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Dissertação - Pontificia Universidade Catolica de Minas Gerais

1. FIS 04 x METAFORAS ANALOGIAS VOLUME 03 CLASSIEICACAO 04 10 Estrutural 02 03 RELA O Funcional 02 07 ANAL GICA Estrutural funcional 00 00 FORMATO DE Verbal 04 05 APRESENTA O Imagem verbal 00 05 Concreto concreto 00 04 CONDI O Abstrato abstrato 00 02 Concreto abstrato 04 04 Simples 04 05 N VEL DE Enriquecida 00 05 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 00 Fonte Dados da pesquisa 58 Observamos que no volume 3 o uso de analogias torna se bem acentuado em rela o aos volumes 1 e 2 assim como na cole o FIS 01 Observando a tabela verificamos uma predomin ncia de analogias funcionais enquanto que as demais classifica es s o numericamente equivalentes Quanto s met foras todas se apresentam verbalmente e na condi o concreto abstrato Apresentamos abaixo alguns exemplos O f ton um pacotinho de energia SAMPAIO CAL ADA 2001 v 3 p 15 Isso significa que embora a velocidade de arrastamento seja pequena a transmiss o da for a que provoca o arrastamento dos el trons r pida Podemos aqui fazer uma analogia com o Princ pio Pascal visto em Hidrost tica Na figura 21 representamos um l quido encerrado em um tubo que cont m dois mbolos A e B Ao aplicarmos uma for a Fl ao mbolo A quase no mesmo instante o mbolo B recebe a a o de uma for a F2 embora cada mol cula do l quido tenha se movido muito pouco O mesmo ocorre quando esprememos um tubo de creme dental
2. FIS 03 VOLUME 01 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA P gina Palavra ou Contextualiza o express o 4 Eletricidade Esse fen meno foi inicialmente conhecido como eletricidade animal animal 5 Ver Americano cego testa sistema que permite ver objetos com a ajuda de uma c mera ligada ao c rebro 5 Enxerga Jerry enxerga uma rea 5 Aprendeu O c rebro nunca aprendeu a ver 5 Vis o Jerry usu rio da vis o eletr nica eletr nica 6 Ci ncia A Alquimia uma ci ncia antiga 20 De fronteira pesquisas cientificas de fronteira 25 Fixos O princ pio b sico de funcionamento do GPS posi o de tr s pontos chamados de fixos 39 Encurtamento encurtamento de distancias 71 Frio O frio na barriga uma rea o do corpo a uma acelera o 113 FIS 03 VOLUME 01 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA P gina Palavra ou Contextualiza o express o 84 Empurra Se A empurra B ent o B reage e empurra A fig 93 Grudadas 0 ch o baixado e as pessoas permanecem crudadas fig parede do cilindro conforme nos mostra a figura abaixo 100 Aliviado Se um corpo tem seu peso aliviado quando mergulhado num l quido isso significa 116 L em h esfigmoman metros bastante so
3. 106 FIS 06 F SICA VOLUME NICO P g Analogia Contextualiza o Classifica o bolas a permaneceriam n o haveria raz o para que elas se deslocassem 460 Dualidade Para a f sica atual n o h duvida de que um Estrutural onda feixe de luz um feixe de part culas isto um Verbal part cula e feixe de f tons A dualidade surge em rela o Concreto abstrato torcida ao comportamento coletivo desse feixe que Enriquecida organiza ondulat rio como uma torcida organizada da Ela se comp e de indiv duos perfeitamente identificados como part culas Mas durante o jogo esses indiv duos comportam se coletivamente de acordo com determinadas regras seguindo uma esp cie de coreografia como ondas 461 Interfer n Em outras palavras n o se trata de Estrutural cia da luz interfer ncia mas de uma configura o Imagem verbal em fendas estat stica mais prov vel bem determinada Concreto abstrato duplas e matematicamente Enriquecida distribui Uma analogia pode ilustrar melhor essa o de situa o Suponha que algu m registrasse bolas num graficamente com cruzinhas a posi o em que gol ou bolas de futebol ou de voleibol atravessam o numa rede plano que cont m o gol ou a rede de v lei durante todas as partidas de determinado ano no Brasil por exemplo 475 Deus e Era comum naquela poca a analogia de Deus Funcional
4. 115 QUADRO 29 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 03 VOL 3 FIS 03 VOLUME 03 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA P gina Palavra ou Contextualiza o express o 03 Corpos Constatou haver duas esp cies de corpos el tricos el tricos 04 Virtudes Imaginava que o comportamento do corpo era determinado por certas virtudes que ela possu a 17 Enfraquece O campo el trico enfraquece rapidamente 21 Capa O aparelho ou equipamento com uma capa met lica denominada blindagem eletrost tica 33 Priorit rio Como o p ra raios provido de pontas ele o alvo priorit rio para a queda dos raios 41 Alma A alma dessa magia a corrente el trica 47 Acusado Porque ele pode ser acusado de causador de inc ndios 50 Queimar Se for tirado do circuito ou queimar as demais se apagam 56 Misturam Esses tipos de associa es se misturam 74 Nada Indicando por nada a aus ncia de atra o ou repuls o da parte testada 82 Ve Em que um observador v a corrente i no sentido anti hor rio Fig 2 20 132 Quimicamente um tipo de luz quimicamente mais poderosa invis vel aos mais poderosa olhos humanos 158 Movidos a desenvolvimento de ve culos movidos a Sol assim como de Sol e casas
5. ptica e som Quando voc ouve uma orquestra pode distinguir o som de todos os instrumentos Qual o principio da ptica equivalente a essa propriedade das ondas sonoras Justifique Funcional Verbal Abstrato abstrato Enriquecida 269 Olho humano e m quina fotogr fi O elemento b sico da nossa vis o o globo ocular que se assemelha a uma maquina fotogr fica Sua caixa esf rica possui um sistema de lentes frente e uma membrana Estrutural funcional Verbal Concreto 104 FIS 06 F SICA VOLUME NICO P g Analogia Contextualiza o Classifica o ca fotossens vel no fundo como se fosse o filme concreto Enriquecida 286 Rede de As redes de difra o s o pequenos anteparos Estrutural difra o e com milhares de linhas paralelas muito Verbal persiana pr ximas entre si como se fossem Concreto abstrato micropersianas verticais ou horizontais com as Simples linhas igualmente espa adas entre si 290 Polarizado O polarizador atua como uma grade que s Estrutural re grade permite a passagem das oscila es paralelas aos Imagem verbal v os como mostra o esquema abaixo Concreto abstrato Simples 298 Molas e Modelo mec nico de s lido cristalino As Estrutural for as de esferas representam os tomos presos uns aos Imagem verbal liga o outros como se estivessem ligados por molas Concreto abst
6. Nessa analogia o rd que seria Uma analogia pode esclarecer melhor Qual das analogias mais adequada Apresentamos alguns exemplos abaixo Uma analogia cl ssica da refra o com fen menos cotidianos a da fanfarra que atravessa obliquamente a divisa entre um terreno onde os estudantes marchavam com facilidade com determinada velocidade para outro terreno onde a marcha mais dif cil e por consegii ncia a velocidade diminui A figura mostra que a fanfarra se desvia pois enquanto os jovens que j entraram no terreno ruim reduzem sua velocidade GASPAR 2003 p 200 61 Uma analogia pode esclarecer melhor essa quest o quando se fala em campo gravitacional da Terra ou em campo el trico de uma carga estamos falando em coisas equivalentes GASPAR 2003 p 367 Era comum naquela poca a analogia de Deus a um relojoeiro que tivesse constru do o universo como um grande rel gio mec nico e perfeito GASPAR 2003 p 475 Este livro apresenta uma linguagem clara e acess vel de modo que o aluno possa realizar a leitura compreendendo os conte dos sem grandes dificuldades o cat logo do PNLEM 2007 chama a aten o para a possibilidade de uma leitura aut noma pelos alunos e acreditamos nesta possibilidade pelo grande uso de analogias e met foras adotado o crit rio tradicional para sele o e sequ ncia dos conte dos procurando apresentar um curso de F sica co
