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Análise do Processo Produtivo e Aplicação de Metodologia Lean

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1. 3 3 1 3 3 3 5 5 2 5 5 2 ooNonoY on Fichas de Tempos de Produc o 95 Tabela D 10 Ficha de Tempos de Produ o Operador 10 Data 06 12 2010 Hora Inicio 13 45 Hora Fim 17 02 Operario 10 nico Tempo _ Raz o Opera o Desica o Prepara o Novimenta o Setup Prepara o Opera o Prepara o Opera o Prepara o Movimenta o Opera o Movimenta o Prepara o Opera o Prepara o Opera o Prepara o Opera o Prepara o Opera o Prepara o Opera o Prepara o Opera o Prepara o Opera o Desloca o Opera o Intervalo Opera o Movimenta o Desloca o Opera o Movimenta o E ES ON O O Q O O O ON oro O O O 9 O N N 4 5 1 9 2 8 3 1 5 1 4 21 11 2 17 1 5 2 4 2 4 4 ONO O o w O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O oo o a co EN o do00000000000000000000000000000 eO O O O O O YR O O OPF OO NN O gt ONO
2. o so e Q p O C Q gt Q gt O o o o o gt gt I lt NS I I O Oo RN O gt o o o o o OOOUVUO A O OOOO Oo Oo Oo o o c 65 A oN o o o gt m gt O Oo o 0 o gt O O QI O O O NS O c O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O Fichas de Tempos de Produc o 89 Tabela D 4 Ficha de Tempos de Produg o Operador 4 Data 01 12 2010 Hora Inicio 09 16 Hora Fim 12 30 Operario 4 09 16 15 Setup 0 0 0 0 15 09 31 Deslocac o 09 34 Preparac o 09 36 Deslocac o 09 42 Operac o 10 00 Intervalo 10 10 Operac o 10 16 Deslocac o 10 25 Preparac o 10 27 Operac o 10 30 Movimentac o 10 31 Preparac o 10 38 Deslocac o 10 40 Preparac o 10 44 Setup 11 20 Deslocac o 11 30 Setup 11 40 Deslocac o 11 42 Setup 11 50 Deslocac o 11 56 Preparac o 11 58 Operac o 12 00 Setup Operac o mo Tm me s 7 pm A voo OONOO O O vv O O O a ov do000000000000 Sa onooooooooo PO O V O o O 000 ANON O ON O Oo o COON O o O O O O O O OO O O O O O 0000000000 S O O OoOo ON O O O O N NA Fichas de Tempos de Produc o Tabela D 5 Ficha de Tempos de Produg o Operador 5 Data 01 12 2010 Hora Inicio 09 22 Hora Fim 12 30 Operario 5 ido Tempo Raz o Opera o Desloca o Prepara o Movimenta o Setup 09 22 1 Opera o 1 0 0 0 0 09 23
3. 09 27 Deslocac o 09 30 Preparac o 09 32 Operac o 09 43 Preparac o 09 45 Deslocac o 09 47 Preparac o 09 48 Operac o 10 00 Intervalo 10 10 Operac o 10 19 Deslocac o 10 21 Operac o 10 38 Preparac o 10 41 Operac o 11 01 Preparac o 11 04 Deslocac o 11 05 Preparac o 11 08 Operac o 11 20 Preparac o 11 25 Operac o 11 29 Deslocac o 11 30 Operac o Preparac o Movimentac o Preparac o Operac o Deslocac o Preparac o Operac o mo Tm we TI P To a a N a a a SsorosoooBoj ovosgooozZooo ooo 4 0 2 0 2 0 1 0 0 0 0 0 3 0 3 0 3 0 5 0 0 0 2 0 3 0 0 O O FS O O O O O gt O O O O O O ooN O O O oN O O O O a O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O OP O O OoOO OoOo o0000000000000000000000000000 o A Fichas de Tempos de Produc o 91 Tabela D 6 Ficha de Tempos de Produg o Operador 6 Data 01 12 2010 Hora Inicio 14 46 Hora Fim 15 35 Operario 6 ido Tempo Raz o Opera o Desloca o Prepara o Movimenta o Setup 14 46 13 Opera o 13 0 0 0 Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Intervalo Preparac o Movimentac o Preparac o Deslocac o
4. 35 4 2 An lise de Tempos de Produ o 37 4 3 An lise de 2 38 4 4 An lise do Fluxo de Componentes 40 1X 5 Plano de 51 Metodologia 55 5 2 Altera o de Layout 5 2 1 Centro de Serragem de Madeiras 5 2 2 Centro de Serragem de Placas 5 2 3 Centro de Maquinag o 5 2 4 Centro de CNC 5 2 5 Centro de Pr montagem 5 2 6 Outra 5 2 7 Resultados 5 3 Controle Visual 6 Conclus es 6 1 Conclus es 6 2 Trabalho Futuro Layout da F brica Diagramas de Circuitos de Produc o Tabelas de Desperd cio de Mat ria Prima Fichas de Tempos de Produc o 2 W gt An lise de Espaco Layout Novo Layout da Fabrica G An lise Novo Layout Diagramas Spaguetti Refer ncias CONTEUDO 57 Grad ee ete 57 0 RE 58 59 61 79 85 97 99 101 111 Lista de Figuras 2 1 Ciclo PDCA de Melhoria 14 2 2 Os Princ pios de Gest o do Modelo Toyota 15 2 3 Exemplo de Etiqueta Vermelha Fonte www enna com 16 3 1 Mat rias Primas Usadas Produ o 22 3 2 Mapa Mental da Composi o de um M vel 24 3 3 Fluxogra
5. 600 296 20 Licores maeror 60 634 147 2 omes _ 00782 iconroso 60 66 a om 0740 winter 20 se 14 0000 oen 0 00700 minenor s0 400 57 29 003648 005626 0 036451 80 360 147 005927 0 09068 oes 81 82 Tabelas de Desperdicio de Mat ria Prima Tabela C 3 An lise de Desperdicio de Mat ria Prima Dia 3 DIMENSOES mm CONSUMO Lseicone MATERIAL ars come ARG ESP APROVETTADO MAQUNACKO ren amenos 47 600 83 20 003984 0 05766 0 07650 xom702 interior 20 520 0002 0005 oo CCom meno 10 90 70 20 000026 0 00220 0 00220 iconos Cerejeira 10 778 20 000902 0 01357 0 04025 KOM70 Cerejeira 60 e tor 2 00745 0166 024655 iconos Cerejeira 10 120 8 15 0 00482 001890 iconos Cerejeira 10 51 8 15 0 00063 0 00195 0 00195 Mmterior 10 198 50 50 004995 00659 0417955 04 015 M Interior 20 1940 82 28 900 aa 5 n 0 0 0 0 05707 0 05180 01076 04483 NAT04 007 M Interior 5 1200 87 20 01296 10494 ICC 7 18 NAT05 007 verior 20 565 50 50 NATO5 044 Minterior 10 1427 68 5
6. AT05 043 Minterior 10 127 68 30 CM Tabelas de Desperdicio de Mat ria Prima Tabela C 4 An lise de Desperdicio de Mat ria Prima Dia 4 DIMENSOES mm CONSUMO m CONUMO m REFICON ars come tan APROVEITADO maaumacko REAL FNATOS O44 Minterior 10 1427 68 25 9946 003386 003386 FNATOS 043 M interior 10 1427 68 30 0 02911 0 03950 0 05775 FNATOS 014 interior 10 505 68 007030 01433 00433 NATO5 013 M interior 20 350 68 001428 0000 0 02020 NAT05 021 M interior 40 385 60 30 0 02772 0 03969 0 05992 0 09642 0 16607 0 24381 presos 6 96179 L8 amm oem nor NATO5 047 M interior 80 9365 18 004046 007455 9 45 NATO5 016 Carvalho 10 395 68 22 NATOB 023 Carvalho 350 145 24 000751 90098 0 00731 NAT08 019 Carvalho 6 350 120 23 0 00580 0 00808 0 00580 NAT08 020 Carvalho 348 70 24 0 035 000512 0 00351 NAT08 017 Carvatho 6 350 60 23 o man wmm carare e 2 sue oor oom NATOB 014 Caralho 6 345 60 20 9008 0008 000383 NATOB 022 Carvalho 345 40 20 9066 0 00274 0 00274 018 Carvalho 6 345 25 20 00004 0 092 0 00192 NAT10 014 Carvalho 10 345 60 20 0 0212
7. Ww Sequ ncia 1 Inicio 1 Centro de Maquinagem Sequ ncias 1 SPN Serra de Pain is CM Centro de Maquinagem Legenda I In cio 66 Diagramas de Circuitos de Produc o Figura B 5 Diagrama do Circuito de Componentes de Madeira Sequ ncia de Opera es Sequ ncia de M quinas o 7 Centro de Centro de 5 ES Serragem de Serragem de 5592 Madeiras Madeiras 555 05 Aplainar Garlopa Dim Y Maquina de 5 Desengrossar B Desengrosso 85 y Molduradora Moldurar Perfilar Rebaixar o Centro x o Topejar Serra Esquadre CNC EE Circular jadeira m Respigadora Furar Multi Furador sa A 5 Centro de Centro de Pr Pr eae o Montagem 3 67 Diagramas de Circuitos de Produc o 053 8 Figura 6 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Madeira ORO i 5 7g enuanbas 4 epuanbas 19 enuanbas g enuanbas ty enuanbas epu nb s enuanbas 1 enuanbas sepuanbas 01302 WHd 0L JopeunJ ninw 3N 6 ejepefoipenbs3 053 8 Je n241 21
8. 6 constitu da por travessas consoeiras e almofadas e ir por sua vez originar cimalhas socos portas ilhargas etc A figura 3 2 descreve como os diversos componentes s o montados nos diversos conjuntos Embora existam diversos componentes na produ o o processo de fabrico dos componentes divide se em essencialmente dois grupos e Paineis s o componentes com espessuras reduzidas mas de dimens es largas tais como almofadas fundos de gaveta prateleiras costas etc S o produzidos a partir de painel de madeira e de placa folheada ou n o e R guas de Madeira sao componentes produzidos a partir de pranchas de madeira tais como travessas conseiras prumos p s guias componentes de gavetas etc Na secc o seguinte descreve se o processo de produc o deste tipo de m veis 24 Descric o do Processo Alvotada Gas Prateera Pa Costs Coma Prumo Ih ga Grada Fundo Corsaira Travessa Modus Tampo Grade Tesvosto Corseira Amofeds Nara Travessa Travessa Grade Modua Pota Almotada Amotada Corseira Grade Travessa Grade Tini iin Figura 3 2 Mapa Mental da Composig o de um M vel 3 2 Descric o do Processo Geral De forma a melhor se descrever o processo produtivo a f brica foi dividida em v rios centros de trabalho que s o descritos a seguir A figura 3 3 apresenta o fluxo produtivo da f brica No anexo encontra se
9. Calibradora Dim E Es o o og Serra Topejar e Galgadeira Circular Esquadreja Galgar deira Dupla x Moldurar Perfilar Rebaixar i Centro 9 CNC o MultiFurador y ic c AM Etape qu sys 1 1 1 1 1 1 1 1 71 Diagramas de Circuitos de Produc o Figura B 10 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Placa nao Folheada e Ej sS 9 IGA 9 gt 9 v v z Es L L L L L opIu 9 eDuanbas opiul s eDuanbas onul eDuanbas eDuanbas opiul z eDuanbas opIu L emuanbas sepuanbas WHd 8 JopeunJ nJni HAW DND oue 9N2 9 N Ss eJiopefo1penbs3 053 p Je n241 25 6 1V9 Z eJopeaqije 1V2 L 053 7 epusGa1 Diagramas de Circuitos de Produc o Figura B 11 Diagrama do Circuito de Componentes de Placa Folheada Sequ ncia de Opera es Sequ ncia de M quinas Selec o Centro de Eu Corte de Serragem de 559 Placa Pain i
10. es Na fase seguinte foi estudado e descrito o processo de fabrico de m veis sendo este um dos objectivos deste projecto Para tal foram analisadas as mat rias primas usadas assim como os principais componentes produzidos com a finalidade de definir quais os principais centros e cir cuitos de produ o Foram definidos 5 centros de produ o Al m dos circuitos de serragem de madeira e serragem de placa foram definidos 7 circuitos de maquina o que descrevem a produ o de todos os principais componentes da empresa Esta descri o serviu de base para a an lise do processo no cap tulo 4 No cap tulo 4 analisado o processo produtivo O objectivo desta an lise foi obter indicadores do estado actual da produ o Para tal foi realizada uma an lise de desperd cio de mat ria prima referente madeira do qual se conclui que cerca de 50 da madeira adquirida desperdi ada por quest es de processo e defeitos presentes nesta 57 58 Conclus es Foram tamb m analisados os tempos referentes produc o para varios operadores nos varios centros de trabalho Desta an lise foi concluido que apenas 60 a 70 do tempo analisado utilizado em que acrescentam valor ao produto final O tempo restante mesmo parte do tempo definido como de opera o n o acrescenta qualquer valor e diz respeito a opera es de desloca o movimenta o setup e prepara o de trabalho De seguida realizou se uma a
11. gueira e mogno s o utilizadas para a produ o de componentes exteriores Madeiras como choupo ou grizard s o utilizadas na produ o de componentes interiores Estas ltimas 21 22 Descric o do Processo sao tamb m conhecidas como Madeira de Interior Esta separac o adv m da qualidade da madeira em quest o e Placa A placa um derivado de madeira utilizada na produ o de diversos componentes Pode ser placa de aglomerado MDF Medium Density Fibreboard ou contra placado A sua utilizac o depende do projecto do m vel 6 mais econ mica que madeira macica e Folha de Madeira A folha de madeira um derivado de madeira natural obtido a partir dos toros de madeira Pode ser dos mais diveros tipos de madeira sendo as principais utilizadas na f brica a folha de cerejeira carvalho nogueira e pau santo As folhas de madeira s o utilizadas no folheamento das placas De forma a concluir qual impacto de cada mat ria prima na produc o dos componentes foi efectuada uma an lise com base nos dados da empresa sobre os componentes que s o usa dos produ o dos m veis Dos 22762 componentes analisados observou se que 17696 s o componentes de madeira e 5066 componentes de placa dos quais 4010 s o folheados Desta forma pode se concluir que os produtos s o maioritariamente compostos por componentes de ma deira sendo tamb m as placas na sua maioria folheadas A figura 3 1 mostra as percentagens das
12. quina seguinte Depois deste ponto as r guas j possuem as medidas finais do componentes s o transporta das para a tupia caso seja necess rio criar molduras perfis rebaixes ou meio fio Depois de todas as opera es finalizadas os componentes s o entregues no centro de pr montagem 3 3 3 3 Circuito de Placa n o Folheada Neste circuito s o produzidos componentes de placa n o folheada tais como costas prateleiras ou almofadas A raz o para estas placas n o serem folheadas deve se ao facto de no produto final serem pintadas ou ent o serem componentes interiores do m vel Depois das placas terem sido serradas no centro de serragem de placa estas s o entregues neste centro de trabalho Todas as placas s o primeiro calibradas opera o que ocorre na calibradora Esta opera o coloca as placas com a espessura desejada deixando as com uma superficie rugosa que ir ajudar a colar a folha nas placas Embora neste circuito as placas n o sejam folheadas esta opera o necess ria para colocar espessura final De seguida as placas ir o efectuar as opera es de galgar e topejar Estas opera es podem ocorrer em tr s m quinas distintas A galgadeira efectua dois cortes ao mesmo tempo e poder 3 3 Descric o de Centros de Trabalho 31 ainda rebaixar ou fazer meio fio usando fresas No entanto esta maquina necessita de um tempo de setup afinag o e poder n o compensar para um n mero reduzido de r
13. tais como an lise de desperd cios an lise de tempos de produ o an lise de espa o utilizado e an lise do layout actual 1 6 Organizac o da Dissertac o 5 No quinto cap tulo elaborado um plano de ac o para aplica o das ferramentas estudadas no segundo capitulo no processo de produc o da empresa No sexto e ltimo capitulo s o efectuadas as conclus es do projecto e sugest o de trabalho futuro Introduc o Capitulo 2 Estado da Arte Neste capitulo s o apresentados os conceitos da filosofia Lean que ser a base para a identi ficac o de problemas e proposta de melhorias para o caso em estudo feita uma descric o da hist ria do sistema de produ o Toyota base da filosofia Lean a descri o dos principais conceitos e algumas ferramentas usadas por esta 2 1 Origem do Pensamento Lean No in cio da d cada de 90 do s culo XX foi apresentado ao mundo um best seller de James P Womack Daniel Jones e Daniel Ross The Machine That Changed the World The Story of Lean Production 3 Este documento descreve como uma empresa japonesa de teares alterou o seu neg cio para a ind stria autom vel desenvolvendo um novo conceito de sistema de produ o ul trapassando em diversos n veis os maiores produtores mundiais de autom veis Embora o mundo s tenha percebido o poder deste sistema de produ o na d cada de 90 as origens dele remontam ao s culo XIX Nesta sec o ser apresentado uma br
14. veis mas a crise financeira no final da d cada de 40 colocou a Toyota perto da fal ncia Kiichiro viu se obrigado a assumir as responsabilidades e abandonar a empresa que ele criou Depois de Kiichiro Toyoda foi o seu primo Eiji Toyota que assumiu a lideranga da empresa Eiji recebe a empresa num cen rio complicado Ap s a segunda guerra mundial o Jap o era um pa s dizimado com uma industria destru da uma plataforma de abaste cimento nula e um mercado sem poder de compra A Toyota acabava de passar uma crise e tinha que competir com os grandes produtores mundiais de autom veis Em 1950 Eiji e a sua equipa de administradores realizam uma viagem de 12 semanas aos Es tados Unidos com o intuito de estudar a ind stria Esperavam ver grandes desenvolvimentos nas t cnicas de produ o mas encontraram um sistema que n o tinha evolu do muito desde os anos 30 e possu a diversas falhas O sistema de produ o movimentava grandes lotes de produtos que eram armazenados para voltarem a ser movimentados processados e armazenados noutro departa mento O sistema recompensava quem produzia muito e mantinha as m quinas em funcionamento resultando em superprodu o e fluxos desiguais O ambiente era desorganizado e descontrolado com grandes paragens e grandes quantidades de material espalhado por todo o lado Neste cen rio os Japoneses viram uma hip tese de aprender e adaptar o sistema de produ o em massa para a realidade Japonesa Ap s
15. 3 Ferramentas Lean 19 7 Elimina o de Ajustes Eliminar os tempos de ajuste necess rios com recurso a dispositivos num ricos de controle Os dispositivos poder o variar a complexidade de acordo com a precis o necess ria 8 Mecaniza o Usar sistemas mecanizados para realizar algumas opera es de setup De vido ao nivel do seu investimento a aplicac o deste principio deve ser bem estudada e s aplicado depois de se ter melhorado o mais poss vel com os princ pios anteriores 2 3 4 Controlo Visual Num ambiente industrial em que exigido redu o de custos aumento da qualidade produ tividade organiza o e controlo critica a implementa o de controlos preventivos De acordo com Shimbun 12 os controlos preventivos s o mecanismos de resposta r pida de medidas ca pazes de parar ou detectar problemas antes destes ocorrem Se controlarmos as causas destes problemas ent o poder se criar um ambiente controlado em tempo real reduzindo todos os ti pos de desperd cios Para tal necess rio criar um ambiente de trabalho em que qualquer anomalia ou problema seja reconhecido imediatamente Uma solu o para este controlo o controlo visual Shimbun 12 define controlo visual como Visual control is the type of control that will enable even persons such as the company president or other upper level executives who know very little about the plant to apprehend a certain amount of important informatio
16. 44 Plano de Ac es A primeira fase ser a sensibilizag o de todos os colaboradores da empresa para que percebam a import ncia de um espaco limpo e organizado e as vantagens que trar na realizac o de um tra balho com maior efici ncia e seguranga aumentando assim os n veis de produtividade qualidade e motivac o A segunda fase ser a aplica o da pr pria metodologia Seguindo o estudo realizado no cap tulo 2 a metodologia dividida em 5 passos triar organizar limpar normalizar e sustentar Triar Nesta fase 6 necess rio criar equipas para a aplicac o do primeiro passo Uma equipa com posta por o director de produc o o encarregado e um oper rio da secc o a actuar suficiente para a identifica o dos items a eliminar ou organizar O m todo de etiquetas vermelhas facilita processo de triagem permitindo uma clara identifica o e qual a ac o necess ria para os diversos items seleccionados Para tal foi desenvolvida uma etiqueta vermelha que se adaptasse f brica Figura 5 1 Etiqueta Vermelha Ambitat Organizar Depois de terem sido retirados todos os items que n o pertencem actividade de produ o do ch o de f brica necess rio organizar cada espaco Neste ponto necess rio organizar o espaco ferramentas e pecas necess rias produc o e setup de m quinas Para a organizac o de espaco devem ser criadas zonas com objectivos espec ficos podendo se 5 2 Alterac o de Layou
