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10 pesquisa, diagnósticos genéticos e

1. 75 NGELA KRETSCHMANN todo A propriedade perde ent o totalmente sua fun o socialgquando ocorre excesso de prote o de patentes sem a contrapartida da vis o de um escopo necessariamente social para sua institui o O que parti cularmente grave no caso de pa ses em desenvolvimento que al m de n o alcan arem as possibilidades de inova o sofrem o bloqueio para inovar em virtude de patentes protegendo inven es absolutamente ne cess rias para a pr pria inova o As mudan as na Lei de Inova o pelo que vimos buscam justamente reparar esse descaminho 3 Justifica o tradicional do sistema de patentes A avalia o hist rica do sistema legal patent rio auxilia na com preens o das raz es pelas quais a situa o atual apresenta se como tal A evolu o legal distinta nos diversos pa ses assim como nas empresas de pa ses desenvolvidos em busca de uma prote o mundial aos desen volvimentos tecnol gicos A Conven o Internacional de Paris 1883 constituiu um mar co fundamental para a internacionaliza o do sistema de patentes e o estabelecimento da extens o da prote o em pa ses que deveriam en t o integrar o sistema e proteger o desenvolvimento tecnol gico cria do em pa ses de vanguarda Considerando a situa o de v rios pa ses serviu propriamente a interesses bem delimitados interesses daqueles que dominavam os mercados contra os que n o dominavam e que de veriam
2. An lises mostram ainda que em certos campos como na biotecnologia e em tecnologias vinculadas ao 22 NUNES Jeziel da Silva Nunes amp ROHEM SANTOS Priscila Alerta Tecnol gico CEDIM e DIESPRO n 20 p 9 fev 2010 Dispon vel em lt iversas para incentivar esta ajai nse zes ww inpi gov br menu esquerdo informacao alerta nano 20 pdf gt Acesso em 10 set 2015 23 MULLER Ana Cristina Almeida ANTUNES Adelaide Maria de Souza PEREIRA JR Nei Patentamento em biotecnologia In Adelaide Maria de Souza EBOLE Maria de F tima PEREIRA JR Nei Gest o em Biotecnologia Rio de Janeiro E papers 2006 p 53 24 Ver por exemplo GRODAL Stine amp THOMAS Grid Cross Pollination in Science and Technology The Emergence of the Nanobio Subfield 2006 DRUID and CINet Conferences p 21 85 NGELA KRETSCHMANN controle da polui o por exemplo as patentes ainda representam ga rantias em rela o capacidade de inova o de empresas e pa ses Com isso as grandes possibilidades de crescimento proporcio nadas pela propriedade industrial como o pr prio crescimento a partir da transfer ncia de tecnologia royalties melhoria de produtos faci lita o nas negocia es com empresas incluindo licen as cruzadas e finalmente a motiva o de funcion rios s o pontos de destaque para os investimentos em nanotecnologia e em especial para a coopera o entre ind strias e universidades ou institui es de en
3. Nas hip teses em que o dano ambiental for insuscet vel restau ra o in situ uma alternativa a compensa o ecol gica que consiste na recupera o de outra rea na mesma regi o afetada pelo dano que proporcione servi os ambientais semelhantes A respeito a refer ncia a medidas compensat rias para supress o de vegeta o em reas de pre serva o permanente e em reas de Mata Atl ntica tem influenciado as diretrizes para compensa o de danos no contexto da responsabili dade civil Enfatiza se aqui que o risco de dano ambiental merece ser consi derado pela responsabilidade civil como um dano futuro Sobre o tema ensina Carvalho que o dano ambiental futuro a expectativa de dano de car ter individual ou transindividual ao meio ambiente Por se tra tar de risco n o h dano atual nem certeza cient fica absoluta de sua ocorr ncia futura mas t o somente a probabilidade de dano s futuras gera es Esta perspectiva confere responsabilidade uma fun o es trat gica pois passa a ser instrumento de promo o do adequado ge renciamento de riscos ambientais sobretudo quando o Poder P blico encarregado do licenciamento ambiental ineficiente na ado o de provid ncias na esfera administrativa para a cessa o da atividade lesi va e para altera o do modus operandi que resultou no dano Ressalte se que havendo dano ambiental futuro n o h que se falar em repara o deste dano
4. REDU O DOS PRAZOS DE VIG NCIA DAS PATENTES NO BRASIL Roner Guerra Fabris SUM RIO CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RESUMO O objeto deste artigo tratar da quest o da altera o do prazo de prote o dos privil gios industriais de inven o e de modelos de utilidade Em raz o da altera o legislativa os titulares dos direitos visam aumentar o prazo de validade do privil gio de inven o de 15 para 20 anos contados sempre da data do pedido da patente No presente cap tulo levanta se a quest o de modo inverso n o obstante o aproveitamento do racioc nio jur dico de muitas decis es contr rias dos tribunais Aqui se indaga acerca da possibilidade de um terceiro que se pretenda que seja o prazo do privil gio diminu do de 20 para 15 anos pela aplica o da Lei 5772 71 CPI e n o a Lei nova e o TRIPS relativamente aos pedidos depositados sob a Lei n 5772 71 mas concedidos sob a Lei n 9279 96 PALAVRAS CHAVE patentes de inven o modelos de utilidade vig ncia 1 Advogado Diplomado pelo Centro de Estudos Internacionais da Propriedade Industrial CEIPI Mestre em direito pela Universidade Robert Schuman Doutor pela Universidade de Estrasburgo e Doutor pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS 221 RONER GUERRA FABRIS ABSTRACT The aim of this article is to address the question about the term of protection regarding privileges of invention and industrial utility models
5. competitividade sist mica em compara o com a competitividade de empresa a empresa Se fosse precisar o estatuto te rico de tal no o este trabalho seguramente utilizaria o conceito de significante zero de L vi Strauss 1950 no que ele inaugura como pensamento sobre a causalidade estrutural Para suscitar tal conceito devido tradi o de Spinoza Marx Lenin Gramsci Mao e especialmente Althusser vide Etienne Balibar Structural Causality Overdetermination and Antagonism In Postmodern Materialism and the Future of Marxist Theory Essays in the Althusserian Tradition Edited by Antonio Callari and David F Ruccio Wesleyan University Press 1996 22 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS uma forma de ignorar ou reprimir as for as de mercado como possi velmente ser visto pelo liberalismo ressurrecto mas sim o conjunto de m todos destinados fixa o do ente estatal como ator no mercado agente e paciente do espa o concorrencial Os condicionantes jur dicos da pol tica industrial de inova o no contexto constitucional e da lei ordin ria o objeto deste trabalho 2 A efic cia da interven o direta e franca do Estado no tocante pol tica tecnol gica foi emp rica e fartamente demonstrada num dos exemplos mais claros de sucesso de economias nacionais Estudos eco n micos norte americanos apontam que o uso que o Jap o fez do seu sistema de propriedade intelectua
6. es t m for ado a se modificar os tempos de leitura dos merca dos bem como ampliar a escala anal tica Para concorrer em um mer cado internacional necess rio acertar o atrasode leitura Nem sempre olhar primeiro para as amea as e oportunidades do mercado local ou regional como a vis o estrat gica porteriana prev para somente de pois construir uma estrat gia organizacional compat vel com o ambien te pode ser suficiente para tecer a estrat gia competitiva adequada s necessidades impostas pela globaliza o Nesse sentido tem se observado que o conjunto de desafios tais como a satisfa o dos clientes a crescente concorr ncia competitiva a inser o das economias a n vel internacional entre outros impuseram inova es no processo produtivo e tamb m no modo de organiza o das firmas HITT et al 2002 Em um ambiente de mercado marcado por assimetrias e grande dinamismo isolar se para concorrer se apre senta cada vez mais como uma op o pouco estrat gica Ao enfrentar 194 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA a concorr ncia isoladamente os riscos s o maiores devido ao grande aporte de investimentos necess rios para garantir a performance eco n mica da organiza o Em suma diante dos desafios crescentes impostos pelo proces so de globaliza o econ mica distintos mecanismos de aux lio surgem para as organiza e
7. implementar programas de qualifica o de pessoal de todos os en volvidos nos processo Segundo o diretor da empresa Ervateira Putinguense Ltda 2004 Jh 20 anos venho adquirindo terras e percebendo as vantagens de se cultivar na floresta o que tenho passado tamb m para os meus fornecedores Dos mais de 40 com que trabalho 15 j est o a caminho da certifica o A modifica o no modo de produzir em conformidade com as metas ambientais alterou a gest o da propriedade Atualmente das 35 toneladas produzidas apenas 2 toneladas recebem o selo da FSC e as de mais recebem o selo de qualidade da UNIVATES O processo de produ o valorizando a preserva o ambiental onde os ervais s o cultivados intercalados com a mata para manter o equil brio e a biodiversidade deixaram de ser cultivados como mat ria prima exclusivamente bene ficiada para o tradicional chimarr o ga cho Com a certifica o novas oportunidades de neg cios passaram a surgir abrindo o mercado da erva mate produzida pela agroind stria Recentemente foi comercia lizada parte da produ o certificada para fabrica o de extrato da erva mate com fins de servir como ess ncia para produtos cosm ticos por uma organiza o com inser o internacional O ambiente institucional exige desta organiza o este tipo de selo Segundo o diretor da empresa Ervateira Putinguense Ltda 2004 h 20 anos venho adquirindo ter 215 KELLY LISSANDRA BRUCH
8. 27 O arguto advogado CORREA em Revista da ABPI n 5 1993 em an lise repetida em DANEMANN SIEMSEN BIEGLER MOREIRA Ipanema Coment rios Lei de Propriedade Industrial e Correlatos Renovar 2001 p 30 aponta para um sentido poss vel da cl usula final stica de car ter apenas filos fico jur dico e n o de teor constitucional Os Coment rios perfazem de outro lado uma interpreta o do mandamento constitucional luz do art 20 da Lei em forma curiosa de iluminar o texto superior pela aplica o do que lhe subordinado Segundo tal entendimento a cl usula n o teria o efeito final stico tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnol gico e econ mico do Pa s mas apenas declarat rio considerando o seu interesse social e o desenvolvimento tecnol gico e econ mico do Pa s este ltimo sendo a reda o da lei ordin ria Assim segundo os Coment rios a simples exist ncia da Lei j perfaria os prop sitos constitucionais sendo ela inapreci vel quanto satisfa o de quaisquer fins 28 Art I s 8 cl 8 of the United States Constitution This empowers the Congress to legislate To promote the Progress of Science and useful Arts by securing for limited Times to Authors and Inventors the exclusive Right to their respective Writings and Discoveries 29 Como enfatiza a Suprema Corte Americana this court has consistently held that the primary purpose of ou patent laws is not the creation o
9. Inova o Rio de Janeiro Lumen Juris 2006 26 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS S 2 A pesquisa tecnol gica voltar se preponderantemente para a solu o dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional 3 O Estado apoiar a forma o de recursos humanos nas reas de ci ncia pesquisa e tecnologia e conceder aos que delas se ocupem meios e condi es especiais de trabalho 5 4 A lei apoiar e estimular as empresas que invistam em pesquisa cria o de tecnologia adequada ao Pa s forma o e aperfei oamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de re munera o que assegurem ao empregado desvinculada do sal rio par ticipa o nos ganhos econ micos resultantes da produtividade de seu trabalho S 5 facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular par cela de sua receita or ament ria a entidades p blicas de fomento ao en sino e pesquisa cient fica e tecnol gica Reda o de 1988 Em seguida a lei apontava o artigo 219 tamb m na sua reda o original como um elemento essencial de interpreta o e de estrutura mento da lei da que se entende como a lei funciona e para que efeitos Art 219 O mercado interno integra o patrim nio nacional e ser incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e so cioecon mico o bem estar da popula o e a auton
10. Levantamos neste trabalho a situa o inversa embora muito do racioc nio jur dico daquelas decis es se aproveitar No caso diferente dos demais indagamos a possibilidade de um terceiro que deseje que o prazo do privil gio diminu do de 20 para 15 anos bem como aplicado a Lei n 5772 71 CPI e n o a Lei nova e o TRIPS relativamente aos pedidos depositados sob a Lei n 5772 71 mas concedidos sob a Lei n 9279 96 Constitucionalmente os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa s o os fundamentos adotados para regular as atividades eco n micas dos cidad os brasileiros Inscrito no artigo 1 de nossa Cons titui o o mesmo vem ratificado nas garantias constitucionais inscritas 222 9 REDU O DOS PRAZOS DE VIG NCIA DAS PATENTES NO BRASIL no artigo 5 quando a Carta assegura a inviolabilidade do direito liber dade e propriedade Dentro destas garantias a Constitui o Federal de 1988 estabele ce em seu artigo 5 inciso XXXVI que XXXVI A lei n o prejudicar o direito adquirido o ato jur dico perfeito e a coisa julgada As defini es de direito adquirido ato jur dico perfeito e coisa julgada se encontram na Lei de Introdu o ao C digo Civil em seu ar tigo 6 Art 6 A lei em vigor ter efeito imediato e geral respeitados o ato jur dico perfeito o direito adquirido e a coisa julgada S 1 Reputa se ato jur dico perfeito o j consumado segundo a lei vigente
11. Pode se observar que a patente de inven o e os direitos de pro priedade em geral podem servir a duas estrat gias distintas de inova o do ponto de vista de uma estrat gia ofensiva a patente representa para a empresa uma forma de desenvolver e manter uma posi o de lide ran a e monop lio criando barreiras entrada de novos competidores enquanto que do ponto de vista defensivo serve apenas como carta de negocia o com vistas a se defender e diminuir aquela posi o mono pol stica detida por outra empresa ou enfraquecer ou derrubar as bar reiras criadas por posi es ofensivas e monopol sticas Segundo Free man amp Soete para quem adota a estrat gia defensiva a patente vista apenas como um mal necess rio para conseguir de alguma forma so breviver diante das amea as de controle cada vez maior de quem det m o controle do conhecimento seja por patentes seja por know how ou por outros registros e direitos garantidos por propriedade intelectual Tamb m poss vel destacar a diferen a entre inova o radical ou n o radical incremental Na inova o radical os efeitos sobre os h bi tos de consumo e comportamentos s o muito fortes o mais adequado seria chamar de estrat gias distintas que geram inova es distintas no caso de uma estrat gia agressiva chegaremos a inova o radical De ou tro lado importante n o esquecer que a inova o n o se confunde com inven o O Brasil enfrent
12. delle leggi Turim 1968 223 RONER GUERRA FABRIS prazo pr fixado direito adquirido C digo Civil Comentado Rio 1 ed 1917 Arnold Wald in Direito Civil Introdu o e Parte Geralt por sua vez tamb m ratifica esta posi o Aceitou assim nossa legisla o no campo do direto privado a teoria de Gabba referente ao direito adquirido que abrange o direito sujeito a termo ou condi o teoria que continua a reger os destinos do nosso direito transit rio Os ensinamentos de Limongi Fran a in Enciclop dia Saraiva do Direito v 25 p 140 141 tamb m s o v lidos Isto posto uma vez que em nosso direito a condi o tem efeito retroativo de duas uma ou se considera direito adquirido o neg cio a ela subordinado alargando se assim o conceito ortodoxo desse mesmo direito ou se considera simples expectativa algo que embora incompletamente j passou para o patrim nio do titular e ainda com a possibilidade de assim se consolidar Claro est que bem andou o nosso legislador quando ante o di lema de ou fazer t bua rasa de uma rela o em germe ou atribuir a esse germe o valor de rela o perfeita optou pela ltima hip tese oferecen do assim ao sistema um elemento a mais em benef cio da seguran a e da estabilidade jur dica E mais adiante explicita Finalmente quarto preciso n o confundir aquisi o de direito em rela o s partes contratantes e direi
13. o Mundial da Propriedade Industrial OMPI Ali s as quest es envolvendo a propriedade intelectual inclusive na rea de biotecnologia deixaram definitivamente de ser de interesse exclusivo do inventor passando a constituir objeto de pol tica indus trial fundamental ao desenvolvimento das na es A ind stria farmac utica por exemplo onde h cont nua pesqui sa e aplica o de processos e produtos utiliza as patentes e as marcas 3 SCHOLZE Simone H C Pol tica de Patentes em Face da Pesquisa em Sa de Humana Desafios e Perspectivas no Brasil relata que o Brasil onde a pesquisa em sa de humana especialmente a biotecnol gica desempenha papel estrat gico dada a riqueza de nossa biodiversidade e a qualidade de nossos cientistas e institui es de pesquisas tem abrigado em ocasi es recentes esse debate sobre as interfer ncias rec procas entre o avan o do conhecimento a propriedade econ mica e legal de seus resultados e a reflex o tica BARBOSA Figueira Pre os na Ind stria Farmac utica Abusos e Salvaguardas em Propriedade Industrial A Quest o Brasileira Atual In PICARELLI M rcia Fl via Santini ARANHA M rcio Iorio Orgs Pol ticas de Patentes em Sa de Humana S o Paulo Atlas 2001 237 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN como instrumento de preserva o de mercado Com efeito nesta rea s o realizados grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento at
14. o para o desenvolvimento de determinadas doen as poderiam ser utilizados pelos empregadores e planos de seguro e de sa de para negar ainda que veladamente a contrata o com determinados indiv duos Nos Estados Unidos por exemplo para evitar que isto ocorra foram criadas leis vedando a dis ponibilidade de informa es sens veis dentre as quais se encontram aquelas relativas aos dados gen ticos Ainda em rela o aos diagn sticos gen ticos ser v lido dispo nibiliz los quando ainda n o desenvolvido tratamento para a doen a nele prevista Qual seria a utilidade de ter conhecimento da possibilida de de ter uma determinada doen a se n o h tratamento para ela Qual seria o efeito de diagn sticos pr vios em exames pr na tais Como reagiria um casal ao saber que o exame do seu filho apon forma os mecanismos de sistemas de informa o dever o equacionar na medida do poss vel duas situa es aparentemente antag nicas a primeira consistente na aus ncia de conhecimento pelos pesquisadores acerca da identidade do sujeito de pesquisa a segunda imposta pela necessidade de o sistema de informa o prever uma forma segura de cruzamento identifica o e anonimiza o de dados O paradoxo n o deve levar estranheza pois pr prio das situa es de vida regradas pelo Direito que por seus princ pios e regras estabelece os crit rios para a pondera o entre bens no caso de um lado o interesse p
15. ras e percebendo as vantagens de se cultivar na floresta o que tenho passado tamb m para os meus fornecedores Dos mais de 40 com que trabalho 15 j est o a caminho da certifica o Assim al m de ser um produto de qualidade a erva mate Pu tinguense ao promover o manejo florestal de forma ambientalmente correta socialmente justa e economicamente vi vel se diferencia das demais agregando a este tipo de produ o vantagens competitivas es pec ficas Estas vantagens futuramente poder o transpor ao segmento da produ o de mat ria prima exclusiva para o chimarr o e adentrar o a novos segmentos industriais CONCLUS O A busca da seguran a dos alimentos e sua certifica o pode ser uma interessante estrat gia para garantir a competitividade de uma em presa Pode se perceber no caso da empresa analisada que esta j tem conseguido maior competitividade ao ter por exemplo um comprador certo para todo o extrato proveniente de erva mate certificada O fato de obter o certificado FSC efetivamente se traduziu em uma maior remu nera o e internacionaliza o da empresa de forma indireta uma vez que a erva mate certificada al m de vendida para uso em chimarr o tamb m est sendo comercializada como extrato o qual est sendo uti lizado como mat ria prima de cosm ticos fabricados por uma organi za o com inser o internacional O que se deve ter claro que a certifica o n o gera necessaria mente um a
16. ria como ser aplicado tal benef cio na concess o Ent o parece me que a regra de disposi o do direito temporal que se encaixa pela exce o da exce o clara no sentido de que a contr rio senso do par grafo nico e desse per odo ressalvado nos per odos anteriores a lei aplic vel seria o C digo de Propriedade Industrial e n o a atual LPI Essa discuss o me parece ser fundamental porque sendo aplic vel o C digo da Propriedade Industrial e n o a LPI n s n o ter amos que nos alongar do ponto de vista da discuss o da interpreta o do art 40 da atual Lei da Propriedade Industrial Portanto sendo o C digo da Propriedade Industrial n s tamb m ato cont nuo ter amos que verificar se h uma reda o ou uma regra semelhante do art 40 no antigo CPI E facilmente poderemos constatar a inexist ncia de um prazo m nimo no antigo C digo de Propriedade Industrial Extrai se da decis o que a Lei aplic vel n o aquela da data da concess o do privil gio mas do seu dep sito Obviamente levando se em conta que o prazo de vig ncia di reito substantivo direito material e aplicando se a lei vigente na poca do pedido n o h o que se cogitar na aplica o das normas do TRIPS ou da Lei n 9279 96 CONCLUS O Os nossos tribunais tanto o TRF como o STJ tem sustentado o pensamento de afastar a aplica o do TRIPS para aumentar os prazos de 15 para 20 anos das patentes A decis o da M
17. 1 Realizar o aterramento do banhado originado da extra o de material para a constru o de diques da ETE Navegantes 2 Realizar obra de cobertura das valas de escoamento pluvial do Parque Marinha eliminando a possibilidade de lan amento de efluentes cloacais pelos seus moradores conforme projeto encartado nos respectivos autos do expediente de Inqu rito Civil n 00852 00178 2007 9 Termo de compromisso nos autos da A o Civil P blica n 023 1 05 0002589 1 Comarca de Rio Grande RS 307 NEY WIEDEMANN NETO HI Da Medida Compensat ria Financeira CL USULA QUARTA Como medida compensat ria financeira por eventuais efeitos negativos gerados pelas obras de implanta o da ETE Navegantes nas cercanias do Parque Municipal Marinha a CORSAN pagar indeniza o aos moradores a t tulo patrimonial e extrapatrimonial adotando o crit rio de dist ncia das unidades habitacionais em rela o ETE Navegantes conforme proposta de zoneamento feita pela Divis o de Assessoramento T cnico do rg o do Minist rio P blico Estadual nos seguintes valores de refer ncia data de 09 de janeiro de 2008 zona vermelha R 1 197 60 145 economias zona amarela R 798 40 394 economias zona rosa R 199 60 627 economias Da leitura do TAC acima transcrito denota se que atrav s da in terven o do Minist rio P blico restaram definidas a es corretivas e pagamento de indeniza es aos mora
18. Da a import ncia deste trabalho pois o MCI traz uma s rie de diretrizes que ser o aplicadas por meio de pol ticas p blicas Da mesma forma a regula o da Internet dificultada pelo ca r ter mundial da rede Como o direito territorial em muitos casos o direito nacional fica impedido de regular situa es relacionadas com a Internet envolvendo partes que est o em outros pa ses A Internet tra tada como um n o lugar um espa o desterritorializado o que deman 2 Sobre isso ver a li o de Vittorio Frosini 1978 p 100 Como hemos sostenido la simple presencia f sica em continuo proceso de multiplicaci n de los computers em el sistema productivo estadounidense es por s misma el sintoma de una transformaci n econ mica tecnol gica y social de una import ncia quiz s sin precedentes que se ala el advenimiento de una nueva dimensi n de la actividad humana y no solo su reducci n a una dimensi n nica como h sido proclamada por Marcuse 3 Este nosso texto citado apoia se na li o de Jos Alceb ades de Oliveira J nior 2000 p 86 que invoca a quest o dos direitos fundamentais de quarta e quinta gera es No mesmo sentido inclusive apontando o mesmo autor ver a li o de Ingo Wolfgang Sarlet 2009 p 50 163 GUILHERME DAMASIO GOULART da seu necess rio tratamento em n vel transnacional LORENZETTI 2004 p 30 Sentindo este problema T mis Limberger 2007 p 200 indica q
19. O Para que o Brasil consiga alcan ar as metas audaciosas objetiva das pela nova pol tica de res duos s lidos preciso antes de tudo a par ticipa o de todos os setores da sociedade adotando se uma mudan a de postura luz do princ pio da responsabilidade compartilhada s Os rg os p blicos enquanto consumidores e participantes do ciclo de vida dos produtos n o pode se furtar s suas responsabilidades O compromisso com uma gest o ambiental p blica efetiva passa neces sariamente pelo gest o adequada dos res duos s lidos seguindo se as diretrizes da Lei 12 305 10 e atentando se s exig ncias impostas pela legisla o ambiental e art 225 da Constitui o Federal 16 OLIVEIRA op cit p 320 295 PATRICIA ANTUNES LAYDNER Neste quadro as licita es sustent veis representam um impor tante instrumento de gest o ambiental A partir do momento em que a sustentabilidade inclu da dentre os objetivos do processo licitat rio as exig ncias de isonomia entre os licitantes e sele o de proposta mais vantajosa para a administra o passam a ser vistas sob um novo ngulo As compras p blicas tornam se um instrumento de prote o do meio ambiente permitindo a promo o do desenvolvimento sustent vel e a gest o dos res duos s lidos inclusive mediante a ado o de sistemas de log stica reversa claro que a realiza o de uma licita o sustent vel por impli car na quebra do modelo ant
20. Quem vai controlar sua confidenciabilidade Empregadores e companhias de seguros ter o acesso s informa es gen ticas Esse um ponto extremamente 27 O Globo Testes Gen ticos milagres ainda sem regulamenta o publicado em 18 05 2014 247 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN importante porque as companhias de seguro e sa de sem d vida alguma tem grande interesse em monitorar quais s o os genes que predisp em a doen as card acas a c ncer etc antes de formalizarem um contrato de seguro Hoje j h a preocupa o com o que se tem chamado de pre serva o da intimidade gen tica ou seja o direito do ser humano de proteger as informa es relacionadas com seu c digo gen tico evitan do que terceiros tenham acesso a tais informa es bem como que as utilizem sem o consentimento de seu titular Tamb m preciso lembrar que as pesquisas com frequ ncia s o realizadas com pessoas que j se encontram acometidas de alguma en fermidade sendo indispens vel aferir e respeitar o seu grau de vulnera bilidade tendo em vista que por bvio essa condi o mais fr gil num doente do que em um indiv duo saud vel Por outro lado o sistema legislativo ainda incipiente na mat ria tamb m n o fornece todas as respostas que j se fazem necess rias para sanar diversas d vidas que surgem em decorr ncia da r pida evolu o da pesquisa nessa rea Denise Oliveira Ceza
21. Sendo que o Decreto Lei n 986 de 21 de outubro de 1969 que institui normas b sicas sobre alimentos que define no mbito brasileiro o que se considera alimento e que dever observar as regras da ANVISA Nes 8 Dispon vel em http portal anvisa gov br wps content Anvisa Portal Anvisa Inicio Alimentos Assuntos de Interesse Legislacao Boas Praticas Regulamentos Gerais e Especificos 4daeb18 04fe0df3a93c49333c3398e7d Acesso em 03 fev 2015 9 Dispon vel em http portal anvisa gov br wps wcm connect cf430b804745808a8c95dc3fbc4c 6735 Portaria SVS MS N 326 de 30 de Julho de 1997 pdf MOD AJPERES Acesso em 03 fev 2015 10 Dispon vel em http portal anvisa gov br wps wem connect dcf7a900474576fa84cfd43fbc 406735 RDC N 275 2C DE 21 DE OUTUBRO DE 2002 pdf MOD AJPERES Acesso em 03 fev 2015 11 Dispon vel em http portal anvisa gov br wps wcm connect 5c5a84804b06b36f9 159bfa337 abae9d Portaria MS n 1428 de 26 de novembro de 1993 pdf MOD AJPERES Acesso em 03 fev 2015 12 Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 decreto lei Del0986 htm Acesso em 03 fev 2015 13 Art 2 Para os efeitos d ste Decreto lei considera se I Alimento t da subst ncia ou mistura de subst ncias no estado s lido l quido pastoso ou qualquer outra forma adequada destinadas a fornecer ao organismo humano os elementos normais sua forma o manuten o e desenvolvimento sem grifo n
22. The issue always placed by right holders aims to increase the validity of the privilege of invention from 15 to 20 years counted from the filing date of the patent in view of the new legislative in place This article faces the question in its reverse despite the use of the legal reasoning of many contrary decisions of the courts The question is if third parties who wish to reduce the term of privilege from 20 to 15 years and with the application of the former Law 5 772 71 and not the new Law or TRIPS especially on applications filed under the Law 5 772 71 but granted under the new Law 9279 96 KEYWORDS patents industrial utility models validity A altera o do prazo de prote o dos privil gios industriais de inven o e de utilidade foi objeto de calorosas discuss es e pode ainda render tantas outras A regra geral no direito brasileiro de que as leis relativas aos procedimentos processos tenham aplica o imediata no tempo en quanto as leis relativas aos direitos substantivos tenham aplica o na data do ato ou do fato Os tribunais brasileiros e em especial as turmas especializadas do Tribunal Regional Federal da 2 Regi o t m enfrentado v rias vezes o tema da aplica o ou n o da Lei nova e do TRIPS sobre as patentes A questio sempre colocada pelos titulares dos direitos visa aumentar o pra zo de validade do privil gio de inven o de 15 para 20 anos contados sempre da data do pedido da patente
23. ceis de serem liberados ou os menos arriscados 2014 p 15 16 Pode haver com isso uma disponibiliza o por parte do governo de dados irrelevantes ou que n o atendam fun o social que deles se espera 173 GUILHERME DAMASIO GOULART iniciativas evidentemente s s o poss veis com a disponibiliza o dos dados pela Internet Um timo exemplo de observ ncia dessa diretriz que j existia antes do MCI o Portal Brasileiro dos Dados Abertos Nele pos s vel a qualquer cidad o ou pesquisador buscar n meros do governo em v rios formatos Entre os muitos dados dispon veis destacam se in dicadores de sa de educa o obras do PAC compras vagas p blicas etc Assim esta iniciativa de grande import ncia para a realiza o de pesquisas emp ricas sobre o desenvolvimento uso de recursos p blicos sugest o de melhorias institucionais etc Deve ser destacado que a ideia de dados abertos envolve tamb m um sentido filos fico que importa em permitir a participa o e o enga jamento das pessoas que podem compartilhar e utilizar tais dados de maneira acess vel e democr tica o que implica em uma certa cultura de participa o e colabora o al m de inova o SAMPAIO 2014 p 14 N o se trata apenas de promover no sentido tecnol gico a abertura dos dados por meio de portais O objetivo mais importante pois envolve a amplia o da cultura de participa o colabora o e inova
24. chimarr o ou terer constitu do de erva mate adicionado de especiaria s e ou outra s esp cie s vegetal is constante s de Regulamento T cnico de Esp cies Vegetais para o Preparo de Ch s podendo conter aroma e ou a car Por outro lado a Resolu o RDC n 267 de 22 de setembro de 2005 da ANVISA estabelece o regulamento t cnico de esp cies vege tais para o preparo de ch s No mbito da erva mate ou mate verde ou mate tostado elaborado com Ilex paraguariensis St Hil fica estabelecido que este dever ser feito com folhas e talos Segundo a ANVISA As Boas Pr ticas de Fabrica o BPF abrangem um conjunto de medidas que devem ser adotadas pelas ind strias de alimentos a fim de garantir a qualidade sanit ria e a conformidade dos produtos aliment cios com os regulamentos t cnicos A legisla o sanit ria federal regulamenta essas medidas em car ter geral aplic vel a todo o 7 Dispon vel em http portal anvisa gov br wps wcm connect bc36fe0047457e348a3fde3fbc4c 6735 RDC 277 2005 pdf MOD AJPERES Acesso em 03 fev 2015 201 KELLY LISSANDRA BRUCH tipo de ind stria de alimentos e espec fico voltadas s ind strias que processam determinadas categorias de alimentos Isso estabelecido como obrigat rio para todos os alimentos pelas Portarias SVS MS n 326 de 30 de julho de 1997 Resolu o RDC n 275 de 21 de outubro de 2002 e Portaria n 1428 de 26 de novembro de 1993
25. do controle de constitucionalidade HARTMANN 2010 p 184 O autor avan a at mesmo indicando que em fun o de se tratar de um direito fundamental o acesso internet deveria haver a imunidade tribut ria para tal servi o HARTMANN 2010 p 185 181 GUILHERME DAMASIO GOULART t cnica Do ponto de vista de pol ticas p blicas poss vel ver no MCI o aprimoramento da educa o e da cultura digital CONCLUS O A humanidade como se comp e hoje n o seria poss vel sem os processos de inova o tecnol gica Levando isso em conta o presente artigo fez uma rela o entre meios de inova o as novas tecnologias da informa o e o Marco Civil da Internet Foi poss vel notar que a Lei supracitada possui um grande papel acerca do apoio inova o princi palmente por trazer cap tulos espec ficos que visam estipular diretrizes para o poder p blico realizar suas a es nesta rea Os meios utilizados para a implementa o de grande parte das diretrizes tratadas s o as pol ticas p blicas Encontra se nelas um pri meiro ponto de rela o entre medidas de inova o novas tecnologias e o Direito visto que a cria o manuten o e implementa o de tais poli ticas um assunto jur dico Foi poss vel ver nas li es de BUCCI toda a complexidade da regula o jur dica das pol ticas p blicas Deve ser destacado como se viu que os processos de inova o bem como o uso das novas tecnologias de
26. em concord ncia com a posi o de Habermas que por sua vez defende a necessidade de retirar os valores morais como fundamen to essencial e ltimo do Direito pois isso significaria uma fundamen ta o metaf sica do ordenamento legal contradit ria com o pluralismo inerente das sociedades atuais Por m para ambos os autores isso n o significa uma rela o inexistente entre Direito e Moral Deve haver sem pre uma rela o de complementariedade sem hierarquiza o Apenas essa rela o apta a garantir a estabilidade do ordenamento jur dico pois uma democracia constitucional somente ser est vel se estiver em estreita rela o com o senso de justi a dos cidad os 18 Segundo Habermas 1998 p 54 a moral pode irradiar se a todos os campos de a o atrav s de um sistema de direitos com o qual ela mant m um v nculo interno atingindo inclusive as esferas sistematicamente autonomizadas das intera es dirigidas por meios que aliviam os atores de todas as exig ncias morais com uma nica exce o a da obedi ncia geral ao Direito S poderemos avaliar a propaga o dos conte dos morais pelos canais das regulamenta es jur dicas quando encararmos o sistema do Direito como um todo 19 Para que isso aconte a preciso que todos os cidad os incorporem os princ pios constitucionais 125 GUILHERME DE OLIVEIRA FELDENS As autoridades respons veis pela revis o judicialprecisam desen volv
27. ensino aumenta o rol das atividades de universidades e ICTs priva das que podem ser apoiadas acrescendo s atividades de pesquisa e extens o as de est mulo e fomento inova o e tamb m somando como benefici rias as institui es de educa o profissional e tec nol gica No art 218 3 a emenda acrescentou apoio s atividades de ex tens o tecnol gica entre as atividades de recursos humanos a se rem estimuladas No 6 do art 218 a emenda determina que os entes estatais se articulem para os fins de CT amp I No 7 a emenda incentiva que as institui es de CT amp I tenham atua o no exterior O art 219 ganha um par grafo nico para acrescer miss o estatal de CT amp I as atividades in ditas e surpreendentes de parques e polos tecnol gicos e demais ambientes promotores da inova o a atua o dos inventores independentes e a cria o absor o difus o e trans fer ncia de tecnologia Cria se um art 219 A para se dar estatuto constitucional ao que j estava no art 19 da Lei de Inova o Pelo art 219 B institui se a n vel constitucional o Sistema Nacio nal de Ci ncia Tecnologia e Inova o SNCTT que j descrevia a complexa rede de normas e institui es dos v rios entes federativos sob o dever geral de est mulo de ci ncia e tecnologia que desde 1988 resulta do art 218 da Constitui o A diferen a que se prev uma lei nacional para regulamentar o siste
28. from user producer interaction to the national system of innovation Dosi et al 1988 LUNDVALL Bengt Ake e BORR S Susana Science Technology and Innovation Policy In FAGERBERG Jan MOWERY David C RICHARDNelson R eds The Oxford Handbook of Innovation Oxford New York Oxford University Press 2005 MAZZUCATO Mariana The Entrepreneurial State Debunking Public vs Private Sector Myths London Anthem Pres 2013 MCCRAW Thomas O Profeta da Inova o Rio de Janeiro Editora Record Ltda 2012 METCALFE Stan Institutions and Progress The University of Manchester amp UMIST CRIC Discussion Paper n 45 june 2001 MOWERY David The Practice of Technology Policy In STONEMAN Paul ed Handbook of the Economics of Innovation and Technological Change Oxford UK Cambridge USA Blackwell 1995 NELSON Richard Institutions supporting technical change in the United States In Dosi G et alii eds Technical Change and Economic Theory London Pinter Publishers 1988 NELSON Richard R ed National Innovation Systems a comparative analysis New York Oxford Oxford University Press 1993 153 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA NELSON Richard R e KIM Linsu Tecnologia Aprendizado e Inova o Campinas SP Editora da Unicamp 2005 NELSON Richard R As Fontes do Crescimento Econ mico Campinas SP Editora da Unicamp 1996 2006 NELSON Richard R What enables rapid economic progress what a
29. gico O aperfei oamento e cria o de novos produtos e processos serve de base para a intensifica o da tecnologia existente para a melhoria da produ tividade a n vel microecon mico e consequentemente o aumento da renda Al m disso em face de uma maior produtividade e renda tende se a aumentar o n vel de investimentos e a gera o de novos postos de trabalho Ou seja a gera o de inova es se mostra como fator impul sionador da produtividade e da renda e por consequ ncia de maior ar recada o que possibilita por sua vez maiores n veis de investimento Essa onda de novos investimentos e combina es de fato respons vel pela evolu o do desenvolvimento tecnol gico j que possibilita a cria o de novos meios e intensifica o dos existentes de produ o e aprendizagem BORTOLINI 2013 Neste contexto vis vel o papel que a universidade tem de de sempenhar em prol da PD amp I haja vista que normalmente possui um quadro de professores com titula es e trabalhos em diversas reas po dendo desempenhar a pesquisa Al m de equipamentos necess rios como laborat rios entre outros para realizar os experimentos poden do beneficiar a sociedade com esse seu know how atrav s da transfer n cia de tecnologia Mas o que se percebe no Brasil que apesar de todo o conheci mento gerado nas universidades por meio da ci ncia e da pesquisa b si ca cruzando com os dados de papers publica
30. in nature be a subject of property Society may give an exclusive right to the profits arising from them as an encouragement to men to pursue ideas which may produce utility but this may or may not be done according to the will and convenience of the society without claim or complaint from anybody 8 LANDES William M POSNER Richard The Economic Structure of Intellectual Property Law Harvard Press 2003 p 313 20 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS Como nota Scotchmer essa socializa o ocorre pela institui o de pr mios aos inventores que podem ser oferecidos previamente quando houvesse certeza da necessidade e import ncia da pesquisa e solu o mas sem defini o do valor que seria atribu do solu o a ser dada ou os a serem posteriormente avaliados Uma solu o de somente pagar o pr mio quando houver a transfer ncia para o dom nio p blico da patente mas isto pressup e aceita o de que o pr mio tem valor pelo menos igual ao da patente Outra possibilidade utilizada pela ind stria de fabrica o de seda em Lyon era de condicionar os pr mios aos n veis de resultado como p ex o n mero de fabricantes que passou a utilizar a t cnica Outra solu o apresentada por Michael Kramer seria de a autoridade patent ria fazer um leil o entre os interessados O valor maior da oferta considerando que os pretendentes saberiam que o maior ofertant
31. ngela Kretschmann e Ricardo Muniz Muccillo da Silva Novembro de 2015 14 PRIMEIRA PARTE PROPRIEDADE INTELECTUAL E INOVA O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS Denis Borges Barbosa SUM RIO 1 Meios de incentivo inova o 2 Por que incentivar a inova o 3 As leis de est mulo inova o 4 A apropria o das tecnologias no seu aspecto constitucional 5 As modifica es da EC 6 O direito fundamental ao desenvolvimento 7 O tema do desenvolvimento nacionalidade e soberania na propriedade intelectual 8 A ci ncia e o dom nio p bico a reda o original 9 A ci ncia e o dom nio p blico a reda o alterada 10 A capacita o 11 A posi o do criador de inova o 12 A autonomia tecnol gica 13 A norma geral de apropria o 14 Toda tecnologia apropriada CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS 1 Bacharel em Direito 1971 e Doutor em Direito Internacional e Integra o Econ mica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UERJ Mestre em Direito pela Columbia University de Nova York e Mestre em Direito Empresarial pela Universidade Gama Filho UGF Procurador do Munic pio do Rio de Janeiro aposentado Professor nos cursos de mestrado e doutorado da Academia do INPI e do Programa de Pol ticas P blicas do Instituto de Economia da UFRJ S cio de Denis Borges Barbosa Advogados no Rio de Janeiro E mail denisenbb com br Auto
32. o passo seguinte verificar os mercados de interesse a fim de se posicio nar neles como propriet ria da t cnica Lembrando que a patente tem validade territorial e que patentear no mundo inteiro pode n o ser in teressante mas patentear em mercados promissores sim Tamb m nesse momento desenvolvida a marca do produto e o material publicit rio que tem por objetivo demonstrar a melhoria e facilidades que o novo produto oferece otimizando no caso inclusive grande economia de material na produ o no caso a o A publicidade da melhoria pois fundamental para o pr prio sucesso em si da inova o Tamb m constitui outro aspecto fundamen tal da gest o escolher para quem vai licenciar a tecnologia pois para concorrentes em potencial isso pode ser desastroso enquanto que para outros o ganho com royalties pode se tornar maior do que a pr pria produ o do produto original Outro aspecto que faz parte do sucesso da estrat gia vinculada ao marketing a apresenta o e a oferta do produto para conhecimento atrav s de feiras internacionais Entretanto at chegar ao ponto de poder enfrentar os desafios constitu dos pelas dificuldades de se vender a tecnologia necess rio det la e possuir do m nio jur dico sobre ela a partir da gest o da propriedade intelectual Do contr rio n o adianta sonhar com uma feira internacional e a oferta de produtos que foram criados Para criar com seguran a portanto necess
33. o para qualquer decis o jur dica n o configurando apenas um instrumento de preenchimento de lacunas como previsto na doutrina positivista Por fim Dworkin 2002 p 36 diferenciando as pol ticas p bli cas dos conceitos anteriores define policiescomo os objetivos pol ticos do governo sem natureza de regra jur dica que servem como padr es argumentativos de justifica o de decis es judiciais e pol ticas Por m existem outros padr es argumentativos chamados de princ pios mo rais que imp em exig ncias de equidade constituindo fundamentos necess rios para manter a integridade e a coer ncia do Direito Dessa forma Dworkin 2002 p 37 refor a a import ncia dessa distin o Denomino princ pio um padr o que deve ser observado n o porque v promover ou assegurar uma situa o econ mica pol tica ou social considerada desej vel mas porque uma exig ncia de justi a e equidade ou alguma outra dimens o da moralidade A distin o pode ruir se interpretarmos um princ pio como a express o de um objetivo social isto o objetivo de uma sociedade na qual nenhum homem beneficia se de seu pr prio delito ou interpretarmos uma pol tica como expressando um princ pio isto o princ pio de que o objetivo que a cont m merit rio Reside aqui portanto uma dupla import ncia Em primeiro lu gar uma import ncia relativa pr pria concep o de Direito a ser se guida j que isso significa
34. podemos mencionar nossa experi ncia como gestores ambientais do Tribunal de Justi a do Estado do Rio Grande do Sul mais especificamente no que diz respeito a contrata es envol vendo a aquisi o de l mpadas fluorescentes Extremamente poluentes 14 OLIVEIRA Bruno Gomes de A Pol tica Nacional do Meio Ambiente e os Res duos S lidos Atos do Congresso Brasileiro de Direito Ambiental 16 ed S o Paulo Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo 2011 p 16 v 1 15 Desde 2005 o Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul desenvolve a es voltadas sustentabilidade e responsabilidade social Funcionando inicialmente por iniciativa de servidores volunt rios autorizados por Portaria Presidencial foi gra as ao impulso da Recomenda o n 11 2007 do CNJ que a iniciativa ganhou corpo culminando com a institui o em 2008 do Sistema de Gest o Ambiental TJRS SGA JUS Composta por uma comiss o gestora integrada por magistrados e servidores vinculada Corregedoria e 3 Vice Presid ncia a gest o ambiental consta do planejamento estrat gico da institui o e tem por objetivo principal fomentar a responsabilidade social e ambiental no mbito da corte Os seus principais eixos de atua o s o a educa o ambiental gest o de res duos o que inclui tamb m os bens apreendidos em processos judiciais e as compras sustent veis 294 12 AS LICITA ES SUSTENT VEIS COMO FERRAMENTA DE GEST O AMBIENTAL O EXEMPLO DO TRIBU
35. por via dupla a ter maior dificul dade na comercializa o de tecnologia Primeiro porque n o conhe cem como gerir a quest o da propriedade intelectual n o sabem as diversas formas pelas quais um bem intang vel pode ser protegido tem uma vis o ing nua e rom ntica da cria o sem perceber que ela pode escapar das m os mais facilmente do que um fio de leo escapa pelos dedos Em segundo lugar porque o Brasil n o conhecido tradicional mente como desenvolvedor como titular de tecnologia como expor tador mas como adquirente consumidor e com isso ap s passar por um processo de amadurecimento na gest o de propriedade intelectual pode sofrer com o amadurecimento na comercializa o na oferta do produto e sua aceita o Essa quest o est vinculada diretamente sustentabilidade uma vez que na medida em que consegue manter seu n vel de competitivi dade mant m o foco na perman ncia de novas demandas e com isso mant m a sustentabilidade das novas iniciativas nesse aspecto que sistemas de inova o din micos possuem maiores dificuldades de pre servarem as caracter sticas de suas din micas pois h complexidade 72 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE nesse sistema e tamb m uma instabilidade estrutural maior e claro que a capacidade produtiva de desenvolvimento sustent vel torna se um desafio maior 1 3 Inova o defensiva e inova o agressiva
36. propriamente o como os meios pelos quais o Brasil obter o t o apreciado desenvolvimento tecnol gico e cient fico nem discute como se fomentar a pesquisa e a capacita o tecnol gica que s o os meios necess rios para a realiza o do desenvolvimento propugnado pela norma Ademais 35 TAVARES Andr Ramos Estatuto Constitucional op cit 42 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS o art 218 passa ao largo de uma contempla o temporal ainda que progressiva relacionada a esses prop sitos Tampouco especifica quais as prioridades cient ficas e tecnol gicas do pa s Em decorr ncia dessa postura constitucional as diversas indaga es que surgem dever o ser respondidas e regulamentadas pela legisla o ordin ria espa o de livre conforma o legislativa a qual contudo haver de obedecer o referido Estatuto Constitucional da Ci ncia e Tecnologia a ser aqui elaborado As referidas omiss es da CB contudo n o podem ser censura das tendo em vista que coadunam com o car ter liberal que ali se as sumiu particularmente em seu art 170 caput ao estabelecer de forma perempt ria constituir a livre iniciativa um dos fundamentos da or dem econ mica Ademais refor a se o car ter liberal pela vis o constante do art 174 ao determinar que as fun es de incentivo e planejamento ser o indicativos para o setor privado Ou seja ainda quando regulamenta
37. que seja poss vel obter um medicamento apto para tratamento de deter minada enfermidade Ap s ter sido obtido o referido medicamento de modo geral a sua produ o n o envolve o mesmo volume de recursos podendo ser reproduzida com relativa facilidade Assim em tese uma vez descoberto um novo medicamento n o fossem as garantias conferi das pela legisla o de propriedade intelectual haveria a possibilidade de sua imediata reprodu o por outros fabricantes concorrentes A exclusividade conferida pela patente no artigo 42 da Lei n 9 279 1996 portanto permite a empresa recuperar os recursos empre gados na pesquisa para obten o do medicamento al m de constituir se em est mulo para a continuidade dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos Ultrapassado o prazo de 20 anos da patente previsto no artigo 40 da Lei n 9 279 1996 a tecnologia do medicamento de marca ou re fer ncia passa a ser de dom nio p blico A produ o do medicamento gen rico faz uso desta tecnologia possuindo um pre o mais em conta tendo em vista n o ser necess rio arcar com os custos de pesquisa e desenvolvimento A marca por sua vez tamb m um valioso instrumento para a referida ind stria pois garante a fidelidade do consumidor mesmo ap s a patente j ter expirado Ela na verdade agrega valores como qua lidade seguran a que influem decisivamente no momento de aquisi o do bem ou servi o Exemplo dis
38. rea florestal Ele tamb m pode abrir e manter mercados e aumentar a participa o de produtos oriundos de florestas manejadas de forma sustent vel tornando se uma vantagem para a empresa O consumidor pode reconhecer um produto que possui este cer tificado por meio do aporte do seguinte signo FSC Fonte https gru inpi gov br pPI servlet MarcasServletController action detail amp co dProcesso 1491949 211 KELLY LISSANDRA BRUCH Um outro tipo de processo denominado cadeia de cust dia ga rante que as mat rias primas florestais presentes em um produto pro v m de uma floresta certificada atestando sua origem mesmo ap s te rem passado por v rias transforma es e beneficiamentos at o produto final O selo do FSC identifica que as mat rias primas s o provenientes de florestas bem manejadas certificadas de acordo com as regras do Conselho de Manejo Florestal No entanto para utilizar o selo ou divulgar a certifica o neces s rio antes obter a aprova o do SmartWoods sob pena de colocar em risco a certifica o Essa condi o deve ser observada em toda e qual quer iniciativa da Empresa antes da divulga o de qualquer tipo de in forma o que envolva o selo ou a certifica o Em mar o de 2003 foram lan ados no Brasil os Padr es de Certifica o do FSC para Produtos Florestais N o Madeireiros em Re manescentes da Mata Atl ntica atualizado em 2012 O documento s pode ser gerado a p
39. rio legisla o inclusive no que se refere ao preenchimento dos requi sitos da propriedade intelectual e principalmente quando implicar privil gio obtido em detrimento da coletividade Embora a legisla o de alguns pa ses tal como Estados Unidos e Inglaterra seja mais flex vel em rela o ao patenteamento de genes mesmo sem que ainda tenha sido identificada a sua fun o existem di versos outros pa ses em que tal procedimento n o aceito com funda mento no direito preserva o da identidade gen tica Patr cia Iacomini aborda adequadamente tal quest o ao mencio nar que a quest o do patenteamento do genoma tem sido muito discu tida tendo em vista os direitos de propriedade sobre regi es do DNA que constituem a base da vida A referida autora menciona ainda que e como consequ ncia ineficaz para o desenvolvimento tecnol gico tornando se a verdadeira institucionaliza o hegem nica do monop lio tecnol gico e que se configura no prolongamento da depend ncia tecnol gica 242 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL o entendimento geral segue no sentido de ser patente vel uma inven o logo o gene n o uma inven o e sim uma descoberta de algo que a natureza levou milh es de anos para desenvolver e diante deste entendimento muitas d vidas se mant m sem respostas indiscut vel que existem grandes interesses econ micos nas quest e
40. rio a vontade constitucional era ent o compat vel com a apropria o de resultados por meio do investimento p blico N o havia em 1988 necessariamente a apropria o privada mas certamente se impunha a exclus o de ter ceiros que n o tivessem participado ou contribu do com seus impostos para os fundos p blicos em quest o Apropria o n o quer dizer denegar acesso Pode se ter como no caso do software livre em que s o todos protegidos sistemas de apro pria o para uso livre do sistema produtivo nacional e negativa de uso do sistema produtivo multinacional ou estrangeiro O problema era fa zer com que o dinheiro do contribuinte fosse respeitado de forma que o dinheiro do contribuinte n o fosse usado primordialmente por agentes econ micos que n o contribu ssem com seus impostos para assegurar a consecu o dos deveres do Estado Essa no o de elemento nacional na tecnologia era replicada com nfase no dispositivo constitucional que tratava e intacto continua tratando da prote o da propriedade industrial O artigo 5 inciso XXIX da Constitui o diz que ser o assegurados patente marca entre outros tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnol gico e econ mico do pa s outra vez a escolha do objeto nacional em face de qualquer coopera o internacional ou de dom nio p blico O que diz a nota constitucional do artigo 5 inciso XXIX que a lei que tiver por efeito atender os i
41. s empresas nacionais envolvidas em atividades de pesquisa e desenvolvimento segundo as prioridades da pol tica industrial e tecnol gica nacional Os recursos financeiros vir o como subven o econ mica financiamento ou participa o societ ria no caso da subven o haver contrapartida da empresa benefici ria Pelo Art 20 a lei introduz uma modalidade de exerc cio do poder de compra do Estado como meio de incentivo Inova o H tamb m a previs o de que as ag ncias de fomento realizar o programas com a es dirigidas especialmente promo o da inova o nas micro e pequenas empresas Atrav s do disposto no Art 28 a Lei prev incentivos fiscais a tais empresas 5 Apropria o de tecnologias O Art 12 traz um importante princ pio em cumprimento ao princ pio constitucional de que as tecnologias devem ser primordial 25 DENIS BORGES BARBOSA mente apropriadas em favor do setor produtivo nacional Toda a produ o de conhecimento pelas ICTs fica sujeita a uma regra primordial de apropria o e n o de lan amento em dom nio p blico 4 A apropria o das tecnologias no seu aspecto constitucional Temos como objeto de trabalho a Lei n 10 973 16 cuja s rie de objetivos incentivar a inova o Listam se pelo menos oito objetivos elementares entre eles incentivar a pesquisa cient fica tecnol gica e inova o facilitar a transfer ncia de tecnologia estimular os pesquisa dores e e
42. stria voltada para a exporta o de bens de alto padr o tecnol gico Todavia esse projeto governamental estava fundamentado em h bitos cren as e valores da sociedade sul coreana que legitimaram as a es governamentais em prol deste objetivo 148 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SUL No sentido pr tico da an lise s foi poss vel obter determinado sucesso no investimento maci o do governo em educa o porque a so ciedade sul coreana prioriza a educa o como um item extremamente necess rio Sem a ades o social o processo de qualifica o da m o de obra do pa s n o teria o mesmo resultado pr tico Contudo da mesma forma se n o houvesse uma valoriza o da qualifica o educacional no pa s dificilmente os tecnocratas adotariam essa quest o como platafor ma de governo Portanto o investimento em educa o a materializa o dos h bitos cren as valores e costumes ou seja das institui es sul coreanas O exemplo da Coreia do Sul n o pode ser copiado na nte gra por outros pa ses porque est restrito ao ambiente espec fico do pa s naquele determinado tempo Por fim a capacidade de inovar consiste nas aptid es de criar ou melhorar processos e ou produtos Logo o processo de mudan a tec nol gica est relacionado a capacita o inovativa e tecnol gica das em presas o padr o de sinais econ micos que condicionam as respostas dos agentes a capacita o d
43. usula final novidade do texto atual torna cla ro que os direitos relativos Propriedade Industrial n o derivam dire tamente da Constitui o brasileira de 1988 mas da lei ordin ria e tal lei s ser constitucional na propor o em que atender aos seguintes objetivos a visar o interesse social do Pa s b favorecer o desenvolvimento tecnol gico do Pa s c favorecer o desenvolvimento econ mico do Pa s Assim no contexto constitucional brasileiro os direitos intelec tuais de conte do essencialmente industrial patentes marcas nomes empresariais etc s o objeto de tutela pr pria que n o se confunde mesmo com a regula o econ mica dos direitos autorais Em dispositivo espec fico a Constitui o brasileira de 1988 su jeita a constitui o de tais direitos a condi es especial ssimas de fun cionalidade a cl usula final stica compat veis com sua import ncia econ mica estrat gica e social N o assim que ocorre no que toca aos direitos autorais O Art 5 XXII da Carta que assegura inequivocamente o direito de propriedade deve ser sempre contrastado com as restri es do inci so seguinte a saber que a esta atender sua fun o social Tamb m no para sua utiliza o e assegurar a propriedade das marcas de ind stria e com rcio bem como a exclusividade do nome comercial Ec N 1 de 1969 art 153 24 A lei assegurar aos autores de inventos industriais privil gio t
44. veis da Mata Atl ntica FUNBIO 2004 Dentre os objetivos para se obter a certifica o foram apontados os seguintes pelos dirigentes da organiza o e incentivar os produtores e fornecedores para assegurar a viabilida de econ mica e uma grande quantidade de benef cios ambientais e sociais com o manejo florestal e melhorar a qualidade do meio ambiente produzindo erva mate sem a utiliza o de agrot xicos e diminuir o crescimento de ervas daninhas e controlar as pragas manter o equil brio do sistema florestal 214 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA e minimizar os impactos ambientais com manejo de erva mate sobre a esp cie e os demais recursos naturais e conservar a diversidade ecol gica e os seus valores associados aos recursos h dricos solos e os ecossistemas e contribuir para a conserva o do habitat de algumas esp cies amea adas ou em perigos de extin o e realizar a es que promovem a prote o das nascentes do curso da gua com a recupera o de APPs reas de Preserva o Perma nentes que foram devastadas indevidamente e plantar mudas nativas para a recupera o das APPs e para a diversi fica o dos sistemas de produ o mais intensificados e plantar esp cie como a Bracatinga mimosa scabrella e assim recu perar a qualidade do solo e otimizar os procedimentos de coleta e o manejo da erva mate
45. 1 96 4 O PROCESSO DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA NA RELA O DO TRIPLE H LIX Figura 1 O papel da universidade na inova o regional Papel da Universidade na inova o regional Cria o de Novasind strias Vanguarda Cient fica e pesquisa em engenharia Pol tica agressiva de licenciamento Promover apoiar neg cios empreendedores servi os deincuba o etc Cultiva la os entre pesquisadores acad micos Transfer ncias de ind strias Diversifica o de velhasind strias Educa o capacita o de m o de obra Adapta o da Grade curricular Assist ncia t cnica para subcontratados e fornecedores Atualiza o de ind strias maduras Resolu o de problemas para ind stria atrav s de contratos de pesquisa consultorias etc Educa o capacita o de m o de obra Pesquisar as melhores pr ticas globais Realiza o de estudos prospectivos Realiza o de f runs entre usu rios e fornecedores e empreendedores locais Cria o de identidade industrial Participar de padroniza es Cosncientiza o Confer ncias workshops f runs de empreendedores etc Construir pontes entre atores desconectados Preencher vazios estruturais Criar um identidade para ind stria Fonte LESTER 2005 p 28 A partir desta vis o sob o ponto de vista de Vailati 2012 dez por cento dos novos produtos que s o introduzidos pelas
46. 824365933 19 02 2002 1 sc B Registro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NOL 8 35 824365941 19 02 2002 1 sc B Registro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NCL 8 16 824365836 19 02 2002 Fse Registro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NCL 8 16 824365844 19 02 2002 7 FSC Registro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NGL 8 19 824365852 19 02 2002 7 FSC BRegistro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NGL 8 20 824365860 19 02 2002 M FSC BRegistro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NaL 8 31 824365879 19 02 2002 OrFsc B Registro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NOL 8 40 824365887 19 02 2002 7 sc B Registro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NCL 8 42 824365895 19 02 2002 Orsc B Registro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NCL 8 35 824407784 19 02 2002 7 FSC BRegistro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NaL 8 31 824407792 19 02 2002 1 FSC BRegistro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NOL 8 20 824407806 19 02 2002 1 FSC BRegistro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NaL 8 19 P ginas de Resultados 1 voltar Rua Mayrink Veiga 9 Centro Rio de Janeiro RJ CEP 20090 910 Pra a Mau 7 Centro Rio de Janeiro RJ CEP 20081 240 Falec f Fonte https gru inpi gov br pPI servlet MarcasServletController A certifica o pelo FSC traz um diferencial de competitividade ao tornar o produto apto ao atendimento da demanda de produtos de base florestal para um mercado que vem reconhecendo esse selo como o mais espec fico e rigoroso para a
47. A ATUA O DO PODER P BLICO dade democr tica inteiramente permeada pelas ideias de transpar ncia uso inteligente de recursos e alcance social BUCCI 2013 p 32 Trata se aqui de uma complexa rede de pol ticas pr ticas a es e padr es Entretanto o que se nota que o MCI vem consolidar al gumas pr ticas que j estavam previstas no mbito administrativo sem inovar muito ou estabelecer quest es novas evidente por seu turno que se desvela por meio de tais diretrizes um ideal de amplia o da pr pria confian a do cidad o no governo bem como o aumento da perfor mance geral de suas pol ticas o que se traduz tamb m em produtivida de da economia MULGAN 2005 p 206 213 Al m do mais permite um empoderamento do cidad o na participa o da vida p blica basta pensar na Lei de Acesso informa o que especialmente cumprida por meio de portais governamentais Oportuniza se uma participa o especializada por meio de di logo e consultas mais espec ficas o que s poss vel por meio das novas tecnologias MULGAN 2005 p 209 O inc IV do art 24 prev a promo o da interoperabilidade en tre sistemas e terminais diversos inclusive entre os diferentes mbitos federativos e diversos setores da sociedade Os sistemas governamen tais muitas vezes possuem informa es em formatos diferentes e que n o podem ser cruzadas o que impede que os dados de m ltiplas fon tes sejam
48. ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA obrigat rios que devem constar na rotulagem dos alimentos embalados quais sejam denomina o de venda do alimento lista de ingredientes conte dos l quidos identifica o da origem nome ou raz o social e en dere o do importador no caso de alimentos importados identifica o do lote prazo de validade instru es sobre o preparo e uso do alimento quando necess rio No caso da erva mate por contar com ingrediente nico n o h necessidade de lista de ingredientes Outra obrigatorie dade com rela o rotulagem est prevista na Lei n 10 674 de 16 de maio de 2003 que estabelece em seu artigo 1 que Todos os alimentos industrializados dever o conter em seu r tulo e bula obrigatoriamen te as inscri es cont m Gl ten ou n o cont m Gl ten conforme o caso A Resolu o RDC n 54 de 12 de novembro de 2012 da ANVI SA Disp e sobre oRegulamento T cnico sobre Informa o Nutricional Complementar Estabelecendo nos itens 1 5 e 1 5 5 1 5 N o permitida a utiliza o de INC declara es de propriedades nutricionais em 1 5 5 Caf erva mate esp cies vegetais para preparo de ch s e outras ervas sem adi o de outros ingredientes que forne am valor nutricional sem grifo no original No mbito do INMETRO atualmente vige a Portaria Inmetro n 153 de 19 de maio de 2008 que determina a
49. Agroneg cios pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Agroneg cio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Cepan UFRGS Doutora em Direito pela Universit Rennes I Fran a em cotutela com a UFRGS Mestre em Agroneg cios pelo Cepan UFRGS Especialista em Direito e Neg cios Internacionais pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC Graduada em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG Professora de Direito do Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha CESUCA Professora do Departamento de Direito Econ mico e do Trabalho da Faculdade de Direito da UFRGS Professora do Programa de P s Gradua o mestrado e doutorado do Cepan UFRGS Membro da Comiss o Especial de Propriedade Intelectual da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Rio Grande do Sul OAB RS 187 KELLY LISSANDRA BRUCH seu processo de certifica o CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RESUMO Saber o que se est consumindo que este alimento seguro e que h uma terceira parte que atestou a sanidade do produto certamente um diferencial para produtos que s o considerados commodities como o caso da erva mate E este diferencial pode garantir a sustentabilidade e a perenidade de uma cadeia produtiva quando esta possuir uma acirrada competi o com fornecedores de outros estados e mesmo de outros pa ses Considerando estes pressupostos o objetivo deste trabalho verificar se a comprova o da seguran a dos alim
50. Assim Rawls concebe elas o mundo social n o est dado pela hist ria mas pelo menos em parte cabe a elas constru lo Consideram como melhor acordo aquele que garanta a justi a de fundo para todos estimule o esp rito de coopera o entre cidad os com base no respeito m tuo e garanta dentro dele espa o social suficiente para modos permiss veis de vida que mere am plenamente a lealdade dos cidad os 10 Rawls critica o Estado de bem estar social 2003 p 195 ao afirmar que esse regime permite desigualdades muito grandes na propriedade de bens n o pessoais meios de produ o e recursos naturais de forma que o controle da economia e em grande medida tamb m da vida pol tica permanece em poucas m os Embora como o nome capitalismo de bem estar social sugere as provid ncias para o bem estar social possam ser bastante generosas e garantir um m nimo social decente que cubra as necessidades b sicas n o h o reconhecimento de um princ pio de reciprocidade que regule as desigualdades econ micas e sociais 11 Segundo Rawls 2003 p 197 as institui es de fundo da democracia de cidad os propriet rios trabalham no sentido de dispersar a posse de riqueza e capital impedindo assim que uma pequena parte da sociedade controle a economia e indiretamente tamb m a vida pol tica Em contraposi o o capitalismo de bem estar social permite que uma pequena classe tenha praticamente o monop lio dos meios d
51. Com isso demonstra se a relev ncia do papel ins titucional do Poder Judici rio dentro de uma sociedade justa afirman do a import ncia da defesa de princ pios morais que garantam que as institui es democr ticas n o se guiem por interesses estranhos aos da sociedade As pol ticas p blicas devem ser desenvolvidas a partir de um estudo multidisciplinar sem esquecer aresponsabilidade moral do po der p blico perante os cidad os Os problemas sociais para serem re solvidos justamente necessitam de uma an lise que conjugue a quest o da liberdade individual e dos direitos constitucionais com a participa o pol tica e o acesso garantido de toda a popula o a recursos b sicos como a educa o e a sa de Nesse sentido cabe lembrar que a Constitui o Federal de 1988 em seus artigos 218 e 219 define que o Estado promover e incenti var o desenvolvimento cient fico a pesquisa a capacita o cient fica e tecnol gica e a inova o Assim as pol ticasp blicas de inova o e tec nol gica devem obrigatoriamente seguir os ditames constitucionais estando vinculadas a um arcabou o institucional que respeite os fins espec ficos previstos nos artigos citados Portanto deve se em nome dos referenciais de coer ncia e integridade de todo o ordenamento jur dico determinar como crit rio de controle constitucional das pol ticas p blicas de inova o o bem p blico conjugando simultaneamente o in teresse so
52. MCI possui um papel primordial no incremento da inova o sobretudo nos aspectos esta belecidos no seu cap tulo IV Deste modo observa se tamb m que a amplia o da inova o n o se d apenas por meio da atua o do estado mas tamb m pelo aumento da seguran a jur dica que se imp e com a nova lei por meio da cria o de um ambiente jur dico prop cio para se inovar Na verdade a lei visa conjugar um esfor o amplo de toda a so ciedade para a promo o do uso da Internet no pa s Portanto poss vel enxergar nessa lei tanto regras internas para dentro dos rg os p blicos como regras externas ou seja do poder p blico para com a sociedade inclusive com rela o ao setor produtivo PEREIRA 2013 p 864 As diretrizes do MCI e consequentemente 12 BUCCI 2013 p 253 afirma que O car ter sistem tico das pol ticas p blicas o que possibilidade enfrentar a fragmenta o ou desarticula o da a o governamental evoluindo no sentido do desenvolvimento 13 Cf o art 2 inc II da referida lei II cria o inven o modelo de utilidade desenho industrial programa de computador topografia de circuito integrado nova cultivar ou cultivar essencialmente derivada e qualquer outro desenvolvimento tecnol gico que acarrete ou possa acarretar o surgimento de novo produto processo ou aperfei oamento incremental obtida por um ou mais criadores 169 GUILHERME DAMASIO GOULART as pol ti
53. Paulo Florestas mudan as clim ticas e servi os ecol gicos Coords BENJAMIN Antonio Herman IRIGARAY Carlos Teodoro LECEY El dio CAPPELLI Silvia S o Paulo Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo 2010 2 v FERRAZ S rgio Responsabilidade civil por dano ecol gico Revista de Direito P blico S o Paulo v 49 50 p 39 40 jun 1979 LEMOS Patricia Faga Iglecias Meio ambiente e responsabilidade civil do propriet rio An lise do nexo causal S o Paulo Ed RT 2008 MARINONI Luiz Guilherme T cnica processual e tutela de direitos S o Paulo ed RT 2004 MIRRA lvaro Valey A o civil p blica e a repara o do dano ao meio ambiente S o Paulo Editora Juarez de Oliveira 2002 MUKAI Toshio Direito ambiental sistematizado 3 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 1998 MULHOLLAND Caitlin Sampaio A responsabilidade civil por presun o de causalidade Rio de Janeiro GZ Editora 2009 NERY JR Nelson Responsabilidade civil por dano ecol gico e a a o civil p blica Justitia S o Paulo n 126 jul set 1994 C digo de processo civil comentado e legisla o processual civil em vigor S o Paulo RT 1997 nota 2 ao art 12 da Lei 8078 90 NICK Andrew B Market share liability amp punitive damages the case for evolution in tort law Dispon vel em lt www calpunitives blogspot 282 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBIENTAIS com 2009 03 market share
54. Paulo Saraiva 2012 CEZAR Denise de Oliveira Pesquisa com Medicamentos Aspectos ticos S o Paulo Saraiva 2012 DEL NERO Patr cia Aur lia Propriedade Intelectual A tutela jur dica da biotecnologia S o Paulo Revista dos Tribunais 1998 DINIZ Maria Helena O estado atual do biodireito S o Paulo Saraiva 2009 FERNANDES Marcia Santana Bio tica Medicina e Direito de Propriedade Intelectual Rela o entre patentes e c lulas tronco humanas S o Paulo Saraiva 2012 HAMMES Bruno Jorge Hammes O direito de Propriedade Intelectual S o Leopoldo Unisinos 2002 IACOMINI Vanessa Propriedade Intelectual e biotecnologia Curitiba Juru 2009 KAKU Michio Vis es do Futuro como a ci ncia revolucionar o s culo XXI Tradu o de Maria Luiza S de A Borges Rio de Janeiro Rocco 2001 KOLATA Gina Clone os caminhos para Dolly e as implica es ticas espirituais e cient ficas Tradu o de Ronaldo S rgio de Biasi Rio de Janeiro Campus 1998 KRETSCHMANN ngela Dignidade Humanae Direitos Intelectuais Re visitando o direito autoral na era digital Florian polis Conceito 2008 Millennium 2008 MALUE Adriana Caldas do Rego Freitas Dabus Curso de Bio tica e Biodireito S o Paulo Atlas 2013 PICARELLI M rcia Flavia Santini ARANHA Marcio Iorio Orgs Pol tica de Patentes em Sa de Humana S o Paulo Atlas 2001 RIFIKIN Jeremy O s culo da Biotecnologia Tradu o
55. R ssler Rio de Janeiro Campos 2001 p 2 68 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE Como esclarece BARBOSA 2015 p 10 em texto publicado nes te livro o livre jogo de mercado insuficiente para garantir que se crie e mantenha o fluxo de investimento em uma tecnologia ou um filme que requerer alto custo de desenvolvimento e seja sujeito c pia f cil Dessa forma o que o autor chama de defici ncia gen tica da cria o intelectual precisa ser corrigida e adequada para uma economia de mercado Por isso surge a Lei da Propriedade Industrial para o caso de patentes segredos industriais marcas defesa da concorr ncia leal etc 1 1 Inova o aberta e fechada e a caminhada brasileira Considerando um conceito de inova o que foi sendo ampliado para indicar que a inova o pode ocorrer mesmo sem a base de uma patente de inven o surge a import ncia do esclarecimento sobre o que uma inova o aberta e uma inova o fechada Lentamente as organi za es passaram a investir na busca de novos produtos e servi os vi sando ampliar as possibilidades de suas ofertas e interesses do mercado consumidor A ideia de inova o aberta como a proposta de Henry Chesbrough vai sugerir uma a o conjunta entre empresas centros de estudo universidades e consumidores com o intuito de identificar e assim gerar maior lucratividade a partir de processos colaborativ
56. Seu n cleo de sentido das pol ticas p blicas reside na a o governamental isto o movimento que se d m quina p blica conjugando compet ncias objetivos e meios estatais a partir do impulso do governo A apresenta o exterior da pol tica p blica se materializa num arranjo institucional conjunto de iniciativas e medidas articulado por suportes e formas jur dicos sic diversos 2013 p 38 39 8 A autora reconhece que se trata de um fen meno dif cil de conceituar pois n o teria propriamente uma ess ncia ou tra o identificador aplic vel universalmente BUCCI 2013 p 292 Outro conceito pode ser o conjunto de pol ticas programas e a es do Estado diretamente ou por meio de delega o com o objetivo de enfrentar desafios e aproveitar oportunidades de interesse coletivo CASTRO OLIVEIRA 2014 p 22 165 GUILHERME DAMASIO GOULART assim coordena suas a es com as pol ticas p blicas para formular e executar a es para que sejam atendidos direitos Isso pode ser feito segundo BUCCI por meio de organiza o das formas econ micas e sociais e tamb m pelas iniciativas dirigidas e coordenadas pelo poder p blico 2013 p 35 Trata se portanto de transformar o impulso po l tico em a o governamental BUCCI 2013 p 35 levando em conta que as pol ticas p blicas s o caracterizadas pela fragmenta o diversi dade e complexidade BUCCI 2013 p 292 Essa compl
57. TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO pec ficas relacionadas ao poder p blico que devem ser implementadas por meio de pol ticas p blicas espec ficas 1 O papel das novas tecnologias na sociedade da informa o e a regula o do estado Em um mundo comumente chamado de digital ou em rede e sendo que a economia passa a ser cada vez mais dominada por meios e produtos digitais as novas tecnologias assumem um papel crucial na atualidade Na revolu o industrial os ativos f sicos eram os mais va liosos para as empresas j na revolu o informacional a informa o atualmente digitalizada que ganha mais import ncia e valor Tanto assim que a pr pria informa o por si s passa a ser um bem comer cializ vel LORENZETTI 2004 p 79 conveniente salientar que as novas tecnologias de informa o e comunica o TIC marcadas principalmente pela Internet provocam intenso influxo no direito Em fun o da evolu o hist rica poss vel apontar at mesmo o aparecimento dos chamados direitos fundamen tais de quinta gera o ou seja aqueles relacionados com as novas tec nologias GOULART 2012 p 147 Se o direito de acesso Internet j visto como um direito fundamental GOULART 2012 social HART MANN 2010 p 168 por meio do poder p blico que esses direitos fundamentais prestacionais s o concretizados HARTMANN 2010 p 171
58. a presen a da argumenta o jur dica com as caracter sticas inerentes aos cen rios onde desenvolvida 2 Estudo do caso Corsan O caso em estudo relata a instala o de uma esta o de tratamen to de esgoto a c u aberto na cidade de Rio Grande RS na qual restou demonstrada a responsabilidade da CORSAN por viola o de normas 305 NEY WIEDEMANN NETO sanit rias A instala o exalava mau cheiro e gerava condi es insalu bres aos moradores de suas adjac ncias Tratando se de sociedade de economia mista prestadora de um servi o p blico estamos diante da regra constitucional de responsabi lidade civil objetiva contida no artigo 37 6 da CF quest o h algum tempo j em discuss o no mbito do Direito Administrativo conforme leciona CAHALI Tendo em conta por m e por primeiro que o pr prio Hely Lopes Meirelles nas edi es posteriores de sua obra o ac rd o cita a 2 edi o evoluiu no sentido de admitir a responsabilidade objetiva da regra constitucional em casos de presta o de servi o p blico por entidades privadas de atribui o delegada ou cometida E qualquer d vida que pudesse remanescer estaria agora definitivamente superada diante do amplo elast rio do art 37 6 da Constitui o de 1988 7 Como adverte RIZZARDO a presta o de servi o de forma de feituosa ou deficiente bastante frequente sen o vejamos O servi o mal feito ou executado pode provocar acidentes exte
59. a aderirem formalmente a ele 198 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA Este C digo de Boa Conduta um norteador para as Empresas Certi ficadoras atuarem de maneira a garantir um padr o internacional aos produtos por elas certificados Em suma os acordos e c digos acima mencionados devem ser considerados quando da elabora o da legisla o nacional a respeito dos referidos temas para que se garanta um padr o internacional dos produtos Devem ser conhecidos pelos produtores para que estes pos sam se adequar aos padr es internacionais Acima de tudo devem ser conhecidos e respeitados pelas certificadoras posto que o certificado destas que garantir o mercado dos produtos que certifica e a qualidade do produto certificado por elas que determina que seu selo de garantia proporcione um valor a mais no mercado para os produtos certificados 3 Do com rcio internacional regulamenta o brasileira A Constitui o da Rep blica Federativa do Brasil de 05 de ou tubro de 1988 traz entre seus princ pios fundamentais no artigo 5 XXXII a determina o de que o estado promover a defesa do consu midor Nesta defesa encontra se a necessidade de garantir a seguran a dos alimentos Sua regulamenta o se d pela Lei n 8 078 de 11 de se tembro de 1990 tamb m conhecida como C digo de Defesa do Con sumidor CDC Dentre os direitos sociais
60. a inova o tecnol gica como um turbinador da economia pois ela permite transformar em n cleos estruturantes da economia nacional atividades produtivas ainda inexistentes ou em fase incipiente CASTRO OLIVEIRA 2014 p 32 De qualquer forma atualmente praticamente todas as empresas necessitam da Internet talvez a grande inova o tecnol gica do s 4 O fen meno tamb m pode ser explicado por uma situa o n o apenas de defeito normativo mas tamb m de falhas institucionais relacionadas com a atividade BUCCI 2013 p 268 5 Sem embargo no Brasil poss vel dizer que houve tr s fases envolvendo pol ticas de ci ncia e tecnologia uma iniciando ap s a 2 Guerra e indo at o in cio dos anos 80 a outra envolvendo as ltimas duas d cadas do s culo XX e a ltima iniciando na virada do s culo XXI MARINI SILVA 2011 p 11 Esta ltima fase segundo os autores citados representa um grande crescimento no investimento envolvendo ci ncia e tecnologia 164 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO culo XX para atuar e funcionar J se foi o tempo em que o uso da Internet para os neg cios importavam em uma vantagem competitiva A utiliza o massiva deste meio fez inclusive surgirem novos neg cios Basta observar todo o com rcio eletr nico atual que n o existiria sem a Internet Notadamente neste ltimo caso do com rcio eletr n
61. adequadas no futuro para seus filhos Os testes gen ticos s o usualmente conhecidos como exames para diagnosticar s ndromes decorrentes de anomalias em determina dos genes tais como a Distrofia de Duchenne Anemia Falciforme Em algumas enfermidades tais como o c ncer de mama os referidos testes s o fornecidos pelos planos de sa de e em alguns hospitais p blicos Entretanto al m de fornecer o diagn stico de doen as raras s o cada vez mais comuns os testes gen ticos realizados com car ter de pre ven o de doen as bem como visando aprimorar a performance na execu o de exerc cios f sicos e personalizar a dieta mais adequada para cada pessoa Atualmente j existem cerca de 14 000 testes gen ticos que ava liam desde ancestrabilidade aspectos nutrigen mico at pr disposi o para sofrer determinadas enfermidades Falta no entanto uma regula menta o espec fica que discipline desde a confidenciabilidade dos da dos bem como os procedimentos relativos efic cia dos exames e a sua disponibiliza o no mercado sendo que no Brasil a Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Anvisa regulamenta os produtos do teste ge n tico enquanto que o procedimento fica sob a fiscaliza o de outros rg os tais como o Conselho Federal de Medicina Mayana tamb m trata deste tema apresentando quest es b sicas cuja discuss o indispens vel tais como quem vai regular o uso de testes gen ticos
