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As áreas de dormida devem dispor de camas amplas e secas

1. e mi amp y 2 Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS a O manual t cnico disciplinar da rastreabilidade cujo princ pio escrever tudo o que todos fazem e depois fazer tudo o que est escrito para garantir a rastreabilidade da cadeia b O sistema documental que composto por procedimentos operacionais instru es e documentos que cada elemento da cadeia alimentar tem de adoptar para garantir o correcto funcionamento do sistema c O esbo o da Certifica o que destaca as regras atrav s das quais as ag ncia reguladora e os operadores da cadeia t m de respeitar para garantir a conformidade do produto com as normas de refer ncia d A tabela de volume que representa o m todo onde as v rias fases de produ o s o delineadas Tamb m distingue as fases em que a rastreabilidade pode ser mais facilmente comprometida portanto um documento que descreve a hist ria do lote do produto entendido como o lote mais reduzido que o mais pr ximo do lote para venda e O plano de controlo que o documento que indica o tipo e as formalidades das opera es a levar a cabo para a verifica o das especifica es do produto durante o ciclo de produ o recolha de amostras an lises qu micas laborat rios etc Estas verifica es s o normalmente conduzidas pela organiza o principal da cadeia de produ o e por uma organiza o c
2. er E 66 mm T O Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Perdas de nitrog nio O nitrato gua sol vel e m vel numa solu o de solo O excesso de nitrato pode escoar se com a gua das terras ar veis at aos cursos de gua Quando existe nitrato nitrog nio no solo as perdas tamb m ocorrem Isto acontece quando h falta de oxig nio no solo por exemplo quando o solo compacto ou ensopado e as bact rias aer bias tomam posse Estas bact rias absorvem o oxig nio dos compostos ricos em oxig nio tais como nitratos e o nitrog nio libertado para a atmosfera sob a forma gasosa como nitrog nio molecular N2 xido de nitrog nio NO e di xido de nitrog nio N20 Medidas de cultivo afectam a transforma o de nitrog nio A transforma o do nitrog nio no solo e o crescimento das plantas pode ser aumentado atrav s de diferentes medidas de cultivo Para fixar o nitrog nio numa mat ria rica em nitrog nio tal como o estrume do gado esse estrume deve ser misturado com palha ou outro material rico em carbono A incorpora o de palha no solo depois das colheitas no Outono tem tamb m um efeito de fixa o de nitrog nio As bact rias nitrificantes s o beneficiadas assim como a maior parte de microorganismos por um alto pH A actividade biol gica no solo mais alta quando o pH ronda 7 As pr ticas mec nicas do solo As pr ticas mec nicas do so
3. o de ervas daninhas se a cultura tem uma fraca capacidade para competir A cria o de animais uma alternativa melhor uma vez que o prado d melhores retornos atrav s da carne ou da produ o de leite mais f cil apoiar o cultivo de cereais quando se usa o estrume animal resultante das explora es pecu rias e mistas Se a rea destinada s culturas forrageiras satisfizer as condi es s o boas nestes tipos de explora es por tamb m terem alguns cereais comerciais n Ri 90 er ae mn 578 Leonardo da Vinci ecoiarmins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Uma explora o org nica dominada por cereais pode ter um d fice de f sforo de aproximadamente 10 kg por hectare por ano kg ha ano enquanto uma explora o pecu ria que produz a sua pr pria alimenta o ter um d fice mais pequeno A maior quantidade poss vel de estrume e res duos vegetais deve ser devolvida ao solo par reduzir o risco de d fice de f sforo O f sforo encontra se principalmente no excremento do gado em particular nos porcos A urina destes mesmos animais contem principalmente pot ssio e nitrog nio facilmente sol vel e uma aplica o de urina na primavera pode estimular tanto o crescimento como a qualidade No futuro a separa o da urina humana em sistemas de reciclagem de pequena escala pode vir a ser um bom suplemento essencial para o fornecimento de f sforo para as explora es de cereais b
4. pice da raiz 1 Exsudados de raiz ricos em energia 2 Estimulam o crescimento das bact rias e a decomposi o bacteriana de h mus e minerais 3 Os protozoarios consomem as bact rias 4 Os restos de plantas resultantes do consumo de bact rias pelos protozoarios ricos em nutrientes s o absorvidos pela raiz Al m da import ncia dos exsudados de raiz como factores reguladores entre os organismos das plantas e do solo tamb m t m v rias outras fun es Elas aumentam o contacto entre a raiz e as part culas do solo e actuam como uma cobertura de protec o e lubrifica o quando a raiz atravessa o solo Tamb m afectam positivamente a estrutura do solo unindo os agregados e alterando a solubilidade dos nutrientes no solo Bact rias e protozoas A conex o entre os exsudados das raizes das culturas as bact rias e protozoarios no rizosfera t m um papel importante no fornecimento de nitrog nio aos cultivos O pice da raiz cresce no solo e exsuda a cares e outros compostos de carbono ricos em energia O fornecimento de energia activa as bact rias que est o em fase de descanso para que possam come ar a trabalhar na mat ria org nica do solo Depois libertado o nitrog nio que usado para o crescimento de novas bact rias Este crescimento continua at que a exsuda o da raiz pare O nitrog nio at ent o preso na mat ria org nica morta e indispon vel agora transferido para um pe
5. na Primavera antes do solo ter aquecido Devia ser poss vel fazer um c lculo para saber onde os nutrientes das plantas est o ao longo da rota o de culturas para que todos os nutrientes dispon veis podessem ser geridos da melhor forma poss vel e circularem dentro da explora o Existe na realidade um incentivo financeiro muito forte para o agricultor n o libertar o nitrog nio e outros nutrientes no ambiente circundante O aumento de escoamento de nutrientes significa menos dinheiro no bolso Ervas daninhas pragas e doen as n o s o controlados com medidas separadas mas tal como com o fornecimento dos nutrientes de plantas atrav s de estrat gias bem pensadas e cuidado com todo o sistema que a rota o de culturas representa Todas as medidas preventivas poss veis deviam ser tomadas o que pode significar a introdu o de diferentes m quinas na explora o O pulverizador pode ser vendido mas talvez seja necess rio comprar um gradador de ervas daninhas e um ceifeiro de pasto 7 2 Totalidade de ganhos As mudan as de tempo afectam o crescimento org nico mais do que o crescimento convencional Esta uma raz o para a exist ncia de varia es grandes de rendimentos e os retornos usualmente caem depois da convers o A dram tica queda em rendimento total devida principalmente grande parte da rea que produzia previamente cultivos comerciais de cereal agora t m de ser usados para o cultivo de prados ou de
6. nutrientes atrav s de processos biol gicos de formas biol gicas de controlo de pestes e dos benef cios positivos obtidos da influ ncia que diferentes plantas cultivadas exercem entre si Estabelecer uma rota o de culturas tanto significa ter esp cies com distintas caracter sticas como planear a sequ ncia m tua de sementeira para ter um efeito o mais positivo poss vel As esp cies escolhidas t m efeitos directos e prolongados nas condi es de crescimento efeitos sobre a estrutura do solo e a sua fertilidade sobre o estado dos nutrientes e sobre a ocorr ncia de ervas daninhas e pestes importante saber qual o efeito de cada cultura anterior na cultura seguinte mas al m de tudo o produtor biol gico deve considerar o efeito das especies escolhidas na rota o de culturas na sua totalidade Em que momento na rota o de culturas pode a aplica o de nutrientes vegetais ser mais efectivo Quais as plantas e m todos de lavoura para controlar ervas daninhas Como pode a escolha de esp cie tipo e recorr ncia de uma cultura na rota o evita a cria o de condi es para a propaga o de pragas que diminuir o a produ o Existem muitos factores e muita informa o a considerar durante o planeamento da rota o de culturas uma tarefa criativa mas ao mesmo tempo complicada que requer tempo e reflex o A diversidade na agricultura pode ser alcan ada de outras formas que n o seja a sequ ncia de culturas Por e
7. A investiga o a longo prazo chegou conclus o que os efeitos negativos de semear a mesma cultura ano ap s ano sucessivamente diminuem gradualmente Isto chama se o efeito decl nio e provavelmente deve se ao facto de que o n mero de organismos simbi ticos e outros organismos teis aumenta competindo melhor com as doen as dentro da rota o de culturas Na pr tica s vezes o agricultor obrigado a desviar se da rota o planeada Nesse caso vale a pena saber que se considera que o centeio os feij es de campo o feij o de soja e o milho toleram bem os cultivos sucessivos o que n o sucede com o trigo a aveia a cevada as ervilhas as batatas os tremo os plantas cruciferas e linho 3 3 Prados como base da rota o de culturas Mudar para a produ o biol gica envolve aprender a viver com as plantas leguminosas Um prado rico em trevos a cultura central na rota o num sistema agr cola que n o utiliza fertilizantes artificiais nem pesticidas qu micos Isto porque um prado que contenha uma grande propor o de plantas leguminosas o m todo mais efectivo e barato de melhorar a estrutura e armazenamento de nutrientes sobretudo de nitrog nio do solo O prado reage contra as ervas daninhas e pragas e o alimento mais importante para os ruminantes na pecu ria biol gica Portanto na pr tica a rota o de culturas na agricultura biol gica baseia se em grande parte no c lculo do prado necess rio para p
8. Turismo em Espa o Rural e os restaurantes locais Deste ponto de vista muito falta ainda fazer no caso portugu s embora se registe um n mero crescente de explora es agr colas dedicadas ao turismo em espa o rural que utilizam os seus pr prios produtos biol gicos Nesse sentido a estadia neste tipo de estruturas veicula junto dos visitantes turistas um sentido de partilha com um mundo rural necessariamente sustent vel no qual o MPB assume relev ncia crescente Tu no k Cu a Figura 5 Exemplo de citadinos no campo Pa 41 ea Superior Agrarsa m Leonardo da Vinci Ss 1 Ecolearming FES q MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Figura 6 Exemplo dos agricultores na cidade As grandes cadeias de hipermercados podem transaccionar um maior volume de produtos biol gicos do que as lojas especializadas em produtos biol gicos assumindo se assim como um importante ponto de contacto dos consumidores com aquele tipo de produtos Alguns supermercados t m mesmo apoiado iniciativas para desenvolver a procura de produtos biol gicos Por outro lado o n mero de supermercados biol gicos continua a aumentar Contudo alguns consumidores preferem outros locais de venda para um contacto mais pr ximo com os produtores e canais de marketing menos longos com mais vantagens para os agricultores tamb m Em Portugal n o podemos ainda falar da exist ncia de cadeias de supermerc
9. amp Salute srl Via Paolo Borsellino 12 B 1 61032 Fano PU Tel Fax 39 0721 830373 E mail info suoloesalute it Internet www suoloesalute it IMC srl Istituto Mediterraneo di Certificazione Via Carlo Pisacane 32 1 60019 Senigallia AN Tel 39 0717928725 7930179 Fax 39 071 7910043 E mail imcertO imcert it Internet www imcert it Bioagricert srl Via dei Macabraccia 8 1 40033 Casalecchio Di Reno BO Tel 39 051562158 Fax 39 051564294 E mail info bioagricert org Internet www bioagricert org Q C amp I Gesellschaft fur kontrolle und zertifizierung von Qualitatssicherungssystemen GmbH Mechtildisstrasse 9 D 50678 KOLN Tel 49 0 221 943 92 09 Fax 49 0 221 943 92 11 E mail qci koeln qci de Internet www qci de BIKO TIROL Verband Kontrollservice 7 Leonardo da Vinci zoowamin TES 12 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Tirol Brixnerstrasse 1 A 6020 INNSBRUCK Tel 43 512 5929337 Fax 43 512 5929212 E mail biko lk tirol at Internet www kontrollservice tirol at Consorzio Controllo Prodotti Biologici CCPB via Jacopo Barozzi 8 1 40126 Bologna Tel 39 051 254688 6089811 Fax 39 051 254842 E mail ccpb ccpb it Internet www ccpb it CODEX srl Via Duca degli Abruzzi 41 1 95048 Scordia Ct Tel 39 095 650634 716 Fax 39 095 650356 E mail codex lcodexsri it Internet www codexsrl it Q
10. arsilha 2 tore dm rt ii Bartatas 30 ters ja espa dos Batatas 30 tore as iso adescobriro Total ENTRADA kg ha aano Im 235 ue marientes TOA SAIDA kaha aano m tri Total SAIDA kg ha e ano paa ama na parcela Equilibrio ka ha ano COIE E ERBEN Efic cia de utiliza o E 43 mostra quantos F MEA aran R lin 2003 ma ratirados a quantos forns cidos parcela especifica num paricdo de S anca 5 6 Valor da cultura anterior e planeamento da rota o de culturas O efeito a curto prazo de uma cultura na cultura seguinte chamado de valor ou efeito da cultura anterior O efeito a longo prazo de todas as culturas na rota o chamado de efeito de rota o de culturas Uma forte rota o de culturas tem tanto um efeito a curto como a longo prazo e contribui para formar e manter a capacidade do solo para abastecer os nutrientes das plantas na Eai lo M5 79 a _ Leonardo da Vinci e cicaming MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS A defini o da rota o de culturas muito importante para a utiliza o eficiente dos nutrientes das plantas em circula o numa explora o Este um aspecto extremamente importante no planeamento da rota o de culturas O valor da cultura anterior e os requisitos em termos de nutrientes s o a base de decis o em cuja ordem eles devem entrar na rota o A cultura que tem o maior requisito de nutrientes deve ser dad
11. desenvolvendo instrumentos e trocando experi ncias20 No caso portugu s s o j v rias as empresas agr colas que utilizam a Internet como meio primordial de comunica o com os seus clientes apresentando conte dos completos de produtos biol gicos Referem se por exemplo os seguintes s tios relativos a empresas que comercializam produtos biol gicos utilizando entre outros meios a internet www hortaaporta com www mimosdaldeia com www quintinha com www herdadedofreixodomeio com Apresenta se de seguida o aspecto gr fico de s tios da Internet relativos a duas das empresas atr s referidas i A Quintinha sediada em Vila Nova de Gaia e ii A Herdade do freixo do Meio sediada em Montemor o Novo Quintinha n Entrega ao domicilio Loja Gabinete de Terapias MICRO VEGETAIS O que s o ENTREGAS AO DOMICILIO Lisboa informacoes lisboa quintinha com 218120604 916617843 961512676 Porto informacoes porto quintinha com 227116401 918683147 934780331 969001913 LOJA R Velha dos Lagos 45 Madalena 4405 886 V H G 227116401 918683147 934780331 969001913 Copyright 2004 Quintinha Lda Todos os direitos reservados 2 Cristina Grandi Liga o do gabinete do IFOAM ao FAO Mercados alternativos para os produtos biol gicos procedimentos da mesa redonda internacional Agricultura biol gica e Liga es de Mercado organizada pela FAO e pelo IFOAM Nov
12. do do h mus do solo e deterioram a estrutura do solo a longo prazo Mat ria org nica Fertilizem o solo n o as plantas uma frase chave dos agricultores biol gicos Isso significa que se deve sempre certificar que os organismos do solo recebam nutrientes suficientes para por sua vez atrav s da sua actividade sejam capazes de fornecerem s plantas os nutrientes necess rios A mat ria org nica tal como o estrume animal res duos das plantas e estrumes vegetais s o os pr requisitos mais importantes para o crescimento e actividade de vida no solo O desenvolvimento de minhocas por exemplo beneficiado pela mat ria org nica Consequentemente minhocas s o muito mais comuns em solos ricos de h mus do que em solos minerais Fungos bact rias caros e outros organismos beneficiam quando aumenta a quantidade de mat ria org nica A palha queimada e a monocultura de cereal por outro lado diminuem a disponibilidade de alimenta o O estudo tem mostrado que a quantidade de carbono formado no solo atrav s do estrume animal nos prados era seis vezes maior na agricultura biol gica do que nos outros sistemas As folhas mortas s o umas das refei es favoritas das minhocas facto esse que deveria ser de especial interesse para os produtores de fruta Uma das doen as fungosas mais comuns sarna permanece durante o Inverno e espalhada pelas folhas ca das A investiga o tem demonstrado que 90 98 de folhas ca das s
13. o pouco favor veis para o desenvolvimento das ra zes Em solos onde a zona das ra zes limitada a essa parte do solo por exemplo no solo arenoso especialmente importante manter boas condi es de crescimento Isto importante mesmo noutros solos para que as plantas possam utilizar eficazmente os nutrientes na camada superior do solo O desenvolvimento das ra zes no subsolo importante pois a se encontra uma grande propor o dos minerais necess rios s plantas Se o solo n o estiver trabalhado pode ser dif cil s ra zes afundarem se no terreno e utilizarem consequentemente os nutrientes armazenados no subsolo Contudo um solo trabalhado mecanicamente raras vezes d um efeito prolongado enquanto plantas de ra zes profundas tais como luzerna e trevo vermelho actuam como escavadores biol gicos e o seu efeito mais prolongado E 58 mi 1 Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Os sistemas de crescimento que n o incluem o trabalho de lavoura uso de charrua favorecem o desenvolvimento de ra zes tanto dos cultivos como das ervas daninhas na maioria dos solos Se o solo estiver coberto com uma camada de protec o de res duos de plantas poss vel limitar a evapora o e forma o de uma crosta na camada superior do solo Em condi es secas esta camada de protec o tamb m acelera a germina o e conduz a um maior apare
14. o de vacas de leite no centrei Effekt lag 1400 kg i E E 60 vacas e 140 L Unik 50 30 ton 1217 CHECA ha terreno ar vel Aveia 12 prot 7 500 kg Cevada 11 9 prot 7 500 kg Feij es de campo 10 tons Sementes de aveia 1 500 kg Sementes de trigo In vernal 2 000 Sementes de cevada 1 500 kg Sementes de legumi nosas 400 kg SA IDA Peso vivo vitelos kg 1 400 kg Peso vivo vacas 12 100 kg Leite 4 425 kg 679 Total ENTRADA kg ha e ano EC Total SA IDA kg ha e ano EEN Equil brio kg ha e ano Efic cia de utiliz a o 56 n n 78 no 3 Leonardo da Vinci ecotearning FE Tok MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Equilibrio dai Equilibrio da nutriente da Hitrog nio F sforo Fot zio parcula plantas parcela de coma brari cs tha durante 5 anos Equilibrio da EN Hirirog nio 34 nutriante de TR amp Precipita o 6 7 kg plantas para Ca kg por hal 1973 2003 para i numa suplora lay lgumincsa gao no carro Fixa o de nitrog nio ci i mais orvilhas com bey a o da oul do tivos durante E ass anos fol Estrum profundo da gado a cavalos 30 tons 1 Batatas gt Cenouras gado 20 tons 3 Awi ES Binadan 5 3 12 50 Ervilhas ay 1 600 kg pouoo zarte gt ado a Lar GAI Couve branca 2003 E Col bran pa E tora ca 20031 ko q Ersilagam de trial L36 O objactivo da ama E tons dm aste equilibrio F da aala Ereilagem de arais 44 ha
15. 37 E mail sohiscert sohiscert com Internet http www sohiscert com Comite de Agricultura Ecologica de la Comunidad de Madrid C Bravo Murillo 101 E 28020 Madrid Tel 34 91 535 30 99 Fax 34 91 553 85 74 E mail esmaae terra es http www caem es Consejo Regulador de la Agricultura Ecologica de Canarias C Valentin Sanz 4 30 E 38003 Santa Cruz de Tenerife Tel 34 922 47 59 81 47 59 82 47 59 83 Fax 34 922 47 59 80 Entidad certificadora de alimentos de Espana C Estudio no 33 E 28023 Aravaca Madrid Tel 34 91 357 12 00 Fax 34 91 307 15 44 E mail ecal e ecal e com AGROCOLOR S L Ctra De Ronda no 11 1 8 1 8 Leonardo da Vinci ecoiarnins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS E 04004 ALMERIA Tel 34 950 280 380 Fax 34 950 281 331 E mail agrocolor agrocolor es Internet http www agrocolor com Comite de Agricultura Ecologica de la Comunidad Valenciana Cami de la Marjal s n Edificio C 1 D E E 46470 Albal Valencia Tel 34 961 22 05 60 Fax 34 961 22 05 61 E mail caecvOcae cv com Internet http Avww cae cv com Consejo Catalan de la Produccion Agraria Ecologica C Sabino de Arana 22 24 E 08028 Barcelona Tel 34 93 409 11 22 Fax 34 93 409 11 23 E mail ccpae ccpae org Consejo Balear de la Produccion Agraria Ecologica C Celleters 25 Edif Centro BIT E 07300 INCA Mallorca Tel Fax 34 971 88 70 14 E
16. A agricultura biol gica deve fornecer a todos os envolvidos uma boa qualidade de vida e contribuir para a soberania dos alimentos e redu o da pobreza Tem como objectivo produzir uma oferta suficiente de alimentos de boa qualidade e outros produtos Este princ pio insiste que os animais devem ter as condi es e oportunidades de vida de acordo com a sua fisiologia comportamento natural e bem estar Os recursos naturais e ambientais usados para a produ o e consumo devem ser geridos de uma forma social e ecologicamente justa e devem ter em considera o as gera es futuras A honestidade requer sistemas de produ o distribui o e com rcio que sejam abertos e equitativos e respeitem os custos reais ambientais e sociais Princ pio do cuidado A Agricultura Biol gica deve ser gerida de uma forma preventiva e respons vel para proteger a sa de e o bem estar das gera es actuais e futuras e do ambiente A agricultura biol gica um sistema vivo e din mico que responde a exig ncias e condi es internas e externas Os praticantes da agricultura biol gica podem real ar a efici ncia e o aumento de produtividade sem contudo nunca colocar em causa a sa de e o bem estar Consequentemente as novas tecnologias devem ser utilizadas e os m todos existentes revistos Dada a incompleta compreens o dos ecossistemas e da agricultura devem ser tomados alguns cuidados Este princ pio enfatiza que a precau o e a responsabilidade s o as p
17. Fax 34 95 586 81 37 E mail sohiscert sohiscert com Internet http www sohiscert com BCS Oko Garantie GmbH BCS Espana C Sant Andreu 57 08490 TORDERA Barcelona Tel 34 93 765 03 80 Fax 34 93 764 17 84 E mail esanchez canricastell net SOHISCERT SA Organismo privado aut C Alcalde Fernandez Heredia 20 E 41710 Utrera Sevilla Tel 34 95 586 80 51 34 902 195 463 Fax 34 95 586 81 37 E mail sohiscert sohiscert com Internet http www sohiscert com m 1 Leonardo da Vinci ecciearning F Tous 11 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Delegacion en Toledo C Italia 113 45005 Toledo Tel 925 28 04 68 Fax 925 28 02 02 E mail sohicertOsohicert com ECAL PLUS SA C des Estudio 33 28023 MADRID Tel 34 917 402 660 Fax 34 917 402 661 E mail ecalplus ecalplus com Internet http www ecalplus com Delegacion en Toledo C Italia 113 45005 Toledo Tel 925 28 04 68 Fax 925 28 02 02 E mail sohicert sohicert com Servicios de Inspeccion y certificacion S L C Ciudad 13 10 E 41710 Utrera Sevilla Tel 34 95 586 80 51 Fax 34 95 586 81 37 E mail sohiscert sohiscert com Internet http www sohiscert com ITALIA ICEA Istituto per la Certificazione Etica e Ambientale Strada Maggiore 29 140125 Bologna Tel 39 051 272986 Fax 39 051 232011 E mail icea icea info Internet www icea info Suolo
18. Internet www gfrs de EG Kontrollstelle Kiel Kiel Landwirschaftskammer Schleswig Holstein Holstenstrasse 106 108 D 24103 Kiel Tel 49 0 431 9797315 Fax 49 0 431 9797130 E mail eg kontrollstelle kielOlksh de http www iwk sh de AGRECO R F GODERZ GmbH Mundener Strasse 19 D 37218 Witzenhausen Tel 49 0 5542 4044 Fax 49 0 5542 6540 E mail agreco t online de QC amp I Gesellschaft fur Kontrolle und Zertifizierung von e Vai m m lt amp 7 Leonardo da Vinci scoisarning Ecol Superior Agr rio 15 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Qualitatssicherungssystemen mbH Mechtildisstr 9 D 50678 Koln Tel 49 0 221 9439209 or 0221 9439210 Fax 49 0 221 9439211 E mail qci koeln qci de http www qci de Grunstempel e V EU Kontrollstelle fur okologische Erzeugung und Verarbeitung landwirtschaftlicher Produkte Windmunhlenbreite 25d D 39164 Wanzleben Tel 49 0 39209 46696 Fax 49 0 39209 46696 E Mail Gruenstempel web de Kontrollverein okologischer Landbau e V Vorholzstr 36 D 76137 Karlsruhe Tel 49 0 7231 105940 Fax 49 0 7231 353078 E Mail kontakt kontrollverein de http www kontrollverein de INAC GmbH International Nutrition and Agriculture Certification In der Kammersliethe 1 D 37213 Witzenhausen Tel 49 0 5542 91 1400 Fax 49 0 5542 91 1401 E Mail inacgmbh aol com http www inac certification com Agro
19. Isto deve se provavelmente ao uso menos intensivo de nitrog nio nas culturas e devido a rota es mais variadas Os fungos ocorrem naturalmente e n o s o t xicos em si mas quando s o stressados podem gerar toxinas Uma rota o de culturas bem planeada uma fertiliza o moderada de nitrog nio sementes saud veis e variedades resistentes s o os melhores m todos de preven o de doen a Existem diversas esp cies entre os fungos que podem gerar toxinas daninhas para a sa de em v rios graus diferentes Os fungos s o favorecidos por um clima h mido e c lido e s o transmitidos atrav s das sementes e da contamina o do solo assim como pelos res duos das plantas e rota o pobre de culturas Existe inclusive receio entre os investigadores que o tratamento com fungicidas pode alterar o equil brio microbiol gico dos cereais para que o fusarium seja estimulado Tamb m notaram que o fungicida em si pode stressar as plantas e estimular a produ o de toxinas As formas de evitar a infesta o de fusarium s o Sementes limpas e testadas As sementes limpas s o essenciais se s o utilizadas sementes de produ o pr pria preciso mandar uma amostra para an lise num laborat rio para testar a sua sa de e capacidade de germina o Ter uma rota o de culturas variada Todos os cereais podem ser atacados por fusarium e a ocorr ncia de fungos nas partes das plantas que est o na camada superior do solo ajuda a sua capaci
20. MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS anos para colheitas perenes As entidades certificadoras podem prolongar ou reduzir este per odo baseando se na hist ria da cultura e da explora o com base em factos documentais Os planos produtivos incluindo o plano de convers o t m de ser aprovados previamente pelo Organismo de Controlo 1 1 b Certifica o biol gica de acordo com os padr es da UE e da IFOAM As normas da UE prev em que cada Estado Membro tenha o seu pr prio sistema de controlo e certifica o operando atrav s de autoridades de inspec o e supervisionamento dos organismos inspectores Tabela 1 que t m de cumprir as normas internacionais de qualidade EN 45011 ou ISO 65 Tabela 1 Lista de Entidades Acreditadas nos pa ses envolvidos no projecto LISTA DE MEMBROS OU AUTORIDADES P BLICAS ENCARREGUES DA INSPEC O DE ACORDO COM O ARTIGO 15 DO REGULAMENTO 2092 91 ECC Extracto de informa o No 2005 C 16 01 do Jornal Ofi cial da Uni o Europeia 20 01 2005 ESPANHA Asociacion Comite Andaluz de Agricultura Ecologica C A A E Cortijo de Cuarto s n Apartado de correos 11107 E 41080 BELLAVISTA Sevilla Tel 34 954 689 390 Fax 34 954 680 435 E mail certi caae es Internet http www caae es SOHISCERT SA Organismo privado autorizado C Alcalde Fernandez Heredia no 20 E 41710 Utrera Sevilla Tel 34 955 86 80 51 34 902 195 463 Fax 34 955 86 81
21. Membros Este Regulamento foi revisto v rias vezes Um texto consolidado foi reunido pelo Gabinete de Publica es Oficiais das Comunidades Europeias e foi publicado no seu site oficial Em 2004 a UE atrav s do Plano de Ac o Europeu para os alimentos e a agricultura biol gica estabelece 21 iniciativas com o objectivo de e melhorar a informa o sobre AB e racionalizar a ajuda p blica atrav s do desenvolvimento rural e melhorar a produ o e refor ar a investiga o Como resultado em 2006 a Comiss o apresentou um projecto de Regulamento Cerca de um ano e meio depois foi publicado o regulamento com as regras gerais Surge deste modo o Regulamento CE n 834 2007 do Conselho de 28 de Junho de 2007 relativo produ o biol gica e rotulagem dos produtos bio que revoga o anterior Reg 2092 91 pertinente sublinhar que a regulamenta o relativa aos produtos biol gicos est assente num sistema de base volunt ria e o log tipo da agricultura biol gica pode tamb m ser usado em conjunto com outros log tipos de n vel p blico ou privado para identificar produtos biol gicos Para classificar um produto como biol gico este tem de estar totalmente de acordo com o previsto no Regulamento supracitado que prev regras m nimas relativas produ o processamento e importa o de produtos biol gicos incluindo normas de inspec o marketing e rotulagem Para ser um produtor biol gico ne
22. Oko Consult Berlin GmbH Rhinstrasse 137 D 10315 Berlin Tel 49 0 30 54782352 Fax 49 0 30 54782354 E Mail aoec aoec de http www aoec de Ars Probata GmbH Gustav Adolf Str 143 D 13086 Berlin Tel 49 0 30 4716092 Fax 49 0 30 4717921 E Mail ars probata ars probata de http www ars probata de QAL Gesellschaft fur Qualitatssicherung in der Agrar und Lebensmittelwirtschaft mbH Am Branden 6b D 85256 Vierkirchen Tel 49 0 8139 9368 30 Fax 49 0 8139 9368 57 E Mail info gal gmbh de http www gal gmbh de LAB Landwirtschaftliche Beratung der Agrarverbande Brandenburg Siedler Str 3a D 03058 Gros Gaglow Tel Fax 49 0 355 541466 541465 E Mail labgmbh cottbus t online de TUV Management Service GmbH Ridlerstrase 57 D 80339 Munchen Tel 49 0 89 51901909 Fax 49 0 89 51901915 E Mail info vitacert de http www tuevsued de management_services RWTUV Systems GmbH mn Leonardo da Vinci ecolcamins F Tous 16 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Okokontrollstelle Langemarckstrase 20 D 45141 Essen Tel 49 0 201 8253404 Fax 49 0 201 8253290 E Mail oekokontrollstelle rwtuev de http www rwtuev de AUSTRIA Gesellschaft zur Kontrolle der Echtheit biologischer Produkte G m b H Austria Bio Garantie ABG K nigsbrunnerstra e 8 A 2202 Enzersfeld Tel 43 22 62 67 22 12 Fax 43 22 62 67 41 43 E mail nw aabg at Inte
23. aos rendimentos dos cultivos e aos fertilizantes aplicados em anos transactos s o recolhidos como uma base para os equil brios na parcela Quanto mais recuarmos no tempo mais teis os c lculos podem ser Os equil brios na parcela juntos com os resultados da localiza o do solo fomecem uma base valiosa para as decis es n x 7 er ae mi 578 Leonardo da Vinci ecoiarnins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS relacionadas com fertiliza o Se a rota o de culturas permanente e as parcelas de igual valor poss vel decidir quando na rota o a fertiliza o seria mais eficaz mas esta situa o rara na pr tica Por sua vez o uso de equil brios de nutrientes para cada parcela e a informa o resultante da localiza o de solo um m todo muito mais sofisticado de decidir quando qualquer aplica o de nutrientes deve ser feito Desta forma a compensa o pode ser feita para os excessos e d fices dos anos anteriores e o fornecimento de nutrientes pode ser aplicado onde ele for mais eficientemente utilizado Esta forma de trabalhar particularmente valiosa quando se converte agricultura biol gica ou quando uma nova rota o de culturas iniciada Equil brio da Equil brio de nutrientes de Nitrog nio Pot ssio explora o plantas Equil brio de IN kg Deposi o de nitrog nutrientes de nio 3 9 kg por ha plantas para Fixa o de nitrog nio o ley leguminosa
