4 Normas ISO 14000 publicadas Fonte ISO 7 1998 DANIELA CORCUERA Energia e Meio Ambiente facilitar os trabalhos Na tabela a seguir s o enumeradas algumas das normas publicadas A Confer ncia sobre Assentamentos Humanos HABITAT II realizada em Istambul em junho de 1996 teve como enfoques principais dois temas de import ncia global moradia adequada para todos e desenvolvimento sustent vel de assentamentos humanos num mundo em urbaniza o O encontro gerou como documento a Agenda Habitat que um chamado mundial para a es em todos os n veis O documento enquadra uma s rie de objetivos princ pios e compromissos dando uma vis o positiva de assentamentos humanos sustent veis de modo que todos tenham moradia adequada num ambiente seguro e sadio com servi os b sicos empregos produtivos e escolhidos livremente A Agenda Habitat se prop e a guiar todos os esfor os para tornar esta vis o em realidade A estrutura do documento basicamente constitu da de duas partes Primeiramente s o enumerados os compromissos e objetivos a seguir s o elencadas a es e estrat gias para tornar reais as premissas Est prevista para 2002 a promulga o da Carta da Terra pela ONU O documento dever ser uma esp cie de c digo de tica planet rio semelhante Declara o Universal dos Direitos Humanos no que diz respeito sustentabilidade equidade e justi a Ao que
3. DERINGER Joseph Technics topics standard 90 1 the system performance path energy efficiency standards for nonresidential buildings Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 73 feb 1992 p 40 1 DANIELA CORCUERA Bibliografia Adicional Design and build for low energy housing Architects Journal London The Architectural Press Itd V 180 21 nov 1984 p 79 82 Design for Energy Management award 1986 student architects competition for an energy efficient Gas Heritage and Technology Centre Architect London RIBA Magazines Ltd v 93 out 1986 p 45 50 DETHIER Jean Back to earth The Architectural Review London s n v 188 set 1990 p 80 3 DI PASQUALE Raymond A penetration through a parapet wall Progressive Failures water Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 67 jun 1986 p 57 DIETSCH Debora K Sustainable design gains political clout Council on Sustainable Development United States Architecture New York BPI Communications v 85 mar 1996 p 15 DOGGART John How green is my office The Office Toolkit a new guide to environmental issues involving offices Architects Journal London The Architectural Press Itd V 202 24 ago 1995 p 44 5 DORRIS Virginia Kent Acoustical simulation rooms Architecture New York BPI Communications v 81 ago 1992 p 90 ELLIOT Cecil D Techn
4. Sistemas de Veda o Externa Programado 3 programa de mestrado FAUUSP S o Paulo 1998 CORCUERA Daniela Qualifica o Edif cios de Escrit rios na Cidade de S o Paulo Ambientais para Especifica o de Componentes de Memorial para Exame de Par metros Energ ticos e Sistemas de Veda o Externa Programa de mestrado FAUUSP S o Paulo 1998 CORCUERA Daniela Edif cios de Escrit rios na Cidade de S o Paulo Tecnologia Energia e Meio Ambiente Trabalho Programado 1 programa de mestrado FAUUSP S o Paulo 1998 CORCUERA Daniela FLEURY DE OLIVEIRA Jos Luiz Pol ticas para a Reciclagem de Res duos da Constru o Civil Cadernos T cnicos AUT n 3 Departamento de Tecnologia da Arquitetura FAUUSP S o Paulo 1997 CORNOLDI Adriano et al Editorial Gustavo Gili Barcelona 1982 H bitat y Energia Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Consultada CROSBIE Michael J org Green Architecture Washington D C The American Institute of Architects Press 1994 CUBATAO Prefeitura Municipal de Plano Diretor Lei n 2 365 de 28 de junho de 1996 Cubat o 1996 CURTIS William J R Modern Architecture Since 1900 London Phaidon 1982 3a ed 1996 DAY BRASIL Policarbonato cat logo de produto DEL CARLO Ualfrido notas de aula sobre metodologias proferida n
5. URBAN Esta o de Tratamento de Res duos S lidos apostila de dados S o Jos dos Campos 1996 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VI OS MATERIAIS DE CONSTRU O VI a PRINC PIOS DA CI NCIA DOS MATERIAIS Diversas s o as formas de classificar os materiais do universo sejam eles naturais ou feitos por a o humana Segundo a Ci ncia dos Materiais os materiais classificam se em tr s grandes fam lias metais cer micos e pol meros Esta divis o fruto do enfoque dado por esta ci ncia aos materiais Ela busca compreender a estrutura f sica e n o qu mica dos materiais para explicar os porqu s de seu comportamento ou seja busca uma rela o de causa efeito para explic los e n o aceita uma simples correla o de material caracter stica Gra as e este enfoque que ela se revela como uma ci ncia muito til compreens o dos materiais de constru o civil A maioria dos materiais de constru o n o s o moleculares mas s o organizados em forma de cristais ou seja s o arranjos tridimensionais de tomos de forma regular e repetitiva em forma es c bicas tetragonais hexagonais octa dricas etc ao contr rio das liga es moleculares que exigem liga es qu micas entre tomos constituindo um n mero determinado de tomos que formam uma mol cula Por exemplo o carbono C dependendo de seu arranjo es
6. X 9 extremamente elevado a demanda de energia por m fica entre 16 60 e 37 60 kWh m Outro estudo conduzido por L cia e Juan Mascar 1989 mostra a energia incorporada em diversos edif cios segundo o n mero de pavimentos e uso utilizando como base o lote de materiais empregados nos edif cios segundo a Norma ABNT 140 O gr fico mostra que os maiores consumidores de energia s o o a o e o cimento utilizados na estrutura dos edif cios e a madeira empregada nas formas e escoramento desta estrutura De modo que se as se es das estruturas puderem ser diminu das seja pela utiliza o de materiais mais leves ou pela redu o no n mero de pavimentos haver um conseqiiente decr scimo neste consumo importante salientar que a norma n o considera a utiliza o de alum nio e por isso este n o consta neste estudo MWh m2 milh es Pr dio Pr dio residencial comercial Resid ncia unifamiliar Gr fico X 1 Influ ncia da fun o dos edif cios na quantidade de energia embutida nos materiais de constru o empregados Fonte MASCAR 1989 p 22 Quanto finalidade do edif cio Mascar 1989 mostra que um edif cio residencial consome 1 23 MWh m de energia embutida nos materiais enquanto que uma resid ncia unifamiliar consome 0 84 MWh m e um edif cio comercial consome 2 a is A madeira avaliada segundo o seu poder calor fico Edif cios de Escrit r
7. Os custos para montagem e constru o incluem toda a opera o do canteiro de obras e seu maquin rio aquecimento refrigera o ilumina o servi os tempor rios e transporte dentro da obra Para materiais de alta energia embutida estes custos podem representar apenas uma pequena porcentagem mas para materiais de baixa energia incorporada este pode ser um fator muito X 5 significativo em termos de consumo energ tico Alguns estudos ignoram estes dados afirmando que para qualquer sistema construtivo utilizado os valores se equivalem outros assumem valores gerais por m de constru o de acordo com a finalidade do edif cio A tabela a seguir realizada a partir de Stein 1981 por UNCHS 1991 p 62 exemplifica as estimativas energ ticas para diversos tipos de edifica es considerando a energia para constru o propriamente dita energia direta e a energia associada a todos os bens e servi os providenciados pelo construtor mas que n o s o diretamente incorporados ao edif cio energia com servi os gerais De modo geral a energia de constru o que a soma destas duas chega a significar entre 15 e 35 de toda a energia embutida nos materiais Sendo o fechamento vertical externo o rg o que constitui a maior parte da massa de um edif cio e portanto a maior fonte de energia incorporada a escolha destes deve ser feita com muita aten o no sentido de diminuir o total de energia embutido no edif
8. Total da Amostra Ultra V Vis vel Infra V Incolor 4mm 39 88 77 78 6mm 38 86 70 72 4mm 6mm 14 12 57 56 54 46 43 42 4mm 14 61 57 56 6mm 11 49 54 52 4mm 18 71 43 48 6mm Refletivo Incolor 6mm 16 6 68 45 34 60 53 Refletivo Prata 6mm 18 54 63 60 Refletivo Cinza 6mm 43 72 63 Refletivo Bronze 6mm 28 45 Refletivo Verde 6mm 53 42 Laminado Incolor 6mm 85 63 Laminado Cinza 6mm Laminado Bronze Claro 6mm 45 55 53 55 Laminado Bronze Escuro 6mm 31 42 Laminado Verde 6mm 81 65 Laminado Rosa 6mm 52 55 Laminado Azul 6mm 75 65 Tabela XI 7 Transmiss o da radia o nos intervalos do ultravioleta vis vel e infravermelho Fonte ASSIS Rosana 1996 p 90 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XI 10 O vidro incolor n o permite a passagem da radia o infravermelha distante aquela emitida pelas superf cies aquecidas Devido a esta caracter stica se o ambiente envidra ado permanecer fechado ocorrer o armazenamento de calor internamente efeito estufa Ainda no caso do vidro incolor ocorre um decr scimo de 15 da transmiss o de radia o vis vel quando este utilizado como envidra amento duplo ao inv s de simples A correta especifica o dos vid
9. tend ncia de racionaliza o da constru o da diminui o dos desperd cios da exig ncia de maior qualidade e precis o dimensional mas tamb m porque quando assentadas as placas n o podem ser reaproveitadas No caso do edif cio precisar ser readequado as placas assentadas s O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VIII 16 possibilitam a demoli o enquanto que as placas fixadas permitem a desmontagem e portanto o reaproveitamento das placas O sistema tradicional de assentamento com argamassa foi ent o substitu do por um sistema no qual as placas s o fixadas por componentes met licos tamb m chamados de inserts Este sistema semelhan a do adotado para o structural glazing forma uma malha de sustenta o composta de grapas ou chumbadores presos estrutura do edif cio barras ou cantoneiras regul veis para permitir o posicionamento correto das placas e fixadores que fazem a liga o com a placa Este sistema um processo racionalizado no qual todos os componentes s o fabricados industrialmente As etapas de execu o s o definidas em projeto permitindo o planejamento reduzindo tempos e desperd cios permitindo a reutiliza o e o controle da qualidade O sistema ainda permite a cria o de um colch o de ar entre o revestimento e o edif cio favorecendo as caracter sticas de isolamento t rmico e ac stico Se necess rio este v o pode s
10. AAE Ag ncia para Aplica o de Energia Auto Avalia o dos Pontos de Desperd cio de Energia El trica na Ind stria S o Paulo CESP CPFL ELETROPAULO COMG S 1986 AAE Ag ncia para Aplica o de Energia Auto Avalia o dos Pontos de Desperd cio de Energia El trica nos Setores Comercial e de Servi os S o Paulo CESP CPFL ELETROPAULO COMG S 1988 AAE Ag ncia para Aplica o de Energia Economia de Energia El trica na Ind stria Usos Cl ssicos DANIELA CORCUERA S o Paulo CESP CPFL ELETROPAULO COMGAS 1986 ABCI Associa o Brasileira da Constru o Industrializada Manual T cnico de Caixilhos Janelas A o Alum nio Vidro PVC ABCP Associa o Brasileira de Cimento Portland Guia B sico De Utiliza o Do Cimento Portland Bt 106 S o Paulo 1994 ABCP Associa o Brasileira de Cimento Portland Industria de Cimento Fabrica o Co Processamento e Meio Ambiente Anais Rio de Janeiro 1995 Abertura dos Portos a Colabora o com Escrit rios Internacionais se Efetiva em Grandes Projetos Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 205 fev 1997 p 46 53 ABIPLAST 1997 ASSOCIA O BRASILEIRA DA IND STRIA DO PL STICO Perfil da Ind stria do Pl stico no Brasil 1997 ACETOZE A L Manual Trikem de Produtos de PVC utilizados na Constru o Civil Editora Pini S o Paulo 1996 AGOPYAN Vahan DEROLLE Ang
11. CENTRAL BUILDING RESEARCH INSTITUTE Plastics and their applications in buildings Building digest ndia 1977 CER MICA SELECTA Cat logo do fabricante Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVI 4 CESP Companhia Energ tica de S o Paulo Anu rio Estat stico de Energia El trica e G s Canalizado Estado de S o Paulo 1997 CESP 1998 CESP A Energia que Impulsiona S o Paulo s 1 Gr fica CESP 1992 CHAPMAN P F The Energy Costs of Materials Energy Policy vol 2 s 1 s n 1974 CHAPMAN P F ROBERTS F Metal Resources and Energy London Butterworths 1983 CHICHIERCHIO Luiz Carlos Desempenho T rmico das Constru es S o Paulo 1981 Disserta o de mestrado FAUUSP CINCOTTO Maria Alba Utiliza o de Subprodutos e Res duos na Ind stria da Constru o Civil In IPT Tecnologia de Edifica es S o Paulo Ed Pini 1988 CIRIBINI Giuseppe A Industrializa o da Constru o nos Pa ses Desenvolvidos O Caso da It lia In Semin rio Arquitetura e Industrializa o S o Paulo Universidade de S o Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 1978 CIRIBINI Giuseppe Exemplo de T cnicas Industrializadas O Caso dos Paises Desenvolvidos In Semin rio Arquitetura e Industrializa o S o Paulo Universidade de S o Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 1978 Columna de Aire A
12. Cavity brick wall with 100mm leaves inner leaf plastered wire ties 54 Tabela XI 5 Coeficiente de transmiss o ac stica dos principais materiais de constru o Valores m dios para frequ ncias entre 100 e 3000Hz Fonte REID Esmond 1984 p 172 Por m o comportamento dos materiais como j foi dito n o linear O isolamento pequeno para as baixas frequ ncias mas sofre melhoras nas Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Conforto Ambiental e Energia medias e altas freqii ncias Isto explica porque o ruido de trafego urbano e os graves do aparelho de som vizinho s o t o resistentes e dif ceis de ser eliminados enquanto que mais f cil combater a transmiss o de freqii ncias mais altas ou conversas vizinhas Numa fachada de modo geral as partes que requerem maiores cuidados t rmicos e ac sticos s o os vidros e caixilhos pois s o mais vulner veis e melhores condutores que a alvenaria e o concreto que s o melhores isolantes Da mesma forma que para a radia o solar os vidros se comportam de forma seletiva frente s diferentes frequ ncias sonoras Por isso preciso estudar caso a caso as fachadas e as fontes sonoras que as influenciam De modo geral o ru do do tr fego urbano tem caracter sticas de baixa freqii ncia e n vel sonoro da ordem de 80 a 100dB sendo mais indicado o uso de vidros laminados ou duplos
13. Foi utilizado um sistema de partido do projeto uma m guina de trabalhar Foram utilizados 5 500 m de vidro laminado 70 t de perfis de alum nio e 20 000 m de pain is de alum nio composto fabricados pela Reynobond subsidi ria da Alcoa Ao todo foram investidos R 45 milh es no empreendimento que oferece infra estrutura de ponta aos seus usu rios Figura XII 1 Edificio Bolsa de Im veis Foto Carlos Gueller FINESTRA n 6 p 36 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XII 4 O diretor da Alubond Walter Macatrozzo respons vel pelo processo de usinagem afirma que foram utilizados pain is com dimens es especiais para reduzir as perdas As placas normais tem 4 877 mm de comprimento por 1 575 mm de largura A grande maioria dos pain is da obra mediam 3 658 mm de comprimento por 1 067 mm de largura e havia ainda os m dulos menores com 250 mm de comprimento Macatrozzo ainda coloca que foram empregados todos os recursos t cnicos dispon veis tanto quanto ao potencial pl stico quanto aos procedimentos produtivos de usinagem curvatura e dobras Os perfis que suportam os pain is tamb m s o de alum nio e foram igualmente curvados pela Alubond resultando em placas absolutamente iguais sem deforma o de raios A instala o dos pain is foi realizada pela Gradfer Montando estrat gias juntas a Alcoa a Alubond e a Gradfer realizaram um tima performance criando crit
14. Means of implementation a Financing and cost evaluation It is roughly estimated that the construction activities of developing countries amount to about DANIELA CORCUERA Anexo 6 US 400 billion annually and will increase by about US 20 billion annually The stream of new investments for these levels of activity and to bring in clean technologies is estimated at US 40 billion annually primarily from private sources If 10 per cent of the new investments come from the international community this would amount to US 4 billion annually About US 3 million would be needed to strengthen international organizations b Human resource development and capacity building Developing countries should be assisted by international support and funding agencies in upgrading the technical and managerial capacities of the small entrepreneur and the vocational skills of operatives and supervisors in the building materials industry using a variety of training methods These countries should also be assisted in developing programmes to encourage the use of non waste and clean technologies through appropriate transfer of technology General education programmes should be developed in all countries as appropriate to builder sustainable technologies increase awareness of available Local authorities are called upon to play a pioneering role in promoting the increased use of environmentally sound building materials and construction
15. ind stria 25 devido s resid ncias sendo o restante repartido quase que igualmente entre os setores p blico e comercial Considerando se a rea constru da destas edifica es o setor Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Energia e Meio Ambiente Z comercial respons vel pelo maior consumo relativo em torno dos 10 Kwh m por m s em m dia O setor tamb m possui a maior velocidade de crescimento do consumo MAC DO FILHO 1998 O setor comercial com uma evolu o constante de seu desempenho nos ltimos quatro anos possui uma participa o de 15 6 na estrutura do mercado total GOVERNO DO ESTADO DE S O PAULO SECRETARIA DE ESTADO DE ENERGIA 1998 No entanto o setor comercial oferece o melhor potencial de conserva o de energia j que na maioria dos casos 70 da energia consumida se sistemas de deve ilumina o e aos condicionamento de ar fatores intimamente ligados arquitetura Portanto arquitetos engenheiros e construtores assumem o importante papel de buscar solu es para diminuir a demanda energ tica dos edif cios sem que isso implique na redu o qualitativa de suas instala es do conforto e da funcionalidade O Anexo 1 mostra dados CESP 1998 de consumo energ tico do Brasil por regi o por estado e por munic pio do estado de S o Paulo com rela o aos diferentes setores para o ano de 199
16. o Dentro das cavidades persianas de alum nio de 5cm de profundidade podem ser movimentadas por motor No ver o dever o ser inclinadas pelo BMS Building Management System de modo a diminuir a incid ncia solar e no inverno dever o ser inclinadas de modo a refletir os raios do sol em dire o ao teto aumentando a ilumina o E por ela que passa o ar fresco retirando o ar quente por convec o para a abertura superior O aquecimento das salas feito por um sistema convencional de convectores sob as janelas Um sistema independente de dutos sob o piso elevado das salas insufla ar refrigerado quando as condi es externas requerem que o sistema individual de ventila o das janelas seja suplantado por exemplo no caso de uma tempestade ou quando a polui o externa for muito elevada Este sistema totalmente desativado nos locais do edif cio que n o est o em uso A movimenta o individual das janelas mal pode ser vista do exterior j que o envidra amento perimetral fixo denotando uma fachada limpa e Edif cios de Escrit rios no Exterior lisa em contraste com o trabalhado tecido urbano da cidade de Frankfurt do s culo passado Por motivos de seguran a as autoridades de controle de tr fego a reo requisitaram que o edif cio fosse transparente ao radar pelo que se optou em fazer todo o fechamento do edif cio em vidro As torres dos n cleos de servi os foram revestidos com pain
17. o Constru o S o Paulo Ed Pini n 2505 fev 1996 I amp T Informa es e T cnicas em Constru o Civil Entrevista do engenheiro Jos Ant nio Ribeiro de Lima S o Paulo nov 1996 MARINHO Gabriela Em Busca da Produtividade no Canteiro Not cias _Duradoor Informativo Duratex S o Paulo n 27 ano VII mar 1991 PINTO Tarc sio de Paula Construction Wastes as Raw Materials for Low Cost Construction Products In FIRST INTERNATIONAL CONFERENCE OF CIB TG 16 nov 1994 Tampa Anais Michigan 1994 b PINTO Tarc sio de Paula De Volta Quest o do Desperd cio Constru o S o Paulo Ed Pini n 2491 nov 1995 PINTO Tarc sio de Paula Desperd cio em Xeque Revestimentos S o Paulo 1989 1990 PINTO Tarc sio de Paula Entulho de Constru o Problema Urbano que Pode Gerar Solu es Constru o S o Paulo Ed Pini n 2325 ago 1992 PINTO Tarc sio de Paula Reciclagem de Res duos de Constru o e Possibilidades de Uso de Res duos Reciclados em Obras P blicas In SEMIN RIO RECICLAGEM DE RES DUOS PARA REDU O DE CUSTOS NA CONSTRU O HABITACIONAL jul 1994 Belo Horizonte Anais Belo Horizonte 1994 a PREFEITURA DO MUNIC PIO DE S O PAULO SECRETARIA DE SERVI OS E OBRAS Lixo A Coleta Seletiva na Escola s n t DANIELA CORCUERA Reciclagem de Res duos na Constru o Civil SSM Programa Bairro Limpo resumo S o Jos dos Campos 1995
18. studies Architecture BATES Derek Plastics and the environment Design London Design Council n 503 nov 1990 p 66 T Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVII 2 BATTLE Guy MCCARTHY Christopher Multi source synthesis sculpting with energy energy modeling for building projects in London and Hong Kong Architectural Design London Standard Catalogue Co v 65 mai jun 1995 p ii vii BENDING R EDEN R UK Energy Structure Prospects and Policies Press 1984 Cambridge University BENTON Charles C MARCIAL Robert A On the energy conservation front Pacific Gas and Electric Energy Center San Francisco Places Cambridge MIT Press v 9 winter 1995 p 26 7 BEOGRAD Zavod Consumption of Building Material Fuel and Electricity in 1988 Yugoslavia BIGGS W A Full Repairing Lease In HAPPOLD Buro Patterns s 1 s n 1990 BLOWERS Andrew Planning a sustainable future pollution and waste a sustainable burden Town amp Country Planning London Town and Country Planning Association V 61 out 1992 p 265 8 BLOWERS Andrew Who will pay for the future sacrifices in the cause of sustainable development Town amp Country Planning London Town and Country Planning Association V 60 jun 1991 p 167 8 BLYTH Alastair Low energy for industry workshop units London Archite
19. 1153 Tipo 1 200 5 Tipo 2 240 5 Tabela VIII 1 Tamanhos de Tijolos Prensados Fonte RIPPER 1995 p 56 Os tijolos prensados j possuem uma maior regularidade em sua forma e dimens es possuindo arestas vivas e cantos resistentes A sua massa homog nea resulta em tijolos sem fendas trincas cavidades ou impurezas S o cozidos uniformemente de modo que produzem um som met lico quando partidos com martelo S o f ceis de cortar os gr os s o finos e de cor uniforme A Z absor o de gua inferior a 18 20 e sua resist ncia compress o est dentro dos limites das normas De acordo com sua resist ncia podem ser de primeira ou segunda categoria Pela norma NB 19 existem dois tamanhos tipo 1 e tipo 2 P 7 5 kg P 3 7 kg Figura VIII 1 Bloco cer mico de veda o Fonte Cer mica Selecta DANIELA CORCUERA Os Componentes de Veda o Externa Os tijolos furados apresentam tamanhos mais uniformes e arestas e cantos mais fortes que os tijolos prensados Ainda o seu peso por unidade z de volume menor Oferecem um melhor isolamento t rmico e ac stico e diminuem a m o de obra por rea de parede Segundo Ornstein 1992 p 114 com rela o ao tijolo prensado o seu pre o 20 menor a m o de obra m 3 vezes inferior chegando o seu pre o final a ser 30 inferior N o devem apresentar empenamento superior a 5 mm com rela o ao plano de apoio A norma os classifica e
20. A correta propor o de cheios e vazios na fachada dos edif cios permite em todos os casos controlar a incid ncia solar e o fluxo do ar nos espa os O sombreamento sobre o envolvente de modo a impedir o aquecimento das superf cies exteriores diminui a transfer ncia de calor para o interior Em regi es quentes e secas utiliza se o recurso da evapora o que consiste em fazer passar o ar por reas midas transferindo o calor para a gua e evaporando a e portanto resfriando o ar Figura XI 2 Ganhos t rmicos de uma casa t rrea de um sobrado e de um edif cio Fonte A A E Por fim a forma e a localiza o do edif cio possibilitam o aproveitamento correto dos agentes clim ticos no seu interior Por exemplo em constru es t rreas 70 do calor incide sobre a cobertura e 30 nas fachadas J em sobrados 50 incide na cobertura e igual fra o nas fachadas Em edif cios com mais de 7 pavimentos 70 atinge as fachadas e 30 a cobertura Ainda a A A E s d p 17 ressalta Para se ter uma id ia da magnitude do problema basta lembrar que sobre o plano vertical chegam entre 600 e 1000 W m h segundo o clima e a poca do ano sobre os planos verticais orientados leste oeste esse valor varia entre 400 e 800 W m h Se as coberturas ou fachadas est o Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XI 4 mal isoladas boa parte desse
21. American Institute of Architects Denver Chapter Environmental Committee The Sustainable Design Resource Guide Denver AIA 1995 AIA American Institute of Architects Building Materials Listagem dos impactos ambientais e do consumo energ tico dos materiais de constru o mais utilizados http solstice crest org environment gotwt general materials index html AIA American Institute of Architects Regional Guidelines for Buildings Passive Energy Conserving Homes AIA 1980 AIA American Institute of Architects Environmental Resource Guide New York John Wiley 1996 ALCAN Wallcap Facade Revestimento 100 Aluminio Folheto informativo do fabricante s n t ALEXANDRE Carlos Alberto In cio PERRONE Rafael Antonio Cunha AUP 855 O Processo do Design Notas de aula Disciplina ministrada no DANIELA CORCUERA Bibliografia Consultada Curso de P s Gradua o da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo mar jun 1997 ALMEIDA E B etal Mapa de Jazidas e Ocorr ncias Minerais do Estado de S o Paulo S o Paulo 1981 rel IPT 1171 Alubond e SBF Se Associam Finestra S o Paulo Ed Archim dia n 6 out dez 1996 p 48 ALUCCI Maria Peinado Conforto T rmico Conforto Luminoso e Conserva o de Energia El trica Tese de doutorado FAUUSP S o Paulo 1993 ALUCCI Maria Peinado Recomenda es para Adequa o de uma Edific
22. Fonte MACKENZIE 1991 p 19 Outro bom exemplo de design s o as l mpadas fluorescentes compactas que duram at 8 vezes mais que as incandescentes e usam cerca de 80 menos energia para produzir a mesma luz Trocando uma l mpada incandescente de 75W por uma fluorescente compacta de 18W vai se evitar ao longo da vida til da incandescente a emiss o do equivalente a 454 kg de di xido de carbono e cerca de 9 kg de di xido de enxofre de uma usina geradora de energia el trica MACKENZIE 1991 p 19 O interesse dos consumidores quanto ao desempenho ambiental dos produtos industrializados levou alguns pa ses a adotarem selos ecol gicos oficiais no sentido de ajudar os consumidores a fazer a escolha certa Na Alemanha o selo do anjo azul foi adotado em 1978 e cobre hoje mais de 3 000 produtos Tamb m no Canad e no Jap o foram adotados DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios 1 7 conceitos semelhantes Na Europa estuda se uma maneira de unificar esse tipo de controle No Brasil a ABNT Associa o Brasileira de Normas T cnicas est atualmente desenvolvendo as normas de rotulagem ambiental A Uni o Internacional dos Arquitetos adotou em 1993 juntamente com o Instituto dos Arquitetos dos Estados Interdepend ncia para um Futuro Sustent vel que Unidos a Declara o de coloca a sustentabilidade social e ambiental como sendo o centro da responsabilidade profissiona
23. P S GRADUA O FAU USP Anais S o Paulo out 1996 SANTIN E PVC Mil e duas utilidades T chne PINI S o Paulo jan fev 1997 SANTOS Milton T cnica Espa o e Tempo 3 ed S o Paulo Hucitec 1997 S O PAULO CONFERENCE ON HIGH TECHNOLOGY BUILDINGS 1997 Sao Paulo SAWAYA Silvio PEREIRA Paulo Cesar Xavier FEITOSA Maria Jos AUP 852 Arquitetura com Terra Constru o Atualiza o e Valor Notas de aula Disciplina ministrada no Curso de P s Gradua o da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo ago dez 1996 SCHAEFFER NOVELLI Yara ICA 5707 Avalia o e Controle de Impactos Ambientais Notas de aula Disciplina ministrada no Curso de P s Gradua o do PROCAM Universidade de S o Paulo mar jun 1997 SECRETARIA DE ESTADO DE ENERGIA Consulta no site da Internet http www energia sp gov br SEMIN RIO CI NCIA E DESENVOLVIMENTO SUSTENT VEL IEA USP 2 a 4 de julho de 1997 Anais USP 1997 SEMIN RIO DE ARQUITETURA BIOCLIM TICA Rio de Janeiro 1983 Arquitetura solar Semin rio de Arquitetura Bioclim tica Rio de Janeiro 1983 S o Paulo Cesp 1982 SEMIN RIO INTERNACIONAL GEST O E TECNOLOGIA NA PRODU O DE EDIF CIOS Departamento de Engenharia de Constru o Civil PCC USP set 1997 SEMIN RIO POL TICAS P BLICAS PARA O MANEJO DO SOLO URBANO EXPERIENCIAS E POSSIBILIDADES S o Jos dos Campos
24. Tabela II 2 Consumo de energia total em GWh Estado de S o Paulo Fonte GOVERNO DO ESTADO DE S O PAULO SECRETARIA DE ESTADO DE ENERGIA 1998 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa 1 4 Energia e Meio Ambiente Classe Comercial Consumo Acumulado at Julho GWh Discrimina o 1994 1995 Capital 3 709 Var 11 8 Acr scimo 378 Interior 2 398 2 692 Var 12 3 Acr scimo 294 Total 5 729 6 401 Var 5 6 11 7 Acr scimo 303 672 3 331 Anos 1996 1997 1998 98 a 94 4 053 4 307 4 626 9 3 6 3 7 4 38 9 344 254 319 1 295 2 969 3 235 3 604 10 3 9 0 11 4 50 3 277 266 369 1 206 7 022 7 542 8 230 9 7 7 4 9 1 43 7 621 520 688 2 501 Tabela II 3 Consumo de energia em GWh do setor comercial Estado de S o Paulo Fonte GOVERNO DO ESTADO DE S O PAULO SECRETARIA DE ESTADO DE ENERGIA 1998 90 da energia provem de usinas hidroel tricas que n o lan am poluentes atmosf ricos Segundo Zylbersztajn 1992 estima se que cerca de 20 das emiss es de CO sejam devidos produ o e ao uso de energia sendo os 80 restantes provocados pelos desmatamentos De acordo com o Balan o Energ tico Nacional em 1990 o petr leo representava 32 7 do consumo final a eletricidade 37 2 dos quais 92 s o de origem hidr ulica a lenha 8 9 o baga o de cana 6 8 o carv o mineral 3 4 e o g s natural 1 9 No Brasi
25. World Trade Center Projeto do escrit rio Aflalo amp Gasperini o World Trade Center de S o Paulo finalizado em 1995 tem no seu programa uma torre de escrit rios um shopping um hotel um centro de conven es e exposi es e garagem para mais de 2 mil ve culos totalizando 162 500m DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Edif cios de Escrit rios em S o Paulo Figura XII 6 Conjunto do World Trade Center Foto Dudu Tresca PROJETO n 193 p B3 As fachadas seguem os exerc cios formais dos autores com o tema das grelhas seguindo a tradi o paulista de explicitar a estrutura do edif cio na sua resolu o formal por m n o existindo uma subordina o nem uma contraposi o entre pele externa e estrutura interna O hotel tem uma volumetria em L e um gabarito mais baixo com 16 pavimentos que o diferenciam da torre de escrit rios com 26 pisos enfatizando o seu car ter residencial O projeto tem por base uma modula o de 10m x 10m que varre todo o terreno criando eixos imagin rios dispostos no sentido dos pontos cardeais e a 45 em rela o aos limites do terreno praticamente retangular Junto marginal do rio Pinheiros os volumes seguem esta orienta o mas na parte pr xima av Luis Carlos Berrini os volumes seguem o alinhamento ficando paralelos ao lote O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Edif cios de Escrit rios em S o Paulo
26. ancorada estrutura do edif cio Este o componente que mais aten o ir demandar neste estudo pois por se tratar de materiais muito industrializados demandam uma maior quantidade de energia para sua produ o al m de ser o elemento de maior rea de recobrimento A rigor na classifica o de Mila este um paramento pois trata se de um revestimento com fun es de adequa o ambiental Entretanto ele faz parte do sistema vedo que o foco deste estudo VII c REFERENCIAS BIBLIOGR FICAS MILA Ariosto O Edif cio S o Paulo FAUUSP s d Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VIII OS COMPONENTES DE VEDA O EXTERNA A aus ncia de normas no dimensionamento de blocos de fechamento e esquadrias no Brasil tem dificultado o trabalho dos arquitetos ao projetarem as edifica es Atualmente uma equipe formada pelo Sinduscon SP Asbea e Afeal Associa o dos Fabricantes de Esquadrias Met licas trabalha desde finais de 1997 com o intuito de estabelecer uma grade de dimens es padronizadas para esquadrias como ponto de partida de uma proposta de coordena o modular que dever mais adiante envolver os fabricantes de blocos Este trabalho tinha previs o de ser conclu do at meados de 1998 com o patroc nio de 15 empresas construtoras e fabricantes de esquadrias No Anexo 2 encontram se enumeradas as principais normas brasileiras
27. 10 quil metros o pre o de 22 81 24 72 reais tonelada para dist ncias de at 20 reais tonelada e sobe para quil metros Ao todo s o 150 mil toneladas m s de entulho e 20 mil viagens para remov lo ou seja uma despesa para o munic pio de 3 42 milh es de reais mensais CORBIOLI 1996 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Materiais De Constru o Belo Horizonte Em 1993 a cidade de Belo Horizonte gerava 1 2 mil toneladas dia 1000 m dia de entulho e mais de 1 8 mil toneladas dia de terra que eram despejados em 134 pontos clandestinos e 15 locais oficializados para aterro desse tipo de res duos Como outras cidades brasileiras Belo Horizonte vem perdendo seus aterros sanit rios gradativamente por simples esgotamento dos 12 que havia em 1993 sobravam 7 em 1995 CAMARGO 1995 O custo anual de remo o dos detritos em locais clandestinos 425 m di rios era superior a um milh o de d lares ou seja 9 5 d lares por m CAMARGO 1995 Superintend ncia de Limpeza Urbana encomendou Foi ent o que a SLU I amp T o projeto para o Programa de Reciclagem de Entulho de Belo Horizonte que prev quatro usinas de reciclagem Segundo o arquiteto Tarc sio de Paula Pinto diretor t cnico da I amp T o projeto partiu de um diagn stico minucioso sobre os pontos de deposi o clandestinos e concluiu que a cidade comportaria al m das quatro usinas de recicl
28. 1984 Execu o de alvenaria sem fun o estrutural de tijolos e blocos cer micos NBR 05718 NB00340 1982 Alvenaria modular NBR 06460 MB00052 1983 Tijolo maci o cer mico para alvenaria Verifica o da resist ncia compress o NBR 06461 MB00053 1983 Bloco cer mico para alvenaria Verifica o da resist ncia compress o NBR 07170 EB00019 1983 Tijolo maci o cer mico para alvenaria NBR 07171 EB00020 1992 Bloco cer mico para alvenaria NBR 07173 EB00050 1982 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem fun o estrutural NBR 07184 MB00116 1991 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Determina o da resist ncia compress o NBR 08041 PB01007 1983 Tijolo maci o cer mico para alvenaria Forma e dimens es NBR 08042 PB01008 1992 Bloco cer mico para alvenaria Formas e dimens es NBR 08043 MB01820 1983 Bloco cer mico portante para alvenaria Determina o da rea l quida NBR 08545 NB00788 1984 Execu o de alvenaria sem fun o estrutural de tijolos e blocos cer micos NBR 09287 MB02412 1986 Argamassa de assentamento para alvenaria de bloco de concreto Determina o da reten o de gua NBR 12117 MB03458 1991 Blocos vazados de concreto para alvenaria Retra o por secagem NBR 12118 MB03459 1991 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Determina o da absor o de gua do teor de umida
29. 1993 p 113 20 supplement Architecture DANIELA CORCUERA Architecture energy 1994 design awards advertising supplement with juror s comments Architecture New York BPI Communications v 83 mai 1994 p 127 30 ASHLEY Stephen Real values thermographic surveys by the Welsh School of Architecture show insulation values up to double those specified RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd v 98 set 1991 p 59 Auto construction briques prefabriquees au Bresil coupoles de bambous nattes et feuilles d aluminum en Inde L architecture d aujourd hui Boulogne Groupe Expansion n 256 abr 1988 p 77 BACKLUND Nicholas comprehensive design strategies to monitor and Corporate consciences minimize their impact on the environment ID New York Design Publications v 37 nov dez 1990 p 40 3 BARING Jo o Gualberto de Azevedo Desempenho Ac stico de Caixilhos de Fachada no Contexto do Controle da Polui o Sonora Urbana S o Paulo s n 1990 BARNETT Jonathan Sustainable development how to make it work Architectural Record New York Mcgraw Hill v 181 jun 1993 p 32 5 BARRENECHE Raul A Green plan unveiled for White House Washington D C Architecture New York BPI Communications v 83 mai 1994 p 25 BARRENECHE Raul A Meier s white turns green environmentally sensitive systems with six case New York BPI Communications v 85 feb 1996 p 131 9
30. LASSAR Terry Jill Let the sun shine in solar access an important component of many downtown zoning ordinances Architecture New York BPI Communications v 79 mai 1990 p 102 5 Lead recycling centers Stained Glass Kansas City v 86 winter 1991 p 251 LEVINSON Nancy Sustainable attainable The Environment sustainable development and design Graduate School of Design Harvard University Cambridge Mass Landscape Architecture American Society of Landscape Architects v 83 set 1993 p 22 Library link the revised building regulations publications on part L conservation of fuel and power part F ventilation RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 102 set 1995 p 77 Library link towards sustainable design list of articles and books RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 102 out 1995 p 74 LICHTBLAU Julia Practice is there a new market in energy conservation or just risky business Architectural Record New York Mcgraw Hill V 174 mar 1986 p 47 LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Ensaios de Janelas Execu o e Cuidados Lisboa 1977 LOFTNESS Vivian E TEMPLER John Applied research predicting the acoustical qualities of buildings Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 68 jan 1987 p 135 LORCH Richard Energy and global responsibility conference organized by the RIBA and the Dep
31. ORNSTEIN Sheila Walbe ROMERO Marcelo Andrade Coord Dossi da Constru o do Edif cio S o Paulo FAUUSP 1992 Quando a Arquitetura Contribui para Fazer a Cidade Qualificando o Ambiente Urbano em Diversas Projeto Design editorial n 201 out 1996 p 56 63 Escalas S o Paulo Arco RIPPER Ernesto Manual Pr tico De Materiais De Constru o S o Paulo Pini 1995 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa IX PRODU O DE MATERIAIS Afortunadamente a maioria dos materiais utilizados na constru o s o abundantes na natureza e amplamente distribu dos na face da Terra Afora o oxig nio que est presente em toda parte a s lica o ferro e o alum nio s o os elementos mais comuns na crosta terrestre e s o estes os principais materiais utilizados na constru o UNCHS 1993 p 29 Diferente dos minerais todos os materiais vegetais utilizados na constru o s o a princ pio renov veis j que podem ser regenerados Entretanto algumas pr ticas de explora o abusiva tem caracterizado algumas esp cies como em extin o e de dif cil regenera o Diversos metais s o utilizados na constru o civil e o n mero de reservas ou jazidas conhecido limitado A tabela abaixo mostra as reservas mundiais conhecidas bem como o consumo anual e a vida til estimada para essas jazidas Entretanto importante lembrar que o c lculo
32. a INTRODU O O conforto ambiental de um edif cio compreende diversos aspectos do projeto que podem ser traduzidos em conforto t rmico conforto aer bico conforto ac stico conforto visual ou lum nico e conforto ergon mico O conforto t rmico refere se temperatura ideal para cada tipo de ambiente considerando a presen a de indiv duos a atividade que desempenham bem como a presen a de equipamentos ou produtos sens veis computadores obras de arte alimentos etc O conforto t rmico determinado pelas condi es locais clima topografia e ventos bem como pelas caracter sticas arquitet nicas do edif cio e dos materiais utilizados O conforto aer bico refere se qualidade do ar respirado pelos indiv duos de um determinado ambiente constru do e necess rio s atividades nele desenvolvidas CPDs bibliotecas centros cir rgicos etc A qualidade do ar fun o do teor de oxig nio teor de umidade e teor de poluentes qu micos ou org nicos O conforto aer bico tamb m determinado pelas caracter sticas locais bem como pelos mecanismos de ventila o renova o e adequabilidade purifica o umidifica o etc do ar quer sejam naturais ou artificiais O conforto ac stico diz respeito inteligibilidade dos sons e ao dist rbio causado pelos mesmos aos indiv duos Ou seja um ambiente deve permitir a compreens o dos sons para a comunica o sem que a somat ria dos ru d
33. acondicionamento e equipamentos sendo portanto uma grande fonte de polui o pela pr pria demanda de energia e pelos res duos gerados diariamente A evolu o dos centros administrativos em fun o das vantagens do adensamento e aglomera o tem persuadido empres rios e tomadores de decis o a valer se dos princ pios de proximidade f sica e interdepend ncia O resultado tem sido um c rculo vicioso no qual os edif cios de grande altura aumentam o valor do solo que por sua vez torna a rea atrativa para novos empreendimentos aumentando o crescimento e a ocupa o por mais edif cios altos V rios arquitetos como Norman Foster defendem a id ia de que a melhor forma de se promover a implanta o de usos mistos nas reas centrais degradadas das grandes capitais pela constru o de torres de edif cios incluindo espa os p blicos no n vel da cal ada plataformas de observa o e restaurantes em alturas estrat gicas A seguir s o descritos alguns dos principais edif cios de escrit rios no mundo que de alguma maneira buscam responder a essas novas preocupa es ambientais e energ ticas promovendo o desenvolvimento sustent vel De forma alguma estes edif cios s o solu es perfeitas finais e exatas da conjuntura global atual que pretendem responder mas s o entretanto uma mostra dos caminhos a serem seguidos funcionando como cones do que deve ser almejado Por coincid ncia ou n o o
34. aproximadamente 300 000m do empreendimento As torres Leste e Oeste s o empreendimentos da Bolsa de Im veis juntamente com a Imopar formada pelo grupo Moreira Salles e Unibanco J a torre Norte de propriedade da Funcef o fundo de pens o dos funcion rios da Caixa Econ mica Federal que est investindo 160 milh es de reais no projeto A joint venture das empresas Tishman Speyer americana e M todo Engenharia brasileira respons vel pelo desenvolvimento constru o e administra o da torre A Torre Norte a principal estrutura do conjunto organizando o Um dos destaques uma rea de 5 200 m para fins comerciais coberta por vidro situada no pavimento t rreo e interligada ao shopping D amp D seu vizinho Existe um bulevar entre os tr s edif cios criando uma rea de perman ncia e circula o externa As torres s o dotadas de heliportos em seu topo A Torre Norte ter na sua fachada pain is de concreto pr moldados revestidos com granito polido granulado branco acinzentado e vidro verde azulado de baixa reflex o As janelas tipo tem dimens es de 2 48m de altura por 2 28m de largura Os pain is possibilitam a precis o na fabrica o e na montagem uma maior rapidez e um maior controle da qualidade dos pain is e do edif cio Para fornecer o granito cinza de revestimento dos pain is foi comprada especialmente uma jazida baiana As placas seguem a pagina o de 2 60 x 1 40m e s
35. cont N veis de ru do para conforto Fonte ABNT NBR 10152 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa ANEXO 6 RECOMENDACOES DA AGENDA 21 O UNCHS 1993 p 17 recomenda es da Agenda 21 para a pr tica de apresenta as atividades sustent veis na ind stria da constru o que s o transcritas a seguir PROMOTING SUSTAINABLE CONSTRUCTION INDUSTRY ACTIVITIES Basis for action The activities of the construction sector are vital to the achievement of the national socio economic development goals of providing shelter infrastructure and employment However they can be a mayor source of environmental damage through depletion of the natural resource base degradation of fragile eco zones chemical pollution and the use of building materials harmful to human health Objectives The objectives are first to adopt policies and technologies and to exchange information on them in order to enable the construction sector to meet human settlement development goals while avoiding harmful side effects on human health and on the biosphere and second to enhance the the Governments should work in employment generation capacity of construction sector close collaboration with the private sector in achieving these objectives Activities All countries should as appropriate and in accordance with national plans objectives and priorities DANIELA
36. development and breakdown of _ terrestrial environments University Press Cambridge 1994 p 1 12 Belmetal Refor a Estrat gia de Mercado Finestra S o Paulo Ed Archim dia n 6 out dez 1996 p 46 BENDING R EDEN R UK Energy Structure Cambridge University Prospects and Policies Press 1984 BITAR Omar Yazbek et al Indicadores geol gico geot cnicos na recupera o de reas degradadas em regi es urbanas In CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA 72 Po os de Caldas Anais 1993 vol 2 p 177 183 BITAR Omar Yazbek Avalia o da Recupera o de reas Degradadas por Minera o na Regi o Metropolitana de S o Paulo S o Paulo 1997 BLOKRET Cat logo do fabricante BLUME Hermann La Casa Passiva Clima e Desenvolvimento Energ tico Madrid Unigraf S A 1984 BOHM Peter M Hundert Wasser Haus AKV Viena 1995 BOLEA Maria Teresa Estevan Evaluaciones de Impacto Ambiental Madrid CIFCA 1977 BRASTERRA Empreendimentos Imobili rios Ltda Programa de Desenvolvimento Urbano da Zona de Interesse P blico IP 8 Antigo Sub Setor 10 2 Munic pio de Cubat o Estudo de Impacto Ambiental EIA JGP Consultoria e Participa o Ltda S o Paulo 1996 BRENNER F J Integration of wildlife habitat developments into surface mine reclamation In R Singhal et al org Environmental Issues and DANIELA CORCUERA XVI
37. entulho por moedores e por britadores O processo de reciclagem por britadores passa basicamente pela sele o limpeza tritura o e classifica o granulom trica dos materiais para posterior utiliza o espec fica No Brasil h duas empresas que fornecem esse tipo de equipamento a Mag Brit e a Nortec A Nortec que comprou a Rasemag representante da Norberg no Brasil A Rasemag havia vendido alguns exemplares de britadores velhos e enferrujados Mag Brit a qual desmontou essas m quinas para copi las e comercializ las I amp T 1996 Cuidados Ambientais Figura V 3 Pilha de material reciclado Fonte CORBIOLI 1996 Z A esta o de reciclagem composta por v rios equipamentos pequenos e modernos projetados com seguran a para operar em rea urbana N o DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios V 5 traz qualquer risco para a regi o nem qualquer inc modo popula o eve Ura Figura V 4 O eletroima sobre a correia retira metais para n o contaminar os agregados Fonte CORBIOLI 1996 Segundo o diretor t cnico da Mag Brit CORBIOLI 1996 o equipamento instalado no bairro do Estoril em Belo Horizonte sofreu altera es para adaptar se ao projeto Como tratamento ac stico foram colocadas mantas de borracha e para evitar a forma o de nuvens de p colocaram se nebulizadores na entrada do triturador e na correia que faz a pilha do granulado O ru do c
38. esta n o uma pr tica normal mas precisa ser adotada Quando ela incorporada por m ela embutida na forma de consultorias e acompanhamentos que possivelmente perdem parte da no o do todo Ent o preciso que esta seja resgatada pelo arquiteto respons vel pela coordena o dos projetos A tecnologia parece existir de alguma forma nas f bricas mas raramente nos canteiros Semelhantemente os conceitos de qualidade just in time e especializa o apenas come aram a ser introduzidos no setor da constru o S o poucos os exemplos de edif cios constru dos nessas bases e pouqu ssimas as construtoras que adotam essas pr ticas no Brasil Urge que esses conceitos sejam adotados na constru o civil para que se possam reduzir os desperd cios melhor aproveitar a m o de obra acelerando os processos e produzindo edif cios de boa qualidade para atender s expectativas e necessidades dos usu rios Ainda que com algumas d cadas de atraso alentador ver que o Brasil est aberto e disposto a receber novas tecnologias Entretanto necess rio que se atente s implica es ambientais e energ ticas que as novas tecnologias vindas do exterior acarretam N o seria justo que o Brasil al m de pagar e receber tecnologia com atraso tenha que arcar com quaisquer efeitos colaterais que tais tecnologias possam causar e que os pa ses ricos j desativaram como o caso dos pain is de ACM DANI
39. mediterr neas O plantio foi feito em caixas de pedra erguidas do piso de modo a salientar a altura das plantas mais altas Grandes panos de vidro de 14 m de altura protegendo estes jardins do exterior possuem aberturas superiores possibilitando a passagem do ar Este envidra amento ligeiramente inclinado ao exterior pela mesma raz o que as torres de Figura XIII 4 Ed Commerzbank corte Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 31 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios no Exterior controle dos aeroportos e as vitrines o s o reduzir os reflexos que atrapalham a vis o Nos jardins podem se observar vistas surpreendentes do c u com a cidade O edif cio dividido pelos diafragmas funciona como que em pequenos povoados empilhados cada um com o seus tr s jardins nas diferentes orienta es capazes de permitir a entrada de ar natural qualquer que seja a dire o do vento O arranjo de salas individuais ou para pequenos grupos determinou um corredor central dificultando as refer ncias de localiza o Entretanto esta monotonia quebrada por algumas divis rias envidra adas que permitem as vistas atrav s das salas seja para o exterior o atrium ou o jardim Trabalhos gr ficos identificam cada um dos tr s n cleos de circula o vertical da torre por cores prim rias azul amarelo e vermelho melhorando o sentido de orienta o Seis mega pilares perimetrais
40. o de Energia 1989 SHERMAN Suzette Recycled plastic and its viability ID New York Design Publications v 41 jan fev 1994 p 16 SIEBEIN Gary W Listening to buildings Architectural Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 75 jul 1994 p 87 acoustics research group Simounet s earth building crafts centre made of earth Berrias France Mimar Singapore Concept Media n 4 abr jun 1982 p 62 3 SINHA Sumita Down to earth buildings types of contemporary earth construction Architectural Design London Standard Catalogue Co v 67 jan fev 1997 profile 90 3 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Adicional SINHA Sumita SCHUMANN Patrick Earth building today Architects London The Architectural Press Itd V 200 22 set 1994 p 48 50 Journal SLESSOR Catherine Architecture_and High Technology Thames amp Hudson 1997 Eco Tech Sustainable SLESSOR Catherine Green light sustainable architecture editorial The Architectural Review London s n v 199 set 1996 p 4 5 SMITH Nick Charlton Legislating to reduce noise part one implications for architects of regulations standards and procedures Architects Journal London The Architectural Press ltd V 201 9 mar 1995 p 35 6 SMITH Nick Charlton Legislating to reduce noise part
41. o ou montagem permite reduzir a probabilidade de acidentes por deforma o choques ou inc ndio S o descritos a seguir O vidro temperado nada mais que o vidro float submetido a um aquecimento e resfriamento brusco que lhe confere resist ncia a impactos da ordem de 4 a 5 vezes maior que o vidro comum N o aceita cortes ap s a t mpera devendo ser cortado e furado anteriormente a esta Sua espessura est entre os 4 e os 10mm e geralmente utilizado em portas janelas e aberturas em geral O vidro aramado um vidro comum dotado de uma alma em forma de malha met lica que oferece certa seguran a N o produz estilha os resiste corros o e ao fogo embora em menor grau que o vidro temperado A tela met lica assegura a intransponibilidade deste vidro prevenindo a entrada de intrusos Possui um custo inferior ao vidro laminado e ao temperado o que vem a ser uma grande vantagem dependendo da aplica o As placas s o produzidas em dimens es de 2 10 x 1 51m Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VIII 10 No vidro laminado uma das fun es da pel cula de polivinil butiral a de reter os fragmentos em caso de arrombamento ou de quebra acidental A l mina permanece ntegra n o permitindo a transgress o indicado para uso em vitrines clarab ias parapeitos sacadas salas de esporte e piscinas por exemplo As placas tem dimens es de 3 20 x 2
42. os rosas Exemplos s o a pedra S o Tom e Madeira As rochas metam rficas s o rochas gneas ou sedimentares que passaram por enormes varia es de press o e altas temperaturas M rmore e alabastro s o rochas metam rficas Brita e pedriscos s o extra dos da superf cie enquanto que grandes blocos de pedra s o escavados em minas e serrados em pequenos blocos ou l minas ou quebrados em pe as irregulares As pedras s o utilizadas com acabamentos polidos de forma a ressaltar o brilho Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Materiais De Constru o dos gr os ou com acabamentos mais ou menos r sticos levigado apicoado Podem ser assentadas com massa de assentamento ou simplesmente com junta seca As pedras de modo geral n o s o poluentes entretanto o rad nio presente em algumas minas de extra o pode prejudicar a sa de dos trabalhadores assim como o ar por eles respirado contendo part culas de s lica Do ponto de vista ambiental as minas de extra o desfiguram a paisagem e envolvem grandes consumos energ ticos para a explora o e transporte de pedras Vidros e Pastas Os vidros comuns hoje em dia s o baratos por m ainda mostram se muito fr geis J os vidros temperados chegam a ser at 5 vezes mais resistentes e quando quebrados partem se em pequenos peda os menos perigosos que as lascas de vidro comum Os vidros lamin
43. rea til por laje que seguem um sistema modular de 1 25 x 1 25m na Torre Oeste com estrutura convencional de concreto sem pilares centrais permitindo o melhor aproveitamento dos espa os e o redesenho do lay out com grande facilidade A Torre Oeste tem tr s blocos de escadas pressurizadas para sa das de emerg ncia duas nas laterais do edif cio e uma central Este sistema impede a entrada de fuma a na caixa de escada eliminando a necessidade do duto de fuma a Edif cio Birmann 21 Uma parceria transnacional entre os escrit rios de arquitetura Skidmore Owings amp Merril SOM e Kogan Villar e Associados permitiu o desenvolvimento dos projetos para o edif cio Birmann 21 O escrit rio americano SOM foi respons vel pela concep o do edif cio enquanto que o escrit rio Kogan Villar dedicou se DANIELA CORCUERA XII 7 compatibiliza o do projeto s condi es tecnol gicas nacionais um conjunto arquitet nico dotado de uma torre de 36 pavimentos panor micos tamb m chamados de landscape office um bloco de m ltiplo uso para confer ncias e eventos e um edif cio garagem de 6 pavimentos TE TE pas TE TE Ti me Ti Ti TH FL Figura XII 5 Vista da fachada oeste Foto Carlos Gueller FINESTRA n 10 p 82 A torre vem a constituir um novo marco referencial urbano e se vale das vistas para os quatro quadrantes Sua configura o recorre combina o e virt
44. rios para armazenagem e transporte inclusive dos Figura XII 2 Ed Bolsa de Im veis Foto Jos Moscardi Jr PROJETO DESIGN n 204 p 32 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios em S o Paulo pain is de maiores dimens es e curvos A aplica o dos pain is de ACM teve resultados excelentes a ponto de diretores da Reynobond que visitaram a obra ficarem surpresos com a planicidade obtida principalmente levando em conta que h muitos cantos curvos al m de planos curvos que se encontram com planos retos Edif cio Plaza Centen rio O Plaza Centen rio com uma altura de 140m e revestimento em alum nio tornou se um referencial urbano s margens do rio Pinheiros O edif cio constru do pela Cetenco Engenharia tem S o 36 pavimentos que utilizam 40 mil m de placas de projeto do arquiteto Carlos Bratke Usa Sana LENSASRESROCaANSAADIROSANAHANEHAERERA E Es ss cS mo p as ss os os os roe as os rt as os ees as A Figura XII 3 Edif cio Plaza Centen rio Foto Carlos Gueller FINESTRA n 8 p 114 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Edif cios de Escrit rios em S o Paulo aluminio composto Alucobond na cor prata Inicialmente os materiais que se apresentaram como alternativas para o revestimento da fachada foram o granito e o concreto raspado materiais j bastante utilizado
45. s gradua o na R Maranh o quanto a gradua o na Cidade Universit ria que na medida do poss vel e do imposs vel tentam suprir as necessidades de infra estrutura e recursos Em especial s secret rias do Dpto de Tecnologia Lili Lucia e Silvana e toda a equipe das bibliotecas Fapesp pelo apoio financeiro sem o qual esta pesquisa teria sido invi vel neste espa o de tempo Por fim por m n o menos importante todas as pessoas que de alguma forma colaboraram para a pesquisa Pela aten o a mim dispensada nas visitas e entrevistas realizadas em empresas e outras institui es Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa RESUMO A presente disserta o resultado do programa de mestrado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de S o Paulo com apoio da Fapesp O trabalho enfoca os edif cios de escrit rios da cidade de S o Paulo e seus elementos de veda o externa avaliados segundo par metros energ ticos e ambientais O que se pretende primeiramente apresentar um panorama geral quanto demanda energ tica e de recursos naturais bem como as suas implica es no equil brio dos sistemas do planeta Terra Com estes dados em m os discute se o papel dos arquitetos como determinantes dos recursos a serem utilizados na constru o de edif cios e as possibilidades existentes no sentido de se adotar uma postura ambiental
46. til devido fina espessura dos fechamentos e diminui o das se es de pilares estruturais do edif cio Entretanto s o excelentes condutores exigindo o uso de isolantes Os pain is de madeira podem ser maci os aglomerados ou de pranchas compensadas e estrutura interna de caibros S o bons isolantes t rmicos e tem boa resist ncia aos esfor os de compress o e flex o Existem com diversos grau de industrializa o e tratamentos o que lhes confere diferentes qualidades e caracter sticas podendo ser utilizados at como fechamento externo Entretanto importante salientar que a madeira de modo geral perec vel e combust vel caso n o sejam aplicados os adequados tratamentos contra fungos termitas e fogo Os pain is de vidro s o em geral temperados ou laminados podendo ser chumbados diretamente na alvenaria presos por ferragens pr pria chapa colados a uma estrutura de fixa o ou encaixados em caixilhos um material caro e que exige cuidados no conforto ambiental Os pain is de pl stico ainda pouco difundidos no Brasil s o geralmente dotados de relevos dobras e alv olos para melhor estrutur los tornando os mais resistentes compress o e flambagem S o extremamente leves e dependendo de sua forma e composi o qu mica podem ter excelentes caracter sticas de isolamento Outros materiais utilizados nas faces podem ser as chapas met licas e o concreto celular enquanto