17. 66 B 6 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Madeira 67 B 7 Diagrama do Circuito de Componentes de Pain is de Madeira 68 B 8 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Pain is de Madeira 69 B 9 Diagrama do Circuito de Componentes de Placa n o Folheada 70 B 10 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Placa n o Folheada 71 B 11 Diagrama do Circuito de Componentes de Placa T2 B 12 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Placa Folheada 73 B 13 Diagrama do Circuito de Componentes de Placa Folheada Orlada a Rolo 74 xi xii LISTA DE FIGURAS B 14 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Placa Folheada Orlada a Rolo 75 B 15 Diagrama do Circuito de Componentes de Placa Folheada e Orlada a Madeira 76 B 16 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Placa Folheada e Orlada a Ma c DM MIC TU 77 Layout da F brica An lise de 98 F 1 Novo Layout da F brica 100 G 1 Diagrama Spaguetti Circuito de Serragem de Madeira 102 G 2 Diagrama Spaguetti Circuito de Serragem de Placa 103 G 3 Diagrama Spaguetti Circuito de Painel 104 G 4 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de 105 G 5 Diagrama Spaguetti Circuito de Placa n o Folheada 106 G 6
18. Data 30 11 2010 Hora Inicio 09 15 Hora Fim 12 30 Operario 2 nico Tempo Raze Opera o Desocacio Prepara o Novimenta o Setup Operac o Preparac o Movimentac o Operac o Setup Preparac o Operac o Deslocac o Operac o Preparac o Operac o Movimentac o Setup Operac o Deslocac o Operac o Setup Preparac o Operac o 12 30 mp SC ooo o N 0 0 0 0 0 0 0 S O O O OP OY O PS O O o o O m NA O OOOON O O O O o o O O o O O O oo O O O O O O O gt O O oN o O O vn Fichas de Tempos de Produc o Tabela D 3 Ficha de Tempos de Produg o Operador 3 Data 01 12 2010 Hora Inicio 09 16 Hora Fim 12 30 Operario 3 inicio Raze Opera o Desocacio Prepara o Novimenta o Setup Operac o Preparac o Setup Preparac o Operac o Movimentac o Deslocac o Preparac o Deslocac o Intervalo Operac o Deslocac o Setup Preparac o Setup Operac o Setup Operac o Movimentac o Operac o Movimentac o Setup Operac o Setup Operac o Movimentac o Operac o Movimentac o Preparac o Operac o Preparac o Movimentac o Setup Operac o EST E A E anwar ooo w oooo o 4 1 1 4 10 12 1 2 2 4 7 2 2 1 8 1 3 6 2 4 3 OR OG O O OoOOoONOoOMN o o o O O O O O O O O 8ss O c O O O O rs O ON O O O O O O O O O O
19. Setup Preparac o Operac o mum m me mM 2 5 14 59 15 00 15 04 15 06 15 09 15 10 15 14 15 16 15 19 15 21 15 25 15 26 15 29 15 30 15 33 15 34 15 37 15 39 15 42 15 43 15 46 15 48 15 51 15 52 15 55 16 00 16 10 16 12 16 17 16 25 16 27 16 31 1 4 2 3 1 4 2 3 2 4 1 3 1 3 1 3 2 3 1 3 2 3 1 3 5 o O O O O O O O O O Q O Q O Q O G O Q O O Q O O Q O O OA RN un N Soo0oomwoooo0oooo 0000000000000000000000 O O O O O O O oN O amp oa oa O S ON O ON O gt O O ODO O U O O O Oo o o o o oo gt gt gt gt gt gt gt gt gt I gt gt OOAROOO O O o o o gt gt ooo 000000000000000000 A 92 Fichas de Tempos de Produc o Tabela D 7 Ficha de Tempos de Produg o Operador 7 Data 01 12 2010 Hora Inicio 14 46 Hora Fim 15 35 Oper rio 7 mes Temps Opera o pescado Prepara o Movimenta o Sen Operac o Movimentac o Operac o Deslocac o Preparac o Operac o Movimentac o Preparac o Operac o Intervalo Operac o Movimentac o Preparac o Movimentac o 35 Fn es ar ir S O OO RO O Oo PO amp gt gt gt gt gt gt Oo o Ooo O O OO O o A O o e do000000000000 N O Fichas de Tempos de Produc o 93 Tabela D 8 Ficha de Tempos de Produg o Operad
20. cios Ohno identificou 7 tipos de desperd cios na linha de produ o e Excesso de Produ o A produ o de produtos para os quais n o existe procura causa perdas com uso de m o de obra excessiva stock desnecess rio e transporte devido ao stock excessivo e Tempo dispon vel Tempo morto causado por espera de processos ferramentas vigia de m quinas autom ticas falta de fornecimento atrasos no processamento avaria de equipa mentos todo o tipo de tempos parados gargalos de capacidades e Transporte Movimenta o desnecess ria ineficiente ou dificultada de materiais pe as e produtos acabados entre stock ou processos 2 2 Conceitos 11 e Processamento Processamento desnecess rio na produc o de pegas inefici ncias do pro cesso como consequ ncia de falha de ferramenta ou projecto produz defeitos e movimentos desnecess rios produtos com qualidade superior necess ria e Excesso de Stock Stock de mat ria prima processo ou produtos acabados causa custos de armazenagem e de transporte lead times mais longos produtos danificados obsolesc n cia De acordo com Liker 5 excesso de stock tamb m oculta problemas como desba lanceamento da produ o entregas atrasadas dos fornecedores defeitos equipamentos em manutenc o longos tempos de setup e Movimento Qualquer movimento que n o seja necess rio para a execu o de uma opera o uma perda Procurar agarrar andar e
21. cios optimi zando o trabalho reduzindo custos e acrescentando maior valor ao produto ou servi o pensado cada vez mais para o cliente neste contexto que apresentado este projecto Desenvolvido em ambiente industrial este projecto est enquadrado na especializa o em gest o industrial do Mestrado Integrado em En genharia em Electrot cnica e de Computadores ramo de Automa o Industrial Este projecto motivado pela necessidade crescente de profissionais especializados na an lise de processos com 2 Introduc o a finalidade de implementar m todos de melhorias operacionais O autor espera desenvolver ca pacidade de an lise de processos aprofundar conhecimentos em filosofias de optimiza o de opera es 1 2 Contextualizac o do Sector Este projecto foi desenvolvido no seio da industria do mobili rio Em Portugal a industria das madeiras encontra se extremamente segmentada como referido em AIMMP 1 De acordo com a informa o dispon vel existem cerca de 2400 empresas possuindo 34000 trabalhadores que representam 5 da ind stria transformadora informa o de 2005 ultimo ano de recolha de dados uma ind stria com uma elevada concentra o geogr fica estando sediadas cerca de 68 das empresas de mobili rio na regi o norte do pa s O distrito do Porto mais concretamente os concelhos de Paredes e Pa os de Ferreira totaliza 90 da ind stria na regi o norte Entre 1998 e 2005 o n mero de em
22. das principais mat rias primas utilizadas o tipo de produto da empresa e os principais compo nentes produzidos Depois descreve se o processo geral de fabrico definindo e descrevendo as principais reas de produc o da f brica A seguir realizada uma descrig o mais detalhada dos circuitos de produ o realizados pelos diversos componentes analisados a partir do produto tipo Pretende se com isto caracterizar e descrever toda a produc o de forma a ser poss vel a identifi cac o e levantamento de problemas 3 1 An lise do Produto Para analisar o processo de fabrico de mobili rio entendeu se que seria necess rio analisar o tipo de mobili rio produzido nesta empresa assim como as principais mat rias primas utilizadas e OS principais conjuntos que comp em os m veis Para tal s o analisadas quais as mat rias primas envolvidas na produ o seguindo se uma descri o detalhada dos principais componentes que originam os conjuntos 3 1 1 An lise de Mat rias Primas Dependendo da mat ria prima o circuito de produ o do componente diferente e assim sendo tornou se importante perceber qual o impacto que as diferentes mat rias primas t m na produ o Os m veis produzidos nesta empresa t m como principais as seguintes mat rias primas e Madeira Maci a Madeira maci a comprada em pranchas de diversas medidas que pode ser de cerejeira carvalho sapelle choupo grizard Madeiras como cerejeira carvalho no
23. de definido o produto determinar o custo alvo com base no volume de recursos e no esforgo necess rio para fabricar um produto com determinadas especificag es e capacidades se todo o desperd cio vis vel no momento for eliminado do processo Dominguez 7 realga que o valor pode ser identificado quanto natureza do mercado Este caracteriza os mercados como consumidores ou industriais e percep o de valor diferente consoante estes mercados Nos mercados consumidores o valor percebido influenciado pelas caracter sticas pessoais dos clientes privilegiando atributos de valor ligados mais est tica ou ao gosto enquanto que nos mercados internacionais o valor compreendido mais racional privilegi ando atributos de valor mais ligados a desempenho e funcionalidade Como se pode observar a definic o de valor 6 o procedimento mais importante quando objectivo adoptar uma cultura Lean na organizac o sendo tamb m um dos mais dif ceis de ser compreendido e adoptado Poder ser necess rio alterar a forma de pensar de uma organizac o direccionando a vis o desta para o cliente final e no que realmente representa valor para este 2 2 2 2 Identificar o Fluxo de Valor Depois de se definir o que valor o pr ximo passo ser identificar qual o fluxo de valor De acordo com Womack e Jones 4 o fluxo de valor o conjunto de todas as necess rias para que um produto ou servico atravesse as tr s tarefa
24. de placa folheada e orlada com orla de madeira Os circuitos de painel de madeira e de r guas de madeira utilizam madeira como mat ria prima principal enquanto que os restantes utilizam placa e folha de madeira Nas sec es seguintes s o descritos os circuitos aqui definidos No anexo B est o ilustrados os diagramas de fluxo de opera es e m quinas assim como os diagramas spaguetti das v rias sequ ncias de todos os circuitos descritos cuja consulta sugerida para acompanhar a leitura das sec es seguintes 3 3 Descric o de Centros de Trabalho 29 3 3 3 1 Circuito de Painel de Madeira Como dito anteriormente painel de madeira utilizado para a produc o de componentes como almofadas ou costas Um painel de madeira s o v rias r guas de madeira coladas de forma a originarem um painel de uma dimens o que n o seria poss vel obter de forma natural Depois de as v rias r guas terem sido tra adas no centro de serragem de madeiras estas s o entregues neste centro de trabalho As r guas j tra adas s o alinhadas na multi serra presente neste centro Este o nico caso em que a opera o de alinhar n o realizada no centro de serragem de madeiras Depois s o criadas as juntas na maquina de juntas Esta opera o consiste em fazer um corte longitudinal mais preciso que possibilite que as diferentes r guas possam ser coladas de modo a fazer painel Depois de criadas as condi es para colar as diferent
25. de qualidade superior Est instalada numa estrutura f sica com 5 900 m abrangendo armaz m de mat rias primas armaz m de produtos acabados sector de produ o e escrit rios possuindo no seu quadro 89 funcion rios Do total da produ o realizada na empresa cerca de 90 direccionada para exporta o tendo como maiores clientes Espanha e Fran a Constitu da por dois s cios propriet rios o Sr Ant nio Barros e a sua esposa Sr Maria Barros a empresa possui ainda director comercial financeiro e de produ o cargos ocupados pelos tr s filhos dos s cios propriet rios Com uma organiza o de gest o familiar a empresa apresenta grandes dificuldades a n vel administrativo principalmente nas quest es decisivas do neg cio Nos ltimos anos a empresa sentiu a necessidade de alterar o estilo oferecido nos seus pro dutos para um mais contempor neo criando uma nova marca dentro do estilo do neocl ssico a Village A empresa possui uma equipa de desenvolvimento de produto composta por quatro de signers um engenheiro de produ o e o pr prio propriet rio que participa activamente com o seu conhecimento de fabrico de mobili rio adquirido ao longo de 40 anos de experi ncia Actualmente a empresa apresenta diversos problemas quer ao n vel da gest o e estrat gia como ao n vel de produ o e desenvolvimento de produto Muitos deste problemas derivam da crise econ mica sentida nos ultimo anos que reduziram o vo
26. forma de olhar para a produ o ocorreu quando Ohno percebeu a impor t ncia do desperd cio O desperd cio o cerne da quest o Do Japon s Muda toda a vis o da Toyota dirigida para a elimina o total ou parcial do desperd cio Womack 4 define o des perd cio como desperd cio qualquer actividade humana que absorve recursos mas n o cria valor como erros que exigem rectifica o produ o de itens que ningu m deseja acumula o de mercadorias de stocks etapas de processamento que na verdade n o s o necess rias Foi Ohno quem percebeu a import ncia do desperd cio Em Ohno 6 o autor explica como resolveu o problema de aumentar a produ o sem aumentar a for a de trabalho Ohno afirma que numa linha de produ o poder amos reduzir a for a de trabalho que mesmo assim era poss vel manter o n vel de produ o No entanto se volt ssemos a acrescentar a for a de trabalho retirada o n vel de produ o n o aumentava Isto significava que a capacidade estava a ser desperdi ada na forma de trabalho desnecess rio e superprodu o Ohno define ainda que se considerarmos trabalho que acrescenta valor como trabalho e tudo o resto como desperd cio ent o podemos dizer que Capacidade Trabalho Desperdicio Sendo assim a verdadeira melhoria ocorre quando identificamos os desperd cios e os reduzi mos ou eliminamos elevando a percentagem do trabalho para 100 Para tal necess rio definir os desperd
27. indicadores elaborou se um estudo de oportunidades de melhoria respectivo plano de acc o visando a redu c o de desperd cios nas actividades de produg o e pr montagem dos m veis S o ainda analisa dos os resultados obtidos da alterac o de layout a nivel de deslocamentos Da an lise realizada no capitulo 4 da identificac o dos diversos problemas foi elaborado um plano de acg o com base no pensamento Lean e nas diversas ferramentas que este oferece As principais ferramentas que foram sugeridas s o e Metodologia 5S Limpar organizar e conseguir um maior e melhor aproveitamento de e C lulas de Produ o Reduzir as movimenta es de lotes de componentes promover o trabalho de equipa e obter um layout mais eficiente e Controle Visual Melhor controle de produ o identificar os lotes de componentes e reduzir os tempos de procura de componentes em falta 5 1 Metodologia 5S A partir da an lise de espago do cap tulo 4 tornou se absolutamente priorit rio a aplicag o da metodologia 5S aplicag o desta metodologia ir resultar numa limpeza e organizac o do espaco fabril de modo a ser poss vel uma alterac o de layout e a criag o de gest o visual nos v rios postos de trabalho ao longo da produ o Dada a desorganiza o geral de todo o espa o fabril esta proposta dever ser implementada em toda a f brica sendo para isso necess rio v rias fases de implementa o 43
28. mat ria prima originam tam b m outros tipos de desperd cio no processo Com uma madeira de pior qualidade o operador necessita de mais tempo para escolher uma prancha adequada origina retrabalho caso a r gua sofra altera es durante a maquinagem que impossibilitem o seu uso e a necessidade de voltar a serrar o componente Conclui se assim que madeira de fraca qualidade origina diversos tipos de desperd cios que poder o n o compensar o facto desta ter um custo mais reduzido 4 2 An lise de Tempos de Produc o 37 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 E Desperdicio 26 1 16 2 35 3 33 4 E Maquina o 22 2 32 5 18 3 24 4 m Aproveitado 51 7 51 3 46 4 42 3 Figura 4 1 Percentagens da an lise de uso de madeira 4 2 An lise de Tempos de Produ o De forma a analisar os v rios tempos despendidos nos processos fabris foi efectuado um estudo dos tempos de produ o Com base na observa o foram definidos 5 tipos diferentes com base nos 7 tipos de desperd cios definidos por Ohno e Desloca o As desloca es para fora do local de trabalho s o resultantes de v rios proble mas tais como a procura de trabalho erros de projecto e defeitos de componentes e Movimenta o A movimenta o resultante da movimenta o de lotes para o local de trabalho e de lotes para o local de trabalho seguinte e Prepara o Os tem
29. mat rias primas usadas na produc o 596 18 O Madeira Macica Bl Placa Folheada Placa N o Folheada 77 Figura 3 1 Mat rias Primas Usadas Produg o 3 1 2 An lise de Principais Componentes De modo a montar o produto final primeiro s o maquinados diversos componentes que por sua vez ir o ser montados em diversos subconjuntos e conjuntos Os conjuntos e subconjuntos s o posteriormente maquinados sendo depois montados para constituir o produto final De forma a estudar os diferentes circuitos de produ o analisou se os diferentes conjuntos e componentes que comp e um m vel Dos 22762 componentes analisados obtiveram se os dados apresentados na tabela 3 1 A partir dos dados pode se observar que existe uma grande variedade de componentes sendo o n mero de conjuntos e sub conjuntos mais reduzido Isto devido ao facto de os diversos 3 1 An lise do Produto 23 Tabela 3 1 Percentagens de Componentes Conjuntos Subconjuntos na Produg o Componentes Conjuntos Subconjuntos Prateleiras 14 7 Cimalhas 4 7 Aranhas 3 4 Costas 30 7 Socos 16 4 13 8 Frentes 3 0 Tampos 21 8 Aros 24 1 Aplica es 1 9 Ilhargas 25 9 Grades 58 7 Guias 12 5 Gavetas 18 2 Prumos 4 2 Portas 12 9 Fundos 1 7 Travessas 9 6 Conseiras 2 0 Almofadas 3 9 Apoios 1 7 Molduras 2 8 P s 11 4 conjuntos utilizarem mesmo tipo de componentes para serem montados Por exemplo a grade
30. na empresa em es tudo Foram analisados v rios indicadores de produtividade como desperd cio de mat ria prima tempos de produ o espa o ocupado e fluxos de componentes A partir desta an lise foi desenvolvido um plano de ac o a aplicar na empresa que fornece uma melhor organiza o maior controlo e v rias melhorias no processo de produ o 11 Abstract In today s industrial world organizations are increasingly placed at their limit Markets de mand shorter delivery times higher quality and reliability in products and services while imposing greater variety and more competitive prices Within this context companies need to adapt and rethink their organization and processes so they can ensure their sustainability and competitive ness This work was developed while assisting a furniture industry company This sector presents several problems low productivity and the need to quickly adapt to the aforementioned situation In order to identify operational improvements that allow reduction in production costs a study of Lean thinking was conducted This philosophy involves the application of various concepts and tools developed since 1950 which could lead to profound changes and the achievement of increased productivity through reduced waste The process of furniture production in the company under study is described and analyzed in this work Several productivity indicators such as waste of raw materials production times
