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barbosa_bp_tcc_rcla - Repositório Institucional UNESP

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1. 14 3 AS COMUNIDADES ONLINE DE APRENDIZAGEM cooocccccccccccncnccnnnnnnnnncnnnnnnnnss 18 4 M TODOS PROCEDIMENTOS E SUJEITOS DA PESQUISA 24 4 1 Metodologia e justificativa da op o pela pesquisa qualitativa 24 4 2 Procedimentos metodol gicos assa a 25 4 3 Apresenta o do curso sujeitos e ambiente oocccconnnnoniccncccccccnnoncncnnnnncnnnns 28 5 APRESENTA O E AN LISE DOS DADOS eres 31 5 1 Comunica o de Objetivos e Prop sitos 31 5 2 Lugares comuns de encontro c ii eeeeeereeraneaeaaaanana 34 5 37 EVENTOS TOQUES asian 41 5 4 Constru o da identidade online oooccccccccnnnnnnncnnnnconccorcoronrcrnnnnnnnnnnnnnnnn 44 A AAA E ci 50 DD TECOS Sa DA ri 56 Bila O E E IN IEA A 62 5 8 Relacionamentos entre os participantes a 66 6 ALGUMAS CONSIDERA ES E TENTATIVA DE CONCLUS O 71 61 E AA natas nua eee eee iabaa God E abas ea aaa sand asas aqu aaa 72 1 REFERENCIA Sa od o 76 8 APENDICES at rai 78 8 1 Ap ndice A Roteiro para entrevista realizada com alguns alunos do curso de Tend ncias em Educa o Matem tica eres 78 Y ANEXOS at O a Ei Ea a A a di A 79 9 1 9 2 Anexo A Programa do curso Tend ncias em Educa o Matem tica Anexo B Avalia o proposta pela administra o ao final do curso 10 1 Introduc o A
2. Aluno estava atualizando sempre e tentando aos trancos e barrancos acompanhar as discussdes Entrevistadora ah sim ent o vc n o podia participar por conta de problemas c sua conex o Aluno participar de forma mais intensa Ao tratarmos da tecnologia necess ria para a cria o de uma comunidade online de aprendizagem n o podemos nos esquecer do AVA a interface que conecta alunos e professores no curso Palloff e Pratt 2002 acreditam que o principal ao se escolher um ambiente desses verificar se ele atende as necessidades do curso Segundo os autores muitas pessoas se deixam levar por funcionalidades que dificilmente ser o utilizadas no curso devido velocidade de conex o e qualidade de hardware como v deos e recursos de som Em nosso curso utilizamos apenas ferramentas de comunica o textual pela variedade de localiza o geografia dos alunos Em muitos locais o acesso a Internet de alta velocidade n o era facilmente poss vel de forma que a utiliza o de videoconfer ncia para o curso por exemplo seria invi vel O ambiente utilizado deve ser de f cil uso e manuten o do contr rio as discuss es passar o a ser sobre ele ao inv s de sobre o conte do Independente do tipo de organiza o utilizado os participantes devem ser capazes de navegar facilmente pelo curso baseando se na apresenta o visual do site a qual deve refletir a organiza o apresentada no plano de ensino O site do curso
3. Quest o 2 F V A Apr 21 2009 6 52 PM Numa pesquisa qualitativa podemos utilizar procedimentos que privilegiem aspectos quantitativos dados estat sticos por exemplo Estes procedimentos podem servir como argumentos que validem sua conclus o At que ponto a utiliza o de tais procedimentos podem interferir na credibilidade da pesquisa Re Quest o 2 M R S Apr 22 2009 9 34 PM Na pesquisa qualitativa podemos utilizar procedimentos de aspetos quantitativos esses procedimentos podem sevir como argumentos que validam a nossa pequisa temos que tomar alguns cuidados por exemplo dosar a quantidade de dados estat sticos para que estes n o retirem o valor da pesquisa em si Mais uma vez a necessidade do pesquisador estar muito atento a sua pesquisa 38 Re Quest o 2 C M A Apr 22 2009 10 06 PM Sim uma pesquisa bem coletada os dados respondem e geram conclus es a cerca do que foi observado Como abordado no texto necessario verificar os procedimentos metodol gicos da pesquisa para n o afetar a credibilidade da mesma Os dados n o devem gerar duvidas Alguns f runs dois deles de um total de sete foram organizados de outra maneira A din mica utilizada foi a seguinte e Nome do f rum tema da aula sobre a qual as perguntas eram elaboradas o T picos do f rum cap tulos do livro que deveria ser estudado e Assuntos do f rum quest es sobre o cap tulo e Respostas ao Assunto respostas dos
4. responder a pergunta R S C mas foi s esta minha dificuldade Tamb m tivemos algumas falhas t cnicas na ferramenta perfil as fotos eram inseridas pelos alunos mas n o apareciam para os colegas e duplica o e omiss o de mensagens nos bate papos O aluno se refere a uma funcionalidade da ferramenta f rum que faz com que o participante possa responder diretamente ao t pico que est sendo discutido clicando em responder no link junto ao t tulo do t pico ou a algum coment rio que tenha sido feito por algum colega clicando em responder no link pr ximo a resposta do colega o que podemos observar na Figura 4 No exemplo da figura a aluna F fez um coment rio em um dos t picos do f rum e os demais colegas responderam para ela como observamos pela men o de seu nome nos coment rios Ao inv s de clicar no link responder pr ximo a contribui o da aluna eles clicaram no link pr ximo ao coment rio do colega anterior de modo que desse a entender que est o respondendo a ele n o a aluna inicial 59 Resposta a quest o 3 Fizcizn nN Sr May 14 Ed Responder Outras 2009 3 21 PM L A es ltima Altera o feita PorTizuicno Souza ION 25 em Thu May 14 15 26 15 BRT 2009 Como as autoras falam aprender estar sintonizado para restri es e possibilidades nas atividades e a aprendizagem uma amplia o de sintonias para possibilidades e restri es Entendo melh
5. na ter a feira dia 28 04 35 Nesta semana iremos fazer a leitura do livro BORBA M de C MALHEIROS A P S ZULATTO R B A Educa o a Dist ncia online Belo Horizonte MG Aut ntica 2007 Tend ncias em educa o matem tica Para este Bate Papo temos a confirma o da F como debatedora e precisamos de mais dois volunt rios algu m se habilita Aguardo e abra os Outro exemplo um e mail enviado a todos por um dos alunos sobre uma not cia que interessou a ele e que acreditava poder interessar aos colegas Segue trecho da mensagem SEGUE ANEXO ATIVIDADES SOBRE ESTAT STICA E PROBABILIDADE DO PROJECTO 1001 ITENS DA ASSOCIA O DE PROFESSORES DE MATEM TICA DE PORTUGAL MAIS INFORMA ES SOBRE O PROJECTO 1001 ICTENS LEIA ABAIXO OU SIGA O LINK http www gave min edu pt np3 15 html LEMBREI DE VCS E COMPARTILHEI SAUDADES E UM ABRA O A TODOS A ferramenta bate papo foi utilizada no curso como uma sala de aula de um curso presencial Nela alunos e professores discutiam sobre o texto designado para aquela semana procuravam se conhecer e buscavam tirar suas d vidas e levantar questionamentos sobre o assunto al m de eventualmente comunicarem problemas no ambiente tirarem d vidas t cnicas e conversarem sobre assuntos gerais Apresentaremos um exemplo de comunica o com a ferramenta bate papo A S Boa noite F boa a noite a todos D P S Oi A S Oi pessoal Aqui ainda
6. o de uma comunidade online de aprendizagem As categorias foram identificadas para melhor compreens o do fen meno estudado e apesar serem apresentadas separadamente est o profundamente inter relacionadas a ocorr ncia de uma depende da outra e por isso n o h como estud las separadamente Algumas delas foram definidas pela autora Kim 2000 e outras foram encontradas em alguns dos demais autores que embasaram nossa pesquisa como apresentaremos nesse cap tulo Buscaremos tentar defini las e as suas rela es bem como observar e analisar sua ocorr ncia na comunidade gerada pelo curso acompanhado por n s A apresenta o n o est de acordo com qualquer ordem de relev ncia ou de ocorr ncia na comunidade online As categorias de an lise s o Comunica o de Objetivos e Prop sitos Lugares Comuns de Encontro Eventos Regulares Constru o da Identidade online Participa o Tecnologia Pap is e Relacionamentos entre os Participantes A seguir temos as caracter sticas categorias e a an lise de sua ocorr ncia no curso observado por n s 5 1 Comunica o de Objetivos e Prop sitos Acreditamos que a comunidade acompanhada por n s pode ser caracterizada como sendo do tipo Por T picos de acordo com a classifica o apresentada por Kim 2000 uma vez que reuniu professores de matem tica interessados em estudar Tend ncias em Educa o Matem tica dessa forma com interesses comuns A exist ncia de
7. o recurso tecnol gico empregado que a depender do contexto se torna um ator como n s somos atores nesse curso Estou enganado Professor os meios n o s o s meios eles s o atores por isso que fui buscar no teatro essa met fora R S C E n s tamb m somo atores Professor as m dias s o tecnologias e na produ o de conhecimento elas s o co atrizes dentro do coletivo de seres humanos com m dias sujeito do conhecimento R S C Se as m dias determinam o conhecimento produzido como elas seriam co atrizes e n o atrizes D S as m dias por si mesmas n o determinam conhecimento produzido M R S R S C gostei da pergunta n o saberia responder V P Necessitam dos atores humanos R S C Falando melhore Se as m dias determinam como conhecimento produzido como elas seriam co atrizes e n o atrizes M R S Acredito que as m dias por mais desenvolvidas que sejam sempre ha a necessidade dos atores n s Eu acho V P Rafael esse foi meu entendimento por isso as m dias seriam co atrizes R S C Vinicius Beleza Claro que os atores humanos tem mais relevancia que as m dias Ser que por isso seriam co atrizes R S C Vinicius Acho que todos n s co laboramos e chegamos a um ponto comun Professor eu acho que n s os autores quisermos usar atores e atrizes para termos a noc o de que poderia ser ator ou atriz mas eu acho muito complicado a hierarquizac o de m
8. dias e humanos eu prefiro falar de seres humanos com midias Compartilhamento de recursos entre os alunos 69 Ocorreu o compartilhamento de recursos entre os alunos como informac es pesquisas trabalhos e experi ncias de sala de aula como vemos nos exemplos V P D me interesso por essa pesquisa que autora D S V depois me manda um e mail que te passo as coordenadas L F R F e colegas se tiverem algo para trocar em rela o a softwares por favor meu e mail L F R Por favor gostaria dos e mails dos colegas debatedores do Ambr sio para trocarmos id ias L L A Podemos nos comunicar esta semana para discutirmos o texto que acham debatedores e Express es de apoio e est mulo trocadas entre os alunos As express es eram frequentes depois de certo tempo em que os alunos se acostumaram s ferramentas e come aram a conhecer uns aos outros Alguns exemplos dessas express es L F R L ainda n o digitei nada mas se voc quiser farei isto para voc j que voc me mandou as suas e s o maravilhosas M R S J M D gostei muito da sua ltima escrita Concordo J M D obrigada M R S F M o q a J M D falou acho muito importante Um dos fatores que influenciam nos relacionamentos em comunidades online o est mulo a eles Segundo Costa 2005 papel das institui es mediarem a intera o social e a integra o entre os indiv duos sendo que em pa se
9. o desenvolvido totalmente a dist ncia intitulado Tend ncias em Educa o Matem tica A escolha foi feita pela facilidade de acesso e proximidade dos dados j que o professor e demais respons veis pelo curso pertencem ao mesmo grupo de estudos do qual fazemos parte o Grupo de Pesquisa em Inform tica outras M dias e Educa o Matem tica GPIMEM e por isso nos deram chance de participar livremente do curso e de acessar aos dados e sujeitos Os autores Goldemberg e Bogdan e Biklen apontam como procedimentos metodol gicos geralmente associados pesquisa qualitativa a observa o participante e as entrevistas em profundidade que foram tamb m os adotados por n s Para que a observa o fosse poss vel me tornei uma das monitoras do curso assim tive acesso aos alunos e a toda din mica do curso incluindo os dados dos encontros s ncronos e ass ncronos Desde o in cio os alunos foram informados por mim e pelo professor respons vel que estava ciente de nossos objetivos que eu estava desenvolvendo uma pesquisa com eles e de quais eram meus objetivos com a mesma As entrevistas buscaram compreender melhor algumas quest es levantadas pela observa o al m de confirmar ou rejeitar hip teses apontadas pela bibliografia Foram realizadas por mim com um aluno por vez atrav s da ferramenta de Bate Papo do Ambiente Virtual de Aprendizagem do curso pois os alunos j estavam familiarizados com a ferramenta Goldemberg 200
10. o come ando a ir ao encontro com o outro ou a tomar conta do desenvolvimento do curso Em nosso curso um exemplo de que isso aconteceu era quando algum aluno entrava atrasado numa discuss o s ncrona esse aluno ficava perdido sem saber o que estava sendo discutido e pedia informa es inicialmente esse apelo era feito a equipe ou ao professor como vemos no seguinte trecho L F R Oi Monitora infelizmente n o pude chegar mais cedo N o participei do forum e estou me sentindo perdida por favor me de uma luz o L F R hj teremos o Prof Maltempi no lugar do Prof Marcelo e V L e A como debatedores Com o passar do tempo os alunos que assumiram esse papel de inteirar os colegas sobre o que estava sendo discutido como podemos observar nos exemplos abaixo retirados de algumas aulas J M D S para mim ficar por dentro do assunto qual foi a ultima pergunta RE Estamos discutindo o papel do professor aluno ou vice verso nos curso a dist ncia e a import ncia e fun o da EaD no processo de forma o em Geral J M D Para estimular a tomada de pap is pelos alunos o professor deve ser capaz de dividir responsabilidades com os alunos j que a aprendizagem ocorre de maneira ativa sobretudo em comunidades online de aprendizagem Os alunos podem ainda se responsabilizar por determinado t pico ou assunto a ser discutido por conduzir a discuss o de determinada aula por observar e comentar por anotar e fazer o resumo da d
11. o da Democracia Papirus Editora Campinas SP STEFFE L THOMPSON P 2000 Teaching Experiment Methodology Underlying principles and essential elements In R Lessh amp A E Kelly Eds Research Design in mathematics and science education pp 267 307 Hillsdale N J Erlbaum 87 9 2 Anexo B Avalia o proposta pela administra o ao final do curso FORMUL RIO DE AVALIACAO DO CURSO POR PARTE DOS PARTICIPANTES Curso Extens o Presencial Extens o Dist ncia Atualiza o Difus o Cultural Tem tico T tulo TEND NCIAS EM EDUCA O MATEM TICA POS AS MES RE EE A A Como voc avalia o curso timo Bom Regular Fraco O Curso atendeu s suas expectativas Sim superou o esperado Sim atendeu plenamente Sim atendeu parcialmente N o atendeu Como voc avalia as aulas ministradas timas Boas Regulares Fracas Manifeste sua opini o a respeito do conte do timo Bom Regular Fraco Voc recomendaria este curso a outra pessoa Sim N o Sugest es e coment rios para melhorar o curso Nome opcional Agradecemos a sua colabora o 88 Aluna Barbara Peres Barbosa Orientador Prof Dr Marcus Vinicius Maltempi
12. porque sempre cai fica fora do ar inclusive em um bate papo s participei at as 19 00h porque fiquei sem conex o Tamb m n o gostava quando o provedor da ficava desligado por falta de energia trabalho no decorrer da semana toda e aos finais de semana s bado e domingo e feriados que me dedico a estudar e realizar os compromissos com cursos que fa o em geral a dist ncia isso penso que s o dificuldades t cnicas que atrapalha um pouco s vezes muito e tivemos esse problema sim Entrevistadora mas vc n o acha q se por exemplo sua Internet n o tivesse ca do vc teria mais tempo p participar Aluna Sim com certeza quando se est num bate papo por exemplo que se tirado do ar por problemas t cnicos para que algo se esvai porque agente se envolve na conversa e de repente sai sempre se quer dizer algo perguntar e ver o os outros dizem especialmente quando se est debatendo discutindo literaturas que falam que fazemos esse curso foi bom porque sempre se discutia as teorias em fun o da pr tica ou vice versa E sair do bate papo corta o assunto e se tem a impress o que faltou algo para que o aprendizado tornasse se significativo e p ssimo ser cortado numa converso rs O tamanho do grupo tamb m influencia na participa o Este deve ser pequeno suficiente para permitir a participa o de todos sem sobrecarga de informa o para professores e alunos No caso de encontros s ncronos o n mero de particip
13. xima reuni o e definir os respons veis por estimular a discuss o Acreditamos que os eventos s o importantes como afirmou Kim 2000 que contribuem para a regularidade das intera es entre os participantes e consequentemente para estimular e manter relacionamentos entre os participantes Conclu mos que nossos eventos passaram pelas fases apontadas pela autora e foram planejados facilitados e continuados pela equipe de modo que fossem bem sucedidos e contribu ssem com os objetivos gerais do curso 5 4 Construc o da identidade online Comunidades s o constru das baseadas em relacionamentos entre pessoas Para que ocorram necess rio alguma forma das pessoas se reconhecerem e constru rem la os de confian a Nas comunidades f sicas esse reconhecimento feito inicialmente atrav s contato visual com o outro observar como ele se parece a forma como fala se move etc Posteriormente atrav s da fala das id ias o que t m em comum Originalmente a express o utilizada pela autora foi Follow up 45 A possibilidade de ver e se comunicar com o outro em tempo real n o est dispon vel na maioria das comunidades online de aprendizagem atualmente j que recursos como a videoconfer ncia exigem de institui es e alunos infra estrutura tecnol gica como alta velocidade de Internet que n o s o comumente encontradas e igualmente dispon veis em todo o pa s Devido a essa pobreza sensorial das comunidades online
14. 16h50min rsrsrs F M pq D L P onde vc ta L F R Oi D L P onde voce mora D L P Eu estou no MT e o fuso hor rio uma hora a menos em rela o ao hor rio de Bras lia L F R Ent o meninas voces s o todas professoras de Matematica F M tento ser na medida do possivel rsrs D L P Sim sou professora de Matem tica k L sou professora de mat de 8 e 6 F S Tom sou prof de Matem tica A L S Eu tbm sou prof de Matem tica 46 W A Sou prof de Mat tb F V A Todos s o do estado de SP D L P Todos atuam no ensino superior A L S Eu sou de Gaspar SC F M sou de uberlandia mg V P Eu sou do RS L F R Eu sou de Sampa e leciono no Fund II W A sou do Xing AL K L sou de Curitiba F V A Q legal Sou do interior de SP Cerqueira C sar SP M R S Sou prof de matem tica no ensino m dio D L P Eu n o sou de SP sou do RS mas resido e trabalho no MT A L S Eu sou do Ens Fundamental Mais tarde come aram a descobrir pessoas que moravam nas mesmas cidades amigos em comum etc R S C Boa noite Sou o R de Salvador Ba CMA tamb m sou de salvador BA e C M A que bom NA R S C fico feliz de ser daqui tb R S C C M A muito bom j de inicio saber que tem algu m de sua cidade mesmo estando t o distante da UNESP Rio Claro SP L F R Ol M me parece que temos um amigo em comum A
15. Atualmente n o h avisos neste local Mensagens de bate papo recentes 0 Calend rio 9 Op es Setembro 2009 Dom Seg Ter Qui Sex Sab 6 A 8 4 10 11 ta 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Figura 3 Tela de boas vindas do ambiente TIDIA Ae Como vimos e foi apontado por Palloff e Pratt 2002 Kim 2000 e Kenski 2003 anteriormente al m de locais dedicados ao conte do do curso em si as comunidades necessitam de reas para troca de experi ncias informais entre seus membros como os corredores e intervalos das escolas presenciais Nossa comunidade n o contava com um local espec fico para troca de experi ncias que n o estivessem diretamente relacionadas ao conte do do curso apesar disso pudemos observar que os participantes utilizavam os espa os dispon veis para os conte dos bate papos e f runs para conversar sobre assuntos diversos como se estivessem fora das salas mas dentro do espa o das escolas KENSKI 2003 p 67 Um exemplo disso se deu durante a resposta de uma das perguntas na ferramenta f rum A aluna faz o seguinte coment rio sobre sua resposta Re Pesquisa Colaborativa ou cooperativa trabalho cooperativo e colaborativo L F R Apr 23 2009 9 49 PM Falei e n o disse nada n Desculpe estou com sono Re Pesquisa Colaborativa ou cooperativa trabalho cooperativo e colaborativo M R S Apr 23 2009 10 25 PM L F R n o se preocupe mas o sono re
16. Exemplo de Confus o na ferramenta f rum 60 Temos ainda relatos de alunos sobre dificuldades para inserir sua foto no perfil L L A Eu tentei colocar a foto no meu perfil mas n o consegui F M j coloquei minha foto mas na aparece no perfil n o sei pq R S C Flaviana Eu j coloquei mas nem sei se todos estao vendo M R S Coloquei a foto mas n o estou conseguindo visualizar T Infelizmente esta ferramenta de foto n o est funcionando corretamente Estamos verificando para poder acertar isso Nos bate papos o problema era que as mensagens apareciam muitas vezes duplicadas ou eram omitidas da tela do participante que as enviou Para corrigir esse erro os alunos eram estimulados a atualizarem a p gina constantemente o que eliminava as mensagens duplicadas e exibia as enviadas pelo pr prio participante Dificuldades e omiss o de mensagens na ferramenta bate papo tamb m foram relatadas pelos alunos J M D N o estou conseguindo fazer minhas perguntas L S L Minhas mensagens est o demorando demais por exemplo eu postei uma mensagem antes de f e at agora n o a visualizei Posso fazer alguma coisa para melhorar isso V P Tutora pq algumas mensagens de colegas aparecem duplicadas Tutora V P isso um bug da ferramenta de bate papo us APERTEM O F5 PARA ATUALIZAR A P GINA Apesar das dificuldades com o ambiente conforme o curso foi acontecendo