24. ar um alto rendimento mas um conte do de prote na n o demasiado alto Isto dif cil alcan ar atrav s da utiliza o de estrumes biol gicos O estrume s lido n o deve ser utilizado porque liberta o nitrog nio tarde e pode conduzir a um conte do de prote na demasiado alto A cevada de malte deve ser tratada com cuidado para que a sua capacidade de germina o n o seja prejudicada Ervas daninhas A cevada compete bastante mal com as ervas daninhas mas melhor do que o trigo Primaveril por causa da sua produ o vigorosa de rebentos laterais Gradar contra as ervas daninhas pode trazer um certo risco de amadurecimento desequilibrado Outra cultura pode ser semeada por debaixo da cevada como com outros cereais Primaveris mas nesse caso importante escolher uma variedade de crescimento lento n amp Teo 100 Leonardo da Vinci e cicaming MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Pragas e doen as A cevada sofre parcialmente das mesmas doen as que o trigo e o centeio e n o deve ser semeado antes ou depois destas culturas Os problemas de doen a s o evitados com uma rota o de culturas planeada introduzindo atrav s do arado os res duos das plantas e cultivando variedades resistentes 7 5 Cultivar para obter alta qualidade alimentar A experi ncia do com rcio de cereais biol gicos mostrou que a extens o dos danos causados pelos fungos produtores de toxinas muito limitada
25. ben ficos e t m se desenvolvido juntos durante mil nios por todo o mundo 3 1 1 Efeitos da rota o de culturas A maior parte das culturas t m pouco rendimento quando crescem como monoculturas A raz o para este fen meno ainda n o foi completamente estudada Um cultivo de rota o variado e bem equilibrado tem v rios efeitos ben ficos como por exemplo aumenta a reserva de nitrog nio do solo provoca uma redu o de ervas daninhas e consequentemente do seu efeito negativo Estes factores provavelmente contribuem para o aumento do rendimento mas n o explicam tudo 3 1 2 Fornecimento de nutrientes Alterando as esp cies com sistemas e nutrientes exigidos de ra zes diferentes uma forma de reutilizar as reservas de nutrientes do solo da forma poss vel e mais eficiente Quanto mais entrela adas as ra zes est o mais o solo disp e de grande variedade de nutrientes que pode utilizar Plantas com raizes verticais como as esp cies cruciferas e algumas leguminosas fornecem a camada superior do solo com nutrientes que v m das camadas inferiores enquanto o sistema raso mas muito ramificado das ra zes da erva utiliza a reserva de nutrientes das camadas superiores do solo m Sa 49 Leonardo da Vinci ecotearning FES PoEsia Agrar MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 3 1 3 Conte do de mat ria org nica e organismos do solo A quantidade de restos de ra zes e colheitas varia con
26. com a ajuda da estrutura agregada Os poros maiores abastecem as ra zes e microorganismos com oxig nio e distribuem a gua da chuva pelo solo Contudo n o conseguem reter a gua por muito tempo A gua acess vel s plantas armazenada nos poros de tamanho m dio Quanto maior a propor o de poros de tamanho m dio por mais tempo o solo pode armazenar a gua o que uma vantagem em per odos de seca Os poros mais finos s o tamb m preenchidos de gua que n o fica no entanto dispon vel s plantas devido for a capilar chamada de gua morta O tamanho dos poros tamb m importante para permitir o transporte para cima da gua do len ol atrav s dos capilares para que ela possa ser utilizada pelas ra zes das plantas Quanto mais finos os poros mais para cima a gua pode ser transportada mas a o transporte mais lento Em solos com baixos n veis de actividade biol gica e de conte dos de h mus pode ser conseguido uma certa estrutura granular com a ajuda de cultivo mec nico Tal estrutura n o no entanto t o est vel como a que formada biologicamente pode ser destru da por uma chuva forte Um solo com uma estrutura menos est vel tamb m sofre mais prontamente de aridez e compacta o Este risco de perda de nutrientes ainda maior quando os ions est o livres na solu o do solo em vez de estarem fixos aos col ides 4 4 3 O efeito das pr ticas de cultivo na vida e estrutura do solo O n me
27. da putrefac o da palha entre outras coisas Outra possibilidade semear por debaixo com leguminosas de estrume vegetal em vez de prado fideos afectam a aveia biologicamente produzida com v rios gr os de gravidade A gravidade da infesta o depende tanto do estatuto do nitrog nio das plantas como a presen a de predadores naturais importante verificar a limpeza das sementes produzidas na explora o e mud las se for descoberta esta doen a nas espigas do cultivo H v rias variedades que t m boa resist ncia doen a 7 4 5 Cevada A sua posi o na rota o de culturas A cevada uma cultura dif cil para a agricultura biol gica porque absorve o nitrog nio precocemente no ciclo de crescimento e requer muito nitrog nio facilmente dispon vel para produzir bons rebentos laterais e altos rendimentos A cevada cultivada para a alimenta o animal e para a produ o de malte Um alto conte do de proteina desej vel na cevada para a alimenta o e isto significa um bom fornecimento de nutrientes Um bom crescimento de rebentos laterais pode ser estimulado atrav s da aplica o de urina na Primavera justamente depois do aparecimento das plantas Quinze toneladas de urina de gado equivalem a 45 kg de nitrog nio e 75 kg de pot ssio por hectare A cevada de malte deve ter um conte do de prote na baixo ou m dio e um conte do alto de energia Consequentemente a fertiliza o requer um equil brio para alcan
28. da quinta mA amp n ES u Leonardo da Vinci ecomamino PES TOS MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Na cultura biol gica normalmente reintroduzida a complexidade do ecossistema combinado culturas diversificadas de plantas com uma boa rota o os n veis de produ o em linha com as normas territoriais gado elementos naturais e um bom aproveitamento da terra Estas combina es de produ o trazem ptimos retornos dos recursos naturais dispon veis e de m todos de regula o natural A agricultura biol gica um Modo de Produ o e n o apenas uma simples ac o de substituir fertilizantes qu micos ou princ pios activos por subst ncias naturais A convers o para uma agricultura biol gica significa acima de tudo o melhoramento da fertilidade biol gica do solo e o equilibrio do ecossistema da cultura O objectivo principal de um plano de convers o ajudar os agricultores a atingir os seus objectivos durante o per odo de convers o Um plano de convers o transmite uma imagem de assimila o analisando os pr s e os contras da informa o adquirida com o objectivo de escolher as solu es t cnicas mais adequadas Num plano de convers o devem ser cuidadosamente avaliados os seguintes itens e Cronologia do uso do solo Uma tarefa importante do agricultor biol gico debru ar se sobre a cronologia do terreno recolha de informa o exaustiva sobre os processos
29. daninhas nas explora es biol gicas rsrsrs 83 6 2 Biologia das enas daninhas as asasansasa seara aos sagas AAA 84 6 3 As ervas daninhas podem ser encorajadas ou desencorajadas eenenennennnennennennnennenn 84 6 3 1 Competi o entre culturas e ervas daninhas rrenan 85 7 Cereais o crescimento para a qualidade de MErCado iii 88 7 1 Aumento da fertilidade e melhoria da estrutura do SOIO L L Li 88 7 2 Totalidade de ganhos 7 3 As condi es necess rios para a produ o biol gica de cereais re rrermeae 90 7 3 1 Tipo de solo estatuto dos nutrientes e culturas anteriores ci sereias 90 732 A situag o das ervas daninhas iii 91 7 3 3 Espalharo estrume onde mais necess rio serenata 92 7 3 4 Sementes biol gicas saud veis para a produ o biol gica 92 7 3 5 Escolha de variedade miii A a 93 7 4 Variedades de sementes na pr tica iii 95 TA CM 95 14 2 Ingo de MEN ur corda Ed aaa nda aaa 96 Le Mm 3 8 1 So Leonardo da Vinci e cicaming MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 1435 Trigo primaveras cosas sea engen in inneren 98 O e a 99 7 4 5 Cola iia nO Ade Aa 100 7 5 Cultivar para obter alta qualidade alimentar neneernnenenennennenennnnenennene nennen 101 154 Ferrugem das DTAM NCAS nennen 102 7 6 Mercados Geconomia
30. de gua deve estar por abaixo do 14 Desta forma evita se a forma o de toxinas fungais que importante ao vender o produto no mercado de qualidade que o mercado biol gico representa Existe uma variedade consider vel entre os pre os das qualidades mais baixas e mais altas dos cereais Muitas vezes necess rio fazer um contrato com um comprador para obter um pre o garantido para os cereais colhidos importante que o produtor de cereais siga de perto o mercado e contacte pontos de venda para saber os termos e os pre os na TO 103 Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 7 6 3 O que conta s o os lucros totais A possibilidade de obter lucros numa explora o biol gica de cereais depende de muitos factores al m dos rendimentos das culturas De modo geral a produ o diminui aproximadamente para metade quando uma explora o faz a convers o em parte devido grande rea por volta dos 30 retirada da produ o de cereais para os cultivos que fixam o nitrog nio e outros culturas de descanso e em parte devido normal diminui o nos rendimentos Contudo o resultado l quido n o se restringe a essa metade Os custos reduzidos dos fertilizantes e pesticidas qu micos assim como o aumento de ingressos dos pre os mais altos que podem ser exigidos e dos subs dios ambientais do estado geralmente fazem uma poss vel compensa o para a produ o pe
31. do carbono nitrog nio sobre o ciclo do nitrog nio O progresso de mineraliza o e imobiliza o em paralelo no solo A decomposi o muito afectada pela composi o qu mica da mat ria org nica A rela o entre carbono e nitrog nio conhecida como rela o de carbono nitrog nio rela o C N especialmente importante O carbono a fonte de energia que determina a velocidade do aumento bacteriano e com isso o n mero de bact rias activas O nitrog nio um bloco de constru o nas c lulas bacterianas e um factor decisivo para o n mero de bact rias novas formadas Quando s o fornecidas grandes quantidades de material rico em carbono a biomassa de microorganismos aumenta e o nitrog nio fixo nos seus corpos O relacionamento carbono nitrog nio torna se mais alto e a mineraliza o tem a vantagem Se por um lado o material das plantas cont m uma quantidade relativamente grande de nitrog nio as bact rias aumentam rapidamente mas devido limitada quantidade de energia acabam por morrer rapidamente O resultado que o nitrog nio libertado mineralizado O carbono libertado como di xido de carbono atrav s da respira o Como consequ ncia disso a propor o entre carbono e nitrog nio muda a rela o carbono nitrog nio torna se mais baixa Quando a disponibilidade do carbono baixa existe mineraliza o l quida ou por outras palavras mais nitrog nio mineralizado do que imobilizado
32. e activa pH A maior parte dos organismos do solo sobrevivem melhor num pH de 6 7 As minhocas t m o seu pr prio regulador de pH nas suas glandes e o solo que contem uma popula o florescente de minhocas ter um pH neutro mais est vel Os solos cidos necessitam de ser adubados de forma a que as minhocas possam sobreviver Humidade e temperatura Os processos do solo est o muito dependentes da temperatura As minhocas s o mais activas a 10 C Morrer o se estiverem a mais de 28 C por per odos mais longos mas podem temporariamente sobreviver a altas temperaturas atrav s da transpira o A fertilidade tamb m afectada pela temperatura As minhocas podem sobreviver tanto nas secas e em solos ensopados mas sobrevivem melhor em solos h midos Durante as secas movem se se poss vel para solos mais h midos ou enrolam se num pequeno n e ficam num estado tipo dormente Durante per odos de chuva v m superf cie noite A lavoura do solo Uma estrutura est vel de solo pode ser destru da se o solo lavrado com m quinas pesadas em pocas n o apropriadas N o basta a superf cie do solo estar seca as m quinas pesadas podem mesmo causar danos abaixo da superf cie do solo pela compacta o calo da lavoura A lavoura no Outono no solo molhado diminui o n mero de poros de arejamento a capacidade de armazenamento da gua piora e a quantidade de gua choca aumenta Por isso o solo compactado mais frio e h mid
33. e de outras pragas Uma rota o de culturas variada pode ser uma forma eficiente de combater danos por exemplo de fungos e insectos As doen as t picas resultantes da rota o n o diversificada de solos s o lceras nos p s e bolores de neve nos cereais de Inverno o murchar do vertilico verrugas das batatas entre outras A rota o de culturas menos eficiente na protec o contra bact rias prejudiciais e doen as virais 3 1 6 Aparecimento de ervas daninhas A rota o de culturas uma medida de preven o importante contra o aparecimento de ervas daninhas Previnem se condi es favor veis ao alternar culturas com diferentes tempos de sementeira e colheita formas de crescimento ou requisitos de lavoura ao n o aparecimento de qualquer erva daninha espec fica O aumento de ervas daninhas nas monoculturas deve se a que elas crescem junto com os esp cies com requisitos e formas de crescimento semelhantes As ervas daninhas que crescem todo o ano desenvolvem se em culturas anuais e as perenes em culturas perenes x m 50 mn 9 1 Leonardo da Vinci ecoiarmins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 3 1 7 Distribui o do trabalho O crescimento de muitas culturas diferentes significa que o trabalho no campo automaticamente dividido durante o ano As actividades tais como a prepara o de solos e espalhar os fertilizantes podem ser melhor planeadas de forma a causarem menos dano
34. esp cie O trigo de Inverno mais competitivo que o trigo Primaveril e a aveia melhor do que a cevada O amadurecimento tardio uma vantagem porque significa que a absor o de nutrientes continua durante mais tempo no ciclo de crescimento resultando em rendimentos maiores Contudo com o amadurecimento tardio existe o risco de problemas de qualidade tais como um n mero menor de redu o queda e pode significar custos de secagem mais altos A resist ncia a pragas diferente entre as variedades A capacidade da planta de sobreviver o Inverno de resistir ao frio efeito da geada ataques de fungos e Outonos chuvosos importante na agricultura biol gica A morte no Inverno conduz tanto a rendimentos mais baixos como um aumento nas ervas daninhas Melhorar as variedades n RI 93 er ae mi 578 Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Tamb m h variedades mais antigas de todos os tipos de cereais com qualidades que se perderam na cria o moderna de plantas mas para as quais h cada vez mais procura por parte dos consumidores que se interessam pela sua sa de Estas qualidades podem significar que vale tanto a pena cultivar essas variadades do que as novas Exemplos de qualidades que se pensa existem nessas variedades s o conte dos mais altos de vitaminas antioxidantes e fibra e algumas t m mais sabor S o muito bem adequadas para os m todos biol gicos
35. m As ra zes aumentam a sua superf cie activa no solo contribuindo tamb m para a absor o de nutrientes e gua As ra zes come am a desenvolver se poucos dias depois da sementeira seguindo se um per odo de crescimento r pido Nas culturas de cereais a raiz principal a que chega mais fundo enquanto as laterais se desenvolvem mais tarde e ramificam se mais na camada superior do solo A profundidade das raizes varia segundo o tipo de solo e cultura Por exemplo num estudo feito com cereais primaveris as ra zes chegaram a uma profundidade de 150 cm num solo argiloso e pesado enquanto s chegaram a 50 cm num solo arenoso e aos 25 cm num solo argiloso e lodoso Os cereais semeados no Outono normalmente t m umas ra zes mais profundas do que os Primaveris enquanto as ra zes de luzerna foram encontradas a mais de 3 metros de profundidade Quando as plantas come am a espigar o crescimento da raiz para e a planta ocupa se completamente com a produ o de sementes Condi es para o desenvolvimento das ra zes Um solo poroso com boa estrutura e capacidade de reten o de gua fornece as melhores condi es para um sistema radicular profundo e bem ramificado A temperatura a humidade e disponibilidade de oxig nio variam durante o ciclo de crescimento e tamb m dependem das caracter sticas dos diferentes tipos de solo A camada superior do solo em particular est sujeita a mudan as e ai onde muitas vezes as condi es s
36. mail info cbpae org Internet http www cbpae org Consejo de Agricultura Ecologica de Castilla y Leon C Pio del Rio Hortega 1 5 A E 47014 Valladolid Tel 34 983 343855 Tel Fax 34 983 34 26 40 E mail caecylOnemo es Consejo de la Produccion Agraria Ecologica de Navarra Avda San Jorge 81 Entreplanta E 31012 Pamplona Iruna Tel 34 948 17 83 32 Fax 34 948 25 15 33 E mail cpaen cpaen org Internet http www cpaen org Comite Aragones de Agricultura Ecologica Edif cio Centrorigen Ctra Cogullada 65 Mercazaragoza E 50014 Zaragoza Tel 34 976 47 57 78 Fax 34 976 47 58 17 E mail caaearagon arrakis es Internet http www caaearagon com Entitad certificadora de alimentos de Espana SA ECAL SA C Miguel Yuste 16 5a planta 28037 MADRID Tel 34 913 046 051 Fax 34 93 13 275 028 E mail a teso ecal e com E mail juanjose trianamarrero gobiernodecanarias org Consejo de Agricultura Ecologica de la Region de Murcia Avda del Rio Segura 7 E 30002 Murcia Tel 34 968 355488 Fax 34 968 223307 E mail caermurcia caermurcia org Internet http www caermurcia org Consejo de la Produccion Agraria Ecologica del Principado de Asturias Avda Prudencio Gonzalez 81 m 1 Leonardo da Vinci ecciearning F Tous 10 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS E 33424 Posada de Llanera Asturias Tel Fax 34 985 77 35 58 E mail
37. microorganismos At agora s foram identificados 5 10 das esp cies de microorganismos no solo por isso que sabemos muito pouco acerca do que acontece no solo e como as medidas relacionadas com o cultivo afectam as diferentes esp cies e respectivos processos de vida 4 2 As ra zes e o seu desenvolvimento 4 2 1 Crescimento das ra zes Embora os nutrientes sejam absorvidos por toda a planta mesmo pelas folhas s o as ra zes os maiores fornecedores de nutrientes Os sistemas radiculares t m uma capacidade surpreendentemente grande de crescimento e ramifica o para que a superf cie de absor o que est em contacto com a humidade do solo seja a maior poss vel A profundidade das raizes importante para a absor o de nitrog nio da planta Uma n A 57 mm T O Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS planta que tem um sistema radicular profundo e bem ramificado tem probabilidade de crescer bem e ter alto rendimento Quando as raizes morrem deixam uma cavidade e passagens que contribuem para um bom equil brio entre ar humidade e calor Uma grande massa de raizes tamb m contribui para a estabilidade da estrutura do solo Raizes boas e profundas criam assim boas condi es para a cultura seguinte O sistema radicular de uma s planta de cereal que cresce sozinho em 50 litros de solo pode ter um comprimento total de 620 km com uma superf cie total de 639
38. milh es de membros assinaram em 2005 um compromisso para alterar completamente para o catering biol gico Estes exemplos demonstram que o catering biol gico contribui significantemente para o aumento do mercado de produtos biol gicos As Institui es Nacionais e Europeias devem ter este aspecto em conta Ao iniciar a Semana Biol gica a Presid ncia Austr aca e o Grupo do IFOAM da UE sublinham a import ncia da implementa o do Plano de Ac o Europeu na Agricultura e Alimenta o Biol gica As autoridades p blicas s o grandes consumidoras na Europa gastando cerca de 16 do Produto Interno Bruto PIB da UE o que uma soma equivalente a metade do PIB Alem o Ao usarem o seu poder de compra e ao optarem por produtos e servi os que tamb m respeitam o meio ambiente as autoridades p blicas d o tamb m um importante contributo para o desenvolvimento sustent vel e d o assim um sinal inequ voco aos consumidores em geral Comprar produtos biol gicos tamb m dar o exemplo e influenciar o mercado Ao promover a aquisi o de produtos biol gicos as autoridades p blicas podem dar ind stria incentivos reais para o desenvolvimento de tecnologias biol gicas Nalguns produtos trabalhos e sectores o impacto pode ser particularmente significativo j que as compras p blicas representam uma grande parte do mercado E gt AS le MD 2 Leonardo da Vinci scoisarning FE q ir Aes MANUAL DE FOR
39. o puxadas no solo por minhocas durante os meses de Inverno o que diminui o risco de sarna Quando os pomares de fruta s o pulverizadas com fungicidas as minhocas s o mortas e as folhas infectadas com sarna ficam no ch o Fertiliza o com fertilizante facilmente sol veis Um solo fertilizado com nitrog nio facilmente sol vel pode ter uma composi o diferente de microflora e de fauna devido presen a de menos esp cies Entre os microorganismos que s o inactivados por nutrientes 3 x 72 er N Bi i Y Leonardo da Vinci ecotearning FES POES eor Ao MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS facilmente sol veis est o as bact rias simbi ticas que fixam o nitrog nio O nitrato incluindo o da aplica o de estrume pode ter o mesmo efeito mas uma vez que os nutrientes no estrume s o menos sol veis o risco menor Grandes aplica es de fertilizante artificial em solos mais leves pode tamb m conduzir a uma concentra o de sal que prejudicial s minhocas O fertilizante artificial pode tamb m acelerar a decomposi o da mat ria org nica de forma a que o nitrog nio facilmente dispon vel seja libertado A decomposi o aumenta quando o nitrog nio facilmente dispon vel aplicado enquanto a mat ria org nica no solo diminui se n o for adicionada mais Isto significa que o risco de escoamento aumenta enquanto diminui a capacidade do solo para suportar uma vida intensa variada
40. o de marcas registadas Para conseguir esse objectivo o produtor ter de identificar bem o seu mercado de modo a avaliar a procura dos seus produtos antes mesmo de realizar qualquer plano de reconvers o da explora o Ap s estar seguro que o mercado suficiente para escoar as suas produ es ter que considerar os aspectos t cnicos da produ o comercializa o e gest o da explora o Dois dos maiores desafios na produ o biol gica em particular das actividades vegetais s o a nutri o e o eficaz controlo das ervas daninhas por isso esses assuntos s o tratados em cap tulos parte 1 Inger K llander Presidente da Associa o de Agricultores Biol gicos Suecos desde 1994 e produtora biol gica desde 1973 aa Fa M F Leonardo da Vinci scoisaming Erb Seynin Agric MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 1 Compet ncias de Gest o 1 1 Supervis o e controlo da aplica o dos regulamentos Os produtores t m a hip tese de explorar v rias oportunidades econ micas sa das de uma estrutura detalhada levada a cabo pela Comiss o Europeia no sector da agricultura biol gica De facto esta estrutura tem como objectivo a integra o da protec o ambiental na agricultura ao promover e a gerir a qualidade e seguran a na produ o alimentar De modo particular o Regulamento 2092 91 prev em detalhe como gerir a produ o de produtos biol gicos nos Estados
41. o de produtos obtidos em Modo de Produ o Biol gico necess rio cumprir os seguintes procedimentos 1 Envio da notifica o da Produ o em Modo Biol gico Tem de ser submetida autoridade e organismo de controlo e certifica o a n vel nacional O conte do desta documenta o tem de ser actualizado quando houver altera es nas actividades de produ o ou na eventualidade de ocorrerem aquisi es vendas ou altera es dos titulares 2 Avalia o do primeiro documento O organismo de controlo e certifica o tem de ter acesso aos primeiros documentos requeridos ao produtor Se houver uma avalia o negativa ou seja documentos incompletos ou inadequados ser pedido ao operador documenta o adicional num determinado prazo a ser respeitado sob pena de ser exclu do do sistema de produ o biol gico 3 In cio das visitas de inspec o Os t cnicos destacados pelo organismo de controlo acreditado devem verificar que todo o processo de organiza o e de gest o da produ o possam ser considerados adequados e coerentes com as normas do sector Tamb m t m a fun o de aconselhar e ajudar o agricultor de forma a atingir os compromissos estabelecidos 4 Admiss o ao sistema de controlo A Comiss o de Certifica o avalia os documentos do agricultor e o relat rio da visita de inspec o Consequentemente decide se admite a explora o agr cola no sistema de produ o biol gica 5 Declara o
42. o desafio da qualidade e diversidade gastron mica com base em produtos biol gicos nomeadamente produtos hort colas fruta carnes queijos p o azeite ovos vinhos compota leite e ervas arom ticas o objectivo Como afirmava Ant nio Lopes da AGROBIO a associa o organizadora do certame importante dar a conhecer mais a Terra S Porto e Lisboa comunicar mais os atributos distintivos da qualidade dos produtos biol gicos e centrar a mensagem em dois s lidos argumentos a gastronomia e a restaurac o Outro evento importante do sector a Semana Portugal Bio organizada pela INTERBIO Associa o Interprofissional para a Agricultura Biol gica que j vai na sua terceira edi o e que tem lugar em Lisboa Terreiro do Pago no m s de Novembro Em termos internacionais d o se agora os primeiros passos disso exemplo a cria o da Feira Hispano Lusa de Agricultura Biol gica que teve a sua primeira edi o em Toledo Espanha entre os dias 16 e 18 de Outubro de 2008 Tamb m ao n vel dos grandes certames a a E 33 m 5178 Leonardo da Vinci scoisarning 1 F ir Aes MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS vocacionados para a agricultura convencional se vem registando no interior desses mesmos certames a presen a crescente de reas de exposi o dedicadas agricultura biol gica o caso da AGRO em Braga e da OVIBEJA em Beja que decorrem nos m
43. o dos nutrientes mineralizados da mat ria org nica O trigo de Inverno por isso por regra d rendimentos altos e consistentes e consequentemente uma cultura popular entre os produtores biol gicos que t m solos argilosos Pode contudo ser dif cil de atingir os altos n veis de proteinas no trigo de Inverno necess rio para o fabrico de p o As ervilhas t m um valor mais baixo como cultura anterior do que os prados de trevos O nitrog nio recolhido pelas ervilhas facilmente decomposto e uma grande quantidade pode perder se durante o Outono O centeio a cultura semeada de Outono que mais facilmente desenvolve um sistema radicular e melhor em aproveitar o nitrog nio mineralizado durante o Outono Por isso o centeio muitas vezes cultivado depois das ervilhas com a condi o que o solo n o seja t o rico que n o haja um risco de obten o de qualidade mais fraca de centeio Nesse caso o trigo de Inverno uma alternativa melhor Se os cereais de Primavera fossem cultivados depois das ervilhas bom ter uma cultura de substitui o depois das ervilhas para evitar o escoamento de nitrog nio Nos solos mais leves que n o ret m nitrog nio da mesma forma que os solos argilosos ou onde o prado se tem tornado escasso e o seu conte do de trevo baixo as culturas com os requisitos mais elevados de nutrientes deveriam ser evitadas Al m de um baixo rendimento de qualidade insuficiente existe um risco de propaga
44. porque se adaptaram a fornecimentos mais baixos de nitrog nio e muitas vezes t m palha mais comprida e uma boa capacidade de competir com as ervas daninhas Tamb m se adaptaram a condi es locais de crescimento como o clima e tipo de solo Uma das variedades mais antigas e conhecidas a espelta Triticum spelta que tem um alto conte do de prote na e pode ser cultivada em solos mais pobres e em climas mais duros do que o trigo T m de ser debulhadas porque as cascas n o caem automaticamente na colheita combinada Entre as variedades de cevada existe a cevada despida que conhecida como o arroz dos pa ses n rdicos porque pode ser fervido e comido como arroz Entre as variedades de aveia h variedades antigas utilizadas para moagem aveia despida e aveia preta que sobrevivem a seca de ver o precoce As antigas variedades de centeio t m palha comprida e bom sabor Sementes De modo geral as quantidades normais de sementes s o utilizadas a uma profundidade de 3 5 cm Num solo onde pode haver concorr ncia consider vel Leonardo da Vinci MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS para nitrog nio e gua por exemplo devido a uma cultura anterior pobre a quantidade de sementes pode ser reduzida melhor ter poucas plantas com muitos rebentos laterais do que muitas plantas com uns quantos rebentos Se a inten o de gradar sem ervas daninhas antes de apar
45. refere ao conte do de mat ria org nica do solo ou quantidade dela refere se ao conte do de plantas e animais do solo vivas e mortas em diferentes fase de decomposi o O conte do de mat ria org nica na maioria dos solos para a agricultura de 2 6 Para um ptimo crescimento das culturas o conte do ideal varia consoante o tipo de solo mas normalmente 3 5 4 suficiente a 64 mm 9 1 Leonardo da Vinci ecoiarmins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Os detritos s o os restos de plantas e animais n o decompostos que cobrem a superf cie do solo na terra ar vel por exemplo pode consistir em palha caules res duos de cultivos mal semeados e estrume do gado 90 a 95 destes detritos consistem em compostos org nicos por exemplo carbohidratos lignina e prote nas assim como quantidades mais pequenas de J gorduras ceras e agentes de curti o Alguns decomp em se com facilidade enquanto outros se decomp em com dificuldade Os carbohidratos celuloses e amidos s o ricos em energia e constituem a maior parte dos detritos Exemplos de conte do de celulose s o 36 na palha de trigo e 38 no feno Um abastecimento abundante de mat ria org nica um pr requisito para uma explora o cujo objectivo ter um abastecimento natural de nutrientes de plantas e alto grau de auto sufici ncia A decomposi o acelerada por altas temperaturas um
46. tica e instrumentos de marketing A primeira ac o do Plano diz respeito ao mercado dos alimentos biol gicos Introduziram se revis es ao Regulamento do Conselho CE N 2826 00 promo o interna de marketing que dariam Comiss o maiores possibilidades de ac o directa de forma a organizar campanhas de informa o e promo o da agricultura biol gica Isto ser poss vel com o lan amento de uma campanha plurianual no espa o europeu de informa o e promo o durante v rios anos informando os consumidores e os utilizadores de cantinas de institui es p blicas de escolas e de outros agentes importantes da cadeia alimentar sobre os m ritos da agricultura biol gica especialmente os seus benef cios ambientais aumentando a consci ncia do consumidor e o reconhecimento dos produtos biol gicos e do log tipo da UE Al m disso ser lan ada informa o adaptada e campanhas de promo o para tipos de consumidores bem definidos tal como o consumidor casual ou cantinas p blicas Pretende se tamb m aumentar os esfor os de coopera o da Comiss o com os Estados membros e as organiza es profissionais de modo a desenvolver uma estrat gia para as campanhas tamb m luz das principais conclus es deste Plano que se enquadra o novo Reg CE N 834 2007 de 28 de Junho de 2007 onde s o definidas as bases para o desenvolvimento sustent vel do Modo de Produ o Biol gico Basicamente pretend
