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Nº1/2012 - Autoridade para as Condições do Trabalho

1. You should read have a good knowledge and comply with all items in safety manuals Keep a regular check on your personal safety equipment Safety is duty of all crew members Fig 34 Exemplo de Rol de Chamada cont A organiza o e o aspecto do Rol de Chamada pode diferir de navio para navio dependendo do armador do tipo de navio e do n mero de tripulantes do navio MANUAL D EGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS de vital import ncia que cada pessoa a bordo do navio co nhe a e compreenda completa e aprofundadamente as suas fun es e o que se espera dela em caso da ocorr ncia de uma situa o de emerg ncia O planeamento antecipado a melhor forma de lidar com uma situa o de stress decorrente duma emerg ncia dever de todo o mar timo integrante da tripula o de um navio consultar o Rol de Chamada e colocar a si pr prio as seguintes quest es gt Quais s o as minhas tarefas gt Sei o que devo fazer gt Para onde me devo dirigir gt Qual o equipamento que devo utilizar gt Quem me d as ordens quem devo reportar gt Que quer dizer o ALARME emitido A indica o das fun es de cada um dos tripulantes no Rol de Chamada pode ser feita pelo nome fun o a bordo n mero da lista de tripulante ou do camarote 4 2 Cart es Individuais de Seguran a Indi vidual Emergency Card Nos camarotes os tripulantes v o
2. ltima viagem em lastro gt Rol de chamada plano de combate a inc ndios e para navios de passageiros plano para limita o de avarias gt Plano de emerg ncia em caso de polui o por hidrocarbo netos SOPEP gt Registos dos relat rios de vistoria para graneleiros e petro leiros gt Relat rios das inspec es anteriores efectuadas pelo Estado do porto gt Para navios ro ro de passageiros informa o sobre a raz o A Amax gt Documento de autoriza o de transporte de gr o Manual de pea o da carga gt Plano de gest o e livro de registo do lixo gt Sistema de apoio tomada de decis es pelos comandantes de navios de passageiros Plano de coopera o SAR para navios de passageiros que operam em liga es fixas MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Lista de limita es operacionais para navios de passageiros Caderno de navio graneleiro gt Plano de carga e descarga para navios graneleiros gt Certificado de seguro ou qualquer outra garantia financeira relativa responsabilidade civil pelos preju zos devidos po lui o por hidrocarbonetos Conven o Internacional sobre a Responsabilidade Civil pelos Preju zos devidos Polui o por Hidrocarbonetos 1992 gt Certificado exigido nos termos da Directiva n 2009 20 CE do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Abril de 2009 relativa ao seguro dos propriet rios de navios em mat ria
3. ondula o depende do ngulo de encontro entre ela e a onda A sensibilidade da embarca o a fen menos perigosos depen de dos par metros de estabilidade da geometria do casco das dimens es e da velocidade de avan o Fig 13 Embarca o com mar de trav s popa alheta Uma embarca o a navegar com mares de popa ou de alheta correr com o tempo encontra as ondas em per odos mais longos do que de proa capa sendo os principais perigos que adv m desta situa o o surfar na onda e o broaching a re du o da estabilidade intacta por navegar na crista da onda o balan o s ncrono e a combina o de v rios outros fen menos perigosos como por exemplo a rebenta o da onda no conv s MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 3 14 Navega o com mau tempo Com a aproxima o do mau tempo deve proceder se o mais cedo poss vel prepara o do navio para esta situa o Os pro cedimentos fundamentais consistem em gt Verificar o peamento da carga Acomodar e pear todos os aparelhos pe as soltas tambo res e embalagens no conv s tombadilhos cozinhas e espa os internos da casaria do navio gt Verificar as escotilhas tampas de tanques alb is e vigias pr ximas da linha de gua gt Colocar cabos de seguran a no conv s entre castelos e nos tombadilhos gt Reduzir a maquina para um regime adequado gt Refor ar a vigia na ponte gt Eventua
4. Fogo ou explos o Em caso de inc ndio ou explos o as ac es a desenvolver no imediato s o gt DAR O ALARME gt Salvar vidas em perigo e proceder sua evacua o gt Atacar o mais rapidamente poss vel o foco de inc ndio com os meios dispon veis procurando extingui lo cont lo ou mini mizar as suas consequ ncias gt Isolar produtos inflam veis e zonas contendo produtos ou cargas perigosas gt Evacuar as reas atingidas e outras consideradas em situa o de risco gt Segregar ou isolar de imediato a rea afectada e as zonas de risco 3 9 Abalroamento Colis o Sendo o abalroamento a colis o com outro navio um objecto flutuante ou com uma estrutura fixa no mar ou em terra para minimizar as suas consequ ncias e sendo este inevit vel deve r tentar se todas as manobras poss veis para evitar o choque na perpendicular tentando o mais poss vel que este aconte a de rasp o de modo a reduzir ao m ximo os danos e no caso de colis o entre dois navios minimizar o risco de afundamento por alagamento do navio que recebe o impacto da proa do outro Parecendo que primeira vista a manobra mais adequada quando um navio abalroa ou abalroado consiste em por as m quina r a toda a for a na maior parte das vezes esta n o a mais aconselh vel pois permitindo o as condi es de tempo a proa do navio que abalroa ao se afastar deixa de tapar o rom bo do outro navio permitindo
5. de Coopera o T cnica gt Comit de Facilita o A Assembleia o rg o m ximo da IMO Dela fazem parte todos os pa ses membros e re ne se de dois em dois anos O Conselho o rg o executivo da IMO eleito pela Assembleia e respons vel por supervisionar o normal funcionamento da organiza o e a coordena o do trabalho dos diversos comit s A IMO actualmente respons vel por um conjunto importante de c digos conven es regulamentos e recomenda es inter nacionais que cobrem um conjunto alargado de temas relacio nados com a actividade mar tima entre os quais e com maior import ncia no campo da seguran a maritima se contam a SO LAS a COLREGS a MARPOL a Conven o de Torremolinos o STCW e o STCW F 2 MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 2 4 Principais conven es internacionais Ap s o acidente ocorrido com o Titanic a 14 de Abril de 1912 onde das 2240 pessoas que seguiam a bordo 1523 morreram a comunidade internacional passou a prestar especial aten o aos aspectos da seguran a mar tima e da salvaguarda da vida humana no mar Deste esfor o que ainda hoje perdura resultou um conjunto significativo de regulamentos internacionais sob a forma de conven es protocolos e resolu es promulgados maiorita riamente sob a gide da IMO que medida que a tecnologia vai avan ando com a an lise dos acidentes ocorridos v o sendo revistos e ou prod
6. o com arn s preso a estrutura fixa a bordo 5 6 5 Trabalhos em espa os confinados e ou geradores de calor Quando se desenvolvem trabalhos em espa os confinados e ou geradores de calor devem observar se os seguintes princ pios b sicos gt O trabalho deve ser previamente autorizado pelo Comandan te gt 0 s espa o s onde ir o decorrer os trabalhos devem ser abertos e ventilados antes de se iniciar a actividade e durante a sua realiza o gt Todos os pontos de luz devem ser isolados e os objectos que 21 Recomenda se a consulta de ALMEIDA Jos M A 2012 Trabalho em Espa os Fechados Confinados a Bordo dos Navios Lisboa ASSIMAR MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS possam produzir fa scas devem ser retirados do local gt Nunca se deve iniciar um trabalho e ou penetrar num local fechado sem estar autorizado e apoiado por um colega e a ele ligado por cabo de seguran a mantendo se um sistema de co munica o constante e fi vel gt Utilizar os equipamentos ou protectores respirat rios ade quados aos potenciais riscos das atmosferas do local gt As perman ncias nos locais devem ter a dura o estrita mente necess ria para a execu o dos trabalhos gt Deve haver um sistema de apoio de preven o para ocorrer a eventual igni o de inc ndios e ou prestar os primeiros socor ros a trabalhadores acidentados no interior dos locais 5 6 6 Trabalhos na casa da m quina
7. o sobre a Res ponsabilidade Civil em Danos Causados por Polui o por leo realizada em Bruxelas em 1969 Tem como objectivo principal estabelecer o limite de responsabilidade civil por danos a ter ceiros causados por derramamentos de leo no mar excluin do se os derivados claros como gasolina leo diesel e quero sene criando assim um sistema de seguro compuls rio que se aplica aos navios petroleiros dos pa ses signat rios a cargo dos propriet rios dos navios gt FUNDO 1971 IOPC Fund ou Conven o de Bruxelas 1971 a IMO estabeleceu a cria o do Fundo Internacional de Compen sa o por Danos pela Polui o por leo IOPC Fund que entrou em vigor em 1978 O prop sito deste fundo prover indemniza es cujos valores excedam o limite de responsabilidade do ar mador estabelecido pela CLC 69 Os recursos s o provenientes de uma taxa sobre a quantidade de petr leo importado por ano via mar tima e conta com o patroc nio de empresas e pessoas jur dicas que utilizam leo cru e outros leos pesados carrega dos a bordo dos navios gt Conven o de LONDRES 1972 refere se Preven o da Po luicao Mar tima por Alijamento de Res duos e Outras Mat rias e fixa normas para controlar e regular o despejo de dejectos e ou tras subst ncias de qualquer esp cie por navios e plataformas As partes desta Conven o interromperam a autoriza o para despejo no mar de subst ncias radioactivas em 1982 e pa
8. As altas temperaturas a complexidade dos equipamentos e maquinaria em movimentos r pidos o intenso ru do os derra mes e fugas de leos os gases as guas quentes o vapor na atmosfera etc s o potenciais causas de acidentes que exigem cuidados de preven o e materiais pr prios m o Desperd cio extintores vassouras p s diversos serradura gua diluentes escovas trapos ferramentas e pe as sobres salentes s o alguns dos itens que devem estar ao dispor do tri pulante que trabalha neste espa o Tamb m o uso de fatos de trabalho auriculares culos apro priados botas antiderrapantes luvas e balde entre outros fundamental para a protec o pessoal 5 6 7 Manobras O navio executa diversos tipos de manobra durante a sua ope ra o atracagens desatracagens reboque entradas e sa das 129 de docas secas fundear e suspender etc Na maioria delas recorre ao uso de cabos amarras guinchos cabrestantes paus de carga etc Na manobra de cabos deve se gt Dar a terra o cabo mais conveniente n o o deixando em ten s o excessiva gt Evitar dar a volta a um cabo com o navio ainda em movimen to gt Afastar se dos cabos em perigo de ruptura gt Depois da manobra deve se colher os cabos pe los assim com s amarras e deixar os espa os livres em torno dos guin chos de manobra e cabe os e E ct Fig 51 Diagramas de varredura potencial do chicote de um cabo pa
9. Empregado s de C maras gt Tarefas principais do grupo gt Fecho de portas e outras aberturas gt Transporte de diverso equipamento para res posta emerg ncia gt Transporte de macas equipamento de primei ros socorros e de ressuscita o gt Prestar primeiros socorros aos acidentados gt Remo o de acidentados do local de emerg n cia gt Opera o de extintores port teis mangueiras monitores e outros equipamentos de extin o de inc ndios Utiliza o do fato de bombeiro e aparelhos de respira o aut noma Prepara o e opera o de aparelhos elevat rios de salvamento Mensageiros em caso de falha de comunica es Outras tarefas de acordo com as instru es do l der do grupo MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS i SAUDE HIGIENE E SEGURAN A NO TRABALHO A explora o do navio compreende um conjunto de opera es de ponte m quina equipamento casco manobras diversas movimenta o de cargas ou opera o de artes de pesca que t m por objectivo fazer com que a expedi o mar tima seja lu crativa e segura Para tal o trabalho a bordo deve organizar se e realizar se em condi es de higiene seguran a e hor rio compat vel conforme as disposi es da OIT e o Regulamento de Higiene e Seguran a do Trabalho a Bordo A verifica o do cumprimento destas determina es compete as autoridades portu rias atrav s do Port State Control Sa de H
10. No mar as principais causas de acidentes de trabalho de acor do com algumas companhias seguradoras foram identificadas como tendo a ver com gt Inseguran a do local de trabalho gt Posto de trabalho em movimento gt Complexidades das manobras gt Piso escorregadio gt Condi es meteorol gicas gt Ma ilumina o no trabalho nocturno gt Local de trabalho pouco espa oso gt Elevado ru do e vibra o gt Exig ncia de grandes esfor os f sicos e ps quicos gt Dureza do trabalho gt Hor rios de trabalho excessivos gt Aus ncia familiar gt Quantidade de artes de pesca para operar ou de pescado para processar gt Higiene prec ria gt Poucas condi es de habitabilidade a bordo exemplo falta instala es sanit rias em embarca es de pesca gt Escassez de gua doce gt Isolamento m dico gt Dificuldades na presta o dos primeiros socorros gt Demora no socorro devido dist ncia gt Falta de Equipamentos de Seguran a a Bordo 5 5 Equipamento de protec o individual EP A MELHOR FORMA DE EVITAR OS ACIDEN TES DE TRABALHO E A PREVEN O De acordo com as estat sticas compila das pelas companhias seguradoras as les es provocadas pelos acidentes de trabalho distribuem se em m dia da forma descrita na fig 41 Em consequ ncia destas conclus es foi estabelecido que o equipamento b sico de protec o individual EPI com preende Fig 41 Distrib
11. Quando um mar timo estiver de preven o por exemplo quando a casa das m quinas estiver desatendida ele deve be neficiar de um per odo de descanso compensat rio adequado se a dura o normal do seu descanso for perturbada por cha mada de servi o Todos os navios devem ter afixado em local de f cilacesso um quadro com a organiza o do trabalho a bordo que deve indi car no m nimo para cada fun o gt O hor rio de servi o a navegar e em porto gt O n mero m ximo de horas de trabalho ou o n mero m ni mo de horas de descanso prescrito pela legisla o nacional ou conven es colectivas aplic veis O quadro referido deve ser estabelecido de acordo com um mo delo normalizado redigido na ou nas l nguas de trabalho do na vio bem como em Ingl s Todos os navios devem manter registos das horas di rias de trabalho ou de descanso dos seus tripulantes para que seja poss vel assegurar o cumprimento e a sua fiscaliza o pelo Port State Control O comandante pode exigir de um mar timo as horas de trabalho necess rias para garantir a seguran a imediata do navio das pessoas a bordo ou da carga ou para socorrer outros navios ou pessoas em dificuldade no mar 189 Se necess rio o comandante poder suspender os hor rios normais de trabalho ou de descanso e exigir que um mar timo cumpra as horas de trabalho necess rias at normaliza o da situa o Desde que tal seja poss vel ap s a no
12. cia Mar tima um servi o de policiamento mar timo que nasce da especificidade das actividades ligadas navega o e a exist ncia de normativos particulares nas zonas costeiras e portu rias Tem por objectivos gt Assegurar o cumprimento das leis e regulamentos mariti mos e portu rios gt Colaborar na preven o da criminalidade gt Fiscalizar o cumprimento das leis regulamentos e demais normas nacionais e comunit rias que enquadram a pesca e o seu exerc cio gt Proceder instru o preparat ria dos processos por infrac es mar timas nas Capitanias 1 1 Certifica o de navios Os navios para poderem exercer a sua actividade t m de de monstrar que obedecem aos requisitos exigidos tanto pelas conven es internacionais como pela legisla o nacional Isto feito atrav s da emiss o de certificados com validade limita da que para serem emitidos obrigam a vistorias pr vias e realiza o de inspec es peri dicas pelas autoridades da ad ministra o do pa s de registo do navio pa s da bandeira Para al m dos certificados t m de possuir ainda um conjunto de do cumentos para registo de um conjunto de actividades de modo a poderem ser consultados vistoriados e inspeccionados Entre outros podemos citar os seguintes certificados e docu mentos pass veis de ter de existir a bordo relativos ao pr prio navio ou sua tripula o gt Certificado internacional de arquea o 1
13. de quartos a que devem obedecer as tripula es dos navios de pesca com comprimento igual ou superior a 24 metros Aplica se a Comandantes mestres chefes de quarto e mariti mos da marinhagem Esta conven o entrou em vigor em 29 de Setembro de 2012 2 4 5 MARPOL 73 A MARPOL International Convention for the Prevention of Pollution from Ships foi assinada em 1973 mas s depois de modificada pelo Protocolo de 1978 foi poss vel reunir as condi es m nimas para a sua entrada em vigor O seu objectivo preservar o ambiente marinho pela elimina o completa da polui o por leos e outras subst ncias pre judiciais bem como minimizar as consequ ncias nefastas de descargas acidentais ou propositadas provocadas pelos navios Aplica se a todos os navios com arquea o superior a 400 tons incluindo plataformas petrol feras ou outras fixas e ou flutuan tes Cont m 6 anexos relacionados com a preven o das diferentes formas de polui o marinha pelos navios gt Anexo leo gt Anexo ll Subst ncias Liquidas Nocivas Transportadas a Granel gt Anexo Ill Subst ncias Prejudiciais Transportadas em for ma Empacotada gt Anexo IV Esgoto gt Anexo V Lixo MANUAL DE SEGURANCA NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Anexo VI Polui o do Ar 2 4 6 MLC 2006 A MLC Maritime Labour Convention Conven o do Trabalho Mar timo estabelecida sob o patroc nio da OIT Organiza o Int
14. e visam consciencializar as tripula es para a import ncia da prepara o para a ocorr ncia de situa es de emerg ncia atra v s da institucionaliza o dos exerc cios e treinos regulares e padronizam os procedimentos de comunica o e combate po lui o por leos e derivados O conte do do plano SOPEP deve prever gt A quem notificar representante ambiental P amp I rg o am biental autoridade portu ria gt Quando notificar em qualquer ocorr ncia de polui o gt Como notificar pelo meio mais r pido existente a bordo gt O que notificar Relat rio Inicial Deve ainda definir os tipos de exerc cios e treinos que devem ter uma periodicidade mensal a realizar a bordo no caso de Derrames Operacionais derrames de redes transbordo de tanques etc e procedimentos mitigadores ap s Situa es de Emerg ncia encalhe colis o etc Anualmente deve ainda ser conduzido pelo menos um exerc cio envolvendo a tripula o do navio as autoridades portu rias e o pessoal de opera o dos terminais Obriga ainda exist ncia a bordo de um kit de controlo e com bate de eventuais derrames que composto por gt Bombas Wilden gt Tambores para armazenamento de 2 m3 de res duos gt Toalhas absorventes gt Vassouras rodos e p s pl sticas gt Travesseiros meias e mantas absorventes gt Dispersante gt Barreiras flutuantes em particular no caso dos navios pe trole
15. o do helic ptero que devem ser minimizados gt essencial avaliar a gravidade da situa o e averiguar a ne cessidade da assist ncia do helic ptero gt 0 peso do helic ptero pode ser um factor limitador do n me ro de sobreviventes transportados em cada viagem 3 17 1 Equipamentos para evacua o por heli c ptero Para a evacua o de pessoas a extremidade de um cabo pode ser dotada de uma al a cesta rede maca ou assento de res gate A experi ncia tem demonstrado que deve ser utilizada uma cesta ou maca de resgate para icar uma pessoa que estiver so frendo de hipotermia para mant la numa posi o horizontal uma vez que a posi o vertical pode causar um grave choque ou paragem card aca O meio mais empregue para evacuar pessoas a al a de resga te As al as s o apropriadas para icar rapidamente uma pessoa sem ferimentos mas s o inadequadas para pessoas com feri mentos MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Fig 17 Al a de resgate A al a colocada mais ou menos como se coloca um casaco as segurando que as al as passem por tr s das costas e sob as duas axilas A pessoa que est usando a al a deve ficar de frente para o gato As m os devem ficar juntas na frente do corpo O n ufrago n o se deve sentar na al a e esta n o deve ser solta do gato E Y Fig 18 M todo de coloca o da al a de resgate Alguns helic pteros utilizam o m tod
16. o do c digo de Morse nas comunica es ra diomar timas caiu em desuso Fig 60 Tabela de soletra o do c digo de Morse MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS O sistema GMDSS compreende diversos sistemas alguns dos equipamentos utilizados s o de elevado n vel de complexida de recorrendo a tecnologia de ponta Embora o sistema esteja vocacionado para as comunica es mar timas de Socorro e Se guran a permite tamb m a utiliza o dos equipamentos para fins comerciais Criado primariamente para comunica es navio terra e as sente numa combina o de servi os r dio terrestres e sat li te onde os requisitos de equipamento dos navios s o feitos em fun o das reas onde navegam e pode incluir entre outras comunica es via telefone por sat lite computador internet VHF fonia onda m dia Do ponto de vista do socorro e seguran a mar tima os navios s o obrigados a transportar um conjunto de equipamentos mi nimos que asseguram a transmiss o autom tica de mensagens de emerg ncia em caso de necessidade As componentes do sistema incluem o sistema de comuni ca es via sat lite no sistema COSPAS SARSAT e Inmarsat EPIRBZ NAVTEX2 SART 0 VHF Onda m dia DSC Fig 61 Vis o global de funciona mento do sistema 2 EPIRB Emergency Position Indicating Radio Beacon radiobaliza de localiza o 2 Servi o de radiodifus o e recep o autom tica da informa o de se
17. pende apenas do seu modelo mas tamb m do seu estado de conserva o pelo que deve ser inspeccionado periodicamente O treino no uso do equipamento de protec o individual e o co nhecimento das suas limita es fundamental para garantir as condi es de seguran a da sua utiliza o Antes da sua utiliza o o equipamento deve ser inspeccionado 5 6 Cuidados particulares a observar no trabalho a bordo Como vimos existem algumas opera es no navio que s o po tenciais geradoras de perigo e s quais o tripulante deve pres tar particular aten o adoptando procedimentos compat veis de modo a n o por em perigo a sua integridade f sica nem a dos seu companheiros assim como eventualmente o navio e ou o seu equipamento 5 6 1 Manuseamento de cargas perigosas Sempre que gt Estiver de assist ncia carga descarga gt Tiver de manusear e ou movimentar cargas gt Proceder ao peamento despeamento de cargas O tripulante deve ter aten o rotulagem das embalagens procurando saber o significado das etiquetas e dos seus res pectivos cones de modo a se inteirar da periculosidade da car ga em causa e a prevenir os seus poss veis efeitos prejudiciais As subst ncias t xicas nocivas venenosas explosivas etc de vem ser tratadas com cuidados especiais adequados pelo que a consulta da lista HNS da Conven o MARPOL e do C digo MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS IMDG de e
18. que tamb m deve estar afixado para consulta por todas as pessoas na ponte na casa da m quina e em lugares de grande frequ ncia e visibili dade do navio o Plano de Seguran a Douro Queen FIRE CONTROL ASD SAFETY PLIN PLANO DE SEGURAN A z Fig 36 Um Plano de Seguran a do Navio 2 ff Comprimento fora a fora MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Este plano consiste na esquematiza o de v rias vistas do na vio al ado lateral e plantas de cada uma das cobertas conv s e tombadilhos indicando a localiza o de todos os equipamentos de seguran a colectivos e individuais que equipam o navio a localiza o dos locais de reuni o as sa das de emerg ncia as portas estanques caminhos de fuga etc Este plano deve conter uma legenda indicando o significado de toda a simbologia utilizada Deve ainda ser legendado na l ngua mais usual utilizada pelos tripulantes a bordo e em ingl s 4 6 Sinaliza o e instru es de seguran a De modo a garantir a chamada de aten o para as condi es dos equipamentos de seguran a instalados a bordo assim como para a melhor identifica o dos meios de fuga e salvamento em caso de acidente ou emerg ncia s o utilizados a bordo um con junto de sinais e instru es internacionalmente padronizados que na sua grande maioria fazem recurso a s mbolos figuras ou desenhos minimizando a necessidade de recurso informa o escrita seja
19. tt MENSAGEM tt Feedback CANAL Meio o Jl do Ruidos RECEPTOR Fig 59 Modelo b sico da comunica o gt O feedback m tuo entendimento processo pelo qual o receptor d a conhecer ao emissor que recebeu interpretou e 163 compreendeu a mensagem As barreiras na comunica o n o s o apenas barulhos ou ou tros est mulos externos que atrapalham ou impedem que a co munica o se realize plenamente Existem obst culos e bar reiras muito mais subtis escondidos que s o t o mais fortes quanto mais escondidos 7 2 Barreiras comunica o humana Para que uma mensagem seja bem recebida necess rio a au s ncia de barreiras que impe am a compreens o da mesma As barreiras ocorrem na comunica o quando o interlocutor l e ouve de acordo com gt O que lhe interessa o que coincide com suas opini es cren as valores e experi ncias gt O seu egocentrismo que impede de se enxergar o ponto de vista do outro Lideran a autocr tica egoc ntrica negligente gt percep o do outro influenciada por preconceitos e es tere tipos vendedor branco negro amarelo mulher crian a idoso judeu japon s evang lico cat lico esp rita pol tico rico pobre etc gt Competi o quando um corta a palavra do outro sem nem sequer ouvir o que ele est a dizer quer apenas fazer se ouvir um di logo de surdos em que ningu m ouve ningu m gt Frustra o
20. 132 8 1 1 Elementos do contrato de trabalho 180 5 6 10 Primeiros socorros nern rree ne 134 8 1 2 Pressupostos do contrato de trabalho mar timo 181 5 7 Seguro de acidentes de trabalho 135 8 1 3 Direitos e deveres dos tripulantes 181 8 1 3 1 Direitos e deveres no trabalho laborais 182 6 Polui o maritima e defesa do ambiente marinho 139 8 1 3 2 Deveres pr prios na rea da seguran a 184 6 1 Impacto da polui o na fauna e flora marinha 140 8 1 4 Deveres dos armadores reser 187 6 7 Fontes de polulc o ii iiee dete aE 141 8 2 Hor rio de trabalho e de descanso a bordo 187 6 3 Tipos de polui o iene 143 8 3 lcool drogas e medicamentos estupefacientes 190 6 4 Regulamenta o aplic vel defesa e preserva o IN COO aes EE E 190 Pe a edie cess feat gece PR CDA GR DER REDES ER ON 144 8 3 2 Droga S ay RARO DEN OR GAR OR NR RR 191 6 4 1 Papel da IMO na preserva o do meio 8 3 3 Medicamentos e 192 ambiente marinho enter 144 8 4 Ambiente e disciplina a bordo 192 6 4 2 Planos de Conting ncia cceeceeceseeeeseeeeseeeesteeees 151 6 4 2 1 Plano Mar Limpo 152 Anexo 1 SHIPBOARD FAMILIARISATION CHECKLIST 196 6 4 2 2 Lei de Bases do Ambi
21. 9 INtPOQUICAO iiciin 12 1 Organiza o mar tima s eccceesssseeseeeeeesseeeeeeesseeeeseneesseeeees 15 1 1 Certifica o de navios ie 18 Te 2 SOnVICO SAR aerer indo veel sie ras Dis asas EaD SER RT 22 2 Seguran a mar tima eeeeeaecereeeeeeeessemereeeceennnes 25 2 1 Componentes da seguran a is 27 2 2 A seguran a na actividade mar tima s 29 2 3 A Organiza o Mar tima Internacional 31 2 4 Principais conven es internacionais 33 24 1 ES OLAS oss ssa l octet dace les sat seta int oa Ee waste nie fes asoa 34 Qh 2S TC WY TB cscs sea vaca nee e a EE aE E E assada ca a 36 2 4 3 CONVEN O DE TORREMOLINOS 77 37 2 lle STC WHE oien DRA E 37 24 5 MARPOL 13 os usage pegiaaaa arara pise eia pat otite 38 24 6 MILC 2006 sessao a are antesib ias las 39 2 4 7 WFC e WFR 2007 is 39 3 Acidentes mar timos se iseseenaasaeannnan 43 3 1 Principais causas dos acidentes mar timos 44 3 2 Meios dispon veis a bordo para fazer face a situa es de emergencia urinsiniige igaiiradesi jges cadund hedesaeds E a iS 48 3 3 Requisitos fundamentais da seguran a a bordo 50 3 4 Situa es de emerg ncia 53 3 5 Instrumentos e medidas de conting ncia e ONGANIZACION ANS sabeis ees Reese des Recgoieag e e e a ai e ria 53 3 6 Principais situa es de
