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SAÚDE E DIREITOS HUMANOS NAS PRISÕES

1. 1 Quando a apreens o incidir sobre valor ou objeto que pela natureza ou import ncia autorize a presun o de origem il cita o Diretor do estabelecimento remeter atrav s do Diretor Geral ao Minist rio P blico para as provid ncias cab veis 2 Incorrendo a hip tese prevista no 1 o valor apreendido ser depositado na conta de pec lio do preso n o podendo entretanto ser adicionado a parcela destinada a gastos particulares 3 O objeto de uso n o consentido que tiver sido apreendido s ser restitu do quando o preso houver adquirido condi es de usa lo ou ao ser posto em liberdade 39 4 O dinheiro apreendido em raz o da infra o disciplinar do artigo 59 Ill ser recolhido ao Fundo Especial do Sistema Penal revertendo na totalidade em favor do servi o social do estabelecimento de onde provier Artigo 66 Compete ao diretor do estabelecimento aplicar as san es principais e secund rias exceto l a transfer ncia do estabelecimento que da compet ncia do Diretor Geral Il a de isolamento e conexas secund rias que s o da compet ncia do Conselho Disciplinar Par grafo nico O Conselho Disciplinar integrado pelos membros da CTC e pelo Diretor do estabelecimento que o presidir e cujo voto prevalecer em caso de empate na vota o Por ltimo em rela o aplica o das san es o RPERJ disp e que Artigo 69 Nas faltas graves aplicam se as
2. 55 Assim segundo a Regra 25 1 das RM Ao m dico compete vigiar a sa de f sica e mental dos reclusos Deve visitar diariamente todos os reclusos doentes os que se queixem de doen a e todos aqueles para os quais a sua aten o especialmente chamada E de acordo com a Regra 26 da RM 1 O m dico deve proceder a inspe es regulares e aconselhar o diretor sobre a A quantidade qualidade prepara o e distribui o dos alimentos b A higiene e asseio do estabelecimento penitenci rio e dos reclusos c As instala es sanit rias aquecimento ilumina o e ventila o do estabelecimento d A qualidade e asseio do vestu rio e da roupa de cama dos reclusos e A observ ncia das regras respeitantes educa o f sica e desportiva nos casos em que n o haja pessoal especializado encarregado dessas atividades 2 O diretor deve tomar em considera o os relat rios e os conselhos do m dico referidos nas Regras 25 2 e 26 e se houver acordo tomar imediatamente as medidas sugeridas para que estas recomenda es sejam seguidas em caso de desacordo ou se a mat ria n o for de sua compet ncia transmitir imediatamente autoridade superior a sua opini o e o relat rio m dico Embora as Regras M nimas para o Tratamento do Preso no Brasil de 1994 RMB n o determinem atribui es t o amplas aos m dicos ainda assim disp em que a assist ncia aos presos ter tamb m car ter preventivo sem
3. Al m da RPI a Anistia Internacional Al a Organiza o Mundial de Sa de OMS a Organiza o Pan americana de Sa de OPAS a Associa o M dica Mundial AMM o Comit Europeu para a Preven o da Tortura e outros Tratamentos ou Penas Desumanos ou Degradantes CPT o Conselho da Europa e o Conselho Internacional para a Reabilita o de V timas de Tortura IRCT v m desenvolvendo o 48 Ver o Juramento de Atenas no Anexo n V deste Manual Segundo edi o comentada da RM pela Reforma Penal Internacional os diretores e os m dicos dos estabelecimentos devem assegurar que o Juramento de Atenas seja conhecido por todo o pessoal de sa de que trabalhe com os reclusos regular ou ocasionalmente Ver em Dos Princ pios Pr tica Um Manual Internacional para uma Boa Pr tica Prisional organizado e publicado pela Reforma Penal Internacional 1996 Lisboa Refiro me a publica o da RPI intitulada Dos Princ pios Pratica Um Manual Internacional para uma Boa Pr tica Prisional cuja primeira vers o foi publicada em 1995 em Haya Para o presente Manual utilizamos a tradu o portuguesa de Lisboa 1996 52 tema da sa de nas pris es Neste cap tulo trataremos da assist ncia sa de dos reclusos sob o ponto de vista dos seus direitos e das condutas recomendadas por estas organiza es aos profissionais encarregados da assist ncia 1 O Direito Sa de O direito sa de tratado na legisla o in
4. Art 18 As rela es do m dico com os demais profissionais em exerc cio na rea de sa de devem basear se no respeito m tuo na liberdade e independ ncia profissional de cada um buscando sempre o interesse e o bem estar do paciente Art 19 O m dico deve ter para com os colegas respeito considera o e solidariedade sem todavia eximir se de denunciar atos que contrariem os postulados ticos Comiss o de Etica da institui o em que exerce seu trabalho profissional e se necess rio ao Conselho Regional de Medicina Cap tulo Il Direitos do M dico direito do m dico Art 20 Exercer a Medicina sem ser discriminado por quest es de religi o ra a sexo nacionalidade cor op o sexual idade condi o social opini o pol tica ou de qualquer outra natureza Art 21 Indicar o procedimento adequado ao paciente observadas as pr ticas reconhecidamente aceitas e respeitando as normas legais vigentes no Pa s Art 22 Apontar falhas nos regulamentos e normas das institui es em que trabalhe quando as julgar indignas do exerc cio da profiss o ou prejudiciais ao paciente devendo dirigir se nesses casos aos rg os competentes e obrigatoriamente Comiss o de tica e ao Conselho Regional de Medicina de sua jurisdi o 222 Art 23 Recusar se a exercer sua profiss o em institui o p blica ou privada onde as condi es de trabalho n o sejam dignas ou possam prejudicar o paciente
5. Art 78 Posicionar se contrariamente a movimentos leg timos da categoria m dica com a finalidade de obter vantagens Art 79 Acobertar erro ou conduta anti tica de m dico Art 80 Praticar concorr ncia desleal com outro m dico Art 81 Alterar prescri o ou tratamento de paciente determinado por outro m dico mesmo quando investido em fun o de chefia ou de auditoria salvo em situa o de indiscut vel conveni ncia para o paciente devendo comunicar imediatamente o fato ao m dico respons vel Art 82 Deixar de encaminhar de volta ao m dico assistente o paciente que lhe foi enviado para procedimento especializado devendo na ocasi o fornecer lhe as devidas informa es sobre o ocorrido no per odo em que se responsabilizou pelo paciente Art 83 Deixar de fornecer a outro m dico informa es sobre o quadro cl nico do paciente desde que autorizado por este ou seu respons vel legal Art 84 Deixar de informar ao substituto o quadro cl nico dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substitu do no final do turno de trabalho Art 85 Utilizar se de sua posi o hier rquica para impedir que seus subordinados atuem dentro dos princ pios ticos 226 Cap tulo VIII Remunera o Profissional vedado ao m dico Art 86 Receber remunera o pela presta o de servi os profissionais a pre os vis ou extorsivos inclusive de conv nios Art 87 Remunerar ou receber comiss o ou
6. o sentimento cr nico de estar por um fio como se constantemente amea ado a aliena o 1 6 Transtornos de personalidade e de comportamento decorrente de les o cerebral A tortura pode envolver traumas f sicos que conduzam a v rios n veis de comprometimento neuropsicol gico Traumatismos cranianos asfixia desnutri o prolongada podem ter consequ ncias neuropsicol gicas a longo prazo que podem n o ser prontamente avaliadas durante o curso de um exame m dico Flutua es ou d ficit nos n veis de consci ncia orienta o aten o concentra o mem ria ou execu o de fun es podem ser resultantes tanto de dist rbios funcionais como de causas org nicas Nesses casos o diagn stico diferencial deve ser feito com a utiliza o dos exames complementares indicados 1 7 Outros diagn sticos comuns em pessoas submetidas a tortura Al m dos transtornos referidos acima mais diretamente relacionados a situa es traum ticas limite encontramos com muita frequ ncia e Transtornos do humor Pessoas submetidas tortura frequentemente desenvolvem transtornos depressivos caracterizados especialmente por humor depressivo apatia perda da auto estima fadiga f cil diminui o ou perda de interesse por atividades anteriormente apreciadas ins nia ou sonol ncia dist rbios do apetite abuso de lcool ou outras subst ncias dificuldade de aten o concentra o e mem ria e nos casos mais graves s
7. CAP TULO Das Rela es com os Usu rios Art 5 Art 6 S o deveres do assistente social nas suas rela es com os usu rios a contribuir para a viabiliza o da participa o efetiva da popula o usu ria nas decis es institucionais b garantir a plena informa o e discuss o sobre as possibilidades e consequ ncias das situa es apresentadas respeitando democraticamente as decis es dos usu rios mesmo que sejam contr rias aos valores e s cren as individuais dos profissionais resguardados os princ pios deste C digo c democratizar as informa es e o acesso aos programas dispon veis no espa o institucional como um dos mecanismos indispens veis participa o dos usu rios d devolver as informa es colhidas nos estudos e pesquisas aos usu rios no sentido de que estes possam us los para o fortalecimento dos seus interesses e informar popula o usu ria sobre a utiliza o de materiais de registro audio visual e pesquisas a elas referentes e a forma de sistematiza o dos dados obtidos f fornecer popula o usu ria quando solicitado informa es concernentes ao trabalho desenvolvido pelo Servi o Social e as suas conclus es resguardado o sigilo profissional 9 contribuir para a cria o de mecanismos que venham desburocratizar a rela o com os usu rios no sentido de agilizar e melhorar os servi os prestados h esclarecer aos usu rios ao iniciar o trabalho sobr
8. es previstas em lei e que se fa am necess rias prote o da seguran a da ordem e da sa de p blicas ou da moral e das liberdades e direitos fundamentais das demais pessoas 4 Artigo 19 1 Ningu m pode ser molestado por suas opini es 2 Toda pessoa ter direito liberdade de express o este direito compreende a liberdade de procurar receber e difundir informa es e id ias de toda a esp cie sem considera o de 117 fronteiras verbalmente ou por escrito em forma impressa ou art stica ou por qualquer outro meio sua escolha 3 0 exerc cio do direito previsto no par grafo 2 do presente artigo comportar deveres e responsabilidades especiais Consequentemente poder ser submetido a certas restri es que devem todavia ser expressamente previstas em lei e que se fa am necess rias para ajassegurar o respeito dos direitos e da reputa o de outrem b proteger a seguran a nacional a ordem p blica a sa de e a moral p blicas Artigo 21 O direito de reuni o pac fica reconhecido O exerc cio deste direito s pode ser objeto de restri es impostas em conformidade com a lei e que s o necess rias numa sociedade democr tica no interesse da seguran a nacional da seguran a p blica da ordem p blica ou para proteger a sa de e a moral p blicas ou os direitos e as liberdades de outrem Artigo 22 1 Toda pessoa ter o direito de associar se livremente com outras inclusive o direito de consti
9. es internacionais de direitos humanos Segundo o artigo 5 da Constitui o brasileira 47 lll ningu m ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante XLI a lei punir qualquer discrimina o atentat ria dos direitos e liberdades fundamentais XLII a lei considerar crimes inafian veis e insuscet veis de gra a ou anistia a pr tica da tortura o tr fico il cito de entorpecentes e drogas afins o terrorismo e os definidos como crimes hediondos por eles respondendo os mandantes os executores e os que podendo evit los se omitirem XLIX assegurado aos presos o respeito integridade f sica e moral LXVIII conceder se h beas corpus sempre que algu m sofrer ou se achar amea ado de sofrer viol ncia ou coa o em sua liberdade de locomo o por ilegalidade ou abuso de poder LXXVII 2 Os direitos e garantias expressos nesta Constitui o n o excluem outros decorrentes do regime e dos princ pios por ela adotados ou dos tratados internacionais em que a Rep blica Federativa do Brasil seja parte 3 O Brasil e os tratados internacionais de direitos humanos O Brasil signat rio dos principais documentos internacionais de direitos humanos e desde 1989 aderiu a Conven o contra a Tortura e outros Tratamentos Cru is Desumanos ou Degradantes e a Conven o Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura Isso significa que o Brasil assumiu perante a c
10. o de conven es e tratados de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte 212 Dar publicidade e divulga o aos textos dos tratados e conven es internacionais de direitos humanos de que o Brasil seja parte 214 Promover o interc mbio internacional de experi ncias na rea da educa o e treinamento de for as policiais visando a melhor prepar las para limitar a incid ncia e o impacto de viola es dos direitos humanos no combate criminalidade e viol ncia 50 215 Criar e fortalecer programas internacionais de apoio a projetos nacionais que visem prote o e promo o dos direitos humanos em particular da reforma e melhoria dos sistemas judici rios e policiais 216 Apoiar a elabora o do protocolo facultativo adicional Conven o contra tortura e outros tratamentos ou penas cru is desumanas ou degradantes 217 Fortalecer a coopera o com organismos internacionais de prote o aos direitos humanos em particular a Comiss o de Direitos Humanos da ONU a Comiss o Interamericana de Direitos Humanos a Corte Interamericana de Direitos Humanos e o Instituto Interamericano de Direitos Humanos 227 Destinar aos Governos estaduais a responsabilidade de elaborar e apresentar ao Minist rio da Justi a relat rios quadrimestrais e anuais sobre a implementa o do Programa Nacional de Direitos Humanos e a situa o dos direitos humanos no respectivo Estado 6 O Plano Nacional de Seguran a
11. o de processo contra o sujeito examinado Ele deve se poss vel possuir experi ncia no exame de indiv duos com fins legais O organismo ao qual o m dico pertence deve ser comunicado ao prisioneiro e anotado ao relat rio final Onde n o 17 Princ pios propostos pela Anistia Internacional para a utiliza o dos profissionais de sa de na documenta o m dica da tortura 218 houver um m dico independente dispon vel o m dico que efetuar o exame deve ao menos consentir com esses princ pios 3 Confidencialidade do exame O exame deve ser realizado em uma sala onde o sigilo fique assegurado O m dico deve falar e examinar a pessoa a s s Quando o examinado for uma mulher um membro de uma minoria ou uma pessoa especialmente vulner vel o exame deve ser realizado na presen a de uma testemunha aceita pelo examinado Quando um int rprete se fizer necess rio ou o m dico que realiza o exame quiser ser assistido por um colega a presen a dessas pessoas deve depender do consentimento do examinado Quaisquer outras pessoas presentes na sala onde o exame deva ser realizado devem atender a solicita o de se retirar do local caso a pessoa se recuse a sair o m dico deve anotar o nome dela e o organismo a qual pertence registrando sua percep o sobre qual o efeito que a presen a desta pessoa causou no curso do exame O m dico deve utilizar toda sua capacidade de discernimento para que o exame possa ser realizado sem maiores ri
12. o na elabora o e gerenciamento das pol ticas sociais e na formula o e implementa o de programas sociais d inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documenta o garantindo o sigilo profissional e desagravo p blico por ofensa que atinja a sua honra profissional f aprimoramento profissional de forma cont nua colocando o a servi o dos princ pios deste C digo g pronunciamento em mat ria de sua especialidade sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da popula o h ampla autonomia no exerc cio da Profiss o n o sendo obrigado a prestar servi os profissionais incompat veis com as suas atribui es cargos ou fun es i liberdade na realiza o de seus estudos e pesquisas resguardados os direitos de participa o de indiv duos ou grupos envolvidos em seus trabalhos Art 3 S o deveres do assistente social a desempenhar suas atividades profissionais com efici ncia e responsabilidade observando a legisla o em vigor b utilizar seu n mero de registro no Conselho Regional no exerc cio da Profiss o c abster se no exerc cio da Profiss o de pr ticas que caracterizem a censura o cerceamento da liberdade o policiamento dos comportamentos denunciando sua ocorr ncia aos rg os competentes d participar de programas de socorro popula o em situa o de calamidade p blica no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades Art 4 vedado ao assi
13. vedado a Desrespeitar a dignidade e a liberdade de pessoas ou grupos envolvidos em seus trabalhos 238 b Promover atividades que envolvam qualquer esp cie de risco ou preju zo a seres humanos ou sofrimentos desnecess rios para animais c Subordinar investiga es a sectarismos que viciem o curso da pesquisa ou seus resultados d Conduzir pesquisas que interfiram na vida dos sujeitos sem que estes tenham dado o seu livre consentimento para delas participar e sem que tenham sido informados de poss veis riscos a elas inerentes Par grafo nico Fica resguardado s pessoas envolvidas o direito de ter acesso aos resultados das pesquisas ou estudos ap s seu encerramento sempre que assim o desejarem Art 31 Na divulga o e publica o de trabalhos o Psic logo dever a Citar as fontes consultadas b Ater se aos dados obtidos e neles basear suas conclus es c Mencionar as contribui es de car ter profissional prestadas por assistentes colaboradores ou por outros autores d Obter autoriza o expressa do autor e a ele fazer refer ncia quando utilizar fontes particulares ainda n o publicadas e Resguardar o padr o e o n vel da ci ncia e de sua profiss o Art 32 Em todas as comunica es cientificas ou divulga o para o p blico de resultados de pesquisa relatos ou estudos de caso o Psic logo omitir e ou alterar quaisquer dados que possam conduzir identifica o da pessoa ou
14. 1 O preso preventivo deve ser autorizado a usar a sua pr pria roupa se estiver limpa e for adequada 2 Se usar roupa do estabelecimento penitenci rio esta ser diferente da fornecida aos condenados Regra 89 Ao preso preventivo dever ser oferecida a possibilidade de trabalhar mas n o lhe ser exigido trabalhar Se optar por trabalhar dever ser remunerado Regra 90 O preso preventivo deve ser autorizado a obter a expensas pr prias ou de terceiros livros jornais material para escrever e outros meios de ocupa o compat veis com os interesses da administra o da justi a e a seguran a e a boa ordem do estabelecimento Regra 91 O preso preventivo deve ser autorizado a ser visitado e tratado pelo seu m dico pessoal ou dentista se existir motivo razo vel para o seu pedido e puder pagar quaisquer despesas em que incorrer Regra 92 O preso preventivo deve ser autorizado a informar imediatamente a sua fam lia da deten o e devem ser lhes dadas todas as facilidades razo veis para comunicar se com a fam lia e amigos e para receber as suas visitas sob reserva apenas das restri es e supervis o necess rias aos interesses da administra o da justi a e seguran a e boa ordem do estabelecimento 142 Regra 93 O preso preventivo deve ser autorizado a pedir a designa o de um defensor p blico onde tal assist ncia exista ou a receber visitas do seu advogado para a sua defesa Poder preparar e entregar l
15. 107 Lunde D Ortmann J Sexual torture and the treatmentof its consequences In Basoglu M editor Torture and its consequences current treatment approaches Cambridge Cambridge University Press 1992 Pp 310 311 Extra do do Protocolo de Istambul 98 banheiro se houver Adicionalmente prisioneiros podem ser for ados a abusar um do outro sexualmente podendo ser dif cil de enfrentar emocionalmente Entre mulheres ao trauma f sico pode tamb m se adicionar o medo de uma potencial gesta o de perder a virgindade de n o ser mais capaz de ter filhos Frequentemente torturadores dizem s v timas que elas nunca mais funcionar o sexualmente ou ser o capazes de ter filhos Nos casos de abuso sexual se a v tima n o desejar que o evento seja conhecido devido press o sociocultural ou por raz es pessoais o m dico que realizar o exame f sico tem obriga o de manter a privacidade da v tima Exame F sico Deve ser colhida uma hist ria completa da alega o de agress o com o objetivo de verificar a presen a de sintomas tais como dor sangramentos corrimentos anais e vaginais hematomas e outros tipos de les o Exame ap s agress o recente raro que como parte da tortura uma v tima de estupro seja solta enquanto ainda for poss vel identificar sinais agudos de agress o Nesses casos h muitas quest es das quais o profissional precisa estar ciente pois impedem uma avalia o m dica V timas
16. Artigo 40 1 Os Estados Partes no presente Pacto comprometem se a apresentar relat rios sobre as medidas que houverem tomado e d em efeito aos direitos nele consignados e sobre os progressos realizados no gozo destes direitos a Dentro de um ano a contar da data de entrada em vigor do presente Pacto cada Estado Parte interessado b Ulteriormente cada vez que o Comit o solicitar 2 Todos os relat rios ser o dirigidos ao Secret rio Geral das Na es Unidas que os transmitir ao Comit para aprecia o Os relat rios dever o indicar quaisquer fatores e dificuldades que afetem a execu o das disposi es do presente Pacto 3 O Secret rio Geral das Na es Unidas pode ap s consulta ao Comit enviar s ag ncias especializadas interessadas c pias das partes do relat rio que possam ter rela o com o seu dom nio de compet ncia 4 O Comit estudar os relat rios apresentados pelos Estados Partes no presente Pacto e dirigir aos Estados Partes os seus pr prios relat rios bem como todas as observa es gerais que julgar apropriadas O Comit pode igualmente transmitir ao Conselho Econ mico e Social essas suas observa es acompanhadas de c pias dos relat rios que recebeu de Estados Partes no presente Pacto 5 Os Estados Partes no presente Pacto podem apresentar ao Comit os coment rios sobre todas as observa es feitas em virtude do par grafo 4 do presente artigo Artigo 41 1 Qualquer Est
17. a pena ao restante da que est sendo cumprida para determina o do regime Art 112 A pena privativa de liberdade ser executada em forma progressiva com a transfer ncia para regime menos rigoroso a ser determinada pelo Juiz quando o preso tiver cumprido ao menos 1 6 um sexto da pena no regime anterior e seu m rito indicar a progress o Par grafo nico A decis o ser motivada e precedida de parecer da Comiss o T cnica de Classifica o e do exame criminol gico quando necess rio Art 113 O ingresso do condenado em regime aberto sup e a aceita o de seu programa e das condi es impostas pelo Juiz Art 114 Somente poder ingressar no regime aberto o condenado que estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de faz lo imediatamente Il apresentar pelos seus antecedentes ou pelo resultado dos exames a que foi submetido fundados ind cios de que ir ajustar se com autodisciplina e senso de responsabilidade ao novo regime Par grafo nico Poder o ser dispensadas do trabalho as pessoas referidas no artigo 117 desta Lei Art 115 O Juiz poder estabelecer condi es especiais para a concess o de regime aberto sem preju zo das seguintes condi es gerais e obrigat rias permanecer no local que for designado durante o repouso e nos dias de folga II sair para o trabalho e retornar nos hor rios fixados 189 III n o se ausentar da cidade onde reside sem autoriza
18. o da Lei de 1979 os Princ pios 8 para a Prote o de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Deten o ou Pris o de 1988 os Princ pios B sicos para o Tratamento dos Presos e os Princ pios B sicos Sobre a Utiliza o da For a e das Armas de Fogo de 1990 Trindade 1991 Maia Neto 1998 Neste contexto a tortura foi definida pela ONU como todo ato pelo qual um funcion rio p blico ou outra pessoa por instiga o sua inflija intencionalmente a uma pessoa penas e sofrimentos graves f sicos ou mentais com o fim de obter dela ou de um terceiro informa o ou uma confiss o de castig la por um ato que tenha cometido ou se suspeite que tenha cometido ou de intimidar a esta pessoa ou outras e passou a ser dever do Estado implementar as medidas legislativas judiciais e administrativas necess rias promo o e defesa dos direitos humanos de seus cidad os e puni o daqueles que infringirem estes princ pios e normas Conven o Contra a Tortura 1984 Tamb m a partir desse documento passou a ser obriga o dos Estados Partes garantir que o ensino e a informa o sobre a proibi o da tortura sejam incorporados ao treinamento dos agentes encarregados da aplica o da lei do pessoal m dico dos funcion rios p blicos e de quaisquer outras pessoas que possam participar da cust dia interrogat rio ou tratamento de qualquer pessoa submetida a qualquer forma de pris o deten o ou reclus o
19. o da Rep blica Federativa do Brasil T TULO DOS PRINC PIOS FUNDAMENTAIS Titulo 1 Dos Princ pios Fundamentais Art 1 A Rep blica Federativa do Brasil formada pela uni o indissol vel dos Estados e Munic pios e do Distrito Federal constitui se em Estado democr tico de direito e tem como fundamentos I a soberania Il a cidadania Ill a dignidade da pessoa humana IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa V o pluralismo pol tico Par grafo nico Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constitui o Art 2 S o Poderes da Uni o independentes e harm nicos entre si o Legislativo o Executivo e o Judici rio Art 3 Constituem objetivos fundamentais da Rep blica Federativa do Brasil construir uma sociedade livre justa e solid ria Il garantir o desenvolvimento nacional III erradicar a pobreza e a marginaliza o e reduzir as desigualdades sociais e regionais IV promover o bem de todos sem preconceitos de origem ra a sexo cor idade e quaisquer outras formas de discrimina o Art 4 A Rep blica Federativa do Brasil rege se nas suas rela es internacionais pelos seguintes princ pios independ ncia nacional Il preval ncia dos direitos humanos IIl autodetermina o dos povos IV n o interven o V igualdade entre os
20. o da lei de acordo com o princ pio de proporcionalidade Deve se entender que tais princ pios nacionais de proporcionalidade devem ser respeitados na interpreta o desta disposi o De nenhuma maneira esta disposi o deve ser interpretada no sentido da autoriza o do emprego da for a em despropor o com o leg timo objetivo a atingir c O emprego de armas de fogo considerado uma medida extrema Deve se fazer todos os esfor os no sentido de restringir seu uso especialmente contra as crian as Em geral s se deveriam utilizar armas de fogo quando um suspeito oferece resist ncia armada ou de outro modo p e em risco as vidas alheias e n o s o suficientes medidas menos extremas para domin lo Cada vez que uma arma de fogo for disparada deve se fazer rapidamente um relat rio s autoridades competentes Artigo 4 Os assuntos de natureza confidencial em poder dos funcion rios respons veis pela aplica o da lei devem ser mantidos confidenciais a n o ser que o cumprimento do dever ou a necessidade de justi a estritamente exijam outro comportamento Coment rio Devido natureza dos seus deveres os funcion rios respons veis pela aplica o da lei obt m informa es que podem relacionar se com a vida particular de outras pessoas ou ser potencialmente prejudiciais aos seus interesses e especialmente sua reputa o Deve se ter a m xima cautela na salvaguarda e utiliza o dessas informa es as quais
21. o da lei dever o e exercer modera o no uso de tais recursos e agir na propor o da gravidade da infra o e do objetivo leg timo a ser alcan ado e minimizar danos e ferimentos e respeitar e preservar a vida humana e assegurar que qualquer indiv duo ferido ou afetado receba assist ncia e cuidados m dicos o mais r pido poss vel e garantir que os familiares ou amigos ntimos da pessoa ferida ou afetada sejam notificados o mais depressa poss vel 6 Sempre que o uso da for a e de armas de fogo pelos respons veis pela aplica o da lei der causa a ferimento ou morte os mesmos dever o comunicar imediatamente o fato a seus superiores nos termos do Princ pio 22 7 Os governos dever o assegurar que o uso arbitr rio ou abusivo da for a e de armas de fogo por respons veis pela aplica o da lei seja punido como delito criminal de acordo com a legisla o em vigor 8 N o ser aceit vel invocar circunst ncias excepcionais tais como instabilidade pol tica interna ou outras situa es de emerg ncia p blica como justificativa para o abandono destes princ pios b sicos 15 Ao lidarem com indiv duos sob cust dia ou deten o os respons veis pela aplica o da lei n o far o uso da for a exceto quando tal for estritamente necess rio para manter a seguran a e a ordem na institui o ou quando existir amea a seguran a pessoal 16 Ao lidarem com indiv duos sob cust dia ou deten o os res
22. organiza o n o governamental com status de consultora das Na es Unidas em seu Manual Internacional para uma Boa Pr tica Prisional chama a aten o para o importante papel dos profissionais de sa de que trabalham em pris es e recomenda que a sa de dos reclusos receba aten o priorit ria das autoridades penitenci rias Para a RPI um bom servi o de sa de pode se constituir em um importante elemento de interven o na qualidade de vida geral nos centros penitenci rios tanto para os reclusos quanto para o corpo funcional se al m de prestar assist ncia aos pacientes enfermos atuar tamb m preventivamente Neste sentido a RPI recomenda que os profissionais de sa de que trabalham em pris es sejam adequadamente alertados para a especificidade de sua tarefa tendo em vista as condi es de alojamento de sua clientela Trabalhando com popula es confinadas que vivem em situa o de superlota o e promiscuidade geralmente submetidas a condi es insalubres e a altos n veis de estresse os profissionais de sa de dever o ter em conta o seu importante papel na preven o e controle epidemiol gico das doen as infecciosas em geral e nas sexualmente transmiss veis em particular no diagn stico precoce de transtornos psiqui tricos na detec o dos quadros de depend ncia qu mica e risco de suic dio no controle de doen as cr nicas como diabetes e hipertens o no combate aos maus tratos e na preven o da viol ncia
23. pode ser atingido se o tempo de pris o for aproveitado para assegurar tanto quanto poss vel que depois do seu regresso sociedade o criminoso n o tenha apenas a vontade mas esteja apto a seguir um modo de vida de acordo com a lei e a sustentar se a si pr prio Regra 59 Nessa perspectiva o regime penitenci rio deve fazer apelo a todos os meios terap uticos educativos morais espirituais e outros e a todos os meios de assist ncia de que pode dispor procurando aplic los de acordo com as necessidades do tratamento individual dos delinquentes Regra 60 3 O regime do estabelecimento deve procurar reduzir as diferen as que podem existir entre a vida na pris o e a vida em liberdade na medida em que essas diferen as tendam a debilitar o sentido de responsabilidade do detido ou o respeito pela dignidade da sua pessoa 4 Antes do termo da execu o de uma pena ou de uma medida desej vel que sejam adotadas as medidas necess rias a assegurar ao recluso um regresso progressivo vida na sociedade Este objetivo poder ser alcan ado segundo os casos por um regime preparat rio da liberta o organizado no pr prio estabelecimento ou em outro estabelecimento adequado ou por uma liberta o condicional sob uma vigil ncia que n o deve caber pol cia mas que comportar uma assist ncia social Regra 61 O tratamento n o deve acentuar a exclus o dos reclusos da sociedade mas sim faz los compreender que continua
24. 37 A presta o de trabalho externo a ser autorizada pela dire o do estabelecimento depender de aptid o disciplina e responsabilidade al m do cumprimento m nimo de 1 6 um sexto da pena Par grafo nico Revogar se a autoriza o de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime for punido por falta grave ou tiver comportamento contr rio aos requisitos estabelecidos neste artigo 175 CAP TULO IV Dos Deveres dos Direitos e da Disciplina SE O Dos Deveres Art 38 Cumpre ao condenado al m das obriga es legais inerentes ao seu estado submeter se s normas de execu o da pena Art 39 Constituem deveres do condenado comportamento disciplinado e cumprimento fiel da senten a II obedi ncia ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar se II urbanidade e respeito no trato com os demais condenados IV conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subvers o ordem ou disciplina V execu o do trabalho das tarefas e das ordens recebidas VI submiss o san o disciplinar imposta VII indeniza o vitima ou aos seus sucessores VIII indeniza o ao Estado quando poss vel das despesas realizadas com a sua manuten o mediante desconto proporcional da remunera o do trabalho IX higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento X conserva o dos objetos de uso pessoal Par grafo
25. 82 Mas continua a RPI como afirmado na Declara o sobre Greves de Fome da Associa o M dica Mundial dever do m dico respeitar a autonomia que o paciente tem sobre a sua pessoa e quando for necess ria a interven o a decis o final a ser tomada relativamente interven o ou n o interven o deve ser deixada a cargo do m dico sem a interven o de terceiros cujo interesse principal n o o bem estar do paciente Nesse caso de acordo com a orienta o da RPI a Declara o da AMM reconhece o confiito do m dico em respeitar a autonomia do paciente e atuar no que entendido ser o seu melhor interesse contudo se um m dico concorda em acompanhar uma greve de fome ele passar a ser m dico do paciente com todas as implica es que isso acarreta incluindo consentimento e confidencialidade De qualquer maneira a Declara o ainda determina que M dicos ou outro pessoal dos cuidados de sa de n o podem pressionar de forma alguma o grevista de fome para que este suspenda a greve O grevista de fome deve ser profissionalmente informado pelo m dico sobre as consequ ncias cl nicas da greve de fome Qualquer tratamento administrado ao paciente tem de obter a sua aprova o O m dico deve verificar diariamente se o paciente deseja ou n o continuar com a sua greve de fome O C digo de tica M dica adotado no Brasil afinado com a orienta o da AMM estabelece que v
26. A aponeurose n o estar suficientemente firme Consequentemente a marcha dever estar dificultada com fatiga muscular associada A extens o passiva do grande dedo pode mostrar se a aponeurose foi rompida Se estiver intacta deve se verificar o in cio da tens o na aponeurose atrav s da palpa o com o dedo dorsofletido vinte graus A extens o m xima normal de aproximadamente setenta graus Valores mais altos sugerem les o na inser o aponeur tica ndo Por outro lado a dorsoflex o limitada e a dor em hiperextens o do grande dedo s o achados de h lux r gido resultante de osteofitos tanto na cabe a do primeiro metatarsiano como na base da falange proximal Numerosas complica es e s ndromes podem ocorrer e S ndrome Compartimental Fechada a mais severa complica o Caracteriza se por edema em um compartimento fechado resultando em obstru o vascular necrose muscular fibrose contraturas gangrenas do p e ou dedos distais usualmente diagnosticada medindo a press o no compartimento 2 Sklyv G Physical Sequelae of Torture In Basoluglu M editor Toerture and its Consequences Current Treatment Aproaches Cambridge Cambridge University Press 1992 Pp 38 55 Extra do do Protocolo de Istambul 10 Forrest D Examination for the late physical after effects of torture Journal of Clinical Forensic Medicine 1999 6 4 13 Extra do do Protocolo de Istambul 11 Prip K Tived L Holten N
27. Ao longo deste processo logo se tornou clara a import ncia do papel dos profissionais de sa de na luta contra a tortura O primeiro passo nesse sentido foi dado em 1973 pela Anistia Internacional que em sua 1 campanha contra a tortura conclamou aos m dicos de todo o mundo a que se juntassem luta pela erradica o da tortura Dois anos depois a Associa o M dica Mundial estabeleceu as Normas para M dicos com Respeito a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanas ou Degradantes Declara o de T quio e em 1979 foi aprovado pelo Conselho Internacional de Servi os Penitenci rios o Juramento de Atenas manifestando o rep dio da profiss o m dica tortura Em 1983 foi a vez do Conselho Internacional de Enfermeiras definir sua posi o e papel perante o problema e em 1992 foram adotados pela ONU os Princ pios de tica M dica Aplic veis ao Pessoal de Sa de Especialmente os M dicos na Prote o de Pessoas Presas ou Detidas Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes Mais recentemente destacando o envolvimento de m dicos brasileiros com a tortura no per odo ditatorial e manifestando preocupa o com a perman ncia da subordina o dos institutos m dico legais s for as de seguran a a Anistia Internacional dedicou importante relat rio sobre o tema e mais uma vez chamou a aten o para o papel dos profissionais de sa de na documenta o esclarecimento e preven o
28. Art 24 Suspender suas atividades individual ou coletivamente quando a institui o p blica ou privada para a qual trabalhe n o oferecer condi es m nimas para o exerc cio profissional ou n o o remunerar condignamente ressalvadas as situa es de urg ncia e emerg ncia devendo comunicar imediatamente sua decis o ao Conselho Regional de Medicina Art 25 Internar e assistir seus pacientes em hospitais privados com ou sem car ter filantr pico ainda que n o fa a parte do seu corpo cl nico respeitadas as normas t cnicas da institui o Art 26 Requerer desagravo p blico ao Conselho Regional de Medicina quando atingido no exerc cio de sua profiss o Art 27 Dedicar ao paciente quando trabalhar com rela o de emprego o tempo que sua experi ncia e capacidade profissional recomendarem para o desempenho de sua atividade evitando que o ac mulo de encargos ou de consultas prejudique o paciente Art 28 Recusar a realiza o de atos m dicos que embora permitidos por lei sejam contr rios aos ditames de sua consci ncia Cap tulo Ill Responsabilidade Profissional Art 29 Praticar atos profissionais danosos ao paciente que possam ser caracterizados como imper cia imprud ncia ou neglig ncia Art 30 Delegar outros profissionais atos ou atribui es exclusivos da profiss o m dica Art 31 Deixar de assumir responsabilidade sobre procedimento m dico que indicou ou do qual participou mes
29. Artigo 3 Os Estados Partes no presente Pacto comprometem se a assegurar a homens e mulheres igualdade no gozo de todos os direitos civis e pol ticos enunciados no presente Pacto Terceira Parte Artigo 6 1 O direito vida inerente pessoa humana Este direito dever ser protegido pela lei Ningu m poder ser arbitrariamente privado de sua vida Artigo 7 Ningu m poder ser submetido tortura nem a penas ou tratamentos cru is desumanos ou degradantes Ser proibido sobretudo submeter uma pessoa sem seu livre conhecimento a experi ncias m dicas ou cient ficas Artigo 8 1 Ningu m poder ser submetido escravid o a escravid o e o tr fico de escravos sob todas as suas formas ficam proibidos 2 Ningu m poder ser submetido servid o 3 a Ningu m ser constrangido a realizar trabalho for ado ou obrigat rio Artigo 9 1 Toda pessoa tem direito liberdade e seguran a pessoais Ningu m poder ser preso ou encarcerado arbitrariamente Ningu m poder ser privado de sua liberdade salvo pelos motivos previstos em lei e em conformidade com os procedimentos nela estabelecidos 2 Qualquer pessoa ao ser presa dever ser informada das raz es da pris o e notificada sem demora das acusa es formuladas contra ela 3 Qualquer pessoa presa ou encarcerada em virtude de infra o penal dever ser conduzida sem demora a presen a do juiz ou outra autoridade habilitada por lei a exercer fun e
30. Humanidade Para os efeitos dessa Declara o a tortura definida como a deliberada sistem tica ou injustific vel infli o de sofrimento f sico ou mental por uma ou mais pessoas agindo sozinhas ou a mando de alguma autoridade para for ar algu m a fornecer informa o fazer uma confiss o ou por qualquer outra raz o 1 O m dico n o dever participar apoiar ou permitir a pr tica da tortura ou de outros tratamentos cru is desumanos ou degradantes seja qual for o crime de que a v tima desses procedimentos seja suspeita acusada ou culpada e sejam quais forem os motivos e cren as da v tima em quaisquer situa es incluindo conflitos armados e lutas civis 2 O m dico n o dever fornecer quaisquer premissas instrumentos subst ncias ou conhecimentos para facilitar a pr tica da tortura ou outras formas de tratamento cruel desumano ou degradante ou para reduzir a habilidade da v tima em resistir a tais tratamentos 3 O m dico n o dever estar presente durante quaisquer procedimentos em que a tortura ou outras formas de tratamento cruel desumano ou degradante sejam usadas ou utilizadas como amea a 4 Um m dico dever possuir completa independ ncia cl nica para decidir sobre os cuidados recomend veis a uma pessoa que esteja sob sua responsabilidade m dica A fun o primordial do m dico mitigar o sofrimento do seu semelhante e nenhum motivo seja pessoal coletivo ou pol tico dever prevalecer
31. Nele se fala de um dever pessoal e de um modo de estar no mundo evitando se privilegiar esta ou aquela rea para que a tica se mantenha fiel sua voca o de ser um convite mais que uma imposi o reflex o e descoberta dos leg timos valores que devem guiar a a o do psic logo Esta proposta um convite a uma reflex o mais ampla e aberta ela n o quer ser est tica mas din mica como de resto din mica a vida e a sua express o mais alta e mais bela o ser humano Nossa proposta expressa assim um hoje de nossas esperan as e pensamentos Tamb m ela sujeita s leis da mudan a deve estar aberta a reflex es que a atualizem continuamente C DIGO DE TICA PROFISSIONAL DO PSIC LOGO Princ pios Fundamentais O Psic logo basear o seu trabalho no respeito dignidade e integridade do ser humano II O Psic logo trabalhar visando a promover o bem estar do indiv duo e da comunidade bem como a descoberta de m todos e pr ticas que possibilitem a consecu o desse objetivo Ill O Psic logo em seu trabalho procurar sempre desenvolver o sentido de sua responsabilidade profissional atrav s de um constante desenvolvimento pessoal cient fico t cnico e tico IV A atua o profissional do Psic logo compreender uma an lise cr tica da realidade pol tica e social V O Psic logo estar a par dos estudos e pesquisas mais atuais de sua rea contribuir pessoalmente para o progres
32. Physioterapy for the Torture Survivors a basic instruction Copenhagen IRCT 1995 Extra do do Protocolo de Istambul 102 Bojsen Moller F Flagstad KE Plantar Aponeurosis and plantar architecture of the ball of the foot J Anat 1976 121 599 611 Extra do do Protocolo de Istambul 95 e Esmagamento do calcanhar e do coxim adiposo anterior O coxim adiposo el stico abaixo do calc neo e das falanges proximais esmagado durante a falanga tanto diretamente como resultado de edema associado ao trauma A banda de tecido conectivo que se estende atrav s do tecido adiposo e conecta o osso pele tamb m est rompida O tecido adiposo se torna privado de suporte sangu neo e atrofia Neste caso perdido o efeito amortecedor Os p s n o absorvem mais a tens o proveniente da marcha e Cicatrizes r gidas e irregulares envolvendo a pele e tecido celular subcut neo dos p s depois da aplica o da falanga Em um p normal os tecidos da derme e subderme s o conectados aponeurose plantar atrav s de uma firme banda de tecido conectivo Contudo essas bandas podem estar destru das parcial ou completamente devido ao edema ocorrido ap s a falanga e Ruptura da aponeurose plantar e tend es dos p s O edema no per odo p s falanga pode determinar o rompimento destas estruturas Quando desaparecem tais fun es de suporte necess rias para o arco dos p s o ato da marcha se torna dif cil e os m sculos do p s o exce
33. Quanto ao C digo de tica Odontol gica este disp e que constitui infra o tica Artigo 35 VI Realizar pesquisa em ser humano sem que este ou seu respons vel ou representante legal tenha dado consentimento por escrito ap s ser devidamente esclarecido sobre a natureza e as consegi ncias da pesquisa 10 Independ ncia profissional De acordo com o artigo 4 da Declara o de T quio adotada pela 29 Assembl ia da Associa o M dica Mundial em 1975 Um m dico dever possuir completa independ ncia cl nica para decidir sobre os cuidados recomend veis a uma pessoa que esteja sob a sua responsabilidade m dica A fun o primordial do m dico mitigar o sofrimento de seu semelhante e nenhum motivo seja pessoal coletivo ou pol tico dever prevalecer sobre esse prop sito mais alto 7 A Declara o de T quio pode ser consultada no Anexo V deste Manual 69 Da mesma forma o Juramento de Atenas aprovado pelo Conselho Internacional de Servi os M dicos Penitenci rios em 10 09 1979 declara que a nossa opini o m dica ser baseada nas necessidades de nossos pacientes e ser priorit ria sobre quaisquer quest es n o relacionadas com a medicina amp Para a RPI sendo nomeado como cl nico o m dico n o nem pode ser visto como parte da dire o do estabelecimento prisional No exerc cio da sua j mencionada dupla fun o o m dico deve estar bem ciente da necessidade de n o cri
34. Tamb m frequente a den ncia por parte de presos acusados da pr tica de estupro de terem sido estuprados no coletivo de presos com a instiga o ou coniv ncia dos pr prios policiais 86 2 2 Locais de tortura Em pa ses onde as viola es de direitos humanos s o frequentes e n o s o punidas a tortura pode ser praticada em qualquer lugar mas especialmente realizada nas reas mais pobres da cidade onde fraca a presen a do poder p blico e pouco desenvolvida a no o de cidadania Nestes locais a tortura pode se dar em reas p blicas e a c u aberto mas mais frequente em delegacias de pol cia ou estabelecimentos carcer rios At recentemente dizia se que entre as pessoas presas o maior risco de tortura se dava nos primeiros dias de deten o na fase de investiga o mas atualmente observa se que mesmo nas unidades destinadas a presos condenados comum a den ncia de tortura como forma de intimida o e controle da massa carcer ria ou puni o por infra es disciplinares 2 3 Conseqgii ncias Cl nicas da Tortura As consegu ncias cl nicas da tortura variam de acordo com os m todos empregados a intensidade a frequ ncia ou dura o dos traumas os rg os ou fun es atingidos a susceptibilidade das v timas e a oportunidade de tratamento posterior Como dissemos acima com frequ ncia s o utilizadas formas de tortura que mascaram a sua ocorr ncia ou que produzem o m ximo de
35. a ao c rculo familiar ou ao c rculo de amizade para que seja ela corretamente informada e assim possa servir de elo de liga o entre aqueles e a equipe de sa de Todavia se o paciente recusar a autoriza o para isso O sigilo dever ser mantido por maiores sacrif cios que tal conduta possa implicar tanto para o m dico como para os demais profissionais de sa de ligados ao caso CEM artigo 102 caput Ressalte se que esta proibi o de quebra de sigilo persiste mesmo ap s a morte do paciente CEM artigo 102 par grafo nico 2 Quanto aos comunicantes sexuais ou membros de grupos de uso de drogas endovenosas h a necessidade de se buscar a colabora o do paciente no sentido de revel los ao m dico quando for fact vel o rastreamento epidemiol gico Haver aqui nessas condi es possibilidades de ruptura de sigilo plenamente justificada posto que se est a proteger bens de maior relev ncia que o bem estar individual quais sejam o bem estar social e a sa de e mesmo a vida de outras pessoas tem se aqui em vista o conceito de leg tima defesa CEM artigo 102 Em nosso meio infelizmente as condi es pr ticas para a realiza o do tratamento de comunicantes mesmo por parte dos rg os p blicos aos quais cabe essa tarefa t m sido m nimas ou ausentes Quando ele for efetuado no entanto ser dever do m dico bem como dos demais membros da equipe encarregada dessa atividade usar do m ximo cuidado a
36. ainda n o liberada para uso no Pa s sem a devida autoriza o dos rg o competentes e sem consentimento do paciente ou de seu respons vel legal devidamente informados da situa o e das poss veis consequ ncias Art 125 Promover pesquisa m dica na comunidade sem o conhecimento dessa coletividade e sem que o objetivo seja a prote o da sa de p blica respeitadas as caracter sticas locais Art 126 Obter vantagens pessoais ter qualquer interesse comercial ou renunciar sua independ ncia profissional em rela o a financiadores de pesquisa m dica da qual participe Art 127 Realizar pesquisa m dica em ser humano sem submeter o protocolo aprova o e ao comportamento de comiss o isenta de qualquer depend ncia em rela o ao pesquisador 229 Art 128 Realizar pesquisa m dica em volunt rios sadios ou n o que tenham direta ou indiretamente depend ncia ou subordina o relativamente ao pesquisador Art 129 Executar ou participar de pesquisa m dica em que haja necessidade de suspender ou deixar de usar terap utica consagrada e com isso prejudicar o paciente Art 130 Realizar experi ncias com novos tratamentos cl nicos ou cir rgicos em paciente com afec o incur vel ou terminal sem que haja esperan a razo vel de utilidade para o mesmo n o lhe impondo sofrimentos adicionais Cap tulo XIII Publicidade e Trabalhos Cient ficos vedado ao m dico Art 131 Permitir que sua partic
37. amparado por habeas corpus ou habeas data quando o respons vel pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade p blica ou agente de pessoa jur dica no exerc cio de atribui es do poder p blico LXX o mandado de seguran a coletivo pode ser impetrado por a partido pol tico com representa o no Congresso Nacional b organiza o sindical entidade de classe ou associa o legalmente constitu da e em funcionamento h pelo menos um ano em defesa dos interesses de seus membros ou associados 164 LXXI conceder se mandado de injun o sempre que a falta de norma regulamentadora torne invi vel o exerc cio dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes nacionalidade soberania e cidadania LXXII conceder se habeas data a para assegurar o conhecimento de informa es relativas pessoa do impetrante constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de car ter p blico b para a retifica o de dados quando n o se prefira faz lo por processo sigiloso judicial ou administrativo LXXIII qualquer cidad o parte leg tima para propor a o popular que vise a anular ato lesivo ao patrim nio p blico ou de entidade de que o Estado participe moralidade administrativa ao meio ambiente e ao patrim nio hist rico e cultural ficando o autor salvo comprovada m f isento de custas judiciais e do nus da sucumb ncia LXXIV o Estado pr
38. assim como toda tortura psicol gica produz em alguma medida danos ou respostas f sicas Ademais importante lembrar que apesar da tortura psicol gica n o deixar marcas vis veis ela pode produzir danos t o severos e duradouros quanto s torturas f sicas Para o profissional de sa de que atende a pessoas presas ou detidas fundamental o conhecimento dos m todos de tortura mais comumente utilizados em seu pa s para facilitar a investiga o das les es e sequelas Segundo o Protocolo de Istambul os m todos de tortura podem ser classificados em e traumas bruscos pontap s chutes tapas chicotadas coronhadas espancamentos por meio de cassetetes e outros objetos contundentes quedas provocadas etc e queimaduras cigarros instrumentos aquecidos l quidos ferventes subst ncias c usticas etc e choques el tricos 87 Os Princ pios B sicos propostos pela Anistia Internacional foram incorporados ao Manual para a Efetiva Investiga o e Documenta o de Tortura e outros Tratamentos ou Puni es Cru is Desumanos e Degradantes 84 e choques t rmicos varia es bruscas de temperatura temperatura excessivamente fria e asfixia sufocamento afogamento etc inj rias por esmagamento quebra de dedos ou membros esmagamento de cr nio etc e inj rias penetrantes punhal canivetes arames embaixo da unhas etc e exposi o qu mica sal pimenta gasolina etc em ferimentos ou cavidades corporais
39. clim ticas e especialmente a quantidade de ar dispon vel o espa o m nimo a ilumina o o aquecimento e a ventila o Regra 11 Em todos os locais destinados aos reclusos para viver ou trabalhar a As janelas devem ser suficientemente amplas de modo a que os reclusos possam ler ou trabalhar com luz natural e devem ser constru das de forma a permitir a entrada de ar fresco haja ou n o ventila o artificial b A luz artificial deve ser suficiente para permitir aos reclusos ler ou trabalhar sem prejudicar a vista Regra 12 As instala es sanit rias devem ser adequadas de modo a que os reclusos possam satisfazer as suas necessidades quando precisarem de modo limpo e decente Regra 13 As instala es de banho devem ser suficientes para que todos os reclusos possam quando desejem ou lhes seja exigido tomar banho a uma temperatura adequada ao clima t o frequente quanto necess rio higiene geral de acordo com a esta o do ano e a regi o geogr fica mas pelo menos uma vez por semana em um clima temperado Regra 14 Todos os locais frequentados regularmente pelos reclusos devem ser mantidos e conservados adequadamente limpos Higiene pessoal Regra 15 Deve ser exigido a todos os reclusos que se mantenham asseados e para este fim ser lhes fornecida gua e os artigos de higiene necess rios sa de e asseio pessoal Regra 16 A fim de permitir aos reclusos manter um aspecto correto e preservar o respeito
40. composto de nacionais dos Estados Partes do presente Pacto que devem ser personalidades de alta moralidade e possuidoras de reconhecida compet ncia no dom nio dos direitos do homem Ter se em conta o interesse que se verifique da participa o nos trabalhos do Comit de algumas pessoas que tenham experi ncia jur dica 3 Os membros do Comit s o eleitos e exercem fun es a t tulo pessoal Artigo 29 1 Os membros do Comit ser o eleitos por escrut nio secreto de uma lista de indiv duos com as habilita es previstas no artigo 28 e nomeados para o fim pelos Estados Partes no presente Pacto 2 Cada Estado Parte no presente Pacto pode nomear n o mais de dois indiv duos que ser o seus nacionais 3 Qualquer indiv duo ser eleg vel renomea o Artigo 31 1 O Comit n o pode incluir mais de um nacional de um mesmo Estado 2 Nas elei es para o Comit ter se em conta a reparti o geogr fica equitativa e a representa o de diferentes tipos de civiliza o bem como dos principais sistemas jur dicos Artigo 32 1 Os membros do Comit s o eleitos por quatro anos S o reeleg veis no caso de serem novamente propostos Todavia o mandato de nove membros eleitos quando da primeira vota o terminar ao fim de dois anos imediatamente depois da primeira elei o os nomes destes nove membros ser o tirados sorte pelo presidente da reuni o referida no par grafo 4 do artigo 30 119
41. d de banimento e cru is XLVIII a pena ser cumprida em estabelecimentos distintos de acordo com a natureza do delito a idade e o sexo do apenado XLIX assegurado aos presos o respeito integridade f sica e moral L s presidi rias ser o asseguradas condi es para que possam permanecer com seus filhos durante o per odo de amamenta o LI nenhum brasileiro ser extraditado salvo o naturalizado em caso de crime comum praticado antes da naturaliza o ou de comprovado envolvimento em tr fico il cito de entorpecentes e drogas afins na forma da lei LII n o ser concedida extradi o de estrangeiro por crime pol tico ou de opini o LIII ningu m ser processado nem sentenciado sen o pela autoridade competente LIV ningu m ser privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal LV aos litigantes em processo judicial ou administrativo e aos acusados em geral s o assegurados o contradit rio e a ampla defesa com os meios e recursos a ela inerentes LVI s o inadmiss veis no processo as provas obtidas por meios il citos 7 LVII ningu m ser considerado culpado at o tr nsito em julgado de senten a penal condenat ria LVIII o civilmente identificado n o ser submetido a identifica o criminal salvo nas hip teses previstas em lei LIX ser admitida a o privada nos crimes de a o p blica se esta n o for intentada no prazo lega
42. data em que se comemoram os 25 anos da aprova o da Lei N 4 119 que regulamentou a profiss o de Psic logo Bras lia DF 15 de agosto de 1987 ZAIRA ANTONIETA BELAN Conselheira Presidente MARCOS JARDIM FREIRE Conselheiro Secret rio EXPOSI O DE MOTIVOS DO C DIGO DE TICA PROFISSIONAL DO PSIC LOGO O mundo vive constantes mudan as A cada dia torna se mais dif cil acompanh las sobretudo devido rapidez com que acontecem e impossibilidade de se ter uma id ia da totalidade de significa es que estas mudan as representam Abre se portanto um desafio psicologia coras ci ncia que estuda e interpreta o comportamento humano sujeito ele mesmo complexidade de cont nuas e profundas transforma es Se o homem um ser de rela o sujeito a cont nuas mudan as na sua luta por ocupar a cada momento o espa o que lhe compete no mundo e se ao mesmo tempo ele o sujeito e o objeto do estudo da psicologia segue se que qualquer sistema ou c digo s ser real se sujeito tamb m ele a esta transitoriedade que pr pria do homem procura de seu destino e significa o Dentro desta dimens o propor um C digo de tica colocar se de um lado numa reflex o constante do ser humano como sujeito de mudan as e do outro lado cristalizar com normas propostas de comportamento a es que por sua natureza s o din micas 231 Assim um C digo de tica deve expressar de um lado a
43. e postura f sica dolorosa suspens o tra o restri o prolongada de movimentos posicionamento for ado etc e m dica amputa o de dedos ou membros remo o cir rgica de rg os abortamento provocado etc e farmacol gica doses t xicas de sedativos neurol pticos etc e sexual estupro manipula o humilha o viol ncia nas genit lias nudismo for ado etc e exposi o a animais asquerosos ferozes ou venenosos e priva es sensorial som luz etc da no o de tempo das necessidades fisiol gicas sono alimenta o ingest o de l quido atividade motora etc de contacto social isolamento dentro da pris o incomunicabilidade com o mundo exterior e condi es de deten o celas pequenas ou superlotadas confinamento solit rio condi es anti higi nicas n o acesso a banheiros ou outros servi os comida ou gua irregular ou contaminada nega o privacidade e coer o de comportamento for ar a pr ticas contr rias a religi o for ar a torturar outros presos ou a pr ticas sexuais com outros presos for ar a presenciar torturas ou outras viol ncias e viola o de tabus religiosos morais etc e amea as de morte de dano fam lia de futura tortura de viol ncia sexual execu o fict cia etc O tipo de m todo ou instrumento utilizado determinante na caracteriza o das les es f sicas ou ps quicas decorrentes da tortura Em cont
44. es n o governamentais ag ncias financeiras e todos os que trabalham no campo da sa de a empreender a o internacional e nacional urgente e eficaz para que os cuidados prim rios de sa de sejam desenvolvidos e aplicados em todo o mundo e particularmente nos pa ses em desenvolvimento num esp rito de coopera o t cnica e em conson ncia com a nova ordem econ mica internacional O documento cobrando aos Governos a responsabilidade pela implanta o das necess rias medidas sociais e sanit rias para que os povos de todo o mundo pudessem atingir at o ano 2000 um n vel de sa de desej vel destacava como cuidados prim rios de sa de os seguintes educa o no tocante a problemas prevalecentes de sa de e aos m todos para sua preven o e controle promo o da distribui o de alimentos e da nutri o apropriada provis o adequada de gua de boa qualidade e saneamento b sico cuidados de sa de materno infantil inclusive planejamento familiar imuniza o contra as principais doen as infecciosas preven o e controle de doen as localmente end micas tratamento apropriado de doen as e les es comuns e fornecimento de medicamentos essenciais Da mesma forma a Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil afinada com as recomenda es internacionais disp e em seu artigo 196 que A sa de direito de todos e dever do Estado garantido mediante pol ticas sociais e econ micas que visem redu
45. fundo de garantia do tempo de servi o IV sal rio m nimo fixado em lei nacionalmente unificado capaz de atender s suas necessidades vitais b sicas e s de sua fam lia com moradia alimenta o educa o sa de lazer vestu rio higiene transporte e previd ncia social com reajustes peri dicos que lhe preservem o poder aquisitivo sendo vedada sua vincula o para qualquer fim V piso salarial proporcional extens o e complexidade do trabalho VI irredutibilidade do sal rio salvo o disposto em conven o ou acordo coletivo VII garantia de sal rio nunca inferior ao m nimo para os que percebem remunera o vari vel VIII d cimo terceiro sal rio com base na remunera o integral ou no valor da aposentadoria IX remunera o do trabalho noturno superior do diurno X prote o do sal rio na forma da lei constituindo crime sua reten o dolosa XI participa o nos lucros ou resultados desvinculada da remunera o e excepcionalmente participa o na gest o da empresa conforme definido em lei XII sal rio fam lia pago em raz o do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei 165 XIII dura o do trabalho normal n o superior a oito horas di rias e quarenta e quatro semanais facultada a compensa o de hor rios e a redu o da jornada mediante acordo ou conven o coletiva de trabalho XIV jornada de seis horas para o trab
46. no entanto especificar as medidas recomendadas Assim segundo o Artigo 15 A assist ncia sa de do preso de car ter preventivo e curativo compreender atendimento m dico psicol gico farmac utico e odontol gico E segundo o Artigo 20 O m dico informar ao diretor do estabelecimento se a sa de f sica ou mental do preso foi ou poder vir a ser afetada pelas condi es do regime prisional Por outro lado as atribui es relacionadas alimenta o dos presos dirigem se aos nutricionistas Segundo o Par grafo nico do Artigo 13 A alimenta o ser preparada de acordo com as normas de higiene e de dieta controlada por nutricionista devendo apresentar valor nutritivo suficiente para a manuten o da sa de e do vigor f sico do preso Ver a ntegra da RMB no Anexo IV deste Manual 56 J a Lei 7210 de 11 de julho de 1984 que institui a Lei de Execu o Penal LEP mant m o car ter preventivo da assist ncia sa de dos presos estendendo a tamb m aos internados n o se referindo no entanto assist ncia psicol gica A assist ncia sa de do preso e do internado de car ter preventivo e curativo compreender o atendimento m dico farmac utico e odontol gico Artigo 14 3 Livre acesso aos cuidados de sa de A RPI entende que a responsabilidade pela sa de mental e f sica dos reclusos n o s do Governo da administra o prisional ou do
47. o da categoria que tenham por finalidade respectivamente a produ o de conhecimento a defesa e a fiscaliza o do exerc cio profissional b apoiar e ou participar dos movimentos sociais e organiza es populares vinculados luta pela consolida o e amplia o da democracia e dos direitos de cidadania Art 13 S o deveres do assistente social a denunciar ao Conselho Regional as institui es p blicas ou privadas onde as condi es de trabalho n o sejam dignas ou possam prejudicar os usu rios ou profissionais b denunciar no exerc cio da Profiss o s entidades de organiza o da categoria s autoridades e aos rg os competentes casos de viola o da Lei e dos Direitos Humanos quanto a corrup o maus tratos torturas aus ncia de condi es m nimas de sobreviv ncia discrimina o preconceito abuso de autoridade individual e institucional qualquer forma de agress o ou falta de respeito integridade f sica social e mental do cidad o c respeitar a autonomia dos movimentos populares e das organiza es das classes trabalhadoras Art 14 vedado ao assistente social valer se de posi o ocupada na dire o de entidade da categoria para obter vantagens pessoais diretamente ou atrav s de terceiros CAP TULO V Do Sigilo Profissional Art 15 Constitui direito do assistente social manter o sigilo profissional Art 16 O sigilo proteger o usu rio em tudo aquilo de que o assistent
48. o salientou entre outras coisas que o uso da for a e de armas de fogo pelos funcion rios respons veis pela aplica o da lei deve ser aferido pelo devido respeito aos direitos humanos 114 De acordo com as observa es relativas ao artigo 10 do C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei a express o encarregados da aplica o da lei refere se a todos os executores da lei nomeados ou eleitos que exer am poderes de natureza policial especialmente o poder de efetuar deten es ou pris es Nos pa ses em que os poderes policiais s o exercidos por autoridades militares uniformizadas ou n o ou por for as de seguran a do Estado a defini o de encarregados da aplica o da lei dever incluir os agentes desses servi os 156 Considerando que o Conselho Econ mico e Social na sua Resolu o n 1986 10 Se o IX de 21 de maio de 1986 recomendou aos Estados Membros darem uma especial aten o por ocasi o da implementa o do C digo ao uso da for a e das armas de fogo pelos respons veis pela aplica o da lei e que a Assembl ia Geral na sua Resolu o n 41 149 de 4 de dezembro de 1986 dentre outras coisas corroborou aquela recomenda o do Conselho Considerando ser justo que com a devida considera o pela seguran a pessoal desses funcion rios seja levado em conta o papel dos respons veis pela aplica o da lei em rela o administra o da justi a prot
49. o Conselho Penitenci rio IIl o sentenciado IV qualquer dos demais rg os da execu o penal CAP TULO III Da Anistia e do Indulto Art 187 Concedida a anistia o Juiz de of cio a requerimento do interessado ou do Minist rio P blico por proposta da autoridade administrativa ou do Conselho Penitenci rio declarar extinta a punibilidade Art 188 O indulto individual poder ser provocado por peti o do condenado por iniciativa do Minist rio P blico do Conselho Penitenci rio ou da autoridade administrativa Art 189 A peti o do indulto acompanhada dos documentos que a instru rem ser entregue ao Conselho Penitenci rio para a elabora o de parecer e posterior encaminhamento ao Minist rio da Justi a Art 190 O Conselho Penitenci rio vista dos autos do processo e do prontu rio promover as dilig ncias que entender necess rias e far em relat rio a narra o do il cito penal e dos fundamentos da senten a condenat ria a exposi o dos antecedentes do condenado e do procedimento deste depois da pris o emitindo seu parecer sobre o m rito do pedido e esclarecendo qualquer formalidade ou circunst ncias omitidas na peti o Art 191 Processada no Minist rio da Justi a com documentos e o relat rio do Conselho Penitenci rio a peti o ser submetida a despacho do Presidente da Rep blica a quem ser o presentes os autos do processo ou a certid o de qualquer de suas pe a
50. o da lei de acordo com o princ pio de proporcionalidade Deve se entender que tais princ pios nacionais de proporcionalidade devem ser respeitados na interpreta o desta disposi o De nenhuma maneira esta disposi o O C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei foi adotado pela Assembl ia Geral das Na es Unidas no dia 17 de dezembro de 1979 por meio da Resolu o n 34 169 Ver a ntegra do C digo no Anexo N II deste Manual 41 deve ser interpretada no sentido da autoriza o do emprego da for a em despropor o com o leg timo objetivo a atingir c O emprego de armas de fogo considerado uma medida extrema Deve se fazer todos os esfor os no sentido de restringir seu uso especialmente contra as crian as Em geral s se deveriam utilizar armas de fogo quando um suspeito oferece resist ncia armada ou de outro modo p e em risco as vidas alheias e n o s o suficientes medidas menos extremas para domin lo Cada vez que uma arma de fogo for disparada deve se fazer rapidamente um relat rio s autoridades competentes Da mesma maneira os Princ pios B sicos Sobre o Uso da For a e Armas de Fogo pelos Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei Considerando que o trabalho dos funcion rios encarregados da aplica o da lei de alta relev ncia e que por conseguinte preciso manter e sempre que necess rio melhorar as condi es de trabalho e estatu
51. o da medida de seguran a f a desinterna o e o restabelecimento da situa o anterior 9 o cumprimento de pena ou medida de seguran a em outra comarca h a remo o do condenado na hip tese prevista no 1 do artigo 86 desta Lei VI zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de seguran a VII inspecionar mensalmente os estabelecimentos penais tomando provid ncias para o adequado funcionamento e promovendo quando for o caso a apura o de responsabilidade VIII interditar no todo ou em parte estabelecimento penal que estiver funcionando em condi es inadequadas ou com infring ncia aos dispositivos desta Lei IX compor e instalar o Conselho da Comunidade CAP TULO IV Do Minist rio P blico Art 67 O Minist rio P blico fiscalizar a execu o da pena e da medida de seguran a oficiando no processo executivo e nos incidentes da execu o Art 68 Incumbe ainda ao Minist rio P blico fiscalizar a regularidade formal das guias de recolhimento e de internamento II requerer a todas as provid ncias necess rias ao desenvolvimento do processo executivo b a instaura o dos incidentes de excesso ou desvio de execu o c a aplica o de medida de seguran a bem como a substitui o da pena por medida de seguran a d a revoga o da medida de seguran a e a convers o de penas a progress o ou regress o nos regimes e a revoga o da suspens o condicion
52. o dos direitos humanos A primeira Declara o da AMM a tratar do problema da tortura foi a Declara o de T kio Normas para M dicos com Respeito Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes Impostos sobre Pessoas Detidas o Encarceradas de 1975 Segundo essa Declara o A tortura definida como a deliberada sistem tica ou injustific vel infli o de sofrimento f sico ou mental por uma ou mais pessoas agindo sozinhas ou a mando de alguma autoridade para for ar algu m a fornecer informa o fazer uma confiss o ou por qualquer outra raz o 1 O m dico n o dever participar apoiar ou permitir a pr tica da tortura ou de outros tratamentos cru is desumanos ou degradantes seja qual for o crime de que a v tima desses procedimentos seja suspeita acusada ou culpada e sejam quais forem os motivos e cren as da v tima em quaisquer situa es incluindo conflitos armados e lutas civis 2 O m dico n o dever fornecer quaisquer premissas instrumentos subst ncias ou conhecimentos para facilitar a pr tica da tortura ou outras formas de tratamento cruel desumano ou degradante ou para reduzir a habilidade da v tima em resistir a tais tratamentos 3 O m dico n o dever estar presente durante quaisquer procedimentos em que a tortura ou outras formas de tratamento cruel desumano ou degradante sejam usadas ou utilizadas como amea a 4 Um m dico dever possuir completa indepe
53. o e assist ncia come aram a ser implementados pelo Minist rio da Sa de e em 1999 os dados coletados j mostravam redu o para 13 6 Um dos programas adotados a partir de 1994 em parceria com o Programa das Na es Unidas para o Controle Internacional de Drogas UNDCP o Programa de Redu o de Danos Segundo o Manual de Redu o de Danos da Coordena o de DST AIDS do Minist rio da Sa de a forma prevalente de implementa o da estrat gia de redu o de danos no Brasil a de Programas e Projetos de Redu o de Danos PRD que consistem em um elenco de a es desenvolvidas em campo por agentes comunit rios de sa de especialmente treinados denominados redutores de danos ou simples redutores que incluem troca e distribui o de seringas atividades de informa o educa o e comunica o IEC aconselhamento encaminhamento vacina o contra hepatite e outras a es Entre as diversas a es preconizadas pelo PRD se destacam aquelas voltadas para a popula o carcer ria Mas se a implementa o desse tipo de programa no seio da comunidade livre j desperta a resist ncia de amplos setores da sociedade no meio carcer rio levanta ainda mais obje es j que a distribui o de preservativos esbarra na aceita o t cita de pr ticas homossexuais e a disponibiliza o de seringas e desinfetantes implica na aceita o impl cita do uso de drogas nos c rceres Para fazer frente ao crescen
54. o e com o aprimoramento intelectual na perspectiva da compet ncia profissional Exerc cio do Servi o Social sem ser discriminado nem discriminar por quest es de inser o de classe social g nero etnia religi o nacionalidade op o sexual idade e condi o f sica T TULO DISPOSI ES GERAIS Art 1 Compete ao Conselho Federal de Servi o Social a zelar pela observ ncia dos princ pios e diretrizes deste C digo fiscalizando as a es dos Conselhos Regionais e a pr tica exercida pelos profissionais institui es e organiza es na rea do Servi o Social b introduzir altera o neste C digo atrav s de uma ampla participa o da categoria num processo desenvolvido em a o conjunta com os Conselhos Regionais c como Tribunal Superior de tica Profissional firmar jurisprud ncia na observ ncia deste C digo e nos casos omissos Par grafo nico Compete aos Conselhos Regionais nas reas de suas respectivas jurisdi es zelar pela observ ncia dos princ pios e diretrizes deste C digo e funcionar como rg o julgador de primeira inst ncia T TULO II DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO ASSISTENTE SOCIAL Art 2 Constituem direitos do assistente social a garantia e defesa de suas atribui es e prerrogativas estabelecidas na Lei de Regulamenta o da Profiss o e dos princ pios firmados neste C digo b livre exerc cio das atividades inerentes Profiss o c participa
55. o ou confiss o puni la por um ato que ela cometeu ou suspeita de ter cometido ou intimidar ela ou outras pessoas Isso n o inclui a dor ou o sofrimento decorrentes inerente ou incidentalmente de san es legais consistentes com as Regras M nimas para o Tratamento de Prisioneiros 2 A tortura constitui forma agravada e deliberada de tratamento ou puni o cruel desumano ou degradante O Artigo 7 da mesma Declara o diz Cada Estado dever assegurar que todos os atos que constituam tortura tal como definido no artigo 1 sejam considerados como crimes perante suas leis O mesmo dever ser aplicado em rela o a atos que constituam participa o cumplicidade incitamento ou tentativa de cometer tortura l Particularmente a Declara o Universal dos Direitos Humanos Resolu o da Assembl ia Geral 217 A III a Conven o Internacional sobre Direitos Humanos Resolu o da Assembl ia Geral 2200 A XXI a Declara o sobre Todas as Pessoas Contra a Tortura ou Outros Tratamentos ou Puni es Cru is Desumanos ou Degradantes Resolu o da Assembl ia Geral 3452 XXX e as Regras M nimas Para o Tratamento de Prisioneiros 215 A situa o internacional tal que imposs vel descrever as inumer veis circunst ncias em que uma enfermeira pode enfrentar a obriga o de atuar em salvaguarda dos direitos humanos As enfermeiras devem prestar contas de seus atos profissionais portanto devem saber com precis o
56. o paciente ou para terceiros 225 Art 71 Deixar de fornecer laudo m dico ao paciente quando do encaminhamento ou transfer ncia para fins de continuidade do tratamento ou na alta se solicitado Cap tulo VI Doa o e Transplante de rg os e Tecidos vedado ao m dico Art 72 Participar do processo de diagn stico da morte ou da decis o de suspens o dos meios artificiais de prolongamento da vida de poss vel doador quando pertencente equipe de transplante Art 73 Deixar em caso de transplante de explicar ao doador ou seu respons vel legal e ao receptor ou seu respons vel legal em termos compreens veis os riscos de exames cirurgias ou outros procedimentos Art 74 Retirar rg o de doador vivo quando interdito ou incapaz mesmo com autoriza o de seu respons vel legal Art 75 Participar direta ou indiretamente da comercializa o de rg os ou tecidos humanos Cap tulo VII Rela es Entre M dicos vedado ao m dico Art 76 Servir se de sua posi o hier rquica para impedir por motivo econ mico pol tico ideol gico ou qualquer outro que m dico utilize as instala es e demais recursos da institui o sob sua dire o particularmente quando se trate da nica existente no local Art 77 Assumir emprego cargo ou fun o sucedendo a m dico demitido ou afastado em repres lia a atitude de defesa de movimentos leg timos da categoria ou da aplica o deste C digo
57. o penal O mesmo ser aplicado aos atos que constituem participa o cumplicidade incita o ou tentativa para cometer tortura Artigo 8 Toda pessoa que alegue que tenha sido submetida a tortura ou outros tratamentos ou penas cru is desumanos ou degradantes por um funcion rio p blico instiga o do mesmo ter direito a que seu caso seja examinado imparcialmente pelas autoridades competentes do Estado interessado Artigo 9 Sempre que tenha motivos razo veis para acreditar que se tenha cometido um ato de tortura tal como est definido no artigo 1 as autoridades competentes dos Estados interessados proceder o de of cio e com presteza a uma investiga o imparcial Artigo 10 Se a investiga o a que se refere os artigos 8 ou 9 chegar se conclus o de que pode Ter sido cometido um ato de tortura tal como est definido no artigo 1 se iniciar um procedimento penal contra o suposto culpado ou culpados ser o submetidos procedimentos penais de disciplina ou outros procedimentos adequados Artigo 11 Quando seja demonstrado que um ato de tortura ou outros tratamentos ou penas cru is desumanas ou degradantes tenham sido cometidos por um funcion rio p blico ou instiga o deste ser concedia v tima repara o e indeniza o de conformidade com a legisla o nacional Artigo 12 Nenhuma declara o em que se prove que esta tenha sido pronunciada sob o efeito da tortura ou qualquer outro tratamento
58. o social Em segundo lugar cuidou se de precisar a normatiza o do exerc cio profissional de modo a permitir que aqueles valores sejam retraduzidos no relacionamento entre assistentes sociais institui es organiza es e popula o preservando se os direitos e deveres profissionais a qualidade dos servi os e a responsabilidade diante do usu rio A revis o a que se procedeu compat vel com o esp rito do texto de 1986 partiu da compreens o de que a tica deve ter como suporte uma ontologia do ser social os valore processo de trabalho que o ser social se constitui se instaura como distinto do ser natural dispondo de capacidade teleol gica projetiva consciente por esta socializa o que ele se p e como ser capaz de liberdade Esta concep o j cont m em si mesma uma proje o de sociedade aquela em que se propicie aos trabalhadores um pleno desenvolvimento para a inven o e viv ncia de novos valores o que evidentemente sup e a erradica o de todos os processos de explora o opress o e aliena o ao projeto social a implicado que se conecta o projeto profissional do Servi o Social e cabe pensar a tica como pressuposto te rico pol tico que remete para o enfrentamento das contradi es postas Profiss o a partir de uma vis o cr tica e fundamentada teoricamente das deriva es tico pol ticas do agir profissional PRINC PIOS FUNDAMENTAIS Reconhecimento da liberdade como valor ti
