Home

Democracia Digital e Governo Eletrônico

1. S uv 3 8 65 O sistema de gest o de processos eletr nicos desenvolvido pelo E AL proprio Tribunal a 5 a 66 O sistema de gest o de processos eletr nicos desenvolvido por E 2 x empresa terceirizada Sa z 67 O sistema de gest o de processos eletr nicos oferece ferramentas ES a automatizadas para a produ o intelectual do magistrado ez 68 O sistema de gest o de processos eletr nicos oferece recursos para a produ o armazenamento e recupera o de ac rd os 69 O Tribunal possui portal de servi os espec ficos para suporte ao processo eletr nico a 70 O portal permite o peticionamento eletr nico assinado digitalmente D RO er o 71 O portal permite a cita o e a intima o eletr nica das partes do gt pe f Q 72 O portal permite confer ncia dos documentos do processo eletr nico 73 O portal permite o c lculo e emiss o de custas processuais 74 O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com a Procuradoria Geral do Estado D 75 O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via lt webservices com o Minist rio P blico z 76 O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via a webservices com a Defensoria P blica Es 77 O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via Om webservices com os Correios para a emiss o de AR digital 5 P g
2. As novas m dias desempenham um papel fundamental na transforma o da opini o p blica por isso importante conhecer os pol ticos saber do seu passado suas propostas e o que est sendo comentando dele e a Web o campo ideal para buscar essas informa es Na primeira elei o com a campanha liberada na Internet os dois principais candidatos presid ncia criaram liga o com os eleitores atrav s de sites e redes sociais que serviram para divulgar a campanha e arrecadar votos Na an lise desta pesquisa visto que Dilma Rousseff e Jos Serra aproveitaram a oportunidade de fazer propaganda eleitoral n o somente no r dio e na TV mas pela Web que garante um acesso r pido e f cil de informa es em qualquer lugar do mundo 13 Refer ncias BORDENAVE Juan E D az Bordenave O que comunica o 1984 S o Paulo editora Brasiliense CONTI Carlos MATTOS Leandro O uso da Internet X Elei es 2010 oportunidade ou oportunismo Dispon vel em http acmd wikispaces com file view uso internet eleicoes 2010 pdf Acesso 24 de abr 2010 19 DANTAS Edmundo Brand o Dantas M dia eletr nica novas m dias e sustentabilidade 2008 Dispon vel em http www bocc uff br pag dantas edmundo midia electronica novas midias sustentabilidade pdf Acesso em 30 de set 2010 DOMINIQUE Wolton Internet e depois Uma teoria das novas m dias Tradu o de Isabel Crossetti Porto Alegre Sulina 2003 FERRARI Poll
3. 181 desenvolvimento e implanta o de um sistema de gest o de conte do parte da identifica o da cultura organizacional e foram classificados da seguinte forma 3 1 PRINC PIO ORGANIZACIONAL SISTEMICO O sistema de gest o de conte do deve ser desenvolvido tendo em vista o principio organizacional sist mico que reconhece a organiza o como um centro de inter relacionamentos entre agentes dos setores que a comp e O objeto m ximo a ser preservado e aperfei oado o fluxo do conhecimento As pessoas que comp em uma organiza o s o consideradas c lulas que em conjunto d o vida e permitem o sucesso de um projeto 3 2 PRINC PIO DE INTEROPERABILIDADE O sistema de gest o de conte do deve ser flex vel o suficiente para que seus mecanismos possam ser adaptados de acordo com as press es e mudan as internas e externas organiza o Assim o software desenvolvido sob os conceitos engenharia e gest o do conhecimento deve ser projetado visando o reuso de seus componentes e a interconex o com sistemas legados e Web Services 3 3 PRINC PIO DA SIMPLICIDADE O sistema de gest o de conte do deve ser criado visando o modo mais simples e eficaz para alcan ar o objetivo dos processos de neg cio Modelos complexos de processos dever o ser reformulados e revisados at que uma forma mais simples de operacionaliza o seja alcan ada Esta simplifica o dever ser realizada com o intuito de criar familiaridade das abstra
4. 78 O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via Q webservices com as Delegacias de Pol cia a Z 79 O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com as Penitenci rias 80 O sistema de gest o de processos eletr nicos permite a grava o de udio e v deo das audi ncias 81 O sistema de gest o de processos eletr nicos permite a realiza o de v deo confer ncia a 82 Os softwares s o atualizados regularmente por rotinas automatizadas A a 83 Os softwares s o atualizados regularmente por rotinas manuais oS S n 84 O Tribunal utiliza software livre z 5 85 O Tribunal utiliza softwares propriet rios 86 O Tribunal possui equipe de desenvolvimento pr pria 87 O Tribunal possui service desk definido ic a 88 O Tribunal possui software para gest o das chamadas de service desk 5 89 O Tribunal possui normas de seguran a em TI definidas ica 90 O Tribunal possui quadro de TI formalmente estruturado 209 91 este item n o foi considerado 92 O Tribunal possui equipe t cnica de TI com n vel superior 93 O Tribunal destina or amento pr prio para investimentos em TI 94 O Tribunal tem setor de TI formalmente definido e estruturado z O 95 O setor de TI do Tribunal possui planejamento estrat gico definido Ze Eg 96 O setor de TI do Tribunal possui processos d
5. Conforme j mencionado o Poder Judici rio Brasileiro est em processo cont nuo de aprimoramento e n o h como conceber tal processo sem a instrumentaliza o das institui es procedimentos e operadores envolvidos A defini o de metas pol ticas recomenda es por parte do CNJ em conjunto com a demanda popular pela presta o jurisdicional mais c lere e qualitativa e o aumento da transpar ncia e publicidade dos atos praticados pelos operadores do direito estimulam em maior ou menor grau a automatiza o do Poder Judici rio de forma racional e integrada E n o h como pensar na automatiza o da Justi a sem considerar a imprescind vel articula o entre as suas metas estrat gicas e as a es decorrentes O 67 alinhamento entre o esfor o de informatiza o e estrat gia viabilizado pelas pr ticas e pol ticas da governan a de TI Apesar de posicionada nos bastidores a Governan a de TI pode apoiar dirigir controlar e orientar o esfor o das institui es que operam o Direito na consolida o da informatiza o do Poder Judici rio em conformidade com as pol ticas maiores do Brasil O processo eletr nico a materializa o deste esfor o uma vez que a quebra do paradigma do uso do papel nos cart rios e gabinetes representa maior celeridade processual redu o de custos otimiza o das rotinas cartor rias instrumentaliza o racional dos operadores do direito e por fim transpar nc
6. e RQ6 O sistema em caso de incompletude no preenchimento do formul rio deve exibir mensagem de erro no preenchimento e deve habilitar novamente o formul rio para envio de demanda e RQZ O sistema s poder encaminhar os dados para o centro de servi os ap s a verifica o do preenchimento de todos os campos do formul rio e RQ8 O sistema deve informar ao cidad o o status do procedimento realizado 5 Considera es Finais A modelagem proposta de modo geral facilita a compreens o dos processos de neg cio e a identifica o das oportunidades de melhorias Vale salientar que se est tratando aqui de aplica es de t Governo acess veis via TV Digital dispositivo fixo Considera se ainda que tais aplica es n o est o vinculadas a um programa de TV espec fico uma vez que s o tratadas como aplica es residentes ou seja o cidad o baixa as no STB e pode interagir com elas sempre que desejar independentemente do programa que esteja sendo veiculado no momento As perguntas sugeridas por Lima 2005 adaptadas da proposta de Eriksson e Penker 2000 serviram como guia e se mostraram bastante adequadas para o levantamento dos elementos integrantes dos processos de neg cio bem como das atividades necess rias a sua execu o A aplica o do diagrama de processos de neg cio permitiu que se obtivesse uma vis o de todos os elementos que participavam do processo sejam eles recursos objetivos regras eventos el
7. o estruturadas e n o estruturadas Outro objetivo do trabalho permitir o acesso uniforme e transparente sobre as fontes de informa o para isso o pr ximo t pico descreve as formas de integra o de dados e tamb m a necessidade de tratar a sem ntica dos dados no processo de integra o A figura 2 mostra exemplo da formaliza o de ontologia usando o software Proteg de x O puec cO DOCE r gy reoot noce NTES PROG RAMA z gt NTES ES PURUG RIR QDULAO_AJTOR 0 PUBLIC COL_DOcE NIES K PICCOLA TE ew OGTT PNAS PUBLIC COL ORS cs g mya Pune cH PROD Me eoem fe Cameron UCAD DETALHAMEN 4 PUBLCCO RIR co AREA Em Cara PUBLIC COL DOCE IPLINAS EXTENSA _ Fo FuCCODIEC ENTES AUTORES TE Fusucoco PROO UCAD DESTAQUES 4 FUELECA DOCE NIES TREMAMENT Figura 2 Visualiza o de inst ncias de classe presentes em ontologia Fonte NA POT T 9011 c digo aberto que permite a modelagem de ontologias A figura 3 mostra exemplo do arquivo gerado na formaliza o de ontologias 78 igins owl pro mn 2005 08 07 esp www w3 org 2 schemas w3 org 2003 1 few v w3 0rg 2006 I www w3 org 2001 XMLS 3 org 2002 07 aw org 2003 1 33 19 1 999 02 22 rdf sy l imports gt protege sianjord edu plugins owl protege gt lt rdfs de lt r fvranaa rdfroconrras sar Praducaa gt Figura 3 Exemplo do
8. pol tica comunica o novas m dias e Internet al m do crescimento ao acesso a esta ferramenta midi tica de massa Ap s a aprova o da Lei 12034 09 ficou estabelecida a livre manifesta o do pensamento por meio da Internet sem censura vedando o anonimato durante as campanhas e garantindo o direito de resposta Para tanto os candidatos poder o usar a Internet para fazer propaganda ou arrecadar recursos por meio de sistemas de pagamento on line A doa o de dinheiro para campanha comum em poca de campanha eleitoral al m de ser um ato legal Zz O presente trabalho uma pesquisa bibliogr fica descritiva onde ser o relatados conhecimentos adquiridos at ent o no estudo da evolu o da campanha eleitoral na Internet O trabalho analisa a evolu o da campanha eleitoral na Inetrnet e avalia os conte dos postados no Twitter dos dois candidatos durante o per odo de 24 horas Docente pesquisadora doutora em Comunica o pela UMESP sobertol upf br Docente pesquisador p s doutor benami Oupf br Graduada no curso de Comunica o Social Jornalismo pela Universidade de Passo Fundo marianamezzaroba yahoo com br 2 Comunica o e Politica Vivemos cercados em um mundo que se relaciona de forma organizada onde existem regras para se viver em sociedade A pol tica uma das formas de organiza o e uma maneira de conduzir o conjunto de neg cios de um Estado Segundo o Mini Dicion rio Aur li
9. S o Paulo Fonte http www trtsp jus br Geral Consulta Jurisprudencia Ementas 020040643829 html 2010 195 O indice a classifica o da jurisprud ncia O ndice utilizado foi elaborado pelo Desembargador Valentin Carrion e aprimorado ao longo dos anos pelo Servi o de Jurisprud ncia e Divulga o atualmente chamado de Servi o de Gest o Normativa Jurisprudencial A partir de dezembro de 2009 o ndice passou a trabalhar conjuntamente com a Tabela de Assuntos Processuais da Justi a do Trabalho CNJ Resolu o N 46 de 18 de dezembro de 2007 A lista completa com todas as categorias utilizadas como ndice totaliza 187 categorias elas s o fruto de anos de trabalho aonde atrav s da tentativa e do erro chegou se estrutura atual A tarefa de classifica o realizada pelos servidores p blicos do Servi o de Gest o Normativa Jurisprudencial N o um processo autom tico e requer conhecimentos espec ficos no mbito do Direito Os servidores p blicos deste servi o podem ser identificados como os especialistas do conhecimento jur dico pois s o eles que l em a ementa identificam rela es na rea do Direito e depois classificam a jurisprud ncia Esta classifica o utilizada para organizar e facilitar a busca da jurisprud ncia 1 2 Objetivo Esta pesquisa possui o seguinte objetivo geral avaliar e analisar os resultados de t cnicas de minera o de textos espec ficas para a classifica o de d
10. a presidente eleita Dilma Rousseff criou um perfil na rede Twitter para fazer coloca es da sua campanha n o deixando transparecer assuntos pessoais o que para muitos fica parecendo um perfil sem intera o com os usu rios 12 Considera es Finais A cria o de um perfil no Twitter pode ser considerada uma inova o na campanha eleitoral deste ano no Brasil Esta estrat gia traz notoriedade ao pol tico pois demostra que ele est tentando de certa forma se relacionar com os cidad os A rede social tamb m pode ser um caminho de prestar contas ao eleitor que tem o direito de cobrar o que acontece nos poderes executivo e legislativo e uma forma de discutir entre si as quest es relacionadas pol tica no pa s de maneira livre sem restri es Aos que delegaram seu voto a agora presidente da rep blica Dilma Rousseff cabe estreitar o contato com a mesma atrav s das redes sociais e sites que ela possui para conforme foi visto nesta pesquisa cobrar o que o eleitor tem direito Mas somente far parte do debate que pode ser criado na Web quem estiver interessado nas mensagens e nos apelos dos cidad os Ainda h um caminho longo a ser percorrido neste novo cen rio pol tico mas se pode dizer que o primeiro passo j foi dado e conforme a evolu o natural da tecnologia h que se considerar que a Internet veio fortalecer a conquista de votos e a admira o e o envolvimento direto dos candidatos com os eleitores
11. o se d ap s o consumo em um rarefeito espa o p blico Naquele a conversa o se d no seio mesmo da produ o e das trocas informativas entre atores individuais ou coletivos Esta a nova esfera comunicacional p smassiva Assim as fun es p s massivas por serem mais conversacionais que informacionais podem resgatar algo da a o pol tica do debate do convencimento e da persuas o outrora desestimulados pela cultura de massa 22 Wilson Gomes 2005 v na internet um potencial de conversa o p blica no entanto para o autor essa potencialidade n o se converte em poder pol tico por conta das restri es pr prias do modelo de democracia representativa 2 1 A ciberdemocracia O surgimento e a populariza o da internet parecem ter criado um novo marco na democracia com a chamada ciberdemocracia A grande rede se torna cada vez mais uma ferramenta de incentivo e fomento da democracia facilitando at certo ponto a participa o popular na vida pol tica de cidades estados e do pa s como um todo Segundo Gomes 2005 democracia digital se refere experi ncia da internet e de dispositivos que lhe s o compat veis todos eles voltados para o incremento das potencialidades de participa o civil na condu o dos neg cios p blicos Gomes 2011 p 27 entende por democracia digital Qualquer forma de emprego de dispositivos computadores celulares smart phones palmtops ipads aplicativos pr
12. o com os cidad os a fim de que passe a oportunizar a troca e o compartilhamento de conhecimento com seus cidad os atrav s das rela es G2C C2G e C2C baseando se no capital social presente nas trocas ocorridas atrav s de redes sociais a fim de que a busca pelo conhecimento atrelado sua comunica o seja uma condi o a ser objetivada para o desenvolvimento de um e gov de sucesso atendendo tanto aos requisitos governamentais quanto aos requisitos da participa o cidad a participar de forma conjunta com seu governo diferentemente do que ocorre na atualidade na rela o e na tomada de decis o junto ao seu governo O pr prio cidad o compreende ainda que o governo n o que atrav s do compartilhamento de id ias conhecimentos e a es via espa os para trocas compartilhadas que a sociedade se desenvolver Prova disto s o as in meras redes sociais criadas pelos cidad os que discutem plataformas de governo e demandas sociais No entanto o governo ainda precisa desenvolver essa visibilidade e compreender sua import ncia porquanto ainda n o se engajou nestes canais espont neos criados e fomentados pelos cidad os o que o leva a perder oportunidade de desenvolvimento de uma gest o satisfat ria e apoiada pelos cidad os baseada na participa o cidad e amparada pela busca de resolu es a demandas leg timas O objetivo tamb m possibilitar ao cidad o acessar portas para o contato consumo produ o e
13. o de boas pr ticas de maturidade organizacional gest o de projetos e servi os de TI como MPS BR CMMI ITIL ou PMI M dias por fator de impacto 4 50 4 01 r 4 00 3 70 3 64 A 3 51 3 48 3 50 3 00 2 40 2 50 r m 2 00 1 70 1 50 1 00 0 50 E EQUIPE DE TI PORTALDE PLANEJAMENTO INFRAESTRUTURA SISTEMADE UTILIZAGAO DE CERTIFICA ES E INTEGRA O COM SERVI OS ESTRAT GICO PROCESSOS SOFTWARESDE AVALIA ES DEMAIS ELETR NICOS TERCEIROS INSTITUI ES Gr fico 1 M dias por fator de impacto Fonte Dados da pesquisa Resultado Por Quest es Conforme o Gr fico 2 apresentam se as quest es que obtiveram os resultados mais representativos e Na percep o dos entrevistados tem se em primeiro lugar a quest o referente exist ncia de links de comunica o interligando todas as unidades jurisdicionais pertencentes ao Tribunal do grupo Infraestrutura com a melhor m dia 4 75 que corresponde a concordo totalmente de acordo com a escala utilizada na pesquisa Tabela 1 Este resultado indica claramente que exceto o Tribunal de Justi a do Estado do Amazonas que se encontra em processo de estrutura o dos links de comunica o no interior do estado os demais Tribunais j se encontram com a malha de links de comunica o instalada e operacional f Em segundo lugar a quest o O Tribunal possui equipe t cnica de TI com n vel superior do grupo Equipe de TI
14. o p blica ou mesmo como rg o para jurisdicional Essas leis apresentavam igualmente seus problemas o que motivou uma subsequente mudan a de paradigma percebeu se que o fornecimento de dados pessoais pelos cidad os tinha se tornado um requisito indispens vel para a sua efetiva participa o na vida social Tanto o Estado quanto os entes privados utilizavam intensamente o fluxo de informa es pessoais para seu funcionamento e a interrup o ou mesmo o questionamento desse fluxo pelo cidad o implica muito frequentemente a sua exclus o de algum aspecto da vida social Levando este paradigma ao extremo Meyer Sch nberger aventou se uma tal liberdade no contexto no qual esta pretendia se enquadrar n o seria algo a ser usufru do de fato somente por eremitas Enfim 108 Viktor Mayer Sconberger General development of data protection in Europe cit pp 223 224 Lei 78 17 de 6 de Janeiro de 1978 Datenschutzgesetz DSG Lei de 18 de outubro de 1978 n 565 1978 Viktor Mayer Sc nberger General development of data protection in Europe cit p 229 109 110 413 112 percebia se que o exerc cio puramente individual dessa liberdade envolvia consequ ncias bem maiores que aquelas que diziam respeito somente s informa es pessoais e eram fundamentais para a pr pria socializa o de cada pessoa Uma terceira gera o de leis surgida na d cada de 1980 procura sofisticar a tutela dos dados pessoais que continua se
15. para inscri o em concurso p blico tem sido exigida certid o negativa no SPC deve ser exercida dentro dos limites que permitindo a realiza o da sua finalidade n o se transforme em causa e ocasi o de dano social maior do que o bem visado STJ Recurso Especial n 22 337 RS rel Min Ruy Rosado de Aguiar DJ 20 03 1995 p 6119 114 114 pr pria solu o ao problema da prote o dos dados pessoais Diante disso a preocupa o que se tem com o Marco Civil regulat rio da internet no Brasil sobretudo no que tange ao armazenamento de dados que se pretende que os provedores da internet fa am relativamente a seus clientes 4 Conclus es Armazenamento de Dados de Navega o e Marco Civil Se um internauta ofender algu m por meio dos coment rios de um blogue de quem a responsabilidade de retirar o conte do do ar Os provedores devem registrar por onde seus clientes navegam a fim de identificar melhor atividades criminosas como pedofilia e racismo ou o anonimato deve ser defendido pois s assim h a possibilidade de liberdade de express o Essas s o apenas algumas das perguntas que o Marco Civil da Internet do Brasil projeto que tem como meta definir as regras fundamentais para a rede no pa s tenta responder Para tanto est o presentes no anteprojeto de lei elaborado pelo Minist rio da Justi a em parceria com a FGV Funda o Getulio Vargas do Rio de Janeiro e com a contribui o da sociedade os
16. 1991 p 197 2 Georges Ripert Evoluci n y progresso del derecho in La crisis del derecho Buenos Aires EJEA 1953 p 25 32 Georges Ripert Evoluci n y progresso del derecho cit p 25 Der sua natura la tecnica non comprende la capacita di scegliere un scopo questa capacita appartiene pur sempre al diritto sebbene indebolito dinanzi alla potenza della tecnica Luigi Mengoni Diritto e tecnica in Rivista Trimestrale di Diritto e Procedura Civile 2001 p 2 5 Como nota La rcio Becker Mas quase inimagin vel que um operador do direito possa estar o tempo todo a par das recent ssimas tend ncias descobertas e debates nos diferentes campos do saber sob pena de se tornar um super leigo em tudo talvez um ant poda do especialista que segundo 100 potente e onipresente prop e quest es e n o deixa de exigir respostas do jurista Os reflexos s o imediatos no direito pois ele deve se mostrar apto a responder a novidade proposta pela tecnologia com a reafirma o de seu valor fundamental a pessoa humana e ao mesmo tempo fornecer a seguran a necess ria para que haja a previsibilidade e seguran a devidas para a viabilidade da estrutura econ mica dentro da t bua axiol gica constitucional O verdadeiro problema n o saber sobre o que o direito deve atuar mas sim de como interpretar a tecnologia e suas possibilidades em rela o aos valores presentes no ordenamento jur dico
17. 2010 Dessa forma considerando o levantamento realizado no item supra buscar se doravante aferir se existe rela o entre os estados que apresentam maior e menor demanda por morosidade com o ndice de processo eletr nico Segundo o Quadro 05 abaixo constata se que nos anos de 2009 e 2010 os estados com maiores ndices de processo eletr nico foram Roraima Rio Grande do Norte e Piau Coincidentemente os estados com menor demanda por morosidade entre os anos de 2010 e 2011 foram Roraima Rio Grande do Norte e Acre Quadro 03 e 04 acima Dentre os estados que tiveram menor percentual de ajuizamento de processos eletr nicos os resultados foram bastante variados considerando o per odo em an lise Todavia alguns se repetem quais sejam Bahia Rio de Janeiro Goi s sob esse aspecto 149 conv m lembrar que nos Quadros 03 e 04 acima foram exatamente estes os estados que apresentaram maior demanda as ouvidorias sobre 0 tema morosidade processual Estado Ano 2010 2009 Estados com maior Estados com maior ndice de processos ndice de processos eletr nicos eletr nicos Roraima 52 Roraima 46 4 Rio Grande do Norte 41 Rio Grande do Norte 32 Piau 36 Piau 29 9 Sergipe 32 Acre 14 1 Estados com menor Estados com menor ndice de processos ndice de processos eletr nicos eletr nicos Paran Rio Grande 0 Alagoas Bahia 0 do Sul Rio de Distrito Federal Janeiro Amap M
18. 2010 e 2011 at julho dispon veis na p gina www cnj jus br Elaborou quest es por e mail para a ouvidoria Levantou os dados referentes a implanta o do processo eletr nico nos estados dados presentes nos Relat rios Justi a em N meros de 2009 e 2010 CNJ 2011 online e comparou as demandas com o ndice de processo eletr nico A primeira constata o da pesquisa foi a predomin ncia quase absoluta de reclama es por morosidade Diante deste fato buscou se aferir se a pol tica de informatiza o do processo respondeu ou amenizou essa demanda ou seja a efic cia do processo eletr nico como pol tica responsiva s demandas da sociedade sobre a falta de celeridade processual O questionamento levantado pela pesquisa buscou aferir se houve mudan a significativa nos ndices de reclama o por morosidade entre os estados que implantaram o processo eletr nico Essa a an lise que segue 3 1 An lise do Relat rio das Ouvidorias Pela an lise do ltimo relat rio da ouvidoria de 2011 primeiro trimestre de 2011 afere se que no primeiro trimestre de 2011 a Ouvidoria recebeu 3 874 demandas A m dia mensal de demandas ficou em 1 291 Houve aumento progressivo das 158 Informa o dispon vel em lt http www cnj jus br images stories docs cnj ouvidoria relatorios 2011 5 relatorio janeiro fevereiro e marco 202011 20aprovado pdf gt Acesso em 03 set 2011 19 Desde o primeiro Relat rio da Ouvidoria as demandas per
19. Campus 1999 p 164 190 CASTELLS M A sociedade em rede 4 ed S o Paulo Paz e Terra 1999 v 1 CAVALCANTI M NEPOMUCENO C O conhecimento em rede como implementar projetos de intelig ncia coletiva 2 ed Rio de Janeiro Elsevier 2007 DEGENNE A FORSE M Introducing social networks London Sage 1999 175 DODEBEI V L D Tesauro linguagem de representa o da mem ria document ria Rio de Janeiro Interci ncia 2002 DRUCKER P Post Capitalist Society Oxford Butterworth Heinemann 1993 e Life Dispon vel em http elife com br Acesso em 14 ago 2011 ESTEVES J JOSEPH R C A comprehensive framework for the assessment of e Government projects Government Information Quarterly 25 2008 p 118 132 Dispon vel em www sciencedirect com Acesso em 07 set 2011 FINGER M PECOUD G From e government toe governance Towards a model of e governance In EUROPEAN CONFERENCE ON E GOVERNMENT 3 Dublin Irlanda 2003 Proceedings Dublin Irland 2003 Disponivel em http www allconferences com conferences 20030312064303 Acesso em 4 out 2011 FRANCO A de 2009 10 escritos sobre redes sociais S o Paulo 2010 Dispon vel em http escoladeredes ning com Acesso em 15 ago 2011 GOUCOS D et al A general model of performance and quality for one stop e government service offerings Government Information Quarterly 24 p 860 885 2007 GUPTA M P JANA D E government ev
20. Dez 2009 1998 46 29 21 96 Ago Set Out 2010 4286 44 42 26 62 2011 3874 62 49 27 85 referente ao primeiro trimestre Figura 3 Total de demandas reclama es e reclama es sobre morosidade Fonte elaborado pelos autores com base nos relat rios trimestrais das Ouvidorias do CNJ ano base 2009 2010 e 2011 O ndice de reclama es por morosidade sempre o maior e se repete com poucas varia es com nica exce o do relat rio de novembro de 2009 em que a demanda sobre a Meta 2 do CNJ alcan ou 25 25 dos contatos seguido das reclama es de morosidade com 21 76 Se considerarmos que a meta 2 se refere a atualiza o e julgamento mais c lere dos processos n o h praticamente varia es A despeito das reclama es figurarem como percentual maior com varia es entre 44 a 62 das demandas outro ndice merece aten o trata se das solicita es de informa o principalmente informa es sobre os projetos do CNJ como Come ar de Novo 5 47 das demandas em novembro de 2009 e Conciliar Legal Esses dados revelam que as Ouvidorias n o se resumem a um locus de cr tica sobre morosidade mas tamb m como espa o de sugest es e abertura intera o popular sobre temas de pol ticas p blicas Da an lise dos relat rios constatou se ainda uma pluralidade de atores nas demandas com perfil diversificado esse aumento de diversidade de agentes atende s caracter sticas de teor democ
21. Mais de 70 dos tribunais j cumpriram a determina o do CNJ de instalar a ouvidoria estando os Tribunais Eleitorais abaixo do ndice geral de todos os Tribunais que apontou uma porcentagem de 83 de ades o as ouvidorias como forma de transpar ncia e interatividade com o cidad o Dos Tribunais pesquisados 20 deles ou seja 71 possuem ouvidoria em funcionamento e com p gina ativa na qual o cidad o pode acessar e prestar suas reclama es Em face disso e em fun o do alto ndice de utiliza o deste canal online percebe se a necessidade de que os demais providenciem a cria o de suas ouvidorias online o mais breve poss vel Figura 3 Ouvidoria em funcionamento e com p gina ativa CNJ 103 24 02 2010 1 Relat rio estat stico do TRE do Piaui disponivel em http www tre pijus br novo ouvidoria relatorios ouvidoria jsp acessado em 7 de setembro de 2011 27 Sim 20 71 N o 7 25 Outros 1 4 Fonte FREIRE 2011 Figura 4 Formul rio on line para ouvidoria CNJ 103 24 02 2010 Sim 19 68 N o 5 18 Outros 4 14 Fonte FREIRE 2011 Nos Tribunais Eleitorais pesquisados percebe se que 68 deles mant m as estat sticas de suas decis es atualizadas conforme a Resolu o do CNJ No entanto outros 32 ainda n o disponibilizam estes dados para a consulta online dos cidad os Figura 5 Estat stica sobre as decis es CNJ 4 16 2 2005 15 20 4 2006 49 18 1
22. Medici Al m da contribui o de Leonardo muitos outros exemplos podem ser colhidos talvez um dos mais fortes seja a import ncia da inven o da imprensa a princ pio por Gutemberg por volta de 1461 32 Ora il capitalismo occidentale specificatamente moderno evidentemente condicionato in larga misura anche dallo svillupo di possibilit tecniche Max Weber L etica protestante e lo spirito del capitalismo Milano Rizzoli 1991 p 45 Ed bras A tica Protestante e o Esp rito do Capitalismo S o Paulo Pioneira Thomson Learning 2001 33 Manuel Castells The rise of the network society Blackwell Oxford 1996 p 65 Ed bras A Sociedade em Rede Rio de Janeiro Paz e Terra 1999 Pierre L vy referia se na verdade uma conseq ncia da tecnologia a virtualiza o Or la virtualisation constitue justement l essence ou la fine pointe de la mutation en cours En tant que telle la virtualisation n est ni bonne ni mauvaise ni neutre Elle se pr sente comme le mouvement m me du devenir autre ou h t rog nese de l humain destaque nosso Pierre L vy Qu est ce que le virtuel Paris La D couverte 1998 p 10 Ed bras O que virtual Sdo Paulo Editora 34 1996 E Incerta come si detto l attribuzione della invenzione della stampa la tradizione pi accreditata comunque quella che vuole in Johannes Gensfleish detto Gutemberg in primo in Occidente a realizzare un sistema pratico
23. S o elas Quais as atividades envolvidas Elas ser o descritas como processos ou atividades no diagrama Quando as atividades s o realizadas e qual a sequ ncia em que ocorrem Essa informa o corresponder aos fluxos no diagrama Como as atividades s o realizadas Isso ser mapeado no diagrama de processo geralmente por decomposi o de processos em subprocessos Qual o objetivo do processo Isso ser mapeado no diagrama de processo Quem ou o que est envolvido na execu o das atividades Essa informa o refere se aos recursos que participam do processo O que consumido ou produzido Essa informa o refere se ao recurso que vai ser consumido ou produzido no processo Como as atividades devem ser realizadas Essa quest o definida por meio de um controle de fluxo em um processo ou atrav s de regras de neg cios Como o processo se relaciona com a organiza o do neg cio Isso pode ser demonstrado atrav s dos swimlanes em um diagrama de processo Eriksson e Penker 2000 prop em uma vis o mais integrada do contexto da modelagem de processos de neg cio por meio de um conjunto de estere tipos que buscam com o aporte de quatro vis es e de seus respectivos diagramas refletir o ambiente e a estrutura organizacional que ser o apoiados pelos sistemas modelados Essas quatro vis es s o Vis o do Neg cio Trata da apresenta o dos requisitos no neg cio o ponto de partida do processo de mod
24. Teorias da Administra o P blica Ed Cengage Dispon vel em lt http www cengage com br detalheLivro do jsessionid 0C1992171A4F53F327A277 E58A010617 id 107588 gt Acesso em 20 jul 2011 GOMES Wilson Internet e participa o pol tica In GOMES Wilson MAIA Rousiley MARQUES Francisco Paulo Jamil Internet e participa o pol tica no Brasil Porto Alegre Sulina 2011 HABERMAS J rgen Direito e Democracia entre facticidade e validade v l Tradu o de Fl vio Beno Siebeneichler Rio de Janeiro Tempo Brasileiro 1997 LEVY Pierre O que virtual S o Paulo Editora 34 1996 LEVY Pierre Ciberdemocracia Lisboa Instituo Piaget 2003 MAIA Rosiley GOMES Wilson e Marques Paulo Org Internet e participa o pol tica no Brasil Porto Alegre Sulina 2011 MEDINA Juan Manuel Abal Gobierno Abierto para fortalecer la democracia In Open Government Gobierno Abierto Ja n Espanha Alg n Editores MMX 2010 MATURANA Humberto VARELA Francisco A rvore do conhecimento S o Paulo Editorial Psy 1995 NETTO Jos Nascimento Ara jo e CASTRO Jan bia Rodrigues Almeida Desafios das ouvidorias no poder judici rio Cad Doutr Jurisp Escola Judicial Campinas v 6 n 2 mar abr 2010 Dispon vel em lt http bdjur stj gov br xmlui bitstream handle 201 1 32492 desafios ouvidorias araujo netto pdf sequence 1 gt Acesso em 27 ago 2011 OLIVEIRA Jo o Lias de Ouvidoria p blica bras
25. Um comportamento desej vel aquele consistente com a miss o estrat gia valores normas e 211 cultura da organiza o As boas pr ticas de governan a de TI apoiam a institui o na gest o e uso da TI para a obten o dos objetivos corporativos Van Grembergen et al 2004 definem governan a de TI como a capacidade organizacional exercida pelo conselho ger ncia executiva e ger ncia de TI para controlar e executar a estrat gia de TI e assim garantir a fus o entre neg cio e TI E ainda segundo Albertin e Albertin 2005 a governan a de TI pode ser entendida como a autoridade e responsabilidade pelas decis es referentes ao uso de TI Para Hoogervorst 2009 a governan a de TI extrapola a estrutura de comit s da tomada de decis o e de presta o de contas abrangendo habilidades e compet ncias que posteriormente ser o empregadas para defini o de direitos e para a tomada de decis o Assim ao inv s de se empregar uma abordagem na perspectiva orientada para estrutura e gest o a governan a de TI deve ser vista como uma compet ncia organizacional que repousa sobre as compet ncias dos funcion rios A governan a de TI se prop e por meio do enfoque de neg cio a oferecer um conjunto de preceitos princ pios e boas pr ticas para que as organiza es possam realizar o planejamento e a gest o de seus recursos de TI com mais efici ncia e efic cia visando efetividade dos resultados Estes preceitos s o
26. associados com a constru o do governo eletr nico s o a melhoria da presta o de servi os ao cidad o via internet e a id ia de integra o de servi os e integra o de mercados Outro trabalho interessante a ser ressaltado o de Vilella 2003 A autora ao escolher tr s estudos base listados na tabela 2 abaixo que promovem a avalia o de portais a partir das abordagens da usabilidade da an lise de conte do e da opini o dos usu rios buscou uniformizar os crit rios utilizados para avalia o de portais governamentais Estudo Descri o Autores Websites governamentais Estudo elaborado para o Programa Sociedade da BARBOZA Elza F uma esplanada parte Informa o Centrado na an lise do conte do e na NUNES Eny M SENA forma de apresenta o de uma parcela dos portais Nath lia K do governo federal brasileiro sob o ponto de vista de suas caracter sticas ergon micas ou seja a usabilidade que elas oferecem aos usu rios Portal de Servi os P blicos Avaliou os portais de tr s governos nos diferentes REINHARD Nicolau e Informa o ao Cidad o n veis da administra o p blica dando enfoque a CORTEZ Maria A V Estudo de Casos no Brasil quest es como objetivos estrat gicos por parte do 38 governo e motiva o por parte do cidad o O uso cidad o da Internet Buscou investigara as possibilidades de amplia o MORAES Miriam G estudo expl
27. es do processo para o usu rio M dulos de apoio a decis o dever o possibilitar a visualiza o de informa o condensada e apresentada de forma simples para permitir uma resposta r pida e eficaz a determinado problema de neg cio 3 4 PRINC PIO DE VALOR AGREGADO O sistema de gest o de conte do deve ser produzido visando agregar valor ao projeto que gerenciar Para tanto a an lise e melhoramento dos processos da organiza o dever ser anterior a an lise do sistema Esta reformula o dos mecanismos operacionais dever ocorrer sob a tica dos preceitos de gest o do conhecimento e estrat gia da organiza o 3 5 PRINCIPIO DA CRIA O DO CONHECIMENTO O sistema de gest o de conte do deve possuir ambientes que permitem a cria o e dissemina o de conhecimento estruturado documentos eletr nicos semi estruturados processos e n o estruturados conhecimento t cito A intera o com comunidades de pr tica e m dias sociais incentivada 182 3 6 PRINCIPIO ANTROPOCENTRICO O sistema de gest o de conte do deve colocar o usu rio seu relacionamento com a organiza o e demais integrantes da equipe como o centro das an lises de processos de gest o Nesta conjuntura um sistema deve possuir um foco antropol gico de engenharia que visa abstrair metodologias humanas efetivas e consolidadas de realizar processos Assim conforme a figura 1 o sistema de gest o de conte do corporativo seguiu os princ pio
28. interoperabilidade com outros atores da justi a localiza o geogr fica e indiretamente pelo desenvolvimento e condi es socioecon micas do Estado tamanho da popula o dentre outros Ao analisar o resultado pelo crit rio de relev ncia definido neste artigo verificou se que aproximadamente 50 dos entrevistados declararam concordar total ou parcialmente com a exist ncia de planejamento estrat gico no setor de TI de suas institui es o que denota uma importante conquista para a Justi a Estadual por compor uma das metas do CNJ e indicar a aplica o de pr ticas de governan a de TI para o alinhamento das a es e projetos da institui o e TI Percebeu se durante a an lise dos resultados relativos ado o de sistemas de gest o de processos eletr nicos portais de servi os web e integra o com outras institui es a clara necessidade da realiza o de maiores investimentos uma vez que uma grande parcela dos entrevistados aproximadamente 70 declaram alguma defici ncia nestes quesitos em maior ou menor grau A instrumentaliza o da Justi a Estadual passa necessariamente pela ado o de sistemas de gest o de processos eletr nicos corporativos capazes de automatizar todas as unidades judiciais dos Tribunais Estaduais desde o protocolo de processos at atividades altamente 68 especializadas e essenciais como aquelas desempenhadas pelos magistrados com integra o com os demais atores do cen rio da
29. mites de se destacar o fato de que metade dos tribunais analisados n o possibilite que a obten o e o envio de formul rios seja feito via download atrav s do pr prio site TRF2 TRF4 e TRF5 e que dos que permitem isso TRF1 TRF3 e STJ somente o ltimo utilize o e mail ferramenta mais comum e mais utilizada pelos usu rios brasileiros Tamb m esta quest o merece considera o de nossos portais Quanto ao conte do nenhuma das p ginas dos portais analisados traz sua data de cria o e dois deles sequer mostram a data de sua ltima modifica o TRF4 e STJ O TRF4 tamb m n o oferece informa es de contato em suas p ginas Temos que tal fato torna se prejudicial ao usu rio que ao ter de sair da p gina onde deseja obter informa o para abrir o contato em outra janela pode n o conseguir repassar as informa es que deseja obter de modo satisfat rio No mesmo diapas o de se destacar positivamente o TRF5 que mant m em sua p gina interessante ferramenta de tradu o que permite a visualiza o da quase totalidade de sua p gina em qualquer idioma incluindo se chin s afric ner hebraico japon s ou mesmo yiddish Numa poca de tanta globaliza o e interesses difundidos parece importante permitir se que usu rios n o brasileiros possam observar com conforto as p ginas do judici rio brasileiro Por fim importante dizer que exce o do STJ nenhum dos tribunais federais demonstra efetiva preo
30. o Digital e Sociedade do Conhecimento dos programas de P s gradua o de Direito e Engenharia e Gest o do Conhecimento 8 Refer ncias CARVALHO Helio Gomes de amp SANTOS Neri dos A estreita rela o entre gest o do conhecimento e intelig ncia competitiva Anais I Workshop Brasileiro de IC e GC 1999 CASTRO Durval Muniz de Gest o do Conhecimento Revista CQ Qualidade 96 p 60 66 Enciclop dia da Filosofia Dispon vel em lt http encfil goldeye info ontologia htm gt Visita em 30 07 2011 FRAN A Nadielson Barbosa da Controle principiol gico na Administra o P blica Uma re defini o da legalidade Jus Navigandi Teresina ano 16 n 2959 8 ago 2011 Dispon vel em lt http jus com br revista texto 19725 gt Acesso em 10 10 2011 81 FREITAS Frederico Luiz Gon alves de Ontologias e a Web Sem ntica In Renata Vieira Fernando Os rio Org Anais do XXII Congresso da Sociedade Brasileira de Computa o Volume 8 Jornada de Mini Cursos em Intelig ncia Artificial Campinas SBC 2003 v 8 p 1 5 GRUBER Tom What is Ontology Stanford 1992 disponivel em lt http www ks stanford edu kst what is an ontology html gt Visita em 01 09 2011 GUARINO Nicola Formal Ontology and Information Systems Amsterdam 1998 TOS Press pp 3 15 HORROCKS lan PATEL SCHNEIDER Peter F HARMELEN Frank Van From SHIQ and RDF to OWL The Making of a Web Ontology Language In Journal of We
31. o localizadas em formatos de tabelas com linhas e colunas definidas A minera o de textos uma t cnica para a descoberta de conhecimento em textos n o estruturados o que se aplica obviamente aos textos jur dicos Existem duas maneiras de analisar o texto n o estruturado a an lise sem ntica baseada no significado dos termos no texto e a 196 an lise estat stica baseada na frequ ncia com que os termos aparecem no texto Estes dois modos podem ser aplicados separados ou em conjunto A an lise estat stica de textos demonstra ser a mais interessante para se aplicar a textos juridicos pois os textos empregam uma linguagem t cnica com muitos termos em latim Nesse tipo de an lise a import ncia dos termos dada basicamente pelo n mero de vezes que eles aparecem nos textos interessante ressaltar que este tipo de estrat gia pode ser conduzido independentemente do idioma EBECKEN LOPES COSTA 2003 Indiferente ao tipo de an lise o processo de minera o de texto pode ser dividido em quatro etapas conforme GON ALVES REZENDE 2002 e Coleta de Documentos nesta fase os documentos relacionados com o dom nio da aplica o final s o coletados e Pr processamento consiste de um conjunto de a es realizadas sobre o conjunto de textos obtido na etapa anterior com o objetivo de prepar los para a extra o de conhecimento e Extra o de Conhecimento utilizam se alguns algoritmos de aprendizado com
32. o ou tramitam pelos cart rios e gabinetes dos f runs e tribunais a busca por melhores condi es de trabalho por parte dos operadores do Direito ou ainda o aumento do grau de conscientiza o e exig ncia da sociedade frente ao Estado Tais quest es medida que n o s o devidamente respondidas inviabilizam a capacidade do Poder Judici rio em atender a popula o Em virtude deste quadro de transi o o Poder Judici rio Nacional est sendo gradativamente instrumentalizado sendo a aplica o dos recursos e conquistas advindas da tecnologia da informa o um dos principais catalizadores para a consolida o do processo de mudan a ao estimular a atualiza o dos diplomas legais ao trazer novos instrumentos aos operadores do Direito automatiza o s rotinas forenses e maior democratiza o do acesso Justi a para a popula o 175 Universidade Federal de Santa Catarina Depto de Engenharia e Gest o do Conhecimento Email maurotta O gmail com 176 Universidade Federal de Santa Catarina Depto de Engenharia e Gest o do Conhecimento Email aires rover O gmail com 177 Universidade Federal de Santa Catarina Depto de Engenharia e Gest o do Conhecimento Email paulosilvafurb O gmail com 207 Por outro lado ao considerar a natureza conservadora dos principais atores do cen rio da Justi a de se esperar que tais mudan as embora necess rias e importantes despertem medo e desconfian a causando algum n vel de
33. ria Subsidi ria e Sindicato ou Federa o e foi constatado que e O comit classificador da categoria Prova classificou todos os exemplos da categoria Nulidade Processual e Responsabilidade Solid ria Subsidi ria como falsos positivos ou seja como sendo da categoria Prova o que a princ pio seria um erro do comit classificador e O comit classificador da categoria Rela o de Emprego e Responsabilidade Solidaria Subsidiaria ambos classificaram todos os 203 exemplos da categoria M o de obra como falsos positivos ou seja classificou os documentos da categoria M o de obra como sendo das categorias Rela o de Emprego e Responsabilidade Solid ria Subsidi ria que seria um erro do comit classificador A unanimidade do comit classificador da categoria Prova em classificar os documentos das categorias Nulidade Processual e Responsabilidade Solid ria Subsidi ria fez com que documentos de ambas as categorias fossem submetidas nova classifica o pelo especialista humano Assim como a unanimidade dos comit s classificadores das categorias Rela o de Emprego e Responsabilidade Solid ria Subsidi ria em classificar todos os documentos da categoria M o de obra como falsos positivos fez com que documentos da categoria M o de Obra fossem relacionados para nova classifica o do especialista humano Os resulta
34. unidades do interior Meta 10 realizar por meio eletr nico 90 das comunica es oficiais entre os rg os do Poder Judici rio As metas priorit rias aplic veis a Justi a Estadual de 2011 s o Meta 1 Criar unidade de gerenciamento de projetos para auxiliar a implanta o da gest o estrat gica Meta 2 Implantar sistema de registro audiovisual de audi ncias em pelo menos uma unidade judici ria de primeiro grau em cada tribunal Meta 3 Julgar quantidade igual a de processos de conhecimento distribu dos em 2011 e parcela do estoque com acompanhamento mensal Meta 4 Implantar programa de esclarecimento ao p blico sobre as fun es atividades e rg os do Poder Judici rio em escolas ou quaisquer espa os p blicos A an lise das metas de 2010 e 2011 demonstra o foco do CNJ em aumentar a produtividade e a celeridade no julgamento das lides por parte dos Tribunais de Justi a e tamb m reduzir o tempo de tramita o de processos A aplica o racional dos recursos de TI na automatiza o das rotinas de trabalho dos magistrados servidores da justi a e operadores do direito a alternativa vi vel para atender as metas estabelecidas pelo CNJ 215 Neste sentido n o ha como prescindir das boas pr ticas e princ pios da governan a de TI uma vez que as metas e objetivos estrat gicos dos Tribunais precisam estar necessariamente alinhados ao CNJ e consequentemente deve existir um alinhamento interno da
35. 1978 com um mestrado e um doutorado em Economia esposa e dois filhos pequenos Serra voltou ao Brasil Foi Secret rio de Planejamento do governo de S o Paulo em 1982 fez parte da Assembleia Nacional Constituinte quando foi deputado federal pelo PMDB trabalhando no Plano Plurianual de Investimentos na Lei de Diretrizes Or ament rias e no C digo de Finan as P blicas que mais tarde daria origem Lei de Responsabilidade Fiscal No ano de 1990 foi reeleito deputado em 1995 1996 Ministro do Planejamento em 1998 2002 Ministro da Sa de em 2004 prefeito de S o Paulo e em 2006 governador do Estado Jos Serra faz parte do Partido Social Democrata Brasileiro PSDB que de acordo com o site Hist ria Livre foi fundando no ano de 1988 por dissidentes do PMDB O partido defende a democracia a descentraliza o administrativa o crescimento econ mico sustent vel e uma 15 reforma que fortale a os partidos pol ticos Apesar de ser Democrata defende o neoliberalismo 11 An lise das mensagens dos candidatos Dilma e Serra Seguindo o exemplo de Barack Obama muitos pol ticos sobretudo os candidatos a elei es t m assumido uma postura diferente em rela o sua imagem exposta na m dia A Internet se tornou um espa o para aproximar os governantes dos eleitores Pensando nisso aqui no Brasil os dois principais candidatos presid ncia para o per odo de 2011 2014 tamb m resolveram investir na possibilidade de interagir com o
36. Bayes e SMO presentes na Ferramenta WEKA Waikato Environment for Knowledge Analysis WITTEN FRANK 2000 para cada uma das 10 categorias selecionadas combinando seus resultados sendo que o resultado dos comit s se d por voto majorit rio Foram usados exemplos de janeiro de 2008 a dezembro de 2010 Por fim a fase de Avalia o dos Resultados onde ocorre a acuidade da predi o do comit classificador comparando com a classifica o realizada anteriormente por um especialista humano Foram utilizados exemplos de janeiro de 2011 para serem preditos Foram selecionados aleatoriamente 5 exemplos desconhecidos para os modelos aprendidos de cada uma das categorias usadas em treinamento totalizando 50 documentos a serem preditos Os documentos foram pr processados por m sem informar a categoria a que pertencem para que os algoritmos fa am a predi o de suas categorias Assim os classificadores bin rios devidamente treinados receber o 50 documentos desconhecidos para realizarem a sua predi o individual O resultado da predi o de cada algoritmo por categoria forma o resultado do comit de classificadores que utilizou como crit rio a maior vota o entre os algoritmos 4 Resultados A taxa de acertos durante os testes do treinamento foram altas com poucas varia es entre os algoritmos sendo que na maioria das vezes o algoritmo SMO obteve melhores taxas por m a diferen a dele para os outros algoritmos foi muit
37. Segundo Gil 2009 as perguntas fechadas s o peculiares dos estudos quantitativos imp em ao respondente a atribui o de notas a partir de uma escala fixa Diferentemente das perguntas abertas caracter sticas dos estudos qualitativos que permitem a livre associa o de id ias e express o de opini es Quest es 1 2 3 4 54 Todas as unidades varas juizados comarcas etc jurisdicionais possuem links de comunica o 55 As unidades jurisdicionais possuem links de comunica o com capacidade adequada 56 Todas as unidades jurisdicionais possuem scanners em quantidade adequada 57 Todas as unidades jurisdicionais possuem microcomputadores em quantidade adequada 58 Todas as unidades jurisdicionais possuem impressoras em quantidade adequada 59 Todas as unidades jurisdicionais possuem certificados digitais em quantidade adequada 60 As unidades jurisdicionais possuem equipamentos microcomputadores scanners impressoras certificados digitais tecnologicamente atualizados INFRAESTRUTURA 61 O Tribunal tem plano de atualiza o tecnol gica consolidado 62 O datacenter do Tribunal possui equipamentos servidores dados aplica o rede etc adequados e devidamente dimensionados 63 O datacenter do Tribunal possui site de conting ncia redundante 208 64 O Tribunal possui sistema de gest o de processos eletr nicos
38. York Harcourt 1934 The myth of the machine New York Harcourt 1967 PEREZ LUNO Antonio Enrique Nuevas tecnologias sociedad e derecho Fundesco Madrid 1987 PERLINGIERI Pietro L informazione come bene giuridico in Rassegna di diritto civile v 2 1990 pp 326 353 PINTO Paulo Mota O direito reserva sobre a intimidade da vida privada in Boletim da Faculdade de Direito n 69 1993 RESTA Eligio Il diritto la liberta la tecnica in Rivista Critica del Diritto Privato n 1 2001 pp 79 88 RIPERT Georges Evoluci n y progresso del derecho in La crisis del derecho Buenos Aires EJEA 1953 RODOTA Stefano Elaboratori elettronici e controllo sociali Bologna Il Mulino 1973 Tecnologie e diritti Bologna Il Mulino 1995 SAMPAIO Jos Ad rcio Leite Direito intimidade e vida privada Belo Horizonte Del Rey 1997 SANTORO Marco Storia del libro italiano Milano Bibliografica 2000 SHAPIRO Fred The most cited law articles revisited in 71 Chicago Kent Law Review 751 1996 SIMITIS Spiros Il contesto giuridico e politico della tutela della privacy in Rivista Critica del Diritto Privato n 4 1997 pp 563 581 SMITH Robert Ellis Ben Franklin s web site Providence Privacy Journal 2000 STANDAGE Tom The Victorian Internet New York Berkley Books 1999 STEPHEN James Fitzjames Liberty equality and fraternity London Smith Elder amp
39. and other personal productions not against theft and physical appropriation but against publication in any form is in reality not the principle of private property but that of an inviolate personality Samuel Warren Louis Brandeis The right to privacy in 4 Harvard Law Review 193 1890 p 196 81 E a sp as Sele a O artigo muito sucintamente busca identificar um direito privacidade na common law e para isso se utiliza de uma s rie de precedentes jurisprudenciais de tribunais ingleses paulo Mota Pinto O direito reserva sobre a intimidade da vida privada in Boletim da Faculdade de Direito n 69 1993 p 494 33 O texto goza de tanta celebridade quanto se possa permitir um artigo jur dico moderno ele encabe a a lista dos artigos jur dicos norte americanos mais citados na hist ria v Fred Shapiro The Most Cited Law Review Articles Revisited in 71 Chicago Kent Law Review 751 1996 O artigo igualmente influente fora dos Estados Unidos embora n o contemos com um par metro quantitativo de compara o 34 Do que j foi escrito sobre sua influ ncia selecionamos A more influential piece of scolarship is difficult to imagine The article has acquired a special place in the fantasies of those who toil in the dusty basements of law libraries or sit bleary eyed in front of a computer screen researching and writing with the hope that their efforts will produce insights which will dramatica
40. ao pres dio Tiradentes onde permaneceu por tr s anos Em 1973 Dilma se mudou para Porto Alegre e retomou aos estudos agora na Universidade Federal do Rio Grande do Sul j que Universidade Federal de Minas Gerais 14 havia jubilado e anulado os cr ditos dos alunos envolvidos com organiza es de esquerda Em 1975 passou a trabalhar como estagi ria na Funda o de Economia e Estat stica FEE Ap s junto com o ent o marido Carlos Ara jo ajudou a fundar o Partido Democrata Trabalhador do Rio Grande do Sul Entre os anos de 1980 e 1985 foi assessora da bancada estadual do PDT e Secret ria da Fazenda em 1986 No in cio dos anos 90 foi presidente da Funda o de Economia e Estat stica No ano de 1993 foi nomeada Secret ria Estadual de Minas Energias e Comunica o no governo Alceu Collares no Rio Grande do Sul Em 1998 come ou o curso de doutorado em ci ncias sociais na Unicamp mas n o chegou a defender a tese uma vez que ocupou novamente o cargo de Secret ria de Minas Energias e Comunica o agora no governo de Ol vio Dutra at o final de 2002 Em 2003 passou a integrar o governo presidencial de Lu s In cio Lula da Silva como Ministra das Minas e Energia e em 2005 assumiu o cargo ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff faz parte do Partido Trabalhista PT que segundo o site Hist ria Livre foi criado em 1980 e um dos principais partidos de esquerda da Am rica Latina O partido surgiu da for a sindica
41. aplica es e servi os na rea de governo Sabe se que o objetivo de muitos dos esfor os do governo eletr nico garantir servi os integrados e seguros em um ambiente interativo esperado que suas iniciativas impactem cada uma das reas da organiza o e que cruzem as fronteiras pol ticas e funcionais GRANT CHAU 2005 De acordo com Santos ET al 2010 a aplica o do modelo de TV Digital para fins de Governo Eletr nico deve levar em considera o algumas especificidades das iniciativas de e Gov Esta associa o segundo os autores pode trazer um efeito sin rgico entre as duas reas basicamente de duas maneiras fortalecimento da Televis o Digital por meio da amplia o dos servi os que essa tecnologia pode oferecer aos seus usu rios e amplia o dos canais de acesso ao e Gov proporcionado pela ades o de cidad os que ainda n o disp em de acesso a Internet pelos meios convencionais 84 Na se o a seguir veremos a caracteriza o dos processos de neg cios e a sua configura o no modelo de TV digital brasileiro 3 Modelagem de Processos de Neg cios Processos de Neg cios podem ser definidos como uma sequ ncia de passos concebidos para a disponibiliza o de um produto ou servi o ao cliente DAVENPORT 1993 Para facilitar a identifica o e a modelagem dos processos de neg cios prop e se em Lima 2005 um conjunto de perguntas adaptado da proposta apresentada em Eriksson e Penker 2000
42. aplica o de pr ticas e conceitos de Governan a de TI na percep o dos respons veis pelo setor de Tecnologia da Informa o dos Tribunais de Justi a Estaduais verificou se que os resultados obtidos apresentam um cen rio heterog neo no qual os Tribunais s o fortemente influenciados pela cultura organizacional pr ticas de gest o e planejamento investimentos em TI realizados ao longo do tempo porte da institui o interoperabilidade com outros atores da justi a localiza o geogr fica e indiretamente pelo desenvolvimento e condi es socioecon micas do Estado tamanho da popula o dentre outros Ao analisar o resultado pelo crit rio de relev ncia definido neste artigo verificou se que aproximadamente 50 dos entrevistados declararam concordar total ou parcialmente com a exist ncia de planejamento estrat gico no setor de TI de suas institui es o que denota uma importante conquista para a Justi a Estadual por compor uma das metas do CNJ e indicar a aplica o de pr ticas de governan a de TI para o alinhamento das a es e projetos da institui o e TI Percebeu se durante a an lise dos resultados relativos ado o de sistemas de gest o de processos eletr nicos portais de servi os web e integra o com outras institui es a clara necessidade da realiza o de maiores investimentos uma vez que uma grande parcela dos entrevistados aproximadamente 70 declaram alguma defici ncia nestes quesitos e
43. arquivo de ontologias OWL Sendo assim a formaliza o de conhecimento de qualquer rea possibilita a busca contextualizada aumentando portanto o poder de busca de informa es bem como seu apoio a tomada de decis es baseado em conhecimento 6 Hip teses Proposi es Ensaios e Planejamento da Pesquisa Para o estabelecimento de poss veis solu es computacionais ou n o dada necessidade de levantamento do contexto organizacional neste caso a administra o do foro bem como as atividades desenvolvidas pelo especialista neste caso o respons vel pela administra o O contexto os atores envolvidos bem como as atividades est o levantadas no item 1 deste trabalho A partir do levantamento do contexto organizacional atores e atividades s o levantadas as demandas de conhecimento que apoiem a tomada de decis o Levando em considera o que o administrador utiliza se de informa es e conhecimento para tal processo administrativo observa se que as informa es apresentadas devem ser de f cil assimila o apresenta o das informa es f cil de buscar m todo de organiza o e busca das informa es confi veis e seguras Para levantar a demanda de informa es foi elaborado question rio utilizando a ferramenta de formul rios do Google Docs de forma a captar de uma amostra confi vel de administradores judici rios 79 Segundo defini o encontrada na enciclop dia livre Wikip dia o Goog
44. categoria e a abordagem da an lise estat stica utilizada neste trabalho acaba dificultado a tarefa de distinguir em qual categoria o documento pertence Por outro lado essa dificuldade tamb m foi encontrada pelo especialista humano que obviamente utiliza uma abordagem sem ntica para distinguir as categorias diferentemente da abordagem dos algoritmos utilizados nos comit s classificadores Os algoritmos classificadores poderiam sinalizar ao especialista humano quais os documentos de dif cil classifica o para que o mesmo fique atento e fa a as releituras necess rias para indicar a categoria mais correta 5 Conclus o O processamento aplicando as implementa es dos algoritmos J4 8 Naive Bayes e SMO obtiveram excelente desempenho durante o treinamento dos modelos de aprendizagem Todavia n o poss vel afirmar qual o melhor pois a diferen a entre eles foi m nima Os testes de predi o demonstraram que apesar de n o apresentarem muita diferen a durante o treinamento durante a predi o os resultados obtidos pelos algoritmos foram bem distintos onde o algoritmo Naive Bayes obteve o pior desempenho e o J4 8 obteve melhor desempenho quanto acuidade total em todas as categorias exceto a categoria Rela o de Emprego onde o SMO obteve o maior desempenho A forma o do comit classificador por categoria unindo os resultados dos classificadores bin rios n o trouxe grande benef cio na acuidade total por m na acu
45. cio da cidadania da express o e colabora o 2 O advento das ouvidorias p blicas no Sistema de Justi a e o papel do Conselho Nacional de Justi a CNJ Segundo Oliveira 2010 online S o Paulo foi pioneiro na iniciativa de consolidar um sistema de ouvidores o mediante a aprova o da Lei n 10 294 1999 denominada Lei de Defesa do Usu rio de Servi os P blicos do Estado de S o Paulo Segundo o autor tal modelo foi posteriormente incorporado pelo Poder Judici rio e Minist rio P blico competindo a cada Tribunal a regulamenta o de suas ouvidorias No mbito do Judici rio vale referir que a sua cria o esteve associada ao mister da justi a qual seja a sociedade civil bem como a premente necessidade do cidad o participar da gest o p blica judici ria Da a cria o das ouvidorias judici rias haja vista a necessidade das Administra es dos Tribunais se inserirem no contexto de 142 moderniza o e gest o em conformidade com os valores elencados no II Pacto Republicano de Estado por um Sistema de Justi a mais acess vel r pido e efetivo Segundo Netto e Castro 2010 p 51 as ouvidorias judici rias servem como um canal de controle para que o jurisdicionado possa participar do processo de fiscaliza o dos servi os prestados opinar interferir e manifestar cr ticas sobre servi os mal realizados negligentes e desnecess rios entraves burocr ticos Todavia lembram os autores que a efetiv
46. cnicas e procedimentos ligados s estrat gias de TI e o consequente monitoramento c Mecanismos de relacionamentos Referem se comunica o da TI com outros setores e departamentos de forma estrat gica e apropriada bem como o compartilhamento de experi ncias e li es aprendidas Essa classifica o apresentada no Quadro 2 Estrat gias Estruturas Processos Mecanismos de Relacionamento de integra o T ticas Comit s e conselhos Tomada de decis es Participa o dos Comunica o de TI estrat gicas de TI stakeholders estrat gica entre F departamentos Monitoramento Parceiros de P estrat gico de TI negocios de TI Li es aprendidas Mecanismos Pap is e Balanced Scorecard Participa o ativa Entendimento responsabilidades dos stakeholders compartilhado dos Planejamento Ter ae Bi 3 objetivos de Comit s de estrat gico de Colabora o entre hia pe neg cio e de TI estrat gia de TI sistemas de os stakeholders informa o Resolu o ativa de Conselho gestor de S Incentivos e ee TI COBIT e ITIL premia es Estrutura organizacional de TI CIO no conselho de administra o Conselho gestor de projetos For a tarefa de TI Conselho gestor de e business For a tarefa de e business Acordo de N vel de Servi o Informa es econ micas Modelos de alinhamento estrat gico Modelos de alinhamento entre TI e rea de neg cio Modelos de Maturidade de TI CMM
47. com nfase na aplica o de recursos da Tecnologia da Informa o TD a resposta que o pa s tem empregado para a melhoria da oferta da jurisdi o popula o e consequentemente o alargamento do espa o para a democratiza o do acesso Justi a Dessa forma este artigo tem como objetivo analisar a situa o da Justi a Estadual Brasileira conforme a percep o dos respons veis pelo setor de TI dos Tribunais de Justi a Estaduais considerando o n vel de aplica o de pr ticas e conceitos de Governan a 2 Metodologia Em rela o ao delineamento metodol gico trata se de uma pesquisa de natureza quantitativa sendo classificada quanto aos fins como explorat ria e descritiva e em rela o aos meios um estudo de caso VERGARA 2010 Detalhou se a situa o da Justi a Estadual Brasileira sob o enfoque da aplica o de conceitos e pr ticas de governan a de TI segundo a percep o dos respons veis pela rea de TI das respectivas Cortes de Justi a Estaduais Para tanto foi elaborado o question rio da Pesquisa de Percep o da Utiliza o de Recursos de Tecnologia da Informa o Quadro 1 com 53 cinquenta e tr s perguntas fechadas o que refor a o car ter quantitativo da pesquisa essas perguntas obedeceram uma escala Likert de 5 pontos pr estabelecida pelos pesquisadores Segundo Gil 2009 as perguntas fechadas s o peculiares dos estudos quantitativos imp em ao respondente a atribui o de
48. controle pois o nico que n o est associado a nenhum tipo de controle pelo voto como o Poder Executivo ou Legislativo No que concerne as ouvidorias judici rias relevante e inovadora a pol tica de transpar ncia responsividade e accountability iniciada pelo CNJ que por meio das Resolu es 67 e Resolu o n 103 de 24 de fevereiro de 2010 Relevante observar que o Regimento Interno Resolu o 67 2009 insere a ouvidoria como parte integrante da estrutura do CNJ Art 1 O Conselho Nacional de Justi a CNJ instalado no dia 14 de junho de 2005 rg o do Poder Judici rio com atua o em todo o territ rio nacional com sede em Bras lia DF comp e se de quinze membros nos termos do art 103 B da Constitui o Federal Art 2 Integram o CNJ I o Plen rio II a Presid ncia III a Corregedoria Nacional de Justi a IV os Conselheiros V as Comiss es VI a Secretaria Geral VII o Departamento de Pesquisas Judici rias DPJ VIII a Ouvidoria Em seguida as Ouvidorias tornaram se um instrumento obrigat rio a todos os Tribunais articuladas com a Ouvidoria do CNJ instituiu relat rios trimestrais obrigat rios e ouvidor eleito Segundo artigo 9 da Resolu o CNJ n 103 todos os Tribunais dever o criar suas Ouvidorias judiciais no prazo de sessenta dias com estrutura permanente e adequada ao atendimento das demandas dos usu rios 154 Os Pactos Republicanos incidiram numa coaliz o das tr s esfe
49. da organiza o As boas pr ticas de governan a de TI apoiam a institui o na gest o e uso da TI para a obten o dos objetivos corporativos Van Grembergen et al 2004 definem governan a de TI como a capacidade organizacional exercida pelo conselho ger ncia executiva e ger ncia de TI para controlar e executar a estrat gia de TI e assim garantir a fus o entre neg cio e TI E ainda segundo Albertin e Albertin 2005 a governan a de TI pode ser entendida como a autoridade e responsabilidade pelas decis es referentes ao uso de TI Para Hoogervorst 2009 a governan a de TI extrapola a estrutura de comit s da tomada de decis o e de presta o de contas abrangendo habilidades e compet ncias que posteriormente ser o empregadas para defini o de direitos e para a tomada de decis o Assim ao inv s de se empregar uma abordagem na perspectiva orientada para estrutura e gest o a governan a de TI deve ser vista como uma compet ncia organizacional que repousa sobre as compet ncias dos funcion rios A governan a de TI se prop e por meio do enfoque de neg cio a oferecer um conjunto de preceitos princ pios e boas pr ticas para que as organiza es possam realizar o planejamento e a gest o de seus recursos de TI com mais efici ncia e efic cia visando efetividade dos resultados Estes preceitos s o oriundos da pr tica experi ncia e da viv ncia consolidada pelos profissionais e projetos de TI e gradativame
50. de documentos eletr nicos ou manuais b conhecimento semi estruturado proveniente dos processos operacionais ou estrat gicos usualmente conhecidos e realizados pela equipe p blica ou privada c conhecimento n o estruturado proveniente da sabedoria impl cita dos colaboradores organizacionais conforme figura 2 Figura 2 Fonte dos conte dos corporativos Fonte Elaborado pelos autores A partir desta an lise foi poss vel perceber que a modelagem do sistema deveria antes ser precedida de uma reengenharia dos processos de neg cio para que os mesmos fossem otimizados com vistas a preservar criar compartilhar e reutilizar o conhecimento dos projetos de conv nios Essa etapa ent o foi subdividida em 1 Identifica o do conte do 2 An lise dos objetivos do neg cio 3 Coleta de informa es da problem tica a ser solucionada 4 An lise de disponibilidade de recursos 5 Pesquisa de solu es j realizadas Em sumo ocorreu a identifica o dos conte dos demonstrados na figura 2 seguido de uma an lise dos objetivos do neg cio e as poss veis solu es que se desejava alcan ar Foram avaliados os recursos financeiros tempo e pessoal dispon veis e a partir destes resultados buscou se uma metodologia de modelagem para o sistema de forma que atendesse todas estes elementos A metodologia CommonK ADS foi norteadora no sentido de cria o e modelagem das funcionalidades do sistema 184 Foi identificado ent o que os
51. de fundamenta o De outro lado o processo brasileiro sofreu o movimento inverso do processo romano Inicialmente verificou se que era um processo autorit rio e formalista trazendo influ ncias 146 Bol a as nts medievais A situa o agravada com o regime militar de 1964 com leis totalmente injustas Com o aumento da popula o a abertura pol tica e as garantias fundamentais do cidad o trazidas pela Constitui o Federal de 1988 cresceu tamb m o aumento de demandas necessitando formular leis que atendessem a todos que procuravam o Estado para dirimir seus conflitos O processo passa a priorizar atos feitos oralmente visando a celeridade e a efetividade em conformidade com a seguran a jur dica Efeito disso foi a Lei n 10 259 01 Lei dos Juizados especiais c veis e criminais da justi a federal que trouxe a lume um processo menos formalista e burocr tico aliado possibilidade de realiza o de atos processuais atrav s de instrumentos eletr nicos bem com a utiliza o da oralidade nos atos processuais Inevitavelmente ap s o sucesso dos Juizados Especiais Federais chega a vez de se melhorar o processo nos demais mbitos da Justi a Cria se ent o a Lei n 11 419 06 Lei do processo eletr nico a qual visa proporcionar mais acesso justi a atingir todos os locais do territ rio brasileiro melhorar a comunica o entre as pessoas que comp e a rela o processual e diminuir o tempo pa
