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Thesis - Técnico Lisboa

1. 67 Figura 78 Dissipador VISCOSO ine a a 67 xvii Figura 79 Refor o ao esfor o transverso por adi o de 69 Figura 80 Escoramento aquando da constru o de parede resistente na ESRDL 72 Figura 81 Parede resistente na ESRDL oocccccccncccccnccccnocconnconnancnnnonnnancnnnnnnnnncnnnonnnnnrnnnnonnnncnnnns 72 Figura 82 Esquema de uma microestaca 75 Figura 83 Execu o de mieroestaea nn a eleven eee 75 Figura 84 Demoli es na constru o da funda o da parede resistente 76 Figura 85 Execu o de MICTOESTACAS an CC Dep Re eee 76 Figura 86 Superf cie rugosa de pilar na 78 Figura 87 Execu o de p rticos resistentes em bet o projectado na ESRSI 78 Figura 88 Contraventamentos met licos no edificio do dormit rio da Universidade da Calomnia em Berkeley A da pis 79 Figura 89 Contraventamentos de uma diagonal em X Ke em V 79 Figura Laminados de Carbono A 83 Figura 91 Laminado de carbono com a resina epox dica 83 Figura 92 Refor
2. A 5 IUSIraCa0 9 DEMBOINESES a einen a A 5 Ilustra o 10 Estaleiro Ja 06 5 ee A 6 Ilustra o 11 Futuro laborat rio gs cessar nee ee an a ae en a A 7 Ilustra o 12 Coloca o de tub gens iii a di A 7 Ilustra o 13 Acesso ao edif cio principal e A 8 Ilustra o 14 Equipamento de aquecimento arrefecimento A 8 lustrata 15 Fachada ea ea A 9 Ilustra o 16 Gin sio com corredores de acesso ennenneesnennnnnnnnnnennennnn nennen nnnnnnn nennen aerea A 9 XVIII Ilustra o 17 Campo de jogos coberto ooocccccccccocccnccccnonconccononnconononnnnnnnnnonnnnnnnononanennncnnnanennnoss A 9 Ilustra o 18 Bar e refeit rio re A 9 Ilustra o 19 Equipamentos de cozinha erre eeeeereeea ar ereeea a eereenda A 9 Ilustra o 20 Laborat rio de electr nica cccooonnccnccccconcnnnconnancnnnnononnconononannnnnononancnnnonnnanennnnss A 9 Ilustra o 21 Implanta o da obra no Bairro de Alvalade een A 10 lustracao 22 Entrada principal asas a a La ada A 10 Ilustra o 23 Escadaria Conta a A 10 Ilustra o 24 Est tua da Rainha D Leonor cooooccnnccccnnccnncccnnnncnnnnononncnnonononnnnnnnnnnnrcnnnnnnnanoss A 10 105262029 Palo Ra Sudan dE oles dA ne A 11 lustra o 260 Borredor eehli l n za a me ei A 11
3. A 13 Ilustra o 47 Condutas de ventila o cccccoconncnncccconnconcnononnonnnnonnnonnnnonannnnnononannnnnnnonannnns A 13 Ilustra o 48 Implanta o da obra errar eerereeeaa nar erreea ana rereeenanaena A 14 Ilustra o 49 Fachada Sudoeste 2 22000000000nnnnnnnennnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnennnnnnnnnennnnnn anne A 14 Ilustra o 50 Alcado Sudeste ccoooocccncccccocconcconnnncnnnnnnnnnconononnnncnnnnonnnncnnnnonnnnrnnnnnnnnrrnnnnonanens A 14 Ilustra o 51 Corpo do QIN SIO cooooccnncccccnccnnccnnnanconnnononncnnnnonnnncnnnnonnnnrnnnnnnnnnrnnnnnnnnrrnnnnnnnnness A 14 Ilustra o 52 Corredores de liga o cobertos eee A 14 Ilustra o 53 Antiga entrada principal cccccoooonncnncccconnconcnononncnnnnonnnnnnnnnononnnnnonnnnnnnnnnnnnannons A 15 Ilustra o 54 15 lustraca0 55 Refeitorlo un ui A 15 ll stracao 56 Sala de alain rm ak BEI EI A 15 XIX Ilustra o 57 Sala de convivo de a lUNoOsS ooooonncccnncccnccnnoncconnnnnnnnnonnncnnnnnnnnnnnannrcnnnnnnnnnnanernnns A 15 Ilustra o 58 Laborat rio de biOlOgia ooooocccnccccoonconccononncnncnononccnnononanncnnnnnnnnnnnnnnnnannons A 15 Ilustra o 59 Corpo de oficinas de mec nica cccccccccccccnncconnncconononnncnnnnnononona
4. 47 Figura 46 Esquema do rebaixamento da cota em funda es 48 Figura 47 Rebaixamento da cota da funda o 48 Figura AS Exemplo de wa mann A AR ah 48 Figura 49 Esquema da planta de funda es do Corpo 49 Figura 50 Inspec o ao tabuado do gin sio oocccccccccncccnnccnnnncnnncnnnancnnnnnonancnnnnnnnnnrnnnnonnnnennnnss 49 Figura 51 Modelo estrutural do pavilh o c eee 50 Figura 52 Cobertura autoportant A AAA 50 Figura 53 Tectos falsos em gesso cartonado com isolamento 51 Figura 54 Sistema de isolamento ac stico em paredes 51 Figura SoS POrmenor sistema ENS ann aaa ana 52 Figura 56 Sombreamento das janelas 52 Foug 57 POlurelano a ee 53 ROUAS Silena ETIC aida 53 Figura 59 Modelo de refor o s smico do Corpo A ooocoooonccnnncccnnccnnncnnnononnnononanennnonnnancononononncnnnnos 53 Figura 60 Picagem da estrutura para liga o de elementos de 53 Figura 61 Coloca o de amada Eee 54 Figura 62 Betonagem com bet o projectado cccccc
5. 82 4 12G3faclerisiicas NE SE DU ad 82 AD VANTAGENS RATA AENA EA 83 AS DES Vanta gens iii 83 AA AICA Sa A E 84 AMOO A aL 86 Capitulo V Considera es finais 91 DIDIOO AMA ia aida 97 ANEXOS 1 I Relat rios de visitas as empreitadas em A 3 a Escola Secund ria Rainha Dona Leonor A 3 b Escola Secund ria da Rainha Santa Isabel A 7 Il Levantamento ae aa a a A EES A 10 a Escola Secund ria Rainha Dona Leonor A 10 nee ae ee 10 Antes da MAA O ee en A 10 iii Durante a empreitada occcccoonccncccccoccconccononcnonononancnnnnnnnnncnnnnnnnnnrnnnnonnnnennnnnnnos A 11 iv Ap s conclus o das ObDFTAS ccoccccooonnncccnccccccnconcccnnnncnononanncnnnnnnnnnonannnnnnnnononnnnnnennns A 12 b Escola Secund ria da Rainha Santa Isabel A 14 EOC Al ZAG AO ner ee een esse A 14 Antes da IM Vence Ede A 14 iii Durante 2 ea A 16
6. Com esta estrat gia promove se o incremento da resist ncia e da rigidez nas construc es permanecendo a capacidade de deformac o praticamente inalterada Wenk 2008 Estrat gia 3 Aumento da ductilidade A ductilidade a capacidade de deformac o pl stica para al m do limite da elasticidade ou da capacidade de deformac o el stica Elementos estruturais fr geis como o caso de paredes 64 de alvenaria podem se tornar mais d cteis por exemplo com a adic o de tiras reforcadas com fibras de carbono Wenk 2008 O aumento da ductilidade produz um incremento na capacidade de deformac o total el stica e pl stica embora a resist ncia ltima permaneca praticamente inalterada aumentando de uma forma muito residual Wenk 2008 Estrat gia 4 Introduc o de graus de liberdade A eliminac o de apoios introduzindo graus de liberdade no sistema estrutural reduz a sua rigidez promovendo um aumento dos deslocamentos Este aumento origina uma reduc o da frequ ncia propria de vibrac o durante o sismo suscitando geralmente uma diminuic o da forca horizontal equivalente a acc o s smica a absorver pela construc o Wenk 2008 Quando se trata de um isolamento s smico da base o objectivo ser que a estrutura com comportamento de corpo r gido se separe do movimento do solo atrav s da intercalac o de uma camada com baixa rigidez horizontal entre esta e a sua funda o Guerreiro 2004 Uma aplic
7. e Paredes exteriores Poliuretano projectado tipo Spray BAYMER Figura 57 e Paredes exteriores Sistema ETICS tipo Cappotto VIERO Figura 58 e Paredes interiores Placas de poliestireno extrudido tipo Styrodur 2500 BASP e Coberturas Placas de poliestireno extrudido tipo Styrodur 3035 BASP 92 er mm m gt 56 gt gt 4 E 1 Gass gt d WT pa a ae Figura 57 Poliuretano projectado tirada em Figura 58 Sistema ETICS tirada em 09 03 09 03 2010 Laranjeira 2008 2010 2010 Laranjeira 2008 2010 2 3 T cnicas de reabilita o refor o estrutural utilizadas na Escola Secund ria Rainha Santa Isabel 2 3 1 Introdu o de elementos resistentes executados em bet o projectado para refor o sismico Para se efectuar um refor o s smico global de modo a regularizar a rigidez da estrutura e homogeneizar os esfor os ao longo do edif cio construiu se um sistema porticado exterior em volta do edif cio principal Corpo A e do gin sio Corpo C em bet o armado projectado de acordo com o modelo indicado na Figura 59 Figura 59 Modelo de refor o s smico do Corpo A Monteiro et Figura 60 Picagem da estrutura al 2009 para liga o de elementos de refor o tirada em 01 07 2010 Laranjeira 2008 2010 53 x
8. Figura 26 Proen a et al 2011 Figura 27 Parede de bet o armado Figura 28 Modelo estrutural Perestrelo 2010 tirada em 25 10 2010 fotografia do autor 2010 11 De modo a avaliar o comportamento da estrutura a acc o s smica definiu se um modelo da estrutura inicial Figura 28 adicionando se paredes de bet o armado em ambas as direcc es Este modelo permitiu compreender os novos esforcos e definir as dimens es das paredes de reforco Flor et al 2009 Analisando o comportamento do modelo concluiu se que a forca s smica provocava um deslocamento horizontal excessivo face a dimens o das juntas de dilatac o Preconizou se uma soluc o que por um lado controla esse deslocamento acc o do sismo por outro permite pequenos movimentos devido a varia es t rmicas Criaram se ent o as seguintes liga es e liga o permanente dos m dulos 2 3 e 4 atrav s dos novos elementos de refor o incrementa a rigidez longitudinal do m dulo 3 permitindo obviar o martelamento entre os tr s corpos e liga o dos m dulos 1 ao 2 4 ao 5 ao nivel da laje de esteira impede o deslocamento excessivo devido ac o de um sismo evitando o martelamento entre os corpos Como se pode verificar na figura seguinte uma solu o engenhosa que consta da introdu o de var es embebidos em ambos os corpos na zona das lajes de esteira de modo a suprimir parcialmente as juntas de di
9. constru do um pombal corpo F Todos os espacos exteriores foram remodelados Foi criada uma rea ajardinada de que os utentes da escola podem usufruir a partir da sala dos alunos cantina e espacos adjacentes A ligac o entre os diversos corpos efectuada por percursos pedonais cobertos estabelecendo continuidade f sica entre todos os espacos o que permite a acessibilidade a todos os pontos da escola Laranjeira 2008 42 2 2 2 3 Condicionamentos Para prospec o das caracteristicas do solo foi executada uma campanha de seis sondagens mec nicas empresa Tecnasol FGE avaliando as condic es geot cnicas associadas aos terrenos no local de implantac o dos edif cios O estudo geot cnico permitiu identificar duas unidades lito estratigr ficas e Materiais de aterro relacionados provavelmente com opera es de nivelamento topogr fico exibindo descompress o mec nica expressiva devendo por essa raz o ser rejeitados como leito de assentamento de elementos estruturais e Metavulcanitos decompostos W caracterizados por argilas siltosas de tons acinzentados com n cleos menos alterados dispersos arenosos e areias siltosas granulometria fina a m dia por vezes algo argilosos O zonamento vertical destes terrenos interpretou uma descompress o mec nica superficial Ensaio SPT entre 5 e 16 pancadas qual sucede um incremento expressivo e consistente da resist ncia indicada atingindo o ens
10. es em funda es s o geralmente dispendiosas e bastante disruptivas tornando se a aplica o desta t cnica inadequada para os edif cios sem um sistema de funda es adequado Thermou et al 2006 Existe ainda a impossibilidade de manter em servi o a totalidade da estrutura a refor ar muitas vezes por um per odo significativo pois esta solu o tem longos per odos de execu o Em alguns casos o refor o acarreta a cria o de efeitos secund rios nos elementos n o refor ados e incompatibilidades com o projecto de arquitectura inicial Flores b et al 2008 75 2 4 Aplicac es Como foi evidenciado anteriormente este m todo promove a melhoria do comportamento de uma estrutura s ac es horizontais sendo principalmente utilizado no refor o de estruturas as ac es s smicas A utiliza o de funda es em microestacas contribui para a estabiliza o da parede ao momento de derrube 2 5 Modo de execu o Demoli es Ao introduzirem se paredes resistentes em constru es existentes normalmente tem de se proceder a demoli es de modo a compatibilizarem se os novos elementos de refor o com o sistema antigo Figura 84 Antes da demoli o de pe as estruturais a substituir devem ser descarregados todos os elementos que nelas apoiam Deve prever se um escoramento eficaz de ambos os lados do elemento de modo a que este resista a todas as ac es que solicitavam anteriormente a pe a
11. Na execuc o deste reforco procede se a picagem dos elementos estruturais resistentes retirando o recobrimento de modo a que as armaduras sejam deixadas a vista e se obtenha uma superf cie rugosa Figura 60 De notar que antes de se proceder a betonagem tem de se efectuar uma limpeza abrasiva da superf cie de contacto com jacto de gua de alta press o at estarem avivadas as arestas de superf cie de contacto Ponto 2 da Figura 66 Monteiro et al 2009 Ap s correcto saneamento das armaduras existentes fixam se as novas e colocam se cofragens laterais Figura 61 e Figura 63 Posteriormente betonam se os elementos estruturais projectando se bet o directamente contra a superf cie existente Esta t cnica garante uma melhor uniformidade e homogeneidade do bet o e uma maior velocidade de execuc o acarretando tamb m maior desperd cio de material Figura 62 e Figura 64 Edificio principal Corpo A Figura 61 Coloca o de armaduras tirada em Figura 62 Betonagem com betao projectado 13 07 2010 Laranjeira 2008 2010 tirada em 29 07 2010 Laranjeira 2008 2010 Gin sio Corpo C Figura 63 Execuc o de cofragens tirada em Figura 64 Estrutura reforcada tirada em 18 13 08 2010 Laranjeira 2008 2010 08 2010 Laranjeira 2008 2010 54 Como se pode verificar na planta de fundac es da Figura 65 os novos elementos de reforco est o ligados as fundac es existent
12. cccoonncnccconnnnccnonnnnononennnnoncnnnnnas 14 3 Estrat gia de Interven o siii as 15 Il CIO ATO MLO ae a Ge a a 15 3 2 Ferramentas de programa o cccccsssesccccccesescececeeseeeeeeeseeeceesssageeeeeeseegeeeeesseageeesessaaass 15 SS O a nee 16 3 4 Empreitadas e fiscaliza o de obras ooooccccccccocccnnccononnnonononancnnnonnnancnnnononanennnnnnnnncnnnnnnnas 16 4 Modelo organizacional do edif cio escolar 22 222000200nn2nnnnnnnnnonnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn 17 5 Escolas industriais e comerciais a 19 Capitulo Ill Casos de estudo a n en a ee 23 1 Escola Secund ria Rainha Dona Leonor S o Joao de Brito Lisboa 25 nn o A 25 o 26 1 2 1 Situa o pr interven o anne ee 26 1 22 INCIVEN O ee 29 1 3 T cnicas de reabilitac o reforco estrutural utilizadas na Escola Secund ria Rainha Dona Es A A II A A EE 35 1 3 1 Paredes resistentes em bet o armado fundadas em microestacas para reforco SISMICO tai erweisen eo 35 1 3 2 P rticos trelicados met licos para refor o s smico do gin sio 37 2 Escola Secund ria da Rainha Santa Isabel de 2 39 2 is Enguadr sa a ee 39 A 40 2 2 1 SIMLA O presInterven o O A al 40 22 2 A A bokeh etait 41 2 3 T cnicas de reabilitac o reforco estrutural
13. Funda o da parede 37 Figura S Merge stacas dE TOR O Ss hei 37 Figura 32 Planta do antigo gin sio com a localizac o de p rticos met licos trelicados MOUZO S n ee ee en 38 GMA So grande 38 Figura 34 P rtico met lico de refor o ccccccoconconcccooonconcnononnconcnononnnnnnnnnnnncnnnnnnnnnnnnnnnnonanannnss 38 FIQUIA SS irc ee ee 39 Figura 36 Planta com o levantamento do existente no lote 40 Figura 37 Esbo o do ia 42 Figura GO PO ECO mms 42 Xvi Figura 39 Refor o de viga diagonal atrav s de adi o de chapas 45 Figura 40 Lajes aligeiradas da CODertura cocccoonnccnccccconcnnncononnconnnnnnancnnnnnnnancnnnononanrnnnnnnnanennnnss 46 Figura 41 Vigas transversais existentes 46 Figura 42 Pormenor da planta da cobertura 46 Figura 43 Pormenor construtivo da liga o laje VIgA ccccoonncncononcnnoconcnnconanonconanennononcnnnnnas 46 Figura 44 Divis o do 47 Figura 45 Modelo estrutural do Corpo Bloco
14. cio novo com uma rea bruta id ntica do edif cio original calculado com base nos pre os por de rea bruta de constru o legalmente definidos ou seja Ci 100 No c lculo o custo da interven o Cj deve ser obtido adicionando lhe os custos acumulados de todas as intervenc es sujeitas a autorizac o ou a licenciamento executadas na edificac o nos 5 cinco anos anteriores ou desde a ltima intervenc o do n vel IV Em termos de seguran a estrutural o RGE preconiza que as edifica es devem ser projectadas constru das e mantidas de modo a que esta seja garantida ao longo da sua vida til CSOPT 2007 O RGE define ainda que na constru o de novos edif cios deve sempre existir uma junta de separa o com os edif cios adjacentes Sempre que entre edif cios adjacentes ou entre corpos 62 do mesmo edificio existam diferencas de altura superiores ao dobro da altura de um deles e que o de menor altura tenha pelo menos quatro pisos a junta de separac o referida deve ser dimensionada de modo a absorver os deslocamentos s smicos CSOPT 2007 1 2 Estrat gias de reforco s smico A filosofia inerente ao dimensionamento s smico prende se com a busca de um equil brio entre a capacidade de deformac o de uma estrutura e a sua capacidade resistente Se por um lado aquando do surgimento de um sismo de extrema import ncia possuir uma boa capacidade de dissipac o de ener
15. cnica corresponde a uma alternativa a adic o de paredes resistentes procurando os mesmos objectivos incrementar a capacidade resistente global da estrutura ao efeito das forcas horizontais reduzindo e regularizando a distribuic o em altura dos deslocamentos horizontais Proenca et al 2011 78 HAM a El Figura 88 Contraventamentos met licos edificio do dormit rio da Universidade da Calif rnia em Berkeley CA adaptado de eduinreview com Se se estiver perante uma insufici ncia ao n vel dos crit rios de dimensionamento s smico principalmente devido a falta de elementos verticais ou a irregularidade do sistema estrutural tem de se proceder a adic o de elementos resistentes A falta de regularidade numa estrutura pode conduzir concentra o excessiva de deforma es numa determinada zona Silva 2007 De modo a colmatar essas defici ncias podem ser constru das paredes resistentes ou proceder se a um contraventamento com elementos met licos como demonstrado no edif cio da Figura 88 Normalmente para se evitar os constrangimentos arquitect nicos o contraventamento colocado nas fachadas exteriores embora n o seja uma regra inflex vel Perestrelo 2010 Podem considerar se os seguintes tipos de contraventamento met lico Figura 89 e contraventamento de apenas uma diagonal por v o e contraventamento em X onde
16. equipamentos e a garantia de flexibilidade e adaptabilidade dos espa os lectivos e n o lectivos de modo a maximizar a sua utiliza o e a minimizar investimentos no futuro e a garantia de efic cia energ tica de modo a reduzir os custos de opera o P E 2012 2 2 Abertura da escola comunidade Juntamente com a recupera o do patrim nio escolar o PMEES procurava a valoriza o urbana do meio onde a escola estaria inserida Pretendia que nos per odos em que n o houvesse actividades lectivas hor rio p s laboral fim de semana f rias escolares os espa os modernizados acolhessem eventos culturais e sociais assim como actividades de car cter desportivo e de lazer P E 2012 Procurava se tamb m que o uso dos edif cios estivesse intrinsecamente ligado a actividades associadas forma o cont nua nomeadamente ao desenvolvimento do programa de forma o de adultos existindo reas destinadas exclusivamente para esse fim P E 2012 2 3 Manuten o e gest o dos edif cios requalificados De modo a salvaguardar a rentabilidade do investimento cabe Parque Escolar a condu o das v rias fases do processo de requalifica o Abrangendo desde a escolha das estrat gias operacionais defini o das prioridades de interven o at organiza o das obras e ap s estas a conserva o do patrim nio edificado 14 A entidade p blica empresarial tem de assegurar que a renovac o seja co
17. especialmente viscoso atrav s de orificios muito pequenos utilizando para isso um sistema cilindro pist o Este sistema tem a vantagem de simultaneamente permitir a reduc o dos esforcos e das deformac es de uma estrutura Figura 78 Figura 77 Dissipadores por atrito Universidade Figura 78 Dissipador viscoso de Concordia Canad Monteiro 2011 Monteiro 2011 Estrat gia 6 Reduc o da massa Se a massa de um edif cio for reduzida ser o menores as for as de in rcia e as tens es produzidas durante um tremor de terra Wenk 2008 Em termos pr ticos a redu o da massa feita atrav s de uma limpeza de componentes dispens veis ao n vel do telhado e dos pisos mais elevados Esta ac o pode significar uma perda de rea til ao n vel dos pisos superiores geralmente utilizados como arrecada o Wenk 2008 Como princ pio devem dar se prefer ncia a elementos mais leves em detrimento dos mais pesados principalmente quando se trata de elementos n o estruturais mais facilmente substitu dos Wenk 2008 Estrat gia 7 Mudan a de uso O cumprimento das normas s smicas pode ser alcan ado por medidas operacionais em vez de medidas estruturais isto desclassificando o edif cio Exemplificando um hospital pode ser transformado num edif cio residencial de menor import ncia com classe s smica inferior Wenk 2008 6 Podem ent o sintetizar se no Quadro 3 as principais def
18. iv Ap s conclus o das ODrAaS cccoooonncccnncccconcnoccnnnnnnncnnnnnncnnnnnnnnnnnanncnnnnncnnnnnnanenons A 17 XV INDICE DE FIGURAS Figura 1 Modelo organizacional da constru o escolar eee 17 Figura 2 L ann Seehausen ei 18 Figura Ante projecto tipo para escolas profissionais 19 Foura A CORSO PIN DA see ee erregen 20 Figura 5 Corpo de educa o f sica com escada de acesso directo ao exterior 20 Roura 6 Pormenor de SCO saga 20 Figura 7 Modelo de organizacional das escolas 21 Figura 8 Al ado Sul do Pal cio Ribeira oooocccnccccocnconccccnoncnnnononancnnnnnnnancnnnonnnnncnnnnnnnanennnnss 25 Figura 9 Plano de urbaniza o da zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro 25 Figura 10 Planta do lote antes da IntervencA0 cccccccccocccnncccnonnnnncononncnnnononanennnonnnancnnnnnnnanennnnss 26 Figura 11 ARIgo acesso a0 O MaS Hanna en a anne 27 Figura 12 Pergola que alberga bar ooocccccccccocconccccnoncnnnononancnnnnonnnncnnnononancnnnonnnnnrnnnnnnnanennnnss 27 Figura 13 Corpo de educa o f sica ooocccccccccnncnnnccnnoncnnnconnnncnnnnonnnnnnnnnonnnnennnonnnnnrnnnnnnnanennnns 27 Figura 14 Fachada Sul com entrada pr
19. lustra o 27 Sala de een A 11 Ilustra o 28 ea ee a a IB A 11 Ilustra o 29 Zona entre a laje de esteira a cobertura inclinada A 11 Ilustra o 30 Isolamento t rmico da laje de A 11 Ilustra o 31 Janelas de aluM NiO cocccconncnncccconncnnnnononnconcnonnnncnnnnononnnnnnnonnnnnnnnnnnnnrnnnnnnnannoss A 11 lUstracaoS2 Janelas restauradas a eisen A 11 Ilustra o 33 Condutas de ventila o a usas een aa A 12 Ilustra o 84 Corredor contada Dein A 12 Ilustra o 35 Piguelagem de Viga en a ee nu aa A 12 lustraca0 36 Demoli o de Viga ern ee ee A 12 lustrata o r gt Ral a a Es e o pee A 12 Ilustra o Entrada principal seele A 12 IMStracao ROMANA o io aia oo iaa A 12 Ilustra o 40 Pormenor de talude oooccccccccooncnnccccnoncnnnoconanonnnnononncnnononancnnnnnnnannnnnononanenns A 12 Ilustra o 41 Fachada Norte 22 13 ll straca042 Fachada SU Een see ee A 13 Ilustra o 45 Secr lala una ee A 13 Ilustra o 44 Laborat rio BiOlOQIA oooccccccooonnconccononnconnnononncnnnnononncnnononannnnnononannrnnenonannnss A 13 IysStra o 45 Balear essen A 13 Ilustra o 46 Sala de
20. ncia de falhas na envolvente exterior provoca degrada o das condi es de comodidade no interior dos im veis C ias 2007 O segundo n vel de reabilita o diz respeito ao bem estar e conforto das pessoas com particular enfase nos utilizadores dos edif cios Para responder s suas necessidades e exig ncias de conforto existem hoje dispon veis no mercado sistemas e equipamentos que permitem melhorar os acessos escadas elevadores as cozinhas as instala es sanit rias a ilumina o os sistemas de ventila o ar condicionado as instala es el ctricas e comunica es Existem mesmo sistemas que permitem responder a essas necessidades de um modo pouco invasivo isto causando o m nimo de perturba o estrutura e acabamentos dos edif cios C ias 2007 O ltimo n vel o que se afigura com maior relev ncia uma vez que est directamente ligado com a seguran a de pessoas e bens em particular quando est em causa a ac o s smica Infelizmente constitui o aspecto mais descurado e a raz o simples as interven es nesta vertente segundo as t cnicas tradicionais interrompem ou perturbam a normal utiliza o dos edif cios s o erradamente consideradas partida como caras e aparentemente n o se traduzem em benef cios imediatos Esta quest o agudiza se quando envolve simultaneamente um importante volume de edificado urbano decr pito e o risco dum abalo s smico intenso situac o exi