62. ambientais A express o sustent vel surgiu ao final da d cada de 70 e to mou relevo ao final da d cada de 80 e com o Relat rio de Brundtland ONU a no o de desenvolvimento sustent vel foi consagrada durante aConfer ncia Rio 92 Por este princ pio procura se conciliar a prote o do Meio Am biente com o desenvolvimento socioecon mico de forma a atender as necessidades das gera es atuais sem comprometer gera es futuras Como ressalta Juarez Freitas a ideia de desenvolvimento sustent vel est ligada a um dever tico e jur dico pol tico de viabilizar o bem estar no presente sem preju zo do bem estar futuro pr prio e de terceiros A ado o de padr es de sustentabilidade nas compras p blicas implica assim em uma verdadeira quebra de paradigma inserindo se nos processos licitat rios preocupa es transgeneracionais que extrava sam as meras necessidades atuais dos rg os p blicos Com isto aban dona se a ideia de que o crit rio puramente econ mico deva ser pri vilegiado introduzindo se outros valores como custo socioambiental impacto produtivo e gera o de res duos 6 FREITAS Juarez Sustentabilidade Direito ao Futuro Belo Horizonte F rum 2012 p 15 289 PATRICIA ANTUNES LAYDNER Ali s preciso ter em conta que a pr pria no o de sustentabi lidade est impregnada de conte do econ mico o que faz com que a antiga vis o de uma estrutura erguida sobre tr
63. ao tempo em que se efetuou 2 Consideram se adquiridos assim os direitos que o seu titular ou algu m por ele possa exercer como aqueles cujo come o do exerc cio tenha termo pr fixo ou condi o preestabelecida inalter vel a arb trio de outrem 3 Chama se coisa julgada ou caso julgado a decis o judicial de que j n o caiba recurso Ora no caso o ordenamento jur dico brasileiro adotou a teoria de Carlo Francesco Gabba nos termos que adquirido todo direito que a consequ ncia de um fato id neo a produzi lo em virtude da lei do tempo em que este fato foi realizado embora a ocasi o de o fazer valer n o se tenha apresentado antes do surgimento de uma lei nova sobre o mesmo e que b nos termos da lei sob o imp rio da qual se deu o fato de que se originou tenha entrado imediatamente para o patrim nio de quem o adquiriu E do excelente artigo de Reis Friede in Revista da Ajuris v I 1999 p 371 cabe ainda transcrever Esta conforme a melhor doutrina a solu o efetiva N o s os direitos que j se pode exercer como aquele cujo exerc cio apenas depende de 2 Sobre as bases constitucionais da Propriedade Industrial ver Cria es Industriais Segredos de Neg cio e Concorr ncia Desleal GVLAW As bases Constitucionais do Sistema de Prote o das Cria es Industriais por Denis Barbosa ISBN 85 02 05973 3 GABBA Carlo Francesco Teoria della retroattivit
64. atividade Nesse sentido podemos antever que toda vez que determinada pr tica fosse potencialmente causadora de um dano indesej vel deveria a parte interessada comprovar a sua seguran a ou desacon selhar se ia a pr tica sob pena de indeferimento da licen a para o exerc cio da atividade desejada No mbito do Biodireito tal princ pio implicaria a impossibilidade de se efetuar qualquer pesquisa cient fica at que se comprove a ine xist ncia de consequ ncias mal ficas diretas ou indiretas para o ser humano N o se trata de se provar o risco da atividade para s depois im pedir se a sua continua o Trata se sim de impor ao interessado na realiza o da atividade o dever de comprovar a inexist ncia de risco sob pena de proibi o da pr tica da atividade cient fica que se deseja praticar Este princ pio est ligado aos princ pios da dignidade da pessoa humana da sacralidade da vida e da ubiq idade tendo em vista a preserva o da higidez da esp cie Relaciona se outrossim utili za o de organismos geneticamente modificados 255 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN 8 Princ pio da ubiquidade retrata a onipresen a do meio ambiente e da integridade gen tica Tem por valor principal a prote o da esp cie do meio ambiente da biodiversidade do patrim nio gen tico Deve ser levado em considera o cada vez que se intenciona a introdu o de uma pol tica leg
65. atos deliberados que precisam ser materialmente expressos n o s fisicamente caso de rg os institutos minist rios associa es como pela escrita caso de leis c digos e alguns s mbolos ou pela linguagem utilizada FONSECA 2003 p 134 134 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SUL 1 Economia institucional e a inova o tecnol gica Para a compreens o de como as quest es institucionais sul co reanas s o fundamentais na transforma o da capacidade de inovar do pa s faz se necess rio o resgate de alguns pressupostos sobre a economia institucional e suas correntes te ricas Como mencionado anteriormen te o ambiente institucional fundamental no desempenho do Sistema Nacional de Inova o do pa s A economia institucional permaneceu adormecida em boa parte do s culo XX por falta de compreens o da sua verdadeira utilidade para explicar os fen menos econ micos N o obstante apenas a partir da d cada de 1960 as ideias institucionalistas emergiram novamente com o surgimento de duas correntes A primeira delas foi baseada na influ ncia direta das pioneiras contribui es atri bu das a Thorstein Veblen no final do s culo XIX e aprimoradas por Commons e Mitchell no come o do s culo XX Juntos esses autores for maram o trip do antigo institucionalismo norte americano A segunda corrente denominada de a Nova Economia Institu cional NEI que possui
66. autor esclarece que as afirma es fundamentadas estatisticamente s o sempre a express o de um grau de cren a senten as provis rias sujeitas verifica o constante mas isso n o tolhe sua validade nem sua legitimidade como instrumento indicador da realidade at porque as pr prias constata es causais da ci ncia 271 ANNELISE MONTEIRO STEIGLEDER Tamb m defendendo a teoria das probabilidades como uma so lu o para a identifica o do nexo de causalidade na responsabilidade civil ambiental Leite e Carvalho esclarecem que essa teoria n o se con funde com a presun o de causalidade consistindo em um instrumento hermen utico destinado a facilitar a prova do nexo causal v tima Referem os autores que a partir da tens o entre os enfoques cient fico e jur dico a causalidade deve restar comprovada quando os elementos apresentados levam a um grau suficiente de probabilidade o que resta apurado a partir da observa o jur dica do diagn stico cient fico laudos periciais determinando uma decodifica o da an lise cient fica para a probabilidade jur dica atribuindo ou n o a imputa o objetiva a partir de uma causalidade probabil stica entre a conduta e o dano ambiental No direito comparado percebe se ainda a tend ncia de res ponsabilizar os fabricantes de produtos suscet veis de causar danos aos consumidores e ao meio ambiente de acordo com sua participa o no mercad
67. causalidade certa e absoluta a que lhe negado o acesso 2 O reconhecimento de excludentes de causalidade na responsabilidade civil ambiental Neste cen rio retomamos a indaga o original sobre as excluden tes de causalidade para efeito de afastamento da imputa o da respon sabilidade Teriam elas reconhecimento no direito ambiental brasileiro Em primeiro lugar preciso ter presente que a n Lei 6938 81 n o admite excludentes de causalidade o que poderia conduzir conclus o de n o terem sido adotadas pelo direito ambiental Em segundo lugar esta tem tica somente ocorre quando se est diante de danos ambientais produzidos por m ltiplas causas concausas o que acarreta a necessi 38 CRUZ op cit p 265 39 CRUZ Branca Martins da Responsabilidade civil pelo dano ecol gico alguns problemas Revista de Direito Ambiental S o Paulo ano 2 v 5 p 05 41 jan mar 1997 p 33 276 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBIENTAIS dade de avalia o da idoneidade lesiva de cada uma destas causas com amparo na teoria causal eleita Esta avalia o imprescind vel pois as concausas definem se por serem condi es que concorrem para a produ o do dano junto com a conduta inicialmente imputada modificando o curso normal do pro cesso causal iniciado Nesta perspectiva se a avalia o for feita com base na teoria da equival ncia das condi es todas as causas ter o a mesma rele
68. ccivil 03 decreto 1950 1969 D55871 htm Acesso em 03 fev 2015 203 KELLY LISSANDRA BRUCH de monografias dos ingredientes ativos de agrot xicos domissanit rios e preservantes de madeira A Resolu o RDC n 19 de 5 de maio de 2010 que disp e sobre a obrigatoriedade das empresas informarem ANVISA a quantidade de fenilalanina prote na e umidade de alimen tos para elabora o de tabela do conte do de fenilalanina em alimen tos dentre os quais est previsto a erva mate A Resolu o n 22 de 15 de mar o de 2000 da ANVISA disp e sobre os Procedimentos B sicos de Registro e Dispensa da Obrigato riedade de Registro de Produtos Importados Pertinentes rea de Ali mentos A Resolu o n 23 de 15 de mar o de 2000 da ANVISA disp e sobre O Manual de Procedimentos B sicos para Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Pertinentes rea de Alimen tos Ambas s o complementadas pela Resolu o RDC n 278 de 22 de se tembro de 2005 da ANVISA que estabelece as categorias de Alimentos e Embalagens Dispensados e com Obrigatoriedade de Registro No caso da Erva Mate esta se encontra dentro da categoria 4100018 elencada no Anexo I estando portanto dispensada de registro Al m disso ainda no mbito da ANVISA aplica se mesmo que de forma gen rica os seguintes regulamentos erva mate A Resolu o RDC n 12 de 02 de janeiro de 2001 que aprova o Regulamento T cnico sobre pa
69. civil relacionados com o setor p blico Neste cap tulo s o analisadas algumas diretrizes espec ficas do MCI em seu Cap tulo V a partir do art 24 O inc I do art 24 do MCI inicia o cap tulo sobre a atua o do po der p blico indicando que uma das diretrizes de atua o se d pelo es tabelecimento de mecanismos de governan a multiparticipativa trans parente colaborativa e democr tica com a participa o do governo do setor empresarial da sociedade civil e da comunidade acad mica Tra ta se da promo o de parcerias do poder p blico com a academia e com 14 Para uma breve vis o do conceito de fun o social no direito das obriga es ver GOULART 2014 170 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO as empresas PEREIRA 2014 P 868 O arranjo institucional brasilei ro j reconhece essa import ncia Tanto assim que a Lei 10 973 2004 a chamada Lei da Inova o possui cap tulo espec fico sobre o est mulo de inova o nas empresas por meio de recursos financeiros Da mesma forma sabe se que as empresas que possuem melhores resultados no que tange inova o s o justamente aquelas que possuem ambientes institucionais que permitem a estrutura o de seus investimentos em PD amp I em parceira com os Institutos de Pesquisa e Universidades al m de manterem interfaces das reas respons veis pela Inova o com os depar
70. com a finalidade de conservar intensificar ou modificar suas propriedades desde que n o prejudique seu valor nutritivo Lo Art 4 Os aditivos a que se refere o presente Decreto compreendem 1 Corante a subst ncia que confere ou intensifica a c r dos alimentos 2 Flavorizante a subst ncia que confere ou intensifica o sabor e o aroma dos alimentos e aromatizantes a subst ncia que confere e intensifica o aroma dos alimentos 3 Conservador a subst ncia que impede ou retarda a altera o dos alimentos provocada por microorganismos ou enzimas 4 Antioxidante a subst ncia que retarda o aparecimento de altera o oxidativa nos alimentos 5 Estabilizante a subst ncia que favorece e mant m as caracter sticas f sicas das emuls es e suspens es 6 Espum fero e Antiespum fero a subst ncia que modifica a tens o superficial dos alimentos l quidos 7 Espessante a subst ncia capaz de anumentar nos alimentos a viscosidade de solu es emunentes e suspens es 8 Edulcorante a subst ncia org nica artificial n o glicidia capaz de conferir sabor doce aos alimentos 9 Umectante a subst ncia capaz de evitar a perda da umidade dos alimentos 10 Antiumectante a subst ncia capaz de reduzir as caracter sticas higrosc picas dos alimentos 11 Acidulante a subst ncia capaz de comunicar ou intensificar o g sto acidulo dos alimentos Decreto n 55 871 1965 15 Dispon vel em http www planalto gov br
71. de ferramenta de direito material j que esta belece sem necessidade de prova isto sem necessidade de anteparo processual a veracidade do fato alegado Parece nos que esse foi o caminho trilhado pelo Superior Tri bunal de Justi a no ac rd o acima citado pois o recurso ao conceito jur dico de poluidor previsto no art 3 IV da Lei 6938 81 favorece a constru o te rica do risco integral ao abarcar n o apenas as causas diretas mas tamb m as indiretas Nesta perspectiva as causas indiretas s o todas aquelas que man t m conex o com o dano dando lhe sustenta o Exemplos de causas indiretas s o a atividade de financiamento a atividade de venda de pro dutos oriundos de reas desmatadas a atividade industrial em rela o ao transportador de cargas perigosas CONCLUS O As constru es te ricas e jurisprudenciais produzidas a partir do art 14 1 da Lei n 6938 81 colocam o Brasil em uma posi o de van guarda em mat ria de responsabiliza o civil ambiental Nenhum outro sistema jur dico t o avan ado no que se refere aos crit rios de impu ta o da responsabilidade civil objetiva porquanto se trata de responsa bilidade fundada no risco integral e na solidariedade entre aqueles que contribuem direta ou indiretamente para o dano Al m disso observa se um compromisso assumido a partir da constitucionaliza o do direito ao meio ambiente como um direito fun damental com a repar
72. de Ar o Sapiro S o Paulo MAKRON Books 1999 259 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN SCHOLZE Simone H C Pol tica de Patentes em Face da Pesquisa em Sa de Humana Desafios e Perspectivas no Brasil S o Paulo Atlas 2001 ZATZ Mayana Gen tica Escolhas que nossos av s n o faziam S o Paulo Globo 2011 260 TERCEIRA PARTE SUSTENTABILIDADE GEST O AMBIENTAL E O JUDICI RIO 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBIENTAIS Annelise Monteiro Steigleder SUM RIO INTRODU O 1 Pressupostosdaresponsabilidade civil ambiental 1 1 A o ou omiss o lesiva 1 2 Danos e riscos ambientais 1 3 Nexo de causalidade 2 O reconhecimento de excludentes de causalidade na responsabilidade civil ambiental CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS INTRODU O A responsabilidade pelo dano ambiental bem como pelos danos a terceiros afetados pela atividade poluidora objetiva conforme pre visto no art 14 1 da Lei n 6 938 81 recepcionado pelo art 225 2 e 3 da Constitui o Federal de 1988 o que importa em eleger o risco da atividade como o fator de imputa o do dever de repara o dos da nos em substitui o culpa ou ao dolo 1 Promotora de Justi a do Minist rio P blico ga cho Promotoria de Defesa do Meio Ambiente de Porto Alegre Formou se em Direito na Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS em 1995 e Mestre em Direito pela Unive
73. de causalidade na responsabilidade civil Rio de Janeiro Renovar 2005 p 22 13 Uma ampla revis o bibliogr fica sobre as teorias do nexo de causalidade pode ser encontrada na obra de Gisela Sampaio da Cruz acima citada bem como em MULHOLLAND Caitlin Sampaio A responsabilidade civil por presun o de causalidade Rio de Janeiro GZ Editora 2009 14 Idem p 64 15 Dentre os autores brasileiros favor veis teoria do risco criado na responsabilidade civil ambiental destacam se MUKAI Toshio Direito ambiental sistematizado 3 ed Rio de Janeiro Forense Universit ria 1998 p 61 e SALOMON Fernando Baum Nexo de causalidade no direito privado e ambiental Porto Alegre Livraria do Advogado Editora 2009 267 ANNELISE MONTEIRO STEIGLEDER Diretiva expressamente exclui a responsabilidade do operador nestes casos mesmo que possa ter contribu do de alguma forma para o dano O mesmo ocorre no direito norte americano com a Comprehensive Envi ronmental Response Compensation and Liability Act a qual prev como defesa o Act of God o ato de guerra e a interven o dolosa de terceiros sendo que o agente somente se eximir do dever de reparar os danos se estes tiverem sido diretamente produzidos pelo conflito armado ou pelos fatos da natureza qualificados como excepcionais inevit veis e irresist veis J para a teoria da equival ncia das condi es o liame causal aferido sempre que a condi o tiver concorrido pa
74. de eventual pesquisa tecnol gica encampada pelo Estado brasileiro e que estaria sujeita a um controle de constitucionalidade por parte do Judici rio seria o caso de pesquisa tecnol gica que buscasse desenvolver motor automotivo espec fico para o inverno t pico de pa ses n rdicos Uma pesquisa deste porte salvo pelo interesse de exporta o guarda pouca rela o com os problemas brasileiros e portanto n o poderia ser considerada constitucional em face tanto do art 218 2 da CB como da voca o social do Estado e da escassez de recursos p blicos 39 DENIS BORGES BARBOSA mentos fossem apropri veis no sentido de se cumprir o requisito da efi ci ncia previsto no artigo 37 da Carta Constitucional Sem apropria o n o haveria efici ncia do investimento econsequentemente n o haveria destina o constitucional adequada luz da reda o de 1988 deveria haver um instrumento de Di reito que evitasse que o efeito maior do disp ndio de recursos ao contri buinte se fizesse sentir preponderantemente a favor do setor produtivo internacional ou estrangeiro Assim a atua o estatal nos termos do artigo 218 2 no que diz respeito economia competitiva que s o mandados pela Constitui o o pr prio artigo 1 diz que a economia de mercado presumia um padr o dominante de apropria o N o havia na reda o de 1988 no caso da tecnologia um com promisso com o dom nio p blico global Pelo contr
75. de pesquisa cient fica n o necessariamente restrita a tais interesses Os pr prios criadores da ovelha Dolly visavam muito mais a abertura de um caminho que possibilitasse a continuidade das pesqui sas na rea que viesse a resultar na produ o de medicamentos do que a obten o de um animal clonado Ali s na poca a clonagem de embri es j existia e embora ti vesse resultado na obten o exitosa de v rios animais clonados n o obteve sucesso comercial tendo em vista que o custo para clonar os animais era muito maior do que aquele dispendido para obter animais pela via de reprodu o natural ou mediante insemina o artificial No decorrer deste ano ali s foi julgada improcedente a preten s o do Roslin Institute onde foi desenvolvida a t cnica de clonagem da ovelha Dolly no sentido de conceder a prote o que confere direito propriedade intelectual dos animais clonados sob o fundamento de que n o poss vel patentear algo que j exista no meio natural man tendo se entretanto a prote o aos direitos relativos ao processo de clonagem H assim a preocupa o de ao mesmo tempo em que neces s rio preservar os direitos de forma a estimular a pesquisa cient fica tamb m indispens vel prever limites adequados de modo que tal pro cedimento realmente consiga gerar benef cios efetivos para a sociedade preciso tamb m sem descuidar dos cuidados devidos em qual quer atividade cient f
76. de uma pesquisa b sica para depois serem traspor tadas para uma pesquisa aplicada porque seriam ent o transferidas ao setor produtivo Por m como inovar efetivamente sem antes conhecer quais as necessidades do setor produtivo H no modelo linear apenas uma possibilidade muitas vezes remota de que o conhecimento gerado acabe realmente em uma aplica o por empresas produtivas Segundo Roberto Nicolskky 2010 p 35 o modelo linear de ino va o fracassa na cria o de inova es para competitividade devido ao reducionismo entre os processos de pesquisa o cient fico e o tecnol gi co agregado ao car ter insaci vel da ci ncia na busca de conhecimen tos acarretando total esgotamento do fomento repassado universidade qualquer que seja seu montante A integra o entre universidade em presa segundo o autor al m disso n o ocorre porque universidade e empresa t m objetivos dijuntos atores diferentes falam l nguas distin tas e usam m todos diversos Ou seja sendo da natureza da pesquisa perguntar infinitamente necess rio direcionar e objetivar melhor a pergunta vincul la s necessidades da vida real Do contr rio os pes quisadores gerar o apenas centenas de papers que ser o gratuitamente aproveitados por pa ses aptos a utiliz los na aplica o pr tica J o modelo din mico de inova o procura justamente prestar aten o demanda do mercado que deve ent o s
77. decis es sobre os tratamentos m di cos e experimenta o cient fica aos quais ser submetido Assim as decis es cl nicas dever o ser tomadas em conjunto na rela o m dico paciente Princ pio da benefic ncia ligado ao bem estar do paciente em face ao atendimento m dico ou experimenta o cient fica sendo v lido ressaltar que o cientista dirigir sempre seu trabalho em prol da moral na pesquisa cient fica Princ pio da sacralidade da vida refere se import ncia fulcral da prote o da vida quando das atividades m dico cient ficas Vem elencado no art 5 da Constitui o Federal Princ pio da dignidade humana o referido princ pio deve ser sem pre observado nas pr ticas m dicas e biotecnol gicas visando a prote o da vida humana em sua magnitude Liga se este princ pio ao da sacralidade da vida humana Princ pio da justi a refere se imparcialidade da distribui o dos riscos e benef cios de todos os envolvidos na pesquisa cient fica e nas pr ticas m dicas seja no mbito nacional quanto no interna cional Princ pio da coopera o entre os povos refere se ao livre inter c mbio de experi ncias cient ficas e de m tuo aux lio tecnol gico e financeiro entre os pa ses tendo em vista a preserva o ambien tal e das esp cies viventes Sendo v lido ressaltar que essa pr tica em nada alteraria a soberania do Estado ou abalaria o princ pio da 41 DINIZ o
78. dever jur dico de evitar sob o prisma natural stico jamais equivaleria a produzi lo ibidem p 49 BENJAMIN op cit p 41 ATHIAS Jorge Alex Nunes Responsabilidade civil e meio ambiente breve panorama do direito brasileiro In BENJAMIN Ant nio Herman Dano ambiental preven o repara o e repress o S o Paulo RT 1993 p 245 CAVALIERI FILHO S rgio Programa de responsabilidade civil S o Paulo Malheiros 1997 p 142 FERRAZ S rgio Responsabilidade civil por dano ecol gico Revista de Direito P blico S o Paulo v 49 50 p 39 40 jun 1979 Nelson NERY JR assinala que em se tratando de responsabilidade objetiva como a da recomposi o do dano ambiental a prova do nexo causal bem menos onerosa ao autor da a o de indeniza o Basta que se demonstre a exist ncia do dano para o qual o risco da atividade exerceu uma influ ncia causal decisiva NERY JR Nelson Responsabilidade civil por dano ecol gico e a a o civil p blica Justitia S o Paulo n 126 jul set 1994 p 38 e S rgio FERRAZ aponta que n o deve haver uma grande preocupa o em relacionar a atividade do agente com o preju zo Basta que potencialmente a atividade do agente possa acarretar preju zo ecol gico para que se inverta imediatamente o nus da prova para que imediatamente se produza a presun o da responsabilidade reservando portanto para o eventual acionado o nus de procurar excluir sua imputa o
79. e inova o WARSCHAUER 2003 p 109 110 caso as pessoas n o sejam adequadamente educadas para tanto Por sua vez as pol ticas p blicas de inclus o digital devem levar em conta tamb m a promo o do acesso facilitado Internet O acesso internet visto como direito fundamental n o implica evidentemen te no fornecimento de acesso gratuito internet Deste modo o ponto central da inclus o deve estar relacionado facilita o do acesso a par celas exclu das da popula o HARTMANN 2010 p 175 No mesmo sentido o consumo de outras m dias n o exige nada al m do que uma educa o b sica Ler um jornal ou assistir televis o s o tarefas acess veis a qualquer pessoa alfabetizada Todavia o mesmo n o se pode dizer do uso das novas tecnologias HARTMANN 2010 p 167 O Estado por meio de suas pol ticas p blicas pode concreti zar esse ensino especializado por meio da educa o e da capacita o 38 As t cnicas de inclus o devem levar em conta o uso pr tico do indiv duo HARTMANN 2010 p 177 39 Por se tratar de um direito social de baixa concretude normativa Ivar Hartmann indica que n o f cil a concretiza o de tal direito pela via do judici rio Por m invocando a teoria do m nimo existencial o autor aponta que h essa possibilidade em situa es especiais O autor d o exemplo do Estado tributando da mesma forma a Internet e a televis o e que isso poderia ser em tese objeto
80. em 03 fev 2015 212 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA o florestal como performance financeira e qualidade de produtos O Smartwoods credenciado pelo Forest Stewardship Council FSC para a certifica o de opera es de manejo de florestas naturais plantadas e de cadeias de cust dia SMART WOODS 2004 O processo para a concess o de certifica o para a erva mate come a com uma analise preliminar sobre as informa es acerca do hist rico da empresa pretendente das atividades realizadas do organo grama da localiza o e do processo produtivo da opera o florestal da mesma O pr ximo passo a visita in loco realizada por especialistas na qual s o verificadas as seguintes vari veis obedi ncia s leis e princ pios do FSC direitos e responsabilidades de posse e de uso direito dos povos ind genas rela es comunit rias e direito dos trabalhadores benef cios da floresta impacto ambiental plano de manejo monitoramento e ava lia o manuten o de florestas de alto valor para conserva o planta es MARTWOODS 2004 Ap s uma revis o detalhada de campo analises e compila es de evidencias realizadas pelos especialistas do programa Smartwoods a empresa habilitada a receber a certifica o conjunta FSC Smartwoods para manejo florestal e cadeia de custodia Para manter uma certifica o a empresa passa po
81. em selos de qualidade ou certifica es ambientais tais como ISO 14 000 ou assemelhados n o v m sendo aceitas sob o fundamento de que extrapolam o disposto na lei de licita es 9 ADMINISTRATIVO LICITA O PAVIMENTA O ASF LTICA EDITAL E AUS NCIA DE PREVIS O QUANTO APRESENTA O DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL OFENSA AO ARTIGO 3 CAPUT LEI N 8 666 93 ARTIGO 7 HI LEI N 12 016 09 MANUTEN O DA LIMINAR Ausente previs o edital cia quanto exig ncia de apresenta o de licenciamento ambiental com vistas execu o dos servi os de pavimenta o asf ltica o que ao fim e ao cabo termina por infringir o artigo 3 caput Lei n 8 666 93 naquilo em que interfere com o princ pio da isonomia imp e se a manuten o da liminar concedida forte no artigo 7 III Lein 12 016 09 Agravo de Instrumento N 70046239760 Vig sima Primeira C mara C vel Tribunal de Justi a do RS Relator Arm nio Jos Abreu Lima da Rosa Julgado em 18 11 2011 291 PATRICIA ANTUNES LAYDNER Por fim sempre de forma proporcional objetiva e n o discrimi nat ria poss vel utilizar se o processo licitat rio como fomento a uma gest o adequada dos res duos s lidos 3 O processo licitat rio como ferramenta de gest o de res duos Al m de promover o desenvolvimento sustent vel de forma geral o processo licitat rio pode em determinadas hip teses representar um mecanismo de implementa o da PN
82. fins espec ficos que n o se confundem com os prop sitos gen ricos rec m mencionados nem com outros prop sitos que embora elevados n o obedecem ao elenco restrito do inciso XXIX A Constitui o n o pretende estimular o desenvolvimento tec nol gico em si ou o dos outros povos mais favorecidos ela procura ao contr rio ressalvar as necessidades e prop sitos nacionais num campo considerado crucial para a sobreviv ncia de seu povo N o menos essencial perceber que o Art XXIX da Carta es tabelece seus objetivos como um tr gono necess rio e equilibrado o interesse social o desenvolvimento tecnol gico e o econ mico t m de ser igualmente satisfeitos Foge ao par metro constitucional a norma ordin ria ou regulamentar que tentando voltar se ao desenvolvimento econ mico captando investimentos externos ignore o desenvolvimento tecnol gico do Pa s ou o n vel de vida de seu povo inconstitucional por exemplo a lei ou norma regulamentar que optando por um modelo francamente exportador renuncie ao de senvolvimento tecnol gico em favor da aquisi o completa das t cnicas necess rias no exterior ou a lei que a pretexto de dar acesso irrestrito das tecnologias ao povo eliminasse qualquer forma de prote o ao de senvolvimento tecnol gico nacional 25 Cf SILVA Jos Afonso da Curso de Direito Constitucional Positivo RT 1989 p 241 a propriedade sob a nova Constitui o n o se concebe sen o
83. for the growth of practical knowledge in relation to economic and social organisation As such it is bound to have a close affinity with the conditions for the growth of knowledge more generally and the essentially open ended idiosyncratic way in which all knowledge is developed METCALFE 2001 p 9 138 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SUL tecnol gica promovido pela Coreia do Sul torna se fundamental com preender suas estruturas sociais os h bitos os costumes as cren as as leis os valores e como se deu sua evolu o na trajet ria hist rica Neste contexto importante recuperar algumas quest es sobre a organiza o industrial sul coreana 2 A coordena o do estado no processo de transforma o tecnol gica No per odo contempor neo a Coreia do Sul se destaca como o grande l der tecnol gico em quase todos os indicadores de inova o O progresso t cnico sul coreano parece ter sido fundamental para o processo de desenvolvimento do pa s Em apenas algumas d cadas o pa s de economia majoritariamente agr ria passou a ser dotado de alto padr o tecnol gico Um dos fatores importantes para expans o da base tecnol gica do pa s foi o maci o investimento em educa o Todavia as a es do Estado foram al m do investimento em educa o As pol ticas governamentais de prote o de est mulo de investimento em P amp D e de orienta o da ind stria foram provavelm
84. implementa o de a es e medidas de ordem pol tica jur dica ou irradiadora que almejem a consecu o daquele objetivo fundamental Seria tal direito um daqueles fundamentais de terceira gera o consagrado inclusive em esfera internacional como um dos direitos humanos 17 Cf SILVA Guilherme Amorim Campos da Direito Fundamental ao Desenvolvimento Econ mico Nacional S o Paulo M todo 2004 p 67 O Direito ao desenvolvimento em sua face internacional sujeito a s rios questionamentos 18 Cf MAZZUOLI Val rio de Oliveira Os Tratados Internacionais de Prote o dos Direitos Humanos e Sua Incorpora o No Ordenamento Brasileiro Revista Forense v 357 p 603 Um dos que propuseram esta f rmula geracional foi T H MARSHALL Nos termos de sua cl ssica an lise sobre a afirma o hist rica da cidadania primeiro foram definidos os direitos civis no s culo XVIII depois os direitos pol ticos no s culo XIX e por ltimo os direitos sociais no s culo XX E o roteiro feito por MARSHALL mostrou que em pa ses capitalistas avan ados a soma do Estado com as lutas sociais que resulta na chamada cidadania Cf Cidadania Classe Social e Status Rio de Janeiro Zahar 1967 p 63 64 PAULO BONAVIDES tamb m comunga desta ideia geracional de direitos mas com alguma varia o Para ele primeiro surgiram os direitos civis e pol ticos primeira gera o depois os direitos sociais econ micos e cultura
85. ind strias n o poderiam ser desenvolvidos sem que houvesse a parceria com a acade mia E este acesso se d atrav s de acesso aos professores e alunos aces so tecnologia para resolu o de problemas obter informa es sobre o estado da arte de determinadas tecnologias prest gio uso econ mico dos recursos suporte t cnico acesso s instala es da ICT Por outro lado tamb m h algumas barreiras que pode ser um empecilho para a realiza o da transfer ncia do conhecimento tais como a diferen a cultural entre o mundo acad mico e o empresarial dificuldades em chegar a um acordo ideal velocidade da negocia o da transfer ncia de tecnologia problemas t cnicos na aplicabilidade indus trial de uma pesquisa e poss veis problemas de comunica o e diferen tes expectativas financeiras Segunda a autora ter conhecimento destes fatores possibilita ao NIT um maior entendimento sobre o comporta mento das empresas VAILATI 2012 Entretanto para realizar a transfer ncia do que produzido na universidade para a sociedade outro agente precisa participar ativa mente deste contexto as empresas Segundo Pimentel 2010 p 21 os acordos de parceria de transfer ncia de tecnologia t m o objetivo de alcan ar resultados voltados para a inova o tecnol gica o que implica 97 SU LEN ROSA BIS FERNANDES ADRIANA CARVALHO PINTO VIEIRA J LIO C SAR FARIA ZILLI a utiliza o na empresa que o ambiente produ
86. ineficientes por outro favorecia os grupos que seguiam o planejamento do Estado Desse modo a Coreia do Sul criava um am biente favor vel para consolida o dos Chaebols como competidores internacionais atrav s das pol ticas industriais das pol ticas econ micas e das de Ci ncia e Tecnologia O objetivo era gerar ganhos de escala ine rentes das oportunidades tecnol gicas do per odo aproximandoo pa s da fronteira tecnol gica A estrat gia era inventar um mecanismo de apropria o de difus o e de transfer ncia de tecnologia utilizada nos pa ses desenvolvidos Na Coreia do Sul havia o desejo de ter uma base local apta a absorver a acumular e depois criar novas tecnologias Al m da infraestrutura fornecida pelo Estado os grandes conglomerados eram for ados pelo governo a investirem em P amp D e a importar tecno 14 AMSDEN Alice 1989 Grupo dos dez maiores chaebols Sansung Hyundai LG SK Hanjin Hyunday Heavy Industries Lotte Doosan Hanhwa e Kunko Asiana 140 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SUL logia para depois codific las e criar novos produtos Desse modo era comum o investimento governamental em projetos de fundo perdido em parceria com as grandes empresas nacionais Para viabilizar o desenvolvimento das aptid es tecnol gicas das empresas sul coreanas e dar din mica ao processo de inova o foram criados v rios institutos especializados em P amp D munidos de funci
87. institucional permanen te e sem tima trajet ria indeterminado sofrendo a a o constante da intera o dos indiv duos e de novos arranjos que s o criados no decor rer do tempo Evolu o das institui es v Sociedade mais justa Causa Efeito Z Democracia participativa Guerra v Nazismo e fascismo v Ditadura Conflitos escassez efici ncia y Comunismo expectativa poder aprendizageme VY Capitalismo reprodu o E El ESTO Tempo Fonte adapta o de Veblen de Commons e de Mitchell 137 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA Embora as defini es entre as vertentes sejam diferentes existem diversos pontos de converg ncia entre elas Os ltimos trabalhos de North e do autor Hodgson parecem apontar para um horizonte de con verg ncia e de uma aproxima o entre as correntes te ricas Todavia importante salientar que independente da corrente ideol gica parece cada vez mais clara a ideia de que o estudo e a compreens o das insti tui es s o de extrema relev ncia para o entendimento dos fen menos econ micos Ademais quando abordamos a inova o tecnol gica o estudo do papel das institui es determinante Para que a inova o tecnol gica se concretize s o necess rios diversos arranjos institucionais formais e informais que permitem a apropria o e a difus o do conhecimento Hodgson 1998 salienta a import ncia das institui es para prover uma estrutura cognitiva por meio da q
88. it is designed to strike a balance among desirable objectives It provides support for efforts to encourage technology transfer with reference also to Articles 66 and 67 In litigation concerning intellectual property rights courts commonly seek the underlying objectives of the national legislator asking the purpose behind establishing a particular right Article 7 makes clear that TRIPS negotiators did not mean to abandon a balanced perspective on the role of intellectual property in society TRIPS is not intended only to protect the interests of right holders It is intended to strike a balance that more widely promotes social and economic welfare 37 DENIS BORGES BARBOSA l gico desde que estas medidas sejam compat veis com o disposto neste Acordo 8 A ci ncia e o dom nio p blico a reda o original A primeira quest o que o artigo 218 apontava na sua reda o original era a voca o da ci ncia ao dom nio p blico A pesquisa cient fica caracterizada como b sica ou seja n o apli cada a solu es de problemas t cnicos espec ficos voltada atividade econ mica receberia tratamento priorit rio do Estado Essa prioridade era relativa em face pesquisa de capacita o tecnol gica j que no caso da ci ncia o Estado seria presumivelmente a principal fonte de incentivo e de promo o Sempre segundo a reda o original a atividade estatal teria como proposta o bem p blico e o progresso da ci nc
89. jurisdiconal em discursos de poder ligados a conveni ncia pol tica e aos interesses econ micos de uma minoria Assim sendo fundamental n o s defender o controle jurisdi cional das pol ticas p blicas nas fases de formula o e implementa o como definir crit rios democr ticos para a realiza o de tal controle Deve se evitar a cria o de objetivos estatais que contrariem os princi como valores morais componentes de sua doutrina tica particular no que Habermas denominou Penna gos SRS Eaa de patriotismo constitucional e Rawls de consenso sobreposto 20 Segundo Rawls 1999c p 577 a ideia de raz o p blica origina se de uma concep o de cidadania democr tica numa democracia constitucional Essa rela o pol tica fundamental da cidadania tem duas caracter sticas especiais primeiro uma rela o de cidad os com a estrutura b sica da sociedade uma estrutura em que entramos apenas pelo nascimento e da qual sa mos apenas pela morte segundo uma rela o de cidad os livres e iguais que exercem o poder pol tico ltimo como corpo coletivo Quando numa quest o constitucional essencial ou numa quest o de justi a b sica todos os funcion rios governamentais adequados atuam a partir da raz o p blica e a seguem e quando todos os cidad os razo veis pensam em si mesmos idealmente como se fossem legisladores seguindo a raz o p blica a disposi o jur dica que expressa a
90. mate sem grifos no original No mbito do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur sos Naturais Renov veis IBAMA encontra se a Portaria Normativa n 118 N 92 que regula no mbito ambiental a explora o beneficia mento e ou comercializa o da erva mate Ilex paraguariensis Por fim ainda em mbito federal vige embora n o diretamente internalizada a Resolu o GMC Grupo Mercado Comum n 118 de 15 de dezembro de 1994 que permite aos viajantes que ingressem ou deixem o territ rio de um Estado Parte do Mercosul poder o transpor tar em sua bagagem os produtos de origem vegetal descritos na seguin te lista positiva Erva mate elaborada e embalada No mbito espec fico do Estado do Rio Grande do Sul tr s nor mas devem ser citadas a Lei Estadual n 7 439 de 08 de dezembro de 1980 que Institui a Erva Mate Ilex Paraguaiensis como a rvore S mbolo do Rio Grande do Sul A Lei n 14 185 de 28 de dezembro de 2012 que disp e sobre a produ o industrializa o circula o e co mercializa o da erva mate e cria o Fundo de Desenvolvimento e Ino va o da Cadeia Produtiva da Erva Mate do Estado FUNDOMATE E o Decreto n 51 039 de 17 de dezembro de 20132 que regulamenta a Lei n 14 185 de 28 de dezembro de 2012 Contudo estes requisitos obrigat rios determinam o m nimo ne cess rio para que o produto venha a ser pass vel de comercializa o A certifica o vai al m ela b
91. mica e que resultou em xito econ mico O estudo apresenta a rela o entre o desenvolvimento e o crescimento econ mico da Coreia do Sul e sua capacidade de gerar inova es tecnol gicas O autor ressalta a im port ncia de identificar tamb m o modo como as institui es influen ciam na efetividade das a es do Estado pela busca de transforma o tecnol gica SEGUNDA PARTE PROPRIEDADE INTELECTUAL E INOVA O CASOS ESPEC FICOS 7 Na sequ ncia com a abordagem sobre a import ncia da in terven o p blica na inova o trazemos o texto do Prof Guilherme Damasio Goulart Nele o autor apresenta as pol ticas p blicas vincula das ao desenvolvimento da internet e do Marco Civil da Internet Des taca a import ncia fundamental da internet para a transpar ncia para o acesso informa o e para as mais variadas atividades de governo eletr nico Nessa linha constata a import ncia do pr prio acesso para uma ciberdemocracia e o papel crucial que este assume no fomento inova o na difus o de novas tecnologias e no uso de formatos abertos e livres O autor tamb m destaca o importante papel da academia para contribuir para uma cultura da inova o a partir da forma o e pesqui sa contribuindo inclusive para a formata o de pol ticas p blicas que envolvem a internet e que promovem a inova o 8 A Professora Kelly Lissandra Bruch apresentao estudo sobre os contributos para sustentabilidade da cadeia p
92. na sociedade do conhecimento Partimos da passagem da sociedade fordista para a uma sociedade p s industriaP BELL 1976 isto da mudan a social de reprodu o da vida material que se baseava na produ o de bens e consumo de massa nos tempos de Henry Ford denominado por alguns autores como for dismo ou sociedade fordista para a produ o de bens imateriais como servi os informa es e s mbolos nos dias de hoje Esta transforma o foi notada por v rios autores dentre eles Daniel Bell em seu Advento da sociedade p s industrial uma tentativa de previs o social 1976 Alguns estudiosos interpretam a teoria de Bell como aquela que aponta o nascimento da economia da presta o servi os Entretanto entendemos que a capacidade de Bell foi de perceber em 1956 n o so 2 A sociedade do conhecimento caracterizada pela desmaterializa o ou seja pela redu o e pela relativa import ncia da parte material para o desenvolvimento de bens e servi os LASTRES Helena ALBAGLI Sarita LEMOS Cristina LEGEY Liz Rejane Desafio e oportunidades da era do conhecimento S o Paulo em perspectiva S o Paulo v 16 n 3 jul set 2002 3 O conceito de sociedade p s industrial assenta na constata o de quase tudo tornou predominante uma economia de servi os de que adquiriram preponder ncia as classes profissionais e t cnicas de que o crescimento se tornou a refer ncia quase exclusiva das pol ticas da sociedad
93. nacio nal se inclui o acesso ao mercado interno N o patrim nio da Uni o mas sim o conjunto de ativos destinados ao exerc cio da nacionalidade 38 TAVARES Andr Ramos Estatuto Constitucional op cit 45 DENIS BORGES BARBOSA O direito ao acesso ao mercado brasileiro tem natureza patrimonial e n o exclusivamente pol tica Este o mercado que vem a ser o destino do incentivo previsto no artigo 219 na cl usula que precisa de lei ordi n ria para se implementar A Lei da Inova o se prop e a ser claramente essa lei no tocante autonomia tecnol gica do pa s para isso que serve a Lei da Inova o 13 A norma geral de apropria o O segundo dispositivo a se estudar a mais clara norma da Lei da Inova o quanto implementa o da escolha constitucional na qual as tecnologias s o apropri veis e devem ser apropri veis o dispositivo do artigo 12 que diz que vedado a dirigente ao criador a qualquer servidor ou prestador de servi os de ICT divulgar noticiar ou publicar qualquer aspecto de cria es cujo desenvolvimento tenha participado diretamente ou tomado conhecimento de suas ativi dades sem antes ter obtido expressa autoriza o da ICT Essa norma n o simplesmente operacional ao contr rio ela uma norma de princ pio que ilumina o sentido da produ o tecnol gi ca nas ICTs Ela se aplica ao contr rio da maior parte dos dispositivos da Lei de Inova o em t
94. ncia de tecnologia para o mercado a fim de realizar o desenvolvimento socioecon mico Como estabelece a Lei de Inova o os NITs devem estar presen tes em todas as ICTs mas em muitas delas ainda n o est o implemen tados ou necessitam de melhorias estruturais e reconhecimento interno para a execu o de suas atividades incluindo a amplia o de recursos humanos para operacionalizar as suas compet ncias tamb m aponta do pelo Relatorio Formict MCTI 2014 Outra atribui o importante dos NTTSs viabilizar as intera es universidades empresa por meio de projetos cooperativos para desenvolver ou aperfei oar produtos e pro cessos que v o desde simples contratos de presta o de servi o at pro jetos de alto risco e elevado valor monet rio As principais intera es entre as ICTs e as empresas ocorrem principalmente da seguinte forma i as empresas buscam as ICTs para resolverem problemas tecnol gicos de processos industriais produtos ou servi os ii as empresas buscam nas ICTs alternativas para melhorarem sua inser o e competitividade no mercado iii as ICTs procuram as empresas para oferecer servi os e desenvolvimento de propostas cient ficas e tecnol gicas Outro papel dos NITs mapear pesquisadores na ICT de acordo com a compet ncia necess ria para desenvolver a pesquisa Por meio dos ajustes entre as parcerias e os projetos cooperativos a tecnologia desenvolvida e pro tegida bem como o acordo de prop
95. o Para um pa s tradicionalmente dependente de tecnologias pro tegidas acostumado a pagar royalties ou simplesmente a n o investir em inova o passar para a condi o de fornecedor de tecnologia n o nada f cil Um estudo de caso analisado pelos professores Barbieri e lva res demonstra a situa o de amadurecimento necess rio para alcan ar esta posi o a partir da empresa Brasilata produtora inicialmente de tampas para embalagens de cosm ticos em 1955 para produtora e posteriormente para fornecedora de tecnologia sobre embalagens para tintas com v rias patentes registradas no mundo todo Na d cada de 70 adquiriu a Killing produtora de tintas da cidade de Estrela RS em 1992 implantou uma unidade em Rio Verde MG e em 1999 adquiriu ativos da Crouwn Cook passando a produzir aeross is Expande seus neg cios no Mercosul em 2000 e em 2004 associa se a uma empresa americana estabelecendo uma unidade nos Estados Unidos a Bra silata empresa de latas que sai do Brasil e vai para o mundo um exce lente exemplo dos percal os dificuldades e aprendizagens que qualquer empreendedor em inova o precisa conhecer e aprender para enfrentar os desafios Para inovar e gerar riqueza com a pr pria inova o o que en volve a extens o das opera es em outros mercados sem muitas vezes investir em novas instala es os desafios entretanto podem ser ainda maiores para determinadas empresas sendo este o cas
96. o do governo de ampliar certas iniciativas que 11 Cf seu art 1 168 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO j existiam em normas hierarquicamente inferiores Assim a referida lei permite que mesmo diante de uma altera o pol tico partid ria na organiza o administrativa as diretrizes p blicas estampadas no texto legal sejam ao menos em tese garantidas para o futuro De qualquer forma entende se que o MCI veio aprimorar os pro cessos de inova o A pr pria regula o de uma atividade colabora no sentido de se afastar uma eventual inseguran a jur dica proveniente da anomia Desta forma inova o e tecnologias da informa o e comuni ca o est o intimamente ligadas na atualidade N o se trata apenas do bvio ou seja a Internet sendo usada apenas para pesquisa mas sim da pr pria inova o em tecnologia Tanto assim que a Lei 10 973 04 traz o conceito de inova o que envolve entre outras coisas o programa de computador A mesma lei traz ainda o conceito de inova o em seu art 2 inc IV como sendo a introdu o de novidade ou aperfei oa mento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos processos ou servi os Retomando o que j foi dito sobre a inova o nos cap tulos ante riores evidente que as pol ticas p blicas devem estar alinhadas com a amplia o da inova o Nota se assim que o
97. o se pode falar em inova o Com isso a inclus o digital deve ocorrer em todos os n veis um dos caminhos para garantir uma democracia mais participativa o que nas palavras de AntonioHenrique Perez Lu o chamada de Cibercida dania 2003 A ideia de uma Ciberdemocracia n o implica na elimi na o da democracia representativa mas sim no seu refor o e comple mentariedade PEREZ LUNO 2003 p 72 As regras estabelecidas pelo MCI teriam o cond o de trazer maior densidade democracia PEREI RA 2014 p 867 Reconhece se tamb m que certas pol ticas p blicas em sua dimens o pol tico institucional t m justamente o cond o de promover o fortalecimento do Estado e das institui es em um regime democr tico que estimule a participa o e a inclus o social CASTRO OLIVEIRA 2014 p 26 Destaca se tamb m a quest o da produ o de conte do nacio nal digital Este aspecto relevante pois para uma economia digital em que a inova o passa a cada vez mais a contar com a Internet crucial que as pessoas sejam formadas nesta din mica Ali s funda mental para a inova o que os trabalhadores sejam bem educados e que busquem novidades incessantemente COOTER SCHAFER 2006a p 7 N o se trata apenas de preparar o jovem para transitar no 36 Um dos exemplos citados por PEREZ LUNO a vota o eletr nica 2003 p 68 O autor aponta ainda que este modelo de democracia pode ser
98. obriga es S o Paulo Saraiva 2003 p 619 46 MULHOLLAND op cit p 132 278 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBIENTAIS Tratando especificamente de responsabilidade objetiva a autora sustenta que somente haver a isen o de responsabilidade daquele que desenvolve a atividade se o caso fortuito for externo a essa atividade isto se ele n o fizer parte dos riscos inerentes a esta atividade Se n o haver a responsabilidade civil do gerador do risco pelo caso fortuito interno ou seja pelo risco comum e previs vel atividade desenvolvida Ocorre que falar em inevitabilidade e imprevisibilidade em uma sociedade marcada pelos riscos ambientais difusos conduz a uma situa o em que se acaba por investigar a culpa do agente analisando se quais as condutas esperadas e desej veis que lhe eram exig veis para evitar o dano Por este motivo que autores como Nelson Nery Jr e Scavone sustentam que as excludentes do caso fortuito e da for a maior afastam a culpa o que seria irrelevante na responsabilidade civil objetiva J o fato de terceiro ou do pr prio lesado desde que completa mente estranho ao empreendimento do pretenso poluidor implica ne gativa de autoria deste pois a degrada o foi causada exclusivamente por terceira pessoa nada tendo a ver com o empreendedor da atividade Trata se de excludente tamb m admitida para fins de afastar a respon sabilidade objetiva do C d
99. op cit p 274 83 NGELA KRETSCHMANN De todo modo o processo de inova o como destacou h tanto tempo Schumpeter envolve um desenvolvimento que novo e que n o representa simplesmente a configura o de um antigo ele at pode se mover numa dire o similar mas num determinado momento a con tinuidade interrompida e o novo prov m de condi es diferentes e em parte da a o de pessoas diferentes muitas esperan as e valores anti gos s o enterrados para sempre e surgem outros completamente novos 5 Inova o e expans o conjugada com o ensino e pesquisa O crescimento econ mico tem sido dirigido em grande parte pela emerg ncia de novos produtos estes contendo cada vez mais uma tecnologia especializada o que imp e grande depend ncia das ind s trias aos desenvolvimentos cient ficos mais avan ados e de alta tecno logia Essa tend ncia est relacionada como j foi visto ao novo modelo de inova o aberta em que as empresas estabelecem um trabalho cola borativo com institutos universidades e muitas vezes governos Trata se portanto de uma alian a estrat gica na qual a empresa cria um ou v rios bra os articuladores em prol de um desenvolvimento e uma oferta cont nua de inova o para o mercado Inova o em geral necess ria e adotada por diferentes perfis de empresas A estrat gia en volve parcerias que podem auxiliar a empresa a antecipar se s necessi dades do merca
100. opini o da maioria legitima 126 5 e EQUIDADE E JUSTI A NA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 CRIT RIOS PARA O CONTROLE JUDICIAL DE POL TICAS P BLICAS pios pol ticos de uma comunidade materializados em sua carta consti tucional bem como deixar subjetividade dos julgadores todas as for mas de decidir sobre os destinos da sociedade CONCLUS O O presente texto de forma sint tica objetivou em primeiro mo mento diferenciar de forma clara a diferen a fundamental entre princ pio e objetivos pol ticos Essa quest o trabalhada por Ronal Dworkin fundamental para a defesa do Estado Democr tico de Direito ao evi denciar que as pol ticas p blicas materializando os objetivos pol ticos do Estado s o prefer ncias embasadas em argumentos de justifica o De forma contr ria os princ pios representam par metros profundos e referenciais de coer ncia e integridade de todo o ordenamento jur dico podendo inclusive se chocar frontalmente com determinado objetivo pol tico definido pelo Estado nesse contexto portanto que se deve analisar a fun o do Po der Judici rio perante as pol ticas p blicas impostas pelo Estado O con trole judicial fica fundamentado teoricamente no sentido de verificar se as escolhas pol ticas afrontam ou n o os princ pios da comunidade pol tica Isso n o significa em hip tese alguma a permiss o para os ju zes avaliarem as condutas dos outros poderes de forma di
101. outros casos s o casos que v o entrar nas tecnologias n o apropri veis como por exemplo outros elementos da biotecnologia que s o rejeitados pela Lei da Propriedade Industrial mas seguramente tem valor econ mico Neste caso a pr pria economia e o mercado v o determinar como tendo valor Tendo valor para o mercado deve ser apropri vel A regra essa A pr pria cita o do artigo 19 quando fala de mercado e mercado nacional como elemento diferenciado mostra que se tem mercado No sentido de valor estrat gico para mercado ele deve ser apropriado na forma do 2 do artigo 218 e n o na forma de livre dom nio publico do 1 38 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS A tecnologia como objeto de apropria o De outro lado esse o ponto crucial o 2 artigo 218 da Consti tui o em sua reda o de 1988 constru a a no o de apropriabilidade da tecnologia A natureza do dever estatal no caso de solu o de proble mas t cnicos voltados ao setor produtivo era condicionada a par me tros inteiramente diversos daqueles atinentes ci ncia Embora aqui a regra n o fosse de dedica o exclusiva da ativi dade de interesse nacional do bem geral e do progresso universal da ci ncia a norma dizia que o objetivo da a o do Estado seria prepon derantemente voltado ao setor produtivo e ao setor produtivo nacional O peso maior do investimento estatal seria destinado
102. passo importante na moderniza o do governo e na qualifica o da participa o popular No entanto n o se imagina que essa teledemocracia legislativa permitiria a participa o total de toda a sociedade em todos os assuntos legislativos o que seria invi vel e disfuncional PEREZ LUNO 2003 p 81 A ideia que essa participa o direta deve ocorrer em temas de quest es candentes da vida contempor nea o que os italianos chamam de temi caldi PEREZ LUNO 2003 p 81 O art 26 do MCI destaca a necessidade do ensino e capacita o para o uso seguro e respons vel da internet como ferramenta para o exerc cio da cidadania a promo o da cultura e o desenvolvimento tecnol gico J o art 27 fala sobre o fomento cultura digital e pro mo o da internet como ferramenta social incluindo a inclus o digital e o fomento da produ o e circula o de conte do nacional Tamb m tais diretrizes devem ser lidas em conjunto com o art 24 inc VIII que prev o desenvolvimento de a es e programas de capacita o para uso da internet Em primeiro lugar importante ressaltar a ideia de inclus o di gital est em conson ncia com os objetivos da Rep blica constantes no art 3 da CF quais sejam o desenvolvimento nacional e a redu o das desigualdades sociais e regionais Isto porque a inclus o digital permite n o sozinha verdade o atingimento de tais objetivos As regras
103. pontos de converg ncia com a teoria neocl s sica incorporandono seu corpo anal tico alguns fundamentos da mi croeconomia cl ssica Embora a NEI tenha uma relativa aproxima o com os conceitos neocl ssicos sua teoria faz algumas cr ticas aos pres supostos de racionalidade substantiva dos indiv duos e da maximiza o de prefer ncias Coase 1937 contrap e a an lise neocl ssica que con siderava o mecanismo de pre os como alocador eficiente de recursos do sistema econ mico Desse modo o autor afirma que o mercado funcio na mas que existem custos associados a seu funcionamento al m dos tradicionais Outros grandes expoentes desta vertente te rica s o os au tores Williamson e Douglas North que junto com Ronald Coase citado anteriormente formam o n cleo dos principais autores da NEI Ade mais a Nova Economia Institucional NEI fez contribui es relevantes e oportunas para o avan o e o fortalecimento do institucionalismo como 5 Segundo Williamson a aus ncia de um campo anal tico te rico acabou condenando no decorrer do tempo o institucionalismo ao ostracismo e ao esquecimento CONCEI O 2013 p 4 6 Ver Fonseca 2003 7 O conceito de custos de transa o surgiu em 1937 com a publica o de The Nature of the Firm do autor Ronald Coase Na poca a contribui o do autor foi pouco compreendida Somente mais tarde o conceito foi assimilado pelo mainstream sendo o autor laureado com pr mio Nobel e
104. problema e depois 6 Cf BRASIL Minist rio da Ci ncia e Tecnologia MCT Guia Pr tico de Apoio Inova o Pr Inova Anpei e Minist rio da Ci ncia Tecnologia e Inova o Bras lia 2013 p 5 os itens I e II do Decreto s o baseadas nas Recomenda es do Manual Frascatti e n o no Manual de Oslo este mais abrangente e flex vel quanto s defini es e metodologias de inova o tecnol gica 70 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE busca se uma solu o uma atitude passiva que adquire movimento s diante de um problema H uma atitude de passividade envolvendo o desenvolvimento Da a ideia de inova o linear no sentido de que ela acompanha o sur gimento natural dos problemas e a evolu o na busca de sempre novas solu es para os novos problemas ou limita es cient ficas que surgem a partir de cada nova inven o Pensar na inova o de modo independente de um problema a ser desenvolvido implica em quebrar esse paradigma Implica em pensar para al m do problema simplesmente sem esperar pelo problema mas j trazendo para o estado da t cnica algo novo que n o precisa necessariamente estar vindo para resolver um problema Pode se dizer que a tradi o de pesquisa e desenvolvimento cien t fico presente nas Universidades era naturalmente linear ou seja pressu punha que as inova es tecnol gicas fossem criadas dentro do ambiente acad mico na forma
105. que o int rprete pode visualizar o Direito como um instrumento governamental ajustando as regras s pol ticas p blicas ou por outro lado respeitar o Direito em sua integridade e coer ncia respeitando crit rios de equidade e justi a Al m disso pode ocorrer perante determinado caso concreto um conflito entre um prin c pio moral da comunidade e uma pol tica p blica Esse segundo as pecto fundamental na presente discuss o pois a solu o em caso de 3 Segundo Dworkin 2002 p 36 denomino pol tica aquele tipo de padr o que estabelece um objetivo a ser alcan ado em geral uma melhoria em algum aspecto econ mico pol tico ou social da comunidade pol tica ainda que certos objetivos sejam negativos pelo fato de estipularem que algum estado atual deve ser protegido contra mudan as adversas 114 5 e EQUIDADE E JUSTI A NA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 CRIT RIOS PARA O CONTROLE JUDICIAL DE POL TICAS P BLICAS conflito ou colis o entre eles n o pode ser discricion ria baseada nas convic es morais subjetivas dos julgadores No mesmo sentido apesar de apresentarem algumas diferen as te ricas fundamentais Rawls realiza uma aproxima o dessa perspecti va ao tentar conceber um sistema social no qual o Direito desempenha uma importante tarefa de estabiliza o sem negar aos cidad os certas diretrizes de indaga o que indiquem as formas de argumenta o e crit rios adequados para se tr
106. se tornado 19 AMSDEN Alice 1989 e KHOLI Atul 1999 20 KIM 2005 21 CHANG 1994 e AMSDEN Alice 1989 destacam os Chaebols o grupo dos dez maiores conglomerados empresarias que chegaram a representar 67 4 do PIB sul coreano em 1984 145 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA pe a fundamental no Sistema Nacional de Inova o sul coreano Mes mo com a centraliza o de poder em poucas empresas o grupo con seguiu relevante progresso e diversifica o dos seus ramos de atua o devido ao papel atuante do Estado que determinava quais setores deve riam ser explorados pelos empres rios em troca de recursos financeiros e facilidades burocr ticas diminui o dos custos de transa o Desse modo os tecnocratas do governo souberam ter clarivid ncia de identi ficar quais dos ramos tecnol gicos seriam os grandes impulsionadores das exporta es do pa s e dariam din mica ao processo de catching up Os empres rios dos Cheabols eram extremamente arrojados e dispostos a enfrentar o risco porque o governo sul coreano dava boas garantias de opera es e estava sempre disposto a socorrer em caso de necessidade Portanto existia um mecanismo de intera o entre os conglomerados e o governo do pa s Entretanto havia por parte do governo sul coreano uma forte cobran a pelo resultado das empresas as menos eficientes eram retiradas dos grupos de privil gios de opera o O Estado foi fundamental no fortalecimento das institu
107. sentido de alguns dados estat sticos de extrema import ncia No ano passado foram depositados 103 mil pedidos de patentes pelo PCT em 1990 eram aproximadamente 19 mil No entanto a enorme amplia o de pedidos n o acompanhada por um substancial aumento de investimentos em Ci ncia e Tecnologia nem em n vel p blico e nem privado Nesse sentido de se perguntar se com tamanho n mero de pa tentes n o pretende a IBM uma estrat gia ofensiva ou ainda um mix estrat gico como teria alegado conforme afirmam Freeman e Soete O grande n mero de patentes prova por outro lado que o grande investi mento em P amp D n o representa necessariamente uma estrat gia ofen siva como indicam os autores citados Como dizem estrat gias defen sivas e ofensivas costumam ser utilizadas em conjunto pelas empresas mas as defensivas s o mais comuns em pa ses em desenvolvimento 2 19 Onde estar tanta capacidade inventiva da IBM onde est a atividade inventiva a novidade a utilidade industrial no m todo de balan ar um balan o A not cia do inventor de 5 anos e da pluralidade infinita de patentes da IBM aponta precisamente no v rtice do aumento dos pedidos do PCT Algo estranho vem acontecendo nos escrit rio de patente como o americano famosos pela generosidade infinita dos examinadores A suavidade das exig ncias respeitabilidade das regras faz com que se ampliem as patentes BARBOSA op cit p 2 20 FREEMAN
108. sigilo e em particular o artigo 132 diz que caso de demiss o a revela o de segredo do qual se apro 41 Art 195 da Lei 9 279 96 Comete crime de concorr ncia desleal quem XI divulga explora ou utiliza se sem autoriza o de conhecimentos informa es ou dados confidenciais utiliz veis na ind stria com rcio ou presta o de servi os exclu dos aqueles que sejam de conhecimento p blico ou que sejam evidentes para um t cnico no assunto a que teve acesso mediante rela o contratual ou empregat cia mesmo ap s o t rmino do contrato XII divulga explora ou utiliza se sem autoriza o de conhecimentos ou informa es a que se refere o inciso anterior obtidos por meios il citos ou a que teve acesso mediante fraude 1 Inclui se nas hip teses a que se referem os incisos XI e XII o empregador s cio ou administrador da empresa que incorrer nas tipifica es estabelecidas nos mencionados dispositivos 42 Viola o de sigilo funcional Art 325 Revelar fato de que tem ci ncia em raz o do cargo e que deva permanecer em segredo ou facilitar lhe a revela o Pena deten o de 6 seis meses a 2 dois anos ou multa se o fato n o constitui crime mais grave lo Nas mesmas penas deste artigo incorre quem Par grafo acrescentado pela Lei n 9 983 de 14 7 2000 I permite ou facilita mediante atribui o fornecimento e empr stimo de senha ou qualquer outra forma o acesso de pessoas n
109. situa es jur dicas permanentes COMPA RATO 1998 p 45 mas tamb m apresentar solu es de conjuntura oferecendo objetivos orientadores a todo funcionamento da socieda de pol tica artigo 3 da CF 88 diretrizes educacionais artigo 208 da CF 88 econ micas artigo 170 CF 88 e ambientais artigo 225 CF 88 Assim afasta se diretamente a afirma o de que o Poder Judici rio n o possui compet ncia para exercer o controle de pol ticas p blicas Cabe apenas definir um mecanismo de controle e uma teoria da decis o capaz Dworkin o positivismo acaba permitindo o uso do poder discricion rio pelos ju zes quando nenhuma regra pode ser aplicada a um caso concreto decidindo curiosamente de acordo com suas pr prias convic es morais Tal ideia pode ser observada na seguinte passagem de do famoso jurista KELSEN 2006 p 390 O Direito a aplicar forma em todas estas hip teses uma moldura dentro da qual existem v rias possibilidades de aplica o pelo que conforme ao Direito todo ato que se mantenha dentro desse quadro ou moldura que preencha esta moldura em qualquer sentido poss vel A prop sito importa notar que pela via da interpreta o aut ntica quer dizer da interpreta o de uma norma pelo rg o jur dico que a tem de aplicar n o somente se realiza uma das possibilidades reveladas pela interpreta o cognoscitiva da mesma norma como tamb m se pode produzir uma norma que se situe completamen
110. suas rela es com os atores estatais e o impacto da decorrente para a implementa o das pol ticas p blicas 16 O autor destaca tamb m que no Brasil do estado o maior investimento em P amp D enquanto que nos EUA ocorre o contr rio 17 o que se chama de conhecimento aplic vel e n o aplic vel CANA Sobre isso ver MARINI SILVA 2011 p 16 171 GUILHERME DAMASIO GOULART O inc II do art 24 prop e a promo o da racionaliza o e da interoperabilidade tecnol gica dos servi os de governo eletr nico en tre os diferentes Poderes e mbitos da Federa o para permitir o inter c mbio de informa es e a celeridade de procedimentos No presente os governos do mundo todo apostam na ideia de Governo Eletr nico tamb m chamado de e government Tal iniciativa envolve o uso das novas tecnologias para a presta o das atividades governamentais nos mais diversos campos Em mbito nacional um dos exemplos mais posi tivos ocorre com os sistemas de declara o de imposto de renda Outros exemplos envolvem a retirada de certid es pagamento de taxas ensino dist ncia e matr culas em universidades compras governamentais apoio a importa es e exporta es SISCOMEX etc NAZARENO 2006 p 133 O governo brasileiro mant m inclusive um portal espe c fico que lista os servi os de governo eletr nico para empresas e cida d os no site http www servicos gov br com milhares de refer ncia
111. t cnico mas tamb m no pol tico Adotados tais pressupostos entende se por pol tica industrial o conjunto de estrat gias e comportamentos pelos quais um ente p blico atua no mercado com vistas a melhorar a pr pria competitividade do sistema em que atua Assim considerada a pol tica industrial n o 10 Cette volution r cente concerne tous les pays de POCDE Puniversalit des responsabilit s publiques dans le d veloppement industriel est aujourdhui un fait Paradoxalement ces interventions sont d autant plus nombreuses que les conomies sont plus ouvertes ou du moins que les criteres de comp titivit se basent sur des compairaisons internationales BELLON Bertrand Les Politiques Industrielles dans les pays de OCDE In Les Cahiers Fran ais n 243 1989 p 41 11 Tal afirma o n o feita em rela o economia brasileira nem sequer dos pa ses latino americanos Neste ponto essencial verificar a evolu o da ideia de pol tica industrial no seio da Comunidade Econ mica Europ iaFuropeia CEE Conforme Cartou L Communaut s Europ enes Dalloz Paris 9 ed 1989 Le March Commun constitue donc une politique industrielle qui repose sur une conception lib rale sur la responsabilit principale des entreprises industrielles elles m mes A concep o inicial do Tratado de Roma foi logo abandonada Mais vers la fin des an es 60 les insuffisances du Tratr sign en 1957 sont apparues L
112. tendo em vista que ela tamb m uma institui o social e n o est imune s transforma es que ocorrem no seio da sociedade BONA CELLI GIMENEZ 2013 A terceira miss o da universidade tem sido entendida como um conjunto de miss es uma vez que constitu da de v rios objetivos ETZKOWITZ LEYDESDORFE 1997 e 2000 Neste sentido Bonacelli e Gimenez 2013 apontam a necessida deda vis o empreendedora da universidade e da necess ria rela o des ta com a ind stria e o governo Ainda o enquadramento dos sistemas de inova o em n vel nacional regional e mundial como o caso do modelo da H lice Tripla defendido por Etzkowitz e Leydesdorff 1997 Afirmamos autores o qu o importante que ocorra a intera o entre a universidade ind stria e governo bem como a reconfigura o do con trato social entre a universidade e a sociedade em geral tendo em vista que o financiamento p blico dasICTs est cada vez mais subordinado a uma contribui o direta destas para o desenvolvimento socioecon mico de uma regi o 4 FERREIRA Aur lio Buarque de Holanda Dicion rio Aur lio B sico da L ngua Portuguesa Rio de Janeiro Nova Fronteira 1988 95 SU LEN ROSA BIS FERNANDES ADRIANA CARVALHO PINTO VIEIRA J LIO C SAR FARIA ZILLI Portanto o pr prio conceito do que a universidade e sua miss o est o sendo formulados a partir de uma vis o empreendedora Ou seja modernamente se espera que as univers
113. the Twenty First Century Cambridge The Belknap Press of Harvard University Press 2014 SAMPAIO Rafael Cardoso Do conceito de governo aberto s suas rela es com a E Democracia In CANABARRO Diego Rafael PIMENTA Marcelo Soares Governan a Digita Porto Alegre UFRGS CEGOV 2014 SARLET Ingo Wolfgang A efic cia dos direitos fundamentais uma teoria geral dos direitos fundamentais na perspectiva constitucional 10 ed rev atual e amp Porto Alegre Livraria do Advogado 2009 SCHUMPETER Joseph Alois Teoria do Desenvolvimento Econ mico Uma investiga o sobre lucos capital cr dito juro e o ciclo econ mico Cole o os Pensadores S o Paulo Nova Cultura 1997 Capitalism Socialism and Democracy New York Routledge 2003 WARSCHAUER Mark Technology and Social Inclusion Rethinking the Digital Divide Cambridge The MIT Press 2003 186 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DA ERVA MATE DO RIO GRANDE DO SUL Kelly Lissandra Bruch SUM RIO INTRODU O 1 Adaptando se para competir 2 O direito do com rcio internacional em movimento global 2 1 Codex Alimentarius 3 Do com rcio internacional regulamenta o brasileira 3 1 C digo de Defesa do Consumidor 3 2 Certifica o 4 O processo de certifica o da erva mate Forest Stewardship Council 4 1 A Ervateira Putinguense e 1 P s Doutora em
114. tico assumido na carta constitucional Tal exig ncia de coer ncia vale naturalmente para a interpreta o de todas as regras e para justificativas em todos os n veis assegurando que as pessoas regu lem suas a es por meio de regras Devido a essas caracter sticas Dworkin 2004 p 1394 sustenta que os ju zes devem aplicar as regras criadas pelo Poder Legislativo e quando houver uma lacuna n o devem legislar como tal poder o faria mas devem tentar identificar os princ pios procedimentais esubstan ciais de justi a que melhor justificam o direito da comunidade como um todo Nesse sentido os cidad os ficam mais protegidos contra qual quer forma de arbitrariedade quando os ju zes interpretam o Direito de acordo com um crit rio de coer ncia baseado nos princ pios de justi a n o justificando suas decis es em doutrinas espec ficas DWORKIN 2004 p 1395 Esse modelo impede que o juiz substitua a vontade pol tica assu mindo o papel do legislador e criando um direito posterior pois isso n o s significaria aus ncia de legitimidade nas decis es advindas do Poder Judici rio mastamb m incerteza e inseguran a para os cidad os O sistema jur dico deve cumprir a fun o de proteger os direitos e as liberdades b sicas dos cidad os bem como a estabilidade da sociedade 124 5 e EQUIDADE E JUSTI A NA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 CRIT RIOS PARA O CONTROLE JUDICIAL DE POL TICAS P BLICAS pol tica como
115. utilizados A previs o de dados estruturados e p blicos do inc VI important ssima quando combinada com o inc IV Qualquer institui o de pesquisa por exemplo por meio do acesso a tais dados estruturados pode chegar a conclus es por meio do cruzamento de da dos que poderiam indicar desvios ou problemas que seriam impercep t veis quando verificados isoladamente SAMPAIO 2014 p 15 Tais 18 Aautora segue afirmando que seria uma grande oportunidade para uma profunda reformula o nos modos de atua o do Estado e isto permitiria dar um salto tecnol gico que permita rapidamente superar d cadas de atraso na organiza o dos processos e decis es governamentais BUCCI 2013 p 300 No mesmo sentido SAMPAIO 2014 p 18 que afirma que a mudan a do paradigma da gest o p blica para esta governan a democr tica e aberta que efetivamente use as redes digitais e as m dias sociais para acelerar e facilitar o processo certamente um caminho importante e deve ser um dos objetivos a serem alcan ados 19 Quando cada rg o publica os dados em sua maneira em formatos como TXT ZIP Excel OpenOffice mais dif cil de usar e processar tais informa es combinando os com outros dados 20 Os estudos de SAMPAIO s o muito esclarecedores e completos sobre uma s rie de vantagens e problemas acerca do uso de dados abertos O autor fala por exemplo que muitos dados publicados s o aqueles mais f
116. vel em http www portalfortec org documentos MANUAL 20BASICO 20ACORDOS pdf gt Acesso em 27 jul 2014 An lise do Formul rio para informa es sobre a Pol tica de Propriedade Intelectual das Institui es de Ci ncia e Tecnologia do Brasil 2010 ano base 2009 Bras lia Centro de Gest o e Estudos Estrat gicos 2010 SANTOS M E R SOLLEIRO J L Rela es universidade empresa no Brasil diagn stico e perspectivas Innovation and Entrepreneurialism in the Universit AUDY Jorge Luis Nicolas Porto Alegre EDIPUCRS 2006 STOKES D E O quadrante de Pasteur a ci ncia b sica e a inova o tecnol gica Campinas Editora Unicamp 2005 VAILATI P V Rela o com a sociedade Estrutura e gest o de n cleos de inova o tecnol gica modelo Pronit Org VAILATI Priscila Voigt TRZECIAK Dorzeli Salete CORAL Eliza Florian polis Nova Letra 2012 110 gt EQUIDADE E JUSTI A NA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 CRIT RIOS PARA O CONTROLE JUDICIAL DE POL TICAS P BLICAS Guilherme de Oliveira Feldens SUM RIO INTRODU O 1 Conceito de pol ticas p blicas 2 Pol ticas p blicas controle judicial e a fun o ampla da justi a 3 A atua o do poder judici rio no controle das pol ticas governamentais CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RESUMO O controle das pol ticas p blicas do Estado por parte do Poder Judici rio suscita diversas quest es referentes aos limites de atua
117. vertente penal do artigo 12 da Lei de Inova o Tamb m o empregado p blico est sujeito mesma san o j que constitui justa causa a viola o do segredo de empresa CONCLUS O A nossa an lise at aqui esteve centrada na quest o da apropria o No nosso modelo constitucional tal como implementado na Lei de Inova o a tecnologia primordialmente apropri vel A tecnologia apropri vel em favor n o da ICT n o do criador n o da equipe de pesquisa mas basicamente em favor do sistema produtivo nacional Essa uma t nica essencial da Lei de Inova o A Emenda Constitucional 85 em seu fulgurante ensaio pela ino cuidade apenas alterou a rela o dos interesses correlativos de ci ncia e tecnologia fazendo empanar os limites da ci ncia que em 1988 devia ficar no dom nio p blico para a frui o de todos e o da tecnologia que originalmente era o elemento apropri vel A no o de inova o ora introduzida como objeto de interven o estatal necess ria s pode acrescer quanto s cria es e introdu es n o cient ficas ou tecnol gicas j que as da ci ncia e da tecnologia j se achavam insertas na Constitui o Os aspectos administrativos funcionais e estruturais da lei de li cita es t m at agora tomado preval ncia da aten o de todo mundo mas esse aspecto que parece particularmente relevante A Lei de Ino va o implementa o artigo 218 da Constitui o e cri
118. vista o interesse social e o desenvolvimen to tecnol gico e econ mico do Pa s Grifo do autor growth model This approach which is often shared by policymakers from developed countries with well entrenched intellectual property industries tends to view the goal of international intellectual property as encouraging economic growth increasing trade liberalization promoting foreign direct investment and ultimately enhancing innovation through technology transfer 22 TAVARES Andr Ramos Estatuto Constitucional da Ci ncia e Tecnologia In SEMIN RIO SOBRE INOVA O TECNOL GICA E SEGURAN A JUR DICA DO CGEE 2006 23 Constitui o Pol tica do Imp rio do Brasil de 1824 art 179 inc 26 os inventores ter o a propriedade de suas descobertas ou das suas produ es A lei lhes assegurar um privil gio exclusivo tempor rio ou lhes sic remunerar em ressarcimento da perda que hajam de sofrer pela vulgariza o Constitui o de 1891 art 72 25 Os inventores industriais pertencer o aos seus autores aos quais ficar garantido por lei um privil gio tempor rio ou ser concedido pelo Congresso um pr mio razo vel quando h conveni ncia de vulgarizar o invento Art 72 27 A lei assegurar a propriedade das marcas de f brica Constitui o de 1934 art 113 inc 18 Os inventores industriais pertencer o aos seus autores aos quais a lei garantir privil gio tempor rio ou conceder ju
119. 333 do CPC Recurso da r provido recurso da autora prejudicado Apela o C vel N 70062785241 Sexta C mara C vel Tribunal de Justi a do RS Relator Ney Wiedemann Neto Julgado em 12 03 2015 Apela es c veis Responsabilidade civil Indeniza o Prestadora de servi o p blico Responsabilidade objetiva Intelig ncia do artigo 37 6 da Constitui o Federal bem como dos artigos 14 e 22 do C digo de Defesa do Consumidor Instala o de esta o de tratamento de esgoto Mau funcionamento gera o de condi es insalubres com a presen a de ratos insetos e mau cheiro que evidencia falha na presta o do servi o No caso concreto a resid ncia do autor est localizada fora da zona atingida pelos efeitos referidos conforme zoneamento elaborado pelo Minist rio P blico Inexist ncia de prova de exposi o aos danos Senten a reformada unanimidade deram provimento ao apelo da r e julgaram prejudicada a an lise do apelo da autora Apela o C vel N 70058755059 Sexta C mara C vel Tribunal de Justi a do RS Relator Lu s Augusto Coelho Braga Julgado em 28 08 2014 312 13 A CONTRIBUI O DA ARGUMENTA O JUR DICA NA PROTE O AMBIENTAL SOB A TICA DAS INSTITUI ES CONCLUS O No caso estudado podemos observar tanto o fen meno da juri diciza o como o da judicializa o e a import ncia da argumenta o jur dica em todos os cen rios Inicialmente o Minist rio P blico at
120. 4 2006 DUGGER William The New Institutionalism New But Not Institutionalist Journal of Economic Issues v 24 n 2 p 423 431 june 1990 EVANS Peter Autonomia e parceria Estados e transforma o industrial Rio de Janeiro UFRJ 2004 151 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA FREEMAN Christopher Technology Policy and Economic Performance Lessons from Japan London Pinter Publishers 1987 FREEMAN Christopher amp C Perez Structural crisis of adjustment business cycles and investiment behaviour In Dosi G et alii eds Technical Change and Economic Theory London Pinter Publishers 1988a FREEMAN Christopher Japan a new national system of innovation In Dosi G et alii eds Technical Change and Economic Theory London Pinter Publishers 1988b FREEMAN Chris e Soete Luc A Economia da Inova o Industrial Campinas SP Editora da Unicamp 2008 FONSECA Pedro Cezar Dutra Desenvolvimentismo e novo desenvolvimentismo ra zes te ricas e precis es conceituais Revista de Economia Pol tica y 33 n 2 131 p 222 239 abr jun 2013 Sobre a Intencionalidade da Pol tica Industrializante no Brasil na D cada de 1930 In Revista de Economia Pol tica S o Paulo n 89 p 133 148 jan mar 2003 GORDON Wendell Institutional Economics The Changing System Austin University of Texas Press 1980 HODGSON Geoffrey M The Approach of Institutional Economics Journal of Economic Li
121. 4 estipula a presta o de servi os p blicos de atendimento ao cidad o de forma integrada eficiente simplificada e por m ltiplos canais de acesso inclusive remotos Tal diretriz deve ser lida em conjunto com as outras diretrizes que tratam dos servi os de governo eletr nico O Estado por meio dos sistemas inform ticos p blicos deve facilitar a vida do cidad o A presta o remota de servi os envolve uma grande economia de custos e principalmente de tempo Um exemplo simples relacionado com a presta o de servi os de sa de pode ser a marca o de consultas pela Internet S o conhecidos os casos de pessoas que precisam dormir em filas para a retirada de fichas para consultarem na rede p blica de sa de Um exemplo muito bem sucedi do desta pr tica ocorre na cidade de Canoas no Rio Grande do Sul que envolve o teleagendamento de consultas e que funciona desde 2012 Por m mesmo bastante evidente este exemplo n o o nico que envolve as diretrizes do inc X O Estado precisa avan ar em iniciativas envolvendo a abertura de empresas pagamento de impostos intera es com rg os p blicos para a retirada de certid es negativas certid es etc J h muitas iniciativas neste sentido sendo outra muito conhecida o registro de marcas e patentes realizado pelo INPI que praticamente todo digital No art 25 s o previstas regras sobre as aplica es os softwares do poder p blico envolvendo especialmen