52. do CNJ dentre as principais mudan as em curso vale destacar as ouvidorias o fortalecimento dos juizados e da concilia o o processo eletr nico a constru o de metas anuais a virtualiza o do Judici rio e in meros projetos que denotam uma abertura do sistema de Justi a para a sociedade Conciliar Legal Come ar de novo entre outros Mas o que se percebe fundamentalmente s o relat rios pormenorizados e regulares que descortinam a atua o do judici rio para a sociedade num processo constante de planejamento e reflex o Constata se nesse processo uma preval ncia do uso das novas tecnologias nos processos de comunica o e tomada decis o na presta o de servi os na coleta de estat sticas bem como na sua difus o ou seja atualmente a maior parte das intera es do Sistema de Justi a migram para o ciberespa o Vale referir que o fen meno em an lise n o raras vezes confundido com a implanta o do processo eletr nico no entanto observa se que s o m ltiplos os usos do ciberespa o como no caso das ouvidorias o que potencializa um Judici rio em rede Ou seja um Sistema de Justi a mais pr ximo transparente acess vel e democr tico pois em contato mais direto com o cidad o Nessa perspectiva a difus o das ouvidorias como uma pol tica para todos os tribunais traduz essa aproxima o do judici rio s demandas sociais Rover 2006 afirma que a virtualidade n o mais apenas uma forma
53. dois m todos o enfoque antropol gico e a entrevista semi estruturada Segue abaixo a descri o dos dois m todos e Enfoque antropol gico an lise em que o desenvolvedor exerce o papel do cliente no ambiente de atua o deste Para realizar a coleta de dados atrav s do enfoque antropol gico foi necess rio a integra o do analista na equipe de projetos com o intuito de elaborar um mapeamento do contexto do neg cio evitando uma postura etnoc ntrica que poderia influir na an lise do neg cio e Entrevista semi estruturada consiste na an lise atrav s de entrevistas estruturadas Na Tabela 1 h um exemplo de entrevista que foi realizada junto aos diretores da empresa privada e gestores municipais Tabela 1 Trecho de entrevista para identifica o do sistema ENTREVISTA SEMI ESTRUTURADA PARA ANALISE DE REQUISITOS DO SOFTWARE ECM PROJETO Baseados em que o Gerente toma suas decis es estrat gicas Como os envolvidos com o projeto se relacionam Os processos do projeto s o formalmente documentados Baseado em que as decis es operacionais s o tomadas Todos os envolvidos na equipe de projetos possuem um entendimento sobre o que todos sabem O que efetivamente a Gerente de projetos analista desenvolvedor sabe Quais quest es mais incomodam na Gest o de projetos De que forma o conte do organizacional arquivado De que forma as experi ncias em projetos anteriores s o armazena
54. dos registros e o correio eletr nico com 229 9 27 somando 98 das demandas utilizando o meio virtual O gr fico abaixo apresenta cada tipo de contato segundo o relat rio do CNJ do primeiro trimestre de 2011 157 Os relat rios das Ouvidorias s o trimestrais Est o dispon veis no portal do CNJ os relat rios referentes aos anos 2009 2010 e 2011 primeiro trimestre Para visualizar o inteiro teor dos relat rios acesse lt http www cnj jus br ouvidoria page documentos gt 145 3500 3000 2500 2000 1500 1000 Coreto t letronic a Oficio 104 142 113 Figura 2 Demanda das ouvidorias por meio de comunica o Fonte Conselho Nacional de Justi a online 2011 He mar o 1220 fevereiro 1203 janeiro 2903 Conforme comprovado acima o predom nio dos contatos com a ouvidoria s o virtuais fortalecendo o aspecto do CNJ como um rg o que promoveu uma pol tica de virtualiza o do Judici rio O meio virtual torna mais acess vel f cil imediato e de baixo custo as demandas da sociedade Este ndice de acesso se repete em todos os relat rios analisados com varia es pouco significativas de 1 entre os relat rios mas sempre com ndice acima de 96 para os meios digitais 2 3 Estudo comparado An lise dos Relat rios da Ouvidoria e do Relat rio Justi a em N meros A presente pesquisa utilizou os Relat rios da Ouvidoria do CNJ correspondentes aos anos de 2009
55. e efetivos popula o Guia de Administra o E E S Oferece subs dios para a concep o desenvolvimento manuten o e administra o de s tios de governo eletr nico na esfera federal em 37 termos de manuten o e evolu o comunica o e divulga o monitoramento e efetividade do s tio nana de sepiliddds Detalha recomenda es de boas pr ticas que envolvem a usabilidade a partir dos crit rios de acessibilidade navegabilidade e padroniza o visual ento dei edacao WEP Oferece subs dios para a tarefa de elaborar informa o clara estruturada e eficaz para o meio digital Tabela 1 Padr es Web e GOV Fonte BRASIL 2011 Oyedele e Koong 2005 apresentam um framework para avalia o de portais de governo eletr nico que considera tr s fatores fundamentais e Presta o de servi os localizados externos servi os unidirecionais servi os de informa o bidirecional servi os transacionais e servi os de trocas colaborativas com o cidad o e empresas e Presta o de servi os internos presta o de servi os e colabora o entre departamentos e ag ncias governamentais buscando a integra o vertical e horizontal dos governos e Presta o de servi os globais busca de visibilidade atra o de parceiros e promo o do pa s regi o ou estado no mercado global Tais autores partem da no o geral de que os maiores elementos usualmente
56. e iniciativas de sucesso nas sociedades para as quais s o desenvolvidos Para isto os modelos e gov necessitam considerar o cen rio em que esta nova sociedade a do Conhecimento come a a tentar florescer e nela inserirem se passando a consider la como uma sociedade que estimulada a se mover atrav s de espa os compartilhados na promo o de redes sociais de sistemas wiki f runs bem como atrav s de espa os de neg cios digitais baseados nas novas possibilidades da Web 2 0 e principalmente o governo precisa focar no atendimento s demandas da sociedade contempor nea declaradas nas m dias sociais no sentido de alcan ar o desenvolvimento e adquirir a base necess ria para chegar a uma sociedade que dissemine estimule troque e reuse informa o e conhecimento como mat rias primas para seu desenvolvimento e de seus membros auxiliando dentre outras facetas na instrumentaliza o do cidad o e no desenvolvimento da autonomia necess ria para o exerc cio da cidadania 161 Uma das formas de se estimular esta autonomia social e o exerc cio de cidadania atrav s do desenvolvimento das redes sociais espont neas por parte dos cidad os em plena Era do Conhecimento evidenciando o interesse destes cidad os em partilhar conhecimento expertises e repert rios pessoais atrav s de a es conjuntas para TRANSFORMAR gt INOVAR gt DESENVOLVER a sociedade O governo necessita rever suas pr ticas de contato e comunica
57. e par grafo nico Segundo Ribeiro 2000 p 293 constituem objetivos fundamentais da Rep blica Federativa do Brasil construir uma sociedade livre justa e solid ria garantir o desenvolvimento nacional erradicar a pobreza e a marginaliza o e reduzir as desigualdades sociais e regionais e promover o bem de todos sem preconceitos de origem ra a sexo cor idade e quaisquer formas de discrimina o O Poder judici rio tem portanto papel fundamental para garantir esses objetivos Ainda segundo Ribeiro 2000 p 294 no tocante ao posicionamento do Judici rio como poder pol tico do Estado o que se espera no Brasil a manuten o das mesmas regras e princ pios hoje existentes que igualam ou at mesmo superam em conquistas as j obtidas por outros importantes Estados democr ticos de direito O problema est em colocar em pr tica esses princ pios de maneira a tornar o exerc cio das fun es jurisdicionais menos moroso e mais eficiente tendo em conta que o Judici rio presta servi o p blico de alta relev ncia qual seja aquele de distribuir justi a S o rg os do Poder Judici rio o Supremo Tribunal Federal o Superior Tribunal de Justi a os tribunais regionais federais e ju zes federais os tribunais e ju zes do trabalho os tribunais e ju zes eleitorais os tribunais e ju zes militares e os tribunais e ju zes dos estados e do Distrito Federal e territ rios CONSTITUI O FEDERAL art 92 Os Trib
58. e S ntese dos Resultados Analisando se a descri o dos resultados apresentados acima verificou se que no que tange pol tica de desenvolvimento das aplica es ainda h muito o que se fazer seja porque n o informada a pol tica de prote o de dados ou privacidade seja porque n o est o claras as regras e os padr es de seguran a inform tica que est o sendo utilizados Quer nos parecer que esta uma preocupa o com a qual deveriam ocupar se os gestores dos portais analisados Assim ainda que seja da natureza do processo judicial sua publicidade importante que haja uma pol tica de prote o de dados ou privacidade de modo a assegurar a fidelidade de todos os dados disponibilizados Outro ponto que merece considera o agora referente aos tr mites que ainda que os portais disponibilizem guias online estas somente podem ser geradas em seus sistemas ficando seu pagamento condicionado rede banc ria comum ainda que em meio eletr nico Talvez fosse o caso de se pensar numa esp cie de link com a rede banc ria que possibilitasse o pagamento subsequente gera o da guia caso fosse essa a op o do usu rio ainda para o caso de processos eletr nicos esse recurso poderia levar ao processo imediatamente a informa o do recolhimento do tributo correspondente A agilidade que se depreende deste procedimento nos parece ser bastante til aos tr mites da justi a brasileira Ainda no que concerne aos tr
59. ed efficace per la fusione dei caratteri e per la loro impressione meccanica su carta bench il suo nome non compaia nel colophon di alcun libro Outros candidatos concorrem com seus nomes para que figurem na hist ria como o inventor da imprensa por m o que vale notar que como em outros casos tal evento se deve menos operosidade individual de pesquisadores isolados que pr pria difus o do papel e de uma crescente necessidade de uma reprodu o mais r pida e menos dispendiosa de escritos o que a tecnologia da poca j possibilitava Marco Santoro Storia del libro italiano Milano Bibliografica 2000 pp 41 46 A import ncia fundamental da imprensa para a difus o de id ias foi muito bem compreendida e utilizada por Lutero que chegara a declarar que la stampa il 96 No s culo XVII surge uma concep o de progresso segundo a qual este se assemelharia a um verdadeiro imperativo l gico pelo qual cada gera o se valeria das conquistas e conhecimentos da gera o anterior e as aperfei oaria dando um passo rumo a um estado maior de civiliza o o mesmo valendo para a gera o posterior e assim sucessivamente em uma escala em que o que se encontra cronologicamente adiante estaria melhor posicionado uma escala portanto valorativa Essa concep o encontrou express o na obra de Turgot em seu discurso Sur les progres successifs de l esprit humain E pronunciado em 1750 e teve sua sistematiza o mais famosa n
60. eletr nico Edilberto Barbosa Clementino entende que a oralidade nos autos virtuais reduzir o n mero de documentos escritos que instruem o processo simplificar o rito processual e garantir a perenidade da prova oral na sua integralidade por interm dio de grava o em arquivo eletr nico de f cil armazenamento Realmente a princ pio a tend ncia concluir que a oralidade ser muito bem aproveitada com o uso da tecnologia Entretanto como existem diferentes momentos de uso da forma oral no processo ser o necess rias provid ncias peculiares em cada uma dessas circunst ncias para evitar o desrespeito a essa garantia 142 Semelhante altera o ocorreu no C digo de Processo Penal BRASIL C digo de processo penal Lei n 3 689 41 Art 400 na audi ncia de instru o e julgamento a ser realizada no prazo m ximo de 60 sessenta dias proceder se tomada de declara es do ofendido inquiri o das testemunhas arroladas pela acusa o e pela defesa nesta ordem ressalvado o disposto no art 222 deste C digo bem como aos esclarecimentos dos peritos s acarea es e ao reconhecimento de pessoas e coisas interrogando se em seguida o acusado Reda o dada pela Lei n 11 719 de 2008 1 As provas ser o produzidas numa s audi ncia podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes impertinentes ou protelatorias Inclu do pela Lei n 11 719 de 2008 Dispon vel em lt www planalto gov b
61. em 02 set 2011 140 sob os princ pios da responsabiliza o transpar ncia e participa o SHAH SHAH 2005 p 2 A nova postura de abertura a participa o dos cidad os fez parte de um movimento de reforma da administra o p blica brasileira que se traduz no sistema de justi a na implementa o de um Conselho o Conselho Nacional de Justi a Nesta perspectiva de moderniza o da administra o conv m analisar como se deu a cria o das ouvidorias judici rias canais de acesso direto do cidad o para a participa o da gest o p blica judici ria essa a an lise que segue 1 1 Virtualiza o do Judici rio as ouvidorias judici rias O Conselho Nacional de Justi a CNJ foi implantado a partir da Emenda Constitucional 45 2004 conhecida como Reforma do Judici rio Uma das Reformas mais esperadas e discutidas do per odo p s constitucional O CNJ configura se como o epicentro das mudan as em curso no Sistema de Justi a seja por suas compet ncias amplas no que se refere ao controle administra o elabora o de pol ticas p blicas seja por sua composi o mais aberta que abriga seis membros externos ao judici rio tendo uma composi o total de quinze membros O CNJ insere se na Constitui o Federal como segundo rg o do Judici rio s ficando abaixo do Supremo Tribunal Federal Al m disso tal rg o tem imprimido mudan as substanciais no Sistema de Justi a Segundo relat rios anuais
62. es As normas e resolu es do CNJ foram analisadas a fim de identificar as pol ticas p blicas e sua efetividade e responsividade Para aferir essa responsividade foram utilizados question rios para avaliar os portais eletr nicos dos tribunais brasileiros identificando a presen a de ouvidorias online e formul rios A metodologia explorat ria incluiu ainda a an lise dos Relat rios da Ouvidoria do CNJ desde sua cria o at 2011 como forma de identificar as reclama es mais recorrentes e comparou se os ndices de Processo eletr nico recentemente divulgados nos Relat rios do Justi a em N meros com os n meros de reclama es por morosidade na ouvidoria do CNJ A atual transpar ncia divulga o dos dados e relat rios elaborados pelo CNJ possibilitam diversos cruzamentos de informa es e elabora o de questionamentos sobre a efetividade das pol ticas judici rias O processo eletr nico identificado como uma das principais inova es do Judici rio foi escolhido com vari vel para aferir a efetividade e responsividade das demandas da ouvidoria Mostra se importante salientar que as conclus es n o s o definitivas e apontam ind cios e tend ncias e que uma democratiza o da justi a perpassa aspectos bastante complexos e sobretudo uma mudan a de cultura jur dica que n o est no escopo deste artigo aferir 2 Ouvidorias e a governan a Segundo o relat rio da Democracia na Am rica Latina realizado pelo Progra
63. federal da Rep blica Federativa da Alemanha sobre prote o de dados pessoais de 1977 A falta de experi ncia no tratamento com tecnologias ainda pouco familiares aliada ao receio de um uso indiscriminado dessa tecnologia sem que se soubesse ao certo suas consequ ncias fez com que se optasse por princ pios de prote o n o raro bastante abstratos e amplos focalizados basicamente na atividade do processamento de dados al m de regras concretas e espec ficas dirigidas aos agentes diretamente respons veis pelo processamento dos dados Esse enfoque era natural visto a motiva o dessas leis ter sido a amea a representada pela tecnologia e especificamente pelos computadores A estrutura e a gram tica dessas leis era condicionada pela inform tica de Estat stica Statistika Centralbyran SCB que vinha sendo implementado aos poucos A tentativa de implementar um Registro Total da Popula o de um Registro Central de Contribuintes facilitado pela exist ncia desde 1947 de um n mero de identifica o nico para os cidad os causaram uma rea o contr ria da sociedade que motivou tanto a interrup o de alguns destes programas quanto a promulga o da primeira lei mundial de prote o de dados pessoais Colin Bennett Regulating Privacy Ithaca Cornell University Press 1992 p 47 v tb Valentina Grippo Il quadro sopranazionale e i modelli stranieri in Privacy Agostino Clemente org Padova CEDAM 1
64. gerando melhores resultados no desempenho global da organiza o WEILL ROSS 2005 Assim ao avaliar o papel de relev ncia desempenhado pela TI como um dos catalisadores das mudan as pelas quais o Poder Judici rio est passando justifica se manter o foco nas a es e processos relativos s decis es que viabilizam a prioriza o execu o e manuten o dos projetos de TI em alinhamento com o planejamento estrat gico do Tribunal Durante a elabora o do instrumento de pesquisa buscou se identificar evid ncias do emprego de boas pr ticas de governan a de TI por meio das respostas declaradas pelos 55 entrevistados Assim as quest es do instrumento de pesquisa aplicado evidenciam a exist ncia e a aplica o de boas pr ticas de governan a em algum grau mesmo que o entrevistado n o tenha consci ncia de que a resposta dada a determinada quest o relaciona se a algum ponto da governan a de TI Para tanto visando constru o do instrumento de pesquisa para analisar a percep o dos respons veis pela rea de TI das Cortes de Justi a Estaduais quanto aplica o de conceitos e pr ticas de governan a fez se necess rio o entendimento das estruturas processos e mecanismos de relacionamento na tica da governan a de TI VAN GREMBERGEN et al 2004 a Estruturas Consideram as pessoas e comit s respons veis pela tomada de decis es de TI b Processos Relacionados s t
65. gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com as Penitenci rias 27 O sistema de gest o de processos eletr nicos permite a grava o de udio e v deo das audi ncias 28 O sistema de gest o de processos eletr nicos permite a realiza o de v deo confer ncia UTILIZA O DE SW 29 Os softwares s o atualizados regularmente por rotinas automatizadas 30 Os softwares s o atualizados regularmente por rotinas manuais 31 O Tribunal utiliza software livre 32 O Tribunal utiliza softwares propriet rios EQUIPE DE TI 33 O Tribunal possui equipe de desenvolvimento pr pria 34 O Tribunal possui service desk definido 35 O Tribunal possui software para gest o das chamadas de service desk 52 36 O Tribunal possui normas de seguran a em TI definidas 37 O Tribunal possui quadro de TI formalmente estruturado 38 este item n o foi considerado 39 O Tribunal possui equipe t cnica de TI com n vel superior 40 O Tribunal destina or amento pr prio para investimentos em TI 41 O Tribunal tem setor de TI formalmente definido e estruturado O 42 O setor de TI do Tribunal possui planejamento estrat gico definido Ze Sg 43 O setor de TI do Tribunal possui processos de trabalho mapeados gt registrados e auditados 5 ps 44 O Tribunal realiza
66. in 222 Gr fico 5 Relev ncia Planejamento Estrat gico m dias por Tribunal Estadual Fonte Dados da pesquisa Relev ncia Sistema Gest o Processos Eletr nicos Portal e Integra o Com Outras Institui es 383 383 367 289 283 2 78 267 261 206 193 CHE ETA ESA IE LLASL S Lig Gr fico 6 Relev ncia Sistemas de Gest o Portal e Integra es m dias por Estado Fonte Dados da pesquisa Relev ncia Equipe Ti e Certificag es Avaliacg es 0387 387 373 o be w N w x 3 1 a a ya m I jA z e an i n 1 E MM seia et tm 5 TT Ea Lollo a E a aa ps anes t ma a mm ma e LL 5 vat es SETTI Hassam m e m a a nsnaa mm oa LTT no mm lh As Pe o A or S k L i i I l i i I J w mim a E LETT KA e Ko KA Gy ka 4 a o a To 4 a gt in o e 4 KA e Gr fico 7 Relev ncia Equipe de TI e Certifica es Avalia es m dias por Estado Fonte Dados da pesquisa 223 Relevancia Infraestrutura e Software 5 00 pt s5 5 4 30 4 20 4 50 4 20 4 10 440 07 n nh SORES 4 00 3 70 3 70 3 70 z s E s it 330 32 0 32 gt 3 Cc A a lt i iid cio 3 20 3 20 320 3 20 430 50 Iio 280 3 00 E 260 y gt 40 2 50 at 2 00 i oo HER E nn 1 00 0 50 i o gt gt gt o gt gt o o gt gt g gt z 5 o gt o v g
67. lista de crit rios que envolvem 1 Conte do da informa o orienta o conte do atualidade controle bibliogr fico servi os acuidade e privacidade e 2 Facilidade de uso qualidade dos links mecanismos de feedback acessibilidade design e navegabilidade A par da descri o supra cuja pretens o exclusivamente demonstrar algumas das m tricas de avalia o existentes e tendo em vista que para a efic cia e efetividade de qualquer programa de governo eletr nico s o necess rias iniciativas do governo no sentido de promover maior intera o com os cidad os a partir do item seguinte ser o analisados os portais do poder judici rio federal brasileiro anteriormente indicados utilizando se para tanto de m trica distinta das apresentadas 39 4 Metodologia adotada na avalia o e a escolha da m trica L fis Para verificar em que medida os portais eleitos primam pela facilidade de uso pela relev ncia e pela efetividade adotou se para fins de desenvolvimento deste artigo o m todo de an lise quantitativa e qualitativa porque tal escolha vem ao encontro do perfil da pesquisa cujo objetivo n o outro sen o avaliar a estrutura dos rg os judici rios selecionados no que tange sua usabilidade ponderando se a respeito dos servi os prestados e ao atendimento das necessidades dos usu rios Por essa raz o as informa es obtidas t m rigorosa descri o no sentido de possibilitar uma interpreta o mai
68. m tricas pass veis de serem utilizadas para classifica o dos portais de governo eletr nico objetivando dar ao leitor um panorama das possibilidades anal ticas existentes neste respeitante Na se o 4 descrita a metodologia de avalia o adotada neste artigo justificando se a escolha por uma m trica de avalia o dos portais diversa das apresentadas na se o anterior A aplica o dos question rios e a descri o dos resultados obtidos por meio da m trica L fis nos portais eletr nicos da jurisdi o federal brasileira objeto da se o 5 A se o seguinte de n mero 6 analisa e sintetiza os resultados colhidos apontando se na se o 7 as conclus es oriundas deste estudo bem como proposi es para trabalhos futuros 2 Governo eletr nico contexto te rico e cen rio atual Os diversos acontecimentos ocorridos a partir das ltimas d cadas v m transformando o contexto social da vida humana em que a revolu o tecnol gica concentrada nas Tecnologias da Informa o e da Comunica o TIC tem remodelado de maneira acelerada a base material da sociedade interferindo na forma de viver de todos CASTELLS 2009 As mudan as introduzidas a partir da ocorrem sob o enfoque de um tipo de comunica o que fala cada vez mais uma l ngua universal digital e em que as redes interativas de computadores ao criar novas formas e canais de comunica o moldam e s o moldadas pela sociedade CASTELLS 2009 nes
69. mesmo que isso signifique uma mudan a nos paradigmas do instrumental jur dico utilizado Francisco Amaral nesse sentido enfatiza que Vivemos numa sociedade complexa pluralista e fragmentada para a qual os tradicionais modelos jur dicos j se mostraram insuficientes impondo se ci ncia do direito a constru o de novas e adequadas estruturas jur dicas de resposta capazes de assegurar a realiza o da justi a e da seguran a em uma sociedade em r pido processo de mudan a O direito civil possui um papel de primeira ordem nessa tarefa dependendo para isso que algumas de suas caracter sticas mais caras sejam utilizadas em todo seu potencial mesmo em um ambiente t o diverso daquele no qual alguns de seus conceitos e institutos foram delineados Deve estabelecer portanto novas fronteiras para a autonomia privada em sua intrincada tarefa de ser instrumento para as liberdades individuais enquanto ressona um conjunto de direitos fundamentais a elas ligados Para isso uma forma de regula o necess ria por m em uma matiz que nem sempre coincide com o dos institutos cl ssicos do direito civil a utiliza o da soft law e de cl usulas gerais aliadas a um trabalho conjunto com outras esferas do ordenamento podem ser alguns dos caminhos a seguir Os dilemas que hoje se apresentam ao jurista em magnitude nada desprez vel desde a utiliza o de t cnicas de manipula o gen tica para os mais variados fins at as
70. na evolu o para uma cultura de excel ncia na presta o e gest o em e gov ESTEVES JOSEPH 2008 Tais trabalhos possuem import ncia porque revelam o estado da arte em termos das categorias e caracter sticas adotadas por governos na busca pelo governo eletr nico e 163 identificam embora de modo resumido o caminho que j foi percorrido por iniciativas e gov Por m n o demonstram como deve ser um modelo e gov do ponto de vista gen rico no que diz respeito a v rias facetas que s o mencionadas por estudos que se deve considerar como de modelos de refer ncia te rica em governo eletr nico os modelos e gov os quais abordam e relacionam categorias amplas como a governan a a tecnologia e a participa o cidad Ou seja s o trabalhos mais extensos e que geralmente prop em frameworks conceituais e abordam diversas reas e como estas se relacionam dentro do framework A ltima tipologia identificada foram os trabalhos de avalia o de modelos e gov Estes trabalhos de pesquisa embora sejam fundamentais no aux lio do desenvolvimento e avalia o da qualidade e efic cia dos modelos te ricos desenvolvidos e implantados por governos para Lunas Reyes Gil Garcia e Romero c2009 eles ainda s o relativamente escassos A seguir apresenta se o quadro 1 com a tipologia identificada pela pesquisa e a classifica o dos modelos estudados MODELO MODELO AVALIA O MODELO e GMM E GOV GEN RICO Gartner Grou
71. no livre convencimento do magistrado v 17 n 23 Revista da ESMESC 2010 Dispon vel em lt http www revista esmesc org br index php re article view 13 17 gt Acesso em 24 jun 2011 WOLKMER A C Fundamentos de hist ria do direito 2 ed rev e ampl Belo Horizonte Del Rey 2002 136 Pol ticas p blicas responsivas do Conselho Nacional de Justi a an lise da ouvidoria Geovana Maria Cartaxo de Arruda Freire Marciele Berger Bernardes Aires Jos Rover Sum rio Introdu o 1 Ouvidorias e a governan a 1 1 Virtualiza o do Judici rio as ouvidorias Judici rias 2 O advento das ouvidorias p blicas no Sistema de Justi a e o papel do Conselho Nacional de Justi a CNJ 3 Estudo comparado An lise dos Relat rios da Ouvidoria e do Relat rio Justi a em N meros 3 1 An lise do Relat rio das Ouvidorias 3 2 An lise da reclama o de morosidade por Estado 3 3 An lise do ndice de processos eletr nico por Estado 4 Considera es Finais 5 Refer ncias Resumo O Conselho Nacional de Justi a CNJ representa um marco no processo de Reforma do Sistema de Justi a a partir da Emenda Constitucional 45 2004 tem in cio uma s rie de transforma es com foco na elabora o de pol ticas p blicas efetivadas pelo CNJ O presente artigo procura analisar as a es de transpar ncia e accountability engendradas pelo CNJ a partir da implanta o das ouvidorias institu das pelas resolu es CNJ 67 2009 re
72. no que tange aos dados sobre os ndices de processo eletr nico anos 2009 e 2010 realizando uma abordagem comparativa Assim buscou se tanto uma abordagem sobre o plano normativo quanto da atual pr tica levada a efeito pelos portais do Judici rio e relat rios do CNJ Da an lise dos relat rios observou se o papel de relevo assumido pelas ouvidorias enquanto mecanismo de abertura intera o popular com destaque para o meio e acesso pois os sistemas eletr nicos de atendimento formul rio online e o correio eletr nico s o os mais utilizados para acesso Ouvidoria o que configura uma virtualiza o do judici rio No que tange aos tipos de demandas verificou se uma constante ou seja nos tr s anos de an lise o tema morosidade processual foi o que alcan ou o maior ndice nos relat rios No intuito de aferir se os postulados da Reforma do Judici rio e pol ticas p blicas do CNJ est o alcan ando resultados esperados dentre eles a redu o da morosidade processual levantou se os dados do ndice de processo eletr nico 2009 e 2010 esses percentuais foram cruzados com os dados referentes aos estados que apresentam maior e menor ndice de reclama o por morosidade Pelo cruzamento pode se aferir que estados com maiores ndices de processo eletr nico s o os que atualmente apresentam uma menor demanda com o tema morosidade processual o que sinaliza mudan as possivelmente oriundas das pol ticas tomadas pelo CNJ Cabe
73. o Democracia e Globaliza o Uma An lise do Ciberativismo do Avaaz XXXIV Congresso Brasileiro de Ci ncias da Comunica o Recife PE 2 a 6 de setembro de 2011 Dispon vel em lt http www intercom org br papers nacionais 201 1 resumos R6 1413 1 pdf gt Acesso em 06 set 2011 SANTOS B org Democratizar a democracia os caminhos da democracia participativa Rio de Janeiro Civiliza o Brasileira 2002 32 SANSEVERINO Francisco de Assis Vieira Compra de Votos andlise a luz dos princ pios democr ticos Porto Alegre Verbo Jur dico 2007 33 Avalia o dos Portais de Justi a Federais um estudo baseado na m trica Lefis Paloma Maria Santos Andressa Fracaro Cavalheiro Giovani de Paula Aires Jos Rover Sum rio 1 Introdu o 2 Governo Eletr nico contexto hist rico e cen rio atual 3 M tricas para Avalia o e Classifica o dos Portais de Governo Eletr nico 4 Metodologia Adotada na Avalia o 5 An lise e Descri o dos Dados 6 S ntese dos Resultados 7 Conclus es Finais 8 Refer ncias Resumo A chamada sociedade da informa o e do conhecimento imp e s estruturas de poder que se ad qiiem s novas formas de governabilidade O Governo Eletr nico e as suas ferramentas de tecnologia da informa o e comunica o se apresentam como aliados nesse novo paradigma de administra o e gest o p blica em que se destaca a democracia digital A presta o jurisdicional se i
74. o por parte de um especialista humano na escolha de categorias em textos de dif cil interpreta o sem ntica 205 6 Refer ncias EBECKEN N F F LOPES M C S COSTA M C A Mineracdo de Textos In REZENDE S O Sistemas Inteligentes fundamentos e aplica es Barueri SP Manole 2003 ISBN 85 204 1683 7 FELDMAN R SANGER J The Text Mining Handbook Cambridge University Press 2007 ISBN 0 521 83657 3 GON ALVES L S M REZENDE S O Categoriza o em Text Mining Dispon vel em http www icmc usp br std cd Artigos Computacao IC LeaSilviaMG pdf Acesso em 05 09 2007 KONCHADY M Text Mining Application Programming Charles River Media 2006 ISBN 1 58450 460 9 MONARD M C BARANAUSKAS J A Indu o de Regras e rvores de Decis o In REZENDE S O Sistemas Inteligentes fundamentos e aplica es Barueri SP Manole 2003 ISBN 85 204 1683 7 MONTORO A F Introdu o a ci ncia do direito 25 Ed S o Paulo Revista dos Tribunais 2000 OLIVEIRA J M L L Introdu o ao Direito 2 ed Rio de Janeiro Lumen Juris 2006 ISBN 8573879327 RUSSELL S NORVIG P Intelig ncia Artificial trad da 2 ed Rio de Janeiro Elsevier 2004 ISBN 85 352 1177 2 SILVA O J P Vocabul rio Jur dico 28 ed S o Paulo Forense 2009 ISBN 9788530927424 SOARES M V B Aprendizado de m quina parcialmente supervisionado multidescri o para realimenta o de relev ncia em recup
75. o Direito era pautado na raz o divina predominava o Direito Natural o qual consiste na exist ncia de um direito cujo conte do estabelecido pela natureza e consequentemente v lido em qualquer lugar Como a sociedade romana mantinha v nculos com a religi o not ria a influ ncia desta no Direito aplicado Isso trazia consider vel inseguran a ao cidad o pois havia ampla discricionariedade ao julgador eis que as decis es fundamentavam se na vontade de Deus A cria o da Lei das XII T buas em tese tinha como objetivo estabelecer par metros claros para a presta o jurisdicional e amenizar o sentimento de inseguran a que o cidad o tinha No entanto poss vel visualizar que o Estado tamb m monopolizou o Direito Consequentemente foi deflagrada a separa o entre religi o e Direito O ato posterior foi a compila o de um conjunto de leis formulando se s ntese do Direito Romano o chamado de Corpus Juris Civilis As decis es a princ pio eram tomadas pelos reis os quais distribuiam a justi a e julgavam conforme o seu entendimento Posteriormente os reis passaram a serem auxiliados por magistrados os quais tinham um poder menor uma vez que suas decis es eram pass veis de modifica o Os pretores surgiram para solucionar situa es espec ficas Havia os Pretores Urbanos os quais tinham compet ncia para conflitos que envolvessem apenas cidad os romanos e os Pretores Peregrinos cuja compe
76. o de conhecimento intr nseco aos processos de neg cios de governo eletr nico a serem disponibilizados na TV Digital Para tal a Se o 2 apresenta alguns conceitos sobre a TV Digital e o Governo Eletr nico bem como sobre a sua associa o sin rgica Na se o 3 tem se a caracteriza o da modelagem de processos de neg cios A se o 4 traz uma aplica o da t cnica proposta na modelagem de processos de neg cios de TV Digital considerando a ado o de extens es da 77 Universidade Federal de Santa Catarina Programa de P s Gradua o em Engenharia e Gest o do Conhecimento E mail paloma egc ufsc br 28 Universidade Federal de Santa Catarina Programa de P s Gradua o em Direito E mail airesjr O ccj ufsc br 83 linguagem UML Finalmente na se o 5 s o apresentadas as considera es finais e as oportunidades de trabalhos futuros 2 TV Digital e Governo eletr nico A TV digital chegou ao Brasil com grande responsabilidade a de abrir os horizontes da cidadania promovendo novas formas de express o e mobiliza o social Como maior promessa da migra o do sistema televisivo o governo prev a inclus o social atrav s da inclus o digital A televis o que na maioria dos casos a nica fonte de informa o e entretenimento do cidad o apresenta se como uma ferramenta atrav s da qual essa inclus o pode se tornar realidade Os modelos de Televis o Digital de um modo geral trazem mudan as sign
77. o do capital intelectual mesmo sem a Essencial presen a dos colaboradores 17 Preserva o dos do conhecimento t cito e expl cito Essencial dos processos de um projeto 18 Automa o de distribui o de tarefas aos Essencial respons veis 19 Intera o com sistemas legados Desej vel 20 Busca autom tica de informa es na Internet Desej vel atrav s da Web Sem ntica 21 Intera o de projetos para formula o de projetos Desej vel complexos atrav s de algoritmo de ontologia Fonte Elaborado pelos autores com base na gest o de projetos figura 4 O resultado das entrevistas semi estruturadas e do enfoque antropol gico foram a base para a elabora o dos mapas de conhecimento identificados para modelar o sistema que seguiu o seguinte esquema de planejamento demonstrado na Elicitar conhecimento Entrevistas estruturados Reengenharia de processos ES er Nivelar o conhecimento Focado no objetivo Requisitos N o Funcionais RNF Modelo Conceitual Po a 1 1 1 E r Eormaliza o do conhecimento I j ge m TT i i Ontologias i i Requistos Funcionais i i Plano de Comunica o i Nivel semi formal Nivel Formas in Ahaia orohabiietic 1 Modelos UML here a modelo geo probabi stico DER D grama E nidade Relacionamento Teles de interface n Valida o do odeio Ventica o de consist ncia i implementa o do conhecimento 1 H Ambie
78. on line sobre conte dos de melhorias das plataformas e gov oferecendo sempre um retorno transparente aos envolvidos nos projetos e sociedade como um todo A partir destas considera es busca se com o modelo proposto a gera o de um c rculo virtuoso de compartilhamento e integra o de conhecimento governo sociedade o qual deve estar sempre em movimento e refazendo suas a es constantemente posto que o conhecimento necessita ap s ser integrado a um reposit rio para ser mantido e utilizado ser constantemente atualizado De modo que as etapas podem ser representadas atrav s da seguinte estrutura figura 1 que resume as fases do modelo referencial 170 Ao ser considerado um modelo referencial ciclico posto que deve se repetir todo o fluxo continuamente para se manter atualizado o modelo proposto pode ser representado genericamente pelas duas figuras a seguir figuras 2 e 3 A figura 2 identifica e representa as fases conceituais pelas quais o governo precisa passar para utilizar o conhecimento oriundo das redes sociais como fonte de melhorias nas plataformas e gov e integra o do conhecimento gerado pelas trocas simb licas via redes sociais Identifica o Conhecimento Web 2 0 Inclusao ambientes colaborativos Tratamento conhecimento Governo 2 0 Governo cidadao Integra o do Conhecimento Figura 2 Fases conceituais de compartilhamento e integra o A figura 3 identifica os processos e
79. oriundos da pr tica experi ncia e da viv ncia consolidada pelos profissionais e projetos de TI e gradativamente tornaram se padr es aceitos pelo mercado os quais t m impacto direto na gest o da TI uma vez que por meio destes um conjunto de regras elaborado e aplicado para governar as fun es da TI nas organiza es VERHOEF 2007 Para complementar o entendimento do contexto e do posicionamento da governan a de TI frente s estrat gias das organiza es cabem algumas considera es adicionais Pois a Tecnologia da Informa o pode ser considerada sob duas ticas a funcional e de b neg cio A primeira aborda a utiliza o de componentes de hardware software e conectividade bem como os sistemas de gest o de banco de dados sistemas operacionais recursos humanos e procedimentos seus relacionamentos e tamb m a efici ncia operacional e a efic cia funcional Sob a tica do neg cio mais abrangente e estrat gica a TI se encontra relacionada efetividade dos resultados das organiza es e assim ao desempenho organizacional considerando o ambiente externo as caracter sticas de cada institui o e sua organiza o interna Diferentes necessidades quando analisadas sob o enfoque do neg cio resultam no desenvolvimento de solu es com recursos tecnol gicos diferenciados SORDI MARINHO 2007 Faz se necess rio considerar que a aplica o de boas pr ticas e conceitos de governan a de TI aumenta
80. p blico diante das novas m dias principalmente pela Internet De maneira clara se p de notar que o candidato do PSDB Jos Serra foi o que mais postou mensagens e teve maior intimidade com o p blico na Web j que seu perfil possui at a data de 03 de novembro 2010 561 458 seguidores enquanto ele segue 5 651 perfis Ao contr rio da ent o candidata do PT Dilma Rousseff que seguia 606 pessoas e era seguida por 287 258 perfis at a mesma data A intera o com os internautas pode significar na rede a popularidade de uma pessoa ou n o Como vamos ver em exemplos obtidos na an lise do Twitters dos candidatos veremos que Jos Serra por estar mais conectado ao seu perfil no site de relacionamento possui maior contato com os usu rios e dessa forma mais reconhecido do que a candidata Dilma Rousseff no Twitter Na imagem abaixo poss vel verificar que no dia 31 de outubro de 2010 data da elei o para o segundo turno a candidata postou somente uma mensagem em seu perfil agradecendo aos que participaram da campanha ao seu lado e fazendo uma exclama o de que aquele seria o seu dia Antes disso Dilma tamb m postou coment rios dos momentos vividos durante a corrida eleitoral comentando prov veis cal nias feitas por seu advers rio direito durante a propaganda eleitoral no r dio e na TV A hashtag 13neles e Dilmaday foi a forma que a candidata encontrou para criar uma debate p blico com o seu nome e o seu parti
81. para cria o dissemina o e utiliza o do conhecimento visando atingir plenamente os objetivos da organiza o DAVENPORT amp PRUSAK 1998 Com base nos autores supracitados algumas diretrizes foram explicitadas para desenvolver o sistema de gest o de conte do organizacional que ser o elencadas na pr xima se o 3 PRINC PIOS NORTEADORES DO SISTEMA DE GEST O DE CONTE DO Objetivo da se o explicitar os princ pios que nortearam a modelagem do banco de dados funcionalidades e interface do sistema de gest o de conte do organizacional Contexto princ pios explicitados antes do in cio da modelagem do sistema O in cio de pesquisas para qualquer rea do conhecimento humano deve sempre ter como base os princ pios que a sustentam Os princ pios dos sistemas de informa o que comp es os setores corporativos informatizados ou n o nos apresentam a ideologia que teceram suas bases postuladas para um fim determinado Estes s o criados para compor o fundamental da ordem que edifica um sistema Eles s o eleitos com as qualifica es essenciais para o objeto a que um sistema se prop e Os princ pios consolidam e fornecem sentido aos valores humanos e por este motivo devem ser o ponto de partida para o desenvolvimento de sistemas de informa o Os princ pios b sicos para o in cio dos trabalhos de alinhamento estrat gico dos processos de projetos feitos em parceria com entidades p blicas e privadas atrav s do
82. particulares de transdu o de transmiss o de apresenta o da informa o ou de combina o destas considerando se formas de telecomunica o entre outras a telefonia a telegrafia a comunica o de dados e a transmiss o de imagens o Raymond Wacks Personal information Oxford Clarendon Press 1989 p 25 sobre o tema v Luis Gustavo Grandinetti de Carvalho Direito de Informa o e Liberdade de Express o Rio de Janeiro Renovar 1999 109 poss veis com a manipula o de dados pessoais Esses interesses devem ser levados em considera o pelo operador do direito pelo que representam e n o somente pelo seu tra o vis vel a viola o da privacidade para uma completa aprecia o do problema Essa vincula o do tratamento de dados pessoais com o controle foi bem caracterizada pelo Ministro Ruy Rosado de Aguiar em decis o de 1995 A inser o de dados pessoais do cidad o em bancos de informa es tem se constitu do em uma das preocupa es do Estado moderno onde o uso da inform tica e a possibilidade de controle unificado das diversas atividades da pessoa nas m ltiplas situa es de vida permitem o conhecimento de sua conduta p blica e privada at nos m nimos detalhes podendo chegar devassa de atos pessoais invadindo rea que deveria ficar restrita sua intimidade ao mesmo tempo o cidad o objeto dessa indiscriminada colheita de informa es muitas vezes sequer sabe da exist nci
83. planejamento Por meio deste rg o o CNJ definiu e divulgou metas priorit rias para o Poder Judici rio do Brasil que para os anos de 2010 e 2011 foram assim definidas As metas priorit rias de 2010 s o 214 Meta 1 julgar quantidade igual a de processos de conhecimento distribuidos em 2010 e parcela do estoque com acompanhamento mensal Meta 2 julgar todos os processos de conhecimento distribu dos em 1 grau 2 grau e tribunais superiores at 31 12 2006 e quanto aos processos trabalhistas eleitorais militares e da compet ncia do Tribunal do J ri at 31 12 2007 Meta 3 reduzir em pelo menos 10 o acervo de processos na fase de cumprimento ou de execu o e em 20 as execu es fiscais refer ncia 31 12 2009 Meta 4 lavrar e publicar os ac rd os em at 10 dias ap s a sess o Meta 5 implantar m todo de gerenciamento de rotinas gest o de processos de trabalho em pelo menos 50 das unidades judici rias de 1 grau Meta 6 reduzir a pelo menos 2 o consumo per capita com energia telefone papel gua e combust vel ano de refer ncia 2009 Meta 7 disponibilizar mensalmente a produtividade dos magistrados no portal do tribunal Meta 8 promover cursos de capacita o em administra o judici ria com no m nimo 40 horas para 50 dos magistrados Meta 9 ampliar para 2 Mbps a velocidade dos links entre o Tribunal e 100 das unidades judici rias na capital e no m nimo 20 das
84. possam servir de par metros para a melhoria das informa es e o avan o dos servi os oferecidos pelos tribunais avaliados 8 Refer ncias BRASIL Decreto 3 294 de 15 de dezembro de 1999 Institui o Programa Sociedade da Informa o e d outras provid ncias Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 decreto D3294 htm gt Acesso em 05 set 2011 Decreto 5 134 de 07 de julho de 2004 Aprova a estrutura regimental e o quadro demonstrativo dos cargos em comiss o e das fun es gratificadas do Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o e d outras provid ncias Dispon vel em 47 lt http www planalto gov br ccivil_03 _Ato2004 2006 2004 Decreto D5134 htm gt Acesso em 05 set 2011 Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Secretaria de Log stica e Tecnologia da Informa o e PWG Padr es Web e GOV Dispon vel em lt http www governoeletronico gov br acoes e projetos padroes brasil e gov gt Acesso em 10 abril 2011 CASTELLS Manuel O poder da identidade Tradu o de Klauss Brandini Gerhardt 5 ed S o Paulo Paz e Terra 2006 A era da informa o economia sociedade e cultura v 2 A sociedade em rede Tradu o de Roneide Ven ncio Majer 6 ed atual S o Paulo Paz e Terra 2009 A era da informa o economia sociedade e cultura v 1 ESCHENFELDER K R BEACHBOARD J C McCLURE C R WYMAN S K Assessing U S federal government web sites Governm
85. processo de regenera o pol tica BAQUERO 2003 p 87 neste contexto que emergem as redes sociais espont neas com propostas de altera es substanciais de distribui o compartilhamento de conhecimento e constru o de capital social Elas s o pass veis de ocorrer transversalmente a partir de movimentos de descentraliza o caracterizadas por trocas simb licas em espa os virtuais interativos Como um dos maiores fen menos mundiais da pr tica da comunica o dist ncia as redes sociais eletr nicas vem ganhando terreno influenciadas pela Internet e tem alterado sobremaneira o modus operandi da sociedade contempor nea Tal pr tica favorece a comunica o sem fronteiras e a exist ncia de coletivos reunidos virtualmente em prol de objetivos comuns formando e consolidando identidades de grupos sociais De acordo com Wassermam e Faust 1994 uma rede social do ingl s social network consiste de um ou mais conjuntos finitos de atores e eventos e todas as rela es definidas entre eles Ou seja um conjunto de dois elementos atores indiv duos institui es ou grupos espec ficos e suas conex es DEGENNE FORS 1999 cujo foco a intera o social as interconex es o todo na vis o do paradigma hol stico e o desenvolvimento do capital social RECUERO 2006 As redes utilizam o compartilhamento e a comunica o como condi o para sua exist ncia sendo este o modelo da nova sociedade CA
86. tarefas que devem ser seguidos para implanta o do modelo referencial proposto Mapear Participar Capital Social ativamente das redes sociais discuss es nas redes Utilizar Tratar conhecimento p alavras chave compartilhado P adotadas pelos cidad os na gestao por Folksonomia p blica Disponibilizar acesso p blic conheciment mapeado integra o Figura 3 Fluxo de a es de compartilhamento e integra o de 171 conhecimento entre governo sociedade O modelo acima proposto nao exige que todas as etapas propostas sejam fielmente seguidas pelos governos que desejarem dele utilizarem se posto que adapta es realidade de cada governo e de cada grupo de cidad os s o pertinentes Por m chama se aten o para o fato de que isto ocorra desde que n o descaracterize o desenvolvimento do governo 2 0 com a valoriza o da presen a da interatividade em tempo real entre cidad o e governo a necessidade de que o governo torne p blicas todas as discuss es trocadas entre os part cipes das redes sociais e f runs de debates ocorridos no mbito das redes em que o governo participa bem como que o governo disponibilize publicamente atrav s de um reposit rio on line todos os resultados advindos oriundos do ambiente interativo de gera o de conte dos Busca se com o modelo referencial proposto demonstrar uma possibilidade de aproveitamento dos conte dos gerados pelas redes sociais sobre plataformas e gov c
87. tecnol gica consolidado 10 Sistema de d Sistema de gest o de processos eletr nicos est o de ali a 8 e Equipe de desenvolvimento pr pria ou terceirizada processos eletr nicos f Ferramentas de apoio a produ o dos magistrados ju zes e desembargadores 11 Portal de f Portal de servi os de espec ficos para processos eletr nicos 216 servicos g Servi o de peticionamento eletr nico h Cita o e intima o das partes i Confer ncia de documentos eletr nicos j C lculo e emiss o de custas 12 Integra o g Integra o com Procuradorias ee demas h Integra o com Minist rio P blico Institui es i Integra o com Defensorias j Integra o com Correios k Integra o com Delegacias de Pol cia l Integra o com Penitenci rias 13 Utiliza o de c Atualiza o automatizada ou manual soetantes de d Software livre propriet rios terceiros 14 Equipe de TI e Equipe de TI e de estrutura organizacional correspondente f Especializa o em algum n vel da equipe g Or amento pr prio h Servi os prestados Exemplo equipes de service desk 15 Planejamento e Setor de TI formalmente definido Estrat gico f Plano de TI e o planejamento estrat gico do Tribunal g Esfor o para mapear os processos de trabalho h Investimentos na forma o continuado dos recursos humanos do setor de TI 16 Certifica es e f Avalia o CMMI e ou MPS
88. tem como objetivo garantir que o direito dos cidad os seja respeitado Tais garantias dependem da efici ncia e efic cia dos processos judici rios para que a celeridade seja cumprida como de direito das partes envolvidas Atrav s de estudo bibliogr fico observa se que a administra o p blica em qualquer que seja o poder em quest o est atrasada com rela o a seus m todos ferramentas e aplica es ao ser comparada com a administra o privada visto as necessidades impostas pelo regime de concorr ncias portanto poss vel que espelhando se nos processos m todos ferramentas utilizadas na administra o privada aumente se a efici ncia na administra o p blica bem como no escopo deste trabalho a administra o judici ria A Engenharia e Gest o do Conhecimento fornece tais ferramentas que na gest o baseada em conhecimento seja de empresas seja de rg os p blicos aumentam a efici ncia na recupera o e manuten o deste conhecimento facilitando assim o processo decis rio Levanta se que a aplica o destas ferramentas na administra o judici ria poderia dar subs dios para que os gestores melhorem os processos e com isso proporcionar a celeridade temporal e seguran a nas decis es de modo a garantir os direitos do cidad o Este trabalho trata se de um estudo preliminar que ser desenvolvido dentro projeto CNJ Acad mico junto ao Grupo de Pesquisas de Governo Eletr nico Inclus
89. those employed are not involved in the production of tangible goods The manual and unskilled worker class gets smaller and the class of knowledge workers becomes predominant The character of knowledge also changes and an emphasis is put on theoretical knowledge rather than empirical Daniel Bell Who will rule Politicians and technocrats in the Post Industrial Society in lt www src uchicago edu ssr1 PRELIMS Political pomisc1 html gt 02 01 2004 A obra mais representativa do autor sobre o tema The Coming of Post Industrial Society New York Basic Books 1999 a edi o original de 1973 5t Como em Antonio E Perez Lufio Nuevas tecnologias sociedade e derecho Madrid 1987 Lewis Mumford The myth of the machine New York Harcourt 1967 Tamb m Denninger revela seu desalentado parecer Cosa c allora di nuovo nei nuovi diritti dell et tecnologica Forse la convinzione che il secolare disagio dell uomo verso la giustizia non sara risolto neanche dal progresso tecnico e scientifico Se ne derivasse la coscienza di dover continuamente affrontare questi problemi in maniera responsabile cid sarebbe gia molto Erhard Denninger Tutela ed attuazione del diritto nell et tecnologica in Nuovi diritti dell et tecnologica cit p 73 k Jerzy Wroblewski Dilemmi dell et tecnologica il diritto e l omeostasi dell esistenza umana in Nuovi diritti dell et tecnologica Francesco Riccobono org Milano Giuffr
90. utopia do direito estaria em pretender que n s n o possamos fazer aquilo que somos capazes de fazer matar desflorestar roubar Tais limites caros ao direito n o existem na l gica da tecnologia O c digo do poder fazer o c digo da tecnologia que vive da pesquisa de n veis crescentes de pot ncia para alcan ar um grau maior do poder fazer O fato de que o progresso tenha transformado a t cnica de um simples instrumento a um fim em si mesma foi preocupa o da Escola de Frankfurt Essa t cnica teria se tornado ela pr pria um sujeito impessoal capaz de impor sua l gica inerente sociedade constituindo se assim em um simulacro da vontade a vontade da t cnica e assim perdendo definitivamente seu car ter instrumental e neutro Essa consci ncia de descontrole e inevitabilidade do progresso encontra se com certa const ncia na literatura atual Sem abrir m o da ironia pode se constatar que a ci ncia que foi para o homem sua maior aliada no dom nio da natureza reveste se hoje de uma colora o selvagem antes atribu da pr pria natureza com importantes ressalvas uma delas sendo o fato de que se a natureza nos foi dada a ci ncia obra do homem O desconforto expresso por essa literatura n o esconde um t nue sentimento de culpa Tal leitura se faz poss vel quando Paul Virilio por exemplo trata com propriedade de um retro progresso tecnocientifico que fetichista da velocidade que se Agostino Carrin
91. veis de menor complexidade e infra es penais de menor potencial ofensivo mediante os procedimentos oral e sumar ssimo permitidos nas hip teses previstas em lei a transa o e o julgamento de recursos por turmas de ju zes de primeiro grau Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 constituicao constitui C3 A7ao htm gt Acesso em 24 jun 2011 17 BRASIL Lei dos juizados especiais c veis e criminais da justi a federal Lei n 10 259 01 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil leis LEIS 2001 L10259 htm gt Acesso em 16 abr 2011 125 2 3 3 Processo formular O processo formular nasce como alternativa ao processo de a es da lei diminuindo a formalidade No entanto num primeiro momento n o foi reconhecido como leg timo portanto n o tinha tanto interesse aos cidad os romanos comparado ao processo das a es da lei Verifica se amplia o da figura do Estado bem como do magistrado o qual passa a formular um termo escrito que servir de fonte para o julgamento do juiz retirando o car ter oral encontrado no processo das a es da lei E estabelecido um padr o a ser seguido no rito o que o fez muito mais c lere pois h maior liberdade de express o para as partes bem como ao magistrado o qual tem fun o mais interventiva e participativa A senten a proferida n o poder ultrapassar os limites estabelecidos no rito padr o deixando aquele car ter de opini o existente no proces
92. visando atender melhor os cidad os que buscavam satisfazer suas pretens es as quais inicialmente foram resolvidas consensualmente Ocorre que as dificuldades surgiram por conta da extrema formalidade existente no processo das a es da lei o que muitas das vezes impossibilitava a repara o do direito por in meros fatores tais como morte de uma das partes consumo do objeto etc Na medida em que a popula o romana crescia demograficamente bem como tinha acesso ao conhecimento aumentou o n mero de pessoas que buscavam o Estado para resolver conflitos Diante da necessidade de atender a todos houve modifica o do processo das a es da lei para o processo formular o qual deixou de ser formalista e de ser uma a o restrita do cidad o romano pois se abriu a possibilidade de estrangeiros constitu rem um dos p los da a o Mesmo com tais modifica es o processo ainda encontrava obst culos pois n o trazia seguran a alguma uma vez que havia margem para a arbitrariedade tanto do demandante quanto do julgador Em resposta a essa situa o criou se o processo extraordinaria cognitio onde o Estado avocou a presta o jurisdicional monopolizando a produ o do Direito podendo ser afirmado que submeteu a sociedade ao seu poder No entanto acabou se estribando no fato de que houve preval ncia dos atos praticados que eram reduzidos a termo pois se abria a possibilidade de recursos das decis es logo estas necessitavam
93. 2 2007 Sim 19 68 N o 9 32 Outros 0 0 Fonte FREIRE 2011 O uso expressivo das redes sociais surpreende pelo elevado ndice e pela atualiza o e sintonia com a sociedade que denotam o que leva a conclus o que uma mudan a cultural esta em curso no sistema de justi a O Poder Judici rio tinha como caracter stica um insulamento ritual stica que afastava a popula o devido a obst culos na linguagem e compreens o dos instrumentos O uso das redes sociais sinaliza para uma disposi o a intera o e conex o com a opini o publica dialogo e difus o de suas a es Apesar do foco de utiliza o das redes sociais se basearem em inclus o de not cias n o se pode negar que o in cio de um projeto para no futuro propiciar f runs e discuss es atrav s destes canais Espa o virtual de debate p blico blogs twitter redes socias etc Fonte FREIRE 2011 Twitter 12 43 Exemplos http twitter com treminas e http twitter com TRE_RS 28 Facebook 1 4 Orkut 0 0 Other 18 64 O cidad o que entrar no site dos TREs encontrar em 82 deles formul rio online para pedido de informa es e registro de reclama es e al m disso poder deixar sua opini o sobre os servi os online em 86 deles Figura 6 Formul rio de pedido de informa es ou registro de reclama o Sim 23 82 N o 5 18 Outros 0 Fonte FREIRE 2011 Figura possibilidade d
94. 370 3 51 348 3 50 3 00 ak i 1 2 40 2 00 1 70 1 50 1 00 0 50 EQUIPE DE TI PORTAL DE PLANEJAMENTO INFRAESTRUTURA SISTEMA DE UTILIZA O DE CERTIFICA ES E INTEGRA O COM SERVI OS ESTRAT GICO PROCESSOS SOFTWARES DE AVALIA ES DEMAIS ELETR NICOS TERCEIROS INSTITUI ES Gr fico 1 M dias por fator de impacto Fonte Dados da pesquisa Resultado Por Quest es Conforme o Gr fico 2 apresentam se as quest es que obtiveram os resultados mais representativos a Na percep o dos entrevistados tem se em primeiro lugar a quest o referente exist ncia de links de comunica o interligando todas as unidades jurisdicionais pertencentes ao Tribunal do grupo Infraestrutura com a melhor m dia 4 75 que corresponde a concordo totalmente de acordo com a escala utilizada na pesquisa Tabela 1 Este resultado indica claramente que exceto o Tribunal de Justi a do Estado do Amazonas que se encontra em processo de estrutura o dos links de comunica o no interior do estado os demais Tribunais j se encontram com a malha de links de comunica o instalada e operacional b Em segundo lugar a quest o O Tribunal possui equipe t cnica de TI com n vel superior do grupo Equipe de TI m dia 4 54 que corresponde a concordo totalmente Tal resultado indica que na percep o dos entrevistados as equipes t cnicas dos Tribunais s o compostas po
95. 6 Dispon vel em http pontomidia com br raquel intercom2006 pdf Acesso em 10 ago 2011 RIBAS Zaviani Redes de informa o novas rela es sociais Revista de economia pol tica de las tecnologias de la informacion y comunicaci n v 10 n 1 jan abr 2008 Dispon vel em http www eptic com br arquivos Revistas v 20X n 201 2008 ACludiaRibas PaulaZiviani pdf Acesso em 12 ago de 2011 RUEDIGER M A Governan a democr tica na era da informa o RAP Rio de Janeiro v 37 n 6 p 1257 1280 nov dez 2003 SAFARI H et al Egovernment maturity model EGMM In INTERNATIONAL CONFERENCE ON ENTERPRISE INFORMATION SYSTEMS ICEIS 6 2004 Proccedings Porto Portugal 2004 Dispon vel em http vru academia edu GholamrezaK hoshsima Papers 499938 eGovernment Maturity Model eGMM Acesso em 10 ago 2011 SANTALIESTRA R 4 forma o de redes sociais eletr nicas e o papel estruturante do software livre de c digo aberto o caso da Funda o Telef nica S o Paulo 2007 Disserta o Mestrado em Administra o de Empresas Escola de Administra o de Empresas de S o Paulo 106 f SCHREIBER G et al CommonKADS a comprehensive methodology for KBS development IEEE Expert Intelligent Systems v 9 n 6 p 28 37 1994 177 SIAU K amp LONG Y Synthesizing e government stage models a meta synthesis based on meta ethnography approach Industrial Management Data Systems v 105 n 3 4
96. 999 p 193 102 Anterior a ele e restrito aos dados para credito de consumo houve o Fair Credit Reporting Act de 1971 103 Um exame mais pragmatico revelara a concorr ncia de outros fatores para o surgimento destas leis Mayer Schonberger identifica por exemplo nestas leis uma fun o de balanceamento do equil brio de poderes dentro do estado visto que primariamente o poder executivo que com a utiliza o de dados pessoais aumentaria desproporcionalmente seu poder de planejamento e controle em rela o aos demais poderes Por este motivo algumas das leis de primeira gera o inclu am instrumentos para que o poder legislativo pudesse ter acesso a tais dados Viktor Meyer Sch nberger General development of data protection in Europe in Phillip Agre Marc Rotenberg Technology and privacy The new landscape Cambridge MIT Press 1997 p 224 104 Stefano Rodot Tecnologie e diritti cit p 45 tb Antonio Enrique P rez Lufio Los derechos humanos en la sociedad tecnol gica in Liberdad informatica y leyes de protecci n de datos personales Mario Losano Antonio Enrique P rez Lu o Maria Fernanda Guerrero Mateus Madrid Contro de Estudios Constitucionales 1989 esp pp 145 154 105 Viktor Mayer Sconberger General development of data protection in Europe cit pp 219 242 Jos Ad rcio Leite Sampaio Direito intimidade e vida privada cit p 490 7 cf Spiros Simitis Il contesto giuridico e politi
97. A O 2094 89 MANDADO DE SEGURAN A 1612 69 RESPONSABILIDADE SOLID RIA SUBSIDI RIA 895 39 Total de Outros 11771 503 PROVA 3689 212 SINDICATO OU FEDERA O 2094 121 500 RECURSO 1297 15 M O DE OBRA 4308 RESPONSABILIDADE SOLID RIA SUBSIDI RIA 895 52 PROCESSO 726 42 Total de Outros 8701 502 PRESCRI O 2834 171 SINDICATO OU FEDERA O 2094 126 EMBARGOS CONCILIA O 1377 83 DECLARAT RIOS ee eee HORAS EXTRAS 1136 69 NORMA COLETIVA EM GERAL 885 54 Total de Outros 8326 503 Tabela 1 Exemplo de 3 categorias utilizadas e a quantidade de exemplos selecionados Fonte Os autores 2011 A fase de Pr Processamento onde ocorre a prepara o dos documentos e extra o de um conjunto de caracter sticas dos mesmos chamado atributo valor onde cada termo um atributo do vetor com um valor para cada atributo Foi utilizado o m todo bag of words com o crit rio de medida Term Frequency Inverse Document Frequency tf idf e crit rios de suaviza o e normaliza o quadr tica por atributo coluna com o objetivo de amenizar o problema da irregularidade de distribui o da quantidade de documentos e de informa o 173 E Quantidade real de exemplos presentes na categoria 174 E a E Quantidade de exemplos selecionados aleatoriamente 200 presentes nas categorias capturando assim o m ximo das caracter sticas relevantes dos documentos A ferramenta PRETEXT II SOARES et al 2008 apud SOARES 2009 foi ut
98. A Renata Moutinho Conte do usabilidade e funcionalidade tr s dimens es para avalia o de portais estaduais de governo eletr nico na web 2003 262 f 48 Disserta o Mestrado em Ci ncia da Informa o Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2003 49 Justi a Estadual Brasileira Ader ncia s pr ticas de Governan a de Tecnologia da Informa o Maur cio Jos Ribeiro Rotta Aires Jos Rover Paulo Fernando Silva Sum rio 1 Introdu o 2 Metodologia 3 Governan a de TI 4 Gest o e Planejamento sob a coordena o do Conselho Nacional de Justi a 5 Elabora o do Instrumento de Pesquisa 6 An lise dos Resultados 7 Discuss o 8 Conclus o Refer ncias Bibliogr ficas Resumo O Poder Judici rio Brasileiro passa por mudan as em reposta ao crescente n mero de demandas e lit gios legais e o aumento do grau de conscientiza o e exig ncia da sociedade frente ao Estado Para tanto os Tribunais est o sendo instrumentalizados por meio da moderniza o dos diplomas legais bem como pela aplica o de recursos advindos da tecnologia da informa o e a disponibiliza o destes recursos aos operadores do Direito visando melhoria da oferta da jurisdi o popula o e consequentemente o alargamento do espa o para a democratiza o do acesso Justi a Frente ao cen rio apresentado este artigo buscou analisar a situa o da Justi a Estadual Brasileira considerando o
99. A instantaneidade tamb m um das principais caracter sticas do servi o pois a informa o pode ser transmitida em tempo real atrav s da caixa de entrada do Twitter onde aparecem as postagens das pessoas que o usu rio segue As diferentes formas de intera o das novas m dias atraem cada vez mais pessoas interessadas em trocar e receber informa es de forma r pida e em qualquer hora e lugar O Twitter que surgiu para comunicar os usu rios sobre os acontecimentos da vida de determinada pessoa agora serve como uma ferramenta r pida e pr tica para obten o de informa es do que est acontecendo minuto a minuto em todo o mundo Diversos jornais sites e programas de TV j possuem acesso rede social L postado de forma direta e objetiva o que o leitor ou telespectador pode encontrar nesses canais comunicacionais 10 Os candidatos Dilma Rousseff Conforme dados informados no site oficial 25 de outubro 2010 da campanha de Dilma Rousseff a candidata nasceu no dia 14 de dezembro de 1947 em Belo Horizonte Minas Gerais Cursou o ensino m dio no Col gio Estadual Central e em seguida a faculdade de economia na Universidade Federal de Minas Gerais s v speras do golpe militar de 1964 Dilma e sua gera o entraram de cabe a na milit ncia pol tica Quando jovem estava envolvida na Polop e na VAR Palmares organiza es clandestinas num tempo que tudo era proibido por isso em 1970 foi presa em S o Paulo e levada
100. BR ayain g Terceiriza o outsourcing h Database Administrators DBAs certificados 1 Profissionais ITIL e ou PMP j Desenvolvedores certificados Quadro 3 Oito diferentes fatores que impactam na utiliza o da Tecnologia da Informa o na perspectiva da governan a nos Tribunais de Justi a Estaduais Fonte Elaborado pelos autores Durante a elabora o do instrumento de pesquisa a sua estrutura o levou considerou os aspectos de tecnologia processos e planejamento estrat gico destacados por Van Grembergen et al 2004 e neste artigo relacionados ao desempenho dos Tribunais de Justi a Estaduais Assim para a an lise dos resultados os fatores que impactam na utiliza o da TI na perspectiva da governan a nos Tribunais de Justi a Estaduais ser o considerados pela sua relev ncia no contexto da pesquisa conforme a Figura 5 217 Planejamento Estrat gico Figura 5 Relev ncia dos fatores de impacto na utiliza o da Tecnologia da Informa o na perspectiva da governan a nos Tribunais de Justi a Estaduais Fonte Elaborada pelos autores 6 An lise e resultados Resultado pelo agrupamento do fator de impacto Conforme o Gr fico 1 apresentam se os grupos de quest es que obtiveram os resultados mais representativos e Na percep o dos entrevistados tem se em primeiro lugar o grupo de quest es referente exist ncia de Equipe de TI estruturada e formalmente definida com
101. Co 1873 STJ Recurso Especial n 22 337 RS rel Min Ruy Rosado de Aguiar DJ 20 03 1995 p 6 119 119 TANEMBAUM Andrew Redes de computadores Rio de Janeiro Campus 1997 TURGOT Anne Robert Jacques Oeuvres de Turgot tomo II Osnabriick O Zeller 1966 TURKINGTON Richard ALLEN Anita Privacy law Cases and materials St Paul West Group 1999 VIRILIO Paul A bomba inform tica S o Paulo Esta o Liberdade 1999 L incidente del futuro Milano Cortina 2002 VOTTI Rudi Society and technological changes New York St Martin s Press 1988 WACKS Raymond Personal information Oxford Carendon Press 1989 WARREN Samuel BRANDEIS Louis The right to privacy in 4 Harvard Law Review 193 1890 WEBER Max L etica protestante e lo spirito del capitalismo Milano Rizzoli 1991 ed bras A tica Protestante e o Esp rito do Capitalismo S o Paulo Pioneira Thomson Learning 2001 WESTIN Alan Privacy and freedom New York Atheneum 1967 WIENER Norbert Cibern tica e sociedade S o Paulo Cultrix 1968 WROBLEWSKI Jerzy Dilemmi dell et tecnologica il diritto e l omeostasi dell esistenza umana in Nuovi diritti dell et tecnologica RICCOBONO Francesco org Milano Giuffr 1991 pp 195 216 120 O Processo Romano e o Processo Eletr nico Brasileiro Perspectivas de uma Compara o sob o Vi s do Incremento Cidadania Eliezer de Araujo Vicente Sum rio 1
102. Democracia Digital e Governo Eletr nico Vers o Impressa Aires Jos Rover Orides Mezzaroba Organizadores www buscalegis ufsc br revistas UFSC l S gt niim a E gov Inclus o Digital e Sociedade do Conhecimento Democracia Digital e Governo Eletr nico Florian polis 2012 Cataloga o na Publica o Bibliotec ria Cristina G de Amorim CRB 14 898 M617d Mezzaroba Orides Democracia Digital e Governo Eletr nico Orides Mezzaroba Aires Jos Rover Florian polis Conceito Editorial 2012 226p ISBN 978 85 7874 281 2 1 Direito e Inform tica 2 Tecnologia e Civiliza o 3 Tecnologia e Direito 4 Inform tica 5 Inclus o 6 Democracia I Rover Aires Jos IL T tulo CDU 340 Comit Editorial Dr Orides Mezzaroba Universidade Federal de Santa Catarina Brasil Dr Aires Rover Universidade Federal de Santa Catarina Brasil Dr Fernando Galindo Universidad de Zaragoza Espanha Dr Jos Miguel Busquets Universidad de la Rep blica Uruguai Dr Ricardo Sebasti n Piana Universidad Nacional de La Plata Argentina Secretaria Ms Paloma Maria Santos Universidade Federal de Santa Catarina Brasil Sumario A CAMPANHA ELEITORAL NA INTERNET UMA ANALISE DO TWITTER DOS CANDIDATOS A PRESIDENCIA DILMA ROUSSEF E JOSE SERRA 8 S NIA REGINA SCHENA BERTOL BENAMI BACALTCHUCK MARIANA PESSINI MEZZAROBA AS INICIATIVAS DE TEOR DE
103. Drucker 1993 ser utilizado para fomentar mais conhecimento e ser um fator de gera o de riquezas De acordo com a Organiza o de Coopera o para o Desenvolvimento Econ mico OCDE j em 2001 aproximadamente 55 da riqueza produzida e gerada no mundo n o vinham da terra do capital ou da m o de obra mat ria prima nem energia mas sim do conhecimento CAVALCANTI NEPOMUCENO 2007 Neste contexto de valoriza o do conhecimento e de desenvolvimento das tecnologias da informa o e comunica o surge a filosofia 2 0 a qual pode ser considerada como a evolu o filos fica e tecnol gica da Web em que pr ticas como colaboratividade gera o e constru o coletiva de conte dos al m da comunica o interativa atrav s de m dias sociais como Twitter YouTube SlideShare Flickr Del icio us wiki Orkut Facebook MySpace Google s o pr ticas constantes As redes sociais revelaram se nos ltimos anos um fen meno bastante importante no contexto da comunica o social bem como no contexto da dissemina o e compartilhamento do conhecimento e de capital social Este estudo baseou se na pergunta de pesquisa Como as redes sociais podem servir de aux lio no desenvolvimento de plataformas e gov Considerando se que as redes sociais podem ser fontes de fomento ao desenvolvimento e ao compartilhamento de conhecimento e podem tamb m auxiliar os governos a desenvolverem plataformas e gov ao contarem com a participa o do