7. casas solares solares 159 Orgia para sustentar a orgia energ tica a que nossa sociedade est energ tica habituada 160 Energias comum referir se energia e lica e energia solar como limpas energias limpas 162 Extrair extrair a energia armazenada no n cleo de um tomo 162 Quebra A fiss o corresponde quebra dos n cleos 167 Energia verde passou a ser chamada de energia verde 172 Contamina o Essa contamina o do ambiente por uma quantidade ensurdecedora de sons caracteriza a polui o sonora 188 Vento do ter poder amos observar o vento do ter 191 Foge A vai ao encontro das ondas luminosas e B foge delas 204 Correm astr nomos de todo mundo correm para algum lugar do planeta 207 M gicas exist ncia do ter com todas as suas m gicas propriedades 208 Pai Max Planck o pai da teoria qu ntica 209 Saltando As part culas emitem ou absorvem os quanta de radia o saltando de um n vel de energia para outro 212 Desligar Parte dessa energia usada para desligar o el tron do seu tomo 214 Cair OS el trons deveriam cair sobre o n cleo 116 FIS 03 VOLUME 03 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA P gina Palavra ou Contextualiza o express o 214
8. um p lo sul Simples 101 QUADRO 19 MET FORAS NA COLE O FIS 05 FIS 05 UNIVERSO DA F SICA VOLUME NICO P g Met fora Contextualiza o Classifica o 304 Nuvem esses el trons formam no interior do metal Estrutural eletr nica uma verdadeira nuvem eletr nica Verbal e distribui Concreto abstrato o Simples 403 Pacotes a radia o se comportava como se fosse Estrutural e composta de pacotes Verbal pequenas Concreto abstrato quantida Simples des QUADRO 20 ANALOGIAS NA COLE AO FIS 05 FIS 05 UNIVERSO DA F SICA VOLUME NICO P g Analogia Contextualiza o Classifica o 191 A O vidro normalmente deixa passar as ondas de Estrutural atmosfera infravermelho vindas do Sol As estufas de funcional e o vidro plantas s o constitu das de forma a tirar Imagem verbal de uma proveito disso Um fen meno semelhante Concreto estufa acontece com a Terra concreto Enriquecida 192 Mol culas No estado gasoso as mol culas se movem como Estrutural e enxame um enxame de abelhas enfurecidas fig 20 Imagem verbal a cada instante h mol culas movendo se em Concreto abstrato todas as dire es com velocidades diferentes Enriquecida 277 Carga corpos eletrizados cujas dimens es s o Estrutural puntiforme desprez veis em rela o s distancias que os Verbal e ponto separ
9. MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 05 FIS 05 z METAFORAS ANALOGIAS voLUME NICO CLASSIFICA O 02 05 Estrutural 02 02 RELA O Funcional 00 02 ANALOGICA Estrutural funcional 00 01 FORMATO DE Verbal 02 03 APRESENTA O Imagem verbal 00 02 Concreto concreto 00 04 CONDI O Abstrato abstrato 00 00 Concreto abstrato 02 01 Simples 02 02 N VEL DE Enriquecida 00 02 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 01 Fonte Dados da pesquisa O uso das figuras de linguagem nesta cole o muito modesto o enriquecimento com figuras tamb m pouco utilizado e o n vel de enriquecimento baixo Este fato est de acordo com os resultados da avalia o do PNLEM 2007 que alerta para uma nfase na resolu o de problemas mas destaca o uso adequado da linguagem TABELA 12 A utiliza o da linguagem escrita acess vel tanto no que se refere ao desenvolvimento da teoria como no que diz respeito aos textos apresentados na forma de caixas de texto BRASIL 2008 p 46 MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 06 FIS 06 METAFORAS ANALOGIAS VOLUME nico CLASSIFICA O 02 2 Estrutural 01 10 RELA O Funcional 00 09 ANALOGICA Estrutural funcional 01 02 FORMATO DE Verbal 02 15 APRESENTA O Imagem verbal 00 06 60 FIS 06 METAFORAS ANALOGIAS VOLUME nico CLASSIFICA O 02 21 Concreto co
10. o ao tapete aquela que primeiro passar para cima do tapete ir se deslocar mais lentamente enquanto a outra ainda no ch o liso manter sua velocidade Como resultado o eixo sofrer um desvio e mudar a dire o e movimento Fig 3 26 PENTEADO TORRES 2005 v 2 p 115 TABELA 07 MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 03 VOL 3 FIS 03 x METAFORAS ANALOGIAS VOLUME 03 RESINAS 09 03 Estrutural 05 02 RELA O Funcional 04 01 ANALOGICA Estrutural funcional 00 00 FORMATO DE Verbal 07 03 APRESENTA O Imagem verbal 02 00 Concreto concreto 03 00 CONDI O Abstrato abstrato 00 01 Concreto abstrato 06 02 Simples 09 02 N VEL DE Enriquecida 00 01 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 00 Fonte Dados da pesquisa O volume 3 da cole o FIS 01 apresentou uma grande eleva o no n mero de analogias e na cole o FIS 03 observamos no mesmo volume a eleva o no n mero de met foras distribu das nas rela es estrutural e funcional verbalmente e na condi o concreto abstrato na maioria dos casos Um el tron aprisionado num curral de tomos PENTEADO TORRES 2005 v 3 p 220 Cortemos ao meio uma laranja Uma das metades novamente cortada ao meio Essa nova metade cortada ao meio mais uma vez Se fosse poss vel repetir o mesmo procedimento cerca de trinta vezes chegar amos a um peda o de laranja com dimens es at micas da ord
11. o dos livros recomendados pelo PNLEM pois foram submetidos a uma criteriosa an lise por uma equipe de profissionais com ampla experi ncia e qualifica o Estes livros n o apresentam conceitos equivocados cita es ou ilustra es preconceituosas e necessariamente t m de estar de acordo com os preceitos legais e jur dicos V rios outros fatores s o analisados por isso de extrema import ncia a consulta aos resultados desta an lise que est o disponibilizados aos professores atrav s do cat logo do programa Os livros did ticos recomendados pelo PNLEM devem estar de acordo com os requisitos dos Par metros Curriculares Nacionais PCN pois eles indicam as compet ncias e habilidades a serem adquiridas no ensino de F sica Acreditamos que o uso de analogias e met foras possa favorecer esta aquisi o Os alunos devem ser capazes de ler e interpretar textos relacionados Ci ncia e Tecnologia provenientes de fontes diversas como revistas de divulga o jornais relat rios e outros e estas fontes tamb m podem usar figuras de linguagem para se expressarem e os alunos devem ser capazes de interpret las Al m de ler e interpretar devem elaborar comunica es orais e escritas relatando e analisando eventos fen menos correspond ncias e alguma visita ou entrevista realizada e o aluno pode utilizar analogias ou met foras para ser compreendido de maneira mais f cil Outra aplica o das figuras de linguagem a cria o