122. 404 10 293 PATRICIA ANTUNES LAYDNER NA pr tica a ado o de prazos flex veis e aus ncia de metas concretas amea am o instituto impondo se uma postura ativa por parte do Mi nist rio P blico e rg os ambientais a fim de que os dispositivos que regem a log stica reversa n o se transformem em letra morta De qualquer forma independentemente da realiza o dos termos de compromisso e acordos setoriais nada impede que o poder p blico adote a log stica reversa de forma imediata em contrata es que envol vam a gera o de res duos sens veis No caso a aplica o n o estaria restrita ao rol do art 33 da Lei 12 304 10 podendo ser entendida para produtos diversos mediante a cria o de uma obriga o contratual de descarte adequado futuro a ser assumida pelo fornecedor perante o rg o p blico Assim ao adquirir produtos ou servi os que envolvam o forne cimento de bens sujeitos a regras espec ficas de descarte poss vel ao administrador definir dentro do pr prio processo licitat rio a forma de destina o final do res duo oriundo daquela contrata o exigindo tanto o recolhimento como o consequente descarte adequado por parte do fornecedor Em termos pr ticos a ado o desta sistem tica implica em solu cionar antecipadamente o problema de descarte futuro o que represen ta um verdadeiro instrumento de planejamento da gest o de res duos reduzindo o custo final do descarte Como exemplo
123. A cia da pesquisa e da tecnologia Para estes trabalhadores ser o garanti dos meios e condi es especiais de trabalho Haver assim um regime especial de trabalho face ao regime ge ral laboral institu do no artigo 7 da Constitui o assim como do regime administrativo previsto para os servidores do Estado Esse povo dife rente e o artigo 218 da Constitui o manda trat lo de forma diferente A Carta afirma um entendimento no qual se devem compatibili zar as normas reguladoras do trabalho e as disposi es constitucionais que tutelam as cria es tecnol gicas expressivas como interesse da so ciedade brasileira no sentido de se obter um justo equil brio de interes ses entre a sociedade e trabalhadores detentores do fator de produ o e inova o Tem que existir um equil brio de interesses O par grafo nico do art 219 agora acrescentado eleva ao texto constitucional o que j se achava na lei ordin ria sem com isso em nada acrescer a regula o da capacita o tecnol gica Par grafo nico O Estado estimular a forma o e o fortaleci mento da inova o nas empresas bem como nos demais entes p blicos ou privados a constitui o e a manuten o de parques e polos tecno l gicos e de demais ambientes promotores da inova o a atua o dos inventores independentes e a cria o absor o difus o e transfer ncia de tecnologia Decididamente o legislador aqui n o parece ter muita
124. A CARVALHO PINTO VIEIRA J LIO C SAR FARIA ZILLI REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BONACELLI M B M GIMENEZ A M N Repensando o Papel da Universidadeno S culo XXI Demandase Desafios 2013 Dispon velem http files dirppg ct utfpr edu br ppgte revistatecnologiaesociedade revEdEspecialTECSOC2013 revEdEspecialTECSOC2013 a05 pdf Acesso em 26 de jul 2014 BORTOLINI H V An lise da Implementa o e Opera o dos N cleos de Inova o Tecnol gica Nits no Brasil Estrutura Gest o e Rela o com osetor produtivo 2013 Dispon vel em http cnm ufsc br files 2013 09 Monografia do Heron Vinicius Bortolini pdf Acesso em 27 de jul 2014 BRASIL Novo C digo Civil Lei n 10 403 de janeiro de 2002 Aprova o novo c digo civil brasileiro Bras lia DF 2002 Lei n 10 973 de 02 de dezembro de 2004 Disp e sobre incentivos inova o e pesquisa cient fica e tecnol gica no ambiente produtivo e d outras provid ncias Di rio Oficial da Uni o Bras lia DF Poder Executivo MINIST RIO DA CI NCIA TECNOLOGIA E INOVA O MCTI Formul rio para Informa es sobre a Pol tica de Propriedade Intelectual das ICT do Brasil FORMICT Pol tica de propriedade intelectual das institui es cient ficas e tecnol gicas do Brasil Brasil MCTI 2014 Dispon vel em lt http www mct gov br upd blob 0235 235841 pdf gt Acesso em 10 nov 2014 CERVO A L BERVIAN P A Metodologia Cient fica 5 ed S o P
125. A INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO com licen as Em alguns casos o custo do software de c digo fechado promove um bloqueio do livre conhecimento cient fico e tecnol gi co o que pode levar at ao atraso de desenvolvimento de regi es mais pobres BRANCO 2005 p 229 S o conhecidos os exemplos de esco las que utilizam software livre em seus laborat rios de inform tica com a consequente economia com o n o pagamento de licen as De outro modo poss vel transferir os recursos que seriam gastos com licen as para outras atividades de acordo com S rgio Branco 2005 p 230 Mesmo assim h produtos que criam monop lios naturais A ind stria de software e tecnologia conhecida pela cria o de monop lios segundo COOTER e ULEN 2003 p 131 Dessa maneira o soft ware livre pode ajudar a quebrar essa din mica perniciosa Mas n o s isso O modelo de licenciamento do software livre permite que se tenha acesso ao c digo fonte do programa oportunizan do dessa maneira a possibilidade de melhora no software o que n o ocorre com o software de c digo fechado Tal caracter stica promove um aumento na possibilidade de inova o e at mesmo de personaliza o de softwares para necessidades mais espec ficas Essa possibilidade apoia se no fato de que a coopera o entre usu rios criadores estimula mais a cria o do que a prote o pelo Di reito Autoral conforme aponta ngela Kretschman
126. Art 40 A patente de inven o vigorar pelo prazo de 20 vinte anos e a de modelo de utilidade pelo prazo 15 quinze anos contados da data de dep sito Par grafo nico O prazo de vig ncia n o ser inferior a 10 dez anos para a patente de inven o e a 7 sete anos para a patente de modelo de utilidade a contar da data de concess o ressalvada a hip tese de o INPI estar impedido de proceder ao exame de m rito do pedido por pend ncia judicial comprovada ou por motivo de for a maior Ora obviamente que pelos mesmo motivos anteriores tal dispo sitivo legal n o poderia ser aplicado pelo INPI aos pedidos depositados anteriormente a 15 de maio de 1997 O importante neste caso trazer an lise a decis o prolatada nos autos da Apela o C vel no Mandado de Seguran a 2006 51 01 524783 1 antes j citado Naquele caso tamb m se tratava de uma patente de positada sob a gide da Lei n 5772 71 e concedida com base na Lei 231 RONER GUERRA FABRIS n 9279 96 onde foi aplicado pelo INPI o dispositivo do artigo 40 S nico antes transcrito Na decis o indagam se os magistrados como se poderia impedir outras empresas de comercializar uma tecnologia inserida no mercado h cerca de 25 vinte e cinco anos Na decis o afirmam ser aplic vel ao caso o C digo da Proprie dade Industrial e procuram se nele havia o correspondente nico do artigo 40 da Lei n 9279 96 Concluem que em n o havendo n o have
127. BANSAL amp ROTH 2000 Como for ma de garantir o atendimento das exig ncias do consumidor uma vez que grande parte dos benef cios intang vel e o consumidor se encontra distante do processo produtivo v m se apresentando mecanismos que atestam o cumprimento destas exig ncias como os procedimentosde certifica o dos processos produtos e servi os As certifica es consistem no reconhecimento por parte de uma institui o independente de que os processos desenvolvidos por uma empresa est o em conformidade com os requisitos e as normas de refe r ncia estabelecidas pela entidade certificadora O processo volunt rio e permite s organiza es vincular a seus produtos ou processos um selo reconhecido que ir conferir credibilidade ao item certificado na propor o da reputa o desenvolvida pela entidade certificadora o selo desta entidade que garante ao consumidor que o produto ou processo certificado atende s qualidades responsabilidade ecol gica ou aos padr es normativos preconizados pela entidade A entidade certificadora n o o poder p blico Em geral s o em presas especializadas que promovem esta atividade N o h requisitos formais para que uma empresa seja uma certificadora al m da obriga toriedade de que isso conste em seus Atos Constitutivos e no seu CNAE informado junto Receita Federal 207 KELLY LISSANDRA BRUCH Todavia quest es complementares podem dar mais credibilidade
128. Brasil Formict possivelverificar que aparti cipa o das Institui es Cient ficas e Tecnol gicas ICT s no processo de prote o doconhecimento e contribui o para a inova o tem cres cido sistematicamente Assim a miss o das ICT temevolu do para participarem ativa mente na cadeia de inova o colaborando para o desenvolvimentoe con mico e social do pa s Nos ltimos anos houve um crescimento do n mero de N cleos de Inova o Tecnol gica NIT implementados 94 no ano base 2010 116 em 2011 141 em 2012 e 166 em 2013 De acor do com o relat rio alcan ar a totalidade da implementa o dos NIT s nas institui es p blicas e consolidar aqueles j implementados ainda um desafio nesse processo uma vez que a sustentabilidade dos NIT s ea perman ncia de quadro qualificado uma das principais demandas dos gestores de inova o das ICT s 98 4 O PROCESSO DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA NA RELA O DO TRIPLE H LIX A partir da analise o que se percebe que os n cleos de inova o tecnol gica est o intrinsicamente relacionados com a terceira mis s o da universidade consequentemente ambos ainda que n o estejam solidificadas perante a comunidade acad mica s o preteridos a outros projetos institucionais Desta forma ainda necess rio que o governo forne a mais sub s dios para auxiliar melhor o funcionamento dessas institui es e con sequentemente fortalecer a transfer
129. ENT VEIS COMO FERRAMENTA DE GEST O AMBIENTAL O EXEMPLO DO TRIBUNAL DE NETO M B Licita es sustent veis uma quest o de sobreviv ncia dever do servidor e do cidad o Revista Zenite Informativo de Licita es e Contratos Zenite 2004 v 11 OLIVEIRA Bruno Gomes de A Pol tica Nacional do Meio Ambiente e os Res duos S lidos Atos do Congresso Brasileiro de Direito Ambiental 16 ed S o Paulo Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo 2011 v 1 297 13 A CONTRIBUI O DA ARGUMENTA O JUR DICA NA PROTE O AMBIENTAL SOB A TICA DAS INSTITUI ES Ney Wiedemann Neto SUM RIO INTRODU O 1 A argumenta o jur dica no contexto das institui es 2 Estudo do caso Corsan CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RESUMO O presente cap tulo examinaa import ncia da argumenta o jur dica nas institui es jur dicas e o modo como contribui para a prote o do ambiente Inicialmente ser analisada a argumenta o jur dica dentro dos cen rios em que se realiza com enfoque no Poder Judici rio e no Minist rio P blico Analisam se as possibilidades de solu o dos conflitos na via judicial e extrajudicial salientando as alternativas advindas da atua o do Minist rio P blico por meio da confec o de Termos de Ajustamento de Condutas Na segunda parte realizado um estudo de caso onde analisada a solu o dada a um mesmo conflito na esfera administrativa e judicial No caso estudad
130. ENTAIS pio da preven o e de internaliz los em seu processo produtivo prin c pio do poluidor pagador Destaca se que a a o lesiva pode ser inclusive l cita fato que n o exonera a responsabilidade porquanto sua tarefa primordial assegurar a restaura o do equil brio ecol gico 1 2 Danos e riscos ambientais Sob o ponto de vista jur dico o dano ambiental representa um grave desequil brio nas fun es do ecossistema e em seus elementos in tegrantes como o solo a gua a vegeta o a fauna e todo o complexo de interrela es da resultantes A constru o de um conceito abrangen te para o dano ambiental decorre do pr prio conceito de meio ambiente consoante definido pelo art 3 I da Lei 6938 81 Por sua vez a responsabilidade civil objetiva pelo dano ambiental prop e se repara o integral do dano o que implica na imposi o ao poluidor de obriga es voltadas preven o de novos danos res taura o dos aspectos revers veis com vistas ao retorno ao status quo ante e indeniza o de danos extrapatrimoniais e de danos materiais irrevers veis Saliente se que o repara o integral um ideal jur dico n o necessariamente ating vel na realidade f tica Sob o ponto de vista da Ecologia todos os danos ambientais s o irrevers veis j que a mat ria e a energia perdidas ap s a degrada o de uma rea s o irrecuper veis No entanto haver a repara o
131. ENTE CONCEDIDA SOB A GIDE DA LEI N 5 772 71 INAPLICABILIDADE DO ACORDO SOBRE ASPECTOS DA PROPRIEDADE INTELECTUAL RELACIONADOS AO COM RCIO ADPIC CONHECIDO NA VERS O ANGL FONA POR TRIPS I contradit rio o ac rd o que nos autos da presente a o principal declarou prejudicadas as raz es da apela o do INPI interposta de senten a que prorrogou o tempo de vig ncia da patente PI 8506015 pois permitiu a extens o da exclusividade sobre invento em favor do autor em claro paradoxo com o ac rd o que nos autos da oposi o em apenso declarou que o mesmo invento caiu em dom nio p blico com a expira o da validade da patente PI 8506015 II N o tem o Poder Legislativo compet ncia para editar leis que atribuam patentes para o que j se encontra no estado da t cnica e no dom nio p blico como res communis omnium 6 Ver neste sentido a AC 2005 51 01 507718 0 e a AC 2000 02 01 007453 0 Tamb m Denis Barbosa op cit Desde o momento da constitui o do direito pela concess o da patente os concorrentes adquiriram o direito de ap s quinze anos fabricar produtos competitivos com a tecnologia que fora patenteada 228 9 REDU O DOS PRAZOS DE VIG NCIA DAS PATENTES NO BRASIL HI O TRIPS Acordo sobre os Aspectos da Propriedade Intelectual relativos ao Com rcio constitui uma normativa internacional que tem como destinat rio o Estado Membro motivo pelo qual n o pode ser suscitado pela
132. FERRAZ S rgio Responsabilidade civil por dano ecol gico Revista de Direito P blico S o Paulo v 49 50 jun 1979 p 40 269 ANNELISE MONTEIRO STEIGLEDER sucessivas Na responsabilidade civil ambiental ocorre nas palavras de Benjamin o imp rio da dispers o do nexo causal com o dano po dendo ser atribu do a uma multiplicidade de causas fontes e compor tamentos procurando normalmente o degradador lucrar com o fato de terceiros ou mesmo da v tima com isso exonerando se Portanto para determinadas situa es lesivas se a caracteriza o do nexo causal for feita a partir de ju zos de adequa o social ocorrer exclus o do nexo de causalidade pois as tempestades tuf es enchen tes e o aumento do n vel dos oceanos poder o ser considerados situa es de for a maior sobretudo em tempos de mudan as clim ticas j que inexiste um v nculo direto entre a emiss o de gases de efeito estufa as mudan as clim ticas e os desastres ambientais Sobre o tema Tiago Fensterseifer salienta que Jna medida em que se avan a do ponto de vista cient fico na identifica o das causas e consequ ncias do aquecimento global com maior precis o se poder identificar uma poss vel rela o entre tal fen meno clim tico global e determinados desastres naturais O que j n o mais permitido classificar todos os epis dios clim ticos extremos como meros acasos naturais quando j se
133. FLORIDA 2003 5 Richard Florida 2003 aponta que o capital criativo formado por pessoas que atuam em campos cient ficos das engenharias inform tica e matem tica do design e do espet culo E que diferentemente do capital social conceito de Robert Putman 1996 o capital criativo consegue segundo Robert Cushing dar uma resposta mais adequada ao desenvolvimento e aumento das inova es devido ao seu car ter de toler ncia e diversidade 6 Segundo Florida 2002 estruturas sociais da criatividade s o infraestruturas criadas para dar conta e estimular as atividades criativas formando assim aquilo que o autor chama economia criativa Dentro do mbito da economia criativa o autor aponta ao menos tr s estruturas 1 novos 55 LUIZ LENTZ JUNIOR O capital criativo diferentemente do capital social caracteriza do por sua mobilidade e diversidade podendo ligar se a um territ rio no qual exista um agrupamento de saberes e know how compet ncia pr ticas experi ncias valores intera o social e rede institucional cria dos ao longo do tempo e que se relacionam em um microssistema local BECATTINI apud GUELPA MICELLE 2007 Neste cap tulo analisaremos as quest es relativas ao capital cria tivo e de como este pode contribuir para um ambiente voltado paraa criatividade Para isto tomaremos como base os trabalhos do econo mista Richard Florida que desde 2003 vem escrevendo a respeito Julga se importan
134. ICT 40 necess rio distinguir o conhecimento voltado ao dom nio p blico do conhecimento constitucionalmente apropri vel e estabelecer uma distin o em n vel de protocolo razo vel Sugere se que se fa am tr s n veis primeiro uma situa o que obviamente n o tem apropriabilidade segundo casos em que necess rio consultar terceiro em casos claramente vedados Atrav s desse tipo de protocolo consegue se operacionalizar situa es que ao contr rio seriam de extrema dificuldade e acabariam na aplica o err tica e aleat ria 48 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS como agente de apropria o privada ainda que possa ter acesso p blico atrav s de open source ou por meio de qualquer outro m todo Seja como produtora de conhecimento para o setor produtivo como parceira ou prestadora de servi os a ICT e seus servidores est o sujeitos s normas da concorr ncia desleal e da apropria o privada das tecnologias Diretamente prevalece o artigo 325 do C digo Penal revelar fa tos de que se tenha ci ncia e raz o de cargo que devam permanecer em segredo ou facilitar a revela o 2 O artigo 12 corporifica o dever o artigo 325 implementa a san o penal Al m disso a falta de confiden cialidade ser tamb m causa de infra o estatut ria ou laboral O estatuto da Lei n 8 112 estabelece como dever do servidor res salvadas as informa es protegidas por
135. INSTRUMENTO DE ria ou uma estrat gia capaz de ser aplicada uma m sica que possa ser reproduzida um espet culo ou um quadro que possa ser admirado Ainda segundo o autor estas pessoas t m um car ter individua lista tendem afirma o de si mesmas apresentam um estranhamento s regras convencionais apreciam a meritocracia precisam de desafios e ambientes estimulantes avaliam ser positiva a diversidade cultural encon trada nos lugares e a abertura a novas ideias A partir do retrato do capital criativo poss vel tecer as primeiras ideias para que possamos compreen der como criar um ambiente prop cio para receber estas pessoas As cidades devem prepara se para acolher e manter esta classe criativa FLORIDA 2003 devem oferecer atrativos como museus cen tros culturais espet culos um conjunto urban stico arquitet nico inte ressante valoriza o dos bairros diversidade tnica e cultural O que Florida 2003 sugere a partir de suas pesquisas uma mudan a dos par metros tradicionais de desenvolvimento ao inv s de pol ticas de atra o de empresas que requerem incentivos fiscais e m o de obra econ mica Para Florida as cidades devem investir em atrativos para que assim possam atrair e manter novos talentos O autor faz uma cr tica teoria de Robert Putnam que com preende o crescimento econ mico a partir da coes o social da con fian a e da rela o destas pessoas Para Florida o desenvolv
136. IO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN os pa ses desenvolvidos pressionam para que os demais alterem a legis la o de modo a preservar seus interesses econ micos N o h como ignorar portanto a magnitude dos interesses en volvidos na biotecnologia e nos aspectos jur dicos que visam a sua re gulamenta o Com efeito como avaliar corretamente quest es que envolvem a pesquisa gen tica onde muitas vezes os interesses s o con flitantes Seria correto por exemplo deferir direitos de exclusividade nesta rea restringindo o direito dos pesquisadores E se ao contr rio permit ssemos o livre acesso sem restri es n o estar amos prejudicando os investimentos destinados pesquisa indispens veis para obten o de novos tratamentos e medicamentos que requerem muitos anos de estudo e expressivos recursos A solu o para todas essas quest es entretanto n o simples Ao contr rio por suas implica es est longe de ser definida com base apenas em convic es econ micas pessoais religiosas ou ideol gicas Ao avaliar tais aspectos com frequ ncia tamb m nos deparamos com um tema recorrente na pesquisa gen tica onde h um intenso debate em rela o possibilidade de patenteamento de genes e da sua abrang ncia bem como com as consequ ncias deste procedimento Obviamente que ainda que se admita o patenteamento de genes em determinadas situa es n o h como mant lo quando for contr
137. IST RIO DA CI NCIA E DA TECNOLOGIA 2010 p 52 Entre outras quest es levantadas est o a amplia o da infraestrutura de Internet de alta velocidade bem como da expans o da forma o de recursos humanos em todos os n veis Assim nota se que o MCI segue na mesma linha do Livro Azul conforme se ver adiante Um aspecto que deve ser ressaltado no MCI o seu processo de elabora o Al m de audi ncias p blicas realizadas em v rios locais do pa s foi criada uma plataforma colaborativa que permitiu a participa o de qualquer pessoa interessada no projeto Muitas de suas regras foram estabelecidas e incorporadas por meio desse di logo com os cida d os Tal iniciativa inovadora e deve expandir se para outras normas Nota se que o projeto alinha se com a tend ncia de participa o plural cada vez mais utilizada nos governos modernos Trata se de criar meios espec ficos para o recolhimento de sugest es e cr ticas BUCCI 2013 p 141 o que s poss vel por meio das novas tecnologias A organiza o de muitas pol ticas p blicas segue esse car ter de continuidade comum ver programas que s o seguimentos ou des dobramentos de programas passados Trata se de um desenvolvimento incremental que parte de organiza es singelas e chegam at a modelos mais complexos O resultado disso acaba sendo a amplia o da den sidade institucional das pol ticas BUCCI 2013 p 249 No caso do MCI nota se um esfor
138. L Why is economics not an evolutionary scienceCambridge Journal of Economics v 22 pp 403 414 1898 1998 WADE Robert El mercado dirigido la teor a econ mica e la function del gobierno em la industrializaci n del Este de Asia M xico Fondo de Cultura Econ mica 1999 WHITE Gordo Development and democratization in China Cidade de Publica o LEFTWICH A Ed 1996 WILLIAMSON Oliver E Las Instituciones Econ micas del Capitalismo M xico Fondo de Cultura Econ mica 1985 WINTER Sidney G eds The nature of the firm origins evolution and development New York Oxford University 1993 Visible and invisible governance The American Economic Review v 84 n 2 p 323 326 may 1994 WILLIAMSON Oliver E Hierarquies markets and power in the economy an economic perspective Industrial and Corporate Change v 4 n 1 p 21 49 1995 YANHUA Li The Role of Transnational Corporations in the National Innovation System In CASSIOLATO Jos MARIA CLARA COUTO SOARES Maria Clara Org BRICS National Systems of Innovation Transnational Corporations and Local Innovation New Delhi Routledge 2014 155 SEGUNDA PARTE PROPRIEDADE INTELECTUAL E INOVA O CASOS ESPEC FICOS 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO Guilherme Damasio Goulart SUM RIO INTRODU O 1 O papel das novas tecnologias na sociedade da informa o e
139. NAL DE por conterem merc rio e f sforo em sua composi o tais produtos n o podem ser descartados no lixo comum sendo poucas as empresas no Brasil que realizam a descontamina o de forma correta permitindo o reaproveitamento dos materiais vidro e metais que comp em as l mpadas Obviamente este descarte implica em custos cuja propor cionalidade em rela o ao pr prio valor dos produtos era constante mente questionada pela administra o financeira da institui o A so lu o encontrada foi ent o de incluir a log stica reversa nos contratos de aquisi o de l mpadas impondo se o recolhimento final como uma condi o para a contrata o e solucionando se assim a problem tica do descarte Em termos gerais esta log stica reversa contratual tamb m pode vir a influenciar de forma positiva o mercado Atuando a m dio e longo prazo como um elemento de press o sobre os fornecedores e sobre o pr prio Comit Orientador para Implementa o da Log stica Reversa imagina se que ela impulsionar a organiza o e implementa o ime diata do sistema ao menos por parte daqueles que pretendem contratar com o poder p blico Desta forma contribuindo para uma gest o efetiva dos res duos e evitando que os entes p blicos venham a ser responsabilizados pelo descarte inadequado as licita es sustent veis representam uma impor tante ferramenta para a efetiva o dos objetivos da Lei n 12 305 10 CONCLUS
140. NE 2010 p 279 Essas caracter sticas permitem visualizar o car ter de pr compro misso de que se reveste a Constitui o em autores com John Rawls e Ronald Dworkin justificando o car ter democr tico da revis o judicial judicial review como uma garantia de que esse pr compromisso ser devidamente cumprido RAWLS 1999a p 175 Na teoria da justi a como equidade de Rawls fica clara a tentativa de conceber um sistema social no qual o Direito desempenha uma importante tarefa de estabi liza o sem negar aos cidad os certas diretrizes de indaga o que in diquem as formas de argumenta o e crit rios adequados para se tratar das quest es fundamentais j que para respeitar uns aos outros os ci dad os devem adotar uma linguagem comum MAFFETTONE 2010 p 277 O objetivo especificar um ponto de vista com base no qual os princ pios sejam considerados mais adequados ideia de cidad os democr ticos tidos como pessoas livres e iguais RAWLS 1999b p 18 Nesse contexto a rela o entre as pol ticas p blicas os princi pios jur dicos e as leis consiste na rede indissol vel consolidada na con ven o constitucional aplicada nas institui es sociais e amparada nas pr ticas judiciais Cabe a Constitui o portanto fundamentar tanto a cria olegislativa quanto os padr es para avalia o e aplica o das leis nos julgamentos j que ela que determinao sistema que cont m a estrutura do pode
141. O AMBIENTAL SOB A TICA DAS INSTITUI ES Referenciando a li o de STEIGLEDER quanto s vers es quan to ao dever de indenizar N o apenas portanto a agress o natureza que deve ser objeto de repara o mas tamb m a priva o imposta coletividade do equil brio ecol gico do bem estar e da qualidade de vida que aquele recurso ambiental proporciona em conjunto com os demais Pode se exemplificar o dano social que decorre de dano ao meio ambiente com o que ocorre quando uma floresta devastada N o se deve limitar o valor da indeniza o ao custo de replantio da floresta necess rio que a sociedade seja ressarcida ainda que pelo equivalente financeiro proporcionalmente ao tempo em que ficar privada da possibilidade de usar e fruir a floresta devastada do bem estar que ela proporciona em diversos aspectos tais como a climatiza o do lugar a paisagem agrad vel que podia ser contemplada a fertilidade do solo que ela recobria e o seu entorno as esp cies de flora e fauna que viviam no local e que repentinamente ficaram sem o seu habitat etc 2 A presta o deficiente do servi o p blico por parte da CORSAN gerou danos morais aos moradores das reas pr ximas esta o de tra tamento ferindo o direito p blico subjetivo ao saneamento b sico uni versal que deve ser compreendido pela conjuga o do direito sa de e o direito ao m dio ambiente sendo que a solu o dos casos passou neces
142. ODRIGUES JR Edson 78 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE tudo isso que hoje em dia questionado se o sistema de patentes efeti vamente estimula os gastos em pesquisa e a pr pria inova o j que tais argumentos foram impostos por interesses bem privados e ainda sem evid ncias emp ricas cient ficas conclusivas como diz Andr a Koury de que efetivamente as patentes servem ao desenvolvimento A insist ncia para que o tema da propriedade intelectual fosse in serido na Rodada do Uruguai veio dos Estados Unidos Assim o tema da propriedade intelectual foi inserido na Rodada do Uruguai convocada pelo GATT Acordo Geral de Tarifas e Com rcio e um grupo de tra balho sobre TRIPS foi criado mesmo ap s as resist ncias in teis dos pa ses mais fr geis ou em desenvolvimento Com a rodada do GATT concluiu se o termo de ades o que n o poderia se dar de modo parcial sob pena dos pa ses n o participarem do novo sistema multilateral en gendrado com a cria o da OMC Organiza o Mundial do Com rcio que institu da pelo artigo I da Rodada do Uruguai passou a ter por objetivo a constitui o de um quadro institucional comum para a con du o das rela es comerciais entre os membros Como destacou de modo dram tico Denis Borges Barbosa refe rindo se ao problema do descontrole na concess o de patentes ameri canas e acerca da preocupa o com a Agenda da OMPI para a quest o pr
143. OMC estabeleceu padr es obrigat rios m nimos incluindo a obriga o de fornecer patentes em todos os campos da tecnologia a 11 A Resolu o Brasileira de 1961 e a iniciativa Brasil Argentina de 2004 possuem caracter sticas semelhantes e a ltima deve ser compreendida no contexto do fracasso da primeira Ainda de acordo com a autora poss vel perceber que a tentativa de questionar e transformar o sistema acabou virando antes um tributo ao sistema internacional de patentes tendo como exemplo a compara o de um par grafo da vers o original da Resolu o de 1961 que falava que a prote o de patentes um imperativo de justi a internacional com a vers o final que excluiu a quest o da Justi a referindo apenas que a prote o tem contribu do para a pesquisa t cnica e portanto para o progresso industrial nacional e internacional MENESCAL Andr a Koury Mudando os tortos caminhos da OMPI A agenda para o desenvolvimento em perspectiva hist rica In POLIDO Fabr cio amp RODRIGUES JR Edson Beas Org Propriedade Intelectual novos paradigmas internacionais conflitos e desafios Rio de Janeiro Elsevier 2007 p 466 467 e 472 77 NGELA KRETSCHMANN cl usula da na o mais favorecida e a revers o do nus de prova para processos de patentes Por outro lado o TRIPS igualmente faz a previs o de normas concorrenciais artigos 8 3 e 40 estabelecendo o controle dos direi tos
144. ONER GUERRA FABRIS Por outro lado h que se levar em considera o o interesse so cial que no caso oposto ao privil gio assim eis que de interesse social o imediato e livre acesso ao conhecimento tecnol gico No artigo antes citado do Prof Denis Barbosa realizado um estudo sobre a tens o existente entre a liberdade econ mica e o privil gio exclusivo concedido pelo Estado Coloca o professor O equil brio b sico entre os interesses da sociedade e os dos inventores ou investidores incluem assim a aquisi o p blica e imediata de um conhecimento til para o que se concede como contrapartida uma exclusividade tempor ria A ideia do balanceamento de interesses entre a sociedade como um todo por meio da divulga o da tecnologia protegida pela exclusiva e do inventor que adquire a exclusiva representa uma justifica o e modera o da ofensa liberdade de iniciativa Assim o tempo ou a temporariedade estabelecida em n vel cons titucional faz parte da ess ncia do direito e constitui ao lado do privil gio o pr prio bem protegido e objeto da patente Neste mesmo sentido a senten a no mandado de seguran a 9190 de 02 08 1978 da 5 Vara Federal do Rio de Janeiro RJ j admitia o tempo do privil gio como direito material Colocava assim a decis o Ora a norma que fixa o prazo de vig ncia de uma patente n o regula um simples aspecto formal do privil gio mas sim um aspecto materi
145. Organizadores NGELA KRETSC NN RICARDO MUNIZ ccILLO DA SILVA em PROPRIEDADE ZA INDUSTRIAL INOVA O E SUSTENTABILIDADE e N Autores f i Adriana Carvalho Pinto Vieira x Annelise Steigleder ngela Kretschmann te Cl udio Gierke Brand o Denis Borges Barbosa Guilherme Damasio Goulart Guilherme de oliveira Feldens Julio Cesar Faria Zilli Kelly Lissandra Bruch Luiz Lentz J nior Ney Wiedemann Neto Patr cia Antunes Laydner Ricardo Libel Waldmann Ricardo Muniz Muccillo da Silva Roner Guerra Fabris Su len Rosa Bis Fernandes E a o LESUuCa FACULDADE INEDI PROPRIEDADE INDUSTRIAL INOVA O E SUSTENTABILIDADE Organizadores NGELA KRETSCHMANN RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA PROPRIEDADE INDUSTRIAL INOVA O E SUSTENTABILIDADE Autores Adriana Carvalho Pinto Vieira Annelise Steigleder ngela Kretschmann Cl udio Gierke Brand o Denis Borges Barbosa Guilherme Damasio Goulart Guilherme de Oliveira Feldens Julio Cesar Faria Zilli Kelly Lissandra Bruch Luiz Lentz J nior Ney Wiedemann Neto Patr cia Antunes Laydner Ricardo Libel Waldmann Ricardo Muniz Muccillo da Silva Roner Guerra Fabris Su len Rosa Bis Fernandes Cesica FACULDADE INEDI Rio Grande do Sul 2016 Florian polis 2016 Editora CONCEITO EDITORIAL Presidente Revisora CESUCA RS Sal zio Costa D bora Ouriques lelbo Marcus L bo de Souza UFSE PA N nad Ingo Wolfgang Sarlet PUC RS Edi
146. RRAL Welber Org O Brasile a OMC 2 ed Curitiba Juru 2002 RASZL Simone Moraes et al HACC instrumento essencial para a inocuidade de alimentos Buenos Aires OPAS INPPAZ 2001 RIO GRANDE DO SUL Leis e Decretos Estaduais Legisla o Dispon vel em lt http wwwr al rs gov br legislativo Legisla oEstadual aspx gt Acesso em 03 fev 2015 218 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA SMARTWOODS Resumo p blico de certifica o da Ervateira Putinguense Ltda Dispon vel em lt http www smartwoods org gt Acesso em 20 dez 2004 SOSMATA ATL NTICA Dispon velem lt http www sosmatatlantica org br gt Acesso em 20 dez 2004 SPERS Eduardo Eug nio Qualidade e seguran a em alimentos In ZYLBERSZTAJN D cio NEVES Marcos Fava Orgs Economia e Gest o dos Neg cios Agroalimentares S o Paulo Thomson Pioneira 2000 UZC TEGUI Astrid A marca de certifica o e suas particularidades Revista da ABPI Rio de Janeiro n 68 p 03 10 jan fev 2004 WINKELMANN Melissa Alves Marca de certifica o e marca coletiva estudo de caso da marca coletiva vinhos do Brasil PIDCC Aracaju ano III n 07 p 221 242 out 2014 Dispon vel em http pidcc com br br component content article 2 uncategorised 150 marca de certificacao e marca coletiva estudo de caso da marca coletiva vinhos do brasil Acesso em 25 mar 2015 219 9
147. RS atuando como importante fer ramenta para o gestor ambiental Isto porque dentre os crit rios de sustentabilidade a serem obser vados pelo gestor podem ser inclu das exig ncias relativas destina o final dos res duos utilizados nos processos produtivos com a proibi o de descarte inadequado e imposi o de atendimento s regulamenta es espec ficas Como exemplo podemos mencionar uma contrata o envolven do o fornecimento de leos lubrificantes Face s caracter sticas pecu liares do objeto contratado bem como o impacto causado pelo descarte inadequado deste tipo de produto al m da comprova o de licen a am biental e registro no Cadastro T cnico Federal de Em atividades Poten cialmente Poluidoras aconselh vel incluir na contrata o da cl usula vedando o descarte em mares rios ou esgotos a c u aberto conforme previsto no art 47 da Lei 12 305 Tamb m deve exigir que o descarte obede a ao disposto na Resolu o n 362 05 do CONAMA que imp e a obrigatoriedade de encaminhamento do leo usado para reciclagem Da mesma forma na contrata o de obras e servi os de constru o ou reforma de pr dios p blicos deve ser exigido que o descarte se d na forma da Resolu o n 307 2002 do CONAMA inclusive median te a exig ncia de apresenta o do Projeto de Res duos da Constru o Civil PGRCC Assim agindo o gestor p blico estar n o apenas estimulando o cumprimento da legisla
148. Recentemente outras constru es te ricas t m surgido propon do que o nexo de causalidade seja aferido a partir da probabilidade esta t stica de a atividade causar ou n o o dano Bottini aponta a prop sito que a teoria da probabilidade permite a infer ncia da regularidade da ocorr ncia de fatos ligados a uma conduta e possibilita a previs o dos riscos a ela inerentes com tal precis o que permite afirmar a certeza cient fica da periculosidade S o hip teses em que a aus ncia de identi fica o cient fica da correla o causal suprida por uma ideia normati va de causalidade fundamentada em dados estat sticos 26 FENSTERSEIFER Tiago Responsabilidade do Estado pelos danos causados s pessoas atingidas pelos desastres ambientais associados s mudan as clim ticas uma an lise luz dos deveres de prote o ambiental do Estado e da proibi o de insufici ncia na tutela do direito fundamental ao meio ambiente In ANAIS DO CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIREITO AMBIENTAL 14 2010 S o Paulo Anais Bauru UNESP 1997 Florestas mudan as clim ticas e servi os ecol gicos coords Antonio Herman Benjamin Carlos Teodoro Irigaray Eladio Lecey Silvia Cappelli S o Paulo Imprensa Oficial do Estado de S o Paulo 2010 2 v p 405 27 MULHOLLAND op cit p 200 28 BOTTINI Pierpaolo Cruz Crimes de perigo abstrato e princ pio da precau o na sociedade de risco S o Paulo Revista dos Tribunais 2007 p 73 O
149. Revista dos Tribunais 2007 CARVALHO D lton Winter de e LEITE Jos Rubens Morato Nexo de causalidade na responsabilidade civil por danos ambientais Revista de Direito Ambiental S o Paulo v 47 p 89 jul set 2007 CARVALHO Delton Winter Dano ambiental futuro A responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense universit ria 2008 CAVALIERI FILHO S rgio Programa de responsabilidade civil S o Paulo Malheiros 1997 COELHO Francisco Manuel Pereira O problema da causa virtual na responsabilidade civil Coimbra Almedina 1998 CORDEIRO Ant nio Menezes A tutela do ambiente e direito civil In AMARAL Diogo Freitas do Coord Direito do ambiente Oeiras Instituto Nacional de Administra o 1994 281 ANNELISE MONTEIRO STEIGLEDER CRUZ Branca Martins da Responsabilidade civil pelo dano ecol gico alguns problemas Revista de Direito Ambiental S o Paulo ano 2 v 5 p 05 41 jan mar 1997 CRUZ Gisela Sampaio da O problema do nexo de causalidade na responsabilidade civil RJ Renovar 2005 FENSTERSEIFER Tiago Responsabilidade do Estado pelos danos causados s pessoas atingidas pelos desastres ambientais associados s mudan as clim ticas uma an lise luz dos deveres de prote o ambiental do Estado e da proibi o de insufici ncia na tutela do direito fundamental ao meio ambiente In Anais do Congresso Internacional de Direito Ambiental 14 2010 S o Paulo S o
150. STITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SUL Ricardo Muniz Muccillo da Silva SUM RIO INTRODU O 1 Economia institucional e a inova o tecnol gica 2 A coordena o do estado no processo de transforma o tecnol gica 3 For as institucionais impulsionadoras da mudan a tecnol gica Sul Coreana CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RESUMO A capacidade de um pa s gerar inova es tecnol gicas parece ser um dos fatores determinantes no desenvolvimento e no crescimento econ mico das regi es Algumas na es conseguiram de forma sist mica dinamizar o processo de inova o obtendo xito para economia Neste contexto o exemplo da Cor ia do Sul representa uma demonstra o de transforma o tecnol gica de um pa s Em meados de 1960 com a lideran a do Estado a na o inicia um processo de amplas reformas que transformaram a Cor ia do Sul em um dos pa ses com maior potencial inovador do nosso per odo contempor neo Neste processo importante ressaltar que as institui es foram fundamentais para efetividade das a es 1 Professor do Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha RS CESUCA Faculdade Inedi Doutorando em Desenvolvimento em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS 131 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA do Estado de transforma o tecnol gica Portanto o objetivo deste estudo e identificar de que forma as institui es do pa s e inf
151. Silva SEGUNDA PARTE PROPRIEDADE INTELECTUAL E INOVA O CASOS ESPEC FICOS 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO s sesseessssressssssssssssssessssecsseccccccerorereesressssrsss 159 Guilherme Damasio Goulart 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DA ERVA MATE DO RIO GRANDE DO SUL essesesosososososososesssosesososesssosssss 187 Kelly Lissandra Bruch 9 REDU O DOS PRAZOS DE VIG NCIA DAS PATENTES NO BRASIL 221 Roner Guerra Fabris 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELEGTUAL ssaus assis csirssess ssscastrs dinebedicocasiddo gos desadoia atas da isba EASE 235 Cl udio Gehrke Brand o Ricardo Libel Waldmann TERCEIRA PARTE SUSTENTABILIDADE GEST O AMBIENTAL E O JUDICI RIO 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBIENTAIS 263 Annelise Monteiro Steigleder 12 AS LICITA ES SUSTENT VEIS COMO FERRAMENTA DE GEST O AMBIENTAL O EXEMPLO DO TRIBUNAL DE JUSTI A DO RIO GRANDE Patricia Antunes Laydner 13 A CONTRIBUI O DA ARGUMENTA O JUR DICA NA PROTE O AMBIENTAL SOB A TICA DAS INSTITUI ES ssssssssssssesessestsstssssrssresesterst 299 Ney Wiedemann Neto PREF CIO O presente livro o resultado de um debate muito produtivo en volvendo especialistas da rea jur dica da administra o do com rcio exterio
152. TECNOL GICO NA COR IA DO SUL DODGSON Mark As pol ticas para ci ncia tecnologia e inova o nas economias de industrializa o recente In Org Tecnologia aprendizado e inova o as experi ncias de industrializa o recente Campinas Editora Unicamp 2005 DOLOREUX David e Parto Saeed Regional innovation systems currente discourse and unresolved issues Technology in Society v 27 p 133 153 2005 DOSI Giovanni Hierarquies Markets and Power some foundational issues on the nature of contemporary economic organizations Industrial and Corporate Change v 4 n 1 p 1 20 1995 Technological paradigms and technological trajectories Research Policy v 11 p 147 162 1982 The nature of the innovative process In Dosi G et alii eds Technical Change and Economic Theory London Pinter Publishers 1988a Sources Procedures and Microeconomic Effects of Innovation Journal of Economic Literature v XXVI p 1120 1171 september 1988 DOSI Giovanni amp SOETE Luc Technical change and international trade In DOSI G et alii eds Technical Change and Economic Theory London Pinter Publishers 1988c DOSI Giovanni e Nelson Richard R An introduction to evolutionary theories in economics Journal of Evolutionary Economics v 4 p 153 172 1994 Mudan a T cnica e Transforma o Industrial A teoria e uma aplica o ind stria dos semicondutores Campinas SP Editora da Unicamp 198
153. Unidas ONU J a OMS criada em 1947 tem como objetivo melhorar a sa de no mundo BAENA 2002 Com a retomada do crescimento comercial da economia mun dial findada a II Guerra Mundial percebe se a necessidade de um controle mais efetivo das doen as infecciosas Para tanto se cogitou a 4 Vide BAENA 2002 p 16 26 195 KELLY LISSANDRA BRUCH cria o de um c digo sanit rio internacional com o objetivo de unifor mizar os regulamentos sanit rios Contudo entre os Estados soberanos a uniformiza o sempre foi algo de dif cil implementa o Opta se en t o pela ideia de harmoniza o das normas internacionais mediante a atua o das seguintes organiza es intergovernamentais Conven o Internacional de Prote o Fitossanit ria 1950 Comiss o do Codex Alimentarios 1962 Organiza o Internacional de Epizootias 1924 Of cio Internacional da Vinha e do Vinho 1924 dentre outras Esta harmoniza o segundo Baena 2002 p 21 22 composta por recomenda es de institui es t cnicas n o pol ticas com a finalidade de aproximar as normas dos diferentes Estados Essas recomenda es n o dependem de ratifica o dos pa ses consideram as diferen as regionais e est o agregadas a um conjunto de outras atividades Nesse conjunto de outras atividades est o a coopera o t cnica e interc mbio cient fico Todavia no presente trabalho apenas se abordar a Comiss o do Codex Al
154. a Por m como critica 115 GUILHERME DE OLIVEIRA FELDENS refor ada no decorrer de toda a obra de Rawls pois o autor sempre dei xou claro que o Direito deve ser norteado pelos princ pios de justi a ser base de uma moralidade pol tica capaz de garantir a coopera o social Por m o Direito em Rawls mant m as caracter sticas de um sistema de normas p blicas independentes freestanding que regula a sua pr pria din mica de aplica o e funcionamento O pr prio Dworkin 2004 p 1394 sustentaa ideia de que a cons tru o te rica rawlsiana fundamenta um conceito de direito ligado ao que ele chama de interpretativismo Para o jurista as ideias de Rawls est o fortemente vinculadas no o de que aquilo que o Direito exi ge depende n o apenas de fatos sociais como nas doutrinas positivis tas mas tamb m de quest es normativas controversas que incluem as quest es morais DWORKIN 2004 p 1388 Esse modelo impede que o juiz substitua a vontade pol tica assumindo o papel do legislador e criando um direito posterior pois isso n o s significaria a aus ncia de legitimidade nas decis es advindas do Poder Judici rio mastamb m incerteza e inseguran a para os cidad os Em rela o ao ordenamento jur dico brasileiro tal distin o ga nha um peso acentuado devido ao fato de nossa Constitui o implantar um Estado dirigente no qual as leis n o mais apresentam a simples fun o de declarar direitos em
155. a portanto duas for as contr rias para a inser o no rol dos pa ses que mais det m patrim nio propriedade bens intelectuais a primeira for a naturalmente interna relativa falta de condi es de dar suporte s empresas que desenvolvem novas t cnicas 7 Patents may be extremely important for the defensive innovator but they asume a slightly different role Whereas for the pioneer patents are often a critical method of protecting a technical lead and retaining a monopolistic position for the defensive innovator they are a bargaining counter to weaken this monopoly The defensive innovators will typically regard patents as a nuisance but will claim that they have to get them to avoid being excluded from a new branch of technology FREEMAN Christopher amp SOETE Luc The economics of industrial innovation 3 ed Cambridge Mit Press 1997 p 274 73 NGELA KRETSCHMANN capazes de gerar bens intelectuais de alt ssimo valor agregado A segun da for a externa relativa for a das patent trolls existentes no mer cado resultado de um modo agressivo ou uma estrat gia agressiva para manter uma lideran a no mercado 2 A guerra de patentes bloqueio ou incentivo inova o Uma vez que a propriedade intelectual tem em vista promover a inova o e o desenvolvimento pode e precisa do direito concorrencial para efetivamente alcan ar esse objetivo pois do contr rio transforma se em instr
156. a teremos problemas nos investimentos para inova o Pre cisamos do equil brio Nesse sentido cabe destacar as pondera es de Lessig no The Future of Ideas a partir do que podemos considerar que assim como a pr pria inven o n o boa ou m por si mesma igualmen te a patente e a prote o pela propriedade intelectual s ser o malignas se n o tiverem por escopo o bem social no caso de apenas beneficiarem certas companhias facilitando monop lios e uni o por trustes patents are not evil per se they are evil only if they do no social good They do no social good if they benefit certain companies at the expense ofinnovation generally And as many have argued convincingly thats just what many patents today do Deve se concluir enfim que a propriedade intelectual vista como um fim em si mesma acaba estimulando a prote o de interesses clara mente privados e n o interesses de desenvolvimento p blico como um 8 DAVID Paul Paul David Interviews for the Future Munich European Patent Office 2006 apud SANTOS Laymert Garcia dos Paradoxos da Propriedade Intelectual 2007 p 56 9 SANTOS Laymert Garcia dos Paradoxos da Propriedade Intelectual In VILLARES F bio Org Propriedade Intelectual tens es entre o capital e a sociedade S o Paulo Paz e Terra 2007 p 41 44 10 LESSIG Lawrence The future of ideas the fate of the commons in a connected world New York Random House 2001 p 259
157. a ci ncia e tecnologia C amp T ci ncia ou tecnologia e destina o do resultado para atividades empresariais s o os elementos chave do conceito de PD amp I A PD amp d um processo que pode envolver a pesquisa b sica pes quisa cient fica e a pesquisa aplicada pesquisa tecnol gica mas o de senvolvimento experimental sempre consiste no cumprimento de uma agenda de um plano de trabalho tem um or amento tem uma equipe de pesquisadores e por visar inova o logicamente exige um contra to de confidencialidade PIMENTEL 2010 J no entendimento de Stokes 2005 acredita se que os progres sos cient ficos s o convertidos em utiliza es pr ticas por meio de flu xos que vai da ci ncia tecnologia considerado como um lugar comum entre os administradores de Pesquisa e Desenvolvimento P amp D oportuno ainda registrar sobre o termo inova o o qual se gundo Schumpetter 1997 p 33 o desenvolvimento no sentido que lhe damos definido ent o pela realiza o de novas combina es e de acordo com a Lei de Inova o trata se da introdu o de novidade ou 101 SU LEN ROSA BIS FERNANDES ADRIANA CARVALHO PINTO VIEIRA J LIO C SAR FARIA ZILLI aperfei oamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos processos ou servi os poss vel observar portanto que o processo de gera o de ino va es est inserido na evolu o do desenvolvimento tecnol
158. a da Argumenta o processual como articular estrategicamente a palavra em ju zo Porto Alegre N ria Fabris Editora 2010 FREITAS Vladimir Passos de O Dano Ambiental Coletivo e a Les o Individual In Desafios do Direito Ambiental no S culo XXI estudos 313 NEY WIEDEMANN NETO em homenagem a Paulo Affonso Leme Machado S o Paulo Malheiros 2005 LEITE Jos Rubens Morato Dano Ambiental do individual ao coletivo extrapatrimonial 2 ed S o Paulo RT 2003 RIZZARDO Arnaldo Responsabilidade Civil 4 ed Rio de Janeiro Forense 2009 STEIGLEDER Annelise Monteiro reas contaminadas e a obriga o do poluidor de custear um diagn stico para dimensionar o dano ambiental Revista do Minist rio P blico 47 ed Porto Alegre Metr pole 2002 314
159. a da sociedade originados em virtude de certas caracter sticas inerentes a rela o entre pessoas no interior de uma sociedade A quest o da legitimidade por tanto aparece caracterizada em um regime constitucional fundamenta do no poder dos cidad os como corpo coletivo Rawls afirma que as liberdades pol ticas t m um valor pol tico intr nseco pois os direitos liberais b sicos n o s o pr pol ticos e que na aplica o dos princ pios de justi a os cidad os discutem as quest es pol ticas necess rias pois qualquer ideal de constitui o justa algo que deve ser sempre debatido e submetido revis o Portanto sendo uma concep o pol tica de justi a a teoria da justi a como equidade n o im p e a prioridade das liberdades b sicas vontade do povo mantendo aberto o debate pol tico RAWLS 1998 p 406 3 A atua o do poder judici rio no controle das pol ticas governamentais A compreens o adequada em rela o atua o do Poder Judi ci rio no controle das pol ticas governamentais impostas passa neces sariamente pela investiga o da ideia de democracia constitucional e portanto de Constitucionalismo constru da pela experi ncia demo cr tica norte americana Enquanto os fundamentos filos ficos e jur di cos constru dos na Europa estavam totalmente voltados para estrat gias de limita o do poder nos Estados Unidos houve um grande grau de juridicidade na constru o de seus f
160. a para um pa s produtor dela Isso porque ao enfrentar o mercado encontra j uma esp cie de muro que tenta barrar qualquer atitude agressiva o muro das patents trolls o mundo dos pa ses e institui 87 NGELA KRETSCHMANN es internacionais que buscam manter sua lideran a no mercado da produ o tecnol gica REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS LVARES Ant nio Carlos Teixeira amp BARBIERI Jos Carlos B Estrat gias de Patenteamentoe Licenciamento de Tecnologia conceitos e estudo de caso Revista Brasileira de Gest o de Neg cios FECAP ano 7 n 17 abr 2005 BARBOSA Denis Borges O sistema internacional de patentes a discuss o do momento Anais do V Encontro de Propriedade Intelectual e Comercializa o de Tecnologia jul 2002 p 2 Dispon vel em lt denisbarbosa addr com arquivos 200 internacional 175 doc gt Acesso em 10 set2015 CAMPOS Fred Leite Siqueira VIII Encontro de Economia da Regi o Sul ANPEC SUL 2005 Inova o trajet rias tecnol gicas e sustentabilidade uma introdu o abordagem neo Schumpeteriana e complexa o caso da Petrobr s Rea 3 Microeconomia Economia Industrial Economia Agr ria e Recursos Naturais e Meio Ambiente CORREA Carlos M Analisando tens es entre patentes e o interesse p blico rumo a uma agenda para pa ses em desenvolvimento In VILLARES F bio Org Propriedade Intelectual tens es entre o capital e a sociedade S o Paulo Paz e Te
161. a proteger a inven o pode tornar se obst culo a ela O autor destaca o caso de Fuller que por 50 anos promoveu o patenteamento de suas inven es com o objetivo de buscar reconheci mento antes de lucro e visava com isso comprovar que o conhecimento 74 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE sobre elas se transformava em arma de competi o E sua experi ncia se revelou um exemplo para a subvers o da base patent ria Fuller que ria provar que as corpora es estavam fundando seu poder na mono poliza o do conhecimento sobre as tecnologias invis veis no sentido que o regime de patente teria adquirido vida pr pria e independente do sistema no qual se forjou Isso porque e citando Paul David o paten teamento tem servido como estrat gia de competi o e n o como fonte de informa o ou meio de reduzir a incerteza do investimento na cria o de algo novo Com isso as corpora es protegem a continuidade do processo de explora o da mesma inova o mas n o para efetivamente inovar desenvolver mais e mais tecnologia visto que o pr prio novo bloqueado em nome da manuten o daquela industrializa o at que se torne suficientemente obsoleta e ent o se passa produ o de algo que d maior retorno comercial H uma pondera o clara que merece destaque se existir super prote o teremos problemas na livre concorr ncia e se tivermos uma prote o p fi
162. a regula o do estado 2 As pol ticas p blicas 3 O marco civil da internet 4 Aspectos espec ficos do marco civil relacionados com o setor p blico CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RESUMO A Internet hoje um meio de comunica o important ssimo para in meras atividades humanas Do ponto de vista do poder p blico o uso da Internet fundamental para a transpar ncia para a disponibiliza o de acesso informa o p blica e para muitas atividades de governo eletr nico E poss vel dizer at mesmo que a Internet um dos meios que permitem a amplia o da participa o plural de todos os cidad os por meio do que se costuma chamar de ciberdemocracia Neste contexto o Marco Civil da Internet veio regular entre outras coisas o papel do poder p blico no que tange s pol ticas p blicas envolvendo a Internet Como a Internet tem papel crucial no acesso 1 O autor Advogado Mestre em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS e Professor do curso de gradua o em Direito no Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha RS CESUCA Faculdade Inedi e de p s gradua o em diversas institui es 159 GUILHERME DAMASIO GOULART informa o tendo consequentemente influ ncia na inova o a referida legisla o traz novas luzes sobre o tema envolvendo quest es como interoperabilidade tecnol gica governamental a ado o de tecnologias e formatos abertos e livre
163. a um dever de pro te o gen rico para a produ o de conhecimentos no Brasil algo que foi novo sua poca e que do ponto de vista da estrutura dos direitos reverteu o procedimento costumeiro anterior 43 Estatuto da Uni o Lei 8 112 90 Art 116 S o deveres do servidor V atender com presteza a ao p blico em geral prestando as informa es requeridas ressalvadas as protegidas por sigilo VIII guardar sigilo sobre assunto da reparti o Art 132 A demiss o ser aplicada nos seguintes casos IX revela o de segredo do qual se apropriou em raz o do cargo 44 O dever introduzido pelo art 12 j est previsto na norma celetista Art 482 Constituem justa causa para rescis o do contrato de trabalho pelo empregador g viola o de segredo da empresa 50 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ANDERSON Michael G amp BROWN PAUL F The Economics Behind Copyright Fair Use A Principled And Predictable Body Of Law 24 LOY U CHI L J 143 1993 BALIBAR Ftienne Structural Causality Overdetermination And Antagonism In Postmodern Materialism And The Future Of Marxist Theory Essays In The Althusserian Tradition Edited By Antonio Callari And David F Ruccio Wesleyan University Press 1996 BARBOSA Denis B Org Direito Inova o Rio de Janeiro Lumen Juris 2006 BARBOSA Denis Borges CHON Margar
164. abilidade integral do dano situa o que desem penha um papel importante para a justifica o da recusa s excludentes de causalidade especialmente daquelas que s o estranhas responsa bilidade objetiva medida que exigem requisitos de previsibilidade e inevitabilidade para seu reconhecimento 51 MULHOLLAND op cit p 200 280 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBIENTAIS REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ATHIAS Jorge Alex Nunes Responsabilidade civil e meio ambiente breve panorama do direito brasileiro In BENJAMIN Ant nio Herman Dano ambiental preven o repara o e repress o S o Paulo RT 1993 BARROS Raimundo Gomes de Revista de Direito do Consumidor S o Paulo n 34 p 140 abr jun 2000 BENJAMIM Antonio Herman Responsabilidade civil pelo dano ambiental Revista de Direito Ambiental S o Paulo v 9 ano 3 p 5 52 jan mar 1998 BERT O Shirley Fenzi T cnicas Valora o econ mica de danos ambientais In De Jure Revista Jur dica do Minist rio P blico do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte n 9 jul dez 2007 p 389 BIRNFELD Carlos Andr Algumas perspectivas sobre a responsabilidade civil do poluidor por danos ambientais In LEITE Jos Rubens Morato e BELLO FILHO Ney de Barros Direito ambiental contempor neo S o Paulo Manole 2004 BOTTINI Pierpaolo Cruz Crimes de perigo abstrato e princ pio da precau o na sociedade de risco S o Paulo
165. achoeirinha RS Rua Silv rio Manoel da Silva 160 Bairro Colinas Fone 51 3396 1000 www cesuca edu br Conceito Editorial Rua Hip lito Greg rio Pereira 700 3 Andar Canasvieiras Florian polis SC CEP 88054 210 Editorial Fone 48 3205 1300 editorialeconceitojur com br Comercial Fone 48 3240 1300 comercialoconceitojur com br www conceitojur com br SUM RIO PREF CIO aa A R a 9 PRIMEIRA PARTE PROPRIEDADE INTELECTUAL E INOVA O 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS AEE E E AE podes cd cado cab cave padNs costebestacsac santo 17 Denis Borges Barbosa 2 O AMBIENTE COMO VANTAGEM COMPETITIVA ATRA O E A FORMA O DE CAPITAL CRIATIVO COMO INSTRUMENTO DE INOVA O ooo E O EA O DOOR 53 Luiz Lentz Junior 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE icsiscssserisssiscesseeiescsacocsonsteiassasresicitionsessiitesavtessendtiestasemsizt os 65 ngela Kretschmann 4 O PROCESSO DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA NA RELA O DO TRIPLE HELIX Suas utniaat ra eai sl United aa aiala Rai 91 Su len Rosa Bis Fernandes Adriana Carvalho Pinto Vieira J lio C sar Faria Zilli 5 5 EQUIDADE E JUSTI A NA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 CRIT RIOS PARA O CONTROLE JUDICIAL DE POL TICAS P BLICAS 111 Guilherme de Oliveira Feldens 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO Ricardo Muniz Muccillo da
166. acita os cidad os a chegar a um acordo quando se trata de examinar suas v rias exig ncias e de determinar o peso relativo de cada uma delas 14 Segundo Rawls 1996 p 199 o seguinte exemplo deixa mais claro esse ponto v rias seitas religiosas op em se cultura do mundo moderno e desejam levar sua vida comum apartadas das influ ncias indesej veis dessa cultura Um problema que surge nesse caso diz respeito educa o das crian as e s exig ncias que o Estado pode impor Os liberalismos de Kant e Mill podem levar a exig ncias destinadas a promover os valores da autonomia e da individualidade como ideias que devem governar grande parte da vida quando n o sua totalidade Mas o liberalismo pol tico tem um objetivo diferente e requer muito menos Exigir que a educa o das crian as inclua coisas como o conhecimento de seus direitos constitucionais e civis de forma a poderem saber por exemplo que a 120 5 e EQUIDADE E JUSTI A NA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 CRIT RIOS PARA O CONTROLE JUDICIAL DE POL TICAS P BLICAS comum de garantir institui es est veis que respeitem os princ pios de justi a da comunidade pol tica RAWLS 1996 p 204 As pol ticas p blicas devem estabelecer uma base moral a par tir da qual certas metas ou certas restri es se tornam leg timas VITA 1992 p 22 Somente assim seria poss vel formular uma fam lia de va lores pol ticos significativos aplicados estrutura b sic
167. ade empresa E P D amp I Segundo o dicion rio Aur lio o voc bulo universidade significa Institui o de ensino superior compreende um conjunto de faculdades ou escolas para a especializa o profissional e cient fica e tem por 94 4 O PROCESSO DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA NA RELA O DO TRIPLE H LIX fun o prec pua garantir a conserva o e o progresso nos diversos ramos do conhecimento Para al m deste conceito a defini o da atua o das universida des perante a sociedade embasada em suas miss es As universidades passaram por tr s est gios de desenvolvimento de suas miss es Em um primeiro momento foram criadas com a miss o primordial do ensino como institui es conservadoras que transmitiam a cultura e guarne ciam o conhecimento Por m sob a influ ncia de alguns pensadores e fil sofos reformistas aproximadamente em 1810 com a cria o da universidade de Berlim surgiu a segunda miss o das universidades a pesquisa originando se assim em um novo modelo de ensino superior BONACELLI GIMENEZ 2013 Mas foi somente entre o s culo IX e XX que come ou a surgir a terceira miss o da universidade em fun o do papel social e da contribui o do ensino superior para a sociedade Da mesma forma como foram alterados os modos de produ o a conforma o da sociedade entre outros a universidade tamb m sofreu profundas altera es desde a sua concep o E isso n o poderia ser dife rente
168. ade alternativa o que existe s o duas causas absolutamente independentes que por si s t m a capacidade de produzir o evento danoso Nesta situa o ainda que a a o do primeiro exclua a responsabilidade do segundo e vice versa deve se considerar ambos os agentes respons veis pelo dano ocasionado na medida em que cada um teria tido a oportunidade de causar o dano individualmente Assim responsabiliza se os dois solidariamente como forma de beneficiar a v tima e impedir que ela fique irressarcida Idem p 109 42 CRUZ op cit p 157 277 ANNELISE MONTEIRO STEIGLEDER de terceiro ou da pr pria v tima caso fortuito ou for a maior Comen tando a for a maior como excludente de causalidade Porto refere que o motivo de for a maior para sua caracteriza o requer a ocorr ncia de tr s fatores imprevisibilidade irresistibilidade e exterioridade causa externa Se o dano foi causado por um fato da natureza como uma tempestade abalo s smico etc a for a maior assim manifestada exclui a toda evid ncia o nexo causal entre o preju zo e a a o ou omiss o da pessoa a quem se atribuiu a responsabilidade pelo preju zo O dano vale reiterar em linguagem tautol gica foi produzido s e s pela tempestade pelo abalo s smico etc Se a pessoa demandada concorreu de qualquer modo para o dano n o poder por bvio arguir motivo de for a maior pois a for a maior acontecimento an ni
169. ades equitativas b sicas e de reciprocidade da qual o princ pio da diferen a um exemplo Essa defesa implica que as virtudes pol ticas cooperativas entre elas as virtudes da civilidade da toler ncia da razoabilidade e do senso de justi a sejam estimuladas e mantidas RAWLS 1996 p 331 Esse quadro enfoca a natureza da cultura pol tica p blica realizada pelos dois princ pios de justi a e os efeitos desej veis dessa cultura sobre a qualidade moral da vida p blica e sobre o car ter pol tico dos cidad os 8 Segundo o pr prio Rawls 2003 p 75 para desenvolver a ideia de justi a como equidade precisamos de uma descri o n o s do estado inicial justo e de acordos equitativos mas tamb m das condi es sociais justas sob as quais acordos dever o ser selados Mesmo que o estado inicial tenha sido justo e as condi es sociais subsequentes tamb m tenham sido justas durante algum tempo os efeitos acumulados de muitos acordos separados e aparentemente equitativos celebrados por indiv duos e associa es tendem num per odo de tempo longo a minar as condi es de fundo necess rias para acordos livres e equitativos Uma grande quantidade de riqueza e de propriedades pode ir se acumulando em poucas m os e essas concentra es tendem a minar a igualdade equitativa de oportunidades o valor equitativo das liberdades pol ticas e assim por diante 9 Segundo Rawls 2003 p 167 as partes tentam moldar
170. aga Iglecias Res duos S lidos e Responsabilidade Civil P s Consumo S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2011 p 181 286 12 AS LICITA ES SUSTENT VEIS COMO FERRAMENTA DE GEST O AMBIENTAL O EXEMPLO DO TRIBUNAL DE Os entes p blicos enquanto consumidores de bens e servi os passam tamb m a ser respons veis pelo descarte dos res duos gerados direta ou indiretamente de suas atividades devendo implementar siste mas eficazes de gest o de res duos Ademais os compromissos assumidos na Agenda 21 documen to final da Confer ncia Rio 92 imp e aos rg os governamentais a ado o de novos padr es de consumo e sustentabilidade Neste sentido desde 2005 o Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul desenvolve a es voltadas sustentabilidade e responsabilidade social Partindo da iniciativa de servidores volunt rios autorizados por Portaria Presidenciale gra as ao impulso da Recomenda o n 11 2007 do CNJ estas a es ganharam corpo culminando com a institui o no ano de 2008 do Sistema de Gest o Ambiental TJRS SGA JUS Composto por uma comiss o gestora integrada por magistrados e servidores vinculada Corregedoria e 3 Vice Presid ncia o sistema est inclu do no planejamento estrat gico da institui o e tem por obje tivo principal fomentar a responsabilidade social e ambiental no mbito da corte Os seus principais eixos de atua o s o a educa o ambiental a gest o de res duo
171. ais de quest es espec ficas o que gera a ado o de outros espa os que n o o judici rio como esfera de composi o de conflitos Nestes espa os atrav s de estrat gias de me dia o composi o e negocia o se d efetividade a direitos j existen tes e se possibilita a constru o de novos direitos Nos espa os de autocomposi o social s o preconizadas formas extrajudiciais de solu o de conflitos possibilitando aos personagens envolvidos extrapolar a letra fria da lei estabelecendo consensos e nego cia es autocomposi o possui as seguintes caracter sticas e dimen s es de acordo ASENSI Evitar ao m ximo que o Judici rio seja o mediador do conflito para que n o haja um veredito n o sendo um terceiro quem dir qual parte det m a verdade Fixar objetivo n o alcan ar uma verdade mas uma solu o consensual para o caso concreto Permitir que os pr prios atores solucionem o conflito ampliando a celeridade nas decis es Espa o de consenso pelo di logo nfase na negocia o 6 ASENSI op cit p 115 304 13 A CONTRIBUI O DA ARGUMENTA O JUR DICA NA PROTE O AMBIENTAL SOB A TICA DAS INSTITUI ES Espa o de execu o pr ativa de pol ticas p blicas Espa o de incorpora o da sociedade civil consensos plurais Espa o de amplia o dos atores que interpretam os direitos Espa o de compreens o dos contextos em que as demandas acontecem Para uma m
172. al de conte do econ mico ferindo sua ess ncia sobretudo se considerarmos que o t rmino do prazo acarreta a extin o do privil gio nos termos do art 24 da Lei n 5 772 71 Por plenamente oportuno vale ser aqui transcrito outra parte da antiga senten a citada que coloca Nos casos que tem sido chamado a decidir este Ju zo tem tido a oportunidade de fazer a distin o necess ria relembrando que um C digo de Propriedade Industrial tal como o aprovado pela Lei n 5 772 71 tem normas de natureza material repercutindo no patrim nio dos interessados e normas de natureza formal ou instrumental destinadas a regular a forma do processo de aquisi o ou conserva o 5 BARBOSA Denis As bases constitucionais do sistema de prote o das cria es Industriais p 64 226 9 REDU O DOS PRAZOS DE VIG NCIA DAS PATENTES NO BRASIL do direito o uso do mesmo ou outros aspectos que n o atingem a ess ncia do direito de tal forma que s o insuscet veis de ferirem direito adquirido Por esse motivo podem estas ltimas ter efeito imediato e geral inclusive sobre os casos pendentes o que n o acontece com as normas de natureza material que esbarram na prote o ao direito adquirido Nesta mesma senten a do mandado de seguran a 9190 de 02 08 1978 ainda de se ressaltar a posi o da ent o 5 Vara Federal relativamente constitui o e limita o do direito no momento do dep sito do pedido de priv
173. ala de valores de cada um depende muito da forma como v a si pr prio e a seu lugar no mundo isso em ultima an lise que a clonagem traz luz A clonagem uma met fora e um espelho Ela nos for a a contemplar a n s mesmos e a nossos valores e a decidir o que importante para n s e por qu A clonagem tamb m reflete o papel da ci ncia no mundo Encaramos a ci ncia como um perigo ou como uma promessa Os cientistas s o s bios ou vil es Com o passar dos anos os cientistas se transformaram de fil sofos em filisteus 37 KOLATA op cit p 26 27 38 Dispon vel em http www gl globo com tecnica de clonagem ajuda criar celulas tronco produtoras de insulina 252 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL Obviamente que ainda que possam existir aspectos pol micos em que a clonagem em princ pio n o dever ser viabilizada tais como a clonagem humana n o h como impedir sua execu o em procedi mentos que tornem vi vel a realiza o de transplantes sem rejei o ou de medicamentos que possam salvar vidas Ali s mesmo em rela o clonagem humana n o h consenso em rela o impossibilidade sua realiza o Embora seja proibida pela legisla o em diversos pa ses tais como Brasil Inglaterra Espanha Alemanha Austr lia a clonagem humana n o vedada em outros fa zendo com que ao menos em tese seja poss vel cogitar sobre a clona gem de emb
174. am a transfer ncia do debate para as Na es Unidas entendendo que ali se constituiria um foro neutro de debate na busca de um equil brio Como informa Andr a Koury a iniciativa partiu do Brasil que j vinha ent o sofrendo com abusos relacionados a patentes em especial por corpora es farmac uticas O Brasil chegou a constituir em 1961 uma CPI para analisar tais abusos e consequ ncias econ micas e sociais para o pa s abusos estes indicados como falta de explora o de patente por estrangeiros pr ticas restritivas em acordos de licenciamento pa gamento muito elevado de royalties inclusive de patentes vencidas e o alto custo dos medicamentos O Brasil prop s assim uma Agen da para o Desenvolvimento no regime de propriedade intelectual para questionar a real vantagem da prote o internacional enfim questionar o que que n s ganhamos com isso uma vez que a prote o interna cional s serve aos interesses de estrangeiros J o TRIPS o Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Proprie dade Intelectual relacionados ao Com rcio veio diminuir ainda mais aquele espa o de liberdade que os pa ses tinham para normatizar os seus sistemas de patentes al m de estabelecer um sistema eficiente de aplica o de san es para descumprimento das obriga es do tratado Ele acabou com a flexibilidade ampla que os pa ses tinham para projetar seus sistemas de patentes O acordo aplic vel a todos os membros da
175. am diante das desigualdades existentes na sociedade influencia fundamentalmente a qualidade moral da vida p blica Nesse contex to cabe ao Poder Judici rio fiscalizar o poss vel afastamento entre os objetivos pol ticos do Estado e os princ pios de justi a aceitos e acorda dos pela comunidade pol tica pois as pol ticas p blicas de um governo influenciamdiretamente as metas aspira es e o car ter dos cidad os bem como suas oportunidades e sua capacidade de tirar proveito delas RAWLS 1999c p 408 N o h como negar portanto a profunda e pe netrante influ ncia da estrutura b sica sobre as pessoas que vivem sob suas institui es Essa fun o do Poder Judici rio configura antes de qualquer coi sa uma necessidade de educar os cidad os para que reconhe am uns aos outros como livres e iguais preciso expor e estimular publicamen te esse ideal de justi a pol tica denominada por Rawls de fun o ampla de uma concep o pol tica RAWLS 2003 p 79 Isso estimula nos cidad os atitudes de otimismo e confian a no futuro o senso de ser tratado equitativamente tendo se em vista os princ pios p blicos que s o tidos como aqueles que regulam efetivamente as desigualdades eco n micas e sociais RAWLS 1996 p 331 Essa defini o tem dentro de si a ideia de sociedade como um sistema equitativo de coopera o social e o respeito aos ideais de igualdade a igualdade de direitos li berdades e oportunid
176. ana o forte nacionalismo e sentido de unidade nacional Tais quest es podem ser associadas s caracter sticas geogr ficas do pa s Em termos geogr fi cos a Coreia do Sul um pa s de pequenas dimens es sendo poss vel em poucas horas percorrer praticamente todo o seu territ rio al m de contar com o mesmo clima e ambiente f sico em todas as regi es existe uma facilidade de integra o Logo essas particularidades geogr ficas permitem que os sul coreanos desenvolvam h bitos similares com rela es extremamente pr ximas Neste sentido existe no pa s certa homo geneidade no sistema educacional na l ngua e na cultura facilitando a gest o das demandas e das necessidades das regi es O forte naciona lismo tamb m o reflexo da violenta Guerra da Coreia 1950 at 1953 e do per odo de domina o estrangeira Assim os invasores eram de nominados como inimigos da sociedade sul coreana devido viol ncia e as humilha es impostas no per odo de ocupa o Esse tra o de na cionalismo na ditadura do general Chung Hee Park foi fundamental para ades o da popula o ao projeto desenvolvimentista imposto pelo governo que visava desenvolver uma forte ind stria nacional voltada para a exporta o de produtos de alta tecnologia O empreendedorismo do povo sul coreano foi fundamental para o processo de mudan a tecnol gica atrav s da introdu o dos grandes conglomerados empresarias Assim os Chaebols acabaram
177. ante do pagamento da retribui o relativa ao dep sito Art 24 da Lei 9 279 1996 O relat rio dever descrever clara e suficientemente o objeto de modo a possibilitar sua realiza o por t cnico no assunto e indicar quando for o caso a melhor forma de execu o 12 Patr cia Del Nero obra cit p 93 92 trata sobre o requisito do disclosure apresentando as seguintes considera es Finalmente o requisito da revela o Trata se de requisito da maior relev ncia e que deve ser observado para a concess o do privil gio de patente O requisito da revela o tamb m conhecimento internacionalmente como disclosure e consiste no detalhamento do invento que deve ser descrito no pedido de patente Esse detalhamento deve ser suficientemente claro a fim de permitir que uma pessoa habilitada possa reproduzi lo Esse requisito normalmente preenchido mediante a apresenta o de uma descri o do invento por escrito acompanhada quando necess rio dos respectivos desenhos e projeto A referida Autora prossegue com uma analogia bastante did tica sobre o mencionado instituto A revela o de uma patente industrial pode atingir tanto um produto quanto um processo espec fico e traduz a id ia de uma vitrine o interessado em utilizar ou avan ar em uma determinada tecnologia pode utilizar se do acervo registrado que se encontra dispon vel no INPI 13 HAMMES Bruno Jorge obra cit p 310 apud FROES Carlos Henrique Algu
178. ao abordar normas de incentivo ao pesquisador criador apropria o das tecnologias no aspecto cons titucional e o direito fundamental ao desenvolvimento com um tema vinculado nacionalidade e a soberania na propriedade intelectual Ao final com sua perspicaz an lise cr tica apresenta a norma geral de apro pria o de toda tecnologia 2 A seguir o Prof Luiz Lentz J nior chamando aten o para a import ncia e diferen a entre capital social e capital criativo introduz uma perspectiva hist rica da difus o da civiliza o industrial iniciada no s culo XVIII e a integra o de mercados e sistemas financeiros ocor ridos ao longo do s culo XX que trouxeram novas quest es para as ideias de crescimento econ mico dos pa ses em especial a quest o da import ncia do n vel de conhecimento tecnol gico propriet rio de cada pa s O autor destaca que o surgimento e incorpora o de determina das inova es tecnol gicas ao sistema econ mico n o apenas ditaram o rumo das ind strias ao redor do mundo como tamb m explicam a dist ncia ou o atraso no desenvolvimento dos diferentes pa ses devi do s dificuldades oua incapacidade de desenvolver novas tecnologias e assim competir O autor apresenta as diferen as entre previs o tecno 10 PREF CIO l gica e prospectiva tecnol gica Technological Forecasting e Technology Foresight analisando os diferentes m todos e modelos de prospec o tecnol gica adotados po
179. ar o nosso direito liberdade de reprodu o Entretanto a 43 MALUF op cit p 18 20 44 Cf KOLATA op cit p 19 A clonagem permite o nascimento de uma crian a com o genoma de outro embri o ou pessoa Nesse caso o genoma reproduzido sem altera es A engenharia gen tica por outro lado ser capaz de mudar o genoma de um indiv duo Qual das duas t cnicas representa uma interven o maior Dada a escolha entre ter um filho que um clone e n o ter filhos uma escolha com a qual os casais est reis poder o se defrontar qual o problema de permitir que tenham um clone Se uma fam lia vai criar seu filho com amor dif cil entender por que a clonagem n o seria uma t cnica aceit vel Citando a autora Uma pergunta interessante segundo Daniel Brock fil sofo e eticista da Brow University a seguinte o direito de clonar faz parte do nosso direito liberdade de reprodu o Brock afirma que embora n o esteja certo de que a resposta afirmativa porque clonagem estritamente falando n o sin nimo de reprodu o ela 256 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL t cnica da clonagem poderia ser til no estudo de doen as tais como o c ncer bem como contribuir para reduzir ou evitar os riscos de proble mas gen ticos Obviamente que n o h como desconsiderar os interesses eco n micos envolvidos na quest o Entretanto a clonagem ou qualquer outra linha
180. ara as quais o capital criativo tende a se desenvolver e ser atra do Esta classe criativa busca comunidades tolerantes e abertas a novas ideias Sobre a concentra o de capital criativo nas regi es Florida afir ma que uma maior e diversificada concentra o de capital criativo ao seu redor trazem volumes superiores de inova o de novas empresas e de alta tecnologia postos de trabalho e desenvolvimento constatan doa exist ncia de uma correla o entre toler ncia talento e tecnologia como elementos para o desenvolvimento Contudo para identificar localidades que se desenvolvem a partir de empresas de alta tecnologia o professor relacionou tr s indicies o Talent ndex rela o de capital humano com base no n mero de pessoa com gradua o ou instru o superior Inovation ndex rela o entre patentes e n mero de habitantes e o Gay Bhohemian idex concentra o de homossexuais e artistas nas comunidades Este ltimo segundo Florida representa o grau de abertura das comunidades sem com isso querer afirmar que os homossexuais sejam mais ou menos criativos O pesquisador constatou ainda ao confrontar o resultado destes ndices com o High tech ndex que mede o crescimento regional da economiaa partir de empresas de alta tecnologia um maior desenvol vimento econ mico em regi es que apresentavam um maior ndice de toler ncia em confronto a novas pessoas um melhor grau de escolari dade dos s
181. ara o xito dessa tarefa a atua o da rea jur dica fundamental tendo em vista que ela que em ltima an lise ter papel decisivo ao definir as normas pertinentes mat ria e promover sua aplica o A an lise jur dica nessa rea portanto dever aprofundar se ao m ximo de modo a fornecer o substrato necess rio de forma tempes tiva e qualificada viabilizando o prosseguimento da pesquisa gen tica e os benef cios dela decorrentes bem como inibindo pr ticas lesivas e promovendo a responsabiliza o daqueles que infringirem as normas estabelecidas sobre a mat ria Uma das dificuldades hoje enfrentadas pela biotecnologia jus tamente sua abrang ncia tendo em vista que envolve v rias reas da 31 Idem p 70 32 M rcia Santana Fernandes ali s afirma com propriedade que a ci ncia n o pode ser impedida de se desenvolver de buscar amenizar o sofrimento e salvar vidas humanas Por sua vez os investimentos econ micos s o fundamentais para que as pesquisas cient ficas possam ocorrer efetivamente A rela o de depend ncia entre a produ o cient fica e os investimentos em desenvolvimento da pesquisa na rea assim como as quest es bio ticas e jur dicas decorrentes do poss vel patenteamento envolvendo partes do corpo humano tais como as c lulas tronco humanas tornam essas quest es de interesse global FERNANDES Marcia Santana Bio tica medicina e direito de propriedade intelectual r
182. artir de um projeto pioneiro entre a SOS Mata Atl ntica IESB Imaflora e Conselho Nacional da Reserva da Biosfera com recursos do Funbio conhecido como Sustentabilidade e Certifica o na Mata Atl ntica Atestada pela certificadora Imaflora por meio do programa SmartWoods a certifica o a garantia da pr tica de um manejo florestal ambientalmente adequado socialmente justo e econo micamente vi vel O projeto testou padr es de certifica o para a cadeia produtiva de tr s esp cies e seus produtos pia ava em Ilh us e regi o BA palmi to ju ara em Registro e regi o SP e erva mate em Il polis e regi o RS Este ltimo procurou adaptar os padr es s peculiaridades regionais e aos pequenos produtores Por esse levantamento foram diagnosticadas as condi es favor veis da erva mate para obter a certifica o impor tante ressaltar que de acordo com dados do SOS MATA ATL NTICA 2004 a erva mate cultivada em 160 mil propriedades no sul do pa s e sua produ o gera cerca de 700 mil empregos o que equivalente ao da ind stria automobil stica Os requisitos exigidos pelo programa Smartwoods para a cer tifica o da erva mate diz respeito somente ao manejo florestal das opera es certificadas n o abrangendo outras caracter sticas da produ 24 Dispon vel em http www sosma org br projeto projetos anteriores certificacao de produtos florestais nao madeireiros da mata atlantica Acesso