22. Alguns dos seus espa os s o pela sua natureza locais geradores de perigo que exigem cuidados especiais de vigia como por exemplo a casa da m quina os por es os tanques de carregamento de combust veis e ou ramas a casa das bombas os espa os confinados a cozi nha a escada de portal os guinchos de manobra gruas etc Ao percorrer os mares o navio tem de ser eficientemente go 43 vernado para que possa ir dum ponto A para um ponto B alcan car um porto se poss vel sem causar danos tripula o pas sageiros carga ambiente e estruturas marinhas Isto implica a preven o dos riscos de mar a chamada fortuna de Mar 3 1 Principais causas dos acidentes mariti mos De acordo com v rias an lises estat sticas em particular as realizadas por companhias seguradoras baseadas nas recla ma es apresentadas o erro humano sob v rias formas apa rece em primeiro lugar como uma das principais causas dos acidentes mar timos Erro de Pilota Outros 5 Sob investiga o 6 Erro de af Pilotagem 5 26 Falha estrutural 12 Erro de of M quinas 3 Erro de Terra 13 Erro de tripulantes 13 ar Falha de Falha uno equipamento ba 9 Fig 7 Causas dos acidentes mar timos que deram origem a reclama es superiores a USD 100 000 MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Sob investiga o outros Falha de equipamento 3 5 3 Erro ot Pilotagem 28 Falha mec ni
23. Normalmente 2 to mam conta do equipamento de extin o de inc ndios os outros 2 formam a equipa de eventual socorro apoio O equipamento de combate a inc ndios que dever estar dispo n vel junto da zona de opera es ser de pelo menos gt 2 Extintores de p qu mico com capacidade total m nima de 45 Kgs Um sistema fixo ou port til de aplica o de espuma capaz de debitar um m nimo de 6 litros por minuto por metro quadrado e suficiente espumifero para permitir o combate no m nimo por 5 minutos gt Extintores de anidrido carb nico C02 com uma capacidade total m nima de 18 Kgs gt Um sistema de combate a inc ndio capaz de alimentar pelo menos 2 jactos de gua para qualquer ponto da zona operacio nal gt Um m nimo de 2 mangueiras de inc ndio com agulhetas de 3 posi es jacto e nevoeiro gt Cobertores e luvas resistentes ao fogo Um n mero suficiente de fatos resistentes ao fogo A equipa de seguran a dever estar equipada com Machado grande gt Croque gt Alicate corta fios gt Sinal vermelho de emerg ncia ou lanterna el ctrica port til gt Bast es de sinaliza o noite gt Equipamento de primeiros socorros 3 17 7 Verifica es antes do in cio das opera es Antes das opera es Navio Helic ptero dever o ser executadas as seguintes verifica es gt Retirar ou pear todos os objectos soltos que se encontrem nas proximidades da zona de oper
24. acidentes podem ser previstos Se podem ser previstos podem ser evi tados Nada acontece por acaso muito menos o que costumamos cha mar de acidente Todo o acidente tem uma causa definida por mais imprevis vel que pare a ser MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Um acidente em geral o resultado de uma combina o de factores entre eles falhas humanas e ou materiais Os aciden tes n o escolhem hora nem lugar Podem acontecer a qualquer momento Um acidente o somat rio de v rios incidentes Ao adoptarmos as provid ncias necess rias para prevenir e controlar os incidentes estamos a cuidar da seguran a f sica dos trabalhadores equipamentos materiais e do ambiente A preocupa o principal de todos os envolvidos na quest o da preven o de acidentes ou controle de perdas dever ser pri mariamente a elimina o ou o controle de todos os incidentes De acordo com a Pir mide de Frank Bird estabelecida em 1969 por Frank E Bird Jr a propor o entre a ocorr ncia de incidentes e a de acidentes a seguinte gt 600 Incidentes que n o apresentaram les es ou danos vis veis gt 30 Acidentes com danos propriedade gt 10 Les es leves n o incapacitantes gt 1 Les o s ria ou incapacitante 2 1 Componentes da seguran a A seguran a comp e se de tr s elementos chave Preven o Combate ao acidente e Repara o Director de Seguran a dos Servi o
25. anteriormente mencionados gt Grupo do Centro de Comando e Controlo gt Chefia geral e coordena o da resposta emerg ncia gt Liga o com a assist ncia externa gt Notifica es e relat rios gt Manuten o de relat rios sobre o incidente gt Composi o gt Comandante l der do grupo Comunica es Liga es com o exterior Supervis o da navega o gt Oficial do Conv s controla a navega o faz registos fun es atribu das pelo Comandante incluindo primeiros socorros a feridos gt Radiot cnico se houver comunica es ajuda nos registos fun es atribu das pelo Co 109 mandante gt Timoneiro leme ou fun es de vigia men sageiro entre os grupos de emerg ncia se os sistemas de comunica es falharem outras fun es atribu das pelo Comandante gt Grupo da Casa da Maquina gt Assegura os servi os e a opera o da casa da Maquina para dar resposta situa o de emerg ncia gt Coordena o local de resposta s emerg ncias da Casa da M quina gt Manuten o de registos relativos ao incidente gt Composi o gt Chefe de M quinas lider do grupo Assiste o Comandante na coordena o das ac es de res posta s situa es de emerg ncia do navio Super visiona a opera o das M quinas principal e auxi liares Assiste o imediato no Grupo de Combate Emerg ncia ERG Assiste o Imediato na coorde na o local em emerg
26. blica como os respons veis governamentais a n vel internacional com particular enfase a partir de 1912 desastre do Titanic se interessassem por encontrar formas de mini mizar o problema dos acidentes mar timos Desde finais do s culo XIX que foi reconhecido internacional mente que a melhor forma de melhorar a seguran a no mar era atrav s do desenvolvimento de um conjunto de normas in ternacionais a ser seguidas pelos pa ses contratantes Durante a primeira metade do s culo XX v rios pa ses propu seram que se criasse um organismo internacional que se ocu passe com car cter permanente das quest es da seguran a 2 Consideram se como super naufr gios os causadores de 1000 ou mais mortes cada MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS mar tima o que s foi poss vel ap s a cria o da Organiza o das Na es Unidas ONU em 1945 2 3 Organiza o Mar tima Internacional A Organiza o Mar tima Internacional OMI foi constitu da com o objectivo de desenvolver um conjunto de medidas com vista a refor ar a seguran a mar tima e a preven o da polui o do mar pelos navios Tendo sido criada em Genebra a 17 de Mar o de 1948 com o nome de Organiza o Consultiva Intergovernamental Mariti ma IMCO reuniu pela primeira vez em 1959 Em 1982 mudou o seu nome para Organiza o Mar tima Internacional A organiza o conta actualmente com a participa o de 168 pa s
27. confirma o de qualquer ordem recebida que lhe mere a reservas gt Clarificar ideias no relacionamento interpessoal O tripulante tem ainda direitos e deveres socioprofissionais Es tes ltimos traduzem se nas suas responsabilidades pessoais para consigo pr prio e para com gt Os colegas 179 gt O navio gt Os superiores hier rquicos gt Os passageiros gt Terceiros gt 0 armador gt 0 ambiente marinho Existem v rias modalidades de responsabilidade entre as quais citamos como de maior preponder ncia para o mar timo a responsabilidade gt Civil gt Penal gt Contra ordenacional gt Disciplinar 8 1 Contrato de trabalho O Contrato Individual de Trabalho o acordo em que o mar timo empregado se obriga mediante retribui o sal rio a pres tar a sua actividade profissional a um armador empregador sob a sua autoridade e orienta o ou de quem o represente Estabelece se assim uma rela o de emprego a qual definida como sendo uma rela o jur dica de natureza contratual tendo como sujeitos o empregado e o empregador e como objecto o trabalho subordinado continuado e assalariado 8 1 1 Elementos do contrato de trabalho Um contrato de trabalho deve conter definir e clarificar no mi nimo os seguintes elementos gt Os sujeitos do contrato no caso do contrato de trabalho ma MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS ritimo os sujeitos
28. de cr ditos mar timos gt Certificado exigido ao abrigo do Regulamento CE n 392 2009 do Parlamento Europeu e do Conselho de 23 de Abril de 2009 relativo responsabilidade das transportadoras de passageiros por mar em caso de acidente gt Certificado internacional de preven o da polui o atmos f rica gt Certificado internacional de preven o da polui o por esgo tos sanit rios 1 2 Servico SAR O Sistema Nacional para a Busca e Salvamento Mar timo diri gido pelo Ministro da Defesa Nacional engloba as Regi es de Busca e Salvamento Search and Rescue Region SRR locali zadas em Lisboa e Santa Maria onde opera o servi o de busca e salvamento mar timo que funciona no mbito da Marinha Este ltimo integra os seguintes rg os centros de coordena o de busca e salvamento mar timo Maritime Rescue Coordination Centre MRCC Lisboa e MRCC Delgada subcentros de busca e salvamento mar timo MRSC unidades de vigil ncia costeira e unidades de busca e salvamento O servi o SAR Search and Rescue Servi o de Busca e Salva mento Maritimo tem por miss o a salvaguarda da vida huma na no mar bem como os respectivos procedimentos MRCC LISBOA MRCC DELGADA MRCC FUNCHAL Fig 4 MRCC nacionais Fig 3 Servi o de Busca e Salvamento Mar timo SAR MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 23 A seguran a mar tima em sentido lato define se como sendo o conjun
29. dentro dos prazos estabelecidos pela legisla o em vigor e propor a san o a aplicar O tripulante durante o pro cesso ser chamado a apresentar a sua defesa e a contestar os factos que lhe s o imputados O comandante face proposta apresentada pelo instrutor do processo e depois de consultar o grupo de principais da equipagem toma a decis o que lhe parecer mais adequada aplicando a pena medida disciplinar de acordo com a presun o do ambiente laboral Anexo 1 SHIPBOARD FAMILIARISATION CHECKLIST SHIPBOARD FAMILIARISATION CHECKLIST Ref STCW 95 Section A I 14 and Section A VI 1 Ship Name Rank AU persons employed or engaged onboard the ship must complete this che cklist Only items relevant to the individual s assigned position need to be filled in Persons travelling as passengers without assigned duties are only required to fillin part 1 Safety On completion of each item the initials of the individual and date of comple tion must be written in assigned box Head of Department is responsible for ensuring that necessary training and familiarisation is carried out If a need for external training is identified the Crewing Department shall be informed and the need included in the appraisal of the individual To be completed prior to departure 1 Safety What to do if a person falls over board What to do if fire or smoke is detected Location of Muster Station and Escape Rou tes What to do if F
30. dever o ser produzidos ru dos que indiquem s equipas de salvamento a nossa localiza o no interior do navio e manter a calma e o sangue frio n o perdendo a esperan a de ser localizado e assis tido em tempo til pelas equipas de salvamento A melhor forma de lutar contra o socobramento evit lo mi nimizando os riscos que possam conduzir a uma situa o deste tipo Para tal deve se gt Garantir sempre a exist ncia de um bordo livre adequado isto n o sobrecarregar o navio gt Ter especial cuidado ao fazer o carregamento do navio ga rantindo se as melhores condi es de estabilidade poss veis pela adequada distribui o de carga a bordo 61 gt Pear a carga que possa correr em particular a carga rolan te objectos pesados evitar a forma o de espelhos l quidos e minimizar as possibilidades de corrimento de gran is s lidos gt Ter especial cuidado com a movimenta o de pesos suspen sos em particular volumes pesado ou artes de pesca gt Com mau tempo tanto a navegar de capa como a correr com o tempo regular a velocidade do navio de modo a minimizar as hip teses de sincroniza o da frequ ncia do navio com a onda reduzindo o surfing ou minimizando as hip teses de rebenta mentos de ondas no conv s gt Manter o inclin metro do navio sob vigia regular acautelando situa es de adornamento excessivo Deve ter se sempre presente que o comportamento da embar ca o em rela o
31. digos a saber gt LSA Code cap tulo III International Life Saving Appliance Code C digo Internacional de dispositivos salva vidas gt GMDSS cap tulo IV Global Maritime Distress and Safety Sistem Sistema Mundial de Socorro e Seguran a Mar tima gt IMDG Code cap tulo VII International Maritime Dangerous Goods Code Codigo Internacional de Carga Perigosas gt CSNMS Code cap tulo VIII Code of Safety for Nuclear Mer chant Ships C digo de seguran a para navios mercantes nu cleares gt ISM Code capitulo IX International Safety Management Code C digo internacional de gest o de seguran a gt HSC Code cap tulo X International Code of Safety for Hi gh Speed Craft c digo internacional de seguran a para navios de alta velocidade gt ISPS Code capitulo XI 2 International Ship and Port Faci lity Security Code C digo internacional de protec o de navios e instala es portu rias 2 4 2 STCW 78 A STCW International Convention on Standards of Training Certification and Watchkeeping for Seafares aplica se a todos os mar timos comandantes oficiais mestran a e marinha gem que exer am a sua actividade a bordo de navios mercan tes que pratiquem viagens internacionais com mais de 100 de arquea o bruta Emendada em 1995 sofreu recentemente uma nova revis o 2010 As emendas de Manila 2010 entraram em vigor a 1 de Janeiro de 2012 MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALH
32. dos mar timos gt Quadro da organiza o do trabalho a bordo Conven o n 180 da OIT e STCW 78 95 gt Registos das horas de trabalho e descanso dos mar timos Conven o n 180 da OIT gt Informa es sobre a estabilidade gt C pia do documento de conformidade e do certificado de gest o da seguran a emitidos nos termos do c digo internacio nal de gest o para a seguran a da explora o dos navios e para a preven o da polui o capitulo IX da SOLAS 74 gt Certificados relativos robustez do casco e s instala es de m quinas emitidos pela organiza o reconhecida apenas se o navio mantiver a sua classifica o por uma organiza o reco nhecidal gt Documento comprovativo de que o navio satisfaz os requisi tos aplic veis ao transporte de mercadorias perigosas gt Certificado de seguran a para embarca o de alta velocida de e autoriza o para opera o de embarca o de alta veloci dade gt Lista ou manifesto ou plano de estiva detalhado de merca dorias perigosas gt Di rio de bordo onde s o registados os testes e treinos in cluindo treinos de protec o as inspec es e opera es de manuten o dos meios e dispositivos de salva o bem como meios e dispositivos de combate a inc ndios gt Certificado de seguran a de navio para fim espec fico gt Para navios petroleiros os registos do equipamento monitor de descarga de hidrocarbonetos relativos
33. e ac o deve existir um rg o nacional respons vel pela pol tica de ambiente e ordenamento do terri t rio que normalize e informe a actividade dos agentes p bli cos ou privados interventores gt Da coopera o internacional procura de solu es concerta das com outros pa ses ou organiza es internacionais para os problemas de ambiente e de gest o dos recursos naturais gt Da procura do n vel mais adequado de ac o execu o de medidas de pol tica de ambiente que tenham em considera o o n vel mais adequado de ac o De recupera o devem ser tomadas medidas urgentes para limitar os processos degradativos nas reas onde ocorrem e promover a recupera o dessas reas MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Da responsabiliza o assun o pelos agentes das conse qu ncias para terceiros da sua ac o directa ou indirecta so bre os recursos naturais As ac es de polui o por hidrocarbonetos em particular por ramas constituem crime ecol gico pun vel pela legisla o na cional e pela Conven o do Mar para al m de implicar o paga mento de coimas Projecta ainda o princ pio do poluidor pagador O LAN AMENTO GUA DE RES DUOS PENA LIZADO EM CONTRA ORDENA O POR UMA COI MA A PAGAR POR QUEM O EXECUTOU 6 4 2 3 Planos SOPEP Os planos SOPEP Shipboard Oil Pollution Emergency Plan SOPEP est o previstos na regra 26 do anexo da MARPOL
34. entre outros promover o respeito do ambiente marinho a ma nuten o dos ecossistemas a afirma o de um ambiente sus tent vel evitar a polui o mar tima acautelar a auto regenera o do ambiente mar timo e garantir s popula es ribeirinhas o direito pesca quando exercida de uma forma respons vel Este c digo tem um car cter volunt rio de mbito mundial e dirigido a todos os estados armadores e pescadores preten dendo desenvolver princ pios de conserva o gest o captura e com rcio do pescado Os seus objectivos s o gt Promover a protec o dos recursos vivos aqu ticos e dos seus ambientes gt Promover a contribui o das pescas para a seguran a e qua 157 lidade alimentar gt Estabelecer normas de direito internacional para uma pesca respons vel gt Desenvolver a investiga o das pescas O c digo define os Princ pios Gerais Orientadores de uma pesca respons vel que s o gt O direito a pesca e o dever de conservar e gerir racionalmen te os recursos naturais gt A elimina o do Princ pio da Inesgotabilidade dos Mares gt Da responsabilidade ou da pesca respons vel Da aproxima o cautelosa ou precaucion ria gt Da equidade intergeracional gt Da igualdade e da n o discrimina o Prev que sejam tomadas medidas que reflictam a efectiva im plementa o dos princ pios atr s listados como por exemplo a fixa o de gt TAC s tota
35. impede a pessoa de ouvir e entender o que est sendo dito Stress frases amb guas e Fadiga fala se menos Excesso de trabalho gt Inibi o do receptor em rela o ao emissor e vice versa Grande diferen a de n veis profissionais Quando a comunica o se estabelece mal ou n o se realiza diz se que h MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt FILTRAGENS Quando a mensagem recebida apenas em parte A comunica o existe mas filtrada pelo interlocutor ou por algum outro agente e provoca mal entendido Ouve apenas o que quer ouvir O resto filtra n o deixa passar gt RU DOS N o o barulho externo que impede de ouvir a comunica o entre duas pessoas ou em grupo Quando a men sagem distorcida ou mal interpretada gt BLOQUEIO Quando a mensagem n o captada e a comu nica o entre duas pessoas interrompida S o barreiras psi col gicas muros de vergonha e zonas de sil ncio entre os in terlocutores que n o querem tocar em determinados assuntos Qualquer que seja a dura o de um bloqueio ele perturba a percep o que a pessoa tem de si pr pria e dos outros e em consequ ncia as suas atitudes os seus comportamentos tor nam se falsos Os bloqueios as filtragens e os ru dos costu mam provocar ressentimentos os quais podem durar longo tempo criando inimizades 7 3 M todos de comunica o A bordo existem dois tipos de comunica es gt comuni
36. n veis de risco e de perigosidade O trabalho mar timo regulamentado por conven es inter nacionais as quais comportam um conjunto de requisitos e de recomenda es que visam promover a seguran a a sa de e a integridade do trabalhador mar timo contribuindo para a mini miza o dos acidentes pessoais a bordo dos navios neste contexto que a Conven o STCW Standards of Training Certification and Watchkeeping Normas de Forma o e Cer tifica o e Servi o de Quartos prev e exige como condi o pr via ao exerc cio de qualquer fun o a bordo a forma o co nhecimento e compet ncia nas reas da seguran a do trabalho designadamente em mat rias como t cnicas pessoais de so breviv ncia equipamentos e t cnicas de protec o do trabalha dor e responsabilidades sociais Pretende se que esta publica o acompanhe o trabalhador mar timo no seu processo formativo potenciando as suas com pet ncias atrav s do seu conte do o qual transmite com clare za e linguagem acess vel os aspectos essenciais relacionados com a tem tica da seguran a do trabalho a bordo dos navios O SINCOMAR pretende com a presente publica o para a qual obteve e agradece o apoio da ACT Autoridade para as Condi es de Trabalho colmatar uma lacuna no panorama editorial de mbito t cnico mar timo em L ngua portuguesa propiciando de forma ordenada e sistem tica aos trabalhadores mar timos um instrumento de apoio
37. ncia entre os quais se citam SOPEP navio gt C digo ISM companhia armadora em interliga o com o navio gt Plano de terminal Terminal cais ou muralha em interliga o com o portu rio gt Plano de Conting ncia Portu ria portos interligados com o plano nacional gt Plano Mar Limpo e Plano estrat gico do Plano Mar Limpo nacional interligado com o regional 6 4 2 Planos de Conting ncia Define se Plano de Conting ncia como sendo o conjunto de procedimentos e ac es que visam a defini o dos recursos humanos materiais e equipamentos complementares para a preven o controlo e combate da polui o das guas No caso da opera o de navios petroleiros este tipo de planos assume uma import ncia crucial e devem cobrir um conjunto diversificado de actividades e situa es 151 Carga e Outras Descarga Inc ndio Explos o 2 Falhas a estruturais 4 7 s _ Abastecimento Encalhes K 7 3 Outras rotinas de LColis es opera o 2 15 Fig 57 Causas de derrames provocadas por navios petroleiros 6 4 2 1 Plano Mar Limpo A n vel regional Portugal em conjunto com a Espanha Fran a a Comunidade Europeia e Marrocos estabeleceu o Acordo de Lisboa em 1990 que estabelece as modalidades de coopera o em casos de acidentes mar timos no Atl ntico Nordeste entre a ilha de Ouessant no norte da Fran a e o sul do Reino de Mar rocos Com este acordo foi cria
38. ncias da Casa da M quina Controlo de registos da Casa da M quina gt Oficial Maquinista de Quarto controlo e ope ra o de toda a maquinaria da Casa da M quina Transmiss o de mensagens de e para os grupos de emerg ncia em caso de falha de comunica es Outras fun es designadas pelo Chefe de M qui nas gt Grupo de Combate chefiado geralmente pelo Imediato que tem por fun es principais gt Dirigir as ac es no local gt Verificar localmente as avarias informar o Comandante propondo as ac es necess rias necessidades adicionais de pessoal e ou equipamento para a rea da emerg ncia MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Coordenar com o Comandante as ac es do Grupo de Apoio gt Coordenar no local com os respectivos l deres as ac es do Grupo de Repara es e do Grupo de Apoio gt Coordenar com o Chefe de M quinas nas ac es de res posta a emerg ncias na Casa da M quina gt Activar os sistemas fixos de combate a inc ndio em coor dena o com o Comandante e o Chefe de M quinas mas s depois da aprova o do Comandante gt Dirigir as opera es de salvamento incluindo a verifi ca o da entrada em espa os fechados e a utiliza o de aparelhos de respira o aut noma gt Outros membros deste grupo gt Contramestre gt Um n mero de marinheiros a definir gt Tarefas principais do grupo gt Verifica o das avarias e ac es de resposta neces
39. nos termos do contrato e das normas que o regem Reflecte o poder de direc o que cabe ao empregador Fora destes limites as ordens s o ileg timas e consequentemente o trabalhador ter um direito de desobe di ncia leg timo gt Cust dia o trabalhador est obrigado a tratar com muito cuidado todas as ferramentas de trabalho que lhe sejam con fiadas pelo empregador Traduz se n o apenas na obriga o de cuidar dos bens que o empregador lhe entregou mas tamb m num dever de evitar danos relativamente a bens que lhe foram directamente entregues mas que pertencem empresa po dendo estar em risco ainda que por causas que nada tenham a ver com o trabalhador gt Empenhamento zelo e dilig ncia Por for a deste dever o trabalhador deve realizar o seu trabalho com zelo e dilig ncia por forma a possibilitar um aumento da produtividade O traba lhador tem que realizar a sua presta o tendo em vista o fim e o interesse que visa satisfazer gt De cumprir as normas legais em mat ria de lcool droga e automedica o 8 1 3 2 Deveres pr prios na rea da segu ran a No campo da seguran a para al m do dever comum a todos os que andam no mar da salvaguarda da vida humana no mar os tripulantes t m os seguintes deveres gt Plano de Seguran a ou de emerg ncia das embarca es De acordo com o Regulamento dos Meios de Salva o RMS Decreto lei n 9 2011 de 18 de Janeiro o tripulante tem a obri
40. o e outros provenientes de m quinas geradores e equipamentos afins Estes res duos devem ser armaze nados a bordo em contentores pr prios at serem descar regados para terra em porto gt Deitar ao mar qualquer esp cie de lixo nos mares Me diterr neo B ltico Negro Vermelho e reas dos Golfos gt Permiss o de lan amento ao mar gt Em qualquer parte esgotos sanit rios tratados por sis tema aprovado pela Administra o e cinzas das incinera es de lixos feitas a bordo gt A partir das 3 milhas lixos dom sticos triturados 26 ppm partes por milh o 147 gt A partir das 12 milhas esgotos sanit rios se n o forem desintegrados nem desinfectados lixos dom sticos n o triturados almofadas de estiva forros e material de emba lagens papel e vidros gt Comprometimento dos governos dos pa ses signat rios em assegurar a instala o de equipamentos e meios de rece bimento da descarga de res duos de leo e misturas oleosas como sobras de petroleiros e de outros navios nos terminais de carregamento de petr leo e derivados e outros tipos de portos gt Necessidade de dotar os petroleiros de tonelagem maior ou iguala 70 mil de tanques de lastro segregado ou seja tanques diferenciados completamente separados dos sistemas de leo de carga e combust vel destinados ao transporte de lastro ou outras cargas que n o sejam leo misturas oleosas e subst n cias nocivas gt Obrigatorie
41. ou acidente de mar Ao transporte normal para cumprimento do contrato e por repatriamento gt assist ncia m dica e medicamentosa por doen a e aciden te em trabalho MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt seguran a pessoal gt A forma o Quantos aos Deveres contemplados obrigatoriamente em sede de contrata o estes s o gt Lealdade traduz se na obriga o que recai sobre o traba lhador de conformar a sua conduta com o princ pio da boa f no cumprimento dos contratos O trabalhador n o pode negociar por conta pr pria ou alheia em concorr ncia com a entidade patronal nem divulgar informa es referentes organiza o m todos de produ o ou negociais gt Urbanidade consiste na obriga o do trabalhador respei tar e ser leal para com a entidade patronal os superiores hie r rquicos os companheiros de trabalho e as demais pessoas que se relacionem com a empresa em especial os passageiros agentes autoridades inspectores e outros gt Assiduidade e pontualidade traduz a obriga o que sobre o trabalhador recai de cumprir exaustivamente na medida em que o seja socialmente exig vel o programa temporal da sua presta o Este dever encontra se intimamente ligado ao regi me jur dico das faltas gt Obedi ncia hier rquica o trabalhador encontra se adstrito a respeitar todas as ordens e instru es ou recomenda es que lhe sejam dadas pelo empregador
42. pelo Coordenador da Seguran a CHEFE DA SEGURAN A GRUPO DE Pb a COORDENA O GRUPO DE GRUPO DE A INTERVEN O INTERVEN O NA NO CONV S CASA DA M QUINA GRUPO DE APOIO Fig 39 Organograma t pico de organiza o da seguran a a bordo Dependendo do n mero de tripulantes no navio estes s o divi didos por v rios grupos de interven o sendo atribu da a cada um uma fun o espec fica consoante o tipo de avaria pass vel de ocorrer Como atr s referido estes grupos de emerg ncia sua com posi o hierarquia e fun es atribu das assim como outras 107 informa es pertinentes est o listados e descritos no Rol de Chamada Muster List do navio Como evidente num navio com poucos tripulantes n o pos sivel uma organiza o id ntica num navio com 6 ou 8 tripulan tes em caso de acidente necess rio a mobiliza o de todos e a distribui o de tarefas faz se consoante as necessidades e disponibilidades do momento ou seja todos fazem tudo J no caso de um navio de passageiros h possibilidades e ne cessidade de criar grupos especializados por vezes at dupli c los e criar grupos com fun es espec ficas por exemplo o acompanhamento e orienta o de grupos de passageiros Geralmente a organiza o da Equipa de Combate s Situa es de Emerg ncia de bordo ERT Emergency Response Team baseia se no seguinte n mero m nimo de grupos gt Grupo do Ce
43. que esconde um processo mais complexo que envolve a troca de informa es e utiliza sistemas simb licos como supor te Neste processo est o envolvidas uma infinidade de formas de comunicar muitas delas s o utilizadas a bordo De acordo com Maslow um ser humano tende a satisfazer suas necessidades prim rias antes de procurar satisfazer as de mais alto n vel Por exemplo uma pessoa n o faz quest o de ter suas necessidades de seguran a satisfeitas por exemplo evitar os perigos do ambiente se as suas necessidades fisiol gicas n o o estiverem comida bebida ar etc Depois das necessidades fisiol gicas que determinam a sobre viv ncia f sica do ser humano a comunica o a mais b sica e vital das necessidades e est significativamente correlacionada com a seguran a Mesmo para se alimentar o homem desde os tempos pr his t ricos sentiu necessidade de se entender e cooperar com os outros atrav s da comunica o 27 Defini o de comunica o segundo Charles Cooley Fig 58 Hierarquia das necessidades segundo Maslow O que o individuo pensa a sua conversa consigo pr prio muito importante mas n o o bastante para uma boa comunica o O que importa a capacidade de transmitir as nossas mensa gens os nossos pensamentos e sentimentos Ou seja que seja recebida e entendida pelos outros Assim como l gico n o se pode falar em seguran a mariti ma sem se abordar as quest es d