47. trabalhada com muita aten o A nova sede est implantada de forma que apenas uma ponta do tri ngulo se aproxima da antiga fachada diminuindo o impacto visual causado aos ocupantes Nos pavimentos tipo da torre duas das tr s p talas como foram designadas pelos arquitetos as faces do tri ngulo destinam se a escrit rios sendo que a terceira p tala abriga um jardim Estes Jardins a reos ocupam 4 pavimentos de altura e desenvolvem se em espiral em torno do trio com Figura XIII 3 Ed Commerzbank jardim Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 33 o qual se comunicam de forma que permitem s salas voltadas para o interior receberem luz e ventila o natural conferindo lhes uma boa quantidade e qualidade de ilumina o e ar oxigenado pelas plantas As vistas criadas a partir das salas internas vendo se os diversos jardins acima e abaixo dependendo da altura em que se est o atrium e a perspectiva da cidade atrav s dos jardins intrigante O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XIII 4 Nestes jardins certamente cabem rvores de porte consider vel apesar das plantas ali colocadas j estarem bem pr ximas de seu tamanho adulto fazendo bom uso destes espa os Segundo a orienta o os jardins foram concebidos com diferentes tem ticas os ocidentais com vegeta o norte americana os orientais com plantas asi ticas e os meridionais com esp cies
48. um conceito relativo pois cada agente tem uma id ia diferente de acordo com seus interesses Portanto o usu rio ir receber uma qualidade final produto dos interesses dos diversos participantes do processo O controle da qualidade feito por um mecanismo duplo articulado entre si pelo controle de produ o e pelo controle de recep o Juntos eles constituem o controle de qualidade Adminis tra o Fabricante materiais CP Figura III 2 O Processo Construtivo Fonte MESEGUER 1991 p 17 Como indicado na figura a seguir o controle de produ o CP exercido dentro de cada lado do pent gono por aquele que executa a atividade correspondente trata se portanto de um controle interno J o controle de recep o CR ocorre nos v rtices do pent gono ou seja na transi o de uma atividade para outra onde ocorre uma transfer ncia de responsabilidade Aqui o receptor que DANIELA CORCUERA HI 9 finaliza o controle qualificando o como controle externo No centro do processo construtivo a Administra o P blica ou a empresa de gerenciamento as vezes o propriet rio controla as diferentes fases do processo dando especial aten o aos v rtices da transfer ncia No controle de produ o as atividades de controle e de produ o devem manter se totalmente independentes e n o estabelecer rela es de hierarquia a n o ser no topo do processo onde ambas confluir o na pe
49. 1997 fruto da improvisa o e do aproveitamento e valoriza o dos rejeitos de uma sociedade consumista no outro extremo os edif cios de escrit rios ostentando toda a tecnologia dispon vel a riqueza Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil e o luxo Ainda assim ambos possuem um ritmo uma linguagem e uma t cnica pr pria Aparte a est tica o que os distancia a tecnologia incorporada a qualidade e o custo Algumas experi ncias a meio caminho destes dois extremos tem se mostrado encorajadoras S o por exemplo os conjuntos habitacionais ainda que utilizando um sistema tradicional a experi ncia das Vilas Tecnol gicas em Curitiba utilizando v rios sistemas de constru o pr fabricada as experi ncias do IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas com pain is de argamassa armada pain is de fibras vegetais sistemas de madeira e outros Afora os sistemas modulares o IPT vem desenvolvendo uma s rie de estudos com materiais alternativos de baixos custos utilizando res duos industriais e agr colas em conjunto com cimentos para produ o de argamassas de assentamento revestimento al m de pain is divis rios Estes caminhos visam criar uma alternativa para os materiais de constru o tradicionais que tem um custo alto proveniente em grande parte do consumo de energia para sua produ o
50. 3 Management in Energy and Minerals Production Balkena Roterdam 1992 p 781 788 BROWN Geoff et al The Earth s Physical Resources Block 2 Constructional and Other Bulk Materials The Open University trad port de Luiz Augusto Milani Martins Os Recursos F sicos Da Terra Bloco 2 materiais de constru o e outras mat rias primas brutas Campinas Editora da UNICAMP 1995 BRYDSON J A Plastic Materials Ed Iliffe Brooks London 1982 BUARQUE DE HOLANDA S rgio Raizes do Brasil Companhia das Letras S o Paulo 1936 BUILDING RESEARCH ESTABLISHMENT Plastics for Building Overseas building notes n 175 Londres agosto 1977 BURBERRY Peter Ahorro De Energia Madrid Hermann Blume 1978 CAMARGO Antonio Minas de Entulho T chne n 15 Ed Pini Sao Paulo mar abr 1995 CAMARINHA Mario BRAYNER Sonia Manual de Normas T cnicas de Editora o Rio de Janeiro Editora UFRJ 1995 CARDOSO Francisco Ferreira Novos Enfoques sobre a Gest o da Produ o Como Melhorar o Desempenho das Empresas de Constru o Civil In ENTAC 93 Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Constru do Avan os em Tecnologia e Gest o da Produ o de Edifica es 1993 S o Paulo Anais v 2 S o Paulo nov 1993 CAUDURO Jo o Carlos Design amp Ambiente S o Paulo FAUUSP 1992 CEMPRE Reciclagem CEMPRE Informa S o Paulo 1996 Compromisso Empresarial para
51. 86 REID Esmond Understanding Buildings Cambridge MIT Press 1984 RIPPER Ernesto Manual Pr tico De Materiais De Constru o S o Paulo Pini 1995 ROCHA Ad lia C P F Materiais Pl sticos para Constru o Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Disserta o de Mestrado em Constru o de Edif cios da FEUP Lisboa 1990 ROMERO Marcelo A AUT 801 Novas Metodologias de Pesquisa Tecnol gica na Arquitetura Notas de aula Disciplina ministrada no Curso de P s Gradua o da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo mar jun 1996 ROMERO Marcelo A O Peso das Decis es Arquitet nicas no Consumo de Energia El trica em Edif cios de Escrit rios In NUTAU 98 Arquitetura e Urbanismo Tecnologias para o S culo XXI FAU USP de 8 a 11 de setembro de 1998 Anais FAU USP 1998 ROMERO Marcelo de Andrade BARRETO Douglas Consumo de Energia Embutido nos Materiais e na Produ o de Edif cios In ENTAC 95 Anais Rio de Janeiro nov 1995 DANIELA CORCUERA XVI 11 ROMERO Marcelo de Andrade A Conserva o de Energia nas Edifica es Lesgila o e Consumo In SEMIN RIO NATUREZA E PRIORIDADES DE PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO S o Paulo Anais S o Paulo FAUUSP FUPAM FAPESP p 173 4 ROMERO Marcelo de Andrade Arquitetura Comportamento amp Energia S o Paulo FAUUSP 1997 Tese de Livre Doc ncia ROMERO Marcelo de Andra
52. DEGW que tem por objetivo avaliar o desempenho de edif cios comerciais tanto a n vel ocupacional quanto aos sistemas operacionais segundo os requisitos propostos no programa inicial Sao 15 edif cios a serem avaliados ao longo de 24 meses um trabalho que tem o patroc nio de 30 empresas que representam todos os setores da industria de edif cios inteligentes A pesquisa dirigida pelo consultor e psic logo Andrew Harrison e p de chegar ao Brasil gra as ao interc mbio com Edison Musa que al m de presidente da Asbea Associa o Brasileira dos Escrit rios de Arquitetura vice presidente do Council on Tall Buildings and Urban Habitat Com uma bagagem de estudo de 5 anos em edif cios na Europa e sudeste da Asia Harrison Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa HI I aponta que os edif cios em quest o devem ser avaliados segundo os seus valores de utilidade troca imagem e neg cios A utilidade de um edif cio fun o da sua capacidade de adequa o a novos usos j que as organiza es n o s o est ticas mas as edifica es muitas vezes sim O valor de troca tamb m depende da flexibilidade do edif cio pois segundo Harrison a venda do pr dio no mercado imobili rio n o f cil se o pavimento tipo n o tem uma planta simples que possa atender maioria das corpora es Finestra Brasil jan mar 1997 p 52 O valor de imagem
53. Dados Sobre Altera es e Impactos no Meio F sico Decorrentes de Atividades Modificadoras no Meio Ambiente Rel IPT 28 717 S o Paulo 1991 IPT Technology Environment And Development S o Paulo IPT 1992 ISO International Organization for Standardization Consulta no site da Internet http www iso ch JABARDO Jos Maria S Conforto T rmico S o Paulo IPT 1984 JASTRZEBSKI Z D The Nature and Properties of Engineering Materials John Willey 1977 JOHN V M ANDRES P R Pl sticos aplicados na constru o civil Semin rio apresentado disciplina Princ pios da Ci ncia dos Materiais Aplicados aos Materiais de Constru o Civil Prof Vahan Agopyan Escola Polit cnica USP S o Paulo 1989 KRONKA Roberta C Consumo de Energia Embutido nos Materiais de Constru o VII CONGRESSO BRASILEIRO DE ENERGIA Anais Vol II 1996 p 857 65 LAMBERTS Roberto et al Efici ncia Energ tica em Edifica es Estado da Arte ELETROBRAS PROCEL s 1 s n 1996 LE GOFF P et al Optimization of Industrial Systems Compared In Energetic and Economic Finite Time Thermodynamics and Thermoeconomics New York 1990 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Bibliografia Consultada LEVY Salomon Mony HELENE Paulo R L Reciclagem de Entulhos na Constru o Civil A Solu o Politicamente Correta In SIMP SIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS Ana
54. Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Componentes de Veda o Externa Concreto Isopor Madeira vertical L de vidro Madeira horizontal Fibra de vidro Chapas duras fibras de madeira de vidro Chapas de cimento amianto Styropor Chapas de cimento amianto Gesso cartonado F rmica Quadro VIII 1 Pain is compostos Fonte GUIDA NETO 1984 p 98 que como recheios tamb m podem ser empregados a l de rocha gesso fibras de madeira amianto papel o fibra de vidro e dentre os pl sticos cloreto de polivinil expandido poliestireno expandido ebonite expandido espuma fen lica espuma de poliuretano e espuma de formalde do de ur ia Estes ltimos formam bolhas de ar em seu interior transformando os em excelentes isolantes termo ac sticos Os pain is apesar de terem um alto grau de industrializa o e utilizarem tecnologias mais avan adas que os tijolos e blocos acabam por mostrar se um sistema fechado ao contr rio destes ltimos O seu dimensionamento muito vari vel de um tipo a outro e de uma empresa a outra N o s o intercambi veis muito menos compon veis com outros A taipa de pil o e a taipa de m o formam pain is ainda que de modo geral n o sejam pr fabricados e sim feitos in loco A taipa de pil o consiste em criar um fechamento monol tico pela compacta o de terra crua em f rmas m veis de madeira ou met licas A
55. Edificios Birmann 11 e 12 Em parceria com o escrit rio RTKL de Baltimore o escrit rio Edison Musa Arquitetos Associados desenvolveu os edif cios Birmann 11 e 12 localizados na Ch cara Santo Antonio em rea pr xima marginal Pinheiros O terreno quase um quadrado de 7 321m que induziu a uma implanta o defasada de dois blocos articulados por uma rotunda monumental que d acesso e interliga os dois edif cios permitindo lhe amplas vistas da cidade au a o B7 d mg NA um IR Fonte PROJETO no 205 p 49 Os edif cios foram bem definidos em base corpo e coroamento O empreendimento constitu do de tr s subsolos de garagem t rreo mezanino e as duas torres id nticas que possuem 11 pavimentos uma e 13 pavimentos a outra S o ao todo 41 716 m constru dos A modula o empregada de 1 25m x 1 25m resultou em pavimentos tipo de 36m x 36m e 841 m de rea til livres de pilares DANIELA CORCUERA XII 9 As fachadas s o revestidas em granito e m rmore al m de vidro com perfis de alum nio XII c REFERENCIAS BIBLIOGR FICAS A Pr xima Gera o de Edif cios Inteligentes no Brasil Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 204 jan 1997 p 14 Abertura dos Portos a Colabora o com Escrit rios Internacionais se Efetiva em Grandes Projetos Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 205 fev 1997 p 46 53 AMARAL Claudio Silveira Escrit rio o Espa o d
56. Espera se que o edif cio consuma 50 menos energia que uma torre tradicional de escrit rios herm tica Estudos do micro clima demonstraram que o edif cio como um todo considerando suas diferentes altitudes pode ser naturalmente ventilado por 60 do ano ainda mantendo os padr es de conforto exigidos pelo cliente Mesmo com exaustivos estudos computadorizados realizados no intuito de verificar o comportamento do edif cio n o se sabe ao certo qual ser o resultado final O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XIII 8 Entretanto o pr dio todo est sendo monitorado e como qualquer prot tipo certamente apresentar falhas mas certamente mostrar muitas li es a serem seguidas no sentido de criar boas respostas a uma poca de consci ncia ambiental XIII b TORRE RWE A cidade de Essen na Alemanha conhecida como a capital dos escrit rios vem passando por um processo de transforma o urbana como a maioria das antigas cidades industriais Frente pera de Alvar Aalto constru da entre 1981 e 1988 ergue se a Torre RWE ponto de refer ncia da cidade onde s o raros os edif cios de grande altura i dita iii gt iti y fy nipi iiid Figura XIII 9 Ed RWE vista noturna Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 40 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Edif cios de Escrit rios no Exterior Sede administrativa da companhia el trica m
57. Fibras Naturais As fibras naturais provem de fontes abundantes e naturais podendo ser origin rias de vegetais ou de animais Na constru o civil s o utilizadas como fechamento e cobertura ou como revestimento O natural n o necessariamente significa saud vel devido aos tratamentos qu micos que estes podem receber durante o seu cultivo ou durante o seu processamento As planta es de algod o recebem pesticidas e fungicidas por exemplo As principais fibras naturais s o linho algod o l seda juta c nhamo sisal fibras de coco rayon penas e plumas peles e p los Pinturas e Vernizes Um produto considerado saudavelmente seguro quando n o oferece riscos aos usu rios aos fabricantes e ao meio ambiente As pinturas sint ticas os vernizes removedores selantes e adesivos dificilmente cobrem esse requisito pois contem em sua maioria compostos org nicos vol teis ep xi tolueno As tintas ep xi e os Rayon fibra sint tica feita a partir de celulose vastamente utilizada na fabrica o de tecidos como substituto seda DANIELA CORCUERA Os Materiais De Constru o vernizes contem resinas e fen is que s o cancer genos Todas as pinturas sint ticas n o s o resistentes ao fogo e emitem gases quando queimadas As tintas s o compostos feitos de pigmentos s lidos e uma base suspensos em um meio l quido aquoso ou oleoso Os pigmentos s o respons veis p
58. G Cavagli 1981 p 3 apresentam tr s tipos de transfer ncia tecnol gica 1 transfer ncia pura e simples de produtos 2 exporta o de know how de conhecimentos e organiza o tecnol gica mais que de objetos 3 transfer ncia tipo exigencial transfer ncia de produtos ou know how que mais bem respondem s exig ncias de um novo mercado por m utilizando a organiza o DANIELA CORCUERA Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil industrial e o patrim nio de conhecimentos da pr pria empresa requer um espec fico conhecimento do mercado das mat rias primas e dos recursos al m de um maior conhecimento do VIANNA 1989 p 49 processo N Vianna em obra supra citada afirma a exist ncia de um imperialismo do saber devido s rela es de depend ncia criadas entre pa ses industrializados e pa ses subdesenvolvidos acentuadas neste s culo principalmente devido transfer ncia de know how colocada por Ceragioli Esse tipo de rela o de for as leva os pa ses dependentes a se defrontarem com tecnologicamente duas realidades a exist ncia de estruturas econ micas socioculturais e pol ticas internas que possam absorver as transforma es do capitalismo mas que inibem a integra o nacional e o desenvolvimento aut nomo dentro de um processo cada vez mais cr nico de marginaliza o de grande parte da popula o a domina o ext
59. O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa V 4 dejetos que poderiam ser reciclados e utilizados em obras p blicas D se in cio a um processo de transfer ncia de custos a irracionalidade da constru o se transforma em custo social A reciclagem de entulho tem como principal objetivo transformar esses custos sociais em custos p blicos ou privados onde todos os agentes que interv m no processo de gera o dos res duos de constru o dever o ser atingidos PINTO 1992 Assim pode se come ar a inverter o processo extraindo do pr prio problema solu es para outras demandas pela gera o de materiais de baixo custo e boas caracter sticas Objetivos da Reciclagem Pinto 1994 b ent o define os principais objetivos dos programas de reciclagem O melhoria do meio ambiente pela redu o do n mero de reas de deposi o clandestina consequentemente reduzindo os gastos da administra o p blica com gerenciamento de entulho O aumento da vida til de aterros pela disposi o organizada dos res duos formando bancos para utiliza o futura O aumento da vida til das jazidas de mat ria prima na medida em que s o substitu dos por materiais reciclados O produ o de materiais de constru o reciclados com baixo custo e timo desempenho O Processo e o Maquin rio da Reciclagem Enquanto as usinas de reciclagem municipais utilizam m quinas de minera o as
60. O envidra amento duplo apresenta problemas de resson ncia a baixas fregii ncias efeito interno de massa mola massa mas mais eficiente para altas frequ ncias como o som de aeronaves e apitos de f bricas J o vidro laminado tem um desempenho melhor tanto em altas como em baixas fregii ncias sendo superior ao vidro comum Para os sistemas de envidra amento duplo indicada uma camada de ar m nima de 10 a 15mm Ainda se a caixilharia for independente para cada folha o desempenho melhora consideravelmente Mais ainda importante utilizar espessuras diferentes de envidra amento para que suas frequ ncias de resson ncia sejam diferentes de modo a proteger o ambiente para todas as fregii ncias evidente por m que qualquer janela poder ser um bom isolante enquanto permanecer fechada apenas Isto entretanto interfere na qualidade do ar e na temperatura do ambiente o que leva a criar DANIELA CORCUERA XI 7 formas de ventila o independentes e acusticamente protegidas como dutos sinuosos e revestidos para impedir a chegada de ru dos externos Tarefa dif cil em centros urbanos t o ruidosos e polu dos como S o Paulo o que leva a maioria dos projetos a optarem por sistemas mec nicos de ventila o e controle t rmico Diferente do isolamento t rmico para o isolamento ac stico n o basta somar os coeficientes dos diferentes materiais de uma fachada pois o som busca os caminhos mais f cei
61. Por outro lado ultimamente tem se utilizado no meio t cnico e acad mico o termo arquitetura bioclim tica cada vez com mais fregii ncia Entretanto se uma arquitetura pode ser caracterizada como bioclim tica porque deve tamb m haver uma arquitetura n o bioclim tica Este pensamento traz a tona a perplexidade de que possa haver arquiteturas n o adequadas s condicionantes clim ticas e geomorfol gicas do s tio em que se insere Mas n o este o fim da arquitetura como descreve Vitruvius Os edif cios estar o bem adequados se desde o princ pio se tem em conta o clima do lugar em que se constr i porque n o h d vida de que devem ser distintos os edif cios que se fazem no Egito dos que se fazem em Roma E segundo Romero 1998 Arquitetura e clima s o conceitos insepar veis Por m produziu se em t o larga escala uma arquitetura dissociada do clima que foi necess rio criar uma segunda arquitetura e batiz la de bioclim tica Ao longo dos s culos a hist ria mostra que o homem resolveu a problem tica do habitat constru do n o isoladamente mas dentro de um contexto urbano segundo as caracter sticas clim ticas de cada regi o As aldeias rabes por exemplo para se protegerem do calor dos ventos quentes e carregados de p e areia e da secura do ar constr em casas t rreas ruas sombreadas e fachadas quase cegas e muito espessas para se proteger da radia o s
62. Rizzoli 1991 MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Balan o Energ tico Nacional 1990 Bras lia 1991 MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Balan o Energ tico Nacional 1996 Bras lia 1997 Modelo Econ mico P e em Risco Futuro da Sociedade O Estado de S o Paulo 2 11 98 NORDHAUS W D Economics Approaches to Greenhouse Warming In DORNBUSH R POTERBA J M edit Global Warming Economic Policy Responses The MIT Press Cambridge 1991 Citado por ZYLBERSZTAJN David Energia Meio Desenvolvimento no Brasil In MENEZES L C org Terra Gasta a Quest o do Meio Ambiente Sao Paulo EDUC 1992 Ambiente e DANIELA CORCUERA 1 9 PETROBR S REVAP Refinaria Henrique Lage 1990 10 Ano de Produ o S o Jos dos Campos s n 1991 PETROBR S Conhe a a Petrobr s s 1 s n 1993 ROMERO Marcelo de Andrade Energia e o Projeto de Arquitetura uma An lise Conserva o de Geral Sinopses n 16 p 5 9 S o Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo dez 91 TERADA Oscar Akihiko Conserva o de Energia na Ind stria In SEMIN RIO INTRODU O DE TECNOLOGIAS ENERG TICAS NO BRASIL AT O ANO 2000 1988 Montevideo Anais V 2 p 67 97 UNCHS United Nations Conference on Human Settlements The Habitat Agenda UNCHS 1996 UNCHS United Nations Conference on Human Settlements Report of the United Nations Conferenc
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64. Tokyo A D A Edita n 16 1986 p 2 140 THOMPSON J William From waste to product biosolids used to rebuild degraded soils Landscape Architecture American Society of Landscape Architects v 86 jun 1996 p 54 TILLEY Ray Don Reclaimed resources recycling New York BPI Communications v 79 dez 1990 p 97 9 wastewater Architecture TULUCA Adrian Energy Efficient Design and Construction for Commercial Buildings New York Editora McGraw Hill 1997 UBEDA Ramon Maderon plastic wood made from almond by products Domus Milano Domus n 780 mar 1996 p 56 8 ULIAN Paolo Paolo Ulian semilavorati di scarto nell industria del marmo recycling discarded marble for interior furnishings Domus Milano Domus n 745 jan 1993 p 10 11 VALE Brenda VALE Robert James Dennis The future development of the built environment planning for sustainable development Town amp Country Planning London Town and Country Planning Association V 61 nov dez 1992 p 296 7 VISHER Jacqueline C Environment as a Tool for Work New York Chapman amp Hall 1996 Workspace Strategies VITTORIA Eduardo et al Atti del Secondo Convegno dei Docenti del Ragrupamento Tecnologico Roma Centro di Tecnologia dell Habitat 1978 VONIER Thomas AJA debate energy research Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 67 abr 1
65. Type Solid Core 893696 1191182 Veneer amp Plywood Hardwood FC 12942 17025 Softwood Interior Fr 3790 4986 Softwood Exterior Fr 4393 5779 Prefabricated Structural Wood Members Glued amp Laminated 14673 16733 Paper Products Construction Paper Lb 8841 10479 Paint Products Exterior Oil Paints amp Enamel Gal 413066 488523 Exterior Water Base Paints Gal 413519 489063 Interior Oil Base Paints Gal 429932 508475 Interior Water Base Paints Gal 369519 437025 Asphalt Products Roofing Asfalt Lb 6701 6914 Roll Roofing Smooth Surface FC 7514 7753 Roll Roofing Mineral Surface FC 10673 11012 Standard Strip Shingles Ft 24553 25334 Asphalt Saturated Felts Lb 13210 13630 Tar Saturated Felts Lb 16416 16938 Glass Products Window Glass Single Strength FC 11895 13659 Window Glass Double Strength FC 13437 15430 Plate Glass Average 3 16 FU 41828 48031 Laminated Plate Average FC 185058 212504 Primary Non Ferrous Metals Aluminum Plate Lb 113049 115567 Sheet Lb 94596 95943 Rolled Bars amp Structural Shapes Lb 90852 92146 Tabela A3 1 Energia embutida nos materiais de constru o Fonte STEIN R e SERBER D 1979 p 190 191 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa A3 2 Anexo 3 Embodied Ene
66. Vereadores e contra respostas por parte da SSM atrav s de jornais informativos Possivelmente na pr xima administra o haver uma nova tentativa de aprova o do projeto pois o entusiasmo da SSM grande A m quina britadeira da Mag Brit j f ra adquirida por R 86 mil mas encontra se desativada Segundo o relat rio da I amp T a Prefeitura Municipal de S o Jos dos Campos tinha para o ano de 1995 uma demanda por produtos reciclados 239 052 ton equivalente ao total de res duos potencialmente recicl veis 209 976 ton SSM 1995 O projeto de reciclagem segue os moldes do projeto de Belo Horizonte e prev a Cinco pontos de recep o para pequenos Z 3 E volumes de at 2 m excluindo se lixo dom stico industrial e hospitalar Dever possuir atendimento telef nico para acionamento de coleta Estas reas dever o ser posicionadas nos bairros de renda m dia e alta b Nove pontos de troca para disposi o de pequenos volumes e troca de res duos por material reciclado principalmente na forma de Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Materiais De Constru o areia e tijolos Dever o ser posicionadas em bairros de menor renda c Dois bancos de solos reas onde material de Z desaterro classificado e estocado para uso futuro d Duas esta es de reciclagem para produ o de agregados e componentes
67. a partir da fra o aproveit vel dos res duos captados pelo sistema V d POL TICAS PARCERIAS E CONSCIENTIZA O O Programa Bairro Limpo de S o Jos dos Campos declara que A inten o de gerir adequadamente os res duos da constru o dentro de par metros de qualidade que apontem para a satisfa o da totalidade dos mun cipes deve se corporificar em pol ticas de curto e m dio prazo lastreadas nos princ pios de simplicidade facilita o incentivo intera o e busca de melhoria cont nua SSM 1995 O Programa busca inverter a atual situa o em que a administra o p blica corre atr s dos res duos e dos problemas que eles causam ofertando reas fiscais com localiza o estudada para a disposi o correta preciso reorganizar pr ticas atuais que s o corretas abolir as pr ticas incorretas e introduzir novas pr ticas sistematizando uma nova forma de resolver os problemas com muito mais efici ncia e menores custos A prefeitura de S o Jos dos Campos acredita que para o sucesso do programa Bairro Limpo imprescind vel o envolvimento de setores externos administra o p blica estabelecendo parcerias DANIELA CORCUERA V 11 transparentes com cada um dos agentes da sociedade Para tal cabe aos diferentes agentes sociais os pap is colocados na tabela acima Construtores Reduzir na fonte reutilizar reciclar corretamente os Municipes Dispor res d
68. ab badas 1850 1950 IMPERMEABILIZANTES Telas e asfalto VEGETAIS Madeiras naturais 550 650 Madeiras naturais 750 850 Madeiras aglomeradas e prensadas 750 850 Madeiras aglomeradas e prensadas 950 1050 Palha 180 200 Estes valores incluem a argamassa de uni o Tabela A4 1 Condutibilidade t rmica dos materiais de constru o Fonte RIVERO Roberto FAUUSP Citado por MASCARO L 1991 p 152 154 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa A4 2 DANIELA CORCUERA Material Densidade kg m Condutibilidade T rmica kcal mh C PAIN IS De fibrocimento 1800 2000 De fibra de madeira 250 350 De fibra de madeira 350 450 De fibra de madeira 550 650 ISOLANTES Corti a 150 250 Corti a 350 450 Isopor 15 20 L de vidro 150 250 Vermiculite 100 PAVIMENTOS Baldosa comum ou monol tica 2000 Baldosa asf ltica 2200 P TREOS Areias seca Calc rio 1600 2000 Gres Arenoso 2400 2000 M rmore 2500 2800 Granito 2500 3000 Ard sia 2700 METALICOS Aluminio 2700 Zinco 7130 Ferro 7870 A o 7780 Cobre 8930 Bronze 8000 V RIOS Vidro 2500 2700 1 00 gua 1000 0 53 Ar Est
69. alum nio e suas ligas Determina o da espessura da camada an dica pelo m todo de microscopia NBR 12612 MB03354 1992 Tratamento de superf cie do alum nio e suas ligas Determina o da resist ncia da camada an dica colorida ao intemperismo acelerado Solidez luz NBR 12613 MB03537 1993 Tratamento de superf cie do alum nio e suas ligas Determina o da qualidade de selagem na anodiza o pelo m todo da absor o de corantes NBR 13756 1996 Esquadrias de alum nio Guarni o elastom rica em EPDM para veda o Especifica o NBR 13821 1997 Vidros de seguran a temperados e laminados para a constru o civil Determina o das propriedades mec nicas e pticas NBR 14125 1998 Tratamento de superf cie do alum nio e suas ligas Revestimento org nico Pintura Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa ANEXO 3 ENERGIA EMBUTIDA NOS MATERIAIS DE CONSTRUCAO Embodied Energy Btu unit Material Before delivery After delivery to to job site job site Wood Products Softwood Rough Lumber 5229 7661 Dressed Lumber 5399 7859 Hardwood Rough Lumber 6744 9816 Dressed Lumber 6633 9655 Wood Shingles amp Shakes 4682 7315 Wood Window Units Double Hung 854671 1127234 Awning amp Casement 893021 1190349 Other 1373150 1830335 Wood Doors Panel Type Int amp Ext 654851 872881 Flush Type Hollow Core 259952 346502 Flush
70. ambiental As normas s o numeradas uma a uma ex 14001 14002 sendo agrupadas por tem ticas de dez em dez Devido complexidade do tema apenas em torno de uma dezena de normas foram publicadas estando as demais frequentemente sujeitas a prorroga es em seus cronogramas A sua numera o possui uma correla o num rica e tem tica com a fam lia ISO 9000 de modo a Description Environmental Management Systems Specification with guidance for use Environmental Management Systems General guidelines on principles systems and supporting techniques Guidelines for environmental auditing General principles Guidelines for environmental auditing Audit procedures Auditing of environmental management systems Guidelines for environmental auditing Qualification criteria for environmental auditors Environmental labels and declarations General principles Environmental labels and declarations Self declared environmental claims Environmental labels and declarations Type I environmental labelling Guiding principles and procedures Environmental management Environmental performance evaluation Guidelines Environmental management Life cycle assessment Principles and framework Environmental management Life cycle 14041 assessment Goal and scope definition and inventory analysis 14050 Environmental management Vocabulary
71. ambiental e pela conten o das abund ncias consumistas al m do cuidado com os desperd cios Aparentemente estes itens n o est o sendo colocados nos edif cios de escrit rios da cidade de S o Paulo Diferentemente dos projetos descritos no t pico Edif cios Ambientalmente Conscientes do cap tulo IV bem como no cap tulo XIII Edif cios de Escrit rios no Exterior os edif cios de S o Paulo parecem apenas se preocuparem com a tecnologia para criarem edif cios inteligentes que vale dizer de inteligentes tem muito pouco Em toda a bibliografia coletada e consultada sobre os edif cios de escrit rios de S o Paulo n o s o mencionadas a quest o da vida til dos materiais de sua reciclagem reaproveitamento muito menos de se ter feito uma escolha de materiais com preocupa es ambientais ou energ ticas O DANIELA CORCUERA Por Uma Arquitetura Sustent vel m ximo que se coloca quanto orienta o solar buscando tirar proveito da ilumina o natural e proteger as fachadas dos excessos de radia o evitando onerar o uso do ar condicionado poss vel ver que os edif cios de escrit rios de grande altura da cidade de S o Paulo seguem um padr o ou modelo de vedos externos que varia muito pouco Isto lhes confere uma linguagem em comum que permite que sejam reconhecidos dist ncia e que traduz a sua fun o abrigar escrit rios empresariais Dificilmente um edif cio ho
72. amp T para a poca indicavam que os componentes de constru o feitos de rejeitos chegariam a cerca de 70 mais baratos que os de mercado CAMARGO 1995 Devido falta de planejamento essas instala es situam se na periferia da cidade n o havendo Itatinga S o Paulo 1992 As pilhas de material reciclado separadas por diferentes granulometrias Na frente v se o novelo de arames e a o Fonte CAMARGO 1995 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Figura V 8 Usina em Belo Horizonte convivendo pacificamente com a vizinhan a Taludes e rvores ajudam a controlar poeira e ru dos Fonte CORBIOLI 1996 postos intermedi rios de recep o muito menos uma sistem tica de coleta Infelizmente a usina f ra invadida pela popula o carente e suas m quinas quebradas al m de ser utilizada como dep sito de materiais org nicos Segundo o engenheiro Jos Ant nio Ribeiro de Lima da I amp T a prefeitura est em vias de transferir a usina para uma rea pr xima Rodovia Raposo Tavares na altura do quil metro 21 A Limpurb rg o da prefeitura respons vel pela limpeza da cidade contrata a Logos Engenharia para gerenciar o sistema de lixo e entulho Esta por sua vez subcontrata a Engecorp respons vel pela rea t cnica de tratamento Segundo a Logos a remo o de entulho tem duas faixas de custo de acordo com a quilometragem percorrida Para dist ncias de at
73. central situava se em pleno distrito financeiro numa torre projetada em 1974 por Richard Heil O novo edif cio deveria situar se em terreno junto antiga sede Nove escrit rios de arquitetura alem es e norte americanos concorreram no concurso Um dos requisitos fundamentais do programa era que o edif cio deveria buscar ao m ximo a economia de energia reduzindo o consumo de combust veis f sseis sem deixar de lado o adequado conforto ambiental dos espa os e expondo os usu rios ao contato ben fico das plantas DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios no Exterior Figura XIII 1 Ed Commerzbank Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 27 O projeto vencedor do arquiteto ingl s Norman Foster se diz propor uma arquitetura adequada s demandas ambientais do pr ximo mil nio aplicando as ltimas tend ncias high tech Trata se de uma arquitetura que apesar de consumir grandes quantidades de energia na produ o de seus materiais e constru o justifica o seu partido defendendo que estes edif cios inteligentes s o baixos consumidores geram energia limpa e contribuem vida da cidade devolvendo energia malha urbana O edif cio situa se a leste da antiga sede com seus 60 pavimentos e 298 metros de altura a partir do n vel da rua considerando o mastro superior Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Edif cios de Escrit rios no E
74. cio A tabela seguinte apresentada por UNCHS 1991 p 68 a partir de estudos de Rai 1986 diferentes sistemas de fechamento vertical na mostra a demanda energ tica para India por m n o considera nenhuma prote o externa ou revestimento espec fico para controle ambiental umidade temperatura As paredes aqui comparadas tem espessura em torno de 10cm Tipo de constru o Constru o MJ m Servi os gerais MJ m Total MJ m Residencial unifamiliar Residencial edif cio multifamiliar Hot is e mot is Edif cios industriais Edif cios de escrit rios Lojas e restaurantes 422 262 684 695 239 934 1 117 422 1 539 673 139 810 1 824 581 2 405 1 128 330 1 458 Tabela X 2 Consumo de energia no processo de constru o de diferentes tipos de edif cios Fonte UNCHS 1991 p 62 a partir de Stein 1981 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa X 6 Wall assembly Material Solid brick 115mm plastered Bricks both sides Cement Sand Energia nos Edificios Total Rel Quantity MJ unit energy MJ percentage 56 4 27 0 47 4 00 0 07 Hollow concrete block 100mm Cement plastered both sides Sand Aggregate lime 0 42 400 0 07 420 0 005 7000 Aerated concrete block 100mm Cement plastered both sides Sand Lime 0 40 400 0 36 0 005 7000 Stone masonry 100 mm Cement plastered
75. cios at o consumo segundo diversos fins de acordo com o uso dos edif cios O PROCEL tem se mostrado bastante engajado com a quest o da efici ncia energ tica e tem financiado diversas pesquisas na rea de consumo de energia em edifica es foram por exemplo cerca de 40 projetos financiados entre 1985 e 1994 O PROCEL um programa de governo que articula com todos os segmentos da sociedade que de alguma forma estejam ligados quest o da energia el trica Este programa de responsabilidade da ELETROBR S que por sua vez faz parte do Minist rio das Minas e Energia DANIELA CORCUERA Energia nos Edif cios Desde 1994 o PROCEL vem passando por um processo de revitaliza o visando estruturar e capacitar o programa conforme explica Antonio Imbassahy presidente da Eletrobr s LIMA 1996 e coloca a seguir Em 1995 foram investidos R 30 milh es no combate ao desperd cio de energia el trica o que equivale a todos os investimentos feitos desde sua cria o em dezembro de 1985 at 1994 R 33 5 milh es Os resultados obtidos em 1995 750 GWh de energia conservada e investimentos evitados de R 300 milh es equivalem aos resultados nos seis primeiros anos do programa 1986 a 1992 ou seja em um nico ano foi feito o que antes levaria seis anos Vale ressaltar que disponibilizar 1kW custa conservando energia 15 vezes menos se comparado ao investimento em novas usinas redes de transmis
76. cios de Escrit rios no Exterior Quando a velocidade do vento demasiado alta um alarme sonoro avisa os ocupantes a fecharem as janelas O controle de insola o e claridade feito por persianas de alum nio dentro da cavidade acionadas por controles pr ximos s portas e por persianas comuns por dentro das salas propriamente Quando as janelas s o fechadas a circula o de ar feita por meio de dutos e insufladores nos corredores O aquecimento provem de radiadores perimetrais no piso e h previs o para sistema de refrigera o pelo forro apesar dos arquitetos acreditarem que n o dever ser necess rio Nos pavimentos 19 e 20 situam se todos os equipamentos respons veis pelo ar interno e gua fria e quente Estes pavimentos criam uma faixa opaca ao redor do edif cio bem como as caixas de escadas de emerg ncia contrapondo se pura transpar ncia do volume fish mouth horizontal glazing section scale 1 10 Figura XIII 15 Ed RWE corte boca de peixe Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 43 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios XIII 11 O resultado geral impressiona e o edif cio mostra se uma grande conquista construtiva Se realmente ele funciona e responde como esperado dever ser divulgado em breve j que todas as suas condi es clim ticas vem sendo cuidadosamente monitoradas paii EL ii section through typical office scale approx 1 85 Figura X
77. como O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Componentes de Veda o Externa estabilizante Podem ser utilizados outros estabilizantes como cal e outros aditivos para melhorar as qualidades dos tijolos como impermeabilizantes Estes tijolos n o sofrem queima e sim a cura do cimento e s o moldados e prensados em f rmas Sua qualidade e caracter sticas s o vari veis pois dependem da composi o do solo utilizado Os tijolos de adobe vem a ser grandes blocos de terra crua apiloada em f rmas e secos ao sol Por vezes s o introduzidas fibras vegetais para aumentar sua resist ncia flex o Trata se de uma confec o geralmente artesanal com ferramental simples e manual Dentre os blocos e tijolos aqui apresentados os que melhor se presam constru o de parapeitos de edif cios de escrit rios s o os tijolos furados os blocos de concreto os blocos de concreto celular e os blocos de s lico calc rio Aqui s o favorecidas as qualidades de padroniza o e rigor dimensional facilidade de manuseio peso rea de fechamento disponibilidade no mercado isolamento termo ac stico rapidez de montagem redu o de desperd cios organiza o e controle de qualidade do edif cio Pain is Pr Moldados Os pain is podem ser simples ou compostos Simples s o aqueles que possuem apenas um material em sua composi o J os pain is compostos s o geralmente em forma de sandu c
78. couro 0 50 0 70 0 85 0 95 Tijolo ou pedra ou telha cor amarela 0 30 0 50 0 40 0 60 Vidro da janela Transparente 0 90 0 95 Alum nio ouro bronze brilhantes 0 30 0 50 0 40 0 60 Lat o alum nio fosco a o galvanizado 0 40 0 65 0 20 0 30 Lat o cobre polidos 0 30 0 50 0 02 0 05 Alum nio cromo polidos 0 10 0 40 0 02 0 04 Tabela XT 2 Valores de Coeficiente de Absor o a e Emissividade Fonte KOENIGSBERGER Citado vor A A E vp 9 Uma forma de medir a quantidade de energia que um corpo emite em W m Nos materiais de constru o h 2 grupos segundo a emissividade o Met licos sua emissividade est entre O e 0 30 quanto mais polida a superf cie menor o valor o N o Met licos sua emissividade varia entre 0 85 e 1 00 DANIELA CORCUERA Considerando o Sol como fonte de radia o o coeficiente de absor o depende da cor do material sendo baixo para os materiais claros e alto para os escuros Por outro lado sendo que a temperatura da radia o solar que chega at n s baixa as superf cies met licas mostram se pouco absorventes enquanto que as n o met licas possuem um coeficiente de absor o maior Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Conforto Ambiental e Energia XI 5 Material Condutibilidade T rmica k
79. d bias para a qualidade 10 0 grau de precis o baixo or amento prazo resist ncia mec nica gerando um sistema por demais flex vel aceitando se compromissos de dif cil cumprimento e que provocam uma diminui o na qualidade Os Agentes da Qualidade na Constru o Na constru o participam diversos setores ao AGENTE O Promotor O Projetista O Fabricante O Construtor O Empreiteiro A Empresa de Gerenciamento O Propriet rio O Usu rio Os Laborat rios As Organiza es de Controle O Seguro da Constru o A Norma A Forma de Contrata o O Ensino e a Forma o A Investiga o A Legisla o Os Col gios Profissionais A Administra o P blica O processo de constru o e as rela es que envolvem os diferentes agentes s o ilustrados pelo pent gono da figura a seguir de Mesenguer 1991 p 17 As cinco atividades principais que destaca o pent gono s o planejamento projeto materiais execu o e uso manuten o A cada uma delas corresponde um agente respectivamente promotor projetista fabricante construtor usu rio propriet rio O usu rio o in cio e o fim do processo pois procura se responder sua necessidade a qual o promotor procura identificar e ele quem recebe a obra conclu da FUN O Identifica as necessidades e toma a decis o de construir participa do planejamento Participa no planejamento e realiza projeto Fabrica m
80. de Alum nio no sentido de desenvolver normas in ditas referentes instala o Filme Protetor Pintura Pr Tratamento Metal Base Verniz Protetor sra SR I TAT IERIE Figura VIII 14 Wallcap Facade da Alcan Fonte Alcan DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Os Componentes de Veda o Externa de pain is colados o que inclui os pain is de alum nio e as fachadas do tipo structural glazing A segunda vers o dos pain is de alum nio s o os pain is de 100 alum nio ou seja s o placas sem a alma de polietileno estruturadas pelas dobras perif ricas No Brasil os mais conhecidos s o da Alcan denominados de Wallcap Fa ade Foram desenvolvidos para a constru o civil com liga base de magn sio e pintura no processo Coil Coating um sistema de pintura por multicamadas e resina base de PVdF Polyvinylidene Fluodene na superf cie exposta Esta ltima camada garante a uniformidade e a estabilidade da cor por um longo per odo de tempo al m de alta resist ncia a agentes externos agressivos e polui o As aplica es s o as mesmas do ACM desde revestimento interno e externo totens e p rticos a revestimentos de vigas e pilares Semelhantemente as suas vantagens alta resist ncia aos agentes atmosf ricos e raios UV leveza diminuindo sobrecargas e facilitando o manuseio grande durabilidade incombustivel n o produz gases t xicos planicidade e alta resis
81. de Conserva o de Energia nas Edifica es S o Paulo Escola Polit cnica da USP junho de 1989 Anais S o Paulo Escola Polit cnica da USP 1989 RAI M Energy Consumption and Energy Efficient Technologies in the Production of Building Materials Nairobi UNCHS 1989 rascunho Citado por UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Energy for Building Nairobi UNCHS 1991 p 68 ROMERO Marcelo de Andrade BARRETO Douglas Consumo de Energia Embutido nos Materiais e na Produ o de Edif cios In ENTAC 95 Anais Rio de Janeiro nov 1995 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa X 14 STEIN Richard G SERBER Diane Energy Required for Building Construction In WATSON Donald edit Energy Conservation Through Building Design McGraw Hill 1979 STEIN Richard G STEIN C BUCKLEY M and GREEN M Handbook of Energy Use for Building Construction Washington D C United States Department of Energy 1981 Citado por UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Energy for Building Nairobi UNCHS 1991 p 62 UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Energy for Building Nairobi UNCHS 1991 Energia nos Edif cios DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XI CONFORTO AMBIENTAL E ENERGIA XI
82. de a o e concreto situados nos v rtices e uma s rie de vigas Vierendel convexas de 36m de v o e diversos pavimentos de altura s o respons veis pela estrutura da torre possibilitando os v os livres de pilares nos jardins Talvez no futuro esta planta livre venha a ser ainda mais til se necess rio o rearranjo do lay out dos espa os de trabalho Como o micro clima nos pavimentos superiores torna se mais rigoroso diminuindo o per odo poss vel de abertura do edif cio optou se por ali distribuir os audit rios e salas de confer ncias que eventualmente demandariam um maior controle ambiental artificial Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Edif cios de Escrit rios no Exterior Cada povoado possui uma esta o de monitoramento que ativa ou desativa os sistemas de refrigera o e aquecimento conforme as condi es naturais externas comparison of tradi Commerzbank inter principles of natural ventilation of whole section Figura XIIIS Ed Commerzbank princ pios de ventila o natural Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 39 DANIELA CORCUERA XIII 5 Optou se por um sistema misto de ventila o natural e mec nica favorecendo os crit rios de efici ncia energ tica control vel pelos usu rios e que pudesse a todo momento fornecer condi es timas As janelas das salas externas com envidra amento duplo podem
83. deve ser considerada pelo arquiteto j no in cio do projeto tanto devido s suas implica es est ticas quanto s estruturais e econ micas A coordena o modular permite a composi o de diferentes componentes formando um sistema cujas partes podem ser intercambi veis II b TECNOLOGIA E RACIONALIDADE NA CONSTRU O CIVIL A tecnologia o conjunto de conhecimentos aplicados produ o de bens incluindo as t cnicas que permitem a organiza o e a efici ncia do processo produtivo VIANNA 1989 p 47 Com a Revolu o Industrial e especialmente nos ltimos 50 anos tem se valorizado o conceito de que para o progresso humano necess rio o desenvolvimento permanente da tecnologia Acreditou se que o desenvolvimento tecnol gico levaria a sociedade a um futuro pr spero Foi inclusive adotado como term metro do desenvolvimento social e at hoje um indicador de sociedades avan adas Se no passado o poder de uma na o dependia da quantidade de ouro acumulada em seu territ rio hoje poder econ mico e pol tico dependem do desenvolvimento tecnol gico de uma na o Aqueles que defendem estas id ias s o chamados de deterministas tecnol gicos por acreditarem que o desenvolvimento social fruto do desenvolvimento tecnol gico Por outro lado os chamados deterministas econ micos consideram a tecnologia um instrumento neutro para o desenvolvimento econ mico e p
84. do passado n o utiliza suas reservas criadas ao longo de mil nios e n o pede emprestado ao futuro Por fim a caracter stica que sustenta este sistema complexo e eficiente de cria o e metabolismo a biodiversidade O que assegura estes sistemas vivos do colapso e do caos uma rela o simbi tica complexa e milagrosa entre milh es de organismos dos quais n o h dois iguais Como designers do espa o constru do e habit vel devemos nos perguntar como aplicar estas tr s caracter sticas dos sistemas naturais vivos Somente procurando tais respostas poderemos compreender qual o lugar que nos corresponde no mundo natural Sustentabilidade hoje o ponto chave no conceito de desenvolvimento O desenvolvimento sustent vel assegura que sejam supridas as necessidades presentes sem por m comprometer a possibilidade de futuras gera es satisfazerem as necessidades de seu tempo A pr tica da arquitetura segundo esses princ pios denominada Arquitetura Sustent vel Este termo est intimamente ligado a dois conceitos energia e meio ambiente Na arquitetura sustent vel destacam se a efici ncia energ tica do edif cio a correta especifica o dos materiais a prote o da paisagem natural e o planejamento territorial o reaproveitamento de edif cios existentes Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Construindo a Favor do Meio Ambiente
85. e baixa energia O custo energ tico para o transporte de materiais de constru o em 100 km de rodovia de 250MJ ton BENDING e EDEN 1984 Isto pode significar um acr scimo energ tico de 10 a 15 para tijolos considerando um percurso de 100 km mas pode ser muito maior j que com frequ ncia nos pa ses em desenvolvimento as f bricas localizam se a dist ncias muito maiores dos destinos de sua produ o O transporte por ferrovias ou hidrovias energeticamente menor Bending e Eden 1984 fornecem n meros como 50 a 100MJ ton para ferrovias e 70 a 100 MJ ton para hidrovias a cada 100 km percorridos IX a REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BENDING R EDEN R UK Energy Structure Prospects and Policies Cambridge University Press 1984 UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Energy for Building Nairobi UNCHS 1991 UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Promoting Sustainable Construction Industry Activities In First Consultation on the Construction Industry Tunis 3 7 maio 1993 Documento n o publicado distribui o limitada IX 3 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa X ENERGIA NOS EDIF CIOS X a INTRODU O No Brasil ainda n o existe instrumento legal capaz de verificar o desempenho das edifica es entretanto existe uma metodologia de Avalia o P s O
86. es apresentadas na tabela acima Ainda existem outras solu es menos empregadas como os blocos de argila expandida leves e com boas caracter sticas de isolamento termo ac stico mas que possuem um custo elevado Outra op o pouco utilizada s o os blocos de gesso com encaixes macho e f mea utilizados para veda o interna nas dimens es 66 6cm x 50cm x 7 5cm de espessura Algumas t cnicas milenares utilizando terra tem sido retomadas como op o adequada quando se deseja diminuir os custos utilizando materiais facilmente dispon veis e de excelentes qualidades f sicas Esta uma op o interessant ssima por acarretar em baix ssimo impacto ambiental em consumo de energia praticamente nulo e em qualidade arquitet nica rica O nico por m que se apresenta para sua aplica o em edif cios de escrit rios sua elevada densidade e portanto peso unit rio dos blocos Isto acarreta em sobrecargas na estrutura As t cnicas com terra podem produzir blocos ou pain is Dentre os blocos podemos citar o adobe e os tijolos de solo cimento Ainda existem outras t cnicas menos precisas e que formam arquiteturas mais org nicas em sua forma outras escavam constru es em encostas argilosas Por m este trabalho descreve apenas as t cnicas mais usuais e que apresentam um certo rigor geom trico na forma o de componentes Os tijolos de solo cimento s o uma mistura de terra e cimento este funcionando
87. es Muitos infelizmente ainda n o seguem as normas sendo produzidos de modo extremamente artesanal em pequenas f bricas familiares o caso por exemplo dos tijolos maci os ou comuns que dificilmente obedecem s normas porque os fornecedores de olarias pequenas n o cumprem essas exig ncias Em parte isto se deve queima e ao cozimento imperfeito que modifica a sua forma e dimens es finais tornando os quebradi os e com grande absor o de gua grande a perda no transporte armazenamento e manuseio chegando a 10 ou 20 O seu uso ultimamente tem se restringido a pequenas constru es O tamanho dos tijolos maci os tem diminu do nas ltimas d cadas chegando a atingir nos dias de hoje a medida de 20cm x 9cm x 6 a 5cm Os tijolos s o feitos de argila e gua sofrendo um processo de secagem primeira retra o e posteriormente o cozimento a 900 1000 C quando deve ocorrer a total elimina o de gua e a segunda retra o no volume S o apreciados pelas suas qualidades de resist ncia e isolamento t rmico e quando bem regulares podem dispensar Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VIII 2 revestimentos ficando aparentes e formando padr es interessantes dependendo do m todo de aparelhamento travamento A sua forma em paralelep pedo e peso unit rio reduzido facilitam o manuseio e constru o COMPRIM LARG mm mm 95 3
88. es ambientais Para Del Carlo este espa o ainda faria parte do universo da necess rias s atividades humanas Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XII 2 fic o cient fica entretanto em nosso dia a dia deparamo nos com equipamentos que seriam os embri es dos sistemas inteligentes microondas program veis sistemas de detec o de inc ndio secadoras e lava roupas secret rias eletr nicas micro computadores etc Edif cios deste tipo dever o controlar as condi es de temperatura umidade e ilumina o em cada ambiente para mantendo as condi es de conforto segundo cada usu rio minimizar o consumo energ tico Edif cios inteligentes n o s o especializados em uma nica atividade mas possuem uma s rie de servi os de modo a suprir as necessidades de seus usu rios Eles devem ser dotados de servi os administrativos central de xerox fax telefonia copa servi os de alimenta o sa de habita o culturais financeiros etc s o verdadeiros condom nios fechados Segundo Amaral os edif cios inteligentes alocam pessoas inteligentes ou seja uma burguesia gerencial internacional de modo que esses espa os procuram transmitir valores de um individualismo hier rquico AMARAL 1995 item 4 7 S o espa os luxuosos e adequados a todos os requisitos para a operacionaliza o do trabalho Sistemas chamado
89. exemplo requer apenas 5 da energia necess ria para produzir alum nio prim rio Terra A terra um material abundante e de f cil acesso podendo ser retirada no pr prio local a um custo muito baixo Em regi es muito ridas a terra muitas vezes o nico material de constru o dispon vel Em forma de blocos ou lajotas secas ao sol ou em fornos a terra tem excelentes qualidades como isolante t rmico e armazenador de temperatura Uma constru o em terra adequada pode mostrar se muito dur vel e resistente ao fogo apodrecimento e ataque de cupins Proporciona uma condi o clim tica interna muito boa por ser capaz de regular a umidade do ar e o n vel de ru do Para a constru o de edif cios em terra s o necess rios apenas 3 da energia utilizada para fabricar um edif cio semelhante em concreto Muitos solos podem ser utilizados para constru o de edif cios em terra por m os melhores solos para produ o de tijolos devem conter 75 de areia e um m nimo de 10 de argila Para tijolos prensados s o indicados solos com mais argila e silte e menos areia Solos bem compactos geralmente n o necessitam estabilizantes enquanto solos muito arenosos necessitam de cimento ou betume e solos muito argilosos demandam aplica o de cal As t cnicas de constru o com terra crua mais conhecidas s o o adobe os tijolos prensados a taipa de pil o a taipa de sopapo ou de m o Como se v a terra um mate
90. inter alia credit schemes and bulk procurement of Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa A6 2 building materials for sale to small scale builders and communities All countries should a Promote the free exchange of information on the entire range of environmental and health aspects of construction including the development and dissemination of databases on the adverse environmental effects of building materials through the collaborative efforts of the private and public sectors Promote the development and dissemination of databases on the adverse environmental and health effects of building materials and introduce legislation and financial incentives to promote recycling of energy intensive materials in the construction industry and conservation of waste energy in building materials production methods Promote the use of economic instruments O such as product charges to discourage the use of construction materials and products that create pollution during their live cycle Promote information o exchange and appropriate technology transfer among all attention to countries with particular developing countries for resource management in construction especially for non renewable resources Promote research in construction industries and related activities and establish and oO strengthen institutions in this sector
91. is brancos opacos que contrastam com o cinza do envidra amento das salas e as faixas escuras dos jardins Outra quest o que deixa d vidas sobre o partido sustent vel quanto ao trabalho das fachadas padronizadas e iguais que desconsideram diferen as de insola o e ventos tanto nas diferentes orienta es como a diferentes altitudes Durante as esta es mais rigorosas o edif cio aquecido 24 horas por dia de modo que a energia colocada no sistema durante as manh s para se atingirem as temperaturas desejadas menor que se o sistema fosse completamente desligado toda noite Apesar do aquecimento n o ser t o oneroso quanto a refrigera o a quest o das propriedades t rmicas dos materiais deveria merecer mais aten o Figura XIII 6 Ed Commerzbank ventila o no ver o e no inverno Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 39 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Edif cios de Escrit rios no Exterior especialmente em edif cios de grande altura situados em cidades frias como Frankfurt sendo que a esta o fria do ano mais longa rene a ae IRER 2 Rs SS PA J a structural steel b fire protection c insulation d chilled ceiling tiles e tilt turn window motor drive f low e coated double glazed movable unit g toughened glass panel h profiled aluminium
92. materiais de constru o e na utiliza o dos edif cios respeitando o meio ambiente que nos suporta Infelizmente no Brasil os estudos ainda s o escassos nesta rea o que dizer ent o de exemplos de arquitetura faltam edif cios onde estes conceitos tenham sido aplicados Talvez isto se deva por desconhecimento dos profissionais talvez por ignor ncia dos usu rios e clientes da arquitetura preciso que as responsabilidades dos agentes sociais governo fabricantes construtores e projetistas se fa am conhecidas e passem a ser cobradas pelos cidad os Este um tema que diz respeito n o somente ao setor da constru o civil mas a todo e qualquer habitante do planeta De modo a fornecer par metros e subs dios para tal pr tica necess rio que se crie um banco de dados com as caracter sticas dos componentes e materiais de constru o que contenham o seu desempenho f sico seu custo energ tico seu custo ambiental sua vida til a responsabilidade de reciclagem quem o faz Sim porque a tecnologia existe mas na pr tica quem recicla o que retirado de uma demoli o Avalia es de P s Ocupa o s o instrumento fundamental para tais bancos de dados pois fornecem informa es do desempenho de tais edifica es e dados para se chegar ao balan o energ tico produ o utiliza o Assim como s o feitas tabelas or ament rias dos custos financeiros de edif cios tais dados poderiam servi
93. n o s o adequadas aos edif cios comerciais de grande altura que requerem uma est tica mais Figura VIII 15 Fachada em Siding Fonte Internet eee 126 qee Figura VIII 16 Elementos de Siding Fonte Internet Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VIII 20 sofisticada e internacional Falta no mercado uma op o de revestimento pl stico com todas suas qualidades de f cil montagem e linguagem apropriada aos edif cios de escrit rio Como j mencionado os elementos de revestimento mais empregados em edif cios de escrit rios de grande altura s o o vidro as rochas ornamentais e o alum nio Embora n o fa am parte do escopo deste trabalho as massas de revestimento as pinturas e as cer micas s o ainda largamente utilizadas devido principalmente aos custos inferiores destes materiais e principalmente ao baixo custo da m o de obra ainda que se trate de um trabalho artesanal VIII d REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ALCAN Wallcap Fa ade Revestimento 100 Alum nio Folheto informativo do fabricante s n t ASSIS Rosana Maria Caran de Vidros e Conforto Ambiental Indicativos para o Emprego na Constru o Civil S o Carlos 1996 Disserta o de mestrado EESC USP 29 03 96 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS Projeto Execu o E Aplica es Vidros Na Constru o Civil procedimento NBR 7199 Rio d
