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Impactos das políticas públicas de financiamento da educação em

1. Assinatura 130 AP NDICE D Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento Gestor Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Gestor Coordenador Caro a Gestor Estamos realizando uma pesquisa de disserta o de mestrado intitulada Impactos das pol ticas p blicas de financiamento na educa o de Rond nia no per odo de 2003 2010 o caso de uma escola de ensino m dio de Porto Velho sob a orienta o do Pr4of Dr Antonio Carlos Maciel do Programa de P s Gradua o em Educa o Mestrado Acad mico em Educa o da Universidade Federal de Rond nia para analisar os impactos decorrentes da aplica o dos recursos financeiros em uma escola de ensino m dio de Porto Velho Para realizar esta pesquisa gostar amos de convid lo a a responder este question rio Salientamos que o conte do registrado neste instrumento ser mantido sob sigilo ficando o mesmo arquivado com a pesquisadora e os dados finais da pesquisa colocados sua disposi o sendo resguardada a sua identidade Ressaltamos tamb m que sua participa o n o envolver qualquer tipo de despesa e h a possibilidade de n o ser respondida qualquer das perguntas formuladas Se voc sente se suficientemente esclarecido a e disposto a a participar desta pesquisa pedimos que por gentileza assine este termo de consentimento que poder ser retirado a qualquer momento caso assim o deseje Desde j colocamo nos inteira disposi o fone 9296 22
2. o CNTE s o chamadas a participar de sua constru o que numa linguagem progressista surgem express es como descentraliza o autonomia e gest o coletiva PALMA FILHO 2005 Posteriormente com a elei o de Fernando Henrique Cardoso 1995 a 2002 explicitam se formula es claras defendidas em um discurso neoliberal e 35 globalizante e na pr tica privatiza es das empresas estatais rent veis e redu o de financiamentos para reas sociais Um deles diz respeito nova rela o entre o Estado e o setor produtivo privado No ciclo de desenvolvimento que se inaugura o eixo din mico da atividade produtiva passa decididamente do setor estatal para o setor privado Tenho repetido exaust o mas n o custa insistir isto n o significa que a a o do Estado deixe de ser relevante para o desenvolvimento econ mico Ela continuar sendo fundamental Mas mudando de natureza O Estado produtor direto passa para segundo plano Entra o Estado regulador n o no sentido de espalhar regras e favores especiais a torto e a direito mas de criar o marco institucional que assegure plena efic cia ao sistema de pre os relativos incentivando assim os investimentos privados na atividade produtiva Em vez de substituir o mercado trata se portanto de garantir a efici ncia do mercado como princ pio geral de regula o M o de obra e mat ria prima baratas deixaram de ser vantagens comparativas relevantes no mercado mundial
3. FONTE MEC FNDE 2010 Os valores repassados pelo FNDE foram reduzidos gradativamente obrigando os Estados e Munic pios a assumirem as escolas que alcan aram as m dias no IDEB responsabilizando se apenas pelas unidades com rendimento abaixo da m dia 4 A POL TICA DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O NO ESTADO DE ROND NIA DE 2003 A 2010 No per odo compreendido de 2003 a 2010 na gest o do ent o Governador lvo Narciso Cassol a Secretaria de Estado da Educa o em parceria com o governo Federal aderiu aos programas citados acrescentando em sua pol tica p blica destinada ao financiamento da educa o outros programas com recursos pr prios 5 arrecadados dos impostos destinados educa o Entre os programas destaca se o de Apoio Financeiro PROAFI institu do pelo Decreto 8 793 99 alterado pelo Decreto 9108 00 e Decreto 14101 de 16 de fevereiro de 2009 Esse programa foi criado para atender s necessidades de Manuten o e Conserva o das escolas da rede p blica do estado de Rond nia com o objetivo de descentralizar os recursos em que as escolas t m autonomia pr pria para gerenciar os gastos no que for necess ria para o bom desempenho dos alunos Os repasses dos recursos financeiros s o depositados diretamente na conta da Associa o de Pais e Professores da escola As despesas pagas com este recurso s o de Manuten o e conserva o do pr dio mobili rio e equipamentos da escola e demais rg os atendi
4. o escolar e sua maior autonomia constituem se num processo de redefini o do papel das inst ncias centralizadas do aparato estatal e de pol ticas pactuadas com inst ncias intermedi rias A descentraliza o se apresenta apenas como uma forma mais eficiente de controle de gastos p blicos o que a torna em um mecanismo vertical e pouco democr tico quando a escola obrigada a executar os recursos a ela disponibilizados de acordo com os prazos e regras pr estabelecidas pelos governantes Esta situa o desafiadora e a escola precisa revert la em seu beneficio a partir de mecanismos como a aplica o dos recursos de forma a atender as necessidades e aos interesses da comunidade escolar Para se ter uma vis o sobre as pol ticas p blicas direcionadas para financiamento da educa o b sica no pa s importante que se observe uma ampla pol tica em benef cio do capital tendo como estrat gia colocar a educa o como prioridade realizando uma pol tica social seletiva e assistencialista O Brasil visando a atender essas exig ncias mundiais momento em que o que prevalece o poder econ mico elaborou nas ltimas d cadas programas e a es com o intuito de melhorar a qualidade da educa o em todo o pa s e s o colocados disposi o da comunidade escolar e esta tem a obrigatoriedade de acatar as oportunidades oferecidas pela classe hegem nica tendo que buscar tempo para organizar as tarefas e cumprir prazos p
5. o no per odo de 2002 a 2010 dados que ser o relevantes para o desenvolvimento da pesquisa Atenciosamente Mat cul 201011756 UNIR a rd Sai Pati N adora Cei do Estado ISU A 09 o BaL DZ gn 2204 20 opabedo AT 9 2 Pe e AP NDICE H AO FUNDESCOLA Senhora Gerente Solicitamos de V Sr disponibilizar informa es e viabilizar o acesso c pia do Relat rio T cnico das Presta es de Contas da EEEM Jo o Bento da Costa bem como c pia do PDE no per odo de 2003 a 2010 para composi o de coleta de dados pesquisa intitulada IMPACTOS DAS POL TICAS DE FINANCIAMENTO EM PORTO VELHO 2003 A 2010 O CASO DA ESCOLA JO O BENTO DA COSTA LIANA SI ALMEIDA LIMA Mestranda em Educa o UNIR Me n 134 135 LISTA DE ANEXOS Anexo A Termo de Responsabilidade n 284 2006 REF 2005 Anexo B Termo de Doa o 2006 Anexo C Termo de Doa o 2007 Anexo D Termo de Doa o PME 2008 Anexo E Termo de Doa o PDDE 2008 Anexo F Projeto Terceir o da EEEFM Jo o Bento da Costa Anexo G Memorando Circular n 022 2011 Anexo H of cio GAB SEDUC N 195 REN ZONA SUL SEDUC 136 Anexo A Termo de Responsabilidade n 284 2006 REF 2005 mu xW VE DIVI Mr Ivara p DE MATERIAL PATRIM NIO EEPLAD Coordenadoria Geral de Controle T de Material e Patrimonio SEPLAD PDDE S sec COODENADORIA GERAL DE CONTROLE DE MATERIAL E PATRIM NIO CGC
6. o pedem as gratifica o de sala de aula como se constata nos relat rios do Setor de Lota o da Secretaria de Estado da Educa o O uso inadequado desses equipamentos que t m custo elevado n o refletiu positivamente na qualidade da educa o ofertada atendeu se a uma exig ncia do MEC a maioria das escolas t m laborat rios de inform tica por m utilizados timidamente e muitas vezes servindo apenas de mais uma salas em desuso Como se pode observar na cess o dois desta disserta o o FUNDEB prev muitas a es que podem ser executadas com o dinheiro do fundo e uma delas a constru o de escolas O Gr fico 12 demonstra a evolu o dos estabelecimentos de ensino e o n mero de salas de aula no per odo investigado provenientes das verbas do FUNDEF e com a implanta o do FUNDEB nos anos analisados por esta pesquisa al m da contrata o de professores realizadas nos referidos per odos Pode se constatar com essa investiga o que no tocante constru o de escola n mero de salas de aulas e contrata o de professores no per odo de 2003 a 2010 que n o houve um impacto significativo mediante aos recursos recebidos principalmente em rela o ao quantitativo de professores que como pode se 103 verificar em alguns anos percentuais negativos em rela o a anos anteriores em Rond nia e em Porto Velho conforme verificaremos nos gr ficos a seguir Gr fico 12 Demonstrativo anual do n mero de escolas con
7. sempre o mesmo recursos Ficou evidente que o FUNDEB s poder alterar o panorama da educa o b sica com a introdu o de recursos financeiros substanciais provenientes do Governo Federal EDNIR 2009 p 107 Em uma entrevista da Rede adventista com o Senador da Rep blica Cristovam Buarque em que a introdu o do primeiro questionamento inicia se com a seguinte exposi o Em um concurso p blico de uma cidade brasileira ofereceu se vagas para um operador de escavadeira hidr ulica com ensino fundamental incompleto o sal rio seria de R 1 291 98 no mesmo edital ofereceu se vaga para professor n vel superior completo e o sal rio seria de R 1 246 98 A revista questionou o porque a Educa o no Brasil t o desvalorizada a resposta foi de que 107 tem se duas justificativas e uma delas diz respeito a cultural pois somos um povo cuja a cultura n o d import ncia a educa o e exemplifica dizendo que neste pais considera se uma pessoa rico n o porque ela culta mas sim porque mas sim pelo tamanho do carro e pela casa que tem Salienta ainda que a desvaloriza o dos professores acaba prejudicando os alunos aqui em Rond nia por exemplo no ultimo Edital 002 2010 foram oferecidas pela rede estadual vagas para professores nas reas de Qu mica F sica Biologia e matem tica para o Ensino M dio em que nenhuma inscri es foi feita ainda mais nos munic pios mais afastados da capital e essas aulas s o ministradas
8. 2179878129 nA 2007 260 104 401 22 156 062 640 73 104 041 76048 3248658937 131 079 38 2008 364 245 026 89 218 547 016 13 145 698 010 75 95 796 353 18 2 046 767 13 2009 416 434 442 49 249 860 665 49 166 573 776 99 127 246 649 45 23 946 377 05 2010 470 195 320 78 282 117 192 46 188 078 128 31 101 957 696 68 4 887 517 77 Fonte Quadro Demonstrativo de Despesas do FUNDEB 2005 a 2010 Para Ara jo 2007 o FUNDEB em termos de desenho operacional semelhante ao FUNDEF pois Constitu do de 27 fundos estaduais bloqueando parte dos recursos vinculados a manuten o e desenvolvimento da Educa o a manuten o e desenvolvimento da educa o distribuindo os recursos de acordo com um valor per capita encontrado pela divis o de recursos regulares existentes em cada rede de ensino Outro ponto observado por Ara jo 2007 foi a prioriza o de recursos para o Ensino Fundamental fato que comprovamos ao observar a aplica o do er rio relativo Educa o em Rond nia na tabela 6 da p gina 83 que revela ser m nima a sua aplica o para o ensino m dio a prioriza o de recursos 111 para o ensino fundamental apresenta um grande grau de enraizamento entre os representantes federados importante ressaltar que n o h impedimento para que se utilize at 100 dos recursos do FUNDEB na remunera o dos profissionais do magist rio por m o problema a Lei de Responsabilidade Fiscal Dividindo o restan
9. O que faz a diferen a a efici ncia conjunta da cadeia de produ o e comercializa o de cada pa s E fundamental que o Brasil ofere a ind stria dom stica condi es semelhantes s dos concorrentes externos Para isso vamos ter de proceder a uma revis o no sistema tribut rio e nas regras relativas aos mercados de trabalho e de capitais CARDOSO 1994 p 15 As medidas iniciais de seu primeiro mandato foram a redu o do aparato estatal e do financiamento das reas sociais privatiza es de empresas estatais rent veis com clara prefer ncia pela entrada de capital financeiro vol til financiamento p blico via BNDES para compra de estatais por multinacionais estrangeiras Diante desse novo projeto de sociedade e democracia brasileira de cunho moderno conservador exigiu se da educa o a defini o de novo papel para a escola e um novo padr o educacional em que a racionalidade e os crit rios de mercado passassem a constituir novos referenciais de compet ncia administrativa e pedag gica para escolas e sistemas de ensino Conseq entemente a mesma l gica serviu para balizar a pol tica educacional Os ditames internacionais exigiram da educa o a defini o um novo padr o de gerenciamento educacional seguindo novas diretrizes dentre as quais a democratiza o o que n o ocorre de fato M sz ros 2008 p 35 claro ao definir que a educa o nos ltimos 150 anos serviu no seu todo ao prop sito de n
10. ao longo deste trabalho At 2007 o FUNDEF resguardou recursos para amplia o e manuten o do atendimento ao Ensino Fundamental Ara jo 2007 p 78 enumera entre as principais defici ncias deste fundo em Afetar diretamente a capacidade dos entes federados em promover o direito educa o nos demais n veis e modalidades com destaque para os efeitos perversos no atendimento das crian as de zero a seis anos de idade Ao FUNDEB ap s v rias discuss es nas audi ncias p blicas da c mara dos deputados foram incorporados os outro n veis de ensino 85 Gr fico 4 Matr culas para o Ensino Fundamental em Porto Velho de 2003 A 2010 ENS FUND SERIES FINAIS Porto Velho 2003 2010 2009 2010 2005 2006 34 359 ap 2003 2004 ba 20 00 10 00 0 00 10 00 20 00 30 00 40 00 B ENS FUND SERIES FINAIS Fonte WWW INEP BR No gr fico 3 observa se para o Ensino M dio um aumento de 3396 no per odo de 2003 a 2010 no n mero de matr culas em Porto velho por m no per odo de 2007 a 2008 verificou se um percentual negativo melhorando esses dados nos anos subsequentes comprovando a imprecis o dos dados obtidos atrav s do censo PINTO 2007 p 878 dep e que as matr culas municipais no per odo de 1991 a 1996 respondiam a cerca de 37 do total da rede p blica Com este fundo notou se um progressivo aumento da participac o da rede municipal que chegou em 2006 atendendo 5
11. encargos financeiros com a educa o b sica sem descentralizar as decis es sobre as concep es e as estrat gias pol ticas implementadas em termos de curr culo e material did tico capacita o docente e condi es de trabalho 39 Enfraquecimento das associa es e sindicatos de docentes Manuten o de patamares salariais reduzidos de modo a n o onerar os or amentos da Uni o estados e munic pios ao mesmo tempo em que se cria a cultura da descartabilidade do magist rio como a utiliza o intensiva das redes de ensino dist ncia Redu o dos n veis de conhecimento na ci ncia e na cultura dimens o instrumental aplicada capacita o r pida e superficial Atendimento s especifica es do mercado de trabalho em que prevalece alto grau de rotatividade ap s a desconstru o dos sistemas trabalhistas convencionais Redu o na aplica o de recursos em constru es Priorizando se os livros did ticos e o investimento em capacita es dos professores em servi o Criam se condi es para expans o do setor privado na produ o editorial e no treinamento em recursos humanos desautorizando as universidades e os grupos de pesquisadores emergentes e consolidados no processo de defini o de perfis permanentes de um pensamento cr tico e uma pr tica social engajada Participa o de pais e comunidades na gest o das Oferta de vagas em escolas p blicas de ensino
12. ncia entendendo como ela se desenvolve em um processo hist rico cont nuo relacionando o desenvolvimento cient fico com a transforma o da sociedade CONTE DO Ver anexo MATEM TICA OBJETIVO GERAL Reconhecer o car ter formativo instrumental cient fico tico e tecnol gico da Matem tica incentivando a cria o de espa os para reflex o compreens o e investiga o de um saber fazer e de em saber aprender que venha resgatar a dimens o humana do conhecimento matem tico no desenvolvimento de a es sobre a realidade s cio cultural OBJETIVOS ESPEC FICOS Tornar relevante o conhecimento presente na realidade social do educando como parte integrante de suas ra zes culturais na constru o de significados que o ajudem a desenvolver o seu potencial o ensinem a pensar e o levem para uma aprendizagem significativa _ Desenvolver o pensamento l gico demonstrativo na forma o intelectual do educando e o exerc cio criativo da intui o da imagina o e dos racioc nios por indu o e analogia _ Dotar o educando do instrumental necess rio para o estudo das outras ci ncias desenvolvendo iniciativa e seguran a para aplica las a diferentes contextos 169 CONTE DO Ver anexo GEOGRAFIA OBJETIVO GERAL Estudar as rela es entre o processo hist rico na forma o das sociedades humanas e o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar e do territ rio a partir de sua paisagem Na busca
13. nos revelar que o produto de tal processo algo mais complexo do que o suposto por Saviani Entendida a educa o como a apropria o de um saber conhecimentos valores atitudes comportamentos etc historicamente produzido e a escola como uma das uma das inst ncias que prov em educa o a considera o de seu produto n o pode restringir se ao ato de aprender Neste ato o educando apropria se de um saber que a ele incorporado H portanto algo que permanece para al m do ato de aprender Neste sentido o educando n o se apresenta unicamente como consumidor Se se permite a analogia com o mundo da produ o 150 material o aluno n o apenas consumidor do produto mas tamb m objeto de trabalho Sua semelhan a com o conceito de objeto de trabalho Sua semelhan a com de conceito de objeto de trabalho visto anteriormente faz sentido na medida em que ele o verdadeiro objeto sobre o qual se processa o trabalho pedag gico e que se transforma nesse processo permanecendo para al m dele As analogias com o processo de produ o material entretanto n o podem ir muito al m disso Enquanto no processo material o objeto de trabalho op e resist ncia a sua transforma o de forma meramente passiva a resposta do educando nesse processo se d de acordo com a sua especificidade humana que ao mesmo tempo natural e transcend ncia do natural E pois uma participa o ativa enquanto ser hist rico Em v
14. o de elevar o percentual de gastos p blicos em educa o em rela o ao PIB para 7 conforme consta no Diret rio 2002 p 32 todavia n o passou de inten o necess rio que a Uni o deixe seu papel suplementar emergencial e invista em um futuro melhor para realmente todos os cidad os brasileiros A partir dessas an lises buscou se verificar de que maneira a transi o do FUNDEF para o FUNDEB impactou diretamente no desempenho dos alunos do ensino M dio da EEEM Jo o Bento da Costa pois um dos principais motivos para cria o deste fundo foi o de alcan ar tamb m a esse n vel de Ensino Todavia ao se comparar os dados estat sticos relativos aos oito anos em an lise observa se que o ndice elevado de reprova o e evas o se manteve Com este estudo de caso evidencia se o papel eficaz do sistema escolar no sentido de atender ao mercado de trabalho A competi o alunos versus alunos escola versus escola clara O percentual m nimo de alunos aos quais a escola conseguiu transmitir habilidades e compet ncias ao longo desses oito anos para ingressar numa faculdade e consequentemente ingressar no mundo competitivo do mercado de trabalho n o que isso v garantir seu espa o neste mercado pois este altamente seletivo e cada vez mais restritivo deixaram margem percentuais maiores de discentes que encontrar o maiores dificuldades em lograr bons empregos Consequentemente com a exclus o deste dos melhores emp
15. o de impostos for ando o crescimento da oferta complementar de ensino privado Foi institu do ainda neste per odo atrav s da Lei 4 440 de 27 10 64 o Sal rio Educa o contribui o social recolhida pelas empresas passando a ser um forte adicional de financiamento do Ensino prim rio e fundamental Aprovaram a Constitui o Federal de 1967 devidamente Emendada em 1969 em que declarava a Educa o como o direito de todos e dever do Estado A aprova o da Lei 5692 71 Lei de Diretrizes e Bases da Educa o que fixou as bases do Ensino de 1 e 2 graus baseado nos acordos com MEC USAID tamb m foi institu da no per odo militar Em termos gerais os militares n o conseguiram resolver a falta de oferta de vagas e a radicaliza o das id ias de comando estudantil e intelectual que ganhavam um car ter pol tico ideol gico aumentava Monlevade 2001 aponta que no per odo de 40 anos 1931 a 1971 sob a dire o do Minist rio de Educa o e Cultura e pela reforma do Ensino M dio de 1 e 2 graus que se construiu um Sistema Nacional de Educa o Federal em que a Uni o aumentou seus investimentos em educa o superior fundando Universidades em todos estados N o s de a este n vel de ensino como tamb m ampliou enormemente as matr culas e isso consequentemente refletiu negativamente na qualidade de ensino ofertada na rede p blica 50 Tudo isso segundo Monlevade 2001 em consequ ncia de uma massiva transfer n
16. o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valoriza o do Magist rio FUNDEF iniciado no Governo de Fernando Henrique Cardoso em 1996 que foi o resultado de uma mudan a estrutural no financiamento do Ensino Fundamental criado pela Emenda Constitucional n 14 de setembro de 1996 e regulamentada pela Lei 9 424 de 24 de dezembro do mesmo ano passando a vigorar em 1 de janeiro de 1998 para o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos profissionais da Educa o FUNDEB criado pala EC n 53 2006 e regulamentada pela Lei n 11 494 de 20 de junho de 2007 e progressivos dando prioridade a todas as etapas da educa o com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais e regionais na educa o A l gica em ampliar o atendimento aos outros n veis de ensino seria a de que o financiamento para educa o tamb m acompanhasse o aumento da demanda E consequentemente seus reflexos pudessem ser observados no atendimento a alunos do Ensino M dio tanto pelo atendimento da demanda quanto nos indicadores de repet ncia e evas o escolar 24 Saviani 2008 p 3 conclui que nessa discuss o houve uma diminui o dos recursos e n o um aumento quando se leva em considera o a amplia o populacional e que no Brasil o gasto com educa o n o ultrapassa 4 9 do PIB Em conson ncia com Ednir 2009 p 35 que ressalta a import ncia de aperfei oar a pol tica tribut ria e reverter os crit rios de
17. ria e corrigir as falhas que por ventura surgirem EMENTA OBSERVA O Seguem anexos os programas exigidos no Vestibular 2007 da Universidade Federal de Rond nia que servir o como instrumento de observa o para serem trabalhados pelos professores que ministrar o aulas no TERCEIR O PLANO DE CURSO L NGUA PORTUGUESA dentro da Ementa de L ngua Portuguesa est o inseridos os conte dos de Literatura OBJETIVO GERAL 165 Compreender e utilizar a L ngua Portuguesa inserida na rea de Linguagens C digos e suas Tecnologias como instrumento de comunica o e de negocia o da vida social em rela o estrutura de id ias manifesta o da identidade e do pensamento em meio ao dialogismo permanente de diferentes linguagens e c digos permitindo assim o desenvolvimento do aluno por meio de diversas situa es de intera o OBJETIVOS ESPEC FICOS _ Estimular o aluno a elaborar criticamente id ias racioc nios e opini es sobre situa es de diferentes naturezas expressando as id ias de modo estruturado coerente e claro conforme as situa es em que devem ser elaboradas _ Reconhecer a l ngua como ve culo de intera o e comunica o fazendo uso das v rias possibilidades de abordagens textual diferenciando texto s de contexto s mas compreendendo suas inter rela es _ Identificar e mediar conhecimentos produzidos adquiridos por meio da intera o social organizados e apresentados pela l
18. sica que n o tiveram desempenho satisfat rio no IDEB por meio da a o na Escola Os recursos s o repassados as unidades de ensino das redes estaduais e municipais que aderiram ao e planejaram a implementa o do PDE Escola O recurso do PDDE oriundo do sal rio educa o atrav s do FNDE O repasse para as escolas com baixo desempenho no IDEB em 2007 v o de R 15 mil para as escolas com at 99 alunos a R 75 mil para escolas com mais de 3999 estudantes Assim os recursos do PDE Escola devem ser usados prioritariamente em adapta es arquitet nicas e estruturais para assegurar a instala o e opera o de laborat rios de inform tica distribu dos pelo Programa Nacional de Inform tica na Educa o PROINFO e garantir acessibilidade ou mobilidade reduzida Outra a o desenvolvida o funcionamento das escolas nos finais de semana em que as Escolas p blicas de ensino fundamental ou m dio selecionadas por estado Distrito Federal e munic pios segundo crit rios da Secretaria de Educa o continuada Alfabetiza o e Diversidade SECAD do Minist rio da Educa o tamb m recebem recursos para funcionar nos finais de semana oferecendo atividades educacionais e recreativas O dinheiro destina se a compra 70 de material permanente material de Consumo e as despesas com transporte e alimenta o dos respons veis pelas atividades O PDDE tamb m destinado ado o de Educa o Integral pelas escolas co
19. 2008 79 2009 91 2010 84 TOTAL 426 Fonte EEEM JO O BENTO DA COSTA Projeto Pedag gico 2010 O Exame nacional do Ensino m dio ENEM foi criado em 1998 tendo como objetivo avaliar o desempenho do estudante da escola b sica Esse concurso destina se aos alunos que est o concluindo ou que j conclu ram o Ensino m dio em anos anteriores egressos A participa o no ENEM volunt ria e em Rond nia no ano de 2009 foi de 2 426 432 candidatos dos quais 37 declararam estar concluindo o ensino m dio em 2009 e 56 informaram serem egressos ou seja terem conclu dos o ensino m dio em anos anteriores Em 2009 ocorreu a reformula o metodol gica do ENEM e de sua utiliza o como forma de sele o unificada nos processos seletivos das universidades federais Al m disso o ENEM continuou a ser utilizado para a sele o dos bolsistas do PROUNI bem como a ser considerado no processo seletivo de institui es particulares de ensino superior alcan ando no per odo de 2001 a 2009 426 bolsas integrais O novo exame aplicado em 2009 foi composto por reda o e provas objetivas em quatro reas do conhecimento a saber linguagens c digos e suas tecnologias ci ncias humanas e suas tecnologias ci ncias da natureza e suas tecnologias e matem tica e suas tecnologias Os resultados s o apresentados para o ensino m dio regular para o ensino m dio na modalidade de educa o de jovens e Adultos e para as duas modalidades em
20. A escola p blica deve tomar alunos despreparados e faze los bem preparados para que possam disputar os mesmos acessos Demo 2003 122 Sabendo que avan ar para estabelecer uma proposta de escola inclusiva n o uma tarefa simples pois preciso ter a consci ncia que existem resist ncias contradi es e dilemas importantes que dificultam ou mesmo impedem o desenvolvimento de pol ticas eficazes em prol da inclus o como cita id 122 Em nosso caso a escola fundamental p blica gratuita e universal est revelia absolutamente focalizada sobre o pobre porque como regra coisa pobre para pobre Com isto evita se o que a elite teme ou seja que o pobre um dia venha a ter a mesma oportunidade escolar que ele tem no sistema privado Nessa vis o capitalista de educa o PARO faz a seguinte refer ncia Na sociedade capitalista a aula de fato considerada o produto do processo de educa o escolar a aula enquanto mercadoria que se paga no ensino privado E tamb m a aula que se tem como prestado pela escola p blica ou privada e que se avalia como boa ou ruim Todavia um exame mais acurado ir revelar que a aula consiste t o somente na atividade que d origem ao produto do ensino Ela n o o produto do trabalho mas o pr prio trabalho pedag gico Uma concep o da educa o enquanto rela o social que se d entre sujeitos com iguais condi es no dom nio da sociedade civil Gramsci
21. Gr fico 4 Gr fico 5 Gr fico 6 Gr fico 7 Gr fico 8 Gr fico 9 Gr fico 10 Gr fico 11 Gr fico 12 Gr fico 13 Gr fico 14 Gr fico 15 Gr fico 16 LISTA DE GR FICOS Matr cula para o Ensino M dio em Rond nia de 2003 a 2010 Matr culas para o Ensino Fundamental s ries Finais em Rond nia d 20034 20 DD ett nete OE aula tasa dA nato e Eca ERAS tet ect Matr culas para o Ensino M dio em Porto Velho de 2003 a Quantidade de professores com mais de um vinculo empregat cio Quantidade de professores que tem conhecimento dos Recursos que chegam at a esoola add ERE Participa o de docentes na forma o continuada nos ltimos 4 Quantidade de docentes que participaram do planejamento escola Quantidade de Docentes que participaram do Projeto Pol tico pedag gico da escola a dan Quantidade de docentes que utilizam o laborat rio de inform tica Docentes que tem habilidade com inform tica Demonstrativo anual do n mero de escolas Constru das de salas de aula e quantidade de docentes em Rond nia de 2003 a 2010 Demonstrativo de receita anual de Porto velho de 2003 a 2010 Receita apurada no Estado de Rond nia de 2003 a 2010 Percentual anual de repasse do FUNDEB para educa o Demonstrativo da Evolu o da arrecada o e repa
22. Laborat rio de Inform tica TVe DVD Livros paradid ticos Livros liter rios indicados para o vestibular UNIR Cria o de uma videoteca Cria o de um Site Educativo para a E E F M J B C 8 OR AMENTO PLANO DE APLICAC O O projeto Terceiao apresenta um or amento com baixo custo uma vez que o corpo docente bem como os t cnicos e profissionais envolvidos pertencem ao quadro efetivo do Governo do estado de Rond nia vinculados SEDUC Apesar do exposto o projeto necessita de recurso completares para aquisi o dos seguintes materiais de consumo escolar e C pias para simulado 164 e Assinatura da Revista Veja na Sala de Aula e Jornais e Manuten o do Projeto de Multim dias e Laborat rio de Inform tica e DVD e COD e Livros paradid ticos e Livros liter rios indicados para vestibular UNIR ENEM e Cria o de uma videoteca 9 AVALIA O DO PROJETO Avaliar os alunos que integraram o PROJETO TERCEIR O e a qualidade do ensino aprendizagem oferecido por este projeto ser o grande desafio a ser assumido por todos os envolvidos nesse processo diretos ou indiretamente Essa vis o implica em um compromisso em favor de uma pr tica pedag gica democr tica que conduza o aluno a pensar e a construir seu saber de forma independente criativa cr tica consciente e solid ria Avalia o deste acontecera constantemente em processo dando uma flexibilidade em reprogramar a es caso seja necess
23. Maria L cia Cavalli Neder Elida Maria Loureiro Lino Bras lia MEC FNDE SEED 2006 OLIVEIRA Gleyva Maria Sim es de PAZ Adalberto Domingos da M dulo PDDE Bras lia MEC FNDE SEED 2006 OLIVEIRA Romualdo Portela Qualidade com garantia de respeito da diversidade e necessidades A o educativa S o Paulo v 4 2007 PALMA FILHO Jo o Cardoso Pol tica Educacional Brasileira Educa o Brasileira numa D cada de Incerteza 1990 2000 Avan os e Retrocessos S o Paulo CTE Editora 2005 PIMENTA Selma Garrido e ANAST SIO L a das Gra as Camargo Doc ncia no Ensino Superior S o Paulo Cortez 2002 PINTO Marcelino de Rezende A Pol tica Recente de Fundos para o Financiamento da Educa o e seus Efeitos no Pacto Federativo Revista Educa o Sociedade Campinas vol 28 n 100 Especial p 877 897 Out 2007 Dispon vel em lt HTTP WWW cedes inicamp br gt POSSARI L cia Helena Vendrusculo amp Elida Maria Mod lo Programas do Livro Loureiro Lino Bras lia MEC FNDE SEED 2006 ROSAR Maria de F tima F lix Articula es entre a Globaliza o e a descentraliza o Impactos na Educa o Brasileira LOMBARDI Jos Claudinei org Globaliza o p s modernidade e educa o 2 ed S o Paulo Autores Associados 2003 Cole o Contempor nea SANDER Benno Administra o da Educa o no Brasil Genealogia do Conhecimento Bras lia L ber Livros 2007 136 p SAVIANI Dem
24. Mestrado Acad mico em Educa o da Universidade Federal de Rond nia para analisar os impactos decorrentes da aplica o dos recursos financeiros em uma escolas de ensino m dio de Porto Velho Para realizar esta pesquisa gostar amos de convid lo a a responder este question rio Salientamos que o conte do registrado neste instrumento ser mantido sob sigilo ficando o mesmo arquivado com a pesquisadora e os dados finais da pesquisa colocados sua disposi o sendo resguardada a sua identidade Ressaltamos tamb m que sua participa o n o envolver qualquer tipo de despesa e h a possibilidade de n o ser respondida qualquer das perguntas formuladas Se voc sente se suficientemente esclarecido a e disposto a a participar desta pesquisa pedimos que por gentileza assine este termo de consentimento que poder ser retirado a qualquer momento caso assim o deseje Desde j colocamo nos inteira disposi o fone 9296 2254 e mail lianamseducacao Q2gmail com para os esclarecimentos que se fizerem necess rios durante todo o transcorrer da pesquisa e agradecemos a sua preciosa colabora o Atenciosamente Liana Silva de Almeida Lima Pesquisadora respons vel Declaro ap s ter lido os esclarecimentos acima explicitados concordar em participar da pesquisa Impactos das pol ticas p blicas de financiamento na educa o de Rond nia no per odo de 2003 2010 o caso de uma escola de ensino m dio de Porto Velho
25. Munic pios conforme estabelecido nos par grafos 2 e 3 do art 211 da Constitui o O m nimo de 60 desses recursos deve ser destinado anualmente remunera o dos profissionais do magist rio professores e profissionais que exercem atividades de suporte pedag gico tais como dire o ou administra o escolar planejamento inspe o supervis o e orienta o educacional em efetivo exerc cio na educa o b sica p blica regular especial ind gena supletivo e a parcela restante de no m ximo 40 seja aplicada nas demais a es de manuten o e desenvolvimento tamb m da educa o b sica p blica Salienta se que os recursos para remunera o de no m nimo 60 do valor do FUNDEB por m n o h impedimento para que se utilize at 100 dos recursos a remunera o dos profissionais do magist rio O fato que a maioria dos Estados e munic pios utilizam sempre o percentual m nimo autorizado para pagamento dos professores 3 3 3 Despesas em que n o se aplica o recurso do FUNDEB 65 Integrantes do magist rio em atua o em outro n vel de ensino que n o esteja na esfera de atua o de estado ou munic pio Inativos mesmo que quando em atividade tenham atuado na educa o b sica pessoal da educa o que n o seja integrante do magist rio como pessoal de apoio e ou t cnico administrativo integrantes do magist rio que mesmo em atua o na educa o b sica p blica estejam em desvio de
26. Programa Dinheiro Direto na Escola PDDEB 67 3 4 2 Programa Nacional de Alimenta o Escolar 70 3 4 3 Programa Nacional do Livro Did tico sss 71 3 4 4 Programa Transporte Escolar eese tentent 72 3 4 5 Fundo de Fortalecimento da Escola FUNDESCOLA 73 4 A POL TICA DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O NO ESTADO DE ROND NIA DE 2003 A 2010 pe anna para corda no pe M ara M pa aaa 74 5 IMPACTOS DOS RECURSOS FINANCEIROS NA ESCOLA JOAO BENTO DA GOSTA M o Sa ENTRE 87 5 1 Aspectos hist ricos da Escola Jo o Bento da Costa 88 5 2 Gest o e Organiza o Escolal pag Lea Pa Dna 90 5 3 Natureza e Aplica o dos Recursos financeiros 90 5 4 O Desempenho da EEEM Jo o Bento da Costa em Concursos e Vestibulares no per odo de 2003 a 2010 L 91 6 AN LISE DOS IMPACTOS DAS POL TICAS DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O B SICA EM ROND NIA eee 101 6 1 A Repercuss o do FUNDEB no Estado de Rond nrnia 101 6 2 A Repercuss o Dos Recursos na Transi o do FUNDEF para o FUNDEB na Escola Jo o Bento Da Costa errar ear aa near rrenan 113 CONS
27. V deo 1 Audit rio com 110 cadeiras 1 Videoteca 1 Cozinha 1 Refeit rio 1 Cantina 1 P tio coberto 3 Piscinas semi ol mpica 1 Quadra poli esportiva coberta 1 Sala para Coordena o Pedag gica 1 Sala da Orienta o Escolar 1 Sala da Psicologia 1 Sala da APP 1 Almoxarifado 1 Dep sito de alimentos 1 Biblioteca com 12 280 volumes 1 93 Pracinha Estacionamento para bicicletas com 350 vagas Estacionamento de carros com 60 ve culos 78 Banheiros internos 2 Banheiros externos 2 Bebedouros Fixos com 10 bicos no total e 1 Vesti rio esportivo Observa se que a estrutura f sica do pr dio da Escola boa por ser uma constru o nova Em 2004 essa institui o de ensino recebeu pintura nova na parte interna e externa do pr dio H necessidade de reforma nos banheiros de forma geral e nova pintura Possui apenas uma sala de v deo que comporta 36 alunos necessita de pelos menos mais uma sala para uso do aparelho de televis o A biblioteca a partir de 2005 aumentou atrav s de gincanas internas substancialmente o acervo bibliogr fico melhorando dessa forma o atendimento aos alunos principalmente os do Ensino M dio Os Laborat rios de Inform tica e Ci ncias F sicas e Biol gicas come aram a funcionar em 2003 os professores de maneira geral utilizam com frequ ncia esses ambientes O gin sio de esportes n o suficiente para atender a todas as aulas de Educa o F sica necessitando assim de mais espa o par