44. rapidamente do helic ptero na direc o indicada pela tripula o do helic ptero 3 17 4 2 Evacua o com opera o por meio de guincho winching operation MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS CLECS Rasps Fig 30 Evacua o Este m todo pode ser executado de duas formas distintas com ou sem aux lio de tripulante do helic ptero N o havendo aux lio directo do tripulante do helic ptero deve seguir se os seguintes procedimentos gt Embarque gt Coloque a al a por baixo dos bra os gt Coloque se bem direito na vertical do guincho do heli c ptero gt Quando estiver pronto a ser i ado fa a o sinal polegar para cima gt Mantenha a al a agarrada com ambas as m os e om bros firmes gt Quando chegar junto porta do helic ptero o operador do guincho ir rod lo para fora e f lo entrar N o tente ajud lo pois isso dificultaria a sua ac o gt N o retire a al a at que seja para isso instru do 81 gt Sente se no local que lhe for indicado e coloque o cinto de seguran a gt Desembarque gt Siga rigorosamente as instru es da tripula o do he lic ptero gt 0 operador do guincho verificar o correcto envergar da al a Mantenha a al a agarrada com ambas as m os e om bros firmes durante a descida gt Quando atingir o solo ou o conv s a al a cair natural mente aos seus p s gt Saia rapidamente da rea de opera es ca
45. remunera o base e outras presta es acordadas Proporcionar ao trabalhador boas condi es de trabalho tanto do ponto de vista f sico como moral especialmente no que respeita seguran a e higiene gt Cumprir todas as demais obriga es decorrentes das leis em vigor e do respectivo contrato de trabalho N o diminuir a retribui o contratualizada gt N o baixar o mar timo de categoria gt N o se opor a que o mar timo exer a os seus direitos ou re clame contra as condi es de trabalho gt Gerir a dura o e organizar o tempo de trabalho em respeito da lei gt Assegurar o direito dos tripulantes aos per odos m nimos de descanso exigidos pelas organiza es internacionais e a le gisla o nacional e a um per odo de f rias remuneradas nos termos da lei 8 2 Hor rio de trabalho e de descanso a bor do O hor rio de trabalho a bordo depende do tipo de fun es que se exercem a bordo Assim podemos encontrar os seguintes ti pos de hor rios de trabalho gt Em servi os ininterruptos a quartos corridos que normal mente poder o ter 4 ou 6 horas de dura o do trabalho conti 187 nuo de acordo com o estabelecido na conven o do trabalho gt Em servi os intermitentes por per odos de trabalho que no caso da legisla o nacional n o poder o ter in cio antes das 5 nem terminar depois das 22 horas gt De acordo com a MLC 2006 a SOLAS e a vers o de Mani la 2010
46. s o fundamentais para minimizar tempos de resposta de fuga e ou de investiga o da natureza e dimens o das avarias O conhecimento do Rol de Chamada e das suas fun es e posi o nos v rios grupos de conting ncia revelam se cruciais para o r pido desenrolar das ac es e ta refas a realizar em caso de emerg ncia gt Certifica o profissional requerida para demonstra o pe rante terceiros de que possui a forma o e os conhecimentos necess rios para o exerc cio das suas fun es a bordo Quanto aos navios estes t m de possuir gt Plano de seguran a gt Rol de Chamada Muster List gt Planos de emerg ncia conting ncia pr definidos por cada tipo de acidente gt Certificado de Seguran a ou de Navegabilidade gt Certificados de aprova o dos meios de salva o gt Outra certifica o demonstrativa da sua capacidade para a execu o do servi o espec fico para o qual foi destinado e do cumprimento das normas que lhe s o aplic veis gt Pontos de Reuni o Muster Stations devidamente sinalizados e marcados MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 3 4 Situa es de emerg ncia Definem se como situa es de emerg ncia aquelas que t m o potencial ou podem efectivamente provocar perigo iminente de vida dano ou preju zo de qualquer natureza ao navio tripula o passageiros navega o carga e ou ambiente marinho e que podem acontecer tanto em viagem como em port
47. se encontrem vista Estes conjuntos de letras e ou algarismos podem ser utilizados nas comunica es com o mareato como tamb m em morse lu minoso sinaliza o ac stica comunica es via r dio etc A t tulo de exemplo apresenta se alguns sinais de uma s le tra e respectivo significado que s o usuais serem transmitidos atrav s de bandeiras do mareato gt A alfa Tenho mergulhador na gua gt B bravo Estou a movimentar carga perigosa gt G golfe Necessito de piloto gt H hotel Tenho piloto a bordo gt J juliet Tenho fogo a bordo Afaste se gt L lima Pare o seu navio imediatamente gt 0 oscar Homem ao mar gt Q quebec O estado sanit rio do meu navio bom pe o livre pr tica gt U uniforme Voc est a dirigir se para um perigo gt W whisky Preciso de assist ncia m dica MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 7 3 4 Sinais de socorro Havendo a possibilidade de ser avistado por outo navio ou por meios de socorro sediados em terra UM NAVIO EM PERIGO PARA SOLICITAR SER UR GENTEMENTE ASSISTIDO PODER LAN AR SI NAIS VISUAIS DE SOCORRO ISOLADOS OU COM BINADOS Os sinais visuais de socorro s o gt I ar o grupo de bandeiras NC do CIS no mastro de sinais gt Lan amento de fumo laranja Lan amento de sinais de p ra quedas foguetes ou bombas de estrelas vermelhas gt Emiss o de som continuo do apito sire
48. um conjunto de sinais procedimentos que poder o ser utilizados na comunica o com as aeronaves que podem ser consultados na ponte dos navios onde s o de afixa o obrigat ria 3 17 4 Evacua o Basicamente existem dois tipos de opera es heli navio gt Aterragem landing no conv s do navio e gt Opera o com guincho winching operation Fig 29 Salvamento com servi o SAR 79 A escolha do tipo de opera o que o helic ptero ir executar ser da responsabilidade do piloto do helic ptero em fun o das dimens es e caracter sticas da aeronave da rea operacio nal dispon vel no navio das condi es de tempo e de mar e do prop sito da opera o N o havendo mar alteroso gases fumos t xicos fogo ou obs tru es na rea de aterragem este o m todo preferido pelos pilotos de helic ptero 3 17 4 1 Evacua o com aterragem no navio Landing Quando o helic ptero aterra no navio para proceder evacua o de pessoas deve ser observado o seguinte procedimento gt Embarque gt Entre na zona de opera es apenas quando instru do para o fazer pelo oficial encarregado e autorizado pela tripula o do helic ptero piloto ou operador do guincho Mantenha se curvado gt Sente se no lugar que lhe for indicado e aperte o cinto de seguran a gt Desembarque gt Mantenha se sentado at ser instru do para sair do he lic ptero gt Mantenha se curvado e saia
49. uma entrada de gua mais livre aumentando o risco de alagamento do navio abalroado Entre as tarefas necess rias executar no caso de acontecer uma emerg ncia deste g nero figuram desde logo gt Limita o da gua aberta gt Socorro de feridos acidentados e pessoas que tenham ca do a gua gt Colocar bombas de esgoto de lastro e de carga e gerador de emerg ncia em estado de prontid o gt Colocar todo o equipamento de combate a inc ndios em es MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS tado de prontid o gt Avalia o sum ria dos danos no casco anteparas e estru tura do navio e da possibilidade de se tomarem medidas r pi das de pr controlo em particular de limita o do embarque de guas gt Sondagem de tanques por es cavernas coferdames e du plos fundos gt Esgoto lastragem ou deslastragem e ou transfega de com bust veis e guas de lastro de modo a compassar o navio para reduzir os efeitos do embarque de gua do mar gt Encerramento de portas estanques gt Prepara o de ferros e amarras para fundear de emerg n cia gt Avaliar danos no outro navio ou nas estruturas colididas e prestar lhes toda a assist ncia gt Preparar os meios de salva o se a situa o e a sua evolu o o determinar gt Solicitar meios externos de assist ncia como rebocadores ou outros e informar as autoridades mar timas gt Pear a carga e objectos soltos e movimenta la
50. utiliza o e na con serva o do equipamento fundamental para garantir o seu desempenho Fig 47 Aparelho aut nomo de res pira o MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Fig 48 Protec o de m os e p s Fig 49 Arn s gt Protec o para m os e p s gt As luvas oferecem protec o contra os riscos no traba lho a ser executado e devem ser apropriadas a cada tipo de tarefa gt Todos os trabalhadores devem usar cal ado de seguran a apropriados durante o trabalho Sapatos e botas devem ter solas firmes antiderrapantes e biqueiras refor adas gt Protec o contra quedas gt Quando o trabalho tem de ser executado em altura em superf cies inclinadas ou escorregadias ou em qualquer posi o em que o risco de cair exista os cintos de segu ran a e ou os arneses presos a estruturas independentes da plataforma de trabalho com cabos de seguran a devem ser utilizados O equipamento de protec o individual deve ser do tipo e pa dr o aprovado pela autoridade competente O equipamento n o elimina os riscos apenas proporciona uma protec o limitada no caso de acidente A utiliza o do equipa mento de protec o pessoal n o serve de desculpa para reduzir os padr es pessoais de seguran a O fornecimento de equipamento de protec o individual aos trabalhadores deve ser assegurado pela empresa 125 A efici ncia do equipamento de protec o individual n o de
51. vezes irre MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS par veis nas suas actividades econ micas sendo directamente atingidas as actividades da pesca e do turismo e indirectamente todas as demais Os ecossistemas locais quando afectados s conseguem re compor se ap s dezenas de anos desde que sejam limpos ra pidamente e desde que n o haja mais nenhum outro problema s rio nesse longo per odo Conclui se portanto que o impacto da polui o mar tima ter obrigatoriamente que ser minimizado com uma explora o sustentada dos recursos marinhos e uma operacionalidade adequada dos navios Neste sentido dever ser proibido o uso de subst ncias ditas perigosas isto n o degrad veis e que sejam acumul veis com o tempo nos organismos incentivando a utiliza o de tin tas e pesticidas biodegrad veis de redes de pl stico degrad veis etc 6 2 Fontes de polui o As principais fontes poluidoras do mar s o as constantes do gr fico seguinte 141 Instala es Off Despejos no Mar Shore 12 1 Escoamento e descargas terrestres 44 Transporte Maritimo navios _ 10 Atmosf ricas j 33 Fig 55 Fontes de polui o mar tima Para al m dos navios na sua actividade os portos s o tamb m uma fonte de polui o mar tima consider vel n o s na sua opera o corrente como em zona de dragagens e de imers o dos dragados no mar Fig 56 Derra
52. 00 tons de des locamento que a 18 de Marco de 1967 com um carregamento completo de crude a bordo proveniente do Kuwait encalhou devido a um erro de nave gacao na costa oeste de Inglaterra em Cornwall causando um enorme derrame de petr leo no mar que se estendeu por uma rea de cerca de 100 milhas 139 poluidores entre as quais se destacam a CLC 69 a IOPC Fund Fundo 1971 ou Conven o de Bruxelas 1971 a Conven o de Londres 1972 a MARPOL 73 78 e a OPRC 90 para al m de ou tras 6 1 Impacto da polui o na fauna e flora ma rinha O derramamento de petr leo nas guas do mar causa enormes desequil brios nas regi es afectadas O petr leo flutuante n o permite que a luz do Sol penetre na gua inviabilizando o pro cesso de fotoss ntese da vegeta o aqu tica Sem oxig nio e alimento a morte dos peixes em grande escala inevit vel Aqueles que chegam superf cie ficam impregnados de leo e morrem por asfixia Fig 53 Derrame de petr leo na Fig 54 Efeitos nefastos sobre a fauna orla costeira As aves que se alimentam de peixe tamb m acabam morrendo ou contaminam os demais animais da sua cadeia alimentar As suas penas com o leo perdem a capacidade de preservar a temperatura corporal causando lhes a morte pelo frio Todo o ecossistema aqu tico da regi o e dos arredores fica comprometido As regi es costeiras atingidas al m dos pre ju zos ambientais acabam sofrendo perdas muitas
53. 7 7 Verifica es antes do in cio das opera es 84 3 17 8 Lan amento de material e ou equipamento aos n ufragos por aeronaves ieteeeeseteseaeres 85 3 18 Pirataria Terrorismo isso 86 4 Organiza o da seguran a a bordo items 93 4 1 Rol de Chamada Muster List 0 ceceeeeeeeeceeeeeeeeeeeeeeees 94 4 2 Cart es Individuais de Seguran a Individual Emergency Card css toscos do as el eects Soci Maciek 97 4 3 Sinais de alarme e emerg ncia 98 4 4 Exerc cios treinos e forma o ssiise 101 4 5 Plano de Seguran a eee 102 4 6 Sinaliza o e instru es de seguran a 103 4 7 Conhecimento da localiza o e forma de utilizar os melos de Seguranca 2 c2cccpechccence cetesescenceassazasespectsteaeteecesnsaeeseiae 105 4 8 Grupos de emerg ncia seia 106 4 8 1 Fun es e constitui o dos grupos de emergencia E E E A E oiii ta 109 5 5 Sa de Higiene e Seguran a no Trabalho s 117 7 Comunica o a bordo sssssseceeeeeeeeennenaaaaa 161 5 1 Sa de Higiene e Seguran a no Trabalho SHST 117 7 1 O processo comunicativo ii 162 5 2 Acidentes de Trabalho 119 7 2 Barreiras comunica o humana 164 5 3 Responsabilidades em mat ria de S H S T 119 7 3 M todos de comuni
54. 969 gt Certificado de seguran a para navio de passageiros gt Certificado de seguran a de constru o para navio de carga gt Certificado de seguran a do equipamento para navio de car ga MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Certificado de seguran a radioel ctrica para navio de carga gt Certificado de isen o incluindo quando necess rio a lista das cargas gt Certificado de seguran a para navio de carga gt Certificado internacional de protec o do navio ISSC gt Certificado internacional de aptid o para o transporte de ga ses liquefeitos a granel gt Certificado internacional de aptid o para o transporte de produtos qu micos perigosos a granel gt Certificado internacional de preven o da polui o por hidro carbonetos gt Certificado internacional de preven o da polui o para o transporte de subst ncias nocivas l quidas a granel gt Certificado internacional das linhas de carga 1966 gt Certificado internacional de isen o de Linhas de carga gt Livro de registo de hidrocarbonetos partes e Il gt Livro de registo da carga gt Certificado de lota o minima de seguran a gt Certificados ou quaisquer outros documentos exigidos nos termos das disposi es da STCW 78 conforme Emendas de 2010 ou da STCW F 95 conforme aplic vel gt Certificados m dicos em conformidade com a Conven o n 73 da OIT relativa aos exames m dicos
55. ACT AUTORIDADE PARA AS CONDI ES DO TRABALHO MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS SINDICATO DE CAPIT ES E OFICIAIS DE MARINHA MERCANTE SINCOMAR N 1 2012 Cataloga o Recomendada Almeida Jos Manuel Manual de seguran a no trabalho a bordo dos navios Jos Manuel de Almeida Lisboa ACT 2015 204 p 29 7cm Navios Seguran a e sa de no trabalho Riscos Profissionais Sinaliza o de seguran a Equipamentos de prote o individual Espa os confinados Acidentes de trabalho Plano de emerg ncia Primeiros socorros Portugal Autor Jos Manuel Almeida Coordena o Sincomar Sindicato de Capit es e Oficiais de Marinha Mercante Editor ACT Autoridade para as Condi es do Trabalho Lisboa agosto de 2015 As informa es contidas nesta publica o s o da responsabilidade dos autores e n o refletem necessariamente a posi o ou a opini o da ACT MANUAL de no TRABALHO a BORDO dos NAVIOS T tulo Manual de Seguran a no Trabalho a Bordo dos Navios Autor Jos Manuel Almeida Coordena o SINCOMAR Sindicato de Capit es e Oficiais da Marinha Mercante Capa Grease Shining Design Edi o SINCOMAR 13 Edi o Outubro de 2013 Tiragem 3000 exemplares Impress o e acabamento Bloom Consulting Dep sito Legal 366028 13 Manual de Seguranca no Trabalho a Bordo dos Navios NDICE Pref cio sssini daaa aaa aaa aiaiai aaa raaa
56. DO DOS NAVIOS gt Salvaguarda da vida humana no mar e salvamento mar timo gt Protec o civil com incid ncia no mar e na faixa litoral gt Protec o da sa de p blica Preven o e repress o da criminalidade nomeadamente no que concerne ao combate ao narcotr fico ao terrorismo e pi rataria gt Preven o e repress o da imigra o clandestina gt Seguran a da faixa costeira e no dominio p blico mar timo e das fronteiras mar timas e fluviais quando aplic vel As Capitanias s o dirigidas por um oficial da armada o Capit o do Porto que tem compet ncias muito vastas e o comandante local da Pol cia Mar tima Dependem da Direc o Geral da Au toridade Mar tima e podem ter Delega es Mar timas As suas principais atribui es s o gt Seguran a e disciplina da navega o maritima fluvial e la custre gt Assist ncia a pessoas e embarca es em perigo gt Assist ncia em caso de calamidades e acidentes gt Fiscaliza o dos requisitos operacionais das embarca es gt Fiscaliza o protec o e combate polui o gt Fiscaliza o das actividades das pescas dentro da sua rea de jurisdi o gt Protec o e preserva o das esp cies fauna e flora mariti ma gt Fiscaliza o do Dominio Publico Mar timo gt Efectuar a inscri o maritima e demais averbamentos do Regulamento de Inscri o Mar tima RIM gt Farolagem e balizagem A Pol
57. NAVIOS 7 3 3 CIS C digo Internacional de Sinais E o meio mais eficaz de transmitir uma mensagem urgente com for a comunicativa O C digo Internacional de Sinais CIS integra um conjunto de meios de comunica o e de transmiss o de mensagens passi vel de ser usado com v rios equipamentos e modos de emiss o O C digo Morse a Tabela Fon tica de Soletra o o C digo do Hom grafo e o Mareato fazem parte integrante dele ko cone riso a antwrnme PENNANT TI 4 a y EEE mM Vi S y m E r ma z wt UX eo ua alti F T If F Xi ERA TO O Da E Fi a lt Fig 67 Mareato O mareato constitu do por 40 bandeiras divididas da seguinte forma gt 26 Bandeiras cada uma delas correspondendo a uma letra do alfabeto 10 Galhardetes num ricos cada um deles correspondendo a um algarismo 175 gt 3 Bandeiras substitutas gt 1 Galhardete do c digo ou de reconhecimento O mareato deve estar guardado na ponte com as bandeiras e galhardetes distribu das por alv olos devidamente identificados e contendo cada um deles uma s bandeira ou galhardete O livro do CIS deve estar guardado junto do mareato para r pida consulta O livro cont m um conjunto de mensagens pr for matadas compostas por 1 2 3 ou mais letras e ou algarismos que podem ser utilizadas na comunica o com terra e com os outros navios desde que
58. O A BORDO DOS NAVIOS Os seus principais aspectos s o gt Treino de seguran a obrigat rio para todos os mar timos e obrigatoriedade de frequ ncia de reciclagens para a renova o de certificados gt Obrigatoriedade do sistema de forma o e de certifica o obedecer a um sistema de gest o da qualidade certificado gt Refor o do papel do Port State Control na fiscaliza o da certifica o dos mar timos gt Cria o de tr s n veis de responsabilidade na organiza o do trabalho a bordo n vel de gest o operacional e de apoio gt Obrigatoriedade de garantia de um n vel m nimo de pronti d o dos mar timos para o exerc cio das suas fun es atrav s da defini o de um n mero m nimo de horas de descanso pa dr es m nimos de aptid o f sica e de taxa de alcool mia m xi ma permitida 2 4 3 CONVEN O DE TORREMOLINOS 77 A Torremolinos International Convention for the Safety of Fishing Vessels Conven o de Torremolinos e o seu Protocolo de 1993 estabelecem um regime harmonizado de seguran a para os navios de pesca de comprimento igual ou superior a 24 metros definindo as regras de constru o normas de segu ran a aplic veis e equipamentos de seguran a que os devem equipar 2 4 4 STCW F 95 A STCW F International Convention on Standards of Training Certification and Watchkeeping for Fishing Vessel Personnel define os padroes minimos de formacao certificacao e servico 37
59. a es gt A rea de opera o deve estar livre de obst culos superiores a 20 cent metros gt Arriar antenas ou estais que se encontrem nas proximidades da zona de opera es gt I ar fl mula do C digo Internacional de Sinais ou cone de vento na zona de vante do navio para f cil determina o da di rec o do vento pelo piloto do heli gt Se necess rio o conv s ser lavado e limpo de quaisquer forma es de ferrugem que possam vir a saltar no momento da aterragem por ac o dos rotores do heli gt Bombas de inc ndio devem ser mantidas a trabalhar du rante as opera es e as mangueiras canh es de inc ndio sob press o Mangueiras e canh es de inc ndio devem estar colocados perto mas claramente fora da zona operacional com os ca nh es de espuma apontados para fora da zona de opera es a fim de evitar descargas acidentais gt Colocar a embarca o de socorro pronta a ser arreada MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Verificar o correcto uso de sinais e luzes gt Verificar se a equipa do conv s heli squad est em estado de prontid o e se os passageiros est o fora da rea gt Verificar se o tripulante que eventualmente venha a operar o gato de carga do heli est equipado com luvas de borracha tipo electricista de alta tens o e com botas de sola de borracha a fim de evitar a electricidade est tica gt Todos os tripulantes usar o fatos de cor clara e capace
60. a comunica o a bordo pois para um f cil entendimento e compreens o das opera es em situa es de emerg ncia sejam elas de que tipo forem fun damental que a comunica o a bordo seja boa 7 1 O processo comunicativo O processo de comunica o implica a emiss o de sinais sons gestos ind cios etc por uma entidade designada o emissor com a inten o de dar a conhecer uma mensagem Esta mensagem depois de percorrer um determinado cami nho canal meio vai ser recebida por algu m o receptor MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Para que a comunica o seja bem sucedida o receptor deve ser capaz de descodificar a mensagem e de a interpretar isto pode ser feito melhor ou pior dependendo das interfer ncias existentes no meio o ru do O processo reverte se logo que o receptor responde e passa a ser o emissor o emissor original passa a receptor no acto comunicativo Ent o numa comunica o temos os seguintes elementos cha ve gt O emissor 0 que envia a mensagem gt A mensagem conte do significativo do pensamento do emissor gt O canal de transmiss o meio atrav s do qual a mensagem propagada transmitida gt O receptor a quem dirigida a mensagem e que a recebe interpreta e descodifica gt O ru do qualquer interfer ncia barreira externa ou interna que dificulte a recep o da mensagem respectiva descodifica o e ou interpreta o
61. acional da actual administra o mar tima portuguesa compreende DGRM Direc o Geral de Recursos Naturais Seguran a e Servi os Mar timos Tem por miss o a execu o das pol ticas de preserva o e conhecimento dos recursos naturais marinhos a execu o das pol ticas de pesca da aquicultura da ind stria transformadora e actividades conexas do desenvolvimento da seguran a e dos servi os mar timos incluindo o sector mariti mo portu rio bem como garantir a regulamenta o a inspec o a fiscaliza o a coordena o e o controlo das actividades desenvolvidas no mbito daquelas pol ticas DGPM Direc o Geral de Pol tica do Mar Tem por miss o desenvolver avaliar e actualizar a Estrat gia Nacional para o Mar ENM elaborar e propor a pol tica nacional do mar nas suas diversas vertentes planear e ordenar o espa o mar timo nos seus diferentes usos e actividades acompanhar e partici par no desenvolvimento da Pol tica Mar tima Integrada da Uni o Europeia e promover a coopera o nacional e internacional no mbito do mar AUTORIDADE MAR TIMA atrav s da Direc o Geral da Au toridade Mar tima exerce fun es de Soberania Zela pelo cum primento das Leis Mar timas e de Seguran a Mar tima Tem sob a sua depend ncia as Capitanias dos Portos Delega es Mariti mas e a Pol cia Mar tima A Autoridade Mar tima coordena o SAM Sistema de Autori dade Mar tima que o poder p blico q
62. alquer bebida alco lica no per odo das 6 horas imediatamente anteriores manobra A conven o SOLAS quando regulamenta a taxa de alcool mia m xima a bordo permite que o armador fixe para os seus na vios a TOLER NCIA ZERO Isto taxa m xima de alcool mia iguala ZERO O controlo da taxa de alcool mia pode ser feito gt Por realiza o de exame cl nico pr vio ao contrato gt Por bal o em amostragem aleat ria ou geral gt Em certos terminais de petroleiros as autoridades locais podem exigir que toda a tripula o antes das manobras seja sujeita a testes de rastreio gt Durante as inspec es do Estado do Porto Port State Con trol embora tenha car cter facultativo 8 3 2 Drogas No que concerne pol tica de drogas a regulamenta o na cional e internacional sobre a mat ria pro be completamento o consumo e a sua entrada a bordo COMPLETAMENTE PROIBIDO O CONSUMO E ENTRADA DE DROGAS A BORDO 191 A posse e ou consumo de droga a bordo na grande maioria dos pa ses criminalizada O tr fico sempre criminalizado O armador poder ordenar a execu o de testes de despiste de drogas aos seus tripulantes 8 3 3 Medicamentos Os medicamentos da gama estupefaciente em especial os an siol ticos e os neuropl ticos s devem ser tomados em condi es moderadas e por per odos curtos que n o afectem o rela cionamento a bordo quando receitados por m dico especialista ou p
63. amp PINO Enrique Gonzalez 1990 Su MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS pervivencia en la Mar Madrid Ministerio de Trabajo y Seguridad Social SINCOMAR 2012 STCW 10 Emendas de Manila vers o co mentada Lisboa SINCOMAR U S ARMED FORCES Manual de Sobreviv ncia para uso de ci vis e militares Mem Martins Publica es Europa Am rica lda 205 AUTORIDADE PARA AS SINCOMAR CONDI ES DO TRABALHO
64. andante o respons vel m ximo pela seguran a a bordo podendo delegar esta fun o no Imediato ou no Oficial de Seguran a o qual respons vel por supervisionar todos os aspectos relacionados com a seguran a em geral as doen as profissionais e as ac es de resposta a situa es de emerg ncia Entre outra documenta o relacionada com a organiza o opera o e manuten o da seguran a do navio e respectivos equipamentos o ISM requer que existam a bordo dois docu mentos muito importantes para todos os que viajam no navio tripulantes e ou passageiros a saber gt 0 Rol de Chamada Muster List e gt O Plano de Seguran a Safety Plan 4 1 Rol de Chamada Muster List Este documento tem por objectivo descrever quais as fun es que cada um dos tripulantes tem de executar em caso de emer g ncia a bordo um documento obrigat rio para todos os navios que deve es tar afixado em local vis vel na ponte na casa da m quina e no interior do casario dos navios em lugares bastante frequenta dos pelos tripulantes de modo a que cada um o possa consultar a qualquer momento e familiarizar se com as ac es a desen volver em cada tipo de emerg ncia MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS O Rol de Chamada fornece a seguinte informa o gt Sinais de emerg ncia incluindo a ordem para abandono do navio e as ac es dos tripulantes quando esses sinais s o ac cionados gt Dist
65. ar na direc o Dist ncia afasta indicada direita mento vertical Esquerda Dist ncia afasta Torcer Destorcer mento horizontal PERIGO Aguentar Paragem de emer Travar g ncia Fig 64 Sinais gestuais utilizados pelo portal durante as opera es de carga MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 7 3 2 2 Sinaliza o ac stica A sinaliza o ac stica aquela que expressa por sons A bordo dos navios utilizam se diversos equipamentos apito do navio sino buzinas sirenes de nevoeiro campainhas tanta tel gra fo para a m quina apitos etc para transmiss o de alarmes sinais e c digos REGRA 35 SINAIS SONOROS EM CONDI ES DE VISBILIDADE REDUZIDA SINAL FREQ NAVIO SINAL FREQ NAVIO Propuls o mec nica Com seguimento eee ee 5s Fundeado sec 0 0 e 5s Fundeado com Tanta 5s primento superior a 100 m sino vante tant r Pairando Rebocador Balizador Desgovernado Encalhado Faina de pesca Encalhado com primento superior a 100 m sino vante tant r Rebocado Fundeado Outros meios Pilotos Qualquer sinal a sonoro Navio vela De comprimento inferiora 12m e embarca Legenda Toque de sino separado e distinto e Toque de sino r pido Fig 65 RIEAM Regra 35 Sinais sonoros em condicoes de visibilidade re duzida Exemplo disto encontra se na sinalizacao sonora utilizada pelo Regula