94. o e quanto muito ao desempenho referente ao conforto ambiental Atualmente devido s transforma es porque passa o nosso planeta e a nossa sociedade impera que tamb m se levem em considera o outras vari veis de maior magnitude adotando uma postura ambiental sadia Assim as vari veis que devem ser inclu das no processo de escolha e determina o de um elemento da constru o civil s o 9 o consumo energ tico que corresponde a esse elemento desde a extra o de sua mat ria prima sua produ o utiliza o e reciclagem 9 os impactos ambientais que tal material possa causar seja pela extra o de sua mat ria modo de prima seja pelo fabrica o DANIELA CORCUERA I 3 empregado na produ o dos elementos seja pela inviabilidade de reciclagem e consegiiente descarte Entretanto por mais evidente que isto possa parecer nos dias atuais estes aspectos n o s o mencionados pelos fabricantes e os dados dificilmente encontram se dispon veis Optou se por vedos externos de edif cios de escrit rios constru dos na cidade de S o Paulo Edif cios de escrit rios por ser o segundo setor em rea constru da depois do setor de habita o e por representar o maior consumo de energia el trica por setor como se v na tabela O munic pio de S o Paulo pelo local de moradia e estudo da autora e devido sua voca o como ponto de introdu o de inova es tecnol gicas Vedos exte
95. o colocadas com grapas met licas afastadas entre si por juntas de 3 5 cm DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios em S o Paulo A Torre Norte constru da em concreto de alto desempenho possui lajes planas sem vigas de sustenta o J as outras duas torres seguem no seu sistema estrutural uma modula o de 3 75 x 3 75m formando uma grelha de vigas protendidas e caix es perdidos nas lajes moldados por f rmas met licas O projeto criou grupos de elevadores de alta velocidade que servir o grupos de pavimentos diminuindo os tempos de viagem Pensou se num edif cio flex vel de modo a facilmente incorporar novas tecnologias e futuras evolu es Pisos elevados de 15cm acomodam os sistemas de cabeamento e transmiss o de dados permitindo mudan as e altera es no lay out e adequa o a novos equipamentos O sistema de ilumina o automatizado utiliza lumin rias com reatores eletr nicos garantindo maior economia alta performance e confiabilidade Um sistema de sprinklers e detectores de fuma a endere veis auxilia na preven o e combate a inc ndios aumentando a seguran a dos ocupantes Estes s o controlados por um sistema predial de monitoramento que tamb m respons vel pelos controles de ar condicionado elevadores instala es el tricas energia e ilumina o e hidr ulicas O empreendimento possui cabeamento estruturado e teleporto para a entrada de links de fibra tica da
96. o empreendimento em outro s tio ou abdicando o O Comit Mundial para o Desenvolvimento e Meio Ambiente definiu em 1987 que desenvolvimento sustent vel significa suprir as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das pr ximas gera es suprirem as necessidades de seu tempo MACKENZIE 1991 p 10 Isto significa que preciso incorporar no planejamento n o apenas os fatores econ micos mas tamb m as vari veis sociais e ambientais considerando as consegii ncias das a es a longo prazo bem como os resultados a curto prazo Para a industria as implica es do desenvolvimento sustent vel significam considerar os investimentos mais a longo prazo e incluir os custos externos das atividades Este um enfoque um tanto quanto dif cil para os interesses financeiros de curto prazo DANIELA CORCUERA Energia e Meio Ambiente A empresa multinacional 3M vem adotando uma pol tica de detec o de polui o no processo de fabrica o ao inv s de lidar com ela depois de gerada O programa incita os indiv duos ou grupos de empregados a identificar maneiras de prevenir a polui o modificando os processos de produ o desenvolvendo melhores produtos redesenhando os equipamentos e encontrando novas formas de utiliza o de res duos O programa conseguiu gerar grandes economias al m de evitar a gera o de grandes quantidades de MACKENZIE 1991 p 15 polui o Na Holanda o Plano Nacion
97. o etapas sucessivas que v o sendo percorridas na medida em que se eleva o n vel de qualidade o M todo 1 Sistema tradicional de inspe o N o existe controle da qualidade no sentido atual do termo o M todo 2 Desenvolve se um controle de recep o o M todo 3 Desenvolve se um controle de produ o mas sem nenhuma liga o com o controle de recep o o M todo 4 O controle de produ o cresce o de recep o decresce e se alcan a um estado em que ambos se combinam e apresentam uma zona comum No Brasil a m o de obra tem se tornado t o desqualificada que mesmo nas tarefas tradicionais n o mais capaz de definir a t cnica construtiva As causas de tal desqualifica o v o desde baixa remunera o a falta de registro e a elevada rotatividade at a aus ncia de treinamento as prec rias condi es de trabalho e seguran a e as subcontrata es CARDOSO 1993 p 561 e 562 Se a m o de obra vem se tornando cada vez mais analfabeta n o tem sido diferente com rela o equipe t cnica de engenheiros e mestres Observa se uma perda do conhecimento t cnico o que demanda com urg ncia a elabora o detalhada dos procedimentos de execu o dos diferentes servi os CARDOSO 1993 p 562 DANIELA CORCUERA Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil Para que o processo construtivo possa tornar se menos imprevis vel e mais gerenci vel n
98. obras prediais s o atendidas por um equipamento m vel de pequeno porte O moinho tritura entulho base de argila concreto e restos de argamassa formando um agregado fino para argamassa de assentamento ou revestimento Para o entulho na rua 1 2 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Reciclagem de Res duos na Constru o Civil toneladas correspondem a m J para o entulho britado 1 6 toneladas correspondem a 1 m No Brasil existem duas alternativas de maquin rio no mercado ambas com custo em torno de 11 mil reais O moinho e argamasseira da Anvi e o Amassador Alfa fabricado pela Mec nica Alfa Figura V 2 A esteira transporta o material britado formando pilhas de agregado reciclado Fonte CAMARGO 1995 O processo de reciclagem de entulho municipal envolve todo um planejamento uma infra estrutura administrativa pequenos locais de apoio para organiza o e triagem do entulho e a esta o de reciclagem propriamente dita A instala o completa da usina consome 112 5 kVA Para uma usina com capacidade de processar 40 ton hora s o necess rios os seguintes investimentos o R 130 000 para maquin rio o R 40 000 para as peneiras granulom tricas O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Materiais De Constru o o R 120 000 em obras de infra estrutura guaritas arrimos caixa d gua etc H dois m todos utilizados para a reciclagem do
99. organizacional e de qualidade bem desenvolvidos gt sistema flex vel componentes altamente industrializados e normatizados para encaixe adequa o e interc mbio com demais componentes sistema aberto controle de qualidade em todas as etapas Este sistema flex vel sup e a moderniza o da capacidade tecnol gica instalada atrav s da re organiza o da estrutura industrial e administrativa valorizando as vertentes pesquisa atualiza o e inform tica Supde tamb m um grande cuidado com o projeto do produto e o projeto de produ o DANIELA CORCUERA HI 5 O projeto do produto deve atender aos requisitos condi es e par metros dados pela capacidade tecnol gica instalada e pelas caracter sticas regionais Deve suprir os requisitos funcionais ambientais e est ticos Deve atentar para os princ pios de racionaliza o modula o padroniza o precis o normaliza o permutabilidade mecaniza o repetibilidade divisibilidade e transportabilidade Deve ser consciente com as quest es energ ticas e ambientais globais preocupando se com a vida til descarte reciclagem do produto e com o impacto ambiental e o consumo energ tico que a sua fabrica o utiliza o e descarte reciclagem possam causar Um sistema flex vel tem por objetivos evitar os desperd cios diminuir a produ o de dejetos de obra diminuir o tempo de execu o criar canteiros mais l
100. os blocos de concreto e os tijolos furados e melhor ainda os pain is de madeira com isolamento interno Juan Mascar realizou um estudo em 1981 para o SECOVI Sindicato das Empresas de Compra Venda Loca o e Administra o de Im veis de S o Paulo no qual avaliado o consumo de energia nos materiais de constru o e na produ o de edif cios A tabela a seguir demonstra o consumo de energia necess rio para a fabrica o dos principais materiais utilizados na constru o Energia nos Edif cios Como se v quanto maior o processamento dos materiais utilizando se das chamadas etapas quentes maior o consumo de energia Mascar 1981 p 25 aproximadamente 1 da energia consumida a estima que nivel nacional brasileiro atribu da ao setor da constru o de edif cios o que engloba a energia utilizada na fabrica o dos materiais transporte e constru o dos edif cios Por outro lado o autor ainda informa que a participa o do setor da edifica o na forma o do produto interno bruto PIB est na faixa de 5 Entretanto a n vel mundial o panorama bem diferente segundo colocado por UNCHS 1991 p 7 Although smaller than household energy use energy consumed in Tijolo maci o 25cm Tijolo maci o 10cm Tijolo furado 15cm Tijolo maci o 15cm paredes exteriores sem janelas Fonte MASCAR 1989 P 26 DANIELA CORCUERA E E E
101. os dois sistemas seja o das janelas recortadas na fachada formando grelhas ou das fachadas cortina de vidro Ambos por m s o constitu dos de um suporte seja uma esquadria ou uma estrutura met lica perfilada as folhas transparentes eventualmente DANIELA CORCUERA Os Componentes de Veda o Externa folhas de sombreamento brises selantes e acess rios como ferragens Estes componentes s o denominados segundo a classifica o de Mila como v os pois comunicam interior e exterior Para que possam ter um comportamento satisfat rio necess rio que atendam a certas exig ncias de qualidade assim descritas por Hachich 1997 p 144 O Exig ncias de seguran a dizem respeito ao comportamento mec nico e ao fogo O Exig ncias de habitabilidade com rela o estanqueidade higrotermia ac stica aspecto e manobras O Exig ncias de durabilidade quanto conserva o das propriedades e aspectos de manuten o e reparos O Exig ncias de qualidade dos acess rios e dos dispositivos complementares para estanqueidade Vidros Os vidros utilizados na constru o civil s o classificados em dois grandes grupos Os chamados produtos v treos de base n o recebem tratamentos posteriores e s o empregados diretamente na constru o do mesmo modo que saem de f brica S o os vidros tipo float incolores ou coloridos os vidros estirados os vidros impressos U glasses e refletivos Co
102. para a redu o da perda das florestas e matas selecionando materiais origin rios de florestas com manejo sustent vel e podem optar pela utiliza o de materiais reciclados Podem tamb m melhorar o consumo energ tico do canteiro de obras reduzir os desperd cios e reciclar os materiais de demoli o Devem atentar para o despejo de res duos da constru o n o reutiliz veis al m de diminuir a emiss o de poeira e gases gerados em obra Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Uma Quest o de Op o o Papel dos Agentes Sociais O UNCHS 1993 p 24 aponta algumas medidas para redu o do consumo de energia na fase de constru o do edif cio ou seja quando este erguido tradu o livre da autora A energia aqui gasta principalmente em equipamento mec nico para transportar nivelar escavar erguer compactar e misturar o Realizar auditorias de consumo energ tico em canteiros de obra t picos identificando o uso de energia e poss veis formas de economia alertando o pessoal de obra sobre as implica es energ ticas das atividades de obra e introduzindo incentivos para a economia o Avaliar a efici ncia energ tica de todos os equipamentos usados em obra substituindo maquin rio ineficiente eliminando a utiliza o de maquin rio desnecess rio assegurando que todo equipamento receba manuten o adequada baixa manuten o pode levar a
103. para veda o fabricados pela Sical s o apresentadas na tabela acima As espessuras variam a partir de 10cm com modula o de 25cm chegando a um m ximo de 60cm Os blocos de s lico calc rio s o fabricados segundo uma tecnologia alem sem argila ou cimento Com dimens es precisas e regulares estes blocos tem uma resist ncia compress o que varia de 80kgf cm para blocos de veda o a 350kgf cm para as pe as estruturais Possuem um elevado ndice de isolamento termoac stico resistem combust o efeito corta fogo s o vers teis podendo ser utilizados na constru o de casas populares e de alto padr o em edif cios de 3 a 16 pavimentos estrutura auto portante n o armada De colora o clara e superf cie lisa podem ser usados como alvenaria aparente n o necessitando de acabamentos ou revestimentos ou podem receber diretamente uma pintura A vers o estrutural pode gerar uma economia de 40 no custo bruto da constru o pois elimina a Tabela VIII 7 Tamanhos de Blocos de S lico Calc rio Prensil Fonte RIPPER 1995 p 64 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Os Componentes de Veda o Externa necessidade de estrutura independente de concreto armado j que as lajes podem ser apoiadas sobre a alvenaria Possuem peso reduzido proporcionando um al vio de 10 a 25 nas funda es Os blocos para veda o em s lico calc rio produzidos pela Prensil tem dimens
104. pr prio padr o de modula o Entra aqui tamb m o conceito de economia e conserva o de energia Frente a conjuntura global o arquiteto como especificador e projetista do espa o constru do tem obriga o tica e profissional de considerar os aspectos energ ticos Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XV 2 projetando edificios a favor do meio ambiente e dele tirando o melhor proveito sem agredi lo preciso avaliar o edif cio como um todo ser funcional e vivo e tamb m em suas partes analisando a influ ncia que cada componente tem no todo e nos seus ocupantes preciso entender o edif cio como ser vivo que nasce quando a mat ria prima extra da e o projeto iniciado que transformado quando reciclado ou reformado e que morre quando deve ser demolido Este momento deve ser entendido como o fechamento de um ciclo e n o como o fim de um processo linear de modo que sua mat ria assim como ocorre na natureza possa novamente ser mat ria prima para uma nova forma de vida Logo v se que a tarefa de especificar os materiais de constru o e os componentes n o uma quest o vinculada apenas a fatores est ticos funcionais mercadol gicos e financeiros mas hoje engloba uma gama muito maior de aspectos que passam pela salubridade dos espa os pela vida til dos materiais pela demanda energ tica pela conserva o
105. quase artesanal permanecemos despreocupados com os danos e as agress es causadas ao meio ambiente pela extra o das mat rias primas continuamos desatentos ao desperd cio dos materiais e energia utilizada em todo o processo construtivo No Brasil a arquitetura de edif cios comerciais tem sofrido grande influ ncia da avalanche de informa es e tecnologias dispon veis hoje em dia e tem se mostrado a mais r pida em absorv las diferentemente da arquitetura residencial e industrial Aos poucos os processos construtivos perdem seu car ter artesanal passando a ser pr industrializados Urge ao processo de constru o civil simplificar as atividades dentro do canteiro de obras para que este se transforme em local de montagem e n o de fabrica o artesanal O conceito de obra limpa e o fornecimento just in time geram a redu o dos desperd cios de material a redu o de custos dos componentes e da m o de obra maior rapidez na execu o da obra maior precis o e qualidade na constru o e melhor controle operacional e financeiro I b OBJETIVO E OBJETO DA PESQUISA A disserta o tem o objetivo de discutir a especifica o de componentes da constru o civil para seu uso na veda o externa de edif cios de escrit rios de grande altura com tipologia de torre da cidade de S o Paulo segundo par metros energ ticos e ambientais dentro do contexto de desenvolvimento sustent vel DANIEL
106. que se busca dar de um texto fundamentado em diversas pesquisas e publica es que mostram o tamanho do problema de se resolver um edif cio mais especificamente a sua veda o externa e todas as implica es econ micas ambientais e pr ticas que uma determinada veda o acarreta Ou seja o peso que o tra o do arquiteto tem I d METODOLOGIA DA PESQUISA Para o desenvolvimento da pesquisa foram dados analisados e organizados de modo a cobrir os coletados secund rios que foram diferentes aspectos propostos nos objetivos Feito isto passou se reda o e edi o do texto dos Trabalhos Programados descritos no Pref cio desta disserta o Os dados secund rios utilizados para fundamentar todo o trabalho prov m em sua maioria de publica es de pesquisadores com reconhecimento nacional e internacional e institui es consolidadas para isto foi realizada uma vasta pesquisa bibliogr fica Inicialmente recorreu se aos fich rios das bibliotecas da USP em especial da FAU e da Poli Civil a seguir utilizou se a Internet para acessar o Sistema de Bibliotecas Integradas SiBI da USP a base de dados de publica es das Na es Unidas a biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e algumas universidades americanas e nacionais DANIELA CORCUERA O Peso das Decis es Arquitet nicas tamb m foi utilizado o Art Index dispon vel em CD Rom Grande parte dos t tulos pass veis de aquisi o ou empr
107. se equipamentos para acondicionar o ar e estabilizar as temperaturas internas ignorando as qualidades f sicas dos vedos e lan ando m o de servi os de ambienta o hoje com a crise energ tica estamos preocupados em utilizar ao m nimo ou totalmente eliminar os equipamentos de acondicionamento e desenvolver vedos ou mecanismos capazes de fornecer as condi es ambientais desejadas Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VIT 2 Outras vari veis a serem consideradas nos fechamentos n o menos importantes s o desempenho mec nico e estrutural impermeabilidade ilumina o natural vistas isolamento ac stico ventila o seguran a durabilidade custo e est tica Olhando os vedos sob a tica da constru o pr industrializada v se que grande o leque de vari veis que fazem parte do memorial descritivo do projeto de design descrito com mais detalhes no cap tulo III p 1 as quais devidamente observadas ir o determinar o produto Por outro lado tamb m grande o papel de arquitetos e especificadores ao determinar o emprego destes materiais preciso saber muito bem o efeito que se deseja e conhecer as caracter sticas dos materiais e as qualidades ambientais que eles favorecem VII b O SISTEMA DE VEDA O DOS EDIF CIOS DE ESCRIT RIOS Pode se considerar que o sistema de veda o utilizado em edif cios de escrit r
108. sejam de f cil coloca o e demandem pouca m o de obra Pelo menos na teoria a tecnologia j consegue atender a esses quesitos Um construtor medieval ficaria surpreso com a efici ncia de isolamento das placas de poliestireno expandido ou com as caixilharias de vidros duplos ou com a resist ncia s intemp ries de revestimentos pl sticos Quanto aos fechamentos de ltima gera o o maior problema a complexidade Geralmente s o constitu dos de uma moldura estrutural e uma DANIELA CORCUERA sequ ncia de camadas respons veis por diferentes fun es cada uma impermeabiliza o isolamento t rmico ac stico resist ncia mec nica revestimento interno e externo Uma gama de op es que torna dif cil ao arquiteto especific las al m de exigir uma constante atualiza o dos novos materiais FUN ES RG OS Implanta o Terrapleno Consolida o do Terreno Funda es Estabilidade Estrutura Prote o Zenital Cobertura Veda o Vedos Circula o Pavimentos Comunica o V os Conforto Paramentos Ambiental Mecaniza o Equipamento Eletro Mec nico Fornecimento de gua esgoto e g s Equipamento Hidro Sanit rio Quadro VIII Fun es e rg os do edif cio Fonte MILA s d Entretanto o fator isolamento t rmico que tem demandado maior aten o Se algumas d cadas atr s ampliaram se as reas envidra adas e desenvolveram
109. sistema pele de vidro com perfis mais delgados e vidros encaixados Corte horizontal da fachada convencional Corte horizontal da fachada pele de vidro O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VIII 14 Fachada structural glazing Os Componentes de Veda o Externa Corte horizontal da fachada structural glazing Figura VIII 9 Fachada structural glazing Fonte Finestra no 11 p 110 Na fachada cortina as colunas de sustenta o da malha ficavam voltadas para o exterior do edif cio demarcando fortes verticais com cerca de 8cm de largura Estas colunas perfilados s lidos ou tubulares foram ent o voltadas para o interior do edif cio deixando um filete vis vel m nimo com cerca de 38 mm estava lan ada a pele de vidro Ainda com o vidro encaixilhado este sistema j permitia criar fachadas mais neutras sem a interfer ncia das colunas met licas O maior desafio por m era quanto veda o e perfeita estanqueidade do sistema nas juntas O sistema structural glazing desenvolvido nos Estados Unidos e primeiramente implantado em Miami colocou toda e estrutura de alum nio no interior do edif cio e o vidro foi ent o colado a essa estrutura O sistema exige um cuidadoso c lculo da superf cie e espessura de cola de silicone al m da especifica o de sua composi o de acordo com a espessura e dimens es das placas de vid
110. sua espessura varia de 40cm a Im Em contra partida a taipa de m o tem como estrutura uma trama de madeira ou bambu DANIELA CORCUERA Estrutura de madeira colch o de ar Poliuretano r gido Vermiculita ou l de vidro ou estrutura Chapas duras fibras de madeira Compensado naval Estrutura de madeira colch o de ar Colmeia de madeira VIII 7 Concreto Madeira horizontal Placas duras fibras de madeira Fibra de vidro Placas cimento amianto Placas cimento amianto Gesso cartonado F rmica recoberta por terra pelas duas faces de modo que sua espessura fica pr xima a 20cm No caso dos edif cios de escrit rios importante ressaltar que al m de atender aos requisitos de conforto ambiental os pain is devem tamb m se mostrar resistentes a impactos e arrombamentos al m de serem resistentes a 2 horas de fogo segundo a legisla o do munic pio de S o Paulo Como os pain is variam muito em sua composi o e espessura de acordo com cada fabricante necess rio avali los um a um para determinar sua adequabilidade como parapeito de edif cio de escrit rios Entretanto sem sombra de d vida os pain is de concreto armado e os de concreto Figura VIII 3 Casa em constru o de taipa de pil o Fonte ILAM 1994 p 11 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VIII 8 celular s o adequados a este uso Os demais
111. suas caracter sticas como isolante t rmico resistindo passagem de calor e aumentando o tempo de transfer ncia de temperatura Por outro funciona mais ou menos como armazenador de calor um reservat rio que libera esse calor com certo atraso retardando os efeitos da temperatura externa no ambiente interno Como bons materiais isolantes podemos citar o ar o isopor a l de vidro l de rocha e diversos pl sticos Rochas e gua s o bons armazenadores de calor indicados para locais onde a amplitude t rmica di ria grande Alguns princ pios da arquitetura bioclim tica citados pela A A E s d p 15 s o descritos a seguir A in rcia t rmica de constru es que utilizam envolventes pesadas de massa consider vel terra rochas alvenaria permite amortecer as varia es di rias de temperatura A A E s d p 15 em zonas de climas com grandes amplitudes t rmicas di rias atrasando a entrada ou sa da do calor Paredes leves por m revestidas internamente com peles e tape arias deixando uma camada de ar intermedi rio permitem o isolamento por resist ncia diminuindo as perdas t rmicas como o caso dos iglus no Polo Norte C maras de ar estanque resistem transmiss o de calor por condu o se tiverem espessura inferior a 2cm funcionam como isolantes convectivos pois n o permitem a produ o de correntes de ar de convec o em seu interior DANIELA CORCUERA XI 3
112. tamb m por grande parte da polui o causada pelo setor da constru o As estrat gias colocadas por UNCHS 1993 p 22 para economia de energia no processo de fabrica o dos materiais de constru o s o tradu o livre da autora o o estudo cuidadoso dos processos de caldeiras fornos apontando m todos energeticamente mais eficientes e fazendo as devidas substitui es e melhorias al m de melhorar a manuten o das plantas de produ o o avaliar as possibilidades de se utilizarem combust veis mais baratos e dispon veis nos processos a quente fornos e caldeiras como res duos agr colas para queima de tijolos lixo municipal para a produ o de cimento uso de energia solar para processamentos de baixa temperatura como secagem de madeira ou aquecimento de gua o utiliza o de materiais reciclados nos processos de produ o como ferro velho e vidro o utiliza o de aditivos de baixa energia como materiais pozol nicos ou esc ria de alto forno na produ o de cimento o modificar a mistura de materiais de modo a obter uma alta propor o de materiais de baixa energia como blocos furados ao inv s de blocos maci os Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XIV 4 o redu o da energia de transporte pela adequada localiza o das plantas e produ o em pequena escala Cabe aos produtores reduzir a degrada o das flo
113. technologies e g by pursuing an innovative procurement policy Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Capa impressa em silk screen sobre tecido Miolo impresso em papel Eco Natural com fibras aparentes 100 naturais e com 20 de celulose reciclada na cor giz 90 g
114. traduz o status e o poder de quem ocupa a edifica o Ainda o aspecto custo benef cio deve ser avaliado levando em conta que a redu o de gastos operacionais com sistemas de alta tecnologia deve estar em acordo com o grau de satisfa o dos clientes e trabalhadores da empresa que o edif cio abriga Por fim a localiza o de um determinado edif cio na cidade de fundamental import ncia para a an lise pois determinante do potencial de venda no mercado imobili rio e da inser o da empresa em seu nicho de mercado III d REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AGOPYAN Vahan Constru o Civil Materiais Alternativos In IPT Estudos dos Materiais de Tecnologia de Edifica es S o Paulo Pini 1988 ALEXANDRE Carlos Alberto In cio PERRONE Rafael Antonio Cunha AUP 855 O Processo do Design Notas de aula Disciplina ministrada no Curso de P s Gradua o da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo mar jun 1997 CARDOSO Francisco Ferreira Novos Enfoques sobre a Gest o da Produ o Como Melhorar o Desempenho das Empresas de Constru o Civil In ENTAC 93 Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Constru do Avan os em Tecnologia e Gest o da Produ o de Edifica es 1993 S o Paulo Anais v 2 S o Paulo nov 1993 DANIELA CORCUERA Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil CAUDURO Jo o Carlos Design amp Ambiente S o Paulo FAUUSP 19
115. two design stage regulations and standards Architects Journal London The Architectural Press ltd V 201 16 mar 1995 p 38 9 SMITH Peter F Energy towards zero energy buildings conference sponsored by RIBA various locations Great Britain RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 101 abr 1994 p 55 SMITH Peter F Towards sustainable design RIBA Policy Statement on Global Warming and Ozone Depletion summary RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 102 out 1995 p 73 4 SOARES L FUJIMURA F CHAVES A P Caracter sticas Tecnol gicas de Rejeitos de Caulim Reciclagem e Possibilidades de Aproveitamento Min rios Extra o e Processamento S o Paulo n 208 jan fev 1996 p 30 6 SOLOMON Nancy B New software saves BTUs improving energy efficiency during design New York BPI Communications v 85 mai 1996 p 257 61 development Architecture SORVING Kim architecture Landscape Architecture American Earth building in landscape DANIELA CORCUERA XVII 13 Society of Landscape Architects v 85 fev 1995 p 28 32 SOTO MESSIAS L Participa o do Consumo de Energia na Ind stria de Cer mica Vermelha In SEMIN RIO DE DESENVOLVIMENTO DA IND STRIA DE CER MICA VERMELHA 1986 Anais Sound insulation and acoustics 3 article special section with case studies Architects Journal London The Architectural Press ltd V 199 8 jun 1994 p 23 6
116. 00m Encontrado em diversas espessuras pode ser resistente balas de rev lveres de diversos calibres e metralhadoras com uma espessura total de 60mm No Brasil a fabrica o de vidro est praticamente apenas nas m os da Companhia Brasileira de Cristais Cebrace uma joint venture da inglesa Pilkington que controla a Blindex e o grupo franc s Saint Gobain respons vel pela Santa Marina S A Atuando h mais de 15 anos esse grupo movimenta 100 milh es de d lares por ano O Vidro Plano 1994 Em 1995 a demanda interna de vidro plano no Brasil foi de cerca de 220 000 toneladas Foram exportadas 300 000 toneladas principalmente para pa ses da Am rica Latina ASSIS 1996 p 11 Dados de 1993 indicam que os vidros planos participam com 26 do mercado o restante ficando distribu do entre embalagens 56 vidros dom sticos 8 fibras de vidro 3 e vidros t cnicos 7 O Vidro Plano 1993 Pl sticos Ainda pouco utilizado como fechamento transparente o pl stico uma nova op o de material no mercado atualmente O mais indicado dentre os pl sticos pela sua transpar ncia e resist ncia a impactos o policarbonato podendo substituir os vidros de seguran a O seu pre o ainda considerado elevado no Brasil ainda que se equivalha aos pre os do mercado internacional Possui um pre o competitivo com rela o aos DANIELA CORCUERA Os Componentes de Veda o Externa vidros de seguran a
117. 1978 Citado por VIANNA Nelson Solano Tecnologia e Arquitetura In MASCARO Lucia coord Tecnologia amp Arquitetura S o Paulo Nobel 1989 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa IV CONSTRUINDO A FAVOR DO MEIO AMBIENTE IV a A ENERGIA NOS EDIFICIOS No Brasil o consumo de energia el trica em edifica es responde por cerca de 42 do consumo total de energia el trica MME 1995 At recentemente o estudo dos edificios e do consumo de energia ficou limitado energia necess ria para operar esses edif cios Segundo Stein 1979 p 183 este consumo gira em torno de 33 de toda a energia consumida nos Estados Unidos outros dados falam em 40 CROSBIE 1994 p 8 Entretanto tem havido uma subestima o da energia necess ria para construir modificar e manter edif cios Segundo um estudo conduzido no University of Illinois Center for Advanced Computation HANNON 1976 citado por STEIN 1979 p 183 a energia destinada a esses fins chega a 6 25 de toda a energia utilizada nos Estados Unidos O impacto da ind stria da constru o enorme Ela respons vel segundo Stein 1979 p 183 por 10 do Produto Interno Bruto PIB dos Estados Unidos e 13 8 do PIB no Brasil IBGE 1992 entretanto a quantidade de energia que demanda muito maior proporcionalmente que a sua contribui o ao PIB Isto se deve em parte s enormes quanti
118. 4 MB03066 1989 Caixilho para edifica o Janela do tipo de tombar Verifica o da resist ncia s opera es de manuseio NBR 10825 MB03067 1989 Caixilho para edifica o Janela do tipo basculante Verifica o da resist ncia s opera es de manuseio NBR 10826 MB03068 1989 Caixilho para edifica o Janela do tipo revers vel Verifica o da resist ncia s opera es de manuseio NBR 10827 MB03069 1989 Caixilho para edifica o Janela do tipo de correr Verifica o da resist ncia s opera es de manuseio NBR 10828 MB03070 1989 Caixilho para edifica o Janela do tipo guilhotina Anexo 2 Verifica o da resist ncia s opera es de manuseio NBR 10829 MB03071 1989 Caixilho para edifica o janela Medi o da atenua o ac stica NBR 10830 TB00355 1989 Caixilho para edifica o Ac stica dos edif cios NBR 10831 NB01220 1989 Projeto e utiliza o de caixilhos para edifica es de uso residencial e comercial Janelas NBR 11706 EB00092 1992 Vidros na constru o civil NBR 12609 PB01526 1992 Tratamento de superf cie do alum nio e suas ligas Anodiza o para fins arquitet nicos NBR 12610 MB03352 1992 Tratamento de superf cie do alum nio e suas ligas Determina o da espessura da camada an dica pelo m todo de corrente parasita Eddy Current NBR 12611 MB03353 1992 Tratamento de superf cie do
119. 7 GLOBALIZA O E ESTRUTURA URBANA SEMIN RIO INTERNACIONAL FAUUSP 09 e 10 de setembro de 1997 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Bibliografia Consultada GOLDEMBERG Jos Development Environment Geneva Su a 1995 Energy Environment and International Academy of the GOLDEMBERG Jos JOHANSSON Thomas B Energy as an Instrument for Socio Economic Development United Nations Programme E U A 1995 Development GOLDENBERG Jos et al Energy for a Sustainable World New Delhi Wiley Eastern Limited 1988 GON ALVES Joana Carla Soares The Environmental Impact of Tall Buildings in Urban Centres London Disserta o de mestrado Architecture Association Graduate School 1997 GOVERNO DO ESTADO DE S O PAULO SECRETARIA DE ESTADO DE ENERGIA Boletim Conjuntura Energia V 3 N 07 S o Paulo Julho 1998 GROLIER ELECTRONIC PUBLISHING The 1995 Grolier Multimedia Encyclopedia Vers o 7 05 CD Rom 1995 GUIDA NETO Nicolau Antonio Os Componentes Construtivos da Habita o Veda o S o Paulo 1984 Disserta o de mestrado FAUUSP GUIMAR ES Gon alo Dias An lise Energ tica na Constru o de Habita es Disserta o de mestrado Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE UFRJ 1985 GUTBERLET Jutta Cubat o Desenvolvimento Exclus o Social e Degrada o Ambiental tradu o Kay Uwe Gutberlet S o Paulo Edit
120. 7 II b PROTE O AO MEIO AMBIENTE A atividade humana produz na natureza impactos menores ou maiores alguns dos quais a natureza consegue se recuperar com certa velocidade outros n o A resolu o CONAMA 001 96 define impacto ambiental como sendo Qualquer altera o das propriedades f sicas qu micas do meio ambiente causada por qualquer mat ria ou forma de energia resultante das atividades humanas DANIELA CORCUERA II 5 que diretamente ou indiretamente afetem a sa de a seguran a e o bem estar da popula o 0 as atividades sociais e econ micas as condi es est ticas e sanit rias do meio ambiente O a qualidade dos recursos ambientais Assim sendo um ambiente pode estar em diversos estados dependendo do grau de transforma o e deteriora o em que se encontra o natural quando intocado ou conservado o alterado quando sofreu algum tipo de transforma o tendo por m condi es de ser recuperado se a a o perturbadora for retirada o degradado quando o equil brio natural foi de tal forma afetado que j n o existem chances de recupera o sem que sejam realizadas a es de restauro por parte do homem o recomposto quando a pr pria natureza sem interven o humana recupera o ambiente atingindo um novo equil brio 9 recuperado quando por meio de a es humanas de restauro restabelecido um novo estado de equil brio Para
121. 7 Mass concrete 0 48 Glass 0 95 Rigid PVC 6 2 25 120 000 74 145 150 000 91 500 1 170 110 1 200 1 800 800 1 200 720 1 252 2 400 720 3 600 2 500 15 000 3 947 1 350 116 000 25 270 Tabela X 1 Energia necess ria para obten o de uma unidade de resist ncia t rmica para diferentes materiais Fonte UNCHS 1991 p 61 a partir de Biggs 1991 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Energia nos Edificios danos natureza devido utiliza o de gases como os CFCs processamento ou a l de vidro que pode causar Cloro Fluor Carbonos em seu problemas sa de A quest o da escolha de Z materiais muito mais complexa do que estas simples tabelas mostram e o tema das compensa es entre o custo energ tico dos materiais e a economia de energia deve ser considerado no contexto da vida til energ tica do edif cio Entretanto estas tabelas servem como indicativo dos custos energ ticos dos materiais de constru o e de alguma forma auxiliam no processo de especifica o Semelhantemente compara es entre diferentes componentes devem ser feitas tomando em conta o custo energ tico total do componente montado Para isto deve se incluir o o custo energ tico para produ o dos componentes 9 o transporte dos componentes at a obra o o custo energ tico das opera es de constru o e montagem do edif cio
122. 73 Lead 5 544 Nickel 842 Tin 229 Zinc 6 973 Iron Ore 925 000 24 500 Ba 225 550 62 120 36 109 6 28 295 40 229 000 Tabela IX 1 Consumo e reservas de alguns metais Fonte World Resources Institute 1992 UNCHS 1993 p 29 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa IX 2 estes materiais s o produzidos em larga escala e necessitam de processamentos de altas temperaturas Principalmente em pa ses em desenvolvimento onde ainda s o utilizadas plantas de produ o antigas o custo energ tico destes materiais pode chegar a ser muito superior daquele em pa ses industrializados O grupo dos materiais de m dia energia embutida daqueles que requerem entre 0 5 e 5 GJ ton para serem produzidos A escala de produ o menor e usam tecnologias tradicionais muitas das quais s o pouco eficientes energeticamente Este grupo inclui concreto cal gesso blocos concreto e s lico calc reos tijolos e telhas Production Increase 1989 since 1979 GJ x 10 per cent Fossil fuels and wood 95 4 Solid 95 713 Liquid 130 299 Gas 70 497 Primary electricity 4 6 Geothermal 141 and wind Hydro 7 539 Nuclear 6 783 Total 310 972 Tabela IX 2 Produ o mundial de energia comercial 1989 e aumentos desde 1979 Fonte World Resources Institute 1992 UNCHS 1993 p 18 J os materiais de baixa energ
123. 92 CERAGIOLI G CAVAGLIA G Transferimento di Tecnologie Edilizie Industriali L Uso ed il in Contesti Non Industrializzati In Prefabbricare 4 1981 Citado por VIANNA Nelson Solano Tecnologia e Arquitetura In MASCARO Lucia coord Tecnologia amp Arquitetura S o Paulo Nobel 1989 GROLIER ELECTRONIC PUBLISHING The 1995 Grolier Multimedia Encyclopedia Vers o 7 05 CD Rom 1995 LOSCHIAVO DOS SANTOS Maria Cec lia Arquitetura do desespero Aspectos de design no Habitat Informal das Grandes Cidades Palestra conferida na FAUUSP 02 04 1997 MESEGUER Alvaro G Controle e Garantia da Qualidade na SINDUSCON SP Projeto PW 1991 Constru o S o Paulo Pesquisa Mundial Avalia Edif cios Brasileiros Finestra Brasil S o Paulo Ed Archim dia n 8 jan mar 1997 p 52 ROMERO Marcelo de Andrade Projeto APP Conceitos e Aplicabilidade na rea Avalia o Pr da Conserva o de Energia em Edif cios In ENTAC 93 Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Constru do Avan os em Tecnologia e Gest o da Produ o de Edifica es 1993 S o Paulo Anais v 2 S o Paulo nov 1993 VIANNA Nelson Solano Tecnologia e Arquitetura In MASCAR Lucia coord Tecnologia amp Arquitetura S o Paulo Nobel 1989 VITTORIA Eduardo et al Atti del Secondo Convegno dei Docenti del Ragrupamento Tecnologico Roma Centro di Tecnologia dell Habitat
124. 986 p 25 VONIER Thomas Washington report Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 71 dez 1990 p 19 20 DANIELA CORCUERA Bibliografia Adicional WAGNER Michael Acoustics a new electroacoustic device that simulates human hearing offers an opportunity to hear spaces before building them Interiors New York Billboard Publications v 149 set 1990 p 38 WAGNER Michael Cleaner choices products and finishes Billboard Publications v 153 jun 1994 p 104 5 Interiors New York WAGNER Michael Design for disassembly design philosophy emphasizing disassembly and parts consolidation can ease the burden on recyclers Interiors New York Billboard Publications v 151 mar 1992 p 78 9 WAGNER Michael How to get green Green Seal and Scientific Certification Systems struggle with strategies to help consumers and manufacturers understand the environmental impacts of products Interiors New York Billboard Publications v 151 jul 1992 p 72 4 WAGNER Michael Products Georgia manufacturer makes carpet out of plastic Interiors New York Billboard Publications v 150 nov 1990 p 70 1 WAGNER Michael Sound in miniature acoustic consultant Dennis Paoletti uses models to predict sound quality Interiors New York Billboard Publications v 149 ago 1990 p 36 WAGNER Michael Acoustics an electronic system stops the low frequency rum
125. A CORCUERA O Peso das Decis es Arquitet nicas O sistema a ser analisado constitu do de tr s componentes Anteparo fixo e opaco com a altura de peitoril Revestimento externo O Anteparo m vel e transparente capaz de permitir a ilumina o e a ventila o natural e a possibilidade de vistas para o exterior desde a linha de peitoril at o teto ou forro V se que a pesquisa adota a constru o pr fabricada de componentes diminuindo o n mero de tarefas artesanais em obra Os materiais dos componentes analisados s o Blocos cer micos e de concreto para o peitoril O Placas de alum nio vidro laminado e rochas ornamentais como revestimento externo Vidros laminados para o fechamento m vel e transparente A pesquisa buscou subs dios em diversas fontes e reas do conhecimento buscando dar um panor ma abrangente e bem embasado para ent o abordar a quest o central o peso das decis es arquitet nicas na produ o do ambiente constru do com rela o s vari veis energ ticas e ambientais Aqui os edif cios s o considerados em toda a sua vida til desde o projeto a fabrica o dos edif cios sua componentes a produ o dos utiliza o e reciclagem demoli o Entretanto houve uma preocupa o maior quanto fabrica o dos componentes sua energia embutida e os danos ambientais que tais atividades causam em detrimento da pouca aten o que se d e
126. AFIA ADICIONAL A bibliografia adicional sobre a tem tica de estudo e coletada na revis o bibliogr fica encontra se listada a seguir como sugest o para o aprofundamento do tema A Conference on the architectural components of environmental identity 1988 Milan Abitare Milano Abitare Segesta n 268 out 1988 p 196 7 ABIKO Alex K JOHN Vanderley M Coord ENTAC 93 Avan os em Tecnologia e Gest o da Produ o de Edifica es S o Paulo ANTAC Associa o Nacional de Tecnologia do Ambiente Constru do Escola Polit cnica USP nov 1993 ABLER Robert Recycling plastic products Design London Design Council n 508 abr 1991 p 46 bs ACHARD P GICQUEL R European Passive Solar Handbook Basic Principles and Concepts for Passive Solar Architecture Luxembourg Commission of the European Communities 1986 ACKERMAN Allan Computers energy modeling on microcomputers Progressive Cleveland Publishing Publishing v 66 dez 1985 p 45 6 Architecture Reinhold Penton ALEXANDER Greg Skylights and shading devices The Canadian Architect Don Mills Ont Southam Business Publications v 30 ago 1985 p 27 9 ARANGO Judith Design from reused and recycled materials Domus Milano Domus n 789 jan 1997 p 84 5 Architecture amp energy building excellence in the Northwest 1993 design awards advertising New York BPI Communications v 82 mai
127. Architects o edif cio para fabrica o de fotovolt icos um projeto sem precedentes que abriga a maior linha de produ o de filmes fotovolt icos finos O Figura IV 7 Marquise com pain is de PV atr s e o cubo de vidro e PV Fonte CROSBIE 1994 p 65 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Construindo a Favor do Meio Ambiente edif cio com seus 6 503 m com estrutura em a o inoxid vel e concreto produz os maiores pain is monol ticos dos EUA chegando os m dulos a 79cm x 1 55m O edif cio situado em Faifield Calif rnia EUA serve como prot tipo para a emergente tecnologia fotovolt ica Um sistema de cortinas de vidro com aplica o de PV somado ao sistema de skyligths com PV mais Figura IV 8 Vista lateral da marquise de entrada com os pain is de PV esquerda Fonte CROSBIE 1994 p 66 Figura IV 9 Vista por baixo dos pain is de PV da entrada Fonte CROSBIE 1994 p 67 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios IV 11 a marquise de entrada do edificio tamb m com PV produzem suficiente energia para ilumina o e condicionamento de ar do edif cio A maioria dos pain is de PV verticais foram instalados numa dupla cortina de vidro isolada que permite a ventila o por convec o dos ganhos t rmicos ocorridos por tr s dos pain is Centro de Estudos Regenerativos O Centro de Estudos Regenerativos um local nico de pesq
128. Architectural Review London s n v 189 jun 1991 p 56 9 CLEGG Peter Taxing environmental controls Inland Revenue Centre buildings at East Kilbride Scotland and Nottingham England compared Architects Journal London The Architectural Press Itd V 201 27 abr 1995 p 51 3 CODRINGTON Andrea Alert in Seattle Design Resource Awards competition ID New York Design Publications v 42 mar abr 1995 p 84 COFFIN Christie Johnson Thick buildings with windowless space Places Cambridge MIT Press v 9 winter 1995 p 70 5 COLE Raymond J In transit to a sustainable world The Canadian Architect Don Mills Ont Southam Business Publications v 41 jul 1996 p 12 13 Commercial building design P A award in applied research Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 69 jan 1988 p 142 Construction technologies in the developing world 10 article special section Mimar Singapore Concept Media n 38 mar 1991 p 6 7 37 67 COZZA Eric O Peso da Idade Constru o S o Paulo Editora Pini n 254 out 1996 CROSBIE Michael J School peeks out from a bank of earth Eugene Field Elementary in Oklahoma City Architecture New York BPI Communications v 75 feb 1986 p 44 9 CROWE Norman Nature and the Ideas of a Man Made World Cambridge Massachusetts MIT Press 1995 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sust
129. CORCUERA a Establish and strengthen indigenous building materials industry based as much as possible on inputs of locally available natural resources the utilization of local materials by the construction Formulate programmes to enhance sector by expanding technical support and the capabilities and economic viability of small incentive schemes for increasing scale and informal operatives which make use of these materials and traditional construction techniques Adopt standards and other regulatory measures which promote the increased use of energy efficient designs and technologies and sustainable utilization of natural resources in and an economically environmentally appropriate way Formulate appropriate land use policies and introduce planning regulations specially aimed at the protection of eco sensitive zones against physical and disruption by construction construction related activities the use of labour intensive construction and maintenance technologies the construction sector for the underemployed Promote which generate employment in labour force found in most large cities while at the same time promoting the development of skills in the construction sector Develop policies and practices to reach the informal sector and self help housing builders the affordability of building materials on the part of by adopting measures to increase the urban and rural poor through
130. E railway station Figura XIII 11 Ed RWE corte Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 42 antes do banco Os arquitetos sem d vida encararam a quest o como um concurso e quando finalizado o edif cio declararam 10 staff restauran 11 kitchen 12 area Figura XIII 12 Ed RWE pavimento tipo Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 42 DANIELA CORCUERA XIII 9 It is not Frankfurt Germany s banking centre that can lay claim to having won the race to build the first pro ecological high rise in the world The laurels go to the Ruhr Valley The city of Essen whose population is slightly less than that of Frankfurt is known as the office capital of the region Delicate Essen 1997 p 40 Com a inten o de aproveitar ao m ximo este volume o n cleo de elevadores foi deslocado para o exterior formando uma esbelta coluna ligada sutilmente ao volume principal de 30 pavimentos e 120m Complementarmente outros dois n cleos de servi os divididos entre escadas elevadores monta cargas e apoio s o dispostos perimetralmente ao cilindro O n cleo da torre destina se portanto a escrit rios e salas de reuni o em todos os andares Figura XIII 13 Ed RWE Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 41 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XIII 10 No piso t rreo de p direito duplo a proje o da torre se amplia
131. ELA CORCUERA A id ia de se adotarem normas e a coordena o modular auxilia tremendamente o processo de constru o permitindo que os componentes de um edif cio sejam intercambi veis e facilmente repostos Este conceito tamb m permite a diferencia o tardia do produto edif cio favorecendo o desejo individual de se ter algo personalizado e de algum modo nico Os componentes de veda o apresentados neste trabalho mostram a dist ncia que ainda existe entre eles e qu o urgente se faz a cria o de um sistema de coordena o modular e padroniza o que possa facilitar o trabalho das diferentes partes no processo construtivo Tanto na fase de constru o e utiliza o dos edif cios como na fase de desmontagem destes de modo a permitir a reciclagem De todos os componentes expostos os blocos e tijolos s o os que apresentam maior grau de normaliza o ainda que seja muito grande a sua diversidade Os fabricantes de esquadrias mostram se preocupados com a quest o e est o em vias de criar normas de dimensionamento de modular padr es dentro da coordena o standardization ou normatiza o preciso que as normas criem sistemas abertos de constru o de modo que os componentes possam ser intercambi veis facilitando a execu o e diminuindo desperd cios Atualmente estes sistemas s o fechados pois s s o intercambi veis entre si j que cada material e cada fabricante adota o seu
132. HABITACIONAL jul 1994 Belo Horizonte Anais Belo Horizonte 1994 Poder Econ mico Finca Ra zes na Marginal Pinheiros Obra Planejamento e Constru o S o Paulo SindusConSP n 53 nov 1993 p 14 21 Pr dio inteligente re ne tecnologia e arquitetura em entorno adequado Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 221 jun 1998 p 118 111 PREFEITURA DO MUNIC PIO DE S O PAULO SECRETARIA DE SERVI OS E OBRAS Lixo A Coleta Seletiva na Escola s n t PROCEL Manual de Conserva o de Energia El trica em Pr dios Comerciais e P blicos Rio de Janeiro s n 1988 Projeto de Arquitetura Determina Grau de Intelig ncia dos Edif cios Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 200 set 1996 p 106 109 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Consultada PROJETO E DESIGN S o Paulo Ed Pini 1996 Quando a Arquitetura Contribui para Fazer a Cidade Qualificando o Ambiente Urbano em Diversas Projeto Design editorial n 201 out 1996 p 56 63 Escalas S o Paulo Arco RAI M Energy Consumption and Energy Efficient Technologies in the Production of Building Materials Nairobi UNCHS 1989 RECICLAGEM NA CONSTRU O CIVIL ALTERNATIVA ECON MICA PARA PROTE O AMBIENTAL 1997 S o Paulo Anais S o Paulo Poli Civil 1997 Referencial Urbano e Construtivo Finestra S o Paulo Archim dia n 10 jul set 1997 p 82
133. IBA Journal London RIBA Magazines Ltd v 97 jul 1990 p 18 19 Energy combining energy efficiency with architectural design RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd v 91 out 1984 p 19 30 Environmental systems and controls 5 article special section Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 66 out 1985 p 120 36 EVANS Barrie International Symposium on Automation and Automating construction Robotics in Construction XI Brighton England 1994 Architects London The Architectural Press ltd V 200 20 jul 1994 p 28 9 Journal EVANS Barrie Architects Journal London The Architectural Press ltd V 204 18 jul 1996 p 40 1 Daylighting as a technology EVANS Barrie Lower energy in a city street retail and office building for London Architects DANIELA CORCUERA XVII 5 Journal London The Architectural Press Itd V 200 13 jul 1994 p 31 3 EVANS Barrie Building up a national database of the non domestic building stock in England and Wales to guide energy conservation policy Architects Journal London The Architectural Press ltd V 199 1 jun 1994 p 25 EVANS Barrie Energy lessons from school D Hautree School Mont I Abbe Jersey Great Britain Architects Journal London The Architectural Press ltd V 201 20 abr 1995 p 42 4 EVANS Barrie Environmental futures European Low Energy Des
134. III 16 Ed RWE corte em pavimento tipo Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 43 XIII c REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS Columna de Aire Arquitectura Viva Madrid n 57 nov dez 1997 p 36 41 Delicate Essen The Architectural Review London ABC Business Press jul 1997 p 40 45 GON ALVES Joana Carla Soares The Environmental Impact of Tall Buildings in Urban Centres London Disserta o de mestrado Architecture Association Graduate School 1997 High Expectations The Architectural Review London ABC Business Press jul 1997 p 26 39 Un Gigante Verde Arquitectura Viva Madrid n 57 nov dez 1997 p 28 33 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XIV UMA QUEST O DE OP O O PAPEL DOS AGENTES SOCIAIS O setor da constru o civil tem duas facetas diferentes no que diz respeito aos objetivos do desenvolvimento sustent vel Por um lado a constru o leva ao desenvolvimento expans o melhoria e preserva o dos assentamentos humanos Por possuir fortes v nculos com outros setores a constru o aumenta a produ o industrial os ndices de emprego os ganhos monet rios e portanto os investimentos favorecendo o desenvolvimento e o crescimento econ mico Mas por outro lado a constru o pode favorecer a degrada o ambiental j que depende de fontes de mat ria prima muitas destas n o renov veis e dispon veis em quantidade limitad
135. KIND R Pl sticos Produ o caracter sticas e utiliza o NTT N cleo de Treinamento Tecnol gico 1997 ENTAC 93 Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Constru do Avan os em Tecnologia e Gest o da Produ o de Edifica es 1993 S o Paulo Anais S o Paulo nov 1993 ENTAC 95 Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Constru do Qualidade e Tecnologia na Habita o Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro 1995 EPUSP CONSERVA O DE ENERGIA NAS EDIFICA ES Anais S o Paulo EPUSP 14 a 16 de junho de 1989 Especial UIA Barcelona 96 Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 197 junho 1996 Especifica o de Vidros Planos Finestra S o Paulo Archim dia n 10 Jul Set 1997 p 114 115 ESTA O DE TRATAMENTO DE RES DUOS S LIDOS URBAM Urbanizadora Municipal Entrevista com o diretor de opera es engenheiro Ant nio M rcio de Moura Lindegger S o Jos dos Campos out 1996 EUROWINDOW Cat logo do fornecedor Evolu o das Fachadas Cortina na Arquitetura Brasileira Finestra S o Paulo Archim dia n 11 out dez 1997 p 108 111 FARAH Marta Ferreira Santos KAUPATEZ Ros Mari Zenha Pesquisa de Oferta de Materiais e Componentes de Constru o In IPT Tecnologia de Edifica es S o Paulo Ed Pini 1988 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVI 6 FAUUSP Gradua o FAUUSP S o Paulo FAUUSP 1996
136. Manual de Normas Curso de P s Feliz Uni o Entre Projeto e Obra Finestra S o Paulo Ed Archim dia n 6 out dez 1996 p 36 FERRAZ Patr cia A Natureza Merc da Constru o Civil Jornal da Tarde S o Paulo 25 01 93 FLEURY DE OLIVEIRA Jos Luiz Amaz nia Condicionantes da Ocupa o e Assentamentos Urbanos Disserta o de mestrado FAU USP junho 1984 FLEURY DE OLIVEIRA Jos Luiz Amaz nia Proposta para uma Ecoarquitetura Tese de doutorado FAU USP junho 1989 FRANCO Maria de Assun o Ribeiro Desenho Ambiental Instrumento Fundamental da Arquitetura e do Planejamento Territorial Tese de doutorado FAU USP 1994 FROTA An sia Barros SCHIFFER Sueli Ramos Manual de Conforto T rmico S o Paulo Editora Nobel 1988 FUJIOKA Paulo Yassuhide Arquitetura dos Edif cios de Escrit rios em S o Edif cio It lia e a Paulo S o Paulo 1996 Disserta o de mestrado FAUUSP FUPAM FAUUSP e Prefeitura do Munic pio de Cubat o Plano Diretor de Desenvolvimento do Cubat o Munic pio de Diretrizes para o Desenvolvimento Econ mico Municipal e Prote o Ambiental Relat rio do II Semin rio P blico Cubat o s n s d GHISI Enedir Desenvolvimento de uma Metodologia para Retrofit em Sistemas de Ilumina o Estudo de Caso na Universidade Federal de Santa Catarina Disserta o de mestrado Florian polis UFSC 199
137. PENTER Stephen Window energy standards take Progressive Architecture Publishing Reinhold Publishing v 72 ago 1991 p 107 a step forward Cleveland Penton CARTER Brian Canadian civitas Richmond Hill Central Library Toronto The Architectural Review London s n v 197 may 1995 p 68 73 CASTRO NETO Jayme Spinola Edif cios de Alta Tecnologia Editora Cartago amp Forte S o Paulo 1994 CEC Commission of the European Communities Building 2000 Office Buildings Public Buildings Netherlands Hotels and Holiday Complexes Kluwer Academic Publishers 1992 CEC Commission of the European Communities Energy in architecture the European passive solar handbook London B T Batsford for the Commission of the European Communities General XII for Research and Development 1994 Directorate Science CEE Comunidade Econ mica Europeia Energy Conscious Design A Primer for Architects London B T Batsford Ltd 1993 CERAGIOLI G CAVAGLIA G Transferimento di Tecnologie Edilizie Industriali L Uso ed il in Contesti Non Industrializzati In Prefabbricare 4 Milano s n 1981 DANIELA CORCUERA Energy Design Advice Scheme initiative for promoting low energy building design expertise with two case studies RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd v 100 set 1993 p 75 Changing with the weather two projects by Spence amp Webster The
138. Produtos Arquitet nicos divis o da Hunter Douglas do Brasil Ltda s n t IBGE Anu rio Estat stico 1992 IKEDA Saburo coord Conserva o de Energia na Ind stria Cer mica S o Paulo IPT 1980 ILAM INSTITUTO LATINO AMERICANO Como Construir Paredes de Taipa S o Paulo ILAM 1994 Inmecol Organiza Nova Estrat gia de Mercado Finestra S o Paulo Ed Archim dia n 8 jan mar 1997 p 114 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Conserva o de Energia na Ind stria da Fundi o Manual de Recomenda es S o Paulo 1981 DANIELA CORCUERA XVI 7 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Conserva o de Energia na Industria de Cimento Manual de Recomenda es S o Paulo 1978 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Conserva o de Energia na Ind stria de Vidro Manual de Recomenda es S o Paulo 1983 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Conserva o de Energia na Ind stria Metal rgica Manual de Recomenda es S o Paulo 1990 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Apoio x T cnico Avalia o de Estudos de Impacto Ambiental Rel IPT 29 919 S o Paulo 1992 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Avalia o Preliminar dos Problemas Causados Pela Minera o no Meio Ambiente no Estado de S o Paulo Rel IPT 14 685 S o Paulo 1980 IPT Instituto de Pesquisas Tecn
139. RA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa X 4 Segundo as pesquisas Chapman e Roberts 1983 os niveis 3 e 4 dificilmente contribuem em mais de 10 da energia bruta necess ria Na maioria dos processos de fabrica o dos materiais de constru o a etapa 1 apenas capaz de dar uma boa no o do consumo de energia pois nela que ocorrem os processos a quente utilizando fornos e caldeiras a elevadas temperaturas demandando as maiores parcelas de energia Esta afirma o v lida para a produ o de cimento tijolos cal e vidro Entretanto a energia necess ria no transporte destes materiais at a obra pode ser muito significativa dependendo das dist ncias percorridas e do meio de transporte utilizado O organograma da figura anterior apresentado por UNCHS 1991 p 10 ilustra as etapas de fornecimento energ tico que devem ser consideradas no c lculo de demanda total para produ o dos materiais ou seja sua energia embutida Diversos estudos sobre o consumo energ tico foram conduzidos na d cada de 70 e 80 em fun o da crise energ tica e da alta nos pre os do petr leo como por exemplo o de Stein e Serber 1979 O estudo prop e a cria o de um manual da energia embutida nos materiais de constru o para que projetistas engenheiros e arquitetos tenham Energia nos Edif cios par metros de compara o energ tica entre os diferent