21. o Construiu se ainda um ensoleiramento Para o pavimento t rreo preconiza se uma solu o de massame de bet o armado assente sobre uma camada de brita compactada Monteiro et al 2009 Bloco 2 As solu es s o id nticas as praticadas no Bloco 1 salientando se que os v os m ximos s o da ordem dos 6 65m existem lajes vigadas maci as de 0 18 e 0 20m de espessura e as funda es directas s o em sapatas rebaixadas Monteiro et al 2009 Bloco 3 Apresenta solu es an logas as do Bloco 1 salientando se que os v os s o da ordem dos 4 15m Monteiro et al 2009 No decorrer da escava o para constru o das novas funda es do corpo B efectuaram se sondagens verificando haver um conflito com as funda es existentes As funda es antigas revelaram se conc ntricas em vez de exc ntricas como considerado em projecto impossibilitando a execu o das novas funda es de forma cont gua s existentes Monteiro et al 2009 47 Ap s reajustamento do projecto inicial tomaram se as seguintes medidas e rebaixamento da cota de funda o das sapatas de pilares e de paredes Figura 46 e Figura 47 e redu o e elimina o de algumas sapatas id nticas as da Figura 48 e introdu o de uma laje de ensoleiramento com dimens es em planta de 12 30x8 30m e com 0 50 a 0 60m de espessura Figura 49 Pilar Existente p _ 16 af 0 10 FF a L Sapata Existente Cota
22. sio assenta em pilares met licos com chapas capit is de apoio Flor et al 2009 Bloco 7 portaria Estrutura em tudo id ntica a anterior Face a uma certa assimetria da estrutura de bet o armado e tendo em vista o controlo das suas deformadas recorreu se a introduc o de elementos met licos em perfis RHS Rectangular Hollow Section de secc o fechada A pala de cobertura da zona de passagem dos alunos est apoiada em perfis met licos Flor et al 2009 34 1 2 2 6 Soluc es de melhoramento acustico e termico Foram preconizadas soluc es de reforco do isolamento sonoro e t rmico nos edificios existentes designadamente 1 3 Paredes exteriores sistema External Thermal Insulation Composite Systems ETICS Pavimentos de rea de circulac o biblioteca e professores vin lico heterog neo ac stico com 0 67cm de espessura em cor amarela do tipo Sarlon traffic compact FORBO PERGOL Tectos falsos placas de gesso cartonado perfurado do tipo Pladur Fon PLADUR com isolamento superior em l de rocha Sala polivalente paredes e tecto em placas ac sticas de madeira do tipo LAMBRI Refeit rio placas de gesso hidr fugo com aplicac o de manta anti vapor Gin sios e campo de jogos coberto tectos revestidos na face interior com pain is de l de madeira do tipo CELENIT V o de fachadas expostas ao sol vidro laminado duplo com caixa de ar com aplicac o de pel cula termo reflectora pe
23. 6 ou casa de tratamento dos lixos exterior com fachadas em pain is de bet o pr fabricados serve a cozinha situada no Bloco 3 podendo ser acess vel atrav s do exterior pela entrada de servico Bastos 2008 A portaria de entrada Bloco 7 cont gua a vedac o perif rica do lote permite o controlo de acessos ao trio do Bloco 1 Bastos 2008 O Bloco 8 uma estrutura existente que alberga o posto de transformac o implantada no quadrante NE do lote Bastos 2008 Salienta se ainda a exist ncia de um anel de circula o no interior da escola formando uma ampla rede de circulac o constitu da por corredores centrais galerias em torno dos campos de jogos e escadas entre os pisos Bastos 2008 O acesso e o estacionamento de ve culos no interior do lote encontram se condicionados Bastos 2008 1 2 2 3 Condicionamentos O presente processo de modernizac o apresentou dificuldades devido principalmente a reduzida rea dispon vel Figura 19 tanto a n vel da implantac o das soluc es projectadas como na execuc o das mesmas durante a fase de obra Bastos 2008 y Figura 19 Vista geral do lote adaptado de Bastos 2008 Figura 20 Armazenamento de var es tirada em 19 10 2010 fotografia do autor 2010 11 31 Para se obter um maior aproveitamento da rea existente preconizou se a construc o do campo de jogos descoberto sobre o coberto da biblioteca sobre a praca
24. O Regulamento Geral de Edificac es RGE um documento que promove a regulamentac o das empreitadas em edif cios sendo uma revis o do antigo Regulamento Geral das Edifica es Urbanas RGEU Aplica se constru o de novas edifica es a obras em construc es existentes e a demolic es Exceptuam se edificios classificados ou em zonas de protecc o CSOPT 2007 As intervenc es em edificac es existentes s o classificadas segundo quatro n veis de acordo com as categorias identificadas no Quadro 2 Quadro 2 Categoriais de intervenc o em edif cios segundo o RGE CSOPT 2007 N vel de intervenc o Seguranca estrutural N o piorar as condic es de seguranca estrutural N vel I Q lt 5 aplic veis n o podem ser inferiores s existentes antes da intervenc o Promover melhorias deve se garantir para as N vel Il 5 lt lt 25 2 acc es permanentes sobrecargas as condic es seguranca estrutural das edificac es novas mas combinando as com as restantes acc es variaveis Nivel Ill 25 lt Q lt 50 com um coeficiente de seguran a unit rio ac o O s smica sem majorac o Igualar a constru o nova deve se garantir as condic es de seguranca estrutural aplicaveis as Nivel IV Q gt 50 nn edifica es novas ac o s smica majorada em 1 5 Nota Q traduz a percentagem do custo Cj da interven o relativamente ao custo Cn da constru o de um edif
25. a d cada de 1960 fol constru do um novo edif cio para albergar a biblioteca e salas de professores reforcando se os edif cios existentes ac o s smica No corpo central introduziram se paredes resistentes de bet o armado fundadas em microestacas enquanto no gin sio existente constru ram se p rticos trelicados met licos Na Escola Secund ria Rainha Santa Isabel Estremoz constru da em 1962 tamb m se edificou um novo corpo para albergar laborat rios e refeit rio sendo ainda refor ada a resist ncia ao sismo dos edif cios existentes Adicionaram se elementos resistentes em bet o projectado aplicados pelo exterior do corpo principal e do gin sio existente Foi ainda reforcada uma laje que apresentava deformac o excessiva atrav s do uso de materiais comp sitos laminados de fibra de carbono As t cnicas de reabilitac o utilizadas nas duas escolas em an lise foram seleccionadas de modo a obter se a melhor combinac o poss vel entre a rigidez a capacidade resistente e a capacidade de deforma o dos elementos estruturais solicitados ac o de um sismo PALAVRAS CHAVE Parque Escolar refor o s smico paredes resistentes em bet o armado p rticos met licos bet o projectado laminados de carbono yi ABSTRACT This dissertation aims to identify structural reinforcement techniques used in schools intervened in the secondary school modernisation programme PMEES The programme was carried ou
26. a t cnicas de car cter global que influenciam o comportamento de toda a estrutura ou pode somente reforcar se alguns elementos deficit rios em termos de resist ncia i e reforco local As principais t cnicas s o adic o de elementos resistentes em bet o armado ou em elementos met licos aumenta a capacidade de resist ncia a forcas horizontais criac o ou eliminac o de ligac es internas permite resolver problemas de errada distribuic o de esfor os tornando a estrutura mais ou menos flex vel de acordo com o pretendido em cada caso Quando se pretende incrementar a capacidade de determinados elementos utilizam se t cnicas de mbito local como por exemplo encamisamento de secc es com bet o armado ou com materiais comp sitos ou colagem de chapas met licas Quando se quer corrigir o comportamento em servico de flecha excessiva ou reforcar o elemento pode aplicar se um pre esforco exterior Denotar que mesmo para t cnicas locais o comportamento da estrutura tem sempre de ser analisado no geral 7 A adic o de paredes resistentes em bet o armado amp um m todo eficiente no controlo das forcas horizontais permitindo a reduc o de esforcos nos elementos existentes Podem ser executadas recorrendo se a paredes isoladas ou atrav s de p rticos em bet o projectado Estes p rticos podem dispensar o uso de cofragem apresentam maior velocidade de execuc o e garantem uma melhor ader ncia do novo bet o ao substr
27. audit rios de campos de jogos cobertos e de espacos para aplicac o de um conceito de aprendizagem informal Learning Street O PMEES foi um programa de interven o num conjunto alargado de edif cios distribu dos ao longo do territ rio nacional o que possibilitou a analisar de um n mero importante de edif cios de caracter sticas semelhantes tornando mais rent vel o investimento na optimizac o das soluc es de intervenc o Denotou se a preocupac o de se adoptar pol ticas de controlo da vulnerabilidade s smica dos edif cios escolares Interven es em duas escolas industriais As escolas industriais e comerciais surgiram como resposta s necessidades de crescimento econ mico de Portugal na d cada de 30 do s culo passado sendo da responsabilidade da JCETS Junta das Constru es para o Ensino T cnico e Secund rio entidade sob al ada do Minist rio das Obras P blicas Os estabelecimentos foram constru dos de acordo com normas preconizadas em projectos tipo adaptadas consoante as disponibilidades e orienta es dos 93 lotes apresentando tr s blocos principais corpo principal corpo de educac o f sica e oficinas Os edificios em estudo seguem aproximadamente o 1 Projecto Normalizado elaborado pela JCETS em 1960 coordenado pelo Arquitecto Augusto Brand o que preconizava estruturalmente um sistema idealizado para acc es s smicas com p rticos longitudinais de fachada e de corred
28. com os seus usos e funcionalidades Thermou et al 2006 Em rela o adi o de paredes em bet o armado uma interven o potencialmente mais simples e facilita a exist ncia de aberturas nos paramentos permitindo uma melhor controlo da qualidade uma vez que se trata de uma solu o pr fabricada Proen a et al 2011 3 3 Desvantagens As desvantagens da aplica o deste m todo s o semelhantes as da adi o de paredes de bet o armado necessidade de cria o ou refor o de funda o e interac o inadequada com a restante estrutura podendo haver dificuldades na liga o efectiva entre os elementos existentes e os novos elementos met licos Proen a et al 2011 e Dimande 2011 3 4 Aplica o Este m todo possui praticamente a mesma aplica o que a introdu o de paredes de bet o armado uma vez que promove a melhoria do comportamento do sistema s ac es horizontais sendo principalmente utilizado no refor o de estruturas s ac es s smicas 3 5 Modo de execu o As estruturas met licas a aplicar bem como as suas partes constituintes t m de ser fabricadas posteriormente transportadas para a obra e por fim montadas no local de aplica o Fabrico Na execu o de pe as met licas devem ser controladas as caracter sticas das mat rias primas as liga es aparafusadas as soldaduras e a geometria dos elementos Bastos 2008 As liga es aparafusadas podem ser simp
29. das cargas na estrutura nomeadamente por causa de maquinaria a colocar na cobertura para ventilac o da escola e Execu o simultaneamente de obras de demoli o de refor o estrutural e montagem de equipamentos por quest es de prazos e Isolamento t rmico da cobertura executado no piso do s t o por ser mais f cil de montar e por n o estar inclinado E mt q 5 Ilustra o 7 Antiga entrada principal Ilustra o 8 Refor o de funda es com Ilustra o 9 Demoli es microestacas 2 2 Visita 25 de Outubro de 2010 1 Parte Reuni o de obra Coordenador Eng Jo o Maltez colaborador da empresa de fiscalizac o Tecnoplano S ntese Na reuni o teve se o objectivo de discutir soluc es para a implantac o de uma Hotte e dois arm rios ventilados na sala de preparac o adjacente aos laborat rios Marcaram presenca os representantes da empresa Laborial fornecedora dos equipamentos da fiscalizac o da obra do arquitecto do projecto do empreiteiro e respons veis pelas instalac es el ctricas do edificio Ideias chaves e An lise sala a sala dos locais onde ser o colocados os equipamentos zonas por onde ir o passar tubagens como ser elaborado o sistema de alimenta o dos motores e Discuss o e esclarecimento das dimens es de todos os equipamentos e respectivas tubagens e Decis o de efectuar um suporte em bet o para coloca o dos equipamentos de ex
30. de entrada e escavou se talude existente aproximadamente 4 00m at a cota da rua de modo a implantar se os Blocos 1 e 2 Tal facto obrigou ao recurso a uma soluc o de paredes de Berlim ancoradas que impedisse a descompress o do solo de fundac es e ao reforco com microestacas das sapatas dos edif cios adjacentes Flor et al 2009 No respeitante a fase de obra como se pode verificar na Figura 20 houve alguns condicionamentos de espaco na montagem do estaleiro e armazenamento de materiais surgindo tamb m dificuldades nos acessos ao interior do lote Em termos geot cnicos o solo admite fundac es directas de estruturas com tens o de contacto da ordem dos 500KPa acess vel aos 3 00m de profundidade Aterros at cerca de 1 00m foram rejeitados como leito de fundac o de estruturas Flor et al 2009 1 2 2 4 Faseamento da obra Na calendarizac o da empreitada teve se em considerac o que em simult neo com a execuc o dos trabalhos decorriam as actividades lectivas De forma a minimizar os efeitos negativos procurou separar se a obra dos utentes da escola Teve ainda de se garantir o funcionamento das infraestruturas el ctricas abastecimento de gua e esgotos Bastos 2008 pe principal Entrada acesso recreio Figura 21 Faseamento da obra Figura 22 Sistema AVAC tirada em 19 10 2010 fotografia do autor 2010 11 Como se pode visualizar na Figura 21 a empreitada decorreu de Poente p
31. demolida Deve ainda ser analisada a ac o dos escoramentos sobre os elementos adjacentes para evitar que neles ocorra por exemplo pun oamento Quando se procede a demoli es devem ser analisados os eventuais efeitos desfavor veis da elimina o tempor ria da pe a ou pe as a substituir durante e ap s o processo Flores et al 2008 Figura 84 Demoli es na constru o da Figura 85 Execu o de microestacas tirada funda o da parede resistente tirada em 19 10 em 19 10 2010 na ESRDL fotografia do autor 2010 na ESRDL fotografia do autor 2010 11 2010 11 76 Refor o de funda es Como definido anteriormente quando se executam novos elementos de refor o poder haver a necessidade da constru o ou refor o de funda es Assim esse processo pode ser executado da seguinte forma a demoli o de elementos n o estruturais paredes de alvenaria e piso t rreo nas zonas interessadas identificando se a estrutura b demoli o de elementos estruturais nomeadamente parte interessada de vigas de funda o e ou sapatas com um aproveitamento das armaduras existentes c execu o de microestacas Figura 85 com marca o ou implanta o perfura o coloca o da armadura injec o de calda e liga o estrutura d execu o dos novos maci os de liga es entre os maci os e outras funda es existentes ex sapatas tro os de vigas de funda o e arranque das nov
32. em Portugal apresenta v rios sinais de degrada o f sica e de obsolesc ncia funcional No mesmo estudo concluiu se que existem edif cios que apresentam sintomas f sicos de degrada o e desgaste decorrentes do uso di rio intensivo de actividades exigentes e da aus ncia de ac es de manuten o evidenciando por exemplo um envelhecimento natural ao n vel das camadas de 57 revestimento Em termos funcionais acusam problemas provocados pela alterac o das condic es de uso iniciais e pela evoluc o das exig ncias de ensino aprendizagem Denota se uma insufici ncia generalizada nas redes e instalac es t cnicas existentes numa escola que vai desde o deficiente abastecimento de agua drenagem de aguas residuais electricidade e g s at desadequa o da rede inform tica s exig ncias impostas pela sociedade contempor nea Vaz 2008 De acordo com os programas funcionais os modelos arquitect nicos e os processos de constru o a maioria das escolas foram agrupadas em tr s per odos distintos at 1935 de 1935 at 1968 a partir de 1968 Salvaguarda se ainda que existem obras de autor isto projectos singulares n o normalizados P E 2012 1 1 Primeiro per odo de constru o at 1935 Este conjunto constitu do por doze escolas abrangendo os primeiros liceus planeados de raiz a partir da reforma de Passos Manuel de 1836 bem como aqueles que foram constru d
33. epox dica Fabrico de laminados O fabrico de laminados comp sitos comporta geralmente 3 fases A primeira consiste na obtenc o do chamado pr impregnado que uma banda formada por feixes paralelos de fibras embebidos por alguma resina A resina fica parcialmente curada o suficiente para garantir a consist ncia e manuseabilidade necess rias mas sem prejudicar a posterior consolidac o O tempo de vida til para efeitos de armazenagem assegurado por inibidores da cura Numa segunda fase cortam se do pr impregnado as camadas que v o constituir o laminado sendo para tal empilhadas num molde adequado Finalmente procede se a conformac o e consolidac o Balac de Morais 1997 Um ciclo t pico para pr impregnados de resinas termoendurec veis normalmente tem a durac o de cerca de 5 horas e pressup e as seguintes fases Aplicac o de v cuo e aumento da temperatura e Est gio a uma temperatura interm dia para permitir o fluxo de resina ainda muito pouco curada e Aplica o de press o e aumento da temperatura at valores finais m ximos que sao mantidos durante 2 a 3 horas e Arrefecimento at a temperatura ambiente sendo mantida alguma press o Balac de Morais 1997 O empilhamento colocado no molde separado deste por um filme desmoldante n o poroso Por cima colocam se sucessivamente um filme desmoldante poroso uma camada para absor o de resina e um tecido homogeneizador de v cuo Ao redo
34. gias projectuais P E 2011 Depois de discutido e validado pela escola o Programa Funcional foi ratificado pela respectiva Direc o Regional de Educa o e transmitido aos projectistas sob a forma de matriz de trabalho como documento fechado Nalguns casos foram prestados esclarecimentos t cnicos adicionais sobre reas e caracter sticas espaciais e construtivas refor ando a informa o disponibilizada nos Manuais do Projecto P E 2011 Em complemento foram desenvolvidos estudos de inspec o e diagn stico ao estado de conserva o e de seguran a estrutural e habitabilidade com o apoio de consultores externos P E 2011 3 3 Projectos O projecto de interven o inicia se com a defini o de um Programa Base documento explicativo da reorganiza o do espa o escolar P E 2011 Ap s analisado e validado esse programa pela Parque Escolar e pela escola elaborado um Estudo Pr vio de Arquitectura e demais especialidades Seguidamente surge o Projecto de Execu o e lan ado o concurso da empreitada P E 2011 A ltima etapa consiste na assinatura do Acordo de Parceria de Utiliza o e Gest o entre as direc es das escolas a respectiva Direc o Regional de Educa o e a Parque Escolar S o fixadas as obriga es e deveres das partes no processo de desenvolvimento do projecto na obra e na fase de opera o P E 2011 3 4 Empreitadas e fiscaliza o de obras Uma das exig ncia
35. google comy consultado a 23 de Fevereiro de 2011 GUERREIRO Lu s M C 2004 Isolamento de base Mestrado de Engenharia de Estruturas Din mica e Engenharia S smica Departamento de Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa HEITOR Teresa V 2008 Modernising Portugal s Secondary Schools PEB Exchange Programme on Educational Building OECD Publishing JACINTO Bruno 2008 2010 Fotografias tiradas na Escola Secund ria da Rainha Santa Isabel Estremoz 100 JUVANDES Lu s MARQUES Ant nio T e FIGUEIRAS Joaquim A 1996 Materiais Comp sitos no Reforco de Estruturas de Bet o Partes I Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto LARANJEIRA Jos 2008 Projecto de Arquitectura Remodelac o e ampliac o da Escola Secund ria Rainha Santa Isabel de Estremoz Oficina Ideias em linha Arquitectura e Design Lda Montijo LARANJEIRA Jos 2008 2010 Fotografias tiradas na Escola Secund ria da Rainha Santa Isabel Estremoz LUNA Carlos BASTARDO Ant nio e PEREIRA Domingos 1986 Hist ria da escola secund ria de Estremoz Ensaio sobre a hist ria do ensino na cidade Estremoz MACHADO Rui 2007 Micro estacas Tecnologia da Constru o de Edif cios Disserta o de Mestrado Instituto Superior T cnico Lisboa MONTEIRO Eduardo e DUARTE Rui A 2009 Projecto de Escola Sec Rainha Santa Isabel de Estremoz Funda es e Estrutura PROFICO Projectos Fiscali
36. n 41 2007 de 21 de Fevereiro seu art 1 n 1 com o prop sito de planear gerir desenvolver e executar o programa de modernizac o e manutenc o da rede p blica de escolas secund rias e outras afectas ao Minist rio da Educa o vide seu art 4 D R 2007 18 2 1 Requalifica o das infraestruturas escolares O plano previa na maioria dos projectos uma amplia o m dia da rea de constru o em cerca de 30 o que possibilitaria o incremento das reas destinadas ao ensino especial das ci ncias das tecnologias e das artes s bibliotecas ao apoio socioeducativo e s zonas de trabalho para docentes P E 2010 Com o intuito de fomentar a cria o de um espa o estimulante a toda a comunidade escolar o PMEES dava particular aten o s condi es de acessibilidade e de conforto ambiental dos edif cios a intervir S o disso exemplo a constru o de rampas de acesso a climatiza o e ventila o de espa os a correc o de n veis de ru do ou a impermeabiliza o contra infiltra o de humidades P E 2010 Assim estabelecia que a renova o do patrim nio existente deveria permitir e acorreccao de problemas construtivos existentes e a melhoria das condi es de habitabilidade e de conforto ambiental com particular nfase na higrot rmica ac stica qualidade do ar seguran a e acessibilidade e a adequa o dos espa os lectivos e n o lectivos modernizando os respectivos
37. nica podendo atingir os 3000 MPa de tens o m dia de resist ncia trac o no sentido longitudinal das fibras dependendo da resina utilizada na impregna o a o usado normalmente nas vigas ou lajes situa se na ordem dos 400 500 MPa Possui uma elevada durabilidade e um bom comportamento relativamente fadiga de f cil transporte e aplica o n o sendo necess rio para o efeito equipamento pesado o que torna a solu o relativamente econ mica Apresenta uma massa vol mica baixa aproximadamente 1 60 kg dm enquanto aco 7 90 kg dm e o bet o 2 50 kg dm e uma espessura reduzida 1 00 a 3 00mm que permite ser revestida Poder se efectuar diferentes combina es de resist ncia e m dulos de elasticidade dependendo do produto escolhido Sika Portugal S A 2011 4 3 Desvantagens Segundo Victor C ias 2007 a principal desvantagem deste material ainda o seu elevado custo Por outro lado a sua aplica o exige uma m o de obra qualificada e experiente devendo o trabalho ser fiscalizado e monitorizado por entidades independentes C ias 2007 e Flores b et al 2008 Estes comp sitos somente funcionam trac o apresentando o inconveniente no caso de laminados de apenas funcionarem numa direc o contrariamente as mantas tecidos que podem ser bi ou multidireccionais Estes comp sitos evidenciam ainda um comportamento fr gil n o t m reserva pl stica de deforma o Flores b et
38. o Visitaram se as salas de aulas e as salas de professores Entrou se ainda nos laborat rios de biologia geologia f sica e qu mica e nas respectivas salas de prepara o equipadas com hotte e arm rios ventilados Por fim visitou se o interior do gin sio sala de confer ncias e campo de jogos coberto com os respectivos balne rios Do exterior do lote p de contemplar se o parque de estacionamento Ideias chaves e Salas de aula mant m as mesmas dimens es espaciais e Sistemas de ventila o apresentam tra ado vertical pelas fachadas entrando no edif cio em cada compartimento espec fico apresentando um tracado horizontal com dois pontos fuga insuflac o e extracc o do ar e Corredores considerados espa os exteriores para evitar a necessidade de extractores de fumo mec nicos e Antiga escada central do edif cio foi demolida para constru o de uma que obede a regulamento contra inc ndios e para instalar sanit rios em todos os pisos e Polidesportivo equipado com cobertura autoportante o que permite vencer maiores v os e rea de oficinas foi reduzida aplicando se aos novos curricula Ilustra o 15 Fachada principal Ilustra o 16 Gin sio com corredores de acesso Le a ae u pz ca B Ilustra o 17 Campo de jogos coberto Ilustra o 18 Bar e refeit rio 2 Visita 04 de Novembro de 2010 S ntese Fotografou se pormenores em falta Visitou se a cozinha com as zonas