47. ui A idad 103 7 6 1 Um mercado pequeno Mas em crescimento reatar 103 7 6 2 Cultivar para mercados de qualidade nennenenenennnennnennennennennenen 103 7 6 3 O que conta s o os lucros totais sessur niahi 104 7 6 4 GUSTOS COMPRAMOS nn een NR ns nen ap 104 4 E mn 9 1 Leonardo da Vinci ecoicarming N MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 1 INTRODU O Este manual sobre a produ o biol gica de cereais foi escrito por Inger K llander apresentando se com uma abordagem hol stica sobre a produ o agr cola baseada em princ pios biol gicos b sicos onde crucial entender a import ncia do solo para a agricultura biol gica Atrav s da utiliza o de recursos naturais renov veis estrumes animais culturas de leguminosas e culturas forrageiras o sistema de culturas vegetais a produ o animal e os sistemas de pastoreio garantem a conserva o e o melhoramento da fertilidade dos solos a longo prazo contribuindo para o desenvolvimento de uma agricultura sustent vel Os produtos oriundos da produ o biol gica t m partida uma procura muito pr pria actuando em nichos de mercado com um poder econ mico acima da m dia encontram ai a valoriza o financeira necess ria e procura consciente das transforma es sociais e ambientais que o MPB promove no meio rural Portugu s A produ o biol gica passa cada vez mais por ser uma produ
48. 1 58100 Grosseto Tel 39 0564417987 Fax 39 0564410465 E mail info bioics com Internet www bioics com Certiquality Istituto di certificazione della qualit Via Gaetano Giardino 4 P za Diaz 1 20123 Milano Tel 39 02806917 1 Fax 39 0286465295 E mail certiquality certiquality it Internet www certiquality it ABCERT AliconBioCert GmbH Martinstrasse 42 44 D 73728 Esslingen Tel 49 0 711 351792 0 Fax 49 0 711 351792 200 E mail info abcert de Internet www abcert de INAC International Nutrition and Agriculture Certification In der Kammerliethe 1 D 37213 Witzenhausen Tel 49 0 5542 91 14 00 Fax 49 0 5542 91 14 01 E mail inac inac certification com Internet www inac certification com IMO Institut fur Marktokologie Obere Laube 51 53 D 78409 Konstanz Tel 49 0 7531 81301 0 Fax 49 0 7531 81301 29 E mail imod imo ch Internet www imo control net ALEMANHA BCS Oko Garantie GmbH Control System Peter Grosch Cimbernstr 21 D 90402 Nurnberg Tel 49 0 911 424390 Fax 49 0 911 492239 E mail info bcs oeko de http bcs oeko de Lacon GmbH Privatinstitut fur Qualitatssicherung und Zertifizierung okologisch erzeugter Lebensmittel Weingartenstrase 15 D 77654 Offenburg Tel 49 0 781 55802 Fax 49 0 781 55812 E mail laconO lacon institut com http lacon institut com IMO Institut fur Marktokologie GmbH Obere Laube 51 53 D 78462 Konsta
49. A O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 5 Os nutrientes das plantas circula o e gest o A base para a provis o de nutrientes das plantas na agricultura biol gica auto sufici ncia e uma boa gest o dos nutrientes das plantas dispon veis na explora o agr cola A principal finalidade reciclar os nutrientes das plantas na explora o e evitar perdas Numa explora o agr cola biol gica uma grande quantidade de mat ria org nica est em circula o e o agricultor deve geri lo com muito cuidado para obter bons rendimentos e ter quanto poss vel o menor n mero de efeitos negativos no ambiente circundante A compreens o dos fluxos dos nutrientes das plantas como um todo e o que afecta a transforma o da mat ria org nica por isso de import ncia vital para a tomada de decis es sobre por exemplo quando os fertilizantes necessitam de ser aplicados na rota o de culturas 5 1 importante uma abordagem hol stica Planear a aplica o de nutrientes de plantas numa explora o biol gica requer uma abordagem hol stica A base para qualquer decis o sobre fertiliza o n o apenas o rendimento esperado da cultura individual e o requisito calculado de nutrientes o design da rota o de culturas a posi o da cultura na rota o a cultura anterior a profundidade de ra zes da cultura e a sua capacidade para utilizar os nutrientes dispon veis das plantas todos devem ser considerados quando se de
50. C amp International Services sas Villa Parigini Localita Basciano 1 55035 Monteriggioni Si Tel 39 0 577 327234 Fax 39 0 577 329907 E mail lettera qci it Internet www qci it Ecocert Italia srl Corso delle Province 60 1 95127 Catania Tel 39 095 442746 433071 Fax 39 095 505094 E mail info ecocert ecocertitalia it Internet www ecocertitalia it BIOS srl Via Monte Grappa 37 C 1 36063 Marostica Vi Tel 39 0424 471125 Fax 39 0424 476947 E mail info certbios it Internet www certbios it Eco System International Certificazioni srl Via Monte San Michele 49 1 73100 Lecce Tel 39 0832318433 Fax 39 0832 311589 E mail info ecosystem srl com Internet www ecosystem srl com BIOZOO srl Via Chironi 9 07100 SASSARI Tel 39 079 276537 Fax 39 1782247626 E mail info biozoo org Internet www biozoo org ABC Fratelli Bartolomeo via Cirillo n 21 1 70020 Toritto BA Tel Fax 39 0803839578 E mail abc italia libero it ANCCP S r l via Rombon 11 1 20134 MILANO Tel 39 022104071 Fax 39 02 210407218 E mail anccp anccp it mn amp 7 Leonardo da Vinci ecotearming F Tous 13 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Internet www anccp it Sidel S p a via Larga n 34 2 1 40138 BOLOGNA Tel 39 022104071 Fax 39 051 6012227 http www sidelitalia it ICS Control System Insurance srl Viale Ombrone 5
51. CEREAIS BIOL GICOS RECONVERS O PARA MPB MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL Project ECOLEARNING ES 07 LLP LdV TOI 149026 Technical Partner SA era P D E Education nd Culture YES na E Escola Superior Agr ria Leonardo da Vinci Ecolearning IFES pp di E Novembro 2008 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS NDICE A INTRODU O aos a ee een ee 5 1 Compet ncias de Gest o a siso aa aa aa aa a pas ima 6 1 1 Supervis o e controlo da aplica o dos regulamentos rrenan cerraran 6 1 1 a Convers o para uma agricultura biol gica rrenan cres 8 1 1 b Certifica o biol gica de acordo com os padr es da UE e da IFOAM 9 1 1 d Apoios a agricultura biol giCa een 25 1 2 Planeamento da produ o monitoriza o e controlo erraram raras 26 1 2 3 A terra e a sua utiliza o 1 2 b Avalia o das necessidades das culturas serraria nie 28 1 2 c Incid ncias de pragas e necessidades nutricionais rrenan 29 2 Compet ncias COMEICIA ivive ada cada 31 2 1 Planeamento e gest o de compras racer carrera rear araras 35 2 1 a Selec o de fornecedores sarene 36 21b Escolha dos canais de distribui ao arar seen 37 2 2 Comercializa o de produtos da quinta retirar reaeaacareaaeareaa trnneaanrrennan aree 38 2 2 a Selec o do consumidor iii 40 2 2 b Como vender
52. De maneira ideal deve seguir um bom prado ou uma cultura vigorosa de forragem fresca A aplica o de estrume ou outros fertilizantes org nicos aumentar o conte do de proteina nos cereais i x 98 x ae Bi y TI G Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Ervas daninhas Se tem boas condi es de crescimento o trigo primaveril cresce muito vigorosamente e compete bem com as ervas daninhas Caso contr rio bastante desbastado e permite a entrada de muita luz assim favorecendo o aparecimento de erva e aveia silvestre Gradar contra as ervas daninhas e uma cultura semeada por baixo pode diminuir significativamente o n mero de ervas daninhas importante evitar os problemas com ervas daninhas por meio de lavoura e sementeira precoce Selec o de variedades As diferen as entre variedades s o muito grandes em termos de trigo primaveril sendo uma cultura que preciso considerar este aspecto com muito cuidado importante seleccionar variedades que d o um conte do de prote na bastante alto a partir de um fornecimento limitado de nitrog nio O agricultor tamb m deve saber com anteced ncia quais as variedades adequadas e requeridas para moagem 7 44 Aveia Posi o na rota o de culturas A aveia uma cultura fi vel devido a seu sistema radicular relativamente profundo A aveia absorve nutrientes durante um longo per odo e tem boa capacidade de util
53. Decomposi o de mat ria org nica sisseseade renan 64 4 3 1 A renova o de nitrog nio no SOLO 65 43 2 O efeito da rela o do carbono nitrog nio sobre o ciclo do nitrogenio eeeee 66 43 3 A cultura afecta o conte do do h mus renina 69 A estrutura do solo deveria beneficiar ra zes e microorganismos errar 70 4 4 1 O pH mede o nivel de acidez un nennen eat ea 70 4 4 2 Forma o agregada e estrutura do solo rrenan 70 443 O efeito das pr ticas de cultivo na vida e estrutura do SOLO 71 5 1 importante uma abordagem holistica 5 2 Permanecer no solo i 5 3 Culturas de fixa o de nitrog nio tem um papel essencial eeennenennnennennennennnnnennennnennenn 15 5 4 A circula o de nutrientes deve aumentar iii 76 5 5 Equil brios dos nutrientes das plantas e c lculos dos fertilizantes irei 76 5 5 1 Equilibrios de nutrientes de plantas como base para a tomada de decisdes 77 5 6 Valor da cultura anterior e planeamento da rota o de culturas srs 79 5 6 1 A capacidade das culturas para utilizarem nutrientes das plantas is 80 5 6 2 Valordas culturas Anteriores viii ARCAS 81 6 Ervas daninhas ecologia e estrat gia onnnicicninininonnimnia ee 82 6 1 Existem mais ervas
54. ERIAL CEREAIS BIOL GICOS Muitas vezes n o necess rio manter um campo cultivado quimicamente limpo uma quantidade moderada de ervas daninhas pode ser vista como uma parte natural do ecosistema A compet ncia consiste em manter as ervas daninhas suficientemente a dist ncia para a primeira metade do ciclo de crescimento quando os cultivos s o suscept veis competi o e a combater o seu espalhamento 6 1 Existem mais ervas daninhas nas explora es biol gicas O agricultor biol gico tem de estar continuamente atento s ervas daninhas Imagina se vulgarmente que a convers o para a agricultura biol gica funciona bem no princ pio pois tira se proveito do uso regular pr vio dos herbicidas qu micos mas que ent o as ervas daninhas tornam se um problema cada vez maior com o tempo A realidade apresenta muitas vezes outra situa o As ervas daninhas podem ser um problema nos primeiros tempos mas muitas diminuem gradualmente para um n vel aceit vel A situa o das ervas daninhas naturalmente varia de explora o para explora o de campo para campo e de ano para ano Geralmente o problema maior para as culturas de vegetais quando s o semeadas directamente Algumas ervas daninhas espec ficas parecem ser um problema crescente para a agricultura biol gica e s o por isso assuntos para a pesquisa e os servi os de aconselhamento A relativamente baixa quantidade de nitrog nio facilmente sol vel nas camada
55. IS BIOL GICOS culturas t m um papel essencial na agricultura biol gica Se existe gado na explora o que seja alimentado com produtos da mesma explora o por exemplo forragens grosseiras ricas em plantas leguminosas n o fornecida ao solo nutrientes adicionais de plantas atrav s do estrume haver apenas uma redistribui o de nutrientes da parcela onde a forragem foi produzida para onde espalhada Se no entanto a ra o dos animais trazida para a explora o devem ser fornecidos adicionais nutrientes de plantas atrav s do estrume dos animais 5 4 A circula o de nutrientes deve aumentar Nas explora es de pecu ria biol gica onde existe um bom equil brio entre os animais e as culturas as condi es s o boas para circula o dos nutrientes das plantas na explora o atrav s de uma distribui o bem planeada do estrume O constrangimento na circula o dos nutrientes das plantas hoje em dia relaciona se com o facto de que as pecu ria ser t o mal distribu das pelo pa s As mudan as estruturais na agricultura que conduzem cada vez mais especializa o produtiva em actividades animais e produ o de ra es para animais tem piorado a situa o de reciclagem de nutrientes na agricultura com o escoamento e os problemas ambientais como resultado Nas explora es convencionais existe um pequeno risco de empobrecimento se os fertilizantes minerais forem aplicados em quantidades adequadas e espal
56. MA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS A Comiss o Europeia concebeu um caderno15 sobre a aquisi o p blica ambiental para ajudar as autoridades p blicas a lan ar uma pol tica de compra biol gica com sucesso Este caderno explica as possibilidades oferecidas pelas normas da UE de uma forma pr tica e aponta solu es simples e efectivas que podem ser usadas nos procedimentos de aquisi o p blica O caderno16 est dispon vel no website EUROPA da Comiss o P blica de Aquisi o Biol gica que contem mais informa es pr ticas links teis e informa es de contactos A agricultura biol gica um potencial contribuidor para o crescimento e diversifica o econ mica local e regional para a melhoria da identidade local contribuindo assim para a revitaliza o das comunidades rurais e at de espa os peri urbanos Por exemplo em Italia existe uma rede chamada Citt del BIO Bio Towns 17 aberta a todos os administradores locais que j investiram em pol ticas de apoio produ o e consumo de produtos biol gicos A introdu o destes produtos nas cantinas escolares ser uma das primeiras reas em que o Bio Towns ir come ar a trabalhar juntamente com o compromisso em apostar na educa o alimentar e na educa o para o consumo A rede tamb m promove o Bio Distrito Rural que n o um novo corpo administrativo mas antes um organismo de coopera o com objectivo de atrair e coordenar no
57. NG MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Um sistema radicular profundo e bem ramificado necessita de um solo poroso com uma boa estrutura O desenvolvimento das ra zes no subsolo especialmente importante porque uma grande propor o dos minerais que a planta necessita se encontra l A forma o agregada significa que as part culas do solo se ligam para formarem part culas maiores ou agregados Os agregados facilitam o movimento atrav s do solo da gua do ar e das raizes das plantas Um solo n o cultivado que cont m argila muitas vezes tem uma estrutura ideal Isto consiste em agregados est veis gr nulos que d o ao solo uma estrutura porosa com um grande armazenamento de gua e nutrientes Tal estrutura de solo formada quando os col ides da argila reagem com subst ncias h micas e formam complexos est veis conhecidos como h mus argiloso Eles colam as part culas minerais para formar agregados de diferentes tamanhos Os agregados s o refor ados com mat ria viva como col nias bacterianas Assim a estrutura do solo muito est vel Pode resistir compacta o e n o destru da pela chuva Os solos que s o abastecidos com bastantes res duos de plantas dos cultivos s o mais agregados do que os solos com menor abastecimento de mat ria org nica A estrutura granular cria condi es favor veis para todos os processos de vida do solo que necessitam de ar e gua Um sistema de poros de diferentes tamanhos formado
58. O fornecimento de gua e nutrientes importante para a germina o e a competi o por isso maior no in cio do ciclo de crescimento As plantas tardias competem especialmente pela luz Uma vez que as ervas daninhas se desenvolvem muitas vezes mais r pido e s o capazes de fazer melhor uso dos nutrientes lideram muitas vezes nas culturas Diferentes ervas daninhas t m diferentes graus de competitividade As plantas que afectam uma outra mutuamente ao segregarem subst ncias que inibem a germina o noutras plantas a alpergata quer atrav s dos exsudados das ra zes quer a partir da mat ria vegetal durante a decomposi o As mais competitivas Centeio Centeio trigo cevada de Inverno Colza de Inverno Aveia Cevada de Primavera trigo de Primavera Colza de Primavera feij es de campo 85 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Tremo os Lupinos ervilhas beterraba sacarina milho linho Menos competitivas Capacidade das culturas mais comuns para competirem contra ervas daninhas Luz A luz estimula o crescimento da maior parte das ervas daninhas anuais Poucas esp cies germinam sem tomar em conta a situa o da luz e algumas ervas daninhas s o inibidas pela luz forte Tanto a germina o como a morte das sementes s o maiores na camada superior do solo onde existe mais luz e ar e onde a actividade microbial maior Por isso as quantidades de sementes de ervas dan
59. OL GICOS Foram estudados tr s sistemas diferentes de cultivo de milho e feij es de soja o cultivo tradicional com fertilizantes e pesticidas artificiais o cultivo biol gico combinado com cria o de gado e o cultivo biol gico sem gado O sistema convencional mostrou a menor capacidade para fixar o di xido de carbono apesar das grandes quantidades de res duos das colheitas terem sido devolvidas ao solo Parecia que a composi o e a qualidade da mat ria org nica eram mais importantes do que a quantidade para fixar o di xido de carbono no ar Embora o sistema convencional e o sistema biol gico com gado fornecessem iguais quantidades de carbono no solo verificou se que no sistema biol gico foi fixado mais carbono no solo Provavelmente isto deve se ao facto de que a mat ria org nica no estrume se tornou mais resistente decomposi o do que os res duos das plantas do sistema convencional O sistema biol gico com estrume resultante de res duos de plantas tamb m fixou mais carbono do que o sistema convencional A capacidade para fixar carbono difere entre as esp cies de plantas Isso depende por exemplo da medida e qualidade da massa das ra zes das caracter sticas dos exsudados das ra zes da capacidade para formar agregados e das mudan as na composi o e fun o da vida microbial 4 3 3 A cultura afecta o conte do do h mus Em solos n o cultivados o conte do do h mus est vel Todas as formas de cultivo d
60. RIAL CEREAIS BIOL GICOS 2 2 b Como vender produtos biol gicos A cadeia de comercializa o dos produtos biol gicos apresenta se fortemente condicionada pelo lado do consumo De facto os consumidores frequentes de produtos biol gicos exigem mais transpar ncia e honestidade atrav s de todos os segmentos da cadeia de oferta biol gica Um slogan recorrente compre local feito de forma biol gica e correcta 19 Mais do que em qualquer outro sector a transpar ncia e a rastreabilidade s o ferramentas essenciais no marketing dos produtos biol gicos A UE de acordo com o previsto no Reg CE N 178 2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 28 de Janeiro tornou obrigat ria a adop o de um sistema de rastreabilidade para os alimentos o qual se iniciou em Janeiro de 2005 O marketing de um produto agro industrial pass vel de ser investigado deve poder utilizar os conte dos informativos obtidos durante o processo de rastreabilidade comunicando eficientemente os dados e qualquer outra informa o do produto com baixos custos Assim toda a informa o reunida pelos sistemas de informa o dever estar dispon vel para o consumidor bem como para o produtor e o distribuidor Tudo isto valoriza o produto final e permite abrir novas perspectivas no sector do marketing As potencialidades s o enormes sobretudo se se tiver em linha de conta a imagem e o valor de um produto que se apresenta totalmente novo e docume
61. a a melhor posi o na rota o ou por outras palavras depois de uma forte cultura anterior As culturas que n o t m uma alta exig ncia de nutrientes podem assumir uma posi o menos favor vel Entre um ter o e a metade das culturas na rota o devem ser ou leguminosas ou conter plantas leguminosas se a rota o vai proporcionar suficiente nitrog nio A quantidade ptima depende do tipo de explora o e da capacidade do solo para libertar o nitrog nio em cada explora o espec fica 5 6 1 A capacidade das culturas para utilizarem nutrientes das plantas Quando se decide a posi o de uma cultura na rota o o requisito total de nutrientes da planta deve ser considerado o que depende do n vel de rendimento e tipo de cultura e da sua capacidade para utilizarem os nutrientes das plantas At que ponto uma cultura pode utilizar bem os nutrientes dispon veis de plantas depende da profundidade das ra zes da massa das ra zes e da taxa de crescimento De forma geral as culturas com sistemas extensivos de raizes e crescimento lento s o melhor capazes de usar os nutrientes de plantas fixos no solo do que culturas com ra zes pouco profundas que t m um per odo de crescimento r pido Na pr tica isto significa que uma cultura com um per odo de crescimento r pido sistema de ra zes pouco profundas e absor o antecipada de nitrog nio como por exemplo cevada deve vir depois de uma cultura que se decomponha rapidame
62. a camas A fixa o do nitrog nio pelas plantas leguminosas nos cultivos de estrume vegetal e prados e n x 76 er Na mi 578 Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS dep sito de nitrog nio do ar s o tamb m calculados como adi es explora o O resultado do equilibrio d uma imagem aproximada de se o armazenamento no solo de nutrientes de plantas est a ser preenchido ou esgotado mas al m disso o risco das perdas deve ser estimado Devia ser calculado um equil brio de nutrientes na base do seu fluxo total na explora o A efic cia com que os nutrientes aplicados s o utilizados pode ser tamb m julgada a partir de um c lculo O resultado do equil brio deve ent o ser observado numa perspectiva hol stica que inclua a cultura anterior resultados da localiza o do solo e planos futuros Um d fice de pot ssio pode ser completamente aceit vel numa explora o que produza cereais num solo argiloso embora o d fice de pot ssio numa explora o que produza batatas e vegetais num solo arenoso deva ser rectificado Investiga es feitas em explora es org nicas t m mostrado grandes varia es em fluxos de nutrientes de plantas entre explora es Isto deve se entre outras coisas ao tipo de produ o Tanto os excessos como os d fices no f sforo e pot ssio podem contudo existir tanto em cria es de vacas de leite como em explora es
63. a sa de dos ecossistemas terrenos saud veis produzem colheitas saud veis que nutrem a sa de dos animais e das pessoas A sa de o todo e a integridade dos sistemas vivos N o s a aus ncia de doen as mas a manuten o do bem estar f sico mental social e ecol gico Imunidade recupera o e regenera o s o caracter sticas chave da sa de O papel da agricultura biol gica seja na cultura transforma o distribui o ou consumo o de garantir e valorizar a sa de dos ecossistemas e organismos desde o mais pequeno ao ser humano Em particular a agricultura biol gica deve produzir alimentos de alta qualidade nutricionais que contribuam para um cuidado preventivo da sa de e bem estar Como consequ ncia devem ser evitados fertilizantes de s ntese pesticidas drogas animais e aditivos alimentares que possam ter efeitos adversos na sa de Princ pio da ecologia A agricultura biol gica deve ser baseada em ciclos e sistemas ecol gicos vivos trabalhar com eles estimul los e ajudar a sustent los Este princ pio baseia a agricultura biol gica nos sistemas ecol gicos vivos Preconiza que a produ o deve ser baseada em processos ecol gicos e na reciclagem A nutri o e o bem estar s o atingidos atrav s da ecologia do ambiente Por exemplo no caso das colheitas o elemento o solo vivo para os animais o ecossistema da quinta para o peixe e os organismos marinhos o ambiente aqu tico A cultura biol g
64. absorver o nitrog nio facilmente dispon vel sem concorr ncia Desta maneira parece que a mesma raiz pode come ar uma mineraliza o de nitrog nio para satisfazer as suas pr prias necessidades A maior actividade de bact rias e protozoarios coincide com o per odo quando a absor o de nitrog nio das plantas maior Bact rias das leguminosas A capacidade das plantas leguminosas para fixarem o nitrog nio uma fun o chave na agricultura biol gica Os n dulos cor de rosa que aparecem nas ra zes das leguminosas s o as pequenas f bricas de nitrog nio alimentadas pela energia solar que viabilizam um n vel muito alto de auto sufici ncia tanto com respeito ao fornecimento de nitrog nio como a produ o de alimenta o para animais As bact rias das leguminosas s o aer bias mas quando fixam o nitrog nio requerem um ambiente livre de oxig nio e para tal t m um sistema engenhoso nos n dulos das leguminosas A cor castanha ou rosa dos n dulos deve se s bact rias que formam o pigmento vermelho que tem um papel importante no processo de fixa o de nitrog nio As bact rias rhizobium podem viver livremente no solo durante algum tempo mas morrem gradualmente se n o existirem plantas hospedeiras Portanto certas leguminosas devem ser inoculadas com rhizobium se n o foram cultivadas num terreno por um longo per odo de tempo s numa simbiose com as leguminosas que as bact rias podem fazer uso do n
65. adas profundas do solo e culturas com sistemas de ra zes radiculares pouco profundas fasciculados quando h pouco nitrog nio nas camadas profundas Por exemplo pode ser uma boa ideia plantar culturas com sistemas radiculares aprumados depois de muitos anos de culturas com ra zes pouco profundas como o milho e as batatas As culturas com sistemas radiculares pouco profundos t m normalmente menos xito na utiliza o do nitrog nio dispon vel Portanto para estas culturas importante assegurar que exista nitrog nio dispon vel nas camadas superiores do solo onde as suas ra zes possam chegar a ele Isto pode ser feito ao ter uma cultura de substitui o ou de adubo verde como cobertura do solo durante o Outono e Inverno pr vios sementeira Caso isto n o seja possivel as culturas com sistemas radiculares pouco profundos devem ser colocados na rota o depois de um ano onde o empobrecimento teria sido baixo para que n o haja demasiado nitrog nio nas camadas mais profundas que as ra zes n o possam alcan ar Uma grande propor o de pousio na rota o de culturas tem tanta import ncia nas explora es produ o vegetal como animal A fonte mais importante de nitrog nio para as explora es sem gado s o as leguminosas Para obter o m ximo benef cio do pousio como cultura pr via e para uma gest o efectiva de nutrientes ainda mais importante que o pousio seja bem estabelecido Se o pousio n o se estabelecer e
66. ados dedicados venda exclusiva de produtos biol gicos nem prov vel que tal venha a acontecer t o cedo Em qualquer caso regista se o crescente envolvimento e interesse comercial das cadeias generalistas por este tipo de produtos designadamente utilizando t cnicas de n o descrimina o ou seja n o existem espa os reservados s para produtos biol gicos hortofrut colas por exemplo Deste modo generaliza se a ideia junto do consumidor n o especialista de que estamos face a um produto normal apenas com melhor qualidade No mundo ocidental existe uma procura crescente do canal HORECA por produtos biol gicos De facto o n mero de restaurantes caf s e bares que servem produtos biol gicos est a crescer estando alguns Governos nacionais tamb m a encorajar o uso de produtos biol gicos nas institui es p blicas Em alguns pa ses europeus um n mero crescente de escolas est j a usar produtos biol gicos nas suas refei es algo que em alguns casos decorre de disposi es oficiais impl citas do tipo o estabelecimento de contrato implica a introdu o nas dietas alimentares de percentagens pr determinadas de produtos biol gicos Esta n o por enquanto a situa o nacional portuguesa o que em parte pode ser justificado pelo aparentemente elevado custo dos produtos biol gicos ma i m 42 m amp 1 9 Leonardo da Vinci eccone FE q MANUAL DE FORMA O TRAINING MATE
67. ados e desenvolvidos de diferentes formas nos v rios Estados membros 11 Pode se ter alguma dificuldade em encontrar os fertilizantes espec ficos as sementes os produtos de controlo de pestes e equipamento para a produ o biol gica Em alguns pa ses existem registos oficiais dos produtores e distribuidores Por exemplo o Minist rio Italiano da Agricultura exige que todas as empresas respons veis pela produ o e ou distribui o de fertilizantes e adubos que exibem o r tulo licenciado para a agricultura biol gica fa am um registo no Instituto Experimental para a Nutri o das Plantas com uma comunica o espec fica e uma reprodu o do r tulo do produto Logo que os testes necess rios sejam efectuados o Instituto tem de actualizar periodicamente a lista de empresas e produtos para os quais a o projecto de Avalia o dos inputs biol gicos um projecto de ac o concertada da UE levado a cabo pelo Programa de qualidade de vida no trabalho 5th Framework Programme sobre a avalia o dos inputs autorizados para uso na agricultura biol gica www organicinputs org i p E 36 um 1 Leonardo da Vinci ecciearning FES TOES eor Ao MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS documenta o supra mencionada foi apresentada12 A lista publicada conhecida como Registo dos Fertilizantes Biol gicos e Adubos F SC contem os inputs cujas comunica es foram verificad
68. ae Bi q G Leonardo da Vinci ecotearning FE Trasera MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS objectivos Algumas das mais frequentes s o limites ambientais e pol ticos auto estradas ou fontes de polui o nas cercanias falta de apoios na rea e falta de subs dios de Planos Regionais A informa o recolhida ajudar o agricultor a definir o Plano de Convers o que incluir as solu es t cnicas mais indicadas para a sua empresa Um plano de convers o tamb m til para real ar o facto de que na agricultura biol gica nenhuma ac o tem um fim em si pr prio servindo em simult neo m ltiplos objectivos As ac es s ser o eficazes se o equil brio do solo e do ecossistema for respeitado Para desenvolver um plano de produ o eficaz iremos analisar os principais aspectos a ser considerados pelo agricultor selec o de ra as de gado concep o de um programa de alimenta o e Planeamento do controlo de sa de e higiene 1 2 a terra e a sua utiliza o Para o planeamento da produ o importante reunir para cada campo informa o exaustiva sobre rota es e sequ ncias de colheitas dos ltimos cinco anos e em particular e Tipos de fertilizantes herbicidas produtos de desinfec o dos solos e outros princ pios activos usados taxas e m todos de aplica o e Aragem dos solos e Ervas daninhas mais problem ticas e a sua correla o com as colheitas e ci
69. agricultor Em Portugal um estudo da GEOIDEIA 1999 referia como sendo de aproximadamente 60 o volume de produtos biol gicos vendidos em circuito curto directamente do produtor para o consumidor Passados quase dez anos cremos que aquela percentagem se reduziu de forma significativa embora a venda directa ainda continue sendo o modo predominante de introdu o dos produtos biol gicos no mercado 18 Relat rio da Comiss o Europeia G2 EW JK D 2005 Agricultura Biol gica na Uni o Europeia factos e n meros Bruxelas 3 de Novembro de 2005 m 40 e a o 7 Y Leonardo da Vinci ecotearming FES POES eio Aga MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS As principais vantagens para o consumidor em utilizar circuitos curtos s o as seguintes pre os mais reduzidos respeito pela poca e frescura do produto conhecimento dos produtos e sua origem Vantagens para o produtor aumento do lucro possibilidade de rela o directa com os consumidores o novo papel do agricultor distribui o de produtos e variedades locais Existem essencialmente duas op es para a venda directa e Agricultores na cidade mercados locais grupos de compra eventos promocionais e Citadinos no campo venda porta da quinta f rias na quinta etc As vendas directas na quinta e os mercados de agricultores s o muito importantes nas reas rurais particularmente em conjunto com o
70. agron micos seus problemas e falhas e Qualidade do solo um passo importante para um bom plano de fertiliza o do solo e Situa o socio ambiental um agricultor que se proponha converter o seu m todo de produ o deve conhecer tamb m outras produ es biol gicas pr ximas Desta forma ele poder trocar experi ncias e receber conselhos importantes n o se sentindo um pioneiro Dever tamb m reunir informa o sobre pontos de venda ou agentes que possam comprar os seus produtos e Consciencializag o dos agricultores e know how estes elementos t m um papel importante na defini o das metodologias mais adequadas para introduzir inova es na produ o e obter o apoio t cnico necess rio e Equipamento existente na quinta e potenciais investimentos o tempo necess rio para implementar op es agr rias depende n o s da convic o do agricultor mas tamb m da disponibilidade das mat rias primas necess rias do equipamento da explora o e do terreno A vontade do agricultor em investir na explora o tamb m influ ncia os timings da implementa o Consultores especializados poder o sugerir solu es alternativas onde valha a pena investir e que n o comprometam outras decis es t cnicas e Limita es alguns limites de natureza organizacional ou ambiental podem afectar fortemente op es t cnicas e requerer uma cuidada pondera o em ac es a serem tomadas para atingir tais s x 27 er