17. M para entrarmos em contato e elaborarmos as perguntas Qual e o seu e mail Acreditamos que por estarem presentes em nosso curso como observamos os elementos apontados por Kenski 2003 Matos 1999 e Palloff e Pratt 2002 como estimulantes do grupo e indicadores de que uma comunidade est se formando ainda que os alunos tenham colaborado se estimulado constru do conhecimento e compartilhado recursos de maneira desigual entre eles e durante o curso podemos concluir que houve a formac o de uma Comunidade Online ainda que durante o tempo em que o curso ocorreu Consideramos ainda que para iniciativas posteriores seria interessante observar e aplicar algumas quest es propostas pelos autores que n o foram diretamente contempladas pelo curso como as atividades colaborativas com o objetivo de fortalecer o grupo e as rela es entre os participantes a fim de que a aprendizagem ocorra de maneira mais efetiva e uniforme entre eles 71 6 Algumas considera es finais e conclus o Inicialmente estabelecemos os seguintes passos a fim de dar respostas a nossa pergunta inicial de pesquisa a Identifica o e an lise dos fatores que influenciam na obten o e manuten o de uma Comunidade online de Aprendizagem b Pesquisa e aprofundamento no estudo de alguns conceitos a nosso ver relacionados ao tema como di logo colabora o coopera o intera o interatividade interesse orienta o negocia o confian a
18. Ou n o Professor acho que concordo e fico feliz que neste momento tenhamos conseguido discutir o livro Professor F queres fazer o resumo desta Professor A L n o queres ser debatedora Professor Queria que fic ssemos bem mais junto ao livro nesta vez Professor pessoal pelos comentarios da maioria vejo que gostaram do texto pois h v rias repeti oes das ideias que estao l algu m n o gostou de algo ou parte qual e pq Professor essa id ia do aluno saber muito e ensinar o professor acho que merece mais reflexao de que conte do vcs estao falando us a id ia a manifesta ao de todos com relacao a frase certo Alguem tem algo a dizer Acreditamos que os pap is de maneira geral tiveram lugar na comunidade analisada Consideramos que devemos para futuras iniciativas dar mais apoio aos entusiastas valorizando suas contribui es e os ajudando a fazer o trabalho que eles j fazem de maneira mais eficiente al m disso podemos dividir mais tarefas com os alunos como exemplo a de corrigir o resumo da aula elaborado pelo colega a fim de que eles se sintam co respons veis pelo andamento do curso Conclu mos por fim que os professores desempenharam de maneira satisfat ria seu papel de mediadores e estimuladores das intera es sem tomarem conta das discuss es e sempre dando espa o para os alunos assumirem pap is mais ativos na comunidade durante as aulas 5 8
19. Relacionamentos entre os participantes Os relacionamentos s o o canal pelo qual flui o conhecimento em comunidades online de aprendizagem eles d o vida e sentido a comunidade e fazem com que seus membros se sintam motivados a continuarem voltando interagindo e participando Kim 2000 e Palloff e Pratt 2002 tamb m apontam para a import ncia dos relacionamentos que v o manter as pessoas motivadas a continuarem voltando a comunidade e que muitas vezes at sobrep em seus objetivos educacionais Os relacionamentos s o influenciados por alguns fatores j analisados por n s anteriormente como a exist ncia de eventos regulares a possibilidade de 67 constru o de identidade online caracter sticas de tecnologia favor veis presen a de locais de encontro participa o ativa dos membros e interesses comuns os quais n o repetiremos Nos limitaremos a localizar ocorr ncias do que Palloff e Pratt 2002 consideraram como fatores indicadores de que uma comunidade online est em forma o s o eles e Intera o ativa tanto com o conte do quanto com os colegas Ocorreu durante todo o curso entre os alunos segue exemplo desse tipo de intera o entre alunos e com o conte do L F R Ol M me parece que temos um amigo em comum Achei isso muito legal Quando puder conversaremos via e mail ok M R S Estou no aguardo M R S L vou dar uma olhada nesse projeto obrigado pela dica R S C Acredito qu
20. a abordagem interpretativa e a compreens o das din micas internas do fen meno proporcionadas pela pesquisa qualitativa se adequaram melhor aos nossos objetivos Bogdan e Biklen 1999 acreditam que a pesquisa qualitativa possui cinco caracter sticas b sicas Primeiramente ela tem como principal fonte de dados o ambiente natural no qual o investigador deve se inserir para obter os dados e entender o contexto para poder analis los Em segundo lugar a investigac o qualitativa descritiva por isso seus dados s o apresentados por meio de palavras imagens e n o de n meros A terceira caracter stica desse tipo de estudo a valorizac o do processo al m de simplesmente dos resultados A quarta diz que os dados tendem a ser analisados na medida em que s o coletados ao inv s de apenas confirmar hip teses constru das previamente Por ltimo os significados e perspectivas dos participantes s o de extrema import ncia pois revelam a din mica interna das situa es por vezes invis vel ao observador externo Procuramos observar e compreender o contexto de uma Comunidade online de aprendizagem tomada por n s como um todo em si para fins de estudo apesar de 25 estarmos cientes de que esse todo na verdade uma abstrac o criada para viabilizar o estudo que tem rela es com outras realidades n o consideradas por n s 4 2 Procedimentos metodol gicos Nosso trabalho teve como realidade observada a de um curso de extens
21. a semana podem Tutora n o iremos encerr lo Professor continuem no forum da tese da malheiros Tutora L irei abrir um espa o no F rum para esta semana igual as anteriores e os debatedores poder o postar as perguntas que faltaram e os demais fazerem suas contribui es Professor parab ns aos que tiveram ativos hoje por outro lado teve gente muito t mida Abaixo outro exemplo de est mulo a participa o dessa vez um e mail enviado por uma das tutoras cobrando mais participa o dos alunos e dando alguns esclarecimentos sobre o curso Ol todos O F rum da 2 Semana de 07 04 a 13 04 Forma o do Professor para utiliza o de midias est aberto desde o dia 08 04 e at agora n o houve postagens Coloquei um aviso no AVA no dia 08 04 informando sobre este F rum c pia deste Aviso abaixo Como este curso 100 dist ncia voc s tem que acessar o ambiente virtual constantemente lerem os avisos e principalmente fazerem as postagens no F rum pois isso tamb m faz parte do processo de avalia o e participa o 70 A participa o e acesso ao AVA n o restrita apenas ao hor rio do Bate Papo No nosso primeiro Bate Papo ficaram algumas perguntas da D para serem discutidas ent o ela aproveitou e postou como perguntas no F rum Mas voc s n o precisam esperar ter alguma pergunta para postarem voc s podem fazer perguntas discutir um trecho do texto indicar alg
22. aprendem juntos partilhando informa es e dialogando com outras realidades KENSKI 2003 Ainda segundo a autora 2003 p 112 113 2007 p 89 a aprendizagem ser mais significativa quanto maior for o grau de intera o e comunica o entre os participantes do processo e da a import ncia da forma o de Comunidade Online de Aprendizagem Matos 1999 acredita que a comunidade enquanto grupo de pessoas que interagem aprendem conjuntamente constroem rela es entre si e desenvolvem um sentimento de perten a e engajamento um elemento central na aprendizagem em comunidades de pr tica Sobre a forma o da comunidade Nipper apud PALLOFF PRATT 2002 p 34 d nfase a sua import ncia segundo ele a necessidade de conex o social um objetivo que quase suplanta os objetivos espec ficos do curso os quais se orientam ao conte do Palloff e Pratt 2002 dizem que ao se iniciar um curso online deve se buscar desenvolver primeiro o grupo para mais tarde partir para o conte do Os autores tamb m falam da necessidade nata das pessoas de estarem em contato com o outro de fazer parte de uma comunidade e de procurar por ela segundo eles essa necessidade teria influenciado o desenvolvimento da comunica o eletr nica Quando um grupo trabalha junto voluntariamente com os mesmos objetivos e sem rela es hier rquicas entre os participantes diz se que ocorre a colabora o que difere da coopera o por n o
23. as respostas j encaminhavam para determinada quest o De maneira geral eu iniciava a entrevista com as perguntas mais simples e passava gradativamente s mais elaboradas como proposto por Goldemberg 2007 A autora diz ainda que o pesquisador deve ter em mente que cada quest o precisa estar relacionada aos objetivos de seu estudo As quest es devem ser enunciadas de forma clara e objetiva sem induzir e confundir tentando abranger diversos pontos de vista p 86 Consideramos que a maioria das perguntas foi compreendida pelos alunos entrevistados sendo que apenas uma causou confus o com rela o a uma palavra cujo significado poderia ser interpretado de v rias maneiras no contexto o que pode ser atribu do a falta de experi ncia da pesquisadora Acreditamos tamb m que as perguntas estavam todas de acordo com os objetivos gerais do projeto e que atenderam as necessidades de maior compreens o da realidade Devido a limita o de tempo n o foi poss vel realizar a entrevista com todos os alunos do curso por isso escolhemos quatro alunos que mais participaram ativamente e quatro que menos participaram com base nos dados armazenados no AVA pois como dito por Goldemberg devemos ouvir a todos e n o apenas aos que consideramos saber mais sobre o assunto estudado aqueles que est o no topo da Hierarquia da Credibilidade 2007 p 85 27 Sobre os participantes entrevistados importante destacar que inicialmente separ
24. baseadas em texto a identidade pessoal de seus participantes deve ser explicitamente constru da e exibida para que possa ser reconhecida pelos demais Para dar suporte a constru o de identidade pelos membros nessas comunidades s o usados recursos como a apresenta o pessoal e as p ginas de perfil al m da necessidade de participa o ativa dos membros na comunidade Uma das formas de fazer com que os alunos se conhe am se identifiquem e busquem interesses comuns estimul los a se apresentarem no in cio de um curso realizado a dist ncia Al m disso Palloff e Pratt 2002 apontam para a necessidade de valorizar as apresenta es e fazer coment rios sobre elas na medida em que v o aparecendo Segundo os autores ao se apresentarem os alunos exp em fatos de sua vida particular que eles esperam que sejam valorizados pelos colegas do contr rio eles podem at se desestimular de participar da comunidade Por isso na medida em que as apresenta es ocorrem o professor deve come ar dando o exemplo tecendo coment rios sobre o que foi dito pelos alunos e assim estimulando los a fazer o mesmo Em nosso curso as apresenta es entre os participantes ocorreram na primeira aula no primeiro encontro s ncrono entre a turma que utilizou a ferramenta Bate Papo Os alunos se conectaram a plataforma no hor rio definido para o curso e come aram a se apresentar espontaneamente D L P Oi A S Oi pessoal Aqui ainda boa tarde s o
25. com uma rea espec fica para as avalia es do curso e reflex o sobre a aprendizagem contudo elas eram feitas ao final de cada aula al m de terem sido feitas tamb m de maneira mais ampla no final do curso A tela inicial do curso que apresentava os principais recursos pode ser observada na figura 3 Meu Site In cio Conte do Program tico Cronograma Avisos a Reposit rio Atividades Escaninho Bate Papo Wiki FAQ Blog Participantes Site Info F runs Site Stats Ajuda Barbara unesp Tend ncias em Educa o Matem tica 2009 9 Op es Tend ncias em Educa o Matem tica Curso de Extens o Universit ria 100 a Dist ncia Respons vel Prof Dr Marcelo de Carvalho Borba Este curso destinado a graduados em sua maioria em Matem tica e tem como objetivo oferecer uma vis o geral sobre as pesquisas e debates recentes na rea de Educa o Matem tica tanto no cen rio nacional quanto internacional Ser o abordadas as quest es atuais dessa rea por meio de leitura e discuss o de diversos artigos e livros Os encontros s ncronos em tempo real via Internet ser o o realizados s ter as feiras de 18 s 20 horas durante o per odo de realiza o do curso e tamb m haver discuss es ass ncronas f runs de discuss o por exemplo Carga hor ria 32 horas Realiza o de 31 03 2009 a 26 05 2009 Hor rio 18 s 20 horas 40 Avisos recentes Q Op es
26. da UNOESC v XVI MALHEIROS A P S 2004 A Produ o Matem tica dos Alunos em um Ambiente de Modelagem Disserta o Mestrado em Educa o Matem tica UNESP Rio Claro MOREIRA P C DAVID M M C 2005 A forma o matem tica do professor licenciatura e pr tica docente escolar Cole o Tend ncias em Educa o Matem tica Editora Aut ntica NINA C T D 2005 Modelagem Matem tica e Novas Tecnologias uma alternativa para a mudan a de concep es em Matem tica Disserta o de Mestrado PUC Rio Grande do Sul PENTEADO M G BORBA M orgs 2000 A Inform tica em a o forma o de professores pesquisa e extens o Editora Olho d gua S o Paulo SP 86 PONTE J P BROCARDO J OLIVEIRA H 2003 Investiga es Matem ticas na Sala de Aula Cole o Tend ncias em Educa o Matem tica Editora Aut ntica Belo Horizonte MG ROSA M OREY D C 2003 Vinho e Queijo Etnomatem tica e Modelagem BOLEMA n 20 ano 16 p gs 1 a 16 SCANDIUZZI P P 2002 gua e leo Modelagem e Etnomatem tica BOLEMA n 17 ano 15 p 52 a 58 SHOCKEY T L 2002 Etnomatem tica de uma Classe Profissional Cirurgi es Cardiovasculares BOLEMA n 17 ano 15 p 1a 19 SKOVSMOSE O 2000 Cen rios para investiga o BOLEMA n 14 ano 13 p 66 a 91 SKOVSMOSE O 2001 Educa o Matem tica Cr tica A Quest
27. da matem tica no Brasil Zetetik Ano 3 n 4 p 1a 39 FRANKESTEIN M POWELL A 1994 Toward liberatory mathematics Paulo Freire s epistemolgy and ethnomathematics In MacLaren P Lankshear C Eds 1994 The politics of liberation paths from Freire London Routledge p 74 99 GERALDI C M G FIORENTINI D PEREIRA E M A orgs 1998 Cartografias do trabalho docente Professor a Pesquisador a Campinas SP Mercado de letras Associac o de leitura do Brasil ALB GOLDEMBERG M 2003 A arte de Pesquisar como fazer pesquisa em Ci ncias Sociais 7 ed Rio de Janeiro Record HERN NDEZ F VENTURA M 1998 A organiza o do curr culo por projetos de trabalho o conhecimento um caleidosc pio Editora Artmed JACOBINI O R WODEWOTZQUI M L M 2001 A Modelagem Matem tica Aplicada ao Ensino de Estat stica em Cursos de Gradua o BOLEMA ano 14 n 15 p gs 47 a 68 JACOBINI O R 2004 A Modelagem Matem tica como instrumento de a o pol tica em sala de aula Tese de Doutorado Programa de P s Graduac o em Educac o Matem tica Unesp Rio Claro KNIJNIK G 1998 Etnomatem tica na luta pela terra uma educa o que mexe com as tripas das pessoas Revista Zentralblatt f r Didaktik der Mathematik Jahrgang LOPES A R L V BORBA M C 1994 Tend ncias em Educa o Matem tica Revista Roteiro n 32 Revista
28. de v deos de apresenta o e a proposta de realiza o de videoconfer ncia em uma das aulas Outro aspecto importante na cria o da identidade online atrav s da participa o ativa na comunidade que uma forma de fazer com que os outros o reconhe am e de construir uma reputa o A participa o tamb m a forma de saber se o aluno est presente ou n o uma vez que n o poss vel visualiz lo por isso ela deve ser estimulada pela equipe e fazer parte do processo de avalia o o que ocorreu durante o curso de acordo com os alunos eles se sentiram estimulados a participar O interesse tamb m influencia na participa o fato que tamb m foi observado por n s j que alunos com muitas horas de atividades durante a semana trabalho e estudo algumas 74 vezes tiveram maior participac o que os que tinham uma carga semanal menor o que exclui a hip tese de falta de tempo e reforca a de reorientac o de interesses do aluno para atender a outras necessidades Verificamos que apesar do amplo desenvolvimento tecnol gico dos ltimos tempos e da r pida expans o e promoc o de ambientes online para cursos a dist ncia o que encontramos ainda s o diversas falhas nesses ambientes barreiras que muitas vezes ainda impedem participantes de estarem presentes nos cursos e comprometem seu desenvolvimento participac o e aprendizagem Acreditamos que deve haver uma preocupa o com essas quest es os recursos tecno
29. do foco e at mesmo dos objetivos do curso deveria ser feita nas primeiras aulas Dever amos ceder espa os para que alunos e professor discutissem e chegassem a um consenso sobre essas quest es como forma de fazer com que sentissem que suas opini es foram representadas pelo curso se sentissem parte dele e de fazer com que os alunos assumam pap is mais ativos participem mais colaborando com o andamento do curso assim poder amos ter um grupo mais coeso e comprometido Pudemos observar que a participa o ativa dos alunos na comunidade essencial para a constru o e reconhecimento de identidade entre os participantes a constru o do conhecimento e simula o da presen a online do participante Vimos tamb m que ela influenciada por v rios fatores dentre eles a tecnologia suas potencialidades e flu ncia de uso pelos alunos pelo tamanho do grupo pois 56 nem todos t m a chance de participar e ter suas contribui es reconhecidas em grandes grupos o est mulo dado a participa o pelos organizadores do curso e a motiva o pessoal do participante que est ligada a necessidades atendidas pela comunidade Por ltimo percebemos que a possibilidade de escolha e de discutir normas e objetivos tamb m influi no empenho e participa o dos alunos no curso 5 6 Tecnologia Consideraremos como tecnologia nessa se o os recursos de software e hardware utilizados por alunos professores t cnicos e demais envolvidos
30. equipamentos e velocidade de conex o estar o dispon veis de maneira mais regular no territ rio nacional como uma forma de viabilizar iniciativas como a videoconfer ncia e outras que possam surgir para maior n mero de pessoas como forma de enriquecer as experi ncias dos alunos dessa modalidade de ensino 76 7 Refer ncias ANU RIO BRASILEIRO ESTAT STICO DE EDUCA O ABERTA A DIST NCIA S o Paulo Instituto Monitor 4 ed 2008 Anual Dispon vel em lt http www abraead com br anuario anuario2008 pdf gt Acesso em 20 set 2009 BOGDAN R BIKLEN S K Investiga o qualitativa em educa o uma introdu o teoria e aos m todos Porto Porto Editora 1999 BORBA M C Seres Humanos com m dias e a produ o matem tica In Simp sio Brasileiro de Psicologia da Educa o Matem tica SBPEM 1 2001 Curitiba PR Anais do SBPEM Curitiba UFPR 2001 v 1 p 135 146 BRASIL Decreto no 5 622 de 19 de dezembro de 2005 Regulamenta o art 80 da Lei no 9 394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educa o nacional Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Ato2004 2006 2005 Decreto D5622 htm gt Acesso em 20 jun 2009 COSTA R Por um novo conceito de comunidade redes sociais comunidades pessoais intelig ncia coletiva Interface Comunica o Sa de Educa o Vol 9 n 17 p 235 248 2005 Dispon vel em lt http www scielo br pdf icse v9n17 v9n17a0
31. esta vers o do curso o ambiente TIDIA Ae O ambiente TIDIA Ae possui diversas ferramentas que poder o ser utilizadas para o desenvolvimento do curso como um todo Uma delas o Hipertexto um editor colaborativo Durante as aulas de discuss o matem tica al m do chat que ser utilizado em todas as aulas a Whiteboard uma lousa eletr nica tamb m poder ser til Ainda existem outras ferramentas que conforme o decorrer do curso poder o ser utilizadas Neste curso a dist ncia ser relevante a discuss o sobre a pr pria experi ncia dos participantes por m ser fundamental que nossas discuss es sejam baseadas na leitura da literatura assinalada e daquela que os participantes queiram adicionar lista que apresentarei em seguida Al m disso um feedback sobre a plataforma utilizada ser relevante visto que a mesma est em desenvolvimento 2 Din mica do Curso O curso visa um intenso trabalho te rico e para isso essencial que se tenha um grande volume de leitura sendo fundamental portanto que o aluno se disponha a ler o 80 m nimo de 100 p ginas por semana do in cio ao final do curso O aluno n o deve se restringir a ler a bibliografia obrigat ria S neste texto h uma listagem bibliogr fica bem maior do que a efetivamente utilizada no curso Esse curso ser oferecido em um novo formato no tocante organizac o temporal e do espaco Desempenharei o papel de professor ou seja liderarei boa
32. exibam e reconhe am sua identidade e personalidade e criem relacionamentos Uma vez que n o h como visualizar quem est presente realmente a participa o escrita uma forma de perceber a presen a do outro de ter certeza que ele est l Em alus o a famosa express o cartesiana Penso logo existo Kim 2000 formulou a seguinte express o Posto logo existo como forma de exemplificar essa id ia de participa o como forma de garantir que a presen a online de algu m seja notada e reconhecida A participa o n o pode ser determinada por ningu m deve ser volunt ria contudo podemos procurar recursos para estimul la como apontado por Matos 1999 Considerando que o significado da palavra participar est ligado a tomar parte cabe a administradores e professores de comunidades online de aprendizagem fazer com que os alunos tomem parte da comunidade se sintam parte dela e devendo estimular sua participa o Como forma de estimular a participa o importante valorizar as contribui es dos alunos j que todos gostamos de ter nossas contribui es reconhecidas Kim 2000 diz que esse reconhecimento pode ocorrer atrav s de pr mios para participantes que s o mais ativos e que isso deve ser mostrado aos demais Palloff e Pratt 2002 acreditam que no caso de comunidades online de aprendizagem a participa o deve ser estimulada fixando se uma quantidade m nima de contribui es por participante desd