31. organiza o do sistema produtivo com subaproveitamento tecnol gico dos recursos existentes ou dispon veis assim como dos sistemas de informa o para apoio decis o e gest o do empres rio e Falta de pesquisa e compreens o do mercado e das suas tend ncias com defini o de es trat gias e objectivos do neg cio de acordo com dados emp ricos e de fiabilidade duvidosa sem ter em conta as necessidades dos clientes 1 3 Apresentac o Empresa 3 Por estas raz es v se nesta ind stria uma oportunidade para a aplica o de metodologias capazes de oferecer melhorias a n vel de organiza o gest o produ o 1 3 Apresenta o Empresa A empresa come ou o seu funcionamento em 1974 com uma sociedade constitu da por dois s cios Ant nio Moreira de Barros e Maria Isaura Pereira Neto sob o nome de Ant nio Moreira de Barros Lda Esta sociedade sediada em Ferreira no concelho de Pa os de Ferreira cresceu ao longo dos anos seguintes apresentando aumento de capitais aumentando as suas instala es e contratando profissionais nas reas de engenharia de produ o e design apostando assim na sua moderniza o Em 1996 a empresa altera a sua designa o para Ambitat Mov is Lda justificado por ter alterado a sua filosofia de concep o e a cria o da marca Ambitat Com o objectivo de fabrico de mobili rio de madeira em estilo cl ssico a empresa actua no mercado 46 anos oferencendo aos clientes m veis
32. os centros de serragem de madeira serragem de placa est o in dicados nas tabelas 4 2 e 4 3 Para o centro de maquina o foram definidos seis circuitos cujos resultados para as respectivas sequ ncias est o indicados nas tabelas 4 4 4 5 4 6 4 7 4 8e 4 9 No caso dos circuitos de maquina o pode se observar que os deslocamentos s o bastante elevados sendo o comprimento deste centro apenas de 85 metros Estes valores s o devidos localiza o e distanciamento de certas m quinas que em determinadas sequ ncias os desloca mentos chegam a ser cerca de 4 vezes comprimento desta secc o No caso do circuito de painel no centro de maquinag o os valores elevados devem se essen cialmente localizag o das m quinas respons veis pela criag o de painel e m quinas respons veis pelas opera es de galgar e topejar como descrito no cap tulo 3 Nos circuitos de placa a localizag o das m quinas respons veis por galgar e topejar como a galgadeira serra circular e esquadrejadeira s o os principais contribuintes para estes valores 4 4 An lise do Fluxo de Componentes 41 A localiza o da tupia e multi furador face s m quinas respons veis por galgar e topejar contribui para um aumento destes valores no circuito de componentes de madeira Tabela 4 2 An lise de Deslocamento de Componentes Centro de Serragem de Madeira Sequ ncia Deslocamentos m 1 47 4 2 51 0 3 85 3 4 62 9 Tabela 4 3 An
33. os seus conhecimentos no desen volvimento de teares manuais Em 1884 comeca a produzir melhores teares que os existentes na poca e mais baratos Com o intuito de aliviar trabalho sua familia Sakichi comecou a desenvol ver teares movidos a energia el ctrica Atrav s do desenvolvimento de varias inova es atrav s de tentativas e erros um m todo que se viria a tornar parte da maneira de pensar da Toyota Sakichi aperfeicoou a sua invenc o Em 1924 Sakichi inventa o primeiro tear autom tico do mundo cha mado Toyoda Automatic Loom e em 1926 a Toyoda Automatic Loom Works De entre todas as suas invencGes a incorporac o de um sistema de paragem autom tica sempre que um fio partisse foi a mais significativa visto que fundou um dos pilares do Sistema Toyota de Produc o a autonomag o Sakichi foi considerado mais tarde como o rei dos inventores no Jap o No entanto a sua maior contribuig o para STP foi a sua abordagem ao trabalho baseado na procura de uma melhoria continua Kaizen Embora Sakichi tivesse inventado o tear autom tico sabia que o futuro da empresa n o eram OS teares mas a recente ind stria autom vel impulsionada pela Ford Assim em 1929 Sakichi envia o seu filho Kiichiro Toyoda a Inglaterra com a finalidade de negociar a patente do tear autom tico Com o conhecimento adquirido do curso em engenharia mec nica um profundo interesse na ind stria autom vel resultante das
34. pjo 200 Fichas de Tempos de Produc o Tabela D 11 Ficha de Tempos de Produ o Operador 11 Data 06 12 2010 Hora Inicio 13 45 Hora Fim 17 02 Oper rio 11 ido Tempo Raz o Opera o Desloca o Prepara o Movimenta o Setup 13 45 16 Opera o 16 0 0 0 0 Movimentac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Preparac o Operac o Deslocac o Preparac o Deslocac o Intervalo Operac o Movimentac o Operac o Movimentac o Operac o Movimentac o Preparac o Operac o 14 01 14 02 14 03 14 04 14 10 14 11 14 14 14 17 14 20 14 21 14 23 14 24 14 28 14 49 15 00 15 02 15 19 15 20 15 25 15 27 15 35 15 37 15 49 15 54 15 56 16 00 16 10 16 23 16 41 16 47 16 49 16 55 16 56 16 59 17 02 ON ON OV OU oa OS O OVO O O O ex N rs an M 0 5 0 8 0 ooo o O O O O O O O O O O OO O O OP O P O OP PCO P OO O O OOO OoOo o000000000000000000000000000000000 woooocoo OWOOOOOOOONOONVONO ONO S O Anex
35. shop De acordo com Pinto 10 e Jacobs 9 a implementa o de c lulas de produ o possibilita benef cios a v rios n veis e Reduz o espa o ocupado quando comparado com um layout funcional assim como tempos n o produtivos WIP lead time e custos de produ o 18 Estado da Arte e Apresenta uma maior flexibilidade capacidade de ajuste a diferentes volumes de produc o e uma gest o mais simples e Possibilita melhores rela es humanas aprendizagem m tua dentro da equipa de trabalho e um feedback de qualidade cont nua Uma c lula de produ o facilita o fluxo unit rio de pe as de um produto ou servi o a um ritmo imposto pelo cliente com o m nimo de atraso movimenta es e esperas Segundo Pinto 10 a cria o de c lulas de produ o pressup e tr s passos 1 Identifica o de fam lias de produtos com caracter sticas e fluxos de produ o semelhantes 2 Agrupar m quinas em c lulas de modo a minimizar o movimento de materiais e pessoas 3 Localizar m quinas partilhadas em pontos centrais de forma a poderem ser utilizadas por c lulas diferentes reduzindo o transporte e stocks interm dios 2 3 3 Single Minute Exchange of Die SMED O m todo SMED ou troca r pida de ferramentas surgiu na d cada de 50 sendo desenvolvido por Shingeo Shingo No entanto o verdadeiro desenvolvimento do conceito ocorreu na Toyota Motor Corporation em 1970 11 De acordo com o autor o m todo SMED uma
36. sua forma geom trica e forma como o processo executado pelos operadores o corte de ambas as mat rias primas n o produz desperd cio significativo Por estas raz es o estudo de desperd cio de mat ria prima foi incidente no centro de serragem de madeiras Sendo a madeira uma mat ria prima natural e devido s suas caracter sticas estruturais esta apresenta diversos defeitos que afectam a produ o de m veis Durante o estudo realizado foram observados os seguintes defeitos e Nodosidade N s de ramifica es no interior do tronco Origina sec es de pranchas que n o podem ser usadas em alguns componentes 35 36 An lise do Processo Produtivo e Encanoamento Encorvamento ou Arqueamento Devido ao excesso de humidade da ma deira s suas caracter sticas estruturais as pranchas de madeira poder o sofrer deforma es durante maquinagem A humidade da madeira dever estar compreendida entre 11 12 e Fendas e Rachas Fendas e rachas nas pranchas de madeira impede que estas sejam utili zadas em certos componentes e Furos de Insectos Furos de Insectos activos ou inactivos origina a rejeic o da secg o afectada e Manchas A presenga de manchas nas pranchas de madeira impedem que estas sejam utili zadas em certos componentes Estes defeitos contribuem para a rejei o de sec es de pranchas de madeira aumentando assim o desperd cio de mat ria prima Al m dos defeitos aponta
37. suas visitas a f bricas de autom veis na Europa e Estados Unidos durante a d cada de 1920 e com os fundos adquiridos da venda da patente 2 1 Origem do Pensamento Lean 9 Kiichiro come a em 1930 a convers o da ent o Toyoda Automatic Loom Works para Toyota Motor Company Em 1937 6 fundada a Toyota Motor Company 5 A Toyota foi constru da com base no pensamento administrativo de Sakichi mas a contribui c o de Kiichiro foi Just In Time Depois de visitar os Estados Unidos com o intuito de estudar as plantas da Ford o que mais impressionou Kiichiro foi o sistema de funcionamento dos super mercados Norte Americanos que recolocavam os produtos medida que estes eram consumidos Esta vis o base do sistema Kanban e da abordagem Just In Time do STP Foi durante a d cada de 30 que se iniciou realmente o desenvolvimento do STP Com base no conhecimento adquirido das visitas s f bricas da Ford e na obra Today and Tomorrow de Henry Ford foram testados os primeiros sistemas de transportes ferramentas de m quinas de precis o a ideia de economia de escala na produ o dos teares Mesmo nesta poca os administradores da Toyota sabiam que o mercado Japon s nao suportava a produg o em massa dos Estados Unidos Ao mesmo tempo que nascia esta nova empresa ocorreu a segunda guerra mundial Com a ne cessidade de reconstruir o pa s a Toyota recebeu encomendas de cami es e n o tinha dificuldades em receber encomendas de autom
38. ulica Os subconjuntos conjuntos ir o posteriormente ser maquinados no centro de CNC Tamb m poder realizar montagem de conjuntos em que seja necess rio o uso da prensa hidr u lica entreg los directamente na montagem O centro de CNC recebe componentes dos centros de maquinag o conjuntos e subconjuntos do centro de pr montagem Neste centro de trabalho s o realizadas diversas opera es de maquinagem com recurso a CNC Depois destas opera es os componentes poder o ser entregues na pr montagem ou directamente na montagem No centro de montagem s o usados todos os conjuntos subconjuntos e componentes de forma a montar o m vel final em branco Durante este processo os conjuntos j montados v o sendo entregues no centro de marcenaria onde s o lixados e aperfeicoados at o m vel em branco estar finalizado Depois do m vel em branco ser finalizado este poder ser armazenado ou ent o entregue di rectamente no centro de acabamentos onde ser submetido a um teste de qualidade e prosseguir para o acabamento final No centro de acabamentos os m veis em branco s o pintados enverni zados e polidos de forma a respeitarem as especifica es do m vel final De seguida realizada a montagem final de componentes de metal como ferragens puxadores corredi as met licas e 26 Descric o do Processo componentes de vidros espelhos Os m veis s o depois embalados expedidos para cliente 3 3 Descric o d
39. um ambiente capaz de evidenciar os problemas que necessitam de ser realmente resolvidos SEIRI Triar Num local de trabalho apenas 6 necess rio que realmente utilizado O primeiro passo da metodologia consiste em separar e manter no local todos os materiais ferramentas que s o apenas necess rios a realiza o das opera es ter apenas que necess rio na quantidade correcta Os itens que n o pertencem ao local de trabalho poder o ser identificados com recurso a uma etiqueta vermelha Red Tag onde s o descritas as diversas informa es sobre o item a ser removido Na figura 2 3 pode se ver um exemplo destes cart es Esta ferramenta possibilita uma gest o visual do processo de implementac o deste passo Figura 2 3 Exemplo de Etiqueta Vermelha Fonte www enna com SEITON Organizar Depois de terem sido seleccionados e eliminados os elementos que n o s o necess rios para a realiza o do trabalho o passo seguinte consiste em organizar o que ficou Organizar significa atribuir um local adequado realiza o das opera es a cada elemento um lugar para cada coisa cada coisa no seu lugar Os itens necess rios dever o ser arrumados e organizados em locais que permitam um f cil acesso e alcance de forma a evitar perdas de tempo O recurso a crit rios de guantificac o de uso dos elementos dever ser usado de forma a organizar de uma forma mais eficiente o local de trabalho n de utilizag es
40. visitar as plantas da Ford Eiji atribui a Taiichi Ohno administrador da empresa a tarefa de igualar a produtividade da Toyota Ford Usando t cnicas que contribuiriam para o sucesso da produ o em massa como ferramentas de precis o e pe as intercambi veis os valores e t cnicas desenvolvidas pela fam lia Toyoda como a melhoria cont nua autonoma o e Just In Time juntamente com as t cnicas de gest o americanas como Controlo de Qualidade CQ Controlo de Qualidade Total CQT e M todos de Engenharia Industrial MEI Eiji Ohno e a sua equipa desenvolvem durante os 20 anos seguintes o STP No final da d cada de 70 o Jap o sofre uma crise petrol fera e o STP posto prova Pela forma como a Toyota ultrapassou a crise a ind stria japonesa percebeu o valor deste sistema de 10 Estado da Arte produ o e come ou a tentar implement lo Este porcesso levou a uma massifica o da aplica o do STP no Jap o que eventualmente acabou por se alastrar ao resto do mundo Com a constante procura de solu es desenvolvimento de conceitos e ferramentas o sistema Toyota de Produ o evolui e actualmente conhecido como pensamento Lean 2 2 Conceitos Como descrito na secg o anterior durante a hist ria da criag o da Toyota surgiram diversos conceitos que possibilitaram o desenvolvimento do STP Nesta sec o s o descritos em maior detalhe esses conceitos 2 2 1 Tipos de Desperd cios Uma revolu o na
41. 1 eJ4es 3S Z 1V5 L epuefe 107 Figura G 6 Diagrama Spaguetti Circuito de Placa Folheada An lise Novo Layout Diagramas Spaguetti 04308 WHd 6 Jopeunj ninw 4W 8 DND 2 2 1 9 6 8 9 S t L 0nD1u 9 eDuanbas 1V2 S 6 4 5 7 L 02 56 eDuanbas 53 053 7 6 8 9 G L oDIUj p ei uenbes Je n24I 21195 3S 6 L S L ODiIU eDuanbas 1y5 z 6 8 9 S Z L eDugnbos oyu uue u od euur 31 L 6 Z2 S Z L oDIuj eDugnbos senusnbas 053 6 nis Diagramas Spaguetti An lise Novo Layout Figura G 7 Diagrama Spaguetti Circuito de Placa Folheada com Orla de Rolo 108 WwabeUOW 21d 043025 WHd OL Jopeunj ninw 3W 6 DND 04 u93 9N2 8 n 1 7 712 9 0L 6 4 9 S t L 0DIU 9 eDuanbas 180 5 01 8 9 5 7 L eDugnbas 53 053 7 01 6 2 9 5 L eDugnbas 21195 35 01 8 9 5 L eDugnbas 1y5 z OL 6 L 9 Z L 0 1 eDuanbas eyuly 47 1 OL 8 9 S Z L opIuj eDugnbas opIU senuanbas 053 nL 109 Figura G 8 Diagrama Spaguetti Circuito de Placa Folheada com Orla de Madeira An lise Novo Layout Diagramas Spagu
42. 14 princ pios de gest o que constituem o sistema Toyota de produ o Divididos em 4 categorias definidas pelo modelo dos 2 3 Ferramentas Lean 15 4P s Filosofia Processos Pessoas Parceiros Soluc o de Problemas os 14 princ pios ilustrados na figura 2 2 fornecem uma vis o clara de como gerir uma organiza o Lean IV A Soluc o Continua de Problemas na Origem Estimula a Aprendizagem Organizacional 12 Ver por si mesmo para compreender completamente a situacao Genshi Genbutso 13 Tomar decis es lentamente por consenso considerando completamente todas as op es implementa las com rapidez 14 Tornar se uma organizac o de aprendizagem atrav s da reflexao incansavel Hansei e da melhoria continua Kaizen Filosofia de Longo Prazo 1 Basear as decis es administrativas numa filosofia de longo prazo mesmo em detrimento de metas de curto prazo III Valoriza o da Oraganizac o Atrav s do Desenvolvimento dos Funcion rios e Parceiros 9 Desenvolver l deres que compreendam completamente o trabalho que vivam a filosofia a ensinem aos outros 10 Desenvolver pessoas eguipas excepcionais que sigam filosofia da empresa 11 Respeitar a rede de parceiros fornecedores desafiando os ajudando os a melhorar II O Processo Certo Produzira os Resultados Certos 2 Criar um fluxo de processo continuo para trazer os problemas sup
43. 195 S Z e1opefidsey Ddy 9 DND 04ue 3ND S nb giopeinp oW YOW ossoJbuasad euinbew GW Z edojie5 HVD L I epuaba7 68 Diagramas de Circuitos de Produc o Figura B 7 Diagrama do Circuito de Componentes de Pain is de Madeira Sequ ncia de Opera es Sequ ncia de M quinas 12 Centro de P Mon Pr Montagem Centro de Pr Montagem I Centro de Centro de 5 2 Serragem de Serragem de e 9 Madeiras Madeiras cog o E A Alinhar 1 MultiSerra Y 1 i mm Criar Juntas as M d ina de Juntas 3 M quina de Desengrossar I Desengrosso 5 Colar Painel og painel 25 o Se SS 3 M quina de Desengrossar Desengrosso i I Galgar e i 6 Serra Topejar 5 Galgadeira Circular 7 Esquadrejadeira Calibrar 8 Calibradora Moldurar Perfilar I 9 Tupia Rebaixar o e 11 Centro de 2 S CNC i Furar 10 Mul
44. 3U93 2N2 6 1 8 1V2 Z ap euur 41 9 LL 0L 8 Z t 9 S t L 00D1U 9 epuenbes amp JOpe 10 1HO S 11 6 2 7 9 595 7 0211 5 enuanbas 3 Dsa b LL OL 8 Z 9 S L eDuanbas 21196 5S LL 6 Z 9 S L 0DIu enuanbas 1y5 z LL OL 8 Z Z 9 S Z L ODIUj z elpu nb s 1y2 L LL 6 Z Z 9 S Z L 021 enuanbas onul 1 sepu nb epu b 7 78 Diagramas de Circuitos de Produc o Anexo Tabelas de Desperdicio de Mat ria Prima 79 80 Tabelas de Desperdicio de Mat ria Prima Tabela C 1 An lise de Desperdicio de Mat ria Prima Dia 1 DIMENSOES mm CONSUMO REF COMP MATERIAL COMP LARG ESP APROVEITADO MAOUINAC O REAL MET120 015 M Interior 60 804 22 45 0 04776 0 07910 0 15153 MET120 039 Muinterior 90 438 225 14 94247 0 18405 0 27900 20 048 Cerejeira 60 399 104 7 0 01743 9 0349 0 02520 LALLTI4 008 Cerejeira 100 5 22 15 0 01967 0 03942 0 03942 ALL113 002 Cerejeira 200 210 22 15 9136 0 02944 0 02944 Tabelas de Desperdicio de Mat ria Prima Tabela C 2 An lise de Desperdicio de Mat ria Prima Dia 2 DIMENSOES mm CONSUMO REF CONP MATERIAL ars APROVEITADO MAQUINAGAO REAL