39. o s smica ainda se podem acrescentar as seguintes dificuldades e falta de informac es sobre o projecto original e falta de informa es sobre que foi efectivamente constru do e falta de informa es sobre o grau de conserva o ou degrada o do constru do e pouca fidelidade dos modelos de an lise com o realmente constru do e inadequa o ao grau de seguran a pretendido ou ao regulamento em vigor Flor et al 2009 2 OBJECTIVOS Esta dissertac o visa estudar a abrang ncia do Programa de Modernizac o das Escolas Destinadas ao Ensino Secund rio PMEES criado em 2007 e executado pela empresa Parque Escolar E P E Procura transmitir simplificadamente os seus pressupostos assim como o seu impacto na realidade escolar portuguesa Outro dos objectivos efectuar um estudo das t cnicas de reforco estrutural especialmente reforco s smico utilizadas na reabilitac o de edif cios escolares no mbito do PMEES Por ltimo define se ainda como objectivo deste trabalho o enriquecimento pessoal do autor em termos de experi ncia pr tica em obra e promoc o de capacidades de comunicac o e recolha de informac o junto dos intervenientes de uma empreitada dono de obra projectistas fiscalizac o e empreiteiros 3 JUSTIFICACAO Nesta disserta o procura se apresentar os princ pios orientativos do PMEES pois estes est o na base da escolha pelos projectistas das t cnicas de reabilita o util
40. perda de equilibrio tanto de derrube como de deslizamento Em relac o a ligac o entre o elemento de reforco e o edificio existente para que se garanta uma perfeita interac o e continuidade de esfor os quando a estrutura sujeita a ac es laterais contraforte deve ser ligado s lajes e pilares ao longo de todos os pisos Essa rea de liga o requer aten o especial uma vez que ser submetida a n veis anormais de esfor os Thermou et al 2006 e introdu o de perfis p rticos met licos usado na ESRDLeonor Pode constituir uma alternativa adi o de paredes tendo a vantagem de ser potencialmente mais simples de implementar e de n o dificultar a exist ncia de aberturas nos paramentos nomeadamente janelas Como desvantagem extra apresenta dificuldades na liga o efectiva as estruturas de piso Proen a et al 2011 A presente t cnica tamb m ser discutida mais frente no texio As duas t cnicas seguintes tamb m podem ser utilizadas na melhoria do comportamento ao efeito do sismo Embora n o reforcem directamente qualquer elemento da estrutura promovem uma redistribui o de esfor os e Cria o ou elimina o de liga es internas A defici ncia de certos elementos prende se com o facto de estarem rigidamente ligados estrutura ou a pe as muito mais r gidas sendo necess rio introduzir nesses locais juntas estruturais ou r tulas Pode ainda ser necess rio o isolamento de funda e
41. retr ctil do furo interessado e abertura da escava o por tro os e entiva o e execu o das vigas horizontais do bordo superior da parede de suporte de terras e execu o da parede de suporte de terras por tro os Garante se a liga o s vigas de bordo superior e s sapatas existentes atrav s da sua demoli o parcial e do uso das suas armaduras Dever o ainda ser deixadas armaduras de espera para as lajes de escada e execu o da funda o sua interliga o e do massame de pavimento Flor et al 2009 Blocos 4 e 5 edif cios de salas de aula existentes A estrutura dos blocos em an lise n o sofreu grandes altera es estruturais O projecto inicial j preconizava o dimensionamento ac o s smica como se pode ver no exemplo da Figura 25 mas revelou se insuficiente face aos regulamentos actuais Nesse sentido foi feita uma modela o da estrutura e introduzidos refor os paredes de bet o armado em ambas as direc es Este assunto ser pormenorizado mais adiante Flor et al 2009 Figura 24 Escada escavada a m o tirada em Figura 25 Diagonal de refor o s smico tirada 19 10 2010 fotografia do autor 2010 11 em 25 10 2010 fotografia do autor 2010 11 Bloco 6 casa dos lixos Estrutura nova em bet o armado constituida por pilares vigas e laje de bet o armado revestida com pain is de bet o armado pr fabricados A pala de cobertura exterior do lado do gin
42. substrato existente especialmente nas extremidades 96 BIBLIOGRAFIA ABRANTES Ana 2008 Fotografias tiradas na Escola Secundaria da Rainha Santa Isabel Estremoz AKIYAMA Hiroshi 2002 Collapse modes of structures under strong motions of earthquake Annals of geophysics Volume 45 n 6 APPLETON Julio e GOMES Augusto 1997 Reforco de estruturas de bet o armado por adic o de armaduras exteriores Revista Portuguesa de Engenharia de Estruturas RPEE N 41 Janeiro de 1997 BALAC DE MORAIS Alfredo 1997 Estudo do comportamento compress o de materiais comp sitos Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Porto BASTOS Francisco T 2008 Projecto de Arquitectura para a modernizac o da Escola Secund ria Rainha Dona Leonor Lisboa CARVALHO E C 2009 A regulamentac o s smica LNEC Laborat rio Nacional de Engenharia Civil Lisboa Julho de 2009 C RA Joana M G 2010 Re habitar o Pal cio Riberia Estudo do Habitar Setecentista Aplicado a Novos Usos Arquitectura Dom stica Tempor ria Dissertac o de Mestrado Faculdade de Arquitectura Universidade T cnica de Lisboa Lisboa C IAS Vitor 2006 Inspecc o e ensaios na reabilitac o de edif cios IST Press Lisboa C IAS Vitor 2007 Reabilitac o Estrutural de Edificios Antigos Alvenaria Madeira T cnicas Pouco Intrusivas Argumentum e GECORPA Lisboa CORREIA Fernanda P D M 2011 Recolha de d
43. um plano orientador conjugado com o aumento do n mero de alunos a fraca manutenc o e a introduc o pouco criteriosa de equipamentos desportivos e para pessoas de fraca mobilidade resultou num conjunto edificado com estruturas de car cter provis rio e sobrelotado de equipamentos ocupando as reas livres de lazer Bastos 2008 Nos pontos seguintes destacam se v rias zonas que apresentavam forte deteriorac o da sua qualidade ambiental f sica arquitect nica e construtiva e secundaria e as escadas e taludes de acesso ao bloco do gin sio a Norte falta de uso e manutenc o Figura 11 e o conjunto do recreio coberto Poente e p rgola que albergava o bar e a rea adjacente de recreio excesso de apropriac o descontrolada e construc o Figura 12 26 e entrada de servico a Poente o t nel de acesso e o topo Sul do bloco do gin sio elevado estado de degradac o Figura 13 e entrada provis ria de aprovisionamentos e emerg ncia criada no talude Sul do recreio mau dimensionamento e inadequa o ao uso proposto Figura 14 Bastos 2008 Figura 12 Pergola que alberga o bar Bastos 2008 Figura 13 Corpo de educa o f sica Google Figura 14 Fachada Sul com entrada provis ria 2009 de emerg ncia Google 2009 Em termos estruturais o conjunto edificado existente apresentava Corpo principal Bloco 4 Com um piso t rreo dois pisos elevados
44. utilizadas na Escola Secund ria Rainha Santa ace 53 2 3 1 Introduc o de elementos resistentes executados em bet o projectado para reforco SISMICO AAA Ad 53 2 3 1 Refor o a flex o de vigotas com laminados de carbono em laje aligeirada 56 Capitulo IV T cnicas de reabilita o estrutural utilizadas nos casos de estudo 59 12 Enquadramento ee EN 61 1 1 Reabilita o e ou refor o de estruturas de bet o 61 1 2 Estrategias de TElOR o SIS MICO qria assa 6 1 95 F chicas de relor o SISMICO nn a a a 68 2 Adi o de novas paredes resistentes de bet o armado para refor o SISMICO 72 AA o 72 22 NANOGEN S nenne O dias 75 2 DES Vaart ai 75 2 4 APICA ES a ia 76 2 5 MOOO DE CXECU O ee re 76 3 Adi o de p rticos trelicados met licos para refor o 78 3 13 Garaclerisiicas anal todas 78 LILA TAS ee er 80 3 3 Des Vantage NS einen 80 rs iy ADIICA O NN AAA AAA 80 XIV 3 5 Modo de execu o cccccsseecceeccaeeseeecceaeeeeeeecaaaueceeecauaeeeeeesaaseceeseueaeeeeeeesaaeeeesssaaeeesessaages 80 4 Refor o a flex o de laje de vigotas com laminados de carbono
45. Arq Francisco Teixeira Bastos coordenador e respons vel pelo projecto de arquitectura Atelier dos Rem dios Percurso Iniciou se a visita analisando a envolvente exterior para entender como fol implantado o novo edificio no lote existente Acedeu se a escola pela entrada principal verificando se a soluc o encontrada para incrementar a claridade do p tio No primeiro andar p de se contemplar a luminosidade existente na biblioteca mesmo sendo esta orientada a Norte Inspeccionou se uma sala adjacente onde se vislumbrou a soluc o encontrada pelo arquitecto para ter luz natural com pouca intensidade Seguiu se pelo corredor edificado em anel que permitir aos utentes chegar com facilidade a todas as divis es do edificio Visitou se posteriormente a zona desportiva balne rios polidesportivo coberto gin sio pequeno e grande A visita ainda incluiu a cozinha sala com dep sitos para gua quente e a casa de recolha de lixos reciclagem Subiu se aos pisos 2 e 3 para visita as salas de professores admirando se de uma varanda toda a zona ajardinada Por ltimo entrou se numa sala de aula onde se conversou com uma docente sobre a qualidade ac stica dos tectos Regressou se a rua pelas escadas principais Ideias chave e Dificuldades em implementar a soluc o da Parque Escolar no lote devido a falta de espaco solucionada atrav s da escavac o de talude e da construc o do polidesportivo descoberto sobre o coberto e Solu o de cont
46. E 2009 Em termos construtivos s o edificios modulares de estrutura porticada de bet o armado com lajes do mesmo material e paredes preenchidas por panos de alvenaria de tijolo rebocadas e pintadas As coberturas s o planas n o visit veis ou com cobertura inclinada e lanternim revestidas a placas de fibrocimento Os vaos apresentam caixilharias de madeira ou de alum nio com vidro simples P E 2009 2 OBJECTIVOS DO PROGRAMA DE MODERNIZAC O DAS ESCOLAS DESTINADAS AO ENSINO SECUND RIO PMEES O programa de modernizac o das escolas destinadas ao ensino secund rio foi criado por iniciativa governamental em 2007 com tr s prop sitos fundamentais sendo o da requalificac o e moderniza o dos edif cios escolares o que se apresenta como primordial Pretendia repor a efic cia f sica e funcional dos edif cios na perspectiva de criar condi es para a pr tica de um ensino moderno adaptado aos curricula e as novas tecnologias de informac o e comunicac o Por outro lado pretendia abrir a escola a comunidade para que haja um aproveitamento integral das potencialidades instaladas nas infraestruturas Por fim ambicionava a criac o um novo modelo de gest o das instalac es garantindo uma optimizac o de recursos instalados e uma correcta gest o da conservac o e manutenc o dos edificios ap s as intervenc es P E 2012 Para o efeito foi criada uma empresa p blica Parque Escolar E P E atrav s do Decreto Lei
47. IREDO Marco F R C 2008 Refor o S smico por dissipa o passiva de viadutos de bet o armado Dissertac o de Mestrado Instituto Superior T cnico Lisboa FLOR Djamila RODRIGUES Fernando SA Maria P PASADAS Rita e ESTEVES Nuno 2009 Modernizac o da Escola Secund ria EB3 Rainha D Leonor Fundac es e estrutura Projecto de Execu o ARA Alves Rodrigues amp Associado Lda Lisboa FLORES In s PLANTIER Manuel PEDRO Paulo BRITO Jorge e CORREIA Jo o 2008 a T cnicas de repara o de estruturas de bet o Documentos de apoio cadeira de PRC Patologia e Reabilita o da Constru o Departamento de Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa FLORES In s PLANTIER Manuel PEDRO Paulo BRITO Jorge e CORREIA Jo o 2008 b T cnicas de refor o de estruturas de bet o Documento de apoio cadeira de PRC Patologia e Reabilita o da Constru o Departamento de Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa GAMINO Andr L 2007 Modelagem fisica e computacional de estruturas de concreto refor adas com CFRP Escola Polit cnica da Universidade de S o Paulo S o Paulo GON ALVES Jo o F C 2010 Influ ncia da esbelteza no comportamento de microestacas Disserta o de Mestrado Deparatmento de Engenharia Civil Istituto Superior T cnico Lisboa GOOGLE MAPS 2009 S tio oficial Informa o de Maio de 2009 Em linha Dispon vel em http maps
48. Na genese da actual Escola Secund ria da Rainha Santa Isabel esta a Escola de Artes e Oficios de Estremoz criada em 1924 com o prop sito de colmatar as necessidades da economia local promovendo o ensinamento de artes tradicionais cantaria cer mica bordados fabrico de tapetes Na d cada de 1940 alterada a denominac o da instituic o para Escola Industrial e Comercial de Estremoz Figura 35 funcionando no edificio do Antigo Pal cio do Castelo a actual Pousada Rainha Santa Isabel at 1962 ano em que foram conclu das as obras de um novo edif cio constru do de raiz para servir uma popula o de 650 educandos S o abertos novos Figura 35 L pide adaptada cursos Curso Geral de Administra o e Com rcio de de Laranjeira 2008 2010 Electricidade de Mec nica de Formac o Feminina Curso de Secretariado e Relac es P blicas e Curso de Contabilidade e Administrac o Luna et al 1986 Com a reforma do sistema educativo empreendida pelo ministro da Educac o Veiga Sim o em 1967 68 passa a funcionar no edif cio somente o denominado Ciclo Preparat rio Em 1974 75 a secc o liceal transferida novamente para o edif cio adquirindo esta a denominac o de Escola Secund ria de Estremoz servindo uma populac o de 1100 alunos Luna et al 1986 Em meados da d cada de 1980 a instituic o oferece os cursos profissionais de electricidade de auxiliar administrativo e em 1986 o curso t cnic
49. O INTRODU O 1 ENQUADRAMENTO TEM TICO 1 1 Pre mbulo Os programas de reabilitac o do edificado urbano t m at agora privilegiado as fachadas e as coberturas para redu o de infiltra es de agua ou quanto muito as condi es de habitabilidade mas t m descurado claramente a resist ncia estrutural A reabilitac o de edif cios em zonas s smicas como Lisboa deveria incluir a sua melhoria e nalguns casos eventual adequa o s smica a exemplo do que acontece noutros paises como os Estados Unidos da Am rica e a China e como preconizado no EC8 Coias 2007 Ainda como C ias 2007 evidencia o conceito de reabilita o de uma constru o aparece invariavelmente ligado a noc o de utilidade reabilitar consiste na reparac o ou modificac o de uma estrutura de modo a obter um determinado estado de utilidade Coias 2007 A restituic o das propriedades em construc es ocorre fundamentalmente em tr s n veis estando os dois primeiros intrinsecamente ligados e desempenho do envelope ou inv lucro exterior fachada e cobertura e condi es de habitabilidade e conforio abrangendo ou n o instala es e sistemas poder incluir se o desempenho energ tico e comportamento estrutural C ias 2007 O primeiro n vel est aliado est tica do s tio urbano onde o edif cio est inserido Por m tamb m poder condicionar bastante o n vel dois na medida em que a ocorr
50. SCOLA SECUND RIA RAINHA DONA LEONOR S O JO O DE BRITO LISBOA 1 1 Enquadramento O Liceu Rainha Dona Leonor foi criado no ano de 1947 nas instalac es do Pal cio Ribeira Figura 8 na Rua da Junqueira como estabelecimento de frequ ncia exclusivamente feminina ESRDLeonor 2010 Figura 8 Alcado Sul do Palacio Ribeira Figura 9 Plano de urbanizac o da zona a Sul adaptado de C ra 2010 da Avenida Alferes Malheiro Avenida do Brasil Costa 1945 Com a construc o do Bairro de Alvalade Figura 9 no final da d cada de 1940 e o incremento de populac o efectua se no ano de 1961 a transfer ncia do Liceu Rainha Dona Leonor do Pal cio Ribeira para a localizac o actual mantendo se como estabelecimento de ensino feminino ESRDLeonor 2010 Na g nese do edif cio escolar est o presentes a arquitectura e desenho industriais que pretendiam passar a ideia de produc o e de funcionalidade Inicialmente a escola tinha a forma de dois rect ngulos organizados em L adquirindo em 1967 um formato em U pelo alargamento da construc o a Este adicionando se um bloco de salas de aula Foi ainda ampliado o edif cio do gin sio ESRDLeonor 2010 Ap s o 25 de Abril de 1974 a populac o escolar passou a ser mista tendo o termo liceu dado origem a designac o de escola secund ria ESRDLeonor 2010 Na Escola Secund ria Rainha Dona Leonor actualmente leccionado o ensino regular 3 ciclo e secund rio e prof
51. TECNICO LISBOA REABILITAC O ESTRUTURAL DE EDIF CIOS ESCOLARES Estudo de soluc es de reforco estrutural implementadas em duas escolas industriais M RIO FILIPE DO POMAR BRAS Disserta o para obten o do Grau de Mestre em Engenharia Civil J ri Presidente Prof Doutor Albano Lu s Rebelo da Silva das Neves e Sousa Orientadores Prof Doutor Jo o Paulo Janeiro Gomes Ferreira Prof Doutora Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor Vogais Prof Doutor Jorge Miguel Silveira Filipe Mascarenhas Proen a Prof Doutor Ant nio Manuel Candeias de Sousa Gago Outubro de 2013 A educac o o que permanece depois de esquecido tudo o que se aprendeu na escola Albert Einstein RESUMO Esta dissertac o visa a identificac o de t cnicas de reforco estrutural utilizadas em escolas intervencionadas no mbito do Programa de Modernizac o das Escolas Destinadas ao Ensino Secund rio PMEES efectivado pela empresa Parque Escolar E P E A dissertac o divide se em tr s partes interligadas Na primeira faz se uma descric o do PMEES e identificam se os seus objectivos e princ pios de interven o Na seguinte analisam se duas intervenc es no mbito do PMEES fazendo se uma descric o geral das empreitadas enumerando algumas t cnicas de reforco estrutural aplicadas Por ltimo detalham se as referidas t cnicas de reforco estrutural Na Escola Secundaria Rainha Dona Leonor Lisboa edificada durante
52. a o pr tica desta estrat gia a transforma o do sistema de deslizamento longitudinal do tabuleiro de uma ponte Com a introdu o de graus de liberdade a liga o entre o tabuleiro e o pilar inicialmente monol tica passa a possibilitar o deslocamento horizontal Esta introdu o de liberdade permite isolar o tabuleiro dos movimentos do solo devido as for as s smicas e evitar a transmiss o de momentos flectores entre o tabuleiro e os pilares Tipicamente esse isolamento conseguido recorrendo se a apoios de alto amortecimento como o caso dos blocos de borracha refor ados HDRB High damping rubber bearing Figura 73 Wenk 2008 Figura 73 HDRB High damping rubber bearing Guerreiro 2004 Estrat gia 5 Aumento do amortecimento A ac o s smica respons vel pela transfer ncia para a estrutura de uma grande quantidade de energia Essa energia ou absorvida atrav s da deforma o da estrutura ou dissipada em processos mais ou menos controlados Monteiro 2011 65 Uma forma de dissipar essa energia s smica atrav s de amortecimento Wenk 2008 Os sistemas de dissipac o de energia s o dispositivos especialmente concebidos e testados para dissipar grandes n veis de energia sem se deteriorarem O facto de atrav s destes dispositivos se conseguir dissipar a energia de uma forma eficaz fi vel e sem danos estruturais torna esta tecnologia uma boa alternativa na prote
53. a em 25 07 2008 Laranjeira 2008 2010 Ilustra o 52 Corredores de liga o cobertos tirada em 25 07 2008 Abrantes 2008 KOMD A Ba BO 15 ii Durante a empreitada CN J Sea 1 Al 4 a AXIN A aV A gt A 16 Ap s conclus o das obras
54. adas nos casos em estudo e Quinto cap tulo considera es sobre todo o estudo desenvolvido No final encontra se a referencia o de toda a documenta o utilizada na execu o deste texto bem como alguma informa o de relevo que embora importante para a percep o do tema n o tem cabimento no corpo do trabalho nomeadamente os relat rios das visitas efectuadas as obras CAPITULO 11 PROGRAMA DE MODERNIZA O DAS ESCOLAS DESTINADAS AO ENSINO SECUND RIO PMEES 1 ESTADO DAS CONSTRUC ES ANTES DA APLICAC O DO PLANO DE MODERNIZAC O ESCOLAR A maioria dos recintos escolares da rede p blica nacional do ensino secund rio foi constru da entre o in cio do s culo XX e a d cada 1980 tendo se verificado o pico da construc o nas d cadas de 1970 e 1980 per odo de expans o da rede escolar e da escolaridade obrigat ria Heitor 2008 As escolas formam um conjunto muito heterog neo em termos de tipos de construc o de caracter sticas arquitect nicas e de qualidade A generalidade das instalac es sofre de anomalias construtivas deteriora o fisicae obsolesc ncia funcional que afecta seu conforto ambiental uso e imagem A degradac o f sica resultou da deteriorac o natural dos edif cios assim como da falta de programas de manuten o cont nua Heitor 2008 Como refere Vaz 2008 dadas as actuais exig ncias de ensino aprendizagem e a idade da maioria dos edif cios o parque escolar existente
55. ados em entrevista a membro da Direcc o Executiva Estremoz 14 de Marco de 2011 COSTA Joao G F 1945 Plano de urbanizac o da zona a Sul da Av Alferes Malheiro Em linha Dispon vel em http doportoenaoso blogspot com consultado a 07 de Agosto de 2011 CSOPT Conselho Superior de Obras P blicas e Transportes 2007 Regulamento Geral de Edifica es Projecto de Decreto Lei Vers o Definitiva Janeiro de 2007 Subcomiss o para a revis o do RGEU Portaria n 62 2003 de 16 de Janeiro Despacho n 5493 2003 de 27 de Fevereiro Lisboa D R Di rio da Rep blica 2007 Decreto Lei n 41 2007 de 21 de Fevereiro Publicado no Di rio da Rep blica 1 s rie n 37 DIMANDE Am rico O 2011 T cnicas de Refor o de Estruturas de Bet o Excerto Adaptado Julho de 2011 Em linha Dispon vel em htto www engenhariacivil com consultado a 24 de Setembro de 2012 99 EDUINREVIEW University of California Dormitory Berkeley California Em linha Disponivel em http www eduinreview com consultado a 24 de Setembro de 2012 ESRDLeonor Escola Secund ria Rainha Dona Leonor S tio oficial Informac o de 19 Abril de 2010 Em linha Dispon vel em http www escolarainhadleonor eu consultado a 12 de Fevereiro de 2011 ESRDLeonor Escola Secund ria Rainha Dona Leonor S tio oficial Em linha Dispon vel em http www escolarainhadleonor eu consultado a 28 de Setembro de 2012 FIGUE
56. agem de dispensar outras soluc es de acabamento No entanto necess rio que se tenham cuidados na execuc o dos remates e na protecc o do sistema que relativamente f cil de danificar Como poss vel verificar na Figura 56 as janelas encontram se recuadas em relac o a fachada para que haja algum sombreamento Os v os apresentam caixilharias e vidros duplos equipados com sistema de corte t rmico Nos alcados Poente e Sul dos edif cios dos corpos A e as janelas sao sombreadas com recurso a palas e a estores de tecido de Polyvinyl Chloride PVC resistente as intemp ries instalados no exterior e com funcionamento manual Laranjeira 2008 gt Te l if Figura 55 Pormenor sistema ETICS tirada Figura 56 Sombreamento das janelas tirada em 24 03 2010 Laranjeira 2008 2010 em 27 10 2010 fotografia do autor 2010 11 Segundo o arquitecto Jos Laranjeira os espacos publicos de circulac o nomeadamente os corredores e escaladas foram dimensionados para efeitos de projecto como zonas exteriores permitindo trocas de ar Esta soluc o possibilita um melhor arejamento dos espacos reduzindo as necessidades de ventilac o mec nica Por serem consideradas rua estas zonas dispensam sistemas de aquecimento arrefecimento o que em termos pr ticos funciona bastante bem e diminui os gastos energ ticos e o sobredimensionamento dos equipamentos AVAC Na obra foram usados os seguintes isolamentos
57. aio 60 pancadas entre os 7 00 e os 12 00 metros de profundidade Monteiro et al 2009 Ap s a recolha dos dados considera que se est perante uma argila siltosa dura a partir de profundidades compreendidas entre 1 00 e 3 50 metros Deste modo preconiza se que os pilares e paredes estejam fundados em sapatas de bet o armado aprofundadas quando necess rio de forma a atingir as camadas com boas caracter sticas de resist ncia Monteiro et al 2009 No que diz respeito aos condicionamentos arquitect nicos e uma vez que o projecto prev manter a matriz dos corpos A Edificio Principal e C Gin sio a interven o fica condicionada pela estrutura de bet o existente executando se demoli es localizadas Monteiro et al 2009 2 2 2 4 Faseamento da obra A empreitada com a dura o de 15 meses dividiu se em quatro fases distintas Fase O 1 2 e 3 como demonstrado no Quadro 1 da p gina seguinte 43 Quadro 1 Fases da empreitada P E 2008 e Montagem de estaleiro e Execuc o de trabalhos associados aos monoblocos e Execuc o de trabalhos preparat rios nos edificios existentes No Corpo A ao nivel do piso 1 procede se a abertura de porta de acesso a sala de professores e execuc o de divis ria em r O gesso cartonado como separa o escola obra Ao n vel do piso Ed lei 07 2 abre se uma porta de acesso Biblioteca constr i se o ai divis ria em gesso