104. EIDER Viviane FILAGRANA Ivan Correia Artigo Engenharia de Sistemas orientada ao conhecimento Revista Engenharia de software 25 ed 2010 Dispon vel em lt http www devmedia com br post 17145 Engenharia de sistemas orientada ao conhecimento html gt TAKEUCHI Hirotaka NONAKA Ikujiro tradu o Ana Thorell Gest o do Conhecimento Porto Alegre Bookman 2008 TEOREY Toby J LIGHTSTONE Sam NADEAU Tom Projeto e modelagem de banco de dados Tradu o de Daniel Vieira Rio de Janeiro Elsevier 2007 THOMSEN Erik tradu o Daniel Vieira OLAP construindo sistemas de informa es multidimensionais Rio de Janeiro Campus 2002 VIANA VARGAS Ricardo Gerenciamento de projetos estabelecendo diferenciais competitivos 6 ed Rio de Janeiro Brasport 2005 WEINBERG David tradu o Alessandra Mussi Ara jo A nova desordem digital Rio de Janeiro Elsevier 2007 193 Utiliza o de T cnicas de Intelig ncia Artificial na tarefa de Classifica o Jurisprudencial do Tribunal Regional do Trabalho 2 Regi o S o Paulo Thiago Ferauche Maur cio Amaral de Almeida 2 Sum rio 1 Introdu o 2 Minera o de Textos 3 Metodologia 4 Resultados 5 Conclus o 6 Refer ncias Bibliogr ficas Resumo Este artigo apresenta resultados obtidos durante o processo de aplica o de t cnicas de Intelig ncia Artificial na tarefa de classifica o das ementas que comp e a jurisprud ncia do Tribunal Region
105. I e MPS BR Treinamento interfuncional entre TI e reas de neg cios Rota o de fun es entre TI e reas de neg cio Quadro 2 Estruturas processos e mecanismos de relacionamento na tica da governan a de TI Fonte Van Grembergen et al 2004 Estruturas processos e mecanismos de comunica o servem para atender um ou mais objetivos da governan a de TI diminui o de riscos gera o de valor para a institui o 56 garantia do alinhamento estrat gia da institui o gest o de recursos de TI mensura o do desempenho da TI e a responsabilidade pelas decis es de TI VAN GREMBERGEN et al 2004 conforme a Figura 3 Estruturas Processos Mecanismos de Relacionamento Diminui o dos riscos Gera o de valor Alinhamento estrat gico Gest o de recursos de TI Objetivos a serem Mensura o de desempenho alcan ados Responsabilidade pelas decis es de TI Figura 3 Elementos de Governan a de TI e os objetivos a serem atendidos Fonte Adaptado Van Grembergen et al 2004 Cabe destacar que al m dos elementos de Governan a de TI propostos por Van Grembergen et al 2004 tamb m se empregou a abordagem de Weill 2004 para a elabora o do instrumento de pesquisa que apresenta a maneira como a governan a de TI trata o processo decis rio O grupo de gestores respons veis pela institui o toma centenas de decis es di rias algumas ap s uma an lise cuidadosa o
106. Instrumento de Pesquisa Considerando as estruturas processos e mecanismos de relacionamentos as principais decis es relacionadas TI bem como as metas propostas pelo CNJ para os anos de 2010 e 2011 prop e se um modelo Figura 4 para avaliar oito diferentes fatores que impactam na utiliza o da TI na perspectiva da governan a nos Tribunais Estaduais Integra o com Utiliza o de demais softwares de institui es terceiros Portal de Servi os Equipe de TI Sistema de Gest o de Planejamento Processos estrat gico Eletr nicos Aplica o de praticas de Certifica es e governan a avalia es de TI Infraestrutura Figura 4 Fatores que impactam positiva ou negativamente no n vel de utiliza o da Tecnologia de Informa o pelos Tribunais de Justi a Estaduais sob a perspectiva da Governan a Fonte Elaborada pelos autores No Quadro 3 detalham se os fatores apresentados na figura em t picos 1 Infraestrutura a Links de comunica o em todas as comarcas com capacidade adequada b Microcomputadores scanners impressoras e certificados digitais em quantidade suficiente e atualizados tecnologicamente c Datacenter com equipamentos em quantidade suficiente e atualizados tecnologicamente d Site de conting ncia redundante 59 e Plano de atualiza o tecnol gica consolidado 2 Sistema de a Sistema de gest o de processos eletr nicos
107. Introdu o 2 Aspectos gerais 2 1 Sujeito de direito 2 2 Lei das XII t buas 2 3 Per odos do processo romano 2 3 1 Evolu o do processo romano 2 3 2 Processo das a es da lei legis actiones 2 3 3 Processo formular 2 3 4 Processo extraordinaria cognition 2 3 5 Etapas de mudan as entre os processos 3 O processo no Brasil 4 Ado o de instrumentos de comunica o dist ncia 4 1 Mudan as no processo brasileiro 5 Oralidade no processo brasileiro 6 Processo romano e processo eletr nico 7 Cidad o romano frente ao processo eletr nico 8 Considera es finais 9 Refer ncias Resumo Esta pesquisa visa realizar estudo sobre o processo romano sob a perspectiva de compar lo com processo eletr nico brasileiro e de evidenciar em quais pontos eles se aproximam e se distanciam O processo romano era oral e de ampla divulga o passando para a concep o de um processo escrito o qual diminuiu a publicidade dos atos praticados Em contrapartida o processo brasileiro parte de uma concep o escrita e restrita para a divulga o ampla e mais gil possibilitando a realiza o de atos orais de forma a promover o acesso a justi a Trazendo o cidad o romano frente a essas novas tend ncias verificou se que a quest o da divulga o ampla do processo n o seria obst culo mas legitimaria a presta o jurisdicional No entanto assim como nem todas as pessoas detinham a t cnica da oralidade no processo romano nem
108. Justi a como o caso do Minist rio P blico Delegacias de Pol cia Penitenci rias Defensorias Procuradorias de Estado e Munic pio e tamb m disponibilizar servi os por meio da Web para a popula o e advogados Este quesito de vital import ncia e deve ser tratado com prioridade a exemplo do que foi feito nos Tribunais Estaduais do Rio de Janeiro Santa Catarina e Cear Quanto aos resultados envolvendo as equipes de TI investimentos em certifica es softwares e infraestrutura a maioria dos entrevistados declarou perceber investimentos na estrutura o dos Tribunais de Justi a Estadual Em maior ou menor grau investimentos no n vel de infraestrutura est o sendo realizados e assim os estados v o pavimentando os caminhos da Justi a para que os processos possam transitar com celeridade seguran a e transpar ncia Este passo fundamental para que seja poss vel realizar a ado o dos necess rios sistemas corporativos de gest o de processos eletr nicos Observa se gradativamente a consolida o das reformas na Justi a Brasileira A percep o de entrevistados pertencentes a Tribunais Estaduais como o caso do Rio de Janeiro Santa Catarina Cear Para ba Acre Mato Grosso do Sul apresentam realidades muito distintas em busca da estrutura o necess ria para que a democratiza o da Justi a se materialize e possa alcan ar toda a popula o A percep o dos entrevistados evidenciou a exist ncia de
109. LHO Ant nio Mendes Da Silva Os Tr s Pilares da Gest o do Conhecimento Artigo Revista Espa o Acad mico n 58 Mar o de 2006 ISSN 1519 6186 Consulta em 08 02 2010 no site lt http www espacoacademico com br 058 58silvafilho htm gt HALL Calvin S LINDZEY Gardner CAMPBELL John B Teorias da personalidade 4 ed Porto Alegre Artmed 2000 HOLANDA Lucyanno Moreira Cardoso FRANCISCO Antonio Carlos de KOVALESKI Jo o Luiz A percep o dos alunos do mestrado em engenharia de produ o sobre a exist ncia de ambientes de cria o do conhecimento Ci Inf Bras lia v 38 n 2 p 96 109 maio ago 2009 Artigo cient fico Consulta em 10 02 2010 no site lt http revista ibict br index php ciinf article viewArticle 1087 gt KOCH Walter W PESSOA Prof Dr Marcelo S O Novo Papel do Records Management A Luz do E business Artigo cient fico Consulta em 04 01 2010 no site lt http www imageware com br down artigo_rm pdf gt LIMA Adilson da Silva UML 2 0 do requisito solu o 3 ed S o Paulo rica 2008 Minist rio do Planejamento Or amento e Gest o Secretaria de Gest o Programa Nacional de Gest o P blica e Desburocratiza o GesP blica Instrumento para avalia o da gest o p blica 1000 pontos Bras lia MP SEGES 2009 Consulta em 22 01 2010 no site lt https conteudo gespublica gov br folder publicacoes pasta 2009 11 03 3217451938 tecnologias pdf gt NAGEM Julio Vin
110. MOCRATICO NOS TRIBUNAIS REGIONAIS ELEITORAIS AN LISE DA VIRTUALIZA O teams 21 GEOVANA CARTAXO DE ARRUDA FREIRE GRASIELA GROSSELLI AVALIA O DOS PORTAIS DE JUSTI A FEDERAIS UM ESTUDO BASEADO NA METRICA LER cs cavinccanadencvanevstauscacs avatevgndvacatecavecevgaduscayecdvatevetsvccavguevacatenavancvens 34 PALOMA MARIA SANTOS ANDRESSA FRACARO CAVALHEIRO GIOVANI DE PAULA AIRES JOS ROVER JUSTI A ESTADUAL BRASILEIRA ADER NCIA S PR TICAS DE GOVERNAN A DE TECNOLOGIA DA INFORMA O sssssiseaassineneas 50 MAUR CIO JOS RIBEIRO ROTTA AIRES JOS ROVER PAULO FERNANDO SILVA GEST O DE CONHECIMENTO PARA ADMINISTRA O JUDICI RIA LEVANTAMENTO DE DEMANDAS DE CONHECIMENTO E ESTABELECIMENTO DE ONTOLOGIAS ssssssssssesesesesesesesesesesesanenanananananas 71 EGON SEWALD JUNIOR PAULO FERNANDO SILVA EDSON ROSA GOMES DA SILVA MODELAGEM DE CONHECIMENTO EM GOVERNO ELETRONICO UMA APLICA O VOLTADA PARA A TV DIGITAL c csssssessesesrsessesseseassesneaeeeeaeeneneas 83 PALOMA MARIA SANTOS AIRES JOSE ROVER NEUTRALIDADE DA REDE PROTE O DE DADOS PESSOAIS E MARCO REGULAT RIO DA INTERNET NO BRASIL s s ssssssssssssssssesesesesssseraeseseseeseaes 94 ANA CAROLINA VAZ O PROCESSO ROMANO E O PROCESSO ELETR NICO BRASILEIRO PERSPECTIVAS DE UMA COMPARA O SOB O VI S DO INCREMENTO CIDADANIA uti prs oasis addons da id dede ida dede aa 121 ELIEZER DE ARAUJ
111. O VICENTE POLITICAS PUBLICAS RESPONSIVAS DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTI A ANALISE DA OUVIDORIA nsnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn nenna 137 GEOVANA MARIA CARTAXO DE ARRUDA FREIRE MARCIELE BERGER BERNARDES AIRES JOSE ROVER PROPOSTA DE UM MODELO DE REFERENCIA PARA GOVERNO ELETRONICO Ba RENNES R ARDE PPS e RE RE NA A RP ER UE RARE A RR e PURE RR 154 GISELE DZIEKANIAK DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE GEST O DE CONTE DO ORGANIZACIONAL UMA EXPERIENCIA DE PARCERIA ENTRE ENTIDADES PUBLICAS E PRIVADAS iasicassaasmassisesanasisssiancicastiemmaaicovinacsasiiiaaiaa iso ievaasa so iradsan ado 179 VIVIANE SCHNEIDER MARCO ANTONIO CARDOSO SENA LIA CAETANO BASTOS UTILIZA O DE T CNICAS DE INTELIG NCIA ARTIFICIAL NA TAREFA DE CLASSIFICA O JURISPRUDENCIAL DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 2 REGI O S O PAULO ccsesccsssccsesccssecesecceseccesscecseceeseesesseess 194 THIAGO FERAUCHE MAUR CIO AMARAL DE ALMEIDA JUSTI A ESTADUAL BRASILEIRA ADER NCIA S PR TICAS DE GOVERNAN A DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO cssssssssssssesseesseeseeeeeneaes 207 MAUR CIO JOS RIBEIRO ROTTA AIRES JOS ROVER PAULO FERNANDO SILVA A CAMPANHA ELEITORAL NA INTERNET UMA ANALISE DO TWITTER DOS CANDIDATOS A PRESIDENCIA DILMA ROUSSEF E JOSE SERRA S nia Regina Schena Bertol Benami Bacaltchuck Mariana Pessini Mezzaroba Sum rio 1 Introdu o 2 Comunica o e Pol tica 3 A Comunica o 4 O p
112. O sistema de gest o de processos eletr nicos desenvolvido por empresa terceirizada 14 O sistema de gest o de processos eletr nicos oferece ferramentas automatizadas para a produ o intelectual do magistrado 15 O sistema de gest o de processos eletr nicos oferece recursos para a produ o armazenamento e recupera o de ac rd os PORTAL DE SERVI OS 16 O Tribunal possui portal de servi os espec ficos para suporte ao processo eletr nico 17 O portal permite o peticionamento eletr nico assinado digitalmente 18 O portal permite a cita o e a intima o eletr nica das partes do 19 O portal permite confer ncia dos documentos do processo eletr nico 20 O portal permite o c lculo e emiss o de custas processuais INSTITUI ES INTEGRA O COM DEMAIS 21 O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com a Procuradoria Geral do Estado 22 O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com o Minist rio P blico 23 O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com a Defensoria P blica 24 O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com os Correios para a emiss o de AR digital 25 O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com as Delegacias de Pol cia 26 O sistema de
113. RPES 2011 uma sociedade em rede CASTELLS 1999 baseada na id ia de intera o de trocas simb licas de constru o coletiva do conhecimento Portanto a partir deste contexto que se busca identificar como as redes sociais realidade na sociedade do conhecimento baseada dentre outras prerrogativas j discutidas neste trabalho na interconectividade compartilhamento de conhecimento e desenvolvimento da autonomia cidad podem contribuir com melhorias nos modelos e gov para que estes atinjam o patamar de modelos e gov 2 0 voltados para o est mulo a uma maior intera o entre governo e sociedade Para fins deste estudo considera se governo interativo inclusivo e consequentemente um governo 2 0 aquele que atrav s das possibilidades tecnol gicas e 158 integradoras consegue abrigar sustentar estimular e valorizar a participa o social atrav s de espa os colaborativos em ambiente Web 2 0 No est gio atual em que a sociedade se encontra marcada pela profunda heterogeneidade social cultural e econ mica a es em torno de estimular o cidad o a participar destes canais podem ser a es fundamentais para o desenvolvimento desta sociedade bem como integrar o conhecimento presente nas intera es sociais entre cidad os e governo Pode se considerar como uma das principais contribui es das redes sociais sociedade a uni o e articula o dos indiv duos os quais atrav s delas se organizam de maneira igua
114. TECNOLOGIA DE INFORMA O CATI 2004 FGVEAESP Anais S o Paulo 2004 Dispon vel em http www buscalegis ufsc br revistas index php buscalegis article viewFile 19564 19128 Acesso em 25 ago 2011 BAQUERO M Construindo uma outra sociedade o capital social na estrutura o de uma cultura pol tica participativa no Brasil Revista de Sociologia Pol tica Curitiba n 2 p 83 108 nov 2003 Dispon vel em http www scielo br pdf rsocp n2 1 a07n21 pdf Acesso em 13 jun 2011 BAUM C DI MAIO A CADWELL F What is eGovernment Gartner s definitions Research Note 2000 BERTALANFFY L von Teoria geral dos sistemas S o Paulo Vozes 1977 CAPRA F As conex es ocultas ci ncia para uma vida sustent vel S o Paulo Cultrix 2002 CARBO T WILLIAMS J G Models and Metrics for Evaluating Local Electronic Government Systems and Services Electronic Journal of e Government v 2 n 2 2004 95 104 Dispon vel em www ejeg com Acesso em 02 set 2011 CARPES G As redes evolu o tipos e papel na sociedade contempor nea Revista da ACB v 16 n 1 p 199 216 jan jun 2011 CARVALHO M C B A o em Rede on line http www cenpec org br modules xt conteudo index php id 214 Acesso em 20 ago 2011 CASSIOLATO J E A economia do conhecimento e as novas pol ticas industriais e tecnol gicas In LASTRES amp ALBAGLI Informa o e globaliza o na era do conhecimento Rio de Janeiro
115. TI a longo prazo h Em terceiro lugar os Tribunais da Regi o Sudeste com a m dia 3 19 equivalente a n o concordo nem discordo Esta regi o possui os estados mais populosos do pa s bem como o maior n mero de comarcas vide o caso do estado de S o Paulo e Minas Gerais o que representa um desafio para a estrutura o distribui o e atualiza o do aparelhamento do Tribunal em termo de recursos de TI i Em quarto lugar os Tribunais da Regi o Norte com a m dia 3 04 equivalente a n o concordo nem discordo De igual sorte entre os estados da regi o Norte est o alguns dos maiores do pa s em termos de extens o geogr fica e baixa densidade populacional e por estarem localizados na Amaz nia Legal apresentam grandes desafios para a interliga o das comarcas do interior com a capital pode se citar o caso do Estado do Amazonas em que algumas comarcas do interior s o acess veis somente via uma longa jornada de barco ou avi o em face da floresta amaz nica j Em quinto lugar os Tribunais da Regi o Centro Oeste com a m dia 2 91 equivalente a n o concordo nem discordo Tratam se de estados mais novos onde o processo de estrutura o da rea de TI se encontra em pleno desenvolvimento M dias obtidas por regi o 4 00 3 50 3 00 2 50 2 00 1 50 1 00 0 50 Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Gr fico 3 M dias obtidas por regi o Fonte Dado
116. TOS 1999 p 2 a Gest o do Conhecimento uma estrat gia que transforma bens intelectuais da organiza o informa es registradas e o talento dos seus membros em maior produtividade novos valores e aumento de competitividade Neste enfoque a GC tem a fun o de apoiar e orientar a partir de um planejamento estrat gico que inclui a informa o e o conhecimento a melhor forma de capitalizar o conhecimento organizacional As principais fun es da Gest o do Conhecimento nas organiza es segundo CASTRO 1996 p 62 s o 1 Identificar de forma adequada os conhecimentos relevantes para o bom funcionamento do neg cio 2 Evitar que conhecimentos estranhos n o desejados sejam introduzidos no desempenho das fun es do neg cio Segundo Skyrme 1997 apud CARVALHO amp SANTOS 1999 p 5 identificou diversas atividades que s o comuns em Gest o do Conhecimento 1 Cria o de equipes de conhecimento voltadas a desenvolver m todos de GC 2 Compartilhamento de melhores pr ticas via utiliza o intensa de bases de dados intera o e eventos 3 Desenvolvimento de bases de dados e de conhecimento via registro adequado das melhores pr ticas e de diret rios de especialistas 4 Cria o de Centros de Conhecimento para o desenvolvimento de habilidades na rea de GC 5 Utiliza o de Tecnologias Colaborativas como Intranets e Groupwares 74 6 Equipes de Capital Intelectual voltadas a identificar e au
117. TV Digital A aplica o dessa t cnica possibilitou a representa o gr fica do projeto resultando num maior entendimento dos processos de neg cio envolvidos contribuindo assim para sua implementa o Palavras chave Processos de Neg cios Modelagem Televis o Digital Linguagem de Modelagem Unificada Governo Eletr nico 1 Introdu o O conhecimento em governo eletr nico est intimamente ligado aos processos de elabora o e disponibiliza o de conte dos e servi os aos cidad os Uma vez que suas atuais aplica es limitam se basicamente internet tem se com o advento da TV Digital a oportunidade de ampliar este cen rio por meio da utiliza o dos recursos proporcionados por essa nova tecnologia A TV Digital surge como ferramenta atrav s da qual poss vel tanto minimizar essa limita o quanto caminhar para est gios mais evolu dos de governo Essa ferramenta entretanto devido baixa maturidade tecnol gica apresentada carece de conte dos e servi os interativos voltados para o cidad o A partir do entendimento do neg cio da estrutura e dos processos necess rios para disponibiliza o de aplica es de governo via TV Digital poder o ser oferecidos subs dios para a cria o de tais aplica es Assim visando a elicitar o conhecimento e contribuir para o futuro desenvolvimento de aplica es para a TV Digital este artigo buscou demonstrar a aplica o das extens es da UML na explicita
118. Tribunais de Justi a Estaduais Brasileiros 24 vinte e quatro responderam Os dados foram analisados a luz da Governan a de TI ou seja considerando as estruturas processos e mecanismos de relacionamentos as principais decis es referentes TI bem como as metas propostas pelo CNJ Conselho Nacional de Justi a para os anos de 2010 e 2011 conforme melhor detalhado no t pico 4 Etapa 2 Consolida o e aplica o do instrumento de pesquisa a 27 Tribunais de Justi a Estaduais Etapa 1 Elabora o an lise e agrupamento das quest es do instrumento de Etapa 4 Elabora o e defini o de crit rios para a an lise dos dados Etapa 3 Contato telef nico com os Tribunais de Justi a pesquisa Figura 2 Apresenta o do procedimento metodol gico da pesquisa dividido em 04 etapas de execu o Fonte Elaborado pelos autores 2011 Tendo sido demonstrados os procedimentos metodol gicos segue se para a fundamenta o te rica e para a breve apresenta o do caso analisado o n vel de utiliza o de recursos de TI pela Justi a Estadual Brasileira 3 Governan a de TI Weill 2004 define governan a de TI como a especifica o do framework de responsabilidades e direitos de decis o para estimular comportamentos desej veis no uso da TI 54 Um comportamento desej vel aquele consistente com a miss o estrat gia valores normas e cultura
119. UAL EMBARGOS PREVIDENCIA RESPONSABILIDADE DECLARAT RIOS M O DE OBRA SOCIAL SOLID SUBSID CATO OU FEDERA O execu o E M PREVID NCIA any RELA O M O DE OBRA SOCIAL DE EMPREGO DECLARAT RIOS HONOR RIOS NULIDADE E SINDICATO OU FEDERA O PROCESSUAL PROVA E E RELA O RESPONSABILIDADE DEEMPREGO coLiD SUBSID ETn 4Tp EXECU O Figura 7 Gr fico normalizado dos Verdadeiros Positivos Tp documentos reconhecimentos corretamente como pertencentes categoria e os Verdadeiros negativos Tn documentos reconhecidos como n o pertencentes categoria Fonte Os autores 2011 Sinteticamente os resultados dos comit s classificadores apontam dificuldades em predizer os documentos das categorias Execu o Prova Rela o de Emprego Responsabilidade Solid ria Subsidi ria e Sindicato ou Federa o Atrav s da tabela de predi o do comit classificador onde s o mostrados os documentos e o resultado individual do comit classificador para cada documento foi realizada a an lise dos falsos positivos documentos que o comit classificador reconheceu como sendo de uma categoria quando na verdade eram de outra categoria Notou se que para alguns comit s classificadores classificavam todos os documentos de uma outra categoria como sendo de sua categoria como foi o caso dos comit s classificadores das categorias Prova Rela o de Emprego Responsabilidade Solid
120. a o destes servi os encontra alguns gargalos dentre os quais destacam a falta de regulamenta o da atividade autonomia e independ ncia por parte de quem exerce a titularidade do rg o confus o de atribui es com as Corregedorias Nesta perspectiva o Conselho Nacional de Justi a CNJ surge com o mpeto de implementar pol ticas de controle administra o accountability e moderniza o do Sistema de Justi a E diante disso regulamentou as ouvidorias tornando as parte integrante do Sistema de Justi a obrigando a cria o de ouvidorias em todos os Tribunais Como visto diversas pol ticas vem sendo implementadas pelo CNJ todavia tais pol ticas merecem avalia o e an lise para mensurar sua efetividade e responsividade Boaventura de Souza Santos 2207 reconhece um protagonismo do Judici rio em face da amplia o dos direitos sociais o que implica tanto numa judicializa o da pol tica como tamb m uma politiza o da justi a Adverte que preciso construir uma justi a cidad alicer ada numa cultura jur dica democr tica para consolidar as mudan as iniciadas pela Reforma do Judici rio brasileiro Importa referir ainda que a abertura de canais de comunica o com o cidad o no mbito do Sistema de Justi a salutar principalmente por este Sistema sofrer historicamente de insulamento em rela o n o s da sociedade mas tamb m dos rg os do Estado O Sistema de Justi a visto como um setor sem
121. a o e consecu o do planejamento estrat gico o que justifica a aplica o de boas pr ticas de governan a de TI para o devido alinhamento das a es e projetos da institui o e TI Em rela o s m dias mais baixas est o as quest es a seguir a O setor de TI do Tribunal possui avalia o CMMI e O setor de TI do Tribunal possui avalia o MPS BR com m dias 1 17 e 1 21 respectivamente indicam a necessidade da realiza o de investimentos na ado o de boas pr ticas e recomenda es existentes nos modelos de maturidade de desenvolvimento de software com vistas a aplicar por exemplo as boas pr ticas nos processos de escolha e contrata o de fornecedores de software na defini o e acompanhamento de projetos de TI e na gest o da intelig ncia dos sistemas implantados em alinhamento com as metas estrat gicas da institui o b As quest es O sistema de gest o de processos eletr nicos permite a realiza o de v deo confer ncia O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com a Defensoria P blica O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com as Penitenci rias e O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com as Delegacias de Pol cia com m dias 1 29 1 46 1 46 e 1 54 respectivamente indicam lacuna no tocante integra o dos Tribunais de Justi a com outras ins
122. a Cada um dos alunos aplicou o question rio nos seis portais eleitos para estudo neste artigo Os resultados das duas an lises foram comparados e cruzados entre si no intuito de se apresentar uma avalia o o mais fiel poss vel dos portais Os alunos tiveram como guia as quest es descritas acima Os dados da an lise est o consolidados abaixo respeitando se a divis o dimensional em que as quest es foram organizadas tudo de acordo com a ado o da m trica L fis conforme referido alhures Dimens o Tr mite QUEST ES GERAIS RESPOSTAS PROPOSTAS De que forma os usu rios TFR1 E oferecida informa o de car ter geral na web Os usu rios podem obter informa o pr via podem solicitar informa es que receber o por correio eletr nico Os usu rios podem solicitar informa es que s o disponibilizadas online TRF2 oferecida informa o de car ter geral na web TRF3 E oferecida informa o de car ter geral na web Os usu rios podem solicitar informa es que receber o por correio eletr nico Os usu rios podem solicitar informa es que s o disponibilizadas online TRF4 E oferecida informa o de car ter geral na web Os usu rios podem solicitar informa es que receber o por correio eletr nico Os usu rios podem solicitar informa es que s o disponibilizadas online TRFS oferecida informa o de car ter geral na web Os usu rios podem solicitar informa es que s
123. a 2 Benef cios de um Sistema ECM Projeto Benef cios Classifica o Identificador 1 Planejamento de fases de um projeto Essencial 2 Registro formal de processos de um projeto Essencial 3 Registro formal das tarefas necess rias para Essencial realiza o dos processos 4 Planejamento de responsabilidades de a es Essencial 5 Gerenciamento de processos Essencial 6 Gerenciamento de capital intelectual atrav s de Essencial ambientes virtuais de troca e compartilhamento de experi ncias 7 Conhecimento de prazos de projetos de todas as Essencial tarefas processos e fases do projeto 8 Organiza o dos processos sob a l gica de projeto Essencial 9 Centraliza o e registro da comunica o entre os Essencial integrantes de um projeto 10 Introdu o de uma cultura de gest o do Essencial conhecimento na organiza o 11 Acesso a registro detalhados dos processos de Essencial projetos 187 Beneficios Classifica o Identificador 12 Diminui o de erros na execu o de procedimentos Essencial dos projetos devido ao aprendizado obtido e preservado de experi ncias anteriores 13 Estimativa de tempo recursos humanos e Essencial documenta o necess ria para executar um projeto 14 Agilidade de busca de documentos eletr nicos Importante 15 Agilidade de busca de processos de um Importante determinado projeto 16 Preserva
124. a Lewis Mumford em 1934 Progress is the deadest of dead ideas the one notion that has been thoroughly blasted by the twentieth century experience Lewis Mumford Technics and civilization New York Harcourt 1934 G nther Anders L uomo antiquato cit 1992 8 De Stefan Zweig judeu austr aco que encerrou seus dias no Brasil pode se dizer ter sido testemunha e v tima do pior que a tecnologia p de proporcionar na sua poca De sua obra destaque se sobretudo Die Welt von gestern Ed bras O mundo que eu vi Minhas mem rias Ainda sobre o autor vide as refer ncia a ele feitas por Maria Celina Bodin de Moraes Danos pessoa humana Rio de Janeiro Renovar 2003 pp 64 65 is Zygmunt Bauman La societ individualizzata Bologna Il Mulino 2001 pp 144 145 99 Tratar de tecnologia portanto n o a priori um exerc cio de futurologia no entanto um olhar para o futuro est presente inclusive na literatura cient fica O desenvolvimento tecnol gico na era p s industrial um fen meno fortemente din mico portanto o fato de que o pensamento filos fico e jur dico se ocupe das tend ncias e proje es para o futuro quando enfrenta temas relacionados com tecnologia nada mais que coerente e necess rio E assim procedendo faz se um c lculo otimista pessimista ou pretensamente realista em rela o a essas tend ncias e proje es Hoje se pode contar com um m nimo de experi ncia nos confrontos
125. a administra o empresarial vai se incorporando gradativamente administra o dos Tribunais e cultura Jur dica Como resultado as pr ticas jur dicas come aram a desfrutar de uma maior efici ncia na execu o de suas atividades Observando ferramentas aplicadas com efetividade na administra o de organiza es privadas observa se a Gest o de Conhecimento como ferramenta de busca da efetividade e apoio a decis o A aplica o destas ferramentas na administra o p blica e na judici ria pode melhorar a sua efici ncia seguindo resultados em empresas privadas 3 Gest o do Conhecimento A Gest o do Conhecimento GC tem como fun o gerar riqueza e valor a partir do gerenciamento de elementos que est o fora do contexto habitual de terra capital e m o de obra ou seja cujo ativo principal o conhecimento Tem como objetivo transformar o conhecimento permeado na empresa seja em forma t cita subjetivo dentro da mente ou expl cita objetivo estruturado em documentos ou sistemas em formas de aumento de performance que no caso de empresas pode e deve ser revertido em lucro e no caso de organiza es governamentais em cumprimento mais efetivo da miss o ou em linhas gerais um atendimento efetivo ao cidad o Nonaka e Takeuchi 1997 p corroboram essa vis o relacionando a cria o do conhecimento com a inova o cont nua e a vantagem competitiva Para Murray 1996 apud CARVALHO amp SAN
126. a de oitenta Pode se a esse respeito elaborar uma s ntese desses princ pios 1 Princ pio da publicidade ou da transpar ncia pelo qual a exist ncia de um banco de dados com dados pessoais deve ser de conhecimento p blico seja atrav s da exig ncia de autoriza o pr via para funcionar da notifica o uma autoridade sobre sua exist ncia ou do envio de relat rios peri dicos 2 Princ pio da exatid o Os dados armazenados devem ser fieis a realidade o que compreende a necessidade de que sua coleta e seu tratamento sejam feitos com cuidado e corre o e de que sejam realizadas atualiza es peri dicas conforme a necessidade 3 Princ pio da finalidade pelo qual qualquer utiliza o dos dados pessoais deve obedecer finalidade comunicada ao interessado antes da coleta de seus dados Este princ pio possui grande relev ncia pr tica com base nele fundamenta se a restri o da transfer ncia de dados pessoais a terceiros al m do que pode se a partir dele estruturar se um crit rio para valorar a razoabilidade da utiliza o de determinados dados para uma certa finalidade fora da qual haveria abusividade 4 Principio do livre acesso pelo qual o indiv duo tem acesso ao banco de dados em que suas informa es est o armazenadas podendo obter c pias desses registos com a consequente possibilidade de controle desses dados ap s este acesso e de acordo com o princ pio da exatid o as informa es inco
127. a de tal atividade ou n o disp e de eficazes meios para conhecer o seu resultado retific lo ou cancel lo E assim como o conjunto dessas informa es pode ser usado para fins l citos p blicos e privados na preven o ou repress o de delitos ou habilitando o particular a celebrar contratos com pleno conhecimento de causa tamb m pode servir ao Estado ou ao particular para alcan ar fins contr rios moral ou ao Direito como instrumento de persegui o pol tica ou opress o econ mica A import ncia do tema cresce de ponto quando se observa o n mero imenso de atos da vida humana praticados atrav s da m dia eletr nica ou registrados nos disquetes de computador A prote o de dados pessoais prop e o tema da privacidade por m modifica seus elementos aprofunda seus postulados e toca nos pontos centrais dos interesses em quest o Westin faz notar que no seu aspecto informacional a privacidade passa a desempenhar fun es essenciais seja para o indiv duo como para a sociedade a garantia da toler ncia e da liberdade de opini o de associa o e de religi o a garantia da livre pesquisa cient fica a garantia da lisura do pr prio processo eleitoral e tantos outros quanto se possa descrever em uma sucess o de hip teses nas quais o que interessa realmente precisar o contexto no qual se encontra hoje a privacidade Na d cada de 1970 surgiram as primeiras iniciativas legislativas para a tutela de dados pess
128. a ess ncia inicial Ainda proporciona maior Tal fato decorre da Reforma do Judici rio que culminou com a Emenda Constitucional n 45 2004 BRASIL C digo de processo civil Lei n 5 869 73 Art 417 o depoimento datilografado ou registrado por taquigrafia estenotipia ou outro m todo id neo de documenta o ser assinado pelo juiz pelo depoente e pelos procuradores facultando se s partes a sua grava o Reda o dada pela Lei n 8 952 de 1994 1 O depoimento ser passado para a vers o datilogr fica quando houver recurso da senten a ou noutros casos quando o juiz o determinar de of cio ou a requerimento da parte Renumerado pela Lei n 11 419 de 2006 2 Tratando se de processo eletr nico observar se o disposto nos 2 e 3 do art 169 desta Lei Inclu do pela Lei n 11 419 de 2006 e Art 457 o escriv o lavrar sob ditado do juiz termo que conter em resumo o ocorrido na audi ncia bem como por extenso os despachos e a senten a se esta for proferida no ato 1 Quando o termo for datilografado o juiz Ihe rubricar as folhas ordenando que sejam encadernadas em volume pr prio 2 Subscrever o o termo o juiz os advogados o rg o do Minist rio P blico e o escriv o 3 O escriv o trasladar para os autos c pia aut ntica do termo de audi ncia 4 Tratando se de processo eletr nico observar se o disposto nos 2 e 3 do art 169 desta Lei Inc
129. a estrutura n o mais em torno do fen meno computacional em si mas baseada na considera o da privacidade e na prote o dos dados pessoais como uma liberdade negativa a ser exercitada pelo pr prio cidad o patente na pr pria denomina o da lei francesa Como representante dessa gera o de leis pode se mencionar tamb m a lei austriaca al m de que as men es s constitui es portuguesa e espanhola apontam neste sentido mesmo que as leis de prote o de dados desses pa ses tenham surgido somente um pouco mais tarde Tal evolu o refletia a insatisfa o de cidad os que sofriam com a utiliza o por terceiros de seus dados pessoais e careciam de instrumentos para defender diretamente seus interesses al m disso o controle nos moldes das leis anteriores tornou se invi vel dada a fragmenta o dos polos de tratamento dos dados pessoais Assim criou se um sistema que fornece instrumentos para o cidad o identificar o uso indevido de suas informa es pessoais e propor a sua tutela O paradigma tecnol gico mudou em rela o s leis anteriores e assim as t cnicas de controle utilizadas n o se dirigiam diretamente tecnologia O mecanismo de autoriza o para o funcionamento de bancos de dados se apresenta dilu do quando n o substitu do por uma mera notifica o de sua cria o a atividade de supervis o das autoridades de controle transforma se em uma atua o como ombudsman como auxiliar da administra
130. a magistrados superiores magistrados ordin rios e magistrados pedaneos 128 A prova constitui um instituto pelo qual o julgador ir definir a verdade dos fatos que originaram o conflito A prova tarifaria que seria aquela elencada pelo legislador pass vel de presun o de veracidade prova legal teria em tese maior peso em detrimento dos demais tipos de prova No sistema processual romano poss vel identificar tal fato por conta de atribuir grau hier rquico entre as provas De outro lado no sistema processual brasileiro o juiz ir avaliar a prova livremente Para melhor entendimento sobre a prova tarif ria recomenda se a leitura VIEIRA M Os resqu cios de prova tarifada no processo civil brasileiro e sua influ ncia no livre convencimento do magistrado v 17 n 23 Revista da ESMESC 2010 Dispon vel em lt http www revista esmesc org br index php re article view 13 17 gt Acesso em 24 jun 2011 129 Magistrados superiores eram aqueles que tinham um segundo grau de jurisdi o Os magistrados ordin rios seriam os ju zes singulares do primeiro grau de jurisdi o O magistrado ped neo era um 126 No que diz respeito ao Estado este avoca o processo tornando o estatizado perdendo o seu car ter privatista Al m disso os atos judiciais que at ent o eram p blicos agora passam a ser realizados de forma privada estando presentes somente as partes interessadas e o juiz Ainda houve intensifica o da pa
131. a na figura 5 _ joseserra_ t e NO meu G scurse ortelti que nesses meses durtsernos omde enfrertamos for as terves ws aicancaram urna vitori estrat gica no Brasil joseserra_ Muto obrigado pelo cannho A mmaor woe que nos Conquistarn nessa campanha n o toi m rio may emas for de voc loseserra tritenatalsSantos Sim eu estava age aes da miha candomura comeuares Eu gosto dagui Urn abra o para voc Obrgado a voc s mitartes que itera equi na internet ras rue por um Brasi soberano demmocniico e que See propredade do seu povi 3 joseserra_ j joseserra_ jou mute grate sus 435 6 reiies de trastovos e bras ewas que votaram em mim E agrade o espocinimente a voc s ag do Twiter por tudo Figura 5 Fonte Twitter 2010 A intera o com os usu rios do Twitter n o garantiu a vit ria de Jos Serra nas urnas mas serviu para aproximar o p blico da Web com a personalidade pol tica Na an lise das ltimas 24 horas das elei es podemos notar que de forma quantitativa que Jos Serra foi o que mais escreveu mensagens e interagiu com os seus seguidores do Twitter 18 A Internet se tornou um espa o para aproximar os governantes dos eleitores dessa forma visto que a liga o do ent o candidato Jos Serra n o fez com que ele ganhasse a elei o mas aproximou a sua vida pessoal e pol tica de muitos usu rios da rede que se sentiram seguros em poder cobrar posteriormente a es ligadas ao seu governo J
132. a obra cl ssica do seu disc pulo o enciclopedista Condorcet Esquisse d un tableau historique des progr s de l esprit humain de 1795 A ideia de progresso passa a ser frequente no pensamento do s culo XIX presente no positivismo de Augusto Comte ressonou nas teses evolucionistas de Charles Darwin e Herbert Spencer que identificaram uma evolu o da vida das formas mais simples at outras mais complexas dentre tantos outros Tal entusiasmo n o foi partilhado por todos vide Hegel que por sua vez notava um imobilismo na natureza da qual nada de realmente novo se pode esperar nihil sub sole novi nada de novo sob o sol reconhecendo nas aparentes inova es nada mais que o jogo polim rfico de suas estruturas e constatando que o nico espa o no qual poderia surgir algo de novo seria o esp rito No entanto a ideia de um progresso desej vel e com conota es positivas era bastante difundida e n o somente no pensamento liberal Karl Marx por exemplo professa sua cren a no progresso hist rico no caso rumo ao colapso do sistema capitalista al m do que reconhece o impulso mudan a social proporcionado pela t cnica The hand mill gives you society with the feudal lord the stream mill society with the industrial capitalist escrevia em seu The poverty of philosophy li o que parece ter ecoado em Lenin a quem atribu da a declara o de que o comunismo o poder dos soviets mais a elet
133. a permite verificar que hoje dificilmente se possa compreender o progresso de uma perspectiva unilateral nem dentro de um sentido unificado A ideia de progresso trazia originariamente um universalismo que se foi arrefecendo Para Zygmunt Bauman o progresso como tantos outros par metros da vida moderna foi desregulamentado isto a valora o de uma determinada novidade passou a ser feita livre e individualmente e privatizado isto espera se que toda pessoa tamb m individualmente lance m o de seus pr prios recursos para obter uma condi o mais satisfat ria e deixe para tr s uma eventual condi o desfavor vel De toda forma e repetindo outras situa es nas quais a incerteza parece atingir patamares quase metaf sicos o recurso aos arqu tipos parece ser pelo menos um apoio poss vel e assim se recorre ao mito de Prometeu em cujos efeitos podemos nos reconhecer Paul Virilio L incidente del futuro Milano Cortina 2002 p 18 Martin Heidegger Wozu Dichter original ora em Martin Heidegger Sentieri interrotti La Nuova Italia Scandicci 1997 pp 247 251 Uma mudan a das expectativas em torno do progresso tecnol gico tamb m ocorreu nos Estados Unidos com vestes por m um pouco diversas com as guerras mantidas a prudente dist ncia os problemas econ micos do entre guerra serviram para que a cren a no progresso fosse de certa forma afastada com uma maior dose de pragmatismo como sintetiz
134. a por processos e rotinas ineficientes excessivamente burocratizados e avessos integra o para outros que visem uma maior capacidade de coordena o e comunica o que incluam padr es claros de efici ncia e accountability e que tenham repercuss o n o apenas nos servi os prestados mas tamb m na estrutura que suporta esses servi os com n veis altos de qualidade na informa o provida Assim ressalta se aqui em termos t cnicos a potencialidade bifronte do uso do governo eletr nico tanto na a o individual atomizada de cidad os buscando servi os ou informa es sobre o governo bem como queremos sugerir numa intera o cr tica de sujeitos coletivos com o Estado em termos do que poderia ser considerado um mecanismo circular de policy feedback A constru o do Estado virtual requer essa mudan a efetiva que poder produzir altera es que propiciem o fortalecimento de mecanismos de governance tanto no plano real quanto no virtual RUEDIGER 2003 p 1260 Al m disto toda proposi o de modelos e gov para ser aplicado na sociedade contempor nea necessita vislumbrar o fundamento da democracia a qual a base para toda e qualquer mudan a positiva em uma sociedade bem como reconhecer a import ncia de um governo inclusivo o qual envolva seus cidad os nas discuss es fundamentais que os afeta diretamente bem como que propicie a seus cidad os de modo transversal a todas as esferas sociais 0 acesso inf
135. a processos que s o diretamente implementados por sistemas de informa o ERIKSSON PENKER 2000 Os processos comunicam se com os pacotes de sistemas chamados pacotes de linha de montagem por meio de intera es que registram os fluxos entre o sistema de informa o e o processo de neg cio e definem os casos de uso a serem previstos no sistema de informa o LIMA 2005 o a o a o o o o Valida cliente Verifica itens Confirma itens Confirma pedido V linha de montagem Sistema de Vendas linha de montagem Sistema de Estoque Figura 2 Diagrama de linha de montagem Fonte Adaptado de Lima 2005 O objetivo desse tipo de diagrama demonstrar como os processos interagem com o sistema de informa o mostrando assim qual informa o acessada atrav s do sistema e como ela usada pelos processos ERIKSSON PENKER 2000 O diagrama de linha de montagem permite a conex o entre a modelagem de processo de neg cio e a modelagem de requisitos de sistema com base em caso de uso ERIKSSON PENKER 2000 87 3 3 Diagrama de Casos de Uso Os diagramas de caso de uso s o usados para fazer a identifica o e modelagem do contexto por meio da visualiza o do escopo e dos elementos do dom nio do problema e a modelagem dos requisitos de um sistema que inclui o conjunto de tarefas que levam a um entendimento do impacto do sistema sobre o neg cio do que o cliente quer e de como os us
136. a produzir diminui o de custos cumprimento do escopo e otimiza o do tempo evitando atrasos e estresse ocorridos por erros de planejamento em um projeto de conv nio A organiza o do conte do por meio de uma abordagem antropoc ntrica permite aos usu rios finais colaboradores p blicos e privados uma r pida recupera o de um conhecimento operacional ou estrat gico em tempo h bil de sua necessidade 168 Mestranda do Programa de P s gradua o em Engenharia e Gest o do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina E mail viviane sch gmail com 1 Doutorando do Programa de P s gradua o em Engenharia e Gest o do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina E mail marco a c sena O gmail com 170 Professora Doutora do Programa de P s gradua o em Engenharia e Gest o do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina E mail lia ecv ufsc br 179 O p blico alvo de um sistema de gest o de conte do organizacional compreende gestores assistentes e assessores que participam de todo o desenvolvimento de projetos de conv nios Seu principal intuito a cria o de um n cleo de conhecimento onde sua estrutura permite a preserva o e reutiliza o dos conte dos em projetos dos mais variados escopos Conte do organizacional descrito nesta experi ncia se refere a tr s tipos de elementos a conhecimento estruturado proveniente de documentos eletr nicos ou manuais b conhecimento se
137. abela 1 b O segundo ponto mais positivo da pesquisa tamb m avaliado com concordo totalmente m dia de 3 82 arredonda se para 4 00 refere se a exist ncia de portal de servi os web disponibilizando funcionalidades para o processo eletr nico c Em terceiro lugar est a percep o da exist ncia de planejamento estrat gico com a realiza o de a es investimentos e capacita es com foco na TI d A seguir apresenta se a exist ncia de infraestrutura de TI com dimensionamento e capacidades adequadas s necessidades do Tribunal m dia 3 64 Em rela o s m dias mais baixas est o a A exist ncia de integra es com outras institui es com m dia 1 70 entre discordo parcialmente e discordo totalmente o que indica a necessidade 61 da elabora o e execu o de projetos para a integra o dos sistemas dos Tribunais com Minist rio P blico Defensorias Procuradorias Correios Penitenci rias e Delegacias b A segunda menor m dia 2 40 arredonda se para 2 0 correspondente discordo parcialmente refere se as certifica es e avalia es o que indica baixo n vel de conscientiza o ou prioriza o quanto s necessidades de especializa o das equipes t cnicas e do corpo gestor do Tribunal e ainda a ado o de boas pr ticas de maturidade organizacional gest o de projetos e servi os de TI como M dias por fator de impacto 3 64 MPS BR CMMI ITIL ou PMI 4 01 o 3 82
138. acto e a imprevisibilidade do seu surgimento sejam mais relativos do que se tem em conta A rede internet recoloca em primeiro plano quest es atinentes rela o da lei com o espa o como na obra Il nomos della terra de Carl Schmitt a partir da qual se pode ler a proposta de Lawrence Lessig Na obra de Lessig se v uma tentativa de compreender o meio no qual se processam boa parte das opera es que hoje envolvem os dados pessoais para o autor o cyberspace A proposi o do problema nestes termos de certo modo consequ ncia l gica de um dos lugares comuns dessa tem tica a afirma o de que a inefici ncia inerente aos meios manuais de processamento de dados arquivos cart ceos m quinas de escrever etc constitu am se em uma forma muito eficiente de prote o da privacidade at que sobreviessem os recentes avan os no processamento eletr nico de dados Por dif cil que seja cristalizar a problem tica da privacidade em um nico conceito no entanto razoavelmente natural constatar que ela sempre foi diretamente condicionada pelo estado da tecnologia em cada poca e sociedade Pode se inclusive aventar a hip tese de que o advento de estruturas jur dicas e sociais que tratem do problema da privacidade s o respostas diretas a uma nova condi o da informa o determinada pela tecnologia A possibilidade de comunica o fun o direta da tecnologia dispon vel a esse fim perfeitamente congruente o fa
139. ad o como a mola propulsora de sua estrutura Percebeu se no entanto que na realidade n o seriam muitas as pessoas dispostas a exercitar suas prerrogativas de autodetermina o informativa dado que os custos envolvidos sejam eles econ micos ou sociais geralmente as compeliam a aquiescer com situa es que n o eram as ideais A autodetermina o informativa era ainda o privil gio de uma minoria que decidia enfrentar tais custos As leis de quarta gera o como as que existem hoje em v rios pa ses caracterizam se por procurar suprir as desvantagens do enfoque individual existente at ent o Nelas percebe se uma consci ncia do problema integral da informa o na fundamenta o da disciplina que implica o fato de que n o se pode basear a tutela dos dados pessoais simplesmente na escolha individual s o necess rios instrumentos que elevem o padr o coletivo de prote o Nelas est presente igualmente uma forte dose de pragmatismo voltado para a busca de resultados concretos Entre as t cnicas utilizadas essas leis procuraram fortalecer a posi o da pessoa em rela o as entidades que coletam e processam seus dados reconhecendo o desequil brio nessa rela o que n o era resolvido com medidas que simplesmente reconheciam o direito autodetermina o informativa outra paradoxalmente a pr pria redu o do papel da decis o individual de autodetermina o informativa Isso ocorre porque se parte do pressupos
140. adas por m o no contexto do desenvolvimento de modelos e gov e sobretudo quanto ao aspecto da integra o do conhecimento oriundo da intera o social e do capital social no campo das redes por parte destes modelos Nota se que a sociedade desenvolveu e aderiu a novos meios de comunica o e formatos para trocas simb licas atrav s da Web 2 0 enquanto o Estado ainda n o atentou de modo eficiente e eficaz para o desenvolvimento de projetos e pol ticas p blicas que o permitam igualmente participar contribuir e receber contribui es das redes Carvalho 2007 p 4 aponta que a democracia e a descentraliza o das a es p blicas comp em uma substantiva mudan a exigindo da governan a p blica a participa o dos diversos sujeitos do fazer social o Estado a sociedade civil a iniciativa empresarial o mercado a comunidade e o pr prio p blico alvo da a o p blica Deste modo dever do Estado buscar conectar se com seus cidad os e estimular a conex o entre cidad os De acordo com Franco 2010 De um ponto de vista pol tico redes sociais distribu das s o movimentos de desconstitui o de hierarquia na exata medida dos seus graus de distribui o Atrav s desta coloca o pode se relacionar a import ncia da utiliza o das redes sociais em projetos e gov na medida em que tais projetos devem ser desenvolvidos considerando sempre a participa o do cidad o n o s enquanto consumidores
141. ade Federal de Santa Catarina Programa de P s Gradua em Engenharia e Gest o de conhecimento Email edsoneconomia O gmail com 71 Esse trabalho tem como objetivo demonstrar e fundamentar pesquisa desenvolvida junto ao projeto CNJ Acad mico vinculada Grupo de Pesquisas de Governo Eletr nico Inclus o Digital e Sociedade do Conhecimento dos programas de P s gradua o de Direito e Engenharia e Gest o do Conhecimento A pesquisa tem como objetivo fornecer ferramentas de gest o de conhecimento utilizando v rias fontes de informa o e apresent las atrav s com uso de ontologias de forma a fornecer informa es e conhecimento que apoiem a decis o do gestor Judici rio 2 Poder Judici rio e Administra o Judici ria A Constitui o em vigor promulgada em 5 de outubro de 1988 diz no seu art 2 que s o Poderes da Uni o independentes e harm nicos entre si o Legislativo o Executivo e o Judici rio No seu t tulo IV que versa sobre a organiza o dos Poderes destina um cap tulo a cada Poder referindo se o cap tulo III ao Poder Judici rio O Brasil uma rep blica federativa Constitui se em Estado democr tico de direito e tem como fundamentos a soberania a cidadania a dignidade da pessoa humana os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo pol tico Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos da Constitui o art 1
142. al do Trabalho da 2 Regi o S o Paulo Utilizando se de t cnicas de aprendizado de m quina foi poss vel estabelecer um modelo que aprendeu com as classifica es anteriores e foi poss vel realizar a classifica o de ementas desconhecidas pelo modelo possibilitando a cria o de futuros modelos que aprendam com o conhecimento expl cito jur dico Palavras chave Minera o de Textos Aprendizado de M quina Jurisprud ncia Classifica o de documentos 1 Introdu o A jurisprud ncia um conjunto de decis es de magistrados que expressam aplica o da legisla o em casos pr ticos formando assim o conhecimento jur dico de um Tribunal Conforme a obra de De Pl cido e Silva 2009 jurisprud ncia um derivado da conjuga o dos termos em latim jus Direito e prudentia sabedoria o que entende se como a Ci ncia do Direito vista com sabedoria ou simplesmente o Direito aplicado com sabedoria J Oliveira 2006 diz que a jurisprud ncia pode ser encarada em sentido amplo ou restrito Em sentido amplo significa a ci ncia ou o conhecimento do Direito J no sentido restrito jurisprud ncia significa a interpreta o dada pelos tribunais rerum perpetuo similiter iudicatorum auctoritas A jurisprud ncia n o tem for a de lei por m expressa a aplicabilidade da lei que pode ser alterada de acordo com o momento s cio econ mico em que a sociedade se encontra Por isso pode ser utilizada tanto por magis
143. aliza o de trocas simb licas correntes ou seja com fluxos cont nuos de comunica o e trocas de perguntas e opini es entre seus membros 155 prop e se um novo modelo de governo eletr nico que busca atender aos requisitos do governo 2 0 o qual se baseia na colaboratividade entre governo e sociedade e na e participa o Com rela o metodologia utilizada no desenvolvimento do estudo em tela destaca se a pesquisa bibliogr fica acerca dos modelos de governo eletr nico existentes bem como a respeito do monitoramento de m dias sociais al m da t cnica de observa o direta de redes sociais Orkut e Facebook a fim de identificar se era vi vel considerar o conhecimento e o capital social gerado dentro destas redes como auxiliares no processo de desenvolvimento e otimiza o de plataformas de governo eletr nico A observa o direta identificou que existe troca de conhecimentos dentro de comunidades e f runs espec ficos sobre plataformas e gov o que poderia auxiliar o governo no desenvolvimento de suas plataformas atrav s do di logo governo cidad o e constru o coletiva de conhecimento atrav s das redes sociais 2 Redes sociais e governo eletr nico As redes sociais s o redes de comunica o envolvendo a linguagem simb lica os limites culturais e as rela es de poder FRITOJ CAPRA 2002 O que demonstra uma subjetividade intr nseca e espec fica por m ao mesmo tempo pode indicar objetividade quando se de
144. aluation a framework and case study Government Information Quarterly 20 p 365 387 2003 HILLER J S BELANGER F Privacy stratgies for electronic government Rowman and Littlefield Publishiers Lahan Maryland North America p 162 198 2001 HOLMES D E gov ebusiness strategies for government London Nicholas Brealey Publishing 2001 BAUM C DI MAIO A Gartners four phases of e Government model Gartner Group 2000 http www gartner com Display Document id 3 17292 Acesso em 02 set 2011 GALINDO F GARC A MARCO F J LASALA CALEJJA P Electronic government Zaragosa Prensas Universit rias 2009 Dispon vel em http zaguan unizar es record 4495 files BOOK 2010 002 pdf Acesso em 02 out 2011 JESUS M J F de MACHADO H V A import ncias das redes sociais ou networks para o empreendedorismo Revista Eletr nica de Administra o v 13 n 14 jan jun 2009 Dispon vel em http www facef br rea edicao14 edl4 art04 pdf Acesso em 29 ago 2011 JUGWOO LEE 10 year retrospect on stage models of e Government a qualitative meta synthesis Government Information Quarterly 27 2010 220 230 Dispon vel em www elsevier com locate govinf Acesso em 6 set 2011 LAIA M M de Pol ticas de Governo eletr nico em estados da federa o brasileira uma contribui o para an lise segundo a perspectiva institucional Belo Horizonte 2009 Tese Doutorado em Ci ncia da Informa o Univer
145. an a da informa o gest o do processo eletr nico AR ww NS indicadores de tempo e gest o de recursos bem como outras m tricas ou estat sticas Com a aplica o de tal formul rio busca se identificar a demanda de conhecimento e a partir desta identifica o levantar as fontes origens de informa o e conhecimento que fornecem subs dio para o processo decis rio Dado levantamento de origens essas informa es dever o ser agrupadas organizadas modeladas e explicitadas de forma a serem recuperadas Sugere se por sua vez que estes conhecimentos sejam modelados utilizando se de ontologias e atrav s da cria o de um motor de buscas tenham seus conceitos e informa es buscados com linguagem natural e respeitando o contexto definido 80 Levanta se a hip tese que outras pesquisas desenvolvidas no mbito do projeto CNJ Acad mico junto ao Grupo de Pesquisas de Governo Eletr nico Inclus o Digital e Sociedade do Conhecimento dos programas de P s gradua o de Direito e Engenharia e Gest o do Conhecimento utilizando os formul rios do Google Docs e com objetivo de captar dados sobre os processos referentes ao judici rio forne am informa es e conhecimento que ser o aplicados para o desenvolvimentos de tais ontologias Observa se tamb m pesquisas desenvolvidas pelo pr prio Conselho Nacional de Justi a devam servir como fonte de informa es 7 Considera es Finais O poder judici rio
146. anejamento Estrat gico m dias por Tribunal Estadual Fonte Dados da pesquisa Relev ncia Sistema Gest o Processos Eletr nicos Portal e Integra o Com Outras Institui es 383 383 367 289 283 2 78 267 261 Gr fico 6 Relev ncia Sistemas de Gest o Portal e Integra es m dias por Estado Fonte Dados da pesquisa 66 Relev ncia Equipe Ti e Certificac es Avaliag es mph i 3 87 387 373 350 se p hi isn 300 i E E i ag a f E 2 87 2 73 7 O D 2 gt 50 ME ERGER PTRA AB 34 200 hae dab ap he do sds rw iso HESSE BREE Se FF 100 HESRSSENNOENDOONO TOO TO Omi BREE RE EESEESRSESEEREEESSESESERSES B EE ESSERE ES EER EEE SEER EE EET gt Ra o PD gt gt o No e o Pe Id Fe SS CARE EFL PLE LS ES e 4 Ed E Fa amp 4 a Gr fico 7 Relev ncia Equipe de TI e Certifica es Avalia es m dias por Estado Fonte Dados da pesquisa Relevancia Infraestrutura e Software 400 IEEE 4 3 90 D 4 350 IEEE gg 330 320 320 320 3 20 300 eee TR Se 280 270 aca oso ASE EPEC RRR RE FR E a 200 He PPP PRR RRR FSR i iso PUPP RE REE ENTE UF 100 He PPP SCR RP RRR Pee eS FC mi BREE REREERSRSRSEEREREERSEESEESESEES CTA ao i sis Ro gt s ss a D g EE P vs A S amp EF Fil E F F oF a F Se EF we gt oe we x ay vs Gr fico 8 Relev ncia Insfraestrutura e Softwares de Terceiros m dias por Estado Fonte Dados da pesquisa 7 Discuss o
147. antemente inova es cada vez mais sofisticadas A vincula o dos meios de comunica o com os de processamento de dados gerou uma nova ci ncia a inform tica A inven o dos microcomputadores promete colocar ao alcance de qualquer pessoa os recursos informativos de centenas de bancos de dados distribu dos em todos os pa ses A teleconfer ncia pela qual pessoas localizadas em diferentes cidades podem conversar simultaneamente vendo se mutuamente nas telas e trocando informa es Z escritas ou gr ficas apenas um dos numerosos milagres da telem tica BORDENAVE 1984 p 29 Assim o homem evoluiu enriquecendo o seu conte do Seus meios ganharam cada vez maior perman ncia na vida das pessoas e atrav s delas incidindo na cultura na economia e na pol tica das na es A inova o das novas tecnologias surgiu para enfatizar a evolu o do homem Portanto praticamente imposs vel dizer onde come a e onde termina o processo comunicacional A comunica o seria o ideal de express o e de troca que est na origem da cultura ocidental e o conjunto de m dias de massa que da imprensa ao r dio e at a televis o perturbam consideravelmente em um s culo as rela es entre a comunica o e a sociedade Comunica o segundo Dominique 2003 tamb m pode ser considerada um conjunto de novas tecnologias como a inform tica as telecomunica es o audiovisual e as interconex es que v m em menos de meio s culo
148. apel do jornalista 5 Comunica o X Pol tica 6 Pol tica e Novas M dias 7 Novas M dias 8 A Campanha na Internet nas Elei es para Presid ncia do Brasil em 2010 9 O Twitter como ferramenta eleitoral 10 Os candidatos Dilma Rousseff 10 1 Jos Serra 11 An lise dos candidatos Dilma e Serra 12 Considera es Finais 13 Refer ncias Bibliogr ficas Resumo O presente trabalho busca descrever como ocorreu a campanha eleitoral na Internet em 2010 dos candidatos Presid ncia da Rep blica Dilma Rousseff PT e Jos Serra PSDB Para isso analisado o site de relacionamento Twitter um dos mais utilizados no Brasil e que ganha novos adeptos todos os dias O objetivo saber como os dois principais candidatos utilizaram a ferramenta nas ltimas 24 horas antes e depois da elei o para o segundo turno ocorrida em 31 de outubro de 2010 Palavras chave Campanha eleitoral Internet Twitter Novas M dias Comunica o 1 Introdu o O presente artigo descreve como ocorreu a campanha eleitoral na Internet mais precisamente no site de relacionamento Twitter nos perfis dos principais candidatos a presid ncia do Brasil Dilma Rousseff PT e Jos Serra PSDB Esta a primeira vez que a Internet est liberada como canal de comunica o para campanha e relacionamento com os eleitores depois que a lei foi aprovada pelo Senado brasileiro em 29 de setembro de 2009 Nesta pesquisa s o abordados assuntos relacionados
149. ar a capacidade jur dica mas podiam ser objeto da rela o jur dica Eram livres aqueles que n o eram escravos 17 Nesta fase n o se pode falar propriamente em Direito Processual o que se faz por mera comodidade C MARA A F Li es de direito Processual Civil 9 ed Rio de Janeiro L men Juris 2003 p 8 sg direto contudo reconhece tamb m a personalidade isto a qualidade de sujeito de direito a entidades artificiais que s o chamadas de pessoas jur dicas MARKI T Curso elementar de direito romano 8 ed S o Paulo Saraiva 1995 p 28 119 o direito justinianeu estabeleceram se regras para o caso de v rias pessoas principalmente da mesma fam lia perecerem em um mesmo acidente Presumia se que o filho imp bere morrera antes do pai e o filho p bere depois D 34 5 9 D h t 23 Essa presun o era simples praesumptio iuris tantum admitindo prova em contr rio MARKI T Curso elementar de direito romano 8 ed S o Paulo Saraiva 1995 p 29 122 A cidadania era concedida t o somente para cidad o romano adquirida por nascimento a partir das n pcias ou mesmo fora delas se a m e fosse cidad ao momento do parto Al m disso era dada cidadania por determina o dos magistrados e mais tarde pelos imperadores Por fim para ter a plenitude da capacidade jur dica al m de ser livre e cidad o romano o indiv duo deveria estar independente do p trio poder A organiza o familiar romana se
150. as reformas na Justi a Brasileira A percep o de entrevistados pertencentes a Tribunais Estaduais como o caso do Rio de Janeiro Santa Catarina Cear Para ba Acre Mato Grosso do Sul apresentam realidades muito distintas em busca da estrutura o necess ria para que a democratiza o da Justi a se materialize e possa alcan ar toda a popula o 225 A percep o dos entrevistados evidenciou a exist ncia de infraestrutura minima bem como pr ticas de planejamento estrat gico em alinhamento com a governan a de TI Embora n o seja poss vel determinar com precis o o grau de ader ncia de cada Tribunal ao uso de boas pr ticas de TI observa se a preocupa o quanto ao seu desempenhando dentro das institui es em benef cio direto dos operadores do Direito e da popula o Os resultados apresentados nesta pesquisa falam por si um pa s de dimens es continentais como o Brasil se apresenta como um desafio para a consolida o de a es integradas e conjuntas visando a melhoria da presta o jurisdicional e a real democratiza o do acesso a justi a No momento em que os dados da pesquisa foram consolidados v se com clareza uma colcha de retalhos uma vez que as disparidades entre os Tribunais s o evidentes Contudo de igual forma tamb m percept vel o movimento da maior parte das institui es na mesma dire o e sentido em velocidades diferentes rumo a moderniza o e a informatiza o e a ado o
151. atizado gera documentos em formato de hipertexto HTML a partir de informa es do banco de dados conforme a Figura 5 TIPO RECURSO ORDIN RIO DATA DE JULGAMENTO 16 11 2004 RELATOR A RICARDO ARTUR COSTA E TRIGUEIROS REVISOR A CARLOS ROBERTO HUSEK AC RD O N 20040643829 PROCESSO N 01152 1998 445 02 00 5 ANO 2004 TURMA 4 DATA DE PUBLICA O 26 11 2004 PARTES RECORRENTE S INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL INSS RECORRIDO S RODRIMAR S A TRANSP EQUIPS INDS ARM GER GENILSON ALMEIDA GOIS EMENTA INSS RECURSO ORDIN RIO N O CONHECIMENTO INADEQUA O AUS NCIA DE INTERESSE E IRREGULARIDADE DA REPRESENTA O Recurso do INSS que n o se conhece em raz o de 1 inadequa o vez que not ria a impropriedade do recurso ordin rio art 895 CLT cab vel apenas na fase cognitiva para atacar decis o terminativa em sede de execu o para a qual o recurso espec fico o agravo de peti o art 897 CLT sendo inaplic vel esp cie o princ pio da fungibilidade 2 aus ncia de interesse porquanto o valor previdenci rio j foi quitado configurando sanha arrecadat ria a pretens o do Instituto de receber o que j lhe foi pago 3 irregularidade da representa o em vista da subscri o do apelo por advogado particular e n o por procurador aut rquico NDICE PREVID NCIA SOCIAL Recurso do INSS Figura 5 Exemplo de uma ementa retirada do site do TRT da 2 Regi o
152. atrav s de um curso b sico ou fazer se representar atrav s de um advogado com poderes especiais 8 Considera es finais Diante do exposto na presente pesquisa verifica se que o processo eletr nico tem caminhado no sentido inverso do processo romano 134 Verificou se que o processo romano era oral e amplamente divulgado de forma que todas as pessoas pudessem assistir e at mesmo serem chamadas de testemunhas do ato mas com certa arbitrariedade que causava inseguran a em ambas as partes do processo O processo eletr nico tenta diminuir as formalidades e burocracias que obstruem o amplo acesso presta o jurisdicional Com o processo eletr nico a comunica o feita em tempo real bem como a divulga o de demandas se torna ampla na qual qualquer pessoa de qualquer lugar do territ rio brasileiro e em tese do mundo pode ter acesso O grande entrave disso tudo reside na ampla publicidade dada s causas e a falta de conhecimento dos sistemas eletr nicos Ao ser trazida a vis o do cidad o romano frente situa o esta n o seria problema tendo em vista que poca romana realizavam se os atos processuais em locais p blicos visando divulga o De outro lado o fato de na concep o romana n o haver possibilidade de representa o de terceiros impedia que aqueles que n o detinham a t cnica da orat ria ou conhecimento pudessem se defender Da mesma forma hoje h pessoas que n o det m co
153. atualizada TRF1 Sim TRF2 Sim TRF3 Sim TRF4 Sim TRFS Sim STJ Sim Todas as p ginas est o identificadas com o nome da institui o e o departamento respons vel TRF1 Sim TRF2 Sim TRF3 Sim TRF4 Sim TRFS Sim STJ Sim Todas as p ginas oferecem informa o de contato TRF1 Sim TRF2 Sim TRF3 Sim TRF4 N o TRFS Sim STJ Sim As p ginas est o dispon veis em quais idiomas TRFI Portugu s TRF2 Portugu s TRF3 Portugu s TRF4 Portugu s TRF5 Alem o Espanhol Franc s Ingl s Portugu s STJ Portugu s E oferecido aos usu rios um question rio de satisfa o TRF1 N o 44 TRF2 N o TRF3 N o TRF4 N o TRF5 N o STJ Sim oferecido um formul rio para sugest es queixas ou perguntas TRF1 Sim TRF2 N o TRF3 N o TRF4 Sim TRFS Sim STJ Sim Dimens o Pol ticas de desenvolvimento das aplica es QUEST ES GERAIS PROPOSTAS RESPOSTAS informada a pol tica de prote o de TRF1 N o dados e ou privacidade TRF2 N o TRF3 N o TRF4 N o TRF5 N o STJ N o Est o claras as regras e ou os padr es TRFI N o de seguran a inform tica que est o sendo utilizados TRF2 N o TRF3 N o TRF4 N o TRF5 N o STJ N o 45 6 An lise
154. b Semantics p 7 26 2003 LUNA FREIRE Alexandre Costa de Administra o Judici ria In Revista da ESMAFE n 8 Ano 2004 p 53 66 NAPOLI Marcio Aplica o de Ontologias para Apoiar Opera es Anal ticas sobre Fontes Estruturadas e n o Estruturadas Disserta o de Mestrado Programa de P s Gradua o em Engenharia e Gest o de Conhecimento Universidade Federal de Santa Catarina 2011 NONAKA Ikujiro TAKEUCHI Hirotaka Cria o de Conhecimento na Empresa como as empresas japonesas geram a din mica da inova o Rio de Janeiro Campus 1997 RIBEIRO Ant nio de P dua O Judici rio como poder pol tico no s culo XXI Estud av online 2000 vol 14 n 38 pp 291 306 Dispon vel em lt http www scielo br pdf ea v 14n38 v14n38a17 pdf gt Acesso em 10 09 2011 SESHASAL Stawik GUPTA Amar KUMAR Ashwani An integrated and collaborative framework for business design A knowledge engineering approach Data amp Knowledge Engineering v 52 p 157 179 2005 SILVA Claudia Dantas Ferreira da Administra o judici ria planejamento estrat gico e a reforma do Judici rio brasileiro Jus Navigandi Teresina ano 11 n 976 4 mar 2006 Dispon vel em lt http jus com br revista texto 8062 gt Acesso em 9 set 2011 SILVA Leonardo Peter da Princ pios fundamentais da administra o judici ria Jus Navigandi Teresina ano 10 n 886 6 dez 2005 Dispon vel em lt http jus com br revista text
155. by Philippe Ari s La vita privata Il novecento Bari Laterza 2001 pp 55 56 ed bras Hist ria da Vida Privada S o Paulo Companhia das Letras 1991 78 Aqui surgem refer ncias ao mito do poder da palavra escrita T he small town gossip did not begin to touch human pride and dignity in the way metropolitan newspaper gossip mongering does Resources of isolation retribution retraction and correction were often available against the gossip but are not available to anywhere near the same degree against the newspaper report Edward Bloustein Privacy as an aspect of human dignity An answer to Dean Prosser cit p 984 105 1893 O artigo reflete a tend ncia a uma fundamenta o diversa para a prote o da privacidade desvinculada do direito de propriedade que come a a despontar Um de seus pontos fundamentais a observa o de que o princ pio a ser observado na prote o da privacidade no caso espec fico na publica o de escritos pessoais n o passa pela propriedade privada por m pela chamada inviolate personality Nessa evoca o de um direito de natureza pessoal se encontra com todas as in meras ressalvas a serem feitas ao se tratar de um sistema jur dico de fundamenta o diametralmente diversa a da civil law o eixo em torno da prote o da pessoa humana que ser determinante na prote o da privacidade no s culo seguinte Antes de se tecer coment rios sobre este artigo cabe a cautela habit