28. Vahl que realizou seus estudos na d cada de 1970 e Guimar es na d cada de 1980 demonstraram que a passagem pelos cursos preparat rios um dos fatores que contribuem significativamente para a aprova o no vestibular Esses estudos foram realizados em pocas diferentes em contextos diversos Entretanto os resultados ora apresentados ratificam as conclus es de Vahl e Guimar es podendo se afirmar que ainda n o h sinalizadores de que em curto prazo a exig ncia do cursinho seja extinta para o ingresso nas institui es e cursos superiores mais concorridos De acordo com Braga Peixoto e Bogutchi 2001 verifica se uma diminui o da fra o de candidatos oriundos de estratos sociais de baixa renda para as carreiras de grande prest gio social pois estes optam pelas carreiras de menor prest gio menos concorridas Cardoso apud AMARAL 1998 ao abordar a quest o de cobrar pelo ensino superior p blico e discorrer sobre assertivas de que nas universidades p blicas predominam estudantes filhos de ricos porque tiveram acesso escola fundamental e m dia organizada pelo setor privado afirma que a solu o seria melhorar o ensino p blico em todos os n veis Percebe se que um outro fator importante a m distribui o de renda no Brasil que assegura a determinada camada social certos privil gios entre eles ofertar aos filhos complementa o da forma o educacional que a escola regular mesmo de qualidade
29. a inten o de promover a inclus o social atrav s da educa o de jovens alunos da zona sul da cidade de Porto Velho O principal benef cio para a comunidade ser oportunizar a melhoria das chances de ingresso na Universidade Federal e em vagas do PROUNI em faculdades particulares por alunos da rede p blica sem custos adicionais e com a garantia na melhora qualitativa do Ensino M dio oferecido 5 METODOLOGIA O curr culo do Ensino M dio concebido segundo a vis o da constru o social do conhecimento privilegia o desenvolvimento de compet ncias e habilidades considerando que o indiv duo estar sendo preparado para enfrentar os desafios do mundo em transforma o quanto mais desenvolver condi es para entend lo e relacionar se com o mesmo Nesse processo a observa o a an lise contextualizada e a interpreta o s o os pressupostos b sicos que permitir o ao aluno organizar classificar e sistematizar os conhecimentos observando os princ pios da Est tica da Sensibilidade a Pol tica da Igualdade e a tica da Identidade Nesse sentido a atividade pedag gica direcionada para o desenvolvimento do como fazer e do saber fazer com a instrumentaliza o que 159 permite ao aluno repensar o mundo por meio da leitura cr tica das rela es estabelecidas e de seu papel no contexto em busca de seus objetivos O projeto ser realizado em salas com adequa o para atender turmas de 100 alunos utilizand
30. a partir da pr fixa o de um custo m dio anual nacional do aluno O fundo de car ter permanente idealizado por Teixeira previa que o c lculo do custo aluno ano a partir da defini o do sal rio do professor n o inferior a 1 5 do sal rio m nimo regional vigente poca para um cargo de sal rio de 6 horas Era composto de 20 das receitas de impostos municipais e estaduais e 10 receita de impostos da Uni o conforme determina o da Constitui o de 1946 Se fossem 49 necess rios novos impostos seriam incorporados al m da vincula o Constitucional Os munic pios que n o atingissem o custo aluno ano com recursos pr prios e Estaduais receberiam uma complementa o da Uni o A etapa educacional atendida era o ensino prim rio e a faixa et ria atendida era de 07 a 11 anos de idade Na poca os investimentos em educa o obedeciam as seguintes orienta es 55 pagamento sal rio dos professores 7 para administra o e servi os 13 para biblioteca e material de servi o 15 para assist ncia alimenta o e sa de e 10 para pr dios e equipamentos Portanto 45 do custo total da escola se originariam das despesas n o vinculadas ao pagamento de professores Criou se ainda um conselho para gerenciar os fundos municipal e estadual Em 31 de mar o de 1964 o golpe militar deu in cio a outra fase da hist ria No que diz respeito educa o resolveram revogar as vincula es de porcentagens de arrecada
31. a responsabilidade da Uni o e dos munic pios em rela o a educa o Por exemplo referente regulamenta o dos recursos or ament rios a Constitui o previa em seu artigo 169 que anualmente a Uni o aplicaria nunca menos de 10 e os Estados Distrito Federal e os Munic pios nunca menos de 20 da renda resultante aos impostos na manuten o e desenvolvimento do ensino Outro fato importante ocorreu em 1961 quando foi aprovada a primeira Lei de Diretrizes e Bases nacional que teve como objetivo colocar em pr tica a determina o contida na Constitui o de 1946 que era a Cria o de uma Lei de diretrizes educacionais A LDBEN Lei n 4024 61 preceitua em seu art 92 que a uni o aplicar anualmente na manuten o e desenvolvimento do ensino 12 doze por cento no m nimo de sua receita de impostos e os Estados o Distrito Federal e os munic pios 20 vinte por cento no m nimo em educa o A reformula o do Fundo Nacional do Ensino Prim rio FNEP proposta pelo educador An sio Teixeira preocupado com a quest o do financiamento da Educa o foi institu da atrav s do Decreto n 49581 42 teve como objetivo garantir recursos permanentes para o ensino prim rio oficial que por determina o Constitucional 1946 deveria ser gratuita Em termos gerais a id ia de An sio Teixeira era redistribuir por meio do Fundo entre munic pios de um Estado da Federa o os recursos j existentes para essa etapa da educa o
32. ascens o social e de democratiza o das oportunidades Na Am rica Latina a reestrutura o econ mica nos anos de 1990 ocasionou uma estrutura social polarizada A distribui o desigual de riquezas se expressa por sua vez na desigualdade educativa na regi o Quem tem mais renda recebe uma educa o com qualidade e com menos anos de escolaridade tendo em vista os ndices de evas o e reprova o ser elevados entre as camadas mais baixas da sociedade Os antecedentes hist ricos educacionais dos pa ses da Am rica Latina revelam as dist ncias que separam os diferentes grupos sociais a fim de utilizarem os benef cios da educa o Tiramonti 2000 p 118 relata que nos pa ses em que houve um desenvolvimento tardio dos sistemas p blicos de educa o e que tem uma arraigada tradi o de exclus o social e educacional as dist ncias entre os extremos da escala s o maiores Rosar F lix 2003 p 62 entende que o Estado assume um projeto unificador para a Am rica Central o Caribe e o Cone Sul ao afastar se das responsabilidades sociais consideradas n o rent veis desenvolve seu papel tecnocr tico com a inten o de construir uma sociedade e uma economia mais moderna n o contando por m com a heterogeneidade de cada na o Latino Americana No caso do Brasil na d cada de 90 foi realizado um amplo programa de privatiza es nos setores econ micos estrat gicos e ainda a realiza o de um processo cont
33. borracha foi vereador por tr s mandatos em Porto Velho e aos 54 anos concluiu o curso de Licenciatura Plena em Letras pela UNIR exerceu sua profiss o no magist rio at 73 anos de idade A EEEM Jo o Bento da Costa est localizada na Rua das Cam lias n 5301 bairro Jardim Eldorado Zona Sul de Porto Velho e est inserida em um contexto s cio econ mico de classe m dia baixa carentes trabalhadora migrada de outros estados do Brasil com suas moradias segundo consta no PPE da escola de pouco conforto geralmente inacabadas de alvenaria ou madeira e de conjuntos habitacionais financiados pela Caixa Econ mica Federal como o caso das casas do bairro COHAB A estrutura urbana oferece gua encanada em apenas 15 das moradias e 85 fazem uso de cacimbas ou po os semi artesianos A coleta de lixo e ilumina o p blica prec ria Em rela o sa de o atendimento m dico da zona sul prec rio havendo um pronto atendimento municipal no Bairro Cohab por m em grandes possibilidades de atendimento A maioria dos terrenos e im veis da Zona Sul s o produtos de invas es ocorridas no final da d cada de 70 e in cio dos anos 80 portanto segundo o PPE grande parte n o possui documenta o definitiva de posse da propriedade ocupada Os bairros que comp em a zona sul de Porto Velho possuem v rias linhas de transporte coletivo Em 2008 foi aplicado pela Escola um diagn stico s cio econ mico cultural por amos
34. capacitando 470 profissionais em educa o t cnicos coordenadores supervisores orientadores e professores palestras sobre empreendedorismo com o objetivo de contribuir para a forma o de jovens do ensino m dio contando com a participa o de 10 880 participantes entre alunos e professores Cursos de atualiza o de Espanhol em que foram capacitados 68 professores sendo 19 destes na fronteira com a Rep blica da Bol via semin rios de Hist ria e Geografia para 400 professores entre outras a es conseguindo atingir um pouco mais de 10 dos professores da rede estadual Capacitar com o intuito de melhorar a qualidade da educa o imprescind vel ao professor 96 Gr fico 8 Quantidade de docentes que participaram do planejamento escolar s o Participa do planejamento das a es que desenvolvidas em sua escola z tot o IM ep 10 15 20 25 un Fonte question rio com os professores da EEEFM Jo o Bento da Costa 2011 Com rela o a participa o dos professores no planejamento das a es que s o desenvolvidas na escola 46 participam das reuni es pedag gicas 32 n o participam e 22 s vezes participam Gr fico 9 Quantidade de Docentes que participaram do PPP Participa da elabora o do projeto pol tico pedag gico escolar z tot o NJ Us Fonte question rio com os professores da EE
35. conjunto Para cada rea do conhecimento foi calculada a m dia simples A escola Jo o Bento da Costa nos ltimos oito anos sempre ficou nos primeiros lugares no 100 Estado de Rond nia Esta escola em pareceria com a UNIRON atrav s do Projeto Jovem Talento no per odo de 2004 a 2008 conquistou nove Bolsas integrais Segundo professor Suamy V Lacerda de Abreu que exerceu a dire o da escola no per odo de 2003 a 2010 em seu artigo intitulado Como conduzir alunos ao Ensino Superior por meio do Atual Ensino M dio os grandes desafios para ingresso na educa o superior est o relacionados com a amplia o do acesso maior equidade nas condi es deste acesso e segundo o ex diretor podem ser alcan ados atrav s da reforma no ensino m dio e uma das alternativas para essa supera o vem sendo a implanta o de cursinhos preparat rios ingresso no ensino superior Na EEEM Jo o Bento da Costa o projeto escolhido para melhorar o desempenho dos alunos no ingresso ao Ensino Superior foi o Projeto Terceir o Este projeto teve in cio no ano de 2001 seus idealizadores foram os professores que constituem o Quadro de docentes daquela institui o os quais incomodados com a forma o inadequada dos alunos da escola p blica na qual atuam ocasionada pela falta de conhecimentos suficientes e pela desigualdade de condi es com os outros jovens de classe m dia que estudam em institui es privadas ao proporem uma reuni o c
36. cr tica social apresentando um referencial te rico inspirado nos princ pios no materialismo dial tico de Marx e que na atualidade serve de base para se entender as transforma es ocorridas atrav s das lutas de classes Pelo exposto nos t picos precedentes observa se a necessidade de compreender a import ncia de uma pol tica voltada para a escola p blica de qualidade onde se deveria promover a educa o para que as possibilidades de participa o em processos decis rios sejam compreendidas como oportunidades de fomentar atitudes que contribuam com a constru o de uma sociedade mais justa Com a mudan a do FUNDEF para o FUNDEB e o alcance desses recursos aos demais n veis de ensino obteve se a hip tese de que aumentaria 25 substancialmente o volume de recursos e conseq entemente a oferta de matr culas seria maior e a qualidade da educa o ofertada melhoraria Procurou se verificar junto aos rg os competentes subs dios legais que apresentassem o volume de recursos destinados educa o b sica sua aplica o e o envio deste a escola selecionada para o estudo de caso pois essa unidade de ensino apresentou um n mero expressivo se comparado com outras escolas p blicas de alunos aprovados nos vestibulares federais e classificada sempre entre os tr s primeiros lugares do ENEM em Rond nia Para responder ao primeiro objetivo procurou se a SEDUC e a Controladoria do Estado de Rond nia para saber quais os recurso
37. da rede p blica Com este fundo notou se um progressivo aumento da participa o da rede municipal que chegou em 2006 atendendo 52 das matr culas p blicas Gr fico 2 Matr culas para o Ensino Fundamenta S ries Finais em Rond nia de 2003 A 2010 ENS FUND SERIES FINAIS 140 000 4 120 000 Y 100 000 185210 84 801 85 728 87 599 88 140 87 409 80 000 V 40 000 20 000 4 0 12 I T T T I T T d 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte WWW INEP BR 201 1 O problema maior nos dados das matr culas finais do Ensino Fundamental que estes alunos s o em um futuro bem pr ximo alunos para o Ensino M dio Fato complicado pois hoje em Rond nia as salas de aula tanto do ensino fundamental como no Ensino M dio est o abarrotadas em m dia 35 alunos por sala de aula Receber essa demanda do Ensino Fundamental certamente necessitar de uma maior demanda de recursos para a educa o As matr culas oferecidas ao Ensino M dio atualmente n o ultrapassam 56 000 As pol ticas p blicas para a educa o precisam visar tanto essa demanda que est inclu da no sistema educacional quanto aos que est o fora dela O maior foco ser buscar mais recursos para a constru o de escolas e contrata o de 83 professores com o objetivo principal ofertar uma educa o com qualidade para todos Tabela 2 Percentuais de matr cula do ensino fundamental e m dio de Rond nia de 2003 A 2010 2003
38. das pol ticas p blicas diante do contexto hist rico social A epistemologia dial tica o paradigma epistemol gico que se tem revelado mais fecundo para dar conta da especificidade dos problemas pol ticos e pedag gicos mostrando assim sua relev ncia atual para a pesquisa educacional Essa op o epistemol gica n o envolve os pressupostos ontol gicos do materialismo hist rico dial tico como metanarrativa e nem com as experi ncias hist ricas que pretendeu implementar Conta isso sim com os subs dios das ci ncias da sociedade particularmente da hist ria da antropologia da sociologia da pol tica da economia SEVERINO 2001 p 19 Assim nesta pesquisa o caminho metodol gico da Dial tica serviu para analisar os dados dentro do contexto econ mico e social que envolve a Educa o brasileira especificamente os dados de financiamento na educa o em Rond nia 27 A partir do referencial te rico dos autores da Pedagogia Hist rica cr tica Saviani Palma Filho Gentillii Monlevade contribuiu para interpretar os resultados desta pesquisa Para que os objetivos propostos fossem alcan ados utilizou se de pesquisa bibliogr fica documental e descritiva baseada em estudos j realizados sobre o tema com a finalidade de fornecer uma quantidade de informa es com pessoas envolvidas com o estudo de caso Na pesquisa documental estabeleceu se uma analise a respeito dos documentos que orientam as pol ticas
39. de ensino amplia o 59 conclus o e constru o de pr dios po os muros e quadras de esportes nas escolas e outras instala es f sicas de uso exclusivo do sistema de ensino aquisi o de mobili rio e equipamentos voltados para o atendimento exclusivo das necessidades do sistema da educa o b sica p blica carteiras e cadeiras mesas arm rios mime grafos retroprojetores computadores televisores antenas etc manuten o dos equipamentos existentes reforma total ou parcial de instala es f sicas do sistema da educa o b sica E ainda os levantamentos estat sticos estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e expans o do ensino organiza o de banco de dados realiza o de pesquisas que visem elabora o de programas planos e projetos voltados ao ensino priorit rio dos respectivos entes federados A despesa com a realiza o de atividades meio necess rias ao funcionamento de ensino tais como despesas inerentes a custeio das diversas atividades relacionadas ao adequado funcionamento da educa o b sica dentre os quais se podem destacar servi os diversos de vigil ncia de limpeza e conserva o dentre outros aquisi o do material de consumo utilizado nas escolas e demais rg os do sistema papel l pis canetas grampos colas fitas adesivas gizes cartolinas gua produtos de higiene e limpeza tintas na concess o de bolsas de estudo a alunos de es
40. de toda sociedade possamos proporcionar aos jovens e adultos uma educa o com qualidade exigindo que a Uni o invista mais recursos pois a demanda grande e os problemas s o muitos Em Rond nia a maioria das escolas da rede estadual precisa de reparos e para Ednir 2009 p 122 o grande desafio dos brasileiros e brasileiras pressionar o poder p blico para que sejam liberadas verbas em volume suficiente de modo que assegure s escolas condi es de infra estrutura a institui es de educa o b sica 84 No gr fico 3 a situa o do n mero de matr culas da rede estadual em Porto Velho aumentou significativamente Gr fico 3 Matr culas para o ensino m dio em Porto Velho de 2003 A 2010 ENS M DIO Porto Velho 2003 2010 33 2009 2010 MD 3 88 44 41 G zSGSSEEGGSGEEQS 2005 2006 w gt ox 2003 2004 D 5 72 20 00 10 00 0 00 10 00 20 00 30 00 40 00 m ENS M DIO Fonte BRASIL INEP 2011 Em Porto Velho no per odo de 2007 a 2008 consoante o gr fico fornecido pelo INEP houve um percentual negativo para o Ensino M dio melhorando esses dados de 2009 para 2010 com um aumento pequeno de 3 88 At 2006 o censo escolar n o era informatizado o que possibilitou uma informa o n o muito precisa do n mero de matr culas existentes Com a informatiza o do sistema os n meros reais apareceram deixando ainda sem escolas muitos cidad os como se observar
41. dessa abordagem relacional trabalhar com diferentes no es espaciais e temporais bem como com fen menos sociais culturais e naturais caracter sticos de cada paisagem para permitir uma compreens o processual e din mica de sua constitui o para identificar e relacionar aquilo que na paisagem representa as heran as das sucessivas rela es no tempo entre a sociedade e a natureza em sua intera o OBJETIVOS ESPEC FICOS Possibilitar ao aluno a an lise e a compreens o do mundo em que vive de modo a posicionar se criticamente _ Considerar os fen menos ligados ao espa o reconhecendo os n o apenas a partir da dicotomia sociedade natureza mas tomando os como produto das rela es que orientam seu cotidiano definem seu l cus espacial e o interligam a outros conjuntos espaciais Analisar a posi o do Brasil no contexto internacional como um pa s perif rico e as implica es que esse posicionamento ocasiona no processo de sua organiza o _ Formar cidad os que sejam capazes de trabalhar com novas id ias e interpreta es em escala em que o local e o global definem se numa verdadeira rede que comunica pessoas e fun es CONTE DO Ver anexo QU MICA OBJETIVO GERAL Desenvolver no aluno a compreens o das transforma es qu micas de forma abrangente e integrada a estreita rela o dos processos qu micos com as aplica es tecnol gicas suas implica es ambientais sociais pol ticas e econ
42. educacional da Escola Jo o Bento da Costa o n vel e qualidade de ensino oferecido pela escola na comunidade e Definir com os docentes do Ensino M dio o curr culo pratica pedag gicas que contribuam para uma melhor prepara o dos alunos de 1 e 2 s rie do Ensino M dio diminuindo assim as dificuldades encontradas pelos alunos no 3 s rie do Ensino M dio e Mostrar que poss vel atrav s de projetos piloto priorizar uma educa o de qualidade para as comunidades sociais que frequentam a escola p blica e Criar um espa o de discuss o e an lise de id ias valores e modelos de educa o de qualidade na escola p blica no Estado de Rond nia 158 e Proporcionar ao educando um ambiente de estudo que estimule o seu interesse tornando o capas de atingir suas metas pessoais 4 META Expectativas do projeto os benef cios que se espera transferir para comunidade Diante do atual quadro social do pa s constatamos com facilidade as diferen as e desigualdades sociais que s o fatores influ nciadores do crescimento das desigualdades sociais uma vez que o estado brasileiro deficit rio quando se refere a promo o de distribui o de renda servi o de sa de seguran a e educa o em todos os n veis de ensino e para todos Na busca de op es mais pr ticas que equacionem essa situa o e partindo do princ pio da necessidade da pr tica de compromisso social que foi elaborado projeto de cunho social com
43. ensino fundamental Dourado 1999 aponta que as negocia es travadas em torno da LDB e os ideais gerencialistas que predominam na administra o federal a partir da segunda metade dos anos 90 governo FHC definem a a o da Uni o no campo da EB no exerc cio da a o supletiva e redistributiva al m da coordena o do sistema nacional de avalia o CF art 211 par grafo 1 O autor discorre sobre a justificativa que a Uni o apropriou e em rela o a desresponsabiliza o jur dica com a aplica o direta dos recursos na erradica o do analfabetismo ap s a EC n 14 96 que fundamentava se na import ncia do exerc cio da fun o redistributiva visando minimizar as grandes diferen as de recursos entre estados e munic pios Os Estados Distrito Federal e Munic pios s o obrigados a investir 25 na educa o por determina o Constitucional e t m como base a arrecada o sobre Fundo de participa o dos Estados Fundo de participa o dos munic pios e os seguintes tributos Impostos sobre compra de mercadorias e servi os ICMS IPI Exporta o e receita da Lei kandir e representam 15 da arrecada o dos mais importantes impostos do Estado e munic pios 53 A distribui o dos recursos do FUNDEF entre as redes estaduais e municipais baseava se no n mero de matr culas no Ensino Fundamental apuradas pelo censo escolar do ano anterior Com isso chegava se a um valor por aluno estadual se este valo
44. escolas fundamental n o dispensa a participa o dos pais assumindo trabalhos de organiza o e funcionamento de setores da escola bem como a sua participa o financeira devendo assumir parte dos nus do seu funcionamento Implementa o de sistemas de avalia o baseados nos princ pios da competi o e concorr ncia do mercado capitalista Pr tica de concorr ncia entre escolas e docentes estimulada para que se generalizem os crit rios quantitativos e qualitativos moldados segundo a tica da economia capitalista fortalecendo a concep o empresarial da administra o da educa o Fonte LOMBARDI 2008 p 72 Lombardi 2003 aponta no quadro 1 uma concep o de educa o na qual vista como mecanismo para supera o do atraso e de tecnologias produtivas As afirma es mostram que o campo educacional orientado por uma pol tica a n vel gerencial e organizativo pois s o anunciados pelo estado a busca pela qualidade total autonomia flexibilidade em que se camuflam nas escolas novas formas de exclus o atomiza o do sistema educacional e dos processos de conhecimento e pol ticas de descentraliza o Deste modo surgem nesse cen rio novas formas de exclus o entre as quais est o desafio da inclus o de pessoas portadoras de necessidades especiais que foram matriculadas nas salas de aula comum aos demais alunos e o professor Quem se importa se ele tem ha
45. exposto do ministro que a Lei de 1827 falhou em v rios pontos entre eles por falta de professores qualificados n o atra dos pela remunera o que n o atingia na maior parte das vezes o n vel m ximo fixado em lei alguns direitos a educa o foram garantidos mas a fiscaliza o era inoperante 43 3 1 Contexto hist rico do financiamento da educa o no Brasil Para Sander 2007 p 11 no que tange a administra o da educa o no Brasil ela nasceu e se desenvolveu no contexto da administra o p blica e no mbito da pol tica econ mica cient fica e cultural do pa s Com a chegada dos portugueses aqui no Brasil em 1500 n o havia escolas e muito menos despesas com rela o educa o ou seja nenhum investimento foi feito por parte de Portugal j que a inten o era apenas explorar as riquezas desta terra Os jesu tas 1549 1759 impuseram um sistema escolar baseado na religi o na filosofia e no tradicionalismo Seu financiamento era garantido pela renda da igreja N o foram aplicados pela coroa portuguesa recursos financeiros diretamente a educa o Por mais de 200 anos a educa o era acess vel exclusivamente elite branca e aos ndios aculturados A expuls o dos jesu tas em 1759 significou para Monlevade 2001 p 29 uma trag dia para as popula es ind genas ou das regi es suburbanas que estudavam em mais de duzentas escolas de primeiras letras de miss es ou de filiais dos col gios
46. fun o ou seja em exerc cio de fun es que n o se caracterizam como fun es de magist rio exemplo secret ria da escola integrantes do magist rio que mesmo em atua o na educa o b sica encontram se atuando em institui es de ensino privado Quanto ao uso do restante dos recursos m ximo 40 aplicam se as proibi es previstas no art 71 da Lei 9 394 96 LDB que prev a impossibilidade de aplica o dos recursos da educa o para fins de pesquisa quando n o vinculadas as institui es de ensino ou quando efetivada fora dos sistemas de ensino que n o vise precipuamente ao aprimoramento de sua qualidade ou sua qualidade ou sua expans o subven o a institui es p blicas ou privadas de car ter assistencial desportivo ou cultural forma o de quadros especiais para Administra o P blica sejam militares ou civis inclusive diplom ticos programas suplementares de alimenta o assist ncia m dico odontol gica farmac utica e psicol gica e outras formas de assist ncia social obras de infra estrutura ainda que realizadas para beneficiar direta ou indiretamente a rede escolar pessoal docente e demais trabalhadores da educa o quando em desvio de fun o ou em atividade alheia manuten o e ao desenvolvimento da educa o b sica p blica A obriga o de estados e munic pios destinarem o m nimo de 60 do FUNDEB para fins de pagamento de remunera o do magist rio emana da Con
47. micas levando o a julgar com fundamentos as informa es advindas da 170 tradi o cultural da m dia e da pr pria escola e a tomar decis es como indiv duo e cidad o OBJETIVOS ESPEC FICOS Desenvolver uma vis o integrada dos processos que ocorrem na natureza levando o educando a se ver como participante de um mundo em constante transforma o _ Desenvolver a capacidade de relacionar o conhecimento qu mico com as aplica es tecnol gicas e suas implica es ambientais sociais pol ticas e econ micas _ Desenvolver habilidades referentes ao conhecimento de tend ncias e rela es a partir de dados experimentais de racioc nio proporcional bem como de leitura e constru o de tabelas e gr ficos CONTE DO Ver anexo 171 X RER NCIAS BIBLIOGR FICAS BRASIL Congresso Nacional Lei de diretrizes e bases da educa o nacional Lei N 9394 96 Bras lia 1998 DEMO Pedro A nova LDB Ran os e avan os Campinas SP Papirus 1997 Pobreza da Pobreza Petr polis RJ Vozes 2003 EDITAL 2003 Funda o Universidade Federal de Rond nia FREIRE Paulo Pedagogia da Autonomia S o Paulo Paz e Terra 1999 FRIGOTTO Gaud ncio A produtividade da escola improdutiva um re exame das rela es entre educa o e estrutura econ mico social e capitalista 5 ed S o Paulo Cortez 1999 GADOTTI Moacir Educa o e poder introdu o pedagogia do conflito S o Paulo Cortez Autores Associados 19
48. ncia de a es e planejamentos que influenciaram significativamente a melhoria da qualidade de ensino ofertada pela escola Em suma observamos ao longo da hist ria do financiamento que os gastos com educa o sempre foram colocados em planos secund rios Saviani 2008 pontua que os direitos sociais conquistados a duras penas pelo povo brasileiro hoje s o vistos como custo no Brasil e que impedem ou retardam ou tornam mais onerosos os investimento no desenvolvimento econ mico O lado perverso dos programas implementados pelo governo federal que os empr stimos aos financiadores internacionais tais como FMI e Banco Mundial t m juros alt ssimos e s aumentavam com o intuito de capacitar m o de obra barata para continuar sustentando a classe dominante A realidade do estado de Rond nia que mais de 20 000 cidad os com faixa et ria entre 15 a 17 anos est o fora das escolas IBGE 2010 em sua maioria moradora da zona rural onde a acessibilidade ao ensino lhe negada Em algumas comunidades como no Distrito de S o Carlos no Baixo Madeira e em Nova Mutum Paran os pr dios onde funcionam o Ensino M dio s o cedidos pelo Munic pio no per odo noturno Ao longo da BR 319 sentido Manaus o transporte escolar tem s vezes um percurso de at 100 km por dia para trazer alunos escola mais pr xima Diante disso entende se que o financiamento da educa o deve considerar n o somente o crescimento substantivo da propriedad
49. ngua e ou por outras formas de linguagem a fim de preparar sujeitos conscientes do discurso que utilizam CONTE DO Ver anexo HIST RIA OBJETIVO GERAL _ Promover a compreens o das m ltiplas possibilidades existentes nas diferentes sociedades forma dos processos e das rela es que se estabelecem entre grupos humanos na diversidade de tempos e espa os a partir da experi ncia do indiv duo e suas perspectivas de desenvolvimento OBJETIVOS ESPEC FICOS Propiciar por meio dos conhecimentos hist ricos uma base para a constru o da cidadania redimensionando os aspectos da vida em sociedade e o papel do indiv duo nessa transforma o 166 _ Desenvolver mediante abordagem tem tica os principais pontos do processo hist rico incentivando trabalhos de pesquisa a partir do uso de diferentes fontes e linguagens _ Promover a identifica o das semelhan as e das diferen as das mudan as e das perman ncias nos processos hist ricos CONTE DO Ver anexo L NGUA INGLESA OBJETIVO GERAL _ Capacitar o aluno a entender falar ler e escrever para que ele possa se comunicar em diferentes situa es propiciando lhe o acesso ao conhecimento em v rios n veis e no uso de tecnologias avan adas e desenvolvendo nele a compet ncia ling stica que lhe permita continuar aprendendo para aperfei oamento e atualiza o de sua forma o profissional OBJETIVOS ESPEC FICOS _ Capacitar o aluno a escolher o vocabul r
50. o de 1988 em seu artigo 212 ficou assim definida a porcentagem de recursos a Uni o com 18 e os Estados o Distrito Federal e os munic pios com 25 aplica o na manuten o e desenvolvimento da educa o Percentual que deveria ser tirado da arrecada o de impostos E como o texto constitucional estabelece esses percentuais m nimos em rela o receita resultante de impostos al m do desrespeito norma estabelecida na Carta Magna encontrou se especialmente a partir do governo de Fernando Henrique Cardoso outro mecanismo para essa exig ncia Passou se a criar novas fontes de receita nomeando as por m n o com a palavra imposto mas utilizando o termo Contribui o como s o os casos dos COFINS contribui o para o Financiamento da Seguridade Social CPMF Contribui o Provis ria sobre Movimenta o Financeira CIDE Contribui o sobre Interven o no Dom nio 51 Econ mico E observando lei maior essas receitas como n o recebem o nome de imposto n o se aplicam educa o Al m disso segundo o autor instituiu se a Desvincula o das Receitas da Uni o DRU que permite subtrair 20 das vincula es or ament rias A partir da d cada de 90 as quest es relacionadas ao financiamento da educa o b sica no Brasil ganham mais espa o a partir de mecanismos como Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o para o Magist rio FUNDEF 1996 a 2006 e
51. o s fornecer os conhecimentos e o pessoal necess rio m quina produtiva em expans o do sistema do capital como 36 tamb m gerar e transmitir um quadro de valores que legitima os interesses dominantes A sociedade chamada para participar de forma efetiva da vida escolar quer tenha talento para gerenciar recursos financeiros quer n o quer tenha preparo administrativo quer n o ela precisa dar conta do que est sendo imposto escola segundo o estado descentralizada e democr tica Considera se que a engenharia pol tica de financiamento estabelecida ap s 1996 foi incapaz de induzir de modo contradit rio a autonomia e descentraliza o de gest o com ado o local de programas definidos centralmente DUARTE 2005 p 822 interessante ainda observar que apesar da descentraliza o das tarefas o controle do Estado absolutamente centralizador atrav s dos curr culos e avalia es Cada escola est livre para elaborar seu Projeto Pol tico Pedag gico mas ao final do processo todos se deparam com o mesmo instrumental elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos Pedag gicos INEP atrav s do Sistema de Avalia o do Ensino B sico SAEB utilizado nos tempos atuais Para se ter uma vis o sobre as pol ticas p blicas direcionadas para financiamento e a gest o da educa o b sica no pa s importante que se observe uma ampla pol tica em benef cio do capital tendo como estrat gia colocar a ed
52. objetivos b sicos da institui o educacional MEC FNDE 2009 Monlevade 2006 aponta que ao contrario do FUNDEF o FUNDEB tem pelo menos durante dez anos um aumento anual significativo de matr culas devido demanda ativa na educa o infantil ao acr scimo vegetativo do ensino m dioe a demanda reprimida da EJA e educa o especial Com isso pode graduar o aumento de percentuais fixados em lei conforme exposto no quadro 3 da p gina 35 No quesito remunera o e aperfei oamento do pessoal docente e dos profissionais da educa o est o contempladas nesse grupo as despesas realizadas com habilita o de professores leigos capacita o dos profissionais de educa o magist rio e outros servidores em exerc cio na educa o b sica por meio do programa de forma o continuada remunera o dos profissionais da educa o b sica que desenvolvem atividades de natureza t cnico administrativa com ou sem cargo de dire o ou chefia ou de apoio com o auxiliar de servi os gerais o auxiliar de administra o o a secret rio a da escola lotados nas escolas ou rg os unidade administrativa da educa o b sica p blica Tamb m est o inseridas as despesas com aquisi o manuten o constru o e conserva o da instala o e equipamentos necess rios ao ensino tais como aquisi o de im veis j constru dos ou de terrenos para constru o de pr dios destinados a escolas ou rg os do sistema
53. presente justificativa prop e tamb m apresentar embasamentos te ricos e legais que nortearam o objeto do Projeto em lide ao tempo em que exp e o ide rio intencional identit rio da educa o proposta pela institui o propositora interessada em sua a o Ingressar na universidade p blica e conseguir completar a forma o superior hoje no Brasil um privil gio de uma minoria da popula o O agravamento da crise econ mica e consequentemente da desigualdade social no pa s vem impedindo a realiza o desse objetivo por muitos jovens em especial das camadas populares A educa o superior n o pode ser um privil gio de poucos e sim um direito de todos os brasileiros as conforme garante a Constitui o Federal Brasileira embora tal garantia esteja distante do que observamos na pr tica O principal percal o neste sentido refere se ao modelo de Ensino M dio adotado nas escolas p blicas e as dificuldades inerentes estrutura qualifica o e prepara o adequada aos concursos vestibulares Assim a Escola Estadual de Ensino Fundamental e M dio Professor Jo o Bento da Costa com o objetivo de romper a barreira da exclus o para o aluno da Escola P blica em rela o Universidade Federal buscou a elabora o do 149 PROJETO TERCEIR O a partir do ano de 2001 numa perspectiva de escola inclusiva oferecendo oportunidades aos alunos de diferentes condi es socio econ micas culturais capacidades e interesses
54. prevista em Projeto Pedag gico e Regimento interna da escola Sendo que instrumentos de avalia es utilizadas ser o provas parciais bimestrais e reda es 162 individuais distribu das em media de quatro por bimestre totalizando dez pontos alem do simulado que ocorre um em cada bimestre que ser o computados como pontos extras com incentivos aos alunos 6 CRONOGRAMA DE A ES A SEREM DESENVOLVIDAS No decorrer do ano letivo de 2008 ser o desenvolvidas as seguintes atividades para fortalecimento do Projeto Terceir o c d Criac o de sala de estudos com material espec fico para atendimento do docente pr vestibulando Utiliza o da ementa do edital da Universidade Federal de Rond nia como suporte do conte do program tico e da adequa o para o bom desempenho dos educandos nos concursos vestibulares Otimiza o da TV ESCOLA como apoio pedag gico did tico Utiliza o do seman rio JORNAL DO VESTIBULANDO da Folha Dirigida como apoio did tico na resolu o de exerc cios de universidades de todo o pa s Participa o do servi o de Psicologia e Orienta o Educacional no trabalho de acompanhamento vocacional bem como orienta es sobre o mercado de trabalho Aquisi o de assinatura da Revista Veja na Escola para refor o liter rio s cio econ mico de atualidades Os educandos ser o subordinados as normas do regimento interno da escola As avalia es ser o realizadas de acordo co
55. secund rios Ap s a determina o da corte portuguesa o primeiro imposto exclusivo para financiar a manuten o dos ensinos prim rios e m dio inclusive o pagamento dos professores ficou conhecido por subs dio liter rio Era um imposto que incidia sobre a carne o vinho o vinagre e a cacha a Por nunca ter sido cobrado com regularidade os professores ficavam longos per odos sem receber vencimento espera de uma solu o vinda de Portugal N o havia interesse da elite em cobrar tal imposto tendo em vista que este imposto era cobrado de comerciantes que pertenciam a esta classe e seus filhos estudavam fora do pa s portanto n o havia nenhum objetivo espec fico em financiar a educa o para ndios e mesti os Ap s a fase pombalina com a vinda da fam lia real portuguesa para o Brasil expulsa pelas tropas Napole nicas D Jo o VI determinou a cria o de escolas e cursos superiores que atendiam prioritariamente s fam lias lusitanas e tamb m gerou o fortalecimento da elite brasileira Os investimentos na rea educacional eram efetuados pelo governo portugu s radicalizados no Brasil at 24 de abril de 1821 e eram obtidos com cobran a de v rios impostos sobre a popula o brasileira Brasil 2009 44 Em 1823 foi criada a primeira Assembl ia Constituinte e legislativa do Brasil para preparar e aprovar nossa primeira Constitui o Em rela o educa o nossa primeira Constitui o de 1824 que vigo