58. al 2008 83 A manutenc o da ligac o bet o resina fibras de import ncia fundamental pois de outra forma p e se em causa toda a solu o de refor o Flores b et al 2008 O bet o deve apresentar boa qualidade uma vez que o modo de rotura considerado no dimensionamento o arranque do laminado e de uma l mina de bet o na pe a estrutural desenvolvendo se uma fenda horizontal na proximidade da superf cie de contacto Oliveira 2007 Tem de se ter especial cuidado para que n o haja a perda de ader ncia nas zonas de amarra o Uma vez que os laminados de carbono apresentam reduzida resist ncia aos raios UV ultravioletas e ao fogo devem ser protegidos de modo a salvaguardar a solu o estrutural Pelo mesmo motivo deve ainda considerar se uma protec o mec nica contra poss veis actos de vandalismo Flores b et al 2008 4 4 Aplica es As situa es mais usuais de utiliza o desta tecnologia pouco intrusiva prendem se com insufici ncias de resist ncia devido a erros de concep o e ou constru o com necessidades de incremento da capacidade resistente devido ao aumento de cargas e com modifica es estruturais em consequ ncia de altera es arquitect nicas Oliveira 2007 Os laminados de fibra de carbono s o concebidos para refor ar estruturas em bet o madeira ou alvenaria A utiliza o destes elementos incrementa a capacidade de carga das estruturas por exemplo no caso de se preten
59. ao lado das sapatas 74 alargando as Salvaguarda se que tem de se garantir a continuidade de esforcos entre os novos materiais e as armaduras existentes na sapata CALDA DE CIMENTO x N TUBO ST37 0 Armadura principal V LVULAS PARA TRATAMENTO DA ZONA Armadura secund ria DE SELAGEM POR MULTI INJECCOES 24 7 gt Calda de cimento El 2 7 CALDA DE CIMENTO RESULTANTE FBI uum muc es ME oa Figura 82 Esquema de uma microestaca Figura 83 Execu o de microestaca adaptado de Machado 2007 tirada em 19 10 2010 na ERSDL fotografia do autor 2010 11 2 2 Vantagens A adi o de paredes resistentes de bet o armado permite uma melhoria significativa da capacidade resistente dos elementos refor ados principalmente no comportamento da estrutura s ac es horizontais Podem ser executadas por m o de obra menos especializada exceptuando se no casos de se usar bet o projectado e permite reduzir drasticamente os esfor os nos elementos pr existentes por transmiss o desses aos novos elementos Flores b et al 2008 2 3 Desvantagens As duas grandes desvantagens da adi o de paredes resistentes prendem se com a integra o adequada com a restante estrutura e com a necessidade de refor o das suas funda es de modo a garantir se que resistam ao aumento do momento de derrube n o se encontram sujeitos ao efeito estabilizante do carregamento vertical Interven
60. ara Nascente iniciando se com a escava o do talude para implanta o dos Blocos 1 e 2 Na Figura 22 visualizam se os equipamentos de AVAC que tal como algumas portas foram instalados enquanto decorriam trabalhos de demoli o e refor o estrutural para cumprimento dos prazos agendados 32 1 2 2 5 Soluc o estrutural Em termos de fundac es foi considerado o uso de sapatas com 400KPa para os novos edif cios e a soluc o de microestacas com um comprimento de aproximadamente 8 00m para as situac es de reforco Este comprimento est interligado com a capacidade de mobilizar os 500kN por estaca necess rios para resolver os novos esforcos s smicos Flor et al 2009 Blocos 1 e 2 biblioteca sala polivalente e campos de jogos O Bloco 1 composto por uma soluc o de pilares redondos de bet o armado com uma m trica bem definida que sustentam as lajes fungiformes aligeiradas Flor et al 2009 A soluc o para a sala polivalente e campo de jogos coberto Figura 23 constitu da por p rticos em bet o armado com uma m trica regular de pilares rectangulares de 0 40x0 90m que sustentam uma viga p s esforcada que vence um v o de 22 00m e que recebe a laje de cobertura do campo de jogos exterior Flor et al 2009 A laje do pavimento t rreo composta por am gt m _ Laje Isolamento Viga portico P 0 15m de espessura de massame armado com malha electrossoldada CQ38 est ass
61. as paredes de bet o armado Flor et al 2009 Constru o de elementos resistentes As superf cies de liga o dos materiais pr existentes com os novos devem ser picadas para criar uma superf cie rugosa Figura 86 posteriormente devem ser sujeitas a um jacto de areia e barradas com uma camada de resina epox dica antes de se efectuar a betonagem Flores b et al 2008 Caso a superf cie n o tenha a rugosidade necess ria pode ainda criar se dentes na superf cie de liga o utilizar se chumbadores var es soldados armadura existente e a nova var es roscados ou pr esfor ados ou efectuar se um empalme da armadura nova na pr existente Flores b et al 2008 fundamental para que o processo seja bem sucedido que se controle a retrac o do novo bet o podendo tal ser conseguido atrav s de rela es gua cimento baixas e adicionando plastificantes Se necess rio pode tamb m utilizar se cimentos expansivos As superf cies exteriores dos novos elementos devem ser curadas durante pelo menos 10 dias Flores b ei al 2008 Os novos elementos de refor o devem ter continuidade ao longo de toda a altura do edif cio devendo prosseguir at as funda es Figura 87 Assim em termos de armaduras deve garantir se a continuidade dos var es verticais dos v rios tro os entre lajes podendo ser necess rio a execu o de furos nas lajes atravessadas pelos var es Posteriormente injecta se uma resina ep
62. ato existente evidenciando um comportamento monol tico Normalmente com a introduc o de paredes tem de se refor ar ou mesmo criar novas funda es O seu refor o pode ser conseguido atrav s de microestacas que se caracterizam por apresentar uma grande capacidade de carga e pequena dimens o Este tipo de fundac es indirectas que apresenta resist ncia a tracc o determinante para que a parede resista ao derrube uma vez que esta praticamente n o est sujeita ao efeito estabilizante do carregamento vertical A adic o de p rticos met licos de reforco s smico uma t cnica id ntica a anterior apresentando a vantagem de ser de mais r pida execuc o n o condicionar a abertura de v os nas fachadas e minimizar o peso introduzido na estrutura Apresenta s rias dificuldades de ligac o efectiva com os v rios pisos Ambas as t cnicas anteriores s podem ser aplicadas se as lajes dos edif cios tiverem rigidez suficiente para se considerarem nos modelos de c lculo como indeformaveis Por ltimo o reforco de vigotas com laminados de carbono em lajes aligeiradas uma t cnica usada para incrementar a capacidade de carga das estruturas O material comp sito relativamente recente resiste essencialmente trac o e apresenta uma muito elevada 95 resist ncia para uma baixa massa vol mica Nesta t cnica tem de se garantir uma boa ligac o entre os tr s materiais o comp sito a resina epox dica e o
63. c o s smica de novas estruturas assim como a n vel de reforco s smico de estruturas j existentes Monteiro 2011 Figura 74 Dissipadores hister ticos usados na Ponte Vasco da Gama Figueiredo 2008 Para optimizar o desempenho dos sistemas de dissipac o estes devem ser colocados de forma a maximizar a deformac o dos dissipadores Em pontes aplicam se normalmente entre o tabuleiro e os encontros enquanto em edif cios sao montados nas diagonais Monteiro 2011 Existem os seguintes tipos de dissipadores de energia e Met licos hister ticos funcionam tirando partido da capacidade de deforma o pl stica de elementos met licos Figura 74 e Visco el sticos constitu dos por materiais polim ricos que dissipam energia atrav s de deforma es por corte Dissipadores utilizados como complemento e em associac o com outros dispositivos de prevenc o s smica Figura 75 Matenal Visco El stico Aco Figura 75 Esquema de dispositivo visco Figura 76 Dissipador electro indutivo el stico Monteiro 2011 Monteiro 2011 66 e Electro indutivos dissipa energia cin tica na forma de calor resultante da dissipa o de electricidade gerada pela velocidade do movimento s smico Figura 76 e Por atrito dissipa energia cin tica na forma de calor gerada pela fric o de dois materiais Figura 77 e Viscosos garantem a dissipa o de energia ao for ar a passagem de um fluido
64. cartonado e Recuperac o e remodelac o da metade Poente do edif cio principal Corpo A e Constru o do Corpo liga o entre o edif cio principal e a as antigas oficinas incorporando as na sua constituic o e Recuperac o e remodelac o dos edif cios existentes metade Nascente do edificio principal Corpo A e antigo gin sio Corpo C e Construc o do pavilh o coberto Corpo C e Execuc o e finalizac o dos trabalhos associados aos arranjos exteriores Legenda er Areas em constru o e Areas dispon veis lt Acesso escola 177 0 lt Acesso obra 77 WA Obra conclu da recuperac o para estaleiro 223 prefabricado 44 2 2 2 5 Soluc o estrutural Os espacos nos edificios a manter foram estudados tendo em conta os sistemas construtivos existentes e as respectivas modulac es estruturais bem como os necess rios reforcos estruturais de incremento do grau antiss smico Laranjeira 2008 O pavilh o coberto pertencente ao Corpo C os arrumos Corpo D e o pombal Corpo F s o construc es completamente novas O edificio principal Corpo A e o gin sio pertencente ao Corpo C foram mantidos executando se intervenc es de reforco estrutural pelo exterior As edifica es do corpo s o praticamente novas incorporando numa zona as estruturas existentes parcialmente demolidas das antigas oficinas Monteiro et al 2009 As soluc es estru
65. cilitava as interven es em v rios pontos do pa s ao mesmo tempo Com a adop o de normas para a elabora o dos projectos a JCETS instituiu medidas de controlo de todo o processo construtivo dos liceus e escolas t cnicas o que permitiu garantir a concretiza o de objectivos de natureza pol tica econ mica e t cnica Vaz 2008 J lt E QU Figura 3 Ante projecto tipo para escolas profissionais Vaz 2008 Os ante projectos tipo como evidenciado na Figura 3 preconizavam soluc es construtivas simples e econ micas organizando os estabelecimentos de ensino em tr s corpos principal de educac o f sica e oficinas Isto permitia de acordo com as intenc es dos arquitectos e com as condicionantes do local articular os projectos de modo a ter uma soluc o universal e adapt vel consoante a orientac o e a topografia do terreno bem como a disposic o do lote em relac o a via de acesso Vaz 2008 No ano de 1960 a JCETS desenvolve o 1 Projecto Normalizado coordenado pelo Arquitecto Augusto Brand o destinado a escolas industriais e comerciais Proenca et al 2011 19 O corpo principal era normalmente um edificio de tr amp s pisos com um corredor central Figura 4 destinado as salas de aulas te ricas e aos servicos administrativos com uma orientac o que permitisse que as salas de aula ficassem sempre exp
66. cund rio JCETS MOP entidade que substituiu a Junta Administrativa do Empr stimo para o Ensino Secund rio JAEES em 1934 P E 2009 Entre 1938 e finais dos anos 60 realizaram se dois planos de constru o Plano de 38 e o de 58 Construiram se tr s dezenas de liceus de base linear ou em p tio definidos a partir da agrega o de v rios corpos com dois ou tr s pisos Incidiam principalmente nas capitais de distrito em zonas de elevada acessibilidade e implantados em lotes de grande dimens o que em regra abrangiam a totalidade do per metro do quarteir o urbano P E 2009 O plano de constru o de escolas t cnicas para ensino industrial comercial e agr cola data do ano de 1947 Preconizava solu es econ micas e adapt veis s condi es locais e morfologias dos lotes Organizava o espa o em tr s corpos escolar desportivo e oficinal P E 2009 Em termos construtivos tanto os liceus como as escolas t cnicas utilizavam tecnologias de constru o mistas baseada em paredes resistentes de alvenaria ordin ria de pedra rebocada sobre as quais assentavam lajes de piso e escadas de bet o armado Nalguns casos as lajes de piso s o constitu das por vigotas de bet o pr esfor ado e abobadilhas cer micas apresentando vigas perpendiculares s paredes exteriores A estrutura da cobertura era de madeira assim como o revestimento dos pavimentos das salas de aula As caixilharias tamb m eram em made
67. de prepara o de carne peixe e legumes despensa lavagens e zona de lixos Acedeu se s oficinas aptas para leccionar cursos de electricidade electr nica Ilustra o 19 Equipamentos de cozinha Ilustra o 20 Laboratorio de electr nica Il LEVANTAMENTO FOTOGR FICO a Escola Secund ria Rainha Dona Leonor Lisboa Localiza o Ilustra o 21 Implanta o da obra no Bairro de Alvalade junto ao Parque de Jogos 1 de Maio Lisboa adaptado de Google 2009 ii Antes da intervenc o Ilustra o 23 Escadaria central tirada em 19 Ilustra o 24 Est tua da Rainha Dona Leonor 10 2010 fotografia do autor 2010 11 da autoria de Mestre Soares Branco tirada em 23 02 2011 fotografia do autor 2010 11 A 10 Durante a empreitada A 11 T y lm y 2 Bi IF wi we ae i gt Bia SE ES Him pum Sl mE es I he q HT UTT mm a RT PP b Escola Secund ria da Rainha Santa Isabel Estremoz i Localiza o FIN sl ne S o Ilustra o 48 Implanta o da obra adaptado de Google 2009 ii Antes da interven o Ilustra o 49 Fachada Sudoeste tirada em 25 07 2008 Abrantes 2008 Ilustra o 51 Corpo do gin sio tirada em 25 07 2008 adaptada de Laranjeira 2003 2010 Ilustra o 50 Alcado Sudeste tirad
68. de funda o da sapata existente 7 16 af 0 10 A 16 af 0 10 Pormenores de liga o a de regulariza o bey o das sapatas novas s com 0 05m de esp sapatas existentes 2 20 Cota de funda o das sapatas ne Bet o de regulariza o com 0 05m de es p Va 16 af 0 10 Figura 46 Esquema do rebaixamento da cota em funda es adaptado de Monteiro et al 2009 Figura 47 Rebaixamento da cota Figura 48 Exemplo de sapatas tirada em 18 11 2009 da fundac o tirada em 18 11 2009 Laranjeira 2008 2010 Laranjeira 2008 2010 48 Antigas Oficinas Corpo A er qem Laje de ensoleiramento Figura 49 Esquema da planta de funda es do Corpo B adaptado de Monteiro et al 2009 Corpo C zona do gin sio balne rios e cantina Tal como no caso do corpo A o gin sio tamb m apresentava boas caracter sticas de conserva o tendo sido aplicado o refor o s smico pelo exterior Constatou se a exist ncia de uma laje com flecha excessiva tendo se empregue laminados de fibra de carbono assunto que se ir abordar mais adiante Teve ainda de se proceder substitui o do tabuado do piso do gin sio uma vez que se encontrava dani
69. der efectuar uma mudan a de usos uma altera o das cargas presentes ou para estabilizar estruturas com vibra es Podem ainda ser empregues na correc o de danos em elementos estruturais degrada o de materiais corros o de armaduras impacto de ve culos inc ndios sismos ou no melhoramento do comportamento das estruturas ou do sistema estrutural redu o de deforma es diminui o de tens o nas armaduras redu o da largura das fissuras Estes laminados s o considerados como um refor o exterior pois podem ser colados estrutura atrav s do uso da uma cola epox dica Sika Portugal S A 2011 Figura 92 Refor o do tabuleiro de uma ponte Figura 93 Refor o de uma laje com FRP com CFRP Gamino 2007 Gamino 2007 84 Os materiais comp sitos podem ser aplicados na reabilitac o de edificios segundo duas modalidades distintas a constituic o no pr prio local de aplicac o t cnica de colagem externa de mantas ou faixas de laminado EBR Externally Bonded Reinforcement e a fixa o ou selagem em furos ou ranhuras sob a forma de var es ou perfis laminados NSM Near Surface Mounted Na primeira modalidade o comp sito executado atrav s da impregnac o do tecido ou das folhas unidireccionais de fibra com a resina directamente sobre a superficie do elemento a refor ar como mostra a Figura 92 Este tipo de aplica o relativamente econ mica se se tiver em conta os elevados r
70. dit rio ao nivel do 1 piso Figura 68 Este elemento estrutural constitu a a cobertura de uma sala onde era guardado material desportivo e apresentava bastantes sinais de deteriorac o gt Laje existente a refor ar GIN SIO Figura 67 Planta do piso 1 do Corpo C com indica o da laje refor ada Monteiro et al 2009 A laje em estudo manifestava algumas anomalias tais como infiltra es coloniza o biol gica e mais grave flecha excessiva Figura 69 As suas armaduras apresentavam se em avan ado estado de corros o De forma a corrigir se o problema da flecha excessiva preconizou se uma solu o de refor o estrutural da laje aplicando na face inferior das suas vigotas com uma cola ep xi um laminado de pol meros refor ados com fibras de carbono CFRP como se pode visualizar na Figura 70 Figura 68 Cobertura da laje tirada em 25 07 Figura 69 Degrada o da laje tirada em 25 2008 adaptada de Laranjeira 2008 2010 07 2008 Laranjeira 2008 2010 26 Ap s a execuc o do reforco estruturante aplicou se um reforco t rmico com poliuretano projectado como pode ser conferido na Figura 71 Figura 70 Aplicac o de laminado CFRP Figura 71 Isolamento t rmico da laje Jacinto 2008 2010 refor ada Jacinto 2008 2010 Em suma a interven o ocorreu de acordo com os seguintes passos e 1 passo retirar todos os elementos presentes no tecto incl
71. do uma rea de implanta o de cerca de 1170mY apresentando uma estrutura completamente nova O bloco 2 apresenta quatro n veis em eleva o definindo uma rea de implanta o de cerca de 350m com uma estrutura nova ligada ao n vel dos pisos estrutura existente do edif cio principal 46 parcialmente demolida O bloco 3 foi inicialmente projectado para ter apenas um n vel em elevac o no entanto foi adaptado e possui uma zona com dois pisos com novas salas Apresenta uma rea de implanta o de cerca de 1325m com uma estrutura nova ligada ao n vel dos pilares e vigas a estrutura existente do edif cio das oficinas parcialmente demolido Monteiro et al 2009 Bloco e Bloco 1 Figura 44 Divisao do Corpo B Figura 45 Modelo estrutural do Corpo Bloco 3 Monteiro et al 2009 Bloco 1 A estrutura apresenta um modelo vigado sendo constitu da por v os m ximos na ordem dos 6 00m A laje vigada maci a apresenta uma espessura em geral de 0 18m condicionada pelos v os e carregamentos praticados assim como pelos condicionamentos regulamentares de controlo de deforma o e fendilha o As lajes est o assentes numa estrutura reticulada de vigas apoiadas em pilares e paredes de bet o armado Relativamente as funda es adoptou se uma solu o de funda es directas em que os pilares e paredes de bet o armado est o fundados em sapatas ligadas entre si por vigas de funda
72. e cobertura apresenta uma estrutura em bet o armado composta por pilares e vigas que suporta lajes aligeiradas com blocos cer micos nos maiores v os e lajes maci as no corredor central Figura 15 e Figura 16 Flor et al 2009 Macroscopicamente a estrutura era composta por 4 alinhamentos principais longitudinais correspondentes s paredes de fachada e do corredor central e p rticos transversais nas extremidades de cada corpo compostos por pilares vigas e tirantes escoras diagonais que ligam o n superior do pilar viga do corredor com o n inferior da fachada pilar funda o ou pilar viga Flor et al 2009 O pavimento do piso O era constitu do por laje aligeirada com blocos cer micos As paredes de fachada seriam em alvenaria rebocada assim como as paredes de enchimento A cobertura 27 apresentava se inclinada com um sistema estrutural de vigotas de bet o e abobadilhas cer micas apoladas em vigas de bet o armado Flor et al 2009 O edificio possu a diversas juntas de dilatac o do projecto original outras que foram sendo criadas pelas sucessivas ampliac es As juntas foram realizadas com a duplicac o de pilares e vigas Flor et al 2009 As fundac es eram directas feitas por meio de sapatas com secc o trapezoidal armadas apenas na face inferior Flor et al 2009 Ga 2 Figura 15 Construc o da 1 fase do Liceu Figura 16 Conclus o da 1 fase de Do
73. ea com o trio a sala polivalente com cerca de 172m de rea e uma altura de 6 60m tendo uma capacidade para 168 lugares sentados em bancada telesc pica Cont guo a esta situa se o campo de jogos coberto sobre o qual est instalado o campo de jogos descoberto Bastos 2008 Figura 18 Corte transversal N S dos Blocos 1 e 2 adaptado de Bastos 2008 No Bloco 3 a Poente localizam se os gin sios no piso superior Ao n vel do piso t rreo encontram se os balne rios e o refeit rio com capacidade para 128 lugares sentados bem como a respectiva cozinha Existe ainda uma escada interior de acesso directo ao campo de jogos coberto piso enterrado Bastos 2008 No Bloco 4 mantiveram se as salas de aulas e os laborat rios ala Nascente nos pisos superiores sendo o piso t rreo totalmente reformulado para albergar os rg os de gest o 30 secretaria nova rea de ensino das Tecnologias de informac o e comunicac o TIC loja de conveni ncia reprografia e sala de alunos bar Bastos 2008 A Nascente Bloco 5 implantaram se as salas de ensino das artes com abertura de pocos de iluminac o zenital salas de tecnologias e duas unidades de laborat rios Foi introduzida uma escada met lica de emerg ncia No piso t rreo instalou se o arquivo armaz ns e rea de pessoal n o docente Bastos 2008 Este equipamento escolar complementado por tr s construcdes perif ricas O Bloco
74. ecimento muito especial a minha familia nomeadamente a Raquel a minha m e ao meu pai a minha tia e aos meus av s Quero tamb m agradecer a colaborac o de todos os meus amigos em especial do Jorge Carola do Cobanco do Lage do Ricardo e da Prof Rosalina Xarepe O mais importante dos agradecimentos por n o ter outra forma de o fazer enderecado a Dona Constantina que sempre demonstrou uma coragem e forca de vontade inigualavel Mesmo extremamente debilitada teve sempre paci ncia para me incentivar e aguardar por mim enquanto me reunia com o meu orientador Bem haja o dia em que a conheci ABREVIATURAS AVAC Aquecimento ventila o e ar condicionado CFRP Carbon fibre reinforced polymer Pol mero reforcado com fibra de carbono EC8 Eurocodigo 8 Projecto de estruturas em regi es s smicas EPS Expanded polystyrene Poliestireno expandido ESRDL Escola Secund ria Rainha Dona Leonor Lisboa ESRSI Escola Secund ria Rainha Santa Isabel Estremoz ETICS External Thermal Insulation Composite Systems GRC Glass Reinforced Concrete JAEES Junta Administrativa do Empr stimo para o Ensino Secund rio JCETS Junta de Constru o para o Ensino T cnico e Secund rio MOP Minist rio das Obras Publicas PMEES Programa de Monitoriza o de Escolas Destinadas ao Ensino Secund rio PVC Polyvinyl Chloride Policloreto de polivinilo RGE Regulamento Geral de Edifica es RGEU Regulamen
75. ecupera o de estruturas em bet o armado pode afirmar se que existem factores que condicionam o bom desempenho das mesmas nomeadamente os seguintes e deficiente conhecimento dos mecanismos de deteriora o do bet o armado e falta de prepara o espec fica dos agentes donos de obra engenheiros construtores oper rios e fiscais e insuficiente nfase na patologia e na recupera o das estruturas de bet o armado ao n vel do ensino profissional e superior e insuficiente divulga o das t cnicas de diagn stico das anomalias das estruturas de bet o armado e complexidade das interven es exigindo min cia e rigor incompat veis com os h bitos e os condicionamentos dos estaleiros correntes de constru o civil e obras p blicas e execu o das interven es de recupera o sem pr vio diagn stico da situa o e sem um projecto de recupera o suficientemente pormenorizado e utiliza o de materiais e t cnicas que n o se adaptam aos requisitos das interven es de recupera o e ma aplica o de materiais e peso excessivo do factor custo na selec o das propostas em detrimento das garantias de qualidade e de durabilidade e peso excessivo dos factores de curto prazo em detrimento dos de longo prazo e insuficiente pormenorizac o dos projectos e cadernos de encargos e insuficiente exig ncia da fiscaliza o C ias 2006 x Quando se trata de reforco de edif cios existentes a acc
76. elier dos Rem dios Arquitectura e Renova o Urbana Lda sob coordena o do Arq Francisco Teixeira Bastos e da Madalena Menezes O projecto de execu o esteve a cargo de Alves Rodrigues amp Associado Lda A escola ficou dotada de capacidade para 50 turmas 1 185 alunos com um investimento de 9 811 225 78 nove milh es oitocentos e onze mil duzentos e vinte e cinco euros e setenta e oito c ntimos n o chegando a empreitada a durar 20 meses desde 08 06 2009 at 30 01 2011 O lote tem uma dimens o de 13 108m sendo reabilitada uma rea de constru o de 10 806m A constru o nova ocupa uma rea de 3 895m A obra foi adjudicada s empresas de constru o Construtora Abrantina S A Lena Engenharia e Constru es S A e Manuel Rodrigues Gouveia S A A fiscaliza o foi executada pela empresa Tecnoplano Tecnologia e Planeamento S A 1 2 2 2 Resumo da interven o pe principal Bloco 7 Bloco 1 Bloco 4 Bloco 2 Entrada acesso recreio Figura 17 Planta de localiza o O projecto da empreitada em estudo teve por base tr s princ pios orientadores nomeadamente e recurso a construc o nova Blocos 1 2 a escola nao dispunha de rea suficiente para albergar o acr scimo de espacos programaticamente necess rios 29 e reequacionamento da organiza o funcional das actuais