66. bilidade tendo em conta o COLREG as radiocomunica es e a velocidade de manobra gt Aos ltimos procedimentos em situa es de mau tempo antes durante e depois de Avisos de Mau Tempo gt participa o s Autoridades e Entidade Patronal de qualquer acidente mar timo nomeadamente abalroamen to encalhe e homem ao mar promovendo a assist ncia imediata ao seu alcance gt observa o e execu o dos procedimentos de segu ran a impostos pelas Conven es Internacionais regula mentos e usos do porto e da empresa a fim de que o trans porte se efectue em seguran a e sem danos imput veis por culpa da tripula o gt A integrar a lota o de seguran a designadamente em porto gt Seguran a Higiene e Sa de no Trabalho esta rea com plementa a seguran a mar tima pois sem trabalho seguro e respons vel n o h actividade mar tima eficaz e cred vel As sim com base nas Conven es da OIT e no Regulamento de Seguran a Higiene e Sa de do trabalho a bordo o tripulante tem o dever de gt Conhecer os direitos e deveres nesta mat ria gt Aprender o conceito de Acidente de trabalho e condi es da sua descaracteriza o gt Informar se se est coberto por Seguro de Acidentes de Trabalho a cargo da Empresa gt Utilizar o equipamento de protec o pessoal e de afir ma o social da empresa uniforme log tipo etc gt Vigiar a sa de f
67. ca o estes 165 5 4 Principais causas dos acidentes de trabalho no mar 121 7 3 1 M todos de comunica o verbais 166 5 5 Equipamento de protec o individual EPI 122 7 3 1 1 Linguagem a bordo eneee 167 5 6 Cuidados particulares a observar no trabalho a bordo 126 7 3 1 2 Comunica es externas via r dio 168 5 6 1 Manuseamento de cargas perigosas 126 7 3 2 M todos de comunica o n o verbais 170 5 6 2 Cargas a granel ani 127 7 3 2 1 Linguagem gestual 171 5 6 3 Trabalhos em mastros neee 128 7 3 2 2 Sinaliza o ac stica 173 5 6 4 Trabalhos no costado rene 128 7 3 2 3 Sinaliza o luminosa sees 174 5 6 5 Trabalhos em espa os confinados e ou geradores 7 3 2 4 Linguagem sinal tica ou por cones 174 e Sifofe e po DERA RR E DN an ER SR ERC ES RE ERR E 128 7 3 3 CIS C digo Internacional de Sinais 175 5 6 6 Trabalhos na casa da m quina 129 7 3 4 Sinais de SOCOTTO sirene 177 5 6 7 Manobras eaen 129 5 6 8 Assist ncia ao embarque e ou desembarque 8 Responsabilidades sociais uussssssssssseeeeeeeereeeeeenasa 179 de PESSOAS amiserit lind 131 8 1 Contrato de trabalho nnee ene 180 D029 PESCA causas iadasdiaa E
68. ca o interna aquela que se desenvolve dentro do navio entre os tripulantes e entre estes e os passageiros gt A comunica o externa aquela que se processa entre o navio e os outros navios e as entidades sediadas em terra es ta es costeiras armador companhia autoridades portu rias etc Para a realiza o destas comunica es sejam elas internas ou externas recorre se genericamente aos seguintes m todos co municativos 165 gt Verbais ou orais gt Fala gt Escrita gt Leitura N o verbais gt Ac sticos gt Luminosos gt Gestuais gt Sinal ticos ou por cones 7 3 1 M todos de comunica o verbais Estes m todos para al m da linguagem verbal que pode ser feita de viva voz ou recorrendo a meios de comunica o dis t ncia como por exemplo atrav s de megafones amplificado res el ctricos telefones walkie talkies intercomunicadores r dios etc inclui ainda a comunica o que feita atrav s da escrita que recorre a diversos meios entre os quais se podem citar as cartas faxes circulares planos de seguran a instru es de utiliza o dos equipamentos etc A utiliza o deste m todo implica que a linguagem a utilizar pelo emissor seja comum ao receptor para que a mensagem possa ser entendida e descodificada Isto tanto o emissor como o receptor t m de utilizar a mesma linguagem tanto no caso da comunica o falada como no caso da comunica
69. ca 9 Falha estrutural 1 Erro de of M quinas 2 Erro dos tripulantes 5 Erro do Piloto 34 Erro de Terra 10 Fig 8 Causas de acidentes que deram origem a danos na propriedade supe riores a USD 100 000 Sob investiga o has Erro of Pilotagem 6 23 Falha de equipamento n Erro de of M quinas Falha mec nica so 6 Falha estrutural Erro dos tripulantes 11 15 Erro do Piloto Erro de Terra 6 13 Fig 9 Causas dos acidentes que deram origem a reclama es por polui o No que se refere ao factor humano verifica se que estatistica mente as principais causas de acidentes s o os constantes do gr fico seguinte 45 M s condi es de trabalho incluindo Es ru do falta de an ilumina o e Desordens a bordo _ Falta de forma o e Ausencia ou E ventila o 4 trei bre sre ee 4 amp ee insuficiencia de m todos de sinaliza o de preven o seguran a 6 2 M todos de Concep o ou trabalho pouco estado defeituoso seguros das instala es 8 15 Inaptid o f sica B 26 Utiliza o de 15 equipamentos Desrespeito das Falta de aten o ou aqi a normas de cuidado preven o e 11 seguranca 15 Fig 10 Principais causas de acidentes provocados pelo factor humano Por tipo de acidente genericamente pode dizer se que as prin cipais causas s o gt Fogo ou explos o gt Falta de vigia gt Falta de limpeza gt Desarruma o gt Erro
70. cessidades adicionais de pessoal e equipamento nas reas em redor da emerg ncia gt Coordena o com o Imediato nas ac es conjuntas dos dois grupos gt Activa o dos sistemas fixos de extin o de inc ndios por ordem do Imediato gt Fornecimento ou corte de energia na rea de emerg n cia ou reas em redor por ordem do Imediato gt Corte da ventila o por ordem do Imediato gt Fechos das v lvulas de combust vel por ordem do Chefe de M quinas gt Direc o das ac es de repara o e controlo de avarias gt Outros membros deste grupo gt Electricista MANUAL DE SEGURANCA NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Mec nico gt Motorista gt Grupo de Apoio liderado pelo Oficial de Seguran a ou um Oficial de M quinas que tem por tarefas principais gt Dirigir as ac es no local gt Verificar e relatar as avarias ac es necess rias neces sidades adicionais de pessoal e equipamento nas reas em redor da emerg ncia gt Relatar ao Comandante as condi es verificadas ac es avarias etc gt Coordena o local com o Imediato lider do ERG gt Activacao dos sistemas fixos de combate a inc ndio se ordenado pelo Comandante e em coordena o com o Ime diato e Chefe de M quinas gt Salvamento e transporte de feridos gt Prepara o de aparelhos elevat rios de salvamento gt Outros membros deste grupo gt Um Oficial de M quinas gt Marinheiro gt Cozinheiro gt
71. citar meios externos de assist ncia como rebocadores ou outros e informar as autoridades mar timas gt Pear a carga e objectos soltos e movimenta la se poss vel de modo a evitar a deteriora o da estabilidade alijando a se aconselh vel gt Prepara o abandono do navio com recurso a helic ptero ou com aparelho de vaiv m com b ia cal o Em caso de encalhe pode ter se a tenta o de abandonar o navio atrav s de salto para a gua ou para terra Isto a maior parte das vezes errado Esta op o s poder ser v lida em navios ou embarca es pequenas varadas propositadamente com mar calmo e boas condi es de tempo em costa limpa e mares n o infestados por tubar es ou peixes perigosos Quando um navio encalha h que avaliar com cuidado a situa o pois se o faz em fundo de rocha sofrendo um rombo colo car de imediato as m quinas a r a toda a for a poder faz lo desencalhar mas o navio corre o risco de ir logo a pique devido ao agravamento das condi es de alagamento pois aumentar o eventual rombo existente Se o faz em fundo de lodo ou areia fina embora n o haja o risco de exist ncia de rombo p r as m quinas a trabalhar torna se perigoso pois a gua de circu la o ir arrastar areia e ou lodo para os condensadores provo cando avarias graves na m quina 3 12 Desloca o Corrimento de carga No caso de escorregamento de cargas deve se gt Pear a carga e objectos soltos e m
72. ctivo gt Estabelecer as responsabilidades dos propriet rios de bar cos pesqueiros e dos comandantes mestres ou arrais de pesca no que respeita seguran a dos pescadores embarcados e seguran a operacional do navio embarca o gt Fixa a idade m nima para trabalhar a bordo de um barco pes queiro nos 16 anos e exige uma protec o especial para os pes cadores jovens gt Exige exames m dicos peri dicos para os pescadores pode rem trabalhar a bordo gt Exige que os barcos tenham tripula o suficiente e conve nientemente treinada para garantir seguran a sob as ordens dum comandante mestre ou arrais competente e que os pes cadores gozem de per odos de descanso com dura o suficien te gt Exige aos barcos de pesca que levem a bordo um rol de tri pula o listando todos os tripulantes e pescadores os quais devem estar cobertos por um acordo de trabalho assinado no qual estejam estabelecidas as condi es do trabalho a que es t o obrigados gt Prev se o repatriamento dos pescadores ap s o t rmino de seus contratos ou por outros motivos e pro be se que lhes sejam imputados os gastos inerentes ou os realizados para a MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS execu o do seu trabalho gt abordado o modo pelo qual o pescador remunerado e exigido que lhes sejam proporcionados meios para transferir as suas fam lias sem custo algum a totalidade ou parte das remunera es r
73. dade de possuir um livro de registro de leo no qual sejam registadas todas as movimenta es de leo lastro e misturas oleosas inclusive as entregas efectuadas nas instala es de recebimento Este Livro obrigat rio para os petroleiros de arquea o bruta maior ou iguala 150 ton e nos cargueiros de arquea o maior ou igual a 400 ton gt Procedimentos de descarga de subst ncias nocivas liqui das gt Procedimentos de embalagem marca o etiquetagem documenta o necess ria e estivagem de subst ncias pre judiciais transportadas por mar na forma de embalagens Conven o Internacional para Preven o Resposta e Coopera o em Caso de Polui o por leo OPRC 90 regula os procedi mentos de notifica o relativos a incidentes de polui o por hidro carbonetos medidas a adoptar face recep o de um comunicado relativo a um incidente de polui o por aqueles produtos sistemas nacionais e regionais de prepara o e combate de incidentes de MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS polui o coopera o internacional no combate polui o inves tiga o e desenvolvimento com vista a melhorar as t cnicas exis tentes de preven o e combate a incidentes de polui o coopera o t cnica e promo o da coopera o bilateral e multilateral na prepara o e combate a este tipo de incidentes Conven o Internacional relativa Interven o em Alto Mar em caso de Ac
74. das devem ser executadas com luvas de borracha gt Durante a perman ncia no conv s parque de pesca zona de processamento do pescado e outras zonas h mi das o uso de botas de borracha de rasto antiderrapante dever ser obrigat rio gt Nos trabalhos com cabos e costuras em arame o uso de luvas de cabedal e culos de protec o deve ser obrigat MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS rio gt Arrasto gt Usar capacete e luvas grossas sempre que haja neces sidade de manusear material pesado como por exemplo as portas de arrasto gt Seguir atentamente as ordens de virar ou arriar trans mitidas ao guincheiro sempre que se estiver a movimen tar as portas de arrasto ou a engrelhar ou desengrelhar o guincho gt Utilizar na comunica o com o guincheiro os sinais gestuais adequados cujo significado seja claro e rigoroso de modo a evitar confus es na sua interpreta o gt Durante as manobras guardar dist ncia conveniente dos cabos reais gt Evitar passar por cima dos cabos reais ou das malhetas tanto durante as opera es de virar ou arriar do aparelho como durante o arrasto em si gt Manter dist ncia adequada do saco quando est a ser virado de modo a que este n o lhe caia em cima quando acidentalmente arriado devido por exemplo exist ncia de uma volta mordida na cabe a do guincho gt s opera es de abo ar e enforcar as portas de arrasto imobilizando as depois de sere
75. de gerar riscos para a sa de humana danificar os recursos biol gicos e a vida marinha prejudicar as actividades recreativas ou interferir com outras utiliza es leg timas do mar e inclui toda subst ncia sujeita a controle pela presente conven o As principais medidas previstas nesta conven o referem se gt Necessidade de realizar vistorias iniciais peri dicas e inter 25 O Anexo VI da MARPOL entrou em vigor em 1 de Janeiro de 2013 MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS medi rias nos navios gt Proibi o de gt Descarga de leo ou misturas oleosas no mar a menos que o petroleiro esteja a navegar a mais de 50 milhas n u ticas da terra mais pr xima gt Que a descarga exceda 30 Litros por milha n utica na propor o de 15 ppm em velocidade n o superior a 7 n s A descarga s poder ser feita desde que o navio pos sua sistemas de controlo de descarga de leos e separador de gua leo em opera o gt Descarga de leo ou misturas oleosas no mar para os demais navios com arquea o igual ou superior a 400 ton a menos que estejam a navegar a mais de 12 milhas n u ticas da costa gt Que o conte do seja maior a 100 ppm e que possua em opera o sistema de controlo de descarga de leo equipa mento e sistema de filtragem de leo gt Lan amento ao mar em qualquer parte de pl sticos redes sint ticas e materiais n o biodegrad veis leos de lubrifica
76. dedicada nos exerc cios realizados a bordo pela familiariza o com os manuais de seguran a do navio e da utiliza o dos equipamentos bem com a observa o estrita dos procedimentos de seguran a estabelecidos para a execu o das v rias tarefas do trabalho di rio e vivencia a bor do Uma atitude proactiva de cada um quanto seguran a cons titui a base da seguran a e da salvaguarda da vida humana no mar a qual se inicia logo na forma o de base De acordo com a SOLAS Todos os membros da tripula o de signados para tarefas de emerg ncia dever o estar familiari zados com essas tarefas antes do in cio da viagem Todos os membros da tripula o dever o participar pelo me nos de um exerc cio de abandono do navio e de um exerc cio de inc ndio por m s Os exerc cios da tripula o dever o ser realizados nas 24 horas anteriores sa da do navio do porto se mais de 25 da tripula o n o tiver participado de um exerc cio de abandono do navio ou de inc ndio a bordo daquele navio no m s anterior Quando um navio entrar em servico pela primeira vez ap s haver sofrido uma altera o de vulto ou quando em barcar uma nova tripula o esses exerc cios dever o ser reali zados antes do navio suspender 93 O C digo ISM determina que a seguran a a bordo dos navios obede a a um Sistema de Gest o de Seguran a SMS Safety Managemente System De acordo com este c digo o com
77. dever o ser directas e nunca via terceiros As com o helic ptero far se o atrav s de um transreceptor VHF FM que possua pelo menos o canal 16 e outras 2 frequ ncias comuns 75 A fim de evitar erros e mal entendidos danosos dever o ser usadas mensagens formatadas em ingl s que podem ser consultadas no MANUAL INTERNACIONAL AERON UTICO E MAR TIMO DE BUSCA E SALVAMENTO O comandante do navio e o piloto do helic ptero combinar o entre sia manobra de aproxima o ao navio fixando a velocida de do navio e o rumo que dever seguir Normalmente o navio navegar de capa com o vento entrando pela amura e fazendo um ngulo de cerca de 30 com a proa Durante as opera es o navio dever icar bandeira da letra D DELTA do C digo Internacional de Sinais CIS e durante o dia os bal es de navio com capacidade de manobra reduzida ou durante a noite as luzes correspondentes D DELTA Fig 24 Sinais a utilizar durante as opera es heli navio De acordo com as instru es do Comandante o oficial de servi o no conv s dever informar o piloto do helic ptero que o navio est pronto e que o helic ptero se pode aproximar movendo os bra os repetidamente para cima e para baixo MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Fig 25 Avance O navio esta pronto para o receber Para indicar ao piloto do helic ptero que as opera es est o terminadas o oficial cruzar os bra
78. do STCW 78 sem preju zo de melhores condi es que as legisla es nacionais possam prescrever os limites das ho ras de trabalho ou de descanso devem ser fixados da seguinte forma O N MERO M XIMO DE HORAS DE TRABALHO N O DEVE ULTRAPASSAR gt 14 HORAS EM CADA PER ODO DE 24 HORAS gt 72 HORAS EM CADA PER ODO DE SETE DIAS OU O N MERO M NIMO DE HORAS DE DESCANSO N O DEVE SER INFERIOR A gt 10 HORAS EM CADA PER ODO DE 24 HORAS gt 77 HORAS EM CADA PER ODO DE SETE DIAS Entende se por horas de trabalho o tempo durante o qualo ma r timo est obrigado a efectuar um trabalho para o navio e por horas de descanso o tempo que n o est inclu do na dura o do trabalho excluindo as interrup es de curta dura o Na fixa o do hor rio de trabalho ou do tempo de descanso de vem ser tidas em conta as seguintes normas gt As horas de descanso n o podem ser divididas em mais de dois per odos devendo um destes per odos ter uma dura o m nima de pelo menos seis horas e o intervalo entre dois pe MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS r odos consecutivos de descanso n o deve ultrapassar 14 horas gt As reuni es os exerc cios de combate a inc ndio e de eva cua o e os exerc cios determinados pela legisla o nacional e pelos instrumentos internacionais devem desenrolar se de forma a evitar ao m ximo perturbar os per odos de descanso e a n o provocar fadiga gt
79. do o Centro Internacional de Luta Con tra a Polui o do Atl ntico Nordeste CILPAN em 1991 que tem sede em Lisboa Esta organiza o tem por finalidade ajudar os pa ses que a in tegram a reagir de uma forma r pida e eficaz em caso de inci dente de polui o As suas incumb ncias principais s o MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Estabelecer rela es de trabalho estreitas com outros cen tros nacionais e internacionais na regi o abrangida pelo acordo e se for caso disso no exterior desta regi o Coordenar as ac es nacionais e regionais de forma o gt Desenvolver a coopera o t cnica e peritagem em caso de urg ncia gt Recolher e difundir informa o relativa a incidentes de po lui o invent rios peritagens relat rios de incidentes estado da t cnica para melhorar os planos de interven o etc gt Elaborar sistemas de transmiss o da informa o nomeada mente da informa o a trocar em caso de urg ncia gt Gerir o stock portugu s de equipamento e material suscep t vel de ser colocado disposi o de outros Estados no exterior da regi o A n vel nacional destaca se gt O Plano Mar Limpo designa o simplificada do Plano de Emerg ncia para o Combate Polui o das guas Marinhas Portos Estu rios e Trechos Naveg veis dos Rios por Hidrocar bonetos e outras Subst ncias Perigosas Este plano prev que a estrutura nacional para a pre
80. duais s o gt B ias de salva o gt Coletes de Salva o gt Fatos T rmicos ou de Imers o gt Ajudas t rmicas Fig 11 Meios individuais de salvamento Quanto aos colectivos temos gt Baleeiras gt Jangadas e Balsas gt Embarca es de Salvamento R pidas gt Botes de Socorro gt Sistemas de Evacua o MES Mangas e Escorregas 49 Fig 12 Meio de salvamento colectivo Para al m destes existem ainda outros equipamentos que au xiliam o n ufrago numa situa o de emerg ncia a fornecer a sua localiza o ou a facilitar o seu resgate gt Sinais visuais de socorro gt Equipamentos de r dio gt Equipamento lan a cabos gt Cabo de vaiv m com b ia cal o gt Rede de Salva o Rede de protec o da escada de portal ou das pranchas de embarque 3 3 Requisitos fundamentais da seguran a a bordo Para garantir a seguran a a bordo h que garantir o cumpri mento de alguns requisitos fundamentais tanto no que se refe re s pessoas que fazem parte da tripula o do navio como no referente ao navio em si MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS QUEM VAI AO MAR AVIA SE EM TERRA No que se refere s pessoas estas devem satisfazer os seguin tes requisitos de gt Personalidade o desenvolvimento dos melhores padr es de intelig ncia e liberdade atributos que permitem a maximi za o das qualidades de prud ncia calma dom n
81. ecebidas gt S o estabelecidas normas de alojamento e alimenta o a bordo gt Estabelecem se requisitos em mat ria de seguran a e sa de no trabalho e exige se a exist ncia de cuidados m dicos b sicos a bordo gt Assegura se que os pescadores beneficiem da protec o da seguran a social em igualdade de condi es s dos outros tra balhadores do pa s e no m nimo seja prevista a protec o em caso de doen as les es ou morte relacionadas com o trabalho 41 No mar o navio e Logicamente tamb m as pessoas que nele viajam est o sujeitas a v rios tipos de acidentes Assim o tripulante deve estar preparado para os diferentes ti pos de emerg ncias com que se poder vir a defrontar Muitas podem ser evitadas atrav s da aplica o de medidas e procedimentos de preven o fundamental que o mar timo n o se exponha a si pr prio ou aos outros pela pr tica de actos de falta de cuidado ou desleixo CONHE A AS SUAS FUN ES EM CASO DE EMERG NCIA ESTEJA PREPARADO UMA EMERG NCIA PODE OCOR RER A QUALQUER MOMENTO O CONHECIMENTO E O TREINO D O LHE AS MELHORES HIPOTESES PARA LIDAR COM UMA EMERG NCIA O navio como constru o flutuante e habit vel destinada na vega o serve um universo humano possui espa os dedicados ao transporte de pessoas e ou mercadorias ou produ o a bordo prossegue uma log stica de servi os e disp e de meios que garantem a vida e a seguran a
82. em se os direitos e deveres dos tripulantes em 2 sec tores interdependentes gt Direitos e deveres no trabalho laborais gt Direitos e deveres pr prios da rea de Seguran a Higiene e 181 Sa de no trabalho 8 1 3 1 Direitos e deveres no trabalho la borais Por for a do contrato de trabalho cujo clausulado expresso ou por remiss o para outros diplomas deve respeitar as condi es m nimas determinadas pelas leis nacionais do estado de ban deira do navio das conven es da OIT e ou a contrata o colec tiva o tripulante tem um conjunto de direitos e deveres base de ordem geral Assim no contrato de trabalho do mar timo devem estar con templados os seguintes Direitos gt remunera o nas condi es do contrato individual de tra balho e no respeito da Contrata o Colectiva A remunera o pode ser fraccionada por parcelas de m dulos salariais ou ser estabelecida em lump sum incluindo o subs dio de embar que gt A instala o em alojamentos de boa salubridade gt A alimenta o ou conforme os casos a subs dio de alimen ta o gt A fixacao de um horario de trabalho incluindo obrigatoria mente os periodos de descanso minimo e as folgas gt Ao seguro de acidentes de trabalho gt indemniza o por acidente de trabalho de que resulte in capacidade tempor ria permanente ou morte gt A indemniza o por perdas e danos dos objectos pessoais em caso de naufr gio
83. emerg ncia ecceeeseeeseeeesteeeees 54 3 7 Procedimentos comuns em situa es de emerg ncia 55 3 8 Fogo ou explos o ese 55 3 9 Abalroamento Colis o ccceeccseeseeceeceeeseecseseeeeeeecseees 56 3 10 Aguaahentai asas Elas ad SS G ES nal dd RELA aa 57 STi EMCalNG senseo r A E E 58 3 12 Desloca o Corrimento de carga 60 3 13 Socobramento virar Capsize t 61 MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 3 14 Navega o com mau tempo 63 3 15 Homem do MaF essri sinensis lins sensei 63 3 15 1 Alarme de homem ao mar 63 3 15 2 Procedimento na sequ ncia do alarme 65 3 15 3 Manobras de busca do n ufrago 66 3 15 4 Cuidados a ter com os n ufragos 68 3 16 Naufr gio Abandono do navio iii 69 3 17 Salvamento por helic ptero ccss iii 69 3 17 1 Equipamentos para evacua o por helic ptero 70 3 17 2 T cnica de eleva o por cabo 73 3 17 3 Comunica es com o helic ptero 75 Sy WA EVA CURACAO iss sssssasaiasanios prada gana E pasa Peso 79 3 17 4 1 Evacua o com aterragen no navio 80 3 17 4 2 Evacuacao com opera o por meio de UINE M OE tolos s cece A SO Doida LAS CASSEL tact betes 80 3 17 5 Acidente com o helic ptero sii 82 3 17 6 Cuidados com a aproxima o neee 82 3 1
84. encontrar um Cart o Indivi dual de Seguran a Individual Emergency Card detalhando as responsabilidades principais e as tarefas associadas s suas fun es repetindo o que est no Rol de Chamada Em particular nos navios de passageiros cada Cart o de Segu ran a tem a seguinte informa o Numero de Seguran a n mero de seguran a que esta atri bu do ao tripulante no Rol de Chamada gt Sec o a sec o a que o tripulante pertence conv s m quina c maras etc gt Nome o nome do tripulante por vezes tamb m a Categoria do tripulante gt Grupo de Emerg ncia o s Grupo s de Emerg ncia a que o tripulante pertence gt Local de Reuni o Assembly Point Local de Reuni o para o qual o tripulante se deve dirigir quando ouvir o sinal que activa o seu Grupo de Emerg ncia gt Tarefa tarefas que competem ao tripulante em caso de emerg ncia gt Embarca o de Salvamento Baleeira ou Jangada insufl vel atribu da ao tripulante gt Fun o na Embarca o de Salvamento fun o do tripulante durante o abandono do navio Tamb m os passageiros para al m das instru es e informa es de seguran a que recebem do operador do navio con juntamente com o bilhete de passagem t m no camarote um cart o Individual indicando qual o Local de Reuni o para onde se devem dirigir em caso de emerg ncia qual o procedimen to que devem seguir no caminho para e no local de reuni o em ca
85. ente 154 Anexo 2 GLOSS RIO DE SEGURAN A sscscesessesseseesseststeeeeteeees 201 6 4 2 3 Planos SOPEP 155 6 4 3 Responsabilidade c vel e criminal em caso de Bibliografias ses ceresseisesa tas ee anh dee ee 204 polui o pelo navio sereia 156 6 4 4 C digo de conduta para uma pesca respons vel 157 MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 7 O transporte mar timo respons vel por mais de 90 das mer cadorias transportadas em todo o mundo e assume se como o principal meio de transporte do mundo globalizado O aumento que nos ltimos anos se tem vindo a verificar no tr fego mar timo e consequentemente no n mero de navios em servi o potenciou o emprego mar timo fazendo emergir algumas quest es essenciais como a disponibilidade de m o de obra qualificada e de forma o adequada para fazer face s cada vez maiores exig ncias regulamentares com especial in cid ncia nas quest es de seguran a Como em qualquer outro sector tamb m no mar timo os re cursos humanos s o um factor chave na efic cia e efici ncia das opera es pontificando a seguran a operacional e ocupa cional como quest es priorit rias no sucesso da actividade O trabalho a bordo dos navios assume assim uma import ncia extrema Por m este tipo de trabalho tendo presente as caracter sticas pr prias e espec ficas do meio onde realizado assume eleva dos
86. ermanente Pens es aos familiares do sinistrado gt Subs dio por situa es de elevada incapacidade permanente gt Subs dio para readapta o de habita o gt Subs dio por morte e despesas de funeral 137 Polui o Maritima e Defesa Do Ambiente Marinho Polui o a introdu o directa ou indirecta por ac o humana de subst ncias ou de energia ca lor na gua e ou no solo suscept veis de preju dicar a sa de humana ou a qualidade do ambien te e de causar a deteriora o dos bens materiais ou a deteriora o ou entraves na frui o do am biente e na legitima utiliza o da gua e do solo A Polui o mar tima resultante de todas as actividades noci vas ao ambiente praticadas no mar e em terra At d cada de sessenta o principal objectivo da seguran a era o de proteger os tripulantes e passageiros dos acidentes que os perigos do mar causavam aos navios A partir do desastre do navio Torrey Canyon a pol tica de seguran a para al m do des gnio anterior passa tamb m a ter como grande objectivo o de proteger os mares da agressivida de causada pelas actividades dos navios e dos erros dos seus tripulantes Na sequ ncia deste acidente a IMO fez publicar v rias conven es cujo objectivo principal a defesa do meio ambiente mari nho o combate polui o mar tima e a responsabiliza o dos 74 O Torrey Canyon foi um navio superpetroleiro de 120 0