59. para os profissionais de Sa de do sistema prisional do Estado do Rio de Janeiro constitui avan o nessa dire o valorativa A mobiliza o foi no sentido de suprir lacunas geradas pelas dificuldades do acesso e dom nio de conhecimentos que s o quanto origem gesta o e aplicabilidade escapantes Inclusive para os profissionais da rea jur dica dominantemente amarrados aos esquemas de leis que podem ser plataformas mas n o direitos humanos enquanto conceito expansivo Buscou se pois o utiliz vel e de modo incans vel e quase exaustivo O programa da Secretaria de Direitos Humanos e Sistema Penitenci rio representa curiosamente no chamado mil nio novo o resgate de constru es seculares os conhecimentos m dicos como meios de humaniza o do homem em suas rela es e diante da exig ncia social de Sa de Assim est falando de Medicina grega tal como vivenciada principalmente nos s culos V e IV antes de nossa era com Cultura e for a civilizadora A Superintend ncia de Sa de da Secretaria de Direitos Humanos sob competente dire o do m dico Edison Jos Biondi refer ncia nacional de qualidade em rea t o dif cil e resistente Mas seu m rito social n o se esgota nessa valida o pois 4 transborda de suas dimens es estritamente t cnicas para instrumentar outros alvos basilares irrecus veis o bem sa de do ser encarcerado enquanto concretiza o cotidiana de direitos humanos Nes
60. por quaisquer meios e independentemente de fronteiras Artigo 20 1 Toda pessoa tem direito liberdade de reuni o e associa o pac ficas 2 Ningu m pode ser obrigado a fazer parte de uma associa o Artigo 21 1 Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu pa s diretamente ou por interm dio de representantes livremente escolhidos 2 Toda pessoa tem igual direito de acesso ao servi o p blico do seu pa s 3 A vontade do povo ser a base da autoridade do governo esta vontade ser expressa em elei es peri dicas e leg timas por sufr gio universal por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto Artigo 22 Toda pessoa como membro da sociedade tem direito seguran a social e realiza o pelo esfor o nacional pela coopera o internacional de acordo com a organiza o e recursos de cada Estado dos direitos econ micos sociais e culturais indispens veis sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade Artigo 23 1 Toda pessoa tem direito ao trabalho livre escolha de emprego a condi es justas e favor veis de trabalho e prote o contra o desemprego 2 Toda pessoa sem qualquer distin o tem direito a igual remunera o por igual trabalho 3 Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remunera o justa e satisfat ria que lhe assegure assim como sua fam lia uma exist ncia compat vel com a dignidade humana e a que se acre
61. presente resolu o e solicita ao Secret rio Geral que chame a ten o dos Estados membros para estes princ pios Anexo 1 Todos os reclusos devem ser tratados com o respeito devido dignidade e ao valor inerentes ao ser humano 2 N o haver discrimina es em raz o de ra a sexo cor l ngua religi o opini o pol tica ou outra origem nacional ou social riqueza nascimento ou outra condi o 3 no entanto desej vel respeitar as convic es religiosas e preceitos culturais do grupo ao qual pertencem os reclusos sempre que assim o exijam as condi es do local 4 A responsabilidade das pris es pela guarda dos reclusos e pela prote es da sociedade contra a criminalidade deve ser cumprida em conformidade com os demais objetivos sociais do Estado e com sua responsabilidade fundamental de promo o do bem estar e de desenvolvimento de todos os membros da sociedade 5 Exceto no que se refere s limita es evidentemente necess rias pelo fato da sua pris o todos os reclusos devem continuar a gozar sai direitos do homem e das liberdade fundamentais enunciados na Declara o Universal dos Direitos do Homem e caso o Estado interessado neles seja parte no Pacto Internacional sobre os Direitos Econ micos Sociais e Culturais no Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Pol ticos e no Protocolo 144 Facultativo que o acompanham bem como de todos os outros direitos enunciados em outros instrumentos d
62. prote o aos direitos humanos 17 Ver em Gomes L F e Piovesan F O Sistema Interamericano de Prote o dos Direitos Humanos e o Direito Brasileiro Editora Revista dos Tribunais 2000 SP 22 A ntegra da Conven o Interamericana de Direitos Humanos pode ser consultada no Anexo I deste Manual 2 S o eles Argentina Barbados Bol via Brasil Chile Col mbia Costa Rica Dominica Equador El Salvador Granada Guatemala Haiti Honduras Jamaica M xico Nicar gua Panam Paraguai Peru Rep blica Dominicana Suriname Trinidad e Tobago Uruguai e Venezuela Idem pg 29 30 18 Devem ser reconhecidos os seguintes direitos Direito vida Direito integridade pessoal Direito ao nome Direito personalidade jur dica Direito ao respeito de sua honra e dignidade Direito nacionalidade Direito liberdade e seguran a pessoais Direito a n o ser submetido escravid o Direito igualdade perante a lei Direito a um julgamento justo Direito prote o judicial Direito compensa o em caso de erro judici rio Direito resposta Direito privacidade Direito liberdade de consci ncia e religi o Direito liberdade de pensamento e express o Direito liberdade de associa o Direito liberdade de movimento e resid ncia Direito de participar do governo etc Os Estados Partes nesta Conven o comprometem se a respeitar os direitos e liberdades nela reconhecidos
63. registros deve ser garantido sendo o nos termos das normas pertinentes do direito interno Princ pio 29 3 A fim de assegurar a estrita observ ncia das leis e regulamentos pertinentes os lugares de deten o devem ser inspecionados regularmente por pessoas qualificadas e experientes nomeadas por uma autoridade competente diferente da autoridade diretamente encarregada da administra o do local de deten o ou de pris o e respons veis perante a ela 4 A pessoa detida ou presa tem o direito de se comunicar livremente e em regime de absoluta confidencialidade com as pessoas que inspecionam os lugares de deten o ou pris o nos termos do n 1 sem preju zo das condi es razoavelmente necess rias para assegurar a manuten o da seguran a e da boa ordem nos referidos lugares Princ pio 30 1 Os tipos de comportamento de pessoa detida ou presa que constituam infra es disciplinares durante a deten o ou pris o o tipo e a dura o das san es disciplinares aplic veis e as autoridades com compet ncia para impor essas san es devem ser especificados por lei ou por regulamentos adotados nos termos da lei e devidamente publicados 2 A pessoa detida ou presa tem o direito de ser ouvida antes de contra ela serem tomadas medidas disciplinares Tem o direito de impugnar estas medidas perante autoridade superior Princ pio 33 1 A pessoa detida ou presa ou o seu advogado t m o direito de apresentar um pedido ou queixa
64. 39 desta Lei Art 52 A pr tica de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e sujeita o preso ou condenado san o disciplinar sem preju zo da san o penal SUBSE O II Das San es e das Recompensas Art 53 Constituem san es disciplinares advert ncia verbal Il repreens o Ill suspens o ou restri o de direitos artigo 41 par grafo nico IV isolamento na pr pria cela ou em local adequado nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo observado o disposto no artigo 88 desta Lei 178 Art 54 As san es dos incisos a Ill do artigo anterior ser o aplicadas pelo diretor do estabelecimento a do inciso IV por Conselho Disciplinar conforme dispuser o regulamento Art 55 As recompensas t m em vista o bom comportamento reconhecido em favor do condenado de sua colabora o com a disciplina e de sua dedica o ao trabalho Art 56 S o recompensas o elogio Il a concess o de regalias Par grafo nico A legisla o local e os regulamentos estabelecer o a natureza e a forma de concess o de regalias SUBSE O IV Da Aplica o das San es Art 57 Na aplica o das san es disciplinares levar se em conta a pessoa do faltoso a natureza e as circunst ncias do fato bem como as suas consequ ncias Par grafo nico Nas faltas graves aplicam se as san es previstas nos incisos Ill e IV do artigo 53 desta Lei Art 58 O isolame
65. A categoria de jovens reclusos deve em qualquer caso incluir os menores que dependem da jurisdi o dos Tribunais de Menores Como norma geral n o se deveriam condenar os jovens delinquentes a penas de pris o Primeira Parte Regras de Aplica o Geral Princ pio fundamental Regra 6 1 As regras que se seguem devem ser aplicadas imparcialmente N o haver discrimina o alguma com base na ra a cor sexo l ngua religi o opini o pol tica ou outra origem nacional ou social situa o econ mica nascimento ou outra condi o 2 Por outro lado necess rio respeitar as cren as religiosas e os preceitos morais do grupo a que perten a o recluso Registro Regra 7 1 Em todos os locais em que haja pessoas detidas haver um livro oficial de registro com p ginas numeradas no qual ser o registrados relativamente a cada recluso a A informa o respeitante sua identidade b Os motivos de sua deten o e autoridade competente que a ordenou c O dia e a hora da sua entrada e sa da 3 Nenhuma pessoa deve ser admitida num estabelecimento penitenci rio sem uma ordem de deten o v lida cujos pormenores tenham sido previamente registrados no livro de registro Separa o de categorias Regra 8 As diferentes categorias de reclusos devem ser mantidas em estabelecimentos penitenci rios separados ou em diferentes zonas de um mesmo estabelecimento penitenci rio tendo em considera o o respectivo se
66. A forma do objeto pode ser inferida de acordo com a marca da contus o As contus es s o reas de hemorragia dentro de tecidos moles devido ruptura de vasos sang neos ocasionada pelo trauma brusco A extens o e severidade de uma contus o n o dependem apenas da soma das for as aplicadas mas tamb m da estrutura e vasculariza o do tecido contundido Contus es ocorrem mais facilmente em reas onde a pele fina cobrindo ossos embora tamb m em reas de concentra o de gordura Muitas condi es m dicas incluindo defici ncia vitam nica e nutricional podem facilitar a ocorr ncia de contus o e p rpura Enquanto as contus es se resolvem passam por uma s rie de mudan as de cor Inicialmente a maioria dos hematomas apresenta se escuro azul roxo ou carmim Quando a hemoglobina do hematoma se decomp e gradualmente a cor muda para violeta verde amarelo escuro e amarelo palha para finalmente desaparecer muito dif cil no entanto datar a idade do hematoma com exatid o Em alguns tipos de pele pode conduzir a uma hiperpigmenta o que pode durar anos Contus es que se formam nos tecidos subcut neos profundos podem n o ser observadas por muitos dias ap s a les o at que o sangue extravasado chegue superf cie Contudo em casos onde houver apenas a alega o sem sinais de contus o poder ser feita uma reavalia o ap s alguns dias Deve ser levado em considera o que a posi o e a forma f
67. Assistentes Sociais e d outras provid ncias A Presidente do Conselho Federal de Servi o Social CFESS no uso de suas atribui es legais e regimentais e de acordo com a delibera o do Conselho Pleno em reuni o ordin ria realizada em Bras lia em 13 de mar o de 1993 Considerando a avalia o da categoria e das entidades do Servi o Social de que o C digo homologado em 1986 apresenta insufici ncias Considerando as exig ncias de normatiza o espec ficas de um C digo de tica Profissional e sua real operacionaliza o Considerando o compromisso da gest o 90 93 do CFESS quanto necessidade de revis o do C digo de tica Considerando a posi o amplamente assumida pela categoria de que as conquistas pol ticas expressas no C digo de 1986 devem ser preservadas Considerando os avan os nos ltimos anos ocorridos nos debates e produ es sobre a quest o tica bem como o ac mulo de reflex es existentes sobre a mat ria Considerando a necessidade de cria o de novos valores ticos fundamentados na defini o mais abrangente de compromisso com os usu rios com base na liberdade democracia cidadania justi a e igualdade social Considerando que o XXI Encontro Nacional CFESS CRESS referendou a proposta de reformula o apresentada pelo Conselho Federal de Servi o Social RESOLVE Art 1 Instituir o C digo de tica Profissional do assistente social em anexo Art 2 O Conselho Federal de Servi o Soc
68. Disposi es Finais e Transit rias Art 198 defesa ao integrante dos rg os da execu o penal e ao servidor a divulga o de ocorr ncia que perturbe a seguran a e a disciplina dos estabelecimentos bem como exponha o preso inconveniente notoriedade durante o cumprimento da pena Art 199 O emprego de algemas ser disciplinado por decreto federal Art 200 O condenado por crime pol tico n o est obrigado ao trabalho Art 201 Na falta de estabelecimento adequado o cumprimento da pris o civil e da pris o administrativa se efetivar em se o especial da Cadeia P blica Art 202 Cumprida ou extinta a pena n o constar o da folha corrida atestados ou certid es fornecidas por autoridade policial ou por auxiliares da Justi a qualquer not cia ou refer ncia condena o salvo para instruir processo pela pr tica de nova infra o penal ou outros casos expressos em lei Art 203 No prazo de 6 seis meses a contar da publica o desta Lei ser o editadas as normas complementares ou regulamentares necess rias efic cia dos dispositivos n o auto aplic veis 1 Dentro do mesmo prazo dever o as Unidades Federativas em conv nio com o Minist rio da Justi a projetar a adapta o constru o e equipamento de estabelecimentos e servi os penais previstos nesta Lei 8 2 Tamb m no mesmo prazo dever ser providenciada a aquisi o ou desapropria o de pr dios para instala o de cas
69. O atendimento aos presos com transtornos psiqui tricos deve seguir os Princ pios para a Prote o de Pessoas Acometidas de Transtorno Mental e para Melhoria da Assist ncia Sa de Mental da ONU adotados pelo CREMERJ atrav s da RESOLU O CFM n 1 407 94 14 Assist ncia aos presos em greve de fome As medidas adotadas pelos m dicos em rela o a esse problema devem estar conformes com os princ pios formulados nas Declara es de T quio 1975 e Malta 1992 da Associa o M dica Mundial relativa a recusa de alimenta o Segundo a RPI preciso distinguir se entre a recusa da alimenta o como forma de protesto como um sintoma de perturba o mental ou como uma livre escolha de p r termo 3 Ver a ntegra dos Princ pios no Anexo V deste Manual 81 Ver a Declara o de T quio no Anexo V deste Manual 76 vida A recusa de alimenta o fregientemente um protesto n o uma tentativa de suic dio Quando tal ocorra n o se est perante um problema primariamente m dico mas um problema social ou pol tico A RPI chama aten o para o fato de que o exame de um recluso em greve de fome e a apresenta o de um relat rio sobre a sua condi o pode levar a que seja alimentado for a Pode inclusive levar a que o pr prio m dico receba ordens de administrar alimentos l quidos ao recluso contra a vontade deste anulando assim o protesto do recluso e permitindo que ele seja ignorado
70. P blica Entre os compromissos estabelecidos pelo Governo Federal por ocasi o da assinatura do Plano Nacional de Seguran a P blica figuram a valoriza o e a capacita o profissional do profissional de seguran a p blica a cria o de Ouvidorias de Pol cia e outros mecanismos de controle externo a cria o de N cleo Especial de Combate Impunidade a amplia o do sistema prisional estadual e federal com a cria o de 25 000 vagas a realiza o de programas de forma o capacita o e aperfei oamento profissional voltados para agentes penitenci rios 7 A Campanha Nacional Contra a Tortura Em 30 10 2001 o Presidente da Rep blica lan ou campanha nacional contra a tortura Com este objetivo nomeou uma comiss o especial para combater o crime de tortura e criou uma central telef nica de den ncias A comiss o especial vai acompanhar as den ncias de tortura em todo o pa s e elaborar sugest es e mecanismos para maior efic cia na preven o e repress o a esses crimes A central ser operada pela organiza o n o governamental Movimento Nacional de Direitos Humanos e estar sediada em Bras lia com operadores nos estados A pessoa que tiver conhecimento de um ato de tortura poder telefonar de qualquer parte do pa s para o n mero 0800 707 5551 A liga o ser gratuita e a identidade do denunciante ser mantida em segredo O SOS Tortura funcionar de segunda a sexta feira das 9h s 18h A estrutu
71. Par grafo nico A alimenta o ser preparada de acordo com as normas de higiene e de dieta controlada por nutricionista devendo apresentar valor nutritivo suficiente para a manuten o da sa de e do vigor f sico do preso CAP TULO VI DOS EXERC CIOS F SICOS Artigo 14 O preso que n o se ocupar da tarefa ao ar livre dever dispor de pelo menos uma hora ao dia para realiza o de exerc cios f sicos adequados ou banho de sol CAP TULO VII DOS SERVI OS DE SA DE E ASSIST NCIA SANIT RIA Artigo 15 A assist ncia sa de do preso de car ter preventivo e curativo compreender atendimento m dico psicol gico farmac utico e odontol gico Artigo 16 Para a assist ncia sa de os estabelecimentos prisionais ser o dotados de enfermaria com cama material cl nico instrumental adequado e produtos farmac uticos indispens veis para interna o m dica ou odontol gica de urg ncia II depend ncia para observa o psiqui trica e cuidados a toxic manos III unidade de isolamento para doen as infecto contagiosas Par grafo nico Caso o estabelecimento prisional n o esteja suficientemente aparelhado para prover assist ncia m dica necess ria ao doente poder ele ser transferido para unidade hospitalar apropriada Artigo 17 O estabelecimento prisional destinado a mulheres dispor de depend ncia dotada de material obst trico para atender gr vida parturiente e conval
72. a es dirigidas ao poder judici rio e legislativo com o objetivo de propor as medidas recomendadas acima Quanto ao tratamento legal definido para os usu rios de drogas envolvidos em atos infracionais a Carta de S o Paulo prop e que As medidas alternativas penaliza o dos usu rios de drogas t m sido discutidas entre segmentos do governo e da sociedade civil Dessa forma este f rum aponta a necessidade da finaliza o da revis o da Lei de Entorpecentes e a revis o dos Centros de Justi a Terap uticos sob a perspectiva das diretrizes da pol tica de sa de mental uma vez que no contexto atual da Lei de Entorpecentes em vigor o tratamento compuls rio aos usu rios de drogas envolvidos em atos infracionais como prev em os centros de justi a terap utica atingiria usu rios de drogas que necessitam de outras estrat gias para a sua recupera o que n o estas vinculadas sua criminaliza o e inser o direta ou indireta no sistema prisional 78 Extra do do Boletim Direitos Humanos em HIV AIDS Ano V n 1 2001 p 22 a 24 Idem pg 18 75 13 Assist ncia Psiqui trica Cada estabelecimento penitenci rio deve dispor dos servi os de pelo menos um m dico qualificado que dever ter alguns conhecimentos de psiquiatra Regra 22 1 RM Entre os internos existe uma incid ncia de transtornos psiqui tricos mais alta do que na popula o em geral Por isso a legisla o determin
73. a prote o aos locais de culto e a suas liturgias VII assegurada nos termos da lei a presta o de assist ncia religiosa nas entidades civis e militares de interna o coletiva VIII ningu m ser privado de direitos por motivo de cren a religiosa ou de convic o filos fica ou pol tica salvo se as invocar para eximir se de obriga o legal a todos imposta e recusar se a cumprir presta o alternativa fixada em lei IX livre a express o da atividade intelectual art stica cient fica e de comunica o independentemente de censura ou licen a X s o inviol veis a intimidade a vida privada a honra e a imagem das pessoas assegurado o direito a indeniza o pelo dano material ou moral decorrente de sua viola o XI a casa asilo inviol vel do indiv duo ningu m nela podendo penetrar sem consentimento do morador salvo em caso de flagrante delito ou desastre ou para prestar socorro ou durante o dia por determina o judicial XII inviol vel o sigilo da correspond ncia e das comunica es telegr ficas de dados e das comunica es telef nicas salvo no ltimo caso por ordem judicial nas hip teses e na forma que a lei estabelecer para fins de investiga o criminal ou instru o processual penal XIII livre o exerc cio de qualquer trabalho of cio ou profiss o atendidas as qualifica es profissionais que a lei estabelecer XIV assegurado a todos o ace
74. a qualquer pessoa sem discrimina o de esp cie alguma Os Estados Partes comprometem se a adotar as medidas legislativas ou de outra natureza que forem necess rias para tornar efetivos tais direitos e liberdades Isso quer dizer que al m de proibir as viola es aos seus dispositivos a Conven o Americana gera tamb m obriga es positivas aos Estados Partes que podem ser responsabilizados tanto por ato cometido por qualquer um de seus agentes quanto por omiss o quando os Governos n o tiverem adotado todas as medidas necess rias preven o puni o e repara o das viola es aos direitos humanos em seu territ rio S o ampliadas as atribui es da Comiss o Interamericana de Direitos Humanos criada a Corte Interamericana de Direitos Humanos 2 1 a A Comiss o Interamericana de Direitos Humanos Com a Conven o Americana a Comiss o Interamericana de Direitos Humanos criada pela OEA em 1959 para funcionar como rg o aut nomo encarregado da promo o dos direitos humanos passa a ter as suas fun es ampliadas Segundo Galli e Dulitzky a partir da Conven o a Comiss o Interamericana passa a ser um rg o quase judicial com fun es de car ter pol tico diplom tico e atribui es jurisdicionais quanto ao recebimento 20 Ver em Gomes L F e Piovesan F O Sistema Interamericano de Prote o dos Direitos Humanos e o Direito Brasileiro Editora Revista dos Tribunais 2000 SP p 56 a 6
75. a sua profiss o requer Coment rio a o termo funcion rios respons veis pela aplica o da lei inclui todos os agentes da lei quer nomeados quer eleitos que exer am poderes policiais especialmente poderes de pris o ou deten o b nos pa ses onde os poderes policiais s o exercidos por autoridades militares quer em uniforme quer n o ou por for as de seguran a do Estado ser entendido que a defini o dos respons veis pela aplica o da lei incluir os funcion rios de tais servi os c o servi o comunidade deve incluir particularmente a presta o de servi os de assist ncia aos membros da comunidade que por raz es de ordem pessoal econ mica social e outras emerg ncias necessitam de ajuda imediata d a presente disposi o visa n o s todos os atos violentos destruidores e prejudiciais mas tamb m a totalidade dos atos proibidos pela legisla o penal igualmente aplic vel conduta de pessoas n o suscept veis de incorrerem em responsabilidade criminal Artigo 2 No cumprimento do dever os funcion rios respons veis pela aplica o da lei devem respeitar e proteger a dignidade humana manter e apoiar os direitos humanos de todas as pessoas Coment rio a Os direitos humanos em quest o s o identificados e protegidos pelo direito nacional e internacional Dentre os instrumentos internacionais relevantes contam se a Declara o Universal dos Direitos do Homem O Pacto Internac
76. agir com absoluta isen o limitando se exposi o do que tiver conhecimento atrav s do seu trabalho e n o ultrapassando nos laudos o limite das informa es necess rias tomada de decis o Art 20 vedado ao Psic logo a Ser perito de pessoa por ele atendida ou em atendimento b Funcionar em per cia em que por motivo de impedimento ou suspei o ele contrarie a legisla o pertinente J o C digo de tica do Servi o Social estabelece que Art 19 S o deveres do assistente social a Apresentar justi a quando convocado na qualidade de perito ou testemunha as conclus es do seu laudo ou depoimento sem extrapolar o mbito da compet ncia profissional e violar os princ pios ticos contidos neste C digo Art 20 vedado ao assistente social a Depor como testemunha sobre situa o sigilosa do usu rio de que tenha conhecimento no exerc cio profissional mesmo quando autorizado b Aceitar nomea o como perito e ou atuar em per cia quando a situa o n o se caracterizar como rea de sua compet ncia ou de sua atribui o profissional ou quando infringir os dispositivos legais relacionados a impedimentos ou suspei o E quanto ao C digo de tica M dica vedado ao m dico Art 118 Deixar de atuar com absoluta isen o quando designado para servir como perito ou auditor assim como ultrapassar os limites das suas atribui es e compet ncia Art 119 Assinar lau
77. al nea b f Art 6 al nea a b c Art 8 al nea b e Art 9 al nea a b c Art 11 al nea b c d Art 13 al nea b Art 14 Art 16 Art 17 Par grafo nico do art 18 Art 19 al nea b Art 20 al nea a b Par grafo nico As demais viola es n o previstas no caput uma vez consideradas graves autorizar o aplica o de penalidades mais severas em conformidade com o art 26 Art 29 A advert ncia reservada ressalvada a hip tese prevista no art 32 ser confidencial sendo que a advert ncia p blica suspens o e a cassa o do exerc cio profissional ser o efetivadas atrav s de publica o em Di rio Oficial e em outro rg o da imprensa e afixado na sede do Conselho Regional onde estiver inserido o denunciado e na Delegacia Seccional do CRESS da jurisdi o de seu domic lio Art 30 Cumpre ao Conselho Regional a execu o das decis es proferidas nos processos disciplinares Art 31 Da imposi o de qualquer penalidade caber recurso com efeito suspensivo ao CFESS Art 32 A punibilidade do assistente social por falta sujeita a processo tico e disciplinar prescreve em 05 cinco anos contados da data da verifica o do fato respectivo Art 33 Na execu o da pena de advert ncia reservada n o sendo encontrado o penalizado ou se este ap s duas convoca es n o comparecer no prazo fixado para receber a penalidade ser ela tornada p blica Par grafo Primeiro A pen
78. as atividades desenvolvidas na pris o devem orientar se na m xima medida poss vel para a reinser o dos reclusos na comunidade ap s o cumprimento da pena Nesta perspectiva as normas e os regimes prisionais s podem limitar a liberdade dos reclusos os seus contactos com o exterior e as oportunidades de evolu o quando tal se afigure estritamente necess rio As normas e regimes prisionais devem facilitar a readapta o e a reintegra o do recluso na vida normal da comunidade 2 A Cust dia e o Cuidado dos Presos Quando o Estado priva algu m da sua liberdade assume um dever de cuidado para com essa pessoa Para a RPI esse um dos principais aspectos que deve ser levado em considera o pelas autoridades prisionais Assim O dever prim rio de cuidado o de garantir a seguran a das pessoas privadas de liberdade O dever de cuidado compreende tamb m um dever de garantir o bem estar da pessoa Nessa conformidade os servi os prisionais t m o dever de velar para que os estabelecimentos prisionais sejam locais de seguran a tanto para a popula o reclusa que a obrigada a viver como para o pessoal prisional que a tem de trabalhar Ambos devem estar protegidos contra todas as formas de viol ncia e contra todo o tipo de amea a vida e sa de venham elas de onde vierem Tamb m a comunidade tem o direito de ver os seus membros protegidos das atividades perniciosas dos reclusos Isso no entanto
79. autoriza o expressa do paciente e outras definidas por legisla o especialmente as concernentes aos m dicos que atendem adolescentes infratores e detentos do sistema prisional Para esses casos espec ficos o CFM atrav s do Parecer 04 91 adota as seguintes disposi es Segundo este parecer as exce es ao dever de segredo m dico s o Ver em Dos Princ pios Pr tica pg 99 59 e As informa es prestadas pelos m dicos nas declara es de nascimento de bito laudos periciais e atestados m dicos e As condi es previstas nos artigos 269 do CP e 66 da LCP Artigo 269 CP Deixar o m dico de denunciar autoridade p blica doen a cuja notifica o compuls ria Pena deten o de 6 meses a 2 anos Artigo 66 LCP Deixar de comunicar autoridade competente Il crime de a o p blica de que teve conhecimento no exerc cio da medicina ou de outra profiss o sanit ria desde que a a o penal n o dependa de representa o e a comunica o n o exponha o cliente a procedimento criminal e As condi es referidas no artigo 59 do C E M vedado ao m dico Deixar de informar ao paciente o diagn stico o progn stico os riscos e objetivos do tratamento salvo quando a comunica o direta ao mesmo possa provocar lhe um dano devendo nesse caso a comunica o ser feita ao seu respons vel legal e As exce es reguladas pelo Direito Positivo que reconhece como exclud
80. choques el tricos ou outros traumas Hemorragia gengival e outras condi es gengivais devem ser igualmente anotadas Nos enforcamentos com cordas amarradas sob press o ao redor do pesco o podem ser encontradas frequentemente escoria es e contus es estampadas Em estrangula es parciais ou atrav s de golpes no pesco o o osso hi ide e a cartilagem lar ngea podem estar fraturados A quase asfixia por sufocamento o m todo cada vez mais comum de tortura Usualmente n o deixa marcas e a recupera o r pida Este m todo foi t o amplamente utilizado na Am rica Latina que seu nome espanhol submarino tornou se parte do vocabul rio de direitos humanos A respira o normal pode ser impedida pelas seguintes formas cobrindo a cabe a com saco pl stico fechando a boca e o nariz pressionando ou amarrando uma corda ao redor do pesco o for ando aspira o de poeiras cimento pimentas fortes etc Estas formas s o conhecidas tamb m como submarino seco V rias complica es podem se desenvolver tais como pet quias de pele sangramento nasal sangramento pelo ouvido congest o de face infec es de boca e problemas respirat rios agudos e cr nicos A imers o for ada da cabe a na gua frequentemente contaminada com urina e fezes v mitos ou outras impurezas tamb m pode resultar em quase afogamento A aspira o de gua pelos pulm es pode conduzir pneumonia Esta forma de tortu
81. como perito e ou atuar em per cia quando a situa o n o se caracterizar como rea de sua compet ncia ou de sua atribui o profissional ou quando infringir os dispositivos legais relacionados a impedimentos ou suspei o T TULO IV Da Observ ncia Penalidades Aplica o e Cumprimento Deste C digo Art 21 S o deveres do assistente social a cumprir e fazer cumprir este C digo b denunciar ao Conselho Regional de Servi o Social atrav s de comunica o fundamentada qualquer forma de exerc cio irregular da Profiss o infra es a princ pios e diretrizes deste C digo e da legisla o profissional c informar esclarecer e orientar os estudantes na doc ncia ou supervis o quanto aos princ pios e normas contidas neste C digo Art 22 Constituem infra es disciplinares a exercer a Profiss o quando impedido de faz lo ou facilitar por qualquer meio o seu exerc cio aos n o inscritos ou impedidos b n o cumprir no prazo estabelecido determina o emanada do rg o ou autoridade dos Conselhos em mat ria destes depois de regularmente notificado c deixar de pagar regularmente as anuidades e contribui es devidas ao Conselho Regional de Servi o Social a que esteja obrigado d participar de institui o que tendo por objeto o Servi o Social n o esteja inscrita no Conselho Regional e fazer ou apresentar declara o documento falso ou adulterado perante o Conselho Regional ou Federal Das P
82. consideradas medidas discriminat rias A necessidade de tais medidas bem como a sua aplica o poder o sempre ser objeto de reaprecia o por parte de uma autoridade judici ria ou outra autoridade Princ pio 6 Nenhuma pessoa sujeita a qualquer forma de deten o ou pris o ser submetida tortura ou a penas ou tratamentos cru is desumanos ou degradantes Nenhuma circunst ncia seja ela qual for poder ser invocada para justificar a tortura ou outras penas ou tratamentos cru is desumanos ou degradantes Princ pio 7 1 Os Estados devem proibir por lei os atos contr rios aos direitos e deveres enunciados nos presentes Princ pios prever san es adequadas para tais atos e investigar de forma imparcial as queixas apresentadas 2 Os funcion rios com raz es para crer que ocorreu ou est eminente uma viola o do presente Conjunto de Princ pios devem comunicar este fato aos seus superiores e sendo necess rio a outras autoridades ou inst ncias competentes de controle ou de recurso 3 Qualquer outra pessoa com motivos para crer que ocorreu ou est eminente uma viola o do presente Conjunto de Princ pios tem direito a comunicar esse fato aos superiores dos funcion rios envolvidos bem como a outras autoridades ou inst ncias competentes de controle ou recurso Princ pio 8 A pessoa detida deve beneficiar se de tratamento adequado sua condi o de pessoa n o condenada Dessa forma sempre que poss vel ser
83. contra esse prop sito mais alto 5 Quando um prisioneiro recusar alimenta o e for considerado pelo m dico capacitado a formar um ju zo consciente e racional relativo s consequ ncias dessa sua recusa volunt ria em se alimentar ele n o dever ser alimentado artificialmente A decis o quanto capacidade do prisioneiro de formular tal julgamento dever ser confirmada por pelo menos um outro m dico independentemente As consequ ncias da recusa em se alimentar dever o ser explicadas ao paciente pelo m dico 6 A Associa o M dica Mundial ir apoiar e dever encorajar a comunidade internacional as associa es m dicas e os m dicos fellow a assim proceder o m dico assim como os seus familiares amea ados de repres lias em decorr ncia da sua recusa em consentir o uso da tortura ou de outras formas de tratamento cru is desumanos ou degradantes kkk 212 2 Juramento de Atenas aprovado pelo Conselho Internacional de Servi os M dicos Penitenci rios em 10 09 1979 N s os profissionais de sa de que trabalhamos no mbito de estabelecimentos penitenci rios reunidos em Atenas em 10 de setembro de 1979 juramos em conformidade com o esp rito do Juramento de Hip crates que nos esfor aremos para providenciar o melhor cuidado de sa de poss vel para aqueles que se encontram em reclus o em estabelecimentos penitenci rios por quaisquer raz es sem discriminar e com o devido respeito das nossas ticas
84. corrigidos para que deles conste exclusivamente o registro da nova decis o Artigo 89 A reabilita o disciplinar poder ser requerida decorridos dois anos do cumprimento da san o se demonstrada a recupera o disciplinar do punido Artigo 90 A reabilita o alcan a quaisquer san es disciplinares aplicadas assegurando ao punido o sigilo dos registros sobre seu processo e puni o Artigo 91 Compete ao Diretor Geral decidir os pedidos de revis o e reabilita o disciplinar Ainda segundo o RPERJ quanto s san es disciplinares Artigo 61 S o aplic veis as seguintes san es principais advert ncia verbal Il repreens o III Suspens o ou restri o de direitos IV Isolamento na pr pria cela ou em local adequado em estabelecimentos que possuam alojamentos coletivos Artigo 62 S o aplic veis as seguintes san es secund rias l perda de regalias Il transfer ncia de estabelecimento Ill rebaixamento de classifica o IV apreens o de valores ou objetos Artigo 63 O rebaixamento de classifica o poder verificar se para qualquer conceito de grau inferior Artigo 64 Quando o rebaixamento for para conceito negativo a autoridade competente determinar o respectivo prazo que n o poder exceder de seis meses Artigo 65 A san o do artigo 62 IV ser aplicada quando o preso tiver em seu poder irregularmente valor ou objeto
85. cr nica ou incur vel mas deve continuar a assisti lo ainda que apenas para mitigar o sofrimento f sico ou ps quico Art 62 Prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo em casos de urg ncia e impossibilidade comprovada de realiz lo devendo nesse caso faz lo imediatamente cessado o impedimento Art 63 Desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais Art 64 Opor se realiza o de confer ncia m dica solicitada pelo paciente ou seu respons vel legal Art 65 Aproveitar se de situa es decorrentes da rela o m dico paciente para obter vantagem f sica emocional financeira ou pol tica Art 66 Utilizar em qualquer caso meios destinados a abreviar a vida do paciente ainda que a pedido deste ou de seu respons vel legal Art 67 Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre o m todo contraceptivo ou conceptivo devendo o m dico sempre esclarecer sobre a indica o a seguran a a reversibilidade e o risco de cada m todo Art 68 Praticar fecunda o artificial sem que os participantes estejam de inteiro acordo e devidamente esclarecidos sobre o procedimento Art 69 Deixar de elaborar prontu rio m dico para cada paciente Art 70 Negar ao paciente acesso a seu prontu rio m dico ficha cl nica ou similar bem como deixar de dar explica es necess rias sua compreens o salvo quando ocasionar riscos para
86. de confidencialidade relativamente infec o pelo HIV A este respeito o Conselho Federal de Medicina em seu Parecer n 14 88 de 20 05 88 estabelece que 1 O exame deve ser volunt rio ap s informa es completas e adequadas ao paciente quanto sua finalidade 2 O paciente que se recusar a ser testado n o deve ter preju zos em sua assist ncia em decorr ncia de sua decis o 3 Os pacientes positivos dever o ter garantias de sigilo em rela o ao resultado e de manuten o de todos seus direitos em rela o assist ncia oferecida pela institui o sem preju zo na qualidade do seu atendimento Quanto ao problema do sigilo profissional no caso dos pacientes infectados pelo HIV o Parecer 11 92 de 14 de fevereiro de 1992 do Conselho Federal de Medicina estabelece que 1 Pode o paciente desejar que sua condi o n o seja revelada sequer a seus familiares Tal desejo dever ser respeitado vez que mesmo os familiares s o exteriores rela o m dico paciente Muitas vezes a equipe de sa de e o m dico particular pode ser submetida a fortes press es advindas de familiares e amigos do paciente visando obten o da verdade dos fatos Nessas circunst ncias 75 Idem pg 17 a 20 16 Extra do do Boletim Direitos Humanos em HIV AIDS Ano V n 1 2001 pg 17 20 Ver em Dos Princ pios Pr tica pg 91 73 l cito solicitar ao paciente que designe uma pessoa que perten
87. de Educadores para a Paz Mundial a Associa o Internacional de Ajuda aos Prisioneiros a Caritas Internacional a Comiss o de Igrejas para os Neg cios Internacionais do Conselho Ecum nico das Igrejas o Conselho Internacional de Educa o de Adultos o Conselho Mundial dos Povos Ind genas a Federa o Internacional dos Direitos do Homem e a Uni o Internacional de Estudantes organiza es n o governamentais dotadas de estatuto consultivo junto do Conselho Econ mico e Social categoria ll Relembrando por outro lado as recomenda es relevantes que figuram no relat rio da Reuni o Preparat ria Inter regional do Oitavo Congresso das Na es Unidas para a Preven o do Crime e o Tratamento dos Delinquentes sobre o tema Il denominado As pol ticas de justi a penal e os problemas das medidas privativas da liberdade as outras san es penais e as medidas de substitui es Consciente de que o Oitavo Congresso coincide com o Ano Internacional da Alfabetiza o proclamado pela Assembl ia Geral das Na es Unidas na sua Resolu o 42 104 de 7 de Dezembro de 1987 Desejando dar relevo observa o do S timo Congresso de que a fun o do sistema de justi a penal consiste em contribuir para salvaguarda de valores e normas fundamentais da sociedade Reconhecendo a utilidade de elaborar uma declara o sobre os direitos dos reclusos Afirma os Princ pios B sicos Relativos ao Tratamento de Reclusos que figuram em anexo
88. de imunodefici ncia adquirida t tano tuberculose e var ola 5 2 O profissional de enfermagem e o segredo profissional De acordo com o C digo de tica dos Profissionais de Enfermagem seu dever Manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em raz o de sua atividade profissional exceto nos casos previstos em Lei Artigo 29 60 5 3 O psic logo e o segredo profissional O C digo de tica dos Psic logos trata da quest o nos seguintes artigos Artigo 3 dever do psic logo em seus atendimentos garantir condi es ambientais adequadas seguran a da s pessoa s atendida s bem como privacidade que garanta o sigilo profissional Artigo 6 O Psic logo garantir o car ter confidencial das informa es que vier a receber em raz o de seu trabalho bem como do material psicol gico produzido Par grafo 1 Em caso de demiss o ou exonera o o Psic logo dever repassar todo o material ao Psic logo que vier a substitui lo Artigo 21 O sigilo proteger o atendido em tudo aquilo que o Psic logo ouve v ou de que tem conhecimento como decorr ncia do exerc cio da atividade profissional Art 22 Somente o examinado poder ser informado dos resultados dos exames salvo nos casos previstos neste C digo Ar 23 Se o atendimento for realizado por Psic logo vinculado a trabalho multiprofissional numa cl nica empresa ou institui o ou a pedido de outrem s pode
89. de outubro de 1945 foi criada a Organiza o das Na es Unidas e aprovada sua Carta de funda o reafirma ndo a f nos direitos fundamentais do homem na dignidade e no valor do ser humano na igualdade dos direitos dos homens e das mulheres assim como das na es grandes e pequenas e estabelece ndo condi es sob as quais a justi a e o respeito s obriga es decorrentes de tratados e de outras fontes do direito internacional possam ser mantidos Desde ent o e progressivamente diversos instrumentos de monitoramento e responsabilza o v m sendo desenvolvidos e aperfei oados e com isso os Estados passam a ter que prestar contas comunidade internacional pelas viola es aos direitos humanos ocorridas em seu territ rio O primeiro passo foi dado com a cria o da Comiss o de Direitos Humanos pelo Conselho Econ mico e Social das Na es Unidas Sua primeira tarefa foi a elabora o da Declara o Universal dos Direitos Humanos aprovada pela Assembl ia Geral da ONU por 48 votos a zero em 10 de dezembro do mesmo ano Com a Declara o Universal dos Direitos Humanos s o estabelecidos os direitos essenciais do homem e introduzida a concep o que vigorar at hoje pela qual os direitos humanos passam a ser objeto de uma regula o internacional e a ser concebidos como universais indivis veis e interdependentes A partir desse documento s o consagrados os direitos civis pol ticos e sociais abaixo relacionado
90. de tortura ou do ambiente f sico geral da deten o Da mesma forma tamb m podem ser som ticas Embora n o sejam espec ficas devem ser documentadas Frequentemente respondem bem ao apoio fisioter pico O exame f sico da estrutura ssea deve incluir teste de mobilidade das articula es da coluna e das extremidades Dores com a movimenta o contraturas e resist ncias evidenciam s ndromes compartimentais fraturas com ou sem deformidades e luxa es Todas devem ser anotadas As suspeitas de luxa o de fratura e de osteomielite devem ser avaliadas com radiografias Nos casos de suspeita de osteomielite deve ser realizada a rotina radiogr fica acompanhada por cintilografia ssea em tr s fases Les es de tend es ligamentos e m sculos s o melhor avaliados com R N M mas a artrografia tamb m pode Rasmussen OV Medical Aspects of Torture Danish Medical Bulletin 1990 37 Supplement 1 1 88 Extra do do Protocolo de Istambul Forrest D Examination for the late physical after effects of torture Journal of Clinical Forensic Medicine 1999 6 4 13 Extra do do Protocolo de Istambul Rasmussen OV Medical Aspects of Torture Danish Medical Bulletin 1990 37 Supplement 1 1 88 Extra do do Protocolo de Istambul 94 ser realizada Em est gios agudos a R N M pode detectar hemorragias e rupturas musculares Usualmente os m sculos cicatrizam completamente sem deixar marcas Por isto estudos tardi
91. desta Lei observado o disposto nos incisos Ile III e 1 e 2 do mesmo artigo Art 145 Praticada pelo liberado outra infra o penal o Juiz poder ordenar a sua pris o ouvidos o Conselho Penitenci rio e o Minist rio P blico suspendendo o curso do livramento condicional cuja revoga o entretanto ficar dependendo da decis o final Art 146 O Juiz de of cio a requerimento do interessado do Minist rio P blico ou mediante representa o do Conselho Penitenci rio julgar extinta a pena privativa de liberdade se expirar o prazo do livramento sem revoga o 194 CAP TULO II Das Penas Restritivas de Direitos SE O I Disposi es Gerais Art 147 Transitada em julgado a senten a que aplicou a pena restritiva de direitos o Juiz da execu o de of cio ou a requerimento do Minist rio P blico promover a execu o podendo para tanto requisitar quando necess rio a colabora o de entidades p blicas ou solicit la a particulares Art 148 Em qualquer fase da execu o poder o Juiz motivadamente alterar a forma de cumprimento das penas de presta o de servi os comunidade e de limita o de fim de semana ajustando as s condi es pessoais do condenado e s caracter sticas do estabelecimento da entidade ou do programa comunit rio ou estatal SE O II Da Presta o de Servi os Comunidade Art 149 Caber ao Juiz da execu o designar a entidade ou programa c
92. detalhes do epis dio traum tico a perda de interesse pelas atividades desenvolvidas anteriormente a busca de isolamento o empobrecimento afetivo a hiperexcitabilidade caracterizada por ins nia irritabilidade hipervigil ncia Por ltimo apesar do DSM IV n o diferenciar causas de origem social ou natural ou as acidentais das intencionais menciona que o quadro desenvolvido pode ser especialmente grave ou duradouro quando o trauma provocado por outro ser humano como no caso de tortura 1 2 Rea o Aguda a Estresse F43 0 Mais raramente a tortura pode provocar a sintomatologia caracterizada como rea o aguda a estresse No entanto pela r pida evolu o desse quadro pouco prov vel que ele ainda seja constatado por exame especializado n o sendo t o raro contudo o seu relato ou de terceiros quando o paciente finalmente consegue ter acesso a um m dico Segundo o CID 10 a rea o aguda a estresse um transtorno transit rio de gravidade significativa o qual se desenvolve em um indiv duo sem qualquer outro transtorno mental aparente em resposta excepcional estresse f sico ou mental e o qual usualmente diminui dentro de horas ou dias O extressor pode ser uma experi ncia traum tica esmagadora envolvendo s ria amea a seguran a ou integridade f sica do paciente ou de pessoa s amada s por exemplo cat strofe natural acidente batalha assalto estupro Ainda segundo o CID 10 a vu
93. deve ser feito com recurso ao m nimo poss vel de medidas restritivas respeitando se as disposi es do Artigo 3 da Declara o Universal e as Regras M nimas para o Tratamento dos Presos 3 O Objetivo das Penas Privativas de Liberdade Chamando aten o para o fato de que ap s o cumprimento de suas penas os reclusos mais cedo ou mais tarde retornar o sociedade a RPI demonstra o quanto desvantajoso para todos que eles regressem com mais propens o ao crime Com isso muitos governos come am a entender a import ncia de limitar os danos pessoais e sociais resultantes da pris o o que para a RPI deve ser feito n o s estimula ndo a forma o de uma atitude pr social mas tamb m transmitindo compet ncias sociais e informa o que ajudem o recluso a viver a sua vida com respeito pela lei depois de sair da pris o Assim de acordo com a RM 33 Ver em Dos Princ pios Pr tica Um Manual Internacional para uma Boa Pr tica Prisional Reforma Penal Internacional Lisboa 1996 pg 21 4 Idem pg 17 35 Idem pg 22 36 Idem pg 30 24 Regra 58 O fim e a justificativa de uma pena de pris o ou de uma medida semelhante que priva de liberdade em ltima inst ncia de proteger a sociedade contra o crime Este fim s pode ser atingido se o tempo de pris o for aproveitado para assegurar tanto quanto poss vel que depois do seu regresso sociedade o criminoso n o tenha apenas a vontad
94. dicas sujeitas ao segredo profissional por pessoas n o obrigadas ao mesmo compromisso Art 109 Deixar de guardar o segredo profissional na cobran a de honor rios por meio judicial ou extrajudicial Cap tulo X Atestado e Boletim M dico vedado ao m dico Art 110 Fornecer atestado sem ter praticado o ato profissional que o justifique ou que n o corresponda verdade Art 111 Utilizar se do ato de atestar como forma de angariar clientela Art 112 Deixar de atestar atos executados no exerc cio profissional quando solicitado pelo paciente ou seu respons vel legal Par grafo nico O atestado m dico parte integrante do ato ou tratamento m dico sendo o seu fornecimento direito inquestion vel do paciente n o importando em qualquer majora o de honor rios Art 113 Utilizar se de formul rios de institui es p blicas para atestar fatos verificados em cl nica privada 228 Art 114 Atestar bito quando n o o tenha verificado pessoalmente ou quando n o tenha prestado assist ncia ao paciente salvo no ltimo caso se o fizer como plantonista m dico substituto ou em caso de necropsia e verifica o m dico legal Art 115 Deixar de atestar bito de paciente ao qual vinha prestando assist ncia exceto quando houver ind cios de morte violenta Art 116 Expedir boletim m dico falso ou tendencioso Art 117 Elaborar ou divulgar boletim m dico que revele o diagn stico pro
95. dinamicidade pr pria da liberdade do risco e da cria o e de outro lado mostrar um conjunto de a es ou comportamentos que seja representativo da realidade e da realidade do dia a dia com os quais o homem se p e diariamente em contato O C digo portanto nasce de uma dupla fonte da realidade e do desejo Da realidade enquanto calcado no que existe no que est a na pr tica das pessoas no agir permanente dos que fazem psicologia Do desejo enquanto a psicologia uma preocupa o com o amanh do indiv duo dos grupos e da sociedade na procura do bem estar e da sa de como respostas do organismo s exig ncias da vida como um todo O C digo a express o da identidade profissional daqueles que nele v o buscar inspira es conselhos normas de conduta Ele ao mesmo tempo uma pergunta e uma resposta um apelo pergunta no sentido de se ver o ser humano n o apenas como uma Unidade isolada mas coras um subsistema de um grande sistema uma resposta enquanto encarna uma concep o da profiss o dentro de um contexto social e pol tico que lhe confere o selo da identidade naquele momento hist rico N o entretanto s o C digo que confere identidade ao psic logo mas sim sua participa o nas perguntas fundamentais do mundo moderno sobretudo atrav s do seu engajamento em propostas concretas de uma vis o aberta do mundo voltada para o social e o pol tico Este C digo seguiu este caminho Assim e
96. disposto no 2 do artigo 84 desta Lei Art 107 Ningu m ser recolhido para cumprimento de pena privativa de liberdade sem a guia expedida pela autoridade judici ria 188 8 1 A autoridade administrativa incumbida da execu o passar recibo da guia de recolhimento para junt la aos autos do processo e dar ci ncia dos seus termos ao condenado 2 As guias de recolhimento ser o registradas em livro especial segundo a ordem cronol gica do recebimento e anexadas ao prontu rio do condenado aditando se no curso da execu o o c lculo das remi es e de outras retifica es posteriores Art 108 O condenado a quem sobrevier doen a mental ser internado em Hospital de Cust dia e Tratamento Psiqui trico Art 109 Cumprida ou extinta a pena o condenado ser posto em liberdade mediante alvar do Juiz se por outro motivo n o estiver preso SE O II Dos Regimes Art 110 O Juiz na senten a estabelecer o regime no qual o condenado iniciar o cumprimento da pena privativa de liberdade observado o disposto no artigo 33 e seus par grafos do C digo Penal Art 111 Quando houver condena o por mais de um crime no mesmo processo ou em processos distintos a determina o do regime de cumprimento ser feita pelo resultado da soma ou unifica o das penas observada quando for o caso a detra o ou remi o Par grafo nico Sobrevindo condena o no curso da execu o somar se
97. dos dentes edema de gengiva sangramento dor gengivites estomatites fraturas mandibulares ou perda de obtura es A s ndrome da articula o t mporomandibular produzir dor na articula o t mporomandibular limita o dos movimentos da mand bula e em alguns casos subluxa o desta articula o devido ao espasmo ocorrido durante a passagem da corrente el trica e ou durante os golpes na face c T rax e Abd men Al m de mostrar les es de pele o exame do tronco deve ser direcionado para detectar regi es de dor ferida ou desconforto Nestes casos pode ser o reflexo de les es de musculatura costelas ou rg os abdominais O examinador deve considerar a possibilidade de hematoma intramuscular retroperitoneal intra abdominal assim como lacera es ou rupturas de rg os internos Quando dispon veis a ultra sonografia os cortes de T C e a cintilografia ssea devem ser utilizados para confirmar tais les es Os exames de rotina do sistema cardiovascular pulm es e abd men devem ser realizados de maneira usual Em regime de cust dia os transtornos respirat rios pr existentes s o prov veis de ser agravados Nestes casos frequentemente desenvolvem se novos transtornos respirat rios d Sistema M sculo esquel tico Queixas de dores m sculo esquel ticas s o muito comuns em sobreviventes de tortura Elas podem ser por consequ ncia de golpes repetidos de posi o de suspens o de outras posi es
98. e organismos encarregados da aplica o da lei dever o assegurar que os oficiais superiores sejam responsabilizados caso tenham ou devam ter tido conhecimento de que respons veis pela aplica o da lei sob seu comando est o ou tenham estado recorrendo ao uso ileg timo da for a e armas de fogo e caso os referidos oficiais n o tenham tomado todas as provid ncias ao seu alcance a fim de impedir reprimir ou comunicar tal uso 25 Os governos e organismos encarregados da aplica o da lei dever o assegurar que n o seja imposta qualquer san o criminal ou disciplinar a respons veis pela aplica o da lei que de acordo com o C digo de Conduta para Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei e com estes Princ pios B sicos recusem se a cumprir uma ordem para usar for a e armas de fogo ou que denunciem tal uso por outros respons veis pela aplica o da lei 26 O cumprimento de ordens superiores n o constituir justificativa quando os respons veis pela aplica o da lei tenham conhecimento que uma ordem para usar for a e armas de fogo que tenha resultado na morte ou ferimento grave a algu m foi manifestamente ileg tima e caso os referidos respons veis tenham tido oportunidade razo vel de se recusarem a cumprir essa ordem Em qualquer caso a responsabilidade caber tamb m aos superiores que tenham dado ordens ileg timas 160 ANEXO III Legisla o Nacional e a prote o dos direitos humanos Constitui
99. ese riesgo al paciente no es suficiente los pacientes tienen derecho a esperar que sus m dicos no aumenten la posibilidad de que est n expuestos al riesgo de contraer una enfermedad infecciosa Si no existe riesgo la revelaci n de la condici n m dica del facultativo a sus pacientes no servir ning n prop sito pr ctico pues si el riesgo realmente existe el m dico no debe tomar parte en esa actividad Si un paciente es debidamente informado de la condici n del m dico y los riesgos que esa condici n implica y si el paciente decide continuar con la atenci n y tratamiento con el m dico seropositivo se debe tener mucho cuidado de asegurar que se obtenga un consentimiento verazmente informado El deber de los m dicos es abstenerse de hacer certificados falsos aun cuando la intenci n de esto sea ayudar al paciente para que se mantengan en su ambiente regular El deber del m dico es cumplir y hacer cumplir las reglas de salud y protectoras establecidas para el personal m dica porque son conocidas simples y efectivas El deber de todos los m dicos es participar activamente en programas preventivos organizados por las autoridades p blicas a fin de frenar la propagaci n del SIDA kkk 5 Princ pios Para a Investiga o M dica da Tortura e Outros Tratamentos Cru is Desumanos e Degradantes Pre mbulo Um grande n mero de normas relacionadas com os direitos humanos defende a investiga o imediata das den ncias de
100. fim de impedir a dissemina o de informa es relativas ao paciente para al m dos limites daquilo realmente necess rio evitando se destarte transtornos de ordem pessoal para este CEM artigos 14 44 102 107 e 108 3 A revela o aos comunicantes de determinado paciente que este se encontra na condi o de infectado pelo HIV deve ser feita com a concord ncia e a colabora o dente Todavia havendo a recusa do paciente nesse sentido l cita a iniciativa do M dico em informar o comunicante contra a vontade daquele pelas mesmas raz es acima expostas o que se est a proteger se sobrep e aos motivos pessoais do paciente ocorrendo assim justa causa CEM 102 Isso vale tamb m importante destacar para futuros comunicantes t pico o caso de paciente infectado pelo HIV que pretendendo se casar deixa de revelar a seu futuro c njuge sua condi o Nessas circunst ncias sendo infrut feros os esfor os no sentido de convencer o paciente a tomar a iniciativa de informar o seu futuro consorte quanto realidade dos fatos dever o M dico proceder a tal medida que se imp e em fun o do perigo iminente configurando se ato de leg tima defesa CEM 102 4 O segredo h de ser quebrado no que concerne informa o devida pelo m dico s autoridades sanit rias Assim no caso do Estado de S o Paulo est o os m dicos obrigados a notificar Secretaria de Estado de Sa de todos os casos com suspeita
101. imposta intencionalmente a uma pessoa por um funcion rio p blico ou por sua instiga o com objetivos tais como obter dela ou de uma terceira pessoa informa o ou confiss o punindo a por um ato que tenha cometido ou se sup e tenha cometido ou intimidando o ou outras pessoas e O termo tratamento ou penas cru is desumanos ou degradantes n o foi definido pela Assembl ia Geral mas deveria ser interpretado de forma a abranger uma prote o t o ampla quanto poss vel contra abusos quer f sicos quer mentais Artigo 6 Os funcion rios respons veis pela aplica o da lei devem assegurar a prote o da sa de das pessoas sob sua guarda e em especial devem tomar medidas imediatas para assegurar lhes cuidados m dicos sempre que necess rio Coment rio a Cuidados M dicos significam servi os prestados por qualquer pessoal m dico incluindo m dicos diplomados e para m dicos e devem ser assegurados quando necess rios ou solicitados b Embora o pessoal m dico esteja geralmente adstrito aos servi os de aplica o da lei os funcion rios respons veis pela aplica o da lei devem tomar em considera o a opini o de tal pessoal quando este recomendar que deve proporcionar se pessoa detida tratamento adequado atrav s ou em colabora o com pessoal m dico n o ligado aos servi os de aplica o da lei c Subentende se que os funcion rios respons veis pela aplica o da lei devem assegurar t
102. les es associadas com todas as formas de tortura de posi o e Sistema G nito Urin rio Entre as torturas que agridem o sistema g nito urin rio a mais comum a tortura sexual A tortura sexual come a com a nudez for ada Ningu m est t o vulner vel que quando est nu e indefeso A nudez aumenta o terror psicol gico em todos os aspectos pois sempre h a id ia de um potencial abuso estupro sexo anal Al m disso amea as verbais de abuso sexual e zombaria tamb m fazem parte da tortura sexual H algumas diferen as entre tortura sexual de homens e de mulheres mas alguns dos itens se aplicam a ambos O estupro est sempre associado com o risco de desenvolvimento de doen as sexualmente transmiss veis particularmente o HIV Na atualidade a nica profilaxia eficaz contra o HIV necessita ser tomada em um per odo de poucas horas ap s o incidente embora em geral n o esteja dispon vel em muitos pa ses onde a tortura ocorre rotineiramente Eletricidade e golpes s o geralmente dirigidos s genit lias de homens com ou sem tortura anal O trauma f sico resultante aumentado pelo abuso verbal Nos homens h muitas vezes medo de perder a masculinidade e consequentemente a perda do respeito pela sociedade Os prisioneiros podem tamb m ser colocados nus em celas com membros da fam lia amigos ou mesmo estranhos rompendo tabus culturais Isto pode se fazer pior pela aus ncia de privacidade quando usar o
103. meio de visitas 8 1 A correspond ncia do preso analfabeto pode ser a seu pedido lida e escrita por servidor ou algu m por ele indicado 8 2 O uso dos servi os de telecomunica es poder ser autorizado pelo diretor do estabelecimento prisional Artigo 34 Em caso de perigo para a ordem ou para a seguran a do estabelecimento prisional a autoridade competente poder restringir a correspond ncia dos presos respeitados os seus direitos Par grafo nico A restri o referida no caput desse artigo cessar imediatamente restabelecida a normalidade 208 Artigo 35 O preso ter acesso a informa es peri dicas atrav s dos meios de comunica o social autorizado pela administra o do estabelecimento Artigo 36 A visita ao preso do c njuge companheiro fam lia parentes e amigos dever observar a fixa o dos dias e hor rios pr prios Par grafo nico Dever existir instala o destinada a est gio de estudantes universit rios Artigo 37 Deve se estimular a manuten o e o melhoramento das rela es entre o preso e sua fam lia CAP TULO XII i DA INSTRU O E ASSIST NCIA EDUCACIONAL Artigo 38 A assist ncia educacional compreender a instru o escolar e a forma o profissional do preso Artigo 39 O ensino profissional ser ministrado em n vel de inicia o e de aperfei oamento t cnico Artigo 40 A instru o prim ria ser obrigatoriamente ofertada a todos os presos que n
104. nem pena sem pr via comina o legal XL a lei penal n o retroagir salvo para beneficiar o r u XLI a lei punir qualquer discrimina o atentat ria dos direitos e liberdades fundamentais XLII a pr tica do racismo constitui crime inafian vel e imprescrit vel sujeito pena de reclus o nos termos da lei XLIII a lei considerar crimes inafian veis e insuscet veis de gra a ou anistia a pr tica da tortura o tr fico il cito de entorpecentes e drogas afins o terrorismo e os definidos como crimes hediondos por eles respondendo os mandantes os executores e os que podendo evit los se omitirem XLIV constitui crime inafian vel e imprescrit vel a a o de grupos armados civis ou militares contra a ordem constitucional e o Estado democr tico XLV nenhuma pena passar da pessoa do condenado podendo a obriga o de reparar o dano e a decreta o do perdimento de bens ser nos termos da lei estendidas aos sucessores e contra eles executadas at o limite do valor do patrim nio transferido 163 XLVI a lei regular a individualiza o da pena e adotar entre outras as seguintes a priva o ou restri o da liberdade b perda de bens c multa d presta o social alternativa e suspens o ou interdi o de direitos XLVII n o haver penas a de morte salvo em caso de guerra declarada nos termos do art 84 XIX b de car ter perp tuo c de trabalhos for ados
105. no momento da captura e no in cio da deten o ou da pris o ou pouco depois prestar lhe informa o e explica o sobre os seus direitos e sobre o modo de os exercer Princ pio 14 A pessoa que n o compreenda ou n o fale suficientemente bem a l ngua utilizada pelas autoridades respons veis pela sua captura deten o ou pris o tem o direito de receber sem demora numa l ngua que entenda a informa o mencionada nos princ pios 10 11 n 2 12 n 1 e 13 e de se beneficiar da assist ncia se necess rio gratuita de um int rprete no mbito do processo judicial subsequente sua captura Princ pio 16 1 Imediatamente ap s a captura e ap s cada transfer ncia de um local de deten o ou de pris o para outro a pessoa presa ou detida poder avisar ou requerer autoridade competente que avise os membros da sua fam lia ou outras pessoas por si designadas se for esse o caso da sua captura deten o ou pris o ou da sua transfer ncia e do local em que se encontra 2 No caso de um estrangeiro este ser igualmente informado sem demora do seu direito de comunicar por meios adequados com um posto consular ou a miss o diplom tica do Estado de que seja nacional Princ pio 21 1 proibido abusar da situa o da pessoa detida ou presa para coagi la a confessar a incriminar se por qualquer outro modo ou a testemunhar contra qualquer pessoa 2 Nenhuma pessoa detida pode ser submetida durante o interrogat rio a v
106. o a possuam Par grafo nico Cursos de alfabetiza o ser o obrigat rios e compuls rios para os analfabetos Artigo 41 Os estabelecimentos prisionais contar o com biblioteca organizada com livros de conte do informativo educativo e recreativo adequados forma o cultural profissional e espiritual do preso Artigo 42 Dever ser permitido ao preso participar de curso por correspond ncia r dio ou televis o sem preju zo da disciplina e da seguran a do estabelecimento CAP TULO XIII DA ASSIST NCIA RELIGIOSA E MORAL Artigo 43 A assist ncia religiosa com liberdade de culto ser permitida ao preso bem como a participa o nos servi os organizados no estabelecimento prisional Par grafo nico Dever ser facilitada nos estabelecimentos prisionais a presen a de representante religioso com autoriza o para organizar servi os lit rgicos e fazer visita pastoral a adeptos de sua religi o 209 CAP TULO XIV DA ASSIST NCIA JUR DICA Artigo 44 8 1 As visitas de advogado ser o em local reservado respeitado o direito sua privacidade 8 2 Ao preso pobre o Estado dever proporcionar assist ncia gratuita e permanente CAP TULO XV DOS DEP SITOS DE OBJETOS PESSOAIS Artigo 45 Quando do ingresso do preso no estabelecimento prisional ser o guardados em lugar seguro o dinheiro os objetos de valor roupas e outras pe as de uso que lhe perten am e que o regulamento n o autorize a ter co
107. o do risco de doen a e de outros agravos e ao acesso universal e igualit rio s a es e servi os para a sua promo o prote o e recupera o Neste sentido a Lei Org nica de Sa de LOS que instituiu em nosso pa s o Sistema nico de Sa de SUS disp e que seu objetivo entre outros a assist ncia s pessoas por interm dio de a es de promo o prote o e recupera o da sa de com a realiza o integrada das a es assistenciais e das atividades preventivas estando ainda inclu das no seu campo de atua o a execu o de a es a de vigil ncia sanit ria b de vigil ncia epidemiol gica c de sa de do trabalhador d de assist ncia terap utica integral inclusive farmac utica Lei 8 080 de 19 de setembro de 1990 5l Segundo o artigo 6 inciso 1 desta mesma lei entende se por vigil ncia sanit ria um conjunto de a es capaz de eliminar diminuir ou prevenir riscos sa de e de intervir nos problemas sanit rios decorrentes do meio ambiente da produ o e circula o de bens e da presta o de servi os de interesse da sa de Ver em Legisla o sobre DST e AIDS no Brasil Volume 2 Tomo I Minist rio da Sa de pg 178 De acordo com a mesma legisla o entende se por vigil ncia epidemiol gica um conjunto de a es que proporcionam o conhecimento a detec o ou preven o de qualquer mudan a nos fatores determinantes e condicionantes da sa de i
108. o penal nos Estados Territ rios e Distrito Federal propondo s autoridades dela incumbida as medidas necess rias ao seu aprimoramento IX representar ao Juiz da execu o ou autoridade administrativa para instaura o de sindic ncia ou procedimento administrativo em caso de viola o das normas referentes execu o penal X representar autoridade competente para a interdi o no todo ou em parte de estabelecimento penal CAP TULO III Do Ju zo da Execu o Art 65 A execu o penal competir ao Juiz indicado na lei local de organiza o judici ria e na sua aus ncia ao da senten a Art 66 Compete ao Juiz da execu o aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado II declarar extinta a punibilidade HI decidir sobre a soma ou unifica o de penas b progress o ou regress o nos regimes c detra o e remi o da pena d suspens o condicional da pena e livramento condicional f incidentes da execu o IV autorizar sa das tempor rias V determinar a a forma de cumprimento da pena restritiva de direitos e fiscalizar sua execu o b a convers o da pena restritiva de direitos e de multa em privativa de liberdade c a convers o da pena privativa de liberdade em restritiva de direitos 181 d a aplica o da medida de seguran a bem como a substitui o da pena por medida de seguran a e a revoga
109. o penitenci ria central autoridade judici ria ou a qualquer outra entidade competente c O requerimento ou queixa deve ser estudado sem demora e merecer uma resposta em tempo til salvo se for manifestamente inconsistente ou desprovido de fundamento Al m dos pr prios reclusos os seus familiares e advogados bem como as Organiza es N o Governamentais de Direitos Humanos podem apresentar queixas em nome dos reclusos ap s consulta aos interessados A este respeito o Princ pio 33 do Conjunto de Princ pios Para a Prote o de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Deten o ou Pris o estabelece que Princ pio 33 1 A pessoa detida ou presa ou o seu advogado t m o direito de apresentar um pedido ou queixa relativos ao seu tratamento nomeadamente no caso de tortura ou de outros tratamentos cru is desumanos ou degradantes perante as autoridades respons veis pela administra o do local de deten o e autoridades superiores e se necess rio perante autoridades de controle ou de recurso 2 No caso da pessoa detida ou presa ou o seu advogado n o poderem exercer os direitos previstos no n 1 do presente princ pio estes poder o ser exercidos por um membro da fam lia da pessoa detida ou presa ou por qualquer outra pessoa que tenha conhecimento do caso 3 O car ter confidencial do pedido ou da queixa mantido se o requerente o solicitar 4 O pedido ou queixa devem ser examinados prontamente e respondi
110. o que se espera delas em tais situa es Ademais vem se multiplicando as situa es de conflito que podem implicar uma rebeli o pol tica interna contenda ou guerra internacional A natureza da guerra evolui t o rapidamente que as enfermeiras se encontram cada vez mais diante de situa es complexas frente as quais n o sabem que atitude tomar Os progressos obtidos no campo das comunica es acentuaram a sensibilidade e a tomada de consci ncia de todas as camadas sociais frente a tais conflitos A necessidade de interven o das enfermeiras para salvaguardar os direitos humanos n o est restrita aos casos de guerra ou rebeli o interna Tamb m pode dar se nas pris es ou em seus lugares habituais de trabalho quando uma enfermeira constata ou suspeita que existe uma viola o de direitos dos pacientes das enfermeiras ou de qualquer outra pessoa As enfermeiras t m nesses casos obriga o de defender os direitos da pessoa afetada Os maus tratos f sicos ou mentais um tratamento demasiado intensivo ou uma omiss o de assist ncia devem chamar a aten o da enfermeira Podem existir tamb m press es para que se utilizem seus conhecimentos e habilidades de forma tal que resultem prejudiciais para os pacientes e outras pessoas Os progressos cient ficos deram origem a formas sofisticadas de tortura e m todos de reanima o que permitam manter com vida e submeter a repetidas sess es de tortura s v timas Nestas ocasi es as
111. observando se na constru o as exig ncias m nimas referidas no artigo 88 e seu par grafo nico desta Lei T TULO V Da Execu o das Penas em Esp cie CAP TULO Das Penas Privativas de Liberdade SE O I Disposi es Gerais Art 105 Transitando em julgado a senten a que aplicar pena privativa de liberdade se o r u estiver ou vier a ser preso o Juiz ordenar a expedi o de guia de recolhimento para a execu o Art 106 A guia de recolhimento extra da pelo escriv o que a rubricar em todas as folhas e a assinar com o Juiz ser remetida autoridade administrativa incumbida da execu o e conter o nome do condenado Il a sua qualifica o civil e o n mero do registro geral no rg o oficial de identifica o II o inteiro teor da den ncia e da senten a condenat ria bem como certid o do tr nsito em julgado IV a informa o sobre os antecedentes e o grau de instru o V a data da termina o da pena VI outras pe as do processo reputadas indispens veis ao adequado tratamento penitenci rio 8 1 Ao Minist rio P blico se dar ci ncia da guia de recolhimento 8 2 A guia de recolhimento ser retificada sempre que sobrevier modifica o quanto ao in cio da execu o ou ao tempo de dura o da pena 8 3 Se o condenado ao tempo do fato era funcion rio da Administra o da Justi a Criminal far se na guia men o dessa circunst ncia para fins do
112. penas de isolamento e de redu o de alimenta o n o devem nunca ser aplicadas a n o ser que o m dico tenha examinado o recluso e certificado por escrito que ele est apto para suportar 1 2 O mesmo se aplicar a qualquer outra san o que possa ser prejudicial sa de f sica ou mental do recluso Em nenhum outro caso devem tais san es contrariar ou divergir do princ pio estabelecido pela Regra 31 3 O m dico deve visitar diariamente os reclusos submetidos a tais san es e deve apresentar relat rio ao diretor se considerar necess rio p r fim ou modificar a san o por raz es de sa de f sica ou mental 112 Segundo a Reforma Penal Internacional que publicou edi o comentada das Regras M nimas de acordo com os crit rios atuais de humanidade a Regra 32 est em contradi o com a Regra 31 e j n o pode ser considerada como compat vel com o conjunto de principios internacionais que regulam o tratamento de reclusos A redu o da alimenta o uma medida punitiva injustific vel que prejudica a sa de dos reclusos 131 Meios de coer o Regra 33 Os meios de coer o tais como algemas correntes ferros e camisas de for a nunca dever o aplicar se como san es Tampouco dever o empregar se correntes como meios de coer o Os demais meios de coer o s poder o ser utilizados nos seguintes casos a Como medida de precau o contra uma evas o durante uma transfer ncia desde que seja
113. pessoas habilitadas e qualificadas para sua solu o Art 13 O Psic logo perante os outros profissionais e em seu relacionamento com eles se empenhar por manter os conceitos e os padr es de sua profiss o Art 14 O Psic logo atuando em equipe multiprofissional resguardar o car ter confidencial de suas comunica es assinalando a responsabilidade de quem as receber de preservar o sigilo DAS RELA ES COM A CATEGORIA Art 15 O Psic logo prestigiar as associa es profissionais e cientificas que tenham por finalidade a Defender a dignidade e os direitos profissionais b Difundir e aprimorar a Psicologia como ci ncia e como profiss o c Harmonizar e unir sua categoria profissional d Defender os direitos trabalhistas Art 16 O Psic logo poder participar de greves ou paralisa es desde que a N o sejam interrompidos os atendimentos de urg ncia b Haja pr via comunica o da paralisa o s pessoas em atendimento DAS RELA ES COM A JUSTI A Art 17 O Psic logo colocar o seu conhecimento disposi o da Justi a no sentido de promover e aprofundar uma maior compreens o entre a lei e o agir humano entre a liberdade e as institui es judiciais Art 18 O Psic logo se escusar de funcionar em per cia que escape sua compet ncia profissional Art 19 Nas per cias o Psic logo agir com absoluta isen o limitando se exposi o do que tiver conhecimento atr
114. por desordens p s traum ticas n o s o incomuns Na fase cr nica pode ser imposs vel distinguir patologia escrotal causada por tortura daquelas causadas por outros processos patol gicos No exame urol gico completo falhas na descoberta de alguma anormalidade f sica sugerem que sintomas urin rios impot ncia outros problemas sexuais podem ser explicados por motivos psicol gicos Cicatrizes na pele do escroto e p nis podem ser muito dif ceis de visualizar Por esta raz o a aus ncia das cicatrizes nessas localiza es em particular n o demonstra aus ncia de tortura Usualmente a presen a de cicatrizes indica que houve importante trauma Exame da regi o anal Ap s estupro anal ou inser o de objetos de outro g nero podem ocorrer dor e sangramento dias ou semanas depois Frequentemente isto conduz a constipa o eventualmente exacerbada pela dieta pobre como em muitas casas de deten o Sintomas gastrointestinais e urin rios podem ocorrer Nas fases agudas qualquer exame al m da inspe o visual pode requerer anestesia local ou geral devendo ser feito por especialista Na fase cr nica alguns sintomas podem persistir devendo ser investigados H muitas cicatrizes de tamanho e localiza es pouco comuns Estas devem ser documentadas A ultra sonografia e cintilografia din mica podem ser usadas para detectar trauma g nito urin rio f Sistema Nervoso Central e Perif rico O exame neurol gico de
115. por si pr prios ser lhes o garantidos os meios indispens veis para cuidar do cabelo e barba os homens devem poder barbear se regularmente 128 Vestu rio e roupa de cama Regra 17 1 Deve ser garantido vestu rio adaptado s condi es clim ticas e de sa de a todos os reclusos que n o estejam autorizados a usar o seu pr prio vestu rio Este vestu rio n o deve de forma alguma ser degradante ou humilhante 2 Todo o vestu rio deve estar limpo e ser mantido em bom estado As roupas ntimas devem ser mudadas e lavadas t o frequentemente quanto necess rio para a manuten o da higiene 3 Em circunst ncias excepcionais sempre que um recluso obtenha licen a para sair do estabelecimento deve ser autorizado a vestir suas pr prias roupas ou outras que n o chamem a aten o Regra 18 Sempre que os reclusos sejam autorizados a utilizar o seu pr prio vestu rio devem ser tomadas no momento de admiss o no estabelecimento medidas para assegurar que este seja limpo e adequado Regra 19 A todos os reclusos de acordo com padr es legais ou nacionais deve ser fornecido um leito pr prio e roupa de cama suficiente e individual que estar limpa quando lhes for entregue mantida em bom estado de conserva o e mudada com frequ ncia suficiente para garantir a sua limpeza Alimenta o Regra 20 1 A administra o deve fornecer a cada recluso a horas determinadas alimenta o de valor nutritivo ade
116. predomin ncia de perturba o de conduta resultando em comportamento agressivo ou anti social F43 25 Com perturba o mista de emo es e conduta presen a de sintomas emocionais e de dist rbios de conduta F43 28 Com outros sintomas predominantes especificados F43 8 Outras rea es a estresse grave F43 9 Rea o a estresse grave n o especificada Semelhantemente o DSM IV aponta como fundamental para se fazer o diagn stico de Transtornos de Ajustamento o desenvolvimento de sintomas emocionais ou comportamentais significativos em resposta a um ou mais estressores psicossociais identific veis que aparecem at 3 meses ap s o evento em quest o resolvendo se geralmente em um per odo de 6 meses mas podendo se prolongar mais quando decorrerem de estressor cr nico por ex uma doen a cr nica recorrente por ex crises profissionais c clicas ou cont nuos por ex viver em rea de alta criminalidade De acordo com o curso o DSM IV classificar o Transtorno de Ajustamento 309 como agudo quando o sintoma persiste por at 6 meses ou cr nico se em raz o de exposi o continuada ou nova exposi o ao estressor o sintoma persiste por mais de 6 meses 1 4 Transtornos dissociativos Segundo o CID 10 os transtornos dissociativos podem estar associados a eventos traum ticos e geralmente est o caracterizados pela perda parcial ou completa da integra o normal entre as mem rias do passado a