156. cas influenciam a qualidade dos movimentos sociais e de gest o p blica Castells 1999 p 25 afirma em sua obra Sociedade em rede que a tecnologia a sociedade e a sociedade n o pode ser entendida ou representada sem suas ferramentas tecnol gicas De forma que a tecnologia para ele uma das categorias centrais do desenvolvimento social Apesar de se acreditar que esse pensamento tenha certo exagero h que se considerar que n o existe mais Estado nem mesmo sociedade sem a planifica o da tecnologia Sendo esta um dos pilares do desenvolvimento social contempor neo Pilar que necessita ser remodelado e revisto pelos atores sociais principalmente nos pa ses perif ricos e adaptado s novas tend ncias da sociedade contempor nea E a habilidade das sociedades dominarem as TICs que tra ar os seus destinos e embora n o seja a tecnologia quem unicamente determina a mudan a social e a 16 Este artigo baseado na proposta de tese em andamento da autora 163 Universidade Federal do Rio Grande FURG Instituto de Ci ncias Humanas e da Informa o giseledziekaniak yahoo com br 154 evolu o das na es ela que incorpora a capacidade de transforma o das sociedades CASTELLS 1999 Aliado tecnologia encontra se o conhecimento que tanto para Castells 1999 quanto para Drucker 1993 transformou se no principal fator de produ o no mundo contempor neo devendo inclusive para
157. cativa para propostas de desenvolvimento de e gov no uso destas tecnologias visando promo o da Sociedade do Conhecimento e do governo 2 0 Posto que se encontra somente no foro das redes e desintegra se medida que n o analisado pelo governo o conhecimento surgido das comunica es entre cidad os nos espa os de comunica o nas redes sociais n o acompanhadas pelo governo deixa de servir como mat ria prima para a gest o governamental e para a proposi o de melhorias nas plataformas e gov existentes Muitos dos modelos e gov analisados por este estudo CARBO amp WILLIAMS 2004 BARBOSA FARIA E PINTO 2004 HOLMES 2001 apontam para a valoriza o do cidad o como principal foco em um modelo e gov eficiente e eficaz por m este foco restringe se identifica o de demandas advindas por parte deste grupo social o qual fica de forma passiva aguardando poss veis solu es por parte de seu governo Tal realidade necessita ser revista remodelada e pass vel de ser re estruturada atrav s de pesquisas direcionadas para a integra o e comunica o do conhecimento a fim de que se consiga atrav s da codifica o captura elicita o tratamento dissemina o gest o engenharia e reuso do conhecimento propor m todos e modelos baseados no compartilhamento do conhecimento na valoriza o da participa o cidad no mbito das iniciativas em e gov para que os projetos passem a reunir know how sobre processos
158. cio do voto Foi observado o uso de formul rios online e ouvidorias em 70 dos TREs alguns com mecanismos sofisticados de acompanhamento online das reclama es sugest es ou pedido de informa es outros de forma muito transparente publicam suas estat sticas no site A ferramenta da ouvidoria ganha relevo devido o baixo controle social historicamente constru do na atua o do judici rio no Brasil As ouvidorias proporcionam uma verdadeira colabora o da sociedade na constru o de um Judici rio mais Republicano r pido e acess vel por sinalizar os gargalos os problemas indicar solu es e promover o di logo necess rio a democracia O uso das redes sociais como microblogs Facebook entre outros demonstra uma maior conex o e visibilidade do judici rio que se aproxima dos cidad os principalmente os jovens Este fen meno de fundamental import ncia para a constru o de uma nova cultura democr tica no entanto o presente trabalho n o teve o escopo de analisar o conte do das intera es realizadas por meio das redes sociais para aferir com detalhes essa constru o 31 Por fim conclui se que o processo de virtualiza o do judici rio est em curso tendo como um fio condutor as Resolu es do CNJ que incorporam uma pol tica p blica de aproxima o do judici rio da sociedade com ferramentas de transpar ncia accountability interatividade e colabora o Refer ncias ALMEIDA Roberto Moreira de Di
159. civil e Estado As redes sociais precisam ser entendidas como instrumento de agrega o de valor s rela es entre a sociedade civil e o Estado no fomento pelo desenvolvimento social econ mico e cultural de um pa s 159 Um dos objetivos das redes sociais vem a ser promover a rela o C2C que a intera o entre cidad os e a rela o G2C governo para cidad o significando uma grande possibilidade de troca de informa o e gera o de conhecimento Por m percebe se grande descompasso com rela o ao que poss vel ser feito no mbito do modelo cultural social e tecnol gico de comunica o contempor neo sobretudo atrav s das redes sociais com o que se mant m quase imut vel que s o os formatos de integra o do conhecimento no campo pol tico entre cidad os e governo nas esferas da governan a p blica Atrav s do tratamento de todo material oriundo do resultado das trocas simb licas e capital social dentro das redes sociais os gestores teriam a possibilidade de analisar as demandas sociais bem como o interesse dos cidad os para poderem instrumentalizar se e desenvolverem um melhor planejamento estrat gico bem como pol ticas p blicas mais efetivas NATALE 2007 e que supram ou at mesmo superem as necessidades da sociedade Isto n o algo exatamente novo no contexto do empenho de organiza es da sociedade civil OSCs em alavancar a participa o cidad atrav s de redes sociais organiz
160. co della tutela della privacy in Rivista Critica del Diritto Privato 1997 p 565 106 10 111 nelas tratavam se dos bancos de dados e nao da privacidade desde seus principios gen ricos at os regimes de autoriza o e de modalidades de tratamento de dados a ser determinados ex ante sem prever a participa o do cidad o nesse processo foi tamb m por esse motivo que foram estabelecidos os primeiros comiss rios de prote o de dados pessoais Essas leis de prote o de dados de primeira gera o n o demoraram muito a se tornarem ultrapassadas diante da multiplica o dos centros de processamento de dados que tornou virtualmente dif cil propor um controle baseado em um regime de autoriza es r gido e detalhado que demandava um minucioso acompanhamento Suas normas que estabeleciam em detalhes alguns aspectos do funcionamento dos bancos de dados n o poderiam acompanhar a explos o do n mero destes al m do que o paradigma de alguns grandes centros computacionais estava destinado a mudar com a iminente explos o de v rios centros de processamento A segunda gera o de leis sobre a mat ria surgiu a partir do final da d cada de 1970 j com a consci ncia da di spora dos bancos de dados informatizados pode se dizer que o seu primeiro exemplo foi a lei francesa de prote o de dados pessoais de 1978 intitulada Informatique et Libert es A caracter stica b sica que diferencia tais leis su
161. computa o se apropriou do termo ontologia baseando nos conceitos de Wolff de descri o dos entes De acordo com Tom Gruber 1992 o significado de ontologia no contexto das ci ncias da computa o uma descri o dos conceitos e dos relacionamentos que podem existir para um agente ou para uma comunidade de agentes Desta forma a engenharia de conhecimento procura descrever o mundo e com isso o conhecimento sobre as suas coisas Ainda segundo Gruber 1993 Uma ontologia uma especifica o formal e expl cita de uma conceitualiza o Entre as principais raz es para se desenvolver uma ontologia destaca se compartilhar o entendimento comum da estrutura da informa o entre pessoas ou softwares agentes Isso significa que os conceitos e termos utilizados por um usu rio poder o ser entendidos por um sistema e vice versa em suas diversas rela es hier rquicas gen ricas associativas entre outras Uma ontologia portanto serve se como uma solu o bastante interessante na implementa o de sistemas que se baseiam em bases de conhecimento FREITAS 2003 p 11 Para Guarino 1998 p 4 em Intelig ncia Artificial uma ontologia refere se a um artefato de engenharia constitu do por um vocabul rio espec fico usado para descrever certa realidade mais um conjunto de hip teses expl citas sobre o significado pretendido de um vocabul rio palavras Este conjunto de pressupostos geralmente tem a forma de l gica
162. computador conectado Web Novas possibilidades comunicacionais est o tornando a Web um campo extenso para a cria o dos chamados sites de relacionamentos ou redes sociais que s o agrupamentos de pessoas mediadas por um computador que se comunicam entre si You Tube Orkut Blog Facebook Twitter s o sites que est o mudando a intera o entre as pessoas O grande exemplo desta mudan a est inserido na cria o de sites e blogs por exemplo de pessoas influentes que atrav s deste contato acabam criando um v nculo com a sociedade 5 Comunica o X Pol tica Para entender melhor a intera o da Comunica o Social com a Pol tica mais precisamente com a campanha eleitoral Wolton Dominique fala sobre o in cio da comunica o pol tica que designava o estudo da comunica o do governo ao eleitorado depois a troca de discursos pol ticos entre a maioria e a oposi o 2003 p 210 Hoje o dom nio se estendeu ao papel das m dias na forma o da opini o p blica Para Dominique 2003 a democracia nos dias de hoje preserva a liberdade e desta forma que se entra no conceito da livre express o do pensamento durante uma campanha de cunho eleitoral Segundo ele pela primeira vez na hist ria reconhecido o direto a express o e a igualdade de opini es fato que estamos lidando com novas esferas comunicacionais e que ap s a campanha eleitoral deste ano muita coisa pode mudar Portanto inevit vel n o a
163. conhecimento s o constru dos tendo em vista a gest o do neg cio nos n veis operacional financeiro estrat gico e de relacionamento considerando a empresa como um organismo que depende do bom funcionamento de todas as partes para seu desenvolvimento Neste contexto todo artefato produzido tang vel ou intang vel mat ria prima para o crescimento da organiza o devendo portanto ser preservado utilizado disseminado e absorvido de forma a produzir valor 4 3 DESENVOLVIMENTO E IMPLANTA O No desenvolvimento do sistema a captura dos documentos foi realizada a partir das interfaces dos OC e SS Todos os dados preenchidos neste m dulo serviram de subs dios para a recupera o posterior do documento no acervo Apesar de ter um reposit rio unificado o sistema possui reas l gicas de armazenamento conforme a rea de atua o dos usu rios Assim poss vel armazenar os documentos nos cadastros das Prefeituras Fornecedores OC Projetos Tarefas e Fases SS Este procedimento permitiu o armazenamento intuitivo dos documentos o que exigiu menos complexidade na busca dos conte dos Os Documentos Eletr nicos foram indexados por Fase do Projeto Processo Tarefa e ou Entidade de Conhecimento SS e OC 189 Os processos de comunica o entre as organiza es foram estratificados em e Tarefa uma mensagem que carrega em seu conte do uma tarefa com prazo inicial e final de cumprimento e um respons vel determinado A
164. construir um governo 2 0 torna se pertinente medida que a sociedade passa a comunicar se e a compartilhar conhecimentos atrav s das ferramentas de comunica o da Web 2 0 O modelo apresentado neste trabalho encontra se em desenvolvimento na tese da autora e pretende ser uma das possibilidades de aux lio aos gestores p blicos e ao desenvolvimento da sociedade do conhecimento baseada no compartilhamento e constru o coletiva do conhecimento e na valoriza o da e participa o atrav s do monitoramento e participa o do governo nas redes sociais criadas e mantidas pelos cidad os Quanto sugest o para trabalhos futuros aconselha se o desenvolvimento de estudos baseados no desenvolvimento pr tico deste modelo referencial proposto o qual criasse um reposit rio on line baseado na integra o do conhecimento gerado e difundido pelas redes sociais sobre plataformas governamentais a fim de possibilitar o exerc cio pr tico de um 174 modelo e gov 2 0 baseado na integra o tratamento e compartilhamento de conte dos e conhecimento sobre plataformas e gov a fim de gerar melhores pr ticas neste contexto 5 Refer ncias ANDERSEN K V HENRIKSEN H Z E government maturity models Extension of the Layne and Lee model Government Information Quarterly vol 23 no 2 p 236 248 2006 BARBOSA A F FARIA F I de PINTO S L Governo Eletr nico Um modelo de referencia para a sua implementa o In CONGRESSO ANUAL DE
165. cos para compor a base de conhecimento do sistema pois neles est o contidos todo know how que permitir realizar um projeto Em seguida foram averiguadas e explicitadas todas as formas de comunica o e inter rela es dos Sistemas Simb licos SS conv nios e Objetos de Conhecimento OC comunica o documentos conhecimentos t citos nos setores organizacionais Esta formaliza o permitiu construir de forma l gica e intuitiva a delega o de tarefas e comunica o necess ria para execu o bem sucedida de um projeto O resultado da an lise supracitada deu subs dio para a formula o da base de dados do sistema Essa foi a primeira fase de um projeto que teria continuidade por mais dois anos Diversas reuni es com os s cios da empresa a privada ocorreram nesta fase que durou aproximadamente dois meses A elabora o da modelagem do sistema teve por base uma abordagem top down iniciando pela vis o estrat gica dos objetivos de neg cio como por exemplo a melhora na comunica o com os gestores p blicos assessores diretos e secretarias municipais A preserva o das informa es de 185 agendamento de audi ncias nos Minist rios bem como as tarefas efetivas que surgem ap s as reuni es foram colocadas como fatores chaves para o sucesso dos conv nios 4 2 PLANEJAMENTO O planejamento do sistema seguiu com a an lise dos requisitos de neg cios e sua posterior prioriza o Para a coleta de dados foi utilizado
166. cupa o com a satisfa o de seus usu rios haja vista que n o h disponibiliza o por quaisquer deles de nenhum question rio para tal aferi o Talvez aqui devam os outros tribunais adotar como paradigma a estrutura oferecida pelo STJ que permite ao usu rio a avalia o de acordo com sua satisfa o dos principais servi os oferecidos como por exemplo o acompanhamento processual Desta an lise depreende se que as atividades dos rg os do Poder Judici rio Federal n o devem ficar adstritas presta o jurisdicional sendo fundamental a disponibiliza o de outras informa es e servi os que contribuam para o atendimento 46 ao jurisdicionalizado por um lado e por outro possibilite a participa o da Sociedade e do cidad o nos processos de tomada de decis o das a es desses rg os Nesse sentido o desenvolvimento de s tios portais e servi os eletr nicos da Administra o P blica pela via do Governo Eletr nico permite outras formas de participa o popular na esfera p blica quer como usu rio ou mesmo como contribuinte na forma o de a es e pol ticas p blicas na esfera governamental merecendo tal fato ser levado em considera o pelo Judici rio na elabora o de seus portais 7 Conclus es Finais A ado o de meios eletr nicos para a presta o dos servi os de governo eletr nico exige que os portais desenvolvidos e mantidos pela administra o p blica sejam f ceis de usar releva
167. cursos de desenvolvimento expandindo fen menos sobre diversos enfoques Dentre eles o poder de multiplica o de vozes e a r pida expans o e uso de novas tecnologias CAVALCANTI NEPOMUCENO 2007 O exerc cio social que os usu rios da Web 2 0 passam a realizar voltados para a cria o colaborativa de conte dos em rede bem como para a valoriza o da liberdade de express o e compartilhamento de conhecimentos favorece o desenvolvimento de um cen rio social culturalmente disposto a colaborar O governo necessita compreender este novo formato de comunica o e disponibilidade do cidad o diagnosticar onde esta comunica o ocorre bem como de que maneira despertar nos cidad os a disposi o colabora o inclusive no desenvolvimento e aprimoramento das plataformas e gov A pluralidade de possibilidades tecnol gicas e sua gama de formatos de comunica o on line n o podem ser consideradas como amea a ou entendidas como uma onda social passageira por parte do governo necess rio o envolvimento deste com tais possibilidades tecnol gicas Principalmente porque seus cidad os est o nestes espa os discutindo inclusive sobre o governo e a respeito de possibilidades de melhorias em plataformas e gov conforme se comprovou ocorrer na rede social Orkut atrav s da observa o direta realizada na mesma O desenvolvimento de um modelo e gov que se baseia nas prerrogativas da e participa o e da Web 2 0 auxiliando a
168. d Sao Paulo Atlas 2009 HOOGERVORST J P Enterprise Governance and Enterprise Engineering Sogeti Nederland B V Diemen The Netherlands 2009 69 PETERSON R Integration strategies and tactics for information technology governance In VAN GREMBERGEN W Strategies for information technology governance Hershey Idea group publishing 2004 VAN GREMBERGEN W DE HAES S GULDENTOPS E Structures processes and relational mechanisms for IT governance In VAN GREMBERGEN W Strategies for information technology governance Hershey Idea group publishing 2004 VERGARA S C Projetos e relat rios de pesquisa em administra o 10 ed S o Paulo Atlas 2010 VERHOEF C Quantifying the effects of IT governance rules Science of Computer Programming v 67 n 2 3 p 247 277 2007 WEILL P Don t just lead govern how top performing firms govern IT MIS Quarterly Executive Minneapolis v 3 n 1 p 1 17 March 2004 WEILL P ROSS J A matrix approach to designing IT governance Sloan Management Review v 46 n 2 p 26 34 2005 70 Gest o de Conhecimento para Administra o Judici ria Levantamento de demandas de conhecimento e estabelecimento de ontologias Egon Sewald Junior Paulo Fernando Silva Edson Rosa Gomes da Silva Sum rio 1 Introdu o 2 Poder Judici rio e Administra o Judici ria 3 Gest o do Conhecimento 4 Engenharia de Conhecimento 5 Ontologias como forma de explici
169. d Wide Web trivializes our original hypertext model with one way ever breaking links and no management of version or contents Um arquivo referente ao projeto est dispon vel em lt www xanadu net gt 02 01 2004 7 Neste caso basicamente Code and other laws cit e The architecture of privacy in Vanderbilt Entertainment Law and Practice 1 1999 pp 56 65 103 pessoas desde o sistema elaborado pelos antigos romanos de cujos problemas advindos deixou registro C cero ao eficient ssimo sistema postal da Inglaterra vitoriana cuja heran a foram os primeiros casos judiciais sobre viola o de correspond ncia ou ent o o significativo fato de que a obra cl ssica de Fran ois Geny De le secret sur les lettres missives seja nada mais que um estudo encomendado pelo governo franc s que visava a fornecer subs dios para a renova o e amplia o do sistema postal nacional 3 Privacidade e Protecao de Dados Pessoais Stuart Mill ciente das primeiras mudangas causadas pela sociedade industrial e do desenvolvimento da ideia de liberdade diretamente ligada 4 autonomia privada desenvolve a ideia de que a privacy uma forma de resist ncia do homem frente tend ncia de massifica o da sociedade industrial e assim buscando algo como uma corre o dos rumos do liberalismo ao passar a considerar com maior cuidado uma classe que mesmo alijada do controle dos meios de produ o era essencial ao seu a
170. das De que forma o registro das a es acontece E desta forma que deveria acontecer Fonte Adaptado de Cruz 2007 p 122 186 A prioriza o das funcionalidades foram seguidas conforme a tabela 2 para permitir que parte do sistema pudesse ser utilizada as mais importantes conforme a tabela 2 e as menos importantes fossem implementadas ou mesmo modificas conforme o uso de alguns m dulos Para identificar os m dulos mais importantes foi utilizado a classifica o Essencial requisito sem o qual o sistema n o entra em funcionamento Requisitos essenciais s o requisitos imprescind veis e devem ter prioridade de implementa o Importante requisito sem o qual o sistema entra em funcionamento mas de forma n o satisfat ria Requisitos desej veis devem ser implantados o mais r pido poss vel mas se n o forem parte do sistema poder ser desenvolvida e implantada com preju zo consider vel Desej vel requisito que n o compromete as funcionalidades b sicas do sistema isto o sistema pode funcionar de forma satisfat ria sem ele Requisitos desej veis s o requisitos que podem ser implantados por ltimo sem comprometer o funcionamento do sistema A an lise dos requisitos foi ent o ser norteada pela tabela de benef cios de acordo com a classifica o supracitada Assim os m dulos que produzem os benef cios mais relevantes tiveram seu desenvolvimento priorizado conforme a tabela 2 Tabel
171. das pol ticas p blicas de virtualiza o UFSC 2011 156 Quadro originado do question rio da autora Geovana Maria Cartaxo Freire desenvolvido para tese de doutoramento 144 AP Tribunal Regional Eleitoral do Amap TRE BA Tribunal Regional Eleitoral da Bahia TRE ES Tribunal Regional Eleitoral do Espirito Santo TRE GO Tribunal regional Eleitoral de Goi s TJ MG Tribunal de Justi a de Minas Gerais TRE MT Tribunal Regional Eleitoral do Mato Grosso TJ AP Tribunal de Justi a do Amap TJ BA Tribunal de Justi a da Bahia e o TRE MA Tribunal Regional Eleitoral do Maranh o que apesar de apresentar um bot o ouvidoria este se encontra como link quebrado Curioso que alguns tribunais apresentam not cias da ouvidoria mas n o existe link no site Com rela o presen a de formul rio on line para a ouvidoria poucos n o apresentam formul rio online como o Tribunal de Justi a do Cear o Tribunal Regional do Trabalho de Goi s e o Tribunal Militar de Minas Gerais no entanto todos apresentam email para contato Alguns apresentam foto e biografia do Ouvidor enquanto outros denominam o ouvidor de ouvidor virtual Ressalte se a iniciativa de publicar as estat sticas e solu es das reclama es como fazem os Tribunais de Justi a do Esp rito Santo Rond nia e do Rio de Janeiro bem como alguns tribunais oferecem o acompanhamento online do processo como encontrado nas p ginas dos Tribunais Regionais El
172. de primeira ordem onde as palavras do vocabul rio aparecem como predicados un rio ou bin rio 76 respectivamente chamados conceitos e rela es No caso mais simples uma ontologia descreve uma hierarquia de conceitos relacionados por rela es de subordina o em casos mais sofisticados axiomas apropriados s o adicionados a fim de expressar outras rela es entre conceitos e para restringir a sua interpreta o pretendida 5 2 Uso de Ontologias na Engenharia de Conhecimento Segundo Freitas 1993 p 13 ontologias est o sendo aplicadas com sucesso em reas em que a necessidade de uso de contexto e em especial de comunica o contextualizada se fazem sentir Com efeito agentes baseados em ontologias v m sendo testados em diversos campos como com rcio eletr nico gest o de conhecimento workflow e tratamento inteligente de informa o A W3C W3CSEMANTICWEB 2004 vem se esfor ando para estabelecer padr es para web e como uma das maiores aplica es das ontologias a aplica o para buscas de conhecimentos nesse ambiente vem desenvolvendo e evoluindo uma s rie de linguagens para ontologias definindo o padr o sendo a linguagem OWL Web Ontology Language Esta linguagem influenciada por formalismos estabelecidos por paradigmas de representa o do conhecimento e pela exist ncia de outras linguagens para ontologias e para a Web Sem ntica HORROCKS et al 2003 p 9 A linguagem OWL uma nova linguag
173. de representa o do mundo conhecer mas tamb m um estado de a o no mundo pressuposto para sua transforma o Assim o uso das novas tecnologias potencialmente ampliam a acessibilidade visibilidade e proporcionam transpar ncia das cr ticas demandas sugest es dos cidad os os quais podem inclusive acompanhar suas demandas principalmente pela capacidade de interatividade que proporcionam 153 Relat rio anual 2010 Dispon vel em lt http www cnj jus br images relatorios anuais cnj relatorio anual cnj 2010 pdf gt Acesso em 30 ago 2011 141 Pierre Levy 1996 utiliza como met fora sobre o conceito de virtual a semente e a rvore Em que o virtual semente n o se op e ao real rvore mas ao atual virtualizar uma entidade qualquer descobrir uma quest o geral qual ela se relaciona fazer mutar em dire o a essa interroga o e em redefinir a atualidade de partida como resposta a uma quest o Sem d vida as novas tecnologias t m exercido um papel fundamental na mobiliza o da sociedade em busca da democracia As recentes revolu es no Oriente M dio no in cio de 2011 Egito Tun sia L bia demonstram o enorme poder das redes sociais e das tecnologias na articula o de compet ncias e na formula o das pr ticas pol ticas em rede a denominada intelig ncia coletiva LEVY 2003 Gomes 2011 em an lise sobre o projeto de democracia digital conceitua as iniciativas como projet
174. de algumas utopias positivas ou negativas em compara o com a realidade atual poss vel propor um enfoque de cunho real stico na considera o das tend ncias e proje es tecnol gicas que devem ser analisadas e valoradas pelo homem em seu complexo de promessas e perigos Assim sob esse aspecto a era tecnol gica revela a sua ambival ncia e requer do homem algumas escolhas b sicas que levem em conta suas possibilidades latentes tanto para o bem quanto para o mal para as gera es futuras Transposta para a ci ncia jur dica a ideia de progresso tamb m nova Basta lembrar que as teorias cl ssicas do direito natural representavam um direito ideal ditados seja por Deus ou pela raz o como anterior a toda legisla o positiva e que seus institutos mais caros eram i 54 es tidos como entes atemporais Georges Ripert por exemplo lembra que o direito romano era aos olhos dos juristas da Idade M dia a raz o escrita O direito a estrutura respons vel por disciplinar a realiza o dessas escolhas O mundo que se afigura aos olhos do jurista pode representar um problema a mais dentre tantos n o raro um problema que deixado de lado tal o trabalho necess rio de atualiza o e pesquisa em reas al m da estritamente jur dica A tecnologia por m A sociedade p s industrial foi descrita pelo soci logo norte americano Daniel Bell como sendo one in which the majority of
175. de informa o mas tamb m criadores e seus gestores desarticulando inst ncias hier rquicas pr estabelecidas e recriando novos espa os de comunica o Em um devir de intera o que deva colocar o cidad o como centro de descobertas e decis es nas searas p blicas e pol ticas realocando o papel decisivo e central do governo para as m os de muitos ou pelo menos de todos que interessar participar Indiretamente tal postura gera uma descentraliza o de poder que se mostra proporcional ao grau de interesse destes atores sociais cidad os a serem livres pensadores sobre tem ticas p blicas e sociais 160 Ao potencializar se a distribui o do poder para as m os do coletivo atrav s das redes sociais o poder ao inv s de ao se descentralizar diminuir sofre movimento diretamente proporcional ele cresce podendo extrapolar muros nunca antes ultrapassados propiciando maior liberdade de express o e principalmente maior agilidade na obten o de resultados uma vez que muitas cabe as pensam melhor que umas poucas As redes sociais possibilitam e fomentam a capacidade de tomada de decis o em diversos f runs de discuss es espalhados pelo ciberespa o Ambientes que vem se consolidando e que servem de escola ao cidad o nos processos pr ximos ou plenos do exerc cio da cidadania O fen meno das redes e a documenta o do que nelas ocorre precisa ser estudado e assumido pelo Estado como possibilidade de intera o signifi
176. de pol ticas e boas pr ticas de administra o e governan a 9 Refer ncias ALBERTIN A L ALBERTIN R M Tecnologia de informa o e desempenho empresarial as dimens es de seu uso e sua rela o com os benef cios de neg cios S o Paulo Atlas 2005 CNJ Conselho Nacional de Justi a 2011 Dispon vel em lt www cnj jus br gt Acesso em jul 2011 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 4 Ed Sao Paulo Atlas 2009 HOOGERVORST J P Enterprise Governance and Enterprise Engineering Sogeti Nederland B V Diemen The Netherlands 2009 PETERSON R Integration strategies and tactics for information technology governance In VAN GREMBERGEN W Strategies for information technology governance Hershey Idea group publishing 2004 VAN GREMBERGEN W DE HAES S GULDENTOPS E Structures processes and relational mechanisms for IT governance In VAN GREMBERGEN W Strategies for information technology governance Hershey Idea group publishing 2004 VERGARA S C Projetos e relat rios de pesquisa em administra o 10 ed S o Paulo Atlas 2010 VERHOEF C Quantifying the effects of IT governance rules Science of Computer Programming v 67 n 2 3 p 247 277 2007 WEILL P Don t just lead govern how top performing firms govern IT MIS Quarterly Executive Minneapolis v 3 n 1 p 1 17 March 2004 WEILL P ROSS J A matrix approach to designing IT governance Sloan Management R
177. de ser declarado como uma das metas do CNJ conforme j mencionado nas metas priorit rias dos anos de 2010 e 2011 deste rg o e de ser de fundamental import ncia a elabora o e consecu o do planejamento estrat gico o que justifica a aplica o de boas pr ticas de governan a de TI para o devido alinhamento das a es e projetos da institui o e TI Em rela o s m dias mais baixas est o as quest es a seguir c O setor de TI do Tribunal possui avalia o CMMI e O setor de TI do Tribunal possui avalia o MPS BR com m dias 1 17 e 1 21 respectivamente indicam a necessidade da realiza o de investimentos na ado o de boas pr ticas e recomenda es existentes nos modelos de maturidade de desenvolvimento de software com vistas a aplicar por exemplo as boas pr ticas nos processos de escolha e contrata o de fornecedores de software na defini o e acompanhamento de projetos de TI e na gest o da intelig ncia dos sistemas implantados em alinhamento com as metas estrat gicas da institui o d As quest es O sistema de gest o de processos eletr nicos permite a realiza o de v deo confer ncia O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com a Defensoria P blica O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webservices com as Penitenci rias e O sistema de gest o de processos eletr nicos est integrado via webserv
178. deiros positivos e verdadeiros negativos poss vel verificar que o comit de classificadores conseguiu predizer corretamente todos os verdadeiros positivos e negativos da categoria Previd ncia Social ou seja possuiu 100 de acertos reconhecendo todos os 5 documentos da categoria Previd ncia Social como sendo desta categoria e os outros 45 documentos como n o pertencentes a esta categoria Conseguiu predizer todos os verdadeiros positivos de todas as categorias isso quer dizer que todos os comit s de classificadores conseguiram reconhecer os documentos de suas respectivas categorias exceto das categorias Execu o e Prova sendo que a categoria Execu o teve a menor indice de reconhecimento pelo seu comit classificador Por m o comit classificador desta mesma categoria predito corretamente todos os verdadeiros negativos ou seja o comit classificador da categoria Execu o conseguiu identificar os outros 45 documentos como n o sendo da categoria Execu o As categorias Embargos Declarat rios Honor rios M o de obra e Nulidade Processual obtiveram a quantidade de verdadeiros negativos muito 202 proximos do total por categoria ou seja al m de conseguirem reconhecer os todos os documentos de suas categorias tamb m conseguiram reconhecer quase 100 dos outros documentos como n o pertencentes a suas respectivas categorias Pa N DAD HONORARIO PROCESS
179. desconforto ou ainda rejei o A cont nua moderniza o da Justi a e a instrumentaliza o dos operadores do Direito com nfase na aplica o de recursos da Tecnologia da Informa o TT a resposta que o pa s tem empregado para a melhoria da oferta da jurisdi o popula o e consequentemente o alargamento do espa o para a democratiza o do acesso Justi a Dessa forma este artigo tem como objetivo analisar a situa o da Justi a Estadual Brasileira conforme a percep o dos respons veis pelo setor de TI dos Tribunais de Justi a Estaduais considerando o n vel de aplica o de pr ticas e conceitos de Governan a 2 Metodologia Em rela o ao delineamento metodol gico trata se de uma pesquisa de natureza quantitativa sendo classificada quanto aos fins como explorat ria e descritiva e em rela o aos meios um estudo de caso VERGARA 2010 Detalhou se a situa o da Justi a Estadual Brasileira sob o enfoque da aplica o de conceitos e pr ticas de governan a de TI segundo a percep o dos respons veis pela rea de TI das respectivas Cortes de Justi a Estaduais Para tanto foi elaborado o question rio da Pesquisa de Percep o da Utiliza o de Recursos de Tecnologia da Informa o Quadro 1 com 53 cinquenta e tr s perguntas fechadas o que refor a o car ter quantitativo da pesquisa essas perguntas obedeceram uma escala Likert de 5 pontos pr estabelecida pelos pesquisadores
180. destacar que embora tenha havido importantes limita es realiza o da pesquisa obteve se respostas a indaga o orientadora do trabalho tendo se dessa forma atingido aos objetivos propostos A guisa de ilustra o vale citar algumas limita es escassa literatura existente sobre o tema ouvidorias judici rias relat rios existentes n o revelam de forma pormenorizada os dados e sobretudo que o tema apresenta grande complexidade e amplitude n o sendo poss vel esgot lo com a profundidade requerida num ensaio Todavia acredita se que o trabalho propiciou o surgimento de novos elementos e um novo olhar para um tema que a cada dia ganha mais relev ncia na sociedade informacional as ouvidorias judici rias Al m disso possibilita a realiza o de estudos com o mesmo enfoque permitindo um conhecimento mais profundo sobre o tema em suas diversas nuances 151 5 Refer ncias CALDER N Cesar LORENZO Sebasti n org Open Government Gobierno Abierto Alg n Editores MMX Ja n Espanha 2010 CONSELHO NACIONAL DE JUSTI A Relat rio Anual Ano 2010 Dispon vel em lt http www cnj jus br images relatorios anuais cnj relatorio anual cnj 2010 pdf gt Acesso em 30 ago 2011 De MARIO Camila Gon alves Ouvidorias p blicas Municipais no Brasil Campinas 2006 143 f Disserta o Mestrado em Urbanismo Centro de ci ncias Exatas Ambientais e Tecnol gicas da universidade Cat lica de Campinas DENHARDT Robert
181. direito moderno foi que elaborou com base nas regras excepcionais romanas acima mencionadas o princ pio geral da representa o direta MARKI T Curso elementar de direito romano 8 ed S o Paulo Saraiva 1995 p 60 61 8 ato citat rio especialmente quando o r u fosse domiciliado em local distante poderia ser tamb m realizado mediante litteris ou seja uma intima o oficial escrita cumprida pelo demandante com o aux lio do funcion rio do magistrado sediado no local onde se achava aquele que se pretendia convocar a Ju zo Tornava se o r u contumaz quando n o comparecesse depois de tr s vezes chamado para tanto num intervalo de 10 dias era emitido em seguida um edictum peremptorium pelo qual o magistrado advertia o demandado que iria proceder cognitio mesmo sem a sua presen a TUCCI J R C Li es de hist ria do processo civil romano S o Paulo Revistas dos Tribunais 2001 p 143 144 127 2 3 5 Etapas de mudan as entre os processos A mudan a ocorrida na concep o de processo foi modificando aos poucos a pr tica processual H que se observar que n o houve a exclus o de um processo em favor do outro mas ambos conviveram paralelamente sendo que aos poucos um acabou prevalecendo e substituindo o outro No processo das a es da lei legis actiones os conflitos eram resolvidos de forma privativa e muito violenta baseando se em preceitos divinos abrindo margem para a discricionariedade e cons
182. direitos dos indiv duos os deveres dos intermedi rios e o papel do Estado No Brasil s o hoje cerca de 66 milh es de internautas que passam em m dia 44 horas por m s na rede segundo pesquisa divulgada em fevereiro de 2010 do Ibope Nielsen Mas mesmo ap s 16 anos de acesso p blico a internet ainda se convive com a aus ncia de leis espec ficas para o ambiente virtual o que gera incerteza jur dica em muitos casos Lan ado em outubro de 2009 o Marco Civil tenta resolver o problema S o tr s as principais pol micas do projeto anonimato na rede remo o de conte do e registro de internautas O conceito neutralidade da rede significa que todas as informa es devem ser tratadas da mesma forma e navegar na mesma velocidade O Marco Civil tenta garantir a neutralidade para todos os internautas brasileiros num momento em que a discuss o sobre o tema atinge o pice nos EUA em a autoridade do FCC Comiss o Federal de Comunica es na sigla em ingl s est sendo questionada Regular sem censurar registrar usu rios sem invadir a privacidade alheia proibir o anonimato sem tolher a liberdade de express o esses os desafios da regulamenta o que se pretende fazer Cada computador tem um n mero nico chamado de endere o IP Internet Protocol De forma gen rica ele indica o local de um computador na internet mais ou menos o equivalente ao CEP de uma casa Gravar o endere o IP de uma m quina pode ajudar a ide
183. ditar bens intang veis tais como o conhecimento Davenport 1996 apud CARVALHO amp SANTOS 1999 p 5 por sua vez levanta algumas quest es que devem ser respondidas e Como o conhecimento criado por ou extra do dos funcion rios e Como ele distribu do e ou acessado e Como ele transferido ou depositado em novos c rebros e aplicado aos problemas e decis es em neg cios Essas perguntas podem e devem ser respondidas pela Engenharia do Conhecimento disciplina integrada a Gest o do Conhecimento que utiliza m todos computacionais e de modelagem do conhecimento para manter tais ativos dentro da organiza o 4 Engenharia de Conhecimento A engenharia do conhecimento surgiu nos anos 80 com o objetivo de fornecer m todos e ferramentas para a constru o de sistemas baseados em conhecimento de forma sistem tica e controlada STUDER et al 2000 A Engenharia do Conhecimento portanto respons vel pela aquisi o do conhecimento do especialista coleta sele o decomposi o composi o e modelagem e e de conhecimento existente em bases de dados sistemas ou documentos relacionadas ao escopo deste especialista Z O objetivo da Engenharia do Conhecimento a cria o de sistemas que atendam as demandas propostas pela Gest o de Conhecimento criando sistemas inteligentes que auxiliem e ou substituam agentes especialistas apontada como evolu o da Intelig ncia Artificial visto que se preocupa com
184. dividia em pessoas sui iuris independente do p trio poder e pessoas alieni iuris sujeitas a um paterfamilias A independ ncia do p trio poder n o tinha rela o com a idade do indiv duo mas verificava se independente o indiv duo que n o tinha ascendente vivo Por exemplo um rec m nascido se n o tivesse ascendente masculino vivo j possu a independ ncia do p trio poder de outro lado um sujeito de 70 anos que tivesse seu pai vivo ainda estava sujeito ao p trio poder A situa o relacionada capacidade jur dica era determinada por esses tr s elementos liberdade cidadania e independ ncia do p trio poder Em caso de haver mudan a em rela o a um desses tr s requisitos mudava se a situa o jur dica da pessoa ocorrendo a extin o da personalidade do ponto de vista jur dico 2 2 Lei das XII t buas A sociedade romana poca da instaura o da Rep blica 510 a C sofria pelos v rios conflitos entre diferentes estamentos sociais Consequentemente surge a necessidade e clamor social por normas escritas que visassem esclarecer os pontos obscuros do direito romano consuetudin rio Segundo Jos Rog rio Tucci em 415 a C Gaio Terentillo Arsa foi incumbido de redigir um diploma legal que inibisse a arbitrariedade dos C nsules Magistrado supremo na Rep blica Romana Como era de se esperar n o obstante a forte resist ncia por parte dos C nsules e pelo Senado Romano tiveram que ceder s fort
185. do Veja na figura 1 h Dilma Rousseff o QL Abou qu q eo 0 704 mrj nim o o LE _ i T E an a ae puto a que ahan ini Figura 1 Fonte Twitter 2010 Jos Serra j possu a um perfil no Twitter antes mesmo de ser anunciado como candidato a presid ncia do Brasil Notoriamente se pode acompanhar a campanha eleitoral e 16 pedidos de voto pelo site em frases como Voto s 11 horas Se algu m est na praia fa a um sacrif cio venha votar perca algumas horas de seu feriad o e ganhe um feliz ano novo e Ainda d tempo de cada membro de nossa comunidade ganhar pelo menos um voto de quem n o decidiu Isso pode fazer a diferen a com o final da hashtag amor45 que tem o poder de influenciar diretamente a possibilidade da etiqueta ou tag se tornar um assunto popular na rede Twitter Al m disso muitas pessoas puderam acompanhar momentos pessoais do candidato e entrar na sua vida pessoal conhecendo um pouco de sua rotina e da ins nia que Serra sofria nos momentos finais da corrida eleitoral Acompanhe nas postagens da figura 2 joseserra_ q e Musto obrigad E joseserra_ a e Bom dual joseserra_ Bom dis para quem est acordando A Liga dos Indorrniveis rs n joseserra_ a Muito obrigado a bos note joseserra_ Aida d tempo para cada membro da nossa comunidade gantiar pe menos um voto de quem n o deci isso pode fazer a filers i n a Tar joseserra_ Voto 23 11 horas S agum est na praia fa a u
186. do regole formali senza cui sono bensi possibile il capitalismo mercantile d avventura e speculativo ogni specie di capitalismo politicamente condizionato non pero una azienda privata razionale con capitale fisso e sicuro calcolo dei costi Natalino Irti L et della decodificazione Milano Giuffr 1986 p 4 5 cf Eligio Resta Il diritto la liberta la tecnica cit p 86 Francisco Amaral O direito civil na p s modernidade in Revista Brasileira de Direito Comparado n 21 2002 p 5 a utiliza o da soft law e dos princ pios encontra se em andamento por exemplo no projeto do c digo europeu de contratos ou nos princ pios contratuais UNIDROIT cf Ugo Mattei International style e postmoderno nell architettura giuridica della nuova Europa Prime note critiche in Rivista Critica del Diritto Privato 2001 p 118 101 direito privado na dif cil situa o em que a ci ncia deixou v rias categorias tradicionais do direito que passaram a n o encontrar sua tradicional raz o de ser refletida na realidade dos fatos Sendo assim apresenta se o direito civil como o espa o ideal para a aplica o de f rmulas de adequa o desses interesses hierarquia axiol gica constitucional em harmonia com as possibilidades tecnol gicas fatores que justificam a necessidade da aplica o de uma racionalidade n o sist mica voltada para a concretude da vida O surgimento da rede internet por exemplo decididament
187. do Twitter 2008 Gradua o em Comunica o Social Habilita o em Jornalismo pela Universidade Cat lica de Pelotas UCPel Dispon vel em lt http jandre wikispaces com file view RG3P4 pdf gt Acesso em 20 de out 2010 lt http www tresc gov br site fileadmin arquivos partidos politicos prestacao contas curso modulo2 2 7 formas doacao pdf gt resolu o do TSE sobre as doa es de campanha eleitoral Acesso em 13 de out 2010 20 As iniciativas de teor democr tico nos tribunais regionais eleitorais an lise da virtualiza o Geovana Cartaxo de Arruda Freire Grasiela Grosselli gt Sum rio 1 Introdu o 2 O potencial democr tico das novas tecnologias 2 1 A ciberdemocracia 3 A justi a eleitoral 3 1 Tribunais Regionais Eleitorais 4 As iniciativas democr ticas dos TREs 5 Conclus o Refer ncias Resumo O presente artigo visa estudar as principais caracter sticas dos Tribunais Eleitorais e sua fun o dentro de um regime democr tico Al m de descobrir alguns dos aspectos da ciberdemocracia e por fim as principais iniciativas de teor democr tico presentes nos Tribunais Eleitorais atrav s da an lise dos sites a partir de formul rio question rio desenvolvido O uso das redes sociais as ouvidorias online e transpar ncia de informa es s o as principais vari veis discutidas neste trabalho com fito de aferir a virtualiza o dos Tribunais Eleitorais Palavras chave Ciberdemocracia Tr
188. do de Gon alves e Rezende 2002 Na fase de Extra o das Ementas formada a cole o de documentos Os documentos s o agrupados por suas respectivas categorias previamente classificadas pelos especialistas humanos Foram utilizadas as ementas de janeiro de 2008 a janeiro de 2011 Com o objetivo de restringir o espa o de exemplos para esta pesquisa foram escolhidas 10 categorias que possuem no m nimo 500 documentos distribu dos da seguinte maneira uma categoria que possui at 1000 documentos duas categorias que possuem entre 1000 e 2000 documentos duas categorias que possuem entre 2000 e 3000 documentos uma categoria que possuem entre 3000 e 4000 documentos duas categorias que possuem entre 4000 a 5000 documentos e duas categorias que possuem acima de 5000 documentos Por m n o foram selecionados todos os documentos das categorias escolhidas pelo mesmo motivo de n o haver poder computacional dispon vel Foram selecionados aleatoriamente 500 documentos de um categoria confrontados com mais 500 documentos de 5 das 1777 categorias restantes selecionadas tamb m aleatoriamente respeitando a distribui o proporcional da quantidade de documentos real das 187 categorias como pode ser notado na Tabela 1 199 Real Selec Categoria ut an Outras Real Selec EMBARGOS DECLARATORIOS 4248 181 RELACAO DE EMPREGO 2922 125 EXECU O 5370 500 SINDICATO OU FEDER
189. dos da reclassifica o realizada pelo especialista no total divergiram pouco da classifica o anterior realizada pelo mesmo Por m alguns resultados podem ser destacados e Um dos documentos da categoria Execu o foi reclassificado pelo especialista humano como pertencente outra categoria diferente das 10 selecionados para o experimento Analisando as predi es dos comit s classificadores para este documento poss vel notar que apenas o comit classificador da categoria Nulidade Processual induziu este documento como sendo da categoria Nulidade Processual Todos os outros comit s de classificadores induziram como verdadeiro negativo exceto o comit da categoria Execu o que induziu como falso negativo ou seja n o identificaram o referido documento como sendo de suas respectivas categorias e Um dos documentos da categoria M o de obra foi classificado desta vez pelo especialista humano como pertencente categoria Responsabilidade Solid ria Subsidi ria que foi o comportamento do comit classificador da categoria Responsabilidade Solid ria Subsidi ria para todos os documentos da categoria M o de obra e Um dos documentos da categoria Responsabilidade Solid ria Subsidi ria foi reclassificado pelo especialista como pertencente categoria M o de obra Analisando o comit classificador da categoria M o de obra o referido documento foi in
190. dos na cria o E s b N o A p gina web indica a data de sua a Sim ltima modifica o s b N o A informa o est atualizada a Sim b N o Todas as p ginas est o identificadas a Sim com o nome da institui o e o A S b Nao departamento respons vel Todas as p ginas oferecem informa o a Sim de contato bs b Nao As p ginas est o dispon veis em quais a Alem o idiomas b Espanhol c Franc s d Ingl s e Portugu s oferecido aos usu rios um a Sim uestion rio de satisfa o E q b N o oferecido um formul rio para a Sim sugest es queixas ou perguntas z 8 q perg b N o Pol ticas de A As 3 d Ii E informada a pol tica de prote o de a Sim Sore vimento gados e ou privacidade b Na das aplica es N o 41 Est o claras as regras e ou os padr es de a Sim seguran a inform tica que est o sendo z gurang q b N o utilizados Tabela 4 Estrutura o das tem ticas e quest es propostas no question rio utilizado para avalia o dos portais Demonstrada a estrutura das tem ticas e as quest es propostas vejamos como se deu sua aplica o e qual a descri o dos dados coletados 5 A Aplica o dos Question rios e a Descri o dos Dados Coletados A aplica o do question rio deu se por dois alunos monitores da disciplina de Inform tica Jur dica na Gradua o de Direito da Universidade Federal de Santa Catarin
191. duzido como pertencente a esta categoria e Outro documento da categoria Responsabilidade Solid ria Subsidi ria foi reclassificado como sendo da categoria Rela o de Emprego O comit classificador da categoria Rela o de Emprego induziu o documento como sendo pertencente categoria O especialista reportou que os textos inseridos no formul rio n o s o textos de f cil interpreta o e que muitas vezes existe a incerteza em classificar estes textos nas categorias existentes Informou tamb m que poss vel ocorrer a troca de categoria de documentos principalmente documentos pertencentes s categorias semanticamente mais gen ricas como M o de Obra e Rela o de Emprego Por tanto os documentos indicados como erro na predi o das categorias Execu o M o de Obra Responsabilidade Solid ria Subsidi ria e Rela o de 204 Emprego nao necessariamente eram erros e sim documentos com probabilidades grandes de poderem estar entre duas ou mais categorias que ap s uma releitura o especialista humano acabou reclassificando o documento em uma das categorias que os comit s classificadores j haviam indicado Isso se d pelo fato dos textos muitas vezes tratarem de assuntos correlatos o que comum na rea do Direito ainda mais em uma rea espec fica como o Direito do Trabalho Isto faz com que termos semelhantes sejam utilizados com muita fregii ncia em mais de uma
192. e 10 00 Para ba 15 66 Rio Grande do Norte 18 03 Ano 2011 Estados com maior Demanda por Estado Demanda sobre demanda morosidade BA 345 140 40 58 RJ 596 227 38 09 ES 86 29 33 72 AM 53 16 30 19 Estados com menor Demanda por Estado Demanda sobre demanda morosidade RR 20 1 5 00 AC 10 1 10 00 PB 83 13 15 66 RN 61 11 18 03 Figura 6 Estados com maior e menor demanda ano base 2011 primeiro trimestre Fonte autores Para averiguar a responsividade do processo eletr nico como politica que efetivamente contemplou a diminui o da morosidade processual na percep o do cidad o ou seja no ndice de demandas na ouvidoria ser verificado se poss vel perceber influ ncia ou mudan a no perfil dos estados mais demandados e menos demandados a partir da compara o com os ndices de processo eletr nico sendo essa a abordagem que segue 3 3 An lise do ndice de processos eletr nico por Estado Neste t pico o foco recai no ndice de processo eletr nico o qual come ou a ser aferido pelo CNJ pela Resolu o n 76 2009 A finalidade deste ndice foi medir o n vel de informatiza o dos processos o indicador obtido pela raz o dos casos novos eletr nicos e do total de casos novos do 2 Grau do 1 Grau Turmas Recursais e Juizados Especiais al m disso tal ndice retrata a entrada de processos eletr nicos e n o do acervo j existente CNJ online
193. e examinar e propor pol ticas diretrizes e normas relacionadas com as novas formas eletr nicas de intera o a oficializa o no Brasil do governo eletr nico S Vejam se artigos 218 e 219 do texto constitucional vigente 36 O governo eletr nico brasileiro conta desde 2004 com um departamento espec fico o Departamento de Governo Eletr nico DGE Criado pelo Decreto 5 134 de 07 de julho de 2004 o DGE encarregado de coordenar e articular a implanta o de a es unificadas e integradas de governo eletr nico as atividades relacionadas presta o de servi os p blicos por meios eletr nicos al m de normatizar e disseminar o desenvolvimento de a es e informa es de governo eletr nico na administra o federal Pode se afirmar que o governo eletr nico traduz se numa estrutura de comunica o entre rg os p blicos sendo as TIC o meio utilizado para melhorar a gest o p blica e o atendimento ao cidad o Assim o governo eletr nico por ser um governo ao alcance de todos incrementa a participa o cidad ROVER 2004 Este incremento de participa o depende em grande medida de que as informa es e servi os prestados pelo governo eletr nico sejam desenvolvidos e mantidos de acordo com as expectativas e necessidades dos cidad os buscando assim aprimorar e fortalecer a rela o entre eles Tal medida entretanto pressup e a agilidade e a transpar ncia dos processos o que n o deve se tradu
194. e alargou as possibilidades de comunica o e suscitou a explos o de um grande n mero de quest es ligadas privacidade O impacto que ela representa por m j estava em grande parte incubado em outras tecnologias anteriores que provocaram fen menos semelhantes e que se hoje parecem p lidos devem ser considerados em rela o ao que representaram sua poca algo que o suceder das gera es apaga da mem ria Assim o tel grafo e o telefone como instrumentos de comunica o bidirecional ou mesmo o r dio e a televis o contribu ram cada um deles para formar a consci ncia de que representavam uma forma de encurtamento da dist ncias e do fim de algumas limita es por ela causadas e consequentemente de uma intera o mais frequente entre as pessoas que est no mago das quest es relacionadas com privacidade A materializa o mais facilmente vis vel dessa tend ncia a pr pria internet que basicamente uma rede de computadores cuja estrutura prev justamente a n o depend ncia de centros de controle para sua opera o al m de tornar dif ceis as tentativas de controle do tr fego de dados visto que consiste basicamente em um protocolo de comunica es implementado em computadores possibilitando sua interliga o atrav s dos v rios meios de comunica o de dados existentes Essa estrutura de rede capaz de prescindir de caminhos nicos podendo substituir eventuais vias de comunica o b
195. e costituizione L esperienza statunitense cit p 29 74 Em seu c lebre ensaio On liberty no qual procurava estabelecer limites para a inger ncia estatal sobre o ser humano J S Mill identifica uma esfera humana da qual cabe ao estado abster se de interferir But there is a sphere of action in which society as distinguished from the individual has if any only an indirect interest comprehending all that portion of a person s life and conduct which affects only himself or if it also affects others only with their free voluntary and undeceived consent and participation When say only himself mean directly and in the first instance for whatever affects himself may affect others through himself and the objection which may be grounded on this contingency will receive consideration in the sequel This then is the appropriate region of human liberty J S Mill On liberty Kitchener Batoche Books 2001 p 15 ed bras Sobre a liberdade Petrdpolis Vozes 1991 1 Consequentemente pode se associar o despertar da consci ncia feminina livre do trabalho mais pesado por m alijada de parte substancial da vida p blica pela moral burguesa com a rec m encontrada privacidade no lar a partir da experi ncia intima de Emma Bovary o fator que a colocou em contato com sua plena personalidade Gustave Flaubert Madame Bovary 104 A sociedade industrial muda tamb m o equil brio entre a vida rural e urbana com todas suas co
196. e elites dominantes Essa nova forma de organiza o social dentro de sua globalidade que penetra em todos os n veis da sociedade est sendo difundida em todo o mundo do mesmo modo que o capitalismo industrial e seu inimigo univitelino o estatismo industrial foram disseminados no s culo XX abalando institui o incitando a gan ncia a inova o e a esperan a e ao mesmo tempo impondo o rigor e instilando o desespero Admir vel ou n o trata se na verdade de um mundo novo CASTELLS 2006 p 17 Uma estrutura social baseada em redes configura se como um sistema aberto dinamicamente suscet vel de inova o Uma vez que as redes s o m ltiplas os c digos interoperacionais e as conex es entre essas redes tornam se fontes fundamentais da forma o orienta o e desorienta o das sociedades Uma base material criada a partir da converg ncia da evolu o social e das TIC e constru da em redes define os processos sociais predominantes dando por conseqii ncia forma a pr pria estrutura social CASTELLS 2009 As TIC tamb m se fazem sentir no setor governamental dando in cio ao que se conhece por governo eletr nico ou seja 1 a informatiza o das atividades governamentais e 2 a comunica o entre governo e p blico externo cidad os fornecedores empresas ou outros setores governamentais ou da sociedade PINHO 2008 Nesse sentido cabe destacar que Os avan os tecnol gicos das TICs e engenharia e ges
197. e intima o das partes e de recep o de peti es por meio eletr nico Dispon vel em lt http w ww planalto gov br ccivil leis LEIS 2001 L10259 htm gt Acesso em 16 abr 2011 129 validos os que realizados de outro modo Ihe preencham a finalidade essencial Par grafo nico Os tribunais no mbito da respectiva jurisdi o poder o disciplinar a pr tica e a comunica o oficial dos atos processuais por meios eletr nicos atendidos os requisitos de autenticidade integridade validade jur dica e interoperabilidade da Infra Estrutura de Chaves P blicas Brasileira ICP Brasil Inclu do pela Lei n 11 280 de 2006 grifei Diante dessa determina o surge a possibilidade de edi o de Di rio Oficial eletr nico muito utilizado pelos Tribunais que dispensaram quase na totalidade a vers o impressa Nesse mesmo ano criada a Lei n 11 419 Lei do processo eletr nico modificando consideravelmente a concep o do processo uma vez que esta concebe um processo totalmente digital dispensando o uso de pap is bem como objetiva acelerar a presta o jurisdicional de forma eficaz e justa em tempo h bil a satisfazer a pretens o do ALA coh ere 139 Jurisdicionado 4 1 Mudan as no processo brasileiro Inicialmente o processo era uma concep o burocr tica e inquisitorial havendo demora no tr mite processual al m de ser poss vel constatar uma restri o do acesso ao processo e a
198. e opinar sobre os servi os do site Sim 24 86 N o 4 14 Fonte FREIRE 2011 A disponibiliza o de acompanhamento online e busca jurisprudencial dos processos configura outro avan o na governan a digital que aos poucos implementa uma ciberdemocracia no judici rio 29 Sim 28 N o 0 Figura 8 Acompanhamento virtual dos processos 1 2 ou 3 inst ncia Sim 28 100 N o 0 Fonte FREIRE 2011 N o 1 Sim 27 Figura 9 Possibilidade de fazer busca jurisprudencial online Sim 27 96 N o 1 4 Fonte FREIRE 2011 30 Assim poss vel verificar a partir dos exemplos listados acima que a partir da utiliza o dos instrumentos tecnol gicos com a disponibiliza o dos servi os online o Judici rio atrav s dos Tribunais Eleitorais estabelece maior conex o e visibilidade o que os aproxima dos cidad os demonstrando que est preocupado em garantir teor democr tico ao seu trabalho 5 Conclus o O sistema judici rio brasileiro est previsto constitucionalmente e dentro dele a Justi a eleitoral encarregada de regular e acompanhar todos os tr mites necess rios para a realiza o e bom andamento do processo eleitoral Esta fun o tem relevante papel no fortalecimento da cidadania e consequente aperfei oamento da democracia Com o avan o das novas tecnologias o judici rio n o poderia ignorar tais ferramentas Assim iniciou se o programa de vir
199. e receber e utilizar informa es o processo de nosso ajuste s conting ncias do meio ambiente e do nosso efetivo viver neste ambiente A informa o portanto independe do suporte ou meio do qual se serve para ser comunicada n o precisa de um suporte material e de acordo com o mesmo Pierre Catala um produto aut nomo e anterior a todos os servi os dos quais pode ser o objeto Em rela o a utiliza o dos termos dado e informa o vale notar que o conte do de ambos se sobrep e em v rias circunst ncias o que justifica uma certa promiscuidade na sua utiliza o Ambos os termos servem a representar um fato um determinado aspecto de uma realidade N o obstante cada uma carrega um peso particular a ser levado em conta Assim o dado apresenta conota o um pouco mais primitiva e fragmentada como se observa em um autor que o entende como uma informa o em estado potencial antes de ser transmitida o dado estaria associado a uma esp cie de pr informa o anterior a interpreta o e ao processo de elabora o A informa o por sua vez alude a algo al m da representa o contida no dado chegando ao limiar da cogni o Sem aludir ao significado ou conte do em si na informa o j se pressup e uma fase inicial de depura o de seu conte do da que a informa o carrega em si tamb m um sentido instrumental no sentido de uma redu o de um estado de incerteza A doutrina n o rar
200. e trabalho mapeados gt registrados e auditados 2 97 O Tribunal realiza investimentos na forma o da equipe do setor de lt a TI ES 98 O Tribunal utiliza recursos de EAD ensino a dist ncia para forma o dos usu rios dos sistemas 99 O setor de TI do Tribunal possui avalia o CMMI N 5 100 O setor de TI do Tribunal possui avalia o g MPS BR 5 101 O setor de TI trabalha com terceiriza o e lt outsourcing E 102 O setor de TI possui DBAs certificados em a SGDB Oracle DB2 SQL Server E 103 O setor de TI possui profissionais ITIL z 104 O setor de TI possui profissionais PMP 105 O setor de TI possui desenvolvedores certificados em C dot Net ou Java O 106 O setor de TI possui profissionais com certifica o Microsoft Quadro 1 Question rio Percep o da Utiliza o de Recursos de Tecnologia da Informa o dos Respons veis pelo Setor de TI dos Tribunais Estaduais Fonte Elaborado pelos autores Essa caracter stica quantitativa tamb m demonstrada na an lise dos resultados em que m dias percentuais e gr ficos s o utilizados Na Tabela 1 apresenta se a escala de avalia o adotada nessa pesquisa NOTAS APRESENTA O DOS RESULTADOS 1 Discordo totalmente 2 Discordo parcialmente 3 N o h concord ncia ou discord ncia 4 Concordo parcialmente 5 Concordo totalmente 210 Tabela 1 Escala de
201. ediatismo e a intera o do Twitter conquistam os pol ticos que precisam estar cada vez mais em contato direto com a popula o Pois se a televis o e o r dio exibem um candidato distante da comunidade a rede social oferece a sensa o de intimidade NOGUEIRA amp CALEIRO 2010 9 O Twitter como ferramenta eleitoral Segundo Zago 2008 os microblogs como o pr prio nome j diz s o esp cies de blogs mas com algumas limita es como por exemplo o n mero de caracteres de cada postagem De uma forma positiva eles se caracterizam pela mobilidade pois em muitos poss vel atualizar e tamb m receber atualiza es atrav s de dispositivos m veis como o celular Um dos microblogs de maior sucesso hoje no mundo o Twitter que surgiu em 2006 com car ter de blog rede social e mensageiro instant neo Segundo Nogueira amp Caleiro 2010 o Twitter foi idealizado pelo programador americano Jack Dorsey a partir de uma parceria feita com Evan Willian e Biz Stone O servi o foi lan ado pela empresa Obvious com a proposta de responder em apenas 140 caracteres a pergunta O que voc est fazendo substitu da no final de 2009 por O que esta acontecendo Outra peculiaridade do Twitter a possibilidade de criar v nculos entre os participantes No microblog o usu rio tem a possibilidade de escolher seguir ou n o um perfil ou seja o usu rio pode acompanhar ou n o as atualiza es de outra pessoa
202. eis pelo setor de TI Em rela o an lise dos dados referente etapa 4 dos 27 vinte e sete Tribunais de Justi a Estaduais Brasileiros 24 vinte e quatro responderam Os dados foram analisados a luz da Governan a de TI ou seja considerando as estruturas processos e mecanismos de relacionamentos as principais decis es referentes TI bem como as metas propostas pelo CNJ Conselho Nacional de Justi a para os anos de 2010 e 2011 conforme melhor detalhado no t pico 4 Etapa 2 Consolida o e aplica o do instrumento de pesquisa a 27 Tribunais de Justi a Estaduais Etapa 1 Elabora o an lise e agrupamento das quest es do instrumento de Etapa 4 Elabora o e defini o de crit rios para a an lise dos dados Etapa 3 Contato telef nico com os Tribunais de Justi a pesquisa Figura 2 Apresenta o do procedimento metodol gico da pesquisa dividido em 04 etapas de execu o Fonte Elaborado pelos autores 2011 Tendo sido demonstrados os procedimentos metodol gicos segue se para a fundamenta o te rica e para a breve apresenta o do caso analisado o n vel de utiliza o de recursos de TI pela Justi a Estadual Brasileira 3 Governan a de TI Weill 2004 define governan a de TI como a especifica o do framework de responsabilidades e direitos de decis o para estimular comportamentos desej veis no uso da TI
203. eitorais do Piau de S o Paulo e do Par nas p ginas dos Tribunais do Trabalho de S o Paulo da Para ba e de Alagoas Como se observa do gr fico acima os ouvidorias est o presentes na em 83 dos portais pesquisados o que evidencia o cumprimento das normativas do CNJ bem como uma abertura participa o cidad Al m disso outro fator essencial para o sucesso das ouvidorias foi o estabelecimento de uma diversidade de meios de acesso Conforme artigo 6 da Resolu o 103 o acesso Ouvidoria poder ser realizado pessoalmente na sede do Conselho por carta por liga o telef nica ou por meio de formul rio eletr nico dispon vel na p gina do Conselho na internet Nesta perspectiva buscou se aferir quais os meios de acesso mais utilizados para o estabelecimento de contato pelo cidad o com a ouvidoria para tanto se utilizou dos relat rios trimestrais da ouvidoria do CNJ Os relat rios do CNJ datam de janeiro de 2009 data do primeiro relat rio at janeiro de 2011 data do o ltimo Do seu estudo observou se que o tra o comum a todos que o meios de comunica o mais utilizados para acesso ouvidoria s o o formul rio do sistema eletr nico de atendimento e o correio eletr nico Segundo os dados extra dos do relat rio no primeiro trimestre de 2011 a ouvidoria recebeu 3 874 demandas Dentre os meios mais utilizados destacam se o formul rio do sistema eletr nico de atendimento com um total de 3444 88 9
204. eitorais e pela apura o de resultados e diploma o dos eleitos em sufr gios em n vel estadual Por fim o TRE tamb m deve dirimir d vidas em rela o s elei es e julgar apela es s decis es dos ju zes eleitorais CF 88 Art 120 Haver um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal 1 Os Tribunais Regionais Eleitorais compor se o I mediante elei o pelo voto secreto a de dois ju zes dentre os desembargadores do Tribunal de Justi a b de dois ju zes dentre ju zes de direito escolhidos pelo Tribunal de Justi a II de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito Federal ou n o havendo de juiz federal escolhido em qualquer caso pelo Tribunal Regional Federal respectivo HI por nomea o pelo Presidente da Rep blica de dois ju zes dentre seis advogados de not vel saber jur dico e idoneidade moral indicados pelo Tribunal de Justi a 25 4 As iniciativas democraticas dos TREs Como visto anteriormente as iniciativas com teor democr tico fazem parte da ciberdemocracia e os Tribunais Regionais Eleitorais n o poderiam deixar de se adequar a nova realidade Por meio do question rio de avalia o dos sites dos TREs algumas destas iniciativas puderam ser observadas Foram analisados os sites dos vinte e sete TREs e do TSE e al m da possibilidade de conseguir certid es eleitorais online de consultar a situa o do t
205. elagem do neg cio nela que se registram os objetivos do neg cio Vis o da Estrutura Ocupa se em detalhar os recursos f sicos humanos ou de informa o que a empresa consome utiliza ou produz Vis o dos Processos o n cleo da modelagem de neg cios Mostra as atividades realizadas para atingir os objetivos assim como os recursos necess rios para tal Vis o do Comportamento Detalha a forma como os recursos e processos se comportam ao longo do tempo Combinadas essas vis es criam um completo modelo de neg cio Dependendo das necessidades e do projeto pode se suprimir alguma delas Segundo Eriksson e Penker 2000 os elementos fundamentais para descri o de um processo de neg cio s o 85 e Recursos representam tudo o que a empresa consome utiliza refina ou produz e s o manipulados atrav s de processos ou os manipulam e gerenciam S o categorizados como f sicos abstratos informacionais e de pessoas e Processos representam as atividades realizadas em um neg cio no qual o estado dos recursos muda S o delimitados por regras e descrevem como o trabalho feito e Objetivos representam o prop sito geral de um neg cio ou os resultados que o neg cio espera atingir Expressam o estado desejado dos recursos e s o atingidos atrav s da execu o dos processos e Regras representam as defini es ou restri es de algum aspecto do neg cio S o categorizadas como funcionais comportamentais e estrutu
206. elevante focar neste novo canal principalmente se pondera o hist rico insulamento do sistema de justi a em rela o sociedade tendo em vista a aus ncia de instrumentos de controle mais diretos como visualizado no voto que delimita o Poder Executivo e Legislativo Esse deslocamento da palavra esse poder de dizer enfim esse mostrar e se mostrar generalizado que uma das principais dimens es da revolu o cibern tica em curso LEMOS LEVY 2010 p 90 A virtualiza o que caracteriza atualmente as mudan as no Sistema de Justi a brasileiro analisada pelo vi s de algumas resolu es do Conselho Nacional de Justi a que prioriza o uso de ferramentas do ciberespa o para proporcionar um judici rio em rede e mais pr ximo da sociedade como no caso das Ouvidorias com formul rio online Resolu o CNJ 103 24 02 2010 a disponibiliza o de estat sticas tornando transparente as atividades e a velocidade com que desenvolvida a fun o jurisdicional Resolu o CNJ 103 24 02 2010 o fornecimento de certid es online servi o esse que amplia o exerc cio da cidadania estimula e atende o cidad o no exerc cio da democracia Resolu o CNJ 121 5 10 2010 e por fim o processo eletr nico face mais vis vel da virtualiza o e as possibilidades de peticionamento online regidos pela Lei 11 419 2006 Estes foram os principais crit rios utilizados para aferir o grau de virtualiza o e aumento do teor democr tico do