12. FIS 03 VOLUME 02 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA P gina Palavra ou Contextualiza o express o 02 Feliz O fot grafo foi extremamente feliz ao registrar esse instante m gico 08 Catalogadas N o consideramos aqui situa es especiais que n o podem ser catalogadas nesses estados f sicos como os col ides o estado pastoso e o plasma 11 Destruir ou Ao ser alcan ada a temperatura de fus o da substancia 50 C 114 FIS 03 VOLUME 02 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA P gina Palavra ou Contextualiza o express o desmontar sob press o normal a energia que continua a ser recebida utilizada para destruir ou desmontar a estrutura cristalina do s lido que ent o se transforma em l quido 15 Estoura A informa o de que uma garrafa de vidro completamente cheia de gua e bem arrolhada estoura quando deixada no congelador por algum tempo 17 Escapar As mol culas mais agitadas conseguem escapar aos desaparece poucos pela superf cie livre convertendo se em vapor Como um processo cont nuo acaba envolvendo toda a massa de l quido que ent o desaparece 17 Obst culo Pois representa um obst culo a ser vencido pelas mol culas que saem do l quido 21 Saltitando Que ficam saltitando sobre a placa levando um longo tempo para desaparecere
13. Inferior e Ao passar de um n vel inferior para outro mais elevado o mais elevado el tron absorve energia 220 Quebrar um computador qu ntico seria capaz de quebrar um c digo num rico em apenas alguns segundos 224 Lidos Os f tons podem ser gerados em um computador e lidos em outro 224 Ensinam Instru es que ensinam a um computador 230 Esfera a carga positiva do tomo estava concentrada em uma esfera 236 Quebrados quando n cleos pesados como o 235U s o quebrados em n cleos menores 239 Sepultamento o sepultamento do lixo em bunkers de concreto 241 Vivas As reservas energ ticas das estrelas s o suficientes para mant las vivas durante 246 Fundida a mat ria estava fundida numa sopa de quarks QUADRO 30 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 04 VOL 1 FIS 04 VOLUME 01 UNIVERSO DA F SICA P gina Palavra ou Contextualiza o express o 05 Desastre podendo mesmo ocorrer um desastre culin rio culin rio 21 Explos es Em geral essas explos es mentais ocorrem ap s um longo mentais per odo de profunda reflex o 281 Tentando a bolinha tentando atingir a altura h nunca mais iria passar 281 Qualidades O criticaram por introduzir
14. Uma analogia deste tipo muito comum a compara o entre a atmosfera terrestre e o vidro de uma estufa As caracter sticas f sicas s o semelhantes e a fun o tamb m Esta categoria n o muito frequente nas analogias e met foras presentes nos livros did ticos de F sica recomendados pelo PNLEM 2007 FORMATO DE APRESENTA O VERBAL A analogia ou met fora explicada somente por palavras IMAGEM VERBAL a analogia ou met fora escrita refor ada por figuras CONDI O CONCRETO CONCRETO ve culo e alvo s o de natureza concreta Se compararmos a trajet ria do planeta com um la o tanto a trajet ria quanto o la o s o de natureza concreta ABSTRATO ABSTRATO ve culo e alvo s o de natureza abstrata Um exemplo de analogia onde tanto o ve culo como o alvo s o de natureza abstrata pode ser encontrado na cole o FIS 03 no volume 2 p gina 56 quando o calor espec fico de uma subst ncia comparado in rcia CONCRETO ABSTRATO o ve culo de natureza concreta e o alvo de natureza abstrata Na met fora o tomo era apenas uma esferinha compara um objeto concreto a esfera a um conceito abstrato o tomo N VEL DE ENRIQUECIMENTO SIMPLES s o apresentados o ve culo o alvo e um conector entre eles Nesta classifica o todas as met foras se enquadraram e tamb m algumas analogias como por exemplo quando 71 comparamos as for as el tricas que mant m os tomos ligados a pequenas
15. f tons se empilham num mesmo estado qu ntico 111 QUADRO 26 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 02 FIS 02 VOL NICO F SICA PARA O ENSINO M DIO P gina Palavra ou Contextualiza o express o 18 Presos Essa atra o foi capaz de manter presos ao redor da nova massa os gases 19 Imersos Objetos sobre a superf cie da Terra ou pr ximos a ela s o atra dos pela for a peso Eles est o imersos no campo gravitacional da Terra 40 Queda livre e Por que ser que na descida todo santo ajuda plano inclinado 44 Voc certamente conhece este ditado quem com ferro fere com Vers o ferro ser ferido Na f sica h uma vers o desse prov rbio escrita por Newton 52 Estacionada Imagine que um astronauta est fazendo um conserto em sua nave estacionada em algum lugar no espa o 55 Resistem Podemos dizer que os objetos resistem varia o de sua velocidade 55 Carecas Se os pneus est o carecas ou se a estrada est lisa 67 Varre A linha que liga o Sol ao planeta varre reas iguais 68 Vida e morte de O Sol na maior parte de sua vida O processo de morte de uma uma estrela estrela 78 Informa o Isso significa que essa informa o estaria sendo enviada a uma velocidade infinita 19 Distorce
16. o em tr s grupos 1 avalia o de estrat gias did ticas para um uso efetivo de analogias para a constru o de conceitos cient ficos 2 o uso de analogias presentes em textos did ticos e 3 o uso de analogias por professores em sala de aula Considerando a distribui o proposta por Ferraz e Terrazzan 2002 o nosso trabalho pretende contribuir tanto para as pesquisas sobre o uso de analogias presentes nos livros did ticos quanto no seu uso em sala de aula Dagher 1995 ao pesquisar o uso de analogias em sala de aula observou que professores de ci ncias desenvolvem as analogias naturalmente em sua discuss o com maior ou menor extens o muitas vezes sem avaliar a compreens o dos estudantes que na maioria das vezes comportam se como meros ouvintes ao inv s de participantes ativos O uso de met foras nos livros did ticos pode surpreender o aluno ao apresentar o conceito de energia como uma esp cie de moeda universal da F sica GONCALVES TOSCANO 2002 p 108 na distribui o dos el trons como uma nuvem ao redor do n cleo SAMPAIO CAL ADA 2003 p 304 As met foras assim usadas al m de aproximarem os conte dos do aluno costumam provocar surpresa e ou estranhamento podendo desta forma incitar a curiosidade dos alunos Segundo Marques 2007 Apesar de o discurso cient fico buscar imparcialidade em suas coloca es as met foras utilizadas constru das colaboram para a compreens o das rela es exi
17. o maior facilidade em identificar e analisar estas figuras de linguagem podendo us las durante a aula complementando ou formulando outras a partir destas Acreditamos que o uso de analogias e met foras contribua para um ensino de F sica mais agrad vel com professores e alunos mais envolvidos no processo ensino aprendizagem 79 REFER NCIAS ALMEIDA JUNIOR J B A evolu o do ensino de F sica no Brasil Revista de Ensino de F sica S o Paulo v 1 n 2 p 45 58 out 1979 ALVARES B A Livro did tico an lise e sele o In Moreira M A AxT R T picos em ensino de ci ncias Porto Alegre Sagra 1991 p 18 46 ANDRADE B L ZYLBERSZTAJN A FERRARI N Analogias e met foras no ensino de ci ncias luz da epistemologia de Gaston Bachelard Ensaio pesquisa em educa o em ci ncias v 2 n 2 dez 2000 Belo Horizonte ARRUDA S M Met foras na f sica Caderno Brasileiro de Ensino de F sica v 10 n 1 abr 1993 p 25 37 Dispon vel em http www fsc ufsc br ccef port 10 1 index html Acesso em 26 11 2007 BOZELLI F C NARDI R Interpreta es sobre o conceito de met foras e analogias presentes em licenciandos de f sica Ensenanza de l s ci ncias 2005 N mero extra VII congresso Dispon vel em ensciencias uab es webblues www congres2005 material comuni_orales 2_Proyectos_Curri 2 _2 Bozelli_661 pdf acesso em 24 jun 2007 BRASIL Minist rio da Educa o Portaria n 2 922 de 17 de outubr