56. sistema educacional A educa o prosperava apenas nas prov ncias com forte mercado interno De um modo geral no reinado de D Pedro Il 1842 1889 a presen a do Estado na educa o no per odo imperial era quase impercept vel Era evidente a contradi o da lei que propunha escola prim ria para todos mas na pr tica n o se concretizavam e a hist ria se repete pois hoje ainda s o poucas escolas e poucos s o os professores como se percebe no gr fico 12 da p gina 102 desta disserta o A sociedade escravista autorit ria e elitizada era organizada para atender aristocracia e a esta minoria era dado o direito exclusivo de se instruir O pa s chegou ao final do s c XIX com suas estruturas pol ticas e sociais esgotadas em decorr ncia de muitos conflitos 45 Nos primeiros tempos da rep blica de 1889 1930 a proposta de governo era a de reestruturar o Brasil nos aspectos pol tico administrativo financeiro entre outros Pela primeira vez no Brasil foi criado um minist rio dedicado a instru o p blica atrav s do Decreto 346 de 19 de abril de 1890 com o nome de Minist rio da Instru o p blica correios e tel grafos e sua dire o ficou a cargo de Benjamin Constant 1836 1891 que prop s em 08 de novembro do mesmo ano uma importante reforma educacional por meio do decreto 981 Benjamin Constant no T tulo VI artigo 47 desse mesmo documento defendia o estabelecimento de um fundo escolar para auxi
57. tanto de financiamento quando para a avalia o de iniciativas de diversas ordens Para o autor o problema n o consiste no monitoramento em si mas quando passamos a considerar o IDEB como um indicador de qualidade 69 Em 2010 o or amento do PDDE foi de R 1 4 bilh es para todas as duas a es Foram beneficiados pela a o PDDE Manuten o 41 124 404 alunos de 137 640 escolas p blicas e particulares pela a o o PDDE escolas de fim de semana 1 839 594 estudantes de 2 223 escolas Pelo PDDE Educa o integral 5 993 270 alunos de 9660 institui es de ensino e pelo PDDE Escolas 10 0070894 alunos de 16 643 escolas BRASIL 2009 O recurso repassado uma vez por ano e seu valor calculado com base no n mero de alunos matriculados na escola segundo dados do Censo do ano anterior O dinheiro destina se a aquisi o de material permanente manuten o conserva o e pequenos reparos da unidade escolar aquisi o de material de consumo necess rio ao funcionamento da escola avalia o da aprendizagem implementa o de projetos pedag gicos e desenvolvimento de atividades educacionais Do PDDE originaram a es que implementaram a execu o das atividades atrav s dos recursos enviados diretamente para as escolas que s o Plano de Desenvolvimento da Escola PDE Escola e o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educa o Estes programas concorrem para a melhoria da gest o nas escolas p blicas de educa o b
58. vincula o de verbas educa o a sim teremos um aumento real para o financiamento da educa o e assim melhoria da educa o no Brasil Trabalhos cient ficos sobre financiamentos come aram a ganhar f lego segundo Gatti 2010 p 17 em meados dos anos 60 quando ganham destaques estudos sobre investimentos demanda profissional forma o de recursos humanos por exemplo em plena ditadura militar quando passam a ser privilegiados os enfoques quanto ao planejamento aos custos efici ncia e tecnologias De maneira que a pol tica cient fica passa a ser definida num contexto de macro planejamento direcionado aos esfor os e financiamentos no conjunto da pol tica desenvolvimentista nesse per odo que foi institu da a Lei 4 440 de 22 10 1964 criando o Sal rio Educa o quando a contribui o social recolhida pelas empresas passou a constituir um adicional de financiamento do Ensino prim rio e fundamental hoje o respons vel financeiro dos programas do FNDE justamente no per odo em que s o proibidas as manifesta es populares d cadas de 70 e 80 que imposta uma pol tica econ mica de ac mulo de capital para a elite e as tecnologias de diferentes naturezas s o valorizadas como prioridade causando manifesta es socioculturais e fortes cr ticas sociais Inaugurando assim um per odo de transi o que influenciou profundamente a pesquisa educacional que em grande parte vai estar integrada a essa
59. xito nos processos seletivos das institui es p blicas de ensino superior A dualidade entre escola privada e escola p blica tem sido utilizada para explicar em parte as diferen as de desempenho dos candidatos na sele o educa o superior BORGES E CARNIELLI 2005 Os resultados apresentados permitem nos concordar com Ribeiro 1988 quando ressalta que a seletividade escolar n o se apresenta como uma quest o exclusivamente pedag gica Pelo contr rio caracteriza se como uma quest o de seletividade social Os cursos preparat rios s o mantidos pela iniciativa privada e em sua maioria cobram pre os elevados Vahl 1980 ressalta que para obter aprova o no vestibular frequentar o cursinho nome popular dos cursos preparat rios tornou se imprescind vel Frequent lo um indicador de que o candidato tem condi es de assumir os seus custos Da afirmar que o fator socioecon mico influencia o acesso ao curso superior Guimar es 1984 registra que os cursinhos tornaram se ao longo dos anos neg cios vultosos e s podem frequent los os candidatos que conseguem assumir os altos pre os das mensalidades contundente ao afirmar que cursos e col gios fabricam candidatos mesmo sabendo que a maioria deles 156 n o vai passar Vahl que realizou seus estudos na d cada de 1970 e Guimar es na d cada de 1980 demonstraram que a passagem pelos cursos preparat rios um dos fatores que contribuem significat
60. 0 um mil e quinhentos alunos valor semestral de at R 9 000 00 nove mil reais IIl O Centro Estadual de Educa o Especial receber o valor semestral de at R 9 000 00 nove mil reais Portaria n 0465 GAB SEDUC 2009 O valor do PROAFI para o ano de 2010 foi de R 3 00 por aluno de acordo com o Decreto n 14971 de 17 de mar o de 2010 O PROFIPES criado pela Lei 1517 05 um programa de suporte financeiro a Projetos Escolares cuja participa o requer a ades o da escola e tem como objetivo propiciar as unidades de ensino o fortalecimento de sua autonomia pedag gica atrav s de projetos escolares que visem efic cia do processo de ensino e de aprendizagem O Programa atende s escolas da rede estadual nas modalidades Ensino Fundamental M dio incluindo as especificidades da Educa o Especial Educa o de jovens e Adultos presencial Educa o Ind gena e Educa o Profissional devidamente regularizadas Cada escola ter direito ao repasse de recursos financeiros para a execu o de 01 um Projeto por ano independentemente do total de alunos matriculados na unidade de ensino pois os projetos Escolares s o elaborados para atender alunos alvos da a o que objetiva solucionar o problema seja por ano modalidade de ensino por turno por n vel de ensino ou por segmento e ainda contemplar atividades de forma o continuada envolvendo professores e corpo t cnico A elabora o do projeto ficar a cargo dos pr
61. 00 86 80 90 90 Li6 v0 io SGBD 9 WS10p ISL OUO EI 00 009 00 009 80 90 70 LIGITO 0 08 xX 08 1 d odn eL cj 00 00 Z 00 00 Z 80 90 PO ESSLZO i0 MU Th GHOCI dOc VONNI g v uozewy gN TI 68905 6890S 80 S0 Zl 9 600 10 Xc8L inar opad orci AOT LI JONUOW or 00 06 00 06 0 S0 C1 91600 10 J9e q SunsueS VLVS MA AAG Joprazio 60 00 88 00 88 80 S0 C1 91600 10 ZHINL99 TAL 800 uou go 00 061 09061 80 S0 c1 91600 i0 Sunsuts V1 VS NTHOOZL gD091 GH 0 00 eTz 00 STz 80 S0 C1 91600 10 ZHOO8 T ITEM u019 2 ou o1d 90 00 81 Q0 8LT 80 S0 Z1 91600 0 dg TSNDDSP6VD onpo1o sd gp uo gw co IE8SI TISI 80 SO TI 91600 D XWA XLV IPN OdX Xp XIV qro o 00 56h 00 S6F 80 90 52 SEESZO 10 S001Idj liese qH exossoidug go 00 6SL OES 80 99 S7 SEE8TO 10 OZIN Pfiose dH vIossodw Zo 00 0ZI 00 0Z1 80 90 62 St 8c0 o 1005 SA J0peojo yuq ISAY uopow 10 TV1OL ORIVAIND viva oN TAC SUWOTVA 1VOSii VLON Uo Na OG OYOnIOS3G oN oe eAiesuoo e epien8 ers ejod apepiigesuodsal e eqeo jenb e epeoinuaep ewe amp oose e sopeunsep e oojgnd ouoguued nes oe sopEJjcduoou sopequios wefas enb esed ov vonaz Vd OQVISI 30 ViMVI3HOSS e ojefo g opueje op SOSINI J WOD Sopiznpoid no sopuinbpe oxieqe sopeuruuosir SULOJUOS sueq sop oe5sop e eugjeu g sojueurued seuuou sreuiep a JNda ejoos ep euodeW op ojefoug Op sapoidt og3ejsiBe E woo opepiuJojuoo uie ze vISOO VG OJN38 CVOf waag l0s3 9p wviISOO va o1N3
62. 003 2010 O Caso de uma escola de Ensino M dio de Porto Velho atrav s de uma pesquisa de campo na escola Jo o Bento da Costa A escolha se deve ao fato de que a institui o em apre o possui maior demanda de alunos da capital e isso requer maior volume de recursos al m de ter conseguido por 03 anos consecutivos os primeiros lugares do Exame Nacional Para o Ensino M dio ENEM no estado Nesse sentido a avalia o dos impactos ocorreu pela identifica o das pol ticas p blicas de financiamento da Educa o no Estado de Rond nia no per odo compreendido de 2003 a 2010 Para tanto se comparou a repercuss o das pol ticas federais e estaduais de financiamento da Educa o no Ensino M dio em Porto Velho na transi o do FUNDEF para o FUNDEB bem como pela an lise dos impactos das pol ticas de financiamento do Ensino M dio em Porto Velho na escola Jo o Bento da Costa As quest es pertinentes a atividades relacionadas ao financiamento da educa o sempre estiveram presentes na maioria dos embates pol ticos em que se discute a educa o Monlevade 2001 p 7 d nfase ao estudo do financiamento da educa o pois entende que uma forma de conscientiza o e politiza o fundamentais para o exerc cio da cidadania entendida como realiza o dos direitos do povo Ednir 2009 p 7 entende que foi a partir do final dos anos 90 que as quest es do financiamento das pol ticas p blicas passaram a despertar maior a
63. 05 Diante dos resultados apresentados podemos dizer que o Projeto Terceir o demonstrou de forma cabal o excelente desempenho do trabalho desenvolvido com base nas a es desenvolvidas no decorrer desses anos proporcionando aos alunos e comunidade da zona sul de Porto Velho uma oportunidade de inclus o social com continuidade a n veis mais elevados de ensino cumprindo o que preconiza a Artigo 35 da LDB 9394 96 O ensino m dio etapa final da educa o b sica com dura o m nima de tr s anos ter como finalidade 157 l a consolida o e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos 3 OBJETIVOS A GERAL Proporcionar condi es de estudos aos alunos do Terceiro Ano do Ensino M dio Regular da E E E F M Professor Jo o Bento da Costa buscando dar significado e aprofundamento ao conhecimento escolar mediante a contextualiza o a interdisciplinaridade e o desenvolvimento de compet ncias b sicas superando assim a compartimentaliza o do conhecimento e estimulando o racioc nio a capacidade de aprender de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem priorizando a tica e o desenvolvimento da cidadania da autonomia do pensamento e ingresso na Universidade Federal de Rond nia e nas Faculdades particulares com Bolsas de Estudo Integrais ou Semi integrais atrav s do PROUNI b ESPEC FICOS e Discutir com a comunidade
64. 09 de janeiro de 2008 minha Licen a Remunerada para aperfei oamento profissional A todos os meus colegas de sala do N cleo de Apoio aos Munic pios NAM da Secretaria de Estado da Educa o valiosos profissionais e aprendizes no cotidiano educacional Ao amigo Prof Jos Willians Martins da Rocha servidor p blico do Estado de Rond nia que muito me ajudou com os dados matem ticos Secretaria Municipal de Educa o por permitir atrav s da Lei n 360 de 04 09 2009 minha Licen a Remunerada para aperfei oamento profissional Aos profissionais da Controladoria Geral do Estado de Rond nia pelas informa es essenciais para an lise deste trabalho Ao Tenente Cel Marcos Rocha do Col gio Tiradentes da Pol cia Militar pela sua dedica o e amor pela educa o a todos os alunos e alunas do col gio A todos que embora n o tenham sido citados nominalmente contribu ram para a realiza o deste trabalho DEDICAT RIA A todos os professores e professoras deste pa s que acreditam na possibilidade de construir uma escola p blica de qualidade social e que apesar dos entraves quer seja de ordem financeira quer seja de ordem administrativa n o desistem da sua fun o essencial que a de promover um di logo entre o ensino e a aprendizagem Educar n o a mera transfer ncia de conhecimento mas sim conscientiza o e testemunho de vida construir libertar o ser humano das cadeias do determinismo neoliber
65. 2 das matr culas p blicas Na tabela 3 os dados apresentados para o Ensino M dio s o da Rede Estadual e do Ensino Fundamental s o da rede municipal Tabela 3 Percentual de matr cula do Ensino Fundamental e M dio de Porto Velho de 2003 A 2010 N vel de Ensino 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2003 2010 ENS FUND SERIES FINAIS 2 1595 34 3596 19 49 2 4595 25 ENS MEDIO 9 73 25 60 14 41 3 88 33 Fonte censo escolar 2003 a 2010 86 O mesmo fen meno ocorreu para o Ensino Fundamental na capital pois ao observarmos o per odo de 2007 2008 verificamos um percentual tamb m negativo no n mero de matr culas ofertadas melhorando esses ndices no per odo de 2009 para 2010 em 2 45 No Brasil Com a mudan a do FUNDEF para o FUNDEB em que as outras modalidades de ensino foram alcan adas o n mero de estudantes atendidos pelo fundo dos 30 milh es segundo Saviani 2008 passou para 47 milh es entretanto observa se que a popula o atendida se ampliou em 56 6 os recursos do fundo aumentaram em apenas 36 3 concluindo que houve uma diminui o e n o um aumento 5 IMPACTOS DOS RECURSOS FINANCEIROS NA ESCOLA JOAO BENTO DA COSTA Para se entender os impactos do financiamento em educa o e sua aplica o na Escola Jo o Bento da Costa nesta se o esbo ar se a priori o hist rico desta uma apresenta o sucinta sobre administra o escolar em seus aspe
66. 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2003 2010 Ensino fundamental 0 48 62 44 35 31 0 83 3 s ries Finais Ensino M dio 7 94 18 13 6 15 0 26 18 Fonte BRASIL INEP BR 2011 Na tabela 2 apresentam se os percentuais de matr cula na transi o dos fundos que tiveram em alguns per odos impactos negativos de um ano para o outro por m no total geral dos 8 anos do governo Cassol encontra se um percentual de 3 de aumento no Ensino Fundamental e de 18 para o Ensino M dio em Rond nia confirmando a an lise feita por Pinto 2004 em rela o ao crescimento do n mero de matr culas para esse n vel de ensino PINTO 2004 p 315 relata que as matr culas para o Ensino M dio foram as que mais cresceram no Brasil nos ltimos 15 anos 232 gerando um forte impacto nos gastos educacionais No gr fico 3 constata se a afirma o de Pinto 2004 tamb m no Estado de Rond nia por m n o se observa impactos significativos nos ndices de oferta de matr cula para o Ensino M dio no per odo em ep grafe Ara jo 2007 p 78 ressalta que com a implanta o dos fundos promoveu se uma mini reforma tribut ria pois o mesmo imp s uma redistribui o de recursos dentro de cada Estado proporcional ao n mero de matr culas penalizando os estados com ndices altos de municipaliza o como foi o caso de Rond nia Por m analisou se o per odo de transi o dos fundos na expectativa de que at 2020 com o empenho das autoridades e
67. 54 e mail lianamseducacao Q2gmail com para os esclarecimentos que se fizerem necess rios durante todo o transcorrer da pesquisa e agradecemos a sua preciosa colabora o Atenciosamente Liana Silva de Almeida Lima Pesquisadora respons vel Declaro ap s ter lido os esclarecimentos acima explicitados concordar em participar da pesquisa Impactos das pol ticas p blicas de financiamento na educa o de Rond nia no per odo de 2003 2010 o caso de uma escola de ensino m dio de Porto Velho Assinatura 131 AP NDICE E AO DEPARTAMENTOADMINISTRATIVO FINANCEIRO SEDUC Ao Departamento Administrativo financeiro SEDUC LIANA SILVA DE ALMEIDA LIMA RG 224415 RO e em conformidade com o Memorando Circular n 022 2011 GAB SEDUC e sendo necess rio a an lise da transi o do FUNDEF para o FUNDEB vem mui respeitosamente requerer os dados abaixo relacionados para compor a minha coleta de dados da pesquisa para disserta o intitulada IMPACTOS DAS POL TICAS DE FINANCIAMENTO EM PORTO VELHO 2003 2010 ESTUDO EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE PORTO VELHO i DADOS A SEREM COLETADOS RECURSOS ESTADUAIS INVESTIDO NO ESTADO DE ROND NIA NO PER ODO DE 2003 A 2010 PROAFI PME PDE RECURSOS FEDERAIS INVESTIDO NO ESTADO DE ROND NIA DE 2003 A 2010 PNAE PDDE QUADRO DEMONSTRATIVO DE DETLHAMENTO DE DOTA O REFERENTE AOS EXERC CIOS 2003 A 2010 O QUE FOI OR ADO E O QUE FOI REALIZADO AO FINAL DE CADA EXERC CIO Atenci
68. 75 f il Disserta o Mestrado em educa o N cleo de Ci ncias Humanas NCH Programa de P s Gradua o Strictu Sensu em Educa o Funda o Universidade Federal de Rond nia RO 2012 Orienta o Prof Dr Ant nio Carlos Maciel 1 Ensino Superior 2 Gest o e Pol ticas Educacionais 3 Licenciatura em Hist ria 4 Egresso 1 T tulo Bibliotec ria Respons vel LIANA SILVA DE ALMEIDA LIMA IMPACTOS DAS POL TICAS P BLICAS DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O EM ROND NIA NO PER ODO DE 2003 2010 O CASO DE UMA ESCOLA DE ENSINO M DIO DE PORTO VELHO RO Disserta o Apresentada Coordena o do PROGRAMA DE P S GRADUA O EM EDUCA O DA UNIR BANCA EXAMINADORA Data da aprova o Professor Dr Antonio Carlos Maciel Orientador e Presidente da Banca Professora Dr Val ria Augusta de Medeiros Weigel Membro Externo Professora Dr T nia Suely Azevedo Brasileiro Membro Interno Prof Dr Marco Antonio de Oliveira Gomes Membro Suplente AGRADECIMENTOS A Deus em primeiro lugar pelo ar que respiro pela oportunidade de estar neste mestrado com vida e sa de com os meus familiares Ao meu professor e orientador Dr Ant nio Carlos Maciel pelas orienta es e compreens o durante os momentos de dificuldade oferecendo me incentivo necess rio para seguir e continuar acreditando que poss vel construir coletivamente um mundo socialmente mais justo A minha m e Maria de F tima Silva
69. 80 GIL Ant nio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 3 ed S o Paulo Atlas 1991 MEC Par metros curriculares nacionais Ensino M dio PERRENOUD Philippe Construir as compet ncias desde a escola Porto Alegre Artes M dicas Sul 1999 SALTO PARA O FUTURO Um olhar sobre a escola Secretaria de Educa o a Dist ncia Bras lia Minist rio da Educa o Seed 2000 Projetos e ambientes inovadores Secretaria de Educa o a Dist ncia Bras lia Minist rio da Educa o seed 2000 Reflex es sobre a educa o no pr ximo mil nio Secretaria de Educa o a Dist ncia Bras lia Minist rio da Educa o Seed 2000 CRONOGRAMA DE AULAS EXTRAS SEMANAIS ANEXO 1 N DISCIPLINA N AULAS SEMANAIS 1 BIOLOGIA 02 2 MATEM TICA 02 3 FISICA 02 4 QUIMICA 02 5 HIST RONDONIA 01 6 GEO RONDONIA 01 7 REDA O QUEST ES 02 DISCURSIVAS OBS As aulas ao ministradas nos seguintes dias segunda feira quarta feira s bado das 8h as 12h 172 173 ANEXO 01 2007 TERCEIR O E E E M F M J B C ATIVIDADES EXTRA Realiza o de aulas extras em trinta e dois s bados letivos Aulas extras nos feriados municipais estaduais e nacionais Realiza o de simulados nos quatro bimestrais anuais Realiza o de aulas experimentais e pr ticas nas disciplinas de f sica qu mica e biologia Realiza o de aulas complementares de f sica qu mi
70. 891 00 15 00000 2517467 2009 73 560 00 22 095 40 194 860 00 2010 113 141 00 195 664 89 FONTE RONDONIA SEDUC Presta o DE CONTAS de 2003 A 2010 A regulamenta o da Lei n 866 93 Lei 101 2001 Decreto n 9108 de 01 06 2000 e Portaria n 0369 GAB SEDUC de 08 06 2000 PROAFI Decreto 9109 de 01 06 2000 Portaria n 0369 GAB SEDUC de 8 06 2000 Lei 9 424 96 Lei Complementar 87 96 Lei Federal n 4320 64 Lei Complementar Federal n 101 2000 Instru o Normativa n 001 97 da Secretaria do Tesouro Nacional as Instru es Normativas do Tribunal de Contas dos Munic pios e Medida Provis ria n 1979 que trado do PDDE entre outras 92 Como se observa a figura acima os recursos financeiros administrados pela Escola s o PROAFI estadual federal PDDE federal PDE PME federal PROFIPES estadual PNAE federal estadual Todos os programas s o executados atrav s de um plano de aplica o Antes de serem aplicados a equipe gestora Dire o Executiva da APP e o conjunto de professores e funcion rios em reuni o deliberativa do Conselho Escolar definem as prioridades e as necessidades mais urgentes de todos os setores da Escolar O PDDE e PDE PME s o recursos de conv nios federais e estaduais tendo por objetivo melhorar a qualidade da aprendizagem do Ensino Fundamental O PROFIPES Programa estadual e destina se exclusivamente ao pedag gico d
71. Almeida de quem recebi as li es mais valiosas de vida oferecendo me sempre o incentivo necess rio para seguir em frente n o somente neste trabalho mas tamb m em todos as conquistas de minha vida Ao meu pai Jo o Moreira in memorian por tantas vezes ter me levado escola pois mesmo tendo a frequentado t o pouco entendia que aquela atitude seria importante para mim Ao meu esposo T lio Rog rio pelo carinho amor e dedica o a mim e a nossos filhos Aos meus tr s filhos Let cia Vit ria Tiago e Lorena Beatriz os quais tornam a minha vida repleta de alegrias e felicidades A meus irm o Marcos e Samuel com quem sempre pude contar em todos os momentos quer seja na vida profissional acad mica quer seja na familiar A minha sogra Lucila Pl cido companheira de luta professora j aposentada que me ajudou imensamente ao cuidar da nossa alimenta o durante esse per odo do mestrado Aos mestres Doutores com carinho especialmente a Prof Dra T nia Brasileiro que um exemplo de responsabilidade intelig ncia e determina o ao Prof Dr Marco Ant nio que de modo especial agrade o a sua compreens o e fraternidade nos momentos de dificuldades pelos quais passei A todos os meus colegas do mestrado e em especial LLitsia Roberta Angelita Paula e ao Paulo pela amizade e experi ncia compartilhadas Secretaria de Estado da Educa o por permitir atrav s do Art 44 e 45 da Lei Complementar n 420 de
72. DRIN SW Lv NISSV 705 HTTP 2 ozsa 0Z 0Z8 0v 42 00 0 6 00 0L 00 052 00 092 TVIOL ORIVIINO U SO IVA 80 C VO 80 0L 6 80 60 CL XH VA S1N39THIG OG 4IWON VAIS YA SHVd AHNIC IVAA cv00 00 96LG0 _ V1Vd 31v201 8007 CV T OHTA OLWC SIVIC 000 oN JN VN OLNO2S3GQ SgO VINY 3G V1VS Vavd OONV 8 Oudvno VINAY 3G V TVS Vsvd OONV3HE OgsQvno 8 7 VLO3NOO SVHS ISIN TVHINSO Wad OG OY nIOS3d ogSeniesuoo e epienb ens ejed epepijiqesuodsai e eqeo jenb e epeoinuepi eue ejoose e sopeursep e ooiqnd oiuguuugjed nes sopeJodiooui sopequio wefas enb esed oy5vonaa va OQVISA aad VINVIIHOIS e eurjfoJg opusjel op sosino WOO sopiznpo no sopuinbpe oxieqe sopeuiuuosip euuojuoo sueq sop og eop e eugjeu e sejueunied seuuou sieuiep e 3qqd ejoosg eu ojos e LOS SPepIuOJUO wa Ze VISOO Va OLNIS OVOF W aa 3 song ep VISC VG OLN38 OVOf S3HOSS3dONd 3 SIVd JA OV VIOOSSV E ojueunansui lu s id o q oyuq eurej6o1g opje eonde oeSej siBe XI OX3NV s5 ov voa aa ondsal 141 Anexo F PROJETO TERCEIRAO PROJETO TERCEIRA O NA ESCOLA P BLICA ESTADUAL DE ROND NIA 142 Anexo G GOVERNO DO ESTADO DE ROND NIA _ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCA AO educ seque gov Dx Rua General Os rio n 81 Centro CEP 7816 020 Porto Velho RO Fone 69 3216 5338 5389 Fax 3216 5337 MEMORANDO CIRCULAR N 0022 2011 GAB SED
73. Dirigentes Municipais de Educa o Organiza o das Na es Unidas para a Educa o a Ci ncia e a Cultura Universidade de Bras lia SUM RIO 1 INTRODU CAQO dtque A S ef a snos 21 1 1 Formula o do Problema aqua ias 21 1 2 A Metodologia da Pesquisa Lira rn ant uibs 26 2 O BRASIL NA ROTA DO NEOLIBERALISMO A EDUCA O DIANTE DA REESTRUTURA O DO CAPITALISMO meme ementa 30 2 1 A constru o da hegemonia neoliberal sese 31 2 2 A ascens o do neoliberalismo no Brasil e a educa o 33 3 A POL TICA DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O B SICA NO BRASIL 2003 BONO socket tam aa d tax M s c Mu amun 42 3 1 Contexto hist rico do financiamento da educa o no Brasil 43 3 2 O FUNDEF E O Financiamento Do Ensino Fundamental 52 3 3 O FUNDEB e o financiamento dos demais n veis de ensino 57 3 3 1 Da utiliza o dos recursos do FUNDEB c eese 62 3 3 2 Da movimenta o financeira dos recursos 64 3 3 3 Despesas em que n o se aplica o recurso do FUNDEB 64 3 4 Outros Programas da Pol tica de Financiamento da Educag o 66 3 4 1
74. E Valor da Arrecada o RS 2 000 000 000 R L L L L NE Los pelo 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte ROND NIA Controladoria Geral do Estado 2010 110 Os recursos do FUNDEB s o aplicados na manuten o e desenvolvimento da educa o b sica p blica observando se os respectivos mbitos de atua o priorit rios dos Estados e Munic pios conforme estabelecido nos par grafos 2 e 3 do art 211 da Constitui o Federal e 60 desses recursos devem ser destinados x anualmente remunera o dos profissionais do magist rio professores profissionais que exercem atividades de suporte pedag gico tais como dire o ou administra o escolar planejamento inspe o supervis o e orienta o educacional em efetivo exerc cio na educa o b sica regular especial ind gena supletivo e a parcela restante de no m ximo 40 seja aplicada nas demais a es de manuten o e desenvolvimento que consiste na aquisi o manuten o constru o e conserva o de instala es e equipamentos necess rios ao ensino tamb m da educa o b sica p blica Tabela 9 Aplica o de recursos na transi o do FUNDEF para o FUNDEB no Estado de Rond nia 2005 A 2010 ANO RECEITAS MINIMO DE 60 M XIMO 40 MANUT ENS MANUT ENS REALIZADAS SALARIOS DEMAIS FUND M DIO DESPESAS 2005 175 652 380 00 157 948522 48 1770905752 N 2006 189 161 674 04 167 422 892 75
75. EC FICOS _ Propiciar ao aluno a capacidade de identificar e reconhecer problemas pr prios de seu contexto _ Estimular a busca de alternativas vi veis de solu o mediante a compreens o dos fen menos naturais e sua rela o com o desenvolvimento tecnol gico _ Promover a curiosidade com vistas identifica o das transforma es que se produzem nas atividades humanas e ambientais CONTE DO Ver anexo BIOLOGIA OBJETIVO GERAL Oportunizar a forma o de cidad os conscientes do seu papel em todos os setores da vida exercendo sua cidadania com plenitude estimulando a curiosidade promovendo a investiga o e a experimenta o com a ruptura de dogmas segundo os paradigmas cient ficos abrangendo os seres vivos em todos os seus aspectos conscientizando o ser humano como co respons vel pela manuten o da din mica 168 da vida tomando como base os princ pios filos ficos epistemol gicos educacionais e pedag gicos OBJETIVOS ESPEC FICOS _ Relacionar os conceitos e os s mbolos da Biologia para estruturar o pensamento e o racioc nio cient fico com autonomia interatividade e sensibilidade empregando as linguagens e seus c digos no desenvolvimento do conhecimento ao longo do processo do projeto pol tico pedag gico da escola Utilizar no es e conceitos da Biologia para constru o de argumenta es cr ticas e tomadas de decis es frente a situa es problema Compreender a Biologia como ci
76. EFM Jo o Bento da Costa 2011 Quanto participa o na elabora o do projeto pol tico pedag gico da escola observa se que 24 participam esporadicamente 46 n o participaram e 30 ajudaram na elabora o do projeto incluindo a equipe pedag gica 97 Gr fico 10 Quantidade de Docentes que utilizam o laborat rio de inform tica 40 e de ci ncias como suporte did tico e Voc j utilizou laborat rios de inform tica pedag gico para suas aulas Fonte question rio com os professores da EEEFM Jo o Bento da Costa 2011 Uma das despesas consider veis com os recursos que chegaram at a escola ocorreu com a instala o dos laborat rios de inform tica e de ci ncias mas 80 dos professores n o os utilizaram restando apenas 20 que utilizaram estes ambientes como suporte pedag gico Gr fico 11 Docentes que tem habilidades com Inform tica zZ tot o pela escola Seduc tn 3 utilizar os recursos tecnol gicos oferecidos Voc tem habilidades com inform tica para Fonte question rio com os professores da EEEFM Jo o Bento da Costa 2011 98 Em contrapartida 76 dos professores t m habilidades para trabalhar com os recursos de inform tica oferecidos pela escola e apenas 24 n o t m essas habilidades importante ressaltar que as despesas realizadas a fim de instalar os laborat rios naquela escola atingiram um val
77. FUNDA O U NIVERSIDADE x lt FEDERAL DE RONDONIA UNIR N CLEO DE CI NCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIENCIAS DA EDUCA O PROGRAMA DE P S GRADUA O STRICTO SENSU EM EDUCA O MESTRADO ACAD MICO EM EDUCA O LIANA SILVA DE ALMEIDA LIMA IMPACTOS DAS POL TICAS P BLICAS DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O EM ROND NIA NO PER ODO DE 2003 2010 O CASO DE UMA ESCOLA DE ENSINO M DIO DE PORTO VELHO PORTO VELHO RO 2012 LIANA SILVA DE ALMEIDA LIMA IMPACTOS DAS POL TICAS P BLICAS DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O EM ROND NIA NO PER ODO DE 2003 2010 O CASO DE UMA ESCOLA DE ENSINO M DIO DE PORTO VELHO RO Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o Strictu Senso em Educa o no N cleo de Ci ncias Humanas da Universidade Federal de Rond nia como requisito para obten o do Grau de Mestre em Educa o Orientador Prof Dr Ant nio Carlos Maciel Linha de pesquisa Gest o e Pol tica Educacional PORTO VELHO 2012 Autorizo a reprodu o e divulga o total ou parcial deste trabalho por qualquer meio convencional ou eletr nico para fins de estudo e pesquisa desde que citada a fonte FICHA CATALOGR FICA BIBLIOT CA CENTRAL PROF ROBERTO DUARTE PIRES LIMA Liana Silva de Almeida Impactos das Pol ticas de Financiamento da Educa o em Rond nia no per odo de 2003 a 2010 O caso de uma escola de ensino M dio de Porto velho RO Liana Silva de Almeida Lima Porto Velho Rond nia 2012 1
78. IDERA ES FINAIS nn tente tete tet tts 117 REFERENCIAS tus ans b tota sb utc ap ee LR Mo Cahua enc 122 Vect uci e ua aa EAEI tut eed te p ppt diem ede sss 127 AP NDICE B Question rio 2 Professores 128 AP NDICE C Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento Professor 129 AP NDICE D Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento Gestor 130 AP NDICE E Requerimento para DAF SEDUC ms 131 AP NDICE F Requerimento GAB SEDUC een 132 AP NDICE G Requerimento CGE RO ementas 133 AP NDICE H Requerimento FUNDESCOLA meets 134 Anexo A Termo de Responsabilidade n 284 2006 REF 2005 136 Anexo B Termo de Doa o 2006 e a 137 Anexo C termo de Doa o 2007 Snes age eiie oe e tad que dece 138 Anexo D Termo de Doa o PME 20068 sse 139 Anexo E Termo de Doa o PDDE 2008 eretas 140 Anexo F Projeto TercelrdO ssa una annua ann d Me bud beris tut 11 usq 141 Anexo G Memorando circular N 022 211 GAB SEDUC sss 142 Anexo H Of cio n 195 REN Zona Sul SEDUC sse 143 1 INTRODU O 1 1 Formula o do Problema Nesta disserta o avalia se Impactos das Pol ticas P blicas de Financiamento na Educa o em Rond nia no Per odo de 2
79. MP Termo de Responsabilidade n 284 2006 CA Unidade EPSG JOAO BENTO DA COSTA PVH Setor Nome do Respons vel SUAMY VIVECANANDA L DE ABREU CPF 080 193 712 49 Matr cula 300023743 Origem ALM SEDUC Obs 10 E CR E I iVU l 310 00 zmo JmobemaDsi FNDE sss Css s s 1 220 00 MODEM ADSL FNDE 220 00 TECLADO PADR O FNDE 20 00 7108777 771088 j is IMPRESSORA FNDE 270 00 7089 TT wovon 17 FNpE OK 370 00 pron ereua rit ET SH 40 00 friso eerauzaoonNobmEAK ENE 260 00 DVD MAGNAMOS FNDE 230 00 DVD MAGNAMOS FNDE O K 230 00 PROJETOR MULTIM DIA ULTRABRILRO 1600ANSI LUMONS CONTR ASTE 500 PORT TIL FUN O MULTIM DIA ACEITA DVD E VIDEOCASSETE FNDE Total jo 64300 430 00 Importa o TERMO no Valor de R 6 430 00 Seis Mil e Quatrocentos e Trinta Reais Porto to 10 de Fevereiro de 26 Declaro que conferi e recebi material que trata este ERM a TO valor acima descrito Porto Velho RO 10 de Fevereiro de 2006 Respons vel Recebedor a A a aaa Declaro que o material que trata este TERMO no valor acima descrito ser por mim transportado Porto Velho RO 10 de Fevereiro de 2006 Respons vel Transporte Usu rio ROSANA 137 Anexo B Termo de Doa o 2006 XAN VG SLNADRIA OG IWON VIVG TVOOT1 VA IIS VA SHVd AHNIGQ IVA 90 11 1 OHTHA OLWOG Sg ziv v SIVLOL 00 0r0 00 0Z2S L GO ep Jo
80. NDEB 62 UFs Origem dos recursos Participa o no Fundo 1 Ano 2 Ano 3 Ano 2007 2008 2009 2010 a 2020 Fundo de participa o dos Estados FPE Fundo de Participac o dos Munic pios FPM Imposto sobre Circula o de Mercadorias e Presta o de Servi os ICMS Receitas que Imposto sobre Produtos Industrializados compunham o proporcional s exporta es IPlexp 16 66 18 33 20 00 20 00 Fundef Recursos relativos desonera o exporta es LC n 87 96 Estados DF e Receita da d vida ativa tribut ria juros e RE multas Munic pios Imposto sobre Transmiss o Causa Mortis e doa es de bens ou direitos ITCMD imposto sobre Propriedade de Ve culos Novas Automotores IPVA S Receitas Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural 6 66 1373370 20 00 20 00 cota parte dos Munic pios ITRM Imposto que a Uni o velha a instituir 10 da Recita que contribui Uni o com Ed o Complementa o Federal P an mese Ren O totalde p P bilh es bilh es bilh es Estados Fundef DF e Munic pios Fonte FUNDEF MEC FNDE 2009 Os munic pios receber o os recursos do FUNDEB com base no n mero de alunos da Educa o infantil e do Ensino Fundamental e os Estados com base no n mero de alunos do Ensino fundamental e m dio observando a seguinte escala de inclus o Alunos do ensino regular e especial considerados 100 a partir
81. Professores AP NDICE C Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento Professor AP NDICE D Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento Gestor 127 FUNDA O UNIVERSIDADE x lt FEDERAL DE RONDONIA UNIR N CLEO DE CI NCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIENCIAS DA EDUCA O PROGRAMA DE P S GRADUA O STRICTO SENSU EM EDUCA O MESTRADO ACAD MICO EM EDUCA O AP NDICE A Roteiro para entrevista Gestores da EEEM Jo o Bento da Costa 1 GESTOR Data da entrevista 2 Per odo que atuou na Escola 3 Forma o 4 Quais os recursos que chegam at a sua escola 5 Como s o gerenciados estes recursos 6 Quem participa do planejamento das a es em que os recursos devem ser aplicados 7 O que melhorou na escola em rela o a reforma e amplia o no per odo da sua gest o 8 Quem respons vel pela presta o de contas dos recursos que chegam at a escola 9 De acordo com o regimento interno da escola como voc v a gest o escolar Como os professores e demais funcion rios participam desta gest o 10 Que tempo destinado aos professores dentro de sua carga hor ria para o planejamento junto a dire o das a es pertinentes a aplica o dos recursos financeiros da escola 11 Como foi feita a elabora o do PPP quem participou da constru o 12 Na sua opini o por que a escola consegue se manter nos primeiros lugares do ENEM em Porto Velho 128 FUNDA O U NIVERSIDADE x l
82. Repercuss o Dos Recursos na Transi o do FUNDEF para o FUNDEB na Escola Jo o Bento Da Costa Com exce o da merenda escolar que teve um aumento superior de 100 nos recursos de origem federal destinados escola ap s 2007 com a implanta o 114 do FUNDEB os demais recursos tais como PDE PME e PDDE n o lograram aumentos muitos significativos Como podemos observar no quadro n mero 7 da pagina 42 Os recursos que chegaram foram aplicados de maneira a atender aos objetivos do projeto Terceir o que consta no anexo 6 deste comp ndio mencionado na se o anterior e isso repercutiu positivamente nos ndices de aprova o dos alunos nos concursos e vestibulares Equipamentos como microfones e caixas de som mencionados nos anexos de 01 a 05 auxiliam os professores nas aulas aplicadas nas salas destinadas aos alunos participantes do referido projeto Lan ado em abril de 2007 pelo presidente Luiz In cio Lula da Silva o Plano de Desenvolvimento da Educa o PDE tem como principal objetivo melhorar a qualidade da educa o brasileira Ideologicamente desde a sua concep o este programa buscou criar um o consenso em torno da id ia de que a melhoria da educa o estaria na ado o dos par metros de mercado salienta DOURADO 2007 p 931 Esse plano de Metas Compromisso todos pela educa o institu do pelo decreto n 6094 2007 para ser implementado pela Uni o constituiu se uma estrat gia utilizada para regulamen
83. SSL CPMF PIS COFINS etc cresceram mais de 300 ao passo os impostos IR IPI IOF Il cresceram menos de 100 A Emenda Constitucional n 53 de 19 12 2006 que criou o FUNDEB estabeleceu um prazo de 14 anos a partir de sua promulga o para sua vig ncia e portanto expirar em 2020 A distribui o do recurso est vinculada ao n mero de alunos da educa o b sica p blica de acordo com os dados do ltimo Censo Escolar sendo computados os alunos matriculados nos respectivos mbitos de atua o priorit ria conforme art 211 da constitui o Federal No quadro 3 observa se a origem dos recursos e de que maneira feita a participa o deste no fundo cont bil Ednir 2009 p 107 relata que A reda o enviada pelo governo federal para tramita o no Congresso nacional prop s o FUNDEB com validade de catorze anos voltando a manuten o e desenvolvimento da educa o b sica e a remunera o do magist rio A partir da manteve se a id ia de 27 fundos estaduais com a subvincula o de 20 sob os 25 assegurados constitucionalmente O que ocorreria de forma gradual pois sua utiliza o completa seria depois de seus tr s anos de vig ncia Observa se ainda no quadro 3 a exclus o de impostos arrecadados pelas prefeituras o Imposto Predial e Territorial e Urbano IPTU o Imposto sobre Servi os de Qualquer Natureza ISS e o Imposto sobre transfer ncia de bens im veis Quadro 3 Composi o do FU