140. T pub n 2324 S o Paulo 1995 VAIDERGORIN E Y L Pol meros como materiais de constru o In Tecnologia de Edifica es IPT S o Paulo 1988 VAN VLACK Princ pios de Ci ncia dos Materiais Ed Edgard Bl cher S o Paulo 1970 VARGAS Milton Tecnol gica Rio de Janeiro Globo 1985 Metodologia da Pesquisa VEIGA Jos Eli da org Ci ncias Ambientais Primeiros Mestrados S o Paulo Annablume 1998 Venda da Vale Abate US 780 Milh es em Juros O Estado De S o Paulo S o Paulo 27 04 97 p B1 VIANNA Nelson Solano Tecnologia e Arquitetura In MASCARO Lucia coord Tecnologia amp Arquitetura S o Paulo Nobel 1989 VIEIRA Paulo Freire WEBER Jacques org Gest o De Recursos Naturais Renov veis E Desenvolvimento S o Paulo Cortez 1997 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVI 14 Bibliografia Consultada WULFF J et al The Structure and Properties of materials vol II Ed John Wiley amp Sons New York 1965 YEANG Ken YEANG Kenneth The Skyscraper Bioclimatically Considered A Design Primer Academy Editions 1997 ZYLBERSZTAJN David Energia Meio Ambiente e Desenvolvimento no Brasil In MENEZES L C org Terra Gasta a Quest o do Meio Ambiente S o Paulo EDUC 1992 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVII BIBLIOGR
141. TSON Ted New ASHRAE building energy rules fairer says architect who helped design them proposed revisions to the American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers efficiency standards Inland Architect Chicago v 40 mai jun 1996 p 6 7 KOURIK Robert Graywater for residential irrigation Landscape Architecture American Society of Landscape Architects v 85 jan 1995 p 30 3 KRUPA Frederique Case study recycled paper architecture showroom in New York is composed primarily of homasote made of recycled newspaper ID New York Design Publications v 40 mar abr 1993 p 87 LABS Kenneth 1950 1992 Technics topics closing some circles Spaceboard as structural material Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 72 mar 1991 p 64 LANDECKER Heidi In nature s arms Moore house Architecture New York BPI Communications v 83 82 jun 1993 p 70 3 LANDERO Maria Antonia Con decir abracadabra La informaci n aplicada al desarrollo de los Edificios Inteligentes MOPU Madrid MOPU Madrid vol 362 1989 LARDEREL Jacqueline Aloisi de A new production and consumption pattern Agenda 21 action plan of the United Nations Conference on Environment and Development Domus Milano Domus n 789 jan 1997 p 48 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Adicional
142. V b A ESPECIFICA O DE MATERIAIS PARA CONSTRU O Um produto deve ser avaliado por todo o seu ciclo de vida n o se pode levar em considera o apenas uma fase de sua vida til pois esta pode induzir a uma avalia o err nea do produto preciso analisar desde a sua fonte de mat ria prima sua produ o distribui o utiliza o e despejo O produto deve ser analisado nestas etapas segundo os seguintes aspectos ambientais res duos contamina o de solos gua e ar consumo de energia barulho e habitat natural Mackenzie 1991 p 36 prop e o seguinte quadro para an lise de um produto Ciclo de Vida do Produto x Aspectos Ambientais Contamina o de solos Mat ria Distribui o Utiliza o Quadro IV 2 Ciclo de Vida do Produto x Aspectos Ambientais Fonte MACKENZIE 1991 p 36 Muitos s o os aspectos a serem considerados ao projetar edif cios em favor do meio ambiente podemos pens lo como um todo sendo ele pr prio um produto ou podemos descrev lo como um sistema formado por componentes ou diversos produtos Falemos da especifica o dos materiais que o centro de nosso estudo Mackenzie 1991 p 46 faz uma perfeita coloca o desta dif cil tarefa DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Construindo a Favor do Meio Ambiente Architects and designers have a considerable opportunity to influence environment impact through the specification of materials Un
143. X 3 X 1 X 3 Xe X 13 XI 1 XI 2 XI 5 XI 7 XI 10 XII 1 XII 1 XII 9 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Indice XIII Edif cios de Escrit rios no Exterior XIII a Sede do Commerzbank XIII 2 XIlLb Torre RWE XIII 8 XIll c Refer ncias bibliogr ficas XII 11 Considera es Finais XIV Uma Quest o de Op o O Papel dos Agentes Sociais XIV a Refer ncias bibliogr ficas XIV 5 XV Por Uma Arquitetura Sustentavel Bibliografias XVI Bibliografia Consultada XVII Bibliografia Adicional Anexos Anexo 1 ndices de Consumo Energ tico Anexo 2 Normas Brasileiras Anexo 3 Energia Embutida nos Materiais de Constru o Anexo 4 Condutibilidade T rmica de Materiais de Constru o Anexo 5 N vel de Ru do para Diferentes Ambientes Anexo 6 Recomenda es da Agenda 21 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa PREFACIO Z A presente disserta o parte integrante das exig ncias do curso de p s gradua o para mestrado na rea de concentra o Estruturas Urbanas da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Ambientais Tecnologia da Universidade de S o Paulo A pesquisa Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa tem a orienta o do arquiteto prof dr Jos Luiz Fleury de Olive
144. a o ao Clima no Estado de S o Paulo Disserta o de mestrado FAUUSP Sao Paulo s n 1981 AMARAL Claudio Silveira Escrit rio o Espa o de Produ o Administrativa em S o Paulo S o Paulo 1995 Disserta o de mestrado FAUUSP ANDRADE C A M Energia no Mundo Relat rio T cnico IEE S o Paulo Centro de Excel ncia em Distribui o de Energia El trica 1995 ANDRADE Cl udia Miranda de An lise dos Tipos de Uso de Espa os em Edif cios de Escrit rio Alguns Aspectos Metodol gicos e Resultados S o Paulo In Comp ndio dos trabalhos apresentados no evento NUTAU 96 Painel sobre Avalia o P s Ocupa o FAUUSP 1996 ARANTES Ot lia B F O Lugar Da Arquitetura Depois Editora da Dos Modernos S o Paulo Universidade de S o Paulo 1993 ASSIS Rosana Maria Caran de Vidros e Conforto Ambiental Indicativos para o Emprego na Constru o Civil S o Carlos 1996 Disserta o de mestrado EESC USP 29 03 96 ASSOCIA O BRASILEIRA DE NORMAS T CNICAS Projeto Execu o e Aplica es Vidros na Constru o Civil procedimento NBR 7199 Rio de Janeiro 1988 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Consultada Atire a Primeira Pedra T chne S o Paulo Pini n 22 mai jun 1996 p 35 38 BARROW C J Land degradation an overview In Barrow C J ed Land degradation
145. a reirradiada para o interior enquanto 2 3 voltam para o exterior Portanto define se o Fator Solar como o fator de transmiss o mais 1 3 do fator de absor o Quanto maior o valor do Fator Solar maior a quantidade de energia que entra num ambiente atrav s de um determinado envidra amento portanto quanto menor o F S maior a prote o Valores entre 0 30 e 0 50 s o considerados de prote o m dia correspondendo os valores abaixo e acima desta faixa a fatores solar fracos e fortes respectivamente verificar tabela Para estes c lculos assume se que o Sol esteja a uma altura de 30 com o horizonte num plano normal fachada sendo a velocidade do ar inferior a 2 50 m s o que significa ar calmo Produto Fator Solar S Float cinza 0 49 Ant lio claro 0 49 Float bronze 0 48 Float verde 0 47 Ant lio bronze 0 28 O vidro Ant lio laminado e refletivo Tabela XI 6 Classifica o dos vidros Santa Marina em fun o do Fator Solar Vidro de 6mm vidro float incolor 6mm Fonte Projeto n 149 p 97 DANIELA CORCUERA Conforto Ambiental e Energia A energia solar compreende diversos comprimentos de onda e por isso dividida em faixas o ultravioleta comprimento de onda de 290nm a 380nm o regi o do vis vel ondas de 380 a 780nm e o infravermelho pr ximo de 780 a 2 500nm Estes comprimentos de onda atravessam a atmosfera atingindo a
146. a A degrada o ambiental provocada pela constru o civil causada tanto por modifica es e altera es f sicas do meio como por polui o qu mica resultante dos processos de produ o The rapid increase in the volume and complexity of construction since the early 1950 s and the resource demanding nature of modern technology have imposed severe stress on the biosphere through depletion of the natural resource base degradation of fragile eco zones and increases in chemical pollution underscoring the urgent need for improving construction practices through appropriate policy initiatives and related measures UNCHS 1993 p 1 A Agenda 21 adotada pelas Na es Unidas na Confer ncia sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento ressalta a rela o direta entre desenvolvimento sustent vel de assentamentos humanos e atividades sustent veis da ind stria da constru o de modo que foi criado uma nova sub DANIELA CORCUERA rea de programa denominada Promoting Sustainable Construction Industry Activities a ser incorporada nas recomenda es do programa de Settlements Promoting Sustainable Human Development ver Anexo 6 O requisito fundamental para o desenvolvimento sustent vel segundo UNCHS 1993 p 2 que the harmful side effects of the development process particularly of construction activities must not exceed or overload the assimilative capacity of the biosphere so
147. a incid ncia solar direta como os beirais brises marquises recuos venezianas etc XI e REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS A A E Ag ncia para Aplica o de Energia Uso Racional de Energia em Edifica es Isolamento T rmico s n t ASSIS Rosana Maria Caran de Vidros e Conforto Ambiental Indicativos para o Emprego na Constru o Civil S o Carlos 1996 Disserta o de mestrado EESC USP 29 03 96 Especifica o de Vidros Planos Finestra S o Paulo Archim dia n 10 Jul Set 1997 p 114 115 MAGALH ES Maria Amalia Amarante de Almeida As Fachadas de Vidro e a Ilumina o Natural in Sinopses n 21 FAUUSP S o Paulo 1994 p 29 40 MASCAR L cia R Energia na Edifica o S o Paulo Projeto 1991 O Vidro na Arquitetura Projeto S o Paulo Arco Editorial n 149 jan fev 1992 p 96 8 REID Esmond Understanding Buildings Cambridge MIT Press 1984 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XII EDIF CIOS DE ESCRIT RIOS EM S O PAULO XII a INSER O URBANA DOS EDIF CIOS DE ESCRIT RIOS NA CIDADE DE S O PAULO O escrit rio contempor neo reflete as atuais transforma es que ocorrem nas pol ticas de restrutura o industrial em escala mundial A divis o do trabalho passa por novas modifica es Parte do setor terci rio que havia sido atra do para dentro do setor secund rio dando o
148. a brasileiros composto CAMARGO 1995 basicamente por gt 64 de argamassa o 30 de componentes de veda o tijolos e blocos 9 6 de outros materiais concreto pedra areia met licos e pl sticos DANIELA CORCUERA V 3 Disto conclui se que poss vel triturar mais de 90 do entulho argamassas e componentes de veda o para ser utilizado como agregado na produ o de componentes de constru o e argamassas Os Preju zos da N o Reciclagem A deposi o dos res duos de constru o na malha urbana de forma descontrolada acarreta uma s rie de custos ambientais dos quais a URBAN 1996 destaca o montes de entulho agregam lixo e se tornam abrigo de vetores transmissores de doen as ratos baratas moscas mosquitos e de animais pe onhentos cobras escorpi es o entulho nas vias p blicas e c rregos afeta a drenagem e a estabilidade das encostas o ocorre degrada o da paisagem urbana o ocorre desperd cio de recursos naturais n o renov veis o ocorre redu o da vida til dos locais adequados para aterramento dos res duos n o renov veis Figura V 1 Bota fora clandestino degrada o de bairros inteiros e obstru o de c rregos agravando o problema das enchentes Fonte CAMARGO 1995 Al m dos custos ambientais h os custos referentes ao gerenciamento da deposi o clandestina e ao n o aproveitamento desses Edif cios de Escrit rios
149. a considera o important ssima a ser feita a dist ncia que os materiais devem percorrer desde O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Construindo a Favor do Meio Ambiente sua origem at o local da obra O transporte de grandes quantidades de materiais muito pesados pode se mostrar uma pr tica muito ineficiente na conserva o de energia se houverem outros materiais locais dispon veis e igualmente apropriados O uso de materiais locais tem se tornado mais popular devido nfase que tem se dado inser o regional dos edif cios Os Clorofluorcarbonos CFCs altamente combatidos devido deteriora o que provocam na camada de oz nio s o utilizados na produ o de poliuretano r gido e espumas extrudadas de poliestireno geralmente empregados como materiais isolantes Esses gases tamb m s o empregados como refrigerantes em sistemas de ar condicionado e em equipamentos contra inc ndio E preciso encontrar melhores alternativas para estes fins Algumas experi ncias j caminham nesse sentido o caso de alguns fabricantes de isolantes que utilizam outros gases menos danosos que os CFCs ou outros que utilizam fibras minerais ou papel de rejeitos densamente prensados A quantidade de alternativas emergentes muito grande de modo que necess rio manter se sempre atualizado das ltimas inova es Tamb m j existem gases alternativos aos CFCs sendo utilizados
150. a disciplina AUT 801 Novas Metodologias de Pesquisa Tecnol gica na Arquitetura administrada no 1 semestre de 1996 FAU USP DEL CARLO Ualfrido S o Paulo 1972 doutorado FAUUSP Ac stica dos Escrit rios Tese de Panor micos Delicate Essen The Architectural Review London ABC Business Press jul 1997 p 40 45 Derrubando Decib is T chne S o Paulo Ed Pini n 20 jan fev 1996 p 14 DI MARCO Anita O Vidro na Constru o Obra Planejamento e Constru o S o Paulo SindusConSP n 53 nov 1993 p 61 3 DOAT P et al Construire en Terre CENTRE DE RECHERCHE ET D APPLICATION TERRE Paris Paris Alternative 1983 DOE Department of Energy U S A Consulta no site da Internet http tonto eia doe gov mer DONNE Marcella delle Teorias Sobre a Cidade Martins Fontes Editora Ltda S o Paulo 1979 DUBOIS J C L Alternativas agroflorestais para a recupera o de solos degradados na Regi o Norte do Brasil In SIMP SIO NACIONAL DE RECUPERA O DE REAS DEGRADADAS Anais Curitiba 1992 p 107 125 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios XVI 5 DUBOST Jean Claude GONTHIER Jean Francois edit Architecture For The Future Paris Terrail 1996 ECO Umberto Como Se Faz Uma Tese S o Paulo Perspectiva 1977 ELETROBRAS PROCEL Efici ncia Energ tica em Edifica es Estado da Arte Rio de Janeiro s n 1996 EL
151. a esta institui o para an lise Somando um total de quatro estes relat rios fornecem um quadro preciso e rigoroso das atividades desenvolvidas no mestrado com cronogramas e metas Alguns dos objetivos propostos foram modificados metas foram readequadas e cronogramas foram alterados conforme o desenvolvimento da pesquisa e o amadurecimento do conceito de mestrado Tanto o desenvolvimento destes relat rios quanto a elabora o de uma metodologia pr pria criando bonecos e cronogramas de atividades foram uma excelente pr tica para a compreens o do processo de pesquisa As atividades desenvolvidas no mestrado encontram se melhor descritas no Memorial para Exame de Qualifica o apresentado em maio de 1998 FAU USP fazendo hoje parte do acervo da Biblioteca da FAU Maranh o Pref cio DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa I O PESO DAS DECISOES ARQUITETONICAS I a INTRODU O aliado a um fluxo crescente da informa o e da inova o nos meios de comunica o A arquitetura e o urbanismo como qualquer outra i A atividade econ mica est cada vez rea de estudo do homem buscam constantemente f f o mais associada a cria o suprir as necessidades de seu tempo por m f i f processamento e transmiss o de talvez com respostas menos imediatas Ainda 7 informa o indo ao encontro do que assim constante o questio
152. a produtos nicos e n o seriados a exce o de algumas poucas ind strias 3 a produ o centralizada oper rios m veis em torno de um produto fixo e n o em cadeia o que dificulta a organiza o e o controle dos trabalhos 4 uma ind stria muito tradicional resistente a modifica es 5 utiliza m o de obra pouco qualificada de car ter eventual e possibilidades de promo o escassas gerando uma baixa motiva o e perdas na qualidade 6 feita intemp rie gerando dificuldades de trabalho e armazenamento ficando suseptiva a vandalismos e s adversidades do tempo 7 o usu rio tem pouca influ ncia na qualidade do produto pois de modo geral o produto da constru o civil nico ou quase nico na vida do usu rio n o permitindo que este acumule uma experi ncia quanto ao produto e possa demandar maior qualidade Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa HI 8 8 emprega especifica es complexas as vezes contradit rias e confusas de modo que a qualidade mal definida desde a origem 9 as responsabilidades s o dispersas e pouco Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil contr rio de outras ind strias nas quais est o envolvidos apenas fabricantes fornecedores e clientes Na tabela a seguir est o ilustrados os principais intervenientes no processo construtivo definidas gerando zonas obscuras e
153. abelecidos MASCAR 1991 O desenvolvimento tecnol gico permitiu ao homem construir edif cios inovadores tanto na forma quanto nos materiais suplantando as preocupa es ambientais j que a tecnologia viria a resolver os problemas e defici ncias criados por essa nova arquitetura Sistemas de ilumina o artificial e climatiza o entre outros recriaram ao longo de d cadas o conceito de conforto ambiental A chamada arquitetura bioclim tica defende que somente ap s as tecnologias passivas serem exauridas que deve se partir para o emprego das tecnologias ativas ou seja formas mec nicas e eletr nicas de controle que certamente ir o consumir energia Antes de se pensar no monitoramento de um nico circuito Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa IV amp sequer nos edificios inteligentes preciso possibilidades que as tecnologias passivas oferecem a saber a correta extinguir todas as escolha dos materiais de constru o opacos e transl cidos em fun o da forma as condi es clim ticas locais a forma os edif cios vizinhos e sua influ ncia no projeto os quadrantes de maior radia o os protetores solares exteriores a possibilidade de capta o da luz natural sem elevar excessivamente a carga t rmica a contribui o das cargas internas a amplitude t rmica local a umidade relativa m dia do ar a dire o e a
154. acrescida de pain is externos com isolantes leves c Habita o de cinco pavimentos auto portante com blocos de concreto ou tijolos lajes de concreto armado e telhado com estrutura em madeira d Edif cio de m dia a elevada altura 8 ou mais pavimentos com alvenaria auto portante e lajes piso e teto em concreto armado As conclus es destes estudos s o evidentes ocorre um aumento na energia embutida conforme a altura dos edif cios e o grau de industrializa o dos componentes utilizados Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa X 8 X c ESTUDOS NO BRASIL Um estudo realizado por Romero e Barreto 1995 entre 1991 e 1994 avaliou o consumo de energia para a constru o de 6 edif cios a maioria destes situados na cidade de S o Paulo O estudo Energia nos Edif cios os equipamentos e o calor metab lico dissipado pelos trabalhadores O autor explica que na produ o de edifica es no nosso pa s predomina o emprego extensivo de m o de obra na execu o das diversas atividades do processo construtivo e ainda salienta que a energia dissipada Obra Localiza o Uso No Pav rea m 1 Centro Empr Vergueiro S o Paulo SP Comercial 13 9 688 50 2 Ed Helena Maria S o Paulo SP Comercial 10 2 000 00 3 Ed Hyde Park S o Paulo SP N o indicado 8 2 370 03 4 Ed Solim es S o Paulo SP Residenci
155. adas equipamentos automatizados ou robotizados Com essa nomenclatura em mente passemos ao projeto de componentes da constru o O processo de design de componentes n o ocorre de forma direta e linear S o diversas etapas que por vezes se repetem por m envolvendo agentes diferentes empresas diversas at mesmo pa ses diferentes O quadro M todo Geral de Projeto de um Produto Industrial ilustra o processo projetual de um produto desde a sua concep o at sua produ o passando pelo projeto propriamente dito Na fase de concep o e planejamento do produto os profissionais envolvidos geralmente analistas de mercado propriet rios e diretores da empresa e engenheiros criam o memorial descritivo do produto que elenca todas as qualidades e caracter sticas que este deve atender Al m das caracter sticas que um determinado componente Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa HI 2 Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil exige preciso considerar ainda a faixa de mercado os produtos existentes o sistema de comercializa o os custos o volume e o sistema de produ o e os materiais empregados dentre outros AFERI O DE PRODUTO 1 ENGENHARIA DE PRODUTO SIMULACRO MOCK UP K PROJETO E DESENVOLVIMENTO 4 lt E 5 5 E z a E z Bu a Oo 2 E 3 DIMENS ES Figura II 1 M t
156. ados por sua vez consistem de v rias chapas de vidro intercaladas por filmes pl sticos Ao quebrarem estes vidros permanecem aderidos ao filme sem se esparramar Os vidros aramados tamb m evitam que os cacos se espalhem ficando presos malha e funcionando como barreira a intrusos em janelas e coberturas Existem vidros especiais desenvolvidos para controle de ganho solar e perdas t rmicas As pastas existem tamb m em diferentes tipos dependendo de sua composi o e origem A pasta de cal a mais antiga e fina das pastas A pasta de gesso geralmente utilizada para confec o de ornamentos um material barato e de f cil modelagem por ser male vel e pl stica feita a partir de sulfato de c lcio Outro tipo especial de pasta o cimento Portland cujas caracter sticas de alta resist ncia se presam confec o de pe as estruturais r gidas DANIELA CORCUERA VI 3 A fabrica o do vidro consiste na mistura de s lica areia xido de s dio e xido de c lcio cal al m de xidos minerais e corantes Esta mistura ent o derretida a uma temperatura de 1500 C modelada e resfriada para impedir a sua cristaliza o e a forma o de trincas As modernas t cnicas de fabrica o do vidro permitem a confec o de chapas planas com espessuras espec ficas O processo conhecido como float consiste em extrudar o vidro derretido e resfri lo ao longo de um tanque de l quido de maior densida
157. agem localizadas em reas estrat gicas mais 17 pontos de recep o de entulho sempre pr ximos aos dep sitos clandestinos CORBIOLI 1996 Uma das fases mais importantes do projeto para a p Retis Pilha de S K material 7 44389 reciclado V 9 regi o oeste do munic pio prev a instala o de uma rede de quatro esta es de recep o de res duos e nucleamento de coletores montada em reas p blicas de pequeno porte Esses locais recebem gratuitamente pequenos volumes de at 2 m de res duos de qualquer natureza entulho de constru o material de desaterro aparas de vegeta o e de madeira e bens de consumo in teis Estas esta es seriam respons veis pela classifica o e organiza o dos diversos res duos para uma remo o racionalizada Outro servi o prestado comunidade seria o atendimento telef nico para provid ncias de retirada de pequenos volumes por coletores credenciados que se utilizem de ve culos de qualquer tipo com capacidade m xima de 2 metros c bicos Em novembro de 1995 inaugurou se a primeira usina que hoje processa cerca de 100 toneladas dia de res duos da constru o no bairro do Estoril Desse volume cerca de 5 n o tem caracter sticas recicl veis e s o encaminhados para aterros A usina custou prefeitura 150 mil d lares incluindo equipamentos e obras civis um valor razo vel j que se gastava 3 mil d lares dia com o trabalho de coleta transporte e d
158. ago 1996 Anais S o Paulo P lis 1996 DANIELA CORCUERA Bibliografia Consultada SEMIN RIO TECNOLOGIA E GEST O NA PRODU O DE EDIF CIOS VEDA ES VERTICAIS EPUSP jul 1998 SERRA Geraldo Gomes Conserva o de Energia e Forma Arquitet nica SIMP SIO NACIONAL DE CONSERVA O DE ENERGIA NAS EDIFICA ES Anais S o Paulo EPUSP 1989 p 175 185 SERRA Geraldo Gomes O Espa o Natural e a Forma Urbana S o Paulo Nobel 1987 SERRA Geraldo Gomes Os Edif cios de S o Paulo S o T o Inteligentes S o Paulo 1997 SERRA Geraldo Gomes AUT 806 Obras Urbanas Notas de aula Disciplina ministrada no Curso de P s Gradua o da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo ago dez 1996 SHELTER PUBLICATIONS Cobijo Madrid Blume Ediciones 1979 SNIC Sindicato Nacional dos Produtores de Cimento Relat rio Anual Rio de Janeiro 1995 SOUSA M A Magia da Expans o T chne PINI S o Paulo nov dez 1992 SSM Secretaria de Servi os Municipais Prefeitura Municipal de S o Jos dos Campos Entrevista do Sr Horta S o Jos dos Campos set 1996 SSM Informa o Popular n 1 ano 1 S o Jos dos Campos 1996 SSM Programa Bairro Limpo resumo S o Jos dos Campos 1995 STEIN Richard G SERBER Diane Energy Required for Building Construction In WATSON Donald edit Energy Conservation Through Building Des
159. ais importante da Alemanha Hochtief AG este edif cio responde ao programa elaborado pelo pr prio escrit rio de arquitetura Ingenhoven Overdiek Kahlen und Partner quase uma d cada atr s Dentre os principais objetivos do projeto est o a redu o dos custos energ ticos e a cria o de um ambiente de trabalho agrad vel e saud vel De modo que optou se por uma torre em forma cil ndrica por ser a que permite a melhor rela o entre superf cie de fachada y volume interior depois da esfera O segundo lugar no concurso do projeto para o Commerzbank tamb m mostrou grande preocupa o com o meio ambiente propondo um partido bem similar ao primeiro colocado O projeto de Christoph Ingenhoven supunha duas torres de vidro cil ndricas e conc ntricas separadas por uma grande cavidade de largura vari vel contendo uma s rie de elementos capazes de modificar o micro clima incluindo plantas que serviriam para oxigenar o ar e sombrear o interior No ano seguinte Ingenhoven e seus s cios ganharam o concurso para a sede RWE em Essen com um projeto muito similar que teve sua constru o ironicamente conclu da alguns meses Figura XIII 10 Ed RWE escrit rio visto atrav s do fechamento externo Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 45 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Edif cios de Escrit rios no Exterior B Opernplatz C landscaped court D Aalto s opera house
160. al 16 7 968 00 5 Nao identificado Porto Alegre RS Comercial 5 1 022 33 6 Condom nio Tapaj s S o Paulo SP Residencial 11 7 262 00 Tabela X 6 Caracteriza o das obras analisadas Fonte ROMERO 1995 Obra rea m Energia metab lica KWh mm s Energia de constru o kWh m m s Energia total KWh mm s 1 Centro Empr Vergueiro 9 688 50 0 36 0 46 0 82 2 Ed Helena Maria 2 000 00 0 51 0 52 1 03 3 Ed Hyde Park 2 370 03 0 33 0 22 0 55 4 Ed Solim es 7 968 00 0 27 0 45 0 72 5 N o identificado 1 022 33 1 55 13 12 14 67 6 Condom nio Tapaj s 7 262 00 0 28 0 28 0 56 Tabela X 7 Consumo de energia metab lica e de constru o Fonte ROMERO 1995 tamb m avaliou o consumo de energia de cerca de 30 materiais de constru o nas fases de extra o produ o e transporte Os dados principais resultantes s o apresentados nas tabelas a seguir Romero quantificou o consumo parcial para cada forma de energia empregada na constru o destes edif cios que s o a energia el trica utilizada para O edif cio n 5 situa se em Porto Alegre R S rua Pinto Bandeira 475 o seu nome n o foi identificado DANIELA CORCUERA Consumo KWh m 16 60 25 72 27 60 33 10 37 60 176 60 Obra 3 Ed Hyde Park 1 Centro Empr Vergueiro 6 Condom nio Tapaj s 2 Ed Helena Maria 4 Ed S
161. al Ambiental um plano amplamente abrangente que re orienta a economia do pa s para os pr ximos 20 anos Ele frisa a redu o dr stica da polui o e coloca objetivos espec ficos para o ano 2 000 tais como o 55 de todo o esgoto deve ser reaproveitado e 10 prevenido o deve haver uma redu o de 50 em pesticidas o deve se reduzir o consumo de energia para aquecimento de edifica es em 25 O plano ainda ressalta que deve se preferir o transporte p blico ao privado que os fabricantes podem ser obrigados a receber de volta produtos utilizados e que aos produtores ser exigido pagarem pelos danos ambientais causados por seus produtos MACKENZIE 1991 p 15 Cada vez h mais legisla o ambiental sendo aplicada Apesar dela variar de pa s a pa s alguns princ pios comuns j foram introduzidos na Europa Am rica do Norte e Austr lia o o poluidor paga o o produtor respons vel pelo descarte de seus dejetos o o p blico deve ter acesso s informa es das empresas quanto ao seu comportamento ambiental Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Energia e Meio Ambiente Na Alemanha a empresa de autom veis BMW ja desenvolveu um ve culo em alum nio recicl vel de modo que quando o usu rio deseja comprar um novo autom vel o anterior entra como parte da troca e passa pelo processo de reciclagem Figura II 4 Selo Anjo Azul
162. an 1997 p 29 79 Na es Unidas Inicia Obras da Torre Norte Finestra S o Paulo Archim dia n 11 out dez 1997 p 66 NEW YORK The Museum of Modern Art Ligth Construction New York The Museum of Modern Art 1995 trad esp Museu d Art Contemporani de Barcelona LIGHT CONSTRUCTION Barcelona Gustavo Gili 1996 NORDHAUS W D Economics Approaches to Greenhouse Warming In DORNBUSH R POTERBA J M edit Global Warming O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVI 10 Economic Policy Responses The MIT Press Cambridge 1991 Novo Centro da M vel Cidade Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 193 jan fev 1996 p B 1 B 8 NUTAU 96 FAU USP 1996 Anais S o Paulo FAU USP 1996 NUTAU 98 Arquitetura e Urbanismo Tecnologias para o S culo XXI FAU USP de 8 a 11 de setembro de 1998 Anais S o Paulo FAU USP 1998 NUTAU Pr Moldados e Auto Constru o SEMIN RIO NACIONAL SOBRE DESENVOLVIMENTO TECNOL GICO DOS PR MOLDADOS E AUTO CONSTRU O S o Paulo 1995 O Vidro na Arquitetura Projeto S o Paulo Arco Editorial n 149 jan fev 1992 p 96 8 O VIDRO PLANO N 244 mar o 1993 O VIDRO PLANO N 255 fevereiro 1994 OLIVEIRA F A O Estado e o Urbano no Brasil Espa o e Debate S o Paulo 1982 OLIVER Paul Cobijo y Sociedad Madrid H Blume Ediciones 1978 ORNSTEIN Sheila Walbe ROMERO Marcelo Andra
163. and recycling continue DANIELA CORCUERA XVII 11 Abitare Milano Abitare Segesta n 339 apr 1995 p 58 PRADO R T A edif cios inteligentes Conserva o de energia aos Constru o S o Paulo Editora Pini v 45 n 2328 set 1992 p 15 PRIMEIRO SEMIN RIO INTERNACIONAL SOBRE O EDIF CIO INTELIGENTE S o Paulo 1989 Products new seating carpeting fabric and finishes Architecture New York BPI Communications v 83 dez 1994 p 121 RANDALL Cynde recycled paper into wood Fiberarts Asheville Paper futures transforming N C Lark Communications V 21 nov dez 1994 p 54 9 RAY JONES Alan CICE 92 Construction Industry Computer Exhibition and conference Barbican Center London RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 99 fev 1992 p 56 7 RAY JONES Alan New developments in computing Sth Construction Industry Computer Exhibition and Conference London RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 96 jan 1989 p 81 2 REES William E Sustainable development as capitalism with a green face review article The Town Planning Review Liverpool University Press v 61 jan 1990 p 91 4 Regenerative design for sustainable development ASLA Merit Award for communications Landscape Architecture American Society of Landscape Architects v 84 nov 1994 p 89 Research and development European Commission fifth framework program on sustainable developme
164. antidade de gua e de minimizar o impacto ambiental negativo causado pela lama vermelha resultante do processo prim rio que altamente poluente URBAN 1996 Uma tonelada de papel reciclado economiza 98 000 litros de gua de 17 a 20 rvores 50 de energia 50 vezes menos gua reduzindo a polui o do ar em 95 em rela o ao processo origin rio a partir de rvores URBAN 1996 DANIELA CORCUERA O vidro quando reciclado gera para uma tonelada uma economia de 80Kg de petr leo 20 da quantidade de poluentes emitidos no ar 50 dos poluentes despejados na gua al m de uma grande quantidade de gua e de energia necess ria para fabricar o vidro inicialmente URBAN 1996 O pl stico reciclado consome somente 10 da energia necess ria para produzir igual quantidade pelo processo prim rio Os materiais org nicos podem ser transformados em adubo org nico pelo processamento em biodigestores em usinas de compostagem Entretanto h uma categoria de materiais que n o s o recicl veis e s o portanto despejados em aterros sanit rios Estes s o por exemplo porcelanas celofane isopor pneus cristais l mpadas fluorescentes embalagens longa vida acartonados parafinados e com alum nio madeira papel higi nico aeros is papel carbono pilhas e filtros de ar de autom veis Pilhas e l mpadas fluorescentes j tem tratamentos e processos de recupera o das subst ncias perigosas entre
165. arquiteta Daniela Corcuera Disserta o de Mestrado EDIF CIOS DE ESCRIT RIOS O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE NOS SISTEMAS DE VEDA O EXTERNA Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia Universidade de S o Paulo Curso de P s Gradua o rea de Concentra o Estruturas Ambientais Urbanas Fapesp Funda o de Amparo Pesquisa do Estado de S o Paulo Orientador arquiteto prof dr J L Fleury de Oliveira Co orientador arquiteto prof dr Marcelo A Romero S o Paulo mar o de 1999 A Deus e a humanidade no esforco de tornar este mundo melhor com mais amor e respeito AGRADECIMENTOS A Deus pela oportunidade de aprender descobrir e crescer Pela paz amor e prote o Pela paci ncia de ensinar os caminhos certos e pela certeza de vit ria Em especial minha m e Raquel e minha irm Valerie pelo incentivo e encorajamento em fazer o mestrado e ao longo dele Ao meu querido marido Thales pela paci ncia e compreens o diante das in meras noites que fiquei mergulhada em livros frente ao computador e pelos passeios de final de semana fazendo me desligar da dura rotina di ria Ao sem d vida arquiteto e prof dr J L Fleury pela orienta o ao longo de todo o trabalho Pelos primeiros questionamentos de se fazer o mestrado pelo apoio nas crises e pelo reconhecimento a cada etapa cumprida Pelas longas tardes de conversa e conselhos que iam d
166. artment of Energy London RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd v 97 mar 1990 p 50 1 LYNES Joe LITTLEFAIR Paul Design method for daylighting Architects Journal London The DANIELA CORCUERA XVII 9 Architectural Press ltd V 202 7 dez 1995 p 38 9 Madeiras Acess rios Juntas e Materiais de Veda o S o Paulo Pini 1991 MAIER Clive polyester fabric derived from plastic bottles Technicalities cardy and Coke a Design London Design Council n 538 out 1993 p 9 Managing energy efficiency Architects Journal London The Architectural Press ltd V 200 3 nov 1994 p 51 Map of sustainability paths Domus Milano Domus n 789 jan 1997 p 50 1 MARKWAY Ric Technics topics rating fenestration for energy efficiency Progressive Architecture Cleveland Publishing Reinhold Publishing v 74 set 1993 p 79 Penton MARTE Cl udio Lu s Automa o Predial A intelig ncia distribu da nas edifica es S o Paulo Editora Carthago amp Forte 1995 MARTIN Muscoe A sustainable community profile Chestnut Hill Philadelphia Places Cambridge MIT Press v 9 winter 1995 p 30 7 MATUS Vladimir Reflected sun in urban spaces The Canadian Architect Don Mills Ont Southam Business Publications v 35 mai 1990 p 46 8 MAYS Vernon Masonry research brick and block construction techniques are undergoing sophisticated anal
167. as base de entulho s o porosas n o devendo ser utilizadas como impermeabilizantes o de modo geral os produtos base de entulho reciclado n o devem ser utilizados onde haja exig ncias estruturais o gesso e EPS poliestireno expandido s o os grandes inimigos da reciclagem a massa com gesso perde a liga com EPS perde resist ncia V c EXPERI NCIAS MUNICIPAIS As experi ncias de reciclagem de entulho modernas tiveram in cio ap s a Segunda Grande DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios V 7 Guerra nos pa ses da Europa Movidos pela escassez financeira e de mat rias primas varios pa ses lan aram m o de britadeiras utilizadas em pedreiras Assim moiam o entulho para reutiliz lo na reconstru o de suas cidades Atualmente uma consci ncia de respeito com o nosso meio ambiente natural e constru do inspira nos a valer nos dessa tecnologia Experi ncias em maior escala v m sendo realizadas por algumas prefeituras brasileiras e v m apresentando dados favor veis s o elas S o Paulo Santo Andr Londrina Belo Horizonte S o Jos dos Campos Ribeir o Preto e Ilha de Paquet N o fossem a desinforma o da popula o e a morosidade das administra es p blicas certamente seria maior o n mero de projetos implantados Apresentamos algumas dessas experi ncias quer estejam em funcionamento ou ainda no papel S o Paulo A capital do Estado gera em torno de 2 mil t
168. as de Vedacao Externa Materiais e Componentes Vi VII VII Os Materiais de Constru o Vl a Principios da Ci ncia dos Materiais VI b Dos materiais de constru o energia e meio ambiente VI c Refer ncias bibliogr ficas Veda o Externa e os Edif cios de Escrit rios de S o Paulo VIl a Fun o Veda o VII b O sistema de veda o dos edif cios de escrit rios VII c Refer ncias bibliogr ficas Os Componentes de Veda o Externa VIll a Componentes de parapeito VIIl b Componentes para fechamento m vel e transparente VIll c Componentes para revestimento externo VIll d Refer ncias bibliogr ficas Par metros Energ ticos e Ambientais para a Sustentabilidade dos Edif cios IX XI Produ o de Materiais IX a Refer ncias bibliogr ficas Energia nos Edif cios X a Introdu o X b Estudos internacionais X c Estudos no Brasil X d Refer ncias bibliogr ficas Conforto Ambiental e Energia Xl a Introdu o XI b Controle t rmico XI c Controle ac stico XI d Vidros controle lum nico e t rmico Xl e Refer ncias bibliogr ficas Arquitetura de Escrit rios S o Paulo e o Exterior XII DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios em S o Paulo XII a lnser o urbana dos edif cios de escrit rio na cidade de S o Paulo XII b Edif cios inteligentes XII c Refer ncias bibliogr ficas findice VI 1 vI 2 VI 7 VIl 1 vIl 2 vIl 3 VIII 1 VII 8 VIIL 14 VIII 20 I
169. ateriais componentes e equipamentos Contrata e executa as obras Executa parte das obras por encargo do construtor Representa o propriet rio nos aspectos t cnicos da execu o de obras o dono da constru o e responde por sua manuten o Desfruta a constru o e responde pelo seu bom uso Ensaiam materiais componentes e equipamentos Desenham e executam planos de controle interpretam resultados e assessoram seu cliente Quando existe influi de forma decisiva na qualidade Constitui a base t cnica de refer ncia para definir e comprovar a qualidade Condiciona na origem a qualidade final Suporte profissional para obter a qualidade Ponta de lan a de todo o progresso na constru o Regula a refer ncia t cnica geral e as responsabilidades dos distintos sujeitos Coordenam o exerc cio das profiss es Atua em todos os mbitos e influi em todos os processos Tabela III 1 Os Principais Intervenientes no Processo Construtivo Fonte MESEGUER 1991 p 15 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil A engenharia simult nea permite a melhor gest o da qualidade e a antecipa o de diferentes custos por sobrepor diferentes fases da elabora o de um projeto principalmente a fase de concep o e o projeto de produ o CARDOSO 1993 p 565 preciso salientar que a qualidade
170. aumentos de consumo em at 15 20 e por fim considerando a possibilidade de determinados equipamentos serem substitu dos por trabalho manual o Avaliar a efici ncia energ tica dos edif cios de apoio canteiro utilizados durante o processo de constru o e onde poss vel fazer melhorias o Avaliar o transporte de material at a obra e dentro dela com vistas a redu o dos percursos e n mero de viagens e utilizando os meios de transporte mais energeticamente eficientes indicando onde poss vel fornecedores locais para suprimento de materiais o Avaliar a energia embutida em servi os tempor rios e substituir materiais de alta energia por outros de baixa energia para os trabalhos tempor rios como por exemplo f rmas de madeira ao inv s de a o o Apontar oportunidades para redu o de desperd cios de materiais como concreto excessivo em funda es cimento excessivo em argamassas e reduzir o consumo de materiais DANIELA CORCUERA XIV 3 pela supervis o dos trabalhos e correto controle de qualidade o Separar todos os res duos gerados de modo a facilitar a reciclagem A ind stria de materiais de constru o o principal respons vel pelos danos ambientais que s o causados pelo setor da constru o civil Segundo o UNCHS 1993 p 7 os materiais s o respons veis por mais da metade dos custos de constru o e uma propor o consideravelmente maior do consumo de energia respondem
171. ausado pelo britador n o chega a 50 dB indicado a cria o de um cintur o verde no per metro da usina para impedir a entrada de passantes e para criar uma barreira adicional ao p e ao ru do remanescentes criados pelo britador Sem d vida o verde d um aspecto de consci ncia ecol gica ao conjunto Qualidades F sico Qu micas dos Agregados Reciclados Alguns levantamentos de desempenho das argamassas com agregados reciclados foram realizados por v rias empresas entre elas a Testin O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa V 6 Tecnologia de Materiais Betontec Tecnologia e Engenharia e Teste Engenharia do Concreto CAMARGO 1995 Esses trabalhos basearam se em an lises de compara o entre a argamassa Reciclagem de Res duos na Constru o Civil argamassa tradicional O engenheiro civil Andr Natenzon CAMARGO 1995 diretor comercial da Anvi explica que isso se deve pozolana em maiores concentra es proveniente da moagem de tradicional e outra proveniente de entulho al m de blocos cer micos Natenzon ainda comenta a v rios ensaios de desempenho excelente resist ncia desse material ao arrancamento e afirma que o seu m dulo de Z Os principais resultados demonstraram que o elasticidade maior do que o de argamassas produto feito de entulho chega a apresentar tradicionais resist ncia praticamente tr s vezes superior Uso embriquetes compa
172. ble of HVAC systems before it enters the office Interiors New York Billboard Publications v 150 mar 1991 p 29 WAGNER Michael Acoustics Armstrong World Industries offers a lesson in acoustics and strategies for controlling sound in offices Interiors New York Billboard Publications v 150 abr 1991 p 28 WAGNER Michael Acoustics search for ideal sound diffusion Interiors New York Billboard Publications v 146 jul 1987 p 56 WAGNER Michael Advanced media Walters Storyk synthesize acoustics and interior architecture Full Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Adicional Sail Center for the Recording Arts Winter Park Fla Interiors New York Billboard Publications v 150 mar 1991 p 84 5 WAGNER Michael Energy center Pacific Energy Center San Francisco Interiors New York Billboard Publications v 151 mar 1992 p 66 7 WAGNER Michael Energy matters architect integrates macro environmental issues with building ecology in Way Station an environmental health care facility Frederick Md Interiors New York Billboard Publications v 151 abr 1992 p 66 7 WAGNER Michael Energy tool software helps designers analyze a window s thermal performance Interiors New York Billboard Publications v 152 jun 1993 p 96 WAGNER Michael Energy wise in an ecology minded America design
173. both sides Sand Aggregate Stone 0 385 157 0 34 0 05 420 Timber framework with plywood Timber panel Plywood sheets 0 0042 0 81 0 34 2 10 4 20 4 21 Tabela X 3 Comparativo de demanda energ tica para diferentes sistemas de fechamento vertical interno Fonte UNCHS 1991 p 68 a partir de Rai e a energia incorporada muito vari vel Em todos estes sistemas apresentados os valores de energia embutida seguem as propor es existentes entre os seus principais materiais constituintes De modo que o sistema de tijolos utiliza a maior energia os blocos de concreto aerados ou furados metade da energia dos tijolos a pedra cantaria utiliza menos energia ainda cerca de 20 a menos que os blocos de concreto neste caso e o sistema em madeira necessita apenas 5 da energia utilizada no sistema de tijolos Apesar do sistema em madeira mostrar se um grande poupador de energia nem sempre o mais apropriado pois a sua durabilidade inferior cantaria blocos e tijolos e necessita de manuten o peri dica Os valores para a madeira s o baixos por ser de extra o local e utilizar em grande parte trabalho manual Entretanto ainda que esta fosse importada e processada mecanicamente os valores de energia embutida chegariam a 2 000 MJ m sendo portanto ainda inferior alvenaria A partir dos estudos de Haseltine 1975 o UNCHS 1991 p 70 apresenta um quadro com DANIELA CORCUERA Re
174. brimento nas edifica es tem uma participa o muito grande no custo final mas que infelizmente se preocupa apenas com o desempenho de estanqueidade durabilidade est tica e quanto muito o isolamento termo ac stico Em rar ssimas situa es v se uma preocupa o com o consumo energ tico que estes materiais representam muito menos com os danos ambientais que sua utiliza o provoca sabido que hoje a arquitetura que se constr i n o tem a inten o de ser eterna Diferentemente das pir mides eg pcias dos castelos medievais ou das catedrais g ticas a arquitetura contempor nea deve ser mutante e adapt vel pronta a responder a novas necessidades tecnol gicas e novas formas de organiza o da sociedade Isto significa que atualmente em m dia espera se utilizar um edif cio por cerca de 20 anos talvez menos Ap s este per odo ele necessitar ser transformado quer seja demolido desmontado ou reciclado readequado Que fim deveria ent o ser dado por exemplo a milhares de metros quadrados de alum nio de revestimento quando se chegar a conclus o que o seu brilho teria desfalecido com a polui o das megal poles e que se mostraria um material ultrapassado que n o mais transmitiria a sofistica o agilidade e valor das empresas que abriga Se n o puderem ser reciclados os pain is de alum nio terminar o em aterros e lix es literalmente uma enorme quantidade de energia ser enterrada sem
175. buildings outside temperate climates 13 article special section The Architectural Review London s n v 196 jul 1994 p 4 5 How the energy demonstration scheme works RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 91 ago 1984 p 38 HOWARD Nigel ROBERTS Phil Environmental comparisons environmental audit of two headquarter offices Manchester and London Architects Journal London The Architectural Press ltd V 202 21 set 1995 p 46 7 HOYT Charles K Building s globalization longer lopped cycles and slower growth McGraw Hill s annual Washington D C Building Products Executives Conference Architectural Record New York Mcgraw Hill V 178 Janeiro 1990 p 15 HYETT Paul Joule study programme seeks to reduce energy When high tech means high waste consumption and CO emissions Architects Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVII 8 Journal London The Architectural Press ltd V 204 19 set 1996 p 29 Interclima technologies a la recherche d un chaud et d un froid propres energy usage in the heating and air conditioning of buildings L Architecture d Aujourd hui Boulogne Groupe Expansion n 288 set 1993 p 143 ISES International Solar Energy Society VI CONGESSO IBERICO DE ENERGIA SOLAR Anais Lisboa 5 a 7 de abril de 1993 IZARD Jean Louis e GUYOT Alain Arquitetura Bioclim tica M xic
176. cal mh C Densidade kg m CONCRETOS De pedregulho 1950 2050 De pedregulho visto 2150 2250 De cascalho 1700 1800 Celulares 450 550 ARGAMASSA De cal ou de cimento 1650 1750 De cal ou de cimento 1850 1950 Acabamento de gesso 1150 1250 CER MICOS Tijolo maci o artesanal Tijolo maci o prensado industrial 1250 1350 1550 1650 Estes valores incluem a argamassa de uni o Tabela XT 3 Condutibilidade t rmica dos materiais de constru o Fonte RIVERO Roberto FAUUSP Citado por MASCARO L 1991 p 152 154 A Condutividade T rmica W m C de um material uma caracter stica importante pois denota a quantidade de calor transmitido atrav s de um corpo homog neo por unidade de espessura unidade de rea e unidade de tempo tendo se uma diferen a de temperatura entre as faces de 1 C e admitindo se um regime estacion rio A A E s d p 10 O Coeficiente Global de Transmiss o T rmica k definido como a condutividade t rmica A dividida pela espessura do elemento e Sua unidade portanto W m C O inverso de k coeficiente global de transmiss o t rmica definido como a Resist ncia T rmica Global denominada R Este valor muito representativo pois servir para indicar qual espessura o componente de constru o ou isolante t rmico deve possuir para n o permitir a passagem de uma certa quantida
177. calor entrar no edif cio provocando desconforto ou grandes consumos de energia se o envolvente edificativo estiver corretamente isolado passar apenas 5 do calor que chega e isto importante do ponto de vista do conforto da economia e da energia Os materiais tem um comportamento seletivo dependendo da radia o que recebem Ou seja a quantidade de energia que absorvem refletem e transmitem diferente para cada comprimento de onda A A E s d p 8 muito refletora para as ondas vis veis e curtas mas A cor branca absorve muito as radia es de ondas longas por exemplo Conforto Ambiental e Energia Valores entre 0 30 e 0 85 correspondem a materiais combinados por ambos os grupos como por exemplo as pinturas Coeficiente de Absor o da Radia o Solar a Branca 0 2 0 3 Cor do material Amarela laranja vermelha 0 3 0 5 clara Vermelha escura verde clara azul clara 0 5 0 7 Marrom clara verde 0 7 0 9 escura azul escura Marrom escura preta 0 9 1 0 Tabela XI 1 Valores de a espec fico para pintura Fonte CROISET M Citado por A A E p 9 Superf cie Absor o da Radia o o e para temperatura Solar a entre 10 e 40 C Preto fosco 0 85 0 95 0 90 0 98 Tijolo ou pedra ou telha cor vermelha 0 65 0 80 0 85 0 95 Tijolo ou pedra cor amarela
178. cas mais significativas como fibras vegetais inertizadas baga o de cana casca de arroz sabugo serragem etc esc ria de alto forno um res duo da fabrica o do a o o amianto ou ainda as fibras de polipropileno Estes pain is ainda podem ser produzidos com furos ou cavidades em seu interior diminuindo ainda mais o seu peso e melhorando suas caracter sticas isolantes Os pain is com esc ria de alto forno tem baixa densidade resistentes ao ataque de insetos e microorganismos por m s o pouco isolantes acusticamente tem pouca resist ncia a tra o compress o e cisalhamento criando dificuldades no seu transporte e instala o Exigem cuidados com desgastes causados principalmente por gua Os pain is de amianto possuem baixa capacidade t rmica bom isolamento ac stico e baixa densidade por m s o bons absorvedores de umidade possuem pouca resist ncia ao cisalhamento e ao desgaste exigindo cuidados no transporte Pain is com fibras vegetais podem ter um peso de 920kg m contra os 2600kg m do concreto tradicional DANIELA CORCUERA Os Componentes de Veda o Externa Tanto os pain is de esc ria de alto forno como os de fibras vegetais tem a vantagem de utilizar materiais descartados por outras ind strias Os pain is met licos s o fabricados a partir de chapas de a o zincadas e dobradas para estrutura o das pe as Tem uma boa rela o peso resist ncia e permitem maior espa o
179. concession ria da Embratel e do provedor de Internet Este servi o de conex o rede 24 horas por dia um dos diferenciais do conjunto Com a mesma facilidade que se tem no acesso rede el trica ou telef nica comum estes sistemas permitem acesso WWW World Wide Web o plug and play O complexo est inclu do no rol de edif cios da categoria AA alta tecnologia por apresentar timas caracter sticas e especifica es t cnicas Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Edif cios de Escrit rios em S o Paulo Segundo a Bolsa de Im veis s o apenas 39 edif cios na cidade com essa classifica o sendo que ainda 15 est o em projeto ou constru o O projeto iniciado h 9 anos resistiu a alguns planos econ micos e mudan as de moeda Ao longo do tempo foi sendo atualizado e readequado sendo inaugurada a primeira das tr s torres a Torre Oeste em maio de 1998 A Torre Oeste com 77 mil m de rea constru da e 25 pavimentos possui 15 elevadores distribu dos entre zonas alta baixa e subsolo Com motores de corrente vari vel o que suaviza os impactos de arranque e parada e um sistema de autoprograma o que administra as paradas conforme os hor rios de pico o sistema economiza 50 de energia com rela o aos sistemas convencionais e resulta num tempo de espera m ximo de 18 segundos em qualquer hor rio S o 1 021m de
180. cts Journal London The Architectural Press ltd V 200 8 set 1994 p 44 5 BLYTH Alastair Towards sustainable design RIBA Policy Statement on Global Warming and Ozone Depletion reprint Architects Journal London The Architectural Press Itd V 202 3 ago 1995 p 38 9 BOLAN Ruchard S Organizing for sustainable growth in Poland policy of sustainable development within the framework of transition to a democratic market economy Journal of the American DANIELA CORCUERA Bibliografia Adicional Planning Association Washington D C American Planning Association V 58 summer 1992 p 301 11 BORDASS Bill Avoiding office air conditioning Architects Journal London The Architectural Press ltd V 202 20 jul 1995 p 37 8 Branco and recycling Italian design team Domus Milano Domus n 789 jan 1997 p 102 3 BRANCO Samuel Murgel Energia e Meio Ambiente Moderna Editora 1996 BRAWNE Michael Design energy two competition entries by Avci Jurca Brawne Fordham RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd v 97 mar 1990 p 40 3 Briarcliff House Hampshire England A U Tokyo A U Publishing Co n 192 set 1986 p 34 40 Bricks and blocks 6 article special section RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 98 fev 1991 p 59 65 68 71 8 BRYAN Harvey Standards ASHRAE 90 Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publish
181. cture WILSON Forrest Meeting the seemingly insatiable demands for power in buildings Architecture New York BPI Communications v 78 abr 1989 p 101 3 WILSON Forrest The Changing nature of building skins Architecture New York BPI Communications v 78 mar 1989 p 66 71 WRI WORLD RESOURCES INSTITUTE UICN THE WORLD CONSERVATION UNION PNUMA UNITED NATIONS ENVIRONMENT PROGRAMME A Estrat gia Global da Biodiversidade Diretrizes de A o para Estudar Salvar e Usar de Maneira Sustent vel e Justa a Riqueza Bi tica da Terra Funda o O Botic rio de Prote o Natureza 1992 WUTKA Thomas MCKAY Hayden BRYAN Harvey ASHRAE and IES revise energy standards for new buildings Standard 90 1P 4 article special section Architectural Record New York Mcgraw Hill v 176 jun 1988 p 152 7 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa ANEXO 1 NDICES DE CONSUMO ENERG TICO 332723852 OM RCIO SERVI OS E DADOS PRELIMINARES ques ATIVIDADES mese BRASIL REGI ES E ESTADOS CONSUMO DE ENERGIA EL TRICA GWh 1997 RESIDENCIAL i i MME DNDE DNAEE ELETROBRAS S NTESE 1907 REGIAONORTE REGIAO CENTRO OESTE FONTE SIESE Sistema de informa es Empresarisis do Setor de Energia El trica Hill Tabela A1 1 Consumo de Energia El trica por setor e
182. cupa o desenvolvida por um grupo de professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP que j foi comentada no cap tulo III Em conjunto as APOs e os sistemas de gerenciamento predial podem fornecer excelentes dados para as Avalia es Pr Projeto e os programas de simula o Estes s o ferramentas important ssimas e muito teis na fase de projeto pois permitem estimar e prever uma s rie de comportamentos do edif cio Existem por exemplo programas espec ficos para o consumo de energia nas edifica es ESPr ArqTrop Solar 2 que v o desde a insola o e ventila o natural at a estimativa da demanda energ tica para diversos fins ilumina o controle t rmico e equipamentos Instrumentos como estes fornecem ao arquiteto os dados necess rios para uma melhor tomada de decis o na fase de projeto prevendo e antecipando o funcionamento do edif cio podendo ainda se privilegiarem as formas passivas de energia Na pr tica da arquitetura poss vel adotar atitudes que protejam o meio ambiente pelo uso correto dos recursos naturais e da energia Atualmente duas correntes arquitet nicas brevemente expostas no cap tulo IV defendem estes princ pios por m com algumas diferen as Por um lado a Arquitetura Sustent vel sup e o emprego de materiais de constru o e componentes de baixa energia embutida que utilizem recursos renov veis ou largamente dispon veis de prefer ncia encontrado
183. da energia embutida nas fachadas de edif cios comerciais segundo a rea de envidra amento e a energia necess ria na sua vida til assumida para os estudos de Mascar 1989 em 20 anos A an lise sup e edif cios de escrit rios localizados na cidade de S o Paulo nos quais se trabalha 8 horas por dia 22 dias ao m s A fachada sendo composta de tijolos furados de 12 cm de espessura rebocada em ambas as faces e pintadas em cor clara caixilharia de alum nio vidro de 4 mm de espessura para fachadas com at 30 de envidra amento e 5 mm para fachadas com 10 de rea 30 de rea 100 de rea envidra ada na envidragadana envidra ada na fachada fachada fachada Gr fico X 6 Energia consumida na utiliza o dos edif cios em fun o da composi o da fachada Fonte MASCARO 1989 P 24 10 de rea 30 de rea 100 de rea envidra ada na envidra ada na envidragada na fachada fachada fachada Gr fico X 7 Compara o entre o consumo de energia necess rio para a utiliza o e a constru o em fun o da composi o da fachada Fonte MASCAR 1989 P 25 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa X 12 80 a 100 de envidra amento Por fim o estudo mostra a varia o do consumo de energia embutido nos materiais e na utiliza o do edif cio segundo v rios modelos de veda o externa V se que os modelos com melhor desempenho energ tico s o
184. dades de material que utiliza como a o alum nio cimento tijolos e vidros e que por sua vez utilizam uma enorme quantidade de energia por produto para serem produzidos Por outro lado os edif cios demandam mais mat ria prima por d lar que praticamente qualquer outro setor da economia STEIN 1979 p 184 H dez vezes mais material em massa por d lar em um edif cio do que h em um autom vel e DANIELA CORCUERA 100 vezes mais do que h numa m quina de escrit rio A energia necess ria para derrubar cortar e transportar madeira tem sido estimada segundo Pearson 1989 p 128 em 580 kWh ton Tomando este dado como guia temos os seguintes custos energ ticos para produ o dos respectivos materiais o alum nio consome 126 vezes mais que a madeira o aco 24 vezes mais que a madeira o vidro 14 vezes mais que a madeira o pl stico 6 vezes mais cimento 5 vezes mais gt tijolos 4 vezes Consumo de Energia Relativo Madeira para Produ o dos Materiais de Constru o de energia da madeira o E gt N c fo ro o q o 2 5 O L S w LL Pl stico Alum nio Gr fico IV 1 Consumo de energia de materiais da constru o Fonte PEARSON 1989 p 128 Agopyan 1991 p 969 fornece outros dados sobre o consumo de energia embutido nos materiais de constru o o Ago 30 MJ Kg o Cimento portland 4 a 5 MJ Kg Edif cios de Escrit rios O Co
185. de Coord Dossi da Constru o do Edif cio S o Paulo FAUUSP 1992 PEARSON David The Natural House Handbook Sidnei Conran Octopus 1989 Pesquisa Mundial Avalia Edif cios Brasileiros Finestra S o Paulo Ed Archim dia n 8 jan mar 1997 p 52 PETROBR S REVAP Refinaria Henrique Lage 1990 10 Ano de Produ o S o Jos dos Campos s n 1991 PETROBR S Conhe a a Petrobr s s 1 s n 1993 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Bibliografia Consultada PINTO Tarc sio de Paula e PINTO C sar Augusto de Paula Qualidades com Pequenas Solu es Constru o S o Paulo Ed Pini n 2453 fev 1995 PINTO Tarc sio de Paula Construction Wastes as Raw Materials for Low Cost Construction Products In FIRST INTERNATIONAL CONFERENCE OF CIB TG 16 nov 1994 Tampa Anais Michigan 1994 b PINTO Tarc sio de Paula De Volta Quest o do Desperd cio Constru o S o Paulo Ed Pini n 2491 nov 1995 PINTO Tarc sio de Paula Desperd cio em Xeque Revestimentos S o Paulo 1989 1990 PINTO Tarc sio de Paula Entulho de Constru o Problema Urbano que Pode Gerar Solu es Constru o S o Paulo Ed Pini n 2325 ago 1992 PINTO Tarc sio de Paula Reciclagem de Res duos de Constru o e Possibilidades de Uso de Res duos Reciclados em Obras P blicas In SEMIN RIO RECICLAGEM DE RES DUOS PARA REDU O DE CUSTOS NA CONSTRU O