117. profissionais N s reconhecemos o direito das pessoas detidas de receberem o melhor cuidado de sa de poss vel N s nos comprometemos a abstermo nos de autorizar ou aprovar qualquer castigo corporal a abstermo nos de participar de qualquer forma de tortura a n o efetuar qualquer forma de experi ncia com seres humanos utilizando reclusos sem o seu consentimento a respeitar a confidencialidade de qualquer informa o obtida no decurso de nossa rela o profissional com pacientes reclusos que a nossa opini o m dica ser baseada nas necessidades dos nossos pacientes e ser priorit ria sobre quaisquer quest es n o relacionadas com a medicina kkk 3 Princ pios de tica M dica Aplic veis Fun o do Pessoal de Sa de Especialmente aos M dicos na Prote o de Presos ou Detidos Contra a Tortura e Outros Tratos ou Penas Cru is Desumanas ou Degradantes Os Princ pios foram elaborados em conformidade com o texto da Resolu o 37 194 adotada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas de 18 de dezembro de 1982 A Assembl ia Geral das Na es Unidas Recordando sua resolu o 31 85 de 13 de dezembro de 1976 na qual convidou a Organiza o Mundial de Sa de a que preparasse um projeto de c digo de tica m dica a respeito da prote o das pessoas submetidas a qualquer forma de deten o ou pris o contra a tortura e outros tratamentos ou penas cru is desumanos ou degradantes Expressando novamente seu re
118. que dever ter alguns conhecimentos de psiquiatria 2 Todos os reclusos devem poder se beneficiar dos servi os de um dentista qualificado Regra 25 1 Ao m dico compete vigiar a sa de f sica e mental dos reclusos Deve visitar diariamente todos os reclusos doentes os que se queixem de doen a e todos aqueles para os quais a sua aten o especialmente chamada 2 O m dico deve apresentar relat rio ao diretor sempre que julgue que a sa de f sica ou mental foi ou ser desfavoravelmente afetada pelo prolongamento ou pela aplica o de qualquer modalidade de regime de reclus o 29 Regra 26 1 O m dico deve proceder a inspe es regulares e aconselhar o diretor sobre a A quantidade qualidade prepara o e distribui o de alimentos b A higiene e asseio do estabelecimento penitenci rio e dos reclusos c As instala es sanit rias aquecimento ilumina o e ventila o do estabelecimento d A qualidade e asseio do vestu rio e da roupa de cama dos reclusos e A observ ncia das regras respeitantes educa o f sica e desportiva nos casos em que n o haja pessoal especializado encarregado destas atividades 2 O diretor deve tomar em considera o os relat rios e os conselhos do m dico referidos nas regras 25 2 e 26 e se houver acordo tomar imediatamente as medidas sugeridas para que estas recomenda es sejam seguidas em caso de desacordo ou se a mat ria n o for de sua compet ncia trans
119. recentemente agredidas podem estar aflitas e confusas sobre procurar ajuda m dica ou legal devido aos seus medos conceitos socioculturais ou pela natureza destrutiva do abuso Em tais casos um m dico deve explicar todas as op es poss veis m dicas e jur dicas devendo agir de acordo com o pedido da v tima As obriga es do m dico incluem obter consentimento informado volunt rio para prosseguir na avalia o registrar todos os achados m dicos de abuso obter c pia do requerimento de avalia o legal Quando poss vel o exame deve ser realizado por um perito em documenta o de agress o sexual De outra maneira o m dico examinador deve falar por si s como perito ou consultar um texto padr o de medicina cl nica legal Quando o m dico for do sexo oposto ao da v tima dever ser oferecida a oportunidade de uma acompanhante do mesmo sexo na sala de exame Se houver uso de int rprete este tamb m poder cumprir o papel de acompanhante Dada a delicada natureza da investiga o parentes da v tima n o s o pessoas ideais para cumprir esse papel O paciente deve ser apoiado psicologicamente antes do exame Deve ser realizado um exame f sico completo incluindo um meticuloso registro de todos os achados f sicos como tamanho localiza o e cor Quando poss vel incluir fotografias de achados e cole o de evid ncias advindos do exame O exame f sico n o deve ser dirigido inicialmente para as partes genitai
120. refere superf cie m nima volume de ar calefa o e ventila o Artigo 10 O local onde os presos desenvolvam suas atividades dever apresentar janelas amplas dispostas de maneira a possibilitar circula o de ar fresco haja ou n o ventila o artificial para que o preso possa ler e trabalhar com luz natural II Quando necess rio luz artificial suficiente para que o preso possa ler e trabalhar sem o preju zo de sua vis o III Instala es sanit rias adequadas para que o preso possa satisfazer suas necessidades naturais de maneira higi nica e decente preservada a sua privacidade IV Instala es condizentes para que o preso possa tomar banho temperatura adequada ao clima e com a frequ ncia que exigem os princ pios b sicos de higiene Artigo 11 Aos menores de 0 a 6 anos filhos de preso ser garantido o atendimento em creche e em pr escola Artigo 12 As roupas fornecidas pelos estabelecimentos prisionais devem ser apropriadas s condi es clim ticas 8 1 As roupas n o dever o afetar a dignidade do preso 82 Todas as roupas dever o estar limpas e mantidas em bom estado 8 3 Em circunst ncias especiais quando o preso se afastar do estabelecimento para fins autorizados ser lhe permitido usar suas pr prias roupas 205 CAP TULO V DA ALIMENTA O Artigo 13 A administra o do estabelecimento prisional fornecer gua pot vel e alimenta o aos presos
121. rela o aos internos mais vulner veis Vestu rio e roupa de cama Com rela o a esse item a RMB estabelece que Artigo 12 As roupas fornecidas pelos estabelecimentos prisionais devem ser apropriadas s condi es clim ticas 1 As roupas n o dever o afetar a dignidade do preso 2 Todas as roupas dever o estar limpas e mantidas em bom estado 3 Em circunst ncias especiais quando o preso se afastar do estabelecimento para fins autorizados ser lhe permitido usar suas pr prias roupas Nesse item a RM tamb m inclui a roupa de cama a saber 27 Regra 19 A todos os reclusos de acordo com os padr es legais ou nacionais deve ser fornecido um leito pr prio e roupa de cama suficiente e individual que estar limpa quando lhes for entregue mantida em bom estado de conserva o e mudada com fregli ncia suficiente para garantir a sua limpeza O Acesso a P tio Aberto para Exerc cio ao Ar Livre Segundo a RMB Artigo 14 O preso que n o se ocupar da tarefa ao ar livre dever dispor de pelo menos uma hora ao dia para realiza o de exerc cios f sicos adequados ou banho de sol Nesse caso a RM tamb m prev que Regra 21 2 Os jovens reclusos e outros de idade e condi o f sica compat veis devem receber durante o per odo reservado ao exerc cio educa o f sica e recreativa Para este fim ser o colocados disposi o dos reclusos o espa o instala es e equipamento adeq
122. relat rio bem assim comunicar a qualquer tempo a aus ncia ou falta disciplinar do condenado 195 SE O IV Da Interdi o Tempor ria de Direitos Art 154 Caber ao Juiz da execu o comunicar autoridade competente a pena aplicada determinada a intima o do condenado 8 1 Na hip tese de pena de interdi o do artigo 47 inciso do C digo Penal a autoridade dever em 24 vinte e quatro horas contadas do recebimento do of cio baixar ato a partir do qual a execu o ter seu in cio S 2 Nas hip teses do artigo 47 incisos Il e Ill do C digo Penal o Ju zo da execu o determinar a apreens o dos documentos que autorizam o exerc cio do direito interditado Art 155 A autoridade dever comunicar imediatamente ao Juiz da execu o o descumprimento da pena Par grafo nico A comunica o prevista neste artigo poder ser feita por qualquer prejudicado CAP TULO III Da Suspens o Condicional Art 156 O Juiz poder suspender pelo per odo de 2 dois a 4 quatro anos a execu o da pena privativa de liberdade n o superior a 2 dois anos na forma prevista nos artigos 77 a 82 do C digo Penal Art 157 O Juiz ou Tribunal na senten a que aplicar pena privativa de liberdade na situa o determinada no artigo anterior dever pronunciar se motivadamente sobre a suspens o condicional quer a conceda quer a denegue Art 158 Concedida a suspens o o Juiz especificar as c
123. relativos ao seu tratamento nomeadamente no caso de tortura ou de outros tratamentos cru is desumanos ou degradantes perante as autoridades respons veis pela administra o do local de deten o e autoridades superiores e se necess rio perante autoridades de controle ou de recurso 2 No caso da pessoa detida ou presa ou o seu advogado n o poderem exercer os direitos previstos no n 1 do presente princ pio estes poder o ser exercidos por um membro da fam lia da pessoa detida ou presa ou por qualquer outra pessoa que tenha conhecimento do caso 3 O car ter confidencial do pedido ou da queixa mantido se o requerente o solicitar 4 O pedido ou queixa devem ser examinados prontamente e respondidos sem demora injustificada No caso de indeferimento do pedido ou da queixa ou em caso de demora excessiva o requerente tem o direito de apresentar o pedido ou queixa perante uma autoridade judici ria ou outra autoridade A pessoa detida ou presa ou o requerente nos termos do n 1 n o devem sofrer preju zos pelo fato de terem apresentado um pedido ou queixa Princ pio 34 Se uma pessoa detida ou presa morrer ou desaparecer durante a deten o ou pris o a autoridade judici ria ou outra autoridade determinar a realiza o de uma investiga o sobre as causas da morte ou do desaparecimento oficiosamente ou a pedido de um membro da fam lia dessa pessoa ou de qualquer outra pessoa que tenha conhecimento do caso Quando as circ
124. representam chefia imediata e institui o quando for o caso em seguida se necess rio ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Art 11 O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional protegem o cliente e a institui o em que trabalham contra danos decorrentes de imper cia neglig ncia ou imprud ncia por parte de qualquer membro da equipe de sa de advertindo o profissional faltoso e quando n o atendidos representam chefia imediata e se necess rio da institui o e em seguida ao Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional a fim de que sejam tomadas medidas conforme o caso para salvaguardar a sa de o conforto e a intimidade do cliente ou a reputa o profissional dos membros da equipe de sa de 79 CAP TULO V A Investiga o M dica da Tortura 1 Antecedentes Hist ricos H quase cinquenta anos vem sendo empreendido um grande esfor o internacional para erradicar a pr tica da tortura No entanto ela ainda praticada na maior parte do mundo Uma das organiza es que tem contribu do com essa luta a Associa o M dica Mundial AMM Fundada dois anos ap s o fim da 2 guerra mundial e composta atualmente por cerca de 70 pa ses a AMM proporciona orienta o tica para as associa es m dicas nacionais atrav s de suas Declara es que cobrem uma ampla gama de temas Dentre esses v rios temas destaca se o papel dos m dicos em rela o tortura e prote
125. respons vel pela investiga o da den ncia de tortura Deve ser responsabilidade do m dico tomar todas as provid ncias cab veis para assegurar se que o relat rio seja entregue em seguran a quelas pessoas O relat rio n o deve ser colocado disposi o de qualquer outra pessoa exceto com o consentimento do sujeito ou mediante ordem de uma autoridade judicial competente 9 Segundo exame Um segundo exame realizado por um m dico independente deve ser admitido se solicitado pela v tima da suposta tortura ou maus tratos ou por seu representante A v tima da suposta tortura ou seu representante deve ter o direito de indicar o m dico que realizar o segundo exame O segundo exame deve ser levado cabo com base nesses princ pios 10 Obriga es m dicas O m dico deve ter sempre em mente que de acordo com as normas de tica m dica internacionalmente aceitas seu primeiro dever promover o bem estar do paciente Al m disso ele tem a obriga o de n o concordar ou participar de tortura ou de outro tratamento cruel desumano ou degradante Nenhum aspecto do car ter do sujeito caracter sticas f sicas origem tnica ou cren as pessoais nem o fato de que a alega o de tortura tenha sido feita pelo pr prio sujeito ou por outra pessoa em seu favor permite a deprecia o desses princ pios 220 ANEXO VI C digos de tica dos Profissionais de Sa de C digo de tica M dica Pre mbulo O presente C di
126. resultado do trabalho desenvolvido durante 3 anos por mais de 75 cientistas forenses m dicos psic logos defensores de direitos humanos e advogados representando 40 institui es de 15 pa ses apresentou um estudo sobre as principais les es e transtornos causados pela tortura e estabeleceu os par metros internacionais para o exame de pessoas que alegam ter sofrido torturas Os trabalhos que deram in cio a este protocolo se originaram em um encontro organizado pela Associa o M dica Turca em Adana Turquia em 1996 e a sua conclus o deu se em Istambul em mar o de 1999 Em agosto do mesmo ano foi submetido aprecia o do Alto Comissariado da ONU 2 O Protocolo de Istambul Por ocupar se da investiga o legal da tortura o Protocolo de Istambul destina se em princ pio aos profissionais com mandato legal para realizar este tipo de investiga o Contudo tamb m de fundamental relev ncia para orientar os procedimentos de avalia o cl nica levados a cabo por profissionais de sa de que trabalham com popula es mais suscept veis de passar por situa es de tortura como aquelas que se encontram em depend ncias policiais ou penitenci rias 2 1 M todos de tortura Embora se costume fazer uma distin o entre tortura f sica e tortura psicol gica muito dif cil estabelecer esta fronteira Por exemplo toda tortura f sica naturalmente implica em tortura psicol gica pelo estado de terror produzido na v tima
127. se ao condenado ao submetido medida de seguran a ao preso provis rio e ao egresso 8 1 A mulher ser recolhida a estabelecimento pr prio e adequado sua condi o pessoal 2 A mulher e o maior de sessenta anos separadamente ser o recolhidos a estabelecimento pr prio e adequado sua condi o pessoal Reda o dada pela Lei n 9 460 de 04 06 97 Art 83 O estabelecimento penal conforme a sua natureza dever contar em suas depend ncias com reas e servi os destinados a dar assist ncia educa o trabalho recrea o e pr tica esportiva 8 1 Haver instala o destinada a est gio de estudantes universit rios Renumerado pela Lei n 9 046 de 18 05 95 8 2 Os estabelecimentos penais destinados a mulheres ser o dotados de ber rio onde as condenadas possam amamentar seus filhos Inclu do pela Lei n 9 046 de 18 05 95 Art 84 O preso provis rio ficar separado do condenado por senten a transitada em julgado 185 8 1 O preso prim rio cumprir pena em se o distinta daquela reservada para os reincidentes 8 2 O preso que ao tempo do fato era funcion rio da Administra o da Justi a Criminal ficar em depend ncia separada Art 85 O estabelecimento penal dever ter lota o compat vel com a sua estrutura e finalidade Par grafo nico O Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria determinar o limite m ximo de capacidade do estabeleciment
128. separada das pessoas presas Princ pio 10 A pessoa capturada deve ser informada no momento da captura dos motivos desta e prontamente notificada das acusa es contra si formuladas Princ pio 11 1 Ningu m ser mantido em deten o sem ter a possibilidade efetiva de ser ouvido prontamente por uma autoridade judici ria ou outra autoridade A pessoa detida tem o direito de se defender ou de ser assistida por um advogado nos termos da lei PAR Princ pio 12 1 Ser o devidamente registradas a as raz es da captura b o momento da captura o momento em que a pessoa capturada foi conduzida a um local de deten o e o do seu primeiro comparecimento perante uma autoridade judici ria ou outra autoridade c a identidade dos funcion rios encarregados de fazer cumprir a lei que hajam intervindo d as indica es precisas sobre o local da deten o 113 A express o pena ou tratamento cruel desumano ou degradante deve ser interpretada no sentido de assegurar uma prote o t o ampla quanto poss vel contra todo o tipo de sev cias de car ter f sico ou mental incluindo o fato de sujeitar a pessoa detida ou presa a condi es que a privem tempor ria ou permanentemente do uso dos seus sentidos tais como a vista ou a audi o a consci ncia do local em que se encontra ou do decurso do tempo 147 Princ pio 13 As autoridades respons veis pela captura deten o ou pris o de uma pessoa devem respectivamente
129. ser realizado c Transmitir a quem de direito somente informa es que sirvam de subs dios s decis es que envolvam a pessoa atendida Quanto ao C digo de tica do Servi o Social Art 6 vedado ao assistente social a exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito do usu rio de participar e decidir livremente sobre seus interesses A esse respeito o C digo de tica dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais determina que seu dever VI respeitar o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa e seu bem estar Al m disso segundo o artigo 8 do mesmo C digo proibido V recomendar prescrever e executar tratamento ou nele colaborar quando d praticado sem o consentimento do cliente ou de seu representante legal ou respons vel quando se tratar de incapaz ou menor Quanto s experi ncias m dicas ou cient ficas Segundo o Princ pio 22 do Conjunto de Princ pios Nenhuma pessoa detida ou presa pode ainda que com o seu consentimento ser submetida a experi ncias m dicas ou cient ficas suscet veis de prejudicar a sua sa de Isto significa que como chama aten o a RPI o acordo dos reclusos em se submeterem a experi ncias m dicas em troca por exemplo da redu o da pena de 67 pris o ou de recompensas financeiras constitui uma interfer ncia no seu livre consentimento Devido a delicadeza deste tema especialmente no que concerne s pessoas presas ou in
130. ser usados nos seguintes casos como medida de precau o contra fuga durante o deslocamento do preso devendo ser retirados quando do comparecimento em audi ncia perante a autoridade judici ria ou administrativa Il por motivo de sa de segundo recomenda o m dica III em circunst ncias excepcionais quando for indispens vel utiliz los em raz o de perigo iminente para a vida do preso do servidor ou de terceiros Artigo 30 proibido o transporte do preso em condi es ou situa es que lhe imponham sofrimentos f sicos Par grafo nico No deslocamento de mulher presa a escolta ser integrada pelo menos por uma policial ou servidora p blica CAP TULO X DA INFORMA O E DO DIREITO DE QUEIXA DOS PRESOS Artigo 31 Quando do ingresso no estabelecimento prisional o preso receber informa es escritas sobre normas que orientar o seu tratamento as imposi es de car ter disciplinar bem como sobre seus direitos e deveres Par grafo nico Ao preso analfabeto essas informa es ser o prestadas verbalmente Artigo 32 O preso ter sempre a oportunidade de apresentar pedidos ou formular queixas ao diretor do estabelecimento autoridade judici ria ou outra competente CAP TULO XI DO CONTATO COM O MUNDO EXTERIOR Artigo 33 O preso ser autorizado a comunicar se periodicamente sob vigil ncia com sua fam lia parentes amigos ou institui es id neas por correspond ncia ou por
131. tica do homem da pessoa e n o do psic logo Um c digo ser falho se fizer uma tica para o psic logo esquecendo se da tica do homem esta tica que far do psic logo um profissional engajado social e politicamente no mundo e n o um profissional a servi o exclusivo do indiv duo Por outro lado como Ci ncia dos Costumes a tica trata dos deveres sociais do homem e de suas obriga es entre si na comunidade Na realidade ningu m pode viver ao sabor de suas paix es e desejos moment neos de onipot ncia A satisfa o das aspira es morais faz parte integrante do conjunto dos desejos humanos pois nenhuma sociedade ou grupo podem viver fora de qualquer regra ou lei A vida uma cont nua determina o unia cont nua sele o e cria o n o apenas um deixar se viver Na realidade a conduta moral tem como base a disciplina a adapta o vida grupal e a autonomia da vontade O C digo portanto deve refletir este outro lado do agir humano reconhecendo ao mesmo tempo a import ncia do sentimento pessoal perante a norma a import ncia de uma f no ideal de homem e de vida permitindo um real encontro entre a norma e o homem o qual dignifica o seu comportamento ultrapassando a norma importante lembrar que o agir tico vai al m do pensar bem e honestamente coras uma resson ncia de um mundo individual e pessoal mas exige ao mesmo tempo que a consci ncia que uma s ntese alva em perp t
132. tortura ou tratos ou penas cru is desumanos ou degradantes N o poder o ser invocadas circunst ncias excepcionais tais como estado de guerra ou amea a de guerra instabilidade pol tica interna ou qualquer outra emerg ncia p blica como justificativa da tortura ou outros tratamentos ou penas cru is desumanos ou degradantes 122 Artigo 4 Todo Estado tomar conforme suas disposi es da presente Declara o medidas efetivas para impedir que sejam praticadas dentro de sua jurisdi o torturas ou outros tratamentos ou penas cru is desumanas ou degradantes Artigo 5 No treinamento da pol cia e outros funcion rios p blicos respons veis pelas pessoas privadas de sua liberdade ser assegurado que se tenha plenamente em conta a proibi o da tortura e de outros tratamentos ou penas cru is desumanos ou degradantes Esta proibi o ser inclu da nas normas ou instru es gerais que sejam publicadas na rela o com os deveres e fun es de qualquer encarregado da cust dia ou tratamento de tais pessoas Artigo 6 Todo Estado examinar periodicamente os m todos de interrogat rio e as disposi es para a cust dia e tratamento das pessoas privadas de sua liberdade em seu territ rio a fim de prevenir todo caso de tortura ou outros tratamentos ou penas cru is desumanos ou degradantes Artigo 7 Todos os Estados devem assegurar que todos os atos de tortura definidos no artigo 1 constituam delitos conforme a legisla
133. vantagens por paciente encaminhado ou recebido ou por servi os n o efetivamente prestados Art 88 Permitir a inclus o de nomes de profissionais que n o participaram do ato m dico para efeito de cobran a de honor rios Art 89 Deixar de se conduzir com modera o na fixa o de seus honor rios devendo considerar as limita es econ micas do paciente as circunst ncias do atendimento e a pr tica local Art 90 Deixar de ajustar previamente com o paciente o custo prov vel dos procedimentos propostos quando solicitado Art 91 Firmar qualquer contrato de assist ncia m dica que subordine os honor rios ao resultado do tratamento ou cura do paciente Art 92 Explorar o trabalho m dico como propriet rio s cio ou dirigente de empresas ou institui es prestadoras de servi os m dicos bem como auferir lucro sobre o trabalho de outro m dico isoladamente ou em equipe Art 93 Agenciar aliciar ou desviar por qualquer meio para cl nica particular ou institui es de qualquer natureza paciente que tenha atendido em virtude de sua fun o em institui es p blicas Art 94 Utilizar se de institui es p blicas para execu o de procedimentos m dicos em pacientes de sua cl nica privada como forma de obter vantagens pessoais Art 95 Cobrar honor rios de paciente assistido em institui o que se destina presta o de servi os p blicos ou receber remunera o de paciente como complem
134. 0 25 Por ser considerada entidade aut noma da OEA a Comiss o Interamericana atinge a todos os Estados Membros da OEA sejam ou n o partes na Conven o e independente de declara o expressa reconhecendo sua compet ncia 26 Ver em Gomes L F e Piovesan F O sistema Interamericano de Prote o dos Direitos Humanos e o Direito Brasileiro Editora Revista dos Tribunais 2000 SP 19 dos casos individuais de viola es dos direitos humanos Tem sua sede em Washington D C e composta por sete membros aut nomos e eleitos pela Assembl ia Geral da OEA para um mandato de quatro anos Segundo a Conven o Interamericana cabe a Comiss o Interamericana promover a observ ncia e a defesa dos direitos humanos sendo essas as suas atribui es e Estimular a consci ncia dos direitos humanos nos povos da Am rica e Atender s consultas e prestar assessoramento aos Estados Membros em quest es relacionadas aos direitos humanos e Proceder investiga o de den ncias referentes viola o de artigos desta Conven o e Fazer observa es in loco nos Estados com a anu ncia ou convite do Governo respectivo nos casos em que essa provid ncia se fizer necess ria e Solicitar aos Governos dos Estados Membros as informa es que se fizerem necess rias a esta investiga o e Encaminhar relat rios aos Estados Membros examinados e Recomendar aos Governos dos Estados Membros as medidas necess rias para solucionar os casos e
135. 1 Quando da utiliza o de dormit rios coletivos estes dever o ser ocupados por presos cuidadosamente selecionados e reconhecidos como aptos a serem alojados nessas condi es 8 2 O preso dispor de cama individual provida de roupas mantidas e mudadas correta e regularmente a fim de assegurar condi es b sicas de limpeza e conforto Artigo 9 Os locais destinados aos presos dever o satisfazer as exig ncias de higiene de acordo com o clima particularmente no que se refere superf cie m nima volume de ar calefa o e ventila o Artigo 10 O local onde os presos desenvolvam suas atividades dever apresentar janelas amplas dispostas de maneira a possibilitar circula o de ar fresco haja ou n o ventila o artificial para que o preso possa ler e trabalhar com luz natural Il Quando necess rio luz artificial suficiente para que o preso possa ler e trabalhar sem o preju zo de sua vis o 37 Artigo 10 do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Pol ticos 38 Idem p g 61 3 Idem p g 61 26 Ill Instala es sanit rias adequadas para que o preso possa satisfazer suas necessidades naturais de maneira higi nica e decente preservada a sua privacidade IV Instala es condizentes para que o preso possa tomar banho temperatura adequada ao clima e com a fregli ncia que exigem os princ pios b sicos de higiene 4 2 Assist ncia Material Segundo a Lei de
136. 1 do C digo Penal 190 SE O III Das Autoriza es de Sa da SUBSE O Da Permiss o de Sa da Art 120 Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi aberto e os presos provis rios poder o obter permiss o para sair do estabelecimento mediante escolta quando ocorrer um dos seguintes fatos falecimento ou doen a grave do c njuge companheira ascendente descendente ou irm o Il necessidade de tratamento m dico par grafo nico do artigo 14 Par grafo nico A permiss o de sa da ser concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso Art 121 A perman ncia do preso fora do estabelecimento ter a dura o necess ria finalidade da sa da SUBSE O II Da Sa da Tempor ria Art 122 Os condenados que cumprem pena em regime semi aberto poder o obter autoriza o para sa da tempor ria do estabelecimento sem vigil ncia direta nos seguintes casos visita fam lia Il frequ ncia a curso supletivo profissionalizante bem como de instru o do 2 grau ou superior na Comarca do Ju zo da Execu o HI participa o em atividades que concorram para o retorno ao conv vio social Art 123 A autoriza o ser concedida por ato motivado do Juiz da execu o ouvidos o Minist rio P blico e a administra o penitenci ria e depender da satisfa o dos seguintes requisitos comportamento adequado Il cumprimento m nimo de 1 6 u
137. A de garantir as pessoas que aleguem ter sofrido tortura o direito de apresentar queixa e Ade garantir a prote o do queixoso e das testemunhas e A de garantir s v timas de tortura o direito a repara o material e os meios necess rios a sua assist ncia e reabilita o f sica ou ps quica Entre os documentos legais mais importantes e completos referentes ao tema da tortura figura a Conven o Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura Esta Conven o al m de estender a caracteriza o da tortura aplica o de m todos que ainda que n o causem dor f sica ou ang stia ps quica visem a anula o da personalidade da v tima ou a diminui o da sua capacidade f sica ou mental acrescenta que nem a periculosidade do detido ou condenado nem a inseguran a do estabelecimento carcer rio podem justificar a tortura importante tamb m acrescentar que como delito definido pela legisla o internacional a tortura est sujeita a jurisdi o universal como se pode ver recentemente no caso do General Pinochet detido pelo governo ingl s em 1998 2 A Tortura e a Constitui o brasileira O Brasil convive com a pr tica da tortura desde a escravid o e muito lentamente come a a adaptar o funcionamento das institui es policiais e carcer rias s novas regras do jogo democr tico A partir da Constitui o de 1988 s o definidos os direitos individuais e coletivos fundamentais e s o incorporadas as novas disposi
138. ECOMPENSAS Artigo 55 Em cada estabelecimento prisional ser institu do um sistema de recompensas conforme os diferentes grupos de presos e os diferentes m todos de tratamento a fim de motivar a boa conduta desenvolver o sentido de responsabilidade promover o interesse e a coopera o dos presos CAP TULO XXI DO TRABALHO Artigo 56 Quanto ao trabalho o trabalho penitenci rio n o dever ter car ter aflitivo Il ao condenado ser garantido trabalho remunerado conforme sua aptid o e condi o pessoal respeitada a determina o m dica 211 ANEXO V Legisla o internacional de direitos humanos e a atua o dos profissionais de sa de 1 Declara o de T quio Associa o M dica Mundial 1975 A Declara o de T quio desde a sua ado o em 1975 um dos mais importantes documentos produzidos pela profiss o m dica sobre a quest o da tortura e outros tratamentos cru is desumanos ou degradantes Ela foi adotada pela 29 Assembl ia M dica Mundial realizada em T quio Jap o O texto o que se segue Declara o de T quio um privil gio do m dico praticar a Medicina a servi o da Humanidade preservar e restaurar a sa de f sica e mental sem distin o entre as pessoas confortar e aliviar o sofrimento de seus pacientes O m ximo respeito pela vida humana deve ser mantido mesmo sob amea as e os conhecimentos de qualquer esp cie n o podem ser utilizados contrariamente s leis da
139. Esta tradici n debe continuar durante la epidemia del SIDA Los pacientes con SIDA tienen derecho a una atenci n m dica adecuada con compasi n y respeto por su dignidad humana El m dico no tiene el deber moral de rehusar el tratamiento de un paciente cuya enfermedad est dentro del marco de su competencia por el solo hecho de que el paciente es seropositivo La tica m dica no permite una discriminaci n categ rica contra un paciente basada solamente en su condici n de seropositivo Una persona que tiene SIDA debe ser tratada adecuadamente y con compasi n El m dico que no puede prestar la atenci n y servicios que necesitan las personas con SIDA debe referirlos a los m dicos o instituciones que tengan los medios para proveer dichos servicios Hasta que estos ltimos puedan encargarse del tratamiento el m dico debe atender al paciente en la mejor manera posible 217 Se deben proteger los derechos e intereses de los que est n infectados con el virus del SIDA como tambi n los de los que no est n infectados El m dico que sabe que tiene una enfermedad infecciosa no debe participar en ninguna actividad que implique el riesgo de transmisi n de la enfermedad a otros En el contexto de una posible exposici n al SIDA la actividad en la que el m dico desee tomar parte ser el factor de control En el caso de atenci n m dica si existe riesgo de transmisi n de una enfermedad infecciosa del m dico al paciente la revelaci n de
140. Estados VI defesa da paz VII solu o pac fica dos conflitos VIII rep dio ao terrorismo e ao racismo IX coopera o entre os povos para o progresso da humanidade X concess o de asilo pol tico Par grafo nico A Rep blica Federativa do Brasil buscar a integra o econ mica pol tica social e cultural dos povos da Am rica Latina visando forma o de uma comunidade latino americana de na es 161 Titulo 2 Dos Direitos e Garantias Fundamentais Cap tulo 1 Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Art 5 Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos termos seguintes homens e mulheres s o iguais em direitos e obriga es nos termos desta Constitui o Il ningu m ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sen o em virtude de lei Ill ningu m ser submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante IV livre a manifesta o do pensamento sendo vedado o anonimato V assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo al m da indeniza o por dano material moral ou imagem VI inviol vel a liberdade de consci ncia e de cren a sendo assegurado o livre exerc cio dos cultos religiosos e garantida na forma da lei
141. Este dispositivo n o se aplica aos sistemas baseados na autodisciplina e nem deve ser obst culo para a atribui o de tarefas atividades ou responsabilidades de ordem social educativa ou desportiva Artigo 23 N o haver falta ou san o disciplinar sem expressa e anterior previs o legal ou regulamentar Par grafo nico As san es n o poder o colocar em perigo a integridade f sica e a dignidade pessoal do preso Artigo 24 S o proibidos como san es disciplinares os castigos corporais clausura em cela escura san es coletivas bem como toda puni o cruel desumana degradante e qualquer forma de tortura Artigo 25 N o ser o utilizados como instrumentos de puni o correntes algemas e camisas de for a Artigo 26 A norma regulamentar ditada por autoridade competente determinar em cada caso I a conduta que constitui infra o disciplinar II o car ter e a dura o das san es disciplinares III a autoridade que dever aplicar essas san es Artigo 27 Nenhum preso ser punido sem haver sido informado da infra o que lhe ser atribu da e sem que lhe seja assegurado o direito de defesa Artigo 28 As medidas coercitivas ser o aplicadas exclusivamente para o restabelecimento da normalidade e cessar o de imediato ap s atingida a sua finalidade 207 CAP TULO IX DOS MEIOS DE COER O Artigo 29 Os meios de coer o tais como algemas e camisas de for a s poder o
142. Execu o Penal LEP o Estado deve garantir ao preso entre outras a assist ncia material Assim Art 12 A assist ncia material ao preso e ao internado consistir no fornecimento de alimenta o vestu rio e instala es higi nicas Art 13 O estabelecimento dispor de instala es e servi os que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais al m de locais destinados venda de produtos e objetos permitidos e n o fornecidos pela Administra o Alimenta o Com rela o alimenta o a RMB estabelece que Artigo 13 A administra o do estabelecimento prisional fornecer gua pot vel e alimenta o aos presos Par grafo nico A alimenta o ser preparada de acordo com as normas de higiene e de dieta controlada por nutricionista devendo apresentar valor nutritivo suficiente para a manuten o da sa de e do vigor f sico do preso J a RPI lembra que apesar das regras determinarem que o sistema prisional garanta a satisfa o de todas as necessidades b sicas dos reclusos as administra es costumam autorizar que certos bens sejam trazidos pelos familiares ou adquiridos pelos pr prios reclusos Se por um lado isso torna a vida de alguns internos mais suport vel tamb m favorece o estabelecimento de rela es fundadas na manipula o das diferentes possibilidades de acesso a esses bens Nesse sentido a RPI recomenda administra o aten o a esse tipo de expediente e cuidado com
143. F e experi ncias de associa es de familiares de presos dever o ser divulgadas ampliadas e adaptadas s realidades de cada regi o e os projetos de preven o em pres dios aprovados pelo Minist rio da Sa de dever o invariavelmente desde a sua elabora o contar com a participa o das secretarias de sa de prever articula o com os servi os citados acima e com outras institui es da sociedade civil A base para o sucesso dessas articula es ser a participa o ativa dos quadros das institui es penais nos conselhos de sa de Outro importante evento realizado em S o Paulo no m s de maio de 2001 foi a Arena de Redu o de Danos Seu objetivo foi avaliar o impacto das a es de redu o de danos implantadas pelo Minist rio da Sa de desde 1994 e discutir o futuro destas estrat gias fortalecendo as como uma pol tica de Sa de P blica Como resultado deste encontro foi elaborado um documento final denominado Carta de S o Paulo por uma pol tica de sa de para o usu rio de drogas que entre outras coisas reafirmou a import ncia da amplia o desta estrat gia para as unidades prisionais Quanto ao tema da triagem sorol gica para HIV dos presos a RPI recomenda a complexidade do problema requer que se preste especial aten o forma o do pessoal de sa de e ao estudo atento dos seus c digos de tica Em particular devem adotar se princ pios claros no que respeita a quest es
144. F pg 160 Idem pg 161 11 lamentam os autores acima citados nossa Carta n o define prazo para que o Congresso aprecie os tratados assinados ou para que o Presidente da Rep blica os ratifique 1 As Na es Unidas e a prote o global dos direitos humanos Neste ltimo s culo foi intensa a produ o de instrumentos e mecanismos internacionais de promo o e prote o dos direitos humanos Ao todo somente pela ONU foram adotadas mais de sessenta declara es ou conven es definindo os direitos essenciais atribu veis a todos os seres humanos instrumentos de alcance geral e tratando de viola es espec ficas grupos vulner veis instrumentos de alcance espec fico Entre os primeiros destacam se a Declara o Internacional de Direitos Humanos e os Pactos Internacionais de Direitos Civis e Pol ticos e de Direitos Econ micos Sociais e Culturais Quanto aos segundos os mais importantes referem se ao tema da discrimina o racial e contra a mulher a preven o e repress o aos crimes de genoc dio da tortura e execu es ilegais e arbitr rias prote o de todas as pessoas contra desaparecimentos for ados e aos direitos da crian a Neste manual apesar da ineg vel import ncia dos demais instrumentos de alcance espec fico trataremos apenas dos que se referirem ao problema da tortura e do tratamento de presos ou detidos 1 1 A cria o da ONU e a Declara o Universal dos Direitos Humanos Em 24
145. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE DIREITOS HUMANOS E SISTEMA PENITENCI RIO SUBSECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS SUPERINTEND NCIA DE SA DE CONSELHO DA COMUNIDADE DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO SA DE E DIREITOS HUMANOS NAS PRIS ES RIO DE JANEIRO NOVEMBRO DE 2001 GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Governador Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira SECRETARIA DE ESTADO DE DIREITOS HUMANOS E SISTEMA PENITENCI RIO Jo o Luiz Duboc Pinaud SUBSECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS Joel Rufino SUPERINTEND NCIA DE SA DE Edison Jos Biondi CONSELHO DA COMUNIDADE DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO Marcelo Freixo Organiza o Tania Kolker Revis o e editora o copias com 21 2294 1186 Produ o distribui o e informa es Secretaria de Direitos Humanos e Sistema Penitenci rio R Bar o de Itambi n 60 9 andar Botafogo CEP 22 231 00 Rio de Janeiro Brasil Publica o financiada pelo Departamento Penitenci rio Nacional Minist rio da Justi a com os recursos do Programa de Capacita o e Aperfei oamento Profissional dos Funcion rios do DESIPE Conv nio N 068 01 Tiragem 1500 exemplares permitida a reprodu o parcial desde que citada a fonte NDICE n Apresenta o aperus naa e a aaa OMS Eos re A a Pa 04 Aos MESITOS asse ensaia PA ES ERAS E a SE EO O UESAC 06 Introdu o esa cio notiefidala dos TORRE TRGR OE do Gana DESA nda a antas adota sda aqua Sedes 08 Ca
146. III Da Dire o e do Pessoal dos Estabelecimentos Penais Art 75 O ocupante do cargo de diretor de estabelecimento dever satisfazer os seguintes requisitos ser portador de diploma de n vel superior de Direito ou Psicologia ou Ci ncias Sociais ou Pedagogia ou Servi os Sociais Il possuir experi ncia administrativa na rea III ter idoneidade moral e reconhecida aptid o para o desempenho da fun o Par grafo nico O diretor dever residir no estabelecimento ou nas proximidades e dedicar tempo integral sua fun o Art 76 O Quadro do Pessoal Penitenci rio ser organizado em diferentes categorias funcionais segundo as necessidades do servi o com especifica o de atribui es relativas s fun es de dire o chefia e assessoramento do estabelecimento e s demais fun es Art 77 A escolha do pessoal administrativo especializado de instru o t cnica e de vigil ncia atender a voca o prepara o profissional e antecedentes pessoais do candidato 1 O ingresso do pessoal penitenci rio bem como a progress o ou a ascens o funcional depender o de cursos espec ficos de forma o procedendo se reciclagem peri dica dos servidores em exerc cio 8 2 No estabelecimento para mulheres somente se permitir o trabalho de pessoal do sexo feminino salvo quando se tratar de pessoal t cnico especializado CAP TULO VII Do Patronato Art 78 O Patronato p blico ou part
147. Lei CAP TULO II Da Cessa o da Periculosidade Art 175 A cessa o da periculosidade ser averiguada no fim do prazo m nimo de dura o da medida de seguran a pelo exame das condi es pessoais do agente observando se o seguinte a autoridade administrativa at 1 um m s antes de expirar o prazo de dura o m nima da medida remeter ao Juiz minucioso relat rio que o habilite a resolver sobre a revoga o ou perman ncia da medida II o relat rio ser instru do com o laudo psiqui trico Il juntado aos autos o relat rio ou realizadas as dilig ncias ser o ouvidos sucessivamente o Minist rio P blico e o curador ou defensor no prazo de 3 tr s dias para cada um IV o Juiz nomear curador ou defensor para o agente que n o o tiver V o Juiz de of cio ou a requerimento de qualquer das partes poder determinar novas dilig ncias ainda que expirado o prazo de dura o m nima da medida de seguran a VI ouvidas as partes ou realizadas as dilig ncias a que se refere o inciso anterior o Juiz proferir a sua decis o no prazo de 5 cinco dias Art 176 Em qualquer tempo ainda no decorrer do prazo m nimo de dura o da medida de seguran a poder o Juiz da execu o diante de requerimento fundamentado do Minist rio P blico ou do interessado seu procurador ou defensor ordenar o exame para que se verifique a cessa o da periculosidade procedendo se nos termos do artigo anteri
148. Nesse instrumento como nos demais caracterizam esta pr tica pelo menos tr s elementos essenciais e A inten o de causar dores e sofrimentos f sicos ou mentais e Oobjetivo de obter informa o ou confiss o castigar ou intimidar e A participa o de agente do Estado seja ativa e diretamente seja por omiss o ou ainda por sua autoriza o coniv ncia e instiga o de terceiros Por outro lado al m de determinar que em nenhum caso se poder invocar qualquer circunst ncia excepcional como a instabilidade pol tica ou a guerra para justificar a pr tica da tortura a legisla o internacional de direitos humanos trata com clareza da responsabilidade dos Estados quanto a preven o e a puni o de tais atos Quais sejam e A de tomar medidas legislativas administrativas e judiciais para impedir e punir a pr tica de tortura e A de assegurar que os atos de tortura sejam considerados crimes pela legisla o penal dos Estados Partes e A de assegurar que o ensino e a informa o sobre a proibi o da tortura sejam incorporados ao treinamento do pessoal respons vel pela aplica o da lei e pela cust dia ou assist ncia dos presos e A de manter sob fiscaliza o as normas instru es e m todos de interrogat rio dos acusados bem como as disposi es sobre a cust dia ou tratamento das pessoas presas ou detidas e A de proceder investiga es imparciais toda vez que houver ind cios da pr tica de tortura e
149. Vida nas Pris es e Necessidades B sicas Balizando se pelo princ pio segundo o qual Todos os homens privados da sua liberdade devem ser tratados com humanidade e com respeito da dignidade inerente pessoa humana a RPI orienta que as condi es de vida em um estabelecimento prisional constituem um dos principais fatores estruturantes do sentido de auto estima e dignidade de um recluso Ao contr rio a ocorr ncia de deficientes condi es f sicas de reclus o al m de significar uma viola o do direito dignidade do recluso pode traduzir se em castigo cruel e degradante e constituir s rio perigo para a sua sa de ou mesmo para a sua vida violando deste modo o seu direito a n o ser submetido a tortura nem a pena ou tratamento cruel desumano ou degradante Al m disso acrescenta a RPI sendo o estabelecimento prisional o seu local de trabalho o pessoal tem igualmente o direito de esperar que lhe sejam proporcionadas boas condi es para o desempenho de suas tarefas Assim a RPI demonstra que do interesse de todos melhorar as condi es de vida nas pris es 4 1 Alojamento Com rela o s condi es de alojamento as Regras M nimas para o Tratamento dos Presos no Brasil RMB de forma muito semelhante ao disposto nas Regras M nimas para o Tratamento do Preso da ONU RM estabelecem que Artigo 8 Salvo raz es especiais os presos dever o ser alojados individualmente
150. a de Especialmente aos M dicos na Prote o de Presos ou Detidos Contra a Tortura e Outros Tratos ou Penas Cru is Desumanas ou Degradantes Segundo este documento que foi adotado pelo Conselho Federal de Medicina de nosso pa s atrav s da RESOLU O n 1 097 83 A Assembl ia Geral das Na es Unidas Recordando sua resolu o 31 85 de 13 de dezembro de 1976 na qual convidou a Organiza o Mundial de Sa de a que preparasse um projeto de c digo de tica m dica a respeito da prote o das pessoas submetidas a qualquer forma de deten o ou pris o contra a tortura e outros tratamentos ou penas cru is desumanos ou degradantes Alarmada com o fato de que n o raro que membros da profiss o m dica ou outro pessoal de sa de se dediquem a atividades que resultem dif ceis de conciliar com a tica m dica Recordando com reconhecimento a Declara o de T quio da Associa o M dica Mundial que continha as normas diretivas para m dicos com respeito tortura e a outros tratamentos cru is desumanos ou degradantes ou castigos impostos a pessoas detidas ou presas aprovadas pela 29 Assembl ia M dica Mundial celebrada em T quio em outubro de 1975 Observando que em conformidade com a Declara o de T quio os Estados as associa es profissionais e outros rg os segundo corresponda devem tomar medidas contra toda a inten o de submeter ao pessoal de sa de ou a seus familiares a amea as ou repres lias co
151. a e devem informar imediatamente o diretor do estabelecimento penitenci rio quanto ao incidente Os membros do pessoal penitenci rio devem receber se necess rio um treinamento f sico especial que lhes permita dominar os reclusos violentos Salvo em circunst ncias especiais os agentes que desempenhem servi os que os ponham em contacto direto com os reclusos n o devem estar armados Ali s n o dever ser confiada uma arma a um membro do pessoal sem que ele tenha sido treinado para o seu uso 34 A este respeito a RMB manter quase as mesmas disposi es que a RM com duas exce es a primeira refere se ao problema do uso da for a n o mencionado pela RMB e a outra referente ao papel dos m dicos Para a RM os m dicos t m autoridade para por fim a um castigo o que est estabelecido na Regra 32 nas seguintes condi es O m dico deve visitar diariamente os reclusos submetidos a tais san es e deve apresentar relat rio ao diretor se considerar necess rio p r fim ou modificar a san o por raz es de sa de f sica ou mental tamb m importante destacar que tal qual a RM a RMB estabelece paralelamente s san es um esquema de recompensas para os internos que evidenciarem bom comportamento Assim de acordo com o Artigo 55 da RMB Em cada estabelecimento prisional ser institu do um sistema de recompensas conforme os diferentes grupos de presos e os diferentes m todos de tratamento a fim de motivar a boa
152. a e ter por objetivo a forma o profissional do condenado Par grafo nico Nessa hip tese incumbir entidade gerenciadora promover e supervisionar a produ o com crit rios e m todos empresariais encarregar se de sua comercializa o bem como suportar despesas inclusive pagamento de remunera o adequada Art 35 Os rg os da Administra o Direta ou Indireta da Uni o Estados Territ rios Distrito Federal e dos Munic pios adquirir o com dispensa de concorr ncia p blica os bens ou produtos do trabalho prisional sempre que n o for poss vel ou recomend vel realizar se a venda a particulares Par grafo nico Todas as import ncias arrecadadas com as vendas reverter o em favor da funda o ou empresa p blica a que alude o artigo anterior ou na sua falta do estabelecimento penal SE O IlI Do Trabalho Externo Art 36 O trabalho externo ser admiss vel para os presos em regime fechado somente em servi o ou obras p blicas realizadas por rg os da Administra o Direta ou Indireta ou entidades privadas desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina 8 1 O limite m ximo do n mero de presos ser de 10 dez por cento do total de empregados na obra 8 2 Caber ao rg o da administra o entidade ou empresa empreiteira a remunera o desse trabalho 83 A presta o de trabalho entidade privada depende do consentimento expresso do preso Art
153. a a parte restante para constitui o do pec lio em Caderneta de Poupan a que ser entregue ao condenado quando posto em liberdade Art 30 As tarefas executadas como presta o de servi o comunidade n o ser o remuneradas SE O II Do Trabalho Interno Art 31 O condenado pena privativa de liberdade est obrigado ao trabalho na medida de suas aptid es e capacidade Par grafo nico Para o preso provis rio o trabalho n o obrigat rio e s poder ser executado no interior do estabelecimento Art 32 Na atribui o do trabalho dever o ser levadas em conta a habilita o a condi o pessoal e as necessidades futuras do preso bem como as oportunidades oferecidas pelo mercado 8 1 Dever ser limitado tanto quanto poss vel o artesanato sem express o econ mica salvo nas regi es de turismo 8 2 Os maiores de 60 sessenta anos poder o solicitar ocupa o adequada sua idade 174 8 3 Os doentes ou deficientes f sicos somente exercer o atividades apropriadas ao seu estado Art 33 A jornada normal de trabalho n o ser inferior a 6 seis nem superior a 8 oito horas com descanso nos domingos e feriados Par grafo nico Poder ser atribu do hor rio especial de trabalho aos presos designados para os servi os de conserva o e manuten o do estabelecimento penal Art 34 O trabalho poder ser gerenciado por funda o ou empresa p blica com autonomia administrativ
154. a assist ncia educacional a RMB acrescenta que Art 40 Cursos de alfabetiza o ser o obrigat rios e compuls rios para os analfabetos Art 42 Dever ser permitido ao preso participar de curso por correspond ncia r dio ou televis o sem preju zo da disciplina e da seguran a do estabelecimento 4 3 d Assist ncia Social Segundo a LEP Art 22 A assist ncia social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepar los para o retorno liberdade Art 23 Incumbe ao servi o de assist ncia social l conhecer os resultados dos diagn sticos ou exames Il relatar por escrito ao Diretor do estabelecimento os problemas e as dificuldades enfrentadas pelo assistido IIl acompanhar o resultado das permiss es de sa das e das sa das tempor rias IV promover no estabelecimento pelos meios dispon veis a recrea o V promover a orienta o do assistido na fase final do cumprimento da pena e do liberando de modo a facilitar o seu retorno liberdade VI providenciar a obten o de documentos dos benef cios da Previd ncia Social e do seguro por acidente no trabalho VII orientar e amparar quando necess rio a fam lia do preso do internado e da v tima 4 3 e Assist ncia Religiosa Segundo a LEP Art 24 A assist ncia religiosa com liberdade de culto ser prestada aos presos e aos internados permitindo se lhes a participa o nos servi os organizados no estabelecime
155. a de multa ainda que o penalizado compare a para tomar conhecimento da decis o ser publicada nos termos do Art 29 deste C digo se n o for devidamente quitada no prazo de 30 trinta dias sem preju zo da cobran a judicial Par grafo Segundo Em caso de cassa o do exerc cio profissional al m dos editais e das comunica es feitas s autoridades competentes interessadas no assunto proceder se a apreens o da Carteira e C dula de Identidade Profissional do infrator Art 34 A pena de multa variar entre o m nimo correspondente ao valor de uma anuidade e o m ximo do seu d cuplo Art 35 As d vidas na observ ncia deste C digo e os casos omissos ser o resolvidos pelos Conselhos Regionais de Servi o Social ad referendum do Conselho Federal de Servi o Social a quem cabe firmar jurisprud ncia Art 36 O presente C digo entrar em vigor na data de sua publica o no Di rio Oficial da Uni o revogando se as disposi es em contr rio Bras lia 13 de mar o de 1993 MARLISE VINAGRE SILVA Presidente do CFESS Publicado no Di rio Oficial da Uni o N 60 de 30 03 93 Se o p ginas 4004 a 4007 e alterado pela Resolu o CFESS n 290 publicada no Di rio Oficial da Uni o de 11 02 94 248
156. a escrita e regulado pelo regime do Direito Internacional A primeira etapa para a forma o de um tratado se inicia na negocia o de seus termos forma e conte do e se conclui pela sua assinatura no mbito do Poder Executivo Nesta fase o Tratado ainda provis rio e n o dotado de poder jur dico vinculante A etapa seguinte se d na inst ncia Legislativa onde o documento ser submetido a aprecia o e aprova o S ent o se aprovado dever retornar ao Executivo para a assinatura definitiva ou ratifica o quando ent o o tratado j come a a valer e a produzir efeitos a n vel internacional Por ltimo o instrumento de ratifica o deve ser depositado no rg o que assumir a cust dia do instrumento por exemplo a Organiza o das Na es Unidas ONU ou a Organiza o dos Estados Americanos OEA Uma vez ratificado um tratado partid rios da corrente Monista do Direito Internacional entendem que a incorpora o de suas disposi es legisla o nacional autom tica n o sendo necess rio nenhum ato normativo interno para que as disposi es do tratado passem a vigorar localmente J a corrente Dualista considerando o Direito Internacional e o Direito Interno como ordens separadas e distintas advoga a necessidade de ato normativo interno posterior Em nosso pa s em face lacuna constitucional adotada a concep o dualista para a qual h duas ordens jur dicas diversas Isso implica em que pa
157. a lei e do C digo Os funcion rios respons veis pela aplica o da lei que tiverem motivos para acreditar que houve ou que est para haver uma viola o deste C digo devem comunicar o fato aos seus superiores e se necess rio a outras autoridades competentes ou rg os com poderes de revis o e repara o Coment rio a Este C digo ser observado sempre que tenha sido incorporado legisla o nacional ou sua pr tica Se a legisla o ou a pr tica contiverem disposi es mais limitativas do que as do C digo devem observar se essas disposi es mais limitativas b O presente artigo procura preservar o equil brio entre a necessidade de disciplina interna do organismo do qual em larga escala depende a seguran a p blica por um lado e a necessidade de por outro lado cuidar das viola es dos direitos humanos b sicos Os funcion rios respons veis pela aplica o devem informar as viola es no mbito da via hier rquica e tomar medidas legais ativas fora da via hier rquica somente quando n o houver outros meios dispon veis ou eficazes Subentende se que os funcion rios respons veis pela aplica o da lei n o devem sofrer san es administrativas ou de outra natureza pelo fato de terem comunicado que houve ou que est prestes a haver uma viola o deste C digo c O termo autoridades competentes ou organismos investidos com poderes de revis o e repara o refere se a qualquer autoridade ou organ
158. a para uso no Pa s sem a devida autoriza o dos rg os competentes e sem consentimento do paciente ou de seu respons vel legal devidamente informados da situa o e das poss veis consegli ncias Artigo 128 Realizar pesquisa m dica em volunt rios sadios ou n o que tenham direta ou indiretamente depend ncia ou subordina o relativamente ao pesquisador Artigo 129 Executar ou participar de pesquisa m dica em que haja necessidade de suspender ou deixar de usar terap utica consagrada e com isso prejudicar o paciente A esse respeito o C digo de tica dos Profissionais de Enfermagem disp e que seu dever Artigo 35 Solicitar consentimento do cliente ou de seu representante legal de prefer ncia por escrito para realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino em Enfermagem mediante apresenta o da informa o completa dos objetivos riscos e benef cios da garantia do anonimato e sigilo do respeito privacidade e intimidade e a sua liberdade de participar ou declinar de sua participa o no momento que desejar proibido Artigo 53 Realizar ou participar de pesquisa ou atividade de ensino em que direito inalien vel do homem seja desrespeitado ou acarrete perigo de vida ou dano sua sa de Par grafo nico A participa o do Profissional de Enfermagem nas pesquisas experimentais deve ser precedida de consentimento por escrito do cliente ou do seu representante legal
159. a que um m dico com conhecimentos em psiquiatria deve fazer parte do servi o m dico das pris es O desespero face ao futuro a perspectiva de cumprir uma longa pena a perda da privacidade da autonomia e da capacidade de autodetermina o consequente pena privativa de liberdade a incerteza quanto a manuten o dos v nculos com familiares e amigos a viol ncia sexual entre os internos ou ocorr ncias de maus tratos e tortura entre outras s o causas frequentes de transtornos psiqui tricos e at de tentativas de suic dio O exame sistem tico dos reclusos em seu ingresso tem um papel fundamental na detec o precoce dos quadros psiqui tricos e da preven o de suic dios Entre os quadros psiqui tricos mais frequentes verificamos a Transtornos neur ticos de ansiedade ou mistos de ansiedade e depress o b Transtornos n o org nicos de sono c Transtornos do humor como epis dios depressivos ou transtornos depressivos recorrentes d Rea o aguda a estresse transtorno de estresse p s traum tico ou transtornos de ajustamento com rea o depressiva breve ou prolongada e Transtornos psic ticos agudos e transit rios predominantemente delirantes f Transtornos de personalidade e de comportamento decorrentes de les o p s concussional 9 Transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de subst ncias psicoativas predominantemente canabin ides e coca na h Automutila o e risco de suic dio
160. a se o das mulheres deve ser colocada sob a dire o de um funcion rio do sexo feminino respons vel que ter sua guarda todas as chaves dessa se o 2 Nenhum funcion rio do sexo masculino pode entrar na parte do estabelecimento destinada s mulheres sem ser acompanhado por um funcion rio do sexo feminino 3 A vigil ncia das reclusas deve ser assegurada exclusivamente por funcion rios do sexo feminino N o obstante isso n o impede que funcion rios do sexo masculino especialmente m dicos e professores desempenhem as suas fun es profissionais em estabelecimentos ou se es do estabelecimento destinados a mulheres 135 Uso da for a Regra 54 1 Os funcion rios dos estabelecimentos penitenci rios n o devem usar nas suas rela es com os reclusos de for a exceto em leg tima defesa ou em casos de tentativa de fuga ou de resist ncia ativa ou passiva a uma ordem baseada na lei ou nos regulamentos Os funcion rios que tenham de recorrer for a n o devem usar sen o a estritamente necess ria e devem informar imediatamente o diretor do estabelecimento penitenci rio quanto ao incidente 2 Os membros do pessoal penitenci rio devem receber se necess rio um treinamento f sico especial que lhes permita dominar os reclusos violentos 3 Salvo em circunst ncias especiais os agentes que desempenhem servi os que os ponham em contacto direto com os reclusos n o devem estar armados Ali s n o dever ser co
161. a social p s penitenci ria de natureza psiqui trica seja assegurada 141 Pessoas detidas ou em pris o preventiva Regra 84 1 Para efeito das disposi es seguintes denominado preso preventivo toda pessoa detida ou presa em virtude de lhe ser imputada a pr tica de uma infra o penal detida sob cust dia da pol cia ou em estabelecimento penitenci rio mas que ainda n o tenha sido julgada e condenada 2 Os presos preventivos presumem se inocentes e como tal devem ser tratados 3 Sem preju zo das disposi es legais sobre a prote o da liberdade individual ou que prescrevem os tr mites a ser observados em rela o a presos preventivos estes reclusos devem beneficiar se de um regime especial cujos elementos essenciais s o os seguintes Regra 85 1 Os presos preventivos ser o mantidos separados dos presos condenados 2 Os presos preventivos jovens devem ser mantidos separados dos adultos e ser em princ pio detidos em estabelecimentos penitenci rios separados Regra 86 Os presos preventivos dever o dormir em celas individuais sob reserva de diferente costume local relativo ao clima Regra 87 Dentro dos limites compat veis com a boa ordem do estabelecimento os presos preventivos podem se assim o desejarem mandar vir alimenta o do exterior a expensas pr prias atrav s da administra o da sua fam lia ou amigos Caso contr rio a administra o deve fornecer lhes a alimenta o Regra 88
162. ade de tipos de armas e muni es que permitam o uso diferenciado da for a e das armas de fogo Tais provid ncias dever o incluir o aperfei oamento de armas incapacitantes n o letais para uso nas situa es adequadas com o prop sito de limitar cada vez mais a aplica o de meios capazes de causar morte ou ferimentos s pessoas Com id ntica finalidade dever o equipar os encarregados da aplica o da lei com equipamentos de leg tima defesa como escudos capacetes coletes prova de bala e ve culos prova de bala a fim de se reduzir a necessidade de emprego de armas de qualquer esp cie 3 O aperfei oamento e a distribui o de armas incapacitantes n o letais devem ser avaliados com cuidado visando minimizar o perigo para as pessoas n o envolvidas devendo o uso de tais armas ser cuidadosamente controlado 4 No cumprimento das suas fun es os respons veis pela aplica o da lei devem na medida do poss vel aplicar meios n o violentos antes de recorrer ao uso da for a e das armas de fogo O recurso s mesmas s aceit vel quando os outros meios se revelarem ineficazes ou incapazes de produzirem o resultado pretendido d Sempre que o uso leg timo da for a e das armas de fogo for inevit vel os respons veis pela aplica o da lei dever o 157 a exercer modera o no uso de tais recursos e agir na propor o da gravidade da infra o e do objetivo leg timo a ser alcan ado b minimizar danos e fe
163. ado Parte no presente Pacto pode em virtude do presente artigo declarar a todo o momento que reconhece a compet ncia do Comit para receber e apreciar comunica es nas quais um Estado Parte pretende que um outro Estado Parte n o cumpre as suas obriga es resultantes do presente Pacto As comunica es apresentadas em virtude do presente artigo n o podem ser recebidas e examinadas a menos que emanem de um Estado Parte que fez uma declara o reconhecendo no que lhe diz respeito a compet ncia do Comit O Comit n o receber nenhuma comunica o que interesse a um Estado Parte que fez uma tal declara o O processo abaixo indicado aplica se em rela o s comunica es recebidas em conformidade com o presente artigo 2 a Se um Estado Parte no presente Pacto julgar que um outro Estado igualmente Parte neste Pacto n o aplica as respectivas disposi es pode chamar por comunica o escrita a aten o desse Estado sobre a quest o Num prazo de tr s meses a contar da recep o da comunica o o Estado destinat rio apresentar ao Estado que lhe dirigiu a comunica o explica es ou quaisquer outras declara es escritas elucidando a quest o que dever o incluir na medida do poss vel e do til indica es sobre as regras de processo e sobre os meios de recurso quer os j utilizados quer os que est o em inst ncia quer os que permanecem abertos b Se num prazo de seis meses a contar da data de recep
164. al da pena e do livramento condicional f a interna o a desinterna o e o restabelecimento da situa o anterior Ill interpor recursos de decis es proferidas pela autoridade judici ria durante a execu o Par grafo nico O rg o do Minist rio P blico visitar mensalmente os estabelecimentos penais registrando a sua presen a em livro pr prio 182 CAP TULO V Do Conselho Penitenci rio Art 69 O Conselho Penitenci rio rg o consultivo e fiscalizador da execu o da pena 8 1 O Conselho ser integrado por membros nomeados pelo Governador do Estado do Distrito Federal e dos Territ rios dentre professores e profissionais da rea do Direito Penal Processual Penal Penitenci rio e ci ncias correlatas bem como por representantes da comunidade A legisla o federal e estadual regular o seu funcionamento 8 2 O mandato dos membros do Conselho Penitenci rio ter a dura o de 4 quatro anos Art 70 Incumbe ao Conselho Penitenci rio emitir parecer sobre livramento condicional indulto e comuta o de pena II inspecionar os estabelecimentos e servi os penais III apresentar no 1 primeiro trimestre de cada ano ao Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria relat rio dos trabalhos efetuados no exerc cio anterior IV supervisionar os patronatos bem como a assist ncia aos egressos CAP TULO VI Dos Departamentos Penitenci rios SE O I Do Dep
165. alho realizado em turnos ininterruptos de revezamento salvo negocia o coletiva XV repouso semanal remunerado preferencialmente aos domingos XVI remunera o do servi o extraordin rio superior no m nimo em cinquenta por cento do normal XVII gozo de f rias anuais remuneradas com pelo menos um ter o a mais do que o sal rio normal XVIII licen a gestante sem preju zo do emprego e do sal rio com a dura o de cento e vinte dias 1 EC 20 98 9 XIX licen a paternidade nos termos fixados em lei XX prote o do mercado de trabalho da mulher mediante incentivos espec ficos nos termos da lei XXI aviso pr vio proporcional ao tempo de servi o sendo no m nimo de trinta dias nos termos da lei XXII redu o dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de sa de higiene e seguran a XXIII adicional de remunera o para as atividades penosas insalubres ou perigosas na forma da lei XXIV aposentadoria XXV assist ncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at seis anos de idade em creches e pr escolas XXVI reconhecimento das conven es e acordos coletivos de trabalho XXVII prote o em face da automa o na forma da lei XXVIII seguro contra acidentes de trabalho a cargo do empregador sem excluir a indeniza o a que este est obrigado quando incorrer em dolo ou culpa XXIX a o quanto a cr ditos resul
166. amb m cuidados m dicos s v timas de viola o da lei ou de acidentes que dela decorram Artigo 7 Os funcion rios respons veis pela aplica o da lei n o devem cometer qualquer ato de corrup o Tamb m devem se opor rigorosamente e combater todos estes atos Coment rio a Qualquer ato de corrup o tal como qualquer outro abuso de autoridade incompat vel com a profiss o dos funcion rios respons veis pela aplica o da lei A lei deve ser aplicada com rigor a qualquer destes funcion rios que cometa um ato de corrup o Os Governos n o podem esperar que os cidad os respeitem a lei se estas tamb m n o forem aplicadas contra os pr prios agentes do Estado e dentro de seus pr prios organismos b Embora a defini o de corrup o deva estar sujeita legisla o nacional deve entender se como incluindo tanto a execu o ou a omiss o de um ato praticada 153 pelo respons vel no desempenho ou em rela o a qualquer dever em contrapartida de ofertas promessas ou vantagens pedidas ou aceitas ou com aceita o il cita destes uma vez a a o cometida ou omitida c express o ato de corrup o anteriormente referida deveria ser entendida no sentido de abranger tentativas de corrup o Artigo 8 Os funcion rios respons veis pela aplica o da lei devem respeitar a lei e este C digo Devem tamb m na medida de suas possibilidades evitar e opor se rigorosamente a quaisquer viola es d
167. anos ou Degradantes adotada pela Assembl ia Geral na sua Resolu o n 3 452 XXX de 9 de dezembro de 1975 Consciente de que a natureza das fun es de aplica o da lei para defesa da ordem p blica e a forma como essas fun es s o exercidas t m uma incid ncia direta sobre a qualidade de vida dos indiv duos e da sociedade em seu conjunto Consciente das importantes tarefas que os funcion rios respons veis pela aplica o da lei levam a cabo com dilig ncia e dignidade em conformidade com os princ pios dos direitos do homem Consciente no entanto das possibilidades de abuso que o exerc cio destas tarefas proporciona Reconhecendo que a elabora o de um C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei apenas uma das v rias medidas importantes para garantir a prote o de todos os direitos e interesses dos cidad os servidos pelos referidos funcion rios Consciente de que existem outros importantes princ pios e condi es pr vias ao desempenho humanit rio das fun es de aplica o d lei principalmente a que como qualquer rg o do sistema de justi a penal todos os rg os de aplica o da lei devem ser representativos da comunidade no seu conjunto responder s suas necessidades e ser respons veis perante ela b que o respeito efetivo de normas ticas pelos funcion rios respons veis pela aplica o da lei depende da exist ncia de um sistema jur dico bem conce
168. ante do CRP DAS RELA ES COM OUTROS PROFISSIONAIS OU PSIC LOGOS Art 07 O Psic logo ter para com seus colegas respeito considera o e solidariedade que fortale am o bom conceito da categoria Art 08 O Psic logo quando solicitado por outro dever colaborar com este salvo impossibilidade decorrente de motivo relevante Art 09 O Psic logo em fun o do esp rito de solidariedade n o ser conivente com erros faltas ticas crimes ou contraven es penais praticadas por outros na presta o de servi os profissionais Art 10 A critica a outro Psic logo ser sempre objetiva construtiva comprov vel e de inteira responsabilidade de seu autor Art 11 O Psic logo n o dever intervir na presta o de servi os psicol gicos que estejam sendo efetuados por outro profissional salvo nas seguintes situa es 236 a pedido desse profissional b Em caso de urg ncia quando dar imediata ci ncia ao profissional c Quando informado por qualquer uma das partes da interrup o volunt ria e definitiva do atendimento d Quando se tratar de trabalho multiprofissional e a interven o fizer parte da metodologia adotada Art 12 O Psic logo procurar no relacionamento com outros profissionais a Trabalhar dentro dos limites das atividades que lhe s o reservadas pela legisla o b Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especializa o profissional encaminhando os s
169. antemente N o se pode excluir a possibilidade de experi ncias e da ado o de novas pr ticas desde que estas se ajustem aos princ pios e objetivos que informaram a ado o das regras De acordo com este princ pio pode a administra o penitenci ria central autorizar exce es s regras Regra 4 1 A primeira parte das regras trata das mat rias relativas administra o geral dos estabelecimentos penitenci rios e aplic vel a todas as categorias de reclusos dos foros criminal e civil em regime de pris o preventiva ou j condenados incluindo os que estejam detidos por aplica o de medidas de seguran a ou que sejam objeto de medidas de reeduca o ordenadas por um juiz 2 A segunda parte inclui as regras especificamente aplic veis s categorias de reclusos de cada se o Contudo as regras da se o A aplic veis aos reclusos condenados ser o tamb m aplicadas s categorias de reclusos que se referem as se es B C e D desde que n o sejam contradit rias com as regras espec ficas destas se es e na condi o de constitu rem uma melhoria de condi es para estes reclusos Regra 5 1 Estas regras n o t m como objetivo enquadrar a organiza o dos estabelecimentos para jovens delinquentes estabelecimentos Borstal institui es de reeduca o etc Contudo e na generalidade deve considerar se que a primeira parte destas regras m nimas tamb m se aplica a estes estabelecimentos 126 2
170. aproveita la incluindo instru o religiosa nos pa ses em que isso for poss vel A educa o de analfabetos e jovens reclusos ser obrigat ria devendo a administra o prestar lhes especial aten o 140 2 Tanto quanto poss vel a instru o dos reclusos deve estar integrada no sistema educacional do pa s para que depois de sua liberta o possam continuar seus estudos sem dificuldades Regra 78 Devem ser proporcionadas atividades de lazer e culturais em todos os estabelecimentos penitenci rios em benef cio da sa de mental e f sica dos reclusos Rela es sociais e assist ncia continuada Regra 79 Deve ser prestada especial aten o manuten o e melhoramento das rela es entre o recluso e a sua fam lia quando houver a vontade de ambas as partes Regra 80 Desde o in cio do cumprimento da pena de um recluso deve ter se em considera o o seu futuro depois de libertado devendo ser estimulado e ajudado a manter ou estabelecer rela es com pessoas ou organiza es externas aptas a promover os melhores interesses da sua fam lia e da sua pr pria reinser o social Regra 81 1 Servi os ou organiza es governamentais ou outras que prestam assist ncia a reclusos colocados em liberdade para se restabelecerem na sociedade devem assegurar na medida do poss vel e do necess rio que sejam fornecidos aos reclusos libertados documentos de identifica o apropriados garantidas casas adequadas e trabalh
171. ar grafo nico A entidade encarregada da observa o cautelar e da prote o do liberado apresentar relat rio ao Conselho Penitenci rio para efeito da representa o prevista nos artigos 143 e 144 desta Lei Art 140 A revoga o do livramento condicional dar se nas hip teses previstas nos artigos 86 e 87 do C digo Penal Par grafo nico Mantido o livramento condicional na hip tese da revoga o facultativa o Juiz dever advertir o liberado ou agravar as condi es Art 141 Se a revoga o for motivada por infra o penal anterior vig ncia do livramento computar se como tempo de cumprimento da pena o per odo de prova sendo permitida para a concess o de novo livramento a soma do tempo das 2 duas penas Art 142 No caso de revoga o por outro motivo n o se computar na pena o tempo em que esteve solto o liberado e tampouco se conceder em rela o mesma pena novo livramento Art 143 A revoga o ser decretada a requerimento do Minist rio P blico mediante representa o do Conselho Penitenci rio ou de of cio pelo Juiz ouvido o liberado Art 144 O Juiz de of cio a requerimento do Minist rio P blico ou mediante representa o do Conselho Penitenci rio e ouvido o liberado poder modificar as condi es especificadas na senten a devendo o respectivo ato decis rio ser lido ao liberado por uma das autoridades ou funcion rios indicados no inciso do artigo 137
172. ar nos reclusos pela sua atitude palavras ou conduta a impress o de estar do lado da dire o Desse modo a fun o de conselheiro deve ser restringida o mais poss vel sempre que o m dico a tenha de conjugar com a fun o de m dico particular do recluso Da mesma maneira o m dico n o deve receber ordens no sentido de p r a sua capacidade profissional a servi o da ordem e disciplina do estabelecimento prisional Da mesma maneira essa quest o tratada pelo C digo de tica M dica de nosso pa s Segundo o Artigo 8 O m dico n o pode em qualquer circunst ncia ou sob qualquer pretexto renunciar sua liberdade profissional devendo evitar que quaisquer restri es ou imposi es possam prejudicar a efic cia e corre o de seu trabalho A esse respeito o artigo 2 do C digo de tica do Servi o Social garante O livre exerc cio das atividades inerentes Profiss o A ampla autonomia no exerc cio da Profiss o n o sendo obrigado a prestar servi os profissionais incompat veis com as suas atribui es cargos ou fun es 11 Assist ncia aos presos portadores de doen as infecciosas e sexualmente transmiss veis A popula o prisional em raz o da situa o de confinamento frequentemente em condi es insalubres e prom scuas est mais vulner vel a contrair infec es dermatol gicas tuberculose e doen as sexualmente transmiss veis Por outro lado sendo cada vez mais elevad
173. ar o direito do paciente de decidir livremente sobre a execu o de pr ticas diagn sticas ou terap uticas salvo em caso de iminente perigo de vida Art 57 Deixar de utilizar todos os meios dispon veis de diagn stico e tratamento a seu alcance em favor do paciente Art 58 Deixar de atender paciente que procure seus cuidados profissionais em caso de urg ncia quando n o haja outro m dico ou servi o m dico em condi es de faz lo Art 59 Deixar de informar ao paciente o diagn stico o progn stico os riscos e objetivos do tratamento salvo quando a comunica o direta ao mesmo possa provocar lhe dano devendo nesse caso a comunica o ser feita ao seu respons vel legal Art 60 Exagerar a gravidade do diagn stico ou progn stico ou complicar a terap utica ou exceder se no n mero de visitas consultas ou quaisquer outros procedimentos m dicos Art 61 Abandonar paciente sob seus cuidados 8 1 Ocorrendo fatos que a seu crit rio prejudiquem o bom relacionamento com o paciente ou o pleno desempenho profissional o m dico tem o direito de renunciar ao atendimento desde que comunique previamente ao paciente ou seu respons vel legal assegurando se da continuidade dos cuidados e fornecendo todas as informa es necess rias ao m dico que lhe suceder 8 2 Salvo por justa causa comunicada ao paciente ou ao a seus familiares o m dico n o pode abandonar o paciente por ser este portador de mol stia