84. UC Porto Velho 06 de julho de 2011 GER NCIA Assunto Pesquisa de Mestrado Prezado a Senhor a Solicitamos a Vossa Senhoria disponibilizar informa es e viabilizar o acesso c pia de documentos em que constem as a es programas e projetos realizados por este Secretaria de Estado da Educa o Seduc no per odo de 2002 a 2010 a Liana Silva de Almeida Lima Professora Mestranda em Educa o matr cula n 201011756 da Universidade Federal de Rond nia Unir para que a mesma possa realizar a coleta de dados pesquisa intitulade Impacto das pol ticas de financiamento em Porto Velho 2007 2010 Estudo comparativo em tr s escolas estaduais de ensino m dio sob a orienta o do Prof Dr Ant nio Carlos Maciel Atenciosamente BERTO ELARRAT CANTO jo de Estado da Educa o ka 143 Anexo H Secretaria de Representa o de Ensino D Educa o Zona Sul de Porto Velho F e C s ND NIA ADO D COOPERACAO OF N 195 SP REN ZONA SUL SEDUC Porto Velho 08 de Junho de 2011 A Sua Senhoria Francisco Rodrigues Lopes Diretor da E E E F M Jo o Bento da Costa Assunto Pesquisa de Mestrado Senhor Diretor Ao tempo que cumprimentamos Vossa Senhora vimos em aten o ao Of cio Circular n 026 2011 GAB SEDUC datado de 19 04 2011 solicitar que sejam disponibilizadas informa es e ou material de apoio a Liana Silva de Almeida de Rond nia do Programa de Mestrado em Educa o da Fund
85. a o A manuten o da piscina tem um custo alto e sempre necess ria a contrapartida financeira da Secretaria Estado da Educa o para que a escola n o pare suas atividades FIGURA 2 Piscina Semi Ol mpica da EEEM Jo o Bento da Costa Fonte autor Contudo as taxas de reprova o n o sa ram do percentual de 20 com exce o do ano de 2010 assim como tamb m a taxa de abandono oscila entre 6 a 12 116 No Brasil o ndice de reprova o de 9 9 para o Ensino Fundamental e de 12 7 para o Ensino M dio na regi o norte a taxa de reprova o de 11 5 para o Ensino Fundamental e 11 8 para o Ensino M dio CENSO ESCOLAR 2010 O IPEA mostra atrav s de uma pesquisa que os Estados da regi o norte t m os piores ndices de estudantes que abandonaram a escola no Ensino M dio do pa s Em todas elas mais de 60 dos jovens de 15 a 17 anos deixaram a escola antes de completar esse n vel de ensino A pior situa o se encontra em Rond nia onde a taxa de evas o de 68 4 O que esta sendo oferecidos pelas escolas como piscinas kits tecnol gicos boa alimenta o ainda n o est o sendo suficientes para faz los se desligar do mundo externo que na maioria das vezes os obriga a procurar subempregos para sustentar suas fam lias O investimento P blico Direto em educa o em valores nominais por estudante para o ensino m dio em 2010 foi de R 2 960 00 Na EEEM Jo o Bento da Costa repr
86. a o Universidade Federal de Rond nia UNIR objetivando a coleta de dados da pesquisa intitulada Impacto dos recursos financeiros na educa o em Porto Velho de 2007 2010 Estudo comparativo nas escolas de ensino m dio no per odo de junho e julho do ano em curso Sem mais para o momento registramos votos de estima e considera o Atenciosamente Portaria N 012 11 GAB SEDUC de 12 01 2011 MBB Endere o Provis rio Rua Julio de Castilho N 500 Bo 3216 1098 f 69 3216 5920 Centro CEP 78900 060 Porto Velho Rond nia e mail renzonasul pvh ghotmail com 144 ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E M DIO PROFESSOR JO O BENTO DA COSTA JANEIRO de 2010 145 Para a Educa o cabe a m xima filos fica que o ser humano s cresce quando se prop e a vencer as regras tradicionais estabelecidas usando a sua criatividade e din mica ousando em rumo ao novo buscando resolver o problema que as praticas educacionais viciadas n o conseguem solucionar Tio Suamy 1 APRESENTA O 2 JUSTIFICATIVA 3 OBJETIVOS 4 METAS 5 METODOLOGIA 6 CRONOGRAMA 7 RECURSOS 8 ORCAMENTO 9 AVALIAC O 10 BIBLIOGRAFIA 11 ANEXOS 146 147 PROJETO TERCEIR O E PR VESTIBULAR NA ESCOLA P BLICA 1 APRESENTA O Em 2001 os professores Jos de Arimat ia Dantas Walfredo Tadeu Vieira da Silva e Jos do Nazareno Silva que atuam em escolas estaduais partic
87. a ANDERSON 1995 p 9 No entanto o padr o fordista e tayorista que serviu de suporte ao capital durante quase tr s quartos do s culo XX entrou em colapso com a introdu o das novas tecnologias A microeletr nica e a inform tica possibilitaram o incremento da produ o e o descarte da m o de obra Outros aspectos podem ser apontados como elementos importantes para compreens o da crise a desvaloriza o do d lar a crise do petr leo a queda nas taxas de lucros entre outros contribu ram para a instabilidade monet ria 32 Na verdade os modelos de produ o alicer ados no fordismo taylorismo j n o atendiam mais s contradi es inerentes ao capitalismo O toyotismo foi a resposta da burguesia para a crise do padr o fordista taylorista Atrav s do desenvolvimento de novas pr ticas gerenciais e da chamada qualidade total potencializou se a flexibiliza o e intensifica o do trabalho Iniciou se portanto um processo de reorganiza o do capital e de seu sistema ideol gico e pol tico de domina o cujo contorno mais evidente foi o advento do neoliberalismo com a privatiza o do Estado e a desregulariza o dos direitos do trabalho Margarete Thatcher 1980 na Inglaterra e Ronald Reagan nos Estados Unidos 1982 foram lideres partid rios alinhados com programas neoliberais Os programas de ajuste econ micos corresponderam materializa o das transforma es que ocorreram no mbito da produ o O e
88. a jo 2007 p 59 ressalta o car ter focalizador do referido fundo no ensino fundamental afetando diretamente A capacidade dos entes federados em promover o direito educa o nos demais n veis e modalidades com destaque para os efeitos perversos no atendimento das crian as de zero a seis anos de idade seja pela baixa cobertura escolar seja pela precariza o do modelo de atendimento induzindo a prolifera o de uma imensa rede de escolas infantis comunit rias e filantr picas Ara jo 2007 p 78 Agregado a esses agravantes observou se sucessivos descumprimento pela Uni o das regras estabelecidas para sua participa o no fundo Isso segundo Ara jo 2007 p 150 Durante todos os anos da vig ncia do FUNDEF o valor decretado com o custo aluno nacional sempre esteve em desacordo com o escrito na legisla o 57 3 3 O FUNDEB e o financiamento dos demais n veis de ensino O FUNDEF teve vig ncia at dezembro de 2006 quando foi substitu do pelo o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos profissionais da Educa o FUNDEB em 1 de janeiro de 2007 Ele foi criado pela EC n 53 2006 e regulamentada pela lei n 11 494 de 20 de junho de 2007 um fundo especial de natureza cont bil de mbito estadual formado por recursos provenientes dos impostos transfer ncias e contribui es dos Estados Distrito Federal e Munic pios e complementado por recursos federa
89. a atender demanda necess rio tamb m que haja uma melhor adequa o dos banheiros para alunos portadores de necessidades especiais Durante a pesquisa realizada com 50 professores atrav s de question rios com o objetivo de evidenciar se a aplica o dos recursos financeiros que chegam at a escola feita de forma participativa com todo o corpo docente observou se que Gr fico 5 Quantidade de professores com mais de um v nculo empregat cio Trabalha em Outro Local Fonte Question rio com os professores da EEEFM Jo o Bento da Costa 2011 94 O gr fico 5 revela que 54 dos professores informaram que n o trabalham em outro local Assim cumprem uma jornada de trabalho de 40 horas sendo 26 horas destinadas para o efetivo exerc cio da doc ncia e as demais horas destinadas a refor o e planejamento de aulas conforme prev a Lei 420 de 2008 Revela ainda que os 46 restantes al m de cumprir a jornada prevista em lei no referido estabelecimento tamb m lecionam em escolas da rede municipal e particular Gr fico 6 Quantidade de professores que tem conhecimento dos recursos que chegam at a escola O o o O o Poo B c 2 g ue S o 9 N Bm do 22 So E d 9 c tE SE s Sim 14 O Fonte Question rio com os professores da EEEFM Jo o Bento da Costa 2011 Conforme se observa no gr fico 6 28 conhecem alguns
90. a d bito da respectiva conta espec fica do FUNDEB no Banco do Brasil ou mediante transfer ncia do valor financeiro correspondente para a institui o banc ria eleita para realiza o do pagamento na data da sua efetiva o levando se em considera o o prazo necess rio compensa o do valor a ser transferido entre as institui es banc rias envolvidas 64 3 3 2 Da movimenta o financeira dos recursos A movimenta o dos recursos financeiros creditados na conta banc ria espec fica do Fundo dever ser realizada pelo a Secret rio a de Educa o ou o respons vel por rg o equivalente do respectivo governo solidariamente com o chefe do Poder Executivo atuando mediante delega o de compet ncia deste para atuar como ordenador de despesas desses recursos tendo em vista a sua condi o de gestor dos recursos da educa o na forma do dispositivo no art 69 par grafo 5 da Lei n 9 394 96 Por oportuno observa se que esses recursos podem ser temporariamente direcionados para aplica es financeiras de curto prazo ou de mercado aberto devendo as receitas financeiras decorrentes dessas aplica es serem direcionadas a educa o b sica p blica da mesma forma que o valor da transfer ncia originalmente creditada na conta Os recursos do FUNDEB devem ser aplicados na manuten o e desenvolvimento da educa o b sica p blica observando se os respectivos mbitos de atua o priorit ria dos Estados e
91. a escola sendo necess rio para subsidiar este plano a implanta o do Projeto de Melhoria da Escola PME Estadual destinado a repassar recursos financeiros do or amento pr prio do Estado as escolas da rede p blica estadual que implantarem o PDE para cobertura de despesas de custeio e de capital Constituem despesas de capital os custos de invers o que referem aos itens de grande durabilidade que se caracterizam como material permanente pass vel de tombamento a serem tombados ou relacionados para o patrim nio do Estado adquiridos ou produzidos para viabilizar desempenho acad mico da escola J a despesa de custeio ou custos com manuten o refere se aquisi o de bens de consumo ou de expediente ou contrata o de servi os necess rios melhoria do desempenho da escola Esses recursos tamb m poder o ser empregados em adequa es arquitet nicas e estruturais que visem a assegurar a instala o e opera o de laborat rios de Inform tica distribu dos pelo Programa nacional de Inform tica na Educa o PROINFO e garantir a acessibilidade f sica nas escolas criando condi es para que os alunos com defici ncia ou mobilidade reduzida nelas permane am nos termos previstos no Programam escolar Acess vel A tabela 1 apresenta os valores que devem ser repassados para as escolas de acordo com o n mero de alunos registrados no censo do ano anterior e divididos em percentuais de 40 para capital e 60 para custeio de
92. a escola visando melhorar a aprendizagem Todas as a es financi veis est o relacionadas s dificuldades cr ticas detectadas pelo grupo de gest o escolar expressas em um plano de a o A partir dessa decis o coletiva os recursos s o aplicados conforme os crit rios estabelecidos pelo Conselho Escolar A aplica o dos recursos do Programa Nacional de Alimenta o Escolar PNAE obedece seguinte ordem a dire o da escola e diretoria da APP constitui comiss o de compras e recebimento para atuarem no processo licitat rio de aquisi o dos alimentos Antes das licita es a Dire o Executiva da APP prepara toda a documenta o exigida pelo PALE SEDUC setor respons vel em que s o definidos card pios valor per capita etc Em seguida a comiss o de recebimento recebe a merenda e APP fiscaliza a execu o A Escola e APP recebem anualmente visita do CAERO Conselho de Alimenta o Escolar respons vel pela fiscaliza o da aplica o dos recursos da merenda escolar Com refer ncia ao PNAE no final de cada tr s parcelas realizada a presta o de contas que depois de pronta exposta comunidade nos murais e nas reuni es da APP da Escola A EEEM Jo o Bento da Costa conta com boa estrutura f sica possuindo 1 sala da Dire o 1 Secretaria 36 Salas de aulas com 1420 cadeiras universit rias 1 Sala de Professores 1 Sala de arquivo 1 Laborat rio de Inform tica 1 Laborat rio de Ci ncias 1 Sala de
93. a qualidade necess rio realizar mudan as no financiamento e na administra o do sistema educacional Banco Mundial apud FIGUEIREDO 2008 p 58 Entender as mudan as ocorridas nas a es administrativas do setor p blico tem sido o par metro para justificar a realiza o de reformas das institui es que estariam com problemas de falta de qualidade de produtividade efici ncia interna e externa efic cia e de competitividade a es evidentes no sistema educacional brasileiro O quadro 1 revela como se estabelece a pol tica de educa o sob a orienta o do banco mundial descrita por Rosar F lix Quadro 1 Pol tica de educa o sob orienta o do Banco Mundial Prioridades educacionais Rela o entre educa o e a economia Enfase na educa o b sica Estrat gia de redu o da pobreza pela sua inser o em atividades de economia informal Privatiza o do ensino superior e parte do ensino m dio Redistribui o de renda aplicando se a estrat gia de empobrecimento dos setores sociais m dios para repassar recursos aos programas assistencialistas destinados aos setores pobres e miser veis sem cobrar das elites econ micas e pol ticas o que devem ao pa s pelo processo de sonega o de impostos Descentraliza o do sistema educacional Redu o dos custos de funcionamento dos sistemas educacionais financiados pela Uni o repassando para os estados e munic pios os
94. a refor ar a autonomia gerencial e a participa o de alunos pais de alunos professores diretores e demais servi os da educa o colaboradores volunt rios nas unidades de ensino com o prop sito de tornar a escola uma organiza o que propicie ensino de qualidade O or amento previsto para 2011 de R 1 5bilh o BRASIL 2009 Os recursos s o transferidos independentemente da acelera o de conv nio ou instrumento cong nito de acordo com o n mero de alunos extra do do Censo Escolar do ano anterior ao repasse At 2008 o programa contemplava apenas as escolas p blicas de ensino fundamental Em 2009 com a edi o da Medida provis ria n 455 de 28 de janeiro de 2009 transformada posteriormente na Lei n 11 947 de 16 de junho de 2009 foi ampliado para toda educa o b sica passando a abranger as escolas de ensino m dio e da educa o infantil Fran a 2009 esclarece que a meta principal do PDE equiparar os indicadores educacionais brasileiros aos das na es mais desenvolvidas do mundo at 2022 para isso necessita de indicadores como o ndice de Desenvolvimento da Educa o B sica IDEB que foi criado para medir e monitorar as a es do PDE Para Oliveira 2007 p 32 o IDEB Um ndice que combina desempenho padronizado nas provas nacionais SAEB e Prova Brasil com aprova o Sua principal utilidade seria contribuir para o monitoramento dos sistemas de ensino subsidiando portanto pol ticas
95. acordo com o Decreto n 14578 de 18 de setembro de 2009 77 Tabela 1 Demonstrativo de valores de repasse PDE PME N de alunos censo Total de recursos R Capital 40 Custeio 60 anterior De 50 a 199 4 400 00 1 760 00 2 640 00 De 200 a 500 6 200 00 2 480 00 3 720 00 De 501 a1000 10 000 00 4 000 00 6 000 00 De 1001 a 1500 12 000 00 4 800 00 7 200 00 Acima de 1500 15 000 00 6 000 00 9 000 00 Fonte RONDONIA Decreto n 14578 de 18 de setembro de 2009 Segundo a legisla o vigente o repasse dos recursos os PME Estadual ser efetuado em uma nica parcela anual a unidade executora das escolas APP s ou similares tendo como base o n mero de alunos atendidos no ensino fundamental e m dio indicados no Censo escolar do ano anterior ao do repasse destinado 4096 quarenta por cento s despesas de capital e 6096 sessenta por cento s despesas de custo conforme observado na tabela acima De um modo geral a maioria dos estudos destinados para quest es relacionadas com a avalia o de pol ticas p blicas educacionais pretende investigar o impacto dessa pol ticas na escola e na qualidade do ensino Assim um dos principais objetivos perseguidos pelas autoridades educacionais nas ltimas d cadas passou a ser a qualidade do ensino em todas as modalidades Segundo dados de 2007 do Programa de Desenvolvimento do Ensino M dio por exemplo o valor investido em educa o pelo Estado de Rond nia foi de R 7 967 034 00 contempland
96. adores obtivemos os seguintes percentuais o n mero de escolas constru das foi de 16 44 o n mero de salas de aula foi de 13 20 negativos na propor o inversa ao n mero de salas de aula constru das de 0 41 tamb m negativos o n mero de docentes A tabela 7 refere se a receita apurada dos impostos em que foram retirados os percentuais que comp em do Fundo para manuten o e desenvolvimento da Educa o B sica e de valoriza o dos profissionais da Educa o 105 Tabela 7 Receita apurada para aplica o do FUNDEB 2003 2010 Ano Valor receita 2003 R 1 336 035 338 08 2004 R 1 562850 716 72 2005 R 1 897 014 052 36 2006 R 2 048 682298 29 2007 R 2 310 732 682 53 2008 R 2 757 110 060 28 2009 R 2 785 759 025 01 2010 R 3 241 186 117 60 Fonte Controladoria Geral do Estado de Rond nia 2010 Os valores da tabela acima foram utilizados para constru o do gr fico 14 e representam a receita apurada no estado de Rond nia no per odo de 2003 a 2010 Gr fico 14 Receita apurada no estado de Rond nia 2003 A 2010 Valor da Receita R 4 000 000 000 00 R 3 000 000 000 00 R 2 000 000 000 00 R 1 000 000 000 00 JW SI rsi d M mcum ES 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte Controladoria Geral do Estado 2010 Na arrecada o do Estado de Rond nia no per odo de 2003 a 2010 observa se a seguinte evolu o em percentuais De 2003 a 2004 obteve se um aumento de 16 98 na a
97. al reconhecendo que a hist ria um campo aberto de possibilidades Esse o sentido de se falar de uma educa o par al m do capital educar para al m do capital implica pensar uma sociedade para al m do capital M sz ros 2008 RESUMO Esta pesquisa avaliou os Impactos das Pol ticas P blicas de Financiamento da Educa o em Rond nia no Per odo de 2003 2010 O Estudo de Caso em uma escola de Ensino M dio de Porto Velho atrav s de uma pesquisa de campo realizado na escola Jo o Bento da Costa A presente escolha deve se ao fato de que a institui o citada possui a maior demanda de alunos da capital e isso requer maior volume de recursos Nesse sentido a avalia o dos impactos ocorreu pela identifica o das pol ticas p blicas de financiamento da Educa o no Estado de Rond nia no per odo compreendido entre 2003 a 2010 pela compara o da repercuss o das pol ticas federais e estaduais de financiamento da Educa o no Ensino M dio em Porto Velho na transi o do FUNDEF para o FUNDEB e ainda pela an lise dos impactos das pol ticas de financiamento do Ensino M dio em Porto Velho realizada na escola Jo o Bento da Costa Para tanto utilizou se das pesquisas bibliogr fica documental e de campo Referentemente op o da metodologia realizou se levantamento de dados quantitativos e qualitativos para constru o do diagn stico Apresentou se como resultados an lise do per odo compreendido entr
98. amente 11 destas s o de institui es privadas o que agrava ainda mais a oferta pelas pol ticas p blicas de um ensino gratuito e com qualidade para todos Para ilustrar o exposto acima quando acrescentamos a faixa et ria de 4 a 17 anos que est o fora da escola verificamos que os recursos se tornam ainda mais insatisfat rios tanto a n vel de Brasil como para as demais regi es A tabela 11 apresenta o numero de crian as e jovens que est o fora da sala de aula Tabela 11 Popula o total de 4 a 17 anos e n mero de crian as e jovens fora da Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro este Rond nia escola no Brasil nas regi es e em Rond nia Popula o de 4 a 17 Estudantil anos 45 357 244 41 503 927 4 737 039 4 157 399 13 910 883 12 826 094 17 324 954 16 053 677 6 016 173 5 424 500 3 368 195 3 042 257 418 917 365 602 FONTE CENSO DEMOGRAFICO 2010 SIDRA IBGE 2011 Crian a e jovem fora da escola 3 853 317 579 640 1 084 789 1 271 277 591 673 325 938 53 315 113 Madza 2009 p 58 enf tico em dizer que fica apenas na impress o de que h muito dinheiro sendo investido em educa o neste pa s O Instituto An sio Teixeira disponibilizou em seu site um relat rio sobre os Investimentos p blicos em educa o nos ltimos 10 anos em que o maior ndice alcan ado do Produto Interno Bruto para a educa o n o ultrapassou 4 9 para a educa o b sica e seu percentual para o ensin
99. amente vinculado tradi o do direito administrativo romano interpretado de acordo com o c digo napole nico E isso significa dizer que a tradi o do direito romano com seu car ter normativo e seu pensamento dedutivo trouxe ao Brasil e aos pa ses da Am rica Latina a infra estrutura legal prop cia para incorpora o da cultura e princ pios de administra o p blica e gest o educacional desenvolvidos nos pa ses europeus 46 O fato curioso dessa hist ria que a Lei sob essa tica um ideal a ser alcan ado e n o um par metro a ser aplicado registro que se observa em toda hist ria da educa o Brasileira A reforma Rocha Vaz 1925 foi a ultima reforma da chamada Rep blica Velha foi considerada reacion ria por ter dado ao Estado brasileiro o direito de controlar ideologicamente o sistema de ensino Em rela o vincula o de recursos para a educa o sua proposta j era discutida no pa s em 1921 quando foi realizada a confer ncia interestadual do Ensino Prim rio no Rio de Janeiro por convoca o do minist rio da justi a cuja proposta era a de que os Estados que aderissem a este acordo federativo aplicassem pelo menos 10 de sua receita na instru o prim ria propunha tamb m a subven o auxilio financeiro por via de regra concedido pelos poderes p blicos da uni o variasse de 10 a 60 da import ncia despedida pelo Estado acordante Nesta proposta o Governo Federal apoiava os Estados partici
100. apesar do discurso proclamado em defesa da escola e de universaliza o da educa o poss vel verificar o estado f sico deplor vel de in meras institui es de ensino em nosso pa s Ainda que se tenha proclamado a maior liberdade das escolas e de seus respectivos gestores muitas se encontram sem recursos e autonomia pedag gica Neste sentido importante entender as transforma es que a sociedade vem enfrentando e o novo papel da gest o em especial as quest es relacionadas ao processo de descentraliza o de recursos financeiros os quais ser o gerenciados pelas escolas travando discuss es sobre as principais transforma es ocorridas no processo hist rico dentro da pol tica neoliberal no Brasil a partir de Fernando Collor de Melo at Fernando Henrique Cardoso Os planos e metas das pol ticas educacionais p blicas do Brasil a partir da d cada de 1990 s o marcados por forte influ ncia dos princ pios neoliberais A partir dos anos 70 o mundo presenciou uma crise no sistema de produ o capitalista decorrente principalmente do excesso de produ o com consequente desvaloriza o do d lar o que intensificou as manifesta es sociais atrav s de greves e movimentos de rua evidenciando a crise do petr leo como um cone desta instabilidade monet ria 31 2 1 A constru o da hegemonia neoliberal Desde suas origens o capitalismo apresentou como caracter stica um projeto expansionista Ao longo da trans
101. ar a gest o da escola p blica e melhorar a qualidade de ensino o FUNDESCOLA estimula a elabora o do Plano de 91 Desenvolvimento da Escola PDE levando as escolas a elaborarem a partir do Plano para Melhoria da Escola um diagn stico de sua situa o identificando a partir dessa an lise as estrat gias metas e planos de a o a serem alcan ados a longo m dio e curto prazo pela escola Segundo o FNDE s poder o receber recursos financeiros as escolas que tenham no m nimo 50 alunos tenham suas unidades executoras disponham de condi es m nimas de funcionamento e possuam forte lideran a A tabela 7 revela o montante de recursos que a EEEM Jo o Bento da Costa recebeu no per odo de 2003 a 2010 os seguintes recursos PME PDE elaborados pelo Minist rio da Educa o atrav s do FNDE do Plano para o Desenvolvimento da Escola PDE e executado e financiado pelo Estado a partir de resultados do IDEB Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE e Programa de apoio Financeiro PROAFI e Programa Nacional de Alimenta o Escolar PNAE assim distribu do Tabela 4 Natureza dos recursos da Escola JBC ANO PROAFI PDDE PME PNAE PROFIPES 2003 62 191 88 14 400 00 2134600 ams 2004 63 191 88 10 588 60 2104600 sean 2005 72 336 00 10 315 20 3 600 00 34 82369 2006 83 640 00 10 442 80 12 000 00 43 169 85 2007 78 072 00 6 459 60 14 965 80 23 751 05 8 000 00 2008 71 088 00 9
102. ariedade de financiamento Ao contrario o esfor o doutrin rio justifica FUNDAMENTA O TE RICA O paradigma do conflito em sociologia da educa o tem apontado para a estratifica o e segmenta o dos sistemas educacionais imagem e semelhan a da estratifica o das suas sociedades A teoria da reprodu o apontou para o controle pelos grupos e classes dominantes dos significados leg timos e socialmente mais valorizados que intermedeiam as rela es de poder Desse modo sob a veste da meritocracia a escolariza o a base para uma mobilidade social limitada na qual t m maior vantagem os que possuem capital cultural BOURDIEU amp PASSERON 1992 A teoria da correspond ncia por sua vez ainda que com grandes limita es destacou que as rela es sociais de produ o determinam as rela es sociais de educa o de tal modo que resulta em uma socializa o diferenciada dos alunos isto alunos destinados a diferentes classes sociais recebem escolaridades de tipos diversos BOWLES amp GINTIS 1977 A universidade se bem entendida liga se a um dos patrim nios mais decisivos e profundos da humanidade que a habilidade de manejar conhecimento de um lado e de formar novas gera es de outro Desde sempre conhecer e aprender foram desideratos entranhados nos seres humanos porque v se neles a oportunidade de fazer e fazer se oportunidade Por isso na atual discuss o sobre 153 desenvolv
103. baixa renda nasceu este projeto com o objetivo de valorizar a escola p blica no Estado de Rond nia Segundo Casassus 2001 os processos de aprendizagens desenvolvidos nas escolas e nas salas de aulas podem reverter as din micas das desigualdades Determinadas praticas de gest o a vincula o da escola comunidade o tipo de pedagogia e principalmente um clima emocional positivo s o algumas das reas que 148 permitem identificar o que pode ser feito para alterar a produ o e a reprodu o da desigualdade educacional Esse problema da desigualdade quanto aos resultados na avalia o dos vestibulares devem levar em conta uma reflex o que combinem aspectos sociais pol ticos administrativos e pedag gicos exigindo atitudes de abertura responsabilidade e sinceridade Com um trabalho de boa qualidade oferecido pela escola p blica os jovens de baixa renda ter o mais chances de ingressarem na universidade pois estar o habilitados a enfrentar os novos desafios do s culo XXI o qual esta sendo chamado de s culo do conhecimento com mais saberes aliados compet ncia tornando se indispens vel para a vida cidad e para o mundo do trabalho Esta uma das atribui es da escola democr tica que assentada no princ pio da igualdade e da liberdade no servi o p blico interferindo no quadro das desigualdades buscando atrav s da equidade promover educa o com qualidade direito publico de todos 2 JUSTIFICATIVA A
104. base no n mero de alunos da educa o infantil e do ensino fundamental e os Estados com base nos alunos do ensino fundamental e m dio Da mesma forma a aplica o desses recursos pelos gestores estaduais e municipais deve ser direcionada levando se em considera o a responsabilidade constitucional que delimita a atua o dos Estados e Munic pios em rela o educa o b sica No caso do Distrito Federal entretanto essa regra adaptada a especificidade prevista no artigo10 da LDB Lei n 9 394 96 que estabelece a responsabilidade do governo distrital em rela o a toda a educa o b sica O fundo composto pelos seguintes recursos Fundo de Participa o dos Estados FPE Fundo de Participa o dos Munic pios FPM Imposto Sobre a circula o de mercadorias ICMS Imposto sobre produtos industrializados IPI Imposto Sobre Transmiss o Causa Mortis e Doa es de quaisquer bens ou direitos ITCMD Imposto Sobre Propriedade de Ve culos Automotores IPVA Imposto Sobre a propriedade Territorial Rural ITR A receita da d vida ativa e de juros e multas incidem sobre as fontes ora relacionadas e cabe ao Governo Federal complementar com uma parcela dos recursos federais sempre que no mbito de cada Estado seu valor por aluno n o alcan ar o m nimo definido nacionalmente O fundo n o considerado Federal Estadual nem municipal por se tratar de um Fundo de natureza cont bil formado com recursos p
105. bilidades ou n o para trabalhar com essa diferen a As responsabilidades que lhes est o sendo impostas o colocam dentro de um dualismo ou atende ao que lhe imputado sem tempo suficiente para analisar o que est sendo por ele ministrado em sal a de aula ou se omite deixando todo o processo educacional merc da pr pria sorte 40 Na sociedade brasileira contempor nea novas exig ncias s o acrescidas ao trabalho do professor Tem se cobrado dos professores responsabilidades que ultrapassam suas atribui es no plano individual Cabe lhes sim apontar coletivamente caminhos institucionais para enfrentar essas novas demandas GARRIDO 2006 p 12 A crise na educa o est demarcada pelo neoliberalismo que se coloca como uma alternativa te rica econ mica ideol gica pol tica e educativa crise do capitalismo O sistema educacional brasileiro considerado pelos neoliberais como improdutivo ineficiente em sua fun o de ensinar pois apresenta altas taxas de evas o e reprova o Para eles a escola incapaz de se organizar e de se adequar aos novos tempos pois sua gest o n o acompanha os novos m todos introduzidos na empresa privada o corpo docente desqualificado e est acomodado al m dos sindicatos e associa es lutarem apenas por quest es salariais Com a elei o de Luiz In cio Lula da Silva no primeiro mandato de 2003 a 2006 observou se como consequ ncia uma invers o de pap is
106. c fico transporte escolar Amortiza o e custeio de opera es de cr dito destinadas a atender ao disposto nos itens acima quita o de empr stimos principal e encargos destinados a investimentos em educa o financiamento para constru o de escola por exemplo Aulas de dan a l ngua estrangeira inform tica jogos artes pl sticas canto e m sica Obs podem ser pagas com o FUNDEB desde que integrem as atividades escolares de acordo com as propostas pedag gicas das escolas como parte de um com junto de ac es educativas que comp em o processo ensino aprendizagem Art 70 da Lei 9 394 96 LDB Apresentac es OBS Desde que essas apresentag es sejam parte integrante das atividades teatrais escolares desenvolvidas a de acordo com os par metros e diretrizes curriculares das escolas Passagens di rias Obs Desde que sejam associadas realiza o de atividades ou a es necess rias e ou alimenta o consecu o dos objetivos das institui es educacionais contemplando a educa o b sica p blica FONTE BRASIL MEC 2007 Saviani 2008 comenta que com a entrada em vigor do FUNDEB o n mero de estudantes atendidos pelo fundo passa dos 30 milh es que eram atendidos pelo FUNDEF para 47 milh es E o montante do fundo eleva se correspondentemente de R 35 2 bilh es para R 48 bilh es primeira vista essas cifras provocam a impress o de um incremento ba
107. ca matem tica espanhol e literatura Realiza o de aulas de Hist ria e Geografia Regional no barco escola Exibi o de filmes sobre o Timor Leste nas Cinzas da Floresta Globaliza o e Blocos Econ micos Meio Ambiente Brasileiro e a 1492 a Descoberta do Para so Realiza o de palestras sobre auto estima rotina de estudos atualidades profiss es empreendedorismo Aulas experimentais para constru o de materiais demonstrativos do corpo humano gen tica zoologia e bot nica Realiza o do aul o de revis o de v spera Realiza o de visitas a UFRO e Faculdades particulares 174 ANEXO N 02 MELHORIAS T CNICO PEDAG GICO PARA O ANO LETIVO 2007 Apoio da Dire o Escolar no encaminhamento na resolu o de quest es t cnico pedag gica Apoio da Supervis o Escolar no acompanhamento t cnico pedag gico do corpo docente e discente Cria o do calend rio espec fico para o Terceir o Constru o dos tablados de alvenaria nas salas do Terceir o Constru o e equipagem do laborat rio de f sica qu mica e biologia Recebimento de livros paradid ticos de Hist ria e Geografia Regional Chegada de material did tico das ltimas provas da UFRO e Tira teima para serem utilizados em 2007 Libera o de xerox para provas e apostilas Apoio da orienta o escolar na rela o escola familia 2 Distribui o de apostilas das disciplinas de Historio Geral e Regional Geog
108. cacional do neoliberalismo Bras lia Editora CNTE 1996 HIP LITO lvaro Reestruturac o educacional neoliberalismo e o trabalho docente www ppgte cefetpr br gttlanped trabalhos hypolytos pdf Aceso em 14 12 201 1 KENSKI Regina Vinhais e GRACINDO Vani Moreira Gest o de sistemas educacionais a produ o de pesquisas no Brasil In ASSOCIA O NACIONAL DE POL TICAS E ADMINISTRA O DA EDUCA O APAE Pol ticas e gest o da educa o 1991 1997 Bras lia DF S rie Estado do Conhecimento N 5 2001 MARTINS Paulo de Sena O Financiamento da Educa o B sica por meio de Fundos Cont beis Estrat gia Pol tica para a Equidade a Autonomia e o Regime de Colabora o entre os Entes Federados 2009 337 f Tese Doutorado em Educa o Universidade de Bras lia Faculdade de Educa o Bras lia DF 2009 MELCHIOR Jos Carlos de Ara jo Mudan as no Financiamento da Educa o no Brasil Campinas SP Autores Associados 1997 Cole o pol mica do nosso tempo v 57 M SZ ROS Istv n A Educa o para al m do Capital Tradu o Isa Tavares S o Paulo Boitempo 2008 124 MONLEVADE Jo o Ant nio Educa o P blica no Brasil Ceil ndia DF Idea editora 2 Edi o 2001 MONLEVADE Jo o Ant nio Algumas Reflex es sobre a Transi o do FUNDEF FUNDEB 2004 Dispon vel em HTTP portal mec gov br acesso em 10 12 2011 NEDER Maria L cia Cavalli Programa Nacional de Alimenta o Escolar
109. cia de popula es rurais para as cidades somado ao crescimento demogr fico urbanos Saviani 1996 p 116 aponta que a Lei 5692 71 completava o ciclo de reformas educacionais com o objetivo de ajustar a educa o ruptura pol tica praticada pelo golpe militar de 1964 Salienta que Se procedermos a uma compara o entre os objetivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Lei n 4 024 61 e os da Lei de Diretrizes e Bases da Educa o do Ensino de 1 e 2 graus Lei n 5 692 71 veremos que s o coincidentes na sua formula o Com efeito no que diz respeito aos objetivos gerais da educa o a Lei n 5 692 n o trata do assunto Saviani 1996 p 116 Face exposto observa se que a lei 5 692 71 n o apresentou nenhuma requisito manifestado pela sociedade civil nem sequer apareceram protestos da oposi o que ocorreram por ocasi o da discuss o e aprova o da referida lei No governo militar foi iniciado um per odo intenso de lutas sociais pela volta de vincula o constitucional dos recursos para a educa o tendo como destaque a figura do Senador Jo o Calmon que conseguiu fazer aprovar sua emenda que elevou o m nimo estabelecido anteriormente A Emenda Calmon foi aprovada em 1983 mas foi aplicada somente em 1986 a partir do or amento votado em 1985 e assim o ensino p blico gratuito financiado por impostos vinculados acabou prevalecendo Com o fim da Ditadura Militar e a aprova o da Constitui
110. colas p blicas e privadas sem fins lucrativos na aquisi o de material did tico escolar e manuten o de transporte escolar rural tamb m s o contempladas pelo FUNDEB al m de despesa com aquisi o de material esportivo podem ser custeados com esse recurso desde que esse material redes bolas bast o alteres seja destinado utiliza o coletiva pelos alunos da educa o b sica p blica do respectivo Estado ou munic pio nas atividades promovidas pelas respectivas escolas como parte do conjunto de modalidades esportivas trabalhadas nas aulas de educa o f sica ou praticadas nas competi es esportivas internas desses alunos MEC FNDE 2009 Desde a promulga o da Constitui o de 1988 25 das receitas dos impostos e transfer ncias dos impostos e transfer ncias dos Estados Distrito Federal e Munic pios se encontram vinculados Educa o Com a emenda Constitucional n 53 2006 a subvincula o das receitas dos impostos e transfer ncias dos Estados Distrito Federal e Municipal passaram para 20 e sua utiliza o foi ampliada para toda a Educa o B sica por meio do FUNDEB que promove a distribui o dos recursos com base no n mero de alunos da educa o b sica p blica de acordo 60 com dados do ltimo Censo Escolar sendo computados os alunos matriculados nos respectivos mbitos de atua o priorit ria art 211 da Constitui o Federal Ou seja os Munic pios receber o os recursos do FUNDEB com