186. de Avalia o Pr Projeto APP Conceitos e Aplicabilidade na rea da Conserva o de Energia em Edif cios In ENTAC 93 Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Constru do Avan os em Tecnologia e Gest o da Produ o de Edifica es 1993 S o Paulo Anais v 2 S o Paulo nov 1993 ROMERO Marcelo de Andrade Energia e o Projeto de Arquitetura uma An lise Conserva o de Geral Sinopses n 16 S o Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo dez 91 p 5 9 ROMERO Marcelo de Andrade Energia na Arquitetura Dois Conceitos Conserva o de Insepar veis In I Simp sio Nacional ECOLUZ para Efici ncia Energ tica Salvador 1996 ROMERO Marcelo de Andrade ORNSTEIN Sheila W BORELLI NETO Jos Consumo de Energia em Escrit rios de Arquitetura Um Balan o da Situa o no Munic pio de S o Paulo Revista Sin pses S o Paulo FAUUSP LRAV 1995 p 30 36 ROSSO Teodoro Teoria e Pr tica da Coordena o Modular S o Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de S o Paulo 1976 RUBERG Claudia A Reciclagem dos Res duos S lidos da Constru o Civil In NUTAU 96 Anais S o Paulo nov 1996 RUBERG Claudia O Gerenciamento do Lixo na Cidade de Jo o Pessoa In I ENCONTRO DE SEMIN RIOS TEM TICOS DA PESQUISA DA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVI 12
187. de de calor Dados citados pela A A E s d p 10 mostram que o poliestireno extrudado que muito resistente passagem do calor equivale em termos de desempenho t rmico ao concreto com espessura 49 vezes maior DANIELA CORCUERA Para um material composto formado por diversas camadas de materiais diferentes pode se dizer que a resist ncia total deste elemento igual somat ria de cada uma de suas camadas Portanto Rr R R gt Ry m C W A tabela a seguir fornece alguns valores para a Condutibilidade T rmica de alguns materiais de constru o A tabela completa encontra se no anexo 4 XI c CONTROLE AC STICO Semelhantemente quest o t rmica as ondas sonoras que atingem um determinado material s o em parte refletidas em parte absorvidas e parte transmitidas Os materiais podem isolar os ru dos impedindo que sejam transmitidos e isto sugere termos in rcia densidade e alguns como espessura ou absorv los De modo geral os materiais absorventes s o leves e porosos Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XI 6 Material 125 Hz 500Hz 2000 Hz Concrete stone 0 02 0 02 0 04 Plaster on solid wall 0 02 0 03 0 04 Brickwork 0 05 0 02 0 05 Wood block plastic floor 0 02 0 05 0 1 Plaster on plasterboard 0 25 0 1 0 04 battened out from wall T amp G timber on solid wall 0 3 0 1 0 1 Heavy curtai
188. de e da rea l quida NBR 13438 1995 Blocos de concreto celular autoclavado NBR 13439 1995 Blocos de concreto celular autoclavado Verifica o da resist ncia compress o NBR 13440 1995 Blocos de concreto celular autoclavado Verifica o da densidade de massa aparente seca Esquadrias vidros e alum nio NBR 05722 NB00346 1982 Esquadrias modulares NBR 05728 NB00423 1982 Detalhes modulares de esquadrias NBR 06485 MB01225 1989 Caixilho para edifica o Janela fachada cortina e porta externa Verifica o da penetra o de ar NBR 06485 MB01225 1989 Caixilho para edifica o Janela fachada cortina e porta externa Verifica o da penetra o de ar NBR 06485 MB01225 1989 Caixilho para edifica o Janela fachada cortina e porta externa Verifica o da penetra o de ar NBR 06486 MB01226 1989 Caixilho para edifica o Janela fachada cortina e porta externa Verifica o da estanqueidade gua NBR 06486 MB01226 1989 Caixilho para edifica o Janela fachada cortina e porta externa Verifica o da estanqueidade gua NBR 06487 MB01227 1989 Caixilho para edifica o Janela fachada cortina e porta externa Verifica o do comportamento quando submetido a cargas uniformemente distribu das NBR 06487 MB01227 1989 Caixilho para edifica o Janela fachada cortina e porta externa Verifica o do comportamento quando
189. de que o vidro o que o faz flutuar A seguir as chapas passam por diferentes tratamentos segundo as caracter sticas desejadas lamina o t mpera e as dimens es necess rias As colora es e algumas de suas caracter sticas f sicas dependem da introdu o de aditivos em sua fase inicial de produ o Atmosfera inerte vidro I Estanho fundido Recozimento Para espessuras inferiores natural espessura natural 6 mm Figura VI 3 Processo de fabrica o de vidro float Pilkington Fonte O Vidro na Arquitetura 1992 A pasta de cal feita da mistura de cal hidratada e areia juntamente com gua Materiais fibrosos tais como fibras vegetais ou p lo animal refor am sua resist ncia flex o O gesso produzido a partir do aquecimento e moagem de sulfato de c lcio O cimento Portland feito a partir de cal e argila Quando misturado com agregados como areia e brita mais gua geram as argamassas os concretos Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VI 4 Tanto as pastas quanto os vidros s o feitos a partir de materiais naturais que existem em abund ncia e n o s o poluentes Entretanto o vidro um material de caracter sticas isolantes pobres tanto t rmica quanto acusticamente a n o ser que utilizado de forma combinada duplo ou triplo com camadas refletivas ou laminado refletivo J nas pastas a a o das guas de c
190. derstanding the environment issues surrounding the extraction of raw materials the manufacture of construction materials and their effects in use is important to ensure that the environment problems are minimised sic De modo geral prefer vel a op o por materiais que sejam at xicos produzidos a partir de mat rias primas renov veis ou reutiliz veis A madeira um material excelente nesse sentido mas n o se preza a todas as aplica es Tamb m existem diversas op es para o emprego de pap is e pl sticos reciclados na incorpora o de novos componentes Escolhas deste tipo dependem do desempenho que tais componentes devem exercer Sem d vida a escolha dos materiais est ligada ao aspecto geral do edif cio e seu partido dentro de necessidades funcionais e est ticas O uso de madeiras de lei tropicais tem sido muito criticado pelos ambientalistas Geralmente estas madeiras s o usadas em esquadrias para portas e janelas Como a utiliza o de madeiras n o tem se dado de modo sustent vel o seu emprego contribui para o aumento dos desmatamentos apesar que em sua grande maioria estas reas s o queimadas para utiliza o do solo para plantio e moradia A n o ser que a origem destas madeiras seja comprovadamente de reas de replantio e reflorestamento o uso de madeiras de lei tropicais n o muito apropriado Outros tipos de madeira com menos riscos de extin o devem ser preferidos Outr
191. destas reservas envolve suposi es quanto a dimens o de algumas jazidas que n o tenham sido totalmente investigadas e a concentra o e localiza o econ mica e tecnologicamente vi vel para explora o A atividade de extra o necessita de energia de modo que a viabilidade econ mica tamb m depende dos pre os praticados para a energia Por outro lado a medida que o pre o de um material aumenta o incentivo para se encontrarem novos materiais aumenta e a quantidade de dep sitos conhecidos tamb m aumenta Em 1989 UNCHS 1993 p 18 mais de 95 da energia mundial era produzida pela queima de combust veis f sseis como petr leo g s natural e carv o mineral sendo que os 5 restantes provinham de energia prim ria a partir de hidroel tricas plantas nucleares geot rmicas e e licas como mostra a tabela a seguir A energia necess ria para produzir uma tonelada de um material de alto consumo energ tico pode chegar a ser 100 vezes maior que a de um material de baixo consumo energ tico A tabela a seguir mostra a energia embutida nos materiais de constru o com rela o ao seu peso massa Os materiais de alta energia embutida s o aqueles cujos valores est o acima de 5 GJ ton sendo estes o alum nio a o pl sticos vidro e cimento Todos Consumption 1990 thousand tonnes Base Reserves 1990 Base Life Index million tonnes years Aluminum Bauxite 17 878 Al Copper 10 7
192. devem ser cuidadosamente estudados para adequ los s solicita es que ir o sofrer como vedos externos VII b COMPONENTES PARA FECHAMENTO M VEL E TRANSPARENTE Como componentes para fechamento m vel e transparente s o atualmente empregados dois materiais os vidros e os pl sticos Nos edif cios de escrit rios s o geralmente fixados em caixilhos e estes fixados na alvenaria pain is ou podem ser fixados a estruturas de sustenta o que formam uma malha e portanto grandes panos de vidro que recobrem o edif cio Este ltimo m todo existe em duas varia es a fachada pele de vidro quando os vidros s o encaixados a essa estrutura ou fachada glazing quando s o colados estrutura As aberturas externas em pa ses de clima temperado foram at pouco condicionadas pelos rigores do clima Eram pequenas restritas apenas ao necess rio para a ilumina o e uma pequena ventila o Entretanto com os avan os tecnol gicos foram desenvolvidos componentes mais baratos e capazes de responder bem s necessidades de isolamento e prote o As reas envidra adas aumentaram e ganharam express o pr pria deixando de ser meros recortes na fachada Essa tend ncia revelou se no mundo todo atrav s dos edif cios envidra ados do International Style num momento em que a tecnologia soube recriar ambientes de temperatura agrad vel com o condicionamento de ar e que a energia era abundante Hoje adotam se
193. e o ap s o t rmino da obra DANIELA CORCUERA XII 5 Desde a coloca o dos suportes at a instala o dos 40 mil m de pain is e a retirada do filme protetor passaram se 6 meses Esse tempo ultrapassou o previsto mas ficou dentro do cronograma da obra A fachada exige limpeza a cada 6 meses com gua e detergente devido polui o atmosf rica A lavagem pode ser realizada com os mesmos carrinhos de lavagem de vidros O edif cio Plaza Centen rio inteiramente revestido em alum nio n o necessita de malha de aterramento para a prote o contra raios O edif cio funciona como uma enorme gaiola de Faraday ou seja um gigantesco p ra raios necess rio que o conjunto de pain is seja aterrado na ferragem da estrutura do edif cio Caso um raio caia sobre o edif cio a descarga el trica ser dissipada evitando qualquer perigo ou dano ao patrim nio Centro Empresarial Na es Unidas Localizado na esquina das avenidas Na es Unidas e guas Espraiadas o CENU como conhecido o Centro Empresarial Na es Unidas foi projetado pelo escrit rio Botti Rubin Arquitetos Associados Figura XII 4 Maquete do CENU Fonte FINESTRA n 11 p 66 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XII 6 O complexo dotado de tr s torres das quais a Norte a mais alta com 160m de altura 36 andares e 5 subsolos A torre ocupa 50 dos
194. e E O E m E EE ie E S E O Utiliza o E Constru o Gr fico 8 Energia consumida na utiliza o e constru o dos edif cios em fun o da composi o de suas Tijolo furado 25cm Madeira dupla sem isolante Bloco de a Bloco de concreto 24cm Madeira dupla com isolamento no meio Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Energia nos Edificios building materials production is by no means insignificant in national and global energy budgets the materials industries of which building materials comprise a large proportion are in general energy intensive and have been shown to account for over 20 per cent of world fuel consumption CHAPMAN 1975 Consumo de Energia para Fabrica o Keal em Material de Constru o Bloco de concreto 0 2 Tijolos 0 3 Concreto sem armadura 0 5 Concreto armado 0 9 Madeira 1 4 Cimento amianto 3 0 Poliuretano expandido 11 Aco 80 Aluminio 160 Tabela X 10 Consumo de energia na fabrica o de alguns materiais de constru o Fonte MASCARO 1981 p 14 X d REFERENCIAS BIBLIOGR FICAS BIGGS W A Full Repairing Lease In HAPPOLD Buro Patterns s 1 s n 1990 p 31 Citado por UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Energy for Building Nairobi UNCHS 1991 p 61 CHAPMAN P F The Energy Costs of Materials Ene
195. e Produ o Administrativa em S o Paulo S o Paulo 1995 Disserta o de mestrado FAUUSP DEL CARLO Ualfrido Palestra proferida no PRIMEIRO SEMIN RIO INTERNACIONAL SOBRE O EDIF CIO INTELIGENTE S o Paulo 1989 Citado por AMARAL Claudio Silveira Escrit rio o Espa o de Produ o Administrativa em S o Paulo S o Paulo 1995 Disserta o de mestrado FAUUSP Item 4 6 Feliz Uni o Entre Projeto e Obra Finestra S o Paulo Ed Archim dia n 6 out dez 1996 p 36 Inmecol Organiza Nova Estrat gia de Mercado Finestra S o Paulo Ed Archim dia n 8 jan mar 1997 p 114 Na es Unidas Inicia Obras da Torre Norte Finestra S o Paulo Archim dia n 11 out dez 1997 p 66 Novo Centro da M vel Cidade Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 193 jan fev 1996 p B 1 B 8 Pr dio inteligente revine tecnologia e arquitetura em entorno adequado Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 221 jun 1998 p 118 111 Referencial Urbano e Construtivo Finestra S o Paulo Archim dia n 10 jul set 1997 p 82 86 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XIII EDIF CIOS DE ESCRIT RIOS NO EXTERIOR Se nos anos 70 especialmente nos Estados Unidos e Europa buscava se projetar edif cios que utilizassem menos energia atualmente nos pa ses mais desenvolvidos a preocupa o quanto ao ciclo de vida dos edi
196. e transporte AGOPYAN 1988 p 76 II c QUALIDADE NA CONSTRU O CIVIL O controle de qualidade foi desenvolvido e implantado na ind stria h muitos anos mas infelizmente ainda um vocabul rio novo na ind stria da constru o civil Esse atraso deveu se principalmente a uma vis o equivocada de que a ind stria da constru o civil por ter peculiaridades t o diversas das outras ind strias n o conseguiria aplicar os conceitos de controle da qualidade Entretanto s o conhecidas experi ncias bem sucedidas de Controle e Garantia da Qualidade na Constru o Civil em pa ses da Am rica do Norte Europa e Oriente nos quais melhorou se a DANIELA CORCUERA HI 7 durabilidade o desempenho o custo do produto final e a satisfa o do usu rio necess ria uma estrat gia para que uma empresa possa se modernizar Essa estrat gia parte da defini o dos objetivos a serem atingidos dos crit rios de efici ncia a serem perseguidos e das maneiras concretas de avaliar ou medir tais crit rios passa pela defini o das a es a serem praticadas para se atingirem tais objetivos e crit rios finalizando com a defini o de mecanismos de controle da gest o CARDOSO 1993 p 558 Segundo Meseguer 1991 p 13 a ind stria da constru o civil pode ser assim descrita 1 as caracter sticas das mat rias primas e dos processos s o mais mutantes do que em outras ind strias 2 cri
197. e Energia nas Edifica es In SIMP SIO NACIONAL DE CONSERVA O DE ENERGIA NAS EDIFICA ES S o Paulo Escola Polit cnica da USP junho de 1989 Anais S o Paulo Escola Polit cnica da USP 1989 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios XVI 9 MEDEIROS Helo sa Hist ria de Sucesso A Constru o S o Paulo S o Paulo Ed Pini n 2303 mar 1992 p 6 10 MEDEIROS Helo sa Telhado de Vidro A Constru o S o Paulo S o Paulo Ed Pini n 2303 mar 1992 p 5 MESEGUER Alvaro G Controle e Garantia da Qualidade na Constru o S o Paulo SINDUSCON SP Projeto PW 1991 MILA Ariosto O Edif cio S o Paulo FAUUSP s d MINGRONE Antonio Carlos Ilumina o Import ncia e Metodologia de Aplica o na Arquitetura S o Paulo 1984 Disserta o de mestrado FAUUSP MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Balan o Energ tico Nacional 1990 Bras lia 1991 MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Balan o Energ tico Nacional 1994 Bras lia 1995 MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Balan o Energ tico Nacional 1996 Bras lia 1997 MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Balan o Energ tico Nacional 1997 Bras lia 1998 Modelo Econ mico P e em Risco Futuro da Sociedade O Estado de S o Paulo 2 11 98 MORENO J lio O Estilo Din mico e Mutante do Arquiteto Que Est Refazendo Parte da Cidade de S o Paulo Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 204 j
198. e Janeiro 1988 Atire a Primeira Pedra T chne S o Paulo Pini n 22 mai jun 1996 p 35 38 BLOKRET Cat logo do fabricante CER MICA SELECTA Cat logo do fabricante DAY BRASIL Policarbonato cat logo de produto EUROWINDOW Cat logo do fornecedor Evolu o das Fachadas Cortina na Arquitetura Brasileira Finestra S o Paulo Archim dia n 11 out dez 1997 p 108 111 DANIELA CORCUERA Os Componentes de Veda o Externa GUIDA NETO Nicolau Antonio Os Componentes Construtivos da Habita o Veda o S o Paulo 1984 Disserta o de mestrado FAUUSP HACHICH Vera Fernandes Fachadas e Coberturas Esquadrias e Telhas In Fechamentos de II Encontro Tecnologia de Sistemas Pl sticos na Constru o Civil 1997 S o Paulo Anais S o Paulo Poli Civil 1997 p 134 179 ILAM INSTITUTO LATINO AMERICANO Como Construir Paredes de Taipa S o Paulo ILAM 1994 MILA Ariosto O Edif cio S o Paulo FAUUSP s d O VIDRO PLANO N 244 mar o 1993 Citado por ASSIS Rosana Maria Caran de Vidros e Conforto Ambiental Indicativos para o Emprego na Constru o Civil S o Carlos 1996 Disserta o de mestrado EESC USP 29 03 96 O VIDRO PLANO N 255 fevereiro 1994 Citado por ASSIS Rosana Maria Caran de Vidros e Conforto Ambiental Indicativos para o Emprego na Constru o Civil S o Carlos 1996 Disserta o de mestrado EESC USP 29 03 96
199. e antes n o dispunha E aos poucos vai originando demandas que n o mais se limitam a boa ilumina o boa temperatura e bom isolamento ac stico O ambiente urbano a paisagem vista das janelas as reas de encontro e lazer fumddromos salas de gin stica e relax j figuram no rol das preocupa es da alta dire o empresarial Pr dio inteligente re ne tecnologia 1998 p 108 A modula o est passando a ser fator determinante tamb m da intelig ncia predial pois esta orienta estruturas fachadas instala es em geral que por sua vez est o vinculadas a pisos elevados shafts e cabeamento estruturado bem como sistemas de preven o e combate a inc ndio Entretanto o diretor da Bolsa de Im veis M rcio Marques Alvarenga ressalta Um edif cio Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Edif cios de Escrit rios em S o Paulo inteligente come a com uma arquitetura inteligente N o adianta querer dispor de todos os recursos tecnol gicos se a arquitetura e a estrutura do pr dio n o estiverem preparadas para receb los Pr dio inteligente re ne tecnologia 1998 p 109 O arquiteto Edison Musa vice chairman do Council of Tall Buildings and Urban Habitat do Brasil complementa N o faz sentido automatizar um pr dio sem levar em conta fatores naturais como o posicionamento do sol ou a a o dos ventos que v o determinar algu
200. e on Human Settlements HABITAT ID Istambul 3 a 14 de junho de 1996 Preliminary version UNCHS out 1996 ZYLBERSZTAJN David Energia Meio Ambiente e Desenvolvimento no Brasil In MENEZES L C org Terra Gasta a Quest o do Meio Ambiente S o Paulo EDUC 1992 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa HI TECNOLOGIA E RACIONALIDADE NA CONSTRU O CIVIL III a O PROJETO DE ARQUITETURA E O PROJETO DE COMPONENTES DA CONSTRU O No processo de projeto o arquiteto conhecendo a tecnologia dispon vel tem melhores condi es de fazer um projeto adequado realidade tecnol gica Por isso a tecnologia na arquitetura n o pode ser entendida somente como t cnica de constru o isto como a superposi o instrumental a um momento de concep o do espa o A tecnologia parte integrante do processo criativo e projetual na arquitetura e n o apenas um elo entre os dois momentos da arquitetura o projeto e a constru o VIANNA 1989 p 55 A marca do enfoque tecnol gico se torna assim a pesquisa de uma dimens o da arquitetura n o mais coincidente s com as medidas f sicas da constru o mas com o conjunto das opera es program veis para se construir uma outra natureza alternativa aquela tradicional correspondente ao mundo f sico conhecido VITTORIA 1978 p 22 citado por VIANNA 1989 p 55 Se o processo proj
201. e preocupou em desenvolver uma arquitetura ambientalmente adequada Uma arquitetura que se adequa ao entorno compat vel com o modo de vida de seus usu rios e em harmonia com as for as atuantes numa comunidade A equipe de Maxman formada por DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Construindo a Favor do Meio Ambiente profissionais inter disciplinares que compartilham das preocupa es ambientais na busca de gerar um ambiente sustent vel A ind stria da constru o segundo Susan A Maxman CROSBIE 1994 p 144 causa um enorme impacto ambiental gerando pelo menos 20 dos res duos s lidos nos Estados Unidos consumindo mais de 11 da energia americana e produzindo 30 dos gases dos EUA que geram o efeito estufa Maxman CROSBIE 1994 p 144 defende que ao fazer parte da ind stria da constru o devemos como arquitetos conduzir o exerc cio de nossa profiss o de uma maneira respons vel adotando uma tica ambiental preciso adotar o conceito de arquitetura sustent vel baseada na pr tica da redu o reutiliza o e reciclagem By evaluating the materials and systems that go into a project s design to conserve natural decrease environmental degradation resources and create healthy buildings we are planning now for the future Susan Maxman In CROSBIE 1994 p 144 O projeto de um abrigo para animais em Bensalem Pennsylvania EUA desenvolvido por Susan Maxman Arch
202. ecess rio que os indiv duos envolvidos no processo estejam mais motivados percebam a sua import ncia e comprometimento com todo o processo produtivo e se responsabilizem pelas micro tomadas de decis o com alguma autonomia de a o Algumas a es simples dentro da pr pria empresa permitem aos oper rios melhorar a sua forma o Cardoso 1993 p 563 coloca alguns princ pios para tal o trabalho em equipes a autonomia e a responsabiliza o a diminui o dos n veis hier rquicos uma aproxima o entre as diferentes fun es o dom nio de situa es aleat rias a participa o a intera o e a comunica o a capacidade de an lise e auto aprendizado com os fatos observados de estabelecer rela es do tipo causa efeito de tomada de decis o com a consequente necessidade de responsabiliza o e autonomia s o habilidades que devem ser acrescentadas s de car ter t cnico as quais devem tamb m evoluir incorporando conhecimentos como a capacidade de leitura de plantas de regulagem de dispositivos e equipamentos etc Deve se ainda pensar em termos de uma forma o polivalente ou seja que dote o oper rio de conhecimento em mais de um of cio tornando o flex vel CARDOSO 1993 p 563 Avalia o P s Ocupa o O conhecimento adquirido atrav s da viv ncia de eventos previs veis e imprevis veis na constru o civil deve ser for
203. ed national code will limit the amount of energy a building can use for lighting The Canadian Architect Don Mills Ont Southam Business Publications v 38 jun 1993 p 27 FISHER Thomas R Thin sheets of air glazing in transmitting light and heat Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 66 jun 1985 p 104 10 FISHER Thomas R Energy past and future post Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 67 abr 1986 p 114 23 occupancy evaluations POEs FOULKES Timothy J Technics office acoustics Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 73 set 1992 p 38 42 FUNDACAO BRASILEIRA PARA A CONSERVA O DA NATUREZA Legisla o de Conserva o da Natureza S o Paulo CESP 1986 GABBY Brent About face a guide to the latest specification for brick Architecture New York BPI Communications v 79 abr 1990 p 113 14 GARTNER E M SMITH M A Energy Costs of House Construction Garston Building Research Institute 1976 GASTMEIER Bill Sound behaviour The Canadian Architect Don Mills Ont Southam Business Publications v 40 abr 1995 p 39 GIRARDET Herbert Sustainable cities a contradiction in terms Architectural Design DANIELA CORCUERA Bibliografia Adicional London Standard Catalogue Co v 67 jan fev 1997 profile 8 13 GORDON Douglas E ESC en
204. ela opacidade cor e consist ncia das tintas S o geralmente de origem mineral ou metal As tintas com pigmentos naturais e a base de gua tem sido reconsideradas por m elas apresentam elevada transpar ncia e perda de colora o r pida especialmente para uso externo Pl sticos Os pl sticos mais de 50 tipos classificam se em duas grandes fam lias os termopl sticos e os termofixos Os termofixos uma vez endurecidos n o podem ser amolecidos nem derretidos enquanto que os termopl sticos podem ser amolecidos pelo calor in meras vezes todos por m s o org nicos Cerca de 90 dos pl sticos s o produzidos a partir do petr leo e g s natural outros provem de plantas e madeiras Com pouqu ssimas exce es os pl sticos queimam com facilidade produzindo forte calor e emitindo fuma a e gases t xicos Dos termopl sticos fazem parte mais de 80 de todos os pl sticos produzidos atualmente Dentre os mais comuns est o o PVC Policloreto de Vinila o PP Polipropileno o polietileno o acr lico o nylon o poliestireno o policarbonato polivinil butiral e a celulose Dentre as aplica es na constru o civil est o os pisos persianas caixilharia tubula es condu tes telhas revestimentos forros e isolantes Dos termofixos fazem parte os fen licos melamina formalde do poli ster poliuretano e Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Exte
205. ele de capuire amerte VITI 17 alta resist ncia mec nica Quanto ao isolamento ac stico absorve o ru do 9 vezes mais que o alum nio As principais vantagens deste tipo de painel s o a rapidez na montagem a economia de espa o devido s pequenas espessuras tanto na planta do edif cio que os utiliza quanto na estocagem ainda que n o seja prolongada a leveza do painel e da sua estrutura de fixa o diminuindo a sobrecarga na estrutura e racionalizando as se es de vigas pilares e funda es robustez e resist ncia aos agentes atmosf ricos facilidade de manuten o e limpeza variedade de aspecto est tico excelente nivelamento e planicidade da superficie resist ncia a impactos facilidade de conforma o de cantos e curvas e ainda n o necess rio regularizar a alvenaria das fachadas As aplica es dos pain is de ACM s o variadas como elemento decorativo e isolante termo ac stico em arquitetura de interiores recobrimento de colunas e interiores em reformas de edifica es de diferentes portes composi o em fachadas glazing para edifica es de grande e pequeno porte e revestimento de fachadas de que trata este trabalho Os pain is de ACM s o fornecidos em diversos padr es que variam desde as cores s lidas as imita es de pedras e granitos e diferentes padr es de alum nio natural Os pain is podem ser moldados em diversos formatos planos curvos de canto reto ou a
206. elo Materiais de Constru o Refor ados com Fibras Uso do Papel Imprensa In IPT Tecnologia de Edifica es S o Paulo Ed Pini 1988 AGOPYAN Vahan Conserva o de Energia nos Materiais de Constru o Civil In SIMP SIO NACIONAL DE CONSERVA O DE ENERGIA NAS EDIFICA ES 1989 Anais S o Paulo EPUSP 1989 p 69 75 S o Paulo AGOPYAN Vahan Constru o Civil Materiais Alternativos In IPT Estudos dos Materiais de Tecnologia de Edifica es S o Paulo Pini 1988 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVI 2 AGOPYAN Vahan Materiais Fibrosos na Constru o Civil Revista Polit cnica S o Paulo vol 89 n 207 out dez 1992 p 36 AGOPYAN Vahan Reduction of Energy Consumption in Building Materials In EUROPEAN SYMPOSIUM OF MANAGING QUALITY AND ECONOMICS IN HOUSING Lisboa 1991 Anais Lisboa 1991 AGOPYAN Vahan Tijolo Feito de Lixo Vegetal Jornal do Brasil Rio de Janeiro 06 07 94 AGOPYAN Vahan PCC 726 Princ pios da Ci ncia dos Materiais Aplicados aos Materiais de Constru o Civil Notas de aula Disciplina ministrada no Curso de P s Gradua o da Poli Civil Universidade de S o Paulo mar jun 1997 AGOPYAN Vahan Reciclagem de Minas de Entulho Techne S o Paulo mar abr 1995 AGOPYAN Vahan Tijolo Feito de Lixo Vegetal Jornal do Brasil Rio de Janeiro 14 11 91 AIA
207. elo escrit rio William McDonough Architects que prestou consultoria de design ambiental ao escrit rio BSW Architects de Tulsa Oklahoma nos Estados Unidos Esta nova loja aborda uma s rie de aspectos em seu programa e na sua constru o que a destaca da maioria dos edif cios deste tipo Figura IV 3 Perspectiva do Wal Mart Fonte CROSBIE 1994 p 40 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Construindo a Favor do Meio Ambiente Dentre suas qualidades est a estrutura do telhado em madeira cuja mat ria prima toda proveniente de reas de reflorestamento A constru o em madeira representa 108 504 kcal m contra 813 778 kcal m caso ela fosse feita em a o isto representa uma economia de milhares de litros de petr leo na fabrica o do edif cio Figura IV 4 Perspectiva do edif cio reformado para futura moradia Fonte CROSBIE 1994 p 41 Mais de 50 da loja recebe ilumina o zenital que ainda conta com um sistema de dimmer fotosens vel respons vel pelo controle da ilumina o fluorescente O sistema de ar condicionado n o utiliza gases de clorofluorcarbonos CFCs Este Eco Mart como tamb m chamado possui um pequeno centro de reciclagem que classifica e empacota 15 diferentes tipos de materiais incluindo a maioria do material utilizado na embalagem dos produtos vendidos na loja Como se n o bastasse o edif cio foi desen
208. em sistemas de ar condicionado Com rela o aos arquitetos a primeira atitude deve ser no sentido de minimizar o uso de sistemas mec nicos e preferir sistemas naturais de ventila o e controle t rmico Os efeitos colaterais provocados principalmente por materiais de revestimento e acabamento tem se tornado ultimamente uma forte preocupa o O efeito cancer geno do amianto tanto para os que trabalham no processo de fabrica o quanto em sua utiliza o tem levado proibi es e substitui es em pa ses da Europa e Estados DANIELA CORCUERA IV 5 Unidos O uso de chumbo em algumas tintas tem sido diminu do e at abandonado devido ao perigo de ingest o por crian as Outros produtos comumente utilizados tem sido muito criticados o caso dos formalde dos ep xis e resinas acr licas e fungicidas Isto se deve tanto polui o que causam durante a sua fabrica o como ao fato de causarem alergias febres e problemas de pele Ultimamente tem se falado muito de insalubridade nos edif cios chegando a referi los como doentes e como sendo os causadores de dores de cabe a congest o e letargia L mpadas fluorescentes que piscam ventila o deficiente e pouca umidade no ar tem sido os culpados de tais sintomas H evid ncias de que os problemas s o menores quando os usu rios tem um controle individual de seu ambiente ao inv s de ficarem sujeitos a um sistema herm tico Os profissionai
209. emas de veda o externa para edif cios sejam para uso residencial ou comercial Consideram se diversos materiais e sistemas estruturais diferentes propor es de aberturas e materiais de caixilharia Os resultados s o aqui apresentados em valores relativos solu o de menor energia tijolos autoportantes com pequenos caixilhos de madeira A substitui o dos caixilhos de madeira por alum nio significou um acr scimo energ tico de 50 Por m substituir o sistema estrutural por concreto armado e tijolos de veda o mantendo as aberturas em 33 e caixilharia de madeira significa um acr scimo de apenas 24 O sistema com estrutura de concreto armado e fachada cortina de alum nio com 50 de janelas implica num acr scimo energ tico de 2 72 vezes contra 1 94 vezes para o sistema de concreto na estrutura fechamento em tijolos furados e janelas de alum nio Para se ter uma id ia completa do consumo de energia para diferentes sistemas construtivos de edif cios habitacionais segundo as suas diferentes partes a tabela acima publicada por UNCHS 1991 p 81 com base nos estudos de Gartner DANIELA CORCUERA 1976 fornece alguns dados Os quatro tipos de constru o analisados s o a Habita o de dois pavimentos com alvenaria externa auto portante de tijolos ou blocos de concreto telhado com estrutura de madeira e pavimento superior em madeira b Habita o de dois pavimentos igual a anterior
210. entabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVII 4 DAVEY Peter Climate of change energy use attitudes must change and technology evolve editorial The Architectural Review London s n v 197 mai 1995 p 4 5 DAVIES Colin Building the bank Hongkong and Shanghai Bank Hong Kong The Architectural Review London s n v 179 abr 1986 p 101 2 DAWSON Layla Light spirited Aerogel translucent cladding panel with low thermal conductivity The Architectural Review London s n v 197 January 95 p 20 1 DAWSON Layla Pollution solutions Germany has created and inherited some of the worst pollution in Europe Design London Design Council n 509 mai 1991 p 30 1 Daylight simulation facility Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 66 jan 1985 p 160 1 DEAN Andrea Oppenheimer Commodity firmness delight and energy How deeply is it embedded in architectural consciousness Architecture New York BPI Communications v 74 abr 1985 p 52 7 DEGIOANNI Jacques Franck SUNER Bruno Fa ades acoustiques L Architecture d Aujourd hui Boulogne Groupe Expansion n 299 jun 1995 p 128 9 DERINGER Joseph J A New energy standard for the building wall Standard 90 1P energy efficient design of new buildings except low rise residential buildings Architectural Record New York Mcgraw Hill v 176 ago 1988 p 114 15
211. ento nos sistemas de condicionamento de ar Em geral adota se o fechamento m vel j que em S o Paulo na maior parte do ano o clima ameno o que permite a troca de ar e a ventila o natural novamente demandando menos dos sistemas eletromec nicos de climatiza o O material empregado para todas estas fun es em geral o vidro seja ele temperado laminado ou duplo o vidro simples n o utilizado por motivos de seguran a j que estes edif cios atingem grandes altitudes e est o sujeitos a fortes ventos Por todas as caracter sticas acima descritas v se que por vezes este componente do sistema exerce mais a fun o de comunicador com o exterior sendo portanto um v o na classifica o de Mila descrita no item anterior e n o somente um vedo Entretanto analisando o sistema como um todo ele se comporta como vedo O estudo ainda avaliar os componentes de caixilharia necess rios para sustentar e estruturar este pano transparente e m vel mas desconsiderar as ferragens empregadas para abertura e fechamento do sistema O revestimento externo tem n o apenas uma fun o est tica mas deve proteger o edif cio juntamente com os demais elementos dos ganhos DANIELA CORCUERA VII 3 de temperatura dos ventos dos ru dos e da gua Geralmente empregam se placas moduladas sejam elas met licas pedras ou vidro S o fixadas sobre uma estrutura em grelha de perfis met licos
212. eposi o final desse material CAMARGO 1995 Os moradores da Pampulha foram muito favor veis implanta o da segunda usina da cidade pois o bairro encontrava se em processo de degrada o devido s deposi es clandestinas Figura V 9 Usina de Itatinga S o Paulo 1992 As pilhas de material reciclado separadas por diferentes granulometrias Na frente v se o novelo de arames e a o Fonte CAMARGO 1995 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa V 10 Segundo o diretor t cnico da SLU Jo o Mello Pereira Filho CORBIOLI 1996 os moradores queriam a usina como meio de preservar a qualidade de vida O projeto da I amp T prev que com as quatro esta es de reciclagem os pontos de coleta al m do trabalho de fiscaliza o e educa o ambiental a reciclagem atinja 8 8 mil toneladas m s e consegiiente produ o de 5 500 m de agregados reciclados com redu o de 80 no custo da produ o CAMARGO 1995 poderiam ent o ser utilizados em v rias frentes de trabalho Os reciclados o sub base ou tratamento prim rio de ruas 4 mil m m s gt briquetes para cal adas 35 mil m m s 9 blocos para mura o 40 mil m m s o agregados para rip rap conten o de encostas ou canaliza es 1 8 mil m m s o blocos para alvenaria 920 casas populares m s com 40m Como medida de incent
213. er preenchido por isolantes Alum nio O alum nio um material nobre e dur vel por m caro um material que envolve grande desenvolvimento tecnol gico e apenas recentemente foi adotado no Brasil A tecnologia atual chegou a duas linhas de pain is de alum nio o ACM Aluminum Composite Material e a chapa em 100 alum nio O ACM Aluminum Composite Material um sandu che com duas placas de alum nio de 0 5 mm cada recheado por uma camada de polietileno de baixa densidade puro sem aditivos e incolor DANIELA CORCUERA Os Componentes de Veda o Externa variando entre 3 0 mm e 6 0 mm Esse miolo colado s placas de alum nio e o respons vel pela resist ncia mec nica do painel Figura VIII 11 Moldagem dos pain is de ACM Fonte T chne n 22 p 24 Montagom da fachada Figura VIII 12 Montagem da fachada Fonte T chne n 22 p 24 Os principais fabricantes dos pain is de ACM s o Alussuisse e Alcoa Com sede na Su a a Alussuisse empresa de beneficiamento de alum nio foi pioneira no desenvolvimento de Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Componentes de Veda o Externa revestimentos de alum nio criando o painel Alucobond grande receptividade na Europa Canad e EUA Os pain is de alum nio tiveram onde f ra introduzido em 1977 Atualmente o fornecimento nos Estado Unidos reali
214. erna que estimula a moderniza o e o crescimento mas que impede uma revolu o nacional e uma verdadeira autonomia situa o que interessa tanto queles setores sociais que t m o controle do poder quanto aos grupos externos que dela desfrutam VIANNA 1989 p 49 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil Os Processos Construtivos Os processos construtivos podem ser classificados quanto sua racionalidade e tecnologia incorporada em 9 sistema tradicional utilizando materiais pouco industrializados como madeira tijolos telhas de barro possuem pouca ou nenhuma padroniza o e empregam muita m o de obra n o especializada num sistema de trabalho artesanal com baix ssimo controle de qualidade sistema tradicional racionalizado materiais industrializados e padronizados necessitando ainda de grande utiliza o de m o de obra com alguma qualifica o preocupa o com alguma organiza o e controle de qualidade gt sistema pr fabricado utiliza o de componentes de um sistema de constru o utilizando pouca m o de obra qualificada a organiza o e o controle de qualidade s o aplicados 9 sistema industrializado utiliza o de m dulos unidades inteiras ou sub sistemas tridimensionais um sistema fechado pouqu ssima m o de obra bem qualificada controle
215. ers can cut a building s energy use while saving money for clients Interiors New York Billboard Publications v 150 jun 1991 p 108 10 WAGNER Michael Optimum sound conditions for boardrooms and executive conference rooms Interiors New York Billboard Publications v 147 jan 1988 p 48 WAGNER Michael Sound wall Taipei Theater New York Interiors New York Billboard Publications v 151 ago 1992 p 24 WAGNER Michael Sounds ratios acoustical space planning Classic Sound studios New York Interiors New York Billboard Publications v 153 dez 1994 p 28 WAGNER Michael PAOLETTI Dennis Learning the basics of sound reflection problems Interiors New York Billboard Publications v 147 nov 1987 p 72 WATSON Linda Earth as a British building material Architectural Design London Standard Catalogue Co v 67 jan fev 1997 profile 86 9 DANIELA CORCUERA XVII I5 WILCOCK Richard Concrete energy conservation new Building Regulations insulation standards RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 97 fev 1990 p 83 WILSON Alex Evaluating window performance a new standard helps architects compare energy savings of windows Architecture New York BPI Communications v 8 abr 1992 p 105 7 WILSON Forrest Building in developing nations architecture for a half primitive half high tech world New York BPI Communications v 77 set 1988 p 122 7 Archite
216. es est o ao alcance de pesquisadores e curiosos enquanto deveriam ser de conhecimento obrigat rio de qualquer profissional do setor da constru o Os diversos estudos aqui apresentados permitem compreender que a quest o da energia na arquitetura n o tanto de quais materiais utilizar mas de como onde e por quanto tempo H espa o para todos os materiais desde que sejam compreendidos o seu comportamento e sua forma de produ o para que se saiba tirar o melhor partido empregando o adequadamente Por exemplo o alum nio que altamente energ tico possibilita a reciclagem com um consumo inferior a produ o do a o e do ferro A biodiversidade na arquitetura deve ser adotada para que n o se caia no engano da discrimina o e do preconceito dos materiais pois tudo no mundo tem seus efeitos colaterais a quest o ent o como diminui los Uma vis o hol stica da quest o permite ent o fazer um balan o de quanta energia embutida no material necess ria para diminuir o consumo de energia durante a utiliza o do edif cio qual a vida til de tal material quais as possibilidades de reutiliza o reciclagem qual o seu desempenho f sico quais danos causa ao meio ambiente sem d vida as compensa es se fazem necess rias DANIELA CORCUERA Por Uma Arquitetura Sustent vel De modo que os princ pios da Arquitetura Sustent vel permitem se chegar ao equil brio energ tico na produ o dos
217. es materiais e possam efetuar as substitui es necess rias para diminuir o consumo total do edif cio O estudo fornece uma pequena amostra do que seria tal manual dando valores de energia embutida para diversos materiais como madeiras vidros pedras tijolos metais e derivados de petr leo Esta tabela encontra se no anexo 3 deste trabalho Esses dados foram desenvolvidos atrav s de aproxima es e equival ncias entre US componente e Btu USS Quanto aos componentes da envolt ria externa do edif cio muito solicitados quanto resistividade t rmica preciso se fazer um balan o de quanta energia necess ria para se economizar energia A tabela a seguir com base em Biggs 1991 e publicada por UNCHS 1991 p 61 mostra o custo energ tico de diferentes materiais por unidade de resist ncia t rmica preciso entender que compensa es s o necess rias para se chegar a um timo energ tico satisfazendo as necessidades de desempenho da edifica o Por exemplo materiais altamente energ ticos como o vidro podem ser utilizados em detrimento de suas qualidades de transpar ncia e durabilidade Por outro lado materiais de baixa energia embutida como o poliestireno provocam Resistivity r Material MK W Bulk density Kg m Cost of one unit of Energy KJ kg resistivity KJ Foamed polystyrene 29 4 Glass wool 23 8 Timber softwood 7 7 Gypsum plaster 2 7 Light weight concrete 0
218. es valores incluem a argamassa de uni o 1 29 0 021 Tabela cont Condutibilidade t rmica dos materiais de constru o Fonte RIVERO Roberto FAUUSP Citado por MASCARO L 1991 p 152 154 Anexo 4 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa ANEXO 5 N VEL DE RU DO PARA DIFERENTES AMBIENTES A NBR 10152 da ABNT fixa os n veis de ru do para conforto ac stico em diferentes ambientes como se v na tabela a seguir Locais Hospitais Apartamentos enfermarias ber rios centros cir rgicos Laborat rios reas para o uso do p blico Servi os Locais Audit rios Salas de concertos teatros Salas de confer ncia cinemas salas de uso m ltiplo Restaurantes Escolas Bibliotecas salas de m sica salas de desenho Salas de aula laborat rios Circula o Hot is Apartamentos Restaurantes salas de estar Portaria recep o circula o Escrit rios Salas de reuni o Salas de ger ncia salas de projeto e de administra o Salas de computadores Salas de mecanografia Igrejas e templos cultos mediativos Resid ncias Dormit rios 35 45 Salas de estar 40 50 Locais para esporte Pavilh es fechados para espet culos e atividades 45 60 esportivas Tabela A4 1 N veis de ru do para conforto Fonte ABNT NBR 10152 DANIELA CORCUERA Tabela
219. esde a arquitetura e o meio ambiente at o meu projeto de vida para os pr ximos 30 anos Ao prof dr Marcelo Romero pelos bons conselhos principalmente na fase preliminar do mestrado e pelas constantes inje es de nimo ao longo da caminhada sempre me fazendo acreditar na vit ria Pela co orienta o durante a Licen a Pr mio do prof Fleury e pela abertura em dividir conhecimentos e o seu os seus acervo energ tico As Na es Unidas grupo UNIDO United Nations Industrial Development em Viena na pessoa do Dr Milton Nogueira da Silva pela disponibilidade e abertura em fornecer as excelentes publica es que ajudaram a desenvolver a parte central desta pesquisa DANIELA CORCUERA arquiteta prof Joana Gon alves pela disponibiliza o de seu acervo bioclim tico pessoal pela troca de informa es e impress es e pelo apoio ao levantar a bandeira sustent vel A todos meus familiares em especial meu pai Roberto e meu irm o Javier que mesmo distantes acreditaram e apoiaram todo o meu esfor o s colegas arquitetas e principalmente amigas Adriana Campos pela supervis o geral da diagrama o e cria o da capa Cecilia Schaaf revis o de texto Sandra Shaaf Carla Tanaka Andrea acreditaram no esfor o e no trabalho do meu Romio e Alessandra Delgado que mestrado Aos amigos pelo apoio interesse e compreens o di rios FAU USP tanto a p
220. estinados a escrit rios tradicionais e sem d vida a qualidade das salas individuais impressionante Com sua forma em cunha as salas perimetrais enfatizam a DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios no Exterior estonteante rela o entre o c u e a cidade proporcionada pela caixilharia piso teto O elemento primordial do projeto a complexa pele que forma o fechamento externo Conceitualmente o sistema de ventila o natural aqui empregado muito similar ao de outras torres ecol gicas Constitui se de uma primeira pele interior de vidro e uma segunda tamb m de vidro a 50 cm da primeira Esta ltima protege a outra das intemp ries e permite trocas de ar com o meio externo por meio de ranhuras horizontais Este dispositivo em forma de boca de peixe permite a entrada de ar direcionando o para o interior da cavidade O ar quente sobe por convec o at o topo da cavidade por onde sai atrav s da boca de peixe O vidro interno corre 15 cm manualmente de modo a permitir o contato com o ar externo mesmo nas salas mais altas sem sofrer com a ventania semelhantemente ao edif cio em Frankfurt Para efetuar a limpeza o pessoal respons vel habilitado a abrir as janelas completamente Figura XIILI4 Ed RWE sala do conselho ltimo pavimento Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 45 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Edif
221. etual trata de criar um espa o imagin rio ainda n o constru do este processo lida com dois momentos o da idealiza o e o da execu o Esta n o uma rela o de causa efeito mas um momento interativo de depend ncia e influ ncia rec procas VIANNA 1989 p 55 Ent o que dizer do processo projetual dos componentes da constru o civil Certamente envolve arquitetos e designers que idealizam uma parte de um todo necess rio considerar diversas vari veis como mercado produ o composi o e modula o est tica durabilidade desempenho DANIELA CORCUERA manuten o transporte montagem custo energia e meio ambiente Alexandre e Perrone 1997 assim definiram os termos a seguir O desenho industrial a rea do conhecimento em que atuam profissionais que objetivam desenvolver projetos de objetos de modo que estes sejam produzidos de forma repetitiva Um produto industrial resultado da atividade produtiva de uma ind stria enquanto que um produto artesanal resultado da atividade produtiva de um artes o Ind stria o conjunto de t cnicas e opera es destinados transforma o de mat rias primas em produtos e g neros adequados ao consumo Enquanto numa ind stria manufatureira o conjunto de t cnicas e opera es adotadas s o basicamente manuais na ind stria usineira as t cnicas e opera es empregadas s o atrav s de mecaniz
222. f cios e seus materiais olhando n o somente para o consumo de energia mas tamb m para os res duos gerados a limita o das fontes de mat ria prima e como isto afeta todo o processo de projeto Edif cios que respondem a tais preocupa es j s o uma tend ncia principalmente em paises desenvolvidos Entretanto sem d vida mais f cil resolver bem uma edifica o pequena ou m dia do que grandes constru es De modo que j s o diversos os exemplos como exposto no cap tulo IV enquanto que edif cios maiores e de grande altura s o apenas alguns poucos Isto se deve em parte complexidade dos programas de grandes edif cios mas tamb m aos impactos que naturalmente geram constru es de grande altura Se por um lado edif cios altos tem a vantagem de concentrar um maior n mero de atividades e pessoas por outro geram maior quantidade de detritos e res duos maior quantidade de calor e de fluxos al m de demandarem mais energia A edifica o em si modifica a paisagem urbana e produz impactos no micro clima por afetar o fluxo das correntes de ar a insola o do entorno bem como a temperatura sendo uma grande massa inorg nica retentora de calor Edif cios altos geram um fluxo de ve culos muito grande exigindo enormemente dos sistemas vi rios Tamb m em fun o das atividades ali desenvolvidas demandam grandes quantidades de DANIELA CORCUERA energia para ilumina o sistemas de
223. finished Lb 183579 193144 wire Lb 228046 239927 Fabricated metal products Fabricated structural steel Lb 21711 22107 Screw Machine Products Hex nuts lag screws amp bolts studs amp Lb 22474 26625 threaded rods Rivets 1 2 amp over Lb 14640 17344 Tabela cont Energia embutida nos materiais de constru o Fonte STEIN R e SERBER D 1979 p 190 191 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa ANEXO 4 CONDUTIBILIDADE TERMICA DE MATERIAIS DE CONSTRUCAO Condutibilidade 3 Material Densidade kg m T rmica kcal mh C CONCRETOS De pedregulho 1950 2050 De pedregulho 2150 2250 De pedregulho visto 2150 2250 De pedregulho 2350 2450 De pedregulho visto 2350 2450 De cascalho 1700 1800 Celulares 250 350 Celulares 350 450 Celulares 450 550 Celulares 550 650 Celulares 750 850 Celulares 950 1050 ARGAMASSA De cal ou de cimento 1650 1750 De cal ou de cimento 1850 1950 Acabamento de gesso 1150 1250 CER MICOS Tijolo maci o artesanal 1250 1350 Tijolo maci o artesanal visto 1250 1350 Tijolo maci o prensado industrial 1550 1650 Tijolo maci o prensado industrial visto 1550 1650 Material cer mico em tijolos furados e
224. guir mostra o DANIELA CORCUERA Conforto Ambiental e Energia coeficiente de transmiss o sonora para alguns materiais de constru o submetidos a frequ ncias entre 100 e 3 000Hz sendo o som transmitido pelo ar a partir da fonte sonora at incidir no material Pela tabela nota se que uma alvenaria de 10 cm rebocada ret m 45 dB Se a sua espessura for duplicada esta passa a reter 50 dB Isto pode ser empregado como regra geral dobrando a espessura de um material homog neo ocorre um acr scimo de 5dB no isolamento Entretanto se fosse necess rio atenuar 55dB uma rua movimentada seria necess ria uma alvenaria de absurdos 46cm de espessura Uma alternativa mais inteligente criar uma descontinuidade no material com por exemplo um colch o de ar aumentando sua efici ncia Ent o se a sua espessura for dobrada 2 paredes de 10 cm al m de uma camada de ar no seu interior o acr scimo sobe para 10 dB totalizando os 55dB desejados Type of construction dB Single glazed window 6mm glass 26 Double glazed window 4 and 6mm glass with 100mm separation absorptive reveal 3 Lightweight partition 100x50mm timber studs plasterboard and plaster both sides ea 50mm wood wool slab partition plastered both sides R 75mm blockwork plastered both sides 41 100mm brick wall plastered both sides 45 200mm brick wall plastered both sides 50 175mm dense concrete 50
225. hado de modo que possa servir como moradia e outros fins se sua utiliza o mudar a qualquer tempo Creche em Frankfurt Outro projeto interessant ssimo do mesmo escrit rio uma creche em Frankfurt Alemanha DANIELA CORCUERA IV 9 Trata se de um edif cio a ser operado pelas pr prias crian as O seu telhado estufa tem m ltiplas fun es iluminar aquecer a gua e o ar resfriar ventilar e proteger da chuva assim como uma tenda bedu na Os arquitetos reconheceram a import ncia das crian as poderem olhar atrav s das janelas e verem o comportamento do sol ao longo do dia Com o aux lio dos professores chegou se conclus o que o mais importante era permitir que de alguma forma as crian as exercessem algum controle sobre o edif cio para que pudessem interagir com ele Assim as crian as gastam 10 minutos ao entrar e ao sair do edif cio abrindo e fechando o sistema tanto alunos quanto professores adoram esta atividade Devido aos coletores solares para gua quente os arquitetos solicitaram que fosse adicionada uma lavanderia ao complexo para que os pais pudessem lavar suas roupas enquanto esperam os filhos sa rem da escola Gra as a este avan ado sistema de vidros e coletores foi poss vel criar uma creche que n o necessita de nenhum tipo de combust vel para operar os sistemas de refrigera o e aquecimento Dentro de 50 anos quando os derivados de petr leo ser o ma
226. hes cujos materiais tem fun es diferenciadas Em constru es mais racionalizadas s o erguidos por meio de guindastes at o pavimento e pr ximos ao local onde ser o colocados A modula o destes pain is est sujeita a diversos fatores como transporte limita es impostas pelos departamentos rodovi rios manuseio se s o muito grandes portanto muito pesados necessitam de maquin rio auxiliar DANIELA CORCUERA VIII s demais componentes da constru o portas janelas e a pr pria arquitetura que em fun o da ergonomia humana estabelece alturas larguras Se a padroniza o rara nos blocos e tijolos o que dizer dos pain is Aqui cada fabricante determina a sua pr pria modula o por isso n o ser o aqui apresentadas Entretanto existe alguma nomenclatura que j fornece uma id ia ou par metro dos formatos como por exemplo painel parede painel parapeito painel janela painel porta painel verga De modo geral suas espessuras v o desde 5cm 7 5cm 10cm 15cm 20cm a 25cm O seu travamento geralmente ocorre em montantes met licos eventualmente de madeira A maioria n o necessita de revestimento mas para efeito est tico ou de melhoria de algumas caracter sticas de conforto ambiental podem receber revestimentos ou pinturas Os pain is de concreto armado podem ser moldados na obra ou fabricados em usinas e transportados obra As f rmas reaproveit veis s o geralmente met licas
227. huva e varia es de temperatura provocam trincas e desgastes Os processos de extra o de mat ria prima e fabrica o desses materiais provocam altera es na paisagem e a produ o do vidro requer grandes quantidades de energia al m de gerar polui o pela queima de combust veis A vantagem do vidro que facilmente recicl vel e reutiliz vel entretanto necess rio que sejam adotadas estrat gias para a coleta e reciclagem dos vidros descartados Metais A variedade de metais dispon veis para utiliza o pelo homem atualmente enorme Para utiliza o na constru o civil est o o a o zinco cobre alum nio e ferro As aplica es variam desde telhas rufos e calhas at tubos dutos cabos e fios al m de aplica es estruturais caixilharia e revestimentos Todos os metais s o preciosos As jazidas de onde provem s o fontes n o renov veis Apesar de 75 dos 80 minerais dos quais dependemos serem abundantes o suficiente para atender s nossas necessidades h cerca de 20 incluindo chumbo estanho tungst nio e zinco que mesmo sendo recuperados e reciclados est o se tornando cada vez mais escassos Apesar de quase metade do ferro utilizado na fabrica o do a o ser proveniente de ferro velho e DANIELA CORCUERA Os Materiais De Constru o quase um ter o do alum nio produzido ser reciclado necess rio melhorar esses ndices A reciclagem do alum nio por
228. ia J o m rmore sens vel atmosfera polu da e cida pois sua composi o de carbonato de c lcio possui minerais de menor dureza Deve ser utilizado para revestimentos internos sejam verticais ou horizontais de baixa circula o DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios VITT 15 Para uso de grandes quantidades deste material preciso verificar se o fornecedor possui uma reserva suficiente na mina pois lotes diferentes e principalmente minas diferentes podem gerar padr es distintos Ainda aconselh vel submeter amostras a testes e ensaios de desempenho para verificar a adequabilidade do material Quanto s normas t cnicas referentes s rochas ornamentais como revestimento elas d o apenas algumas recomenda es b sicas talvez isto se explique pela grande variedade de pedras existentes e as diferentes possibilidades de uso As rochas ornamentais para fins de revestimento s o aparadas em placas com as dimens es solicitadas pelo construtor Como aplica o em fachadas de edif cios elas geralmente s o de grandes dimens es em torno de 80cm Im quadradas ou retangulares Figura VIII 10 Fixa o de placas de granito Fonte T chne n 22 p 38 A coloca o destas placas pode se dar de duas formas seja pelo assentamento com argamassa ou por meio de fixadores met licos A primeira op o ja foi abolida nos pa ses em que a constru o mais desenvolvida Isto se deve em parte
229. ia Consultada MARINHO Gabriela Em Busca da Produtividade no Canteiro Noticias _Duradoor Informativo Duratex S o Paulo n 27 ano VII mar 1991 MASCAR Juan Luis e outros A Evolu o dos Sistemas de Constru o com o Desenvolvimento Econ mico Uma Vis o Retrospectiva FAU USP 1978 MASCAR Juan Luis e outros As Ind strias de Materiais e Componentes de Constru o no Brasil FAU USP 1977 MASCAR Juan Lu s Constru o de Edif cios S o Paulo SECOVI 1981 Consumo de Energia e MASCAR Juan Lu s O Consumo de Energia nos Edif cios In Bioclim tica Rio de Janeiro 1983 Semin rio de Arquitetura MASCAR Juan Luis Arquitet nicas S o Paulo Nobel 1985 O Custo das Decis es MASCAR Juan Luis MASCAR Lucia Elvira Raffo A Constru o na Economia Nacional S o Paulo Pini 1980 MASCAR Juan Luis MASCAR Lucia Elvira Raffo Incid ncia das Vari veis Projetivas e de Constru o no Consumo Energ tico dos Edif cios Porto Alegre MIC UFRGS 1983 MASCARO Lucia coord Tecnologia amp Arquitetura S o Paulo Nobel 1989 MASCAR L cia R Energia na Edifica o S o Paulo Projeto 1991 MASCAR L cia An lise Pr via para Caracteriza o de Aspectos Energ ticos dos Materiais de Constru o UFRGS Porto Alegre 1988 MASCAR L cia MASCAR Juan Potencial de Conserva o d
230. ia embutida s o aqueles que incorporam menos de 0 5 GjJ ton como por exemplo agregados pozolanas terra e solo estabilizado A madeira quando local pertence a este grupo Entretanto para a maioria dos pa ses industrializados que importam a madeira esta classificada como de m dia DANIELA CORCUERA Produ o de Materiais energia A maioria destes materiais emprega grande quantidade de energia manual ou animal mas que vem sendo amplamente substitu da por maquin rios afora a madeira s o geralmente utilizados em combina o com outros materiais altamente energ ticos Primary Energy Requirement GJ tonne Very High Energy 200 250 Plastics 50 100 Aluminum Copper 100 Stainless steel 100 High Energy Steel 30 60 Lead zinc 25 Glass 12 25 Cement 5 8 Plasterboard 8 1 Medium Energy Lime 3 5 Clay bricks and 2 7 tiles Gypsum plaster 1 4 Concrete in situ blocks precast Sand lime bricks Timber 0 1 5 Low Energy Sand aggregate lt 0 5 Flyash RHA lt 0 5 Volcanic ash Soil lt 0 5 Tabela IX 3 Demanda de energia para produ o de materiais Fonte UNCHS 1991 p 13 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Produ o de Materiais Como os materiais de alta energia s o geralmente produzidos em larga escala estes requerem tamb m maior energia para o seu transporte e distribui o do que os materiais de m dia
231. iate Schools of Architecture V 37 spring summer 1984 p 43 60 GROVER Reginald Energy conservation and thermal insulation RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 92 out 1985 p 65 8 72 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Adicional HAMER Frank Fired by renewable energy recycling waste and generating power to fire kilns Ceramic Review London Craftsmen Potters Association of Great Britain n 149 set out 1994 p 38 HANCOCK Marion Carpenter secretary of the British Earth Sheltering My earth shelters Peter Association Architects Journal London The Architectural Press Itd V 199 6 abr 1994 p 50 HANCOCK Tom Time to build in energy efficiency Town amp Country Planning London Town and Country Planning Association V 60 jun 1991 p 164 5 HARTKOPF Volker LOFTNESS Vivian et al Designing the Office of the Future The Japanese Approach to Tomorrow s Wokplace New York Wiley amp Sons 1993 HAWKES Dean Realising the autonomous house Southwell England Architects Journal London The Architectural Press ltd V 201 12 jan 1995 p 37 9 HAWKES Dean Energy revisits Gateway Two Basingstoke JEL HQ Stockport Maidstone Hospital Architects Journal London The Architectural Press Itd V 180 14 nov 1984 p 71 7 HAWKES Dean User control in a passive buildi