174. arga hor ria de subordinado para fim de estudos e pesquisas que visem o aprimoramento profissional bem como de representa o ou delega o de entidade de organiza o da categoria e outras dando igual oportunidade a todos d incentivar sempre que poss vel a pr tica profissional interdisciplinar e respeitar as normas e princ pios ticos das outras profiss es f ao realizar cr tica p blica a colega e outros profissionais faz lo sempre de maneira objetiva construtiva e comprov vel assumindo sua inteira responsabilidade vedado ao assistente social a intervir na presta o de servi os que estejam sendo efetuados por outro profissional salvo a pedido desse profissional em caso de urg ncia seguido da imediata comunica o ao profissional ou quando se tratar de trabalho multiprofissional e a interven o fizer parte da metodologia adotada b prevalecer se de cargo de chefia para atos discriminat rios e de abuso de autoridade 245 c ser conivente com falhas ticas de acordo com os princ pios deste C digo e com erros t cnicos praticados por assistente social e qualquer outro profissional d prejudicar deliberadamente o trabalho e a reputa o de outro profissional CAP TULO IV Das Rela es com Entidades da Categoria e demais Organiza es da Sociedade Civil Art 12 Constituem direitos do assistente social a participar em sociedades cient ficas e em entidades representativas e de organiza
175. artamento Penitenci rio Nacional Art 71 O Departamento Penitenci rio Nacional subordinado ao Minist rio da Justi a rg o executivo da Pol tica Penitenci ria Nacional e de apoio administrativo e financeiro do Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria Art 72 S o atribui es do Departamento Penitenci rio Nacional acompanhar a fiel aplica o das normas de execu o penal em todo o Territ rio Nacional II inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos e servi os penais II assistir tecnicamente as Unidades Federativas na implementa o dos princ pios e regras estabelecidos nesta Lei IV colaborar com as Unidades Federativas mediante conv nios na implanta o de estabelecimentos e servi os penais V colaborar com as Unidades Federativas para a realiza o de cursos de forma o de pessoal penitenci rio e de ensino profissionalizante do condenado e do internado Par grafo nico Incumbem tamb m ao Departamento a coordena o e supervis o dos estabelecimentos penais e de internamento federais 183 SE O II Do Departamento Penitenci rio Local Art 73 A legisla o local poder criar Departamento Penitenci rio ou rg o similar com as atribui es que estabelecer Art 74 O Departamento Penitenci rio local ou rg o similar tem por finalidade supervisionar e coordenar os estabelecimentos penais da Unidade da Federa o a que pertencer SE O
176. as Na es Unidas 6 Todos os reclusos devem Ter o direito de participar das atividades culturais e de beneficiar de uma educa o visando o pleno desenvolvimento da personalidade humana 7 Devem empreender se esfor os tendentes aboli o ou restri o do regime de isolamento como m dia disciplinar ou de castigo 8 Devem ser criadas condi es que permitam aos reclusos Ter um emprego til e remunerado o qual facilitar a sua integra o no mercado de trabalho dos pa s e lhes permitir contribuir para sustentar as suas pr prias necessidades financeiras e as das suas fam lias 9 Os reclusos devem Ter acesso aos servi os de sa de existentes no pa s sem discrimina o nenhuma decorrente do seu estatuto jur dico 10 Com a participa o e ajuda da comunidade e das institui es sociais e com o devido respeito pelos interesses das v timas devem ser criadas condi es favor veis reinser o do antigo recluso na sociedade nas melhores condi es poss veis 11 Os princ pios acima referenciados devem ser aplicados de forma imparcial 3 Conjunto de Princ pios Para a Prote o de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Deten o ou Pris o Resolu o da Assembl ia Geral 43 173 de 09 de dezembro de 1988 A Assembl ia Geral Lembrando a sua resolu o 35 177 de 15 de dezembro de 1980 que confiava 6 Comiss o a tarefa de elaborar o projeto de Conjunto de Princ pios para a prote o de t
177. as como san es disciplinares Regra 33 Os meios de coer o tais como algemas correntes ferros e camisas de for a nunca dever o aplicar se como san es Tampouco dever o empregar se correntes como meios de coer o Os demais meios de coer o s poder o ser utilizados nos seguintes casos a Como medida de precau o contra uma evas o durante uma transfer ncia desde que sejam retirados logo que o recluso compare a perante uma autoridade judicial ou administrativa b Por raz es m dicas sob indica o do m dico c Por ordem do diretor depois de se terem esgotado todos os outros meios de dominar o recluso a fim de o impedir de causar preju zo a si pr prio ou a outros ou de causar estragos materiais nestes casos o diretor deve consultar o m dico com urg ncia e apresentar relat rio autoridade administrativa superior Regra 34 O modelo e o modo de utiliza o dos instrumentos de coa o devem ser decididos pela administra o penitenci ria central A sua aplica o n o deve ser prolongada para al m do tempo estritamente necess rio Regra 54 Os funcion rios dos estabelecimentos penitenci rios n o devem usar nas suas rela es com os reclusos de for a exceto em leg tima defesa ou em casos de tentativa de fuga ou de resist ncia ativa ou passiva a uma ordem baseada na lei ou nos regulamentos Os funcion rios que tenham de recorrer for a n o devem usar sen o a estritamente necess ri
178. as de albergados 8 3 O prazo a que se refere o caput deste artigo poder ser ampliado por ato do Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria mediante justificada solicita o instru da com os projetos de reforma ou de constru o de estabelecimentos 202 8 4 O descumprimento injustificado dos deveres estabelecidos para as Unidades Federativas implicar na suspens o de qualquer ajuda financeira a elas destinada pela Uni o para atender s despesas de execu o das penas e medidas de seguran a Art 204 Esta Lei entra em vigor concomitantemente com a lei de reforma da Parte Geral do C digo Penal revogadas as disposi es em contr rio especialmente a Lei n 3 274 de 2 de outubro de 1957 Bras lia 11 de julho de 1984 163 da Independ ncia e 96 da Rep blica 203 Regras M nimas para o Tratamento do Preso no Brasil Resolu o n 14 de 11 de novembro de 1994 publicada no Di rio Oficial da Uni o de 2 de dezembro de 1994 O Presidente do Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria CNPCP no uso de suas atribui es legais regimentais e Considerando a decis o por unanimidade do Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria reunido em 17 de outubro de 1994 com o prop sito de estabelecer as Regras M nimas para o Tratamento do Preso no Brasil Considerando a recomenda o nesse sentido aprovada na Sess o de 26 de abril a 6 de maio de 1994 pelo Comit Perma
179. as em diversos pa ses foram sucessivamente conduzindo cria o e ao aperfei oamento de um complexo sistema normativo internacional de prote o aos direitos humanos garantindo aos povos o direito livre determina o e aos cidad os de todo o mundo a prote o contra a arbitrariedade de seus governantes e um padr o m nimo de dignidade Com este esp rito em 1945 foi aprovada a Carta das Na es Unidas e a partir de ent o diversos outros instrumentos de alcance geral e universal como a Declara o Universal de Direitos Humanos de 1948 a Conven o sobre a Preven o e a Puni o do Crime de Genoc dio de 1951 os Pactos Internacionais de Direitos Civis e Pol ticos e de Direitos Econ micos Sociais e Culturais de 1966 a Declara o sobre a Prote o de Todas as Pessoas Contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos e Degradantes de 1975 a Conven o Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes de 1984 al m do sistema normativo regional como a Conven o Europ ia de Direitos Humanos de 1950 ou a Conven o Americana de Direitos Humanos de 1969 Trindade 1991 Igualmente reconhecendo a especial vulnerabilidade das pessoas detidas ou presas a sofrerem viola es de direitos humanos a ONU acrescentou tamb m a este corpo de instrumentos as Regras M nimas para o Tratamento dos Presos de 1955 o C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica
180. av s do seu trabalho e n o ultrapassando nos laudos o limite das informa es necess rias tomada de decis o 237 Art 20 vedado ao Psic logo a Ser perito de pessoa por ele atendida ou em atendimento b Funcionar em per cia em que por motivo de impedimento ou suspei o ele contrarie a legisla o pertinente c Valer se do cargo que exerce de la os de parentesco ou amizade com autoridade administrativa ou judici ria para pleitear ser nomeado perito DO SIGILO PROFISSIONAL Art 21 O sigilo proteger o atendido em tudo aquilo que o Psic logo ouve v ou de que tem conhecimento como decorr ncia do exerc cio da atividade profissional Art 22 Somente o examinado poder ser informado dos resultados dos exames salvo nos casos previstos neste C digo Art 23 Se o atendimento for realizado por Psic logo vinculado a trabalho multiprofissional numa cl nica empresa ou institui o ou a pedido de outrem s poder o ser dadas informa es a quem as solicitou a crit rio do profissional dentro dos limites do estritamente necess rio aos fins a que se destinou o exame Par grafo 1 Nos casos de per cia o Psic logo tomar todas as precau es a fim de que s venha a relatar o que seja devido e necess rio ao esclarecimento do caso Par grafo 2 O Psic logo quando solicitado pelo examinado est obrigado a fornecer a este as informa es que foram encaminhadas ao solicitante e a orient
181. az es de serem efetuadas naquele Estado mais de 900 pris es por m s Pesquisas recentes DESIPE RJ 1999 mostram que 80 dos detentos cariocas relatam pelo menos uma vez na vida uso problem tico uso vinculado a depend ncia viol ncia crime ou problemas na fam lia de alguma subst ncia legal ou ilegal Nos tr s estados do Sul na Bahia no Mato Grosso do Sul e talvez em S o Paulo o uso compartilhado de drogas injet veis foi a principal forma de transmiss o dentre detentos HIV positivos Foi consenso entre os participantes do Semin rio que todos os projetos educativos executados em pris es devem repensar e enfrentar a quest o do tratamento da depend ncia qu mica e da redu o dos danos causados pelo uso indevido de drogas importante sublinhar que o desenvolvimento de modelos de tratamento em unidades prisionais tendo sempre em vista a futura desinterna o do paciente n o deve se confundir com propostas de interna o de usu rios de drogas Para se encaminhar essas recomenda es dever o e ser realizados estudos e semin rios regionais para promover a sensibiliza o dos respons veis pelos servi os de sa de sistemas prisionais e varas de execu o penal para a quest o do uso indevido de drogas e serelaborados com urg ncia projetos piloto de preven o tratamento e de redu o de danos do uso indevido de drogas em pris es e os minist rios da Justi a Sa de UNDCP e SENAD dever o articular
182. belecimentos abertos pelo pr prio fato de n o preverem medidas de seguran a f sica contra as evas es mas que confiam na autodisciplina dos reclusos proporcionam a reclusos cuidadosamente escolhidos as condi es mais favor veis sua reabilita o 3 desej vel que nos estabelecimentos fechados a individualiza o do tratamento n o seja prejudicada pelo n mero demasiadamente elevado de reclusos Em alguns pa ses entende se que a popula o de semelhantes estabelecimentos n o deve ultrapassar os quinhentos Nos estabelecimentos abertos a popula o deve ser t o reduzida quanto poss vel 4 Por outro lado n o desej vel manter estabelecimentos demasiado pequenos para se poder organizar neles um regime conveniente Regra 64 O dever da sociedade n o cessa com a liberta o de um recluso Seria por isso necess rio dispor de organismos governamentais ou privados capazes de prestar ao recluso colocado em liberdade um aux lio p s penitenci rio eficaz tendente a diminuir os preconceitos a seu respeito e permitindo lhe a sua reinser o na sociedade Tratamento Regra 65 O tratamento das pessoas condenadas a uma pena ou medida privativa de liberdade deve ter por objetivo na medida em que o permitir a dura o da condena o criar nelas a vontade e as aptid es que as tornem capazes ap s a sua liberta o de viver no respeito da lei e de prover s suas necessidades Este tratamento deve incentivar o respeito p
183. bido aceito pela popula o e de car ter humano c que qualquer funcion rio respons vel pela aplica o da lei um elemento do sistema de justi a penal cujo objetivo consiste em prevenir o crime e lutar contra a 150 delinqu ncia e que a conduta de cada funcion rio tem uma incid ncia sobre o sistema em seu conjunto d que qualquer rg o encarregado da aplica o da lei em cumprimento da primeira norma de qualquer profiss o tem o dever de autodisciplina em plena conformidade com princ pios e normas aqui previstos e que os atos dos funcion rios respons veis pela aplica o da lei devem estar sujeitos ao escrut nio p blico exercido por uma comiss o de controle um minist rio um procurador geral pela magistratura por um provedor uma comiss o de cidad os ou por v rios destes rg os ou ainda por um outro organismo de controle Adota o C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei e decide transmitilo aos Governos recomendando que encarem favoravelmente a sua utiliza o no quadro da legisla o e pr tica nacionais como conjunto de princ pios que dever o ser observados pelos funcion rios respons veis pela aplica o da lei Artigo 1 Os funcion rios respons veis pela aplica o da lei devem sempre cumprir o dever que a lei lhes imp e servindo a comunidade e protegendo todas as pessoas contra atos ilegais em conformidade com o elevado grau de responsabilidade que
184. bios ou l ngua Afogamento Consiste na introdu o de jato de l quido pelas narinas ou boca ou na submers o da cabe a da vitima em gua contaminada com fezes urina v mitos ou fezes chamado de submarino e frequentemente utilizado como complemento do pau de arara Palmat ria A palmat ria uma borracha grossa sustentada por um cabo de madeira utilizada para bater nas palmas das m os e plantas dos p s Esse tipo de tortura tamb m aplicado atrav s de diferentes objetos que possam ser utilizados com esse fim como peda os de pau canos cat logos telef nicos etc Telefone Forte tapa aplicado simultaneamente nos dois ouvidos que resultam no s bito aumento da press o do canal auditivo levando ruptura da membrana timp nica e infec o Queimaduras Provocadas com a utiliza o de cigarro aceso subst ncias qu micas e at ma aricos Sequestro com amea a de fuzilamento Deten o ilegal em que a pessoa conduzida para lugar ermo muitas vezes amarrada e no porta malas de carro com chapa fria onde obrigada a confessar crimes ou delatar pessoas sob amea a de ser fuzilada Tortura sexual At recentemente a tortura sexual era uma viola o predominantemente impingida a mulheres presas Contudo tem sido cada vez mais frequente o relato de presos do sexo masculino que afirmam terem sido violados sexualmente por agentes do estado por meio de objetos pontiagudos tais como peda os de pau ou canos
185. c lo imediatamente dispon vel para os operadores dessa complexa e lateralizada ordem da gest o p blica Para ordenar tal corpus realizou em inevit vel movimento pendular entre conceitua es latitudin rias e normatiza es espec ficas o exame de declara es de direito internacional positivo conv nios nacionais c digos vigentes recolhendo e analisando ampla e dispersa legisla o Portanto sob a coordena o de Tania Kolker produz conhecimento util ssimo Em outras palavras fornece muni o necess ria mobilizando o arsenal b sico que a consci ncia humana pode e deve usar contra o que se pode chamar de viol ncia resguardada e imune Embora acuada em esquemas prisionais ela desafia e destr i com cotidianos p s e m os de brutalidade e tortura a confian a na melhoria do conv vio social A aplica o concreta dos valores enfeixados na rubrica Direitos Humanos encontra resist ncia justamente no que deveria ser percept vel e n o questionado respeito ao Outro O fil sofo Plotino foi na trajet ria do pensamento ocidental o primeiro a formular a conceitua o de Alteridade Vale atualmente como crit rio essencial Toda rela o de direito ser necessariamente rela o ad alterum pois implica a o de ir e voltar de algu m para outro algu m Fora dessa clave encontramos a for a a exclus o a discrimina o a barb rie O preparo do presente Manual como o projeto do Semin rio de Direitos Humanos
186. c pios B sicos e informem o Secret rio Geral sobre os esfor os feitos para disseminar e implementar tais Princ pios e sobre o grau em que se concretizou tal implementa o solicitando ao Secret rio Geral que inclua essas informa es no seu relat rio ao Nono Congresso 8 Apela Comiss o de Preven o e Controle do Crime para que considere como quest o priorit ria meios e formas de assegurar a implementa o efetiva da presente resolu o 155 9 Solicita ao Secret rio Geral a que tome medidas conforme for adequado para levar a presente resolu o aten o dos governos e de todos os rg os pertinentes das Na es Unidas e que se encarregue de dar aos Princ pios B sicos a m xima divulga o poss vel b que inclua os Princ pios B sicos na pr xima edi o da publica o das Na es Unidas intitulada Direitos Humanos Uma Compila o das Normas Internacionais c que forne a aos governos mediante pedido dos mesmos servi os de especialistas e consultores regionais e inter regionais para presta o de assist ncia na implementa o dos Princ pios B sicos e que apresente relat rio ao Nono Congresso sobre a assist ncia e a forma o t cnicas prestadas d Que relate a Comiss o quando da realiza o da sua d cima segunda sess o as provid ncias tomadas visando implementar os Princ pios B sicos 10 Solicita ao Nono Congresso e respectivas reuni es preparat rias que examinem o progres
187. cal Il vedada a cria o de mais de uma organiza o sindical em qualquer grau representativa de categoria profissional ou econ mica na mesma base territorial que ser definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados n o podendo ser inferior rea de um Munic pio 166 ll ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria inclusive em quest es judiciais ou administrativas IV a assembl ia geral fixar a contribui o que em se tratando de categoria profissional ser descontada em folha para custeio do sistema confederativo da representa o sindical respectiva independentemente da contribui o prevista em lei V ningu m ser obrigado a filiar se ou a manter se filiado a sindicato VI obrigat ria a participa o dos sindicatos nas negocia es coletivas de trabalho VII o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organiza es sindicais 10 VIII vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de dire o ou representa o sindical e se eleito ainda que suplente at um ano ap s o final do mandato salvo se cometer falta grave nos termos da lei Par grafo nico As disposi es deste artigo aplicam se organiza o de sindicatos rurais e de col nias de pescadores atendidas as condi es que a lei estabelecer Art 9 assegurado o direito de greve competind
188. cerebral significativo tamb m pode resultar de dist rbios metab licos que podem ser infligidos durante per odos de persegui o deten o e tortura como resultado da fome ou ingest o for ada de subst ncias nocivas efeitos de hip xia ou an xia resultantes de asfixia e um quase afogamento Como em outros casos de comprometimento cerebral o dano pode n o ser evidente atrav s de imagem do cr nio ou outros procedimentos m dicos A avalia o com testes neuropsicol gicos pode ser a nica maneira confi vel de documentar seus efeitos Frequentemente os sintomas alvo t m significativa sobreposi o com a sintomatologia surgida no transtorno de stress p s traum tico TSPT e dist rbios depressivos importantes Flutua es d ficit nos n veis de consci ncia orienta o aten o concentra o mem ria e execu o de fun es tanto podem refletir dist rbios funcionais como comprometimento org nico 111 ANEXO Legisla o Internacional e Direitos Humanos Fundamentais DECLARA O UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS Artigo 1 Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos S o dotadas de raz o e consci ncia e devem agir em rela o umas s outras com esp rito de fraternidade Artigo 2 1 Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declara o sem distin o de qualquer esp cie seja de ra a cor sexo l ngua religi o opini o pol tica ou de
189. cial se desenvolveu te rica e praticamente laicizou se diferenciou se e na entrada dos anos noventa apresenta se como profiss o reconhecida academicamente e legitimada socialmente A din mica deste processo que conduziu consolida o profissional do Servi o Social materializou se em conquistas te ricas e ganhos pr ticos que se revelaram diversamente no universo profissional No plano da reflex o e da normatiza o tica o C digo de tica Profissional de 1986 foi uma express o daquelas conquistas e ganhos atrav s de dois procedimentos nega o da base filos fica tradicional nitidamente conservadora que norteava a tica da neutralidade e afirma o de um novo perfil do t cnico n o mais um 241 agente subalterno e apenas executivo mas um profissional competente te rica t cnica e politicamente De fato constru a se um projeto profissional que vinculado a um projeto social radicalmente democr tico redimensionava a inser o do Servi o Social na vida brasileira compromissando o com os interesses hist ricos da massa da popula o trabalhadora O amadurecimento deste projeto profissional mais as altera es ocorrentes na sociedade brasileira com destaque para a ordena o jur dica consagrada na Constitui o de 1988 passou a exigir uma melhor explicita o do sentido imanente do C digo de 1986 Tratava se de objetivar com mais rigor as implica es dos princ pios conquistados e plasmados naquele doc
190. cimentos e aumentar o n mero de vagas no pa s em parceria com os Estados utilizando se recursos do Fundo Penitenci rio Nacional FUNPEN 66 Incentivar a implementa o de Conselhos Comunit rios conforme determina a Lei de Execu es Penais em todas as regi es para auxiliar monitorar e fiscalizar os procedimentos ditados pela Justi a criminal 69 Estimular a cria o de cursos de forma o de agentes penitenci rios 70 Propor normatiza o dos procedimentos de revista aos visitantes de estabelecimentos prisionais com o objetivo de coibir quaisquer a es que atentem contra dignidade e os direitos humanos dessas pessoas 71 Incentivar a agiliza o dos procedimentos judiciais a fim de reduzir o n mero de detidos espera de julgamento 73 Desenvolver programas de assist ncia integral sa de do preso e de sua fam lia 188 Incentivar a cria o de canais de acesso direto da popula o a informa es e meios de prote o aos direitos humanos como linhas telef nicas especiais 204 Desenvolver campanhas de divulga o atrav s de ve culos de comunica o das principais declara es e conven es internacionais para prote o e promo o dos direitos humanos assinadas pelo Brasil a fim de deixar claro quais s o os compromissos assumidos pelo Brasil na rea da prote o e promo o dos direitos humanos 211 Dar cumprimento obriga o de submeter relat rios peri dicos sobre a implementa
191. cl nica ou diagn stico confirmado da AIDS os casos com sorologia positiva para anticorpos anti HIV que n o apresentam quadro cl nico n o dever o ser notificados exce o feita aos doadores de sangue soropositivos em rela o a estes a notifica o e exigida em face das medidas que h o de ser adotadas pelos rg os de vigil ncia epidemiol gica Ressalte se a prop sito que em outros pa ses a notifica o obrigat ria extensiva tamb m a casos de soropositividade em doadores de rg os ou tecidos bem como em doadoras de leite N o haver pois ilicitude na revela o de segredo nas circunst ncias apontadas vez que estar o M dico agindo no estrito cumprimento de dever legal o qual atende por seu turno o interesse da coletividade CEM 1 14 44 102 74 12 Assist ncia aos presos com depend ncia qu mica A respeito deste tema as conclus es do Semin rio Nacional sobre a Preven o das DST AIDS e Uso Indevido de Drogas nos Sistemas Prisionais foram as seguintes Conforme o censo penitenci rio de 1995 11 das condena es se devem ao tr fico de drogas Na verdade grande parcela dos 64 de internos que cumprem penas por furto roubo e homic dio tamb m infringiram as leis devido ao envolvimento com a economia clandestina da droga ou ao uso de subst ncias que causam depend ncia O avassalador aumento do tr fico de crack e consequentemente da viol ncia em S o Paulo uma das principais r
192. clusos b Repartir os reclusos por grupos tendo em vista facilitar o seu tratamento para a sua reinser o social Regra 68 H que dispor na medida do poss vel de estabelecimentos separados ou de se es distintas dentro de um estabelecimento para o tratamento das diferentes categorias de reclusos Regra 69 Assim que poss vel ap s o ingresso de um recluso condenado a uma pena ou medida de certa dura o ser feito um estudo de sua personalidade e se estabelecer um programa de tratamento individual tendo em conta os dados que se levantou sobre suas necessidades individuais suas capacidades e aptid es Benef cios Regra 70 H que instituir em cada estabelecimento um sistema de regalias adaptado s diferentes categorias de reclusos e aos diferentes m todos de tratamento com o objetivo de encorajar o bom comportamento de desenvolver o sentido de responsabilidade e de estimular o interesse e a coopera o dos reclusos no seu pr prio tratamento Trabalho Regra 71 1 O trabalho na pris o n o deve ter car ter aflitivo 2 Todos os reclusos condenados ser o submetidos a obriga o de trabalhar levando em conta as suas aptid es f sica e mental e de acordo com a determina o do m dico 3 Ser proporcionado aos reclusos um trabalho produtivo suficiente para ocup los durante a dura o normal de uma jornada de trabalho 4 Tanto quanto poss vel o trabalho proporcionado deve ser de natureza que mantenha o
193. co central e das demandas pol ticas a ela inerentes autonomia emancipa o e plena expans o dos indiv duos sociais Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arb trio e do autoritarismo Amplia o e consolida o da cidadania considerada tarefa primordial de toda sociedade com vistas garantia dos direitos civis sociais e pol ticos das classes trabalhadoras Defesa do aprofundamento da democracia enquanto socializa o da participa o pol tica e da riqueza socialmente produzida Posicionamento em favor da equidade e justi a social que assegure universalidade de acesso aos bens e servi os relativos aos programas e pol ticas sociais bem como sua gest o democr tica Empenho na elimina o de todas as formas de preconceito incentivando o respeito diversidade participa o de grupos socialmente discriminados e discuss o das diferen as Garantia do pluralismo atrav s do respeito s correntes profissionais democr ticas existentes e suas express es te ricas e compromisso com o constante aprimoramento intelectual Op o por um projeto profissional vinculado ao processo de constru o de uma nova ordem societ ria sem domina o explora o de classe 242 etnia e g nero Articula o com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem dos princ pios deste C digo e com a luta geral dos trabalhadores Compromisso com a qualidade dos servi os prestados popula
194. colo de San Salvador 1 Toda pessoa tem direito sa de entendida como o gozo do mais alto n vel de bem estar f sico mental e social 2 A fim de tornar efetivo o direito sa de os Estados Partes comprometem se a reconhecer a sa de como bem p blico e especialmente a adotar as seguintes medidas para garantir este direito a Atendimento prim rio de sa de entendendo se como tal a assist ncia m dica essencial colocada ao alcance de todas as pessoas e fam lias da comunidade b Extens o dos benef cios dos servi os de sa de a todas as pessoas sujeitas jurisdi o do Estado c Total imuniza o contra as principais doen as infecciosas d Preven o e tratamento das doen as end micas profissionais e de outra natureza e Educa o da popula o sobre a preven o e tratamento dos problemas de sa de e f Satisfa o das necessidades de sa de dos grupos de mais alto risco e que por suas condi es de pobreza sejam mais vulner veis 53 Mas foi somente com a Confer ncia Internacional sobre Cuidados Prim rios de Sa de promovida em 1978 pela Organiza o Mundial de Sa de OMS e o Fundo das Na es Unidas para a Inf ncia UNICEF que o direito aten o integral sa de ganhou o devido destaque Na ocasi o foi firmada a Declara o de Alma Ata reafirmando o conceito de sa de como estado de completo bem estar f sico mental e social e convocando os Governos a OMS a UNICEF as organiza
195. comunicar no mesmo dia a ocorr ncia ao Diretor do estabelecimento a fim de que este mantenha ou revogue as medidas inicialmente tomadas Artigo 79 Cabe ao Diretor do estabelecimento encaminhar CTC no prazo m ximo de um dia til a comunica o de que trata o artigo anterior Artigo 80 A CTC no prazo de tr s dias teis realizar as dilig ncias indispens veis precisa elucida o do fato cabendo lhe obrigatoriamente I requisitar o prontu rio do indiciado com todos os dados de acompanhamento individual Il presentes pelo menos tr s membros ouvir o indiciado que poder apresentar defesa escrita Ill ouvir o condutor quando considerar necess rio Artigo 81 Formado o inqu rito disciplinar a CTC o remeter com parecer no primeiro dia til que se seguir ao Diretor do estabelecimento que I convocar para o primeiro dia til que se seguir o Conselho Disciplinar se entender aplic vel ao caso a san o do Artigo 61 IV Il julgar o processo se entender aplic veis as outras san es do artigo 61 Artigo 82 No parecer de que trata o artigo anterior a CTC opinar quanto culpabilidade do indiciado e propor ao Diretor do estabelecimento ou ao Conselho Disciplinar a puni o que entender cab vel Artigo 83 Se o Diretor do estabelecimento ou o Conselho Disciplinar conclu rem pela conveni ncia da aplica o de san o privativa do Diretor Geral a ele rem
196. conduta desenvolver o sentido de responsabilidade promover o interesse e a coopera o dos presos Quanto a LEP nas disposi es gerais sobre a disciplina est previsto que Art 38 Cumpre ao condenado al m das obriga es legais inerentes ao seu estado submeter se s normas de execu o da pena Art 44 A disciplina consiste na colabora o com a ordem na obedi ncia s determina es das autoridades e seus agentes e no desempenho do trabalho Par grafo nico Est o sujeitos disciplina o condenado pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos e o preso provis rio Art 45 N o haver falta nem san o disciplinar sem expressa e anterior previs o legal ou regulamentar 1 As san es n o poder o colocar em perigo a integridade f sica e moral do condenado 2 vedado o emprego de cela escura 3 S o vedadas as san es coletivas Art 46 O condenado ou denunciado no in cio da execu o da pena ou da pris o ser cientificado das normas disciplinares Art 47 O poder disciplinar na execu o da pena privativa de liberdade ser exercido pela autoridade administrativa conforme as disposi es regulamentares Art 48 Na execu o das penas restritivas de direitos o poder disciplinar ser exercido pela autoridade administrativa a que estiver sujeito o condenado Par grafo nico Nas faltas graves a autoridade representar ao Juiz da execu o para os fins do
197. conhecimento ao Conselho Executivo da Organiza o Mundial de Sa de que em seu 63 per odo de sess es celebrado em janeiro de 1979 fez seus os princ pios com inten es de aprov lo Alarmada com o fato de que n o raro que membros da profiss o m dica ou outro pessoal de sa de se dediquem a atividades que resultem dif ceis de conciliar com a tica m dica Recordando com reconhecimento a Declara o de T quio da Associa o M dica Mundial que continha as normas diretivas para m dicos com respeito tortura e a outros tratamentos cru is desumanos ou degradantes ou castigos impostos a pessoas detidas ou presas aprovadas pela 29 Assembl ia M dica Mundial celebrada em T quio em outubro de 1975 Observando que em conformidade com a Declara o de T quio os Estados as associa es profissionais e outros rg os segundo corresponda devem tomar medidas contra toda a inten o de submeter ao pessoal de sa de ou a seus familiares a amea as ou repres lias como consequ ncia de sua recusa em consentir o uso da tortura ou outros tratamentos cru is desumanos ou degradantes 213 Reafirmando a Declara o sobre a Prote o de Todas as Pessoas Contra a Tortura e outros Tratamentos Cru is Desumanos ou Degradantes aprovada por unanimidade pela Assembl ia Geral em sua Resolu o 3452 XXX de 6 de dezembro de 1975 na qual se declarou que todo ato de tortura ou outro tratamento ou pena cruel desumano ou degrada
198. consci ncia de identidade as sensa es imediatas e o controle dos movimentos corporais Nesses transtornos a capacidade de exercer um controle consciente e seletivo sobre as mem rias e sensa es est comprometida em um grau que pode variar a cada momento O in cio e o t rmino dos estados dissociativos costumam ser s bitos e tendem a remitir em semanas ou meses mas tamb m s o relatados estados mais cr nicos especialmente quando associados com problemas insol veis ou dificuldades interpessoais Entre os transtornos dissociativos mais comuns est o a amn sia dissociativa e o estupor dissociativo 107 F44 0 Amn sia dissociativa De acordo com o CID 10 o sintoma principal da Amn sia Dissociativa F44 0 a perda parcial e seletiva da mem ria usualmente para eventos recentes e especialmente para acontecimentos traum ticos A extens o e a totalidade da amn sia variam de dia para dia e os estados afetivos que acompanham a amn sia s o muito variados mas a depress o grave rara Perplexidade ang stia e a tentativa de chamar aten o podem ser observadas mas tamb m comum a aceita o passiva do quadro Segundo o DSM IV na Amn sia Dissociativa 300 12 o dist rbio quase sempre anter grado isto a perda de mem ria est restrita ao per odo ap s o trauma e est o descritos diversos tipos Na amn sia localizada a perda da mem ria ocorre durante um per odo limitado de tempo em geral logo ap s algum a
199. contecimento traum tico na amn sia seletiva a perda atinge alguns mas n o todos os eventos decorridos durante um determinado per odo de tempo na amn sia generalizada a perda de mem ria estende se toda a vida da pessoa na amn sia cont nua a perda se d em rela o aos conte dos subsequentes a um momento espec fico e se estende at o presente e na amn sia sistematizada o transtorno atinge certas categorias de informa es sem atingir as demais F44 2 Estupor dissociativo Segundo o CID 10 o estupor dissociativo F44 2 caracterizado pela diminui o extrema ou aus ncia de movimentos volunt rios e de responsividade normal a est mulos externos como a luz o som e o toque A fala e os movimentos espont neos tamb m podem estar completamente ausentes e ainda que algum grau de perturba o da consci ncia possa estar presente o t nus muscular a postura a respira o e algumas vezes a abertura e os movimentos coordenados dos olhos s o tais que fica claro que o paciente n o est adormecido nem inconsciente O DSM IV por sua vez n o se refere a esse tipo de transtorno mas inclui entre os Transtornos Dissociativos o Transtorno de Despersonaliza o 300 6 caracterizado por epis dios persistentes ou recorrentes de despersonaliza o caracterizados por um sentimento de distanciamento ou estranhamento de si pr prio O indiv duo pode sentir se como um aut mato ou como se estivesse em um sonho ou em um
200. crian as a medidas de prote o por parte da fam lia da sociedade e do Estado al m de serem registradas terem um nome e adquirirem uma nacionalidade Os Estados Partes comprometem se a e adotar as medidas legislativas ou de outra natureza destinadas a tornar efetivos o presente Pacto e garantir que toda pessoa cujos direitos e liberdades reconhecidos no presente Pacto tenham sido violados possa dispor de um recurso efetivo mesmo que a viol ncia tenha sido perpetrada por pessoas que agiam no exerc cio de fun es oficiais e submeter ao Comit de Direitos Humanos relat rios sobre as medidas adotadas para tornar efetivos os direitos reconhecidos no presente Pacto e sobre o progresso alcan ado no gozo desses direitos criado um Comit de Direitos Humanos composto de 18 membros eleitos para um mandato de quatro anos com a compet ncia de monitorar os compromissos assumidos pelos Estados Partes na ado o do presente Pacto O Pacto Internacional de Direitos Econ micos Sociais e Culturais foi adotado pela Assembl ia Geral da ONU em 10 12 1966 e passou a vigorar a partir de 03 01 1976 De acordo com o Pacto Internacional de Direitos Econ micos Sociais e Culturais Ficam garantidos os direitos a ganhar a vida mediante trabalho livremente aceito a trabalhar em condi es justas favor veis seguras e higi nicas remunera o justa a mulheres e homens igualdade no gozo dos direitos a um n v
201. cruel desumanos ou degradantes poder ser invocada como prova contra a pessoa envolvida nem contra nenhuma outra pessoa em qualquer procedimento 123 Conven o Contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes Adotada pela ONU em 1984 e assinada pelo Brasil em 1985 Entrou em vigor em 1987 Artigo 1 1 Para os fins da presente Conven o o termo tortura designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos f sicos ou mentais s o infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter dela ou de uma terceira pessoa informa es ou confiss es de castig la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas ou por qualquer motivo baseado em discrimina o de qualquer natureza quando tais dores ou sofrimentos s o infligidos por um funcion rio p blico ou outra pessoa no exerc cio de suas fun es p blicas ou por sua instiga o ou com o seu consentimento ou aquiesc ncia N o se considerar como tortura as dores ou sofrimentos que sejam consequ ncia unicamente de san es leg timas ou que sejam inerentes a tais san es ou delas decorram Artigo 2 1 Cada Estado Parte tomar medidas eficazes de car ter legislativo administrativo judicial ou de outra natureza a fim de impedir a pr tica de atos de tortura e qualquer territ rio sob sua jurisdi o 2 Em nenhum caso poder o
202. curr culos de conte dos de biosseguran a e preven o e as reuni es nacionais de respons veis por academias penitenci rias deveriam ser retomadas e a quest o da sa de neles discutida e as atividades educativas de internos multiplicadores de informa es sobre sa de precisam ser valorizadas por meio de seu reconhecimento como trabalho que d direito remiss o de pena e os projetos que contam com o trabalho de detentos educadores dever o ser analisados e divulgados pelos Minist rios da Justi a e Sa de durante a realiza o de encontros regionais sobre execu o penal e sa de Al m disso essencial para se lograr o sucesso de qualquer projeto de preven o a implementa o generalizada da Recomenda o 01 1999 do CNPCP que preconiza a orienta o sobre as doen as sexualmente transmiss veis aids e uso indevido de drogas por ocasi o do exerc cio do direito de visita ntima Associa es de familiares de detentos seriam meios adequados de est mulo preven o e reintegra o dos apenados 74 Extra do do Boletim Direitos Humanos em HIV AIDS Ano V n 1 2001 p 22a24 72 Para a efetiva o dessas recomenda es e os as visitantes dever o ser referenciadas aos servi os na comunidade notadamente sa de da mulher Levantamentos sobre regi o de origem permitir o que se oriente fam lias e egressos para o Programa de Agentes Comunit rios de Sa de PACS e Programa de Sa de da Fam lia PS
203. da em local afastado do centro urbano dist ncia que n o restrinja a visita o CAP TULO III Da Col nia Agr cola Industrial ou Similar Art 91 A Col nia Agr cola Industrial ou Similar destina se ao cumprimento da pena em regime semi aberto 186 Art 92 O condenado poder ser alojado em compartimento coletivo observados os requisitos da letra a do par grafo nico do artigo 88 desta Lei Par grafo nico S o tamb m requisitos b sicos das depend ncias coletivas a a sele o adequada dos presos b o limite de capacidade m xima que atenda os objetivos de individualiza o da pena CAP TULO IV Da Casa do Albergado Art 93 A Casa do Albergado destina se ao cumprimento de pena privativa de liberdade em regime aberto e da pena de limita o de fim de semana Art 94 O pr dio dever situar se em centro urbano separado dos demais estabelecimentos e caracterizar se pela aus ncia de obst culos f sicos contra a fuga Art 95 Em cada regi o haver pelo menos uma Casa do Albergado a qual dever conter al m dos aposentos para acomodar os presos local adequado para cursos e palestras Par grafo nico O estabelecimento ter instala es para os servi os de fiscaliza o e orienta o dos condenados CAP TULO V Do Centro de Observa o Art 96 No Centro de Observa o realizar se o os exames gerais e o criminol gico cujos resultados ser o encaminhados Comiss o T cn
204. da a declara o a menos que o Estado Parte interessado fa a uma nova declara o Artigo 45 O Comit apresentar cada ano Assembl ia Geral das Na es Unidas por interm dio do Conselho Econ mico e Social um relat rio sobre os trabalhos Declara o sobre a Prote o de Todas as Pessoas Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes Adotada pela Assembl ia Geral das Na es Unidas em 9 de dezembro de 1975 Resolu o 3452 121 A Assembl ia Geral Considerando que conforme os princ pios proclamados na Carta das Na es Unidas o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais e inalien veis de todos os membros da fam lia humana a base da liberdade da justi a e da paz no mundo Considerando que estes direitos emanam da dignidade inerente da pessoa humana Considerando assim mesmo a obriga o que incumbe aos Estados em virtude da Carta em particular o Artigo 55 de promover o respeito universal e a observ ncia dos direitos humanos e das liberdades fundamentais Levando em conta o artigo 5 da Declara o Universal de direitos Humanos e o artigo 7 do Pacto Internacional de Direitos Civis e Pol ticos que proclamam que ningu m ser submetido tortura nem a tratamentos ou penas cru is desumanos ou degradantes Aprova a Declara o sobre a Prote o de Todas as Pessoas contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes c
205. da em outro local mediante autoriza o da dire o do estabelecimento SE O IV Da Assist ncia Jur dica Art 15 A assist ncia jur dica destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado Art 16 As Unidades da Federa o dever o ter servi os de assist ncia jur dica nos estabelecimentos penais SE O V Da Assist ncia Educacional Art 17 A assist ncia educacional compreender a instru o escolar e a forma o profissional do preso e do internado Art 18 O ensino de 1 grau ser obrigat rio integrando se no sistema escolar da Unidade Federativa Art 19 O ensino profissional ser ministrado em n vel de inicia o ou de aperfei oamento t cnico Par grafo nico A mulher condenada ter ensino profissional adequado sua condi o Art 20 As atividades educacionais podem ser objeto de conv nio com entidades p blicas ou particulares que instalem escolas ou ofere am cursos especializados Art 21 Em atendimento s condi es locais dotar se cada estabelecimento de uma biblioteca para uso de todas as categorias de reclusos provida de livros instrutivos recreativos e did ticos 172 SE O VI Da Assist ncia Social Art 22 A assist ncia social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepar los para o retorno liberdade Art 23 Incumbe ao servi o de assist ncia social conhecer os resultados dos diagn stic
206. da recluso deve ser autorizado a satisfazer as exig ncias da sua vida religiosa assistindo aos servi os ministrados no estabelecimento e tendo na sua posse livros de rito e pr tica de ensino religioso da sua confiss o Direito posse de objetos Regra 43 1 Quando o regulamento n o autorizar aos reclusos a posse de dinheiro objetos de valor pe as de vestu rio e outros objetos que lhe perten am estes devem no momento de admiss o no estabelecimento ser guardados em lugar seguro Deve ser elaborada uma lista desses objetos assinada pelo recluso Devem ser tomadas medidas para conservar estes objetos em bom estado 133 2 Estes objetos e o dinheiro devem ser restitu dos ao recluso no momento da sua liberta o com exce o do dinheiro que tenha sido autorizado a gastar dos objetos que tenham sido enviados pelo recluso para o exterior ou das pe as que tenham sido destru das por raz es de higiene O recluso deve entregar recibo dos objetos e do dinheiro que lhe tenham sido restitu dos 3 Na medida do poss vel os valores e objetos enviados do exterior est o submetidos a estas mesmas regras 4 Se o recluso for portador de medicamentos ou estupefacientes no momento da admiss o o m dico decidir sobre a sua utiliza o Notifica o de morte doen a grave ou transfer ncia Regra 44 1 No caso de morte doen a grave ou acidente grave de um recluso ou da sua mudan a para um estabelecimento para o tratamento de d
207. das essas formas de tortura s o dirigidas aos tend es articula es e m sculos De acordo com cada posi o as queixas s o caracterizadas pela dor em uma respectiva 103 L k V Tunca M Kumanlioglu K et Al Bone Scintigraphy as clue to previous torture Lancet 1991 337 8745 846 7 Extra do do Protocolo de Istambul 104 Tunca M and L k V Bone Scintigraphy in Screening of Torture Survivors Lancet 1998 352 9143 1859 Extra do do Protocolo de Istambul 105 Refs 10 11 Tamb m L k V Tunca M Kapkin E et al Bone scintigraphy as an evidence of previous torture In Treatment and Reabilitation Center Report of HRFT Pp 91 96 1994 Ankara Extra do do Protocolo de Istambul 96 regi o do corpo limita o de movimentos articulares dor nas costas m os e regi es cervicais do corpo edema de membros inferiores etc A suspens o uma forma comum de tortura Pode produzir extrema dor embora deixe pouca ou nenhuma evid ncia vis vel de les o Uma pessoa ainda em cust dia pode mostrar se relutante em admitir que est sendo torturada Entretanto as evid ncias de d ficit neurol gico perif rico diagnosticados como plexopatia braquial virtualmente provam o diagn stico de tortura por suspens o A suspens o pode ser aplicada de v rias formas e pode durar de 15 a 20 minutos ou muitas horas As v timas frequentemente s o golpeadas enquanto suspensas Na fase cr nica usual que a dor e o dolori
208. das viola es aos direitos humanos das pessoas sob cust dia do Estado Alertando para o fato de que um relat rio m dico comumente a nica prova que possui a v tima de tortura para consubstanciar uma queixa assim como um laudo de necr psia muitas vezes a nica prova de uma morte ocorrida sob tortura o documento convocou os profissionais de sa de a assumir o seu protagonismo na den ncia das ocorr ncias de tortura dando orienta o acerca dos procedimentos que devem ser adotados nestas ocorr ncias para que informa es fundamentais para futuros processos judiciais n o sejam perdidas Da mesma maneira sensibilizando os para os problemas de sa de decorrentes da superlota o carcer ria e conscientizando os da condi o de maior vulnerabilidade ao arb trio e abuso de poder que A esta declara o da AMM se seguiram outras sobre o mesmo tema a Resolu o sobre Direitos Humanos de 1990 a Declara o sobre o Apoio aos M dicos que se Negam a Participar ou a Tolerar a Tortura e outras Formas de Tratamento Cru is Desumanos ou Degradantes de 1997 e a Resolu o sobre a Inclus o das Disciplinas de tica M dica e Direitos Humanos nos Curr culos das Escolas de Medicina de 1999 Os quatro documentos podem ser consultados no Anexo V deste Manual Ver no Anexo V deste Manual Idem caracteriza a situa o das pessoas encarceradas o documento destacou como medida preventiva de grande efic cia a institui o da obri
209. de particularmente os m dicos encarregados de dar assist ncia m dica s pessoas presas e detidas t m a obriga o de proteger a sa de f sica e mental das mesmas assim como tratar suas doen as com a mesma qualidade e padr o do que os oferecidos s pessoas que n o est o presas ou detidas Isso significa como nos orienta Bent Sorensen do Comit Europeu para a Preven o a Tortura CPT que Os servi os m dicos penitenci rios devem poder oferecer tratamento m dico e de enfermagem assim como tamb m dietas apropriadas fisioterapia reabilita o ou qualquer outro regime especial necess rio em condi es compar veis com as gozadas pelos pacientes na comunidade exterior 5 Confidencialidade O segredo profissional deve ser observado nos estabelecimentos penais tanto quanto na comunidade livre Contudo a pr tica cl nica no interior das pris es est sujeita a algumas peculiaridades para as quais os profissionais de sa de devem estar devidamente orientados Em nossa legisla o o segredo profissional est protegido nos artigos 144 do C digo Civil CC 207 do C digo de Processo Penal CPP 154 do C digo Penal CP e nos respectivos c digos de tica dos profissionais de sa de C digo Civil Art 144 Ningu m pode ser obrigado a depor sobre fatos a cujo respeito por estado ou profiss o deva guardar segredo C digo de Processo Penal Art 207 S o proibidas de depor as pessoas que e
210. de acesso a esses processos terreno f rtil para a perpetua o das in meras dificuldades que certamente s o as respons veis pela criminalidade e temos o dever de n o reproduzi las 6 Embasados nesses pilares esta Superintend ncia de Sa de da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Sistema Penitenci rio vem implantando programas de a es de sa de convergentes com a humaniza o e sensibiliza o de sua din mica tica preventiva e assistencial dirigida para a popula o carcer ria O presente Manual de Direitos Humanos em boa hora vem de maneira pontual e assertiva para fortalecer as implica es no mbito das a es de sa de desenvolvidas junto popula o carcer ria do Estado do Rio de Janeiro Edison Jos Biondi Superintendente de Sa de da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Sistema Penitenci rio do Rio de Janeiro Eu juro por Apolo m dico por Escul pio H gia e Panacea e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas cumprir segundo meu poder e minha raz o a promessa que se segue estimar tanto quanto a meus pais aquele que me ensinou esta arte fazer vida comum e se necess rio for com ele partilhar meus bens ter seus filhos por meus pr prios irm os ensinar lhes esta arte se eles tiverem necessidade de aprend la sem remunera o e nem compromisso escrito fazer participar dos preceitos das li es e de todo o resto do ensino meus filhos os de meu mestre e os di
211. de ali ser submetida a tortura e prestar contas atrav s de relat rios sobre as medidas por eles adotadas no cumprimento das obriga es assumidas em virtude dos tratados ratificados 4 A Lei da Tortura Em 7 de abril de 1997 o Presidente da Rep blica sancionou a lei que define os crimes de tortura Segundo a Lei n 9455 97 Constitui crime de tortura I constranger algu m com emprego de viol ncia ou grave amea a causando lhe sofrimento f sico e mental e como fim de obter informa o declara o ou confiss o da v tima ou de terceira pessoa e para provocar a o ou omiss o de natureza criminosa e em raz o de discrimina o racial ou religiosa Il submeter algu m sob sua guarda poder ou autoridade com emprego de viol ncia ou grave amea a a intenso sofrimento f sico e mental como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de car ter preventivo pena para este crime de reclus o por dois a oito anos 1 Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de seguran a a sofrimento f sico ou mental por interm dio da pr tica de ato n o previsto em leiou n o resultante de medida legal 2 Aquele que se omite em face dessas condutas quando tinha o dever de evit las ou apur las incorre na pena de deten o de um a quatro anos 3 Se resulta les o corporal de natureza grave ou grav ssima a pena de reclus o de quatro a dez anos se resulta morte a rec
212. de honor rios que caracterizem concorr ncia desleal g Fazer auto promo o em detrimento de outros profissionais da rea h Propor atividades que impliquem invas o ou desrespeito a outras reas profissionais i Divulgar servi os de forma inadequada quer pelo meio utilizado quer pelos conte dos falsos sensacionalistas ou que firam os sentimentos da popula o Par grafo nico O disposto no presente artigo aplic vel a toda forma de publicidade realizada por Psic logo individual ou coletivamente DOS HONOR RIOS PROFISSIONAIS Art 39 Os honor rios ser o fixados com dignidade e com o devido cuidado a fim de que representem justa retribui o dos servi os prestados pelo Psic logo o qual buscar adequ los s condi es do atendido tornando a profiss o reconhecida pela confian a e pela aprova o da sociedade Art 40 Os honor rios ser o planejados de acordo com as caracter sticas da atividade e ser o comunicados pessoa ou institui o antes do in cio do trabalho a ser realizado DA OBSERV NCIA APLICA O E CUMPRIMENTO DO C DIGO DE TICA Art 41 O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Psicologia manter o Comiss o de Etica para assessor los na aplica o deste C digo e no zelo de sua observ ncia Art 42 As infra es a este C digo de tica Profissional acarretar o penalidades v rias desde a advert ncia at a cassa o de inscri o profissional na forma dos di
213. defesa que podem conduzir nega o do trauma ou a alguns dos transtornos dissociativos enumerados no CID 10 tais como a amn sia dissociativa anestesia e perda sensorial dissociativas entre outros Outras vezes mant m se a mem ria dos fatos mas desconectada do afeto correspondente Nessas ocasi es muito comum o examinador suspeitar de simula o c Dificuldade de representar por meio de palavras a terr vel experi ncia vivida d Dist rbios de mem ria de origem org nica em decorr ncia de traumatismo craniano asfixia ou outros e Sentimentos de vergonha ou falta de confian a no examinador f Medo de retalia o g Fatores relacionados com a pr pria situa o da tortura como o uso de capuz ou a ingest o for ada de drogas 10 Este cap tulo baseia se nas descri es cl nicas encontradas no CID 10 DSM IV e Protocolo de Istambul 110 Extra do de Trauma Social y Psiquismo Consecuencias Cl nicas de la Violaci n de Derechos Humanos Kordon Edelman Lagos y Kersner Buenos Aires 2000 mimeo Ver tamb m Trauma Psicosocial Transtorno de Estr s Postraum tico y Tortura Madariaga Carlos in La Tortura y Otras Violaciones de los Derechos Humanos Guatemala 2000 11 Idem 103 1 Classifica o diagn stica 1 1 Transtorno de Estresse P s Traum tico F43 1 Segundo o Protocolo de Istambul o diagn stico mais comumente relacionado com a tortura o Transtorno de Estresse P s T
214. denado e do Internado CAP TULO Da Classifica o Art 5 Os condenados ser o classificados segundo os seus antecedentes e personalidade para orientar a individualiza o da execu o penal Art 6 A classifica o ser feita por Comiss o T cnica de Classifica o que elaborar o programa individualizador e acompanhar a execu o das penas privativas de liberdade e restritivas de direitos devendo propor autoridade competente as progress es e regress es dos regimes bem como as convers es 170 Art 7 A Comiss o T cnica de Classifica o existente em cada estabelecimento ser presidida pelo diretor e composta no m nimo por 2 dois chefes de servi o 1 um psiquiatra 1 um psic logo e 1 um assistente social quando se tratar de condenado pena privativa de liberdade Par grafo nico Nos demais casos a Comiss o atuar junto ao Ju zo da Execu o e ser integrada por fiscais do servi o social Art 8 O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade em regime fechado ser submetido a exame criminol gico para a obten o dos elementos necess rios a uma adequada classifica o e com vistas individualiza o da execu o Par grafo nico Ao exame de que trata este artigo poder ser submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semi aberto Art 9 A Comiss o no exame para a obten o de dados reveladores da personalidade observa
215. denado que for punido por falta grave perder o direito ao tempo remido come ando o novo per odo a partir da data da infra o disciplinar Art 128 O tempo remido ser computado para a concess o de livramento condicional e indulto Art 129 A autoridade administrativa encaminhar mensalmente ao Ju zo da execu o c pia do registro de todos os condenados que estejam trabalhando e dos dias de trabalho de cada um deles Par grafo nico Ao condenado dar se rela o de seus dias remidos Art 130 Constitui o crime do artigo 299 do C digo Penal declarar ou atestar falsamente presta o de servi o para fim de instruir pedido de remi o SE O V Do Livramento Condicional Art 131 O livramento condicional poder ser concedido pelo Juiz da execu o presentes os requisitos do artigo 83 incisos e par grafo nico do C digo Penal ouvidos o Minist rio P blico e Conselho Penitenci rio Art 132 Deferido o pedido o Juiz especificar as condi es a que fica subordinado o livramento 8 1 Ser o sempre impostas ao liberado condicional as obriga es seguintes a obter ocupa o l cita dentro de prazo razo vel se for apto para o trabalho b comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupa o c n o mudar do territ rio da comarca do Ju zo da execu o sem pr via autoriza o deste 8 2 Poder o ainda ser impostas ao liberado condicional entre outras obriga es as seguintes a n o muda
216. dico de prefer ncia de fora da pris o Deve ser permitido ao m dico atuar calmamente sem press o oficial Deve ser autorizada uma segunda opini o se necess ria da responsabilidade do m dico comunicar a uma entidade judicial independente as pr ticas de tortura e marcas de viol ncia perpetradas por membros do pessoal O Conjunto de Princ pios que expressamente pro be qualquer forma de tratamento cruel ou degradante salienta que um dever dos funcion rios e de qualquer outra pessoa comunicar qualquer viola o aos seus superiores ou a outras autoridades ou inst ncias competentes de controle ou de recurso Da mesma maneira se pronuncia a Declara o sobre o Papel dos Enfermeiros na Salvaguarda dos Direitos Humanos adotada pelo Conselho Internacional de Enfermeiros em 1983 A necessidade de interven o das enfermeiras para salvaguardar os direitos humanos n o est restrita aos casos de guerra ou rebeli o interna Tamb m pode dar se nas pris es ou em seus lugares habituais de trabalho quando uma enfermeira constata ou suspeita que existe uma viola o de direitos dos pacientes das enfermeiras ou de qualquer outra pessoa As enfermeiras t m nesses casos obriga o de defender os direitos da pessoa afetada Os maus tratos f sicos ou mentais um tratamento demasiado intensivo ou uma omiss o de assist ncia devem chamar a aten o da enfermeira Podem existir tamb m press es para que se utilizem seus conhec
217. do ao redor da articula o dos ombros persistam severamente por muito anos como por exemplo para levantar peso ou fazer rota o especialmente interna Complica es no per odo agudo acompanhando a suspens o incluem fraqueza dos bra os e ou m os dor e parestesia dorm ncia falta de sensibilidade ao tocar dor superficial e perda do reflexo tendinoso Uma dor profunda e intensa pode mascarar a fraqueza muscular Na fase cr nica a fraqueza pode continuar progredindo at perda muscular Mais frequentemente est o presentes dorm ncia e parestesia Ao se levantar os bra os e pesos podem surgir dor dorm ncia ou fraqueza de intensidade que varia at a perda total da fun o Al m da les o neurol gica pode haver rompimento de ligamentos da articula o dos ombros luxa o da esc pula e les o muscular na regi o do ombro Na inspe o da regi o posterior pode se observar a asa da esc pula proeminente bordo vertebral da esc pula com les o ao longo do nervo tor cico ou luxa o da esc pula A les o neurol gica n o usualmente a mesma para ambos os bra os Les es do plexo braquial se manifestam por disfun o motora sensorial e reflexa e Avalia o motora a evid ncia mais frequente a fraqueza muscular particularmente proeminente nas regi es distais em geral de maneira assim trica A dor aguda pode tornar a avalia o da for a muscular dif cil de ser interpretada Se a les o for severa o
218. do com os instrumentos internacionais relevantes ou participar por qualquer forma na infli o de qualquer tratamento ou puni o que n o esteja de acordo com as normas internacionais relevantes 86 Particularmente a Declara o Universal dos Direitos Humanos a Conven o Internacional sobre Direitos Humanos a Declara o sobre Todas as Pessoas Contra a Tortura ou Outros Tratamentos ou Puni es Cru is Desumanos ou Degradantes e as Regras M nimas Para o Tratamento de Prisioneiros 83 Contudo at recentemente ainda n o havia sido estabelecida nenhuma norma internacional para a efetiva documenta o m dica da tortura De concreto a esse respeito havia apenas a iniciativa da Anistia Internacional que elaborara um documento intitulado Princ pios B sicos para a Investiga o M dica da Tortura e outros Tratamentos Cru is Desumanos ou Degradantes Chamando a aten o para a potencialidade do papel desempenhado pelos profissionais de sa de na efetiva documenta o e exposi o das viola es dos direitos humanos a organiza o pretendia promover um uso mais efetivo da destreza desses profissionais na luta contra esses abusos Essa lacuna come ou a ser preenchida no ano de 1996 e concluiu se em 1999 com a organiza o do Manual para a Efetiva Investiga o e Documenta o de Tortura e outros Tratamentos ou Puni es Cru is Desumanos e Degradantes tamb m denominado Protocolo de Istambul Este documento
219. do comunicar o fato aos respons veis s autoridades e ao Conselho Regional de Medicina Art 41 Deixar de esclarecer o paciente sobre as determinantes sociais ambientais ou profissionais de sua doen a Art 42 Praticar ou indicar atos m dicos desnecess rios ou proibidos pela legisla o do Pa s Art 43 Descumprir legisla o espec fica nos casos de transplantes de rg os ou tecidos esteriliza o fecunda o artificial e abortamento Art 44 Deixar de colaborar com as autoridades sanit rias ou infringir a legisla o pertinente Art 45 Deixar de cumprir sem justificativa as normas emanadas dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina e de atender s suas requisi es administrativas intima es ou notifica es no prazo determinado Cap tulo IV Direitos Humanos vedado ao m dico Art 46 Efetuar qualquer procedimento m dico sem o esclarecimento e consentimento pr vios do paciente ou de seu respons vel legal salvo iminente perigo de vida Art 47 Discriminar o ser humano de qualquer forma ou sob qualquer pretexto Art 48 Exercer sua autoridade de maneira a limitar o direito do paciente de decidir livremente sobre a sua pessoa ou seu bem estar Art 49 Participar da pr tica de tortura ou de outras formas de procedimento degradantes desumanas ou cru is ser conivente com tais pr ticas ou n o as denunciar quando delas tiver conhecimento Art 5O Fornecer meios instrumento
220. do exame tipo de postura na chegada ou durante o exame conduta daqueles que acompanham o prisioneiro declara es amea adoras ao examinador etc e qualquer outro fato importante ii Hist ria um registro detalhado da hist ria do sujeito um relato dos supostos m todos de tortura ou maus tratos o tempo em que a tortura e os maus tratos supostamente ocorreram e todas as queixas e sintomas f sicos e psicol gicos iii Exame f sico e psicol gico um registro de todos os achados f sicos e psicol gicos obtidos na avalia o cl nica incluindo testes diagn sticos e onde poss vel fotografias coloridas de todas as inj rias 88 iv Opini o uma interpreta o das poss veis rela es entre os achados f sicos e psicol gicos com poss veis torturas e maus tratos E se for o caso uma recomenda o para os tratamentos m dico e psicol gico que se fizerem necess rios v Autor identifica o e assinatura Por ltimo o exame deve ser confidencial e o seu resultado deve ser comunicado ao examinado ou ao seu representante nomeado Investiga o dos sintomas agudos Deve ser sugerido ao indiv duo que descreva qualquer les o que possa ser resultante de poss veis m todos espec ficos de abuso como por exemplo sangramentos contus es edemas ferimentos abertos fraturas luxa es estresse articular hemoptise pneumot rax perfura o da membrana timp nica les o do sistema g nito urin rio queimaduras c
221. do o procedimento para sua apura o conforme regulamento assegurado o direito de defesa Par grafo nico A decis o ser motivada Art 60 A autoridade administrativa poder decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo m ximo de 10 dez dias no interesse da disciplina e da averigua o do fato Par grafo nico O tempo de isolamento preventivo ser computado no per odo de cumprimento da san o disciplinar Subordinando se Lei de Execu o Penal e tendo por objetivo complement la o Regulamento Penitenci rio do Rio de Janeiro RPERJ criado pelo Decreto N 8 897 de 31 03 86 estabelece que Cabe a CTC II Apurar e emitir parecer sobre infra es disciplinares ocorridas nos estabelecimentos Ainda segundo o RPERJ quanto ao procedimento disciplinar Artigo 74 Cometida a infra o dever o indiciado ser conduzido presen a do Chefe de Turma que determinar a lavratura da ocorr ncia Artigo 75 O Chefe de Turma em servi o poder tendo em conta a intensidade da falta grave ou m dia determinar o isolamento preventivo do indiciado que n o poder ultrapassar de dez dias Artigo 76 Registrada a ocorr ncia pelo Chefe de Turma este dar conhecimento dela ao Chefe de Seguran a no primeiro dia til que se seguir Artigo 77 O Chefe de Seguran a logo que tiver conhecimento da ocorr ncia decidir sobre as medidas a tomar 37 Artigo 78 O Chefe de Seguran a
222. do profissional Segundo o artigo 7 do C digo de tica dos Fisioterapeutas e Terapeutas ocupacionais dever desses profissionais VIII manter segredo sobre fato sigiloso de que tenha conhecimento em raz o de sua atividade profissional e exigir o mesmo comportamento do pessoal sob sua dire o Al m disso segundo o artigo 14 do mesmo C digo O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional zelam para que o prontu rio do cliente permane a fora do alcance de estranhos equipe de sa de da institui o salvo quando outra conduta seja expressamente recomendada pela dire o da institui o 6 Das Rela es com a Justi a Como dissemos acima h algumas situa es especiais em que os profissionais de sa de est o liberados do dever de sigilo profissional A principal delas refere se ao exerc cio da fun o pericial Nesse caso o profissional de sa de deve sempre comunicar ao examinado o objetivo e a que inst ncia se destinam as informa es colhidas no exame A respeito das rela es entre os psic logos e a Justi a o C digo de tica diz que 62 Art 17 O Psic logo colocar o seu conhecimento disposi o da Justi a no sentido de promover e aprofundar uma maior compreens o entre a leie o agir humano entre a liberdade e as institui es judiciais Ar 18 O Psic logo se escusar de funcionar em per cia que escape sua compet ncia profissional Art 19 Nas per cias o Psic logo
223. dor com o m nimo de evid ncias Por essa raz o os profissionais de sa de que atuam em depend ncias policiais ou penitenci rias devem receber treinamento espec fico para o diagn stico o tratamento e a documenta o m dica das les es e transtornos causados pela tortura Da mesma forma devem ter conhecimento das condi es carcer rias dos m todos de tortura usados na regi o onde o paciente foi aprisionado bem como dos efeitos comuns encontrados ap s a tortura As v timas de tortura podem apresentar les es substancialmente diferentes de outras formas de trauma Embora a cura das les es agudas possa ser caracter stica ap s um per odo de seis semanas ap s a tortura a maioria das les es n o deixa cicatrizes espec ficas Isto frequente quando os torturadores usam t cnicas para prevenir ou limitar sinais de agress es detect veis Sob tais circunst ncias o exame f sico pode estar no limite da normalidade embora n o afaste a possibilidade de ter havido tortura Uma descri o detalhada das les es agudas do paciente e processo cicatricial subsequente representa uma importante fonte de evid ncias na confirma o de alega es espec ficas de tortura e maus tratos Evid ncias F sicas de Tortura Guia para uma entrevista e exame f sico Quando uma pessoa supostamente torturada examinada uma s rie de quest es e fatores pr ticos devem ser levados em considera o Uma avalia o m dica de um preso que a
224. dor de doen a incapacitante para o exerc cio da Medicina apurada pelo Conselho Regional de Medicina em procedimento administrativo com per cia m dica ter seu registro suspenso enquanto perdurar sua incapacidade Art 142 O m dico est obrigado a acatar e respeitar os Ac rd os e Resolu es dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina Art 143 O Conselho Federal de Medicina ouvidos os Conselhos Regionais de Medicina e a categoria m dica promover a revis o e a atualiza o do presente C digo quando necess rias 230 Art 144 As omiss es deste C digo ser o sanadas pelo Conselho Federal de Medicina Art 145 O presente C digo entra em vigor na data de sua publica o e revoga o C digo de Etica DOU de 11 01 65 o C digo Brasileiro de Deontologia M dica Resolu o CFM n 1 154 de 13 04 84 e demais disposi es em contr rio C digo de tica do Psic logo IX Plen rio do CFP Resolu o CPF N2 002 87 de 15 de agosto de 1987 EMENTA Aprova o C digo de tica Profissional do Psic logo O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA no uso de suas atribui es legais e regimentais RESOLVE Art 01 Aprovar o C digo de tica Profissional do Psic logo anexo e parte integrante da presente Resolu o Art 02 Revogar a Resolu o CPF NQ 029179 de 30 de agosto de 1979 bem como todas as demais disposi es em contr rio Art 03 Esta Resolu o entrar em vigor no dia 27 de agosto de 1987
225. dos periciais ou de verifica o m dico legal quando n o o tenha realizado ou participado pessoalmente do exame Art 120 Ser perito de paciente seu de pessoa de sua fam lia ou de qualquer pessoa com a qual tenha rela es capazes de influir em seu trabalho Art 121 Intervir quando em fun o de auditor ou perito nos atos profissionais de outro m dico ou fazer qualquer aprecia o em presen a do examinado reservando suas observa es para o relat rio 63 Ainda no que diz respeito s rela es com a Justi a a Lei de Execu o Penal ao criar as Comiss es T cnicas de Classifica o CTC nas unidades prisionais estabelece atribui es especiais aos psiquiatras psic logos e assistentes sociais que devem ser obedecidas de forma a resguardar o estabelecido nos c digos de ticas respectivos Subordinando se Lei de Execu o Penal e tendo por objetivo complement la o artigo 4 do Regulamento do Sistema Penal do Estado do Rio de Janeiro estabelece que cabe a CTC Elaborar o programa individualizador das penas privativas de liberdade e restritiva de direitos Il Opinar sobre o ndice de aproveitamento II Apurar e emitir parecer sobre infra es disciplinares ocorridas nos estabelecimentos IV Propor aos diretores dos estabelecimentos o encaminhamento ao diretor geral dos pedidos de convers o progress o e regress o dos regimes V Opinar sobre os pedidos de convers o progr
226. dos sem demora injustificada No caso de indeferimento do pedido ou da queixa ou em caso de demora excessiva o requerente tem o direito de apresentar o pedido ou queixa perante uma autoridade judici ria ou outra autoridade A pessoa detida ou presa ou o requerente nos termos do n 1 n o devem sofrer preju zos pelo fato de terem apresentado um pedido ou queixa Al m disso o Princ pio 29 do mesmo Conjunto de Princ pios disp e que 44 Princ pio 29 1 A fim de assegurar a estrita observ ncia das leis e regulamentos pertinentes os lugares de deten o devem ser inspecionados regularmente por pessoas qualificadas e experientes nomeadas por uma autoridade competente diferente da autoridade diretamente encarregada da administra o do local de deten o ou de pris o e respons veis perante a ela 2 A pessoa detida ou presa tem o direito de se comunicar livremente e em regime de absoluta confidencialidade com as pessoas que inspecionam os lugares de deten o ou pris o nos termos do n 1 sem preju zo das condi es razoavelmente necess rias para assegurar a manuten o da seguran a e da boa ordem nos referidos lugares 45 CAP TULO III Tortura Legisla o e Pol tica de Direitos Humanos no Brasil 1 Defini o A defini o jur dica precisa do termo tortura fundamental para a sua devida caracteriza o como crime hediondo e para que os respons veis por esses crimes sejam efetivamente levados a julgam
227. e o aos direitos humanos integrado pelos sistemas europeu interamericano e africano cada um com seu instrumental jur dico pr prio O sistema europeu tendo como principal instrumento normativo a Conven o Europ ia de Direitos Humanos de 1950 estabelecendo a Corte Europ ia de Direitos Humanos o sistema africano com a sua Carta Africana de Direitos Humanos de 1981 que estabelece a Comiss o Africana de Direitos Humanos e o Sistema interamericano 2 1 A Conven o Americana de Direitos Humanos O instrumento de maior import ncia no sistema interamericano de direitos humanos a Conven o Americana de Direitos Humanos assinada em San Jos na Costa Rica em confer ncia promovida pela Organiza o dos Estados Americanos OEA em 1969 Segundo dados da OEA colhidos por Piovesan dos trinta e cinco Estados membros da OEA vinte e cinco s o hoje partes da Conven o Americana tendo sido o Brasil um dos ltimos Estados a ratifica la o que ocorreu em 1992 A Conven o Americana ou Pacto San Jos da Costa Rica como tamb m conhecida entrou em vigor em 1978 De acordo com ela Ningu m deve ser submetido a torturas nem a penas ou tratos cru is desumanos ou degradantes Toda pessoa privada de liberdade deve ser tratada com o respeito devido dignidade inerente ao ser humano Artigo 5 2 20 Neste Manual trataremos apenas dos instrumentos regionais de prote o que comp em o Sistema Interamericano de
228. e o do direito vida liberdade e seguran a da pessoa humana responsabilidade desses funcion rios por velar pela seguran a p blica e pela paz social e import ncia das habilita es da forma o e da conduta dos mesmos Os Princ pios B sicos enunciados a seguir que foram formulados com o prop sito de assistir os Estados Membros na tarefa de assegurar e promover a adequada miss o dos funcion rios respons veis pela aplica o da lei devem ser tomados em considera o e respeitados pelos governos no mbito da legisla o e da pr tica nacionais e levados ao conhecimento dos funcion rios respons veis pela aplica o da lei e de outras pessoas tais como ju zes agentes do Minist rio P blico advogados membros do Executivo e do Legislativo bem como do p blico em geral Disposi es Gerais 1 Os Governos e entidades respons veis pela aplica o da lei dever o adotar e implementar normas e regulamentos sobre o uso da for a e de armas de fogo pelos respons veis pela aplica o da lei Na elabora o de tais normas e regulamentos os governos e entidades respons veis pela aplica o da lei devem examinar constante e minuciosamente as quest es de natureza tica associadas ao uso da for a e de armas de fogo 2 Os governos e entidades respons veis pela aplica o da lei dever o preparar uma s rie t o ampla quanto poss vel de meios e equipar os respons veis pela aplica o da lei com uma varied
229. e mas esteja apto a seguir um modo de vida de acordo com a leie a sustentar se a si pr prio Regra 59 Nessa perspectiva o regime penitenci rio deve fazer apelo a todos os meios terap uticos educativos morais espirituais e outros e a todos os meios de assist ncia de que pode dispor procurando aplic los de acordo com as necessidades do tratamento individual dos delinquentes Regra 60 O regime do estabelecimento deve procurar reduzir as diferen as que podem existir entre a vida na pris o e a vida em liberdade na medida em que essas diferen as tendam a debilitar o sentido de responsabilidade do detido ou o respeito pela dignidade da sua pessoa Antes do termo da execu o de uma pena ou de uma medida desej vel que sejam adotadas as medidas necess rias a assegurar ao recluso um regresso progressivo vida na sociedade Este objetivo poder ser alcan ado segundo os casos por um regime preparat rio da liberta o organizado no pr prio estabelecimento ou em outro estabelecimento adequado ou por uma liberta o condicional sob uma vigil ncia que n o deve caber pol cia mas que comportar uma assist ncia social Regra 61 O tratamento n o deve acentuar a exclus o dos reclusos da sociedade mas sim faz los compreender que continuam a fazer parte dela Para este fim h que recorrer na medida do poss vel coopera o de organismos da comunidade destinados a auxiliar o pessoal do estabelecimento na sua fu
230. e autoridade enquanto a primeira definida como um crime de lesa humanidade que atinge a dignidade e a integridade pessoal o delito de abuso de autoridade por implicar o incorreto exerc cio da fun o p blica ofende na verdade ao estado Diversos instrumentos legais internacionais definem o que deve ser entendido como tortura mas a defini o mais completa a que aparece na Conven o Contra a Tortura e outros Tratamentos Cru is Desumanos ou Degradantes Segundo o Artigo 1 1 dessa Conven o o termo significa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos f sicos ou mentais s o infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter dela ou de uma terceira pessoa informa es ou confiss es de castig la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas ou por qualquer motivo baseado em discrimina o de qualquer natureza quando tais dores ou sofrimentos s o infligidos por um funcion rio p blico ou outra pessoa no exerc cio de suas fun es p blicas ou por sua instiga o ou com o seu consentimento ou aquiesc ncia N o se considerar como tortura as dores ou sofrimentos que sejam consegli ncia unicamente de san es leg timas ou que sejam inerentes a tais san es ou delas decorram 46 Giffard C Guia para la Denuncia de Torturas Human Rights Centre Universidad de Essex Reino Unido 2000 46
231. e dos quadros e aus ncia de dispositivos sustent veis de educa o e sa de nas pris es Quanto s recomenda es para super las essencial que sejam oferecidos aportes em pessoal mas tamb m aproveitados recursos j existentes tais como as equipes interdisciplinares s vezes restritas reda o de laudos as escolas regulares ou profissionalizantes de unidades penais e as academias penitenci rias Deve ser incrementada a capacita o dos funcion rios de n vel superior e dos agentes de seguran a que t m importante papel no contato com o detento O pr prio interno deve ser treinado para atuar como agente de educa o entre seus pares Para se criar dispositivos permanentes que detectem e respondam s necessidades de preven o e devem ser buscadas na elabora o de cada projeto parcerias com as secretarias de sa de funda es educacionais centros de sa de coletiva de universidades e o apoio a projetos deve ser condicionado a contrapartidas que garantam a continuidade e institucionaliza o das a es e dever haver maior divulga o do cat logo de oportunidades de treinamento dispon vel no site da Coordena o Nacional de DST Aids www aids gov br e representantes de universidades dever o ser convidados a participar de semin rios sobre sa de prisional e A CNPCP poderia regulamentar e estimular o trabalho dos rg os de treinamento dos sistemas prisionais e propor a inclus o em seus