183. as empresas como meio de promo o do desen volvimento socioecon mico Os autores analisam qual o papel que os agentes envolvidos neste processo devem desempenhar para que se efe tive a transfer ncia de tecnologia destacando aspectos como o cen rio da legisla o atual a mat ria e a atua o governamental por meio do in centivo de pol ticas p blicas Os autores trazem dados relevantes sobre a import ncia da trajet ria e a miss o das institui es de ensino e o papel dessas como agentes no desenvolvimento socioecon mico em parceria com empresas e com o governo e a import ncia que desempenham na transfer ncia de tecnologia para a sociedade 5 Tamb m destacando as pol ticas p blicas vinculadas inova o est o cap tulo do Prof Guilherme de Oliveira Feldens que analisa a rela o entre as pol ticas p blicas de inova o e o exerc cio de seu controle por parte do Poder Judici rio na perspectiva de uma m xima 11 PROPRIEDADE INDUSTRIAL INOVA O E SUSTENTABILIDADE concretiza o de direitos O autor concentra se no controle de pol ticas p blicas a partir da atua o judicial a fim de atingir um modelo demo cr tico que estimule o correto desenvolvimento tecnol gico e econ mi co e que tamb m seja capaz de refletir a pluralidade e a complexidade da sociedade atual 6 Fechamos a primeira parte com um importante estudo envol vendo um modelo paradigm tico que apresenta forma sist mica e din
184. atal quanto implementa o de pol ticas p blicas 1 Pressupostos da responsabilidade civil ambiental 1 1 A o ou omiss o lesiva A responsabilidade civil por danos ao meio ambiente pressup e em primeiro lugar a atividade lesiva ao meio ambiente ou a omiss o quanto a um dever anterior de gerenciamento dos riscos ambientais impondo ao empreendedor a obriga o de prevenir tais riscos princ todos relacionados com determinadas atividades o risco de empresa o risco administrativo e o risco perigo Esses riscos podem ser sintetizados dizendo se que quem exerce profissionalmente uma atividade econ mica organizada para a produ o ou a circula o de bens ou servi os deve arcar com todos os nus resultantes de qualquer evento danoso inerente ao processo produtivo ou distributivo que a pessoa jur dica p blica respons vel na prossecu o do bem comum por uma certa atividade deve assumir a obriga o de indenizar particulares que porventura venham a ser lesados para que os danos sofridos por estes sejam redistribu dos pela coletividade beneficiada que quem se beneficia de uma atividade potencialmente perigosa para outras pessoas ou para o meio ambiente deve arcar com eventuais consequ ncias danosas NORONHA Fernando Desenvolvimentos contempor neos da responsabilidade civil Revista dos Tribunais S o Paulo v 761 p 31 44 mar 1999 p 37 264 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBI
185. atar das quest es fundamentais j que para respeitar uns aos outros os cidad os devem adotar uma lingua gem comum MAFFETTONE 2010 p 277 O objetivo especificar um ponto de vista com base no qual os princ pios sejam considerados mais adequados ideia de cidad os democr ticos tidos como pessoas livres e iguais A concep o de Direito apresentada na obra de Rawls estabelece a forma como os princ pios de justi a adentram na vida cotidiana dos cidad os fazendo com que os princ pios de justi a se fa am presentes nas rela es interpessoais de forma pol tica Essa perspectiva sintetiza a rela o fundamental entre direito e moral que Rawls desenvolve em sua obra determinando um distanciamento em rela o vertente positivis ta de Hart e Kelsen e a vertente utilitarista de Bentham Tal concep o 4 Segundo Comparato 1998 p 45 disso se conclui que o ju zo de validade de uma pol tica seja ela empresarial ou governamental n o se confunde nunca com o ju zo de validade das normas e dos atos que a comp em Uma lei editada no quadro de determinada pol tica p blica por exemplo pode ser inconstitucional sem que essa ltima o seja Inversamente determinada pol tica governamental em raz o de sua finalidade pode ser julgada incompat vel com os objetivos constitucionais que vinculam a a o do Estado sem que nenhum dos atos administrativos praticados ou nenhuma das normas que regem sejam em si m
186. atua o e participa o mais efetiva e receptiva das universidades com a transfer ncia de tecnologia para a sociedade PALAVRAS CHAVE Pol tica Cient fica e Tecnol gica Rela o Universidade Empresa Triple H lix N cleos de Inova o Tecnol gica Desenvolvimento Socioecon mico INTRODU O A inova o o desenvolvimento tecnol gico e o conhecimento s o as molas propulsoras para a competitividade de setores pa ses e em presas Diversos pa ses por meio de pol ticas p blicas reconheceram a import ncia em aumentar manter ou recuperar a competitividade eco n mica para incentivar a criatividade no setor empresarial Nos pa ses desenvolvidos a Ci ncia a Tecnologia e o Desenvolvimento CT amp I e Pesquisa Desenvolvimento e Inova o PD amp I buscam solu es com petitivas para superar diversos desafios que s o impostos no mundo globalizado atual Diante deste cen rio verifica se que o mundopresen ciou uma not vel amplia o da utiliza o na produ o industrial de avan os realizados emdiversas esferas do conhecimento cient fico 92 4 O PROCESSO DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA NA RELA O DO TRIPLE H LIX No Brasil este ambiente se caracteriza historicamente por uma falta de articula o entre pol ticas governamentais de CT amp I Decorrente deste cen rio h um distanciamento entre os investimentos e demanda por inova o no setor privado caracterizado por uma concentra o de i
187. aulo Pearson Prentice Hall 2002 CHAIS C SCOPEL A M MACHADO C P OLEA P M Atua o Dos N cleos de Inova o Tecnol gica na Promo o do Desenvolvimento Regional a Partir da Abordagem da Tr plice H lice 2013 Dispon vel em lt https repositorio ufsc br handle 123456789 114765 gt Acesso em 30 de jul 2014 CHIARELO M D As plataformas tecnol gicas e a promo o de parcerias para a inova o Parcerias estrat gicas n 8 p 93 102 maio 2000 108 4 O PROCESSO DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA NA RELA O DO TRIPLE H LIX CUNHA N V FISCHMAN A Alternativas de a es estrat gicas para promover a intera o universidade empresa atrav s dos escrit rios de transfer ncia de tecnologia Anales del Seminario Latinoiberoamericano de Gesti n Tecnol gica M xico Cidade do M xico 2003 DIAS A A PORTO G S Gest o de Transfer ncia de Tecnologia na Inova Unicamp Rev adm contemp online 2013 v 17 n 3 p 263 284 ISSN 1982 7849 http dx doi org 10 1590 1415 65552013000300002 ETZKOWITZ H LEYDESDORFE L The dynamics of innovation from National Systems and Mode2 to a Triple Helix of university industry government relations Research Policy 2000 FERREIRA A B de H Novo Dicion rio da L ngua Portuguesa 2 ed Rio de Janeiro Nova Fronteira 1986 FERREIRA A AMARAL M LEOPOLDI M A An lise da intera o universidade empresa sob a perspectiva do corpo docen
188. ause there are few competitors in a highly differentiated market KEYWORDS food safety certification yerba mate INTRODU O Com a crescente internacionaliza o da produ o e consumo de alimentos novos temas t m se tornado agenda de estudo Entre estes a seguran a alimentar e a seguran a dos alimentos surgem como temas multidisciplinares por reunirem quest es t cnicas jur dicas e econ mi cas e socioambientais As quest es t cnicas se encontram ligadas a rea da produ o de alimentos em que o foco a qualidade e sanidade No mbito das quest es jur dicas discute aspectos da normaliza o e regu lamenta o tanto a n vel nacional como internacional dos alimentos vistos estes tanto como garantias ao consumidor quanto como barrei ras n o tarif rias ao com rcio internacional Em rela o aos pilares da sustentabilidade despontam quest es relacionadas responsabilidade social e ambiental das empresas preserva o do meio ambiente susten tabilidade econ mica do neg cio e garantia de emprego e renda para a popula o das regi es onde os produtos s o elaborados Neste sentido a seguran a dos alimentos um tema amplo e em constante constru o 189 KELLY LISSANDRA BRUCH e deve ser claramente distinguido da seguran a alimentar notadamente no mbito do presente artigo A seguran a alimentar diz respeito possibilidade de a fam lia ter acesso seguro quantidade necess ria de ali
189. blico de outro a prote o da intimidade 26 A renomada cientista conforme consta nos Anais do I Congresso Brasileiro de Biodireito relatou ali s que o estudo das doen as gen ticas fundamental para a humanidade tendo em vista a sua maior incid ncia frente s doen as infecciosas revelando que cerca de 20 da mortes perinatais no primeiro ano de vida seriam de causas gen ticas Al m disso um ter o das crian as internadas em hospitais pedi tricos tamb m decorrem de causas gen ticas e nas doen as cr nicas em adultos 10 tem um componente gen tico importante como diabete c ncer e doen as psiqui tricas por exemplo ANAIS DO I CONGRESSO BRASILEIRO DE BIODIREITO op cit p 200 246 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL tou o desenvolvimento de uma doen a sem tratamento e que ir causar longo sofrimento no decorrer de sua vida Ademais como considerar os casos em que o direito do pr prio paciente portador da doen a ge n tica de n o saber que possui determinada enfermidade sem trata mento dispon vel H que se considerar ainda que a sele o de genes desej veis pode conduzir a uma nova forma de eugenia discriminando indiv duos que n o possuem determinadas caracter sticas gen ticas Embora tentador seria poss vel permitir aos pais a sele o das caracter sticas gen ticas para seus filhos E como garantir que as caracter sticas escolhidas pelos pais sejam
190. cados em 1911 que se observa a import ncia da tecnologia para o processo econ mico Seu texto Teoria do Desenvolvimento Econ mi co crucial para a compreens o do papel da inova o tecnol gica no mundo moderno A inova o tecnol gica tem o cond o inclusive de 161 GUILHERME DAMASIO GOULART criar novos mercados Se por um lado nota se atualmente a amplia o descontrolada do fen meno do consumismo por outro o produtor por meio da inova o tem papel importante no crescimento econ mico Ele pode inclusive educar os consumidores para ensin los a querer coisas novas na vis o de Schumpeter 1997 p 76 O desenvolvimento assim a promo o de novas combina es nos meios de produ o com a cria o de novas coisas ou a cria o de coisas antigas com m todos diferentes SHUMPETER 1997 p 76 Cita se como exemplo o com rcio eletr nico que estimula tamb m o crescimento econ mi co por abrir novas oportunidades de neg cio De outra forma para tal crescimento necess rio que a Internet seja acess vel a todos o que ocorre com a ideia da inclus o digital Tal refer ncia pode ser encon trada no exemplo da Uni o Europeia no considerando n 2 da Diretiva 2000 31 que trata de certos aspectos legais dos servi os da sociedade de informa o em especial do com rcio eletr nico no mercado interno evidente que os estudos econ micos nessa rea evolu ram
191. cap tulo do Prof Ricardo Libel Wal dmann eCl udio Gierke Brand o examina algumas quest es relaciona das com medicamentos testes e diagn sticos gen ticos e ainda aspectos relativos ao procedimento de clonagem em raz o da sua relev ncia em rela o aos mais variados aspectos da vida humana TERCEIRA PARTE SUSTENTABILIDADE GEST O AMBIENTAL E O JUDICI RIO 11 A seguir apresentamos a terceira parte do evento realizado que teve como tem tica espec fica a quest o da sustentabilidade e ges t o ambiental com foco no Judici rio Iniciamos com estudo da Dra Annelise Steigleder Promotora de Justi a do Meio Ambiente sobre a responsabilidade objetiva pelo dano ambiental bem como pelos danos a terceiros afetados pela atividade poluidora conforme previsto no art 14 1 da Lei n 6 938 81 recepcionado pelo art 225 SS 2 e 3 da Constitui o Federal de 1988 O estudo destaca a import ncia da esco lha do risco da atividade como o fator de imputa o do dever de repa ra o dos danos em substitui o culpa ou ao dolo A autora examina ainda os pressupostos da responsabilidade civil e enfatiza as tend ncias doutrin rias e jurisprudenciais voltadas ao enfrentamento dos proble mas complexos de causalidade bem como aresponsabilidade na socie dade contempor nea 13 PROPRIEDADE INDUSTRIAL INOVA O E SUSTENTABILIDADE 12 Na sequ ncia trazemos a abordagem da Dra Patr cia Antu nes Laydner Juiza d
192. cas legitimada pelo disposto no art 12 VII da Lei n 8 666 93 representa importante instrumento de gest o ambiental Fomentando o respeito legisla o ambiental e oferecendo solu es quanto gest o de res duos inclusive pela ado o de sistemas de log stica reversa este instrumento contribui para a implementa o dos objetivos da Pol tica Nacional dos Res duos S lidos 1 Ju za de Direito atuando no TJRS Intrgrante do Comit Gestor ECOJUS do Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul Programa de Educa o e Prote o Ambiental e de Responsabilidade Social do Tribunal de Justi a do Estado do Rio Grande do Sul e Sistema de Gest o Ambiental JUS SGA Possui Mestrado Direito em Droit du Environnement Universit de Paris XI Paris Sud 2009 285 PATRICIA ANTUNES LAYDNER PALAVRAS CHAVE licita es compras p blicas sustentabili dade res duos s lidos log stica reversa INTRODU O J consenso entre os cientistas que os danos causados pelo im pacto das atividades humanas sobre o meio ambiente v m colocando a humanidade em risco Face ao esgotamento dos recursos naturais e emiss o de poluentes das mais diversas ordens vivemos um quadro preocupante que se traduz pelas mudan as clim ticas escassez de gua pot vel redu o da qualidade do ar e amea a flora e fauna o que co loca em risco o equil brio planet rio Os complexos processos produtivos necess rios manuten o d
193. cas p blicas relacionadas possuem um papel de ordena o do processo tecnol gico PEREIRA 2014 p 866 Trata se de estabelecer o uso transversal da Internet entre governo academia setor produtivo PEREIRA 2014 p 864 Encontra se uma rela o bem evidente entre o MCI e a inova o em seu art 4 inc III que estipula como um dos objetivos do uso da internet no Brasil a promo o da inova o e do fomento ampla difu s o de novas tecnologias e modelos de uso e acesso H a um aspecto bem importante pois nota se que a Internet n o se presta apenas para a mera busca de lucro tendo al m disso um objetivo social maior Este objetivo social ou fim social maior tamb m um dos fundamentos do uso da Internet no Brasil sendo encontrado no pr prio MCI em seu art 2 VI A ideia de uma fun o social j bem conhecida no mbito do direito privado sobretudo no direito das obriga es fun o social do contrato e tamb m no direito das coisas fun o social da posse e da propriedade e festeja se a escolha do legislador ao coloc la tamb m no MCI S o dignos de men o tamb m no pr prio art 2 do MCI o res peito aos direitos humanos o desenvolvimento da personalidade e o exerc cio da cidadania em meios digitais inc II a pluralidade e a di versidade III a abertura e a colabora o IV e a livre iniciativa livre concorr ncia e a defesa do consumidor V 4 Aspectos espec ficos do marco
194. certifica o que esta realiza Uma destas ser acreditada junto ao IN METRO para proceder a certifica es espec ficas Outra ter sua marca de certifica o registrada e o respectivo regulamento de uso depositado no mbito do Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI Segundo disp e a Lei n 9 279 1996 conhecida como Lei de Pro priedade Industrial LPI para que uma empresa certificadora obtenha uma Marca de Certifica o ela precisa obter o registro desta marca jun to ao INPI Segundo Uzc tegui 2004 p 03 se entende por marca de certifica o Aquela utilizada para os produtos e servi os de qualquer empresa geralmente distinta do titular da marca que se ajusta a certas caracter sticas ou normas Neste sentido a marca de certifica o serve para garantir alguma caracter stica particular nos produtos ou servi os tais como a origem geogr fica um determinado conte do modo de fabrica o qualidade cumprimento de normas de seguran a ou outras caracter sticas Sua principal fun o garantir que a marca de certifica o aposta em um produto atestar que este cumpre com as condi es estabelecidas no regulamento de utiliza o desta marca No Brasil o artigo 123 II da LPI descreve como marca de cer tifica o aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou servi o com determinadas normas ou especifica es t cnicas notada mente quanto qualidade natureza material utilizado e
195. cia Fl via Santini ARANHA M rcio Iorio Orgs 17 Art 10 da Lei n 9 279 1996 N o se considera inven o nem modelo de utilidade IX o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biol gicos encontrados na natureza ou ainda que dela isolados inclusive o genoma ou o germoplasma de qualquer ser vivo natural e os processos biol gicos naturais 18 Art 18 da Lei n 9 279 1996 N o s o patente veis TII o todo ou parte dos seres vivos exceto os microorganismos transg nicos que atendam aos tr s requisitos de patenteabilidade novidade atividade inventiva e aplica o industrial previstos no art 8 e que n o sejam mera descoberta 19 Art 8 da Lei n 9 279 1996 patente vel a inven o que atenda aos requisitos de novidade atividade inventiva e aplica o industrial 243 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN Assim na verdade a legisla o brasileira optou por restringir o patenteamento de mat rias e procedimentos que por j existirem na na tureza s o enquadrados na categoria de mera descoberta S o portanto vedados em geral os pedidos de patentes de elementos encontrados na natureza mas admitindo a patenteabilidade de micro organismos pro duzidos artificialmente pelo homem desde que atendido os requisitos exigidos pela legisla o para concess o da patente 2 Testes e diagn sticos gen ticos O crescente avan o das descobertas na rea gen tica trouxe e
196. cial ao desenvolvimento tecnol gico e econ mico REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS COMPARATO F bio Konder Ensaio sobreo ju zo de constitucionalidade de pol ticas p blicas Revista de Informa o Legislativa Rio de Janeiro v 35 n 138 abr jun 1998 DWORKIN Ronald Levando os direitos a s rio S o Paulo Martins Fontes 2002 O direito da liberdade a leitura moral da constitui o norte americana S o Paulo Martins Fontes 2006 128 5 e EQUIDADE E JUSTI A NA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 CRIT RIOS PARA O CONTROLE JUDICIAL DE POL TICAS P BLICAS A justi a de toga S o Paulo Martins Fontes 2010 FREEMAN Samuel Justice and the social contract essays on rawlsian political philosophy New York Oxford University Press 2007 GRINOVER Ada Pellegrini O controle das pol ticas p blicas pelo Poder Judici rio Revista do Curso de Direito da Faculdade de Humanidades e Direito S o Paulo v 7 n 7 2010 HABERMAS J rgen Reconciliation through the public use of reason remarks on John Rawls political liberalism Journal of Philosophy New York v 3 n 92 p 109 131 out 1995 HABERMAS Jurgen RAWLS John Debate sobre el liberalismo pol tico Barcelona Paid s 1998 KELSEN Hans Teoria pura do direito S o Paulo Martins Fontes 1998 MAFFETTONE Sebastiano Rawls An introduction Cambridge Polity Press 2010 NEDEL Jos A teoria tico pol tica de John Rawls uma tentativa d
197. cida como sociedade do conhecimento Esta transforma o de paradigma levou nos a tentar compreen der como as organiza es a partir de uma sociedade que tem como centro nevr lgico a idealiza o de bens imateriais podem garantir as suas vantagens competitivas a partir das inova es Entendemos que a vis o schumpeteriana de destrui o criativa BESANKO DRAVNONE SHARLEY SCHAEFER 2006 assume um dinamismo cada vez maior na sociedade do conhecimento Isso porque a velocidade das descobertas tecnol gicas relacionadas ao desenvolvi mento de novos produtos e servi os passa cada vez mais pela capaci dade do capital criativo FLORIDA 2003 em empreend las isto a capacidade de idealizar e implementar as inova es Uma quest o importante o quanto estamos preparados para atrair e estimular este capital criativo o quanto as atuais estruturas so ciais que caracterizam o ambiente social no qual as organiza es se in serem est o prontas para reprodu o de uma sociedade p s industrial Segundo Michel Porter a vantagem competitiva das organiza es tem origem em seu ambiente local apud BESANKO DRAVNO NE SHARLEY SCHAEFER 2006 Este ambiente concede elementos estruturais de cunho social e econ mico que podem contribuir com a transforma o e at mesmo a motiva o do capital criativo gerador de ideias combust vel para as inova es caracterizando se assim pelas estruturas sociais da criatividade
198. como fun o social 35 DENIS BORGES BARBOSA Esta no o de balan o equilibrado de objetivos simult neos est ali s nos Art 218 e 219 da Carta que compreendem a regula o constitucional da ci ncia e tecnologia e ap s a EC 85 da inova o L tamb m se determina que o est mulo da tecnologia a concess o de propriedade dos resultados voltar se predominantemente para a solu o dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional Assim sendo tanto a regula o espec fica da Propriedade Indus trial quanto os demais dispositivos que na Carta de 1988 referentes tecnologia s o acordes ao eleger como valor fundamental o favoreci mento do desenvolvimento tecnol gico do Pa s que o Art 219 qualifi ca desenvolvimento aut nomo Tomando um exemplo importante na tradi o democr tica tam b m a Constitui o Americana estabelece uma cl usula final stica que vincula a prote o da propriedade intelectual aos fins de promover o progresso da ci ncia e da tecnologia e n o simplesmente o de garantir o retorno do investimento das empresas Esse compromisso inclui por exemplo o aumento do n vel de emprego e melhores padr es de vida 26 Art 218 20 A pesquisa tecnol gica voltar se predominantemente para a solu o dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional Reda o de 1988
199. conflict was judicialized through the filing ofindividual actions by residents of the region unhappy with the compensation refereed the TAC or residing outside the zone outlined by prosecutors KEYWORDS environment protection juridical argumentation INTRODU O Neste artigo ser realizada uma breve an lise da import ncia da argumenta o jur dica dentro do contexto das institui es jur dicas sob o enfoque da prote o do meio ambiente O exame da quest o ter como ponto focal o Poder Judici rio e o Minist rio P blico e as respec tivas medidas na prote o do meio ambiente As pol ticas p blicas e as medidas judiciais e extrajudiciais que visam dar prote o ao meio ambiente podem ser pesquisadas a partir dos contextos argumentativos estabelecidos nas institui es jur dicas avaliando se os cen rios onde desenvolvidos em conjunto com suas ca racter sticas pr prias 300 13 A CONTRIBUI O DA ARGUMENTA O JUR DICA NA PROTE O AMBIENTAL SOB A TICA DAS INSTITUI ES Ap s uma contextualiza o acerca da argumenta o jur dica po deremos obter uma ampla vis o destes cen rios argumentativos atrav s do estudo de um caso concretoonde um conflito envolvendo a prote o do meio ambiente passou pelos fen menos da juridiciza o e a judicia liza o Al m disso h a possibilidade de visualiza o de uma mesma situa o sendo tratada no contexto de duas institui es jur dicas dis
200. corrente te rica entende as institui es como o resultado da intera o social dos indiv duos na forma de h bitos de cultura das regras das cren as dos va lores dos s mbolos dos padr es de comportamento e da sua evolu o Al m disto os autores desta corrente acreditam que para compreens o dos fen menos econ micos faz se necess ria interdisciplinaridade 8 Tr s hip teses de trabalho aglutinam o pensamento da NEI S o elas 1 as transa es e os custos a ela associados definem diferentes modos institucionais de organiza o 2 a tecnologia embora se constitua em aspecto fundamental da organiza o da firma n o um fator determinante da mesma e 3 as falhas de mercado s o centrais an lise WILLIAMSON 1991a p 18 o que confere import ncia s hierarquias no referido marco conceitual CONCEI O 2013 p 13 9 Ver Douglas North 1991 10 Alguns pressupostos definem seu conte do 1 a economia vista como um processo cont nuo que se op e s hip teses da economia ortodoxa onde a economia positiva n o se relaciona com tempo lugar e circunst ncias 2 as intera es entre institui es tecnologia e valores s o fundamentais 3 a an lise econ mica ortodoxa rejeitada por ser demasiadamente dedutiva est tica e abstrata constituindo se mais em celebra o das institui es econ micas dominantes do que uma procura pela verdade e justi a social e 4 os inst
201. cr ticos com institui es fora do controle popu lar que s seriam legitimadas se fossem continuamente afirmadas pelo povo algo que Dworkin parece defender frontalmente em sua teoria 2 Pol ticas p blicas controle judicial e a fun o ampla da justi a A diferen a entre princ pios comunit rios e as pol ticas p blicas aponta para a fun o formativa que as institui es jur dicas e sociais de uma sociedade tem sobre seus indiv duos e sobre a forma de sociabili dade existente Rawls deixa claro em diversas passagens de seus textos a forma como o sistema pol tico e jur dico adotado por uma sociedade capaz de fomentar rela es justas e injustas pois a maneira como elas se 7 Rawls salienta 2003 p 3 como uma das principais contribui es da filosofia pol tica a orienta o para o modo de um povo pensar o conjunto de suas institui es pol ticas e sociais assim como suas metas e aspira es b sicas enquanto sociedade com uma hist ria uma na o em contraposi o a suas metas e aspira es enquanto indiv duos ou enquanto membros de fam lias e associa es Al m disso os membros de qualquer sociedade civilizada precisam de uma concep o que lhes permita compreender a si mesmos como membros com um certo status pol tico numa democracia o da cidadania igual e compreender como esse status afeta a rela o que t m com seu mundo social 117 GUILHERME DE OLIVEIRA FELDENS comport
202. dagens sobre as rela es entre inova o tecnologia e propriedade intelectual bem como so 1 WORLD BANK Innovation policy a guide for developing countries Washington DC 2010 9 PROPRIEDADE INDUSTRIAL INOVA O E SUSTENTABILIDADE bre as rela es intr nsecas estabelecidas entre as institui es e o Estado ou entre Universidades Faculdades Institutos Tecnol gicos pol ticas p blicas e empresas privadas Em uma segunda parte s o apresentados casos espec ficos de inova o em determinadas reas na prote o de de senhos industriais na prote o de cria es ornamentais complexas os contributos para sustentabilidade da cadeia produtiva vinculada pro du o de erva mate e ainda quest es relacionadas com medicamentos testes e diagn sticos gen ticos Na terceira parte do livro encontram se cap tulos espec ficos envolvendo sustentabilidade a prote o ambiental e o judici rio PRIMEIRA PARTE PROPRIEDADE INTELECTUAL E INOVA O 1 O livro inicia com o cap tulo do Prof Dr Denis Borges Barbosa introduzindo o Direito ao desenvolvimento a inova o e a apropria o das tecnologias O autor traz uma abordagem elucidativa esclarecendo os motivos pelos quais importante o incentivo inova o os meios para o incentivo as leis de est mulo e a constitui o de um ambiente prop cio s parcerias estrat gicas entre as universidades institutos tec nol gicos e empresas E ainda vai al m
203. de na explora o desde que preencha determinados requisitos indicados pela lei como a novidade absoluta a possibilidade de produ o industrial e a atividade ou ato inventivo Foi a partir do s culo XX que a ideia de inova o espalhou se no mercado de oferta de produtos e servi os principalmente se consi derarmos que uma vis o tradicional considerava apenas a demanda e a oferta e assim sua flutua o Uma evolu o desse quadro apresenta a ideia de n o aguardar pela flutua o e partir para o oferecimento ao mercado de novas possibilidades pois com as novas possibilidades de demandas surgem tamb m novos mercados Nesse sentido atualmente pode se dizer que um sistema de ino va o definido como o Jconjunto de agentes e institui es grandes e pequenas firmas p blicas e privadas universidades e ag ncias governamentais etc articuladas com base em pr ticas sociais vinculadas atividade inovadora tendo forte influ ncia do meio sendo as firmas privadas o cora o de todo o sistema CAMPOS 2005 p 2 E assim tivemos a diferencia o entre inven o e inova o dada por Schumpeter a inven o est relacionada a uma ideia mo 2 CONSTANTINOS Markides GEROKI Paul A Fast second how smart companies bypass radical innovation to enter and dominate new markets San Francisco Joohn Wiley amp Sons 2005 p 4 3 J no cap tulo II o autor adverte que o desenvolviment
204. de propriedade intelectual reconhecendo a necessidade de um cer to controle da concorr ncia mesmo nos casos regidos pela prote o propriedade intelectual autorizando os Estados membros da OMC a adotar medidas para evitar abusos dos titulares de PI o que foi inclu do no TRIPS apenas por exig ncia dos pa ses em desenvolvimento claro que enquanto os pa ses em desenvolvimento se preocuparam com o abuso os pa ses detentores de tecnologia se preocuparam com os abusos que poderiam ocorrer em fun o do uso dessa prerrogativa e as regras que mais geraram debate naturalmente s o relativas possibilidade de licenciamento compuls rio Na realidade especialistas em propriedade intelectual membros da AIPPI e da CCI apoiados pela BIRPI OMPI passaram a organizar semin rios e confer ncias na sia frica e Am rica Latina incenti vando cursos e a educa o em mat ria de propriedade intelectual ob jetivando convencer os pa ses em desenvolvimento dos benef cios do sistema de patentes e por essa raz o o ensino e a pesquisa em Direito de PI t m sido fortemente dominados pela vis o de que os direitos dos detentores de patentes devem ser defendidos e fortalecidos E por 12 CORREA Carlos M Analisando tens es entre patentes e o interesse p blico rumo a uma agenda para pa ses em desenvolvimento In VILLARES F bio org Propriedade Intelectual tens es entre o capital e a sociedade S o Paulo Paz
205. delo din mico para inova es tecnol gicas In Inova o e Propriedade Intelectual na Ind stria PAROLIN Sonia Regina Hierro e OLIVEIRA Heloisa Cortiani de Org Curitiba Senai Sesi 2010 90 4 O PROCESSO DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA NA RELA O DO TRIPLE H LIX Su len Rosa Bis Fernandes Adriana Carvalho Pinto Vieira J lio C sar Faria Zilli SUM RIO INTRODU O 1 Concep es de universidade empresa E P D amp I 2 A transfer ncia de tecnologia e a teoria do Triple Helix CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RESUMO Nos dias atuais a inova o o desenvolvimento tecnol gico e o conhecimento s o as molas propulsoras para 1 Bacharel em Direito pela Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC Assessora Jur dica na Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC E mail suelenrosa unesc net 2 P s doutorado em Pol tica Cient fica e Tecnol gica pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Doutora em Desenvolvimento Econ mico pela Universidade Estadual de Campinas UNICAMP Mestre em Direito pela Universidade Metodista de Piracicaba UNIMEP Professora Doutora do PPPGDS UNESC Professora colaboradora INCT PPED UFRJ L der do Grupo de Pesquisa PIDI UNESC E mail dricpvieira gmail com 3 Mestrando do Programa de P s Gradua o em Desenvolvimento Socioecon mico da Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC MBA em Gest o Empresarial Especialista para o Magist rio Supe
206. diata preciso criar um subsistema para essa categoria para a efic cia do artigo 218 3 O 4 do artigo 218 elenca os dispositivos de lei que j implementam um sistema laboral diferenciado N o s haver uma determina o desse regime diferenciado mas um est mulo para que as empresas volunt rias estabele am esse regime O modelo prev sistemas de remunera o que assegurem ao em pregado desvinculada do sal rio participa o dos ganhos econ micos resultantes da produtividade de seu trabalho esse o regime do artigo 13 da Lei da Inova o que prev a participa o dos criadores no que h de ganho no processo criativo Uma quest o importante a que diz respeito tutela especial A tutela especial refere se ao criador e assim mesmo equilibra se com os interesses da sociedade Para tanto existe uma situa o subjetivada em favor dos autores da inova o na qual a interpreta o da lei deve ser estrita com vistas a evitar o corporativismo institucional A Emenda 85 n o pareceu se preocupar com o estatuto do traba lhador inventor Em nada alterou e muito menos aperfei oou o regime constitucional pertinente 12 A autonomia tecnol gica Por fim a Constitui o nos d um mandato atrav s da Lei de Inova o da autonomia tecnol gica como objetivo ao citar o artigo 219 O caput do artigo 219 em sua reda o original se divide em duas partes Uma declara constitutivamente que no patrim nio
207. din mica ao contr rio da inova o linear conforme apontado porque trata se de abandonar uma atitude mais passiva em prol de uma atitude ativa com iniciativa que se distingue da linearidade do desenvolvimento tecnol gico envolve antes uma quebra de paradigma em rela o ao estado da t cnica Como foi visto a passagem de uma pesquisa e inova o linear para uma inova o din mica justamente por isso um grande desafio para a coordena o e integra o real dos esfor os conjuntos de empre sas e universidades Sua supera o demanda uma mistura de atores um di logo sobre os objetivos comuns que podem adotar Afora isso outro desafio que merece ser destacado a dificulda de de administra o da propriedade intelectual pois a grande maioria das empresas quando descobre as possibilidades de uma inova o di n mica ressente se de uma pol tica clara sobre propriedade intelectual demandando um amadurecimento na rea a fim de que possa apostar na inova o e alcan ar os benef cios que ela pode trazer o que levar diretamente ideia da necess ria sustentabiliade ao focar nas estrat gias necess rias para manter se competitiva No Brasil tais dificuldades se ampliam pois o pa s busca dar um salto na competitividade atrav s do apoio a novas estrat gias de inova o para produ o de tecnologia e de novas inven es que efetivamen te mudem o cen rio de um pa s conhecido como consumidor de tecno logi
208. dispens vel avaliar com redobrada aten o as implica es geradas pela crescente evolu o dessa importante rea Ao mesmo tempo em que a pesquisa gen tica constitui valioso instrumento para aperfei oar tratamentos de sa de e prolongar a vida humana tamb m faz com que nos deparemos com aspectos ticos de extrema import ncia abrangendo quest es que v o desde o descarte dos materiais empregados at os supostos benef cios gerados pelos tra tamentos gen ticos Por outro lado preciso ter em mente que ao mesmo tempo em que a pesquisa gen tica gera in meros benef cios sendo imprescin d vel para o tratamento de v rias doen as tamb m propicia diversos questionamentos de ordem tica para muitos dos quais ainda n o h necessariamente uma resposta Embora conforme veremos n o existam respostas imediatas para diversas quest es levantadas pela pesquisa gen tica n o h como deixar sua solu o sob o arb trio individual de cada pesquisador Tam b m n o h como aguardar indefinidamente um consenso que permita chegar a uma defini o un nime sobre os procedimentos admitidos sob pena de negar tratamentos que podem beneficiar diversas pessoas portadoras de doen as graves que n o disp em de tempo infinito para suportar os sofrimentos impostos por suas enfermidades Ao mesmo tempo em que a excessiva permissibilidade pode ge rar consequ ncias nocivas para a popula o tais como a diminui o da biodiver
209. do e naturalmente a permanente inova o de produtos uma maior garantia de perman ncia no mercado e aumento dos lucros e crescimento da empresa Isso tudo n o seria necess rio lembrar tem rela o com a globaliza o e com a aproxima o de cadeias produtivas em que o mercado competitivo tornou se tamb m muito mais agressivo e avassalador E para isso o segredo est tanto na a o inovadora quan to na perman ncia da inova o como um perfil uma identidade uma natureza da empresa Geralmente aceito que as ideias quando levadas a um resultado t cnico gerando patentes constituem um fen meno fortemente vin culado sua comercializa o Mas quando uma ideia n o transforma da em uma t cnica patente vel igualmente pode gerar comercializa o e no mesmo sentido nem sempre as patentes geram lucro ou s o objeto 21 SCHUMPETER op cit p 144 84 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE de produ o e comercializa o Em algumas reas esse dado tem par ticular relev ncia no que diz respeito comunica o dos resultados da pesquisa e em especial na nanotecnologia e seus in meros subcampos Em alguns casos como da nanotecnologia por exemplo ao menos por hora a imita o n o t o fact vel poss vel dizer que a uni o entre cientistas das universidades e t cnicos da ind stria cheia de preconcei tos pois na ind stria as publica es de e
210. do considerando a necessidade de punir o ofensor e evitar que repita seu comportamento devendo se levar em conta o car ter punitivo da medida a condi o social e econ mica do lesado e a S o Paulo Malheiros 2005 p 801 311 NEY WIEDEMANN NETO repercuss o do dano Apelo da parte autora postulando a majora o da verba honor ria e que os juros morat rios incidam a contar do evento danoso Juros morat rios devem fixados a contar do evento danoso Observa o da S mula 54 do STJ Apelo da parte autora parcialmente provido no ponto Apelo da parte autora parcialmente provido e apelo da parte r n o provido Apela o C vel N 70060116720 Sexta C mara C vel Tribunal de Justi a do RS Relator Ney Wiedemann Neto Julgado em 28 05 2015 Em outros casos os pedidos foram julgados improcedentes pois os autores moravam em regi o fora da rea atingida pelo dano ambien tal nos termos da delimita o do zoneamento realizado pelo Minist rio P blico sen o vejamos Apela o c vel Responsabilidade civil CORSAN Rio Grande Pedido de indeniza o por danos morais em raz o da constru o de tratamento de esgoto Autora residente fora da zona delimitada pelo Minist rio P blico como sendo aquela atingida pelos efeitos nefastos da esta o de esgoto Declinadas as raz es em contesta o e em raz es de apelo deve ser reformada a senten a Aus ncia de prova dos alegados danos morais Intelig ncia do art
211. do todas as formas de gera o de sinergias para su perar o atraso tecnol gico das empresasbrasileiras s o positivas sendo 104 4 O PROCESSO DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA NA RELA O DO TRIPLE H LIX uma dessas formas a coopera o dos setores produtivos com aacade mia conforme apontado pela teoria da Triple H lix Vale observar que a inova o de um pa s ocorre pela liga o en tre um conjunto de agentes p blicos e privados culturais cient ficos tecnol gicos e a intera o entre os mesmos que ir criar e gerar o ambiente de inova o MAGALH ES BOECHAT ANTUNES 2012 Neste contexto evidente que ainda se faz necess rio superar obst culos para estreitar as parcerias entre as universidades e as empre sas e concretizar a tr plice h lice e consequentemente a transfer ncia de tecnologia Conforme apontam Costa Porto e Feldhaus 2010 p 3 o crescimento de acordos cooperativos entre institui es de pesquisa e entidadesempresariais representa uma nova tend ncia colocada pela sociedade CONCLUS O A inova o consolidou se nos ltimos anos como um importante fator para garantir o crescimento a competitividade e a rentabilidade diferenciada s empresas essencial para sua sobreviv ncia no mundo globalizado Os governos dos pa ses desenvolvidos e em desenvolvimento j haviam reconhecido a partir da segunda metade do s culo XX a im port ncia do papel da ci ncia e tecnologia pa
212. do CAC RCP 42 1995 C digo de pr ticas de higiene para especiarias e plantas arom ticas secas revisado em 2014 Esta publica o que representa o padr o m nimo a ser seguido pelos pa ses signat rios deve balizar a certifica o da erva mate Outro c digo integrante do Codex reconhecido mundialmente como essencial para garantir a inocuidade e a seguran a dos alimentos consumidos e recomendado aos governos ind stria e consumidores RASZL 2001 p 18 o C digo de Pr ticas Internacionais Recomenda das em Princ pios Gerais de Higiene Alimentar em ingl s HACCP CAC RCP 1 1969 revisto em 2003 Este busca segundo Raszl 2001 p 18 Identificar os princ pios essenciais de higiene alimentar aplic veis em toda a cadeia alimentar incluindo a produ o prim ria at o consumidor final para atingir o objetivo de garantir um alimento seguro e in cuo para consumo humano Recomendar uma abordagem baseada no sistema HACCP como um meio de aumentar a inocuidade alimentar Indicar como implementar esses princ pios Fornecer orienta o para c digos espec ficos que pode ser necess ria em setores da cadeia alimentar processos ou produtos de modo a ampliar as exig ncias espec ficas para essas reas Vale ressaltar que a base do Codex a coopera o internacional normas recomendativas e o car ter cient fico H todavia acordos internacionais cuja l gica de funcionamento diferenciada
213. do art 26 e 27 tamb m podem ser lidas com o art 27do Estatuto da Juventude Lei 12 852 2013 que prev o direito do jovem ter acesso s novas tecnologias com sua inclus o digital Tal refer ncia importante uma vez que a pr pria p s modernidade envolve pre 35 Tratam se daquelas quest es vitais que expressam os valores das tradi es e as vis es do mundo dos membros de cada sociedade e cuja regulamenta o n o deve ser restringida a um grupo de experts PEREZ LUNO 2003 p 82 179 GUILHERME DAMASIO GOULART cisamente o pluralismo de valoresanteriormente desconhecidos JAY ME 1996 p 251 De outro modo a p s modernidade principalmente com as novas tecnologias faz surgir tamb m a chamada comunica o intercultural Esse conceito envolve nas palavras de Erik Jayme uma vontade de se comunicar que surge como uma for a irresist vel 1996 p 257 Essa vontade irrefre vel muitas vezes o que culmina igual mente na amplia o dessa comunica o intercultural Assim o papel da educa o nesse contexto important ssimo Isso verdadeiro pois a quest o da exclus o digital importante ressaltar diretamente rela cionada com a exclus o social A m distribui o de renda e a desigual dade tamb m s o motivadores de uma exclus o digital HARTMANN 2010 p 167 A educa o uma das bases da inova o sem educa o adequada em todos os n veis de ensino n
214. do autor pelo cession rio ou por aquele a quem a lei ou o contrato de trabalho ou de presta o de servi os determinar que perten a a titularidade Art 88 Lei n 9 279 1996 A inven o e o modelo de utilidade pertencem exclusivamente ao empregador quando decorrerem de contrato de trabalho cuja execu o ocorra no Brasil e que tenha por objeto a pesquisa ou a atividade inventiva ou resultante esta da natureza dos servi os para os quais o empregado foi contratado 1 Salvo expressa disposi o contratual em contr rio a retribui o pelo trabalho a que se refere este artigo limita se ao sal rio ajustado 2 Salvo prova em contr rio consideram se desenvolvidos na vig ncia do contrato a inven o ou o modelo de utilidade cuja patente seja requerida pelo empregado at 1 um ano ap s a extin o do v nculo empregat cio 239 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN sua inven o pois n o disp e dos recursos necess rios a sua produ o e coloca o no mercado De modo geral a aliena o dos direitos relativos ao invento n o envolve a participa o no produto obtido Assim a aliena o do invento termina sendo realizada por valores bem distantes daqueles que seriam suficientes para manter o pesquisador e incentiv lo a prosseguir nas pesquisas Embora seja ineg vel que hoje existe uma configura o totalmen te distinta no que se refere posi o do inventor pesquisador uma vez que s
215. do do FSC baseado em princ pios e crit rios espec ficos internacionalmente reconhecidos para a rea florestal abrangendo aspectos ambientais econ micos e so ciais com o objetivo de promover o bom manejo florestal O FSC credencia e maneira privada certificadoras no mundo in teiro que s o autorizadas a emitir um certificado com o aval e a marca do FSC O selo garante que o produto prov m de uma floresta manejada de forma ambientalmente adequada socialmente justa e economica mente vi vel Dessa forma o consumidor pode optar por adquirir pro dutos que n o contribuem para a degrada o das florestas Atualmente o FSC conta com 14 registros de marcas de produto e servi o Todavia nenhuma delas foi solicitada sob a forma de marca de certifica o 210 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA Consulta Base de Dados do INPI Pesquisa Base Patentes Pesquisa Base Desenhos Pesquisa Base Programas Ajuda Consultar por No Processo Marca Titular C d Figura Finalizar Sess o RESULTADO DA PESQUISA 25 03 2015 s 01 22 33 Marca fsc Foram encontrados 14 processos que satisfazem pesquisa Mostrando p gina 1 de 1 N mero Prioridade Marca Situa o Titular Classe 824365917 19 02 2002 1 FSC BRegistro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NOL 8 42 824365925 19 02 2002 1 FSC BRegistro FOREST STEWARDSHIP COUNCIL A C NaL 8 40
216. do poluidor pagador com o que se redefinem os objetivos da respon sabilidade civil que migram de uma perspectiva nitidamente privada e voltada para a prote o individual para uma perspectiva ampliada de garantia de incolumidade dos bens de titularidade difusa percebendo se aqui a funcionaliza o social da responsabilidade civil comprometi da a assegurar a imputa o da responsabilidade com vistas repara o integral do dano Exemplificando o assunto Birnfeld colaciona uma hip tese de acidente de caminh o carregado com res duos perigosos na rodovia si tua o em que a ind stria e a transportadora devem responder solida riamente pelos danos ambientais mesmo que para o acidente de tr nsito possa ter contribu do outro ve culo desgovernado O autor observa que Jtanto a empresa transportadora quanto as ind strias que compram ou vendem este material necessitam deste produto para o implemento de suas atividades e obt m seus ganhos a partir disso Dizer que n o haja nexo causal pelo fato de ter sido causado por terceiro em casos deste porte a princ pio uma inverdade O fato acidente talvez possa ter sido causado exclusivamente por terceiro mas o fato dano ambiental no m nimo sugere a exist ncia de coautores os sujeitos que emprestaram seus esfor os para que o resultado lesivo ao meio ambiente ocorresse 37 BIRNFELD Carlos Andr Algumas perspectivas sobre a responsabilidade civil do pol
217. dores pela CORSAN Considerando os pressupostos estabelecidos no Termo de Ajus tamento o dever de indenizar incontroverso frente queles indiv duos residentes dentro da zona atingida Restou demonstrado que a COR SAN faltou com seu dever jur dico de manuten o do meio ambiente sadio e equilibrado na rea onde instalada a esta o de tratamento de esgoto em evidente afronta ao que estabelece o artigo 225 da Consti tui o Federal de 1988 Diante desta composi o do conflito muitos moradores consi deraram que o valor ajustado pelo Minist rio P blico n o era suficien te para indenizar os danos sofridos e propuseram a es individuais na busca por uma indeniza o maior outros indiv duos residentes fora do per metro delineado no zoneamento efetuado pelo Minist rio P blico ingressaram com a o sustentando que tamb m sofreram danos postu lando a repara o 10 Art 225 Todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo e preserv lo para as presentes e futuras gera es 11 A esse respeito houve centenas de a es individuais com pedidos de indeniza o por danos morais Veja se por exemplo as apela es c veis 70059586263 70054264700 e 70039471248 Dispon veis em www tirs jus br 308 13 A CONTRIBUI O DA ARGUMENTA O JUR DICA NA PROTE
218. dos aqueles elementos por lei nem por isso estar sempre vinculado o par ticular Isto significa que eventual rea ou produto a ser desenvolvido dever contar com o apoio volitivo livre do setor empresarial privado conforme bem lembram ARRUDA VERMULM e HOLLANDA Entretanto e agora um ponto muito importante essa discrimi na o em favor de determinadas empresas dever privilegiar aquelas que mant m um regime laboral diferenciado para um trabalhador de ci ncia e tecnologia o que a Lei da Inova o classifica como criador No artigo 218 3 est o legitimados os instrumentos que favo recem o criador Estabelece o regime que permite eleger a atividade da ci ncia e tecnologia para atua o do Estado no estatuto constitucional como um discrimen do bem p blico O artigo 218 estabelece o seu tratamento diferenciado em favor de uma determinada categoria de trabalhadores oferecendo a eles um regime laboral especial ssimo S o os que se ocupam das reas da ci n 36 Nota do original O que n o significa de sua parte uma compreens o da liberdade exclusivamente individualista vale dizer sem interconex es necess rias elementos sociais e outros Ver mais em TAVARES Andr Ramos Direito Constitucional Econ mico 2 ed S o Paulo M todo 2006 37 Nota do original ARRUDA VERMULM HOLLANDA Inova o Tecnol gica no Brasil a ind stria em busca da competitividade global 2006 p 8 43 DENIS BORGES BARBOS
219. dos em revistas indexadas internacionais o ndice pr ximo dos pa ses asi ticos Mas verifican do a quest o da inova o os resultados s o quase inexistentes no mapa da tecnologia mundial em rela o a import ncia da economia brasilei ra Neste sentido fica evidenciada a import ncia da proposta da Triple H lix para o contexto brasileiro 2 A transfer ncia de tecnologia e a teoria do Triple Helix medida que a intera o universidade empresa se torna im portante no contexto econ mico e social e inserida nas universida 102 4 O PROCESSO DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA NA RELA O DO TRIPLE H LIX des cresce a import ncia dos escrit rios de transfer ncia de tecnologia e a atua o dos agentes que fazem a interlocu o entre o pesquisador e o empres rio Os escrit rios de transfer ncia de tecnologia nascem como um mecanismo institucional para promover a intera o univer sidade empresa Eles s o adaptados realidade miss o e filosofia da institui o no qual est o inseridos A pol tica a miss o e a filosofia da institui o ir delinear a forma de atua o dos agentes que promo vem a transfer ncia de tecnologia dentro dos escrit rios CUNHA FIS CHMAN 2003 A nova miss o das universidades portanto estreitar sua atua o em prol do desenvolvimento socioecon mico em que estiver inse rida E uma das formas de se obter uma rela o com as empresas con siderando esta
220. dr es microbiol gicos para alimentos A Resolu o RDC n 234 de 19 de agosto de 2002 que aprova a tabela de aditivos para comple menta o do Regulamento T cnico sobre aditivos utilizados segundo as boas pr ticas de fabrica o e suas fun es A Resolu o RDC n 259 de 20 de setembro de 2002 tamb m da ANVISA estabelece o Regulamento T cnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados Dentre as regras destaca se a defini o para rotulagem e embalagem bem como o estabelecimento dos dizeres 16 Art 1 Incluir nova linhagem do microorganismo utilizado como ingrediente ativo e sua respectiva forma de apresenta o e incluir a cultura de erva mate na modalidade de emprego aplica o na parte a rea do caule com Limite M ximo de Res duo e Intervalo de Seguran a n o determinados na monografia do ingrediente ativo B40 BEAUVERIA BASSIANA na rela o de monografias dos ingredientes ativos de agrot xicos domissanit rios e preservantes de madeira publicada por meio da Resolu o RE n 165 de 29 de agosto de 2003 DOU de 2 de set 2003 17 2 1 Rotulagem toda inscri o legenda imagem ou toda mat ria descritiva ou gr fica escrita impressa estampada gravada gravada em relevo ou litografada ou colada sobre a embalagem do alimento 18 2 2 Embalagem o recipiente o pacote ou a embalagem destinada a garantir a conserva o e facilitar o transporte e manuseio dos alimentos 204 8 SEGURAN A DOS
221. dy J Gordon Fair Use as Market Failure A Structural and Economic Analysis of the Betamax Case and Its Predecessors 82 Colum L Rev 1600 1982 Michael G Anderson amp Paul F Brown The Economics Behind Copyright Fair Use A Principled and Predictable Body of Law 24 Loy U Chi L J 143 1993 Vide Wendy J Gordon Asymmetric Market Failure and Prisoner s Dilemma in Intellectual Property 17 U Dayton L Rev 853 861 67 1992 do mesmo autor On Owning Information Intellectual Property and the Restitutionary Impulse 78 Va L Rev 149 222 58 1992 e Assertive Modesty An Economy of Intangibles 94 Col L Rev 8 2587 1994 Vide tamb m Samuelson Davis Kapor e Reichmann A Manifesto Concerning the Legal Protection of Computer Programs 94 Col L Rev 8 2308 2339 1994 Ejan Machaay Legal Hybrids Beyond Property and Monopoly 94 Col L Rev 8 2637 1994 19 DENIS BORGES BARBOSA Como consequ ncia dessas caracter sticas o livre jogo de mer cado insuficiente para garantir que se crie e mantenha o fluxo de in vestimento em uma tecnologia ou um filme que requeira alto custo de desenvolvimento e seja sujeito c pia f cil J que existe interesse social para que esse investimento conti nue mesmo numa economia de mercado algum tipo de a o deve ser intentada para corrigir esta defici ncia gen tica da cria o intelectual A cria o tecnol gica ou expressiva naturalmente inadequada ao am biente de mercad
222. e de que o controle da inova o tecnol gica um dado estrat gico e de que surge aquilo que se designa por nova Tecnologia Intelectual LOPES DA SILVA Manuel Jos Diagn stico sist mico da sociedade p s industrial Dispon vel em lt http www bocc ubi pt pag silva lopes DIAGNOSTICO SISTEMICO pdf gt Acesso em 10 set 2015 4 Ap s a segunda guerra o regime de acumula o intensiva centrada no consumo de massa p de se generalizar justamente porque um novo modo de regulamenta o monopolista havia incorporado a priori na determina o de sal rios e de lucros nominais um crescimento do consumo popular em propor o aos ganhos de produtividade este regime que seguindo as primeiras intui es de Gramsci e Herni Man chamamos hoje de fordismo LIPIETZ Alain Miragens e milagres problemas da industrializa o no terceiro mundo S o Paulo Nobel 1988 p 50 54 2 O AMBIENTE COMO VANTAGEM COMPETITIVA ATRA O E A FORMA O DE CAPITAL CRIATIVO COMO INSTRUMENTO DE mente o surgimento de uma sociedade baseada em servi os mas espe cialmente o advento de uma sociedade criativa isto de pessoas livres do trabalho bra al dentro do ch o de f bricas o que lhes possibilitou o monop lio de suas ideias Tal perspectiva remete nos a uma mudan a social econ mica e pol tica da sociedade no que tange maneira de produzir e reproduzir a vida social Tais mudan as propiciaram aquilo que conhe
223. e integra o de liberdade e igualdade Porto Alegre EDIPUCRS 2000 A teoria da justi a de John Rawls um esbo o In AGASSIZ Almeida Filho Comp ndio de Ci ncia Pol tica S o Paulo Malheiros 2008 QUINTANA scar Mej a Justicia y democracia consensual la teoria neocontratualista em John Rawls Santaf de Bogot Siglo del Hombre 1996 RAWLS John A theory of justice Cambridge Mass Harvard University Press 1999 Uma teoria da justi a S o Paulo Martins Fontes 2008 Political liberalism New York Columbia University Press 1996 Justice as fairness a restatement Cambridge Massachussets Harvard University Press 2003 129 GUILHERME DE OLIVEIRA FELDENS Collected papers Cambridge Mass Harvard University Press 1999 Justice as fairness political not metaphysical In Collected Papers Cambridge Mass Harvard University Press 1999b The domain of the political and overlapping consensus In Collected Papers Cambridge Mass Harvard University Press 1999c VITA lvaro de A justi a igualit ria e seus cr ticos S o Paulo Editora UNESP 2000 A tarefa pr tica da filosofia pol tica em John Rawls Lua Nova cultura e pol tica S o Paulo n 25 p 5 24 jul 1992 WEITHMAN Paul Why political liberalism On John Rawls political turn New York Oxford University Press 2010 YARSHELL Fl vio Tutela jurisdicional S o Paulo DPJ 2006 130 6 AS IN
224. e uma sociedade tecnol gica associados a um modelo de consumo foca do na obsolesc ncia programada s o respons veis pelo agravamento deste quadro principalmente no que diz respeito ao descarte adequado de res duos No Brasil estima se que mais da metade de todo o lixo produ zido ainda seja descartado de forma inadequada acumulando se em dep sitos irregulares lix es ou aterros que n o atendam s exig ncias m nimas de seguran a e sustentabilidade neste contexto que surgiu a nova Pol tica Nacional dos Res duos S lidos PNRS introduzida pela Lei n 12 304 10 que imp e a to dos que participam do ciclo de vida dos produtos obriga es referentes ao descarte ambientalmente adequado dos res duos a denominada responsabilidade compartilhada Visando evitar danos futuros a legisla o imp e a todos os parti cipantes da cadeia produtiva inclusive o consumidor uma s rie de obri ga es de fazer e de n o fazer relativa ao descarte de res duos Como explica Patr cia Fraga Iglecias Lemos a responsabiliza o da cadeia envolvida no p s consumo se d de forma preventiva sem que seja pre ciso verificar a ocorr ncia de um dano em seu aspecto naturalistico 2 considerado res duo s lido todo material subst ncia objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade cuja destina o final se procede se prop e proceder ou se est obrigado a proceder 3 LEMOS Patr cia Fr
225. e Direito sobre o sistema de gest o ambiental do Tribunal de Justi a do RS demonstrando que os rg os p blicos vem integrando aspectos ambientais em suas pol ticas p blicas reflexo das Agendas 21 e Agenda 3P do Minist rio do Meio Ambiente al m da aprova o de normas importantes como a Lei 12 305 10 A autora deta lha o Sistema de Gest o Ambiental do Tribunal de Justi a do Rio Gran de do Sul por meio de um programa que busca atender aos ditames da legisla o ambiental com nfase na gest o de res duos s lidos descarte de diversos materiais gerados pelas atividades da institui o e de bens apreendidos em processos judiciais promo o de licita es sustent veis e fomento educa o ambiental 13 Ao final o Professor Ney Wiedemann Neto Desembargador do TJRS apresenta um estudo de casos pr ticos envolvendo a judicia liza o da prote o do meio ambiente Destaca que a Lei Org nica da Sa de Lei 8 080 90 disciplina a sa de como direito fundamental im pondo ao Poder P blico inclu das ai as concession rias de servi os p blicos o dever de redu o de riscos de doen as e outros agravos decor rentes da presta o do servi o A es destinadas a garantir s pessoas condi es de bem estar f sico mental e social Um conceito de cidade sustent vel Lei 10 257 01 relacionado com o direito ao saneamento ambiental e infraestrutura urbana Por fim desejamos uma excelente leitura a todos
226. e March Commun tel qu il avait et con u n avait pas abouti la constituition d une industrie europ ene la dimension du monde actuel capable la fois d affronter la concurrence des tiers ou d tre en mesure de cooperer avec eux Il sagissait d abord de faire face levolution des conditions de la production au renouvellemente rapide des produits des techniques Labsence d une politique r pondant aux problemes de la societ industrielle moderne aurait entrain pour la Communaut de graves risques de d clin ou de satellisation industrielle par de conomies plus puissantes suscetibles de compromettre son ind pendance non seulemente conomique mais aussi politique technique etc 12 Longe de tentar estabelecer os fundamentos te ricos desta no o pretende se apenas lembrar que n o s as empresas disputam entre si o mercado como os entes de direito p blico internacional Estados e institui es similares como o Mercado Comum Europeu MCE competem pelos recursos escassos pela preponder ncia pol tica e estrat gica etc atrav s de seus grupos econ micos com Estados e grupos n o submetidos a seu controle ou influ ncia ou mesmo em colabora o com estes outros Estados e grupos A capacidade de competi o do sistema sob comando ou influ ncia de tais entes p blicos o conjunto de meios jur dicos econ micos e diplom ticos de que disp e para atuar poderia ser chamada de
227. e Terra 2007 p 306 307 13 HEINEMANN Andr as Antitruste Internacional e propriedade intelectual In POLIDO Fabr cio amp RODRIGUES JR Edson Beas Org Propriedade Intelectual novos paradigmas internacionais conflitos e desafios Rio de Janeiro Elsevier 2007 p 439 440 O autor detalha Exemplos podem ser considerados tais como licen as exclusivas retrolicen as cl usulas impedindo que as partes questionem a validade das licen as e obriga o de ado o de pacotes de licen as p 442 14 E de acordo com a Declara o de Genebra sobre o Futuro da OMPI Durante gera es a OMPI tem respondido basicamente s preocupa es estreitas de editoras poderosas fabricantes farmac uticos cultivadores de plantas e outros grupos de interesses comerciais Com isso a atitude da OMPI inconsistente com sua miss o como uma organiza o das Na es Unidas questionando se at mesmo se a transforma o da OMPI em uma ag ncia das Na es Unidas n o foi meramente mais uma estrat gia dos especialistas em PI defensores dos interesses privados no intuito de legitimar suas a es e ocntinuar um trabalho de quase um s culo de fortalecimento da prote o da PI sob os ausp cios da credibilidade e da supostaneutralidade de uma organiza o das Na es Undias MENESCAL Andr a Koury Mudando os tortos caminhos da OMPT A agenda para o desenvolvimento em pespectiva hist rica In POLIDO Fabr cio amp R
228. e a responsabilidade da CORSAN Diante deste quadro como meio de solu o dos conflitos gerados pela presta o deficiente do servi o foi assinado Termo de Ajustamento de Conduta com o seguinte conte do I Das A es para o Equil brio Ecol gico CL USULA PRIMEIRA A Acordante CORSAN assume as seguintes obriga es destinadas manuten o e otimiza o do equil brio ecol gico da rea de implanta o da Esta o de Tratamento de Esgoto do Parque Marinha a continua o da aplica o sistem tica de agentes biocidas e combate ao mosquito na rea da ETE Navegantes e limpeza da vegeta o das bacias de infiltra o e monitoramento do surgimento de larvas b elabora o de estudos e projetos t cnicos para readequa o da ETE Navegantes e execu o das obras com a finalidade de altera o do sistema de tratamento agregar tecnologia aumentando a capacidade quali quantitativa no que diz com o tratamento de efluentes c obten o de licenciamento junto FEPAM para modifica o do sistema de tratamento de efluentes da ETE Navegantes d continua o da execu o e manuten o da cortina vegetal da ETE Navegantes nos termos do projeto original II Das Compensa es Ambientais CL USULA SEGUNDA Com o objetivo de ser mantido o equil brio ecol gico em raz o da constru o e da entrada em opera o da ETE Navegantes como medidas a CORSAN assume neste ato as seguintes obriga es de fazer
229. e ambiente prop cio s parcerias estrat gicas en tre as universidades institutos tecnol gicos e empresas Neste grupo de normas o motivo condutor propiciar a coo pera o entre os atores do processo inovador reduzindo as barreiras institucionais que impedem a via de m o dupla entre setor privado e ICTs Trata se assim de articula es horizontais entre os dois lados e n o como no caso do Art 19 e dos incentivos fiscais concess o essen cialmente unilateral de meios de inova o A quest o genericamente introduzida pelo Art 3 e implemen tado pelos Arts 5 Parcerias personalizadas em Sociedades de Prop sitos Espec ficos e 9 Parcerias n o personalizadas O Art 4 prev coopera o no uso de equipamentos e instala es 2 Est mulo participa o de institui es de ci ncia e tecnologia no processo de inova o O corpo principal das normas desta Lei se volta a esse prop sito Pelos Arts 6 7 e 8 a Lei faculta s ICT celebrar contratos de transfe r ncia de tecnologia e de licenciamento de patentes de sua propriedade 15 A atividade industrial quando emerge decorre de est mulos favores privil gios sem que a empresa individual baseada racionalmente no c lculo inc lume s interven es governamentais ganhe incremento aut nomo Comanda a um impulso comercial e uma finalidade especulativa alheadores das liberdades econ micas sobre as quais se assenta a revolu o ind
230. e de caso as surpresas da inova o 5 Inova o e expans o conjugada com o ensino e pesquisa CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RESUMO O Brasil tem buscado emancipar se de uma tradi o de pesquisa b sica para a pesquisa aplicada de tal 1 p s doutora pelo Institut for Information Telecommunication and Media Law ITM M nster Alemanha Westf lische Wilhelms Universit t M nster Possui doutorado em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos Unisinos 2006 Realizou seu Mestrado em Direito pela Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul PUC RS 1999 Diretora de pesquisa da Faculdade Inedi Cesuca professora do Programa de P s Gradua o da Unisinos no curso de Mestrado em Direito da Empresa e Neg cios lecionando Direito da Propriedade Intelectual Integra o Quadro de rbitros da C mara de Arbitragem da Associa o Brasileira de Propriedade Intelectual CArb ABPI do Centro de Solu o de Disputas em Propriedade Intelectual CSD PI da ABPI Advogada www kre adv br Atualmente integra a Comiss o de Propriedade Intelectual Cepi da OAB RS Membro da Associa o Brasileira de Agentes da Propriedade Industrial Abapi realizando per cias judiciais na rea do Direito da Propriedade Intelectual marcas patentes pl gio pirataria concorr ncia desleal E mail angelaqvia rs net 65 NGELA KRETSCHMANN modo que possa passar de mero adquirente de tecnologia para produ
231. e de todos os g neros 7 Para a defini o de capital social sugere se conferir Putman 1996 p 177 para quem o capital social diz respeito a caracter sticas da organiza o social como confian a normas e sistemas que contribu am para aumentar a efici ncia da sociedade facilitando as a es coordenadas 56 2 O AMBIENTE COMO VANTAGEM COMPETITIVA ATRA O E A FORMA O DE CAPITAL CRIATIVO COMO INSTRUMENTO DE vezes fabricados nos mais diversos lugares do mundo como na It lia na China ou ainda nos Estados Unidos tal movimento acaba por delinear padr es de qualidade est tica e tecnologia de produtos locais FER RAZ KUPFER HAUGUENAUER 1997 O consumo uma pr tica sociocultural que se tornou comple xa estando conectado a fen menos importantes que definem as socie dades Trata se de um ato que est sujeito s mudan as das tradi es nacionais e h bitos locais em constante muta o gra as em parte difus o dos meios de comunica o e expans o da economia de mer cado SASSATELLI 2004 Os padr es de consumo determinam de certa forma o ambien te competitivo das empresas enquanto estas devem de alguma forma manter se competitivas ao longo do tempo contudo precisam adotar suas estrat gias de competi o a m dio e a longo prazo Segundo Ferraz Kupfer e Hauguenauer 1997 as estrat gias competitivas passam por capacita o de reas como gest o inova o recursos h
232. e id ntico a outro ser vivo mas separado no tempo implicaria na viola o aos direitos de algu m KOLATA op cit p 20 40 Lei n 9 279 96 Art 18 N o s o patente veis TI o todo ou parte dos seres vivos exceto os microorganismos transg nicos que atentam aos tr s requisitos de patenteabilidade novidade atividade inventiva e aplica o industrial previstos no art 8 e que n o sejam mera descoberta Par grafo nico Para os fins desta Lei microorganismos transg nicos s o organismos exceto o todo ou parte de plantas ou animais que expressem mediante interven o humana direta em sua composi o gen tica uma caracter stica normalmente n o alcan vel pela esp cie em condi es naturais 253 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN pio da justi a impede a discrimina o indevida buscando a distribui o imparcial dos riscos e benef cios Do mesmo modo necess rio respeitar os Princ pios do Biodi reito pois conforme bem observa Adriana Maluf as biotecnologias precisam de um marco regulat rio que atenda tica dessas novidades e que seja capaz de frear pr ticas racistas sexistas genoc dicas e b licas e ainda garanta a compensa o financeira de quem pesquisa A referida autora destaca os seguintes princ pios de Biodireito 1 2 3 4 5 6 Princ pio da autonomia ligado ao autogoverno do homem no que tange principalmente s
233. e produ o 12 Grinover 2010 p 7 fortalece essa ideia ao afirmar que percebe se que a posi o do STF manifestada por um de seus mais sens veis ministros a de que s o necess rios alguns requisitos para que o Judici rio intervenha no controle de pol ticas p blicas at como imperativo tico jur dico 1 o limite fixado pelo m nimo existencial a ser garantido ao cidad o 2 a razoabilidade da pretens o individual social deduzida em face do Poder P blico e 3 a exist ncia de disponibilidade financeira do Estado para tornar efetivas as presta es positivas dele reclamadas Examinem se esses requisitos que tra am os limites para a interven o do Judici rio nas pol ticas p blicas 119 GUILHERME DE OLIVEIRA FELDENS que as pol ticas p blicas devem ser pass veis de compartilhamento por cidad os livres e iguais sem pressupor nenhuma doutrina abrangente RAWLS 1996 p 176 Conforme Rawls todas as atitudes governamentais devem con siderar como princ pio b sico que os membros de uma sociedade de mocr tica t m um projeto racional de vida RAWLS 1996 p 189 Dessa forma deve existir um entendimento sobre o que deve ser pu blicamente reconhecido como satisfazendo as necessidades b sicas dos cidad os Assim o autor refor a o sentidode neutralidade no qual um procedimento pode ser legitimado recorrendo a algum valor moral princ pios de justi a substantivos objetos de um consenso sobrep
234. e tem como foco a garantia do livre com rcio Trata se dos acordos firmados no mbito da Organiza o Mundial do Com rcio OMC 3 2 SPS e TBT 5 Dispon vel em http www codexalimentarius org standards list of standards en provide standards amp orderField fullReference amp sort asc amp num1 CAC RCP Acesso em 03 fev 2015 6 Dispon vel em http www codexalimentarius org standards list of standards en provide standards amp orderField fullReference amp sort asc amp num1 CAC RCP Acesso em 03 fev 2015 197 KELLY LISSANDRA BRUCH Al m desses instrumentos h dois acordos multilaterais que se encontram no mbito da OMC e devem ser abordados o Acordo sobre Aplica o de Medidas Sanit rias e Fitossanit rias em ingl s SPS e o Acordo sobre Barreiras T cnicas ao Com rcio em ingl s TBT Segun do Raszl 2001 p 19 o SPS confirma o direito dos pa ses membro da OMC de aplicar as medidas necess rias para proteger a sa de humana animal e vegetal observando que tais medidas n o podem ser aplicadas de forma arbitr ria ou discriminat ria injustific vel entre os pa ses em que prevalecem as mesmas condi es e n o consistam em restri es distintas em com rcio internacional sem grifo no original Em termos de seguran a dos alimentos o SPS exige que os mem bros da OMC baseiam suas medidas nacionais nos padr es diretrizes e recomenda es internacionais adotadas pelo Cod
235. e tem o dever jur dico de evitar sob o prisma natural stico jamais equivaleria a produzi lo ibidem p 49 17 BENJAMIN op cit p 41 18 ATHIAS Jorge Alex Nunes Responsabilidade civil e meio ambiente breve panorama do direito brasileiro In BENJAMIN Ant nio Herman Dano ambiental preven o repara o e repress o S o Paulo RT 1993 p 245 19 CAVALIERI FILHO S rgio Programa de responsabilidade civil S o Paulo Malheiros 1997 p 142 20 FERRAZ S rgio Responsabilidade civil por dano ecol gico Revista de Direito P blico S o Paulo v 49 50 p 39 40 jun 1979 268 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBIENTAIS Para a teoria do risco integral o risco da atividade mesmo que n o obrigatoriamente perigosa seria suficiente para a imputa o sem exig ncia de se comprovar que a atividade guarda adequa o causal com o dano ou possui vinculo direto com este Nessa hip tese a rela o causal seria aferida normativamente em virtude do mbito de prote o da norma que foi violada Na verdade com esta op o te rica busca se assegurar que al gu m seja efetivamente responsabilizado pelo dano ambiental o qual fruto muitas vezes de m ltiplas causas concorrentes simult neas e 21 Nelson NERY JR assinala que em se tratando de responsabilidade objetiva como a da recomposi o do dano ambiental a prova do nexo causal bem menos onerosa ao autor da a o de
236. e teria o direito seria pr ximo ao valor da patente em si As solu es propostas pela Lei de Inova o preveem v rias for mas de socializa o dos riscos e custos da inova o em alternativa ou cumulativamente com a prote o por direitos exclusivos Na verdade atrav s do Art 12 a Lei escolhe como regime padr o o da apropria o A estrat gia da Lei associar est mulos diretos inova o pelo setor privado como concess o direta de recursos financeiros infraes trutura e pessoal como transfer ncia de recursos do contribuinte o uso estrat gico da capacidade inovadora das institui es em alian a com o setor privado o uso do poder de compra do Estado essencialmente atrav s das compras de tecnologia previstas no Art 20 e atrav s da Lei 11 196 05 a ren ncia fiscal 2 Por que incentivar a inova o Aparentemente a acelera o do processo de desenvolvimento em particular o incentivo inova o n o prescinde mais da a o dos 9 Innovation and Incentives MIT Press Cambridge 2004 21 DENIS BORGES BARBOSA entes p blicos mesmo em economias de mercado Hoje em dia sem esta a o coordenando esfor os investindo estimulando o desenvolvi mento industrial e particularmente o tecnol gico a economia corre s rios riscos de decl nio e de ser levada situa o de sat lite de economias mais poderosas a ponto de comprometer a independ ncia nacional n o s no plano econ mico e
237. e uma estrutura propicia gera o de inova es segundo Florida temos que ter bases de pesquisas financiadas pelo Es tado institutos de pesquisas e universidades que com o financiamento p blico formem um tipo de conhecimento de base n o exclusivo e de f cil acesso para a sociedade A outra infraestrutura conforme Florida de cunho organiza cional o outsourcing que propicia ao setor industrial n o somente o aumento da produtividade pela divis o do trabalho mas tamb m pela possibilidade do rearranjo de atividades produtivas atrav s da subcon trata o que permite a entrada de novos sujeitos deixando a estes os aspectos criativos do trabalho O outsourcing pode suprir o tempo de aprendizagem que os novos contratados teriam que estabelecer para en trar em um novo mercado com isto este sistema possibilita que novas ideias surjam e sejam implementadas Mas para que estas novas ideias sejam implementadas al m de uma base cient fica propiciada pelas universidades e de um setor pro dutivo modular Richard Florida e Martin Kenneys chamam a aten o para o financiamento de startup companies que nos tempos de 9 Segundo Martin Kenneys a express o venture capital foi usa pela primeira vez em 1939 por Jean Witter na conven o dos investidores do Bank of Americam e se trata de financiar pequenas empresas que tenham um potencial de r pido crescimento Dispon vel em lt http economy berkeley edu publicatio
238. eare not many studies regarding the existence of variousways to innovate However there are different strategiesadopted by companiesthat deserve to bepointed out This isthe purpose of thischapter It should be taken into account however that today many times the industrial property has also been used as a kind of wall to block the development and even the research and not to push it and to avoid being a victim of the system management of IP in business is crucial In addition from the variousstrategiescanbetter assesswhich strategymay be more appropriatefor a particulartime orfor the purposes ofa businessandan educational institutionseeks to achieve KEYWORDS innovation policies intellectual property technology 66 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE 1 Ideias inova es e inven es Ideias Inova es e inven es podem significar algo distinto para diferentes pessoas da a import ncia de se apontar algumas dessas vis es Ideia um termo bastante gen rico indicando algo criativo e abstrato A partir da ideia podem surgir inova es que podem se trans formar em inven es ou n o e isso tamb m depende do pr prio conceito que se deseja dar para o termo inova o J o conceito de inven o dado por Lei no Brasil a Lei 9 279 96 A inven o uma t c nicaque pode receber patente carta patente ou seja exclusivida
239. ela o entre patentes e c lulas tronco humanas S o Paulo Saraiva 2012 249 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN sociedade raz o pela qual seu tratamento tem sido multidisciplinar evidente que por afetar diversos segmentos n o h como deixar que as relevantes decis es sejam tomadas apenas por um ou alguns indiv duos Entretanto tamb m n o poss vel permitir que a defini o destas rele vantes quest es seja realizada sem os necess rios conhecimentos t cni cos que nela est o inseridos O estudo cont nuo e aprofundado portan to pressuposto indispens vel para o debate da mat ria e a defini o das normas que ter o o papel de regular sua aplica o Exemplo da atua o multidisciplinar ali s s o os Comit s de Bio tica cuja instala o no Brasil iniciou em 1993 no Hospital de Cli nicas de Porto Alegre Tais comit s embora n o consigam sanar todas as quest es constituem valiosa alternativa para buscar respostas aos dilemas relacionados com a pesquisa gen tica especialmente nas situa es em que faltam leis espec ficas para tal permitindo o amplo debate de temas complexos e a indispens vel contribui o de profissionais de diversas reas Simone H C Scholze em Pol tica de Patentes em Face da Pesquisa em Sa de Humana Desafios e Perspectivas no Brasil menciona que a intera o entre direito e ci ncia adquire significado especial em nossos dias uma v
240. elhor compreens o desta abordagem podemos ci tar dentro da esfera de atua o do Minist rio P blico a proposi o de uma A o Civil P blica como exemplo de judicializa o contraposta confec o de um Termo de Ajustamento de Conduta como exemplo de juridiciza o A A o Civil P blica uma medida judicial proposta para a ga rantia de um direito que se encontra violado sa de meio ambiente consumidor ordem urban stica etc O Termo de Ajustamento de Con duta conhecido como TAC por sua vez busca a garantia de um direito ou um servi o n o satisfeito de forma suficiente um compromisso firmado entre o Minist rio P blico e o respons vel pela viola o de um determinado direito para que este realize as corre es necess rias O TAC possui for a executiva e pode portanto instruir a o executiva em caso de descumprimento ocorrendo uma transi o da juridiciza o para a judicializa o Os elementos do TAC s o os seguintes Previs o de quando ser solucionado o problema prazo Identifica o de quem solucionar o problema respons vel Defini o de como solucionar o problema medidas a serem cumpridas Ap s esta breve explana o acerca da argumenta o jur dica no mbito das institui es jur dicas veremos a partir da an lise de um caso que a prote o do meioambiente pode dar se tanto de modo extrajudi cial como pela judicializa o do conflito havendo em ambos os casos
241. em que foi relator o Ministro Ant nio Herman Benjamin decidiu que para o fim de apura o do nexo de causalidade no dano ambiental equiparam se quem faz quem n o faz quando deveria fazer quem deixa fazer quem n o se importa que fa am quem financia para que fa am e quem se beneficia quando outros fazem 34 TJRS 9 C mara C vel AC 70017206541 Rel Des Tasso Caubi Soares Delabary j em 07 02 2007 35 TJRS 9 C mara C vel AC 70023524846 Rel Des Marilene Bonzanini Bernardi j em 04 de dezembro de 2008 36 TJMG 8 C mara C vel AC 1 0245 01 002620 2 001 1 Rel Des Fernando Botelho j em 04 de dezembro de 2008 274 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBIENTAIS Com isto atenua se a exig ncia do nexo de causalidade que se transforma em mera conex o entre a atividade e o dano falando se em dano acontecido porque a rigor n o se exigir um nexo de causa lidade adequado entre a atividade e o dano Todos os riscos abrangidos pela atividade dever o ser internalizados no processo produtivo e se o dano ocorrer haver uma presun o de causalidade entre tais riscos e o dano Conv m esclarecer que tal dano dever estar estreitamente vin culado atividade profissional do respons vel vislumbrando se uma conex o entre a les o ambiental e os riscos pr prios da atividade em presarial ou estatal A conex o presumida e extra da dos princ pios da precau o e
242. empor rio para sua utiliza o bem como a propriedade das marcas de ind stria e com rcio e a exclusividade do nome comercial 24 Como procurador geral do Instituto Nacional da Propriedade Industrial poca da elabora o da Constitui o de 1988 teve este autor a oportunidade de redigir o dispositivo em quest o como proposto e inserido no texto em vigor 34 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS Art 170 a propriedade privada definida como princ pio essencial da ordem econ mica sempre com o condicionante de sua fun o social Relevante no dispositivo em particular a cl usula final stica que assinalei em it lico tendo em vista o interesse social e o desenvol vimento tecnol gico e econ mico do Pa s A lei ordin ria de Proprie dade Industrial que visar ou tiver como efeito material por exemplo atender interesses da pol tica externa do Governo em detrimento do interesse social ou do desenvolvimento tecnol gico do Pa s incidir em v cio insuper vel eis que confronta e atenta contra as finalidades que lhe foram designadas pela Lei Maior N o basta assim que a lei atenda s finalidades gen ricas do inte resse nacional e do bem p blico n o basta que a propriedade intelectual se adeque a sua fun o social como o quer o Art 5 XXIII da mesma Carta Para os direitos relativos Propriedade Industrial a Constitui o de 1988 estabeleceu
243. empresarial por meio de estatais e de investimentos p blicos O governo contudo muito influenciado pelo modelo japon s visava criar uma estrutura industrial baseada em grandes empresas sul corea nas organizadas como conglomerados Chaebols Conforme salienta do anteriormente havia na Cor ia do Sul um forte nacionalismo e uma rejei o das empresas multinacionais em seu territ rio temendo sua influ ncia ocidental sobre a sociedade sul coreana Al m disto o capital estrangeiro que ingressava no pa s era totalmente controlado pelo Esta do e destinado para projetos que estavam no horizonte de interesses da ditadura do pa s Os Empr stimos p blicos principalmente os tomados de institui es internacionais como o Banco Mundial eram fornecidos para o governo construir a infraestrutura produtiva ou encaminhados para setores empresariais estrat gicos determinados pelo governo Outra quest o relevante no desenvolvimento sul coreano foi disponibilidade de m o de obra instru da capaz de se requalificar du 16 AMSDEN Alice 1989 KHOLI Atul 1999 CASTELLS Manuel 1992 e Chang 1994 142 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SUL rante o processo de melhoria do n vel industrial com alta produtividade e com n vel salarial baixo para os padr es internacionais da poca A m o de obra disciplinada eficiente e relativamente barata constituiu um elemento fundamental na diminui o do