45. 54 5 4 Resultados do Circuito de Placa Folheada 54 5 5 Resultados do Circuito de Placa Folheada com Orla de Rolo 55 5 6 Resultados do Circuito de Placa Folheada com Orla de Madeira 35 An lise de Desperd cio de Mat ria Prima Dial 80 C 2 An lise de Desperd cio de Mat ria Prima Dia2 81 An lise de Desperd cio de Mat ria Prima Dia3 82 C 4 An lise de Desperd cio de Mat ria Prima Dia 4 83 D 1 Ficha de Tempos de Produ o Operador 1 86 D 2 Ficha de Tempos de Produ o Operador 2 87 D 3 Ficha de Tempos de Produ o Operador 3 88 D 4 Ficha de Tempos de Produ o Operador 4 89 D 5 Ficha de Tempos de Produ o Operador 5 90 D 6 Ficha de Tempos de Produ o Operador 6 91 D 7 Ficha de Tempos de Produ o 7 92 D 8 Ficha de Tempos de Produ o Operador 8 903 D 9 Ficha de Tempos de Produ o Operador 9 94 D 10 Ficha de Tempos de Produ o Operador 10 95 D 11 Ficha de Tempos de Produ o Operador 11 96 xiii XIV LISTA DE TABELAS Capitulo 1 Introducao Neste capitulo faz se a introduc o ao trabalho realizado E apresentada a motivac o en quadr
46. 8 0 03612 0 02128 0 017 Carvalho 16 350 60 23 008 007 0 00777 m Dun 83 84 Tabelas de Desperdicio de Mat ria Prima Anexo D Fichas de Tempos de Producao Fichas de Tempos de Produc o Tabela D 1 Ficha de Tempos de Produ o Operador 1 Data 30 11 2010 Hora Inicio 09 15 Hora Fim 12 30 Operario 1 Deslocac o Preparac o Operac o Movimentac o Movimentac o Preparac o Setup Operac o Preparac o Operac o Movimentac o Deslocac o Setup Setup Movimentac o Paragem Movimentac o Preparac o Setup Operac o Preparac o Setup Setup Operac o Setup Operac o Movimentac o Preparac o Operac o Movimentac o Setup Setup Operac o Deslocac o Operac o o m wes 39 7 HH oo o a o 2 WN U UN gt O V X 65 X jJ GOG Ww Co 000 o oo 4 4 3 8 1 5 2 8 3 3 6 3 1 3 5 8 QA O O O O O Q O rS QA O O o O O O O O cC 8 OO O O O O 8 Ss O O O O O O oNVNOooooooooo ooo o0ooooo o 000yjooooo o k W ov do000000wo oo ooo a 00 AO 65 65 oo o o o o gt CG Ch Oo o o gt o O O O O O CG O oa O O O O O O O O O O O gt O O oV O O O O oN O O w a Fichas de Tempos de Produc o 87 Tabela D 2 Ficha de Tempos de Produg o Operador 2
47. Diagrama Spaguetti Circuito de Placa Folheada 107 G 7 Diagrama Spaguetti Circuito de Placa Folheada com Orla de Rolo 108 G 8 Diagrama Spaguetti Circuito de Placa Folheada com Orla de Madeira 109 Lista de Tabelas 31 Percentagens de Componentes Conjuntos e Subconjuntos na Produ o 23 4 1 An lise de reas 39 4 2 An lise de Deslocamento de Componentes Centro de Serragem de Madeira 41 4 3 An lise de Deslocamento de Componentes Centro de Serragem de Placa 41 4 4 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Componentes de Madeira 41 4 5 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Componentes de Painel de Madeira woe eo Y S Mt ee e poko pb Ts 41 4 6 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Placa n o Folheada 42 47 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Placa Folheada 42 4 8 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Placa Folheada com Orla de Rolo c aoi ig She AR o boxe Re LE dy he ur NU os 42 4 9 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Placa Folheada com Orla de Madelfa uude edo em Bede e oe WU XR eee 42 5 1 Resultados do Circuito de Componentes de 32 5 2 Resultados do Circuito de Painel 33 5 3 Resultados do Circuito de Placa n o Folheada
48. FACULDADE DE ENGENHARIA DA UNIVERSIDADE DO PORTO An lise do Processo Produtivo e Aplicac o de Metodologia Lean numa Fabrica de Moveis Nuno Ildefonso VERSAO PROVISORIA Mestrado Integrado em Engenharia Electrot cnica e de Computadores Orientador Eduardo Gil da Costa Eng Orientador Empresa Ant nio Monforte Eng Janeiro de 2011 Nuno Ildefonso 2011 Resumo No mundo industrial actual as organiza es s o colocadas cada vez mais no seu limite Os mercados exigem prazos de entrega mais curtos maior qualidade e fiabilidade nos produtos e ser vicos ao mesmo tempo que imp e maior variedade pre os mais competitivos Neste contexto as empresas necessitam de se adaptar repensar a sua organiza o e processos de forma a asse gurar a sua sustentabilidade e competitividade Este trabalho foi desenvolvido numa empresa da industria do mobili rio Este sector apresenta diversos problemas baixa produtividade e necessita rapidamente de se adaptar realidade descrita Com o objectivo de identificar melhorias operacionais que possibilitem a redu o de custos de produ o na empresa realizou se um estudo do pensamento Lean Esta filosofia visa a aplica o de v rios conceitos e ferramentas desenvolvidas ao longo desde 1950 capazes de provocar mudan as profundas e obter um aumento de produtividade atrav s da redu o de desperd cios Neste trabalho descrito e analisado o processo de produ o de m veis
49. Galgar Esta operac o consiste no corte preciso no sentido longitudinal dos componentes para que estes fiquem com a largura definida e Topejar Nesta opera o s o serrados os topos aos componentes ficando a partir deste ponto com as suas dimens es finais e Moldurar Perfilar Rebaixar Esta opera o consiste na cria o de molduras definidas nos componentes Os componentes podem ser maquinados com diversas molduras rebaixes perfis e meio fio e Furar Nesta opera o s o criados os furos necess rios montagem dos subconjuntos de acordo com as especifica es dos mesmos e Folhear Esta opera o consiste em revestir as placas com folha pr processada e Orlar Nesta opera o os cantos e os lados dos componentes s o revestidos por orlas de folha de madeira ou de r guas de madeira Enquanto nos processos anteriores todos os componentes produzidos sofriam as mesmas ope ra es no centro de maquina o que come am a surgir as diferen as na produ o dos com ponentes A partir da an lise realizada na sec o 3 1 foi poss vel perceber quais os principais componentes e assim descrever os seus circuitos de produ o Para os diversos componentes foram definidos seis circuitos principais Estes circuitos s o circuito de painel de madeira circuito de r guas de madeira circuito de placa n o folheada cir cuito de placa folheada circuito de placa folheada e orlada com orla de rolo e circuito
50. Spaguetti Circuito de Painel oe5euinbew ap ogua p Z opIuj enuanbas sepuanbas oedseuinbey ap 04343 W3 sipuled dd t euimnbeyw qW ap euinbew W Z 5 21195 SW L epusGs1 105 An lise Novo Layout Diagramas Spaguetti Figura G 4 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Madeira o 0 0 1 aa a co co 1 1 O i iO Ov in 1 a M mom mw T9 mm rr ANNA DdH S a Bin 2 E yu 8 elnuanbas 7 elnuanbas 9 elnuanbas G elnuanbas y epuonbas enuanbas eDugnbos elnuanbas sepuanbas 04u9 NHd 6 JopeJnj3 n nw 4W 8 eJropefoJpenbs3 053 Je n2J1 21195 5S 9 ejopeGidsay DdH S 01149 3N2 r 13 Haw c GW L ODIUJ An lise Novo Layout Diagramas Spaguetti 106 Figura G 5 Diagrama Spaguetti Circuito de Placa nao Folheada ODIU 9 epu nb s ODIU G epu nb s O1D1U y eDuanbas ODIU PDUDNbas opIu Z eDuanbas opDiul L eDuanbas mn NONONO in i senuanbas nir onu 32 WYd Z Jopeanj n nw 3wW 9 DND oue 3ND S N Lp eJiopefo1penbs3 053 Je n24
51. a Toyota de Produg o Al m da Produg o em Larga Escala Book man Primeira edic o 1997 Sigfried Vasquez Dominguez O valor percebido como elemento estrat gico para obter a lealdade dos clientes Caderno de Pesquisas em Administrac o p ginas 53 64 Dezembro 2000 Mazaki Imai Kaizen The Key for Japans Competitive Sucess McGraw Hill Primeira edic o 1986 Nicholas J Aquilano Robert Jacobs Richard B Chase Operations and Supply Manage ment McGraw Hill D cima segunda edi o 2009 Joao Paulo Pinto Gest o de Operac es na Ind stria e nos Servicos Lidel Terceira edig o 2010 Shingeo Shingo O Sistema Toyota de Produg o Do Ponto de Vista da Engenharia da Produ o Bookman Segunda edi o 1996 Nikkan Kogyo Shimbun Visual Control Systems Productivity Press Primeira edig o 1995 111
52. abordagem cient fica para reduzir o tempo de setup que pode ser aplicada em qualquer m quina de qual quer ind stria Segundo Shingo 11 o termo refere se a um conjunto de t cnicas que quando aplicadas conseguem reduzir o tempo de qualquer setup para menos de 10 minutos Embora a redu o do tempo para um nico digito n o seja sempre poss vel este o objectivo do m todo sendo normalmente alcan adas redu es muito significativas dos tempos de setup De acordo com Shingo 11 as principais t cnicas para a redu o do tempo de setup s o 1 Separa o das Opera es de Setup Internas em Externas Identificar quais as opera es que poder o ser executadas durante a paragem do equipamento setup externo das que poder o ser executadas com o equipamento em funcionamento setup interno 2 Converter Setup Interno em Externo Reexaminar as opera es e estudar quais as perten centes ao setup interno que poder o ser convertidas em opera es de setup externo 3 Padronizar a Fun o n o a Forma Padronizar a fun o de modo a uniformizar as pe as necess rias ao setup 4 Utilizar Mecanismos de Aperto R pido ou elimin los 5 Utilizar Dispositivos Intermedi rios Usar dispositivos padronizados que facilitem a insta la o no equipamento para o processamento seguinte 6 Adop o de Opera es Paralelas Utilizar mais do que um oper rio para realizar opera es de setup simultaneamente 2
53. ado na entrada do centros de maquinagem e selecciona o tipo de folha indicado De seguida e de acordo com as especifica es do desenho t cnico este corta a folha em v rios lances que permitam ser depois cozidos de forma a folhear as placas Este cortes s o realizados com a guilhotina Depois os varios lances s o casados de forma a formar os padr es necess rios Esta operac o depende da per cia do oper rio De seguida os v rios lances s o cozidos conforme a ordem escolhida anteriormente Esta opera o realizada com a m quina de cozer folha Depois de as folhas serem coladas em lances maiores estas s o numeradas de forma s duas faces das placas serem visualmente parecidas As placas respectivas de cada par de folha tamb m sao numeradas Depois da preparag o inicial do processo de folheamento as placas e as respectivas folhas s o acomodadas numa palete e movi mentadas para a prensa de colar a quente ou linha de folheamento Na linha de folheamento as placas s o colocadas numa m quina de dar cola e transportadas ao longo de um tapete de l mi nas Num tapete seguinte sao dispostas v rias folhas ao longo deste e colocadas por cima destas as placas j com cola Depois s o cobertas com a folha correspondente e movimentadas para a prensa de colar a quente A prensa ent o accionada e as folhas ficam a colar durante 5 minutos Depois s o movimentadas para o final do tapete e colocadas numa palete para seguirem o process
54. alidade com menor custo e menor prazo de entrega 2 2 2 5 Fluxo Cont nuo Depois de se definir o valor precisamente mapear o fluxo de valor e de eliminar todos so passos que geram desperd cio o pr ximo princ pio fazer com que todas os passos que geram valor fluam sem interromper o processo Liker 5 definiu que fluxo significa reduzir o tempo de espera de um trabalho para ser processado em qualquer opera o O autor defende ainda que a cria o de fluxo n o traz s vantagens ao n vel do lead time do processo mas tamb m exp e situa es de inefici ncia que exigem solu es imediatas No entanto a aplica o deste princ pio necessita de uma mudan a profunda do pensamento das organiza es 4 A mudan a de uma mentalidade de grandes lotes para o fluxo unit rio de pe as um dos exemplos de cria o de fluxo que embora pare a contra intuitivo proporciona vantagens na cria o de fluxo cont nuo 2 2 2 4 Produ o Pull Depois de se criar as condi es para um fluxo cont nuo o pr ximo princ pio come ar a produzir de uma forma puxada Uma produ o puxada significa s produzir um produto a partir do momento em que um cliente o requisita Desta forma consegue se controlar o volume de produ o que existe numa organiza o pois os produtos e servi os apenas s o produzidos quando necess rios Womack e Jones 4 afirmam que em termos simples puxar significa que nenhum processo a montante dever prod
55. amento deste projecto seguido de uma contextualizac o do sector do mobili rio Depois realizada uma breve apresenta o da empresa em estudo S o descritos os principais objectivos deste projecto e a metodologia usada para a realiza o deste Por fim feito um resumo dos v rios cap tulos presentes neste documento 1 1 Motiva o e Enquadramento Nas ltimas d cadas ocorreram profundas mudan as no sector empresarial As empresas pas saram de uma poca em que os pre os dos seus produtos ou servi os eram impostos por estas para cada vez mais ser o mercado que os imp e Devido subida da oferta e da internacionaliza o e a massifica o do consumo os mercados actuais tornam se cada vez mais exigentes e competitivos Neste contexto as organiza es v em se obrigadas a adoptar pol ticas de mudan a de forma a as segurarem a sua sustentabilidade Desta forma a altera o e melhoria dos processos necess ria para que uma redu o de custos dos produtos ou servi os possa originar lucros A adop o desta estrat gia permite obter prazos de entrega mais r pidos maior fiabilidade garantia de qualidade e a satisfa o dos clientes exigida pelos mercados Como resposta a estas necessidades surgiram diversas filosofias de organiza o e trabalho Estas novas filosofias baseiam se na procura de novos conhecimentos metodologias e meios que permitam o aperfei oamento A adop o destas permite a elimina o de desperd
56. ao facto da respigadora s ser usada em lotes de grande di mens o esta foi colocada parte da c lula em U No entanto esta op o facilita a organiza o do trabalho existindo um pr prio para stock de componentes a serem maquinados na respiga dora 5 2 3 4 C lula de Folheamento Da linha de folheamento actual foi criada uma c lula de folheamento Para tal foram altera das as da guilhotina e da m quina de cozer conforme ilustrado na figura 5 7 Foi tamb m deslocado o stock de folha da saida do armaz m para um local mais pr ximo da guilhotina Desta forma obt m se um fluxo de componentes necess rios para a operac o de folhear em U Os com ponentes provenientes de outros centros s o acomodados no destinado a stock Dentro da c lula as folhas s o preparadas de acordo com as placas a folhear sendo posteriormente colocadas junto com as respectivas placas no in cio da linha de folheamento O objectivo deste novo layout reduzir as movimenta es dos componentes e dos oper rios em todas opera es necess rias ao folheamento das placas 5 2 Alterac o de Layout 49 Legenda MC Entrada de Componentes P gt Sa da de Componentes GUI Guilhotina MC Maquina de Cozer Folha LF Linha de Folheamento Figura 5 7 Novo Layout C lula de Folheamento 5 2 3 5 Centro de Galgar e Topejar As de galgar topejar placa painel foram inclu das ne
57. as e fazer meio fio Embora a molduradora tenha a capacidade de fazer varias o tempo de setup e afinac o da m quina muito elevado s compensando a sua utiliza o caso o lote de r guas com a mesma opera o o justifique Caso contr rio esta pode ser substituida pela m quina de densengrosso e a tupia ou CNC Em ambas as e consoante as r guas v o sendo maquinadas estas s o acomodadas numa palete ou carrinho transportador que s o depois transportados para a operac o seguinte Neste ponto os lotes poder o ser transportados para o centro de CNC ou ent o para varias m quinas pertencentes a este centro Esta decis o depende do n mero de r guas e do tipo de que estas ir o sofrer A respigadora uma m quina que pode efectuar as opera es de topejar e furar ao mesmo tempo No entanto o n mero de pegas a maquinar tera de compensar o setup e afinag o necess ria da m quina No entanto esta m quina pode ser substitu da pela serra circular dupla ou a esqua drejadeira para efectuar a operac o de topejar Ambas as m quinas t m um setup mais reduzido fazendo no entanto apenas uma opera o A serra circular dupla pode fazer dois cortes ao mesmo tempo a esquadrejadeira apenas um A opera o de furar pode ser realizada pelo multifurador Entre cada m quina as r guas v o sendo acomodadas em paletes ou carrinhos transportadores e transportadas em lotes para a m
58. bela 5 4 Resultados do Circuito de Placa Folheada Centro de Serragem de Placa Circuito de Placa Folheada de Placa Folheada n SERE m Se pem Deslocamentos m Deslocamentos m equ ncia qu ncia ER Para circuito de placa folheada com orla de rolo tamb m se observam ganhos entre os 28 6 os 44 9 como indicado na tabela 5 5 Como no caso do circuito de placa folheada alterac o da posic o das m quinas respons veis por galgar topejar para depois do centro de folheamento 5 2 Alterac o de Layout 55 originou estas melhorias O posicionamento da orladora depois do centro de galgar e topejar tamb m mostrou trazer vantagens Tabela 5 5 Resultados do Circuito de Placa Folheada com Orla de Rolo Centro de Serragem de Placa rec ipe Deslocamentos m Deslocamentos m Deslocamentos m Sequ ncia Sequ nci Antigo Novo Ganho 7777 Antigo Novo Ganho Antigo Novo Ganho O circuito de placa folheada com orla de madeira o que mostra menos ganhos tendo no entanto ganhos entre os 7 5 e os 21 396 A sequ ncia 2 no total mostra um aumento de 0 846 podendo este ser considerado desprez vel dado as vantagens que se mostram nas outras sequ n cias Isto deve se ao facto dos componentes serem primeiro orlados e depois folheados tendo que ser transportados para o centro de folheamento No entanto este posicionamento das m quinas necess rio para ocorram ganhos no
59. calibrar com a transfer ncia de uma calibradora do centro de maquina o de placas motivo da altera o deve se ao facto desta opera o ser necess ria em todos os componentes de placa tal como sucede com a opera o aplainar no caso dos componentes de madeira A figura 5 3 ilustra o novo layout para este centro Legenda P gt Entrada de Componentes P gt Sa da de Componentes CAL SPN Serra de Pain is CAL Calibradora SPN Figura 5 3 Novo Layout Centro de Serragem de Placa 5 2 3 Centro de Maquinacao Como se pode observar no anexo A o ch o de f brica est organizado em centros de trabalho ou job shop com as m quinas organizadas por func o ao longo do fabril Este layout n o se encontra adequado realidade actual da empresa operando com volumes de lotes baixos e muita variedade Como tal 6 sugerida a criag o de varias c lulas respons veis pela maquinag o de diferentes fam lias de produtos Neste sentido proposto um ayout mais adequado capaz de responder com efici ncia a di versidade de componentes e de operag es Prop e se a criag o de centros de trabalho e c lulas de produ o alterando a posi o destas de modo a reduzir as movimenta es de componentes e organizar de forma mais eficiente a produc o 5 2 Alterac o de Layout 47 5 23 1 de Painel No circuito de painel de madeira pode se observar que as operac es de criac o de painel podem ser separadas da