111. como as presta es de contas desses recursos no per odo proposto para an lise com o intuito de determinar quais a es os recursos atenderam Analisamos ainda o Projeto Terceir o da Escola Jo o Bento por sua relev ncia educacional mencionada pela Secretaria de Estado da Educa o de Rond nia que adotou como piloto para outras escolas do estado Na se o 1 apresento as transforma es mundiais fundamentais cujos resultados repercutiram nos padr es de interven o estatal consubstanciados pelo neoliberalismo nas d cadas de 1990 a 2010 o que se observa nos projetos e metas dos governos de Fernando Collor a Fernando Herrique e obviamente essa influ ncia repercutiu no Estado de Rond nia Na se o 2 far se um breve hist rico das pol ticas de financiamento no Brasil e apresenta o dos fundos cont veis FUNDEF e FUNDEB consoante Dermeval Saviani Na se o 3 foram analisados os impactos da pol tica de financiamento da Educa o B sica em Rond nia cuja fonte s o os gr ficos com percentuais do FUNDEB e no Quadro Demonstrativo de Despesa que revelam em qual a o educacional houve maior aplica o dos recursos repassados pela Uni o atrav s de conv nios com o Estado Na se o 4 apresenta os impactos do financiamento da educa o para o ensino m dio na escola Jo o Bento da Costa seus aspectos hist ricos 29 organizacionais e a natureza e aplica o dos referidos recursos para que com isso se id
112. ctos gerenciais e curriculares pois atrav s destes mecanismos organizadores que s o tra ados os caminhos por onde o financiamento deve ser aplicado nas escolas Neste sentido faz se necess rio diferenciar administra o de empresa e administra o escolar Martins 2010 p 25 coloca que o corpo docente da escola e gestores n o pode ser comparado com oper rios chefes de se o gerentes e outros e muito menos alunos serem comparados mat ria prima moldada por m quinas e equipamentos manipuladas por m o de obra qualificada pois o educando uma pessoa com suas caracter sticas psicossociais e o professor n o deixa de ser m o de obra por m diferenciado pela sua forma o pedag gica espec fica para desenvolver o processo educacional Na empresa a mat ria prima que n o produziu um bom produto para o mercado pode ser substitu da por outra inclusive os maquin rios podem ser deletados e jogados fora j na escola as vari veis aluno professor s o bem mais complexas Assim n o se deve deixar de tratar os aspectos comuns a qualquer administra o toda organiza o seja ela uma empresa uma ind stria ou uma escola devem estar atentas aos seguintes aspectos Coloca o de problema quanto a defini o de tarefas departamentaliza o amplitude de controle e delega o de autoridades pois primordial a defini o de quem vai executar determinadas tarefas e de quem vai organiz las Os elementos que comp em a admi
113. d nia de 2003 a 2010 Essa verifica o contribuiu significativamente para an lise dos investimentos na transi o do FUNDEF para o FUNDEB no per odo em quest o a fim de consubstanciar a an lise da receita arrecadada no Estado de Rond nia e o quanto foi investido em educa o com os recursos origin rios do FUNDEF bem como sua transi o para o FUNDEB As entrevistas foram realizadas com a finalidade de 28 observar a atua o do corpo docente e do gestor do exerc cio de 2003 a 2010 a partir de question rios abertos que serviram de subs dios para an lise sobre a gest o escolar E as entrevistas Com esses procedimentos verificou se o quanto e em que foram investidos os recursos e sua repercuss o para o Ensino m dio e ap s a aglutina o dos elementos de despesa por categorias identificou se onde houve maior impacto dos recursos em educa o uma vez que A pesquisa n o uma simples coleta de dados muito mais do que isso pois implica observar e explanar fatos sobre os quais o homem precisa ampliar sua compreens o ou test la MARTINS 2010 p 62 Ap s a selec o da base emp rica foi necess ria a an lise dos instrumentais utilizados obrigatoriamente pela Escola em quest o para receber recursos tais como formul rios devidamente preenchidos do Programa de Desenvolvimento da Educa o PDE e Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE que s o elaborados pelos governos federal e estadual bem
114. da na Lei n 11 947 de 16 de junho de 2009 Este programa custeia despesas com reforma seguros licenciamento impostos e taxas pneus c maras servi os de mec nica em freio suspens o c mbio motor el trica e funilaria recupera o de assentos combust vel e lubrificantes do ve culo ou no que couber da embarca o utilizada para o transporte de alunos da educa o b sicas p blicas residentes em reas rurais 73 Segundo dados do FNDE o valor per capita ano varia entre R 120 73 e R 172 24 de acordo com a rea rural do munic pio a popula o moradora do campo e a posi o do munic pio na linha de pobreza 3 4 5 Fundo de Fortalecimento da Escola FUNDESCOLA Este programa do FNDE com interfaces das secretarias estaduais de educa o e municipais de Educa o das regi es Norte e Nordeste e Centro oeste e financiamento proveniente do Bando Mundial BIRD tem como objetivo promover um conjunto de a es para melhoria da qualidade das escolas de ensino fundamental ampliando a perman ncia das crian as nas escolas p blicas assim como a escolaridade nessas regi es do pa s Quadro 5 Distribui o por etapas do FUNDESCOLA Etapas M s ano Valor investido FUNDESCOLA I Junho 1998 a junho DE UR 125 milh es 2001 FUNDESCOLA II Dez 1999 a Dez 2005 Ur 402 milh es FUNDESCOLA III Junho 2002 UR 320 Milh es ETAPA III A FUNDESCOLA 2008 a 2010 Sem valor estimado ETAPA III B
115. dade de compreender as rela es existentes entre o neoliberalismo e a educa o Para tanto buscou se identificar pressupostos te ricos que versam sobre a submiss o das pol ticas p blicas destinadas educa o de ajuste estrutural do capitalismo mundial orientadas por organismos internacionais aceitos e defendidos pela elite brasileira Lombardi 2008 p 72 aponta que sob a tica do Banco Mundial que se estabelece as pol ticas de educa o dos pa ses em desenvolvimento Gentili 2002 p 4 ressalva que Durante a segunda metade do s culo XX o neoliberalismo deixou assim de ser apenas uma simples perspectiva te rica produzida em confrarias intelectuais a orientar decis es governamentais em grande parte do mundo capitalista Arelaro 2000 p 95 dep e que o projeto neoliberal vai se consolidando ajudado por press o das ag ncias internacionais que monitoram os empr stimos financeiros no pa s em especial o Banco Mundial e o Fundo Monet rio Internacional FMI luz de autores como Jo o Cardoso Palma Filho e Jo o Monlevade observam se as transforma es mundiais fundamentais cujos resultados repercutiram nos padr es de interven o estatal consubstanciados pelo neoliberalismo nas d cadas de 1990 a 2010 o que se observa nos projetos e metas dos governos de Fernando Collor a Fernando Henrique e obviamente essa influ ncia repercutiu no Estado de Rond nia Outro ponto relevante desta disserta o refere
116. de 2007 Alunos da Educa o infantil Ensino M dio e EJA considerados 33 33 em 2007 66 66 em 2008 e 100 a partir de 2009 cada esfera estadual ou municipal ser o considerados os alunos da educa o b sica observada a prioridade de atendimento de acordo com o art 211 da Constitui o Federal Os novos impostos acrescidos ao FUNDEB que n o constavam no FUNDEF se incorporaram ao fundo de forma gradual conforme previsto em Lei 3 3 1 Da utiliza o dos recursos do FUNDEB Em rela o utiliza o do recurso do FUNDEB ele dever ser direcionado levando se em considera o os respectivos mbitos de atua o priorit ria art 211 da Constitui o Federal a saber o m nimo de 60 na remunera o dos profissionais do magist rio da educa o b sica p blica o restante dos recursos em outras despesas da manuten o e desenvolvimento da Educa o B sica P blica 63 A arrecada o dos recursos que comp em realizada pela uni o e pelos Governos Estaduais a disponibiliza o dos recursos gerados realizada periodicamente pelo Tesouro Nacional e pelos rg os Fazend rios dos Governos Estaduais ao Banco do Brasil que procede a distribui o dos recursos em favor dos Estados e Munic pios benefici rios O valor a ser repassado resulta do montante arrecadado ou seja as varia es dos repasses decorrem das varia es nos valores que s o arrecadados Como arrecada o das receitas
117. de Taxa de Aprova o Contrariando a hip tese inicial de que com maiores custos aumentar amos a taxa de aprova o quatro munic pios apresentaram custo m dio aluno acima da m dia por m a taxa de Aprova o ficou abaixo da m dia Pessoa 2009 concluiu com isto que o problema tanto pode ser de ordem estrutural qualifica o dos professores infra estrutura da rede de ensino por exemplo quanto da pr pria inefici ncia de recursos financeiros J os munic pios que obtiveram o Custo M dio Aluno e Taxa de Aprova o abaixo da m dia dos quinze munic pios analisados observa o autor que houve sim uma estreita rela o entre as vari veis Custo M dio Aluno CMA versus Taxa de Aprova o ou seja aplicaram recursos abaixo da m dia obteve se como contrapartida taxa de aprova o abaixo da m dia Pessoa 2009 p 9 conclui nesse caso que se tem ainda uma expectativa de que elevando se os investimentos na rea educacional recupera se qualidade do ensino desses munic pios Contudo os munic pios de Cacoal Alvorada D Oeste Ministro Andreazza Vilhena Pimenta Bueno Novo Horizonte do Oeste Cacaul ndia Cerejeiras Parecis Ariquemes e Cabixi que registraram Custo M dio Aluno abaixo da m dia e apresentaram a Taxa de Aprova o acima da m dia Registrando ndices de 90 na Taxa de aprova o algo incomum no mbito da rede p bica de ensino A partir da pesquisa ora mencionada organizou se um quadro para an lis
118. der sem estar em nenhum 41 momento preocupado em amenizar as diferen as sociais O desdobramento das a es executadas em prol do Ensino Profissionalizante entoa nos quatro cantos do pa s De maneira que neste terceiro mil nio a educa o est passando por crise de identidade j que houve no per odo de 2000 a 2007 um aumento de 66 dos gastos em educa o no Brasil Embora se verifique estrutura profissionais diminui o das taxas de evas o e de reprova o a qualidade nas reas de ci ncias exatas e de letramento baixa No ranking do Programa Internacional de avalia o de alunos PISA em 2009 o Brasil com 401 pontos ficou abaixo da m dia de 500 mas livrou se das ltimas posi es e subiu para 55 lugar Contudo ainda causa estranheza que o Brasil oitava pot ncia econ mica mundial permane a abaixo de pa ses como Turquia S rvia Chile Bulg ria Uruguai Rom nia Tail ndia M xico Trinidad e Tobago Montenegro e Jord nia todos detentores de renda per capita inferior ou equivalente 3 A POL TICA DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O B SICA NO BRASIL 2003 A 2010 Antes de se discorrer sobre o financiamento a partir do per odo proposto pela pesquisa faz se necess rio uma breve retrospectiva hist rica a fim de que se possa visualizar a import ncia dada educa o pelos nossos governantes desde a chegada dos jesu tas at a constitui o de 1988 Para Monlevade 2001 p 7 Estudar a Hi
119. do a aproximadamente 30 milh es de alunos nos seguintes componentes L ngua Portuguesa Matem tica ci ncias Hist ria Geografia e a cartinha de alfabetiza o Al m de distribuir livros dessa disciplina o programa atende alunos e escolas com dicion rios Alunos portadores de defici ncia visual s o contemplados com livro em Braille Em 2010 para utiliza o a partir de 2011 foram investidos R 893 milh es na aquisi o e na distribui o de 120 mil livros para todo o ensino fundamental Houve reposi o e complementa o para as s ries iniciais de 1 e 2 anos e distribui o integral para os anos finais Para esse segmento foram distribu dos livros de L ngua estrangeira pela primeira vez Para o ensino m dio foram investidos R 184 milh es para aquisi o e distribui o de 17 milh es de livros para complementa o e reposi o da distribui o integral realizada em 2009 Atualmente o PNLD voltado educa o b sica brasileira do 1 ao 9 ano do Ensino fundamental e Ensino M dio com exce o dos alunos da educa o infantil 72 O FNDE distribui os livros did ticos a partir de proje es do censo escolar referente a dois anos anteriores ao ano do programa no momento do processamento da escolha feita pelas escolas Havendo sempre oscila es entre o n mero de alunos e de livros Segundo o FNDE este problema seria resolvido a partir de um remanejamento entre as escolas por m cada escola t
120. dos pelo programa aquisi o de material n o permanente aquisi o de material did tico e pedag gico n o permanente telefone e provedor de internet N o permitida a aquisi o de material permanente por se constituir como despesa de capital despesas com di rias e qualquer remunera o de servidores por se constituir em despesa com pessoal Crit rios e formas de repasse do PROAFI de acordo com os artigos 1 e 2 da Portaria n 0465 09 GAB SEDUC de 17 03 2009 Art 1 Estabelecer crit rios e formas de transfer ncias de recursos provenientes do Programa de Apoio Financeiro PROAFI do processo normal s escolas urbanas e rurais da rede p blica estadual que possuem ou n o unidades executoras e ou n o recenseadas Art 2 Os recursos do PROAFI ser o repassados s unidades executoras das escolas urbanas e rurais da rede p blica estadual em conformidade com o artigo 1 do Decreto n 14 101 2009 de 16 02 2009 tomando p base para as unidades escolares que oferecem a educa o infantil o Ensino Fundamental e M dio Regulares e a Educa o Especial o Custo aluno m s base de R 2 00 dois Reais para cada aluno matriculado na escola 75 Il Os centros estaduais de Educa o Jovens e Adultos receber o recursos financeiros observando os valores a seguir a at 500 quinhentos alunos valor semestral de at R 3 000 00 tr s mil reais para cada aluno matriculado na escola b at 1 50
121. e OVOf S3HOSS3JCHd 3 SIVd 3d OV VINOSSY E ojueungsut lu s d oad qu d XI OX3NV Ov voa aa ommuaLl 139 Anexo D Termo de Doa o PME 2008 Er B X3 VQ ORUA va vauniylssv X8 va SINTONIA VA IWON VIVO 3 1v301 ud VATIS VQ SHVd ANITIVA 600Z 00 S0 OH THA OLN gt 4H OU0 TE OO0 T r SIVIC 000661 00 0661 60 CO CI cISLIO 10 ObE SdlIIHd ZP QO1AL o 00 0 z 00 0 z 60 0 87 ozszzo o VINOGTN VSIN o 00 gre 00PLI 60 00 Isso zo OOIIHd 09184 TLVINOS NOS 0 Z8 962 v6 86 cocos Isso co OVO WOO ASI0F ISL INOJONOIA ZO 8I coz 8I s9 60 0 61 18c000 IO EVIL Z01 VHTIAIS WOT1OO NOVA 10 TVIOL ONVIINA viva NT qi SH HOTVA 1VOSIH VIO Suus RES Od OODIOSS w ogSeniesuoo epJenb ens ejed S pepillqesuods e oqeo jenb e epeolju pi ewr e oos E sopeunsep e ooiqnd oiuguiged n s oe sopeJodioou sopequuo wefas anb esed Ov vonaa va oqvis dd VIIVIIHOIS e ojefoid opueje op sosino J uuoo Soprznpoud no sopuinbpe oxieqe Sopeuiuiosip euuojJut Sueq sop og eop e euojeu e Sejueurued seuuou sieuiop o 800Z 3INd ejoos3 ep BLIOYISW ep ojalosg Op AE9I opdejsiba e wo epepiuuojuoo w Ze vISO2 vg OIN3S8 OVOf Wuxsu3 ejos3j3 ep wisoo2 VG OLN OVOf S333OSS33Ot 3 SIVd 3q OVSVIOOSSV e ojueuinsui ejueseid oJad OV voa aa owuai XI OX3NV 140 Anexo E Termo de Doa o PDDE 2008 PEME EEEREN UARN DO 3 IN xar
122. e 2003 a 2010 quando se observa que n o houve impacto significativo na constru o de escolas e de salas de aula com recursos do FUNDEB pois grande parte dessa verba foi destinada folha de pagamento de pessoal No entanto observou se que mesmo que o repasse do FUNDEB tenha aumentado em 143 60 em Rond nia no per odo de 2003 a 2010 houve impacto negativo na contrata o de professores com um percentual negativo de 23 47 No entanto observou se que houve impacto positivo das pol ticas p blicas educacionais no que se refere parte f sica da escola embora as taxas de reprova o n o tenham sa do do percentual de 20 assim como a taxa de abandono oscilou entre 6 a 12 Palavras chave Pol ticas p blicas Financiamento da Educa o FUNDEF FUNDEB Ensino M dio ABSTRACT This research evaluated the Impact on the Public Policies of Education Funding in Rond nia from 2003 to 2010 The Case Study at a High School in Porto Velho through a field research at school Jo o Bento da Costa The selection of this school is due to a largest quantity of students in the city and because of that it requires more resources Accordingly evaluation of the impacts occurred by identifying of the public policy of Education funding in the State of Rond nia in the period of 2003 to 2010 by comparing the impact of federal policies and state funding in the Education at High School in Porto Velho in the changing from FUNDEF to FUNDEB and al
123. e atribu da educa o mas tamb m que seja aplicado de modo a refletir o compromisso social da educa o 121 que al m de permitir mudan as da situa o da escola a come ar pelo nimo dos professores que com melhores condi es de trabalho passariam a desenvolver suas atividades com entusiasmo e dedica o O resultado deste trabalho foi obtido atrav s da an lise de Leis e Decretos e documentos oficiais pertinentes aos recursos enviados ao Estado de Rond nia na Secretaria Estadual de Educa o na Procuradoria Geral do Estado no Tribunal de Contas o que tornou poss vel verificar as an lises dos auditores dessa egr gia Corte de Contas no per odo proposto pelo estudo e na EEEM Jo o Bento da Costa REFER NCIAS ANDERSON Perry Balan o do Neoliberalismo P s neoliberalismo as Pol ticas Sociais e o Estado Democr tico In Sander Emir Gentili Pablo org Rio de Janeiro Paz e Terra 1995 ARA JO Raimundo Luiz Silva A pol tica de financiamento da Educa o B sica do primeiro governo de Luiz In cio Lula da Silva apresenta elementos de ruptura ou de continuidade com as pol ticas aplicadas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso 2007 182 f Disserta o Mestrado em Educa o Universidade de Bras lia Faculdade de Educa o Bras lia DF 2007 ARELARO Lisete Regina Gomes Resist ncia e Submiss o A reforma Educacional na d cada de 1990 O Cen rio educacional latino americano no lim
124. e desses fen menos 80 Quadro 6 Aprova o versus custo m dio aluno RO CUSTO M DIO TAXA DE APROVA O QUANTIDADE DE ALUNO MUNIC PIOS 19 Acima da m dia Acima da m dia 11 Abaixo da m dia Acima da m dia 13 Abaixo da m dia Abaixo da m dia 8 Acima da m dia Abaixo da m dia FONTE adaptado de PESSOA 2009 Desse modo o estudo apresentado por Pessoa revela que n o apenas a falta de investimentos que se constitui um dos principais fatores respons veis pela baixa qualidade do ensino pois as quest es relacionadas qualidade da aplica o de recursos s o mais pertinentes do que do volume de recursos que cada escola recebe A viabilidade e o sucesso do FUNDEB e de outros programas dependem n o somente de uma maior disponibilidade geral de recursos para a educa o especificamente para as unidades escolares e maior planejamento das a es por parte das autoridades precisa tamb m da decis o da unidade escolar em buscar melhorias n o somente no espa o f sico da escola e sim em melhorar a capacidade intelectual desses alunos Com rela o ao n mero de matriculas no Estado de Rond nia e no munic pio de Porto Velho ofertadas tanto do ensino fundamental nas s ries finais quanto ao ensino m dio nos ltimos oito anos observamos um aumento de apenas 3 nas matriculas para o ensino Fundamental nas s ries finais e 18 no n mero de matriculas ofertadas ao ensino m dio salienta
125. e identificar elementos relevantes para atingir aos objetivos propostos por esta pesquisa aplicando os a 60 do corpo docentes da escola e entrevista com o gestor do per odo em ep grafe 26 1 2 A metodologia da pesquisa Esta pesquisa caracteriza se como um estudo de caso que com uma abordagem Dial tica que tem por finalidade apresentar as an lises a respeito das Pol ticas P blicas e compreender as contradi es hist ricas da aplica o dos recursos garantidos constitucionalmente para a Educa o A dial tica busca uma compreens o da realidade social e educativa visando a an lise e interpreta o dos fen menos Desse modo o pesquisador busca o envolvimento com os dados qualitativos objetivando a compreens o dos elementos significativos da pesquisa A op o pelo estudo de caso com uma abordagem dial tica permite uma melhor compreens o dos processos escolares e institucionais em suas m ltiplas implica es De acordo com Weller Pfaff 2010 p 34 a escolha pela abordagem qualitativa nos permite enquanto pesquisadores compreender com maior profundidade o processo de produ o do fracasso escolar as quest es educacionais vinculadas a preconceitos sociais e sociocognitivos de natureza diversa permitindo discuss o sobre a diversidade e equidade e ainda destaca a import ncia dos ambientes escolares e comunit rios Do mesmo modo foi utilizada a Dial tica para compreender o conceito te rico do neoliberalismo dentro
126. elecci n de esta instituci n obedece a la gran demanda de alumnos de la capital y eso requiere mayor volumen de recursos En este sentido la evaluaci n de los impactos ocurri por la identificaci n de las pol ticas p blicas de financiamiento de la Educaci n en el Estado de Rond nia durante el per odo 2003 al 2010 por la comparaci n de la repercusi n de las pol ticas federales y estaduales de financiamiento de la Educaci n en la Ense anza Media en Porto Velho durante la transici n del FUNDEF para el FUNDEB y aun por el an lisis de los impactos de las pol ticas de financiamiento de la Ense anza Media en Porto Velho realizada en la escuela Jo o Bento da Costa Para ello se utiliz investigaciones bibliogr fica documental y de campo Con relaci n a la opci n de la metodolog a se realiz un levantamiento de datos cuantitativos y cualitativos para la elaboraci n del diagn stico Se present como resultados an lisis del per odo comprendido entre 2003 al 2010 cuando se observa que no hubo impacto significativo en la construcci n de escuelas y de aulas con recursos del FUNDEB pues gran parte de esa verba fue destinada para la planilla de sueldos Sin embargo se observ que a pesar del repaso del FUNDEB haya aumentado en 143 60 en Rond nia en el per odo de 2003 a 2010 hubo impacto negativo en la contrataci n de profesores con un porcentaje negativo de 23 4796 Sin embargo se observ que hubo impacto positivo de las po
127. em que o fracasso do poder p blico e da sociedade passa a ser atribu do aos pr prios trabalhadores e n o ao Estado apontam um discurso demag gico de que a mis ria latino americana seja resultado apenas da deficiente educa o Todavia h outros determinantes como cita Palma Filho 2005 p 33 de igual ou maior import ncia como a d vida externa a corrup o das elites protecionismo do primeiro mundo a fuga de capitais a distribui o extremamente desigual de renda os gastos com militares ou at mesmo como relata Ednir 2009 p 21 que no caso brasileiro a grande sonega o fiscal no ano de 2005 foi de 470 bilh es de reais que deixaram de entrar nos cofre p blicos Instituto Brasileiro de Planejamento Tribut rio 2006 mais da metade do que foi arrecadado de tributos a serem distribu dos entre os entes governamentais assim distribu dos R 129 4 bilh es a serem distribu dos entres os 5 500 munic pios R 190 3 bilh es entre os 26 estados e Distrito Federal e R 434 7 bilh es para o governo federal Castro 2009 p 22 aponta que a l gica para se medir a qualidade da educa o passou a ser empresarial deslocando o foco da qualidade para a efic cia do processo ou seja conseguir o m ximo de resultados com o m nimo de custo O que o neoliberalismo aponta como fun o essencial da escola formar profissionais qualificados para o mercado de trabalho e tem como nica preocupa o manter a classe dominante no po
128. entifique nas bases os reflexos educacionais para o Ensino M dio e seu desempenho nos diversos concursos ofertados pelo governo federal e nas faculdades privadas para ingresso no ensino superior Com a se o 5 esta disserta o analisa os impactos das pol ticas de financiamento da educa o b sica em Rond nia e a repercuss o desses impactos na transi o do FUNDEF para o FUNDEB 2 O BRASIL NA ROTA DO NEOLIBERALISMO A EDUCA O DIANTE DA REESTRUTURA O DO CAPITALISMO Esta se o por objetivo analisar as pol ticas de financiamento diante das transforma es ocorridas nas d cadas de 1990 a 2010 na inser o de projetos e metas marcadas por forte influ ncia dos princ pios neoliberais nos governos de Fernando Collor a Fernando Henrique e como essa influ ncia repercutiu no Estado de Rond nia a partir das pol ticas de financiamento para a educa o b sica Buscou se com isso compreender a g nese do discurso que coloca a educa o como um servi o e n o como um direito assegurado socialmente Ainda que n o seja novidade a privatiza o da educa o em nosso pa s o projeto educativo conservador trouxe baila express es e bandeiras levantadas pelos movimentos sociais pret ritos Assim faz se necess rio compreender o fen meno em sua totalidade ou seja perceber as transforma es que ocorreram no mbito da produ o e das rela es sociais para apreender se o objeto de estudo Nunca repetitivo lembrar que
129. erval Pol tica e Educa o no Brasil Campinas SP Autores Associados 1996 SAVIANI Demerval Da Nova LDB ao FUNDEB Campinas SP 3 Edi o Autores Associados 2008 SEVERINO A amp FAZENDA Conhecimento Pesquisa e Educa o Campinas Papirus 2001 SUCUPIRA Newtom O ato Adicional de 1834 e a descentraliza o da Educa o FAVERO Osmar org A Educa o nas Constituintes Brasileiras 1923 1988 Campinas SP Autores Associados 1996 cole o Mem ria da Educa o 125 TIRAMONTI Guilhermina Ap s os anos 90 novos Eixos de discuss o na Pol tica Educacional da America latina Nora Krawczyk Maria Malta Campos orgs O Cen rio educacional latino americano no limiar do s culo XXI reformas em debates Nora Krawczyk Maria Malta Campos 2000 TORRES Alberto T Estado Privatiza o e Pol tica Educacional In Gentili Pablo org Pedagogia da Exclus o Cr tica ao Liberalismo em Educa o 12 Ed Petr polis RJ Vozes 1995 p 109 136 VIEIRA Sofia Lerche Educa o B sica pol tica e gest o da escola Bras lia L ber Livro 2009 WELLWER Wivian PFAFF Nicole orgs Metodologia da Pesquisa Qualitativa em Educa o Petr polis RJ Vozes 2010 S rgio Haddad Orgs Campinas SP Autores Associados 2000 cole o educa o contempor nea 126 LISTA DE AP NDICE AP NDICE A Roteiro para entrevista Gestores da EEEM Jo o Bento da Costa AP NDICE B Question rio 2
130. escola no Brasil nas regi es e em Rond nia Indicadores de Desempenho dos alunos do Ensino M dio da EEEM Jo o Bento da Costa sss 77 83 85 91 98 99 105 106 110 112 112 114 LISTA DE SIGLAS ADCT Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias ANDES Associa o Nacional dos Docentes do Ensino Superior ANPAE Associa o Nacional de Pol tica e Administra o da Educa o ANPED Associa o Nacional de P s Gradua o e Pesquisa em Educa o CAQ Custo aluno qualidade CF Constituic o Federal CNAS Conselho Nacional de Assist ncia Social CNE Conselho Nacional de Educac o CNTE Confedera o Nacional dos Trabalhadores em Educa o CONED Congresso Nacional de Educa o CONSED Conselho Nacional de Secret rios de Educa o CPMF Contribui o Provis ria sobre Movimenta es Financeiras DRU Desvincula o das Receitas da Uni o EJA Educa o de Jovens e Adultos ENEM Exame Nacional do Ensino M dio FNDE Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FPE Fundo de Participa o dos Estados FPM Fundo de Participa o dos Muic pios FUNDEB Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos Profissionais da Educa o FUNDE Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio ICMS Imposto sobre opera es relativas circula o de mercadorias e sobre presta
131. escolas p blicas obt m mais sucesso nos processos seletivos das institui es de ensino superior privadas enquanto os provenientes de escolas particulares em sua maioria conseguem xito nos processos seletivos das institui es p blicas de ensino superior A dualidade entre escola privada e escola p blica tem sido utilizada para explicar em parte as diferen as de desempenho dos candidatos na sele o educa o superior BORGES E CARNIELLI 2005 Os resultados apresentados permitem nos concordar com Ribeiro 1988 quando ressalta que a seletividade escolar n o se apresenta como uma quest o exclusivamente pedag gica Pelo contr rio caracteriza se como uma quest o de seletividade social 154 Os cursos preparat rios s o mantidos pela iniciativa privada e em sua maioria cobram pre os elevados Vahl 1980 ressalta que para obter aprova o no vestibular frequentar o cursinho nome popular dos cursos preparat rios tornou se imprescind vel Frequent lo um indicador de que o candidato tem condi es de assumir os seus custos Da afirmar que o fator socioecon mico influencia o acesso ao curso superior Guimar es 1984 registra que os cursinhos tornaram se ao longo dos anos neg cios vultosos e s podem frequent los os candidatos que conseguem assumir os altos pre os das mensalidades contundente ao afirmar que cursos e col gios fabricam candidatos mesmo sabendo que a maioria deles n o vai passar
132. eve a sua escolha e isso dificulta ainda mais esse remanejamento Ent o o FNDE implantou em 2004 o Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva T cnica SISCORT que tem como objetivo direcionar registrar e controlar o remanejamento e a distribui o da Reserva T cnica no mbito do PNLD atendendo apenas as turmas do 1 ao 7 ano do Ensino Fundamental 3 4 4 Programa Transporte Escolar Existem dois programas que s o executados pelo Minist rio da Educa o voltados ao transporte escolar de alunos moradores da zona rural O caminho da escola e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar O primeiro deles foi criado pela Resolu o n 63 de 28 de mar o de 2007 e consiste na concess o pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ mico BNDES de linha de cr dito especial para aquisi o pelos estados e munic pios de nibus micro nibus zero quil metro e de embarca es novas O segundo PNATE foi institu do pala Lei n 10 880 de 09 de junho de 2004 com o objetivo de garantir o acesso e a perman ncia nos estabelecimentos escolares dos alunos do ensino fundamental p blico residentes em rea rural que utilizem transporte escolar por meio de assist ncia financeira em car ter suplementar aos estados munic pios e Distrito Federal O programa foi ampliado para toda educa o b sica beneficiando tamb m a educa o infantil a partir da publica o da Medida Provis ria n 455 2009 que foi transforma
133. fundo Sua participa o no Fundo nunca ultrapassou 3 Isso leva segundo Ara jo 2007 p 79 a quinta defici ncia que justamente n o agregar recursos novos para o setor educacional constituindo se apenas numa ferramenta de aloca o diferente dos recursos existentes Pinto 2007 p 878 faz uma an lise da distribui o de responsabilidades pela educa o no Brasil tendo por base os dados do Censo Escolar do INEP em que ficou constatado o grande aumento do peso das matr culas da rede municipal obtendo os seguintes De 1991 a 1996 as matr culas municipais respondiam por 37 do total da rede p blica com a entrada em 1996 do FUNDEF em 1996 os munic pios aumentaram este percentual para 52 nas matr culas p blicas Estes dados chamaram a aten o do autor para o fato de que para poder concluir o ensino obrigat rio crian as e jovens brasileiros precisam frequentar escolas de diferentes redes de ensino que em geral possuem grandes diferen as de qualidade e de padr es de avalia o entre si E conclui observando que FUNDEF induziu um processo de municipaliza o sem precedentes no Brasil a partir do momento em que atrela parcela dos recursos matr cula no ensino Fundamental regular N o havendo consulta comunidade escolar sendo seus crit rios de decis es essencialmente monet rios O FUNDEF segundo Pinto 2007 p 881 trouxe desequil brio entre os alunos atendidos e a capacidade financeira dos munic pios Ar
134. i o do feudalismo para o capitalismo pode se verificar o processo de expans o comercial e mar tima uma primeira mar globalizante que atendia aos interesses da nascente burguesia europ ia Outra mar viria com a Revolu o Industrial e a necessidade de novos mercados Concomitantemente o antigo sistema colonial entrava em crise nascia o projeto imperialista que atendia aos interesses empresariais que aspiravam a maiores mercados consumidores e fornecedores A corrida imperialista levou o mundo Primeira Guerra Mundial ao in cio do decl nio da hegemonia europ ia especialmente a inglesa O conflito n o diminuiu os apetites expansionistas do capital A luta constante por mat ria prima m o de obra barata e mercados consumidores levaram o mundo a mais uma guerra agora muito mais devastadora Com o t rmino do conflito consolidava se a hegemonia americana e a expans o dos seus interesses pelos diferentes continentes O neoliberalismo nasceu logo depois da Il guerra mundial na regi o da Europa e da Am rica do Norte onde imperava o capitalismo Foi uma rea o te rica a pol tica veemente contra o Estado intervencionista e de bem estar Seu texto de origem O Caminho da Servid o de Fredrich Hayek escrito j em 1944 Trata se de um ataque apaixonado contra qualquer limita o dos mecanismos de mercado por parte do Estado denunciadas como amea a letal liberdade n o somente econ mica mas tamb m pol tic
135. ial A partir do terceiro ano 2009 a distribui o de recursos do Fundo est considerando todo o universo de alunos da Educa o b sica e em rela o aos recursos os percentuais de receitas provenientes dos Estados Distrito Federal e Municipal atingem o patamar de 20 de contribui o conforme previsto em Lei sua vig ncia ser de 2007 a 2020 conforme consta no M dulo FUNDEB expedido pelo MEC em 2009 58 O FUNDEB tem como objetivo financiar as a es de manuten o e desenvolvimento da educa o b sica e ao mesmo tempo valorizar os trabalhadores em educa o al m de ter como compromisso garantir a melhoria da qualidade do ensino e a consequente promo o da inclus o s cio educacional As a es de manuten o e desenvolvimento do ensino s o voltadas consecu o dos objetivos das institui es educacionais de todos os n veis Inserem se no rol destas a es despesas relacionadas aquisi o manuten o e o funcionamento das instala es e equipamentos necess rios ao ensino uso e manuten o de bens e servi os remunera o e aperfei oamento dos profissionais da educa o aquisi o de material did tico transporte escolar entre outros Ao estabelecer quais despesas podem ser consideradas como de manuten o e desenvolvimento do ensino a Lei 9 396 96 LDB pressup e que o sistema coloque o foco da educa o na escola e no aluno Da a necessidade de vincula o necess ria dos recursos aos
136. iar do s culo XXI reformas em debates Orgasnizadores Nora Krawczyk Maria Malta Campos S rgio Haddad Campinas SP Autores Associados 2000 cole o educa o contempor nea BRASIL Constitui o Federal 1988 Emenda Constitucional n 14 de 12 de setembro de 1996 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 13 de set 1996 BRASIL Constitui o Federal 1988 Emenda Constitucional n 53 de 19 de dezembro de 1996 Di rio Oficial da Rep blica Federativa do Brasil Bras lia DF 20 de dez 2006 edi o n 243 BRASIL Minist rio da educa o MEC Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o Secretaria de Educa o a Dist ncia M dulo de compet ncias B sicas Bras lia MEC FNDE SEED 2009 BRASIL Minist rio da educa o MEC Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o Secretaria de Educa o a Dist ncia M dulo de compet ncias B sicas Bras lia MEC FNDE SEED 2009 CARDOSO Fernando Herrique Discurso de despedida no Senado Federal Filosofia e Diretrizes de Governo 1994 Dispon vel em http www planalto gov br public 04 cole o desped htp Acesso em 08 11 2011 CASTRO Alda Maria Duarte Ara jo A Qualidade da Educa o B sica e a gest o escolar In Magna Fran a Maura Costa Bezerra orgs Pol tica Educacional Gest o e qualidade do ensino Bras lia anpae L ber Livros 2009 DOURADO Luiz Fernando Pol tica e Gest o da Educa o Superior no B
137. ic logos 10 dez inspetores de p tio 09 nove zeladores 03 tr s merendeiras 03 tr s porteiros 13 treze auxiliares de Secretaria 01 um coordenador de Laborat rio de inform tica professor de matem tica 02 dois coordenadores da sala de v deo com desvio de fun o pois s o professores Letras ingl s 03 tr s auxiliares de biblioteca 3600 alunos de Ensino M dio e 92 noventa e dois professores Dentro de uma proposta de gest o participativa em busca pela qualidade da educa o ofertada pela escola o conceito de gest o democr tica implementada na escola com a participa o de todos Assim a qualidade deve permear a es voltadas para uma gest o escolar eficiente repercutindo na igualdade de acesso na perman ncia no rendimento e principalmente na qualidade da aprendizagem FRAN A 2009 p 257 Consta do Projeto Pedag gico escolar que Compete a Dire o responsabilidade quanto consecu o eficaz da pol tica educacional do sistema cumprindo e fazendo cumprir o Regimento Escolar e as Legisla es em vigor assumindo as fun es de natureza administrativa e pedag gica e ainda gerenciar todas as atividades necess rio ao funcionamento eficaz e eficiente racionalizando os meios que se fizerem oportunos realiza o das compet ncias sejam de ordem administrativa organizacional pedag gica e financeira 5 3 Natureza e Aplica o dos Recursos financeiros Com o intuito de aperfei o