244. ente t o ou mais impor tantes que o investimento em educa o AMSDEN 1989 CHANG 1994 e 2008 Neste contexto o papel do governo nas transforma es tecnol gicas da Coreia do Sul foi extremamente ativo A tecnocracia do governo teve capacidade de escolher diversos ramos estrat gicos para promover as exporta es de bens manufaturados de alto valor agrega do e impulsionar o crescimento do pa s Al m de determinar pol ticas industriais e pol ticas econ micas adequadas para transforma o do setor industrial do pa s O cen rio internacional da d cada de 1960 e 1970 favoreceu bastante o desenvolvimento da Coreia do Sul A Guerra Fria e o medo norte americano do comunismo na sia foram fatores determinantes para o apoio pol tico e financeiro incondicional dos Estados Unidos para a ditadura do general Chung Hee Park Tal situa o permitiu que os governantes do pa s pudessem executar o projeto nacional de desen 12 Ver Cunha 2012 13 Chang 2008 p 79 Se a Coreia do Sul tivesse aplicado o livre com rcio e n o promovido as ind strias nascentes ela n o teria se tornado uma grande na o comercial ainda estaria exportando mat rias primas ou produtos de baixa tecnologia e baixo custo que eram as principais itens exportados em 1960 139 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA volvimento sul coreano sem press es internacionais Segundo Castells 1992 o nacionalismo do governo do pa s levou rejei o da prese
245. entos por meio de sua certifica o pode ser traduzida em sustentabilidade para a produ o de erva mate A metodologia utilizada foi estudo de caso analisando se a certifica o Forest Stewardship Council FSC obtida pela empresa Ervateira Putinguense Ltda para erva mate Como resultados pode se afirmar que um alimento seguro aquele que cumpre os padr es m nimos exigidos nacional ou internacionalmente para garantir a confiabilidade do produto e a sa de do consumidor A certifica o em regra vai al m deste padr o m nimo agregando e assegurando que o referido produto apresenta caracter sticas e requisitos diferenciados como a extra o da erva mate sem agress o floresta nativa e a aus ncia de agrot xicos etc Trata se de um plus que assegura maior sustentabilidade ao empreendedor e ou cadeia produtiva que opta pela certifica o diferenciando este produto no mercado Pode ser percebido que no caso estudado a empresa que obteve a certifica o FCS para a erva mate tem garantido um p blico consumidor dedicado a n vel nacional de forma direita e indiretamente a n vel internacional pois se encontra com poucos competidores em um mercado altamente diferenciado PALAVRAS CHAVE seguran a dos alimentos certifica o erva mate ABSTRACT Know what you are consuming if this food is safe and that there is a third party attesting the sanity of the product certainly is an advantage for products that are conside
246. er aprofundadas em um estudo mais amplo e completo Isso tudo por que enquanto as institui es mantiverem h bitos industriais e estive rem organizadas para reproduzir uma economia industrial ser muito dif cil que possamos passar efetivamente a uma economia criativa REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BALBINOTTO Giacomo Teoria macroecon mica II modelo de crescimento end geno Dispon vel em lt http www ppge ufrgs br giacomo arquivos eco02237 modelo cresc endogeno pdf gt Acesso em 10 set 2015 BELL Daniel O advento da sociedade p s industrial uma tentativa de previs o social S o Paulo Cultrix 1976 BRIAN QUINN James Strategic Outsourcing Leveraging Knowledge Capabilities Dispon vel em lt http dialnet unirioja es servlet articulo codigo 2486660 gt Acesso em 10 set 2015 BESANKO David DRAVNONE David SHARLEY Mark SCHAEFER Scott A Economia da estrat gia Porto Alegre Artmed 2006 15 Dispon vel em lt http www ppge ufrgs br giacomo arquivos eco02237 modelo cresc endogeno pdf gt Acesso em 27 jul 2008 63 LUIZ LENTZ JUNIOR FERRAZ Jo o Carlos KUPFER David HAGUENAUER Lia Made in Brazil os desafios competitivos para a ind stria Rio de Janeiro Campus 1997 FLORIDA Richard acesa della nuova classe creativa Milano Mondadori 2003 La classe creativa spicca il volo Milano Mondadori 2006 GUELPA Fabrizio MICELLE Stefano I distretti industriali de ter
247. er atendida para que o objeto inovador tenha valor econ mico Essa pesquisa tecnol gica diretamente aplicada recebe apoio cient fico de fontes variadas desde 71 NGELA KRETSCHMANN o saber cient fico a conhecimentos da cultura geral e da vida urbana tornando o fazer tecnol gico mais objetivado e dirigido s necessidades da comunidade Um exemplo cl ssico de inova o n o linear pode ser observado na Petrobr s em que sistemas de inova o constituem uma constru o institucional que impulsiona o progresso t cnico CAMPOS 2005 p 1 O autor lembra a teoria evolucionista neo schumpeteriana des tacando a n o linearidade e instabilidade das mudan as tecnol gicas como fontes da variedade e complexidade da din mica econ mica e n o mais como fen menos transit rios e simplesmente perturbadores Nesse caso uma inova o s receber valor efetivo e ter aplica o na ind stria caso os envolvidos tenham mais do que o dom nio do conhecimento em si compet ncia no seu uso no sentido de acessar o estado da t cnica atual por meio de documentos de patentes e assim concentrar se efetivamente no que ser novo Por isso ressalta Roberto Nicolsky 2010 p 37 que o car ter inovador de um pa s n o depende diretamente dos seus cientistas ou do conhecimento que possuem mas antes da capacidade de lidar com os mecanismos de prote o da pesqui sa e aplica o da tecnologia No Brasil as empresas tendem
248. er uma concep o pol tica de justi a que ser a base para a interpre ta o da Constitui o e para a solu o dos casos importantes Torna se necess rio um perfil jur dico e pol tico capaz de garantir as liberdades de consci ncia e pensamento as liberdades de associa o e movimento e outras medidas que possibilitem a participa o na vida pol tica e so cial Para que o conceito de Direito n o caia no mais puro relativismo diante de sua aplica o aos casos concretos se faz necess rio definir o est gio constitucional como os pilares de sustenta o leg timos e ma teriais para fundamentar uma teoria do Direito em Rawls pois os di reitos e liberdades b sicas listados na constitui o t m sua origem nos princ pios de justi a que por sua vez s o derivados do senso de justi a dos cidad os Nesse sentido ocorre uma preponder ncia dos princ pios de justi a sobre a estrutura jur dica havendo um crit rio independente para avaliar as legislaturas e as decis es constitucionais que leve em con ta a exist ncia de um acordo moral e pol tico profundo Esse esquema te rico garante a possibilidade de definir padr es objetivos m nimos capazes de avaliar uma decis o pol tica e jur dica N o significa que os julgadores estariam obrigados a emitir decis es perfeitas e definitivas mas sim que se possa possuir crit rios objetivos de avaliar a justi a de uma decis o j que a aus ncia deles transformaria a atividade
249. eriormente estabelecido n o constitui uma tarefa f cil s dificuldades pr ticasem conciliar os aspectos ambientais com a efici ncia e menor custo que devem pautar as contrata es p bli cas somam se as resist ncias internas o apego s tradi es e o pr prio despreparo do licitantes para absorver esta nova esp cie de demanda No entanto apenas com a inclus o efetiva deste novo vi s sus tent vel nos processos de compras que o gestor p blico poder contri buir para uma efetiva modifica o do mercado e sua adequa o legis la o ambiental Realizando procedimentos licitat rios que levem em conta a sus tentabilidade e utilizando as compras p blicas como forma de gerir os seus res duos o administrador p blico estar contribuindo para a efeti va implementa o da pol tica nacional de res duos s lidos REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS FREITAS Juarez Sustentabilidade Direito ao Futuro Belo Horizonte F rum 2012 LAYDNER Patr cia Licita es sustent veis Instrumento de gest o de res duos s lidos Revista MULTIJURIS Primeiro Grau em A o Porto Alegre ano VII n 11 dez 2012 LEMOS Patr cia Fraga Iglecias Res duos S lidos e Responsabilidade Civil P s Consumo S o Paulo Editora Revista dos Tribunais 2011 MORAES FILHO R A Filho Gest o ambiental e responsabilidade social Estudo organizado por Jos de Lima Albuquerque S o Paulo Atlas 2009 296 12 AS LICITA ES SUST
250. erminadas liberdades particularmente para a liberdade de express o e de reuni o O princ pio da oposi o pol tica leal reconhecido os choques das convic es pol ticas e dos interesses e atitudes que tendem a influenci las s o aceitos como uma condi o normal da vida humana 123 GUILHERME DE OLIVEIRA FELDENS pela constitui o que restringe a autoridade da maioria atrav s de dis positivos tradicionais do constitucionalismo como o bicameralismo a separa o de poderes e uma carta de direitos corretamente aplicada pe los tribunais RAWLS 1999a p 197 Al m disso a constitui o deve privilegiar o princ pio da legalidade limitando os poderes do governo ao mesmo tempo que lhe concede a autoridade para elaborar e fazer cumprir a lei WEITHMAN 2010 p 360 Assim o autor deixa claro que o Direito deve ser norteado pelos princ pios de justi a base de uma moralidade pol tica capaz de garantir a coopera o social mas ao mesmo tempo deve manter as caracter s ticas de um sistema de normas p blicas independentes freestanding que regula a sua pr pria din mica de aplica o e funcionamento As sim a teoria de Rawls n o s permite que o Poder Judici rio exer a um controle constitucional sobre as pol ticas governamentais verificando se elas respeitam ou n o a moralidade pol tica assentada na Constitui o como impede que os ju zes ao exercer tal controle se afastem do compromisso pol
251. es Primeiro a valoriza o da educa o um dos pilares fundamentais da sociedade sul coreana mo tivo pelo qual as gera es mais antigas que passaram por diversas pri va es no passado sacrificam sua renda pela manuten o da educa o dos filhos Segundo ponto a fam lia exerce um papel fundamental nas rela es sociais e econ micas na Coreia do Sul valorizando a hierarquia dos mais idosos em rela o aos mais novos Logo n o dif cil encontrar em empresas de diversos ramos e tamanhos diferentes parentes e ami gos exercendo diversas fun es ou seja as empresas sul coreanas ten dem a ser administradas por membros da fam lia O autor Kim 2005 salienta que esse v nculo familiar sustenta a longo prazo as rela es de cumplicidade e uni o no meio empresarial com uma rela o duradou ra de obriga es rec procas entre os membros da fam lia Al m disso comum as pessoas realizarem transa es financeiras para neutralizar problemas de falta de recursos financeiros e de novos investimentos en tre os membros da fam lia Terceiro ponto interessante a harmonia das rela es interpessoais e o pensamento coletivo da sociedade sul co reana contrapondo se com as sociedades ocidentais que muitas vezes priorizam o individualismo e a competi o Na Coreia do sul segun do Amsden 1989 existe uma rela o de respeito e disciplina entre os membros da sociedadena qual na maioria da vezes o coletivo mais val
252. es valorativas Da que a identifica o da causa de um dano implica em ju zos de valor informados pelo Direito em que se fazem escolhas fundadas em crit rios tais como adequa o social periculosidade da atividade proximidade temporal entre a a o e a omiss o e o dano pro babilidade etc As teorias da equival ncia das condi es causalidade adequada causalidade necess ria causalidade direta e imediata s o op es va lorativas que o Direito produz para a identifica o do que seja a causa de um dano Para a teoria da causalidade adequada por exemplo h sele o entre as diversas poss veis causas daquela que apresente ido neidade lesiva para a produ o do dano Essa avalia o da idoneidade lesiva feita a partir de um ju zo de adequa o social da suposta causa condi o percebendo se se em abstrato aquela suposta causa tem ap tid o para produzir o dano Esta abordagem alinha se com a teoria do risco criado especial mente concebida para atividades perigosas Trata se da teoria acolhida pelo art 4 da Diretiva 2004 35 CE do Parlamento Europeu e do Con selho quando assevera que a presente diretiva n o abrange danos am bientais nem amea as iminentes desses danos causados por a atos de conflito armado hostilidades guerra civil ou insurrei o b fen menos naturais de car ter excepcional inevit vel e irresist vel Veja se que a 12 CRUZ Gisela Sampaio da O problema do nexo
253. esmos inconstitucionais 5 Como observei antes Uma teoria da justi a prop s se a apresentar uma vis o da justi a pol tica e social mais satisfat ria do que as concep es tradicionais mais importantes e conhecidas Tendo em vista essa finalidade limitou se como as quest es que discute deixam claro a uma s rie de problemas cl ssicos e afins que estiveram no centro dos debates hist ricos relativos estrutura moral e pol tica do Estado democr tico moderno Por isso trata dos fundamentos das liberdades religiosas e pol ticas b sicas e dos direitos fundamentais dos cidad os na sociedade civil incluindo aqui a liberdade de movimento e a igualdade equitativa de oportunidades o direito propriedade pessoal e as garantias asseguradas pelo imp rio da lei A Teoria discute tamb m a justi a das desigualdades econ micas e sociais numa sociedade em que os cidad os s o considerados livres e iguais O pressuposto subjacente que uma concep o de justi a desenvolvida com o foco em uns poucos problemas cl ssicos e de longa data h de ser correta ou pelo menos apresentar diretrizes para a resolu o de outras quest es Esse o racioc nio que fundamenta a focaliza o em uns poucos problemas cl ssicos centrais e persistentes RAWLS 1996 p XII 6 A teoria pura do Direito de Kelsen surgiu como uma tentativa de promover a independ ncia da ci ncia jur dica desvinculada da ci ncia natural e da moral e da pol tic
254. essos biol gicos naturais 35 Art 68 O titular ficar sujeito a ter a patente licenciada compulsoriamente se exercer os direitos dela decorrentes de forma abusiva ou por meio dela praticar abuso de poder econ mico comprovado nos termos da lei por decis o administrativa ou judicial 1 Ensejam igualmente licen a compuls ria I a n o explora o do objeto da patente no territ rio brasileiro por falta de fabrica o ou fabrica o incompleta do produto ou ainda a falta de uso integral do processo patenteado ressalvados os casos de inviabilidade econ mica quando ser admitida a importa o ou II a comercializa o que n o satisfizer s necessidades do mercado 251 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN 3 A clonagem Dentre todos os temas relacionados com a pesquisa gen tica cer tamente um dos mais pol micos aquele relativo clonagem A clona gem durante muito tempo foi descartada como pr tica cient fica vi vel seja porque os cientistas n o acreditavam nela como possibilidade real seja porque temiam que a pol mica sobre as quest es ticas com ela relacionadas viesse a ocasionar uma escassez de recursos financeiros de fontes p blicas e privadas indispens veis pesquisa cient fica Hoje en tretanto ela uma realidade com a perspectiva de aplica es em diver sas reas inclusive para desenvolvimento de rg os para transplantes com menor risco de rejei o e de
255. esultados ele pode trazer Encorajar estilos de vida e manifesta es culturais como o caso da m sica ou uma rica comunidade art stica tem o efeito de atrair e estimular cria es no campo dos neg cios e tecnologia FLORIDA 2003 p 84 O ambiente social e cultural tem um papel importante na cadeia da criatividade atrair novas e diversas pessoas atuando como um trans missor de conhecimento e novas ideias FLORIDA 2003 Mas como atrair estes talentos para a forma o de um capital criativo 3 Os desafios da atra o e forma o de capital criativo Como formar e atrair capital criativo Como ele se relaciona com o capital social Estes s o os questionamentos centrais pois nos reme tem a compreender como os territ rios est o preparados para formar e receber estas pessoas Para melhor entender ter amos primeiro que dizer quem s o estes forasteiros das ideias Florida aponta em sua pesquisa a exist ncia de um n cleo de pessoas supercriativas formado por cientistas engenheiros professores universit rios poetas escritores atores estilistas e arquitetos E outros ti pos ainda como escritores de romances personagens do mundo cultural editores de jornais S o pessoas que atrav s de suas atividades de cunho criativo podem criar e idealizar objetos reproduz veis e usados uma teo curto prazo de tempo 60 2 O AMBIENTE COMO VANTAGEM COMPETITIVA ATRA O E A FORMA O DE CAPITAL CRIATIVO COMO
256. et CHON E MONCAYO Andr s Von Hase Slouching Towards Development In International Intellectual Property Michigan state law review 2007 BELLON Bertrand Les Politiques Industrielles Dans Les Pays De Locde In Les Cahiers Fran ais n 243 p 41 1989 BORRUS M Macroeconomic perspectives on the use of intellectual property rights in japans economic performance In Intellectual Property Rights In Science Technology And Economic Performance Westview 1990 CARTOU L Communaut s Europ enes 9 ed Paris Dalloz 1989 FAORO Raymundo Os Donos do Poder 4 ed Globo 1973 GORDON Wendy J On Owning Information Intellectual Property And The Restitutionary Impulse 78 Va L Rev 149 222 58 1992 Assertive Modesty An Economy Of Intangibles 94 Col L Rev 8 2587 1994 Asymmetric Market Failure And Prisoner s Dilemma In Intellectual Property 17 U Dayton L Rev 853 861 67 1992 o Fair Use As Market Failure A Structural And Economic Analysis Of The Betamax Case And Its Predecessors 82 Colum L Rev 1600 1982 51 DENIS BORGES BARBOSA GRAU Eros Roberto A Ordem Econ mica na Constitui o de 1988 4 ed S o Paulo Malheiros 1998 ICTSID UNCTAD Resource Book On Trips And Development Cambridge 2005 LANDES William M E POSNER Richard The Economic Structure Of Intellectual Property Law Harvard Press 2003 MACHAAY Ejan Legal Hybrids Beyond Property And Monopol
257. eus habitantes e ainda a capacidade inventiva dos mesmos atrav s da rela o do n mero de inven es por habitante 14 O High Teche Index baseia se no Tech Pole Index elaborado pelo MilKen Instituto e mede o volume de crescimento econ mico regional em setores de alta tecnologia como softwere eletr nica produtos biom dicos e servi os de engenharia 62 2 O AMBIENTE COMO VANTAGEM COMPETITIVA ATRA O E A FORMA O DE CAPITAL CRIATIVO COMO INSTRUMENTO DE CONCLUS O A atra o e a forma o de talentos poderia propiciar um ambien te para que as empresas pudessem obter retornos crescentes cont nuos escala conforme Giacamo Balbinotto Neto afirma quando relaciona a economia das ideias ou como chamamos aqui economia criativa com a possibilidade das empresas estabelecerem os seus pre os acima do custo marginal para produzir unidades adicionais de produtos Este artigo teve como intuito apenas levantar algumas quest es relativas ao modo como nossas cidades est o preparadas ou est o se preparando para mudan as no que tange s estrat gias de desenvolvi mento regional baseado no conhecimento bem como o quanto este tipo de desenvolvimento pode refletir diretamente no grau de competitivi dade das empresas locais A nossa proposta foi fomentar uma discuss o sobre o tema visto que n o se trata somente de quest es microecon mi cas mas tamb m de quest es sociais e econ micas que podem e devem s
258. ex RASZL 2001 p 19 Os pa ses podem adotar medidas mais r gidas desde que cien tificamente fundamentadas como ficou demonstrado na controv rsia Uni o Europeia Horm nios BAENA 2002 Estes pontos s o importantes no sentido de demonstrar que n o basta atender aos padr es internacionais para a produ o da erva mate por exemplo Em casos espec ficos os pa ses tendo fundamenta o cient fica podem exigir n veis mais altos de seguran a e qualidade para permitir o ingresso do produto no pa s importador O TBT que se aplica a todos os tipos de bens trata da norma liza o das barreiras t cnicas impostas pelos signat rios do acordo entrada de produtos em seu mercado nacional Este acordo que trata de produtos e m todos de produ o determina a obriga o dos pa ses de notificarem o Comit sobre Barreiras T cnicas acerca da ado o de novos regulamentos t cnicos ou de normas internacionais bem como a obriga o de notificar aos outros Estados Membros por meio da Se cretaria da OMC de regulamentos t cnicos exigidos pelos governos lo cais como estados prov ncias e munic pios PRAZERES 2002 Estes mecanismos permitem aos pa ses ter conhecimento das exig ncias do mercado internacional adequar se a estas e entendendo as abusivas buscar no Sistema de Solu o de Controv rsias sua suspens o Tamb m traz um C digo de Boa Conduta que incentiva institui es normalizadoras p blicas e privadas
259. exidade ineren te pode fazer com que mesmo uma pol tica p blica bem desenhada n o gere os efeitos desejados havendo a necessidade de um bom processo de execu o das pol ticas DASCENZI LIMA 2014 p 51 Um dos pontos primordiais para o sucesso da implementa o da pol tica se gundo D ASCENZI LIMA justamente promover institui es ou me canismos que criem um contexto de coopera o para os participantes 2014 p 52 Da mesma forma qualquer situa o envolvendo pol ticas p blicas deve ser pautada pela clareza e pela regula o e controle da discricionariedade do gestor p blico As regras devem ser compostas de uma maneira a minimizar a discri o considerada uma distor o da autoridade governamental D ASCENZI LIMA 2014 p 53 Uma das formas desse impulso pol tico por meio das a es go vernamentais se d pelo processo regulat rio Este processo envolve ge ralmente a regula o setorial de uma atividade e pautado por algum grau de generalidade e abstra o BUCCI 2013 p 175 Entende se que o MCI objeto deste trabalho na parte acerca da atua o do poder p blico foi pautado nessa perspectiva claro que a implementa o de tais pol ticas sobretudo por que algumas delas envolvem a atua o di 9 Nas palavras de Celso Ant nio Bandeira de Mello os atos discricion rios s o aqueles em que a Administra o pratica com certa margem de liberdade de avalia o ou dec
260. existing choice set It requires formulating the choice set itself namely providing a vision for the future And the state as the central agent can play an important role in providing such a vision By providing such a vision t the early stage of the change the state can dive private sector agents into a concerted action without making them spend resources on information gathering and processing bargaining and so on CHANG 2003b p 53 133 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA ao capital e de uma for a de trabalho qualificada Admitindo a hip te se de que as institui es do pa s possuem um papel estrat gico na ar ticula o do Sistema de Inova o torna se oportuna a reflex o sobre os exemplos bem sucedidos Logo dirigimos o foco de aten o para os pa ses do leste asi tico como a Coreia do Sul que atrav s das pol ticas estatais conseguiu desenvolver um Sistema de Inova o que permitiu transformar a sociedade do pa s Todavia as explica es do desenvolvi mento sul coreano e a capacidade de aproximar o pa s da fronteira tec nol gica n o perpassam apenas pela intencionalidade das pol ticas es tatais mas pelas condi es institucionais que permitiram uma trajet ria de desenvolvimento das condi es ideais para o fomento das aptid es tecnol gicas nacionais necess rias para oportunizar o salto qualitativo da ind stria da Coreia do Sul registrado nas ltimas d cadas Neste contexto o objetivo desta ref
261. ez que o poder do direito para elaborar normas sociais deve ser estreitamente entrela ado com os esfor os da ci ncia para revelar verdades sobre a natureza do mundo f sico e sobre o pr prio ser humano A regula o legal de fatos cient ficos o momento em que a sociedade constr i suas id ias sobre a legitimidade do conhecimento a respeito de quem a titularidade para falar sobre a natureza Avan os no dom nio cient fico e tecnol gico necessariamente requerem reajustes nos comportamentos humanos e institucionais Registra ainda que quando se modificam as id ias cient ficas tende a mudar a pr pria vis o do mundo Em muitos momentos marcantes da hist ria ocidental avan o da ci ncia estimulou esse processo Assim ocorreu com Cop rnico Galileu Darwin e no s culo XX com a f sica nuclear Como o mais novo ramo das ci ncias da vida e mais inquietante fronteira do 33 CHEHAIBAR Graziela Zlotnik GRINBERG Max Comit s de Bio tica Conhecimento Como Ferramenta Para A Resolu o de Conflitos apud GOLDIM Raymundo FERNANDES Santana et al 2008 250 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL conhecimento humano as pesquisas gen micas e a biotecnologia que est o hoje a demandar reavalia o de valores e revis o do quadro normativo A propriedade intelectual por sua vez constitui um caminho para estimular a pesquisa garantindo sua continuidade e ao mesmo tempo disc
262. f private fortunes for the owners of patents but is to promote the progress of science and useful arts Motion Picture Patents Co v Universal Film Mfg Co 243 U S 502 p 511 1917 30 Diamond V Chakrabarty 447 U S 303 1980 The Constitution grants Congress broad power to legislate to promote the Progress of Science and useful Arts by securing for limited Times to 36 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS Entende se que tais disposi es quando elevadas a texto consti tucional t m for a vinculante em face ao legislador ordin rio O Poder Legislativo no exerc cio dos poderes de patente n o pode ir al m das restri es impostas pelo prop sito constitucional Nem pode aumentar o monop lio da patente sem levar em conta a inova o o progresso ou o benef cio social ganho desta maneira Note se que cuidado similar t m os instrumentos mais recentes do Direito Internacional pertinente Veja se o teor de TRIPs TRIPs ART 7 A prote o e a aplica o de normas de prote o dos direitos de propriedade intelectual devem contribuir para a promo o da inova o tecnol gica e para a transfer ncia e difus o de tecnolo gia em benef cio m tuo de produtores e usu rios de conhecimento tec nol gico e de uma forma conducente ao bem estar social e econ mico e a um equil brio entre direitos e obriga es ART 8 l Os Membros ao formular ou emendar suas lei
263. gital Florian polis Conceito Editorial 2008 KOYRE Alexandre Galileu e Plat o e Do mundo do mais ou menos ao universo da Precis o Lisboa Gradiva s d LESSIG Lawrence Cultura Livre Como a Grande M dia Usa a Tecnologia e a Lei Para Bloquear a Cultura e Controlar a Criatividade S o Paulo Trama 2005 LIMBERGER T mis Direito e inform tica o desafio de proteger os direitos do cidad o In SARLET Ingo Wolfgang Org Direitos Fundamentais Inform tica e Comunica o algumas aproxima es Porto Alegre Livraria do Advogado 2007 LORENZETTI Ricardo L Com rcio Eletr nico S o Paulo RT 2004 LUHMANN Niklas Sociologia do Direito Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 1985 v II 184 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO MARINI Marcos J nior SILVA Christian Luiz da Pol tica de Ci ncia e Tecnologia e Desenvolvimento Nacional reflex es sobre o plano de a o brasileiro Desenvolvimento em Quest o Iju v 9 n 17 p 9 38 jan jun 2011 Dispon vel em lt https www revistas unijui edu br index php desenvolvimentoemquestao article view 47 gt Acesso em 12 nov 2014 MELLO Celso Ant nio Bandeira de Curso de Direito Administrativo 19 ed S o Paulo Malheiros 2005 MENDON A Fabiano Andr de Souza VASCONCELLOS Mariana Vannucci Pol ticas p blicas e sua import ncia para o desenvolvimento Anais de Salvador C
264. gs new lights on the subject envolving issues such as governmental technological interoperability the adoption of open and free standards the development of actions for training in the use of Internet among other things It is signed too the understanding that one of the internet usage objectives in Brazil involves innovation and the promotion of dissemination of new technologies This statute also provides the establishment of multi stakeholder governance mechanisms involving the scientific community Given this situation the academy must be prepared also to when called contribute for the creation of public policies involving Internet that promotes the innovation This role can be attended by the innovatinon cultures in academic environment both in education and research 160 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO KEYWORDS Public Policies innovation development Marco Civil da Internet Statute INTRODU O A hist ria da humanidade tomada de exemplos de inova o poss vel trazer apenas um dentre tantos exemplos a quest o da inova o envolvendo a arquitetura A constru o das grandes bas licas roma nas as catedrais g ticas as fortalezes e castelos representam situa es de inova o Mesmo diante de problemas envolvendo geometria e me c nica e com situa es de insucesso os envolvidos conseguiram erguer obras que em muitos casos continuam exis
265. i es ne cess rias para a promo o da industrializa o do pa s e no processo de mudan a tecnol gica As pol ticas de prote o alfandeg ria de desvalo riza o da moeda e de fornecimento de cr dito tiveram protagonismo na inten o de desenvolver uma ind stria nascente capaz de sobreviver concorr ncia internacional O governo da Coreia do Sul promoveu fortes investimentos no sistema educacional na infraestrutura do pa s na cria o de universidades e centros de pesquisa avan ados Nelson e Winter 1987 destacam que n o existe apenas um nico padr o de gera o e difus o de inova es mas este pode variar em fun o das ca racter sticas da estrutura institucional local Esta por sua vez depende de diversos fatores entre eles uma maior ou menor presen a de insti tui es p blicas de pesquisa e ou de difus o de tecnologia a exist ncia ou n o de modalidades formais ou informais de coopera o entre em presas privadas ou entre institui es p blicas e privadas o marco legal e de pol ticas que restringe as estrat gias poss veis o que torna o processo muito particular Na tabela a seguir poss vel identificar a rela o dos 22 CHANG 2008 p 79 Se a Coreia do Sul tivesse aplicado o livre com rcio e n o promovido s ind strias nascentes ela n o teria se tornado uma grande na o comercial ainda estaria exportando mat rias primas ou produtos de baixa tecnologia e baixo custo que era
266. ia Nesta proposta de 1988 e considerando a reparti o dos encar gos da produ o de conhecimento a pesquisa b sica n o era apropria da e em princ pio n o seria apropri vel nem pelos agentes privados da economia e nem pelos estados nacionais Esse conhecimento na reda o original seria produzido para a sociedade humana como um todo para o bem p blico em geral Era o que a Constitui o em 1988 dizia O elemento final da mesma cl usula referia se ao progresso em ci ncias e reiterava assim a natureza da destina o dessa atividade esta tal ao dom nio p blico indiferenciado e global Nota se que no artigo 200 da Constitui o inciso X existe mais um dever do Estado que espec fico sobre pesquisa no setor de sa de 33 Um crit rio provavelmente til para se distinguir o campo de aplica o do 1 da dos 2 do art 218 seria o artigo 10 da Lei da Propriedade Industrial e seu equivalente nos demais dispositivos das leis de propriedade intelectual Se patente vel se sujeito a cultivar se sujeito prote o pelas normas de prote o da tecnologia tecnologia ser Quanto s outras uma quest o mais discut vel Certamente em todo o mbito do que a patente a cultivar o know how certamente haver interesse econ mico A resposta reversa quero dizer onde o Direito aponta como proteg vel suscet vel de apropriabilidade seguramente haver a o dever de apropriar Quanto aos
267. iante retorno dos produtos ap s o uso pelo consumidor de forma independente do servi o p blico de limpeza urbana e de manejo dos res duos s lidos os fabricantes importadores distribuidores e comerciantes de I agrot xicos seus res duos e embalagens assim como outros produtos cuja embalagem ap s o uso constitua res duo perigoso observadas as regras de gerenciamento de res duos perigosos previstas em lei ou regulamento em normas estabelecidas pelos rg os do Sisnama do SNVS e do Suasa ou em normas t cnicas II pilhas e baterias HI pneus IV leos lubrificantes seus res duos e embalagens V l mpadas fluorescentes de vapor de s dio e merc rio e de luz mista VI produtos eletroeletr nicos e seus componentes lo Na forma do disposto em regulamento ou em acordos setoriais e termos de compromisso firmados entre o poder p blico e o setor empresarial os sistemas previstos no caput ser o estendidos a produtos comercializados em embalagens pl sticas met licas ou de vidro e aos demais produtos e embalagens considerando prioritariamente o grau e a extens o do impacto sa de p blica e ao meio ambiente dos res duos gerados 12 Art 15 Os sistemas de log stica reversa ser o implementados e operacionalizados por meio dos seguintes instrumentos I acordos setoriais II regulamentos expedidos pelo Poder P blico ou III termos de compromisso 13 Institu do pelo art 33 do Decreto n 7
268. ica afastar as ideias preconceituosas sobre a clo nagem e tratar o tema adequadamente com a seriedade que merece de forma a viabilizar o desenvolvimento de t cnicas seguras que propor cionem resultados para a melhoria das condi es de vida observando os crit rios ticos e sem risco para a sa de e diversidade gen tica poderia mesmo assim ser enquadrada na mesma categoria 45 KOLATA op cit 46 Dispon vel em http www Folhacentrosul com br governo dos eua proibe que clones de animais Acesso em 12 maio 2014 257 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN CONCLUS O Conforme foi visto indispens vel preservar os recursos naturais para que possam ser utilizados em futuras pesquisas de tratamentos e medicamentos que possam propiciar a cura de diversas enfermidades O Brasil ali s em raz o da grande biodiversidade de seu territ rio tem papel extremamente relevante nessa rea cabendo n o s zelar por sua preserva o mas tamb m gerar alternativas seguras para sua explora o de modo que possam reverter em benef cios para a popula o Para que isso seja poss vel preciso garantir que a extra o dos recursos naturais seja sustent vel permitindo a sua renova o constan te Do mesmo modo embora o acesso aos recursos naturais em prin c pio deva ser franqueado a todos preciso instrumentos adequados de controle quanto explora o dos recursos naturais de maneira que o
269. ico a legisla o brasileira tem conseguido cobrir e regular aos poucos a atividade O Brasil possui at mesmo uma norma espec fica que regula as contrata es nos meios eletr nicos Claro que a regula o do com r cio eletr nico no Brasil n o se compara com outros pa ses e regi es A Uni o Europeia por exemplo conhecida pela sua proficiente produ o por meio de diretivas comunit rias Por outro lado a regula o da Internet em si n o mereceu tanta aten o do Brasil at o presente momento Assim passa se an lise do Marco Civil da Internet como lei que d o primeiro passo de muitos necess rios para a regula o da Internet 2 As pol ticas p blicas No mbito do direito americano conhecida a diferen a entre politcs e policies O primeiro termo est relacionado atua o cl ssica do estado por meio de suas institui es J o segundo termo que deu origem policy science e policy analysis envolve a an lise de outras va ri veis dos processos de poder E a que se inicia a an lise das pol ticas p blicas BUCCI 2013 p 104 Um conceito sint tico de pol ticas p blicas estabelecido por BUCCI 2013 p 38 como um programa de a o governamental Tra ta se de um dos meios mais importantes de concretiza o dos direitos e dos deveres pactuados CASTRO OLIVEIRA 2014 p 21 O governo 6 Trata se do Decreto 7962 2013 7 Ela continua afirmando que
270. iculares acerca da obriga o jur dica em circunst ncias especificas mas distinguem se quanto natureza da orienta o que oferecem As regras s o aplic veis maneira ttudo ou nada Dado os fatos que uma regra estipula ent o ou a regra v lida e neste caso a resposta que ela fornece deve ser aceita ou n o v lida e neste caso em nada contribui para a decis o Por outro lado para o autor DWORKIN 2002 p 40 os prin c pios jur dicos s o todos os demais padr es normativos que n o se enquadram na categoria de regra pois est o para al m do direito po sitivo Mesmo aqueles princ pios que se assemelham muito a alguma 2 Como salienta Dworkin 2001 p 30 a estabilidade pol tica n o a raz o principal pela qual a maioria das pessoas quer que decis es sobre direitos sejam tomadas pelo legislativo A raz o de equidade A democracia sup e igualdade de poder pol tico e se decis es pol ticas genu nas s o tiradas do legislativo e entregues aos tribunais ent o o poder pol tico de cidad os individuais que elegem legisladores mas n o ju zes enfraquecido o que injusto 113 GUILHERME DE OLIVEIRA FELDENS regra n o apresentam consequ ncias jur dicas no mesmo padr o desta Eles enunciam uma raz o que conduz um argumento em al guma dire o n o possuindo uma validade de aplica o mas sim de coer ncia e integridade DWORKIN 2002 p 41 Eles constituem a fundamenta
271. idades p blicos e com entidades privadas inclusive para o compartilhamento de recursos humanos especializados e capacidade instalada para a execu o de projetos de pesquisa de desenvolvimento cient fico e tecnol gico e de inova o mediante contrapartida financeira ou n o financeira assumida pelo ente benefici rio na forma da lei Inclu do pela Emenda Constitucional n 85 de 2015 28 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS Art 219 B O Sistema Nacional de Ci ncia Tecnologia e Inova o SNCTI ser organizado em regime de colabora o entre entes tanto p blicos quanto privados com vistas a promover o desenvolvimento cient fico e tecnol gico e a inova o Inclu do pela Emenda Constitucional n 85 de 2015 1 Lei federal dispor sobre as normas gerais do SNCTI Inclu do pela Emenda Constitucional n 85 de 2015 S 2 Os Estados o Distrito Federal e os Munic pios legislar o concorrentemente sobre suas peculiaridades Inclu do pela Emenda Constitucional n 85 de 2015 O alcance das modifica es Em primeiro lugar a maior parte das altera es n o ter grande efeito pr tico A introdu o no texto constitucional da express o ino va o mostra sensibilidade aos modismos da terminologia mas n o necessariamente aten o s necessidades da pol tica p blica Se antes j se tinha as no es em sede constitucional de ci ncia e de tecnol
272. idades tenham uma atua o social efetiva e que o conhecimento que produzam tenham aplica o social e reflexos no desenvolvimento socioecon mico Essa a terceira miss o uma vez que uma das formas do conhecimento ser transferido sociedade a partir da rela o universidade empresa a partir da trans fer ncia de tecnologia Foi a partir deste cen rio apontam Ferreira Leopoldi e Gon al ves 2013 que o governo brasileiro percebendo a import ncia do THe a miss o das universidades nos ltimos anos investiu na expans o do ensino superior principalmente no interior do pa s ampliando a uni versidade p blica para al m das principais metr poles com o objetivo de estimular o desenvolvimento econ mico regional No entendimento de Lester 2005 dentre os pap is que as uni versidades podem desempenhar no desenvolvimento tecnol gico em cada ambiente econ mico est a tipologia denominada Processos de Transforma es Industriais que serve para capturar as transforma es econ micas que est o ocorrendo em determinada regi o que podem ser cria o end gena instala o de uma nova ind stria diversifica o industrial a partir das tecnologias existentes e atualiza o das tecnolo gias existentes Estas a es resultam em uma estrutura com as ativida des que a universidade pode empreender para apoiar a inova o em fun o do momento econ mico em que se encontra determinada re gi o representada na Figura
273. iedade do conhecimento uma forma de sintetizar a finali dade do conceito Triple H lix Triplice H lice TH criado por Henry Etzkowitz professor da Universidade de Stanford Estados Unidos Ressalta o autor a import ncia das rela es com o entornona compe titividade das empresas e de uma proposi o de Pol tica Cient fica eTecnol gica PCT os Polos e Parques Tecnol gicos delas decor rente Ainda segundo seu criador a parceria entre estas institui es o principal fator facilitador ou limitador para a realiza o da transfe r ncia de tecnologia e o corol rio desenvolvimento socioecon mico Assim a partir deste cen rio que se apresenta a quest o de pesquisa do presente artigo 93 SU LEN ROSA BIS FERNANDES ADRIANA CARVALHO PINTO VIEIRA J LIO C SAR FARIA ZILLI Portanto afim de contribuir para a discuss o mais permenoriza damente acerca da transfer ncia de tecnologia e da rela o entre gover no empresa e universidade a TH o presente artigo tem como objetivo analisar a luz da teoria do Triple Helix o papel dos N cleos de Inova o de Tecnologia NIT s das institui es cient ficas e tecnol gicas ICT s a legisla o brasileira sobre PDI relativas ao ensino superior e por fim a import ncia da realiza o de transfer ncia de tecnologia entre uni versidades e as empresas como meio de promo o do desenvolvimento socioecon mico O presente trabalho quanto aos fins da
274. igatoriamente registrados em determinados rg os os quais mediante a devida fiscaliza o averiguam se estes produtos efetivamen te s o seguros para serem consumidos Este registro obrigat rio garante 200 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA os padr es m nimos que o pa s elege para a prote o do consumidor No caso espec fico da erva mate para sua produ o e comercializa o h necessidade de registrar este produto no Minist rio da Sa de por meio da ANVISA no IBAMA na Secretaria de Agricultura e Abastecimento e na Secretaria de Meio Ambiente do Estado A ANVISA ag ncia ligada ao Minist rio da Sa de disciplina v rias quest es acerca da seguran a dos alimentos Atualmente a pro du o da erva mate no mbito da ANVISA regulamentada pelas se guintes disposi es ANVISA 2005 A Resolu o RDC n 277 de 22 de setembro de 2005 Aprova o REGULAMENTO T CNICO PARA CAF CEVADA CH ERVA MATE E PRODUTOS SOL VEIS Nesta define se erva mate e composto para erva mate dentre outras quest es 2 3 Erva Mate o produto constitu do exclusivamente pelas folhas e ramos de Ilex paraguariensis St Hil obtido por processo de secagem e fragmenta o destinado ao preparo de chimarr o ou terer podendo ser adicionado de a car 2 4 Composto de Erva Mate o produto destinado ao preparo de
275. igo de Defesa do Consumidor Assim nos parece que as excludentes de causalidade normalmen te acatadas pelo Direito Civil como caso fortuito for a maior justa mente porque fundados em requisitos como inevitabilidade e imprevi sibilidade n o t m acolhida na responsabilidade civil objetiva prevista na Lei n 6938 81 em raz o de que na atualidade ocorre uma op o pol tico constitucional pela responsabiliza o de todo aquele que em preende atividades suscet veis de contribuir direta ou indiretamente para o dano ambiental N o h porque discutir se o dano era ou n o inevit vel ou impre vis vel para o empreendedor que assume diante da sociedade o papel 47 Idem p 134 48 NERY JR Nelson C digo de processo civil comentado e legisla o processual civil em vigor S o Paulo RT 1997 nota 2 ao art 12 da Lei 8078 90 49 SCAVONE Jr Luiz Ant nio Causas e cl usulas de exclus o de responsabilidade civil Revista de Direito Privado S o Paulo v 8 p 74 out dez 2001 50 Idem p 112 113 279 ANNELISE MONTEIRO STEIGLEDER de garantidor contra os riscos ambientais associados ao seu empreen dimento Verifica se conforme ensina Mulholland uma presun o legal absoluta de causalidade que prescinde da prova de determinado fato que se encontra pelo alto grau de probabilidade ou pela sua dificuldade de prova presumidamente provado devido a dispositivo legal que assim o determina Trata se
276. il gio evidente que ao formular o pedido o requerente j ocupava em face da lei vigente uma situa o jur dica de ineg vel valor visto como a Administra o estava vinculada aos pressupostos legais para a solu o do pedido e por outro lado n o poderia procrastin la indefinidamente N o se tratava portanto de simples expectativa de direito porquanto o dep sito em si j representava um valor econ mico pass vel at de negocia o constituindo um direito adquirido integrado no patrim nio de seu titular visto como na conformidade do art 6 2 da Lei de Introdu o ao C digo Civil tamb m direito adquirido aquele cujo come o de exerc cio tenha termo prefixo ou condi o pr estabelecida inalter vel a arb trio de outrem Com efeito sendo a temporalidade do privil gio parte do direito material ele definido no momento do dep sito do pedido de patente tanto quanto os requisitos de novidade e atividade inventiva Constitui assim o fator TEMPO DE PRIVIL GIO direito de ORDEM MATE RIAL Tanto assim que a lei ent o em vigor estabelecia a possibilidade de se buscar indeniza o por atos de viola o do privil gio ANTERIO RES concess o do pedido O ato de concess o do privil gio nada mais do que o reconhe cimento de um direito passado que se corporificou e se limitou com as leis vigentes na data do dep sito Muito pobre seria nosso direito se tamanho valor jur dico se s
277. imentarius Codex 2 1 Codex Alimentarius Criada em 1962 em uma Confer ncia da FAO e OMS sobre Nor mas Alimentares os membros dessa Comiss o s o os Estados Mem bros os membros da FAO e da OMS que notificaram seu interesse em participar RASZL 2001 O objetivo do Codex a prote o da sa de do consumidor contribuindo para o com rcio internacional de alimentos Suas atividades envolvem assessoria t cnica de aplica o de pol ticas re ferentes a alimentos elabora o de c digos de procedimento e normas alimentares que envolvem recomenda es de car ter t cnico cient fico que abrangem limites m ximos de res duos de pesticidas composi o essencial e fatores de qualidade irradia o medidas sanit rias e fitossa nit rias rotulagem etc BAENA 2002 Deve se partir do entendimento que a inocuidade alimentar n o depende apenas de inspe o do alimento no momento da sua elabora o mas de um sistema de controle preventivo que abrange o acompa nhamento de todo o processo de produ o dos alimentos durante toda a cadeia produtiva 196 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA Sendo o Brasil membro signat rio do Codex ele deve seguir in ternamente mediante seu ordenamento as recomenda es deste Co dex Dentre a lista de pr ticas de higiene recomendadas pelo Codex uma especificamente interessa ao presente trabalho Trata se
278. imento alimentado por pessoas criativas e o conceito de capital social dado por Putnam pode formar um obst culo abertura e a toler ncia em rela o a novas pessoas Como ent o criar um ambiente prop cio para a atra o de talen tos que possibilite s organiza es um diferencial competitivo atrav s das inova es 4 A atra o de capital criativo como uma alternativa de desenvolvimento regional Para que se possa obter desenvolvimento atrav s da transforma o de um capital humano local para um capital criativo sem que tenha mos de enfrentar o dilema da inutilidade teorizado por Richard Sennett 2006 segundo o qual s o tr s for as que configuram a moderna amea a do fantasma da inutilidade a oferta global de m o de obra a automa o e a gest o do envelhecimento mostra se necess ria uma 61 LUIZ LENTZ JUNIOR mudan a na estrat gia no que se refere s din micas do desenvolvi mento local Segundo Robert Lucas e Edward Glaeser apud FLORIDA 2003 o que guia o desenvolvimento regional o alto n vel de instru o das pessoas Por isto a import ncia de compreender outras formas de pro piciar um modelo de desenvolvimento que possa ser caracterizado por empresas inovadoras Entretanto segundo Florida para que estas em presas possam inovar s o necess rias pessoas criativas Em suas pes quisas publicadas em Lacesa della classe creativa 2003 Floridatra a as caracter sticas p
279. imes de certifica o de produtos em seu item 4 1 4 1 1 A certifica o dos produtos a realiza o de uma avalia o imparcial de terceira parte atestando que o cumprimento dos requisitos especificados foram demonstrados A certifica o dos produtos realizada por organismos de certifica o de produtos que devem obedecer a norma ISO IEC 17065 Requisitos especificados de produtos s o geralmente constantes nas normas ou outros documentos normativos 2 Conformity assessment Fundamentals of product certification and guidelines for product certification schemes 190 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA 4 1 2 A certifica o dos produtos uma atividade de avalia o da conformidade estabelecida que oferece confian a aos consumidores reguladores a ind stria e outras partes interessadas que os produtos est o em conformidade com os requisitos especificados incluindo por exemplo o desempenho dos produtos seguran a interoperabilidade e sustentabilidade 4 1 3 A certifica o dos produtos pode facilitar o com rcio acesso ao mercado a concorr ncia leal e aceita o do consumidor de produtos a n vel nacional regional e internacional ISO IEC 17067 2013 Um ponto importante a focar que a seguran a do alimento deve ser obrigatoriamente observada pelo produtor ao respeitar a legisla o vigente Nisto se inclui por exemplo a In
280. incluindo os investimentos em novos conhecimentos que levam ou que tentam levar implementa o de produtos e de processos novos ou melhorados A P amp D n o mais do que uma destas atividades e pode ser 100 4 O PROCESSO DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA NA RELA O DO TRIPLE H LIX desenvolvida em diferentes fases do processo de inova o n o sendo utilizada apenas enquanto fonte de ideias criativas mas tamb m para resolver os problemas que podem surgir em qualquer fase at a sua implementa o Logo necess rio o estudo deste cen rio uma vez que somente com o entendimento das necessidades pol ticas legais e institucionais haver o fortalecimento da PD amp I O Manual de Frascatti 2007 diferencia ainda a P amp D de outras atividades afins esclarecendo que aquela dotada de novidade e deve resolver uma incerteza cient fica ou tecnol gica conforme descrito abaixo O crit rio b sico que permite distinguir a P amp D de atividades afins a exist ncia no seio da P amp D de um elemento apreci vel de novidade e a resolu o de uma incerteza cient fica e ou tecnol gica ou seja a P amp D aparece quando a resolu o de um problema n o evidente para algu m que tenha o conjunto b sico de conhecimentos da rea e conhe a as t cnicas habitualmente utilizadas nesse setor MANUAL DE FRASCATTI 2007 p 17 Neste sentido Pimentel 2010 p 22 afirma que a novidade a resolu o de uma incerteza n
281. indeniza o Basta que se demonstre a exist ncia do dano para o qual o risco da atividade exerceu uma influ ncia causal decisiva NERY JR Nelson Responsabilidade civil por dano ecol gico e a a o civil p blica Justitia S o Paulo n 126 jul set 1994 p 38 e S rgio FERRAZ aponta que n o deve haver uma grande preocupa o em relacionar a atividade do agente com o preju zo Basta que potencialmente a atividade do agente possa acarretar preju zo ecol gico para que se inverta imediatamente o nus da prova para que imediatamente se produza a presun o da responsabilidade reservando portanto para o eventual acionado o nus de procurar excluir sua imputa o FERRAZ S rgio Responsabilidade civil por dano ecol gico Revista de Direito P blico S o Paulo v 49 50 jun 1979 p 40 22 LEMOS Patricia Faga Iglecias Meio ambiente e responsabilidade civil do propriet rio An lise do nexo causal S o Paulo Ed RT 2008 p 161 23 Esclarece Gisela Cruz que a grande oposi o que se faz teoria da equival ncia das condi es refere se ao seu excessivo apego causalidade natural A autora assinala que ao lado da causalidade natural f sica ou ps quica h que se levar em conta os limites objetivos tra ados pelo sistema jur dico sob pena de se chegar a resultados contradit rios Do contr rio o nexo causal estaria afastado na responsabilidade civil por omiss o pois n o impedir um dano que se tem o
282. inistra Nancy Andrighi no Recurso Especial 960 728 seguida pela decis o do Ministro Sidnei 232 9 REDU O DOS PRAZOS DE VIG NCIA DAS PATENTES NO BRASIL Beneti no Recurso Especial 806 147 fortalecem a tese de que o TRIPS n o seria aplic vel diretamente s rela es jur dicas de direito privado Logo seguindo este racioc nio os pedidos de patentes deposita dos antes da entrada em vigor da Lei n 9279 96 que data de 15 de maio de 1997 devem ter seu privil gio limitado aos 15 anos de que trata a Lei n 5772 71 vigente na data do seu pedido no Brasil o que inclu os pedidos internacionais aqui nacionalizados posteriormente REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS BARBOSA Denis As bases constitucionais do sistema de prote o das cria es Industriais Rio de Janeiro Lumen Juris CERQUEIRA Gama Tratado da Propriedade Industrial Vol I S o Paulo Revista dos Tribunais 1982 GABBA Carlo Francesco Teoria della retroattivita delle leggi Turim 1968 WALD Arnold Direito Civil Introdu o e Parte Geral 12 S o Paulo Saraiva 233 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL Cl udio Gehrke Brand o Ricardo Libel Waldmann SUM RIO INTRODU O 1 A prote o dos direitos intelectuais 2 Testes e diagn sticos gen ticos 3 A clonagem CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RESUMO O presente texto trata das quest es ticas e jur dicas relativas ao avan o da biotecn
283. intelectual no mbito do territ rio brasileiro REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ABAG Seguran a alimentar uma abordagem de agribusiness S o Paulo ABAG 1993 ANVISA Ag ncia Nacional de Vigil ncia Sanit ria Legisla o Dispon vel em lt http www anvisa gov br gt Acesso em 03 fev 2015 BAENA Loris O alcance do princ pio da precau o no acordo da OMC sobre aplica o de medidas sanit rias e fitossanit rias 2002 Monografia Gradua o em Direito Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis 2002 BANSAL P ROTH K Why companies go green a model of ecological responsiveness Academy of Management Journal v 43 n 4 p 717 736 2000 BARRAL Welber PRAZERES Tatiana Solu o de controv rsias In BARRAL Welber Org O Brasil e a OMC 2 ed Curitiba Juru 2002 BRASIL Leis e Decretos Federais Legisla o Dispon vel em lt lt http www4 planalto gov br legislacao gt Acesso em 03 fev 2015 BRUCH K L VIEIRA A C P BARBOSA P M S Differentation between collective marks and geographical indicationon wine brazilian sector In 37 World Congress of Vine and Wine 2014 Mendo a Book of 37 World Congress of Vine and Wine Mendon a Paris OIV 2014 CASTELLS Manuel Sociedade em Rede A era da informa o economia sociedade e cultura 3 ed Rio de Janeiro Editora Paz e Terra 1999 217 KELLY LISSANDRA BRUCH EMATER Empresa de Assist ncia T cnica e E
284. ional Federal da 2 Regi o 7 Tratado da Propriedade Industrial Vol I Ed Revista dos Tribunais 1982 p 186 230 9 REDU O DOS PRAZOS DE VIG NCIA DAS PATENTES NO BRASIL atrav s de sua Relatora Dra Marcia Helena Nunes seguida pelo De sembargador Abel Gomes e pelo Juiz Dr Alu sio Mendes colocam J que toda a disciplina legal tem de se conformar com o que determina a Constitui o a se entender de forma diversa estar se dando ensejo eventual concess o de privil gios por prazo excessivo muito al m da previs o legal Para os requerimentos efetuados sob a gide do CPI a expectativa era de se obter 15 anos artigo 24 da Lei 5772 71 para prote o das patentes e para os pedidos apresentados posteriormente sob a gide da LPI o prazo passou a ser limitado a 20 anos art 40 da Lei 9 279 96 Da resulta a conclus o de que as patentes em quest o j ca ram em dom nio p blico Ora aplicando se a Lei ao tempo do pedido de privil gio o pra zo de vig ncia das patentes depositadas at 14 de maio de 1997 seria de 15 anos contados do seu dep sito nos moldes do artigo 24 da Lei n 5772 71 O privil gio de inven o vigorar pelo prazo de quinze anos Igualmente tampouco teria lugar aplicar para tais privil gios os benef cios do artigo 40 S nico desta Lei Tal dispositivo prev que o prazo m nimo de dura o de um pri vil gio seja de 10 anos contados da concess o verbis
285. iplinar a correta explora o de seus resultados Al m disso conforme j visto a legisla o de propriedade intelectual possibilita em primeiro lugar avaliar o que pode ser objeto de prote o e o que n o pode O artigo 10 da Lei 9 279 1996 por exemplo n o admite o paten teamento de descobertas t cnicas e m todos operat rios ou cir rgicos bem como m todos terap uticos ou de diagn sticos Da mesma forma tamb m veda o patenteamento do todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biol gicos encontrados na natureza A exist ncia de tais li mites j torna poss vel negar diversos pedidos de patentes que se conce didas resultariam em significativos preju zos para a sociedade Por outro lado a Lei de Propriedade Intelectual tamb m disp e de ferramentas para evitar abusos do exerc cio do direito de exclusivida de tais como o licenciamento compuls rio equilibrando os interesses envolvidos e evitando preju zos para a popula o 34 Art 10 N o se considera inven o nem modelo de utilidade I descobertas teorias cient ficas e m todos matem ticos VIII t cnicas e m todos operat rios ou cir rgicos bem como m todos terap uticos ou de diagn stico para aplica o no corpo humano ou animal e IX o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biol gicos encontrados na natureza ou ainda que dela isolados inclusive o genoma ou germoplasma de qualquer ser vivo natural e os proc
286. is o segundo crit rios de conveni ncia e oportunidade formulados por ela mesma ainda que adstrita lei reguladora da expedi o deles 2005 p 401 10 Os autores continuam afirmando que a discricionariedade pode ser usada para acobertar um comportamento que n o est relacionado com as inten es da pol tica D ASCENZI LIMA 2014 p 52 Por outro lado n o se quer dizer com isso que a discricionariedade n o deva existir Na verdade a discricionariedade pura n o existe pois o ato sempre est vinculado a ao fim e compet ncia MELLO 2005 p 401 N o h como se pensar em atos administrativos sem certa margem de discricionariedade atribu da pela lei A cr tica feita por D ASCENZI e LIMA sobre a discricionariedade deve ser interpretada como a amplia o ilegal da margem de conveni ncia e oportunidade Tanto assim que MELLO dedica cap tulo em seu curso sobre a discricionariedade administrativa e o controle judicial 2005 p 888 166 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO reta do estado passa por uma dimens o or ament ria ou seja o estado precisa alocar recursos para a implementa o daquelas Tendo isto em mente o or amento do Estado finito e ele deve fazer uma s rie de escolhas para abranger todas as necessidades da po pula o poss vel sustentar que em compara o com outros direitos os direitos relacionados com as novas tec
287. is segunda gera o posteriormente o direito ao desenvolvimento paz ao meio ambiente comunica o e ao patrim nio comum da humanidade terceira gera o e por ltimo o que chamou de direitos de quarta gera o os direitos que compreendem o futuro da cidadania e o porvir da liberdade de todos os povos Cf seu texto Curso de direito constitucional 10 ed S o Paulo Malheiros Editores 2000 p 516 525 19 Declara o e o Programa de A o de Viena de 1993 10 A Confer ncia Mundial sobre Direitos Humanos reafirma o direito ao desenvolvimento previsto na Declara o sobre Direito ao Desenvolvimento como um direito universal e inalien vel e parte integral dos direitos humanos fundamentais Como afirma a Declara o sobre o Direito ao Desenvolvimento a pessoa humana o sujeito central do desenvolvimento Embora o desenvolvimento facilite a realiza o de todos os direitos humanos a falta de desenvolvimento n o poder ser invocada como justificativa para se limitar os direitos humanos internacionalmente reconhecidos Os Estados devem cooperar uns 31 DENIS BORGES BARBOSA Ent o o texto constitucional distingue os prop sitos do desenvol vimento cient fico de um lado e da pesquisa e capacita o tecnol gica de outro Essa modalidade de desenvolvimento cient fico e tecnol gi co particulariza princ pio b sico elementar constitutivo da Rep blica que diz que a Rep blica tem como objetiv
288. is benef cios para a qualidade e a dura o da vida perplexidades e incertezas de toda a ordem O que antes era fic o e ocupava o campo do imagin rio transfere se para o campo da tica e do direito os transplantes a fertiliza o assistida o aconselhamento gen tico entre outras possibilidades que a ci ncia coloca disposi o das pessoas para a satisfa o de seus desejos e necessidades remetem para o mbito da autodetermina o da pessoa decis es sobre o termo inicial e o final da vida ressignificando conceitos seculares como os da eutan sia aborto etc Conforme bem argumenta a autora Denize Oliveira Cezar pouco adiantaria a garantia de acesso a servi os organizados e eficientes p blicos e privados de assist ncia sa de se em raz o da falta de desenvolvimento do conhecimento cient fico seus agentes n o tivessem condi es de estabelecer diagn sticos ou de oferecer os tratamentos adequados s doen as 22 ZATZ Mayana Gen tica Escolhas que nossos av s n o faziam aborda a quest o com extrema clareza devido a sua grande experi ncia atuando como cientista gen tica e a pr tica com as situa es diariamente vivenciadas por cientistas m dicos e pacientes Segundo ela um dos primeiros mandamentos da tica m dica informar ao paciente de todos os procedimentos que ser o adotados sendo que no caso de testes de reconhecimento de alguma doen a ele deve conhecer os riscos os benef cios os pos
289. islativa sobre qualquer atividade nesse sentido Visa a prote o constitucional da vida e da qualidade de vida No mbito do Direito Ambiental que tamb m se interliga ao citado princ pio da ubiquidade temos que dado o car ter de onipresen a do meio ambiente que uno e indiviso de forma que uma agress o ambiental em determinada localidade capaz de trazer reflexos negativos a todo o planeta e consequentemente a todos os povos indiv duos e esp cies habitantes do planeta Refere se tamb m esse princ pio prote o do patrim nio gen tico da humanidade de forma que se deve preservar a qualquer custo a manuten o das caracter sticas essenciais da esp cie humana Tal princ pio tem aplicabilidade no impedimento das experimen ta es cient ficas em c lulas germinais humanas as quais uma vez alteradas poderiam trazer muta es indesej veis para toda a es p cie humana dada sua transmiss o heredit ria em face das gera es futuras Assim examinando os princ pios de Bio tica e de Biodireito constatamos um determinado consenso que a clonagem de um ser hu mano n o deve ser realizada visando beneficiar um indiv duo em detri mento de outro como seria o caso por exemplo de criar um clone hu mano para utiliza o de seus rg os Tamb m n o admiss vel clonar um ser humano para servir ou submeter se a outro Por outro lado h quem questione se impedir a clonagem n o seria viol
290. it rio e no mercado nacional Nada impede que uma vez apropriada a tecnologia seja aberta ao livre uso da economia nacional atrav s do sistema de open access tecnology A Constitui o quer que o nosso dinheiro n o seja aproveitado primordialmente por aquele competidor que tenha mais capacidade de absor o de tecnologia que ser provavelmente o agente econ mico multinacional Tem que ser apropriada para devolver o que n s contri buintes pagamos Tem efic cia geral e haver efic cia em todos os n veis da Federa o 14 Toda tecnologia apropriada O dever de confidencialidade abrange os demais servidores que n o sejam criadores civis ou militares N o s o inventor que est obrigado a isso est o inclusive os contratados em regime especial de interesse p blico Todo mundo sujeito equipara o com o funciona lismo p blico por conta do artigo 327 do C digo Penal Como tamb m previsto sob o artigo 88 da Lei da Propriedade Industrial o dever se estende ao prestador de servi o da ICT pessoa natural ou jur dica Todo mundo tamb m sujeito apropria o da tecnologia n o s a confi dencialidade uma vez que a norma do artigo 12 da Lei da Inova o diz que toda a tecnologia do ente p blico Como a distin o entre a ci ncia e a tecnologia tarefa fatual e casu stica todo o conhecimento segundo o artigo 12 da Lei da Ino va o sujeito a uma regra de autoriza o de publica
291. ities and private undertakings Means to attract the participation of institutions of science and technology in the innovative process The legal environment needed to engage the researcher creator Incentive to the innovation in the private firms Technology appropriative measures The appropriation of the technologies in a Constitucional perspective The right to the development The subject of the development nationality and sovereignty in Intellectual Property Science and the public domain The technology as appropriative object The qualification of researching personnel The position of the innovation creator The technological autonomy The general norm of appropriation All the technology shall be turned into property Conclusion KEYWORDS development innovation andtechnological appropriation Concentrar nos emos num aspecto estrutural sobre a quest o da aplica o da Lei de Inova o que a voca o constitucional da lei A 18 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS import ncia de olhar a Lei de Inova o a partir do seu aspecto constitu cional que gera os instrumentos da sua interpreta o O presente cap tulo atualiza o texto anterior tendo em vista a mudan a constitucional resultante da Emenda n 85 1 Meios de incentivo inova o Como observa Suzanne Scotchmer para gerar uma inova o preciso de uma ideia e nela investir Ocorre no entanto um p
292. ito dos mais diversos rg os p blicos inclusive o Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul poss vel apontar alguns caminhos para a inclus o da sustentabilidade como crit rio nas licita es Em primeiro lugar dependendo das caracter sticas do produto ou servi o a ser contratado poss vel exigir daqueles que pretendem con tratar com a administra o p blica a comprova o de que atendem s normas de car ter ambiental Desde que haja rela o direta com o objeto do contrato podem ser exigidos por exemplo a apresenta o de licen a 7 Neste sentido ver por exemplo o Guia Pr tico de Licita es P blicas Sustent veis do TRE DF Dispon vel em wwwjusticaeleitoral jus br arquivos tre df manual licitacao sustentavel Acesso em 16 dez 2014 290 12 AS LICITA ES SUSTENT VEIS COMO FERRAMENTA DE GEST O AMBIENTAL O EXEMPLO DO TRIBUNAL DE ambiental ou de outros documentos impostos pela legisla o a fim de resguardar se o ente p blico quanto a futuras responsabiliza es Neste sentido podemos ressaltar recente jurisprud ncia do Tri bunal de Justi a do Rio Grande do Sul que afirmou a ilegalidade de pro cesso licitat rio por atentar contra o art 3 da Lei de Licita es ao n o exigir dos licitantes a apresenta o de licenciamento ambiental Na maioria das vezes contudo a sustentabilidade est direta mente relacionada com as pr prias caracter sticas do objeto ou servi
293. itucionalistas enfatizam aspectos ignorados por muitos economistas ortodoxos como os trabalhos emp ricos e te ricos de outras disciplinas que lhe conferem um car ter multidisciplinar CONCEI O 2013 p 16 136 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SUL das reas sociologia biologia filosofia hist ria direito psicologia eco nomia pol tica administra o etc Ainda sobre o conceito de institui o para a primeira vertente importante salientar que as institui es est o sempre em evolu o por meio de um ambiente ca tico e din mico de intera o entre os indivi duos causa efeito sendo seu curso totalmente incerto e dependente da trajet ria hist rica path dependence Para Commons 1933 uma institui o definida por uma a o coletiva que representa a libera o e a expans o de um ato individual Desse modo pode se definir que uma institui o necessariamente depende das rela es sociais de intera o entre os indiv duos Essas podem estar representadas de maneira orga nizada ou desorganizada atrav s das fam lias das empresas e do Estado Tendo em considera o a mudan a constante das circunst ncias car ter evolutivo as regras de funcionamento n o s o harm nicas e nem pr determinadas por indiv duos racionais As regras surgem a partir dos conflitos de interesses e de novos arranjos Nesse sentindo pode se destacar que o processo de mudan a
294. jetivo A altera o que o instinto ir nico me faz qualificar como valio s ssima que entre as atividades de capacita o se acrescentou inclusi ve por meio do apoio s atividades de extens o tecnol gica Sem a nova reda o tais atividades deviam estar sendo proscritas e amaldi oadas Neste par grafo se elege a empresa inovadora como objeto de in centivo Ela vai poder ser diferenciada pois n o est sujeita ao regime geral de isonomia entre todas as empresas porque assim ela escora a Constitui o uma interven o do dom nio econ mico legitimada nos termos do artigo 174 da Carta em sintonia com o pr prio artigo 218 Qual ser o escolhido pela Constitui o para esse tipo de incenti vo O que invista em pesquisa e gera o de tecnologia adequada ao pa s em forma o e aperfei oamento dos seus recursos humanos Outra vez percebemos a adequa o da produ o tecnol gica em que os interesses nacionais aparecem como elementos legitimadores da discrimina o positiva constitucional Nota Andr Tavares O primeiro dispositivo o artigo 218 que logo em seu caput estabelece as diretrizes desenvolvimentistas brasileiras para o setor cient fico e tecnol gico Sua reda o tal como ocorre em todas as normas constitucionais de natureza dirigente apresenta i colorido propositivo apontando para o futuro e ii car ter abstrato Esta abstra o leva a uma abertura dizer n o se estabelece
295. jur dica integral mesmo quando a restaura o natural for imposs vel quando do pagamento de uma inde niza o que encerre a maior parte dos valores associados ao dano a qual 4 Segundo o art 3 I da Lei 6938 81 o meio ambiente o conjunto de condi es leis influ ncias e intera es de ordem f sica qu mica e biol gica que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas 5 A respeito leciona Sanseverino que o princ pio da repara o integral ou plena busca colocar o lesado na medida do poss vel em uma situa o equivalente que se encontrava antes de ocorrer o fato danoso de modo que constitui uma diretiva para a avalia o dos preju zos e quantifica o da indeniza o Trata se de uma fic o pois em muitas situa es como no caso de dano morte isso operado de forma apenas aproximativa ou conjectural Esclarece que por este princ pio os danos devem ser avaliados de tal modo a compensar integralmente todos os preju zos sofridos pela v tima SANSEVERINO Paulo de Tarso Vieira Princ pio da repara o integral S o Paulo Saraiva 2010 p 49 6 BERT O Shirley Fenzi T cnicas Valora o econ mica de danos ambientais In De Jure Revista Jur dica do Minist rio P blico do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte n 9 jul dez 2007 p 389 265 ANNELISE MONTEIRO STEIGLEDER ser revertida para o Fundo de Recupera o de Bens Lesados na forma do art 13 da Lei n 7347 85
296. l como instrumento de pol tica de de senvolvimento via importa o e licenciamento for ado de tecnologias imita o adapta o uso e aperfei oamento pelas empresas nacionais favorecendo mais a difus o tecnol gica do que a cria o funcionou de forma brilhante permitindo que o Jap o chegasse a alcan ar uma situa o de quase paridade tecnol gica com os EUA em poucas d cadas As pr ximas considera es quanto ao desenvolvimento e inova o partem da concep o de que o Estado brasileiro neste momento da evolu o econ mica nacional n o pode renunciar sua tradi o hist rica de comandar a economia e deve fazer se mais eficiente particular mente no que toca pol tica de propriedade intelectual Se verdade que o Estado deve abandonar em seu processo de moderniza o a pr tica centen ria de interven o no dom nio econ mico para o favorecimento exclusivo de um determinado estamento 13 N o se entenda que a mat ria de car ter mais econ mico que jur dico Como demonstra MAGALH ES Jos Carlos de O Controle pelo Estado de Atividades Internacionais das Empresas Privadas In Direito e Com rcio Internacional Ltr 1994 p 190 a quest o tem important ssimos aspectos de Direito Constitucional e Internacional P blico sem falar dos bvios efeitos relativos ao Direito Econ mico 14 This characterization of postwar Japanese practice underlies this chapter s simple thesis Japan
297. l da isonomia a sele o da proposta mais vantajosa para a administra o e a promo o do desenvolvimento nacional sustent vel e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princ pios b sicos da legalidade da impessoalidade da moralidade da igualdade da publicidade da probidade administrativa da vincula o ao instrumento convocat rio do julgamento objetivo e dos que lhes s o correlatos Especificamente no tocante a projetos b sicos e projetos execu tivos de obras e servi os o art 12 VII da referida lei prev o impacto ambiental como um dos requisitos a serem considerados no processo licitat rio Em refor o o artigo 7 XI da Lei 12 305 10 inclui dentre os ob jetivos da PNRS a inclus o do impacto ambiental como requisito das aquisi es e contrata es governamentais Neste contexto existindo disposi o legal espec fica que imp e a observ ncia de crit rios ambientais nas compras realizadas pela admi nistra o esta exig ncia n o poder mais ser ignorada pelos gestores p blicos Desta forma incumbe ao poder p blico apropriar se de seu po der transformador exercendo press o sobre o mercado a fim de que todos aqueles que pretendem contratar com a administra o adaptem seus produtos e processos produtivos s exig ncias impostas pela legis la o ambiental Se como afirma Rodolfo Ara jo de Moraes Filho cada indiv duo deve assumir seu papel nas rela es entre sistema produ
298. lagora materia phtml materia 258462 gt Acesso em 25 jul 2008 57 LUIZ LENTZ JUNIOR seguir a estrat gia de capacita o atrav s da inova o ou seja nos inves timentos em inova o a fim de criar o enobrecimento dos produtos e ao mesmo tempo formar barreiras de entradas mediante propriedades intelectuais O in cio de nossa fala aborda o papel dos lugares na economia pois bem a nossa resposta no sentido da vantagem competitiva atra v s da inova o se d pela forma o ou atra o de capital criativo isto um grupo de profissionais que podem dar respostas inovadoras s organiza es Contudo dos lugares emergem entraves estruturais Peguemos o exemplo de algumas empresas inseridas em certas localidades e que at o memento tenham se ocupado na produ o de produtos de baixo valor agregado Muito provavelmente as estruturas sociais econ micas deste lugar est o condicionadas a fim de dar suporte para os neg cios destas empresas Ou seja as institui es e o capital humano daquele lu gar organizaram se para dar suporte quelas atividades formando um tipo de capital social que de certa forma pode vir a criar um entrave para a forma o de um ambiente mais adequando para uma estabilidade criada pela destrui o criativa Como ent o passar da produ o de bens de pouco valor agrega do para a produ o de bens com incremento de tecnologia de formas est ticas ou de um tipo de design par
299. las seus membros mas as sociedades liberais ou decentes t m um dever limitado sem d vida de assist ncia s menos favorecidas Adeus assim ao direito ao desenvolvimento 20 A no o de desenvolvimento que decorre do art 3 III da Carta de 1988 sup e din micas de muta es e importa em que se esteja a realizar na sociedade por ela abrangida um processo de mobilidade social cont nuo e intermitente O processo de desenvolvimento deve levar a um salto de uma estrutura social para outra acompanhado da eleva o do n vel econ mico e do n vel cultural intelectual comunit rio Da porque importando a consuma o de mudan as de ordem n o apenas quantitativa mas tamb m qualitativa n o pode o desenvolvimento ser confundido com a id ia de crescimento Este meramente quantitativo compreende uma parcela da no o de desenvolvimento GRAU Eros Roberto A ordem econ mica na Constitui o de 1988 4 ed S o Paulo Malheiros 1998 p 238 239 21 Denis Borges Barbosa Margaret Chon and Andr s Moncayo von Hase Slouching Towards Development In International Intellectual Property artigo a ser publicado na Michigan State Law Review em 2007 The development as freedom model figures prominently in the United Nations Millennium Development Goals UNMDG The United Nations Development Programme UNDP has propounded the model of development as freedom since 1991 The human development index HDI approach as opposed to
300. lex o investigar de que for ma as institui es contribu ram para o processo de mudan a t cnica na Coreia do Sul A principal hip tese desta pesquisa de que o Estado sul coreano possu a a intencionalidade de promover as inova es como o principal caminho para o desenvolvimento da na o atrav s da cria o de institui es adequadas Para tanto cabe investigar as institui es do pa s e relacion las com o processo de progresso tecnol gico exitoso da Cor ia do Sul Para o desenvolvimento desta pesquisa ser o resgatados os principais conceitos de te ricos do institucionalismo e sua influ n cia na inova o tecnol gica Como base metodol gica para an lise das vari veis ser o consideradas as defini es de institui o provenientes do neo institucionalismo fundamentado pelas teorias de Veblen de Commons e de Mitchell Nesse contexto parte se do pressuposto de que institui es s o h bitos regras cren as cultura valores leis rotinas e sua evolu o Na sequ ncia do estudo ser o avaliadas as institui es sul coreanas e sua rela o comdesenvolvimento da capacidade das ap tid es tecnol gicas no pa s No final ser o apresentadas as conclus es do estudo 4 O exame das institui es criadas extintas ou modificadas mostra se valioso metodologicamente ao permitir com maior facilidade e precis o que sejam empiricamente reveladas inten es planos e projetos porquanto em geral resultam de
301. liability punitive damages html gt Acesso em 03 maio 2009 NORONHA Fernando Desenvolvimentos contempor neos da responsabilidade civil Revista dos Tribunais S o Paulo v 761 p 31 44 mar 1999 Direito das obriga es S o Paulo Saraiva 2003 PERALES Carlos de Miguel La responsailidad civil por da os al medio ambiente 2 ed Madrid Civitas 1997 PORTO M rio Moacyr Pluralidade de causas do dano e redu o da indeniza o for a maior e dano ao meio ambiente Revista dos Tribunais S o Paulo v 638 p 07 09 dez 1988 SALOMON Fernando Baum Nexo de causalidade no direito privado e ambiental Porto Alegre Livraria do Advogado Editora 2009 SANSEVERINO Paulo de Tarso Vieira Princ pio da repara o integral S o Paulo Saraiva 2010 SCAVONE Jr Luiz Ant nio Causas e cl usulas de exclus o de responsabilidade civil Revista de Direito Privado S o Paulo v 8 p 74 out dez 2001 283 12 AS LICITA ES SUSTENT VEIS COMO FERRAMENTA DE GEST O AMBIENTAL O EXEMPLO DO TRIBUNAL DE JUSTI A DO RIO GRANDE DO SUL Patricia Antunes Laydner SUM RIO INTRODU O 1 As licita es sustent veis como instrumento transformador do mercado 2 Compreendendo as licita es sustent veis 3 O processo licitat rio como ferramenta de gest o de res duos 4 A log stica reversa CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RESUMO A inclus o de crit rios ambientais nas compras p bli
302. limento melhor em termo organol pticos ou que apenas os produtos certificados sejam seguros para serem consumidos O que estes agregam s o caracter sticas diferenciadas daquelas que j s o legal mente obrigat rias No caso analisado erva mate foi agregado um manejo florestal diferenciado que pode ou n o melhorar o produto mas que traz em seu cerne caracter sticas que o valorizam perante o seu consumidor fi nal notadamente por ser ambientalmente amig vel Esta caracter stica tornou o produto mais atrativo garantiu a demanda e tornou o neg cio ambientalmente e economicamente sustent vel Estes pontos s o rele vantes e tamb m devem ser analisados quando da implementa o de uma certifica o ela gera ou agrega valor ao produto O consumidor ir 216 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA pagar um pre o pr mio por isso Isso torna o neg cio mais competiti vo Esta certifica o pode garantir sustentabilidade econ mica Mesmo n o se tratando de uma marca de certifica o cl ssica registrada no INPI como tal e contendo seu regulamento de uso ela se assemelha muito a esta l gica pois t o pouco se apoia em uma NBR volunt ria ou em um Regulamento T cnico obrigat rio E demonstra as possibilidades geradas a partir de um ativo intang vel que se traduz no signo FSC no produto final o qual est protegido por direitos de propriedade
303. lizar a transfer ncia de tecnologia e o seu conhecimento para as em presas necess rio que tornem expl cito seu papel no desenvolvimento socioecon mico da regi o em que atuam e nesta perspectiva incluam a gest o da transfer ncia de tecnologia na estrat gia universit ria Sem esta inser o institucional a rela o luz da TH continuar avan an do haja vista que um fato irrevers vel No entanto continuar desem penhando um papel marginal no contexto das fun es de uma univer sidade segundo Santos e Solleiro 2006 As empresas precisam quebrar os paradigmas culturais e inter nalizar um conhecimento inovador buscar novas alternativas para me lhoria de sua competitividade no mercado interno e externo E o gover no deve criar mais incentivos a partir de pol ticas p blicas inova o tecnol gica e de fortalecimento de parcerias Assim estes agentes em conjunto poder o ensejar o desenvolvimento socioecon mico atrav s da inova o e transfer ncia de tecnologia Portanto necess rio um maior comprometimento e empenho dos agentes para que ocorra a transfer ncia de tecnologia entre Univer sidades e Empresas Percebe se que a legisla o est avan ando uma vez que estabeleceu novas obriga es Por m na pr tica ainda existem muitas barreiras a serem superadas visto que ainda se busca fomentar o desenvolvimento socioecon mico e beneficiar a sociedade 107 SU LEN ROSA BIS FERNANDES ADRIAN
304. llinder afirma que esse fen meno da judicializa o das rela es sociais pressu p e a presen a das seguintes condi es Ambiente fortemente democr tico Separa o dos poderes estatais Pol tica de direitos dos cidad os Uso das Cortes pelos grupos de interesses Uso das cortes pelas oposi es Institui es majorit rias n o efetivas Legitima o do Judici rio como uma institui o geradora de pol ticas Delega o consciente ou n o das institui es majorit rias ao Judici rio Ocorre que a judicializa o dos conflitos possui uma s rie de li mita es assim elencadas por ASENSE Modelo adversarial da din mica judicial associado ao princ pio da in rcia da jurisdi o nfase na aplica o do direito posto ficando em segundo plano o reconhecimento de novos direitos pelo juiz e a constru o de direitos n o existentes Subvaloriza o metodol gica e te rica em rela o s demais institui es jur dicas e sociais como o MP Defensoria P blica e Conselhos Participativos As demais institui es jur dicas como o Minist rio P blico fi guram como agentes proponentes de a es judiciais e tamb m na reali za o de discuss es na esfera extrajudicial a respeito de conflitos e rela es sociais buscando a sua solu o Enquanto o Poder Judici rio s atua quando provocado as de mais institui es jur dicas possuem um conceito din mico agem de forma espont nea a