87. ernacional do Trabalho tem por objectivo principal regu lar as condi es m nimas de trabalho a bordo reuniu num s documento 68 conven es e recomenda es anteriores para o sector mar timo adoptadas desde 1920 Aplica se a todos os mar timos que prestem servi o em navios de com rcio pertencentes a entidades p blicas ou privadas de arquea o bruta superior a 500 TAB que efectuem viagens in ternacionais O seu texto cobre os seguintes temas gt Condi es m nimas requeridas aquando do recrutamento gt Condi es de emprego e direitos dos trabalhadores gt Acomoda es a bordo gt Protec o social gt Defini o de responsabilidades A sua entrada em vigor ocorreu em 20 de Agosto de 2013 2 4 7 WFC e WFR 2007 T m por objectivo principal regular as condi es m nimas de trabalho a bordo dos navios de pesca fixando normas mundiais de trabalho direccionadas a todos os pescadores mulheres e homens tanto a bordo de grandes navios que realizam viagens 15 International Labour Organization ILO 39 internacionais como em pequenas embarca es que operam em guas nacionais perto da costa Reuniram num s documento um conjunto de instrumentos an teriores que datavam de 1920 1959 e 1966 que abordam as condi es de trabalho no sector pesqueiro Aplica se a todos os pescadores e navios ou embarca es que exer am a actividade da pesca comercial A Conven o tem como obje
88. es membros e 3 associados um organismo especializado das Na es Unidas NU que tem como objectivo instituir um sistema de colabora o entre governos no que se refere a quest es t cnicas que interessam navega o comercial internacional que para al m das ques t es relacionadas com a seguran a e a defesa do meio ambien te marinho se ocupa ainda de assuntos de car cter jur dico tais como as quest es relacionadas com a responsabilidade civil as indemniza es e a facilita o do tr fego mar timo in ternacional Compete lhe estimular o abandono de medidas discriminat rias aplicadas navega o internacional examinar quest es relativas a pr ticas desleais de empresas de navega o tratar 3 IMO International Maritime Organization IMCO International Maritime Consultive Organization 31 de assuntos relativos navega o mar tima apresentados por outros rg os das Na es Unidas e promover o interc mbio entre governos de informa es sobre quest es estudadas pela Organiza o A pesca o transporte de mercadorias incluindo as perigosas de passageiros a realiza o de diversas actividades econ mi cas no mar etc tudo isso se encontra regulamentado pela OMI A sua estrutura consiste em dois rg os principais a Assem bleia e o Conselho e em cinco comit s gt Comit de Seguran a Mar tima Comit de Protec o do Meio Marinho gt Comit Jur dico Comit
89. exerc cio da actividade profissional no mar como tamb m a seguran a dos mar timos entre as quais se cita a gt Conven o do Trabalho Maritimo 2006 MLC 11 2006 Conven o sobre o Trabalho na Pesca 2007 n 188 da OIT WFC 2 2007 gt Recomenda o sobre o Trabalho na Pesca 2007 n 199 da OIT WFR 3 2007 2 4 1 SOLAS Aplic vel a todos os navios que efectuam viagens internacionais com excep o dos navios de guerra e de transporte de tropas navios de carga de arquea o bruta menor que 500 toneladas de arquea o bruta 4 navios sem meios de propuls o mec nica navios de madeira de constru o primitiva iates de recreio n o empenhados em tr fego comercial e embarca es de pesca 1 MLC Maritime Labour Convention 12 WFC Work in Fishing Convention 13 WFR Work in Fishing Recommendation 14 Arquea o Bruta TAB o volume interior do navio representado pela soma dos espa os fechados e cobertos quer estejam abaixo ou acima do con v s excepto alguns espa os como duplos fundos e outros tanques usados para lastro passadi os tombadilho e castelo quando aberto casa de leme casa da m quina do leme e dos guinchos da amarra Exprime se em Tonela das de Arquea o 1 TAB 100 p s c bicos 2 83 m3 ou seja corresponde a um volume de gua cujo peso ser igual a 2830 kg ou 2 83 tons m tricas MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS A conven o SOLAS Interna
90. ga o de cumprir e fazer cumprir o Plano de Seguran a ou de emerg ncia das embarca es aprovado pela administra o onde est o inclu dos gt O plano estruturado da embarca o com a localiza o dos departamentos de comando m quina aposentos e sa loes dedicados aos passageiros gt A localiza o dos meios de salva o indica o das sa das conducentes s embarca es de sobreviv ncia e a si naliza o indicadora dos respectivos percursos gt Os sinais sonoros para al m do alarme geral de emer g ncia utilizados nos diversos sinistros mar timos gt Asinaliza o dos meios de combate a inc ndio e da bom MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS ba de emerg ncia bem como do Kit de primeiros socorros gt As fun es dos tripulantes em situa o de emerg ncia que inclui o Rol de Chamada ou Muster List gt A afixa o do plano em locais acess veis e de f cil con sulta pela tripula o e passageiros gt Seguran a da Navega o conjunto de regulamentos inclu dos no RIM Editais das Capitanias Decreto Lei n 46 2002 de 2 de Mar o Seguran a Mar tima e Portu ria e Decreto Lei n 349 86 de 17 de Outubro Transporte de Passageiros por Mar que estabelecem as responsabilidades da tripula o designa damente do comandante mestre ou arrais no que respeita a gt Cumprimento das normas de navega o em porto no meadamente em ocasi es de m visi
91. guran a mar tima atrav s de telegrafia por impress o directa em banda estreita 30 Respondedor radar 31 Chamada Selectiva Digital 169 Quando se usam r dios para comunicar recorrendo fonia necess rio por vezes recorrer soletra o das palavras pois a linguagem corrente pode ser dificilmente entend vel Assim em comunica es r dio deve ser utilizado o c digo fon tico sem pre que se pretende transmitir informa es pass veis de serem confundidas ou mal interpretadas aq upe wri Boro NfnovmmeR z zuo Pe omae ofoscar o NaDazero_ Po oema praca a unaone E ero aja afoissowo E fromror Rjromco a renmamner Pe corr sser a pearrerous Pa kore frfranco 5 Panrarive Pi fino fufuncorm fe sons 3 puue fufucror fo serreseven kiko xeen e oken pe fuma Ly vane o Noven Fig 62 Tabela fon tica do c digo internacional 7 3 2 M todos de comunica o n o verbais A comunica o n o verbal compreende a linguagem gt Gestual gt Institucionalizada Ex com o helic ptero gt Improvisada Ex gestos naturais gt Combinada Ex em sess es a bordo gt Sonora ou ac stica Ex apito do navio gt Luminosa Ex lanterna Aldis ou projector MANUAL DE SEGURANCA NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Sinal tica ou por cones Ex autocolantes 7 3 2 1 Linguagem gestual A linguagem gestual nos seus diferentes aspectos institucio nalizada improvi
92. guran a sa de ambiente ou economia gt Danos doen as patologias ou outras les es sofridas pelo trabalhador devido actividade que exerce ou durante o pe r odo de trabalho ou no caso dos materiais e equipamentos redu es no seu valor ou inoperacionalidade dos mesmos gt Dano para a sa de Condi o f sica ou mental identific vel e adversa resultante da consequ ncia da realiza o de traba lho e ou de situa es relacionadas com o trabalho gt Exposi o Conceito de avalia o que traduz o tempo de perman ncia sob os efeitos de uma condi o perigosa Para um risco concreto a exposi o pode ser estimada em fun o do tempo de perman ncia na rea de trabalho operando com um determinado equipamento ou em presen a de subst ncia nociva gt Gravidade Medida com base nos danos para a sa de e se guran a das pessoas onde a avalia o qualitativa atende ao pior incidente gt Identifica o de perigo Processo que permite reconhecer a exist ncia de um perigo e definir as suas caracter sticas gt Incidente Acontecimento anomalia ou ocorr ncia anor mal s bita e imprevista relacionado com o trabalho que n o obstante a severidade origina ou poderia originar dano para a sa de gt Perigo Fonte situa o ou acto com potencial para o dano em termos de les es ferimentos ou danos para a sa de ou uma combina o destes gt Preven o Conjunto de actividades ou medidas ad
93. humano gt Procedimentos desadequados gt Abalroamento gt Vigia deficiente ou inexistente gt Mau tempo gt Desrespeito pelas regras de navega o Avaria da maquina ou do leme gt Encalhe Mau tempo nevoeiro correntes inesperadas e rebenta o gt Avaria na maquina ou no leme MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Cartas e publica es n uticas desactualizadas inexis tentes ou deficientemente elaboradas gt Erros de navega o gt Erro humano gt Agua aberta gt Objectos a deriva vigia deficiente ou inexistente gt Baixios e rochas submersas gt Falhas estruturais ou mec nicas Ondula o e mau tempo gt Abalroamento gt Erro humano gt Escorregamento de carga Mau tempo gt Carga mal estivada gt Utiliza o de material de estiva deficiente gt Pea o rechego da carga deficiente gt Falta de vigia gt Excesso de carga gt Artes presas em peguilhos no caso particular dos na vios de pesca gt Socobramento virar Capsize gt Pura perda de estabilidade gt Rebentamento de onda de grandes dimens es sobre o conv s gt Ondas s ncronas que causam grandes ngulos de ba lan o gt Efeitos de resson ncia entre os ciclos das ondas e o ba lan o do navio gt Broaching quando h perda de controlo do governo por efeito de surfing na onda pelo navio gt Velocidade do navio igual velocidade da onda quando a correr com o tempo gt Freq
94. ia nos percur sos de e para o posto de trabalho gt Local de trabalho compreende qualquer ocorr ncia duran te qualquer servi o ou acto determinado ou consentido pelo ar mador ou seu representante dentro ou fora do navio gt Tempo de trabalho inclui qualquer acidente que ocorra no local de trabalho navio mas fora do hor rio de trabalho 5 3 Responsabilidades em mat ria de S H S T Tendo em conta que todo o acidente tem causas naturais que se explicam pela exist ncia de perigos riscos compete tanto ao empregador como ao empregado proceder avalia o do posto de trabalho e tomar as medidas adequadas para reduzir 119 minimizar anular os acidentes de trabalho O armador empregador deve portanto gt Diagnosticar os riscos gt Qualificar e valorar os riscos estimando os em fun o dos perigos em causa gt Eliminar ou diminuir os riscos gt Priorizar a protec o colectiva e complement la com a in dividual gt Assegurar o cumprimento das normas de seguran a gt Informar os trabalhadores sobre a import ncia da seguran a gt Identificar os trabalhadores ou outros potencialmente ex postos a riscos derivados dos perigos existentes gt Adquirir o Equipamento de Protec o Individual EPI ade quado ao risco de cada actividade gt Exigir o seu uso pelo trabalhador gt Fornecer ao empregado EPlI s aprovados gt Orientar e capacitar o empregado no seu uso adequado acond
95. ica dos Mas tamb m um navio devidamente certificado poder decidir n o escalar portos n o certificados De acordo com o ISPS os navios dever o ter designado um Ofi cial de Protec o do Navio Ship Security Officer SSO que respons vel pela implementa o do Plano de Protec o do Na vio e por garantir que no m nimo o navio opera no n vel 1 de protec o MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS O Plano de Protec o do Navio deve conter as medidas opera cionais e f sicas que devem ser adoptadas pelo navio e pela sua tripula o consoante a sua opera o seja feita no n vel 1 2 ou 3 As medidas de seguran a previstas nos planos de protec o do navio cobrem gt M todos e metodologias de vigil ncia gt Forma o e Treino gt Identifica o de tripulantes e passageiros gt Identifica o registo controlo e acompanhamento do transi to de pessoas terceiras no navio exemplo visitantes estivado res autoridades agentes etc gt Inspec o e controle de documentos e manifesto de cargas gt Controle no tr nsito e armazenamento de cargas perigosas gt Controle do fluxo de cargas origem e destino gt Alarmes e sistemas de comunica o interna gt Processos e procedimentos de seguran a gt Planos Programas e Ac es de Seguran a e Conformidades Ambientais Redu o de Riscos e Vulnerabilidade etc Quando se navega em mares onde existe o perig
96. icialmente se seguia Nesta altura p e se o leme a meio e segue se ao rumo inverso ao inicial LEME MEIO te Fig 15 Manobra de Boutakow 67 gt Manobra de m quinas r uma manobra pouco utiliza da Normalmente executada com bom tempo por embarca es pequenas e com pouco seguimento Consiste em colocar o na vio em marcha a r at se aproximar do n ufrago M QUINAS A R EN Ee ae Se d Ba o E CAI Se Fig 16 Manobra de m quinas a r 3 15 4 Cuidados a ter com os n ufragos Quando se recolhe um n ufrago deve se ter os seguintes cui dados gt Ao pux lo para dentro do bote de socorro deve peg lo pe los sovacos fazendo o entrar na embarca o com as costas vol tadas para o costado gt Aquec lo de imediato O melhor processo dar lhe um ba nho de imers o ou de chuveiro com gua quente durante 10 minutos com a temperatura da gua n o superior a 50 C A coloca o de um saco de gua quente sob a nuca tamb m ser uma boa pr tica gt Se necess rio aplicar respira o artificial posi o ventral boca a boca ou usando um aparelho respirat rio gt Faz lo inalar se poss vel oxig nio em per odos curtos gt Ministrar os tratamentos de urg ncia que se verifiquem como necess rios gt Proceder limpeza dos olhos com solu es isotr picas gt Se o n ufrago estiver consciente dar lhe a beber bebidas mornas n o alco licas gt Faz lo t
97. icionamento manuten o e conserva o gt Substitui lo imediatamente quando danificado ou extravia do Responsabilizar se pela sua higieniza o e manuten o pe ri dica gt Assegurar a vigil ncia m dica dos trabalhadores em fun o dos riscos a que se encontram expostos gt Elaborar os planos de emerg ncia O tripulante tem por obriga es gt Cumprir as prescri es de SHST estabelecidas e as instru es do armador atrav s do seu representante Comandante gt Zelar pela sua pr pria seguran a bem como pela dos outros trabalhadores e terceiros que possam vir a ser afectados pelas suas ac es no trabalho MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Utilizar correctamente e segundo as instru es as m qui nas equipamentos assim como as protec es colectivas e EPI gt Cooperar para a melhoria do sistema de SHST gt Comunicar imediatamente as avarias ou defici ncias por si detectadas e suscept veis de causar perigo grave e iminente nos sistemas de protec o Adoptar medidas adequadas de preven o em caso de peri go grave e iminente gt Utilizar apenas o EPI para a finalidade a que se destina gt Responsabilizar se pelo acondicionamento e conserva o do EPI sua guarda gt Comunicar qualquer altera o que o torne impr prio para uso gt Cumprir as determina es sobre o seu uso adequado 5 4 Principais causas dos acidentes de tra balho no mar
98. identes por leo 1969 International Convention Re lating to Intervention on the High Seas in Cases of Oil Pollution Casualties Intervention 69 Estabelece o direito do Estado Ri beirinho a tomar em alto mar as medidas necess rias para pre venir atenuar ou eliminar os perigos graves e iminentes que apre sentem para suas costas ou interesses conexos uma polui o ou amea a de polui o das guas do mar por leo resultante de um acidente mar timo ou das ac es relacionadas a tal acidente sus cept veis segundo tudo indique de ter graves consequ ncias pre judiciais A IMO adoptou uma pol tica no sentido de impor altera es es truturais aos navios para reduzir derrames fugas e descargas de subst ncias poluentes em particular de petr leo e seus de rivados que consubstanciou no corpo da SOLAS A t tulo de exemplo referimos algumas das injun es feitas re lativas aos navios tanques gt Casco duplo gt Tanques de lastro segregado gt Tanques de carga com comprimento m ximo de 10 metros separados por tanques de lastro em toda a altura e a todo o comprimento gt Sistema de g s inerte gt Descarga de lamas slops leos e lastro para instala es de terra 149 gt Limpeza de tanques com petr leo da carga sistema cow gt Controlo autom tico das cargas e descargas e do sistema de bombagem gt Livro de registo de leos gt Implementa o de planos SOPEP de ac
99. igiene e Seguran a no Trabalho SHST Vimos que a seguran a a aus ncia de riscos nao aceit veis Segundo Heinrich por cada 300 incidentes ocorrem em m dia 29 acidentes graves e um mortal Isto um acidente sempre o somat rio de v rios incidentes aos quais n o atribu mos nor malmente a import ncia devida Rela o incidente acidente 117 A seguran a uma tarefa do dia a dia come ando em n s pr prios e como tal deve come ar por aquilo que se designa como Sa de Higiene e Seguran a no Trabalho SHST e compreende gt Sa de tem por objectivo a promo o da sa de ou a preven o da perda da mesma a cura das doen as e a reabilita o do trabalhador gt Higiene pretende atrav s de um conjunto de m todos nao m dicos efectuar o controlo das vari veis do ambiente de tra balho agentes f sicos qu micos e ou biol gicos de forma a anular ou reduzir a incid ncia das doen as profissionais e das relacionadas com o trabalho Seguran a Laboral trata da preven o dos riscos profissio nais de modo a minimizar ou anular os acidentes de trabalho Isto trata da utiliza o e interac o segura com m todos ins tala es equipamentos e o ambiente de trabalho A SHST visa garantir a implementa o de medidas de preven o adequadas para gt A elimina o redu o dos acidentes de trabalho entendido como sendo qualquer acontecimento derivado de factores ex ter
100. in Engine Auxiliary Engine Operation of Oily Water Separator OWS Operation of Bilge System Operation of Boilers Operation of Purifiers Location of Batteries Location of Alternators incl importance of keeping dry Location of Alternators incl importance of keeping dry Procedure for Bunkering Fuel Transfer Procedure for change over from H O to M G 0 Procedure for stand by Critical Equipment Maintenance of SEMM 12 5 Gallery Operation of Oven and Hot Plates Operation of Ventilators Operation of Dishwasher Procedure for cleaning of Grease Filter Location of Provision Stores Freezer Alarm Garbage Management and Segregation Hygiene and sanitation MANUAL DE SEGURANCA NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 6 Tour of the Ship General tour through all parts of the vessel Dimensions Details Location of Bowthruster Operation of Anchor and Mooring Winches Operation of Stern Ramp and Quarter Ramp Operation of Internal Ramps and hoistable Car Decks Operation of Pilot Doors and Internal Doors incl rigging of Pilot Ladder Cargo Spaces Strength height and capa city Ballast Management Heeling System Ventilation of Cargo Spaces Location of Paint Locker and Chemical Lo cker Procedure for handling of Chemicals Location of Safety Stores Proper use of Personal Protection Equip ment PPE To be completed within 2 weeks after embarkation 7 Administration Knowledge of Designated Pe
101. io do p nico e a manuten o do sangue frio durante uma situa o de emer g ncia s o fundamentais para se poder alcan ar xito nas ac es exigidas gt Sa de a posse dos m nimos espec ficos de aptid o f sica e mental para o exerc cio da profiss o de mar timo n o s requerida pela regulamenta o internacional como importan te para o bem estar pessoal e para o bem comum de todos a bordo gt Profissionaliza o o conhecimento das suas fun es e dos gestos e atitudes profissionais que determinam a efici ncia da actua o do trabalhador e a capacidade para manter a con fian a em si pr prio Neste contesto a forma o profissional de base e de refrescamento reciclagem devem ser uma pr tica frequente e peri dica com vista a maximizar a aquisi o de co nhecimentos a adop o de pr ticas adequadas e actualizadas a consolida o da compet ncia profissional e o cumprimento dos direitos e deveres profissionais gt Pr prepara o para a eventualidade de acidente a exis t ncia de forma o e treinos peri dicos assim como a reali za o de exerc cios e simulacros contribuem em muito para a interioriza o dos gestos e t cnicas necess rias em caso de emerg ncia 51 gt Familiariza o com o navio o conhecimento do Plano de Seguran a do navio do arranjo interior do navio e da locali za o dos v rios meios equipamentos sa das e caminhos de emerg ncia e evacua o
102. iores que possa lesar a capacidade de produ o do traba lhador e que se manifesta de modo s bito e imprevis vel Isto pode provocar uma les o corporal uma perturba o funcional ou uma doen a que pode resultar na redu o da capacidade de trabalho ou na morte do trabalhador gt n o ocorr ncia e ou a minimiza o das consequ ncias da doen a profissional a qual se distingue do acidente de traba lho por ser de progress o lenta e progressiva se resultante do exerc cio de uma actividade profissional N o se restringe ao dom nio da vigil ncia m dica das condi es f sicas do trabalha dor mas estende se tamb m ao controlo dos elementos f sicos e mentais que possam afectar a sua sa de MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt O desenvolvimento das medidas de higiene e metodologias n o m dicas mais adequadas preven o dos perigos e riscos identificados pass veis de porem em risco a sa de do trabalha dor 5 2 Acidentes de Trabalho Acidente de Trabalho qualquer acidente que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirecta mente les o corporal perturba o funcional ou doen a de que resulte redu o na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte Para que haja um acidente de trabalho este tem de acontecer no local e no tempo de trabalho Nesta no o est o inclu dos os conceitos de gt acidente in itinere consiste numa ocorr nc
103. ire or Abandon Ship Alarm is sounded Location and donning of Lifejackets and Im mersion Suits Location Accommodation and use of porta ble fire extinguishers Drug amp Alcohol Policy zero tolerance MANUAL DE SEGURANCA NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS To be completed within 48 hrs After departure Location of Fire Station and Safety Store FE EE Identification and operation of weather tight and watertight doors Breathing Apparatus if individual is certi fied for use of Breathing Apparatus Location of CO2 room and other Fixed Fire im a Systems and Equipment Ventilation shutdown operation of Ventilation shutdown operation of flaps Fuel shut off operation of Quick Ed Valves Location and operation of Emergency Gene rator Location and operation of Emergency Fire ac Emergency Emergency Steering procedure procedure Security Duties and Responsibilities t for their position Location of Safety Manuals Shipboard Ma nuals QMS Location of Pyrotechnics and Distress Sig nals Location of user manuals for Navigation Equipment Location of Manoeuvring Characteristics a S Location of Alarm Activating Buttons a S Chart Management System incl operation of VMS if fitted Watch Keeping Arrangement incl importan ce of keeping a safe look out Emergency Steering change over proce dure Operation of GMDSS equipment and Internal Communication 197 4 Engine Operation of Ma
104. irem uma atitude profissional pr activa em todas as vertentes do seu tra balho adoptarem um conjunto de procedimentos conhecerem os materiais e equipamentos sua disposi o e observarem um conjunto de regras b sicas cujo objectivo fundamental o de evitar e prevenir as situa es que os possam por risco bem como aos seus companheiros de trabalho aos passageiros ao pr prio navio ou embarca o em que se encontram embarca MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS dos assim como aos outros navios que circulam sua volta ou ao meio ambiente Isto passa n o s pelo desenvolvimento de saberes e t cnicas profissionais mas tamb m pela assun o das suas responsabilidades pelo respeito dos seus deveres profissionais e conhecimento dos seus direitos enquanto traba lhadores e mar timos Assim cada profissional do mar deve possuir um conjunto de conhecimentos relacionados com a sua actividade que v o des de o enquadramento da profiss o at adop o e desenvolvi mento de um conjunto de procedimentos pass veis de terem de ser executados a bordo que garantam a manuten o das con di es de seguran a do exerc cio do trabalho mar timo e a ma nuten o de um ambiente prop cio coopera o e colabora o entre todos os utilizadores do navio Fig 1 Encalhe do navio Coral Bulker junto de Viana do Castelo em Dezem bro de 2000 Organizac o Maritima A estrutura funcional e organiz
105. iros 6 4 3 Responsabilidade c vel e criminal em caso de polui o pelo navio No caso de um navio provocar um incidente de polui o tanto o armador como o comandante respondem perante as autorida des do Estado ribeirinho O armador assume a responsabilidade c vel e financeira decor rente do acto de polui o e o comandante responde criminal mente pelo crime de dano da natureza praticado No caso do lan amento de lixos ou res duos ao mar embora neste caso as responsabilidades sejam atribu das e tenham de ser assumidas por quem faz o lan amento dos lixos e res duos MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS a gua quando em alto mar e perante as autoridades do estado ribeirinho o armador assume a responsabilidade financeira e o comandante a criminal Posteriormente tanto um como outro podem exercer o direito de regresso sobre o poluidor No caso de quem polui ser um tripulante do navio constitui justa causa para despedimento o facto de ter provocado a polui o Quando o navio est em porto o poluidor responde directamen te pelos actos praticados tanto financeira como criminalmente 6 4 4 C digo de conduta para uma pesca res ponsavel Na sequ ncia da aprovacao da Convencao do Mar e de Conven es Internacionais sobre a Pesca a FAO Food and Agriculture Organization of the United Nations fez publicar o C digo de Conduta para uma Pesca Responsavel a Bordo que pretende
106. l gt O cabo de descarga da electricidade est tica dever tocar na embarca o antes de ser feito contacto com o gancho gt A qualquer momento o helic ptero poder interromper a opera o e neste caso o cabo dever ser largado imediata mente pela embarca o gt Quando estiver preparado para iniciar o icamento o tripu lante do helic ptero se estiver presente ou um membro da tripula o da embarca o dever sinalizar para o helic ptero atrav s de sinais manuais 1 Em certas condi es a energia el ctrica est tica que se pode acumular num helic ptero em voo pode atingir os 30 000 Voltes de diferen a de poten cial MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt O helic ptero subir e icara o cabo Dever ir se largando o cabo conforme necess rio mantendo se uma tens o suficiente para impedir que oscile gt Se for necess rio mais de uma transfer ncia o cabo dever ser mantido a bordo da embarca o No icamento final a ex tremidade do cabo dever ser solta pela borda da embarca o Fig 23 Resgate por helic ptero 3 17 3 Comunica es com o helic ptero Entre o comandante do navio e o piloto do helic ptero funda mental que exista n o s uma boa articula o e coopera o como tamb m boas comunica es heli navio para que as ope ra es helic ptero navio tenham sucesso As comunica es entre o piloto do helic ptero e o comandante do Navio
107. l autorizado de capturas em esp cies alvo gt Quotas quantidades por pa s regi o e barcos gt Defesos interdi es tempor rias gt Licen as concess o de autoriza es gt Areas de pesca autorizadas legalmente gt Selec o de artes de pesca gt Tamanho ou peso m nimo do peixe juvenil gt Dimens es das malhas das artes de pesca autorizadas gt San es por infrac o s leis contra ordena es gt Vendas em primeira lota Determina que a conserva o dos nichos tr ficos assente na auto regena o do ecossistema com base numa pesca respon s vel evitando A sobreexplora o MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt M todos ilegais M todos destrutivos com recurso a explos es e venenos en tre outros gt Artes altamente predadoras por exemplo redes derivan tes gt Redu o da pesca para farina o gt Polui o maritima 159 GOMUNI ACAM BORDO 7 Comunica o a bordo A comunica o entre duas ou mais pessoas o mecanismo atrav s do qual existem e se desenvolvem as rela es huma nas isto pode dizer se que o interc mbio de informa o entre sujeitos O termo comunica o deriva do latim communicare que significa p r em comum associar entrar em rela o estabele cer la os tornar comum partilhar um fen meno espont neo e natural que se usa sem se dar conta e
108. la stre de cada lado O tripulante oficial ou marinheiro que assiste ao embarque desembarque do piloto deve estar munido de VHF para comunica o com a ponte 2 Portal qualquer entrada para pessoas e ou mercadorias do exterior para dentro do navio 131 5 6 9 Pesca A profiss o de pescador talvez a mais perigosa das activida des mar timas As embarca es de pesca comportam se como plataformas flutuantes de espa o muito limitado e bastante m veis o que cria as condi es para a ocorr ncia de uma taxa elevada de acidentes em fun o do n mero de horas de traba lho executadas Mais de 65 dos acidentes verificados na pesca derivam da opera o das artes de pesca A redu o do n mero de acidentes na pesca arrasto cerco ou palangre passa pela observa o de alguns cuidados e procedi mentos b sicos gt Gerais gt Ilumina o dos parques de pesca e do conv s atenden do a que grande n mero de opera es de pesca s o reali zadas durante a noite os parques e o conv s devem possuir uma boa ilumina o adequadamente colocada nas zonas onde se realizam as tarefas mais perigosas de prefer ncia fluorescente n o deve interferir com as outras embarca es e n o deve ser encandeante gt Usar luvas apropriadas borracha para manusear e acondicionar o pescado Quando houver lugar a processamento do pescado a bordo as opera es de selec o eviscera o e lavagem das esp cies captura