77. en o de terras tipo Muros de Berlim e Escada de acesso ao polidesportivo coberto escavada m o no interior do edif cio e Entrada independente para abastecimento s cozinhas e recolha de lixos e Refor o s smico do gin sio efectuado atrav s da coloca o de vigas em cruz formando um p rtico ao longo da parede e tecto e Numa ptica de conten o de custos em alguns locais recuperaram se janelas de madeira em detrimento do uso de novas em alum nio e Sala pr pria para projec o de filmes com acesso a luz natural controlada e Salas de aula voltadas a Sul t m a particularidade de terem vidros escurecidos e Elogio por parte de uma docente sobre a qualidade ac stica das novas salas e Sistema de ventila o tra ado horizontal pelo s t o descendo em trajectos verticais at aos pontos de sa da e Melhoramento do isolamento t rmico atrav s do sistema Capotto Ilustra o 2 Escada de Ilustra o 3 Sistemas AVAC acesso aos pisos superiores sobre a cobertura Ilustra o 4 Cobertura da Ilustra o 5 Biblioteca Ilustra o 6 Instala es biblioteca sanit rias dos balne rios 2 Parte Visita ao edif cio em recupera o Guia Arq V tor Mingacho colaborador do gabinete Atelier dos Rem dios Percurso Acedeu se edifica o pela zona central pela antiga porta principal e visitou se todo o r s do ch o onde decorriam em simult neo obras de demoli o refor o est
78. endimentos que possivel conseguir Os reforcos sao geralmente constitu dos por faixas de comp sito Figura 93 funcionando como armaduras exteriores Nestes casos necess rio pormenorizar com muito cuidado as amarra es os cantos e os atravessamentos C ias 2007 Nos casos em que se utiliza a fixa o de perfis de material comp sito estes s o pultrudidos var es ou laminados sendo fixados em furos ou ranhuras por meio de selagem como demonstrado na Figura 94 e na Figura 95 assim poss vel reparar les es ou aumentar a resist ncia de elementos estruturais trac o ou flex o C ias 2007 Usualmente os laminados s o colados superf cie do bet o recorrendo se a resinas epox dicas aplicados na face inferior ou superior de lajes ou vigas para aumento da capacidade de carga e o encamisamento de pilares sec o circular para aumento da resist ncia compress o por efeito de confinamento Oliveira 2007 Figura 94 Esquema da coloca o e Figura 95 Selagem de ranhuras ap s coloca o selagem de var es de material comp sito do material comp sito VSTRUCTURAL LLC VSTRUCTURAL LLC 2012 2012 85 4 5 Modo de execucao Esta soluc o compreende o fabrico dos laminados de carbono em f brica especializada sendo posteriormente transportado para a obra onde se executa a soluc o de reforco nas estruturas de bet o armado ligando os laminados ao bet o atrav s de uma resina
79. ente no lote 40 O edificio apresentava em algumas reas um avancado estado de degradac o dos revestimentos que o comp em nomeadamente os revestimentos dos alcados caixilharias e dos pavimentos das salas de aula Laranjeira 2008 Segundo o programa em curso foi necess rio dotar o edif cio de sistemas de ventilac o e conforto t rmico e ac stico que permitissem diminuir a m qualidade ambiente Os alcados principais tinham os envidracados das salas de aula orientados a Norte e a Sul provocando grandes desequil brios t rmicos Laranjeira 2008 Para albergar todas as val ncias indispens veis ao funcionamento da escola foi necess rio a amplia o da rea lectiva remodelando se substituindo se espa os existentes acrescentando novos Laranjeira 2008 2 2 2 Interven o 2 2 2 1 Caracter sticas da obra A autoria e coordena o do projecto foram da responsabilidade do Arq Jos Laranjeira pertencente ao atelier Oficina Ideias em Linha Arquitectura e Design Lda O projecto de execu o esteve a cargo de Profico Lda O estabelecimento de ensino ficou dotado de capacidade para 45 turmas 930 alunos com um investimento de 12 077 011 37 doze milh es setenta e sete mil e onze euros e trinta e sete c ntimos prolongando se a obra por aproximadamente 15 meses desde Agosto de 2009 a Outubro de 2010 Foram ainda executados alguns arranjos exteriores at Fevereiro de 2011 O lote tem
80. ente sobre duas camadas de 0 15m de brita Flor et al 2009 O audit rio possui uma laje ao nivel de TI TES acesso superior da bancada retr ctil que I gado ml nn mma cy BLOCO 2 gt 2 Va PR BLOCO J funciona como viga no plano e que trava a cabe a do muro de suporte de terras Figura 23 Corte transversal pelo Bloco 2 e Bloco 3 Flor et al 2009 adaptado de Bastos 2008 Bloco 3 gin sio existente O edif cio possui uma estrutura em bet o armado e p rticos com maior rigidez nos topos composto por dois corpos separados por uma junta de dilata o tendo sido o da cantina e gin sio pequeno a Sul edificado posteriormente Flor et al 2009 A interven o focou se ao n vel do refor o s smico do existente atrav s da introdu o de p rticos met licos e microestacas nas funda es assunto que ser exposto mais adiante no texto De notar que a escava o da escada interior de acesso ao campo de jogos coberto Figura 24 foi um processo complexo n o sendo poss vel o recurso a maquinaria pesada Tratou se de uma escava o confinada no espa o pois ocorreu no interior do edif cio e sob a viga de funda o perif rica existente A sua execu o cumpriu a seguinte sequ ncia 33 e execu o de microestacas ligando se no m nimo 0 60m s sapatas existentes atrav s do reforco de var o helicoidal soldado ao tubo e ao preenchimento com argamassa n o
81. es ei o a Figura 65 Planta de funda es do Corpo A com indica o a vermelho dos novos elementos resistentes constru dos Quando a estrutura solicitada pela forca horizontal de um sismo surge um grande aumento de esforcos nas sapatas principalmente em termos de momento flector Salienta se portanto o reforco da ligac o entre o bet o novo e o existente atrav s de aferrolhamento com var es de aco Pode visualizar se na Figura 66 indicado com o ponto 1 a ligac o por aferrolhamento da parede de bet o ao pilar de bet o por interm dio de var o em aco A500 NR Ap s a furac o do pilar existente executa se uma limpeza a jacto de ar colocar se os var es e enche se os furos com argamassa n o retr ctil de alta resist ncia a base de resina epox dica Monteiro et al 2009 Pilar de Bet o Existente SS o E OS Pilar de Bet o NS 2 E 3 ferrolhos amp 16 cam L 0 70m 6 ferrolhos 4 15 com 0 55m 4 fa r Sapata de Bet o Existente Figura 66 Pormenor da ligacao entre pilares de reforco e as sapatas de bet o existentes adaptado de Monteiro et al 2009 55 2 3 1 Reforco a flex o de vigotas com laminados de carbono em laje aligeirada A laje assinalada na Figura 67 pertence ao edificio do gin sio sendo parte constituinte da varanda de acesso ao Au
82. es que lhe s o impostas Machado 2007 Como se pode constatar na Figura 82 este tipo de funda o indirecta composto por uma armadura principal uma armadura secund ria que confere a maior parte da resist ncia s cargas de projecto e uma calda de cimento de selagem e ou injec o com o prop sito de transferir as cargas ao solo circundante conferindo elevados valores de resist ncia lateral e baixos valores de resist ncia de ponta Gon alves 2010 As microestacas sendo um tipo de solu o profunda definem se como estacas moldadas ou cravadas de pequeno di metro aproximadamente 0 08 a 0 25m em contraste com as estacas moldadas convencionais de di metros que podem variar entre os 0 40 e os 3 00m O comprimento usual das microestacas tamb m mais curto do que as convencionais situando se na ordem dos 15 00 a 30 00m Estes elementos podem ser dimensionados para grandes cargas superiores a 2000kN no entanto a grande maioria apresentam cargas de servi o de trac o ou compress o de 300 a 1000kN com di metros compreendidos entre os 0 10 e 0 25m Gon alves 2010 Como vis vel na Figura 83 pode refor a se funda es existentes nomeadamente sapatas atrav s da constru o de microestacas Para se conseguir este refor o pode furar se as sapatas existentes executando se as microestacas atrav s destas selando a fura o com calda de cimento Em alternativa pode executar se as microestacas
83. estabelecimento de ensino A escola passou a ser parte integrante do processo de reabilita o P E 2009 3 1 Planeamento As fases do programa foram planeadas a partir da defini o do ano de in cio das obras e dos recursos financeiros a mobilizar pela Parque Escolar em fun o das tipologias das escolas As Direc es Regionais de Educa o tiveram a responsabilidade de selec o com base no grau de desqualifica o dos edif cios na car ncia de instala es face popula o escolar no reordenamento da rede escolar e na optimiza o de financiamento comunit rio P E 2011 Em paralelo com a contrata o de projectistas houve a necessidade da execu o de levantamentos topogr ficos fotogr ficos arquitect nicos e estruturais por falta de informa o t cnica P E 2011 3 2 Ferramentas de programa o Iniciaram se os processos com a prepara o do Plano Estrat gico para cada escola documento em forma de inqu rito de preenchimento online em que as escolas caracterizaram 15 a situac o existente e identificaram as suas necessidades em termos de recursos f sicos P E 2011 A informac o contida no Plano Estrat gico foi utilizada para a construc o do briefing da interven o servindo como refer ncia quer para a defini o do Programa Funcional quantifica o de espa os e correspondentes articula es funcionais quer para apoio aos projectistas na formaliza o das estrat
84. ficado na sua periferia devido a humidades provenientes dos paramentos Figura 50 e apresentava coloniza o biol gica e podrid o em zonas centrais Figura 50 Inspec o ao tabuado do gin sio tirada em 14 09 2010 Laranjeira 2008 2010 49 Corpo C zona do pavilhao coberto Este corpo caracteriza se por possuir uma cobertura met lica destinada a utilizac o gimnodesportiva garantindo se uma altura til m nima de 7 00m A soluc o passou pela adopc o de uma estrutura perif rica porticada em bet o armado no contorno do edif cio Figura 51 Os pilares t m uma sec o 0 50x0 85m e apoiam uma cobertura met lica composta por perfis HEB 550 que vencem um v o de 25 50 metros De referir que n o existem madres de apoio uma vez que se optou por uma soluc o de chapa de cobertura que permite vencer os 4 00 metros de afastamento entre vigas principais Figura 52 Monteiro et al 2009 Dado o edif cio gimnodesportivo estar implantado alguns metros abaixo do terreno natural poss vel atingir uma camada de solo que permite uma soluc o de fundac o directa atrav s de sapatas em bet o armado tendo se admitido uma tens o limite de 200KPa Monteiro et al 2009 Para o pavimento t rreo dever igualmente preconizar se uma soluc o de massame de bet o armado assente sobre uma camada de brita compactada Monteiro et al 2009 Figura 51 Modelo estrutural do pavilhao Figura 52 Cobertura auto
85. finidos pelos elementos preexistentes pilares e vigas caso de estudo da Escola Secund ria Rainha Santa Isabel em Estremoz Proenca et al 2011 Paredes isoladas A introduc o de paredes de bet o armado uma das t cnicas de intervenc o global mais utilizadas no reforco de estruturas existentes Figura 80 e Figura 81 Thermou et al 2006 Normalmente este tipo de elementos desenvolve se em toda a altura de uma edificac o sendo um m todo bastante eficiente no controlo das forcas horizontais aliviando os esforcos nos elementos reticulados preexistentes e regularizando a distribui o em altura dos deslocamentos horizontais Proenca et al 2011 No processo de dimensionamento ao sismo o projectista deve distribuir regularmente as paredes em planta e alcados promover a transfer ncia das forcas de inercia as paredes resistentes atrav s dos diafragmas dos pisos de vigas e de pilares fomentar uma integrac o e conex o das paredes com a estrutura existente e por ltimo facilitar a transfer ncia de cargas as fundac es Thermou et al 2006 Figura 80 Escoramento aquando da constru o de parede Figura 81 Parede resistente na resistente na ESRDL tirada em 25 10 2010 fotografia do ESRDL tirada em 25 10 2010 autor 2010 11 fotografia do autor 2010 11 As paredes adicionadas s o dimensionadas para resistir ao corte e a flex o de modo a garantir a seguranca estrutural quando s
86. gens de n o ser necess rio descarregar os elementos a intervencionar e de estes manterem a sua secc o Flores_b et al 2008 A principal dificuldade prende se com a introduc o de compress es elevadas nas zonas de ancoragem ou em elementos adjacentes n o reforcados puncoamento E h ainda que proteger os cabos ao fogo e a corros o Flores_b et al 2008 No respeitante a t cnicas de reforcos globais temos e adi o de paredes resistentes de bet o armado usado na ESRDLeonor e ESRSIsabel T cnica aplicada numa edificac o em toda a sua altura permite que os elementos resistam a quase totalidade das forcas horizontais Proenca et al 2011 Ser detalhada mais adiante no texto e contrafortes Estes elementos s o normalmente utilizados em conjunto com a adi o de paredes resistentes para solucionar insufici ncias de uma estrutura ac o de for as horizontais de modo a incrementar a sua resist ncia e a sua rigidez Por vezes necess rio a execu o de um novo esquema de funda es utilizando se sapatas exc ntricas de modo a evitar a escava o sob a constru o Thermou et al 2006 A utiliza o de contrafortes acarreta normalmente duas quest es a garantia de estabilidade do contraforte e a sua correcta liga o estrutura existente Em rela o ao primeiro aspecto tratando se de sapatas exc ntricas e sendo o peso pr prio a nica for a vertical podem 70 ocorrer fen menos de
87. gia e ter ductilidade por outro tamb m necess rio que a estrutura n o perca a capacidade resistente as cargas verticais e horizontais Silva 2007 O objectivo inicial de um reforco s smico deve passar pela correcc o da principal fragilidade da estrutura ao efeito do sismo aquela que acarretar maiores efeitos negativos em termos de seguranca Wenk 2008 Quando surge um terramoto as estruturas s o submetidas ao efeito combinado da forca da gravidade e da forca s smica podendo colapsar se a capacidade de absorc o dos seus elementos mais fracos n o for suficiente para dissipar a energia libertada e resistir as forcas impulsivas Akiyama 2002 O colapso de uma estrutura poder dar se devido a condic es exteriores ou interiores a construc o No primeiro caso podem ocorrer choques com edif cios adjacentes provocando rotura dos pilares de extremidade ou de outros elementos estruturais Em relac o as condic es interiores pode ocorrer uma falha no sistema estrutural ou defici ncia em determinados elementos Em relac o ao sistema estrutural podemos ter irregularidades de rigidez de massa ou interrupc es nos caminhos das cargas o que pode provocar uma acumulac o de tens es e deformac es em zonas singulares Esta falta de regularidade poder ser vertical nos alcados ou no plano horizontal centro de gravidade n o coincidente com o centro de rigidez o que devido aos efeitos de torc o pode originar problemas no
88. ici ncias s smicas em estruturas de bet o armado bem como os pressupostos orientadores de um projecto de reforco s smico de acordo com a norma EN1998 1 Edif cios Import ncia da Concep o Estrutural Quadro 3 Interven o de refor o sismico em estruturas de bet o armado Irregularidades excessivas em termos de rigidez e de resist ncia tanto altura como em planta Insuficiente resist ncia ao esfor o transverso Em pilares coloca o de cintas muito afastadas Em vigas uso de armaduras inclinadas de efeito discut vel quando ocorre invers o de esfor os Problemas ndamentais Limita es gerais de pormenoriza o com consequ ncias negativas sobre a ductilidade e capacidade de deforma o referindo se a insuficiente amarra o longitudinal em pilares e vigas Nota Numa interven o poder ser necess rio incrementar a ductilidade localmente quando se aumenta a resist ncia pois tem de se garantir que n o haja redu o da ductilidade global da estrutura Silva 2007 e Proen a et al 2011 Simplicidade estrutural Princ pios Uniformidade simetria e redund ncia da estrutura orientadores Resist ncia e rigidez nas duas direc es da execu o Resist ncia e rigidez de tor o de projectos Ac o de diafragma ao n vel dos pisos Funda o adequada Carvalho 2009 1 3 T cnicas de refor o sismico Ap s definidas as estrat gias usada numa interven o para incremen
89. idamente e de acordo com o esquema da Figura 7 as escolas t cnicas eram compostas pelos seguintes agrupamentos grupo de servicos administrativos secretaria direcc o instalac es sanit rias grupo de servicos escolares aulas normais aulas de ci ncias geogr fico naturais salas de laborat rios anfiteatros salas de desenho salas de contabilidade com rcio e dactilografia dep sitos de material oficinas trabalhos femininos recreios cobertos recreios ao ar livre instalac es sanit rias dos alunos grupo de servicos especiais vestiarios museu biblioteca instalac es dos professores m dico escolar sala de estar das raparigas instalac es para o pessoal menor grupo de servicos de educac o f sica gin sio vesti rios de gin stica balne rio canto coral refeit rio instalac es da mocidade portuguesa grupo de servicos de comunicac es corredores escadas trio de entrada diversos arrecadac es gerais instalac o el ctrica sinalizac o e telefones Vaz 2008 RECREIO COBERTO RECREIO AR LIVRE BIBLIOTECA SALA PROF CORPO DE OFICINAS AULAS INST SANIT RIAS SERVI OS ADMINIST ATRIO ENTRADA PRINCIPAL GABINETE M DICO REFEITORIO GINASIO SALA DE FESTAS l afl gt a a aa Ligag o independente com o exterior Figura 7 Modelo de organizacional das escolas t cnicas Vaz 2008 21 22 CAPITULO 11 CASOS DE ESTUDO 1 E
90. instala es Blocos 3 4 e 5 provocada pela libertac o de alguns espacos e reequacionamento das reas exteriores na vertente Norte provocado pela mudan a da localizac o da entrada principal e implantac o do novo edificio da portaria Bloco 7 A Sul em consequ ncia da libertac o da rea de recreio com a construc o do campo de jogos coberto Bloco 2 A Poente com a criac o da casa dos lixos Bloco 6 Bastos 2008 De forma a poderem construir se os novos edif cio Blocos 1 e 2 constitu do por equipamentos de acesso p blico biblioteca sala polivalente e campo de jogos coberto e descoberto Figura 18 prolongou se a cota da rua para o interior do recinto da escola por via do desmonte do talude e escava o parcial da rea do recreio Bastos 2008 Do Bloco 1 com um m ximo de quatro pisos fazem parte a biblioteca com possibilidade de acesso aut nomo por escada exterior e as reas afectas aos docentes A sua constru o apoiada em pilotis e descolada do ch o permitiu a cria o de uma rea de entrada ampla e protegida No centro da estrutura foi introduzido um volume vazio possibilitando a entrada de luz natural para a pra a coberta e para a biblioteca As fachadas s o em pain is de bet o vista pr fabricados Possui duas coberturas a n veis distintos sendo uma delas destinada a albergar os equipamentos de AVAC Bastos 2008 O Bloco 2 cont m em continuidade t rr
91. ira com vidro simples No piso e lambris dos corredores e escadas eram usados mosaicos hidr ulicos P E 2009 O corpo das oficinas apresentava uma estrutura em bet o armado sendo frequente o sistema de cobertura inclinada em forma de shed revestida com telha cer mica ou com chapas onduladas de fibrocimento P E 2009 12 1 3 Terceiro periodo de construc o a partir de 1968 Conjunto constitu do por aproximadamente tr s centenas e meia de recintos escolares sob a responsabilidade partilhada do Ministerio da Educac o atrav s da Direcc o Geral do Equipamento Escolar e do Minist rio das Obras P blicas atrav s da Direcc o Geral das Construc es Escolares A responsabilidade transfere se exclusivamente para o Minist rio da Educac o a partir de 1986 passando as compet ncias executivas para as Direcc es Regionais de Educac o P E 2009 No final da d cada de 60 desenvolve se um conjunto limitado de projectos tipo destinados a liceu escola t cnica e escola preparat ria Apresentam soluc es de grande pragmatismo de modo a permitir rapidez e economia de execuc o P E 2009 Estes projectos tipo estruturam se a partir de um conjunto de blocos aut nomos pavilh es permitindo a adaptac o do edif cio a terrenos de caracter sticas topogr ficas de exposic o de acessos e geol gicas muito diversas e desconhecidas a priori Os diferentes blocos s o ligados por galerias exteriores cobertas P
92. irada em 19 10 2010 fotografia do autor 2010 11 19 10 2010 fotografia do autor 2010 11 1 3 2 P rticos trelicados met licos para reforco s smico do gin sio A estrutura existente do gin sio era composta por p rticos transversais constitu dos por pilares e vigas em bet o armado como se pode verificar na Figura 35 Flor et al 2009 3 7 X o AAA AAA es ELL x ouanbad x x 1 Figura 32 Planta do antigo gin sio com a localiza o de p rticos met licos trelicados introduzidos Tendo em conta as massas mobilizadas optou se por um reforco da rigidez longitudinal dos edif cios atrav s de uma solu o de p rticos met licos trelicados verticais dois p rticos na zona do gin sio maior e um na rea do gin sio menor cantina Figura 33 e Figura 34 O travamento descrito foi ainda prolongado cobertura de modo a melhorar o seu comportamento de diafragma Flor et al 2009 Recorreu se a uma solu o de microestacas para absorver os esfor os na funda o dos p rticos met licos Flor et al 2009 Figura 33 Gin sio grande tirada em 19 10 2010 Figura 34 P rtico met lico de fotografia do autor 2010 11 refor o tirada em 19 10 2010 fotografia do autor 2010 11 38 2 ESCOLA SECUND RIA DA RAINHA SANTA ISABEL DE ESTREMOZ 2 1 Enquadramento
93. issional ao n vel do ensino b sico Cursos de Educac o e Formac o CEF de T cnico de instalac o e operac o de sistemas inform ticos Ao n vel secund rio existe o curso de T cnico de gest o e programac o de sistemas inform ticos e m dulos capitaliz veis em regime nocturno ESRDLeonor 2012 25 1 2 A empreitada 1 2 1 Situac o pre intervenc o O conjunto edificado era composto por um corpo principal Figura 10 de tr s pisos ocupado principalmente por salas de aula com dois recreios cobertos nas extremidades ao n vel do piso t rreo A Poente o corpo de educac o f sica albergava o refeit rio no piso t rreo e os gin sios grande e pequeno no piso superior Os edif cios encontravam se fisicamente ligados por um recreio coberto na extens o do corpo principal e por uma p rgola adossada a fachada do corpo do gin sio Na zona Nascente do lote foi continuado a posteriori um edificio perpendicular ao principal tamb m com 3 pisos para albergar um novo bloco de salas de aula Bastos 2008 Acesso gin sio Entrada principal A P rgola Corpo Principal Corpp salas Campos de jogos acnescentado Entrada provis ria de emerg ncia Figura 10 Planta do lote antes da interven o A inexist ncia de
94. izadas nas empreitadas O PMEES define atrav s dos manuais de arquitectura arquitectura paisag stica instalac es t cnicas acessibilidades e manual das bibliotecas escolares uma s rie de regras a seguir em todas as empreitadas pelos diferentes projectistas O conhecimento dessas regras muito importante na escolha das t cnicas de reabilitac o pois elas definem o n vel de intervenc o quer no que respeita ao conforto quer a nivel estrutural Identificam se as tipologias das constru es escolares pois dependendo do per odo de construc o existem formas peculiares de reabilitac o e requalificac o O estudo das t cnicas de reabilitac o estrutural permite conhecer quais os procedimentos a seguir quando se pretende reforcar uma estrutura de modo a atingir os n veis de conforto definidos no PMEES pela Parque Escolar Por fim pode afirmar se que se considera positivo a elaborac o de estudos que promovam a troca de conhecimentos entre a universidade e o mercado de trabalho pois permite o autor adquirir um conjunto de val ncias extremamente importantes 4 METODOLOGIA Para se concretizarem os objectivos propostos efectuou se um levantamento de t cnicas de reforco em dois estabelecimentos de ensino de tipologia MOP JCETS inauguradas no in cio da d cada de 1960 que se encontravam em diferentes fases do processo de renovac o Elegeram se como estudos de caso a Escola Secund ria de Rainha Santa Isabel em E