138. imento humano lastreada pelo Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento PNUD 1990 2003 o ponto crucial o desafio de conhecer e aprender porque s o as categorias que melhor fundam a forja da autonomia das pessoas e sociedades Um dos horizontes mais importantes democratizar o conhecimento n o no sentido vulgar de considerar conhecimento qualquer discurso popular mas no sentido crucial de acesso de todos porque todos t m o direito de emancipar se pela via da constru o da pr pria autonomia O conhecimento especializado dificilmente pode popularizar se porque sua linguagem naturalmente sofisticada supondo grande tiroc nio te rico e metodol gico para a dominar N o se trata de prejudicar este horizonte mas de fazer da universidade o palco privilegiado da forma o da cidadania que melhor sabe fincar se na habilidade de conhecer e aprender Quando menos a universidade precisa assumir a qualidade da forma o dos professores b sicos para que a sociedade principalmente nas escolas p blicas possa aprender a aprender saber pensar e rebelar se HOOKS 1994 SANTO 2001 BECKER 2001 2003 Sabe se que historicamente no Brasil o acesso ao ensino superior influenciado pela origem social do estudante A educa o pode n o s constituir um fator de mudan a e mobilidade social como tamb m contribuir para a manuten o das desigualdades Pesquisas educacionais t m demonstrado que alunos oriundos de
139. imular outros caminhos que possam ser sugeridos pela comunidade escolar 5 2 Execu o Do Projeto A execu o do projeto TERCEIR O PR VESTIBULAR depender de uma equipe de coordena o composta da seguinte forma Diretor e Vice dire o Supervisores Pedag gicos Psic logo Orientadores Educacionais e os Professores idealizadores e ministrantes de aulas O projeto ser realizado em salas com adequa o para atender turmas de 100 alunos utilizando uma metodologia did tica diferenciada de trabalho realizado com turmas de terceira s rie do Ensino M dio seguindo as normas educacionais vigentes al m do monitoramento da SEDUC Representa o de Ensino Dire o Servi o de Orienta o Educacional psicologia e Supervis o S o utilizados os seguintes recursos pedag gicos caixa de som com microfone projetor de multim dia Revistas livros de literatura TIRA TEIMA resum o apostila com provas de Concursos Vestibulares de anos anteriores da UNIR 161 Desde 2003 ano de implementa o do projeto n o existem registros de ocorr ncia de problemas de ordem disciplinar com os alunos os mesmos t m se mostrados receptivos contribuindo assim para o sucesso das aulas os casos mais espec ficos o SOE resolve com os pais Foi institu do desde 2003 uma Coordena o Pedag gica para o TERCEIR O tendo em vista as atividades complementares realizadas nos hor rios da manh e noite a saber e Aulas de revis o e p
140. io adequado utilizando a l ngua em situa es di rias como meio de comunica o oral e escrita _ Capacitar o aluno a ler e compreender textos de car ter liter rio cient fico e t cnico valorizando a leitura como meio de obter informa es e ampliar conhecimentos _ Propiciar e consolidar no aluno sua capacidade de comunica o por textos e di logos substituindo palavras express es ou estruturas oracionais por outras equivalentes quanto ao sentido CONTE DO Ver anexo LINGUA ESPANHOLA OBJETIVO GERAL _ Reconhecer no aprendizado da l ngua espanhola um meio de supera o individual de crescimento profissional e social no mundo OBJETIVOS ESPEC FICOS _ Demonstrar ao empregar a l ngua espanhola compet ncia gramatical e socioling stica tanto na comunica o oral como escrita facilitando a produ o de diversos textos espont neos 167 Alcan ar n veis de compreens o em l ngua espanhola nos mbitos oral e escrito que permitam uma efetiva participa o do indiv duo em diferentes atividades e contextos que o requeiram Sistematizar estruturas ling sticas vocabul rio e fun es de linguagem aprendidos explorando os em situa o real de comunica o oral e escrita CONTE DO Ver anexo F SICA OBJETIVO GERAL Desenvolver no aluno o gosto pela investiga o e pela compreens o de fen menos naturais estimulando se a encontrar solu es para problemas ambientais OBJETIVOS ESP
141. is MEC FNDE 2009 P 43 Este recurso tem a express o Fundo especial porque formado por receitas espec ficas e composto por um conjunto de impostos inclusive transfer ncias constitucionais tem como objetivo o financiamento de todas as etapas da educa o b sica infantil creches para crian as de O a 03 anos e Pr escolar para crian as de 4 a 6 anos ensino fundamental e ensino m dio al m das modalidades educa o de jovens e adultos educa o do campo e educa o quilombola educa o profissional educa o especial destinada a portadores de defici ncias e possui normas pr prias para aplica o de seus recursos ou seja foram criados vinte e sete fundos e os recursos do Fundo gerados dentro de um determinado estado n o s o distribu dos para outros estados Cada ente governamental deve considerar na sua contabilidade a movimenta o de recursos do Fundo registrando o valor que ofereceu em contribui o forma o do Fundo e o valor que recebeu em sua conta corrente nica e espec fica onde s o depositados os recursos provenientes do Fundo No tocante gest o do Fundo de acordo com o art 69 par grafo 5 da LDB todos os recursos da educa o devem ser administrados pela Secretaria de Educa o A implanta o do FUNDEB iniciada em 1 de janeiro de 2007 estava sendo realizada de forma gradual de maneira que nos dois primeiros anos 2007 e 2008 os alunos foram considerados de forma parc
142. is objetivos perseguidos pelas autoridades educacionais nas ltimas d cadas passou a ser a qualidade do ensino em todas as modalidades Por m entende se que a melhoria da qualidade da educa o exige medidas n o s 102 no campo do ingresso e da perman ncia de alunos na escola mas tamb m segundo Dourado 2007 p 940 Requer a es que possam reverter a situa o da baixa qualidade de aprendizagem na educa o b sica o que pressup e por um lado identificar os condicionantes da pol tica de gest o e por outro lado refletir sobre as condi es da estrat gia de mudan a do quadro atual E na tentativa de mudan as para melhorias na qualidade da educa o o governo do Estado de Rond nia investiu nesses oito anos em 475 laborat rios de inform tica com 10 computadores em cada sala totalizando 4 750 computadores conforme consta na Revista Rond nia em 2010 Voc faz o futuro pagina 07 Por m a Lei Complementar N 420 09 de janeiro de 2008 que disp e sobre o Plano de carreira Cargos e Remunera o dos Profissionais da Educa o B sica do Estado de Rond nia n o prev em seu artigo 19 que trata dos quantitativos gerais para a lota o dos profissionais da Educa o B sica o profissional na rea de inform tica para trabalhar nos laborat rios existentes nas escolas Nesses laborat rios a maioria dos professores s o readaptados ou est o em desvio de fun o e pelo fato da Lei n o amparar esta situa
143. issionais da Educa o FUNDEB Saviani 2008 p 2 entende os fundos como medidas regulamentadoras que configuram aquilo que se poderia denominar legisla o complementar LDB j que no geral elas se expressam atrav s de mecanismos legais formalmente denominados leis ou decretos 52 3 2 O FUNDEF E O FINANCIAMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL A LDB em seu art 21 define a organiza o do sistema de educa o brasileira em dois grandes n veis escolares Educa o b sica e a educa o superior A educa o b sica formada pela educa o infantil o ensino fundamental antigo 1 grau ambos de responsabilidade dos munic pios e o ensino m dio antigo 2 grau de responsabilidade dos estados Por m a mesma LDB em seu artigo 10 par grafo 6 delega tamb m ao estado a responsabilidade pelo ensino fundamental compartilhando as com os munic pios art 11 par grafo 5 Assim as pol ticas p blicas no campo educacional vinham definindo o ensino fundamental como prioridade canalizando lhe significativo volume de recursos Foi ent o que surgiu em 1996 o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de valoriza o do Magist rio FUNDEF de tal maneira que resultou em uma mudan a na estrutura do financiamento do Ensino Fundamental Este t tulo de natureza cont bil caracterizado pelo cr dito e movimenta o dos recursos em conta banc ria especial creditados exclusivamente para financiar o
144. ista disso o papel do educando no processo de produ o pedag gico se d n o apenas na condi o de consumidor e de objeto de trabalho mas tamb m na de sujeito portanto de produtor ou co produtor em atividade Al m disso no processo material de produ o as modifica es imprimidas no objetos de trabalho s o de natureza material enquanto a transforma o que se d no processo pedag gico diz respeito a personalidade viva do educando pela apropria o de conhecimentos atitudes valores habilidades t cnicas etc PARO 2008 pg 32 A respeito do destino que uma institui o educacional deve tomar para melhor contribuir com sua comunidade e antever o sucesso na vida de sua clientela necess rio que se tome por base valores da sociedade capitalista globalizada informatizada para evitar condenar gera es de jovens ao fracasso Nesse sentido Aranha e Martins reportando se ao tema prop e A sociedade informatizada precisa garantir o acesso sele o e controle dos dados a fim de evitar a sua manipula o a servi o do poder E em face da constante altera o do mundo cuidar da educa o permanente pela qual as pessoas tenham dispon veis a continuidade dos estudos e acesso informa o ARANHA 2004 pg 50 151 De sua implanta o implementa o e execu o o projeto colheu bons resultados no Concurso Vestibular de 2002 foram aprovados na Universidade Federal de Rond nia 11 o
145. ivamente para a aprova o no vestibular Esses estudos foram realizados em pocas diferentes em contextos diversos Entretanto os resultados ora apresentados ratificam as conclus es de Vahl e Guimar es podendo se afirmar que ainda n o h sinalizadores de que em curto prazo a exig ncia do cursinho seja extinta para o ingresso nas institui es e cursos superiores mais concorridos De acordo com Braga Peixoto e Bogutchi 2001 verifica se uma diminui o da fra o de candidatos oriundos de estratos sociais de baixa renda para as carreiras de grande prest gio social pois estes optam pelas carreiras de menor prest gio menos concorridas Cardoso apud AMARAL 1998 ao abordar a quest o de cobrar pelo ensino superior p blico e discorrer sobre assertivas de que nas universidades p blicas predominam estudantes filhos de ricos porque tiveram acesso escola fundamental e m dia organizada pelo setor privado afirma que a solu o seria melhorar o ensino p blico em todos os n veis Percebe se que um outro fator importante a m distribui o de renda no Brasil que assegura a determinada camada social certos privil gios entre eles ofertar aos filhos complementa o da forma o educacional que a escola regular mesmo de qualidade p blica ou privada n o oferece e que faz diferen a na concorr ncia para o acesso ao ensino superior aos cursos e institui es mais prestigiados socialmente BORGES E CARNIELLI 20
146. j apontavam para a institui o de um fundo 47 que especificasse as verbas que deveriam ser inclu das no or amento p blico a serem aplicadas exclusivamente no desenvolvimento das atividades educacionais A autonomia econ mica n o se poder realizar a n o ser pela institui o de um fundo especial ou escolar que constitu do de patrim nios impostos e rendas pr prias seja administrado e aplicado exaustivamente no desenvolvimento da obra educacional pelos pr prios rg os de ensino incumbidos de sua dire o TEIXEIRA 1932 p 50 O Manifesto influenciou o direcionamento do ensino contido na Constitui o de 1934 fato que inaugurou uma nova fase do financiamento da educa o a nova Carta Magna aprovado pela assembl ia constituinte foi a primeira que contou com cap tulo espec fico artigo 148 e 158 referente educa o e a cultura por m suas determina es duraram somente tr s anos A mais importante determina o deste texto legal encontra se no artigo 156 e previa a vincula o de um percentual m nimo de 10 de sua receita na manuten o e no desenvolvimento dos sistemas educativos e os Estados e o Distrito Federal nunca menos que 20 Com o golpe de Estado de 1937 e o surgimento do Estado Novo Vargas iniciou seu governo ditatorial e imp s a na o a Constitui o de 1937 que tratava especialmente da quest o educacional nos artigos 128 e 134 Destaca se nesse per odo a cria o do Fundo Nacio
147. l ticas p blicas educacionales en lo que se refiere a la parte f sica de la escuela a pesar de que la tasa de reprobaci n no haya salido del 2095 as como la tasa de abandono oscil entre 6 y 12 Palabras Clave Pol ticas p blicas Financiamiento de la Educaci n FUNDEF FUNDEB Ense anza Media Quadro 1 Quadro 2 Quadro 3 Quadro 4 Quadro 5 Quadro 6 Quadro 7 Quadro 8 Quadro 9 Quadro 10 Quadro 11 LISTA DE QUADROS Pol tica de Educa o sob orienta o do Banco mundial 38 Componentes do FUNDEF 55 Componentes do FUNDEB a a a s 62 Valores Repassado Pela Uni o a partir de 2010 para os Estados e MUNICIPIOS Sms aaa safra dpi Dita ns nd ass y ac 71 Distribui o por etapas do FUNDESCOLA 73 Aprova o versus custo m dio aluno 80 Natureza dos recursos da EEEM JO O BENTO DA COSTA 78 Aplica o do FUNDEB a partir dos Impostos 107 Aplica o de recursos na transi o do FUNDEF para o FUNDEB no Estado de Rond nia de 2003 a 2010 95 Popula o de 14 a17 anos que est o fora da escola em mio Delo QI NNMERO E E aaa ua yaa ts 99 Popula o total de 4 a 17 anos e n de crian as e jovens que est o fora da escola no Brasil nas Regi es e em Rond nia 100 Gr fico 1 Gr fico 2 Gr fico 3
148. lant o de d vidas e Semin rios e palestras palestrantes de Institui es parceiras e Exibi o de v deos filmes document rios etc e Visitas s institui es de ensino superior organizadas pela coordena o do projeto e Aulas extras fora das depend ncias das Escola entre outras que julgarem necess rios Diante do exposto necess ria a disponibilidade de carga hor ria flex vel para os professores coordenadores do projeto com r gida fiscaliza o dos setores competentes da SEDUC e da Dire o do Estabelecimento de Ensino A programa o dos conte dos ser selecionada de acordo com a ementa de conte dos divulgada pelo edital da UNIR Universidade Federal de Rond nia buscando melhor adequa o para o bom desempenho dos educandos nos concursos vestibulares O material did tico ficara a crit rio do professor de sua respectiva ares indicando as referencia bibliogr ficas b sicas desde que n o fuja do conte do programado pela UNIR que para projeto institui se com ementa oficial Os alunos ter o aulas semanais distribu das em quatro tempos de aulas de modulo alua de uma hora As aulas de Educa o F sica ocorrer o no s bado a tarde Para efeito de promo es os alunos ser o avaliados conforme proposta da Escola prevista em Projeto Pedag gica e Regimento interna da escola assim como os demais alunos matriculados Para efeito de promo es ao alunos ser o avaliados conforme proposta da Escola
149. liar o desenvolvimento da instru o prim ria secund ria e normal do Distrito Federal Neste contexto de mudan a em 1891 foi promulgada a primeira Constitui o Republicana que consagrou o sistema educacional que existia no Brasil desde a poca do imp rio mantendo a descentraliza o por m na pr tica reservou Uni o a responsabilidade sobre educa o superior para todo o pa s o ensino secund rio para os Estados e a educa o do Distrito Federal RJ A descentraliza o dos servi os p blicos em sociedades complexas uma tend ncia hist rica saud vel j que aproxima a clientela da autoridade respons vel O problema que sem recursos financeiros humanos e materiais as provinciais tinham sido gravadas com um encargo a que n o puderam responder na medida das necessidades Resultado n o s at o fim do imp rio como at 1930 com exce o de S o Paulo cada Estado s conseguiu fundar e manter um col gio secund rio MONLEVADE 2001 p 35 Essa situa o de n o interven o do governo federal na autonomia das prov ncias e nos seus sistemas educacionais gerou uma desorganiza o completa na educa o do pa s ampliando o abismo entre a elite e as camadas populares que tinham dificuldades para ter acesso escola Sander 2007 p 19 considera que at o in cio do s culo XX a organiza o administrativa da educa o brasileira utilizou de um enfoque jur dico essencialmente normativo e estreit
150. limenta o escolar dos alunos de toda a educa o b sica educa o infantil ensino fundamental ensino m dio e educa o jovens e adultos matriculados em escolas p blicas e filantr picas O objetivo deste programa atender s necessidades nutricionais dos alunos durante sua perman ncia em sala de aula contribuindo para o crescimento o desenvolvimento a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes bem como promover a forma o de h bitos alimentares saud veis conforme se observa no quadro 4 71 Quadro 4 Valores repassado pela Uni o a partir de 2010 para os Estados e Munic pios Modalidade de Ensino Valor por aluno Dia Pr escola ensino fundamental e ensino M dio R 0 30 Creches Escolas ind genas e Quilombolas R 0 60 Escolas que oferecem ensino integral R 0 90 Fonte MEC FNDE 2010 O repasse feito com base no Censo escolar realizado no ano anterior ao atendimento O programa acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade por meio dos Conselhos de Alimenta o Escolar CAEs pelo FNDE pelo Tribunal de Contas da Uni o TCU pela Secretaria Federal de Controle Interno SFCI e pelo Minist rio P blico 3 4 3 Programa Nacional do Livro Did tico Este programa criado em 1985 distribui gratuitamente obras did tica escolhidas pelos professores para cerca de 140 000 escolas p blicas do Ensino Fundamental 1 a 8 series nos 5 561 munic pios atenden
151. lusive para o Ensino M dio o que n o ocorreu como se pode observar na tabela 6 da p gina 110 continuidade de a es nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz In cio Lula da Silva pois apesar de todo o destaque dado aos outros n veis de ensino financeiramente ainda esta focado no Ensino Fundamental No Estado de Rond nia conforme disposto na Constitui o Federal art 212 e de acordo com o artigo 189 da Constitui o Estadual os gastos do governo com a manuten o e o desenvolvimento do ensino n o podem ser inferiores a 25 da receita resultantes de impostos Contudo consta no Quadro de Distribui o de Despesas da Controladoria do Estado de Rond nia que a despesa com pagamento de pessoal leva a maior parte dos recursos 60 no m nimo deixando o restante para manuten o de toda a rede de Ensino estadual No tocante constru o de escola n mero de salas de aulas e contrata o de professores no per odo de 2003 a 2010 observamos que n o houve um impacto significativo mediante aos recursos recebidos principalmente em rela o ao quantitativo de professores que como se pode verificar em alguns anos percentuais negativos em rela o a anos anteriores em Rond nia e em Porto Velho 6 1 A Repercuss o do FUNDEB no Estado de Rond nia Seguindo um discurso ideol gico de que a educa o e sa de s o vari veis fundamentais para a redu o da desigualdade e da pobreza FIGUEIREDO 2008 P 57 um dos principa
152. m tica de financiamento da educa o s o un nimes em considerar necess rio um maior papel do complemento da Uni o indispens vel para causar impactos positivos na qualidade educacional ofertada neste pais Al m disso a necessidade de um maior empenho por parte dos governantes estaduais e municipais em gerenciar os recursos existentes de forma a refletir na escola uma sociedade mais justa e esclarecida de seus direitos e deveres como cidad o Apesar do FUNDEB n o ter impedido a cria o de novos problemas como por exemplo a subvincula o deste deixando de fora os 5 que poderiam ser acrescentado ao sal rio dos professores constitui um instrumento efetivo de financiamento na distribui o de recursos e necess rio que este fundo contribua efetivamente no fortalecimento do regime de colabora o entre os entes e para o equil brio federativo Busca se com a experi ncia anterior do FUNDEF que o FUNDEB lograsse alguns aperfei oamentos como por exemplo alcan ar as outras etapas e modalidades da educa o b sica O desafio agora est em definir uma forma mais 119 razo vel de equacionar a complementa o da Uni o criando um espa o federativo de negocia o para evitar mecanismos de fuga e incluir outros tributos para complementar o investimento em educa o O programa de governo educacional do Presidente Lula em 2002 se propunha a reexaminar os vetos do presidente Fernando Henrique Cardoso ao PNE Com a inten
153. m a oferta de no m nimo de sete horas di rias de aula e refor o de atividades de aprendizagem lazer art sticas e culturais entre outras Os recursos servem tanto para transporte e alimenta o dos monitores para a contrata o de servi os quanto para a compra de material permanente e de consumo necess rios para o desenvolvimento das atividades de educa o integral S o beneficiadas escolas de ensino fundamental ou m dio selecionadas pelas SECAD para a execu o do Programa Mais Educa o em 2010 A a o do PDDE referente ao Ensino M dio inovador tamb m efetua repasse de recursos para escolas p blicas estaduais distritais de ensino m dio regular Para que as unidades de ensino recebam a transfer ncia financeira as respectivas secretarias de educa o precisam aderir ao Programa Ensino M dio Inovador e cadastrar os Planos de A o Pedag gicas PAP das escolas pertencentes as suas redes no m dulo do Sistema Integrado de Planejamento e Finan as do Minist rio da Educa o SIMEC Caso os planos sejam aprovados pela Secretaria de Educa o B sica do MEC SEB essas escolas passam a ser beneficiadas pela a o BRASIL 2009 Os repasses s o destinados ao desenvolvimento de pr ticas inovadoras no ensino m dio regular e poder o ser aplicados em diversas a es 3 4 2 Programa Nacional de Alimenta o Escolar Este programa foi implantado em 1955 e garante por meio da transfer ncia de recursos financeiros a a
154. m o regimento interno da escola aproveitamento em sala frequ ncia do aluno recupera o e Exame Final Os alunos desta s rie ser o avaliados pelo sistema de prova individual distribu da em m dia de quatro por bimestre ou em mais se houver necessidade totalizando 10 0 pontos sendo desenvolvidos cinco simulados durante o ano atribu dos pontos extras na somat ria da nota bimestral O material did tico ficar a crit rio do professor de sua respectiva rea seguindo o conte do programado pela UNIR que para o projeto institui se com ementa oficial A frequ ncia ser controlada pelos professores em sala 163 m Assinatura do Jornal do Vestibulando semanalmente com quest es de vestibulares das principais Universidades brasileiras n Realiza o de campanha para arrecada o monet ria visando inscri o dos alunos do projeto no Vestibular UNIR e assinatura da revista VEJA o Implanta o do site da Escola para divulga o do projeto e das atividades desenvolvidas pela Escola 7 RECURSOS O Projeto TERCEIR O apresenta um or amento com baixo custo uma vez que o corpo docente bem como os t cnicos envolvidos pertencem ao quadro efetivo do Governo do Estado de Rond nia vinculados Secretaria de Estado da Educa o Apesar disso o projeto necessitar de recursos complementares para aquisi o dos seguintes materiais de consumo escolar Xerox Revistas Veja na Escola Jornais Projetor de multim dia
155. mais adiante 33 2 2 A ascens o do neoliberalismo no Brasil e a educa o O in cio dos anos 80 pode ser caracterizado como um momento de crise de hegemonia dos governos militares Na verdade a crise teve raz es que antecederam as fronteiras temporais da d cada de 1980 A crise do petr leo o colapso do milagre brasileiro o ressurgimento dos movimentos sociais nos anos 70 s o fatores que contribu ram para o desgaste pol tico da ditadura Cabe lembrar tamb m que sustentou e beneficiou se do regime deixa de prestar seu apoio no momento em que percebe sua inviabilidade pol tica A transi o negociada foi a alternativa encontrada pela burguesia para manter se a frente do Estado que passava a ser questionado de forma contundente por diferentes segmentos da sociedade civil Muitos intelectuais comprometidos com a ordem burguesa afirmavam que o atraso econ mico do Brasil se devia presen a do Estado associando o com o autoritarismo Concomitantemente o processo de transi o foi acompanhado pela instabilidade econ mica materializada nos altos ndices de infla o desemprego e endividamento externo De certa forma a crise econ mica nos anos 80 preparava terreno para as reformas neoliberais que vieram na d cada seguinte Evidentemente a educa o n o passou imune aos processos de mudan as que ocorreram no mbito da sociedade civil Segmentos comprometidos com a defesa da escola p blica levantaram bandeiras de democra
156. n o est isto significa que se considera que os tantos que est o sendo atendidos em escolas s o os todos que deveriam estar n o se pretendendo ampliar este atendimento escolar Promove se desta maneira uma reconceitua o do direito social de todos educa o substituindo se sutilmente o conceito de igualdade de diretos pelo da equidade de direitos a medida que se admite que alguns poucos ou muitos n o poder o ser atendidos seja por falta de capacidade talento condi es socioecon micas recursos financeiros ou administrativos do poder p blico ARELARO 2000 p 102 H a necessidade de disponibilizar meios que garantam a educa o a todos os brasileiros e tamb m disponibilizando mais recurso para alcan ar esses objetivos tantas vezes anunciados pelos governantes 112 Tabela 10 Popula o de 14 a 17 anos que est o fora da escola em Rond nia Ano 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ensino m dio Ano IBGE regular 14 a 17 anos Est Mun Fed Privada 55751 2000 58893 2000 58228 2000 59921 2000 58506 2007 60297 2007 60937 2009 61453 2010 FONTE IBGE 2012 IBGE Total de alunos Popula o de fora da escola 14 a 17 anos varia o 2000 a 2010 95107 39 356 95107 36 214 95107 36 879 95107 35 186 89489 30 983 89489 29 192 97562 36 625 95800 34 347 A tabela 7 revela ainda que no n mero de matr culas do ensino m dio aproximad
157. nados a escolas ou rg os do manuten o sistema de ensino constru o e Amplia o conclus o constru o de pr dios po os muros e quadras de esporte nas conserva o de escolas e outras instala es f sicas de uso exclusivo do sistema de ensino instala es e Aquisi o de mobili rios e equipamentos voltados para o atendimento exclusivo das equipamentos necessidades do sistema de educa o b sica p blica carteiras mesas arm rios necess rios ao mime grafos retroprojetores computadores televisores antenas etc ensino Manuten o dos equipamentos existentes m quinas m veis equipamentos eletr nicos etc Reforma total ou parcial de instala es f sicas rede el trica hidr ulica estrutura interna pintura cobertura pisos muros grades etc do sistema de educa o b sica manuten o de Aluguel de im veis e de equipamentos bens vinculados ao Manuten o de bens e equipamentos incluindo a realiza o de consertos e sistema de ensino reparos Conserva o das instala es f sicas do sistema de ensino priorit rio dos respectivos entes federados Despesas com servi os de energia el trica gua e esgoto servi os de comunica o etc Levantamentos Organiza o de banco de dados realiza o de estudos e pesquisas que visam 108 estat sticos estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e a expans o do ensino elabora
158. nal do Ensino Prim rio FNEP institu do pelo Decreto Lei n 4958 42 que tinha por objetivo a amplia o e melhoria do sistema escolar prim rio de todo pa s Este fundo constitu do de tributos federais criados para este fim previa a amplia o dos recursos pelos Estados e territ rios mediante a assinatura de conv nios Esses conv nios pressupunham assist ncia t cnica e financeira da uni o no desenvolvimento deste ensino nos Estados desde que estes aplicassem um m nimo de 15 da renda proveniente de seus impostos em ensino prim rio chegando se a 20 em cinco anos Por sua vez os Estados se obrigavam a fazer conv nios similares com os munic pios mediante Decreto Lei estadual visando repasse de recursos desde que houvesse uma aplica o m nima inicial de 16 da renda advinda de impostos municipais em favor da educa o escolar prim ria chegando se a 15 em cinco 48 anos Em 1944 o Decreto Lei n 6785 cria a Frente Federal de que proviriam tais recursos um imposto de 5 incidindo sobre as bebidas Com o fim do Estado Novo iniciou se a fase republicana conhecida por Rep blica Populista 1945 1964 No campo educacional essa fase foi marcada por v rias a es dentre elas a conclus o da Reforma Capanema e a promulga o da Constitui o de 1946 inaugurando um regime liberal democr tico baseado no direito a todos concebendo ao Estado o papel de propiciar esse direito A Carta Magna de 1946 aumentou
159. ndo que no per odo de transi o do FUNDEF para o FUNDEB a oferta caiu em 6 15 negativos nos anos de 2006 para 2007 Em contraposi o ao aumento do repasse do FUNDEB para o estado de Rond nia que foi de 143 60 na Gest o do Governador Ivo Narciso Cassol Para Ednir 2009 p 118 Gra as participa o da sociedade organizada o desenho dessa nova proposta de financiamento da educa o o FUNDEB avan a bastante em rela o anterior Por m para construir uma educa o com b sica de qualidade e para realmente todos depende de muita for a de vontade e empenho 81 O gr fico 1 revela que as matr culas para o Ensino M dio em Rond nia n o atingiram significativo aumento no per odo pesquisado Gr fico 1 Matr culas para o Ensino M dio em Rond nia de 2003 A 2010 ENS M DIO 59 921 co 54 906 55 511 55 655 60 000 50 876 50 723 50 000 40 000 30 000 20 000 4 10 000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte BRASIL INEP 2011 De 2003 a 2006 observa se um aumento do n mero de matr culas em torno dos 18 Fen meno que ocorreu em fun o do aumento de projetos e programas para o ensino fundamental financiados pelo FUNDEF reduzindo a taxa de reprova o evas o escolar bem como a distor o idade s rie O per odo seguinte de 2007 a 2010 observa se um fen meno contr rio pois se constata um decr scimo no n mero de matricula
160. nistra o segundo Martins 2010 p 27 s o a organiza o planejamento controle e implementa o salienta ainda que entre esses elementos existe um inter relacionamento A administra o escolar segundo Martins 2010 p 33 pressup e uma filosofia e uma pol tica que norteiam as prioridades estabelecidas para educa o resultantes de uma reflex o contextual dos problemas educacionais da realidade e isso se aplica a todos os setores da escola quer sejam de ordem pessoal material servi os e financiamento preciso que se estabele am par metros norteadores 88 para definir sob qual concep o pedag gica ser administrada pela escola para que as metas tra adas sejam alcan adas Ademais abordaremos aspectos relacionados aplica o e natureza dos recursos que ponto relevante para esse estudo 5 1 Aspectos hist ricos da Escola Jo o Bento da Costa Figura 1 Vis o da Escola Jo o Bento da Costa Foto Dados da autora Conforme consta no Projeto Pedag gico Escolar intitulado de Gest o Participativa a Escola Estadual de Ensino M dio Professor Jo o Bento da Costa foi criada pelo decreto n 7812 de 28 04 1997 do governador Valdir Raupp de Matos O nome da Escola d se pela homenagem a um dos grandes pioneiros do Estado de Rond nia Professor Jo o Bento da Costa nascido em 8 de junho de 1923 no estado do Piau que chegou regi o na d cada de 50 para trabalhar como 89 soldado da
161. nuo de endividamento que beneficiam apenas os setores privados mantendo se associado a organismos internacionais como o FMI e o Banco Mundial que determinam os novos processos de endividamento dos pa ses em desenvolvimento Acrescentamos a isto o posicionamento de Palma Filho ao afirmar que os estados nacionais ficam merc desses grandes conglomerados financeiros o que significa um enfraquecimento do poder decis rio estatal Torres 1995 p 123 discorre sobre a import ncia de se entender qual o papel do Banco Mundial que neste contexto do capitalismo internacional n o uma 38 ag ncia que oferece doa es Outro aspecto importante abordado por Torres que o banco n o se limita apenas a responder a pedidos de empr stimos mas toma a iniciativa de estimul los Outro ponto que seu neg cio emprestar capitais e receber juros pelos empr stimos e os pa ses que utilizarem desses empr stimos t m que ter o aval do Fundo Monet rio Internacional para que se estabele a a negocia o As transforma es que ocorreram nos ltimos anos no mercado de trabalho s o justificativas apontadas pelo BIRD e Banco mundial para justificar as necessidades de reformas nos sistemas educacionais Um dos desafios dos pa ses em desenvolvimento em rela o aos seus sistemas educativos seria a redu o da dist ncia entre a reforma das estruturas econ micas e a reforma educativa Sustenta que para melhorar o acesso a equidade e
162. nze alunos com o Terceir o iniciando no 4 bimestre em 2008 18 em de 2004 29 em 2005 49 em 2006 61 em 2007 72 e finalmente em 2008 78 alunos concluintes do Ensino M dio foram classificados pela UNIR RO para iniciarem Cursos Superiores Ao mesmo tempo mais de 200 alunos foram selecionados para o PROUNI programa do Governo Federal implantado a partir de 2004 recebendo bolsas de estudo integrais para cursos em faculdades particulares Afastados das quest es te ricas e entrando no campo da legisla o nacional proposta atrav s da LDBN 9394 96 e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino M dio encontramos a seguinte posi o Sintonizada com as demandas educacionais mais contempor nea e com as iniciativas mais recentes que os sistemas de ensino no mundo todo vem articulando para respond las a LDB busca conciliar humanismo e tecnologia conhecimento dos princ pios cient ficos que presidem a produ o moderna e o exerc cio da cidadania plena forma o tica e autonomia intelectual Esse equil brio entre as finalidades personalistas e produtivistas requer uma vis o unificadora um esfor o para superar os dualismos e ao mesmo tempo diversificar as oportunidades de forma o Tornar realidade esse Ensino M dio ao mesmo tempo unificando e diversificado vai exigir muito mais do que tra ar grades curriculares que mesclam ou justap em disciplinas cientificas e humanidades com pitadas de tecnologia Tampouc
163. o em 2004 caiu para 2 67 e em 2005 foi para 2 44 voltando em 2007 para o mesmo patamar que ocupava no in cio do governo com 2 87 Ara jo 2007 p 146 relata depoimentos colhidos em audi ncia p blica no congresso Nacional em que est manifestada a preocupa o de que sem uma nova atitude da Uni o perante o financiamento da educa o b sica o FUNDEB n o sairia do papel A representa o do CONSED foi explicita nesta cobran a pontuando que a hist ria do FUNDEF mostra que ele tem sido financiado basicamente pelos Estados e Munic pios e que receiam que a hist ria se repita com o FUNDEB salientando que dividir a mis ria que j existe entre Estados e Munic pios n o vai resolver o problema da educa o no Brasil Destaca que a Emenda Constitucional n 53 n o representa uma ruptura com a din mica da descentraliza o das pol ticas educacionais implementadas pelo governo anterior mantendo inalterada as compet ncias entre os entes federados 3 4 Outros Programas da Pol tica de Financiamento da Educa o O Governo Federal o respons vel por suplementar os recursos a serem investidos na educa o atrav s dos seguintes programas Programa Nacional de Alimenta o Escolar PNAE Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar PNAT e Programa Nacional do Livro Did tico PNALD em que todas as a es s o executadas pelo FNDE Al m dos impostos sobre os quais s o calculados os 18 e 25 para a manuten o e de
164. o Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos profissionais de Educa o FUNDEB a partir de 2007 O texto original relativo ao financiamento da educa o b sica presente na Constitui o de 1988 sofreu duas altera es a saber em 1996 e dez anos depois em 2006 atrav s da implanta o da Emenda Constitucional n 14 no final de 1996 e em 2006 atrav s da Emenda Constitucional n 53 com a cria o dos fundos citados Depois das conquistas legais posteriormente da fragilidade das pol ticas p blicas em garantir tais avan os em um contexto de enxugamento do Estado preconizado pelas pol ticas neoliberais um dos focos de a o pol tica priorit rio passou a ser o financiamento Dois mecanismos que conseguiram subvincular para 15 no primeiro caso e 20 no segundo caso o percentual estabelecido Constitucionalmente para a educa o O Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valoriza o do Magist rio FUNDEF criado no governo de Fernando Henrique Cardoso mais precisamente no ano de 1996 marcou no campo do financiamento da Educa o mudan as expressivas na estrutura do financiamento do Ensino Fundamental Essa modalidade de ensino foi outra frente de atua o do governo federal na formula o e implementa o da pol tica educacional substitu da no governo Lula pelo Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica e de Valoriza o dos prof
165. o as seguintes a es Projetos espec ficos implementados para a melhoria da qualidade no ensino m dio R 4 353 034 00 Projeto Ensino M dio no Campo PROEMCRO com 3 200 alunos matriculados aquisi o de kit s pedag gicos Apostilas de f sica Qu mica Biologia Hist ria e Geografia aquisi o de caminhotes motos Transporte escolar dentro da rea rural Aquisi o de acervo bibliogr fico atendendo a 80 escolas das 153 previstas entre outras a es demonstram o impacto das pol ticas p blicas destinadas a educa o no estado de Rond nia Diante do novo cen rio que vivenciamos com fontes asseguradas de recursos para a educa o n o restam d vidas de que o Estado usa todos esses mecanismos para potencializar seu afastamento em rela o as suas obriga es 78 Silva 2009 p 18 destaca que essa atitude faz florescer oportunidades para que setores de iniciativa privada assumam parte do papel do Estado fazendo com que os servi os p blicos passem a ter caracter sticas dos servi os privados transformando se em mercadoria e que cada cidad o adquire em conformidade com as suas potencialidades Aqui a descentraliza o ser concebida antes mesmo de ser uma necessidade basicamente uma conduta pedag gica a ser estabelecida Resta saber em que bases e a partir de quais objetivos essa escola descentralizada e aut noma deseja atuar A descentraliza o ter como objetivo principal o fortalecimento da organiza