305. luenciaramna intencionalidade do Estado em promover o progresso t cnico na Cor ia do Sul PALAVRAS CHAVE Institui es Progresso tecnol gico Papel do Estado ABSTRACT The ability of a country to generate technological innovations seems to be one of the determining factors in the development and economic growth of the regions Some nations have managed systemically streamline the process of innovation succeeding to the economy In this context the example of South Korea is a demonstration of technological transformation of a country In mid 1960 with the state leadership the nation begins a process of comprehensive reforms that transformed South Korea in one of the countries with the highest innovative potential of our contemporary period In this process it is important to note that the institutions were fundamental to the effectiveness of the technological transformation state actions Therefore the aim of this study and identify how the institutions of the country and influenced the intention of the State in promoting technical progress in South Korea KEYWORDS Institutions Technological progress Role of the state INTRODU O As mudan as promovidas no panorama industrial e no modo de produ o nas ltimas d cadas est o estimulando a reflex o sobre as teorias voltadas para o estudo da inova o e seus impactos no desen volvimento econ mico Atualmente as teorias de Schumpeter 1911 1942 ganham cada vez mais im
306. lveu efetivamente a capacidade de inovar e criar em territ rio nacional uma tecnologia compat vel capaz de aten der as exig ncias do mercado global O conv vio social as rela es de causa o cumulativa e a intencionalidade governamental fomentaram as condi es ideais para aproximar a Coreia do Sul da fronteira tecno l gica mundial CONCLUS O No estudo proposto investigou se de que maneira as institui es sul coreanas influenciaram no desenvolvimento das aptid es tecnol gi cas do pa s na segunda metade do s culo XX O processo de desenvol vimento tecnol gico da Coreia do Sul t o complexo que n o pode ser explicado por apenas uma vari vel mas por um conjunto de situa es favor veis que tornam o processo poss vel e nico A inova o tecnol gica n o pode ser fruto de um esfor o individual oriundo de uma sim ples escolha racional ou seja ela deve pertencer a um sistema integrado Logo o progresso tecnol gico est relacionado com a intera o entre institui es formais e informais capazes de difundir e facilitar o apren dizado entre os indiv duos No caso da Coreia do Sul o papel do Estado desenvolvimentista foi fundamental para a constru o das aptid es tec nol gicas do pa s Neste sentido o governo teve xito na implanta o de diversas pol ticas que tinham como intencionalidade o progresso tecno l gico do pa s Portanto havia claramente um projeto nacional de esti mulo de uma ind
307. m contrapartida demandas relativas s suas potenciais aplicabilidades Embora sejam evidentes os benef cios gerados por maiores alternativas de diagn sticos mais precisos e tratamentos mais eficazes h tamb m a necessidade de apreender a lidar com tais alternativas seja no uso ade quado de tais t cnicas seja no relacionamento com os pacientes com os pesquisadores e com os profissionais de sa de 20 IACOMINL Vanessa Biotecnologia Repercuss es Jur dicas e Sociais da Pesquisa registra que A biotecnologia moderna vem sendo muito significativa na quest o do patenteamento de mat ria viva vindo a tomar corpo a partir do recente an ncio da conclus o do sequenciamento do genoma humano visto que atrav s do conhecimento do c digo gen tico que se pretende revolucionar a ci ncia nospr ximos anos S o muitas as informa es obtidas com a determina o da sequ ncia do genoma humano como por exemplo a evolu o dos diagn sticos de doen as a partir de amostras de cido desoxirribonucl ico bem como diante do not vel desenvolvimento de medicamentos e tamb m terapias para combater danos sofridos a humanidade 21 Denise Oliveira Cezar in Pesquisa com medicamentos realiza a seguinte observa o A busca do saber a respeito de cuidados com a sa de para evitar a doen a e a morte perpassa os registros da hist ria de todas as culturas e os recentes avan os da ci ncia e da tecnologia trazem ao lado dos ineg ve
308. m 1991 135 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA forma de compreender os fen menos econ micos Todavia seu corpo te rico parece incompleto por tratar institui escomo basicamente as regras do jogo dos mercados que por natureza est o sujeitos a falhas Segundo o n cleo te rico da NEI as restri es do bom funcionamento do mercado ocorrem devido ao oportunismo s informa es imperfei tas e racionalidade limitada dos agentes econ micos Logo as institui es s o restri es artificiais criadas pelo homem para fazer o mercado funcionar na sua plenitude Como exemplos de institui es para esta corrente te rica pode se mencionar as leis os contratos os rg os fisca lizadores e as regras informais A principal fun o das institui es para este grupo de autores organizar os mercados reduzindo as incertezas e por consequ ncia estimulando os investimentos privados A primeira vertente conforme citado anteriormente incorpora e aperfei oa os conceitos de Veblen de Commons e de Mitchell sendo o autor Geoffrey M Hodgson um dos principais te ricos da atualidade Neste contexto o neo institucionalismo afasta se completamente dos pressupostos neocl ssicos de equil brio geral de indiv duo atomizado e da maximiza o das prefer ncias No seu corpo te rico s o incorpora dos conceitos evolucion rios de mudan a inserindo na an lise teorias oriundas da biologia Darwinismo Desse modo esta
309. m os principais itens exportados em 1960 146 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SUL h bitos das cren as dos valores e da cultura com as pol ticas governa mentais e a materializa o do resultado pr tico da intera o social Institui es e intencionalidade governamental ale Intencionalidade H bitos cren as A P governamental pol ticas Resultados pr ticos valores cultura etc a p blicas n M o de obra eu E Investimento maci o em todos Valoriza o da educa o Ra ua capacitada e os n veis educacionais qualificada Nacionalismo e rivalidade com o Jap o Desenvolvimentismo sul coreano Ades o ao projeto nacional de industrializa o Valoriza o das rela es familiares Est mulo implanta o de empresas familiares Cria o dos Cheabols Empreendedorismo e obstina o por melhoria das condi es sociais trauma da priva o Financiamento de novos projetos empresariais protecionismo alfandeg rio facilidades fiscais e Desenvolvimento de ind stria artificial de alto padr o t cnico burocr ticas A A Disciplina Cria o de Universidades P idas organiza o Disciplina Centros de pesquisa e a industrial e rotinas Institutos tecnol gicos sa empresariais Fonte adapta o do autor Segundo Wade 1999 foi interven o do Estado que permitiu o desenvolvime
310. ma 6 O direito fundamental ao desenvolvimento Em primeiro lugar a Constitui o dizia e continua dizendo que encargo do Estado Uni o Estados Distrito Federal e Munic pios a promo o e o incentivo do desenvolvimento cient fico pesquisa e capacita o tecnol gica As constitui es anteriores falavam basicamente sobre a liberda de da ci ncia e sobre o dever do Estado em apoiar a pesquisa Esse texto fala muito mais sobre como se exerce esse dever do Estado mas curio samente n o se fala mais sobre a liberdade de pesquisa O texto constitucional distingue claramente os prop sitos do desenvolvimento cient fico de um lado e os da pesquisa e capacita 30 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS o tecnol gica Essa modalidade de desenvolvimento particulariza o principio fundacional do Art 3 Constituem objetivos fundamentais da Rep blica Federativa do Brasil II garantir o desenvolvimento nacional Esse dever se cinge no contexto do chamado direito constitucio nal ao desenvolvimento como indica Guilherme Amorim Campos da Silva O direito ao desenvolvimento nacional imp e se como norma jur dica constitucional de car ter fundamental provida de efic ciaimediata e impositiva sobre todos os poderes da Uni o que nesta dire o n o podem se furtar a agirem dentro de suas respectivas esferas de compet ncia na dire o da
311. mas sim em supress o do fato lesivo o que feito atrav s das tutelas inibit ria e de remo o do il cito 7 Art 4 da Lei 4771 65 8 Art 17 da Lei 11 406 2006 9 CARVALHO Delton Winter Dano ambiental futuro A responsabiliza o civil pelo risco ambiental Rio de Janeiro Forense universit ria 2008 p 127 10 MIRRA lvaro Valey A o civil p blica e a repara o do dano ao meio ambiente S o Paulo Editora Juarez de Oliveira 2002 p 343 11 Esclarece Marinoni que a a o inibit ria quando voltada a impedir a repeti o do il cito tem por fim evitar a ocorr ncia de outro il cito Quando a a o inibit ria objetiva inibir a continua o do il cito a tutela tem por escopo evitar o prosseguimento de um agir ou de uma atividade il cita Por sua vez a tutela de remo o do il cito dirige se a remover os efeitos de uma a o il cita que j ocorreu MARINONL Luiz Guilherme T cnica processual e tutela de direitos S o Paulo ed RT 2004 p 268 266 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBIENTAIS 1 3 Nexo de causalidade O nexo de causalidade permite determinar a quem se deve atri buir um resultado danoso e verificar a extens o do dano que ser im putado ao respons vel A sua aferi o embora tenha como ponto de partida as leis naturais para compreens o das condi es sem as quais o dano n o ocorreria submetida a crit rios normativos que traduzem op
312. mento do STF foi que a decis o do CNJ feria a dignidade da pessoa humana em fun o da desconsidera o da falta de acessibilidade do sistema em quest o O caso foi julgado antes da entrada em vigor do MCI mas uma clara demonstra o da necessidade da considera o da acessibilidade em sistemas p blicos sob pena de ofensa pr pria CF em seus arts 5 inc XIII 6 e 7 Al m do mais com tal caso poss vel 31 Por todos ver AYKIN 2005 32 Os detalhes do caso podem ser lidos em http www conjur com br 2014 jan 07 cnj nega peticao papel advogada cega nao usar pje 33 MS 32751 MC DF 34 Outros detalhes sobre esta fase podem ser lidos em http www conjur com br 2014 jan 31 stf derruba decisao cnj permite advogada cega peticione papel 178 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO ver a grande import ncia dos direitos fundamentais e da personalidade quando a quest o o uso de sistemas p blicos O inc V do art 25 estipula que os sistemas p blicos devem bus car tamb m o fortalecimento da participa o social nas pol ticas p blicas de se destacar que o pr prio MCI foi constru do por meio de um site de Internet que recolhia as colabora es de qualquer cidad o As novas tecnologias permitem essa participa o ampla na cria o de normas e tamb m na amplia o de uma democracia mais participati va Trata se sem d vida de um
313. mentos para garantir uma dieta adequada a todos os seus membros ABAG 1993 p 26 Trata se de um enfoque quantitativo e refere se ao abastecimento ade quado de uma determinada popula o SPERS 2000 p 284 No ingl s a terminologia food security e pode ser obtida por meio do aumento da renda familiar conjuntamente com uma oferta adequada de alimen tos via aumento da produ o interna ou aumento da importa o de ali mentos SPERS 2000 p 284 J a seguran a dos alimentos trata da seguran a e da inocuidade dos alimentos a serem consumidos ou seja a garantia de que o alimen to aceit vel para o consumo humano de acordo com seu uso esperado RASZL 2001 p 27 Trata se de um enfoque qualitativo que no ingl s tem a terminologia de food safety e significa a confian a do consumi dor em receber um alimento que n o lhe cause riscos sa de SPERS 2000 p 285 Outro termo que tamb m se deve ter clareza no seu uso e de fini o certifica o Certificar o ato de verificar se um determina do procedimento previamente determinado foi devidamente seguido Isso significa que n o a certifica o que garantir que um produto mais gostoso que outro pois seu foco atestar algo previamente es tabelecido Assim conforme define a norma ISO IEC 17067 2013 que trata especificamente de Avalia o de conformidade fundamentos da certifica o do produto e diretrizes para os reg
314. metodologia empregada Al m disso conforme o artigo 128 3 da LPI o registro da marca de certifica o s poder ser requerido por pessoa sem inte resse comercial ou industrial direto no produto ou servi o atestado Este registro de marca vigora por 10 anos prorrog veis por per odos iguais e sucessivos Para obter o registro o titular seja pessoa f sica que atue na rea de certifica o seja pessoa jur dica que tenha em seu objeto social a certifica o de produtos processos ou servi os dever encaminhar o pedido de registro ao INPI contento as caracter sticas do produto ou servi o objeto de certifica o e as medidas de controle que ser o adota das pelo titular conforme artigo 148 LPI Estes itens comp em o regu lamento da marca de certifica o que ser aplicado quando a empresa vir a certificar os produtos 208 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA Somente ap s a concess o do registro da marca de certifica o devidamente analisado e aprovado pelo INPI que o titular desta estar apto para promover a certifica o de produtos e servi os Obtendo o registro o titular da marca tem o direito de exclusividade sobre a pos sibilidade de autorizar o direito de uso deste signo distintivo Ou seja somente o titular ou terceiro autorizado poder outorgar a utiliza o da marca de certifica o pela empresa que fabrique um prod
315. mo as po l ticas p blicas ser o instrumentalizadas Talvez o legislador deveriater previsto a cria o de um rg o espec fico independente que concentra ria nas suas atribui es a implementa o das diretrizes estipuladas na lei A amplitude das regras pode dificultar o encontro dentro da admi nistra o p blica de todos os n veis do rg o espec fico respons vel por implement las O MCI por fim um primeiro passo bastante positivo diga se de passagem de uma longa caminhada da regula o da Internet e da inova o tecnol gica no pa s REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AYKIN Nyray ed Usability and internationalization of information technology Mahwah LEA 2005 BRANCO Marcelo Software Livre e Desenvolvimento Social e Econ mico In CASTELLS Manuel CARDOSO Gustavo Org A sociedade em rede Do conhecimento A o Pol tica Bras lia Imprensa Nacional Casa da Moeda 2005 BRASIL Site Oficial do Programa de Governo Eletr nico Brasileiro Bras lia Site Eletr nico 2014 BUCCI Maria Paula Dallari Fundamentos para uma teoria das pol ticas p blicas S o Paulo Saraiva 2013 CASTRO Jorge Abrah o de OLIVEIRA M rcio Gimene de Pol ticas p blicas e desenvolvimento In MADEIRA L gia Mori Org Avalia o de Pol ticas P blicas Porto Alegre UFRGS CEGOV 2014 COOTER Robert D SCHAFER Hans Bernd Menos mais Tradu o de Luciano Benetti Timm The Latin American and Ca
316. mo e n o imput vel ao devedor Transpondo estes conceitos para a responsabilidade civil ambien tal verifica se sua inadequa o para os fen menos ambientais contem por neos marcados pela multicausalidade pela exposi o inconsciente das pessoas a in meros riscos e pelo car ter global dos impactos Veja se que Noronha ao tratar das excludentes de causalidade afirma que o agente para se eximir do dever de repara o dever de monstrar que Japesar da adequa o geral entre o fato que lhe imputado e o dano este no caso concreto aconteceu devido ocorr ncia de um outro fato a ele estranho e inevit vel por isso configurando uma causa nova independente do fato ou da atividade que lhe s o atribu veis Tamb m Mulholland ensina que os elementos que qualificam o caso fortuito e a for a maior a partir do art 393 do C digo Civil s o a inevitabilidade a externalidade e a imprevisibilidade 43 Adotando se o entendimento de Mulholland utilizam se as express es caso fortuito e for a maior como semelhantes j que suas consequ ncias pr ticas s o as mesmas libera o do ofensor de responder pelo dano MULHOLLAND op cit p 131 44 PORTO M rio Moacyr Pluralidade de causas do dano e redu o da indeniza o for a maior e dano ao meio ambiente Revista dos Tribunais S o Paulo v 638 p 07 09 dez 1988 p 9 No mesmo sentido MUKAI op cit p 61 45 NORONHA Fernando Direito das
317. mprovar que os mercados sem a interven o do Estado s o mais eficientes e equilibrados atendendo melhor os pressupostos de equil brio geral e de concorr ncia perfeita No entanto parece mais fac t vel a ideia de que os agentes econ micos tendem a buscar a todo ins tante os ganhos de escala a diferencia o de mercado e a possibilidade de usufruir do poder de monop lios Portanto se admitirmos essa pos sibilidade devemos considerar que as firmas n o utilizam as mesmas estrat gias n o possuem a m o de obra homog nea e n o investem nas mesmas tecnologias e recursos O resultado pr tico dessas a es a consolida o da ideia do desequil brio como um padr o econ mico e n o o equil brio geral A partir desse conceito de diferencia o o papel das inova es fundamental na competi o entre as firmas as regi es e as na es Reconhecida tal premissa natural que os governos dos pa ses de forma estrat gica busquem obter esse diferencial tecnol gico por meio de pol ticas p blicas voltadas para a capacidade de inovar e de apropriar se dos benef cios das inova es A efici ncia e a intensidade da atividade inovadora n o depen dem apenas das decis es empresariais mas tamb m em grande parte do ambiente institucional das pol ticas p blicas bem como do acesso 2 Ver Amsden 1989 e Dodgson 2005 3 Thus seen structural change as defined here requires much more than choosing from e pre
318. mui to desde ent o Atualmente economistas de renome como Robert Coo ter COOTER SCHAFER 2006 p 2 apontam que a inova o a fonte mais importante de desenvolvimento econ mico sustentado tratando se de importante vantagem competitiva Por outro lado n o se desco nhece o fato de que o financiamento da inova o nem sempre tarefa f cil H um elemento de desconfian a importante que gira em torno do financiador nem sempre ter informa es suficientes para assegurar seu investimento COOTER SCHAFER 2006 p 2 Da o papel do Estado de entre outras coisas estabelecer um arcabou o legal eficiente para o financiamento com seguran a da inova o A falta de leis adequadas pode fazer com que as pessoas armazenem riquezas em vez de investir o que acaba por afetar a economia como um todo COOTER SCHAFER 2006 p 9 Este assim um dos primeiros pontos de contato entre o direito inova o e desenvolvimento Atualmente praticamente imposs vel falar em inova o sem In ternet V se a a import ncia desse meio para contato entre pesquisa dores compartilhamento de dados e uso de ambientes de colabora o Al m disso a pr pria ideia de globaliza o n o existiria sem a Internet Apoiando se nessas premissas iniciais o presente artigo tem o ob jetivo de apontar como o novo Marco Civil da Internet MCI colabora para o desenvolvimento e a inova o Ser o analisadas as diretrizes es 162 7 POL
319. n 2008 p 223 A mesma autora tamb m destaca que o desafio n o simples e h a possibilidade da desfigura o do autor o que representa em ltima an lise a probabilidade de diminui o da produ o intelectual nessa rea Segundo a autora trata se de conciliar interesses de forma equili brada No mesmo sentido Lawrence Lessig um dos criadores da licen a Creative Commons diz que n o se trata de eliminar a propriedade mas sim tamb m de apoiar criadores e inovadores LESSIG 2005 p lt 23 Citando o pensamento de Robert Kurtz por outro lado a autora assinala o fato de que ingenuidade pensar que os produtores individuais vivem bem abrindo m o dos direitos autorais pois eles precisam vender seus produtos s empresas e tal depend ncia desse poder s poder ser superada com uma reviravolta nas rela es sociais de produ o n o por uma ren ncia a direitos autorais KRETSCHMANN 2008 p 223 H outras vozes no mesmo sentido que apontam que o software livre pode at n o fomentar a inova o NAZARENO 2006 p 67 Mesmo assim poss vel ver exemplos promissores de empresas que lidam com softwares livres e cobram por servi os de personaliza o suporte t cnico consultoria aconselhamento tecnol gico etc Um dos exemplos mais bem sucedidos o sistema operacional Linux constru do inicialmente por Linus Torvalds Ademais empresas podem prestar servi os pela Internet apoiando sua inf
320. n a excessiva de empresas multinacionais estrangeiras Assim a entrada de capital estrangeiro na Coreia do Sul foi majoritariamente via empr sti mos garantidos pelo governo e disponibilizados para o setor privado do pa s na forma de empr stimos p blicos principalmente os tomados de institui es internacionais como o Banco Mundial Os principais desti nos das opera es p blicas de financiamento eram as obras de infraes trutura e os projetos de est mulos inova o e tecnologia Al m disso os empr stimos privados eram encaminhados pelo governo s empresas sul coreanas com anu ncia aos planos estrat gicos governamentais As empresas da Coreia do Sul eram totalmente dependentes dos privil gios e incentivos governamentais Desse modo o Estado exigia metas pe sadas de desenvolvimento das empresas al m da execu o de todas as diretrizes governamentais tra adas Para efetivar o projeto de desenvolvimento foram criados os gran des conglomerados industriais chamados deChaebols Estas empresas eram formadas por fam lias tradicionais da Coreia do Sul que seguiam os projetos determinados pelo Estado O objetivo de estimular a cria o dos grandes conglomerados era de instituir um eficiente mecanismo de apropria o das tecnologias mundiais e depois transform las em um per odo posterior em tecnologias nacionais com melhorias consider veis Se por um lado o governo exigia pesadas metas e exclu a do grupo as empresas
321. ncluding for example product performance safety interoperability and sustainability 4 1 3 Product certification can facilitate trade market access fair competition and consumer acceptance of products on a national regional and international level 191 KELLY LISSANDRA BRUCH Sa de e Seguran a ocupacional OHSAS 18 000 Regulamentos Obrigat rios Requisitos e caracteristicas dos alimentos BPA BPF Sanidade e seguran a dos alimentos Normas t cnicas aplica o volunt ria ISO 22 000 Implanta o obrigat ria Alimentos que n o podem ser comercializados n o s o seguros Fonte Elabora o da autora Ressalta se que para todos os alimentos h regulamentos estabe lecidos pela legisla o vigente que s o obrigat rios e que estabelecem os requisitos e caracter sticas que um produto deve apresentar tam b m conhecidos como padr es de identidade e qualidade para que seja considerado apto comercializa o Dentre estes se encontra a cor e o aroma caracter sticos do produto por exemplo Tamb m existem regulamentos que estabelecem como estes alimentos devem ser elabo rados o que garante a seguran a e sanidade m nima para sua circula o comercializa o e consumo Dentre estes se encontram por exemplo o prazo de validade o n vel m ximo de subst ncias estranhas que podem estar presentes etc Por vezes s o rg os p blicos distintos que regulam estas quest es
322. nhado pelo Tribunal fa a sentido no mundo real por meio da necess ria liga o da Constitui o aos princ pios de justi a escolhidos na posi o original Rawls j em A theory of justice descreve o judici rio como elemento de garantia s condi es de um sistema justo de coopera o social A constitui o para Rawls deve ser entendida como um pro cedimento justo capaz de no primeiro momento determinar a plena defesa da liberdade garantindo que os cidad os tenham oportunidade de participarem no processo pol tico da democracia constitucional A extens o da participa o pol tica dos cidad os definida e limitada 16 Segundo Rawls 2008 p 241 1999a p 173 dados seus conhecimentos te rico e os fatos gerais pertinentes sobre sua sociedade devem escolher a constitui o justa mais eficaz a constitui o que atenda aos princ pios de justi a e seja a mais bem projetada para produzir uma legisla o eficaz e justa 17 Para Rawls 2008 p 274 1999a p 195 em primeiro lugar a autoridade que determina as pol ticas sociais b sicas reside num corpo representativo escolhido para ocupar um cargo durante um per odo determinado Todos os adultos mentalmente sadios t m o direito de participar dos assuntos pol ticos e na medida do poss vel honra se o preceito um eleitor um voto As elei es s o justas e livres e realizadas regularmente H rigorosas prote es constitucionais para det
323. no o do que uma constitui o nacional e quais os limites da inocuidade da norma jur dica 11 A posi o do criador de inova o A situa o excepcional do trabalhador inovador tem justificati vas de direito constitucional e justificativas de ordem l gica N o existe maneira de por meio da CLT se fazer a compatibiliza o A CLT tutela m o de obra fung vel e indiferenciada em situa o de excesso de ofer ta O empregado criador detentor de parcela do fator de produ o de inova o sendo infung vel diferenciado e normalmente em excesso de demanda O sistema de CLT n o adequado a esse tipo de empregado que pode ser chamado de cabe a de obra em oposi o m odeobra Note se que h tamb m uma importante quest o constitucio nal O art 7 XXXII da CB assegura como direito dos trabalhadores a 44 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS proibi o de distin o entre trabalho manual t cnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos Aqui uma vez mais cabe citar Andr Ramos Tavares Nesse sentido poder se ia considerar o art 218 3 da CB como uma singela exce o previs o geral do art 7 XXXII tamb m da CB Tratar se ia assim de uma restri o previs o normativa do art 7 XXXII da CB Tal restri o realizada pela pr pria Constitui o no mbito dos Direitos Individuais alcunhada como restri o ime
324. nologias seriam menos rele vantes Se compar los com situa es envolvendo sa de por exemplo eles poderiam ser preteridos em uma eventual escolha do administra dor p blico Contudo mesmo assim o MCI estabelece obriga es que devem ser cumpridas pelo gestor p blico Na verdade essas escolhas que envolvem o manejo dos recursos p blicos s o um dos grandes desa fios da administra o para a obten o do bem comum MENDON A VASCONCELLOS 2009 p 202 Igualmente necess rio que o arranjo institucional estabele a tamb m uma cadeia de responsabilidades para o gestor p blico envolvido na implementa o da pol tica p blica BUC CI 2013 p 42 Este mesmo arranjo institucional estabelecido por uma norma e envolve entre outras coisas o estabelecimento de au toridades competentes as decis es previstas para a concretiza o da pol tica al m do balizamento geral das condutas dos agentes privados envolvidos BUCCI 2013 p 238 Shumpeter chega a dizer que o arranjo institucional importante para a pr pria democracia Ele a define a democracia como sendo o arranjo institucional para se chegar a decis es pol ticas nas quais os indiv duos adquirem o poder de decidir por meio de uma luta competi tiva pelo voto do povo SCHUMPETER 2003 p 269 Deste modo embora se note o estabelecimento de regras de van guarda sobre a atua o do poder p blico no MCI levando em conta as quest es envolvendo o ar
325. ns Aspectos del Nuevo C digo de la Propriedad Industrial de Brasil Revista mexicana de propriedad industrial y art stica M xico v 15 16 p 223 241 registra a seguinte analogia que o conhecimento patenteado apenas um ponto do conhecimento tecnol gico total que chega aos pa ses em desenvolvimento Das patentes se poderia dizer que como acontece com os balan os ocultam mais do que revelam Bem mais importante que a pr pria patente o know how isto os segredos de fabrica o as f rmulas os processos os planos etc Deste modo ainda que a falta de patentes no Brasil permitisse a c pia de processos eprodutos da ind stria estrangeira sem a possibilidade de obter o indispens vel know how ou assist ncia t cnica os produtos e processos copiados seriam for osamente de menor qualidade o que n o admiss vel especialmente no campo dos medicamentos que por sua pr pria natureza exigem alto grau de pureza e qualidade 14 Segundo Patr cia Del Nero obra cit p 146 e 147 Portanto se o princ pio da divulga o ampla do invento fosse efetivamente observado a tecnologia abarcada pelo sistema de patentes seria socializada no que diz respeito s possibilidades de sua reprodu o disclosure que um mecanismo l cito e permitido no mbito das patentes Do contr rio a forma de repeti o do invento torna se uma medida meramente formal como requisito para a concess o da patente 241 CL UD
326. ns wp wp142 pdf gt Acesso em 25 jun 2015 10 Aqui entendemos outsourcing como a fragmenta o de atividades produtivas sejam elas materiais ou intelectuais 11 Dispon vel em lt http www econtalk org archives 2007 08 romer on growth html gt Acesso em 25 jun 2008 12 Destaque se que n o estamos aqui analisando a condi o muitas vezes prec ria dos trabalhadores com a pr tica da subcontrata o 13 Startup Companys s o empresas que possuem novas ideias e as colocam em pr tica em um 59 LUIZ LENTZ JUNIOR Shumpeter eram formadas por funcion rios de empresas grandes e burocr ticas que n o davam espa os s novas ideias Estas startup com panies precisam de um financiamento de risco isto de um capital para que possam p r em pr tica suas ideias E aqui que entra em cena o ventury capital Para que possamos compor as institui es da economia criativa FLORIDA 2003 precisamos falar sobre o ambiente social e cultural o qual segundo Richard Florida o de menor aten o para aqueles que pensam em inova o O mbito social cultural que comp e a estrutura social da criatividade o entorno social que sustenta a criatividade em todas as suas formas art sticas culturais tecnol gicas e econ micas A proposta que se crie um ambiente no qual novas formas de criativi dade firmem suas ra zes e se multipliquem FLORIDA 2003 preci so saber como cultivar o ambiente criativo e quais r
327. nteresses da pol tica externa do gover no independente do interesse social ou desenvolvimento tecnol gico do pa s incidir em v cio e estar inconstitucional No caso do artigo 40 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS 5 inciso XXIX o dispositivo se endere a ao legislador e diz a ele o que ter que estabelecer na lei A cl usula final stica do artigo 5 diz que a Lei da Propriedade Industrial a Lei de Cultivar entre outras afins s ser constitucional na propor o que atender aos objetivos de visar ao interesse social do pa s e favorecer ao desenvolvimento tecnol gico do pa s A Constitui o pre tende estimular o desenvolvimento tecnol gico em cima dos povos mais favorecidos Ela procura ressaltar as necessidades e propostas nacionais num campo considerado crucial para a sobreviv ncia de seu povo 9 A ci ncia e o dom nio p blico a reda o alterada Passemos ent o a analisar a modifica o textual que a nosso ver representa a maior altera o no desenho constitucional das atividades de ci ncia e tecnologia A nova reda o n o ter o mesmo entendimento que acabamos de expressar Vejamos Reda o de 1988 Nova Reda o 1 A pesquisa cient fica b sica receber tratamento priorit rio do Estado tendo em vista o bem p blico e o progresso das 1 A pesquisa cient fica b sica e tecno l gica receber tratamento priorit rio do Es
328. nto da Coreia do Sul no decorrer da segunda metade do s culo XX O governo teve a percep o de que um pa s desprovi do de recursos naturais e de territ rio limitado s poderia crescer via exporta o de produtos de alto padr o tecnol gico Todavia mesmo destacando o papel decisivo das pol ticas p blicas n o se pode atribuir somente a o do Estado ou ao neoconfucionismo o desenvolvimento tecnol gico sul coreano Esse passa por diversas quest es socioculturais que viabilizaram o processo de catching up tornando a experi ncia do pa s um processo nico Dessa forma as institui es s o 23 Segundo KIM 2005 p 133 diversos autores atribuem o desenvolvimento dos pa ses asi ticos ao Confucionismo Todavia segundo o autor essa teoria simplifica demais as rela es 147 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA o resultado das m ltiplas intera es de indiv duos marcados por peculiaridades que estabelecem rela es uns com os outros de maneira conturbada conflituosa mas que adaptada convencionada habitualizada rotinizada no mbito do pr prio conv vio social CONCEI O 2013 p 3 Portanto o desenvolvimento das aptid es tecnol gicas na Coreia do Sul foi constru do pelas intera es sociais sul coreanas que facili taram num primeiro momento absor o de novas tecnologias do ex terior Em uma segunda fase atrav s da acumula o e do processo de melhoria continua se desenvo
329. nvestimentos p blicos na rea de ci ncia e pouco investimento dos em pres rios em desenvolvimento tecnol gico CHIARELLO 2000 Este fato tem suas origens pela falta de investimento no processo nascente da industrializa o brasileira pol tica esta refor ada ao longo dos tempos por outras iniciativas desestimulando a realiza o das atividades de de senvolvimento tecnol gico pelas empresas Este comportamento hist rico resultou em baixo investimento em atividades de CTI e PDI e tamb m gerou um paradoxo no Bra sil Segundo Santos e Solleiro 2006 do ponto de vista da produ o cient fica os avan os s o significativos entretanto o desenvolvimento tecnol gico bem inferior em raz o da falta da cultura de inova o das empresas nacionais Este contexto resume o cen rio no qual se busca realizar a trans fer ncia de tecnologia a pesquisa e o desenvolvimento por meio de parcerias entre universidades e empresas necess rio definir qual o papel da PDI na inova o tecnol gica qual a import ncia da inova o para o desenvolvimento socioecon mico de um pa s e mais pormenori zadamente de uma empresa bem como qual a atua o investimento do governo em prol da pesquisa e do desenvolvimento de pol ticas p blicas voltadas para incentivar esta rea e as universidades Assim governo empresa e universidades s o os agentes envolvi dos na gera o de PDI fazendo com que a sociedade industrial migre para a soc
330. o Nas situa es em que a cria o estimulada ou apropriada pelo mercado algumas hip teses foram sempre suscitadas e Ouada socializa o dos riscos e custos incorridos para criar e Qua apropria o privada dos resultados atrav s da constru o jur dica de uma exclusividade artificial como a da paten te ou do direito autoral etc e Ou da cumula o desses dois instrumentos A associa o dos v rios m todos costumeira e mesmo indis pens vel O sistema de apropria o e autoest mulo por meio de paten tes insuficiente para a inova o Um autor t o insuspeito de propen s es desenvolvimentistas como Richard Posner afirma que dois ter os da pesquisa da ind stria farmac utica resulta de atividade acad mica e federal Suzanne Scotchmer enfatiza que as inova es que s o arcadas pe los contribuintes tribut rios podem ser disponibilizadas para o dom nio p blico gerando menos limita es para futuros projetos permitindo melhoresan lises e decis es acerca das informa es j existentes bem como eventualmente ligar os pr mios a custos esperados Desta forma a an lise do que a melhor forma de incentivo deve ter em conta o ce n rio em tela e a disponibilidade de ideias 6 O que simplesmente uma op o antropol gica tendo como alternativa a das sociedades de hist ria c clica como a dos tchucarram es ou outros povos selvagens 7 Thomas Jefferson Inventions then cannot
331. o Caber ao rg o dirigente da ICT fazer a distin o Trata se de distin o que pode ser com razoabilidade ponderada com o princ pio da liberdade de conhecimento A Constitui o imp e a apropria o a favor da comuni dade nacional Trata se igualmente de profunda altera o dos costumes da co munidade criadora O que se imp e a uma interpreta o conforme a raz o e a Constitui o Na propor o que representa radicar o afasta mento costume dos pesquisadores toda a carreira do pesquisador est centrada nessa rea de publicar explorar tudo com seu pr prio traba lho o que a Constitui o obriga em termos do artigo 218 1 47 DENIS BORGES BARBOSA H consequ ncias penais e administrativas claras como veremos E exatamente porque existem tais consequ ncias quese deve interpre t las com razoabilidade A autoriza o da ICT embora expressa como quer a lei n o ser necessariamente caso a caso Por exemplo um protocolo de aprova o autom tica mediante comunica o poder prever uma rea de conhecimento ou setores al gum tipo de elemento de discrimina o objetiva e abstrata que possa evitar a aprova o caso a caso de determinadas produ es e cria es Se for criado esse protocolo geral atrav s de uma norma que se diz geral em cada ICT apontar se iam os setores para os quais h veda o e prin c pio de qualquer publica o de qualquer perda de valor econ mico out
332. o Poder Judici rio em rela o s pol ticas adotadas pelos demais pode res o Estado democr tico de direito o vinculou constitucionalmente pol tica estatal Nesse contexto sempre que pol ticas p blicas definidas pelo Estado se afastarem dos fins do Estado definidos no compromisso constitucional o Poder Judici rio deve atuar na sua fun o de controle O presente artigo visando refor ar essa fun o do Poder Judici rio prop e apresentar os princ pios da teoria da justi a como equidade como vetores capazes de resolver democraticamente essa quest o dan do import ncia s circunst ncias particulares da sociedade brasileira e a forma o moral dos cidad os Nesse sentido procura se demonstrar que tal constru o te rica possibilita o desenvolvimento de cidad os capazes de se empenharem em um projeto de coopera o social sobre pondo a perspectiva pol tica comum s perspectivas particulares 1 Conceito de pol ticas p blicas De maneira ampla a doutrina costuma definir como pol tica p blica o conjunto de atividades do Estado tendentes a seus fins de acordo com metas a serem atingidas YARSHELL 2006 p 12 Con figura se portanto em um conjunto de normas atos e decis es ten dentes realiza o dos fins primordiais do Estado devendo respeitar 112 5 e EQUIDADE E JUSTI A NA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 CRIT RIOS PARA O CONTROLE JUDICIAL DE POL TICAS P BLICAS os preceitos cons
333. o SAM PAIO 2014 p 14 O inc V do art 24 prev a ado o preferencial de tecnologias padr es e formatos abertos e livres A utiliza o de padr es abertos e n o de c digo fechado permite que os formatos consigam ser interna lizados nos softwares sem a necessidade de custos O governo brasileiro reconhecido mundialmente pelo uso de software livre o que tamb m uma quest o de seguran a Esta ltima afirma o verdadeira pois o software de c digo aberto permite que suas funcionalidades sejam me lhor estudadas verificadas auditadas e at mesmo alteradas o que n o ocorre de forma t o ampla com os softwares de c digo fechado A ado o preferencial de software livre um grande incentivador da inova o principalmente pelo seu aspecto econ mico A gratuidade quase sempre presente no software livre afasta a necessidade de gasto 21 No governo americano h o portal www data gov com o mesmo prop sito que foi lan ado em 2009 22 O software livre aquele que contempla quatro liberdades fundamentais liberdade de usar o software para qualquer fim modificar e adaptar o que implica o acesso ao c digo fonte distribuir c pias e liberdade para distribuir as c pias modificadas BRANCO 2005 p 231 poss vel encontrar uma explica o bastante completa sobre o conceito em https www gnu org philosophy free sw pt br html 174 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL D
334. o a ser contratado o que ocorre quando um rg o opta pela aquisi o de equipamentos dotados de efici ncia energ tica ou pela aquisi o de produtos cujo processo produtivo seja considerado menos danoso ao meio ambiente caso por exemplo do papel reciclado Nestes casos a an lise da sustentabilidade deve levar em conta todos os aspectos do processo produtivo bem como os impactos que o produto ou servi o possam exercer sobre a natureza ou sobre a sa de dos usu rios Para tanto poss vel exigir se a apresenta o de certifica dos referentes origem do material utilizado na cadeia produtiva como origem de madeira por exemplo performance energ tica ou reduzido impacto ambiental certifica o do INMETRO Ainda podem ser vedados o emprego ou a utiliza o em desa cordo com a legisla o pertinente de determinados materiais ou subs t ncias considerados extremamente poluentes ou perigosos o caso por exemplo de condicionar a aquisi o de pilhas e baterias aos limites m ximos de chumbo c dmio e merc rio estabelecidos pela Resolu o CONAMA 401 2008 8 Embora o Tribunal de Contas da Uni o costume apresentar certa resist ncia quanto inclus o de exig ncias ambientais na fase de habilita o ante o risco de frustra o da competitividade a mat ria ainda muito recente e h pouca jurisprud ncia sobre o tema O certo contudo que exig ncias baseadas em conceitos abertos ou subjetivos ou
335. o market share liability partindo se da premissa de que o ris co se encontra difundido simultaneamente por v rios sujeitos aptos a produzi los Os autores da a o necessitam apenas demonstrar o dano decorrente de uma determinada pr tica industrial dispensando se a prova do nexo de causalidade entre a atividade da empresa e esse dano tamb m est o sujeitas aos mesmos problemas de instabilidade de aceita o 29 CARVALHO D lton Winter de e LEITE Jos Rubens Morato Nexo de causalidade na responsabilidade civil por danos ambientais Revista de Direito Ambiental S o Paulo v 47 p 89 jul set 2007 30 Idem p 92 31 A aplica o do crit rio de imputa o conforme a participa o no mercado pela primeira vez ocorreu nos Estados Unidos na d cada de 80 do s culo passado e foi recha ada pelos tribunais quando aplicada com pretens o indenizat ria O caso conhecido como Sindell v Abbot Laboratories 1980 26 Cal 3ed 588 veiculava a pretens o indenizat ria de mulheres cujas m es quando gr vidas ingeriram o medicamento diethylstilbesterol com o objetivo de evitar abortos Esse medicamento seria respons vel pelo desencadeamento de c ncer adenocarcinoma nas filhas destas mulheres No entanto a doutrina vem defendendo sua aplica o NICK Andrew B Market share liability amp punitive damages the case for evolution in tort law Dispon vel em www calpunitives blogspot com 2009 03 market share liabili
336. o no sentido em que o tomamos um fen meno distinto inteiramente estranho ao que pode ser observado no fluxo circular ou na tend ncia para o equil brio uma mudan a espont nea e descont nua nos canais do fluxo perturba o do equil brio que altera e desloca para sempre o estado de equil brio previamente existente SCHUMPETER Joseph Alois Teoria do desenvolvimento econ mico uma investiga o sobre lucros capital cr dito juro e o ciclo econ mico Tradu o de Maria S lvia Possas S o Paulo Abril Cultural 1982 p 47 67 NGELA KRETSCHMANN delo ou esbo o para um novo artefato produto processo ou sistema enquanto a inova o est relacionada a uma transa o comercial que envolve uma inven o e por isso gera riqueza Como adverte o autor Jas inova es cuja realiza o a fun o dos empres rios n o precisam necessariamente ser inven es N o aconselh vel portanto e pode ser completamente enganador enfatizar o elemento inven o como fazem tantos autores SCHUMPETER 1982 p 62 Isso significa que aqui a palavra inova o utilizada em um sentido amplo como tamb m sugerem Janash e Sommerlatte ou seja a inova o inclui tudo o que envolve a cria o de novos produtos servi os e processos e n o significa necessariamente uma inven o Inven o e inova o n o s o portanto sin nimos e o ideal trabalhar com ambas coordenadamente sem
337. o Brasil foi uma forma sal vo melhor ju zo inadequada de promover os datacenters nacionais O governo por meio de uma regra da Receita Federal decidiu ampliar a co bran a de impostos no aluguel de datacenters localizados no exterior Assim tal medida apenas aumenta os custos destas contrata es sem necessariamente privilegiar os centros nacionais Como os datacenters brasileiros s o mais caros toda a cadeia produtiva que utiliza tais estru turas aumenta o custo de produ o o que em ltima an lise aumenta o custo dos servi os que ao fim transferido para os consumidores O 24 A quest o da rela o entre software livre e software de c digo fechado permite um grande debate jur dico sobre o tema que n o ser aprofundado em fun o dos prop sitos deste trabalho 25 Tais estruturas s o comumente chamadas de datacenters 26 Um dos exemplos mais bem sucedidos nos EUA s o os datacenteres da empresa Amazon que t m viabilizado para empresas no mundo inteiro a manuten o de sistemas na nuvem 27 Trata se do ato declarat rio n 7 Mais informa es podem ser vistas em http convergenciadigital uol com br cgi cgilua exe sys start htm infoid 37543 amp sid 11 VJgXhWAA 176 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO ideal seria como se disse diminuir os custos das estruturas brasileiras para assim incentivar realmente seu uso J o inc X do art 2
338. o a quest o apresentada refere se responsabilidade da CORSAN por danos causados ao meio ambiente e aos moradores de 1 Desembargador do Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul Mestre em Poder Judici rio pela FGV Direito RJO Professor do Curso de Direito da Faculdade Inedi CESUCA Cachoeirinha RS 299 NEY WIEDEMANN NETO uma regi o onde instalada uma esta o de tratamento de esgoto O conflito foi judicializado atrav s da propositura de a es individuais por moradores da regi o descontentes com a indeniza o arbitrada no TAC ou que residiam fora da zona delineada pelo Minist rio P blico PALAVRAS CHAVE meio ambiente prote o argumenta o jur dica ABSTRACT This chapter examines the importance of legal arguments in the legal institutions and the way it contributes to environmental protection Initially the legal arguments will be focused on the judiciary and the Public Prosecutor The possibilities of resolution of conflicts in judicial and extrajudicial way emphasizing the arising of alternative solutions of the prosecution through the making of Conduct Adjustment Terms After we present the analysis ofa case study regarding the solution given to the same conflict in the administrative and judicial levels In the case studied the issue presented refers to the responsibility of CORSAN for damages caused to the environment and the inhabitants of a region where installed a treatment plant wastewater The
339. o ambiental mas acima de tudo evitando eventuais responsabiliza o futuras relativas ao descarte inadequado dos res duos 10 Art 17 da Lei n 6 938 81 e art 38 3 da Lei n 12 305 10 292 12 AS LICITA ES SUSTENT VEIS COMO FERRAMENTA DE GEST O AMBIENTAL O EXEMPLO DO TRIBUNAL DE 4 A log stica reversa A defini o de log stica reversa se encontra no art 3 XII da Lei n 12 305 10 Jjinstrumento de desenvolvimento econ mico e social caracterizado por um conjunto de a es procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restitui o dos res duos s lidos ao setor empresarial para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos ou outra destina o final ambientalmente adequada Por este sistema conforme previs o expressa da legisla o im p e se aos fabricantes importadores distribuidores e comerciantes de determinados produtos como pneus pilhas baterias l mpadas fluores centes e outros aobriga o proceder o seu recolhimento e destina o adequados ao final do ciclo de vida do produto O problema que o decreto n 7 404 10 que regulamentou a PNRS previu a realiza o dos acordos setoriais como condi o para a efetiva implementa o do sistema segundo cronograma a ser defini do pelo Comit Orientador para Implementa o da Log stica Reversa 11 Art 33 S o obrigados a estruturar e implementar sistemas de log stica reversa med
340. o autorizadas a sistemas de informa es ou banco de dados da Administra o P blica Al nea acrescentada pela Lei n 9 983 de 14 7 2000 II se utiliza indevidamente do acesso restrito Al nea acrescentada pela Lei n 9 983 de 14 7 2000 20 Se da a o ou omiss o resulta dano Administra o P blica ou a outrem Par grafo acrescentado pela Lei n 9 983 de 14 7 2000 Pena reclus o de 2 dois a 6 seis anos e multa Note se aqui tamb m a aplicabilidade do Art 327 do mesmo C digo Considera se funcion rio p blico para os efeitos penais quem embora transitoriamente ou sem remunera o exerce cargo emprego ou fun o p blica 1 Equipara se a funcion rio p blico quem exerce cargo emprego ou fun o em entidade paraestatal e quem trabalha para empresa prestadora de servi o contratada ou conveniada para a execu o de atividade t pica da Administra o P blica Par grafo nico renumerado pela Lei n 6 799 de 23 6 1980 e alterado pela Lei n 9 983 de 14 7 2000 2 A pena ser aumentada da ter a parte quando os autores dos crimes previstos neste Cap tulo forem ocupantes de cargos em comiss o ou de fun o de dire o ou assessoramento de rg o da administra o direta sociedade de economia mista empresa p blica ou funda o institu da pelo poder p blico Par grafo acrescentado pela Lei n 6 799 49 DENIS BORGES BARBOSA priou em raz o do cargo O que d a
341. o da Brasilata pois os fabricantes de latas na poca cerca de 50 no Brasil s o de pendentes de fornecedores compostos de um setor de P amp D fracos As mudan as geralmente v m dos fornecedores de insumos ou fabricantes de m quinas e as empresas se limitam a criar modifica es que incre mentam de modo geral um produto mudan as que se espalham entre todos os produtores O desafio criar um produto inovador que seja capaz de cunhar novidades t cnicas absolutas e que com isso estejam protegidas contra imita o por propriedade industrial podendo se im pedir que sejam utilizadas por terceiros salvo sua autoriza o Uma das 17 LVARES Ant nio Carlos Teixeira amp BARBIERI Jos Carlos B Estrat gias de Patenteamentoe Licenciamento de Tecnologia conceitos e estudo de caso Revista Brasileira de Gest o de Neg cios FECAP ano 7 n 17 p 62 63 abr 2005 81 NGELA KRETSCHMANN grandes inova es da Brasilata foi o Fechamento Plus que substituiu o fechamento convencional baseado em m ltiplas press es e que era o padr o mundial desde o in cio do s culo passado A Brasilata conhece o estado da t cnica referida ao fechamento de latas sabe que a patente americana vinculada ao tradicional fechamento de tampas por atrito foi concedida em 1905 para John Hodgson patente n 795 126 e desen volveu um fechamento por travamento mec nico Como destacam lvares e Barbieri constatada a novidade
342. o de que para continuar o projeto de exporta o de bens e para promover a se guran a nacional a Coreia do Sul deveria investir pesado na produ o de bens de capital de alto valor agregado Neste sentido era importante desenvolver uma trajet ria de mudan a tecnol gica no pa s de maneira intencional e planejada Na tabela abaixo poss vel verificar a gradativa 15 Lee 2005 destaca os tr s est gios imita o internacionaliza o e cria o 141 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA mudan a de perfil da ind stria sul coreana de leve para pesada no cur to espa o de tempo Mudan a do perfil industrial na Cor ia do Sul 1965 1984 Ind stria 1965 1971 1975 1981 1984 Leve 61 8 54 7 51 6 47 2 43 2 Pesada e Qu mica 38 3 45 3 48 4 52 8 56 8 Total 100 100 100 100 100 Fonte adaptado de Chang 1994 O autor Kim 2005 salienta que para um pa s em processo de catching up absorver o fluxo tecnol gico do exterior s o necess rias tr s etapas a transfer ncia da tecnologia a difus o da tecnologia eas ativida des de P amp D nacional para assimilar a tecnologia dispon vel no mundo e gerar tecnologia nacional Portanto para percorrer esse caminho o Estado sul coreano lan ou m o de diversas pol ticas de incentivos para viabilizar a estrat gia de absor o de difus o e de cria o de novas tec nologias Nos est gios iniciais de desenvolvimento o Estado assumiu um papel
343. o do Poder Judici rio e sua fun o dentro de um Estado de Direito O presente artigo baseado na fundamenta o te rica de John Rawls prop e crit rios para a atua o dos magistrados em rela o s pol ticas p blicas do Estado tendo como objetivo a constru o de uma sociedade pol tica livre e justa apta a proporcionar o desenvolvimento moral e intelectual dos cidad os 1 Doutor em Filosofia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Professor do Complexo de Ensino Superior de Cachoeirinha RS CESUCA E mail guifeldensogmail com 111 GUILHERME DE OLIVEIRA FELDENS PALAVRAS CHAVE Equidade Pol ticas p blicas Cidadania ABSTRACT The control of policies of the state by the judiciary raises a number of questions concerning the limits of the judicial review and his function in a rule of law This article based on the theoretical foundation of John Rawls proposes criteria for the performance of judges in relation to the policies of State aiming to build a free and fair political society able to provide the moral and intellectual development of citizens KEYWORDS Fairness Policies Citizenship INTRODU O A rela o entre o Poder Judici rio e o Poder Executivo foi uma das principais quest es referendadas pelos te ricos liberais na constru o do Estado de Direito Se devido ao processo hist rico definidor de suas caracter sticas o Estado liberal assumiu o objetivo de limitar atua o d
344. o garantir o desenvolvimento nacional art 3 III da Carta de 1988 No entanto esse tema o dos interesses do desenvolvimento em face da propriedade intelectual e da inova o um dos mais espinhosos no tocante defini o do que seria desenvolvimento simples cresci mento econ mico ou efetiva matura o dos benefici rios desse direito humano como uma liberdade Na esfera internacional a quest o momentosa J no mbito do direito constitucional brasileiro parece mais pac fico o entendimento com os outros para garantir o desenvolvimento e eliminar obst culos ao mesmo A comunidade internacional deve promover uma coopera o internacional eficaz visando realiza o do direito ao desenvolvimento e elimina o de obst culos ao desenvolvimento O progresso duradouro necess rio realiza o do direito ao desenvolvimento exige pol ticas eficazes de desenvolvimento em n vel nacional bem como rela es econ micas equitativas e um ambiente econ mico favor vel em n vel internacional N o obstante a impressionante declara o algumas considera es merecem ser aqui suscitadas O princ pio de justi a distributiva sui cuique tribuere reconhecido como pr prio s sociedades em face de seus membros seria extensivo s rela es entre as sociedades N o o que entende Rawls in The Law of Peoples n o t m as sociedades um direito justi a distributiva como teriam no interior de
345. o ideias 3 Os desafios da atra o e forma o de capital criativo 4 A atra o de capital criativo como uma alternativa de desenvolvimento regional CONCLUS O REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS RESUMO Este artigo trata do modo como as organiza es podem obter vantagens competitivas na sociedade do conhecimento Para tanto fazemos uma introdu o na qual tratamos das mudan as econ micas e sociais ocorridas nos ltimos anos a partir do paradigma p s industrial Em seguida analisamos a forma como estas mudan as aceleraram a necessidade do processo de inova o das empresas E por fim 1 Possui gradua o em Ci ncias Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e mestrado em Economia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos Professor no Curso de Com rcio exterior da Faculdade Inedi Cesuca Complexo do Ensino Superior de Cachoeirinha E mail luizlentzo hotmail com 53 LUIZ LENTZ JUNIOR discutimos em que medida as estruturas sociais da criatividade podem contribuir para a forma o de um ambiente prop cio inova o PALAVRAS CHAVE inova o criatividade competitividade INTRODU O Em um cen rio de globaliza o econ mica social e pol tica em que as percep es sobre o futuro ficam cada vez menos claras marca do pela constante mudan a nos paradigmas relevantes para as organi za es este cap tulo busca retratar como obter vantagens competitivas a partir da inova o
346. o meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade E mais o mesmo dispositivo claramente disp e que a responsabilidade objetiva ou seja aquele que sofre o preju zo individual n o ter que demonstrar culpa do causador do dano 14 LEITE Jos Rubens Morato Dano Ambiental do individual ao coletivo extrapatrimonial 2 ed S o Paulo RT 2003 p 138 139 15 FREITAS Vladimir Passos de O Dano Ambiental Coletivo e a Les o Individual In Desafios do Direito Ambiental no S culo XXI estudos em homenagem a Paulo Affonso Leme Machado 310 13 A CONTRIBUI O DA ARGUMENTA O JUR DICA NA PROTE O AMBIENTAL SOB A TICA DAS INSTITUI ES Pelos motivos expostos na maioria dos casos o Poder Judici rio reconheceu que houve dano moral e condenou a CORSAN a pagar in deniza o superior ao valor estabelecido no TAC pois entendido que era insuficiente para reparar os danos causados como nos seguintes precedentes APELA O CIVIL RESPONSABILIDADE CIVIL A O DE INDE NIZA O ESTA O DE TRATAMENTO DE ESGOTO IRREGULA RIDADES NA CONSTRU O MAU CHEIRO PROLIFERA O DE VETORES DANOS MORAIS CONFIGURADOS QUANTUM INDE NIZAT RIO MANTIDO JUROS DE MORA INCID NCIA DESDE A DATA DO EVENTO DANOSO HONOR RIOS ADVOCAT CIOS MAJORA O 1 A prova constante nos autos farta a demonstrar os danos sofridos pela autora moradora do bairro Parque Marinha cidade de Rio Grande dentro dos limites do zoneamen
347. o ordenamento jur dico brasileiro com respeito aos direitos fundamentais que concer nem seguran a dos alimentos bem como pontua os requisitos legais m nimos para se comercializar um alimento Na sequ ncia aborda o tema da marca de certifica o instrumento h bil para regular a atua o das certificadoras e os tipos de certifica o Por fim trata da certifica o da erva mate para a qual se apresenta o estudo realizado na Ervateira Putinguense Ltda localizada no munic pio de Putinga RS na regi o da serra alta do Vale do Taquari Em termos metodol gicos a coleta ocorreu por meio de entrevistas n o estruturadas com os principais dirigentes da organiza o e an lise documental 1 Adaptando se para competir No in cio da d cada de 1990 novos determinantes e condicio nantes passaram a influenciar as transa es comerciais e financeiras em n vel mundial O processo de amplia o das interdepend ncias nas rela es sociais e econ micas em escala internacional teve como deter minantes os efeitos do processo de globaliza o econ mica Conforme Castells 1999 a globaliza o pode ser entendida pela versatilidade da economia capitalista se ajustar produ o de mercadorias em escala interplanet ria s condi es de tempo e espa o Como efeitos da globaliza o as reestrutura es econ micas produtivas e institucionais tendem a promover o acirramento da com petitividade entre as diversas cadeias produti
348. o original Decreto Lei n 986 1969 202 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA ta mesma linha o Decreto n 55 871 de 26 de mar o de 1965 regulamenta o uso de aditivos em alimentos A Resolu o RDC N 42 de 29 de agosto de 2013 da ANVISA harmoniza para o Brasil o Regulamento T cnico MERCOSUL sobre Li mites M ximos de Contaminantes Inorg nicos em Alimentos No caso da erva mate os limites s o os seguintes Ars nio 0 60 mg kg Chumbo 0 60 mg kg C dimo 0 40 mg kg A Resolu o n 17 de 30 de abril de 1999 da ANVISA estabelece o Regulamento T cnico que estabelece as Diretrizes B sicas para a Avalia o de Risco e Seguran a dos Alimentos A Resolu o n 386 de 05 de agosto de 1999 da ANVISA estabelece o Regulamento T cnico sobre aditivos utilizados segundo as boas pr ticas de fabrica o e suas fun es contendo os Procedimentos para Consulta da Tabela e a Tabela de Aditivos Utilizados Segundo as Boas Pr ticas de Fabrica o importante mencionar que embora relacionados n o foi encontrada men o com rela o Erva Mate que permita o uso de aditivos notadamente nas normas supracitadas Ainda podem ser citadas no mbito da ANVISA a Resolu o RE n 2 104 de 16 de maio de 2011 que trata da adequa o da rela o 14 Art 2 Considera se aditivo para alimento a subst ncia intencionalmente adicionada ao mesmo
349. o ou de sua descend ncia 23 ANAIS DO I CONGRESSO BRASILEIRO DE BIODIREITO outubro Anais Comiss o Especial de Biodireito da OAB RS 2000 24 Mayana Zats ao abordar as quest es sobre o tratamento gen tico de doen as graves esclarece que al m de fazer a an lise t cnica de diagn sticos de probabilidades e de riscos de doen a as pessoas envolvidas no aconselhamento gen tico precisam tamb m considerar o impacto das informa es sobre a vida de seus pacientes Por isso os princ pios da privacidade e da confidenciabilidade s o considerados refer ncias obrigat rias na rotina do nosso trabalho como de resto representam um pressuposto t o central na rea m dica que se tornaram um tema regulamentado por in meros c digos legais e ticos nacionais e internacionais Mas em algumas situa es decidir o que fazer ou o que melhor para os consulentes praticamente imposs vel MAYANA Zatz Gen tica escolhas que nossos av s n o faziam S o Paulo Globo 2011 p 49 25 FERNANDES Marcia Santana Medicina e Direito de Propriedade Intelectual Rela o entre patentes e c lulas tronco humanas S o Paulo Saraiva 2012 por sua vez menciona que h casos por m em que a divulga o de um dado se feita de forma s ria conscienciosa e respons vel pode vir a impor se por raz es de ordem p blica inclusive por for a da lei se se tratar de doen a end mica ou altamente contagiosa Com efeito correlaci
350. o que parece ser a hip tese mais prov vel ngela Kretschmann in Dignidade Humana e Direitos Intelectuais na p g 127 esclarece que a autoria e titularidade n o podem ser confundidas apesar de muitas vezes concentradas na mesma pessoa A titularidade pode ser origin ria ou derivada e a pessoa jur dica pode ser titular tanto originariamente no caso de obra organizada por pessoa jur dica a esta caber a titularidade das prerrogativas patrimoniais art 17 2 da Lei 9610 98 quanto derivadamente o que mais simples e constatado em virtude de cess o ou encomenda por exemplo 240 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL mero de pessoas poss vel o chamado princ pio da divulga o ampla do invento revela o ou disclosure Entretanto o acesso s informa es sobre o invento tem sido rea lizado mediante uma descri o restrita e formal que na pr tica n o permite a sua reprodu o gerando preju zo a divulga o para fins de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos Tal procedimento adotado visando resguardar o mercado do ingresso de novos produtos concorrentes favorecendo os produtores j existentes De igual modo 11 Art 19 da Lei 9 279 1996 O pedido de patente nas condi es estabelecidas pelo INPI conter I requerimento II relat rio descritivo III reivindica es IV desenhos se for o caso V resumo e VI comprov
351. o sistema cient fico e tecnol gico para or ganizar e viabilizar atividades inovativas institui es e infraestrutura organiza o dos mercados incentivos e pol ticas governamentais m o de obra qualificada e capacitada Muitas destas condi es estavam pos tas ou foram constru das ao longo do tempo na Coreia do Sul Confor me mencionado anteriormente o governo teve um papel protagonista na condu o do pa s para a fronteira tecnol gica Entretanto o projeto nacional s foi viabilizado pelo dinamismo das empresas sul coreanas e pelo ambiente social favor vel Neste sentido cabe refor ar que o pro cesso de desenvolvimento das aptid es tecnol gicas totalmente de pendente da trajet ria hist rica do pa s e de suas rela es socioculturais REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AMSDEN Alice Asias next giant South Korea and late industrialization Oxford Oxford University Press 1989 Why Isn t the whole world experimenting with the East Asian Model to develop Review of The East Asian Miracle World Development v 22 n 4 p 627 633 1994 CASTELLS Manuel Four Asian tigers with a dragon head a comparative analysis of the State economy and society in the Asian Pacific Rim In 149 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA APPELBAUM R P HENDERSON J Eds States and development in the Asian Pacific Rim Calif rnia Sage Publications 1992 CONCEI O Octavio A C Institui es crescimento e mudan a na
352. oblem tica do excesso de trabalho na an lise de novos pedidos de patentes Ontem um pouco antes de sair do escrit rio entrei no site do Wall Street Journal e do New York Times para saber o que eles t m falado sobre a agenda de patentes da OMPI N o achei nada Procurei em seguida nos outros principais jornais americanos j n o esperando grandes Beas Org Propriedade Intelectual novos paradigmas internacionais conflitos e desafios Rio de Janeiro Elsevier 2007 p 477 e 485 15 NERO Patr cia Aur lia del Propriedade Intelectual a tutela jur dica da biotecnologia 2 ed S o Paulo RT 2004 p 126 127 Em resumo bem posto pela autora citando o voto do Deputado Ney Lopes relator do Projeto de Lei de Propriedade Industrial de 1996 A meta e construir mercado mundial seguro e previs vel pautado por regras claras e obtidas por meio do consenso entre as partes em negocia o ganhou apoio institucional e mecanismo de solu o de controv rsias mais eficazes com a cria o da Organiza o Mundial do Com rcio OMC Essa fruto da mais longa rodada de negocia es do GATT a uruguaia iniciada em 1986 e encerrada em 15 de dezembro de 1993 com a conclus o de uma s rie de acordos multilaterais anexados ata final em Marraqueche em abril de 1994 Esse conjunto de acordos entre os quais encontra se o chamado TRIPS foi submetido por cada parte signat ria ao processo de ratifica o conclu do pela maioria dos pa
353. obstante obrigado a indenizar COELHO Francisco Manuel Pereira O problema da causa virtual na responsabilidade civil Coimbra Almedina 1998 p 24 em que o autor colaciona HECK Grundgriss der Schuldrechts p 46 e STOLL Vertrag und Unrecht II p 197 25 BENJAMIM Responsabilidade civil pelo dano ambiental Revista de Direito Ambiental S o Paulo v 9 ano 3 p 5 52 jan mar 1998 p 44 270 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBIENTAIS catastr ficas para a nossa exist ncia caso n o alterado o quadro atual de degrada o do ambiente Diante destas peculiaridades do dano ambiental que se prop e que a imputa o da responsabilidade se d com amparo no risco inte gral com isso garantindo se efici ncia na preven o e na repara o de danos ambientais t picos de uma sociedade de risco Comentando o tema Mulholland aponta que nos casos em que se aplica a teoria do risco integral ocorre uma verdadeira presun o legal absoluta de causalidade na medida em que haver a obriga o de indenizar por conta do alt ssimo grau de periculosidade da atividade desenvolvida sem que seja poss vel o afastamento deste dever pela prova contr ria da existente de outros fatores fortuitos concorrentes Reconhecendo a aplica o desta teoria na responsabilidade civil ambiental a autora a justifica por conta da qualifica o do dano am biental como sendo um dano de dif cil repara o
354. odas as esferas do Estado Uni o estados e Munic pios uma norma que implementa o artigo 218 a qual se obri ga o servidor federal estadual municipal e distrital uma disposi o nacional e n o somente federal A norma implementa o princ pio da economicidade da produ o tecnol gica disposta no artigo 218 A tecnologia desenvolvida com in terven o do Estado tratada com valor primordialmente econ mico apropri vel em favor do sistema produtivo nacional Trata se de uma norma de apropria o tendo destacados os dirigentes criadores todos de todas as reas A norma alcan a inclusive servidores das universida des e institui es de ensino superior desde que classificados como ICT Trata se da aplica o do artigo 218 da Constitui o que estabe lece a economicidade da produ o estatal de tecnologia A economici 39 Art 12 vedado a dirigente ao criador ou a qualquer servidor militar empregado ou prestador de servi os de ICT divulgar noticiar ou publicar qualquer aspecto de cria es de cujo desenvolvimento tenha participado diretamente ou tomado conhecimento por for a de suas atividades sem antes obter expressa autoriza o da ICT 46 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS dade negativa segundo a Carta N o negativa no sentido de acesso ao sistema produtivo nacional mas significa concentra o dos efeitos dos investimentos p blicos no terr
355. ogia em que sentido se tomar o novo termo inova o Se inova o n o ci ncia nem tecnologia nem o resultado delas temos que concluir que agora a inova o n o tecnol gica ganhou statusconsti tucional Assim haver tutela e or amento para inova es de marketing de publicidade de m todos de neg cio Resume se as altera es 1 A Emenda explicita que a tecnologia e a inova o est agora na compet ncia concorrente legislativa e de poderes da Uni o dos Es tados e dos Munic pios a tecnologia e a inova o altera o aos art 22 e 23 O Art 218 em sua vers o original j dizia que promover a ci ncia e a tecnologia n o s estava na compet ncia mas no mbito dos deveres constitucionais desses entes todos A mudan a eviden cia o que j era bvio 2 Numa altera o que pode ter alguma import ncia para a or a menta o das atividades de CT amp I o art 167 foi alterado para que a transposi o o remanejamento ou a transfer ncia de recursos de uma categoria de programa o para outra no mbito das atividades de ci ncia tecnologia e inova o deixam de ter como condi o a aprova o do Legislativo 3 O Art 200 que trata do sistema de sa de foi acrescentado da ex press o inova o n o tecnol gica nem cient fica 29 DENIS BORGES BARBOSA 4 5 6 7 8 9 10 O art 213 que se volta ao financiamento p blico de institui es de
356. ol gica uma atividade importante para a efe tividade do processo de transfer ncia de tecnologia Consiste esta a o em identificar as empresas que desejam adquirir tecnologia viabilizar novos projetos etc Para esta prospec o devem ser analisados os se guintes pontos mapa de compet ncias e tecnologias da ICT avaliar as pesquisas com potencial mercadol gico fazer um cruzamento das com pet ncias e tecnologias com os setores da sociedade que podem se inte ressar por essas potencialidades mapear as institui es para cada setor identificado separar as institui es por localiza o geogr fica desenhar o perfil de cada institui o e criar estrat gias de aproxima o Assim considerando se o fato de que muitos NIT s foram criados para cumprir a determina o legal constante na Lei de Inova o de suma import ncia a cria o de um ambiente institucional mais favor vel e incentivador para que desenvolvam suas atividades N o obstante muito se fala em Pesquisa Desenvolvimento amp Ino va o PD amp dI Por m qual o papel deste conceito no ambiente de ino va o tecnol gica Como este cen rio no qual se busca realizar trans fer ncia de tecnologia visando o desenvolvimento socioecon mico est delineado No Manual de Frascatti 2007 p 15 se encontra uma resposta As atividades de inova o tecnol gica s o o conjunto de etapas cient ficastecnol gicas organizacionais financeiras e comerciais
357. ologia abordando diversos aspectos relativos prote o dos direitos intelectuais pesquisa e diagn sticos gen ticos e clonagem PALAVRAS CHAVE biotecnologia investimentos propriedade industrial 1 O autor Advogado e Mestrando do Curso de Mestrado em Direito da Universidade Ritter dos Reis UNIRITTER em Porto Alegre RS Bacharel em Direito pela Pontif cia Universidade Cat lica do Rio Grande do Sul Graduado em Administra o de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2 Professor do Programa de Mestrado em Direitos Humanos do Centro Universit rio Ritter dos Reis Laureate International Universities e da Pontif cia Universidade cat lica do Rio Grande do Sul Doutor em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul Advogado nas reas de Direito Urbanismo e Meio Ambiente 235 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN ABSTRACT This deals with the ethical and legal issues relating to the advancement of biotechnology addressing various aspects of the protection of intellectual property rights research and genetic cloning and diagnostics KEYWORDS biotechnology investments industrial property INTRODU O ineg vel que a pesquisa gen tica tem adquirido uma relev ncia cada vez maior seja por representar a esperan a de cura para diversos problemas de sa de seja em raz o dos potenciais resultados financeiros que possam advir desses novos tratamentos Entretanto in
358. omia tecnol gica do Pa s nos termos de lei federal Reda o de 1988 5 As modifica es da EC 85 O novo texto dos art 218 e 219 assim se l Art 218 O Estado promover e incentivar o desenvolvimento cient fico a pesquisa a capacita o cient fica e tecnol gica e a inova o Reda o dada pela Emenda Constitucional n 85 de 2015 5 1 A pesquisa cient fica b sica e tecnol gica receber tratamento priorit rio do Estado tendo em vista o bem p blico e o progresso da ci ncia tecnologia e inova o Reda o dada pela Emenda Constitucional n 85 de 2015 2 A pesquisa tecnol gica voltar se preponderantemente para a solu o dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional 27 DENIS BORGES BARBOSA 5 3 O Estado apoiar a forma o de recursos humanos nas reas de ci ncia pesquisa tecnologia e inova o inclusive por meio do apoio s atividades de extens o tecnol gica e conceder aos que delas se ocupem meios e condi es especiais de trabalho Reda o dada pela Emenda Constitucional n 85 de 2015 5 4 A lei apoiar e estimular as empresas que invistam em pesquisa cria o de tecnologia adequada ao Pa s forma o e aperfei oamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de remunera o que assegurem ao empregado desvinculada do sal rio participa o nos ganhos econ micos resultantes da produtividade de
359. on rios ligados ind stria nacional mas com a orienta o do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia Com todas essas a es a Coreia do Sul o pa s em fase de industrializa o tardia que subiu com mais rapidez o n vel tecnol gico na divis o internacional do trabalho O Governo sul corea nopor meio de suas eficientes pol ticas e a es foi um dos principais respons veis pelo salto tecnol gico do pa s A defini o das aptid es tecnol gicas das empresas sul coreanas se deve em boa parte ao desen volvimento dessas pol ticas governamentais e do maci o investimento em P amp D Tais combina es permitiram que a Coreia do Sul ultrapas sasse tr s est gios de desenvolvimento tecnol gico industrial em apro ximadamente 30 anos 3 For as institucionais impulsionadoras da mudan a tecnol gica Sul Coreana Conforme mencionado anteriormente o final da d cada de 1970 representou um ponto importante na capacidade industrial sul coreana Neste per odo ocorreu a conclus o bem sucedida dos primeiros Planos Econ micos Quinquenais e das pol ticas p blicas que fomentaram di versas institui es respons veis pelo processo de cria o e de difus o da tecnologia tais como institutos tecnol gicos centros de P amp D uni versidades e leis A pol tica econ mica governamental passou a canali zar esfor os para desenvolver a ind stria pesada e qu mica no terceiro Plano Quinquenal 1972 76 Neste caso havia uma convic
360. onados aos deveres prote o da privacidade dos sujeitos da pesquisa observam se situa es espec ficas especialmente os casos relacionados gen tica ou ao c ncer Nestas situa es ser necess rio algumas vezes compartir as informa es ou de identificar os dados pois o problema detectado n o estar cingido unicamente ao paciente ou sujeito da pesquisa O pesquisador deve reportar ao participante os aspectos cl nicos indispens veis a sua poss vel condi o de sa de ou a de pessoas da sua fam lia Da mesma 245 CL UDIO GEHRKE BRAND O RICARDO LIBEL WALDMANN Mayana Zaats por sua vez por ocasi o do I Congresso Brasi leiro de Biodireito apresentou diversos casos de doen as gen ticas e quest es ticas com eles relacionadas Mencionou por exemplo o dile ma que surge quando ao realizar um teste gen tico para diagn stico de uma doen a heredit ria descobre se que o pai da crian a n o seu pai biol gico registrando que cerca de 10 dos testes de paternidade que s o realizados incidem neste resultado Como informar tal fato fam lia especialmente quando o resul tado do exame de paternidade est vinculado ao de uma doen a ge n tica grave Seria v lido denunciar tal situa o que certamente ter reflexos na estrutura familiar mesmo sem o consentimento das pessoas envolvidas Tamb m h outras quest es pol micas tais como os diagn sti cos gen ticos que apontam uma pr disposi
361. onselho Nacional de Pesquisa e P s Gradua o em Direito 2009 Dispon vel em lt http www conpedi org br anais salvador html gt Acesso em 10 dez 2014 MINIST RIO DA CI NCIA E DA TECNOLOGIA Livro Azul 4 Confer ncia Nacional de Ci ncia Tecnologia e Inova o para o Desenvolvimento Sustent vel Bras lia 2010 Dispon vel em lt gt Acesso em 29 nov 2014 MULGAN Geoff Moldar de novo o Estado e a sua Rela o com os Cidad os o potencial das tecnologias de comunica o e informa o no curto m dio e longo prazo In CASTELLS Manuel CARDOSO Gustavo Org A sociedade em rede Do conhecimento A o Pol tica Bras lia Imprensa Nacional Casa da Moeda 2005 NAZARENO Claudio et al Tecnologias da informa o e sociedade o panorama brasileiro Bras lia Plenarium C mara dos Deputados 2006 NEVES Marcelo Transconstitucionalismo S o Paulo Martins Fontes 2009 NOGUEIRA Ataliba O Estado meio e n o fim 3 ed S o Paulo Saraiva 1955 OLIVEIRA J NIOR Jos Alceb ades de Teoria Jur dica e Novos Direitos Rio de Janeiro Lumen Juris 2000 PEREIRA Maria Marconiete Fernandes Pereira Da atua o do poder p blico In LEMOS Ronaldo LEITE George Salom o Coord Marco civil da Internet S o Paulo Atlas 2014 185 GUILHERME DAMASIO GOULART PEREZ LUNO Antonio Enrique Cibercidadanioo Ciudadanio com Barcelona Editorial Gedisa 2003 PIKETTY Thomas Capital in
362. opriedade Intelectual novos paradigmas internacionais conflitos e desafios Rio de Janeiro Elsevier 2007 MENESCAL Andr a Koury Mudando os tortos caminhos da OMPI A agenda para o desenvolvimento em pespectiva hist rica In POLIDO Fabr cio amp RODRIGUES JR Edson Beas Org Propriedade Intelectual novos paradigmas internacionais conflitos e desafios Rio de Janeiro Elsevier 2007 MULLER Ana Cristina Almeida ANTUNES Adelaide Maria de Souza PEREIRA JR Nei Patentamento em biotecnologia In SOUZA Adelaide Maria de EBOLE Maria de F tima PEREIRA JR Nei Gest o em Biotecnologia Rio de Janeiro E papers 2006 NERO Patr cia Aur lia del Propriedade Intelectual a tutela jur dica da biotecnologia 2 ed S o Paulo RT 2004 NORTHELEET Ellen Gracie Decis o nos EUA trar reflexo em outras jurisdi es Folha de S o Paulo S o Paulo 07 mar 2010 NUNES Jeziel da Silva Nunes amp ROHEM SANTOS Priscila Alerta Tecnol gico CEDIM e DIESPRO INPI n 20 fev 2010 OLTRA Vanessa KEMP Ren VRIES Frans P de Patents as a mesure for eco innovation Working Paper n 9 abr 2009 SANTOS Laymert Garcia dos Paradoxos da Propriedade Intelectual In VILLARES F bio Org Propriedade Intelectual tens es entre o capital e a sociedade S o Paulo Paz e Terra 2007 89 NGELA KRETSCHMANN SCHERKERKEWITZ Iso Chaitz Direito e Internet S o Paulo Revista dos Tribunais 2014 NICOLSKY Roberto Mo
363. oram criados com o prop sito de uma nova ideia de re lacionamento entre as ICTs e a sociedade e a coopera o o elo que faz a ponte para que seja transferido para as empresas atrav s de contratos de transfer ncia de tecnologia o conhecimento e as inova es No entanto ainda nos dias atuais apesar da adequa o do marco regulat rio brasileiro em inova o tecnol gica persiste a desconex o entre pesquisa e inova o Culturalmente h a invers o entre o gasto p blico e gasto privado em PD amp I e o disp ndio brasileiro ainda bem in ferior ao observado nos pa ses desenvolvidos segundo a OCDE APes quisa Desenvolvimento e Inova o PD amp I desenvolvida no mbito das universidades encontram obst culos para chegar at as empresas e be neficiar a sociedade Diversos fatores contribuem e atuam neste quadro de forma significativa O processo de industrializa o brasileiro foi des conexo com a politica de CT amp I A fragilidade da dimens o empresarial da pol tica tecnol gica n o tem uma causa nica e est marcada pelas caracter sticas de elevado grau de transnacionaliza o da economia bra sileira e pela din mica do processo de substitui o das importa es Em decorr ncia deste cen rio h um grande distanciamento entre a ci ncia local e as empresas pois poucas optam pelo desenvolvimento de novos conhecimentos para desenvolverem seus produtos e ou servi os inves timento interno de P amp D ou fa
364. orizado do que o individual Os h bitos e a cultura foram fundamentais no processo de in dustrializa o do pa s A r pida capacidade de absorver e aprimorar novas tecnologias no mbito nacional pode ser atribu do a algumas dessas quest es abordadas como a disciplina o comprometimento o empreendedorismo a organiza o industrial e a vontade de supera o esse ltimo item est muito relacionado com a rivalidade com o Jap o Portanto enquanto as gera es mais novas admiram o sucesso econ mico do pa s vizinho as gera es mais velhas conservam as lembran as 144 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SUL da brutal e violenta ocupa o japonesa que ocorreu por quatro d ca das at o fim da Segunda Guerra Mundial Ademais existe uma palavra sul coreana denominada han que significa rancor e ressentimento 2 que define uma mentalidade de fracasso de frustra o de raiva repri mida e de incapacidade de mudar a realidade dos acontecimentos na sociedade sul coreana no per odo de ocupa o estrangeira Entretanto esse sentimento de frustra o e de opress o funciona como um com bust vel para o trabalho e a obsess o pela melhoria cont nua inclusive comum encontrar relatos de japoneses se referindo aos sul coreanos como trabalhadores extremamente disciplinados met dicos e obstina dos comparando os a rob s Outro tra o importante na industrializa o sul core
365. os de cria o e coautoria Tamb m importante contextualizar o significado de inova o no Brasil Juridicamente o apoio a a es inovadoras surge no Brasil a partir da Lei 10 973 de 2 de dezembro de 2004 conhecida como Lei de Inova o porque disp e sobre incentivos pesquisa cient fica e tecno l gica no ambiente produtivo e depois a seguiu a Lei n 12 349 de 15 de dezembro de 2010 A Lei de Inova o fez contemplar os N cleos de Inova o Tec nol gica NITs estruturas vinculadas a Universidades e Institutos de pesquisa p blicos A Emenda Constitucional n 85 j citada alterou o dispositivo 213 da Constitui o Federal de modo que o financiamento 5 CHESBROUCH Henry Inova o aberta como criar e lucrar com a tecnologia Porto Alegre Bookman 2012 p 241 69 NGELA KRETSCHMANN p blico de institui es de ensino pode ser estendido para Institutos privados e tamb m s institui es de educa o profissional e tecnol gica O objetivo dos N cleos foi justamente promover intera o e ge renciamento de pol ticas de inova o no ambiente universit rio vincu lado a interesses da comunidade por meio das empresas Enquanto os Institutos e Universidades oferecem pesquisadores e um corpo t cnico com advogados especializados em propriedade intelectual empresas parceiras podem ser a fonte de fomento da tecnologia pois est o bus cando sempre competitividade e sustentabilidade atrav