95. lata o O var o colocado no 36 interior de uma bainha para que fique desligado do bet o permitindo pequenos deslocamentos devido a variac es t rmicas S o colocados espacadores para que n o ocorra encurvadura lateral do var o por compress o no interior da bainha Figura 29 Flor et al 2009 Legenda 1 Junta de Dilatac o 2 Espa adores 3 Bainha 4 Armadura barra Figura 29 Dispositivo para supress o parcial das juntas de dilatac o Perestrelo 2010 Em termos das funda es das paredes de refor o verificou se que a sobreposi o das existentes com as novas bem como a compatibilizac o dos respectivos esforcos evidenciava alguma complexidade Assim optou se pelo posicionamento das paredes de reforco de modo a permitir soluc es independentes de fundac o Figura 30 Flor et al 2009 Considerando que os esforcos levavam a an lises de fundac es com excentricidades elevadas e de dif cil soluc o por meio de sapatas optou se pelo recurso a microestacas que resolvem os bin rios resultantes Figura 31 Flor et al 2009 A execuc o das referidas fundac es e respectivo arranque obrigaram a demolic o de parte da laje aligeirada do piso 0 bem como das vigas existentes Mais uma vez ser o mantidas as armaduras e saneada a sua ligac o Flor et al 2009 Figura 30 Funda o da parede tirada em Figura 31 Microestacas de reforco t
96. les ou pr esfor adas devendo ser dimensionadas de modo a assegurar a continuidade de resist ncia entre as pe as a ligar Bastos 2008 80 As superf cies destinadas a receber soldadura devem encontrar se secas e bem limpas isentas de corpos estranhos ferrugem esc rias pintura ou gorduras Deve evitar se a aplicac o excessiva de soldadura num mesmo local bem como variac es bruscas de secc o nomeadamente em elementos soldados em toda a periferia N o se deve arrefecer rapidamente uma soldadura a descida da temperatura tem de ser gradual e lenta Para se controlar a qualidade das soldaduras deve trabalhar se com pessoal qualificado e inspecionar se visualmente as pecas executando se testes se oportuno Bastos 2008 Ap s a conclus o do fabrico ser aplicado nas pecas met licas chapas perfis parafusos porcas anilhas um tratamento de protecc o anticorrosivo Podem se por exemplo galvanizar os elementos a quente ou proteg los com um prim rio epox dico uma protecc o anti fogo e uma pintura Bastos 2008 O controlo final da geometria das estruturas principais e secund rias deve ser executado ap s a pr montagem de cada conjunto e antes da sua decomposic o em pecas para transporte Bastos 2008 Transporte Na defini o da parti o das estruturas tem que se considerar as restri es existentes nos acessos e no local da montagem Bastos 2008 Montagem Deve definir se um plano de
97. lo interior do tipo Llumar SOTERMICA V o de fachadas encobertas do sol vidro laminado simples T cnicas de reabilitac o reforco estrutural utilizadas na Escola Secund ria Rainha Dona Leonor 1 3 1 Paredes resistentes em bet o armado fundadas em microestacas para reforco s smico O edif cio principal e o bloco de salas Nascente como se pode ver na Figura 26 s o estruturalmente divididos em 7 m dulos 1 a 5 e 6 a 7 respectivamente Os m dulos encontravam se separados por interm dio de juntas de dilatac o com duplicac o de elementos estruturais Proenca et al 2011 A AA re op qe mi nn a nn m nn time qe qt PARTE TS 1 EE EET a E ee A nn 1 2 3 4 E o Modulos agrupados 2 3 e 4 Figura 26 M dulos do edif cio principal e bloco de salas Nascente adaptado de Proen a et al 2011 35 A construc o das novas paredes de reforco visualizadas na Figura 27 obrigou a demolic o de elementos de alvenaria e bet o armado existentes Reaproveitaram se as armaduras antigas e adicionaram se var es de transfer ncia de esforcos no plano das lajes Flor et al 2009 Introduziram se quatro novas paredes de bet o armado por m dulo estrutural com dimens es em planta que variam entre os 0 20x2 20m 0 20x3 00m 0 20x2 40m longitudinais e 0 43x1 60m 0 43x2 50m 0 43x3 00m transversais
98. mb m introduzida a protecc o corta fogo No piso t rreo foram instalados os servicos de secretaria e gest o da escola bem como a biblioteca escolar centro de recursos Figura 38 Laranjeira 2008 25 HW N E CO gt 2 o O of Figura 37 Esboco do projecto a azul os novos edificios a construir Laranjeira 2008 2010 Figura 38 Projecto Laranjeira 2008 As antigas oficinas a Nascente corpo B foram remodeladas para ai instalar as salas de desenho e a sala de teatro desfrutando do singular sistema de iluminac o zenital As oficinas a Poente foram demolidas dando lugar as novas oficinas de electrotecnia e electronica Entre as antigas oficinas foram instalados espacos colectivos de convivio nomeadamente a cantina e as salas de alunos ambas no piso t rreo No primeiro piso ser o instalados os laboratorios de maior dimens o e com mais exig ncias t cnicas Laranjeira 2008 Foram mantidos em funcionamento o antigo gin sio e o audit rio tendo sido introduzidos os balne rios no piso t rreo corpo C Foi ainda constru do o polidesportivo coberto em estreita ligac o com estas reas Laranjeira 2008 O corpo D pode ser utilizado como armaz m principalmente de material de jardinagem e agricultura mantendo se o corpo E como a portaria de acesso ao recinto escolar Foi ainda
99. mentar a capacidade resistente flex o simples e composta bem como a resist ncia ao corte Tamb m pode ser usado na melhoria da resist ncia em zonas de amarra o ou em liga es deficientes e na convers o de um sistema coluna fraca viga forte num de coluna forte viga fraca Silva 2007 Esta t cnica relativamente econ mica de r pida execu o e com grande efic cia desde que garantida a ader ncia ao substrato comportamento monol tico Pode apresentar problemas em termos de funcionalidade ou est tica uma vez as pe as a refor ar aumentam significativamente as suas dimens es reduzindo rea til nas constru es Flores b et al 2008 e colagem de chapas met licas usado na ESRSIsabel T cnica de repara o onde se procede fixa o de armaduras externas sec o preexistente normalmente recorrendo se a chapas met licas coladas com resina ep xi e ou buchas met licas Figura 79 aplic vel em vigas lajes pilares e paredes tendo como objectivo a melhoria da capacidade resistente flex o ou ao corte esfor o transverso Proen a et al 2011 Salvaguarda se que aplic vel quando as dimens es dos elementos e a qualidade do bet o se revelarem adequados aos esfor os Silva 2007 A t cnica de f cil execu o e permite uma melhoria da capacidade resistente embora apresente um custo elevado havendo necessidade de protec o das chapas ao fogo e corros o bem como de ga
100. mente arrancam se os carotes com um aparelho que regista a forca aplicada 13 e ensaio de resist ncia compress o podem executar se carotes retirados directamente dos pain is betonados ou em alternativa podem efectuar se provetes de ensaio em condi es id nticas s do trabalho Posteriormente ensaiam se numa prensa medindo se a resist ncia compress o do material aos 7 e aos 28 dias de cura e ensaio de resist ncia carbonata o baseia se na medi o atrav s de uma solu o alco lica de fenolftaleina da profundidade da frente de carbonata o de provetes introduzidos numa camara com elevada concentra o de e ensaio da porosidade por absor o de gua determina se a absor o do bet o endurecido atrav s do c lculo da diferen a entre a massa de um provete de bet o endurecido imerso em gua e a massa do mesmo provete seco numa c mara estanque C ias 2006 Refor o de funda es de paredes resistentes com microestacas Quando se introduz paredes resistentes para refor o estrutural dependendo do tipo de solo e das cargas presentes pode tamb m ser necess rio adicionar novas funda es ou incrementar a capacidade das existentes Para este efeito recorre se usualmente s microestacas Definem se microestacas como elementos de elevada esbelteza que fazem parte da estrutura e que transmitem ao solo fundamentalmente por atrito lateral mas tamb m por ponta as solicita
101. mico de edif cios escolares Parque Escolar EPE Lisboa SIKA PORTUGAL S A 2011 Sika CarboDur Sistema de reforco estrutural com laminados de fibra de carbono Ficha de Produto Vila Nova de Gala SILVA Pedro M 2007 Reforco S smico de Edif cios de Bet o Armado Dissertac o de Mestrado Departamento de Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa THERMOU E G e ELNASHAI A S 2006 Seismic retrofit schemes for RC structures and local global consequences Journal of Progress Structural Engineering and Materials vol 1 n 8 2006 U VORA Universidade de vora 2011 S tio Oficial Em linha Dispon vel em http www uevora pt consultado a 22 de Julho de 2011 VAZ Diana 2008 Avalia o de desempenho de edif cios complexos O edif cio escolar dos anos 40 e 50 do s culo XX em Portugal Disserta o de Mestrado Departamento de Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa VSTRUCTURAL LLC 2012 Em linha Dispon vel em http www vs net consultado a 20 de Setembro de 2012 WENK T 2008 Seismic retrofitting of structures Strategies and collection of examples in Switzerland Environmental studies No 0832 Federal Office for the Environment Bern 102 ANEXOS RELAT RIOS DE VISITAS AS EMPREITADAS EM ESTUDO a Escola Secundaria Rainha Dona Leonor Lisboa 1 2 Visita 19 de Outubro de 2010 1 Parte Visita ao edif cio recuperado Guia
102. montagem de modo a que se considere os condicionamentos locais de acesso e circula o de ve culos pesados tendo em conta o estado do pavimento no per odo em que decorrem os trabalhos bem como todas as ferramentas equipamentos de eleva o constru es auxiliares e contraventamentos provis rios necess rios montagem As pe as devem ainda ser convenientemente marcadas em oficina para que na montagem n o haja qualquer d vida quanto sua posi o Bastos 2008 A eleva o e movimenta o dos elementos met licos devem ser feitas por processos que n o ponham em causa a sua seguran a nem lhes cause deforma es n o revers veis As pe as a ligar devem ser cuidadosamente posicionadas recorrendo se a dispositivos de posicionamento que as mantenham nas posi es correctas sem lhes introduzir esfor os secund rios e que permitam a realiza o das liga es Os escoramentos para suporte provis rio devem ter um dispositivo regulador de altura que permita a transfer ncia gradual e controlada das cargas para a estrutura ap s a montagem Bastos 2008 Na coloca o de chumbadouros tomam se as necess rias precau es para que o seu posicionamento n o seja modificado no decurso da betonagem Deve ainda ser feita uma liga o el ctrica da estrutura met lica terra Bastos 2008 81 Durante o processo de fabrico e de montagem dos elementos t m de ser tomadas as precau es necess rias para que no final exi
103. na Leonor em 1960 61 Arquivo Fotogr fico construcao do Liceu Dona Leonor em 1961 da Secretaria Geral do Minist rio da Educac o Arquivo Fotogr fico da Secretaria Geral do Minist rio da Educac o Corpo de salas acrescentado a Nascente Bloco 5 Este edif cio apresentava uma estrutura id ntica ao anterior Pode descrever se de forma macrosc pica a estrutura como sendo composta por 3 alinhamentos principais longitudinais correspondentes s paredes de fachada e do corredor lateral e p rticos transversais afastados de 4 37m Nas extremidades de cada corpo existiam p rticos com vigas expressivas Flor et al 2009 As fundac es tamb m eram directas id nticas as do corpo anterior Corpo de gin sio Bloco 3 Este edif cio composto por dois corpos alberga os gin sios os seus balne rios e ainda a cantina e a sua cozinha Flor et al 2009 A estrutura era de bet o armado com p rticos transversais em que os pilares e vigas acima da cota do gin sio possu am secc es vari veis Flor et al 2009 As lajes de piso eram aligeiradas com blocos cer micos e nervuras e l mina betonadas in situ A laje de cobertura tamb m era aligeirada composta por vigotas e blocos cer micos com lamina de compress o Flor et al 2009 As fundac es eram directas id nticas as do corpo anterior 28 1 2 2 Interven o 1 2 2 1 Caracter sticas da obra O projecto de arquitectura foi da responsabilidade do At
104. ncionamento lectivo P E 2009 O O N ESPACOS ESPECIALIZADOS LOJA FUNCION RIOS CONVENI POLIVALENTE ENCIA OFICINAS pir ome ESPACOS SALA BETEN T RIOS DESPORTIVOS ALUNOS AUDITORIO 5 BAR VESTU RIOS TIC ARTES a RECEP O ATENDIMENTO C_ _ APRENDIZAGEM INFORMAL 1 GEST O DOCENTES BIBLIOTECA FORMA O ADULTOS CNO SALAS SALAS DE AULA DE APOIO PAUSA LECTIVO ARQUIVO DIREC O I CENTRO DE RECURSOS Ay ATENDIMENTO O O O ESPACOS NAO ESPECIALIZADOS J PREPARA O AVALIA O FORMA O Area com possibilidade de automatiza o N y para funcionamento extra horas lectivas Figura 1 Modelo organizacional da constru o escolar P E 2009 De acordo com a Figura 1 consideram se os seguintes sectores funcionais 1 N cleo de aprendizagem formal composto por salas de aula espa o de ensino experimental das ci ncias laborat rios e salas de prepara o das tecnologias oficinas salas TIC Tecnologias de informa o e comunica o e das artes 2 N cleo de biblioteca centro de recursos CREM Centro de Recursos Educativos Multim dia 3 N cleo de espa os desportivos gin sio pavilh o polidesportivo campo de jogos coberto campo de jogos descoberto balne rios 17 4 N cleo de espacos sociais e de convivio espaco estudante sala poli
105. ncretizada atraves de processos eficazes obedecendo a uma rigorosa programac o em virtude de consubstanciarem intervenc es profundas que se desenvolvem na maioria dos casos com as escolas em funcionamento Posteriormente tem que implementar um modelo de gest o das instala es escolares que responda eficazmente e com custos controlados s solicita es normais de conservac o e manutenc o evitando a r pida degradac o dos mesmos e no limite conduzam ao desvirtuar dos principios orientadores do processo de modernizac o D R 2007 Sucintamente a Parque Escolar tem de garantir e resposta eficaz e eficiente s interven es pontuais de repara o ou as interven es programadas de conserva o e manuten o e fomentar a correcta utiliza o das instala es e dos equipamentos formando acompanhando e responsabilizando os utilizadores e garantir a plena utiliza o das instala es P E 2012 3 ESTRAT GIA DE INTERVEN O Com a miss o de definir um plano uma estrat gia a Parque Escolar reuniu uma equipa de especialistas de renome nacional composta por arquitectos engenheiros investigadores e professores com o prop sito de eleger meticulosamente novas solu es a implementar no programa de interven o P E 2009 De modo a haver um distanciamento da ideia de um edificio tipo para todos os locais concebeu se uma nova abordagem assente num conhecimento a priori dos projectos educativos de cada
106. nnnnnnnnononnnannnnnns A 15 Ilustra o 60 Sala de aulas de electricidade ccooonncnnccononncnnccononnconononanncnncnonannnnnnnnnannons A 16 Ilustra o 61 Pormenor sistema de aqueciMentO ooooccnncccccooccnncccnonncnncnononnnnnnnonannnnnnnnnnnnons A 16 Ilustra o 62 Demoli es zona das OF CINAS ooonncnncccconnconcncnonnnnnononancnnnnnnnannnnncnnnanenos A 16 Ilustra o 63 Condutas pelo exterior da A 16 Ilustra o 64 Pain is de fachada em GRC tipo A 16 llustracao 65 Fachadas viradas a Sul au na a ER A 17 Ilustra o 66 Topo Nordeste Bloco A oocccccccccccccncccconcconcnononccnnnnononncnnononannnnnnnnnancnnnnnnnannons A 17 lustra o 07 ua a 17 IUStra o 66 BIOCO gt au a ea 17 lUsIraca0 69 Sala dE al an an A 17 Ilustra o 70 Laborat rio de biOlOgia oooocccnccoconnconccononccnnonononncnnononannnnnnnnnannnnnnnnnanenos A 17 lusiracao 7 Campos de JOOST A A 17 NDICE DE QUADROS Quadro T Fases Ga Smile ad indias 44 Quadro 2 Categoriais de interven o em edif cios segundo RGE 62 Quadro 3 Interven o de refor o s smico em estruturas de bet o armado 68 XX CAPITUL
107. o transformado em salas sem condi es espa os inicialmente a descoberto e recreio por necessidade de alargamento da institui o face ao aumento de frequ ncia ou do n mero de cursos Todavia o espa o ocupado pela escola permite a constru o de boas e novas edifica es Luna et al 1986 O estabelecimento de ensino como modelo de uma escola industrial e comercial edificada sob responsabilidade da JCETS MOP apresentava se dividido em tr s grandes n cleos corpo principal corpo de educa o f sica e o corpo das oficinas como indicado no projecto inicial datado do ano de 1960 Como se pode constatar na Figura 36 data do in cio da interven o da Parque Escolar faziam parte do lote um edif cio principal que se desenvolvia segundo o eixo Sudoeste Nordeste dois corpos de oficinas na vertente Norte conectados ao edif cio principal atrav s de galerias cobertas Na zona Sul existiam o edif cio do gin sio audit rio em cujo r s do ch o funcionava a cantina e os balne rios e dois corpos independentes onde funcionavam respectivamente as salas de desenho e os gabinetes de professores separados por um campo de jogos descoberto Existiam ainda duas pequenas constru es onde funcionavam as instala es sanit rias e Acesso gin sio Gin sio Oficinas Edificio Principal Oficinas Antig entrada TOrFarie principal Figura 36 Planta com o levantamento do exist
108. o do tabuleiro de uma ponte com CFRP 84 Figura 93 Relorco de uma laje com FRP od 84 Figura 94 Esquema da coloca o e selagem de var es de material comp sito 85 Figura 95 Selagem de ranhuras ap s coloca o do material comp sito 85 Figura 96 Refor o de vigotas com laminados de 87 Figura 97 Sistema de refor o com laminados de carbono 88 Figura 98 Aplica o do adesivo ep xido no laminado de 88 Anexo Ilustra o E 4 Ilustra o 2 Escada de acesso AOS pisos A 4 Ilustra o Sistemas AVAC sobre a A 4 Ilustra o 4 Cobertura da biblioteca ccccooonnccnccccooncnnncononncnnonononncnnonononcnnnononancnnncnnnnnennnnos A 4 Ilustra o 5 Biblioteca eee A 4 Ilustra o 6 Instala es sanit rias dos balne rios eee nennen A 4 Ilustra o 7 Antiga entrada principal ooocccccccccncnnncccconnnnnononancnnnnnnnnncnnnnononcnnnnnnnanennnconnnnennnnss A 5 Ilustra o 8 Refor o de funda es com microestacas
109. o profissional de instalac es el ctricas Nesse ano atingido um maximo hist rico de popula o escolar frequentando o estabelecimento cerca de 1400 alunos Luna et al 1986 No ano de 2005 06 o edif cio escolar sofreu obras de amplia o e reorganiza o espacial Houve a modifica o do bar dos alunos a constru o de novas salas e gabinetes de trabalho para docentes bem como melhoria das acessibilidades Por m a interven o revelou se infrut fera tanto a n vel funcional como em termos de qualidade Surgiram alguns problemas com o empreiteiro nomeadamente no que diz respeito a garantias ocorrendo a deteriora o precoce de alguns materiais e o mau funcionamento de equipamentos Correia 2011 A oferta educativa actual estende se desde do ensino b sico 3 ciclo ao ensino secund rio cursos cientifico humanisticos Ci ncias e Tecnologias Ci ncias Socioecon micas L nguas e Humanidades Artes Visuais e cursos profissionais T cnico de Turismo Ambiental e Rural T cnico de Viticultura e Enologia T cnico de Secretariado T cnico de Apoio Inf ncia tendo existido os cursos de Animador S cio Cultural e T cnico de Electr nica Automa o e Computadores Existem ainda os Cursos de Educa o e Forma o de Adultos EFA Correia 2011 39 2 2 Aempreitada 2 2 1 Situa o pr interven o Como refere o Prof Carlos Luna no ano de 1986 o edif cio de anos a esta parte tem sid
110. o uso da maior parte da cofragem Utiliza se geralmente uma mistura relativamente seca para que o material apresente alguma coes o n o escorrendo Flores_a et al 2008 A principal vantagem deste bet o a sua excelente ader ncia ao substrato permitindo que a estrutura existente e a de reforco tenham um comportamento monol tico A forca do impacto do jacto de bet o contra a superf cie para al m de melhorar a ader ncia do bet o a base ainda auxilia a sua compactac o Portanto pode constatar se que este bet o apresenta uma elevada compactac o e uma baixa relac o gua cimento o que promove o incremento das suas propriedades mec nicas e a sua durabilidade Flores_a et al 2008 Como pontos menos favor veis s o de destacar o elevado custo desta t cnica por ser aplicada recorrendo se a m o de obra especializada equipamento espec fico e devido ao ricochete apresentar um elevado n vel de desperd cios de material Flores_a et al 2008 De maneira a controlar se a qualidade do reforco com bet o projectado podem executar se os seguintes ensaios e ensaio de arrancamento pull off para verifica o da liga o da ader ncia entre novo material de reforco e o bet o existente Efectuam se carotagens que atravessam o material de reparac o a superf cie de contacto e o substrato Posteriormente colam se no topo dos carotes pequenas peca com uma resina ep xida ou outro produto semelhante Final
111. oonnccnccccconcnnncnnnancnnnononanennnonnnnnrnnnnnnnanennnnos 54 Figura 63 Execu o de Cota lic Be hatter 54 Figura 64 Estrutura refor ada sen une ee ad RI a ad 54 Figura 65 Planta de funda es do Corpo 55 Figura 66 Pormenor da liga o entre pilares de refor o e as sapatas de bet o existentes 55 Figura 67 Planta do piso 1 do Corpo com indica o da laje 56 PIQUA 68 Gobellura dalafe a E aA 56 FigUra69 Degrada o da la aa a 56 Figura 70 Aplica o de laminado 57 Figura 71 Isolamento t rmico da laje reforcada oooocccnccccoonconnccnnancnnnononanennnonnnancnnnnnnnanennnnss 57 Figura 72 Exemplo aplica o da estrat gia de melhoria da 64 Figura 73 HDRB High damping rubber 65 Figura 74 Dissipadores hister ticos usados na Ponte Vasco da 66 Figura 75 Esquema de dispositivo visco el stico ooccccccononnccnccnnnocconnnonnancnncnnnnnnconcnnnnnnconnnos 66 Figura 76 Dissipador electro iInQuU IVO occcccccccnnconccccnoncnnnonnnancnnnnnnnancnnnononancnnnonnnnnrnnnnnnnanennnoss 66 Figura 77 Dissipadores por atrito Universidade de Concordia
112. or e subestruturas de contraventamento p rticos diagonais ou lancos de escadas dispostas transversalmente nas empenas e alinhamentos de juntas Concluiu se que o Liceu Rainha Dona Leonor tratou se de uma esp cie de prot tipo do 7 Projecto Normalizado referido anteriormente A intervenc o na Escola Secund ria Rainha Dona Leonor em Alvalade Lisboa caracterizou se pela diminuta rea existente no lote para implantac o da soluc o preconizada pela Parque Escolar Esta quest o foi solucionada de duas formas atrav s da escavac o de um talude aplicando se uma soluc o de contenc o de terras tipo Muros de Berlim para a implantac o do edif cio novo e construindo se o campo de jogos descoberto sobre o campo coberto minimizando a rea de implantac o atrav s de construc es sobrepostas Em termos de refor o estrutural no edif cio principal introduziram se novas paredes resistentes em bet o armado fundadas em sapatas reforcadas com microestacas No gin sio optou se por um reforco da rigidez longitudinal atrav s de uma soluc o de tr s p rticos met licos trelicados verticais de modo a incrementar a resist ncia a cargas horizontais Os referidos p rticos met licos foram prolongados a cobertura melhorando o seu comportamento de diafragma compatibilizando os esforcos da cobertura com a restante estrutura Na Escola Secund ria Rainha Santa Isabel em Estremoz foi mantido o corpo principal integrando se nele
113. os ou terminados no mbito da interven o da Junta Administrativa do Empr stimo para o Ensino Secund rio JAEES criada em 1928 e extinta em 1934 P E 2009 Em Lisboa s o exemplos deste conjunto os liceus Cam es 1909 Passos Manuel 1911 e Pedro Nunes 1911 e no Porto os liceus Alexandre Herculano 1927 e Rodrigues de Freitas 1933 P E 2009 Estes estabelecimentos foram influenciados pelo modelo conventual dos antigos col gios edif cios nicos de configura o compacta com p tios encerrados e pelo 11 modelo franc s de Lyc e configura o em extens o ocupando parcial ou totalmente o per metro do quarteir o urbano e definindo um ou mais p tios Vaz 2008 Em termos construtivos apresentam uma elevada robustez progredindo de tecnologias construtivas tradicionais para sistemas construtivos mistos de paredes autoportantes combinadas com estruturas porticadas lajes de bet o armado e coberturas em terraco Foram incorporados pontualmente elementos inovadores poca estruturas met licas a o em vigas e ferro fundido em colunas e pavimentos em bet o P E 2009 1 2 Segundo per odo de constru o de 1936 at 1968 Este per odo constitu do por aproximadamente uma centena de estabelecimentos de ensino destinadas ao ensino liceal e ou t cnico constru das sob al ada do Minist rio das Obras P blicas atrav s da Junta das Constru es para o Ensino T cnico e Se