207. elos autores que n o basta para esclarecer sua influ ncia e atualidade at os dias atuais O discurso sobre a privacidade se revela cada vez mais como um discurso sobre dados pessoais e portanto sobre a informa o A import ncia da informa o como ponto de refer ncia de um grande n mero de situa es jur dicas flagrante a sua visibilidade e import ncia para a sociedade p s industrial associada a fluidez adquirida pela propriedade dos meios de produ o e mesmo a propriedade imobili ria um discurso feito com frequ ncia Por m afirmar a relev ncia da informa o como um dado do nosso tempo em si uma meia verdade quase inconceb vel abstrair a sua 3 O caso Pope v Curl de 1741 26 Eng Rep 608 1741 ao qual j nos referimos tocando querela sobre a publica o n o autorizada da correspond ncia entre o poeta Alexander Pope e o romancista Jonathan Swift referido pela literatura da common law como o caso mais antigo no qual se discute o tema da privacy A fundamenta o da decis o leva em conta o direito de propriedade do autor da missiva sobre as palavras que escreve afastando se da quest o da privacidade como atributo da personalidade cf Antonio Baldassarre Privacy e costituzione L esperienza statunitense cit p 11 ed jurista brit nico James Fitzjames Stephen j em 1873 argumentava em sua obra Liberty equality and fraternity que Legislation and public opinion ought in all cases
208. em efetividade a maneira como as organiza es realizam a gest o e a aplica o de seus recursos tecnol gicos gerando melhores resultados no desempenho global da organiza o WEILL ROSS 2005 Assim ao avaliar o papel de relev ncia desempenhado pela TI como um dos catalisadores das mudan as pelas quais o Poder Judici rio est passando justifica se manter o foco nas a es e processos relativos s decis es que viabilizam a prioriza o execu o e manuten o dos projetos de TI em alinhamento com o planejamento estrat gico do Tribunal Durante a elabora o do instrumento de pesquisa buscou se identificar evid ncias do emprego de boas pr ticas de governan a de TI por meio das respostas declaradas pelos entrevistados Assim as quest es do instrumento de pesquisa aplicado evidenciam a exist ncia 212 e a aplica o de boas pr ticas de governan a em algum grau mesmo que o entrevistado n o tenha consci ncia de que a resposta dada a determinada quest o relaciona se a algum ponto da governan a de TI Para tanto visando constru o do instrumento de pesquisa para analisar a percep o dos respons veis pela rea de TI das Cortes de Justi a Estaduais quanto aplica o de conceitos e pr ticas de governan a fez se necess rio o entendimento das estruturas processos e mecanismos de relacionamento na tica da governan a de TI VAN GREMBERGEN et al 2004 d Estruturas Considera
209. em para ontologias Por m esta linguagem respeita a arquitetura da Web Sem ntica veja figura abaixo evoluindo suas linguagens bases XML XML 2004 RDF e RDF Schema al m de ser uma revis o da linguagem DAML OIL com suas li es aprendidas de projeto e aplica o Padr es definidos pelo W3C O XML uma linguagem de marca o RDF define uma infra estrutura que permite a codifica o troca e reuso de metadados estruturados RDF uma aplica o do XML que imp e restri es estruturais para prover m todos n o amb guos a fim de expressar a sem ntica NAPOLI 2011 p 44 A OIL uma linguagem para a especifica o de ontologias que re ne as seguintes caracter sticas prov primitivas de modelagem normalmente utilizadas em ontologias baseadas em frames A linguagem DAML uma iniciativa da ag ncia DARPA6 que est sendo desenvolvida como uma extens o da XML e RDF A sua iniciativa mais recente oriunda da combina o de DAML e OIL uma linguagem padr o para representa o de ontologias e metadados pela W3C NAPOLI 2011 p 46 77 The Semantic Web Technology Stack not a piece of cake Figura 1 Apresentando as camadas da Web Semantica Segundo Napoli 2011 p 48 o uso de ontologias facilita a troca de informa es sobre um dom nio nosso objetivo ao propor o uso de descri es sem nticas nessa aplica o permitir intercambiar informa o entre os dois universos de fontes de informa
210. ementos de entrada ou de sa da bem como a rela o entre eles em um nico diagrama facilitando o entendimento do processo como um todo e auxiliando na sua implementa o J o diagrama de linha de montagem al m de ressaltar a intera o entre os processos de neg cios e os objetos de informa o lidos e escritos na linha de montagem auxiliou na identifica o dos casos de usos que atendem os atores do sistema e consequentemente na elabora o dos requisitos da aplica o de t Governo A apresenta o do diagrama de atividades para o exemplo adotado ressalta a forma como as atividades integrantes do processo interagem entre si e qual o fluxo de a es necess rio para se alcan ar o objetivo do processo de neg cio 91 Os subprocessos aqui modelados s o todos do tipo colaborativo segundo caracteriza o apresentada por Kok Ryan e Prybutok 2005 Esses subprocessos pressup em um est gio mais avan ado de vis o de governo um novo paradigma completamente distinto do modelo gerencialista e burocr tico tradicional onde o cidad o visto como cliente e a perspectiva do neg cio busca essencialmente a efici ncia e a efic cia para a gest o p blica Nesse novo paradigma o principal valor a co produ o O cidad o n o mais visto como cliente mas sim como um parceiro que est participando ativamente ajudando a construir as pol ticas p blicas e a dimensionar e gerir os recursos governamentais Essa nova p
211. ent Information Quaterly v 14 n 2 p 173 189 1997 GALINDO Fernando MARCO Francisco Javier Garcia CALEJJA Pilar Lasala Electronic Government Zaragoza Prensas Universitarias de Zaragoza 2009 Disponivel em lt http zaguan unizar es record 4495 files BOOK 2010 002 pdf gt Acesso em 08 fev 2010 GANT Diana B GANT John P Portais de web nos estados norte americanos fornecimento e financiamento de servi o eletr nico Arlington PWC 2001 L VY Pierre As tecnologias da intelig ncia o futuro do pensamento na era da inform tica Tradu o de Carlos Irineu da Costa Rio de Janeiro Ed 34 1993 2002 OYEDELE A KOONG K Framework for evaluating global e government websites The University of Texas Pan American USA 2005 PINHO Jos Antonio Gomes de Investigando portais de governo eletr nico de estados no Brasil muita tecnologia pouca democracia In Revista de Administra o P blica RAP Rio de Janeiro FGV EBAPE maio jun 2008 p 471 493 ROVER Aires Jos Org Direito e Inform tica S o Paulo Manole 2004 RUSCHEL A rton Jos ROVER Aires Jos HOESCHL Hugo C sar E gov do controle social totalit rio gora digital e democr tica Florian polis UFSC Revista Eletr nica Democracia Digital e Governo Eletr nico v 1 n 1 2009 TAKAHASHI Tadao Org Sociedade da informa o no Brasil livro verde Bras lia Minist rio da Ci ncia e Tecnologia 2000 VILELL
212. equente arbitragem pelo julgador De outro lado trazendo algumas mudan as o processo formular tentou diminuir a inseguran a que o processo das a es trazia a vingan a cedeu espa o para as partes transigirem Verifica se que houve uma redu o no arb trio caracter stico do processo das a es Al m disso o Estado tornou se mais ativo assegurando a execu o da senten a E por fim uma vez institu do o processo extraordinaria cognitio apresentou se consider vel afastamento emprego da justi a privada sendo reconhecida a justi a feita pelo Estado o qual possu a o monop lio do Direito utilizado na resolu o de conflitos No entanto constatada restri o da publiciza o dos atos processuais fato que n o t o expl cito nas fases anteriores 3 O processo no Brasil No Brasil o processo inicialmente adotado era aquele das Ordena es portuguesas As Ordena es Afonsinas 1446 e Manuelinas 1521 surtiram efeitos no territ rio brasileiro Ocorre que em 1603 foram formuladas as Ordena es Filipinas as quais fortaleciam o poder absoluto do rei e atendiam aos seus interesses sendo a base do direito portugu s at o s culo XIX Consequentemente foi a Ordena o que mais influenciou o processo brasileiro O sistema processual no Brasil tinha muito do Direito Medieval Mesmo independente permanecia col nia Somente em 1832 com a formula o do C digo de Processo Criminal houve modifica es na arcaica c
213. era o de informa o para a WEB 2009 95 f Disserta o Mestrado em Ci ncia de Computa o e Matem tica Computacional Instituto de Ci ncias Matem ticas e de Computa o Universidade de S o Paulo S o Paulo 2009 WITTEN I H FRANK E Data Mining Pratical Machine Learning Tools e Tecnhiques with JAVA Implementations Morgan Kaufmann 2000 ISBN 1 55860 552 3 206 Justi a Estadual Brasileira Ader ncia s pr ticas de Governan a de Tecnologia da Informa o Maur cio Jos Ribeiro Rotta Aires Jos Rover Paulo Fernando Silva Sum rio 1 Introdu o 2 Metodologia 3 Governan a de TI 4 Gest o e Planejamento sob a coordena o do Conselho Nacional de Justi a 5 Elabora o do Instrumento de Pesquisa 6 An lise dos Resultados 7 Discuss o 8 Conclus o Refer ncias Bibliogr ficas Resumo O Poder Judici rio Brasileiro passa por mudan as em reposta ao crescente n mero de demandas e lit gios legais e o aumento do grau de conscientiza o e exig ncia da sociedade frente ao Estado Para tanto os Tribunais est o sendo instrumentalizados por meio da moderniza o dos diplomas legais bem como pela aplica o de recursos advindos da tecnologia da informa o e a disponibiliza o destes recursos aos operadores do Direito visando melhoria da oferta da jurisdi o popula o e consequentemente o alargamento do espa o para a democratiza o do acesso Justi a F
214. erentes fatores que impactam na utiliza o da Tecnologia da Informa o na perspectiva da governan a nos Tribunais de Justi a Estaduais Fonte Elaborado pelos autores Durante a elabora o do instrumento de pesquisa a sua estrutura o levou considerou os aspectos de tecnologia processos e planejamento estrat gico destacados por Van Grembergen et al 2004 e neste artigo relacionados ao desempenho dos Tribunais de Justi a Estaduais Assim para a an lise dos resultados os fatores que impactam na utiliza o da TI na 60 perspectiva da governan a nos Tribunais de Justi a Estaduais ser o considerados pela sua relev ncia no contexto da pesquisa conforme a Figura 5 Planejamento Estrat gico a Jee de ais Ms eo Figura 5 Relev ncia dos fatores de impacto na utiliza o da Tecnologia da Informa o na perspectiva da governan a nos Tribunais de Justi a Estaduais Fonte Elaborada pelos autores 6 An lise e resultados Resultado pelo agrupamento do fator de impacto Conforme o Gr fico 1 apresentam se os grupos de quest es que obtiveram os resultados mais representativos a Na percep o dos entrevistados tem se em primeiro lugar o grupo de quest es referente exist ncia de Equipe de TI estruturada e formalmente definida com forma o acad mica e defini o de servi os e procedimentos de sua responsabilidade com a melhor m dia 4 01 que corresponde a concordo totalmente conforme T
215. erspectiva paradigm tica demanda que o governo invista em modos de representa o pol tica que contemplem os novos componentes e democracia e participa o e e cidadania de maneira a ampliar o espa o para participa o e intera o do cidad o nos novos processos de neg cios governamentais Trabalhos futuros nesta linha podem investigar a aplica o da modelagem proposta em outras aplica es de t Governo mais complexas ou ainda avaliar a consist ncia de outras t cnicas de modelagem 6 Refer ncias DAVENPORT T Process Innovation Reengineering Work Through Information Technology Harvard Business School Press Boston 1993 ERIKSSON H E PENKER M Business modeling with UML business patterns at work New York John Wiley amp Sons Inc 2000 GRANT G CHAU D Developing a generic framework for e government Journal of Global Information Management Hershey v 13 n 1 p 1 30 2005 KOK C RYAN S PRYBUTOK V Creating value through managing knowledge in an e government to constituency G2C environment The Journal of Computer Information Systems v 45 n 4 p 32 41 july 2005 LIMA A D S UML 2 0 do requisito solu o S o Paulo rica 2005 PAPA F T government services projects promoted by Fondazione Ugo Bordoni Fondazione Ugo Bordoni FUB Roma 2010 PRESSMAN R S Software Engineering A Practitioner s Approach 5 Ed McGraw Hill New York Nov 2001 SALM JR J F Exte
216. es press es com que os tribunos defendiam tal projeto Por conta disso foi encaminhada uma comiss o constitu da de tr s membros at a cidade de Atenas a fim de estudar as leis de S lon Ap s o regresso da comiss o foi redigido o texto da lei em doze t buas de bronze sendo aprovado e imposto no ano de 455 a C passando a surtir seus efeitos nos v rios mbitos da justi a 120 Tendo em vista os tr s estados liberdade cidadania fam lia requisitos da capacidade jur dica de gozo tr s podiam ser as altera es sofridas por capitis deminutio 1 a perda da liberdade que acarretava a capitis deminutio maxima 2 a cidadania a media e 3 a mudan a no estado familiar a capitis deminutio minima MARKI T Curso elementar de direito romano 8 ed S o Paulo Saraiva 1995 p 36 121 TUCCI J R C Li es de hist ria do processo civil romano S o Paulo Revistas dos Tribunais 2001 p 28 29 texto original das doze t buas n o foi preservado Tudo indica que foi destru do quando os celtas tomaram Roma e a incendiaram em 387 a C A partir de fragmentos preservados poss vel afirmar que a Lei das XII T buas n o era um c digo conforme a concep o contempor nea mas simplesmente disposi es legais sobre o direito consuetudin rio das muitas reas do direito mas com predomin ncia do direito privado e processo civil 123 2 3 Periodos do processo romano 2 3 1 Evolugao do processo romano Inicialmente
217. espons veis pelo Setor de TI dos Tribunais Estaduais Os procedimentos metodol gicos seguiram as seguintes etapas demonstradas na Figura 1 adiante Na etapa 1 ocorrida entre 11 e 25 de maio de 2011 aconteceu a elabora o an lise e agrupamento das quest es do instrumento de pesquisa O desenvolvimento das quest es bem como o crit rio de agrupamento levou em considera o principalmente a viv ncia e a experi ncia emp rica dos pesquisadores Na etapa 2 o instrumento de pesquisa foi consolidado com a utiliza o de recurso do google docs o qual permite a cria o de question rios e a sua disponibiliza o para os respondentes por meio de link da internet Procedeu se tamb m ao envio de e mail aos respons veis de TI Diretores ou Gerentes de todos os 27 vinte e sete Tribunais de Justi a Estaduais Brasileiros com a apresenta o do grupo de pesquisa e dos objetivos da investiga o Na etapa 3 utilizou se a estrat gia de efetuar contato por telefone com os respons veis de TI para refor o dos objetivos e import ncia da pesquisa visando assim estabelecer melhor comunica o e credibilidade ao levantamento Esta etapa ocorreu durante todo o m s de junho de 2011 e demandou constantes contatos por parte dos entrevistadores devido dificuldade de espa o nas agendas de trabalho dos respons veis pelo setor de TI Em rela o an lise dos dados referente etapa 4 dos 27 vinte e sete
218. essoas teriam necessidade de dividirem seu quarto com outras Tal fato somado ao surgimento dos meios de comunica o de massa modificou tanto a expectativa de privacidade quanto os mecanismos sociais que eventualmente neutralizavam ou diminu am o impacto causado pela intrus o na vida privada de um cidad o O fato da moderna discuss o sobre a privacy ter surgido em territ rio norte americano um dado emblem tico e que merece um pouco de reflex o afinal foi uma das primeiras ocasi es que um grande tema da western legal tradition ganha impulso decisivo a partir de reflex es surgidas na Am rica distante de suas ra zes europeias A compreens o sobre o que significou o right to privacy na pr pria constru o do sistema jur dico norte americano de suas grandes contribui es e das idiossincrasias que somente fazem sentido dentro desse sistema um passo indispens vel O artigo de Warren e Brandeis embora geralmente seja citado como uma solit ria refer ncia hist rica parte de um contexto bem mais amplo no qual o capitalismo e a sociedade norte americana se encontrava A expans o para o oeste e toda a simbologia ligada por ela cultura e aos modos dos norte americanos tinha acabado ali s o historiador F J Turner declarara encerrada a era das fronteiras em 7 Stefano Rodot Tecnologie e diritti cit p 23 Chiara Saraceno La famiglia paradossi della costruzioni del privato in Georges Du
219. eview v 46 n 2 p 26 34 2005 226 227
220. exidade e formalidade Diante dessas mudan as e tend ncias o C digo de Processo Civil sofreu altera o em 2006 ocasi o em que foi inserido o par grafo nico no art 154 Art 154 Os atos e termos processuais n o dependem de forma determinada sen o quando a lei expressamente a exigir reputando se ae BRASIL Lei do inquilinato Lei n 8 245 91 Dispon vel lt http www planalto gov br ccivil_03 Leis L8245 htm gt Acesso em 19 jun 2011 134 BRASIL Lei do fax Lei n 9 800 99 Art 2 a utiliza o de sistema de transmiss o de dados e imagens n o prejudica o cumprimento dos prazos devendo os originais ser entregues em ju zo necessariamente at cinco dias da data de seu t rmino Par grafo nico Nos atos n o sujeitos a prazo os originais dever o ser entregues necessariamente at cinco dias da data da recep o do material Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis L9800 htm gt Acesso em 16 abr 2011 135 BRASIL Lei dos juizados especiais c veis e criminais da justi a federal Lei n 10 259 01 Art 8 as partes ser o intimadas da senten a quando n o proferida esta na audi ncia em que estiver presente seu representante por ARMP aviso de recebimento em m o pr pria 1 as demais intima es das partes ser o feitas na pessoa dos advogados ou dos Procuradores que oficiem nos respectivos autos pessoalmente ou por via postal 2 os tribunais poder o organizar servi o d
221. fazer com que iniciativas meios sejam vistas como oportunidades vantajosas para os que dela participem GOMES 2011 p 31 Assim para aferir o teor democr tico dos Tribunais com o uso das novas tecnologias foi elaborado question rio que avalia o uso das redes sociais o que corresponde a um potencial de interatividade Levy e Lemos afirmam que o desenvolvimento espetacular das comunidades e redes sociais constituem o fundamento social do ciberespa o e uma das chaves para a futura ciberdemocracia 2010 p 101 Para estes autores a Web 2 0 proporciona uma transforma o positiva Hoje a web 2 0 permite uma maior participa o conversa o customiza o e integra o de ferramentas refor ando ainda mais a pot ncia agregadora das tecnologias da cibercultura O n mero de usu rios de blogs softwares sociais jogos multiusu rios MSN SMS ou microblogs crescente e podemos dizer que o uso social do ciberespa o se d exatamente nessas novas formas comunit rias 2010 p 111 23 A libera o da palavra LEVY LEMOS 2010 p 87 corresponde a uma onda imbricada na expans o da internet A pluralidade de opini es que o cibercidad o experiencia reconfigura a esfera p blica sendo uma faceta fundamental da ciberdemocracia Nesse sentido a an lise das ouvidorias como espa o de express o livre e de f cil acesso transparente e em alguns casos sofisticada apresenta uma nova aproxima o do cidad o com a Justi a R
222. finem prop sitos em seu uso principalmente aqueles vinculados a trocas simb licas e no desenvolvimento coletivo do conhecimento Na Era da Informa o e do Conhecimento h uma mudan a significativa a respeito da valoriza o do conhecimento codificado expl cito em detrimento do conhecimento t cito fazendo com que as sociedades percebam a import ncia em codificar certos conhecimentos que antes eram somente mantidos no plano subjetivo Por outro lado isso n o reduz a import ncia do conhecimento subjetivo capacidades habilidades pelo contr rio ele adquire significado ainda maior com as TICs denotando a import ncia de processos locais de desenvolvimento tecnol gico e inova o CASSIOLATO 1999 Neste contexto um grupo de desafios surge para que o e gov consiga ser utilizado em toda a sua potencialidade Destacando se desafios relacionados s necessidades de planejamento das medidas e a es da administra o p blica a necessidade de revis o em car ter de urg ncia dos processos das organiza es p blicas a abertura e cria o de canais efetivos de comunica o entre governo e sociedade o fomento de arranjos institucionais favorecendo o uso efetivo do e gov LAIA 2009 Al m do mapeamento do conhecimento e do capital social utilizados e desenvolvidos atrav s das rela es entre os atores envolvidos no contexto das redes sociais atrav s de demandas tarefas processos conte dos produtos e servi os no mb
223. forma o acad mica e defini o de servi os e procedimentos de sua responsabilidade com a melhor m dia 4 01 que corresponde a concordo totalmente conforme Tabela 1 f O segundo ponto mais positivo da pesquisa tamb m avaliado com concordo totalmente m dia de 3 82 arredonda se para 4 00 refere se a exist ncia de portal de servi os web disponibilizando funcionalidades para o processo eletr nico g Em terceiro lugar est a percep o da exist ncia de planejamento estrat gico com a realiza o de a es investimentos e capacita es com foco na TI h A seguir apresenta se a exist ncia de infraestrutura de TI com dimensionamento e capacidades adequadas s necessidades do Tribunal m dia 3 64 Em rela o s m dias mais baixas est o c A exist ncia de integra es com outras institui es com m dia 1 70 entre discordo parcialmente e discordo totalmente o que indica a necessidade da elabora o e execu o de projetos para a integra o dos sistemas dos Tribunais com Minist rio P blico Defensorias Procuradorias Correios Penitenci rias e Delegacias d A segunda menor m dia 2 40 arredonda se para 2 0 correspondente discordo parcialmente refere se as certifica es e avalia es o 218 que indica baixo n vel de conscientiza o ou prioriza o quanto s necessidades de especializa o das equipes t cnicas e do corpo gestor do Tribunal e ainda a ado
224. gen tico dos totalitarismos do s culo passado manifestando se na eugenia na estat stica voltada ao controle social e em tantas outras reas servindo para encerrar o culto ao progresso como valor em si ao menos no ambiente intelectual europeu Nesse sentido ressoam ainda hoje as palavras de Heidegger em seu desesperan ado discurso Por que os poetas no imediato p s guerra 1946 A ess ncia da t cnica vem luz com estrema lentid o Este dia a noite do mundo mistifica se o mundo t cnico Trata se do dia mais curto de todos Com ele surge a amea a de um nico intermin vel inverno O obscuro pessimismo de Heidegger em rela o tecnologia foi algo comum no clima intelectual da poca Mesmo se intelectuais como Herbert Marcuse e Theodor Adorno procuraram para al m da cr tica modos de conviv ncia e de usos alternativos da tecnologia outros como o pr prio Heidegger acreditavam que as contradi es que ela trazia eram insol veis Tal postura que j foi descrita como Kulturpessimismus reconhecia uma capitula o do pr prio humanismo diante da t cnica e foi especialmente significativa no p s guerra Mencione se ainda entre estes autores Giinter Anders com sua cr tica sobre o car ter instrumental que o homem assumiria ap s o que chamou de terceira Revolu o Industrial al m de Stefan Zweig que identificou na sua poca uma crise de paradigma Seja como for a heran a que ora se examin
225. gimento interno e 103 2010 e seus relat rios Procura se aferir o uso dos meios digitais para comunica o do cidad o com o judici rio e se esta demanda caracteriza uma virtualiza o do sistema A partir da an lise dos relat rios da Ouvidoria nos anos de 2010 e 2011 foi investigada a responsividade s demandas identificando quais as reclama es mais frequentes e pol ticas de resposta efetivadas O processo eletr nico como face mais vis vel da virtualiza o do Judici rio constitui uma das vari veis na investiga o se verificou que a implanta o do processo eletr nico representa uma mudan a nos ndices de reclama o por morosidade o que caracteriza esta pol tica de virtualiza o como uma pol tica responsiva Para tanto foram verificados os Relat rios Justi a em N meros 2009 e 2010 e os Relat rios das Ouvidorias numa an lise comparativa Palavras chave Ouvidoria Transpar ncia Processo Eletr nico Responsividade Introdu o As inova es tecnol gicas pautam novas rela es econ micas sociais afetivas e pol tico jur dicas A internet e a apropria o das ferramentas de intera o pela popula o configuram potencialmente transforma es significativas no exerc cio da cidadania No entanto preciso fugir de um determinismo tecnol gico e aferir verdadeiramente o impacto das novas tecnologias na amplia o da democracia Neste sentido o presente artigo busca mensurar e avaliar as recentes po
226. i 1974 BARRETTO Vicente Problemas e perspectivas da bio tica in Bio tica no Brasil RIOS Andr org et al Rio de Janeiro Espa o e Tempo 1999 pp 53 75 Sobre esse posicionamento cf CELLA Jos Renato Gaziero VAZ Ana Carolina The prohibition of the right to anonymity on the autthoritarian brazilian constitucion ant its impact on social networks In XXV World Congress of Philosophy of Law and Social Philosophy Law Science Technology 2011 Frankfurt am Main Abstract Book Frankfurt am Main Normative Orders Exzellenzcluster an der Goethe Universitat 2011 p 346 347 116 BAUMAN Zygmunt La societa individualizzata Bologna Il Mulino 2001 BECKER La rcio O Direito na Escola de Frankfurt Balan o de uma Desconfian a in lt www2 uer br direito publicacoes mais artigos o direito frankfurt html gt 02 01 2004 BELL Daniel The Coming of Post Industrial Society New York Basic Books 1999 BENNETT Colin Regulating privacy Data protection and public policy in Europe and the United States Ithaca Cornell University Press 1992 BLACKSTONE William Commentaries on the Laws of England Oxford Clarendon Press 1765 1769 BLOUSTEIN Edward Privacy as an aspect of human dignity An answer to Dean Prosser in 39 New York University Law Review 962 1964 BURKERT Herbert Privacy Data Protection A German European Perspective in Governance of Global Networks in the Light of D
227. ia e acesso para a popula o As pol ticas p blicas voltadas para a Justi a j incorporaram a informatiza o como a pavimenta o necess ria para que os processos judiciais possam trafegar com rapidez seguran a e qualidade integrando Tribunais Minist rio P blico Defensoria P blica Delegacias Penitenci rias dentre outros A tecnologia da informa o vem prestando um excelente servi o para tais institui es Se orquestrada pela Governan a de TI os resultados se multiplicam Cabe tamb m considerar que a terceiriza o de produtos e servi os de TI tais como o desenvolvimento dos sistemas de gest o de processo eletr nico se apresenta como um modelo econ mico atrativo para o Poder P blico uma vez que tais atividades s o desenvolvidas de forma profissional e efetiva por empresas especializadas enquanto que as atividades de planejamento e gest o dos sistemas s o privil gio e foco das reas de TI e da alta administra o das institui es 8 Conclus o Ao realizar a an lise do n vel de aplica o de pr ticas e conceitos de Governan a de TI na percep o dos respons veis pelo setor de Tecnologia da Informa o dos Tribunais de Justi a Estaduais verificou se que os resultados obtidos apresentam um cen rio heterog neo no qual os Tribunais s o fortemente influenciados pela cultura organizacional pr ticas de gest o e planejamento investimentos em TI realizados ao longo do tempo porte da institui o
228. ia e n o em ato O virtual tende a atualizar se sem ter passado no entanto concretiza o efetiva ou formal A rvore est virtualmente presente na semente Em termos rigorosamente filos ficos o virtual n o se op e ao real mas ao atual virtualidade e atualidade s o apenas duas maneiras de ser diferentes LEVY 1996 p 15 Essa pratica encontra se em pleno desenvolvimento na Internet j4 que os textos publicos acessiveis fazem parte ainda que virtualmente de um grande texto digital chamado hipertexto que atrav s de uma rede de informativa se tornam fortes instrumentos de escrita coletiva e consequentemente de leitura coletiva Esses dispositivos hipertextuais nas redes digitais desterritorializaram o texto fazendo emergir um texto sem fronteiras nitidas sem interioridade definivel LEVY 1996 p 48 De acordo com o autor para a comunica o as teorias s o sempre mais importantes que as tecnologias A comunica o de um extremo ao outro do mundo passou a trazer proezas tecnol gicas para sociedade por isso que se deve reexaminar o comportamento do receptor assim como os la os entre teoria pol tica e teoria da comunica o integrando enfim a comunica o ao centro das grandes teorias pol ticas Dominique 2003 em sua obra tem por objetivo relativizar o tema da revolu o da comunica o e tranquilizar a todos aqueles que erroneamente se creem superados diante das novas tecnologias mas principalmen
229. ibunais Eleitorais Internet 1 Introdu o A sociedade atual vivencia profundas modifica es no modo como ocorrem as comunica es e a transmiss o de informa es As novas Tecnologias de Informa o e Comunica o TIC e o acesso Internet cada vez mais f cil e generalizado t m sido os grandes propulsores para esta transforma o A fun o judici ria do Estado tamb m passa a incorporar as inova es trazidas pela era tecnol gica Assim o presente artigo busca estudar em sua primeira parte os principais conceitos de ciberdemocracia e os aspectos da justi a eleitoral mas especificamente dos Tribunais Regionais Eleitorais TREs Em um segundo momento passa a verificar de forma mais pr tica atrav s de question rio as principais iniciativas de teor democr tico implantadas pelos TREs O presente artigo n o tem o intuito de englobar conceitos fechados sobre o tema mas abordar o assunto de forma a introduzir as discuss es sobre a movimenta o do judici rio brasileiro mais especificamente a justi a eleitoral atrav s de seus Tribunais est se inserindo no plano democr tico e tecnol gico da atualidade 2 O potencial democr tico das novas tecnologias As possibilidades trazidas pelas comunica es realizadas por meio das novas tecnologias como a maior distribui o dos canais de express o e visibilidade p blica que fazem com que surjam associa es entre elas e o ideal democr tico de poder nas m
230. icado hist rico uma maior desenvoltura na sua manipula o desde a sua coleta e tratamento at a sua comunica o Aumentando se a capacidade de armazenamento e comunica o de informa es cresce tamb m a variedade de formas com as quais ela pode ser apropriada ou utilizada Sendo maior sua utilidade mais e mais ela se torna elemento fundamental de um crescente n mero de rela es e aumenta a possibilidade dela influir em nosso cotidiano Conforme notou Stefano Rodot ainda em 1973 a novidade fundamental introduzida pelos computadores a transforma o de informa o a 90 dispersa em informa o organizada Para o direito essa crescente import ncia traduz se no fato de que uma consider vel parcela das liberdades individuais hoje sejam exercidas concretamente por meio de estruturas nas quais a comunica o e a informa o t m papel relevante De fato um verdadeiro retrato da estrutura social pode ser tra ado em torno da informa o desde a problem tica da propriedade dos meios de comunica o a liberdade de express o e de imprensa a caracteriza o da informa o como um bem jur dico o direito informa o a propriedade intelectual como ferramenta de incentivo ou de embara o livre circula o de informa es Qualquer um desses enfoques corre o risco do unilateralismo pois o problema da informa o integrado e complexo Desconsiderar os focos de tens o entre os interesses confli
231. ices com as Delegacias de Pol cia com m dias 1 29 1 46 1 46 e 1 54 respectivamente indicam lacuna no tocante integra o dos Tribunais de Justi a com outras institui es como o caso da Defensoria P blica M dias por quest es individuais 5 00 4 50 4 00 3 50 3 00 2 50 2 00 1 50 1 00 0 50 Gr fico 2 M dias por quest es individuais Fonte Dados da pesquisa Resultado Por Regi o Conforme o Gr fico 3 apresentam se os 220 Tribunais de Justi a e seus resultados agrupados por suas respectivas regi es f Na percep o dos entrevistados tem se em primeiro lugar os Tribunais da Regi o Sul com a melhor m dia 3 57 cujas respostas est o entre concordo parcialmente a n o concordo nem discordo frente a utiliza o de recursos de TI sob a luz das boas pr ticas da governan a de TI Para an lise deste resultado deve se considerar que a regi o Sul constitu da por tr s estados de tamanho m dio com popula o e cidades distribu das de maneira mais uniforme o que auxilia na estrutura o e disponibiliza o de recursos de TI e que j v m realizando investimentos a longo prazo na rea de TI g Em segundo lugar os Tribunais da Regi o Nordeste com a m dia 3 31 cujas respostas est o entre concordo parcialmente a n o concordo nem discordo De igual forma a regi o Nordeste tem realizado muitos investimentos na rea de
232. icius Guerra Gest o de Conhecimento no Setor P blico Brasileiro Estudo de Caso das A es Preliminares para Implanta o do Sistema Integrado de Informa es da Prefeitura Municipal de Curitiba 2006 Disserta o de Mestrado em Organiza es e Desenvolvimento Consulta em 18 01 2010 no site lt www fae edu pos mestrado pdf dissertacoes julio nagem pdf gt PINHEIRO Carlos Andr Reis Intelig ncia Anal tica Minera o de Dados e Descoberta de Conhecimento Rio de Janeiro Editora Ci ncia Moderna Ltda 2008 PINKER Steven Como a mente funciona Tradu o Laura Teixeira Motta S o Paulo Companhia da Letras 1998 SANTOS Ronaldo Amaral Granulateo3tool Uma Ferramenta para Granulariza o de Documentos Monografia de Conclus o de Curso 2007 Consulta em 18 01 2010 no site lt http web cefetcampos br cgi 192 bin viewvc cgi pypdf2table trunk tests files monografia_ronaldo pdf revision 1376 amp ro ot nsi gt SILVA Ricardo Pereira UML Modelagem Orientada a Objetos Florian polis Visual Books 2007 SCHREIBER Guus ET AL Knowlwdge Engineering and Management The CommonKADS Methodology MIT Press 2000 SCHNEIDER Viviane Projeto de Software para Gest o de Conte do Organizacional ECM baseado no fluxo de conhecimento do Setor Municipal de Conv nios Balne rio Cambori 2010 no f Trabalho de Conclus o de Curso Gradua o em Sistemas de Informa o Faculdade Avantis 2010 SCHN
233. ida o da informatiza o do Poder Judici rio em conformidade com as pol ticas maiores do Brasil O processo eletr nico a materializa o deste esfor o uma vez que a quebra do paradigma do uso do papel nos cart rios e gabinetes representa maior celeridade processual redu o de custos otimiza o das rotinas cartor rias instrumentaliza o racional dos operadores do direito e por fim transpar ncia e acesso para a popula o As pol ticas p blicas voltadas para a Justi a j incorporaram a informatiza o como a pavimenta o necess ria para que os processos judiciais possam trafegar com rapidez seguran a e qualidade integrando Tribunais Minist rio P blico Defensoria P blica Delegacias Penitenci rias dentre outros A tecnologia da informa o vem prestando um excelente servi o para tais institui es Se orquestrada pela Governan a de TI os resultados se multiplicam Cabe tamb m considerar que a terceiriza o de produtos e servi os de TI tais como o desenvolvimento dos sistemas de gest o de processo eletr nico se apresenta como um modelo econ mico atrativo para o Poder P blico uma vez que tais atividades s o desenvolvidas de forma profissional e efetiva por empresas especializadas enquanto 224 que as atividades de planejamento e gest o dos sistemas s o privil gio e foco das reas de TI e da alta administra o das institui es 8 Conclus o Ao realizar a an lise do n vel de
234. idade por categoria auxiliou na redu o da taxa de erro por categoria fazendo com que um n mero maior de verdadeiros positivos fosse predito Desta forma poss vel afirmar que a combina o dos resultados de algoritmos classificadores forma um classificador mais preciso para esta aplica o A an lise dos falsos positivos preditos pelo comit classificador permitiu identificar documentos que poderiam estar classificados em mais de uma categoria A identifica o destes documentos e a reclassifica o realizada pelo especialista possibilitam concluir que ou existe um problema na ontologia das categorias das ementas havendo categorias muito pr ximas que dificulta a classifica o at mesmo do especialista humano ou que os textos possuem caracter sticas muitos generalistas que dificultam a interpreta o sem ntica do mesmo o que comum em textos jur dicos Para trabalhos futuros com intuito de se chegar a uma conclus o mais profunda seria interessante utilizar uma abordagem sem ntica para a an lise dos termos encontrados com maior freqii ncia pois este trabalho apenas utilizou a abordagem estat stica O processo de aplica o de t cnicas de Intelig ncia Artificial na tarefa de classifica o de documentos jurisprudenciais se mostrou n o s uma ferramenta de automatiza o de uma tarefa intelectual mas tamb m uma ferramenta que pode ser utilizada para a descoberta de conhecimento possibilitando a ajuda na tomada de decis
235. iffering Local Values ENGEL Christoph KELLER Kenneth ed Baden Baden Nomos 2000 pp 43 69 CAIRNCROSS Frances The death of distance Boston Harvard Press 1997 CARRINO Agostino Progresso e modernit in Il diritto nella societ moderna Napoli ESI 1995 CARVALHO Luis Gustavo Grandinetti de Direito de Informa o e Liberdade de Express o Rio de Janeiro Renovar 1999 CASTELLS Manoel The rise of the network society Blackwell Oxford 1996 ed bras A Sociedade em Rede Rio de Janeiro Paz e Terra 1999 CATALA Pierre Ebauche d une th orie juridique de l information in Informatica e Diritto ano IX jan apr 1983 pp 15 31 CELLA Jos Renato Gaziero VAZ Ana Carolina The prohibition of the right to anonymity on the autthoritarian brazilian constitucion ant its impact on social networks In XXV World Congress of Philosophy of Law and Social Philosophy Law Science Technology 2011 Frankfurt am Main Abstract Book Frankfurt am Main Normative Orders Exzellenzcluster an der Goethe Universitat 2011 p 346 347 COMPARATO Fabio Konder A Democratiza o dos Meios de Comunica o de Massa in Dossi Comunica o n 48 dez 2000 fev 2001 pp 6 17 CONDORCET Jean Antoine Nicolas de Caritat marquis de Esquisse d un tableau historique des progr s de l esprit humain Paris Masson amp fils 1822 ed bras Esbo o de um quadro hist rico dos progressos do esp rito h
236. ificativas nos processos de neg cios tradicionais criados para o ambiente anal gico Quando aplicadas ao contexto digital essas mudan as requerem uma vis o mais din mica dos processos de neg cios devido principalmente a inclus o de novos atores e stakeholders ao modelo Assim faz se necess ria a concep o de novas formas de modelagem de maneira a refletir essa estrutura e possibilitar um maior entendimento dos processos vinculados a TV Digital A TV Digital com todos os recursos implementados permitir que o usu rio tenha disposi o conte dos e servi os nos mais diversos dom nios e que participe de uma rede colaborativa de constru o de conhecimento Dentre os recursos inovadores incorporados a essa tecnologia o mais aguardado sem d vida a interatividade que permitir aos cidad os interagirem com diversas aplica es e servi os Disponibilizar conte dos e servi os com o intuito de facilitar o acesso do cidad o aos rg os p blicos de forma r pida livre e democr tica fortalecendo a rela o entre ambos vai ao encontro das exig ncias do governo quando da constitui o e escolha do SBTVD T Assim o entendimento das a es a serem executadas para a disponibiliza o das aplica es de T governo a partir de uma vis o ampliada do neg cio da estrutura necess ria e dos processos envolvidos apresenta se como uma tarefa fundamental para o direcionamento de a es vinculadas ao desenvolvimento de
237. ileira a evolu o de um modelo nico Dispon vel em lt http www abonacional org br index php option com_content amp view article amp id 48 ouvidoria publica brasileira a evolucao de um modelo unico joao elias de oliveira amp catid 16 artigos publicados amp Itemid 42 gt Acesso em 20 jun 2011 152 PNUD Programa das Na es Unidas para o Desenvolvimento 2004 A Democracia na Am rica Latina Rumo a uma democracia de cidad s e cidad os S o Paulo LM amp X 2004 Dispon vel em lt http www pnud org br pdf TextoProddal pdf gt Acesso em 01 ago 2011 Relat rio do Desenvolvimento Humano Madrid Mundi Prensa 2002 ROVER Aires Jos Do anal gico ao digital construindo tecnologias emancipadoras In BLUM Opice et al Coords Manual de direito eletr nico e internet S o Paulo Lex Editora 2006 p 11 26 SANTOS Boaventura de Sousa Para uma revolu o democr tica da justi a S o Paulo Cortez 2007 SHAH Sana e SHAH Anwar The New Vision of Local Governance and the Evolving Roles of Local Governments Organiza o das Na es Unidas ONU 2005 no texto aparece 2006 Dispon vel em lt http siteresources worldbank org INTWBIGOVANTCOR Resources New VisionofL ocalGovernance pdf gt Acesso em 12 de julho de 2011 SECRETARIA DA FAZENDA Hist rico das Ouvidorias Dispon vel em lt http www sefaz pe gov br sefaz2 ouvidoria HistoriadasOuvidorias htm pai 911 gt Ac esso em 20
238. ilizada para gerar os 10 vetores atributo valor um para cada categoria utilizada neste trabalho O Processamento das Ementas a fase onde os algoritmos classificadores s o treinados utilizando o aprendizado supervisionado Os classificadores utilizados em outras pesquisas que trouxeram melhores resultados foram SVM AdaBoost KNN e m todos de regress o Naive Bayes apesar de n o ter apresentado bons resultados muito utilizado em conjunto com outros classificadores As rvores de decis o foram pouco utilizadas como classificadores e em alguns resultados foram quase t o bem quanto o SVM FELDMAN SANGER 2007 Como cada algoritmo classificador possui sua caracter stica pr pria sendo seu desempenho dependente das caracter sticas extra das dos textos e dos dados utilizados para treinar o algoritmo poss vel elaborar um m todo utilizando algoritmos classificadores em conjunto de maneira a formar uma combina o de classificadores Segundo Dietterich 2000 e Breiman 2000 apud Monard e Baranauskas 2003 t cnicas de combina o de classificadores tem sido objeto de pesquisas com o intuito de construir um classificador mais preciso pela combina o de v rios outros O resultado dessa combina o chamado ensemble E ainda a utiliza o de ensembles tem obtido melhores resultados que a utiliza o de um nico classificador Portanto foi montado um comit classificador utilizando 3 algoritmos de aprendizado J4 8 Naive
239. imenta o e implanta o do modelo referencial proposto sobre a qualidade e satisfa o das plataformas e gov nas quais houve a participa o e cria o de conte dos por parte dos cidad os membros das redes sociais part cipes do projeto 5 4 Retornar aos cidad os e aos funcion rios as sugest es e melhorias implementadas nas plataformas e gov trabalhadas pelas redes sociais com base no processo de colaboratividade e de gera o de conte dos e conhecimento on line para nova avalia o por parte de seus usu rios 5 5 Proceder avalia o cont nua do processo de an lise identifica o de novas demandas sugest es melhores pr ticas gera o de novo capital social por parte das redes sociais buscando ser poss vel convocar os cidad os que est o acostumados a participar ativamente das redes sociais sobre plataformas e gov a engajarem se cada vez mais neste processo democr tico de participa o na constru o de plataformas e gov interativas 5 6 Disponibilizar e divulgar amplamente sociedade como um todo as experi ncias e as melhorias que j foram implementadas quais ainda ser o com prazos estipulados e quais no momento apesar de identificadas como 169 necess rias pelas redes sociais consultadas ainda n o poss vel realizar juntamente s plataformas e gov fazendo uso de ferramentas de marketing social a fim de estimular que novos participantes incluam as redes sociais e ao reposit rio
240. implica es do processamento eletr nico de dados pessoais d o mostras do papel do Chesterton aquele que sabe cada vez mais a respeito de um objeto cada vez menos extenso de sorte que o apogeu da especializa o saber tudo sobre nada BECKER La rcio O Direito na Escola de Frankfurt Balan o de uma Desconfian a in lt www2 uerj br direito publicacoes mais artigos o direito frankfurt html gt 02 01 2004 se Hespanha quando trata especificamente dos c digos civis oitocentistas I nuovi codici se da un lato realizzavano un nuovo disegno delle istituzioni corrispondente all ordinamento sociale borghese liberale dall altro istituivano una tecnologia normativa fondata sulla generalita e sulla sistematicita adeguata dunque ad un applicazione del diritto piu quotidiana e controllabile dal nuovo centro del potere lo stato Statualismo certezza del diritto e prevedibilita insieme e di pari passo permetteranno l attuazione e la stabilizzazione dei nuovi assetti sociali politici e giuridici Ant nio Manuel Hespanha Introduzione alla storia del diritto europeo Bologna Il Mulino 1999 p 199 Mencione se tamb m Natalino Irti que deixa clara esta necessidade E sicuramente importante la struttura razionale del diritto e dell amministrazione Infatti il capitalismo aziendale razionale moderno abbisogna non solo di strumenti di lavoro tecnici e calcolabili ma anche del diritto calcolabile e dell amministrazione secon
241. inas Gerais Pernambuco Rond nia Rio Grande do Sul Rio de Janeiro S o Paulo 1 S o Paulo 0 7 Pernambuco Distrito Federal Minas Santa 5 Goi s 0 9 Catarina Tocantins 6 Sergipe 1 3 Figura 7 Indice anual de processo eletr nico ano base 2009 e 2010 Fonte autores Com base no resultado desses cruzamentos confirma se a hip tese levantada neste artigo segundo a qual os estados com maiores ndices de processo eletr nico s o os que atualmente apresentam uma menor demanda com o tema morosidade processual Representando portanto indicativo de mudan as nos ndices de reclama o A despeito dos limites deste estudo que n o permite uma abordagem mais profunda acredita se que os dados revelam as pol ticas p blicas empreendidas pelo CNJ denotam responsividade s demandas da sociedade e tendo em vista que o processo eletr nico est o contribuindo para a redu o da morosidade processual 4 Considera es Finais As transforma es decorrentes do avan o tecnol gico nos processos e padr es s cio culturais tamb m atingem o sistema de justi a desafiando o a desenhar estrat gias novos espa os para uma gest o comprometida com a efic cia do sistema e sobretudo com o controle social Nesse cen rio tecnol gico as ouvidorias que ora podem ser entendidas como apoio a gest o na corre o de suas falhas e melhoria da qualidade dos seus servi os ora 150 como locus de controle social e exercici
242. infraestrutura m nima bem como pr ticas de planejamento estrat gico em alinhamento com a governan a de TI Embora n o seja poss vel determinar com precis o o grau de ader ncia de cada Tribunal ao uso de boas pr ticas de TI observa se a preocupa o quanto ao seu desempenhando dentro das institui es em benef cio direto dos operadores do Direito e da popula o Os resultados apresentados nesta pesquisa falam por si um pa s de dimens es continentais como o Brasil se apresenta como um desafio para a consolida o de a es integradas e conjuntas visando a melhoria da presta o jurisdicional e a real democratiza o do acesso a justi a No momento em que os dados da pesquisa foram consolidados v se com clareza uma colcha de retalhos uma vez que as disparidades entre os Tribunais s o evidentes Contudo de igual forma tamb m percept vel o movimento da maior parte das institui es na mesma dire o e sentido em velocidades diferentes rumo a moderniza o e a informatiza o e a ado o de pol ticas e boas pr ticas de administra o e governan a 9 Refer ncias ALBERTIN A L ALBERTIN R M Tecnologia de informa o e desempenho empresarial as dimens es de seu uso e sua rela o com os benef cios de neg cios S o Paulo Atlas 2005 CNJ Conselho Nacional de Justi a 2011 Dispon vel em lt www cnj jus br gt Acesso em jul 2011 GIL A C Como elaborar projetos de pesquisa 4 E
243. intera o com a informa o e com o conhecimento de mbito governamental oportunizando o exerc cio da cidadania a tomada de decis o promovendo o desenvolvimento de di logo aut nomo e produtivo com o governo e igualmente entre pares empoderando o cidad o atrav s do resultado do acesso informa o e ao conhecimento oriundos da comunica o e interatividade com seu governo via redes sociais A seguir se apresenta uma pr via do modelo referencial o qual se encontra em vias de desenvolvimento como proposta para o mapeamento monitoramento integra o e constru o coletiva de conhecimento entre governo e cidad o 3 Modelos de governo eletr nico Partindo se da compreens o de que um modelo de modo geral a proposta de representa o de uma dada realidade pass vel de sofrer a es temporais e hist ricas baseadas em dada vis o ou cen rio de mundo considera se que um modelo dever ser pensado e desenvolvido para contribuir com a interpreta o e ou supera o de uma realidade Sobre modelos Dodebei 2002 p 20 diz que Na medida em que um modelo apenas uma aproxima o realidade ele uma analogia que permite reformular o 162 conhecimento sobre alguns aspectos do mundo real Ao assumir isto se esta aceitando as limita es que a proposta de um modelo imp e bem como seu teor revolucion rio e pass vel de cr ticas Contudo se aceita este desafio com o objetivo de usufrui
244. investimentos na forma o da equipe do setor de a E TI ES 45 O Tribunal utiliza recursos de EAD ensino a dist ncia para forma o dos usu rios dos sistemas 46 O setor de TI do Tribunal possui avalia o CMMI N ca 47 O setor de TI do Tribunal possui avalia o MPS BR lt z 48 O setor de TI trabalha com terceiriza o e outsourcing lt gt lt 49 O setor de TI possui DBAs certificados em SGDB Oracle DB2 SQL a Server 50 O setor de TI possui profissionais ITIL u S S 51 O setor de TI possui profissionais PMP Ju E 52 O setor de TI possui desenvolvedores certificados em C dot Net ou Fe Java Q 53 O setor de TI possui profissionais com certifica o Microsoft Quadro 1 Question rio Percep o da Utiliza o de Recursos de Tecnologia da Informa o dos Respons veis pelo Setor de TI dos Tribunais Estaduais Fonte Elaborado pelos autores Essa caracter stica quantitativa tamb m demonstrada na an lise dos resultados em que m dias percentuais e gr ficos s o utilizados Na Tabela 1 apresenta se a escala de avalia o adotada nessa pesquisa NOTAS APRESENTA O DOS RESULTADOS 1 2 Discordo totalmente Discordo parcialmente N o h concord ncia ou discord ncia Concordo parcialmente Concordo totalmente 53 Tabela 1 Escala de notas do question rio da Pesquisa de Percep o da Utiliza o de Recursos de Tecnologia da Informa o dos R
245. io do Brasil que para os anos de 2010 e 2011 foram assim definidas 57 As metas prioritarias de 2010 sao Meta 1 julgar quantidade igual a de processos de conhecimento distribu dos em 2010 e parcela do estoque com acompanhamento mensal Meta 2 julgar todos os processos de conhecimento distribu dos em 1 grau 2 grau e tribunais superiores at 31 12 2006 e quanto aos processos trabalhistas eleitorais militares e da compet ncia do Tribunal do J ri at 31 12 2007 Meta 3 reduzir em pelo menos 10 o acervo de processos na fase de cumprimento ou de execu o e em 20 as execu es fiscais refer ncia 31 12 2009 Meta 4 lavrar e publicar os ac rd os em at 10 dias ap s a sess o Meta 5 implantar m todo de gerenciamento de rotinas gest o de processos de trabalho em pelo menos 50 das unidades judici rias de 1 grau Meta 6 reduzir a pelo menos 2 o consumo per capita com energia telefone papel gua e combust vel ano de refer ncia 2009 Meta 7 disponibilizar mensalmente a produtividade dos magistrados no portal do tribunal Meta 8 promover cursos de capacita o em administra o judici ria com no m nimo 40 horas para 50 dos magistrados Meta 9 ampliar para 2 Mbps a velocidade dos links entre o Tribunal e 100 das unidades judici rias na capital e no m nimo 20 das unidades do interior Meta 10 realizar por meio eletr nico 90 das comunica es oficiais entre os
246. ios da transpar ncia colabora o e participa o O Governo Aberto engendra novos espa os p blicos de intera o ativa MEDINA 2010 p 217 A flexibilidade proporcionada pelas novas tecnologias responde a necessidade de uma nova governan a que se ajuste a um mundo em constante mudan a Nesse sentido Shah e Shah 2005 define governan a de forma abrangente n o se restringindo provis o de servi os mas incluindo ainda a preserva o da vida e da liberdade a cria o de espa o para a participa o democr tica e di logo c vico apoio ao mercado e ao desenvolvimento sustent vel e facilita o de resultados que favore am a qualidade de vida 2 A boa governan a se ajusta as demandas sociais a denominada governan a responsiva caracterizada pela rela o de empoderamento entre os cidad os e o Estado 152 Tradu o livre dos autores de Analytical recognition of this broader concept of local governance is critical to developing a framework for local governance that is responsive doing the right thing delivering services that are consistent with citizens preferences or are citizen focused responsible doing the right thing the right way working better but costing less and benchmarking with the best and accountable to citizens through a rights based approach SHAH E SHAH 2006 Disponivel em lt http siteresources worldbank org INTWBIGOVANTCOR Resources New VisionofLocalGov ernance pdf gt Acesso
247. ios partidos dadas ao eleitor e este votava depositando as na urna Hoje existe a urna eletr nica que dispensa c dulas e pap is e qui no futuro o smart card cart o inteligente que com ajuda de scanner reduz o n mero de servidores eleitorais restaura o voto em tr nsito em todo o territ rio nacional e protege a vida de servidores j que o processamento de dados n o mais necess rio na zona eleitoral e sim diretamente do computador para o TSE via intranet 3 1 Tribunais Regionais Eleitorais O Tribunal Regional Eleitoral TRE o rg o do Poder Judici rio encarregado do gerenciamento das elei es em mbito estadual Tem seu funcionamento regido pela lei 4 737 de 1965 Segundo Almeida 2009 os TREs s o os rg os jurisdicionais de segundo grau de jurisdi o da Justi a Eleitoral e tem sede na capital dos Estado e no Distrito Federal com Jurisdi o no respectivo territ rio O artigo 120 da Constitui o Federal determina que haver um Tribunal Regional Eleitoral na capital de cada estado e no Distrito Federal Segundo Almeida 2009 na legisla o brasileira cabe aos TREs o controle e fiscaliza o de todo o processo eleitoral sob sua jurisdi o desde o registro de cada diret rio regional dos partidos pol ticos at a impress o de boletins e mapas de apura o durante a contagem dos votos Al m disso o TRE respons vel pelo cadastro dos eleitores pela constitui o de juntas e zonas el
248. ireito Econ mico e Socioambiental pela Pontif cia Universidade Cat lica do Paran PUC PR possui especializa o em Direito Processual Civil pelo Instituto de Direito Romeu Bacellar atualmente Advogada na rea do Direito Tribut rio e do Direito do Terceiro Setor al m de professora da disciplina de Direito Tribut rio na Universidade Positivo e pesquisadora no campo do Desenvolvimento Sustent vel e da Responsabilidade Social e do Professor Mauricio Galeb possui gradua o em Hist ria pela Universidade Federal do Paran 1991 Advogado e professor da disciplina de Hist ria do Direito na Universidade Positivo 121 Os conflitos eram resolvidos privativamente onde os cidad os os resolviam utilizando se da autotutela sem qualquer interven o p blica Com a evolu o social houve a necessidade de se criar instrumentos leg timos culminando num Estado mais presente na solu o de conflitos A partir da a Hist ria faz divis o em tr s per odos de evolu o do processo romano O primeiro o processo das a es da lei legis actiones O segundo processo formul rio per formulas O terceiro processo extraordin rio cognitio extraordin ria No processo brasileiro poss vel verificar o movimento contr rio ao do processo romano n o no sentido de retrocesso mas no sentido de aprimoramento Conforme se verificar o processo eletr nico objetiva melhorar e dar mais efic cia presta o jurisdici
249. ito de plataformas governamentais Partindo se da vis o de que e gov a transforma o dos relacionamentos internos e externos do setor p blico atrav s de opera es em rede e das Tecnologias de Informa o e Comunica o para aperfei oar a presta o de servi os p blicos a participa o 156 e a governan a BAUM DI MAIO amp CALDWELL 2000 considera se que mudan as no governo de ordem comunicacional possam favorecer o di logo entre cidad o e governo e ofertarem acesso informa o com valor agregado para n o se correr o risco de informatizar velhas pr ticas que continuem a n o satisfazer os utentes do modelo presencial RUEDIGER 2003 tratar se ia de estender o acesso ao governo e no governo para al m dos servi os comuns alcan ando uma outra esfera qualitativa em termos de intera o republicana onde houvesse uma efetiva capacidade de accountability e interlocu o entre decisores e cidad os bem como de provimento de informa es com real valor agregado para discuss o da agenda p blica Dessa forma considerando atores racionais o provimento amplo de informa es componente fundamental na constru o de um Estado virtual poderia possibilitar a agrega o e prefer ncias coletivas que viabilizasse uma escolha social mais eficiente H evidentemente imensos entraves para o gestor p blico na promo o de uma transi o de uma estrutura institucional por vezes marcad
250. ivida de pr ticas e rela es que constituem a vida cotidiana na qual est em primeiro plano o papel do indiv duo THOMPSON 1995 Tendo em vista o contorno destes problemas sistemas antropoc ntricos s o criados com o objetivo de gerenciar ativos corporativos t citos e expl citos Sua inser o pode ocorrer tanto em processos operacionais di rios bem como na concep o de diretrizes e estrat gias fundamentadas nos conceitos de gest o do conhecimento O modelo de organiza o de um projeto pode compor a cadeia de organiza o de dados e disposi o de interface Homem M quina em um sistema de gest o de conte do organizacional pois segundo Atkinson 2002 e Pinker 1198 esta disposi o se assemelha as caracter sticas de organiza o e forma o do conhecimento humano Para a metodologia CommonKADS proposta em Schreiber 1999 o contexto organizacional deve ser mapeado para que se encontre os problemas e as poss veis solu es que podem ser desenvolvidas com a utiliza o efetiva do conhecimento como forma de agregar valor ao neg cio Pesquisas sociol gicas e antropol gicas foram auxiliares na constru o do sistema de gest o de conte do pois a analogia entre intera o social tamb m v lida para a cria o de redes sociais e condensa o de informa es em m dulos espec ficos e intuitivos para os usu rios A utiliza o da Gest o do conhecimento pode ser vista como um conjunto de processos norteadores que
251. jun 2011 153 Proposta de um modelo de refer ncia para governo eletr nico 2 0 Gisele Dziekaniak Sum rio 1 Introdu o 2 Redes sociais e governo eletr nico 2 0 3 Proposta de um modelo de refer ncia para e gov 2 0 4 Conclus es 5 Refer ncias Resumo Prop e se um modelo de refer ncia para governo eletr nico e gov fundamentado nas prerrogativas da Web 2 0 Este modelo visa contribuir para o desenvolvimento de governos 2 0 os quais s o baseados no compartilhamento do conhecimento bem como na gest o e cria o de conte dos por coletivos e no fortalecimento das rela es governo e sociedade Utiliza se a pesquisa bibliogr fica assim como a observa o direta de redes sociais que possuem como objeto de discuss o as plataformas governamentais em especial a Plataforma Lattes na rede social Orkut O objetivo identificar potencialidades existentes nestas comunidades para servirem como nichos de mapeamento e monitoramento de capital social pelos gestores p blicos para o aprimoramento das plataformas e gov Conclui se que as redes sociais s o fortes instrumentos de cria o de conte dos e compartilhamento de conhecimento on line o que evidencia sua import ncia no cen rio do desenvolvimento de um modelo de governo 2 0 Palavras chave Modelo de refer ncia em governo eletr nico Governo 2 0 Plataforma Lattes Redes sociais 1 Introdu o Vivencia se um momento hist rico em que as ferramentas tecnol gi
252. l ticas p blicas implementadas pelo Conselho Nacional de Justi a CNJ imbricadas ao processo de virtualiza o do judici rio que potencializam a participa o a celeridade processual bem como a responsividade s demandas da sociedade da decorre o objetivo principal do trabalho qual seja refletir sobre a contribui o dessa nova estrutura para o controle social sobre o Judici rio e as novas pr ticas da decorrentes 147 Universidade de Fortaleza Professora de Direito Doutoranda na Universidade Federal de Santa Catarina Email geovanacartaxo O gmail com 148 Universidade Federal de Santa Catarina Email marcieleberger O hotmail com 19 Universidade Federal de Santa Catarina Email aires rover gmail com 137 A recente Reforma do Sistema de Justi a teve o Conselho Nacional de Justi a como epicentro inovou em diversas iniciativas pautadas na transpar ncia Dentre elas destaca se a cria o das ouvidorias instrumentos de comunica o direta com os cidad os bem como a facilita o do acesso s ouvidorias pelos meios virtuais Configura se assim uma aproxima o do Judici rio da popula o sem precedentes na hist ria do Brasil A proposta do artigo verificar quais as demandas mais comuns e mais frequentes em rela o ao Judici rio levadas Ouvidoria Quem s o os demandantes h uma pluralidade de atores E fundamentalmente diante das demandas mais frequentes existem pol ticas responsivas a estas manifesta
253. l e da causa oper ria que lutava por uma maior participa o na pol tica do pa s Seus membros se identificam com partidos socialistas e socialdemocratas e tem o neoliberalismo como sua principal meta 10 1 Jos Serra Segundo informa es retiradas do site oficial 25 de outubro 2010 da campanha de Jos Serra o candidato nasceu no dia 19 de mar o de 1942 na Mooca em S o Paulo Cresceu no bairro ajudando seu pai a vender frutas no Mercado Municipal depois do turno escolar Ap s o segundo grau come ou a cursar Engenharia Mec nica e a partir de ent o a se envolver na UNE Uni o dos Estudantes do Brasil percorrendo o pa s pregando um discurso nacionalista e a favor de reformas Como l der da UNE passou a ter contanto com sindicalistas parlamentares e lideran as como o ex governador do Rio Grande do Sul Leonel Brizola e o ex governador de Pernambuco Miguel Arraes Em 1964 ap s um ataque a sede da UNE no Rio de Janeiro Serra come ava a sua rota de ex lio para o exterior Primeiro para a Fran a onde come ou a estudar economia atrav s de uma bolsa dos padres dominicanos depois uma volta clandestina ao Brasil para ent o se exilar no Chile onde ficou erradicado por 14 anos Em Santiago Serra coordenou a cria o de um comit que produziu na clandestinidade um informativo para denunciar a tortura e crimes pol ticos cometidos no Brasil De acordo com sua biografia antes da Lei da Anistia mais precisamente no ano de
254. le Docs um pacote de aplicativos do Google baseado em AJAX Funciona totalmente on line diretamente no browser Os aplicativos s o compat veis com o OpenOffice org BrOffice org KOffice e Microsoft Office e atualmente comp e se de um processador de texto um editor de apresenta es um editor de planilhas e um editor de formul rios Com o editor de formul rios poss vel desenvolver formul rios de pesquisa com diferentes tipos de perguntas e recuper las atrav s de uma planilha gerando gr ficos estat sticos e ou recuperando o arquivo download Os formul rios desenvolvidos podem ser compartilhados facilitando o acesso a amostras antes limitadas geograficamente Parte do formul rio de pesquisa desenvolvido neste trabalho pode ser observado na observado na figura 4 Thereneee her aigeann diarad peim Binion mee cas dl mms Que tentar mim garnis de Tecastogia da iniormeghie sAm Wile caiu parm vo tornade ste wurisan Gom reta eo r informa es utilicedes para tomada ce decisao na area ae Ti etoermine gt Grats de bret Grote onde 1 representa povoa oO FOP eee MUNG IMPOrlante aceitando valores intermecdarios Figura 4 Formul rio de pesquisa Fonte Acervo dos autores Tal formul rio compreende quest es relacionadas a identificar que informa es s o utilizadas para a tomada de decis o relacionadas a tecnologia de informa o e gest o da tecnologia da informa o recursos humanos segur
255. lit ria pr xis que favorece a potencializa o da realiza o do desenvolvimento social cultural econ mico e pol tico Participar de uma rede social um exerc cio sobretudo pol tico De acordo com Ribas e Zaviani 2008 p 3 acerca das possibilidades das redes sociais pode se compreender que O grande potencial existente no contexto das redes se refere ao fato de que a informa o n o se encontra mais centralizada o seu detentor n o mais uma nica pessoa ou seja ampliam se as fontes de informa o Nesse sentido o seu poder de circula o muito maior e din mico e a tecnologia trabalha justamente em prol dessa dissemina o Com isso amplia se o poder de intera o social do cidad o comum bem como se expande a possibilidade de todo e qualquer cidad o que desejar participar das discuss es que s o focadas pela rede ou at mesmo propor novos temas para discuss o assim o fa a independente de onde se encontre fisicamente De acordo com Santaliestra 2007 p 13 14 sob o aspecto hist rico da exist ncia das redes sociais Ainda no contexto de reconstru o da nossa democracia muitos outros grupos sociais se organizaram em redes em torno de id ias identidades e causas Desde o in cio dos anos 1990 novas redes sociais surgiram e depois redes de redes constituindo um movimento rico e desafiador que tem envolvido cada vez mais pessoas e que vem criando novos padr es de rela o entre sociedade
256. lly shape legal history Richard Turkington Anita Allen Privacy law Cases and materials St Paul West Group 1999 p 38 106 n o costumam identificar sua publica o com o in cio do moderno debate sobre a privacidade Por m esse marco inicial n o foi t o abrupto o assunto j se fazia presente na jurisprud ncia do common law e tamb m estava presente na literatura anterior No entanto o artigo mais que mero reflexo de uma poca fazendo estender sua influ ncia por algumas de suas caracter sticas 1 partia se de um novo fato social que eram as mudan as trazidas para a sociedade pelas tecnologias de informa o jornais fotografias e a comunica o de massa fen meno que se renova e continua moldando a sociedade futura ii o novo direito privacidade era de natureza pessoal e n o se aproveitava da estrutura da tutela da propriedade para proteger aspectos da privacidade 111 no que interessa somente aos EUA o artigo abriu o caminho para o reconhecimento que ainda tardaria d cadas do direito privacidade como um direito constitucionalmente garantido A leitura de Brandeis e Warren eventualmente feita de modo a sustentar o senso comum de que teria introduzido ou ao menos fortalecido uma doutrina do direito privacidade como o right to be let alone Reconhecendo que essa uma leitura poss vel deve se ressaltar igualmente que uma interpreta o parcial e hist rica do fen meno descrito p
257. loqueadas por outras como consequ ncia n o haveria mais elementos essenciais para seu funcionamento Nessa disposi o um grande centro de processamento n o mais indispens vel para a realiza o de um grande n mero de opera es O crescimento do poder de polos intermedi rios em detrimento de um controle central acabou por desenhar uma nova geografia da prote o de dados sobre o tema v Jos Peres Gediel Declara o universal do genoma humano e direitos humanos revisita o cr tica dos instrumentos jur dicos in Fernanda Carneiro Maria Celeste Emerick orgs Limite a tica e o debate jur dico sobre acesso e uso do genoma humano Rio de Janeiro Fiocruz 2000 pp 159 166 Vicente Barretto Problemas e perspectivas da bio tica in Andr Rios org et al Bio tica no Brasil Rio de Janeiro Espa o e Tempo 1999 pp 53 75 Luiz Edson Fachin Discrimina o por motivos gen ticos in Revista da Faculdade de Direito da UFPR v 36 2001 pp 209 219 e Luiz Edson Fachin e Carlos Eduardo P Ruzyk Direitos fundamentais dignidade da pessoa humana e o novo C digo Civil uma an lise cr tica in Constitui o direitos fundamentais e direito privado Ingo Wolfgang Sarlet org Porto Alegre Livraria do Advogado 2003 p 97 A ideia da irrelev ncia das dist ncias uma constante na vasta literatura que procurou analisar o impacto das tecnologias de comunica o v Frances Cairncross The dea
258. lu do pela Lei n 11 419 de 2006 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis L5869compilada htm gt Acesso em 25 jun 2011 131 aproxima o do magistrado e demais representantes realidade dos fatos bem como a celeridade O fato de existir a necessidade da redu o a termo de atos orais faz com que algumas manifesta es do indiv duo n o tenham possibilidade de transcri o Logo somente quem esteve presente no ato teve a oportunidade de identificar Por conta disso dentro do processo civil 2 por exemplo o legislador determinou que a audi ncia de instru o e julgamento una assim as provas ser o produzidas perante o magistrado numa nica audi ncia uma vez satisfeito com as mesmas poder julgar o fato logo apos Tal determina o visa resguardar na mem ria do magistrado o ocorrido em audi ncia e dessa forma proporcionar um julgamento o mais pr ximo poss vel da realidade A partir da edi o da Lei n 11 419 06 Lei do processo eletr nico a utiliza o da oralidade para a realiza o de atos processuais n o encontra obst culos Pelo contr rio com a permiss o para utilizar qualquer meio e forma de armazenamento eletr nico a Lei possibilita o uso de textos sons imagens gr ficos v deos etc Isso proporciona maior preserva o dos atos realizados oralmente Por todos esses motivos n o h d vida a respeito da plena capacidade de ado o da oralidade no processo