366. os que permitiam a manuten o de alunos sul coreanos na Europa no Jap o e nos Estados Unidos N o obstante importante salientar que muitos desses estudantes n o retornaram mais para Coreia do Sul e permaneceram como residentes nos pa ses mencionados Uma caracter stica sociocultural relevante dos sul coreanos a heran a confucionista observadas tamb m em diversos pa ses da sia Entre as cinco virtudes fundamentais est o devo o e respeitos filiais submiss o da mulher ao marido obedi ncia e rigorosa considera o 17 Legado deixado pelas institui es japonesas na Coreia do Sul influenciou positivamente a cria o de uma estrutura produtiva com a incorpora o das t cnicas agr colas e industriais japonesas Al m desses tra os deixados na ocupa o mais tarde no per odo da ditadura sul coreana o Jap o serviu como modelo econ mico e de progresso t cnico para a Coreia do Sul 18 KIM 2005 143 RICARDO MUNIZ MUCCILLO DA SILVA com os idosos confian a m tua nas rela es humanas lealdade absolu ta aos dirigentes do pa s Entretanto esses conceitos confucionistas so freram muitas modifica es no decorrer do tempo com a incorpora o do cristianismo que foi introduzido na regi o no s culo XIX trazendo consigo ideais da civiliza o ocidental que transformaramo confucio nismo tradicional Neste caso o novo conceito denominado de a nova tica confucionista abarca novas quest
367. osto e a concep es determinadas de pessoa e de sociedade Rawls 1996 p 193 ao mesmo tempo em que impede que o Estado promova ou favo re a alguma doutrina abrangente A ideia do fil sofo norte americano a de que o Estado procure seguir apenas os princ pios mais razo veis para garantir a coopera o social entre cidad os livres e iguais RAWLS 1996 p 194 Logo permitido pol ticas p blicas que incentivem o fortaleci mento de virtudes como a toler ncia e o respeito m tuo e desencorajem atitudes que originem discrimina o seja religiosa ou social NEDEL 2000 p 105 Esse tipo de atitude n o transforma o modelo social rawl siano em um Estado perfeccionista como o plat nico ou o aristot lico nem em modelo que estabelece uma religi o espec fica pois ele garan te que concep es antag nicas tenham condi es equitativas de serem realizadas na sociedade Os cidad os apenas compartilham o objetivo 13 Para Rawls 1996 p 179 o papel da ideia dos bens prim rios o seguinte uma caracter stica fundamental de uma sociedade pol tica bem ordenada que h um entendimento p blico n o somente sobre os tipos de exig ncias que os cidad os podem apropriadamente fazer quando quest es de justi a pol tica se apresentam como tamb m sobre a forma pela qual tais exig ncias devem ser defendidas Uma concep o pol tica de justi a constitui uma base para esse tipo de entendimento e dessa forma cap
368. p cit p 14 16 SOARES op cit p 31 37 42 MALUE Adriana Caldas do Rego Freitas Dabus Curso de Bio tica e Biodireito p 18 254 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL 7 autodetermina o dos povos previsto no art 4 da Constitui o Federal Este princ pio no mbito do biodireito encontra se ligado ao prin c pio da ubiquidade que prev a necessidade de prote o global contra experimenta es indevidas sobretudo as que envolvem alte ra o de c lulas germinativas humanas Liga se tamb m intrinsecamente ao princ pio da Justi a tendo em vista a aplica o em escala internacional da reparti o do nus dos custos das pesquisas cient ficas assim como deveriam ter direito de igual acesso aos resultados das pesquisas Nesse sentido vemos que o princ pio da coopera o dos povos po deria ser exteriorizado frente fiscaliza o das pesquisas cient ficas e na prote o do ser humano enquanto esp cie e tamb m no que tange reparti o dos custos e benef cios referentes s pesquisas cient ficas Princ pio da precau o este princ pio sugere que se tomem cuida dos antecipados s pr ticas m dica e biotecnol gicas tendo em vis ta o caso concreto Importa a seu turno no caso de d vidas sobre a possibilidade de certa atividade causar danos aos seres humanos s esp cies ou ao meio ambiente a proibi o da autoriza o do exerc cio da referida
369. padroniza o do conte do liquido dos produtos pr medidos acondicionados de acordo com o anexo da referida Portaria No caso da Erva Mate esta deve ser acon dicionada em embalagens de 100g 250g 500g 1 kg Acima ou abaixo destas medidas o acondicionamento tem o conte do livre No Minist rio da Agricultura Pecu ria e Agroneg cios o Decre to n 6 871 de 04 de junho de 2009 que regulamenta a Lei n 8 918 de 14 de julho de 1994 que disp e sobre a padroniza o a classifica o o registro a inspe o a produ o e a fiscaliza o de bebidas tem estabe lecido em seu artigo 32 par grafo primeiro o nome do ch elabora do com partes da erva mate buscando desta forma preservar o nome mate para este produto 19 Dispon vel em http sistemasweb agricultura gov br sislegis action detalha Ato do method consultarLegislacaoFederal Acesso em 03 fev 2015 205 KELLY LISSANDRA BRUCH Art 32 Ch pronto para consumo a bebida obtida pela macera o infus o ou percola o de folhas e brotos de v rias esp cies de ch do g nero Thea Thea sinensis e outras de folhas hastes pec olos e ped nculos de erva mate da esp cie Ilex paraguariensis ou de outros vegetais podendo ser adicionado de outras subst ncias de origem vegetal e de a cares lo O produto obtido de folhas hastes pec olos e ped nculos de erva mate da esp cie Ilex paraguariensis poder ser denominado de mate ou ch
370. parte como fundamento de sua pretens o IV Por ter sido o pedido de patente depositado ainda sob a gide da Lei n 5772 71 foi o privil gio concedido pelo prazo de 15 quinze anos n o cabendo a pretendida prorroga o uma vez que o Acordo sobre Aspectos da Propriedade Intelectual Relacionados ao Com rcio somente se tornou vigente e aplic vel a partir de 1 de janeiro de 2000 V O deferimento da prorroga o do privil gio por mais 5 cinco anos ensejaria o enriquecimento sem causa do requerente pois esse destinou investimentos referentes a patente com validade por apenas 15 quinze anos mas deseja a exclusividade de sua explora o por 20 vinte anos VI Embargos de declara o providos para suprindo a omiss o e contradi o verificadas no julgado impugnado proceder ao devido julgamento da remessa necess ria e da apela o do INPI dando lhes provimento no sentido de julgar improcedente o pedido de extens o para vinte anos da validade do registro da patente de inven o da autora A Lei aplic vel para determinar o tempo de prote o aquela vi gente na data do dep sito Chamamos a aten o que o Desembargador bem sustentou Por ter sido o pedido de patente depositado ainda sob a gide da Lei n 5772 71 foi o privil gio concedido pelo prazo de 15 quinze anos n o cabendo a pretendida prorroga o Outro elemento a se ressaltar relativo ao enriquecimento sem causa do requerente do pedido Solici
371. pesquisa considerado descritivo e explicativo O primeiro tem o objetivo de levantar as ca racter sticas sobre os elementos de an lise O segundo visa explicar a respeito de um fen meno propiciando o aprofundamento do conheci mento da realidade Quanto aos meios a pesquisa documental e bi bliogr fica com levantamento de fontes secund rias e um conjunto de publica es de diferentes autores sobre o tema FREIRE 2013 Ainda para atingir os fins propostos foi realizadoo estudo a partir da pesquisa bibliogr fica embasada em livros artigos cient ficos e fontes diversas GIL 2008 Estas tem ticas ser o as guias para a realiza o do presente estu do da reflex o sobre a transfer ncia de tecnologia e a rela o das uni versidades com as empresas e os incentivos governamentais para que esse elo se fortale a e se estabele a principalmente quanto s pol ticas p blicas para promo o da inova o estreitando a atua o universida de empresa governo e o seu reflexo na sociedade para promover o desenvolvimento socioecon mico O presente artigo est estruturado em introdu o o primeiro t pico que busca conceituar os institutos envolvidos na transfer ncia de tecnologia sob o enfoque da Triple H lix bem como uma vis o geral de PDI O segundo t pico que adentra especificamente no contexto atual da transfer ncia de tecnologia e por fim as considera es finais do estudo 1 Concep es de universid
372. podendo haver inclusive conflito de normas Outras ve zes h conflitos entre as esferas de compet ncia para legislar sobre isso se federal ou estadual Por outro lado todos os alimentos podem enquadrar se ou pos suir normas t cnicas espec ficas cujo cumprimento volunt rio e vi saatender a quesitos espec ficos como uma gest o voltada preserva o ambiental n o do produto mas de toda a ind stria que o processa e atendendo a padr es mais r gidos do que aqueles estabelecidos em lei 192 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA ou uma gest o voltada para uma maior seguran a do alimento dimi nuindo o n vel de contaminantes permitidos por lei por exemplo Esclarecendo que este artigo se foca na seguran a dos alimentos e nas normas t cnicas volunt rias tem se como objetivo verificar se a certifica o de normas t cnicas notadamente relacionadas seguran a dos alimentos pode se traduzir em fatores de competitividade para os produtores de erva mate Apresentadas as considera es iniciais este trabalho se encontra organizado da seguinte forma primeiramente aborda quest es sobre a competitividade no mercado globalizado e a necessidade que esta im p e s empresas na busca de novos mecanismos competitivos Ap s enfatiza os tratados e normas internacionais que discorrem sobre a se guran a dos alimentos Num terceiro momento analisa
373. port ncia no cen rio econ mico Se admitirmos a premissa de que o avan o tecnol gico algo relevante ao crescimento e ao desenvolvimento econ mico das na es considera se leg timo que um pa s busque de todas as formas estabelecer condi es para o fomento da inova o e de sua difus o no seu territ rio nacional como uma estrat gia virtuosa para aumentar a produtividade e buscar seu espa o entre os pa ses que logram uma posi o de destaque no ce n rio econ mico mundial Assim uma mudan a estrutural de grande 132 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SUL relev ncia requer uma coordena o simult nea entre os agentes da eco nomia As evid ncias de estudos anteriores AMSDEN 1994 WADE 1999 CHANG 2003 KIM 2005 NELSON 2008 FREEMAN 2008 MAZZUCATO 2013 destacam que dificilmente seria poss vel solu o das for as de mercado ser respons vel pelo desenvolvimento e pela mu dan a das estruturas produtivas de pa ses de industrializa o recente Ademais acredita se que o Estado pode direcionar os agentes em uma a o combinada que tenha como objetivo aprimorar determinada capa cidade nacional Essa coordena o pode estimular de maneira sist mica a mudan a estrutural e a promo o do progresso tecnol gico como um diferencial competitivo necess rio para atender as demandas sociais N o obstante diversos estudos na rea de economia est o dire cionados para co
374. presenta o da rela o universidade x empresa x governo Universidade Fonte Etzkowitz e Leydesdorff 2000 Neste contexto verifica se que pela teoria da tr plice h lice deve ocorrer uma intera o um fluxo entre os tr s agentes envolvidos no pro cesso de inova o governo universidade e empresa A h lice deve cir cular para que realmente ocorra essa integra o A expectativa que as universidades formem agentesmultiplicadores das a es de inova o e mudan a que os governos contribuam com a cria o aperfei oamento e consolida o de pol ticas p blicas com mecanismos de fomento a essa sa es e que as empresas integrem com base na responsabilidade social os projetos dedesenvolvimento como parceiras dos outros dois atores No caso das universidades o caso mais frequente que os co nhecimentos desenvolvidos em laborat rios sejam transferidos para as empresas Estas de posse do conhecimento da universidade desenvol vem o mesmo at obter um novo produto ou a melhoria de produtos ou processos j existentes CUNHA FISCHMAN 2003 Por m no Brasil a transfer ncia de tecnologia ainda pouco uti lizada e a import ncia das universidades nos processos de inova o e pesquisa e desenvolvimento ainda n o est totalmente fortalecida por todas as universidades seja ela p blica ou privada O que se percebe ser mais um entrave para que se tenha a intera o dos agentes da tripla h lice Neste senti
375. produ o de drogas para uso humano Ali s foi esse o objetivo que motivou o cientista Ian Wilmut a desenvol ver com sucesso a clonagem da ovelha Dolly visto que suas pesquisas visavam produzir animais clonados que possibilitassem produzir drogas para tratamentos de doen as humanas tais como a hemofilia A partir dos animais clonados seria poss vel por exemplo produzir fibrog nio uma prote na que auxilia no processo de cicatriza o cuja aplica o se ria de grande utilidade em diversas situa es A clonagem hoje j est sendo utilizada inclusive para auxiliar o desenvolvimento de c lulas tronco produtoras de insulina contribuin do no tratamento daqueles que tem necessidade dessa subst ncia Sem mencionar tamb m a sua utiliza o como alternativa para a infertilida de quando n o fosse poss vel gerar filhos de outro modo 36 A esse respeito merece destaque o trecho a seguir extra dos de KOLATA Gina Clone os caminhos para Dolly e as implica es ticas espirituais e cient ficas Tradu o de Ronaldo S rgio de Biasi Rio de Janeiro Campus 1998 p 21 Os pontos de vista contrastantes afirma Ezekiel J Emanuel m dico e eticista do Dana Farber C ncer Institute em Boston e um dos membros da comiss o presidencial que estudou a clonagem parecem revelar um choque de valores morais Assim segundo ele a forma como as pessoas reagem clonagem depende muito da vis o que t m do mundo A esc
376. que a Constitui o garante tamb m se encontra conforme o artigo 6 caput a sa de O artigo 225 determina que todos t m direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida impondo se ao Poder P blico e coletividade o dever de defend lo e preserv lo para as presentes e futuras gera es E para assegurar este direito incumbe ao Poder P blico con forme 1 V do Art 225 controlar a produ o a comercializa o e o emprego de t cnicas m todos e subst ncias que comportem risco para a vida a qualidade de vida e o meio ambiente S o estes dentre outros dispositivos que garantem o poder dever ao Estado para atuar como fiscalizador dos alimentos que s o produzi 199 KELLY LISSANDRA BRUCH dos e comercializados com o fim de garantir a sa de e a vida de quem os consumir 3 1 C digo de Defesa do Consumidor O CDC define os conceitos b sicos bem como os princ pios norteadores e os direitos e deveres dos consumidores e fornecedores O consumidor segundo o artigo 2 toda a pessoa f sica ou jur dica que adquire ou utiliza um produto ou um servi o como destinat rio final O fornecedor segundo o artigo 3 toda pessoa f sica ou jur dica que desenvolve atividades de produ o montagem cria o constru o transforma o importa o exporta o distribui o ou comercializa o de produtos ou p
377. quirido um conjunto de m quinas para melhorar e ampliar a capacidade de beneficiamento Com a propens o ao aumento da produ o a qualidade passou a ser almejada pelos gesto res Na busca deste intuito foram estabelecidas parecerias com a EMA TER RS a secretaria da agricultura do munic pio e a Universidade do Vale do Taquari UNIVATES Assim seguindo as determina es de boas pr ticas de produ o a Ervateira Putinguense recebeu em 2002 o selo de Qualidade Univates No mesmo per odo o Instituto de Certifica o Florestal e Agr cola IMAFLORA verifica a possibilidade da certifica o ambiental da pro priedade de Eduardo Guandani Consequentemente com o aux lio do Fundo de Recursos Aplic veis em Projetos de Biodiversidade FUN BIO s o orientadas assessorias para atividades ligadas ao manejo e ma nuten o da biodiversidade na produ o da erva mate Ilex paragua riensis planta nativa da Mata Atl ntica O manejo que passou a ser realizado desde ent o na propriedade visando o beneficiamento pela agroind stria envolveu programas de preserva o de reas nativas existentes recupera o de reas degrada das e aumento da diversidade biol gica com a minimiza o do impacto ambiental da produ o A observa o das normas resultou em 2003 no Selo de Qualidade Florestal fornecido pela Forest Steward Council FSC sendo esta propriedade a primeira do mundo a receber certifica o para produtos florestais n o madeir
378. quisa na rea de biotecnologia n o seja simples Em primeiro lugar na maioria das vezes o tempo despendido para alcan ar algum resultado bastante expressivo envolvendo in meros testes entre v rias gera es dos experimentos Tamb m n o h qualquer garantia de xito ou seja o risco de insucesso bastante alto Al m disso os recursos necess rios s o igual mente expressivos sendo preciso custear material e pesquisadores por longo tempo Por outro lado ao contr rio do que ocorria com as empre sas estabelecidas anteriormente as empresas de biotecnologia perten cem a uma nova categoria em que os ativos de maior valor s o imateriais formados pelo conhecimento e n o por bens corp reos Os direitos de propriedade intelectual com frequ ncia hoje per tencem a empresas e n o ao inventor uma vez que a produ o do in ventor empregado via de regra de titularidade da empresa e mesmo quando o inventor pesquisador atua de forma independente o que cada vez mais raro na maioria das vezes transaciona os direitos de 8 PICARELLI op cit p 77 87 9 Art 6 Lei n 9 279 1996 Ao autor de inven o ou modelo de utilidade ser assegurado o direito de obter a patente que lhe garanta a propriedade nas condi es estabelecidas nesta Lei 1 Salvo prova em contr rio presume se o requerente legitimado a obter a patente 2 A patente poder ser requerida em nome pr prio pelos herdeiros ou sucessores
379. r menciona a respeito que em nosso ordenamento jur dico n o h lei espec fica que disponha sobre pesquisas com medicamentos ou sobre o consentimento informado em pesquisa seus elementos natureza e efeitos tampouco a respeito das rela es que se estabelecem entre o pesquisador o promotor ou o patrocinador e o sujeito da pesquisa ou defina os seus direitos A referida autora esclarece que 28 BORGES Roxana Cardoso Brasileiro Conex es entre Direitos de Personalidade e Bio tica p 168 ao tratar sobre o direito a privacidade e a intimidade relacionando os com a quest o gen tica afirma que mais um aspecto merece ter abordagem espec fica sobre a prote o privacidade e intimidade e suas conex es com a bio tica a quest o da intimidade gen tica Uma vez que o c digo gen tico de uma pessoa significa informa o sobre si uma quest o a ser enfrentada pelo direito e pela tica a prote o dessa informa o O genoma de um indiv duo carrega a programa o de suas caracter sticas gen ticas que poder o ser desenvolvidas ao longo de sua vida Isso equivale a dizer que o c digo gen tico de um indiv duo a sua identidade gen tica Como a biotecnologia avan a cada vez mais as possibilidades de conhecimento da informa o contida no genoma de uma pessoa ficam cada vez mais pr ximas Decifrar o c digo gen tico de uma pessoa revelar sua identidade devassar sua intimidade gen tica O acesso a es
380. r e mesmo da filosofia pol tica realizado em novembro de 2014 na VIII Mostra de Inicia o Cient fica do Cesuca Foram 4 mesas de debates envolvendo tem ticas que necessariamente se intercalam mes clam e comunicam Inova o Propriedade Intelectual Sustentabilidade e Meio Ambiente As mudan as promovidas no panorama industrial e no modo de produ o nas ltimas d cadas est o estimulando a reflex o sobre as te orias voltadas para o estudo da inova o e seus impactos no desenvol vimento econ mico Atualmente as reflex es sobre inova o proprie dade industrial e sustentabilidade ganham cada vez mais import ncia no debate acad mico contempor neo Nessa mesma linha no estudo realizado pelo Banco Mundial WORLD BANK 2010 as inova es tecnol gicas s o destacadas como um fator priorit rio de investimen to para o desenvolvimento dos pa ses O Banco Mundial ainda destaca que as inova es sempre foram o cora o do desenvolvimento mundial Ademais no per odo contempor neo essa prioridade ganhou renovado mpeto dada emerg ncia de fatores cr ticos tais como a crise econ mica mundial as quest es ambientais e os novos campos tecnol gicos como biotecnologia e a nanotecnologia que est o transformando as so ciedades Realizadas tais considera es apresentamos na primeira parte uma introdu o Inova o e Propriedade Industrial com an lise das pol ticas de inova o brasileiras com abor
381. r algumas das principais economias mundiais 3 Na sequ ncia procuramos apresentar as distin es entre ino va o tecnologia e propriedade intelectual destacando que o Brasil visando uma pesquisa aplicada busca emancipar se da tradi o de pesquisa b sica de tal modo que possa passar de mero adquirente de tecnologia para produtor dela Para isso o Brasil incentiva a cria o de Centros de Desenvolvimento Tecnol gico e N cleos de Inova o Tec nol gica dotados de condi es para o recebimento de verbas a serem investidas em pesquisas Muitas vezes entretanto as pol ticas das uni versidades falham na implanta o desses n cleos e na pr pria condu o dos resultados das pesquisas para propiciar o desenvolvimento fundamental para isso que existan o apenas uma estrutura de pesquisa mas igualmente de gerenciamento do neg cio e da propriedade intelec tual a fim de garantir os resultados da pr pria pesquisa E isso sem con tar que nos dias de hoje muitas vezes a propriedade industrial tem sido usada tamb m como bloqueio do desenvolvimento e n o o contr rio e para n o ser v tima do sistema o gerenciamento dos neg cios em PI por empresas e universidades torna se fundamental 4 O cap tulo seguinte da Professora Adriana Carvalho Pinto Vieira Su len Rosa Bis Fernandese J lio C sar Faria Zilli tem por obje tivo tratar da import ncia da realiza o de transfer ncia de tecnologia entre universidades e
382. r auditorias on site anualmente devendo sempre estar de acordo com os princ pios e crit rios do FSC SMARTWOODS 2004 4 1 A Ervateira Putinguense e seu processo de certifica o A Ervateira Putinguense Ltda localiza se no munic pio de Putin ga RS distante 200 quil metros da capital Porto Alegre na regi o da serra alta do Vale do Taquari As caracter sticas edafoclim ticas com solos profundos bem drenados e o clima temperado proporcionam o cultivo da erva mate na regi o Buscando diferenciar o seu produto a Ervateira Putinguense optou por realizar o manejo de parte da sua produ o de forma diferenciada Para isto tem observado as normas ambientalmente convencionadas para a retirada de produtos florestais embasadas nos padr es de conserva o do sistema Mata Atl ntica para a explora o de sua mat ria prima Desde 1920 o cultivo de erva mate tradicional nesta regi o do Estado Atualmente s o produzidos aproximadamente 30 mil quilos de erva mate por dia processados nas nove ind strias ervateiras instaladas 213 KELLY LISSANDRA BRUCH no munic pio de Putinga A Erva Mate Putinguense fundada em 1994 diferencia se das demais ao agregar em sua produ o conformidade com normas ambientais ecol gicas legisla o tribut ria e trabalhista O diferencial passou a ser incorporado na gest o da agroind s tria com maior nfase a partir de 1997 com a entrada de tr s novos s cios quando na ocasi o foi ad
383. r ou coautor de Direito da Inova o 2 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2011 e de mais 44 livros 17 DENIS BORGES BARBOSA RESUMO Direito ao desenvolvimento inova o e a apropria o das tecnologias Meios de incentivo inova o Por que incentivar a inova o As leis de est mulo inova o Constitui o de ambiente prop cio s parcerias estrat gicas entre as universidades institutos tecnol gicos e empresa Estimulo participa o de institui es de ci ncia e tecnologia no processo de inova o Normas de incentivo ao pesquisador criador Incentivo inova o na empresa Apropria o de tecnologia A apropria o das tecnologias no seu aspecto constitucional O direito fundamental ao desenvolvimento O tema do desenvolvimento nacionalidade e soberania na propriedade intelectual A ci ncia e o dom nio p blico A tecnologia como objeto de apropria o A capacita o A posi o do criador de inova o A autonomia tecnol gica A norma geral de apropria o Toda a tecnologia ser apropriada Conclus o PALAVRAS CHAVE desenvolvimento inova o apropria o das tecnologias ABSTRACT The right to the development innovation and appropriation of the technologies Incentives to the innovation Why to stimulate the innovation The statutes meant to stimulate innovation Constitution of a propitious environment to the strategical partnerships between the technological research centers univers
384. r pol tico e dos direitos fundamentais respeitando primordialmente as liberdades fundamentais RAWLS 1999a p 172 122 5 e EQUIDADE E JUSTI A NA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 CRIT RIOS PARA O CONTROLE JUDICIAL DE POL TICAS P BLICAS Esse est gio projeta um sistema de poderesconstitucionais de governo caracterizado pela defesa dos direitos b sicos dos cidad os Cabe ent o etapa legislativa regulamentar a aplica o das po l ticas econ micas e sociais excluindo qualquer lei que favore a os pri vilegiados ou que contrarie a ordem de respeito m ximo liberdade estipulada na carta constitucional A ltima etapa dessa rela o a da aplica o das regras aos casos concretos realizada pelos ju zes e autori dades administrativas Assim sendo na teoria da justi a como equidade de John Rawls os est gios apresentam se em complementa o constru o rawlsiana da posi o original e do acordo original com o objetivo de regulamen tar a aplica o dos princ pios de justi a Por m mesmo nas circuns t ncias ideais de uma sociedade bem ordenada pode ocorrer quanto sua aplica o aos casos concretos diferentes interpreta es relativas aos fundamentos da teoria da justi a como equidade Rawls parece indicar que o mecanismo pol tico capaz de resolver essa situa o est defini do na constru o de sua teoria constitucional RAWLS 1999a p 175 Rawls deseja portanto que o papel desempe
385. ra alavancar seus processos de desenvolvimento econ mico social e cultura No entanto o Brasil apesar dos esfor os a partir da consolida o do marco legal e a consolida o do Sistema Nacional de Inova o e Tecnologia SNI amp T Ag ncias governamentais de fomento e financia mento Empresas p blicas e estatais Centros de P amp D Universidades Associa es empresariais ONGs etc para promover a C amp T e a P amp D enfrenta muitas dificuldades necessitando dispender esfor os nas a es do SNI amp T disponibilizando recursos para implementar e desenvolver os NITs com pessoal qualificado efetivo capaz de avaliar o potencial comercial das tecnologias e escolher e negociar as melhores condi es de financiamento H a necessidade de diminuir o distanciamento que existe entre o trip apresentado pelo Triple Helix TH ou seja deve ser promovida a aproxima o entre as Universidades as Empresas e o Governo para que 105 SU LEN ROSA BIS FERNANDES ADRIANA CARVALHO PINTO VIEIRA J LIO C SAR FARIA ZILLI haja equidade nas compet ncias e realmente aproximar o conhecimento do mercado Para melhorar e ampliar as estruturas industriais e de exporta o s o necess rias medidas formuladas para estimular atividades de ci ncia e tecnologia que estejam articuladas com as demandas do setor produtivo H a necessidade de se saber a compet ncia do mercado para direcionar a compet ncia do conhecimento Os NTTs f
386. ra o dano mesmo que n o seja a causa direta deste Na hip tese de responsabilidade subjetiva a culpabilidade do agente opera como um fator de limita o impedindo se que a busca da condi o seja infinita No contexto da responsabilidade objetiva a limita o feita verificando se se o dano guarda alguma conex o ainda que indireta com os riscos da atividade Ao inv s de se falar em rela o de causalidade busca se uma rela o de condicionalidade A consequ ncia pr tica da utiliza o desta teoria no direito ambiental a inadmissibilidade das excludentes causais pois qualquer condi o que se esteja vinculada ao dano tratada como causa deste dano ainda que seja uma condi o externa atividade Temos sustentado que esta teoria alinha se com a teoria do risco integral que tem sido apontada por autores importantes do Direito Am biental como Benjamin Athias Cavalieri Filho e Ferraz como a aplic vel para os danos ambientais 16 Esclarece Gisela Cruz que a grande oposi o que se faz teoria da equival ncia das condi es refere se ao seu excessivo apego causalidade natural A autora assinala que ao lado da causalidade natural f sica ou ps quica h que se levar em conta os limites objetivos tra ados pelo sistema jur dico sob pena de se chegar a resultados contradit rios Do contr rio o nexo causal estaria afastado na responsabilidade civil por omiss o pois n o impedir um dano que s
387. raestrutura em software livre o que permite uma grande economia nos custos 175 GUILHERME DAMASIO GOULART 26 Diz ainda LESSIG 2005 p 26 que uma cultura livre n o uma cultura sem propriedade da mesma forma que um mercado livre n o um mercado onde tudo gr tis Assim trata se na verdade de garantir maior inova o J o inc VI do art 24 estipula a Jotimiza o da infraestrutura das redes e est mulo implanta o de centros de armazenamento gerenciamento e dissemina o de dados no Pa s promovendo a qualidade t cnica a inova o e a difus o das aplica es de internet sem preju zo abertura neutralidade e natureza participativa V se que um dos objetivos envolvidos justamente a promo o da inova o visto que a amplia o do mercado de datacenters sem d vi da envolve um grande esfor o dos setores de tecnologia Al m do mais h a necessidade de t cnicos muito bem treinados para a implementa o e manuten o de tais centros de conhecimento comum que muitas empresas utilizam datacenters de outros pa ses sobretudo dos EUA em fun o de seu baixo custo e alta qualidade e seguran a da a preocu pa o do MCI em ampliar este setor no Brasil Prev se que a forma de execu o desta diretriz vir principalmente com inventivos fiscais e fa cilita o de financiamentos para a composi o de tais estruturas Todavia o que se viu recentemente n
388. ranjo institucional entende se que a lei pode ria ter ido al m H um grande perigo de inefic cia dos dispositivos da lei caso n o haja uma organiza o administrativa apta a levar adiante as diretrizes estabelecidas Por outro lado o estado brasileiro n o completamente rf o de estruturas administrativas acerca da quest o digital Pode se citar como um bom exemplo a Secretaria de Inclus o Digital do Minist rio das Comunica es Como se ver na an lise mais profunda do MCI a inclus o digital apenas um dos t picos tratados e a cr tica permanece para as outras diretrizes 167 GUILHERME DAMASIO GOULART 3 O marco civil da internet O MCI Lei n 12 965 2014 uma lei que estabelece princ pios garantias direitos e deveres para o uso da internet no Brasil e determi na as diretrizes para atua o da Uni o dos Estados do Distrito Federal e dos Munic pios em rela o mat ria Na verdade uma Lei que n o apenas civil mas que estabelece tamb m uma s rie de diretrizes de direito p blico administrativo diretrizes estas que s o analisadas neste espa o certo que n o apenas com o MCI que o Estado brasileiro trata da Internet como motor de inova o O Livro Azul da 4 Confer ncia Nacional de Ci ncia Tecnologia e Inova o para o Desenvolvimento Sustent vel j trata de ampliar de forma significativa os esfor os que v m sendo realizados nas reas das TICs MIN
389. re the needed institutions Research Policy n 37 p 1 11 2008 NORTH Douglass C Instituciones cambio institucional y desempe o econ mico M xico Fondo de Cultura Econ mica 1990 NORTH Douglass C Institutions T tulo do texto Journal of Economic Perspectives v 5 n 1 p 97 112 1991 NORTH Douglass C Economic performance through time The American Economic Review v 84 n 3 p 359 68 jun 1994 P REZ Carlota Revoluciones Tecnol gicas y Capital Financiero La din mica de las burbujas financieras y las pocas de bonanza M xico Siglo XXI 2004 PORTER M E The Competitive Advantage of Nations New York Free Press 1990 ROSENBERG Nathan Por dentro da caixa preta tecnologia e economia Campinas SP Editora da Unicamp 1982 2006 SAMUELS Warren J The present state of institutional economics Cambridge Journal of Economics v 19 p 569 590 1995 SCHUMPETER Joseph A Capitalismo Socialismo e Democracia Rio de Janeiro Zahar 1942 1984 A Teoria do Desenvolvimento Econ mico S o Paulo Abril Cultural 1911 1997 STRANGE Susan States and Markets London Continuun 1998 VEBLEN Thorstein The Place of Science in Modern Civilisation and Other Essays New York Huebsch 1919 A Teoria da Classe Ociosa Um Estudo Econ mico das Institui es S o Paulo Abril Cultural Os Economistas 1899 1983 154 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SU
390. red commodities such as yerba mate And this differential can guarantee the sustainability and continuity of a production chain when it has stiff competition with suppliers from other states 188 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA and even other countries Considering these assumptions the purpose of this study is to verify if the food safety certification can be translated into sustainability for the yerba mate production The methodology used was the case study analyzing the Forest Stewardship Council FSC obtained by the enterprise Ervateira Putinguense Ltda to yerba mate As a result it can be said that a safe food is one that meets the minimum standards required nationally or internationally to ensure product reliability and consumer health Certification as a rule goes beyond this minimum standard adding and ensuring that the product has characteristics and different requirements such as the extraction of yerba mate without harming the native forest no use of pesticides etc It is a plus that ensures greater sustainability to the entrepreneur and or the supply chain that opts for certification differentiating this product to market It can be noticed that in the case studied the company which obtained the FCS certification for yerba mate has secured a dedicated consumer audience at directly at a national level and indirectly at a international level bec
391. respeitar aqueles interesses Qualquer altera o dos prop sitos que fizeram surgir o escopo da Uni o Internacional para a Prote o da Propriedade Industrial teria que partir de novas propostas e emendas nas suas revis es organizadas pelo Secretariado Internacional da Uni o de Paris conhecido como BIRPI Bureaux Internationaux R unis pour la Protection de La Propri t Intellectuelle Ao lado do BIRPI tamb m outros atores tais como a CCI C mara de Com rcio Internacional e a AIPPI Associa o Internacional para a Prote o da Propriedade Inte lectual protagonizaram a defesa a qualquer custo das patentes A Confer ncia Internacional sendo do s culo XIX sofreu in meras altera es no s culo XX e n o obstante inicialmente permitiu um espa o de liberdade aos pa ses para que em suas legisla es inter nas pudessem estabelecer exclus es de prote o e prazos de prote o de acordo com seus interesses Entretanto com o tempo as influ ncias de interesses exclusivos na m xima prote o a qualquer custo acabou 76 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE prevalecendo e cl usulas de interesse p blico contra o abuso de paten tes foram se restringindo Com isso as Confer ncias de Revis o de 1925 e 1958 seriam um exemplo do exerc cio da influ ncia exclusiva dos detentores de paten tes de tal modo que na d cada de 1950 os pa ses em desenvolvimento for ar
392. resta o de servi os O fornecedor n o apenas o respons vel direto pela venda A responsabilidade pelo produto re percute em toda a cadeia de fornecedores e a todos se estende de forma solid ria MARQUES 2004 Por isso uma certifica o acompanhar todo o processo de produ o e finaliza o do produto S o direitos b sicos do consumidor conforme o artigo 6 CDC a prote o da vida sa de e seguran a contra os riscos provocados por pr ticas no fornecimento de produtos e servi os considerados perigosos ou nocivos a informa o e a prote o contra a publicidade enganosa a adequada rotulagem que garante a devida informa o ao consumidor e co be a publicidade enganosa etc O CDC determina em seu artigo 8 que os produtos e servi os colocados no mercado de consumo n o acarretar o riscos sa de ou seguran a dos consumidores exceto os considerados normais e previs veis em decorr ncia de sua natureza e frui o obrigandoos fornecedo res em qualquer hip tese a dar as informa es necess rias e adequadas a seu respeito Tamb m os fornecedores s o respons veis pelo fato do produto ou seja por defeitos do produto e por v cios do produto ou seja v cios de qualidade e quantidade Todas estas determina es devem ser respeitadas pelos fornece dores e fiscalizadas pelo Poder P blico ao qual incumbe a prote o do consumidor Por este motivo os alimentos dentre outros produtos de vem ser obr
393. ri es humanos caso um dia venha a ser realizada Obviamente que nenhuma quest o relativa clonagem pode ser tratada de forma superficial ou leviana raz o pela qual mesmo quest es controversas devem ser devidamente enfrentadas Neste caso antes de tudo preciso despir se de preconceitos sem deixar contudo de obser var todos os aspectos ticos envolvidos na quest o Os princ pios b sicos da Bio tica portanto podem contribuir decisivamente no exame de tais quest es O princ pio da autonomia por exemplo respeita a vontade do paciente ou de seus representantes J o princ pio da benefic ncia aquele que estabelece que os cuidados com o paciente devem sempre ter em vista seu bem estar evitando cau sar sofrimento e danos desnecess rios Da mesma forma o princ pio da n o malefic ncia obsta que sejam gerados danos intencionais e o princ 39 Segundo Ruth Maclin eticista do Albert Einstein College of Medicine Uma exig ncia tica indiscut vel a de que nenhum indiv duo adulto deva ser clonado sem o seu consentimento Caso porem pessoas adultas desejem ser clonadas qual seria o preju zo do futuro clone Alguns mencionam o desconforto psicol gico ou emocional de uma pessoa ao saber que uma r plica exata de outra Outros chegam a elevar este poss vel risco categoria de direito o direito a uma identidade gen tica Entretanto n o est claro por que a cria o deliberada de um indiv duo geneticament
394. ribbean Journal of Legal Studies Berkeley v 1 issue 1 2006a Dispon vel em lt http services bepress com lacjls voll issl art10 gt Acesso em 10 dez 2014 COOTER Robert ULEN Thomas Law and Economics 4 ed Reading Pearson Addison Wesley 2003 183 GUILHERME DAMASIO GOULART DASCENZI Luciano LIMA Luciana Leite Estrutura normativa e implementa o de pol ticas p blicas In MADEIRA L gia Mori Org Avalia o de Pol ticas P blicas Porto Alegre UFRGS CEGOV 2014 FROSINI Vittorio Cibern tica Derecho y Sociedad Madrid Tecnos 1978 GOULARI Guilherme Damasio O impacto das novas tecnologias nos direitos humanos e fundamentais o acesso internet e a liberdade de express o Revista Direitos Emergentes na Sociedade Global Santa Maria v 1 n 1 jan jun 2012 Dispon vel em lt http cascavel ufsm br revistas o0js 2 2 2 index php REDESGy article view 5955 gt Acesso em 10 dez 2014 Direito das obriga es Por um direito das obriga es humanizado In KRETSCHMANN ngela Forma o Jur dica II Ano Florian polis Conceito Editorial 2014 JAYME Erik Identit culturelle et int gration Le droit internationale priv postmoderne Cours g n ral de droit international priv Recueil des cours de Acad mie de Droit International de la Haye Berkeley Hague 1996 v 251 KRETSCHMANN ngela Dignidade humana e direitos intelectuais Re visitando o Direito Autoral na Era Di
395. riedade intelectual entre as partes e por fim a transfer ncia dos resultados da pesquisa para a empresa que o aplica na industrializa o de novos produtos ou servi os transmitindo ao mercado posteriormente BORTOLINI 2013 Portanto uma das finalidades dos n cleos de inova o tecnol gi ca gerir a implementa o nas institui es de uma pol tica de inova o institucional a qual ser a base para o desenvolvimento das compet n cias do pr prio NIT estando entre elas 99 SU LEN ROSA BIS FERNANDES ADRIANA CARVALHO PINTO VIEIRA J LIO C SAR FARIA ZILLI fazer contatos com empresas institui es de fomento e ou centros de pesquisa interessados na realiza o de projetos conjuntos de pesquisa e desenvolvimento de ci ncia e tecnologia industrializa o de produtos ou processos e servi os apoiar na busca de fontes de financiamento de pesquisa PIMENTEL et al 2008 p 16 E um dos fatores que contribuem para o sucesso das organiza es e dentre eles se incluem os NITs a sua capacidade de relaciona mentos Neste sentido importante tra ar estrat gias para os n cleos mapear os poss veis parceiros as compet ncias das institui es de pes quisa e universidades as reas de inova o as que mais geram pesquisas e as compet ncias de cada uma para iniciar uma aproxima o com as demandas do mercado Segundo Vailati 2012 a prospec o das parcerias denominada de prospec o mercad
396. rio j estar a par das condi es legais para ser propriet rio da cria o e ent o poder lucrar com ela Como destacaram os autores desde 1992 a Brasilata providen ciou cerca de 40 registros de patentes Segundo o site do INPI at a data de hoje h o encaminhamento de cerca de 68 pedidos da Brasila ta por m nem todos tendo obtido sucesso Mas apenas com a produ o 18 Id Ibid p 65 82 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE do fechamento plus iniciado em 1996 a empresa produziu at mar o de 2005 mais de 300 milh es de unidades e gerou uma economia de seis milh es de d lares americanos em a o Fora isso passou a forne cedora de tecnologia para outros produtores lucrando igualmente com os royalties decorrentes dos contratos de licen as de transfer ncia de tecnologia sendo a empresa um excelente caso de aproveitamento da tecnologia de forma direta usa em sua pr pria produ o e indireta licencia para concorrentes seletamente escolhidos Comparando a Brasilata e seus pedidos de patentes bem como os lucros gerados a partir de seus pedidos com a IBM e seus pedidos de patente podemos agora retornar quest o do uso da propriedade intelectual como bloqueio inova o Como destacou Denis Barbosa em 2002 a IBM teria conseguido 3 411 patentes Nunca na hist ria um titular conseguiu esse n mero grandioso de patentes O que mostra isso A nota aponta para o
397. rior pela Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC e Bacharel em Ci ncias Cont beis pela Universidade do Vale do Itaja UNIVALI E mail zilli42 hotmail com 91 SU LEN ROSA BIS FERNANDES ADRIANA CARVALHO PINTO VIEIRA J LIO C SAR FARIA ZILLI o crescimento da produtividade a competitividade de setores pa ses e empresas A partir deste cen rio o estudo tem por objetivo analisar a import ncia da realiza o de transfer ncia de tecnologia entre as universidades e as empresas como meio de promo o do desenvolvimento socioecon mico analisado qual o papel que os agentes envolvidos neste processo deve desempenhar para que se efetive a transfer ncia de tecnologia O cen rio da legisla o atual sobre a mat ria e a atua o governamental com pol ticas p blicas mais incentivadoras s o temas essenciais para elucidar todo este contexto O procedimento metodol gico utilizado de uma pesquisa descritiva e explicativa documental e bibliogr fica A partir da analise percebe se que h dados relevantes sobre o hist rico das universidades suas trajet rias e suas miss es bem como suas atua es e import ncia como agentes no desenvolvimento socioecon mico em parceria com as empresas e com o governo A partir das analises infere se que necess rio estabelecer conscientizar e fixar qual o papel que cada institui o do sistema nacional de inova o deve desempenhar nesta intera o para que haja uma
398. rnos ou fatos que causem danos queles para quem foi prestado A pessoa junto qual se contrata o servi o o realiza com defeitos ou imperfei es tais que adv m n o apenas perigo mas preju zos ofendendo assim o dever de seguran a A deficiente ou prec ria presta o de servi os frequente e comum constituindo um dos fatores de constantes insatisfa es e reclama es Acontece em todos os campos de servi os tanto os manuais como os intelectuais No caso estudado evidente a presta o inadequada do servi o p blico pela empresa de saneamento O dano ficou configurado na su jei o dos moradores a muitos transtornos como a exposi o ao mau cheiro insetos e a condi es insalubres caracterizando dano extrapatri monial ambiental individual pela viola o do direito subjetivo ao sanea mento b sico decorrente do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e do direito sa de 7 CAHALI Yussef Said Responsabilidade Civil do Estado 2 ed S o Paulo Malheiros 1995 p 155 8 RIZZARDO Arnaldo Responsabilidade Civil 4 ed Rio de Janeiro Forense 2009 p 417 306 13 A CONTRIBUI O DA ARGUMENTA O JUR DICA NA PROTE O AMBIENTAL SOB A TICA DAS INSTITUI ES Ap s tomar ci ncia deste quadro o Minist rio P blico procedeu investiga o atrav s da instaura o de Inqu rito Civil P blico Atra v s da realiza o de per cias t cnicas foi constatado o dano ambiental
399. roblema espec fico quanto a este investi mento uma vez que as caracter sticas dos bens de inova o s o aponta das pela literatura o que certos economistas chamam de n o rivalidade Em outros termos o uso ou o consumo do bem por uma pessoa n o impede o seu uso ou consumo por uma outra pessoa O fato de algu m usar uma cria o t cnica ou expressiva n o impossibilita outra pessoa de tamb m faz lo em toda extens o e sem preju zo da frui o da primeira O que esses mesmos autores se referem como n oexclusividade o fato de que salvo interven o estatal ou outras medidas artificiais ningu m pode ser impedido de usar o bem Assim dif cil coletar pro veito econ mico comercializando publicamente no mercado esse tipo de atividade criativa 2 Direito ao desenvolvimento inova o e a apropria o das tecnologias dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 revista rev 83 artigos PDF Denis rev83 pdf gt no v 8 n 83 da Revista Jur dica da Casa Civil da Presid ncia da Rep blica em fevereiro mar o 2007 ISSN 1808 2807 3 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 constituicao Emendas Emc emc85 htm gt Acesso 4 Innovation and Incentives MIT Press Cambridge 2004 5 Citamos aqui J H Reichman Charting the Collapse of the Patent Copyright Dichotomy Premises for a restructured International Intellectual Property System 13 Cardozo Arts amp Ent L J 475 1995 Wen
400. rodutiva vinculada pro du o de erva mate Nesse aspecto aborda desde a seguran a dos ali mentos at a import ncia das marcas de certifica o A autora destaca o diferencial que pode garantir a sustentabilidade de um produto em meio concorr ncia na medida em que este produto possui uma certifica o que atesta sua origem e qualidade o que de suma import ncia para os produtos considerados commodities como o caso da erva mate 12 PREF CIO Assim busca verificar se a comprova o da seguran a dos alimentos por meio de uma certifica o pode ser traduzida efetivamente em sus tentabilidade para sua produ o uma vez que a certifica o costuma ir al m do cumprimento de padr es m nimos de qualidade ao agregar ao produto caracter sticas e requisitos diferenciados como a extra o da erva mate sem agress o floresta nativa n o uso de agrot xicos etc 9 O Dr Roner Guerra Fabris ainda neste bloco apresenta um estudo acerca da redu o do prazo de patentes no Brasil consideran do a altera o legal uma vez que muitos titulares de direitos buscaram aumentar o prazo de validade do privil gio de inven o de 15 para 20 anos O autor traz a quest o de modo inverso ou seja aproveita o racio c nio jur dico considerando as decis es dos tribunais por m indaga sobre a possibilidade de que um terceiro tamb m busque diminui o do prazo de 20 para 15 anos 10 Ainda nesse segmento o
401. ros elementos que podem ser suspeitos e o terceiro que de publi ca o livre O que est proibido divulgar noticiar publicar O alcance da norma a prote o do valor econ mico da tecno logia apropri vel Veda se qualquer publica o substantiva ou mesmo a not cia que d ci ncia da exist ncia de uma tecnologia que n o se revela A exist ncia de uma tecnologia pode ser um valor concorrencial signifi cativo como normalmente se indica o problema de publicar a exist ncia de uma tecnologia o que pode j ter um valor econ mico competitivo importante S a exist ncia da tecnologia pode ter um valor concor rencial significativo ou seja os crit rios aqui s o mais estritos que os aplicados pela fixa o do estado da arte pelo direito de patente Quais as informa es que dever o ser confidenciais A confiden cialidade se refere s cria es tanto que elas podem ser objeto de direi tos exclusivos quanto de conhecimentos n o suscet veis de prote o mas com valor econ mico efetivo A veda o atinge tanto a cria o em que o obrigado o inventor quanto quele que ele soube em raz o das suas atividades Haver o de ver de sigilo ao dirigente e ao criador qualquer servidor O que preciso verificar a san o penal de desobedi ncia dessa norma Uma s rie de dispositivos penais est relacionada com o descumprimento do dever de sigilo previsto neste artigo Basicamente o artigo 12 configura a
402. rra 2007 DAVID Paul Paul David Interviews for the Future Munich European Patent Office 2006 apud SANTOS Laymert Garcia dos Paradoxos da Propriedade Intelectual In VILLARES F bio Org Propriedade Intelectual tens es entre o capital e a sociedade S o Paulo Paz e Terra 2007 FREEMAN Christopher amp SOETE Luc The economics of industrial innovation Cambridge Mit Press 1997 GRODAL Stine amp THOMAS Grid Cross Pollination in Science and Technology The Emergence of the Nanobio Subfield DRUID and CINet Conferences 2006 HEATH Christopher Os limites dos direitos patent rios em termos temporais geogr ficos e de conte do Trad Edson Beas Rodrigues Jr In 88 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE POLIDO Fabr cio amp RODRIGUES JR Edson Beas Org Propriedade Intelectual novos paradigmas internacionais conflitos e desafios Rio de Janeiro Elsevier 2007 HEINEMANN Andr as Antitruste Internacional e propriedade intelectual In POLIDO Fabr cio amp RODRIGUES JR Edson Beas Org Propriedade Intelectual novos paradigmas internacionais conflitos e desafios Rio de Janeiro Elsevier 2007 LESSIG Lawrence The future of ideas the fate of the commons in a connected world New York Random House 2001 LUCHESI Thiago A propriedade intelectual e o direito internacional privado In POLIDO Fabr cio amp RODRIGUES JR Edson Beas Org Pr
403. rsidade Federal do Paran 2 Os danos individuais associados ao dano ambiental que tamb m podem ser objeto de repara o com amparo no regime objetivo de responsabilidade n o ser o tratados no presente estudo 3 De acordo com Noronha s o tr s os riscos que fundamentam a responsabilidade objetiva 263 ANNELISE MONTEIRO STEIGLEDER Em outras palavras desimporta a an lise da conduta do agente poluidor para efeito de imputa o o que refor a na responsabilidade civil ambiental as suas fun es preventivas e reintegrat ria do bem ju r dico lesado De fato prevendo a Constitui o Federal de 1988 a tr plice res ponsabiliza o do poluidor a fun o punitiva relegada para as respon sabilidades penal e administrativa deixando se para a responsabilidade civil as fun es de inibir os riscos ambientais considerados intoler veis e de promover a mais ampla repara o dos danos materiais e extrapatri moniais causados Propomo nos no presente estudo a revisitar os pressupostos da responsabilidade civil enfatizando se os problemas complexos de cau salidade e tecer algumas considera es sobre os novos desafios da res ponsabilidade na sociedade contempor nea destacando a necessidade de supera o da vis o pontual do instituto e salientando a tend ncia de sua utiliza o como instrumento de efetiva o do direito fundamental ao meio ambiente equilibrado inclusive para efeito de controle da omis s o est
404. s desprovidos Un nime APELA O C VEL RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANO AMBIENTAL RESPONSABILIDADE OBJETIVA LAN AMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS NA REDE PLUVIAL MORTE DE BOVINOS DANOS MORAIS E MATERIAIS Em se tratando de responsabilidade civil por danos ao meio ambiente desnecess ria a demonstra o da culpa do agente poluidor no evento danoso na medida em que sua responsabilidade objetiva Incid ncia da teoria do risco integral segundo a qual n o se admitem excludentes de responsabilidade tais como caso fortuito for a maior a o de terceiros ou da pr pria v tima bastando a rela o de causal e efeito entre a conduta do poluidor e os preju zos da advindos A O CIVIL P BLICA EXTRA O DE AREIA E CASCALHO DEGRADA O AMBIENTAL REA DE PRESERVA O PERMANENTE FATO DE TERCEIRO RESPONSABILIDADE OBJETIVA TEORIA DO RISCO INTEGRAL REPARA O IN NATURA ART 225 3 DA CR 88 I Assentada constitucionalmente a repara o do dano ambiental in natura indo al m da mera ressarcibilidade indeniza o a buscar a reconstitui o ou recupera o do meio ambiente agredido independentemente da aferi o de culpa Responsabilidade objetiva II Sem perder de vista que adotada a teoria do risco integral imp e se a responsabiliza o ambiental ainda que por fato de terceiro O Superior Tribunal de Justi a no Recurso Especial 650 728 SC da 2 Turma julgado em 23 de outubro de 2007
405. s o desenvolvimento de a es para capacita o do uso da Internet entre outros firmado tamb m o entendimento de que um dos objetivos do uso da Internet no Brasil envolve a inova o e o fomento difus o de novas tecnologias A mesma legisla o tamb m prev o estabelecimento de mecanismos de governan a multiparticipativa envolvendo a pr pria comunidade acad mica Diante deste quadro a academia deve estar preparada tamb m para quando chamada contribuir para a formata o de pol ticas p blicas envolvendo a Internet que promovam a inova o Este papel pode ser alcan ado pela cultura da inova o no ambiente acad mico tanto na forma o como na pesquisa PALAVRAS CHAVE Pol ticas p blicas inova o desenvolvi mento Marco Civil da Internet ABSTRACT The internet is nowadays a very important medium for many human activities From a government point of view the internet use is fundamental for transparency for access to public information and for many e government activites Can be said even the internet allows the expansion of plural participation of all citizens by the use of so called cyberdemocracy In this context the Marco Civil da Internet Statute came to regulate among other things the role of government with respect to public policies sorrounding the Internet Such as the Internet plays a crucial role in the information access having thus influence in the innovation process this statute brin
406. s o que inclui tamb m os bens apreendidos em pro cessos judiciais e as licita es sustent veis Definidas como os processos de compras realizados pela admi nistra o p blica que levam em considera o crit rios de sustentabi lidade as compras p blicas sustent veis constituem uma importante ferramenta de prote o ambiental e gest o dos res duos s lidos Por meio de nossa experi ncia junto ao Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul pretendemos ilustrar a que ponto as licita es sus tent veis podem ser utilizadas como ferramenta de gest o ambiental colaborando para o desenvolvimento da sustentabilidade no mbito da Administra o e estimulando novos comportamentos de mercado principalmente no que diz respeito gest o de res duos 1 As licita es sustent veis como instrumento transformador do mercado evidente o fasc nio que o Estado enquanto comprador exerce sobre o mercado produtivo Respons vel por cerca de 20 de todas as compras realizadas o Governo normalmente considerado como um 287 PATRICIA ANTUNES LAYDNER bom pagador devendo orientar o seu poder de compra em prol da sus tentabilidade de forma a dar exemplo ao mercado otimizando a utiliza o de recursos e promovendo o menor impacto ambiental O caput do art 3 da Lei n 8 666 93 com a nova reda o dada pela lei 12 304 10 disp e que A licita o destina se a garantir a observ ncia do princ pio constituciona
407. s system of intellectual property protection for technology has been discretionarily administered as one component of Japans developmental industrial policy Policy favored the import and forced licensing of foreign technology its rapid imitation adoption use and improvement by domestic companies as a means of driving rapid economic growth without incurring the costs of autonomous domestic technology development The policy worked brilliantly helping Japan to near technological parity with the US is a few short decades BORRUS M Macroeconomic Perspectives on the Use of Intellectual Property Rights in Japan s Economic Performance In Intellectual Property Rights in Science Technology and Economic Performance Westview 1990 p 262 263 23 DENIS BORGES BARBOSA social 5 deixar de lado tal interven o qual a totalidade dos pa ses desenvolvidos recorre com intensidade parece resultar necessariamen te na ren ncia modernidade 3 As leis de est mulo inova o O estatuto legal da inova o est presentemente regulado pela da Lei 10 973 2004 Lei da Inova o e em momento posterior pela Lei n 12 349 de 15 de dezembro de 2010 No que se refere aos incentivos fiscais tamb m pela Lei n 11 196 de 2005 que se convencionou chamar de Lei do Bem alterada pela Lei n 12 350 de 2010 A Lei n 10 973 2004 em vigor compreende cinco grandes grupos de normas a que nos referiremos a seguir 1 Constitui o d
408. s veis resultados e tudo o que seria poss vel descobrir com 244 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL necess rio destacar tamb m que cada descoberta cient fica gera significativo impacto nas rela es de pesquisa exigindo adequa o dos respectivos procedimentos Assim ocorreu por exemplo com a fertili za o in vitro cujas implica es inclusive geraram reflexos em rela o ao descarte de embri es n o utilizados com manifesta es contr rias e favor veis ao referido descarte Al m disso o desenvolvimento da pesquisa cient fica tamb m propicia grandes reflexos nos tratamentos de sa de exigindo constante atualiza o dos profissionais envolvidos bem como aten o no repas se das informa es de forma compreens vel aos pacientes de modo a possibilitar que as suas decis es sejam feitas da forma mais consciente poss vel preciso observar tamb m aos princ pios da privacidade e con fidenciabilidade respeitando os direitos do paciente quanto ao dese jo de n o ter seus dados divulgados Mesmo esse direito no entanto conforme registra M rcia Santana Fernandes pode ser relativizado quando por exemplo houver risco vida de terceiros como no caso de doen as infecto contagiosas base em sua an lise O objetivo deixar a pessoa totalmente informada sobre como esses exames podem eventualmente mudar a sua vida e as poss veis consequ ncias sobre seu organism
409. s atingirem determinadas vantagens competitivas diante do dinamismo do mercado e as crescentes exig ncias dos con sumidores A necessidade de trabalhar a seguran a dos alimentos um destes desafios A certifica o pode ser um mecanismo de auxilio para se obter a vantagem competitiva 2 O direito do com rcio internacional em movimento global Para tratar de seguran a dos alimentos e por conseguinte de sa de p blica ligada sanidade dos alimentos deve se compreender por que este tema entra para o cen rio mundial J no s culo XIX ocorriam muitos encontros internacionais para tratar do tema dos quais resultam v rios acordos que versavam de notifica o de surtos de doen as in fecciosas quarentenas medidas para navios que vinham de pa ses com surtos embora isso a essa poca j n o fosse tema novo A conclus o a que se chega de que a sa de p blica e a sanidade dos alimentos que circulam em escala global dependem da coopera o internacional Durante o s culo XX s o criados v rios organismos internacio nais para tratar destas quest es especialmente duas institui es que subsistem at hoje devem ser citadas a Organiza o Mundial da Sa de OMS e a Food and Agricultural Organization FAO BAENA 2002 A FAO criada em 1943 tem como objetivo elevar os n veis de nutri o e de vida e desenvolver a produtividade agr cola sua natureza da ag ncia especializada da Organiza o das Na es
410. s como um agente social realizando a transfer ncia de tecnologia Assim transfer ncia de tecnologia pode ser definida como o conjunto de etapas que descrevem a transfer ncia formal de inven es resultantes das pesquisas cient ficas realizadas pelas universidades ao setor produtivo DIAS PORTO 2013 Na economia contempor nea o conhecimento a inova o e a intera o de universidade empresa e governo tem relev ncia para seu desenvolvimento A empresa concentra suas atividades produtivas na economia o governo exerce papel regulamentador na garantia da es tabilidade das intera es dos atores desse processo e a universidade possui seu pilar no conhecimento formando assim a Tr plice H lice CHAISet al 2013 A Teoria de Tr plice H lice esclarece que os modelos denomina dos triple helix ou h lice tripla foram propostos buscando mostrar as rela es existentes entre os agentes respons veis por atividades de inova o A abordagem da teoria baseada na perspectiva da universi dade como indutora das rela es com as Empresas setor produtivo de bens e servi os e o Governo setor regulador e fomentador da atividade econ mica com vistas produ o de novos conhecimentos a inova o tecnol gica e ao desenvolvimento econ mico conforme apresenta do na Figura I ETZKOWITZ LEYDESDORFE2000 103 SU LEN ROSA BIS FERNANDES ADRIANA CARVALHO PINTO VIEIRA J LIO C SAR FARIA ZILLI Figura 1 Re
411. s custos de produ o e na efici ncia da produ o Neste sentido quando exploramos melhor a capacita o da m o de obra sul coreana poss vel identificar tra os e h bitos referentes ao processo de ocupa o japonesa que perdurou mais de quatro d cadas deixando um legado de influ ncia nas t cni cas produtivas agr colas e industriais do pa s Al m disso outro ponto que influenciou na forma o do perfil da m o de obra sul coreana foi geopol tica imposta pela Guerra Fria Nesse per odo o receio norte a mericano de que os pa ses asi ticos acabassem aderindo maci amente causa da Uni o Sovi tica viabilizou generosos pacotes de incentivos para consolidar o regime capitalista na regi o Entre esses benef cios a Coreia do Sul foi uma das maiores contempladas da regi o recebendo aux lio financeiro e militar dos Estados Unidos durante boa parte do pe r odo da Guerra Fria A maioria dos jovens sul coreanos por exemplo teve que cumprir servi o militar obrigat rio por no m nimo tr s anos incorporando t cnicas e habilidades fornecidas pela academia militar que era diretamente influenciada pelo ex rcito norte americano A proximidade com os Estados Unidos e os demais pa ses oci dentais aliados facilitou o acesso dos tecnocratas estudantes e empres rios aos programas de interc mbio e troca de experi ncias no exterior Desse modo muitos dos estudantes eram financiados por programas de bolsas e incentiv
412. s da inova o tecnol gica Mas para al m da Lei de Inova o o Decreto 5 798 de 7 de ju nho de 2006 que regulamentou a Lei 11 196 a conhecida Lei do Bem tamb m alterada pela Lei n 12 350 2010 adotou a ideia j mundial mente expandida atrav s do Manual de Oslo editado pela Organiza o para a Coopera o e Desenvolvimento Econ mico OCDE que na sua terceira edi o expandiu o conceito de inova o para retirar a palavra tecnol gica da defini o de inova o indicando que a inova o n o se restringe tecnologia mas pode envolver os mais diversos produtos processos servi os marketing e sistemas de gest o Assim chega se tamb m diferencia o entre inova o linear e inova o din mica 1 2 Inova o linear e inova o din mica Seja de maneira aberta ou fechada a inova o toma parte da consci ncia empreendedora que percebe que n o poss vel manter a competitividade sem inova o dada a necessidade permanente de ofer tas diferenciadas que garantem a continuidade no mercado Consideradas as diferen as entre inven o e inova o j desta cadas deve se compreender que o conceito de inven o sempre esteve vinculado solu o de um problema t cnico Com isso naturalmente que uma atitude de passividade envolvendo o desenvolvimento est vin culada ideia de que uma inven o para surgir aguarda a solu o de um problema ou clareando visualiza se primeiro o
413. s de servi os NAZARENO 2006 p 135 No Brasil existe tamb m o Comit Executivo do Governo Ele tr nico criado em 2000 que tem o objetivo entre outros de criar di retrizes coordenar e articular as a es de implanta o do Governo Eletr nico voltado para a presta o de servi os e informa es ao ci dad o BRASIL 2014 As diretrizes estabelecidas s o 1 a prioridade do governo eletr nico a promo o da cidadania 2 a inclus o digital indissoci vel do governo eletr nico 3 O software livre um recurso estrat gico para a implementa o do governo eletr nico 4 a gest o do conhecimento um instrumento estrat gico de articula o e gest o das pol ticas p blicas do Governo Eletr nico 5 o Governo Eletr nico deve racionalizar o uso de recursos 6 O Governo Eletr nico deve contar com um arcabou o integrado de pol ticas sistemas padr es e normas e por fim 7 Integra o das a es de Governo Eletr nico com outros n veis de governo e outros poderes BRASIL 2014 De outro modo a informatiza o do Estado deve ser vista como uma grande oportunidade de transi o Promove se com as novas tec nologias um novo patamar de comunica o racionalidade e economia de meios BUCCI 2013 p 32 Al m disso esta autora afirma tamb m que se trata de repensar as estruturas em dire o a uma nova racionali 172 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET
414. s e re gulamentos podem adotar medidas necess rias para proteger a sa de e nutri o p blicas e para promover o interesse p blico em setores de import ncia vital para seu desenvolvimento s cio econ mico e tecno Authors and Inventors the exclusive Right to their respective Writings and Discoveries Art I 8 cl 8 The patent laws promote this progress by offering inventors exclusive rights for a limited period as an incentive for their inventiveness and research efforts Kewanee Oil Co v Bicron Corp 416 U S 470 480 481 1974 Universal Oil Co v Globe Co 322 U S 471 484 1944 The authority of Congress is exercised in the hope that t he productive effort thereby fostered will have a positive effect on society through the introduction of new products and processes of manufacture into the economy and the emanations by way of increased employment and better lives for our citizens Kewanee supra at 480 31 Suprema Corte dos Estados Unidos em Graham v John Deere Co 383 US 1 at 5 6 1966 The Congress in the exercise of the patent power may not overreach the restraints imposed by the stated constitutional purpose Nor may it enlarge the patent monopoly without regard to the innovation advancement or social benefit gained thereby 32 Veja se o excelente Resource Book on TRIPs and Development ICTSID UNCTAD Cambridge 2005 p 126 Article 7 provides guidance for the interpreter of the Agreement emphasizing that
415. s pa ses nos quais os mesmos se encontram participem ativamente das pesquisas e dos seus resultados Al m disso tendo em vista a abrang ncia e a import ncia das quest es ligadas pesquisa gen tica e utiliza o dos recursos naturais preciso ampliar o debate sobre a mat ria garantindo popula o que a principal interessada o direito de conhecer todas as implica es e benef cios envolvidos especialmente em temas pol micos tais como o patenteamento gen tico e a clonagem Desta forma ao mesmo tempo em que necess ria a prote o dos investimentos realizados evitando a migra o dos resultados das pesquisas sem contrapartida e viabilizando sua continuidade tamb m preciso dosar adequadamente tal prote o de modo que n o se cons titua em preju zo para o ser humano necess rio enfim estimular a pesquisa gen tica e desenvolver crit rios para que garantam seguran a aos pesquisadores financiadores e da popula o em rela o s quest es dela decorrentes REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ANAIS DO I CONGRESSO BRASILEIRO DE BIODIREITO Anais Local Comiss o Especial de Biodireito da OAB RS 2000 BARRAL Welber PIMENTEL Luis Ot vio Orgs Propriedade Intelectual e Desenvolvimento Florian polis Funda o Boiteux 2007 258 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL BORGES Roxana Cardoso Brasileiro Conex es entre Direitos de Personalidade e Bio tica S o
416. s patentes depositadas ante riormente a 15 de maio de 1997 Toda an lise deve ser iniciada pela norma maior Coloca o art 5 inciso XXIX de nossa Constitui o Federal Todos s o iguais perante a lei sem distin o de qualquer natureza garantindo se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pa s a inviolabilidade do direito vida liberdade igualdade seguran a e propriedade nos termos seguintes XXIX a lei assegurar aos autores de inventos industriais privil gio tempor rio para sua utiliza o bem como prote o s cria es industriais propriedade das marcas aos nomes de empresas e a outros signos distintivos tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnol gico e econ mico do Pa s Nota se que na realidade este privil gio tempor rio constitui o equil brio para satisfazer de um lado o interesse social e de outro o desenvolvimento tecnol gico e econ mico do pa s Para incrementar o desenvolvimento tecnol gico do pa s as segurado pelo Estado um Privil gio patentes que nos moldes do artigo 42 da atual Lei de Propriedade Industrial n 9 279 96 coloca Art 42 A patente confere ao seu titular o direito de impedir terceiro sem o seu consentimento de produzir usar colocar venda vender ou importar com estes prop sitos I produto objeto de patente II processo ou produto obtido diretamente por processo patenteado 225 R
417. s pilares estanques am biental econ mico e social seja paulatinamente substitu da por uma abordagem integrada Isto facilmente compreens vel quando se pensa nas aquisi es p blicas em quenem sempre a op o pelo menor pre o a mais vantajosa em termos financeiros Aspectos como durabilida de ou efici ncia energ tica por exemplo podem influenciarno custo final da opera o fazendo com que aquela escolha inicialmente mais dispendiosa implique a m dio e longo prazo em economia financeira institui o O problema que a amplitude sem ntica que marca a pr pria defini o de desenvolvimento sustent vel pode parecer contr ria iso nomia e livre concorr ncia que devem pautar todos os processos de compras p blicas A fim de minimizar estas dificuldades foi editada a Instru o Normativa n 1 2010 do Minist rio do Planejamento Or amento e Ges t o dispondo sobre os crit rios de sustentabilidade ambiental na aqui si o de bens contrata o de servi os ou obras pela Administra o P blica Federal direta aut rquica e fundacional No Rio Grande do Sul o Decreto n 51 771 de 29 de agosto de 2014 institui o Programa Estadual de Contrata es P blicas Sustent veis no mbito da Administra o P blica Estadual dispondo sobre di versos crit rios de sustentabilidade aplic veis s licita es Com base nestas normativas assim como em experi ncias pr ti cas que vem sendo desenvolvidas no mb
418. s relativas ao patenteamento gen tico bem como intensos de bates sobre o que pode ou n o ser objeto de prote o pela propriedade intelectual H inclusive quem defenda a impossibilidade do patentea mento gen tico por n o consider lo pass vel de prote o individual sendo um patrim nio de toda a humanidade Por esse prisma nenhum gene natural pode ser patenteado A lei de Propriedade Intelectual Brasileira Lei n 9 279 1996 n o permite o patenteamento de parte ou partes do corpo Entretanto abre a possibilidade de patenteamento de micro organismos vivos des de que atendam aos tr s requisitos da patenteabilidade novidade ativi dade inventiva e aplica o ind stria expressamente previstos no Inciso HI do art 18 da Lei 9 279 1996 18 O art 8 da Lei 9 279 1996 admite que micro organismos modi ficados pelo homem e processos biotecnol gicos sejam protegidos por patentes desde que atendidos os requisitos de patenteabilidade Tal previs o ao menos em tese viabiliza a continuidade das pesquisas que podem gerar significativos benef cios para o ser humano nas mais varia das reas tais como medicina agricultura farmac utica etc 15 IACOMINI Vanessa Biotecnologia Repercuss es Jur dicas e Sociais da Pesquisa In BARRAL Welber PIMENTEL Luis Ot vio Orgs Propriedade Intelectual e Desenvolvimento 16 CASTILHO Ela Wiecko Volkner Patentes de Produtos de Origem Biol gicas In PICARELLL M r
419. sabe que o seu agravamento registrado cada vez mais fruto sim da interven o humana na natureza implicando um risco existencial de propor es De acordo com Raimundo Gomes de BARROS causa um acontecimento f tico capaz de produzir um resultado danoso Situa se entre a a o ou a omiss o do causador do acidente e o pr prio dano Sem a causa o dano inexistiria Por sua vez concausas que podem ser preexistentes ou supervenientes s o outras causas que t m a capacidade de influenciar o processo de rela o de causalidade j em andamento Assim a concausa superveniente poder interromper o desencadeamento do nexo causal assumindo ela pr pria o resultado J a concausa preexistente n o tem o poder de substituir a causa do acidente embora possa interferir no resultado Rela o de causalidade e o dever de indenizar Revista de Direito do Consumidor S o Paulo n 34 p 140 abr jun 2000 24 A doutrina alem distingue a concausalidade entre causalidade cumulativa e causalidade alternativa Fala se em concausalidade quando v rios fatos produziram conjuntamente um dano que nenhum deles teria produzido sozinho Na causalidade cumulativa ao contr rio cada um dos fatos teria provocado por si s o resultado Por fim a causalidade alternativa refere se ao caso em que n o se pode provar com certeza qual dos v rios participantes em certo ato causou o dano caso em que o 830 I 2 do BGB disp e que cada um deles n o
420. sariamente pelos direitos constitucionalmente estabelecidos Al m das disposi es constitucionais a celeuma deve ser aprecia da sob a tica da Lei Org nica da Sa de Lei n 8 080 90 a normatiza o do Estatuto da Cidade Lei n 10 257 01 e da Lei de Diretrizes Nacio nais de Saneamento B sico Lei n 11 445 2007 importante regramento jur dico no ramo do direito sanit rio a respeito do qual assim leciona AITH Direito Sanit rio o ramo do Direito que disciplina as a es e servi os p blicos e privados de interesse sa de formado pelo conjun to de normas jur dicas regras e princ pios que tem como objetivo a redu o de riscos de doen as e de outros agravos e o estabelecimento de condi es que assegurem o acesso universal e igualit rio s a es e aos servi os de promo o prote o e recupera o da sa de 12 Op cit p 258 13 AITH Fernando Curso de Direito Sanit rio A prote o do Direito Sa de no Brasil S o Paulo Quartier Latin 2007 p 92 309 NEY WIEDEMANN NETO O servi o p blico prestado pela CORSAN indissoci vel do de ver jur dico de na execu o de sua miss o conservar o meio ambiente reduzindo os riscos de doen as e outros preju zos aos cidad os na for ma imposta pela Lei n 8 080 90 No caso ora examinado n o h d vidas de que as demandas pro postas fundam se no chamado dano ambiental individual pois em que pese pretens o dos autores e
421. sas informa es pode interessar muita gente levantando questionamentos ticos e jur dicos 29 CEZAR Denise Oliveira Pesquisa com Medicamentos Aspectos Bio ticos p 52 30 Idem p 70 248 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL h entretanto regras administrativas que definem os padr es de corre o cient fica t cnica e tica exig veis para o registro dos protocolos de pesquisa e em especial quando compreendem a administra o de medicamentos tamb m em rela o forma de sua disponibiliza o s pessoas antes do registro por envolverem interesses sociais de prote o da aten o sa de Portanto neste momento h ainda muito que avan ar no estudo da mat ria de modo a possibilitar a avalia o e debate sobre os par me tros que definir o quais segmentos de pesquisa gen tica nos quais ser poss vel avan ar e de que modo isto ser feito Ao mesmo tempo em que n o poss vel admitir uma permissibilidade sem crit rios em rela o pesquisa gen tica tamb m n o poss vel prescindir da mesma dada sua relev ncia para a vida e sa de de milhares de indiv duos Ademais tamb m preciso considerar que muitos como o caso de pacientes de doen as graves n o possuem condi es de aguardar indefinidamente a defini o de crit rios para tratamentos que poder o gerar melhorias em seu estado de sa de ou at mesmo salvar suas vidas 32 P
422. scricion ria e subjetiva Assim sendo o Poder judici rio no sentido que concebido pela teoria de John Rawls representa o principal elemento de garantia s condi es de um sistema justo de coopera o social O sistema ju r dico concebido por Rawls estabelece a forma como os princ pios de justi a adentram na vida cotidiana dos cidad os fazendo com que os princ pios de justi a se fa am presentes nas rela es interpessoais de forma pol tica Rawls exige coer ncia entre o processo de interpreta o e a aplica o das normas com os princ pios de justi a concretizados no acordo constitucional impedindo que o juiz substitua a vontade pol tica por atitudes subjetivas Cabe ao sistema jur dico cumprir sua fun o de proteger os di reitos e as liberdades b sicas dos cidad os garantindo que o Direito n o assuma uma posi o relativista Assim a conjuga o de tais teo rias apresenta possibilidades de unir essencialmente a justi a moral determinando o fim do Estado de estimular e desenvolver a virtude e a forma o moral dos cidad os Apenas ser o aceitos objetivos pol ti 127 GUILHERME DE OLIVEIRA FELDENS cos condizentes com os princ pios jur dicos capazes de proporcionar maior bem estar social melhorando as condi es de vida daqueles que se encontram em pior situa o legitimando assim a compensa o das discrimina es naturais e econ micas na busca da forma o de uma sociedade mais justa
423. sem a ser um pouco mais exigentes mas ainda fica a quest o sobre os motivos pelos quais uma empresa como a IBM faz mais de 3 000 registros em um curto per odo de tempo de modo a indicar que pouco percentual desses registros efetivamente transformado em inova o ou seja com a inven o produzida aplicada e comercializada algo que ser tratado adiante Ora um apoio que mostra se exagerado no sentido da prote o da inven o a qualquer pre o ou seja desconsiderando se aspectos so ciais e portanto de bem comum vinculados pr pria prote o da in ven o o que pode ser visto perfeitamente pelos planos institucionais e de marketing assinalam muito bem o pr prio engajamento como parte de uma estrat gia ofensiva de inova o conduzida patrocinada e ma nipulada pelos pa ses que mais depositam pedidos de patentes e que portanto igualmente mais det m propriedade sobre inven es 16 BARBOSA Denis Borges O sistema internacional de patentes a discuss o do momento 2002 Anais do V Encontro de Propriedade Intelectual e Comercializa o de Tecnologia 2002 p 2 referindo se ao problema do descontrole na concessa o exportador mas como adquirente consumidor Dispon vel em http www denisbarbosa addr com arquivos 200 internacional 175 doc Acesso em 10 set 2015 80 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE 4 Uma an lise de caso as surpresas da inova
424. ses ainda em 1994 o que viabilizou sua entrada em vigor em primeiro de janeiro de 1995 quando tamb m come ou a funcionar a OMC p 138 79 NGELA KRETSCHMANN detalhes e descobri que essa discuss o da OMPI est passando n o em brancas nuvens mas absolutamente sem nuvens No entanto descobri duas coisas muito interessantes que dizem respeito diretamente sobre o tema Primeiro uma nota de 13 de maio no New York Times que dizia que foi concedida em maio deste ano uma patente uma pessoa chamada Stephen Ozon Essa patente sobre um m todo de balan ar balan o de crian a Stephen tem 5 anos Seguramente depois de Mozart ele o maior prod gio da humanidade O U S Patent Office conseguiu sentir um pouco o rid culo da coisa provavelmente incitado por algum jornalista e saiu na defensiva Eis o discurso igual ao de todo presidente de INPI em qualquer pa s do mundo isso est acontecendo por falta de pessoal estamos contratando mais 600 pessoas para evitar que patentes de m todos de balan ar balan os sejam concedidas A segunda quest o interessante mencionada pelo autor tem rela o tamb m com o excessivo n mero de patentes concedidas nos Esta dos Unidos sem que um exame mais detido seja realizado dos requisitos de patenteabilidade O esc ndalo relativo exist ncia de v rias patentes sem sentido algum em termos de atividade inventiva e novidade pode fazer com que os examinadores pas
425. seu trabalho S 5 facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita or ament ria a entidades p blicas de fomento ao ensino e pesquisa cient fica e tecnol gica 6 O Estado na execu o das atividades previstas no caput estimular a articula o entre entes tanto p blicos quanto privados nas diversas esferas de governo Inclu do pela Emenda Constitucional n 85 de 2015 S 7 O Estado promover e incentivar a atua o no exterior das institui es p blicas de ci ncia tecnologia e inova o com vistas execu o das atividades previstas no caput Inclu do pela Emenda Constitucional n 85 de 2015 Art 219 O mercado interno integra o patrim nio nacional e ser incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e socioecon mico o bem estar da popula o e a autonomia tecnol gica do Pa s nos termos de lei federal Par grafo nico O Estado estimular a forma o e o fortalecimento da inova o nas empresas bem como nos demais entes p blicos ou privados a constitui o e a manuten o de parques e polos tecnol gicos e de demais ambientes promotores da inova o a atua o dos inventores independentes e a cria o absor o difus o e transfer ncia de tecnologia Inclu do pela Emenda Constitucional n 85 de 2015 Art 219 A A Uni o os Estados o Distrito Federal e os Munic pios poder o firmar instrumentos de coopera o com rg os e ent