232. icantes dos mais artesanais aos mais industrializados estes ltimos possuindo um maior grau de precis o e rigor geom trico Podem ser feitas sob encomenda e segundo o v o desejado como podem ser encontradas prontas com medidas diversas em m dulos de 10 cm J as janelas em a o alum nio e PVC apresentam diversas similaridades construtivas S o constitu das por perfis soldados Os perfis de alum nio e os de a o s o chapas dobradas e soldadas j os de PVC s o extrudados Os primeiros s o montados com parafusos rebites e soldas para constituir as esquadrias As janelas de PVC s o soldadas garantindo a estanqueidade gua e ao vento algumas possuem uma alma de a o conferindo lhe maior resist ncia a deforma es As esquadrias de a o devem ser protegidas da corros o por meio de pinturas J as de alum nio s o mais resistentes podendo ser deixadas ao natural ou receber uma camada de anodiza o que al m de proteg las permite uma grande diversidade crom tica As esquadrias de PVC s o deixadas ao natural pois gra as a determinados aditivos e tecnologia hoje dispon vel tornaram se resistentes a o dos raios ultra violetas respons vel pelo amarelamento dos pl sticos A pigmenta o do PVC dada na mistura da massa por isso n o mancham nem desbotam s o encontradas em diversas tonalidades variando entre o branco creme e cinza S o mais leves e de f cil manuseio Edif c
233. ics and Architecture _ The Development of Materials and Systems for Buildings MIT Press Cambridge Massachusetts 1992 Energy action report Interiors New York Billboard Publications v 143 jul 1984 p 56 Energy analyses for buildings research citation Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 74 jan 1993 p 92 Energy efficiency 4 article special section Architects Journal London The Architectural Press ltd V 200 13 jul 1994 p 23 33 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Adicional Energy efficiency in offices case study Posford House Peterborough England Architects Journal London The Architectural Press Itd V 199 12 jan 1994 p 35 8 Energy efficient building rehabilitation research citation Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 72 jan 1991 p 130 Energy for life architecture climate and energy 11 article special section The Architectural Review London s n v 192 fev 1993 p 18 45 49 66 71 4 Energy matters building that make extensive use of passive energy 8 article special section The Architectural Review London s n v 197 mai 1995 p 29 73 Energy policy statement prepared by the Environmental and Energy Policy Committee of the Royal Institute of British Architects R
234. idade de energia necess ria para produzir os materiais a partir da mat ria prima O a o quando reciclado economiza at 70 da energia utilizada para produzir o a o a partir de fontes prim rias PEARSON 1989 p 130 IV c EDIF CIOS AMBIENTALMENTE CONSCIENTES Design leads to the manifestation of human intention and if what we make with our hands is to be sacred and honor the earth that gives us life then the things we make must not only rise from the ground but return to it as well soil to soil water to water Everything that is received from the earth can be freely given back without causing harm to any living system This is ecology This is good design William McDonough in CROSBIE 1994 p 38 McDonough CROSBIE 1994 p 38 afirma que devemos utilizar a natureza como modelo e mentora para redefinir os princ pios do design e da arquitetura De suas observa es ele destaca tr s pontos importantes O primeiro que tudo o que necessitamos para trabalhar j est ai pronto para DANIELA CORCUERA Construindo a Favor do Meio Ambiente ser utilizado pedras terra madeira gua e ar Todos os materiais que a natureza nos fornece est o constantemente sendo devolvidos natureza sem desperd cios O segundo ponto a energia que permite natureza manter o seu ciclo de vida constante Esta energia provem de fora do sistema na forma de ganho solar constante A natureza n o extrai energia
235. if cios de escrit rios n o ser o analisadas neste estudo pois aqui busca se avaliar os componentes da constru o dentro de um sistema de produ o de edif cios mais racionalizado no qual evita se ao m ximo a produ o artesanal e as chances de desperd cio Pelo mesmo motivo tamb m as cer micas e as pastilhas de porcelana ser o deixadas de lado pois empregam argamassas de assentamento Em materiais como estes que s o assentados artesanalmente n o raro poss vel encontrar problemas de manchas fissuras e destacamentos do revestimento na fachada Assim dentre os materiais de revestimento externo utilizados em edif cios de escrit rios o estudo avaliar tr s que tem maior express o e s o bem difundidos na produ o arquitet nica da as rochas cidade de S o Paulo S o estes ornamentais o alum nio o vidro Rochas Ornamentais Dentre as rochas ornamentais as mais empregadas s o o m rmore o granito gnaisse sienito ard sia e a pedra mineira As rochas ainda n o possuem uma classifica o e nomenclatura exata de suas caracter sticas f sicas Apesar de j serem bem estudadas e conhecidas as suas propriedades n o existe uma escala que as classifique por exemplo em rocha com baixa m dia ou alta resist ncia As rochas silic ticas como o granito gnaisse e sienito s o mais indicadas para revestimentos externos pois apresentam em sua composi o minerais de maior resist nc
236. ign New York McGraw Hill 1979 STEIN Richard G STEIN C BUCKLEY M and GREEN M Building Construction Washington D C United Handbook of Energy Use for States Department of Energy 1981 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Consultada STEIN Richard Architecture and Energy New York Anchor Press 1977 TERADA Oscar Akihiko Conserva o de Energia na Ind stria In SEMIN RIO INTRODU O DE TECNOLOGIAS ENERG TICAS NO BRASIL AT O ANO 2000 1988 Montevideo Anais V 2 p 67 97 THE BRITISH CERAMIC RESEARCH ASSOCIATION Energy Use in the Abrasives and Miscellaneous Building Materials Industries London 1979 THOM Mabele Rose Vieira et al Efici ncia Energ tica em Edifica es Estado da Arte Eletrobr s Procel Programa de Conserva o de Energia El trica Rio de Janeiro 1996 TOLEDO Luis Marcio Arnaut de Uso de Energia El trica em Edif cios P blicos e Comerciais de Florian polis Florian polis UFSC 1995 Disserta o de mestrado UFBA Universidade Federal da Bahia COELBA Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia ELETROBRAS PROCEL Pesquisa de Conserva o de Energia El trica e Conforto Ambiental em Edifica es Comerciais da Cidade do Salvador vers o preliminar Salvador s n 1997 Uma Experi ncia em Tamanho Real T chne S o Pau
237. ign Forum Brighton England 1994 Architects Journal London The Architectural Press ltd V 200 3 nov 1994 p 43 5 EVANS Barrie Low cost low energy offices Leeds City Office Park England Architects Journal London The Architectural Press ltd V 199 6 abr 1994 p 19 2 EVANS Barrie Making housing sustainable Great Britain Architects Journal London The Architectural Press ltd V 205 16 jan 97 p 48 EVANS Barrie Services of the future reports on building usage and technologies from the Chartered Institution of Building Engineers annual conference 1995 Architects Journal London The Architectural Press ltd V 202 26 out 1995 p 51 3 EVANS Benjamin Basics of daylight design treating natural light as an architectural element Architecture New York BPI Communications v 76 fev 1987 p 78 85 FERNANDES V C Controle De Qualidade IPT Pub 2364 S o Paulo IPT 1995 FERNANDES V C Estudo de Janelas Relat rio Parcial 1 Dimensionamento Geral de V os e Caixilhos Lisboa LNEC 1968 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVII 6 FERNANDES V C Estudos de Janelas Relat rio Parcial 3 Ensaios Preliminares de Perfis para Janelas de Madeira Lisboa LNEC 1971 FERNANDES V C Prevention of Decay in Window Joinery Garston BRS 1966 FINN David W Lighting with less energy a propos
238. impos e racionalizados permitir uma diversidade tipol gica ao contr rio da monotonia dos sistemas fechados permitir a individualidade a capacidade de re arranjos e o crescimento cont nuo multiplicar as possibilidades de combina es facilitar reformas a substitui o de componentes ter um custo total baixo componentes e m o de obra Experi ncias Internacionais A pr fabrica o na constru o civil remonta s primeiras esta es ferrovi rias em ferro fundido aparente as pontes torres pavilh es de exposi es e estradas de ferro do s culo XIX com a Revolu o Industrial No s culo XX os modernistas como Le Corbusier e Mies van der Rohe fizeram diversos experimentos e propostas para uma arquitetura mais racionalizada e industrializada principalmente para moradias populares e reconstru o das cidades no p s guerra Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa HI 6 V rios sistemas utilizados no exterior tem sido desenvolvidos utilizando m dulos pr fabricados que s o ent o montados e encaixados in loco para formar um edif cio Na Fran a mais de 100 mil moradias s o produzidas anualmente utilizando pain is de concreto pr fabricados dotados de sistemas hidr ulicos necess rios As unidades em forma de caixas s o montadas no solo e logo acopladas por guindastes estrutura met lica Em Londres s o constru dos edif cios de apar
239. ing v 67 abr 1986 p 63 4 BUCHANAN Peter Saitowitz sundial project for a house organized around the movement of the earth Sonoma City Calif The Architectural Review London s n v 179 fev 1986 p 44 5 BURALL Paul Blueprints for green design looming environmental problems demand an emphatic response from designers Design London Design Council n 503 nov 1990 p 34 5 BURBERRY Peter Energy why we must act now energy conservation in building design Architects Journal London The Architectural Press ltd V 203 11 abr 1996 p 22 3 BURBERRY Peter LT method of energy assessment Lighting and Thermal method Architects Journal London The Architectural Press ltd V 199 23 mar 1994 p 27 8 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Adicional XVII 3 CHALMERS Jacky ORESZCZYN Tadj Energy the BURBERRY Peter Ruling on energy and ventilation revised building regulations Great Britain Architects Journal London The Architectural Press ltd V 200 18 ago 1994 p 21 3 Bursts of energy energy conservarion 5 article special section Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 66 abr 1985 p 49 52 73 85 BUSSEL Abby Projects eco tectonics Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 73 mai 1992 p 159 61 CAR
240. inv s de argamassa de cimento uso de terra e tijolos de DANIELA CORCUERA Uma Quest o de Op o o Papel dos Agentes Sociais terra estabilizada ao inv s de tijolos queimados uso de blocos de concreto celular ao inv s de blocos pain is densos de concreto o optar por sistemas estruturais de baixa energia como alvenaria auto portante em lugar de concreto armado ou estrutura met lica o projetar edif cios de baixa altura ao inv s de edif cios de grande altura onde as possibilidades permitam o optar onde poss vel por materiais de descarte ou reciclados ou materiais que incorporem qualquer destes como por exemplo cimento aditivado com esc ria de alto forno mantas de impermeabiliza o asf ltica que incorporam papel reciclado e materiais de demoli o o projetar edif cios com longa durabilidade por m facilmente adapt veis a novas necessidades e requerimentos o projetar edif cios levando em conta a reciclagem de seus materiais utilizando por exemplo argamassas moles de modo a facilitar o reaproveitamento de tijolos e evitar onde poss vel o uso de concreto armado o especificar materiais que possam ser encontrados em locais pr ximos obra e que tenham baixo custo de transporte Os construtores e empreiteiros devem atender s especifica es do projeto mas s o respons veis pela escolha dos materiais principalmente agregados e madeiras Podem portanto contribuir
241. inza e verde para as chapas compactas As espessuras v o de 3mm a 16mm As chapas compactas tem dimens es de 1219mm x 2438mm 1524mm x 2438mm e 1829mm x 2438mm 2100mm x 5800mm J as alveolares s o de Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Componentes de Veda o Externa O policarbonato ainda pode ser combinado com o vidro laminado formando sandu ches com caracter sticas excelentes de resist ncia a impactos resistentes a balas e isolamento t rmico Nos edif cios de escrit rios de S o Paulo o material que vem sendo mais empregado como fechamento transparente o vidro laminado pela sua durabilidade e caracter sticas t rmicas e lum nicas e est ticas Figura VIII4 Caixilho de janela de PVC Fonte Eurowindow Esquadrias As esquadrias s o atualmente fabricadas em madeira a o alum nio ou PVC ou ainda por uma combina o destes Existem v rias op es de sistema de abertura de janelas Dentre os mais difundidos est o a guilhotina de correr basculante fixas de abrir e pivotantes DANIELA CORCUERA VIII 11 As janelas de madeira devido sua linguagem e apar ncia s o mais utilizadas em resid ncias especialmente salas e dormit rios Necessitam de manuten o peri dica para prote o contra as intemp ries pois desgastam se com a chuva e o sol Devem ser envernizadas e protegidas por beirais Existem in meros fabr
242. ios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa X 10 MWh m2 milh es Pr dio Pr dio comercial Resid ncia residencial unifamiliar Gr fico X 2 Energia necess ria para utiliza o dos edif cios durante sua vida til Fonte MASCAR 1989 p 22 0 73 MWh m Estas diferen as se devem entre outros fatores ao n mero de sanit rios por m de edif cio ao n mero de compartimenta es do pavimento ao tipo de acabamento utilizado e s demandas estruturais conforme o n mero de Porcentagem Madeira p formas o O Energia nos Edif cios pavimentos O consumo prov vel de energia para utiliza o do edif cio durante a sua vida til segundo a sua finalidade mostrado pelo gr fico anterior onde se nota a disparidade entre os edif cios comerciais e os residenciais ainda que para estes tenha se assumido o uso de sistemas de ar condicionado e para o edif cio comercial consideraram se fachadas com 40 de aberturas e altura moderada Sobrepondo os dois gr ficos apresentados anteriormente a energia embutida nos materiais e a energia necess ria para a utiliza o dos edif cios v se que o consumo na vida til dos edif cios comerciais alarmante Analisando a energia embutida nos edif cios segundo a porcentagem de abertura de suas Azulejos Tubos FF Tacos de madeira p Tubo galvanizado Gr fico X 3 Energia consumida na fabrica
243. ios da cidade de S o Paulo tem apresentado um determinado padr o condicionado pelas vari veis colocadas no item anterior somadas a disponibilidade de tend ncias componentes existentes a mercadol gicas e a legisla o vigente Este padr o pode ser assim descrito como composto de tr s partes parapeito fechamento m vel e transparente e revestimento externo Cada um destes componentes exerce uma determinada fun o segundo a classifica o de Mila Entretanto combinados e funcionando como um sistema nico podemos cham los de vedos O parapeito geralmente utilizado constru do de blocos de concreto ou cer micos Em alguns casos empregam se pain is mais especificamente DANIELA CORCUERA Veda o Externa e os Edif cios de Escrit rios de S o Paulo de concreto Internamente recebem argamassa de finaliza o e pintura de modo geral Externamente recebem revestimentos mais sofisticados geralmente em forma de pain is que ser o discutidos logo adiante O parapeito tem por fun o ser uma barreira de seguran a ao corpo do usu rio por isso sua altura varia entre 90 cm e 1 10 m Sendo opaco aumenta a seguran a psicol gica das pessoas Por outro lado tem tamb m a fun o de aparar o mobili rio e por vezes abrigar tubula o tanto el trica como hidr ulica importante ao conforto t rmico diminuindo os ganhos de calor e mantendo a temperatura interna agrad vel e tamb m protege o ambien
244. ios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VITI 12 Os caixilhos de PVC s o relativamente novos no mercado foram primeiramente produzidos na Alemanha em 1955 Hoje representam 45 do mercado total de esquadrias na Europa e 30 nos Estados Unidos A padroniza o dimensional como j foi mencionado ainda n o existe no Brasil entretanto cada fabricante adota uma modula o que possibilita a industrializa o destes componentes Alguns tamanhos s o muito comuns no mercado o que j permite ao arquiteto projetar dentro de alguma modula o Os formatos mais difundidos s o 40cm x 40cm 60cm x 60cm 60cm x 80cm 80cm x 80cm 1 50m x 1 20m 2 00m x 1 20m e ainda algumas combina es destes Em 1990 criou se o Programa de Garantia da Qualidade para janelas de PVC O seu objetivo a fabrica o de produtos que tenham desempenho satisfat rio ao longo de toda a sua vida til Todas as empresas associadas AFAP PVC Setorial janelas Associa o dos Fabricantes de Perfis de PVC Grupo Setorial Janelas participam do Programa de Qualidade Para participar do Figura VIII 5 Edif cio Atrium III arg Aflalo amp Gasperini fachada em grelha Fonte Projeto no 201 p 58 DANIELA CORCUERA Os Componentes de Veda o Externa Programa as empresas devem al m de produzir esquadrias manter uma equipe de assist ncia t cnica para dar suporte aos instalado
245. ira e conta com o apoio da Fapesp Funda o de Amparo Pesquisa do Estado de S o Paulo iniciado em mar o de 1996 como aluna especial O curso de mestrado foi passando a aluna regular em julho de 1996 Nos ltimos 4 meses do mestrado a pesquisa teve a excelente co orienta o do arquiteto prof dr Marcelo A Romero em virtude da Licen a Pr mio do arquiteto Fleury Parte das informa es aqui apresentadas foram mantidas em sua l ngua original visando n o verdadeiro sentido de perder o algumas express es idiom ticas Entretanto para a maioria dos dados e tabelas optou se pela tradu o dos verbetes de modo a facilitar a leitura e o entendimento Este trabalho assim como todos os demais realizados ao longo do curso de mestrado foram concebidos e impressos em papel frente e verso com diagrama o de duas colunas visando reduzir o desperd cio de papel J que a pesquisa trata da energia e do meio ambiente relacionados pr tica profissional do arquiteto achou se por conceitos bem aplicar estes igualmente ao pensamento acad mico A presente disserta o portanto o resultado concreto e final de tr s anos de trabalho de DANIELA CORCUERA mestrado Durante este per odo diversas atividades paralelas foram sendo realizadas sendo de grande import ncia para a forma o da autora e o amadurecimento do mestrado Dentro das atividades acad micas foram cursadas as segui
246. is Goi nia 1995 p 315 25 LIMA Luiz Carlos Alves DAVID Ricardo da Silva Efici ncia Energ tica em Edif cios P blicos Experi ncia na Bahia Salvador s n 1996 LOFTNESS Vivian et al Re Valuing Buildings Steelcase Inc 1996 LOPEZ Oscar Hidalgo Aplicaciones en Bambu Su Cultivo y Estudios Tecnicos Colombianos s n t LOSCHIAVO DOS SANTOS Maria Cec lia Arquitetura do desespero Aspectos de design no Habitat Informal das Grandes Cidades Palestra proferida na FAUUSP 02 04 1997 MACEDO Filho Antonio Edif cios Inteligentes e Arquitetura Madrid Universidade Polit cnica de Madrid 1996 MACEDO FILHO Antonio CASTRO NETO Jayme Spinola Otimiza o Eneg tica em Edif cios de Escrit rios atrav s da Reabilita o Tecnol gica In NUTAU 98 Arquitetura e Urbanismo Tecnologias para o S culo XXI FAU USP de 8 a 11 de setembro de 1998 Anais FAU USP 1998 MACKENZIE Dorothy Design for the Environment New York Rizzoli 1991 MAGALH ES Maria Amalia Amarante de Almeida As Fachadas de Vidro e a Ilumina o Natural in Sinopses n 21 FAUUSP S o Paulo 1994 p 29 40 MAIA Manual de Avalia o de Impactos Ambientais Curitiba 1992 MANSSON B A Thermodynamics and Economics In Finite Time _ Thermodynamics and Thermoeconomics New York 1990 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliograf
247. is e a energia utilizada neste transporte tamb m deve ser considerada Estudos sobre a energia embutida nos edif cios realizados pelo UNCHS 1991 mostram que 80 a 90 da energia utilizada na produ o e transporte dos materiais de constru o antes de Somente 10 a 20 s o necess rios no processo de constru o do edif cio serem levados obra propriamente dito Estes ndices aproximam se dos dados de Mascar 1983 apresentados no capitulo IV p 2 Da energia utilizada na produ o Raw Materials Fossil fuels Extraction Energy level 3 Production Energy level 2 Fabrication Energy level 1 Construction Energy level 1 Concrete prod Joinery Building X 3 de materiais de constru o grande parte concentra se na produ o de um pequeno n mero de materiais como concreto a o cimento blocos e tijolos LEVEL 1 LEVEL2 LEVEL3 LEVEL 4 DIRECT DIRECT DIRECT DIRECT ENERGY ENERGY pod lt MATERIALS ENERGY ENERGY RAW MATERIALS lt MACHINES MACHINES lt A TO PRODUCE MACHINES fr fF ff TRANSPORT TRANSPORT TRANSPORT TRANSPORT lt 50 gt 90 lt 10 lt 5 Figura X 1 Fluxo de materiais e energia na produ o de edif cios Fonte UNCHS 1991 p 10 Cut timber Stone clays Metal prod Figura X 2 N veis de energia embutidos nos materiais e constru o de edif cios Fonte UNCHS 1991 p 10 DANIELA CORCUE
248. is escassos haver gua quente Figura IV6 Vista isom trica do conjunto Fonte CROSBIE 1994 p 43 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa IV 10 para a comunidade e o edif cio ter pago a energia emprestada para sua constru o Figura IV 5 Recep o da creche com os pain is isolantes m veis Fonte CROSBIE 1994 p 42 Industria de Fotovolt icos O escrit rio Kiss Cathcart Anders Architects vem desenvolvendo desde 1984 a integra o de tecnologia fotovolt ica PV na arquitetura Esta tecnologia produz eletricidade a partir da luz do sol atua em complementa o a outras tecnologias de ganho solar e controle energ tico DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Construindo a Favor do Meio Ambiente Diferente de outras tecnologias os PVs podem ser utilizados como elementos de constru o agregando valor ao edif cio j que desempenham mais de uma fun o Ao mesmo tempo que capturam os raios solares podem sombrear as janelas reter o calor ou permitir a entrada de luz difusa O PV pode mudar o paradigma energ tico dos edif cios contempor neos de minimizar e mitigar os efeitos do sol para um novo paradigma de voltar se para o exterior e capturar tanta quanta radia o solar seja poss vel Pela primeira vez os edif cios passariam de consumidores para geradores de energia Desenvolvido por Kiss Cathcart Anders
249. isboa 1991 Anais Lisboa 1991 CROSBIE Michael J org Green Architecture Washington D C The American Institute of Architects Press 1994 FLEURY DE OLIVEIRA Jos Luiz Amaz nia Proposta para uma Ecoarquitetura Tese de doutorado FAU USP junho 1989 HANNON B M STEIN R G SEGAL B Z SERBER D STEIN C Energy Use for Building Construction Final Report Center for Advanced Computation University of Illinois at Urbana Champaign dez 1976 Citado por STEIN Richard G SERBER Diane Energy Required for Building Construction WATSON Donald org Conservation Through Building Design New York McGraw Hill c 1979 HIRST Eric et al Energy Efficiency in Buildings Washington D C American Council for an Energy Efficient Economy 1987 Citado por ROMERO Marcelo de Andrade Conserva o de Energia e o Projeto Progress and Promise de Arquitetura uma An lise Geral Sinopses n 16 p 5 9 S o Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo dez 91 p 5 LA Id ias de Arquitetura Publica o da Luxalon Produtos Arquitet nicos divis o da Hunter Douglas do Brasil Ltda s n t Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa IV 14 IBGE Anu rio Estat stico 1992 MACKENZIE Dorothy Design For The Environment New York Rizzoli 1991 MASCAR Juan Lu s Consumo de E
250. itects situa se num terreno de 10 ha e tem um programa de 2 276 m O programa inclui uma rea administrativa uma sal o de confer ncias e um sal o comunit rio multi uso O edif cio dotado de um sistema de ar condicionado controlado de acordo com cada ambiente e n o utiliza gases a base de CFCs O sistema de ilumina o consiste de lumin rias dispostas linearmente utilizando l mpadas fluorescentes T 8 que economizam energia Sensores ainda controlam o uso de energia el trica O edif cio foi projetado de modo que 40 da O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Construindo a Favor do Meio Ambiente Z demanda de ilumina o suprida por ilumina o solar A efici ncia energ tica do edif cio gra as aos seus sistemas e equipamentos economiza at US 40 000 com energia por ano Os materiais selecionados s o recicl veis e at xicos como por exemplo as cer micas de piso produzidas a partir de res duos da produ o do vidro carpetes com face adesiva evitando a utiliza o de colas toxicas isolamento r gido com um m nimo de 50 de materiais reciclados sem CFC tapetes de borracha reciclada a partir de pneus bancos e divis rias sanit rias compostas de 65 de pl sticos reciclados e vasos sanit rios com baixo fluxo de gua O Plano Diretor da Ilha de Dewees A ilha Dewees situa se a 19 km da costa de Charleston na Carolina do Sul EUA e recebeu um novo pla
251. ivo a Prefeitura de Belo Horizonte est propondo a isen o da taxa de habite se para as obras cujos res duos tenham sido encaminhados usina S o Jos dos Campos O munic pio de S o Jos dos Campos situado no vale do rio Para ba no estado de S o Paulo possue uma popula o de 530 mil habitantes de acordo com estimativas da URBAM Urbanizadora Municipal Sabe se que o munic pio gera 673 toneladas di rias de entulho acarretando para a prefeitura municipal um gasto anual de US 1 160 000 com gerenciamento de entulho Portanto para uma produ o de 109 mil toneladas anuais a municipalidade tem um custo de 10 66 d lares tonelada SSM 1995 DANIELA CORCUERA Reciclagem de Res duos na Constru o Civil A cidade tem atualmente 150 reas de deposi o clandestina onde s o despejados 7543 m m s SSM 1995 Oficialmente existem 3 pontos de bota fora para deposi o de entulho o quarto ponto da cidade est atualmente desativado por esgotamento A empresa de consultoria I amp T preparou para a SSM Secretaria de Servi os Municipais um dossi onde apresenta o diagn stico e as diretrizes para implanta o do Programa Bairro Limpo Infelizmente a primeira usina que j deveria estar em funcionamento ao lado do parque Jo o do Pulo n o foi implantada por haver sido mal entendida pela popula o local como um aterro sanit rio Essa desinforma o gerou mobiliza es junto C mara dos
252. l Alguns documentos como a ISO 14000 e a Agenda Habitat s o de fundamental import ncia no sentido de fornecer diretrizes e instrumentos para o melhor desenvolvimento dos recursos econ micos e sociais com o adequado respeito ao meio ambiente ou seja o desenvolvimento sustent vel A ISO 14000 uma fam lia de normas definidas pelo International Organization for Standardization ISO que trata da gest o ambiental Esta fam lia nasceu com o intuito de dar suporte ao chamado desenvolvimento sustent vel discutido na Eco 92 United Nations Conference on Environment and Development no Rio de Janeiro A ISO 14000 uma ferramenta para sistemas de gest o ambiental capaz de ser aplicada em empresas de qualquer porte ou finalidade de modo a permitir o controle do impacto de suas atividades produtos e servi os ao meio ambiente Esta fam lia de normas pretende cobrir desde sistemas de gest o ambiental auditorias selos ambientais avalia o de ciclo de vida manejo de florestas e reservas a termos e defini es Sendo que a aplica o de tais normas resulta em redu o de custo no gerenciamento de res duos economias no consumo de energia e materiais redu o nos custos de distribui o melhoria da imagem O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa I amp corporativa perante consumidores e rg os reguladores diretrizes para uma melhoria cont nua do desempenho
253. l em 1984 a eletricidade era a principal fonte de energia na ind stria 48 2 seguida pelos leos combust veis 10 6 e pelo carv o vegetal 9 TERADA 1985 p 72 O consumo energ tico total no setor industrial atingiu 52 milh es de TEP tonelada equivalentes de petr leo O setor industrial respons vel pela maior por o de consumo final por setor no Brasil Em m dia este consumiu no per odo de 1975 a 1985 37 de toda a energia consumida no pa s Somados o setor industrial e o de transportes representam DANIELA CORCUERA mais da metade do consumo energ tico total do pa s TERADA 1985 p 70 O Balan o Energ tico Nacional de 1990 mostra que o setor industrial foi respons vel por 38 5 do consumo energ tico total os transportes 19 4 o setor residencial 16 4 o setor energ tico 77 9 e o setor comercial e p blico juntos 7 6 Nas ltimas d cadas a demanda no setor residencial tem diminu do em virtude da substitui o de fontes de baixa efici ncia lenha para outras mais eficientes eletricidade g s e tamb m devido aos programas de educa o de economia de energia do governo Romero 1991 p 6 fala em 59 da demanda energ tica no estado de S o Paulo para o setor industrial 11 para os setores de servi os e com rcio 21 para o setor residencial e 8 para outros J segundo o Balan o Energ tico Nacional de 1996 metade do consumo energ tico devido
254. lative energy Description requirement Concrete frame aluminium 194 windows cavity brick wall Concrete frame aluminium 212 curtain walling windows 50 Concrete frame aluminium windows 33 Concrete frame timber windows 33 Loadbearing brick aluminium windows 33 Loadbearing brick timber windows 33 Loadbearing cavity brick no windows Concrete frame aluminium windows 33 precast concrete cladding Precast concrete cladding no 324 windows Tabela X 4 Comparativo de energia embutida em diferentes sistemas de fechamento externo no Reino Unido Fonte UNCHS 1991 p 71 a partir de Haseltine Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Energia nos Edificios Type of housing Concrete Masonry Total MJ m Timber Internal Roof finishes Unit m Energy unit MJ 1600 3000 Type a two storey brick block walls tile on timber 246 317 100 450 364 1324 3 2 2 m m m 65 1235 2260 Type b as type a light weight infill walls 213 273 384 947 1207 1831 Type c five storey reinforced concrete flats floor 387 1298 1700 2680 Type d multi storey flats 1807 2208 1904 114 331 65 272 23 Tabela X 5 Comparativo da energia necess ria para diferentes sistemas construtivos de habita o Fonte UNCHS 1991 p 81 a partir de Gartner e Rankin diferentes sist
255. le quem move toda esta ind stria de componentes permitindo que ela seja competitiva e rent vel Se a fun o de um produto pode variar entre representa o simb lica e o utilitarismo produ o pode ir desde a mais artesanal at so 2 DP usinagem assim como a forma pode ser desde mais abstrata at a mais cristalina Dentro dessas categorias os pain is de aluminio por exemplo podem ser classificados como utilit rios quanto fun o produzidos por usinagem e de forma cristalina O trabalho de cada designer no caso de componentes da constru o civil um trabalho complexo no qual cada pe a faz parte de um todo onde deve se encaixar como tal O seu trabalho n o se restringe somente ao estudo da forma mas abrange os m todos de fabrica o e usinagem fixa o e manuten o devendo ser um objeto para produ o m ltipla Propor processos de fabrica o desde sua tecnologia at a normaliza o dos componentes s o tarefas t picas dos designers Esta normaliza o dos componentes deveria estar integrada defini o de um programa de coordena o modular seja para a constru o seja para os equipamentos urbanos CAUDURO 1992 p 44 DANIELA CORCUERA III 3 Gra as modula o que componentes podem ser fabricados de forma industrial Se assim n o fosse cada produto teria dimens es e formas diferentes impossibilitando uma produ o segiiencial Esta modula o
256. lo Ed Pini n 22 mai jun 1996 p 22 24 Un Gigante Verde Arquitectura Viva Madrid Ed Avisa n 57 nov dez 1997 p 28 33 UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Nairobi UNCHS 1991 Energy for Building UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Promoting Sustainable Construction Industry Activities Issue Paper II In First Consultation on the Construction Industry Tunis 3 7 maio 1993 Documento n o publicado distribui o limitada DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios XVI 13 UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Promoting Sustainable Backgroud Paper In First Consultation on the Construction Construction Industry Activities Industry Tunis 3 7 maio 1993 Documento n o publicado distribui o limitada UNCHS United Nations Conference on Human Settlements The Habitat Agenda UNCHS 1996 UNCHS United Nations Conference on Human Settlements Report of the United Nations Conference on Human Settlements HABITAT ID Istambul 3 a 14 de junho de 1996 Preliminary version UNCHS out 1996 URBAN Relat rio de Caracteriza o dos Res duos S lidos Urbanos 018 96 S o Jos dos Campos ago 1996 URBAN Esta o de Tratamento de Res duos S lidos apostila de dados S o Jos dos Campos 1996 VAIDERGORIN E Y L Durabilidade de Pl sticos na Constru o IP
257. m combust veis f sseis em ltima an lise proveniente da energia solar j que tais combust veis um dia foram plantas fotosintetizadoras Pela segunda lei da termodin mica a entropia aumenta num sistema fechado isto significa que a desordem de um sistema sempre aumenta Entropia do Grego significa evolu o Isto se deve s perdas de calor do sistema reduzindo a energia poss vel de ser transformada em trabalho Em ltima inst ncia para se manter um sistema com entropia igual a zero necess rio que se lhe seja acrescentada energia constantemente Na natureza a entropia do universo est aumentando por conseguinte a energia dispon vel s nossas necessidades est diminuindo A Demanda Energ tica e Suas Implica es Os suprimentos de petr leo s o finitos e tem sido consumidos com uma velocidade avassaladora Cerca de metade da energia consumida no mundo provem de petr leo e g s natural PETROBRR S 1991 p 2 mundial em franco crescimento o que implica no Soma se a isto uma popula o aumento da demanda energ tica aliada s press es econ micas e industriais pelo desenvolvimento Somos hoje 5 5 bilh es de pessoas e a popula o DANIELA CORCUERA Energia e Meio Ambiente no mundo dobra a cada 40 anos a uma velocidade de 1 7 ao ano Contribui o para o efeito Estufa Desmatamento 9 Agricultura 14 Ind stria x 3 Produ o Energ tica 57
258. m autoportantes e de veda o Os primeiros possuem furos cil ndricos paralelos s faces menores Os segundos apresentam furos prism ticos normais s faces menores Apesar da nomenclatura os mais indicados para aplica o em edif cios de escrit rios de que trata este estudo s o os blocos autoportantes Entretanto existem COMPRIMENTO LARGURA ALTURA mm mm Tabela VIII 2 Tamanhos de Blocos de Veda o Fonte RIPPER 1995 p 56 COMPRIMENTO mm mm mm 115 113 140 113 113 113 Tabela VIII 3 Tamanhos de Blocos Autoportantes Fonte RIPPER 1995 p 56 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Componentes de Veda o Externa muitas outras medidas no mercado de acordo com cada fabricante Figura VIII 2 Blocos e meios blocos de concreto Fonte Blokret COMPRIMENTO LARGURA ALTURA mm mm mm Tabela VIII 4 Tamanhos de Meios Blocos de Concreto Fonte RIPPER 1995 p 59 DANIELA CORCUERA VIII 3 Existem in meros tipos de blocos de concreto fabricados por empresas grandes e pequenas Os tipos que poderiam ser empregados no estudo em quest o para constru o do parapeito de edif cios de escrit rios s o blocos para fechamento n o sendo autoportantes e a serem revestidos interna e externamente Podem ser blocos inteiros ou meios blocos Os blocos de concreto geralmente apresentam um dois ou t
259. m seus complexos sistemas de produ o e distribui o a exist ncia de uma civiliza o imposs vel sem um adequado suprimento de energia Nas sociedades industrializadas a situa o bem mais complicada devido competi o entre o uso de combust veis f sseis como fonte de energia e sua fun o vital como mat ria prima para as ind strias petroqu micas que produzem pl sticos fertilizantes ra o animal farmac uticos e gases industriais Portanto a quest o energ tica tem implica es em toda a sociedade moderna A tecnologia tem por base a energia pois esta que possibilita a transforma o de mat ria prima Aproveitamento de Um Barril de Petroleo 32 90 1 30 1 70 4 60 17 50 15 30 11 50 E leo Diesel E leos Combust veis O Gasolinas Naftas e solventes E GLP D Querosenes BaAsfalos i E Oleos Lubrificantes e Parafinas E Outros derivados Gr fico II 1 Aproveitamento de um Barril Petr leo Fonte PETROBR S 1993 p 5 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios de acordo com os objetivos de uma determinada sociedade O Refinarias Y Superintend ncia de Industrializa o do Xisto Figura II 1 Unidades de PETROBR S Fonte PETROBR S 1993 p 6 Refino da A palavra energia provem do Grego significando for a vigor firmeza Por defini o segundo a f sica cl ssica energia a capacidade de realizar
260. m uma ou ambas as faces impressas com desenhos ou motivos ornamentais Tamb m conhecidos como fantasia apresentam varia es segundo os padr es pontilhado boreal miniboreal martelado mosaico tijolinho canelado etc Atuam como barreira visual sem impedir a difus o da luz incidente portanto sem prejuizo da luminosidade Sao produzidos em espessuras de 4 a 10mm podendo ou n o ser temperados O U glass tamb m conhecido como vidro estrutural pois trata se de um perfilado autoportante com formato em U podendo ser utilizado para o fechamento de grandes v os sem necessidade de caixilharia de sustenta o Suas O peso do vidro de 2 5 kg m mm DANIELA CORCUERA VIII 9 faces uniformes e suaves possuem a propriedade de difundir a luz O vidro refletivo feito a partir do vidro float incolor ou colorido que recebe em uma de suas faces uma camada de xidos met licos que lhe confere uma determinada reflex o em fun o da radia o solar incidente Pode ser produzido por dois processos a pir lise e a pulveriza o cat dica Tem por objetivo atender a tr s requisitos melhorar o controle de insola o aumentar o conforto visual criar um efeito est tico requintado Pode ser produzido em v rias cores com espessuras que variam de 6 a 10mm Ainda pode receber tratamentos de lapida o t mpera ou ser laminado Os vidros de seguran a s o assim chamados pois a sua tecnologia de fabrica
261. malizada de modo que possa ser analisada registrada e divulgada CARDOSO Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil 1993 p 564 Um banco de dados poderia ser montado aprimorando as t cnicas e as rela es na constru o civil Isto tamb m se aplica s avalia es p s ocupa o que buscam avaliar a satisfa o dos usu rios clientes de edif cios e o seu desempenho Esta preocupa o tem recebido uma pequena por m crescente aten o no Brasil Do mesmo modo que com os demais produtos e servi os com os quais convive a humanidade contempor nea necess rio que tamb m os edif cios passem a ter certificados de satisfa o garantida Afinal estes s o dos bens que um cidad o comum pode adquirir em sua vida os mais custosos e s o poucas as pessoas que podem adquirir mais de um ou dois im veis Para isso preciso que se conhe am o desempenho na pr tica dos elementos de constru o e o desempenho da edifica o como um todo N o se pode mais construir sem se ter conhecimento das implica es que cada elemento trar edifica o como um todo Uma avalia o p s ocupa o tem por objetivo conhecer a satisfa o dos usu rios de um determinado edif cio assim como o seu desempenho segundo diversos aspectos e a finalidade para a qual foi projetado visando a qualidade de projet
262. mas das especifica es e o desempenho esperado dos equipamentos de condicionamento de ar e ilumina o e pelos pr prios materiais de constru o como a caixilharia por exemplo Tamb m deve ser considerada a malha urbana como a exist ncia de vias de acesso ou oferta de servi os nas proximidades do edif cio Pr dio inteligente re ne tecnologia 1998 p 109 A seguir s o descritos alguns dos principais edif cios de escrit rios de grande altura da cidade de S o Paulo Edif cio Bolsa de Im veis A constru o do edif cio Bolsa de Im veis foi iniciada h 5 anos passando pelos altos e baixos dos planos econ micos O projeto do arquiteto Carlos Bratke especificou o que na poca era inova o no mercado brasileiro mas que atualmente j faz parte da maioria das obras conclu das recentemente de edif cios comerciais de alto padr o o revestimento com pain is de alum nio composto ACM Na fachada da Bolsa de Im veis foram empregados pain is de grandes dimens es intercalados com pain is estreitos nas cores prata e branco Tamb m foram utilizados vidros laminados espelhados prata de 8 mm importados e DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios XII 3 laminados pela Glassec e aplicados segundo o sistema structural glazing O edif cio com 15 pavimentos e 37 000 m de rea constru da foi constru do pela Novomarco e Bratke Collet estrutura mista com lajes e vigas protendidas O
263. mente consciente pelo correto uso dos materiais e energia A seguir s o descritos os materiais de constru o e apresentados os sistemas de veda o externa utilizados nos DANIELA CORCUERA edif cios de escrit rios de S o Paulo descrevendo se os principais componentes empregados Na seqii ncia estudos de caso nacionais e internacionais demonstram o consumo de energia em edif cios para diferentes sistemas de veda o externa e s o principalmente apresentadas avalia es mostrando a energia embutida nos diversos sistemas tais dados visam mostrar os par metros energ ticos e ambientais a serem utilizados para a sustentabilidade dos edif cios A arquitetura de escrit rios ent o apresentada por um lado edif cios inteligentes da cidade de S o Paulo e por outro edif cios do exterior que alegam ser eco conscientes Conclui se a disserta o expondo o papel dos agentes sociais no processo da constru o civil e os novos rumos que a arquitetura deve tomar nos pr ximos anos adotando os princ pios da chamada arquitetura sustent vel Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa ABSTRACT The present dissertation is the result of the master s program at the Faculdade de Arquitetura e Urbanismo in the Universidade de Sao Paulo supported by Fapesp This work focuses on the office buildings in the city of S o Paulo and its exterior wall components e
264. nable architecture Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa INDICE Prefacio Consideracoes Preliminares l O Peso das Decis es Arquitet nicas l a Introdu o l 1 b Objetivo e objeto da pesquisa 1 2 c Justificativa da pesquisa 1 3 I d Metodologia da pesquisa 1 3 l e Refer ncias bibliogr ficas 1 4 Il Energia e Meio Ambiente Il a O panorama energ tico e o meio ambiente Il 1 Il b Prote o ao meio ambiente Il 5 Il c Refer ncias bibliogr ficas Il 8 III Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil Ill a O projeto de arquitetura e o projeto de componentes da constru o I 14 IIl b Tecnologia e racionalidade na constru o civil IIl 3 IIl c Qualidade na constru o civil Il 7 Ill d Refer ncias bibliogr ficas HI 12 Arquitetura Ambientalmente Consciente IV Construindo a Favor do Meio Ambiente IV a A energia nos edif cios IV 1 IV b A especifica o de materiais para constru o IV 3 IV c Edif cios Ambientalmente Conscientes IV 6 IV d Refer ncias bibliograficas IV 13 V Reciclagem de Res duos na Constru o Civil V a Res duos s lidos urbanos V 1 V b Res duos da constru o civil e reciclagem V 2 V c Experi ncias municipais V 7 V d Pol ticas parcerias e conscientiza o V 11 V e Refer ncias bibliogr ficas V 12 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Sistem
265. nal de Engenharia Civil 1986 PAIVA Jos A Vasconcelos de Coeficientes de Transmiss o T rmica de Elementos da Envolvente dos Edif cios Lisboa LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil 1990 PALUSCI Carl Brick end barns a folk architectural form rediscovered The Clarion V 11 winter 1986 p 48 55 PEARSON Clifford A Following the sun in the land of the midnight sun Finnish architects take natural light seriously Architectural Record New York Mcgraw Hill V 181 fev 1993 p 40 1 PEARSON Clifford In Tucson s historic barrio Rick Joy designed the Convent Avenue Studios to emulate but not copy their neighbors Architectural Record New York Mcgraw Hill V 185 apr 1997 p 70 5 PEASE Mike Sustainable communities what s going on here seven projects in Turkey and the United States Places Cambridge MIT Press v 9 winter 1995 p 50 69 PIPES Alan Designing through the sound barrier computer software Design London Design Council n 461 mai 1987 p 15 PIZZOCARO Silvia ecosystem Denmark Domus Milano Domus n 789 jan 1997 p 64 5 The Kalundborg industrial Planning for sustainable development TCPA annual conference 1990 London 8 article special section Town amp Country Planning London Town and Country Planning Association V 60 jan 1991 p 16 23 Plastic packaging and the sea Du Pont s experiments in plastics innovation
266. namento e a auto or am Na muitos j denominaram de sociedade avalia o de seu desempenho nos n veis sociais ER N e de informa o A base para essa econ mico tecnol gico cultural pol tico e E evolu o evidentemente a ind stria ambiental eletr nica a qual est cada vez mais baseada em componentes derivados da No 19 Congresso da Uni o Internacional dos soe microeletr nica Arquitetos em Barcelona em julho de 1996 discutiram se as influ ncias sobre as cidades e O que caracteriza essa sociedade metr poles das mudan as demogr ficas do conhecimento que ela se higi nico sanit rias as novas estrat gias de z 8 8 desenvolve em torno da produ o de consumo as tecnologias e a amplia o dos canais A d a E 8 pise informa o ou seja a informa o est de comunica o e transporte P no centro das necessidades econ micas Isto significa que a atual Semelhantemente no XX Congresso Pan estrutura da maioria das sociedades americano de Arquitetos realizado em Bras lia modernas baseada na produ o de em maio de 1 discutiram se quest es sobre a 996 q mercadorias energia e servi os rodu o da arquitetura na Am rica Latina ee P S q passar a ser baseada principalmente conscientes que estamos os arquitetos da na produ o de informa es Segundo Yoneji Masuda A Sociedade da Informa o Ed Rio 1982 tudo indica que futuramente a
267. nceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa IV 2 Tijolos cer micos 8 5 MJ Kg Madeira 0 3 MJ Kg Figura IV 1 Mapa das Minas da Antiga Vale do Rio Doce Fonte O Estado de S o Paulo 27 04 97 p B1 O concreto por ser um material composto cujos brita praticamente prontos para o uso na natureza tem agregados e areia encontram se um valor final baixo de consumo energ tico embutido em torno de 1 MJ Kg Por isso considerando apenas a energia embutida ele mais indicado para estruturas do que o a o Fica claro que quanto maior o grau de industrializa o de um material ou componente maior o seu consumo energ tico para produzi los Agopyan 1991 p 970 ainda afirma que no Brasil o sistema tradicional de constru o consome 0 5 GJ m Esta cifra elevada segundo ele pode ser diminu da de duas formas pela redu o dos desperd cios e pela utiliza o de materiais alternativos que contenham res duos agro industriais casca de arroz limalha de alto forno A racionaliza o na constru o o ponto chave para a redu o dos desperd cios Segundo o DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Construindo a Favor do Meio Ambiente Sinduscon SP 25 dos materiais em massa s o desperdi ados nas constru es tradicionais Isto Consumo de Energia em Um Etapa do Processo m de Edif cio Produtivo Padr o 10 kcal m Fabrica o dos Mate
268. nergia e Constru o de Edif cios S o Paulo SECOVI 1981 MASCAR Juan Lu s O Consumo de Energia nos Edif cios In Semin rio de Arquitetura Bioclim tica Rio de Janeiro 1983 MASCAR L cia R Energia na Edifica o S o Paulo Projeto 1991 MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Balan o Energ tico Nacional 1994 Bras lia 1995 PEARSON David The Natural House Handbook Sidnei Conran Octopus 1989 PROCEL Manual de Conserva o de Energia El trica em Pr dios Comerciais e P blicos Rio de Janeiro s n 1988 ROMERO Marcelo A O Peso das Decis es Arquitet nicas no Consumo de Energia El trica em Edif cios de Escrit rios In NUTAU 98 Arquitetura e Urbanismo Tecnologias para o S culo XXI FAU USP de 8 a 11 de setembro de 1998 Anais FAU USP 1998 ROMERO Marcelo de Andrade BARRETO Douglas Consumo de Energia Embutido nos Materiais e na Produ o de Edif cios In ENTAC 95 Anais Rio de Janeiro nov 1995 ROMERO Marcelo de Andrade Conserva o de Energia e o Projeto de Arquitetura uma An lise Geral Sinopses n 16 p 5 9 S o Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo dez 91 STEIN Richard G SERBER Diane Energy Required for Building Construction WATSON Donald org Conservation Through Building Design New York McGraw Hill c 1979 Venda da Vale Abate US 780 Milh es em Juros O Estado De S o Paulo S o Paul
269. ng School of Engineering De Montfort University Leicester England Architects Journal London The Architectural Press Itd V 199 9 mar 1994 p 27 9 HAWKES Dean MCDONALD Jane STEEMERS Koen Design for differing climates principles of designing climate responsive low energy buildings Architects Journal London The Architectural Press Itd V 201 16 mar 1995 p 35 7 HENDERSON Justin BARNA Peter DOE standards revisions in standards for energy efficiency in buildings by the Department of Energy Interiors DANIELA CORCUERA XVII 7 New York Billboard Publications v 149 abr 1990 p 40 HIRTLE Parker W Technics topics the ABC s of office acoustics Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 70 jun 1989 p 123 HOFFMANN Peter Congress generates energy efficiency Architectural Record New York Mcgraw Hill v 180 jul 1992 p 25 HOLBROOK Dana Is there a quiet place in the alternative office acoustics in office design Architectural Record New York Mcgraw Hill v 184 nov 1996 p 54 7 HOLTON John K Technics the meaning of ASHRAE 90 1 American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers energy efficiency standard for nonresidential buildings Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 73 fev 1992 p 33 8 Hot and dry appropriate models for
270. nhecidos como vidros de seguran a s o os vidros temperados laminados e aramados A norma NBR 7199 determina o dimensionamento as disposi es de projeto e de instala o dos vidros na constru o civil De todos estes o vidro float os laminados e temperados s o os mais conhecidos e utilizados Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Componentes de Veda o Externa Trata se de varia es e tratamentos do vidro de base float podendo receber t mperas deposi o de camadas de pel culas minerais para torn lo refletivo ou sobreposi o de chapas de vidro entremeadas por filmes de polivinil butiral PVB passando a ser chamado de laminado Os vidros estirados s o produzidos com espessura de 3mm podendo ser coloridos ou incolor Por n o receberem tratamentos especiais fragmentam se com facilidade em lascas e peda os cortantes S o indicados para pequenas janela ou vitr s de locais de pouco uso e n o sujeitos a acidentes S o ainda muito utilizados em resid ncias Os vidros float possuem suas faces plenamente paralelas devido ao seu processo de fabrica o descrito no item Vidros e Pastas do cap tulo VI p 3 S o produzidos em espessuras vari veis que v o desde 3 a 10mm podendo ser incolor ou colorido nas vers es bronze verde e cinza As placas tem dimens es de 2 80 3 00m x 2 00 2 20 2 40m Os vidros impressos s o transl cidos co
271. nnually in use which is greatly affected by the way the occupants use the building Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa X 2 Uma s rie de estudos e pesquisas realizados pelas Unidas sustentabilidade na ind stria da constru o civil Na es discutem o conceito de fornecendo dados da degrada o do consumo mundial dos recursos e apontando pol ticas e pr ticas para uma maior efici ncia energ tica dos edif cios bem como da energia embutida nos materiais Apesar de alguns destes trabalhos ainda n o haverem sido publicados e terem uma distribui o restrita as informa es neles contidas s o de enorme relev ncia para esta discuss o e em se tratando de uma fonte extremamente confi vel e consolidada optou se pela sua utiliza o para fornecer subs dios a este trabalho Muitos destes dados apresentados em tabelas foram mantidos na l ngua original para que n o se perdesse o verdadeiro sentido de algumas constru es idiom ticas Felizmente diversas pesquisas sobre o uso de energia el trica em edif cios vem sendo desenvolvidas por v rios grupos nas principais universidades do pa s Florian polis Salvador Porto Alegre Rio de Janeiro e S o Paulo entre outras a maioria em parceria com entidades governamentais S o trabalhos que v o desde o estado da arte trabalhos que analisam o potencial de conserva o de energia de determinados edif
272. no diretor elaborado por Burt Hill Kosar Rittelmann Associates que busca preservar o ambiente natural evitando os impactos negativos Diretrizes foram estabelecidas para aplicar uma filosofia de arquitetura de baixo impacto Uma equipe respons vel pela orienta o e aprova o dos projetos residenciais na ilha Apesar de n o ser obrigat rio respeitar um determinado estilo aconselha se seguir o padr o das casas caracter sticas da regi o Estimula se o uso de materiais ambientalmente respons veis As diretrizes ainda aconselham um cuidadoso estudo de implanta o e orienta o de modo a maximizar a prote o dos ventos de inverno e do sol de ver o utilizando ao m ximo a ventila o natural e aquecimento solar para reduzir o consumo de combust veis Prefere se o emprego de ventiladores ao uso de sistemas de ar condicionado Sugere se o aquecimento solar da gua e o uso de energia fotovolt ica para reduzir o consumo de energia el trica Ressalta se a correta DANIELA CORCUERA IV 13 utiliza o de isolantes a ventila o por efeito chamin e de barreiras para penetra o de radia o e ar IV d REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS A A E Ag ncia para Aplica o de Energia Uso Racional de Energia em Edifica es Isolamento T rmico s n t AGOPYAN Vahan Reduction of Energy Consumption in Building Materials In EUROPEAN SYMPOSIUM OF MANAGING QUALITY AND ECONOMICS IN HOUSING L
273. nos comum em habita es do que em complexos industriais ou comerciais Isto se deve discrep ncia ainda existente dos baixos sal rios da m o de obra n o especializada e do custo elevado dos componentes industrializados em pequenas quantidades Entretanto mesmo as favelas que aparentemente representam a nega o da ordem utilizam elementos repetidos criando um determinado ritmo Elas se valem de embalagens de papel o t buas e pranchas de madeira que s o considerados rejeitos pela sociedade padr o Ainda a sua configura o espacial determinada pela resist ncia destes materiais cujo agrupamento pr ximo busca assegurar lhe melhor resist ncia seja a fen menos naturais quanto entrada de indiv duos alheios quele grupo pela escassez de rea dispon vel aumentando a proximidade entre as moradias e por uma escala humana m nima de circula o Semelhantemente o espa o interno destas moradias fun o dos poucos bens materiais adquiridos por vezes at ignorando o espa o necess rio para acomodar os seus pr prios ocupantes A desordem das favelas acaba por criar um certo ritmo que as torna facilmente identific veis No Brasil e mais especialmente no munic pio de S o Paulo as diferen as sociais s o assustadoras e perfeitamente percept veis na arquitetura urbana Em um extremo temos as favelas s o 100 mil sem teto na regi o metropolitana de S o Paulo LOSCHIAVO DOS SANTOS
274. ns 0 1 0 4 0 5 Polyurethane acoustic 0 15 0 8 tiles on solid backing Tabela XI 4 Coeficiente de absor o ac stica dos principais materiais de constru o por m Fonte REID Esmond 1984 p 164 O coeficiente de absor o ac stica de um material dado pela rela o entre a sua absor o e a de um material ideal totalmente absorvente Portanto o coeficiente de absor o ac stica varia entre O e 1 quanto maior o valor melhor o seu desempenho ac stico Entretanto aqui novamente os materiais tem um comportamento seletivo variando conforme a freqii ncia a que s o submetidos Vale lembrar que a audi o humana distingue sons entre 20 Hz e 20 000 Hz sendo que os sons mais graves correspondem s baixas fregii ncias e os agudos s freqii ncias altas Para quantificar a sensa o sonora dando valores a um aspecto subjetivo da f sica foi criada a escala decibel dB que mede a intensidade sonora Entretanto a sensa o sonora varia com a fregii ncia de modo que sons mais agudos s o percebidos com mais facilidade parecendo mais altos Foi ent o criada uma outra escala que leva em considera o esta vari vel e que utiliza como unidade de medida o dB A O coeficiente de transmiss o sonora tem por unidade o dB e indica a atenua o sonora que um determinado material provoca ou seja o coeficiente de isolamento ac stico a quantidade de som que barrado A tabela a se
275. nt RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 104 jun 1997 p 66 Resurrected objects designing products from discarded material Abitare Milano Abitare Segesta n 356 nov 1996 p 194 9 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVII 12 Revisions to parts L and F of the building regulations 1995 an overview part L conservation of fuel and power part F ventilation RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 102 set 1995 p 73 4 RIBA Alan Everett Materials Longman 1994 RICHARDS Kristen Wilkhahn s first annual ECO awards Ecology Design Awards Competition winners showcase home by Arizona Public Service Co and Southern California Gas Co Energy Resource Center Downey Interiors New York Billboard Publications v 155 jun 1996 p 99 103 RIEWOLDT Otto New Building Design China Lawrence amp King Publishing 1994 ROBERTS Norman Energizing the regions seminars on energy efficient design RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd V 99 fev 1992 p 58 9 RULING Karl G Gridcore building with trash panel to replace wood in building scenery TCI New York Theatre Crafts Associates V 29 jan 1995 p 57 8 RUSSOMANO Victor Henrique Introdu o a Administra o de Energia na Ind stria Pioneira 1987 SABADY P R Energia Solar na Habita o CETOP 1979 SANCHEZ L E Brazil Environmental Impac
276. ntes disciplinas Cumprindo os requisitos AUT 801 Novas Metodologias de Pesquisa Tecnol gica na Arquitetura FAUUSP prof dr Marcelo Romero 8 cr ditos 1 sem 96 AUT 806 Obras Urbanas FAUUSP prof dr Geraldo G Serra 8 cr ditos 2 sem 96 AUP 852 Arquitetura de Terra FAUUSP prof dr Silvio Sawaya 9 cr ditos 2 sem 96 ICA 5707 Avalia o e Controle de Impactos Ambientais PROCAM USP prof dr Yara Schaeffer Novelli 8 cr ditos 1 sem 97 PCC 726 Princ pios da Ci ncia dos Materiais Aplicados aos Materiais de Constru o Civil Poli Civil USP prof dr Vahan Agopyan 10 cr ditos 1 sem 97 AUP 855 O Processo do Design FAUUSP prof dr Carlos Alberto In cio Alexandre e prof dr Rafael Antonio da Cunha Perrone 9 cr ditos 1 sem 97 da FAU USP foram realizados 4 Trabalhos Programados 0 TP1 Tecnologia Energia e Meio Ambiente TP2 Componentes para Sistemas de Veda o Externa TP3 Par metros para Especifica o de Componentes de Sistemas de Veda o Externa TP4 Bibliografia Geral Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Al m destes requisitos foram realizadas diversas entrevistas e visitas tendo grande import ncia a participa o em v rios semin rios e palestras Esta pesquisa sendo financiada pela Fapesp foi semestralmente acompanhada de relat rios submetidos