259. m dia 4 54 que corresponde a concordo totalmente Tal resultado indica que na percep o dos entrevistados as equipes t cnicas dos Tribunais s o compostas por profissionais com forma o acad mica ou em forma o o que pode apontar a realiza o de concursos em que uma de suas exig ncias que o candidato apresente n vel superior Por outro lado uma vez que os entrevistados s o os respons veis pelas equipes de TI pode se considerar que ocorreu um vi s ou seja uma superavalia o do perfil acad mico dos profissionais pertences quelas equipes g Em terceiro lugar a quest o O Tribunal tem setor de TI formalmente definido e estruturado m dia 4 50 seguida pela quest o O Tribunal destina or amento pr prio para investimentos em TI m dia 4 46 as quais est o entre concordo parcialmente e concordo totalmente indicam esfor os de planejamento execu o e mesmo investimentos financeiros por parte dos Tribunais na estrutura o 219 organizacional Esta estrutura o essencial para que o setor de TI possa desenvolver e cumprir suas metas em alinhamento com as estrat gias da institui o h Por fim a quest o O setor de TI do Tribunal possui planejamento estrat gico formalmente definido m dia 4 38 est em quinto lugar e corresponde a concordo parcialmente Na percep o dos entrevistados este quesito n o est ainda configurado como essencial apesar
260. m valor agregado Neste contexto sistemas de gest o de conte do al m de automatizar tarefas nos possibilitam extrair a intui o necess ria para conduzir um projeto ao sucesso almejado Conforme a mudan a dos tempos a tecnologia contribui e deve acompanhar as mudan as de era Os fatores de produ o passaram por grandes transforma es at os tempos atuais Se no in cio da civiliza o o maior fator de produ o de riquezas era a terra dom nio de Espanha e Portugal nas grandes cruzadas ap s a revolu o industrial os maiores ganhos passaram a surgir das grandes ind strias e posteriormente do capital acumulado dom nio da pot ncia Norte Americana EUA Na era da tecnologia e comunica o sem fronteiras novos tempos se iniciam Tempos em que o conhecimento parece acenar como o maior fator de produ o de riquezas Pesquisas e desenvolvimento de tecnologias voltados ao conhecimento se tornam fundamentais para que as organiza es e centros de educa o suportem esta grande mudan a que se inicia As tecnologias orientadas ao conhecimento t m sua constru o norteada pela analogia de estrutura o do conhecimento humano Nesta modalidade os sistemas de 180 gest o de conte do organizacional possuem uma estrutura de dados funcionalidades e interface referenciada a partir dos mecanismos humanos de cogni o podendo ser estruturados em uma l gica de procedimentos de projetos A cultura social uma rede v
261. m as pessoas e comit s respons veis pela tomada de decis es de TI e Processos Relacionados s t cnicas e procedimentos ligados s estrat gias de TI e o consequente monitoramento f Mecanismos de relacionamentos Referem se comunica o da TI com outros setores e departamentos de forma estrat gica e apropriada bem como o compartilhamento de experi ncias e li es aprendidas Essa classifica o apresentada no Quadro 2 Estrat gias Estruturas Processos Mecanismos de Relacionamento de integra o T ticas Comit s e conselhos Tomada de decis es Participa o dos Comunica o de TI estrat gicas de TI stakeholders estrat gica entre departamentos Monitoramento Parceiros de P estrat gico de TI negocios de TI Li es aprendidas Mecanismos Pap is e Balanced Scorecard Participa o ativa Entendimento responsabilidades dos stakeholders compartilhado dos Planejamento na an te Fe objetivos de Comit s de estrat gico de Colabora o entre eg we neg cio e de TI estrat gia de TI sistemas de os stakeholders informa o Resolu o ativa de Conselho gestor de S Incentivos e S TI COBIT e ITIL premia es Estrutura organizacional de TI CIO no conselho de administra o Conselho gestor de projetos For a tarefa de TI Conselho gestor de e business For a tarefa de e business Acordo de N vel de Servi o Informa es econ micas Modelos de alinhamento es
262. m fase de desenvolvimento e g Escolha do representante 5 O cidad o seleciona Envio de demanda de investimento Ap s o correto preenchimento do formul rio os dados s o encaminhados pelo sistema para um centro de servi os Figura 3 L os dados ser o processados e gravados no banco de dados A rea respons vel pela aplica o dentro da municipalidade fica ent o respons vel por acessar o banco de dados filtrar os registros que enviaram novas demandas de investimentos e a dar os encaminhamentos necess rios Essas novas demandas ser o analisadas transformadas em projetos e encaminhadas para vota o dos cidad os Figura 3 Esquema para disponibiliza o de aplica es de t Governo Fonte Adaptado de Papa 2010 A Figura 4 apresenta a modelagem do processo de Enviar demanda de investimento cujo objetivo encaminhar os dados preenchidos no formul rio para o centro de servi os goals Encaminhar os dados preenchidos 30 centro de Dados preenchido i entrada e Nu oie Enviar demanda de investimento Or amento Seleciona o participativo servi o d s y cfomeces c omeces eforneces 5 e ondi es para Tem ticas Formul rio de envio da envio de demand demanda Figura 4 Diagrama do subprocesso de neg cio Enviar demanda de investimento Em seguida na Figura 5 apresenta se o Diagrama de Linha de Montagem para o processo Enviar demanda de investimento 89 nviar de
263. m maior ou menor grau A instrumentaliza o da Justi a Estadual passa necessariamente pela ado o de sistemas de gest o de processos eletr nicos corporativos capazes de automatizar todas as unidades judiciais dos Tribunais Estaduais desde o protocolo de processos at atividades altamente especializadas e essenciais como aquelas desempenhadas pelos magistrados com integra o com os demais atores do cen rio da Justi a como o caso do Minist rio P blico Delegacias de Pol cia Penitenci rias Defensorias Procuradorias de Estado e Munic pio e tamb m disponibilizar servi os por meio da Web para a popula o e advogados Este quesito de vital import ncia e deve ser tratado com prioridade a exemplo do que foi feito nos Tribunais Estaduais do Rio de Janeiro Santa Catarina e Cear Quanto aos resultados envolvendo as equipes de TI investimentos em certifica es softwares e infraestrutura a maioria dos entrevistados declarou perceber investimentos na estrutura o dos Tribunais de Justi a Estadual Em maior ou menor grau investimentos no n vel de infraestrutura est o sendo realizados e assim os estados v o pavimentando os caminhos da Justi a para que os processos possam transitar com celeridade seguran a e transpar ncia Este passo fundamental para que seja poss vel realizar a ado o dos necess rios sistemas corporativos de gest o de processos eletr nicos Observa se gradativamente a consolida o d
264. m sacrfico vena votar perca a gumas horas d tenad o e ganhe um fet Figura 2 Fonte Twitter 2010 No dia 31 de outubro de 2010 Jos Serra fez um coment rio no Twitter sobre a elei o veja na figura 3 joseserra_ Hoje o Brasil decidir os rumos que tomar na pr xima d cada e al m Poucas elei es da nossa hist ria foram t o deciswas como esta Figura 3 Fonte Twitter 2010 Ap s as mensagens enviadas durante a madrugada e nas primeiras horas da manh o candidato passou o dia sem postar nada na rede social O mesmo aconteceu com a candidata Dilma Rousseff que pouco utilizou a ferramenta para informar e convencer os eleitores nas ltimas horas de campanha 17 No dia 1 de novembro ap s ter sido eleita a nova presidente do Brasil com 56 dos votos validos Dilma deixou um recado de agradecimento e comprometimento no Twitter Veja na figura 4 Dilma Rousseff GL Abou goma dlimoabr s Do Nice Ramee eae Ecce Le vo MReBeor_ asensor cei Smis to Domat a uisa manra q Mari tuto uma gr r Pat 9 ro que x exc r rato para jpe 1D a coda bras ewo p o cado Seas esa Tenha total amare wis O bret ae Pete pem beady Figura 4 Fonte Twitter 2010 Na an lise do Twitter do candidato Jos Serra mesmo derrotado ap s as elei es Serra continuava a fazer postagens falando da candidatura Confira as mensagens enviadas nas primeiras horas do dia 1 de novembro de 2010 Leia as de baixo para cim
265. ma das Na es Unidas PNUD 2004 os objetivos de desenvolvimento do Mil nio ODM das Na es Unidas v o desde a redu o da pobreza e fome at assegurar que no ano 2015 todos frequentem escolas Assim a consecu o destes objetivos perpassa pela a o conjunta de diversos setores no intuito de enfrentar os gargalos que obstaculizam a governabilidade democr tica Destaque se que embora 140 pa ses do mundo estejam vivendo hoje sob regimes democr ticos somente em 82 existe uma democracia plena PNUD 2002 A busca de solu es a este cen rio re ne os seguintes requisitos e desafios necessidade de abertura e transpar ncia das inst ncias locais e que o poder de decis o seja re distribuido e compartilhado com o seu verdadeiro titular o povo neste cen rio que o tema das Ouvidorias P blicas ganha centralidade devido ao fato de ser um canal de abertura popula o provocando a sua intera o O termo ouvidoria p blica pode ser conceituado segundo De MARIO como espa o de participa o direta que se define por ser defensor do cidad o perante a administra o p blica pode ser considerado como tal por tornar vis veis os atos da administra o na medida em que garante ao cidad o uma presta o de contas sobre o tema que lhe foi reivindicado e por negociar os interesses apontados pela sociedade civil tendo sempre como refer ncia o cumprimento dos direitos em especial dos direitos sociais sendo q
266. manda de investimento Or amento Participativo de montagem Sistema da Aplica o Figura 5 Diagrama de linha de montagem do subprocesso Enviar demanda de investimento Na Figura 6 temos o Diagrama de Casos de Uso do ator Cidad o no subprocesso Enviar demanda de investimento Visualiza prazo Seleciona tem tica Preenche informa es solicitadas no formul rio Envia formul rio Figura 6 Diagrama de casos de uso do Cidad o no subprocesso Enviar demanda de investimento Finalmente na Figura 8 apresenta se o Diagrama de Atividades do subprocesso Enviar demanda de investimento Figura 8 Diagrama de atividades relativo ao subprocesso Enviar demanda 90 de investimento Com base nos diagramas apresentados acima pode se identificar os seguintes requisitos do sistema para o subprocesso Enviar demanda de investimento e RQ1 O sistema deve exibir o prazo para envio de demanda e RQ2 0 sistema em caso de n o haver mais prazo para envio de demanda deve exibir mensagem de prazo expirado e RQ3 O sistema em caso de ainda haver prazo deve habilitar as tem ticas para escolha do cidad o e RQ4 O sistema ap s a sele o da tem tica pelo cidad o deve verificar a exist ncia um canal de retorno funcionando para ent o habilitar o formul rio para envio da demanda e RQ5 O sistema deve habilitar um teclado virtual como forma a facilitar a produtividade no momento do preenchimento do formul rio
267. manecem com o mesmo perfil de acesso como exemplo o Relat rio de Agosto de 2009 apresenta os ndices 69 86 manifesta es foram recebidas por formul rio eletr nico 322 27 04 recebidas por correio eletr nico 14 1 18 cartas 1 0 08 fax e 22 1 85 atendimentos telef nicos 146 demandas Em fevereiro a demanda foi 32 37 maior que a demanda de janeiro O formul rio do sistema eletr nico de atendimento e o correio eletr nico continuam sendo os meios mais utilizados para acesso Ouvidoria Uma constante em quase todos os relat rios com exce o apenas do Relat rio de novembro 2009 a predomin ncia de demandas no mbito da morosidade da Justi a como uma reclama o Da an lise dos relat rios foi elaborado o Quadro 01 abaixo no qual se constatou que do total de demandas a m dia nos relat rios de 2009 referente ao m s de dezembro e 2010 meses de agosto setembro e outubro de 50 sobre reclama es e nestas aproximadamente 50 o tema da demanda versa sobre a morosidade processual no Judici rio Referente ao ano 2011 somente foi apurado os dados do primeiro trimestre todavia os ndices caminham na mesma dire o dos anos anteriores qual seja do total de demandas 62 49 se referem a reclama es sendo que destas 27 85 versam sobre o tema morosidade Relat rio Ouvidorias Total de demandas Total de Reclama es Total de Reclama es do CNJ sobre Morosidade M s Ano
268. me a Cartilha de Voto Respons vel organizada pelo Instituto gora em Defesa do Eleitor e da Democracia Pueri Domus Escolas Associadas e Trama Comunica o de S o Paulo o momento do voto merece reflex o como qualquer outra decis o que tomamos em nossa vida Em sua defini o essa palavra explica como deve ser nossa atitude de eleitores respons veis isto pessoas h beis em dar respostas INSTITUTO GORA 2010 p 7 Essa resposta de inteira responsabilidade dos eleitores Al m disso o voto seria uma forma de dizer ao Estado brasileiro o que queremos durante os quatro anos de mandato de um governante Para o Instituto gora 2010 os meios de comunica o s o fundamentais durante o per odo eleitoral pois podem ser uma fonte de informa o sobre os candidatos como por exemplo se j exerceu algum cargo p blico de que forma atuou e se existem processos contra ele Tudo isso pode ser feito em sites de busca pela Internet No ano 2006 entraram em vigor novas regras com o objetivo de tornar mais livre decis o dos eleitores A legisla o colocou limites propaganda eleitoral com a altera o da Lei 9 504 de 1997 O objetivo era diminuir as tentativas dos candidatos de influenciar o eleitor A regra define que os candidatos e seus partidos pol ticos est o proibidos de distribuir aos eleitores qualquer brinde como camisetas chaveiros bon s canetas etc Al m de proibir o que sempre foi vetado como dar o
269. melhante situa o a verificada no sistema jur dico brasileiro ap s a Constitui o Federal de 1988 O Brasil vinha de um regime militar iniciado em 1964 onde o processo era extremamente r gido e destitu do de garantias fundamentais Findo o regime militar a Constitui o Federal de 1998 elencou objetivos que deveriam ser alcan ados pelo Estado Ap s verificar a inviabilidade de ser aplicado um procedimento comum para toda e qualquer tipo de a o abriu se a possibilidade de estabelecer novos procedimentos especiais objetivando conformar a realidade jur dica com a social Exemplo disso s o os Juizados Especiais previsto pelo art 98 I da Constitui o Federal e efetivado em 1995 atrav s da Lei n 9 099 7 onde h um procedimento orientado pela oralidade simplicidade informalidade economia processual e celeridade buscando sempre a concilia o Tal fato expandiu a presta o jurisdicional e fez o Estado desempenhar um papel mais ativo 124 TUCCI J R C Li es de hist ria do processo civil romano S o Paulo Revistas dos Tribunais 2001 p 56 125 Nota se que n o havia necessidade de fundamenta o da decis o e n o era poss vel recorrer da mesma 12 BRASIL Constitui o federal Art 98 a Uni o no Distrito Federal e nos Territ rios e os Estados criar o I juizados especiais providos por ju zes togados ou togados e leigos competentes para a concilia o o julgamento e a execu o de causas c
270. mento dos conv nios pois as informa es tanto estrat gicas quanto operacionais ficavam preservadas no sistema e eram rapidamente resgatadas A preserva o deste conhecimento beneficiou o andamento de in meros projetos de conv nios REFER NCIAS ALBERTIN Luiz Alberto MOURA Rosa Maria de organizadores Tecnologia de Informa o S o Paulo Atlas 2004 ATKINSON Rita L ATKINSON Richard C SMITH Edwardo E BEM Dary J NOLEN HOEKSEMA Susan e SMITH Carolyn D Introdu o psicologia de Hilgard Tradu o de Daniel Bueno 13ed Porto Alegre Artmed 2002 BEZERRA Eduardo Princ pios de an lise e projeto de sistemas com UML Rio de Janeiro Elsevier 2007 BOOCH Grady RUMBAUGH James JACOBSON Ivar Tradu o de F bio Freitas da Silva e Cristina de Amorim Machado UML guia do usu rio Rio de Janeiro Elsevier 2005 CRUZ Tadel Ger ncia do Conhecimento 2 ed Rio de Janeiro E papers 2007 DAVENPORT Thomas H PRUSAK Laurence Conhecimento empresarial como as organiza es gerenciam o seu capital intelectual Tradu o Lenke Peres Rio de Janeiro Campus 1998 191 DINSMORE Paul Campbell Supervis o CAVALIERI Adriane Coordena o Gerenciamento de Projetos Livro Base de Prepara o para Certifica o PMP Project Management Professional 2ed Rio de Janeiro Qualitymark 2007 DRUCKER Peter F Desafios gerenciais para o s culo XXI S o Paulo Pioneira 1999 FI
271. mi estruturado proveniente dos processos operacionais ou estrat gicos usualmente conhecidos e realizados pela equipe p blica ou privada c conhecimento n o estruturado proveniente da sabedoria impl cita dos colaboradores organizacionais Nesta experi ncia descrito uma arquitetura antropoc ntrica de um sistema de gest o de conte do sendo que a infer ncia do conhecimento foi tratada como um aspecto secund rio no desenvolvimento Na pr xima se o ser escrito uma breve fundamenta o que alicer ou o desenvolvimento do sistema 2 ENGENHARIA DO CONHECIMENTO E SISTEMAS DE INFORMA O Objetivo da se o explicitar os fundamentos te ricos que nortearam o desenvolvimento do sistema de gest o de conte do organizacional Contexto fundamentos da engenharia e gest o do conhecimento Na sociedade do conhecimento novas demandas de sistemas de informa o surgem com o intuito de gerar muito mais que automa o de processos demonstrativos e bases de dados repletas de informa es que em sua abund ncia n o nos transmitem significado suficiente para compor os alicerces que edificam nosso conhecimento estrat gico Em sintonia com as quebras de paradigmas sociais softwares desenvolvidos sob os conceitos de engenharia e gest o do conhecimento buscam resgatar o sentido do valor humano nos processos de neg cios colocando o homem e sua expertise como centro de an lise de requisitos para compor uma sofisticada cadeia de processos co
272. modificar em n vel mundial as condi es de troca como tamb m de poder 2003 p 208 4 O papel do jornalista Para entender melhor o papel de um jornalista Bordenave explica que a not cia jornal stica nada mais do que a reconstru o de um acontecimento um fato narrado por um rep rter Por m ele ressalta que durante essa narrativa o rep rter acaba projetando seus pr prios significados conotativos sobre o evento 10 A comunica o tem se tornado cada vez mais eficaz em todo o mundo Partindo do r dio da televis o dos jornais impressos e revistas hoje se conta com uma excelente e r pida ferramenta de comunica o de massa que fundamentada na rede mundial de computadores Para o autor a Internet uma fonte de comunica o quase que instant nea pode estar gerando uma nova forma comunicacional Segundo Dominique 2003 atualmente um n mero expressivo de autores considera por exemplo a Internet uma verdadeira revolu o que far surgir uma nova sociedade isto porque a tecnologia pode interferir em mudan as comportamentais dos indiv duos Ainda segundo ele as tecnologias n o fogem ao dever epistemol gico que consiste em n o confundir t cnica cultura e sociedade Para Dominique 2003 a quest o da Internet ent o n o tanto saber se todo mundo utilizar nem de se surpreender com o que ela permite fazer Hoje sabemos que a grande maioria da popula o mundial tem ou j teve contato com um
273. n vel de aplica o de pr ticas de Governan a de TI buscando a moderniza o do Poder Judici rio Para a realiza o da an lise foi desenvolvida uma pesquisa de natureza quantitativa por meio da elabora o e aplica o de um question rio de percep o da utiliza o de recursos de tecnologia da informa o conforme a percep o dos respons veis pelo setor de Tecnologia da Informa o dos 27 Tribunais de Justi a Estaduais dentre os quais 24 Tribunais responderam Os resultados obtidos evidenciam o momento de transi o e consolida o de reformas do Poder Judici rio Brasileiro uma vez que a percep o dos entrevistados indicou a preocupa o e o foco na estrutura o dos Tribunais Estaduais em termos de boas pr ticas e pol ticas da Governan a de Tecnologia da Informa o como um dos pilares necess rios para apoiar o processo de melhoria cont nua e democratiza o da Justi a em benef cio direto da popula o Palavras chave Governan a de TI Tribunais de Justi a Estaduais Moderniza o do Poder Judici rio e Governo Governo Eletr nico 1 introdu o Ao longo da ltima d cada o Poder Judici rio Brasileiro passou por uma s rie de reformas impulsionadas por diversos fatores e agentes o crescente n mero de demandas e lit gios legais a quantidade de processos que aguardam decis o ou tramitam pelos cart rios e gabinetes dos f runs e tribunais a busca por melhores condi es de trabalho por
274. n Agostino Carrino Progresso e modernit in diritto nella societ moderna Agostino Carrino org Napoli ESI 1995 p 203 Tome se por exemplo a concisa defini o de technology no Merriam Webster s Dictionary the practical application of knowledge especially in a particular area O termo consta ter sido cunhado por Jacob Bigelow professor em Harvard por volta de 1820 suas ra zes por m s o muito mais antigas em sua raiz temos a palavra grega techne que pode significar alternativamente arte ou habilidade que por sua vez ecoa a influ ncia da raiz indo europ ia teks que corresponderia ao nosso verbo fabricar enquanto que por logia entende se um tratamento sistem tico cf Rudi Votti Society and technological changes New York St Martin s Press 1988 p 4 95 neutralidade que derivaria deste seu car ter instrumental Um conte do ideol gico que negue esta sua pretensa neutralidade algo que dificilmente se pode depreender diretamente da tecnologia ao menos em uma primeira an lise conceitual Uma sociedade no entanto percorre os caminhos que lhe permitem as possibilidades t cnicas de sua poca e ineg vel por exemplo o fato de que o desenvolvimento do capitalismo moderno tribut rio de uma tecnologia em constante evolu o que lhe fornece ambiente prop cio Essa constata o apenas um ind cio embora importante de que a no o de tecnologia n o pertence a um univer
275. na gest o de projetos de conv nios realizados em parceria com administra o p blica municipal de aproximadamente 40 munic pios e uma empresa privada de assessoria a administra o p blica O intuito do artigo compartilhar o resultado cient fico emp rico adquirido na experi ncia sendo que o nome dos munic pios bem com o nome da empresa foi omitido por motivos ticos e pela irrelev ncia cient fica desta informa o Palavras chave Parceria de entidades p blicas e privadas engenharia do conhecimento sistemas de gest o de conte do 1 INTRODU O O alinhamento dos processos de neg cio p blico e privado com a tecnologia atrav s de sistemas de gest o de conte do promoveu nesta experi ncia o dom nio da comunica o automa o de procedimentos preserva o e organiza o do conhecimento e artefatos adquiridos na gest o de projetos e consequentemente o sucesso em empreendimentos atuais e futuros compartilhados com todos os munic pios clientes da empresa A descri o desta experi ncia pode ser til para a cria o de uma metodologia de gerenciamento e automa o dos processos de desenvolvimento de um projeto de software que possuem como intuito de gest o o conhecimento operacional e estrat gico de projetos de conv nios entre entes federativos Sistemas de gest o podem automatizar preservar e organizar processos de comunica o documentos eletr nicos e conhecimentos t citos impl citos de forma
276. ncontra nas origens do Jacobinismo Umberto Eco Sei passeggiate nei Boschi marrativi Milano Bompiani 1994 p 166 ES Georg F Hegel The philosphy of history Kitchner Batoche Books 2001 p 70 Ed bras A filosofia da hist ria Bras lia UnB 1995 97 isto desprovida de toler ncia Pode se relativizar o absolutismo dessa viol ncia em certas inst ncias por m dif cil n o reconhecer a pot ncia da tecnologia como propulsora do progresso e o car ter auto suficiente que lhe imprime S o emblem ticas as palavras do empres rio da ind stria de microprocessadores Andy Grove o que tiver que ser feito o ser se n o por n s por novas entidades praticamente reproduzindo a afirma o feita com mais de 30 anos de anteced ncia por G nther Anders O poss vel das M gliche quase sempre aceito como obrigat rio aquilo que se pode fazer das Gekonnte como aquilo que se deve fazer somente em um universo como este no qual as realiza es do homem deixam de ter uma rela o t o estreita com suas necessidades que se podem conceber entes sem vincula es com necessidades Da literatura tomamos um exemplo o Odradek imaginado e batizado por Kafka uma coisa ou criatura que n o servia para nada nem tinha qualquer raz o de ser Nesse discurso vem tona uma faceta da tecnologia explorada por diversos estudiosos seu desprezo por limites que lhe sejam extr nsecos Eligio Resta afirma que a
277. ndo centrada no cidad o por m passa a abranger mais do que a liberdade de fornecer ou n o seus dados pessoais preocupando se tamb m em garantir a efetividade dessa liberdade A prote o de dados vista por tais leis como um processo mais complexo que envolve a pr pria participa o do indiv duo na sociedade e leva em considera o o contexto no qual lhe solicitado que revele seus dados estabelecendo meios de prote o para as ocasi es em que sua liberdade de decidir livremente cerceada por eventuais condicionantes proporcionando o efetivo exerc cio da autodetermina o informativa Essas leis refletem tamb m a prolifera o dos bancos de dados interligados em rede e da crescente dificuldade em localizar fisicamente o armazenamento e a transmiss o dos dados pessoais A autodetermina o informativa surgiu basicamente como uma extens o das liberdades presentes nas leis de segunda gera o e s o v rias as mudan as espec ficas neste sentido que podem ser identificadas na estrutura destas novas leis O tratamento dos dados pessoais era visto como um processo que n o se encerrava na simples permiss o ou n o da pessoa utiliza o de seus dados pessoais por m procurava inclu la em fases sucessivas do processo de tratamento e utiliza o de sua pr pria informa o por terceiros incluem tamb m algumas garantias como o dever de informa o As leis de terceira gera o encaravam a participa o do cid
278. neg cio podendo ser consumido transformado produzido ou utilizado pelos processos de neg cio Um link do tipo lt lt fornece gt gt significa que o objeto n o consumido mas utilizado nos processos de transforma o J um link do tipo lt lt entrada gt gt indica que o objeto 86 consumido O estere tipo do elemento central o processo de neg cio possui um cone tradicional de processos e indica que o fluxo de atividades ser da esquerda para a direita Uma regra um complemento essencial que visa a garantir a representa o das informa es referentes ao funcionamento do neg cio LIMA 2005 O objetivo estere tipo lt lt goal gt gt o motivo pelo qual a organiza o adota o processo e est vinculado a ele por meio de um relacionamento do tipo depend ncia SALM JR 2003 Por defini o todo processo possui ao menos uma sa da que pode ser o resultado de neg cio um objeto f sico como um relat rio ou a transforma o de recursos em objetos organizados como uma agenda di ria SALM JR 2003 A liga o do tipo lt lt sa da gt gt indica o fluxo de sa da do processo Dessa forma o diagrama ilustra as entradas e sa das de informa o que s o lidas e gravadas em sistemas demonstrando como elas viabilizam ou impactam um processo de neg cio 3 2 Diagrama de Linha de Montagem O diagrama de linha de montagem Figura 2 uma varia o do diagrama de processo e especialmente til par
279. nformazione come bene L assenza di tutela degli investimenti nel settore significherebbe creare una zona franca dominata da un precario parassitismo con grave danno sia per le imprese sia per l intero sistema anche istituzionale che fa perno sulla partecipazione informata Pietro Perlingieri L informazione come bene giuridico in Rassegna di diritto civile 2 90 p 329 Stefano Rodot Elaboratori elettronici e controllo sociale Bologna Il Mulino 1973 p 14 1 A este respeito ver o ensaio de Fabio Konder Comparato A Democratiza o dos Meios de Comunica o de Massa in Dossi Comunica o n 48 dez 2000 fev 2001 pp 6 17 32 Segundo Herbert Burkert alguns juristas alem es contempor neos chegaram ao extremo de considerar a elabora o de um Codex luris Informationis Privacy Data Protection A German European Perspective in Governance of Global Networks in the Light of Differing Local Values Christoph Engel Kenneth H Keller ed Baden Baden Nomos 2000 p 62 108 informa o no qual se leria que toda mensagem comunicavel a algu m por um meio qualquer constitui uma informa o Tamb m Norbert Wiener adota um conceito semelhante de informa o ampliando ainda mais este aspecto relacional Para ele a informa o o termo que designa o conte do daquilo que permutamos com o mundo exterior ao ajustar nos a ele e que faz com que o nosso ajustamento seja nele percebido O processo d
280. nhecimento t cnico b sico sobre sistemas eletr nicos o que torna dificultosa a utiliza o dessa inova o Apesar disso a quest o da representa o por advogados plenamente vi vel n o sendo poss vel afirmar que haver restri o do acesso presta o jurisdicional de parcela da popula o Enfim poss vel afirmar que o processo eletr nico poder ser utilizado de forma a viabilizar o acesso a justi a promover a pacifica o e o bem estar social oportunizando sociedade brasileira um n vel de evolu o semelhante aquele experimentado pela sociedade romana 9 Refer ncias ALMEIDA FILHO J C de A Processo eletr nico e teoria geral do processo eletr nico a informatiza o judicial no brasil 3 ed Rio de Janeiro Forense 2010 BRASIL C digo de processo civil Lei n 5 869 73 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil leis L5869 htm gt Acesso 19 jun 2011 BRASIL C digo de processo penal Lei n 3 689 41 Dispon vel em lt www planalto gov br ccivil decreto lei Del3689 htm gt Acesso em 25 jun 2011 BRASIL Constitui o federal Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil_03 constituicao constitu1 C3 A7ao htm gt Acesso em 24 jun 2011 BRASIL Lei do fax Lei n 9 800 99 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 Leis L9800 htm gt Acesso em 16 abr 2011 BRASIL Lei do inquilinato Lei n 8 245 91 Dispon vel lt http www planalto gov br cci
281. notas a partir de uma escala fixa Diferentemente das perguntas abertas caracter sticas dos estudos qualitativos que permitem a livre associa o de id ias e express o de opini es Quest es 1 2 3 4 1 Todas as unidades varas juizados comarcas etc jurisdicionais possuem links de comunica o 2 As unidades jurisdicionais possuem links de comunica o com capacidade adequada 3 Todas as unidades jurisdicionais possuem scanners em quantidade adequada 4 Todas as unidades jurisdicionais possuem microcomputadores em quantidade adequada 5 Todas as unidades jurisdicionais possuem impressoras em quantidade adequada INFRAESTRUTURA 6 Todas as unidades jurisdicionais possuem certificados digitais em quantidade adequada 7 As unidades jurisdicionais possuem equipamentos microcomputadores scanners impressoras certificados digitais tecnologicamente atualizados 51 8 O Tribunal tem plano de atualiza o tecnol gica consolidado 9 0 datacenter do Tribunal possui equipamentos servidores dados aplica o rede etc adequados e devidamente dimensionados 10 O datacenter do Tribunal possui site de conting ncia redundante SISTEMA DE GEST O DE PROCESSOS ELETR NICOS 11 O Tribunal possui sistema de gest o de processos eletr nicos 12 O sistema de gest o de processos eletr nicos desenvolvido pelo pr prio Tribunal 13
282. notas do question rio da Pesquisa de Percep o da Utiliza o de Recursos de Tecnologia da Informa o dos Respons veis pelo Setor de TI dos Tribunais Estaduais Os procedimentos metodol gicos seguiram as seguintes etapas demonstradas na Figura 1 adiante Na etapa 1 ocorrida entre 11 e 25 de maio de 2011 aconteceu a elabora o an lise e agrupamento das quest es do instrumento de pesquisa O desenvolvimento das quest es bem como o crit rio de agrupamento levou em considera o principalmente a viv ncia e a experi ncia emp rica dos pesquisadores Na etapa 2 o instrumento de pesquisa foi consolidado com a utiliza o de recurso do google docs o qual permite a cria o de question rios e a sua disponibiliza o para os respondentes por meio de link da internet Procedeu se tamb m ao envio de e mail aos respons veis de TI Diretores ou Gerentes de todos os 27 vinte e sete Tribunais de Justi a Estaduais Brasileiros com a apresenta o do grupo de pesquisa e dos objetivos da investiga o Na etapa 3 utilizou se a estrat gia de efetuar contato por telefone com os respons veis de TI para refor o dos objetivos e import ncia da pesquisa visando assim estabelecer melhor comunica o e credibilidade ao levantamento Esta etapa ocorreu durante todo o m s de junho de 2011 e demandou constantes contatos por parte dos entrevistadores devido dificuldade de espa o nas agendas de trabalho dos respons v
283. ns es da UML para descrever processos de neg cio Disserta o de Mestrado Departamento de Engenharia de Produ o e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis Brasil 2003 SANTOS P M Modelagem de processos para dissemina o de conhecimento em governo eletr nico via TV Digital Disserta o de Mestrado Departamento de Engenharia e Gest o do Conhecimento Universidade Federal de Santa Catarina Florian polis Brasil 2011 SANTOS P M FERREIRA M V A BRAGA M de M ROVER A J Televis o Digital e Governo Eletr nico uma associa o sin rgica Revista Eletr nica Democracia Digital e Governo Eletr nico v 3 p 128 140 2010 92 LISTA DE SIGLAS UML Unified Modeling Language Linguagem de Modelagem Unificada SBTVD T Sistema Brasileiro de Televis o Digital Terrestre t Governo Aplica es de governo voltadas para a TV Digital STB Set Top Box Decodificador RQ Requisito 93 Neutralidade da Rede Prote o de Dados Pessoais e Marco Regulat rio da Internet no Brasil Ana Carolina Vaz Sum rio 1 Introdu o 2 Tecnologia e Sociedade do Conhecimento 3 Privacidade e Prote o de Dados Pessoais 4 Conclus es Armazenamento de Dados de Navega o e Marco Civil 5 Refer ncias Resumo A comunidade da internet est rapidamente mudando e evoluindo ensejando muitas vezes a es indesejadas do poder p blico ou privado Nesse contexto pretende se discutir o pr
284. nsequ ncias Na cidade as rela es tendem a ser impessoais e a sobreviv ncia despida de v rias formas de associativismo tipicamente rurais tende a ter car ter mais individualista No ambiente rural o contorno das rela es tende a ser diverso n o faltam os comentadores que por exemplo chegam a afirmar que a privacidade era um conceito inexistente em sociedades desse tipo O desenvolvimento de uma no o de privacidade foi por essa sua din mica paralelo ao surgimento da pr pria possibilidade material de assegur la E preciso ponderar um detalhe que costuma passar desapercebido esta irrup o da privacidade n o representa uma continuidade de uma tradi o anterior por m um modo de reconhecimento da pr pria individualidade t pico da burguesia que a diferencia no corpo social e a qual instrumentalizada com um forte componente individualista Ao individualismo somam se portanto os meios materiais disposi o em um primeiro momento da burguesia e que foram posteriormente massificados os quais providenciavam de diversas maneiras a delimita o de espa os entre os ocupantes de uma mesma casa Tais meios eram de regra fornecidos pela tecnologia como a constru o de habita es coletivas a difus o da eletrifica o e de toda a infra estrutura dom stica hidr ulica aquecimento etc acompanhados de uma diminui o do n mero de integrantes para uma fam lia m dia o que implica diretamente que menos p
285. nsere neste contexto e os rg os do Poder Judici rio est o aderindo e implantando gradativamente a modalidade de governo eletr nico em suas a es O presente artigo objetivou fazer uma avalia o dos Portais de Justi a Federais no que concerne a usabilidade conte do tr mites e pol tica de desenvolvimento das aplica es com apoio da m trica Lefis Os resultados apontam para uma boa estrutura dos portais no tocante usabilidade conte do tr mites e pol ticas de desenvolvimento ainda que alguns melhoramentos possam e devam ser pensados e executados neste respeitante Palavras chave Governo Eletr nico Avalia o de Portais Poder Judici rio M trica Lefis 1 Introdu o A oficializa o do governo eletr nico no Brasil deu se com a institui o do Grupo de Trabalho Interministerial em abril de 2000 cujo escopo se traduz em examinar e propor pol ticas diretrizes e normas relacionadas com as novas formas eletr nicas de intera o De l pra c a oferta de servi os p blicos nos portais governamentais tem sido uma constante que tem marcado as estrat gias de governo eletr nico O governo eletr nico emerge das necessidades dos Estados e da sociedade em se comunicar e de tornar os fluxos informacionais mais r pidos e eficientes possibilitando a otimiza o da gest o p blica com novas modalidades de participa o do cidad o nos processos de decis es pol ticas e administrativas Nesse sentido mai
286. nte Figura 6 Exemplo de transa es do sistema de gest o de conte do Fonte Elaborado pelos autores com base na metodologia CommonKADS 4 CONCLUS ES 190 O processo de desenvolvimento do sistema passou por diversos ajustes e modifica es ao longo de sua implanta o e constru o que ocorreram concomitantemente Houve muita resist ncia na implanta o do sistema pois os processos sofreram dr sticas modifica es Antes do sistema toda a comunica o entre as prefeituras e a assessoria ocorriam via e mail chat on line Messenger e telefone Com a implanta o do sistema toda a comunica o foi centralizada evitando a perda de informa es vitais para o andamento dos conv nios Entretanto isto n o era visto como algo positivo tanto pelos funcion rios p blicos como privados que tinham a impress o se n o serem mais t o necess rios as organiza es Os relat rios de presta o de contas de servi os que antes era feito manualmente e muitas vezes as a es eram esquecidas e n o registradas demandavam cerca de 30 do tempo di rio do trabalho de assessoria Com a automa o deste processo a empresa teve um ganho real de 30 do trabalho di rio dos colaboradores Entretanto este fato tamb m teve um impacto negativo na percep o de utilidade do trabalho da equipe de colaboradores da empresa privada O antigo problema de troca constante da equipe das organiza es deixou de ser uma dificuldade para o anda
287. nte tornaram se padr es aceitos pelo mercado os quais t m impacto direto na gest o da TI uma vez que por meio destes um conjunto de regras elaborado e aplicado para governar as fun es da TI nas organiza es VERHOEF 2007 Para complementar o entendimento do contexto e do posicionamento da governan a de TI frente s estrat gias das organiza es cabem algumas considera es adicionais Pois a Tecnologia da Informa o pode ser considerada sob duas ticas a funcional e de b neg cio A primeira aborda a utiliza o de componentes de hardware software e conectividade bem como os sistemas de gest o de banco de dados sistemas operacionais recursos humanos e procedimentos seus relacionamentos e tamb m a efici ncia operacional e a efic cia funcional Sob a tica do neg cio mais abrangente e estrat gica a TI se encontra relacionada efetividade dos resultados das organiza es e assim ao desempenho organizacional considerando o ambiente externo as caracter sticas de cada institui o e sua organiza o interna Diferentes necessidades quando analisadas sob o enfoque do neg cio resultam no desenvolvimento de solu es com recursos tecnol gicos diferenciados SORDI MARINHO 2007 Faz se necess rio considerar que a aplica o de boas pr ticas e conceitos de governan a de TI aumenta em efetividade a maneira como as organiza es realizam a gest o e a aplica o de seus recursos tecnol gicos
288. ntes de Programa o o di o rm Compiladores pesos 7 Implementa o C digo Fonte Testes e Valida o Figura 4 Planejamento de modelagem do sistema Fonte Elaborado pelos autores Assim o sistema foi planejado conforme Dinsmore 2007 Viana Vargas 2005 que ressaltam que um projeto um empreendimento nico com in cio e 188 fim determinados n o repetitivo caracterizado por uma segii ncia clara e l gica de eventos que se destina a atingir um objetivo sendo conduzido por pessoas dentro de par metros de tempo custo recursos e qualidade Desta forma projeto um processo nico que visa um objetivo e que possui prazo escopo custo e uma qualidade almejada Assim o sistema foi modelado e teve sua implanta o determinada por prazos mas sempre tendo margem para altera es necess rias para o melhoramento da comunica o entre as organiza es p blicas e privadas Abaixo na figura 5 apresentada todas as funcionalidades almejadas para o escopo do sistema Interface Interface j Interface Comunica o Objetos do Comunidade de Pr tica Sistemas Simb licos Tarefas Chihestinentiy Busca de conte do Busca de conte do Avie Busca de conte do e Comunicados Content Management Requisi o Resposta Figura 5 Macro escopo do projeto do sistema de gest o de conte do Fonte Elaborado pelos autores Nesta tica o sistema desenvolvido sob os conceitos de engenharia e gest o do
289. ntes e efetivos Somente por meio da efici ncia poss vel aumentar a satisfa o dos usu rios de servi os eletr nicos e conquistar gradativamente uma parcela cada vez maior da popula o A presente pesquisa tomou como apoio o m todo Lefis Metric para avalia o do funcionamento dos portais de Justi a Federais dando nfase em tr s dimens es principais tr mites conte do e pol tica de desenvolvimento das aplica es Na esfera do objeto de pesquisa deste artigo percebeu se a busca de um alinhamento das estruturas o Poder Judici rio analisadas com a pr tica do Governo Eletr nico muito embora a disponibiliza o de servi os ao cidad o possa ser expandida e ampliada com outras possibilidades como por exemplo o processo eletr nico as audi ncias virtuais confer ncias dentre outros Apesar de os resultados apontarem para uma boa estrutura dos portais ainda alguns melhoramentos podem e devem ser pensados e executados neste respeitante conforme argumenta es descritas no item relativo s ntese dos resultados responsabilidade da administra o p blica oferecer ao cidad o a melhor experi ncia poss vel de acesso ao governo eletr nico avan ar nas possibilidades respeitando as especificidades institucionais mas tamb m as particularidades da popula o atingida e contemplada com essa inovadora maneira de administrar e governar o governo eletr nico Por tudo isto talvez os indicativos ora oferecidos
290. ntificar um criminoso virtual mas por outro lado tamb m pode significar uma afronta privacidade do internauta Hoje em dia fica a cargo do provedor a decis o de guardar ou n o as informa es dos usu rios assim como o per odo durante o qual esses dados ser o armazenados O Marco Civil prop e um prazo m ximo de seis meses para esse arquivamento Mas ainda n o prev prazo m nimo nem san es Por m o armazenamento desses dados pode ferir o direito ao anonimato mas segundo se defende aqui somente o anonimato absoluto pode garantir a liberdade de 115 express o Por m segundo o que permaneceu no projeto do Marco Civil da Internet a privacidade estaria garantida mas o usu rio ter seu IP gravado em servidores Ou seja n o existir anonimato se o projeto for aprovado com o texto de hoje Outro ponto pol mico esta no artigo 12 da se o III do projeto O respons vel pela transmiss o comuta o ou roteamento tem o dever de tratar de forma ison mica quaisquer pacotes de dados conte do servi o terminal ou aplicativo sendo vedado estabelecer qualquer discrimina o ou degrada o do tr fego que n o decorra de requisitos t cnicos destinados a preservar a qualidade contratual do servi o O trecho pode abrir espa o para que o provedor continue bloqueando e limitando a banda do usu rio para determinadas atividades desde que justifique como sendo em prol da qualidade do servi o o que d margem a co
291. ntinuidade do nefasto traffic shaping O traffic shapping um exemplo de viola o do princ pio da neutralidade Quem usa com frequ ncia protocolos para downloads de arquivos como o BitTorrent sabe o que o termo significa Alguns provedores limitam a conex o de usu rios que ultrapassem um limite de Gbytes para downloads Outros limitam a velocidade mesmo antes da cota estabelecida ser atingida Sem a neutralidade garantida o internauta pode enfrentar lentid o extrema ao acessar um determinado s tio de not cias e ao mesmo tempo navegar com tranquilidade num s tio noticioso parceiro do provedor de internet por exemplo Em geral empresas com maior poder financeiro seriam beneficiadas Portanto a regulamenta o que se defende a que garanta liberdade aos usu rios da internet o que implica garantia de anonimato e imponha respeito ao princ pio de neutralidade bem como que ju zos de valor atinentes remo o de conte dos sejam realizados sempre com a media o do Poder Judici rio 5 Refer ncias AGRE Phillip ROTENBERG Marc Technology and privacy The new landscape Cambridge MIT Press 1997 ALPA Guido Privacy e statuto dell informazione in Banche dati telematica e diritti della persona pp 193 264 AMARAL Francisco O direito civil na p s modernidade in Revista Brasileira de Direito Comparado n 21 2002 BALDASSARRE Antonio Privacy e costituizione L esperienza statunitense Roma Bulzon
292. nvolvido por Geovana Cartaxo Freire para elabora o de tese de doutoramento Ciberdemocracia no Judici rio an lise das pol ticas p blicas de virtualiza o em curso na Universidade Federal de Santa Catarina sob orienta od o Professor Doutor Aires Rover 26 Figura 2 Fornecimento de certid es on line CNJ 121 5 10 2010 Sim 28 100 N o 0 Fonte FREIRE 2011 Al m disso a implanta o das ouvidorias com formul rios online conforme regulamenta o do CNJ pela Resolu o 103 2010 denota um passo na dire o da interatividade e transpar ncia do sistema de Justi a As ouvidorias est o ordenadas de forma heterog nea algumas contam com biografia fotos do ouvidor enquanto outras mostram apenas o formul rio e denomina de ouvidor virtual Ressaltem se as inova es e accountability de alguns estados que publicam as estat sticas e ate as solu es e encaminhamentos das demandas Estes exemplos foram identificados nas p ginas dos Tribunais Regionais Eleitorais do Piau de S o Paulo e do Par A an lise das estat sticas disponibilizadas pelo TRE PI demonstra uma realidade tamb m observada nos relat rios da Ouvidoria do CNJ a maioria quase absoluta dos contatos s o realizados pelo meio digital sen o vejamos os dados os contatos por meio do formul rio online resultaram num total de 85 71 dos registros e por email 7 82 O contato presencial e telef nico totalizaram 2 72 e 3 14 manifesta es amp
293. o Progresso e modernit cit p 204 Whatever can be done will be done If not by incumbents it will be done by emerging players If not in a regulated industry it will be done in a new industry born without regulation Technological change and its effects are inevitable Stopping them is not an option Declara o de Andy Grove Wired janeiro de 1998 1 G nther Anders L uomo antiquato cit p 11 2 Para Paul Virilio por exemplo a tecnologia e em especial as novas tecnologias de inform tica sob um esp rito de laisser innover avan am necessariamente sozinhas Deixam de lado o compromisso humanit rio o que se deve cren a de que o progresso tecnocient fico viria necessariamente acompanhado do progresso moral entendendo se moral como teoria dos fins das a es humanas Impelida durante quase meio s culo corrida armamentista da era da discuss o entre o Leste e o Ocidente a ci ncia evoluiu na perspectiva nica da busca de desempenhos limites em detrimento da descoberta de uma verdade coerente e til humanidade Paul Virilio A bomba inform tica S o Paulo Esta o Liberdade 1999 E Eligio Resta Il diritto la liberta la tecnica in Rivista Critica del Diritto Privato ano XIX n 1 2001 pp 84 85 98 imprime a todas as coisas converte se na propria finalidade do progresso O vulto do progresso como ideologia de um verdadeiro integralismo cientifico foi identificado no c digo
294. o 2009 pol tica pode ser definida como arte e ci ncia de bem governar e de cuidar dos neg cios FERREIRA 2009 p 640 Uma nova ordem social pode ser constru da atrav s dos direitos e liberdades dos indiv duos Portanto a sociedade pol tica e civil exige que a vontade da maioria seja tomada nas decis es de organiza o do Estado Uma vez criada a sociedade civil preciso que seus membros escolham uma determinada forma de governo sendo levada em conta vontade da maioria que deve ser respeitada tamb m pelos que constituem a minoria LOCKE 1999 John Locke citando Arist teles definiu as formas cl ssicas de organiza o do poder em Democracia Oligarquia e Monarquia De acordo com ele esses poderes s o necess rios na sociedade pol tica Ainda segundo Locke o poder legislativo seria o nico poder supremo da comunidade social podendo ser confiado a uma ou mais pessoas No pensamento de Montesquieu presente no livro Humanismo pol tico Mezzaroba 2007 fala de um dos grandes fil sofos pol ticos que definiu a teoria da separa o dos tr s poderes em Executivo Legislativo e Judici rio Segundo ele para Montesquieu todos os cidad os teriam o direito de escolher representantes pelo voto pois em seu pensamento o povo n o possui condi es de se governar precisando assim de uma elei o que tem a finalidade de escolher quais cidad os est o mais aptos a participar desse processo seletivo Confor
295. o Ontologias 1 Introdu o O poder judici rio tem como fun o guardar a constitui o e suas leis bem com manter o estado de direito julgando conflitos de interesses mantendo a ordem social Por sua vez o trabalho do poder judici rio deve funcionar com desempenho suficiente a garantir tal ordem visto que o tempo em que os lit gios permanecem podem alter la Neste contexto a administra o dos recursos judici rios tem como objetivo garantir que os recursos humanos tecnol gicos e outros insumos sejam dimensionados de forma a garantir a celeridade respeitando o or amento p blico Tais decis es s o tomados pelos diretores de foro presidentes de tribunais ou seja profissionais com a forma o na base do direito mas que devem acumular as fun es administrativas sem detrimento das funcionais judici rias A administra o p blica seja em qualquer poder ou esfera est atrasada com rela o a administra o de organiza es privadas que visam lucro Uma das ferramentas que podem ser aplicadas a gest o de conhecimento e junto a ela a engenharia de conhecimento fornecendo subs dios para apoiar a decis o do gestor 2 Universidade Federal de Santa Catarina Programa de P s Gradua em Engenharia e Gest o de conhecimento Email egonsj O gmail com 23 Universidade Federal de Santa Catarina Programa de P s Gradua em Engenharia e Gest o de conhecimento Email paulosilvafurb O gmail com 4 Universid
296. o 7666 gt Acesso em 10 set 2011 STUDER R et al Situation and Perspective of Knowledge Engineering In J Cuena et al eds Knowledge Engineering and Agent Technology IOS Press Amsterdam 2000 XML Extensible Markup Language XML Dispon vel em lt http www w3 org XML gt Acesso em 10 09 2011 W3CSEMANTICWEB W3C Semantic Web Activity Dispon vel em lt http www w3 org 2001 sw gt Acesso em 10 09 2011 82 Modelagem de Conhecimento em Governo Eletr nico uma aplica o voltada para a TV Digital Paloma Maria Santos Aires Jos Rover Sum rio 1 Introdu o 2 Televis o Digital e Governo Eletr nico 3 Modelagem de Processos de Neg cios 4 Aplicando as Extens es da UML nos Processos de Neg cio da TV Digital 5 Considera es Finais e Trabalhos Futuros 6 Refer ncias Resumo A modelagem de processos de neg cios inerente ao modelo de Televis o Digital Interativa uma rea ainda pouco explorada na literatura Partindo do entendimento de que o conhecimento em governo eletr nico est intr nseco nas aplica es disponibilizadas para o cidad o que essas aplica es re nem conte dos e servi os e que os processos de neg cio resultam no produto ou servi o que disponibilizado para o cidad o o presente artigo buscou demonstrar a aplica o das extens es da UML na explicita o de conhecimento intr nseco aos processos de neg cios de governo eletr nico a serem disponibilizados na
297. o civil de ve culos de propriedade imobili ria policiais servi os sociais e empregat cios no seu Escrit rio Central 110 inspetor para o uso de dados pessoais o Dataispektionen al m do Privacy Act norte americano em 1974 Essas iniciativas refletiam o estado da tecnologia e a vis o do jurista poca notadamente vinculada experi ncia do National Data Center e similares marcada pela convic o de que direitos e liberdades fundamentais estariam amea ados pela coleta ilimitada de dados pessoais ent o realizada basicamente pelo Estado Tais leis s o hoje conhecidas como leis de primeira gera o de prote o de dados pessoais em uma classifica o generacional que um recurso utilizado habitualmente pela doutrina e do qual tamb m se lan a m o aqui baseando nos na classifica o proposta por Mayer Sch nberger Essas leis propunham se a regular um cen rio no qual centros elaboradores de dados de grande porte concentrariam a coleta e gest o dos dados pessoais O n cleo dessas leis girava em torno da concess o de autoriza es para a cria o desses bancos de dados e do seu controle a posteriori por rg os p blicos Essas leis tamb m enfatizavam o controle do uso de informa es pessoais pelo Estado e pelas suas estruturas administrativas que eram o destinat rio principal se n o o nico dessas normas Esta primeira gera o de leis vai aproximadamente at a Bundesdatenschutzgesetz a lei
298. o contexto de aplica o Dentre as tarefas consideradas inteligentes est o por exemplo previs es reconhecimento de padr es classifica o diagn stico capacidade de aprender com novos fatos realiza o de infer ncias realiza o de an lises tomadas de decis es e etc Segundo Seshasai 2005 p 162 as t cnicas baseadas em conhecimento podem ser aplicadas mais eficazmente para conseguir atingir os objetivos considerando as seguintes etapas 1 Aquisi o do Conhecimento caracteriza se pelo processo de capturar a informa o dos v rios meios incluindo a mente das pessoas documentos originais escritos m o em meios acess veis do computador dentre outros 2 Ger ncia do conhecimento trata das edi es das informa es relacionadas nos contextos subjacentes da informa o que v m das fontes dispersas 3 Descoberta do conhecimento envolve usar t cnicas emergentes para analisar quantidades de informa o enormes e capturar automaticamente o conhecimento subjacente que pode fornecer introspec es melhores na informa o relevante 15 4 Dissemina o do conhecimento fornece a extra o automatizada das partes de informa o as mais relevantes baseado na infra estrutura da informa o que poder ser utilizada por diferentes agentes conforme a necessidade A pesquisa e o desenvolvimento na engenharia de conhecimento resultaram em uma compreens o desobstru da dos v rios tipos do conhecimento que p
299. o da democracia passam a ser concebidas como unidades de intelig ncia coletiva haja vista que fornecem aos gestores p blicos um sistema de coleta e an lise de informa es sobre o meio onde est o inseridas e os diretamente envolvidos os cidad os No mbito do Sistema Judici rio a incorpora o das tecnologias teve seu marco com o advento da EC n 45 2004 autodenominada Reforma do Judici rio cujo objetivo maior foi o de garantir maior acesso Justi a efic cia e efetividade das pr ticas Judici rias Na mesma esteira o CNJ surge como mecanismo que busca elaborar pol ticas Judici rias controlar e propor estrat gias para o cumprimento das diretrizes do judici rio e para tanto estipulou diversas pol ticas dentre elas a cria o de Ouvidorias Judici rias CNJ Res n 103 art 9 Neste aspecto que sobressai o objetivo deste artigo qual seja refletir sobre a contribui o desse novo instrumento para o controle social sobre o Judici rio e as novas pr ticas da decorrentes Para tanto o estudo parte de um question rio aplicado a 84 dos 91 tribunais que integram o Sistema de justi a visando extrair informa es sobre a presen a de ouvidorias nos respectivos portais oportunidade na qual se constatou que 83 dos tribunais pesquisados possuem p gina ativa de Ouvidorias Em seguida o foco recaiu na an lise dos relat rios internos da Ouvidoria do CNJ anos 2009 a 2011 bem como os relat rios da Justi a em N meros
300. o de conte dos que possibilite tanto ao governo quanto aos cidad os postar conte do colaborativo a respeito de sugest es reclama es proposi o de solu es exemplos de melhores pr ticas e conhecimento sobre desenvolvimento e avalia o de plataformas e gov 4 2 Adotar a metodologia 2 0 de classifica o de conte dos conhecida como folksonomia a qual possibilita aos usu rios neste caso cidad os e governo tanto postar conte dos quanto etiquetar classificar atrav s de palavras chave conte dos postados por terceiros a fim de manter o conte do do reposit rio classificado por assuntos ou palavras chave que representem os conte dos l postados as tags 4 3 Construir neste espa o colaborativo uma ferramenta a exemplo dos f runs sociais existentes para que tanto cidad os quanto governo possam se comunicar interativamente e em tempo real 4 4 Realizar convers o retrospectiva dos conte dos gerados e classificados como propositivos s plataformas governamentais para que se salve guarde neste reposit rio todo conhecimento gerado atrav s do compartilhamento de conte dos anteriormente cria o do reposit rio 17 A convers o retrospectiva CR considerada a pr tica adotada por sistemas de computa o para aproveitar conte dos e registros computacionais legados de uma base de dados para outra atrav s de rotinas automatizadas Esta rotina tamb m pode ser realizada manualmente quando n o h p
301. o disponibilizadas online STJ E oferecida informa o de car ter geral na web Os usu rios podem solicitar informa es que receber o por correio eletr nico Os usu rios podem solicitar informa es que s o disponibilizadas online De que forma os usu rios TRF1 Download diretamente pelo site podem obter e enviar formul rios TRF2 Outros meios 42 TRF3 Download diretamente pelo site TRF4 Outros meios TRF5 Outros meios STJ Download diretamente pelo site Via e mail De que forma os usu rios podem realizar o pagamento de taxas TRF1 Via boleto TRF2 Via boleto TRF3 Via boleto TRF4 Via boleto TRF5 Via boleto STJ Via boleto De que forma os usu rios podem obter informa o posterior ao in cio de um tr mite TRF1 Atrav s do website TRF2 Atrav s do website TRF3 Atrav s do website TRF4 Atrav s do website TRF5 Atrav s do website via e mail STJ Atrav s do website via e mail Dimens o Conte do QUEST ES GERAIS PROPOSTAS RESPOSTAS A p gina web indica a sua data de cria o TRF1 N o TRF2 N o TRF3 N o TRF4 N o TRF5 N o STJ N o A p gina web indica a data de sua ltima modifica o TRF1 Sim TRF2 Sim TRF3 Sim 43 TRF4 Nao TRFS Sim STJ N o A informa o est
302. o objetivo de extrair a partir de documentos pr processados conhecimento na forma de regras de associa o rela es segmenta o classifica o de textos entre outros e Avalia o e Interpreta o dos Resultados nessa etapa os resultados obtidos s o analisados filtrados e selecionados para que o usu rio possa ter um melhor entendimento dos textos coletados Esse entendimento maior pode auxiliar em algum processo de tomada de decis o 2 1 A Tarefa de Classifica o de Textos A classifica o em Minera o de Textos visa a identificar os t picos principais em um documento e associar este documento a uma ou mais categorias predefinidas Yang Pedersen 1997 apud EBECKEN LOPES COSTA 2003 Conforme Feldman e Sanger 2007 assim como em outras tarefas de intelig ncia artificial existem duas principais abordagens para a classifica o de textos A primeira a abordagem da engenharia do conhecimento knowledge engineering onde o conhecimento de especialistas sobre as categorias est codificado no sistema seja declarativamente ou na forma de regras procedimentais de classifica o A outra abordagem o aprendizado de m quina machine learning onde geralmente atrav s de um processo indutivo constru do um classificador aprendendo a partir de um conjunto de exemplos pr classificados A principal desvantagem da abordagem da engenharia do conhecimento o que pode ser chamado de gargalo da aquisi o de c
303. o pouca o que dificulta afirmar qual o algoritmo que teve melhor ndice de acerto como pode ser visto na Tabela 2 201 Acertos durante treinamento cross validation Categorias Naive J4 8 SMO Bayes EXECU O 92 30 93 90 95 PREVID NCIA SOCIAL 97 30 98 30 98 20 M O DE OBRA 92 91 91 91 93 21 EMBARGOS DECLARAT RIOS 99 20 97 70 98 50 PROVA 90 90 87 93 94 50 RELA O DE EMPREGO 93 50 94 40 97 60 SINDICATO OU FEDERA O 97 10 97 90 97 40 HONOR RIOS 97 40 97 30 97 30 NULIDADE PROCESSUAL 96 30 92 10 95 40 RESPONSABILIDADE SOLID RIA SUBSIDI RIA 98 97 70 98 40 Tabela 2 Taxa de acertos dos algoritmos durante o treinamento Fonte Os autores 2011 Para analisar a acuidade da predi o do comit classificador foi realizada a contagem do total de verdadeiros positivos Tp documentos classificados como pertencentes categoria do comit classificador e verdadeiros negativos Tn documentos classificados como n o pertencentes ao comit classificador e levando em considera o que foram testados 50 exemplos sendo 5 exemplos de cada categoria ou seja o m ximo de verdadeiros positivos por categoria 5 e o m ximo de verdadeiros negativos 45 Os valores de Tp e Tn de cada categoria foram normalizados e colocados no gr fico apresentado na Figura 7 onde poss vel analisar a acuidade do comit em predizer verda
304. o processo romano no qual o demandante tinha que dispor de grande valor para iniciar uma a o Com rela o publicidade dos atos processuais n o configuraria viola o da intimidade ou privacidade da pessoa uma vez que no processo romano almejava se publicizar os atos processuais para que todos os cidad os pudessem acompanhar a solu o dos conflitos Com essa tecnologia as demandas poderiam ser solucionadas em curto prazo conformando a pretens o da Lei das XII T buas T bua I 11 o p r do sol ser o termo final da audi ncia Aliando a oralidade e as inova es tecnol gicas para a realiza o dos atos as demandas poderiam ser solucionadas no mesmo dia Al m disso o jurisdicionado teria resposta mais r pida satisfazendo as pretens es das partes n o frustrando suas expectativas e tornando a justi a mais efetiva e presente Em contrapartida assim como nem todos os cidad os romanos dominavam a orat ria nem todas as pessoas dominam os comandos dos sistemas eletr nicos necessitando serem disponibilizados outros meios para atender essa parcela da popula o Na concep o romana n o existia a possibilidade de representa o direta de terceiros somente em casos espec ficos e com restri o de poderes No entanto essa quest o j se encontra superada pois hoje admiss vel a representa o da parte por advogado com poderes especiais Dessa forma quem n o tem conhecimento poder atualizar se
305. o social atrav s da t cnica de monitoramento de m dias sociais Outra rea que exerceu influ ncia no desenvolvimento do modelo a Engenharia do Conhecimento com sua concep o de possibilidade de mapeamento e tratamento do conhecimento compreendido como o valor agregado informa o o que se faz com ela o diferencial que culminar na tomada de decis es acertadas no saber fazer SCHREIBER et al 1994 DRUCKER 1993 O conhecimento a aplica o da informa o ap s esta informa o ser absorvida pelas pessoas NONAKA TAKEUCHI 1995 Z O objetivo principal deste modelo estabelecer diretrizes atrav s de um m todo proposto de fluxo para constru o e integra o do conhecimento entre governo e cidad o atrav s das redes sociais Com base nestas diretrizes a mola propulsora vem a ser a pr tica de a es voltadas para a identifica o de nichos de compet ncia em gera o de conte dos capital social e conhecimento no universo da Web 2 0 a inclus o destes ambientes identificados como poss veis ambientes colaborativos ao desenvolvimento e aprimoramento de plataformas e gov a integra o do conhecimento por parte do governo atrav s da rela o G2C e C2C em um reposit rio on line de acesso p blico a pr tica do governo 2 0 baseado nas premissas da filosofia Web 2 0 principalmente no compartilhamento e tratamento de conhecimento A seguir descreve se o modelo referencial p
306. o trata esses dois termos indistintamente Deve se lembrar ainda que o termo informa o presta se igualmente em certos contextos a representar determinadas ordens de valores Assim a liberdade de informa o x ae x n97 como fundamento de uma imprensa livre bem como seu co respectivo direito informa o podem ainda possuir conte do espec fico como o caso do dever de informa o pr contratual do C digo de Defesa do Consumidor Por meio da prote o de dados pessoais garantias a princ pios relacionados com a privacidade passam a ser vistos em uma tica mais abrangente pela qual outros interesses devem ser considerados abrangendo as diversas formas de controle tornadas Pierre Catala Ebauche d une th orie juridique de I information in Informatica e Diritto ano IX jan apr 1983 p 19 Norbert Wiener Cibern tica e sociedade cit p 17 gt Pierre Catala Ebauche d une th orie juridique de l information cit p 17 esta concep o de autonomia parece ter se referido a Lei Geral de Telecomunica es Lei 9 472 97 no par grafo nico de seu artigo 69 uma de suas poucas refer ncias informa o ao especificar o conceito de forma de comunica o caracterizando o propriamente como um servi o realizado a partir da informa o e que n o se confunde com ela forma de telecomunica o o modo espec fico de transmitir informa o decorrente de caracter sticas
307. oais Entre as precursoras a Lei do Land alem o de Hesse em 1970 a primeira lei nacional de prote o de dados que foi sueca o Estatuto para bancos de dados de 1973 Data Legen 289 ou Datalag que por sua vez tamb m criava um 38 STJ Recurso Especial n 22 337 RS rel Min Ruy Rosado de Aguiar DJ 20 03 1995 p 6119 Alan Westin Privacy and freedom cit pp 24 25 100 A Hessisches Datenschutzgesetz Esta lei criou uma autoridade o Datenschutzbeauftrager ou Comiss rio para prote o de dados que controlaria a elabora o inform tica de dados pessoais no confronto com a administra o p blica em iniciativa pioneira na Europa at ent o cf Vittorio Frosini Contributi ad un diritto dell informazione Napoli Liguiro 1991 p 191 ame Datalag 1973 289 de 11 de maio de 1973 Destaque se a hist rica sensibilidade do ordenamento sueco para quest es relacionadas informa o ainda em 1776 o parlamento sueco promulgou uma lei de acesso a registros p blicos e aos atos oficiais do governo na qual se encontra um princ pio da publicidade que abriria o caminho para a primeira lei de liberdade de imprensa no pa s de 1810 Em rela o Datalag vale observar que o n vel de planejamento existente no Welfare State sueco bastante alto e requer uma forte pesquisa emp rica sobre dados sociais entre os quais muitos dados pessoais O Estado sueco estudava desde 1963 a liga o de bancos de dados como o registr
308. ocumentos tendo como objeto de estudo as ementas de 2 grau que comp e a jurisprud ncia do Tribunal Regional do Trabalho de S o Paulo verificando a sua efici ncia atrav s da valida o dos resultados junto a um especialista e comparando com ementas previamente classificadas Como objetivos espec ficos esta pesquisa explorat ria apresenta um m todo em etapas para realizar a classifica o das referidas ementas de maneira assistida por computador utilizando se de uma rea da Intelig ncia Artificial conhecida como aprendizado de m quinas supervisionado onde o programa de computador algoritmo aprende com as ementas classificadas no passado e cria modelos de aprendizado que s o utilizados para classificar ementas futuras Al m de discutir a utiliza o de Intelig ncia Artificial para auxiliar tarefas puramente humanas da rea do Direito como a classifica o da Jurisprud ncia Trabalhista 2 Minera o de Textos A Minera o de Textos MT tem como objetivo descobrir informa es relevantes atrav s de dados n o estruturados contidos em formato texto Uma defini o gen rica inclui todos os tipos de processamento de texto que tratam de encontrar organizar e analisar informa o KONCHADY 2006 A MT semelhante Minera o de Dados MD por m a diferen a encontra se no tipo de dado a ser minerado no caso da MD os dados encontram se armazenados nos chamados Banco de Dados Relacionais onde as informa es est
309. ogramas e ferramentas f runs sites redes sociais medias sociais de tecnologias digitais de comunica o para suplementar refor ar ou corrigir aspectos das pr ticas pol ticas e sociais do Estado e dos cidad os em benef cio do teor democr tico da comunidade pol tica Zz Isso significa que a internet uma ferramenta com capacidade de promover a participa o da sociedade civil em assuntos de interesse p blico participa o esta que configura de maneira efetiva a luta por uma sociedade cada vez mais justa e democr tica A democracia digital se apresenta como uma alternativa para a implanta o de uma nova experi ncia democr tica No entanto Gomes 2011 afirma que para se produzir um projeto adequado de democracia digital necess rio se considerar o conjunto das dimens es envolvidas no projeto Para o autor o primeiro aspecto a ser considerado s o iniciativas de alto teor democr tico Iniciativas s o projetos ou ideias que articulam ferramentas dispositivos e aplicativos para realizar determinadas fun es dedicadas a resolver problemas ou alcan ar prop sitos espec ficos GOMES 2011 p 28 O autor ainda vai mais longe ao questionar as raz es pelas quais as pessoas participariam em iniciativas de democracia digital As pessoas participam de iniciativas quando as consideram uma oportunidade adequada para atingir fins desej veis ou seja faz parte do sistema de produ o da democracia digital