71. alabba FAO Tend ncias Globais da Agricultura Biol gica nos Mercados e Pa ses exigem a assist ncia da FAO Proceedings da Mesa Redonda Internacional Agricultura Biol gica e Liga es dos Mercados organizada pela FAO e pelo IFOAM Roma Novembro 2005 ES x Day nm M 43 Leonardo da Vinci sooisarning ES MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Tratando se de produtos vendidos a pre os superiores aos dos produtos ditos convencionais importa referir que os sistemas de rastreabilidade na medida em que refor am a honestidade dos processos produtivos e refor am a confian a dos consumidores assumem particular relev ncia no MPB e devem portanto ser fomentados Neste contexto refira se a parceria desenvolvida entre os munic pios de Mogadouro Miranda do Douro Vimioso e alguns municipios Espanh is com a Universidade de Tr s os Montes e Alto Douro na defini o e implementa o do Projecto RASBIO Sistemas de Rastreabilidade dos Produtos BIO GLS TI 1 wohnen dna e themen um re pa Check labelling A E lede hs i fr efe mico r y Control of the certifications issued criticar d Canlormit CMOS hi Certilicati Alono perita M0508 amb IT PEA Date E mise sogra Croat e hey Opera Casale 2033 2002 MA Figura 7 Exemplo do portal da Internet sobre a rastreabilidade dos alimentos obtidos segundo o modo de produc o biol gico Na agricultura tradicional
72. ambiente IPE A A RS O Oi h mido alta actividade biol gica e um bom fornecimento de oxig nio Com uma incorpora o pouco profunda de mat ria org nica a decomposi o ocorre em condi es ricas de oxig nio Quando a mat ria org nica se decomp e esgota se o oxig nio Se a mat ria org nica termina nas camadas mais profundas do solo e sofre uma decomposi o anaer bica livre de oxig nio podem se formar subst ncias que inibem o crescimento das raizes s quando a mat ria org nica tenha sofrido suficiente decomposi o aer bia com oxig nio que desaparece este efeito inibidor A decomposi o da mat ria org nica no solo est directamente relacionada com a temperatura As temperaturas baixas o processo muito lento por causa da diminui o das actividades microbiol gicas A um ou dois graus negativos cessam por completo Por outro lado a liberta o de nitrog nio mais alta no Ver o quando as temperaturas sobem e assim corresponde ao per odo em que as plantas mais o necessitam 4 3 1 A renova o de nitrog nio no solo O nitrog nio no armazenamento de mat ria org nica no solo disponibiliza se atrav s dos processos de vida que ali t m lugar importante saber como ocorre a renova o para estabelecer uma boa gest o de nitrog nio Em parte isto significa fornecer as culturas com uma quantidade suficiente deste elemento vital quando se sabe que um ecosistema natural est deficiente E e
73. ano Contudo 90 95 de todas as plantas podem levar a cabo esta forma de simbiose Entre as excep es s o as couves que t m quantidades insignificantes de mycorrhizae No caso de VA mycorrhiza hyphae formam dentro do c rtex da c lula da raiz arb sculos e facilitam a partilha de nutrientes e absor o de gua Entre as c lulas e no exterior da raiz desenvolvem se incha os que actuam como armaz ns para nutrientes ves culas Hyphae crescem desde a raiz para o solo e formam um sistema radicular maior e mais eficaz com uma superf cie muito maior para absor o de nutrientes Assim mycorrhizae v o mais fundo e longe no solo do que a pr pria raiz As mycelia introduzem se nos mais pequenos poros do solo e seguidamente captam o f sforo libertado pelas part culas do solo e pela mat ria org nica em decomposi o e transportam no para a planta Desta maneira a mycorrhiza evita que o f sforo se esvazie ou fique preso nas part culas do solo numa forma pouco sol vel Por sua vez os fungos obt m energia da planta para o seu pr prio crescimento As hyphae mycorrhizal permitem que as plantas fa am um uso muito efectivo do f sforo no solo especialmente de fontes org nicas e inorg nicas pouco sol veis e em solos com baixos n veis de f sforo O f sforo pouco sol vel que vem por exemplo da apatite que n o pode ser absorvida directamente pelas ra zes muito mais facilmente absorvido pelas hyphae A absor o de zinco
74. apenas de actividades vegetais Os excessos s o comuns nas explora es de animais que compram parte das ra es e nas explora es com produ o vegetal intensiva comparada com explora es puramente ar veis A utiliza o eficaz de nutrientes de plantas geralmente mais alta numa explora o de gado biol gico do que numa convencional Isto devido absor o ser mais baixa numa explora o biol gica porque nenhum fertilizante comprado e a aquisi o de ra es para animais tamb m menor A eficaz utiliza o de nitrog nio numa explora o biol gica ar vel ou com produ o de vegetais pode contudo em certos casos ser mais baixa do que numa correspondente que seja convencional na realidade mais dif cil controlar a disponibilidade de nitrog nio fixo nas culturas com uso de estrume vegetal da explora o ou abastecidos por fertilizantes org nicos do que controlar a disponibilidade de nitrog nio nos fertilizantes minerais Parte do nitrog nio fornecido via cultuas com uso de estrume vegetal e fertilizantes org nicos incorporado no armazenamento de mat ria org nica de solo mas isto n o mostrado no equil brio de nutrientes 5 5 1 Equilibrios de nutrientes de plantas como base para a tomada de decis es Os equil brios de nutrientes das plantas tornam se realmente interessantes e teis como uma base para a tomada de decis es quando elas s o calculadas para cada parcela Os n meros relativos
75. as Para inserir novas comunica es no Registo est prevista uma actualiza o cont nua Tamb m existem bases de dados na web por exemplo OrganicXseeds a base de dados dos fornecedores europeus dirigida por um cons rcio de organiza es 13 As Listas de fornecedores biol gicos certificados como por exemplo a Bio Europe 14 editada em It lia est o dispon veis na Internet com informa o detalhada sobre as companhias de inputs biol gicos No caso portugu s n o existe um registo actualizado e oficial de empresas certificadas para prestar servi os espec ficos e vender factores de produ o no mbito do Modo de Produ o Biol gico Todavia recentemente um organismo certificador iniciou a seria o e publica o daquela informa o embora com valor meramente consultivo n o vinculativo portanto Todavia ao n vel espec fico de inputs espec ficos a Direc o Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural estrutura do Minist rio da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas publica e actualiza com frequ ncia o documento Produtos Fitofarmac uticos em Modo de Produ o Biol gico o qual restringe e condiciona de forma intensa a utiliza o deste tipo de produtos de sublinhar que no que diz respeito transforma o da agricultura biol gica as mat rias primas tamb m t m de ser produzidas por empresas certificadas e monitorizadas segundo as regras da UE Consequentemente ao comp
76. as daninhas e o trigo invernal tolera bem ser gradado contra as ervas daninhas Mesmo se isto n o for sempre necess rio para evitar as ervas daninhas gradar a pouca profundidade aumenta a mineraliza o que da resultados r pidos em termos de crescimento competindo melhor com as ervas daninhas Se estas se tornam bem estabelecidas durante um Inverno ameno o trigo invernal tamb m ficar bem estabelecido sendo capaz de tolerar uma gradagem vigorosa a uma velocidade de 6 7 km hora ou mais Rendimento de colheita e qualidade A procura de alta qualidade de prote na no trigo tem aumentado gradualmente em conjunto com a oferta Um conte do baixo de proteina suficiente para uso dom stico mas as padarias querem um alto conte do de prote na pelo menos 10 5 para trigo invernal e pelo menos 12 para trigo primaveril O mercado de cereais para alimenta o animal tamb m tem aumentado junto com a procura por parte da ind stria panificadora o qual quer dizer que uma maior propor o da colheita de cereais pode ir para alimenta o N o vale a pena em termos financeiros tentar for ar um aumento no conte do de prote na atrav s de uma fertiliza o mais intensiva Investiga es mostram que o conte do de prote na deve se mais variedade do que maneira como a cultura fertilizada Tamb m importante compreender como os fertilizantes afectam a colheita e a constru o de prote na no gr o colhido Um aumento no forneci
77. as melhores condi es para um sistema radicular profundo e bem ramificado A capacidade das plantas leguminosas para fixarem o nitrog nio uma fun o chave na agricultura biol gica A decomposi o da mat ria org nica a liberta o de nutrientes dispon veis para as plantas e a forma o de h mus s o processos cont nuos no solo e s o parte de uma partilha complicada de processos microbiol gicos e qu micos O conte do de mat ria org nica na maioria dos solos para a agricultura de 2 6 no entanto para um ptimo crescimento de culturas o conte do ideal varia consoante o tipo de solo mas normalmente 3 5 4 Pesquisas mostram que os sistemas de cultivos biol gicos s o melhores em fixar o carbono no solo que os convencionais O solo que cultivado biologicamente actua como um sumidouro de carbono que ajuda a retirar o di xido de carbono do ar e assim mitigar o efeito estufa Uma rota o de culturas diversificada sem aplica o de fertilizantes artificiais sem pesticidas qu micos e com baixos rendimentos tem do modo geral um efeito positivo na vida do solo e significa que os servi os do ecosistema podem ser preservados e usados eficazmente Nunca lavrar ou usar as m quinas em solo h mido e acima de tudo assegurar que a lavoura causa o menor dano poss vel e n o iniba a forma o da estrutura do solo e dos processos biol gicos 74 Ag as m Leonardo da Vinci IFES MANUAL DE FORM
78. bss das plantas Bact rias do solo da vida A fixa o de nitrog nio Abarted mento biol gico lira algas azul verdas assegura a satiifa o das da nitrog rio bact rias das raizes de nacassidades de riiroq sida lira Interac o entra nio da planta asraizas a as boct rias izimbicas Bact rias Produ o de hormonas de Estimula o crescimento crascimanto que condu a dasanvelvimento das zam por templo auma plantas Horescimanto mais r pido amadurecimento Protac o comira patoga nias Malhor absor o da nutriente Fungos bact nas a virus Atacam iresctos daninhos Controla biol gico da fun fungos paras ticos gos a insectos daninhas Bact rias Bact rias Harbicidasbio Controla biol gico de ar l gicas toxinas vas daninhas Mycorrhizae constituem 15 50 de biomassa microbial no solo e afecta a flora do solo na rizosfera atrav s do seu consumo de carbohidratos e nitrog nio org nico A competi o pelas mycorrhizae controla o n mero de organismos daninhos na rizosfera e assim contribui para a manuten o do equil brio biol gico no solo As mycorrhizae tamb m protegem a raiz dos ataques dos parasitas por exemplo nematodes e aumenta a resist ncia aos fungos paras ticos Al m disso as mycorrhizae s o de import ncia fulcral para a forma o da estrutura do solo Portanto uma mycorrhiza em funcionamento diminui a eros o enquanto aumenta a toler ncia a outras formas de st
79. cadas pelos Organismos Registados de Certificac o Japoneses ou Organismos Ultramarinos de Certifica o garantem a certifica o da produ o de alimentos ou ra es biol gicas de acordo com os Crit rios da JAS para que possam colocar o selo da JAS nos seus produtos Os regulamentos da JAS para os produtos biol gicos requerem que come ando a 1 de Abril de 2001 at 2002 todos os produtos classificados como biol gicos devem ser certificados por uma organizac o de certificac o japonesa RCO ou uma estrangeira RFCO registadas no Minist rio da Agricultura Florestas e Pesca MAFF e ostentem no r tulo o log tipo da JAS e o nome do organismo autorizado de certificac o Apenas os organismos registados podem autorizar os operadores a ostentar os log tipos do JAS nos seus r tulos O log tipo da JAS como uma marca de qualidade foi introduzido no sentido de proteger o mercado japon s e os seus consumidores A este sistema foi oficialmente reconhecido a equival ncia aos regulamentos europeus com a excep o dum produto permitido pelo Regulamento da CEE N 2092 91 para o tratamento foli ceo das macieiras Anexoll B o cloreto de c lcio Em resumo a equival ncia significa que os crit rios de certifica o e as refer ncias de produ o transforma o embalagem s o standards para operadores que desejem exportar os seus produtos biol gicos para o Jap o sob a marca do JAS s o os mesmos adoptados na Comunidade Europeia
80. cala precisam agora de implementar todas as estrat gias necess rias para completar o processo de expans o e estabelecimento dos produtos biol gicos nos h bitos dos consumidores conscientes de que o sucesso dum mercado natural e sustent vel andar de m o dada com o alcance dum equil brio ambiental produtivo e de consumo baseado em produtos de qualidade que podem ser devidamente identificados apreciados e seleccionados em eficientes canais de distribui o garantindo uma seguran a m xima uma cadeia de produtos abrangente a pre os competitivos para promover contactos com os locais de produ o http www sana it Ao contr rio de outros paises em v rios continentes Portugal n o tem uma edic o da Bio Fach Em termos nacionais sublinha se a realiza o da Feira de Alimenta o Agricultura Biol gica e Ambiente Terra S efectuada pela AGROBIO Associa o Portuguesa de Agricultura Biol gica e que tem lugar todos os anos nas cidades de Odivelas e Porto J na sua 10 edic o o maior evento do pa s consagrado agricultura biol gica realiza se em Maio na cidade de Odivelas e em Junho na cidade do Porto Tendo lugar no Centro de Congressos da Alf ndega na cidade do Porto a maior feira agr cola biol gica do norte do pa s aparece mais uma vez profundamente empenhada numa mensagem renovada para o sector designadamente p blico consumidor e p blico visitante Potenciar o factor alimenta o abra ando
81. capazes de sobreviver no Inverno e depois do Inverno florescem e produzem sementes A maior parte dos anuais de Inverno podem comporta se como os de Ver o e crescem na Primavera mas produzem menos sementes Ervas daninhas bianuais As ervas daninhas bianuais crescem essencialmente na Primavera Elas tornam se plantas durante o primeiro ano e florescem e produzem sementes no ano a seguir germina o O cultivo de solo previne eficazmente estas plantas de se estabelecerem Por isso elas ocorrem especialmente volta das parcelas e nos prados As esp cies perenes As esp cies perenes sobrevivem no Inverno por meio dos caules ou ra zes ricos em nutrientes que podem produzir plantas por v rios anos S o ervas daninhas problem ticas e algumas podem desenvolver vigorosamente em todas as culturas na rota o 6 3 As ervas daninhas podem ser encorajadas ou desencorajadas Na agricultura biol gica as ervas daninhas n o s o encorajadas pelo f cil fornecimento de nutrientes dispon veis da mesma maneira do que nas explora es convencionais Contudo para ter uma estrat gia ui oy n 84 m lt 3 1 Leonardo da Vinci sooisarning ES MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS eficaz contra as ervas daninhas precisa se de saber o n mero de outros factores no meio ambiente dos cultivos que afecta a capacidade da propaga o das ervas daninhas 6 3 1 Competi o entre culturas e ervas daninhas
82. cess rio estar registado no organismo competente no respectivo Pais O produtor ser ent o submetido a um controlo que percorre as diversas fases do produto produ o armazenagem transforma o e acondicionamento As explora es agr colas em Modo de Produ o Biol gico s o inspeccionadas pelo menos uma vez por ano podendo tamb m ocorrer visitas sem aviso pr vio i X 5 N Leonardo da Vinci ecciearning FES POES eor Ao MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS O log tipo biol gico foi criado em 2000 pela Comiss o Europeia e deve ser usado voluntariamente por produtores cujos sistemas e produtos tenham sido declarados na sequ ncia de inspec es conformes regulamenta o da UE O log tipo europeu que certifica um produto biol gico cumpre as normas do regime de controlo oficial garantindo que pelo menos 95 dos ingredientes de origem biol gica O novo regulamento introduz altera es neste mbito tornando obrigat rio a aposi o do log tipo comunit rio apenas depois de 31 Julho 2010 e a indica o do local de proveni ncia das mat rias primas Muda tamb m a forma da indica o Uni o Europeia vs n o Uni o Europeia Podem continuar a ser utilizados log tipos nacionais A Comiss o Europeia definiu a rastreabilidade possibilidade de seguir as rotas dum produto desde o inicio at venda final e vice versa como uma das suas principais pri
83. cide Mais ainda o estatuto dos nutrientes das plantas do solo e a capacidade de fornecer nutrientes devem tamb m ser tomadas em considera o 5 2 Permanecer no solo O conte do total de nutrientes das plantas na maior parte dos solos muito grande relativamente ao que uma cultura absorve durante um ano No entanto a disponibilidade dos nutrientes das plantas nem sempre est em propor o com o total conte do e varia entre diferentes tipos de solo As estrat gias para a utiliza o de nutrientes de plantas em explora es biol gicas t m a ver com a tomada de medidas que mais favore am e facilitem a liberta o dos nutrientes das plantas do solo Quando se faz a convers o da agricultura convencional em biol gica pode ser dif cil assumir o risco de confiar apenas na capacidade do solo para a liberta o dos nutrientes das plantas e na imensa din mica que existe na decomposi o de mat ria org nica Para quem trabalhou com os m todos de cultivo convencional pode ser dif cil compreender que assim possa funcionar 5 3 Culturas de fixa o de nitrog nio tem um papel essencial A adi o real de nutrientes de plantas em rota o de culturas biol gicos deriva da fixa o de nitrog nio pelas plantas leguminosas em culturas de estrume vegetal prados e culturas de leguminosas Assim estas a Pal lo db a 7 Ed Leonardo da Vinci ecotearnins PES Tei Sapenor Ay MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREA
84. cimento e mais r pido de tenras plantas do que num solo despido A fixa o das ra zes melhora e processa se um crescimento mais vigoroso em todas as direc es das ramifica es Al m disso as raizes desenvolvem se mais e em maior profundidade no subsolo o que significa que a cultura pode fazer um melhor uso da gua no solo Tamb m pode provocar um efeito positivo no crescimento acima do solo e no rendimento de cereais O crescimento das ra zes limitado pela resist ncia mec nica por exemplo se n o existe acesso a poros cheios de ar como resultado de um solo compacto ou se o pice da raiz encontra part culas que n o pode atravessar As ra zes que encontram resist ncia reagem ao aumento do seu tamanho at ao pice e assim melhoram a sua capacidade para atravessarem os obst culos Quanto melhor o estatuto dos nutrientes e mais intensiva a fotoss ntese maior a oportunidade para o crescimento r pido das ra zes e supera o da resist ncia mec nica O desenvolvimento das ra zes tamb m pode ser inibido pelas toxinas ou pelas subst ncias que inibem o crescimento que possam formar se quando a mat ria org nica desfeita sem ar suficiente Outros obst culos podem ser os pesticidas qu micos e o pH extremamente baixo do subsolo de muitos solos sulfatosos e turfosos cidos 4 2 2 Interac o entre a raiz e os microorganismos Actividade no rizosfera A liga o interessante e relativamente desconhecida entr
85. cobre sulfato de am nio e c lcio tamb m aumenta Quando h pouca disponibilidade de f sforo as mycorrhizae bem estabelecidas produzem um aumento vigoroso no crescimento As mycorrhizae tamb m beneficiam as bact rias que libertam f sforo e assim afecta a mineraliza o A fixa o de nitrog nio pelas bact rias das leguminosas um processo que requer muito f sforo Portanto as bact rias rhizobia dependem das mycorrhizae para o seu abastecimento de f sforo A contribui o da microflora do solo para um ecosistema sustent vel E CTI Rea Bact rias a fungos Dasfazam cs pesticidas Limpeza biol gica do aro os res duos farmac uticos sistema do solo outras subst ncias nio dasaj vais Mycorrhiza Forma o da estrutura Malbortoler ncia saca a dosso diminui o da aros o de a 62 um 1 Leonardo da Vinci e cicaming MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Organismos Activos Resultado Bact rias fungos algas Decomposi o de mat ria Aumento da fertilidade org nica Forma o de de sola h muz Minaralza o de nitroq nio f sforo enxofre Forma o de agregados no solo Interac entre raizas a Mudan a de pH parto da Aumento no 220550 205 fungo razao produ o da subs nurtriantas como f efora t ncias qua aumentam a ferro cobalto cobra capacidade da planta para manganssio zinco absorver nutrientes Aumento na absor o de nutriari
86. copae copaeastur org Direccion de Politica e Industria Agroalimentaria Departamento de Agricultura y Pesca C Donosti San Sebastian 1 E 01010 Vitoria Gasteiz Tel 34 945 01 97 06 Fax 34 945 01 97 01 E mail j ortuzar ej gv es Consejo Regulador Agroalimentario Ecologico de Extremadura C Padre Tomas 4 1a E 06011 Badajoz Tel 34 924 01 08 60 Fax 34 924 01 08 47 E mail craex eco juntaex es Comite Extremeno de la Produccion Agraria Ecologica Avda Portugal s n E 06800 Merida Badajoz Tel 34 924 00 22 74 Fax 34 924 00 21 26 E mail cepaeOaym juntaex es http aym juntaex es organizacion explotaciones cepae Consejo Regulador de la Agricultura Ecologica de Galicia Apdo de correos 55 E 27400 Monforte de Lemos Lugo Tel 34 982 405300 Fax 34 982 416530 E mail craega arrakis es Internet http www craega es Instituto de Calidad de La Rioja Consejeria de Agricultura y Desarrollo Economico Avda de la Paz 8 10 E 26071 Logrono La Rioja Tel 34 941 29 16 00 Fax 34 941 29 16 02 E mail agricultura ecologica larioja org Internet http www larioja org agricultura Consejo Regulador de la Agricultura Ecologica de Cantabria C Heroes Dos de Mayo s n E 39600 Muriedas Camargo Cantabria Tel Fax 34 942 26 23 76 E mail odeca odeca es SOHISCERT SA Organismo privado autorizado C Alcalde Fernandez Heredia 20 E 41710 Utrera Sevilla Tel 34 95 586 80 51
87. dade de sobreviver no Inverno N o se devem cultivar sucessivamente um atr s do outro o trigo o centeio e a cevada A aveia pode ser atacada mas ainda considerada uma boa cultura de descanso Lavrar com cuidado Desfazer e incorporar completamente os res duos da colheita no solo acelera a decomposi o e diminui a probabilidade de esp rios sobreviverem A aus ncia de lavoura ou a lavoura pouco profunda tal como por n To 101 Leonardo da Vinci ecoiarmins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS exemplo o gradar com disco no Outono que deixa muitos res duos vegetais na camada superior do solo aumenta o risco de infesta o 7 5 1 Ferrugem das gram neas A ferrugem das gram neas contem alcal ides t xicos que afectam o sistema nervoso central dos humanos e dos animais A ingest o de ferrugem das gram neas durante longos per odos pode produzir alucina es c ibras dist rbios mentais e circula o sangu nea limitada Antigamente a ferrugem das gram neas era utilizado com prop sitos m dicos A ferrugem das gram neas infesta as espigas principalmente de centeio e cevada de seis filas e menos vezes o trigo a aveia e cevada de duas filas Muitas ervas tamb m s o afectadas O tempo h mido e fresco durante o florescimento aumenta a probabilidade de infec o com ferrugem das gram neas Normalmente a infesta o descoberta quando os cereais come am a amadurecer Ent o um
88. de acordo com o Regulamento 2092 91 da CEE Contudo os regulamentos do JAS mostram algumas diferen as Por exemplo eles n o cobrem bebidas alco licas e produtos de origem animal incluindo produtos vindos da apicultura As normas requerem que s as opera es de transforma o classifica o e de marketing sejam controladas por um organismo de certifica o japon s ou estrangeiro reconhecido pelo MAFF Todavia em observ ncia do regime de controlo da Comunidade tanto os produtores como os consumidores finais devem garantir que tamb m os ingredientes dos fornecedores e os alimentos dos subcontratados estejam em conformidade com o Regulamento 2092 91 da CEE Em compara o com o Regulamento 2092 91 da CEE os regulamentos da classifica o do JAS apresentam as seguintes diferen as e Se o produto final contiver simultaneamente produtos biol gicos e ingredientes em convers o para o Modo Biol gico o r tulo deve mostrar claramente quais s o os componentes biol gicos e os convertidos Por sua vez a UE n o permite o uso de ingredientes crus ainda em processo de Convers o na prepara o de produtos com v rios ingredientes e A etiqueta deve exibir sempre a marca do JAS Se a marca do JAS n o estiver presente o r tulo n o deve conter express es como biol gico produto biol gico 100 biol gico biol gico exterior X biol gico ou qualquer outra afirma o que se refira ao Modo de Produ o Biol gico e Seo pr
89. de conformidade Este passo dirigido especifica o da concord ncia positiva tipologia da produ o ao n mero de registo no Registo de Operadores Controlados e data de in cio e fim da validade do atestado ze m 24 o p mn g 1 Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 6 Plano anual de produ o Este documento tem de ser notificado ao Organismo de Certifica o pelo respons vel da unidade de produ o at ao dia 31 de Janeiro de cada ano Qualquer altera o substancial na colheita dimens o ou estimativa de produ o que possa ocorrer depois do envio do Plano Anual de Produ o deve ser notificada ao Organismo Certificador 7 Plano de desenvolvimento anual Este documento deve indicar todos os produtos que o operador pretende desenvolver na sua explora o em unidades terceiras ou em nome de terceiros de acordo com os regulamentos acerca da gest o da produ o biol gica 8 Certificado do produto e Autoriza o da impress o dos r tulos A autoriza o da impress o dos r tulos oficiais para um produto biol gico pode ser pedida por qualquer operador certificado O operador submetido inspec o ter de seguir os pressupostos dos regulamentos nacionais e comunit rios no que diz respeito produ o biol gica fornecer a documenta o pedida pelo sistema de inspec o permitir aos inspectores de certifica o acesso aos l
90. de materiais amigos do ambiente A SANA para al m de ser um evento com fortes intuitos comerciais tem uma val ncia cultural muito forte Todos os anos o calend rio de eventos inclui dezenas de congressos workshops e mesas redondas de debate que atraem milhares de profissionais de It lia e do estrangeiro e p blico em geral I LE As mi q N Leonardo da Vinci scoisarning FE q too 32 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS A tudo isto ainda podemos juntar v rios eventos especiais e exposi es destacando a nova moda eco e sectores emergentes A possibilidade de ver uma pan plia de produtos de qualidade o valor cultural do show e o interesse dos temas abordados atraem todos os anos centenas de jornalistas italianos e estrangeiros Estes tratam de divulgar as mensagens da SANA e toda a informa o dispon vel sobre produtos naturais atrav s dos jornais revistas r dio televis o e Internet A SANA sempre se empenhou em aproximar os consumidores e as Institui es das novidades e qualidades dos produtos biol gicos e amigos do ambiente implementando atrav s de milhares de expositores e da presen a de centenas de jornalistas e l deres de opini o temas globais e um poder de comunica o que ajudaram a mostrar e a estabelecer os produtos biol gicos no mercado nacional e internacional Os produtores as suas associa es e os grupos de distribui o de larga es
91. de secar e armazenar os cereais nas suas pr prias explora es ou enfrentar custos consideravelmente mais altos para transporte na To 104 Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS RESUMO Um prado rico em leguminosas tem um papel fulcral na produ o de cereais biol gicos Com o seu profundo efeito em todo o sistema de cultivo o prado toma conta do fornecimento de nutrientes s plantas sendo que cuidadosamente gerido minimiza problemas com ervas daninhas O crescimento de mercado para os produtos biol gicos entre os consumidores que apreciam o trabalho que um agricultor faz e o valor acrescentado que a produ o biol gica representa s o inspiradores e encorajadores O trigo de Inverno usualmente a cultura que d ao agricultor biol gico o melhor retorno enquanto os cereais de Primavera t m rendimentos relativamente baixos As mudan as de tempo afectam o crescimento org nico mais do que o crescimento convencional Esta uma raz o para a exist ncia de varia es grandes de rendimentos e os retornos usualmente caem depois da convers o Os retornos econ micos t m de ser calculados em termos gerais Os retornos de qualidade os pre os obtidos por mais valor e a aus ncia de custos para fertilizantes e pesticidas minerais podem largamente compensar a queda na venda total das produ es Os subs dios agricolas da UE e a compensa o para medidas agr
92. dentificar os ingredientes espec ficos que sejam produzidos em Modo Biol gico na tabela de ingredientes Os crit rios de certifica o estabelecem os requerimentos que a produ o biol gica e as opera es de manuseamento devem observar para serem acreditados pelas ag ncias de certifica o do USDA A informa o que o candidato deve apresentar ag ncia certificadora inclui a aplica o do plano de sistema biol gico Este plano descreve entre outras coisas pr ticas e subst ncias usadas na produ o procedimentos de arquivo e pr ticas para prevenir a mistura de produtos biol gicos com n o biol gicos A certifica o regula tamb m que devem ser feitas inspec es no local Quintas e produtores que vendam menos de 5 000 por ano de produtos produzidos em Modo Biol gico est o dispensados de certifica o Eles podem classificar os seus produtos como biol gicos se estiverem em conformidade com os crit rios mas n o podem exibir o selo biol gico da USDA Os retalhistas como mercearias e restaurantes n o necessitam de ser certificados Os crit rios de acredita o estabelecem os requerimentos que um candidato deve respeitar de forma a tornar se uma ag ncia certificada do USDA Os crit rios est o desenvolvidos para garantir que todas as ag ncias ajam de forma consistente e imparcial Os candidatos com sucesso empregar o pessoal com experi ncia demonstrar o a sua capacidade para certificar produtores e transformador