33. lado durante minha recente trajet ria acad mica e por ter me mostrado que n o existem barreiras entre mim e os meus sonhos A minha amiga Ana Paula Malheiros pelas atenciosas corre es de minhas primeiras produ es enquanto aluna de IC e pelo respeito e considera o pelas minhas opini es A meus amigos do GPIMEM IC que me aceitaram no grupo mesmo n o sendo do curso de Matem tica e que me trataram com a maior considera o e companheirismo A todos os alunos do curso de Tend ncias em Educac o Matem tica turma de 2009 que me permitiram realizar a pesquisa e que acima de tudo me ensinaram que pessoas s o pessoas independente do meio pelo qual elas se encontram Aos meus professores do curso de Pedagogia por terem buscado nos formar da maneira que consideraram melhor e que pudesse levar a uma educa o mais justa e igualit ria Agradeco tamb m ao Prof Marcelo de Carvalho Borba por ter me recebido em seu grupo de estudos e pela oportunidade de ter realizado minha pesquisa no curso ministrado por ele A todos voc s e aqueles que por falha de mem ria tenha deixado de citar aqui muito obrigado por terem colaborado comigo e por terem de maneira direta ou indireta tornado esse trabalho poss vel A Internet n o uma rede de computadores uma rede de pessoas que usam computadores Marcelo Tas Resumo Atualmente as iniciativas em educa o a dist ncia v m crescendo significativamente contudo acreditam
34. m tua entre outros que possam surgir no decorrer da pesquisa e c An lise da influ ncia da interface do ambiente computacional na participa o dos membros da Comunidade online de Aprendizagem investigando representa es visuais que s o efetivas em promover o in cio e manuten o de tal comunidade Acreditamos que de certa maneira todos eles foram atingidos O que ocorreu que na ocasi o da escrita do projeto n o t nhamos os conhecimentos que hoje elaboramos com ajuda da observa o entrevistas e referencial te rico de maneira que algumas quest es se relacionaram a outras algumas adquiriram maior foco e outras menor e as quest es foram abordadas de maneira diferente da projetada inicialmente O passo a foi satisfatoriamente realizado de modo que os fatores que influenciam na obten o e manuten o de comunidades online de aprendizagem foram identificados e utilizados por n s como categorias de an lise do curso A pesquisa sobre os termos apontados passo b foi realizada e os conceitos foram explicitados durante a parte te rica e an lises desse trabalho Al m disso outros conceitos importantes foram identificados e alguns dos iniciais se mostraram mais relevantes e outros menos do que inicialmente t nhamos imaginado Os termos iniciais se mostraram uma grande simplifica o das reais din micas que contribuem para a forma o e manuten o de comunidades online de aprendizagem de modo que buscamos aprofundar
35. mais desej vel uma vez que livre de rela es hier rquicas e quando os alunos trabalham conjuntamente para a consecu o de um objetivo comum Para que os alunos se mantenham participando e como forma de estimular os relacionamentos que d o a base da comunidade de aprendizagem importante que existam locais de trocas informais entre os alunos a exemplo dos bares e caf s em comunidades f sicas e dos corredores e intervalos nas escolas f sicas 24 4 M todos procedimentos e sujeitos da pesquisa 4 1 Metodologia e justificativa da opc o pela pesquisa qualitativa De acordo com Goldemberg 2007 p 105 a palavra metodologia vem do grego M thodos que significa organizac o e L gos que significa estudo sistem tico Sendo assim etimologicamente Metodologia significa o estudo dos caminhos a serem seguidos dos instrumentos usados para se fazer ci ncia Nessa sec o pretendemos explicitar os caminhos e porque n o os descaminhos tomados por n s para a realizac o da presente pesquisa Inicialmente gostar amos de esclarecer que nos orientamos pelos princ pios da pesquisa Qualitativa j que a metodologia deve ser definida com base na pergunta de pesquisa e em seus objetivos SOLDEMBERG 2007 Nesse trabalho procuramos esclarecer quais as caracter sticas necess rias de interac o da atividade da tecnologia visuais etc para promover e manter uma comunidade online de aprendizagem e por isso entendemos que
36. mas n o estou conseguindo visualizar Monitora Quando voc s colocam a foto ela aparece apenas no seu Site e n o para todos 49 Algum tempo depois cerca de duas semanas a monitora resolveu o problema e criou um link na ferramenta FAQ explicando como inserir a foto no perfil contudo os alunos n o se interessaram mais e nenhum seguiu as orientac es e n o inseriram a foto Pelo fato de n o ser poss vel inserir a foto no perfil uma id ia dada pelo professor foi que a exemplo do que ele tinha feito os alunos poderiam criar v deos de apresenta o e postar num site de armazenamento de v deo o YouTube e posteriormente divulgar os links para que os colegas acessassem Contudo apesar de alguns alunos terem concordado apenas um deles criou o v deo e disponibilizou para os colegas Outro fator que importante na constru o da identidade dos participantes de uma comunidade online o reconhecimento universal dessa identidade pelo ambiente A identidade de cada membro deve ser reconhecida por todas as ferramentas de comunica o como f runs e bate papos assim eles podem se conectar uma nica vez e se mover livremente pelo ambiente que suas contribui es ser o identificadas Para isso as ferramentas devem estar integradas a um banco de dados de membros KIM 2000 O ambiente de aprendizagem usado por n s integrava todas as ferramentas de comunica o exceto o e mail e em todas elas as contribui es dos alunos er
37. o um elemento emergente em todo tipo de comunidade que exista O autor diz que a coordena o Inclui definir m todos de trabalho recursos comunica o com outras comunidades e feedback Os pap is de lideran a ou coordena o s o os mais vis veis da comunidade eles podem ser mentores professores mestres etc de acordo com as necessidades e tamanho da comunidade S o eles que d o vida a ela recebem os novos membros coordenam eventos e mant m a infra estrutura Para estimular os participantes a tomarem esses pap is necess rio dar nfase aos Entusiastas que s o regulares que est o animados com a comunidade e com o que acontece l e ansiosos para fazer parte da equipe importante tamb m encorajar e valorizar as iniciativas desej veis de seus membros assim os motivaremos a ficar envolvidos e se manter criando Escolher aqueles que j est o realizando o trabalho de alguma forma e ajud los a fazer essa tarefa melhor oferecendo lhes um papel de lideran a tamb m uma iniciativa v lida KIM 2000 Em nosso curso identificamos pelo menos um aluno com esse perfil de Entusiasta al m de participar ativamente dos bate papos e f runs ele buscava sempre estimular as discuss es durante as aulas prend las ao texto e propor novas perguntas quando a discuss o esfriava Al m disso o aluno procurava por materiais relacionados ao tema e compartilhava por e mail com os colegas sempre buscando interagir com eles In
38. os estudos A an lise da influ ncia da interface e das representa es visuais passo c foi ampliada para se tornar a an lise da estrutura tecnol gica geral do curso hardware 72 conex o a Internet AVA suas principais ferramentas e caracter sticas facilidade de uso pelos alunos e conhecimento tecnol gico de alunos e professores que juntos influenciam al m da interface do ambiente Por isso consideramos que ao projetar o trabalho nossa vis o sobre o tema era muito limitada para delimitar quais processos seriam relevantes de serem estudados contudo esses processos iniciais foram os que nos permitiram verificar outros fatores que ampliaram nossa compreens o do tema e nos possibilitaram analisar os dados e chegar a algumas conclus es as quais apresentamos a seguir Por fim consideramos que nossa metodologia e procedimentos metodol gicos foram satisfat rios para a obten o dos dados e compreens o do fen meno estudado uma vez que nos deram material para que pud ssemos realizar as an lises 6 1 Conclus es Aqui apresentamos algumas reflex es sobre o que observamos vivenciamos questionamos e estudamos como forma de contribuir para poss veis iniciativas de cursos a dist ncia online e para as discuss es te ricas da rea de maneira geral Inicialmente verificamos que a obten o das comunidades online de aprendizagem em cursos a dist ncia desej vel por proporcionar maior interesse intera o e mot
39. parte da discuss o e distribuirei tarefas entre os participantes do mesmo Barbara Peres Barbosa Barbara peresb Ogmail com e Ana Lucia Sanchez Panico prof ana sanchezOgmail com que fazem parte do GPIMEMS participar o do curso como monitoras al m de Geraldo Lima gals Drc unesp br t cnico do GPIMEM que responder s quest es relativas a operacionalidade inform tica do curso e dos docentes colaboradores do curso Prof Dr Marcus Vinicius Maltempi maltempiOrc unesp br e Prof Ms Orlando de Andrade Figueiredo orlandoafOrc unesp br Todos participar o de nossa lista de discuss es As quest es de cunho administrativo tamb m dever o ser enderecadas a eles e de prefer ncia n o dever o ser feitas no chat durante a aula e sim na lista ou diretamente no endere o eletr nico deles importante que durante as sess es de chat todos tenham a preocupa o de dar oportunidade aos outros participantes de se expressarem e que todos tentem se expressar de maneira objetiva Refer ncias s discuss es feitas na lista ajudar o todos a ganhar tempo 3 Objetivos e Capacitar professores a discutir criticamente algumas das Tend ncias em Educa o Matem tica e Habilitar os professores a entenderem de forma inicial o que pesquisa em Educa o Matem tica 4 Avalia o Pelas normas da UNESP em um curso de extens o o crit rio para um aluno ser Aprovado ou Reprovado apenas a frequ ncia Ass
40. ser apenas uma ajuda ao colega na realiza o de alguma tarefa trata se de desenvolver uma atividade coletivamente a tarefa de um complementa a do outro e todos dependem de todos na realiza o das atividades KENSKI 2003 Matos 1999 diz que um elemento que influencia a colabora o entre os alunos chamada por ele de mutualidade a presen a de tarefas que devem ser desenvolvidas em conjunto Kenski 2003 p 112 acrescenta que A cria o de ambientes virtuais tecnologicamente apropriados para a realiza o de atividades educacionais precisa ser complementada com a es que tirem as pessoas do isolamento e as encaminhem para atividades em grupo em que possam atuar de forma colaborativa Com a colabora o de cada um para realiza o de atividades de aprendizagem formam se la os e identidades sociais Assim criam se grupos que al m dos conte dos espec ficos aprendem regras e formas de conviv ncia e sociabilidade que persistem no plano virtual e fora dele 20 Os relacionamentos s o extremamente importantes para o desenvolvimento do grupo e para a ocorr ncia da aprendizagem uma vez que atrav s deles que os alunos trocam id ias e pontos de vista e constroem o conhecimento O tipo mais desej vel de relacionamento entre alunos de uma comunidade online de aprendizagem como vimos o colaborativo uma vez que pressup e maior envolvimento entre os alunos com um objetivo geral e a aus ncia de rela es hier r
41. 2000 A autora classifica os eventos em tr s tipos Reuni es que s o encontros de pessoas que enfatizam a participa o Performances que s o encontros maiores focados na apresenta o de um ou mais indiv duos e Competi es que d o aos membros chance de competir por pr mios ou prest gio De acordo com a classifica o de Kim 2000 os eventos que promovemos em nosso curso foram do tipo Reuni es j que priorizavam a participa o de todos Para cada tipo de evento necess rio um recurso tecnol gico diferente No caso das reuni es a autora KIM 2000 prop e que um lugar consistente de encontro fique dispon vel denominado Lugares Comuns de Encontro com capacidade de mostrar qual t pico est sendo discutido e poderes moderadores que permitam excluir mensagens e banir usu rios do lugar Para nossos eventos ou aulas utilizamos como local de encontro o Bate Papo do ambiente A necessidade de mostrar qual era o t pico que estava sendo discutido foi observada em v rias ocasi es quando os alunos chegavam atrasados ou se perdiam no meio das discuss es Geralmente nesses casos o que ocorria era que a pessoa que chegava atrasada perguntava pelo t pico que estava sendo discutido e algum participante ou tutor repetia a quest o como podemos ver nos exemplos extra dos de uma das aulas J M D Boa noite a todos Desculpe pelo atraso mais estava numa reuni o na escola J M D S para mim ficar por dent
42. 3 pdf gt Acesso em 10 jun 2009 FREIRE P Pedagogia do Oprimido Rio de Janeiro Paz e Terra 2005 42 edi o FILHO G S M O Princ pio tico do Bem Comum e a Concep o Jur dica do Interesse P blico Revista Jur dica Virtual Bras lia vol 2 n 13 junho 2000 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 revista Rev_13 princ etico htm gt Acesso em Setembro de 2009 N o Paginado GOLDEMBERG M A arte de Pesquisar Como fazer pesquisa qualitativa em ci ncias sociais Rio de Janeiro Record 2007 10 ed KENSKI V M Tecnologias e ensino presencial e a dist ncia Campinas SP Papirus 2003 S rie Pr tica Pedag gica Educac o e tecnologias O novo ritmo da informac o Campinas SP Papirus 2007 Cole o Papirus Educa o KIM A J Community building on the Web Secret strategies for successful online communities Berkeley CA Peachpit Press 2000 MALTEMPI M V Educa o Matem tica a Dist ncia uma an lise da comunica o via chat IV Congresso Internacional de Ensino da Matem tica Canoas RS 26 de outubro 2007 77 MATOS J F Aprendizagem como participa o em comunidades de pr tica mediadas pelas TIC In XIV SEMINAR OF MATHEMATIC INVESTIGATION AND EDUCATION SIEM Santar m Portugal APM Associa o de Professores de Matem tica 1999 N o Paginado MORAN J M Contribui es para uma pedagogia da educa o on line In SILVA M org Educa o on lin
43. 7 fala tamb m sobre o constrangimento do entrevistado ao estar frente a um entrevistador que anota ou grava tudo o que ele fala e sobre a necessidade de transcrever rapidamente a entrevista para n o esquecer detalhes e como forma de se preparar para as pr ximas Devido ao fato da entrevista ter 1 Barbara autora do Trabalho 26 ocorrido atrav s da ferramenta de Bate papo portanto de forma escrita n o foi necess rio anotar gravar ou transcrever as falas dos participantes j que elas ficavam armazenadas no ambiente de forma escrita Esse tipo de entrevista facilitou relativamente o trabalho da pesquisadora contudo ocorreram algumas dificuldades comuns de comunicac o mediada pelas TIC como queda de conex o com a Internet e problemas t cnicos com o equipamento dos alunos e entrevistadora Al m disso as respostas tinham que ser dadas pelos alunos de forma escrita o que de certa forma mais trabalhoso para o entrevistado do que simplesmente express las oralmente pois segundo Vygotsky apud MALTEMPI 2007 a comunicac o escrita requer um n mero muito maior de palavras e consequentemente mais trabalho que a fala para comunicar a mesma id ia As perguntas Ap ndice A eram abertas e as mesmas para todos os entrevistados contudo variavam em ordem de apresentac o de acordo com o andamento da entrevista e com a resposta dos alunos que algumas vezes j haviam respondido a alguma pergunta que ainda n o tinha sido feita ou
44. a facil de manuzear Ajudou bastante Aluna O ambiente Tidia ache bom na verdade penso que esse ambiente a cara do proprio curso ou seja por tr s dele est o as ideologias daqueles que o utilizam parece bobagem o que digo mas n o comum se ter professores que oferecem cursos como este ensinam aprendem escrevem discutem literaturas diversas Acho que atendeu sim No inicio tive problemas para enviar as mensagens era necessario apertar f5 tamb m as mensagens apareciam repetidas com o passar do tempo isso foi melhorando quando terminamos nada disso acontecia mais Acho que o curso foi evoluindo e a ferramenta tamb m at penso que o Tidia foi algo criado assim evoluindo de acordo com as necessidades Aluna n o sobre ter dificuldades achei o ambiente rico em ferramentas gostei dos f runs e do bate papo eu gostei do Tidia sim um ambiente visualmente limpo f cil de utilizar tudo auto explicativo digamos assim Aluno Eu gostei muito na minha opini o o sistema tidia muito bom funciona Aluno considero sim acho que algumas ferramentas podem ser melhoradas por exemplo o chat poderia ter ferramentas para mudar a cor das palavras colocaar italico etc mas pensando bem talvez isso fizesse com que a pessoa ao digitar demorasse mais tempo digitando perderia um peda o da discuss o Jo f rum eu achei bom Pudemos observar que a estrutura tecnol gica software e ou hardwar
45. a Forma o de Professores que desafios Revista Iberoamericana de Educaci n Madrid septiembre diciembre n mero 024 PP 63 90 2000 Dispon vel em http redalyc uaemex mx redalyc pdf 800 80002404 pdf acessado em marco 2009 e 3 Semana de 14 04 20 04 Etnomatem tica Bibliografia D AMBROSIO UBIRATAN Etinomatem tica elo entre as tradi es e a modernidade Belo Horizonte MG Aut ntica 2007 Tend ncias em educa o matem tica 82 e 4 Semana de 21 04 27 04 Metodologia de Pesquisa Qualitativa em Educa o Matem tica Bibliografia BORBA M de C ARA JO J de L orgs Pesquisa Qualitativa em Educa o Matem tica Belo Horizonte MG Aut ntica 2004 Tend ncias em educa o matem tica e 52 Semana de 28 04 04 05 A internet presente em sala de aula Educa o a Dist ncia Online Bibliografia BORBA M de C MALHEIROS A P S ZULATTO R B A Educa o a Dist ncia online Belo Horizonte MG Aut ntica 2007 Tend ncias em educa o matem tica e 6 Semana de 05 05 11 05 Interdisciplinaridade e Educa o matem tica Bibliografia TOMAZ V S DAVID M M M S Interdisciplinaridade e aprendizagem da Matem tica em sala de aula Belo Horizonte MG Aut ntica 2008 Tend ncias em educa o matem tica e 7 Semana de 12 05 18 05 An lise de Erros em Educa o Matem tica Bibliografia CURY H N An lise de erros O que podemos aprend
46. a tb rss Em outro encontro uma aluna questiona quais eram as expectativas dos colegas com relac o ao curso quando se inscreveram Seguem algumas das respostas M R S Vou ser sincero pensei que fosse mais tranquilo mas ja percebi que o ritimo acelerado F V A Imaginei q seria totalmente diferente L F R F S para a aluna que fez a pergunta confesso que fiquei ansiosa Sem ainda entender como poderiam ser essas aulas F V A Pensei q seria somente os f runs sem uma intera o mais intensa como o bate qa no cartaz ja mostrava como seria o curso nao tive muitas surpresas Com base nesses di logos pudemos perceber que alguns dos alunos n o tinham clareza de como seriam as aulas qual a din mica geral do curso quais seriam de fato as ferramentas utilizadas e at mesmo qual o significado da frase discuss es s ncronas e ass ncronas presente no cartaz Observar ainda que apenas um dos alunos foi capaz de identificar seu significado e os demais se surpreenderam ficaram confusos ou ansiosos para saber como seriam as aulas Uma poss vel solu o para comunica o dos objetivos do curso apontada por Kim 2000 que diz que essa comunica o deve ser feita atrav s do Centro de Visitantes que um local um site no qual existem informa es sobre a comunidade sua miss o mensagens dos fundadores perguntas frequentes dos visitantes o que necess rio para se tornar membro enfim um l
47. ades online de aprendizagem o direito de todos de participar j que n o h regula o de quem pode ou n o postar coment rios em f runs bate papos e e mail Segundo Matsuda apud KENSKI 2003 essas comunidades orientadas pelos princ pios de participa o ativa podem realizar os ideais de democracia participativa Palloff e Pratt 2002 apontam para essa quest o e acreditam que em ambientes online os alunos t m as mesmas possibilidades de participar j que todos est o submetidos s mesmas condi es do ambiente todos podem acompanhar as argumenta es e intervir quando quiserem enquanto que em aulas presenciais muitas vezes as discuss es s o dominadas por alguns poucos alunos mais extrovertidos e que melhor se comunicam oralmente Matos 1999 fala sobre a import ncia de existirem espa os para a tomada de iniciativa dos alunos e condi es para que elas sejam vis veis aos outros como forma de constru o de suas compet ncias que s o definidas na a o Segundo Turkle 1997 na Internet o usu rio experimenta um sentimento de participa o na cria o das regras e normas que n o s o apenas recebidas por ele e dessa forma se sente parte integrante da comunidade online A possibilidade de escolha de como se mostrar aos demais e das in meras experi ncias que ser o vividas pelos participantes virtualmente fazem com que eles atribuam o mesmo valor tanto para suas experi ncias virtuais quanto para as f sicas Pode