18. p 56 TABELA 05 MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 03 VOL 1 FIS 03 x METAFORAS ANALOGIAS VOLUME 01 CLASSIFICA O 07 03 Estrutural 02 03 RELA O Funcional 04 00 ANALOGICA Estrutural funcional 01 00 FORMATO DE Verbal 04 02 APRESENTA O Imagem verbal 03 01 Concreto concreto 05 02 CONDI O Abstrato abstrato 00 00 Concreto abstrato 02 01 Simples 07 03 N VEL DE Enriquecida 00 00 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 00 Fonte Dados da pesquisa Assim como a cole o FIS 01 esta cole o tamb m explora mais as met foras do que as analogias no volume 1 As tr s analogias presentes neste volume s o estruturais sendo apenas uma delas ilustrada e todas t m como n vel de enriquecimento apenas simples As met foras s o funcionais em maior parte verbais e concreto concreto Apresentamos as tr s analogias abaixo 54 Um exemplo o modelo at mico proposto por Rutherford an logo ao nosso sistema solar o n cleo o Sol e os el trons os planetas PENTEADO TORRES 2005 v 1 p 15 medida que vai se formando com a compacta o dos gases e da poeira da nuvem a estrela vai girando em torno de seu pr prio eixo com velocidade de rota o crescente Como j foi visto no cap tulo 5 a concentra o da mat ria no centro faz com que essa velocidade aumente semelhan a de uma bailarina que gira mais r pido quando fecha os bra os PENTEADO TOR
19. qualidades ocultas na F sica ocultas 282 Enfraquecimento sua atra o vai enfraquecendo 288 Moles Os autom veis modernos t m p ra choques mais moles 297 Sabe como que a mola do dinam metro sabe que deve esticar ou encolher 307 Tenta A componente de F que tenta suspender o bloco 322 Brecou a for a que brecou a caixa foi a for a 323 Lisos e estes s o lisos 323 Tenta quando um corpo tenta deslizar sobre outro 347 Embalo lateral OS planetas ganharam um embalo lateral 364 Foge foge do centro 425 Perdida Essa pot ncia perdida foi usada 431 Batizadas as grandezas importantes foram batizadas com nomes 433 Agressor O ve culo agressor um nibus lotado 440 Pequenos dividimos o intervalo de tempo em um n mero muito 117 peda os grande de pequenos peda os 454 Explos o Frequentemente observamos a explos o de um n cleo 487 Voar bailarina parece voar QUADRO 31 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 04 VOL 2 FIS 04 VOLUME 02 UNIVERSO DA F SICA P gina Palavra ou Contextualiza o express o 07 Varre A linha que liga o Sol a um planeta varre reas iguais em intervalos d
20. tica que determina a intensidade da for a el trica Priestley 325 formulou uma hip tese segundo a qual as for as el tricas que objetos carregados exercem variam inversamente com o quadrado da dist ncia Retomando a compara o feita por Priestley 327 Energia Para isso estabeleceremos novamente uma Funcional potencial analogia com um sistema mec nico De Verbal el trica forma an loga intera o gravitacional o Abstrato energia m dulo da varia o da energia potencial de abstrato potencial intera o el trica corresponde ao trabalho Simples gravitacio realizado pela for a el trica nal 406 Velocida O movimento retil neo uniforme caracteriza Funcional de m dia e se por ter o vetor velocidade constante Se Verbal nota caminharmos em linha reta com um m dulo Concreto de velocidade constante 1 5m s durante 300 s concreto a velocidade m dia nesse percurso tamb m Enriquecida ser constante v Vm e ter igualmente valor de 1 5m s Da mesma forma se voc tirar nos quatro bimestres nota 7 0 em uma disciplina sua m dia anual nessa disciplina tamb m ser 7 0 92 QUADRO 08 MET FORAS NA COLE O FIS 03 VOL 1 FIS 03 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA VOLUME 01 P g Met fora Contextualiza o Classifica o 5 Olho e O primeiro olho artificial Funcional instrumen Imagem to verbal eletr nico Con
21. 14 Tamanho Cada intervalo entre duas divis es sucessivas o tamanho de 1 C corresponde a uma varia o 49 Matar Um estudante de Qu mica informa a um colega que para matar a sua sede 76 Luz fria As pessoas costumam se referir ilumina o fluorescente como luz fria em parte porque a emiss o da radia o maior na regi o do vis vel n o causando a sensa o de calor decorrente da radia o infravermelha 11 Energia limpa Al m disso uma energia limpa j que n o agride o meio ambiente 83 Varrido Observe por m que Ad o volume varrido pelo pistom durante a expans o 110 Passeia Em sua famosa obra 2001 Uma odiss ia no espa o o autor Arthur Clarke refere se a um astronauta que passeia no espa o sem vestimenta especial 112 Queda est relacionado com a queda de calor da fonte quente para a fonte fria 118 Morte t rmica A morte t rmica do universo 126 Desaparece Um peda o de naftalina desaparece no interior de uma gaveta 128 Ocas S o mol culas pequenas que podem atravessar a membrana celular e como s o ocas elas s o ideais para transportar 128 Inteligente Desta forma com um medicamento inteligente que procura seu alvo o tratamento torna se mais eficaz 213 Lente de ar Suponha que no interior de um bloco de vidro exista uma bo
22. Dispon vel em www fae ufmg br ensaio v4 n2 4212 pdf Acesso em 02 03 2008 GILMORE R Alice no Pa s do Quantum uma alegoria da f sica qu ntica Rio de Janeiro Jorge Zahar Editor 1998 GLYNN S M The teaching with analogies model In Children s Comprehension of Text Research into Practice 1998 p 185 204 GLYNN S M LAW M GIBSON N HAWKINS C H Teaching science with analogies a resource for teachers and texbooks authors 1998 Dispon vel em www teach virginia edu go clic nrrc scin ir7 html Acesso em 12 03 2008 GONZ LEZ G MART N B La analog a y su presentaci n en los libros de texto de ci ncias de educaci n secundaria Ensenanza de l s ci ncias 2005 Numero extra VII congresso Dispon vel em http ensciencias uab es webblues www congres2005 htm index art htm 4 2 htm Acesso em 09 09 2007 HOFFMANN M B SCHEID N M J Analogias como ferramenta did tica no ensino de Biologia Ensaio pesquisa em educa o em ci ncias v 9 n 1 jul 2007 Belo Horizonte KRASILCHIK M O professor e o curr culo das ci ncias S o Paulo EPU Editora da Universidade de S o Paulo 1987 p 48 49 KRASILCHIK M 4 evolu o no ensino das ci ncias no per odo 1950 1985 S o Paulo LAJOLO M org Livro did tico um quase manual de usu rio Em aberto Bras lia 1996 Dispon vel em www inep gov br dowload cibec 1996 periodicos em aberto 69 doc Acesso em 12 07 2007 MARQUES L M B Met foras Subj