93. e as plantas cultivadas e tamb m a cobertura de relva inferior que geralmente fornece indica es sobre a fertilidade do solo A Agricultura Biol gica tem como principal objectivo reduzir ao m nimo qualquer uso de entradas extra quinta excepcionalmente e sob a supervis o do membro de inspec o e ao mesmo tempo recusa o uso de qualquer subst ncia concebida por processos qu micos de s ntese Para ter uma clara defini o de produtos que podem ser usados na agricultura biologia na U E a Comiss o elaborou uma lista onde constam todas as subst ncias que podem usadas em agricultura biol gica Esta er x 29 mm 9 1 Leonardo da Vinci ecoiarnins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS informa o constava do anexo Il A B de Regulamento CE N 2092 91 agora revogada pelo REG CE N 834 2007 O REG CE n 889 2008 que estabelece as normas de execu o do Regulamento CE n 834 2007 do Conselho relativo produ o biol gica e rotulagem dos produtos biol gicos enumera no Anexo os fertilizantes e correctivos do solo permitidos em Agricultura biol gica no Anexo II os pesticidas permitidos em Agricultura biol gica EI N EX nm Ts 30 y Leonardo da Vinci scoiwaming F roses MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 2 Compet ncias Comerciais A diminui o dos pre os dos produtos agricolas e o aumento dos custos de distribui
94. e os microorganismos e a raiz e entre diferentes grupos de microorganismos imensamente importante tanto para a absor o de nutrientes e a resist ncia s pragas das culturas A liberta o de nutrientes de mat ria tanto org nica como n o org nica ocorre num n mero de processos onde os microorganismos s o activos Eles segregam cidos enzimas e outras subst ncias que desfazem a mat ria e libertam por exemplo compostos de nitrog nio para disponibiliz los para as culturas especialmente interessante para a absor o dos nutrientes e o metabolismo da cultura a interac o entre as ra zes das plantas e os microorganismos que ocorre no rizosfera ma z 59 mn 9 1 Leonardo da Vinci ecoiarmins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS A rizosfera estende se 1 2 mm da raiz e aqui o n mero de microorganismos 20 50 vezes maior do que solo circundante Existem condi es completamente diferentes para o metabolismo de energia e nitrog nio na rizosfera do que nos solos sem ra zes vivas A actividade microbial intensiva que tem lugar na rizosfera dominada pelas bact rias que ao contr rio dos fungos s o capazes de utilizar mais facilmente os compostos simples de carbono dispon veis Uma grama de solo na rizosfera cont m 100 200 bili es de bact rias Interac o entre exsudados de ra zes e bact rias As bact rias e protozoarios s o muito amplificadas em compara o com o
95. e se com este novo Regulamento garantir o funcionamento do mercado interno assegurar um n vel de concorr ncia leal e finalmente defender e fortalecer a confian a dos consumidores O presente Regulamento ainda completado e regulamentado pelo Reg CE N 889 2008 05 de Setembro de 2008 publicado no J 0 C L250 em 18 de Setembro do mesmo ano 2 1 Planeamento e gest o de compras O agricultor que deseje adoptar um m todo de produ o biol gica tem de submeter o seu m todo a um complexo controlo de produ o relativo a todas as fases da cadeia alimentar Ser necess rio seleccionar os fornecedores de ferramentas t cnicas e mat rias primas Todos devem submeter se ao sistema de controlo da Uni o Europeia 10 COM 2004 415 final Bruxelas 10 06 2004 EI Day o Mm 35 Leonardo da Vinci ecotearning FES POES eor Aga MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Em particular os produtores de produtos provenientes de outros sectores devem planear as compras para evitar paragens imprevistas da produ o Al m disso seria aconselh vel ter contratos com diferentes fornecedores em vez da depend ncia de um nico fornecedor Assim ser poss vel dar continuidade aos processos de produ o mesmo quando se verifiquem problemas de aprovisionamento de sublinhar que no caso do sector da agricultura biol gica n o t o f cil encontrar mat rias primas como no caso do s
96. ecerem as tenras plantas as sementes podem ser colocadas a maior profundidade para proteger os rebentos e dar tempo antes de aparecerem as tenras plantas A quantidade de sementes aumentada muitas vezes at 10 se o plano gradar a parcela para compensar para as tenras plantas danificadas 7 4 Variedades de sementes na pr tica 7 4 1 Centeio Posi o na rota o de culturas O centeio o cereal que consume mais nitrog nio no Outono Portanto uma boa ideia cultivar centeio depois de outras culturas que deixam muito nitrog nio no solo O centeio desenvolve se rapidamente na Primavera e os seus requisitos de nitrog nio est o ao m ximo nesse momento Normalmente os rendimentos s o limitados por esta quantidade precoce de nitrog nio A melhor cultura anterior ao centeio um prado ou um estrume verde ervilhas e feij es de campo batata tempor e outras culturas que s o colhidas cedo Ervas daninhas Em planta es equilibradas de centeio quase nunca h problemas com ervas daninhas Em parte a causa que o centeio solta subst ncias que aparentemente inibem outras esp cies alpergata O centeio n o deve ser gradado contra as ervas daninhas porque sens vel agita o ao in cio do seu desenvolvimento Outra cultura deve ser semeada por baixo sem incorporar as sementes logo que haja suficiente humidade para as sementes germinar Uma t cnica que pode ser utilizada para isto semear com um espalhador de fertil
97. ector convencional agr cola e assim em alguns per odos de car ncia o seu custo pode subir consideravelmente Desta feita aconselh vel definir pre os previamente com os fornecedores procurando uma m dia entre o pre o mais alto e o mais baixo dependendo da evolu o do mercado tamb m importante planear a compra de alguns factores de produ o por exemplo sementes e fertilizantes os quais nem sempre s o f ceis de encontrar especialmente em reas mais afastadas dos centros de abastecimento De facto na agricultura biol gica a gest o de compras e em geral todas as fases do processo produtivo tem de se basear num planeamento r gido para evitar problemas t cnicos e burocr ticos 2 1 a Selec o de fornecedores Para evitar compras que n o estejam de acordo com as normas da UE em constante progresso e evolu o os agricultores devem adquirir os meios t cnicos em fornecedores especializados capazes de fornecer apoio t cnico qualificado e as instru es adequadas Ao n vel europeu o Regulamento n 2029 91 numa primeira fase e agora os Regulamentos 834 2007 e 889 2008 apresentam a rela o de todos os componentes permitidos na agricultura biol gica Contudo os componentes espec ficos autorizados a n vel nacional podem variar consideravelmente de pa s para pa s pois os materiais e o seu uso tamb m colidem com a legisla o nacional al m de que alguns aspectos das normas da UE s o interpret
98. eita pr via d o a oportunidade de cultivar cereais da poca de Outono e um melhor desenvolvimento do seu cultivo de substitui o O momento para extrair os nutrientes de algumas culturas tais como a cevada ocorre mais no in cio do seu desenvolvimento Este tipo de cultura necessita de uma maior quantidade de nutrientes facilmente sol veis enquanto outros tais como aveia e trigo primaveril os extraem de uma forma mais constante durante todo o per odo de crescimento at ao amadurecimento A capacidade de competir com as ervas daninhas depende da rapidez com que a cultura se estabele a at que ponto cobre o solo e a sua capacidade de criar sombra devido ao tamanho e ngulo das suas folhas As culturas abundantes inibem ou sufocam as ervas daninhas por m as que requerem trabalho no solo durante o per odo de crescimento fornecem outra oportunidade para eliminar as ervas daninhas E 52 mm 1 Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS A capacidade de cobertura do solo faz com que a cultura iniba as ervas daninhas e mantenha humidade e boa estrutura na superf cie do solo Por sua vez isto beneficia a actividade microbial A susceptibilidade ou resist ncia aos parasitas muitas vezes decisiva na frequ ncia de sementeira de uma cultura numa mesma parcela A toler ncia a cultivos sucessivos significa at que ponto uma cultura pode ser feita ano ap s ano
99. elizmente com menores meios econ micos que o poder central 2 2 a Selec o do consumidor A import ncia dos canais de vendas individuais diferenciada ao n vel dos Estados membros da Uni o Europeia Por um lado na B lgica Alemanha Gr cia Fran a Luxemburgo Irlanda It lia Holanda Espanha e Portugal as vendas directas e atrav s de lojas especializadas dominam o sector biol gico No entanto nos ltimos anos o n mero de vendas em lojas indiferenciadas aumentou significantemente nestes pa ses Esta situa o particularmente evidente no caso portugu s na medida em que se verificou recentemente uma importante ades o das grandes cadeias retalhistas aos produtos biol gicos s o disso exemplo as ins gnias Continente Modelo Bonjour Jumbo e Pingo Doce Ao n vel da Dinamarca Finl ndia Su cia Reino Unido Irlanda Hungria e Rep blica Checa a maior parte das vendas concentra se nos supermercados generalistas mais de 60 e em lojas n o especializadas Muitos autores est o convencidos de que nos pa ses onde os produtos biol gicos s o vendidos principalmente em supermercados indiferenciados de grande dimens o o crescimento no consumo dos produtos biol gicos e a quota de mercado respectiva s o e continuar o a ser maiores do que nos outros Estados membros18 A venda directa em todas as formas o mais importante canal de comercializac o dos produtos biol gicos tanto para o consumidor como para o
100. em estar presentes nos supermercados Hoje ultrapassada essa fase a discuss o coloca se ao n vel da intensidade com que os produtos biol gicos devem existir em mercados locais cantinas p blicos escolas hospitais etc e no com rcio justo Na Tabela 9 apresenta se um caso de divulga o destes produtos em cantinas institucionais Tabela 9 Semana Biol gica nas cantinas da Comiss o Europeia e do Concelho Europeu em Bruxelas ustria 2006 Presid ncia da Uni o Europeia O Grupo do IFOAM da EU organizou em conjunto com a Presid ncia Austr aca da EU uma SEMANA BIOL GICA nas cantinas da Comiss o Europeia e do Conselho Europeu em Bruxelas O evento teve lugar do dia 17 ao 24 de Maio de 2006 Durante este per odo os funcion rios da UE e os seus convidados tiveram a oportunidade de experimentar v rias refei es biol gicas Esta iniciativa p blica privada tem como objectivo apoiar o uso de alimentos biol gicos nas cantinas p blicas e sublinhar o papel do catering para um desenvolvimento din mico no sector biol gico A cantina da Comiss o e o Concelho ao servir diariamente milhares de refei es pode dar um bom exemplo para o sector biol gico O sector privado j implementou com sucesso o catering biol gico nas suas cantinas como exemplo da IKEA 1 milh o de refei es os Hot is Scandic ou o Banco WestLB com 22 de refei es biol gicas Na Holanda dez grandes ONGs que em conjunto somam quatro
101. embro 2005 46 m lt 8 71 Leonardo da Vinci ecotearming FES PoEsia Agrar MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS herdade do Freixo a Meio AGRICULTURA BIOL GICA n cio Recursos Humanos Encomendar CABAZ APETITE Pedido de Informa es Pesquisa Empresa Agricultura Biol gic A Herdade do Freixo do Meio uma explora o Dist Servi os familiar que tenta conciliar a produ o de alimentos oie saud veis e tradicionais com a preserva o do sent mundo rural e dos sistemas naturais Novidades Ambiente e Bio Pecu ria b Produtos b Variedades Vegetais P NOVIDADES Un Transforma o 47 Leonardo da Vinci e cicaming MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 3 Rota o de culturas produzir um sistema de diversidade Com uma variada rota o de culturas pode criar se um ecosistema agr cola que imita o pr prio ecosistema e a diversidade da Natureza No planeamento da produ o agr cola o agricultor biol gico tenta utilizar como modelo um conjunto de conhecimentos sobre o funcionamento dos sistemas e processos reguladores naturais Portanto a diversidade e a varia o formam a base para a rota o de culturas na agricultura biol gica e as condi es b sicas para obter bons resultados 3 1 Diversidade e varia o A biodiversidade um recurso para a produ o agr cola pois permite a utiliza o do fornecimento de
102. ertificadora No caso dos Produtos Biol gicos esta actividade levada a cabo por Ag ncias de controlo e de certifica o essencial Estes organismos funcionam com base em manuais operacionais especializados profundamente planeados de forma a garantir o controlo em todas as fases da cadeia do produto Os agricultores que pretendam iniciar a sua produ o em modo biol gico t m de planear cuidadosamente a convers o das suas culturas tanto de um ponto de vista t cnico como documental respeitando as normas estabelecidas e permitindo o controlo da cultura por empresas qualificadas compet ncia da Autoridade Nacional 1 1 a Convers o para uma agricultura biol gica De um ponto de vista t cnico a convers o o per odo em que a agricultura dirigida segundo m todos convencionais inicia uma correcta e eficaz aplica o dos m todos da agricultura biol gica Deste modo podemos defini la simultaneamente como uma convers o burocr tica que n o permite que os produtos sejam vendidos como produzidos em Modo Biol gico e como uma Convers o agr ria que visa optimizar os m todos de produ o do ponto de vista t cnico A Comunidade Europeia estabelece que qualquer explora o agricola interessada em adoptar os m todos biol gicos deve passar por uma fase de convers o de dois anos no caso de colheitas herb ceas e de tr s 8 E a gt mm amp 1 Leonardo da Vinci ecotearning FES POES eor Ao
103. es biol gicos prevenir conflitos de interesse e manter confidencialidade Os produtos agr colas importados podem ser vendidos nos EUA apenas se forem certificados pelas ag ncias de F HA m EN r o 77 Y Leonardo da Vinci ecotear FE q gt 22 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS certifica o acreditados do USDA O USDA acreditou ag ncias certificadoras em v rios pa ses estrangeiros e tem v rias propostas em curso Em substitui o da acredita o do USDA uma ag ncia estrangeira de certifica o pode ser reconhecida quando o USDA determinar sob o pedido de um Governo estrangeiro desde que o governo da ag ncia estrangeira seja capaz de avaliar e fazer acredita es de acordo com os requisitos do Programa Biol gico Nacional do USDA Tabela 4 JAS Crit rios Agr colas Japoneses E A EN xq Os crit rios do JAS para Produtos Biol gicos e para Alimentos Biol gicos Processados foram estabelecidos no ano de 2000 com base nas linhas mestras para a Produ o Transforma o Classifica o e Marketing de Alimentos Produzidos em Modo Biol gico e foi adoptado pela Comiss o do Codex Alimentarius O sistema biol gico do JAS foi aprofundado com a inclus o dos Crit rios para os Produtos de gado biol gico dos alimentos processados de gado biol gico e da alimentac o do gado biol gico que tiveram efeito a partir de Novembro 2005 As Entidades Certificadoras certifi
104. es de sementes biol gicas certificadas limitado Os crit rios para as sementes biol gicas s o para as anuais que as sementes deveriam vir de plantas que cresceram biologicamente por uma gera o no m nimo e no caso das culturas perenes dois ciclos sendo 7 3 5 Escolha de variedade Provas feitas mostraram que as variedades que d o os rendimentos mais altos na agricultura convencional tamb m t m rendimentos altos com a agricultura biol gica Mas existem diferen as inerentes entre as variedades e outras qualidades al m dos altos rendimentos que s o importantes para o agricultor biol gico A qualidade gen tica importante por exemplo o conte do alto de prote na de gr o obtido com um baixo fornecimento de nitrog nio No futuro as variedades que utilizam nitrog nio eficazmente ser o de maior import ncia na agricultura biol gica onde os fornecimentos de nitrog nio mineral nos solos s o baixos A competitividade com as ervas daninhas ligada muitas vezes mas n o sempre com rendimentos altos O estabelecimento e crescimento r pido e precoce das tenras plantas uma massa grande de folhas e o ngulo das folhas afectam a capacidade da planta de competir com as ervas daninhas As variedades com sementes grandes t m mais energia nas sementes e assim h mais potencial para o estabelecimento cedo de uma planta o forte De modo geral existem mais diferen as entre esp cies do que entre variedade dentro de uma
105. eses de Mar o e Maio respectivamente Entre 1990 e 2000 o mercado dos produtos biol gicos da Europa cresceu a uma m dia de 25 por ano atingindo um volume de vendas de 11 mil milh es de euros em 20048 o valor de mercado dos produtos biol gicos no mundo atingiu os 23 5 mil milh es de euros9 A Alemanha o maior mercado nacional na Europa com uma quota de 30 do volume total de mercado da Uni o Europeia 3 5 bio Os mercados nacionais com vendas de produtos biol gicos que ultrapassam mil milh es de euros s o o do Reino Unido 1 6 bio It lia 1 4 bio e Fran a 1 2 bio Em termos de consumo per capita a Dinamarca est em primeiro lugar com uma m dia de mais de 60 seguida da Su cia 45 ustria 41 e Alemanha cerca de 40 Em v rios outros pa ses da UE a m dia de gastos com produtos biol gicos por consumidor situava se acima dos 20 B lgica 29 Holanda 26 Fran a 25 Reino Unido 24 e It lia 24 Em 2004 e ainda segundo o relat rio da Comiss o Europeia o valor dos produtos biol gicos consumidos em Portugal n o era significativo O crescimento do consumo de PB teve lugar pelas raz es abaixo mencionadas e Falta de confian a nos produtos ditos convencionais depois de uma longa fase de receio crescente face sua qualidade e Determina o em evitar os res duos de pesticidas nos alimentos e Determina o em comer alimentos produzidos sem o rec
106. estrume vegetal Os retornos econ micos t m de ser calculados em termos gerais Os retornos de qualidade os pre os obtidos por mais valor e a aus ncia de custos para fertilizantes e pesticidas minerais podem largamente compensar a queda na venda total das produ es Os subs dios agr colas da UE e a compensa o para medidas ambientais s o tamb m importantes para o planeamento e retorno financeiro ds 7 m 89 mm 9 1 Leonardo da Vinci ecoiarnins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 7 3 As condi es necess rios para a produ o biol gica de cereais 7 3 1 Tipo de solo estatuto dos nutrientes e culturas anteriores As culturas que requerem a maior parte dos nutrientes deviam ser desenvolvidas em bons solos onde a estrutura do solo e a vida microbial est o em bom estado e o fornecimento de nutrientes funciona bem Uma condi o importante para os cereais uma boa cultura anterior ou por outras palavras uma cultura vigorosa e rica em leguminosas usualmente um prado usando estrume vegetal Se as plantas numa prado lavrado forem novas e suculentas como resultado de uma ceifa tardia o fornecimento de nutrientes ir ser maior no in cio do ciclo o que beneficia as esp cies que absorvem os nutrientes cedo Um prado bem avan ado decomp e se mais lentamente e os nutrientes s o libertados por um longo per odo As plantas com per odos longos de crescimento s o melhores na utiliza
107. gar exactamente como as pr ticas de cultivo hoje em dia afectam a fertilidade a longo prazo Entre 90 95 do armazenamento de nitrog nio no solo fixo em mat ria org nica semi est vel ou est vel Estas duas frac es determinam em grande medida o conte do de h mus no solo A frac o activa de nitrog nio consiste essencialmente em organismos vivos e mat ria org nica que facilmente se decomp e e pode fornecer muito nitrog nio A transforma o r pida e a mat ria org nica pode na sua maior parte ficar mineralizada para os nutrientes facilmente dispon veis O tamanho desta frac o depende muito da cultura anterior A maior parte de qualquer material verde suculento incorporado no solo passa para a frac o activa A decomposi o dos componentes mais dif ceis de decompor demora mais tempo e uma pequena propor o torna se parte da mat ria org nica mais est vel A agricultura biol gica um sumidouro de carbono Pesquisas mostram que os sistemas de cultivos biol gicos s o melhores em fixar o carbono no solo que os convencionais O solo que cultivado biologicamente actua como um sumidouro de carbono que ajuda a retirar o di xido de carbono do ar e assim mitigar o efeito estufa Esta capacidade de grande import ncia tanto para o clima e o ambiente como para o mantimento da produ o E3 E 68 mm T O Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BI
108. gistada no Delaware EUA que oferece uma vigil ncia internacional da certifica o biol gica atrav s dum Mais informa o acerca do Codex Alimentarius dispon vel em www codexalimentarius net Existe tamb m uma p gina especial sobre agricultura biol gica no site da FAO www fao org organicag 3 E http www usda gov nop indexlE htm 4 http www maff go jp soshiki syokuhin hinshitu e_label index htm 20 v Veli Ma mm 1 Leonardo da Vinci ecciearning FES Trasierra MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS processo volunt rio de acredita o para organismos de certifica o actuantes no campo da agricultura biol gicas O IOAS implementa o programa de acredita o da IFOAM baseada na garantia global da integridade biol gica e implementada por um organismo que n o possui outros interesses Tabela 2 Princ pios da Agricultura Biol gica segundo a IFOAM Depois de uma participa o num intenso processo em Setembro de 2005 a Assembleia geral da IFOAM de Adelaide Austr lia aprovou os novos revistos Princ pios da Agricultura Biol gica Estes princ pios s o a base do crescimento e desenvolvimento da agricultura biol gica Princ pio da sa de A Agricultura Biol gica deve sustentar e valorizar a sa de do solo plantas animais humanos e o planeta com um todo indivis vel Este princ pio destaca que a sa de dos indiv duos e das comunidades n o pode ser separado d
109. hados com precis o A perda de nutrientes destas explora es para o meio ambiente ocorre em explora es de cria o intensiva de gado que compram ra es animais Existe um suplemento de nutrientes nestas explora es Grandes quantidades de nutrientes s o removidas tamb m atrav s da alimenta o que se torna desperd cio org nico por exemplo lama de esgoto e lixo dom stico Num sistema agr cola que sustent vel a longo prazo o ciclo de nutrientes das plantas deve ser melhorado para assegurar o fornecimento futuro de nutrientes das plantas Os nutrientes das plantas devem ser reciclados das cidades para o campo e essencial um equil brio entre as explora es de actividades animais e vegetais A fertilidade do solo pode ser aumentada atrav s de aplica es regulares de fertilizantes biol gicos e a depend ncia de meios externos produ o diminu da Assim a agricultura ir tornar se mais sustent vel 5 5 Equil brios dos nutrientes das plantas e c lculos dos fertilizantes Os equil brios dos nutrientes s o ferramentas educacionais e facilmente compreens veis para obter uma vis o do estatuto dos nutrientes das plantas numa explora o Num equil brio dos nutrientes de uma planta os c lculos s o feitos dos nutrientes que saem da explora o sob a forma de produtos cereais leite carne e vegetais e aqueles que s o trazidos para a explora o sementes fertilizantes ra es dos animais e material par
110. i 4 4 2 Forma o agregada e estrutura do solo As part culas mais pequenas do solo os col ides consistem parcialmente em minerais de argila e parcialmente em mat ria org nica T m um di metro de menos de 0 0002mm A sua total rea de superf cie muito grande comparada com a sua massa e a sua superf cie electricamente carregada Elas s o por isso capazes de fixar nutrientes na sua superf cie na forma de ions carregados electricamente Os ions que s o agarrados aos col ides do solo n o se escoam t o facilmente como os ions n o agarrados na solu o do solo Os nutrientes das plantas que est o agarrados s superf cies dos col ides est o dispon veis para as plantas e podem ser considerados como um armazenamento para os nutrientes das plantas Quantos mais col ides existirem num solo maior ser a sua capacidade para armazenar nutrientes Esta capacidade maior em solos argilosos do que em solos arenosos Em solos pobres em argila onde as part culas de h mus s o os principais col ides a capacidade do h mus para fixar gua importante Os col ides do solo t m tamb m uma certa capacidade para contrariar as mudan as no pH uma capacidade conhecida como buffering Assim um solo argiloso ir tornar se acidificado mais lentamente do que um solo arenoso sem muito h mus se sujeito ao mesmo tratamento n x 70 ssi Va mi 578 Leonardo da Vinci e cicaming MANUAL DE FORMA O TRAINI
111. ia para assegurar a monitoriza o satisfat ria de algumas doen as e pragas Na agricultura biol gica a fertiliza o n o significa simplesmente fonte de alimentos mas assume um conceito muito mais abrangente de melhoramento da qualidade e vida da terra Para tal s o preferidos condicionadores de terra biol gicos porque s o submetidos a mais processos de humidifica o do que processos de mineraliza o Consequentemente mesmo que o fornecimento imediato de nutrientes seja baixo a qualidade geral da terra e fertilidade s o melhoradas a longo prazo Por exemplo se a terra entre filas de rvores est coberta de relva a disponibilidade de alguns nutrientes poder at aumentar Dever ser notado que as reservas de nitrog nio num solo f rtil m dio s o de aproximadamente 2000kg ha que ainda poder ser aumentado pela cobertura de relva e ou cobertura de adubo verde Para a maioria das colheitas vegetais as necessidades de nitrog nio atingem um m nimo no per odo do ano em que a mineraliza o org nica m xima Sendo assim o tempo de fertiliza o mais importante do que a quantidade de nutrientes fornecidos planta Contudo nitrog nio e pot ssio em excesso desencadeiam processos metab licos na planta que conduzem a uma maior susceptibilidade a algumas doen as e ataques de insectos Consequentemente antes de iniciar a fertiliza o das colheitas vegetais aconselh vel examinar cuidadosament
112. ica pastor cia e sistemas selvagens de colheita devem adequar se aos ciclos e aos equil brios ecol gicos na natureza Estes ciclos s o universais mas a sua opera o espec fica do local de origem A gest o biol gica deve ser adaptada s condi es do local ecologia e cultura Os esfor os devem ser conduzidos pela reutiliza o reciclagem e uma gest o eficiente dos materiais e energia de forma a manter e melhorar a qualidade do ambiente e conserva o dos recursos A agricultura biol gica deve atingir o equil brio ecol gico atrav s do desenho de sistemas de cultura estabelecimento de habitats e manuten o da diversidade gen tica Aqueles que produzem processam comercializam ou consumem produtos biol gicos devem proteger e beneficiar o ambiente comum incluindo paisagens clima habitats biodiversidade ar e gua Princ pio da honestidade A Agricultura Biol gica deve ser constru da em rela es que garantam a justi a com nfase no ambiente comum e nas oportunidades da vida A honestidade caracterizada pela equidade respeito justi a e supervis o de um mundo partilhado por pessoas e nas suas rela es com os outros seres vivos Este princ pio enfatiza que os indiv duos envolvidos na agricultura biol gica devem conduzir as rela es humanas de forma a garantir a honestidade a todos os n veis e a todos os intervenientes agricultores trabalhadores processadores distribuidores comerciantes e consumidores
113. ida necessitam de ar gua alimenta o e calor A actividade dos organismos do solo especialmente volta das raizes das culturas de grande import ncia para a absor o de nutrientes e a sanidade das culturas Portanto as criaturas vivas que existem no solo s o animais dom sticos de muito valor muito importante que o agricultor aprenda tudo o que puder acerca deles e do solo como mat ria viva Isto contribuir para uma compreens o do efeito de diferentes estrat gias de crescimento na vida e fertilidade do solo dif cil estudar a quantidade e diversidade de organismos vivos e natural que sejam diferentes segundo o tipo de solo clima grau de acidez disponibilidade de gua e pr ticas pr vias de cultivo At uma profundidade de 15 cm a camada superior de solo de um hectare de terra cultivada convencionalmente pode conter organismos que pesam o equivalente ao peso de 40 ovelhas Muitos estudos mostraram que em solos que tiveram uma rota o variada de culturas e frequentes aplica es de mat ria org nica h um aumento tanto no n mero de esp cies no solo e indiv duos dentro destas esp cies como na actividade microbial no n i E 56 nn 578 Leonardo da Vinci ecoiarmins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS solo Tamb m existem estudos que mostram que os solos cultivados organicamente t m um maior conte do de mat ria org nica e maior biomassa do que os que s o c
114. idade de mercado Um produtor de cereais biol gicos produz para um mercado de qualidade sob condi es especiais Isto pode significar um grande passo em direc o a uma nova forma de pensar e a um novo sistema de cultivo Um prado rico em leguminosas tem um papel fulcral na produ o de cereais biol gicos Com o seu profundo efeito em todo o sistema de cultivo o prado toma conta do fornecimento de nutrientes s plantas sendo que cuidadosamente gerido minimiza problemas com ervas daninhas As medidas de cultivo s o por isso planeadas com os prados como ponto de partida 7 1 Aumento da fertilidade e melhoria da estrutura do solo necess rio um planeamento cuidadoso e um conhecimento especializado para ter sucesso com o cultivo de cereais biol gicos Por isso a criatividade e a compet ncia profissional t m uma nova e importante signific ncia As compensa es tamb m s o maiores O aumento da fertilidade e a melhoria da estrutura do solo cedo fornecem ao agricultor um retorno satisfat rio O crescimento de mercado para os produtos biol gicos entre os consumidores que apreciam o trabalho que um agricultor faz e o valor acrescentado que a produ o biol gica representa s o inspiradores e encorajadores tamb m necess rio investigar as oportunidades de mercado e planear o cultivo para um mercado de qualidade Quais as culturas que s o procurados e os requerimentos de qualidade que se aplicam faz parte do conhecimen
115. inhas diminuem mais quando elas terminam na camada superficial do que se elas fossem aradas e v o para a profundidade Dura o da germina o Uma das grandes diferen as entre as plantas agr colas e as ervas daninhas reside nas suas fases diferentes de amadurecimento ao n vel das germina es e a dura o da germina o importante para saber se a cultura ou as ervas daninhas que ir o cabe a As sementes das plantas agr colas quase sempre germinam quando s o colocadas num ambiente adequado de crescimento enquanto somente algumas sementes de ervas daninhas crescem no mesmo ano em que s o formadas O tempo que demora s sementes a chegarem ao amadurecimento de germina o denominado de dorm ncia inerente Muitas ervas podem ter um longo per odo de dorm ncia o que significa que um armazenamento de sementes que podem crescer formado no solo muitas vezes depois de muitos anos A poca do ano tamb m importante para a germina o As anuais de Ver o usualmente germinam na Primavera enquanto que as anuais de Inverno germinam principalmente no Outono Se as anuais de Ver o s o um grande problema pode ser uma boa ideia semear culturas de Outono e vice versa Contudo o efeito n o t o pronunciado contra as anuais de Inverno do que contra as de Ver o Condi es do solo As ervas daninhas t m diferentes exig ncias relativamente s condi es do solo Algumas plantas crescem melhor em solos ricos em nu