114. os contraventamentos na diagonal em todo o v o se cruzam e contraventamento em K onde ambos os contraventamentos inclinados s o ligados a um ponto na altura livre do pilar Este tipo de contraventamento n o o mais apropriado para ser utilizado visto que o desequil brio de for as na altura livre do pilar pode provocar o colapso do mesmo e contraventamento em V invertido onde um par de contraventamentos inclinados ligado a um ponto pr ximo ou no centro do v o Perestrelo 2010 AU N Figura 89 Contraventamentos de uma diagonal em X em Ke em V adaptado de Perestrelo 2010 19 Um melhoramento ao sistema simples de contraventamento apresentado o uso de inv lucros tubulares de maior secc o colocadas em volta de um n cleo met lico sendo o espaco remanescente preenchido com bet o Assim o elemento adquire resist ncia compress o evitando encurvadura do n cleo met lico o que promove um aumento significativo da capacidade resistente s ac es horizontais Thermou et al 2006 3 2 Vantagens A introdu o de contraventamentos met licos uma t cnica de relativamente r pida execu o e muito eficaz no refor o global de edif cios Este m todo tem as vantagens de n o condicionar a abertura de v os nas fachadas e de minimizar o peso adicionado estrutura aquando do refor o Se implementado pelo exterior tem pouca interfer ncia com os ocupantes de um edif cio bem como
115. ostas ao quadrante Sul Vaz 2008 O corpo de educac o f sica era constitu do por um gin sio Figura 5 que tamb m poderia servir de sal o de festas aberto a comunidade e da a necessidade de possuir um palco e um acesso directo a partir do exterior da escola Havia ainda um pequeno gin sio adicional balne rios vesti rios de gin stica e o refeit rio escolar Figura 4 Corpo principal tirada em 25 07 Figura 5 Corpo de educac o f sica com 2008 Laranjeira 2008 2010 escada de acesso directo ao exterior tirada em 25 07 2008 adaptada de Laranjeira 2008 2010 No corpo de oficinas que devia ser mais vasto nas escolas industriais o n mero de espacos oficinais estava directamente relacionado com os cursos ministrados em cada escola As oficinas deveriam ser segundo o programa instala es de um s piso com ilumina o superior atrav s de coberturas em shed Figura 6 e cada espa o deveria dispor de um anexo Vaz 2008 Figura 6 Pormenor de shed tirada em 25 07 2008 adaptada de Abrantes 2008 O programa tipo preconizava ainda outros servi os tais como vesti rios museu biblioteca instala es de professores instala es sanit rias ou m dico escolar O conjunto de refeit rio cantina e sala da mocidade portuguesa devia ser afastado da zona de aulas e se poss vel com entrada privativa A sala de canto coral ficava tamb m afastada das aulas normais Vaz 2008 20 Resum
116. ou com corros o acentuada Flores a et al 2008 Refor o O termo refor o aumento da capacidade resistente e ou da rigidez emprega se quando s o introduzidas melhorias numa estrutura para al m do seu n vel inicial Juvandes et al 1996 A necessidade de refor o de elementos surge normalmente por existirem novas ac es mais gravosas que n o estavam preconizadas no projecto inicial e que tornam a capacidade existente insuficiente s novas solicita es Isto sucede por exemplo por um aumento de tr fego numa ponte por incremento de carga devido a uma mudan a de uso num edif cio ou mesmo por adapta o a novos regulamentos Aquando duma interven o estrutural caso se pretenda adaptar na medida do poss vel uma constru o existente a nova regulamenta o s smica nomeadamente ao Euroc digo 8 tem de se promover o refor o da estrutura Mesmo que se pretenda manter o mesmo n vel de seguran a estrutural tem de se incrementar o desempenho do sistema pois a nova legisla o mais condicionante que a antiga Sempre que se pretende dar a uma edifica o ou a parte desta mesmo que temporariamente um uso diferente daquele para que foi projectada constru da ou licenciada agravando as ac es inicialmente consideradas deve demonstrar se que os elementos estruturais e as suas funda es suportam com seguran a os efeitos desse agravamento CSOPT 2007 61 Regulamento Geral de Edificac es
117. ovis ria de emerg ncia 27 Figura 15 Constru o da 1 fase do Liceu Dona 28 Figura 16 Conclus o da 1 fase de constru o do Liceu Dona 28 Figura 17 Planta de OCA ZAG 9 2 ee 29 Figura 18 Corte transversal N S dos Blocos 1 2 30 Figura 31 Figura 20 Armazenamento de 31 Figura Zl Fasecamento da Obra aa ae 32 PIQUA 22 Stema AVAGO ne aan een da 32 Figura 23 Corte transversal pelo Bloco 2 e Bloco 33 Figura 24 Escada escavada 34 Figura 25 Diagonal de refor o S SMICO occccccccconconccccnonnonncnnnancnnnnnnnnnnnnnnnnnnncnnnnnnnnnrnnnnnonanennnnss 34 Figura 26 M dulos do edif cio principal e bloco de salas Nascente 35 Figura 27 Parede de bet o armado ementa eee eerecenencereeaa 36 Foug 25 Modelo SS tula 36 Figura 29 Dispositivo para supress o parcial das juntas de dilata o 37 Fiquia S0
118. por t cnicos e empresas qualificadas com compet ncias adquiridas na rea Uma aplicac o deficiente de laminados pode provocar danos irrevers veis numa estrutura sujeita as cargas de projecto pois este material apresenta um comportamento relativamente fr gil O carbono um material fr gil por comparac o com o aco podendo a estrutura perder um pouco de ductilidade logo capacidade de dissipac o de energia factor com alguma import ncia em reforcos a acc o s smica Oliveira 2007 Salienta se ainda que n o se deve descorar a protecc o dos trabalhadores nem a limpeza imediata das ferramentas ap s utilizac o de adesivos Flores_b et al 2008 Ap s aplicac o do m todo pode desenvolver se uma s rie ensaios de controlo da sua qualidade Executa se um teste ac stico ensaio de ultra sons ap s 24 horas de cura de modo a verificar a n o exist ncia de vazios ou delaminac es podendo ainda fazer se um teste de ader ncia atrav s de um ensaio de arranque directo pull off 89 90 CAPITULO V CONSIDERACOES FINAIS Como anteriormente mencionado este estudo est dividido em tr s partes intrinsecamente ligadas numa descric o do projecto de modernizac o de escolas secund ria desenvolvido pela Parque Escolar no estudo de exemplos pr tico de aplicac o desse projecto em duas escolas industriais e por ltimo na descric o mais pormenorizada de algumas t cnicas de reforco estrutural aplicadas nes
119. portante tirada em Monteiro et al 2009 09 09 2010 Laranjeira 2008 2010 Corpo D arrumos O corpo D caracterizado por apenas um nivel em elevac o definindo uma rea de implanta o de cerca de 230m Possui v os m ximos na ordem dos 6 00m laje maci a vigada com 0 20m de espessura condicionada pelos v os carregamentos praticados controlo de deformac o e fendilhac o Monteiro et al 2009 Adoptou se uma soluc o de fundac es directas em que os pilares e paredes de bet o armado est o fundados em sapatas ligadas entre si por vigas de fundac o Para o pavimento t rreo preconiza se uma soluc o de massame de bet o armado assente sobre uma camada de brita compactada Monteiro et al 2009 50 2 2 2 6 Soluc es de melhoramento ac stico e t rmico Introduziram se nos projectos de reabilita o solu es t cnicas de modo a melhorar as caracter sticas ac sticas e t rmicas dimensionando as novas construc es para que cumpram as necessidades regulamentares Isolamento ac stico O controlo dos sons a reo e de percuss o revela se de extrema import ncia tendo em conta os usos e os utentes de uma escola Nos tectos implementaram se sistemas de controlo de ru do nomeadamente nas suas formas de reverberac o e absor o sonora constitu dos por tectos modulares de gesso cartonado perfurado e pintado com manta de l de rocha Laranjeira 2008 Na empreitada em estudo usaram se os seguin
120. r dos bordos colocam se barreiras para impedir o fluxo lateral de resina O conjunto envolto numa membrana dentro da qual aplicado o v cuo Os ciclos de v cuo temperatura e press o s o escolhidos e controlados de maneira a proporcionar a qualidade desejada em termos de n veis de porosidade teor de resina ou espessura Balac de Morais 1997 Por ltimo a molda o por autoclave o processo que garante a qualidade possibilitando o fabrico de pe as de grandes dimens es e de forma complexa O autoclave basicamente um reservat rio cil ndrico onde se podem gerar press es proporcionando o aquecimento da pe a devido circula o de g s no interior do cilindro Um conjunto de materiais auxiliares permite a remo o de vol teis e vazios bem como a obten o do teor de resina desejado Balac de Morais 1997 86 Solu o de refor o de estruturas de bet o armado Para a aplicac o do reforco com laminados de carbono tem de se garantir que a base a reforcar se encontra nivelada e com irregularidades m ximas na ordem dos 0 50mm A resist ncia da base bet o alvenaria de blocos ou pedra natural deve ser sempre verificada assim com a resist ncia m dia trac o da cola As bases de bet o ou alvenaria de blocos devem apresentar se s s secas limpas e sem leitan as gelo gua estagnada gordura leos tratamentos de superf cie revestimentos antigos e part culas soltas com uma textura suficientemen
121. ra as salas de aulas como demonstra a Figura 2 Figura 2 Learning Street tirada em 23 02 2011 fotografia do autor 2010 11 18 5 ESCOLAS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS O conceito de escolas industriais e comerciais surge como resposta do sistema de ensino as necessidades de crescimento econ mico e da industrializa o do pa s O ensino t cnico e profissional foi a partir da d cada de 30 do s culo XX da responsabilidade da Junta das Constru es para o Ensino T cnico e Secund rio JCETS organismo sob a al ada do Minist rio das Obras P blicas MOP Pela compara o entre a rede de estabelecimentos liceais e a rede de escolas t cnicas not ria a diferen a na distribui o geogr fica e no n mero de escolas constru das A rede de escolas industriais e comerciais criada significativamente maior e dispersa por todo o territ rio nacional reservando se os liceus principalmente para as capitais de distrito Este facto traduz a diferencia o que era dada ao acesso a estes dois tipos de ensino Vaz 2008 Os edif cios escolares constru dos pela JCETS apresentam entre si v rias semelhan as Tal acontece n o s por corresponderem na sua maioria mesma equipa de projectistas e aos mesmos processos construtivos mas tamb m por se terem baseado em programas tipo e projectos tipo Esta normaliza o dos projectos permitia um desenvolvimento mais r pido dos processos de concep o e constru o e fa
122. rantir uma boa ader ncia com a sec o existente Flores b et al 2008 Chapa a o a Resina Resina poxy poxy s 3 mm t lt 8 mm lt 2 mm ts lt 2 mm y E gt 100t d2100t o she A ac b a Sem buchas met licas Com buchas met licas Figura 79 Refor o ao esfor o transverso por adi o de chapas Appleton et al Janeiro de 1997 69 e colagem de elementos de FRP Fibre Reinforced Plastic usado na ESRSIsabel Procede se ao incremento da capacidade resistente dos elementos de bet o armado mediante adic o de mantas ou laminados de materiais comp sitos reforcados com fibras As fibras poder o ser de carbono CFRP de vidro GFRP ou de aramida AFRP Como na t cnica anterior estes materiais poder o servir como armaduras beneficiando a capacidade resistente ao corte ou flex o dos elementos ou poder o ser utilizados para melhorar o confinamento do bet o em zonas cr ticas geralmente em pilares Proenca et al 2011 Esta t cnica ser pormenorizada mais adiante no texto e pr esforco exterior Quando se pretende aumentar a capacidade resistente a flex o e ao corte corrigir o comportamento de servico flecha e ou fendilhac o excessivas ou alterar o sistema estrutural de uma peca pode impor se uma p s tens o com cabos de pr esfor o exterior ou interiormente ao elemento a reforcar exemplo eliminac o da deformac o de uma viga Existem ainda as vanta
123. ras inferiores a 5 C poros da superf cie cheios de agua ou zonas potenciais de fugas de gua Flores b et al 2008 Refor o de fibras de carbono Argamassa de colagem Argamassa de regulariza o Prim rio Suporte Mi Figura 97 Sistema de reforco com laminados de carbono Flores_b et al 2008 Ap s a finalizac o dos processos anteriores executam se os seguintes passos de acordo com o esquematizado na Figura 97 1 decapagem da face inferior das vigotas 2 aplicac o de um prim rio para preenchimento dos poros da superficie de bet o com um rolo 3 aplicac o de argamassa de regularizac o eventual 4 limpeza da superf cie de colagem do laminado com um diluente sint tico para eliminac o de contaminantes 5 aplicac o do adesivo ep xido sobre o laminado que fora previamente colocado num molde de forma a facilitar o doseamento de material Figura 98 Placa doseadora Figura 98 Aplicac o do adesivo ep xido no laminado de carbono Flores_b et al 2008 88 6 aplicac o e ajuste do laminado manualmente na base da vigota Posteriormente aplica se uma press o recorrendo se a um rolo r gido de borracha removendo se o excesso de adesivo com uma esp tula Flores_b et al 2008 Para finalizar pode acrescentar se que esta t cnica deve ser executada em todas as suas fases desde a concepc o a execuc o e controlo de qualidade
124. rutural e montagem de equipamentos Uma mini escavadora com martelo hidr ulico demolia paramentos e elementos em bet o oper rios crivavam vigas antigas para posterior incorpora o em novos elementos de bet o armado Pr ximo executavam se microestacas junto de pilares para refor o estrutural e construlam se paredes de bet o armado desde as funda es at cobertura para refor o s smico Simultaneamente trabalhadores montavam suportes para passagem de cablagem e protegiam com pl sticos os aparelhos de ventila o colocados no tecto Subiu se aos andares superiores onde se procedia abertura de ro os e demoli o de elementos Os RCD s estavam a ser conduzidos para o exterior atrav s de mangas Visitaram se as futuras salas de arte onde ir ser aberta uma entrada de luz natural na cobertura e os futuros laborat rios onde ser o abertos coretes Posteriormente visitou se o s t o onde se executava o isolamento t rmico da cobertura e se montavam o tra ado horizontal das condutas de ventila o Observou se ainda o terra o praticamente preenchido por equipamentos mec nicos de ventila o arrefecimento e aquecimento Por fim procedeu se a uma visita pela zona envolvente da edifica o com especial aten o para a zona de armazenamento dos var es de a o encontrando se o operador da m quina de dobragem em actividade Ideias chaves e Refor o estrutural do edif cio por dois motivos refor o s smico e aumento
125. s apoiadas em cantoneiras met licas chumbadas as vigas existentes No projecto inicial estava preconizado a execuc o de uma estrutura met lica sobre a cobertura existente para cria o de uma rea t cnica No entanto essa solu o foi modificada executando se em vez disso um sistema de lajes em abobadilhas e vigotas como evidenciado na Figura 40 As vigas transversais existentes Figura 41 foram parcialmente demolidas na sua zona central Posteriormente foram chumbados a estas perfis met licos LNP 150x100x10 a cor magenta na Figura 42 e Figura 43 servindo de apoio as vigotas pr esfor adas Deste modo os esforcos provenientes das lajes aligeiradas s o transferidos a estrutura existente Figura 40 Lajes aligeiradas da cobertura Figura 41 Vigas transversais existentes tirada tirada em 25 01 2010 Laranjeira 2008 2010 em 23 12 2009 Laranjeira 2008 2010 Viga de bet o existente LNP 150X100X10 Abobadilha Cer mica Esp 0 1 im Viga Pr esforcada LNP 150X100X10 LNP el Figura 42 Pormenor da planta da cobertura Figura 43 Pormenor construtivo da liga o adaptado de Monteiro et al 2009 laje viga adaptado de Monteiro et al 2009 Corpo B inclui antigas oficinas O Corpo B constitu do por tr s blocos separados entre si por juntas de dilata o conforme evidenciado na Figura 44 O bloco 1 caracterizado por dois n veis em eleva o definin
126. s de maior complexidade consiste na concilia o do funcionamento de uma escola com a obra em curso P E 2011 Promoveu se a separa o da obra atrav s da instala o de veda es r gidas e opacas sendo criados percursos e acessos distintos bem sinalizados Houve ainda a tentativa de compatibilizar as fases mais invasivas da obra com os per odos escolares de pouco ou nenhum uso P E 2011 Foi ajustado com as direc es escolares o n mero de salas provis rias monoblocos com climatiza o a instalar em cada fase da obra sendo em alguns casos necess rio o aluguer de instala es para funcionamento de oficinas e ou desporto P E 2011 16 Implementou se uma comissao de seguranca com a presenca de representantes da obra Parque Escolar fiscaliza o e empreiteiro da escola e da associa o de pais com o intuito de efectuar um balanco dos trabalhos finalizados e informar sobre as etapas a executar P E 2011 4 MODELO ORGANIZACIONAL DO EDIF CIO ESCOLAR Com a modernizac o das infraestruturas procurava se actualizar a forma de organizac o do espaco escolar tornando o mais funcional e organizado mas sobretudo mais adequado as novas tend ncia do ensino e da oferta educativa Os diferentes sectores funcionais de um edificio escolar deveriam ser planeados de uma forma global de modo a complementarem se n o prejudicando as actividades nos espacos circundantes e permitindo novos usos al m do fu
127. s elementos de extremidade No que diz respeito as defici ncias em elementos podemos ter problemas em colunas corte e flex o envolvendo esmagamento de bet o na ligac o viga coluna zonas sens veis grande concentrac o de tens es e deformac es no diafragma estrutural assegura a transmiss o de cargas entre o plano horizontal e os elementos estruturais bem como a sua distribuic o pelos v rios elementos verticais ou em elementos secund rios ou n o estruturais devem ter capacidade suficiente para acompanhar os deslocamentos laterais da estrutura Silva 2007 Outros dois aspectos fundamentais prendem se com a obrigatoriedade de garantir uma ligac o coesa entre o novo e o existente e a promoc o de uma eficiente transfer ncia ao solo dos efeitos da acc o s smica atrav s das fundac es Wenk 2008 A melhoria do comportamento estrutural de uma construc o pode ser atingida atrav s de diferentes estrat gias A escolha da estrat gia ideal depende de uma boa compreens o do 63 comportamento din mico e de uma eficaz adaptac o aos usos isto amp as t cnicas de reforco nao devem comprometer a funcionalidade da construc o Wenk 2008 O reforco as acc es din micas presentes num sismo requer procedimentos peculiares em contraste com os habitualmente seguidos para cargas est ticas Um adequado reforco sismico deve procurar atingir uma combinac o ptima das seguintes tr s caracter sticas de uma es
128. s no sentido de se reduzirem as frequ ncias de vibra o da estrutura Flores b et al 2008 Existe ainda o problema inverso devido a descontinuidades estruturais pois o sistema pode ser demasiado flex vel tendo deforma es excessivas tanto sob ac es verticais como horizontais Flores b et al 2008 7 Esta t cnica relativamente simples e econ mica e permite resolver problemas de errada distribuic o interna de esforcos e ou de flexibilidade excessiva Caracteriza se no entanto por ser limitada para casos mais graves de defici ncia estrutural Flores_b et al 2008 e introdu o de deslocamentos impostos Esta t cnica ser tanto mais eficaz quanto maior for a reserva de resist ncia global conseguida com a interven o A reserva conseguida depender da localiza o escolhida para imposi o do deslocamento Flores b et al 2008 Normalmente aplica se este processo em apoios de pontes ou no recalce de sapatas em edif cios Caracteriza se por ser relativamente econ mico n o permitindo grandes aumentos de capacidade resistente Existe o risco de se adicionarem esfor os localizados indesej veis Flores b et al 2008 71 2 ADIC O DE NOVAS PAREDES RESISTENTES DE BET O ARMADO PARA REFORCO SISMICO 2 1 Caracter sticas As paredes poder o ser constru das isoladamente caso estudo da Escola Secund ria Rainha Dona Leonor em Lisboa ou desenvolverem se nos quadros de p rticos de
129. ses mesmos exemplos Projecto de modernizac o Parque Escolar O plano em estudo arrancou com tr s objectivos principais requalificar as infraestruturas escolares aumentando a qualidade das instalac es muitas delas fortemente deterioradas abrir a escola a comunidade de modo a rentabilizar o uso dos equipamentos escolares nomeadamente os campos desportivos e as salas ou audit rios e garantir a manutenc o e gest o dos edif cios para manter o grau de qualidade nao deixando deteriorar os equipamentos Os in meros projectos das escolas foram desenvolvidos em estreita parceria entre a Parque Escolar e os conselhos executivos contando ainda com um acompanhamento ap s o final das obras na fase de gest o de garantias As empreitadas decorreram com as escolas em funcionamento havendo a necessidade de aluguer de espacos exteriores e ou contentores durante o per odo de durac o das mesmas Uma das principais marcas deste programa foram os grandes melhoramentos que se registaram em termos de habitabilidade nas construc es principalmente em termos ac sticos e t rmicos Em relac o aos sistemas AVAC h que evidenciar que na maioria dos casos houve um sobredimensionamento dos equipamentos incrementando se fortemente os custos de toda a construc o dos edif cios Em termos funcionais este programa teve como refer ncias a construc o de modernos laborat rios para as ci ncias experimentais e inform tica de salas polivalentes ou
130. stam as contra flechas previstas no projecto Bastos 2008 Refor o de funda es Como definido anteriormente quando se introduzem novos elementos de refor o estrutural pode haver a necessidade de refor ar ou adicionar funda es Assim quando utilizada a t cnica de introdu o de p rticos met licos o procedimento id ntico ao efectuado na adi o de paredes resistentes 4 REFOR O FLEX O DE LAJE DE VIGOTAS COM LAMINADOS DE CARBONO 4 1 Caracter sticas Os pol meros refor ados com fibras sint ticas de grande resist ncia designados por produtos comp sitos avan ados s o relativamente recentes e t m sido usados em diversas aplica es industriais revelando se de grande interesse nas interven es de reabilita o estrutural S o constitu dos por um material de elevada resist ncia sob a forma de fibras envolvidas e ligadas por uma matriz polim rica suporte As fibras t m o objectivo principal de aumentar a tenacidade a resist ncia ao impacto enquanto a matriz polim rica funciona como suporte das fibras serve para absorve as deforma es para conferir resist ncia quando o material comprimido As matrizes mais utilizadas s o as termoendurec veis resinas de ep xido resinas fen licas e as termopl sticas polietileno polipropileno policarbonatos C ias 2007 Os laminados de carbono apresentam resist ncias trac o 5 a 10 vezes superiores as do a o e s o em m dia apro
131. stente na regi o centro sul de Portugal Coias 2007 Custos da m concepc o Quando se analisam os custos inerentes a um edificio desde a sua fase de concepc o a sua demolic o verifica se que estes se distribuem aproximadamente da seguinte forma e 2 5 de concep o projecto e fiscaliza o e 15a20 custos de constru o e 75a 80 custos de utiliza o e manuten o C ias 2006 Por outro lado as principais causas de encargos de reabilita o de constru es s o e 42 concep o e projecto e 25 m execu o e 17 materiais inadequados e 10 ma utiliza o e manuten o e 6 outras falhas C ias 2006 Com estes dados podemos verificar que a qualidade da concep o projecto e constru o decisiva para a redu o dos custos ao longo da vida til de um edif cio pois os erros na fase inicial originam necessidades de reabilita o C ias 2006 1 2 Reabilita o estrutural A estrat gia mais simples para a remodela o estrutural principalmente nas constru es mais antigas a sua demoli o total eventualmente aproveitando as fachadas Por m devido a in meras raz es tanto de car cter econ mico como pelo seu valor arquitect nico deve fomentar se a sua reabilita o ou refor o em detrimento de solu es mais radicais de destrui o completa C ias 2007 Analisando as interven es que geralmente se efectuam na r
132. stremoz como modelo de uma construc o finalizada em processo de entrega ao Dono de Obra e a Escola Secund ria Rainha Dona Leonor no bairro de Alvalade Lisboa como exemplo de uma empreitada em curso partes da escola encontravam se finalizadas em pleno uso enquanto outras estavam ainda em fase de obra A obtenc o de resultados para a dissertac o foi alcancada atrav s de inumeras visitas as duas escolas recolhendo se imagens in loco e outros dados disponibilizados pelos intervenientes no processo de reabilitac o nomeadamente os projectistas de arquitectura de estruturas e equipas de fiscalizac o Efectuaram se tamb m pesquisas bibliogr ficas e consultas documentais 5 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO O presente trabalho encontra se dividido em cinco cap tulos aut nomos apresentando se encadeados da seguinte forma e Primeiro cap tulo defini o geral do mbito do estudo desenvolvido e Segundo cap tulo breve descri o sobre a evolu o da constru o escolar em Portugal definindo se o estado global em que se encontravam as edifica es escolares antes do actual programa de moderniza o descri o do modelo de interven o levado a cabo pela empresa Parque Escolar e Terceiro cap tulo casos de estudo defini o e descri o das interven es ocorridas nas escolas analisadas e Quarto cap tulo descri o geral de t cnicas de refor o estrutural e pormenoriza o de algumas utiliz