23. Em nossa an lise verificamos que v rias analogias s o criadas a partir de outros modelos Por exemplo o campo el trico explicado a partir do campo gravitacional em quase todos os livros analisados O nico t tulo que n o apresenta esta analogia o Universo da F sica de Sampaio Cal ada 2003 Este fato tamb m se evidenciou nos question rios aplicados aos professores na pergunta sobre a sua maneira de utilizar analogias ou met foras ao ensinar F sica Obtivemos como respostas Constantemente sempre que percebo que uma id ia demonstrada ficou muito abstrata para os alunos Em geral isso envolve transformar qualquer situa o termodin mica eletromagnetismo em um problema de mec nica no qual os alunos podem se imaginar Professor 5 Principalmente em temas mais abstratos como o comportamento dos Gases ou Eletromagnetismo Nesses casos explico v rios conceitos e leis como se a mat ria fosse feita de corp sculos Na parte de circuito comum usar uma analogia com um sistema hidr ulico de uma casa Professor 8 28 Os professores parecem considerar a mec nica mais relacionada ao cotidiano dos alunos por isso as analogias s o constru das a partir deste campo de conhecimento pressupondo um bom dom nio deste conte do pelo aluno Na sala de aula o professor pode fazer a rela o entre o ve culo e o alvo esclarecer d vidas dos alunos ou mesmo fazer uma revis o de conte dos anteriormente estudados poi
24. Estendida 00 00 Fonte Dados da pesquisa Esta cole o n o apresenta nenhuma analogia no volume 1 e apenas 3 tr s met foras sendo que todas t m a mesma classifica o O conceito de energia teve uma gesta o lenta SAMPAIO CAL ADA 2001 v 1 p 376 usando se duas ferramentas muito poderosas SAMPAIO CAL ADA 2001 v l p 455 57 TABELA 09 MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 01 VOL 2 FIS 04 gt METAFORAS ANALOGIAS VOLUME 02 CLASSICAS AO 03 03 Estrutural 02 01 RELA O Funcional 01 00 ANAL GICA Estrutural funcional 00 02 FORMATO DE Verbal 03 01 APRESENTA O Imagem verbal 00 02 Concreto concreto 03 02 CONDI O Abstrato abstrato 00 00 Concreto abstrato 00 01 Simples 03 00 N VEL DE Enriquecida 00 03 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 00 Fonte Dados da pesquisa Neste volume aparecem 3 tr s analogias al m das 3 tr s met foras um n mero reduzido apesar de ser maior que no volume 1 da mesma cole o Das 3 tr s analogias apresentadas observamos que 2 duas delas apresentam a rela o estrutural funcional 2 duas s o ilustradas 2 duas est o na rela o concreto concreto e todas as 3 tr s s o enriquecidas ou seja apesar da pequena quantidade as figuras de linguagem encontram se bem estruturadas TABELA 10 MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 04 VOL 3
25. L Estudo das analogias utilizadas em cole es did ticas de f sica qu mica e biologia Ensenanza de l s ci ncias 2005 Numero extra VII congresso Dispon vel em http ensciencias uab es webblues www congres2005 htm index art htm 4 2 htm Acesso em 09 09 2007 WUO Wagner O ensino da F sica na perspectiva do livro did tico In OLIVEIRA Marcus Aur lio Taborda RANZI Serlei Maria Fischer Org Hist ria das disciplinas escolares no Brasil Ed Bragan a Paulista 2003 p 299 338 84 AP NDICE A QUESTION RIO APLICADO AOS PROFESSORES ae Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais Caro colega professor este question rio faz parte de uma pesquisa sobre livro did tico de F sica tendo como objeto de estudo as analogias e met foras no ensino de F sica Solicitamos sua colabora o e desde j agradecemos as informa es fornecidas Estamos a sua disposi o para qualquer informa o em rela o pesquisa Obrigada Cl udia Adriana de Sousa Silva Mestranda PUC MINAS Analogias e met foras s o compara es que usamos para explicar um novo conceito ao aluno Uma analogia muito comum a compara o entre a atmosfera terrestre e o vidro de uma estufa Um exemplo de met fora seria o tomo era apenas uma esferinha QUEST ES 1 Qual livro did tico voc utiliza em suas aulas 2 Quais os crit rios que voc usualmente utiliza na escolha do livro did tico 3 O que vo
26. O fluxo de gua impelido pela bomba percorre o trecho AB e desvia se totalmente para o cano BD Como a extremidade C fechada n o poss vel haver circula o de gua no trecho BC LUZ ALVARES 2005 v 3 p 116 O funcionamento de uma bateria pode ser comparado ao de uma bomba d gua Considerando o circuito hidr ulico mostrado na fig 21 2 sabemos que gua passa naturalmente do alto do edif cio Esta bomba desempenha um papel semelhante ao da bateria pois realiza um trabalho sobre a gua aumentando sua energia potencial no deslocamento de B para A LUZ ALVARES 2005 v 3 p 158 As analogias deste volume apresentam se com predomin ncia na rela o funcional apresenta o verbal condi o concreto abstrato e com n vel de enriquecimento apenas simples A cole o FIS 01 apresenta ao todo 7 sete met foras e 16 dezesseis analogias ou seja maior nfase no uso de analogias Nenhuma destas analogias foi classificada como estendida pois nenhuma explicita alguma limita o e tampouco discute os limites de validade das analogias apresentadas Apesar do uso das figuras de linguagem para tornar a linguagem mais clara esta cole o tamb m tem um enfoque no formalismo matem tico e de modo equilibrado constr i as teorias f sicas De acordo com o cat logo do PNLEM 2007 Leis modelos e teorias f sicas recebem tratamento conceitual adequado procurando equilibrar o formalismo matem tico com uma lingua
27. Os estudantes que tiveram algum contato com a F sica na escola secund ria dela ret m apenas um amontoado de nomes ou uma mistura de f rmulas sem qualquer unidade revelando um conhecimento extremamente atomizado e superficial No interior de uma disciplina ou de uma teoria particular a fragmenta o aparece claramente quando analisamos livros did ticos ou apostilas em geral adotadas nos cursos Particularmente nos cursos b sicos esses livros revelam uma compartimentaliza o do conte do com cap tulos estanques cada um constituindo um pacote contendo textos mais exerc cios relativos a uma parte da mat ria SAL M 1986 p 32 A autora prop e como caminho para evitar um ensino de F sica fragmentado uma abordagem global aliada a uma abordagem local possibilitando ao aluno conhecer uma teoria F sica tanto em extens o como em profundidade inter relacionando os conceitos de modo a aplic los em diferentes situa es da sala de aula bem como do seu dia a dia Ancorados nos textos did ticos os professores costumam apresentar aos alunos apenas uma vis o local dos conceitos cada um deles isolado dos demais Muitas vezes ouvimos os alunos sentirem se aliviados ao final de um bimestre ou de uma etapa por estarem livres deste ou daquele conte do sem o perceberem como parte de uma totalidade maior Nessa perspectiva Krasilchik 1987 considera que 19 Aos livros did ticos atribu da grande parte