60. cerca de 30 40 pode ser melhorado criando planeamento mais detalhado organizando controlando melhor a produc o 4 3 An lise de Espaco A gest o organizac o de espaco fabril na empresa 6 um dos maiores problemas dos que se percebe por simples observag o A exist ncia de m veis em branco componentes com defeitos e excessos de produc o normal por toda a f brica Como tal achou se importante realizar uma an lise de espaco utilizado de forma a perceber qual o impacto desta situac o na organizac o do espaco fabril Para a realizac o deste estudo foram definidos varias reas no espaco fabril 1 Stock de Madeira Espaco reservado ao stock de madeira no estado de mat ria prima 2 Stock de Placa Espaco reservado ao stock de placa no estado de mat ria prima 3 Stock de Folha Espaco reservado ao stock de folha no estado de mat ria prima 4 3 An lise de Espaco 39 4 Stock de Produto em Branco Espaco reservado para stock de m veis em branco e compo nentes 5 M guinas Espaco ocupado por m guinas necess rias 4 produc o de m veis 6 Lixo Espaco ocupado por m guinas fora de uso componentes com defeitos excessos de produ o e lixo variado 7 Espa o dispon vel Espa o necess rio para a realiza o das opera es e espa o restante da an lise No espa o fabril foram medidos os v rios tipos de espa os e foram representados no layout presente no anexo E Desta representa ao
61. de armazenamento interm dio de componentes e a transfer ncia de opera es entre centros 5 2 1 Centro de Serragem de Madeiras Legenda TRG P gt Entrada de Componentes ALD P gt Sa da de Componentes TRC Tracador MS Multi Serra ALD Alinhadeira GAR Garlopa MS GAR Figura 5 2 Novo Layout Centro de Serragem de Madeira No centro de serragem de madeira a disposic o das maquinas 6 correcta caso a sequ ncia de seja tracar alinhar No entanto isto nem sempre se sucede Como tal sugere se uma alterac o para um novo layout ilustrado na figura 5 2 Devido as principais sequ ncias usarem tracador a multi serra alterou se a posic o do tracador da multi serra criando um fluxo em U entre estas m guinas como se pode observar 46 Plano de Ac es na figura Este layout reduz a movimentac o de componentes dentro do centro de serragem de madeiras promove o fluxo unit rio de componentes entre as duas m guinas principais Uma outra altera o de layout deve se transfer ncia da opera o aplainar para este centro de trabalho Esta sugest o motivada pela necessidade de todos os componentes de madeira serem aplainados incluindo se esta operac o neste centro e assim aumentando o espaco no centro de maquina o de madeiras 5 2 2 Centro de Serragem de Placas Neste centro n o alterada a posi o da serra de pain is No entanto sugere se a inclus o da opera o
62. dos o pr prio processo de serragem e maguina o de madeira tam b m origina gastos de mat ria prima que n o aproveitada para a produ o de m veis Da magui na o da madeira resultam dois sub produtos peda os de madeira que s o vendidos como lenha e serrim que aspirado por um sistema de aspira o da f brica e usado para produzir briquetes atrav s de um sistema de prensagem presente na f brica Para o estudo realizado foram contabilizadas as medidas finais dos v rios componentes a produzir e a medida da pranchas que eram utilizadas para produzir esses mesmos componentes As pranchas que eram utilizadas foram medidas utilizando o m todo usado em serra es medindo o seu comprimento e largura no meio da prancha Para o c lculo da madeira gasta na maquina o utilizou se as medidas dos componentes finais descritos no desenho t cnico e acrescentou se para cada componente 20mm de comprimento 10mm de largura e 5mm de espessura que s o os valores usados na serragem de componentes de madeira Na figura 4 1 seguinte mostra se os resultados calculados a partir das tabelas apresentadas no anexo C resultantes de quatro dias de medi es A partir dos dados recolhidos pode se observar que apenas cerca de 50 da madeira utili zada no m vel final O restante divido entre gastos provenientes do processo de maquinagem e desperd cios por defeitos na madeira Os defeitos da madeira al m de originarem desperd cios de
63. e Centros de Trabalho Nesta secc o descrevem se com maior detalhe os centros de trabalho introduzidos na secc o anterior S o descritas as realizadas em cada centro de trabalho assim como a produg o de componentes mais detalhada 3 3 1 Centro de Serragem de Madeiras No centro de serragem de madeiras s o efectuadas as seguintes e Selecg o riscagem das pranchas de madeira Esta operac o consiste na escolha da ma deira mais adequada riscando a em determinados lances para a fabricac o dos diversos componentes e Tracagem Esta operac o consiste no corte transversal dos lances predeterminados aquando a riscagem das pranchas de madeira e Alinhamento Esta operac o consiste no corte longitudinal dos lances de madeira previa mente tracados O processo de produc o de componentes de madeira inicia se neste centro de trabalho Depois dos desenhos dos componentes de madeira serem separados dos componentes de placa estes s o entregues ao operador mais experiente do centro de trabalho De acordo com o planeamento de produ o o operador selecciona quais os componentes que ir produzir Esta selec o poder incluir apenas um ou mais m veis caso o operador considere que estes poder o ser misturados Este planeamento interno realizado durante o tempo dispon vel para produ o Em seguida os desenhos s o organizados pela ordem que os componentes ir o ser serrados tendo em c
64. e forma a optimizar continuamente todos os processos da organizac o As de melhoria devem ser desenvolvidas por equipas multi disciplinares compostas por funcion rios das diversas reas de actua o para que possam surgir solu es baseadas no senso comum e tornar esta actividade numa pr tica comum no dia a dia No processo todas as sugest es devem ser consideradas assim como o impacto da aplica o destas recompensando boas sugest es de forma a promover a adop o desta filosofia Poder o ser usadas ferramentas de monitoriza o e controlo das ac es de melhoria cont nua Uma dessas ferramentas o ciclo PDCA constitu do por quatro etapas Plan Do Check Act Estas etapas est o representadas na figura 2 1 Estabelecer os objectivos Realizar e executar as procedim entos e activadades decidas na metodologias necess rios etapa anterior para a obten o do objectivo Agir de acordo com as Monitorizar e avaliar os avalia es executadas resultados conseguidos planeando novas ac es em com para o com o de forma a obter melhona planeado continua Figura 2 1 Ciclo PDCA de Melhoria Cont nua 2 2 4 O Modelo de Gest o Embora a filosofia Lean tenha nascido na linha de produ o esta foi evoluindo e est a ser aplicada nas mais diversas reas e sec es de uma organiza o Uma dessas reas a gest o que recebeu uma contribui o de Liker 5 no seu estudo e defini o dos
65. era es Sequ ncia de M quinas o Selecc o e Centro de e Eu Corte de Serragem de 558 Placa Pain is Oo Calibrar Calibradora o BH ec tado 55 Folhear dis Folheamento Los Topejar e Sena Esquadreja pej Galgadeira Circular eee Galgar deira Dupla Orlar Orladora Calibrar Calibradora Moldurar x Perfilar Tupia Rebaixar o Centro de e MultiFurador Centro de PresMontar Pr Montagem Centro de Pr Montagem 75 Diagramas de Circuitos de Produc o Figura B 14 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Placa Folheada e Orlada a Rolo LL OL 8 Z 9 S Z L oDIUj 9 eDUgnbos LL 6 Z 9 S Z L oDIuj g enuanbas LL OL 8 Z 9 p Z L ODIUj p eDuanbas LL 6 Z 9 p Z 1 oDIuj enuanbas LL OL 8 Z 9 Z L ODIuj z eDuanbas LL 6 Z 9 Z 1 opIu eDugnbos senuanbas 317 0413085 WHd LL Jopean n ni 3W 0L DND 0 149 9N2 6 1 8 1V2 Z 180 9 eJropefo1penbs3 Dsa s Je n2JI 21195 35 1 1 41 2 1V2 L op
66. erficie 3 Usar Sistemas Puxados para Evitar a o Excesso de Produ o 4 Nivelar a Carga de Trabalho Heijunka 5 Construir uma cultura de parar e resolver os problemas obtendo a qualidade logo na primeira tentativa 6 Tarefas padronizadas s o a base para a melhoria continua e a capacitac o dos funcion rios 7 Usar controlo visual para que nenhum problema fique oculto 8 Usar apenas tecnologia confiavel completamente testada que atenda funcionarios processos Figura 2 2 Os Princ pios de Gest o do Modelo Toyota 2 3 Ferramentas Lean 2 3 1 Metodologia 5s Os 5S surgem num clima p s guerra resultante da 2 guerra mundial que se vivia no Ja p o Com base em no es de organiza o ligadas pr pria cultura japonesa os 5S constituem um conjunto de passos que pode ser aplicado em qualquer organiza o desde os escrit rios de administrac o at ao ch o de f brica A sigla deriva das iniciais de 5 palavras japonesas SEIRI SEITON SEISO SEIKETSU SHITSUKE Muitos autores defendem este como o primeiro passo 16 Estado da Arte para a aplicac o de uma gest o visual que vise o aumento da produtividade Um local de trabalho limpo organizado capaz de responder com rapidez a necessidades dos seus utilizadores aumenta a efici ncia do trabalho promove a disciplina e a qualidade Estes 5 pilares que definem a filoso fia dos 5S permitem de forma concisa criar
67. es r guas estas s o desengrossadas para a mesma medida de espessura A seguir s r guas serem preparadas s o ent o coladas na prensa a frio ou prensa de painel Os operadores colocam cola com o aux lio de uma m quina de dar cola e depois colocam as r guas com cola ordenadas na prensa a frio at medida pretendida do painel A prensa depois pressiona o painel acerta o com o aux lio de um mecanismo e roda para serem colocados mais pain is Depois de uma volta completa o painel sai colado Depois de criado o painel este segue uma sequ ncia de maquina o de painel O painel j colado desengrossado espessura especificada na ficha t cnica e segue para a galgadeira que poder ser substitu da pela serra circular dupla ou a esquadrejadeira dependendo do componente e das quantidades deste Neste conjunto de m quinas os pain is s o topejados e galgados ficando a partir daqui com as dimens es finais Se for necess rio perfilar a galgadeira tamb m o poder eventualmente fazer Depois de topejar e galgar os pain is s o calibrados na calibradora seguindo depois para o centro de CNCs O centro de CNC poder ser substitu do pela tupia e pela multi furadora dependendo mais uma vez do numero de componentes a maquinar e se existe ou n o o programa de CNC Depois de toda a maquina o ser realizada nos componentes estes s o entregues no centro de pr montagem 3 3 3 2 Circuito de Componentes de Madeira Ne
68. etti 013UaD NHd 0L JopeJnjJ ninw 3W 6 DND oue DND 8 n1 Z 4 2 1 2 9 0L 6 4 9 S t ODIU 9 eNuanbas 03ueuieeu oJ euu 1 41 S OL 8 9 S t ODIU G enuanbas eJope 10 1HO b 0L 6 4 9 Z S v Z oDIUj p enuanbas eJiopefo1penbs3 DS3 0L 8 9 Z S t Z ODIUj 1e n3412 21195 DS 7 OL 6 Z 9 L S t L 2 enuanbas 1y5 L OL 8 9 L S L eDuanbas ODIU sepuanhbas epu 6 1 nL 110 An lise Novo Layout Diagramas Spaguetti Refer ncias 1 2 3 4 5 6 7 Gss 8 9 10 11 12 Escola de Gest o do Porto Estudo estrat gico das ind strias da madeira e mobili rio Rela t rio t Associac o das Ind strias de Madeira Mobili rio de Portugal Maio 2007 Ambitat M veis Lda Diagon stico e plano estrat gico Relat rio t Associac o Empres rios de Portugal e Gestluz Consultores de Gestao 2000 Daniel T Jones James P Womack e Daniel Roos The Machine That Changed The World The Story of Lean Production Free Press Primeira edig o 1991 James P Womack e Daniel T Jones Lean Thinking Banish Waste and Create Wealth in Your Corporation Free Press Primeira edic o 2003 Jeffrey K Liker O Modelo Toyota 14 Princ pios de Gest o do Maior Fabricante do Mundo Bookman Primeira edic o 2005 Taiichi Ohno O Sistem
69. eve descri o das origens do sistema Toyota de produ o STP com base em autores como Womack et al 3 4 Liker 5 e Ohno 6 Embora o sistema Toyota de produ o tenha sido desenvolvido no Jap o as suas ra zes est o presentes na revolu o industrial que ocorreu ao longo do s culo XIII XIX e XX Em meados do s culo XVIII inicia se em Inglaterra uma revolu o que viria a alterar a forma como a humanidade trabalha produz e pensa O surgimento da maquina iniciou um processo ca paz de reduzir o peso do trabalho do homem aumentando por sua vez a capacidade de produzir e distribuir de forma cada vez mais eficiente produtos e servi os a n vel mundial Esta ocorr n cia possibilitou um crescimento exponencial da economia alterou significativamente as regras do mercado e a pr pria atitude do homem perante o trabalho e a economia originando assim a revolu o industrial Com o surgimento de uma nova forma de produzir tornou se necess rio racionalizar a m o de obra substituindo m todos de trabalho rudimentares por m todos cient fi cos Deste pensamento surgem no final do s culo XIX os primeiros engenheiros industriais A 8 Estado da Arte primeira abordagem a este tema 6 feita por Frederick W Taylor Em 1911 Taylor edita um docu mento que intitulou Os princ pios da Gest o Cient fica e marca o nascimento da gest o cientifica Observando trabalhadores individuais Taylor estudou os seus m todos de trabalho e desen
70. finido posteriormente optou se por criar este centro apenas com a m quina de desengrosso e molduradora Criou se tamb m um espa o reservado ao stock interm dio de lotes provenientes do centro de serragem de madeiras de modo a acomodar os lotes que ser o maquinados neste centro A figura 5 5 ilustra o centro de desengrosso 5 2 3 3 C lula de Maquinac o Como se pode observar no layout descrito no cap tulo 3 depois de os componentes serem desengrossados estes podem seguir para a tupia ou CNC s No caso de seguirem para a tupia 48 Plano de Ac es Legenda Entrada de Componentes P gt Sa da de Componentes MDR Molduradora MD M auina de Desengrosso Figura 5 5 Novo Layout Centro de Desengrosso observa se gue existe uma grande movimentac o entre diferentes m guinas sendo um exemplo disto a sequ ncia entre tupia a serra circular e o multi furador Como tal sugere se a criag o de uma c lula de produc o que inclua as diferentes e m quinas Foi escolhido um layout em U de modo a reduzir as movimenta es e possibilitar o fluxo unit rio A figura 5 6 ilustra c lula de maguinac o proposta Legenda P gt Entrada de Componentes RPG P gt Sa da de Componentes TU Tupia SC Serra Circular ESQ Esquadrejadeira MF Multi Furador RPG Respigadora MM M quina de Malhetes SF Serra Fita Figura 5 6 Novo Layout C lula de Maquinag o Devido restric o de espaco
71. floor space and flow of components were analized From this analysis it was developed an action plan to implement in the company which provi des a better organization more control and several improvements in the production process 111 iv Agradecimentos A minha m e pai irm por toda a compreens o paci ncia apoio e direc o ao longo do meu percurso acad mico realizac o deste projecto A Natasha por todo apoio paci ncia Ao Eng Ant nio Monforte Sr Ant nio Barros pela oportunidade ensinamentos que me ofereceram ao realizar este projecto na Ambitat Moveis Lda Ao Eng Eduardo Gil da Costa por ter me ter aceite como seu orientando e me ter guiado ao longo da realizac o deste projecto Ao Pedro Praga Carlos Cunha e Augusto Siga pelas longas conversas e momentos mais relaxa dos A toda a equipa da Ambitat M veis Lda que me acompanhou na realizac o deste projecto vi Vil Costs do not exist to be calculated Costs exist to be reduced Taiichi Ohno viii Conte do 1 Introduc o 1 1 1 Motiva o Enquadramento 1 1 2 Contextualizac o do 2 1 3 Apresenta o Empresa 3 14 PC 3 1 5 lt 24224 dole EA 4 1 6 Organiza o da 4 2 Es
72. foram retiradas as reas ocupadas pelos v rios tipos de espa os definidos A tabela 4 1 e a figura 4 3 mostram os resultados obtidos da an lise Tabela 4 1 An lise de reas Bee Areas m Percentagens 4 1 Stock Madeira 3 896 2 Stock Placa 0 996 3 Stock Folha 0 4 4 Stock Produto em Branco 24 6 5 Maquinas 12 5 6 Lixo 13 8 7 Espaco Disponivel 44 0 Total 100 0 Stock Folha 0 stock Placa Stock 1 Madeira 4 Figura 4 3 Gr fico da An lise de Espaco Como se pode observar nos dados recolhidos na an lise a rea ocupada por lixo elevada sendo superior a rea ocupada pelas m guinas Esta situac o resulta na desorganizac o do espaco fabril referido anteriormente Na figura 4 4 est o alguns exemplos do lixo presente na produg o 40 An lise do Processo Produtivo Figura 4 4 Exemplos de Lixo na Produc o 4 4 An lise do Fluxo de Componentes Depois de se ter descrito no cap tulo 3 os v rios circuitos e sequ ncias de produ o realizou se uma an lise das dist ncias percorridas pelos lotes de componentes nos centros descritos usando os diagramas spaguetti apresentados no anexo Utilizando o desenho t cnico do layout a escala foi possivel medir tamanho de cada circuito descrito Estes deslocamentos servem como indicadores da organizac o actual do layout da f brica de modo a se comparar com os resultados obtidos ap s uma alterac o de layout Os resultados obtidos para
73. guas a maquinar Sendo assim poder ser substitu da pela serra circular dupla ou a esquadrejadeira Depois de galgadas e topejadas as placas s o entregues no centro de CNC Se o n mero de componentes n o justificar a afinac o das CNC ent o estas poder o ser substitu das pela tupia multifurador para realizarem as de moldurar perfilar rebaixar e furar Depois deste ponto as placas j maquinadas s o entregues no centro de pr montagem para serem montadas com outros componentes 3 3 3 4 Circuito de Placa Folheada e n o Orlada A placa folheada e n o orlada realiza uma sequ ncia id ntica sequ ncia de placa n o folheada com a diferenca que depois de ser calibrada a placa entregue na linha de folheamento para ser folheada seguindo depois o circuito da placa nao folheada No entanto a placa ja folheada necessita de voltar a ser calibrada antes de ser entregue no centro de CNC ou na tupia 3 3 3 5 Circuito de Placa Folheada com Orla de Rolo Esta sequ ncia id ntica anterior no entanto a placa para ser orlada necessita de ser entregue na orladora depois de ter sido folheada seguindo depois o processo normal 3 3 3 6 Circuito de Placa Folheada com Orla de Madeira Devido orla deste tipo de componente usar madeira a sequ ncia de maquinagem um pouco diferente A raz o para tal que as placas necessitam de ser orladas antes de serem folheadas en quanto que na orla de rolo esta