116. iol gicas 7 3 2 A situa o das ervas daninhas muitas vezes poss vel lutar com o problema das ervas atrav s do crescimento de prastagens e das medidas tomadas durante a lavoura Quando um cultivo que esgota fica na rota o durante mais de dois anos seguidos deve ser sucedido por estrume vegetal prados ricos em trevo ou outra cultura de leguminosas tais como feij es de campo que podem competir bem contra as ervas daninhas Se ainda existem muitas ervas daninhas numa parcela ent o uma cultura que compete bem contra as ervas daninhas deve ser E _ Ta escolhida O restolho deveria ser incorporado no Outono sempre que poss vel Outras medidas podem ter de ser tomadas na Primavera A lavoura da Primavera gradado repetido de duas em duas semanas e o atraso na sementeira s o algumas destas medidas Em tais casos importante escolher uma cultura que consegue atingir a amadurecimento sem perder a qualidade Ignorar estes problemas e tentar a sorte com uma cultura que n o seja competitiva contra as ervas daninhas pode conduzir a um maior aumento de ervas daninhas e 91 m lt 5 7 Leonardo da Vinci scowwarning FES POES eo Aara MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS ter de deixar a terra de pousio por um per odo ou mesmo um ciclo inteiro perdendo uma potencial cultura como resultado Uma cultura densa e vigorosa mant m controlo sobre as sementes Este trigo biol gico te
117. itivo no conte do de prote na Atrav s da pesquisa e experimenta o fazem se tentativas de aumentar o conhecimento e melhorar as t cnicas de utiliza o de estrumes vegetais e res duos das plantas Os requerimentos de qualidade para o trigo de produ o biol gica s o altos relativamente ao conte do de proteina e qualidade em termos de higiene Uma boa cultura anterior necess ria para obter bons rendimentos e qualidade de prote na 7 4 3 Trigo primaveril Os requerimentos de crescimento e posi o na rota o de culturas De todas as variedades de cereais o trigo primaveril aquele onde o tipo de solo tem a maior influ ncia sobre o resultado da produ o biol gica comparado com a convencional Devido s suas qualidades particulares o trigo primaveril destinado para a moagem e deve ser cultivado em solos argilosos e ricos em nutrientes Idealmente os solos devem tamb m ser ricos em h mus sem forma o de crosta com boa reten o de gua alto estatuto de nutrientes e um pH acima de 5 5 O longo tempo de crescimento do trigo primaveril significa que pode utilizar os nutrientes de mineraliza o lenta e sucessiva durante a esta o Portanto normalmente uma boa ideia cultivar o trigo primaveril de alta qualidade com o m todo biol gico Uma boa cultura anterior necess ria para obter um alto conte do de prote na assim o trigo primaveril deve ter uma posi o o mais favor vel poss vel na rota o
118. itrog nio no ar N2 que se liga subst ncia da c lula da bact ria A fixa o de nitrog nio atmosf rico pelas bact rias rhizobium um processo que exige energia por meio do qual as bact rias dependem dos carbohidratos fornecidos pela planta A energia requerida neste sistema simbi tico tamb m utilizada na forma o de n dulos para o metabolismo transporte e distribui o do nitrog nio fixo O produto prim rio da fixa o de nitrog nio nos n dulos amon aco NH3 mas isso transportado mais dentro da planta na forma de diferentes amino cidos A fixa o simbi tica de nitrog nio requer tr s vezes mais energia do que a fixa o qu mica de nitrog nio manufactura de fertilizantes artificiais mas a luz directa do sol utilizada neste processo ao contr rio do leo utilizado na fixa o qu mica e q m 61 nn 3 7 0 Leonardo da Vinci ecotearning FES POES eor Aga MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Outra simbiose de raiz que ocorre naturalmente e que muito importante para o fornecimento de nutrientes para as culturas mycorrhiza As Mycorrhizae s o fungos de ra zes Poucas plantas conseguem sobreviver sem esta simbiose a maioria das plantas de facto duas plantas A mycorrhiza mais comum e importante nas plantas cultivadas a chamada mycorrhiza vesicular arbuscular VA mycorrhiza N o t o conhecida como ectomycorrhiza porque n o vis vel ao olho hum
119. iza o de nutrientes de pouca disponibilidade Podem sobreviver numa posi o menos favor vel na rota o e isto significa que s o muito adequados para a agricultura biol gica A aveia para moagem requer uma boa cultura anterior solo e fornecimento de nutrientes do que a aveia destinada alimenta o de animais porque mais importante que no primeiro os gr os sejam grandes e gordos O estrume a irriga o e a moagem podem reduzir a probabilidade de uma defici ncia de mangan sio Os fertilizantes com micronutrientes s devem ser aplicados se necess rio e ap s autoriza o pelo organismo de controlo Ervas daninhas A aveia estabelece se rapidamente e provoca um bom ensombramento solo Portanto compete bem com as ervas daninhas sendo tamb m a melhor cultura de sementeira primaveril para uma parcela com muitas ervas daninhas As variedades de folha grande e crescimento vigoroso s o as preferidas Gradar contra as ervas daninhas deve ser feito ou antes do aparecimento de tenras plantas ou durante a fase de 2 3 folhas mas n o 99 mn 9 1 Leonardo da Vinci ecciearning FES POES eo Ao MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS demasiado tarde Isto aumenta o risco da forma o de espigas verdes n o maduras A sementeira pode ser adiada sem risco de rendimentos diminu dos Pragas e doen as A aveia uma cultura relativamente saud vel Tem boa resist ncia s doen as resultantes
120. izante mineral Pragas e doen as O centeio menos sens vel do que o trigo invernal a doen as como por exemplo doen as de lceras do p portanto talvez seja uma boa ideia cultivar centeio do que trigo em algumas parcelas em rota o com muitos cereais Os fungos de bolor da neve matam as plantas no Inverno e o centeio mais sens vel a eles do que o n x 95 er ne mi 578 Leonardo da Vinci e cicaming MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS trigo Os fungos se espalham em parte atrav s de sementes infectados e em parte com esp rios que se formaram nos res duos das plantas de culturas anteriores que foram atacados por fungos A rota o de culturas diminui o risco Variedades de sementes Uma boa resist ncia contra ervas daninhas for a da palha resist ncia no Inverno e uma boa resist ncia a acama s o qualidades que devem ser consideradas na selec o de variedades As variedades h bridas s o mais suscept veis ferrugem das gram neas e as sementes custam duas vezes mais do que o centeio normal Rendimento de colheita e qualidade O centeio imaturo tem uma resist ncia acama muito alto mas como alcan a rapidamente a amadurecimento de germina o prov vel que germine na espiga durante mal tempo Neste caso a resist ncia acama diminui e as qualidades do centeio para fazer p o deteriora Portanto se o tempo n o fi vel mais seguro ceifar o centeio log
121. lar import ncia para a rota o As vantagens de semear uma cultura espec fica antes de uma outra dependem dos requisitos da cultura seguinte e dos objectivos do agricultor relativamente anterior Cada cultura tem uma lista de caracter sticas que determina o seu lugar na rota o O tamanho e profundidade do sistema radicular varia entre plantas As plantas com ra zes aprumadas s o importantes tanto para revolver o subsolo e para o transportar os nutrientes das camadas mais profundas do solo para a superf cie Uma grande massa de raizes raizes fasciculadas importante para o conte do de mat ria org nica no solo e para a actividade microbial Os requisitos em nutrientes tamb m variam nas plantas especialmente no que diz respeito ao nitrog nio e pot ssio Para evitar o risco de uma defici ncia em nutrientes as culturas que requerem muitos nutrientes devem ter um melhor lugar na rota o do que aquelas que n o exigem tanto ou que fixam o nitrog nio As primeiras tamb m devem ser colocadas para fazer um melhor uso dos nutrientes que circulam na rota o A capacidade de usar os minerais pouco sol veis varia muito entre plantas As plantas que t m uma boa capacidade fornecem a camada superior do solo com minerais armazenados na camada inferior O centeio e a aveia fazem melhor uso dos minerais pouco sol veis do que o trigo e a cevada O tempo de crescimento das culturas conduz o planeamento As culturas que s o de colh
122. lo estimulam a transforma o porque a disponibilidade do oxig nio aumenta e sobretudo porque novas superf cies s o expostas ao trabalho de microorganismos As ra zes de plantas activas no solo tamb m afectam a mineraliza o em grande medida A forma o de h mus Quando a mat ria org nica se decomp e transforma se em h mus H mus muito importante para a estrutura do solo H mus um termo gen rico para um grande complexo de compostos qu micos ou subst ncias h micas que resultam da decomposi o de mat ria org nica As subst ncias h micas s o essencialmente formadas de lignina mat ria lenhosa e muitas s o por isso muito est veis e decomp em vagarosamente A mat ria org nica do solo o termo colectivo para todas as subst ncias org nicas no solo Isso inclui organismos do solo mat ria morta fresca e h mus e o nitrog nio do solo armazenado fica a fixo Aproximadamente 100 toneladas de mat ria org nica s o fixas no solo quando existe conte do de h mus de 4 Cerca de 6 toneladas disso nitrog nio O nitrog nio do solo usualmente dividido em diferentes frac es como forma de descrever a efic cia do nitrog nio x E 67 nn 1 Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS A frac o semi estabilizada de nitrog nio consiste em subst ncias h micas que se decomp em bastante facilmente Esta frac o respons vel por
123. m crescimento O mercado para cereais biol gicos aumentou gradualmente nos ltimos anos mas ao mesmo tempo sofreu mudan as de um ano para outro Em alguns anos existe uma escassez de certos produtos e noutros existe excesso O fornecimento de cereais depende naturalmente n o s da quantidade de culturas e rendimentos de cereais existentes em Portugal mas tamb m no resto do mundo A procura dirigida essencialmente pelas vendas a retalho de farinhas e produtos de cereais atrav s da oferta que existe noutros pa ses e as oportunidades de exporta o que da resultam Uma procura maior tamb m depende em grande parte do interesse que existe em produtos processados tais como o p o comida de beb e pastelaria Gradualmente enquanto aumenta a pecu ria biol gica a procura de cereais para ra es ir aumentar proporcionando um importante mercado Um exemplo o experimentado aumento na produ o biol gica de ovos justamente depois da mudan a de mil nio 7 6 2 Cultivar para mercados de qualidade Procura de diferentes variedades e qualidades afectam fortemente as possibilidades comerciais e dirige a selec o e t cnicas de culturais Secar e armazenar na explora o pode ser uma op o para aquelas que est o longe de um armaz m de cereais ou para quem tem boas infra estruturas Um secador de ar quente uma necessidade Todos os cereais devem ser secos dois dias depois da colheita no m ximo e o conte do final
124. m parte significa introduzir pr ticas de cultivo que evitam o escoamento de nitrog nio do solo que causa problemas ambientais 65 see gt DI mm 3 71 Leonardo da Vinci eccicarning FES Tei SperiorAgrira MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Mineraliza o A mineraliza o ou liberta o de nitrog nio o passo final na decomposi o de res duos vegetais e animais o nitrog nio organicamente fixo libertado numa forma inorg nica mineral inicialmente sob a forma de amonia NH4 Um grupo importante de bact rias activas neste processo s o as nitrificantes As plantas absorvem nitrog nio sob a forma de am nio ou nitratos Enquanto os ions de am nio de carga positiva s o facilmente fixos no solo os ions de nitrato s o sol veis na gua do solo Portanto o nitrato de nitrog nio pode ser facilmente escoado do solo Imobiliza o Quando a mat ria org nica tem um alto conte do de carbono relativamente ao nitrog nio por exemplo na palha que incorporada no solo no Outono a situa o diferente As bact rias aumentam devido ao fornecimento abundante de energia que conduz a uma falta e concorr ncia por nitrog nio Isto significa que a mat ria org nica se decomp e mais lentamente e o nitrog nio requerido para a incorpora o nos novos organismos extra do do armazenamento do solo O nitrog nio temporariamente fixo ou imobilizado 4 3 2 O efeito da rela o
125. mento de nitrog nio tamb m incrementa os rendimentos at um certo n vel ficando nivelado ou voltando a cair com n veis demasiado altos O conte do de prote na aumentar com maiores quantidades de nitrog nio dispon vel para plantas mas s com um abastecimento grande de nitrog nio A fertilidade do solo tamb m influencia o tamanho do 97 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS efeito do fornecimento de nitrog nio Como uma cultura anterior o estrume vegetal aumenta o rendimento potencial mas mesmo que o nitrog nio seja libertado pode ser tamb m necess rio pelo bem do conte do de prote na O nitrog nio tem diferentes efeitos nas plantas de trigo dependendo da sua fase de desenvolvimento ao momento do fornecimento Em princ pio a fertiliza o precoce aumenta rendimento mas n o o conte do de prote na de facto at pode provocar uma diminui o Um fornecimento tardio de nitrog nio por outro lado aumenta o conte do de proteina Portanto deve se fazer uma tentativa de disponibilizar o nitrog nio quando pode beneficiar tanto o rendimento como o conte do de prote na Em provas feitas com a prepara o da superf cie ao in cio do alongamento dos caules a urina de gado deu rendimentos mais altos e tamb m conte dos maiores de prote na que os fertilizantes org nicos comerciais Melhorar a capacidade do solo de fornecer nitrog nio a longo prazo tamb m pode ter um efeito pos
126. n dulo escuro com forma de chifre na espiga em vez dos gr os normais que consiste num tecido fungal compacto e duro Escolher a cultura correcta Se houve ferrugem da gram neas numa parcela o agricultor n o deve cultivar centeio ou deixar a erva florescer durante v rios anos O centeio h brido parece ser mais suscept vel ao ataque da ferrugem das gram neas por causa do seu florescimento mais prolongado e aberto Lavoura profunda Se se encontra ferrugem da gram neas o solo deve ser profundamente lavrado at pelo menos 25 cm e pouco profundamente no ano seguinte As ervas daninhas s o plantas hospedeiras V rias ervas s o plantas hospedeiras da ferrugem das gram neas e podem ajudar a aumentar sucessivamente a infesta o Por isso a preven o das ervas daninhas importante A altern ncia de culturas semeadas no Outono e Primavera reduz as oportunidades para o aparecimento de 102 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS ervas daninhas das ervas que levam a um aumento da infec o Se for encontrada na explora o deve ter se cuidado ao ceifar os prados de erva os sulcos que ladeiam e outras reas cobertas de erva antes do florescimento O mercado para cereais biol gicos aumentou gradualmente A cria o biol gica de animais aumentou a procura de cereais alimentares e criou um mercado importante 7 6 Mercados e economia 7 6 1 Um mercado pequeno mas e
127. ninhas n o consigam crescer e deitar sementes As sementes sobrevivem por muito tempo no estrume de pasta l quida porque a taxa de decomposi o mais baixa somente tr s ou quatro meses que a maior parte das sementes morrem T cnicas de colheita Pode supor se que aproximadamente 40 das sementes das ervas daninhas t m j sido dispersas na poca da colheita combinada Essas esp cies de ervas daninhas que dispersam grandes quantidades de sementes antes da colheita t m uma vantagem Mesmo as esp cies com sementes pequenas que podem facilmente Sair nos jactos de ar das segadoras combinadas beneficiam da colheita combinada Aproximadamente 35 das ervas daninhas ficam com os gr os depois da colheita A altura do restolho tamb m determina a quantidade de sementes que deixa o campo com a colheita e o gr o debulhado Quando as culturas de forragens frescas s o colhidas no fim de Julho por outro lado uma grande propor o de sementes sai do campo com a colheita Lavoura A lavoura de import ncia decisiva em rela o capacidade das esp cies de ervas daninhas para desenvolver O tempo a frequ ncia m todos e profundidade da lavoura assim como as ferramentas usadas s o alguns dos factores que devem ser considerados em rela o ocorr ncia das ervas daninhas E a E 87 518 Leonardo da Vinci ecoiarnins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 7 Cereais o crescimento para a qual
128. ns MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 4 4 A estrutura do solo deveria beneficiar ra zes e microorganismos A estrutura do solo de import ncia crucial para os rendimentos das culturas As ra zes das plantas e os microorganismos desenvolvem se melhor em solos com uma boa estrutura pois podem ent o obter a gua o ar e os nutrientes que necessitam Por isso importante conhecer como as caracter sticas dos diferentes solos afectam a actividade dos microorganismos e as oportunidades das ra zes obterem os nutrientes S ent o poss vel compreender como criar condi es apropriadas boa provis o de nutrientes para as culturas 4 4 1 O pH mede o n vel de acidez O pH uma medida do n vel da acidez do solo Na escala do pH 7 o ponto neutro Se a escala indica mais de 7 trata se de um solo alcalino b sico se abaixo de 7 cido A acidez est a aumentar lentamente cada ano devido a v rias raz es Em parte trata se de um processo natural que se deve s chuvadas anuais que excedem a evapotranspira o A acidifica o tamb m acelerado pela precipita o de cidos poluentes no ar e pela aplica o dos fertilizantes acidificantes Um pH de 6 5 7 fornece as melhores condi es para o desenvolvimento de microorganismos Entre 6 e 7 tamb m quando muitos nutrientes est o mais dispon veis A n veis mais baixos de pH a disponibilidade de por exemplo f sforo e magn sio diminu
129. ntado Tamb m neste contexto se sublinha a preocupa o dos respons veis europeus em tornar mais clara transparente e s ria a comercializa o de produtos alimentares biol gicos produzidos dentro e fora da UE nesse sentido que aponta todo o dispositivo legal inserto nos recentes Regulamentos 834 2007 e 889 2008 designadamente atrav s da obrigatoriedade de aposi o do log tipo comunit rio de produto biol gico a partir de 31 de Julho de 2010 Na mesma linha vai tamb m a obrigatoriedade de inscri o nos produtos biol gicos das designa es quando tal se justifique Agricultura UE Agricultura n o UE e Agricultura UE Agricultura n o UE O instrumento tecnol gico utilizado para implementar as possibilidades de informac o atr s descritas poder ser o browser de um portal da Internet capaz de informar o consumidor acerca do produto que est prestes a adquirir Basicamente esta tecnologia permite ao consumidor ter a sensa o de entrar virtualmente na empresa conhecer quem produziu aquilo que vai consumir bem como outros aspectos fundamentais ligados ao processo produtivo Apresenta se de seguida um exemplo de um portal sobre rastreabilidade Tamb m a este n vel o trabalho ligado promo o e valoriza o da informa o que se pode obter a partir dos processos de rastreabilidade em si mesmos j em implementa o resta ainda por aprofundar em Portugal 19 Nadia El Hage Sci
130. nte e liberte nitrog nio cedo Contudo as culturas com per odos longos de crescimento sistemas de ra zes profundas e absor o tardia de nitrog nio como por exemplo beterraba sacarina deveriam vir depois de um cultura que se decomp e lentamente As culturas perenes t m maior capacidade do que os anuais para desenvolverem sistemas extensivos de raizes A massa de raiz num prado de luzerna de tr s anos pode ser um pouco mais do que 6 toneladas mat ria seca MS por hectare em cereais cerca de 1 toneladas MS e em ervilhas um pouco acima de 0 6 toneladas MS ha A massa de raiz consideravelmente menor em algumas culturas de vegetais tais como cebola e alface aproximadamente 0 2 toneladas MS ha A arquitectura da raiz tamb m muito importante para a absor o dos nutrientes de plantas As culturas com ra zes profundas podem usar o subsolo como um recurso de nutrientes de plantas As culturas com um sistema radicular fasciculado tal como erva de centeio s o muito eficientes em absorverem os nutrientes da planta apesar do sistema de raiz ser pouco profundo a 80 mm 9 1 Leonardo da Vinci ecoiarmins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS O centeio e a aveia s o mais capazes de usarem nutrientes de plantas dispon veis no solo do que o trigo e a cevada Um cultivo de couve branca pode esvaziar todo o solo de nitrog nio at cerca de 1 metro de profundidade O consumo de nutrie
131. ntes de uma cultura visto atrav s dos tempos tamb m importante para a decis o de onde coloca lo na rota o A cevada os cereais de Inverno e batatas consomem uma s rie de nutrientes cedo no ciclo de crescimento O trigo de Inverno por exemplo leva 60 80 do consumo total de nitrog nio no per odo de alongamento do caule em Maio A aveia e o trigo Primaveril no entanto podem usar nutrientes de plantas libertados sucessivamente durante o crescimento porque o consumo de nutrientes continua at ao meio do Ver o Existe uma diferen a consider vel no tempo de consumo entre diferentes culturas vegetais no campo Um exemplo a alface que tem um per odo curto de crescimento e por isso desenvolve melhor quando a propor o de mineraliza o no solo alta Culturas como couve branca e os tub rculos vegetais de ra zes t m longos per odos de crescimento e principalmente consomem nutrientes durante a ltima parte do ciclo de crescimento A distribui o do consumo dos nutrientes de plantas nos prados e das leguminosas ainda mais equilibrada ao longo do ciclo de crescimento 5 6 2 Valor das culturas anteriores Culturas que melhoram a estrutura do solo tais como prados e aqueles com ra zes profundas por exemplo luzerna tremo os lupinos e feij es de campo s o geralmente boas culturas Elas criam boas condi es para a cultura seguinte desenvolver o seu sistema de ra zes e por isso utilizam os nutrientes das plantas fix
132. nuseamento dos produtos de cultura biol gica As produ es biol gicas s o produzidas sem o uso de pesticidas fertilizantes petrol feros e fertilizantes de res duos de esgotos Os animais criados duma forma biol gica devem ser alimentados apenas de alimentos biol gicos e com acesso ao exterior N o devem tomar quaisquer antibi ticos ou hormonas Os crit rios de classifica o s o baseados na percentagem de ingredientes biol gicos no produto o Produtos classificados como 100 biol gicos devem conter apenas ingredientes produzidos em Modo Biol gico Podem ostentar o selo biol gico do USDA o Os produtos biol gicos processados devem conter pelo menos 95 de ingredientes produzidos em Modo Biol gico Podem ostentar o selo biol gico do USDA o Os produtos processados que contenham pelo menos 70 de ingredientes biol gicos podem usar a frase feito com produtos biol gicos e mostrar at tr s dos ingredientes biol gicos ou grupos alimentares no principal painel de apresenta o Por exemplo uma sopa feita com pelo menos 70 de ingredientes biol gicos onde apenas os vegetais podem ser classificados biol gicos pode ser referida com a frase feito com ervilhas batatas e cenouras biol gicas ou feito com vegetais biol gicos O selo do USDA n o pode ser usado na embalagem o Os produtos processados que contenham menos de 70 de ingredientes biol gicos n o podem usar o termo biol gico a n o ser para i
133. nz Tel 49 0 7531 915273 Fax 49 0 7531 915274 E mail imod imo ch e LE m Leonardo da Vinci scoisarning TI Sain Aaa 14 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS http www imo ch ABCert GmbH Martinstrase 42 44 D 73728 Esslingen Tel 49 0 711 3517920 Fax 49 0 711 35179220 E mail info abcert de http www abcert de Prufverein Verarbeitung Okologische Landbauprodukte e V Vorholzstr 36 D 76137 Karlsruhe Tel 49 0 721 3523920 Fax 49 0 721 3523909 E mail kontakt pruefverein de http www pruefverein de Certification Services International CSI GmbH Flughafendamm 9a D 28199 Bremen Tel 49 0 421 5977322 594770 Fax 49 0 421 594771 E Mail info csicert com http www csicert com Kontrollstelle fur okologischen Landbau GmbH Dorfstrasse 11 D 07646 Tissa Tel 49 0 36428 62743 Fax 49 0 36428 62743 E Mail kontrollstelle t online de Fachverein fur Oko Kontrolle e V Karl Liebknecht Str 26 D 19395 Karow Tel 49 0 38738 70755 Fax 49 0 38738 70756 E Mail info fachverein de http www fachverein de KOP Zertifizierungs GmbH Schlesische Strase 17 d D 94315 Straubing Tel 49 0 9421 703075 Fax 49 0 09421 703075 E Mail oekop t online de http www oekop de GfRS Gesellschaft fur Ressourcenschutz mbH Prinzenstrasse 4 37073 Gottingen Tel 49 0 551 58657 Fax 49 0 551 58774 E mail postmaster gfrs de
134. o ambientais s o tamb m importantes para o planeamento e retorno financeiro Uma cultura saud vel e bem estabelecida importante na produ o biol gica porque dif cil compensar qualquer erro posteriormente Uma condi o b sica que as sementes devem ser saud veis O estabelecimento e crescimento r pido e precoce das tenras plantas assim como a capacidade de formar uma massa grande de folhas e ngulo das folhas apropriado afectam a capacidade da planta de competir com as ervas daninhas H variedades mais antigas de todo o tipo de cereais com qualidades que se perderam na cria o moderna de plantas mas para as quais h cada vez mais procura por parte dos consumidores que se interessam pela sua sa de Uma rota o de culturas bem planeada uma fertiliza o moderada de nitrog nio sementes saud veis e variedades resistentes s o os melhores m todos de preven o de doen a provocados por fungos Existe uma variedade consider vel entre os pre os das qualidades mais baixas e mais altas dos cereais muitas vezes necess rio fazer um contrato com um comprador para obter um pre o garantido para os cereais colhidos A possibilidade de obter lucros numa explora o biol gica de cereais depende de muitos factores al m dos rendimentos das culturas A produ o biol gica tem aproximadamente 50 dos custos vari veis da produ o convencional 105 E Eai Mm Leonardo da Vinci
135. o de normas para promotores p blicos e privados interessados em desenvolver regulamentos nesta rea Em particular a Comiss o do Codex Alimentarius uma organiza o conjunta dos Programas de Normas Alimentares da FAO WHO que surgiu em 1991 com a participa o de organiza es observadoras 1 nm gg 71 Leonardo da Vinci ecciearning F TOS MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS como a IFOAM e as Institui es da UE com o objectivo de elaborar normas para a produ o transforma o etiquetagem e marketing de alimentos produzidos em Modo de Produ o Biol gico Os requisitos destas normas do Codex est o em conformidade com os princ pios da IFOAM e com o Regulamento para os alimentos biol gicos da UE Os princ pios do com rcio de alimentos biol gicos valorizam as normas e regras em vigor nos v rios pa ses sendo as regras da UE predominantes Estes princ pios definem a natureza da produ o de alimentos biol gicos e pretendem impedir a comunica o de informa es que possam enganar os consumidores acerca da qualidade do produto ou da forma como foi produzido Este Codex Alimentarius constitui uma importante base para a harmoniza o das leis internacionais fortalecendo a confian a do consumidor Os princ pios do Codex para alimentos produzidos em Modo de Produ o Biol gico ser o regularmente revistos pelo menos todos os quatro anos baseando se nos procedimentos previsto
136. o de produtores por v rias raz es o sector biol gico est a sofrer um r pido desenvolvimento e s os membros t m garantia de acesso a programas de forma o e informa o o acesso aos canais de venda exclusivo dos membros as cooperativas de produtores representam os interesses dos agricultores biol gicos no dom nio p blico 1 2 Planeamento da produ o monitoriza o e controlo De acordo com a defini o do Codex Alimentarius a agricultura biol gica um sistema de gest o de produ o hol stica que promove e valoriza a sa de do ecossistema incluindo a biodiversidade os ciclos biol gicos e a actividade biol gica dos solos os m todos de produ o biol gica d o prioridade ao uso de pr ticas de gest o que favore am a utiliza o de inputs da explora o tendo em considera o que as condi es regionais requerem sistemas locais adaptados Isto atingido pelo uso quando poss vel de m todos agr nomos biol gicos e mec nicos por oposi o ao uso de materiais sint ticos para cumprir fun es espec ficas dentro do sistema As actividades humanas levaram ao desaparecimento da paisagem natural Consequentemente a qualidade ambiental degradou se e a biodiversidade diminui significativamente No terreno agricola a simplifica o dos ecossistemas levou a um aumento dos problemas na gest o das actividades produtivas por exemplo o uso de factores de produ o externos no ciclo de produ o
137. o do que o solo com boa estrutura A disponibilidade do nitrog nio depende fortemente da estrutura Uma deteriora o no arejamento do solo conduz a uma mineraliza o muito reduzida e aumenta as perdas de nitrog nio Isto pode trazer como resultado a diminui o significativa nos rendimentos As minhocas contribuem para o afrouxamento moderado de solo compactado mas evitam muitas reas muito compactadas n Ri 73 u sd L mi 578 Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS A lavoura intensiva do solo todos os anos que comum nas monoculturas diminui a estabilidade da estrutura do solo ao destruir a cobertura nos agregados formada pelas secre es dos organismos do solo Um c rculo vicioso facilmente surge num solo estruturalmente danificado porque s o usadas as m quinas mais pesadas e poderosas para criarem pelo menos uma estrutura mec nica Isto conduz por sua vez ao dano da compacta o tornando ainda mais dif cil para os organismos do solo a forma o de uma estrutura biol gica As minhocas e outros organismos do solo s o beneficiados pela incorpora o de res duos de plantas no solo Ao mesmo tempo s o danificados pelo processo mec nico mas recuperam se rapidamente Uma regra b sica nunca lavrar ou usar as m quinas em solo h mido e acima de tudo assegurar que a lavoura cause o menor dano poss vel e n o iniba a forma o da estrutura do s
138. o ocorrem tamb m no sector biol gico e est o a levar os agricultores a procurar formas para manter a viabilidade econ mica das suas explora es Com efeito s uma pequena parte do pre o final de um produto biol gico pago pelo consumidor tem como destino o produtor A parte restante dividida nas passagens do produtor para o armazenista grossista e deste para o retalhista Deste modo a oportunidade de colocar os consumidores em contacto directo com os produtores representa uma vantagem consider vel para as duas partes tanto em termos de custos como de conhecimento m tuo e de enriquecimento cultural O incentivo desta possibilidade constitui um importante passo para melhorar a agricultura biol gica como um modelo inovador e sustent vel No contexto atr s referido a participa o em feiras do sector essencial para o agricultor biol gico permitindo exibir os seus produtos e finalizar acordos comerciais Nas tabelas seguintes encontram se as caracter sticas das principais feiras de produtos biol gicos da Alemanha Biofach It lia Sana e Portugal Terra S Portugal Bio entre outras Tabela 7 BIOFACH a Feira Mundial de Produtos Biol gicos Nuremberga ALEMANHA Fevereiro A BioFach Feira Mundial de Produtos Biol gicos distingue se pela sua for a intemacionalismo e poder inovativo Junta aproximadamente 2 100 expositores dois ter os estrangeiros e mais de 37 000 visitantes de mais de 110