28. das defici ncias do ensino de ci ncias nas escolas del e 2 graus Em sua estrutura servem muito mais a interesses comerciais do que a objetivos educacionais de alto n vel KRASILCHIK 1987 p 48 Acreditamos que as v rias pesquisas relacionadas ao livro did tico os programas de avalia o os cursos de capacita o de professores v m contribuindo para mudar esta realidade tornando o docente cada vez mais consciente da import ncia da sua escolha atento aos v rios fatores e objetivos educacionais evitando o prevalecimento de apelos comerciais editoriais 2 1 A escolha do livro did tico V rios aspectos podem ser considerados na escolha de um livro did tico entre os quais a linguagem nosso foco de aten o em virtude de sua interfer ncia na aceita o de alunos ou professores usu rios deste recurso Em rela o aos livros did ticos de F sica antes de distinguirmos o aspecto da linguagem apresentaremos as propostas de an lise realizadas por v rios autores Moreira 1991 prop e a an lise de um livro did tico a partir de cinco concep es curriculares apresentadas a seguir Desenvolvimento de processos cognitivos visa desenvolver habilidades cognitivas o conte do n o importante Tecnologia o conhecimento transmitido n o questionado destaque para os processos Auto realiza o baseada em conte do e saturada de valores centrada no aluno e orienta para a autonomia e crescimen
29. de modelos f sicos a partir de um modelo j conhecido pelos alunos Pode se elaborar um modelo em analogia com outro modelo e a vantagem desta t cnica que podemos primeiramente fazer uma revis o do modelo que ser tomado como ve culo para a partir da come armos a construir um novo 67 modelo Estas s o algumas sugest es para os professores que de acordo com sua criatividade e imagina o pode enriquec las importante salientar que o livro did tico deve ser usado pelo professor de maneira criteriosa com a sua utiliza o precedida de avalia o e prepara o O papel do professor portanto fundamental na utiliza o do livro did tico pois a partir de sua realidade escolar deve ser capaz de selecionar excluir ou complementar atividades e textos do livro exercendo a sua autonomia O professor deve selecionar as id ias essenciais da s rie que administra sem a obriga o de terminar o livro como se o seu conte do representasse o curr culo a ser cumprido Nenhum livro did tico totalmente adequado ou perfeito todos apresentam pontos fortes e alguns pontos mais fracos que devem ser avaliados antecipadamente para que no decorrer do ano letivo n o tenhamos sobressaltos ou surpresas desagrad veis O professor deve buscar outras fontes e atividades complementares ao livro did tico Na maioria das vezes o pr prio manual do professor apresenta sugest es de trabalhos em grupo trabalhos interdiscipli
30. ent o que nessa regi o do espa o Funcional el trico e existe um campo el trico Fig 1 20 Esse fato Verbal campo tem analogia com o campo gravitacional que Abstrato abstrato gravitacio existe na regi o do espa o que envolve um Enriquecida nal planeta Por exemplo um corpo de massa m colocado em um ponto qualquer dessa regi o fica sujeito a uma for a de natureza gravitacional 215 Impres O espectro de emiss o de um g s a sua marca Estrutural s o registrada sua impress o digital Verbal digital Concreto abstrato Simples 227 Tamanho Cortemos ao meio uma laranja Uma das Estrutural da laranja metades novamente cortada ao meio Essa Verbal e tamanho nova metade cortada ao meio mais uma vez Concreto abstrato do n cleo Se fosse poss vel repetir o mesmo procedimento Simples cerca de trinta vezes chegar amos a um peda o de laranja com dimens es at micas da ordem de um bilion simo do tamanho original da laranja Se repet ssemos o processo por mais 13 ou 14 vezes chegar amos s dimens es do n cleo at mico 97 QUADRO 14 MET FORAS NA COLE O FIS 04 VOL 1 FIS 04 UNIVERSO DA F SICA VOLUME 01 P g Met fora Contextualiza o Classifica o 373 Pacotes essa energia transportada na forma de Funcional e pequena pequenos pacotes Verbal quantida Conc
31. eram conhecidos suas caracter sticas analisadas e com a ajuda do comandante a tripula o come ava a decifrar os mist rios do universo A an lise do conjunto de planetas possibilitava tripula o uma vis o geral da gal xia ampliando de forma extraordin ria o conhecimento dos tripulantes Quando todos os recursos da nave foram explorados e seu alcance m ximo foi atingido o comandante concluiu que era hora de substitu la por outra de maior alcance O comandante e seus tripulantes ent o embarcaram em uma nova nave para uma nova aventura ainda mais fascinante Assim como o comandante tamb m embarcamos em uma nova viagem a cada in cio de ano letivo e como bons comandantes professores que somos escolhemos a nossa nave livro did tico com todo cuidado a fim de que as necessidades e anseios dos nossos tripulantes alunos sejam supridas da melhor forma poss vel Cada planeta teoria f sica deve ser conhecido e entendido com o intuito de se construir uma vis o geral ao n vel de gal xias conjunto de teorias e para que o nosso destino o aprendizado seja alcan ado de forma mais agrad vel propomos o uso de analogias e met foras Alcan ar o aprendizado de forma mais agrad vel n o uma tarefa simples principalmente no ensino de F sica Ao longo destes doze anos de doc ncia o discurso dos alunos se repete a F sica uma disciplina dif cil poucos alunos v o seguir carreira na rea de 12 exatas as aulas n o s
32. estrutura nica e coerente Al m desta estrutura interna a F sica relaciona se com v rias outras reas de conhecimento e devemos buscar uma integra o entre estas reas trabalhando de modo interdisciplinar atrav s de projetos pesquisas teatros ou da melhor forma que a equipe de professores planejarem Ali s importante salientar que a escola formada por um grupo de professores que juntos devem seguir o projeto pol tico pedag gico da escola Este projeto deve nortear tamb m a escolha de todos os livros did ticos de modo que disciplinas diferentes n o escolham livros que tenham concep es curriculares diferentes ou antag nicas Neste ponto o cat logo do PNLEM pode ser muito til ao apresentar uma resenha de todas as cole es recomendadas nas diferentes disciplinas Al m disso podemos consultar os princ pios e crit rios usados na avalia o e algumas orienta es para a escolha mais adequada Apresentamos algumas sugest es quanto escolha do livro did tico mas o professor sempre a pessoa mais recomendada para tomar a decis o final De posse do livro did tico recomendamos que analise as figuras de linguagem presentes nele complementando as quando necess rio comentando as com seus alunos procurando usar este recurso da melhor forma poss vel Para o professor que deseja maiores informa es sobre livros did ticos recomendamos como bibliografia complementar o artigo LAJOLO M org Livro did tico
33. leitura Esta equival ncia ocorre dentro de certos limites pois na sala de aula o professor pode esclarecer as d vidas ou mesmo utilizar uma outra analogia quando a primeira n o foi compreendida No texto o autor deve ser cuidadoso pois caso o aluno n o compreenda o recurso utilizado e tendo o livro como sua principal fonte de informa es o uso de figuras de linguagem pode contribuir para a forma o de conceitos equivocados Os professores devem conhecer as limita es destes recursos para que orientem seus alunos na incorpora o de conceitos entendendo as compara es envolvidas e desenvolvendo sua criatividade e imagina o como ressaltam Bozelli e Nardi 2005 Pode se dizer que um dos aspectos fundamentais na utiliza o dessas figuras de linguagem a possibilidade que estas oferecem no estabelecimento de compara es entre o que conhecido e o que n o familiar Com isso as principais contribui es dadas pelas analogias e met foras ao Ensino de Ci ncias portanto ao Ensino de F sica s o os est mulos criatividade e imagina o dos alunos Talvez seja por isso o crescente o n mero de pesquisas que apontam para a id ia da aprendizagem ser mediada por tais fen menos BOZELLI NARDI 2005 p 2 Para Mortimer 2000 as estrat gias de ensino podem ou n o explicitar as id ias pr vias dos alunos no processo de ensino Aquelas que as explicitam partem do pressuposto de que as concep es inadequadas do