48. almente atrapalha qualquer um Um grande abraco O mesmo aconteceu durante as sess es de bate papo sobretudo no in cio das aulas os alunos se cumprimentavam perguntavam uns dos outros e comentavam 41 sobre assuntos gerais enquanto o professor ou um dos debatedores do dia n o chamava a discuss o para o texto do dia R S C Boa C M A que chuva em Salvador em C M A Nem fale Quase n o trabalhei hj R S C C M A Choveu demais hoje tomara que melhore o tempo C M A Tomara mesmo Professor aqui em rio claro faz frio depois de uma boa seca Professor e uma chuvinha ontem mas com muito vento E M C B Aqui em Salvador quando chove bastante a cidade para Hoje estava intransit vel s estou conectado porque fui liberado desde 14 00h Ainda bem Podemos concluir que a presenca ou n o de determinados lugares de encontro na comunidade o tipo do lugar e suas caracter sticas influencia a forma como se dar o as intera es entre os participantes Contudo tamb m temos que considerar como esses lugares ser o adaptados por organizadores do curso que devem adequ los proposta e necessidades da comunidade e instruir os alunos a fazerem melhor uso dos mesmos Os alunos podem ou n o utiliz los da maneira como foram pensados inicialmente o que pode refletir a necessidade de criar um novo local de encontro como no exemplo dos espacos informais ou de direcionar a din mica do espa o como o cas
49. alunos todas juntas sobre a quest o Dessa maneira todas as respostas a determinada quest o ficavam organizadas juntas na mesma tela o que facilitava a visualiza o de todas as id ias pelos participantes e consequentemente a troca de pontos de vista e o di logo entre as respostas Nesses f runs a presen a de intera o entre as respostas dos alunos foi bem maior A figura 2 mostra um exemplo desse tipo de f rum em que as perguntas foram postadas no n vel dos assuntos Pudemos observar com esse exemplo da ferramenta F rum que apenas criar e disponibilizar os espa os os lugares de encontro n o suficiente para promover uma comunidade online tudo vai depender de como esses espa os ser o utilizados e integrados aos objetivos e necessidades da comunidade definidos inicialmente Palloff e Pratt 2002 p 130 apontam como exemplos de locais necess rios numa comunidade online de aprendizagem e Uma rea em que se d o boas vindas ao aluno a qual inclui um local para an ncios importantes diretrizes e quest es que podem ser enviadas para qualquer membro do grupo e Uma rea comunit ria na qual os participantes possam interagir em n vel pessoal para al m do material do curso e reas para o conte do do curso organizadas conforme a elabora o do plano de ensino e Uma rea dedicada reflex o sobre a aprendizagem por via eletr nica e Uma rea dedicada a avalia es do curso que podem ser enviadas no in cio o
50. am reconhecidas com seu nome data e hora como indicado pela autora de forma a facilitar a identifica o da contribui o e facilitar o reconhecimento m tuo A bibliografia consultada indica ainda outro fator importante para a constru o da identidade online a participa o ativa na comunidade afinal pela participa o ativa por falar jogar construir comprar vender ensinar e competir que seus membros v o construir sua reputa o e trazer suas identidades online a vida KIM 2000 p 106 tradu o nossa O hist rico das ltimas participa es e contribui es dos alunos pode tamb m ser exibido nos perfis para dar senso de contexto e contribuir para a integra o e reconhecimento dos mesmos O ambiente utilizado por n s n o oferecia essa possibilidade de integrar as contribui es e participa es dos alunos ao perfil 5 V deo de apresenta o postado pelo professor http www youtube com watch v XbaQHeW J2do 3 http www youtube com br T V deo de apresenta o postado pelo aluno http www youtube com watch v EaaoSY48M3A Acessado em setembro de 2009 50 Devido a relev ncia abrang ncia e complexidade do tema trataremos da participac o ativa dos membros bem como de seus elementos em sec o pr pria 5 5 Participa o Em comunidades online baseadas em texto as participa es s o importantes para que as pessoas tenham a chance de conhecerem umas as outras e para que
51. ambiente utilizado permitia que determinados usu rios com permiss es espec ficas de administradores exclu ssem as mensagens enviadas para o bate papo A capacidade de banir o participante da reuni o n o existe na plataforma 44 Ambas as funcionalidades n o foram necess rias durante o curso pelos motivos j citados Ainda de acordo com Kim 2000 um Evento para ser bem sucedido al m de fornecer infra estrutura tecnol gica deve obedecer a tr s fases Planejamento deve acontecer antes do evento quando s o definidos hora local t pico a ser discutido e estrat gia Facilitac o deve acontecer durante o evento deve existir informa es gerais sobre o evento equipe preparada e em n mero suficiente e estrat gia para criadores de problemas e Continuidade acontece depois do evento e consiste em definir um lugar para continuar as discuss es comunicar os resultados e planejar os pr ximos eventos Nossos eventos foram inicialmente planejados pela equipe e professor respons vel antes de iniciar o curso junto com toda a estrutura Durante o evento tivemos a equipe necess ria para que tudo acontecesse da melhor forma contamos com um t cnico de laborat rio duas tutoras e um professor al m dos alunos debatedores que se voluntariavam na semana anterior Ao fim de cada evento procur vamos avaliar o que ocorreu estimular os alunos a continuarem suas discuss es durante a semana no f rum informar o tema e texto para pr
52. amos os oito candidatos e tentamos contato com cada um atrav s de e mail Conseguimos marcar e realizar a entrevista com todos os quatro alunos mais participantes do curso contudo n o obtivemos resposta de dois dos quatro alunos que menos participaram de modo que n o pudemos entrevist los por isso procuramos pelos pr ximos dois alunos em n mero de participa es obtivemos resposta e realizamos a entrevista com eles Para que os dados coletados por meio de observac o dos bate papos f runs e entrevistas pudessem aparecer no trabalho precisamos ocultar os nomes dos participantes a fim de n o causar constrangimentos ou problemas com a tica da pesquisa Nas cita es extra das de falas dos bate papos utilizamos abrevia es dos nomes a fim de dar sentido s falas sem identificar os alunos O professor aparece sempre como professor e as monitoras como monitora Nas cita es extra das de telas do sistema procuramos ocultar o nome dos alunos da imagem e nas extra das de entrevistas nos limitamos separar as falas de alunos e entrevistadora sem identificar o aluno entrevistado Sobre os dados extra dos dos bate papos precisamos suprimir algumas falas devido a caracter sticas pr prias desse tipo de comunica o Nos bate papos n o moderados todos podem falar ao mesmo tempo e por isso ocorrem diversos di logos simult neos que aparecem todos misturados na tela as mensagens s o exibidas de acordo com a ordem de envio C
53. antes deve ser reduzido j os grupos ass ncronos podem ser bem maiores j que as pessoas n o precisam lidar com a sobrecarga de informa o em tempo real PALLOFF PRATT 2002 Ao ser perguntado como estimular a participa o dos alunos em comunidades online uma das alunas respondeu que dever amos dividir a sala nas reuni es s ncronas segue o trecho da entrevista Entrevistadora hum e na sua opini o como estimular mais a participa o dos alunos no curso A Aluna diminuir o numero de participantes ou criar salas de ate 10 participantes Entrevistadora e pq vc acha isso Aluna pq a seria quase uma mesa redonda acredito q haveria maior participa o motiva o pq os questionamentos seriam mais respondidos Entrevistadora ah entendi as pessoas teriam mais espa o isso Aluna sim mais oportunidade de falar e ser ouvida Questionada por a A participa o tamb m pode ser afetada pela presen a de espa os para tomada de decis o coletiva entre os membros Os respons veis pelas comunidades online de aprendizagem devem buscar permitir que os alunos tomem parte do andamento do curso e possam fazer escolhas que sejam exibidas para todos 55 Essa id ia defendida tamb m por Kim 2000 que diz que medida que a comunidade se desenvolve organizadores devem permitir mais a tomada de decis es pelos membros Matos 1999 fala sobre a import ncia de existirem espa os para a tomada de inic
54. ar UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Y ea unesp A J LIO DE MESQUITA FILHO INSTITUTO DE BIOCI NCIAS RIO CLARO i Se Y o S DERIO Licenciatura em Pedagogia Barbara Peres Barbosa ESTUDO SOBRE COMUNIDADES ONLINE DE APRENDIZAGEM Rio Claro 2009 Barbara Peres Barbosa Estudo sobre Comunidades Online de Aprendizagem Orientador Prof Dr Marcus Vinicius Maltempi Trabalho de Conclus o de Curso apresentado ao Instituto de Bioci ncias da Universidade Estadual Paulista J lio de Mesquita Filho C mpus de Rio Claro para obten o do grau de Licenciado em Pedagogia Rio Claro 2009 Barbosa Barbara Peres Estudo sobre comunidades online de aprendizagem Barbara Peres Barbosa Rio Claro s n 2009 88 f il figs Trabalho de conclus o licenciatura Pedagogia Universidade Estadual Paulista Instituto de Bioci ncias Orientador Marcus Vinicius Maltempi 1 Educa o 2 Educa o a dist ncia 3 Tecnologia educacional 4 Comunidades virtuais de aprendizagem I T tulo Ficha Catalogr fica elaborada pela STATI Biblioteca da UNESP Campus de Rio Claro SP Aos meus pais por terem me dado oportunidade autonomia e condi es de seguir o meu pr prio caminho Agradecimentos Felizmente aqui tenho muitos a agradecer Muitas pessoas me ajudaram no decorrer desse trabalho e por isso espero n o deixar de mencionar nenhuma delas Primeiramente agrade o a meus pai
55. ariedade de pessoas de 14 diferentes idades tipos e g neros que juntos se sentem pertencentes a determinado grupo social L VY apud KENSKI 2003 Rheingold diz que Comunidades Virtuais s o grupos humanos que travavam e mantinham rela es sociais no ciberespa o Esse autor as define como agregados sociais que surgem da Rede Internet quando uma quantidade suficiente de gente leva adiante essas discuss es p blicas durante um tempo suficiente com suficientes sentimentos humanos para formar redes de rela es pessoais no espa o cibern tico apud RECUERO 2001 p 6 Al m do aumento da urbaniza o outro fator que contribuiu para o aparecimento das Comunidades Virtuais foi o desenvolvimento das chamadas Tecnologias de Informa o e Comunica o TIC que possibilitaram a pessoas de diversas partes do mundo manter contato umas com as outras independentemente da distancia em que estivessem L vy corrobora essa id ia pois segundo ele as comunidades virtuais s o uma nova forma de se fazer sociedade Essa nova forma rizom tica transit ria desprendida de tempo e espa o baseada muito mais na coopera o e trocas objetivas do que na perman ncia de la os E isso tudo s foi poss vel com o apoio das novas tecnologias de comunica o apud COSTA 2005 p 246 grifo nosso Kim 2000 com base em Hagel e Armstrong divide as comunidades virtuais em categorias de acordo com o que os membros t
56. as respostas dos participantes nos Assuntos Nesse caso cada participante respondeu em um 37 Assunto separado apenas um consultou respostas j dadas e respondeu no mesmo Assunto F runs 1a Semana de 31 03 a 06 04 Modelagem i A a T pi i r ximo t pico gt e Projetos em Educa o Matem tica Quest o 15 A ni sugest o de leitura pg 76 Ocultar Descri o Completa PG 76 Qual o significado do termos Modelagem reciproca no texto Quando as m dias moldam a maneira como pensamos do mesmo modo que n s moldamos as m dias pois segundo Borba e Penteado 2001 os seres humanos possuem t cnicas que prolongam e modificam seu racioc nio e ao mesmo tempo os seres humanos transformam essas t cnicas constantemente Resposta Quest o 15 INR ASS TRES Apr 12 2009 5 17 PM Resp Quest o 15 UU Us INSS A Apr 8 2009 8 07 PM Y re quest o 15 PE Din ASE Apr 6 2009 3 57 PM 2 mensagem 1 N o Lido Re re quest o 15 ienne ae lema En Apr 6 2009 6 22 PM Re re quest o 15 1 1 apa finas ia Apr 6 2009 4 20 PM Figura 1 Exemplo da organiza o das respostas em um dos f runs Extra mos dos F runs tamb m um exemplo de respostas a uma quest o que foi postada na ferramenta por um dos alunos O f rum estava discutindo o livro Metodologia de Pesquisa Qualitativa em Educa o Matem tica e est de acordo com a din mica apontada anteriormente de perguntas e respostas isoladas umas das outras
57. boa tarde s o 16h50min rsrsrs F M pq D P S onde vc ta L F R Oi D P S onde voce mora D P S Eu estou no MT e o fuso hor rio uma hora a menos em rela o ao hor rio de Bras lia L F R Boa Noite A ferramenta f rum foi utilizada principalmente para dar prosseguimento s discuss es iniciadas durante as aulas para continuar com as perguntas dos debatedores que por falta de tempo n o puderam acontecer no per odo s ncrono Tamb m foi utilizada em substitui o a uma reuni o s ncrona que aconteceria num dia de feriado Foram criados tamb m um f rum para troca de experi ncias sobre a arte em matem tica e um para esclarecer as principais d vidas dos alunos sobre o ambiente Apesar de geralmente a ferramenta f rum possibilitar trocas de id ias entre os participantes j que todas as mensagens anteriores dos colegas ficam armazenadas juntas n o foi o que observamos durante o curso Com exce o dos dois ltimos a din mica da ferramenta f rum era de pergunta e resposta ocasionalmente algum aluno comentava a resposta dada pelo colega anteriormente 36 Acreditamos que isso se deve a um engano na organizac o das din micas na ferramenta causada inclusive pela falta de habilidade dos alunos com a mesma e pelo n o direcionamento direto das din micas dessa ferramenta por parte de professor e tutoras das atividades na ferramenta O ambiente dava a seguinte estrutura aos f runs e Nome do f r
58. cais dedicados ao conte do do curso em si as comunidades de aprendizagem necessitam de reas para troca de experi ncias informais entre seus membros como os corredores e intervalos das escolas presenciais Kenski 2003 p 67 acredita que a coes o social nasce nas inter rela es pessoais que ocorrem nos intervalos nos momentos de encontro presenciais e comunicativos fora das salas mas dentro do espa o das escolas Harasim Hiltz Teles e Turoff apud KENSKI 2003 p 55 corroboram essa id ia Segundo os autores Da mesma forma que uma escola ou campus tradicional oferece lugares para que seus alunos interajam socialmente um ambiente educacional on line deve oferecer um espa o como um caf virtual para assuntos informais O caf virtual deve ser primordialmente um lugar para o estudante e n o algo diretamente atrelado ao curr culo Assim podemos considerar que a intera o gerada entre os alunos nas comunidades online de aprendizagem faz com que a aprendizagem possa ocorrer mesmo a dist ncia por isso os relacionamentos entre os participantes devem ser estimulados como forma de promov la e de fazer com que eles continuem voltando ao curso Para se reconhecerem e trocarem seus pontos de vista os alunos devem participar ativamente da comunidade e tomar parte de suas decis es o que deve ser estimulado pelos respons veis pelo curso 23 A colabora o entre os participantes a forma de relacionamento
59. chei isso muito legal Quando puder conversaremos via e mail ok M R S Estou no aguardo De maneira geral as apresenta es foram comentadas pelos pr prios participantes e estimuladas por seu interesse em se conhecerem e se relacionarem N o tivemos relatos de reclama es de alunos que sentiram que sua apresenta o n o foi valorizada Esse fato pode ter ocorrido porque em nosso curso as apresenta es ocorreram por meio da ferramenta Bate papo que mais din mica e permite intera o em tempo real entre participantes como se todos estivessem na mesma sala de aula enquanto que os autores Palloff e Pratt 2002 utilizaram a ferramenta f rum que ass ncrona e por padr o n o passa a id ia de turma reunida e por isso pode deixar a impress o de que o aluno est s em frente ao computador Acreditamos que essas apresenta es iniciais entre os alunos foram importantes para que eles mais tarde viessem a construir relacionamentos que s o a cola que segura a comunidade junta KIM 2000 p 237 tradu o nossa 47 Outra forma de estimular a constru o de identidades nas comunidades online atrav s das chamadas p ginas pessoais KENSKI 2003 p ginas de perfil KIM 2000 ou ainda homepages dos alunos PALLOFF PRATT 2002 As p ginas de perfis ou resumidamente o perfil surgem da necessidade que alunos e professores t m de se reconhecer mostrar suas personalidades e seus interesses sem se con
60. chnologies Modeling Experimentation and Visualization Editora Springer Nova York 2005 BORBA M C ARAUJO J L orgs 2004 Pesquisa Qualitativa em Educa o Matem tica Cole o Tend ncias em Educa o Matem tica Editora Aut ntica Belo Horizonte MG BUERK D 1990 Writing in mathematics a vehicle for development and empowerment In STERRETT A ed Using Writing to teach mathematics MAA Notes Number 16 COBB P STEFFE L 1983 The constructivist Researcher as Teacher and Model Builder JRME v 14 n 2 p 83 94 CURY H N org 2001 Forma o de Professores de Matem tica uma vis o multifacetada Porto Alegre EDIPUCRS D AMBROSIO U 2001 Etnomatem tica Elo entre as Tradi es e a modernidade Cole o Tend ncias em Educa o Matem tica Editora Aut ntica Belo Horizonte MG D AMBROSIO U 1996 Educa o Matem tica Da Teoria pr tica Campinas Papirus DENZIN N K LINCOLN Y S 2000 Handbook of Qualitative Research Sage Publications 85 DOMINGUES H H 2002 A Demonstra o ao longo dos S culos BOLEMA ano 15 n 18 p gs 55 a 68 FIORENTINI D 1994 A educa o matem tica enquanto campo profissional de produ o de saber a trajet ria brasileira Dynamis Blumenau v 1 n 7 p 7 a 17 abr jun 1994 FIORENTINI D 1995 Alguns modos de ver e conceber o ensino
61. e os alunos se habituando s suas ferramentas as falhas t cnicas deixaram de ser comentadas e deram espa o para a discuss o do conte do propriamente dito do curso Sobre essa quest o Palloff e Pratt 2002 dizem que uma forma de avaliar a efici ncia do software a aus ncia de coment rios sobre ele se isso acontecer o objetivo de ser claro foi atingido Contudo certa confus o normal no in cio de alguns cursos enquanto os participantes est o se adaptando s ferramentas depois dessa fase eles devem dar aten o a aspectos mais importantes Al m da preocupa o com as falhas das ferramentas Kim 2000 aponta para a necessidade de que o ambiente comunique a proposta e necessidades do curso e dos participantes e que para isso deve existir estrutura de navega o compat vel Os usu rios se utilizam de imagens e layout para saber sobre o que essa comunidade e para decidir quais reas explorar A autora aponta para a import ncia da taxonomia que o esquema de classifica o dos dados uma forma de organizar 61 elementos em grupos para o usu rio saber onde est o as informa es e lugares de encontro no site e para classificar novos elementos que venham a ser inseridos A preocupac o na escolha da taxonomia deve ser de escolher uma estrutura que seja relevante para o usu rio e n o apenas para organizadores ter certeza de que as subdivis es s o significativas para a audi ncia KIM 2000 O ambiente do curso ac
62. e pode facilitar ou dificultar o andamento de um curso a dist ncia online j que ela que possibilita a ocorr ncia do mesmo atrav s dela que as intera es ocorrem Problemas de conex o com o computador com cansa o provocado pelo uso do mesmo durante per odo prolongado comprometem a participa o e consequentemente o aprendizado dos alunos Demos aten o especial ao AVA utilizado j que principalmente ele que vai hospedar o curso e conectar os alunos De maneira geral podemos consider lo satisfat rio para as necessidades do curso Os alunos tamb m consideraram o ambiente claro e f cil de usar apesar disso acreditamos que algumas de suas ferramentas podem ser otimizadas para melhor compreens o das mesmas pelos alunos e assim maior aproveitamento de seus recursos al m disso algumas falhas nas ferramentas podem ser arrumadas para que a utiliza o do ambiente seja mais eficiente e atenda realmente as necessidades de conex o de alunos e professores 5 7 Pap is A comunidade faz com que os participantes fiquem juntos se conhe am se comuniquem e busquem conhecimento coletivamente construindo uma identidade comum de grupo uma hist ria comunit ria e ao mesmo tempo ela encoraja a diferencia o de pap is que s o assumidos entre os participantes MATOS 1999 63 Matos 1999 tamb m aponta para a import ncia da coordena o que crucial para que comunidades sejam eficientes e que seja ela oficial ou n
63. e teorias praticas legisla o e forma o corporativa S oPaulo Edi es Loyola 2003 p 39 50 Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telem ticas In MORAN J M MASETTO M T BEHRENS M A Novas tecnologias e media o pedag gica Campinas SP Papirus 2000 p 11 65 Cole o Papirus Educa o PALLOFF R PRATT K Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespa o estrat gias eficientes para as salas de aula on line Porto Alegre Artmed 2002 RECUERO R Comunidades Virtuais uma abordagem te rica Ecos Revista Pelotas RS v 5 n 2 p 109 126 2001 Dispon vel em lt http www pontomidia com br raquel teorica pdf gt Acesso em 10 jun 2009 TURKLE S Introdug o A identidade na era da Internet In A Vida no Ecr a identidade na era da Internet Lisboa Rel gio D gua p 11 38 1997 78 8 Ap ndices 8 1 Ap ndice A Roteiro para entrevista realizada com alguns alunos do curso de Tend ncias em Educa o Matem tica Como ficou sabendo do curso O que o levou a fazer o curso Por que fazer o curso Voc d aulas ou tem outro tipo de trabalho Quantas horas por semana Voc considera que teve tempo dispon vel para realizar todas as leituras e participar das discuss es nos bate papos e f runs durante a semana J participou de cursos online antes Teve dificuldade com alguma ferramenta ou recurso do ambiente Tidia que impediu ou comp