310. ojeto apresentado pelo governo brasileiro de marco regulat rio civil para a internet que se iniciou mediante debate p blico e est em vias de ser remetido para tramita o perante o Poder Legislativo A prote o de dados pessoas ou o ato de n o querer ser identificado e nem se identificar de transmitir ideias sem revelar a fonte deve ser objeto de an lise Nesse contexto como poss vel controlar as ideias e o que o direito chama de delitos de opini o Deve haver regula o da internet O artigo proposto tem o objetivo de estudar de como pode se interpretar a tecnologia e suas possibilidades em rela o aos valores presentes no ordenamento jur dico mesmo que isso signifique uma mudan a nos paradigmas do instrumental jur dico utilizado Palavras Chave Sociedade do Conhecimento Prote o de Dados Pessoais Marco Civil da Internet 1 Introdu o Como toda revolu o nas comunica es a internet produziu uma s rie de efeitos inesperados com os quais sociedades e governos precisam lidar Por vezes n o existem nem mesmo instrumentos jur dicos para tratar das novas realidades 2 E nesse contexto que o governo brasileiro apresentou seu projeto de marco regulat rio civil para a rede A proposta que foi a consulta p blica antes de ser encaminhada para o Congresso esteve dispon vel no s tio eletr nico http culturadigital br marcocivil onde se pode consultar os resultados dos debates O debate permitiu que
311. omada de decis es acertadas seja oportunizando bolsas ou contratos de trabalho seja promovendo concursos que auxiliem na identifica o destas compet ncias bem como na proposi o de solu es e gov a exemplos dos pa ses desenvolvidos Procura se identificar atrav s do modelo referencial proposto como e onde identificar informa es e conhecimentos veiculados no mbito das redes sociais para que 165 auxiliem na elabora o de um espa o de constru o colaborativa e de co produ o entre cidad os e governo no palco das plataformas e gov Apresenta se a seguir o desenvolvimento de um m todo te rico de fluxo de conhecimento denominado por hora de modelo de refer ncia que visa mapear a presen a de conhecimento no contexto das redes sociais para utiliz lo em prol de melhorias no desenvolvimento de plataformas e gov Este m todo procura agregar aos modelos e gov atrav s do est mulo interatividade entre governo e cidad o e participa o inclusiva dos cidad os nas decis es pol ticas e sociais do Estado uma possibilidade de constru o de espa os de di logo favor veis ao seu desenvolvimento o que por sua vez pode auxiliar no desenvolvimento da sociedade do conhecimento e do governo 2 0 Dentre as diretrizes identificadas por este estudo como categorias e decis es importantes a ser concebidas para o desenvolvimento do modelo referencial a maior parte delas s o oriundas da rea de marketing e comunica
312. on line segundo Gomes et al 2009 est associado ao excelente desempenho de Barack Obama nas elei es de 2008 nos Estados Unidos Em 2007 o ent o senador Barack Obama decidiu contratar uma equipe para sua campanha presidencial Chris Hughes um dos fundadores da rede social Facebook coordenou a sua campanha on line e levou a um emprego das m dias sociais sem precedentes Logo no in cio em 29 de abril de 2007 foi criado um perfil de Obama no Twitter um microblog com mensagens curtas que continua ativo pelo menos at o dia 03 de novembro de 2010 data do ltimo acesso da pesquisa no endere o http twitter com BarackObama embora tenha sido pouco utilizado ap s o fim das elei es O perfil tinha at o momento 1 089 mensagens escritas a maior parte delas dizia respeito a agenda de compromissos do ent o candidato Obama Na poca da elei o presidencial pelo perfil de seu Twitter era poss vel saber as novidades da campanha ou quando ele iria aparecer na TV Todos os eventos tamb m podiam ser assistidos via Internet em seu site O grande diferencial da campanha democrata foi o crescimento das possibilidades de comunica o digital o que j havia sido testado com sucesso por anunciantes de publicidade digital Segundo Gomes et al 2009 a campanha criou um conjunto de mecanismos de comunica o on line que formaram um sistema de intera o bem articulado 8 A Campanha na Internet das Elei es para Presid ncia do B
313. onal do Estado Com isso tentar se fazer um paralelo entre o processo romano e o processo eletr nico brasileiro situando o cidad o romano frente s facilidades e dificuldades do processo eletr nico 2 Aspectos gerais 2 1 Sujeito de direito Na sociedade romana os sujeitos de direito eram pessoas que poderiam constituir 118 rela es jur dicas ter capacidade jur dica seja no polo ativo ou passivo Era considerada pessoa f sica aquele nascido com vida e em perfeita forma Apesar de n o estar vivo o nascituro era protegido durante todo o processo de gesta o O feto que tivesse alguma anormalidade ou nascesse morto n o era considerado pessoa para fins de direito Extinguia se a pessoa f sica com o seu falecimento o qual n o dependia de formalidade para ser declarado t o pouco para verificar as causas da morte Se algu m tivesse interesses 7 119 relacionados ao falecimento deveria produzir as respectivas provas A capacidade jur dica era a aptid o para que o homem pudesse constituir uma rela o jur dica contraindo obriga es e ou deveres Havia tr s requisitos para examinar a capacidade jur dica do indiv duo ser livre ser cidad o romano e ter independ ncia do p trio poder Uma vez preenchidos tais requisitos era o sujeito capaz para exercer seus direitos em Roma Com rela o liberdade existiam homens livres e escravos estes n o podiam ser sujeitos de direito por lhes falt
314. oncep o do processo Em 1850 foi editado o Regulamento n 7372 juntamente com o C digo Comercial Tal Regulamento influenciou em muito a concep o do C digo de Processo Civil pois os atos processuais eram eivados de economia e simplicidade O Regulamento n 737 sofreu muitas cr ticas a ponto de serem restabelecidas orienta es do C digo de Processo Criminal Dessa forma o Governo incumbiu Ant nio Joaquim Ribas para reunir as normas relacionadas ao processo trabalho conclu do em 1876 com a edi o da Consolida o das Leis do Processo Civil a qual passou a ter for a de lei No ano de 1891 promulgou se a nova Constitui o Federal e instituiu se o Federalismo onde cada Estado poderia elaborar normas processuais No entanto n o houve mudan as uma vez que continuou sendo utilizado o Regulamento n 737 Somente com a crise da Rep blica Velha e Revolu o da d cada de 30 surgiu a Constitui o de 1934 e posteriormente o C digo de Processo Civil de 1939 o qual se 137 BRASIL Regulamento n 737 Dispon vel em lt http www jusbrasil com br legislacao 103248 decreto 737 50 gt Acesso em 19 jun 2011 128 desvinculava do modelo portugu s O processo tornou se unificado e com nova forma dando nfase na oralidade Por fim chega se edi o da Lei n 5 869 73 o atual C digo de Processo Civil refletindo as mudan as que o pa s sofreu ao longo de sua hist ria H que se lembrar o C digo de Proce
315. onhecimento knowlege acquisition bottleneck a enorme quantidade de trabalhadores altamente qualificados e especialistas no dom nio do conhecimento necess ria para manter as regras do conhecimento implementadas no sistema Portanto a maioria dos trabalhos 197 recentes sobre classifica o est concentrada na abordagem de aprendizado de m quina que requer apenas um conjunto de inst ncias de treinamento manualmente classificadas o que bem menos custoso para se produzir Conforme Russell e Norving 2004 o campo do aprendizado de m quina geralmente pode ser distinguido em 3 casos aprendizado supervisionado n o supervisionado e por refor o O problema do aprendizado supervisionado envolve aprender uma fun o a partir de exemplos de suas entradas e sa das O problema do aprendizado n o supervisionado envolve aprender padr es de entradas sem que haja o fornecimento de valores de sa das especificadas Por ltimo o problema do aprendizado por refor o envolve aprender atrav s de um retorno indicativo que um determinado comportamento n o desej vel o que implica um subproblema de aprender como o ambiente funciona O aprendizado supervisionado utiliza a infer ncia indutiva ou indu o A tarefa da infer ncia indutiva pura ou indu o essa Dada uma cole o de exemplos de f retorne uma fun o h que se aproxima de f A fun o h chamada de hip tese A raz o da dificuldade do aprendizado do pon
316. oposta de modelo de governo eletr nico baseada na Web 2 0 que busca propiciar o desenvolvimento do governo 2 0 e da sociedade do conhecimento 4 Proposta de um modelo de refer ncia para governo eletr nico 2 0 O primordial no modelo proposto por este estudo primeiramente realizar o mapeamento do fluxo de informa o e conhecimento gerado e difundido atrav s de ferramentas da Web 2 0 objetivando integrar o conhecimento oriundo da rela o governo e sociedade presente no contexto de governo eletr nico A fun o atribu da a este modelo e gov est relacionada a uma maior valoriza o acerca da capacidade de comunica o entre cidad os e governo bem como a maior capacidade de tratamento e integra o do conhecimento gerado atrav s destas rela es al m do aproveitamento transforma o e gest o destes conte dos para a promo o de melhores pr ticas de gest o governamental que visem atender aos requisitos da sociedade do conhecimento e s demandas dos cidad os A identifica o de compet ncias com destaque a indiv duos mais participativos de maior reputa o dentro das redes e que se destacam na contribui o de melhores pr ticas como formadores de opini o crit rio considerado de suma import ncia para o modelo proposto para que o governo tenha mecanismos que possibilitem ap s identific los convidar estes l deres a participarem de atividades e movimentos em prol de melhorias na gest o p blica e na t
317. or de justi a era institu do pelo governador e os seus poderes eram lhe portanto os mesmos desta autoridade por via de delega o e n o se derivavam de nenhuma disposi o precedente 130 J4 no direito romano havia a possibilidade de ser feita a representa o de outra pessoa nesse caso era conhecido como n ncio nuntius Para tanto havia necessidade de o representante ter capacidade de agir enquanto o n ncio podia ser pessoa incapaz at mesmo uma crian a Como o n ncio n o era pessoa capaz t o somente um mensageiro a responsabilidade recaia sobre o representado Naturalmente que havia a necessidade de ter um instituto que permitisse terceiro realizar atos jur dicos Apesar disso o sistema romano s conhecia a representa o indireta ou imperfeita pela qual o representante agia em seu pr prio nome mas no interesse do representado Nesse caso o ato produzia efeitos para o representante que por sua vez tinha a obriga o de transferi los ao representado com base na rela o jur dica entre eles existente O direito romano conhecia a representa o direta s no campo da aquisi o da posse tanto o procurador pessoa que cuidava de neg cios alheios normalmente sem representa o como o tutor podiam adquirir a posse e consequentemente a propriedade como representantes diretos Salvo as exce es acima expostas o direito romano n o conhecia outro sistema sen o o da representa o indireta ou imperfeita e somente o
318. or e compartilhador de conte dos de capital social e do conhecimento gerado pelas trocas simb licas no mbito das m dias sociais Embora o estudo em tela tenha previsto a ado o do modelo referencial desenvolvido para a otimiza o de plataformas governamentais existentes acredita se ser poss vel adot lo igualmente para o desenvolvimento de projetos de governo eletr nico de modo geral n o sendo restrito somente avalia o e melhoria de plataformas e gov mas tamb m melhorias nas pr ticas de gest o governamental prevendo que a comunica o com o cidad o atrav s das redes sociais uma das possibilidades de desenvolvimento das pr ticas governamentais como tamb m de pr ticas sociais a serem adotadas pelos governos que anseiam a Sociedade do Conhecimento 173 4 Conclus es A maioria dos modelos e gov analisados por este estudo defende que o foco deve ser o cidad o por m n o leva em conta que este cidad o em grande parte se comunica troca compartilha informa o e conhecimento via tecnologias Web 2 0 Logo estes modelos n o oferecem diretrizes para o desenvolvimento de projetos e gov aplicados considerando os m todos de comunica o em rede como o caso das redes sociais como potencial a ser desenvolvido no e pelo governo eletr nico e que acompanhe o desenvolvimento da sociedade do conhecimento A Web 2 0 oferece novas possibilidades de utiliza o da rede que refletem novas potencialidades e re
319. orat rio dos da cidadania atrav s do uso da Internet como usu rios do Procon de Belo tecnologia de informa o e comunica o Horizonte Tabela 2 Estudos base da proposta de Vilella 2003 Fonte Baseado em Vilella 2003 Como resultado Vilella 2003 apresenta 73 crit rios agrupados em 14 par metros distribu dos em tr s dimens es conte do usabilidade e funcionalidade do portal As dimens es bem como um resumo dos par metros de an lise est o dispostos na Tabela 3 a seguir Conte do Usabilidade Funcionalidade Abrang ncia Prop sito Planejamento Visual Gr fico Servi os Cobertura Navega o Comunica o Participa o Feedback Atualidade Links Privacidade Metadacos interface Customizacao Personalizacao Corre o Acessibilidade interoperabilidade Nivel de integra o Autoridade Esquema de classifica o das informa es Objetividade Tabela 3 Par metros avaliados em cada uma das dimens es propostas por Vilella 2003 Fonte Vilella 2003 De acordo com Vilella 2003 p 59 o primeiro passo a ser dado para a avalia o de um portal deve ser a sua clara objetiva o pois apenas ap s a defini o dos objetivos o avaliador poder escolher a melhor metodologia estruturando uma lista de crit rios a serem adotados em seu estudo Tamb m se afigura relevante o trabalho de Eschenfelder et al 1997 eis que apresenta uma proposta de avalia o de portais de governo considerando uma
320. orma o ao conhecimento e aos direitos fundamentais presentes na Constitui o Brasileira Dada a aus ncia de muitos espa os oportunizados e compartilhados pelo Estado para que os cidad os expressem suas demandas e compartilhem conhecimentos entre si e 1 Accountability um termo de origem inglesa para o qual n o h tradu o para o portugu s e significa obriga o por parte dos governos em prestar contas a seus representados de suas a es decis es e gastos p blicos Uma tentativa de tradu o para accountability seria o neologismo responsabiliza o WIKIPEDIA 2011 157 tamb m diretamente com o seu governo as pessoas desencantam se e segundo Baquero 2003 a consequ ncia deste desencanto tem sido a busca de organiza es concebidas informalmente na sociedade por conta do cidad o Tais organismos s o considerados como alternativa resolu o dos problemas sociais e evidenciam o distanciamento do cidad o das institui es pol ticas tradicionais da democracia formal Com isso As organiza es alternativas as tradicionais partidos s o vistas crescentemente como sendo mais flex veis e efetivas do que os programas patrocinados pelo Estado Tamb m s o consideradas mais capazes de estruturar suas atividades s necessidades e circunst ncias comunit rias Assim em virtude das defici ncias da democracia representativa um n mero crescente de pessoas parece depositar f na a o da sociedade civil no
321. os de Universidade de Fortaleza Professora de Direito Doutoranda em Direito na Universidade Federal de Santa Catarina E mail geovanacartaxo gmail com Universidade Federal de Santa Catarina Mestranda em Direito E mail grasielagro O yahoo com br 21 todos ou da maioria faz com que o tema do potencial democr tico das novas tecnologias ganhe espa o Percebe se certa crise no interior das democracias representativas nas quais os espa os para a participa o do p blico nas decis es pol ticas acaba sendo muito restrita Gomes 2005 afirma que as democracias representativas contempor neas ao atribu rem integralmente aos representantes o poder de decis o pol tica separam a esfera civil que s tem poder de escolha durante as elei es da esfera pol tica que produz as decis es H pois uma esfera civil no mbito da cidadania considerada o cora o dos regimes democr ticos que autoriza mas n o governa e h por outro lado uma esfera pol tica cujo nico v nculo constitucional com a esfera civil de natureza basicamente eleitoral O modelo de democracia representativa entra portanto em crise GOMES 2005 p 218 Esse quadro atual de democracia vai de encontro ao que se julgava que deveria ser um governo de todos Bobbio 2000 defende que a raz o fundamental do surgimento da democracia representativa foram as dimens es dos Estados modernos sendo essa a nica forma de governo popular poss vel num g
322. os ou id ias que articulam ferramentas dispositivos e aplicativos para realizar determinadas fun es dedicadas a resolver problemas ou alcan ar prop sitos espec ficos com objetivo de ampliar o teor democr tico Entre os aspectos que comp e o teor democr tico o autor salienta o aumento da diversidade de agentes meios e oportunidades para que as minorias pol ticas se representem e sejam representadas na esfera p blica GOMES 2011 p 28 Al m disso uma das principais caracter sticas dos projetos de ciberdemocracia apontadas por Levy 2003 a libera o da palavra que Lemos 2010 denomina abertura do p lo emissor ou seja a capacidade de uma comunica o de todos para todos reinserindo a sociedade como produtora de informa o alicerce para a sociedade do conhecimento Essa intera o caracteriza os processos democr ticos que necessitam da forma o de uma opini o p blica e da express o desta opini o a chamada esfera p blica hoje reinventada pelos mecanismos do ciberespa o A esfera p blica pode ser descrita como uma rede adequada para a comunica o de conte dos tomadas de posi o e opini es nela os fluxos comunicacionais s o filtrados e sintetizados a ponto de se condensarem em opini es p blicas enfeixadas em temas espec ficos HABERMAS 1997 p 92 Portanto a implanta o das ouvidorias e seus resultados apontam para o pleno exerc cio da cidadania e do ciberespa o como novo l cus de exerc
323. ossibilidade de interoperabilidade entre sistemas 168 FASE 5 GOVERNO 2 0 Z Nesta fase o objetivo utilizar o conhecimento e os conte dos gerados coletivamente para auxiliar o governo e a gest o p blica a implementar uma gest o interativa participativa inclusiva em que os cidad os opinam escolhem apontam solu es colaboram com o desenvolvimento das aplica es tecnol gicas como o caso das plataformas e gov 5 1 Utilizar o conhecimento criado e integrado das rela es G2C e C2C para desenvolver uma gest o baseada em melhores pr ticas e em gera o de conte dos de modo coletivo e interativo no contexto do desenvolvimento de plataformas e gov 5 2 Transformar os funcion rios do governo em trabalhadores do conhecimento capacitando os a compreenderem a import ncia da gera o de conte dos de modo colaborativo e capacitando os a serem estimuladores de discuss es no mbito das redes sociais espont neas nas quais o governo precisa solicitar como qualquer membro comum permiss o para participa o e acesso bem como serem multiplicadores da id ia de acesso e alimenta o do reposit rio criado pelo governo para integrar o conhecimento gerado atrav s das trocas simb licas e capital social nas redes sociais culminando assim na integra o de conhecimento baseado nas rela es G2C e C2C 5 3 Avaliar periodicamente juntamente com cidad os e funcion rios envolvidos com as fases de desenvolvimento al
324. ossuem um papel importante em sistemas baseados no conhecimento Os m todos de solu es de problemas e as ontologias s o os conceitos os mais not veis que s o baseados nestas funda es Al m disso a coopera o entre agentes esta fortemente relacionada em uma compreens o compartilhada da tarefa e do dom nio Aqui as ontologias ter o um papel importante no futuro pr ximo 5 Ontologias como forma de explicitar o mundo e o conhecimento 5 1 Ontologia da filosofia para a engenharia de conhecimento Segundo a enciclop dia da filosofia Ontologia do grego ontos ser ente e logos saber doutrina em sentido estrito o estudo do ser Uma vez que esta com o tempo passou a incluir outros tipos de pesquisa e reflex o cosmol gicos e psicol gicos por exemplo desde o s culo XVII e sobretudo na filosofia moderna o termo ontologia passou a designar o estudo do ser enquanto tal Existem dois vieses para o estudo da Ontologia Um vi s estudaria os aspectos do ser sob ponto de vista existencial ou seja um saber sobre aquilo que fundamental ou irredut vel comum a todos os entes singulares estudando desta forma descobrir um ente fundamental do que todos os outros seriam feitos a outra abordagem seria o estudo do que essencial do ser e estabelecer como meta a determina o das estruturas ou causas do ser em si uma teoria formal dos objetos A engenharia de conhecimento ramo das ci ncias da
325. p 443 458 2005 Disponivel em www emeraldinsight com 0263 5577 htm Acesso 10 ago 2011 WASSENAAR A e governmental value chain models e government from a business modelling perspective In INTERNATIONAL WORKSHOP ON DATABASE AND EXPERT SYSTEMS APPLICATIONS 11 2000 Proceedings London UK 2000 Dispon vel em http doc utwente nl 55943 1 00875041 pdf Acesso 11 set 2011 WASSERMAN S FAUST K Social network analysis methods and applications Cambridge UK Cambridge University Press 1994 WIKIPEDIA Accoutability 2011 Disponivel em http pt wikipedia org wiki Accountability Acesso em 15 ago 2011 WIMMER M A A European perspective towards online one stop government the eGOV project Electronic Commerce Research and Applications v 1 n 1 p 92 103 Spring 2002 Dispon vel em http www sciencedirect com science article pii S 156742230200008X Acesso em 09 de ago 2011 178 Desenvolvimento de um sistema de Gest o de Conte do Organizacional Uma experi ncia de parceria entre entidades publicas e privadas Viviane Schneider Marco Antonio Cardoso Sena Lia Caetano Bastos Resumo Este artigo aborda a experi ncia do desenvolvimento de um sistema de conte do organizacional feito com base nas diretrizes de engenharia e gest o do conhecimento A metodologia de implementa o do sistema de gest o de informa o visou o alinhamento dos processos mensagens e artefatos produzidos
326. p BAUM DI Carbo e Williams 2004 Wassenaar 2000 MAIO 2000 UN ASPA Oyedele e Koong 2005 Wimmer 2002 World Bank Goucos et al 2007 Barbosa Faria e Pinto 2004 Hiller e Belanger 2001 Lefis Metric GALINDO Finger e P coud 2003 et al 2009 Layne e Lee 2001 Luna Reyes Gil Garcia e Romero c2009 US National Electronic Commerce coordinating Council NEC3 HOLMES 2001 Moon 2002 Siau e Long 2005 Andersen e Henriksen 2006 Jayashree e Marthandan 2010 Quadro 1 Tipologia e classifica o dos modelos e gov 164 Fonte Dados da pesquisa em andamento Nenhum dos modelos e gov analisados para fins desta pesquisa identificam a import ncia do desenvolvimento de modelos que adotem a evolu o da sociedade da informa o sociedade baseada na livre concorr ncia tendo na informa o e no conhecimento um bem intang vel e moeda de concorr ncia para a sociedade do conhecimento sociedade baseada no compartilhamento do conhecimento na constru o coletiva de conte dos na valoriza o das trocas simb licas capital social e conhecimento Os modelos analisados tamb m n o discutem ou apresentam a possibilidade de fazer uso das novas m dias sociais baseadas na filosofia da Web 2 0 de colaboratividade e constru o de conte dos como foi comprovado ser o caso das redes sociais como canal de desenvolvimento de plataformas e gov A seguir apresentada uma pr
327. parte dos operadores do Direito ou ainda o aumento do grau de conscientiza o e exig ncia da sociedade frente ao Estado Tais quest es medida que n o s o devidamente respondidas inviabilizam a capacidade do Poder Judici rio em atender a popula o Em virtude deste quadro de transi o o Poder Judici rio Nacional est sendo gradativamente instrumentalizado sendo a aplica o dos recursos e conquistas advindas da tecnologia da informa o um dos principais catalizadores para a consolida o do processo de mudan a ao estimular a atualiza o dos diplomas legais ao trazer novos instrumentos aos Universidade Federal de Santa Catarina Depto de Engenharia e Gest o do Conhecimento Email maurotta O gmail com 2 Universidade Federal de Santa Catarina Depto de Engenharia e Gest o do Conhecimento Email aires rover O gmail com 7 Universidade Federal de Santa Catarina Depto de Engenharia e Gest o do Conhecimento Email paulosilvafurb O gmail com 50 operadores do Direito automatiza o s rotinas forenses e maior democratiza o do acesso a Justi a para a popula o Por outro lado ao considerar a natureza conservadora dos principais atores do cen rio da Justi a de se esperar que tais mudan as embora necess rias e importantes despertem medo e desconfian a causando algum n vel de desconforto ou ainda rejei o A cont nua moderniza o da Justi a e a instrumentaliza o dos operadores do Direito
328. perfei oamento No ensaio On liberty Mill defende a liberdade de pensar e discutir garantidos pela limita o do poder do Estado em intervir na vida dos cidad os Mas talvez o melhor testemunho das mudan as dessa poca seja dado pelo nascimento de uma literatura burguesa de livros para o consumo cotidiano e tamb m de obras que exploravam os pontos de tens o da nova ordem social veja se por exemplo a ang stia de Emma Bovary em grande parte condicionada pela situa o de intimidade e reclus o que dela se esperava O Bovarismo portanto tamb m reflexo da privacidade e do quadro de valores da poca Gibbon descreve o interessant ssimo sistema postal da Roma imperial o cursus publicus cuja utilidade para a manuten o do imp rio n o deve ser desprezada As cartas eram transportadas por cavalos que a levavam por aproximadamente 40 milhas romanas cerca de 60 km at que atingissem uma esp cie de esta o de retransmiss o uma reparti o com outros cavalos que levariam ininterruptamente a mensagem at seu destinat rio em toda a extens o do imp rio O servi o idealizado para uso militar acabou sendo usado tamb m pelos cidad os romanos Edward Gibbon Decl nio e queda do Imp rio Romano S o Paulo Companhia das Letras 1989 12 Fran ois Geny Des droits sur les lettres missives tudi s principalement en vue du syst me postal fran ais Paris Sirey 1911 73 cf Antonio Baldassarre Privacy
329. processos deveriam ser mapeados tendo em vista a cultura do neg cio e organiza o As pol ticas organizacionais e do neg cio forma claramente definidas e explicitadas Com base na organiza o do conhecimento na mente humana modelo de neg cio e sistem tica de um projeto foi poss vel a obten o de um mapa de estrutura de dados modelado com o intuito de extrair compet ncias necess rias para o alcance de objetivos de neg cios Esta primeira etapa resultou no desenvolvimento da modelagem conceitual abaixo descrita na figura 3 Dividir o neg cio em do Analisar como os OC se setores inter relacionam e Sub dividir os setores em Mapear objetos de comp e os SS fun es conhecimento Identificar possibilidade Mapear os Sistemas de melhorias nas rela es Simbolicas SS formados pelos Objetos do Conhecimento OC Figura 3 Modelagem inicial dos trabalhos Fonte Elaborado pelos autores Conforme demonstrado na figura 3 o ret ngulo de setoriza o foi o primeiro procedimento a ser realizado Todos os setores da organiza o foram mapeados e os respectivos cargos que o comp e redefinidos tendo em vista a otimiza o dos processos atrav s dos preceitos de gest o do conhecimento O pr ximo passo foi o mapeamento dos objetos de conhecimento simb lico que cada setor e cargo cont m com sua identifica o e posterior formaliza o dos Sistemas Simb licos formados por estes Estes dois elementos foram estrat gi
330. publicidade oralidade e seguran a jur dica Com a edi o da Lei n 10 259 01 Lei dos juizados especiais c veis e criminais da Justi a federal foram deflagradas as tend ncias processuais desvinculando se da formalidade e burocracia inicialmente com as a es de menor complexidade No entanto as demais a es continuam tramitando nos antigos modelos extremamente formalistas O sucesso obtido pelos Juizados Especiais da Justi a Federal aliado ao avan o tecnol gico dos meios de comunica o concebeu um processo eletr nico Lei n 11 419 06 a ser adotado no mbito das demais justi as O objetivo dessa forma de processo diminuir o tempo gasto em burocracias formais em prol de satisfa o das pretens es das partes mas resguardando as garantias fundamentais 5 Oralidade no processo brasileiro Na fase extraordinaria cognitio do processo romano iniciou se a preval ncia da forma escrita em detrimento da forma oral quando da realiza o dos atos processuais Com a crescente propositura de a es por parte das pessoas objetivando solucionar seus conflitos a fase de conhecimento processual prolongou a dura o do processo uma vez que havia necessidade de registrar os atos de forma escrita No processo brasileiro o uso da oralidade encontra se restrita a audi ncias sess es de julgamentos e despachos com os magistrados Apesar de t nue a sua presen a no processo a oralidade contempor nea n o perdeu a su
331. pulosos do pa s bem como o maior n mero de comarcas vide o caso do estado de S o Paulo e Minas Gerais o que representa um desafio para a estrutura o distribui o e atualiza o do aparelhamento do Tribunal em termo de recursos de TI d Em quarto lugar os Tribunais da Regi o Norte com a m dia 3 04 equivalente a n o concordo nem discordo De igual sorte entre os estados da regi o Norte est o alguns dos maiores do pa s em termos de extens o geogr fica e baixa densidade populacional e por estarem localizados na Amaz nia Legal apresentam grandes desafios para a interliga o das comarcas do interior com a capital pode se citar o caso do Estado do Amazonas em que algumas comarcas do interior s o acess veis somente via uma longa jornada de barco ou avi o em face da floresta amaz nica 64 e Em quinto lugar os Tribunais da Regi o Centro Oeste com a m dia 2 91 equivalente a n o concordo nem discordo Tratam se de estados mais novos onde o processo de estrutura o da rea de TI se encontra em pleno desenvolvimento M dias obtidas por regi o 4 00 3 50 3 00 2 50 2 00 1 50 1 00 0 50 Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul Gr fico 3 M dias obtidas por regi o Fonte Dados da pesquisa Resultado Por Estado Conforme o Gr fico 4 apresentam se estados que obtiveram os resultados mais representativos a Na percep o dos entrevistados
332. quest o de responsabilidade e moralidade DENHARDT 2011 p 34 Dispon vel em http www sefaz pe gov br sefaz ouvidoria HistoriadasOuvidorias htm pai 911 Acesso em 20 ago 2011 BI De acordo com o artigo 1 da CF 88 Art 1 A Rep blica Federativa do Brasil formada pela uni o indissol vel dos Estados e Munic pios e do Distrito Federal constitui se em Estado Democr tico de Direito e tem como fundamentos I a soberania II a cidadania III a dignidade da pessoa humana IV os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa V o pluralismo pol tico Par grafo nico Todo o poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constitui o 139 A vis o da administra o como um sistema aberto interdependente de fatores press es organiza es externas se torna um passo na evolu o das Teorias da Administra o que se volta para a democratiza o na tomada de decis o DENHARDT 2011 Na teoria humanista de administra o nfase foi dada aos processos de aprendizagem na administra o com exerc cios de cr tica e auto aprendizagem A responsividade outro fator imbricado a op o pela elabora o de pol ticas p blicas entendida por Denhardt 2011 como a capacidade de promover a correspond ncia entre as decis es dos burocratas e as prefer ncias da comunidade Percep o necess ria para enfrentar a complexidade da sociedade atual a pa
333. r pelos meios de que o r pos 124 dispunha isto pelos seus pr prios meios o comparecimento do demandado Detalhe importante que todos esses atos eram realizados de forma oral n o havendo qualquer inger ncia estatal para auxiliar Al m disso o processo s podia se efetivar em lugar p blico teatro lugar na rua porta do domic lio do demandado Por serem eminentemente orais os procedimentos tudo era realizado perante os cidad os romanos os quais eram testemunhas Uma vez citado o demandado tendo este negado o fato conflituoso era nomeado um Juiz popular privado respons vel por fiscalizar a a o A escolha seria feita em consenso pelas partes ou por sorteio de uma lista de cidad os existente no tribunal Nomeado o juiz a parte comparecia no terceiro dia perante o juiz trazia elementos sum rios para a delimita o e designa o do nome da causa passando ao momento de produ o de provas testemunhos juramentos confiss o Ap s isso O juiz iria emitir sua decis o a qual poderia ser pelo deferimento ou indeferimento do pedido do autor ou pela declara o de que n o restou clara a situa o sendo submetido nomea o de novo julgador Uma vez formulada a senten a a fun o de juiz exauria se A legis actiones tinha um sistema de r gidas penas e o Estado em segundo plano tornava se distante da realidade social fazendo com que novos m todos mais abrangentes fossem instituidos Se
334. r tico alcan ado pelo uso da internet na pol tica elencados Meta 2 2010 julgar todos os processos de conhecimento distribu dos em 1 grau 2 grau e tribunais superiores at 31 de dezembro de 2006 e quanto aos processos trabalhistas eleitorais militares e da compet ncia do tribunal do J ri at 31 de dezembro de 2007 147 por Gomes 2011 pois revela o aumento da capacidade concorrencial civil e das minorias Esse dado vis vel no ltimo relat rio analisado julho de 2011 conforme se depreende do Quadro abaixo Portador de Defici ncia ou Doen a Maior de 60 anos Sexo Grave N o 616 90 19 562 82 28 Masculino 462 67 64 Sim 67 9 81 121 17 72 Feminino 221 32 36 Total 683 Total 683 Figura 4 Informa es sobre o perfil dos demandantes Fonte Conselho Nacional de Justi a online 2011 an Pelos dados expostos verifica se que aproximadamente 10 das demandas sao de pessoas com defici ncia e 17 72 de maiores de 60 anos Levando se em considera o o g nero dos demandantes observa se que 67 64 s o decorrentes de pessoas do sexo masculino 3 2 An lise da reclama o de morosidade por Estado Neste item buscou se aferir e comparar quais os estados apresentaram os maiores e os menores percentuais de reclama es por morosidade para tanto foram tomados por base os percentuais referentes aos anos de 2010 novembro e dezembro e 2011 primeiro trimestre Os dado
335. r tico devendo aplicar a teoria de um modelo no desenvolvimento de portais e gov Com base na revis o de literatura sobre modelos e gov HOLMES 2001 WIMMER 2002 CARBO WILLIAMS 2004 BARBOSA FARIA PINTO 2004 GUPTA JANA 2003 SIAU LONG 2005 ANDERSEN HENRIKSEN 2006 ESTEVES JOSEPH 2008 JAYASHREE MARTHANDAN 2010 BAUM DI MAIO 2000 JUNGWOO LEE 2010 dentre outros identifica se a exist ncia de uma tipologia com menos tr s categorias de modelos e gov existentes embora nenhum dos textos utilizados mencione isto claramente Esta conclus o da exist ncia de uma tipologia variada deve se ao fato de que cada um dos modelos analisados pelo estudo demonstrou objetivar fins de tr s ordens diferenciadas no desenvolvimento das propostas por eles apresentadas Foi identificada no estudo em tela a exist ncia de trabalhos denominados por seus autores como modelos de governo eletr nico por m constatou se que eles prestam se apenas a classificar as diferentes fases existentes em governo eletr nico no mundo Isto ocorre na maioria das iniciativas denominadas pelos autores de modelo de governo eletr nico quando s o apenas classifica es das fases de governo eletr nico Estes trabalhos tratam na verdade de modelo de maturidade e gov eGMM nos moldes de Safari et al 2004 e servem para orientar a respeito de como obter e controlar os processos de desenvolvimento e manuten o de servi os e gov al m de auxiliar
336. r ccivil decreto lei Del3689 htm gt Acesso em 25 jun 2011 18 BRASIL C digo de processo civil Lei n 5 869 73 Art 455 a audi ncia una e continua N o sendo poss vel concluir num s dia a instru o o debate e o julgamento o juiz marcar o seu prosseguimento para dia pr ximo Dispon vel em lt http w ww planalto gov br ccivil 03 Leis L5869compilada htm gt Acesso em 25 jun 2011 144 BRASIL Lei do processo eletr nico Lei n 11 419 06 Art 1 2 para o disposto nesta Lei considera se I meio eletr nico qualquer forma de armazenamento ou tr fego de documentos e arquivos digitais II transmiss o eletr nica toda forma de comunica o a dist ncia com a utiliza o de redes de comunica o preferencialmente a rede mundial de computadores III assinatura eletr nica as seguintes formas de identifica o inequ voca do signat rio a assinatura digital baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada na forma de lei espec fica b mediante cadastro de usu rio no Poder Judici rio conforme disciplinado pelos rg os respectivos Dispon vel em lt http w ww planalto gov br ccivil 03 ato2004 2006 2006 1e1 111419 htm gt Acesso em 25 jun 2011 CLEMENTINO E B Processo judicial eletr nico Curitiba Juru Editora 2007 p 161 132 6 Processo romano e processo eletr nico O per odo do desenvolvimento do processo romano foi modificado ao longo do tempo
337. r de um aspecto que o distingue de outros tipos de construtos cient ficos s o os modelos quem constituem o elo entre os n veis de observa o e do te rico e permitem a reaplica o a novos conjuntos de observa o Segundo Bertalanffy 1977 p 139 a principal fun o dos modelos te ricos a explica o a previs o e o controle de fen menos at agora inexplorados O que justifica a proposi o de uma nova camada aos modelos e gov quando se acredita que os modelos anteriormente propostos n o d o conta de suprir novas demandas surgidas com a evolu o dos fen menos ocorridos na sociedade contempor nea como o caso da integra o do conhecimento oriunda das rela es sociais presentes e desenvolvidas a partir das ferramentas da Web 2 0 como o caso das redes sociais Deste modo para este estudo entende se que um modelo a reuni o te rica de princ pios conceitos e elementos que devem ser formalizados para serem intelig veis quer por indiv duos ou por m quinas atrav s de uma l gica sist mica que conceba a indissocia o de qualquer uma das partes presentes neste modelo enquanto um sistema din mico interativo interdependente superordenado e pass vel de sofrer atualiza es dada a dinamicidade que o contexto para o qual este modelo criado exige Cabe ressaltar que um modelo e gov se difere de um projeto e gov dado que o primeiro atua o plano te rico enquanto o segundo atua no plano p
338. r profissionais com forma o acad mica ou em forma o o que pode apontar a realiza o de concursos em que uma de suas exig ncias que o candidato apresente n vel superior Por outro lado uma vez que os entrevistados s o os respons veis pelas equipes de TI pode se considerar que ocorreu um vi s ou seja uma superavalia o do perfil acad mico dos profissionais pertences quelas equipes c Em terceiro lugar a quest o O Tribunal tem setor de TI 62 formalmente definido e estruturado m dia 4 50 seguida pela questao O Tribunal destina or amento pr prio para investimentos em TI m dia 4 46 as quais est o entre concordo parcialmente e concordo totalmente indicam esfor os de planejamento execu o e mesmo investimentos financeiros por parte dos Tribunais na estrutura o organizacional Esta estrutura o essencial para que o setor de TI possa desenvolver e cumprir suas metas em alinhamento com as estrat gias da institui o d Por fim a quest o O setor de TI do Tribunal possui planejamento estrat gico formalmente definido m dia 4 38 est em quinto lugar e corresponde a concordo parcialmente Na percep o dos entrevistados este quesito n o est ainda configurado como essencial apesar de ser declarado como uma das metas do CNJ conforme j mencionado nas metas priorit rias dos anos de 2010 e 2011 deste rg o e de ser de fundamental import ncia a elabor
339. ra a municipalidade iv vota o em projetos da municipalidade v acompanhamento de projetos em desenvolvimento e vi participa o da escolha do representante do bairro Devido s limita es de espa o no presente estudo ser modelado apenas um subprocesso o de envio de novas demandas de investimentos para a municipalidade iii Uma an lise mais detalhada dos processos envolvidos pode ser obtida em Santos 2011 No exemplo eleito o envio de novas demandas de investimentos para a municipalidade pode ser feita atrav s de vota o eletr nica Qualquer cidad o morador do bairro pode enviar novas demandas desde que respeite o prazo estabelecido pelo governo para o envio escolha uma tem tica e preencha o formul rio demanda espec fica para a aplica o dos recursos em obras e servi os no seu bairro A aplica o de t Governo para esse processo colaborativo deve habilitar um teclado virtual Para dar in cio a este subprocesso o cidad o deve realizar as seguintes atividades 1 O cidad o acessa a aplica o via set top box STB e escolhe o servi o Or amento Participativo 2 O sistema solicita o n mero da inscri o municipal do cidad o 3 O cidad o insere o n mero da inscri o municipal 88 4 O sistema exibe as op es de intera o dispon veis a Presta o de contas b Envio de demanda de investimento c Projetos em vota o d Projetos j votados e Projetos conclu dos f Projetos e
340. ra o julgamento de uma a o Analisando tais elementos nota se que o processo brasileiro est tendente a ser realizado semelhantemente ao modelo de processo romano do ano 510 a C o qual era 146 F 2 s y Em tese a arbitrariedade privada n o era poss vel diferente do que ocorria no processo romano 133 totalmente oral com expedi o de senten a at o final do dia testemunhado por todas as pessoas no entanto preservando as garantias fundamentais do indiv duo 7 Cidad o romano frente ao processo eletr nico No processo romano o autor de demanda necessitava citar o demandado para se apresentar perante um local p blico Para que fosse poss vel a instaura o do processo havendo at a possibilidade de for ar o indiv duo a comparecer Caso o demandante n o pudesse comparecer perante o local determinado o demandante tinha o dever de financiar o transporte do demandado ou ir at o local onde este se encontra N o havia qualquer aux lio do Estado quanto a essas custas De outro lado a publicidade da demanda era ampla todos os cidad os podiam testemunhar o ato processual No que diz respeito ao acesso justi a se o cidad o romano tivesse tecnologia como a contempor nea o ato de cita o e apresenta o do demandado tornaria menores os custos Com uma comunica o em tempo real como a visada pelo processo eletr nico muitos benef cios seriam conquistados pelo demandante Diferente do que ocorria n
341. rais Todos esses elementos est o relacionados entre si Os objetivos do neg cio s o atingidos atrav s da execu o de processos que em respeitando e seguindo um conjunto de regras usam transformam e geram recursos Assim o objetivo da modelagem de neg cio definir estes elementos e mostrar as intera es e os relacionamentos entre eles ERIKSSON PENKER 2000 A modelagem de processos de neg cios pode ser realizada a partir de quatro diagramas da UML e de suas extens es 1 diagrama de processos de neg cios 11 diagrama de linha de montagem do processo iii diagrama de casos de uso e iv diagrama de atividades 3 1 Diagramas de Processos de Neg cios Segundo as extens es propostas em Eriksson e Penker 2000 um diagrama de processo de neg cio estende o diagrama de atividade da UML e determinado em conjunto com os estere tipos que descrevem as atividades executadas no processo de neg cio e suas intera es eventos recursos objetivos sa das regras e informa es do processo Figura 1 Neste diagrama os atores de um processo interagem com ele e geram eventos que afetam o comportamento do sistema e a sua execu o Tesouros gosal Recurso Objetivo 7 r F E entrada objetivos 7 Processo de Neg cio saida 1 fornece 1 Informa o A Regra Figura 1 Diagrama de processo de neg cio Zz z Um recurso um objeto que atua ou utilizado no
342. rande Estado Ao comparar a democracia dos antigos direta com a democracia dos modernos representativa o autor defende que em ambas o titular do poder sempre o povo O que muda o modo de exercer esse direito que pode ser mais ou menos amplo Para Medeiros 2011 uma crescente desestrutura o da vida p blica e a desconfian a cada vez maior das popula es para com seus representantes fizeram com que surgissem teoriza es sobre novos modelos de democracia que pudessem superar a crise do modelo representativo que nessa perspectiva n o estaria atendendo as prerrogativas da soberania popular Os debates sobre democracia participativa ou democracia deliberativa surgem para procurar formas de participa o popular na pol tica que n o se restrinjam ao momento das elei es Assim resgatando o pensamento de J rgen Habermas 1997 para o qual somente atrav s do agir comunicativo que se forma no interior do espa o p blico a opini o p blica que tem o papel de direcionar o poder administrativo o surgimento das novas m dias comunicacionais pode alterar o quadro de desenvolvimento democr tico Andr Lemos 2009 p 2 4 acredita que o surgimento de m dias de fun o p smassiva pode fazer com que sejam resgatados elementos do debate p blico e da a o pol tica Emerge aqui uma nova esfera conversacional em primeiro grau diferente do sistema conversacional de segundo grau caracter stico dos mass media Neste a conversa
343. ras do Poder em prol da reforma do sistema de Justi a acesso ao documento no link http www planalto gov br ccivil 03 Outros lpacto htm 143 A Resolu o n 103 afirma as compet ncias das ouvidorias I receber consultas diligenciar junto aos setores administrativos competentes e prestar informa es e esclarecimentos sobre atos programas e projetos do Conselho Nacional de Justi a II receber informa es sugest es reclama es den ncias cr ticas e elogios sobre as atividades do Conselho e encaminhar tais manifesta es aos setores administrativos competentes mantendo o interessado sempre informado sobre as provid ncias adotadas II promover a intera o com os rg os que integram o Conselho e com os demais rg os do Poder Judici rio visando o atendimento das demandas recebidas e aperfei oamento dos servi os prestados IV sugerir aos demais rg os do Conselho a ado o de medidas administrativas tendentes ao aperfei oamento das atividades desenvolvidas com base nas informa es sugest es reclama es den ncias cr ticas e elogios recebidos V promover a integra o entre as Ouvidorias judiciais visando implementa o de um sistema nacional que viabilize a troca das informa es necess rias ao atendimento das demandas sobre os servi os prestados pelos rg os do Poder Judici rio VI apresentar e dar publicidade aos dados estat sticos acerca das manifesta es recebidas e pro
344. rasil em 2010 At as elei es de 2008 a constitui o brasileira possu a poucas considera es sobre a propaganda eleitoral na Internet entretanto s o garantidos pela Constitui o Federal direitos fundamentais como a liberdade de informa o e de express o do pensamento Pinto 2009 em seu artigo Aspectos Jur dicos da Propaganda Eleitoral na Internet faz uma retomada das leis eleitorais Al m das novas resolu es de regulamenta o ficou assegurada durante a campanha eleitoral a todos os cidad os a livre manifesta o do pensamento e o direito de resposta durante o per odo proibindo assim o anonimato Por isso al m das tradicionais campanhas eleitorais com propagandas pol ticas e entrevistas em meios de comunica o a nova estrat gia usada pelos pol ticos t m sido a Internet Atrav s das chamadas redes sociais muitos candidatos criam um di logo com seus eleitores e mostram suas plataformas de governo No microblog Twitter por exemplo uma mensagem ou coment rio com a proposta do candidato rapidamente difundida pelo servi o e pode render assuntos pol micos Com a nova ferramenta a informa o deixa de ser veiculada primeiramente pelos meios de comunica o e passa a ser pautado algumas vezes pelo que est sendo falado no Twitter ou em outras ferramentas Esses acontecimentos s s o poss veis por causa das transforma es tecnol gicas NOGUEIRA amp CALEIRO 2010 13 dessa forma que o im
345. reito Eleitoral Salvador Juspodivm 2009 BOBBIO N Liberalismo e democracia S o Paulo Brasiliense 2000 C NDIDO Joel Jos Direito Eleitoral Brasileiro 12 ed rev atual e ampl Bauru SP EDIPRO 2006 CERQUEIRA Thales T cito Pontes Luz de P dua Prele es de Direito Eleitoral direito material Tomo I Rio de Janeiro Lumen Juris 2006 FREIRE Geovana Cartaxo de Arruda Question rio elaborado no desenvolvimento da tese Clberdemocracia no Judici rio an lise das pol ticas p blicas de virtualiza o Orienta o Dr Aires Jos Rover Florian polis Universidade Federal de Santa Catarina 2011 GOMES W A democracia digital e o problema da participa o civil na decis o pol tica Revista Fronteiras estudos midi ticos Porto Alegre vol VII n 3 p 214 222 2005 GOMES Wilson Participa o Pol tica online Quest es e hip teses de trabalho In MAIA Rousiley C M GOMES Wilson MARQUES Francisco P J A Internet e Participa o Pol tica no Brasil Porto Alegre Sulina 2011 HABERMAS J Direito e Democracia entre facticidade e validade Rio de Janeiro Tempo Brasileiro volume II 1997 LEMOS A Nova esfera conversacional In DIMAS A et al Esfera p blica redes e jornalismo Rio de Janeiro Ed E Papers 2009 p 9 30 LEMOS Andr LEVY Pierre O futuro da internet em dire o a uma ciberdemocracia planet ria S o Paulo Paulus 2010 MEDEIROS Priscila Muniz de Ciberespa
346. rente ao cen rio apresentado este artigo buscou analisar a situa o da Justi a Estadual Brasileira considerando o n vel de aplica o de pr ticas de Governan a de TI buscando a moderniza o do Poder Judici rio Para a realiza o da an lise foi desenvolvida uma pesquisa de natureza quantitativa por meio da elabora o e aplica o de um question rio de percep o da utiliza o de recursos de tecnologia da informa o conforme a percep o dos respons veis pelo setor de Tecnologia da Informa o dos 27 Tribunais de Justi a Estaduais dentre os quais 24 Tribunais responderam Os resultados obtidos evidenciam o momento de transi o e consolida o de reformas do Poder Judici rio Brasileiro uma vez que a percep o dos entrevistados indicou a preocupa o e o foco na estrutura o dos Tribunais Estaduais em termos de boas pr ticas e pol ticas da Governan a de Tecnologia da Informa o como um dos pilares necess rios para apoiar o processo de melhoria cont nua e democratiza o da Justi a em benef cio direto da popula o Palavras chave Governan a de TI Tribunais de Justi a Estaduais Moderniza o do Poder Judici rio e Governo Governo Eletr nico 1 introdu o Ao longo da ltima d cada o Poder Judici rio Brasileiro passou por uma s rie de reformas impulsionadas por diversos fatores e agentes o crescente n mero de demandas e lit gios legais a quantidade de processos que aguardam decis
347. respons veis pela institui o toma centenas de decis es di rias algumas ap s uma an lise cuidadosa outras como parte do dia a dia O autor defende o afastamento dos gestores da tomada de decis o de menor import ncia ou impacto para a institui o em que o foco deve ser a prioriza o das decis es realmente necess rias e nos gestores respons veis por estas decis es As institui es que evidenciam a aplica o das boas pr ticas de governan a de TI tendem a apresentar desempenho diferenciado na consecu o de seus objetivos estrat gicos com melhor gest o de seus recursos tecnol gicos VERHOEF 2007 4 Gest o e Planejamento sob a coordena o do Conselho Nacional de Justi a Outros aspectos importantes considerados durante o processo de constru o do instrumento de pesquisa e an lise dos resultados foram as recomenda es do Conselho Nacional de Justi a CNJ na esfera da Gest o e Planejamento O site do CNJ 2011 informa a exist ncia do Departamento de Gest o Estrat gica cuja miss o prestar assessoramento t cnico ao CNJ nas atividades relacionadas ao planejamento gest o de projetos organiza o e normatiza o do CNJ e a elabora o de relat rios Este departamento tem por fun es prestar consultoria ao Corpo Diretor do CNJ para implementa o operacionaliza o e gest o do planejamento estrat gico do CNJ e do Poder Judici rio assessorando nas atividades relacionadas gest o do
348. rg os do Poder Judici rio As metas priorit rias aplic veis a Justi a Estadual de 2011 s o Meta 1 Criar unidade de gerenciamento de projetos para auxiliar a implanta o da gest o estrat gica Meta 2 Implantar sistema de registro audiovisual de audi ncias em pelo menos uma unidade judici ria de primeiro grau em cada tribunal Meta 3 Julgar quantidade igual a de processos de conhecimento distribu dos em 2011 e parcela do estoque com acompanhamento mensal Meta 4 Implantar programa de esclarecimento ao p blico sobre as fun es atividades e rg os do Poder Judici rio em escolas ou quaisquer espa os p blicos A an lise das metas de 2010 e 2011 demonstra o foco do CNJ em aumentar a produtividade e a celeridade no julgamento das lides por parte dos Tribunais de Justi a e tamb m reduzir o tempo de tramita o de processos 58 A aplica o racional dos recursos de TI na automatiza o das rotinas de trabalho dos magistrados servidores da justi a e operadores do direito a alternativa vi vel para atender as metas estabelecidas pelo CNJ Neste sentido n o h como prescindir das boas pr ticas e princ pios da governan a de TI uma vez que as metas e objetivos estrat gicos dos Tribunais precisam estar necessariamente alinhados ao CNJ e consequentemente deve existir um alinhamento interno das metas estrat gicas de TI do Tribunal com as metas maiores da institui o e do CNJ 5 Elabora o do
349. riadas espontaneamente pelos internautas como uma metodologia para possibilitar mapear tratar classificar integrar e disponibilizar o capital social e o conhecimento gerado e difundido nestes ambientes colaborativos como fonte geradora de melhores pr ticas no mbito das plataformas governamentais existentes e como fonte de salva guarda do conhecimento integrado no contexto dos temas discutidos O objetivo da proposta o governo apropriar se no sentido de tomar emprestado o capital social criado e desenvolvido junto ao cidad o atrav s das redes sociais transformando o com base em um planejamento de gera o de processos e proposi o de tarefas intensivas em conhecimento para desenvolver conhecimento perene al m de melhores pr ticas no mbito das plataformas de governo eletr nico Apesar de o modelo referencial propor a utiliza o das redes sociais como fator gerador de conhecimento no mbito das plataformas e gov ele n o desconsidera a import ncia na agrega o e desenvolvimento de conte dos oportunizados pelas demais m dias sociais Com base nesta considera o o modelo em tela indica a utiliza o das diversas tecnologias integradoras e compartilhadoras de conte do com base na filosofia da Web 2 0 al m das redes sociais em quase todas as fases do modelo referencial proposto como o caso dos blogs f runs wikis RSS mashups microblogs Twitter bookmarks gerenciador de conte dos dentre outras m dias
350. rifica o do pa s Nas formula es vistas o progresso tratado como um vetor temporal uma rela o entre o passado presente e futuro na perspectiva de que prevalece o porvir sobre o ser Neste ju zo que privilegia o porvir depara se com um elemento nsito ao progresso identificado por Agostino Carrino como a viol ncia pois a ideia faz vislumbrar uma situa o final que idealmente deve ser presente no seu absolutismo piu recente e il piu grande regalo da Dio cosi il Signore ha dimostrato volere divulgare la parola della vera religione in qualsiasi posto fine all ultima estremit del mondo e diffonderla in tutte le lingue Mario Infelise libri proibiti Bari Laterza 1999 p 4 E Anne Robert Jacques Turgot Oeuvres de Turgot Tome second Osnabr ck O Zeller 1966 pp 597 611 37 Condorcet imaginava a hist ria da humanidade como uma sucess o de fases inclusive chegou a descrev las em n mero de nove nas quais o homem come ava como um selvagem e se projetava em progress o ininterrupta para um futuro onde imperariam a raz o virtude e felicidade Jean Antoine Nicolas de Caritat Condorcet marquis de Esquisse d un tableau historique des progr s de l esprit humain Paris Masson amp fils 1822 Ed bras Esbo o de um quadro hist rico dos progressos do esp rito humano Campinas Unicamp 1993 Ressalte se que tanto Condorcet quanto Turgot eram membros do cen culo ligado ma onaria que se e
351. roposto o qual se baseia no fluxo da gest o de tarefas como possibilidade de desenvolvimento de um governo 2 0 O mesmo pauta se em caracter sticas como mapeamento do conhecimento monitoramento do conhecimento integra o do conhecimento colaboratividade on line 166 gt E 166 pa PORES ni gera o de conte dos on line folksonomia capital social em redes sociais e participa o dos governos em m dias sociais FASE 1 MAPEAMENTO E MONITORAMENTO DA PRESEN A DE COMUNIDADES E REDES SOCIAIS SOBRE APLICA ES E GOV 1 1 Framework de monitoramento de m dias sociais 1 2 Mapeamento do capital social onde ele se encontra e se desenvolve baseando se no monitoramento realizado nas m dias sociais e identificar quais os nichos que geram conte do e contribuem para a cria o da reputa o das plataformas e gov 1 3 Mapeamento de compet ncias identificar e conhecer o p blico que discute sobre as plataformas governamentais 1 4 Mapeamento de melhores pr ticas identificar as redes sociais que s o mais propositivas no mbito das plataformas e gov 1 5 Monitoramento do capital social de compet ncias e de melhores pr ticas encontradas atrav s das etapas de mapeamento FASE 2 PARTICIPA O DO GOVERNO NAS M DIAS SOCIAIS 2 1 Inclus o do governo nos ambientes 2 0 identificados como colaborativos e geradores de conte dos 2 2 Participar ativamente das discuss es nestas redes sociais de modo proposi
352. rretas poder o ser corrigidas e aquelas obsoletas ou impertinentes poder o ser suprimidas ou mesmo pode se proceder a eventuais acr scimos 5 Princ pio da seguran a f sica e l gica pelo qual os dados devem ser protegidos contra os riscos de seu extravio destrui o modifica o transmiss o ou acesso n o autorizado Esses princ pios mesmo que fracionados condensados ou ent o adaptados podem ser identificados em diversas leis tratados e conven es Eles s o o n cleo das quest es com as quais todo ordenamento deve se deparar ao procurar fornecer sua 183 cf Stefano Rodot op cit p 62 Jos Ad rcio L Sampaio op cit pp 509 ss Ressalte se que o princ pio da finalidade foi mencionado em decis o do Superior Tribunal de Justi a referente a cadastros de cr dito O Servi o de Prote o ao Cr dito SPC institu do em diversas cidades pelas entidades de classe de comerciantes e lojistas tem a finalidade de informar seus associados sobre a exist ncia de d bitos pendentes por comprador que pretenda obter novo financiamento evidente o benef cio que dele decorre em favor da agilidade e da seguran a das opera es comerciais assim como n o se pode negar ao vendedor o direito de informar se sobre o cr dito do seu cliente na pra a e de repartir com os demais os dados que sobre ele disp e Essa atividade por m em raz o da sua pr pria import ncia social e dos graves efeitos dela decorrentes pois at
353. rticipa o de advogados durante o processo no entanto n o era concebida a possibilidade de representa o de terceiros salvo quando fosse tutor ou curador 4 A 131 1 m Tamb m come ava a ser dada preval ncia aos atos escritos pelos auxiliares da justi a e advogados apesar de o processo ser realizado oralmente perante o magistrado Nesse per odo nascem as custas processuais servindo para pagamento dos advogados e serventu rios Como vantagens do novo procedimento al m da maior autoridade conferida ao juiz e o abandono do formalismo houve amplia o do processo o qual podia ser aplicado tanto nas prov ncias quanto na metr pole atingindo maior n mero de cidad os que provocam o Estado para solucionar algum conflito Diante dessas transforma es surge a possibilidade de a parte insatisfeita com a decis o do magistrado discutir o fato diante de um tribunal imperial Por conta disso as decis es que eram tomadas deviam ser fundamentadas Tem se o g nese da motiva o das decis es judiciais Enfim o processo torna se mais privatista possibilitando maior seguran a ao cidad o que fosse demandado de um conflito perante o ju zo pois poderia em tese prever os atos que poderiam ser realizados e as suas consequ ncias diferentemente do que ocorria nas concep es de processo anteriores pois nestes havia consider vel discricionariedade por parte do julgador sem a necessidade de fundamentar a decis o assess
354. rtir de uma metodologia sist mica MATURANA e VARELA 1995 p 68 em que todo aprender um fazer e todo fazer um aprender A mudan a te rica observada na teoria da administra o p blica acompanha uma mudan a tecnol gica o uso das novas tecnologias de informa o e comunica o facilitadoras e mediadoras de um di logo mais plural A ideia de Governo Aberto ressignifica a pr pria democracia agregando o uso das novas tecnologias na amplia o da capacidade de participa o cidad se configurando como um passo al m do governo eletr nico que se fundava na busca da efici ncia e na simples aplica o da tecnologia sem mudan a de valores e processos Um conceito em constru o o governo aberto vai al m do governo eletr nico como reflete Calder n e Lorenzo 2010 p 14 Por el contrario cuando hablamos de Open Government estamos hablando fundamentalmente de valores hablamos de repensar administraciones y gobiernos sus procedimientos y sus dogmas Open Government es colocar el resultado por delante del procedimiento es abandonar las tautolog as administrativas propiciar la democracia deliberativa en todos los puntos de las administraciones y abandonar el concepto administrado por el de ciudadano A disponibiliza o dos dados e informa es reativa o poder da colabora o e a confian a pressupostos para o exerc cio da cidadania segundo Medina o governo aberto potencializa numa perspectiva real concreta os princ p
355. s o proveniente dessa an lise ser aplicada posteriormente pelas inst ncias inferiores em casos id nticos A preliminar de Repercuss o Geral analisada pelo Plen rio do STF atrav s de um sistema informatizado com vota o eletr nica ou seja sem necessidade de reuni o f sica dos membros do Tribunal Para recusar a an lise de um RE s o necess rios pelo menos 8 votos caso contr rio o tema dever ser julgado pela Corte Ap s o relator do recurso lan ar no sistema sua manifesta o sobre a relev ncia do tema os demais ministros t m 20 dias para votar As absten es nessa vota o s o consideradas como favor veis ocorr ncia de repercuss o geral na mat ria Dispon vel no s tio do Supremo Tribunal Federal lt http w ww stf jus br portal glossario ver Verbete asp letra R amp id 45 1 gt Acesso em 03 fev 2011 130 De forma com o Golpe Militar de 1964 o Brasil teve um processo arbitr rio sendo constatada consider vel redu o das garantias fundamentais o que causava certa inseguran a Jur dica aos seus cidad os Com o advento da Constitui o Federal de 1988 asseguraram se os direitos fundamentais aos cidad os Como consequ ncia as leis passaram por mudan as visando adequar se ao novo ordenamento No processo brasileiro as leis procuraram diminuir o uso das antigas formas de realiza o dos atos processuais Para tanto novos objetivos s o idealizados dentre eles citam se celeridade efetividade
356. s Tribunais Eleitorais que dimensionam para a sociedade novos caminhos de intera o transpar ncia e utiliza o dos servi os do sistema de justi a atingindo assim o principal objetivo da Reforma do Judici rio qual seja a amplia o do acesso Justi a 3 A justi a eleitoral A Justi a Eleitoral foi criada por meio do Decreto Lei 21 076 de 24 de fevereiro de 1932 No mesmo per odo foram institu dos o voto secreto o voto feminino e o primeiro c digo eleitoral do Brasil Nesse sentido Cerqueira 2006 p 98 informa que o C digo Eleitoral de 1932 instituiu o voto universal secreto e obrigat rio e criou a Justi a Eleitoral alistamento organiza o das Mesas apura o dos votos reconhecimento e proclama o dos eleitos incorporando as mulheres e religiosos mas ainda excluindo os analfabetos mendigos e pra as de pr O Decreto ainda regulou as elei es federais estaduais e municipais e instituiu a representa o proporcional A Constitui o de 1934 constitucionalizou a Justi a Eleitoral com a seguinte organiza o TSE TREs Ju zes singulares e juntas especiais para as elei es municipais SANSEVERINO 2007 p 129 Atribuiu jurisdi o eleitoral plena aos ju zes vital cios na forma da lei art 82 7 Estabeleceu a compet ncia privativa da Justi a Eleitoral para o Dispon vel http www cnj jus br atos administrativos 1222 1 resolucao no 103 de 24 de fevereiro de 2010 Dispon vel em h
357. s ampla e inter relacionada com os variados fatores considerados que dizem respeito aos servi os jurisdicionais prestados pelos tribunais pesquisados Cada um dos seis portais j nominados Superior Tribunal de Justi a STJ e os Tribunais Regionais Federais da 1 2 3 4 e 5 Regi es foram avaliados de acordo com algumas das principais quest es propostas pelo projeto mundial International Electronic Government Observatory desenvolvido no mbito da Rede Lefis Legal Framework for the Information Society que coordenado pelo Professor Dr Fernando Galindo Ayuda da Universidade de Zaragoza na Espanha A rede Lefis busca identificar em portais governamentais seus diferentes layouts informa es e servi os dispon veis atendimento a crit rios de acessibilidade e usabilidade e principalmente a possibilidade da efetiva o da intera o com o usu rio e o setor privado Segundo Galindo Marco e Calleja 2009 o projeto que segue o m todo Lefis metric apresenta diversos indicadores para avalia o do funcionamento de sites de governo eletr nico possibilitando por conta da metodologia adota avaliar tamb m os elementos fundamentais do ambiente pol tico jur dico e social Desta feita entendendo ser o m todo Lefis mais adequado para avalia o do objeto desta pesquisa portais da jurisdi o federal brasileira j que al m de avaliar o funcionamento mesmo destes portais possibilita a an lise dos elemento
358. s cidad os membros de redes sociais sobre plataformas e gov Para comprovar tal assertiva pesquisou se no Orkut e no Facebook duas das redes sociais mais utilizadas no Brasil Europa e Am rica e Life 2010 todas as comunidades que abordavam e discutiam a respeito da Plataforma Lattes do CNPq Identificou se cerca de 15 comunidades Dentre estas optou se por realizar observa o direta n o participante por cerca de 30 dias somente naquelas que ou possu am mais de 1000 membros ou que tinham seu f rum de comunica o ativo Isto significou que o Facebook ficou de fora da observa o porque n o havia comunidades nesta rede que preenchessem os requisitos estipulados para considerar a comunidade interessante para a pesquisa nem em quantidade de membros nem t o pouco em atividade efetiva Diante da constata o de participa o ativa dos cidad os nas redes sociais que abordam a Plataforma Lattes no Orkut e a proposi o de melhorias nesta plataforma pelos seus membros bem como ap s identificar atrav s de pesquisa bibliogr fica a aus ncia nos modelos te ricos de e gov de categorias como constru o de conhecimento est mulo ao desenvolvimento de capital social governo 2 0 mapeamento de conhecimento em redes 99 66 sociais monitoramento do conhecimento em redes sociais e integra o de conhecimento 164 Z E Z A lar Entende se por f rum ativo aquele f rum em que h a re
359. s da pesquisa 221 Resultado Por Estado Conforme o Gr fico 4 apresentam se estados que obtiveram os resultados mais representativos c Na percep o dos entrevistados tem se em primeiro lugar o Tribunal de Justi a do Rio de Janeiro com a melhor m dia 4 13 equivalente a concordo parcialmente d Em segundo lugar o Tribunal de Justi a de Santa Catarina com 4 02 equivalente a concordo parcialmente e em terceiro lugar os Tribunais da Justi a da Para ba e Cear com 3 88 e 3 85 respectivamente equivalentes a concordo parcialmente Em rela o s m dias menos representativas na percep o dos entrevistados tem se os seguintes estados b Tribunal de Justi a de Goi s com a menor m dia 2 06 equivalente a discordo parcialmente e Tribunal de Justi a do Esp rito Santo com a m dia 2 65 cujas respostas est o entre discordo parcialmente a n o concordo nem discordo M dias obtidas por Tribunal Estadual 3 88 3 85 mm 346 34 Gr fico 4 M dias obtidas por Tribunal Estadual Fonte Dados da pesquisa Resultado Por Relev ncia apresentam se os Gr ficos 5 6 7 e 8 com base na relev ncia dos resultados sob a tica da Governan a de TI Relev ncia Planejamento Estrat gico 6 00 5 00 4 80 460 4 60 4 60 4 00 o EEE 2 00 oo EEE a 4 00 4 00 4 00 4 00 4 00 4 3 80 3 80 360 360 i n PERT i 3 00 3 00 300 H H
360. s do que simplesmente ofertar servi os aos cidad os as pol ticas em desenvolvimento devem buscar o alinhamento da implementa o de tais a es com as efetivas demandas e necessidades da popula o S Universidade Federal de Santa Catarina Doutoranda em Engenharia e Gest o do Conhecimento E mail paloma egc ufsc br 14 Universidade Estadual do Oeste do Paran Professora na Gradua o em Direito E mail afcavalheiro gmail com S Universidade Federal de Santa Catarina Doutorando em Engenharia e Gest o do Conhecimento E mail depaula giovani gmail com Universidade Federal de Santa Catarina Professor do Programa de P s Gradua o em Engenharia e Gest o do Conhecimento e do Direto Email airesjr O ccj ufsc br Dispon vel em lt http governoeletr nico gov br gt Acesso em 20 03 2009 34 Com apoio da m trica Lefis este artigo busca fazer uma avalia o dos portais de Justi a Federais especificamente o Superior Tribunal de Justi a STJ e os Tribunais Regionais Federais da 1 2 3 4 e 5 Regi es no que concerne a usabilidade conte do tr mites e pol tica de desenvolvimento das aplica es Tal an lise busca aferir em que medida tais portais primam pela facilidade de uso pela relev ncia e pela efetividade nas suas a es Para tal a se o 2 conceitua o governo eletr nico trazendo um contexto hist rico e a perspectiva do cen rio brasileiro A se o 3 apresenta algumas das