34. material eletrizado uma carga puntiforme 227 Campo Sabemos que os planetas giram em torno do Funcional gravitacio Sol Imagem verbal nal e Pergunta se O que acontece com o campo Abstrato abstrato campo gravitacional de um planeta medida que esse Enriquecida el trico planeta se desloca no espa o A resposta bvia o campo gravitacional acompanha o planeta pois caudado por sua massa S o insepar veis Do mesmo modo se deslocamos uma carga el trica fonte seu campo el trico o acompanha pois causado por ela Tamb m s o insepar veis 413 Im s e Podemos ent o fazer uma analogia entre os Funcional espiras m s e as aspiras atribuindo polaridade s faces Imagem verbal da espira Concreto concreto Simples 414 m em Duas espiras poder o se atrair ou se repelir Funcional forma de Para verificar o que ocorrer podemos Verbal barra determinar o acontecimento mais rapidamente Concreto fazendo analogias com situa es conhecidas concreto Uma possibilidade estabelecer uma analogia Simples com os m s em forma de barra Uma alternativa fazer uma analogia como o caso dos fios paralelos 422 m s e O solen ide apresenta um campo semelhante ao Funcional solen ides de um m em forma de barra de modo que a Verbal extremidade por onde saem as linhas um Concreto p lo norte e a extremidade por onde as linhas concreto entram
35. met foras no ensino Os Par metros Curriculares Nacionais PCNs enfatizam a import ncia da reforma do ensino m dio atrav s do desenvolvimento de conte dos numa perspectiva de interdisciplinaridade e contextualiza o N o se trata portanto de elaborar novas listas de t picos de conte do mas sobretudo de dar ao ensino de F sica novas dimens es Isso significa promover um x conhecimento contextualizado e integrado vida de cada jovem BRASIL 1999 p 230 Os livros did ticos s o de modo geral os guias utilizados pelo professor devendo atender aos requisitos dos par metros ao serem avaliados e recomendados ou n o pelo PNLEM em acordo com sua adequa o aos PCNs Nessa perspectiva o edital do PNLEM pressup e que 33 Os professores das escolas p blicas do ensino m dio em consenso e com base na an lise das informa es contidas no Cat logo escolher o as obras a serem utilizadas com seus alunos de acordo com a proposta pedag gica da escola BRASIL 2005 p 9 Os PCN retomam as principais compet ncias em F sica esperadas ao final da escolaridade b sica complementando os PCNEM Analisando as verificamos nas analogias e met foras o favorecimento na aquisi o das mesmas Na an lise e interpreta o de textos e outras comunica es de Ci ncia e Tecnologia o conhecimento do uso das analogias e met foras pode tornar a interpreta o do texto e a aquisi o de conhecimento mais efic
36. met foras tendo como suporte o livro did tico adotado Para alcan ar este prop sito aplicamos um question rio a professores fizemos uma revis o bibliogr fica e um levantamento das analogias e met foras presentes nos livros did ticos de F sica recomendados pelo PNLEM 2007 Ap s este levantamento classificamos todas essas figuras de linguagem e verificamos que as analogias s o mais usadas que as met foras sendo recorrente o uso de analogias entre conceitos abstratos e conceitos concretos para facilitar o entendimento discente A partir das an lises leituras e reflex es realizadas formularmos um guia de orienta o ao professor que esperamos possa contribuir para a sua forma o potencializando o uso racional e sistem tico das analogias e met foras Esperamos ainda que nossa discuss o motive os professores a buscar alternativas e recursos capazes de tornar o ensino de F sica mais envolvente Palavras chave Analogia Met fora e Livro did tico ABSTRACT The objective of this dissertation is to enable teachers to utilize analogies and metaphors using the adopted textbook as support In order to reach this purpose we administered a questionnaire to teachers conducted a bibliographical review and a survey of the analogies and metaphors found in the Physics textbook recommended by PNLEM 2007 After this survey we classified all the figures of speech and verified that analogies are more utilized than metaphors Teachers recur t
37. molas sem discutirmos mais rela es ou limita es ENRIQUECIDA Al m de apresentar o ve culo e o alvo trabalha ao menos uma rela o Por exemplo as mol culas de um g s se movem como um enxame de abelhas enfurecidas a cada instante h mol culas movendo se em todas as dire es com velocidades diferentes ESTENDIDA Apresenta o ve culo o alvo a rela o ou rela es entre eles e apresenta ao menos uma limita o A analogia apresentada no in cio do guia uma analogia estendida porque comparamos duas estruturas circuito el trico e circuito de uma caminhada depois tra amos as rela es semelhantes e colocamos como limita o a diferen a entre os conceitos de energia e queda de tens o Quando analisamos as met foras e analogias presentes nas cole es did ticas recomendadas pelo PNLEM 2007 verificamos a predomin ncia das analogias Como podemos observar na tabela seguinte TABELA 1 TOTAL GERAL DAS ANALOGIAS E MET FORAS TOTAL z METAFORAS ANALOGIAS GERAL CLASSIFICA AO 44 79 Estrutural 22 34 RELA O Funcional 18 33 ANAL GICA Estrutural funcional 4 12 FORMATO DE Verbal 36 49 APRESENTA O Imagem verbal 8 30 Concreto concreto 24 25 CONDI O Abstrato abstrato 00 13 Concreto abstrato 20 41 Simples 44 33 N VEL DE Enriquecida 00 39 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 07 Fonte Dados da pesquisa As met foras s o apresentadas bem distribu das n
38. o motivadoras nem interessantes Como despertar o interesse e a curiosidade de nossos alunos por conte dos complexos como os da F sica Partimos do pressuposto que as figuras de linguagem possam nos auxiliar neste desafio e como o livro did tico um recurso acess vel ao professor e ao aluno analisamos a utiliza o das analogias e met foras presentes nos livros did ticos recomendados pelo Programa Nacional do Livro Did tico para o Ensino M dio PNLEM 2007 Decidimos nos limitar a estes livros pois eles constam no cat logo enviado s escolas p blicas para sele o e utiliza o Investigamos como a linguagem pode ser um indicador da qualidade do livro de F sica a partir das publica es a respeito de livros did ticos linguagem analogias e met foras O nosso objetivo instrumentalizar os professores de F sica em rela o a essa tem tica para a selec o adapta o e complementa o do livro did tico mais adequado realidade da sua escola e da sua cidade Analisar o livro did tico em toda a sua complexidade n o uma tarefa f cil e n o se constitui como objetivo desta pesquisa Neste trabalho vamos nos ater an lise e utiliza o das analogias e met foras presentes nos livros did ticos Muitas vezes as analogias utilizadas em sala de aula s o aquelas presentes no livro did tico e outras vezes incorporamos novas analogias e met foras para facilitar ao aluno o entendimento de certo conte do A nossa ex