139. o que o conte do de gua no gr o abaixo dos 30 e poss vel fazer a ceifa e depois seca lo dentro do celeiro Se houver condi es secas tal como com o trigo melhor esperar at a fase ideal de amadurecimento para colheita 7 4 2 Trigo de Inverno Posi o na rota o de culturas O trigo invernal muitas vezes uma cultura de alto valor comercial porque d os maiores e mais vi veis rendimentos de todos os tipos de cereais Para alcan ar um rendimento alto um bom fornecimento de nitrog nio preciso ao in cio da primavera Se o fornecimento de nitrog nio ao solo bom 60 80 da absor o total de nitrog nio no trigo invernal ocorre antes do fim do per odo de alongamento dos caules Uma aplica o de urina ou estrume de pasta l quida ao in cio do alongamento dos caules satisfar os requisitos de nitrog nio durante esta fase de crescimento que quando crescem o caule e as folhas e se desenvolvem as espigas Um prado rico em trevo a melhor cultura anteiror Nos solos mais ligeiros preciso cuidar que o nitrog nio n o escoe A ervilhaca e os feij es de campo s o plantas com bons sistemas radiculares e o nitrog nio que libertam mineraliza rapidamente oferecendo um abastecimento precoce n RI 96 er nm 578 Leonardo da Vinci ecoiarmins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Ervas daninhas Uma cultura vigorosa e equilibrada de trigo invernal compete bem com as erv
140. o solo aumentam a decomposi o e o conte do do h mus diminui e ent o estabiliza a um n vel baixo A quest o que se p e qual o efeito a longo termo que os sistemas de cultivo tem no conte do do h mus que provoca um contributo t o importante para a fertilidade do solo A pesquisa mostra que globalmente o conte do do h mus tem diminu do na ltima d cada Em pa ses como Portugal esta mudan a est naturalmente a acontecer mais rapidamente devido ao seu clima Investiga es t m mostrado que o conte do do h mus tem diminu do e a estrutura dos solos deteriorado principalmente em reas com monoculturas de cereais O empobrecimento dos solos acontece lentamente e quase que imperceptivelmente uma diminui o do conte do do h mus de 2 5 para 2 demora de 20 a 30 anos Por isso importante lembrar que demora igual tempo para formar novamente o conte do do h mus Se for aplicado no solo bastante mat ria org nica a diminui o do material de h mus ocorre mais lentamente e a estabiliza o conseguida a um n vel superior do que se n o for feito fornecimento de mat ria org nica As rota es de cultivo que incluem os prados estrumes de animais e vegetais e palha incorporados no solo s o muito importantes para manter ou aumentar o conte do do h mus no solo assim como para a manuten o da maior cobertura poss vel e a redu o do cultivo mec nico ci y m 69 mm 9 1 Leonardo da Vinci ecoiarmi
141. ocais de produ o e fornecer os registos e documenta o solicitados por exemplo facturas registos do IVA etc O operador ter tamb m de p r disposi o dos inspectores todos os produtos e materiais origin rios da colheita ou do gado e todos os ingredientes de origem agr cola ou n o agr cola para an lise Qualquer altera o substancial ter de ser notificada 1 1 d Apoios agricultura biol gica A Uni o Europeia apoia a agricultura biol gica atrav s das medidas Agro ambientais previstas nos Regulamentos 2078 02 e CEE 1257 99 CEE Em 2003 os programas agro ambientais apoiavam quase metade da rea de produ o biol gica nos 15 pa ses da UE Imagem 3 Terrenos biol gicos apoiados pelos si 25 E edi Leonardo d 20 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS programas agro ambientais na Europa 2003 Percentagem de terrenos apoiados na Europa dos 15 O Regulamento 1257 99 que se sobrep em significativamente ao Regulamento 2078 92 estipula que os agricultores devem comprometer se por um per odo m nimo de 5 anos e provid ncia ajuda em rela o rea e ao tipo de cultura a que se refere o compromisso Os montantes m ximos dos fundos mutuais s o concedidos anualmente e variam entre os 600 ha para as colheitas anuais os 900 ha para colheitas perenes especializadas e 450 ha para outras utiliza es da terra aconselh vel pertencer a uma organiza
142. oduto acabado n o tiver o selo do JAS mas os ingredientes tiverem ser poss vel escrever por exemplo salada feita com vegetais biol gicos ou ketchup feito com tomates produzidos de forma biol gica m i Leonardo da Vinci scoisarning 4 F m MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS A fun o do respons vel pela classifica o do produto decidir quais s o os quinh es ou lotes de produtos que realmente cumprem os m todos da produ o biol gica de acordo com as normas da JAS e quais n o o s o A presen a de uma pessoa com esta responsabilidade de extrema import ncia para garantir o cumprimento do estabelecido no Regulamento 2092 91 CEE desde a sua ltima revis o ao Anexo III que especifica os requisitos de controlo m nimo e estabelece que o operador obrigado a avisar o organismo de certifica o de qualquer d vida que possa surgir acerca da conformidade do produto e suspender a sua venda at que tudo fique apurado 1 1 c Elementos oficiais na rela o com os organismos de certifica o Uma das principais caracter sticas do sistema que rege a agricultura biol gica do ponto de vista administrativo est relacionada com os procedimentos obrigat rios para os produtores nomeadamente a documenta o a apresentar e a aceita o das inspec es peri dicas levadas a cabo por organismos acreditados de certifica o De modo a atingir a certifica
143. og stica Assim sendo o marketing de precis o assenta na personaliza o de produtos e servi os O objectivo o de satisfazer desejos individuais a pre os individuais mais baixos provenientes das vantagens do volume da produ o em massa por exemplo o e commerce Os outputs destes mercados alternativos permitem tanto a redu o dos pre os do consumidor como o aumento do rendimento monet rio do agricultor Igualmente dada aos consumidores a possibilidade de saberem onde e como os produtos s o cultivados H uma clara diferen a qualitativa entre as v rias formas de venda assumindo especial valor os sistemas de marketing directo por oposi o venda em mercados massificados e an nimos O contacto directo com os consumidores tem um enorme valor Com efeito ao comprarem directamente aos agricultores os consumidores fortalecem o seu elo de liga o terra e ao mundo rural interessando se mais e compreendendo melhor os sistemas agr colas que se implementam e que servem de base satisfa o da sua dieta alimentar www eurorganicshop com 45 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Em todo o mundo o movimento biol gico tem mostrado um interesse crescente nestes sistemas de marketing directo T m sido feitas experi ncias tanto em pa ses desenvolvidos com em vias de desenvolvimento e em alguns casos com apoio dos respectivos Governos O IFOAM apoia estas iniciativas
144. olo e dos processos biol gicos RESUMO O solo um dos recursos naturais mais importantes que temos para produzir alimentos e este recurso pode ser esgotado se aplicarmos os m todos errados sucessivamente Na agricultura biol gica escolhem se m todos de cultivo que aumentam e conservam a fertilidade do solo para que seja utilizado o mais eficazmente poss vel para produzir alimentos tanto agora como no futuro Os microorganismos do solo t m um papel fulcral na circula o de nutrientes O objectivo da agricultura biol gica estimular os organismos no solo para que fornecem suficientes nutrientes ao cultivo sem criar um excesso de liberta o de nitrog nio que possa escapar da terra ar vel e poluir o ambiente circundante Os organismos activos mais importantes no solo s o os fungos as bact rias as minhocas e os caros Juntos os processos de vida de todos os organismos individuais contribuem para o comportamento do solo como um s organismo vivo que respira come cresce e descansa Os solos cultivados organicamente t m um maior conte do de mat ria org nica e maior biomassa do que os que s o cultivados convencionalmente A fauna do solo alimentam se de res duos de plantas e de outra mat ria org nica que s o capazes de digerir gra as aos microorganismos que existem nos seus intestinos incorporando postriomente a mat ria digerida no solo Um solo poroso com boa estrutura e capacidade de reten o de gua fornece
145. oridades Desde Janeiro de 2005 o Regulamento n 178 02 adoptou o sistema obrigat rio de rastreabilidade alimentar O Regulamento prev os princ pios gerais e as exig ncias da lei alimentar criando a Autoridade Europeia de Seguran a Alimentar e especificando os procedimentos a tomar relacionados com a seguran a alimentar A rastreabilidade tornou se objecto de particular aten o entre os produtores agro alimentares institui es e consumidores justificada em larga medida por quest es relacionadas com a qualidade e seguran a alimentar lembremo nos da crise da BSE e a garantia de proveni ncia contamina o com produtos geneticamente modificados OGM A possibilidade de tomar medidas r pidas efectivas e seguras em resposta a emerg ncias sanit rias atrav s da cadeia alimentar de enorme import ncia podemos tamb m falar da rastreabilidade de responsabilidades A rastreabilidade da cadeia alimentar faz refer ncia a todos os elementos que possam surgir desde o campo at mesa com o objectivo de aprofundar a qualidade dos produtos Toda esta informa o deve ser gerida atrav s de sistemas informativos da cadeia alimentar com v rios pontos de acesso nomeadamente o p blico em geral autoridades sanit rias organismos de certifica o e gestores de neg cio com o objectivo de criar um sistema minucioso e transparente Para atingir este objectivo os principais documentos a preparar s o
146. os mais leves onde a decomposi o mais r pida prefer vel espalhar na Primavera Se n o existe muito trevo no prado o estrume s lido deve ser espalhado antes de ele ter sido arado pr vio sementeira de uma cultura Outonal que requer estrume adicional O estrume l quido mineralizado muito rapidamente num par de semanas e geralmente traz um efeito pronunciado de nitrog nio em sementeiras de culturas primaveris Durante a convers o particularmente eficaz ao compensar qualquer defici ncia de nitrog nio que resulta do aumento do conte do de mat ria org nica do solo e da consequente imobiliza o de nitrog nio O agricultor tem de estar atento compacta o do solo quando espalha o estrume na Primavera A compacta o causada por um espalhador pesado pode negar o efeito do estrume 7 3 4 Sementes biol gicas saud veis para a produ o biol gica Uma cultura saud vel e bem estabelecida importante na produ o biol gica porque dif cil compensar qualquer erro posteriormente Uma condi o b sica que as sementes devem ser saud veis n i E 92 nn TO Leonardo da Vinci ecotearming FES POES eo Aara MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Os regulamentos da UE para a produ o biol gica requerem tamb m que as sementes biol gicas sejam usadas para todas as culturas biol gicas A produ o de sementes biol gicas tem sido desenvolvida mas o n mero de variedad
147. os no solo Para calcular o valor da cultura anterior importante compreender o que acontece quando a mat ria org nica incorporada no solo e o que afecta a sua decomposi o A diferen a no valor da cultura anterior por exemplo grande entre um prado rico em trevo de dois anos e uma cultura de aveia colhida A quantidade de mat ria org nica que a cultura deixa atr s muito importante para o seu valor como cultura anterior mas a qualidade da mat ria org nica tamb m tem um papel A quantidade de mat ria org nica que uma cultura deixa atr s varia muito mas tamb m depende do crescimento individual e do seu rendimento Culturas bem desenvolvidas tanto deixam mais massa de raiz e res duos das colheitas como outras pobremente desenvolvidas Assim uma cultura bem desenvolvida geralmente melhor do que uma pobremente desenvolvida As culturas com vasta massa de raiz t m um bom efeito na estrutura do solo e s o por isso melhores do que as que t m pequenos sistemas de ra zes 81 so x mn 578 Leonardo da Vinci ecoiarnins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 6 Ervas daninhas ecologia e estrat gia A infesta o de ervas daninhas um conceito relativo Todas as esp cies de plantas podem em certos casos ser plantas teis e noutros casos ervas daninhas n o desejadas Mesmo as plantas cultivadas tais como as batatas e a colza podem ser ervas daninhas na culturao seg
148. ox 1940 S 751 49 Uppsala Tel 46 18 10 02 90 Fax 46 18 10 03 66 E mail info krav se http www krav se Qualquer operador que produza transforme ou importe bens produzidos de acordo com o Modo de Produ o Biol gico obrigado a comunicar a sua actividade s autoridades competentes do Estado membro em que a actividade decorre La us 18 E q 1 9 Leonardo da Vinci e cicaming MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS O controlo e certifica o no Modo de Produ o Biol gico obrigam a que o produtor descreva de forma completa da sua unidade de produ o identificando as instala es de armazenamento reas de colheita e de embalagem Quando este relat rio est efectuado o produtor deve notificar a entidade certificadora do seu planeamento de produ o anual O sistema de certifica o consiste em auditar e aprovar a gest o do processo produtivo implementado pelo operador que pretende iniciar o modo de produ o biol gica sendo acompanhado por uma constante monitoriza o da conformidade do processo e pela an lise de amostras colhidas no local de produ o transforma o ou mercado O objectivo desta estrutura de controlo e certifica o atrav s duma avalia o inicial e subsequente monitoriza o garantir aos consumidores uma garantia independente e fidedigna certificando os produtos de acordo com os requisitos da legisla o vigente relativa a produtos de agricultu
149. pa ses do mundo em Nuremberga todos os anos em Fevereiro Sob o patroc nio da IFOAM a BioFach tem crit rios de admiss o r gidos garantindo a constante qualidade dos produtos em exposi o A BioFach est presente em quatro continentes com eventos pr prios no Jap o Estados Unidos frica do Sul e China O desenvolvimento a longo prazo de novos mercados ultramarinos para produtos biol gicos uma extraordin ria oportunidade bem como um enorme desafio para muitas empresas Um determinado n mero de condi es deve ser respeitado para uma entrada com sucesso no nicho de mercado biol gico dum pa s estrangeiro Todos os pa ses t m requisitos muito pr prios no que diz respeito s estruturas comerciais normas legisla o e comportamento do consumidor Uma empresa que queira adquirir uma estrutura s lida para os seus produtos no estrangeiro aconselhada a informar se sobre os requisitos do pr prio pa s A presen a numa feira nesse pa s oferece uma excelente oportunidade para tal Os expositores profissionais internacionais da Feira Global de Nuremberga conhecem os mercados t m experi ncia e disp em de um equipamento relevante A Feira Global de Nuremberga respons vel pela organiza o em nome do Minist rio Federal da Alimenta o Agricultura e Protec o do Consumidor BMELV tendo o apoio da Associa o Alem de Organiza o de Feiras de 7 Cristina Grandi IFOAM FAO Mercados alternativos para o
150. pr industrializada a confian a do consumidor baseava se no contacto e no conhecimento directo do produtor Ao comprar produtos alimentares o cidad o sabia qual era a sua proveni ncia e at quem os tinha produzido Os processos de industrializa o associados agora a n veis crescentes de globaliza o do mercado alimentar criaram uma dist ncia n o s f sica como mental entre produtores e consumidores o que veio acentuar as preocupa es destes ltimos Tal dist ncia pode ser compensada e mitigada atrav s do sistema da rastreabilidade O marketing tamb m evoluiu O s c XX foi caracterizado pelo sucesso da produ o em massa fordista com o objectivo de vender o mesmo produto ao maior n mero poss vel de consumidores indiferenciados Ao contr rio o s culo XXI o per odo dos produtos espec ficos individualizados s para si que podem ser produzidos em grandes quantidades isto a baixo pre o mas em vers es individuais e com a ajuda das pe 44 Mm IES lo Mm Leonardo da Vinci scoiwaming FES Tab MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS novas tecnologias modelo p s fordista A tend ncia actual a do marketing one to one que procura vender uma determinada quantidade de produtos variados a um consumidor espec fico a uma fam lia concreta O uso da Internet tornou se vulgar no contacto entre parceiros de neg cio B2B Business to Business em aquisi es e em l
151. produtos biol gicos rrenan in 43 3 Rota o de culturas produzir um sistema de diversidade rrenan rrenan 48 3 1 Diversidade Givaria o iia 48 Sil Eleit sda rota o de cullUlaS nase gana Lg da mann 49 3 1 2 Fornecimento de NUTIENTES ici ii is peniana ae 49 3 1 3 Conte do de mat ria org nica e organismos do solo nene 50 3 1 4 Estrutura do lO cid 3 1 5 Protec o das plantas 3 1 6 Aparecimento de ervas daninhas 9 1 7 Distribui o do trabalho a ii 3 18 Diminui o do FISCO 51 3 2 Muitas pe as para encaixar iii 51 32 1 Rotag o de culturas em equil brio renata rear eerertea 51 3 2 2 Efeitos de culturas anteriores e suas caracter sticas iii 52 3 3 Prados como base da rota o de culturas eennnennennnennennennennennnennennnnnennennnennennnennennnnnennennnennann 53 3 3 1 Profundidade de ra zes e gest o do nitrog nio rrenan 53 4 O solo UM recurso renovaveli unsere engen 55 4 1 Organismos no solo e os seus processos de vida rear ras 56 Add AMATO lia A Ad 57 412 Amicrofora do Sol coc de 57 A 2 Are E e a MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 4 2 4 3 4 4 5 Os nutrientes das plantas circula o e gest o As raizes o 0 seuidesenvolvimento iii ds 57 421 Grescimento daS raizes iii En 57 4 2 2 Interac o entre a raiz e os microorganismos remar rs 59
152. queno saco pacote de proteinas que um alimento atraente para os protozoarios Os protozoarios ocorrem principalmente na rizosfera onde tamb m tiveram o maior efeito nos n meros de bact rias Tem sido observado atrav s do microsc pio como os protozoarios avan aram numa vasta extens o at raiz e a deixaram quase limpa de bact rias enquanto simultaneamente aumentaram consideravelmente em n mero Quando os protozoarios consomem as bact rias o nitrog nio libertado 60 ew Ma mio o 717 Y Leonardo da Vinci ecotearming FES POES eo Ara MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS urina de protozoario O nitrog nio libertado sob a forma de ions de am nio na solu o do solo perto da raiz Enquanto os protozoarios pastam nas bact rias partes das paredes das c lulas das bact rias s o libertadas Por sua vez estas servem como alimento para outras bact rias que podem degradar as paredes das c lulas que s o dif ceis de decompor e assim se obt m o seu pr prio espa o para viver O metabolismo das bact rias liberta mais nitrog nio do que o necess rio para o seu crescimento Sobretudo o carbono que atractivo O excesso de nitrog nio encontrado novamente como ions livres de am nio na solu o do solo onde pode ser absorvido pelas ra zes das plantas Quando a energia nos exsudados das raizes esgotada as bact rias sobreviventes voltam ao estado de descanso e a raiz pode
153. ra biol gica A actividade dos organismos de certifica o financiada por quotas pagas pelos operadores Estas quotas s o proporcionais ao tamanho e tipologia da explora o e garantem a cobertura dos custos decorrentes das actividades de controlo e certifica o Importa referir que o termo biol gico n o tem o mesmo significado em todo o mundo porque a n vel internacional a produ o de produtos biol gicos e as regras de transforma o n o est o harmonizadas A Federa o Internacional dos Movimentos de Agricultura Biol gica IFOAM nos seus princ pios base define a forma como os produtos biol gicos devem cultivados produzidos processados e manuseados Estes princ pios gerais s o apresentados como recomenda es Tabela n 2 e s o o reflexo do estado actual da produ o biol gica e m todos de transforma o fornecendo um enquadramento legal para os organismos de certifica o e de regula o mundial A principal preocupa o evitar que sejam usados par metros nacionais IFSAM INTERNATIONAL FEDERATION OF ORGANIC AGRICULTURE MOVEMENTS como barreiras ao com rcio A harmoniza o dos procedimentos relativos produ o em modo biol gico teve importantes contributos da Organiza o das Na es Unidas para a Agricultura e Alimenta o FAO e WHO Organiza o Mundial de Sa de As linhas mestras da FAO e da WHO constituem importantes linhas de orienta o teis para o estabeleciment
154. rar necess rio ter uma certifica o oficial que deve ser inserida nos registos da explora o agr cola Particularmente quando a compra est relacionada com forragem e sementes importante ter uma certifica o de produto livre de OGM 2 1 b Escolha dos canais de distribui o Normalmente o agricultor tem de se dirigir a fornecedores mistos produtores convencionais biol gicos Esta situa o devida falta de centros especializados em factores de produ o para a agricultura biol gica aconselh vel comprar a fornecedores especializados sendo a Internet uma via poss vel e em alguns casos at desej vel Desta forma haver sempre menos riscos relacionados com a qualidade dos produtos e a conformidade com os crit rios da UE estar mais garantida mesmo se os pre os forem mais elevados devido ao transporte Geralmente poss vel aceder descri o do produto em causa on line o que permite tamb m alargar de forma significativa o leque de possibilidades de compra le www isnp it fertab_eng index htm 13 www organicxseeds com 14 www biobank it de m 37 mm 578 Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 2 2 Comercializa o de produtos da quinta No sector biol gico a quest o da comercializa o tem sido debatida desde h muito tempo No princ pio a discuss o girava em torno do direito que os produtos biol gicos teriam ou n o
155. rcunst ncias pedo clim ticas e Principais doen as e Rendimentos m dios das colheitas e Variedades utilizadas e a sua adapta o ao microclima e Qualquer outro problema espec fico recordado 1 2 b Avalia o das necessidades das culturas A avalia o do historial das colheitas ir ajudar o operador a definir op es agron micas e consequentemente ajuda lo a elaborar um plano de cultivo apropriado rota es sequ ncia de colheitas localiza o de colheitas t cnicas de cultivo que poder o prevenir a ocorr ncia de problemas n x 28 si Pa mi 578 Leonardo da Vinci ecoiarmins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS aconselh vel escolher variedades locais que normalmente t m uma maior resist ncia intr nseca aos principais agentes patog nicos e pragas da regi o 1 2 c Incid ncias de pragas e necessidades nutricionais A restaura o do equil brio natural do ecossistema agr cola normalmente o sufi ciente para manter o desenvolvimento de pragas dentro dos limites da toler ncia que dever o ser estabelecidos com base na situa o de cada parcela de terra Da ser necess ria uma constante monitoriza o das doen as pragas das colheitas vegetais atrav s da recolha de amostras no campo e sua observa o Dever tamb m ser atribu da aten o a relat rios clim ticos agr colas que atrav s de padr es de previs o consigam transmitir a informa o necess r
156. rdida A produ o biol gica tem aproximadamente 50 dos custos vari veis da produ o convencional Isto junto com o mencionado anteriormente sobre pre os e subs dios durante a ltima d cada fez com que a produ o de cereais seja muito atraente economicamente 7 6 4 Custos comparativos A grande diferen a entre a produ o convencional e biol gica que a ltima n o tem custos de fertilizantes e pesticidas qu micos Contudo a explora o biol gica tem o custo de sementes de estrume vegetal e possivelmente de estrume animal org nico Por outro lado os custos de por exemplo secagem e transporte dependem do tamanho dos rendimentos das culturas Dado que as medidas de cultivo variam entre a agricultura biol gica e convencional tamb m os requisitos para a maquinaria e respectiva capacidade variam e afectam a economia a longo prazo A metade do capital da maquinaria da explora o ocupada por tractores e ceifadoras combinadas A necessidade de capacidade para a colheita combinada diminui para metade na explora o biol gica A lavoura da Primavera e Outono fica reduzida a um ter o da rea que requer menos arado e outra capacidade de cultivo A aplica o de fertilizantes e pesticidas artificiais desaparece por completo Em termos de trabalho as actividades a realizar depois da colheita exigem menos numa explora o biol gica porque os rendimentos s o metade do tamanho Contudo os agricultores podem ter
157. re as culturas que nutrem e as que esgotam Dar a cada cultura um lugar adequado na rota o segundo a performance da cultura anterior Calcular o efeito total da rota o de culturas nos nutrientes das plantas nas ervas daninhas e nas doen as N o semear muitas vezes na mesma parcela uma cultura que seja suscept vel rota o de culturas n o diversificada Aplicar estrume numa etapa da rota o onde pode ser utilizado o mais efectivamente poss vel Usar cada oportunidade para partilha de culturas e plantar culturas de substitui o Manter o solo coberto durante a maior parte do ano poss vel 4 O solo um recurso renov vel Todas as opera es agr colas come am com o solo Os resultados alcan ados pelo agricultor como a colheita e a qualidade o aparecimento de ervas daninhas e a sanidade das culturas todos dependem da gest o do solo O impacto ambiental e a gest o de recursos tamb m s o afectados pela gest o do solo O solo um dos recursos naturais mais importantes que temos para produzir alimentos e este recurso pode ser esgotado se aplicarmos os m todos errados sucessivamente Portanto na agricultura biol gica escolhem se 55 El Leonardo MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS m todos de cultivo que aumentam e conservam a fertilidade do solo para que seja utilizado o mais eficazmente poss vel para produzir alimentos tanto agora como no futu
158. receder os cereais e produzir alimentar os animais O planeamento de uma rota o de culuras equilibrada tamb m implica fazer a melhor utiliza o do nitrog nio produzido pelo cultivo de prados as culturas devem utilizar a maior quantidade poss vel de nitrog nio e deve perder se menor quantidade poss vel atrav s do empobrecimento e volatilizac o do solo Os resultados que o agricultor possa alcan ar com um prado dependem de v rios factores tais como a propor o de trevo a dura o do per odo do prado e o momento em que feita a lavoura 3 3 1 Profundidade de ra zes e gest o do nitrog nio A gest o do nitrog nio tamb m envolve saber onde ele se encontra dispon vel no solo ao longo da rota o de culturas e possivel fazer uso do nitrog nio armazenado atrav s de culturas que t m sistemas radiculares adequados num momento certo Existe uma liga o pr xima entre a profundidade das ra zes de um cultura e a sua capacidade para extrair o nitrog nio das camadas mais profundas do solo Certas culturas s podem 53 Da Pai Mat a o 77 Y Leonardo da Vinci ecotearming FES Toscar MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS fazer uso do nitrog nio na camada superior do solo enquanto outros podem extrair o nitrog nio de uma profundidade de v rios metros Em princ pio devem ser semeadas culturas que t m sistemas radiculares profundos aprumados quando se sabe que existe nitrog nio nas cam
159. reocupa es chave na gest o desenvolvimento e escolhas tecnol gicas na agricultura biol gica A ci ncia necess ria para garantir que a agricultura biol gica saud vel segura e ecologicamente s Contudo o conhecimento cient fico per si n o suficiente Experi ncia pr tica sabedoria acumulada tradicional e inata oferecem solu es v lidas testadas pelo tempo A 5 http www ioas org 6 Normas da IFOAM para a Produ o Biol gica e transforma o Ed IFOAM Bonn 2005 www ifoam org 2005 www ifoam org da 21 al mi sg 1 8 Leonardo da Vinci socisamino FE q MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS agricultura biol gica deve prevenir riscos significativos ao adoptar as tecnologias apropriadas e ao rejeitar as indesej veis como a manipula o gen tica Os decisores devem reflectir os valores e as necessidades de todos os que possam ser afectados atrav s de processos transparentes e participativos Tabela 3 O Programa Biol gico Nacional dos EUA NOP O programa Biol gico Nacional dos EUA NOP foi totalmente implementado a 21 de Outubro de 2002 sob direc o do Servi o de Marketing Agr cola um ramo do Departamento de Agricultura dos USDA EUA USDA O NOP uma lei federal que requer que todos os produtos alimentares biol gicos se rejam pelos mesmos crit rios e sejam certificados sob o mesmo processo de certifica o Cen
160. ress tais como a seca e baixo pH Na actualidade conhecemos quase cem esp cies diferentes de fungos que podem formar mycorrhiza Todas estas esp cies podem inocular todas as plantas receptivas mas at certo ponto esp cies diferentes produzem diferentes efeitos de crescimento dependendo do tipo de solo e plantas Isto tamb m se aplica a diferentes categorias da mesma esp cie de fungo A raiz da planta inoculada com esp rios que foram deixados no solo pelo cultivo do ano anterior E N AN lo M5 63 Leonardo da Vinci ecoiarnins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Tamb m haver esp rios depois do per odo de pousio do terreno Assim a cultura anterior que determina o tipo dominante de fungo no solo Se n o for o fungo correcto para as culturas pode demorar muito tempo para que se estabele a um fungo mais adequado As diferentes esp cies podem ser interligados atrav s de mycorrhizae porque os mesmos fungos podem inocular plantas diferentes O trevo pode ser ligado com capim rabo de rato e tamb m com faia crescendo no limite de um campo Os nutrientes e outros promotores de crescimento podem ser fornecidos atrav s das mycorrhizae Este fen meno ainda mais vis vel em reas florestais onde as plantas vivem mais tempo do que na terra ar vel Ali os nutrientes podem por exemplo ser transportados das rvores para pequenas plantas um tipo de estufa e todo o bosque se to
161. rio do Programa Biol gico Nacional O NOP desenvolveu crit rios biol gicos nacionais e estabeleceu um programa regulamentar de certifica o baseado nas recomenda es do 15 membro do Conselho Nacional de Crit rios Biol gicos NOSB O NOSB decretado pelo Secret rio da Agricultura e inclui representantes das seguintes categorias agricultor produtor manobrador processador retalhista consumidor interesse p blico ambientalista cientistas e ag ncias certificadores Em conjunto com as recomenda es do NOSB o USDA reviu os programas de certifica o estatais privados e estrangeiros para ajudar a formular estes regulamentos Os regulamentos do NOP s o suficientemente flex veis para incorporar uma larga rea de produtos em todas as regi es dos Estados Unidos O que s o os regulamentos do NOP Os regulamentos pro bem o uso de manipula o gen tica radia o ionizada e fertilizantes de res duos de esgotos na produ o e transforma o biol gica Regra geral todas as subst ncias naturais n o sint ticas s o permitidas na produ o biol gica e todas as subst ncias sint ticas s o proibidas A lista Nacional de Subst ncias Sint ticas Permitidas e das Subst ncias N o Sint ticas proibidas uma das sec es do Regulamento e cont m as excep es espec ficas regra Os crit rios de produ o e manuseamento referem se colheita da produ o biol gica colheita selvagem maneio de gado transforma o e ma