166. o de programas planos e projetos voltados ao ensino priorit rio dos respectivos entes federados Levantamentos estat sticos relacionados ao sistema de ensino objetivando o aprimoramento da qualidade e expans o do atendimento no ensino priorit rio dos respectivos entes federados Realiza o de atividade meio necess ria ao funcionamento do ensino Despesas inerentes ao custeio das diversas atividades relacionadas ao adequado funcionamento da educa o b sica dentre as quais pode se destacar servi os diversos de vigil ncia e conserva o dentre outros aquisi o de material de consumo utilizado nas escolas e demais rg os do sistema papel l pis canetas grampos colas fitas adesivas gizes cartolinas gua produtos de higiene e limpeza tintas etc Concess o de bolsas de estudo a alunos de escolas p blicas e privadas Exclusivo educa o b sica Aquisi o de material did tico escolar e manuten o de transporte escolar aquisi o de materiais did tico escolares diversos destinados a apoiar o trabalho pedag gico na escola material desportivo utilizado nas aulas de educa o f sica acervo da bibliografia da escola livro atlas dicion rios peri dicos etc l pis borrachas canetas cadernos cartolinas colas etc aquisi o de ve culos escolares apropriados ao transporte de alunos da educa o b sica na zona rural devidamente identificados como de uso espe
167. o de servi os de transporte interestadual e intermunicipal e de comunica o INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira IPEA Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada IPI Imposto sobre produtos industrializados IPMF Imposto provis rio sobre movimenta es financeiras IPVA IRRF ITCM ou direitos ITR IVA F LDB LDO MDE MEC MF OCDE PDE PEC PIB PNE PNATE PPA PROUNI SEPLAD STF STN TCU TGE UBES UF UNB UNDIME UNESCO UNB Imposto sobre a propriedade de ve culos automotores Imposto de renda retido na fonte Imposto sobre transmiss o causa mortis e doa o de quaisquer bens Imposto Territorial Rural Imposto sobre o valor agregado federal Lei de Diretrizes e Bases da Educa o Nacional Lei de Diretrizes Or ament rias Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Minist rio da Educa o Minist rio da Fazenda Organiza o para Coopera o e Desenvolvimento Econ mico Plano de Desenvolvimento da Educa o Proposta de Emenda Constitui o Produto Interno Bruto Plano Nacional de Educa o Programa Nacional de Transporte Escolar Plano Plurianual Programa Universidade para Todos Secretaria do Planejamento e Administra o Supremo Tribunal Federal Secretaria do Tesouro Nacional Tribunal de Contas da Uni o Tribunal de Contas do Estado Uni o Brasileira de Estudantes Secundaristas Unidade Federada Universidade de Bras lia Uni o Nacional dos
168. o m dio oscilou entre 0 6 a 0 9 Investimento que n o causou nesses 10 anos impactos positivos previstos em percentuais nos n veis de reprova o e evas o escolar principalmente em Rond nia A not cia foi publicada dia 11 de janeiro de 2012 pela Reda o do Notici rio de Rond nia Rond nia tem o pior ndice de Evas o escolar do Brasil 68 4 O Governo Federal celebra parcerias com Estados e Munic pios a t tulo de complementa o das receitas para a educa o conv nios que a partir de contrapartidas dos entes federados s o aplicados no que decidem ser prioridade para o governo Mas nem sempre os entes conseguem atender parte burocr tica exigida pelo governo Federal a fim de utilizar essas fontes de recursos Exemplo desta afirma o o Estado de Rond nia que no per odo de 2003 a 2010 a maioria dos repasses foi realizada atrav s dos conv nios Assim a Constitui o Federal prev reas de atua o pr prias a cada esfera de governo e outras comuns e importante buscar entendimento das esferas de governo sobre as pol ticas p blicas de cada uma para evitar o mau uso ou at pior o desuso dos recursos p blicos Em Rond nia muitos recursos oriundos dos conv nios celebrados causaram certo desconforto pois muitas verbas federais que foram enviadas para o estado foram devolvidas para a origem como se observa em at mais de 50 do montante enviados para este estado conforme consta na tabela em anexo 5 2 A
169. o na oferta do n mero de vagas oferecido para o ensino m dio no Estado de Rond nia de tal maneira que essa aus ncia de a o deixou margem mais de 53 000 jovens relevante observar que o maior impacto dos recursos destinados educa o recaem sobre os gastos com folha de pagamento por m o Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Rond nia no Relat rio de Inspe o da Presta o de Contas do Governo do Estado de Rond nia do exerc cio de 2004 detectou que a Secretaria de Estado da Educa o conforme levantamento feito pela equipe de inspe o a partir de prova documental inclu da no Processo 1494 2005 vol V a folhas 1 482 1 495 1 505 1 524 1 575 1 582 descumpriu o que disp e o art 71 incisos Ill e VI da Lei n 9 394 96 por ter nomeado servidores por meio do decreto n como ocupantes de cargos em comiss o cujo pagamento de sal rios foi realizado lamentavelmente com dinheiro origin rio da subvincula o dos 20 do FUNDEB ou seja parte dos 60 destinada ao pagamento dos profissionais da Educa o paga a comissionados que prestam servi os a outros rg os bem como servidores ocupantes de cargos efetivos lotados na SEPLAD Juntando se a isto a maior parte da folha de pagamento composta por funcion rios administrativos que n o d o aula Em grande parte do Brasil h 1 5 funcion rios administrativos para cada professor e em Rond nia a situa o mais alarmante porque s o 4 funci
170. o ser solu o dissimular a forma o b sica sob o rotulo de disciplinas pseudoprofissionalizantes como ocorreu ap s a Lei n 5 692 71 ou ao rev s oferecer habilita o profissional disfar ada de Educa o B sica s porque agora assim mandam as novas diretrizes e bases da educa o Mais que o conjunto de regras a ser obedecido ou burlado A LDB uma convoca o que oferece a criatividade e ao empenho dos sistemas e suas escolas a possibilidade de m ltiplos arranjos institucionais e curriculares inovadores E da explora o dessa possibilidade muito mais que do cumprimento burocr tico dos mandamentos legais que dever o nascer as diferentes formas de organiza o do Ensino M dio integradas internamente diversificadas nas suas formas de iserc o no meio sociocultural para atender a um segmento jovem e jovem adulto cujos itiner rios de vida ser o cada vez mais imprevis veis mas que temos por 152 responsabilidade banalizar em marcos de maior justi a igualdade fraternidade e felicidade A resposta a uma convoca o dessa natureza exige o dialogo e a busca de consensos sobre os valores as atitudes os padr es de conduta e as diretrizes pedag gicas que a mesma LDB prop e como orientadores da jornada que ser longa e cheia de obst culos Deter se sobre o plano axiol gico e tentar traduzi lo em uma doutrina pedag gicas coerente n o significa ignorar o operativo a falta de professores preparados a prec
171. o uma metodologia did tica diferenciada de trabalho realizado com turmas de terceira s rie do Ensino M dio seguindo as normas educacionais vigentes al m do monitoramento da SEDUC Representa o de Ensino Dire o Servi o de Orienta o Educacional psicologia e Supervis o S o utilizados os seguintes recursos pedag gicos caixa de som com microfone projetor de multim dia Revistas livros de literatura apostila com provas de Concursos Vestibulares de anos anteriores da UNIR 5 1 Do Funcionamento do Projeto Para o funcionamento do Projeto em 2007 a coordena o do mesmo prop e trabalhar as seguintes disciplinas por semana Matem tica Portugu s Hist ria Hist ria do Estado de Rond nia Qu mica Geografia Geografia do Estado de Rond nia Biologia Arte Educa o F sica F sica e Ingl s conforme a Grade Curricular para a 38 s rie do Ensino M dio acrescentando o Espanhol patrocinado pela APP que a mesma n o contempla s disciplinas de Matem tica e Ingl s foram acrescentadas mais uma aula As aulas ser o de segunda a sexta seguindo a Grade Curricular Unificada da Secretaria de Educa o do Estado de Rond nia Segundo a PORTARIA N 1001 08 GAB SEDUC RO com grade curricular de 04 aulas di rias de 60 minutos Prop em se tamb m aulas de revis o e plant o tira d vidas aos s bados pela manh 08 00 s 12 00 horas aumentando assim de forma consider vel o n mero de dias letivos anuais dentro das
172. ofessores e equipe t cnica da escola supervisor orientador psic logo em a o conjunta com a comunidade escolar Lei 1517 05 SEDUC O repasse dos recursos ser efetuado sem a necessidade de conv nio diretamente em conta corrente da APP em uma nica parcela para um per odo de execu o e aplica o de at 05 cinco meses conforme explicitado no programa A presta o de contas dos recursos destinados aos projetos Escolares dever ser encaminhada a SEDUC ultimo dia do ano anterior Outra a o implantada pelo Governo do Estado de Rond nia foi o Projeto Estadual de Melhoria da Escola PME com repasse de recursos financeiros para a cobertura de despesas de capital e de custeio de a es do Plano de Desenvolvimento da Escola PDE Este projeto Institu do a partir do Decreto n 76 14578 de 18 de setembro de 2009 considerado como meta da Secretaria de Estado da Educa o SEDUC contemplada no Plano Plurianual 2000 2010 a implanta o do Plano de Desenvolvimento da escola PDE em todas as escolas da rede p blica estadual a relev ncia do planejamento estrat gico para a sistematiza o de procedimentos atividades e a es implementadas no ambiente escolar e para o fortalecimento da autonomia das escolas Este Decreto em seu artigo 1 institui o Plano de Desenvolvimento da Escola PDE que destinado a elevar o desempenho acad mico do aluno modernizando a gest o escolar e participa o da comunidade n
173. oficiais visando compreender os impactos do financiamento da educa o brasileira de modo contextualizado Os dados foram obtidos atrav s do site do Minist rio da Educa o MEC Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An sio Teixeira INEP nas fontes documentais oficiais leis pareceres decretos resolu es conv nios revistas peri dicas da ANPED na Controladoria Geral do Estado de Rond nia CGE As observa es foram realizadas na EEEFM Jo o Bento da Costa e na pr pria Secretaria de Estado da Educa o de Rond nia Utilizou se dos documentos da escola constru o dos projetos existentes na escola por se tratar de fatores determinantes para se entender como foi planejada a aplica o dos recursos financeiros que chegaram at a escola nos ltimos oito anos A respeito da verifica o dos impactos dos recursos foram utilizados dados como por exemplo o custo m dio aluno ano para identificar o quanto foi investido financeiramente durante a gest o 2003 2010 a classifica o da escola nos principais concursos tais como ENEM e PROUNI o percentual de reprova o e evas o escolar como maneira de avaliar o desempenho dos alunos da escola Jo o Bento da Costa bem assim a aplica o no Estado dos recursos a partir dos diversos elementos de despesas que constam do anexo deste comp ndio no Quadro Demonstrativo das receitas e despesas do Estado de Ron
174. om a dire o da escola tinham como objetivo principal diagnosticar quais eram os verdadeiros motivos desta diferen a e refletir sobre as poss veis solu es para amenizar estas desigualdades No in cio da execu o do projeto a escola contava apenas com duas salas de aula comportando 100 alunos equipada com aparelhagem de som e microfones instituiu se em 2003 a Coordena o pedag gica para o Ensino M dio passando a dar mais suporte a alunos e professores A justificativa do projeto estende se ao fato de que o agravamento da crise econ mica e consequentemente das desigualdades sociais no pa s impedem a maioria da popula o brasileira principalmente os concluintes do ensino m dio de ingressarem na educa o superior Assim a escola Jo o Bento da Costa adotou o projeto Terceir o numa perspectiva de escola inclusiva oferecendo oportunidades aos alunos de diferentes condi es s cio econ micas culturais capacidades e interesses 6 AN LISE DOS IMPACTOS DAS POL TICAS DE FINANCIAMENTO DA EDUCA O B SICA EM ROND NIA Nesta se o apresentaremos os dados quantitativos em Educa o no Estado de Rond nia bem como sua aplica o direta na Escola Jo o Bento da Costa Al m desta an lise ser o dimensionadas as quest es referentes ao FUNDEB e sua amplia o para os demais n veis de ensino Esperava se como hip tese nesta pesquisa que com os recursos origin rios do FUNDEB o valor aplicado seria relevante inc
175. on rios para cada professor Por oportuno cita se o exemplo dado pela educa o chinesa que diminuiu radicalmente o n mero de 118 funcion rios administrativos considerando se como fundamental na educa o o professor ou seja aquilo que menos importante precisa ser sacrificado O sal rio dos professores em Rond nia sempre esteve de acordo com o teto m nimo estabelecido pelo Governo Federal O problema que se comparado a outras profiss es o sal rio dos professores insuficiente Um fato que geraria impacto positivo direto no sal rio dos professores est relacionado aos 25 assegurados Constitucionalmente Com a subvincula o dos 20 para o FUNDEB ficam de fora dos 60 destinados aos sal rios os 5 que restam dos valores repassados para a educa o recursos pr prios ficam a cargo do Governo gerenci los Entretanto essas gest es nem sempre s o eficientes tampouco atingem a efic cia e uma das poss veis causas disso origina se na cultura do povo brasileira que n o d a devida import ncia s pessoas cultas mas sim s que t m dinheiro de jeito que esse fato reflete nas a es dos representantes Os respectivos fundos representam uma tentativa de racionalizar os gastos educacionais no Brasil O FUNDEF por exemplo acarretou importantes repercuss es para o ensino fundamental em particular para a organiza o do ensino brasileiro Grande parte das disserta es artigos e teses que versam sobre a te
176. or consider vel e no entanto observa se a timidez de sua utiliza o Assim h necessidade de gest o no sentido de que seja utilizada a tecnologia dispon vel o que trar sem d vida benef cios para o alunado 5 4 O desempenho da escola Jo o Bento da Costa em concursos e vestibulares no per odo de 2003 a 2010 O Col gio Jo o Bento da Costa em termos de rendimento escolar apresenta desde de 2003 resultados diferentes da maioria das escolas p blicas de Porto Velho conforme podemos observar no quadro abaixo Tabela 5 Aprovados do JBC no Concurso Vestibular da UNIR Ano N mero de vagas 2002 11 2003 16 2004 29 2005 49 2006 61 2007 77 2008 89 2009 122 2010 158 TOTAL 612 Fonte EEEM JOAO BENTO DA COSTA Projeto Pedag gico 2010 Ap s o surgimento do Programa Universidade para Todos PROUNI do governo Federal em 2004 a escola conseguiu os seguintes resultados a partir das avalia es do Exame Nacional do Ensino M dio ENEM Na tabela 4 demonstra os resultados do n mero de vagas em que os alunos alcan aram xito possibilitando o acesso ao ensino superior 99 Este programa tem por finalidade a concess o de bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de gradua o e sequenciais de forma o espec fica em institui es privadas de educa o superior O Tabela 6 Resultados do n mero de vagas para o PROUNI Ano Numero de vagas 2005 39 2006 58 2007 75
177. osamente NT LIANA SILVA D JALMEI LIMA Mestranda sm Educa o 92962254 32293322 AP NDICE F Sua Excel ncia O Senhor Secret rio de Estado da Educa o JORGE ALBERTO ELERRAT CANTO Com o intuito em dar continuidade pesquisa para o Mestrado Em Educa o cujo tema Impacto das pol ticas de financiamento em Porto Velho 2007 2010 Estudo comparativo em tr s escolas Estaduais de Ensino M dio sob a orienta o do Prof Dr Ant nio Carlos Maciel vem requer de Vossa Excel ncia c pia de documentos em que constem as a es programas e projetos realizados no per odo de 2002 a 2010 por esta Secretaria de Estado da Educa o Solicitamos ainda autoriza o por escrito para outras coletas de dados referentes ao tema em estudo junto s gerencias desta secretaria Prof Mestrapida em Educa o Matr cula 201011756 UNIR Tel 9262 2255 132 133 AP NDICE G SUA EXCEL NCIA A SENHORA CONTROLADORA GERAL DO ESTADO JULIANA FURINI REGINATO NESTA Com o intuito de dar continuidade pesquisa para o Mestrado em Educa o ministrado pela Universidade Federal de Rond nia cujo o tema Impacto das pol ticas de financiamento em educa o Estudo comparativo em tr s escolas Estaduais de Ensino M dio de Porto Velho sob a orienta o do Prof Dr Ant nio Carlos Maciel solicitamos de Vossa Excel ncia c pia dos Demonstrativos da Aplica o dos impostos na Educa
178. ovaram em 2010 aproximadamente 300 alunos Se calcularmos o valor investido duas vezes pela quantidade de alunos reprovados teremos o valor de R 1 776 000 00 ou seja uma despesa 5 vezes mais do que a escola recebeu em 2010 O impacto com os ndices de reprova o s o maiores do que o valor investido por aluno em 2010 Comprovadamente o sistema neoliberal reflete a Escola quando a competi o e a concorr ncia est o em voga para atender ao mercado capitalista A participa o da comunidade na gest o escolar confirmada atrav s das Associa es de Pa s e Mestres e dos Conselhos escolares que cumprem com as obriga es impostas pelos organismos governamentais como forma de fiscalizar todos os recursos que chegam at a escola CONSIDERA ES FINAIS Pelo exposto nos t picos precedentes t m se os seguintes resultados Ao analisar se o per odo de 2003 a 2010 observa se que n o houve impacto significativo no que diz respeito constru o de escolas com recursos subvinculados do FUNDEB tampouco no n mero de salas de aula constru das pois a maior parte dos recursos destinada folha de pagamento de pessoal Al m do mais observa se impacto negativo na contrata o de professores cujo percentual negativo de 23 47 No entanto comparando se o valor origin rio do repasse do FUNDEBE do per odo de 2003 a 2009 com o per odo citado verifica se um aumento de 143 60 em Rond nia Consequentemente n o houve impact
179. p blica ou privada n o oferece e que faz diferen a na concorr ncia para o acesso ao ensino superior aos cursos e institui es mais prestigiados socialmente BORGES E CARNIELLI 2005 O paradigma do conflito em sociologia da educa o tem apontado para a estratifica o e segmenta o dos sistemas educacionais imagem e semelhan a 155 da estratifica o das suas sociedades Desse modo sob a veste da meritocracia a escolariza o a base para uma mobilidade social limitada na qual t m maior vantagem os que possuem capital cultural BOURDIEU amp PASSERON 1992 A teoria da correspond ncia por sua vez ainda que com grandes limita es destacou que as rela es sociais de produ o determinam as rela es sociais de educa o de tal modo que resulta em uma socializa o diferenciada dos alunos isto alunos destinados a diferentes classes sociais recebem escolaridades de tipos diversos BOWLES amp GINTIS 1977 Sabe se que historicamente no Brasil o acesso ao ensino superior influenciado pela origem social do estudante A educa o pode n o s constituir um fator de mudan a e mobilidade social como tamb m contribuir para a manuten o das desigualdades Pesquisas educacionais t m demonstrado que alunos oriundos de escolas p blicas obt m mais sucesso nos processos seletivos das institui es de ensino superior privadas enquanto os provenientes de escolas particulares em sua maioria conseguem
180. pantes pois abriria cr ditos n o excedentes ao m ximo de 300 000 trezentos mil r is por cada Estado Este programa n o foi al m da inten o Com a urbaniza o e o crescimento das atividades comerciais e industriais lentamente a sociedade brasileira passou a exigir mudan as no sistema educacional pois o mesmo era marcado pela insuficiente oferta de vagas pelo baixo rendimento pela discrimina o dos iletrados e pela manuten o da estrutura escolar que n o atendia a uma sociedade mais complexa Em 1930 o presidente eleito Washington Luis foi derrubado por um movimento armado liderado por Get lio Vargas que governou o pa s at 1945 Em 14 de novembro de 1930 foi criado pelo decreto 10 402 o Minist rio da Educa o e sa de P blica era a segunda vez que se criava uma pasta ministerial para cuidar da educa o nesse per odo que a id ia da cria o de um fundo de financiamento para a educa o no Brasil volta tona Em 1932 foi redigido o Manifesto dos Pioneiros 1932 encabe ado por eminentes educadores O documento defendia a educa o como fun o essencialmente p blica a escola deveria ser nica e comum sem privil gios econ micos de uma minoria todos os professores deveriam ter forma o universit ria o ensino deveria ser laico gratuito e obrigat rio Neste documento os pioneiros dentre os quais Fernando de Azevedo 1894 1974 An sio Teixeira 1900 1971 e Louren o Filho 1897 1970
181. pe eijB e oono esneui N1gv opejoe 9 up gs seuod 9 fod sjojs g0 epai e o piA wos uioo seu esejd jooseud od Moor 9juoj woo seq p ejeuiqeB IWgs0024 H908QN SINZIS wel euoueu onp eo e wnpu d e eAIsuedxe 9zeq uo18 09 Jopesseooud tuo3 JopejnduioooJ9l u 90 LL L0 668c00 zo 00 04S 00 06L 00 06L 00 06L 90 0L 21 90 04 24 c 90t CEO 69 Sg Eluejug tu SIS oN pee sg eiuejug wasis ONA Zo 6ZLLLO VSIA 1780 Ieusnpu jopeoyipinbr TIO W38 Oq OY TnSIOS8 oN og eA1 suoo e 2pien ens ejod epepijiqesuodsai e eqeo jenb e epeoynuopi eure ejoose e sopeuns p e ooiiqnd oiuguiujed nes ot sopesodioou sopequio wefas anb esed oy5vonaa va oavisa aa visvi3s23s e eure1DoJgd opueje op sosinoeJ WOO soprznpoJc no sopuinbpe oxieqe SOpEUILULOSID euuojuoo sueq sop og eop e eugjeui e sejueunied seuuou sreuep e q3gad ejo s3 eu oz l o41equiq eurej504q opjeA eoude oeSejsiBa e uio epepruuojuoo w ze v1SO2 Vd OLN38 OvOf Wa 33 eloosgep vlSOC va OLNag OVOr S3HOSSa3dOMd 3 SiVd aq OV VIOOSSV e ojueumjjsur eyueseid oj d IRAN TVI e a t C 7 ger SAS ov voa aa owasal XI OX3NV 138 Anexo C termo de Doa o 2007 A p di Na OQ pol tre Ta duv cgnoex3 JON XUA RPPS NARA NISSV KAN Vd SLNADRIA VG IWON VIVO 3 TV90T wn p e ba jp VAT S VG SHVd A3NIQ IVA 800 60 0 OH THA OLY Ok gt V J _ ns 0086 S T SIV LOJ 00 86
182. plica o em educa o no bi nio de 2004 2005 foi de 21 38 de 2005 2006 foi de 8 de 2006 2007 foi de 12 79 de 2007 a 2008 foi de 19 32 de 2008 2009 foi de 1 04 e no bi nio de 2009 a 2010 foi de 16 35 Tabela 8 Valores de repasse do FUNDEB para o Estado de Rond nia 2003 2010 Ano Percentual FUNDEB Valor do repasse Perda para o munic pio 2003 15 R 145 781 015 53 R 55 458 498 03 2004 15 R 167 601 397 49 R 68 296 792 47 2005 15 R 178 501 269 49 R 87 898 763 01 2006 1596 R 194 537 678 97 R 95 099 301 66 2007 16 66 R 259 422 340 83 R 103 852 719 48 2008 18 33 R 360 560 541 16 R 123 946 162 38 2009 20 R 413 180 452 30 R 124 635 733 39 2010 20 R 468 353 387 15 R 152 002 017 04 Fonte Controladoria Geral do Estado 2010 Gradativamente o Estado de Rond nia foi se adaptando a implanta o do FUNDEB de acordo com o aumento dos percentuais a serem aplicados desde a sua implanta o de 2007 at a execu o de 20 em 2010 Patamar que segundo a lei incidir at 2020 O quadro 8 apresenta em quais a es o FUNDEB pode ser aplicado A Lei 11 494 de 20 de junho de 2007 elencou in meras a es para este fundo com o intuito de melhorar a qualidade da educa o ofertada nos Estados munic pio e Distrito Federal Contudo o valor recebido atrav s deste fundo estende se como relata EDNIR 2009 p 66 seus efeitos a toda a educa o b sica O foco em torno dos debates do FUNDEB
183. por professores de outras disciplinas muitas vezes de reas do conhecimento totalmente diferentes comprometendo ainda mais a qualidade do ensino No quadro 8 s o elencadas in meras a es que poderiam ser feitas pelo FUNDEB e que n o o s o n o s pela falta de recursos como tamb m de uma melhor aplica o dos j existentes Quadro 8 Aplica o do FUNDEB FUNDEB FUNDO DE MANUTEN O E DESENVOLVIMENTO DA EDUCA O B SICA E DE VALORIZA O DOS PROFISSIONAIS DA EDUCA O ORIGEM DOS RECURSOS ICMS FPE FPM IPLEX E ITRM DRU IPVA E ITCMD TOTAL 20 APLICA O DO FUNDEB Manuten o e Aquisi o e o funcionamento das instala es e equipamentos necess rios ao ensino desenvolvimento do Uso e manuten o de bens e servi os ensino Remunera o e aperfei oamento dos profissionais em educa o Aquisi o de material did tico Transporte escolar Remunera o e Habilita o de professores de professores leigos aperfei oamento do Capacita o dos profissionais da educa o por meio de forma o continuada pessoal docente e Remunera o dos profissionais da educa o b sica que desenvolvem atividades de dos profissionais da natureza t cnico administrativa com ou sem cargo de dire o e ou chefia ou de educa o apoio como exemplo o auxilio de servi os gerais o auxilio administra o aquisi o Aquisi o de im veis j constru dos de pr dios desti
184. possibilidades ser o oferecidas aulas em per odo contr rio e forma o de grupos de estudo para ampliar a cultura do estudo sistematizado entre os alunos As aulas ser o ministradas por professores da Secretaria de Estado Educa o SEDUC lotados na escola que tenham especializa o nas suas respectivas reas e que estejam preocupados e compromissados com a qualidade da educa o oferecida na escola p blica 160 O projeto est aberto para todos os alunos matriculados na 3 s rie do Ensino M dio Regular que tenham como objetivo prestar vestibular na Universidade Federal ou em outras Faculdades Ao final de cada bimestre ser realizado um simulado com a caracter stica da prova do vestibular aplicado pela Universidade Federal de Rond nia para analisar o aproveitamento do processo ensino aprendizagem Ap s as avalia es bimestrais os coordenadores do projeto reunir se o para a an lise da parte j ministrada e quais os novos rumos e setores que merecem est mulos com finalidade de assegurar o avan o continuo das atividades propostas e busca de melhoria na qualidade do ensino oferecido Alguns procedimentos dever o ser praticados pelos professores do TERCEIR O para desenvolver um ambiente adequado de aprendizagem tais como _ exigir dos alunos que explicitem os pensamentos que utilizaram para responder s quest es implementar sugest es para que se v adiante nos racioc nios iniciados admitir e est
185. quadro abaixo os impostos que foram transferidos para os Fundos subvinculados do ensino fundamental anteriormente j eram transferidos sem nenhuma vincula o Ao contr rio a Uni o al m de nada perder ainda ganha Antes ela era obrigada a aplicar 50 dos recursos vinculados Agora precisa aplicar o equivalente a pelo menos 30 dos recursos vinculados pelo Art 212 da Constitui o Federal Dourado 1999 p 86 ressalta que A express o equivalente significa que este percentual n o precisa sair da receita de impostos da Uni o Isto na pr tica transforma se em um mero truque cont bil No quadro 2 observa se a composi o do FUNDEF feita a partir da arrecada o sobre os fundos de Participa o dos Estados e munic pios FPE e FPM e os tributos Imposto sobre a circula o de Mercadorias e servi os ICMS Imposto para Exporta o e Receita IPI e a Lei Kandir e representava 15 da arrecada o dos mais importantes impostos de estados e munic pios Observa se nesse quadro que o Imposto de renda n o aparece nessa subvincula o por m constitucionalmente ele faz do compito dos 25 para a educa o assim com o Imposto sobre ve culos automotores IPVA Imposto sobre opera es Financeiras IOF e o Imposto sobre transmiss o causa mortis e Doa es ITCDM para as transfer ncias estaduais e para a esfera municipal na apareceram os seguintes impostos Imposto Predial Territorial Urbano IPTU Imposto Sob
186. que comp e o fundo por sua vez varia em fun o do comportamento da pr pria atividade econ mica tem se que oscila es de valores comuns e normalmente n o s o significativas De qualquer modo o valor arrecadado a ser distribu do s contas espec ficas do Estado e seus munic pios em uma determinada Unidade Estadual multiplicado por um coeficiente de distribui o recursos calculado para vigorar em cada ano em cada Estado e em cada Munic pio Obtendo se com esse c lculo o valor devido a cada governo proveniente daquele montante de recursos a ser distribu do Esse procedimento repetido a cada vez que se tem um valor a ser distribu do N o h possibilidade de ocorrer atrasos nos repasses do FUNDEB em face da natureza das transfer ncias dos recursos que s o repasses constitucionais e da automatiza o dos cr ditos sem necessidade de autoriza es ou conv nios a regularidade uma importante caracter stica dos cr ditos realizados nas contas espec ficas do Fundo no Banco do Brasil Isso faz com que os cr ditos ocorram fielmente e sem atrasos com a mesma periodicidade em que s o creditados os valores dos impostos a serem arrecadados FPM FPE ICMS IPI ITCMD IPVA E ITR que s o alimentadoras do fundo MEC FNDE 2009 O pagamento das despesas a serem cobertas com recursos do FUNDEB deve ser realizado pelos Estados e Munic pios mediante emiss o do correspondente documento banc rio em favor do credor
187. r estabelecidos pelo governo de maneira competente para n o perder recursos financeiros Considerado como improdutivo o sistema educacional brasileiro ineficiente em sua fun o de ensinar pois apresenta altas taxas de evas o e reprova o apontando para escola como incapaz de se organizar e de se adequar aos novos tempos pois sua gest o n o acompanha os novos m todos introduzidos na 79 empresa privada o corpo docente desqualificado e est acomodado al m de os sindicatos e associa es lutarem apenas por quest es salariais Pessoa 2009 p 01 18 no artigo intitulado Investimentos em Educa o e Rendimento escolar cujo objetivo era o de verificar em que medida o volume de recursos financeiros aplicados no Ensino Fundamental impactou o rendimento escolar correspondente no per odo de 2001 a 2006 a partir de vari vel Custo M dio Aluno versus Taxa de Aprova o chegou aos seguintes resultados Dentre os munic pios avaliados 23 registraram Custo M dio Aluno e Taxa de aprova o acima da m dia ou seja 44 do total dos munic pios em tese estariam confirmando a exist ncia de uma estreita rela o entre o volume de recursos financeiros aplicados na educa o e o rendimento escolar O trabalho em apre o registra como exemplos os munic pios de Pimenteiras do Oeste e Alto Parecis detentores dos maiores custo CMA R 4 265 13 e R 3 163 08 respectivamente que obtiveram a 19 e 23 posi o em termos
188. r fosse inferior a um valor m nimo estabelecido pela Uni o o Governo Federal garantia uma complementa o financeira mensal aos entes governamentais localizados no respectivo estado Ainda do valor do Fundo repassado a ente governamental 60 deveriam ser destinados ao pagamento dos profissionais do magist rio em exerc cio no Ensino Fundamental Para o Governo Federal a pretens o com a cria o do Fundo de Manuten o e desenvolvimento do ensino Fundamental e valoriza o do Magist rio era grandiosa em seus quatro aspectos principais objetivos podem ser resumidos em promover 1 a justi a social 2 uma pol tica nacional de equidade 3 a efetiva descentraliza o e a melhoria da qualidade da educa o e 4 a valoriza o do magist rio DOURADO 1999 p 28 Baseados nesses objetivos o FUNDEF foi criado pela Emenda Constitucional n 14 de setembro de 1996 e regulamentada pela Lei n 9 424 de 24 de dezembro do mesmo ano e pelo Decreto n 2 264 de junho de 1997 e implantado nacionalmente em 1 de janeiro de 1998 com os objetivos de criar no pa s um sistema de financiamento que assegurasse pelo menos teoricamente um ensino de qualidade para todos os alunos do Ensino Fundamental da rede p blica e ainda criar mecanismos de transfer ncia de recursos entre os tr s n veis Federal Estadual Distrital e municipal que busquem diminuir as desigualdades observadas no sistema educacional Destacam se como pontos negativos de
189. rafia Geral e Regional Biologia F sica e Qu mica 3 Dinamizar a comunica o entre a Escola e fam lia dos alunos 4 Promover atividades extras curriculares com objetivo de melhorar o aproveitamento do aluno 175 ANEXO N 05 PROPOSTAS DE MELHORIA T CNICO PEDAG GICO PARA O ANO LETIVO 2007 Aquisi o de novos equipamentos para o laborat rio de ci ncias exatas e biol gicas Campanha para aquisi o de livros para enriquecimento do acervo cultural da biblioteca al m de melhorias na infra estrutura f sica da mesma Conv nio com a Universidade Federal de Rond nia para um maior interc mbio entre os discentes estagi rios da Universidade e a E E F M J B C Aquisi o de kit udio visual com TV e DVD para melhoramento das aulas no Terceir o Implanta o de uma videoteca de apoio did tico aos alunos do Terceir o Manuten o de SITE EDUCATIVO para divulgar material pedag gico e cultural para incentivar a aprendizagem dos jovens do ensino m dio Buscar parceria com a iniciativa privada empresarial ou f sica para ajudar a os jovens carentes da comunidade educativa Buscar conv nio com um jornal de circula o di ria para divulgar semanalmente mat rias relacionadas ao vestibular Buscar parceria com as Faculdades Particulares com o objetivo de conseguir bolsa estudo para jovens carentes que n o conseguirem ingressar na Universidade Federal Assinatura da veja em sala de aula Diretor da E
190. rasil M ltiplas regula es e Controle Revista Brasileira da Pol tica e Administra o da Educa o ANPAE Niter i n 1 p 1 152 Jan Abr 2011 DOURADO Luiz Fernando Financiamento da Educa o B sica Pol mica do Nosso Tempo GOIANIA GO Autores associados Editora a UFG 1999 123 DUARTE Marina Ribeiro Teixeira Regula o Sist mica e Pol tica de Financiamento da Educa o B sica Revista Educa o Sociedade Campinas vol 26 p 821 839 Especial Out 2005 EDNIR Madzar Bicho de Sete Cabe as para entender o financiamento da Educa o Brasileira S o Paulo Pir polis A o Educativa 2009 FODDY William Como Perguntar Teoria e Pr tica da Constru o de Perguntas em Entrevistas e Question rios Tradu o de Luis Campos Oeiras Celta Editoras 2002 FRIGOTTO Gaud ncio Os Del rios da Raz o Crise do Capital e Metamorfose Conceitual no Campo Educacional In Gentil Pablo org Pedagogia da Exclus o Cr tica ao liberalismo em Educa o 12 Edi o Petr polis RJ Vozes 1995 p 77 137 GARCIA Lidiane Rodrigues e Neto Orion Augusto Platt Observa o da Aplica o M nima Constitucional na Fun o Educa o no Or amento do Governo Federal do Brasil entre os anos de 2003 a 2008 in X Col quio internacional sobre Gestion Universit ria em Am rica Del Sul Mar Del Prata 10 12 2010 GENTILI P e SILVA T T da orgs Escola S A quem ganha e quem perde no mercado edu
191. rdo com a vincula o do estabelecimento de ensino 3 4 1 Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE A pol tica de descentraliza o dos recursos da Educa o que propiciou s escolas o recebimento gest o e fiscaliza o de recursos p blicos teve in cio em 1995 com o Programa de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino Fundamental PMDE A partir da Medida provis ria n 1 784 de 17 12 98 o PMDE passou a ser denominado Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE Este programa tem por finalidade prestar assist ncia financeira em car ter suplementar nas escolas p blicas da educa o b sica das redes estaduais municipais e do Distrito Federal e as escolas privadas de educa o especial mantidas por entidades sem fins lucrativos registradas no Conselho Nacional de Assist ncia social ou outras similares de atendimento direto e gratuito ao p blico 68 A ades o consiste na manifesta o de interesse da prefeitura municipal da Secretaria Estadual e Distrito de Educa o e da entidade mantenedora de participarem do PDDE mediante envio ao FNDE de dados e informa es exigidas visando atualiza o do banco de dados dessa autarquia O programa engloba v rias a es e tem por objetivo a melhoria da infra estrutura f sica e pedag gica da escola e o refor o da autogest o escolar nos planos financeiros administrativos e did ticos contribuindo para elevar os ndices de desempenho da educa o b sica e aind
192. re Servi os ISS e Imposto Sobre Transmiss o de Bens Im veis ITBI Quadro 2 Componentes do FUNDEF 55 Porcentagem Fundos Tributos Descri o da arrecada o Transfer ncia constitucional prevista no art 159 inciso al nea a da constitui o Federal Formada por Fundo de Participa o do 21 5 da arrecada o l quida do Imposto sobre a Estado FPE Renda e Proventos de Qualquer Natureza IR e do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI sendo arrecadas pela Secretaria da Receita Federal SRF Transfer ncia constitucional CF Art 159 b formada Fundo de Participa o do por 22 5 da arrecada o do Imposto de Renda e do Munic pio Imposto sobre Produtos Industrializados A distribui o unic pio FPM PO aS cre dos recursos aos Munic pio realizada de acordo o n mero de habitantes Previsto no art 155 Il da Constitui o um imposto Imposto sobre Circula o estadual ou seja somente os Governos dos Estados de Mercadorias e do Brasil e do Distrito Federal t m compet ncia para institu lo O principal fato gerador para sua incid ncia 15 Servi os ICMS a circula o de mercadoria mesmo que se inicie no exterior IPI Exporta o Parte correspondente a 10 do IPI imposto federal ou seja somente a uni o tem compet ncia para institu lo conforme Art 153 IV da Constitui o Federal que distribu da aos Estados proporcionalmen