64. e a possibilidade de navegar por ele com pouca ou nenhuma dificuldade devem diminuir a ansiedade do participante que al m de ser aluno do curso est aprendendo a utilizar a tecnologia Por isso 58 qualquer limita o presente no software deve ser considerada no momento em que o curso estiver sendo organizado PALLOFF PRATT 2002 p 133 Tivemos relatos de algumas dificuldades com o AVA como problemas com a postagem dos alunos nos f runs as mensagens eram enviadas pelos alunos mas n o apareciam como vemos pelas seguintes falas de alunos em um dos encontros s ncronos A L S Outra coisa fui tentar comentar no f rum na quest o 15 e n o consegui o cone para responder n o aparece L S L Eu tive alguns problemas para postas participac o no forum mas parece que j resolveu penso que este tudo bem M R S Tutora tive algumas dificuldades quanto ao f rum acho que consegui postar duas respostas mas depois fora do bate papo conversamos via e mail A ferramenta f rum tamb m foi alvo de uma cr tica por parte de um aluno durante entrevista segundo ele R S C Por exemplo no f rum quando voc acessava um f rum e ia responder uma pergunta tem l criar novo assunto acho que deveria ter responder o item ou quest es entende R S C eu acho mais claro uma resposta muito forte eu colocaria que poderiamos aperfei oa lo criando por exemplo este bot o que sugeri
65. e encontro participa o ativa dos membros e interesses comuns Al m desses fatores acreditamos com base nos autores apresentados que propor atividades colaborativas para os alunos os ajudariam a desenvolver seus relacionamentos Verificamos a ocorr ncia dos fatores apontados pela bibliografia como condi o para que uma comunidade se forme e por isso acreditamos que o curso deu sim origem a uma comunidade de aprendizagem ainda que durante seu tempo de dura o 75 A fim de concluir o estudo acreditamos que essas considera es ainda que iniciais podem contribuir para iniciativas de cursos posteriores e para o debate te rico da rea de maneira geral No futuro gostar amos que os cursos que ocorrem a dist ncia pela Internet possam considerar esses conceitos apresentados como forma de criar e dar suporte a comunidade online gerada por eles e que a evas o seja cada dia menor para possivelmente fazer com que essa modalidade seja reconhecida tamb m como tendo cursos de qualidade Esperamos tamb m que a tecnologia dispon vel avance no sentido de considerar ao ser desenvolvida as necessidades educacionais e de relacionamento dos cursos Al m disso necess ria a minimiza o de problemas t cnicos de conex o hardware e dos ambientes virtuais de aprendizagem como forma de colaborar com os processos de aprendizagem e de andamento gerais do curso Por fim gostar amos de acreditar que em breve esses recursos tecnol gicos de
66. e estudas com atentividade e isso nos leva a pensar refletir sobre nossas pr ticas Os cursos que n o nos acrescentam quase nada por exemplo cursos pontuais n o cursos do tipo desse que fizemos com voc s a de Rio Claro Consideramos que a pergunta foi elaborada de maneira muito ampla por isso deixou margem para diversas interpreta es sobre que tipo de est mulo est vamos tratando da a diversidade das respostas Contudo observamos que alguns fatores considerados como est mulos pelos alunos s o as contribui es e troca de experi ncias entre o grupo e a motiva o de cada um A motiva o apontada tamb m pela bibliografia como um dos fatores que influenciam na participa o ativa dos integrantes de comunidades online Ela tamb m apontada como sendo poss vel causa da falta de dedica o de alguns alunos ao curso Kenski 2003 acredita que a motiva o o que nos impulsiona na dire o de nossas aspira es n o algo externo portanto n o pode ser imposta tamb m n o pode ser trabalhada segundo par metros pr estabelecidos pessoal e pode ser agrupada de acordo com nossas necessidades de sobreviv ncia f sica e de prote o ou ligadas a aspectos sociais e a sobreviv ncia ps quica a motiva o para aprender est ligada ao ltimo caso A autora diz ainda que pessoas desinvestem ou desistem de cursos online pelos mais variados motivos e que a alegada falta de tempo para estudar indica a redis
67. e o in cio do curso o que deve ser indicado junto com as diretrizes iniciais para que seja criado um alto n vel de discuss o Al m disso a quantidade e qualidade das participa es devem fazer parte tamb m do processo de avalia o do aluno como forma de reconhecimento e valoriza o das contribui es Em nosso curso as participa es faziam parte do processo de avalia o da seguinte forma de acordo com as normas da universidade em cursos de extens o 51 universit ria os alunos devem ser avaliados apenas pela presenca que deve ser de no m nimo 70 para que eles recebam certificado Para obterem presenca os alunos deveriam participar ativamente n o bastando apenas se conectarem a plataforma no caso das reuni es nos bate papos Os f runs tamb m faziam parte da contagem o aluno deveria fazer pelo menos duas contribui es significativas para que a presen a fosse contada As participa es dos alunos eram estimuladas tamb m atrav s de refer ncias durante as reuni es e informes por e mail durante a semana que buscavam estimular as participa es nos bate papos e f runs Seguem alguns exemplos de coment rios de professor e tutoras que foram feitos durante algumas sess es de bate papo e visavam estimular a participa o dos alunos Professor boa pergunta boa quest o D Professor muito boa pergunta L Tutora pessoal se vcs quiserem continuar postando no f rum da semana passada mesmo mudando
68. e quando o autor PONTE fala isso ele se remete a grande quantidade de tecnologia que nos rodeia em todos os momentos e em quase todas as a es de nossa vida Celulares caixas eletronicos E mail Internet est o modificando nosso modo de vida Por isso o grande impacto social Tenho alunos bastante humildes que n o deixam de se virar arrumar seu dinheirinho e sair correndo para Internet Quer dizer as tecnologias est o modificando nosso ambiente social e Aprendizagem colaborativa evidenciada pelos coment rios mais dirigidos de um estudante a outro do que ao professor Esse tipo de comportamento foi notado durante todo o curso Os alunos se comunicavam bem mais entre eles do que com o professor e equipe durante as sess es de bate papo De maneira geral as comunica es dirigidas ao professor eram destinadas a sanar alguma d vida sobre a atividade conte do ou ainda andamento do curso O professor era mais um colaborador dos alunos e eles sim que eram respons veis por seu aprendizado e Significado constru do socialmente evidenciado pelo acordo e questionamento Tivemos exemplos de conhecimento constru do com ajuda dos demais membros Segue um deles no qual um dos alunos tem uma d vida sobre o significado de um dos termos utilizados pelo autor ator atriz ele coloca a d vida para o grupo e logo eles est o discutindo questionando entre alguns alunos e o professor para chegarem a um consenso sobre a quest o L esse a
69. e se estabelece e onde a interatividade ocorre Trata se da estrutura tecnol gica geral utilizada pela comunidade um conjunto de ferramentas como e mail bate papo etc que juntas formam a base territorial comum necess ria ao desenvolvimento de uma comunidade ainda que de maneira virtual O autor ainda faz a separa o entre a comunidade virtual e seu estabelecimento virtual este seria apenas o lugar onde as pessoas se encontram sendo a Comunidade Virtual constitu da de participantes e estabelecimento 16 Kim 2000 diz que uma comunidade virtual precisa al m de um ambiente comum de Gathering Places Lugares de Encontro que trazem as pessoas para ficarem juntas Segundo a autora esses lugares de encontro podem ser tornados poss veis atrav s de ferramentas da Internet Seguem as ferramentas e principais caracter sticas apontadas pela autora Lista de e mail um meio de comunica o ass ncrono pois os usu rios n o est o conectados no mesmo lugar ao mesmo tempo por meio da qual as mensagens de e mail s o enviadas para determinado grupo de endere os o tipo de lugar de encontro mais f cil de manter e participar N o requer conhecimentos espec ficos dos alunos por isso pode ser usado por novatos na Internet j que eles n o ter o que aprender uma nova interface e n o ter o que acessar nenhum outro lugar para fazer parte da conversa Por essas caracter sticas as listas de e mail s o ideais para iniciar
70. enha comprometido sua participa o no curso As respostas mais uma vez confirmam o que foi apontado pela bibliografia como podemos observar Aluna acho que em uma noite apenas tive problemas com a Internet da a conex o caiu algumas vezes e n o pude ficar o tempo todo online com o Tidia tamb m me dei bem nada de dificuldade t cnica Jeu gostei do Tidia sim um ambiente visualmente limpo f cil de utilizar tudo auto explicativo digamos assim Aluno o problema era a quantidade de material impresso a ser lido em t o pouco tempo de curso com o tidia n o um AVA facil de manusear o maior problema foi as aulas sincronas chegam a causar irrita o visual 54 Entrevistadora e vc teve alguma outra dificuldade t cnica ex de conex o ou com o computador Aluno apenas uma que n o foi por culpa do computador e sim por bloqueio do acesso a Internet Entrevistadora e vc deixou de assistir aula nesse dia Aluno sim perdi uns 40 minutos do curso Aluna Quanto a dificuldades com o ambiente n o tive sempre se tem de conhecer o ambiente e penso que se faz isso acessando mesmo tentando errando no in cio descoberta depois tudo fica normal comum mas achei bastante f cil trabalhar no ambiente Claro fomos bastante orientados Entrevistadora e vc teve alguma outra dificuldade t cnica ex de conex o ou com o computador Aluna Sim algumas vezes em fun o da Internet daqui
71. entos regulares que d o senso de continuidade aos alunos Os eventos devem ter estrutura necess ria garantida de acordo com suas necessidades espec ficas No caso do curso se tratavam de eventos do tipo reunides que previam a participa o de todos Da estrutura apontada como necess ria para a execu o desse tipo de evento a nica da qual sentimos falta durante o curso foi a exibi o do t pico que estava sendo discutido para que os alunos n o se perdessem e para que as falas estivessem sempre focadas na quest o Os eventos devem ser planejados facilitados e continuados para serem aproveitados e bem sucedidos fases que foram seguidas por n s Para que as pessoas se relacionem necess rio que elas se conhe am e nas comunidades virtuais baseadas em texto elas n o podem se ver para que isso ocorra por isso necess ria a constru o expl cita de uma identidade online Essa identidade pode ser constru da atrav s de apresenta o inicial dos membros que foi estimulada no curso estudado da ferramenta perfil presente na plataforma utilizada por n s Contudo com alguns problemas como a inser o de fotos que desestimularam os alunos a preencherem os campos solicitados A visualiza o de com quem est se relacionando se mostrou um aspecto de grande import ncia para os alunos uma vez que ao perceberem que n o seria poss vel inserir fotos no perfil eles passaram a buscar outras formas de se visualizar como a elabora o
72. er com as respostas dos alunos Belo Horizonte MG Aut ntica 2007 Tend ncias em educa o matem tica e 8 Semana de 19 05 26 05 Uso do escrita e Educa o Matem tica Bibliografia POWELL A BAIRRAL M A escrita e o pensamento matem tico intera es e potencialidades Campinas SP Papirus 2006 Cole o Perspectivas em Educa o Matem tica Na lista de refer ncias bibliogr ficas abaixo h mais refer ncias do que as que usarei esse ano Resolvi deixar algumas dos anos passados e algumas outras para que o participante possa procur las caso se interesse 7 Bibliografia 7 1 Observa es IMPORTANTES 83 Os livros devem ser comprados por cada um O material que ser utilizado no curso ser enviado pela organiza o do mesmo um dia ap s a data limite para a manifesta o de interesse dos alunos Os pedidos dever o ser feitos para prof ana sanchez Dgmail com o mais r pido poss vel mas at sexta feira dia 20 03 09 para que n o haja atraso na chegada A maior parte da bibliografia utilizada pode ser encontrada na biblioteca da UNESP Rio Claro e talvez possa ser pedida via COMUT para as universidades que disp em deste servi o A bibliografia pode tamb m ser encontrada nas livrarias Boa parte das refer ncias podem ser adquiridas pelo e mail do nosso grupo de pesquisa a pre os mais baratos do que nas livrarias prof ana sanchez Ogmail com Pode demorar at 15 dias para que u
73. felizmente n o identificamos a tempo esse perfil do aluno de forma que pud ssemos aproveit lo como um poss vel l der do curso poder amos t lo ajudado dado recursos e estimulado a desempenhar esse papel de forma mais eficiente valorizado suas tentativas e contribui es para enriquecer ainda mais o contexto da comunidade Apesar das iniciativas dos alunos serem sempre positivas na manuten o da comunidade Kim 2000 alerta que existem algumas tarefas que n o devem ser desempenhadas por volunt rios s o aquelas que tomam muito tempo ou que exigem muitos conhecimentos espec ficos sobre os trabalhos internos da comunidade Deve se usar volunt rios para tarefas em que os membros estimulam a eles mesmos e aos colegas tarefas de tempo parcial e que n o exijam muitos conhecimentos espec ficos Volunt rios s o levados pelo reconhecimento e status e 64 n o por dinheiro por isso deve se sempre valorizar suas iniciativas e dar destaque a elas como forma de mant los desempenhando seu papel Palloff e Pratt 2002 tamb m dizem que alguns pap is emergem naturalmente nas comunidades online de aprendizagem alguns participantes tentam fazer com que as coisas continuem a acontecer quando a discuss o esfria outros procuram os participantes que n o aparecem nas discuss es durante algum tempo ou tentam mediar conflitos Segundo os autores o surgimento desses pap is sinal de que a comunidade est em forma o e que os membros est
74. hecerem fisicamente KENSKI 2003 O perfil permite aos membros de uma comunidade descobrir mais sobre as pessoas que eles encontram online e facilita a identifica o dos que compartilham os mesmos interesses e pontos de vista Ainda segundo Kim 2000 p 84 perfis v o ajudar a criar relacionamentos confi veis entre seus membros provendo contexto e promovendo a responsabilidade As informa es que devem estar presentes no perfil variam de acordo com o foco da comunidade mas de maneira geral deve conter nome real informa es para contato endere o de e mail p gina pessoal endere o de comunica o instant nea etc g nero data de nascimento e interesses Al m dessas informa es est ticas perfis podem ser ainda mais valiosos ao fornecerem informa es sobre as ltimas participa es dos membros suas contribui es e realiza es na comunidade KIM 2000 Essas informa es v o ajudar os membros a se identificarem e reconhecerem uns aos outros uma vez que a participa o ativa uma das formas deles criarem uma identidade virtual O nome o elemento mais b sico presente no perfil e comunica aspectos da identidade do participante Alguns preferem usar seus verdadeiros nomes outros escolhem nomes que expressem pap is profiss es ou hobbies Kim 2000 Em nosso curso logo no primeiro encontro s ncrono uma das alunas sugeriu que o local de cada participante fosse adicionado ao nome de exibi o como f
75. iativa dos alunos e condi es para que ela seja vis vel aos outros Palloff e Pratt 2002 dizem que os objetivos regras e normas gerais devem ser discutidas com o grupo nos primeiros encontros e Turkle 1997 trata do intenso envolvimento de pessoas tornado poss vel pela ampla possibilidade de escolha nos ambientes virtuais Em nosso curso de maneira geral os alunos tiveram oportunidade de contribuir com sugest es e ideias a qualquer momento Isso ocorreu em algumas ocasi es como quando uma aluna sugeriu que as localidades fossem exibidas junto aos nomes dos alunos e sua sugest o foi aceita por todos contudo n o tivemos espa os especificamente destinados para a discuss o de normas e regras comuns e do que deveria ser estudado ou o que os alunos gostariam de ter no curso Essas quest es foram definidas a priori pelo professor sem consulta aos alunos Com base na avalia o respondida pelos alunos ao final do curso Anexo B que foi proposta pela administra o do instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas respons vel pelo mesmo pudemos observar que as expectativas dos alunos eram diversas alguns cobraram maior aprofundamento te rico nos temas estudados outros maior integra o com a pr tica alguns propuseram novos temas a serem estudados tivemos alunos que reclamaram das baixas participa es dos colegas e outros que consideram que aprenderam muito com eles Por isso acreditamos que essa reflex o acerca da participa o
76. ica tanto no cen rio nacional quanto FAQ internacional Ser o abordadas as quest es atuais dessa Blog rea por meio de leitura e discuss o de diversos artigos e Participantes livros Os encontros s ncronos em tempo real via Calend rio o gt Internet ser o o realizados as ter as feiras de 18 s 20 oS Site Info horas durante o per odo de realiza o do curso e tamb m Op es F runs haver discuss es ass ncronas f runs de discuss o por Site Stats exemplo Carga hor ria 32 horas Realiza o de Setembro 2009 o ud 31 03 2009 a 26 05 2009 Hor rio 18 s 20 horas uda J Dom Seg ER Qua Qui soe Sab Barbara unesp 3 1 2 3 4 5 Veja o v deo de boas vindas do Prof Marcelo Borba aos alunos do Curso 6 F E Ea YY 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Selecine copie e cole na barra de endere os de seu 20 21 22 23 24 25 26 navegador o link abaixo ou abra o v deo direto clicando na barra de ferramentas o item Reposit rio e depois em Video de boas vindas do Prof Marcelo Borba 27 28 29 30 http 7 fwww youtube com watch v XbqQHewWJ2do Figura 5 Tela inicial do curso de Tend ncias Ao serem perguntados sobre o ambiente TIDIA Ae em entrevista os alunos de maneira geral consideraram satisfat rio para o curso e n o encontraram grandes 62 dificuldades em sua utiliza o o que podemos observar pelas seguintes respostas dadas por eles Aluno o ambiente tidi
77. im quem obtiver 70 de presen a ser aprovado e receber certificado Grupo de Pesquisa em Inform tica outras M dias e Educa o Matem tica coordenado pelo Prof Dr Marcelo de Carvalho Borba http www igce unesp br igce pgem gpimem html 81 A avalia o tamb m ser feita de maneira informal mas plenamente vis vel durante as sess es de bate papo e tamb m atrav s das discuss es em nossa lista A participa o avaliada atrav s do que foi escritos em nossas aulas os trabalhos volunt rios e as contribui es escritas de f lego ser o os par metros utilizados pelo professor para a avalia o al m do certificado Em cada aula pedirei que uma ou duas pessoas sejam l deres e que outras fa am um resumo dos debates de cada aula 5 Participantes e Graduados em sua maioria em Matem tica 6 Datas de Aula Tema da Aula e Bibliografia Alunos ser o escolhidos para liderarem a discuss o sobre cada um dos temas abaixo e 1 Semana de 31 03 06 04 Modelagem e Projetos em Educa o Matem tica Bibliografia MALHEIROS A P S Educa o Matem tica online a elabora o de projetos de Modelagem 2008 187 f Tese doutorado Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas Universidade Estadual Paulista Rio Claro e 2 Semana de 07 04 13 04 Forma o do professor para utiliza o de M dias Bibliografia PONTE J M P Tecnologias de Informa o e Comunica o n
78. imento virtual Jones apud RECUERO 2001 que formado por v rios lugares de encontro KIM 2000 onde as intera es 17 entre as pessoas ocorrem desde que haja tamb m como apontado pelos autores o sentimento de pertenca a um mesmo todo e a capacidade de perman ncia a possibilidade de continuidade das intera es entre os membros Com base no estudado at aqui optamos para esse trabalho utilizar ainda outro termo para designar esse novo conceito de comunidade chamaremos de Comunidades Online por acreditarmos que Online representa mais clara e diretamente a id ia de comunidades que ocorrem na Internet 18 3 As comunidades online de aprendizagem Por oferecerem elevado grau de intera o entre seus membros independentemente de onde estiverem localizados as Comunidades Online se tornaram extremamente desej veis para cursos de Educa o a Dist ncia A essas comunidades damos o nome de Comunidades Online de Aprendizagem Toda comunidade online acarreta certa aprendizagem para seus membros contudo consideramos como comunidade online de aprendizagem especificamente aquelas que est o vinculadas a alguma a o deliberadamente planejada para fins educacionais como um curso ou disciplina realizado todo ou boa parte via Internet Da mesma forma nem todos os cursos online d o origem a comunidades e estas por sua vez n o se encerram necessariamente ao t rmino dos mesmos Por estarem baseadas no inte