232. e os objetivos e a amplitude de sua atua o profissional vedado ao assistente social a exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito do usu rio de participar e decidir livremente sobre seus interesses b aproveitar se de situa es decorrentes da rela o assistente social usu rio para obter vantagens pessoais ou para terceiros c bloquear o acesso dos usu rios aos servi os oferecidos pelas institui es atrav s de atitudes que venham coagir e ou desrespeitar aqueles que buscam o atendimento de seus direitos 244 CAP TULO II Das Rela es com as Institui es Empregadoras e outras Art 7 Constituem direitos do assistente social a dispor de condi es de trabalho condignas seja em entidade p blica ou privada de forma a garantir a qualidade do exerc cio profissional b ter livre acesso popula o usu ria c ter acesso a informa es institucionais que se relacionem aos programas e pol ticas sociais e sejam necess rias ao pleno exerc cio das atribui es profissionais d integrar comiss es interdisciplinares de tica nos locais de trabalho do profissional tanto no que se refere avalia o da conduta profissional como em rela o s decis es quanto s pol ticas institucionais Art 8 S o deveres do assistente social a programar administrar executar e repassar os servi os sociais assegurados institucionalmente b denunciar falhas nos regulamentos norma
233. e por um int rprete caso n o compreenda ou n o fale a l ngua empregada durante o julgamento 9 n o ser obrigada a depor contra si mesma nem a confessar se culpada 4 0 processo aplic vel a jovens que n o sejam maiores nos termos da legisla o penal levar em conta a idade dos mesmos e a import ncia de promover sua reintegra o social 5 Toda pessoa declarada culpada por um delito ter o direito de recorrer da senten a condenat ria e da pena a uma inst ncia superior em conformidade com a lei 6 Artigo 17 1 Ningu m poder ser objeto de interven es arbitr rias ou ilegais em sua vida privada em sua fam lia em seu domic lio ou em sua correspond ncia nem de ofensas ilegais sua honra e reputa o 2 Toda pessoa ter direito prote o da lei contra tais interven es ou ofensas Artigo 18 1 Toda pessoa ter direito liberdade de pensamento de consci ncia e de religi o Este direito implicar a liberdade de ter ou de adotar uma religi o ou uma cren a de sua escolha bem como a liberdade de manifestar a sua religi o ou cren a individual ou coletivamente tanto p blica como privadamente por meio de culto da celebra o de ritos de pr ticas e do ensino 2 Ningu m poder ser submetido a medidas coercitivas que possam restringir sua liberdade de ter ou de adotar uma religi o ou uma cren a de sua escolha 3 A liberdade de manifestar a sua religi o ou cren a estar sujeita apenas s restri
234. e proporcionalidade Devem sempre ser aplicados quando a for a usada Instru es sobre o uso da for a e em particular sobre as restri es ao uso da for a devem ser sempre incorporadas nas regras penitenci rias e O pessoal deve ter uma boa forma o neste campo A esse respeito o C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei e os Princ pios B sicos Sobre o Uso da For a e Armas de Fogo pelos Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei nos d o as orienta es necess rias Com rela o ao uso da for a o C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei estabelece que Artigo 3 Os funcion rios respons veis pela aplica o da lei s podem empregar a for a quando estritamente necess ria e na medida exigida para o cumprimento de seu dever Coment rio a Esta disposi o salienta que o emprego da for a por parte dos funcion rios respons veis pela aplica o da lei deve ser excepcional Embora admita que estes funcion rios possam estar autorizados a utilizar a for a na medida em que tal uso seja razoavelmente considerado como necess rio conforme as circunst ncias para a preven o de um crime ou para deter ou ajudar deten o legal de delingi entes ou de suspeitos qualquer uso da for a fora deste contexto n o permitido b A lei nacional normalmente restringe o emprego da for a aos funcion rios respons veis pela aplica
235. e situa es e que procedimentos devem ser seguidos mas que tamb m forne am linhas orientadoras no sentido de prevenir o excessivo uso da for a e os maus tratos A RPI tamb m chama a aten o para o fato de que determinadas situa es oferecem mais risco de aumento de tens o onde as viola es de direitos humanos s o mais prov veis S o elas 2 Quanto s puni es para as faltas m dias e leves consultar o pr prio RPERJ Ver em Dos Princ pios Pr tica pg 166 a 168 40 depois de incidentes tais como motins e tomada de ref ns especialmente quando o pessoal foi atingido quando o estabelecimento muda de uma situa o normal para uma situa o mais fechada ao exterior como no caso de greve durante o deslocamento de reclusos em ve culos de transporte Neste ltimo caso para tentar evitar os maus tratos comuns situa o a RMB estabelece Artigo 30 proibido o transporte do preso em condi es ou situa es que lhe imponham sofrimentos f sicos Par grafo nico No deslocamento de mulher presa a escolta ser integrada pelo menos por uma policial ou servidora p blica Para tentar evitar uma escalada de viol ncia a RPI recomenda que antes de usar a for a o guarda deve sempre ponderar se o objetivo visado pode ser atingido por outros meios Se n o for o caso ent o a for a usada deve ser a exigida pela situa o em causa Estes s o os princ pios b sicos de subsidiariedade
236. e social tome conhecimento como decorr ncia do exerc cio da atividade profissional Par grafo nico Em trabalho multidisciplinar s poder o ser prestadas informa es dentro dos limites do estritamente necess rio Art 17 vedado ao assistente social revelar sigilo profissional Art 18 A quebra do sigilo s admiss vel quando se tratarem de situa es cuja gravidade possa envolvendo ou n o fato delituoso trazer preju zo aos interesses do usu rio de terceiros e da coletividade Par grafo nico A revela o ser feita dentro do estritamente necess rio quer em rela o ao assunto revelado quer ao grau e n mero de pessoas que dele devam tomar conhecimento CAP TULO VI Das Rela es do Assistente Social com a Justi a Art 19 S o deveres do assistente social a apresentar justi a quando convocado na qualidade de perito ou testemunha as conclus es do seu laudo ou depoimento sem extrapolar o mbito da compet ncia profissional e violar os princ pios ticos contidos neste C digo b comparecer perante a autoridade competente quando intimado a prestar depoimento para declarar que est obrigado a guardar sigilo profissional nos termos deste C digo e da Legisla o em vigor 246 Art 20 vedado ao assistente social a depor como testemunha sobre situa o sigilosa do usu rio de que tenha conhecimento no exerc cio profissional mesmo quando autorizado b aceitar nomea o
237. ecial do direito humano sa de Aos Mestres O essencial saber ver Saber ver sem estar e pensar Saber ver quando se v Nem ver quando se pensa Mas isso Triste de n s que temos alma vestida Isso exige u estudo profundo Uma aprendizagem de desaprender Fernando Pessoa A Organiza o Mundial de Sa de OMS 1948 define que a Sa de o Bem Estar F sico Mental e Social e n o apenas aus ncia de doen a ampliando desta forma o conceito de sa de e relacionando o a todos os aspectos da vida dos indiv duos Possibilita a compreens o de que este estado de satisfa o tem determina es objetivas subjetivas hist ricas e culturais variando n o s entre grupos e coletividades mas tamb m de acordo com a pr pria percep o que os sujeitos tem de si dos outros e do mundo Se observarmos estas diferentes concep es de vida veremos que na verdade elas est o baseadas em diversos valores que v o orientar o homem na sua busca de um viver melhor Podemos tamb m perceber que a qualidade de vida est relacionada ao bem estar dos indiv duos e que propiciada pela satisfa o de condi es objetivas renda emprego bens materiais alimenta o habita o lazer etc e condi es subjetivas seguran a privacidade reconhecimento afeto liberdade autonomia Do mesmo modo podemos concluir que o seu bem estar implica na consci ncia de cada um a respeito do que quer para si e para a
238. edado ao m dico Artigo 51 Alimentar compulsoriamente qualquer pessoa em greve de fome que for considerada capaz f sica e mentalmente de fazer ju zo perfeito das poss veis consegii ncias de sua atitude Em tais casos deve o m dico faz la ciente das prov veis complica es do jejum prolongado e na hip tese de perigo de vida iminente trat la E de acordo com o C digo de tica dos Profissionais de Enfermagem proibido Executar a Assist ncia de Enfermagem sem o consentimento do cliente ou representante legal exceto em iminente risco de vida Artigo 49 82 Os trechos em it lico foram extra dos dos Coment rios da RPI sobre as Declara es de T quio e Malta Ver em Dos Princ pios Pr tica pg 92 e 93 T1 15 Incidentes Prisionais e conduta dos profissionais de sa de A Reforma Penal Internacional RPI orienta que necess rio que o m dico e os enfermeiros sejam informados e tomem medidas efetivas para serem informados sobre a viol ncia entre reclusos assim como sobre o uso de viol ncia espancamentos castigos f sicos etc por membros do pessoal Os reclusos em quest o devem ser visitados deve ser lhes prestada assist ncia m dica imediata e o diretor deve ser aconselhado sobre a forma de tratamento desses reclusos O mesmo se aplica a tentativas de suic dio automutila o greve de fome abuso sexual etc Feridas marcas de espancamento tortura devem ser investigadas por um m
239. ei sejam considerados respons veis pelas armas de fogo e muni es a eles confiadas e providenciem avisos quando apropriado previamente ao disparo de armas de fogo f prevejam um sistema de comunica o aos superiores sempre que os respons veis pela aplica o da lei fizerem uso de armas de fogo no desempenho das suas fun es Policiamento de reuni es ilegais 12 a 14 Policiamento de indiv duos sob cust dia ou deten o 15 Ao lidarem com indiv duos sob cust dia ou deten o os respons veis pela aplica o da lei n o far o uso da for a exceto quando tal for estritamente necess rio para manter a seguran a e a ordem na institui o ou quando existir amea a seguran a pessoal 16 Ao lidarem com indiv duos sob cust dia ou deten o os respons veis pela aplica o da lei n o far o uso de armas de fogo exceto em leg tima defesa ou em defesa de outrem contra amea a iminente de morte ou ferimento grave ou quando for estritamente necess rio para impedir a fuga de indiv duo sob cust dia ou deten o que represente perigo do tipo descrito no Princ pio 9 17 Os Princ pios acima enunciados n o prejudicam os direitos deveres e responsabilidades dos funcion rios das pris es consoante o estabelecido nas Regras M nimas para o Tratamento dos Presos em especial nas normas n meros 33 34 e 54 Habilita o forma o e orienta o 18 Os governos e organismos encarregados da aplica o da
240. el de vida adequado ao descanso lazer e f rias peri dicas remuneradas previd ncia social de prote o especial em caso de maternidade de prote o especial e assist ncia s crian as e adolescentes o direito de greve em conformidade com as leis de cada pa s t Comparato chama aten o para a novidade da proibi o constante do Artigo 7 do Pacto assimilar tortura ou aos tratamentos cru is desumanos ou degradantes a submiss o de algu m sem o seu consentimento a experimenta es m dico cient ficas Segundo ele essa disposi o levou em conta os experimentos nazistas e as pesquisas m dicas realizadas nos Estados Unidos com homens negros portadores de s filis tratados propositalmente com placebos e crian as com desenvolvimento mental retardado alimentadas com comida radioativa 14 a desfrutar do mais elevado n vel poss vel de sa de f sica e mental forma o e associa o em sindicatos educa o participa o na vida cultural da comunidade etc Os Estados Partes se obrigam a adotarem medidas individualmente e atrav s da assist ncia e coopera o internacionais especialmente econ micas e t cnicas at o m ximo de seus recursos dispon veis com vistas a alcan arem progressivamente a realiza o dos direitos nele estabelecidos Os Estados Partes devem apresentar relat rio ao Conselho Econ mico e Social das Na es Unidas sobre as medidas adotadas e os progre
241. em estrita conformidade com as disposi es legais e pelas autoridades competentes ou pessoas autorizadas para esse efeito Princ pio 3 No caso de sujei o de uma pessoa a qualquer forma de deten o ou pris o nenhuma restri o ou derroga o pode ser admitida aos direitos do homem reconhecidos ou em vigor num Estado ao abrigo de leis conven es regulamentos ou costumes sob o pretexto de que o presente Conjunto de Princ pios n o reconhece esses direitos ou os reconhece em menor grau Princ pio 4 As formas de deten o ou pris o e as medidas que afetem os direitos do homem no caso de pessoa sujeita qualquer forma de deten o ou pris o devem ser decididas por uma autoridade judici ria ou outra autoridade ou estar sujeitas sua efetiva fiscaliza o Princ pio 5 1 Os presentes Princ pios aplicam se a todas as pessoas que se encontrem no territ rio de um determinado Estado sem discrimina o alguma independentemente de qualquer considera o de ra a cor sexo l ngua religi o ou convic es religiosas opini es pol ticas ou outras origem nacional tnica ou social fortuna nascimento ou de qualquer outra situa o 2 As medidas aplicadas ao abrigo da lei e exclusivamente destinadas a proteger os direitos e a condi o especial da mulher especialmente da mulher gr vida e da m e com crian a 146 de tenra idade das crian as dos adolescentes e idosos doentes ou deficientes n o s o
242. em tortura e tornar p blico os casos provados de tentativa de envolver a m dicos neste tipo de pr tica iv Instar as associa es m dicas nacionais a pedir as correspondentes autoridades acad micas que em todas as escolas de medicina e hospitais se eduque e se investigue sobre os efeitos da tortura e seu tratamento a reabilita o dos 4 Esta Resolu o veio a sofrer emendas nas Assembl ias realizadas em Budapeste 1993 e Estocolmo 1994 Os trechos transcritos nesse Manual foram extra dos de sua vers o final 81 sobreviventes o modo de documentar os efeitos da tortura e a prote o profissional descrita nesta Declara o Por ltimo e refor ando os documentos anteriores a AMM adotou a Resolu o sobre a Inclus o das Disciplinas de Etica M dica e Direitos Humanos nos Curr culos das Escolas de Medicina durante a Assembl ia realizada em Israel no ano de 1999 Paralelamente a essas declara es da comunidade m dica internacional como vimos no cap tulo 1 os organismos internacionais de direitos humanos foram brindando ao mundo mecanismos cada vez mais eficazes de prote o aos direitos humanos Nesse processo foram tamb m estabelecidos os princ pios fundamentais para o tratamento dos presos e as garantias ao seu cumprimento Um documento muito importante adotado pela Assembl ia Geral da ONU em 1982 e dedicado ao pessoal de sa de denominou se Princ pios de tica M dica Aplic veis Fun o do Pessoal de S
243. enalidades Art 23 As infra es a este C digo acarretar o penalidades desde a multa cassa o do exerc cio profissional na forma dos dispositivos legais e ou regimentais Art 24 As penalidades aplic veis s o as seguintes a multa b advert ncia reservada c advert ncia p blica d suspens o do exerc cio profissional e cassa o do registro profissional Par grafo nico Ser o eliminados dos quadros dos CRESS aqueles que fizerem falsa prova dos requisitos exigidos nos Conselhos Art 25 A pena de suspens o acarreta ao assistente social a interdi o do exerc cio profissional em todo o territ rio nacional pelo prazo de 30 trinta dias a 2 dois anos Par grafo nico A suspens o por falta de pagamento de anuidades e taxas s cessar com a satisfa o do d bito podendo ser cassada a inscri o profissional ap s decorridos tr s anos da suspens o Art 26 Ser o considerados na aplica o das penas os antecedentes profissionais do infrator e as circunst ncias em que ocorreu a infra o Art 27 Salvo nos casos de gravidade manifesta que exigem aplica o de penalidades mais rigorosas a imposi o das penas obedecer grada o estabelecida pelo artigo 24 247 Art 28 Para efeito da fixa o da pena ser o considerados especialmente graves as viola es que digam respeito s seguintes disposi es Art 3 al nea c Art 4 al nea a b c g i j Art 5
244. endo risco ou o exerc cio profissional esteja sendo vilipendiado g Participar de movimentos de interesse da categoria que visem promo o da profiss o bem como daqueles que lhe permitam promover o bem estar do cidad o Art 02 Ao Psic logo vedado a Usar t tulos que n o possua b Apresentar publicamente atrav s dos meios de comunica o resultados de psicodiagn sfico de indiv duos ou grupos bem como interpretar ou diagnosticar situa es problem ticas oferecendo solu es conclusivas c Desviar para atendimento particular pr prio com finalidade lucrativa pessoa em atendimento ou atendida em institui o com a qual mantenha qualquer tipo de v nculo d Acumpliciar se com pessoas que exer am ilegalmente a profiss o de psic logo ou qualquer outra atividade profissional e Induzir convic es pol ticas filos ficas morais ou religiosas quando do exerc cio de suas fun es profissionais f Induzir qualquer pessoa a recorrer a seus servi os 9 Prolongar desnecessariamente a presta o de servi os profissionais h Pleitear comiss es doa es ou vantagens outras de qualquer esp cie al m dos honor rios estabelecidos i Atender em car ter n o eventual a menor imp bere ou interdito sem conhecimento de seus respons veis j Receber pagar remunera o ou porcentagem por encaminhamento de servi os Interferir na fidedignidade de resultados de instrumentos e t cnicas psic
245. enfermeiras devem saber exatamente o que fazer j que devem recusar totalmente toda forma de participa o em se es ou experi ncias de tortura As enfermeiras s o individualmente respons veis mas ami de resulta muito mais efetivo e sua a o mais en rgica se enfocam em grupo as quest es de direitos humanos As associa es nacionais de enfermeiras devem garantir que sua estrutura preveja um mecanismo realista que permita as enfermeiras receber assessoramento confidencial conselho apoio ou assist ncia nos casos que se relacionam com situa es dif ceis A verifica o dos fatos mencionados ser um primeiro passo de import ncia em qualquer situa o particular Em alguns casos seria apropriado que a associa o nacional de enfermeiras seja porta voz das enfermeiras e que estas possam pedir que a associa o fale em nome delas O car ter confidencial do procedimento absolutamente essencial Pode ocorrer excepcionalmente que a enfermeira julgue pessoalmente que outra a o seja mais apropriada que encaminhar o assunto associa o A enfermeira que toma a iniciativa de uma a o requer o conhecimento dos direitos humanos pr prios e dos demais deve demonstrar coragem moral dispor de um plano de a o bem pensado e mostrar se determinada a prosseguir sua a o at alcan ar o objetivo fixado O risco pessoal um fator que deve ter se em conta e cada pessoa deve utilizar sua capacidade m xima de julgamento em cada
246. ensa o de les o irrepar vel e id ias de suic dio De acordo com o CID 10 o transtorno depressivo pode restringir se a apenas um epis dio com dura o aproximada de duas semanas Nesse caso segundo a gravidade e o tipo de sintomas ser classificado como Epis dio depressivo leve sem sintomas som ticos F32 0 00 Epis dio depressivo leve com sintomas som ticos F32 0 01 Epis dio depressivo moderado sem sintomas som ticos F32 1 10 Epis dio depressivo moderado com sintomas som ticos F32 1 11 Epis dio depressivo grave sem sintomas psic ticos F32 2 VN VN Nv Nv V Epis dio depressivo grave com sintomas psic ticos F32 3 109 Mas nos casos de recorr ncia da crise o transtorno ser classificado como gt Transtorno depressivo recorrente epis dio atual leve F33 0 00 Sem sintomas som ticos 01 Com sintomas som ticos gt Transtorno depressivo recorrente epis dio atual moderado F33 1 10 Sem sintomas som ticos 11 Com sintomas som ticos gt Transtorno depressivo recorrente epis dio atual grave F33 2 Sem sintomas psic ticos F33 3 Com sintomas psic ticos Semelhantemente o DSM IV falar em Epis dio Depressivo Maior 296 2x e em Transtorno Depressivo Maior 296 3x relacionando os dois exposi o a estressores psicossociais No 1 epis dio os sintomas se desenvolvem ao longo de alguns dias ou semanas ap s um per odo prodr mico que pode durar semanas a meses e em geral apr
247. ente com pessoas presas ou detidas com prop sito outro que n o seja apenas o da avaliar proteger ou melhorar sua sa de f sica ou mental 214 Princ pio 4 E uma contraven o da tica m dica os profissionais da sa de particularmente os m dicos 1 Colocar em pr tica seus conhecimentos e habilidades com o objetivo de prestar assist ncia em interrogat rios de pessoas presas ou detidas de modo a afetar negativamente negativamente a sa de ou as condi es f sica e mental desses presos ou detidos e que estejam em desacordo com os instrumentos internacionais relevantes 1 2 Atestar ou participar da atesta o da capacidade f sica de pessoas presas ou detidas com o fim de permitir sua submiss o a tratamento ou puni o que possa afetar adversamente sua sa de f sica ou mental e que n o esteja em acordo com os instrumentos internacionais relevantes ou participar por qualquer forma na infli o de qualquer tratamento ou puni o que n o esteja de acordo com as normas internacionais relevantes Princ pio 5 uma contraven o da tica m dica os profissionais de sa de particularmente os m dicos participarem de qualquer procedimento que vise restringir fisicamente uma pessoa presa ou detida a menos que tal procedimento seja adotado em conson ncia com crit rios puramente m dicos necess rios prote o da sa de f sica e mental ou da seguran a da pr pria pessoa presa ou detida dos seus companheiros p
248. ente de criminalidade a quebra do segredo m dico nas hip teses de leg tima defesa do estado de necessidade ou do exerc cio regular do direito Al m disso o Parecer deixa claro o seguinte se para alguns estudiosos da mat ria o julgamento dos motivos que justificariam a quebra do sigilo m dico por justa causa est subordinada exclusivamente ao arb trio do m dico este Egr gio Conselho em parecer n 3016 89 aprovado em 20 03 90 da lavra do nobil ssimo Cons H rcules Sidnei Pires Liberal faz refer ncia a farto material jurisprudencial que afirmam categoricamente estar a justa causa tutelada pelo Direito Por isto nos ilustra o nobre parecerista no 2 item de suas conclus es que o m dico somente poder revelar o segredo m dico se o caso estiver contido nas hip teses de justa causa determinadas exclusivamente pela legisla o e n o pela autoridade ou se houver autoriza o expressa do paciente De acordo com a Lei N 6 259 de 30 de outubro de 1975 atualizada pela Portaria N 1 100 de 24 de maio de 1996 as doen as de notifica o compuls ria em todo o territ rio nacional s o as seguintes c lera coqueluche dengue difteria doen a meningoc cica e outras meningites doen a de Chagas casos agudos febre amarela febre tif ide hansen ase hepatites virais leishmaniose oncocercose peste poliomielite raiva humana rub ola e s ndrome de rub ola cong nita sarampo s filis cong nita s ndrome
249. entes para atingir tais objetivos Em qualquer caso o uso letal intencional de armas de fogo s poder ser feito quando estritamente inevit vel prote o da vida 10 Nas circunst ncias previstas no Princ pio 9 os respons veis pela aplica o da lei dever o identificar se como tais e avisar claramente a respeito da sua inten o de recorrer ao uso de armas de fogo com tempo suficiente para que o aviso seja levado em considera o a n o ser quando tal procedimento represente um risco indevido para os respons veis pela aplica o da lei ou acarretem para outrem um risco de morte ou dano grave ou seja claramente inadequado ou in til dadas as circunst ncias do caso 11 As normas e os regulamentos sobre o uso de armas de fogo pelos respons veis pela aplica o da lei dever o incluir diretrizes que a especifiquem as circunst ncias nas quais os respons veis pela aplica o da lei est o autorizados a trazer consigo armas de fogo e determinem os tipos de armas e muni es permitidas b garantam que as armas de fogo sejam usadas apenas em circunst ncias apropriadas e de modo a reduzir o risco de dano desnecess rio c pro bam o uso de armas de fogo e muni es que causem ferimentos injustific veis ou representem riscos injustific veis d regulamentem o controle o armazenamento e a distribui o de armas de fogo o que dever incluir procedimentos para assegurar que os respons veis pela 158 aplica o da l
250. ento de sal rio ou de honor rios Art 96 Reduzir quando em fun o de dire o ou chefia a remunera o devida ao m dico utilizando se de descontos a t tulo de taxa de administra o ou quaisquer outros artif cios Art 97 Reter a qualquer pretexto remunera o de m dicos e outros profissionais Art 98 Exercer a profiss o com intera o ou depend ncia de farm cia laborat rio farmac utico tica ou qualquer organiza o destinada fabrica o manipula o ou comercializa o de produto de prescri o m dica de qualquer natureza exceto quando se tratar de exerc cio da Medicina do Trabalho Art 99 Exercer simultaneamente a Medicina e a Farm cia bem como obter vantagem pela comercializa o de medicamentos rteses ou pr teses cuja compra decorra da influ ncia direta em virtude da sua atividade profissional Art 100 Deixar de apresentar separadamente seus honor rios quando no atendimento ao paciente participarem outros profissionais Art 101 Oferecer seus servi os profissionais como pr mio em concurso de qualquer natureza 221 Cap tulo IX Segredo M dico vedado ao m dico Art 102 Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exerc cio de sua profiss o salvo por justa causa dever legal ou autoriza o expressa do paciente Par grafo nico Permanece essa proibi o a Mesmo que o fato seja de conhecimento p blico ou que o paciente tenha falecido b Q
251. ento e condenados como torturadores Segundo as defini es internacionais a tortura se distingue das outras formas de tratamentos cru is desumanos e degradantes menores ou do crime de les es corporais distin o que deve ficar bem clara especialmente em sociedades marcadas pela naturaliza o da viol ncia e pela impunidade onde para escapar das san es mais severas o delito de les es corporais tem sido invocado nas pouqu ssimas ocasi es em que agentes do estado s o incriminados pela pr tica de agress es a pessoas submetidas a sua cust dia Segundo o Guia Para la Denuncia de Torturas publicado pelo Human Rights Centre University of Essex tratamentos ou penas cru is desumanos ou degradantes s o termos jur dicos que tamb m se referem a maus tratos produzidos com a intencionalidade de fazer sofrer levados a cabo por agentes do Estado ou com a sua autoriza o Mas distinguem se do crime de tortura pelo menor grau de sofrimento causado e por faltar a motiva o de extrair informa o ou confiss o castigar ou intimidar No entanto este mesmo guia reconhece a dificuldade em estabelecer par metros para a grada o do sofrimento infringido o qual pode depender n o s de caracter sticas pessoais da v tima como por exemplo o sexo a idade o estado de sa de as cren as religiosas ou culturais como tamb m dos diferentes aspectos subjetivos do examinador A legisla o tamb m trata diferentemente tortura e abuso d
252. ependentes eleitos na Assembl ia Geral para um mandato de seis anos com a atribui o de e Julgar os casos de viola o da Conven o encaminhados pelos Estados Partes ou pela Comiss o e Ordenar o processamento do autor da viola o 2 Idem 28 O Governo Brasileiro aprovou a solicita o de reconhecimento da compet ncia da Corte Interamericana de Direitos Humanos atrav s da Mensagem 1 070 no ano de 1998 S est o submetidos autoridade da Corte Interamericana de Direitos Humanos os Estados Partes que a tenham reconhecido por declara o especial Al m disso para que um caso seja encaminhado a Corte necess rio que tenham sido esgotados todos os procedimentos junto a Comiss o Interamericana 20 e Determinar que seja assegurado ao prejudicado o gozo do seu direito violado e Determinar a repara o do dano e o pagamento de indeniza o justa parte lesada e Ordenar medidas de prote o em casos urgentes que possam acarretar danos irrepar veis s partes lesadas 2 2 Os Protocolos Adicionais Conven o Americana de Direitos Humanos sobre Direitos Econ micos e Sociais Dois Protocolos adicionais complementaram progressivamente as disposi es da Conven o Interamericana o primeiro em 1988 amplia os direitos econ micos sociais e culturais garantidos pela Conven o e estabelece formas de supervis o pelo Comit Interamericano para Assuntos Econ micos e Sociais e pelo Conselho Interam
253. er odo de lat ncia que pode variar de semanas a meses O curso flutuante e a recupera o pode ocorrer na maioria dos casos Alguns casos contudo podem evoluir para a cronicidade e nos casos extremos levar a uma altera o permanente da personalidade F62 0 J segundo o DSM IV os sintomas podem manifestar se de forma aguda cr nica ou retardada devem estar presentes no m nimo por um m s e os dist rbios devem causar intenso sofrimento e incapacidade funcional Para esta classifica o utiliza se o diagn stico de TEPT quando o indiv duo tiver e sido exposto a um evento traum tico que represente um perigo real para a sua vida ou qualquer outra amea a para a sua integridade f sica e testemunhado um acontecimento com a ocorr ncia de mortos ou feridos ou em que existia uma grave amea a para a vida de outras pessoas e tomado conhecimento atrav s de terceiros de fatos que envolvam mortes inesperadas ou violentas dano s rio perigo de morte ou de ferimentos graves Al m disso caracter stico desse tipo de transtorno e O retorno recorrente de flashes do evento traum tico atrav s de sonhos lembran as intrusivas ilus es e at alucina es 104 o desenvolvimento de mecanismos de evita o em rela o a pensamentos sentimentos e conversas que possam estar associados ao trauma evitando tamb m as atividades e a proximidade com pessoas ou lugares relacionados a dificuldade de lembrar de importantes
254. erguntas que induzam determinadas respostas Deve se estruturar a avalia o de forma a obter acesso descri o cronol gica dos eventos experimentados durante a deten o O examinador deve registrar todos os achados positivos ou negativos pertinentes Evid ncias de tortura ou outras formas de maus tratos n o devem ser exclu das do relat rio m dico sob nenhuma circunst ncia Para se indicar o grau de coer ncia entre a les o e a queixa do paciente usa se em geral os seguintes termos N o consistentes As les es n o podem ter sido causadas pelo trauma descrito Consistentes As les es podem ter sido causadas pelo trauma descrito embora n o sendo espec ficas h muitas outras poss veis causas Altamente consistentes As les es podem ter sido causadas pelo trauma descrito e h poucas causas poss veis T pica de Aspecto usualmente encontrado neste tipo de trauma embora haja outras poss veis causas Diagn stico de O aspecto n o pode ter sido causado de nenhuma outra forma exceto pela descrita De acordo com o Protocolo de Istambul um relat rio m dico de uma pessoa que alegue ter sido v tima de tortura deve incluir no m nimo o seguinte i Circunst ncias da entrevista o nome do examinado e filia o e de todos os presentes na avalia o a data exata o local o nome e o endere o da institui o incluindo o lugar onde o exame est sendo conduzido e as circunst ncias do sujeito na hora
255. ericano para a Educa o Ci ncia e Cultura e o segundo em 1990 trata da aboli o da pena de morte 2 3 A Conven o Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura Al m dos instrumentos de alcance geral o Sistema Interamericano de Direitos Humanos dotou se tamb m de instrumentos de alcance espec fico Os mais significativos em rela o ao tema tratado nesse manual foram a Conven o Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura e a Conven o Interamericana sobre o Desaparecimento de Pessoas Com a Conven o Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura de 1985 estabelecido que Os Estados Partes obrigam se a prevenir e a punir a tortura estabelecer as medidas legislativas necess rias para que atos dessa natureza sejam considerados delitos e penalizados de acordo com a sua gravidade garantir treinamento dos agentes da pol cia e de outros funcion rios p blicos respons veis pela cust dia de presos ou detidos garantir s v timas de tortura o direito de den ncia no mbito de sua jurisdi o ou inst ncias internacionais no caso de esgotados os procedimentos jur dicos internos estabelecer normas que garantam a compensa o adequada para as v timas de tortura garantir que nenhuma declara o obtida sob tortura seja v lida como prova em um processo Entender se tamb m como tortura a aplica o sobre uma pessoa de m todos tendentes a anular a personalidade da v tima o
256. es regulamentares 177 Art 48 Na execu o das penas restritivas de direitos o poder disciplinar ser exercido pela autoridade administrativa a que estiver sujeito o condenado Par grafo nico Nas faltas graves a autoridade representar ao Juiz da execu o para os fins dos artigos 118 inciso 125 127 181 88 1 letra d e 2 desta Lei SUBSE O II Das Faltas Disciplinares Art 49 As faltas disciplinares classificam se em leves m dias e graves A legisla o local especificar as leves e m dias bem assim as respectivas san es Par grafo nico Pune se a tentativa com a san o correspondente falta consumada Art 50 Comete falta grave o condenado pena privativa de liberdade que incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina II fugir II possuir indevidamente instrumento capaz de ofender a integridade f sica de outrem IV provocar acidente de trabalho V descumprir no regime aberto as condi es impostas VI inobservar os deveres previstos nos incisos Il e V do artigo 39 desta Lei Par grafo nico O disposto neste artigo aplica se no que couber ao preso provis rio Art 51 Comete falta grave o condenado pena restritiva de direitos que descumprir injustificadamente a restri o imposta Il retardar injustificadamente o cumprimento da obriga o imposta III inobservar os deveres previstos nos incisos Il e V do artigo
257. escente sem condi es de ser transferida a unidade hospitalar para tratamento apropriado em caso de emerg ncia Artigo 18 O m dico obrigatoriamente examinar o preso quando do seu ingresso no estabelecimento e posteriormente se necess rio para determinar a exist ncia de enfermidade f sica ou mental tomando para isso as medidas necess rias II assegurar o isolamento de presos suspeitos de sofrerem doen a infecto contagiosa III determinar a capacidade f sica de cada preso para o trabalho IV assinalar as defici ncias f sicas e mentais que possam constituir um obst culo para sua reinser o social Artigo 19 Ao m dico cumpre velar pela sa de f sica e mental do preso devendo realizar visitas di rias queles que necessitem 206 Artigo 20 O m dico informar ao diretor do estabelecimento se a sa de f sica ou mental do preso foi ou poder vir a ser afetada pelas condi es do regime prisional Par grafo nico Deve se garantir a liberdade de contratar m dico de confian a pessoal do preso ou de seus familiares a fim de orientar e acompanhar seu tratamento CAP TULO VIII DA ORDEM E DISCIPLINA Artigo 21 A ordem e a disciplina dever o ser mantidas sem se impor restri es al m das necess rias para a seguran a e a boa organiza o da vida em comum Artigo 22 Nenhum preso dever desempenhar fun o ou tarefa disciplinar no estabelecimento prisional Par grafo nico
258. esenta remiss o completa Um segundo epis dio poder tamb m se relacionar a fatores traum ticos mas os epis dios subsequentes j n o mais se relacionar o necessariamente com esses est mulos e Transtornos f bico ansiosos Transtorno do p nico ataques recorrentes e inesperados de medo ou desconforto acompanhados de sudorese dificuldade em respirar tremor taquicardia tonteira n usea calafrio e lampejo de calor e Fobias como fobia social e agorafobia e Transtorno generalizado de ansiedade caracterizado por excessiva ansiedade apreens o e preocupa o permanentes e flutuantes relacionadas a si pr prio ou dirigidas a algum ou mais de um ente querido nervosismo tens o muscular e aumento de atividade auton mica e Transtornos mistos de ansiedade e depress o e Queixas som ticas Sintomas som ticos tais como dores em geral dores de cabe a e outras queixas f sicas com ou sem achados objetivos s o problemas comuns entre v timas de tortura A dor pode ser a nica queixa presente Pode mudar de posi o e variar de intensidade Os sintomas som ticos podem ser diretamente devido s consequ ncias da tortura podem ser de origem psicol gica ou ambos Por exemplo dores de todos os tipos podem ser tanto consequ ncia direta da tortura como de origem psicol gica 110 As queixas som ticas t picas incluem Dores de cabe a S o muito comuns entre sobreviventes de tortura hist rias de golpes e out
259. espeitar e a garantir a todos os indiv duos que se encontrem em seu territ rio e que estejam sujeitos a sua jurisdi o os direitos reconhecidos no presente Pacto sem discrimina o alguma por motivo de ra a cor sexo l ngua religi o opini o pol tica ou de qualquer natureza origem nacional ou social situa o econ mica nascimento ou qualquer outra condi o 2 Na aus ncia de medidas legislativas ou de outra natureza destinadas a tornar efetivos os direitos reconhecidos no presente Pacto os Estados Partes no presente Pacto comprometem se a tomar as provid ncias necess rias com vistas a adot las levando em considera o seus respectivos procedimentos constitucionais e as disposi es do presente Pacto 3 Os Estados Partes no presente Pacto comprometem se a a Garantir que toda pessoa cujos direitos e liberdades reconhecidos no presente Pacto hajam sido violados possam dispor de um recurso efetivo mesmo que a viol ncia tenha sido perpetrada por pessoas que agiam no exerc cio de fun es oficiais b Garantir que toda pessoa que interpuser tal recurso ter seu direito determinado pela competente autoridade judicial administrativa ou legislativa ou por qualquer outra autoridade competente prevista no ordenamento jur dico do Estado em quest o e a desenvolver as possibilidades de recurso judicial c Garantir o cumprimento pelas autoridades competentes de qualquer decis o que julgar procedente tal recurso 115
260. espons veis pela aplica o da lei e de outros agentes do Executivo magistrados advogados legisladores e p blico em geral 5 Convida ainda os Estados Membros a informar o Secret rio Geral de cinco em cinco anos a partir de 1992 sobre o progresso alcan ado na implementa o dos Princ pios B sicos incluindo sua dissemina o sua incorpora o legisla o pr tica aos procedimentos e s pol ticas internas sobre os problemas encontrados na aplica o dos mesmos em n vel nacional e sobre a poss vel necessidade de assist ncia da comunidade internacional solicitando ao Secret rio Geral que transmita tais informa es ao Nono Congresso das Na es Unidas sobre a Preven o do Crime e o Tratamento dos Delinquentes 6 Apela a todos os Governos para que promovam semin rios e cursos de forma o em n vel nacional e regional sobre a fun o da aplica o das leis e sobre a necessidade de restri es ao uso de for a e de armas de fogo pelos funcion rios respons veis pela aplica o da lei 7 Exorta as comiss es regionais as institui es regionais e inter regionais encarregadas da preven o do crime e da justi a penal as ag ncias especializadas e outras entidades no mbito das Na es Unidas outras organiza es intergovernamentais interessadas e organiza es n o governamentais com estatuto consultivo junto ao Conselho Econ mico e Social para que participem ativamente da implementa o dos Prin
261. ess o e regress o dos regimes VI Estudar e propor medidas que aprimorem a execu o penal VII Opinar quanto ao trabalho externo para os presos sob regime semi aberto VIII Dar parecer sobre as condi es pessoais do interno para atender o disposto no par grafo nico do artigo 83 do C digo Penal 7 O acesso informa o registrada em prontu rio Segundo o artigo 28 do Conjunto de Princ pios para a Prote o de todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Deten o ou Pris o adotados pela Assembl ia Geral da ONU em 09 de dezembro de 1988 o acesso aos registros m dicos deve ser garantido s pessoas detidas ou presas Sobre este tema tamb m se pronuncia Bent Sorensen do CPT Diz ele Aos pacientes se deve facilitar toda informa o referente a sua condi o a evolu o de seu tratamento e aos medicamentos receitados Devem tamb m ter direito a que esta informa o seja comunicada as suas fam lias advogados ou a um m dico alheio a institui o Quanto ao C digo de tica M dica no Artigo 70 encontramos vedado ao m dico Negar ao paciente acesso a seu prontu rio m dico ficha cl nica ou similar bem como deixar de dar explica es necess rias sua compreens o salvo quando ocasionar riscos para o paciente ou para terceiros O tema do acesso informa o m dica tamb m tratado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro CREMERJ no cap tulo
262. essivas a De tomar parte na dire o dos neg cios p blicos diretamente ou por interm dio de representantes livremente eleitos b De votar e ser eleito em elei es peri dicas honestas por sufr gio universal e igual e por escrut nio secreto assegurando a livre express o da vontade dos eleitores c De aceder em condi es gerais de igualdade s fun es p blicas do seu pa s Artigo 26 Todas as pessoas s o iguais perante a lei e t m direito sem discrimina o a igual prote o da lei A este respeito a lei deve proibir todas as discrimina es e garantir a todas as pessoas prote o igual e eficaz contra toda a esp cie de discrimina o nomeadamente por motivos de ra a de cor de sexo de l ngua de religi o de opini o pol tica ou de qualquer outra opini o de origem nacional ou social de propriedade de nascimento ou de qualquer outra situa o 118 Artigo 27 Nos Estados em que existam minorias tnicas religiosas ou lingu sticas as pessoas pertencentes a essas minorias n o devem ser privadas do direito de terem em comum com os outros membros do seu grupo a sua pr pria vida cultural de professar e de praticar a sua pr pria religi o ou de empregar a sua pr pria l ngua Quarta Parte Artigo 28 1 institu do um Comit dos Direitos do Homem a seguir denominado Comit no presente Pacto Este Comit composto de dezoito membros e tem as fun es definidas a seguir 2 O Comit
263. estar assist ncia jur dica integral e gratuita aos que comprovarem insufici ncia de recursos 8 LXXV o Estado indenizar o condenado por erro judici rio assim como o que ficar preso al m do tempo fixado na senten a LXXVI s o gratuitos para os reconhecidamente pobres na forma da lei a o registro civil de nascimento b a certid o de bito LXXVII s o gratuitas as a es de habeas corpus e habeas data e na forma da lei os atos necess rios ao exerc cio da cidadania 1 As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais t m aplica o imediata 2 Os direitos e garantias expressos nesta Constitui o n o excluem outros decorrentes do regime e dos princ pios por ela adotados ou dos tratados internacionais em que a Rep blica Federativa do Brasil seja parte Cap tulo 2 Dos Direitos Sociais Art 6 S o direitos sociais a educa o a sa de o trabalho o lazer a seguran a a previd ncia social a prote o maternidade e inf ncia a assist ncia aos desamparados na forma desta Constitui o Art 7 S o direitos dos trabalhadores urbanos e rurais al m de outros que visem melhoria de sua condi o social rela o de emprego protegida contra despedida arbitr ria ou sem justa causa nos termos de lei complementar que prever indeniza o compensat ria dentre outros direitos Il seguro desemprego em caso de desemprego involunt rio III
264. etanto usualmente s o acompanhados por uma difundida afec o da pele Infec o por fungos por outro lado s o caracterizados por unhas afinadas amareladas e farelentas muito diferente das mudan as acima descritas Quando a pele cortada com objetos pontiagudos como faca baioneta ou vidro quebrado s o produzidos ferimentos cortantes Tais ferimentos incluem feridas produzidas por incis o ou objetos cortantes e perfurantes A apar ncia aguda usualmente f cil de distinguir daquelas com a apar ncia irregular das lacera es Cicatrizes encontradas em exames tardios podem ser distingu veis O tipo de cicatriz por incis o pequena e regular pode ser devido a cicatriza o tradicional Se pimenta ou outras subst ncias prejudiciais s o aplicadas em ferimentos abertos a cicatriz pode tornar se hipertr fica Cicatrizes assim tricas e de diferentes tamanhos provavelmente s o importantes no diagn stico de tortura Exame f sico O exame deve incluir a superf cie corporal inteira para detectar sinais de 1 Doen as de pele generalizadas incluindo defici ncias de vitaminas A Be C 2 Les es pr tortura 3 Les es causadas por tortura tais como esfolia es contus es lacera es ferimentos perfurantes queimaduras por cigarros ou instrumentos aquecidos les es provocadas por descarga el trica alopecia e remo o de unhas As les es de tortura devem ser descritas de acordo com sua localiza o sim
265. eter o a respectiva proposta Artigo 84 No caso de fuga o processo disciplinar ser instaurado no estabelecimento de reingresso do preso e quando da sua captura Artigo 85 Admitir se como prova todo elemento de informa o que a CTC entender necess rio ao esclarecimento do fato Artigo 86 O punido poder solicitar reconsidera o do ato punitivo emitido por Diretor de estabelecimento ou Conselho Disciplinar no prazo de 15 dias contados da ci ncia pessoal da puni o quando l n o tiver sido un nime o parecer da CTC em que o Diretor do estabelecimento fundamentou sua decis o Il o ato punitivo tiver sido aplicado pelo Diretor do estabelecimento em desacordo com o parecer da CTC IIl n o tiver sido un nime a decis o do Conselho Disciplinar Par grafo nico O pedido de reconsidera o n o pode ser reiterado Artigo 87 O Diretor do estabelecimento ou o Conselho Disciplinar se mantiverem o ato encaminhar o o pedido de reconsidera o ao Diretor Geral para decis o 38 Artigo 88 Em qualquer poca o punido poder requerer a revis o da puni o sofrida desde que prove l ter sido a puni o fundamentada em prova falsa Il ter sido aplicada a puni o em desacordo com a lei ou este regulamento 1 O pedido de revis o s se admitir se fundado em provas n o apresentadas anteriormente 2 Deferida a revis o os assentamentos do requerente ser o
266. etria forma tamanho cor e superf cie escama o crostas ulcera es Sua demarca o e n vel devem ser equiparados pele e entorno O uso da fotografia essencial quando poss vel Danielsen L Skin Changes after Torture Torture 1992 Supplement 1 27 28 Extra do do Protocolo de Istambul Forrest D Examination for the late physical after effects of torture Journal of Clinical Forensic Medicine 1999 6 4 13 Extra do do Protocolo de Istambul 91 Finalmente o examinador deve indicar a poss vel origem da les o Quando provocada deve avaliar se foi auto infligida acidental ou resultado de algum processo patol gico b Les es da Face Os tecidos da face devem ser palpados para evidenciar fraturas crepita es edema ou dor Devem ser examinados os componentes motores e sensoriais incluindo olfato paladar e demais nervos cranianos Ao inv s dos exames radiogr ficos de rotina a Tomografia Computadorizada TC a melhor modalidade para diagnosticar e caracterizar fraturas faciais alinhamentos les es de partes moles e complica es associadas Les es intracranianas e de v rtebras cervicais s o frequentemente associadas a traumas faciais Olhos H muitas formas de traumatismos oculares incluindo hemorragia da conjuntiva descolamento de retina hemorragia retrobulbar hemorragia retiniana e perda do campo visual Em virtude das s rias consequ ncias da falta de tratamento ou de trata
267. eve poder apresentar requerimentos ou queixas ao inspetor das pris es no decurso da sua visita O recluso pode dirigir se ao inspetor ou a qualquer outro funcion rio incumbido da inspe o fora da presen a do diretor ou de outros membros do pessoal do estabelecimento 4 Qualquer recluso deve ser autorizado a dirigir pela via prescrita sem censura quanto ao fundamento mas em devida forma requerimentos ou queixas administra o penitenci ria central autoridade judici ria ou a qualquer outra entidade competente 5 O requerimento ou queixa deve ser estudado sem demora e merecer uma resposta em tempo til salvo se for manifestamente inconsistente ou desprovido de fundamento Contacto com o mundo exterior Regra 37 Os reclusos devem ser autorizados sob a necess ria supervis o a comunicar se periodicamente com as suas fam lias e com amigos de boa reputa o quer por correspond ncia quer atrav s de visitas 132 Regra 38 1 A reclusos de nacionalidade estrangeira devem ser concedidas facilidades razo veis para comunicarem se com os representantes diplom ticos e consulares do Estado a que perten am 2 A reclusos de nacionalidade de Estados sem representa o diplom tica ou consular no pa s e a refugiados ou ap tridas devem ser concedidas facilidades semelhantes para se comunicarem com representantes diplom ticos do Estado encarregado de zelar por seus interesses ou com qualquer autoridade nacional ou internacio
268. evem assegurar a prote o da sa de das pessoas sob sua guarda e em especial devem tomar medidas imediatas para assegurar a presta o de cuidados m dicos sempre que tal seja necess rio Al m disso para garantir o pronto exame dos presos em seu ingresso no sistema penal e o seu atendimento sempre que necess rio o Princ pio 24 do Conjunto de Princ pios para a Prote o de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Deten o ou Pris o estabelece que 5 O texto integral da LEP pode ser consultado no Anexo IV deste Manual 5 Ver em vVisitas a Prisiones y Programas de Rehabilitaci n Mem rias del Primer Seminario Sudamericano de Visitas a Prisiones y Rehabilitaci n Integral de las V ctimas de Violencia y sus Familiares 1997 Ecuador pg 87 Idem pg 80 e 81 Ver o C digo de Conduta no Anexo III deste Manual 57 A pessoa detida ou presa deve se beneficiar de um exame m dico adequado em prazo t o breve quanto poss vel ap s o seu ingresso no local de deten o ou pris o posteriormente deve se beneficiar de cuidados e tratamentos m dicos sempre que tal se mostre necess rio 4 Equival ncia da aten o m dica De acordo com os Princ pios de tica M dica Aplic veis ao Pessoal de Sa de Especialmente os M dicos na Prote o de Presos ou Detidos Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanas ou Degradantes Na es Unidas 1982 Os profissionais de sa
269. extos de total impunidade observa se a utiliza o irrestrita de m todos e instrumentos independente das les es observ veis ao exame especializado ou leigo Contudo em situa es submetidas a relativo controle legal comum a pr tica de tortura atrav s de m todos ou instrumentos cuja a o determine o m ximo de dor f sica ou ps quica com o m nimo de marcas vis veis a curto ou a m dio prazo 85 Na literatura especializada est o listados alguns m todos de tortura mais comuns Registraremos aqui apenas os mais comumente usados nas depend ncias policiais brasileiras Pau de arara Este m todo consiste em manter a v tima algemada ou com os punhos amarrados e pendurada a cerca de 20 ou 30 cm do solo atravessada por uma barra de ferro ou peda o de pau entre seus punhos e dobra dos joelhos Utilizado geralmente com a pessoa desnuda al m de impor uma carga intensa para as articula es e ligamentos possibilita uma vulnerabiliza o quase que total da v tima a toda sorte de golpes e manipula o Por isso comum encontr lo associado ao uso de choques el tricos da palmat ria do afogamento ou da introdu o de objetos nos rg os sexuais Choque el trico Aplicado em geral com o corpo molhado nas partes mais sens veis do corpo como as extremidades mamilos l ngua mucosas orais genitais anais etc Provoca rea es convulsivas extremamente dolorosas e a v tima frequentemente morde violentamente seus l
270. f Torture Danish Medical Bulletin 1990 37 Supplement 1 1 88 Extra do do Protocolo de Istambul 90 cigarros tamb m t m sido relatadas em rela o tortura A forma caracter stica da cicatriz resultante assim como qualquer vest gio de tatuagem ajudar no diagn stico final Queimaduras por aplica o de objetos quentes produzem cicatrizes marcadamente atr ficas refletindo a forma do instrumento S o nitidamente demarcadas por estreita margem hipertr fica ou hiperpigmentada correspondendo zona inicial de inflama o No caso podem ser vista ap s queimaduras com vareta de metal eletricamente aquecida ou aquecida com isqueiro dif cil imaginar algum diagn stico diferencial quando se verificam muitas cicatrizes Qualquer processo inflamat rio de ocorr ncia espont nea perderia a zona marginal caracter stica e s raramente exibiria perda pronunciada de tecido As queimaduras tamb m podem produzir cicatrizes hipertr ficas ou quel ides como ocorre em queimaduras com borracha em chamas Quando a matriz da unha est queimada o crescimento subsequente produz uma faixa de unha fina e deformada muitas vezes quebradi a nos segmentos longitudinais Se a unha foi tamb m arrancada pode ocorrer um crescimento exagerado de tecido a partir da prega proximal da unha O resultado a forma o de pter gio Mudan as na unha causadas por lichen planus constituem apenas um importante diagn stico diferencial Entr
271. ferida pelos reclusos Regra 74 1 Os cuidados prescritos destinados a proteger a seguran a e a sa de dos trabalhadores em liberdade devem igualmente existir nos estabelecimentos penitenci rios 2 Devem ser adotadas disposi es para indenizar os reclusos dos acidentes de trabalho e doen as profissionais nas mesmas condi es que a lei concede aos trabalhadores em liberdade Regra 75 2 As horas di rias e semanais m ximas de trabalho dos reclusos devem ser fixadas por lei ou por regulamento administrativo tendo em considera o regras ou costumes locais relativos ao trabalho dos trabalhadores em liberdade 3 As horas devem ser fixadas de modo a deixar um dia de descanso semanal e tempo suficiente para educa o e para outras atividades necess rias como parte do tratamento e reinser o dos reclusos Regra 76 1 O trabalho dos reclusos deve ser remunerado de modo equitativo 2 O regulamento deve permitir aos reclusos a utiliza o de pelo menos uma parte de sua remunera o para adquirir objetos autorizados destinados ao seu uso pessoal e para enviar outra parte sua fam lia 3 O regulamento deve prever igualmente que uma parte da remunera o seja reservada pela administra o de modo a constituir uma poupan a que ser entregue ao recluso no momento da sua coloca o em liberdade Instru o e Lazer Regra 77 1 Devem ser tomadas medidas no sentido de melhorar a instru o de todos os reclusos capazes de
272. filme Pode haver uma sensa o de se um observador externo dos pr prios processos mentais do pr prio corpo ou de partes do pr prio corpo V rios tipos de anestesia sensorial falta de resposta afetiva e uma sensa o de n o ter o controle das pr prias a es incluindo a fala frequentemente est o presentes Ainda segundo o DSM IV uma experi ncia transit ria de despersonaliza o desenvolve se em aproximadamente um ter o dos indiv duos expostos a perigo de vida 1 5 Altera es permanentes de personalidade ap s experi ncia catastr fica De acordo com o CID 10 altera es permanentes de personalidade podem ser desenvolvidas por adultos submetidos experi ncia traum tica devastadora ou exposi o prolongada ao estresse F62 0 Como exemplos s o citados a tortura ou o cativeiro prolongado Em alguns casos a altera o de personalidade pode ser diagnosticada pouco tempo depois da ocorr ncia traum tica mas em geral precedida por TSPT que evoluiu para a cronifica o 108 Para se caracterizar a altera o de personalidade esta deve ser permanente estar presente por pelo menos dois anos n o ser atribu vel a transtorno de personalidade pr existente e implicar no comprometimento do funcionamento interpessoal social e ocupacional Devem tamb m ser esperados os seguintes sintomas uma atitude hostil ou desconfiada ante o mundo o retraimento social sentimentos de vazio e desesperan a
273. g natureza de qualquer forma de restri o utilizada conduta das pessoas que acompanham o prisioneiro e quaisquer outros fatores relevantes 2 O registro do hist rico m dico do sujeito de acordo com o relatado pelo mesmo durante o exame fazendo se men o ao hor rio em que a tortura ou os maus tratos foram infligidos 3 O registro de todas as anormalidades f sicas e psicol gicas encontradas durante o exame cl nico incluindo quando poss vel fotografias coloridas de todos os ferimentos 4 Uma interpreta o sobre a causa prov vel de todos os sintomas anormais e todas as anormalidades f sicas encontradas O relat rio deve identificar claramente o m dico que efetuou o exame a ser assinado Na interpreta o o m dico deve avaliar se h consist ncia entre o hist rico m dico do sujeito a natureza das suas alega es e as conclus es do exame Tamb m deve ser recomendada a realiza o de quaisquer tratamentos m dicos que se fizerem necess rios 219 Quando o m dico estiver impossibilitado de concluir o relat rio seja pela indisponibilidade de novos exames ou de resultados de testes seja por qualquer outra raz o este fato deve constar do relat rio 8 Sigilo do relat rio O sujeito deve ser informado sobre as conclus es do m dico e ter permiss o para examinar seu relat rio Uma c pia do relat rio deve ser posta disposi o do seu representante nomeado e quando apropriado tamb m da autoridade
274. gatoriedade de exames m dicos peri dicos para a averigua o das condi es de sa de do preso Anistia Internacional 1996 O Brasil pa s de grandes desigualdades sociais que convive com a pr tica da tortura desde a escravid o e que s recentemente come a a adaptar o funcionamento das institui es policiais e carcer rias s novas regras do jogo democr tico ainda sofre os efeitos das marcas deixadas pelos longos anos vividos sob a gide da Lei de Seguran a Nacional e o que pior hoje tudo se d em um contexto em que a popula o se habituou a considerar natural e leg tima a tortura e o exterm nio dos suspeitos de crimes comuns Apesar de a Constitui o Brasileira e a Lei de Execu o Penal L E P terem incorporado as novas disposi es legais internacionais o Plano Nacional de Direitos Humanos de 1996 estimular a cria o de cursos de forma o de agentes penitenci rios e o Plano Nacional de Seguran a P blica de 1998 recomendar a realiza o de programas de forma o capacita o e aperfei oamento profissional dos agentes penitenci rios todo esse aparato legal que deveria nortear as pr ticas de deten o e cust dia dos infratores continua a ser sistematicamente desrespeitado e at desconhecido Os agentes de seguran a penitenci ria sempre em n mero deficit rio nas pris es continuam a ser investidos em regime de urg ncia na fun o e portanto antes de serem suficientemente treinados Sua aprend
275. gn stico ou terap utica sem a expressa autoriza o do paciente ou de seu respons vel legal Cap tulo XI Per cia M dica vedado ao m dico Art 118 Deixar de atuar com absoluta isen o quando designado para servir como perito ou auditor assim como ultrapassar os limites das suas atribui es e compet ncia Art 119 Assinar laudos periciais ou de verifica o m dico legal quando n o o tenha realizado ou participado pessoalmente do exame Art 120 Ser perito de paciente seu de pessoa de sua fam lia ou de qualquer pessoa com a qual tenha rela es capazes de influir em seu trabalho Art 121 Intervir quando em fun o de auditor ou perito nos atos profissionais de outro m dico ou fazer qualquer aprecia o em presen a do examinado reservando suas observa es para o relat rio Cap tulo XII Pesquisa M dica vedado ao m dico Art 122 Participar de qualquer tipo de experi ncia no ser humano com fins b licos pol ticos raciais ou eug nicos Art 123 Realizar pesquisa em ser humano sem que este tenha dado consentimento por escrito ap s devidamente esclarecido sobre a natureza e consequ ncias da pesquisa Par grafo nico Caso o paciente n o tenha condi es de dar seu livre consentimento a pesquisa somente poder ser realizada em seu pr prio benef cio ap s expressa autoriza o de seu respons vel legal Art 124 Usar experimentalmente qualquer tipo de terap utica
276. go cont m as normas ticas que devem ser seguidas pelos m dicos no exerc cio da profiss o independentemente da fun o ou cargo que ocupem II As organiza es de presta o de servi os m dicos est o sujeitas s normas deste C digo IIl Para o exerc cio da Medicina imp e se a inscri o no Conselho Regional do respectivo Estado Territ rio ou Distrito Federal IV A fim de garantir o acatamento e cabal execu o deste C digo cabe ao m dico comunicar ao Conselho Regional de Medicina com discri o e fundamento fatos de que tenha conhecimento e que caracterizem poss vel infra o do presente C digo e das Normas que regulam o exerc cio da Medicina V A fiscaliza o do cumprimento das normas estabelecidas neste C digo atribui o dos Conselhos de Medicina das Comiss es de Etica das autoridades da rea de Sa de e dos m dicos em geral VI Os infratores do presente C digo sujeitar se o s penas disciplinares previstas em lei Cap tulo Princ pios Fundamentais Art 1 A Medicina uma profiss o a servi o da sa de do ser humano e da coletividade e deve ser exercida sem discrimina o de qualquer natureza Art 2 O alvo de toda a aten o do m dico a sa de do ser humano em benef cio da qual dever agir com o m ximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional Art 3 A fim de que possa exercer a Medicina com honra e dignidade o m dico deve ser boas condi es de
277. guais perante os tribunais e as cortes de justi a Toda pessoa ter o direito de ser ouvida publicamente e com as devidas garantias por um tribunal 116 competente independente e imparcial estabelecido por lei na apura o de qualquer acusa o de car ter penal formulada contra ela ou na determina o de seus direitos e obriga es de car ter civil 2 Toda pessoa acusada de um delito ter direito a que se presuma sua inoc ncia enquanto n o for legalmente comprovada sua culpa 3 Toda pessoa acusada de um delito ter direito em plena igualdade s seguintes garantias m nimas aja ser informada sem demora em uma l ngua que compreenda e de forma minuciosa da natureza e dos motivos da acusa o contra ela formulada bja dispor do tempo e dos meios necess rios prepara o de sua defesa e a comunicar se com defensor de sua escolha c a ser julgada sem dila es indevidas dja estar presente no julgamento e a defender se pessoalmente ou por interm dio do defensor de sua escolha a ser informada caso n o tenha defensor do direito que lhe assiste de t lo e sempre que o interesse da justi a assim exija a ter um defensor designado ex off cio gratuitamente se n o tiver meios para remuner lo eja interrogar ou fazer interrogar as testemunhas de acusa o e a obter o comparecimento e o interrogat rio das testemunhas de defesa nas mesmas condi es de que disp em as de acusa o fja ser assistida gratuitament
278. he instru es confidenciais e para estes efeitos ser lhe dado se assim o desejar material de escrita As entrevistas entre o recluso e o seu advogado podem ser vistas mas n o ouvidas por um funcion rio da pol cia ou do estabelecimento Reclusos por d vidas ou por raz es de foro civil Regra 94 Nos pa ses cuja legisla o prev a pris o por d vidas ou outras formas de pris o dispostas por decis o judicial como consequ ncia de processo que n o tenha natureza penal estes reclusos n o devem ser submetidos a maiores restri es nem ser tratados com maior severidade do que for necess rio para manter a seguran a e a ordem O seu tratamento n o deve ser menos favor vel do que o dos presos preventivos sob reserva por m da eventual obriga o de trabalhar Regra 95 Sem preju zo das regras contidas no artigo 9 do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Pol ticos deve ser concedida s pessoas detidas ou presas sem acusa o a prote o conferida nos termos da Parte e da se o C da Parte Il As disposi es relevantes da se o A da Parte Il ser o igualmente aplic veis sempre que a sua aplica o possa beneficiar esta categoria especial de reclusos desde que n o seja tomada nenhuma medida implicando que a reeduca o ou reinser o de algum modo adequada a pessoas n o condenadas por uma infra o penal kkk 2 Princ pios B sicos Relativos ao Tratamento de Reclusos A Assembl ia Geral Tend
279. ial CFESS dever incluir nas Carteiras de Identidade Profissional o inteiro teor do C digo de Etica Art 3 Determinar que o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Servi o Social procedam imediata e ampla divulga o do C digo de Etica Art 4 A presente Resolu o entrar em vigor na data de sua publica o no Di rio Oficial da Uni o revogadas as disposi es em contr rio em especial a Resolu o CFESS n 195 86 de 09 05 86 Bras lia 13 de mar o de 1993 MARLISE VINAGRE SILVA A S CRESS N 3578 7 Regi o RJ Presidente do CFESS INTRODU O A hist ria recente da sociedade brasileira polarizada pela luta dos setores democr ticos contra a ditadura e em seguida pela consolida o das liberdades pol ticas propiciou uma rica experi ncia para todos os sujeitos sociais Valores e pr ticas at ent o secundarizados a defesa dos direitos civis o reconhecimento positivo das peculiaridades individuais e sociais O respeito diversidade etc adquiriram novos estatutos adensando o elenco de reivindica es da cidadania Particularmente para as categorias profissionais esta experi ncia ressuscitou as quest es do seu compromisso tico pol tico e da avalia o da qualidade dos seus servi os Nestas d cadas o Servi o Social experimentou no Brasil um profundo processo de renova o Na intercorr ncia de mudan as ocorridas na sociedade brasileira com o pr prio ac mulo profissional o Servi o So
280. ica de Classifica o Par grafo nico No Centro poder o ser realizadas pesquisas criminol gicas Art 97 O Centro de Observa o ser instalado em unidade aut noma ou em anexo a estabelecimento penal Art 98 Os exames poder o ser realizados pela Comiss o T cnica de Classifica o na falta do Centro de Observa o CAP TULO VI Do Hospital de Cust dia e Tratamento Psiqui trico Art 99 O Hospital de Cust dia e Tratamento Psiqui trico destina se aos inimput veis e semi imput veis referidos no artigo 26 e seu par grafo nico do C digo Penal Par grafo nico Aplica se ao hospital no que couber o disposto no par grafo nico do artigo 88 desta Lei Art 100 O exame psiqui trico e os demais exames necess rios ao tratamento s o obrigat rios para todos os internados Art 101 O tratamento ambulatorial previsto no artigo 97 segunda parte do C digo Penal ser realizado no Hospital de Cust dia e Tratamento Psiqui trico ou em outro local com depend ncia m dica adequada 187 CAP TULO VII Da Cadeia P blica Art 102 A cadeia p blica destina se ao recolhimento de presos provis rios Art 103 Cada comarca ter pelo menos 1 uma cadeia p blica a fim de resguardar o interesse da Administra o da Justi a Criminal e a perman ncia do preso em local pr ximo ao seu meio social e familiar Art 104 O estabelecimento de que trata este Cap tulo ser instalado pr ximo de centro urbano
281. icina Artigo 53 Par grafo nico Ocorrendo quaisquer atos lesivos personalidade e sa de f sica ou ps quica dos pacientes a ele confiados o m dico est obrigado a denunciar o fato autoridade competente e ao Conselho Regional de Medicina Al m disso vedado ao m dico Artigo 49 Participar da pr tica de tortura ou de outras formas de procedimento degradantes desumanas ou cru is ser conivente com tais pr ticas ou n o as denunciar quando delas tiver conhecimento Artigo 50 Fornecer meios instrumentos subst ncias ou conhecimentos que facilitem a pr tica de tortura ou outras formas de procedimentos degradantes desumanas ou cru is em rela o pessoa Da mesma forma o Conselho Federal de Servi o Social a esse respeito disp e que Art 13 S o deveres do assistente social b denunciar no exerc cio da Profiss o s entidades de organiza o da categoria s autoridades e aos rg os competentes casos de viola o da Lei e dos Direitos Humanos quanto a corrup o maus tratos torturas aus ncia de condi es m nimas de sobreviv ncia discrimina o preconceito abuso de autoridade individual e institucional qualquer forma de agress o ou falta de respeito integridade f sica social e mental do cidad o Quanto conduta estabelecida pelo CREFITO para esses casos Art 10 O fisioterapeuta e o terapeuta ocupacional reprovam quem infringe postulado tico ou dispositivo legal e
282. ico na comunidade tenha de informar as autoridades p blicas sobre pacientes que representem uma amea a para a sa de p blica Na maioria das outras situa es pode ser deixada ao recluso a op o de informar acerca da sua condi o de sa de quando considere que tal seja necess rio No C digo de tica M dica CEM o dever de segredo profissional tratado nos artigos 102 a 109 e 117 De acordo com esse instrumento vedado ao m dico Artigo 102 Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exerc cio de sua profiss o salvo por justa causa dever legal ou autoriza o expressa do paciente Par grafo nico Permanece essa proibi o a Mesmo que o fato seja de conhecimento p blico ou que o paciente tenha falecido b Quando do depoimento como testemunha Nesta hip tese o m dico comparecer perante a autoridade e declarar seu impedimento Artigo 107 Deixar de orientar seus auxiliares e de zelar para que respeitem o segredo profissional a que est o obrigados por lei Artigo 108 Facilitar manuseio e conhecimento dos prontu rios papeletas e demais folhas de observa es m dicas sujeitas ao segredo profissional por pessoas n o obrigadas ao mesmo compromisso Isso significa que de acordo com a orienta o do Conselho Federal de Medicina CFM a obriga o da guarda do segredo m dico n o absoluta Devem ser consideradas as exce es previstas no artigo 102 justa causa dever legal e
283. icular destina se a prestar assist ncia aos albergados e aos egressos artigo 26 Art 79 Incumbe tamb m ao Patronato orientar os condenados pena restritiva de direitos Il fiscalizar o cumprimento das penas de presta o de servi o comunidade e de limita o de fim de semana Il colaborar na fiscaliza o do cumprimento das condi es da suspens o e do livramento condicional 184 CAP TULO VIII Do Conselho da Comunidade Art 80 Haver em cada comarca um Conselho da Comunidade composto no m nimo por 1 um representante de associa o comercial ou industrial 1 um advogado indicado pela Se o da Ordem dos Advogados do Brasil e 1 um assistente social escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de Assistentes Sociais Par grafo nico Na falta da representa o prevista neste artigo ficar a crit rio do Juiz da execu o a escolha dos integrantes do Conselho Art 81 Incumbe ao Conselho da Comunidade visitar pelo menos mensalmente os estabelecimentos penais existentes na comarca Il entrevistar presos III apresentar relat rios mensais ao Juiz da execu o e ao Conselho Penitenci rio IV diligenciar a obten o de recursos materiais e humanos para melhor assist ncia ao preso ou internado em harmonia com a dire o do estabelecimento T TULO IV Dos Estabelecimentos Penais CAP TULO Disposi es Gerais Art 82 Os estabelecimentos penais destinam
284. imentos e habilidades de forma tal que resultem prejudiciais para os pacientes e outras pessoas Os progressos cient ficos deram origem a formas sofisticadas de tortura e m todos de reanima o que permitam manter com vida e submeter a repetidas sess es de tortura s v timas Nestas ocasi es as enfermeiras devem saber exatamente o que fazer j que devem recusar totalmente toda forma de participa o em se es ou experi ncias de tortura As enfermeiras s o individualmente respons veis mas ami de resulta muito mais efetivo e sua a o mais en rgica se enfocam em grupo as quest es de direitos humanos As associa es nacionais de enfermeiras devem garantir que sua estrutura preveja um mecanismo realista que permita as enfermeiras receber assessoramento confidencial conselho apoio ou assist ncia nos casos que se relacionam com situa es dif ceis A verifica o dos fatos mencionados ser um primeiro passo de import ncia em qualquer situa o particular 83 Ver em Dos Princ pios Pr tica pg 87 78 Quanto ao C digo de tica M dica de nosso pa s as disposi es a respeito do tema s o as seguintes Artigo 19 O m dico deve ter para com os colegas respeito considera o e solidariedade sem todavia eximir se de denunciar atos que contrariem os postulados ticos Comiss o de tica da institui o em que exerce seu trabalho profissional e se necess rio ao Conselho Regional de Med
285. inal de cada contus o n o sustentam uma rela o com o trauma original Algumas les es podem ter descolorido na hora da reavalia o Sob press o de uma for a brusca lacera es escoria es ou esmagamentos de pele e tecidos moles desenvolvem partes salientes do corpo uma vez que a pele comprimida entre o objeto cego e a face ssea abaixo do tecido subd rmico Contudo com for a suficiente a pele pode ser rasgada em qualquer por o do corpo Cicatrizes assim tricas em localiza es pouco comuns sugerem causa deliberada Cicatrizes decorrentes de chicotadas s o em geral despigmentadas frequentemente hipertr ficas cercadas por uma faixa estreita e hiperpigmentadas A queimadura a forma de tortura que mais frequentemente deixa marcas permanentes na pele Algumas vezes podem ter importante valor diagn stico Queimaduras por cigarro frequentemente deixam uma cicatriz vascular de 5 a 10 mm de largura circular ou ov ide com hiper ou hipopigmenta o central e uma hiperpigmenta o relativamente perif rica indistinta Queimaduras de tatuagem com 0 G rpinar S Korur Ficanci S Insan Haklari Ihlalleri ve Hekim Sorumlulugu Humans Rights Violations and Responsibility of the Phisician In Birinci Basamak I in Adli Tip El Kitabi Handbook of Forensic Medicine for General Practitioners Turkish Medical Association Ankara 1999 Extra do do Protocolo de Istambul l Rasmussen OV Medical Aspects o
286. institui o envolvida salvo interesse manifesto destas Art 33 A divulga o de trabalhos realizados por Psic logos ser feita sem sectarismos de qualquer esp cie Art 34 Na divulga o por qualquer meio de comunica o social o Psic logo n o utilizar em proveito pr prio o nome ou depoimento de pessoas ou institui es envolvidas Art 35 O Psic logo n o divulgar ensinar ceder dar emprestar ou vender a leigos instrumentos e t cnicas psicol gicas que permitam ou facilitem o exerc cio ilegal da profiss o DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL Art 36 O Psic logo utilizar dos meios de comunica o no sentido de tomar conhecidos do grande p blico os recursos e conhecimentos t cnico cient ficos da Psicologia Art 37 O Psic logo ao promover publicamente seus servi os informar com exatid o seu n mero de registro suas habilita es e qualifica es limitando se a estas Art 38 vedado ao Psic logo a Utilizar o pre o do servi o como forma de propaganda b Participar como Psic logo de quaisquer atividades atrav s dos meios de comunica o em fun o unicamente de auto promo o c Fazer previs o taxativa de resultados d Propor atividades e recursos relativos a t cnicas psicol gicas que n o estejam reconhecidas pela pr tica profissional e Propor atividades n o previstas na legisla o profissional como fun o do Psic logo 239 f Fazer propostas
287. invocar se circunst ncias excepcionais tais como amea a ou estado de guerra instabilidade pol tica interna ou qualquer outra emerg ncia p blica como justifica o para a tortura 3 ordem de um funcion rio superior ou de uma autoridade p blica n o poder ser invocada como justifica o para a tortura Artigo 4 1 Cada Estado Parte assegurar que todos os atos de tortura sejam considerados crimes segundo a sua legisla o penal O mesmo aplicar se tentativa de tortura e a todo ato de qualquer pessoa que constitua cumplicidade ou participa o na tortura 2 Cada Estado Parte punir estes crimes com penas adequadas que levem em conta a sua gravidade Artigo 10 Cada Estado Parte assegurar que o ensino e a informa o sobre a proibi o da tortura sejam plenamente incorporados no treinamento do pessoal civil ou militar encarregado da aplica o da lei do pessoal m dico dos funcion rios p blicos e de quaisquer outras pessoas que possam participar da cust dia interrogat rio ou tratamento de qualquer pessoa submetida a qualquer forma de pris o deten o ou reclus o Cada Estado Parte incluir a referida proibi o nas normas ou instru es relativas aos deveres e fun es de tais pessoas Artigo 11 Cada Estado Parte manter sistematicamente sob exame as normas instru es m todos e pr ticas de interrogat rio bem como as disposi es sobre a cust dia e tratamento das pessoas submetidas em qua
288. iol ncia amea as ou m todos de interrogat rio suscept veis de comprometer sua capacidade de decis o ou de discernimento Princ pio 22 Nenhuma pessoa detida ou presa pode ainda que com o seu consentimento ser submetida a experi ncias m dicas ou cient ficas suscept veis de prejudicar a sua sa de Princ pio 23 1 A dura o de qualquer interrogat rio a que seja sujeita a pessoa detida ou presa e dos intervalos entre os interrogat rios bem como a identidade dos funcion rios que os conduziram e de outros indiv duos presentes devem ser registradas e autenticadas nos termos prescritos pela lei 2 Princ pio 24 A pessoa detida ou presa deve se beneficiar de um exame m dico adequado em prazo t o breve quanto poss vel ap s o seu ingresso no local de deten o ou pris o posteriormente deve se beneficiar de cuidados e tratamentos m dicos sempre que tal se mostre necess rio Esses cuidados e tratamento s o gratuitos Princ pio 25 A pessoa detida ou presa ou o seu advogado t m sem preju zo das condi es razoavelmente necess rias para assegurar a manuten o da seguran a e da boa ordem no local da pris o o direito de solicitar autoridade judici ria ou a outra autoridade um segundo exame m dico ou opini o m dica 148 Princ pio 26 O fato de a pessoa detida ou presa ser submetida a um exame m dico o nome do m dico e dos resultados do referido exame devem ser devidamente registrados O acesso a esses