162. rna um organismo unificado para a absor o de nutrientes A extens o da import ncia da mycorrhiza para uma planta depende tanto do estatuto nutritivo do solo como da capacidade da raiz em absorver nutrientes As ervas com os seus fios compridos de raiz dependem menos das mycorrhizae do que por exemplo as cebolas que t m raizes curtas e que n o se ramificam No entanto mesmo nas plantas de cereais as mycorrhizae podem actuar como amortecedor e ajudar numa diminui o tempor ria da capacidade da planta para absorver nutrientes Contudo nem todas as mycorrhizae aumentam a sa de das plantas Algumas vivem mais ou menos como parasitas na sua planta hospedeira 4 3 Decomposi o de mat ria org nica A decomposi o da mat ria org nica a liberta o de nutrientes dispon veis para as plantas e a forma o de h mus s o processos cont nuos no solo e s o parte de uma partilha complicada de processos microbiol gicos e qu micos Estes processos est o longe de ser completamente compreendidos Os res duos das plantas e animais do solo constituem a maior parte dos alimentos que um solo vivo necessita Os organismos do solo obt m energia e nutrientes para os seus processos de vida desta mat ria org nica Um abastecimento regular e abundante de mat ria org nica portanto um pr requisito para uma explora o cujo objectivo ter um abastecimento natural de nutrientes de plantas e alto grau de auto sufici ncia Quando se
163. rnet www abg at BIOS Biokontrollservice Osterreich Feyregg 39 A 4552 Wartberg Tel 43 7587 7178 Fax 43 7587 7178 11 E mail officeObios kontrolle at Internet www bios kontrolle at Salzburger Landwirtschaftliche Kontrolle GmbH SLK Maria Cebotari Strasse 3 A 5020 Salzburg Tel 43 662 649 483 Fax 43 662 649 483 19 http www sik at BIKO Verband KontrollserviceTirol Brixnerstasse 1 A 6020 Innsbruck Tel 43 512 5929 337 Fax 43 512 5929 212 LACON Privatinstitut fur Qualitatssicherung und Zertifizierung okologisch erzeugter Lebensmittel GmbH Arnreit 13 A 4122 Arnreit Tel 43 72 82 77 11 Fax 43 72 82 77 11 4 http www lacon institut com GfRS Gesellschaft fur Ressourcenschutz mbH Prinzenstrase 4 D 37073 Gottingen Tel 49 551 58657 Fax 49 551 58774 http www gfrs de LVA Lebensmittelversuchsanstalt Blaasstrasse 29 A 1190 Wien Tel 43 1 368 85 55 0 Fax 43 1 368 85 55 20 http www lva co at SGS Austria Controll Co GmbH Johannesgasse 14 A 1015 Wien Tel 43 1 512 25 67 0 Fax 43 1 512 25 67 9 PORTUGAL PT ABO2 ECOCERT PORTUGAL Unipessoal Lda Rua Alexandre Herculano 68 1 Esq 1 Leonardo da Vinci zoowamin E 17 MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 2520 273 PENICHE Tel 262 78 51 17 Fax 262 78 71 71 Email ecocert mail telepac pt PT ABO3 SATIVA Desenvolvimento Rural Lda Rua Robalo Go
164. ro O crescimento de uma cultura n o determinado em primeiro lugar pelas quantidades de nitrog nio e outros nutrientes que existem no solo mas pelas quantidades de nutrientes que s o libertados e disponibilizados medida que v o sendo necess rios Os microorganismos do solo t m um lugar fulcral nesta circula o de nutrientes O objectivo da agricultura biol gica estimular os organismos no solo para que fornecem suficientes nutrientes ao cultivo sem criar um excesso de liberta o de nitrog nio que possa escapar da terra ar vel e poluir o ambiente circundante O grande desafio compreender como ocorre este ciclo de mat ria org nica e assim garantir um equil brio razo vel entre os processos biol gicos de decomposi o e forma o de mat ria org nica no solo A gest o do solo baseada neste princ pio ecol gico acarreta efeitos positivos a n vel econ mico e ambiental 4 1 Organismos no solo e os seus processos de vida Os organismos activos mais importantes no solo s o os fungos as bact rias as minhocas e os caros Juntos os processos de vida de todos os organismos individuais contribuem para o comportamento do solo como um s organismo vivo que respira come cresce e descansa Esta actividade combinada resulta no ciclo de nutrientes que o processo constante de desfazer a mat ria org nica disponibilizar nutrientes para as plantas e desenvolver mat ria org nica e h mus no solo Estes processos de v
165. ro de organismos do solo e a sua actividade est relacionado com secas inunda es e geadas e depende tamb m muito do estatuto do solo e da forma como ele cultivado Por isso um agricultor necessita n m 71 er ae mi 578 Leonardo da Vinci ecoiarnins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS saber por exemplo o tipo de fertiliza o e cultivo que beneficia e apoia a vida no solo e o que pode inibir esta actividade Um sistema menos intenso com uma rota o de culturas variada sem aplica o de fertilizantes artificiais sem pesticidas qu micos e com baixos rendimentos tem do modo geral um efeito positivo na vida do solo e significa que os servi os do ecosistema podem ser preservados e usados eficazmente Rota o de culturas com cultivos de prados Uma rota o de cultivos variada incluindo prados ben fica para todos os tipos de organismos vivos no solo Prados que incluem plantas de ra zes profundas com sistemas de grandes ra zes tais como trevo e luzerna contribuem com mat ria org nica afrouxam o solo e estimulam a vida no solo Um prado uma cultura com o efeito mais positivo na estrutura do solo Num prado cultivado ao longo de v rios anos tanto a aus ncia de cultivo como a acumula o de mat ria org nica contribuem para o aumento e estabiliza o de agregados na camada superior do solo As monoculturas de cereais que recebem muito pouca mat ria org nica esgotam o conte
166. s estrutura do solo e o risco de empobrecimento minimizado 3 1 8 Diminui o do risco Um grande n mero de culturas diminui o risco de falhan o total dos esp cies causado por condi es desfavor veis e mudan as no mercado Ao mesmo tempo isso pode tamb m significar aumento de custos devido a mais horas de trabalho e o necess rio aumento de equipamento mec nico 3 2 Muitas pe as para encaixar A rota o de culturas uma reflex o da gest o total da explora o e n o menos dos seus interesses Cada explora o nica com muitas condi es individuais que podem modificar ao longo dos tempos Existem muitos factores a considerar durante o planeamento da rota o de culturas O clima os solos e as oportunidades de mercado s o crit rios que de forma natural e com import ncia orientam a direc o que a explora o toma e a rota o de culturas a efectuar tamb m S o tamb m factores importantes os requisitos alimentares dos animais a disponibilidade da m o de obra m quinas e espa os de armazenamento assim como os conhecimentos e interesses do agricultor As rota es de culturas numa explora o podem mudar com o tempo dependendo do desenvolvimento da sua produ o e o mercado As opera es da explora o tornam se mais multifacetadas depois da convers o produ o biol gica numa ou mais reas de produ o a par do seu principal foco o que pode ser vantajoso em termos econ micos Mesmo se e
167. s no Codex2 Em alguns pa ses europeus pioneiros neste Modo de Produ o associa es de agricultores desenvolveram regras internas e criaram esquemas de controlo muito antes dos regulamentos nacionais e europeus terem surgido As marcas e r tulos de qualidade desenvolvidos por associa es do Reino Unido It lia Dinamarca ustria Hungria Su cia e Su a entre outros s o alvo da confian a dos consumidores Para utilizar log tipos privados para os produtos biol gicos necess rio que todos os operadores estrangeiros produtores processadores e comerciantes n o s cumpram os requisitos estabelecidos pelos Regulamentos da UE ou outros regulamentos nacionais mas tamb m cumpram com os respectivos par metros privados de rotulagem A utiliza o destes log tipos privados necessita de uma verifica o adicional de concord ncia e certifica o Alguns organismos europeus de controlo e certifica o com acredita o dos Minist rios da Agricultura dos EUA e Jap o oferecerem certifica es v lidas e reconhecidas para os operadores biol gicos europeus com o objectivo de exportar produtos para estes pa ses Estas certifica es s o a NOP3 Programa Biol gico Nacional tabela 2 para a zona dos EUA e JAS4 Regulamento Agr cola Japon s tabela 3 para a rea do Jap o O Servi o Internacional de Acredita o Biol gica IOAS uma organiza o independente sem fins lucrativos re
168. s produtos biol gicos proceedings da mesa redonda internacional Agricultura biol gica e Liga es de Mercado organizada pela FAO e pelo IFOAM Novembro 2005 1 mi 3 1 0 i Leonardo da Vinci zoowamin ES MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Com rcio AUMA O conceito estabelecido oferece solu es para todos os assuntos t cnicos e organizacionais ligados com a exposi o nestes eventos As empresas interessadas em entrar para os mercados biol gicos da sia Am rica do Norte e frica do Sul devem inscrever se todos os anos para garantir um espa o no pavilh o alem o j que h imensa procura Actividade na Feira fonte N rnbergMesse http www biofach de Tabela 8 SANA Exposi o Internacional de Produtos Naturais Bolonha IT LIA Setembro A SANA Exposi o Internacional de Produtos Naturais NUTRI O SADE E AMBIENTE um dos eventos mais importantes de todo o mundo natural e 85 000 m de espa o de exibi o 16 Pavilh es 1 600 Expositores incluindo 400 oriundos de 45 pa ses da Europa EUA sia Oce nia e frica 70 000 Visitantes incluindo 50 000 agricultores 3 500 Comerciais 70 Congressos 900 Jornalistas A macro rea de Nutri o presente desde a 1 exposi o ocupa at 7 pavilh es destinados aos produtos biol gicos e certificados Aqui encontrar os produtores de todas as regi es de It lia e as delega es oficiais de
169. s superiores do solo que ocorre na agricultura biol gica traz desvantagens em termos de ervas daninhas anuais Por isso as culturas de cereais t m geralmente uma justa e pequena quantidade de ervas daninhas calculadas pelo peso embora haja muitas esp cies e muitas plantas Algumas ervas daninhas perenes podem ser persistentes e espalharem se ainda mais depois de Invernos amenos enquanto muitas esp cies de ervas daninhas desaparecem quase completamente de algumas parcelas Se existem demasiadas ervas daninhas elas competem com as culturas pelos nutrientes luz e gua e podem retardar a colheita e torn la mais dif cil Algumas ervas daninhas agem como hospedeiras intermedi rias para as pragas e embora algumas dessas ervas sejam apetec veis para os animais e aumentem a qualidade da ra o dos animais outras n o s o t o apetec veis e podem mesmo ser venenosas para os animais dom sticos Uma boa estrat gia de ervas daninhas consiste por isso na necessidade de obter bons resultados das culturas Tal estrat gia baseada no conhecimento das esp cies individuais de ervas daninhas e das medidas planeadas para limitar ou prevenir a propaga o das ervas daninhas por todo a rota o de culturas Isto pode ser complementado por um n mero de m todos que est o dispon veis pelo combate directo s ervas daninhas As compet ncias do agricultor a sorte com o tempo e a propriedade das m quinas usadas na hora certa pode manter as cul
170. sideravelmente em culturas diferentes Uma propor o grande de raizes profundas plantas verdes de adubo na rota o de cultivos tem um efeito positivo no conte do de mat ria org nica e organismos no solo Por outro lado as culturas que requerem cultivo mec nico quando crescem diminuem a quantidade de mat ria org nica A diversidade das plantas tamb m importante para a actividade biol gica As ra zes de diferentes plantas segregam subst ncias diferentes que t m um efeito na quantidade e qualidade da vida microbial 3 1 4 Estrutura do solo Os solos que s o ricos em mat ria org nica como por exemplo restos de plantas e o estrume dos animais s o mais agregados que aqueles onde crescem as monoculturas de cereais e s o aplicados fertilizantes artificiais Uma grande por o de plantas que t m sistemas de ra zes verticais e aumento da mat ria org nica t m efeitos tanto de descanso como de estabiliza o da estrutura do solo O pasto onde a erva cres a durante v rios anos um cultivo que tem os melhores efeitos na estrutura do solo devido ao seu grande suplemento de mat ria org nica Um efeito negativo s rio para a monocultura de cereais precisamente a deteriora o da estrutura do solo que a longo prazo conduz a uma diminui o nos rendimentos 3 1 5 Protec o das plantas A monocultura favorece fortemente certas pragas e existe um risco consider vel de aumento da incid ncia de doen as portadas no solo
171. sta forma multifacetada de operar pode implicar trabalho mais intenso muitas vezes sentido como mais gratificante N o existem regras gerais relativamente extens o mais apropriada de um ciclo de rota o de culturas Tr s ou quarto anos correspondem geralmente ao ciclo curto enquanto mais de dez anos se torna n o ger vel Uma rota o de culturas de entre cinco e oito anos mais comum em termos de produ o biol gica 3 2 1 Rota o de culturas em equil brio Para conseguir um equil brio na rota o de culturas deve haver uma divis o e altern ncia apropriada entre o que se podem chamar culturas que nutrem nutritivos e que esgotam As culturas que nutrem fixam o nitrog nio e t m sistemas radiculares aprumador que nutrem a camada superior do solo tais como as leguminosas O outro tipo de culturas por exemplo cereais e cultivos que crescem no sistema em linha esgotam os nutrientes que existem no solo A rota o de culturas ideal inclui esp cies de plantas 51 E E mm T O Leonardo da Vinci scoisarning MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS completamente diferentes por exemplo leguminosas cereais e outras culturas tais como as batatas que requerem um cultivo mecanizado 3 2 2 Efeitos de culturas anteriores e suas caracter sticas O efeito das culturas anteriores a soma dos efeitos directos e indirectos dessa cultura sobre a seguinte e de particu
172. to importante que o agricultor deve adquirir Para produzir cereais biol gicos e outras culturas comerciais tem de se aprender a trabalhar com a fertilidade dos solos Ao longo dos tempos o adicionamento crescente de mat ria org nica ir conduzir fertilidade melhorada do solo Isto afecta positivamente a liberta o de nutrientes para as culturas o que por sua vez tem um efeito na qualidade do gr o Os prados 88 E XX o Leonardo da Vinci ecotearning FES ExoaSperior Agri MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS que contem leguminosas s o os maiores fornecedores de nutrientes de plantas quer seja arado directamente como estrume vegetal ou como alimenta o animal e regresse sob a forma de adubo Mesmo se a finalidade produzir cereais o sistema de cultivo ir tamb m conter adubos org nicos Isto necessita de uma rota o de culturas cuidadosamente pensada onde o agricultor com conhecimento dos valores das culturas anteriores pode planear tendo em aten o os requisitos das culturas comerciais diferentes e os requisitos de qualidade para cada uma individualmente A escolha da cultura afectada por isto O trigo de Inverno usualmente a cultura que d ao agricultor biol gico o melhor retorno enquanto os cereais de Primavera t m rendimentos relativamente baixos O mais curto tempo de crescimento afectado pela lenta mineraliza o e a falta de nitrog nio resultante que ocorre
173. trientes enquanto outras competem melhor no solo que tem v rias defici ncias ou uma estrutura mais pobre Pode ver se muitas vezes como a composi o das ervas daninhas altera medida que a estrutura melhora e o conte do da mat ria org nica do solo aumenta A flora das ervas daninhas numa parcela pode mesmo dar alguma indica o sobre o estatuto do solo Neste caso toda a flora de a E 86 nn 8 1 Leonardo da Vinci ecotearming FES rose MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS das ervas daninhas deve ser estudada pois as incid ncias numa s esp cie n o s o suficientes como indicador Pr ticas pr vias de cultivo na parcela tamb m devem ser tomadas em considera o Se por exemplo os herbicidas qu micos foram usados o predom nio de uma determinada esp cie de erva daninha pode dever se sua resist ncia aos herbicidas e como consequ ncia tem sido poss vel expandir quando outras esp cies menos resistentes recuaram Fertiliza o O estrume beneficia muito as ervas daninhas e entre outras coisas estimula a germina o Uma vez que muitas sementes de ervas daninhas passam pelo est mago de vacas relativamente ilesas existe um risco que sejam de novo espalhadas na parcela no estrume Se o estrume compostado a subida de temperatura e a actividade biol gica provocam a germina o da maior parte das sementes e ent o a morte A compostagem deve ser bem gerida de forma a que as ervas da
174. turas relativamente livres de ervas daninhas x E 83 mn 9 1 Leonardo da Vinci ecoiarmins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS 6 2 Biologia das ervas daninhas O conhecimento da forma de crescimento condi es de germina o e outras condi es que as ervas daninhas necessitam todas ajudam quando se trata de decidir sobre os m todos mais eficazes a adoptar e em que altura As ervas daninhas dividem se em diferentes grupos dependendo da poca do ano em que germinam do tempo da sementeira e do tempo de vida delas Ervas daninhas anuais As ervas daninhas anuais morrem depois de terem deitado as sementes no final do per odo de crescimento Elas espalham somente atrav s da auto sementeira As ervas daninhas anuais podem desenvolver sementes que ir o germinar mesmo que a forma o das flores seja interrompida por por exemplo rivais a seca ou a ceifa Elas podem por sua vez ser divididas em subgrupos anuais de Ver o e anuais de Inverno As ervas daninhas anuais de Ver o crescem especialmente na Primavera O seu ritmo de crescimento semelhante ao das culturas semeadas na Primavera com o auge da germina o na Primavera e a que causam mais problemas N o s o t o prevalentes nos cultivos semeados no Outono porque estas culturas estabelecem superioridade na Primavera Nos prados elas somente ocorrem em espa os e peda os de terrenos pouco cobertos As anuais de Inverno s o
175. uinte Muitas dessas ervas s o plantas pioneiras da Natureza que se estabelecem no solo que n o usado por outras plantas medida que v o crescendo e espalhando elas alteram as condi es de forma que as outras plantas podem entrar e gradualmente obrigar a sa da de plantas pioneiras Algumas plantas tornam se ervas daninhas porque t m capacidades especiais para sobreviver Elas podem por exemplo ter sementes que s o espalhadas a grandes dist ncias ou s o armazenadas no solo por muito tempo sem crescerem ou serem destru das ou t m partes vegetativas que mesmo quando subdivididas em pequenas partes podem voltar a crescer se as condi es forem as correctas Realmente o primeiro momento quando uma planta torna se numa erva daninha e quando ela causa mais estragos do que benef cios parte de competirem com as culturas e causarem perdas no rendimento as ervas daninhas podem ainda causar outros estragos Ao mesmo tempo essas ervas tamb m t m efeitos positivos S o ben ficas para a biodiversidade e muitas actuam como hospedeiras de insectos teis contribuindo dessa forma para uma agricultura de esp cies mais rica Elas tamb m ajudam a manter uma grande cobertura de solo que protege a vida no solo e previne a eros o e as ervas com ra zes profundas soltam o solo e trazem nutrientes de camadas mais profundas do solo mov s mn O E Leonardo da Vinci ecotearming FES PoEsia Agrar MANUAL DE FORMA O TRAINING MAT
176. ultivados convencionalmente Quando a actividade biol gica no solo alta n o poss vel que s algumas esp cies dominem Assim o aparecimento de por exemplo fungos que causam doen as menor em solos deste tipo 4 1 1 A fauna do solo Existem muitas esp cies de fauna do solo As maiorias delas s o herbivoras consumidores prim rios e vivem na superf cie do solo por exemplo minhocas Eles alimentam se de res duos de plantas e de outra mat ria org nica que s o capazes de digerir gra as aos microorganismos que existem nos seus intestinos A mat ria digerida incorporada posteriormente no solo A escava o e o remexer dos animais do solo tamb m significa que o solo arejado Dado que para a sua alimenta o os animais do solo dependem de res duos vegetais e animais a quantidade de fauna do solo depende do conte do de mat ria org nica de f cil decomposi o Alguma da fauna do solo predadora consumidores secund rios tais como escaravelhos e nematodes Eles atacam os animais herb voros e desta forma libertam os nutrientes que os ltimos consumiram 4 1 2 A microflora do solo Os grupos mais importantes da microflora do solo s o as bact rias os fungos actinomicetos e algas Quando morrem segregam cidos enzimas e outras subst ncias que desfazem decomp em e libertam nutrientes de mat ria tanto org nica como mineral Isto acontece muitas vezes em associa o com as ra zes das plantas e outros
177. uma parte significante do abastecimento de nitrog nio ao solo e leva de uma a v rias dezenas de anos a decompor se A frac o de nitrog nio semi est vel afectada num per odo um pouco mais longo por toda a rota o de culturas do que por culturas anteriores Uma rota o de culturas incluindo prados a aplica o de estrume do gado e grandes quantidades de res duos de colheitas aumentam o tamanho da frac o enquanto ela pode ser reduzida metade em 30 anos se n o for aplicada mat ria org nica Com a convers o em agricultura org nica grandes quantidades de mat ria org nica s o acumuladas na frac o semi est vel e a acumula o do conte do de h mus por muito tempo maior do que a mineraliza o Esta acumula o de h mus pode ser uma raz o para a defici ncia de nutrientes resultando na diminui o de rendimentos que muitas vezes afecta os produtores quando eles se est o a converter agricultura org nica Na frac o est vel a mat ria org nica muito dif cil de decompor Os microorganismos usam mais energia para decompor o material do que ganham A frac o est vel fornece somente pequenas quantidades de nitrog nio e por isso n o contribui muito para o armazenamento de nutrientes dispon veis Contudo de muita import ncia para a estrutura do solo e para a sua capacidade de reten o de gua e nutrientes A meia vida da frac o est vel estima se de ser de s culos e por isso dif cil jul
178. urso a Organismos Geneticamente Modificados OGM e Procura dos mais altos standards de sa de animal e Procura de protec o e valoriza o ambiental e Desejo de proteger o ambiente da contamina o dos OGM e Confian a nos programas independentes de inspec o e controlo de par metros legais para a produ o e transforma o de produtos biol gicos e Sa de e seguran a das produ es e dos trabalhadores em todo o mundo Comiss o Europeia Direc o Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural Relat rio Produ o Biol gica na Uni o Europeia Factos e N meros Bruxelas 2005 2 O Mundo da Agricultura Biol gica 2006 Estat sticas e Tend ncias Emergentes 8 edi o revista Ed IFOAM Bona 2006 www ifoam org EI Day nm Mm 34 Leonardo da Vinci sooisarning ES MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS As principais propostas da Comiss o Europeia no Plano Europeu de Ac o para Alimentos e Produ o Biol gica10 concentraram se no desenvolvimento influenciado pela informa o do mercado da alimenta o biol gica aumentando a consci ncia dos consumidores garantindo mais informa o e promo o aos consumidores e produtores estimulando o uso do log tipo da UE incluindo os produtos importados oferecendo mais transpar ncia nos diferentes crit rios e melhorando a disponibilidade da produ o e das estat sticas da procura e da oferta como pol
179. uveia n 1 1 1900 392 LISBOA Tel 21 799 11 00 Fax 21 799 11 19 Email sativa sativa pt Website www sativa pt PT AB04 CERTIPLANET Certifica o da Agricultura Florestas e Pescas Unipessoal Lda Av Porto de Pesca Lote C 15 1 C 2520 208 PENICHE Tel 262 789 005 Fax 262 789 514 Email certiplanetOsapo pt Website www certiplanet pt PT AB05 CERTIALENTEJO Certifica o De Produtos Agr colas Lda Rua Diana de Liz Horta do Bispo Apartado 320 7006 804 VORA Tel 266 769 564 5 Fax 266 769 566 Email geral certialentejo pt PT AB06 AGRICERT Certifica o de Produtos Alimentares Lda Urbaniza o Villas Aqueduto Rua Alfredo Mirante n 1 R c Esq 7350 153 ELVAS Tel 268 625 026 Fax 268 626 546 Email agricert agricert pt PT AB07 TRADI O E QUALIDADE Associa o Interprofissional para os Produtos Agro Alimentares de Tr s os Montes Av 25 de Abril 273 S L 5370 202 Mirandela Tel Fax 278 261 410 Email t radicao qualidade O clix pt PT AB08 CODIMACO Associa o Interprofissional Gestora de Marcas Colectivas P tio do Munic pio n 1 32 Dt 2550 118 CADAVAL Tel 262 691 155 Fax 262 695 095 Email codimacoO mail telepac pt PT AB09 SGS Portugal Sociedade Geral de Superintend ncia S A P lo Tecnol gico de Lisboa Lote 6 Pisos 0 e 1 1600 546 LISBOA Tel 217 104 200 Fax 217 157 520 Email sgs portugal sgs com Website www pt sgs com SU CIA KRAV B
180. v rios pa ses estrangeiros desde o A de Argentina ao U de Uganda passando pela Austria Brasil Alemanha Tun sia etc Os seis pavilh es destinados sa de incluem todos os produtos tecnologias e instrumentos necess rios para conseguir um bem estar hol stico de uma forma natural desde ervas e produtos fitoterap uticos a cosm ticos naturais medicinas n o convencionais e centros de bem estar Viver duma forma natural implica estar atento ao ambiente em que vivemos e trabalhamos s roupas que usamos e ao impacto ambiental de todos os produtos e instrumento de uso comum As tecnologias e produtos para a constru o eco sustent vel a mob lia ecol gica e os tecidos naturais encontrados na rea da SANA Ambiente s o o cen rio perfeito A SANA sempre procurando cuidadosamente o desenvolvimento da educa o ecol gica criou em coopera o com a Bologna Fiere o primeiro hall de exposi o totalmente dedicado a jogos e educa o amiga do ambiente a SANALANDIA Dentro dum jardim real foram criadas reas para brincar livremente ou para fazer actividades espec ficas laborat rios de reciclagem desenho e escultura onde todos os trabalhos feitos pelas crian as est o expostos ao longo da feira Sess es de leitura e shows sobre ecologia decorrem num teatro constru do para o efeito Dentro de cabanas de madeira associa es e patrocinadores fazem sess es de prova de comida biol gica e brinquedos feitos
181. ve um ano de prado como cultura anterior 7 3 3 Espalhar o estrume onde mais necess rio O estrume deve ser usado para a cultura ou culturas em rota o que o utilizam melhor Aplica es menores de estrume s o tamb m apropriadas antes de semear prados para adicionar pot ssio e f sforo ao armazenamento do solo Contudo grandes aplica es de estrume devem ser evitadas antes de semear prados porque isso pode conduzir a insuficiente trevo No segundo ano de cultivo do prado sem muito trevo pode tamb m fazer bom uso do estrume Os cereais que s o cultivados depois de um cultivo de cereais ou cereais que foram cultivados depois de um rado sem muito trevo s o outros dos casos em que o estrume bem utilizado As perdas de amonia s o altas nas primeiras horas depois da aplica o Por isso uma regra b sica que o estrume de gado deve ser incorporado no solo durante ou directamente depois da aplica o Isto diminui as perdas consideravelmente O estrume s lido mineraliza lentamente e espalh lo na Primavera em solo argiloso tem um efeito pequeno ou nulo no cultivo de cereal nesse ano Por outro lado acarreta um risco do nitrog nio se perder no final do Ver o e no Outono quando a mineraliza o maior e a cultura n o pode fazer uso dele Em solos argilosos o melhor efeito conseguido a partir do estrume s lido se este tiver sido incorporado no final do Ver o ou no Outono antes da sementeira da Primavera Em sol
182. vos investimentos Fig 4 Log tipo da Bio Towns um instrumento programado de larga participa o entre os decisores p blicos e privados que est o envolvidos no sistema produtivo local e que atingem um maior poder de negocia o no que respeita a assuntos relacionados com a agricultura biol gica turismo rural artesanato e pequenas ind strias 15 Comiss o das Comunidades Europeias Caderno sobre a aquisi o p blica Bruxelas 18 8 2004 SEC 2004 1050 18 http europa eu int comm environment gpp 17 www cittadelbio it 39 mi M 3 7 9 Leonardo da Vinci scoisarning 4 Escola Si MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS No caso portugu s n o identificada nenhuma iniciativa escala nacional promovida pelo governo no sentido de incentivar o consumo de alimentos biol gicos Ali s mesmo reconhecido em meios acad micos e profissionais o reduzido apoio que o actual governo do pa s tem dado quest o da produ o e do consumo dos produtos biol gicos J ao n vel do poder local s o reconhecidas in meras e crescentes iniciativas no sentido da valoriza o do MPB e do consumo deste tipo de produtos Referem se neste contexto as C maras Municipais das cidades da Maia Matosinhos Silves Vila Verde Odivelas Porto entre outras De certa forma pode afirmar se que a quest o biol gica cada vez mais um assunto da esfera do poder regional inf
183. xemplo combinar duas esp cies como cereais e leguminosas aumenta a biodiversidade numa parcela Isto beneficia os inimigos naturais das pragas e ao mesmo tempo inibe as ervas daninhas aumentando entretanto a fixa o de nitrog nio e a fotoss ntese Assim a armazenamento de nutrientes no solo tamb m melhora No cultivo de vegetais h v rios exemplos bem conhecidos de diferentes combina es de culturas atrav s das quais o armazenamento de nutrientes no solo pode ser utilizado ao m ximo O milho e o feij o uma combina o tradicional que existe h milhares de anos em muitas partes do mundo Recentemente investigadores descobriram que as ra zes do milho e dos feij es podem manter contacto directo entre si ao partilhar a energia e nutrientes importantes duma maneira semelhante de fungos teis mycorrhiza e desta maneira estimular um crescimento m tuo a 48 er N Mv ES e Leonardo da Vinci ecoiarmins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Outras combina es de plantas podem ter valor por causa do seu cheiro detendo pragas coentro tomates alho ou atraindo insectos ben ficos flores perp tuas phacelia e outras plantas com flores Existem muitos m todos testados mas tamb m oportunidades para a experimenta o e aplica o de meios e m todos pr prios As combina es de culturas s o uma excelente maneira de incrementar a diversidade O milho e os feij es s o mutuamente
184. xiste pouca possibilidade de que compense a falta de nutrientes na cultura posterior Uma terceira parte de pousio Diz se vulgarmente que pelo menos uma terceira parte da rea de crescimento deve consistir em pousio para satisfazer os requisitos de nitrog nio na rota o de culturas Contudo na pr tica isto n o suficiente para as explora es que apenas se dedicam a actividades vegetais Uma propor o maior de pousio ou um cultivo de leguminosas poderia ser necess rio sendo neste caso uma cultura destinada ao mercado por exemplo ervilhas ou feij es Numa explora o produtora de leite o pousio importante tanto para alimento para os animais como enquanto cultura pr via por exemplo aos cereais cultivados para alimenta o de animais pasto Considerando que um plano de alimenta o biol gica para gado de leite se baseia numa grande propor o de forragens grosseiras i e pelo menos 60 de consumo di rio de mat ria seca o pousio tamb m importante para a produ o de leite Regras teis para uma boa rota o de culturas a 54 mm 9 1 Leonardo da Vinci ecoiarnins MANUAL DE FORMA O TRAINING MATERIAL CEREAIS BIOL GICOS Plantar culturas adequadas ao solo e clima Pelo menos 30 40 da rea deve ser de pousio com trevo erva ou outras leguminosas N o ter o pousio mais de tr s anos Alternar culturas com caracter sticas e requisitos diferentes Criar um equil brio ent

As áreas de dormida devem dispor de camas amplas e secas

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