79. inte 12 2 De comunidades a comunidades online uma tentativa de definic o Durante muito tempo a defini o do termo comunidade ocupou lugar de destaque nas discuss es de soci logos do mundo todo Ainda hoje estamos longe de encontrar unanimidade nas opini es acerca do tema por esse motivo aqui n o buscaremos uma defini o correta ou ideal mas nos limitaremos a esclarecer a qual conceito de comunidade estaremos nos referindo durante o trabalho 2 1 Origem e mudan a do termo O significado da palavra comunidade varia de acordo com o contexto em que utilizada de maneira geral nos remete a algo que comum compartilhado Filho 2009 resgata o sentido etimol gico da palavra segundo ele trata se de uma comum unidade comum uni o de pessoas que fazem parte de um mesmo todo de uma mesma natureza e tendem aos mesmos fins Recuero 2001 diz que o ser humano historicamente greg rio e para sobreviver come ou a trabalhar em grupos que mais tarde evolu ram para se tornarem as primeiras comunidades Essas comunidades eram baseadas em la os de proximidade local parentesco e solidariedade de vizinhan as Com o passar do tempo o desenvolvimento da ind stria e a urbaniza o fizeram com que este tipo de comunidade a exemplo das comunidades rurais desaparecesse cedendo espa o para as grandes cidades e com isso a defini o de comunidade como a sociologia cl ssica concebia parece tamb m n o fazer mais se
80. interesses comuns entre os participantes o que d sentido a exist ncia da comunidade o que Wenger McDermott e Snyder apud MATOS 1999 chamam de dom nio 32 Para que esse dom nio prop sito ou interesse seja compartilhado entre os participantes necess rio primeiramente tra ar com clareza os objetivos com rela o comunidade Eles podem se modificar com o tempo mas necess rio come ar por algum lugar Posteriormente ser importante comunic los o mais claro e diretamente poss vel inicialmente para a equipe e mais tarde para seus poss veis membros de forma que eles possam ou n o se identificar com sua proposta objetivos e metas e decidir que eles est o de acordo para ent o optarem por fazer parte da comunidade caso compartilhem de seus objetivos KIM 2000 No caso do curso Tend ncias em Educa o Matem tica acompanhado por n s inicialmente ele foi idealizado pelo Prof Dr Marcelo de Carvalho Borba o qual definiu as principais diretrizes e objetivos do curso e posteriormente nos convocou demais membros da equipe para uma reuni o em que tratamos dos objetivos do curso a quem se destinaria e quais seriam os requisitos para a participa o Tra adas as diretrizes iniciais partimos para a fase de elabora o do material de divulga o do curso O curso foi divulgado atrav s de chamada na p gina inicial do site da universidade envio de mensagem para listas de e mail e cartazes espalhad
81. iscuss o por avaliar o trabalho dos colegas etc essa organiza o pode ser fixa sempre os mesmos alunos respons veis pelas tarefas ou em rod zio em cada aula mudam os alunos respons veis PALLOFF PRATT 2002 Em nosso curso os pap is de facilita o que foram divididos entre os alunos eram sempre em rod zio e poderiam ser o de Debatedor que era o respons vel por preparar quest es com base no texto a ser discutido que estimulassem as discuss es entre os demais alunos durante os encontros s ncronos e durante o 65 f rum da semana Eram de maneira geral tr s alunos por aula que se ofereciam na aula anterior e eram instru dos pelo professor e monitoras sobre como deveriam desempenhar seu papel Al m dos debatedores t nhamos o aluno respons vel por elaborar o resumo do encontro o qual era corrigido pelo professor e colocado a disposi o dos demais alunos no ambiente Contudo poder amos ter dividido mais essa tarefa com os alunos poder amos ter feito com que eles ou pelo menos alguns se responsabilizassem por ler e comentar o resumo elaborado pelo colega como mais uma forma de assumirem um papel ativo na comunidade O professor deve resistir ao impulso de conduzir a discuss o atuando apenas como mais um participante e assim permitindo que os alunos sobretudo os debatedores a conduzam Ele deve intervir apenas se a discuss o estiver se afastando dos objetivos do curso assumir o comando e reconduzir o fluxo aos ob
82. iva o aos alunos Nessas comunidades o foco o interesse dos alunos que deve ser comum Para que isso ocorra vimos que importante a comunica o clara dos objetivos do curso aos poss veis participantes os alunos devem ter todas as informa es para decidirem fazer parte ou n o do curso Verificamos que a comunica o foi feita de maneira satisfat ria contudo poderia ter sido otimizada pela cria o do centro de visitantes j que alguns alunos no in cio do curso ainda tinham algumas d vidas quanto a sua din mica geral Observamos tamb m a import ncia da presen a dos chamados Lugares de Encontro que fazem com que os alunos se comuniquem e se conhe am e desenvolvam relacionamentos Esses lugares devem ser planejados de acordo com os objetivos gerais do curso e com a necessidade e quantidade de participantes Al m de lugares espa os para troca de conte dos necess rio tamb m espa os para trocas informais entre os participantes Verificamos que no curso observado os lugares estavam de acordo com os prop sitos gerais do mesmo contudo n o 73 t nhamos os locais destinados a trocas informais o que n o impediu que elas acontecessem j que os alunos as realizavam durante as aulas em lugares destinados inicialmente a debates sobre o conte do Outro aspecto importante apontado pela bibliografia e observac o para a obten o e manuten o de uma Comunidade online de Aprendizagem a realizac o de ev
83. jetivos principais PALLOFF PRATT 2002 Os professores n o tiveram problemas em assumir esse papel de colaborador em nosso curso intervinham em alguns momentos fixando as diretrizes e organizando os encontros e f runs estimulando e cobrando as participa es esclarecendo algumas d vidas e voltando a discuss o ao texto quando essa se distanciava demais e tomava outros rumos e focando em alguns aspectos da teoria que consideravam importantes Algumas interven es que demonstram essas id ias Professor VAMOS DE TESE ENT O Professor OI D escolha uma e ponha aqui Professor a ideia e ver se uma delas pega e a quando tiver morrendo voce poe a segunda o que sobrar eu ja tenho planos L Professor ser se j respondemos as duas perguntas da D Precisamos de outra Professor boa pergunta boa quest o D Professor e o que acham da pergunta dela Professor Proponho que usemos os pr ximos minutos n o para discutir mas para organizarmos a semana Professor para semana que vem vamos discutir no chat o texto do ponte ver a programac o do curso no conte do program tico Professor QUEM QUER SER DEBATERDOR SEMANA QEU VEM PRECISO DE DOIS Professor VALEU V QUEM MAIS 66 Professor parab ns aos que tiveram ativos hoje por outro lado teve gente muito t mida Professor Gente me parece que a discuss o est se afastando do livro
84. l gicos dispon veis devem ser considerados no planejamento do curso e devem durante ele serem utilizados da melhor forma poss vel Para isso professores e alunos devem estar confort veis com as tecnologias tanto o ambiente quanto computador e Internet para que o curso seja poss vel e aproveitado por todos Observamos tamb m a import ncia dos diferentes pap is que devem ser considerados e estimulados como forma de promover a comunidade Uma vez que os membros v o querer assumir diferentes pap is alguns procurar o ser l deres outros entusiastas e n s enquanto organizadores devemos permitir que eles tomem esses lugares e ainda devemos dar suporte a cada um desses pap is e ajud los a encontrar seu lugar Alguns desses foram suportados pela equipe contudo houve ocasi es em que alguns alunos buscaram assumir pap is que passaram despercebidos por n s Para futuras iniciativas esperamos que esses fatores sejam considerados como forma de tentar estimular a forma o da comunidade Por fim tratamos da import ncia do grupo da comunidade enquanto conjunto de pessoas que se relacionam e dos relacionamentos em si que fazem com que as pessoas se motivem a continuar voltando a comunidade Esses relacionamentos s o influenciados por muitos fatores analisados anteriormente por n s como a exist ncia de eventos regulares a possibilidade de constru o de identidade online caracter sticas de tecnologia favor veis presen a de locais d
85. m discutidas ao mesmo tempo ou quest es que s o colocadas para a discuss o e simplesmente s o ignoradas pelos alunos que est o animados discutindo outro t pico o que ocorria tamb m com certa frequ ncia Essas quest es podem ser observadas no exemplo que segue no qual a pergunta de um aluno se perdeu em meio aos coment rios dos colegas Algum tempo depois ao perceber que sua pergunta n o foi inserida nas discuss es a aluna questiona e uma das tutoras tenta chamar aten o para a quest o deixada pra tr s L F R 14 04 2009 18h27min14s BRT Na p g 24 cap Il o autor reafirma a quest o identificar alguns indicadores de quanto a matem tica esta contribuindo para os objetivos sociais O que voc s pensam sobre isso L F R 14 04 2009 18h37min48s BRT Postei uma pergunta que ficou no ar Tutora 14 04 2009 18h38min26s BRT vamos a quest o da L ent o que ficou no ar antes os coloque de novo L Sobre a necessidade de poderes moderadores mencionada por Kim 2000 como parte da estrutura necess ria durante uma reuni o acreditamos que s o funcionalidades que n o devem existir em ferramentas destinadas a educa o a autora trata dessa quest o por abordar comunidades online de maneira geral e n o comunidades online de aprendizagem j que ao falarmos de educa o acreditamos que devemos priorizar o di logo e a negocia o de pontos de vista em detrimento de rela es hier rquicas de poder O
86. m em comum Segundo ela as comunidades podem ser Geogr ficas que s o definidas por localiza o f sica Demogr ficas que s o definidas por idade g nero ra a etc Por t picos que s o definidas por interesse comum como hobby organiza o profissional etc e ainda Baseadas em Atividades que s o definidas por atividades comuns como fazer compras investimentos etc 2 3 A transforma o no termo e na defini o fato que a defini o de comunidade sofreu v rias transforma es durante o tempo antes a palavra era usada para tratar de pessoas que viviam num mesmo territ rio e se relacionavam hoje com o crescimento das cidades e o desenvolvimento dos meios de comunica o o termo comunidade n o est mais ligado exclusivamente a pessoas que dividem o mesmo espa o geogr fico f sico mas tamb m s que compartilham dos mesmos interesses e procuram por isso se relacionar umas com as outras 15 Costa 2005 utiliza outro termo para esse novo e mais amplo conceito de comunidade que d menos valor aos la os de parentesco e vizinhan a e mais valor ao compartilhamento de interesses e a colaborac o para a consecuc o de objetivos comuns o que ele chama de Rede Social Rheingold e L vy como vimos referem se a esse novo conceito como sendo Comunidade Virtual Kim 2000 diz que inicialmente o termo comunidade se referia a um grupo de pessoas que vivem pr ximas umas das outras mas que hoje ela
87. m pedido chegue ao endereco j que o envio feito por correio simples FA A SEU PEDIDO J E PAGUE DEPOIS ALMEIDA L M W DIAS M R 2004 Um Estudo sobre o Uso da Modelagem Matem tica como Estrat gia de Ensino e Aprendizagem BOLEMA ano 17 n 22 p gs 19 a 35 ARA JO J L 2003 Situa es reais e Computadores Os Convidados S o Igualmente Bem Vindos BOLEMA ano 16 n 19 p gs 1 a 16 ASCHER M ASCHER R 1981 El quipu como enguaje visible In Sobretiro de La Tecnologia en el mundo andino l M xico BARBOSA J C 2001 Modelagem Matem tica e os professores a quest o da forma o BOLEMA ano 14 n 15 p gs 5 a 23 BASSANEZI R 1994 Modeling as a teaching learning strategy For the Learning of Mathematics vol 14 n 2 June pp 31 35 BELLONI M L 1999 Educa o a Dist ncia Campinas Editores Associados BICUDO M A V 1993 Pesquisa em Educa o Matem tica Pro Posi es v 4 n 1 p gs 18 a 23 BICUDO M A V 1999 Pesquisa em Educa o Matem tica Concep es e Perspectivas Editora UNESP BICUDO M A V SILVA JR C A 1999 Forma o do Educador v 1 2 3 4 Editora da UNESP SP BICUDO M A V BORBA M C 2004 Educa o Matem tica pesquisa em movimento Cortez S o Paulo 84 BLUM W et al 2002 ICMI Study 14 Apllications and modelling mathematics Educatio
88. mo pela equipe organizadora Perguntamos aos alunos em entrevista se eles enfrentaram algum tipo de problema t cnico que tenha comprometido sua participa o as respostas foram afirmativas Na maioria dos casos ocorreram 57 problemas como queda da conex o com a Internet ou at mesmo falta de energia el trica Seguem alguns exemplos desses casos relatados Entrevistadora e vc teve alguma outra dificuldade t cnica Aluna acho que em uma noite apenas tive problemas com a Internet Aluna da a conex o caiu algumas vezes e n o pude ficar o tempo todo online Entrevistadora e vc teve alguma outra dificuldade t cnica ex de conex o ou com o computador Aluno apenas uma que n o foi por culpa do computador e sim por bloqueio do acesso a Internet Entrevistadora e vc deixou de assistir aula nesse dia Aluno sim perdi uns 40 minutos do curso Entrevistadora e vc teve alguma outra dificuldade t cnica ex de conex o ou com o computador Aluna Sim algumas vezes em fun o da Internet daqui porque sempre cai fica fora do ar inclusive em um bate papo s participei at as 19 00h porque fiquei sem conec o Aluno Acho que o maior pro foi a minha net e o tempo Entrevistadora ent o vc teve dificuldades t cnicas com sua Internet vc acha q isso comprometeu sua participa o no curso Aluno durante o bate papo das ter as as vezes eu parecia um participante ausente contudo estava l
89. mos observar isso num relato presente no livro de Turkle a vida real s mais uma janela e normalmente n o a que mais agrada 1997 p 18 dado por um usu rio ao se referir possibilidade de alterar entre diversas janelas de programas no computador de acordo com sua vontade 22 Kim 2000 diz que inicialmente todas as decis es t m que ser tomadas pelos respons veis pela comunidade contudo medida que o tempo passa e os membros v o se conhecendo e tomando parte na comunidade devemos permitir que eles assumam pap is cada vez maiores na constru o e manuten o da comunidade Uma comunidade que busque sucesso deve procurar por estrat gias que alavanquem progressivamente os esfor os dos seus membros Palloff e Pratt 2002 dizem que os objetivos regras e normas gerais devem ser discutidas com o grupo nos primeiros encontros e medida que o grupo se desenvolve Essas regras seriam tais como a forma de participa o como e com que frequ ncia os alunos devem participar Dessa forma estar amos contribuindo para construir um sentimento de pertencimento e para a coes o do grupo O local no qual ocorre uma comunidade online de aprendizagem seu estabelecimento virtual chamado Ambiente Virtual de Aprendizagem AVA O AVA o programa utilizado para hospedar o conte do do curso algumas ferramentas e os lugares de encontro KIM 2000 para que os alunos interajam Palloff e Pratt dizem que al m de lo
90. n Discussion Document Education Studies in Mathematics 51 p 179 171 BORBA M C 1987 Um Estudo de Etnomatem tica Sua incorpora o na elabora o de uma proposta pedag gica para o N cleo Escola da Favela de Vila Nogueira S o Quirino Disserta o de Mestrado IGCE Unesp Rio Claro BORBA M C 1997 Ethnomathematics and Education Em Arthur B Powell amp M Frankenstein Eds Ethnomathematics Nova lorque State University of New York Press BORBA M C 1999a Calculadoras Gr ficas e Educa o Matem tica S rie Universidade Santa rsula RJ BORBA M C 1999b Lo que debemos llevar para el siglo XXI el caso de las funciones UNO Revista de Did ctiva de las Matem ticas n 22 p 45 54 BORBA M C PENTEADO M G Inform tica e Educa o Matem tica Cole o Tend ncias em Educa o Matem tica Editora Aut ntica Belo Horizonte MG BORBA M C SKOVSMOSE O 1997 The Ideology of Certainty in Mathematics Education For the Learning of Mathematics an interntional journal of mathematics education v 17 n 3 p 17 24 BORBA M C BOVO A A 2001 Modelagem em sala de aula de matem tica interdisciplinaridade e pesquisa em Biologia Revista de Educa o Matem tica N167 6 e 7 ano 8 p 27 33 BORBA M C VILLARREAL M E Humans with Media and the Reorganization of Mathematical Thinking Information and Communication Te
91. na elabora o e manuten o do curso online Em comunidades online de aprendizagem a intera o entre os membros s ocorre por meio das tecnologias computador Internet AVA e outras ferramentas de comunica o Por este motivo a flu ncia tecnol gica dos envolvidos se torna um elemento importante al m do aspecto t cnico das tecnologias que pode apresentar problemas que dificultem ou at impe am a comunica o e por isso comprometam a participa o e a forma como o conhecimento ser produzido pelos alunos nessas comunidades As tecnologias sempre influenciaram a forma como as pessoas se relacionam e se organizam na sociedade fato que foi apontado tamb m por Borba 2001 e Kenski 2003 Palloff e Pratt 2002 acreditam que as pessoas devem estar confort veis e seguras com a tecnologia utilizada do contr rio ocorrer o problemas relacionados a estresse irrita o visual e dores nas costas os alunos se sentir o frustrados sua participa o ser comprometida e eles poder o vir a abandonar o curso Ainda segundo os autores os professores de cursos online tamb m devem estar vontade com a tecnologia utilizada para poder ajudar os alunos na resolu o dos problemas Tamb m devem ser capazes de construir os encontros e semin rios on line de modo que os participantes considerem nos f ceis de manusear e l gicos em estrutura p 86 Em nosso curso v rios problemas t cnicos foram relatados pelos alunos e at mes
92. nte do tema por se tratar de uma rea relativamente recente e por isso constituir se em solo f rtil para pesquisas consideramos o presente estudo pertinente e mais uma iniciativa na dire o de contribuir com o entendimento e delineamento da EaD no Brasil Temos como objetivo dessa pesquisa identificar caracter sticas necess rias de intera o da atividade da tecnologia visuais etc para promover e manter uma comunidade online de aprendizagem como forma de possivelmente contribuir com a diminui o da evas o e para que o amplo crescimento do n mero de alunos em cursos dessa modalidade possa vir a estar acompanhado do aumento da qualidade dos cursos 11 Para isso inicialmente acreditamos ser necess rio definir a que estaremos nos referindo quando utilizamos o termo Educa o a Dist ncia Por educa o a dist ncia entendemos toda educa o que se realiza sem que professores e alunos estejam necessariamente ao mesmo tempo no mesmo lugar No que se refere legislac o vigente de acordo com o decreto 5 692 de 19 de dezembro de 2005 que regulamenta o art 80 da Lei no 9 394 de 20 de dezembro de 1996 em seu Art 1 temos caracteriza se a educa o a dist ncia como modalidade educacional na qual a media o did tico pedag gica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utiliza o de meios e tecnologias de informa o e comunica o com estudantes e professores desenvolvendo atividades educati
93. ntido RECUERO 2001 A partir desse momento alguns autores anunciaram a extin o das comunidades que teria ocorrido posteriormente revolu o industrial e ao aumento da popula o nas grandes cidades o que teria gerado novas formas de patologias sociais bem como a perda da identidade pessoal WELLMAN BERKOWITZ apud COSTA 2005 p 238 Contudo de acordo com Costa 2005 nem as comunidades antigas eram t o solid rias nem as atuais s o t o impessoais e mortas como se pensava O que ocorreu foi uma mudan a de conceito novas formas de comunidades surgiram elas 13 n o se extinguiram apenas houve modifica o em sua organiza o Antes elas eram baseadas em la os dur veis como os de parentesco e vizinhan a restritos pelas amarras geogr ficas e cheios de obriga es fraternas e direitos inalien veis BAUMANN apud COSTA 2005 p 237 J a id ia de comunidade moderna est ligada a princ pios como coes o social base territorial conflito e colabora o para um fim comum n o mais a id ia de uma rela o familiar RECUERO 2001 p 4 Corroboramos essa id ia e acreditamos que as comunidades n o se extinguiram o que desapareceu foi sua forma de organiza o inicial elas apenas se modificaram em profundidade din mica de seus la os sociais e limites territoriais Palacios apud RECUERO 2001 aponta como um dos elementos desse conceito de comunidade o sentimento de pertencimento ou
94. o de Carvalho Borba com a cooperac o dos professores Dr Marcus Vinicius Maltempi e Ms Orlando de Andrade Figueiredo Contou ainda com duas tutoras Barbara Peres Barbosa e Ana Sanchez Panico al m de um t cnico de laborat rio Geraldo Lima Sobrinho Foram selecionados vinte e um alunos para participar do curso que ent o tiveram acesso ao cronograma do curso e as obras que seriam utilizadas al m de receberem os primeiros direcionamentos por e mail sobre como se cadastrar e utilizar o AVA A escolha dos alunos para fazer parte do curso foi feita com base no curr culo enviado no ato da inscri o e na localiza o do participante de modo que o grupo se constitu sse da maior diversidade poss vel o que contribuiria para o enriquecimento das discuss es Foram selecionados vinte alunos de diversos estados do pa s e um do Uruguai que participou como aluno ouvinte Os participantes do curso eram graduados em matem tica Alguns atuavam como docentes no ensino fundamental e ou superior outros como pesquisadores e alguns estavam cursando alguma p s gradua o na rea Os objetivos do curso eram informar professores de matem tica em exerc cio sobre algumas das Tend ncias em Educa o Matem tica e sobre pesquisa em Educa o Matem tica A din mica do curso era de leitura e discuss o de textos os quais foram propostos pelo professor no in cio do curso e deveriam ser lidos pelos alunos durante a semana para serem discutidos d