74. hidr ulicas e uma prensa de montar gavetas a este centro Desta forma pode se criar uma maior equipa de oper rios que se entreajudam e capaz de responder com efic cia opera o de pr montagem Al m da inclus o destas m quinas foi tamb m criado um espa o de stock em frente a este centro em que se poder armazenar todos os lotes que aguardam outros componentes para que seja realizada a opera o de pr montagem Este espa o possibilita uma melhor organiza o e controlo desta opera o Este centro encontra se ilustrado na figura 5 10 Legenda ls P gt Entrada de Componentes P gt Sa da de Componentes PRH Prensa Hidr ulica PRG Prensa de Gavetas PRG PRH PRH PRH Figura 5 10 Novo Layout Centro de Pr Montagem 5 2 6 Outra C lulas Depois de se ter organizado os centros e c lulas respons veis pelas principais foi necess rio criar mais dois centros de trabalho um centro de espor dicas e um centro de tratamento de res duos O centro de opera es espor dicas respons vel por realizar opera es n o presentes no pro cesso comum da f brica Poder o ser opera es de curvar madeira e placa de torno 5 2 Alterac o de Layout 51 O centro de tratamento de residuos foi incluido no armaz m 6 respons vel pela tratamento de res duos da produ o de madeira e placa pela produ o de briguetes 5 2 7 Resultados Depois de se ter model
75. idos em dois sendo poss vel realizar a prepa rac o do ciclo seguinte enquanto o ciclo actual decorre Depois de maquinado o lote o operador transporta este para um local que Ihe apropriado 3 3 Descric o de Centros de Trabalho 33 3 3 5 Centro de Pr Montagem No centro de pr montagem s o realizadas as de montagem dos varios componen tes de acordo com os desenhos t cnicos de conjuntos ou sub conjuntos com recurso a prensas hidr ulicas Depois de os componentes serem maguinados estes aguardam num local pr ximo deste centro de trabalho Ouando todos os componentes gue constituem um conjunto ou subconjunto estive rem maquinados pode se ent o comecar a operac o de montagem O operador com recurso ao desenho t cnico do conjunto ou subconjunto prepara o pr ximo trabalho seleccionando os diver sos componentes dos carrinhos transportadores pr ximos do centro de pr montagem A prensa hidr ulica tamb m preparada para gue os conjuntos e subconjuntos montados possam ser colo cados nesta Seguindo o desenho t cnico o operador aplica cola e agrafos montando os diversos componentes em conjuntos e subconjuntos Depois de montado o conjunto ou subconjunto este colocado na prensa hidr ulica onde com a press o exercida pela prensa a cola seca A medida gue os conjuntos e subconjuntos v o ficando prontos este v o sendo colocados numa palete ou carrinho transportador Deste centro de trabalh
76. ilustrado o ayout actual da f brica Depois de serem entregues no gabinete do encarregado de produ o os desenhos t cnicos que v o acompanhar os varios componentes do m vel ao longo da produc o este separa os por tipo de mat ria prima de modo a entregar nos centros de trabalho correspondentes no inicio da produc o O processo iniciado em dois centros de trabalho distintos o centro de serragem de madeira e o centro de corte de placa Em ambos os centros de trabalho s o produzidos os componentes sobredimensionados que ir o depois ser transformados ao longo do processo de produ o De seguida os componentes s o entregues no centro de maquinag o Aqui s o transformados de acordo com as especifica es t cnicas do projecto de maneira a formar os varios subconjuntos e conjuntos que ir o ser montados no m vel final A placa folheada usa folha seleccionada do armaz m e depois prensada no centro de maquinag o de forma a ser poss vel folhear as placas Do centro de maquina o os componentes poder o ser entregues em tr s centros de acordo com o passo seguinte no processo de cada componente Estes centros de trabalho s o a pr montagem CNC e montagem O centro de pr montagem usa os diversos componentes trans formados nos centros de trabalho e monta os em subconjuntos e conjuntos com recurso prensa 3 2 Descric o Processo Geral 25 Figura 3 3 Fluxograma do Processo Fabril da Ambitat hidr
77. inda n o tenham sofrido a opera o de tra ar as r guas s o transportadas para o tra ador Depois de os componentes serem serrados aproximadamente com as suas dimens es finais s o colocados em paletes ou carrinhos transportadores pela ordem em que s o produzidos Assim que um carrinho transportador considerado completo transportado para o centro de trabalho seguinte 3 3 2 Centro de Serragem de Placa No centro de serragem de placa s o efectuadas as seguintes opera es e Selec o de Placa Esta opera o consiste na selec o de acordo com a ficha t cnica da placa a ser cortada do armaz m de placas e Corte de Placas Nesta opera o procede se ao corte de pain is de acordo com os desenhos dos componentes Como sucede no centro de serragem de madeiras para os componentes de madeira o processo de produ o de componentes de placa inicia se neste centro de trabalho As fichas t cnicas de placa s o entregues no centro de trabalho pelo encarregado depois de terem sido separadas das de madeira O oper rio organiza as fichas t cnicas e planeia assim a sequ ncia de produ o dos componentes de placa Este planeamento semelhante ao descrito no centro de serragem de madeiras sendo as fichas t cnicas organizadas de acordo com as espessuras e os componentes com maiores dimens es em primeiro lugar Depois deste planeamento inicial o oper rio com recurso a um empilhador retira uma palete de placa
78. izado novo layout da fabrica foram utilizadas as mesmas sequ ncias de produ o descritas no capitulo 3 e retirados os valores dos deslocamentos para o novo layout Utilizando os valores dos deslocamentos analisados no cap tulo 4 realizou se uma comparag o com os novos obtidos Nas tabelas seguintes est o indicados os valores obtidos assim como uma comparac o por cada centro e circuito tamb m indicado qual o ganho obtido face ao layout anterior No final de cada tabela indicado os resultados para total de cada combina o das diferentes sequ ncias que ocorrem na produc o dos diferentes componentes Circuito de Componentes de Madeira Os componentes de madeira passam pelo centro de serragem de madeiras e pelo centro de maquina o utilizando o circuito de componentes de madeira Com o novo ayout no centro de serragem de madeiras teremos vantagens e desvantagens como se pode observar nos dados indicados na tabela 5 1 A alterac o da posic o da multi serra originou que o deslocamento dos componentes da primeira sequ ncia tracador multi serra au mentasse 15 metros ou 31 7 face situa o anterior A altera o da posi o da alinhadeira tamb m originou que a sequ ncia 4 alinhadeira tracador aumentasse 12 metros ou 17 9 face situac o anterior No entanto a sequ ncia 2 e 3 obtiveram uma melhoria de 3 7 e 25 6 respec tivamente De referir tamb m que a introdu o da opera o aplainar neste centro a
79. lise de Deslocamento de Componentes Centro de Serragem de Placa Sequ ncia Deslocamentos m 1 50 4 Tabela 4 4 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Componentes de Madeira Sequ ncia Deslocamentos m 1 109 3 133 3 192 0 187 8 107 4 131 4 190 1 185 9 ONI AU R gt Tabela 4 5 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Componentes de Painel de Madeira Sequ ncia Deslocamentos m 1 214 5 2 234 2 3 236 3 4 255 9 5 254 0 6 273 6 42 An lise do Processo Produtivo Tabela 4 6 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Placa n o Folheada Sequ ncia Deslocamentos m 1 A Un G Q 104 8 127 0 127 2 149 4 135 5 157 7 Tabela 4 7 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Placa Folheada Sequ ncia Deslocamentos m 1 AU Ww 210 1 232 7 230 8 253 4 252 8 275 4 Tabela 4 8 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Placa Folheada com Orla de Rolo Sequ ncia Deslocamentos m 1 A Un BW 212 5 235 1 234 4 257 0 255 7 278 3 Tabela 4 9 An lise de Deslocamento de Componentes Circuito de Placa Folheada com Orla de Madeira Sequ ncia Deslocamentos m 1 A Un R UW 223 5 246 1 273 9 296 5 299 8 322 4 Capitulo 5 Plano de Accoes Depois de realizada a descric o do processo de fabrico an lise dos diversos
80. lume de vendas e de produ o De forma a contornar estes problemas a empresa tem se esfor ado por oferecer uma maior variedade de produto tendo nos ltimos 5 anos lan ado mais de 300 modelos diferentes de mobili rio Com uma produ o de baixo volume e elevada variedade o processo de fabrico da empresa apresenta diversos problemas encontrando se desadequado da realidade presente 1 4 Objectivos Esta disserta o tem como objectivo principal a identifica o de melhorias operacionais com a finalidade de redu o dos custos de produ o Ao longo do desenvolvimento foi sendo adap 4 Introduc o tada a realidade da empresa e em conjunto com os orientadores foram estabelecidos os seguintes objectivos e Conhecer o processo de fabrico dos produtos oferecidos e toda a sua envolvente e Analisar o estado actual do processo a nivel de desperd cios de materiais an lise de tempos de espaco de fluxo de componentes e Elaborac o de um plano de acc o gue resulte numa melhoria e melhor controlo da produ o Pretende se assim com este trabalho criar um plano de ac o que cumpra o objectivo principal e possa futuramente ser implementado pela empresa em estudo 1 5 Metodologia A metodologia adoptada para a realiza o deste projecto dividiu se em quatro fases com a finalidade de cumprir os referidos objectivos A primeira fase passou pelo conhecimento do sector e do produto assim como do processo prod
81. ma do Processo Fabril da Ambitat 25 4 1 Percentagens da an lise de uso de 23 4 2 Percentagens da an lise de tempos 38 4 3 Gr fico da An lise de 39 4 4 Exemplos de Lixo na 40 5 1 Etiqueta Vermelha Ambitat lt vs ee ee ee rr eee s s s 44 5 2 Novo Layout Centro de Serragem de Madeira 45 5 3 Novo Layout Centro de Serragem de 46 5 4 Novo 47 5 5 Novo Layout Centro de Desengrosso 48 5 6 Novo Layout C lula de Maquina o 48 5 7 Novo Layout C lula de Folheamento 49 5 8 Novo Layout Centro 49 5 9 Novo Layout Centro de 50 5 10 Novo Layout Centro de 50 Layout da 60 B 1 Diagrama do Circuito de Serragem de Madeira 62 B 2 Diagrama Spaguetti Circuito de Serragem de Madeira 63 B 3 Diagrama do Circuito de Serragem de Placa 64 B 4 Diagrama Spaguetti Circuito de Serragem de Placa 65 B 5 Diagrama do Circuito de Componentes de Madeira
82. mas de Circuitos de Produc o Sequ ncia de M quinas Empilhador Multi Serra Alinhadeira Tracador Tragador Multi Serra Alinhadeira Centro de Maquinagem de Madeiras Centro de Serragem de Madeiras Centro de Maquinagem 63 Diagramas de Circuitos de Produc o Figura B 2 Diagrama Spaguetti Circuito de Serragem de Madeira wabeuinbey ap 013U99 ODIU p eDuanbas wabeuinbey ap 04343 Z ODIU epuanbas waBeuinbew 013U99 ODIU Z epuanbas 013U99 Z ODIU epuanbas sepuanbas wobeuinbey ap 043085 WD 1 6 e119S D nw SW c Jope5ej H1 L epusGs1 Diagramas de Circuitos de Produc o Figura B 3 Diagrama do Circuito de Serragem de Placa Sequ ncia de Opera es Sequ ncia de M quinas 2oas Sone Empilhador Placa i E o 258 ENS O om Corte de Serra de Pain is p oh TEA en er Ime cane a Es Centro de Centro de 55 Maguinac o Maguinac o 2 de Placa de Placa Diagramas de Circuitos de Produc o 65 Figura B 4 Diagrama Spaguetti Circuito de Serragem de Placa m m H EDU
83. mpilhar pe as ou ferramentas s o exemplo disso e Defeitos Produ o de componentes defeituosos Retrabalho reparar rejeitar ou substituir a produ o e inspeccionar significam perdas tempo manuseio e esfor o Mais tarde Womack 4 define ainda um novo tipo de desperd cio e Criatividade dos Funcion rios O n o envolvimento e n o ouvir os funcion rios pode causar perdas de ideias habilidades e melhorias Para Ohno 6 o desperd cio est presente em toda a produ o e a sua identifica o poder ser por vezes muito complicada No entanto Ohno orienta para na an lise total de desperd cio se ter em conta os seguintes pontos 1 O aumento da efici ncia s faz sentido quando est associado redu o de custos Para obter isso temos que come ar a produzir apenas aquilo que necessitamos usando um m nimo de m o de obra 2 Observe a efici ncia de cada operador e de cada linha Observe ent o os operadores como um grupo e depois a efici ncia de toda a f brica todas as linhas A efici ncia deve ser melhorada em cada est gio e ao mesmo tempo para a f brica como um todo 2 2 2 Os 5 Principios Quando falamos em Lean a palavra que deve ser entendida Muda A palavra japonesa sig nifica literalmente desperd cio e o pensamento Lean Lean palavra inglesa para magro pois concentra se na elimina o de tudo o que n o acrescenta valor para o cliente o desperd cio Wo mack e Jones 4 suge
84. n lise ao espa o fabril com a finalidade de definir e medir o espa o ocupado por diferentes reas definidas As reas definidas foram as de stock de madeira placa folha m quinas lixo e rea dispon vel Os resultados obtidos mostram que 14 do espa o analisado ocupado por lixo sendo este superior rea ocupada pelas m quinas Finalmente analisou se as dist ncias percorridas pelos componentes nos diferentes circuitos de produ o definidos no cap tulo 3 Desta an lise foram obtidos os deslocamentos que serviram com indicadores do estado actual do processo de produ o Depois da an lise do processo produtivo foi definido um plano de ac o com a finalidade de proporcionar melhorias no fabrico de m veis Para tal foram definidos tr s ac es A primeira ac o passa pela a aplica o da metodologia 5S descrita no cap tulo 2 O objectivo da aplica o desta metodologia limpar e organizar o espa o fabril Desta forma consegue se reduzir os 14 de rea ocupada por lixo e prosseguir para a segunda ac o A segunda ac o a altera o do layout actual por um mais eficiente e produtivo Para tal foram criadas novos centros e c lulas de trabalho e reorganizado o espa o fabril como indicado no anexo F Analisando as dist ncias percorridas pelos componentes nos circuito definidos anteri ormente pode se observar as melhorias obtidas da aplica o do novo layout Para quase todas as sequ ncias existe uma redu
85. n about the plant namely the progress status of the manufacturing processes the amount of raw materials and work in progress being held in inventories the number of defects being generated which machines and equipment are out of production and why and the like merely by walking through the plant and observing it this in turn will allow these executives to point out problems and make suggestions concerning how to deal with them Pode se sumariar os objectivos do controlo visual como 1 Tornar problemas ou irregularidades vis veis a todos numa organiza o de forma a ser poss vel tomar medidas correctivas 2 Exibir de forma f cil e clara o progresso e estado das opera es 3 Providenciar informa o instru es e feedback imediato De forma a ser poss vel implementar estas medidas existem diversas solu es que poder o ser usadas Algumas destas solu es s o 1 Usar cores para indicar reas de stock de lixo e excesso de produ o 2 Criar quadros com a sombra de ferramentas e pe as para controlar a organiza o 20 Estado da Arte 3 Usar quadros de controlo indicando procedimentos e planeamento a grupos de trabalho 4 Usar quadros de controlo de produ o 5 Usar luzes para indicac o de anomalias 6 Usar indicadores de direc o do fluxo de produ o Capitulo 3 Descric o do Processo Neste cap tulo faz se uma descric o do processo de fabrico Para tal fez se um levantamento
86. o de maquinagem de placas 3 3 4 Centro de CNC No centro de CNC s o efectuadas as opera es de moldurar perfilar rabaixar e furar descritas na secc o do centro de maquinagem O centro de CNC constitu do por tr s CNC Estas m quinas s o assistidas por um computa dor no qual se introduz um programa de maquinagem de cada componente Os componentes s o ent o dispostos na m quina e s o fixados atrav s de um sistema de v cuo Os operadores depois de receberem dos centros de maquinagem e pr montagem os lotes de componentes ou conjun tos seleccionam qual o pr ximo lote a processar De acordo com a refer ncia do componente ou conjunto a maquinar este selecciona o programa de CNC a carregar Caso o programa n o exista por ser uma peca nova a maquinar o oper rio programa o no momento O programa pode ser realizado de forma autom tica a partir da convers o de um ficheiro CAD programa usado para desenho t cnico ou ent o usando programas antigos de componentes semelhantes Para tal operador fixa a no tabuleiro da CNC usando o sistema de vacuo e medida que vai progra mando confirma as medidas usando instrumentos de medic o Depois de terminar o programa e preparar a m quina o oper rio maquina o lote inteiro sendo o n mero de pecas maquinadas por ciclo de m quina dependente das dimens es da pr pria a maquinar Dependendo da CNC e da a maquinar os tabuleiros poder o ser divid
87. o se encontram os diferentes carros de transporte Tamb m pode ser definido qual a prioridade de produ o de cada m vel Desta forma qualquer operador pode se dirigir a este quadro e ser informado onde se encontra determinado carro de transporte e consequentemente os respectivos componentes Obtem se assim um maior controlo e informa o da produ o Capitulo 6 Conclus es Neste cap tulo s o expostas as principais conclus es obtidas da realiza o deste projecto as sim como s o apresentadas propostas de trabalho futuro a realizar na empresa 6 1 Conclus es Os objectivos definidos sucintamente no cap tulo 1 e detalhados ao longo dos cap tulos se guintes foram alcan ados Na primeira fase deste projecto foi apresentada a filosofia Lean aplicada por diversas orga niza es para a obten o de melhorias a n vel organizacional e operacional Foram apresentados diversos conceitos referentes ao pensamento Lean assim como algumas das ferramentas usadas para obter melhorias operacionais atrav s da elimina o de desperd cios redu o de custos e me cont nua de processos industriais Como referido no cap tulo 2 a aplica o destes princ pios necess ria para que qualquer organiza o consiga competir e sobreviver na exig ncia dos mer cados actuais A adop o de uma filosofia de melhoria cont nua procura sempre a perfei o e a chave para assegurar a sustentabilidade e crescimento das organiza