289. ional sobre os Direitos Civis e Pol ticos a Declara o sobre a Prote o de Todas as Pessoas Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes a Declara o das Na es Unidas sobre a Elimina o de Todas as Formas de Discrimina o Racial a Conven o Internacional Sobre a Supress o e Puni o do Crime de Apartheid a Conven o Sobre a Preven o e Puni o do 151 Crime de Genoc dio as Regras M nimas Para o Tratamento de Presos e a Conven o de Viena Sobre Rela es Consulares b Os coment rios nacionais a esta cl usula devem indicar as provis es regionais ou nacionais que identificam e protegem esses direitos Artigo 3 Os funcion rios respons veis pela aplica o da lei s podem empregar a for a quando estritamente necess ria e na medida exigida para o cumprimento de seu dever Coment rio a Esta disposi o salienta que o emprego da for a por parte dos funcion rios respons veis pela aplica o da lei deve ser excepcional Embora admita que estes funcion rios possam estar autorizados a utilizar a for a na medida em que tal seja razoavelmente considerado como necess rio conforme as circunst ncias para a preven o de um crime ou para deter ou ajudar deten o legal de delinquentes ou de suspeitos qualquer uso da for a fora deste contexto n o permitido b A lei nacional normalmente restringe o emprego da for a aos funcion rios respons veis pela aplica
290. ior ou menor risco de um tratamento e dos objetivos dos meios diagn sticos mostrando as vantagens e as desvantagens de uma interven o ou dilig ncia sendo que nos momentos mais cruciais esses esclarecimentos devem ser feitos aos familiares A linguagem pr pria dos t cnicos deve ser descodificada para o leigo sen o ele tende a interpreta es duvidosas e temer rias Se o paciente n o pode falar por si ou incapaz de entender o ato que se pretende executar estar o m dico na obriga o de conseguir o consentimento de seus representantes legais H ocasi es no entanto em que mesmo existindo o consentimento t cito ou expresso n o justifica a interven o nem tal permiss o tem valor pois a norma jur dica pode se impor a essa vontade e a autoriza o n o outorgaria certas desobedi ncias Finalmente deve se considerar que a capacidade do indiv duo consentir n o tem a mesma propor o entre as normas ticas e as normas jur dicas Assim por exemplo os portadores de transtornos mentais mesmo legalmente incapazes n o devem ser considerados isentos de seu direito de serem informados O paciente salvo nos casos de comprovada imin ncia de morte pode decidir n o aceitar certas pr ticas proped uticas ou terap uticas e o m dico ter de respeitar essa decis o Quando o m dico estiver diante de um caso de recusa de formas terap uticas ou de pr ticas diagn sticas o ideal ser um acordo eticamente defens vel entre e
291. ipa o na divulga o de assuntos m dicos em qualquer ve culo de comunica o de massa deixe de ter car ter exclusivamente de esclarecimento e educa o da coletividade Art 132 Divulgar informa o sobre o assunto m dico de forma sensacionalista promocional ou de conte do inver dico Art 133 Divulgar fora do meio cient fico processo de tratamento ou descoberta cujo valor ainda n o esteja expressamente reconhecido por rg o competente Art 134 Dar consulta diagn stico ou prescri o por interm dio de qualquer ve culo de comunica o de massa Art 135 Anunciar t tulos cient ficos que n o possa comprovar ou especialidade para a qual n o esteja qualificado Art 136 Participar de an ncios de empresas comerciais de qualquer natureza valendo se de sua profiss o Art 137 Publicar em seu nome trabalho cient fico do qual n o tenha participado atribuir se autoria exclusiva de trabalho realizado por seus subordinados ou outros profissionais mesmo quando executados sob sua orienta o Art 138 Utilizar se sem refer ncia ao autor ou sem a sua autoriza o expressa de dados informa es ou opini es ainda n o publicados Art 139 Apresentar como originais quaisquer id ias descobertas ou ilustra es que na realidade n o o sejam Art 140 Falsear dados estat sticos ou deturpar sua interpreta o cient fica Cap tulo XIV Disposi es Gerais Art 141 O m dico porta
292. ismo existente ao abrigo da legisla o nacional quer relativos aos organismos de aplica o da lei quer independentes destes com poderes estatut rios consuetudin rios ou outros para examinarem injusti as e queixas resultantes de viola es no mbito deste C digo d Em alguns pa ses pode se considerar que os meios de comunica o social desempenham fun es de controle an logas s descritas na al nea anterior Consequentemente os funcion rios respons veis pela aplica o da lei poder o como ltimo recurso e com respeito pelas leis e costumes de seu pa s e pelo disposto no artigo 40 do presente C digo levar as viola es aten o da opini o p blica atrav s dos meios de comunica o social e Os funcion rios respons veis pela aplica o da lei que cumpram as disposi es deste C digo merecem o respeito o total apoio e a colabora o da sociedade do organismo de aplica o da lei no qual servem e na comunidade policial CARAS 5 Princ pios B sicos Sobre o Uso da For a e Armas de Fogo pelos Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei Adotados por consenso por ocasi o do Oitavo Congresso das Na es Unidas sobre a Preven o do Crime e o Tratamento dos Delinquentes a 7 de setembro de 1990 154 Considerando o Plano de A o de Mil o adotado pelo S timo Congresso das Na es Unidas sobre a Preven o do Crime e o Tratamento dos Infratores e aprovado pela Assembl ia Geral pela Res
293. ist rio da Justi a dentre professores e profissionais da rea do Direito Penal Processual Penal Penitenci rio e ci ncias correlatas bem como por representantes da comunidade e dos Minist rios da rea social Par grafo nico O mandato dos membros do Conselho ter dura o de 2 dois anos renovado 1 3 um ter o em cada ano Art 64 Ao Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria no exerc cio de suas atividades em mbito federal ou estadual incumbe propor diretrizes da pol tica criminal quanto preven o do delito administra o da Justi a Criminal e execu o das penas e das medidas de seguran a Il contribuir na elabora o de planos nacionais de desenvolvimento sugerindo as metas e prioridades da pol tica criminal e penitenci ria IIl promover a avalia o peri dica do sistema criminal para a sua adequa o s necessidades do Pa s IV estimular e promover a pesquisa criminol gica V elaborar programa nacional penitenci rio de forma o e aperfei oamento do servidor 180 VI estabelecer regras sobre a arquitetura e constru o de estabelecimentos penais e casas de albergados VII estabelecer os crit rios para a elabora o da estat stica criminal VIII inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos penais bem assim informar se mediante relat rios do Conselho Penitenci rio requisi es visitas ou outros meios acerca do desenvolvimento da execu
294. itos e liberdades fundamentais Al m disso de acordo com o artigo 38 do C digo Penal brasileiro O preso conserva todos os direitos n o atingidos pela perda da liberdade impondo se a todas as autoridades o respeito sua integridade f sica e moral Os autores especializados consideram que entre a popula o prisional um dos mais significativos direitos o que se refere sa de Segundo Bent Sorensen nas pris es um n vel inadequado de aten o sa de pode conduzir rapidamente a situa es caracteriz veis como tratamento desumano ou degradante Por outro lado uma boa assist ncia sa de pode ter um impacto positivo na qualidade de vida geral nos centros penitenci rios tanto para os reclusos quanto para o corpo funcional Por essa raz o a RPI recomenda que a sa de dos reclusos receba aten o priorit ria das autoridades penitenci rias Tendo em vista esta quest o as Regras M nimas para o Tratamento dos Reclusos dedicam v rios itens ao estabelecimento das disposi es necess rias para assegurar a sa de f sica e mental dos reclusos e atribuem aos m dicos tr s fun es distintas Quais sejam assistir aos reclusos enfermos assegurar que as condi es da reclus o n o coloquem em risco a sa de dos pacientes aconselhar o diretor do estabelecimento em mat rias espec ficas relacionadas ao tratamento dos reclusos 5 Ver em Visitas a Prisiones y Programas de Rehabilitaci n pg 37
295. iva de liberdade cuja execu o n o tenha sido suspensa 8 2 A pena de limita o de fim de semana ser convertida quando o condenado n o comparecer ao estabelecimento designado para o cumprimento da pena recusar se a exercer a atividade determinada pelo Juiz ou se ocorrer qualquer das hip teses das letras a d e e do par grafo anterior 8 3 A pena de interdi o tempor ria de direitos ser convertida quando o condenado exercer injustificadamente o direito interditado ou se ocorrer qualquer das hip teses das letras a e e do 1 deste artigo Art 182 Artigo revogado pela Lei n 9 268 de 1 4 1996 Art 183 Quando no curso da execu o da pena privativa de liberdade sobrevier doen a mental ou perturba o da sa de mental o Juiz de of cio a requerimento do Minist rio P blico ou da autoridade administrativa poder determinar a substitui o da pena por medida de seguran a Art 184 O tratamento ambulatorial poder ser convertido em interna o se o agente revelar incompatibilidade com a medida Par grafo nico Nesta hip tese o prazo m nimo de interna o ser de 1 um ano 200 CAP TULO II Do Excesso ou Desvio Art 185 Haver excesso ou desvio de execu o sempre que algum ato for praticado al m dos limites fixados na senten a em normas legais ou regulamentares Art 186 Podem suscitar o incidente de excesso ou desvio de execu o o Minist rio P blico Il
296. izagem at hoje n o foi sistematizada tem como nico documento balizador a LEP e ainda se ap ia no processo de transmiss o oral dos funcion rios mais antigos para os mais recentes Dahmer 2001 Diretores de unidades prisionais se sucedem nos cargos sem a adequada capacita o e muitas vezes s o coniventes com as pr ticas violentas Conselho da Comunidade da Comarca do Rio de Janeiro Frequentemente intimidados muitas vezes por desconhecimento da import ncia de seu papel na luta pela erradica o da tortura ou em alguns casos at por indiferen a os m dicos respons veis pela assist ncia dos presos raramente documentam adequadamente as les es sugestivas de tortura Os Institutos M dico Legais continuam vinculados pol cia e com frequ ncia o pr prio torturador quem conduz a v tima da tortura para exame geralmente de madrugada e n o sem antes submet lo a toda sorte de amea as e ap s circular com ele durante horas na ca apa da viatura Kolker 2000 Como consequ ncia a tortura no Brasil continua a ser usada sem a menor parcim nia nas depend ncias policiais e carcer rias e apesar de j termos uma lei que criminaliza a tortura a sua aplica o ainda uma utopia No Rio de Janeiro onde a popula o carcer ria at o final de 2001 dever chegar a 22 000 presos e internados para um efetivo de 2980 agentes penitenci rios e 539 profissionais de sa de entendemos ser um de nossos compromissos priori
297. l LX a lei s poder restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem LXI ningu m ser preso sen o em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judici ria competente salvo nos casos de transgress o militar ou crime propriamente militar definidos em lei LXII a pris o de qualquer pessoa e o local onde se encontre ser o comunicados imediatamente ao juiz competente e fam lia do preso ou pessoa por ele indicada LXIII o preso ser informado de seus direitos entre os quais o de permanecer calado sendo lhe assegurada a assist ncia da fam lia e de advogado LXIV o preso tem direito identifica o dos respons veis por sua pris o ou por seu interrogat rio policial LXV a pris o ilegal ser imediatamente relaxada pela autoridade judici ria LXVI ningu m ser levado pris o ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provis ria com ou sem fian a LXVII n o haver pris o civil por d vida salvo a do respons vel pelo inadimplemento volunt rio e inescus vel de obriga o aliment cia e a do deposit rio infiel LXVIII conceder se habeas corpus sempre que algu m sofrer ou se achar amea ado de sofrer viol ncia ou coa o em sua liberdade de locomo o por ilegalidade ou abuso de poder LXIX conceder se mandado de seguran a para proteger direito l quido e certo n o
298. le o paciente e ou fam lia at chegar se a uma solu o em que o paciente seja o mais favorecido O mais dif cil nesta quest o quando o paciente ou seus familiares n o aceitam ou n o admitem continuar com o tratamento ou fazer os exames necess rios por consider los f teis ou imprest veis diante de alguns estados 66 entre incur veis Em tais ocorr ncias o m dico deve esgotar todos os meios para conquistar a ades o dos mesmos s podendo intervir quando a lei e o seu c digo permitirem diante do iminente perigo de vida Diante do risco de vida o m dico n o pode titubear em colocar ao alcance de seu paciente todos os recursos mesmo que preceitos religiosos preconizem a ina o e entendam que a homoterapia seja um inablutor da alma humana De forma semelhante o C digo de tica dos Profissionais de Enfermagem inclui os seus deveres Respeitar e reconhecer o direito do cliente de decidir sobre sua pessoa seu tratamento e seu bem estar Artigo 27 Colaborar com a Equipe de Sa de no esclarecimento do cliente e fam lia sobre o seu estado de sa de e tratamento poss veis benef cios riscos e consequ ncias que possam ocorrer Artigo 30 Tamb m o C digo de tica dos Psic logos disp e que Art 03 S o deveres do psic logo nas suas rela es com a pessoa atendida a Dar s pessoa s atendida s ou no caso de incapacidade desta s a quem de direito informa es concernentes ao trabalho a
299. le nasce de um longo estudo de uma longa pesquisa em que durante 4 anos Psic logos de todos os Conselhos Regionais de Psicologia se envolveram procurando fundamentar suas propostas Foram ouvidas as necessidades e dificuldades de cada Regional formaram se grupos para operacionalizar este novo C digo fil sofos soci logos advogados antrop logos e a categoria foram demoradamente consultados Este C digo procura responder a um duplo movimento nascido de todo o trabalho que o precedeu De um lado princ pios gerais e b sicos que fundamentam e ajudam a operacionalizar o desejo sendo uma proposta dentro da qual a criatividade de cada um encontra um convite pr pria dinamicidade criadora De outro lado apresenta a realidade sugere normas que explicitam situa es profissionais indicando caminhos corno solu es de problemas Estas duas vertentes retratam uma muito antiga preocupa o do homem dividido entre o ideal que deveria gerar id ias ou comportamentos consequentes na realidade e a pr pria realidade que precisa ser controlada delimitada seguida para que o ideal n o se perca Assim nos gregos thos est ligada filosofia Moral e thos Ci ncia dos Costumes thos segundo Arist teles expressa um modo de ser uma atitude ps quica aquilo que o homem traz dentro de si na sua rela o consigo com o outro e com o mundo Indica as disposi es do ser humano perante a vida Ser tico muito mais do que u
300. lecimentos penitenci rios 2 A administra o penitenci ria deve esfor ar se permanentemente para suscitar e manter no esp rito do pessoal e da opini o p blica a convic o de que esta miss o representa um servi o social de grande import ncia para este efeito devem ser utilizados todos os meios adequados para esclarecer o p blico 3 Para a realiza o daqueles fins os membros do pessoal devem desempenhar fun es em tempo integral na qualidade de funcion rios penitenci rios profissionais devem ter o estatuto de funcion rios do Estado e ser lhes garantida por conseguinte seguran a no emprego dependente apenas de boa conduta efic cia no trabalho e aptid o f sica A remunera o deve ser suficiente para permitir recrutar e manter ao servi o homens e 134 mulheres competentes as vantagens da carreira e as condi es de emprego devem ser determinadas tendo em conta a natureza penosa do trabalho Regra 47 O pessoal deve possuir um n vel intelectual adequado Deve frequentar antes de entrar em fun es um curso de forma o geral e especial e prestar provas te ricas e pr ticas Ap s a entrada em fun es e ao longo da sua carreira o pessoal deve conservar e melhorar os seus conhecimentos e compet ncias profissionais seguindo cursos de aperfei oamento organizados periodicamente Regra 48 Todos os membros do pessoal devem em todas as circunst ncias comportar se e desempenhar as suas fun es de manei
301. lega ter sido torturado pode ser solicitada pelo pr prio examinado ou por uma autoridade penitenci ria ou judicial 88 No trecho abaixo reproduzimos com pequenas modifica es partes selecionadas do Cap tulo IV do Protocolo de Istambul 8 O exame m dico realizado na institui o onde o preso se encontra detido pode e deve ocorrer sem preju zo do exame de corpo de delito que segundo a nossa legisla o deve ser realizado no Instituto M dico Legal 87 Cada detento deve ser examinado em privacidade Policiais ou agentes penitenci rios n o devem estar presentes na sala de exames Este procedimento de prote o s deve ser exclu do quando na opini o do m dico houver convincente evid ncia de que o detento possa colocar o examinador em s rio risco de seguran a Nesses casos o servi o de seguran a apropriado deve estar dispon vel solicita o do m dico mas ainda assim deve permanecer a uma dist ncia em que s possa ver mas n o ouvir o exame Nesse caso o fato deve ser anotado no relat rio m dico em quest o Para afirmar que existem evid ncias f sicas de tortura importante encontrar confirma es claras de que uma pessoa foi torturada Contudo a aus ncia de tais evid ncias n o deve ser interpretada como sinal de que a tortura n o ocorreu pois tais atos de viol ncia contra pessoas frequentemente n o deixam marcas ou cicatrizes permanentes Para evitar o risco de simula o ou exagero deve se evitar p
302. lei cuidar o para que todo o pessoal respons vel pela aplica o da lei seja selecionado por meio de processos adequados de sele o tenha as qualidades morais psicol gicas e f sicas adequadas ao exerc cio efetivo de suas fun es e seja submetido a forma o profissional cont nua e meticulosa A continuidade da aptid o desse pessoal para o desempenho das respectivas fun es deve ser verificada periodicamente 19 Os governos e organismos encarregados da aplica o da lei dever o assegurar que todos os respons veis pela aplica o da lei recebam treinamento e sejam examinados com base em padr es adequados de compet ncia para o uso da for a Os respons veis pela aplica o da lei que tenham de trazer consigo armas de fogo s devem receber autoriza o para faz lo ap s terem completado o treino necess rio relativamente ao uso de tais armas 20 Na forma o profissional dos respons veis pela aplica o da lei os governos e organismos encarregados da aplica o devem dedicar aten o especial s quest es de tica policial e direitos humanos especialmente durante o processo de investiga o a alternativas ao uso da for a e armas de fogo incluindo a solu o pac fica de conflitos a compreens o do comportamento das multid es e os m todos de persuas o negocia o e media o bem como os meios t cnicos destinados a limitar o uso da for a e armas de 159 fogo Os rg os encarregados da aplica o da
303. lei devem rever os seus programas de treinamento e procedimentos operacionais luz de eventuais incidentes concretos 21 Os governos e organismos encarregados da aplica o da lei devem proporcionar orienta o sobre tens o psicol gica aos respons veis pela aplica o da lei envolvidos em situa es em que haja o uso da for a e de armas de fogo Procedimentos de comunica o e revis o 22 Os governos e organismos encarregados da aplica o da lei dever o estabelecer procedimentos eficazes de comunica o e revis o aplic veis a todos os incidentes mencionados nos Princ pios 6 e 11 f Para os incidentes relatados de acordo com esses princ pios os governos e organismos encarregados da aplica o da lei dever o assegurar que exista um processo de revis o efetivo e que autoridades administrativas ou de persegui o criminal independentes tenham condi es de exercer jurisdi o nas circunst ncias apropriadas Nos casos de morte e ferimento grave ou outras consequ ncias s rias um relat rio pormenorizado deve ser prontamente enviado s autoridades competentes respons veis pelo controle administrativo e judicial 23 Os indiv duos afetados pelo uso da for a e armas de fogo ou seus representantes legais devem ter direito a um inqu rito independente incluindo um processo judicial Em caso de morte desses indiv duos a presente disposi o aplicar se de forma correspondente aos seus dependentes 24 Os governos
304. lnerabilidade individual e a capacidade de adapta o desempenham um importante papel na ocorr ncia e gravidade das rea es observadas os sintomas geralmente aparecem minutos ap s o acontecimento traum tico e desaparecem cerca de 2 3 dias depois sendo os mais comuns atordoamento com algum estreitamento do campo da consci ncia e diminui o da aten o incapacidade de compreender est mulos e desorienta o retraimento da situa o circundante que nos casos mais graves pode chegar a um estupor dissociativo ver F44 2 ou pode se caracterizar por agita o e hiperatividade rea o de escape ou fuga Sinais auton micos de ansiedade de p nico taquicardia sudorese rubor amn sia parcial ou completa dos fatos J segundo o DSM IV o Transtorno de Estresse Agudo se caracteriza pelo desenvolvimento de ansiedade sintomas dissociativos e outros durante e logo ap s a exposi o a um extressor traum tico extremo durando pelo menos dois dias e se resolvendo dentro de 4 semanas ap s ter cessado o evento traum tico Caso os sintomas persistam al m de um m s o diagn stico deve ser revisto e pesquisada a possibilidade de tratar se de um TEPT 105 Durante o evento traum tico ou logo ap s o indiv duo pode apresentar e um sentimento subjetivo de anestesia distanciamento ou aus ncia de resposta emocional e redu o da consci ncia sobre aquilo que o cerca e desrealiza o e despersonaliza o ou a
305. lo em fun o dos resultados obtidos Art 24 O Psic logo n o remeter informa es confidenciais a pessoas ou entidades que n o estejam obrigadas ao sigilo por C digo de Etica ou que por qualquer forma permitam a estranhos o acesso a essas informa es Art 25 A utiliza o dos meios eletr nicos de registro audiovisual obedecer s normas deste C digo devendo o atendido pessoa ou grupo desde o in cio ser informado de sua utiliza o e forma de arquivamento das informa es obtidas Art 26 O sigilo profissional proteger o menor imp bere ou interdito devendo ser comunicado aos respons veis o estritamente essencial para promover medidas em seu beneficio Art 27 A quebra do sigilo s ser admiss vel quando se tratar de fato delituoso e a gravidade de suas consequ ncias para o pr prio atendido ou para terceiros puder criar para o Psic logo o imperativo de consci ncia de denunciar o fato Art 28 Em caso de falecimento de Psic logo o Conselho Regional ao tomar conhecimento do fato providenciar a destina o dos seus arquivos confidenciais Art 29 Na remessa de laudos ou informes a outros profissionais o Psic logo assinalar o car ter confidencial do documento e a responsabilidade de quem o receber em preservar o sigilo DAS COMUNICA ES CIENT FICAS E DA DIVULGA O AO P BLICO Art 30 Ao Psic logo na realiza o de seus estudos e pesquisas bem como no ensino e treinamento
306. lquer territ rio sob sua jurisdi o a qualquer forma de pris o deten o ou reclus o com vistas a evitar qualquer caso de tortura 124 Artigo 12 Cada Estado Parte assegurar que suas autoridades competentes proceder o imediatamente a uma investiga o imparcial sempre que houver motivos razo veis para crer que um ato de tortura tenha sido cometido em qualquer territ rio sob sua jurisdi o Artigo13 Cada Estado Parte assegurar a qualquer pessoa que alegue ter sido submetida tortura em qualquer territ rio sob sua jurisdi o o direito de apresentar queixa perante as autoridades competentes do referido Estado que proceder o imediatamente e com imparcialidade ao exame do seu caso Ser o tomadas medidas para assegurar a prote o do queixoso e das testemunhas contra qualquer mau tratamento ou intimida o em consequ ncia da queixa apresentada ou de depoimento prestado Artigo 14 1 Cada Estado Parte assegurar em seu sistema jur dico v tima de um ato de tortura o direito repara o e a uma indeniza o justa e adequada inclu dos os meios necess rios para a mais completa reabilita o poss vel Em caso de morte da v tima como resultado de um ato de tortura seus dependentes ter o direito indeniza o Artigo 15 Cada Estado Parte assegurar que nenhuma declara o que se demonstre ter sido prestada como resultado de tortura possa ser invocada como prova em qualquer processo salvo contra uma
307. lus o de oito a dezesseis anos 4 Aumenta se a pena de um sexto at um ter o l se o crime cometido por agente p blico Il se o crime cometido contra crian a gestante deficiente e adolescente IIl se o crime cometido mediante sequestro 5 A condena o acarretar a perda do cargo fun o ou emprego p blico e a interdi o para seu exerc cio pelo dobro do prazo da pena aplicada 6 O crime de tortura inafian vel e insuscet vel de gra a ou anistia 7 O condenado por crime previsto nesta Lei salvo a hip tese do 2 indicar o cumprimento da pena em regime fechado 49 Artigo 2 O disposto nesta Lei aplica se ainda quando o crime n o tenha sido cometido em territ rio nacional sendo a v tima brasileira ou encontrando se o agente em local sob jurisdi o brasileira 5 O Plano Nacional de Direitos Humanos Em 13 de maio de 1996 o Governo brasileiro assumiu nacional e internacionalmente o compromisso de implementar um amplo programa de direitos humanos Atrav s desse plano foram estabelecidas entre outras as seguintes metas 48 Fortalecer os Institutos M dico Legais ou de Criminal stica adotando medidas que assegurem a sua excel ncia t cnica e progressiva autonomia articulando os com universidades com vistas a aumentar a absor o de tecnologia 64 Apoiar programas de emerg ncia para corrigir as condi es inadequadas das pris es criar novos estabele
308. m a fazer parte dela Para este fim h que recorrer na medida do poss vel coopera o de organismos da comunidade destinados a auxiliar o pessoal do estabelecimento na sua fun o de reabilita o das pessoas Assistentes sociais colaborando com cada estabelecimento devem ter por miss o a manuten o e a melhoria das rela es do recluso com a sua fam lia e com os organismos sociais que podem ser lhes 137 teis Devem adotar se medidas tendo em vista a salvaguarda de acordo com a leie a pena imposta dos direitos civis dos direitos em mat ria de seguran a social e de outros benef cios sociais dos reclusos Regra 62 Os servi os m dicos do estabelecimento esfor ar se o por descobrir e tratar quaisquer defici ncias ou doen as f sicas ou mentais que podem constituir um obst culo reabilita o do recluso Qualquer tratamento m dico cir rgico e psiqui trico considerado necess rio deve ser aplicado tendo em vista esse objetivo Regra 63 1 A realiza o destes princ pios exige a individualiza o do tratamento e para este fim um sistema flex vel de classifica o dos reclusos por grupos por isso desej vel que esses grupos sejam colocados em estabelecimentos separados em que cada um deles possa receber o tratamento adequado 2 Estes estabelecimentos n o devem possuir o mesmo grau de seguran a para cada grupo desej vel prever graus de seguran a segundo as necessidades do diferentes grupos Os esta
309. m problema de costumes de normas pr ticas Sup e a boa conduta das a es a felicidade pela a o feita e o pr mio ou a beatitude da alegria da auto aprova o diante do bem feito no dizer de Arist teles Neste sentido o C digo deve refletir princ pios gerais pressupostos b sicos que garantam a o estes elementos de gratifica o quando esta a o corresponde a este ideal tico que permeia como energia de vida os apelos para uma a o transformadora a tica enquanto Filosofia Moral que impede um C digo sem criticidade que impede tica filos fica que apela para uma vis o cristalizada do comportamento humano 232 esta tica filos fica que apela para uma reflex o para uma compreens o das singularidades ela que faz um apelo criatividade liberdade espontaneidade ela que faz o profissional ver seu cliente como pessoa cotas ser de rela o no mundo corre um singular procura de uma compreens o que lhe pertinente esta vis o de totalidade existencial filos fica que faz com que o profissional abra as janelas da sua mente para ver o mundo como uma realidade social pol tica comunit ria e perca a mesquinhez de s ver o indiv duo no seu imediatismo e esta vis o que o faz transcender do indiv duo para o grupo do momento para a hist ria de solu es prec rias para procuras mais globais O C digo de tica tem que ser fiei a esta dimens o pois esta a dimens o da
310. m raz o de fun o minist rio of cio ou profiss o devam guardar segredo salvo se desobrigadas pela parte interessada quiserem dar seu testemunho 5 A ntegra do Conjunto de Princ pios para a Prote o de todas as Pessoas Sujeitas a qualquer Forma de Deten o ou Pris o pode ser consultada no Anexo III deste Manual 9 Os Princ pios de tica M dica das Na es Unidas foram aprovados atrav s da Resolu o 37 94 em Assembl ia Geral de 18 12 1982 A integra do documento pode ser consultada no Anexo V deste Manual 9 Ver em Visitas a Prisiones y Programas de Rehabilitaci n p 40 58 C digo Penal Art 154 Revelar algu m sem justa causa segredo de que tenha ci ncia em raz o de fun o minist rio of cio ou profiss o e cuja revela o possa produzir dano a outrem Pena deten o de tr s meses a um ano 5 1 O segredo m dico Tendo em vista o problema da tripla responsabilidade profissional dos m dicos que atuam em pris es frente a seu paciente e s autoridades prisionais e judici rias a RPI recomenda que eles explicitem antecipadamente at onde vai a sua obriga o de sigilo profissional e quais assuntos t m o dever de informar quando provocados Segundo a RPI h apenas algumas situa es em que o m dico tem de informar o diretor por exemplo quando o interesse da comunidade prisional ou exterior se encontre amea ado Estas situa es s o pouco diferentes daquelas em que um m d
311. m retirados logo que o recluso compare a perante uma autoridade judicial ou administrativa b Por razoes m dicas sob indica o do m dico c Por ordem do diretor depois de se terem esgotado todos os outros meios de dominar o recluso a fim de o impedir de causar preju zo a si pr prio ou a outros ou de causar estragos materiais nestes casos o diretor deve consultar o m dico com urg ncia e apresentar relat rio autoridade administrativa superior Regra 34 O modelo e o modo de utiliza o dos instrumentos de coa o devem ser decididos pela administra o penitenci ria central A sua aplica o n o deve ser prolongada para al m do tempo estritamente necess rio Informa o e direito de queixa dos reclusos Regra 35 2 No momento da admiss o cada recluso deve receber informa o escrita sobre o regime aplic vel aos reclusos de sua categoria sobre as regras disciplinares do estabelecimento e sobre os meios autorizados para obter informa es e formular queixas e sobre todos os outros pontos que podem ser necess rios para lhe permitir conhecer os seus direitos e obriga es e para se adaptar vida do estabelecimento 3 Se o recluso for analfabeto estas informa es devem ser lhe comunicadas oralmente Regra 36 2 Todo recluso deve ter em qualquer dia til a oportunidade de apresentar requerimentos ou queixas ao diretor do estabelecimento ou ao funcion rio autorizado a represent lo 3 Qualquer recluso d
312. m ser realizados testes audiom tricos sempre por um t cnico de audiometria qualificado O exame radiogr fico de fratura do osso temporal ou disjun o da cadeia ossicular melhor determinado pela Tomografia Computadorizada depois pela Tomografia Helicoidal e por ltimo Tomografia linear Rasmussen O V Medical Aspects of Torture Danish Medical Bulletin 1990 37 supplement 1 1 88 Extra do do Protocolo de Istambul gt Bunting R Clinical Examinations in the Police Context In Mclay WDS editor Clinical Forensic Medicine London Greenwich Medical Media 1996 pp 59 73 Extra do do Protocolo de Istambul 92 Nariz O nariz deve ser examinado pelo alinhamento crepita o ou desvio do septo nasal Para uma simples fratura de osso nasal a radiografia convencional deve ser suficiente Para fraturas nasais complexas e quando a cartilagem do septo estiver deslocada deve ser realizada a T C Se houver rinorr ia s o recomendadas T C e ou R M N Mand bula Orofaringe e Pesco o Fraturas mandibulares e ou luxa es podem ser resultantes de golpes A S ndrome da Articula o T mporo Mandibular uma consequ ncia frequente de golpes na regi o inferior da face e mand bula O paciente deve ser examinado para evidenciar se existe crepita o do osso hi ide ou da cartilagem da laringe resultantes de golpes no pesco o Evid ncias referentes orofaringe devem ser anotadas incluindo les es compat veis com
313. m sexto da pena se o condenado for prim rio e 1 4 um quarto se reincidente HI compatibilidade do benef cio com os objetivos da pena Art 124 A autoriza o ser concedida por prazo n o superior a 7 sete dias podendo ser renovada por mais 4 quatro vezes durante o ano Par grafo nico Quando se tratar de frequ ncia a curso profissionalizante de instru o de 2 grau ou superior o tempo de sa da ser o necess rio para o cumprimento das atividades discentes Art 125 O benef cio ser automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime doloso for punido por falta grave desatender as condi es impostas na autoriza o ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso 191 Par grafo nico A recupera o do direito sa da tempor ria depender da absolvi o no processo penal do cancelamento da puni o disciplinar ou da demonstra o do merecimento do condenado SE O IV Da Remi o Art 126 O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semi aberto poder remir pelo trabalho parte do tempo de execu o da pena 8 1 A contagem do tempo para o fim deste artigo ser feita raz o de 1 um dia de pena por 3 tr s de trabalho 8 2 O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho por acidente continuar a beneficiar se com a remi o 8 3 A remi o ser declarada pelo Juiz da execu o ouvido o Minist rio P blico Art 127 O con
314. mente comunicados ao Programa de Informatiza o do Sistema Penitenci rio Nacional INFOPEN assegurando se ao preso e sua fam lia o acesso a essas informa es 204 CAP TULO III DA SELE O E SEPARA O DOS PRESOS Artigo 7 Presos pertencentes a categorias diversas devem ser alojados em diferentes estabelecimentos prisionais ou em suas se es observadas caracter sticas pessoais tais como sexo idade situa o jur dica e legal quantidade de pena a que foi condenado regime de execu o natureza da pris o e o tratamento espec fico que lhe corresponda atendendo ao princ pio da individualiza o da pena 1 As mulheres cumprir o pena em estabelecimentos pr prios 8 2 Ser o asseguradas condi es para que a presa possa permanecer com seus filhos durante o per odo de amamenta o dos mesmos CAP TULO IV DOS LOCAIS DESTINADOS AOS PRESOS Artigo 8 Salvo raz es especiais os presos dever o ser alojados individualmente 8 1 Quando da utiliza o de dormit rios coletivos estes dever o ser ocupados por presos cuidadosamente selecionados e reconhecidos como aptos a serem alojados nessas condi es 8 2 O preso dispor de cama individual provida de roupas mantidas e mudadas correta e regularmente a fim de assegurar condi es b sicas de limpeza e conforto Artigo 9 Os locais destinados aos presos dever o satisfazer as exig ncias de higiene de acordo com o clima particularmente no que se
315. mento impr prio quando houver suspeita de trauma ou doen a ocular dever ser garantida uma consulta ao oftalmologista A TC a melhor modalidade para diagnosticar fratura de rbita e les o de partes moles do conte do bulbar e retrobulbar A imagem por Resson ncia Magn tica pode ser um complemento para les es de partes moles A Ultra sonografia de alta resolu o um m todo alternativo para avalia o do trauma do globo ocular Ouvidos O trauma dos ouvidos principalmente ruptura da membrana timp nica uma das consequ ncias mais frequentes de surras severas Ambos canais auditivos e membrana timp nica devem ser examinados com otosc pio As les es dever o ser minuciosamente descritas Uma forma comum de tortura conhecida na Am rica Latina como telefone um forte tapa dado com a palma da m o em um ou ambos os ouvidos aumentando a press o do canal auditivo como que rompendo um tambor necess rio um pronto atendimento para detectar ruptura da membrana timp nica com menos de 2 mm de di metro A cicatriza o pode ocorrer no per odo de 10 dias Nestes casos podem ser observados fluidos no meio ou parte externa do ouvido Se a otorr ia for confirmada pela an lise de laborat rio devem ser realizados Resson ncia Magn tica ou Tomografia Computadorizada para determinar o local da fratura A presen a da perda de audi o deve ser investigada usando um simples m todo de exame Se necess rio deve
316. mitir imediatamente autoridade superior a sua opini o e o relat rio m dico 4 3 b Assist ncia Jur dica Segundo a RMB Artigo 44 1 As visitas de advogado ser o em local reservado respeitado o direito sua privacidade S 2 Ao preso pobre o Estado dever proporcionar assist ncia gratuita e permanente Segundo a LEP Art 15 A assist ncia jur dica destinada aos presos e aos internados sem recursos financeiros para constituir advogado Art 16 As Unidades da Federa o dever o ter servi os de assist ncia jur dica nos estabelecimentos penais 4 3 c Assist ncia Educacional Segundo a LEP Art 17 A assist ncia educacional compreender a instru o escolar e a forma o profissional do preso e do internado Art 18 O ensino de 1 grau ser obrigat rio integrando se no sistema escolar da Unidade Federativa Ar 19 O ensino profissional ser ministrado em n vel de inicia o ou de aperfei oamento t cnico Par grafo nico A mulher condenada ter ensino profissional adequado sua condi o 30 Art 20 As atividades educacionais podem ser objeto de conv nio com entidades p blicas ou particulares que instalem escolas ou ofere am cursos especializados Art 21 Em atendimento s condi es locais dotar se cada estabelecimento de uma biblioteca para uso de todas as categorias de reclusos provida de livros instrutivos recreativos e did ticos A respeito d
317. mn sia dissociativa J em um segundo momento comum o desenvolvimento do seguinte quadro e retorno recorrente de flashes do evento traum tico durante o sono ou acordado e evita o de est mulos associados ao trauma e sintomas associados a uma maior excitabilidade como ins nia irritabilidade respostas sobressaltadas etc O DSM IV alerta que em alguns indiv duos sintomas psic ticos podem ocorrer ap s a exposi o a um extressor extremo Nesse caso deve se fazer o diagn stico de Transtorno Psic tico Breve e n o Transtorno de Estresse Agudo 1 3 Transtornos de Ajustamento F43 2 Embora o CID 10 n o chegue a relacionar o aparecimento deste tipo de transtorno com a situa o de tortura a experi ncia cl nica tem apontado que fatores estressores graves tamb m podem desencadear transtornos de ajustamento Estes transtornos se caracterizam por estados de ang stia subjetiva e perturba o emocional usualmente interferindo com o funcionamento e o desempenho sociais e que surgem em um per odo de adapta o a uma mudan a significativa de vida ou em consegi ncia de um evento de vida estressante Ainda segundo o CID 10 o fator estressor pode ter afetado a integridade das rela es sociais de um indiv duo ou o sistema mais amplo de suportes e valores sociais e pode envolver tanto o indiv duo como o seu grupo ou comunidade Como nos casos anteriores a predisposi o ou vulnerabilidade individual desempenha pa
318. mo consegli ncia de sua recusa em consentir o uso da tortura ou outros tratamentos cru is desumanos ou degradantes Desejando estabelecer normas adicionais nessa rea que dever o ser implementadas pelos profissionais da sa de particularmente os m dicos e por funcion rios do governo 1 Adota os Princ pios de tica M dica Aplic veis Fun o do Pessoal de Sa de Particularmente os M dicos na Prote o das Pessoas Presas e Detidas contra a Tortura e outros Tratamentos ou Puni es Cru is Desumanos ou Degradantes apresentados no anexo presente resolu o 35 O documento que consta de seis princ pios pode ser consultado na ntegra no Anexo V deste Manual 82 2 Exorta a todos os governos que d em aos Princ pios de tica M dica e presente resolu o a mais ampla publicidade poss vel na l ngua oficial do pa s em particular entre as associa es de m dicos e para m dicos e as institui es de deten o ou aprisionamento 3 Convida todas as organiza es intergovernamentais pertinentes em particular a Organiza o Mundial de Sa de e as organiza es n o governamentais interessadas a chamar a aten o do maior n mero poss vel de pessoas para os Princ pios de tica M dica especialmente daquelas pertencentes rea m dica ou para m dica Anexo Excertos Princ pios de tica m dica aplic veis fun o do pessoal da sa de especialmente os m dicos na prote o de p
319. mo o estado de guerra instabilidade pol tica interna ou qualquer outra emerg ncia p blica Todos os Estados dever o tomar medidas efetivas para a prevenir a pr tica da tortura e oferecendo treinamento adequado pol cia e outros funcion rios p blicos respons veis pela cust dia U Ver a integra desta Declara o no Anexo I deste Manual 15 e examinando periodicamente os m todos de interrogat rio e as disposi es para a cust dia e tratamento dos presos e detidos e assegurando que todos os atos de tortura constituam delitos conforme a legisla o penal inclusive a participa o a cumplicidade a incita o ou a tentativa b punir a pr tica da tortura e submetendo os supostos culpados aos devidos procedimentos disciplinares ou penais c garantir que toda pessoa que tenha sido submetida tortura por agente do Estado tenha direito e que seu caso seja examinado pelas autoridades competentes e repara o e indeniza o d que nenhuma declara o obtida sob o efeito de tortura possa ser invocada como prova 1 4 A Conven o Contra a Tortura e outros Tratamentos Cru is Desumanos ou Degradantes Somente em meados da d cada de oitenta a ONU e os demais organismos regionais de direitos humanos conseguiram aprovar instrumentos mais eficazes para a preven o fiscaliza o e puni o da tortura Com a Conven o Contra a Tortura e outros Tratamentos Cru is Desumanos ou Degradan
320. mo quando v rios m dicos tenham assistido o paciente Art 32 Isentar se de responsabilidade de qualquer ato profissional que tenha praticado ou indicado ainda que este tenha sido solicitado ou consentido pelo paciente ou seu respons vel legal Art 33 Assumir responsabilidade por ato m dico que n o praticou ou do qual n o participou efetivamente Art 34 Atribuir seus insucessos a terceiros e a circunst ncias ocasionais exceto nos casos em que isso possa ser devidamente comprovado Art 35 Deixar de atender em setores de urg ncia e emerg ncia quando for de sua obriga o faz lo colocando em risco a vida de pacientes mesmo respaldado por decis o majorit ria da categoria Art 36 Afastar se de suas atividades profissionais mesmo temporariamente sem deixar outro m dico encarregado do atendimento de seus pacientes em estado grave Art 37 Deixar de comparecer a plant o em hor rio preestabelecido ou abandon lo sem a presen a de substituto salvo por motivo de for a maior Art 38 Acumpliciar se com os que exercem ilegalmente a Medicina ou com profissionais ou institui es m dicas que pratiquem atos il citos Art 39 Receitar ou atestar de forma secreta ou ileg vel assim como assinar em branco folhas de receitu rios laudos atestados ou quaisquer outros documentos m dicos 223 Art 40 Deixar de esclarecer o trabalhador sobre condi es de trabalho que ponham em risco sua sa de deven
321. mpanham bem como de todos os outros direitos enunciados em outros instrumentos das Na es Unidas Princ pios B sicos Relativos ao Tratamento de Reclusos As pessoas que est o privadas de liberdade para cumprir penas s o mais vulner veis a sofrerem viola es dos direitos humanos Embora a condi o de pris o s implique legalmente na perda tempor ria de alguns direitos e liberdades pessoais como o direito a ir e vir livremente liberdade de express o liberdade de associa o e liberdade de votar e ser votado habitualmente esta se d em condi es tais que de um modo geral violam os direitos humanos essenciais portanto dever do Estado garantir que as condi es da pris o n o se constituam em penas suplementares e que as penas privativas de liberdade se efetivem em condi es compat veis com o respeito aos direitos humanos fundamentais S o muitos os documentos legais internacionais que tratam dos direitos das pessoas presas ou detidas Destacaremos nesse cap tulo os seguintes Regras M nimas para o Tratamento dos Presos C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei Conjunto de Princ pios para a Prote o de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Deten o ou Pris o Princ pios B sicos para o Tratamento dos Presos e Princ pios B sicos Sobre a Utiliza o da For a e das Armas de Fogo 1 Princ pios B sicos e Orientadores As Regras M nimas para o Tratamen
322. n o de reabilita o das pessoas Assistentes sociais colaborando com cada estabelecimento devem ter por miss o a manuten o e a melhoria das rela es do recluso com a sua fam lia e com os organismos sociais que podem ser lhes teis Devem adotar se medidas tendo em vista a salvaguarda de acordo com a lei e a pena imposta dos direitos civis dos direitos em mat ria de seguran a social e de outros benef cios sociais dos reclusos Regra 65 O tratamento das pessoas condenadas a uma pena ou medida privativa de liberdade deve ter por objetivo na medida em que o permitir a dura o da condena o criar nelas a vontade e as aptid es que as tornem capazes ap s a sua liberta o de viver no respeito da lei e de prover s suas necessidades Este tratamento deve incentivar o respeito por si pr prias e desenvolver o sentido de responsabilidade Regra 66 1 Para este fim h que se recorrer assist ncia religiosa nos pa ses em que seja poss vel instru o orienta o e forma o profissionais aos m todos de assist ncia social individual ao aconselhamento relativo ao emprego ao 25 desenvolvimento f sico e a educa o moral de acordo com as necessidades de cada recluso H que ter em conta o passado social e criminal do condenado as suas capacidades e aptid es f sicas e mentais as suas disposi es pessoais a dura o da condena o e as perspectivas da sua reabilita o 4 Condi es de
323. na data da sua publica o Artigo 4 Revoga se o artigo 233 da Lei n 8 069 de 13 de julho de 1990 Estatuto da Crian a e do Adolescente 169 ANEXO IV Legisla o Nacional e os direitos das pessoas sob cust dia da Justi a Lei n 7 210 de 11 de julho 1984 Institui a Lei de Execu o Penal O PRESIDENTE DA REP BLICA fa o saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei T TULO Do Objeto e da Aplica o da Lei de Execu o Penal Art 1 A execu o penal tem por objetivo efetivar as disposi es de senten a ou decis o criminal e proporcionar condi es para a harm nica integra o social do condenado e do internado Art 2 A jurisdi o penal dos Ju zes ou Tribunais da Justi a ordin ria em todo o Territ rio Nacional ser exercida no processo de execu o na conformidade desta Lei e do C digo de Processo Penal Par grafo nico Esta Lei aplicar se igualmente ao preso provis rio e ao condenado pela Justi a Eleitoral ou Militar quando recolhido a estabelecimento sujeito jurisdi o ordin ria Art 3 Ao condenado e ao internado ser o assegurados todos os direitos n o atingidos pela senten a ou pela lei Par grafo nico N o haver qualquer distin o de natureza racial social religiosa ou pol tica Art 4 O Estado dever recorrer coopera o da comunidade nas atividades de execu o da pena e da medida de seguran a T TULO II Do Con
324. nal que tenha a seu cargo a prote o dessas pessoas Regra 39 Os reclusos devem ser mantidos regularmente informados das not cias mais importantes atrav s da leitura de jornais peri dicos ou publica es penitenci rias especiais atrav s de transmiss es de r dio confer ncias ou quaisquer outros meios semelhantes autorizados ou controlados pela administra o Biblioteca Regra 40 Cada estabelecimento penitenci rio deve ter uma biblioteca para o uso de todas as categorias de reclusos devidamente provida com livros instrutivos e recreativos e os reclusos devem ser incentivados a utiliz la plenamente Religi o Regra 41 Se o estabelecimento reunir um n mero suficiente de reclusos da mesma religi o deve ser nomeado ou autorizado um representante qualificado dessa religi o Se o n mero de reclusos o justificar e as circunst ncias o permitirem deve ser encontrada uma solu o permanente 2 O representante qualificado nomeado ou autorizado nos termos do par grafo 1 deve ser autorizado a organizar periodicamente servi os religiosos e a fazer sempre que aconselh vel visitas pastorais em particular aos reclusos de sua religi o 3 O direito de entrar em contacto com um representante qualificado da sua religi o nunca deve ser negado a qualquer recluso Por outro lado se um recluso se op e visita de um representante de uma religi o a sua vontade deve ser respeitada Regra 42 Tanto quanto poss vel ca
325. nciam kits para permitir ao m dico colher todas as amostras necess rias dos indiv duos que alegam ter sofrido agress o sexual Se n o houver laborat rios dispon veis pode ser til obter secre es frescas deixando as secar ao ar Estas podem ser posteriormente utilizadas para teste de DNA Espermas podem ser identificados at 5 dias atrav s de coleta de secre o vaginal alta e at 3 dias atrav s de coleta de secre o anal Devem ser tomadas severas precau es para prevenir alega es de contamina o cruzada sobretudo quando forem tomadas amostras de v rias e diferentes v timas e particularmente se elas s o tomadas de supostos torturadores Deve haver uma completa prote o e documenta o da cadeia de cust dia de todas as amostras legais Exame ap s a fase imediata Quando uma suposta agress o ocorreu h mais de uma semana e n o havendo sinais de hematomas lacera es etc n o existe tanta urg ncia em conduzir o exame p lvico O tempo pode ser tomado para buscar pessoas mais qualificadas na documenta o dos achados e o melhor ambiente para a entrevista do indiv duo Contudo se poss vel pode haver benef cios em providenciar fotografias adequadas para as les es residuais A hist ria deve ser tomada como descrita acima ap s exame e documenta o dos achados f sicos gerais Em mulheres que tiveram beb s depois do estupro e particularmente naquelas que os tiveram mais tardiamente achados patogn
326. nd ncia cl nica para decidir sobre os cuidados recomend veis a uma pessoa que esteja sob sua responsabilidade m dica A fun o primordial do m dico mitigar o sofrimento do seu semelhante e nenhum motivo seja pessoal coletivo ou pol tico dever prevalecer contra esse prop sito mais alto 5 6 A Associa o M dica Mundial ir apoiar e dever encorajar a comunidade internacional as associa es m dicas e os m dicos membros a assim proceder o m dico assim como os seus familiares amea ados de repres lias em decorr ncia 80 da sua recusa em consentir o uso da tortura ou de outras formas de tratamento cru is desumanos ou degradantes A seguir temos a Resolu o sobre Direitos Humanos adotada pela Associa o M dica Mundial em 1990 em Assembl ia realizada nos Estados Unidos De acordo com este documento considerando que 1 2 Os membros da profiss o m dica frequentemente s o os primeiros a constatar as viola es aos direitos humanos 3 As associa es m dicas t m um papel essencial a cumprir ao chamar a aten o sobre estas viola es em seus pa ses A AMM conclama suas associa es membros a 1 Examinar a situa o em seus pr prios pa ses de maneira a assegurar que n o se ocultem as viola es por medo a repress o por parte das autoridades respons veis e solicitar a estrita observa o dos direitos humanos e civis quando se descubram as viola es a estes direito
327. ndicional da pena T TULO VI Da Execu o das Medidas de Seguran a CAP TULO Disposi es Gerais Art 171 Transitada em julgado a senten a que aplicar medida de seguran a ser ordenada a expedi o de guia para a execu o Art 172 Ningu m ser internado em Hospital de Cust dia e Tratamento Psiqui trico ou submetido a tratamento ambulatorial para cumprimento de medida de seguran a sem a guia expedida pela autoridade judici ria Art 173 A guia de internamento ou de tratamento ambulatorial extra da pelo escriv o que a rubricar em todas as folhas e a subscrever com o Juiz ser remetida autoridade administrativa incumbida da execu o e conter a qualifica o do agente e o n mero do registro geral do rg o oficial de identifica o Il o inteiro teor da den ncia e da senten a que tiver aplicado a medida de seguran a bem como a certid o do tr nsito em julgado 198 ll a data em que terminar o prazo m nimo de interna o ou do tratamento ambulatorial IV outras pe as do processo reputadas indispens veis ao adequado tratamento ou internamento 8 1 Ao Minist rio P blico ser dada ci ncia da guia de recolhimento e de sujei o a tratamento 8 2 A guia ser retificada sempre que sobrevier modifica es quanto ao prazo de execu o Art 174 Aplicar se na execu o da medida de seguran a naquilo que couber o disposto nos artigos 8 e 9 desta
328. ndividual ou coletiva com a finalidade de recomendar e adotar medidas de preven o e controle das doen as ou agravos Idem pg 179 54 2 A assist ncia sa de nas pris es Tal qual a sociedade livre os reclusos t m direito assist ncia integral sa de Para garantir o exerc cio universal dos direitos os principais documentos de direitos humanos reservam sempre um artigo para destacar que os direitos neles enunciados dever o ser exercidos sem discrimina o de esp cie alguma A esse respeito a Declara o Universal de Direitos do Homem disp e que Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nessa Declara o sem distin o de qualquer esp cie seja de ra a cor sexo l ngua religi o opini o pol tica ou de outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer outra condi o Artigo 2 No exerc cio destes direitos e no gozo destas liberdades ningu m est sujeito sen o s limita es estabelecidas pela lei com vistas exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exig ncias da moral da ordem p blica e do bem estar numa sociedade democr tica Artigo 29 n 2 Para garantir a universaliza o dos direitos e punir a discrimina o nossa Constitui o disp e no inciso XLI do artigo 5 que a lei punir qualquer discrimina o atentat ria dos dire
329. ndo a tica profissional e tendo sempre presentes pe as ou informa es do processo poder entrevistar pessoas Il requisitar de reparti es ou estabelecimentos privados dados e informa es a respeito do condenado II realizar outras dilig ncias e exames necess rios CAP TULO II Da Assist ncia SE O I Disposi es Gerais Art 10 A assist ncia ao preso e ao internado dever do Estado objetivando prevenir o crime e orientar o retorno conviv ncia em sociedade Par grafo nico A assist ncia estende se ao egresso Art 11 A assist ncia ser material Il sa de HI jur dica IV educacional V social VI religiosa 171 SE O II Da Assist ncia Material Art 12 A assist ncia material ao preso e ao internado consistir no fornecimento de alimenta o vestu rio e instala es higi nicas Art 13 O estabelecimento dispor de instala es e servi os que atendam aos presos nas suas necessidades pessoais al m de locais destinados venda de produtos e objetos permitidos e n o fornecidos pela Administra o SE O III Da Assist ncia Sa de Art 14 A assist ncia sa de do preso e do internado de car ter preventivo e curativo compreender atendimento m dico farmac utico e odontol gico 8 1 Vetado 8 2 Quando o estabelecimento penal n o estiver aparelhado para prover a assist ncia m dica necess ria esta ser presta
330. ndo se o seguinte o limite m ximo do desconto mensal ser o da quarta parte da remunera o e o m nimo o de um d cimo Il o desconto ser feito mediante ordem do Juiz a quem de direito III o respons vel pelo desconto ser intimado a recolher mensalmente at o dia fixado pelo Juiz a import ncia determinada Art 169 At o t rmino do prazo a que se refere o artigo 164 desta Lei poder o condenado requerer ao Juiz o pagamento da multa em presta es mensais iguais e sucessivas 8 1 O Juiz antes de decidir poder determinar dilig ncias para verificar a real situa o econ mica do condenado e ouvido o Minist rio P blico fixar o n mero de presta es 8 2 Se o condenado for impontual ou se melhorar de situa o econ mica o Juiz de of cio ou a requerimento do Minist rio P blico revogar o benef cio executando se a multa na forma prevista neste Cap tulo ou prosseguindo se na execu o j iniciada Art 170 Quando a pena de multa for aplicada cumulativamente com pena privativa da liberdade enquanto esta estiver sendo executada poder aquela ser cobrada mediante desconto na remunera o do condenado artigo 168 8 1 Se o condenado cumprir a pena privativa de liberdade ou obtiver livramento condicional sem haver resgatado a multa far se a cobran a nos termos deste Cap tulo 8 2 Aplicar se o disposto no par grafo anterior aos casos em que for concedida a suspens o co
331. nente de Preven o do Crime e Justi a Penal das Na es Unidas do qual o Brasil Membro Considerando ainda o disposto na Lei 7 210 de 11 de julho de 1984 Lei de Execu o Penal Resolve fixar as Regras M nimas para o Tratamento do Preso no Brasil T TULO REGRAS DE APLICA O GERAL CAP TULO DOS PRINC PIOS FUNDAMENTAIS Artigo 1 As normas que se seguem obedecem aos princ pios constantes da Declara o Universal dos Direitos do Homem e daqueles inseridos nos Tratados Conven es e regras internacionais de que o Brasil signat rio devendo ser aplicadas sem distin o de natureza racial social religiosa sexual pol tica idiom tica ou de qualquer outra ordem Artigo 2 imp e se o respeito s cren as religiosas aos cultos e aos preceitos morais do preso Artigo 3 assegurado ao preso o respeito sua individualidade integridade f sica e dignidade pessoal Artigo 4 O preso ter o direito de ser chamado por seu nome CAP TULO II DO REGISTRO Artigo 5 Ningu m poder ser admitido em estabelecimento prisional sem ordem legal de pris o Par grafo nico No local onde houver preso dever existir registro em que constem os seguintes dados identifica o II motivo da pris o III nome da autoridade que a determinou IV antecedentes penais e penitenci rios V odiae a hora do ingresso e da sa da Artigo 6 Os dados referidos no artigo anterior dever o ser imediata
332. nfiada uma arma a um membro do pessoal sem que ele tenha sido treinado para o seu uso Regra 55 Deve ser feita uma inspe o regular s institui es penais e servi os por inspetores qualificados e experientes nomeados por uma autoridade competente O seu papel deve ser em particular o de assegurar que essas institui es s o administradas de acordo com as leis e regulamentos em vigor e com a finalidade de alcan ar os objetivos dos servi os penitenci rios e correcionais 136 Segunda parte Regras aplic veis a categorias especiais A Condenados Princ pios orientadores Regra 56 Os princ pios gerais a seguir enunciados t m por finalidade a defini o do esp rito dentro do qual os sistemas penitenci rios devem ser administrados e os objetivos a que devem tender de acordo com a declara o feita na preliminar 1 do presente texto Regra 57 A pris o e outras medidas que resultam na separa o de um criminoso do mundo exterior s o dolorosas pelo pr prio fato de retirarem ao indiv duo o direito de autodetermina o e por o privarem da sua liberdade Logo o sistema prisional n o deve exceto pontualmente por raz es justific veis de segrega o ou para a manuten o da disciplina agravar o sofrimento inerente a tal situa o Regra 58 O fim e a justifica o de uma pena de pris o ou de uma medida semelhante que priva de liberdade em ltima inst ncia de proteger a sociedade contra o crime Este fim s
333. nico Aplica se ao preso provis rio no que couber o disposto neste artigo SE O II Dos Direitos Art 40 Imp e se a todas as autoridades o respeito integridade f sica e moral dos condenados e dos presos provis rios Art 41 Constituem direitos do preso alimenta o suficiente e vestu rio II atribui o de trabalho e sua remunera o III Previd ncia Social IV constitui o de pec lio V proporcionalidade na distribui o do tempo para o trabalho o descanso e a recrea o VI exerc cio das atividades profissionais intelectuais art sticas e desportivas anteriores desde que compat veis com a execu o da pena VII assist ncia material sa de jur dica educacional social e religiosa 176 VIII prote o contra qualquer forma de sensacionalismo IX entrevista pessoal e reservada com o advogado X visita do c njuge da companheira de parentes e amigos em dias determinados XI chamamento nominal XII igualdade de tratamento salvo quanto s exig ncias da individualiza o da pena XIII audi ncia especial com o diretor do estabelecimento XIV representa o e peti o a qualquer autoridade em defesa de direito XV contato com o mundo exterior por meio de correspond ncia escrita da leitura e de outros meios de informa o que n o comprometam a moral e os bons costumes Par grafo nico Os direitos previstos nos incisos V X e XV poder o ser suspen
334. nsigo 8 1 Todos os objetos ser o inventariados e tomadas medidas necess rias para sua conserva o 82 Tais bens ser o devolvidos ao preso no momento de sua transfer ncia ou libera o CAP TULO XVI DAS NOTIFICA ES Artigo 46 Em casos de falecimento de doen a acidente grave ou de transfer ncia do preso para outro estabelecimento o diretor informar imediatamente ao c njuge se for o caso a parente pr ximo ou a pessoa previamente designada 8 1 O preso ser informado imediatamente do falecimento ou de doen a grave de c njuge companheiro ascendente descendente ou irm o devendo ser permitida a visita a estes sob cust dia 8 2 O preso ter direito de comunicar imediatamente sua fam lia sua pris o ou sua transfer ncia para outro estabelecimento CAP TULO XVII _ DA PRESERVA O DA VIDA PRIVADA E DA IMAGEM Artigo 47 O preso n o ser constrangido a participar ativa ou passivamente de ato de divulga o de informa es aos meios de comunica o social especialmente no que tange sua exposi o compuls ria fotografia ou filmagem Par grafo nico A autoridade respons vel pela cust dia do preso providenciar tanto quanto consinta a lei para que informa es sobre a vida privada e a intimidade do preso sejam mantidas em sigilo especialmente aquelas que n o tenham rela o com a sua pris o Artigo 48 Em caso de deslocamento do preso por qualquer motivo deve se e
335. nso com os bra os em hiperextens o posterior ocorre uma sequ ncia de les o bem t pica Inicialmente s o danificadas as fibras inferiores em seguida as m dias posteriormente as superiores se a for a no plexo for severa o suficiente Se a suspens o for do tipo cruzada sem hiperextens o as fibras m dias do plexo s o provavelmente as primeiras a serem danificadas devido a hiper abdu o As les es do plexo braquial podem ser classificadas como e Comprometimento do Plexo Inferior Defici ncias musculares localizadas nos antebra os e m os Defici ncias sensitivas observadas nos antebra os e nos quarto e quinto dedos no lado medial das m os e na distribui o do nervo ulnar e Comprometimento do Plexo M dio Os m sculos extensores dos antebra os cotovelos e dedos s o afetados A prona o dos antebra os e flex o das m os podem estar debilitados A defici ncia sensitiva ocorre na distribui o radial do nervo nos antebra os e na face dorsal do primeiro segundo e terceiro dedo das m os Os reflexos do tr ceps podem estar perdidos e Comprometimento do Plexo Superior Os m sculos do ombro s o especialmente afetados A abdu o do ombro rota o axial e prono supina o do antebra o podem estar debilitados A defici ncia sensorial notada na regi o do delt ide Esta defici ncia pode se estender ao bra o e outras partes do antebra o A R N M a modalidade preferida de avalia o das
336. nta o progressiva pelos Estados Partes ambos aprovados pela Assembl ia Geral da ONU em 1966 O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Pol ticos foi proclamado pela ONU em 16 12 1966 juntamente com o Protocolo Facultativo Relativo ao Pacto sobre Direitos Civis e Pol ticos pelo qual os Estados que o assinam e ratificam reconhecem a compet ncia do Comit de Direitos Humanos para receber e considerar queixas individuais Depois de aprovados os Pactos ainda precisaram aguardar por dez anos as 35 assinaturas necess rias a sua ratifica o 14 Em 1989 a Assembl ia Geral das Na es Unidas aprovou um Segundo Protocolo Facultativo destinado a aboli o da pena de morte 15 Segundo Comparato os dois Pactos foram aprovados por unanimidade pela assembl ia Geral da ONU enquanto o Protocolo Facultativo teve dois votos contr rios e 38 absten es Ver em Comparato F K A Afirma o Hist rica dos Direitos Humanos Editora Saraiva 1999 S P 13 De acordo com o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Pol ticos Ningu m poder ser submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cru is desumanos ou degradantes Ser proibido sobretudo submeter uma pessoa sem seu livre conhecimento a experi ncias m dicas ou cient ficas Artigo 7 Al m disso S o reafirmados os direitos enumerados na Declara o Universal de Direitos Humanos e garantidos novos direitos como por exemplo os direitos das
337. nte constitu a uma ofensa dignidade humana uma nega o dos prop sitos da Carta das Na es Unidas e uma viola o da Declara o Universal de Direitos Humanos Recordando que conforme o artigo 7 da declara o aprovada em virtude da Resolu o 3452 XXX todo estado assegurar que os atos de tortura definidos no artigo 1 constituam delitos conforme a legisla o penal Convencida de que sob nenhuma circunst ncia se deva castigar uma pessoa por levar adiante atividades m dicas compat veis com a tica m dica independentemente de quem se beneficie por tais atividades nem obrig la a executar atos ou realizar tarefas que contrariem a tica m dica mas convencida ao mesmo tempo de que as viola es Desejando estabelecer normas adicionais nessa rea que dever o ser implementadas pelos profissionais da sa de particularmente os m dicos e por funcion rios do governo 1 Adota os Princ pios de tica M dica aplic veis fun o do pessoal de sa de particularmente os m dicos na prote o das pessoas presas e detidas contra a tortura e outros tratamentos ou puni es cru is desumanos ou degradantes apresentados no anexo presente resolu o 2 Exorta a todos os governos que d em aos Princ pios de tica M dica e presente resolu o a mais ampla publicidade poss vel na l ngua oficial do pa s em particular entre as associa es de m dicos e para m dicos e as institui es de deten o ou apri
338. nto a suspens o e a restri o de direitos n o poder o exceder a 30 trinta dias Par grafo nico O isolamento ser sempre comunicado ao Juiz da execu o SUBSE O V Do Procedimento Disciplinar Art 59 Praticada a falta disciplinar dever ser instaurado o procedimento para sua apura o conforme regulamento assegurado o direito de defesa Par grafo nico A decis o ser motivada Art 60 A autoridade administrativa poder decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo m ximo de 10 dez dias no interesse da disciplina e da averigua o do fato Par grafo nico O tempo de isolamento preventivo ser computado no per odo de cumprimento da san o disciplinar 179 T TULO III Dos Org os da Execu o Penal CAP TULO Disposi es Gerais Art 61 S o rg os da execu o penal o Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria II o Ju zo da Execu o IIl o Minist rio P blico IV o Conselho Penitenci rio V os Departamentos Penitenci rios VI o Patronato VII o Conselho da Comunidade CAP TULO II Do Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria Art 62 O Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria com sede na Capital da Rep blica subordinado ao Minist rio da Justi a Art 63 O Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria ser integrado por 13 treze membros designados atrav s de ato do Min
339. nto penal bem como a posse de livros de instru o religiosa 1 No estabelecimento haver local apropriado para os cultos religiosos 2 Nenhum preso ou internado poder ser obrigado a participar de atividade religiosa A este respeito o Artigo 43 da RMB acrescenta que 31 Par grafo nico Dever ser facilitada nos estabelecimentos prisionais a presen a de representante religioso com autoriza o para organizar servi os lit rgicos e fazer visita pastoral a adeptos de sua religi o 4 3 f Assist ncia ao Egresso Segundo a LEP Art 25 A assist ncia ao egresso consiste l na orienta o e apoio para reintegr lo vida em liberdade Il na concess o se necess rio de alojamento e alimenta o em estabelecimento adequado pelo prazo de 2 dois meses Par grafo nico O prazo estabelecido no inciso Il poder ser prorrogado uma nica vez comprovado por declara o do assistente social o empenho na obten o de emprego Art 26 Considera se egresso para os efeitos desta Lei I o liberado definitivo pelo prazo de 1 um ano a contar da sa da do estabelecimento Il o liberado condicional durante o per odo de prova Art 27 O servi o de assist ncia social colaborar com o egresso para a obten o de trabalho 5 A Manuten o da Ordem nos Estabelecimentos Prisionais Segundo o manual de treinamento para pessoal penitenci rio organizado pelo Internacional Centre for Pris
340. nuten o da seguran a e da boa organiza o da vida comunit ria Regra 28 1 Nenhum recluso poder desempenhar nos estabelecimentos qualquer atividade que comporte poder disciplinar 2 Esta regra contudo n o deve impedir o bom funcionamento de sistemas baseados na autogest o nos quais certas atividades ou responsabilidades sociais educativas ou desportivas podem ser confiadas sob controle a grupos de reclusos tendo em vista o seu tratamento Regra 29 Os seguintes pontos devem ser determinados por lei ou regulamenta o emanada da autoridade administrativa competente d A conduta que constitua infra o disciplinar e O tipo e a dura o das san es disciplinares que podem ser aplicadas f A autoridade competente para pronunciar essas san es Regra 30 2 Um recluso s pode ser punido de acordo com as disposi es legais ou regulamentares e nunca duas vezes pela mesma infra o 3 Nenhum recluso pode ser punido sem ter sido informado da infra o de que acusado e sem que lhe seja dada uma oportunidade adequada para apresentar a sua defesa A autoridade competente examinar o caso exaustivamente 4 Quando necess rio e poss vel o recluso deve ser autorizado a defender se por meio de um int rprete Regra 31 As penas corporais a coloca o em cela escura bem como todas as puni es cru is desumanas ou degradantes devem ser completamente proibidas como san es disciplinares Regra 32 1 As
341. o adequado vestu rio tendo em conta o clima e a esta o do ano e recursos suficientes para chegarem ao seu destino e para subsistirem no per odo imediatamente seguinte sua liberta o 2 Os representantes oficiais dessas organiza es ter o o acesso necess rio ao estabelecimento penitenci rio e aos reclusos sendo consultados sobre o futuro do recluso desde o in cio do cumprimento da pena 3 recomend vel que as atividades destas organiza es estejam centralizadas ou sejam coordenadas tanto quanto poss vel a fim de garantir a melhor utiliza o de seus esfor os Reclusos alienados e com transtornos mentais Regra 82 1 Os reclusos alienados n o devem estar detidos em pris es devendo ser tomadas medidas para os transferir para estabelecimentos para doentes mentais o mais depressa poss vel 2 Os reclusos que sofrem de outras doen as ou anomalias mentais devem ser examinados e tratados em institui es especializadas dirigidas por m dicos 3 Durante a sua estada na pris o tais reclusos ser o postos sob cuidados m dicos 4 O servi o m dico ou psiqui trico dos estabelecimentos penitenci rios deve proporcionar tratamento psiqui trico a todos os reclusos que necessitem de tal tratamento Regra 83 desej vel que sejam adotadas disposi es de acordo com os organismos competentes para que o tratamento psiqui trico seja mantido se necess rio depois da coloca o em liberdade e que uma assist nci
342. o Tais provid ncias dever o incluir o aperfei oamento de armas incapacitantes n o letais para uso nas situa es adequadas com o prop sito de limitar cada vez mais a aplica o de meios capazes de causar morte ou ferimentos s pessoas Com id ntica finalidade dever o equipar os encarregados da aplica o da lei com equipamentos de leg tima defesa como 45 Os Princ pios B sicos Sobre o Uso da For a e Armas de Fogo pelos Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei foram adotados por ocasi o do Oitavo Congresso das Na es Unidas sobre a Preven o do Crime e o Tratamento dos Delingientes a 7 de setembro de 1990 42 escudos capacetes coletes prova de bala e ve culos prova de bala a fim de se reduzir a necessidade de emprego de armas de qualquer esp cie 3 O aperfei oamento e a distribui o de armas incapacitantes n o letais devem ser avaliados com cuidado visando minimizar o perigo para as pessoas n o envolvidas devendo o uso de tais armas ser cuidadosamente controlado 4 No cumprimento das suas fun es os respons veis pela aplica o da lei devem na medida do poss vel aplicar meios n o violentos antes de recorrer ao uso da for a e das armas de fogo O recurso s mesmas s aceit vel quando os outros meios se revelarem ineficazes ou incapazes de produzirem o resultado pretendido 5 Sempre que o uso leg timo da for a e das armas de fogo for inevit vel os respons veis pela aplica
343. o atendendo a sua natureza e peculiaridades Art 86 As penas privativas de liberdade aplicadas pela Justi a de uma Unidade Federativa podem ser executadas em outra unidade em estabelecimento local ou da Uni o 8 1 A Uni o Federal poder construir estabelecimento penal em local distante da condena o para recolher mediante decis o judicial os condenados pena superior a 15 quinze anos quando a medida se justifique no interesse da seguran a p blica ou do pr prio condenado 8 2 Conforme a natureza do estabelecimento nele poder o trabalhar os liberados ou egressos que se dediquem a obras p blicas ou ao aproveitamento de terras ociosas CAP TULO II Da Penitenci ria Art 87 A penitenci ria destina se ao condenado pena de reclus o em regime fechado Art 88 O condenado ser alojado em cela individual que conter dormit rio aparelho sanit rio e lavat rio Par grafo nico S o requisitos b sicos da unidade celular a salubridade do ambiente pela concorr ncia dos fatores de aera o insola o e condicionamento t rmico adequado exist ncia humana b rea m nima de 6 00m2 seis metros quadrados Art 89 Al m dos requisitos referidos no artigo anterior a penitenci ria de mulheres poder ser dotada de se o para gestante e parturiente e de creche com a finalidade de assistir ao menor desamparado cuja respons vel esteja presa Art 90 A penitenci ria de homens ser constru
344. o a uma nacionalidade o direito de casar e de constituir fam lia as liberdades de pensamento consci ncia e religi o as liberdades de opini o e express o o direito reuni o e associa o pac fica a liberdade de associa o e o direito de aderir a sindicatos o direito de votar e de ser eleito o direito de n o ser submetido a pris o ou deten o arbitr rias se acusado de um delito o direito de ser presumido inocente at que fique provada sua culpabilidade e o direito a julgamento justo e o direito a um padr o de vida que assegure a si e a sua fam lia sa de e bem estar e o direito educa o sa de e assist ncia social e o direito livre escolha de emprego e a justas condi es de trabalho e o direito ao descanso as f rias remuneradas e ao lazer etc Al m disso pela primeira vez estabelecido que Ningu m ser submetido a tortura nem a tratamento cruel desumano ou degradante Artigo V 1 2 Os Pactos Internacionais de 1966 O passo seguinte concebido com o objetivo de garantir for a jur dica compuls ria aos rec m criados dispositivos de prote o aos direitos humanos e desenvolver um sistema para controlar a sua obedi ncia foi a implementa o de dois pactos internacionais de direitos humanos o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Pol ticos de aplica o imediata e o Pacto Internacional sobre Direitos Econ micos Sociais e Culturais pass vel de impleme
345. o aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender 1 A lei definir os servi os ou atividades essenciais e dispor sobre o atendimento das necessidades inadi veis da comunidade 8 2 Os abusos cometidos sujeitam os respons veis s penas da lei Art 10 assegurada a participa o dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos rg os p blicos em que seus interesses profissionais ou previdenci rios sejam objeto de discuss o e delibera o Art 11 Nas empresas de mais de duzentos empregados assegurada a elei o de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover lhes o entendimento direto com os empregadores 167 Lei n 9455 de 7 de abril de 1997 Define os crimes de tortura e d outras provid ncias O PRESIDENTE DA REP BLICA Fa o saber que o Congresso Nacional decreta a seguinte Lei Artigo 1 Constitui crime de tortura constranger algu m com emprego de viol ncia ou grave amea a causando lhe sofrimento f sico e mental e como fim de obter informa o declara o ou confiss o da v tima ou de terceira pessoa e para provocar a o ou omiss o de natureza criminosa e em raz o de discrimina o racial ou religiosa Il submeter algu m sob sua guarda poder ou autoridade com emprego de viol ncia ou grave amea a a intenso sofrimento f sico e mental como forma de aplicar castigo pes
346. o da comunica o original pelo Estado destinat rio a quest o n o foi regulada satisfatoriamente para os dois Estados interessados tanto um como o outro ter o o direito de a submeter ao Comit por meio de uma notifica o feita ao Comit bem como ao outro Estado interessado c O Comit s tomar conhecimento de um assunto que lhe submetido depois de ter assegurado de que todos os recursos internos dispon veis foram utilizados e esgotados em 120 conformidade com os princ pios de direito internacional geralmente reconhecidos Esta regra n o se aplica nos casos em que os processos e recurso excedem prazos razo veis d O Comit realizar as suas audi ncias porta fechada quando examinar as comunica es previstas no presente artigo e Sob reserva das disposi es da al nea c o Comit p e os seus bons of cios disposi o dos Estados Partes interessados a fim de chegar a uma solu o amig vel da quest o fundamentando se no respeito dos direitos do homem e nas liberdades fundamentais tais como os reconhece o presente Pacto f Em todos os assuntos que lhe s o submetidos o Comit pode pedir aos Estados Partes interessados visados na al nea b que lhe forne am todas as informa es pertinentes g Os Estados Partes interessados visados na al nea b t m o direito de se fazer representar quando do exame da quest o pelo Comit e de apresentar observa es oralmente e ou por escrito h O Comit deve