277. nto de fachadas receber cortes e dobras para adequar sua forma fun o de vestir uma fra o da superf cie do edif cio poss vel que ocorra uma fase intermedi ria no caso dos pain is de alum nio uma primeira empresa realiza o projeto de usinagem dos pain is com detalhamentos de cortes e dobras que ser executado por uma segunda empresa Esta uma etapa comum quando h necessidade de transfer ncia tecnol gica sabido que um produto industrial possui por defini o forma fun o e produ o Se a produ o cabe de modo geral aos engenheiros e a fun o cabe ao usu rio cliente a forma cabe ao designer Devido repeti o do m todo concep o projeto produ o os v rios personagens envolvidos encenam diversos pap is que por vezes se sobrep em Tomemos o exemplo dos pain is de utilizados em alum nio edif cios como revestimentos O usu rio do edif cio ou da cidade Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil Z n o necessariamente o cliente do painel O cliente que em dado momento pode ser uma empreendedora tendo como designer o arquiteto pode passar a ser o pr prio arquiteto que teria como designer uma f brica de alum nio ou uma beneficiadora de alum nio Em todas as etapas o aspecto produ o n o foi negligenciado pelo contr rio e
278. ntre os arquitetos a esta etapa do edif cio In meros estudos existem quanto ao consumo energ tico dos edif cios na sua utiliza o mas pouco se fala das implica es dos seus materiais e componentes na etapa de produ o Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa O Peso das Decis es Arquitet nicas N o obstante s o apresentados edif cios conscientes do ponto de vista clim tico e energ tico que buscam respeitar o meio ambiente seja pelos materiais utilizados seja pelos dispositivos e mecanismos empregados de modo a favorecer o esgotamento das formas passivas e naturais de energia antes das formas ativas e mec nicas I c JUSTIFICATIVA DA PESQUISA Quando o arquiteto tra a no papel uma linha que representa um limite espacial esse limite significa o emprego de um vedo A sua pr pria condi o de exist ncia pressup e que este elemento da constru o civil seja feito de um determinado material Este material lhe incute por consegii ncia determinadas caracter sticas est ticas mec nicas e f sicas bem como determina a maneira como ser manipulado desde o seu beneficiamento passando pela sua instala o e manuten o at o seu descarte ou reciclagem At recentemente os aspectos que determinavam a escolha de um determinado componente limitavam se est tica durabilidade ao custo facilidade de instala o e manuten
279. o 27 04 97 p B1 Construindo a Favor do Meio Ambiente DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa V RECICLAGEM DE RES DUOS NA CONSTRU O CIVIL V a RES DUOS S LIDOS URBANOS O munic pio de S o Paulo gera diariamente 12 mil toneladas de lixo Cada habitante produz em m dia 1 kilo de lixo por dia O projeto de coleta seletiva do lixo sup em que com o aux lio da sociedade os dejetos s o previamente separados em vidros metais pap is pl sticos Estes materiais s o pass veis de reciclagem e podendo recuperar as caracter sticas necess rias para o consumo voltam a ser utilizados pela sociedade A reciclagem permite a reutiliza o de mat rias primas diminuindo a demanda por mais mat ria diminuindo o consumo energ tico e protegendo o meio ambiente de mais e mais dejetos que levariam at milh es de anos para serem decompostos pela natureza PREFEITURA DO MUNIC PIO DE S O PAULO s d Para uma tonelada de metais ferrosos reciclados tem se uma economia de 1100 a 1200 Kg de min rio de ferro de 420 a 450 Kg de carv o 15 a 20 Kg de cal e 74 de energia Ainda a polui o do ar reduzida em cerca de 85 e a polui o das guas em 76 URBAN 1996 Se recicladas uma tonelada de latas de alum nio 50 000 economizam 4 toneladas de bauxita 95 de energia em rela o ao processo prim rio de produ o al m de uma enorme qu
280. o D F Gustavo Gilli 1983 JANJIGIAN Robert Window energy show in the windy city Interiors New York Billboard Publications v 144 jul 1985 p 54 JOHNSON Lena E Sustainability towards an holistic vision of architecture The Structurist Saskatoon Canada University of Saskatchewan n 35 36 1995 1996 p 86 98 JONES Peter Blundell Green gauge Maison de Belfort France The Architectural Review London s n v 200 nov 1996 p 70 3 l Environnement JOUBERT Paul Good offices office complex New Delhi The Architectural Review London s n v 197 mai 1995 p 57 61 KALAY Yeshuda E Editor Evaluation and Predicting Design Performance New York John Willey amp Sons Inc 1992 KAPUSTA Beth Two office retrofits using recycled materials and daylighting strategies The Canadian Architect Don Mills Ont Southam Business Publications v 39 jun 1994 p 21 KERR Dale D Windows and energy performance thermal performance of windows The Canadian Architect Don Mills Ont Southam Business Publications v 37 abr 1992 p 35 DANIELA CORCUERA Bibliografia Adicional KHAN Hasan Uddin Beijing report on a symposium on earth architecture Mimar Singapore Concept Media n 19 jan mar 1986 p 8 KING H EVERETT A Components and Finishes London B T Batsford 1971 KIRKHAM J E Development_of Earth Building Blocks Oklahoma Oees 1940 KNU
281. o Fonte PROCEL 1988 p 2 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios IV 3 J L Mascar ainda mostra que o maior consumo energ tico est na utiliza o dos edif cios durante sua vida til Os edif cios de escrit rios com fachadas de vidro e climatizados artificialmente chegam a consumir quase 23 vezes mais energia em sua vida til que a energia necess ria para sua produ o como se v no gr fico Nos edif cios p blicos 72 da energia consumida devido ilumina o e ar condicionado j nos edif cios comerciais 70 da energia consumida devido somente ilumina o Os arquitetos podem intervir num edif cio de modo a favorecer ou n o o processo de conserva o de energia Esta contribui o pode se dar na fase de projeto ou na fase de constru o e ocupa o do edif cio Hirst 1987 citado por ROMERO 1991 p 5 fornece dados percentuais m ximos da redu o do consumo energ tico poss vel segundo as diferentes etapas de produ o como se v no gr fico Fica claro que a contribui o na fase de projeto pode ser bem maior que na fase de constru o e ocupa o Etapas de Projeto E Etapas de Constru o e Ocupa o E F Etapas de Produ o Gr fico IV 5 Potencial de Energia El trica no Processo de Produ o do Edif cio Fonte HIRST 1987 citado por ROMERO 1991 p 5 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa IV 4 I
282. o The market s buying green increased popularity of Environmental Home Programs Architectural Record New York Mcgraw Hill V 184 jan 1996 p 24 9 MUNOZ Jesus Feij Instalaci n Electrica y Electr nica Integral en Edificios Inteligentes Universidad de Valladolid Valladolid 1991 Espanha NAAR Jon High glazings and other ways to window efficiency Interiors New York Billboard Publications v 144 jul 1985 p 50 NATIONAL SEMINAR ON ROLE OF BUILDING MATERIALS INDUSTRIES IN CONVERSION OF WASTES INTO WEALTH New Delhi 1986 Anais New Delhi 1986 NIWA Hideki A House of hello goodbye Okayama Japan The Japan Architect Tokyo Shinkenchiku Sha v 61 fev 1986 p 55 8 DANIELA CORCUERA Bibliografia Adicional NOVITSKI B J Energy conservation software a new generation of software will help architects design more efficient buildings Architecture New York BPI Communications v 80 mai 91 p 127 8 O MALLEY Douglas ASHRAE 90 1 and energy simulation software American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers energy efficiency standards The Canadian Architect Don Mills Ont Southam Business Publications v 39 nov 1994 p 32 O MALLEY Douglas ASHRAE 90 1 and the building envelope American Society of Heating Refrigerating and Air Conditioning Engineers energy efficiency standards The Canadian Architect Don Mills Ont Southam B
283. o a produtividade o rendimento a satisfa o e o acr scimo de experi ncias a serem incorporadas em normas e procedimentos A quantidade de aspectos que uma avalia o p s ocupa o APO capaz de abordar imensa Variam os aspectos desde construtivos funcionais econ micos est ticos e simb licos comportamentais e psicol gicos at organizacionais por citar apenas alguns Este tipo de avalia o destina se a arquitetos engenheiros construtores pesquisadores empres rios administra o p blica e empreendedores imobili rios Para realiza o das APOs existem DANIELA CORCUERA I 11 metodologias a seguir que v o desde question rios direcionados at medi es in loco Desta forma a APO que somente aplicada em edif cios existentes pode fornecer n o somente recomenda es para os estudos de caso em an lise mas tamb m subs dio para projetos que ainda se encontram nas etapas preliminares de Planejamento e Anteprojeto A Avalia o Pr Projeto APP por m atua exclusivamente em edif cios que se encontram nas etapas preliminares do processo de projeto e o seu objetivo simular utilizando m todos e t cnicas apropriadas o comportamento do futuro ambiente constru do de forma a obter as informa es que auxilar o nas principais decis es cerca do estudo de caso projeto em an lise ROMERO 1993 p 759 Est em andamento uma pesquisa coordenada pela empresa inglesa
284. o dos materiais de um edif cio padr o Fonte MASCAR 1989 p 20 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Energia nos Edificios fachadas v se que esta diminui com o aumento das janelas devido 4 sua pequena espessura que menor que as paredes de tijolos Entretanto se h um pequeno decr scimo do consumo de energia na produ o da fachada a medida que aumenta o tamanho da janela verifica se um aumento enorme do consumo de energia durante a vida til do edif cio devido quantidade crescente de calor que passa atrav s da janela e que necess rio retirar por meio de climatiza o artificial do edif cio MASCAR 1989 p 17 ES B Utiliza o E Constru o MWh m2 milh es OHNWHADNWOO O Resid ncia unifamiliar Pr dio Pr dio comercial residencial Gr fico X 4 Compara o entre o consumo de energia necess rio para a utiliza o dos edif cios durante sua vida til e o necess rio para sua constru o Fonte MASCARO 1989 p 23 10 de rea 30 de rea 100 de rea envidra ada na envidra ada na envidra ada na fachada fachada fachada Gr fico X 5 Energia incorporada no conjunto dos materiais que comp em as fachadas Fonte MASCARO 1989 p 24 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios X 11 Novamente sobrepondo estes dois ltimos gr ficos tem se uma medida
285. o legal educa o e treinamento cria o de normas e especifica es cria o de um sistema de rotulagem ambiental constru o de projetos inovadores para demonstra o de pr ticas ambientalmente corretas j que de modo geral o governo um cliente de grandes projetos de edif cios e obras civis No plano internacional algumas medidas podem favorecer o desenvolvimento sustent vel da ind stria da constru o como por exemplo a formula o e implementa o de protocolos internacionais para prote o ambiental a transfer ncia de novas tecnologias e o aux lio Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Uma Quest o de Op o o Papel dos Agentes Sociais XIV 5 econ mico por meio de fundos para a prote o ambiental XIV a REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Promoting Sustainable Construction Industry Activities Issue Paper ID In First Consultation on the Construction Industry Tunis 3 7 maio 1993 Documento n o publicado distribui o limitada DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XV POR UMA ARQUITETURA SUSTENT VEL 2 E preciso reconhecer que existe uma lacuna formada entre a tecnologia e o projeto de arquitetura S o poucos os projetos que incluem no seu processo a realidade tecnol gica de nosso pa s
286. o metais geralmente uma fase cristalina mergulhada numa fase amorfa S o conhecidas pela sua dureza e pelo seu bom isolamento t rmico e el trico S o materiais inertes ou seja resistentes quimicamente Desta fam lia fazem parte todas as cer micas chamadas brancas vermelhas e refrat rias os vidros cimentos DANIELA CORCUERA Os Materiais De Constru o agregados materiais cer micos sint ticos e as rochas VI b Dos MATERIAIS DE CONSTRU O ENERGIA E MEIO AMBIENTE Tendo os conceitos da Ci ncia dos Materiais em mente poss vel melhor compreender uma classifica o corriqueira e mais ampla qualquer que se fa a no setor da constru o civil A divis o aqui adotada seguir a classifica o de Pearson 1989 p 132 168 que subdivide os materiais de constru o em pedras vidros e gessos metais terra madeiras canas e gram neas fibras naturais pinturas e vernizes e pl sticos Pedras As pedras podem ser de origem gnea sediment ria ou metam rfica O granito a principal pedra utilizada na constru o e de origem gnea Uma mistura de feldspato mica e quartzo Uma pedra resistente ao tempo gua forte e dur vel O granito existe em diversas cores desde cinzas a brancos e vermelhos As rochas sedimentares s o formadas pela eros o de rochas gneas part culas que se depositaram por milhares de anos em leitos de rios e que variam em cores desde os dourados cinzas at
287. odo Geral de Projeto de um Produto Industrial Fonte ALEXANDRE e PERRONE 1997 Com o memorial em m os o designer ou equipe de designers passa etapa de projeto e desenvolvimento Aqui por meio de modelos tridimensionais e desenhos bidimensionais o produto desenvolvido testado e avaliado segundo as exig ncias do memorial descritivo Tanto nos desenhos quanto nos modelos o grau de informa o precis o e fidelidade ao produto idealizado aumentam conforme se avan a no processo Uma vez conclu da esta etapa e definido o produto Z havendo se chegado a um prot tipo iniciada a DANIELA CORCUERA fase de produ o do produto Primeiramente produz se uma pr s rie experimental na qual avaliado o desempenho do processo de produ o e as qualidades do produto nas quais possa haver ocorrido interfer ncia Eventualmente pode ser necess rio se fazerem ajustes de opera o ou modifica es no projeto do produto Quando a pr s rie aprovada passa se produ o da 1 s rie Este modelo repetido cada vez que o produto passa por uma etapa diferente seja de fabrica o ou de usinagem se ocorrer Quando esta etapa existe o produto passa por um processo de re design que de alguma forma tamb m segue o modelo concep o projeto produ o O produto receber novas dimens es e formatos adequando o ao projeto arquitet nico Por exemplo um painel de alum nio para revestime
288. ol gicas Desenvolvimento de Materiais de Constru o Refor ados com Fibras Vegetais Rel IPT 24 988 S o Paulo 1987 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Desenvolvimento de Roteiro Metodol gico e Levantamento de T cnicas Para Estudos de Impacto Ambiental de Atividades de Minera o no Estado de S o Paulo Rel IPT 26 173 S o Paulo 1988 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Desenvolvimento em Escala de Laborat rio de Fibras de Vidro Especiais Utilizadas para Refor ar Cimentos Portland Comum Produzidos a Partir de Mat rias Primas Naturais e ou Rejeitos Industriais Rel IPT 28 518 S o Paulo 1990 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Estudos de Impacto Ambiental Rel IPT 26 295 S o Paulo 1988 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Oferta de Materiais de Constru o Relat rio final S o Paulo 1982 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVI amp IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Processo de Tratamento de Lama Vermelha Produzindo Agregados para Fins de Constru o Civil BR n PI 8403218 27 jun 84 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Processo de Tratamento de Lodo de Esgoto Produzindo Agregado para Fins de Constru o Civil BR n PI 7506045 19 set 75 IPT Instituto de Pesquisas Tecnol gicas Sistematiza o de
289. ol tico Ainda estas duas correntes recebem cr ticas dos pensadores neomarxistas que acreditam que a Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa HI 4 tecnologia e os modelos sociais caminham de m os dadas tanto ideol gica quanto materialmente Por m de todos estes pensamentos fica claro que existe uma forte liga o entre tecnologia e pol tica de modo que n o existe tecnologia apol tica assim como n o existe tecnologia dissociada das condi es econ micas sociais e culturais VIANNA 1989 p 48 Na pr tica o que se observa que existem outras vari veis determinantes o caso por exemplo na arquitetura da depend ncia entre recursos energ ticos desenvolvimento desenvolvimento da arquitetura VIANNA 1989 p 34 tecnol gico e Historicamente o desenvolvimento da arquitetura esteve sempre vinculado s diferentes fontes de energia e ao desenvolvimento tecnol gico decorrente destas Portanto h uma depend ncia entre a produ o urbana e arquitet nica e o sistema produtivo de uma sociedade num certo momento hist rico A transfer ncia tecnol gica gera a depend ncia tecnol gica seja entre na es entre regi es ou entre setores industriais Transfer ncia tecnol gica e depend ncia tecnol gica s o termos que vem sempre associados CERAGIOLI 1981 p 3 citado por VIANNA 1989 p 48 G Ceragioli e
290. olar direta e dos ganhos de calor Por outro lado as aldeias de clima quente e mido constr em casas sobre pilotis para isolar se da umidade do solo e permitir a ventila o n o s do edif cio mas tamb m do recinto urbano A A E s d p 13 Com paredes leves e grandes aberturas as casas s o sombreadas por varandas ou largos beirais que as protegem da incid ncia solar Marcus Vitruvius Pollio Arquiteto e construtor do s culo I A C DANIELA CORCUERA IV 7 direta e das chuvas intensas FLEURY DE OLIVEIRA 1989 Estes exemplos mostram a correta pr tica do desenho bioclimatico e da utiliza o dos materiais que antes do desenvolvimento das tecnologias de climatiza o artificial resolviam adequadamente o problema t rmico com recursos de forma material orienta o e localiza o das edifica es A A E s d p 15 o que influenciou os estilos regionais Nas ltimas d cadas estes princ pios foram postos de lado e por isso hoje se recorre ao termo arquitetura bioclim tica na tentativa de resgatar esses conceitos Os princ pios da arquitetura bioclim tica buscam conciliar a mat ria a forma e a energia tirando partido de elementos est ticos como localiza o geogr fica e s tio e elementos din micos como temperatura ventos umidade e radia o utilizando ao m ximo a energia de forma passiva para assegurar o cumprimento dos requisitos de conforto ambiental preest
291. olim es 5 N o identificado Tabela X 8 metab lica Fonte ROMERO 1995 Consumo total constru o e Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Energia nos Edificios Consumo Material kWh kg Concreto 0 04 Granito fachada 0 18 Granito piso 0 21 Porta janela madeira 0 33 Isolador cer mico 0 47 P de gesso 0 50 Fibrocimento Cimento Tijolo e telha cer mica 1 49 Ladrilho cer mico 1 52 Placa isolante Styrofoam 2 00 Vidro comum e laminado 2 10 Ladrilho esmaltado 2 36 Lou a sanit ria 2 66 Cer mica refrat ria 2 81 Vidro temperado 3 00 A o redu o direta 3 34 Manta asf ltica rend 859 4 30 Pastilha revestimento 4 65 Manta asf ltica rend 100 5 26 A o carv o vegetal 6 60 Lou a de mesa 8 00 Tubos e conex es PVC 9 80 A o processo integrado 17 15 Alum nio 18 98 Azulejo 22 56 Chapa madeira prensada 60 00 Chapa madeira compensada 113 80 Tabela X 9 Classifica o dos materiais por consumo de energia Fonte ROMERO 1995 metabolicamente pela m o de obra equivalente energia utilizada pelos equipamentos el tricos ambas necess rias para erguer estes edif cios A exce o da obra de n mero 5 situada em Porto 2 Alegre e que apresentou um consumo por m DANIELA CORCUERA
292. oneladas de entulho di rios o que representa 500 viagens por dia PINTO 1992 Esses n meros n o incluem o material depositado em terrenos baldios ou nas margens dos rios O material de entulho na maioria das vezes retirado da obra por pequenos transportadores que depositam no indiscriminadamente pelo tecido A situa o contrastante em 1991 segundo a LIMPURB PINTO 19942 eram 7 reas dispon veis para deposi o contra 412 urbano localiza es de deposi es ilegais detectadas A Prefeitura Municipal de S o Paulo durante a administra o da prefeita Lu za Erundina em 1991 implantou a primeira usina de reciclagem do hemisf rio sul hoje desativada a um custo de pouco mais de um milh o de d lares CORBIOLI 1996 A usina de Itatinga tinha capacidade para reciclagem de 700 m dia e durante algum tempo O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa V 8 Reciclagem de Res duos na Constru o Civil o material britado foi empregado na pavimenta o de vias p blicas CAMARGO 1995 Figura V 6 Usina de Itatinga no extremo sul de S o Paulo Fonte CORBIOLI 1996 Localizada na zona sul da cidade a usina contaria com a parceria da Emurb Empresa Municipal de Urbaniza o para produ o de 20 mil blocos de concreto dia PINTO 1992 Em 1993 estava pronto o projeto para a f brica de componentes acoplada esta o de reciclagem As proje es da I
293. ora da Universidade de S o Paulo Fapesp 1996 HACHICH Vera Fachadas e Coberturas Esquadrias e Telhas In II ENCONTRO TECNOLOGIA DE SISTEMAS PL STICOS NA CONSTRU O CIVIL 1997 S o Paulo Anais S o Paulo Poli Civil 1997 p 134 179 Fernandes Fechamentos de O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Consultada HALL Peter Cities Of Tomorrow 1988 trad port de P rola de Carvalho CIDADES DO AMANHA S o Paulo Perspectiva 1995 HANNON B M STEIN R G SEGAL B Z SERBER D STEIN C Energy Use for Building Construction Final Report Center for Advanced Computation University of Illinois at Urbana Champaign dez 1976 HASELTINE Barry Albert Comparison of Energy Requirements for Building Materials and Structures The Structural Engineer vol 153 n 9 s 1 s n 1975 p 357 365 HASELTINE Barry Albert Energy to Build Special Supplement to Science Pergamon Press Londres 1975 High Expectations The Architectural Review London ABC Business Press jul 1997 p 26 39 HIRST Eric et al Energy Efficiency in Buildings Washington D C American Council for an Energy Efficient Progress and Promise Economy 1987 I amp T Informa es e T cnicas em Constru o Civil Entrevista do engenheiro Jos Ant nio Ribeiro de Lima S o Paulo nov 1996 LA Id ias de Arquitetura Publica o da Luxalon
294. os domiciliares comerciais e p blicos As demais formas s o de responsabilidade do gerador mas cabe Prefeitura orientar regulamentar e fiscalizar assegurando condi es sanit rias e operacionais adequadas O lixo hospitalar apesar de ser responsabilidade do gerador acaba sendo coletado pela Prefeitura e incinerado No Brasil 85 dos munic pios tem abastecimento de gua e 40 possuem redes de esgoto S o produzidas diariamente 100 mil toneladas de res duos s lidos urbanos Apenas 28 do lixo coletado recebe algum tipo de tratamento destes 23 s o depositados em aterros sanit rios 3 compostado e 2 reciclado URBAN 1996 Dos 4 425 munic pios brasileiros 88 lan am os res duos a c u aberto e 12 depositam nos em aterros Aterros controlados somam 86 enquanto que apenas 10 s o aterros sanit rios e 4 s o aterros especiais Apenas 1 dos munic pios possuem usinas de compostagem reciclagem ou incinera o URBAN 1996 DANIELA CORCUERA Reciclagem de Res duos na Constru o Civil Todos os anos o Brasil joga no lixo o equivalente a US 40 bilh es Os ndices do desperd cio s o alarmantes 35 da produ o de hortifrutigranjeiros 33 da constru o civil 20 da produ o de gr os e de 20 a 50 da gua n o chega aos consumidores URBAN 1996 V b RES DUOS DA CONSTRU O CIVIL E RECICLAGEM Os res duos de constru o civil s o gerados quer por demoli es ob
295. os internos e externos interfiram na sua defini o prejudicando o discernimento e a execu o de tarefas Os seus determinantes s o as frequ ncias e intensidades DANIELA CORCUERA dos sons dist ncia e posi o relativa das fontes sonoras e a forma de transmiss o do ru do a rea ou por vibra o de materiais e as caracter sticas dos materiais empregados na edifica o O conforto visual definido pela clareza e inteligibilidade de toda informa o visual cor forma escrita etc e pelo efeito est tico e psicol gico transmitido ao indiv duo por essa visualidade segundo a atividade a ser desenvolvida O conforto visual depende principalmente da ilumina o quer seja natural ou artificial e dos elementos e caracter sticas do edif cio e do seu entorno capazes de influenciar o n vel e aspecto dessa ilumina o Por fim o conforto ergon mico definido pela facilidade com que as atividades s o desenvolvidas num determinado ambiente segundo as possibilidades de movimenta o conforma o e posicionamento confort vel e correto do corpo humano As suas determinantes s o principalmente o espa o de conten o sala sanit rio etc e o volume contido ma aneta cadeira etc Como se v toda forma de conforto sup e a intera o do homem com o seu meio exterior pr ximo e circundante de modo a favorecer o seu bem estar e o desenvolvimento de suas atividades com facilidade Muitos aspec
296. ou de resina de poli ster refor ado com fibra de vidro O seu peso volum trico varia entre 1 9 e 2 5 kg dm A sua condutividade t rmica 2 5 vezes maior que a dos tijolos demandando a instala o de uma camada isolante Podem ser planos ou nervurados de modo a aumentar sua resist ncia e podem ser maci os ou vazados aumentando suas qualidades armados ou isolantes ainda podem ser protendidos aumentando ainda mais sua resist ncia Os pain is de concreto celular s o constitu dos a partir de concreto leve autoclavado e estruturados por uma ferragem interna soldada em forma de malha e protegida contra corros o Em sua composi o entram cimento cal areia p de alum nio e aditivos qu micos A cura feita em autoclaves sob vapor saturado elevada press o e temperatura o que confere ao concreto maior Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VIII 6 resist ncia S o mais leves que os de concreto armado e possuem melhores caracter sticas de isolamento Os pain is de argamassa armada tem a vantagem de serem mais esbeltos que os de concreto pois s o feitos apenas com uma ferragem em malha interna recoberta por 1 a 2 cm de argamassa de areia e cimento de cada lado Os chamados pain is de argamassa leve substituem os agregados convencionais areia pedrisco por materiais alternativos mais leves e alguns com caracter sticas t rmicas e ac sti
297. pacial pode constituir o diamante ou o grafite ambos cristalinos materiais por m que tem apar ncias e caracter sticas de resist ncia muito diferentes Como materiais de constru o cristalinos podemos citar os metais e as rochas de modo geral J como exemplos de materiais moleculares est o a gua e os pl sticos Os materiais cristalinos crescem enquanto encontram cristais adjacentes e at serem detidos DANIELA CORCUERA por alguma barreira Em nenhum momento estes cristais lembram a forma de pedras preciosas lapidadas muito pelo contr rio de modo geral formam uma massa de forma irregular e opaca As condi es para a cristaliza o s o altas temperaturas e longos per odos Figura VII Representa o esquem tica de estrutura cristalina octaedro Fonte LIMA 1997 p 9 As estruturas cristalinas s o resistentes deformidade cada tomo dentro de sua ret cula quase n o pode se mover porque est preso pelos outros tomos e necessitaria tamb m mov los Nestas estruturas o empacotamento muito constituindo materiais de grande grande resist ncia deformidade Por exemplo necess ria muita for a para se dobrar uma chapa de a o O vidro um material que foge a essa classifica o pois n o atingiu sua fase cristalina Figura VI 2 Arranjo de octaedros em folha Fonte LIMA 1997 p 10 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sus
298. panel bird wire k 50 mm venetian blind system guide channel all gaskets are neoprene therma vertical section through external wall scale approx 1 5 breaks polyami Figura XIII 7 Ed Commerzbank corte do fechamento externo Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 38 O sistema eletr nico de administra o predial BMS monitora as condi es externas fazendo ajustes quando necess rio com os sistemas de resfriamento e aquecimento prevalecendo sobre o sistema natural de ventila o O BMS auxiliado por v rios dispositivos de redu o de consumo energ tico como por exemplo os sensores de presen a que monitoram automaticamente os escrit rios desligando a DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios XIII 7 ilumina o se detectada a aus ncia de movimento Figura XIII 8 Ed Commerzbank caixilharia fechada e aberta Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 37 As torres de resfriamento na cobertura fornecem gua para as descargas sanit rias e a gua dos lavat rios n o aquecida de modo a n o consumir energia Tubula o adicional foi instalada para o reaproveitamento de gua Apesar de todos os dispositivos descritos o edif cio desconsidera a gera o de energia na pr pria torre que poderia ser feita por exemplo por meio de pain is fotovolt icos energia solar pela queima de res duos energia t rmica ou por turbinas no topo energia e lica
299. para abrigar um restaurante que por sua vez se abre ao centro da quadra um jardim abaixo do n vel da rua Aproveitando este desn vel parte do programa se desenvolveu sob a via p blica Um p rtico monumental marca a entrada ao complexo Talvez um pouco avantajada esta marquise n o deixa d vidas de onde se est e comunica visualmente o hall da torre com a pera logo em frente O pavimento tipo constitu do de um anel de salas com 5 85m de largura dentro do qual o corredor circular envolve os espa os de apoio como salas de reuni es sanit rios lojas e outros Culturalmente os alem es preferem salas individuais fechadas o que implica em corredores iluminados artificialmente tornando os an nimos e sem refer ncias devido planta circular Muito mais agrad vel teria sido se pelo menos algumas das salas tivessem fechamentos transparentes permitindo a incid ncia de luz natural e a diferencia o dos espa os facilitando a orienta o dos usu rios A padroniza o seguida ao longo do edif cio quebrada nos ltimos 6 pavimentos destinados diretoria Aqui mudan as na planta criaram a liga o de pequenas reas de espera com corredores A parte central dos pavimentos ali ocupada principalmente por escadas vazadas ligando os diversos pavimentos e tornando todo este espa o menos claustrof bico Entretanto o edif cio muito mais que tudo isso pois questiona as torres como espa os d
300. parelhos eletro eletr nicos Da correta resolu o deste conjunto de fatores dependem n o s a concretiza o das condi es m nimas de habitabilidade mas tamb m a otimiza o dos consumos de energia na edifica o MASCAR 1991 p 17 O calor transmitido de tr s maneiras diferentes por condu o convec o e radia o Quando a transmiss o ocorre porque h contato entre as mol culas ou part culas dos corpos chamada de condu o A transmiss o por convec o ocorre quando os corpos est o em contato e um deles um flu do de modo que este se movimenta por DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios Conforto Ambiental e Energia Com uma camada isolante e c mara de ar Preenchida a c mara de ar com isolante Simbolos do movimento do calor por radia o por condu o por convec o Figura XII Formas de transmiss o de calor e isolamento t rmico Fonte A A E O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Conforto Ambiental e Energia diferen a de press o ascendente ou descendentemente A transmiss o de calor por radia o ocorre sem movimenta o de mat ria mas por ondas da mesma forma que o calor do Sol chega at a Terra percorrendo o v cuo Quando uma envolt ria nos protege das temperaturas externas h dois processos distintos se desenvolvendo Por um lado o material funciona mais ou menos dependendo de
301. pectrofotom trica dos vidros e divulgar esses dados para que sejam aplicados na pr tica projetual Especifica o de Vidros Planos 1997 p 114 A tabela a seguir apresenta alguns desses dados comparando as transmiss es totais e parciais de v rios vidros encontrados no mercado nacional considerando seus intervalos na regi o do ultravioleta vis vel e infravermelho Observa se por exemplo que o vidro verde comum apresenta se como uma excelente op o quando a quest o evitar a entrada de calor nos ambientes por m permitindo a passagem de luz branca pois apresenta uma boa transmiss o na regi o do XI 9 vis vel por m esta baixa para o infravermelho O vidro laminado independente de sua cor muito indicado para espa os onde n o se deseja a presen a de raios ultravioletas por impedir a decolora o dos objetos como por exemplo em vitrines museus shoppings e resid ncias Por m ele n o favorece o controle energ tico por permitir a entrada de grandes parcelas de infravermelhos aumentando a temperatura do ambiente De modo geral os vidros refletivos n o possuem um bom ndice de transmiss o luminosa vis vel reduzindo os n veis de ilumina o interna Quanto ao controle de infravermelho o que menos permite a sua passagem o de tonalidade verde atuando como redutor de calor Float Espessura Transmiss o Relativa ao Intervalo Transmiss o Caracter stico
302. podendo ainda ser utilizado em espessuras menores em raz o do seu desempenho Por outro lado gra as ao seu peso reduzido s o adotadas estruturas mais delgadas e leves reduzindo custos O policarbonato produzido em chapas podendo ser do tipo compactas alveolares ou corrugadas utilizadas como telhas A sua resist ncia a impactos 250 vezes maior que a do vidro e 30 vezes maior que o acr lico As chapas compactas pesam a metade em rela o ao vidro e as chapas alveolares 10 vezes menos DAY BRASIL Existem diversos tipos de policarbonato dentro das fam lias dos compactos alveolares e corrugados dependendo do tratamento que recebem A grande maioria utilizada em fechamentos e coberturas podendo ser curvados a frio enquanto alguns tipos especiais podem ser utilizados como folhas em janelas Segundo a Day Brasil distribuidor autorizado da GE Plastics o policarbonato autoextingu vel n o propagando chamas e seus gases s o at xicos sendo aprovado pelas normas internacionais Tem garantia de General Electric contra o amarelamento por 5 a 10 anos dependendo do tipo de chapa em quest o pois s o protegidos contra ataque de raios ultra violetas O seu ndice de transmiss o de luz praticamente id ntico ao do vidro As chapas de policarbonato s o produzidas em diversas cores que variam do cristal ao bronze cinza verde azul e branco leitoso para as chapas alveolares e cristal bronze c
303. por estado do Brasil Fonte CESP 1998 1 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Anexo 1 VIR SVNIdNVO VONvaa SOdINVO S00 3SOr OVS SYNIdWYO TVELNIO SOLNVS VNVLNOdONLIN 3LNIONHA ILNFAISINA 3LNIANHA ILNIOISINA VNVLNOdOULIN SIZNHO SVA ISON SOLNVS OWNVOHLITI dS39 YMAN SYNIJWYO 1dd3 WEWOOVYld VNVLNOdONLIA OW doNLITI INS Od ONVILIVO OVS nanvea Tdo nanya SVYNIdNVO ONvdouLITI mMannr SOdINVO S00 3S0f OVS OvdouLITI OvILSVEIS OVS wavoouos o1nvdoulaTa vEVOONOS RANRARANARBSIBES SOdINVO SOG 3SOF OVS VNVLNOdONLIN OlIUd Old Od ISOF OVS SOdINVO SOQ 3sor OVS Wanaya O13ud Old OG 3SOr OVS Al 2 VNVLNOdONLIN VNYLNOdONLIN VNVLNOdOULIN VNVLNOdOBLIN O13ud OVUIAGIY SOLNYS SVNIdAVO VNVLNOdOULIN VALLVULSININGY OYID3SY rT NO TD OR DD Tabela A1 2 Consumo de energia do setor comercial por munic pios do estado de S o Fonte CESP 1998 UMY TVIDAINOD OWNSNOD ON INDVISIA SOIVA 30 SOIdJDINNH L66L VIRILITI VIDUINI 30 ODUSJLVISI ORIYNNY Paulo Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa DANIELA CORCUERA DANIELA CORCUERA ANEXO 2 NORMAS BRASILEIRAS A seguir s o enumeradas as normas brasileiras referentes tem tica abordada neste trabalho Blocos e tijolos para alvenaria de fechamento EB00228 1969 Agregados leves para concreto de elementos para alvenaria NB00788
304. presas do mercado e que utilizam o conceito de escrit rio contempor neo Nesta regi o h vinte anos atr s o valor do metro quadrado do terreno era de 50 d lares hoje custa mais de 2 mil d lares S o 23 quil metros onde se localizam os quart is generais de empresas que se adequam a modifica es nas for as produtivas da sociedade capitalista contempor nea AMARAL 1995 item 4 9 Estes edif cios n o seguem o mesmo conceito dos edif cios da Paulista ou do Centro pois isolaram se da infra estrutura de servi os urbanos criando a sua pr pria Amaral 1995 item 4 6 classifica essa regi o como territ rio inteligente por ser um p lo administrativo que concentra este tipo de escrit rio e por expressar o resultado organizacional da estrutura da ind stria p s fordista Este p lo administrativo muito semelhante aos p los inteligentes de outros pa ses de modo que todos os territ rios inteligentes em qualquer localidade do globo terrestre s o muito parecidos entre si seja em T quio Nova York ou S o Paulo O tipo de edifica o que os caracteriza difere do conhecido arranha c u em termos de tecnologia e est tica S o chamados de edif cios inteligentes AMARAL 1995 item 4 6 XII b EDIF CIOS INTELIGENTES Segundo Ualfrido Del Carlo DEL CARLO 1989 um edif cio inteligente aquele capaz de aprender e com discernimento habilidade e precis o controlar as condi
305. projetistas designers arquitetos e engenheiros construtores e empreiteiros produtores de materiais de constru o governo e entidades internacionais Aos projetistas cabe entre outras responsabilidades resolver no sentido de encontrar solu es para a finalidade de utiliza o dos edif cios definir as dimens es e a localiza o do que constru do bem como especificar os materiais e equipamentos a serem empregados e atender s normas de desempenho exigidas para um determinado uso do edif cio Frequentemente a eles cabe definir o fornecedor dos materiais e em conseqii ncia suas fontes de mat ria prima Portanto os projetistas s o em ltima inst ncia respons veis pela energia embutida nos edif cios e necess ria para oper los O design dos componentes de constru o e o projeto dos edif cios podem contribuir sobremaneira para a redu o da energia embutida nos edif cios As estrat gias apontadas por UNCHS 1993 p 25 s o tradu o livre da autora o o uso de menos materiais especialmente aqueles de alta energia nos edif cios buscando maneiras de reduzir a espessura de paredes acabamentos e p direito onde estes fatores n o comprometam outros aspectos do desempenho do edif cio o optar por materiais de baixa energia onde estes forem dispon veis como por exemplo o uso de madeira ao inv s de a o ou concreto para vigas e treli as uso de argamassa de cal ao
306. que jamais possa ser reutilizada triste ver que ningu m assume a responsabilidade de a es futuras como esta por que o que importa o hoje e o amanh desafio para a tecnologia e as futuras gera es Tamb m pouco difundida no Brasil a pr tica da reciclagem dos res duos precisa ser implantada a n vel municipal e privado seja na forma de usinas DANIELA CORCUERA XV 3 de moagem do entulho e f bricas de componentes seja na forma de equipamentos itinerantes e obrigat rios nos canteiros para reutiliza o dos res duos alarmante que esta n o seja uma pr tica comum j que mais de 90 dos res duos da constru o civil podem ser reutilizados na ind stria da constru o civil para produ o de argamassas ou componentes de constru o Outro aspecto positivo que a utiliza o desses rejeitos contribui na melhoria do meio ambiente e reduz os gastos p blicos para gerenci los Entretanto preciso que o processo de reciclagem seja considerado numa escala abrangente juntamente com pol ticas de a o local e n o simplesmente provendo usinas de reciclagem Pois os principais advers rios reciclagem de res duos da constru o s o decorrentes da falta de pol ticas sistem ticas e da dificuldade de mudar os h bitos das pessoas envolvidas na constru o civil Outro ponto a destacar com rela o Ci ncia dos Materiais e ao conhecimento dos materiais de modo geral O en
307. r s furos no sentido da altura Assim o colch o de ar que se forma no interior das paredes favorece o isolamento t rmico e ac stico COMPRIMENTO LARGURA ALTURA mm mm mm Tabela VIII 5 Tamanhos de Blocos de Concreto Inteiros Fonte RIPPER 1995 p 59 Os blocos de concreto celular autoclavado s o extremamente leves pois sua massa aerada de modo a formar bolhas de ar assemelhando os pedra pomes Esta configura o pode ser obtida de duas maneiras semelhan a da culin ria pode se bater a massa como se faz com as claras em neve ou pode se adicionar um fermento que ir produzir as bolhas por rea es qu micas 500 kg m Tabela VIII 6 Caracter sticas de Blocos de Concreto Celular da Sical Fonte RIPPER 1995 p 62 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VIII 4 Esta configura o confere aos blocos de concreto celular maior leveza e excelentes caracter sticas de isolamento t rmico e ac stico Gra as sua leveza estes blocos tem dimens es ainda maiores que os blocos de concreto reduzindo os tempos para execu o das alvenarias O material ainda tem menor absor o de gua que outros elementos de veda o Quanto resist ncia t rmica um fechamento de 10cm em concreto celular equivale a um fechamento de 25cm de tijolos cer micos e de 30cm de blocos de concreto Algumas caracter sticas dos blocos
308. r para criar tabelas or ament rias de custos energ ticos Cliente e arquiteto teriam ent o uma perfeita no o das implica es ao meio ambiente decorrentes de tal edif cio permitindo revisar as especifica es e as solu es de desenho arquitet nico Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVI BIBLIOGRAFIA CONSULTADA A Bibliografia Consultada relacionada a seguir engloba as Refer ncias Bibliogr ficas de todos os cap tulos al m de outras obras consultadas pela autora mas que n o constam das refer ncias e que entretanto foram importantes para a pesquisa I ENCONTRO DE SEMIN RIOS TEM TICOS DA PESQUISA DA P S GRADUA O FAU USP Anais S o Paulo out 1996 I SEMIN RIO DE HABITA O POPULAR GR MIO POLIT CNICO Escrit rio Piloto Poli Civil USP 2 a 5 de junho de 1997 II ENCONTRO TECNOLOGIA DE SISTEMAS PL STICOS NA CONSTRU O CIVIL 1997 S o Paulo Anais S o Paulo Poli Civil 1997 A Pr xima Gera o de Edif cios Inteligentes no Brasil Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 204 jan 1997 p 14 A Qualidade Premiada da Alcoa Po os de Caldas Finestra S o Paulo Ed Archim dia n 8 jan mar 1997 p 48 A A E Ag ncia para Aplica o de Energia Boletim Informa o S o Paulo 1995 A A E Ag ncia para Aplica o de Energia Uso Racional de Energia em Edifica es Isolamento T rmico s n t
309. ras em processo de renova o quer por edifica es novas em raz o do desperd cio de materiais resultante da caracter stica artesanal da constru o No Brasil 98 das obras utilizam m todos tradicionais MARINHO 1991 No Brasil s o gerados 0 55 ton ano habitante de entulho Dos res duos s lidos urbanos 2 3 em massa s o de entulho Segundo estudo realizado pela I amp T Informa es e T cnicas em Constru o Civil para a SSM Secretaria de Servi os Municipais S o Jos dos Campos em 1995 o entulho representava 64 76 dos res duos s lidos urbanos em massa Os demais 35 eram compostos por lixo domiciliar comercial hospitalar material de poda e varri o Estudos sobre os desperd cios na constru o civil desenvolvidos por Pinto 1989 citado por PINTO 1995 apontam ndices de 20 semelhantemente Picchi 1993 citado por PINTO 1995 chega a valores entre 11 e 17 considerando apenas o entulho n o leva em conta a recupera o da geometria Os valores referem se porcentagem da massa de materiais colocada em canteiro Segundo Pinto 1992 os fatores plenamente super veis que determinam esse desperd cio podem ser descritos genericamente como o insufici ncia de defini o em projetos o aus ncia de qualidade nos materiais e componentes de constru o ofertados ao mercado Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Materiai
310. rativo de resist ncia abras o MPa 28 dias ssBss mil metros ine ow Oo i 0 Oo 1 01 06 1 02 12 1 02 18 1 02 24 concreto res 1 res2 ladilho granilite granito Uso em briquetes varia o da resist ncia compress o c consumo Econ Ores 1 Ores 2 MPa 28 dias onsaBrSaAdB MPa 28 dias ounSoBM 210 2 20 2 2 kg de cimento nB de massa 200 240 280 30 380 40 kg de cimento m8 de massa Tra o cimento brita agregado Conv agregados convencionais Res 1 agregados provenientes de res duos de argamassa e concreto Res 2 agregados provenientes de res duos de argamassa e cer micos Quadro V 1 Propriedades f sicas de diferentes agregados reciclados Fonte PINTO 1992 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Materiais De Constru o Os reciclados de entulho s o agregados e componentes com caracter sticas vari veis que devem ser conhecidas para poder se determinar a sua aplica o mais adequada Os resultados obtidos por Pinto demonstram com claridade as diversas qualidades dos agregados reciclados como se observa nos gr ficos apresentados Figura V 5 Corpos de prova preparados pela I amp T Os ensaios mostram a adequa o a argamassas e concretos n o estruturais Fonte CAMARGO 1995 Algumas restri es CORBIOLI 1996 quanto ao uso de agregados reciclados o argamass
311. referente aos componentes de veda o abordados neste trabalho VIII a COMPONENTES DE PARAPEITO Os elementos de veda o podem ser classificados em duas grandes fam lias a dos blocos e tijolos e a dos pain is pr moldados Blocos e tijolos s o componentes menores que necessitam de mais m o de obra no local para serem assentados de modo a formar o parapeito por exemplo dos edif cios de escrit rios de que trata este trabalho Decorrem num servi o mais artesanal menos preciso e com maior desperd cios do que sistemas utilizando pain is pr moldados ou pr fabricados e utilizam massa de assentamento J os pain is pr moldados ou pr fabricados s o elementos maiores com alto grau de industrializa o e maior rigor dimensional Projetados de modo a serem colocados e encaixados na obra diminuindo o n mero de m o de obra por m exigindo maior qualifica o dos Permitem maior trabalhadores rapidez DANIELA CORCUERA diminui o dos desperd cios obras mais limpas organizadas e controladas As pedras n o ser o analisadas aqui pois o seu peso dist ncia de transporte reduzido rendimento e falta de m o de obra qualificada desqualificam a sua aplica o em edif cios de escrit rios como elementos de parapeito Os blocos de vidro e os elementos vazados n o foram aqui analisados pois n o s o apropriados tipologia em estudo Blocos e Tijolos Blocos e tijolos existem em diversos padr
312. res e usu rios Nos edif cios de escrit rios os caixilhos mais utilizados s o de alum nio ou PVC A composi o ritmada destes caixilhos gera grelhas nas fachadas mais ou menos profundas dependendo da configura o adotada Figura VIII 6 Edif cio Atrium II arg Aflalo amp Gasperini fachada em grelha Fonte Projeto no 201 p 61 Das Fachadas Cortina ao Structural Glazing Os sistemas descritos a seguir buscam dar maior express o ao envidra amento pela diminui o das se es de suporte do mesmo O principio a fixa o de uma grelha met lica estrutura do Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Componentes de Veda o Externa edif cio e fixando sobre aquela grandes panos de vidro seja colando os pain is com silicone estrutural glazing ou por meio de um sistema de encaixes fachada cortina O sistema structural glazing o extremo Fachada convencional Lado externo Figura VIII 7 Fachada cortina de vidro Fonte Finestra no 11 p 108 Fachada pele de vidro Figura VIII 8 Fachada pele de vidro Fonte Finestra no 11 p 109 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios VITI 13 tecnol gico da fachada cortina do International Style pois n o revela o suporte mas apenas delicadas juntas de dilata o criando verdadeiros prismas v treos urbanos Esta evolu o ainda passou pelo
313. respons veis pelo efeito estufa Se a estes dados acrescentarmos os danos causados pelas inunda es decorrentes das hidroel tricas as chuvas cidas das emiss es de xidos de enxofre e de nitrog nio e os acidentes em minas e plataformas oleodutos e gasodutos petroleiros centrais nucleares barragens e outras plantas energ ticas teremos um quadro negro e assustador II 3 Produ o de Petr leo no Brasil Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Bahia 11 0 Sergipe 7 0 Cear 3 0 Esp rito Santo 2 0 Alagoas 1 0 Paran 0 5 Incluindo 50 de participa o do petr leo extra do do xisto Obs Do total da produ o de petr leo 70 s o produzidos no mar e 30 em terra Tabela II 1 Produ o de Petr leo no Brasil Fonte PETROBR S 1993 p 4 da destrui o da natureza e do equil brio Esses n meros s o gradativamente mais Z significativos quanto mais desenvolvido o pais No Brasil esses valores s o ainda baixos j que Total Consumo Acumulado at Julho GWh Discriminagao 1995 Capital 19 428 Var 8 7 Acr scimo 1 551 Interior 29 017 Var 7 8 A De cr scimo 2 097 Total 44 797 48 445 Var 2 7 8 1 A De cr scimo 1 190 3 648 Anos 1996 1997 1998 98 a 94 19 449 20 109 20 174 0 11 3 4 0 3 12 8 21 660 65 2 297 28 975 31 496 32 613 0 14 8 7 3 5 21 1 42 2 521 1 117 5 693 48 424 51 605 52 787 0 04 6 6 2 3 17 8 21 3 181 1 182 7 990
314. restas a utiliza o de minas e jazidas maximizando as oportunidades para emprego de materiais de segunda m o e de res duos nos processos de fabrica o Adotar estas estrat gias implica em maiores controles no processo de constru o e maior intera o entre as partes certamente isto acarretar em custos adicionais Devido a estas implica es o governo exerce um papel importante no sentido de regulamentar e incentivar a implementa o de tais estrat gias Ao governo cabe criar mecanismos regulat rios e incentivos para a ado o de tais medidas e estrat gias O governo disp e de tr s instrumentos para favorecer tais pr ticas regulamenta o e controle incentivos econ micos forma o de atitude e conscientiza o pelo treinamento educa o e informa o da popula o Dentre as medidas de regulamenta o e controle est o os Planos Diretores e as Leis de Uso e Ocupa o do Solo que limitam e direcionam o crescimento e a forma de ocupa o urbana Os C digos de Edifica es devem limitar o consumo de energia e a emiss o de poluentes exercida pelos edif cios e sua constru o O governo ainda determina as formas de explora o dos recursos naturais e a opera o de plantas industriais avaliando os impactos ambientais causados por tais atividades e exigindo medidas mitigadoras para reverter os danos por meio de EIA RIMA Estudo de Impacto Ambiental Relat rio de Impacto ao Meio Ambiente O
315. rgy Btu unit Material Unit Before delivery After deliver to job site job site Stone amp Clay Products Portland cement Bbl 376 Ib 1526498 1582126 Brick 21 4 x 3 x Pg Common amp face Each 13570 14283 Other unglazed Each 24306 25582 Facing tile and ceramic Glazed brick Each 31749 33416 Quarry tile Ft 46589 51031 Ceramic mosaic tile glazed Ft 62682 68660 Ceramic mosaic tile unglazed Ft 58081 63619 Concrete block 8 x 5 x 16 29018 31821 Ready mix concrete 2584938 2594338 Quick lime 6394720 6867465 Hydrated lime 8812374 9463852 Dead burned dolomite 9077302 9748365 Gypsum building materials 6189370 6970088 Mineral wool insulation Loose fiber 11426830 12826171 Batts blankets amp rolls 3 thick 6112 6860 Primary Iron amp Steel Pig iron 7075 7444 Carbon Steel Sheet hot rolled amp 15965 16803 enameled Carbon steel sheet galvanized 26458 27836 Hot rolled bars amp shapes carbon steel 17808 18736 Carbon steel reinforcing bars 14888 15664 Alloy steel plates amp structural shapes 25577 26910 Wire for prestressed concrete 42423 44633 Carbon steel nail amp staples 32331 34016 Steel wire plain 29635 31179 Steel wire galvanized 32683 34385 Concrete reinforced mesh welded wire 22989 24187 Carbon steel pipe 24535 25813 Stainless steel Sheets hot rolled 76814 80816 Sheets cold rolled Lb 131449 138298 Bars hot rolled Lb 149454 157241 Bars cold
316. rgy Policy vol 2 s 1 s n 1974 Citado por UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Nairobi UNCHS 1991 Energy for Building CHAPMAN P F ROBERTS F Metal Resources and Energy London Butterworths 1983 Citado por UNCHS United Nations Centre for Human DANIELA CORCUERA X 13 Settlements Habitat Nairobi UNCHS 1991 Energy for Building GARTNER E M SMITH M A Energy Costs of House Construction Garston Building Research Institute 1976 Citado por UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Energy for Building Nairobi UNCHS 1991 p 81 HASELTINE B A Requirements for Building Materials and Comparison of Energy Structures The Structural Engineer vol 153 no 9 Isl s n 1975 p 357 365 Citado por UNCHS United Nations Centre for Human Settlements Habitat Energy for Building Nairobi UNCHS 1991 p 70 LIMA Luiz Carlos Alves DAVID Ricardo da Silva Efici ncia Energ tica em Edif cios P blicos Experi ncia na Bahia Salvador s n 1996 MASCAR Juan Lu s Consumo de Energia e Constru o de Edif cios S o Paulo SECOVI 1981 MASCAR Juan Lu s O Consumo de Energia nos Edif cios In Bioclim tica Rio de Janeiro 1983 Semin rio de Arquitetura MASCAR L cia MASCAR Juan Potencial de Conserva o de Energia nas Edifica es In Simp sio Nacional
317. riais Transporte dos Materiais Obra Escava es e Terraplanagem Eleva o e Coloca o dos Materiais 724 Quadro IV 1 Consumo de Energia ao Longo do Processo Produtivo do Edif cio Fonte MASCAR 1983 significa o absurdo de 400Kg de materiais desperdi ados por metro quadrado J L Mascar 1983 p 36 apresenta uma tabela onde s o quantificados o consumo de energia Escrit rios com fachadas envidra adas Escrit rios com fachadas proteidas Habita es Gr fico IV 2 Propor o entre a quantidade de energia consumida na utiliza o dos edif cios vida til e a consumida na sua produ o Fonte MASCARO 1981 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Construindo a Favor do Meio Ambiente desde a fabrica o dos materiais de constru o at a coloca o dos materiais Edif cios com ar condicionado Equip de Elev e Escrit rio Bombas 15 13 llumin 24 Gr fico IV 3 Consumo de Energia em Edif cios Comerciais e P blicos Com Ar Condicionado Fonte PROCEL 1988 p 2 A energia dissipada metabolicamente pelos trabalhadores na constru o civil e a energia necess ria para erigir essas edifica es se eq ivalem ROMERO 1995 Edif cios sem ar condicionado Equip de Elev e Escrit rio Bombas 16 14 llumin 70 Gr fico IV 4 Consumo de Energia em Edif cios Comerciais e P blicos Sem Ar Condicionad
318. rial de baixo consumo energ tico n o poluente e encontrado com facilidade Entretanto alguns cuidados especiais s o necess rios para garantir uma Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Materiais De Constru o constru o resistente e segura Este tipo de constru o mais indicado para locais de clima seco por m poss vel adequ las a regi es de clima mido desde que situadas num terreno com boas condi es de drenagem e ficando isoladas da umidade do solo por meio de baldrames al m de possu rem uma boa cobertura com beirais largos Madeiras A madeira um dos materiais de constru o mais saud veis Ela atua como um regulador natural do clima interno ela respira e favorece a ventila o estabiliza a umidade filtra e purifica o ar quente ao toque e absorve ru dos Tamb m n o afeta os campos magn ticos e naturais como faz a maioria dos materiais Entretanto algumas pessoas mostram se al rgicas aos odores expelidos por alguns tratamentos qu micos que as madeiras recebem Por todo o mundo a devasta o de enormes reas de florestas tem afetado a integridade e a disponibilidade deste material assim como as chuvas cidas e as queimadas para utiliza o das terras para plantio necess rio que cada vez mais sejam adotadas pol ticas de reflorestamento e utiliza o dessas madeiras preservando esp cies mais raras e a
319. rigem ao escrit rio moderno hoje passa por transforma es que o empurram novamente para fora do escrit rio gerando a teceiriza o dos servi os Muitas das atividades que eram consideradas de suporte atividade principal administrativas e produtivas passam do mbito da economia interna para o da externa AMARAL 1995 item 4 6 Portanto o escrit rio contempor neo concentra se hoje em fazer aquilo que sabe fazer bem e que sua atividade principal Em S o Paulo o espa o da avenida Paulista foi suplantado nos anos 80 pela regi o da marginal do rio Pinheiros Este vem a ser o terceiro p lo administrativo de S o Paulo O primeiro p lo administrativo foi o Centro sustentado por uma pol tica de agroexporta o considerando que o setor hegem nico deste sistema era o terci rio estrangeiro Com a pol tica do nacional desenvolvimento voltado abertura do mercado nacional s multinacionais surge o segundo polo administrativo a avenida Paulista que teve seu pice nos anos 70 com o regime militar O terceiro p lo surge dos processos de restrutura o industrial e administrativa atuais necess ria para a acomoda o da economia nacional aos acordos dos bols es de mercado internacional principalmente o Mercosul AMARAL 1995 item 4 9 DANIELA CORCUERA Hoje a regi o da marginal do rio Pinheiros abriga um grande n mero de edif cios respons veis pela administra o das maiores em
320. rna Os Materiais De Constru o silicones utilizados como laminados para revestimento pinturas tubula es isolantes adesivos e selantes Os pl sticos s o obviamente teis e adequados a muitos usos mas do ponto de vista da sa de e do meio ambiente eles n o est o bem cotados por m h algumas exce es Consomem fontes de mat ria prima n o renov veis a maioria n o biodegrad vel e os termofixos n o s o recicl veis Carpetes e pisos pl sticos favorecem a eletricidade est tica Dentre os pl sticos o PVC tem sido um dos materiais mais utilizados na constru o civil prestando se a diversas usos Al m de cumprir os requisitos de durabilidade resist ncia e est tica o PVC tem se mostrado uma boa op o por ser recicl vel auto extingu vel e possuir uma s rie de aplica es na vers o r gido ou flex vel Atualmente j existe um sistema de classifica o e identifica o de produtos pl sticos que facilita a sua separa o e reciclagem entretanto no Brasil a pr tica da reciclagem algo ainda restrito e de que pouco se fala na constru o civil VI c REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS COMPANHIA VIDRARIA SANTA MARINA O Vidro na Arquitetura Publica o t cnica 1992 LIMA Jos Ant nio Ribeiro de CECCATO Marcos Roberto FRANCINETE JR Paulo Materiais Cer micos Monografia da disciplina PCC726 Princ pios da Ci ncia dos Materiais Aplicados aos Materiais de Cons
321. rnos pela sua import ncia est tica comercial de prote o e limite interno externo de condicionante de conforto t rmico ac stico e lum nico e tamb m de rea de recobrimento grandes quantidades de material e m o de obra empregada Consumo de Energia El trica por Setor Relativo ao Consumo Total de Energia no Brasil 1997 Comercial 9 8 Residencial 7 3 Industrial 4 6 Total 6 4 Tabela I 1 Consumo de Energia El trica Fonte MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA 1998 O assunto da pesquisa de grande valia no sentido de colocar o setor da constru o civil a iniciativa privada e os rg o p blicos a par dos gastos energ ticos dos processos atuais de fabrica o de materiais de constru o e dos danos que esses processos geram ao ecossistema preciso termos consci ncia dos destinos a que as pol ticas atuais Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa 1 4 est o nos levando Urge criarmos uma arquitetura eco consciente A car ncia de publica es e informa es que se observa a respeito desta tem tica aplicada arquitetura imensa e ainda maiores s o as vari veis que se tem de atender para se atingir uma boa atua o com consci ncia ambiental De modo que esta disserta o n o se aprofunda em nenhuma destas vari veis tratando as superficialmente j que se trata de um problema macro Entretanto a contribui o
322. ro dos ventos e da altura do edif cio Vale ressaltar que o silicone empregado na fixa o estrutural com caracter sticas bem diferentes do silicone de veda o DANIELA CORCUERA com Saflex rd de xe em poe Os vidros chegam obra j colados aos requadros de alum nio para serem ent o fixados infra estrutura de colunas e travessas de alum nio voltadas para o interior do edif cio Entre as placas de vidro deve ser deixado um espa o de cerca de 12 mm para dilata o Este espa o preenchido com silicone de veda o amparado por uma espuma cil ndrica que lhe faz de fundo Outra op o s o as juntas de borracha de EPDM Z Entretanto preciso atentar para a compatibiliza o de silicones e vedantes de acordo com o tipo de perfis e vidros empregados pois alguns materiais s o incompat veis Atualmente tanto o sistema pele de vidro como o structural glazing s o largamente empregados em edif cios de escrit rios seja parcialmente ou integralmente nas fachadas VIII c COMPONENTES PARA REVESTIMENTO EXTERNO Existem in meros revestimentos externos dispon veis hoje no mercado que variam desde as mais diversas tintas e massas s cer micas ao alum nio a o inox pl sticos e rochas As tintas e Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Componentes de Veda o Externa massas apesar de tamb m serem utilizadas em ed