88. o E An lise de Espaco Layout 97 An lise de Layout Figura E 1 Layout da Fabrica An lise de Espaco 98 on o1npoJd 2035 O 19015 ap 19035 o e HOOP jeatuodsig oSeds3 eteoso 01 Anexo F Novo Layout da Fabrica 99 100 Novo Layout da Fabrica Figura F 1 Novo Layout da Fabrica Anexo G An lise Novo Layout Diagramas Spaguetti 101 An lise Novo Layout Diagramas Spaguetti 102 Figura G 1 Diagrama Spaguetti Circuito de Serragem de Madeira ap onu 2 y L epuanbas oe5euinbey ap 013u85 y L Z ODIUJ oe5euinbey ap y ODIU Z eNuanbas oeseuinbey ap 01343 p Z L OIUJ L elpu nb s senuanbas oe5euinbeyy ap 04349 WD 4y5 r q1V eg44 9S nInIW SW c 10pe5e4 JYL L epusGa1 103 An lise Novo Layout Diagramas Spaguetti Figura G 2 Diagrama Spaguetti Circuito de Serragem de Placa oe3eumbey ap 043u9 z L oDiul L PIDUDNbas senuanbas 571 oe5euinbey ap 0 1343 ND 1 9 51 24195 NdS L epuaba7 An lise Novo Layout Diagramas Spaguetti 104 Figura G 3 Diagrama
89. o os conjuntos subconjuntos podem ser entre gues no centro de CNC para serem maquinados ou ent o s o entregues na montagem para serem montados no m vel em branco 34 Descric o do Processo Capitulo 4 An lise do Processo Produtivo Neste cap tulo realiza se a an lise do processo produtivo Com o objectivo estudar a situa o actual da f rbica foram definidos v rios indicadores Primeiro foi realizado um estudo sobre o desperd cio de mat ria prima na produc o de m veis De seguida foram analisados os tempos de produc o de varios operadores Depois foi realizado um estudo com intuito de analisar sobre a utilizac o de na rea fabril Por fim foram analisados os fluxos dos componentes nos circuitos descritos no cap tulo anterior de forma a obter as dist ncias percorridas por estes 4 1 An lise de Desperd cio de Material Como descrito anteriormente s o utilizados tr s tipos de mat ria prima na empresa madeiras maci as placas e folhas de madeira Ap s uma an lise aos processos de serragem e escolha das v rias mat rias primas observou se que o desperd cio apenas era significativo nas madeiras maci as Isto deve se ao facto de apenas esta mat ria prima ser de origem natural e n o controlada As placas de MDF aglomerado ou contraplacado sao produzidas industrialmente e sujeitas a testes de qualidade pelo que n o apresentam defeitos O mesmo sucede com a folha de madeira Devido tamb m
90. o superior a 30 das dist ncias analisadas Por fim sugerido a aplica o de medidas de controlo visual a fim de identificar reas lotes componentes e controlar a produ o Foi assim conclu do que a aplica o destas metodologias lean ir reduzir custos atrav s de redu o de desperd cios e aumento de controlo da produ o No entanto n o ser apenas a aplica o do plano definido que far a diferen a mas a adop o da mentalidade descrita neste trabalho focada na redu o de desperd cios e melhoria cont nua de todos os processos intr nsecos da em presa 6 2 Trabalho Futuro N o tendo sido aplicado o plano de ac o descrito neste documento sugerido que este seja aplicado futuramente A par da aplica o do plano de ac o necess rio o acompanhamento forma o e identifica o de poss veis melhorias que surjam durante este processo Numa perspectiva de melhoria cont nua tamb m sugerido que sejam aplicadas novas ferra mentas de melhoria tanto em opera es como em organiza o da empresa Anexo A Layout da Fabrica 59 60 Figura A 1 Layout da Fabrica Layout da Fabrica Anexo B Diagramas de Circuitos de Producao 61 62 Figura B 1 Diagrama do Circuito de Serragem de Madeira Sequ ncia de Operac es Selec o e Riscagem de Madeiras Alinhar Alinhar Centro de Maquinagem de Madeiras Diagra
91. o trabalho uso de cores e instru es de opera o que incluam seguran a limpeza e gest o visual SHITSUKE Sustentar Por fim este S tem o objectivo de criar sustentabilidade da metodologia e disciplina individual capaz de fazer cumprir os princ pios dos 5S a etapa mais importante pois permite garantir que os resultados positivos da implementa o dos 5S s o mantidos no futuro No entanto por esta etapa tratar de mudar mentalidades e h bitos dos colaboradores a mais dif cil de implementar Assim sendo a pr tica dos 5S deve fazer parte do dia a dia de trabalho atrav s de rotinas di rias de limpeza e organiza o A cria o de quadros de gest o visual e indicadores de 5S poder o ajudar a promover a metodologia e a criar novos h bitos Ser sempre necess rio acompanhar o processo por uma forma o constante sendo persistente na procura dos objectivos 2 3 2 C lulas de Produ o De acordo com Liker 5 uma c lula de produ o consiste numa organiza o de pessoas m quinas ou centros de trabalho numa sequ ncia de processamento Jacobs Chase e Aquilano 9 caracterizam uma c lula de produ o como um grupo de diferentes m quinas capazes de proces sar um ou uma fam lia de produtos com caracter sticas de forma ou processamento iguais Afir mam ainda os autores que o principal objectivo da organiza o da produ o em c lulas adquirir os benef cios do layout de produto em produ es do tipo job
92. onta o tipo de madeira e as dimens es dos componentes componentes com maior comprimento primeiro de modo s suas sobras preencherem os requisitos dos componentes de menor comprimento Depois deste planeamento inicial e de acordo com a organiza o definida inicia se o processo de produ o Primeiro seleccionada a palete de pranchas de madeira que melhor se adequa ao trabalho a realizar Esta decis o depende do tipo de madeira da espessura do componente a produzir e por vezes das dimens es das pranchas de madeira se se adequam ou n o aos componentes descritos nos desenhos De seguida a palete transportada para o local de opera o recorrendo a um empilhador Depois de seleccionada a palete de pranchas e de acordo com a decis o dos operadores as pranchas seguem as opera es tra ar alinhar ou ent o alinhar tra ar A opera o de tra ar realizada no tra ador No tra ador realizado um acerto da m quina para o comprimento desejado de modo a realizar a opera o As pranchas sao ent o movimenta das para as m quinas que ir o realizar a opera o de alinhar 3 3 Descric o de Centros de Trabalho 27 A opera o de alinhar poder ser efectuada em varias m quinas sendo a mais comum a multi serra quer pela velocidade quer pela fiabilidade Esta 6 previamente preparada com recurso a um sistema de posicionamento das l minas tendo a capacidade de efectuar dois cortes longitudinais ao mesmo tempo Caso a
93. or 8 Data 06 12 2010 Hora Inicio 09 22 Hora Fim 12 30 Operario 8 Operac o Preparac o Operac o Movimentac o Operac o Movimentac o Preparac o Intervalo Operac o Movimentac o Preparac o Movimentac o Setup Operac o Deslocac o Setup Preparac o Operac o Setup Operac o Preparac o Operac o Setup Operac o Movimentac o M B IEE E OY E E mo E oN Qn O O O O O O O O O O O ON 6 1 3 3 2 6 5 2 5 5 2 NN ooo O O O O O O O O O Q O O O o gt O gt o o o O O O O O O O O O O Qi O O O O O O O O O O O O O O OOOON O O Ou O G y wo O oN o o oO oO O O QO O O 85 O ON O oN Oo O O O O O O O O O O O q Fichas de Tempos de Produc o Tabela D 9 Ficha de Tempos de Produg o Operador 9 Data 06 12 2010 Hora Inicio 09 22 Hora Fim 12 30 9 nico aris Operar Prepara o Movimenta o Semp Deslocac o Operac o Deslocac o Operac o Deslocac o Operac o Deslocac o Operac o Deslocac o Intervalo Movimentac o Operac o Movimentac o Preparac o Movimentac o Deslocac o Operac o Deslocac o Setup Preparac o Operac o Setup Operac o Preparac o Operac o Setup Operac o Deslocac o Movimentac o PED o E E pes a OU O O wango
94. pos de prepara o s o resultantes das opera es de prepara o neces s rias para o in cio da execu o de um trabalho e Setup Os tempos de setup s o resultantes das opera es necess rias para a realiza o de um setup de m quina e Opera o Os tempos de labora o s o resultantes das opera es de trabalho No entanto este tempo n o acrescenta na sua totalidade valor ao produto existindo desperd cios na pr pria execu o do trabalho A partir da defini o dos tipos de tempos foi realizado um estudo de modo a recolher os respectivos dados Para tal foram criadas fichas de an lise presentes no anexo D Realizou se a an lise a onze oper rios em diferentes postos de trabalho Desta an lise resultaram os dados apresentados na figura 4 2 38 An lise do Processo Produtivo 2 _____ __ ___ EERE u U im mm m E A 9 2 4 2 i A i 2 EB Figura 4 2 Percentagens da an lise de tempos Dependendo do posto de cada oper rio e das m quinas que estes operam existe uma variag o nos diversos tempos analisados O tempo de setup o que mais varia sendo este em alguns casos Zero ou no caso do operador 4 cerca de 40 No entanto pode se observar que nos restantes casos o tempo despendido em operac o 6 aproximadamente semalhante variando entre os 56 e os 75 O tempo despendido em actividades que n o acrescentam valor
95. presas ficou reduzido a cerca de um ter o de 3676 para 2400 tendo o emprego n o ca do mais de 15 de 40950 para 34000 O volume de factura o global foi no entanto mantido Um outro resultado desta evolu o foi um aumento de 10 para mais de 50 no volume de exporta es do sector Mesmo assim a m dia de vendas por trabalhador n o chega a representar 50 da m dia da Uni o Europeia ficando tamb m a 50 da m dia de produtividade da ind stria transformadora portuguesa Tendo em conta estes dados podemos caracterizar esta ind stria com alta capacidade evolu tiva e de adapta o a um mercado cada vez mais retra do e que encontra na exporta o uma forma de sobreviver Como afirmado em AIMMP 1 a hora de uma concorr ncia cada vez mais in tensa que n o deixa margem nem para amadorismo nem para inefici ncia Exige se organiza o estrat gia produtividade numa palavra inova o Embora este sector consiga oferecer produtos de elevada qualidade s o evidentes os v rios problemas que este apresenta De acordo com um estudo realizado na empresa 2 estes problemas s o e Dimens o reduzida e car cter familiar das empresas por vezes nem o problema de sucess o resolvido e Estilo de gest o centralizado com reduzida import ncia atribu da s estrat gias de neg cio formas de organiza o gest o de recursos humanos comercial marketing design e internacionaliza o e Defici ncias na
96. quinag o utilizando os diferentes circuitos definidos para os compo nentes de placa No novo layout definido a introdu o opera o de calibrar necess ria depois de as placas serem serradas no centro de serragem de placas originou um aumento da dist ncia percorrida pelos componentes neste centro de 6 metros A desloca o do stock de placa para a zona antes ocupada por lixo tamb m originou este aumento do deslocamento mas possibilitou a introdu o 54 Plano de Ac es da calibradora neste centro No entanto foi libertado espaco no centro de maguinac o para que se pudessem fazer outras de layout Para o circuito de placa nao folheada foram obtidos entre os 23 5 e os 41 6 exceptuando para a primeira sequ ncia em que o ganho foi apenas de 7 176 No entanto pode se concluir que a alterac o de layout reduz os deslocamentos em todas as sequ ncias para este circuito Os resultados est o indicados na tabela 5 3 Tabela 5 3 Resultados do Circuito de Placa Folheada Centro de Serragem de Placa Circuito de Placa n o Folheada amp 2 m te Emma Deslocamentos Deslocamentos m egu ncia qu ncia a H No caso do circuito de placa folheada tamb m se pode observar pela tabela 5 4 que foram obtidas melhorias em todas as sequ ncias variando estas entre 33 7 e 50 6 Esta melhorias devem se principalmente cria o do centro de galgar e topejar depois do centro de folheamento Ta
97. r a cria o de painel com a situa o anterior pois esta c lula n o existia Depois da aplicac o desta c lula o painel passou a ser maquinado no mesmo circuito que a placa nao folheada Sendo assim poss vel comparar o deslocamento do circuito de painel da situag o anterior com o deslocamento que ocorre na c lula de criac o de painel mais o circuito de placa n o folheada Os resultados obtidos est o indicados na tabela 5 2 O deslocamento necess rio opera o tra ar reduziu cerca de 14 metros tendo se obtido um ganho de 29 7 em rela o ao anterior Este valor devesse ao facto da c lula de painel estar localizada perto do centro de serragem de madeiras Na compara o do centro de painel mais o circuito de placa n o folheada com o circuito de componentes de painel do layout anterior observa se que existe uma melhoria superior a 30 para todas as poss veis sequ ncias o que se mant m na an lise dos totais destes circuitos Tabela 5 2 Resultados do Circuito de Painel Centro de Serragem de Madeiras Circuito de Componentes de Painel Sequ nci Deslocamentos m Sequ nci Descolamentos m Descolamentos m u ncia u ncia Antigo Novo Ganho Antigo Novo Ganho Antigo Novo Ganho O U E Centro de Painel Circuito de Placa n o Folheada Circuitos de Componentes de Placa Os componentes de placa s o primeiro serrados no centro de serragem de placa e depois maquinados no centro de ma
98. rem na sua obra uma forma de pensar atrav s de 5 princ pios que permitem a qualquer organiza o especificar e definir o que valor de forma a conseguir compreender quais as actividades que realmente o acrescentam e alinhar estas obtendo melhores resultados produ zindo mais e melhor usando menos esfor o humano menos m quinas menos materiais menos espa o e menos tempo entregando ao cliente produtos com maior valor acrescentado na quanti dade necess ria e no tempo preciso 12 Estado da Arte 2 2 2 1 Especificar o Valor O primeiro princ pio e o mais cr tico especificar o que valor do ponto de vista do cliente Valor apenas pode ser especificado pelo consumidor final do produto ou servigo E este s significativo quando expresso em termos de um produto espec fico a um preco e tempo espec fico que corresponda s expectativas do cliente 4 De acordo com Dominguez 7 o valor atribu do ao produto ou servigo pelos clientes baseado na relag o entre os benef cios percebidos e o custo da sua aquisig o comparado com os concorrentes O autor afirma ainda que a percepc o do valor din mica podendo variar com a percepc o que o cliente tem no momento da avaliac o sendo esta antes da compra ou ap s um longo per odo de uso A definig o do custo do produto ou servigo um dos pontos mais importantes neste princ pio Womack e Jones 4 afirmam que a tarefa mais importante na especificag o de valor depois
99. s criticas de gest o de qualquer neg cio e Solucionar Problemas desde a concep o at ao lan amento do produto e Gest o da Informa o desde o pedido at entrega atrav s de um planeamento detalhado e Transforma o F sica desde a mat ria prima at ao produto pronto a entregar ao cliente A aplica o deste princ pio ir conduzir a organiza o a perceber que tr s tipos de ac es est o a ocorrer ao longo da cadeia do fluxo de valor 4 A primeira que existem diversas actividades que certamente criam valor A segunda que existem actividades que n o criam valor mas s o necess rias ao processo A terceira que existem actividades que n o criam valor mas n o sendo necess rias ao processo podem ser evitadas Este princ pio permite assim identificar onde que 2 2 Conceitos 13 se cria valor ao longo do processo sendo poss vel perceber onde 6 necess rio actuar de forma a reduzir o lead time de produ o Liker 5 apresenta a explicag o de Taiichi Ohno sobre a sua vis o do que fluxo Tudo o que estamos fazendo olhar para a linha de tempo desde o momento em que o cliente nos faz um pedido at ao ponto em que recebemos o pagamento E estamos reduzindo essa linha de tempo removendo as perdas que n o agregam valor A cria o de fluxo o ponto central no STP e um fluxo bem identificado ajuda a implementar diversas solu es de melhoria baseadas em ferramentas Lean aumentando a qu
100. s do stock de placas e coloca a num local pr ximo da m quina de serrar pain is De seguida pega numa placa e coloca a na m quina de serrar pain is Esta m quina capaz de efectuar o corte vertical e horizontal sem ser preciso retirar a placa Com recurso a uma r gua presente na maquina esta preparada de acordo com a ficha t cnica Os componentes s o serrados com as dimens es aproximadas s do componente final medida que estes v o sendo produzidos v o sendo colocados numa palete ou carrinho transportador Quando este se encontra completo o lote transportado para o centro de trabalho seguinte pelo oper rio 3 3 3 Centro de Maquina o No centro de maquina o efectuam se as seguintes opera es e Aplainar Nesta opera o os componentes s o aplainados numa face e num canto ou s numa face conforme se tratem de componentes direitos ou curvos respectivamente Esta 28 Descric o do Processo operac o 6 necess ria para que os componentes possam ser maquinados nos processos se guintes e Desengrossar Esta operac o consiste no desengrosso dos componentes para que este fi quem com a espessura definida e Calibrar A opera o de calibrar tem as fun es de definir a espessura de uma forma precisa e homog nea e aumentar o grau de rugosidade da superficie eliminando qualquer pelicula de gordura que este possa ter atribuindo assim ao painel as propriedades necess rias para uma boa colagem e
101. s o 55 Oo OH Calibrar Calibradora E 4 5 TE og Folhear Innes Folheamento Serra Tere Galgadeira Circular F squadreja Galgar deira Dupla Calibrar Calibradora x 1 Moldurar Perfilar Tupia Rebaixar 2 Centro de 9 CNC t MultiFurador be m __ 2 o e 55 Centro d 25 entro 5 5 Pr Montar 5 o 73 Diagramas de Circuitos de Produc o Figura B 12 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Placa Folheada OL 6 01 01 6 01 01 6 01 11 o o 0 0 00 ou 9 emuanbas ou S emuanbas y emuanbas onu eDuanbas z eDuanbas S T L S Z L 1 1 1 1 senuanbas 04308 WHd 0L 3W 6 DND 9ND 8 n1 Z 1V2 9 ejepefoipenbs3 DS3 S Je n2J15 21195 S p 1y5 oju uue u od euur 31 Z e1opeaqije 1V2 L epuaba1 053 5 74 Diagramas de Circuitos de Produc o Figura B 13 Diagrama do Circuito de Componentes de Placa Folheada e Orlada a Rolo Sequ ncia de Op
102. s opera es de maquina o Como tal sugerido criar uma c lula res pons vel pela criac o de painel Esta c lula 6 composta pelas seguintes m quinas Multi serra Maquina de Juntas M quina de Desengrosso e Prensa de Pain is Desta forma o painel j entrar no centro de maguinac o definido anteriormente como uma mat ria prima igual placa Depois de se ter libertado o espaco ocupado pelo lixo definido na an lise de espaco do cap tulo anterior consegue se deslocar as m quinas respons veis pela criac o de painel para a zona do armaz m Com o espa o dispon vel foi poss vel criar uma c lula de produ o reduzindo assim a movimentac o de componentes ao longo do processo de criag o de painel Esta organizag o tamb m possibilita o fluxo unit rio de pe as reduzindo assim o tamanho dos lotes em produ o A figura 5 4 ilustra a c lula de produc o proposta MS Legenda P gt Entrada de Componentes P gt Sa da de Componentes MS Multi Serra MJ M quina de Juntas MD M quina de Desengrosso PP Prensa de Pain is Figura 5 4 Novo Layout C lula de Painel 5 2 3 2 Centro de Desengrosso Neste centro n o existe uma altera o de layout sendo apenas este deslocado para montante da produ o Isto apenas poss vel devido liberta o de espa o por parte das m quinas presentes na c lula de painel Devido aos componentes poderem ser entregues no centro de CNC ou no centro de maquina o de