361. s fundamentais acima descritos sua escolha se apresentou indene de d vidas Assim utilizando se deste m todo 14 quest es foram organizadas em 3 dimens es principais tr mites conte do e pol tica de desenvolvimento das aplica es A tabela abaixo demonstra tal sistematiza o DIMENS ES QUEST ES GERAIS PROPOSTAS POSS VEIS RESPOSTAS Tr mites PE z x De que forma os usu rios podem obter a N o se oferece informa o informa o pr via 2 3 oe b E oferecida informa o de car ter geral na web c Os usu rios podem solicitar informa es que s o remetidas por correio normal d Os usu rios podem solicitar informa es que receber o por correio eletr nico e Os usu rios podem solicitar informa es que s o disponibilizadas online 40 A pagina web indica o prazo em que a resposta sera dada De que forma os usu rios podem obter e a Download diretamente pelo site enviar formul rios b Via e mail c Outros meios De que forma os usu rios podem a Via boleto realizar o pagamento de taxas TE Zh E Pas b Transfer ncia ou dep sito online c Cart o de cr dito d Diretamente em alguma ag ncia banc ria De que forma os usu rios podem obter a Via e mail informa o posterior ao in cio de um 2 3 a ook b Atrav s do website tr mite Sobre os gos SEA 2 eia A p gina web indica a sua data de a Sim conte
362. s levantados Quadro 03 revelam que no ano de 2010 nos meses novembro e dezembro os estados com maiores demandas por morosidade processual foram respectivamente Bahia 43 46 Goi s 36 92 Piau 35 e Cear 30 16 em contrapartida os menores ndices foram apresentados nos estados do Amap 0 0 Acre 12 50 Minas Gerais 14 90 e Mato Grosso do Sul 14 10 Ano 2010 Estados com maior Demanda por Estado Demanda sobre demanda morosidade BA 237 103 43 46 GO 65 24 36 92 PI 40 14 35 00 CE 63 19 30 16 Estados com menor Demanda por estado Demanda sobre o demanda morosidade AP 4 0 0 0 AC 8 1 12 50 MS 78 11 14 10 MG 302 45 14 90 Figura 5 Estados com maior e menor demanda ano base 2010 novembro e dezembro Fonte autores 161 Informa o dispon vel em lt http www cnj jus br images stories docs_cnj ouvidoria relatorios 2011 5_relatorio_janeiro_fevereiro_e marco 202011 20aprovado pdf gt Acesso em 03 set 2011 148 Todavia quando analisados os dados referentes ano 2011 primeiro trimestre o cen rio n o se repete Da an lise do Quadro 04 abaixo observa se que o nico estado que continua com a maior demanda sobre morosidade o da Bahia 40 58 os demais s o substitu dos por Rio de Janeiro 38 09 Esp rito Santo 33 72 e Amazonas 30 19 Entre os estados com menor demanda por morosidade destacam se Roraima 5 Acr
363. s metas estrat gicas de TI do Tribunal com as metas maiores da institui o e do CNJ 5 Elabora o do Instrumento de Pesquisa Considerando as estruturas processos e mecanismos de relacionamentos as principais decis es relacionadas TI bem como as metas propostas pelo CNJ para os anos de 2010 e 2011 prop e se um modelo Figura 4 para avaliar oito diferentes fatores que impactam na utiliza o da TI na perspectiva da governan a nos Tribunais Estaduais Integra o com Utiliza o de demais softwares de institui es terceiros Portal de Servi os Equipe de TI Sistema de Gest o de Processos Eletr nicos Planejamento estrat gico Aplica o de pr ticas de governan a de TI Certifica es e avalia es Infraestrutura Figura 4 Fatores que impactam positiva ou negativamente no n vel de utiliza o da Tecnologia de Informa o pelos Tribunais de Justi a Estaduais sob a perspectiva da Governan a Fonte Elaborada pelos autores No Quadro 3 detalham se os fatores apresentados na figura em t picos 9 Infraestrutura f Links de comunica o em todas as comarcas com capacidade adequada g Microcomputadores scanners impressoras e certificados digitais em quantidade suficiente e atualizados tecnologicamente h Datacenter com equipamentos em quantidade suficiente e atualizados tecnologicamente i Site de conting ncia redundante j Plano de atualiza o
364. s subversivos para um lado fossem impressos nas terras do advers rio e voltassem contrabandeados a seu p blico alvo Com a internet em que basta um enter para navegar por terras estrangeiras imposs vel controlar ideias e o que o direito chama de delitos de opini o Pretense se por meio deste artigo fazer algumas reflex es sobre a regula o da internet especialmente no que tange a prote o de dados pessoais e os debates legislativos brasileiros ligados ao denominado Marco Civil da internet o que se far por meio de an lise da evolu o tecnol gica que culminou na sociedade do conhecimento da necessidade de prote o de dados e da forma que regulamenta es jur dicas podem tratar desses temas 2 Tecnologia e Sociedade do Conhecimento Um conceito hoje razoavelmente arraigado de t cnica a considera sumariamente como o complexo de atos pelos quais os homens agem sobre a natureza procurando aperfei oar instrumentos que os ajudem a satisfazer suas necessidades atos esses reunidos e sistematizados pela tecnologia o estado da t cnica em um determinado momento Assim entendida a tecnologia apresenta um car ter fortemente instrumental e utilitarista A tend ncia de convergir nesses aspectos a no o de tecnologia pela qual ela basicamente um meio para atingir um fim a ela exterior muito forte Por outro lado existe o apelo de alguns autores para relativizar ou mesmo negar a sua pretensa a
365. s supracitados Figura 1 Alicerces norteadores para o desenvolvimento do sistema de gest o de conte do corporativo p blico e privado Fonte Elaborado pelos autores Esses princ pios permitiram um novo olhar para o desenvolvimento de sistemas de informa o o que culminou com um impacto de cria o das tabelas do banco de dados at a altera o da interface homem m quina Na pr xima se o ser descrito como esta vis o se transformou em uma engenharia de sistemas orientada ao conhecimento 4 MODELAGEM DE SISTEMAS ORIENTADA AO CONHECIMENTO Objetivo da se o explicitar o conceito da t cnica utilizada na modelagem do sistema de gest o de conte do organizacional Contexto modelagem conceitual do sistema Para o melhor entendimento do conceito da modelagem do sistema a descri o foi estratificada em tr s etapas inicia o onde descrito todo o trabalho de prepara o dos trabalhos planejamento onde o projeto foi elaborado e desenvolvimento onde foram descritas os principais problemas ocorridos no desenvolvimento e implanta o 183 que ocorreram concomitantemente Nas pr ximas se es s o apresentadas as etapas em detalhes 4 1 INICIA O Na fase de inicia o foi realizado toda identifica o dos conte dos corporativos das entidades p blicas e privadas Ap s a identifica o dos conte dos estes foram divididos em tr s fontes b sicas de cria o a conhecimento estruturado proveniente
366. sca de atender os anseios daqueles que a ele recorrem n o s dando solu es para os conflitos apresentados mas tamb m agindo de forma transparente fundamentada e acess vel ao p blico em geral O importante para o cidad o n o o julgamento do m rito ou a possibilidade de ingressar em ju zo mas que a ele seja dada a possibilidade de solucionar o conflito de forma justa e nesse sentido que a doutrina est elevando o acesso justi a condi o de direito humano fundamental SOUZA 2001 apud SILVA 2005 A busca de conhecimentos de administra o crescente entre os operadores do Direito nas mais diversas posi es coincide com os esfor os na busca de solu es para a crise do sistema Judici rio E da aplica o das t cnicas administrativas voltadas realiza o da atividade Jurisdicional surge a Administra o Judici ria SILVA 2006 Segundo Fran a 2001 n o se pode admitir de fato que a lei seja uma solu o fixa de problemas na fun o administrativa ja que como cedi o ela nem sempre suficiente Administra o do latim ad dire o tend ncia para e minister subordina o ou obedi ncia teria seu significado ligado ideia de realiza o de uma fun o abaixo do comando de outrem isto a presta o de um servi o a algu m Ou seja atrav s de um processo decis rio busca se alcan ar determinados objetivos da maneira mais eficiente poss vel FRAN A 2001 Em todos os
367. se eliminassem os excessos que marcaram o pol mico projeto de legisla o penal para a internet apelidado de Lei Azeredo que tramita no Legislativo Em suas vers es iniciais o substitutivo do ent o senador Azeredo previa que cada internauta se cadastrasse antes de se conectar na rede e exigia que os provedores atuassem como policiais com monitoramento dos passos cibern ticos de seus clientes e com sua dela o diante da menor suspeita de abuso Essas ideias acabaram ceifadas da proposta Especialista em Direito Empresarial advogada 94 Quando se trata de regular a internet preciso atuar com modera o pois eventuais excessos legiferantes dado o car ter transnacional da rede acabam se revelando in cuos e at mesmo contraproducentes O paralelo com a inven o dos tipos m veis por Johannes Gutenberg em torno de 1455 Antes da imprensa o n mero de manuscritos em circula o na Europa se contava em milhares Cinco d cadas depois em 1500 havia mais de 9 milh es de livros no Velho Continente No in cio foram impressas b blias hagiografias livros de ora es e material religioso Logo por m vieram obras laicas e pior as subversivas Em 1559 a Igreja Cat lica emite o primeiro Index Librorum Prohibitorum cat logo dos livros proibidos A censura estava institucionalizada O contexto entretanto era o da Reforma e da Contrarreforma O ndex e as fronteiras n o bastaram para evitar que livro
368. sidade Federal de Minas Gerais 2009 Dispon vel em 176 http dspace lcc ufmg br dspace bitstream 1843 ECID7V2JEZ 1 052510_ revis o final marcon 1 3 0 pdf Acesso em 25 ago 2011 LAYNE K amp LEE J Developing fully functional E government A four stage model Government Information Quarterly vol 18 no 2 2001 LUNAS REYES L F GIL GARCIA L R ROMERO G Modelo integral de avaluaci n del gobierno electr nico un propuesta preliminar The Proceedings of the 10th International Digital Government Resarch Conference Mexico c2009 MOON M J The Evolution of E Government among Municipalities Rhetoric or Reality Public Administration Review vol 62 n 4 p 424 433 jul aug 2002 NATALE Leandro P Utiliza o de banco de dados ontol gicos e an lise de redes sociais de cidad os em sistemas de governo eletr nico 2007 Disserta o Mestrado em Engenharia El trica Universidade Presbiteriana Mackenzie S o Paulo 2007 Dispon vel em http mx mackenzie com br tede tde busca arquivo php codArquivo 809 Acesso em 9 ago 2011 NONAKA IL TAKEUCHI H The knowledge creting company New York 1995 OYEDELE A KOONG K Framework for evaluating global e government websites The University of Texas Pan American USA 2005 RECUERO R da C Redes sociais no ciberespa o uma proposta de estudo In CONGRESSO BRASILEIRO DE CI NCIAS DA COMUNICA O 28 Rio de Janeiro 2005 Anais Rio de Janeiro 200
369. so alheio a uma determinada conjuntura pol tico social Determinar qual seu papel por m tarefa rdua e j levou o historiador Melvin Kranzberg a afirmar que a tecnologia n o boa nem m nem sequer neutra no que foi de certa forma acompanhado por Pierre L vy Um m todo que pode fazer permitir perceber o substrato ideol gico presente na tecnologia a sua considera o a partir do seu perfil din mico Isso por que o seu perfil puramente est tico relacionaria a tecnologia principalmente com seu aspecto utilitarista o de ferramenta instrumento para atingir um fim o que al m de neutralizar o discurso ideol gico foge dimens o hist rica intr nseca ao problema Esse perfil din mico pelo qual se pode observar precisamente o desenvolvimento tecnol gico o ngulo de observa o poss vel para abranger o m ximo de seus efeitos e por em quest o todos os seus aspectos relevantes visto que a realimenta o que a sociedade fornece tecnologia depende tamb m de ju zos de valor Esse assim chamado perfil din mico da tecnologia dialoga diretamente com a no o de progresso e com toda a carga cultural que esse termo representa Hoje se verifica que a consci ncia do poder da t cnica e de suas possibilidades como instrumento de mudan a j era presente no Renascimento basta fazer men o aos famosos projetos de Leonardo da Vinci e das suas m quinas de guerra que habitualmente oferecia aos
370. so das a es da lei a 7 s gt nd 128 No que diz respeito prova foi lhe atribu do valor hier rquico a testemunha constitu a o grau m ximo de prova logo abaixo estava a confiss o do r u e por fim a prova escrita Um elemento importante desse tipo de processo a possibilidade de ser alegada alguma nulidade tal como a incompet ncia do magistrado incapacidade do juiz prova falsa etc Era possibilitado um momento no processo para alegar algum v cio que viesse a comprometer o conte do da senten a para isso poder se ia utilizar o meio aut nomo a revocatio in duplum Em caso de n o haver comprova o da nulidade o litigante era condenado a pagar o dobro da quantia devida Se a senten a fosse emitida mediante amea a ou medo o interessado dispunha da restitutio in integrum para inibir os efeitos da mesma O car ter privat stico do processo desse per odo determinava que a medida se realizasse sem qualquer aux lio da autoridade Tanto durante o processo quanto durante a execu o da senten a cabia parte fazer valer a senten a o que poderia ser feito com extrema severidade 2 3 4 Processo extraordinaria cognitio A fase do processo extraordinaria cognitio trouxe consider veis mudan as no processo Houve a unifica o da figura do magistrado e juiz os quais eram distintos nos dois tipos de processo tratados anteriormente H tamb m a cria o de uma hierarquia na justi a onde se verific
371. sociais que possibilitam a intera o e agrega o de conte dos real time A seguir demonstra se resumidamente de que modo as m dias sociais podem auxiliar o governo e sua rela o com o cidad o atrav s da correspond ncia de cada uma das m dias sociais apresentadas e suas possibilidades de uso na esfera correspondente entre os dois diagramas abaixo representados pela figura 4 172 qa Blog Figura 4 Uso das m dias sociais pelo governo eletr nico Fonte Dados da pesquisa em andamento Este conhecimento deve ser disponibilizado no reposit rio on line de acesso p blico a ser criado pelos modelos e gov que adotarem este modelo proposto para que o reposit rio seja fonte de gera o de novos conhecimentos e possibilidades baseando se efetivamente em um modelo de governo 2 0 o qual prev o compartilhamento de conte dos entre governo e cidad o e entre cidad o e cidad o para o desenvolvimento de melhores pr ticas em e gov no que diz respeito integra o compartilhamento e intera o de conhecimento O objetivo deste modelo referencial utilizar o conhecimento de qualidade desenvolvido nos ambientes das m dias sociais em especial nas redes sociais conforme o estudo de caso sobre a Plataforma Lattes demonstrou existir como uma das facetas colaborativas para a proposi o de melhorias nos modelos e gov existentes baseando se para tanto na filosofia do governo 2 0 interativo propositivo gerador integrad
372. sso Civil foi editado sob o comando do autoritarismo militar que teve in cio em 1964 logo n o de se esperar que fosse uma lei justa Ap s a abertura pol tica e com a promulga o da atual Constitui o Federal 1988 a qual prev garantias fundamentais aos cidad os in meras altera es s o feitas nas leis processuais 4 Ado o de instrumentos de comunica o dist ncia As comunica es feitas a longas dist ncias remontam aos anos 50 No entanto era um privil gio para poucos pois as custas cobradas eram muito onerosas A partir dos anos 90 poss vel verificar mudan as legislativas que ampliam as formas de comunica o exemplo disso a Lei n 8 245 91 Lei do inquilinato em seu art 58 inciso IV que possibilitava realizar o ato de cita o por meio eletr nico qual seja o fac simile desde que ajustado previamente entre as partes Em 1999 foi formulada a Lei n 9 800 99 Lei do fax com o objetivo de regularizar o uso do fax para a transmiss o de atos processuais no entanto n o acrescentou acelera o aos processos uma vez que o documento original deveria ser apresentado em ju zo cinco dias ap s o envio pelo fax Em 2001 h edi o da Lei n 10 259 Lei dos juizados especiais c veis e criminais da Justi a federal abrindo as portas para a utiliza o de instrumentos eletr nicos de comunica o distancia uma vez que as causas julgadas nesses rg os s o de menor compl
373. ssociar a tecnologia com o avan o das campanhas pol ticas e associar principalmente o papel dos meios de comunica o durante o per odo pr eleitoral Hoje com o interm dio de outras ferramentas comunicacionais como a Internet a m dia tem papel na forma o da opini o p blica e traz a possibilidade de expressar sua opini o de forma livre 6 Pol tica e Novas M dias A pol tica sup e um conjunto de institui es e pr ticas capazes de produzir sua apresenta o e sua representa o vis veis na sociedade Para que o sistema pol tico possa ser conhecido pelos cidad os necess rio a sua apresenta o na m dia Hoje se sabe que existem 11 in meras possibilidades interativas onde todos podem se comunicar com todos atrav s da Internet que est tornando a circula o da informa o cada vez mais veloz e as sociedades cada vez mais interligadas De acordo com Pierre L vy 1996 um movimento geral de virtualiza o afeta hoje a informa o e a comunica o Para entender melhor o autor de O que virtual faz um comparativo entre o real e o virtual O real seria da ordem do tenho enquanto o virtual seria da ordem do ter s ou da ilus o o que permite geralmente o uso de uma ironia f cil para evocar as diversas formas de virtualiza o A palavra virtual vem do latim medieval virtualis derivado por sua vez de virtus for a pot ncia Na filosofia escol stica virtual o que existe pot nc
374. suas atribui es constitui n o s um enorme desafio como um trabalho estrat gico com vistas a superar as principais dificuldades para sua plena atua o Como se nota as ouvidorias se inserem nesta nova vis o de administra o e proporcionam canais permanentes de comunica o com o cidad o construindo uma cidadania ativa e engajada A administra o P blica analisada por Denhardt 2010 tem no Novo Servi o P blico uma teoria suced nea da teoria gerencialista que se aliava a busca por efici ncia e tratamento do cidad o como consumidor o que enfraquecia e impossibilitava o engajamento p blico e pr ticas democr ticas pois estava centrado no autointeresse individual e n o na constru o de um interesse p blico e coletivo Esta nova teoria da Administra o P blica almeja o fortalecimento da cidadania e do interesse p blico n o se focando na efici ncia vazia de valores e significados Nesse sentido Denhardt afirma Os servidores p blicos n o respondem meramente a demandas de consumidores mas se concentram na constru o de rela es de confian a e na colabora o com e entre os cidad os O Novo Servi o P blico procura encorajar sempre mais gente a cumprir suas responsabilidades de cidad os e a fazer com que o governo seja especialmente sens vel s vozes dos cidad os O servi o p blico visto como uma forma ou extens o da cidadania A cidadania n o concebida como um status legal mas como uma
375. t gt e Pa e O o gt gt o a o amp gt S gt q x gt y X gt s Ss amp s RY s S AS 8 y X as Pd E amp q ry S S Fg E a E Ss D rs S F DON E Lue e e o oO gt a e q PS PA amp gt 1 os 3 gt Ss Tordo hi qs SA amp o g e a 20 Gr fico 8 Relev ncia Insfraestrutura e Softwares de Terceiros m dias por Estado Fonte Dados da pesquisa 7 Discussao Conforme j mencionado o Poder Judici rio Brasileiro est em processo cont nuo de aprimoramento e n o h como conceber tal processo sem a instrumentaliza o das institui es procedimentos e operadores envolvidos A defini o de metas pol ticas recomenda es por parte do CNJ em conjunto com a demanda popular pela presta o jurisdicional mais c lere e qualitativa e o aumento da transpar ncia e publicidade dos atos praticados pelos operadores do direito estimulam em maior ou menor grau a automatiza o do Poder Judici rio de forma racional e integrada E n o h como pensar na automatiza o da Justi a sem considerar a imprescind vel articula o entre as suas metas estrat gicas e as a es decorrentes O alinhamento entre o esfor o de informatiza o e estrat gia viabilizado pelas pr ticas e pol ticas da governan a de TI Apesar de posicionada nos bastidores a Governan a de TI pode apoiar dirigir controlar e orientar o esfor o das institui es que operam o Direito na consol
376. t ncia era para dirimir conflitos em que uma das partes fosse estrangeiro 2 3 2 Processo das a es da lei legis actiones As a es da lei eram instrumentos de uso exclusivo dos cidad os romanos utilizadas para promo o de seus direitos subjetivos Tais a es eram raras e extremamente formalistas tanto que havia uma estrutura individualizada para cada situa o reconhecida como pass vel de ser objeto de lit gio Da o ter se respondido que perdia a a o quem agindo por causa de videiras ceifadas mencionara videiras pois a leis das XII T buas na qual se fundava a a o por videiras cortadas falava de rvores cortadas em geral O ato processual deveria ter como prazo de dura o o final do dia conforme a determina o encontrada na Lei das XII T buas T bua I 11 o p r do sol ser o termo final da audi ncia Formalismos solenidades e oralidade todo um ritual predeterminado era desenvolvido enquanto o dia estivesse claro Para que fosse poss vel iniciar o processo era imprescind vel a cita o da parte contr ria O processo come a na presen a de ambas as partes Al m de imposs vel a revelia n o havia possibilidade de representa o em ju zo sendo proibida uma pessoa agir em nome alheio 123 TUCCI J R C Li es de hist ria do processo civil romano S o Paulo Revistas dos Tribunais 2001 p 198 124 Aquele que pretendia fazer valer o seu direito em juizo devia assegura
377. t o do conhecimento produzem desafios para as empresas e para a respectiva competitividade Igualmente os governos se preocupados com os resultados que oferecem sociedade s o instados a modernizar a pr pria gest o e a apropria o dos atos fatos e atendimentos que geram e ou produzem O governo eletr nico e gov tem sido definido como o uso intensivo das TICs para promover um governo mais eficiente e efetivo Isto para facilitar a acessibilidade ao servi o governamental atrav s de um maior acesso p blico informa o e para fazer um governo mais prestador de contas aos cidad os RUSCHEL et al 2009 p 86 O novo paradigma social criado pela sociedade da informa o tamb m objeto de reconhecimento e preocupa o pelo constituinte origin rio de modo que o texto constitucional promulgado em 1988 cont m cap tulo especificamente relacionado ao desenvolvimento cient fico tecnol gico determinando se seja o Estado promotor e incentivador do desenvolvimento cient fico e da pesquisa e capacita o tecnol gica Sob o comando constitucional por meio do Decreto 3 294 de 15 de dezembro de 1999 instituiu se o Programa Sociedade da Informa o a cargo do Minist rio da Ci ncia e Tecnologia cujo objetivo viabilizar a nova gera o da Internet e suas aplica es em benef cio da sociedade brasileira Em abril de 2000 por meio de Decreto Presidencial institui se um Grupo de Trabalho Interministerial com o escopo d
378. tantes v rios deles constitucionalmente legitimados levaria a uma crise em qualquer um dos campos envolvidos Da a necessidade de um tratamento unit rio do problema da informa o sob o risco de se criarem lacunas e sobreposi es insan veis O problema da informa o n o se apresentava diretamente para o direito por m a partir de algumas manifesta es espec ficas a liberdade de express o a liberdade de imprensa as patentes industriais etc A informa o em si permanecia como uma categoria alheia an lise jur dica A sua natureza a de ser comunicada ou ao menos de ser comunic vel nesse seu aspecto funcional ela um elo entre um emitente e um destinat rio Pierre Catala ilustra esse aspecto ao especular sobre um hipot tico artigo primeiro de uma lei sobre o Direito da 38 James Madison o 4 presidente dos EUA reconhecia em 1882 a import ncia capital da informa o na atividade pol tica em uma famosa declara o a popular Government without popular information or the means of acquiring it is but a Prologue to a Farce or a Tragedy or perhaps both Knowledge will forever govern ignorance and a people who mean to be their own Governors must arm themselves with the power knowledge gives Guido Alpa Privacy e statuto dell informazione in Banche dati telematica e diritti della persona Guido Alpa Mario Bessone orgs Padova CEDAM 1984 p 196 3 La informazione come servizio postula l i
379. tar o mundo e o conhecimento 6 Hip teses Proposi es Ensaios e Planejamento da Pesquisa 7 Considera es Finais Resumo A gest o de conhecimento vem apoiando os processos de gest o em organiza es de diversas esferas e tipos Por sua vez observa se uma lacuna entre a aplica o de ferramentas entre as institui es p blicas e privadas O poder judici rio tem como objetivo guardar a legisla o e julgar os lit gios os conflitos de interesses e com isso manter a ordem da sociedade e para isso deve ser bem gerido de forma que seus recursos atendam as necessidades garantindo celeridade e efic cia dos trabalhos do poder judici rio Este artigo desenvolvido a partir de uma revis o bibliogr fica e observa es referente a administra o judici ria bem como estabelecer ferramentas e processos de modo que o conhecimento aplicado no processo decis rio seja mantido na organiza o e com isso apoie as decis es dos magistrados gestores O trabalho apresenta as ferramentas aplicadas para contextualizar e descrever o conhecimento utilizados na tomada a fim de estabelecer demandas de conhecimento Tamb m apresenta o uso de ontologias que se apresenta como m todo que ser aplicado para modelar guardar e apresentar as informa es e conhecimento demandando Este trabalho se refere a um ensaio inicial n o gerando dados conclusivos Palavras chave Administra o Judici ria Gest o do conhecimento Engenharia do Conheciment
380. tarefa possui monitorada pelo gerente do projeto que atrav s do sistema de gest o de conte do ter acesso a todas as tarefas delegadas sua posi o atual e controle do seu efetivo cumprimento e e Informativo informa es que possam agregar valor as tarefas e processos e Avisos avisos de procedimentos gerais a serem cumpridos como por exemplo reuni es capacita es not cias dos minist rios O processo de comunica o entre as prefeituras e a empresa de assessoria precisavam gerar um relat rio autom tico para que os trabalhos fossem comprovados Para automatizar este processo cada processo de comunica o tarefa informativo avisos foram estratificados em tr s conte dos que seguiram o protocolo humano de comunica o Cumprimento sauda o informal de troca de mensagem Conte do elemento puro de comunica o Despedida descri o informal de despedida da comunica o Assim foi poss vel descartar o Cumprimento e a Despedida que continham comunica es irrelevantes para o relat rio de a es e somente o Conte do era registrado junto com o nome do usu rio a hora e o dia da comunica o A estratifica o e coloca o do Cumprimento e a Despedida foram uma modifica o feita para respeitar a cultura de comunica o informal necess rias para o bom relacionamento entre as entidades Na figura 6 demonstrado um exemplo da comunica o Software Comunicado Aplica o Clie
381. te lembrar que o essencial da comunica o nunca est no lado das tecnologias Porque as novas m dias n o s o a condi o longe disso para uma melhor comunica o humana ou social Tecnologizar a comunica o ou humaniz la um dos maiores desafios do s culo XXT DOMINIQUE 2003 p 23 7 Novas M dias Podemos considerar como novas m dias todas aquelas que n o envolvam r dio televis o e jornal impresso O termo novas m dias usado para definir as novas tecnologias capazes de transmitir informa o e aumentar o poder de comunica o entre as pessoas como por exemplo a Internet abordada nesta pesquisa al m de computadores celulares iPhone e iPad que n o ser o relacionados Pode se considerar como novas m dias todas aquelas op es de transmiss o e recebimento de informa es on line ou seja em tempo real podendo ser transmitida pela Internet pelo celular ou tudo aquilo que foge do tradicional 12 A Internet teve um papel fundamental em 2008 na elei o do presidente dos Estados Unidos da Am rica Barack Obama j que as redes sociais foram usadas de forma inteligente com o objetivo de conectar eleitores Foi a reformula o das campanhas pol ticas mostrando novas formas de atrair e envolver os eleitores principalmente os da nova gera o acostumados a computadores conectados a Internet celulares e jogos eletr nicos A incomum habilidade de empregar ferramentas de comunica o
382. te cen rio que diferentes maneiras de pensar e de conviver emergem frente s diversas demandas apresentadas sendo estas apoiadas pela infra estrutura das telecomunica es e da inform tica L VY 2002 Neste ambiente as TIC t m significado um novo est gio de desenvolvimento dos povos a sociedade da informa o e do conhecimento longe de ser um modismo representa uma profunda mudan a na organiza o da sociedade e da economia em termos tanto local como global Trata se de um novo paradigma em que as atividades sociais e econ micas s o transformadas vez que sua estrutura e din mica s o afetadas pela infra estrutura de informa es dispon veis TAKAHASHI 2000 Esta sociedade moldada em seu processo comunicacional pela Internet e pela comunica o mediada por computador e revolucionada pela tecnologia d origem ao que Castells 2006 chama de sociedade em rede uma sociedade que Caracterizada pela globaliza o das atividades econ micas decisivas do ponto de vista estrat gico por sua forma de organiza o em redes pela flexibilidade e instabilidade do emprego e a individualiza o da m o de obra Por uma cultura de virtualidade real constru da a partir de um sistema de m dia onipresente interligado e altamente diversificado E pela transforma o das bases materiais da vida o tempo e o espa o mediante a cria o de um espa o de fluxos e de um tempo intemporal como express o 35 das atividades
383. tem se em primeiro lugar o Tribunal de Justi a do Rio de Janeiro com a melhor m dia 4 13 equivalente a concordo parcialmente b Em segundo lugar o Tribunal de Justi a de Santa Catarina com 4 02 equivalente a concordo parcialmente e em terceiro lugar os Tribunais da Justi a da Para ba e Cear com 3 88 e 3 85 respectivamente equivalentes a concordo parcialmente Em rela o s m dias menos representativas na percep o dos entrevistados tem se os seguintes estados a Tribunal de Justi a de Goi s com a menor m dia 2 06 equivalente a discordo parcialmente e Tribunal de Justi a do Esp rito Santo com a m dia 2 65 cujas respostas est o entre discordo parcialmente a n o concordo nem discordo 65 M dias obtidas por Tribunal Estadual 4 50 43 402 Gan 305 soa ia 340 342 329 3 50 IEEE tty SO BSG ges Sos 3 00 300 eee ttt ass al 200 MEJEEJE E EE SEE Ooo a iso SENSEI NENE 100 EE ESSO NONO DE oso aaa aaaaaanaa gt lS BE EEE EER EER EER EER EER EP DO OP gh Pe E Pe A CP PE SS e Ni SE P s PRP EE Fa eof Ea Pd Ci at w Fa eo oe 3 as as ap s a g hi a Gr fico 4 M dias obtidas por Tribunal Estadual Fonte Dados da pesquisa Resultado Por Relev ncia apresentam se os Gr ficos 5 6 7 e 8 com base na relev ncia dos resultados sob a tica da Governan a de TI Relev ncia Planejamento Estrat gico Gr fico 5 Relev ncia Pl
384. th of distance Boston Harvard Press 1997 Uma r pida coleta de algumas frases cunhadas na esteira da inven o e implementa o do tel grafo h s culo e meio pode nos soar estranhamente familiar tal ponto s o semelhantes s exclama es ouvidas quando do surgimento da pr pria rede Internet Vejamos algumas delas All the ends of the earth will be wooed into the electric telegraph circuit Scientific America 1852 All the inhabitants of the earth will be brought into one intellectual neighbourhood Alonzo Jackman 1846 The highway gridling the earth is found in the telegraph wires desconhecido 1971 Um relato do impacto da inven o do tel grafo el trico por Samuel Morse William Cooke e Charles Wheatstone est o em Tom Standage The Victorian Internet New York Berkley Books 1999 Andrew Tanembaum Redes de computadores Rio de Janeiro Campus 1997 p 20 102 na qual o poder encontra se fracionado o que fez com que a regula o ent o existente perdesse sua atualidade Assim boa parte das vantagens estrat gicas dos grandes centros computacionais foi fracionada em muitos pontos de poder pequeno e m dio Na internet viam se realizados os conceitos e propostas de cientistas como Vannevar Bush e Ted Nelson que j tinham idealizado sistemas para a organiza o e distribui o de informa o a partir das novas tecnologias dispon veis ou em vias de ser criadas o que sugere que o imp
385. titui es como o caso da Defensoria P blica 63 M dias por quest es individuais 5 00 4 50 4 00 3 50 3 00 2 50 2 00 1 50 1 00 0 50 Gr fico 2 M dias por quest es individuais Fonte Dados da pesquisa Resultado Por Regi o Conforme o Gr fico 3 apresentam se os Tribunais de Justi a e seus resultados agrupados por suas respectivas regi es a Na percep o dos entrevistados tem se em primeiro lugar os Tribunais da Regi o Sul com a melhor m dia 3 57 cujas respostas est o entre concordo parcialmente a n o concordo nem discordo frente a utiliza o de recursos de TI sob a luz das boas pr ticas da governan a de TI Para an lise deste resultado deve se considerar que a regi o Sul constitu da por tr s estados de tamanho m dio com popula o e cidades distribu das de maneira mais uniforme o que auxilia na estrutura o e disponibiliza o de recursos de TI e que j v m realizando investimentos a longo prazo na rea de TI b Em segundo lugar os Tribunais da Regi o Nordeste com a m dia 3 31 cujas respostas est o entre concordo parcialmente a n o concordo nem discordo De igual forma a regi o Nordeste tem realizado muitos investimentos na rea de TI a longo prazo c Em terceiro lugar os Tribunais da Regi o Sudeste com a m dia 3 19 equivalente a n o concordo nem discordo Esta regi o possui os estados mais po
386. tivo estimulando e fomentando discuss es produtivas sobre avalia o e melhorias nas plataformas e gov Para isto preciso preparar os funcion rios do governo para trabalharem com as m dias sociais 2 3 Consultar os cidad os sobre sua satisfa o a respeito das plataformas e gov existentes 186A folksonomia de um modo geral prev a classifica o de conte dos pelos pr prios usu rios destes conte dos Possibilita que os usu rios atribuam etiquetas tags r tulos ou metadados aos conte dos dos recursos web presentes em um dado reposit rio eletr nico Tamb m possibilita posteriormente a recupera o destes recursos atrav s do reconhecimento dos mesmos pelas palavras chave atribu das pelos usu rios de dada base de dados ou reposit rio onde as mesmas foram inseridas 167 2 4 Oferecer recompensas atrav s de concursos premia es bancos de talentos banco de id ias sobre melhores pr ticas no mbito da otimiza o das plataformas e gov e o desenvolvimento de novos aplicativos FASE 3 TRATAMENTO DO CONHECIMENTO E CONTE DO GERADO NO MBITO DAS M DIAS SOCIAIS 3 1 Desenvolver uma taxonomia ou ontologia para auxiliar na classifica o do conte do e conhecimento gerado a partir das trocas entre G2C e C2C nas redes sociais mapeadas FASE 4 INTEGRA O E DISPONINILIZA O DE CONHECIMENTO E DOS CONTE DOS GERADOS ATRAV S DAS M DIAS SOCIAIS PORTAL INTERATIVO 4 1 Desenvolver um ambiente de compartilhament
387. to de que as primeiras discuss es em sede jur dica ou n o sobre uma viola o de privacidade com origem na divulga o de correspond ncia privada tenha se dado em sociedades que desenvolveram tecnologias que tornaram o correio um meio eficiente e ao alcance de um n mero consider vel de Para uma excelente contextualiza o hist rica e t cnica do nascimento e evolu o da Internet v Gregory Gromov The roads and crossroads of internet history lt www netvalley com intval_intr html gt 02 01 2004 8 Vannevar Bush imaginara em 1945 a Memex uma maquina conceitual capaz de armazenar informa es e combin las por meio de um sistema de refer ncias m ltiplas De acordo com a defini o de Bush o Memex era um device in which an individual stores all his books records and communications and which is mechanized so that it may be consulted with exceeding speed and flexibility cf seu artigo de maior repercuss o Vannevar Bush As we may think in The Atlantic Montly julho 1945 dispon vel em lt www theatlantic com unbound flashbks computer bushf htm gt 02 01 2004 Ted Nelson que em 1965 introduzira a express o hyperlink cria conceitualmente em 1981 um reposit rio de informa es em hipertexto denominado Xanadu O projeto nunca colocado em pr tica pode ser visto como um ascendente direto da World Wide Web tanto que seus idealizadores do alto de seu primado arriscam mesmo a critic la The Worl
388. to de que determinadas modalidades de tratamento de dados pessoais necessitam de uma prote o no seu mais alto grau a qual n o pode ser conferida exclusivamente a uma decis o individual Outras caracter sticas s o a dissemina o do modelo das autoridades independentes para a atua o da lei tanto mais necess rias com a diminui o do poder 112 E A 4 7 Veja se por exemplo as legisla es que vedam absolutamente o tratamento de dados sens veis de forma que nem mesmo a autoriza o da pessoa a qual se referem os dados possa torn la l cita 113 de barganha do indiv duo para a autoriza o ao processamento de seus dados e tamb m o surgimento de uma normativa conexa como normas especificas para alguns setores de processamento de dados por exemplo para o setor de satide ou de cr dito ao consumo Esse fen meno n o representa propriamente uma setoriza o da disciplina de dados pessoais muito embora sempre se deva ter em considera o esse perigo por m um instrumento que permita a ampla efic cia dos princ pios presentes nas leis de prote o de dados em situa es que apresentam suas pr prias particularidades A partir da legisla o atual existente poss vel localizar um n cleo comum que a caracteriza e que encontra express o como um conjunto de princ pios a ser aplicado na prote o de dados pessoais sintetizados na Conven o de Strasbourg e nas Guidelines da OCDE no in cio da d cad
389. to de vista conceitual que n o f cil dizer quando uma fun o h uma boa aproxima o de f Uma boa hip tese ir generalizar bem ou seja ir predizer exemplos n o vistos anteriormente RUSSEL NORVING 2004 Aprendizado indutivo Aprendizado supervisionado Aprendizado N o supervisionado Classifica o Figura 6 A hierarquia do aprendizado de m quina Fonte MONARD BARANAUSKAS 2003 As hip teses geradas atrav s da infer ncia indutiva podem ou n o preservar a verdade Ainda Monard e Baranauskas 2003 lembram que mesmo assim a infer ncia indutiva um dos principais m todos utilizados para derivar conhecimento novo e predizer eventos futuros que foi pelo meio da indu o que Arquimedes descobriu a primeira lei da hidrost tica e o princ pio da alavanca que Kepler descobriu as leis do movimento planet rio que Darwin descobriu as leis da sele o natural das esp cies Utilizando o aprendizado supervisionado atrav s do m todo da infer ncia poss vel montar programas algoritmos classificadores que possam aprender com documentos previamente classificados como pode ser visto na Figura 6 198 3 Metodologia A pesquisa foi realizada dividindo o trabalho em 4 fases a Fase de Extra o das Ementas a Fase de Pr Processamento a Fase de Processamento das Ementas e por ltimo a fase de Avalia o dos Resultados adaptando o processo de minera o de textos anteriormente cita
390. todos hoje det m conhecimento t cnico dos meios eletr nicos o que em tese implicaria em restri o ao acesso justi a V se que tal situa o minimizada hoje por conta da possibilidade de representa o por advogados bem como da facilidade em se realizar um curso b sico objetivando aprender como usar as inova es tecnol gicas Dessa forma o processo eletr nico se mostra vi vel melhoria da presta o jurisdicional concretiza o da chamada razo vel dura o do processo preconizada pela Emenda Constitucional n 45 04 e sobretudo ao gozo da cidadania Palavras chave Lei das XII T buas Processo romano Evolu o Processo brasileiro Evolu o Processo eletr nico 1 Introdu o Os primeiros ind cios de uma concep o de Direito surgiu h muito tempo n o podendo ser datado precisamente tal fato No entanto poss vel identificar alguns deles pela an lise do Direito Romano o qual tem grande destaque uma vez que foi pioneiro em regular a solu o de conflitos de interesses entre cidad os romanos Verifica se que nessa poca n o havia uma divis o de ramos do Direito da forma como concebida contemporaneamente O Direito Processual n o era conhecido muito menos lhe era s zo 117 atribu da nomenclatura espec fica 116 Aluno do 5 ano do curso de Direito da Universidade Positivo em Curitiba Estado do Paran Artigo feito sob orienta o da Professora Adriana Estigara Mestre em D
391. tos oficiais 36 BRASIL C digo de processo civil Lei n 5869 73 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil leis L5869 htm gt Acesso 19 jun 2011 7 BRASIL Rio Grande do Sul REsp 1186276 Rel Ministro MASSAMI UYEDA TERCEIRA TURMA julgado em 16 12 2010 DJe 03 02 2011 138 O processo eletr nico foi concebido para as demandas c veis penais e trabalhistas Ap s o advento da Lei n 11 419 06 houve a inser o do art 185 no C digo de Processo Penal possibilitando o interrogat rio via videoconfer ncia No entanto tal artigo gera pol micas e discuss es infind veis mas n o deixa de ser resqu cio das tend ncias visadas pelo processo eletr nico 13 A Emenda Constitucional n 45 reformulou o judici rio abriu a possibilidade de utiliza o de meios eletr nicos para a vota o pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal A Repercuss o Geral um instrumento processual inserido na Constitui o Federal de 1988 por meio da Emenda Constitucional 45 conhecida como a Reforma do Judici rio O objetivo desta ferramenta possibilitar que o Supremo Tribunal Federal selecione os Recursos Extraordin rios que ir analisar de acordo com crit rios de relev ncia jur dica pol tica social ou econ mica O uso desse filtro recursal resulta numa diminui o do n mero de processos encaminhados Suprema Corte Uma vez constatada a exist ncia de repercuss o geral o STF analisa o m rito da quest o e a deci
392. trados quanto advogados para basear suas interpreta es da legisla o Resumidamente a jurisprud ncia possui um importante papel como fonte do Direito e o seu conte do auxilia na interpreta o da lei e sua aplica o na solu o de um problema jur dico Jurisprud ncia o conjunto uniforme e constante das decis es judiciais sobre casos semelhantes MONTORO 2000 uma tima fonte de conhecimento expl cito da aplica o das leis Este trabalho contribui para a constru o de aplicativos que venham a trabalhar o conhecimento jur dico de forma a auxiliar os operadores do Direito 171 Centro Estatual de Educa o Tecnol gica Paula Souza CEETEPS SP Laborat rio de Pesquisa em Ci ncia de Servi os Email thiago ferauche O gmail com 172 Centro Estatual de Educa o Tecnol gica Paula Souza CEETEPS SP Laborat rio de Pesquisa em Ci ncia de Servi os Email madealmeida gmail com 194 1 1 A Jurisprud ncia do Tribunal Regional do Trabalho 2 Regi o S o Paulo As decis es de 2 Inst ncia do Tribunal do Trabalho da 2 Regi o S o Paulo s o proferidas durante as sess es de julgamento As ementas s o citadas dentro do documento que explicita a decis o tomada em colegiado Ac rd o A secretaria de Turma transcreve as ementas dentro do Sistema Informatizado para posterior classifica o por parte do Servi o de Gest o de Normas e Jurisprudencial Ap s a classifica o o sistema inform
393. trat gico Modelos de alinhamento entre TI e rea de neg cio Modelos de Maturidade de TI CMMI e MPS BR Treinamento interfuncional entre TI e reas de neg cios Rota o de fun es entre TI e Areas de neg cio Quadro 2 Estruturas processos e mecanismos de relacionamento na tica da governan a de TI Fonte Van Grembergen et al 2004 Estruturas processos e mecanismos de comunica o servem para atender um ou mais objetivos da governan a de TI diminui o de riscos gera o de valor para a institui o garantia do alinhamento estrat gia da institui o gest o de recursos de TI mensura o do 213 desempenho da TI e a responsabilidade pelas decis es de TI VAN GREMBERGEN et al 2004 conforme a Figura 3 Estruturas Processos Mecanismos de Relacionamento Diminui o dos riscos Gera o de valor Alinhamento estrat gico Gest o de recursos de TI Objetivos a serem Mensura o de desempenho alcan ados Responsabilidade pelas decis es de Tl Figura 3 Elementos de Governan a de TI e os objetivos a serem atendidos Fonte Adaptado Van Grembergen et al 2004 Cabe destacar que al m dos elementos de Governan a de TI propostos por Van Grembergen et al 2004 tamb m se empregou a abordagem de Weill 2004 para a elabora o do instrumento de pesquisa que apresenta a maneira como a governan a de TI trata o processo decis rio O grupo de gestores
394. tribunais citados anteriormente o papel de administra o dos recursos Judici rios cabe ao juiz administrador respons vel por ele como Presidente de Tribunal Vice Presidente Corregedor Coordenador de Juizados Especiais Diretor de Escola de Magistrados Diretor do Foro ou F rum ou administrando a sua Vara acumulando fun es administrativas e jurisdicionais A administra o judici ria enquanto habilidade pessoal necess ria aos operadores do Direito uma id ia muito recente Os cursos jur dicos no Brasil n o contemplam em seus curr culos nem mesmo a disciplina de Introdu o Administra o Por certo a finalidade de prestar a jurisdi o que norteia o recrutamento dos magistrados No entanto tendo ingressado na magistratura o juiz tem diante de si desafios que extrapolam o direito e a jurisdi o Percebe que diante do vultoso n mero de processos a serem apreciados a necessidade e o dever lhe imputam atividade diversa daquela para a qual sua forma o acad mica o habilitou a de administrar os meios necess rios para prestar a jurisdi o frente da vara da se o judici ria de seu gabinete ou na presid ncia do tribunal o magistrado administra recursos humanos e materiais administra o tempo delega atribui es e estabelece os procedimentos mais adequados para o bom funcionamento de sua unidade jurisdicional SILVA 2006 73 Para Silva 2006 uma difus o de t cnicas e m todos importados d
395. ttp www cnj jus br atos administrativos 12239 resolucao no 121 de 5 de outubro de 2010 Acesse inteiro teor da lei em http www010 dataprev gov br sislex paginas 42 2006 11419 htm 24 processo das elei es federais estaduais e municipais inclusive a dos representantes das profiss es art 83 caput compet ncia essa que ia desde organizar a divis o eleitoral do pa s at o poder de decretar a perda do mandato legislativo passando pela compet ncia para processar e julgar os delitos eleitorais e os comuns que lhes fossem conexos Disp s tamb m sobre o alistamento direitos pol ticos e inelegibilidades arts 108 a 112 assim como sobre as elei es para Presidente da Rep blica art 52 C NDIDO 2006 p 28 A Constitui o de 1988 regulou os direitos pol ticos arts 14 a 16 e disp s sobre partidos pol ticos art 17 manteve a Justi a Eleitoral dentro do Poder Judici rio como um de seus rg os arts 92 V e 118 a 121 Regulou amplamente a elei o para Presidente e Vice Presidente da Rep blica indicando as substitui es e seu processo nos casos de impedimento e vac ncia O Ato das Disposi es Constitucionais Transit rias cont m v rios artigos referentes ao Direito Eleitoral mormente sobre pleibiscito mandatos e elei es arts 2 4 e 5 etc C NDIDO 2006 p 29 Para Cerqueira 2006 do passado para o presente muita coisa mudou pois houve um tempo em que as c dulas eram feitas pelos pr pr
396. tualiza o do Judici rio atrav s das Resolu es do CNJ com metas a serem atingidas Pelo artigo pode se perceber que os Tribunais Eleitorais est o aderindo ao projeto e disponibilizando em seus sites ferramentas que possibilitam que o cidad o possa usufruir dos seus servi os sem dirigir se a um dos cart rios eleitorais Desta forma o grau de efici ncia acessibilidade e facilidade na presta o dos servi os e informa es s o fundamentais para o exerc cio pleno da cidadania para aferir o teor democr tico das a es de virtualiza o dos Tribunais Eleitorias foram analisados aspectos e elementos presentes nos s tios eletr nicos dos TREs bem como sua correspond ncia com as pol ticas p blicas ensejadas pelo Conselho Nacional de Justi a CNJ por meio de sua regulamenta o em resolu es no uso das novas tecnologias certo que a mudan a n o acontece repentinamente e precisa de bons projetos para a sua execu o no entanto nota se profundo interesse em disponibilizar tais instrumentos que a princ pio podem ser denominados de iniciativas de teor democr tico pois vem com o fim de proporcionar o acesso e participa o dos cidad os na maior parte dos servi os Verificou se o uso intensivo das novas tecnologias na presta o de servi os online como o fornecimento de certid es online em 100 dos TREs o que denota uma facilidade e acessibilidade do exerc cio da cidadania e regulariza o essencial para o exerc
397. tulo de eleitor aos locais de vota o e as informa es sobre as elei es outras a es passaram a ser realizadas atrav s dos sites Por exemplo em todos os sites analisados pode ser encontrado hist rico de not cias sobre as decis es o que proporciona maior transpar ncia das a es e acompanhamento das metas dos tribunais Fonte para o fortalecimento das campanhas e divulga o de atividades inovadoras Os Tribunais Eleitorais t m fun o essencial na organiza o das elei es e seu efetivo e eficaz funcionamento s o fundamentais no fortalecimento da cidadania no esclarecimento do exerc cio democr tico e seu est mulo Nesse sentido a exist ncia de servi os interativos online denotam uma ampla sintonia dos tribunais com as necessidades da popula o promovendo assim de forma eficiente r pida e mais barata servi os de fornecimento de certid es online em 100 dos tribunais analisados Estes servi os proporcionam uma amplia o da cidadania e um verdadeiro avan o na virtualiza o do judici rio como ferramenta que aproxima o exerc cio da cidadania da popula o facilitando seu acesso evitando deslocamentos filas perda de dias de trabalho etc Sim 28 Figura 1 Hist rico de not cias sobre as decis es Sim 28 100 N o 0 0 Fonte FREIRE 2011 1 Question rio dispon vel em https docs google com spreadsheet viewform hl pt BR amp formkey dEs3al A3ZmdHTklmVUpuMzBJVEFhcl E6MA gid 0 dese
398. tval1 html gt 04 01 2004 HEGEL Georg F The philosphy of history Kitchner Batoche Books 2001 Trad bras A filosofia da hist ria Bras lia UnB 1995 HEIDEGGER Martin Wozu Dichter original ora em Martin Heidegger Sentieri interrotti La Nuova Italia Scandicci 1997 HESPANHA Ant nio Manuel Introduzione alla storia del diritto europeo Bologna Il Mulino 1999 INFELISE Mario J libri proibiti Bari Laterza 1999 IRTI Natalino L et della decodificazione Milano Giuffr 1986 L VY Pierre Qu est ce que le virtuel Paris La D couverte 1998 ed bras O que virtual S o Paulo Editora 34 1996 MATTEI Ugo International style e postmoderno nell architettura giuridica della nuova Europa Prime note critiche in Rivista Critica del Diritto Privato 2001 pp 89 122 MAYER SC NBERGER Viktor General development of data protection in Europe in Technology and privacy The new landscape AGRE Phillip ROTENBERG Marc orgs Cambridge MIT Press 1997 pp 219 242 118 MENGONI Luigi Diritto e tecnica in Rivista Trimestrale di Diritto e Procedura Civile 2001 pp 1 10 MILL John Stuart On liberty Kitchener Batoche Books 2001 ed Br A liberdade Utilitarismo S o Paulo Martins Fontes 2001 edi o conjunta com a obra Utilitarianism MORAES Maria Celina Bodin de Danos pessoa humana Rio de Janeiro Renovar 2003 MUMFORD Lewis Technics and civilization New
399. u rios finais v o interagir com o sistema PRESSMAN 2001 3 4 Diagrama de Atividades Diagramas de atividade facilitam a representa o dos fluxos de intera o de modo similar a um fluxograma Nele ret ngulos representam fun es setas correspondem aos fluxos no sistema e os decisions diamonds representam decis es PRESSMAN 2001 Com esses quatro diagramas podemos aplicar a UML na execu o da modelagem dos processos de neg cio no ambiente de TV Digital 4 Aplicando as extens es da UML nos processos de neg cio da TV Digital Para aplicar a modelagem dos processos de neg cios no contexto de um modelo de TV Digital tomamos como exemplo uma aplica o de t Governo Nesse contexto adotou se a classifica o dos quatro est gios das iniciativas de t Governo proposta em Kok Ryan e Prybutok 2005 i informacional ii interacional iii transacional e iv colaborativo Para o exemplo a ser modelado selecionamos um processo de neg cio do tipo colaborativo por ser mais significativo para a nossa proposta O processo selecionado refere se a elabora o do or amento participativo da municipalidade de uma cidade Este processo pode envolver diversos subprocessos a saber i consulta da presta o de contas de anos anteriores e do plano de investimentos para o ano atual da municipalidade ii consulta de informa es sobre projetos j aprovados e projetos conclu dos iii envio de novas demandas de investimentos pa
400. u prometer qualquer coisa que influencie o voto do eleitor emprego quantia em dinheiro e cestas b sicas 3 A comunicacao A sociedade n o poderia existir sem comunica o nem vice versa Realmente n o se sabe como foi que os primitivos iniciaram a comunica o entre si se foi por meio de gritos grunhidos ou se foi por meio de gestos por isso a comunica o humana tem um come o bastante confuso Sabe se que paralelamente evolu o da linguagem houve tamb m a evolu o dos meios de comunica o com a inven o da tipografia por Gutenberg e o aperfei oamento do papel que se tornou mais leve fazendo com que os livros pudessem ser impressos rapidamente em muitos exemplares A ind stria gr fica associou se a inven es da mec nica da qu mica da eletr nica etc at chegar hoje s impressoras computadorizadas BORDENAVE 1984 p 29 A comunica o teve seu alcance difundido atrav s da inven o dos meios eletr nicos capazes de imprimir e enviar edi es de jornais em v rios pa ses ao mesmo tempo Foram eles que conseguiram quebrar as fronteiras da informa o como vemos na cita o a seguir O dom nio das ondas eletromagn ticas pelo homem reduziu o tamanho do mundo e o transformou numa aldeia global Se alguns anos atr s uma not cia precisava de 4 meses para chegar da Europa Am rica do Sul hoje n o demora mais que segundos A ci ncia e a tecnologia da comunica o produzem const
401. ual na sua utiliza o Antes de mais nada deve se levar em considera o que ele foi concebido em um ambiente cultural e jur dico muito diferente do brasileiro no qual a pr pria necessidade de um conceito de privacidade obedece a necessidades distintas Da que no ordenamento norte americano o right to privacy assume um car ter bastante abrangente que deve ser devidamente filtrado para ser transposto para a nossa cultura jur dica J se fez a compara o provavelmente procurando o efeito da frase por m com um respaldo razoavelmente consistente que na jurisprud ncia norte americana o right to privacy ocuparia o lugar de um verdadeiro direito geral de personalidade O artigo de toda forma refer ncia praticamente un nime nos trabalhos sobre o tema com uma influ ncia que certamente ultrapassou as mais otimistas expectativas de seus autores Seu alcance se faz sentir na obra de juristas que norte americanos ou 7 A chamada tese da fronteira utilizada para fundamentar v rios aspectos da sociedade norte americana inclusive jur dicos Segundo Robert Copple Legislation is taking the place of the freelands as the means of preserving the ideal of democracy Robert Coople Privacy and the frontier thesis An American intersection of self and society in American Journal of Jurisprudence n 94 1994 apud Robert Ellis Smith Ben Franklin s Web Site cit p 80 8 The principle which protects personal writings
402. ue muitas 138 reivindica es apresentadas referem se ao n o atendimento desses ou m administra o das pol ticas p blicas De MARIO 2006 p 51 Da conceitua o acima infere se que o ouvidor al m de ser o defensor representa a voz do cidad o Nesse sentido importante referir o marco hist rico na implementa o das ouvidorias no Brasil trata se da experi ncia da primeira Ouvidoria P blica criada em 1986 na cidade de Curitiba PR SEFAZ online a partir deste marco diversas ouvidorias foram criadas no pa s com o objetivo de abrir canais de comunica o para o cidad o apresentar cr ticas reclama es e sugest es Cumpre registrar que o modelo democr tico previsto na Constitui o Federal de 1988 CF 88 prev em seu primeiro artigo o modelo misto de democracia representativa e direta que deveria vigorar no pa s Dentre os postulados previstos destacam se a participa o popular art 1 e a preocupa o com a efici ncia transpar ncia publicidade e efic cia dos servi os prestados art 37 Ara jo Neto e Castro 2010 p 51 em artigo sobre as ouvidorias no Judici rio ressaltam o di logo proporcionado e as rela es de confian a e transpar ncia atributos essenciais para o fortalecimento da cidadania bem como o papel das ouvidorias no controle de um poder que se mant m insulado da sociedade nas palavras dos autores Elaborar uma Ouvidoria que seja capaz de responder altura de
403. umano Campinas Unicamp 1993 DENNINGER Erhard Tutela ed attuazione del diritto nell et tecnologica in Nuovi diritti dell et tecnologica cit pp 57 73 117 DUBY Georges ARIES Phillipe La vita privata Dal feudalesimo al rinascmento Bari Laterza 2001 ECO Umberto Sei passeggiate nei boschi narrativi Minalo Bompiani 1994 FACHIN Luiz Edson Discrimina o por motivos gen ticos in Revista da Faculdade de Direito da UFPR v 36 2001 pp 209 219 FACHIN Luiz Edson RUZYK Carlos Eduardo Direitos fundamentais dignidade da pessoa humana e o novo C digo Civil uma an lise cr tica in Constitui o direitos fundamentais e direito privado SARLET Ingo Wolfgang org cit pp 87 104 FROSINI Vittorio Contributi ad un diritto dell informazione Napoli Liguori 1991 GEDIEL Jos Peres Declara o universal do genoma humano e direitos humanos revisita o cr tica dos instrumentos jur dicos in Limite a tica e o debate jur dico sobre acesso e uso do genoma humano CARNEIRO Fernanda EMERICK Maria Celeste orgs Rio de Janeiro Fiocruz 2000 pp 159 166 GENY Fran ois Des droits sur les lettres missives Etudi s principalement en vue du syst me postal fran ais Paris Sirey 1911 GIBBON Edward Decl nio e queda do Imp rio Romano S o Paulo Companhia das Letras 1989 GROMOV Gregory The roads and crossroads of internet history lt www netvalley com in
404. unais relacionados acima al m de papel jurisdicional atribu do pela constitui o devem ser geridos administrados para que sejam capazes de exercer tais pap is Os recursos sejam humanos tecnol gicos ou de insumos devem ser em harmonia com o or amento do estado mas em n mero suficiente e bem aplicado para garantir o seu bom funcionamento e com isso realizar corretamente suas fun es adotando provid ncias no sentido da efetividade dos direitos e da cidadania na certeza de que justi a lenta e qual tem acesso apenas parte da 72 popula o injusta De nada adianta conferirem se direitos aos cidad os se n o lhes s o dados meios eficazes para a concretiza o desses direitos RIBEIRO 2000 p 298 A efetividade entendida como princ pio a ser seguido pelo Judici rio traduz se como o impacto trazido pelo resultado obtido por suas decis es Difere da efic cia pois esta apenas indica se o objetivo programado foi atingido enquanto aquela se preocupa em apontar se houve uma melhora na presta o do servi o sendo traduzida pelo impacto causado pela a o adotada Efetividade a soma da efici ncia e da efic cia ao longo do tempo ARA JO 2004 p 1 apud SILVA 2005 A quest o do foco no cidad o apresenta se dilu da nos princ pios de efic cia efetividade e celeridade mas tamb m pode ser entendida como uma preocupa o aut noma que deve orientar o trabalho dos membros do Poder Judici rio na bu
405. utras como parte do dia a dia O autor defende o afastamento dos gestores da tomada de decis o de menor import ncia ou impacto para a institui o em que o foco deve ser a prioriza o das decis es realmente necess rias e nos gestores respons veis por estas decis es As institui es que evidenciam a aplica o das boas pr ticas de governan a de TI tendem a apresentar desempenho diferenciado na consecu o de seus objetivos estrat gicos com melhor gest o de seus recursos tecnol gicos VERHOEF 2007 4 Gest o e Planejamento sob a coordena o do Conselho Nacional de Justi a Outros aspectos importantes considerados durante o processo de constru o do instrumento de pesquisa e an lise dos resultados foram as recomenda es do Conselho Nacional de Justi a CNJ na esfera da Gest o e Planejamento O site do CNJ 2011 informa a exist ncia do Departamento de Gest o Estrat gica cuja miss o prestar assessoramento t cnico ao CNJ nas atividades relacionadas ao planejamento gest o de projetos organiza o e normatiza o do CNJ e a elabora o de relat rios Este departamento tem por fun es prestar consultoria ao Corpo Diretor do CNJ para implementa o operacionaliza o e gest o do planejamento estrat gico do CNJ e do Poder Judici rio assessorando nas atividades relacionadas gest o do planejamento Por meio deste rg o o CNJ definiu e divulgou metas priorit rias para o Poder Judici r
406. vid ncias adotadas VII encaminhar ao Plen rio do Conselho Nacional de Justi a relat rio trimestral das atividades desenvolvidas pela Ouvidoria Nesse sentido no intuito de aferir o cumprimento da referida Resolu o sobretudo no que tange a presen a de p gina ativa com Ouvidorias e presen a de formul rio online para a Ouvidoria foi elaborado um question rio aplicado a 84 Tribunais dos 91 que integram o Sistema de Justi a brasileiro A partir do levantamento realizado por meio de question rio aplicado nos sites dos Tribunais verificou se que 70 Tribunais apresentam de p gina ativa com Ouvidorias o que representa 83 dos tribunais pesquisados Conforme se observa da an lise do gr fico abaixo Ouvidoria em funcionamento e com p gina ativa CNJ 103 24 02 2010 Sim 70 N o 14 Other 0 Figura 1 Quadro de ouvidorias em funcionamento Fonte autor 2011 ne S o 14 os Tribunais que apresentaram resposta negativa para a quest o representam 17 dos Tribunais pesquisados TSE Tribunal Superior Eleitoral TRF 2 Tribunal Regional Federal da 2 regi o TRF 5 Tribunal Regional Federal da 5 Regi o TRE AC Tribunal Regional Eleitoral do Acre possui um aviso que em breve o servi o estar funcionando TRE AL Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas TRE 155 zo an r i Question rio elaborado no desenvolvimento da tese de doutorado de Geovana Cartaxo Freire Ciberdemocracia no Judici rio an lise
407. vil 03 Leis L8245 htm gt Acesso em 19 jun 2011 BRASIL Lei do processo eletr nico Lei n 11 419 06 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil 03 ato2004 2006 2006 1e1 111419 htm gt Acesso em 25 jun 2011 135 BRASIL Lei dos juizados especiais c veis e criminais da justi a federal Lei n 10 259 01 Dispon vel em lt http www planalto gov br ccivil leis LEIS_2001 L10259 htm gt Acesso em 16 abr 2011 BRASIL Regulamento n 737 Dispon vel em lt http www jusbrasil com br legislacao 103248 decreto 737 50 gt Acesso em 19 jun 2011 BRASIL Rio Grande do Sul REsp 1186276 Rel Ministro MASSAMI UYEDA TERCEIRA TURMA julgado em 16 12 2010 DJe 03 02 2011 CAMARA A F Li es de direito Processual Civil 9 ed Rio de Janeiro Limen Juris 2003 CLEMENTINO E B Processo judicial eletr nico Curitiba Juru Editora 2007 MACEDO S de Hist ria do pensamento jur dico 2 ed Porto Alegre Sergio Antonio Fabris 1997 MARKI T Curso elementar de direito romano ed S o Paulo Saraiva 1995 MEIRA S Curso de direito romano S o Paulo Lts 1996 S tio do Supremo Tribunal Federal lt http www stf jus br portal glossario ver Verbete asp letra R amp id 451 gt Acesso em 03 fev 2011 TUCCI J R C Li es de hist ria do processo civil romano S o Paulo Revistas dos Tribunais 2001 VIEIRA M Os resqu cios de prova tarifada no processo civil brasileiro e sua influ ncia
408. whatever scrupulously to respect privacy e mais al m there is a sphere nonetheless real because it is impossible to define its limits within which the law and public opinion are intruders likely to do more harm than good To try to regulate the internal affairs of a family the relations of love or friendship or many other things of the same sort by law or by the coercion of public opinion is like trying to pull an eyelash out of a man s eye with a pair of tongs They may put out the eye but they will never get hold of the eyelash James F Stephen Liberty equality and fraternity London Smith Elder amp Co 1873 dispon vel em lt www execpc com berrestr stelib html gt 04 01 2004 Esta por m n o podia ser considerada uma corrente majorit ria na poca pois um comentador do porte de Blackstone n o inclu u a privacy entre os direitos de liberdade individual que para ele seriam tr s personal security personal liberty e personal property fato que forneceu subs dios para que diversos juristas do direito comum afirmassem que o right to privacy n o pertence ao common law William Blackstone Commentaries on the laws of England 1a ed v Oxford Clarendon Press 1765 1769 p 125 37 Vittorio Menesini II problema giuridico dell informazione in II diritto di autore ano LIV n 4 out dez 1983 p 433 107 import ncia em per odos anteriores O que hoje destaca a informa o de seu signif
409. yana Ferrari Jornalismo Digital 2004 S o Paulo editora Contexto GOMES et al Wilson Gomes Breno Fernandes Lucas Reis Tarcizio Silva Politics 2 0 2009 Dispon vel em lt http www scielo br pdf rsocp v17n34 a04v17n34 pdf gt Acesso em 08 de out 2010 INSTITUTO AGORA Cartilha do Voto Respons vel organizada pelo governo de S o Paulo Dispon vel em lt http www nossasaopaulo org br portal files CartilhaV oto Responsavel pdf gt Acesso em 05 de set 2010 LEVY Pierre O que virtual Edi o 34 S o Paulo 1996 LOCKE Jhon Segundo Tratado sobre o Governo Civil e outros escritos 2 ed Petr polis Vozes 1999 MEZZAROBA Orides Humanismo pol tico presen a humanista ao transverso do pensamento pol tico 2007 Editora Funda o Boiteux NOGUEIRA E CALEIRO Samanta Martins Nogueira e Maur cio Caleiros As Elei es no Twitter A Intera o entre os Usu rios a Respeito dos Candidatos Serra e Dilma 2010 Artigo do Intercom dispon vel em lt http www intercom org br papers nacionais 2010 resumos R5 1637 1 pdf gt Acesso em 15 de out 2010 SITE oficial da candidata a presid ncia Dilma Rousseff Dispon vel em lt http www dilma13 com br biografia gt Acesso em 25 de out 2010 SITE oficial do candidato presid ncia Jos Serra Dispon vel em lt http serra45 com br jose serra biografia gt Acesso em 25 de out 2010 ZAGO Gabriela da Silva Zago A Influ ncia do Capital Social nos Usos
410. zetan qe b Equipe de desenvolvimento pr pria ou terceirizada processos eletr nicos c Ferramentas de apoio a produ o dos magistrados ju zes e desembargadores 3 Portal de a Portal de servi os de espec ficos para processos eletr nicos PERVIROA b Servi o de peticionamento eletr nico c Cita o e intima o das partes d Confer ncia de documentos eletr nicos e C lculo e emiss o de custas 4 Integra o a Integra o com Procuradorias ar aa b Integra o com Minist rio P blico c Integra o com Defensorias d Integra o com Correios e Integra o com Delegacias de Pol cia f Integra o com Penitenci rias 5 Utiliza o de a Atualiza o automatizada ou manual ps desta de b Software livre propriet rios 6 Equipe de TI a Equipe de TI e de estrutura organizacional correspondente b Especializa o em algum n vel da equipe c Or amento pr prio d Servi os prestados Exemplo equipes de service desk 7 Planejamento a Setor de TI formalmente definido epiratemcy b Plano de TI e o planejamento estrat gico do Tribunal c Esfor o para mapear os processos de trabalho d Investimentos na forma o continuado dos recursos humanos do setor de TI 8 Certifica es e a Avalia o CMMI e ou MPS BR Ayalia es b Terceiriza o outsourcing c Database Administrators DBAs certificados d Profissionais ITIL e ou PMP e Desenvolvedores certificados Quadro 3 Oito dif
411. zir em apenas usar as TIC para acessar mais facilmente ao governo E exatamente neste ponto que est concentrado este artigo o qual busca avaliar em que medida os portais de justi a federais cumprem as diretrizes b sicas do governo eletr nico no que concerne usabilidade conte do tr mites e pol tica de desenvolvimento das aplica es 3 M tricas para avalia o e classifica o dos portais de governo eletr nico Diversos s o os autores que apresentam m tricas para avalia o e classifica o de portais de governo eletr nico No contexto desse trabalho entendemos um portal como sendo um meio de acesso integrado que oferece aos visitantes um ponto nico de contato para fornecimento de informa es e de servi os on line GANT GANT 2001 O Governo Federal por meio dos Padr es Web e GOV fornece recomenda es de boas pr ticas agrupadas em formato de cartilhas que objetivam aprimorar a comunica o e o fornecimento de informa es e servi os prestados por meios eletr nicos pelos rg os do Governo Federal A tabela 1 abaixo re ne as cartilhas oferecidas pelo governo bem como descreve resumidamente o seu conte do CARTILHA DESCRI O Cartilha de Codifica o Detalha recomenda es de boas pr ticas em codifica o que orientem as equipes no desenvolvimento de s tios portais e servi os de governo eletr nico com o prop sito de torn los identific veis port veis relevantes acess veis

Democracia Digital e Governo Eletrônico

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Democracia Digital e Governo Eletr&ocirc;nico

Contents

Download Pdf Manuals

Related Search

Related Contents

Democracia Digital e Governo Eletrônico