95. o define como sendo um grupo de pessoas com interesses comuns que se conhecem melhor com o tempo se comunicando umas com as outras pois segundo ela a Internet tornou poss vel estarmos em contato com pessoas que compartilhem de nossos interesses ao inv s de apenas nosso c digo postal Ainda segundo a autora a cada dia existem mais pessoas que est o usando a rede para recriar os relacionamentos que uma vez existiram nas pequenas cidades Para ela esse novo conceito de comunidade ainda pode ser representado pelo termo Comunidade Qualquer que seja o termo utilizado o que ele significa de maneira geral uma comunidade que prioriza interesses e objetivos comuns em detrimento da proximidade geogr fica entre seus membros e que facilitada e tornada poss vel pelas TIC atualmente principalmente pela Internet que proporciona um lugar comum de encontro para os participantes dessas comunidades De maneira geral convencionou se chamar de comunidade um agrupamento humano dentro de uma base territorial por esse motivo alguns pesquisadores n o concordam com a aplica o do termo Comunidade a um grupo de pessoas unidas no ciberespa o j que segundo eles essas comunidades n o contam com um local espec fico uma base territorial comum RECUERO 2001 Contudo segundo Jones apud RECUERO 2001 existe nas Comunidades virtuais os chamados Virtual Settlemment Estabelecimentos Virtuais que s o lugares no ciberespa o onde a comunidad
96. o dos f runs A falta de espa os destinados especificamente para determinados fins como para trocas informais entre os alunos por exemplo n o significa que esses fins n o ser o atingidos eles podem se utilizar de outros espa os para essa fun o como ocorreu com os espa os informais Contudo a falta deles pode incorrer na diminui o da intera o entre os alunos como no exemplo do f rum que o grande ponto forte das Comunidades Online de Aprendizagem Por isso acreditamos que ao elaborar um curso que tenha como objetivo o estabelecimento de uma Comunidade Online necess rio planejar al m dos objetivos gerais e conte dos os locais de encontro e como estes estar o integrados e a servi o dos objetivos gerais do curso 5 3 Eventos regulares Toda comunidade necessita de eventos regulares para permanecer junta e unida Eventos ajudam as pessoas a se lembrarem do que elas t m em comum e sobre o que a comunidade al m de refor ar o sentimento de perten a e ajudar os participantes a manter contato e constru rem relacionamentos t o importantes para 42 a manutenc o da comunidade seja ela online ou f sica Esses encontros d o s pessoas um senso de comunidade e uma base sobre a qual eles podem planejar seus compromissos Uma lista de e mail ou f rum tamb m pode estimular tais sentimentos contudo um evento planejado mais estruturado tem um local e hor rio espec fico e tem come o meio e fim KIM
97. omo forma de dar sentido ao que apresentamos sentimos a necessidade de exibir como exemplos apenas as falas que estavam relacionadas diretamente ao di logo ao qual nos referimos excluindo as que faziam parte dos demais di logos que estavam ocorrendo concomitantemente e cujas mensagens estavam entrela adas As falas suprimidas por n s est o marcadas pelo s mbolo abaixo da ltima mensagem indicando que ocultamos falas inteiras que faziam parte de outro di logo e que se apresentadas juntas n o trariam o sentido necess rio a compreens o do trecho As mensagens extra das tanto de bate papos quanto de e mails ou f runs foram transcritas exatamente como os alunos as digitaram sem qualquer corre o de nossa parte de modo que erros de digita o ou ortografia que s o caracter sticas da comunica o escrita pela Internet s o frequentes nas falas apresentadas no trabalho 28 Para a coleta dos dados al m de observac o e entrevistas realizamos tamb m a an lise dos documentos oficiais gerados pelo curso tais como o programa Anexo A e a avaliac o final do curso proposta pela administrac o da universidade e respondida pelos alunos Anexo B 4 3 Apresentac o do curso sujeitos e ambiente O curso que foi oferecido de marco a maio de 2009 pelo Departamento de Matem tica do Instituto de Geoci ncias e Ci ncias Exatas IGCE da UNESP Rio Claro foi idealizado coordenado e ministrado pelo Prof Dr Marcel
98. ompanhado por n s era organizado da seguinte forma acima havia uma barra horizontal azul na qual estavam todos os cursos em que a pessoa estava matriculada no ambiente al m das op es de configura es pessoais meu site direita se localizavam os avisos as ltimas mensagens de bate papo e o calend rio informa es que ajudam na organiza o do curso e acompanhamento do usu rio esquerda estavam as ferramentas dispon veis e os locais de encontro bate papo e f rum e os participantes que estavam conectados no ambiente Finalmente no centro ficava a ferramenta acessada a que estava sendo usada juntamente com suas op es o nome da ferramenta e as op es se localizam logo abaixo da barra azul que mostra os cursos do aluno A figura 5 mostra a tela inicial do curso de Tend ncias em Educa o Matem tica l Videoconfer ncia In cio Tend ncias em Educa o Matem tica 2009 amp Avisos recentes 9 Conte do Op es Op es Program tico Cronograma Atualmente n o h avisos neste local 2 Tend ncias em Educa o Matem tica Curso de Extens o e Avisos Universit ria 100 a Dist ncia Respons vel Prof Dr a Reposit rio Marcelo de Carvalho Borba Atiidades 77777775 Escaninho Este curso destinado a graduados em sua maioria em Mensagens de bate papo recentes 8 Bate Papo Matem tica e Rem como objetivo oferecer uma vis o geral Obtdes Wiki sobre as pesquisas e debates recentes na rea de Educa o Matem t
99. or com o seguinte exemplo para termos acesso aos f runs ou bate papo do curso temos antes que logar depois obrigatoriamente clicar no link Tend ncias em Educa o Matem tica 2009 a partir dessa nova guia podemos ter acesso ao menu oferecido pelo curso em seu ambiente Re Resposta a quest o 3 o Li En bg Responder Outras May 19 2009 4 20 PM A es Re Resposta a quest o 3 jnuveiv Nes ipu II Da Lg Responder 4 Outras gt May 19 2009 4 46 PM L A es E gostei muito dessa parte do livro interdisciplinaridade inclusive como as autoras relatam neste livro a aprendizagem uma atividade social e cultural embasada em componentes antropol gicos e sociol gicos inerentes s pr ticas escolares de que os sujeitos est o participando Ensino e aprendizagem s o duas coisas distintas e podem estar ou n o inter relacionadas numa situa o escolar A aprendizagem mudan a de participa o em pr ticas sociais e por isso pode ocorrrer sem que uma atividade intencional de ensino a preceda Re Resposta a quest o 3 Vin cic PITA Me May E8 Responder Outras 21 2009 11 52 PM LD A es Penso que as autoras chamam a aten o para esses termos justamente por eles permearem o processo de ensinar e aprender As atividades em sala de aula podem ter possibilidades e restri es e a sintonia entre ambas que provoca a organiza o das atividades entre alunos e professor Figura 4
100. orma de identifica o A aluna perguntou pela possibilidade e a tutora respondeu que seria poss vel e deu as indica es para que todos modificassem essa informa o Os alunos concordaram e logo a grande maioria dos nomes de exibi o passou a ser seguida do local de onde o aluno estava se conectando exemplo Aluno SP Aluno BA Aluno RS etc Podemos observar isso pelo seguinte trecho da conversa F M sugiro q identifiquemos junto com os nomes os estados q est o inseridos pois ser mais facil perceber as experiencias e culturas de cada regi o seria possivel V P tima id ia F M 48 Tutora Podemos fazer isso F M F M acho q podemos mudar no perfil em meu site ou s com vcs borba e membros L F R F M eu tamb m n o sei como fazer Tutora Cada participante pode alterar seu nome login e senha Tutora Para alterar as informa es pessoais voc s precisam ir no Meu Site que encontra se na barra superior azul clicar em Account e depois Modificar Detalhes Al m do nome outro elemento do perfil que contribui para a constru o da identidade online s o as imagens as fotos dos participantes Elas ajudam os membros a expressarem sua identidade de uma forma mais imediata KIM 2000 p 100 tradu o nossa Al m disso a fotografia do participante ajuda a construir uma imagem com a qual se possa relacionar de maneira mais humana e pessoal PALLOFF PRATT 2002 A fe
101. os membros numa comunidade dar avisos planejar os pr ximos encontros e discutir resultados F runs de discuss o tamb m chamados de message boards s o assim como as listas de e mail ferramentas ass ncronas de comunica o Arquivam mensagens deixadas pelos usu rios que s o organizadas em t picos por isso permitem conversas que acontecem durante dias semanas e at meses S o ideais para perguntas e respostas e d o comunidade um senso de contexto e historia Re nem os usu rios num local compartilhado e por isso contribuem para que desenvolvam um senso de perten a comunidade Um f rum de discuss o mostra as mensagens anteriores deixadas pelos participantes por isso mant m a conversa focada e permite que novos membros entrem na discuss o a qualquer momento Salas de Bate papo s o ferramentas de comunica o s ncrona pois todos os usu rios devem estar ao mesmo tempo conectados para que a comunica o ocorra Permite a um grupo de pessoas se comunicarem atrav s de troca de mensagens de texto em tempo real Estimula o senso de presen a compartilhada entre os membros de turma reunida uma vez que todos podem ver quem est conectado ferramenta ao mesmo tempo S o ideais para eventos agendados aulas reuni es e entrevistas Acreditamos que podemos atribuir s comunidades que se organizam no ciberespa o chamadas Virtuais o termo Comunidade uma vez que existe um espa o p blico comum o estabelec
102. os por diversos lugares Nessa divulga o era informado que o curso seria 100 a dist ncia professor respons vel pelo curso t tulo objetivos carga hor ria hor rio das reuni es s ncronas din mica do curso com reuni es s ncronas e ass ncronas per odo de realiza o e per odo de inscri es al m de e mails para contato e mais informa es A partir da as pessoas que inicialmente se interessaram em fazer o curso come aram a nos enviar pedidos de esclarecimentos por e mail eram d vidas sobre qual seria a plataforma utilizada quais as ferramentas como se daria o curso qual seria sua din mica se seria necess rio algum trabalho de conclus o se teria certificado de conclus o qual seria o valor do curso etc Depois dessa primeira etapa de esclarecimentos come amos a ser perguntados sobre a forma de inscri o no curso documentos necess rios como realizar o pagamento qual seria o crit rio de sele o e quantas vagas seriam oferecidas 3 http www rc unesp br 33 No primeiro encontro s ncrono alguns alunos ainda n o tinham id ia de como seria a din mica do curso como podemos observar no seguinte fragmento da conversa F S minha primeira vez fazendo o curso como ele funciona so aqui no bate papo F M tbem estou no mesmo barco q vc F S L F R F S estou no mesmo barco que voce D P S eu tbm nunca participei mas acho que n o s aqui MA estou um pouco confus
103. os que esse crescimento n o veio acompanhado de igual reflex o sobre as pr ticas dessa modalidade educacional por isso esse estudo busca ser uma iniciativa nesse sentido pretende buscar quais as caracter sticas necess rias de intera o da atividade da tecnologia visuais etc para promover e manter uma comunidade online de aprendizagem O foco nas comunidades online se deve ao fato de que elas possibilitam elevado grau de intera o entre seus participantes o que as torna desej veis em cursos de educa o a dist ncia uma vez que acreditamos que a aprendizagem ocorre na intera o entre os sujeitos alunos e professores as m dias e o objeto de conhecimento Baseamo nos em princ pios da metodologia qualitativa de pesquisa e nos utilizamos de procedimentos como a observa o participante de um curso a dist ncia intitulado Tend ncias em Educa o Matem tica que foi oferecido no primeiro semestre desse ano pelo Grupo de Pesquisa em Inform tica outras M dias e Educa o Matem tica GPIMEM do departamento de Matem tica da UNESP de Rio Claro Realizamos tamb m entrevista com alguns alunos do curso como forma de tentar melhor compreender algumas quest es al m de an lise de alguns documentos gerados pelo mesmo tais como o programa e a avalia o final proposta pela administra o e respondida pelos alunos Para este trabalho definimos algumas caracter sticas necess rias para obter e manter uma comunidade online de ap
104. perten a que a no o de que o indiv duo parte do todo e coopera para uma finalidade comum com os demais membros a territorialidade que o lugar da comunidade e a perman ncia que a condi o para o estabelecimento das rela es sociais Observamos ent o que o conceito de comunidade se modificou durante o tempo em abrang ncia e profundidade de rela es e que atualmente est muito mais ligado a interesses e vontade de estar juntos do que por obriga es de territ rio e la os fraternos 2 2 Comunidades virtuais O aumento da popula o nas cidades e a conseq ente diminui o dos lugares de lazer que n o s o nem familiares nem de trabalho onde as pessoas estabelecem as rela es sociais necess rias para o desenvolvimento do sentimento de comunidade fez com que as pessoas sentissem a aus ncia desse sentimento o que segundo Rheingold apud RECUERO 2001 foi uma das causas para o aparecimento das comunidades virtuais As comunidades virtuais t m origem nos anos 80 criadas por jovens metropolitanos que tinham acesso s tecnologias de comunica o dispon veis na poca e que buscavam uma forma de superar suas dificuldades de se relacionar nos grandes centros urbanos Trata se de espa os virtuais destinados a encontros de pessoas baseados nas afinidades de interesses dos participantes independentemente da proximidade geogr fica que se torna praticamente irrelevante T m potencial para reunir uma grande v
105. que no caso das Comunidades Online de Aprendizagem o AVA A exist ncia desses lugares deve estar de acordo com as necessidades o prop sito e o tamanho da comunidade Uma pequena e recente comunidade n o deve ter muitos lugares de encontro do contr rio passar a sensa o de estar vazia e abandonada Deve se come ar com alguns poucos e bem focados lugares de encontro para mais tarde conforme as necessidades aument los ou modific los KIM 2000 Em nosso curso nos utilizamos das ferramentas f rum bate papo e lista de e mail como nossos locais de encontro sendo que as duas primeiras estavam inseridas no TIDIA Ae que era utilizado por n s A ferramenta e mail n o pode ser usada dentro do ambiente pois dependia da libera o de portas de comunica o pela universidade por isso utilizamos o servi o independente e externo ao ambiente A lista de e mail foi utilizada para a comunica o inicial com os alunos tamb m serviu para combinar as pr ximas reuni es passar recados esclarecer d vidas individuais e posteriormente foi usada por alguns alunos para trocarem not cias e compartilhar assuntos que eles encontrassem e quisessem dividir com os colegas Segue um exemplo de mensagem enviada por uma das tutoras aos alunos dando informa es sobre a pr xima aula Bom dia todos Estamos entrando na 5 Semana de 28 04 04 05 A Internet presente em sala de aula Educa o a Dist ncia Online e nosso Bate Papo ser
106. quicas entre eles Para que esse tipo de relacionamento ocorra necess rio estimul lo atrav s de dentre outras coisas tarefas que devem ser desenvolvidas conjuntamente pelos alunos como apontado pelos autores Para que ocorram intera es entre os participantes e posteriormente relacionamentos colaborativos necess rio primeiramente que o aluno participe ativamente no curso No caso das comunidades online de aprendizagem a participa o tem importante fun o uma vez que acreditamos que a aprendizagem ocorre na intera o entre alunos professores objeto de conhecimento e tecnologias dispon veis a participa o ativa o que vai permitir a exibi o dos conhecimentos atrav s dos quais aprendizagem ocorre Nas comunidades online de aprendizagem a participa o importante tamb m para que as pessoas se conhe am exibam sua identidade e personalidade Segundo S lvio apud KENSKI 2003 p 116 a participa o crescente dos membros e a intera o entre eles geram informa es cada vez mais completas sobre os membros da comunidade suas prefer ncias seus interesses e pontos de vista ou seja o perfil de seus pensamentos sentimentos e a es A participa o importante ainda para que a presen a dos participantes seja notada especialmente em comunidades baseadas em texto onde a presen a dos alunos passa despercebia a menos que eles participem de maneira ativa Mesmo quando essa presen a pode ser pe
107. rcebida em bate papos por exemplo que informam quais participantes est o conectados o impacto e a reputa o est o diretamente atrelados as a es KIM 2000 Palloff e Pratt corroboram essa vis o Segundo os autores A presen a e a aus ncia f sica s o notadas no grupo quer a participa o seja verbal ou n o No meio eletr nico as pessoas podem desaparecer mais facilmente sua aus ncia notada por m algo mais f cil de se ignorar do que uma cadeira vazia Tamb m f cil manter se em sil ncio em um grupo real porque as pessoas sabem de sua presen a mesmo quando voc n o fala Em nossos grupos eletr nicos participantes silenciosos simplesmente n o existem 2002 p 64 21 Matos 1999 acredita que a participac o algo emergente e intencional que n o pode ser prescrito nem legislado no entanto poss vel pensar em modos de enriquecer a atmosfera da comunidade onde se pretende promover determinadas formas de participa o Etimologicamente participar significa tomar uma parte do latim partem capere No entanto a melhor no o de participa o vem da etimologia grega que significa ter conjuntamente ou ter com outro FILHO 2009 Com base na origem etimol gica do termo verificamos que os alunos devem tomar parte do curso e para que isso ocorra deve haver espa os para que eles participem das tomadas de decis o Outro fator a ser considerado sobre a participa o nas comunid
108. rendizagem de acordo com a bibliografia espec fica e buscamos verificar sua ocorr ncia no curso observado como forma de buscar elaborar reflex es sobre elas e de contribuir para futuras iniciativas nesse sentido Conclu mos que grande parte dessas caracter sticas foi encontrada no curso estudado e que os problemas tecnol gicos de conex o do ambiente e de equipamento ainda s o fatores que dificultam o processo de ensino e aprendizagem em Comunidades Online de Aprendizagem Palavras Chave Educa o a Dist ncia Educa o Online Tecnologia Educacional Comunidades Virtuais Comunidades Virtuais de Aprendizagem Comunidades Online de Aprendizagem Lista de ilustra es Figura 1 Exemplo da organiza o das respostas em um dos f runs 37 Figura 2 Exemplo de f rum em que as respostas eram dadas dentro dos mesmos ASSUNTOS cr a a a de 39 Figura 3 Tela de boas vindas do ambiente TIDIA Al oooooonnononccnonconconconn cnn ninas 40 Figura 4 Exemplo de Confus o na ferramenta f rum oooccccccccccccnccnccnncnnnnonnnnnnannnn 59 Figura 5 Tela inicial do curso de Tend ncias a 61 Sum rio 1 INTRODU O tr dt e 10 2 DE COMUNIDADES A COMUNIDADES ONLINE UMA TENTATIVA DE DEFINI O nao e an nc ai 12 2 1 Origem e mudan a do Orcadas 12 2 2 Comunidades virtuais c e tce eee peere r a Eaa cas iara eea pesei Poa iaat 13 2 3 A transforma o no termo e na defini o
109. resse dos participantes elas perduram enquanto seus membros estiverem trocando informa es e experi ncias entre si KENSKI 2003 A intera o proporcionada por essas comunidades muito importante uma vez que concebemos que o conhecimento constru do na intera o do sujeito com o objeto e com os demais e seu ambiente pelo di logo professor aluno e aluno aluno todos colaborando entre si o que indicam alguns autores como Freire 2005 p 78 que diz que ningu m educa ningu m ningu m educa a si mesmo os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo Kenski 2003 p 66 acredita que as aprendizagens realizam se por meio da intera o comunicativa o que possibilita a constru o social do conhecimento Outro autor que compartilha da mesma vis o Moran para ele o conhecimento se d fundamentalmente no processo de intera o de comunica o MORAN 2000 p 24 O autor acredita que Aprendemos quando interagimos com os outros e com o mundo e depois quando interiorizamos quando nos voltamos para dentro fazendo nossa pr pria s ntese nosso reencontro do mundo exterior com a nossa reelabora o pessoal p 23 Acreditamos que a aprendizagem ocorre na intera o como afirmamos anteriormente As comunidades online de aprendizagem por meio das TIC tornam poss vel a intera o necess ria para a aprendizagem sobretudo para a realizada a 19 dist ncia Nelas professores e alunos