323. ros entretanto n o pode ser generalizada ficando condicionada a outros fatores como orienta o geogr fica clima utiliza o e tamanho dos v os Ainda os vidros laminados e refletivos que j possuem um comportamento seletivo da radia o solar favorecendo as parcelas desejadas n o se adaptam s varia es di rias e sazonais da ilumina o e dos ganhos de calor de uma edifica o Janelas inteligentes poder o ajustar automaticamente sua translucidez em resposta a mudan as de condi es de luminosidade e de temperatura MAGALH ES 1994 p 32 Trata se de pain is termocr micos ou seja vidros que respondem s mudan as de temperatura gra as a uma solu o aquosa de um pol mero sens vel ao calor embutida entre duas l minas de vidro Entretanto este sistema parece mais adequado a clarab ias e ilumina o zenital em geral pois controlam mais o calor que a claridade Outro desenvolvimento apontado por Magalh es 1194 p 33 o vidro eletrocr mico que oferece maior controle tanto para as varia es de temperatura quanto de ilumina o e portanto mais indicado para fechamentos laterais Entretanto estes s o conceitos ainda n o consolidados e que dificilmente far o parte de um futuro muito pr ximo no Brasil De modo que ainda s o mais eficientes para o controle solar os DANIELA CORCUERA Conforto Ambiental e Energia v rios dispositivos de sombreamento e prote o d
324. rquitectura Viva Madrid n 57 nov dez 1997 p 36 41 COMISS O DE SERVI OS P BLICOS DE ENERGIA Consulta no site da Internet http www cspe sp gov br COMPANHIA VIDRARIA SANTA MARINA O Vidro na Arquitetura Publica o t cnica 1992 Concebido para ser um Marco na Cidade o Birmann 21 foi Desenvolvido a Partir de Projeto Norte Americano Projeto Design S o Paulo Arco Editorial n 205 fev 1997 p 54 61 DANIELA CORCUERA Bibliografia Consultada CORBIOLI Nanci Do Caos Solu o Constru o S o Paulo Ed Pini n 2505 fev 1996 CORCUERA Daniela As Rela es no Processo de Design de Elementos de Constru o Civil os Pain is de Alum nio Composto ACM Aluminum Composite Material Trabalho da disciplina AUP 855 O Processo do Design ministrada no Curso de P s Gradua o da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de S o Paulo mar jun 1997 CORCUERA Daniela Disserta o de Mestrado Trabalho Programado 4 programa de mestrado FAUUSP S o Paulo 1998 Bibliografia Geral para CORCUERA Daniela Edif cios de Escrit rios na Cidade de S o Paulo Componentes para Sistemas de Veda o Externa Trabalho Programado 2 programa de mestrado FAUUSP S o Paulo 1998 CORCUERA Daniela Edif cios de Escrit rios na Cidade de S o Paulo Par metros Energ ticos e Ambientais para Especifica o de Componentes de Trabalho
325. rredondado Para a execu o de pain is de canto estes sofrem cortes em V que v o desde a face Figura VIII 13 Fonte T chne n 22 p 24 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VIII I8 interior do painel at o seu n cleo em seguida os pain is s o dobrados e cortados com ferramentas Quando se deseja pain is curvos estes s o calandrados isto s o passados entre rolos que lhes conferem o formato curvo Todas as placas possuem abas perif ricas a 90 que possibilitam a fixa o na fachada Para receber os pain is s o colocados na fachada por meio de parafusos suportes que permitem o afastamento de alguns mil metros entre a parede e a placa auxiliando no ajuste do prumo da fachada e no isolamento t rmico do edif cio Entre os pain is pode se ter simplesmente juntas secas ou juntas com silicone estrutural As juntas secas podem se dar tanto por placas encostadas umas com as outras como pela coloca o de um anteparo ou caixilho por tr s da jun o resultando numa fachada uniforme com pequenas sali ncias Infelizmente ainda n o existem normas no Brasil que regulamentem a coloca o e o uso dos pain is de alum nio os profissionais contam apenas com as normas internacionais s quais recorrem Entretanto algum esfor o vem sendo feito pela Afeal Associa o Nacional dos Fabricantes de Esquadrias
326. s de atravessar At mesmo uma fresta capaz de minar todo cuidado de isolamento feito Existem tabelas para c lculo que consideram diferentes materiais por exemplo vidro e alvenaria em determinadas propor es de reas de superf cie Isto explica porque faz pouco sentido se ter uma parede otimizada sem otimizar tamb m as janelas e portas de um recinto O anexo 5 apresenta os n veis de ru do indicados pela norma brasileira para diferentes tipos de ambiente XI d VIDROS CONTROLE LUM NICO E T RMICO A radia o solar que encontra uma rea envidra ada decomp em se em tr s parcelas o Radia o transmitida diretamente para o interior do ambiente A rela o entre essa energia e a energia total incidente expressa pelo fator de transmiss o energ tica o Radia o refletida para o exterior O fator de reflex o expressa a rela o entre a energia refletida e a energia total incidente o Radia o absorvida pelo vidro que ser reenviada simultaneamente para o interior e exterior Expressa pelo fator de absor o que a rela o entre a energia absorvida e a incidente Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XI amp Figura XI 3 Transmiss o da radia o solar Fonte Finestra n 10 Jul Set 1997 p 114 Conforme diversos cat logos de fabricantes de vidro de modo geral uma terceira parte da energia absorvid
327. s o e distribui o LIMA 1996 Neste trabalho buscou se ressaltar a energia no edif cio em sua fase preliminar como j foi colocado no cap tulo I ou seja a energia embutida nos materiais de constru o do edif cio deixando para os trabalhos acima mencionados a miss o de explorar a energia na fase final do edif cio isto na sua utiliza o Portanto nesta revis o bibliogr fica s o apresentados estudos realizados por pesquisadores nacionais de renome que demonstram a energia embutida nos principais materiais de constru o em diferentes tipologias bem como alguns dados energ ticos gerais da utiliza o dos edif cios Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Energia nos Edificios X b ESTUDOS INTERNACIONAIS A energia embutida num edif cio a energia utilizada em todos os est gios de sua produ o e constru o A figura a seguir ilustra o processo de an lise da energia em quatro etapas A primeira a energia utilizada no processamento dos materiais para gerar os componentes ou sua forma final A segunda mostra a energia utilizada na produ o dos materiais propriamente dita A terceira refere se energia utilizada nos equipamentos e obten o da mat ria prima A quarta inclui o equipamento necess rio para produzir as m quinas e ferramental necess rio muito prov vel que entre algumas destas etapas ocorra transporte de materia
328. s De Constru o o aus ncia de procedimentos e mecanismos de controle na execu o que acabam provocando perda na estocagem e transporte em canteiro car ncia de controle geom trico aus ncia de prumo nivelamento e planicidade na edifica o acr scimo no consumo de materiais para recupera o da geometria No atual contexto global fundamental melhorar e otimizar os processos de constru o Entretanto a reciclagem de entulho entra como solu o para os materiais que s o inevitavelmente perdidos A reciclagem transforma as montanhas desordenadas de material de constru o em pilhas de mat ria prima que serve tanto para obras H dois caminhos para transformar as perdas em lucro um prediais como para obras p blicas para a iniciativa privada e outro para as prefeituras Os rejeitos de constru o sofrem destinos diferentes o a o muitas vezes comercializado j as madeiras quando n o vendidas s o removidas na forma de entulho leve Segundo o arquiteto Tarc sio de Paula Pinto diretor t cnico da I amp T O entulho t pico material pesado removido da obra constitu do majoritariamente 60 pelas perdas de argamassa O restante do material retirado no final das obras s o restos de componentes de veda o tijolos blocos e materiais de revestimento PINTO 1989 90 Embora ainda n o existam estat sticas de todo o pa s na m dia o entulho que sai dos canteiros de obr
329. s atividades necessidade de nos adaptarmos s novas tend ncias Aliado a estes encontros a Confer ncia sobre Assentamentos Humanos HABITAT H realizada em Istambul em junho de 1996 discutiu ligadas informa o se desenvolvam bem mais que as outras ind strias ou mesmo que o setor de servi os e por o desenvolvimento sustent vel e os assentamentos E js isso coloca como inevit vel o humanos que culminou na Agenda Habitat surgimento do setor quatern rio da melhor descrita no cap tulo II economia que sera o setor da informa o OLIVEIRA 1982 p 141 A hist ria da humanidade marcada por fatos e citado por AMARAL 1995 item 4 8 acontecimentos que deram novos rumos civiliza o como por exemplo a inven o da Esta 5 Ta Sa i Infelizmente a ind stria da constru o civil escrita e a revolu o industrial por citar apenas a f j brasileira reage muito lentamente a essas alguns Mais recentemente todo o planeta vive q i e A transforma es e pouco evolui tecnologicamente um momento de maior consci ncia ecol gica Sem embargo podemos notar alguns esfor os e DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa I 2 experi ncias que fazem a exce o regra como alguns dos edif cios apresentados nesta disserta o Na era da reciclagem e dos byts continuamos a erguer nossos edif cios num m todo
330. s chamadas madeiras de lei Quando a rvore atinge a idade madura que varia de esp cie para esp cie entre 50 e 120 anos ela pode ent o ser cortada para utiliza o pelo homem Ap s o corte a madeira deve passar por um processo de secagem para reduzir n o eliminando seu teor de umidade Adequadamente realizado este processo ser o obtidas madeiras de boa qualidade com estabilidade dimensional que n o empenam ou fissuram resistentes mais leves e mais male veis do que madeiras verdes DANIELA CORCUERA VI 5 Z Em rela o ao seu peso a madeira mais resistente que qualquer outro material de constru o a exce o do bambu A rela o resist ncia peso de madeiras estruturais maior at que a do a o e a do concreto armado Um edif cio em madeira pode chegar a pesar at 8 vezes menos que um edif cio semelhante de concreto e tijolos As vantagens do uso da madeira como material de constru o s o in meras a come ar pelo fato de ser uma constru o seca n o demandando tempo de cura e necessitando de pouqu ssimo acabamento vernizes selantes s o suficientes As suas aplica es s o muitas como estrutura fechamento esquadrias revestimento cobertura e mobili rio Mais ou menos industrializadas as madeiras conferem diferentes padr es est ticos de acordo com as caracter sticas regionais e culturais Por fim demanda pouca energia para sua produ o a maioria proveniente do
331. s da arquitetura podem contribuir na redu o de riscos sa de especificando materiais adequados minimizando o uso de produtos t xicos assegurando uma boa qualidade de ar e temperatura internos e selecionando sistemas de ilumina o adequados s tarefas e que n o sejam intermitentes Pearson 1989 p 129 coloca que os materiais de constru o ap s haverem passado pelos requisitos t cnicos e legais devem tamb m atender alguns quesitos quanto a aspectos ecol gicos e de salubridade Ele assim enumera os crit rios ecol gicos Os materiais devem ser o renov veis e abundantes provindos de diversas fontes naturais e cuja produ o cause pouco impacto ao meio ambiente o n o poluentes de modo que n o emitam vapores part culas ou toxinas nocivas ao meio ambiente seja no uso ou na fabrica o Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa IV 6 o energeticamente eficientes utilizando pouca energia em sua produ o transporte e utiliza o devem provir de regi es pr ximas adicionalmente devem ser bons isolantes de forma a prevenir perdas ganhos energ ticos calor indesejados o dur veis com longa vida til f ceis de repor e de f cil manuten o testados por diversas gera es o produzidos a pre os e condi es de trabalho justos o pouco geradores de res duos capazes de serem reciclados de modo a economizar a grande quant
332. s dois edif cios aqui apresentados localizam se na sabe se de outras Alemanha entretanto experi ncias de edif cios sustent veis em Singapura por exemplo do arquiteto Ken Yeang Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XIII 2 Estes edif cios que se intitulam como ambientalmente sens veis lan am m o de uma ampla gama de estrat gias e materiais de fachada Estes variam desde as chamadas peles inteligentes ao simples uso de terra os e brises As fachadas high tech ainda s o razoavelmente novas e est o em experimenta o tornando as aparentemente complicadas e onerosas portanto pouco aceitas ainda no momento importante notar que as fachadas em edif cios de grande altura s o submetidas a micro climas diferentes que devem ser considerados no projeto de forma a se evitarem investimentos consumos de materiais e energia desnecess rios Tanto altura como orienta o das fachadas devem ser avaliadas para se responder ao micro clima gerado Elementos como vidros duplos caixilharia m vel e brises ter o comportamentos diferentes com a diminui o das temperaturas e o aumento da velocidade dos ventos XII a SEDE DO COMMERZBANK Em 1991 o Commerzbank um dos bancos mais importantes da Alemanha convocou um concurso para a constru o de sua nova sede em Frankfurt onde suas atividades achavam se dispersas por toda a cidade O antigo escrit rio
333. s especialistas ainda poderiam desempenhar o controle de outros tipos de fluxos como por exemplo de pessoas documentos equipamentos e informa es produ o custos manuten o etc Ainda estes sistemas poderiam aprender com as informa es adquiridas de modo a melhorar o desempenho de tais sistemas Um edif cio assim passa a ser um organismo vivo totalmente controlado e program vel Segundo Andrew Harrison do escrit rio DEGW a intelig ncia dos edif cios est tanto dentro quanto DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios em S o Paulo fora do edif cio Come ando pela localiza o preciso levar em conta o entorno as facilidades de acesso as condi es de tr nsito futuras e os meios de transporte J no interior o edif cio deve proporcionar seguran a conforto economia boa estrutura de comunica es e boas condi es de trabalho A Pr xima Gera o de Edif cios no Brasil 1997 p 14 Se no in cio da d cada de 80 na Europa e Estados Unidos associava se aos edif cios inteligentes um alto n vel de automa o hoje entende se que esta intelig ncia n o depende apenas de alta tecnologia preciso que o edif cio tenha uma boa capacidade de adapta o crescente exig ncia de flexibilidade nas instala es das empresas A tamb m crescente exig ncia de conforto ambiental indutor de estabilidade e produtividade funcional das companhias vem ganhando em espa o de qu
334. s incentivos econ micos ou de mercado tem por base a defini o de um pre o pela utiliza o dos recursos ambientais O seu principal objetivo aumentar o pre o dos bens cujo consumo degrada DANIELA CORCUERA Uma Quest o de Op o o Papel dos Agentes Sociais o meio ambiente equivalente ao custo ambiental envolvido Outra forma de incentivo o subs dio a produtores ou consumidores de produtos ambientalmente corretos Alguns instrumentos na forma de impostos de modo a reduzir o impacto da ind stria da constru o no meio ambiente s o a taxa o pelo descarte de materiais de constru o pass veis de reciclagem p ex entulho pagamento de royalties pela extra o de madeira de florestas naturais impostos sobre o poluente impostos sobre produtos de alto consumo energ tico de mat ria prima n o renov vel ou poluente p ex madeiras de lei produtos que utilizam gases de CFC O governo pode ainda dispor do acesso m dia programas de educa o ambiental e patroc nio de entidades de pesquisa ou n o para disseminar a informa o e a forma o de novos h bitos An aware and concerned public is likely to be more responsive to economic and regulatory measures to protect the environment and in many instances may act in advance of such measures UNCHS 1993 p 11 Algumas destas atividades s o pesquisa e divulga o de resultados estimular a a o volunt ria ao inv s da imposi
335. s localmente e cujos processos de produ o n o danifiquem o meio DANIELA CORCUERA ambiente Ressalta se o transporte dos materiais por pequenas dist ncias e processos construtivos de baixo desperd cio e reduzido consumo energ tico De outro lado a Arquitetura Bioclim tica defende o uso da energia de forma passiva pela correta escolha dos materiais de constru o da forma e orienta o das edifica es de modo a favorecer o conforto ambiental dos espa os segundo suas fun es Deste modo minimiza se a necessidade de equipamentos para climatiza o e o consegiiente consumo de energia Se aos fabricantes cabe a responsabilidade de encontrar formas de produ o e processos mais econ micos energeticamente aos projetistas cabe saber quanta energia pode ser poupada na melhor escolha de um sistema construtivo e dos componentes de constru o de modo que os demais requisitos f sicos n o sejam sacrificados como resist ncia desempenho t rmico e custos UNCHS 1991 p 8 fala da responsabilidade de designers e projetistas no processo de especifica o de materiais utilizados nos edif cios ja que n o se pode ter controle de como os edif cios ser o utilizados posteriormente no que diz respeito energia Building designers have much more direct control over the total amount of energy embodied in a building through the selection of materials than they have over the amount of energy consumed a
336. s na regi o Os pain is de alum nio composto foram escolhidos primeiramente pela sua beleza por m mais tarde revelaram se tamb m mais econ micos O custo do granito de primeira linha chumbado na fachada era de aproximadamente 20 superior ao do alum nio composto O tempo de execu o foi estimado em apenas 30 do tempo que seria gasto caso fosse utilizado o granito Por ser o primeiro edif cio no Brasil a empregar o material n o havia pessoal com experi ncia nessa tecnologia Contratou se a consultoria da McDougall Company que tem sede em Nashville EUA para a elabora o do projeto executivo da fachada metodologia de montagem o formato das placas e O projeto apresentado detalhava a a pagina o Entretanto chegando ao Brasil o projeto foi adaptado pela Inmecol de acordo s condi es locais Tamb m foi necess rio o treinamento nos Estados Unidos de um corpo t cnico para aprender os processos de fabrica o e aplica o do produto Posteriormente essa equipe p de treinar a m o de obra pois o material apesar de ser facilmente aplicado requer cuidados na estocagem manuseio e montagem Tamb m foi necess ria a aquisi o ltima de equipamentos de gera o para processamento dos pain is As juntas com cerca de polegada foram preenchidas com uma baguete de espuma de polietileno e silicone estrutural preto 3M As rebarbas de silicone foram retiradas juntamente com o filme de prot
337. ser abertas pelos usu rios individualmente por meio de interruptores Entretanto a esta o de gerenciamento geral do edif cio capaz de fech las todas a qualquer momento Sistemas de monitoramento e controle sofisticados como estes fazem pensar qu o natural ou ecol gico realmente um edif cio como este Although this computerized management seems to sophisticated be for the sake of precision and efficiency one major implication is the electricity consumption involved in this process where even the opening of a window is made by electrical means With changes in the design detailing part of this energy could be certainly saved GON ALVES 1997 p 83 As janelas internas s o dotadas de piv s inferiores permitindo uma pequena movimenta o superior do caixilho para a passagem de ar Uma terceira pele externa tamb m de vidro e que possibilita a passagem do ar atrav s de ranhuras horizontais protege exteriormente os v os do vento e da chuva Aqui detalhes aero din micos foram adicionados de forma a prevenir a forma o de ru do pela a o do vento sobre o edif cio A cavidade entre o envidragamento fixo e o caixilho m vel de 16 5cm Com aberturas inferior e superior o ar quente e o ar viciado das Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XIII 6 salas quando a janela encontra se aberta retirado por convec
338. sino da arquitetura raramente entra nestas quest es e pouco utiliza estes conhecimentos Sem d vida muitos problemas da constru o poderiam ser evitados se os profissionais conhecessem com mais profundidade os materiais que traduzem projetos em edif cios pois conhecendo o seu comportamento e a sua compatibilidade poss vel criar edif cios mais seguros e sadios que atendam s exig ncias e necessidades de seus clientes e usu rios Ainda estes conhecimentos permitem saber a origem de tais materiais a forma como s o processados e a capacidade de serem reciclados reutilizados ou biodegradados permitindo aos arquitetos fazer escolhas planetariamente saud veis e corretas criando uma arquitetura sustent vel Frente conjuntura energ tica e ambiental global em que nos encontramos fundamental que os Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XV 4 princ pios aqui colocados sejam incorporados tanto na pr tica profissional quanto no ensino da arquitetura tempo de produzir uma arquitetura diferenciada que atente para a prote o do meio ambiente e de nossos recursos seja pela adequada especifica o dos materiais seja pelo desenho correto das edifica es As resolu es da Agenda 21 bem como as recomenda es das Na es Unidas necessitam ser divulgadas e implementadas para que passem da utopia para a realidade Atualmente essas informa
339. sol e pode ser considerada uma fonte recicl vel se adotadas pol ticas de reflorestamento Tamb m a madeira serve como fonte de mat ria prima para outros materiais utilizados na constru o como corti a lin leo borracha papel e compensados Canas e Gram neas As constru es com canas e gram neas mostram se extremamente frescas e confort veis criando um ambiente agrad vel e saud vel Dentre as materiais primas para estas constru es est o a palha o junco o bambu e algumas esp cies de palmeiras De modo geral todos estes vegetais ap s serem cortados s o colocados a secar e podem ou n o receber algum tratamento com ceras inseticidas e vernizes Em seu estado natural estes materiais n o s o nocivos sa de quando tratados com inseticidas podem se tornar t xicos Se realizado em Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VI 6 planta es controladas o plantio e colheita destes materiais n o oferece riscos ambientais O seu processo envolve baixos custos de energia e maquin rio simples alem de gerar emprego para as comunidades locais ajudando a preservar as t cnicas e culturas populares Entretanto a devasta o de algumas regi es naturais tem afetado o habitat natural e a cadeia reprodutiva de algumas esp cies selvagens por isso aconselha se que a atividade observe o equil brio e preserve o meio ambiente de forma sustent vel
340. ssoa representante do mais alto grau hier rquico da empresa Do contr rio ou a qualidade ou o pre o ser o afetados negativamente Os controles de produ o CP e de recep o CR se diferenciam n o somente quanto pessoa que os executa Por exemplo no CP o que importa manter o processo sob controle enquanto que o CR preocupa se com o produto acabado No CP interessam as vari veis cuja medi o seja c moda r pida e barata enquanto no CR interessam as que representam a qualidade independentemente do prazo de resposta Os objetivos do CR e do CP tamb m s o diferentes O produtor busca atrav s do seu CP oferecer ao receptor a qualidade estabelecida ao menor custo de produ o poss vel enquanto que o receptor deseja com o CR uma comprova o com a menor margem de erro poss vel de que est recebendo a qualidade estabelecida Os meios de controle s o diferentes j que o CP se vale basicamente de gr ficos e registros cont nuos para expressar o processo enquanto o CR emprega crit rios de planos de amostragem e aceita o rejei o representativas de uma aceita o por lotes Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa IHI 10 Os M todos de Controle e o Brasil No processo de desenvolvimento e implanta o das t cnicas modernas de controle da qualidade na constru o civil existem quatro m todos MESENGUER 1991 p 23 que s
341. stimo foram ent o analisados e catalogados para posterior utiliza o nos Trabalhos Programados Estes t tulos bibliogr ficos foram sendo armazenados digitalmente para posterior compila o formando a Bibliografia Geral desta disserta o Al m destes dados bibliogr ficos recorreu se a diversas visitas entrevistas palestras e semin rios que em sua maioria serviram para ampliar os conhecimentos gerais sobre a tem tica abordada bem como para amadurecer os conceitos do mestrado Para a reda o da disserta o foram utilizados os Trabalhos informa es adicionais coletadas posteriormente Programados bem como algumas al m das contribui es e coloca es feitas pela banca examinadora no exame de qualifica o I e REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AMARAL Claudio Silveira Produ o Administrativa em S o Paulo S o Paulo 1995 Disserta o de mestrado FAUUSP Escrit rio o Espa o de MINIST RIO DE MINAS E ENERGIA Balan o Energ tico Nacional 1997 Bras lia 1998 OLIVEIRA F A O Estado e o Urbano no Brasil Espa o e Debate S o Paulo 1982 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa II ENERGIA E MEIO AMBIENTE II a O PANORAMA ENERG TICO E O MEIO AMBIENTE Seja a lenha necess ria para aquecer ou cozinhar em uma sociedade simples de vilarejo ou a grande variedade de combust veis de uma na o industrializada co
342. submetido a cargas uniformemente distribu das NBR 06834 CB00032 1981 Alum nio e suas ligas NBR 06835 CB00079 1981 Alum nio e suas ligas T mperas Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa A2 2 gt DANIELA CORCUERA NBR 07000 EB01259 1981 Alum nio e suas ligas Propriedades mec nicas de produtos extrudados NBR 07199 NB00226 1988 Projeto execu o e aplica es Vidros na constru o civil NBR 07202 NB00606 1982 Desempenho de janelas de alum nio em edifica o de uso residencial e comercial NBR 07210 TB00088 1989 Vidro na constru o civil NBR 08116 PB01018 1983 Alum nio e suas ligas Toler ncias dimensionais de produtos extrudados NBR 08967 TB00260 1998 Alum nio e suas ligas Tratamento superficial Terminologia NBR 08968 CB00131 1985 Tratamento de superf cie do alum nio e suas ligas NBR 10820 TB00354 1989 Caixilho para edifica o Janela NBR 10821 EB01968 1989 Caixilho para edifica o Janela NBR 10821 EB01968 1989 Caixilho para edifica o Janela NBR 10822 MB03064 1989 Caixilho para edifica o Janela dos tipos de abrir e pivotante Verifica o da resist ncia s opera es de manuseio NBR 10823 MB03065 1989 Caixilho para edifica o Janela do tipo projetante Verifica o da resist ncia s opera es de manuseio NBR 1082
343. superf cie terrestre nas seguintes propor es o ultravioleta 1 a 5 o vis vel 41 a 45 e o infravermelho 52 a 60 A incid ncia da radia o solar n o produz apenas efeitos visuais mas causa efeitos biol gicos e f sicos diversos o ultravioleta provoca desbotamento e descolora o de carpetes roupas quadros favorece a produ o de vitamina D atrav s da pele age como bactericida e respons vel pelo bronzeamento e pigmenta o da pele o vis vel associada intensidade de luz branca transmitida determinando o grau de ilumina o de um espa o infravermelho interfere no conforto ambiental atrav s do ganho de calor pois representa praticamente metade do espectro solar Nem sempre as informa es nos cat logos t cnicos como exemplificado anteriormente se referem as parcelas da radia o solar separadamente Geralmente fornecem dados referentes porcentagem total de energia transmitida ou consideram apenas a regi o do vis vel Estes dados podem levar especificadores a incorrer em erros graves prejudicando o desempenho das edifica es Por isso O Departamento de Arquitetura e Urbanismo da USP S o Carlos juntamente com a Faculdade de Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Conforto Ambiental e Energia Engenharia Civil da Unicamp t m direcionado esfor os para fazer uma completa caracteriza o es
344. t Assessment of Mining in S o Paulo State In IAIA 92 ANNUAL MEETING OF THE INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR IMPACT ASSESSMENT Washington 1992 Anais Washington 1992 SCERBO William F Resource recovery garbage to energy Landscape Architecture American Society of Landscape Architects v 75 nov dez 1985 p 41 8 DANIELA CORCUERA Bibliografia Adicional SCHRAGE Michael Behavior problems recycling and environmentally sensitive design ID New York Design Publications v 43 set out 1996 p 48 SCHUMAN Jennifer E Technics focus cool daylight a new generation of glazing products Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 73 abr 1992 p 136 41 SCHWARTZ Bonnie S Committing to energy efficiency sophisticated energy saving equipment such as daylight and occupancy sensors employed in built environments Interiors New York Billboard Publications v 151 jul 1992 p 21 Selected detail sunscreen architectural office Hamburg Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 73 abr 1992 p 130 SHADE Neil Thompson Sound blocks acoustical performance from concrete masonry units Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 75 abr 1994 p 88 91 SHALDERS NETO Armando Padr es Arquitet nicos e Consumo de Energia S o Paulo Ag ncia para Aplica
345. t ncia mec nica estabilidade de cor 26 cores escolha adequabilidade a diversas formas cantos retos ou curvos de f cil manuten o elimina custos com regulariza o de fachadas Diferente do ACM totalmente incombust vel recicl vel e tem maior resist ncia mec nica As placas tem espessura de 2mm e medidas de 1250 1500mm x 3000 5000mm e seu peso de 5 40 kg m Como o ACM s o revestidas por um filme protetor que deve ser retirado ap s a conclus o dos trabalhos em obra Por n o possibilitar a reciclagem o ACM praticamente n o mais usado nos Estados Unidos e Europa e passou a ser substitu do por sistemas tipo Wallcap Fa ade Esta informa o entretanto n o bem conhecida de arquitetos e projetistas O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Os Componentes de Veda o Externa que ignoram a diferen a entre uma tecnologia e outra e seus efeitos Vidro Os sistemas de pele de vidro e structural glazing descritos no item b deste cap tulo funcionam tanto para fechamento m vel como para revestimento externo Se assim utilizados combinando se estas fun es constituem verdadeiras esculturas envidra adas na paisagem urbana Ou seja onde necess rio o vidro funciona como janela e no restante do edif cio funciona como revestimento e prote o Podem ser empregadas varia es de vidros dependendo da insola o das fachadas e do partido arq
346. tamentos cujas unidades refor adas com fibra de vidro s o moldadas em f bricas e semelhantemente erguidas e acopladas estrutura met lica Na Escandin via tamb m foram desenvolvidos diversos sistemas utilizados em todo o mundo sob licen a O sistema Skarne desenvolvido na Su cia utilizado para construir edif cios de at 25 pavimentos Todos os componentes s o pr fabricados e montados in loco pisos s o revestidos com material vin lico os tetos s o pintados e as divis rias se encaixam em fendas tanto no piso quanto no teto as divis rias de arm rios e guarda roupas s o pr acabadas Estes componentes s o fabricados com toler ncias de apenas alguns mil metros Na Europa o emprego de constru es modulares desenvolveu se mais que nos Estados Unidos devido multiplicidade de regulamenta es e legisla es deste pa s Sistemas pr fabricados s o intimamente dependentes da regulamenta o no sentido de favorecer a sua viabiliza o de produ o em larga escala GROLIER 1995 Constru es modulares e industrializadas resultam na transfer ncia de uma parcela do tempo de trabalho do canteiro para a f brica permitindo um maior controle organizacional e de qualidade DANIELA CORCUERA Tecnologia e Racionalidade na Constru o Civil Nosso Brasil Experi ncias no Brasil de constru es racionalizadas utilizando componentes pr fabricados ou mesmo industrializados s o me
347. tanto no Brasil h pouqu ssimos lugares capazes de executar tais processos Os res duos s lidos urbanos s o compostos pelo lixo dom stico comercial e institucional pelas varri es e feiras livres pelo entulho de constru o pelos res duos dos servi os de sa de e hospitalares portos aeroportos e terminais ferro e rodovi rios pelos dejetos industriais agr colas e especiais t xicos As formas de disposi o final para os res duos urbanos s o o lix o o aterro controlado e o aterro sanit rio No lix o os detritos s o Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa V 2 Jogados em terrenos a c u aberto S o excelentes para o acumulo de aves de rapina ratos e bact rias de toda esp cie Infelizmente as vezes servem como fonte de recursos para popula es mais carentes No aterro controlado os detritos recebem uma camada de terra como recobrimento J no aterro sanit rio al m das camadas de recobrimento com material inerte o chorume l quido altamente poluente proveniente da decomposi o recolhido e tratado e os gases gerados pela decomposi o do lixo s o expelidos Al m da separa o dos recicl veis das usinas de compostagem e dos aterros h tamb m os incineradores geralmente utilizados para os detritos hospitalares Prefeitura Municipal cabe a coleta o transporte e a destina o final dos res du
348. te do excesso de ru dos externos Em s ntese o parapeito funciona como barreira PASSAGEM DE TUBULACAO FORRO REBAIXADO FECHAMENTO MOVEL E TRANSPARENTE PEITORIL a REVESTIMENTO r EXTERNO PISO ELEVADO PASSAGEM DE FIACAO a Figura VII 1 Corte modelo de fechamento externo de edif cio de escrit rio Fonte elabora o pr pria O estudo n o levar em considera o as massas utilizadas para assentamento e acabamento assim como a pintura interna e os impermeabilizantes e selantes utilizados na face externa O fechamento m vel e transparente colocado a partir do parapeito e vai at a altura do forro do Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Veda o Externa e os Edif cios de Escrit rios de S o Paulo escrit rio Este fechamento em geral transparente permitindo observar as vistas da cidade e conhecer o estado do tempo exterior bem como as horas do dia sabido que esta intera o favorece a produtividade e o bem estar das pessoas Por outro lado sendo transparente permite a entrada de luz natural melhorando a qualidade da ilumina o a salubridade e diminuindo o consumo de energia com ilumina o artificial Entretanto h que se atentar para o fato de que este fechamento n o deve permitir a entrada de parcelas da radia o solar indesejadas que somente acrescentam aos ganhos t rmicos demandando um aum
349. teleiro ou residencial seria confundido com um destes edif cios de escrit rios Colocando esta discuss o em mbitos globais poss vel reconhecer que estes edif cios encontram exemplares similares em diversas partes do mundo o que significa que os edif cios de S o Paulo poderiam muito bem estar situados em Singapura Cidade do Cabo ou Nova York pois utilizam os mesmos materiais e a mesma linguagem Esta arquitetura abriga empresas que ultrapassam as fronteiras nacionais e j n o pertencem mais a um pa s ou pessoa e sim a grupos financeiros muitas vezes compostos pela fus o de grupos inter nacionais Por um lado esta arquitetura global cria uma identidade visual que permite aos usu rios e ao p blico manter um v nculo visual sensorial e espacial que os reporta a padr es prim rios criados em suas cidades de origem devolvendo lhes um sentido de estar em casa Entretanto esta arquitetura pouco considera os fatores regionais e culturais o que pode levar as cidades a uma perda de identidade bem como aos seus cidad os Um sentimento de ser cidad o do mundo mas cidad o de lugar nenhum Esta arquitetura global t o tecnol gica inteligente e racionalizada tem entretanto muito pouco de sustent vel econ mica e conservacionista Os Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Por Uma Arquitetura Sustent vel vedos pela sua grande rea de reco
350. tentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VI 2 sendo resfriado rapidamente amorfo Tamb m por isso sua resist ncia menor Pl sticos de constru o como PVC tamb m s o materiais amorfos Alguns materiais de constru o s o complexos pois possuem diferentes fases aqui significando uma parte homog nea do sistema fisicamente separ vel das outras fases Eles podem possuir fases cristalinas amorfas e moleculares num mesmo momento pelo que s o chamados de materiais polim rficos Estes materiais tem para cada fase propriedades qu micas f sicas e mec nicas diferentes Como materiais monof sicos podemos citar a gua o a o as pastas de cal gesso cimento o vidro e as cer micas n o vermelhas Nos metais os tomos arranjam se em cristais S o dotados de uma elevada condutividade t rmica e el trica S o opacos porque os el trons de seus tomos tem grande liberdade de movimento Pertencem fam lia dos metais todos os metais e as ligas met licas J os pol meros possuem baixa densidade s o isolantes e constitu dos de macro mol culas portanto n o s o cristalinos contendo elementos de carbono hidrog nio cloro e oxig nio em liga es covalentes compartilham pares de el trons Todas as madeiras os pl sticos os derivados de petr leo selantes e impermeabilizantes s o chamados pol meros As cer micas por sua vez s o um composto de metais e n
351. that the process of development can be sustained O UNCHS 1993 p 5 indica algumas medidas a serem tomadas pelo setor da constru o civil no sentido de modificar o panorama atual e reduzir substancialmente os danos ambientais decorrentes das pr ticas deste setor S o elas o planejamento cuidadoso do uso do solo tanto ao locar novos empreendimentos quanto extra o de mat ria prima de modo a evitar conflitos de uso do solo o modifica es quanto ao uso de madeiras e outros recursos florestais de modo a torn lo uma pr tica mais sustent vel o direcionar o setor ao uso mais intenso de rejeitos industriais vegetais e res duos da constru o nos materiais de constru o o melhorar a efici ncia do ciclo de vida energ tico total dos edif cios o aumentar o controle das conseqii ncias da polui o causada por atividades da constru o principalmente a polui o atmosf rica mas tamb m das guas o encontrar substitutos para as fontes n o renov veis de energia e mat rias primas cujas reservas forem limitadas e Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XIV 2 o construir para um ciclo de vida mais longo e eventual reciclagem Diversos agentes est o envolvidos e s o respons veis pelos novos rumos que o setor da constru o civil possa tomar no sentido de se tornar uma pr tica cada vez mais sustent vel S o eles
352. tos se sobrep e e interferem em outras formas de conforto por exemplo conforto ac stico e t rmico est o intimamente ligados s caracter sticas dos materiais utilizados no edif cio e o conforto visual influencia diretamente o conforto ergon mico por permitir a percep o do espa o visual e f sico Os fechamentos externos de edif cios atuam principalmente sobre o conforto t rmico ac stico e Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XI 2 visual dos espa os internos e portanto s o abordados nos pr ximos itens Apesar do conforto aer bico tamb m ser fun o dos fechamentos externos este n o ser estudado pois depende do n mero e tamanho das aberturas bem como do espa o interno em quest o XI b CONTROLE T RMICO Segundo L Mascar 1991 p 17 a taxa de ganhos ou perdas de calor do edif cio depende de um conjunto de fatores como o as caracter sticas do entorno natural e constru do o a radia o solar e t rmica do lugar o a a o do vento sobre as superf cies o a diferen a de temperatura interior e exterior o as caracter sticas do material e da cor das superf cies do envolt rio do edif cio o as caracter sticas isolantes t rmicas dos materiais da envolt ria o o desenho e prote o das aberturas para ilumina o e ventila o e o da localiza o dos equipamentos de climatiza o artificial e principais a
353. trabalho A energia n o pode ser criada nem Unidades de Refino da PETROBR S Localiza o Capacidade Barris dia Paul nia SP 301 920 Duque de Caxias RJ 247 826 SJ dos Campos SP 226 440 Cubat o SP 176 120 Arauc ria PR 150 960 Betim MG 150 960 Mataripe BA 140 267 Canoas RS 75 480 Capuava SP 34 595 Manaus AM 11 322 Fortaleza CE 6 856 1 522 746 Refinaria de Paulinia REPLAN Refinaria Duque de Caxias REDUC Refinaria Henrique Lage REVAP Refinaria Presidente Bernardes RPBC Refinaria Get lio Vargas REPAR Refinaria Gabriel Passos REGAP Refinaria Landulpho Alves RLAM Refinaria Alberto Pasqualini REFAP Refinaria de Capuava RECAP 10 Refinaria de Manaus REMAN 11 F brica de Asfalto ASFOR Capacidade Total de Refino O oito ma Unidades de Quadro IIl PETROBR S Fonte PETROBR S 1993 p 6 Refino da O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa II 2 destru da mas somente transformada de acordo com a primeira lei da termodin mica Ela pode passar de energia potencial a cin tica ou cal rica e vice versa de modo que a energia total do sistema permanece sempre constante A fonte de energia natural da Terra o Sol A radia o do sol convertida em calor quando absorvida ou pode ser convertida diretamente em energia el trica pelas fotoc lulas de um painel solar A fotos ntese transforma a radia o solar em energia qu mica Portanto a energia contida e
354. tru o Civil ministrada pelo prof dr Vahan Agopyan Poli Civil USP maio de 1997 PEARSON David The Natural House Handbook Sidnei Conran Octopus 1989 VI 7 DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa VII VEDA O EXTERNA E OS EDIF CIOS DE ESCRIT RIOS DE S O PAULO VII a FUN O VEDA O O fechamento externo um elemento de grande import ncia em um edif cio Os vedos externos funcionam como prote o e limite interno externo s o condicionantes do conforto t rmico ac stico e lum nico al m de funcionarem como barreira a intrusos Nos edif cios de escrit rios d se muita aten o ao aspecto formal e est tico das fachadas pela necessidade de transmitir uma imagem de contemporaneidade robustez e confiabilidade Por outro lado devido sua grande rea de recobrimento empregando grandes quantidades de material e m o de obra os elementos de veda o externa tem grandes implica es comerciais e econ micas Tomando por base a divis o feita por Mila O Edif cio relacionando fun es e rg os do edif cio o nosso estudo volta se para a compreens o dos vedos Atualmente exige se que os elementos de veda o tenham boas caracter sticas quanto ao conforto ambiental mas principalmente tem se exigido devido escala de utiliza o que os vedos sejam mais leves que obede am a alguma padroniza o que
355. tudo indica a humanidade poder vir a desacelerar o crescimento econ mico mundial reduzir a competitividade contendo o consumo e domesticando a produ o e reformular o atual conceito de Produto Interno Bruto para evitar o esgotamento dos recursos naturais e o colapso da civiliza o Modelo Econ mico Poe 2 11 98 Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Energia e Meio Ambiente II c REFERENCIAS BIBLIOGR FICAS CESP Companhia Energ tica de S o Paulo Anu rio Estat stico de Energia El trica e G s Canalizado Estado de S o Paulo 1997 CESP 1998 GOLDEMBERG Jos Energy Enviroment and Development International Academy of the Enviroment Geneva Su a 1995 GOVERNO DO ESTADO DE S O PAULO SECRETARIA DE ESTADO DE ENERGIA Boletim Conjuntura Energia V 3 N 07 S o Paulo Julho 1998 GROLIER ELECTRONIC PUBLISHING The 1995 Grolier Multimedia Encyclopedia Vers o 7 05 CD Rom 1995 ISO International Organization for Standardization Consulta no site da Internet http www iso ch MACEDO FILHO Antonio CASTRO NETO Jayme Spinola Otimiza o Eneg tica em Edif cios de Escrit rios atrav s da Reabilita o Tecnol gica In NUTAU 98 Arquitetura e Urbanismo Tecnologias para o S culo XXI FAU USP de 8 a 11 de setembro de 1998 Anais FAU USP 1998 MACKENZIE Dorothy Design For The Environment New York
356. ual sobreposi o de tr s tipos de Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XII 8 grelha e curtain wall para atender a aspectos funcionais e de composi o As fachadas norte e oeste que recebem maior insola o utilizam se das grelhas diminuindo a penetra o da incid ncia solar J as demais fachadas sujeitas a menor insola o utilizam grelhas de v os maiores favorecendo a penetra o de luz Ainda na fachada sul foi parcialmente sobreposta uma cortina de vidro com estrutura de alum nio Os vidros adotados t m caracter sticas diferenciadas de acordo com a fachada que devem proteger fazendo um correto controle da insola o Tamb m foram realizados testes de t nel de vento pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul que forneceram os par metros para o dimensionamento das estruturas perfis e vidros das fachadas Os pavimentos tipo tem uma rea til de 1 250m e altura de piso a piso de 4m garantindo um p direito livre de 2 75m j que conta com piso elevado e forro modulado facilitando a pagina o de lumin rias e modifica es no lay out A torre foi concebida de modo a permitir a atualiza o dos equipamentos de telefonia inform tica transmiss o de dados automa o e controle de sistemas prediais como gerenciamento energ tico ar condicionado transporte vertical ilumina o seguran a patrimonial e contra inc ndio
357. uisa ensino trabalho e viv ncia que fornece California State Polytechnic University em Pomona Calif rnia um novo enfoque ambiental e um novo programa acad mico Trata se de um cen rio com edif cios movidos a energia solar gua de aquecimento solar sistemas energ ticos e licos e solares sistemas de reaproveitamento de guas aquaculturas e programas de agricultura ambiental O escrit rio Dougherty Dougherty realizou uma extensiva pesquisa para selecionar os materiais e produtos a serem empregados no edif cio Foram avaliadas a toxicidade na produ o e utiliza o dos materiais a capacidade de reciclagem dos componentes componentes reciclados o impacto de fontes n o renov veis o apoio a ind strias renov veis e a vida til com pouca manuten o Figura IV 10 Centro de Estudos Regenerativos Fonte CROSBIE 1994 p 101 O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa IV 12 dos materiais Os pain is solares instalados nos telhados suprem 100 da energia destinada ao aquecimento de gua em tanques dom sticos O uso de energia el trica restrito ilumina o artificial utiliza l mpadas PL aos aquecedores de ambiente compactos as m quinas de lavar aos equipamentos de cozinha e ao sistema de ar for ado Abrigo para Animais Figura IV 11 Abrigo de Animais Fonte CROSBIE 1994 p 155 O escrit rio Susan Maxman Architects CROSBIE 1994 p 144 sempre s
358. uitet nico tanto em tamanho quanto em colora o e tratamentos podem ainda receber tarjas fotovolt icas para absor o de energia solar Vale ressaltar que se trata de um material dur vel nobre e belo mas que exige aten o quanto veda o gua e ventos insola o e isolamento termo ac stico Uma Poss vel Op o o Pl stico Comercialmente no Brasil n o foi desenvolvido at o presente momento nenhum sistema de revestimento pl stico para ser utilizado em edif cios de grande altura O sistema mais pr ximo dispon vel o siding um sistema de l minas horizontais ou verticais em PVC O siding vem sendo empregado nos Estados Unidos e Europa h mais de 20 anos em fachadas residenciais comerciais e institucionais de no m ximo 3 pavimentos sejam de madeira ou de alvenaria S o perfis sobrepostos na fachada fixados por meio de parafusos diretamente sobre a alvenaria dispensando assim o chapisco S o leves de f cil aplica o e dispensam manuten o Resistem DANIELA CORCUERA VITI 19 atmosferas mar tima e industrial s o auto extingu veis e auxiliam no isolamento termo ac stico Tem durabilidade de aproximadamente 20 anos S o dispon veis em padr es imita o madeira e nas cores branco bege cinza e verde em tons suaves Apesar das excelentes qualidades do PVC inclusive a possibilidade de reciclagem a linguagem do siding e a forma de montagem
359. uos exercer o controle local dispor rejeitos corretamente Poder P blico Ativar instrumentos financeiros e tribut rios incentivar a reutiliza o e reciclagem dos subprodutos alargar a disponibilibade de uso de material reciclado promover orienta o educa o e controle para uma a o correta Quadro V 2 O papel dos agentes sociais na reciclagem de res duos da constru o Fonte SSM 1995 S o as seguintes de acordo com Pinto 1994 b as atividades necess rias para implementa o do programa de reciclagem o otimiza o das atividades dos pequenos coletores de res duos o mudan a na a o dos agentes p blicos no sentido de atuar como instrutores e n o como agentes penalizantes o melhoria na cadeia de informa o sobre deposi o de res duos e reciclagem a fim de mudar os h bitos das pessoas envolvidas com a industria da constru o o implementa o de servi os de recupera o ambiental em reas previamente degradadas o incentivo reciclagem de res duos e utiliza o de res duos reciclados Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa V 12 o defini o de uma pol tica de reciclagem e utiliza o de materiais reciclados em obras p blicas V e REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS CAMARGO Antonio Minas de Entulho T chne n 15 Ed Pini S o Paulo mar abr 1995 CORBIOLI Nanci Do Caos Solu
360. usiness Publications v 39 set 1994 p 43 4 OREFICE Giovanni Insulation problems Acoustics which materials Abitare Milano Abitare Segesta n 348 fev 1996 p 61 3 ORESZCZYN Tadj Energy design simulation advice on designing energy conscious buildings RIBA Journal London RIBA Magazines Ltd v 103 mar 1996 p 71 2 O RIORDAN Timothy An equilibrium not of this world Town amp Country Planning V 59 mai 1990 p 154 6 OSTLER Tim A boost for low energy design Energy Design Advice Scheme offers consultation on low energy design Great Britain Architects Journal London The Architectural Press Itd V 200 20 jul 1994 p 30 P A technics energy conservation update the latest developments in daylighting below grade construction utility incentives HVAC and radiant barriers 6 article special section Progressive Architecture Cleveland Penton Publishing Reinhold Publishing v 70 fev 1989 p 92 8 PACKER Nigel Northern centre offers architects free advice on energy efficient design conclusions of research by the Energy Design Advice Scheme Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa Bibliografia Adicional Architects Journal London The Architectural Press ltd V 199 16 mar 1994 p 8 PAIVA Jos A Vasconcelos de Caracteriza o T rmica de Paredes de Alvenaria Lisboa LNEC Laborat rio Nacio
361. valorar a subjetividade destes aspectos ambientais foram criados padr es e modelos de quantifica o dos impactos causados e toda uma legisla o que estabelece formas de controle e par metros de aceita o Um dos instrumentos mais importantes no controle de novos empreendimentos o chamado EIA RIMA Estudo de Impacto Ambiental Relat rio de Impacto ao Meio Ambiente que tem por objetivos o descrever as caracter sticas do empreendimento Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa II 6 o definir a rea de influ ncia ou raio de a o do empreendimento propondo ainda uma alternativa locacional o fornecer um diagn stico ambiental da situa o da rea atual o prever os impactos causados por tal empreendimento o propor medidas mitigadoras para os impactos causados A import ncia do EIA RIMA est em servir como instrumento de ajuda e decis o ao empreendedor e aos rg os de controle concep o do projeto e planejamento negocia o social e gest o ambiental Em suma o que se quer saber quanto vale um determinado recurso natural e se poss vel lhe atribuir um pre o que pague pela sua recupera o posterior ou recria o mesmo que seja segundo outros modelos Entretanto pouco a pouco a sociedade se conscientiza de que h riquezas impag veis e imposs veis de serem recriadas e que mais vale conservar aquele ambiente implantando
362. valuated according to energetic and environmental parameters It is intended firstly to present a general overview of the energetic and natural resources demand as well as their implications on planet Earth systems balance With this data in hands it is discussed the architects role as determinants of the resources to be used for the construction of buildings and the possibilities available in order to adopt an environmentally conscious posture regarding the correct use of materials and energy Next are described the construction materials and are presented the exterior wall systems used in office buildings in Sao Paulo describing the mayor DANIELA CORCUERA components employed In the sequence national and international case studies demonstrate the energy consumption in buildings for different exterior wall systems and mainly are presented studies showing de embodied energy for many systems such information aims to show the energetic and environmental parameters to be used for the architecture of offices is then presented on one sustainability of buildings The hand the intelligent buildings in the city of S o Paulo on the other buildings from abroad which claim to be eco conscious Concluding the dissertation it is discussed the social agents role in the process of civil construction and the new trends architecture should take in the years to follow adopting the principles of the so called sustai
363. velocidade dos ventos predominantes ROMERO 1998 Com a crise energ tica global surgiram novos valores transformando a economia e a sociedade contempor nea voltando a aten o ao conforto ambiental dos edif cios habitados pelo homem por m com duas novas premissas a redu o do consumo de energia e a melhoria da qualidade de vida O cerne da quest o encontrar formas de proporcionar ao homem as melhores condi es f sicas e mentais de habitabilidade nos edif cios que utiliza com um m nimo de disp ndio energ tico e nas melhores condi es de impacto sobre o meio ambiente natural T A s d Este um princ pio ainda pouco aplicado no Brasil mas que vem recebendo crescente aten o O termo arquitetura sustent vel no parecer da autora engloba tamb m os princ pios da arquitetura bioclim tica al m de considerar as quest es de conserva o ambiental para agir localmente por m pensando globalmente Por esta raz o este ser o termo empregado nesta disserta o DANIELA CORCUERA Construindo a Favor do Meio Ambiente A seguir s o descritos alguns exemplos de arquitetura sustent vel tamb m chamada de green architecture Wal Mart Lawrence Kansas Figura IV 2 Maquete da entrada Fonte CROSBIE 1994 p 39 Wal Mart ecologicamente consciente a ser implantada na O prot tipo de uma loja cidade de Lawrence Kansas EUA foi desenvolvido p
364. vironmentally sensitive construction gets a boost Tennessee Initiative for Construction Environmental Sensitivity in Washington D C conference Architectural Record New York Mcgraw Hill v 178 jul 1990 p 17 GORDON Douglas E STUBBS M Stephanie State of the art acoustics at George Lucas s Skywalker Ranch Architecture New York BPI Communications v 77 out 1988 p 96 100 GORDON Douglas E STUBBS M Stephanie The Performance of some 1970s energy savers six larger scale commercial buildings that were pioneers in the use of energy conservation New York BPI Communications v 78 mar 1989 p 100 11 techniques Architecture GRACA M E A Edif cios inteligentes Constru o S o Paulo v 45 n 2316 jun 1992 p 18 9 Green goes mainstream 12 article special section Architecture New York BPI Communications v 83 82 jun 1993 p 47 85 99 105 109 13 117 27 Green ideas aid design co operation Towards zero energy buildings RIBA conference Architects Journal London The Architectural Press Itd V 199 23 fev 1994 p 40 GREEN Ray Sustainable development of the built environment Town amp Country Planning London Town and Country Planning Association V 59 mai 1990 p 142 3 GRIFFIN Fritz MILLET Marietta Shady aesthetics Carpenter Center for the Visual Arts Harvard University Journal of Architectural Education Washington Association of Colleg
365. xterior z A sua planta um tri ngulo equil tero de lados curvos com um dos v rtices orientados para o norte e a sua base correspondente para o sul Commerzbank headquarters building Frankfurt Germany Architect Foster and Partners AYVA LARD ae lt g q 2 O Teambiro layout Figura XIII 2 Ed Commerzbank pavimento tipo Fonte ARCHITECTURAL REVIEW jul 1997 p 30 O centro do tri ngulo cortado por um trio que atravessa todo o edif cio ao longo da altura Para evitar o efeito chamin o trio compartimentado por uma esp cie de diafragma de vidro sobre uma malha met lica a cada 12 pavimentos Nos v rtices do tri ngulo organizam se os n cleos t cnicos e de circula o vertical No topo do n cleo oeste ergue se uma torre t cnica de dez pavimentos arrematada por um mastro de quarenta metros de altura que refor a o car ter de marco urbano da obra Conectando a torre com o seu entorno o pavimento t rreo abre se numa edifica o perimetral mais ampla com uma cobertura envidra ada e vigas radiais que abriga um DANIELA CORCUERA Edif cios de Escrit rios XIII 3 restaurante um caf e um banco para servir tanto torre como cidade Uma pra a p blica e vias de pedestres completam o conjunto O edif cio retangular acinzentado da antiga sede teve sua impon ncia e altura suplantadas pela nova torre ainda que a rela o entre ambos tenha sido
366. yses Architecture New York BPI Communications v 80 abr 1991 p 115 18 MCHARRY Jan Indoor air and noise pollution Architects Journal London The Architectural Press ltd V 200 15 dez 1994 p 42 MCKENNA Sean Let the light shine in light diffusing glass in ECOSS IG window systems Glass Magazine McLean VA National Glass Association V 47 mar 1997 p 43 MCNICHOLL Ann Thermie research program energy and cost saving Daylighting in perspective Edif cios de Escrit rios O Conceito de Sustentabilidade nos Sistemas de Veda o Externa XVII 10 benefits Architects Journal London The Architectural Press Itd V 201 16 fev 1995 p 35 7 MCPHERSON E Gregory ROWNTREE Rowan Computers tree shade Landscape Architecture New York BPI Communications v 76 mai jun 1986 p 88 91 Michael Hopkins amp Partners research into sustainable architecture Architectural Design London Standard Catalogue Co v 67 jan fev 1997 profile 26 31 MILAR dis Legisla o Ambiental do Brasil S o Paulo APMP 1991 MITCHELL William J City of Bits Leben in der Stadt des 21 Basel Boston Berlin Birkhauser 1996 MOFFAT David San Francisco Energy Center energy college to teach architects engineers builders and designers about energy conservation New York BPI Communications v 81 fev 1992 p 83 technologies Architecture MORENO Elena Marches
367. zado pela ATI Alucobond Technologies Inc membro do grupo A L Alussuisse Outra grande empresa que produz os pain is a Alcoa que recentemente adquiriu a Alcan S esta ltima possui 400 f bricas localizadas em 25 pa ses e emprega cerca de 50 000 pessoas Dentre as principais atividades da Alcan est o a extra o da bauxita min rio que d origem ao alum nio a transforma o de produtos semi manufaturados principalmente chapas de alum nio e reciclagem A Alcoa produz os pain is de alum nio composto sob o nome Reynobond O painel Reynobond pode ser fornecido em diversos tamanhos e acabamentos segundo a indica o do projetista tendo comprimento m ximo de 4 877 m e largura de 1 575 m A superf cie pintada com Colorweld 300 Kynar 500 resina de PVdF Polyvinylidene Fluodene que uma pintura base de fluorcarbono altamente resistente s diversas condi es atmosf ricas As placas chegam ao canteiro revestidas por um filme pl stico de prote o Somente no t rmino da obra que este deve ser retirado evitando danos e sujeira na fachada Tanto as chapas de alum nio como o n cleo n o s o inflam veis O painel mant m suas caracter sticas inalteradas nas temperaturas entre 40 C e 90 5 C A sua massa de 5 46 kg m para os pain is de 4 mm espessura m nima o que representa leveza com EZS Fixa o dos pain is na fachada Mhhh fh lt em _ Blioone estrutural S amp Dagu

arquiteta Daniela Corcuera

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