109. lmente se a situa o o exigir navegar de capa ou correr com o tempo gt Arribar a porto ou a um fundeadouro de ref gio 3 15 Homem ao mar No caso de algu m cair gua n o podemos esquecer que f cil perdemo lo de vista pois na grande maioria dos casos nao poss vel parar o navio em curto espa o de tempo e quando algu m est dentro de gua a nica parte do corpo que tem superf cie geralmente a cabe a 3 15 1 Alarme de homem ao mar Assim quando qualquer tripulante num navio de carga de pes ca ou de recreio vir uma pessoa cair gua deve de imediato 63 gt Gritar HOMEM AO MAR POR ESTIBORDO BOMBORDO in dicar o bordo por onde caiu o homem gt Atirar uma b ia ou objecto flutuante gua objectivo mar car o local permitir que o n ufrago tenha perto de si um objecto flutuante a que se agarrar gt Lan ar de seguida uma nova b ia ou objecto flutuante ob jectivo marcar a zona em que caiu o naufrago gt Ficar a marcar o n ufrago n o desviando nunca os olhos de cima dele ou da b ia que lan ou de prefer ncia mantendo um dos bra os estendidos na direc o em que se encontra o n u frago ou a b ia gt De noite ACENDER O PROJECTOR MAIS PR XIMO Num navio de passageiros em que ser muito mais dif cil na ponte ouvir se o grito de homem ao mar o tripulante dever proceder da seguinte forma gt Avisar de imediato a ponte pelo telefone telefone de e
110. m facilmente reconhec veis e entend veis pelos mar timos qualquer que seja a sua nacionalidade Esta sinaliza o por cones padronizados obedece a um con junto de regras internacionalmente aceites e reconhecidas ba seadas na forma colora o dimens o e figura o e deve ser impressa em material fosforescente de modo a facilitar a sua detec o e leitura em ambiente obscurecido 103 Obriga o Obrigat rio Fazer Proibi o N o Fazer Emerg ncia Caminho a seguir Utilizar Combate a inc ndios Localiza o de equipamentode combate a inc ndios EVACUATION Fig 38 Exemplos de sinais usados a bordo MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS A IMO tamb m normalizou um conjunto de cartazes para serem afixados junto de alguns dos equipamentos de seguran a com instru es sobre o modo correcto de utiliza o dos mesmos 4 7 Conhecimento da localiza o e forma de utilizar os meios de seguran a Embora a localiza o e sinaliza o dos meios de seguran a a bordo seja cuidadosamente planeada quando da constru o do navio e sujeita a aprova o e vistoria pelo estado de bandeira e posteriormente sujeita a vistorias e inspec es peri dicas pe las autoridades portu rias garantindo se assim que indepen dentemente da nossa localiza o no navio exista sempre um ou mais equipamentos de seguran a dispon veis por perto n o podemos esq
111. m recolhidas a bordo deve r o ser correctamente executadas por um nico tripulante gt 0 campo de vis o do guincheiro dever ser salvaguarda do para evitar falsas manobras gt Cerco gt Os tripulantes dos botes ou chalandras dever o estar sempre equipados com coletes de salva o gt Quando a rede estiver a ser largada ao mar n o a pisar para n o ser arrastado por ela gt Quando operar por baixo da rede usar capacete para prevenir eventuais quedas de chumbos gt Palangre Na opera o de virar a retenida no tambor do guincho o tripulante que opera os comandos do guincho n o deve ser nunca o mesmo que trabalha com o cabo no tambor do mesmo gt Quando a operar os comandos do alador do aparelho nunca se posicionar no enfiamento do cabo pois este pode partir se gt 0 operador do alador deve executar exclusivamente esta fun o deixando para os outros tripulantes a tarefa de des ferrar o peixe quando se ala manualmente o palangre o pescador deve utilizar luvas de borracha para evitar cortes nas m os devido ao atrito sobre elas gt Ao desferrar o peixe por pux o do estropo deve execu tar esta opera o com um movimento lateral e horizontal de modo a evitar a projec o do anzol contra a cara gt Os tripulantes que operam eventuais botes de apoio de ver o envergar o colete de salva o 5 6 10 Primeiros socorros Todo o navio ou embarca o deve estar equipado com um kit de primeiros
112. mento Internacional de Sinais no Rol de Chamada com a descri o dos sinais sonoros de emerg ncia e alerta etc Atrav s da sinaliza o sonora tamb m se podem transmitir 173 mensagens em linguagem corrente ou codificada e Jrstouguinandoparaestibordo e Estou guinando para bombordo e e As minhas m quinas est o a trabalhar r s ee e JBarcodePilotos e e e N o compreendo as suas inten es Tencionopass loporestibordo Tencionopass lo por bombordo Podepassar i O Fig 66 Tabela de sinais sonoros em manobra 7 3 2 3 Sinaliza o luminosa Utiliza sinais de luz executados com o aux lio de l mpadas Al dis heli grafos espelhos lanternas de m o e outros projecto res ou pontos de luz e sinais pirot cnicos As mensagens podem ser em linguagem corrente fazendo re curso ao c digo de Morse ou podem ser codificadas O exemplo mais relevante de sinaliza o luminosa codificada sem d vida a sinaliza o nocturna dos navios estabelecida pelo RIEAM 7 3 2 4 Linguagem sinal tica ou por cones Neste tipo de linguagem o c digo composto pelos pr prios sinais isto os sinais constituem o c digo Utiliza se para transmitir mensagens via bandeiras como por exemplo o Mareato o hom grafo ca do em desuso bal es icons setas sinais de cores autocolantes desenhos etc MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS
113. mer g ncia vhf port til walkie talkie ou ponto de alarme mais pr ximo indicando que caiu um homem gua e qual o bordo por onde caiu gt Atirar uma b ia ou objecto flutuante gua objectivo mar car o local permitir que o n ufrago tenha perto de si um objecto flutuante a que se agarrar gt Lan ar de seguida uma nova b ia ou objecto flutuante ob jectivo marcar a zona em que caiu o naufrago gt Ficar a marcar o n ufrago n o desviando nunca os olhos de cima dele ou da b ia que lan ou de prefer ncia mantendo um dos bra os estendidos na direc o em que se encontra o n u frago ou a b ia gt De noite ACENDER O PROJECTOR MAIS PR XIMO Quando um passageiro nos informar que viu algu m cair gua devemos MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Avisar de imediato a ponte pelo telefone telefone de emer g ncia vhf port til walkie talkie ou ponto de alarme mais pr ximo indicando que caiu um homem gua e se poss vel qual o bordo por onde caiu gt Atirar uma b ia ou objecto flutuante gua objectivo mar car o local gt Interrogar o passageiro de modo a obter o maximo de infor ma es poss veis gt Lan ar de seguida uma nova b ia ou objecto flutuante ob jectivo marcar a zona em que caiu o naufrago gt Ficar a marcar a b ia ou flutuador n o desviando nunca os olhos de cima dele de prefer ncia mantendo um dos bra os estendidos na s
114. mes provocados pelo navio Mar o nas praias de Sines em 1989 MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS A principal fonte de polui o dos mares prov m sem d vida dos esgotos urbanos a designada polui o tel rica que a origem de um grave problema de contamina o por bact rias produtos utilizados na agricultura e silvicultura Para al m dos poluentes descarregados no mar por esgotos tamb m a constru o naval a pintura dos navios a corros o dos cascos eventuais acidentes derrames e lavagens de tan ques s o contributos importantes para a polui o mar tima A polui o provocada pela opera o normal dos navios a cha mada polui o operacional subdivide se em Sewage ou dumping aquela que deriva dos esgotos sanita rios lan ados ao mar pelos navios e gt Garbage a derivada dos lixos dom sticos gerados pelos na vios e dos restos de carga dos navios 6 3 Tipos de polui o Os principais tipos de polui o s o gt Polui o t rmica gt Sedimentos lamas de dragagem gt Res duos org nicos esgotos efluentes industriais gt Microrganismos gt Hidrocarbonetos Pesticidas gt Metais pesados As caracter sticas e efeitos nocivos dos poluentes podem ser resumidos da seguinte forma 143 gt Polui o t rmica origina uma diminui o da quantidade de oxig nio dissolvido na gua Um aumento das taxas das reac es qu micas Temperaturas s
115. minhando li geiramente curvado de cabe a baixa 3 17 5 Acidente com o helic ptero Um helic ptero efectuando uma aterragem de emerg ncia a partir da posi o de opera o com guincho hovering position numa descida pouco controlada n o atravessa a chapa do con v s Em caso de acidente os seguintes procedimentos dever o ser seguidos gt Os passageiros do helic ptero dever o ser rapidamente eva cuados gt A energia do helic ptero ser imediatamente desligada gt Deve ter se uma especial aten o a qualquer fuga de com bust vel e tomar as precau es de combate a eventual inc ndio evitando que combust vel derramado possa incendiar e ou des locar se para outras zonas do navio 3 17 6 Cuidados com a aproxima o O navio de noite deve iluminar a zona de opera es mas n o MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS deve dirigir a luz directamente sobre o helic ptero A flamula para indica o da direc o do vento deve ser colocada num local bem vis vel e de noite deve estar iluminada Devem ser proibidas as fotografias com flash para n o interferir com a vis o nocturna do piloto Uma equipa de seguran a opera o deve estar de preven o no conv s heli squad A sua composi o dever ser de um ofi cial munido de um r dio VHF port til para comunica es com a Ponte de Navega o e pelo menos mais quatro tripulantes usando fatos de protec o contra inc ndio
116. na praia mar a sua solu o tor na se mais complexa pois nada h a esperar dos benef cios da varia o do n vel das guas pelo efeito da varia o das mar s tornando o desencalhe mais dif cil acrescentando ainda o pe rigo de durante a vazante o navio perder a sua estabilidade transversal por falta de impuls o para garantir a sua posi o direita MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS No caso de encalhe deve se gt Sondar volta do navio com prumo de m o de modo a se poder avaliar as possibilidades de proceder a opera es de de sencalhe pelos pr prios meios gt Verificar o estado e evolu o da mar gt Colocar bombas de esgoto de lastro e de carga e gerador de emerg ncia em estado de prontid o gt Colocar todo o equipamento de combate a inc ndios em es tado de prontid o gt Avalia o sum ria dos danos no casco anteparas e estru tura do navio e da possibilidade de se tomarem medidas r pi das de pr controlo em particular de limita o do embarque de guas gt Sondagem de tanques por es cavernas coferdames e du plos fundos gt Esgoto lastragem ou deslastragem e ou transfega de com bust veis e guas de lastro de modo a compassar o navio para reduzir os efeitos da perda de estabilidade e ou facilitar as ma nobras de desencalhe gt Prepara o dos ferros e amarras para escoramento do navio enquanto aguarda a varia o da mar ou o socorro gt Soli
117. ndispens vel para o bom desempenho da expedi o mar tima a disciplina que mant m a seguran a do navio ela que nos d a certeza de que no caso de uma emerg ncia tudo sair de acordo com os procedimentos e assim n o colocar vidas em risco desnecessariamente Quando estamos a bordo estamos todos literalmente no mes mo barco Manter a disciplina antes de mais nada uma ques t o de sobreviv ncia aconselh vel que qualquer conflito a bordo se resolva paci ficamente o que se pode fazer por media o de um tripulante que os envolvidos aceitem O poder disciplinar a faculdade de fazer cumprir os direitos e deveres profissionais de modo a que o trabalho decorra nor malmente O exerc cio do poder disciplinar cabe ao empregador e traduz se na capacidade deste sancionar o trabalhador por compor 193 tamento seu que importe uma viola o das estipula es con tratuais O incumprimento do contrato de trabalho tanto pode consubstanciar o desrespeito pelas regras legais impostas ao trabalhador na execu o do contrato como outras condi es acordadas aquando da sua celebra o O poder disciplinar sobre o trabalhador tanto pode ser exercido directamente pela entidade empregadora como pelo superior hier rquico enquanto vigorar o contrato de trabalho e sempre dentro dos limites impostos pela lei dado que a san o disci plinar deve atender aos graus de culpabilidade e gravidade da infrac
118. ne ou buzina de ne voeiro gt Acender fogueiras a bordo gt Lan ar colorante na gua gt Pintar uma zona laranja no conv s com s mbolo preto para identifica o a rea gt Tripulante fazendo movimentos lentos com os bra os esten didos lateralmente para cima e para baixo 177 H RESPONSABILIDADES SOCIAIS Responsabilidade vem do grego respon que significa inde pend ncia e do latim sabili que significa s bio a obriga o de responder pelas pr prias ac es e pressup e que tais actos se apoiam em raz es ou motivos Responsabilidade Social diz respeito ao cumprimento dos de veres e obriga es dos indiv duos e ou empresas para com a sociedade em geral A seguran a a bordo principalmente das pessoas depende em muito do n vel de coopera o e entendimento entre todos os embarcados em especial os tripulantes e do empenhamento e sentido de responsabilidade de cada um Isto da exist ncia de um bom relacionamento humano e de trabalho a bordo O bom ambiente e o bom relacionamento a bordo s podem existir se houver a assun o por cada um dos seus direitos e deveres e dos direitos e deveres dos outros sem preju zo dos seus direitos enquanto cidad o ou seja o direito a gt Expressar educadamente as suas opini es gt Ter as suas pr prias convic es religiosas pol ticas e cultu rais gt Respeitar as opini es alheias concordando ou n o com elas Pedir a
119. ntro de Comando e Controlo CCCP Command amp Control Centre Party gt Grupo da Casa da M quina ERP Engine Room Party gt Grupo de Combate Emerg ncia ERG Emergency Res ponse Group Este Grupo dependendo da dimens o da tripula o pode ou n o ser dividido em 2 subgrupos gt Grupo de Combate FAP Front Action Party e gt Grupo de Avarias SRP Support amp Repair Party gt Grupo de Apoio EBG Emergency Backup Group O Comandante faz sempre obrigatoriamente parte do Grupo do Centro de Comando e Controlo e coordena todas as ac es a desenvolver As fun es do Comandante estando ele incapacitado passam para o Imediato No caso de tanto o Comandante como o Ime diato estarem inoperacionais essa fun o passa para o Chefe MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS de M quinas Cada grupo de emerg ncia tem um l der e um adjunto para permitir ajustamentos na cadeia de comando O Grupo da Casa da M quina dirigido pelo Chefe de M quinas Os restantes Grupos de Emerg ncia s o formados por Oficiais e membros da tripula o que devem ser seleccionados segundo crit rios que permitam maximizar as caracter sticas e capa cidades saberes experi ncia e efic cia individual de cada um dos membros 4 8 1 Fun es e constitui o dos grupos de emerg ncia A constitui o dos grupos de emerg ncia n o mais do que a divis o dos tripulantes pelos diversos grupos
120. o e at em doca seca ou estaleiro Dando cumprimento ao que o ad gio popular diz que melhor prevenir que remediar como forma de minimiza o dos cus tos de uma situa o de emerg ncia de acordo com o ISM Code devem elaborar se planos de conting ncia e organizacionais adequados 3 5 Instrumentos e medidas de conting n cia e organizacionais Os principais instrumentos e medidas de conting ncia e orga nizacionais vocacionados para a preven o e minimiza o da gravidade das situa es de emerg ncia normalmente existen tes a bordo s o gt Plano de Seguranca gt Rol de Chamada Muster List 17 gt Planos de conting ncia sectoriais como por exemplo o plano de combate a inc ndios o de preven o da polui o por leos SOPEP o de actua o em caso de avaria no leme etc gt Defini o organiza o e constitui o de gt Equipas especializadas para acudir a diversas emerg n 16 Sobre este tema ver 5 5 17 Sobre este tema ver 5 1 cias como a equipa do bote de socorro equipas de comba te a inc ndios etc gt Servi o de rondas gt Sinais de alarme conforme as situa es de emerg ncia gt Forma de emiss o do sinal internacional de emerg ncia sete apitos curtos e um longo 3 6 Principais situa es de emerg ncia Para al m de um conjunto de situa es de emerg ncia cuja rela o causa efeito se podem repercutir em emerg ncias simples a bordo dos navios ou
121. o de icamento duplo que composto por uma al a normal e um cinto de seguran a no qual arriado um membro da tripula o do helic ptero Este m todo adequado para o icamento de pessoas incapa citadas da gua ou do conv s de uma embarca o desde que n o tenham ferimentos suficientemente graves para que s possam ser icadas numa maca O membro da tripula o do helic ptero coloca a pessoa na al a 71 e realiza a opera o de icamento Outro m todo a utiliza o da cesta de resgate Para utilizar a cesta a pessoa s precisa subir para ela permanecer sentada e segurar se q Fig 19 Cesta de resgate Podem tamb m ser utilizadas as redes de resgate T m a apa r ncia de uma gaiola de p ssaro c nica e s o abertas de um dos lados Para utilizar a rede a pessoa entra pela abertura senta se na rede e segura se Fig 20 Rede de resgate Fig 21 Maca de resgate MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Em muitos casos h necessidade de utilizar uma maca de res gate para a evacua o de feridos ou pacientes A maca fornecida pelo helic ptero deve ser solta do cabo do guincho para colocar o paciente sobre ela convenientemente seguro O assento de resgate tem a apar ncia de um ferro de tr s pon tas com duas patas chatas ou assentos pessoa que vai ser icada s precisa de se sentar com uma perna de cada lado dos assentos e passar o
122. o entanto em qualquer situa o o armador obrigado a prestar assist ncia m dica medicamentosa e hospitalar ao tri pulante sinistrado podendo ou n o posterior desde que se conclua que o sinistro foi da nica responsabilidade do tripu lante exercer o direito de regresso de todas as despesas efec tuadas Os seguros de acidentes de trabalho geralmente cobrem gt Assist ncia m dica e cir rgica geral ou especializada com inclus o de todos os elementos de diagn stico e de tratamento gt Assist ncia e despesas farmac uticas gt Servi os de enfermagem 23 Todas estas situa es devem ser apreciadas caso a caso e a decis o da companhia de seguros pode ser contestada em tribunal Algumas destas situa es s o objecto de cl usulas particulares integrantes do contrato de seguro MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Despesas de hospitaliza o e ou tratamentos termais gt Despesas de hospedagem quando o trabalhador est fora da sua zona de resid ncia e ou despesas de repatriamento gt Transportes para observa o tratamento ou compar ncia a actos judiciais gt Fornecimento de aparelhos de pr tese ort tese e ortopedia sua renova o e repara o gt Reabilita o funcional gt Indemnizacao por incapacidade tempor ria gt Indemniza o em capital ou pens o vital cia correspondente a redu o na capacidade de trabalho ou de ganho em caso de incapacidade p
123. o es crita A bordo dos navios as pessoas que nele viajam tanto tripulan tes como passageiros podem falar a mesma lingua ou l nguas diferentes MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 7 3 1 1 Linguagem a bordo Nestas condi es a IMO determina que cada navio deve deci dir a l ngua a ser utilizada nas comunica es internas a qual dever ser preferencialmente a l ngua comum da tripula o Cumulativamente e para o caso da exist ncia de pessoas de v rias nacionalidades a bordo sendo dif cil a fixa o de uma l ngua comum e no caso das comunica es de seguran a deve ser utilizada a l ngua inglesa estabelecida como L ngua inter nacional para o mar para a comunica o entre os tripulantes e entre estes e os passageiros ou outras pessoas No caso das comunica es externas determinou a IMO que a lingua inglesa deve ser a privilegiada em comunica es com terra outros na vios comunica es de seguran a e socorro etc Para facilitar a comunica o verbal no mar inter e intra na vios a IMO fez publicar o Standard Marine Navigational Voca bulary adoptado em 1987 e o Standard Marine Communication Phrases em 2001 cujo objectivo serem utilizados nas comu nica es relativas navega o no mar nos canais fundeadou ros e portos Estes c dices estabelecem conjuntos de frases e termos b sicos em l ngua inglesa de f cil entendimento pelos tripulantes de diferentes nacionalidade
124. o potencial de pirataria algumas das medidas que os navios podem tomar para se defenderem ou tentarem dissuadir os assaltantes po dem passar por Fig 32 Navio navegando em guas potencialmente perigosas 89 gt Refor ar a vigia ao longo do conv s e junto borda gt Coloca o de vigias nos mastros gt Coloca o de manequins em pontos estrat gicos do navio de forma a dar a impress o quando avistados do exterior que s o vigias gt Coloca o de redes borda entre os tombadilhos de modo a impedir dificultar a entrada de pessoas para o interior do navio gt Colocar o sistema de combate a inc ndios em carga e mon tar mangueiras com agulhetas ao longo da borda prontas a se rem usadas gt Tapar escov ns e outras aberturas no casco para o exterior gt Passar diversos sons pela instala o sonora do navio de modo a refor ar a impress o de actividade no navio gt Navegar pr ximo de outros navios ou em comb io gt Informar a companhia e as autoridades portu rias de sa da e de chegada da sua posi o com regularidade gt Seguir as instru es de navega o dadas pelos navios de guerra que patrulham as reas No caso de o navio ser efectivamente assaltado por terroristas ou piratas gt Nunca reaja ou tente dominar o assaltante gt Aparente cooperar o mais poss vel Conduza o ao Comandante Se por ventura decorrer uma ac o militar de combate ao ter rorismo pira
125. o praticada pelo trabalhador A bordo o poder disciplinar designadamente a aplica o de san es pertence ao Comandante quer em rela o a tripulan tes quer a passageiros Constitui infrac o disciplinar o n o cumprimento de um dever profissional com culpa Havendo infrac o h lugar san o disciplinar ou seja apli ca o de uma pena que pune a infrac o As san es disciplinares podem ser Admoesta o A Repreens o gt Multa de 1 a 15 dias de vencimento gt Despedimento A aplica o das penas de multas ou despedimento obriga rea liza o pr via de um Processo Disciplinar Para haver o despedimento do trabalhador que constitui a san MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS o disciplinar mais grave toma se necess rio que haja um comportamento culposo do trabalhador e que a sua gravidade seja de tal ordem que torne imposs vel a subsist ncia da rela o de trabalho tal configura o conceito de justa causa O procedimento inerente ao processo disciplinar inicia se com a comunica o ao trabalhador da nota de culpa a qual pode ou n o ser precedida da realiza o de um inqu rito disciplinar e ser ou n o acompanhada da ordem de suspens o preventiva do trabalhador O comandante pode assumir a condu o directa do processo ou nomear um instrutor que realizar todas as di lig ncias necess rias instru o do processo as quais devem decorrer
126. omar 2 comprimidos de vitamina C 500mg MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Faz lo descansar em ambiente calmo e obscurecido man tendo o sob vigil ncia durante um ou dois dias 3 16 Naufr gio Abandono do navio Em caso de naufr gio afundamento do navio situa o em que o abandono do navio se torna imperioso o procedimento ime diato a adoptar gt Ao soar o Alarme Geral de Emerg ncia gt Vestir roupa quente adicional e o colete de salva o e colocar um chap u gorro bon ou capacete na cabe a gt Avisar os companheiros que est o de quarto em baixo ou a descansar gt Dirigir se de imediato para o local de reuni o que lhe esta atribu do no Rol de Chamada Aguardar instru es do seu chefe ou do comandante gt Executar as tarefas que lhe est o atribu das no Rol de Cha mada ou outras que lhe sejam designadas pelo seu chefe ou pelo comandante 3 17 Salvamento por helic ptero Indiscutivelmente o meio mais r pido seguro e eficaz de aban dono do navio tamb m aquele que levanta mais o moral do n ufrago O helic ptero pode ser empregue para fornecer equipamentos e resgatar ou evacuar pessoas O raio de ac o de um helic ptero normalmente vai at 300 mi lhas n uticas da sua base 69 A capacidade de evacua o varia de uma a 30 pessoas depen dendo do tamanho e do tipo da aeronave As opera es de salvamento envolvem riscos para a tripula
127. optadas ou previstas em todas as fases de actividade da empresa ou do servi o com o fim de evitar eliminar ou diminuir os riscos integra as medidas de projecto construtivas passivas organi zacionais e activas de seguran a gt Probabilidade de ocorr ncia N mero de vezes que uma situa o perigosa se pode materializar de acordo com dados estat sticos num espa o de tempo pr estabelecido tendo em conta o hist rico das ocorr ncias conhecidas informa es de fabricantes e prestadores de servi os e bibliografia especiali zada gt Risco Combina o da probabilidade da ocorr ncia de um acontecimento perigoso ou exposi o e da severidade das le s es ferimentos ou danos para a sa de que pode ser causada pelo acontecimento ou pela exposi o gt Risco aceit vel Risco que foi reduzido a um n vel que pos sa ser tolerado pela organiza o tomando em aten o as suas obriga es legais e a sua pr pria pol tica de seguran a gt Risco Profissional possibilidade de um trabalhador sofrer um dano provocado pelo trabalho Para qualificar um risco in teressa avaliar conjuntamente a probabilidade de ocorr ncia do dano e a sua gravidade MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Seguran a Aus ncia de riscos n o aceit veis gt Severidade Traduz o resultado da integra o da gravidade do incidente com a exposi o aos efeitos da ocorr ncia BIBLIOGRAFIA ALMEIDA Jos Man
128. or via de consulta m dica realizada atrav s do Servi o M vel Maritimo vhf fonia ou GMDSS Este tipo de medicamentos quando transportado a bordo deve ser guardado em cofre na posse do comandante com excep o das doses necess rias s tomas prescritas pelo m dico O tripulante que necessitar de se fazer acompanhar deste tipo de medicamentos dever faz los acompanhar da respectiva receita m dica e respectiva guia de tratamento 8 4 Ambiente e disciplina a bordo O universo de bordo at pela sua dimens o e caracter sticas pode originar a ocorr ncia de conflitos reac es emotivas e at irracionais O di logo e o apelo ao bom senso estimulando se as rela es de amizade e a racionalidade humana devem constituir a base de solu o dos conflitos ou desentendimentos que surjam MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS O exerc cio de uma lideran a e autoridade consentida assente na compet ncia t cnica na forma o moral no discurso mo derador apaziguador e en rgico podem optimizar o ambiente a bordo A internacionaliza o e multiculturalidade das tripula es da das as dificuldades de comunica o que acarretam podem pro vocar sintomas de inquieta o e mal entendidos que impor tante ultrapassar A disciplina a bordo n o deve nem pode ser um exerc cio f r reo das compet ncias organizativas e de um poder dispositivo ou discricion rio Antes constitui uma condi o i
129. ordo com este pla no os navios petroleiros devem estar equipados com material antipolui o como por exemplo barreiras flutuantes material absorvente e dispersante reservat rios para leos reciclados e recuperados e outro equipamento apropriado Esta conven o passou tamb m a exigir que os navios passas sem a estar equipados com 2 radares pelo menos um deles com capacidade ARPA e que adoptassem diversos dispositivos dependendo da tonelagem e do tipo de navio designadamente o C digo ISM O Anexo Il que trata das subst ncias perigosas e t xicas trans portadas pelos navios tamb m foi actualizado No que se refere aos lixos gerados a bordo adoptou a seguinte regra b sica que ali s foi tamb m objecto de uma Directiva do Parlamento Europeu OS LIXOS GERADOS A BORDO DEVEM SER SE LECCIONADOS E RECOLHIDOS A BORDO EM ECO PONTO E SER DEPOSITADOS EM PORTO OBRIGANDO SE AS AUTORIDADES NACIONAIS A INSTALAR MEIOS DE RECEP O ADEQUADOS AOS NAVIOS QUE FREQUENTEM OS SEUS POR TOS OS COMANDANTES DOS NAVIOS OU OS SEUS RE PRESENTANTES DEVEM ESTABELECER COM AS AUTORIDADES PORTUARIAS UM PLANO DE DES MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS CARGA DE RES DUOS AS AUTORIDADES PORTU RIAS DEVEM CRIAR UMA TAXA DE RESIDUOS A APLICAR AOS NAVIOS ECO TAXA Al m disso foi ainda institu da a obrigatoriedade dos navios das companhias dos portos dos terminais e dos pa ses terem de possuir planos de conting