110. ro do assunto qual foi a ultima pergunta A S J M D prof em varios momentos do livro usado o termo atores ou atriz na pag 59 101 Tem algum significado especifico L S L Estamos discutindo o papel do professor aluno ou vice verso nos curso a dist ncia e a import ncia e fun o da EaD no processo de forma o em Geral J M D Mais tarde no mesmo dia na mesma reuni o ocorre novamente a mesma situa o com outra aluna que chegou atrasada F M ol pessoal tive alguns problemas pessoais mas estou na rea F M vou tentar entrar no assunto ok F M ent o poderiam repetir a quest o a ser discutida L 43 AS F M L F R 28 04 2009 19h1fminfs BRT Tenho outra pergunta a todos Enquanto professor voc prefere um curso presencial ou online pag 139 Isso acontecia em m dia tr s vezes a cada reuni o e nem sempre o participante que chegava atrasado conseguia a informa o de qual o t pico que estava sendo discutido al m disso essa ocorr ncia interrompia as discuss es que j estavam em andamento A presen a na interface do ambiente de um espa o para exibir o t pico que est sendo tratado facilitaria a identifica o pelos alunos que chegaram atrasados diminuiria as interrup es na discuss o al m de tornar a conversa mais focada na quest o que est sendo discutida e minimizar problemas como duas pessoas colocarem quest es pra sere
111. rometeu de alguma forma sua participa o no curso Teve alguma outra dificuldade t cnica ex de conex o ou com o computador O que voc acha do ambiente TIDIA Ae Considera que satisfat rio para o curso Na sua opini o como estimular a participa o dos alunos no curso Voc acredita que as intera es entre os alunos v o durar agora que o curso terminou Tem alguma id ia para que isso ocorra Voc se sentiu estimulado a participar do curso participar colaborar dar opini o interagir com os colegas Como Quais os fatores voc identifica como determinantes para isso Qual a sua opini o geral sobre o curso Voc considera que aprendeu Por que e como 79 9 Anexos 9 1 Anexo A Programa do curso Tend ncias em Educa o Matem tica Tend ncias em Educa o Matem tica Prof Dr Marcelo C Borba mborba Orc unesp br Curso de Extens o a Dist ncia Realizac o 31 03 2009 a 26 05 2009 Chats Ter as feiras de 18 s 20 horas Em caso de necessidade contatar Barbara barbara peresb Qgmail com ou Ana prof ana sanchez Wgmail com 1 Introdu o Neste curso ser o discutidas algumas das tend ncias em Educa o Matem tica A discuss o matem tica ser tamb m abordada com destaque para um t pico que ser definido em breve O curso ser baseado em leituras pr vias discuss es em tempo real via Internet e discuss es em murais eletr nicos e na lista de discuss o Utilizaremos para
112. rramenta perfil estava presente no ambiente utilizado por n s e os dados armazenados eram nome sobrenome apelido fun o departamento institui o e sala al m de foto e mail site telefone e um campo que o participante poderia preencher com qualquer informa o al m de formatar a fonte tamanho etc O perfil pr criado para todos os participantes que devem modific lo e atualiz lo ao entrarem no ambiente Na primeira reuni o s ncrona do grupo os alunos ap s se apresentarem foram estimulados pelo professor a completarem seu perfil contudo eles se interessaram bastante em inserir fotos mas como esse recurso apresentava problemas os alunos se desestimularam e o perfil foi preenchido apenas por alguns Esse fato pode ser observado no seguinte di logo Professor Pessoal ao inv s de por o estado no mail vamos todo mundo atualizar e completar o seu perfil aqui no ambiente do curso quem n o souber a Monitora ajuda F S tbm seria legal todos colocarem a foto no perfil L L A Eu tentei colocar a foto no meu perfil jmas n o consegui C M A acho que a foto seria melhor F M j coloquei minha foto mas n o aparece no perfil n o sei pq R S C F S Eu j coloquei mas nem sei se todos estao vendo Monitora Infelizmente esta ferramenta de foto n o est funcionando corretamente Estamos verificando para poder acertar isso M R S Coloquei a foto
113. rticulares e p blicos dessem algum beneficio para os que participaria por m n o acho que seria correto As pessoas precisam estudar por si s e n o apenas para ganhar algum beneficio O ganhar deve ser em conhecimento adquirido por exemplo no curso que fizemos Aluno olhe meu tempo estava bastante estreito E ainda no meio do curso tivemos concurso para professor da rede estadual daqui tudo as pressas tive que me focar no concurso e meu desempenho no curso neste periodo ficou um pouco prejudicado Mudan a de hor rio no trabalho e concurso para professor no Estado da Bahia foram os maiores empecilhos de tempo mas pelo menos conseguir fazer as leituras Aluno sim tive o cuidado de ler todo o material e na medida do poss vel participei das atividades quando me referi ao tempo que acho que eu poderia aproveitar mais o curso entende Outro fator apontado como influ ncia para a participa o a tecnologia Se os alunos estiverem vontade com software hardware e ambientes utilizados eles tendem a ter uma sensa o de bem estar que contribui para maior possibilidade de participa o Caso contr rio os alunos se sentem frustrados e infelizes e a participa o fica comprometida PALLOFF PRATT 2002 Para compreendermos melhor essa quest o perguntamos aos alunos se eles tiveram alguma dificuldade t cnica de conex o com a Internet problemas com o computador ou com o ambiente TIDIA Ae que t
114. s irm e familiares que me apoiaram nos momentos de incerteza e de dificuldades Ao meu orientador Prof Marcus Vinicius Maltempi que me abriu as portas do mundo da pesquisa e que desde o in cio teve paci ncia foi amigo e dedicado mesmo diante da dist ncia que me ensinou a pensar certo soube me guiar sem viesar minhas id ias e opini es e fazer corre es positivas sem car ter autorit rio e sobretudo que me ensinou a lidar com a hierarquia e a n o me conformar diante de opini es negativas com as quais n o concordamos Agrade o imensamente A todos os meus amigos que me ensinaram que a vida universit ria tem muito mais a oferecer do que simplesmente disciplinas e conhecimento com os quais aprendi a ser gente e um pouco sobre como trabalhar com pessoas e a lidar com personalidades e opini es divergentes com os quais obtive minha forma o Humana A minha amiga Cosma que esteve ao meu lado a cada resposta negativa que recebi me incentivando e me dizendo que ia dar certo quando eu mais precisei e tamb m comemorando comigo a cada vit ria que conquistei sem a qual n o teria chegado t o longe N o tenho palavras para agradecer sua amizade A minha nova amiga Ana Sanchez que esteve comigo durante a realiza o desse trabalho e com quem aprendi a ter perseveran a e a lutar com as dificuldades e pra quem desejo muita for a para superar os limites e as incertezas da vida Ao Danilo por ter estado ao meu
115. s onde as institui es n o t m papel ativo como aqueles desolados por guerras ou invas es ocorre a degenera o do tecido social e consequentemente de seu potencial de mobiliza o coletiva Uma forma de estimular o grupo a comunidade em si propor atividades colaborativas aos alunos a fim de que eles busquem em conjunto a solu o para problemas e se conhe am uns aos outros no processo Matos 1999 e Kenski 2003 acreditam nessas atividades tamb m segundo eles a presen a de atividades colaborativas ajuda a estimular as rela es entre os alunos No curso acompanhado as atividades colaborativas entre os alunos n o foram estimuladas diretamente pela equipe ainda assim ocorreram algumas iniciativas nesse sentido por parte dos pr prios alunos Os debatedores que seriam respons veis por conduzir a discuss o da pr xima aula geralmente tr s alunos algumas vezes combinaram durante a semana as quest es que seriam feitas e discutiam entre eles antes da aula Um exemplo do que aconteceu em uma das aulas W A Seria interessante entrarmos em contato debatedores para selecionarmos as quest es 70 F M com certeza pq gosto desse tema F M ok w A meu email F M W A pegou meu email vamos manter contato p perguntas W A Meu e mail J M D Sou eu e quem mais Tutora vc o W A e a F M podem trocar e mails entre si tb W A J M D veja meu e mail e o de F
116. te e a Escaninho que armazenava arquivos para cada participante foram muito pouco utilizadas pelos alunos e professores e na maioria das vezes de maneira n o oficial n o estimulada por professores e tutoras As ferramentas Cronograma que organizava as atividades em datas exibidas em forma de calend rio a Atividades a Ajuda e a Wiki n o foram utilizadas por alunos e professores A avalia o do curso foi feita de acordo com as normas da UNESP para cursos de extens o segundo as quais o aluno que obtiver no m nimo 70 de presen a aprovado Al m da avalia o oficial foi realizada uma avalia o informal das participa es dos alunos no curso que levou em conta a o interesse e empenho do aluno no curso e a qualidade das interven es 2 http tidia ae rc unesp br portal 30 Durante o curso tivemos a desist ncia de dois alunos antes do in cio das aulas por incompatibilidade de hor rios com os de trabalho e de dois depois do in cio do curso por aumento da carga de trabalho e mudanca de hor rio Essas informa es foram coletadas por n s durante nossas observa es das reuni es e ambiente e atrav s do programa elaborado para o curso 31 5 Apresenta o e an lise dos dados Como forma de cumprir com nossos objetivos buscamos definir algumas categorias que nos permitissem analisar o curso oferecido com base na bibliografia consultada Trata se de caracter sticas que influenciam na obten o e manuten
117. tores e atrizes algo aplicado como os alunos professores que s o personagens principais do curso A L S atores e atrizes no sentido de atuar na sua pr pria aprendizagem exercer o papel de estudar a aprender 68 F V A Atrizes e atores seriam no sentido de serem os participantes do ensino como no ensino tradicional os atores s o giz lousa papel e caneta por exemplo entendi certo R S C L Acho que no momento que colaboram dialogam ou multialogam est o sendo atores fundamentais no ensino EAD V P Perfeito R S C I R S C papel giz lousa etc n o seriam m dias L sim isso tamb m era oque eu entendia R S C Olha gente estou me co ando aqui para fazer uma pergunta N o sei se devo R S C Ser que seriam m dias e atores tamb m F V A R S C Tem raz o s o m dias R S C Ser que as m dias seriam atores tamb m Desculpem Pergunta anterior errada F V A E agora atores m dias F V A Professor Estamos em d vida se atores e m dias s o sin nimos R S C Professor Estou meio confuuso com rel a o aos termos atores atrizes e m dias Seriam os atores n s participantes e os recursos utilizados as m dias As m dias seriam atores Estu confuso Preciso fazer um update atualiza es rs R S C F Sin nimos acho que n o s o Professor para mim ambos m dias e humanos s o atores s o ativos no conhecimento produzido R S C Acho que m dia
118. tribui o individual do tempo para atender a outras necessidades consideradas priorit rias O contexto social reflete na motiva o individual para aprender mas n o a define ou restringe Ao contr rio o processo motivacional individual inclui necessidades expectativas valores modelos mentais e as concep es pessoais sobre tudo o significado que atribu mos ao trabalho e ao estado permanente de predisposi o para aprender KENSKI 2003 p 114 53 Perguntamos aos alunos quais eram as outras atividades desenvolvidas por eles e quantas horas eram destinadas a elas perguntamos depois se eles consideravam que tiveram tempo suficiente para participarem adequadamente do curso Chegamos mesma conclus o da autora Kenski 2003 de que o tempo influencia a participa o mas n o a determina o que determina na verdade o interesse do aluno j que alunos com mais atividades semanais em termos de tempo trabalho e ou estudo algumas vezes participaram mais ativamente que alunos que tinham menos atividades Seguem algumas respostas pergunta se os alunos consideraram que tiveram tempo dispon vel para participar adequadamente do curso que evidenciam nossa afirma o anterior Aluno Quanto a estimula o algo bastante complicado pois sei que muitos profissionais s reclamam que n o tempo para fazer cursos por m acredito que cada pessoa deve ter o seu interesse pessoal quanto ao estimulo talvez se os col gios pa
119. tualmente assistimos a um aumento extremamente significativo das iniciativas em Educac o a Dist ncia EaD no pa s De acordo com o Anu rio Brasileiro Estat stico de Educac o a Dist ncia ABREAD do ano de 2008 o n mero total de alunos nas Institui es credenciadas e cursos autorizados pelo sistema de ensino de Educa o de Jovens e Adultos Ensino Fundamental M dio e T cnicos Gradua o e P s Gradua o matriculados em cursos a dist ncia no pa s passou de 309 957 em 2004 para 972 826 em 2007 um crescimento de aproximadamente 213 Esse aumento pode ser explicado pela facilidade de acesso aos cursos pelos baixos custos e at mesmo pela crescente populariza o do acesso a Internet e computadores no pa s nos ltimos anos embora grande parte da popula o ainda n o tenha acesso O anu rio mostra tamb m que o n mero de matr culas em cursos a dist ncia dos diversos n veis consideravelmente maior que o n mero de concluintes De maneira geral menos de 10 dos alunos chega a conclus o do curso sendo que a grande maioria desiste antes do t rmino Uma poss vel causa dessa grande taxa de evas o poderia ser que o expressivo aumento do n mero de matr culas n o foi acompanhado por igual reflex o acerca do processo de ensino e aprendizagem das rela es entre os indiv duos e das especificidades dessas din micas nessa modalidade de ensino Considerando esses fatores e a falta de trabalhos que tratem especificame
120. u ao longo dele e Uma rea para tarefas e exames ou para o envio de itens para discuss o dependendo da estrutura do curso Desses espa os apontados pelos autores nosso curso contava com a rea de boas vindas ao aluno com local para avisos importantes reas espec ficas para o conte do do curso que eram os F runs o Bate papo e a lista de e mail Uma rea 39 para tarefas para que os alunos enviassem as atividades propostas que era a ferramenta chamada Reposit rio a 4 Semana de 21 04 a 27 04 Metodologia de Sara Eta Novo T pico Configura es de F rum Pesquisa Qualitativa em Educa o Matem tica ii Este F rum ir substituir o Chat do dia 21 04 porque ser Feriado e ficar aberto do dia 15 04 at o dia 23 04 Ler Descri o Completa Cap tulo 1 Construindo pesquisas coletivamente em E as Configura es de T pico Educa o Matem tica 62 mensagens 60 N o Lido Cap tulo 2 Pesquisar pr ticas colaborativas ou pesquisar E Configura es de T pico colaborativamente 24 mensagens 21 N o Lido Cap tulo 3 Hist ria Oral e Educa o Matem tica 16 es Configura es de T pico mensagens 12 N o Lido Cap tulo 4 Pesquisa Qualitativa e Pesquisa Qualitativa segundo a abordagem fenomenol gica 13 mensagens 10 N o Configura es de T pico Lido Figura 2 Exemplo de f rum em que as respostas eram dadas dentro dos mesmos Assuntos N o cont vamos
121. ugar onde eles os visitantes possam ter suas quest es respondidas e aprender mais sobre a comunidade e que os deixe com uma boa impress o KIM 2000 p 120 tradu o nossa Acreditamos que a proposta do curso foi bem definida e comunicada para a equipe contudo a divulga o poderia ter sido otimizada atrav s da cria o de um site o Centro de Visitantes com as informa es gerais sobre o curso para todos que quisessem acessar 34 Al m de minimizar o trabalho inicial de esclarecimento das d vidas pela equipe o site comunicaria de maneira mais direta clara e r pida a proposta objetivos e din mica do curso fazendo com que mais visitantes tivessem acesso a esses dados logo de in cio facilitando sua identificac o ou n o com os prop sitos do curso e diminuindo as d vidas confus es e ansiedades relatadas pelos alunos 5 2 Lugares comuns de encontro Todas as comunidades necessitam de lugares para que as pessoas se encontrem se conhecam e interajam Nas comunidades f sicas esses lugares s o o bar da esquina a loja de livros nas escolas esses lugares s o as salas de aula os corredores etc Nas comunidades online esses lugares podem ser criados atrav s de listas de e mail salas de bate papo f runs de discuss o entre outros Esses lugares foram chamados por Kim 2000 de Lugares de Encontro Ao conjunto de lugares de encontro Jones apud RECUERO 2001 denominou Estabelecimento Virtual
122. um o T picos do f rum e Assuntos do f rum e Respostas ao assunto Os alunos debatedores foram instru dos a colocar as perguntas no f rum sem especifica o de qual estrutura deveria ser utilizada de modo que esta variou de f rum pra f rum Na maioria deles a organiza o escolhida pelos debatedores foi a seguinte e Nome do f rum tema da aula sobre a qual as perguntas eram elaboradas o T picos do f rum onde eram colocadas as quest es para serem respondidas uma em cada t pico e Assuntos do f rum onde eram colocadas as respostas dos alunos e Respostas ao assunto respostas dentro dos assuntos a algum participante ou a quest o Essa organiza o n o se mostrou muito adequada para a troca de opini es e est mulo ao di logo entre os participantes uma vez que ao serem colocadas no n vel dos T picos as quest es eram respondidas em Assuntos diferentes pelos alunos o que fazia com que nem todas as respostas a determinada pergunta estivessem juntas no mesmo lugar na mesma tela como vemos na figura 1 que mostra as respostas dos alunos para uma das quest es o que dificultava a troca de id ias nas respostas Na figura 1 podemos ver na parte de cima a organiza o do f rum F runs a ferramenta utilizada 1a Semana de 31 03 a 06 04 Modelagem e Projetos em Educa o Matem tica o t tulo do F rum que estamos e Quest o 15 o T pico do F rum que estamos visualizando Dentro desse T pico temos
123. um link ou material relevante ao assunto etc O importante participar e contribuir portanto n o percam tempo Amanh dia 14 04 estaremos na 3 semana e iremos discutir no nosso Bate Papo sobre a Etnomatem tica utilizando o livro de D AMBROSIO UBIRATAN Etinomatem tica elo entre as tradi es e a modernidade Belo Horizonte MG Aut ntica 2007 Tend ncias em educa o matem tica Boa semana e leitura todos 52 Em entrevista realizada com alguns dos alunos Ap ndice A perguntamos se eles se sentiram estimulados a participar do curso e em que momentos Algumas das respostas foram Aluna sim considero que sempre que participei estava estimulada pela discuss o do chat ou pela pergunta do f rum confesso que as vezes estimula mais uma pergunta que relacione a obra lida com a pr tica de cada um mas como a discuss o deve se prender ao livro acredito que s se sente estimulado a participar quem leu Aluna na maioria das vezes sim Qdo alguem te responde a alguma indaga o q fez ou qdo discutiam coisas q eu ainda n o tinha pensado antes Aluno sim principalmente nos foruns apesar de n o contribuir de forma significamente com postagens visitava com frequencia e fazia a leitura das postagens dos colegas Aluna Primeiro porque esse curso n o nos foi imposto o procuramos n o desse tipo de curso que falo Depois fiz leituras que me interessam muito porque falam de pr ticas e experiencias realizadas
124. urante as sess es de bate papo 29 O AVA utilizado para a realiza o desse curso foi o TIDIA Ae em sua vers o 2 4 1 e as ferramentas do ambiente disponibilizadas foram Bate Papo F rum Reposit rio Conte do Program tico Blog FAQ Wiki Avisos Cronograma Atividades Escaninho e Ajuda A ferramenta Bate Papo era utilizada nas reuni es semanais s ncronas que aconteciam em tempo real com dura o de duas horas As reuni es aconteciam toda ter a feira das 18h s 20h Para cada sess o de bate papo existiam pelo menos dois alunos debatedores respons veis por elaborar quest es que estimulassem a discuss o do texto pelo restante do grupo Eles se ofereciam com uma semana de anteced ncia e davam prefer ncia por assumir esse papel nas aulas cujos temas mais lhes interessavam No fim de cada aula um dos debatedores deveria elaborar um resumo das discuss es da reuni o para ser disponibilizado para consulta de todos na ferramenta Reposit rio A ferramenta F runs da plataforma foi utilizada para que os alunos debatedores postassem as quest es que n o puderam ser discutidas durante a aula por falta de tempo Os demais alunos deveriam acessar a plataforma durante a semana em qualquer hor rio e consultar a ferramenta para responder s perguntas e debater as respostas com os colegas As ferramentas Blog que criava uma p gina pessoal de cada aluno FAQ onde estavam as principais d vidas apresentadas sobre o ambien
125. vas em lugares ou tempos diversos Decreto N 5 622 2005 grifo nosso Para Kenski 2007 p 75 a Educa o a Distancia Pode ser entendida como uma educa o que liberta os envolvidos na a o educativa das r gidas determina es dos espa os e tempos da educa o escolar tradicional Caracteriza se pela possibilidade de deslocaliza o espa o temporal Professores e alunos n o precisam estar presentes nas mesmas salas de aula nem nos mesmos pr dios escolares nem nas mesmas cidades A educa o online por sua vez aquela que incorpora suas pr ticas pedag gicas o uso de computadores interligados pela Internet seja ela desenvolvida na modalidade presencial ou a dist ncia Moran 2003 p 39 considera a educa o online como sendo o conjunto de a es de ensino aprendizagem que s o desenvolvidas atrav s de meios telem ticos como a Internet a videoconfer ncia e a teleconfer ncia ainda segundo o autor a educa o a dist ncia um conceito mais amplo que o de educa o on line Um curso por correspond ncia a dist ncia e n o on line Para este trabalho voltaremos nossa aten o especialmente para a educa o a dist ncia online aquela que ocorre por meio de computador e Internet e sem que professores e alunos precisem estar no mesmo lugar ao mesmo tempo Mais especificamente para a que se constitui em Comunidades online de Aprendizagem sobre as quais trataremos no cap tulo segu

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