426. sidade e a polui o gen tica tamb m n o h raz o para impe 236 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL dir o avan o com crit rios adequados das pesquisas que podem gerar in meros benef cios para a vida humana O presente artigo ir examinar algumas quest es de maior inte resse relacionadas com a pesquisa gen tica tais como os direitos inte lectuais referentes mat ria incluindo aqueles relativos aos medica mentos os testes e diagn sticos gen ticos e ao final ser o examinados alguns aspectos relativos ao procedimento de clonagem com o objetivo de divulgar e incentivar um estudo mais pormenorizado sobre os temas propostos em raz o da sua relev ncia em rela o aos mais variados as pectos da vida humana 1 A prote o dos direitos intelectuais A prote o dos direitos intelectuais realizada principalmente atrav s das disposi es contidas na Lei n 9 279 1996 que regula direi tos e obriga es relativos propriedade industrial da Lei n 9 610 1998 que regula os direitos autorais e tamb m pela Lei n 9 456 1997 que trata da prote o das cultivares Al m disso n o h como deixar de mencionar a constante in flu ncia exercida pelos acordos internacionais que tratam da mat ria especialmente o Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual TRIPS Agreement on Trade Related Aspects of Intelectual Property Rights bem como da Organiza
427. sino Essa coopera o dirigida a uma atividade altamente produtiva e competitiva em campos t o novos e que dependem de desenvolvimento de tecnologia de ponta pode efetivamente causar uma grande modifica o nas an lises dos principais fatores de competitividade vinculados s patentes tendo em vista que os neg cios vinculados a essa inova o aberta a essa inova o realizada de forma colaborativa dever o deixar claro com quem ficar a titularidade de tal produto do trabalho conjun to se ser dividido entre todos ou se caber ao maior apoiador No caso das institui es de ensino seu ingresso no plano da ino va o aberta ainda tem um outro aspecto positivo pode representar nas m os de institui es de ensino uma possibilidade de que aquele conhecimento produzido e que tende a gerar uma inova o de verdade n o v ser congelado para impedir a competitividade CONCLUS O A conscientiza o da import ncia cada vez maior para o merca do dos bens intelectuais motivou pol ticas p blicas de apoio inova o que como foi observado foram se ampliando para atingir todos os setores da sociedade visando a obten o de um fortalecimento do setor produtivo brasileiro O que de in cio estava focado em uma perspectiva mais p blica e envolvendo setores p blicos ampliou se gradativamente 25 For these types of innovations it is acceptable to use patent analysis provided they are carefully screened Paten
428. so s o medicamentos e produtos que embora tenham sido desenvolvidos h mais de 20 anos ainda s o con sumidos em raz o de sua marca tal como ocorre por exemplo com a Aspirina 7 4 PICARELLI M rcia Fl via Santini ARANHA M rcio Iorio Orgs Pol ticas de Patentes e o Direito de Concorr ncia p 162 5 BARBOSA op cit p 98 100 6 COPETTI Michele Registro de Marcas Propulsor Para O Desenvolvimento In BARRAL Welber PIMENTEL Luiz Ot vio Orgs Propriedade Intelectual e Desenvolvimento p 210 211 7 BARBOSA op cit p 90 Na referida p gina o autor avaliando o papel da marca nos medicamentos revela que na esfera de comercializa o s o protegidas as formas por meio dos desenhos e das marcas nomes cores etc objetivando seduzir o consumidor atraindo o para uma mercadoria espec fica entre mercadorias semelhantes substitutas possibilitando o aumento das vendas do produtor sem alterar quantitativamente a demanda global 238 10 PESQUISA DIAGN STICOS GEN TICOS E PROPRIEDADE INTELECTUAL Na rea farmac utica tamb m despontam as quest es sobre o pa tenteamento de esp cies da biodiversidade Existem diversos segmen tos que se manifestam a respeito uns defendendo o patenteamento sem restri es outros impondo algumas e h tamb m aqueles que s o radi calmente contra qualquer tipo de patenteamento da mat ria gen tica necess rio registrar que v rios fatores fazem com que a pes
429. sobre as quais o Direito estabelecer a fronteira entre o permitido e o proibido A interdepend ncia entre o Direito e os demais ramos da ci ncia torna se ainda mais evidente quando os efeitos de uma a o contra o ambiente n o s o imediatamente aparentes Al m disso no mundo do Direito n o suficiente argumen ta o acerca de normas jur dicas o bom operador do direito deve ter conhecimento acerca da l gica interna das institui es jur dicas para n o desenvolver argumenta es equivocadas dentro do contexto insti tucional O Poder Judici rio respons vel pela solu o de conflitos age me diante provoca o conforme a m xima latina nemo judex sine actore n o h juiz sem autor Esse entendimento refor ado por princ pios como o do juiz natural CF art 5 XXXVII e LIII e da in rcia da juris di o CPC art 2 cabendo lembrar que uma vez provocado o pro cesso seguir por impulso oficial A provoca o do Poder Judici rio pelo indiv duo torna o conflito de interesses em um conflito judicializado 3 STEIGLEDER Annelise Monteiro reas contaminadas e a obriga o do poluidor de custear um diagn stico para dimensionar o dano ambiental Revista do Minist rio P blico Porto Alegre Metr pole 47 ed 2002 p 256 302 13 A CONTRIBUI O DA ARGUMENTA O JUR DICA NA PROTE O AMBIENTAL SOB A TICA DAS INSTITUI ES ASENSE citando os estudos de Neal Tate e Tobjorn Va
430. solu o dos problemas brasileiros N o era um regime de liberdade de pesquisa que pr pria ao mbito da produ o cient fica Havia aqui uma sele o necess ria resultante do crit rio cons titucional Em predile o aos problemas t cnicos consequentes da eco nomia global ou mesmo os problemas t picos dos pa ses em desenvolvi mento o apoio estatal privilegiaria o financiamento e apoio das solu es de problemas nacionais Destes teriam nfase os de apoio relativo ao setor produtivo como fator de replica o ao desenvolvimento econ mico Com precis o o texto constitucional localizava a destina o des ses eventos n o s na esfera nacional mas na diversidade regional do setor produtivo Havia aqui ent o um mandato impl cito que era a se le o do setor produtivo como o destinat rio constitucional primordial da atividade estatal relativa tecnologia No momento em que se escolhia um estamento da atividade na cional que o setor produtivo e se definia como sendo o nacional sem nenhuma conota o quanto ao controle mas sim ao ambiente geogra ficamente territorialmente delimitado estabelecia se o mandato de apropria o dos destinos deste investimento Para que o investimento p blico fosse concentrado primordial mente nesse alvo era pressuposto que os efeitos econ micos dos investi 34 Cf TAVARES Andr Ramos Estatuto Constitucional da Ci ncia e Tecnologia op cit Um exemplo
431. steja relacionada de forma direta com os preju zos sofridos por cada um forma incidental busca a prote o do meio ambiente da coletividade Sobre a configura o do dano ambiental individual vale colacio nar o entendimento de LEITE Com efeito em vista do interesse individual pr prio e do meio ambiente a finalidade principal do interessado n o tem por objetivo imediato a prote o do meio ambiente que estar sendo tutelado de forma indireta pela atitude do demandante isto o interesse protegido de forma direta a les o ao patrim nio e demais valores das pessoas e de forma mediata e incidental o meio ambiente da coletividade contribuindo para a sua prote o e para o exerc cio indireto da cidadania ambiental Por m mesmo em vista da prote o ao interesse individual pr prio poder o demandante valer se do aparato espec fico do meio ambiente e fundar o seu pedido em responsabilidade objetiva na forma do citado art 14 1 da Lei n 6 938 de 1981 e do art 927 par grafo nico do Novo C digo Civil provando que a sua les o pessoal foi oriunda de um ato de polui o degrada o ambiental ou risco provocado pelo demandado E tamb m a li o de FREITAS A v tima direta do dano ambiental poder reivindicar indeniza o independentemente de qualquer iniciativa no mbito da a o civil p blica A prop sito o art 14 1 da Lei n 6 938 de 31 8 1981 expl cito ao mencionar danos a
432. stimular o investimento em empresas inovadoras Para falar sobre o aspecto importante com rela o lei cabe concentrar nos na leitura de apenas dois de seus dispositivos O artigo 1 da Lei da Inova o o primeiro dispositivo sobre o qual volto a minha aten o Este dispositivo estabelece a pr pria natu reza do funcionamento e os prop sitos da lei estabelece medidas de incentivo pesquisa cient fica e tecnol gica num ambiente produtivo com vistas capacita o ao alcance da economia tecnol gica e ao de senvolvimento industrial do Brasil O primeiro aspecto relevante a cita o dos dispositivos da Constitui o que d o amparo lei Esta lei regula e aplica em sua ori gem os artigos 218 e 219 da Constitui o Vamos analisar com algum detalhe o artigo 218 em sua reda o original do qual j chama a aten o para o fato de que o Estado promo ver e incentivar o desenvolvimento cient fico Para isso o 1 deste artigo falava sobre a pesquisa cient fica e o 2 falava sobre a pesquisa tecnol gica Essa distin o era crucial para a Lei de Inova o Art 218 O Estado promover e incentivar o desenvolvimento cient fico a pesquisa e a capacita o tecnol gicas 1 A pesquisa cient fica b sica receber tratamento priorit rio do Estado tendo em vista o bem p blico e o progresso das ci ncias 16 Vide o site http denisbarbosa addr com e BARBOSA Denis B Org Direito
433. sto pr mio quando a sua vulgariza o convenha coletividade Art 113 inc 19 A lei assegurar a propriedade das marcas de ind stria e com rcio e a exclusividade do uso do nome comercial Constitui o de 1937 art 16 XXI Compete privativamente Uni o o poder de legislar sobre os privil gios de invento assim como a prote o dos modelos marcas e outras designa es de origem constitui o de 1946 art 141 17 Os inventos industriais pertencem aos seus autores aos quais a lei garantir privil gio tempor rio ou se a vulgariza o convier coletividade conceder justo pr mio Art 141 18 assegurada a propriedade das marcas de ind stria e com rcio bem como a exclusividade do uso do nome comercial Constitui o de 1967 art 150 24 A lei garantir aos autores de inventos industriais privil gio tempor rios 33 DENIS BORGES BARBOSA Aqui ressalta a vincula o dos direitos de propriedade industrial cl usula final stica espec fica do final do inciso XXIX que particu lariza para tais direitos o compromisso geral com o uso social da pro priedade num v nculo teleol gico destinado a perpassar todo o texto constitucional Como se v o preceito constitucional se dirige ao legislador de terminando a este tanto o conte do da Propriedade Industrial a lei assegurar quanto finalidade do mecanismo jur dico a ser criado tendo em vista A cl
434. stru o Normativa n 5 de 31 de mar o de 2000 da Secretaria de Defesa Agropecu ria do Minist rio da Agricultura Pecu ria e Agroneg cio que estabelece o Regulamento T cnico para a fabrica o de bebidas e vinagres inclusive vinhos e deri vados da uva e do vinho dirigido a estabelecimentos elaboradores e ou industrializadores Trata se de um regulamento que obrigatoriamente deve ser cumprido pela ind stria vitivin cola por exemplo Todavia mais do que o m nimo exigido pela legisla o vigente mediante os padr es de identidade e qualidade estabelecidos para os alimentos a certifica o em regra garante um plus que pode ser tradu zido em caracter sticas diferenciadas requisitos de qualidade maior se guran a maior confiabilidade no alimento este plus que garante uma maior competitividade empresa que os certifica e assim os diferencia 3 4 1 1 Product certification is the provision of assessment and impartial third party attestation that fulfilment of specified requirements has been demonstrated Product certification is carried out by product certification bodies which should conform to ISO IEC 17065 Specified requirements for products are generally contained in standards or other normative documents 4 1 2 Product certification is an established conformity assessment activity that provides confidence to consumers regulators industry and other interested parties that products conform to specified requirements i
435. stru da de acordo com interesses ou vis es de mundo destoantes do padr o socialmente aceit vel A argumenta o o conjunto de recursos l gico formais e de linguagem pelos quais algu m tenta convencer o outro de que certa tese a melhor solu o de um problema ou uma dificuldade Ela se desenvolve por 2 CUNHA Marcelo Garcia da Argumenta o processual como articular estrategicamente a palavra em ju zo Porto Alegre N ria Fabris Editora 2010 p 16 17 301 NEY WIEDEMANN NETO racioc nios exerc cios mentais de onde se extraem as consequ ncias Esses recursos s o os argumentos elementos indissoci veis da pr tica dos juristas Os contextos argumentativos s o parte indissoci veis da rotina dos juristas pois as decis es no mbito jur dico englobam argumenta o em todos os campos sociais havendo perquiri o no campo pol ti co econ mico cultural religiosos etc A solu o dos conflitos jur dicos passa uma gama de contextos argumentativos n o ficando adstrita ao contexto jur dico Como exem plo temos o caso que ser analisado neste artigo onde a solu o do conflito n o passa unicamente pelo estudo jur dico da situa o mas principalmente pela quest o ambiental e ci ncias afins Quanto ao pon to calha a li o de STEIGLEDER A discuss o sobre os danos potenciais e futuros ao meio ambiente e a sua ressarcibilidade aponta para a import ncia da ci ncia definir as premissas
436. studos artigos cient ficos s o vistas como perigosas para o neg cio por fortalecer a concorr ncia Como destacou o Alerta Tecnol gico do INPI relativo aos pe didos de patentes publicados no mundo vinculados nanotecnologia a grande maioria dos titulares est concentrada nas universidades por tanto vinculados pesquisa de ponta e de outro lado o n mero de pedidos t m se mantido em um patamar expressivo sendo o campo que j registra o maior n mero de pedidos no mundo Por outro lado como destacou o relat rio na medida em que h grande varia o nas reas de concentra o dessa tecnologia n o pos s vel afirmar sobre sua efetiva aplica o industrial Um bom exemplo desse resultado de todo modo o acordo noticiado entre a Genentech Inc e a Universidade da Calif rnia na briga pela patente envolvendo horm nio de crescimento pelo qual segundo o Conselho da Universi dade a Genentech se comprometeu a pagar R 150 milh es de d lares para a Universidade al m de se comprometer com mais U 50 milh es para a constru o do primeiro centro de pesquisas em ci ncias biol gi cas no campus de Mission Bay Estudos t m demonstrado que inova es radicais emergem an tes de novos campos do conhecimento Nesse sentido tratar das nano tecnologias e campos ainda mais espec ficos desta como das nanobio tecnologias pode levar a uma renova o do atual estado engessado do sistema de propriedade intelectual
437. svincular do sal rio m nimo nacional conforme entendimento 32 Existem precedentes jurisprudenciais que exigem a demonstra o da causa adequada do dano Assim por exemplo o Tribunal de Justi a do Rio de Janeiro entendeu que o agravamento das condi es ambientais da Ba a de Sepetiba n o poderia conduzir responsabiliza o do poluidor porquanto a rea j estava degradada O ponto nodal reside em se detectar qual foi a causa determinante para o alegado desaparecimento do pescado e de mariscos na regi o da Ba a de Sepetiba do conhecimento p blico o problema da polui o da Ba a de Sepetiba que vem de longa data devido ao vazamento de esgotos e de dejetos industriais de diversas empresas O problema n o decorre de um fato simples isolado ao contr rio origina se de uma sucess o de situa es que concorrem para aquele fim n o podendo a r responder pelos preju zos se foi apenas o agente da ltima condi o e se esta n o contribuiu eficientemente para o dano ambiental Apela o C vel 6392 2002 2 C mara C vel j 14 08 2002 Des Gustavo Leite DORJ 14 11 2002 publicado na Revista de Direito Ambiental S o Paulo RT n 29 p 354 janeiro mar o de 2003 33 TRF 4 Regi o Apela o C vel n 366723 SC 4 Turma Rel Juiz Jo o Pedro Gebran Neto j em 06 02 2002 DJU de 13 03 2002 p 1003 273 ANNELISE MONTEIRO STEIGLEDER firmado pelo Supremo Tribunal Federal Senten a confirmada Apelo
438. t o pouco est relacionada com nas normas t cnicas brasileiras tamb m denominadas de NBR que s o elaboradas pela ABNT Asso cia o Brasileira de Normas T cnicas e car ter volunt rio e podem servir de base para uma certifica o A diferen a que enquanto uma 23 Para um estudo mais aprofundado sobre este tema vide Winkelmann 2014 Bruch et al 2014 209 KELLY LISSANDRA BRUCH marca de certifica o possui um signo e um regulamento pr prio uma empresa certificadora que certifica uma NBR relacionada por exemplo gest o da qualidade dever restringir se a observar esta norma e pro ceder certifica o conforme estiver previsto na mesma T o pouco a marca de certifica o pode se confundir com os re gulamentos t cnicos supra descritos Estes estabelecidos pela ANVISA INMETRO MAPA IBAMA etc tem car ter obrigat rio devem ser cumpridos e n o h sentido em ser certificado para se comprovar se que cumpre a legisla o vigente 4 O processo de certifica o da erva mate Forest Stewardship Council O FSC Forest Stewardship Council um rg o internacional independente sem fins lucrativos e n o governamental com sede em Oaxaca no M xico e fundado em 1993 por representantes de entidades ambientalistas pesquisadores engenheiros florestais comerciantes de produtos florestais comunidades ind genas popula es florestais in dustriais e institui es certificadoras O certifica
439. t analysis may be used for measuring five attributes ofecoinnovation 1 eco inventive activities in specific technology fields 2 international technological diffusion 3 research and technical capabilities of companies 4 institutional knowledge sources of eco innovation and 5 technological spillovers and knowledge flows Up until now it is mainly used for measuring eco inventive activity OLTRA Vanessa KEMP Ren VRIES Frans P de Patents as a mesure for eco innovation Working Paper n 9 abr 2009 Dispon vel em lt http www dime eu org files active 0 DIME WP25 9 pdf Acesso em 10 set 2015 86 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE para o setor privado entendendo se que o incentivo a todo setor seja p blico ou privado e a uni o deles que poder efetivamente dar mais for a para as estrat gias competitivas brasileiras Diante disso a inova o aberta destaca se nesse momento ainda que a burocracia cause ainda muitos empecilhos A movimenta o dos setores busca superar tais obst culos em prol do alcance de uma maior competitividade que percebe se ser alcan ada se o Brasil leia se se tor privado e setor p blico trabalhando juntos efetivamente conseguir superar os desafios de uma c moda pesquisa b sica para desenvolver uma pesquisa aplicada tornando se efetivamente produtor e n o mais consumidor de tecnologia O mesmo diga se da inova o
440. tada a patente sob a gide da Lei n 5772 71 que previa um prazo de 15 anos esta lei e este prazo deve regular a remunera o do titular pela sociedade O sistema de privil gios tem por base a teoria da troca do es cambo Assim se de um lado o interesse social prejudicado por uma obriga o negativa de n o fazer que corresponde o direito de exclusivi dade do outro o inventor obrigado a revelar sua inven o Decorrido um prazo de equil brio entre os interesses toda a sociedade ter acesso ao conhecimento e o desenvolvimento tecnol gico do pa s ser benefi ciado Assim o justo pre o do inventor pago Portanto o prazo do privil gio direito material que tem sua de fini o no momento em que o inventor aceita as regras legais e deposita seu invento j sabedores ambas as partes inventor e sociedade que 229 RONER GUERRA FABRIS decorrido o prazo ent o vigente cair em dom nio p blico o invento para aproveitamento de todos Alterar as regras do jogo depois de dadas as cartas absolutamen te antijur dico beirando pretens o de enriquecimento sem causa Ali s neste sentido vemos que o Tribunal Regional Federal da 2 Regi o tam b m tem se alinhado no momento em que sustenta o enriquecimento sem causa do titular conforme decis o acima transcrita O 2 do art 6 da Lei de Introdu o ao C digo Civil deixa claro que se consideram direitos adquiridos n o s os que j podem e
441. tado tendo em vista o bem p blico e ci ncias o progresso da ci ncia tecnologia e ino va o Com efeito j n o h mais a cesura textual entre a atividade prio rit ria do Estado a ci ncia b sica e a tecnologia que merece todo o par grafo segundo A prioridade vai agora para as duas modalidades curiosamente quando tanto se alterou para isso n o para a inova o E a express o o progresso das ci ncias que existe id ntica na Constitui o Americana passa a ser o progresso da ci ncia tecnologia e inova o Assim n o se consagra mais na Constitui o que a Ci ncia b sica financiada pelo estado destina se ao dom nio p blico e a tecnologia apropria o uma vit ria dos patrimonialistas mantido em sigilo res guardado o saber cient fico agora pode o que n o significa que deva ou seja em todos os casos exclu do do dom nio comum 41 DENIS BORGES BARBOSA Mas pelo 2 do art 218 continua o dever estatal de apropriar se da tecnologia gerada com fundos provindos do contribuinte 10 A capacita o O terceiro aspecto da lei depois de demarcar os mbitos da ci n cia da tecnologia e da inova o n o tecnol gica o aspecto da ca pacita o O 3 do artigo 218 prev apoio estatal direto forma o de recursos humanos nas reas de ci ncias pesquisa e tecnologia Incenti va tamb m a empresa que se prop e a perseguir o mesmo ob
442. tamentos de intelig ncia de mercado NAZARENO 2006 p 64 Assim essa ideia de governan a participativa promove um futuro f rtil em que se prev parcerias entre as institui es que entre outras coisas podem promover instrumentos que otimizem a dissemina o de dados e informa es podendo realmente chegar aos cidad os em forma de aprendizagem PEREIRA 2014 p 868 Na sua dimens o econ mica as pol ticas p blicas neste contexto t m o objetivo de expandir a ino va o tecnol gica e tamb m promover a reativa o de encadeamento produtivos tradicionais CASTRO OLIVEIRA 2014 p 31 digno de nota tamb m que o pr prio anteprojeto do MCI foi gestado em uma universidade a FGV do Rio de Janeiro Tem se a um exemplo de inova o jur dica Essa participa o da academia deve ocorrer de maneira efetiva e de qualidade contribuindo de fato para o desenvolvimento N o incomum ver neste mbito a realiza o de pesquisas e estudos sem aplicabilidade alguma o que deve ser cada vez mais evitado Com isso O direito deve estar preparado para responder s necessidades de regula o da Internet 15 No mesmo sentido ver D ASCENZI LIMA 2014 p 58 que afirmam a necessidade de trabalhar com a participa o de atores externos s organiza es p blicas fator geralmente negligenciado nas abordagens baseadas no controle Isso permite tamb m introduzir na an lise o papel dos grupos sociais
443. te um estudo de caso em uma universidade p blica RACE Unoesc v 12 n 2 p 677 708 jul dez 2013 FREIRE PS Aumente a qualidade e quantidade de suas Publica es Cient ficas manual para elabora o de projetos e artigos cient ficos Curitiba CVR 2013 GIL A C Como Elaborar Projetos de Pesquisa 4 ed S o Paulo Atlas 2008 GOLDENBERG M A Arte de Pesquisar como fazer pesquisa qualitativa em ci ncias sociais 4 ed Rio de Janeiro Record 2000 LESTER R K Universities innovation and the competitiveness of local economies a summary report from the Local Innovation Systems Project MIT Industrial Performance Center Cambridge 2005 LUCIANO FL Metodologia Cient fica e da Pesquisa Crici ma Gr fica e Editora L der 2001 MAGALH ES J L BOECHAT N ANTUNES A M S Internaliza o de Farmoqu micos amp Medicamentos para Doen as Tropicais Negligenciadas Proposta De Intera o Entre Governo Universidade Empresa Quim Nova v 35 n 3 p 654 660 2012 109 SU LEN ROSA BIS FERNANDES ADRIANA CARVALHO PINTO VIEIRA J LIO C SAR FARIA ZILLI MANUAL DE FRASCATI Proposta de pr ticas exemplares para inqu ritos sobre investiga o e desenvolvimento experimental Coimbra Gr fica de Coimbra 2007 PIMENTEL L O Org Manual b sico de acordos de parceria de PD amp d aspectos jur dicos F rum Nacional de Gestores de Inova o e Transfer ncia de Tecnologia 2010 lt Dispon
444. te a compatibilidade entre sistemas a acessibilidade e a facilidade no uso importante notar que tal regra tem for a vinculativa ou seja ela deve ser cumprida pelo poder p blico Assim qualquer sistema criado e mantido pelo poder p blico deve cumprir todos os requisitos impostos pelo art 25 Sobre a faci 28 O termo remoto quando relacionado com sistemas inform ticos envolve o uso de um servi o dist ncia sem a necessidade da presen a f sica do usu rio em um local espec fico Todo o acesso que se faz na Internet a sites e servi os s o caracterizados como remotos pois podem ser feitos de qualquer lugar O termo tamb m utilizado em quest es de trabalho sendo conhecido o termo trabalho remoto como aquele feito dist ncia pelo empregado 29 Informa es sobre o sistema podem ser obtidas em http www canoas rs gov br site noticia visualizar id 4522 30 Um exemplo de sistema p blico dif cil de utilizar s o os sistemas de processo eletr nico S o conhecidos os problemas acerca da dificuldade do uso e tamb m envolvendo pessoas com pouca intimidade com a tecnologia e que n o conseguem utilizar os sistemas 177 GUILHERME DAMASIO GOULART lidade o objetivo que as pessoas consigam usar o sistema com o m nimo de treinamento poss vel Um exemplo de sistemas que envolvem grande facilidade s o aqueles embarcados nos telefones celulares atuais Em geral em fun o de sua interface intuiti
445. te compreender como as estruturas e as infraes truturas que d o suporte criatividade podem garantir s organiza es a capacidade de se manterem competitivas de maneira duradoura e com uma posi o sustent vel no mercado FERRAZ KUPFER HAU GUENAUER 1997 1 Compreendendo os desafios da competitividade e inova o em um mercado global O desafio imposto por um padr o de concorr ncia global foi em grande parte propiciado pela revolu o informacional Neste cen rio em que nunca os lugares foram t o importantes mesmo para aquela que alguns autores chamam de New Economy possibilitada em parte gra as s in meras inova es no campo das telecomunica es n o ser poss vel esquecer o territ rio a sua hist ria e a cultura A este respeito Kevin Kelly apud FLORIDA 2003 esclarece que as pessoas viver o nos lugares a economia viver sempre em um espa o Mas por que estamos frisando a import ncia dos lugares e em que medida estas se relacionam com a competi o e a inova o Par te se do princ pio de que os lugares s o formados por pessoas e de que estas influenciam e recebem influ ncias destes espa os Assim com a possibilidade de alguns cidad os poderem consumir produtos muitas sistemas para a criatividade tecnol gica e o empreendedorismo 2 novos e mais eficazes modelos para a produ o de bens e servi os 3 um amplo milieu social cultural e geogr fico conduzindo criatividad
446. te fora da moldura que a norma a aplicar representa 116 5 e EQUIDADE E JUSTI A NA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 CRIT RIOS PARA O CONTROLE JUDICIAL DE POL TICAS P BLICAS de garantir a coer ncia e o respeito aos princ pios e diretrizes p blicas firmadas na Constitui o Em primeiro lugar deve se buscar uma con cep o p blica de justi a apta a reger a estrutura b sica da sociedade e especificar as formas de coopera o social fixando os direitos e os deveres de base A import ncia de procurar definir um crit rio de justi a para a ado o e regula o das pol ticas p blicas reside no fato de que s o elas que definem o modo pelo qual ser o distribu dos direitos deveres e vantagens entre os cidad os gerando consequ ncias pol ticas econ mi cas e sociais importantes O sistema jur dico portanto deve cumprir a fun o de proteger os direitos e as liberdades b sicas dos cidad os bem como a estabilidade da sociedade pol tica como um todo j que projeta sua atua o em harmonia com os princ pios de justi a Cumprindo essa fun o o Direito refor ar a seguran a dos cidad os perante a socieda de legal desenvolvendo seu senso de justi a pois eles sabem que toda e qualquer quest o que envolva demanda de direitos n o ser guiada por determinada concep o de justi a desrespeitando a esfera privada de todos os cidad os RAWLS 1996 p 231 Rawls parece propor a pro te o de valores demo
447. terature v 36 p 166 192 mar 1998a On the evolution of Thorstein Veblen s evolutionaryeconomics Cambridge Journal of Economics London v 22 p 415 431 1998b The Evolution of Institutional Economics London Routledge 2004 Economics in the shadows of Darwin and Marx essays on institutional and evolutionary themes Cheltenham UK Northampton MA USA Edward Elgar 2006 JOHNSON C Political Institutions and Economic Performance the government business relationship in Japan South Korea and Taiwan In DEYO EC ed The Political Economy of the New Asian Industrialism Ithaca Cornell University Press 1987 152 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO TECNOL GICO NA COR IA DO SUL KIM Linsu Da imita o Inova o din mica do aprendizado tecnol gico da Cor ia do Sul Campinas SP Editora da Unicamp 2005 KHOLI Atul Where do high growth political economies come from The Japanese lineage of Koreas Developmental State In WOO CUMINGS Meredith 1999 LEE Won Young O papel da pol tica de cient fica e tecnol gica no desenvolvimento industrial da Cor ia do Sul In LINSU Nelson Richard Re Kim Tecnologia Aprendizado e Inova o Campinas SP Editora da Unicamp 2005 LEFTWICH Adrian Bringing politics back In towards a model of Developmental State The Journal of Development Studies v 32 n 3 p 400 427 februaty 1995 LUNDVALL Bengt Ake Innovation as an interactive process
448. the gross domestic product GDP approach emphasizes the distribution of human capability opportunities in measuring development It includes not only the growth measure of per capita GDP but also literacy and health measures It is now widely used as a development metric by other international agencies By contrast international intellectual property law institutions such as the WIPO and WTO unreflectively rely on a development as 32 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS Adiante se que a Constitui o oferece de imediato alguns indicadores que se podem considerar como elementos legitimadores prima facie de certas posturas p blicas no mbito das pesquisas cient ficas e tecnol gicas cite se nessa linha o direito ao desenvolvimento nacional presente no art 3 II da CB e o direito erradica o da pobreza e redu o das desigualdades sociais arrolados no art 3 III da CB 2 7 O tema do desenvolvimento nacionalidade e soberania na propriedade intelectual Completando a estrutura de normas mutuamente referenciadas relativas inova o n o se pode deixar de citar o texto do Art 5 XXIX da Carta de 1988 Art 5 XXIX a lei assegurar aos autores de inventos industriais pri vil gio tempor rio para sua utiliza o bem como prote o s cria es industriais propriedade das marcas aos nomes de empresas e a outros signos distintivos tendo em
449. tica institucionalista 2000 Tese de Doutorado em Economia Universidade Federal de Rio Grande do Sul Porto Alegre PPGE UFRGS mimeo 2000 COHEN Wesley M e Levinthal Daniel A Absorptive Capacity a new pespective on learning and innovation Administrative Science Quarterly n 35 p 128 152 1990 Empirical Studies of Innovative Activity In Stoneman Paul ed Handbook of the Economics of Innovation and Technological Change Oxford UK Cambridge USA Blackwell 1995 CHANG Ha Joon The political economy of industrial policy London MacMillan Press 1994 Chutando a escada a estrat gia do desenvolvimento em perspectiva hist rica S o Paulo Unesp 2002 Globalisation economic development and the role of the state Londres Zed Books 2003 The East Asian development experience the miracle the crisis and the future Penang TWN New York Zed Books 2008a Maus samaritanos o mito do livre com rcio e a hist ria secreta do capitalismo Rio de Janeiro Campus Elsevier 2008b Um estudo sobre a rela o entre Institui es e Desenvolvimento Econ mico Algumas Quest es Te ricas Fundamentais Revista de economia heterodoxal n 10 ano VII 2008c COASE Ronald The Nature of the Firm Economica New Series v 4 n 16 p 386 405 nov 1937 The institutional structure of production The American Economic Review v 82 n 4 p 713 719 sept 1992 150 6 AS INSTITUI ES E O PROGRESSO
450. ticular 2 O papel das estruturas sociais da criatividade na gera o ideias Para falarmos de estruturas sociais que podem contribuir com a forma o e a atra o de pessoas talentosas e que assim podem vir a ali mentar as organiza es com suas ideias precisamos antes compreender um pouco melhor o mecanismo socioecon mico que pode propiciar a r pida transmiss o e a concretiza o de conhecimento e ideias atrav s de um ambiente que re ne organicamente talentos oportunidades eco n micas e ocupa o necess rias para a criatividade e a inova o FLO RIDA 2006 O ambiente a que se refere Michel Poter formado por um con junto de mecanismos que o economista Richard Florida denomina sis temas para a criatividade e que fazem parte das estruturas sociais da 58 2 O AMBIENTE COMO VANTAGEM COMPETITIVA ATRA O E A FORMA O DE CAPITAL CRIATIVO COMO INSTRUMENTO DE criatividade Este sistema formado por a es de pesquisas de base P amp D ventury capitaP outsourcing e por ltimo um ambiente social e cultural Este conjunto de recursos tem caracter sticas complementares que podem vir a formar uma infraestrutura capaz de sustentar aquilo que Paul Romer chama de ambiente das meta ideias e que segundo o autor pode ser compreendido da seguinte maneira As ideias mais importantes s o as metas ideias ou seja ideias de como sustentar a pro du o e a transmiss o de ideias Para que se form
451. tin tas o Poder Judici rio e o Minist rio P blico 1 A argumenta o jur dica no contexto das institui es A argumenta o entendida pela doutrina como a t cnica de es colha do significado mais adequado s partes discursivas com a utiliza o de provas e opini es amplamente aceitas a utiliza o do universo de recursos de linguagem para o convencimento de outrem acerca da corre o de determinada tese para um problema apresentado No direito contempor neo n o h como separar a argumenta o da pr tica jur dica A persuas o a ideia fundamental do exerc cio do direito e para tanto h uma constante evolu o e aperfei oamento dos argumentos jur dicos para o fim de sustentar as mais diversas posi es A esse respeito vale mencionar a observa o de CUNHA N o vivemos sob o imp rio de verdades absolutas capazes de levar ao convencimento o mais intransigente dos indiv duos At mesmo aquilo que habita o mundo sens vel um fato ou um ato humano pode ter sua veracidade ou vers o contestada por raz es variadas constru das e expostas conforme as habilidades argumentativas de quem as defende H quem sustente embora nem sempre com fundamentos convincentes que o homem n o foi Lua H quem diga a despeito dos milh es de judeus exterminados pela deplor vel ideologia nazista que inexistiu o holocausto H aqueles que negam a for a das evid ncias em nome de uma verdade particularizada con
452. tindo at hoje Em comum tais casos tamb m s o exemplos de um forte esp rito de observa o e de inova o KOYRE p 65 Vincula se a inova o ao desenvolvimento principalmente se o ltimo for entendido como a capacidade de deter minada sociedade superar os entraves realiza o de suas potencialida des CASTRO OLIVEIRA 2014 p 22 No entanto poss vel relacionar o desenvolvimento e a inova o com a promo o do bem de todos e o desenvolvimento nacional es tes alguns dos objetivos fundamentais da rep blica Na verdade um dos fins do pr prio Estado justamente a conserva o e o aperfei oamento da vida social NOGUEIRA 1955 p 148 Sem d vida que esse aper fei oamento e esse desenvolvimento atingido tamb m com a promo o de uma sociedade que inova Quanto mais inovadora e desenvolvida for uma sociedade melhor viver seu povo Contudo n o se pode per der de vista que o desenvolvimento e a inova o n o s o valores em si fins em si mesmos Ao contr rio tais iniciativas devem estar voltadas a garantir a dignidade humana e o seu desenvolvimento A doutrina cl ssica de NOGUEIRA 1955 p 149 afirma que tudo h de ser meio para conseguir a pessoa humana o seu fim ltimo N o passa o estado de meio e com a tecnologia n o diferente ela deve sempre estar a servi o do homem e n o o contr rio tamb m nos estudos econ micos de Joseph Alois Schumpeter publi
453. titucionais sob pena de controle por parte do Poder Judici rio GRINNOVER 2010 p 4 Percebe se imediatamente que as pol ticas p blicas devem n o apenas se compatibilizar com as diretri zes constitucionais mas tamb m respeitar os objetivos fundamentais da carta constitucional Assim sendo o controle judicial das pol ticas p blicas deve ter como par metro a garantia do direito de participa o da comunidade e a prote o das minorias sem possibilitar a substitui o total de um ato de vontade de governantes democraticamente eleitos por uma classe n o eleita de ju zes nesse sentido justamente que Ronald Dworkin define um conceito de pol tica p blica capaz de se diferenciar plena mente de outros conceitos jur dicos bem como delimitar as fronteiras de a o do Poder Judici rio visando a legitimidade democr tica das decis es judiciais Dworkin 2002 p 37 estabelece uma distin o importante entre regras rules princ pios principles e pol ticas p blicas policies Se gundo o autor regras s o as normas jur dicas escritas impositivas de direitos e obriga es que na sua aplica o respeitam uma racionalidade absoluta de validade Dworkin 2002 p 38 Desse modo para o autor quando se discute aplica o de uma regra rules n o h meio termo A diferen a entre princ pios jur dicos e regras jur dicas de natureza l gica Os dois conjuntos de padr o apontam para decis es part
454. tivo e meio am biente fazendo uso da arma de controle pelo consumo muito mais 4 M B NETO Licita es sustent veis uma quest o de sobreviv ncia dever do servidor e do cidad o Revista Zenite Informativo de Licita es e Contratos Ed Zenite 2004 v 11 p 654 5 LEMOS Patr cia Fraga Iglecias Lemos Gest o ambiental e responsabilidade social estudo organizado por Jos de Lima Albuquerque S o Paulo Atlas 2009 p 26 288 12 AS LICITA ES SUSTENT VEIS COMO FERRAMENTA DE GEST O AMBIENTAL O EXEMPLO DO TRIBUNAL DE se esperar dos entes p blicos que n o podem se contentar com a oferta de bens ou servi os que n o atendam a crit rios m nimos de sustenta bilidade Por outro lado enquanto geradores de res duos s lidos e inte grantes do ciclo de vida dos produtos os entes p blicos n o podem ignorar a possibilidade de virem a ser responsabilizados por eventuais danos causados por aqueles com quem contratam inclusive quanto ao descarte inadequado dos res duos Neste vi s deve o administrador es tar atento s exig ncias legais valendo se do processo licitat rio para a promo o dos objetivos da Lei n 12 305 10 2 Compreendendo as licita es sustent veis Embora h muito tempo j se fale em compras p blicas sustent veis apenas recentemente passou o administrador a contar com subs dio legal para a realiza o de processos licitat rios que atentem para os crit rios
455. tivo ou social atrav s do com rcio O C digo Civil Brasileiro Lei n 10 406 2002 em seu artigo 966 disp e considera se empresa quem exerce profissionalmente atividade econ mica organizada para a produ o ou a circula o de bens ou de servi os grifo nosso Assim da rela o destes dois agentes univer sidade e empresa que poder resultar a transfer ncia de tecnologia e o governo participa como agente estimulador nesse processo por meio de pol ticas p blicas Relativamente atua o governamental foi promulgada em 2004 a Lei da Inova o Lei n 10 973 2004 que estabelece que toda Institui o Cient fica e Tecnol gica ICT deve possuir um N cleo de Inova o Tecnol gica NIT respons vel por administrar a transfe r ncia de tecnologia Segundo a legisla o BRASIL 2004 art 16 A ICT dever dispor de n cleo de inova o tecnol gica pr prio ou em associa o com outras ICT com a finalidade de gerir sua pol tica de inova o Deste modo a lei que determina a institucionaliza o dos n cleos de inova o tecnol gicas NIT s muito recente com apenas dez anos Assim muitos NIT s ainda se encontram em fase de aperfei oa mento de seus processos e at mesmo de concretiza o de suas atua es De acordo com o relat rio anual do Minist rio da Ci ncia Tecnologia e Inova o Formul rio para Informa es sobre a Pol tica de Propriedade Intelectual das ICT do
456. to adquirido para os fins da incid ncia da lei nova No primeiro caso predomina o interesse particular no segundo o social Naquele a quest o fundamental saber a que patrim nio pertence o direito se do alienante se do adquirente neste o problema que se coloca o da estabilidade das rela es jur dicas face do conflito entre a lei nova e a lei do tempo do neg cio Nada impede pois que sem contradi o o legislador tenha um determinado conceito de aquisi o de direitos para a primeira hip tese e outro para direito adquirido relativamente segunda 4 WALD Arnold Direito Civil Introdu o e Parte Geral 12 ed Saraiva p 122 224 9 REDU O DOS PRAZOS DE VIG NCIA DAS PATENTES NO BRASIL Na mesma obra Limongi cita Bevil qua A condi o suspensiva torna o direito apenas esperado mas ainda n o realizado Todavia com o seu advento o direito se sup e ter existido desde o momento em que se deu o fato que o criou Por isso a lei o protege ainda nessa fase de exist ncia meramente poss vel e de justi a que assim seja porque embora dependente de um acontecimento futuro e incerto o direito condicional j um bem jur dico tem valor econ mico e social constitui elemento do patrim nio do titular Posta esta breve introdu o e com tais ensinamentos como linhas mestras de nosso racioc nio jur dico passaremos an lise dos pontos espec ficos relativos ao prazo de validade da
457. to delineado pelo Mi nist rio P blico no TAC firmado com a r em face da constru o da ETE Navegantes sem a observ ncia do disposto no art 6 caput 1 e 2 da Lei 8 987 95 pela r notadamente no que tange adequa o 2 A responsabilidade da r concession ria de servi o p blico essencial objetiva nos termos do art 37 6 da Constitui o Federal E sua op o pela tecnologia mais barata e menos eficiente quando existia al ternativa vi vel que apenas reduziria em pouco o seu lucro caracteriza ato il cito restando configurados os pressupostos ensejadores de inde niza o 3 Quantum indenizat rio mantido em R 3 000 00 4 Juros morat rios que incidem desde a data do evento danoso o que no caso corresponde a da entrada em atividade da referida ETE Intelig ncia do art 398 do CC e da S mula 54 do STJ 5 Honor rios advocat cios majo rados para 20 sobre o valor da condena o dentro das balizas ditadas pelo art 20 do CPC APELO PARCIALMENTE PROVIDO Apela o C vel N 70063337984 Nona C mara C vel Tribunal de Justi a do RS Relator Eug nio Facchini Neto Julgado em 29 04 2015 Apela o c vel Responsabilidade civil A o de indeniza o CORSAN Instala o de esta o de tratamento de esgoto Mau cheiro Omiss o no que diz com os cuidados relativos aos danos que porventura poderiam ser causados popula o vizinha Caracteriza o do dano moral O dano moral deve ser fixa
458. tor dela Para isso o Brasil incentiva a cria o de Centros de Desenvolvimento Tecnol gico e N cleos de Inova o Tecnol gica dotados de condi es para o recebimento de verbas a serem investidas em pesquisa N o s o encontrados muitos estudos trabalhando as diversas formas de inovar Por m h estrat gias distintas adotadas pelas empresas que merecem ser apontadas Este o objetivo do presente cap tulo Deve ser levado em conta entretanto que nos dias de hoje muitas vezes a propriedade industrial tem sido usada tamb m como bloqueio do desenvolvimento e n o o contr rio mas para n o ser v tima do sistema o gerenciamento dos neg cios em PI fundamental Al m disso a partir das diversas estrat gias poss vel avaliar melhor qual estrat gia pode ser mais adequada para um determinado momento ou para os objetivos que uma empresa e uma institui o de ensino buscam alcan ar PALAVRAS CHAVE pol ticas de inova o propriedade industrial tecnologia ABSTRACT Brazil has sought emancipate itself from a tradition of basic research to an applied research on the way to become a producer of technology and not just a mere purchaser of technology to reproduce it For that Brazil encourages joint working between universities and business companies with the aim of forming Technological Development Centers and Technological Innovation Centers provided with conditions for receiving funds to be invested in the research Ther
459. tores Conselho Editorial Jaqueline Mielke Silva IMED RS ngela Kretschmann lvaro Oxley da Rocha PUC RS Kelly Lissandra Bruch CESUCA RS i itori Andr Karam Trindade IMED RS sonel Pires Ohlweiler TJRS Assistente Editorial ngela Kretschmann CESUCA RS UNILASALLE RS Lourdes Fernandes Silva Ani A Ant nio Maria Rodrigues de Freitas Paulo Ant nio Caliendo Velloso da Capa e Diagrama o Iserhard TJRS CESUCA Silveira UNISINOS RS Paulo H Benczik Carla Eug nia Caldas Barros UFSE Celso Augusto Nunes da Concei o CESUCA RS Daniel Achutti UNILASALE RS Elaine Harzheim Macedo PUC RS Guilherme de Oliveira Feldens Cataloga o na Publica o Bibliotec ria Cristina G de Amorim CRB 14 898 P962 Propriedade Industrial Inova o e Sustentabilidade Organizadores ngela Kretschmann Ricardo Muniz Muccillo da Silva Florian polis Conceito Editorial 2016 314p ISBN 978 85 7874 421 2 1 Propriedade Industrial 2 Patentes 3 Inova o 4 Sustentabilidade I ngela Kretschmann II Ricardo Muniz Muccillo da Silva organizadores CDU 347 77 Este exemplar foi produzido com o apoio da Faculdade Inedi Cesuca que det m os direitos autorais da obra sendo decis o do titular distribuir gratuitamente ou n o exemplares da obra at esgotar a edi o Venda Proibida O Copyright 2016 Impresso no Brasil Printed in Brazil Faculdade Inedi CESUCA Complexo de Ensino Superior de C
460. tuando para a garantia de direitos que n o se sub metem a uma perspectiva condicionada provoca o Estas institui es 4 ASENSI Felipe Dutra Curso Pr tico de Argumenta o Jur dica Rio de Janeiro Eslevier 2010 p 100 5 ASENSI op cit p 110 303 NEY WIEDEMANN NETO exercem as chamadas fun es essenciais da Justi a sem as quais o Ju dici rio n o funciona Quanto ao Minist rio P blico importante pontuar que possui independ ncia para atuar tratando se de uma institui o permanen te essencial fun o jurisdicional do Estado a quem cabe defesa da ordem jur dica do regime democr tico dos interesses individuais in dispon veis e dos interesses coletivos e difusos O Minist rio P blico aut nomo e n o possui rela o de hierarquia com nenhum dos tr s Poderes que comp e o Estado O Minist rio P blico n o remete os conflitos necessariamente a um processo judicializado tamb m realiza discuss es jur dicas sobre eles privilegiando o di logo num processo de concess es rec procas assim como ocorre em outras institui es jur dicas A este processo de solu o de conflito chamamos juridicializa o das rela es sociais na qual a argumenta o tamb m se revela um elemento essencial Por bvio h direitos sociais e coletivos defendidos por institui es jur dicas como o Minist rio P blico que exigem conhecimentos t cnicos organizacionais e estrutur
461. ty punitive damages html acesso em 03 de maio de 2009 Acesso em 10 set 2015 272 11 RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA POR DANOS AMBIENTAIS A jurisprud ncia brasileira embora n o de forma un nime tem acolhido a teoria do risco integral Neste sentido o Tribunal Regional Federal da 4 Regi o j decidiu que ind stria agropecu ria na medida em que assume o risco de causar dano ao meio ambiente com o simples desenvolvimento de sua atividade empresarial assume a responsabilidade por eventuais defeitos no seu sistema de tratamento de efluentes independentemente da sua vontade ou culpa Da mesma forma o Tribunal de Justi a do Rio Grande do Sul e o Tribunal de Justi a de Minas Gerais t m acolhido a teoria do risco integral na responsabilidade civil ambiental APELA O C VEL RESPONSABILIDADE CIVIL DANOS SA DE DECORRENTE DE EXPOSI O A AGROT XICOS DANO AMBIENTAL RESPONSABILIDADE OBJETIVA QUANTUM INDENIZAT RIO CRIT RIOS CORRE O MONET RIA E JUROS DE MORA TERMO INICIAL Como pontua a doutrina aplic vel responsabilidade objetiva pelo dano ambiental a teoria do risco integral isto o agente deve reparar o dano causado independentemente de existir um fato culposo n o perquire a teoria as circunst ncias do fato causador do dano bastando que este ocorra e que esteja vinculado a determinado fato para assegurar v tima a sua repara o Valor da condena o explicitado para de
462. u bordinasse velocidade dos examinadores do INPI em examinar os pe didos de patente Com a m xima v nia a data da concess o n o pode ser levada em considera o para a aplica o da Lei nova Os par metros de direito material s o fixados pela lei vigente na data do pedido 227 RONER GUERRA FABRIS As decis es do Tribunal Regional Federal da 22 Regi o tem en tendido que n o seria aplic vel a extens o do prazo da patente de 15 para 20 anos tendo em vista o direito adquirido e os atos jur dicos per feitos Por m tem entendido o Tribunal que a data de corte seria a data da concess o da patente e n o a data do pedido da patente como aqui levantado Um caso importante que deve ser ressaltado foi o julgamento dos Embargos Infringentes pelo Grupo Especializado reunindo a 1 e a 2 Turma Especializada do TRF da 2 Regi o 2000 02 01 007453 0 re latado pela Desembargadora Liliane Roriz At ent o havia uma diver g ncia entre as turmas especializadas uma concedendo as prorroga es das patentes a outra negando as Com os Embargos Infringentes am bas as casas passaram a negar as prorroga es Nos Embargos a AC 199951010223222 AC Apela o Civel 322693 o TRF da 2 Regi o pela 2 Turma Especializada foi con siderado a data do dep sito para fins de fixar o tempo de privil gio Vejamos DIREITO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL E PROCESSUAL CIVIL EMBARGOS DE DECLARA O PRORROGA O DE PAT
463. ua autonomia cada vez mais condicionada aos interesses das em presas em que atua na condi o de empregado preciso n o esquecer de que ele a pe a fundamental no avan o da ci ncia e dos benef cios que dela decorrem natural portanto que ocorra uma valoriza o do seu trabalho de acordo com a import ncia da pesquisa realizada e dos benef cios obtidos Cabe tamb m ao Estado e as empresas estimularem a pesquisa aliando a criatividade dos pesquisadores aos interesses so ciais e n o apenas econ micos A legisla o de propriedade intelectual no par grafo II do art 19 e em seu art 24 inclusive exige a descri o do invento e ou o dep sito de modo a disseminar o conhecimento fomentando a pesquisa e desen volvimento de novos produtos que gerem benef cios para o maior n 10 DEL NERO Patr cia Aur lia Propriedade Intelectual A tutela jur dica da biotecnologia p 283 285 Conforme Patr cia Del Nero inPropriedade Intelectual A tutela jur dica da biotecnologia Ainda quanto titularidade das inven es e das cultivares verifica se que a legisla o de propriedade industrial permite que as grandes empresas que atuam na rea de biotecnologia vegetal possam na pr tica obrigar os pequenos inventores a explorar suas patentes ou seus registros em prazos determinados e geralmente muito curtos sob pena de perde la para o dom nio p blico ou alien la s grandes ag ncias detentoras de tecnologia
464. ual os indiv duos formam seus h bitos de pensamento e transformam as informa es em conhecimento til para sociedade O processo de aprendizado n o meramente a aquisi o de conhecimento mas um processo de transforma o e de reconstru o da realidade envolvendo a cria o de novos h bitos novas tend ncias e novos arcabou os conceituais Na mesma linha de pensamento Met calfe 2001 destaca que as institui es abarcam as regras e os padr es de cren as que s o transmitidos entre os indiv duos atrav s de suas estruturas de organiza o social e econ mica Chang 2008 identifica no m nimo tr s fun es importantes para que uma institui o promo va o desenvolvimento econ mico a coordena o e administra o b aprendizado e inova o c redistribui o de renda e coes o social O autor Kim 2005 salienta que o termo tecnologia est relacio nado com um conjunto de processos f sicos que transformam insumos em produtos de acordo com o conhecimento e as habilidades que es truturam as atividades que ir o promover as transforma es no futuro Logo o que define a ideia de tecnologia a capacidade de aplicar na pr tica os conhecimentos e as habilidades desenvolvidos para viabilizar a melhoria a expans o o gerenciamento e a opera o das condi es destas transforma es Para explicar e entender o processo de mudan a 11 This perspective is essentially a perspective on the conditions
465. ue a pr pria ideia de territ rio e de soberania t m sofrido modifica es Marcelo Neves por sua vez traz a tese de sociedade mundial onde haveria um destacamento das forma es sociais das organiza es pol ticas territoriais NEVES 2009 p 26 Aliado e essas dificuldades necess rio focalizar um fen meno essencialmente brasileiro que a baixa efetividade de algumas leis Chega se a dizer que algumas leis no Brasil n o pegam em flagrante incorpora o dessa ideia no senso comum N o obstante sempre dif cil regular a inova o Isto verdadei ro basicamente pois muito dif cil prever a forma com que a inova o vir Nos prim rdios da Internet era impens vel os rumos e o papel que ela teria Assim para o direito h uma limita o natural de como as leis podem contribuir para a inova o COOTER SCHAFER 2006 p 2 De outra forma a falta de normas relacionadas a uma atividade pode impedir processos de inova o J dizia LUHMANN 1985 p 146 que o direito pode n o s desencadear mas tamb m bloquear processos so ciais de mudan a Tendo isto em conta ineg vel que o Estado possui papel fun damental na inova o e no desenvolvimento N o se trata apenas das pol ticas p blicas mas tamb m por a es pr prias A pr pria Internet proveniente de uma grande inova o do setor p blico MINIST RIO DA CI NCIA E DA TECNOLOGIA 2010 p 30 O Estado deve con siderar
466. uidor por danos ambientais In LEITE Jos Rubens Morato e BELLO FILHO Ney de Barros Direito ambiental contempor neo S o Paulo Manole 2004 p 371 275 ANNELISE MONTEIRO STEIGLEDER Sobre o tema Cruz aponta que o Direito ambiental considerando a complexidade do fen meno degradador flexibiliza o rigor das teorias sobre o nexo causal a fim de garantir o ressarcimento v tima Ade mais quando o dano causado por membro indeterminado de um gru po como ocorre na polui o de mananciais por in meras ind strias recorre se imputa o com amparo na causalidade alternativa que conduz responsabiliza o solid ria de todos os membros do grupo Em s ntese a determina o do nexo de causalidade em mat ria de danos ambientais um desafio e o desenvolvimento das diversas teorias expostas espelha a busca por efetividade na identifica o dos respons veis e para obter a repara o dos danos ambientais Elas t m em comum uma mesma ideia segundo a qual verdade substitui se a verossimilhan a a certeza d lugar probabilidade Assinala Branca Martins da Cruz que Jn o abdicando da exist ncia de um nexo causal entre a a o e o dano o Direito do Ambiente leia se a responsabilidade civil por danos ambientais vem fundar este elo em ju zos de probabilidade s ria consubstanciados na experi ncia social normalidade e adequa o e apoiados no conhecimento cient fico abandonando a procura de uma
467. um certo tipo de mundo social para 118 5 e EQUIDADE E JUSTI A NA CONSTITUI O FEDERAL DE 1988 CRIT RIOS PARA O CONTROLE JUDICIAL DE POL TICAS P BLICAS A quest o central evitar que haja uma concentra o de poder afastada da popula o pois n o h como desenvolver uma democracia plena respeitosa da coopera o social com a exist ncia de interesses privilegiados O controle sobre as desigualdades e sobre a acumula o ilimitada de poder pol tico determinar caracter sticas fundamentais a uma sociedade em primeiro lugar ela n o ser capaz de tolerar nenhu ma forma de explora o e em segundo lugar ser democr tica pois impede o surgimento de um sistema de direito que garanta sua posi o dominante na vida pol tica As riquezas naturais e sociais devem estar a servi o de todos A legitimidade do sistema pol tico e jur dico est em ser uma constru o de todos os indiv duos e sua a o s leg tima se levar em conta as necessidades de cada um deles Al m dessas quest es Rawls afirma que o direito e o bem s o complementares determinando que nenhuma pol tica p blica pode se basear completamente em uma concep o de justi a espec fica Desse modo os princ pios de justi a limitam os objetivos pol ticos permis s veis n o legitimando aqueles que desrespeitam tais limites pois visam a obten o de um acordo quanto a aspectos da estrutura b si ca da sociedade QUINTANA 1996 p 163
468. um esfor o para impedir a corrup o na democracia representativa e diminuir o poder dos lobbies pois devolve o poder pol tico aos cidad os e evita sua concentra o nos partidos 2003 p 79 37 Em aten o a essa quest o o CESUCA mant m um projeto de pesquisa chamado Aluno Autor onde os alunos s o instigados a produzirem conte do digital relacionado com sua rea de estudo 180 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO mundo digital o problema maior que o progresso tecnol gico e con sequentemente a inova o andam muito pr ximos da educa o O fa moso economista Thomas Piketty 2014 p 305 aponta que se a oferta de compet ncias t cnicas n o cresce no mesmo passo das necessidades tecnol gicas acaba ocorrendo um grande problema as pessoas n o su ficientemente treinadas acabam sendo relegadas para trabalhos desva lorizados A forma de resolver isso segundo o autor que o sistema educacional promova a oferta desse treinamento t cnico PIKETTY 2014 p 305 Tal quest o de suma import ncia ao se levar em conta que de um quarto a um ter o de todas as profiss es atuais n o exis tiam h 30 anos PIKETTY 2014 p 95 A educa o em um mundo digital influencia tamb m como as pessoas utilizam a Internet e quais benef cios s o retirados dessa ferramenta Assim a mera exist ncia da Internet n o cria por si s pesquisadores
469. um todo j que projeta sua atua o em harmonia com os princ pios de justi a RAWLS 1996 p 231 Verifica se dessa maneira que a rela o entre pol ticas p blicas e Direito tem seu foco central no aspecto da legitimidade Assim a fal ta de clareza na defini o na atua o na esfera constitucional das ins titui es jur dicas pode significar um aspecto negativo em rela o s quest es de legitimidade A quest o principal aqui tornar pratic vel a fus o dos princ pios de justi a com as institui es jur dicas existentes Rawls pretende conjugar as defesas legais do constitucionalismo com a participa o democr tica de todos Isso significa tamb m que a Constitui o promove virtudes po l ticas de coopera o social Dessa perspectiva Rawls prop e a tese de que os conflitos morais devem ser resolvidos a partir de princ pios constitucionais aceit veis por todos A ideia de consenso sobreposto justamente garantir um acordo sobre raz es leg timas sedimentado na concep o de pessoa capaz de tornar obrigat rio o cumprimento dos cidad os Assim os princ pios constitucionais estar o validados no coe rentismo rawlsiano sem possibilidade de serem ileg timos ou inv lidos Isso significa dizer que apenas no caso concreto que um princ pio pode ser afastado em virtude de outro princ pio mediante argumenta es ra zo veis apresentadas em defesa no caso espec fico Esse posicionamento de Rawls est
470. umanos e produ o Aqui para efeito de an lise observare mos a capacita o na produ o e na inova o Os investimentos na pro du o t m o objetivo de reduzir os custos estando geralmente ligados pol tica de competi o por custo com uma produ o caracterizada por produtos comoditis Estaestrat gia delimita de certa forma a competi o por insu mos e m o de obra que devem ser cada vez mais econ micos Nes se sentido as empresas localizadas no Ocidente ficam sem chance de competir com os pa ses asi ticos pobres e populosos na medida em que estes n o deixam margem de concorr ncia ao menos no quesito m o de obra Para n o competir por pre o estar amos andando rumo dife rencia o ou descomoditiza o dos produtos que nada mais do que a promo o do enobrecimento cont nuo dos bens FERRAZ KUPFER HAUGUENAUER 1997 A resposta para o melhoramento dos bens 8 Aesterespeito o vice presidente da C mara Brasil China de Desenvolvimento Econ mico Paulo Bastos relata A grande competitividade da China est no baixo custo da m o de obra e na menor carga tribut ria Um oper rio da Volkswagen na China ganha 50 vezes menos que na Alemanha Isso acontece em toda a cadeia produtiva e torna a China absolutamente imbat vel Por isto a import ncia da produ o de produtos dotados de tecnologia podendo assim sair do foco chin s Dispon vel em lt http www radiobras gov br abrn brasi
471. umento de bloqueio da inova o A discuss o sobre o desequil brio entre quem produz e quem consome tecnologia n o de hoje H muito tempo pa ses em desen volvimento com destaque para Brasil Argentina e Bol via vem exigin do uma agenda de desenvolvimento e condi es mais adequadas sua realidade e isso principalmente contra abusos pelo uso de patentes poss vel constatar que sempre havia uma vis o rom ntica de inventor que na realidade serviu para esconder o grande poder e organiza o de empresas produtoras de tecnologia que muitas vezes sequer partilha vam dos mesmos interesses considerados p blicos ou mesmos de go vernos a prop sito o caso mais exemplar pode ser lembrado a partir dos medicamentos O debate chega quest o do real escopo e condi es da prote o patent ria servir ao desenvolvimento tecnol gico e ainda que sirva a tal desenvolvimento n o basta servir ent o a interesses extremamente particulares n o servindo pois como instrumento de desenvolvimento social Assim a propriedade intelectual teria nascido para o progresso da ci ncia mas de poucos e no lugar de visar o bem da humanidade se reduziu a instrumento de prote o a direitos exclusivos que afastam o ingresso e desenvolvimento de outros no mesmo ramo portanto passa a ser uma quest o de limita o esp ria da concorr ncia Laymert pergunta objetivamente nesse sentido como que um mecanismo criado par
472. undamentos legais e pol ticos pois toda a sua produ o filos fica e jur dica voltada para a fundamenta o do poder constituinte e debates relativos soberamia popular e o po der de interpreta o dos direitos abstratos por parte do Poder Judici rio MAFFETTONE 2010 p 20 liberdade de consci ncia existe em sua sociedade e que a apostasia n o um crime legal 15 Nas palavras de Rawls 2003 p 260 uma sociedade pol tica fechada 121 GUILHERME DE OLIVEIRA FELDENS Nesse contexto a tradi o norte americana produziu uma vasta bibliografia sobre quest es ligadas legitimidade do poder da Suprema Corte n o s relativas s quest es de aplica o dos direitos fundamen tais e do controle de constitucionalidade judicial reviews bem como na interpreta o moral e pol tica da Constitui o DWORKIN 2006 p 16 Isso garantiu um amplo debate em rela o a quem deve decidir e como deve decidir quest es fundamentais em um arranjo constitucio nal democr tico As constru es filos ficas dessa tradi o evidenciam a preocupa o essencial em fundamentar o papel que o Poder Judici rio deve assumir em um regime democr tico procurando evitar a sua su premacia em rela o aos outros poderes caracterizada atrav s de um ativismo judicial na interpreta o da Constitui o mas sem desconsi derar a sua import ncia na efetiva o e prote o dos direitos e garantias b sicos MAFFET TO
473. uou na defesa do meio ambiente na esfera extrajudicial apurando os fatos com a instaura o de inqu rito civil Houve a realiza o de per cia e a mobiliza o de argumentos jur dicos em conjunto com os demais cam pos do conhecimento A atua o do Minist rio P blico culminou na confec o de um Termo de Ajustamento de Conduta onde a empresa poluidora se com prometeu a reparar os danos causados inclusive com o pagamento de indeniza o aos moradores atingidos Apesar da solu o obtida no TAC o conflito foi judicializado com a propositura de demandas individuais pelos moradores alguns por es tarem insatisfeitos com o valor recebido outros por n o residirem no per metro delineado no zoneamento realizado pelo Minist rio P blico Assim como ocorreu na esfera administrativa houve a mobili za o dos argumentos e ao final uma solu o foi dada ao conflito em parte com o aumento das indeniza es aos moradores da zona atingida em parte com a manuten o do TAC quanto exclus o dos moradores de localidades que estavam fora do zoneamento antes referido REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS AITH Fernando Curso de Direito Sanit rio A prote o do Direito Sa de no Brasil S o Paulo Quartier Latin 2007 ASENSI Felipe Dutra Curso Pr tico de Argumenta o Jur dica Rio de Janeiro Eslevier 2010 CAHALI Yussef Said Responsabilidade Civil do Estado 2 ed S o Paulo Malheiros 1995 CUNHA Marcelo Garci
474. usca certificar uma melhor qualidade uma 20 Dispon vel em http www planalto gov br ccivil 03 Ato2007 2010 2009 Decreto D6871 htm Acesso em 03 fev 2015 21 Dispon vel em http www mma gov br estruturas pnf arquivos portaria normativa ibama 118n 92 pdf Acesso em 03 fev 2015 22 Dispon vel em http wwwalrs gov br filerepository repLegis arquivos DEC 2051 039 pdf Acesso em 03 fev 2015 206 8 SEGURAN A DOS ALIMENTOS E MARCAS DE CERTIFICA O CONTRIBUTOS PARA A SUSTENTABILIDADE DA CADEIA maior seguran a do alimento para o consumidor Para Uzc tegui 2004 p 9 qualquer refer ncia qualidade nas marcas de certifica o sem pre um acr scimo ou plus no que se refere s condi es m nimas fixa das pelas autoridades administrativas correspondentes 3 2 Certifica o O consumidor tem mudado seus h bitos de consumo na medida em que tem maior liberdade de escolha de mercadorias passando a co brar al m de melhores pre os uma postura diferenciada das empresas frente a quest es emergentes como rotulagem seguran a dos alimen tos comprometimento ambiental produ o limpa embalagens recicl veis abate sem dor trabalho infantil etc Para as empresas as exig ncias destacadas tornaram se em cer tos casos uma oportunidade de nicho de mercado diferenciado sendo este fundamental para obter a exclusividade e a fidelidade do consumi dor em rela o aos seus produtos
475. ustrial FAORO Raymundo Os Donos do Poder 4 ed Globo 1973 p 22 24 1 DIREITO AO DESENVOLVIMENTO INOVA O E A APROPRIA O DAS TECNOLOGIAS e prestar servi os de consultoria especializada em atividades desenvol vidas no mbito do setor produtivo Os Arts 14 e 15 induzem mobilidade dos pesquisadores entre ICTs e sua transfer ncia tempor ria ao setor privado para os prop sitos de est mulo inova o Pelo Art 16 exige se a cria o nas ICTs federais de um rg o gestor das atividades de inova o e de articula o 3 Normas de incentivo ao pesquisador criador Os Arts 8 13 11 13 e 15 compreendem normas que se destinam a estimular a natureza especial do trabalho criativo Os pesquisadores vinculados as ICT beneficiar se o do resultado financeiro dos servi os prestados sob o Art 8 al m da remunera o normal Da mesma for ma enquanto criador ou inventor o pesquisador participar dos ganhos da explora o comercial de sua cria o Prev se tamb m bolsa paga diretamente de institui o de apoio ou de ag ncia de fomento envolvi da nas atividades empreendidas em parceria com sua institui o e at mesmo um direito do pesquisador explorar diretamente suas cria es 4 Incentivo inova o na empresa Pelo Art 19 a Lei prev a concess o por parte da Uni o das ICT e das ag ncias de fomento de recursos financeiros humanos materiais ou de infraestrutura para atender
476. uto certifica do Tamb m somente o titular que poder exigir que a pessoa que es teja indevidamente utilizando a marca cesse imediatamente a utiliza o e arque com poss veis perdas e danos Os tipos de certificados ou selo aplicados seguran a e qualidade dos alimentos segundo Spers 2000 p 304 s o os seguintes de processo certifica que o produto que cont m este selo ou certificado foi produzido conforme um modus operandi determinado N o determina uma qualidade mas sim o processo que o produto sofreu para ser fabricado de conformidade garante caracter sticas espec ficas do produto como por exemplo sua composi o de qualidade em alimentos garante a qualidade do alimento ambientais garante a produ o ambientalmente limpa e sustentada de origem de alimentos garante a origem geogr fica do produto Todas s o formas de certifica o de produtos ou servi os que po dem concomitantes ou isoladamente serem utilizadas em um produto espec fico para atestar seu processo de fabrica o sua composi o sua qualidade sua produ o ecologicamente correta entre outros No pre sente trabalho a nfase dada certifica o florestal FSC utilizada no caso estudado Deve se ter cuidado para n o haver confus o entre marca coletiva e marca de certifica o t o pouco entre estas e indica es geogr ficas Outra importante distin o que deve ser feita a marca de certifi ca o
477. v ncia causal No entanto se adotada a teoria da causalida de adequada a causa que for considerada inadequada ser exclu da da imputa o da responsabilidade civil As concausas podem ser anterio res contempor neas ou posteriores ao evento considerado como causa principal Se as concausas forem simult neas haver a solidariedade entre os agentes No entanto se forem sucessivas surgir a possibilidade da inter rup o do nexo de causalidade Sobre o tema Cruz ensina que somen te haver a interrup o do nexo de causalidade quando tr s situa es ocorrerem ao mesmo tempo 1 deve haver um nexo de causalidade a ser interrompido entre o primeiro fato e o dano 2 o segundo fato que interrompe a causalidade deve ser absolutamente independente em rela o ao primeiro n o sendo consequ ncia necess ria deste 3 o segundo fato deve provocar o resultado independente da contribui o do primeiro fato Este segundo fato capaz de interromper a cadeia causal existente entre o primeiro fato e o dano tem sido tratado juridicamente como fato 40 MULHOLLAND op cit p 106 41 Mulholland refere se distin o entre concausa concomitante e causalidade alternativa esclarecendo que enquanto na concausa concomitante temos a distribui o de responsabilidade de acordo com o princ pio da solidariedade obrigacional na medida em que o resultado danoso foi consequ ncia da conjun o das duas condutas ou atividades na causalid
478. va as pessoas com pou qu ssimo tempo de uso conseguem j utilizar com grande facilidade tais equipamentos Na verdade n o se trata de rea desconhecida da ci ncia da computa o existe at mesmo estudos espec ficos envolvendo a fa cilidade no uso e a composi o de interfaces amig veis para sistemas J sobre a acessibilidade dos sistemas p blicos poss vel encon trar um caso emblem tico que ilustra sua import ncia Com a informa tiza o do processo judicial e a obrigatoriedade de seu uso em alguns casos uma advogada passou a ter uma s rie de problemas com os siste mas do processo eletr nico Em fun o de sua defici ncia ela precisava utilizar alguns sistemas que realizavam a leitura da tela do computador em voz sintetizada pelo computador para permitir a sua compreens o Ocorre que havia uma incompatibilidade entre o seu sistema de leitura de tela e o sistema do processo eletr nico o que fazia com que ela ficasse impossibilitada de trabalhar Assim a advogada fez um pedido ao CNJ para que ela pudesse peticionar em papel j que em fun o da incom patibilidade do sistema ela precisava pedir a terceiros que enviassem as peti es para ela o que a fazia sentir se humilhada e dependente O Ministro Joaquim Barbosa disse que n o havia raz es suficientes para seu pedido O caso gerou grande repercuss o e a advogada impetrou um mandado de seguran a no STF que derrubou a decis o do CNJ O funda
479. valorizar mais uma do que a outra pois os resultados que trazem s o distintos e ben ficos Nesse sentido a pr pria Emenda Constitucional 85 de feverei ro de 2015 alterou o artigo 218 da Constitui o Federal para incluir a inova o entre os atos que ser o promovidos pelo Estado junto com o desenvolvimento cient fico a pesquisa a capacita o cient fica e tec nol gica o que nos leva a concluir que o sentido hermen utico de inova o vai al m de qualquer limita o t cnica que se possa imagi nar j que inova o passa a ser um termo amplo no sentido de inova re trazer algo novo sem que necessariamente esteja no campo t cnico tecnol gico de inven es ou seja alguma inova o n o tecnol gica como alguma mudan a no pr prio modo de ensino ainda que n o de ordem tecnol gica que pode receber o apoio do governo importante lembrar por outro lado que as ideias quando transformadas gerando um bem intelectual pertencem ao grupo de bens que os economistas chamam n o rivais ou seja assim como o uso de uma ideia n o impede que outra pessoa tamb m a use pois sua natureza assim o permite apenas a interven o legal poder tornar o bem intelectual mais valioso menos abundante pois controlado de uso controlado 4 JONASCH Ronald S SOMMERLATTE Tom Como as empresas mais avan adas atingem alto desempenho e lucratividade Tradu ao de Fl via Beatriz
480. vas pois a competitivida 193 KELLY LISSANDRA BRUCH de tem como princ pio b sico orientador a produtividade No entanto mesmo que estes estejam intrinsecamente ligados a competitividade tem segundo Penna 1999 par metros externos para a medi o en quanto que a produtividade medida por vari veis internas ao processo Desta forma enquanto que a produtividade refere se a custos a com petitividade medida pelos pre os sendo que esta a n vel empresarial se d na compet ncia da empresa em conquistar manter e se for o caso aumentar a fatia de mercado para seu produto na rea de influ ncia visada nas condi es colimadas para a remunera o dos fatores de produ o PENNA 1999 p 28 Diante do complexo cen rio em que distintos fatores atuam como par metros para diferenciar a concorr ncia no mercado o con sumidor surge como um elemento diferencial nas equa es de mercado ZYLBERSZTAJN 2000 Estes condicionantes trazem desafios para os gestores pois as exig ncias dos consumidores tendem a promover a fle xibiliza o dos processos produtivos na qual outras l gicas al m de pre o passam a influenciar escolhas como por exemplo a dimens o ambiental e a sustentabilidade dos recursos naturais Assim a satisfa o do consumidor passa a ser vista como um fator determinante e condi cionante para os processos competitivos Em termos de mercado para a competitividade as atuais trans forma
481. vem ser utilizados sempre a favor do ser humano N o se deve perder de vista a fun o social das novas tecnologias que devem sempre estar a servi o do homem res peitando a dignidade da pessoa humana e o livre desenvolvimento da personalidade Todos esses processos culminam em ltima an lise no desenvolvimento de toda a sociedade O apoio inova o uma das formas inclusive de promover alguns dos objetivos da rep blica Se se considera a exist ncia de novos direitos fundamentais envolvendo as novas tecnologias o Estado assu me papel importante na concretiza o de tais direitos Assim o MCI especializa e instrumentaliza alguns processos de inova o relacionados com a Internet A universaliza o do acesso internet e tamb m o fornecimento de uma Internet de qualidade para todos s o um dos requisitos neces s rios para a inova o envolvendo a Internet O potencial dessa ferra menta deve ser observado pelo Estado que deve promover pol ticas de facilita o do acesso a todas as pessoas e tamb m a educa o digital Trata se da promo o da inclus o digital Tal inclus o passa pela facili 182 7 POL TICAS P BLICAS INOVA O E O MARCO CIVIL DA INTERNET A ATUA O DO PODER P BLICO ta o no acesso aos sistemas p blicos e seu uso na melhora da qualidade de vida das pessoas No entanto podem ser feitas cr ticas ao MCI Notou se a falta de uma estrutura organizacional mais s lida para apontar co
482. xercer como ainda aqueles cujo come o de exerc cio tenha termo fixo ou con di o preestabelecida Compreende se bem ent o o que sustenta Gama Cerqueira na sua conhecida obra sobre a propriedade industrial Nada melhor que transcrever suas palavras O direito do inventor como j vimos n 39 supra uma propriedade que se funda no Direito Natural e se legitima pelos princ pios da justi a comutativa A concess o nada mais que mero ato declarat rio do INPI para reconhecer um direito natural do inventor que se perfectibilizou no momento do pedido do privil gio de patente O direito j se encontra perfeito no dia do pedido do privil gio A respeito Gama Cerqueira p 150 claro Por onde se v que o dep sito n o essencial para a constitui o do direito do autor do mesmo modo que a concess o da patente n o constitutiva do direito sobre a inven o mas simplesmente o ato pelo qual o Estado reconhece e declara o direito preexistente do inventor assegurando lhe a prote o da lei Logo ato jur dico perfeito se d com o pedido de registro em condi es de no momento posterior do exame ser reconhecido Em bora o direito de privil gio seja atributivo o ato de concess o nada mais do que o reconhecimento de um direito passado Em decis o mais atual datada de 15 de julho de 2008 proferida nos autos da AC em Mandado de Seguran a n 2006 51 01 524783 1 a 12 Turma Especializada do Tribunal Reg
483. xtens o Rural Dispon vel em lt http www emater tche br gt Acesso em 20 dez 2004 FSC FOREST STEWARDSHIP COUNCIL Dispon vel em lt http br fsc org gt Acesso em 03 fev 2015 FUNBIO Fundo Brasileiro para a Biodiversidade Dispon vel em lt http www funbio org br gt Acesso em 20 dez 2004 HITT Micheal A IRELAND R Duane HOSKISSON Robert E Administra o Estrat gica competitividade e globaliza o S o Paulo Pioneira Thompson Learning 2002 IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov veis Legisla o Dispon vel em lt http www ibama gov br gt Acesso em 03 fev 2015 INMETRO Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia Legisla o Dispon vel em lt http www inmetro gov br gt Acesso em 03 fev 2015 INPI Instituto Nacional da Propriedade Industrial Dispon vel em http www inpi gov br portal Acesso em 03 fev 2015 MAPA Minist rio da Agricultura Pecu ria e Agroneg cio Legisla o Dispon vel em lt http www agricultura gov br gt Acesso em 03 fev 2015 MARQUES Cl udia Lima Contratos no c digo de defesa do consumidor 4 ed S o Paulo RT 2004 PENNA Jo o Camilo Algumas Reflex es sobre Competitividade Produtividade e Crescimento In COSTA An bal e ARRUDA Carlos Orgs Em Busca do Futuro a competitividade no Brasil Rio de Janeiro Campus 1999 PRAZERES Tatiana Barreiras t cnicas In BA
484. y 94 Col L Rev 8 2637 1994 MAGALH ES Jos Carlos de O Controle Pelo Estado de Atividades Internacionais das Empresas Privadas In Direito e Com rcio Internacional S o Paulo Ltr 1994 MAZZUOLI Val rio de Oliveira Os Tratados Internacionais de Prote o dos Direitos Humanos e Sua Incorpora o no Ordenamento Brasileiro Revista Forense Rio de Janeiro v 357 REICHMAN J H Charting The Collapse Of The Patent Copyright Dichotomy Premises For A Restructured International Intellectual Property System 13 Cardozo Arts amp Ent L J 475 1995 SAMUELSON Davis KAPOR E REICHMANN A Manifesto Concerning The Legal Protection Of Computer Programs 94 Col L Rev 8 2308 2339 1994 SCOTCHMER Suzanne Innovation And Incentives MIT Press Cambridge 2004 SILVA Jos Afonso da Silva Curso de Direito Constitucional Positivo RT 1989 SILVA Guilherme Amorim Campos da Direito Fundamental ao Desenvolvimento Econ mico Nacional S o Paulo M todo 2004 TAVARES Andr Ramos Estatuto Constitucional da Ci ncia e Tecnologialn SEMIN RIO SOBRE INOVA O TECNOL GICA E SEGURAN A JUR DICA DO CGEE 2006 52 2 O AMBIENTE COMO VANTAGEM COMPETITIVA ATRA O E A FORMA O DE CAPITAL CRIATIVO COMO INSTRUMENTO DE INOVA O Luiz Lentz Junior SUM RIO INTRODU O 1 Compreendendo os desafios da competitividade e inova o em um mercado global 2 O papel das estruturas sociais da criatividade na gera
485. zem pela via de importa o ou por meio da transfer ncia de tecnologia internacional Em face disto a pesqui sa est concentrada principalmente nas universidades e institui es de pesquisa pois poucas empresas possuem programas de P amp D Nas universidades os chamados N cleos de Inova o Tecnol gi ca NIT s nem sempre possuem uma postura ativa ou recebem a devida import ncia Nas empresas a falta de interesse uma quest o cultural dos empres riosjuma vez que n o tem a inten o de investir em novas tecnologias ou n o possuem uma forma o empreendedora 106 4 O PROCESSO DE TRANSFER NCIA DE TECNOLOGIA NA RELA O DO TRIPLE H LIX Ap s a realiza o do presente trabalho ficou evidenciado que apesar das universidades e empresas atuarem em reas distintas e com objetivos diversos necess rio que unam esfor os para atingir o ob jetivo da inova o e consequentemente promover o desenvolvimento socioecon mico de uma regi o Evidencia se que apesar da import ncia da intera o entre uni versidade empresa governo tanto para a academia quanto para as em presas existem muitos paradigmas na condu o deste fluxo que preci sam ser superados para a efetiva intera o entre os entes Para melhorar a rela o entre a Universidade e a Empresa necess ria uma mudan a de postura As universidades precisam apoiar a gest o dos seus NTTs para que estes possam ter agilidade e conhecimento para incentivar e rea
486. zo milenio dalla economie di aglerazione alle strategie d impresa Bolonha Il Milino 2007 KENNEYS Martin Note on Venture Capital Dispon vel em lt http economy berkeley edu publications wp wp142 pdf gt Acesso em 10 set 2015 LASTRES Helena ALBAGLI Sarita LEMOS Cristina LEGEY Liz Rejane Desafio e oportunidades da era do conhecimento S o Paulo em perspectiva S o Paulo v 16 n 3 jul set 2002 LIPIETZ Alain Miragens e milagres problemas da industrializa o no terceiro mundo S o Paulo Nobel 1988 LOPES DA SILVA Manuel Jos Diagn stico sist mico da sociedade p s industrial Dispon vel em lt http www bocc ubi pt pag silva lopes DIAGNoSTICO SISTeMICO pdf gt Acesso em 10 set 2015 PUTNAM Robert D Comunidade e democracia a experi ncia da It lia moderna Rio de Janeiro FGV 1996 SASSATELLI Roberta Consumo cultura e societ Bolonha Il Mulino 2004 SENNETT Richard A cultura do Novo Capitalismo Rio de Janeiro Record 2006 64 3 POL TICAS DE INOVA O ESTRAT GIAS DE CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE ngela Kretschmann SUM RIO 1 Ideias inova es e inven es 1 1 Inova o aberta e fechada e a caminhada brasileira 1 2 Inova o linear e inova o din mica 1 3 Inova o defensiva e inova o agressiva 2 A guerra de patentes bloqueio ou incentivo inova o Justifica o tradicional do sistema de patentes 4 Uma an lis

10 pesquisa, diagnósticos genéticos e

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