130. os repetidamente acima da cabe a Fig 26 Opera o terminada pode levantar Quando o helic ptero recolhe uma pessoa directamente da gua com o aux lio de uma al a ou outro dispositivo o n ufra go quando tiver a al a colocada e se encontrar em condi es de ser icado dever sinalizar esta situa o para a tripula o do helic ptero estendendo um bra o para o ar fechando o punho e apontando o polegar para cima T Fig 27 Sinal de i ar Havendo falha de comunica es heli navio dever proceder se como segue gt O helic ptero inicia c rculos volta do navio indicando que espera instru es gt O Navio utilizar os seguintes sinais transmitidos com a l mpada de sinais gt Luz branca e fixa pronto para receber o helic ptero gt Luz branca intermitente opera o demorada no maximo 15 minutos gt S rie da letra N do c digo Morse opera o demora da por tempo indeterminado mais de 15 minutos gt Luz vermelha intermitente indica ao helic ptero que as opera es cessam imediatamente Poder tamb m utilizar os seguintes sinais visuais superf cie ar estendendo os no conv s ou na ponte alta de modo a serem vis veis pelo helic ptero MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS N o ou negativa Sim ou afirmativa Dirigindo me nesta direc o Z Fig 28 Sinais visuais superf cie ar O C digo Internacional de Sinais prev ainda
131. ovimenta la se poss vel de modo a evitar a deteriora o da estabilidade alijando a se aconselh vel gt Sondagem de tanques por es e cavernas gt Esgoto e ou transfega de combust veis e ou guas de lastro para compassar convenientemente o navio gt Proceder a lastragens ou deslastragens de tanques do navio gt Avalia o de esfor os no casco anteparas e estrutura do na vio gt Prepara o de ferros e amarras para fundear de emerg n cia gt Preparar os meios de salva o se a situa o e a sua evolu o o determinar MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Solicitar meios externos de assist ncia com rebocadores navios ou outros e informar as autoridades mar timas gt Avaliar a necessidade de varagem de emerg ncia do navio em costa limpa gt Arribar ao porto mais pr ximo 3 13 Socobramento virar Capsize Quando esta situa o ocorre a perda de vidas humanas muito frequente pois o navio ao fazer da quilha portal dificilmente permitir que as pessoas que nele viajam possam utilizar os meios colectivos e ou individuais ao seu dispor para al m de na grande maioria dos casos as suas sa das para o exterior ficarem bloqueadas Neste caso em primeiro lugar h que tentar encontrar as bol sas de ar que sempre se formam no interior do navio para se assegurar a pr pria sobreviv ncia por per odo que possibilite a chegada de socorro externo Sempre que poss vel
132. para que possam consolidar os co nhecimentos necess rios sobre estas mat rias Outubro de 2013 A Dire o do Sincomar MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS INTRODU O A Seguran a a bordo dos navios compreende um conjunto de procedimentos que visa afastar sobretudo os perigos que amea am a vida de quem viaja por mar e o navio com a sua tripula o e os seus meios pr prios de facto o seu primeiro garante Num navio habitual subdividir a seguran a em v rias disci plinas para facilitar o seu estudo e a planifica o e execu o do treino dos seus tripulantes Assim aquilo que se designa por Seguran a Mar tima compreende entre outros temas tais como as t cnicas de sobreviv ncia pessoal o combate a inc n dios a opera o de embarca es de salvamento as t cnicas de busca e salvamento os primeiros socorros a seguran a no trabalho a seguran a da navega o a protec o do meio am biente etc No entanto todos eles t m em comum a necessidade de aplica o das t cnicas de preven o dos riscos associados s diver sas actividades poss veis de executar a bordo de modo a evitar ao m ximo a necessidade de aplica o das t cnicas de combate ao acidente e de repara o dos danos por ele causados Neste contexto a promo o da seguran a a bordo dos navio passa por os mar timos a todo o momento da sua estadia a bordo e na execu o das suas tarefas laborais assum
133. passageiros 3 15 3 Manobras de busca do n ufrago Logo que o Comandante chega ponte assume de imediato a direc o das manobras de busca e recolha do n ufrago ava liando a situa o e decidindo qual a manobra com maior proba bilidade de xito Existem tr s manobras de busca do n ufrago em qualquer de las o objectivo ser sempre o de colocar o navio t o perto quan to poss vel do n ufrago deixando o por sotavento 8 para que o vento ao incidir sobre o costado e superstruturas do navio o fa a cair para cima do homem facilitando assim a sua recolha Manobra de rota o geralmente utilizada quando se v efectivamente o homem cair gua e o n ufrago se encontra vista Consiste em carregar o leme todo ao bordo por onde o ho mem caiu fazendo o navio rodar at colocar o naufrago por so tavento e parando o navio o mais pr ximo poss vel do homem 18 Sotavento lado para onde vai o vento Barlavento lado de onde vem o vento MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Fig 14 Manobra de rota o gt Manobra de BOUTAKOW geralmente utilizada quando n o se observou a queda ou se perdeu de vista o homem ha vendo necessidade de se percorrer o caminho inverso sobre a esteira do navio Come a por se carregar o leme todo a um bor do e deixar que o navio rode at variar a sua proa de 60 nesta altura carrega se o leme todo ao bordo oposto at alcan ar a proa inversa a que in
134. possa usar para ser ouvido em qualquer ponto do navio Este sinal seguido de ordem dada por viva voz ou atrav s do P A 1 Ir buscar o colete de salva o e capacete 2 Vestir roupa adicional 3 Dirigir se imediatamente para a Esta o de Embarque local de abandono 4 Seguir as ordens do Comandante da baleeira ou seu substituto 4 4 Exerc cios treinos e forma o da maior import ncia que os tripulantes estejam preparados para agir correctamente em caso de emerg ncia pois deve se ter sempre em mente n o s que um acidente pode aconte cer a qualquer momento como tamb m que tipo de actos pode conduzir ao acontecimento de uma emerg ncia Para assegurar que todos a bordo conhecem as suas fun es e sabem o que fazer em caso de emerg ncia devem ser feitos exerc cios e treinos regulares para al m de forma o te rica sobre a utiliza o dos equipamentos de seguran a durante estes treinos que se deve detectar o que funciona incorrecta mente quer no referente a equipamentos quer a procedimen tos e se devem colocar todas as d vidas que possam ocorrer PERGUNTE E QUESTIONE ENQUANTO TEM TEMPO PARA O FAZER 101 NO DECURSO DE UMA EMERG NCIA N O HA TEMPO PARA RESPONDER A PERGUN TAS E A DUVIDAS 4 5 Plano de Seguran a Outro documento obrigat rio a bordo de todos os navios de pas sageiros e em todos os navios que n o sejam de passeiros su periores a 24 metros de comprimento Lff 20
135. primentos m dicos e equipamento de primeiros socorros gt Azuis alimentos e gua Amarelas cobertores e roupas de protec o gt Pretas equipamentos diversos como fogareiros ma chados b ssolas utens lios de cozinha etc 3 18 Pirataria Terrorismo At agora temos abordado as situa es de emerg ncia decor rentes da chamada fortuna de mar aquilo que em ingl s de designa como safety Vamos agora abordar as quest es relacionadas com os ataques e amea as tripula o aos pas sageiros ou ao navio ou seja as quest es relacionadas com a protec o das pessoas e bens no mar em ingl s a designa da security Na sequ ncia dos ataques terroristas perpetrados a v rios al vos mais ou menos simb licos de pa ses ocidentais mas es pecialmente depois dos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001 as organiza es internacionais ligadas ao transporte a reo e ao transporte mar timo decidiram tomar medidas ur gentes para aumentar as regras de seguran a tendo em vista prevenir novos ataques MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Fig 31 Pirataria moderna No caso dos transportes mar timos foi adoptado pela IMO um novo C digo Internacional de Protec o dos Navios e Instala es Portu rias ISPS que entrou em vigor no dia 1 de Julho de 2004 Este c digo pretende reduzir o risco para os passageiros tri pulantes e trabalhadores portu rios e pa
136. ra a incinera o de despejos qu micos em 1991 at que novas pes quisas lancem luz sobre o problema gt MARPOL 73 78 Conven o Internacional para a Preven o da Polui o Causada por Navios alterada posteriormente pelo Protocolo de 1978 e por uma s rie de emendas a partir de 1984 145 visou introduzir regras espec ficas para estender a preven o da polui o do mar s cargas perigosas ou equivalentes s dos hidrocarbonetos As regras da MARPOL passam por um pro cesso din mico de aperfei oamento em fun o das inova es tecnol gicas cient ficas e pol ticas A MARPOL 73 78 contempla actualmente seis anexos gt Anexo Regras para preven o da polui o por leo gt Anexo Il Regras para o controle da polui o por subst ncias nocivas l quidas transportadas a granel gt Anexo lll Regras para preven o da polui o ocasionada por subst ncias nocivas transportadas por mar em embalagens fardos contentores tanques port teis ou vag es tanques fer rovi rios e rodovi rios gt Anexo IV Regras para a preven o da polui o por esgotos provenientes de navios gt Anexo V Regras para preven o da polui o por Lixo prove nientes dos navios gt Anexo VI Regras para preven o da polui o por emiss es gasosas provenientes dos navios2 De acordo com a MARPOL entende se por subst ncias noci vas qualquer subst ncia que se despejada no mar capaz
137. ra os navios e suas cargas derivado das amea as de gt Terrorismo gt Sabotagem gt Pirataria gt Deficiente vigil ncia em porto gt Passageiros clandestinos gt Roubos tripula o passageiros e carga gt Uso indevido de contentores carga que n o est de acordo com o conhecimento de carga viola o do selo para roubo des vio introdu o de carga O C digo ISPS aplica se a 87 gt Navios de passageiros incluindo embarca es de passagei ros de alta velocidade que efectuem viagens internacionais gt Navios de carga incluindo embarca es de carga de alta ve locidade de arquea o bruta igual ou superior a 500 que efec tuem viagens internacionais gt Unidades m veis de perfura o ao largo gt Instala es portu rias que servem os referidos navios O n vel de protec o a classifica o que corresponde ao grau de risco provocado ou existente se se vier a verificar um inci dente de protec o De acordo com o ISPS h tr s n veis de protec o gt Um Normal gt Dois Reforcado gt Tr s Excepcional Para os navios a navegar quem fixa o n vel de protec o para o navio o Estado de Bandeira do navio Se o navio quiser entrar num porto ser o Estado do Porto a determinar o n vel de protec o em que o navio deve operar Um navio que n o possua o Certificado Internacional de Segu ran a poder n o ser autorizado a entrar em portos certif
138. rdo do navio 2 2 A seguran a na actividade maritima A actividade mar tima sempre esteve associada a um factor de risco significativo para a vida humana Os acidentes no mar para al m de representarem importantes perdas econ micas t m preocupado a sociedade em geral pe las perdas significativas de vidas humanas que lhes est o as sociadas e mais recentemente pelos danos causados no am biente marinho Fig 6 Acidentes mar timos Para termos uma ideia da dimens o do problema refira se que de acordo com os dados dispon veis 29 gt Na segunda metade do s culo XIX contando s os 28 maio res acidentes mar timos ocorridos perderam se 10 600 vidas humanas gt No s culo XX e at Setembro de 1996 tinham sido regista dos 76 grandes desastres com navios que originaram a morte a cerca de 41 250 pessoas Destes 10 foram considerados como super naufr gios e no seu conjunto mataram aproximadamente 19 700 pessoas O aumento do com rcio mundial da circula o das mais diver sificadas mercadorias do n mero de passageiros e da dimen s o dos navios utilizados tem contribu do para o incremento dos problemas de circula o e seguran a da actividade mar ti ma Isto traduziu se durante o s culo passado XX n o s no aumento do n mero de v timas como tamb m no n mero de grandes desastres ecol gicos ocorridos A dimens o do problema teve como consequ ncia que tanto a opini o p
139. repercutir noutras mais comple xas tais como avarias no leme falhas de m quina avarias em guinchos e cabrestantes alijamento de carga etc abordam se as seguintes consideradas como as mais pertinentes pela sua gravidade e complexidade gt Fogo ou explos o gt Abalroamento Colis o gt Agua aberta gt Encalhe gt Desloca o escorregamento de carga gt Socobramento virar Capsize gt Navega o com mau tempo gt Homem ao mar gt Naufr gio e Abandono do navio gt Salvamento por helic ptero gt Pirataria Terrorismo MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 3 7 Procedimentos comuns em situa es de emerg ncia Na grande maioria das situa es de emerg ncia existem um conjunto de procedimentos comuns que devem ser executados por todos os tripulantes Assim ao soar o alarme e tendo ele sido identificado como cor respondendo a uma dada situa o de emerg ncia o tripulante deve de imediato gt Vestir o colete de salva o gt Avisar os companheiros de quarto em baixo ou a descansar gt Dirigir se ao seu posto de reuni o como indicado no Rol de Chamada e aguardar ordens do Comandante De seguida e ap s ter recebido ordens para tal executa as ta refas que lhe est o distribu das no Rol de Chamada ou Plano de Conting ncia pertinente ou aquelas que lhe forem distribu das pelo Comandante ou seu substituto de acordo com as necessi dades do momento 3 8
140. ribui o dos tripulantes pelos grupos de emerg ncia alagamento avaria no leme homem ao mar inc ndio aban dono polui o etc gt Distribui o dos tripulantes pelas baleeiras e respectivas fun es gt Distribui o dos tripulantes pelas jangadas e respectivas fun es gt Quais os tripulantes que pertencem tripula o do bote de socorro ou da baleeira que faz de bote de socorro e respectivas fun es gt N mero e localiza o dos locais de reuni o Emergency Muster Station Lifeboat Station Liferaft Station and Rescue Station como aplic vel e as principais fun es de cada mem bro da tripula o numa situa o de emerg ncia gt Fun es em combate a inc ndios gt Fecho de portas de inc ndio e portas estanques e de todas as outras aberturas que podem minimizar o perigo de expans o do inc ndio ou p r em risco a estanquicidade ou a estabilidade do navio M V SEA CRUISER 1 MUSTER LIST ABANDON SHIP STATION RESCUE BOAT STATION FIRE FIGHTING STATION DUTIES EQUIPMENT TO BE CARRIED RANK DUTIES RANK DUTIES EEE 5 CAPTAIN CAPTAIN 3rd OFF a ard OFF NB1 CH OFF BOSUN NB1 SEC GUARD Fig 33 Exemplo de Rol de Chamada M V SEA CRUISER 1 MUSTER LIST EMERGENCY STEERING STATION FLOODING EMERGENCY OIL SPILL STATION DUTIES CAPTAIN CAPTAIN 3rd OFF CH OFF Standby ama 3rd OFF
141. rmaliza o da situa o o comandante deve procurar que todos os mar timos que tenham efectuado um trabalho durante o seu per odo de descanso se gundo o hor rio normal beneficiem de um per odo de descanso adequado No caso das viagens de curta dura o os per odos de descanso e de trabalho podem variar desde que o factor fadiga preserve a seguran a 8 3 lcool drogas e medicamentos estupe facientes Os efeitos do lcool das drogas e de alguns medicamentos da gama estupefaciente no metabolismo humano particularmen te ao n vel dos reflexos fadiga reac es e comportamento conhecido de todos pelo que com vista a minimizar os seus efeitos a bordo as conven es internacionais em particular a SOLAS e o STCW tendem a n o permitir ou a limitar o seu con sumo bordo A inobserv ncia de qualquer destes preceitos constitui justa causa para despedimento 8 3 1 lcool A taxa m xima de alcool mia que um tripulante pode apresen tar n o pode ser superior a 0 05 ou 0 25 mg l no sangue A MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Solas requer que qualquer tripulante envolvido nas manobras do navio e no servi o de quartos n o ingira qualquer bebida al co lica nas 4 horas imediatamente anteriores realiza o das mesmas TAXA DE ALCOOL MIA N O PODE SER SUPERIOR A 0 05 OU 0 25 MG L O c digo ISM mais rigoroso pro be ao pessoal que participa nas manobras do navio a ingest o de qu
142. rson Ashore DPA and Company Security Officer CSO Knowledge of Safety Policy Knowledge of Quality Policy Knowledge of Environmental Policy Knowledge of Security Policy Knowledge of Quality Management System Knowledge of Protection Supervisor Knowledge of IT Computer procedure Knowledge of Protection amp Environment Committee Responsibilities relevant to the assigned po sition Knowledge of Risk Assessments for assig ned position MANUAL DE SEGURANCA NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Anexo 2 GLOSSARIO DE SEGURANCA Quando se trabalha em seguranca devera ter se presente as seguintes definicoes Acidente Incidente entendido como acontecimento s bito e imprevisto sofrido pelo trabalhador que originou ferimento dano para a sa de ou fatalidade gt Acidente de Trabalho Acidente que se verifique no local e no tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente les o corporal perturba o funcional ou doen a de que resulte redu o na capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte gt Acidente grave Acidente que provoca a morte ou uma pre vis vel incapacidade permanente gt Acidente in itinere Ocorr ncia semelhante nos percur sos de e para o posto de trabalho gt Avalia o do Risco Processo global de estimativa da gran deza do risco e da decis o sobre a sua aceitabilidade probabi lidade de ocorr ncia de um evento e prov vel magnitude dos seus efeitos adversos para a se
143. rtido num sistema simples de amarra o W Fig 52 Fotografia de um esquema de amarra o real ilustrando se as zonas de b e sem FISCO CASO haja ruptura de um cabo MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 5 6 8 Assist ncia ao embarque e ou desembarque de pessoas Durante o embarque e ou desembarque de pessoas o tripulan te de servi o ao portal deve assegurar se que gt A escada prancha do portal est protegida por rede de modo a reduzir o risco de quedas na gua gt Assegurar se que os balaustres e respectivos cabos de pro tec o est o fixos e correctamente montados gt Vigiar a inclina o da escada prancha tendo em conta a evo lucao da mar gt Garantir que os degraus ou piso da prancha est o limpos de modo a evitar derrapagens pelos utilizadores No caso do embarque de Piloto o marinheiro deve assegurar se que a combina o escada de portal obrigat ria para navios com bordo livre superior a 9 metros escada de quebra costas est correctamente montada a amarra o da escada de que bra costas ao navio est firme os cabos guia est o fixos ao na vio e est o claros da escada e que a sua posi o acima da linha de gua est dentro das normas Para al m disso deve assegu rar se que junto da escada est dispon vel uma b ia equipada de luz e uma retenida que a escada de acesso ao talabard o na borda falsa est fixa ao conv s e que est equipada com um ba
144. s o o Armador e o Trabalhador Mar timo gt O tipo de presta o de trabalho a praticar qual a categoria do mar timo quais as fun es que ir exercer qual o tempo durante o qual a rela o de trabalho est previsto manter se e qualo local de trabalho onde ser exercido gt remunera o isto qual o montante das presta o pe cuni ria e respectivos acess rios a que o trabalhador ter direi to pela presta o do seu trabalho gt As rela es de subordina o jur dica que s o estabelecidas ou seja sob as ordens de quem o trabalhador funcionar qual a direc o a que est subordinado e perante quem responde disciplinarmente No caso do contrato de trabalho mar timo o respons vel por fazer respeitar e cumprir a subordina o juri dica o Comandante 8 1 2 Pressupostos do contrato de trabalho ma ritimo Os contratos de trabalho dos tripulantes devem obedecer aos requisitos estabelecidos pelas convencoes da OIT em parti cular a Conven o do Trabalho Maritimo 2006 MLC 2006 no caso da marinha de com rcio e no caso da marinha de pes ca a Conven o do Trabalho na Pesca 2007 WFC Work in Fishing Convention 2007 n 188 e as Recomenda es sobre o Trabalho na Pesca 2007 WFR Work in Fishing Recommenda tion 2007 n 199 as quais fixam as condi es m nimas a que a presta o do trabalho a bordo deve obedecer 8 1 3 Direitos e deveres dos tripulantes Distingu
145. s rias para a rea da emerg ncia gt Verifica o das avarias e ac es de resposta necess rias para as reas envolventes gt Activa o dos sistemas fixos de combate a in c ndio sujeito aprova o do Comandante gt Fornecimento de energia ou ilumina o de emerg ncia para o local do incidente e reas em redor gt Corte da energia el ctrica para a rea de emer g ncia e reas em redor gt Corte da ventila o gt Corte de combust vel sujeito aprova o do Comandante ap s consulta do Chefe de M qui nas gt Transporte de equipamento necess rio para combater a emerg ncia de acordo com instru es do l der do grupo 111 gt Transporte de macas equipamento de primei ros socorros e de ressuscitamento gt Remo o de acidentados do local de emerg n cia gt Opera o de extintores port teis mangueiras monitores e outros equipamentos de extin o de inc ndios gt Utiliza o do fato de bombeiro e aparelhos de respira o aut noma Ac es de repara o e controlo de avarias gt Prepara o e opera o de aparelhos elevat rios de salvamento gt Mensageiros em caso de falha de comunica es gt Outras tarefas conforme instru es do lider gt Grupo de Repara es Chefiado por um Oficial Maquinista que tem por fun es principais gt Dirigir as ac es no local gt Verificar e relatar as avarias ac es necess rias ne
146. s bra os em volta da haste Este dispositivo pode ser utilizado para i ar duas pessoas de uma s vez Fig 22 Assento de resgate 3 17 2 T cnica de eleva o por cabo Em determinadas situa es principalmente em condi es de mau tempo de vis o obstru da ou quando a rea de icamento confinada poder n o ser poss vel arriar o tripulante do heli 73 c ptero ou a al a de icamento at o conv s ficando o helic ptero directamente acima da embarca o Nestes casos poder ser utilizada a t cnica do cabo de icamento Um cabo com um peso preso ao gancho da aeronave por meio de um elo de ruptura arriado para a embarca o gt A rea de transfer ncia deve permitir um acesso sem obs tru es borda gt Deve existir um membro da tripula o da embarca o res pons vel pela opera o do cabo gt 0 cabo s dever ser alado QUANDO FOR SINALIZADO PELO TRIPULANTE DO HELIC PTERO recomend vel usar luvas gt 0 CABO NUNCA DEVER SER FIXADO EMBARCA O gt O helic ptero arriar o cabo num dos costados da embar ca o enquanto o tripulante da embarca o recolher o seio do cabo Outro tripulante dever colher o chicote do cabo num recipiente livre de obstru es gt Quando o tripulante do helic ptero ou a al a de icamento chegar altura do conv s o cabo dever ser alado para trazer o gancho do guincho para bordo poder ser preciso realizar um esfor o consider ve
147. s de Engenharia da Insurance Company of North America Elaborou um estudo de acidentes no qual analisou mais de 1 750 000 acidentes ocorridos em 300 empresas totalizando mais de 3 bilh es de horas homem de exposi o ao risco em 21 grupos industriais diferentes Destas tr s componentes a que assume maior import ncia sem qualquer d vida a preven o pois aquela que tem o me nor custo tanto financeiro como econ mico social pois como diz o ad gio popular Prevenir melhor que remediar Combate Ao Acidente Fig 5 Componentes da seguran a A preven o compreende a adop o das seguintes medidas 1 Identifica o dos riscos 2 Defini o das medidas de protec o contra os riscos identi ficados gt Individuais gt Colectivas 3 Forma o das pessoas nas t cnicas e metodologias de pre ven o e limita o das avarias 4 Realiza o de exerc cios regulares drills de treino nas t c nicas metodologias e ac es de limita o de avarias 5 Vigil ncia permanente por parte dos tripulantes do navio 6 Fiscaliza o pela empresa e pelas autoridades competentes MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS port state control de que as normas e regulamenta es em vi gor est o a ser cumpridas pelo navio e respectivos tripulantes 7 Exist ncia da sinaliza o de seguran a normalizada vis vel e facilmente entend vel por todos afixada nos locais pr prios a bo
148. s e matizes culturais Estes documentos permitem ainda que quando em presen a de situa es de emerg ncia seja poss vel transmitir aos pas sageiros cuja l ngua n o falamos mas que entendem o ingl s um conjunto de informa es pertinentes para a situa o em causa Estando n s em presen a de passageiros cuja l ngua n o fa lamos nem entendemos e que n o entendem o ingl s somos obrigados a tentar encontrar um tradutor que lhe possa passar a mensagem que pretendemos transmitir ou se tal n o for pos sivel teremos que recorrer linguagem gestual 167 Em todos os casos a linguagem deve ser sim ples sint tica clara transparente aud vel com feedback e quando oral emitida pausadamente 7 3 1 2 Comunica es externas via r dio Nas comunica es externas isto com outros navios ou enti dades sediadas em terra o navio utiliza maioritariamente as ondas electromagn ticas para comunicar Ou seja as comuni ca es fazem se geralmente por r dio At h relativamente pouco tempo utilizava se nas comunica es a longa dist ncia normalmente a grafia recorrendo ao c digo de Morse e nas de curta e m dia dist ncia a fonia Hoje em dia desde 1999 com o desenvolvimento das comunica es via sat lite e com a entrada em funcionamento do Sistema Mundial de Socorro e Seguran a Mar tima SMSSM designa o portu guesa atribu da ao Global Maritime Distress and Safety System GMDSS a utiliza
149. sada e ou combinada compreende uma gran de variedade posicional do corpo e ou dos membros Fig 63 Exemplo de comunica o gestual improvisada ams Vimos atr s quando fal mos do salvamento por helic ptero um conjunto de sinais internacionalmente fixados para comu nica o com a aeronave Outra situa o onde comum recorrer se sinaliza o gestual a bordo dos navios para se estabelecer comunica es entre os tripulantes tem a ver com as opera es de manobra de cabos manobra e movimenta o de cargas ou no caso da pesca lar gada e recolha de aparelhos de pesca Todas estas situa es envolvem manobras de cabos aparelhos de for a pesos guin chos e ou molinetes os quais produzem um volume de ru do assinal vel dificultando em muito a utiliza o da comunica o oral incluindo condi es atmosf ricas adversas A bordo dos navios de com rcio utilizam se um conjunto de si nais gestuais padronizados v lidos tanto para as opera es de manobra de cabos como para as de carga descarga que a se guir se listam 171 Significado Aten o Significado Por sob tens o In cio de Tirar o brando Opera es Parar Virar Interrup o lear Fim do movimento i Fim das opera es Arriar Levantar a lan a Avan ar mover para a frente Baixar a lan a Recuar mover para tr s Estender a lan a Mover para a direita Encolher a lan a Mover para a esquerda Gir
150. scar o colete de salva o e capacete 2 Dirigir se imediatamente para a Esta o de Embarque Lifeboat Sta tion local de abandono ou Local de Reuni o Muster Point 3 Aguardar ordens Nota depende da Organiza o 99 A t tulo de exemplo apresenta se uma tabela contendo um con junto de sinais de alarme geralmente convencionados em mui tos navios Toque cont nuo das Campainhas de Alarme Geral 1 N o fumar e apagar todas as lu zes desprotegidas 2 Se n o estiver a fazer uma opera o essencial dirigir se para a Pon te ou Casa da M quina e aguardar ordens 3 Se estiver numa opera o essen cial ficar atento s comunica es e aguardar ordens Toque intermitente da Campainha de Alarme do navio seguida de in forma o relativa ao tipo e localiza o da emerg ncia atrav s do P A 1 Ir buscar o colete de salva o e capacete 2 Dirigir se imediatamente ao Local de Reuni o Letra O do c digo Morse Tr s apitos longos com o apito do navio 1 Os tripulantes do bote de socorro devem ir buscar o colete de salva o fato de imer o e capacete e ir ime diatamente para o Bote de Socorro ou para a Esta o de Embarque 2 Aguardar ordens Letra O do c digo Morse MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Apito curto longo curto da campai nha de alarme do apito do navio do fog horn ou outro qualquer sinal sonoro que o Cte