103. s outros circuitos de placa Os valores obtidos para este circuito est o indicados na tabela 5 6 Tabela 5 6 Resultados do Circuito de Placa Folheada com Orla de Madeira Chou de Sarapen de Pho Circuito de Placa s com Orla Totais de Madeira s Deslocamentos m Qu asa Deslocamentos m Deslocamentos m egu ncia gu ncia Torna se ainda importante referir que posicionamento calibradora entre centro de montagem centro de CNC contribui negativamente para os valores dos circuitos de placa mas 56 Plano de Ac es necess rio pois todos os conjuntos e subconjuntos montados no centro de pr montagem s o calibrados antes de serem entregues no centro de CNC e na montagem 5 3 Controle Visual Como descrito no capitulo 2 controle visual s o um conjunto de medidas que utilizam m to dos de comunica o visuais capazes de controlar a produ o No caso de estudo a identifica o de zonas componentes sequ ncias de produ o com estas medidas pode fornecer condi es que possibilitam um maior controlo da produ o Para tal s o sugeridas tr s medidas de f cil implementa o que resultaram nas vantagens descritas Identifica o de Zonas A identifica o de zonas como centros e c lulas de produ o possibilita que os oper rios entreguem sempre os lotes de componentes em produ o no local correcto Para tal seria tamb m necess rio implementar fichas de produ o q
104. s sao folheadas e s ent o orladas Depois de as placas terem sido calibradas necess rio galgar e topejar as placas Para tal estas s o entregues na galgadeira que poder ser substitu da pela serra circular dupla ou esquadrejadeira pelas raz es apontadas anteriormente De seguida estas s o entregues na orladora para serem orladas com madeira Este processo semelhante orla de rolo Depois as placas s o entregues na linha de folheamento As placas j orladas e folheadas s o novamente topejadas e galagadas nas m quinas apontadas anteriormente Depois as placas voltam a ser calibradas na calibradora e s o entregues no centro de CNC para realizarem as de moldurar perfilar rebaixar e furar O centro de CNC pode ser substitu do pela tupia e pelo multi furador Por fim estas s o entregues no centro de pr montagem onde ser o montadas em conjuntos e subconjuntos juntamente com outros com ponentes 3 3 3 7 Linha de Folheamento Dentro do centro de maquina o existe uma linha de folheamento A linha de folheamento compostas por um conjunto de m quinas que possibilitam trabalhar cozer e colar a folha de modo a originar as placas folheadas 32 Descric o do Processo Depois de o oper rio receber os lotes de placas a folhear de acordo com as especifica es do desenho t cnico este prepara o trabalho para folhear as respectivas placas Primeiro o oper rio desloca se ao armaz m de folha localiz
105. ste centro localizado a seguir a c lula de folheamento A opc o de separar este centro dos restantes deve se ao facto da ordem destas operac es se alterar nos diversos circuitos Neste centro al m de se aproximar as m guinas respons veis por estar foi tamb m poss vel criar um espaco de stock proprio O novo layout reduz as movimenta es de lotes al m de possibilitar uma melhor organiza o e controlo da produ o Este centro ilustrado na figura 5 8 Legenda GAL gt Entrada de Componentes P gt Sa da de Componentes GAL Galgadeira SC Serra Circular 5 ESQ Esquadrejadeira ESQ Figura 5 8 Novo Layout Centro de Galgar e Topejar 5 2 4 Centro de CNC Devido ao aumento de espaco neste centro pela deslocag o da calibradora e esquadrejadeira foi poss vel juntar as tr s CNCs no mesmo espaco criando mesmo tempo uma zona de stock para cada uma das CNC A figura 5 9 ilustra novo centro de CNC 50 Plano de Ac es Legenda Entrada de Componentes P gt Sa da de Componentes CNC 1 M quina de Comando Num rico 1 CNC 2 M quina de Comando Num rico 2 CNC 1 CNC2 CNC 3 M quina de Comando Num rico 3 Figura 5 9 Novo Layout Centro de CNC 5 2 5 Centro de Pr montagem A alterac o de layout do centro de pr montagem actual consiste adic o de todas as prensas respons veis por pr montagem no processo Assim sendo s o adicionadas mais duas prensas
106. ste circuito s o produzidos praticamente todos os componentes de madeira tais como tra vessas consoeiras guias p s prumos etc Depois de as r guas serem serradas para aproximadamente as medidas finais no centro de serragem de madeiras estas s o transportadas para o centro de maquinagem de madeiras A primeira opera o a fazer aplainar e realizada na garlopa A garlopa desgasta a r gua de modo a ficar com uma face ou canto lisa Todas as r guas de madeira sofrem esta opera o pois prepara as r guas para serem maquinadas nos processos seguintes medida que as r guas finalizam a opera o estas s o acomodadas numa palete ou carro transportador De seguida o lote transportado para a molduradora ou para a m quina de desengrosso 30 Descric o do Processo Na m quina de desengrosso as r guas de madeira s o desengrossadas de modo a ficarem com a espessura final do componente A maquina exige um pequeno acerto atrav s de um comando digital para a espessura desejada As r guas tamb m sao desengrossadas em largura ou galgadas nesta operac o sendo apenas necess rio rodar 90 a r gua A molduradora uma m quina que capaz de desempenhar v rias opera es simult neo Esta possui 9 arvores em que podem ser montadas varias fresas e serras de modo a desempenharem v rias opera es As r guas que passam nesta m quina sao desengrossadas e galgadas podendo depois ser molduradas perfiladas rebaixad
107. t 45 usar marcadores no ch o placas informativas entre outros A proposta de altera o da organiza c o do espaco fabril 6 efectuada na secg o de alterac o de layout Limpar Depois de se ter organizado todos os espa os o passo seguinte ser limpar e criar condi es para que se proceda limpeza Para tal sugere se a criac o de carrinhos de limpeza que conte nham o items necess rios opera o Normalizar A fase de normaliza o de grande import ncia pois ir criar condi es e procedimentos para que o ch o de f brica n o volte ao estado inicial Para tal deve ser criado um quadro colocado em cada centro com uma checklist das diversas zonas a que se deve ter em aten o nesse centro Sustentar Nesta fase devem ser criadas condi es para a sustentabilidade da aplica o dos 5S O enco rajamento dos oper rios para a realiza o das tarefas de limpeza dar a entender aos encarregados a import ncia desta metodologia e a realiza o de auditorias ao estado do ch o de f brica e se os procedimentos est o a ser cumpridos s o os pontos importantes a ter nesta fase 5 2 Altera o de Layout A partir da an lise de layout realizada no capitulo 4 pode se observar que este poder sofrer v rias melhorias As melhorias propostas ir o alterar todo o layout da produ o de componentes de forma a melhorar os transportes e a efici ncia da produ o S o sugeridas a cria o de v rias c lulas espa os
108. tado da Arte 7 2 1 Origem do Pensamento T 2 2 ms caga dhe S RO Rm bed v 9 eaa ew 10 22 Tipos de Desperd cios 10 2 2 2 Os S Principios 222225522 9525 Re ar T b MU W US 11 22 9 A eek a te ed 44 RE AER JE OA A 14 2 2 4 O Modelo de Gest o 14 2 3 Ferramentas 15 2 3 1 Metodologia 58 22 2 2422 E RU e 15 2 3 2 C lulas de Produ o 17 2 3 3 Single Minute Exchange of 5 18 2 3 4 Controlo Visual 2 19 3 Descri o do Processo 21 3 1 An lise do Produto 21 3 1 1 An lise de Mat rias Primas 21 3 1 2 An lise de Principais Componentes 22 3 2 Descri o do Processo Geral 24 3 3 Descri o de Centros de Trabalho 26 3 3 1 Centro de Serragem de Madeiras 26 3 3 2 Centro de Serragem de Placa 27 3 3 3 Centro de Maquina o 27 3 34 Centro de CNC ss sa sa Repo Sede dies we 32 3 3 5 Centro de 33 4 An lise do Processo Produtivo 35 4 1 An lise de Desperd cio de Material
109. tiFurador 1 I I t NN EEE ia is io E RR a oe 69 Figura B 8 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Pain is de Madeira Diagramas de Circuitos de Produc o wabejuoly 21d ep 041085 WYd Z L DND 013u93 2N2 LL JopeJnJ nin 4W OL 1 6 eJ1opeJqije 1V2 8 euepefoipenbs3 0S3 Z Je n241 21195 3S 9 TL LL 8 Z p Z L 0DIUJ 9 epuonbas 1VD S ZL OL 6 8 Z v Z L ODIUj G enuanbas SIQUIed esu id dd b ZL LL 8 9 p Z 1 y epuenbas ap euinbriy qw e ZL 0L 6 8 9 t Z L ODIU eDugnbas seyunf ap euinbeyw W Z ZL LL 8 S v Z L oDIUJ Z elbu nb s eJjesnnw SLW L ZL OL 6 8 S v Z L 1 enuanbas O1D1U senuanbas epu ba7 39 DE 70 Diagramas de Circuitos de Produc o Figura B 9 Diagrama do Circuito de Componentes de Placa n o Folheada Sequ ncia de Opera es Sequ ncia de M quinas Centro de Pr Montagem Centro de Pr Montagem o Selecg o 5 Eu Corte de Serragem de 558 Placa Pain is o css Calibrar
110. u 053 5 76 Diagramas de Circuitos de Produc o Figura B 15 Diagrama do Circuito de Componentes de Placa Folheada e Orlada a Madeira Sequ ncia de Opera es Sequ ncia de M quinas 2 Selecc o Centro de 5 Eg Corte de Serragem de 558 Placa 555 7 Calibrar Calibradora Y i i Topejar e Serra Esquadreja pej Galgadeira Circular I deira I Dupla aa Oc Es Linha de c Fold Folheamento o Serra Esquadreja pej Galgadeira Circular Galgar deira upla Calibrar Calibradora Moldurar Perfilar Tupia i Rebaixar i Centro de 52 CNC ES i o Furar MultiFurador Centro de Pr Montagem Centro de Pr Montagem Pr Montar 77 Figura B 16 Diagrama Spaguetti Circuito de Componentes de Placa Folheada Orlada a Ma Diagramas de Circuitos de Produc o deira 013U93 WHd LL 4opeJn3 ninw 3W 0L JND 04
111. ue seguiriam juntamente com os desenhos t cnicos dos componentes e conjunto de lotes em que estaria descrito qual a sequ ncia de produ o cor recta para o respectivo lote Assim sempre que um oper rio terminasse de maquinar um lote de componentes este teria a informa o para que zona dever deslocar esse mesmo lote Identifica o de Lotes Os lotes de componentes s o movimentados em carros transportadores ou paletes Sugere se que sejam adquiridos carros de transporte substituindo todas as paletes por carros de transporte Desta forma n o necess rio o uso de porta paletes para movimentar lotes reduzindo os tempos de movimenta o e poss vel criar um sistema de identifica o de carros de transporte Estes pode r o ter v rias medidas de modo a serem indicados para o transporte de diferentes componentes O sistema de identifica o de carros de transporte dever incluir e Identifica o do carro de transporte Atrav s de um n mero s mbolo ou c digo e Identifica o dos lotes transportados Com a refer ncia dos componentes quantidade e a que m veis pertencem e Identifica o da sequ ncia de produ o Com a sequ ncia das zonas definidas anterior mente que o carro de transporte ter de percorrer Quadro de Controlo No quadro de controlo dever o ser estar indicados quais os m veis que est o em produ o em que carros de transporte se encontram os seus componentes e em que local de maquinag
112. umenta o valor dos deslocamentos para este centro mas reduz espa o e desloca es no centro de maquina o resultando assim numa melhoria no global No centro de maguinac o pode se observar que se obteve melhorias em todos as sequ ncias sendo as melhorias das sequ ncias 2 3 4 6 7 e 8 acima dos 50 Isto deve se criac o da c lula de maquinag o e posicionamento desta a seguir ao centro de desengrosso melhorando assim o fluxo de componentes de madeira Na an lise dos totais observa se que todas as sequ ncias sofreram melhorias face situa o anterior mesmo com um aumento de deslocamentos no centro de serragem de madeira para as sequ ncias 1 e 4 52 Plano de Ac es Tabela 5 1 Resultados do Circuito de Componentes de Madeira Centro de Serragem de Madeiras Circuito de Componentes de Madeira Deslocamentos m Deslocamentos m Deslocamentos m Sequ ncia Antigo Amigo Nove Ganho Antigo Novo Conto Sequ ncia 5 2 Alterac o de Layout 53 Circuito de Componentes de Painel No circuito de painel os componentes s o primeiro tracados no centro de serragem de madei ras e depois entregues no centro de maquina o para a realiza o das restantes opera es como descrito no capitulo 3 No novo layout 6 criada uma c lula de produc o de painel como descrito anteriormente Desta forma consegue se reduzir a deslocac o dos componentes na criac o de painel Nao no entanto poss vel compara
113. utivo Nesta fase teve se a preocupa o de perceber quais os problemas que o processo pro dutivo apresentava A segunda fase tratou da an lise de diversos indicadores de produtividade da empresa Realizou se a recolha de dados no ch o de f brica tais como desperd cio de material tempos de produ o assim como uma an lise de utiliza o de espa o e efic cia do layout actual Na terceira fase foi efectuado um estudo sobre o pensamento Lean os seus conceitos e ferra mentas de aplica o de modo a ser elaborado um plano de ac o de melhorias Na quarta e ltima fase com base na an lise efectuada e problemas identificados foi elaborado o plano de ac o usando algumas das ferramentas estudas do pensamento Lean 1 6 Organiza o da Disserta o A estrutura deste documento est organizada em seis cap tulos No primeiro cap tulo realizada uma introdu o ao projecto com o enquadramento e descri o da motiva o para este contextualiza o do sector uma apresenta o da empresa objectivos propostos e metodologia usada No segundo cap tulo apresentado o pensamento Lean com uma descri o da origem deste principais conceitos e ferramentas utilizadas neste projecto No terceiro cap tulo descrito o processo de fabrico da empresa assim como uma an lise do produto e mat rias primas usadas na produ o No quarto cap tulo realizada uma an lise de v rios indicadores de produtividade da empresa
114. uzir um bem ou servi o sem que o processo a jusante o requisite A aplica o deste princ pio no entanto complicada e gera inseguran a por parte das organiza es consequ ncia de v rios factores que formam a cadeia produtiva necess rio assegurar que os processos a montante possuem capacidade de entregar os bens ou servi os aos processos a jusante no tempo necess rio para assegurar um fluxo cont nuo de todo o sistema 2 2 2 5 Perfei o O ultimo e mais importante princ pio a procura da perfei o A medida que os outros 4 princ pios s o aplicados diversos problemas v o sendo expostos E necess rio adoptar uma mentalidade de melhoria cont nua e procurar incansavelmente a perfei o eliminando todos os problemas Este o cerne do pensamento Lean 14 Estado da Arte 2 2 3 Kaizen palavra Kaizen deriva da junc o duas palavras japonesas Kai e Zen significando con t nuo e melhoria ou sabedoria filosofia Kaizen baseia se exactamente no significado da palavra melhoria cont nua Mazaki Imai 8 afirma que kaizen uma filosofia de melhoria cont nua na vida pessoal social e profissional No campo profissional envolve todas as pessoas numa organiza o trabalhando em conjunto para obter solu es que se traduzam em melhorias sem fazer grandes investimentos de capital Esta filosofia pode e deve ser extendida a todos os n veis da organiza o desde a rea comercial at produ o d
115. volveu os m todos de Estudos de Tempo e trabalho normalizado Embora nunca os tenha aplicado os estudos feitos por Taylor foram a base para o trabalho de Henry Ford Henry Ford foi a primeira pessoa a aplicar eficazmente os princ pios desenvolvidos por Taylor nas sua f brica de produg o de autom veis Analisando os m todos de trabalho dos seus traba Ihadores e funcionamento da sua f brica Ford percebeu que seria mais produtivo se em vez de os seus trabalhadores e componentes se deslocarem ao autom vel a ser montado este se deslocasse criando assim uma linha de montagem e um fluxo continuo de produg o Ohno 6 transcreve no seu livro esta ideia nas palavras do pr prio Ford Foi ent o que tive a ideia de que a montagem se tornaria mais f cil simples e r pida se mov ssemos o chassis junto iniciando se em uma ponta da f brica com uma es trutura e acrescentando os eixos e as rodas depois movendo o at ao stock ao inv s de trazer o stock at o chassis A cria o de fluxo ideia original de Ford manteve se at aos dias de hoje e um dos princ pios do sistema Toyota de produ o Ao mesmo tempo que nos Estados Unidos nascia o sistema de produ o em massa no Jap o nasciam as bases para o sistema Toyota de produg o A hist ria da Toyota comeca com Sakichi Toyoda um funileiro e inventor que cresceu no final do s culo XIX numa pequena comunidade no Jap o Sakichi aprendeu carpintaria com o seu pai e aplicou
116. vs dist ncia ao local de trabalho Os elementos dever o ser identificados numerados atrav s da sua etiguetagem assim como o local 2 3 Ferramentas Lean 17 onde estes dever o ser arrumados De notar que a identificac o do local de arrumo evidencia a falta de elementos e promove a disciplina de arruma o SEISO Limpar Apos se ter criado com os dois primeiros passos um local arrumado e organizado neces s rio limpar de forma a criar condi es para que o trabalho possa ser realizado da melhor forma Identificar as principais fontes de sujidade e reconhecer as reas e locais de dif cil limpeza assim como quem ir limpar o qu ajuda a criar solu es que visem manter o local no estado inicial e ideal Os materiais danificados assim como as sobras dever o ser eliminados ou colocados num local pr prio Enquanto os colaboradores limpam tamb m poder o prever poss veis avarias de equipamento ou melhorias que poder o ser tomadas Este S passa por criar um ambiente e local de trabalho agrad vel SEIKETSU Normalizar Enquanto os S anteriores s o a implementac o pr tica da metodologia este S trata de criar condi es e normas para manter os benef cios alcan ados Procedimentos e regras que visem a f cil utiliza o dos 5S ajudam os colaboradores a serem disciplinados e a manterem o local de trabalho limpo e arrumado Planos di rios de limpeza identifica o dos locais e do local dos elementos necess rios a

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