347. o judicial IV comparecer a Ju zo para informar e justificar as suas atividades quando for determinado Art 116 O Juiz poder modificar as condi es estabelecidas de of cio a requerimento do Minist rio P blico da autoridade administrativa ou do condenado desde que as circunst ncias assim o recomendem Art 117 Somente se admitir o recolhimento do benefici rio de regime aberto em resid ncia particular quando se tratar de condenado maior de 70 setenta anos Il condenado acometido de doen a grave IIl condenada com filho menor ou deficiente f sico ou mental IV condenada gestante Art 118 A execu o da pena privativa de liberdade ficar sujeita forma regressiva com a transfer ncia para qualquer dos regimes mais rigorosos quando o condenado praticar fato definido como crime doloso ou falta grave Il sofrer condena o por crime anterior cuja pena somada ao restante da pena em execu o torne incab vel o regime artigo 111 8 1 O condenado ser transferido do regime aberto se al m das hip teses referidas nos incisos anteriores frustrar os fins da execu o ou n o pagar podendo a multa cumulativamente imposta 8 2 Nas hip teses do inciso e do par grafo anterior dever ser ouvido previamente o condenado Art 119 A legisla o local poder estabelecer normas complementares para o cumprimento da pena privativa de liberdade em regime aberto artigo 36
348. o o ndice de reclusos usu rios de drogas e sendo a via sang nea um dos meios respons veis pela transmiss o de doen as como DST AIDS hepatite Be C fundamental que os servi os m dicos das pris es estejam atentos para a necessidade de promover programas de preven o diagn stico precoce e tratamento dessas doen as e que os m dicos e enfermeiros lotados nas unidades prisionais sejam habilitados para tal 68 Ver no Anexo V deste Manual Ver em Dos Princ pios Pr tica pg 88 e 89 70 Nos ltimos anos face ao problema das doen as sexualmente transmiss veis e o crescente aumento de casos em meio carcer rio as autoridades sanit rias brasileiras v m implementando programas de preven o especialmente voltados para a popula o prisional Com este objetivo em 20 de outubro de 1993 foi institu da Comiss o Interministerial para proceder estudos a fim de propor um programa de combate e preven o AIDS e DST no Sistema Penitenci rio Nacional Segundo a Coordena o Nacional de DST AIDS o primeiro caso de AIDS entre usu rios de drogas injet veis foi detectado em 1993 e at o final da d cada esses n meros cresceram significativamente Mais exatamente A propor o de Usu rios de Drogas Injet veis UDI em rela o ao total de casos da doen a entre maiores de 13 anos notificados ao Minist rio da Sa de cresceu de 4 7 em 1987 para 26 5 em 1991 Desde ent o v rios programas de preven
349. o o presente interesse permanente da Organiza o das Na es Unidas na humaniza o da justi a penal e na prote o dos direitos do homem Tendo igualmente presente que medidas coerentes de preven o do crime e de luta contra a delinqu ncia s o indispens veis a uma planifica o vi vel do desenvolvimento econ mico e social Reconhecendo que as Regras M nimas para o Tratamento de Reclusos adotadas pelo Primeiro Congresso das Na es Unidas para a Preven o do Crime e o Tratamento de Delinquentes s o de grande interesse e influ ncia para a elabora o de uma pol tica e de uma pr tica penais Tendo em considera o a preocupa o expressa nos precedentes Congressos para a preven o do crime e o tratamento dos delinquentes no que se refere aos obst culos diversos que entravam a plena aplica o das Regras M nimas Convencida que a plena aplica o das Regras M nimas seria facilitada pela enuncia o de princ pios b sicos nos quais elas se inspiram 143 Relembrando a resolu o 10 relativa situa o dos reclusos e a Resolu o 17 relativa aos direitos dos reclusos adotadas pelo S timo congresso das Na es Unidas para a Preven o do Crime e o Tratamento dos Delinquentes Relembrando igualmente a declara o apresentada ao Comit para a Preven o do Crime e a Luta contra a Delinqu ncia na sua d cima sess o pela Alian a Universal das Uni es Crist s de Jovens a Associa o Internacional
350. odas as pessoas sujeitas a qualquer forma de deten o ou pris o e decidia instituir um Grupo de Trabalho aberto para esse fim Tomando conhecimento do relat rio do Grupo de Trabalho que se reuniu durante a 43 sess o da Assembl ia Geral e completou a elabora o do projeto de Conjunto de Princ pios para a prote o de todas as pessoas sujeitas a qualquer forma de deten o ou pris o Considerando que o Grupo de Trabalho decidiu submeter o texto do projeto do Conjunto de Princ pios 6 Comiss o para considera o e ado o convencida de que a ado o do projeto do Conjunto de Princ pios representaria uma importante contribui o para a prote o dos direitos do homem Considerando a necessidade de assegurar uma ampla divulga o do texto do Conjunto de Princ pios 1 Aprova o Conjunto de Princ pios para a Prote o de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Deten o ou Pris o cujo texto figura em anexo presente Resolu o 2 Exprime o seu reconhecimento ao Grupo de Trabalho relativo ao projeto do Conjunto de Princ pios para a Prote o de todas as Pessoas Sujeitas a qualquer Forma de Deten o ou Pris o pela sua importante contribui o para a elabora o do Conjunto de Princ pios 3 Solicita ao Secret rio Geral que informe os Estados Membros das Na es Unidas ou os membros de Ag ncias Especializadas da ado o do Conjunto de Princ pios 145 4 Solicita vivamente o desenvolvimento de tod
351. odifica o das condi es 196 8 6 Se for permitido ao benefici rio mudar se ser feita comunica o ao Juiz e entidade fiscalizadora do local da nova resid ncia aos quais o primeiro dever apresentar se imediatamente Art 159 Quando a suspens o condicional da pena for concedida por Tribunal a este caber estabelecer as condi es do benef cio 1 De igual modo proceder se quando o Tribunal modificar as condi es estabelecidas na senten a recorrida 8 2 O Tribunal ao conceder a suspens o condicional da pena poder todavia conferir ao Ju zo da execu o a incumb ncia de estabelecer as condi es do benef cio e em qualquer caso a de realizar a audi ncia admonit ria Art 160 Transitada em julgado a senten a condenat ria o Juiz a ler ao condenado em audi ncia advertindo o das consequ ncias de nova infra o penal e do descumprimento das condi es impostas Art 161 Se intimado pessoalmente ou por edital com prazo de 20 vinte dias o r u n o comparecer injustificadamente audi ncia admonit ria a suspens o ficar sem efeito e ser executada imediatamente a pena Art 162 A revoga o da suspens o condicional da pena e a prorroga o do per odo de prova dar se o na forma do artigo 81 e respectivos par grafos do C digo Penal Art 163 A senten a condenat ria ser registrada com a nota de suspens o em livro especial do Ju zo a que couber a execu o da
352. oen as mentais o diretor deve informar imediatamente o c njuge se o recluso for casado ou o parente mais pr ximo e em qualquer caso a pessoa previamente designada pelo recluso 2 Um recluso deve ser imediatamente informado da morte ou doen a grave de qualquer parente pr ximo No caso de doen a cr tica de um parente pr ximo o recluso deve ser autorizado quando as circunst ncias o permitirem a ir junto dele quer sob escolta quer s 3 Todo recluso deve ter o direito de informar imediatamente a sua fam lia da sua pris o ou da sua transfer ncia para outro estabelecimento penitenci rio Transfer ncia de reclusos Regra 45 1 Quando os reclusos forem transferidos de ou para outro estabelecimento devem ser vistos o menos poss vel pelo p blico e devem ser tomadas medidas apropriadas para os proteger de insultos curiosidade e de qualquer tipo de publicidade 2 Deve ser proibido o transporte de reclusos em ve culos com deficiente ventila o ou ilumina o ou que de qualquer outro modo os possa sujeitar a sacrif cios f sicos desnecess rios 3 O transporte de reclusos deve ser efetuado a expensas da administra o em condi es de igualdade para todos Pessoal penitenci rio Regra 46 1 A administra o penitenci ria deve selecionar cuidadosamente o pessoal de todas as categorias dado que da sua integridade humanidade aptid es pessoais e capacidades profissionais que depende uma boa gest o dos estabe
353. ol gicas m Adulterar resultados fazer declara es falsas e dar atestado sem a devida fundamenta o t cnico cient fica n Estabelecer com a pessoa do atendido relacionamento que possa interferir negativamente nos objetivos do atendimento Art 03 S o deveres do psic logo nas suas rela es com a pessoa atendida a Dar s pessoa s atendida s ou no caso de incapacidade desta s a quem de direito informa es concernentes ao trabalho a ser realizado b Transmitir a quem de direito somente informa es que sirvam de subs dios s decis es que envolvam a pessoa atendida c Em seus atendimentos garantir condi es ambientais adequadas seguran a da s pessoa s atendida s bem como privacidade que garanta o sigilo profissional 235 DAS RESPONSABILIDADES E RELA ES COM INSTITUI OES EMPREGADORAS E OUTRAS Art 04 O Psic logo para ingressar ou permanecer em uma organiza o considerar a filosofia e os padr es nela vigentes e interromper o contrato de trabalho sempre que normas e costumes da institui o contrariarem sua consci ncia profissional bem como os princ pios e regras deste C digo Par grafo 1 O Psic logo atuar na institui o de forma a promover a es para que esta possa se tornar um lugar de crescimento dos indiv duos mantendo uma posi o cr tica que garanta o desenvolvimento da institui o e da sociedade Par grafo 2 O Psic logo n o estabelecer para seu
354. olu o 40 32 de 29 de novembro de 1985 Considerando tamb m a Resolu o 14 do S timo Congresso em que o Comit de Preven o e Controle do Crime foi solicitado a considerar medidas para a aplica o mais efetiva do C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei Tendo em conta com o devido reconhecimento o trabalho realizado em conformidade com a Resolu o 14 do S timo Congresso pelo Comit pela reuni o inter regional preparat ria do Oitavo Congresso das Na es Unidas Sobre a Preven o do Crime e o Tratamento dos Infratores relativamente s normas e diretivas das Na es Unidas sobre preven o do crime justi a e execu o penais e s prioridades referentes ao ulterior estabelecimento de padr es e pelas reuni es regionais preparat rias do Oitavo Congresso 1 Adota os Princ pios B sicos Sobre o Uso de For a e Armas de Fogo pelos Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei contidos no anexo presente resolu o 2 Recomenda os Princ pios B sicos para ado o e execu o nacional regional e inter regional tendo em considera o as circunst ncias e as tradi es pol ticas econ micas sociais e culturais de cada pa s 3 Convida os Estados Membros a ter em conta e respeitar os Princ pios B sicos no contexto da legisla o e das pr ticas nacionais 4 Convida tamb m os Estados Membros a levar os Princ pios B sicos ao conhecimento dos funcion rios r
355. om nicos n o ser o prov veis Muitas doen as infecciosas podem ser transmitidas atrav s de agress es sexuais Algumas destas infec es incluem 1 Doen as sexualmente transmiss veis Gonorr ia Clam dia S filis HIV Hepatite Be C Herpes simples Condiloma Acuminatum Verruga ven rea 100 2 Vulvovaginites associadas ao abuso sexual Tricomonas Monil ase vaginal Gardenarella vaginal Enter bios vermicularis ombriga 3 Infec o do trato urin rio Exame genital feminino Os achados no exame genital podem incluir e Pequenas lacera es ou rasgos na vulva podem ser vistas agudamente ou por causa de excessivo estiramento Cicatrizam completamente mas quando traumatizadas repetidamente podem resultar em cicatrizes e Escoria es na genit lia feminina escoria es podem ser causadas pelo contato com objetos speros tais como lixas de unha ou an is e Lacera es vaginais s o raras mas quando presentes podem estar associadas com atrofia de tecidos ou cirurgia pr via Podem n o ser diferenciadas de incis es provocadas por objetos cortantes Quando o exame da genit lia ocorre em um per odo posterior a uma semana ap s a agress o raro encontrar qualquer evid ncia f sica Exame genital masculino Homens submetidos tortura na regi o genital incluindo esmagamento tor o pux o do escroto ou trauma direto nessa regi o usualmente queixam se de d
356. omunidade internacional obriga o de e tomar as medidas legislativas administrativas judiciais ou de outra natureza para prevenir e punir a tortura e assegurar que os atos de tortura sejam considerados crimes pela legisla o penal dos Estados Partes e punir esses delitos com penas adequadas que tenham em conta a sua gravidade e assegurar que o ensino e a informa o sobre a proibi o da tortura sejam incorporados ao treinamento do pessoal respons vel pela aplica o da lei e pela cust dia ou assist ncia dos presos e manter sob fiscaliza o as normas instru es e m todos de interrogat rio dos acusados bem como as disposi es sobre a cust dia ou tratamento das pessoas presas ou detidas e proceder investiga es imparciais toda vez que houver ind cios da pr tica de tortura e garantir as pessoas que aleguem ter sofrido tortura o direito de apresentar queixa e garantir a prote o do queixoso e das testemunhas e garantir s v timas de tortura o direito a repara o material e os meios necess rios a sua assist ncia e reabilita o f sica ou ps quica e garantir que nenhuma declara o obtida sob o efeito de tortura possa ser invocada como prova 41 Ver em Trindade A A C A Prote o Internacional dos Direitos Humanos Editora Saraiva S o Paulo 1991 48 e n o expulsar ou extraditar uma pessoa para outro Estado quando houver raz es substanciais para crer que a mesma corre perigo
357. omunit rio ou estatal devidamente credenciado ou convencionado junto ao qual o condenado dever trabalhar gratuitamente de acordo com as suas aptid es Il determinar a intima o do condenado cientificando o da entidade dias e hor rio em que dever cumprir a pena III alterar a forma de execu o a fim de ajust la s modifica es ocorridas na jornada de trabalho 1 o trabalho ter a dura o de 8 oito horas semanais e ser realizado aos s bados domingos e feriados ou em dias teis de modo a n o prejudicar a jornada normal de trabalho nos hor rios estabelecidos pelo Juiz 8 2 A execu o ter in cio a partir da data do primeiro comparecimento Art 150 A entidade beneficiada com a presta o de servi os encaminhar mensalmente ao Juiz da execu o relat rio circunstanciado das atividades do condenado bem como a qualquer tempo comunica o sobre aus ncia ou falta disciplinar SE O III Da Limita o de Fim de Semana Art 151 Caber ao Juiz da execu o determinar a intima o do condenado cientificando o do local dias e hor rio em que dever cumprir a pena Par grafo nico A execu o ter in cio a partir da data do primeiro comparecimento Art 152 Poder o ser ministrados ao condenado durante o tempo de perman ncia cursos e palestras ou atribu das atividades educativas Art 153 O estabelecimento designado encaminhar mensalmente ao Juiz da execu o
358. on Studies do King s College a ordem nos estabelecimentos prisionais implica em muito mais do que o controle sup e a exist ncia de um conjunto de normas e regulamentos que regem a vida cotidiana dos que est o na pris o no intuito de assegurar se de que todos pessoal penitenci rio presos e visitantes possam desenvolver suas atividades sem temer por sua seguran a pessoal Tanto o pessoal penitenci rio como os presos t m de atuar dentro dessas normas e regulamentos Essa defini o portanto parte do princ pio que as normas e regulamentos est o acima de todos devem estar previamente definidas e valem tanto para os reclusos quanto para os funcion rios n o podendo ser administradas arbitrariamente Da mesma maneira que as normas as situa es que impliquem em sua desobedi ncia devem estar definidas previamente nos regulamentos assim como os procedimentos disciplinares correspondentes Al m disso para que possam realmente valer essas normas regulamentos e procedimentos disciplinares devem ser do conhecimento de todos Por outro lado tamb m essencial que os reclusos tenham direito defesa e ao acesso a mecanismos de queixas ou recursos caso considerem injusta a san o disciplinar Por ltimo a RPI tamb m destaca a import ncia de se fazer revis es peri dicas dos regulamentos penitenci rios de modo a mant los atualizados 0 Direitos Humanos nas Pris es Um manual de Treinamento para Pessoal Peni
359. ondi es a que fica sujeito o condenado pelo prazo fixado come ando este a correr da audi ncia prevista no artigo 160 desta Lei 8 1 As condi es ser o adequadas ao fato e situa o pessoal do condenado devendo ser inclu da entre as mesmas a de prestar servi os comunidade ou limita o de fim de semana salvo hip tese do artigo 78 8 2 do C digo Penal 8 2 O Juiz poder a qualquer tempo de of cio a requerimento do Minist rio P blico ou mediante proposta do Conselho Penitenci rio modificar as condi es e regras estabelecidas na senten a ouvido o condenado 8 3 A fiscaliza o do cumprimento das condi es reguladas nos Estados Territ rios e Distrito Federal por normas supletivas ser atribu da a servi o social penitenci rio Patronato Conselho da Comunidade ou institui o beneficiada com a presta o de servi os inspecionados pelo Conselho Penitenci rio pelo Minist rio P blico ou ambos devendo o Juiz da execu o suprir por ato a falta das normas supletivas 8 4 O benefici rio ao comparecer periodicamente entidade fiscalizadora para comprovar a observ ncia das condi es a que est sujeito comunicar tamb m a sua ocupa o e os sal rios ou proventos de que vive 8 5 A entidade fiscalizadora dever comunicar imediatamente ao rg o de inspe o para os fins legais qualquer fato capaz de acarretar a revoga o do benef cio a prorroga o do prazo ou a m
360. onhecimento no desempenho de suas fun es O Mesmo se aplica ao trabalho em empresas exceto nos casos em que seu sil ncio prejudique ou ponha em risco a sa de do trabalhador ou da comunidade Art 12 O m dico deve buscar a melhor adequa o do trabalho ao ser humano e a elimina o ou controle dos riscos inerentes ao trabalho Art 13 O m dico deve denunciar s autoridades competentes quaisquer formas de polui o ou deteriora o do meio ambiente prejudiciais sa de e vida Art 14 O m dico deve empenhar se para melhorar as condi es de sa de e os padr es dos servi os m dicos e assumir sua parcela de responsabilidade em rela o sa de p blica educa o sanit ria e legisla o referente sa de Art 15 Deve o m dico ser solid rio com os movimentos de defesa da dignidade profissional seja por remunera o condigna seja por condi es de trabalho compat veis com o exerc cio tico profissional da Medicina e seu aprimoramento t cnico Art 16 Nenhuma disposi o estatut ria ou regimental de hospital ou institui o p blica ou privada poder limitar a escolha por parte do m dico dos meios a serem postos em pr tica para o estabelecimento do diagn stico e para a execu o do tratamento salvo quando em benef cio do paciente Art 17 O m dico investido em fun o de dire o tem o dever de assegurar as condi es m nimas para o desempenho tico profissional da Medicina
361. opriada Artigo 17 O estabelecimento prisional destinado a mulheres dispor de depend ncia dotada de material obst trico para atender gr vida parturiente e convalescente sem condi es de ser transferida a unidade hospitalar para tratamento apropriado em caso de emerg ncia Artigo 18 O m dico obrigatoriamente examinar o preso quando do seu ingresso no estabelecimento e posteriormente se necess rio para determinar a exist ncia de enfermidade f sica ou mental tomando para isso as medidas necess rias Il assegurar o isolamento de presos suspeitos de sofrerem doen a infecto contagiosa Ill determinar a capacidade f sica de cada preso para o trabalho IV assinalar as defici ncias f sicas e mentais que possam constituir um obst culo para sua reinser o social Artigo 19 Ao m dico cumpre velar pela sa de f sica e mental do preso devendo realizar visitas di rias aqueles que necessitem Artigo 20 O m dico informar ao diretor do estabelecimento se a sa de f sica ou mental do preso foi ou poder vir a ser afetada pelas condi es do regime prisional Par grafo nico Deve se garantir a liberdade de contratar m dico de confian a pessoal do preso ou de seus familiares a fim de orientar e acompanhar seu tratamento Quanto as RMB elas ainda acrescentam que Regra 22 1 Cada estabelecimento penitenci rio deve dispor dos servi os de pelo menos um m dico qualificado
362. or Art 177 Nos exames sucessivos para verificar se a cessa o da periculosidade observar se no que lhes for aplic vel o disposto no artigo anterior Art 178 Nas hip teses de desinterna o ou de libera o artigo 97 3 do C digo Penal aplicar se o disposto nos artigos 132 e 133 desta Lei Art 179 Transitada em julgado a senten a o Juiz expedir ordem para a desinterna o ou a libera o 199 T TULO VII Dos Incidentes de Execu o CAP TULO Das Convers es Art 180 A pena privativa de liberdade n o superior a 2 dois anos poder ser convertida em restritiva de direitos desde que o condenado a esteja cumprindo em regime aberto Il tenha sido cumprido pelo menos 1 4 um quarto da pena Il os antecedentes e a personalidade do condenado indiquem ser a convers o recomend vel Art 181 A pena restritiva de direitos ser convertida em privativa de liberdade nas hip teses e na forma doartigo 45 e seus incisos do C digo Penal 8 1 A pena de presta o de servi os comunidade ser convertida quando o condenado a n o for encontrado por estar em lugar incerto e n o sabido ou desatender a intima o por edital b n o comparecer injustificadamente entidade ou programa em que deva prestar servi o c recusar se injustificadamente a prestar o servi o que lhe foi imposto d praticar falta grave e sofrer condena o por outro crime pena privat
363. or bolha e necrose de acordo com o grau de queimadura les es causadas por descarga el trica tamanho e n mero das les es sua cor e caracter stica da superf cie les es causadas por subst ncia qu micas cor e sinais de necrose dor parestesia constipa o v mitos e etc A intensidade frequ ncia e dura o de cada sintoma devem ser anotadas O desenvolvimento de alguma les o cut nea subsequente deve ser descrita com ou sem exist ncia de cicatriz Investiga o dos sintomas cr nicos Obter informa es sobre poss veis doen as f sicas associadas tortura ou maus tratos Anotar a severidade frequ ncia e dura o de cada sintoma a debilidade associada assim como a necessidade de cuidados m dicos e ou psicol gicos Mesmo que os efeitos posteriores das les es agudas possam n o ser notados meses ou anos ap s algumas evid ncias f sicas podem permanecer ainda tais como cicatrizes provocadas por queimaduras el tricas ou t rmicas deformidades da estrutura ssea por fraturas les es dent rias perda de cabelo e miofibrose As queixas som ticas mais comuns incluem dores de cabe a dor lombar sintomas gastrointestinais disfun o sexual dores musculares Os sintomas psicol gicos mais comuns incluem depress o ansiedade ins nia pesadelos dificuldade de recorda o e perda de mem ria Exames e Avalia es Acompanhando Formas Espec ficas de Tortura a Les es de Pele A maioria das les es de
364. or na fase aguda Podem ser observados hiperemia marcante edema e equimose A urina pode conter um grande n mero de eritr citos e leuc citos Se houver massa palp vel deve ser determinado se hidrocele hematocele ou h rnia inguinal Nos casos de h rnia inguinal o examinador n o consegue palpar o cord o acima da massa Nos casos de hidrocele e hematocele as estruturas do cord o esperm tico s o frequentemente palp veis acima da massa A hidrocele resultante do ac mulo excessivo de fluido entre as t nicas vaginalis Pode ser decorrente de inflama o dos test culos e ap ndices diminui o de drenagem dos linf ticos obstru o venosa no cord o ou espa o retroperitoneal A hematocele o ac mulo de sangue entre as t nicas vaginalis secund rio ao trauma Ao contrario da hidrocele a hematocele n o translucente A tor o testicular pode tamb m ser o resultado de trauma no escroto Com esta les o os test culos se tornam torcidos em sua base obstruindo o afluxo sangu neo Ocorre intensa dor e edema constituindo emerg ncia cir rgica A falha na redu o da tor o imediatamente conduzir ao infarto dos test culos Sob condi es de deten o onde cuidados m dicos podem ser negados pode ser observada sequela deste tipo de les o 101 Indiv duos submetidos tortura escrotal podem sofrer infec es cr nicas do trato urin rio disfun o er til ou atrofia dos test culos Sintomas de stress
365. or si pr prias e desenvolver o sentido de responsabilidade Regra 66 1 Para esta fim h que se recorrer assist ncia religiosa nos pa ses em que seja poss vel instru o orienta o e forma o profissionais aos m todos de assist ncia social individual ao aconselhamento relativo ao emprego ao desenvolvimento f sico e a educa o moral de acordo com as necessidades de cada recluso H que ter em conta o passado social e criminal do condenado as suas capacidades e aptid es f sicas e mentais as suas disposi es pessoais a dura o da condena o e as perspectivas da sua reabilita o 138 2 Para cada recluso condenado a uma pena ou medida de certa dura o que ingresse no estabelecimento o diretor deve receber o quanto antes relat rio completo relativo aos aspectos mencionados no par grafo anterior Este relat rios devem sempre compreender um relat rio de um m dico se poss vel especializado em psiquiatria sobre a condi o f sica e mental do recluso 3 O relat rio e outros elementos pertinentes devem ser colocados em um arquivo individual Este arquivo deve ser atualizado e classificado de modo a poder ser consultado pelo pessoal respons vel sempre que necess rio Classifica o e individualiza o Regra 67 As finalidades da classifica o devem ser a Separar os reclusos que pelo seu passado criminal ou pelas suas tend ncias exerceriam uma influ ncia negativa sobre os outros re
366. os os esfor os de forma a que o Conjunto de Princ pios seja universalmente conhecido e respeitado Conjunto de Princ pios Para a Prote o de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Deten o ou Pris o Os presentes Princ pios aplicam se para a prote o de todas as pessoas sujeitas a qualquer forma de deten o ou pris o Terminologia Para efeitos do Conjunto de Princ pios a captura designa o ato de deter um indiv duo por suspeita de pr tica de infra o ou por ato de uma autoridade b pessoa detida designa a pessoa privada de sua liberdade exceto se o tiver sido em consequ ncia de condena o pela pr tica de uma infra o c pessoa presa designa a pessoa privada de sua liberdade em consequ ncia de condena o pela pr tica de uma infra o d deten o designa a condi o das pessoas detidas nos termos acima referidos pris o designa a condi o das pessoas presas nos termos acima referidos e a express o autoridade judici ria ou outra autoridade designa a autoridade judici ria ou outra autoridade estabelecida nos termos da lei cujo estatuto ou mandato ofere am as mais s lidas garantias de compet ncia imparcialidade e independ ncia Princ pio 1 A pessoa sujeita a qualquer forma de deten o ou pris o deve ser tratada com humanidade e com respeito da dignidade inerente ao ser humano Princ pio 2 A captura deten o ou pris o s devem ser aplicadas
367. os ou exames Il relatar por escrito ao Diretor do estabelecimento os problemas e as dificuldades enfrentadas pelo assistido III acompanhar o resultado das permiss es de sa das e das sa das tempor rias IV promover no estabelecimento pelos meios dispon veis a recrea o V promover a orienta o do assistido na fase final do cumprimento da pena e do liberando de modo a facilitar o seu retorno liberdade VI providenciar a obten o de documentos dos benef cios da Previd ncia Social e do seguro por acidente no trabalho VII orientar e amparar quando necess rio a fam lia do preso do internado e da v tima SE O VII Da Assist ncia Religiosa Art 24 A assist ncia religiosa com liberdade de culto ser prestada aos presos e aos internados permitindo se lhes a participa o nos servi os organizados no estabelecimento penal bem como a posse de livros de instru o religiosa 8 1 No estabelecimento haver local apropriado para os cultos religiosos 8 2 Nenhum preso ou internado poder ser obrigado a participar de atividade religiosa SE O VIII Da Assist ncia ao Egresso Art 25 A assist ncia ao egresso consiste na orienta o e apoio para reintegr lo vida em liberdade Il na concess o se necess rio de alojamento e alimenta o em estabelecimento adequado pelo prazo de 2 dois meses Par grafo nico O prazo estabelecido no inciso Il poder ser pror
368. os ser o negativos Atrofia muscular e s ndrome compartimental cr nica ser o visualizados como fibrose muscular na R N M e na T C Contus o ssea pode ser detectada pela R N M ou cintilografia Usualmente a contus o ssea cicatriza sem deixar qualquer sequela Golpes nos P s Falanga o termo mais comum para repetidas aplica es de golpes nos p s raramente nas m os ou quadris usualmente feito com cassetete cano comprido ou arma similar A mais severa complica o da falanga a s ndrome compartimental fechada respons vel por condi es de necrose muscular obstru o vascular e gangrena da por o distal dos p s ou dedos dos p s Deformidades permanentes dos p s s o incomuns mas ocorrem como fraturas do carpo metacarpo e falanges Uma vez que as les es s o usualmente confinadas aos tecidos moles os m todos de T C e R N M s o os preferidos para documenta o radiol gica da les o Deve se enfatizar que na fase aguda o exame f sico tem valor diagn stico A falanga pode produzir debilidades cr nicas A marcha pode ser dolorosa e dif cil Os ossos do tarso podem estar fixos esp sticos ou ter mobilidade aumentada Tanto a press o sobre a face plantar do p como a dorsoflex o do grande dedo podem produzir dor Na palpa o toda a extens o da aponeurose plantar pode estar dolorida A inser o aponeur tica pode estar rompida parcialmente na base das falanges proximais separadamente da pele
369. outra natureza origem nacional ou social riqueza nascimento ou qualquer outra condi o 2 N o ser tampouco feita qualquer distin o fundada na condi o pol tica jur dica ou internacional do pa s ou territ rio a que perten a uma pessoa quer se trate de um territ rio independente sob tutela sem governo pr prio quer sujeito a qualquer outra limita o de soberania Artigo 3 Toda pessoa tem direito vida liberdade e seguran a pessoal Artigo 4 Ningu m ser mantido em escravid o ou servid o a escravid o e o tr fico de escravos ser o proibidos em todas as suas formas Artigo 5 Ningu m ser submetido tortura nem a tratamento ou castigo cruel desumano ou degradante Artigo 6 Toda pessoa tem o direito de ser em todos os lugares reconhecida como pessoa perante a lei Artigo 7 Todos s o iguais perante a lei e t m direito sem qualquer distin o a igual prote o da Lei Todos t m direito igual prote o contra qualquer discrimina o que viole a presente Declara o e contra qualquer incitamento a tal discrimina o Artigo 8 Toda pessoa tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes recurso efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constitui o ou pela lei Artigo 9 Ningu m ser arbitrariamente preso detido ou exilado Artigo 10 Toda pessoa tem direito em plena igualdade a uma audi ncia justa e p blica por
370. p tulo Legisla o Internacional de Direitos Humanos 11 Cap tulo Il Legisla o Nacional e Internacional e os Cuidados Relativos 23 Cust dia dos Presos sas sasasserita situado siiis isa bgesacicaanar ea ra ranma pasalbsebna donia akese Cap tulo Ill Tortura Legisla o e Pol tica de Direitos Humanos no Brasil 46 Cap tulo IV Assist ncia Sa de nas Pris es ciis eterna 52 Cap tulo V A Investiga o M dica da Tortura ii 80 Cap tulo VI Transtornos Psiqui tricos Relacionados com a Tortura 103 ANDIE PRNRRR ERES RR PRN SU E E NORTE NDD SN DEVE ONE E ORE 112 AHeXO PRE RR DER Re SUR ERR MR PRE RPE R RR aa MES aa aa RT 126 VANAS o PR RR Res RP RR ORM SR JRR CISNE RO NOR O RR RN RR RR 161 ANEXO INV css aqi ais on do a ft A a Di Ee A a A iE 170 ANCXO No soe ERE EE duda AAA RN o dotes saido dA o dO elo POD SAD da DO E A e 212 APRESENTA O Jo o Luiz Duboc Pinaud Secret rio de Estado de Direitos Humanos e Sistema Penitenci rio do Rio de Janeiro O presente Manual de Direitos Humanos para os Profissionais de Sa de do DESIPE passo novo e transformador Resulta de concentrada pesquisa buscando elementos legais e conceituais utiliz veis durante a concretiza o de Direitos Humanos nos espa os das pris es Assim levantou sistematizou e explicitou amplo e disperso material legislativo e conceitual para colo
371. parte de um tribunal independente e imparcial para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusa o criminal contra ele 112 Artigo 11 1 Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente at que sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei em julgamento p blico no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necess rias sua defesa 2 Ningu m poder ser culpado por qualquer a o ou omiss o que no momento n o constitu am delito perante o direito nacional ou internacional Tampouco ser imposta pena mais forte do que aquela que no momento da pr tica era aplic vel ao ato delituoso Artigo 12 Ningu m ser sujeito a interfer ncias na sua vida privada na sua fam lia no seu lar ou na sua correspond ncia nem a ataques sua honra e reputa o Toda pessoa tem direito prote o da lei contra tais interfer ncias ou ataques Artigo 18 Toda pessoa tem direito liberdade de pensamento consci ncia e religi o este direito inclui a liberdade de mudar de religi o ou cren a e a liberdade de manifestar essa religi o ou cren a pelo ensino pela pr tica pelo culto e pela observ ncia isolada ou coletivamente em p blico ou em particular Artigo 19 Toda pessoa tem direito liberdade de opini o e express o este direito inclui a liberdade de sem interfer ncia ter opini es e de procurar receber e transmitir informa es e id ias
372. pel importante na manifesta o do quadro De acordo com o CID 10 os sintomas costumam ocorrer cerca de um m s ap s o evento estressante duram aproximadamente seis meses exceto nos casos de rea o depressiva prolongada e consistem no seguinte humor deprimido ansiedade preocupa o incapacidade de adapta o dificuldade de desempenhar os atos da rotina di ria impossibilidade de tra ar planos para o futuro propens o ao comportamento dram tico ou a explos es de viol ncia transtorno de conduta De acordo com o sintoma predominante os transtornos de ajustamento est o distribu dos no CID 10 em nove tipos diferentes 106 F43 20 Rea o depressiva leve estado depressivo leve e transit rio de dura o n o excedendo a um m s F43 21 Rea o depressiva prolongada estado depressivo leve ocorrendo em resposta a uma exposi o prolongada a uma situa o estressante mas de dura o n o excedendo a dois anos F43 22 Rea o mista de ansiedade e depress o sintomas ansiosos e depressivos proeminentes mas em n veis n o maiores do que os especificados em Transtorno Misto de Ansiedade e Depress o F41 2 ou em Outros Transtornos Mistos de Ansiedade F41 3 F43 23 Com perturba o predominante de outras emo es presen a de v rios tipos de emo o tais como ansiedade depress o preocupa o e raiva F43 24 Com perturba o predominante de conduta
373. pele cicatriza em um per odo de aproximadamente 6 semanas ap s a tortura No entanto uma hist ria caracter stica de les es agudas e seu coerente desenvolvimento at a cicatriza o podem ser a nica evid ncia cl nica de tortura por isso devem ser minuciosamente descritas em sua forma repeti o e distribui o corporal Entre as les es agudas est o a aspereza a les o superficial por escoria o de pele aparecendo tanto sob a forma de arranh o tipo les o em queimadura escovada ou de grandes les es escoriadas As escoria es podem mostrar o contorno ou face do instrumento que produziu a les o Escoria es repetidas ou profundas podem conduzir para reas de hipo ou hiperpigmenta o dependendo do tipo de pele Por exemplo do lado 89 de dentro do punho quando as m os foram amarradas de forma apertada Este tipo de tortura costuma deixar uma cicatriz linear de extens o circular na regi o amarrada em geral punhos e tornozelos onde se observa uma diminui o local de pelos As contus es como as escoria es indicam que um trauma brusco foi aplicado em uma rea particular Da mesma forma que na escoria o a aus ncia de contus o n o indica que n o houve uma for a brusca na rea examinada As contus es tamb m podem ser classificadas de acordo com o contorno do instrumento utilizado Como exemplo contus o em forma de trilho quando um instrumento como o cassetete ou cano tiver sido usado
374. pena 1 Revogada a suspens o ou extinta a pena ser o fato averbado margem do registro 8 2 O registro e a averba o ser o sigilosos salvo para efeito de informa es requisitadas por rg o judici rio ou pelo Minist rio P blico para instruir processo penal CAP TULO IV Da Pena de Multa Art 164 Extra da certid o da senten a condenat ria com tr nsito em julgado que valer como t tulo executivo judicial o Minist rio P blico requerer em autos apartados a cita o do condenado para no prazo de 10 dez dias pagar o valor da multa ou nomear bens penhora 8 1 Decorrido o prazo sem o pagamento da multa ou o dep sito da respectiva import ncia proceder se penhora de tantos bens quantos bastem para garantir a execu o 8 2 A nomea o de bens penhora e a posterior execu o seguir o o que dispuser a lei processual civil Art 165 Se a penhora recair em bem im vel os autos apartados ser o remetidos ao Ju zo C vel para prosseguimento Art 166 Recaindo a penhora em outros bens dar se prosseguimento nos termos do 2 do artigo 164 desta Lei Art 167 A execu o da pena de multa ser suspensa quando sobrevier ao condenado doen a mental artigo 52 do C digo Penal 197 Art 168 O Juiz poder determinar que a cobran a da multa se efetue mediante desconto no vencimento ou sal rio do condenado nas hip teses do artigo 50 8 1 do C digo Penal observa
375. pessoa acusada de tortura como prova de que a declara o foi prestada Artigo 16 125 ANEXO II Legisla o Internacional e os Direitos das Pessoas sob Cust dia da Justi a 1 Regras M nimas Para o Tratamento de Reclusos Adotadas pelo Primeiro Congresso das Na es Unidas sobre Preven o dos Delitos e Tratamento dos Delinquentes celebrado em Genebra em 1955 e aprovadas pelo Conselho Econ mico e Social em suas resolu es 663C XXIV de 31 de julho de 1957 e 2076 LXII de 13 de maio de 1977 Observa es preliminares Regra 1 As regras que se seguem n o pretendem descrever em pormenor um modelo de sistema penitenci rio Procuram unicamente com base no consenso geral do pensamento atual e nos elementos essenciais dos mais adequados sistemas contempor neos estabelecer os princ pios e regras de uma boa organiza o penitenci ria e as pr ticas relativas ao tratamento de reclusos Regra 2 Tendo em conta a grande variedade das condi es legais sociais econ micas e geogr ficas do mundo evidente que nem todas as regras podem ser aplicadas indistinta e permanentemente em todos os lugares Devem contudo servir como est mulo de esfor os constantes para ultrapassar dificuldades pr ticas na sua aplica o na certeza de que representam em conjunto as condi es m nimas aceitas pelas Na es Unidas Regra 3 Al m disso os crit rios que se aplicam s mat rias tratadas por estas regras evoluem const
376. plinares l advert ncia verbal Il repreens o IIl suspens o ou restri o de direitos artigo 41 par grafo nico IV isolamento na pr pria cela ou em local adequado nos estabelecimentos que possuam alojamento coletivo observado o disposto no artigo 88 desta Lei Art 54 As san es dos incisos a Ill do artigo anterior ser o aplicadas pelo diretor do estabelecimento a do inciso IV por Conselho Disciplinar conforme dispuser o regulamento Art 55 As recompensas t m em vista o bom comportamento reconhecido em favor do condenado de sua colabora o com a disciplina e de sua dedica o ao trabalho 4l Ver no RPERJ 36 Art 56 S o recompensas l o elogio Il a concess o de regalias Par grafo nico A legisla o local e os regulamentos estabelecer o a natureza e a forma de concess o de regalias Aplica o das San es Art 57 Na aplica o das san es disciplinares levar se em conta a pessoa do faltoso a natureza e as circunst ncias do fato bem como as suas consegli ncias Par grafo nico Nas faltas graves aplicam se as san es previstas nos incisos Ill e IV do artigo 53 desta Lei Art 58 O isolamento a suspens o e a restri o de direitos n o poder o exceder a 30 trinta dias Par grafo nico O isolamento ser sempre comunicado ao Juiz da execu o 5 3 O Procedimento Disciplinar Art 59 Praticada a falta disciplinar dever ser instaura
377. pons veis pela aplica o da lei n o far o uso de armas de fogo exceto em leg tima defesa ou em defesa de outrem contra amea a iminente de morte ou ferimento grave ou quando for estritamente necess rio para impedir a fuga de indiv duo sob cust dia ou deten o que represente perigo do tipo descrito no Princ pio 9 17 Os princ pios acima enunciados n o prejudicam os direitos deveres e responsabilidades dos funcion rios das pris es consoante o estabelecido nas Regras M nimas para o Tratamento dos Presos em especial nas normas n meros 33 34 e 54 43 7 O Acesso a Recursos e Queixas Frequentemente os reclusos s o desencorajados de apresentarem queixa contra o pessoal prisional e a administra o por medo de repres lias Para tentar resolver esse problema a RM determina que Regra 36 1 Todo recluso deve ter em qualquer dia ti a oportunidade de apresentar requerimentos ou queixas ao diretor do estabelecimento ou ao funcion rio autorizado a represent lo a Qualquer recluso deve poder apresentar requerimentos ou queixas ao inspetor das pris es no decurso da sua visita O recluso pode dirigir se ao inspetor ou a qualquer outro funcion rio incumbido da inspe o fora da presen a do diretor ou de outros membros do pessoal do estabelecimento b Qualquer recluso deve ser autorizado a dirigir pela via prescrita sem censura quanto ao fundamento mas em devida forma requerimentos ou queixas administra
378. quado sa de e robustez f sica de qualidade e bem preparada e servida 2 Todos os reclusos devem ter a possibilidade de se prover com gua pot vel sempre que necess rio Exerc cios f sicos Regra 21 1 Todos os reclusos que n o efetuam trabalho no exterior devem ter pelo menos uma hora di ria de exerc cio adequado ao ar livre quando o clima o permita 2 Os jovens reclusos e outros de idade e condi o f sica compat veis devem receber durante o per odo reservado ao exerc cio educa o f sica e recreativa Para este fim ser o colocados disposi o dos reclusos o espa o instala es e equipamento adequados Servi os m dicos Regra 22 2 Cada estabelecimento penitenci rio deve dispor dos servi os de pelo menos um m dico qualificado que dever ter alguns conhecimentos de psiquiatria Os servi os m dicos devem ser organizados em estreita liga o com a administra o geral de sa de da 129 comunidade ou da na o Devem incluir um servi o de psiquiatria para o diagn stico e em casos espec ficos o tratamento de estados de perturba o mental 3 Os reclusos doentes que necessitem de cuidados especializados devem ser transferidos para estabelecimentos especializados ou para hospitais civis Quando o tratamento hospitalar organizado no estabelecimento este deve dispor de instala es material e produtos farmac uticos que permitam prestar aos reclusos doentes os cuidados e o tratamento ade
379. quados o pessoal deve ter uma forma o profissional suficiente 4 Todos os reclusos devem poder se beneficiar dos servi os de um dentista qualificado Regra 23 1 Nos estabelecimentos penitenci rios para mulheres devem existir instala es especiais para o tratamento das reclusas gr vidas das que tenham acabado de dar luz e das convalescentes Desde que seja poss vel devem ser tomadas medidas para que o parto tenha lugar em um hospital civil Se a crian a nascer em um estabelecimento penitenci rio tal fato n o deve constar do respectivo registro de nascimento 2 Quando for permitido s m es reclusas conservar os filhos consigo devem ser tomadas medidas para organizar uma creche dotada de pessoal qualificado onde as crian as possam permanecer quando n o estejam aos cuidados das m es Regra 24 O m dico deve examinar cada recluso o mais depressa poss vel ap s a sua admiss o no estabelecimento penitenci rio e em seguida sempre que necess rio com o objetivo de detectar doen as f sicas ou mentais e de tomar todas as medidas necess rias para o respectivo tratamento de separar reclusos suspeitos de serem portadores de doen as infecciosas ou contagiosas de detectar as defici ncias f sicas ou mentais que possam constituir obst culos reinser o dos reclusos e de determinar a capacidade f sica de trabalho de cada recluso Regra 25 3 Ao m dico compete vigiar a sa de f sica e mental dos reclusos Deve visi
380. que o assistente social tome conhecimento como decorr ncia do exerc cio da atividade profissional Par grafo nico Em trabalho multidisciplinar s poder o ser prestadas informa es dentro dos limites do estritamente necess rio 61 Art 17 vedado ao assistente social revelar sigilo profissional Art 18 A quebra do sigilo s admiss vel quando se tratarem de situa es cuja gravidade possa envolvendo ou n o fato delituoso trazer preju zo aos interesses do usu rio de terceiros e da coletividade Par grafo nico A revela o ser feita dentro do estritamente necess rio quer em rela o ao assunto revelado quer ao grau e n mero de pessoas que dele devam tomar conhecimento 5 5 O odont logo e o segredo profissional Segundo o Artigo 9 do C digo de tica Odontol gica constitui infra o tica revelar sem justa causa fato sigiloso de que tenha conhecimento em raz o do exerc cio de sua profiss o Il negligenciar na orienta o de seus colaboradores quanto ao sigilo profissional 1 Compreende se como justa causa principalmente a notifica o compuls ria de doen a b colabora o com a Justi a nos casos previstos em Lei c per cia odontol gica nos seus exatos limites d estrita defesa de interesse leg timo dos profissionais inscritos e revela o de fato sigiloso ao respons vel pelo incapaz 5 6 Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais e o segre
381. r apresentar um relat rio num prazo de doze meses a contar do dia em que recebeu a notifica o referida na al nea b i Se uma solu o p de ser encontrada em conformidade com as disposi es da al nea e o Comit limitar se no seu relat rio a uma breve exposi o dos fatos e da solu o encontrada Il Se uma solu o n o p de ser encontrada em conformidade com as disposi es da al nea e o Comit limitar se no seu relat rio a uma breve exposi o dos fatos o texto das observa es escritas e o processo verbal das observa es orais apresentadas pelos Estados Partes interessados s o anexados ao relat rio Em todos os casos o relat rio ser comunicado aos Estados Partes interessados b As disposi es do presente artigo entrar o em vigor quando dez Estados Partes no presente Pacto fizerem a declara o prevista no par grafo 1 do presente artigo A dita declara o ser deposta pelo Estado Parte junto do Secret rio Geral das Na es Unidas que transmitir c pia dela aos outros Estados Partes Uma declara o pode ser retirada a todo o momento por meio de uma notifica o dirigida ao Secret rio Geral O retirar de uma comunica o n o prejudica o exame de todas as quest es que s o objeto de uma comunica o j transmitida em virtude do presente artigo nenhuma outra comunica o de um Estado Parte ser aceite ap s o Secret rio Geral ter recebido notifica o de ter sido retira
382. r o ser dadas informa es a quem as solicitou a crit rio do profissional dentro dos limites do estritamente necess rio aos fins a que se destinou o exame Par grafo 1 Nos casos de per cia o Psic logo tomar todas as precau es a fim de que s venha a relatar o que seja devido e necess rio ao esclarecimento do caso Par grafo 2 O Psic logo quando solicitado pelo examinado est obrigado a fornecer a este as informa es que foram encaminhadas ao solicitante e a orient lo em fun o dos resultados obtidos Artigo 24 O Psic logo n o remeter informa es confidenciais a pessoas ou entidades que n o estejam obrigadas ao sigilo por C digo de Etica ou que por qualquer forma permitam a estranhos o acesso a essas informa es Artigo 27 A quebra do sigilo s ser admiss vel quando se tratar de fato delituoso e a gravidade de suas consegli ncias para o pr prio atendido ou para terceiros puder criar para o Psic logo o imperativo de consci ncia de denunciar o fato Art 29 Na remessa de laudos ou informes a outros profissionais o Psic logo assinalar o car ter confidencial do documento e a responsabilidade de quem o receber em preservar o sigilo 5 4 O assistente social e o segredo profissional Segundo o C digo de tica Profissional do Assistente Social Art 15 Constitui direito do assistente social manter o sigilo profissional Art 16 O sigilo proteger o usu rio em tudo aquilo de
383. r de resid ncia sem comunica o ao Juiz e autoridade incumbida da observa o cautelar e de prote o 192 b recolher se habita o em hora fixada c n o frequentar determinados lugares Art 133 Se for permitido ao liberado residir fora da comarca do Ju zo da execu o remeter se c pia da senten a do livramento ao Ju zo do lugar para onde ele se houver transferido e autoridade incumbida da observa o cautelar e de prote o Art 134 O liberado ser advertido da obriga o de apresentar se imediatamente s autoridades referidas no artigo anterior Art 135 Reformada a senten a denegat ria do livramento os autos baixar o ao Ju zo da execu o para as provid ncias cab veis Art 136 Concedido o benef cio ser expedida a carta de livramento com a c pia integral da senten a em 2 duas vias remetendo se uma autoridade administrativa incumbida da execu o e outra ao Conselho Penitenci rio Art 137 A cerim nia do livramento condicional ser realizada solenemente no dia marcado pelo Presidente do Conselho Penitenci rio no estabelecimento onde est sendo cumprida a pena observando se o seguinte a senten a ser lida ao liberando na presen a dos demais condenados pelo Presidente do Conselho Penitenci rio ou membro por ele designado ou na falta pelo Juiz Il a autoridade administrativa chamar a aten o do liberando para as condi es impostas na senten a de li
384. ra tamb m conhecida com submarino molhado Cavidade Oral e Dentes A avalia o feita por um dentista deve ser considerada como componente do exame de sa de peri dico nas casas de deten o Esta avalia o frequentemente esquecida embora seja um importante item da avalia o f sica Cuidados dent rios podem ser propositalmente negados para permitir c ries gengivites e ou abscessos dent rios Deve ser colhida uma cuidadosa hist ria odontol gica Se houver registros odontol gicos deve ser requisitado um exame especializado Avuls o do dente fraturas obtura es deslocadas e pr teses quebradas podem ser resultantes de traumas diretos ou de tortura por choque el trico C ries dent rias e gengivites devem ser anotadas preciso avaliar se a qualidade da denti o pobre em consequ ncia das condi es da deten o ou se esta precede a deten o A cavidade oral deve ser cuidadosamente examinada Durante a aplica o da corrente el trica tanto a l ngua 93 gengiva como os l bios podem ser mordidos As les es podem ser produzidas for ando objetos para dentro da boca e tamb m sendo aplicada corrente el trica O RX e a R N M s o sugeridos para determinar a extens o do trauma em partes moles mand bula e trauma dent rio Tortura Dent ria A tortura dent ria pode ser em forma de quebra extra o dos dentes ou aplica o de corrente el trica nos dentes Pode acabar em quebra perda
385. ra do SOS Tortura contar com 25 centrais de monitoramento nas cinco regi es do pa s que v o receber e monitorar o andamento das den ncias O denunciante tamb m poder acompanhar o andamento da investiga o Cada den ncia ser enumerada para facilitar o acompanhamento e garantir o sigilo do denunciante 51 CAP TULO IV Assist ncia Sa de nas Pris es N s os profissionais de sa de que trabalhamos no mbito de estabelecimentos penitenci rios reunidos em Atenas a 10 de setembro de 1979 juramos em conformidade com o esp rito do Juramento de Hip crates que nos esfor aremos por providenciar o melhor cuidado de sa de poss vel para aqueles que se encontram em reclus o em estabelecimentos penitenci rios por quaisquer raz es sem discriminar e com o respeito das nossas ticas profissionais respectivas N s reconhecemos o direito das pessoas detidas de receberem o melhor cuidado de sa de poss vel Conselho Internacional de Servi os M dicos Penitenci rios As penas restritivas de liberdade implicam em restri es legais que sob nenhuma justificativa devem ser agravadas atrav s de san es adicionais n o previstas na legisla o No entanto a realidade da maioria das pris es quase sempre superlotadas violentas e insalubres contribui para adicionar ao tratamento prisional condi es que por si s podem ser consideradas como desumanas e degradantes Por essa raz o a Reforma Penal Internacional RPI
386. ra que o seu exemplo tenha boa influ ncia sobre os reclusos e mere a o respeito deles Regra 49 1 Na medida do poss vel deve incluir se no pessoal um n mero suficiente de especialistas tais como psiquiatras trabalhadores sociais professores e instrutores t cnicos 2 Os trabalhadores sociais professores e instrutores t cnicos devem exercer as suas fun es de forma permanente mas poder tamb m recorrer se a auxiliares em tempo parcial ou a volunt rios Regra 50 1 O diretor do estabelecimento deve ser bem qualificado para a sua fun o quer pelo seu car ter quer pelas suas compet ncias administrativas forma o e experi ncia 2 Deve exercer a sua fun o oficial em tempo integral 3 Deve residir no estabelecimento ou nas imedia es deste Regra 51 1 O diretor o seu adjunto e a maioria dos outros membros do pessoal do estabelecimento devem falar a l ngua da maior parte dos reclusos ou uma l ngua entendida pela maioria deles 2 Deve se recorrer aos servi os de um int rprete sempre que seja necess rio Regra 52 1 Nos estabelecimentos cuja dimens o exija os servi os de um ou mais de um m dico em tempo integral um deles pelo menos deve residir no estabelecimento ou nas suas imedia es 2 Nos outros estabelecimentos o m dico deve visitar diariamente os reclusos e residir suficientemente perto para acudir a casos de urg ncia Regra 53 1 Nos estabelecimentos destinados a homens e mulheres
387. ra que um tratado ratificado produza efeitos em nosso ordenamento jur dico ele deve ser seguido por decreto assinado pelo Presidente da Rep blica Contudo quando se trata de um tratado de direitos humanos a interpreta o diferente Considera se que diante do princ pio de aplicabilidade imediata das normas definidoras de direitos e garantias fundamentais os tratados de direitos humanos assim que ratificados devem irradiar efeitos na ordem jur dica internacional e interna dispensando edi o de decreto de execu o Nossa Constitui o por exemplo em seu artigo 5 estabelece que os direitos e garantias nela expressos n o excluem outros decorrentes do regime e dos princ pios por ela adotados ou dos tratados internacionais em que a Rep blica Federativa do Brasil seja parte O que quer dizer que nossa Carta atribui aos direitos enunciados em tratados internacionais hierarquia de norma constitucional incluindo os no elenco dos direitos constitucionalmente garantidos que apresentam aplicabilidade imediata No entanto O termo tratado um termo gen rico que inclui as Conven es os Pactos as Cartas e demais acordos internacionais Piovesan F Temas de Direitos Humanos Editora Max Limonad 1988 pg 66 3 Ver em Gomes L F e Piovesan F in O Sistema Interamericano de Prote o dos Direitos Humanos e o Direito Brasileiro Editora Revista dos Tribunais SP 2000 Ibid Gomes L F e Piovesan
388. ras les es na cabe a Estas les es frequentemente conduzem dor de cabe a p s traum tica de natureza cr nica Estas dores tamb m podem ser causadas por tens o ou stress exacerbado Dores nas costas Dores musculo esquel ticas e Transtornos psic ticos Rea es psic ticas breves ou prolongadas t m sido observadas em v timas de tortura Nesses casos s o comuns as viv ncias de despersonaliza o dist rbios do humor com caracter sticas psic ticas idea o delirante persecut ria falsas percep es e at alucina es e deve se estar atento para o risco de suic dio relatado com frequ ncia a impress o de ouvir gritos seu nome sendo chamado ou a vis o de vultos e Disfun es sexuais A disfun o sexual comum entre os sobreviventes de tortura particularmente entre aqueles que sofreram tortura sexual ou estupro mas n o exclusivamente e Uso abusivo de lcool e ou de drogas O abuso de lcool e drogas frequentemente se desenvolve secundariamente em sobreviventes de tortura como uma maneira de bloquear afetos e representa es traum ticas regulando a emo o e controlando a ansiedade e Transtornos mentais org nicos decorrentes de les o ou disfun o cerebral Golpes na cabe a s o a segunda forma mais frequente de abuso corporal 45 ao lado de golpes no corpo 58 Assim o potencial dano cerebral resultante deve ser considerado alto entre as v timas de tortura Al m disso dano
389. raum tico TEPT De acordo com o CID 10 Este transtorno surge como uma resposta tardia e ou protra da a um evento ou situa o estressante de curta ou longa dura o de natureza excepcionalmente amea adora ou catastr fica por exemplo desastre natural ou feito pelo homem combate acidente s rio testemunhar a morte violenta de outros ou ser v tima de tortura terrorismo estupro ou outro crime Fatores predisponentes tais como tra o de personalidade ou hist ria pr via de doen a neur tica podem baixar o limiar para o desenvolvimento da s ndrome ou agravar seu curso mas n o s o necess rios nem suficientes para explicar sua ocorr ncia Os sintomas caracter sticos deste tipo de transtorno est o relacionados com a dificuldade e o esfor o do aparelho ps quico em elaborar os eventos traum ticos e podem ser agrupados em quatro grupos os relacionados com a re experimenta o do fato traum tico por exemplo atrav s de recorda es recorrentes flashbacks e pesadelos a evita o e a nega o de pensamentos sentimentos atividades e situa es associadas mem ria do fato traum tico Sintomas relacionados a um estado de hiperexcita o tais como ins nia irritabilidade dificuldade de concentra o e hipervigil ncia ansiedade e ou depress o em graus vari veis havendo nos casos extremos o risco de suic dio Ainda de acordo com o CID 10 o TEPT se segue ao trauma ap s um p
390. referente aos Procedimentos Defensivos do Manual do M dico Segundo esse documento amp A Lein 10 792 de 1 de dezembro de 2003 suprimiu esta atribui o 9 A Lein 10 792 de 1 de dezembro de 2003 suprimiu esta atribui o 6 O artigo 83 do C digo Penal trata dos requisitos para a obten o de livramento condicional 64 o m dico n o pode negar ao paciente acesso ao seu prontu rio ficha cl nica ou similar bem como deixar de inform lo em linguagem simples e acess vel Mas deve ficar bem entendido que n o existe nenhum dispositivo tico ou jur dico que determine ao m dico ou ao diretor de institui o de sa de entregar os originais do prontu rio de fichas de ocorr ncias ou de observa o cl nica a quem quer que seja autoridade ou n o O prontu rio m dico documento de manuten o permanente pelo estabelecimento de sa de Ainda quanto ao acesso informa o segundo o artigo 26 do C digo de tica dos Profissionais de Enfermagem seu dever Prestar adequadas informa es ao cliente e fam lia a respeito da Assist ncia de Enfermagem poss veis benef cios riscos e consegii ncias que possam ocorrer J segundo o C digo de tica dos Psic logos Art 03 S o deveres do psic logo nas suas rela es com a pessoa atendida a Dar s pessoa s atendida s ou no caso de incapacidade desta s a quem de direito informa es concernentes ao trabalho a ser realizado Por sua ve
391. reso ou de seus familiares a fim de orientar e acompanhar seu tratamento 9 O consentimento do Paciente Quanto liberdade de recusar tratamento Segundo Bent Sorensen os pacientes com a capacidade de discernimento preservada t m liberdade de recusar o tratamento ou qualquer outra interven o m dica proposta e qualquer suspens o deste princ pio deve fundamentar se no Direito e estar justificada por condi es que se aplicam popula o em geral Para Bent Sorensen uma situa o sempre dif cil surge quando a decis o do paciente vai de encontro ao dever geral do m dico de prestar assist ncia Isto pode suceder quando o paciente influenciado por cren as pessoais por exemplo a recusa a receber uma transfus o de sangue ou quando est resolvido a usar seu corpo ou at mutilar se para insistir em suas demandas protestar contra uma autoridade ou demonstrar seu apoio a uma causa A este respeito o C digo de tica M dica de nosso pa s disp e que vedado ao m dico Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre a execu o de pr ticas diagn sticas ou terap uticas salvo em caso de iminente perigo de vida Al m disso o Manual do M dico do CREMERJ orienta que Todo ato m dico necessita de um consentimento pr vio e est justificado pelo direito que cada indiv duo tem de proteger sua integridade e autodetermina o O m dico tem a obriga o de esclarecer a seu cliente do ma
392. resos ou detidos ou de seus guardas e n o apresente perigo sua sa de f sica ou mental Princ pio 6 Os presentes princ pios n o poder o ser depreciados sob qualquer pretexto n o importando qual incluindo emerg ncia p blica kkk 4 Declara o sobre o Papel das Enfermeiros na Salvaguarda dos Direitos Humanos Conselho Internacional de Enfermeiros 1983 Este documento foi elaborado em resposta a necessidade manifestada pelas associa es nacionais de enfermeiras de adotar diretrizes em rela o a salvaguarda de seus direitos humanos e daqueles por quem se responsabilizam profissionalmente Este documento deve ser usado junto com o C digo para Enfermeiras do Conselho Internacional de Enfermeiras e com as resolu es pertinentes relativas aos direitos humanos As enfermeiras tamb m devem conhecer os Conv nios de Genebra e seus protocolos j que os mesmos est o relacionados com a responsabilidade das enfermeiras 1S Ver a Declara o sobre a Prote o de Todas as Pessoas Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Puni es Cru is Desumanos ou Degradantes Resolu o da Assembl ia Geral 3452 XXX cujo artigo 1 afirma 1 Para o prop sito desta Declara o tortura significa qualquer ato atrav s do qual dor ou sofrimento severo f sico ou mental seja intencionalmente infligido a uma pessoa por um funcion rio p blico ou sob seu incentivo com o prop sito de obter dela ou de uma terceira pessoa informa
393. rimentos e respeitar e preservar a vida humana c assegurar que qualquer indiv duo ferido ou afetado receba assist ncia e cuidados m dicos o mais r pido poss vel d garantir que os familiares ou amigos ntimos da pessoa ferida ou afetada sejam notificados o mais depressa poss vel 6 Sempre que o uso da for a e de armas de fogo pelos respons veis pela aplica o da lei der causa a ferimento ou morte os mesmos dever o comunicar imediatamente o fato a seus superiores nos termos do Princ pio 22 7 Os governos dever o assegurar que o uso arbitr rio ou abusivo da for a e de armas de fogo por respons veis pela aplica o da lei seja punido como delito criminal de acordo com a legisla o em vigor 8 N o ser aceit vel invocar circunst ncias excepcionais tais como instabilidade pol tica interna ou outras situa es de emerg ncia p blica como justificativa para o abandono destes princ pios b sicos Disposi es espec ficas 9 Os respons veis pela aplica o da lei n o usar o armas de fogo contra pessoas exceto em caso de leg tima defesa pr pria ou de outrem contra amea a iminente de morte ou ferimento grave para impedir a perpetra o de crime particularmente grave que envolva s ria amea a vida para efetuar a pris o de algu m que represente tal risco e resista autoridade ou para impedir a fuga de tal indiv duo e isso apenas nos casos em que outros meios menos extremados revelem se insufici
394. risioneiros e detidos contra a tortura e outros tratamentos ou puni es cru is desumanos e degradantes Princ pio 1 Princ pio 2 Constitui uma grave contraven o da tica m dica bem como um crime previsto nos instrumentos internacionais pertinentes os profissionais da sa de particularmente os m dicos dedicarem se ativa ou passivamente a atos que constituam participa o cumplicidade incitamento ou tentativa de infli o da tortura ou de tratamento ou puni o cruel desumano ou degradante Princ pio 3 uma contraven o da tica m dica os profissionais de sa de particularmente os m dicos envolverem se profissionalmente com pessoas presas ou detidas com prop sito outro que n o seja apenas o da avaliar proteger ou melhorar sua sa de f sica ou mental Princ pio 4 E uma contraven o da tica m dica os profissionais da sa de particularmente os m dicos 1 Colocar em pr tica seus conhecimentos e habilidades com o objetivo de prestar assist ncia em interrogat rios de pessoas presas ou detidas de modo a afetar negativamente a sa de ou as condi es f sica e mental desses presos ou detidos e que estejam em desacordo com os instrumentos internacionais relevantes 2 Atestar ou participar da atesta o da capacidade f sica de pessoas presas ou detidas com o fim de permitir sua submiss o a tratamento ou puni o que possa afetar adversamente sua sa de f sica ou mental e que n o esteja em acor
395. rma es devem ser lhe comunicadas oralmente Da mesma maneira se posicionar a RMB ao dispor que Artigo 26 A norma regulamentar ditada por autoridade competente determinar em cada caso l a conduta que constitui infra o disciplinar Il o car ter e a dura o das san es disciplinares Ill a autoridade que dever aplicar essas san es Artigo 27 Nenhum preso ser punido sem haver sido informado da infra o que lhe ser atribu da e sem que lhe seja assegurado o direito de defesa Ao preso analfabeto essas informa es ser o prestadas verbalmente Artigo 23 N o haver falta ou san o disciplinar sem expressa e anterior previs o legal ou regulamentar Al m disso de maneira a estabelecer o padr o de conduta esperado em rela o aos funcion rios e a limitar o uso da for a e as chances de arbitrariedade a RM estabelece que 33 Regra 48 Todos os membros do pessoal devem em todas as circunst ncias comportar se e desempenhar as suas fun es de maneira que o seu exemplo tenha boa influ ncia sobre os reclusos e mere a o respeito deles Regra 27 A ordem e a disciplina devem ser mantidas com firmeza mas sem impor mais restri es do que as necess rias para a manuten o da seguran a e da boa organiza o da vida comunit ria Regra 31 As penas corporais a coloca o em cela escura bem como todas as puni es cru is desumanas ou degradantes devem ser completamente proibid
396. rogado uma nica vez comprovado por declara o do assistente social o empenho na obten o de emprego Art 26 Considera se egresso para os efeitos desta Lei o liberado definitivo pelo prazo de 1 um ano a contar da sa da do estabelecimento II o liberado condicional durante o per odo de prova Art 27 0 servi o de assist ncia social colaborar com o egresso para a obten o de trabalho 173 CAP TULO III Do Trabalho SE O I Disposi es Gerais Art 28 O trabalho do condenado como dever social e condi o de dignidade humana ter finalidade educativa e produtiva 8 1 Aplicam se organiza o e aos m todos de trabalho as precau es relativas seguran a e higiene 8 2 O trabalho do preso n o est sujeito ao regime da Consolida o das Leis do Trabalho Art 29 O trabalho do preso ser remunerado mediante pr via tabela n o podendo ser inferior a 3 4 tr s quartos do sal rio m nimo 8 1 O produto da remunera o pelo trabalho dever atender a indeniza o dos danos causados pelo crime desde que determinados judicialmente e n o reparados por outros meios b assist ncia fam lia c a pequenas despesas pessoais d ao ressarcimento ao Estado das despesas realizadas com a manuten o do condenado em propor o a ser fixada e sem preju zo da destina o prevista nas letras anteriores 8 2 Ressalvadas outras aplica es legais ser depositad
397. s Entre os que n o ser o abordadas neste manual figuram por exemplo a Conven o para a Preven o e Repress o do Crime de Genoc dio adotada pelas Na es Unidas em 1948 e ratificada pelo Brasil em 1952 a Conven o Internacional para a Elimina o de Todas as Formas de Discrimina o Racial adotada em 1965 e ratificada pelo Brasil em 1968 a Conven o para a Elimina o de Todas as Formas de Discrimina o contra a Mulher adotada em 1979 e ratificada pelo Brasil em 1984 a Conven o sobre os Direitos da Crian a adotada em 1989 e ratificada pelo Brasil em 1990 a Declara o sobre a Prote o de todas as Pessoas contra Desaparecimentos For ados aprovada pela ONU em 1992 etc 7O Brasil aprovou a Carta das Na es Unidas em 04 de setembro de 1945 atrav s do Decreto Lei n 7 935 ratificando a em 21 de setembro do mesmo ano 8 Com as absten es da frica do Sul Ar bia Saudita Bielorr ssia Iugosl via Pol nia Tchecoslov quia Ucr nia e Uni o Sovi tica Ver em Lindgren Alves J A Os Direitos Humanos como Tema Global Editora Perspectiva 1994 S P 12 o direito vida liberdade e seguran a pessoal o direito de n o ser escravizado nem submetido servid o o direito a ser tratado com igualdade perante a lei o direito de ser preservado de todo tipo de discrimina o a prote o contra interfer ncias arbitr rias ou ilegais na vida privada o direito livre circula o o direit
398. s 2 Proporcionar orienta o tica aos m dicos que trabalham no sistema prisional 3 Proporcionar os meios necess rios para investigar as pr ticas n o ticas dos m dicos no campo dos direitos humanos 4 5 Protestar contra as viola es de direitos humanos atrav s de comunicados que exortem ao tratamento humano dos presos e que pe am a libera o imediata dos detidos sem causa justa Outro importante documento foi a Declara o sobre o Apoio aos M dicos que se Negam a Participar ou a Tolerar a Tortura e outras Formas de Tratamento Cru is Desumanos ou Degradantes adotada em Hamburgo Alemanha em 1997 Atrav s dela 5 em considera o ao continuo emprego destas pr ticas desumanas em muitos pa ses do mundo e dos documentados incidentes de press o sobre os m dicos para contrariar os princ pios ticos subscritos por essa profiss o a AMM estima que necess rio i Protestar a n vel internacional contra toda participa o de m dicos em tortura e outras formas de tratamento ou castigos cru is desumanos ou degradantes ii Apoiar e proteger e solicitar as suas associa es m dicas nacionais que ap iem e protejam aos m dicos que resistem a participa o em ditas pr ticas desumanas ou que trabalham para reabilitar as suas v timas como tamb m para assegurar o direito de manter os mais altos princ pios ticos incluindo o segredo m dico iii Publicar informa o e apoiar aos m dicos que denunci
399. s devem ser divulgadas no desempenho do dever ou a servi o das necessidades da justi a Qualquer divulga o dessas informa es para outros fins totalmente abusiva Artigo 5 Nenhum funcion rio respons vel pela aplica o da lei pode infligir instigar ou tolerar qualquer ato de tortura ou qualquer outra pena ou tratamento cruel desumano ou degradante nem invocar ordens superiores ou circunst ncias excepcionais tais como o estado de guerra ou uma amea a seguran a nacional instabilidade pol tica interna ou qualquer outra emerg ncia p blica como justificativa para a tortura ou outras penas ou tratamentos cru is desumanos ou degradantes 152 Coment rio a Esta proibi o deriva da Declara o Sobre a Prote o de Todas as Pessoas Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes adotada pela Assembl ia Geral de acordo com a qual b Tal ato uma ofensa contra a dignidade humana e ser condenado como uma nega o aos prop sitos da Carta das Na es Unidas e como uma viola o aos direitos humanos e liberdades fundamentais afirmados na Declara o Universal dos Direitos do Homem e noutros instrumentos internacionais sobre os direitos humanos c A Conven o contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes define tortura da seguinte forma d tortura significa qualquer ato pelo qual uma dor violenta ou sofrimento f sico ou mental
400. s Na avalia o a documenta o de qualquer anormalidade deve ser anotada Em particular no in cio a aten o deve ser voltada para avalia o completa da pele procurando poss veis 108 Por exemplo Howitt J Rogers D Adult Sexual offences and Related Matters In Mclay WDS editor Clinical Forensic Medicine London Greenwich Medical Media 1996 Pp 193 218 Extra do do Protocolo de Istambul 99 les es cut neas resultantes de agress o Estas incluem hematomas lacera es equimoses e pet quias provenientes de suc o e mordidas por exemplo Iniciando desta maneira pode ajudar o paciente a ficar mais relaxado para uma completa avalia o Em ocasi es quando les es genitais s o m nimas les es localizadas em outras partes do corpo podem ser a evid ncia mais importante de uma agress o Mesmo no exame da genit lia feminina imediatamente ap s estupro ocorrem danos identific veis apenas em menos de 50 dos casos Depois de estupro anal o exame de homens e mulheres mostram les es em menos de 30 dos casos evidente que se objetos relativamente largos tiverem sido introduzidos na vagina e ou nus muito maior a probabilidade de se identificar danos Quando houver laborat rio especializado em medicina legal este deve ser contatado antes do exame para avaliar quais amostras ser o poss veis de ser testadas Desta forma ser o avaliadas quais e como dever o ser colhidas Muitos laborat rios provide
401. s quica e garantir que nenhuma declara o obtida sob o efeito de tortura possa ser invocada como prova e n o expulsar ou extraditar uma pessoa para outro Estado quando houver raz es substanciais para crer que a mesma corra perigo de ali ser submetida a tortura e prestar contas atrav s de relat rios sobre as medidas por eles adotadas no cumprimento das obriga es assumidas em virtude da Conven o 17 Cria o do Comit Contra a Tortura Com a Conven o contra a Tortura criado o Comit Contra a Tortura cujo objetivo garantir que os Estados Partes respeitem as obriga es assumidas com a ratifica o da Conven o O Comit composto por dez peritos eleitos pelos Estados Partes para um mandato de quatro anos passa a ter as seguintes atribui es e examinar os relat rios encaminhados pelos Estados Partes e receber den ncias de um Estado Parte referentes a outro Estado Parte no que diz respeito a tortura e receber den ncias particulares relativas a tortura ocorridas nos Estados Partes e proceder investiga es confidenciais no Estado Parte no caso de vir a receber informa es fidedignas que lhe pare am indicar de forma fundamentada que a tortura praticada sistematicamente no territ rio de um Estado Parte 2 O Sistema Interamericano de Prote o aos Direitos Humanos Paralelamente ao sistema global de prote o desde a d cada de 50 vem se desenvolvendo o sistema regional de prot
402. s se ele o determinar Art 192 Concedido o indulto e anexada aos autos c pia do decreto o Juiz declarar extinta a pena ou ajustar a execu o aos termos do decreto no caso de comuta o Art 193 Se o sentenciado for beneficiado por indulto coletivo o Juiz de of cio a requerimento do interessado do Minist rio P blico ou por iniciativa do Conselho Penitenci rio ou da autoridade administrativa providenciar de acordo com o disposto no artigo anterior 201 T TULO VIII Do Procedimento Judicial Art 194 O procedimento correspondente s situa es previstas nesta Lei ser judicial desenvolvendo se perante o Ju zo da execu o Art 195 O procedimento judicial iniciar se de of cio a requerimento do Minist rio P blico do interessado de quem o represente de seu c njuge parente ou descendente mediante proposta do Conselho Penitenci rio ou ainda da autoridade administrativa Art 196 A portaria ou peti o ser autuada ouvindo se em 3 tr s dias o condenado e o Minist rio P blico quando n o figurem como requerentes da medida 8 1 Sendo desnecess ria a produ o de prova o Juiz decidir de plano em igual prazo 8 2 Entendendo indispens vel a realiza o de prova pericial ou oral o Juiz a ordenar decidindo ap s a produ o daquela ou na audi ncia designada Art 197 Das decis es proferidas pelo Juiz caber recurso de agravo sem efeito suspensivo T TULO IX Das
403. s subst ncias ou conhecimentos que facilitem a pr tica de tortura ou outras formas de procedimentos degradantes desumanas ou cru is em rela o pessoa Art 51 Alimentar compulsoriamente qualquer pessoa em greve de fome que for considerada capaz f sica e mentalmente de fazer ju zo perfeito das poss veis consequ ncias de sua atitude Em tais casos deve o m dico faz la ciente das prov veis complica es do jejum prolongado e na hip tese de perigo de vida iminente trat la Art 52 Usar qualquer processo que possa alterar a personalidade ou a consci ncia da pessoa com a finalidade de diminuir sua resist ncia f sica ou mental em investiga o policial ou de qualquer outra natureza Art 53 Desrespeitar o interesse e a integridade de paciente ao exercer a profiss o em qualquer institui o na qual o mesmo esteja recolhido independentemente da pr pria vontade Par grafo nico Ocorrendo quaisquer atos lesivos personalidade e sa de f sica ou ps quica dos pacientes a ele confiados o m dico est obrigado a denunciar o fato autoridade competente e ao Conselho Regional de Medicina Art 54 Fornecer meio instrumento subst ncia conhecimentos ou participar de qualquer maneira na execu o de pena de morte Art 55 Usar da profiss o para corromper os costumes cometer ou favorecer crimes 224 Cap tulo V Rela o com Pacientes e Familiares vedado ao m dico Art 56 Desrespeit