193. recursos 44 n o conhecem e apenas 28 conhecem os recursos por serem fixados nos murais da escola Na Administra o de pessoal elencada por Martins 2010 p 133 consta como padr o de refer ncia entre outros Qualidades pessoais delicadeza calma e firmeza nas decis es lideran a perseveran as otimismo justi a sistematiza es em seus planos saber delegar poderes e transferir atribui es trabalhar em equipe e possuir mentalidade democr tica moralmente respons vel 95 Os recursos financeiros para o autor s o a base para que o empreendimento v frente portanto faz se necess rio que todos os professores possam sentir se administradores das verbas que chegam at a escola Gr fico 7 Participa o de docentes na forma o continuada nos ltimos 4 anos o C ua ES Ls o 99 a E E N o amp O O Tm vo o gt o S o Ei 20 Fonte Question rio com os professores da EEEFM Jo o Bento da Costa 2011 Quanto ao gasto com forma o continuada na escola Jo o Bento da Costa 40 dos entrevistados n o participaram de nenhum tipo de forma o continuada 30 participaram por conta pr pria e os 30 restantes participaram de forma es oferecidas pela Secretaria de estado da Educa o Em 2007 o governo do estado de Rond nia investiu R 7 967 034 00 em desenvolvimento de Workshop de Forma o Empreendedora
194. regos o aumento da pobreza evidente e conduzem a forma o de uma sociedade altamente fragmentada em que a concorr ncia desleal as melhores escolas s o para poucos os melhores empregos s o para os que pertencem a elite A EEEM Jo o Bento da Costa logrou durante estes 8 anos analisados os primeiros lugares do ENEM em Rond nia por m no Brasil competindo com institui es publicas e privadas das demais regi es por mais que tenham feito todos os esfor os para colocar os alunos em condi es para este embate desigual n o conquistou confort veis lugares no ranking nacional 120 Os recursos que chegaram escola Jo o Bento da Costa n o foram suficientes nem para manter o Projeto Terceir o pois muitas vezes o diretor da escola teve que se dirigir Secretaria de Estado para conseguir fotocopiar as provas dos simulados realizados pela escola Entende se que n o foram os recursos que fizeram a diferen a e sim o compromisso de uma equipe de professores que decidiram incluir alunos que n o tinham o m nimo de chance em competir com alunos de escola particular para uma vaga na Universidade tanto p blica e muito menos escola privada por condi es financeiras e decidiram ainda romper com o paradigma de que os alunos da escola p blica de periferia n o conseguiriam chegar ao ensino superior Outro ponto relevante nesse processo foi a perman ncia do mesmo Gestor no per odo de 08 anos na escola e isso proporcionou uma sequ
195. rou at a Proclama o da Rep blica em 1889 definida em seu artigo 179 par grafo XXXII 32 que A institui o prim ria gratuita para todos os cidad os n o foi citada a origem dos recursos para financiar a educa o Em 1827 foi editada a primeira Lei da Instru o P blica estabelecendo que em todas as cidades vilas e lugares populares deveria haver escolas de Primeiras Letras Foi estabelecida outra Lei em que institu a que os presidentes das prov ncias seriam os respons veis por definir os ordenados dos professores e os professores seriam respons veis pela sua prepara o em curto prazo e pr pria custa No entanto o governo n o havia providenciado nenhum recurso capaz de criar condi es necess rias para a exist ncia das escolas e para o trabalho dos professores No per odo Regencial 1831 1842 foi efetuada a aprova o do Ato Adicional de 06 de agosto de 1834 emenda a Constitui o de 1824 que transferiu as assembl ias legislativas das prov ncias o poder de legislar sobre a institui o p blica e repassava o poder local o direito de criar estabelecimentos escolares al m de regulamentar e promover a educa o prim ria e secund ria EC artigo 10 par grafo 2 Ao governo central ficava reservado o direito a primazia e o monop lio do Ensino Superior Em rela o ao financiamento da educa o cada prov ncia contava com um imposto cobrado sobre a circula o de mercadorias para sustentar o
196. rovenientes das tr s esferas de governo Federal Estadual e Municipal pelo fato da arrecada o e distribui o dos recursos que o formam serem realizadas pela Uni o e pelos Estados com a participa o do Banco do Brasil como agente financeiro do Fundo e por fim em decorr ncia dos cr ditos dos seus recursos serem realizados automaticamente em favor dos Estados e munic pios de forma igualit ria com base no n mero de alunos Garcia 2010 descreve que a uni o entra na cota do fundo apenas para complementar os estados que n o atingiram o valor m nimo por aluno deixando de aplicar o limite de aplica o de 30 estabelecido atrav s da ADCT art 60 com reda o determinada pela EC n 14 1996 para a educa o passando a aplicar em 61 MDE um pouco mais do limite m nimo estabelecido com 18 49 em 2007 e 18 90 em 2008 e recomenda que Sejam analisados os efeitos da Desvincula o de Receita da Uni o DRU no valor destinado a Educa o A DRU atrav s das diversas reda es dadas ao art 76 do ADCT desvincula de rg os fundo de despesa 20 do arrecadado pela Uni o com impostos contribui es sociais ou de interven es no dom nio econ mico Em fun o dessa desvincula o o valor destinado a educa o reduzido GARCIA 2010 p 10 Monlevade 2004 j mostrava ind cios que havia a necessidade incluir outros tributos al m dos impostos e que de 1995 para c a arrecada o das contribui es s cias C
197. ru das foi de 12 57 o n mero de salas de aula foi de 10 53 ficando um percentual negativo na propor o inversa ao n mero negativo de salas de aula constru das 23 47 o n mero de docentes 104 Gr fico 13 Demonstrativo anual de Porto Velho 2003 a 2010 3156 2526 2630 2203 2153 2194 1920 2053 N de escolas N2 De Sala De Aula 947 96 Quantida De Docentes 1 73 FONTE Estat stica Educacional SEDUC Quinqu n rio Estat stivo 2003 a 2007 2008 a 2010 Os reflexos das pol ticas p blicas destinadas a Educa o B sica em Porto Velho notadamente ao que diz respeito a financiamento da educa o foram analisados a partir dos indicadores como n mero de escolas de salas de aulas e de professores contratados no per odo de 2003 a 2010 O n mero de escolas constru das no bi nio 2003 2004 obervou se um percentual de 2 82 no segundo bi nio compreendido entre 2004 2005 houve um acr scimo de 6 85 de 2005 2006 o crescimento foi de 0 00 de 2006 2007 foi de 2 56 de 2007 2008 foi 3 75 2008 2009 foi de 1 20 e de 2009 2010 foi um acr scimo de 1 19 Em rela o constru o de salas de aulas observamos de 2003 2004 um percentual de 1 58 de 2004 2005 foi de 3 12 de 2005 2006 foi de 0 91 negativos de 2006 2007 foi de 5 49 de 2007 2008 foi de 4 73 de 2008 2009 foi de 0 46 e de 2009 2010 foi de 0 18 Em Porto Velho se analisarmos o mesmo per odo verificamos que com rela o aos indic
198. s financeiros disponibilizados a educa o p blica no Estado e onde foram aplicados Partiu se ent o em aten o ao segundo e terceiro objetivo para o estudo de caso com o intuito de verificar os reflexos da aplica o desses recursos nos indicadores de evas o e repet ncia e ainda na qualidade de ensino oferecida pela escola Al m da an lise de documentos elaborou se dois question rios abertos que constam no Ap ndices A e B da p gina Y deste trabalho um para o corpo docente e outro para gestor e coordenador pedag gico Os resultados deste question rio ajudaram a verificar se os professores t m conhecimentos dos recursos que chegam at a sua escola e de que maneira estes recursos os auxiliaram nas suas fun es Dois dos investimentos mais caros detectados na escola foram nos laborat rios de inform tica e de ci ncias e atrav s dos resultados dos question rios observou se o pouco uso destes pelos professores como ferramenta pedag gica A op o pelo question rio aberto foi para permitir que os professores e coordenadores expressassem por escrito exatamente o que queriam esclarecer quanto aos t picos abordados pelos question rios Foddy 2002 p 142 relata Os defensores da utiliza o de perguntas abertas argumentam com o facto de este formato permitir aos inquiridos expressarem exatamente o que lhes vem cabe a sem sofrer influ ncia ou sugest es avan adas pelo investigador Partindo deste princ pio buscou s
199. s para o Ensino m dio Apresentando percentuais negativos de matr culas de 2006 para 2008 elevando em apenas 3 nos anos subsequentes Isso se deve ao fato da migra o dos alunos do ensino m dio regular para a modalidade Educa o Jovens e Adultos Outro fator relevante a esta constata o refere se ao fato de que at 2006 os dados do censo escolar eram feitos manualmente colocando em risco a veracidade das informa es prestadas J em 2007 os dados s o automatizados e as informa es passaram a ser enviadas para o Minist rio da Educa o e Cultura quase que instantaneamente Se analisarmos a taxa de atendimento bruta que compara as matr culas do Ensino M dio coma popula o de 15 a 17 faixa et ria ideal para este n vel de ensino chegamos a 77 em 2000 Em 1991 este ndice era apenas de 41 O que mostra os grandes desafios para assegurar o atendimento a demanda que s tende a crescer nos pr ximo ano PINTO 2004 p 316 82 No gr fico 2 observa se que no per odo de 2003 a 2006 as matr culas praticamente dobraram fen meno em que observa se um mascaramento de informa es levando a supor que somou se s matr culas do Ensino Fundamental de 2005 s matr culas do Ensino M dio do mesmo ano para chegar ao valor de 139 253 em 2006 com o objetivo de que mais recursos viesse para a educa o PINTO 2007 p 878 dep e que as matr culas municipais no per odo de 1991 a 1996 respondiam a cerca de 37 do total
200. scola Jo o Bento da Costa Suamy V Lacerda de Abreu Vice diretora Elba C Barbosa PROFESSORES IDEALIZADORES Jos de Arimat ia Dantas Jos do Nazareno Silva Walfredo Tadeu Vieira da Silva
201. se ao estudo da historia do Financiamento no Brasil fato que possibilitou a comprova o de pr ticas curiosas 23 entre os quais o de que as Leis nesse pa s s o em conformidade com par metros europeus um ideal a ser alcan ado e n o um par metro a ser aplicado SANDER 2007 P 19 considera que at o in cio do s culo XX a organiza o administrativa da educa o brasileira utilizou de um enfoque jur dico essencialmente normativo e estreitamente vinculado tradi o do direito administrativo romano interpretado de acordo com o c digo napole nico registro que observamos em toda hist ria da educa o Brasileira Para Monlevade 2001 p 7 Estudar a Hist ria da educa o e em especial de seu financiamento uma forma de conscientiza o e politiza o fundamentais para o exerc cio da cidadania entendida como direito do povo Assim o per odo abordado pela pesquisa 2003 a 2010 partiu do imagin rio de que com a ascens o de um partido de esquerda no governo federal sendo fruto de um processo de prolongada luta democr tica no pa s e que contou com apoio de educadores e militantes do movimento social brasileiro com propostas de democratizar o acesso e garantir o desenvolvimento e perman ncia das crian as e adolescentes nas escolas fosse assegurar os direitos educacionais estabelecidos em lei com qualidade para todos os brasileiros Nesse per odo relevante a an lise da transi o do Fundo de Manuten
202. senvolvimento do ensino outro tributo usado para financiar as 67 pol ticas p blicas de educa o b sica o sal rio educa o SE que uma contribui o social cobrada das empresas Na pr tica quem arrecada este tributo compuls rio de 2 5 calculado sobre o valor da folha de pagamento dos funcion rios arrecadado pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS que deduz 1 do montante a t tulo de taxa administrativa e envia os recursos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa o FNDE uma autarquia criada em 1968 e ligada ao Minist rio da Educa o Esse rg o faz a gest o das verbas do sal rio educa o desconta 10 e distribui os outros 90 do montante arrecadado em duas cota federal e cota estadual e municipal Outros recursos adicionais tais como outras contribui es sociais das loterias e concursos de progn sticos e at mesmo das verbas provenientes da Desvincula o das Receitas da Uni o DRU servem para financiar os v rios programas oferecidos pela autarquia As condi es para participa o das escolas no PDDE s o Disponibilidade de conta banc ria espec fica para cr dito dos recursos por isso a necessidade da escola dispor de unidade Executora Pr pria obrigat ria no caso de estabelecimento com mais de 50 cinquenta alunos J nas escolas com menos de 51 alunos a conta banc ria aberta em nome da prefeitura ou da Secretaria Estadual ou Distrital de Educa o EEx de aco
203. so by analyzing the impacts on funding policy of High School in Porto Velho carried out at Jo o Bento da Costa school For this purpose we used the bibliographic documental and field researches Regarding the decision of the methodology a research of quantitative and qualitative data was conducted for construction of the diagnosis The result demonstrated was analysis from period 2003 to 2010 when it is observed that there was no significant impact on the construction of schools and classrooms with the funds from FUNDEB because much of this money was intended for HR payroll However we observed that even though the transfer of FUNDEB funds has increased by 143 60 in Rond nia in the period from 2003 to 2010 there was a negative impact in hiring teachers with a negative percentage of 23 47 And also it was observed that there was a positive impact on educational public policies regarding the structure of school although the school failure rates have not left the percentage of 20 and the dropout rate ranged between 6 to 12 Keywords Public Policy Education Funding FUNDEF FUNDEB High School RESUMEN Este trabajo de investigaci n evalu los Impactos de las Pol ticas P blicas de Financiamiento de la Educaci n en Rond nia en el Per odo de 2003 2010 El Estudio de Caso en una escuela de Ense anza Media de Porto Velho a trav s de un trabajo de campo realizado en la escuela Jo o Bento da Costa El motivo de la s
204. sse do FUDEB de 20034 2010r a iii eter ha eU Ein caca eu eco Sa prede 81 82 84 85 93 94 95 96 97 97 Foto 1 Foto 2 LISTA DE FOTOS Vis o Panor mica da EEEM Jo o Bento da Costa Piscina Semi Ol mpica da EEEM Jo o Bento da Costa 88 115 Tabela 1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 Tabela 6 Tabela 7 Tabela 8 Tabela 9 Tabela 10 Tabela 11 Tabela 12 LISTA DE TABELAS Demonstrativo do valor de Repasse de verba para o PDE PME Percentuais de matr cula do Ensino Fundamental e m dio em Rond nia de 2003 a 2010 Percentuais da Matr cula no Ensino Fundamental e M dio de Porto Velho de 2003 a 2010 eeeeseeeeeeeeenn Natureza dos recursos da EEEM Jo o Bento da Costa Alunos da EEEM Jo o Bento da Costa aprovados no vestibular JUNR etl etc CUOI ne enr e DS TUS Resultados do N de vagas dos alunos da EEEM Jo o Bento da Gosta no PROLJNI B 3h ci deae Qoo cred cde c koc o Doce Receita apurada para aplica o do FUNDEB 2003 2010 Valores de repasse do FUNDEB para o Estado de Rond nia de 2003 2200 O ara direc Sa e odit ht eec u u u a usu Aplica o dos recursos na transi o do FUNDEF para o FUNDEB no Estado de Rond nia 2005 a 2010 Populac o de 14 a 17 anos que est o fora da escola em FIOndorlie esie ad are e teo Den EE D UA Popula o de 4 a 17 anos que est o fora da
205. st ria da educa o e em especial de seu financiamento uma forma de conscientiza o e politiza o fundamentais para o exerc cio da cidadania entendida como direito do povo Observa se contudo que para a maioria das pessoas quando se trata de financiamento p blico principalmente em um pa s em que os professores de matem tica s o os que mais reprovam os n meros parecem apavorar ainda mais esse assunto t o desinteressante para elas Por isso nesta sess o por meio da hist ria evidencia se que a educa o sempre foi considerada como gasto secund rio e n o como investimento Tem se a sensa o quando se l a hist ria n o t o recente do nosso pa s de que se est o tempo todo repetindo os atos passados dos governantes que manipulados por organismos internacionais insistiam em colocar a educa o para atender aos interesses privados da classe que det m os meios de produ o Observa se isto no relato de Visconde de Maca ent o Presidente do Conselho de Ministro e Ministro do Imp rio em 1848 cujo teor parece que foi publicado no ltimo jornal deste ano 1 A falta de qualifica o dos mestre 2 o profundo descontentamento em que vive o professorado resultante da falta de recompensa pecuni ria suficiente 3 a defici ncia de m todos convenientes aplicados a este g nero de ensino 4 a falta de edif cios de uma capacidade adequada s precis es do ensino SUCUPIRA 1996 p 59 Observa se pelo
206. stado era apresentado como ineficiente corrupto e incapaz de incentivar a produ o ao mesmo tempo a iniciativa privada era apresentada por muitos autores como o s mbolo da prosperidade Para tanto tornava se necess rio enxugar a m quina do Estado A redu o do papel do Estado fundamentalmente para as quest es sociais representaria a redu o dos encargos sociais ao mesmo tempo em que possibilitaria maiores investimentos na produ o No entanto tal redu o significou na pr tica o crescimento das desigualdades o que n o contrariava os princ pios basilares do pensamento neoliberal que enxergava nas diferen as um elemento potencializador da concorr ncia e da produ o Para eles as ra zes da crise estavam no poder excessivo dos sindicatos o que estava corroendo as bases de acumula o capitalista O rem dio seria um Estado forte para romper o poder dos sindicatos e para controlar o dinheiro e ao mesmo tempo fraco em rela o aos gastos sociais e s interven es econ micas ARAUJO 2007 p 26 Neste cen rio evidente que o papel atribu do escola resignificado pelo discurso neoliberal A educa o que preparava trabalhadores para um modelo de produ o alicer ado no taylorismo e fordismo os quais eram baseados na execu o de tarefas simples e repetitivas precisava ser substitu da por outra que fosse mais gil capaz de responder s novas exig ncias do mercado quest es que abordaremos
207. stante significativo E esse efeito quando olhamos os percentuais aplicados no estado de Rond nia nos ltimos oito anos observa se que houve um aumento significativo conforme revela a figura abaixo Por m o que explica ainda convivermos com s rios d ficits de atendimento na educa o b sica e em particular na Educa o infantil e no Ensino M dio Saviani 2008 soluciona o problema considerando que amplia o da popula o atendida por esse fundo Ensino M dio Educa o Infantil e Educa o 109 Jovens e Adultos foi em torno de 56 6 os recursos do Fundo foi em torno de 36 3 havendo sim uma diminui o e n o um aumento Gr fico 15 Percentual anual repassado pelo FUNDEB Percentual da Receita 21 38 Hike 16 3576 15 00 10 00 5 00 4 0 00 Fonte ROND NIA Controladoria Geral do Estado 2010 Em rela o aos valores repassados pelo FUNDEB ap s a apura o dos 25 destinados a educa o obtivemos o seguinte resultado no bi nio 2003 2004 foi de 16 98 de 2004 2005 foi de 21 38 de 2005 2006 foi de 8 de 2006 2007 foi de 12 57 de 2007 2008 foi de 19 32 de 2008 2009 foi de 1 04 e de 2009 2010 foi de 16 35 conforme observamos no gr fico 16 a seguir Gr fico 16 Demonstrativo da evolu o da arrecada o e repasse do FUNDEB 2008 2010 Demonstrativo Evolu o da Arrecada o e o Valor dos Repassedos do FUNDEB R 4 000 000 000 R 3 000 000 000
208. ste fundo que o mesmo funcionou nove anos 1998 a 2006 e sempre foi praticado pelo baixo valor m nimo por aluno ano a pequena contribui o da Uni o no montante do fundo inefici ncia dos conselhos de acompanhamento e controle social e a n o cobertura da Educa o Infantil do Ensino M dio e da Educa o de Jovens e Adultos Em rela o aos pontos positivos destaca se a contribui o de forma mais acentuada para a incorpora o e manuten o de alunos do Ensino Fundamental nas redes p blicas estaduais e municipais melhoria na remunera o do magist rio dessa etapa da educa o b sica particularmente onde os sal rios praticados eram muito baixos 54 De 1998 a 2000 o sal rio m dio nacional aumentou 30 no nordeste 60 cujo m rito principal foi o de proporcionar uma melhor redistribui o dos recursos financeiros a serem investidos na educa o mediante a utiliza o de crit rios baseados no n mero de alunos matriculados no Ensino Fundamental com o objetivo de atenuar a enorme desigualdade regional existente no Brasil O FUNDEF contribuiu para transpar ncia e visibilidade na aplica o dos recursos recebidos para a educa o e o devido aperfei oamento do processo de gerenciamento no setor educacional Melchior 1997 p 48 relata que com a cria o de um fundo espec fico para o Ensino Fundamental desobriga a Uni o a aplicar pelo menos metade de seus gastos constitucionais pois como podemos observar no
209. stitui o Federal portanto fora do alcance de outro mandamento infraconstitucional que contenha regra distinta A Lei de Responsabilidade Fiscal ao estabelecer o limite m ximo de 54 das receitas correntes l quidas para fins de cobertura dos gastos com pessoal n o estabelece mecanismo contradit rio ou que comprometa o cumprimento definido em rela o utiliza o dos recursos do FUNDEB Ara jo 2007 identifica os elementos de financiamento nos governos de FHC e Lula cujos resultados s o A din mica de descentraliza o n o foi alterada pois significou a transfer ncia da gest o do ensino do governo Estadual para a esfera municipal Assim a municipaliza o do Ensino foi tomada como sin nimo de 66 descentraliza o Com a cria o da Emenda Constitucional n 53 ficou claro que a tentativa da uni o era aprovar um desenho que n o provocasse mudan as bruscas na capacidade de gastos j existentes com educa o Observa se que de 2003 a 2007 com dados na evolu o or ament ria dos valores absolutos atribu dos a pasta da educa o e pelos percentuais que a rea atingiu no total das verbas federais campo gastou se menos em educa o de que nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso Segundo dados em uma pesquisa intitulada Financiamento da educa o no Governo Lula elaborada pela Companhia Nacional pelo Direito da Educa o a porcentagem separada para educa o em 2003 foi de 2 88 no in cio do govern
210. stru das de salas de aula e quantidade de docente em Rond nia 2003 a 2010 10380 gagi 966 7370 7668 7835 7944 6630 N de escolas 3665 3585 3604 3618 3928 3907 3986 4051 N De Sala De Aula Quantida De Docentes Fonte Estat stica Educacional SEDUC Quinqu n rio Estat stivo 2003 a 2007 2008 a 2010 Os reflexos das pol ticas p blicas destinados a Educa o B sica em Porto Velho principalmente no que diz respeito a financiamento da educa o ser o analisadas a partir dos indicadores como n mero de escolas de salas de aulas e de professores contratados no per odo de 2003 a 2010 Ao verificarmos o n mero de escolas constru das no bi nio 2003 2004 observa se um percentual de 0 82 no segundo bi nio compreendido entre 2004 2005 houve um acr scimo de 3 52 de 2005 2006 o crescimento foi de 1 57 de 2006 2007 foi de 1 03 de 2007 2008 foi 2 04 2008 2009 foi de 1 5 e de 2009 2010 foi um acr scimo de 1 48 Em rela o constru o de salas de aulas observa se de 2003 2004 um percentual de 2 16 negativo de 2004 2005 um percentual de 0 50 de 2005 2006 foi de 0 39 de 2006 2007 foi de 8 57 de 2007 2008 foi de 0 53 negativos de 2008 2009 foi de 2 02 e de 2009 2010 foi de 1 60 Ao analisar se o per odo correspondente ao governo Cassol compreendido entre 2003 2010 verificamos que com rela o aos indicadores obtivemos em Rond nia os seguintes percentuais escolas const
211. t FEDERAL DE RONDONIA UNIR N CLEO DE CI NCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIENCIAS DA EDUCA O PROGRAMA DE P S GRADUA O STRICTO SENSU EM EDUCA O MESTRADO ACAD MICO EM EDUCA O AP NDICE B QUESTION RIO 2 PROFESSORES 1 Nome opcional 2 Forma o 3 Quanto tempo voc trabalha na escola 4 Trabalha em outro local Quais Descreva sua carga hor ria 5 Voc tem conhecimento dos recursos que chegam na sua escola e para que servem 6 Participou de algum tipo de forma o continuada nos ltimos 4 anos quais 7 Participa do planejamento das a es que s o desenvolvidas em sua escola sim n o por que 8 Quanto a elabora o do projeto pol tico pedag gico escolar voc paticipou de que maneira 9 Na sua escola possui laborat rios de inform tica e de ci ncias voc j utilizou desses locais como suporte did tico e pedag gico para suas aulas Exemplificar 10 Voc tem habilidades com a inform tica para utilizar os recursos tecnol gicos oferecidos pela escola Seduc 129 AP NDICE C Termo de Consentimento Livre e Esclarecimento Professor Caro a Professor Estamos realizando uma pesquisa de disserta o de mestrado intitulada Impactos das pol ticas p blicas de financiamento na educa o de Rond nia no per odo de 2003 2010 o caso de uma escola de ensino m dio de Porto Velho sob a orienta o do Prof Dr Antonio Carlos Maciel do Programa de P s Gradua o em Educa o
212. tar o regime de colabora o das fam lias e da comunidade visando mobiliza o social pela melhoria da qualidade da educa o Tabela 12 Indicadores de Desempenho Escolar Ensino M dio Ano indicador Taxa de Taxa de Taxa de Taxa de aprovac o reprovac o abandono distor o 2005 68 20 12 40 2006 61 31 8 40 2007 71 23 6 54 2008 62 29 9 24 2009 70 20 10 0 2010 64 14 7 0 Fonte ROND NIA Projeto Pedag gico Escolar da EEEM Jo o Bento da Costa 2010 importante observar que tanto na estrutura da escola e seu mobili rio quanto na parte de materiais did ticos e pedag gicos incluindo toda parte de 115 materiais eletr nicos e de inform tica houve um impacto positivo das pol ticas p blicas de financiamentos educacionais Os ndices de aumento do PROAFI de 2009 para 2010 conforme se pode observar na tabela 2 da p gina atingiram o patamar de mais de 50 Por m a escola conta com o n mero de 3 148 alunos as salas de aula comportam em m dia 35 alunos por sala a nica escola que atende somente ao ensino m dio localizada na zona leste ou melhor em Porto Velho com estrutura para atender a essa demanda Como se pode visualizar nas figuras 2 a escola possui uma piscina semi ol mpica em que os professores elaboraram projetos relevantes promovendo a participa o de toda a comunidade n o s da escola em an lise mas de todas as escolas que desejam participar da escolinha de nat
213. te ao valor das respectivas exporta es na forma prevista no art 159 Il sendo que este repartem com os munic pios conf Art 159 8 3 Lei Complementar n 87 97 Lei Kandir Prev o ressarcimento pela Uni o em favor dos Estados e Munic pios a titulo de compensa o financeira pela perda de receitas isen o de cobran a assegurada para desonerar baratear exporta es de produtos prim rios Fonte M dulo Fundef MEC FNDE 2008 E 2009 Observa se que o FUNDEF retira seus recursos basicamente dos Estados e munic pios Ara jo 2007 p 78 enumera as principais defici ncias decorrentes da implanta o do FUNDEF A primeira delas seu car ter de focaliza o no Ensino fundamental afetando diretamente a capacidade dos entes federados em prover o direito educa o nos demais n veis e modalidades Este fen meno induziu segundo o autor o aumento de imensas redes de escolas infantis comunit rias e filantr picas A segunda diz respeito s desigualdades regionais e a constitui o de 27 fundos repartidos a partir da arrecada o dos impostos o que evidenciou mais ainda a desigualdade no desenvolvimento econ mico de cada ente federado e por fim sua implanta o provocou uma enorme disputa entre governos estaduais e municipais por alunos do ensino fundamental 56 Outro quesito negativo foi um sucessivo descumprimento pela Uni o das regras estabelecidas pela sua participa o no
214. te dos recursos para as outras modalidades de ensino observa se que o valor destinado para o ensino m dio n o chega no seu maior valor a 14 do montante arrecadado pelo fundo No per odo de 2005 a 2010 o site do SIOPE disponibiliza o Demonstrativo FUNDEF FUNDEB e o Relat rio Quadro de Resumo de Despesa que comprova o insuficiente valor aplicado para o ensino m dio pois ainda no estado de Rond nia tem se aproximadamente mais de 30 000 estudantes de 14 a 17 anos fora da escola como revela o quadro abaixo Revela nos ainda que no n mero de matr culas do ensino m dio aproximadamente 11 destas s o de institui es privadas o que agrava ainda mais a oferta pelas pol ticas p blicas de um ensino gratuito e com qualidade para todos oportuna a an lise que Arelaro 2000 p 102 fez com vistas as pol ticas p blicas do 2 q inq nio do governo de Fernando Henrique Cardoso pois o quadro n o mudou nos oito anos do governo Lula para estes tantos rondonienses a maior parte destes localizados na zona rural que est o fora da escola A avalia o da conjuntura educacional brasileira pelo governo federal e que vai embasar suas a es desta data em diante pode ser resumida em dois pontos 1 O Brasil n o tem mais problemas de atendimento a demanda e 2 os recursos em educa o s o suficientes Analisemos as consequ ncias desta an lise se consideramos que a demanda est atendida mesmo quando os dados demonstram que ela
215. ten o e a ganhar mais espa o com a cria o do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento do Ensino fundamental FUNDEF em 1996 ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso e dez anos depois com cria o do Fundo de Manuten o e Desenvolvimento da Educa o B sica FUNDEB em 2006 no governo de Luiz In cio Lula da Silva Saviani 2008 p 2 entende que essas medidas reguladoras de financiamento configuram aquilo que se poderia denominar legisla o complementar Lei de diretrizes e Bases da educa o Nacional j que no geral elas se 22 expressam atrav s de mecanismos legais formalmente denominados leis ou decretos O objetivo geral desta disserta o analisar as pol ticas de financiamento da Educa o em Rond nia entre 2003 e 2010 e seus prov veis impactos em uma escola de ensino m dio no munic pio de Porto Velho Os objetivos espec ficos s o Identificar as pol ticas p blicas de financiamento da Educa o no per odo compreendido entre 2003 a 2010 verificar a aplica o dos recursos destas pol ticas de financiamento na transi o do FUNDEF para o FUNDEB numa escola de Ensino M dio de Porto Velho Detectar indicadores de melhoria na qualidade do ensino oferecida por esta escola levando em considera o os reflexos destas a es nos ndices de aprova o reprova o e evas o escolar Ao se iniciarem as reflex es acerca das pol ticas p blicas de financiamento para a educa o percebeu se a necessi
216. tiza o da educa o escolar bandeiras estas que foram utilizadas tamb m pelos agentes do capital para levar adiante seus prop sitos privatistas A id ia dominante da d cada de 1990 era o proclamado compromisso de prioriza o para melhoria do desempenho educacional como crit rio para recebimento de empr stimos internacionais A defesa da educa o para todos tornou se um discurso comum nas diferentes arenas sociais No entanto como propor Educa o para todos se em 1990 o censo demogr fico brasileiro n o foi realizado e as informa es imprecisas sobre quem s o esses todos que precisam de educa o s o incertas como aponta ARELARO 2000 p 97 Com assun o de Fernando Collor de Melo 1990 1992 adotou se um discurso demag gico em defesa dos descamisados pobres contra os maraj s ricos sem nenhuma proposta para o setor educacional O conceito de educa o 34 como express o de cidadania muito citado em seu discurso n o conseguiu ser prioridade em seu governo n o havia propostas concretas por parte do governo capazes de mobilizar a sociedade para a es mais abrangentes em educa o Na sua gest o Collor produziu ao todo tr s textos que n o se colocaram em pr tica Programa Nacional de Alfabetiza o e cidadania que se propunha a erradicar o analfabetismo e a universaliza o do Ensino Fundamental Programa setorial de A o do Governo na rea da educa o com o in
217. tragem com alunos e pais da escola chegando aos seguintes resultados 84 das fam lias possuem casa pr pria 16 alugadas ou cedidas em rela o a estrutura familiar 56 dos alunos moram com os pais 31 somente com a m e e 13 moram com pai padrasto av s ou outros Quanto a escolaridade dos pais detectou se que 41 possuem Ensino M dio 31 Ensino Fundamental 21 o Ensino Fundamental incompleto e apenas 7 Ensino Superior Ao tipo de profiss o 34 trabalham em empresa privada 24 s o funcion rios p blicos 33 s o aut nomos e 9 trabalham em outro tipo de atividades importante salientar que na pesquisa realizada pela escola 75 dos pais acompanham seus filhos nas atividades da escola para casa e 25 n o Em rela o as reuni es de pais e assembl ias na escola 36 participam 35 apenas algumas vezes participam e 29 n o participam de nenhuma reuni o 90 5 2 Gest o e Organiza o Escolar Segundo Martins 2010 p 128 no que diz respeito aos aspectos formais da escola mediante leis e regulamentos constitu da de professores diretores coordenadores secret rios inspetores de alunos serventes e outros e al m disso incluem se as depend ncias o mobili rio e o equipamento did tico pedag gico A EEEFM Jo o Bento da Costa composta por 1 um diretor habilitado em Hist ria dados 2010 Vice Diretora habilitada em pedagogia 5 cinco Supervisores 04 Quatro orientadores Educacionais 02 dois ps
218. tuito de universalizar a educa o pr escolar e da educa o de adultos Escola P bica de qualidade com atendimento a toda a clientela Melhoria da qualidade de ensino Superior enfim programas que n o sa ram do n vel de inten es A impress o que fica desse per odo que o MEC se dedicava a produzir documentos para distrair comunidade acad mica tamanho era o n mero de afirma es absolutamente consensuais mas sem nenhuma proposta concreta de execu o PALMA FILHO 2005 p 51 no governo de Fernando Collor que organismos internacionais como Banco Mundial UNICEF e a UNESCO pressionaram o Brasil em raz o de seu atraso evidenciado por estat sticas educacionais de analfabetismo evas o e repet ncia e propor o compromisso de prioriza o da melhoria do desempenho educacional como crit rio para receber empr stimos internacionais Ap s o impeachment de Collor de Mello assume o vice Itamar Franco 1992 a 1994 que interrompe momentaneamente o processo de privatiza es e o ent o ministro da Educa o Murilo Hingel acelera o projeto de discuss o nacional para elabora o do Plano Nacional de Educa o para todos em que diferentes entidades nacionais tais como CONSED colegiado que re ne os secret rios de educa o dos estados da federa o a UNDIME colegiado dos Secret rios Municipais de Educa o o F rum dos Conselhos Estaduais de educa o e a Confedera o Nacional dos Trabalhadores da Educa
219. uca o como prioridade realizando uma pol tica social seletiva e assistencialista necess rio neste contexto neoliberal analisar alguns aspectos do dia a dia que s o significativos e precisam ser evidenciados dentre eles a crise econ mica em diversos pa ses o avan o tecnol gico na produ o na inform tica e na comunica o acelerando o processo produtivo por m gritante o n mero de analfabetos na rea de inform tica tendo em vista suas condi es financeiras desfavor veis para ingressar na rede planet ria de comunica o o que os deixa margem deste processo globalizado not rio que as pol ticas educacionais no Brasil ainda demonstram sua centralidade na hegemonia das id ias liberais sobre a sociedade como reflexo do forte avan o do capital sobre a organiza o dos trabalhadores A interven o de mecanismos internacionais como FMI e o Banco Mundial aliada subservi ncia do Institui es supranacionais esp cie de minist rios econ micos pol ticos do capital transnacional Frigotto 2005 P 82 37 governo brasileiro economia mundial repercute de maneira decisiva sobre a educa o Em contrapartida a crise do capitalismo mundial em especial do pensamento neoliberal revela cada vez mais as contradi es e limites da estrutura dominante Revela ainda que a estrat gia neoliberal continua a mesma colocar a educa o como prioridade apresentando a como alternativa de
220. ulares e pr vestibulares de Porto Velho RO coordenaram uma reuni o com a Dire o da E E E F M J B C na qual levaram a efeito uma s rie de proposi es referentes implanta o do PROJETO TERCEIR O na referida escola Partindo da preocupa o com a forma o inadequada de alunos da escola p blica que concluem o Ensino M dio e n o conseguem ingressar em uma Universidade Federal pela falta de conhecimentos suficientes em igualdade de condi o com os outros jovens de classe m dia que estudam em institui es privadas da cidade os quais s o mais preparados para enfrentar um vestibular N o afirmando com isso que na Escola publica n o acontece a aprendizagem dos conte dos ministrados por m existem alguns aspectos que s o cruciais e que contribuem negativamente tornando se instrumentos dificultadores da mesma principalmente os de ordem social e que contribuem para a n o aprova o do vestibulando O objetivo maior fazer os diagn sticos mais precisos da situa o detectar os verdadeiros motivos desta diferencia o e refletir sobre as poss veis solu es para t o injusto quadro Diante dos fatos discutidos e levando se em considera o que alguns professores da Escola Jo o Bento tamb m lecionam nas escolas particulares da cidade de Porto Velho bem como nos principais cursinhos pr vestibulares e constatando se ainda que o ensino oferecido por essas escolas s o de pre os inacess veis maioria dos jovens de

Impactos das políticas públicas de financiamento da educação em

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