133. t by the company Parque Escolar The dissertation is divided into three interconnected parts At first we describe PMEES and identify its goals and principles of intervention In the following we analyze two interventions of the PMEES at two schools It accomplished a description the intervention performed and the techniques employed for structural reinforcement Finally these are detailed structural reinforcement techniques adopted Rainha Dona Leonor High School in Lisbon was built during the 1960s It was constructed a new build to install the library and teachers room The existent buildings were strengthened to the seismic behaviour with concrete shear walls founded on footings reinforced with micropiles lt was also used a steel bracing solution to increase stiffness in the longitudinal direction of the gym s building Another example of seismic reinforcement was the introduction of new resistant end frames applied in shotcrete outside of Rainha Santa Isabel High School in Estremoz In this school was constructed a new build to establish laboratories and refectory It was further reinforced a slab that presented excessive deformation with composite materials carbon fibre reinforced polymer CFRP The rehabilitation techniques used in this two analysed schools are selected to obtain the best possible combination of stif ness load bearing capacity and deformation capacity of the structural elements during the ear
134. tar o n vel de seguran a estrutural s ac es s smicas apresentam se em seguida um leque de t cnicas que possibilitam a implementa o das estrat gias anteriores A selec o do tipo de t cnica de refor o um processo complexo que depende das condicionantes dos resultados pretendidos e das conclus es de uma avalia o ao edificado A extens o e urg ncia da poss vel empreitada tamb m baseada na informa o estrutural recolhida e deve ser definida de modo a minimizar os custos mas garantindo os interesses sociais inerentes Silva 2007 As t cnicas existentes podem passar pelo refor o de elementos estruturais ou pela introdu o de novos elementos resistentes Alternativamente ao refor o a estrutura pode ser protegida da ac o dos sismos atrav s por exemplo do isolamento s smico de base ou de mecanismos de dissipa o de energia De qualquer forma uma interven o deve considerar se no mbito do sistema estrutural global evitando se concentra es de tens es em zonas singulares Em 68 todas as situac es nunca se devem olvidar os efeitos estruturais ao nivel da fundac o Silva 2007 Como t cnicas de reforco mais habituais referem se as seguintes e encamisamento de sec es com bet o armado um processo bastante comum que consiste no aumento da sec o de pilares e ou vigas introduzindo se armaduras de a o e bet o Proen a et al 2011 normalmente utilizado para incre
135. te rugosa No caso de se aplicar sobre madeira esta deve ser preparada atrav s de aplainamento lixagem ou polimento sendo o p aspirado no final da opera o Deve ainda evitar se a condensa o de gua nas superf cies Sika Portugal S A 2011 Vigotas Nervuras Laminado de Fibra de Carbono Figura 96 Reforco de vigotas com laminados de carbono adaptado de Monteiro et al 2009 O reforco de vigotas a flex o recorrendo se a laminados de carbono Figura 96 composto por um prim rio uma argamassa de regularizac o quando necess ria uma argamassa de colagem e o laminado de carbono Antes do uso desta t cnica podem ser necess rios executar alguns dos seguintes trabalhos pr vios e repara o do bet o deteriorado remo o do bet o degradado tratamento de armaduras e eventual refor o das mesmas reposi o de sec es em bet o com argamassas de repara o ou microbet o e repara o de fissuras selagem e injec o de fissuras com resinas ep xi e prepara o dos cantos e arestas arredondamento dos cantos at um raio m nimo de 10 00mm 8 e prepara o da superf cie remo o de poeira sujidade leitadas ou outros materiais que possam prejudicar a ader ncia e inspec o da superf cie e condi es ambientais inspeccionar as condi es da superf cie verificar as condi es ambientais n o se devendo prosseguir com a aplica o se se verificarem temperatu
136. tes isolamentos e Pavimentos Membrana betuminosa com granulado de corti a tipo Imperson IMPERALUM e Tectos falsos Pain is ou mantas semi r gidos compostos por la mineral tipo Arena coberturas ISOVER Figura 53 e Paredes interiores Membrana a base de pol meros sint ticos sem asfalto tipo Tecsound FT 75 TEXSA Figura 54 Figura 53 Tectos falsos em gesso cartonado Figura 54 Sistema de isolamento ac stico em com isolamento ac stico tirada em 27 10 2010 paredes Jacinto 2008 2010 fotografia do autor 2010 11 Isolamento t rmico De modo a aumentar se a in rcia t rmica dificultando as trocas de energia pelos paramentos pavimentos tectos portas ou janelas implementaram se algumas t cnicas de melhoramento do comportamento t rmico do edif cio Nas fachadas exteriores foram usadas duas soluc es distintas espuma de poliuretano e sistema ETICS 91 A primeira t cnica tem a vantagem de cobrir todos os espacos e os elementos construtivos eliminando todas as pontes t rmicas no entanto uma soluc o que n o pode ser usada isoladamente sendo necess rio aplicar um revestimento exterior Neste caso foram usados os pain is de bet o reforcados com fibra de vidro O sistema ETICS constitu do por placas de poliestireno expandido Expanded polystyrene EPS coladas ao suporte e protegidas com revestimento delgado Figura 55 uma soluc o usual e apresenta a vant
137. thquake KEYWORDS Parque Escolar seismic reinforcement reinforced concrete shear walls metal frames shotcrete carbon laminates vil vill AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar quero salientar o meu reconhecimento ao Prof Joao Gomes Ferreira meu orientador por todo o aux lio prestado preocupac o e perseveranca demonstrada durante o per odo de execu o deste trabalho Agrade o Prof Teresa Heitor minha co orientadora pela ajuda e disponibilidade na recolha de informac o e pela delineac o da estrat gia a seguir Quero ainda agradecer ao Prof Jorge Proenca pelas sugest es apresentadas e a Arq Diana Vaz Parque Escolar pelo material fornecido Em relac o as empreitadas em estudo quero deixar uma palavra de agradecimento pela colaborac o na recolha de documentac o e pelo apoio e disponibilidade durante as visitas aos seguintes intervenientes ESRDLeonor Lisboa e Arq Francisco Teixeira Bastos Projectista Atelier dos Rem dios e Arq Vitor Mingacho Projectista Atelier dos Rem dios e Eng Jo o Maltez Fiscaliza o da Obra Tecnoplano e Prof Rui Miguel Pires Membro da Direc o da Escola ESRSIsabel Estremoz e Arq Jose Laranjeira Projectista Oficina Ideias em Linha e Eng Bruno Jacinto Fiscaliza o da Obra e Prof Jos Carlos Salema Presidente da Direcc o da Escola e Prof Fernanda Martins Correia Membro da Direc o da Escola Por ltimo deixo um agrad
138. to Geral de Edifica es Urbanas xl xii INDICE 1 22 ae 1 1 Engquadramento lematico u ee rare 3 1 12 A a 3 1 2 Reabilita o estrutural e eererera nennen nnennnn 4 2 A E 5 Sx USUITICACAO a N 5 A IA o PPP E SAE RA ERRO NR RR POE ET ANDERS ER 6 5 Desenvolvimento do trabalho nn 2 een 6 Capitulo Il Programa de Moderniza o das Escolas destinadas ao Ensino Secund rio PMEES a RS SD SR 9 1 Estado das constru es antes da aplica o do plano de moderniza o escolar 11 1 1 Primeiro per odo de constru o at 1935 11 1 2 Segundo per odo de constru o de 1936 at 1968 nenn 12 1 3 Terceiro per odo de constru o a partir de 1968 13 2 Objectivos do Programa de Moderniza o das Escolas destinadas ao Ensino Secund rio PMEE Sc 13 2 1 Requalifica o das infraestruturas escolares 14 2 2 Abertura da escola comunidade coccccccocccnnccononccnncnononcnnnononancnnnnnnnnncnnnononanennnnnnnnncnnnnnnnns 14 2 3 Manuten o e gest o dos edif cios requalificados
139. trac o no s t o e Defini o dos caudais adequados correcta extrac o dos aparelhos Ilustra o 10 Estaleiro da obra 2 Parte Visita ao local para pormenoriza o das solu es encontradas Guia Eng Jo o Maltez colaborador da empresa de fiscaliza o Tecnoplano S ntese Visitaram se as futuras salas de prepara o cont guas aos laborat rios visualizando se no terreno as solu es encontradas na reuni o de obra prevendo se poss veis dificuldades na sua implementa o A 6 Ilustra o 11 Futuro laborat rio Ilustra o 12 Coloca o de tubagens b Escola Secund ria da Rainha Santa Isabel Estremoz 1 2 Visita 27 de Outubro de 2010 12 Parte Vistoria a obra Guia Arq Jos Laranjeira coordenador e respons vel pelo projecto de arquitectura Oficina Ideias em Linha Percurso Iniciou se a visita pela observa o detalhada dos paramentos que dividem reas do lote com diferentes cotas continuando pela an lise do pavimento dos corredores de acesso Observou se a constru o do resguardo dos equipamentos de aquecimento arrefecimento da escola edificados no solo junto ao edif cio Acedeu se futura biblioteca verificando se a configura o do mobili rio Subiu se cobertura para an lise de pormenores construtivos referentes ao equipamento e tubagens de ventila o e para observa o exterior das zonas desportivas gin sio e polidesportivo coberto Visuali
140. trutura rigidez capacidade de resist ncia e de deformac o Wenk 2008 As estrat gias de reforco que se foquem somente numa das tr s caracter sticas anteriores devem ser evitadas pois n o consideram os efeitos negativos das restantes Com excepc o da Estrat gia 1 Melhoria da regularidade todas as outras limitam se a modificar uma nica caracter stica da estrutura Na pr tica quando se efectua uma intervenc o numa construc o tem de se estudar a melhor combinac o de v rias estrat gias Wenk 2008 Estrat gia 1 Melhoria da regularidade Normalmente o reforco estrutural tem como meta incrementar a regularidade impondo uma melhoria da distribuic o da rigidez resist ncia e massa do sistema estrutural em altura e em planta Wenk 2008 Antes Depois Figura 72 Exemplo aplicac o da estrat gia de melhoria da regularidade adaptado de Wenk 2008 Um exemplo pr tico como evidenciado na Figura 72 a transformac o dum sistema estrutural exc ntrico num regular Isto com a eliminac o das juntas de dilatac o dois corpos inicialmente separados passam a um nico corpo sim trico com dois n cleos de bet o localizados junto das fachadas nas extremidades do edificio Wenk 2008 Estrategia 2 Aumento da resist ncia e ou rigidez A estrat gia cl ssica baseia se no reforco do sistema estrutural atrav s da introduc o de novos elementos tais como paredes resistentes ou trelicas met licas Wenk 2008
141. turais visaram corresponder as necessidades arquitect nicas mantendo sempre presente a vari vel econ mica na tentativa de encontrar a melhor soluc o poss vel no trin mio estrutural funcional econ mico Monteiro et al 2009 Corpo A edificio principal Dado o bom estado geral do edif cio as interven es estruturais caracterizam se essencialmente pela aplica o de refor o pelo exterior por interm dio de p rticos em bet o armado de modo a melhorar o comportamento s smico das estruturas Monteiro et al 2009 Aquando da constru o do edif cio do corpo central foi adoptado um dimensionamento ac o s smica prova disso s o as diagonais existentes no seu sistema de p rticos No entanto o regulamento aplicado na poca era menos exigente que o actual havendo a necessidade de se aumentar o grau de resist ncia ao sismo Como se pode visualizar na Figura 39 um exemplo de incremento da resist ncia a introdu o nas diagonais de chapas met licas fixadas por interm dio de buchas met licas 4 TAG asa Ni Figura 39 Refor o de viga diagonal atrav s de adi o de chapas met licas tirada em 10 12 2009 Laranjeira 2008 2010 O bloco de escadas centrais no corpo A foi demolido sendo executada uma nova escada e uma liga o com o corpo B A laje de cobertura do bloco central foi criteriosamente demolida 45 construindo se varias lajes aligeiradas planas vigotas e abobadilha
142. uindo picagem do reboco e 2 passo escorar a laje e proceder anula o da flecha com equipamento hidr ulico e 3 passo aplica o do laminado CFRP na zona das vigotas antes de se aplicar a cola ep xi tem de se garantir que o suporte se encontra bem limpo livre de contaminantes e com uma textura suficientemente rugosa e 4 passo garantir os tempos de secagem 57 98 CAPITULO IV T CNICAS DE REABILITAC O ESTRUTURAL UTILIZADAS NOS CASOS DE ESTUDO Neste cap tulo procurar se dar uma breve noc o das estrategias de intervenc o e respectivas t cnicas de refor o s smico Analisar se a ao pormenor algumas t cnicas utilizadas nos dois estabelecimentos de ensino estudados anteriormente 1 ENQUADRAMENTO TE RICO 1 1 Reabilita o e ou refor o de estruturas de bet o armado Reabilita o A necessidade de reabilita o de uma constru o restitui o das condi es iniciais uma consequ ncia do aparecimento de anomalias causadas por degrada o dos materiais com o tempo com a utiliza o ou por situa es de acidente como explos es inc ndios ou sismos Juvandes et al 1996 Reabilita se uma estrutura com o intuito de restituir a capacidade dos seus materiais em termos de rigidez de desempenho funcional ou de aspecto visual Os elementos a reabilitar podem apresentar in meras anomalias como por exemplo fendas vazios zonas fragmentadas desagregadas contaminadas
143. ujeitas a energia libertada durante o sismo Estes elementos t m de possuir uma capacidade de deformac o ductilidade e resist ncia de modo a garantir se 72 que n o entram em colapso ap s serem sujeitos a fortes tens es e deslocamentos aquando de um s smico Thermou et al 2006 Uma alternativa as t cnicas de betonagem in situ o uso de pain is pr fabricados Esta t cnica deve ser concebida de modo a que as paredes apresentem um comportamento monol tico e dimensionadas para que as ligac es entre os paineis resistam as forcas de corte em especial junto a base das mesma Thermou et al 2006 P rticos resistentes executados em bet o projectado A forma mais convencional de introduzir as novas paredes resistentes preenchendo parcial ou totalmente os v os existentes estrategicamente selecionados Se a parede ocupar toda a largura do v o incorpora as vigas e os dois pilares actua como um elemento de contorno No caso de preencher somente uma parte do v o estamos perante l minas de bet o armado que actuam como uma gaiola envolvente da edifica o As paredes de refor o podem ser executadas com cofragem m todo tradicional ou atrav s da t cnica de bet o projectado Thermou et al 2006 O bet o projectado gunite ou shotcrete um processo cont nuo de colocac o de bet o por projecc o com posologia controlada e m xima dimens o dos agregados compreendida entre 10 a 20mm dispensando
144. uma constru o nova para albergar os laborat rios de ci ncias experimentais e sala de convivio Na empreitada demoliram se pequenos corpos isolados e reformularam se as antigas oficinas anexando uma parte destas a construc o nova referida Na execuc o do campo de jogos coberto cobertura met lica autoportante foi necess rio a escavac o do terreno para rebaixamento da cota de soleira No que diz respeito a reforcos estruturais foi mantido o sistema original de pilares e vigas reforcando o com a introdu o de novos p rticos resistentes em bet o projectado pelo exterior utilizando as funda es existentes Salienta se a execu o de aferrolhamento com var es de aco em zonas mais esforcadas nomeadamente junto as fundac es para garantir a boa ader ncia entre o bet o novo e o existente Esta soluc o de reforco pelo exterior permite ainda a passagem das novas tubagens atrav s das fachadas tendo a vantagem de efectuar os trabalhos de reforco em simult neo com os do interior do edif cio reduzindo os prazos de execu o Refor ou se ainda uma laje aligeirada constitu da por vigotas e abobadilhas recorrendo se a materiais comp sitos laminados de fibra de carbono A laje apresenta flecha 94 excessiva devido a degradac o dos materiais com o tempo e por infiltrac es de gua atrav s da cobertura T cnicas de reforco estrutural Quando se pretende reforcar uma estrutura a acc o do sismo pode recorrer se
145. uma dimens o de 21 820m tendo sido reabilitada uma rea de constru o de 7 754m A constru o nova ocupa uma rea de 7 709m A empreitada foi adjudicada as empresas de constru o Seth Sociedade de Empreitadas e Trabalhos Hidr ulicos S A Engiarte Engenharia e Constru es S A e EI amp A Edificadora Luz amp Alves Lda A obra teve como gest o fiscaliza o e coordena o de seguran a as entidades Prospectiva Projectos Servi os Estudo S A GIBB Portugal Consultores de Engenharia Gest o e Ambiente S A e EFS Engenharia Fiscaliza o e Servi os Lda 2 2 2 2 Resumo da interven o O projecto nasce da inten o de dotar o equipamento de espa os lectivos de conv vio e de gest o mais convenientes tendo em conta a idade da escola a sua inser o na envolvente urbana e os meios tecnol gicos actualmente utilizados para incrementar a qualidade do ensino ministrado Laranjeira 2008 Atrav s do esbo o da Figura 37 podem identificar se a azul as novas reas edificadas No respeitante ao edif cio principal corpo A no primeiro e segundo pisos foi mantida a estrutura 41 formal com a tipologia do corredor central e salas de aula em ambas as alas A escada central integralmente demolida para dar lugar a uma outra dotada de sistemas de protecc o corta fogo e sa das de emerg ncia Nas caixas de escadas existentes nos topos ta
146. valente audit rio loja de conveni ncia bar cantina cozinhas 5 N cleo de recepc o gest o administrac o e atendimento geral secretaria arquivo portaria n cleo museol gico 6 N cleo de direc o gabinetes de trabalho salas de reuni o articulados com os gabinetes de trabalho reas de recepc o e atendimento 7 N cleo de docentes espacos de pausa sala de professores gabinetes de trabalho salas de reuni o formac o de docentes reas para atendimento de pais e encarregados de educac o instalac es sanit rias 8 N cleo de funcion rios sala de pausa com copa rea de vestuario instalac o sanitaria 9 N cleo de forma o de adultos e certifica o de compet ncias Centro de Novas Oportunidades gabinetes de trabalho salas de reuni o articulados com os gabinetes de trabalho reas de recep o e atendimento Como demonstrado na zona central da Figura 1 existe a pretens o de tornar a escola num espa o difusor de aprendizagem Learning Street Este conceito de aprendizagem informal pode conseguir se desde a elabora o de trabalhos cria o de clubes at constru o de espa os de estudo ou de acervo museol gico P E 2009 Na Escola Secund ria Dona Leonor em Lisboa por exemplo reaproveitou se o equipamento antigo dos laborat rios nomeadamente as bancadas e bancos para criar um espa o de estudo para os alunos em zonas comuns no caminho destes pa
147. xida para sanear os orif cios Flores et al 2008 1 Figura 86 Superf cie rugosa Figura 87 Execuc o de p rticos resistentes em betao projectado de pilar na ESRSI adaptado na ESRSI tirada em 13 07 2010 Laranjeira 2008 2010 de Jacinto 2008 2010 Ap s o reforco de fundac es a construc o das paredes resistentes em bet o armado pode desenvolver se da seguinte forma a aplicac o de macacos e sistema de escoramento para contra carga das lajes no piso 1 na zona interessada que contribuam com carga para as vigas que tenham e ser demolidas b demolic o das vigas e troco de laje interessado pelo novo reforco com aproveitamento das armaduras existentes para posterior ligac o a parede c execuc o dos novos reforcos de esforco transverso nas lajes existentes e das ancoragens dos pilares existentes as novas paredes incluindo a furac o e selagem d betonagem das paredes vigas e troco de laje interessado com aplicac o de produto epox dico de ligac o entre bet o velho e bet o novo e execuc o do mesmo processo da al nea a a d nos pisos elevados seguintes f ap s 30 dias sobre a ltima betonagem liberta o dos macacos e sistema de escoramento g reparac o de eventuais fissuras nos elementos estruturais e nas paredes de alvenaria Flor et al 2009 3 ADI O DE P RTICOS TRELICADOS MET LICOS PARA REFOR O S SMICO 3 1 Caracter sticas Como evidenciado anteriormente esta t
148. ximadamente 4 a 5 vezes mais leves possibilitando um conjunto de novas t cnicas de refor o estrutural secas isto sem recurso ao cimento de Portland e ao bet o pouco invasivas e revers veis C ias 2007 Os refor os com fibras de carbono CFRP Carbon Fiber Reinforced Polymer apresentam se usualmente de duas formas em laminados de fibra de carbono unidirecionais Figura 90 colados com um adesivo de resina epoxy vis vel na Figura 91 ou em mantas de fibras cont nuas e multidireccionais endurecidas in situ aglutinadas e coladas com uma matriz epoxy Existem ainda var es e cord es cabos de CFRP Flores b et al 2008 82 po Figura 90 Laminados de carbono Oliveira Figura 91 Laminado de carbono com a resina 2007 epox dica Oliveira 2007 4 2 Vantagens A vantagem das fibras de carbono relativamente a outras fibras resulta das suas propriedades mec nicas em particular do m dulo de elasticidade a tracc o que muito elevado O produto de base destas fibras o fio cont nuo de carbono C ias 2007 Os comp sitos FRP t m a vantagem de apresentar valores de resist ncia e rigidez muito elevados para uma baixa massa vol mica n o introduzindo cargas adicionais na estrutura nem aumentando a geometria dos elementos a reforcar Oliveira 2007 O material laminado n o corros vel tem caracter sticas de resist ncia a alcalinidade e apresenta uma elevada resist ncia mec
149. za o dos pain is solares para aquecimento de gua dos balne rios recentemente montados e da movimenta o de terras para a constru o de campos de jogos descobertos Defini o dos recipientes e locais para a coloca o de lixo Ideias chave e para ventila o e refor o estrutural feitos pelo exterior e Edif cio revestido a placas de bet o e Placa da fachada descaiu e Pavimento dos corredores de acesso executado em betuminoso e Equipamento de ventila o montado na cobertura o complemento de aquecimento ou arrefecimento colocado no solo Ilustra o 13 Acesso ao edif cio principal Ilustra o 14 Equipamento de aquecimento arrefecimento 2 2 Parte Visita a zona finalizada Guia Arq Jos Laranjeira coordenador e respons vel pelo projecto de arquitectura Oficina Ideias em Linha Percurso Acedeu se ao edif cio pela antiga entrada onde funciona o n cleo museol gico visitando se seguidamente toda a zona administrativa secretaria conselho executivo arquivo Cruzou se a sala do pessoal auxiliar e loja do aluno entrando se no espaco onde funciona o bar e o refeit rio Visitaram se as salas atribu das aos clubes escolares as salas de artes a enoteca e a sala de teatro assim como o pombal existente no espaco exterior Subiu se as escadas centrais entrando se numa das instalac es sanit rias e no compartimento onde s o colocados os sistemas inform ticos e de comunicac
150. za o e Consultadoria Lda Lisboa MONTEIRO Mauro F S 2011 Dissipa o de energia em edif cios Aplica o de dissipadores viscosos a um edif cio alto Disserta o de Mestado Departamento de Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa OLIVEIRA Jos 2007 Laminados de carbono no refor o de estruturas Op o competitiva Arte amp Constru o n 202 Agosto 2007 P E Parque Escolar 2008 Pe as desenhadas com o faseamento da empreitada ES 3 Rainha Santa Isabel Estremoz P E Parque Escolar 2009 Manual de Projecto Arquitectura Vers o 2 1 Programa de Moderniza o das Escolas do Ensino Secund rio Lisboa P E Parque Escolar 2010 PARQUE ESCOLAR Renovar Escolas para o Futuro V deo Parque Escolar EPE Em linha Dispon vel em http www parque escolar pt consultado a 13 de Julho de 2010 P E Parque Escolar 2011 Parque escolar 2007 2011 Interven o em 106 escolas Parque Escolar EPE Lisboa P E Parque Escolar 2012 S tio oficial Em linha Dispon vel em http www parque escolar pt consultado a 07 de Setembro de 2012 101 PERESTRELO Carla 2010 Avaliac o e Reforco Sismico de Edif cios em Bet o Armado Caso de Estudo da Escola Secund ria Rainha Dona Leonor Dissertac o de Mestrado Departamento de Engenharia Civil Instituto Superior T cnico Lisboa PROENCA Jorge M e GAGO Ant nio S 2011 Parque Escolar Reforco s s

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