404. s artigos 118 inciso 125 127 181 8 1 letra d e 2 desta Lei 35 5 1 As Faltas Disciplinares De acordo com a LEP Art 49 As faltas disciplinares classificam se em leves m dias e graves A legisla o local especificar as leves e m dias bem assim as respectivas san es Par grafo nico Pune se a tentativa com a san o correspondente falta consumada Art 50 Comete falta grave o condenado pena privativa de liberdade que l incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina Il fugir lll possuir indevidamente instrumento capaz de ofender a integridade f sica de outrem IV provocar acidente de trabalho V descumprir no regime aberto as condi es impostas VI inobservar os deveres previstos nos incisos Ile V do artigo 39 desta Lei Par grafo nico O disposto neste artigo aplica se no que couber ao preso provis rio Art 51 Comete falta grave o condenado pena restritiva de direitos que descumprir injustificadamente a restri o imposta Il retardar injustificadamente o cumprimento da obriga o imposta IIl inobservar os deveres previstos nos incisos Il e V do artigo 39 desta Lei Art 52 A pr tica de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e sujeita o preso ou condenado san o disciplinar sem preju zo da san o penal 5 2 As San es e as Recompensas Art 53 Constituem san es disci
405. s colegas nem aceitar para si sal rios que n o sejam fixados com dignidade a fim de que representem justa retribui o pelos servi os prestados Art 05 O Psic logo como pessoa f sica ou como respons vel por institui es prestadoras de Servi o em Psicologia recusar emprego ou tarefa deixados por colega exonerado ou demitido por defender a dignidade do exerc cio da profiss o ou os princ pios e normas deste C digo Par grafo 1 A restri o contida no caput deste artigo desaparece caso se modifiquem as condi es que originaram o afastamento Par grafo 2 A presente disposi o aplica se tamb m s atividades de supervis o de est gio nos cursos de psicologia Art 06 O Psic logo garantir o car ter confidencial das informa es que vier a receber em raz o de seu trabalho bem como do material Psicol gico produzido Par grafo 1 Em caso de demiss o ou exonera o o Psic logo dever repassar todo o material ao psic logo que vier a substitu lo Par grafo 2 Na impossibilidade de faz lo o material dever ser lacrado na presen a de um representante do CRP para somente vir a ser utilizado pelo Psic logo substituto quando ent o ser rompido o lacre tamb m na presen a de um representante do CRP Par grafo 3 Em caso de exibi o do servi o Psicol gico os arquivos ser o incinerados pelo profissional respons vel at aquela data por este servi o na presen a de um represent
406. s e grupos raciais ou religiosos e coadjuvar as atividades das Na es Unidas em prol da manuten o da paz 3 Artigo 27 1 Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade de fruir as artes e de participar do processo cient fico e de seus benef cios 2 Toda pessoa tem direito prote o dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produ o cient fica liter ria ou art stica da qual seja autor Artigo 28 Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades estabelecidos na presente Declara o possam ser plenamente realizados Artigo 29 1 Toda pessoa tem deveres para com a comunidade em que o livre e pleno desenvolvimento de sua personalidade poss vel 2 No exerc cio de seus direitos e liberdades toda pessoa estar sujeita apenas s limita es determinadas por lei exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer s justas exig ncias da moral da ordem p blica e do bem estar de uma sociedade democr tica 3 Esses direitos e liberdades n o podem em hip tese alguma ser exercidos contrariamente aos prop sitos e princ pios das Na es Unidas Artigo 30 Nenhuma disposi o da presente Declara o pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado grupo ou pessoa do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato de
407. s e programas da institui o em que trabalha quando os mesmos estiverem ferindo os princ pios e diretrizes deste C digo mobilizando inclusive o Conselho Regional caso se fa a necess rio c contribuir para a altera o da correla o de for as institucionais apoiando as leg timas demandas de interesse da popula o usu ria d empenhar se na viabiliza o dos direitos sociais dos usu rios atrav s dos programas e pol ticas sociais e empregar com transpar ncia as verbas sob a sua responsabilidade de acordo com os interesses e necessidades coletivas dos usu rios Art 9 vedado ao assistente social a emprestar seu nome e registro profissional a firmas organiza es ou empresas para simula o do exerc cio efetivo do Servi o Social b usar ou permitir o tr fico de influ ncia para obten o de emprego desrespeitando concurso ou processos seletivos c utilizar recursos institucionais pessoal e ou financeiro para fins partid rios eleitorais e clientelistas CAP TULO III Das Rela es com Assistentes Sociais e outros Profissionais Art 10 Art 11 S o deveres do assistente social a ser solid rio com outros profissionais sem todavia eximir se de denunciar atos que contrariem os postulados ticos contidos neste C digo b repassar ao seu substituto as informa es necess rias continuidade do trabalho c mobilizar sua autoridade funcional ao ocupar uma chefia para a libera o de c
408. s judiciais e ter o direito de ser julgada em prazo razo vel ou de ser posta em liberdade A pris o preventiva de pessoas que aguardam julgamento n o dever constituir regra geral mas a soltura poder estar condicionada a garantias que assegurem o comparecimento da pessoa em quest o audi ncia a todos os atos do processo e se necess rio for para a execu o da senten a 4 Qualquer pessoa que seja privada de sua liberdade por pris o ou encarceramento ter o direito de recorrer a um tribunal para que este decida sobre a legalidade de seu encarceramento e ordene sua soltura caso a pris o tenha sido ilegal 5 Qualquer pessoa v tima de pris o ou encarceramento ilegal ter direito repara o Artigo 10 1 Toda pessoa privada de sua liberdade dever ser tratada com humanidade e respeito dignidade inerente pessoa humana 2 As pessoas processadas dever o ser separadas salvo em circunst ncias excepcionais das pessoas condenadas e receber tratamento distinto condizente com sua condi o de pessoas n o condenadas 3 As pessoas processadas jovens dever o ser separadas das adultas e julgadas o mais r pido poss vel 4 O regime penitenci rio consistir em um tratamento cujo objetivo principal seja a reforma e reabilita o moral dos prisioneiros Os delinquentes juvenis dever o ser separados dos adultos e receber tratamento condizente com sua idade e condi o jur dica Artigo 14 1 Todas as pessoas s o i
409. s profissionais de sa de mas tamb m de todo o pessoal profissional envolvido com a sua cust dia e tratamento Para garantir o livre acesso dos reclusos aos cuidados m dicos toda vez que eles assim o necessitarem a RPI recomenda que os servi os m dicos nas unidades prisionais sejam estruturados de forma que a tarefa de selecionar os pedidos para atendimento m dico seja atribu da a pessoas qualificadas para tal e que os funcion rios prisionais recebam forma o adequada de modo a tratarem com seriedade as queixas dos reclusos a permitirem o pronto acesso destes ao servi o m dico a desenvolverem uma atitude diligente e atenciosa e a n o julgarem por si se os reclusos t m ou n o necessidade de serem vistos por um m dico De acordo com esta orienta o o pedido de um recluso de ser visto por um m dico deve ser encarado com toda a seriedade respondido e autorizado prontamente exceto quando o abuso for patente Em caso de d vida o pedido deve ser autorizado Se for depois determinada a exist ncia de abuso intencional podem aplicar se adequadas san es disciplinares mas nunca deve recusar se um novo pedido de ser visto por um m dico por causa de um anterior abuso No que diz respeito aos cuidados m dicos dos presos sob cust dia da pol cia o C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei das Na es Unidas disp e que Os funcion rios respons veis pela aplica o da lei d
410. sa de e social que trate dos direitos dos pacientes e dos temas relacionados com eles um dever contar com a aceita o com pleno conhecimento de causa dos pacientes que sejam submetidos a pesquisa ou recebam tratamentos tais como transfus es de sangue anestesia enxertos etc Este consentimento um direito do paciente que deve ser respeitado Declaraci n de la Asociaci n M dica Mundial sobre la Responsabilidad Profesional de los M dicos en el Tratamiento de Pacientes con Sida Adoptada por la 40 Asamblea M dica Mundial Viena en 1988 La Asociaci n M dica Mundial ha adoptado previamente pautas para ayudar a las asociaciones m dicas nacionales a desarrollar estrategias a fin de enfrentar la creciente epidemia del SIDA Esta declaraci n proporciona a cada m dico una orientaci n a sus responsabilidades profesionales en relaci n al tratamiento de pacientes con SIDA y tambi n a la responsabilidad del m dico frente a sus pacientes en el caso de que l mismo sea seropositivo La Declaraci n Provisoria de la AMM sobre el SIDA adoptada en octubre de 1987 en parte establece Que a los pacientes con SIDA y a las personas seropositivas se les preste una atenci n m dica adecuada y que no sean objeto de un tratamiento injusto o de una discriminaci n arbitraria o irracional en su vida diaria Los m dicos poseen una antigua y honrosa tradici n de atender con compasi n y valor a los pacientes con enfermedades infecciosas
411. sa intersec o desafiante pois atua diante das contradi es socioecon micas e lida com sua fratura exposta a doen a encarcerada ela encontra seu sentido no recusar o ditado da barb rie que recusa o melhor a ser ministrado aquele tipo especial de paciente E precisamente por recusar o argumento pro barb rie afirma a dignidade de ofertar ao paciente oprimido justamente porque socialmente oprimido o melhor do ato m dico Por isso representa a oxigena o dos esquemas prisionais E atrav s da socioplastia de sa de efetiva direitos humanos Nessa linha inscrevem se assistentes sociais art fices de sa de bi logos cirurgi es dentistas enfermeiros farmac uticos farmac uticos bioqu micos fisioterapeutas m dicos cl nicos nutricionistas psic logos radiologistas t cnicos de higiene dental laborat rio radiologia de equipamento m dico e odontol gico enfermagem terapeutas ocupacionais auxiliares de enfermagem e servi os operativos e administrativos de sa de de servi os m dicos Todos os que se definem e atuam como part cipes de projeto tico social maior porque ajudantes em uma pr tica de Direitos Humanos Pr tica valiosa porque voltada para quem suporta al m das interdi es do encarceramento o antivalor da falta de sa de sofre a carga das car ncias humanamente insuper veis ou politicamente remov veis Portanto al m do atuar m dico enquanto opera o t cnico cient fica tece conceitua o esp
412. san es do artigo 61 Ill e ou IV pelo prazo de quinze a trinta dias nas m dias as do artigo Ill e ou IV pelo prazo de um a quinze dias nas faltas leves as do mesmo artigo I ou Il Artigo 70 A autoridade ou rg o competente para aplicar as san es principais decidir se devem ser aplicadas cumulativamente san es secund rias neste caso escolhendo as que julgar adequadas Artigo 71 A execu o da san o disciplinar aplicada poder ser suspensa condicionalmente por seis meses quando a crit rio do Diretor do estabelecimento as circunst ncias a gravidade e a personalidade do agente autorizem a presun o de que n o voltar a praticar faltas Artigo 72 Se durante o per odo de suspens o condicional o punido n o cometer faltas extinguir se a punibilidade Artigo 73 Cometendo o punido nova falta durante o per odo da suspens o condicional ser a san o suspensa executada cumulativamente com a que vier a sofrer 6 A Preven o da Viol ncia e o Uso da For a Segundo a RPI existem situa es especiais em que o uso da for a e o risco de maus tratos podem acontecer tais como motins rebeli es ou confrontos entre grupos Portanto a organiza o recomenda que o pessoal esteja consciente de qu o cr ticas essas situa es s o com respeito poss vel ocorr ncia de maus tratos tamb m importante que sejam dadas instru es que n o s expliquem como lidar com esse tipo d
413. sc pulos inscritos segundo os regulamentos da profiss o por m s a estes Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento nunca para causar dano ou mal a algu m A ningu m darei por comprazer nem rem dio mortal nem um conselho que induza a perda Do mesmo modo n o darei a nenhuma mulher uma subst ncia abortiva Conservarei imaculada minha vida e minha arte N o praticarei a talha mesmo sobre um calculoso confirmado deixarei essa opera o aos pr ticos que disso cuidam Em toda a casa a entrarei para o bem dos doentes mantendo me longe de todo o dano volunt rio e de toda a sedu o sobretudo longe dos prazeres do amor com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados Aquilo que no exerc cio ou fora do exerc cio da profiss o e no conv vio da sociedade eu tiver visto ou ouvido que n o seja preciso divulgar eu conservarei inteiramente secreto Se eu cumprir este juramento com fidelidade que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profiss o honrado para sempre entre os homens se eu dele me afastar ou infringir o contr rio aconte a Juramento de Hip crates INTRODU O O s culo XX foi farto em exemplos da vulnerabilidade dos povos cujos governos agiam como se estivessem acima das Leis e da Justi a As atrocidades cometidas pelos oficiais nazistas a violenta repress o contra os povos que lutavam pelo fim do regime colonial e as ditaduras militares implantad
414. scentar o se necess rio outros meios de prote o social 4 Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para a prote o de seus interesses 113 Artigo 24 Toda pessoa tem direito a repouso e lazer inclusive a limita o razo vel das horas de trabalho e a f rias peri dicas remuneradas Artigo 25 1 Toda pessoa tem direito a um padr o de vida capaz de assegurar a si e a sua fam lia sa de e bem estar inclusive alimenta o vestu rio habita o cuidados m dicos e os servi os sociais indispens veis e direito seguran a em caso de desemprego doen a invalidez viuvez velhice ou outros casos de perda dos meios de subsist ncia em circunst ncias fora de seu controle 2 A maternidade e a inf ncia tem direito a cuidados e assist ncia especiais Todas as crian as nascidas dentro ou fora de matrim nio gozar o da mesma prote o social Artigo 26 1 Toda pessoa tem direito instru o A instru o ser gratuita pelo menos nos graus elementares e fundamentais A instru o elementar ser obrigat ria A instru o t cnico profissional ser acess vel a todos bem como a instru o superior esta baseada no m rito 2 A instru o ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais A instru o promover a compreens o a toler ncia e a amizade entre todas as na e
415. scos para o sujeito a ser examinado 4 Consentimento para o exame O m dico deve fornecer seu nome e o do organismo ao qual pertence explicar o prop sito do exame e receber o consentimento do sujeito a ser examinado caso ele seja capaz de autoriza lo Antes que o consentimento seja obtido o m dico deve informar ao sujeito os nomes e os postos de todos os receptores do relat rio m dico 5 Acesso aos registros m dicos O m dico e se necess rio o tradutor devem ter acesso aos registros m dicos anteriores 6 Exame completo O exame efetuado pelo m dico deve incluir um hist rico m dico completo do sujeito fornecido verbalmente pelo mesmo e a realiza o de um exame cl nico completo do sujeito incluindo uma avalia o do seu estado mental Outras investiga es m dicas laboratoriais ou psicol gicas inclusive a avalia o de sa de mental devem ser providenciadas t o logo sejam solicitadas pelo m dico 7 Relat rio O m dico deve preparar imediatamente um relat rio escrito e preciso O relat rio deve abordar pelo menos os seguintes pontos 1 O nome do sujeito e os nomes e organismos aos quais pertencem as outras pessoas presentes ao exame o hor rio exato e a data localiza o natureza e endere o da institui o incluindo quando apropriado a sala onde o exame est sendo conduzido e g centro de deten o cl nica casa etc e as circunst ncias em que se encontra o sujeito no momento do exame e
416. sentimento Este consentimento deve em regra ser obtido por escrito A pessoa envolvida deve estar em um estado mental f sico e legal que lhe permita exercer o seu poder de escolha e o investigador deve respeitar o direito de cada indiv duo salvaguarda de sua identidade pessoal especialmente se esse indiv duo se encontrar em uma situa o de depend ncia frente ao investigador Estes dois ltimos pontos s o destacados pela RPI como tendo particular relev ncia no trabalho com pessoas presas A Declara o de Helsinque foi adotada e posteriormente atualizada pelo Conselho Federal de Medicina de nosso pa s atrav s das Resolu es 671 75 e 1098 83 Posteriormente as disposi es contidas nessas resolu es foram incorporadas ao C digo de tica M dica que estabelece que vedado ao m dico Artigo 123 Realizar pesquisa em ser humano sem que este tenha dado consentimento por escrito ap s devidamente esclarecimento sobre a natureza e consequ ncias da pesquisa Par grafo nico Caso o paciente n o tenha condi es de dar seu livre consentimento a pesquisa somente poder ser realizada em seu pr prio benef cio ap s expressa autoriza o de seu respons vel legal Ver em Manual do M dico Informar para n o Punir publica o do Conselho Regional da Medicina do Estado do Rio de Janeiro 2000 68 Artigo 124 Usar experimentalmente qualquer tipo de terap utica ainda n o liberad
417. sionamento 3 Convida todas as organiza es intergovernamentais pertinentes em particular a Organiza o Mundial de Sa de e as organiza es n o governamentais interessadas a chamar a aten o do maior n mero poss vel de pessoas para os Princ pios de tica M dica especialmente daquelas pertencentes rea m dica ou para m dica Anexo Princ pios de tica m dica aplic veis fun o do pessoal da sa de especialmente os m dicos na prote o de prisioneiros e detidos contra a tortura e outros tratamentos ou puni es cru is desumanos e degradantes Princ pio 1 Os profissionais da sa de particularmente os m dicos encarregados de dar assist ncia m dica s pessoas presas e detidas t m a obriga o de proteger a sa de f sica e mental das mesmas assim como tratar suas doen as com a mesma qualidade e padr o do que os oferecidos s pessoas que n o est o presas ou detidas Princ pio 2 Constitui uma grave contraven o da tica m dica bem como um crime previsto nos instrumentos internacionais pertinentes os profissionais da sa de particularmente os m dicos dedicarem se ativa ou passivamente a atos que constituam participa o cumplicidade incitamento ou tentativa de infli o da tortura ou de tratamento ou puni o cruel desumano ou degradante Princ pio 3 uma contraven o da tica m dica os profissionais de sa de particularmente os m dicos envolverem se profissionalm
418. situa o Direitos dos que necessitam aten o Toda pessoa tem direito a aten o sa de e deve ter acesso aos servi os de sa de independentemente de sua condi o financeira pol tica geogr fica racial e religiosa A enfermeira deve assegurar a imparcialidade do tratamento 216 s enfermeiras devem garantir um tratamento adequado a todos os que o necessitem dentro dos limites dos recursos dispon veis e de acordo com a deontologia profissional C digo do CIE O paciente prisioneiro tem direito a negar se a comer ou a recusar um tratamento A enfermeira pode verificar se o paciente prisioneiro compreende as consequ ncias de tal ato mas n o poder participar na administra o for ada de alimentos ou medicamentos a dito paciente Direitos e deveres das enfermeiras Ao considerar se os direitos e deveres dos enfermeiros deve se recordar que tanto a execu o como a n o execu o de um ato podem ter consequ ncias prejudiciais e que os enfermeiros s o respons veis por seus atos nos dois casos As enfermeiras tem o direito de exercer de exercer sua profiss o dentro do marco do c digo de tica profissional e da legisla o pertinente vigente em seu pa s Toda enfermeira tem o direito a sua seguran a pessoal e garantia de que n o ser objeto de maus tratos amea as ou procedimentos de intimida o As associa es nacionais de enfermeiras devem participar na elabora o de uma legisla o de
419. so da ci ncia psicol gica e ser um estudioso das ci ncias afins VI O Psic logo colaborar na cria o de condi es que visem a eliminar a opress o e a marginaliza o do ser humano VII O Psic logo no exerc cio de sua profiss o completar a defini o de suas responsabilidades direitos e deveres de acordo com os princ pios estabelecidos na Declara o Universal dos Direitos Humanos aprovada em 10 12 1948 pela Assembl ia Geral das Na es Unidas DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO PSIC LOGO Art 01 S o deveres fundamentais do Psic logo a Assumir responsabilidade somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal e tecnicamente b Prestar servi os profissionais em situa es de calamidade p blica ou de emerg ncia sem visar a quaisquer benef cios pessoais c Prestar servi os psicol gicos em condi es de trabalho eficiente de acordo com os princ pios e t cnicas reconhecidas pela ci ncia pela pr tica e pela tica profissional d Sugerir servi os de outros profissionais sempre que se impuser a necessidade de atendimento e este por motivos justific veis n o puder ser continuado por quem o assumiu inicialmente 234 e Fornecer ao seu substituto quando solicitado as informa es necess rias evolu o do trabalho f Zelar para que o exerc cio profissional seja efetuado com a m xima dignidade recusando e denunciando situa es em que o indiv duo esteja corr
420. so obtido na implementa o dos Princ pios B sicos Dos Princ pios Considerando que o trabalho dos funcion rios encarregados da aplica o da lei 1 4 de alta relev ncia e que por conseguinte preciso manter e sempre que necess rio melhorar as condi es de trabalho e estatu rias desses funcion rios Considerando que qualquer amea a vida e seguran a dos funcion rios respons veis pela aplica o da lei deve ser encarregada como uma amea a estabilidade da sociedade em geral Considerando que as Regras M nimas para o Tratamento dos Presos prev em as circunst ncias nas quais aceit vel o uso da for a pelos funcion rios das pris es no cumprimento das suas obriga es Considerando que o artigo 30 do C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei prev que os funcion rios encarregados da aplica o da lei somente podem fazer uso da for a quando estritamente necess rio e no grau em que for essencial ao desempenho de suas fun es Considerando que a reuni o preparat ria para o S timo Congresso das Na es Unidas sobre a Preven o do Crime e o Tratamento dos Delinquentes realizada em Varenna It lia chegou a um acordo sobre os elementos a serem considerados nos trabalhos posteriores sobre as limita es ao uso da for a e de armas de fogo pelos funcion rios respons veis pela aplica o da lei Considerando que o S timo Congresso atrav s da 14 Resolu
421. soal ou medida de car ter preventivo Pena reclus o de dois a oito anos 8 1 Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de seguran a a sofrimento f sico ou mental por interm dio da pr tica de ato n o previsto em lei ou n o resultante de medida legal 8 2 Aquele que se omite em face dessas condutas quando tinha o dever de evit las ou pura las incorre na pena de deten o de um a quatro anos 8 3 Se resulta les o corporal de natureza grave ou grav ssima a pena de reclus o de quatro a dez anos se resulta morte a reclus o de oito a dezesseis anos 8 4 Aumenta se a pena de um sexto at um ter o se o crime cometido por agente p blico Il se o crime cometido contra crian a gestante deficiente e adolescente III se o crime cometido mediante sequestro 8 5 A condena o acarretar a perda do cargo fun o ou emprego p blico e a interdi o para seu exerc cio pelo dobro do prazo da pena aplicada 8 6 O crime de tortura inafian vel e insuscet vel de gra a ou anistia 8 7 O condenado por crime previsto nesta Lei salvo a hip tese do 2 indicar o cumprimento da pena em regime fechado 168 Artigo 2 O disposto nesta Lei aplica se ainda quando o crime n o tenha sido cometido em territ rio nacional sendo a v tima brasileira ou encontrando se o agente em local sob jurisdi o brasileira Artigo 3 Esta Lei entra em vigor
422. sociedade em que vive Implica portanto tamb m sua a o para transformar as condi es objetivas e subjetivas a fim de poder satisfazer essas metas Assim sendo longe de se constituir um padr o de normalidades a sa de deste ponto de vista se constitui em um processo permanente de busca em dire o a uma melhor qualidade de vida articulando se com o respeito diversidade e a pluralidade Sua implanta o demanda a es que tem por objetivo a prote o manuten o promo o e recupera o da sa de fundamentada em conhecimentos cient ficos e tecnol gicos que envolvam a participa o da sociedade civil e das entidades governamentais visando o desenvolvimento pleno da cidadania O caminho a ser percorrido se respalda nos prop sitos firmados pela Declara o Universal dos Direitos Humanos pelos povos das Na es Unidas que na Carta reafirmam sua f nos Direitos Humanos fundamentais na dignidade no valor da pessoa humana e na igualdade de direitos dos homens e das mulheres no sentido de promover o progresso social e melhores condi es de vida em uma liberdade mais ampla Declara o Universal dos Direitos Humanos Considera es Iniciais No momento em que o estado priva a pessoa da sua liberdade tem a obriga o de propiciar os meios para o desenvolvimento de sua cidadania principalmente porque nossa clientela basicamente constitu da de pobres e exclu da dos processos sociais A impossibilidade
423. sos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento Art 42 Aplica se ao preso provis rio e ao submetido medida de seguran a no que couber o disposto nesta Se o Art 43 garantida a liberdade de contratar m dico de confian a pessoal do internado ou do submetido a tratamento ambulatorial por seus familiares ou dependentes a fim de orientar e acompanhar o tratamento Par grafo nico As diverg ncias entre o m dico oficial e o particular ser o resolvidas pelo Juiz da execu o SE O III Da Disciplina SUBSE O I Disposi es Gerais Art 44 A disciplina consiste na colabora o com a ordem na obedi ncia s determina es das autoridades e seus agentes e no desempenho do trabalho Par grafo nico Est o sujeitos disciplina o condenado pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos e o preso provis rio Art 45 N o haver falta nem san o disciplinar sem expressa e anterior previs o legal ou regulamentar 8 1 As san es n o poder o colocar em perigo a integridade f sica e moral do condenado 2 vedado o emprego de cela escura 8 3 S o vedadas as san es coletivas Art 46 O condenado ou denunciado no in cio da execu o da pena ou da pris o ser cientificado das normas disciplinares Art 47 O poder disciplinar na execu o da pena privativa de liberdade ser exercido pela autoridade administrativa conforme as disposi
424. spositivos legais e ou regimentais Art 43 Caber aos Psic logos denunciar aos seus Conselhos Regionais qualquer pessoa que esteja exercendo a profiss o sem a respectiva inscri o ou infringindo a legisla o pr pria Art 44 As d vidas na observ ncia deste C digo e os casos omissos ser o resolvidos pelos Conselhos Regionais de Psicologia ad referendum do Conselho Federal Art 45 Competir ao Conselho Federal de Psicologia firmar jurisprud ncia quanto aos casos omissos e faz la incorporar a este C digo Art 46 Caber aos Psic logos docentes e supervisares esclarecer informar orientar e exigir dos estudantes a observ ncia dos princ pios e normas contidas neste C digo Art 47 dever de todo Psic logo conhecer cumprir e fazer cumprir este C digo Art 48 O presente C digo poder ser alterado pelo Conselho Federal de Psicologia por iniciativa pr pria ou da categoria ouvidos os Conselhos Regionais Art 49 O presente C digo dever ser um instrumento de identifica o da categoria e representar um roteiro de buscas tendo em vista a transitoriedade das normas nele contidas Art 50 Este C digo entra em vigor na data de sua publica o 240 C DIGO DE TICA DO SERVI O SOCIAL Aprovado em 15 de mar o de 1993 com as altera es introduzidas pelas Resolu es CFESS N 290 94 e 293 94 RESOLU O CFESS N 273 93 DE 13 MAR O 93 Institui o C digo de tica Profissional dos
425. ssivamente for ados especialmente o quadrado plantar longo e Fascite plantar Pode ocorrer como complica o tardia desta les o A irrita o na falanga est frequentemente presente por toda aponeurose causando aponeurosite cr nica Em estudos nesse assunto foram observadas cicatrizes sseas em pontos hiperativos no calc neo ou ossos do metatarso em prisioneiros libertados ap s quinze anos aparentemente submetidos a aplica o da falanga quando no in cio da pris o Os m todos radiol gicos tas como R N M cortes de T C e Ultra som frequentemente podem apoiar hist rias de traumas ocorridos como resultado da falanga Achados radiol gicos positivos tamb m podem ser secund rios a outras doen as ou traumas A avalia o de rotina radiogr fica recomendada como avalia o inicial A R N M o exame radiol gico preferido para detectar les o de partes moles Tanto a R N M como a cintilografia podem detectar les es sseas como contus o n o detectada em radiografia ou T C Suspens o H muitas formas de posi o de tortura Todas amarram mant m as v timas contorcidas hiperestendidas ou em outra posi o anti natural causando severa dor Podem produzir les es de ligamentos tend es nervos e vasos sang neos Caracteristicamente essas formas de tortura deixam poucas ou mesmo nenhuma marca externa incluindo evid ncias radiol gicas apesar da severa defici ncia cr nica que se segue To
426. sso informa o e resguardado o sigilo da fonte quando necess rio ao exerc cio profissional XV livre a locomo o no territ rio nacional em tempo de paz podendo qualquer pessoa nos termos da lei nele entrar permanecer ou dele sair com seus bens XVI todos podem reunir se pacificamente sem armas em locais abertos ao p blico independentemente de autoriza o desde que n o frustrem outra reuni o anteriormente convocada para o mesmo local sendo apenas exigido pr vio aviso autoridade competente XVII plena a liberdade de associa o para fins l citos vedada a de car ter paramilitar XVII a cria o de associa es e na forma da lei a de cooperativas independem de autoriza o sendo vedada a interfer ncia estatal em seu funcionamento XIX as associa es s poder o ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decis o judicial exigindo se no primeiro caso o tr nsito em julgado XX ningu m poder ser compelido a associar se ou a permanecer associado 5 XXI as entidades associativas quando expressamente autorizadas t m legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente XXII garantido o direito de propriedade XXIII a propriedade atender a sua fun o social 162 XXIV a lei estabelecer o procedimento para desapropria o por necessidade ou utilidade p blica ou por interesse social mediante ju
427. ssos realizados Os dois Pactos s foram ratificados pelo Brasil em 12 12 1991 e promulgados em 06 12 1992 1 3 A Declara o sobre a Prote o de Todas as Pessoas contra a Tortura e outros Tratamentos Cru is Desumanos ou Degradantes A partir da d cada de setenta com a prolifera o de ditaduras militares por v rios pa ses dos continentes americano asi tico e africano chegou se a conclus o de que se faziam necess rios instrumentos e mecanismos mais efetivos para prevenir e punir a pr tica da tortura Deve se ressaltar nesse ponto a import ncia do papel da Anistia Internacional e a sua primeira campanha de conscientiza o internacional sobre o problema da tortura Em resposta no ano de 1975 foi proclamada pela ONU a Declara o sobre a Prote o de todas as Pessoas contra a Tortura e outros Tratamentos Cru is Desumanos ou Degradantes Atrav s desse documento ser entendido por tortura todo ato pelo qual um funcion rio p blico ou outra pessoa a seu poder inflija intencionalmente a uma pessoa penas ou sofrimentos graves sendo eles f sicos ou mentais com o fim de obter dela ou de um terceiro informa o ou confiss o de castig la por um ato que tenha cometido ou seja suspeita de que tenha cometido ou de intimidar essa pessoa ou outras Fica estabelecido que nenhum Estado poder tolerar a tortura ou outros tratamentos cru is desumanos ou degradantes ainda que em circunst ncias excepcionais co
428. sta e pr via indeniza o em dinheiro ressalvados os casos previstos nesta Constitui o XXV no caso de iminente perigo p blico a autoridade competente poder usar de propriedade particular assegurada ao propriet rio indeniza o ulterior se houver dano XXVI a pequena propriedade rural assim definida em lei desde que trabalhada pela fam lia n o ser objeto de penhora para pagamento de d bitos decorrentes de sua atividade produtiva dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento XXVII aos autores pertence o direito exclusivo de utiliza o publica o ou reprodu o de suas obras transmiss vel aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar XXVIII s o assegurados nos termos da lei a a prote o s participa es individuais em obras coletivas e reprodu o da imagem e voz humanas inclusive nas atividades desportivas b o direito de fiscaliza o do aproveitamento econ mico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores aos int rpretes e s respectivas representa es sindicais e associativas XXIX a lei assegurar aos autores de inventos industriais privil gio tempor rio para sua utiliza o bem como prote o s cria es industriais propriedade das marcas aos nomes de empresas e a outros signos distintivos tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnol gico e econ mico do Pa s XXX garantido o direito de heran a XXXI a
429. stente social a transgredir qualquer preceito deste C digo bem como da Lei de Regulamenta o da Profiss o 243 b praticar e ser conivente com condutas anti ticas crimes ou contraven es penais na presta o de servi os profissionais com base nos princ pios deste C digo mesmo que estes sejam praticados por outros profissionais c acatar determina o institucional que fira os princ pios e diretrizes deste C digo d compactuar com o exerc cio ilegal da Profiss o inclusive nos casos de estagi rios que exer am atribui es espec ficas em substitui o aos profissionais e permitir ou exercer a supervis o de aluno de Servi o Social em Institui es P blicas ou Privadas que n o tenham em seu quadro assistente social que realize acompanhamento direto ao aluno estagi rio f assumir responsabilidade por atividade para as quais n o esteja capacitado pessoal e tecnicamente g substituir profissional que tenha sido exonerado por defender os princ pios da tica profissional enquanto perdurar o motivo da exonera o demiss o ou transfer ncia h pleitear para si ou para outrem emprego cargo ou fun o que estejam sendo exercidos por colega i adulterar resultados e fazer declara es falaciosas sobre situa es ou estudos de que tome conhecimento j assinar ou publicar em seu nome ou de outrem trabalhos de terceiros mesmo que executados sob sua orienta o T TULO DAS RELA ES PROFISSIONAIS
430. stinado destrui o de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos 114 Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Pol ticos Excertos Pre mbulo Os Estados Partes no presente Pacto Considerando que em conformidade com os princ pios enunciados na Carta das Na es Unidas o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da fam lia humana e dos seus direitos iguais e inalien veis constitui o fundamento da liberdade da justi a e da paz no Mundo Reconhecendo que estes direitos decorrem da dignidade inerente pessoa humana Reconhecendo que em conformidade com a Declara o Universal dos Direitos do Homem o ideal do ser humano livre usufruindo das liberdades civis e pol ticas e liberto do medo e da mis ria n o pode ser realizado a menos que sejam criadas condi es que permitam a cada um gozar dos seus direitos civis e pol ticos bem como dos seus direitos econ micos sociais e culturais Considerando que a Carta das Na es Unidas imp e aos Estados a obriga o de promover o respeito universal e efetivo dos direitos e das liberdades do homem Tomando em considera o o fato de que o indiv duo tem deveres em rela o a outrem e em rela o coletividade a que pertence e tem a responsabilidade de se esfor ar a promover e respeitar os direitos reconhecidos no presente Pacto Acordam o que se segue Segunda Parte Artigo 2 1 Os Estados Partes no presente pacto comprometem se a r
431. sucess o de bens de estrangeiros situados no Pa s ser regulada pela lei brasileira em benef cio do c njuge ou dos filhos brasileiros sempre que n o lhes seja mais favor vel a lei pessoal do de cujus XXXII o Estado promover na forma da lei a defesa do consumidor XXXIII todos t m direito a receber dos rg os p blicos informa es de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral que ser o prestadas no prazo da lei sob pena de responsabilidade ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescind vel seguran a da sociedade e do Estado XXXIV s o a todos assegurados independentemente do pagamento de taxas a o direito de peti o aos poderes p blicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder b a obten o de certid es em reparti es p blicas para defesa de direitos e esclarecimento de situa es de interesse pessoal XXXV a lei n o excluir da aprecia o do Poder Judici rio les o ou amea a a direito XXXVI a lei n o prejudicar o direito adquirido o ato jur dico perfeito e a coisa julgada XXXVII n o haver ju zo ou tribunal de exce o XXXVIII reconhecida a institui o do j ri com a organiza o que lhe der a lei assegurados a a plenitude de defesa b o sigilo das vota es c a soberania dos veredictos 6 d a compet ncia para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida XXXIX n o h crime sem lei anterior que o defina
432. suficiente a fase cr nica pode revelar atrofia muscular e Avalia o sensorial s o comuns a perda completa da sensa o ou parestesia ao longo da trajet ria do nervo sensorial Podem ser testadas a percep o de posi o discrimina o de dois pontos distin o de picadas de agulha e a percep o de calor e frio A defici ncia e ou perda dos reflexos est o presentes no m nimo tr s semanas depois Posteriormente devem ser realizados estudos eletrofisiol gicos por um neurologista experiente e Avalia o dos reflexos podem estar presentes a perda ou redu o dos reflexos ou ainda pode ser evidenciada flagrante diferen a entre as duas extremidades Embora ambos os plexos braquiais estejam expostos ao trauma durante a suspens o em palestina pode se desenvolver plexopatia assim trica devido a maneira pela qual a v tima foi suspensa de acordo com o bra o posto em posi o superior o m todo de amarrar etc Embora alguns trabalhos sugiram que as plexopatias s o usualmente unilaterais h relatos de les o bilateral frequentes 106 As formas mais comuns s o suspens o em cruz palestina e em posi o de abatedouro 97 Entre os tecidos da regi o do ombro o plexo braquial a estrutura mais sens vel s les es de tra o A suspens o palestina compromete o plexo braquial devido a extens o posterior for ada dos bra os Como observada no tipo cl ssico de suspens o palestina quando o corpo suspe
433. t rias desses funcion rios Considerando que qualquer amea a vida e seguran a dos funcion rios respons veis pela aplica o da lei deve ser encarada como uma amea a estabilidade da sociedade em geral Considerando que as Regras M nimas para o Tratamento dos Presos prev em as circunst ncias nas quais aceit vel o uso da for a pelos funcion rios das pris es no cumprimento das suas obriga es Considerando que o artigo 30 do C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei prev que os funcion rios encarregados da aplica o da lei somente podem fazer uso da for a quando estritamente necess rio e no grau em que for essencial ao desempenho de suas fun es estabelece que 1 Os Governos e entidades respons veis pela aplica o da lei dever o adotar e implementar normas e regulamentos sobre o uso da for a e de armas de fogo pelos respons veis pela aplica o da lei Na elabora o de tais normas e regulamentos os governos e entidades respons veis pela aplica o da lei devem examinar constante e minuciosamente as quest es de natureza tica associadas ao uso da for a e de armas de fogo 2 Os governos e entidades respons veis pela aplica o da lei dever o preparar uma s rie t o ampla quanto poss vel de meios e equipar os respons veis pela aplica o da lei com uma variedade de tipos de armas e muni es que permitam o uso diferenciado da for a e das armas de fog
434. t rios garantir que as penas privativas de liberdade sejam executadas em inteiro acordo com a legisla o e que atinjam o seu objetivo de proporcionar ao preso o desenvolvimento de possibilidades concretas de reinser o social Por isso a import ncia desse manual que visa a proporcionar uma vis o geral dos instrumentos legais mecanismos e rg os de direitos humanos nacionais e internacionais sensibilizar os profissionais de sa de que trabalham no DESIPE para a import ncia de seu papel na luta pela erradica o da tortura e melhora das condi es de vidas dos presos e internados bem como a capacit los a diagnosticar documentar e tratar as les es e transtornos decorrentes da tortura No caso do Rio de Janeiro baseia se tamb m em um decreto anterior Constitui o Decreto 8896 de 31 03 86 10 CAP TULO Legisla o Internacional de Direitos Humanos O objetivo deste cap tulo proporcionar uma vis o geral dos instrumentos internacionais de prote o aos direitos humanos Os direitos humanos essenciais est o estabelecidos no Direito Internacional em diversos tratados e os Estados que os assinam e ratificam obrigam se sua obedi ncia Isso quer dizer que os tratados internacionais s se aplicam aos Estados Partes isto os estados que expressamente consentiram com a sua ado o Segundo nos ensina Fl via Piovesan o termo tratado significa um acordo internacional conclu do entre Estados na form
435. tado seja ativa e diretamente seja por omiss o ou ainda por sua autoriza o coniv ncia e instiga o de terceiros Por outro lado al m de determinar que em nenhum caso se poder invocar qualquer circunst ncia excepcional como a instabilidade pol tica ou a guerra nem tampouco uma ordem de uma autoridade como justificativa para a tortura os Estados Partes se comprometem a e tomar as medidas legislativas administrativas e judiciais ou de outra natureza para prevenir e punir a tortura e assegurar que os atos de tortura sejam considerados crimes pela legisla o penal dos Estados Partes e punir esses delitos com penas adequadas que tenham em conta a sua gravidade e assegurar que o ensino e a informa o sobre a proibi o da tortura sejam incorporados ao treinamento do pessoal respons vel pela aplica o da lei e pela cust dia ou assist ncia dos presos e manter sob fiscaliza o as normas instru es e m todos de interrogat rio dos acusados bem como as disposi es sobre a cust dia ou tratamento das pessoas presas ou detidas e proceder investiga es imparciais toda vez que houver ind cios da pr tica de tortura e garantir as pessoas que aleguem ter sofrido tortura o direito de apresentar queixa e garantir a prote o do queixoso e das testemunhas e garantir s v timas de tortura o direito repara o material e os meios necess rios sua assist ncia e reabilita o f sica ou p
436. tantes das rela es de trabalho com prazo prescricional de a cinco anos para o trabalhador urbano at o limite de dois anos ap s a extin o do contrato b at dois anos ap s a extin o do contrato para o trabalhador rural XXX proibi o de diferen a de sal rios de exerc cio de fun es e de crit rio de admiss o por motivo de sexo idade cor ou estado civil XXXI proibi o de qualquer discrimina o no tocante a sal rio e crit rios de admiss o do trabalhador portador de defici ncia XXXII proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos XXXIII proibi o de trabalho noturno perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos salvo na condi o de aprendiz a partir de quatorze anos XXXIV igualdade de direitos entre o trabalhador com v nculo empregat cio permanente e o trabalhador avulso Par grafo nico S o assegurados categoria dos trabalhadores dom sticos os direitos previstos nos incisos IV VI VII XV XVII XVII XIX XXI e XXIV bem como a sua integra o previd ncia social Art 8 livre a associa o profissional ou sindical observado o seguinte a lei n o poder exigir autoriza o do Estado para a funda o de sindicato ressalvado o registro no rg o competente vedadas ao poder p blico a interfer ncia e a interven o na organiza o sindi
437. tar diariamente todos os reclusos doentes os que se queixem de doen a e todos aqueles para os quais a sua aten o especialmente chamada 4 O m dico deve apresentar relat rio ao diretor sempre que julgue que a sa de f sica ou mental foi ou ser desfavoravelmente afetada pelo prolongamento ou pela aplica o de qualquer modalidade de regime de reclus o Regra 26 3 O m dico deve proceder a inspe es regulares e aconselhar o diretor sobre a A quantidade qualidade prepara o e distribui o de alimentos b A higiene e asseio do estabelecimento penitenci rio e dos reclusos c As instala es sanit rias aquecimento ilumina o e ventila o do estabelecimento d A qualidade e asseio do vestu rio e da roupa de cama dos reclusos e A observ ncia das regras respeitantes educa o f sica e desportiva nos casos em que n o haja pessoal especializado encarregado destas atividades 4 O diretor deve tomar em considera o os relat rios e os conselhos do m dico referidos nas regras 25 2 e 26 e se houver acordo tomar imediatamente as medidas sugeridas para que estas recomenda es sejam seguidas em caso de desacordo ou se a mat ria n o for de sua compet ncia transmitir imediatamente autoridade superior a sua opini o e o relat rio m dico 130 Disciplina e san es Regra 27 A ordem e a disciplina devem ser mantidas com firmeza mas sem impor mais restri es do que as necess rias para a ma
438. te uso das drogas injet veis os altos ndices de infec o pelo HIV e a resist ncia das administra es penitenci rias implanta o do PRD diversos encontros nacionais e estaduais t m sido promovidos Em 16 e 17 de dezembro de 1999 a Coordena o Nacional de DST e AIDS do Minist rio da Sa de em colabora o 7 Segundo artigo de Ranulfo Cardoso Jr publicado no boletim da Rede de Direitos Humanos em HIV AIDS pesquisadores da Universidade de S o Paulo USP estimavam em 1997 que cerca de 20 da popula o carcer ria do Brasil vivia com o HIV 71 A Comiss o Interministerial foi criada pela Portaria Interministerial N 400 72 Ver em Manual de Redu o de danos Coordena o Nacional de DST e AIDS Minist rio da Sa de Bras lia 2001 Idem pg 12 e 13 71 com o Conselho Nacional de Pol tica Criminal e Penitenci ria CNPCP com o Programa das Na es Unidas para o Controle Internacional de Drogas UNDCP e Secretaria Nacional de Drogas Senad promoveu o Semin rio Nacional sobre a Preven o das DST AIDS e Uso Indevido de Drogas nos Sistemas Prisionais As conclus es do Semin rio com rela o ao problema das DST foram Quanto s car ncias detectadas nos sistemas prisionais Em muitos sistemas penais as atividades de preven o carecem de continuidade t m baixa cobertura e contam com poucos profissionais para execut las Este fen meno mais do que falta de recursos se deve instabilidad
439. tenci rio King s College Universidade de Londres em colabora o com a Reforma Penal Internacional 32 que Sendo assim com rela o ao problema da disciplina nas pris es a RM estabelece Regra 29 Os seguintes pontos devem ser determinados por lei ou regulamenta o emanada da autoridade administrativa competente a A conduta que constitua infra o disciplinar b Otipo e a dura o das san es disciplinares que podem ser aplicadas c A autoridade competente para pronunciar essas san es Regra 30 1 Um recluso s pode ser punido de acordo com as disposi es legais ou regulamentares e nunca duas vezes pela mesma infra o a Nenhum recluso pode ser punido sem ter sido informado da infra o de que acusado e sem que lhe seja dada uma oportunidade adequada para apresentar a sua defesa A autoridade competente examinar o caso exaustivamente b Quando necess rio e poss vel o recluso deve ser autorizado a defender se por meio de um int rprete Regra 35 1 No momento da admiss o cada recluso deve receber informa o escrita sobre o regime aplic vel aos reclusos de sua categoria sobre as regras disciplinares do estabelecimento e sobre os meios autorizados para obter informa es e formular queixas e sobre todos os outros pontos que podem ser necess rios para lhe permitir conhecer os seus direitos e obriga es e para se adaptar vida do estabelecimento 2 Se o recluso for analfabeto estas info
440. ternacional de direitos humanos na Declara o Universal dos Direitos do Homem 1948 e no Pacto Internacional de Direitos Econ micos Sociais e Culturais 1966 J na legisla o interamericana tratado no Protocolo Adicional Conven o Americana sobre Direitos Humanos em Mat ria de Direitos Econ micos Sociais e Culturais Protocolo de San Salvador Assim de acordo com o artigo 25 da Declara o Universal dos Direitos do Homem Toda pessoa tem direito a um n vel de vida suficiente para lhe assegurar e sua fam lia a sa de e o bem estar o artigo 12 do Pacto Internacional de Direitos Econ micos Sociais e Culturais 1 Os Estados Partes no presente Pacto reconhecem o direito de toda pessoa desfrutar o mais elevado n vel poss vel de sa de f sica e mental 2 As medidas que os Estados Partes no presente Pacto dever o adotar com o fim de assegurar o pleno exerc cio desse direito incluir o as medidas que se fa am necess rias para assegurar a A diminui o da mortinatalidade e da mortalidade infantil bem como o s o desenvolvimento das crian as b A melhoria de todos os aspectos de higiene do trabalho e do meio ambiente c A preven o e o tratamento das doen as epid micas end micas profissionais e outras bem como a luta contra essas doen as d A cria o de condi es que assegurem a todos assist ncia m dica e servi os m dicos em caso de enfermidade e de acordo com o Proto
441. ternadas a Associa o M dica Mundial vem dedicando especial aten o sua regulamenta o Como nos ensina a RPI segundo a Declara o de Helsinque adotada pela AMM em 1964 e revista em 1975 1983 e 1989 h uma distin o fundamental entre experi ncias m dicas cujo objetivo essencialmente terap utico para o paciente da investiga o cl nica cujo prop sito essencial puramente cient fico e sem valor terap utico para a pessoa submetida experi ncia Abaixo selecionamos alguns trechos da Declara o extra dos Dos Princ pios Pr tica da RPI No tratamento de uma pessoa doente o m dico deve ser livre para aplicar uma medida terap utica nova se considerar que ela oferece a esperan a de salvar uma vida restabelecer a sa de ou aliviar o sofrimento se for poss vel consistentemente com a psicologia do paciente o m dico deve obter o livre consentimento deste depois de lhe ter dado uma explica o completa As experi ncias m dicas n o podem legitimamente ser praticadas a n o ser que a import ncia do objetivo seja proporcional ao risco inerente para o sujeito um dever do m dico permanecer o protetor da vida e da sa de da pessoa na qual as experi ncias m dicas est o sendo efetuadas A natureza o objetivo e o risco da experi ncia cl nica t m de ser explicados ao doente pelo m dico N o podem ser efetuadas experi ncias cl nicas em um ser humano sem o seu livre con
442. tes adotada pela ONU em 1984 Tortura passa a designar qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos f sicos ou mentais s o infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter dela ou de uma terceira pessoa informa es ou confiss es de castig la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas ou por qualquer motivo baseado em discrimina o de qualquer natureza quando tais dores ou sofrimentos s o infligidos por um funcion rio p blico ou outra pessoa no exerc cio de suas fun es p blicas ou por sua instiga o ou com o seu consentimento ou aquiesc ncia 18 Entre os instrumentos regionais est o a Conven o Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura 1985 e a Conven o Europ ia para a Preven o da Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes 1987 A primeira ser examinada mais adiante ao enfocarmos o Sistema Interamericano de Prote o aos Direitos Humanos A segunda n o ser tratada no escopo desse manual 1 A ntegra da Conven o pode ser encontrada no Anexo I deste Manual 16 Nesse instrumento como no anterior caracterizam esta pr tica pelo menos tr s elementos essenciais e A inten o de causar dores e sofrimentos f sicos ou mentais e O objetivo de obter informa o ou confiss o castigar ou intimidar e A participa o de agente do Es
443. to dos Reclusos RM adotadas pela ONU em 1955 o Conjunto de Princ pios para a Prote o de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Deten o ou Pris o de 1988 e os Princ pios B sicos para o Tratamento dos Presos de 1990 enunciam os princ pios b sicos e as regras fundamentais que devem ser observados em todos os estabelecimentos penitenci rios de todo o mundo Como exemplos desses princ pios b sicos a Reforma Penal Internacional RPI destaca os seguintes 30 Todos esses documentos podem ser consultados no Anexo II 31 Atendendo a recomenda o do Comit Permanente de Preven o do Crime e Justi a Penal da ONU em 11 11 1994 o Governo brasileiro adotou a Resolu o n 14 estabelecendo as Regras M nimas para o Tratamento do Preso no Brasil 32 A RPI uma organiza o n o governamental internacional com status de consultora da ONU que tem como objetivo contribuir para a reforma do sistema penal Foi fundada em 1989 e sua sede localiza se no Reino Unido 23 e Os delingientes s o mandados para a pris o como forma de puni o e n o para a serem punidos e as pris es devem ser comunidades bem organizadas isto locais que n o coloquem em risco a vida a sa de e a integridade f sica das pessoas e quando um tribunal condena um delinguente a uma pena de pris o imp e lhe uma san o extremamente penosa As condi es da reclus o n o devem agravar um sofrimento que inerente a tal san o e
444. tortura ou outros tratamentos cru is desumanos ou degradantes pelas autoridades competentes Dentre elas est o a Declara o das Na es midas Sobre a Prote o de Todas as Pessoas Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes a Conven o Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cru is Desumanos ou Degradantes e o Conjunto de Princ pios Para a Prote o de Todas as Pessoas Submetidas a Quaisquer Formas de Deten o ou Pris o diversos tratados regionais e in meras declara es adotadas por organiza es de m dicos ou enfermeiros Este tipo de investiga o deve ser levado a cabo por um indiv duo ou por uma comiss o apropriada com poderes para entrevistar testemunhas inspecionar pris es verificar procedimentos policiais e contratar assist ncia especializada Uma das mais importantes fontes dessa investiga o procede do pessoal m dico experiente e adequadamente qualificado Os princ pios estabelecidos aqui representam os passos b sicos na investiga o m dica da tortura 1 Acesso imediato a um m dico Diante de uma den ncia de tortura ou de maus tratos uma pessoa detida ou presa deve ser autorizada a contatar imediatamente um m dico Esse contato n o deve depender da abertura de uma investiga o sobre a den ncia da tortura 2 Independ ncia O m dico que realizar o exame n o deve estar subordinado s autoridades respons veis pela cust dia interrogat rio e instaura
445. trabalho e ser remunerado de forma justa Art 4 Ao m dico cabe zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho tico da Medicina e pelo prest gio e bom conceito da profiss o Art 5 O m dico deve aprimorar continuamente seus conhecimentos e usar o melhor do progresso cient fico em benef cio do paciente Art 6 O m dico deve guardar absoluto respeito pela vida humana atuando sempre em benef cio do paciente Jamais utilizar seus conhecimentos para gerar sofrimento f sico ou moral para o exterm nio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade Art 7 O m dico deve exercer a profiss o com ampla autonomia n o sendo obrigado a prestar servi os profissionais a quem ele n o deseje salvo na aus ncia de outro m dico em casos de urg ncia ou quando sua negativa possa trazer danos irrevers veis ao paciente Art 8 O m dico n o pode em qualquer circunst ncia ou sob qualquer pretexto renunciar sua liberdade profissional devendo evitar que quaisquer restri es ou imposi es possam prejudicar a efic cia e corre o de seu trabalho 221 Art 9 A Medicina n o pode em qualquer circunst ncia ou de qualquer forma ser exercida como com rcio Art 10 O trabalho do m dico n o pode ser explorado por terceiros com objetivos de lucro finalidade pol tica ou religiosa Art 11 O m dico deve manter sigilo quanto s informa es confidenciais de que tiver c
446. tuir sindicatos e de a eles filiar se para a prote o dos seus interesses 2 0 exerc cio deste direito estar sujeito apenas s restri es previstas em lei e que se fa am necess rias em uma sociedade democr tica no interesse da seguran a nacional da seguran a e da ordem p blica ou para proteger a sa de ou a moral p blicas ou os direitos e as liberdades das demais pessoas O presente artigo n o impedir que se submeta a restri es legais o exerc cio deste direito por membros das for as armadas e da pol cia 3 Nenhuma das disposi es do presente artigo permitir que Estados Partes da Conven o de 1948 da Organiza o Internacional do Trabalho relativa liberdade sindical e prote o do direito sindical venham a adotar medidas legislativas que restrinjam ou aplicar a lei de maneira a restringir as garantias previstas na dita Conven o Artigo 24 Qualquer crian a sem nenhuma discrimina o de ra a cor sexo l ngua religi o origem nacional ou social propriedade ou nascimento tem direito da parte da sua fam lia da sociedade e do Estado s medidas de prote o que exija a sua condi o de menor Toda e qualquer crian a deve ser registrada imediatamente ap s o nascimento e ter um nome Toda e qualquer crian a tem o direito de adquirir uma nacionalidade Artigo 25 Todo o cidad o tem o direito e a possibilidade sem nenhuma das discrimina es referidas no artigo 2 e sem restri es exc
447. u aumente as capacidades dos reclusos para ganharem honestamente a vida depois de libertados 5 Deve ser proporcionado treino profissional em profiss es teis aos reclusos que estejam em condi es de aproveit lo particularmente aos jovens 139 6 Dentro dos limites compat veis com uma sele o profissional apropriada e com as exig ncias da administra o e disciplina penitenci ria os reclusos devem poder escolher o tipo de trabalho que querem fazer Regra 72 1 A organiza o e os m todos do trabalho penitenci rio devem assemelhar se tanto quanto poss vel aos que se aplicam a um trabalho semelhante fora do estabelecimento de modo a preparar os reclusos para as condi es normais do trabalho em liberdade 2 No entanto o interesse dos reclusos e da sua forma o profissional n o deve ser subordinado ao desejo de realizar um benef cio por meio do trabalho penitenci rio Regra 73 1 As ind strias e as explora es agr colas devem de prefer ncia ser dirigidas pela administra o e n o por empres rios privados 2 Quando os reclusos forem empregados para trabalho n o controlado pela administra o devem ser sempre colocados sob vigil ncia do pessoal prisional Salvo nos casos em que o trabalho efetuado por outros departamentos do Estado as pessoas s quais esse trabalho seja prestado devem pagar administra o a remunera o normal exig vel para esse trabalho tendo todavia em conta a remunera o au
448. u a diminuir sua capacidade f sica ou mental embora n o causem dor f sica ou ang stia ps quica Ser o considerados respons veis pelo delito de tortura a Os empregados ou funcion rios p blicos que atuando neste car ter ordenem sua comiss o ou instiguem ou induzam a ela cometam na diretamente ou podendo impedi la n o o fa am 21 b As pessoas que por instiga o dos funcion rios ou empregados p blicos a que se refere a al nea a ordenem sua comiss o instiguem ou induzam a ela cometam na diretamente ou nela sejam c mplices O fato de ter agido por ordens superiores n o eximir da responsabilidade correspondente A periculosidade do detido ou condenado e a inseguran a do estabelecimento carcer rio n o poder o justificar a tortura 22 CAP TULO II Legisla o Nacional e Internacional e os Cuidados Relativos Cust dia dos Presos Todos os reclusos devem ser tratados com o respeito devido dignidade e ao valor inerentes ao ser humano Exceto no que se refere s limita es evidentemente necess rias pelo fato da sua pris o todos os reclusos devem continuar a gozar dos direitos do homem e das liberdades fundamentais enunciados na Declara o Universal dos Direitos do Homem e caso o Estado interessado neles seja parte no Pacto Internacional sobre os Direitos Econ micos Sociais e Culturais no Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Pol ticos e no Protocolo Facultativo que o aco
449. ua realiza o se manifeste de modo explicito atrav s de a es claras e vis veis Assim ao mesmo tempo que um C digo de normas expl citas se toma necess rio bom lembrar que a rivalidade se concebe como atitude qualidade e valores e que a tica n o pode proporcionar solu es pr fabricadas sem que haja um trabalho interno de cada indiv duo sue se prop e agir eticamente A letra torta o esp rito que d vida O C digo de tica n o pode ser fruto de uma mera teoriza o sobre o bem ou sobre o mal ele deve resultar de urna a o humana de uma doutrina de um sentido pleno de vida e de cultura Ele n o pode ser uma pris o mas uma estrada assinalada para ajudar aos que querem ir devagar e aos que necessitam de pressa para chegar Um C digo como um mapa de uma cidade onde as grandes avenidas assinalam os principais carinhos de onde decorre a vida para ruas e pra as as quais no seu conjunto encerram o quotidiano o escondido o familiar e o tipo da cidade Este C digo quer juntar as duas coisas os grandes princ pios e a pr tica do quotidiano ele quer produzir e ser fonte de uma reflex o tica n o dissociada da pr tica profissional Ele n o pretende impor estigmatizar ou definir comportamentos padr es ele se oferece a uma reflex o mais ampla da potencialidade de cada um enquanto indiv duo e membro da comunidade convidando o a ser criativo e a correr o risco de ser fiel realidade 233
450. uados 4 3 Al m da assist ncia material t o fundamental para uma exist ncia digna dentro das pris es o Estado respons vel pela assist ncia sa de assist ncia jur dica assist ncia educacional assist ncia social e assist ncia religiosa 4 3 a Assist ncia Sa de Segundo a LEP Art 14 A assist ncia sa de do preso e do internado de car ter preventivo e curativo compreender atendimento m dico farmac utico e odontol gico 2 Quando o estabelecimento penal n o estiver aparelhado para prover a assist ncia m dica necess ria esta ser prestada em outro local mediante autoriza o da dire o do estabelecimento J segundo a RMB Artigo 15 A assist ncia sa de do preso de car ter preventivo e curativo compreender atendimento m dico psicol gico farmac utico e odontol gico Artigo 16 Para a assist ncia sa de os estabelecimentos prisionais ser o dotados de I enfermaria com cama material cl nico instrumental adequado e produtos farmac uticos indispens veis para interna o m dica ou odontol gica de urg ncia Il depend ncia para observa o psiqui trica e cuidados a toxic manos Ill unidade de isolamento para doen as infecto contagiosas 28 Par grafo nico Caso o estabelecimento prisional n o esteja suficientemente aparelhado para prover assist ncia m dica necess ria ao doente poder ele ser transferido para unidade hospitalar apr
451. uando do depoimento como testemunha Nesta hip tese o m dico comparecer perante a autoridade e declarar seu impedimento Art 103 Revelar segredo profissional referente a paciente menor de idade inclusive a seus pais ou respons veis legais desde que o menor tenha capacidade de avaliar seu problema e de conduzir se por seus pr prios meios para solucion lo salvo quando a n o revela o possa acarretar danos ao paciente Art 104 Fazer refer ncia a casos cl nicos identific veis exibir pacientes ou seus retratos em an ncios profissionais ou na divulga o de assuntos m dicos em programas de r dio televis o ou cinema e em artigos entrevistas ou reportagens em jornais revistas ou outras publica es leigas Art 105 Revelar informa es confidenciais obtidas quando do exame m dico de trabalhadores inclusive por exig ncia dos dirigentes de empresas ou institui es salvo se o sil ncio puser em risco a sa de dos empregados ou da comunidade Art 106 Prestar a empresas seguradoras qualquer informa o sobre as circunst ncias da morte de paciente seu al m daquelas contidas no pr prio atestado de bito salvo por expressa autoriza o do respons vel legal ou sucessor Art 107 Deixar de orientar seus auxiliares e de zelar para que respeitem o segredo profissional a que est o obrigados por lei Art 108 Facilitar manuseio e conhecimento dos prontu rios papeletas e demais folhas de observa es m
452. ujo texto est anexado na presente resolu o como norma de orienta o para todos os estados e demais entidades que exer am um poder efetivo Anexo Declara o sobre a prote o de todas as pessoas contra a tortura e outros tratos ou penas cru is desumanos ou degradantes Artigo 1 1 Sob os efeitos da presente declara o ser entendido por tortura todo ato pelo qual um funcion rio p blico ou outra pessoa a seu poder inflija intencionalmente a uma pessoa penas ou sofrimentos graves sendo eles f sicos ou mentais com o fim de obter dela ou de um terceiro informa o ou uma confiss o de castig la por um ato que tenha cometido ou seja suspeita de que tenha cometido ou de intimidar a essa pessoa ou a outras N o ser o consideradas torturas as penas ou sofrimentos que sejam consequ ncia nica da priva o leg tima da liberdade ou sejam inerentes ou incidentais a esta na medida em que estejam em acordo com as Regras M nimas para o Tratamento dos Reclusos 2 A tortura constitui uma forma agravada e deliberada de tratamento ou de pena cruel desumana ou degradante Artigo 2 Todo ato de tortura ou outro tratamento ou pena cruel desumano ou degradante constitui uma ofensa dignidade humana e ser condenado como viola o dos prop sitos da Carta das Na es Unidas e dos direitos humanos e liberdades fundamentais proclamados na Declara o Universal de Direitos Humanos Artigo 3 Nenhum Estado poder tolerar a
453. umento tanto para fundar mais adequadamente os seus par metros ticos quanto para permitir uma melhor instrumentaliza o deles na pr tica cotidiana do exerc cio profissional A necessidade da revis o do C digo de 1986 vinha sendo sentida nos organismos profissionais desde fins dos anos oitenta Foi agendada na plataforma program tica da gest o 1990 1993 do CFESS Entrou na ordem do dia com o Semin rio Nacional de tica agosto de 1991 perpassou o VII CBAS maio de 1992 e culminou no Il Semin rio Nacional de tica novembro de 1992 envolvendo al m do conjunto CFESS CRESS a ABESS a ANAS e a SESSUNE O grau de ativa participa o de assistentes sociais de todo o Pa s assegura que este novo C digo produzido no marco do mais abrangente debate da categoria expressa as aspira es coletivas dos profissionais brasileiros A revis o do texto de 1986 processou se em dois n veis Reafirmando os seus valores fundantes a liberdade e a justi a social articulou os a partir da exig ncia democr tica a democracia tomada como valor tico pol tico central na medida em que o nico padr o de organiza o pol tico social capaz de assegurar a explicita o dos valores essenciais da liberdade e da equidade ela ademais que favorece a ultrapassagem das limita es reais que a ordem burguesa imp e ao desenvolvimento pleno da cidadania dos direitos e garantias individuais e sociais e das tend ncias autonomia e autogest
454. unst ncias o justificarem ser instaurado um inqu rito seguindo id nticos termos processuais se a morte ou o desaparecimento ocorrerem pouco depois de terminada a deten o ou pris o As conclus es ou o relat rio da investiga o ser o postos disposi o de quem o solicitar salvo se esse pedido comprometer uma instru o criminal em curso 149 Princ pio 36 1 A pessoa detida suspeita ou acusada da pr tica de infra o penal presume se inocente devendo ser tratada como tal at que a sua culpabilidade tenha sido legalmente estabelecida no decurso de um processo p blico em que tenha gozado de todas as garantias necess rias sua defesa 4 C digo de Conduta para os Funcion rios Respons veis pela Aplica o da Lei Adotado pela 106 Assembl ia Geral das Na es Unidas no dia 17 de dezembro de 1979 por meio da Resolu o n 34 169 A Assembl ia Geral Considerando que um dos objetivos proclamados na Carta das Na es Unidas o da realiza o da coopera o internacional para o desenvolvimento e encorajamento do respeito pelos direitos do homem e das liberdades fundamentais para todos sem distin o de ra a sexo l ngua ou religi o Lembrando em particular a Declara o Universal dos Direitos do Homem e os Pactos Internacionais sobre os direitos dos homens Lembrando igualmente a Declara o sobre a Prote o de todas as Pessoas contra a Tortura e outras Penas ou Tratamentos Cru is Desum
455. ve avaliar os pares cranianos rg os sensitivos e sistema nervoso perif rico as neuropatias sensitivas e motoras ambas relacionadas a poss veis traumas defici ncias vitam nicas ou outras doen as As habilidades cognitivas e estado mental presente devem ser igualmente avaliados Paciente com relato de ter ficado suspenso deve receber especial avalia o do plexo braquial for a assim trica das m os punho em gota fraqueza dos bra os varia o de sensibilidade e reflexos tend neos Da mesma forma radiculopatias outras neuropatias d ficit de nervos cranianos hiperalgias parestesias hiperestesias e finalmente fun o motora incluindo marcha e coordena o todos podem ser o resultado de traumas associados tortura Pacientes com hist ria de ataxia e v mito devem receber especial avalia o vestibular A presen a ou aus ncia de nistagmo deve ser anotada A avalia o radiol gica deve incluir R N M ou T C A R N M mais til do que a TC para avalia es radiol gicas de c rebro e ou fossa posterior 102 CAP TULO VI Transtornos Psiqui tricos Relacionados com a Tortura A tortura do ponto de vista psicol gico considerada pelos estudiosos como um dos fatores traumatizantes mais graves podendo quando n o resulta em bito provocar altera es permanentes da personalidade CID F62 0 ou levar ao suic dio Al m disso ademais das consequ ncias imediatamente observ veis com frequ ncia produ
456. vitar sua exposi o ao p blico assim como resguard lo de insultos e da curiosidade geral CAP TULO XVIII DO PESSOAL PENITENCI RIO Artigo 49 A sele o do pessoal administrativo t cnico de vigil ncia e cust dia atender voca o prepara o profissional e forma o profissional dos candidatos atrav s de escolas penitenci rias 210 Artigo 50 O servidor penitenci rio dever cumprir suas fun es de maneira que inspire respeito e exer a influ ncia ben fica ao preso Artigo 51 Recomenda se que o diretor do estabelecimento prisional seja devidamente qualificado para a fun o pelo seu car ter integridade moral capacidade administrativa e forma o profissional adequada Artigo 52 No estabelecimento prisional para a mulher o respons vel pela vigil ncia e cust dia ser do sexo feminino T TULO II REGRAS APLIC VEIS A CATEGORIAS ESPECIAIS CAP TULO XIX DOS CONDENADOS Artigo 53 A classifica o tem por finalidade separar os presos que em raz o de sua conduta e antecedentes penais e penitenci rios possam exercer influ ncia nociva sobre os demais II dividir os presos em grupos para orientar sua reinser o social Artigo 54 T o logo o condenado ingresse no estabelecimento prisional dever ser realizado exame de sua personalidade estabelecendo se programa de tratamento espec fico com o prop sito de promover a individualiza o da pena CAP TULO XX DAS R
457. vramento III o liberando declarar se aceita as condi es 8 1 De tudo em livro pr prio ser lavrado termo subscrito por quem presidir a cerim nia e pelo liberando ou algu m a seu rogo se n o souber ou n o puder escrever 8 2 C pia desse termo dever ser remetida ao Juiz da execu o Art 138 Ao sair o liberado do estabelecimento penal ser lhe entregue al m do saldo de seu pec lio e do que lhe pertencer uma caderneta que exibir autoridade judici ria ou administrativa sempre que lhe for exigida 8 1 A caderneta conter a a identifica o do liberado b o texto impresso do presente Cap tulo c as condi es impostas 8 2 Na falta de caderneta ser entregue ao liberado um salvo conduto em que constem as condi es do livramento podendo substituir se a ficha de identifica o ou o seu retrato pela descri o dos sinais que possam identific lo 8 3 Na caderneta e no salvo conduto dever haver espa o para consignar se o cumprimento das condi es referidas no artigo 132 desta Lei Art 139 A observa o cautelar e a prote o realizadas por servi o social penitenci rio Patronato ou Conselho da Comunidade ter o a finalidade de 193 fazer observar o cumprimento das condi es especificadas na senten a concessiva do benef cio Il proteger o benefici rio orientando o na execu o de suas obriga es e auxiliando o na obten o de atividade laborativa P
458. xaminados fixando um prazo para a execu o das mesmas e Encaminhar para a Assembl ia Geral da OEA tornando p blico o relat rio dos casos n o solucionados no prazo estabelecido e Solicitar Corte Interamericana que tome as medidas provis rias que considerar pertinentes em casos graves e urgentes que envolvam risco de danos irrepar veis s pessoas lesadas e Designar Relatores Especiais com mandatos para atuar sobre temas espec ficos e Apresentar relat rios anuais Assembl ia Geral da OEA Ainda de acordo com Galli e Dulitzki o prop sito do sistema interamericano de direitos humanos fazer valer a responsabilidade internacional dos Estados de respeitar e garantir o exerc cio dos direitos humanos Assim o Estado deve prestar contas comunidade internacional pelas viola es de direitos humanos ocorridas em seu territ rio quando solicitado por um rg o internacional de supervis o Segundo esses autores um Estado sancionado pela Comiss o Interamericana pela viola o de suas obriga es internacionais por n o respeitar e garantir o exerc cio dos direitos humanos em seu territ rio ser submetido a um constrangimento internacional p blico atrav s da divulga o de um relat rio para os Estados Membros da OEA 2 1 b A Corte Interamericana de Direitos Humanos A Corte Interamericana de Direitos Humanos criada pela Conven o Interamericana dever ser composta por sete ju zes aut nomos e ind
459. xo e idade antecedentes penais raz es da deten o e medidas necess rias aplicar Assim a Na medida do poss vel homens e mulheres devem estar detidos em estabelecimentos separados nos estabelecimentos que recebam homens e mulheres a totalidade dos locais destinados s mulheres ser completamente separada b Presos preventivos devem ser separados dos condenados c Pessoas presas por d vidas ou outros reclusos de foro civil devem ser mantidos separados de reclusos do foro criminal d Os jovens reclusos devem ser mantidos separados dos adultos 127 Locais destinados aos reclusos Regra 9 1 As celas ou locais destinados ao descanso noturno n o devem ser ocupados por mais de um recluso Se por raz es especiais tais como excesso tempor rio de popula o prisional for necess rio que a administra o penitenci ria central adote exce es a esta regra deve evitar se que dois reclusos sejam alojados em uma mesma cela ou local 2 Quando se recorra utiliza o de dormit rios estes devem ser ocupados por reclusos cuidadosamente escolhidos e reconhecidos como sendo capazes de serem alojados nestas condi es Durante a noite dever o estar sujeitos a uma vigil ncia regular adaptada ao tipo de estabelecimento prisional em causa Regra 10 Os alojamentos destinados aos reclusos especialmente os dormit rios devem satisfazer todas as exig ncias de higiene e sa de tomando se em devida considera o as condi es
460. z a este respeito o artigo 5 do C digo de tica do Servi o Social disp e que dever do Assistente Social f Fornecer popula o usu ria quando solicitado informa es concernentes ao trabalho desenvolvido pelo Servi o Social e s suas conclus es resguardado o sigilo profissional A este respeito o artigo 7 do C digo de tica do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional CREFITO estabelece que dever dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais Vil informar ao cliente quanto ao diagn stico e progn stico fisioter pico e ou terap utico ocupacional e objetivos do tratamento salvo quando tais informa es possam causar lhe dano 8 O direito a contratar m dico da confian a do preso ou uma segunda opini o De acordo com o Princ pio 25 do Conjunto de Princ pios para a Prote o de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de Deten o ou Pris o ONU A pessoa detida ou presa ou o seu advogado t m sem preju zo das condi es razoavelmente necess rias para assegurar a manuten o da seguran a e da boa ordem de deten o ou de pris o o direito de solicitar autoridade judicial ou outra autoridade um segundo exame m dico ou opini o m dica Em nosso pa s de acordo com o Par grafo nico do artigo 20 das Regras M nimas para o Tratamento do Preso no Brasil est definido que 65 Deve se garantir a liberdade de contratar m dico de confian a pessoal do p
461. z tamb m efeitos a m dio e longo prazo A no o de trauma ps quico t o importante para o entendimento dos transtornos psicol gicos provocados pela tortura definida por Laplanche e Pontalis como um acontecimento que em um curto espa o de tempo aporta ao aparelho ps quico uma quantidade t o grande de excita o que impossibilita o indiv duo de elabor la pelos meios normais dando lugar a diversos tipos de transtornos Isto pode se dar por um s acontecimento muito violento ou por uma sucess o de v rios acontecimentos alterando a economia do psiquismo e os princ pios que regem a vida ps quica Nesse caso o efeito traum tico est dado pelo remanescente de ang stia sem simboliza o n o represent vel pela palavra Diversos estudos revelam que a maioria das v timas mesmo depois de libertadas quase n o fala acerca das torturas sofridas As hip teses formuladas para explicar esse fen meno s o as seguintes a Na situa o de tortura devido intensa e prolongada dor produz se um choque neurog nico que pode levar a altera es de consci ncia de diferentes graus desde a obnubila o at ao estupor Esta situa o afeta a mem ria de fixa o durante o epis dio traum tico e consequentemente a mem ria evocativa posterior Ocorre ent o uma amn sia lacunar que pode ser irrevers vel Esta amn sia por sua vez ser fonte de ang stia posterior b Frente tortura s o acionados mecanismos de

SAÚDE E DIREITOS HUMANOS NAS PRISÕES

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