151. se poss vel de modo a evitar a deteriora o da estabilidade alijando a se aconselh vel gt Arribar ao porto mais pr ximo caso poss vel 3 10 gua aberta No caso de uma situa o de gua aberta h que acautelar os seguintes procedimentos b sicos gt Sondagem de tanques por es e cavernas gt Avalia o sum ria dos danos e da possibilidade de medidas r pidas de pr controlo gt Esgoto e ou transfega de combust veis guas de lastro e guas entradas pelos rombos gt Proceder a lastragens ou deslastragens de tanques do navio conforme adequado para compassar o navio e limitar a entrada de gua gt Encerramento de portas estanques gt Avalia o de esfor os no casco anteparas e estrutura do na vio gt Prepara o do gerador de emerg ncia e das bombas de es goto gt Prepara o de ferros e amarras para fundear de emerg n cia gt Preparar os meios de salva o se a situa o e a sua evolu o o determinar gt Solicitar meios externos de assist ncia como rebocadores navios ou outros e informar as autoridades mar timas gt Pear a carga e objectos soltos e movimenta la se poss vel de modo a evitar a deteriora o da estabilidade alijando a se aconselh vel gt Arribar ao porto mais pr ximo 3 11 Encalhe Os navios normalmente encalham de proa pois mais fre quente este tipo de acidente acontecer com o navio a navegar a vante Quando o encalhe acontece
152. sica e mental sob o controlo dos ser vi os cl nicos da empresa ou no mbito do certificado de aptid o f sica aprovado pelo RIM gt Participar de imediato qualquer acidente de trabalho a bordo s Autoridades e Empresa para efeitos de socorro assist ncia e transporte N o efectuar descargas de lastro res duos l quidos bem como hidrocarbonetos usados para os rios ou mares as sim como lixos os quais se devem seleccionar e colocar em unidades ecopontos do sistema integrado urbano de lixos dom sticos ou dedicados gt Vistoriar regularmente os meios de salva o e assegu rar se que os equipamentos de primeiros socorros com bate a inc ndios de evacua o e de recupera o de n u fragos est o em bom estado bem assinalados e acess veis gt Manter a Farm cia de Bordo com os medicamentos com a data de validade e em conformidade com a lista re comendada por lei gt Fazer uso dos seus conhecimentos t cnico profissio nais sociais e os ditados pela experi ncia para um bom ambiente de trabalho a bordo e um eficiente servi o de transporte mar timo MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS 8 1 4 Deveres dos armadores O regime jur dico que rege o contrato de trabalho prev que o armador deve cumprir com os seguintes deveres gerais gt Tratar com urbanidade respeito e dignidade o tripulante gt Pagar aos tripulantes a retribui o que contratualmente lhes for devida
153. so de abandono do navio de inc ndio ou outras situa es consideradas relevantes O Rol de Chamada e os cart es individuais de seguran a devem ser escriturados tanto na l ngua mais utilizada a bordo pelos tripulantes como em l ngua inglesa 4 3 Sinais de alarme e emerg ncia MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Quando acontece um acidente e tamb m durante os exerc cios de treino a emiss o do sinal de alarme que d o primeiro aviso que uma emerg ncia est a ocorrer e ao mesmo tempo informa de que tipo de emerg ncia se trata Os sinais de alarme consoante o seu tipo podem ser transmi tidos utilizando a sirene do navio o fog horn as campainhas distribu das pelos v rios tombadilhos e corredores ou a insta la o sonora A SOLAS prev a exist ncia de um sinal de emerg ncia inter nacional Alarme Geral de Emerg ncia v lido para todos os navios composto por sete apitos curtos seguido de um longo Fig 35 Alarme Geral de Emerg ncia sete apitos curtos e um Longo Outros sinais de alarme vocacionados para emerg ncias espe c ficas podem estar definidos a bordo Estes podem ser diferen tes de navio para navio pois s o convencionados pelo pr prio navio ou pelo armador para toda a sua frota ALARME GERAL DE EMERG NCIA GENERAL EMERGENCY Sete ou mais apitos curtos seguidos de um toque longo do apito do navio ou campainha el ctrica aud vel em todo o navio 1 Ir bu
154. socorros e ou farm cia com medicamentos para acudir a situa es de acidente e ou doen a profissional ou pa tol gica Este Kit deve obedecer no caso dos navios que efectuam via gens internacionais ao prescrito na Conven o n 164 da OIT e na directiva 92 29 CEE DO CONSELHO de 31 de Mar o de 1992 No caso das embarca es nacionais que efectuam viagens em guas costeiras e interiores devem obedecer ao estabelecido no Decreto Lei n 274 95 de 23 de Outubro e na Portaria n 6 97 de 2 de Janeiro MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Os procedimentos a adoptar em caso de necessidade de pres ta o de primeiros socorros s o abordados no m dulo III do curso de Seguran a B sica o qual obedece ao especificado na Sec o A VI 3 Requisitos m nimos obrigat rios em t cnicas elementares de primeiros socorros em particular na Tabela A VI 1 3 Especifica o do padr o m nimo de compet ncia em t cnicas elementares de primeiros socorros 5 7 Seguro de acidentes de trabalho De acordo com a MLC 2006 o armador obrigado a transferir a sua responsabilidade em termos de acidentes de trabalho de todos os seus tripulantes para uma companhia seguradora Desta regra excluem se os tripulantes dos navios de estado em que a cobertura dos acidentes de trabalho a bordo pode ser assegurada pelo pr prio estado se entender n o a transferir para uma companhia seguradora O tripulante a quando do embarque o
155. taria no navio assaltado adopte o seguinte proce dimento gt N o reaja se detectar estranhos eventualmente vestido de forma incomum gt N o chame a aten o para actividades n o usuais que de tecte MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Se ouvir tiros ou o comando de Deitados Get Down deite se imediatamente no ch o com a cara para baixo cubra os ou vidos feche os olhos e abra ligeiramente a boca Mantenha se nesta posi o sem se mover at que o assalto termine e a voz de Terminado All Clear seja dada gt Se ouvir a voz de Quieto Stand Still pare imediatamente ou correr o risco de ser alvejado gt Tendo conhecimento onde foram colocadas bombas ou guar dadas armas pelos terroristas piratas informe um membro da for a militar o mais r pido poss vel gt N o proteja ou esconda terroristas piratas gt N o tire fotografias dos militares da for a de assalto nem do processo de resgate 91 RGANIZA O SEGURAN A A BORDO 4 Organizacao da seguranca a bordo Em caso da ocorr ncia de uma situacao de emerg ncia a bordo o conhecimento do equipamento de seguranca instalado tipo capacidade numero localizacao modo correcto de utilizacao e estado de conserva o torna se vital para a sobreviv ncia pessoal do mar timo e de todas as pessoas a bordo A seguran a pessoal e colectiva assegura se e incrementa se pela participa o activa e
156. tes de protec o No caso de se prever a realiza o da aterragem do helic ptero no navio antes da aterragem para al m das verifica es acima descritas dever ainda verificar se se gt A equipa do Conv s est informada que se ir realizar uma aterragem gt A zona de opera es est livre de espuma forte ou de mas sas de gua gt Corrim es suportes e paus de carga e se necess rio Sec es de borda falsa varandins est o arriados ou retirados gt Cabos de massa est o dispon veis para o caso da tripula o do heli solicitar a amarra o do heli ao conv s gt Todo o pessoal est instru do para se manter longe dos roto res e dos escapes 3 17 8 Lan amento de material e ou equipa mento aos n ufragos por aeronaves Durante as opera es de busca e salvamento por vezes as ae ronaves helic pteros podem ter necessidade de fornecer aos n ufragos meios para que estes possam esperar pela recolha e evacua o Neste caso largar o recipientes contendo o mate rial equipamento julgado necess rio ou identificado como ur gente para a sobreviv ncia Havendo n ufragos na gua o heli avi o tamb m lan ar uma jangada pneum tica O conte do de cada recipiente ou pacote deve gt Estar claramente indicado em letra de forma em ingl s e pelo menos em mais um idioma gt Possuir s mbolos auto explicativos gt Possuir fitas coloridas de acordo com o seguinte c digo gt Vermelhas su
157. tional Convention for the Safety of Life at Sea j foi objecto de v rias revis es estando actualmen te em vigor a sua vers o de 1974 na sua vers o emendada em Maio de 2011 Esta conven o determina que os estados que a subscreveram assegurem que os seus navios cumpram com os padr es mini mos de seguran a de constru o equipamento e opera o nela definidos Actualmente possui 12 cap tulos cobrindo os seguintes aspec tos gt Capitulo Disposi es gerais gt Cap tulo Il 1 Constru o Subdivis o e estabilidade ma quinaria e instala es el ctricas gt Cap tulo Il 2 Preven o detec o e extin o de inc ndios gt Cap tulo Ill Equipamentos de salva o e respectiva instala o e arranjo gt Cap tulo IV Comunica es R dio inclui GMDSS gt Cap tulo V Seguran a da Navega o gt Cap tulo VI Transporte de Mercadorias gt Capitulo VII Transporte de Mercadorias Perigosas gt Cap tulo VIII Navios de propuls o nuclear gt Cap tulo IX Gest o de Seguran a da opera o do navio gt Cap tulo X Medidas de Seguran a para navios de alta velo cidade gt Cap tulo XI 1 Medidas especiais para incremento da segu ran a maritima safety gt Capitulo XI 2 Medidas especiais para incremento da pro tec o mar tima security gt Cap tulo XII Medidas adicionais de seguran a para navios graneleiros 35 Tem em anexo um conjunto importante de c
158. to de meios e ac es para evitar riscos que possam por em perigo a vida e a sa de da tripula o ou dos passageiros e subsidiariamente os bens transportados pelo navio no meio marinho no qual se exerce a actividade Em Portugal a entidade respons vel pela investiga o t cnica dos acidentes mar timos o GPIAM Gabinete de Preven o e Investiga o de Acidentes Mar timos cujas atribui es s o a investiga o dos acidentes e incidentes mar timos com o ob jectivo de identificar as causas elaborar e divulgar os corres pondentes relat rios promover estudos e formular recomen da es em mat ria de seguran a mar tima que visem reduzir a sinistralidade mar tima Para efeitos de estudo organiza o regulamenta o e execu o das v rias tarefas que s o intr nsecas seguran a mariti ma usual subdividi la em subtemas Seguran a da navega o engloba as pr ticas correctas de explora o governo e manobra dos navios Salvaguarda da vida humana e seguran a das pessoas e bens a bordo tem a ver com as normas de constru o e equi pamento dos navios com os m todos e t cnicas de opera o dos meios dispon veis a bordo com a organiza o da fun o da seguran a interna do navio e com as t cnicas de sobreviv ncia Sa de higiene e seguran a no trabalho cobre o conjunto de metodologias adequadas preven o de acidentes de traba lho associados ao local de trabalho e ao processo prod
159. u ncia de encontro entre as ondas igual frequ ncia natural de balan o do navio ou ao dobro desta frequ ncia 47 gt Homem ao mar gt Bordas falsas ou balaustradas reduzidas baixas ou ine xistentes gt Balan o excessivo gt Conv s e ou tombadilhos escorregadios ou desarrumados Mau tempo gt Excesso de lcool ou estupefacientes Opera es de pesca gt Opera es fora da borda gt Avaria no leme gt Avaria mec nica estrutural ou nos sistemas hidr ulicos el ctricos ou falhas de energia gt Mau tempo gt Encalhe toque no fundo gt Objectos deriva gt Erro humano 3 2 Meios dispon veis a bordo para fazer face a situa es de emerg ncia Para fazer face a estas situa es e habilitar os tripulantes pas sageiros e outras pessoas a bordo com maiores probabilida des de sobreviv ncia os navios e embarca es de acordo com as conven es internacionais e a legisla o nacional Conven o SOLAS e Regulamento Nacional dos Meios de Salva o no caso dos navios nacionais devem estar equipados com meios de salva o tanto individuais como colectivos os quais como a pr pria designa o indica se destinam a ser utilizados por um s individuo ou para uso colectivo de um conjunto de pessoas a bordo Assim os meios de salva o previstos dividem se em duas ca tegorias MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Individuais e gt Colectivos Os indivi
160. u em qualquer momento tem o direito de exigir prova de que se encontra seguro contra acidentes de trabalho Como vimos acidente de trabalho todo o evento fortuito e ocasional que cause les o corporal perturba o funcional e ou redu o da capacidade de trabalho ocorrido no local e no tempo de trabalho considerando se que pode ocorrer fora do tempo e local de trabalho desde que o trabalhador se encontre no percurso para o local de trabalho Itinere em qualquer servi o ou acto determinado ou consentido pelo armador ou seu representante e no local de trabalho mas fora do hor rio de trabalho A companhia seguradora tem a possibilidade de descaracterizar o acidente de trabalho isto recusar a cobertura da repara o das consequ ncias do acidente deixa de pagar indemniza es e despesas de repara o do acidente 2 nos seguintes casos gt Se for dolosamente provocado pelo sinistrado ou provier de seu acto ou omiss o das condi es de seguran a estabelecidas pela entidade empregadora ou previstas na lei gt Se provier exclusivamente de neglig ncia grosseira do sinis trado exemplo n o utiliza o de capacete botas de trabalho etc gt Se resultar da priva o permanente ou acidental do uso da raz o do sinistrado exemplo trabalhador sob o efeito de lcool estupefacientes ou de doen a psicol gica gt Se provier de caso de for a maior exemplo for as inevit veis da natureza N
161. ua direc o gt De noite ACENDER O PROJECTOR MAIS PR XIMO 3 15 2 Procedimento na sequ ncia do alarme Na ponte o pessoal de quarto em particular o oficial dever tomar de imediato as seguintes medidas gt Parar a m quina gt Carregar o leme todo ao bordo por onde o homem caiu gt Chamar o marinheiro de quarto para o leme gt Largar a b ia de Man Over Board que se encontra na asa da ponte Marcar de imediato a posi o de queda do homem na carta e no GPS gt Avisar imediatamente o Comandante gt Em navios de carga de pesca ou de recreio accionar o alar me de Homem ao Mar para chamar a equipa do bote de socorro em geral tr s apitos longos Letra 0 do c digo Morse ___ Em navios de passageiros emitir o alarme de Homem ao Mar pelo sistema interno de comunica es PA utilizando o c digo fixado para esta situa o 65 gt De dia icar a bandeira de Homem ao Mar Letra 0 Os car do mareato gt Avisar o Centro de Busca e Salvamento mais pr ximo do su cedido e da posi o onde aconteceu A equipa do Bote de Socorro dever acorrer de imediato ao res pectivo ponto de reuni o transportando consigo o respectivo co lete de salva o e o fato de imers o Num navio de passageiros ao soar o alarme de homem ao mar importante que os restantes tripulantes continuem a desem penhar os seus afazeres normais at para n o alarmar desne cessariamente os
162. ue faz cumprir as leis mar timas em guas sob soberania e jurisdi o portuguesa Da sua composi o fazem parte integrante a Autoridade Mar tima Nacional a Pol cia Mar tima a Guarda Nacional Republicana a Policia de Seguran a P blica a Pol cia Judici ria o Servi o de Estrangeiros e Fronteiras a Direc o Geral de Sa de o Insti tuto da gua a DGRM as Regi es Aut nomas e as Autoridades Portu rias Minist rio dos Neg cios Estrangeiros Minist rio da Minist rio da Solidariedade Defesa Emprego e Seguran a Social Minist rio do Ambiente e Ordenamento do Territ rio Minist rio da Administra o Interna Minist rio da Justi a Minist rio da Economia Minist rio da Educa o e Ci ncia Minist rio da Agricultura e do Mar Minist rio das Finan as Minist rio da Sa de Fig 2 Composi o do sistema de Autoridade Mar tima As principais atribui es do SAM s o gt Seguran a e controlo da navega o gt Preserva o e protec o dos recursos naturais gt Preserva o e protec o do patrim nio cultural subaquatico Preserva o e protec o do meio marinho gt Preven o e combate polui o gt Assinalamento mar timo ajudas e avisos navega o gt Fiscaliza o das actividades de aproveitamento econ mico dos recursos vivos e n o vivos MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BOR
163. uecer que durante uma situa o de emerg ncia poder ser dif cil identificar a sua localiza o por v rias raz es exemplo os compartimentos do navio podem estar sem ener gia el ctrica ou cheios de fumo denso Torna se pois fundamental que o tripulante se familiarize com o arranjo interior e exterior do navio localiza o dos v rios equipamentos dispon veis e respectiva opera o Quando um tripulante embarca num navio deve come ar por fazer a Volta de Seguran a Safety Tour acompanhado pelo Ofi cial de Seguran a Esta volta deve ser executada nas primeiras 24 horas de estadia no navio e de prefer ncia antes da sa da do navio de porto Havendo uma mudan a de tripula o que abranja 25 ou mais dos mar timos tripulantes do navio a volta de seguran a tem de ser feita imediatamente antes do navio sair de porto 105 Tem por objectivo percorrer os pontos principais do navio de in teresse para o novo tripulante relacionados com a seguran a em particular gt Localiza o das baleeiras e jangadas pneum ticas Locais de reuni o gt Sa das de emerg ncia tamb m nesta altura que o tripulante deve tomar contacto pela primeira vez com o Rol de Chamada e as fun es que lhe est o atribu das A Volta de Seguran a dever fornecer ao tripulante os conheci mentos m nimos que lhe possam ser teis em caso de ocorrer uma situa o de emerg ncia a qualquer momento Complementarmente o no
164. uel Antunes 1995 As Problem ticas da Seguran a e da Qualidade nas Empresas de Transportes Mari timos Lisboa IST UTL ALMEIDA Jos Manuel Antunes 2012 Trabalho em Espa os Fechados Confinados a Bordo dos Navios Lisboa ASSIMAR ASSIMAR 2009 Conven o do Trabalho Mar timo 2006 Um Guia para os Mar timos Lisboa ASSIMAR ESTEVES Fernando 2009 10 Seguran a a Bordo dos Navios Paco de Arcos E N I D H FIDALGO Manuel 1988 Conven es Internacionais de Traba lho Lisboa Rei dos Livros GALV O Jo o 2009 Seguran a Pessoal e Responsabilidades Sociais Pa o de Arcos ITN AEMAR GOMES Manuel Janu rio da Costa 2004 Leis Mar timas Coimbra Almedina HOLLANDER Neil amp Mertes HARALD 1983 Emergencia a Bordo Que hacer Barcelona Editorial Norey ILO 2010 Handbook for Improving Living and Working Condi tions on Board Fishing Vessels Geneva ILO Publications IMO 2000 Conven o Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar 1974 SOLAS Lisboa Instituto Mar timo Portu rio NUNES Fernando M D Oliveira 2010 Seguran a e Higiene do Trabalho manual t cnico 32 Edi o Amadora Edi es Gus tave Eiffel PARRIT B A H 1991 Security at Sea London The Nautical Institute QUINTAS Paula 2006 Manual de Direito da Seguranca Higie ne e Saude no Trabalho Coimbra Almedina REIS Jo o Pereira 1992 Lei de Bases do Ambiente Coimbra Almedina SAGARRA Ricard Mari
165. ui o m dia das les es provoca das pelos acidentes de trabalho MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS gt Roupas de trabalho gt Devem ser ajustadas ao corpo sem abas soltas e ade quadas s actividades previstas Quando existe o risco de queimaduras devem cobrir o corpo adequadamente para o minimizar devendo ser feitas com material de baixa combust o como o algod o teme Fig 43 Roupas de trabalho Fig 44 Capacete de protec o gt Protec o para a cabe a gt Os capacetes podem ser concebidos para diferentes prop sitos Um capacete concebido para oferecer protec o contra objectos que caem pode n o oferecer protec o 123 apropriada para produtos qu micos gt Protec o auditiva gt Existem v rios tipos de protectores dispon veis incluin do tamp es de inser o e protectores externos Reco mendam se protectores adequados s circunst ncias e s condi es clim ticas espec ficas Em geral os protectores externos s o mais eficientes Fig 45 Protec es auditivas Fig 46 Protectores de olhos e face gt Protec o para os olhos e a face gt Protectores para os olhos e a face est o dispon veis para uma grande variedade de situa es gt Protec o das vias respirat rias gt Para o trabalho em condi es em que existam riscos de defici ncia de oxig nio ou exposi es a fumos poeiras e gases t xicos O treino na
166. uperiores s letais gt Sedimentos lamas de dragagem sais Menor capacidade de drenagem das guas pluviais provocando cheias Morte de moluscos bivalves e plantas aqu ticas A alta concentra o de sais atrav s de mecanismos de osmose p e em risco a vida aqu tica gt Res duos org nicos Provoca asfixia Microrganismos Em quantidades elevadas poder o conta minar a cadeia alimentar gt Hidrocarbonetos Cobertura dos ecossistemas marinhos e asfixia gt Pesticidas Bloqueiam as enzimas indispens veis respi ra o celular gt Metais pesados Atrav s da cadeia alimentar provocam al tera es celulares 6 4 Regulamenta o aplic vel defesa e preserva o marinha Como vimos a IMO fez publicar um conjunto de conven es in ternacionais sobre a problem tica da defesa e preserva o do meio ambiente marinho No plano regional cobrindo as costas de Fran a Portugal Es panha e Marrocos est tamb m em vigor o Acordo de Lisboa A nivel nacional o Plano Mar Limpo e a Lei de Bases do Ambien te regulam as quest es relacionadas com a polui o mar tima 6 4 1 Papel da IMO na preserva o do meio am biente marinho MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS Como referido a IMO fez aprovar um conjunto de conven es internacionais relacionadas com a problem tica da polui o marinha entre as quais se destacaram gt A Civil Liability Convention CLC ou Conven
167. utivo as metodologias n o m dicas necess rias preven o das doen as profissionais e a vigil ncia m dica e controlo dos elementos f sicos e mentais que possam afectar a sa de 25 gt Defesa do meio marinho compreende o conjunto de nor mas aplic veis constru o e opera o dos navios tendentes a minimizar os riscos de polui o do ambiente marinho e os m todos e t cnicas aplic veis em caso de necessidade de com bater ou limitar os efeitos de um eventual acto de polui o gt Protec o das pessoas e dos bens a bordo dos navios de termina as normas a observar a bordo dos navios e nos portos de modo a garantir a protec o de todos os que viajam por mar em trabalho ou lazer assim como minimizar os actos il citos praticados tanto sobre as pessoas como com as mercadorias transportadas Qualquer destas subdivis es da seguran a pretende minimizar o risco de ocorr ncia de acidentes qualquer que seja a sua na tureza Define se acidente como sendo um ou mais acontecimentos imprevistos casuais ou n o que resulta em ferimento dano estrago preju zo avaria ru na etc Incidente todo o acontecimento que estava prestes a se tornar um acontecimento com v timas ou danos na propriedade isto todo o acontecimento de que decorre ou pode decorrer perigo Os incidentes podem ou n o ser acidentes mas todos os aci dentes s o incidentes Um acidente n o simples obra do acaso ou seja
168. uzem novas determina es Actualmente as conven es e c digos internacionais mais sig nificativos no campo da seguran a s o gt Conven o Internacional para a Salvaguarda da Vida Huma na no Mar Conven o SOLAS 74 Conven o Internacional sobre Padr es de Forma o Certi fica o e Servi o de Quartos para Mar timos STCW 78 gt Conven o Internacional de Torremolinos para a Seguran a dos Navios de Pesca 77 Conven o Internacional sobre Padr es de Forma o Certi fica o e Servi o de Quartos para Tripulantes de Embarca es 5 SOLAS Safe of Life at Sea 6 COLREG International Regulation for Preventing Collisions at Sea 7 MARPOL International Convention for the Prevention of Pollution from Ships 8 Conven o de Torremolinos The Torremolinos International Convention for the Safety of Fishing Vessels STCW International Convention on Standards of Training Certification and Watchkeeping for Seafares 19 STCW F International Convention on Standards of Training Certification and Watchkeeping for Fishing Vessel Personnel de Pesca STCW F 95 Conven o Internacional para a Preven o da Polui o por Navios MARPOL 73 Tamb m a OIT Organiza o Internacional do Trabalho tem ao longo dos anos produzido um conjunto importante de con ven es internacionais sobre o trabalho mar timo cujo objectivo tem sido n o s melhorar as condi es sociais e o
169. ven o e combate polui o ma rinha seja articulada entre gt Minist rio da Defesa Nacional Marinha Autoridade Mar tima Nacional em particular a Direc o Geral da Au toridade Mar tima gt Departamentos Mar timos gt Capitanias dos Portos gt Administra es Portu rias O Plano Mar Limpo PML integra o PE PML Programa Estra t gico de Apoio ao Plano Mar Limpo cujo objectivo efectuar o seu enquadramento conceptual e ainda os Planos de Interven 153 o Regionais e Locais estabelecendo os n veis de prontid o O PML define 4 quatro n veis de prontid o de interven o no caso de incidentes de polui o 6 4 2 2 Lei de Bases do Ambiente Define as bases da pol tica de ambiente estabelecendo os se guintes princ pios espec ficos gt Da preven o as actua es devem ser antecipadas reduzin do ou eliminando as causas de polui o O poluidor obrigado a corrigir ou recuperar o ambiente suportando os encargos da resultantes n o lhe sendo permitido continuar a ac o poluen te gt Do equil brio deve assegurar se a integra o das pol ticas de crescimento econ mico e social e de conserva o da Natu reza de modo a assegurar o desenvolvimento integrado har m nico e sustent vel gt Da participa o os diferentes grupos sociais devem intervir na formula o e execu o da pol tica de ambiente e ordena mento do territ rio gt Da unidade de gest o
170. vo tripulante dever num prazo m ximo de 15 dias fazer aquilo a que se chama a sua Familiari za o com o navio Isto dever ficar conhecedor de todos os equipamentos de seguran a meios de combate a inc ndios e de salva o no navio No final deste per odo o tripulante assina o folheto check List de Familiariza o ver anexo 1 que lhe fornecido pelo Oficial de Seguran a e que lhe serviu de gui o o qual ser arquivado a bordo depois de assinado pelo Oficial e pelo Comandante 4 8 Grupos de emerg ncia A bordo o Comandante o respons vel m ximo pela seguran a do navio da sua compet ncia o exerc cio da fun o de Coor denador da Seguran a Safety Co Ordinator competindo lhe planear coordenar e supervisionar os assuntos relativos se MANUAL DE SEGURAN A NO TRABALHO A BORDO DOS NAVIOS guran a em geral s doen as profissionais e as ac es de res posta s situa es de emerg ncia No entanto dependendo da dimens o da tripula o do navio pode delegar e geralmente f lo num oficial geralmente o Imediato Este poder subdelegar no Oficial de Seguran a Safety Offi cer a execu o das ac es de manuten o dos equipamentos organiza o dos exerc cios de seguran a as ac es de resposta as situa es de emerg ncia e zela pelo cumprimento das nor mas relativas seguran a laboral sa de e higiene no trabalho isto executa aquilo que foi planificado
171. xtrema import ncia 099999 CHDOOS Sterile t a do gt ow Sd E A Fig 50 Rotulagem de carga perigosa 5 6 2 Cargas a granel Os navios que transportam este tipo de cargas exigem um constante acompanhamento e vigil ncia da carga com vista a prevenir eventuais altera es na estabilidade do navio do tra vamento nas cargas de gran is s lidos escorregamentos da carga altera o de calados e caimento do navio necessidades de transfegas de carga e ou lastro preven o de fugas de car gas liquidas derrames altera o dos n veis da gua pela varia o das mar s etc A SOLAS dedica a este tipo de carregamentos e aos procedi mentos adoptar um espa o importante indiciador da necessi dade de adop o de procedimentos espec ficos 5 6 3 Trabalhos em mastros Este tipo de trabalhos pela altura em que normalmente decor rem as posi es que t m de ser adoptadas pelos trabalhado res o balan o a que est o sujeitos e o espa o que t m dispo n vel obrigam utiliza o de equipamento espec fico como por exemplo arneses redes de protec o cabos guia assist ncia de colegas etc 5 6 4 Trabalhos no costado Para al m de obrigarem ao mesmo tipo de protec es adop tadas para os trabalhos em altura mastros deve se ainda ter dispon vel no conv s perto do local de trabalho uma b ia de salva o O tripulante deve trabalhar sobre uma prancha e equipado com colete de salva

Nº1/2012 - Autoridade para as Condições do Trabalho

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