39. objeto para futuras pesquisas pois observamos que mesmo dentre as express es de sentido figurado algumas s o recomendadas e outras n o A express o consome corrente el trica por exemplo apresentada no texto como senso comum ou seja usada no dia a dia das pessoas Os autores mostram que fisicamente n o est correta sendo que mais adiante esta express o retomada nos exerc cios de revis o como exerc cio de cr tica Percebemos ent o um esfor o para que o aluno perceba que seu uso n o adequado na linguagem da F sica Quando os autores usam a express o cair para o raio eles chamam a aten o para o uso popular desta express o e na classifica o proposta anteriormente poderia ser enquadrada na categoria conceitual ou congelada Curtis e Reigeluth 1984 analisaram vinte e seis livros did ticos e encontraram duzentas e dezesseis analogias que foram estudadas e classificadas da seguinte maneira RELA O ANAL GICA RELA O ESTRUTURAL quando uma caracter stica f sica entre o ve culo e o alvo similar ou quando uma semelhan a constru da RELA O FUNCIONAL quando fun es similares entre o ve culo e o alvo s o analisadas RELA O ESTRUTURAL FUNCIONAL quando combina as rela es estrutural e funcional FORMATO DE APRESENTA O VERBAL explicada somente por palavras IMAGEM VERBAL a analogia escrita refor ada por figuras CONDI O 39 CONCRETO CONCRETO ve culo e alvo
40. os componentes curriculares para essa etapa da Educa o B sica MINAS GERAIS 2003 A realidade brasileira torna o livro did tico ainda mais necess rio pois a maioria das escolas n o possui muitos recursos a serem utilizados pelo professor em sala de aula fato esse explicitado por Pimentel 1998 Em consegii ncia da realidade das condi es existentes em muitas das nossas escolas o livro did tico tem sido praticamente o nico instrumento auxiliar da atividade de ensino Para o aluno constitui se numa valiosa fonte de estudo e pesquisa ajudando o a complementar as anota es de seu caderno Para o professor o principal roteiro empregado na programa o e desenvolvimento das atividades em sala de aula ou extra classe PIMENTEL 1998 p 308 Ainda que o livro did tico tenha esse papel deve ser usado pelo professor de maneira criteriosa com a sua utiliza o precedida de avalia o e prepara o O papel do professor portanto fundamental na utiliza o do livro did tico pois a partir de sua realidade escolar deve ser capaz de selecionar excluir ou complementar atividades e textos do livro exercendo a sua autonomia No mbito do PNLEM a avalia o das obras did ticas baseia se portanto na premissa de que a obra deve auxiliar o professor na busca por caminhos poss veis para sua pr tica pedag gica Esses caminhos n o s o nicos posto que o universo de refer ncias n o pode se esgotar no restri
41. papel deformando a Note o comportamento de tiras inicialmente paralelas indo em dire o concavidade pr xima ao talo Associe suas observa es com a abordagem de Einstein para a gravita o Nesta abordagem qual a analogia entre o talo a concavidade e o tra ado seguido pela tira de papel LUZ ALVARES 2005 v 3 p 382 RELA O FUNCIONAL quando fun es similares entre o ve culo e o alvo s o analisadas A cole o FIS 01 apresenta no volume 3 na p gina 158 um exemplo de analogia funcional em que a fun o da bateria comparada fun o da bomba d gua O funcionamento de uma bateria pode ser comparado ao de uma bomba d gua Considerando o circuito hidr ulico mostrado na fig 21 2 sabemos que gua passa naturalmente do alto do edif cio Esta bomba desempenha um papel semelhante ao da bateria pois realiza um trabalho sobre a gua aumentando sua energia potencial no deslocamento de B para A LUZ ALVARES 2005 v 3 p 158 Como exemplo de met fora podemos citar a compara o entre nuvens cinzentas e d vidas nas teorias F sicas presente na cole o FIS 03 volume 3 na p gina 207 41 Atualmente pairam apenas duas pequeninas nuvens cinzentas sobre o c u cristalino da F sica PENTEADO TORRES 2005 v 3 p 207 A compara o entre a luz e o som feita atrav s de suas fun es dando origem a uma analogia funcional A origem da luz de certa forma semelhante origem do s
42. um conjunto de linhas no funcional digital espectro que o caracterizam como se fosse a Verbal impress o digital deste elemento qu mico Concreto abstrato Simples 355 Fun o de Estabelecida a natureza ondulat ria das Estrutural onda e o part culas e seu comprimento de onda de de funcional surfista Broglie a quest o seguinte seria descobrir qual Verbal a grandeza f sica que ondulava Pensou se Concreto em ondas piloto ondas que guiariam a abstrato part cula como uma onda no mar leva o surfista Simples etc 361 Mec nica Foi salientada a analogia da Mec nica Funcional Newtoniana e Newtoniana com a tica geom trica e da F sica Verbal tica Qu ntica com a tica ondulat ria Entender um Abstrato geom trica problema de Mec nica Newtoniana em termos abstrato qu nticos portanto an logo a entender um Simples problema de tica geom trica em termos ondulat rios 382 Curvatura da Corte tiras de papel com cerca de meio Estrutural ma e cent metro de largura e cole as sobre a Verbal abordagem de superf cie de uma ma ou outro fruto que Concreto Einstein para possua uma concavidade pr xima do talo abstrato a gravita o conveniente que a cola usada n o amole a Enriquecida muito a tira de papel deformando a Note o comportamento de tiras inicialmente paralelas indo em dire o concavidade pr xima ao talo Associe suas observa es
43. v 2 p 59 Na analogia acima consideramos o comportamento das mol culas o alvo o enxame de abelhas o ve culo e a descri o do movimento em todas as dire es e com velocidades diferentes rela es entre o ve culo e o alvo Apresentamos mais um exemplo de analogia enriquecida Para ajudar a formar uma id ia acerca do modelo geom trico de gravita o foi desenvolvido o modelo de fios el sticos Nesse modelo quando uma massa colocada sobre fios el sticos distenderia os fios Essa distor o representaria o espa o curvo em duas dimens es Por essa representa o uma luz emitida da Terra em dire o ao Sol sofreria um desvio medida que se aproximasse dele acompanhando o desvio sofrido pelo espa o tempo fio GON ALVES FILHO TOSCANO 2002 P 79 Nessa analogia a deforma o do espa o o alvo a deforma o dos fios el sticos o ve culo e o desvio sofrido pela luz nesta deforma o uma rela o entre o ve culo e o alvo ESTENDIDA Apresenta o ve culo o alvo a rela o ou rela es entre eles e apresenta ao menos uma limita o Em s ntese mol apenas um n mero definido convenientemente menor e mais adequado do que os n meros enormes que os f sicos e principalmente os qu micos t m de trabalhar como a saca de caf de 60 Kg unidade utilizada pelos comerciantes Gente de esp rito pr tico certamente jamais lhes ocorreu comercializar caf por gr o H muito estab
44. A DE ORIENTA O AO PROFESSOR SOBRE A AN LISE E UTILIZA O DE ANALOGIAS E MET FORAS PRESENTES NOS LIVROS DID TICOS DE F SICA Belo Horizonte 2008 65 INTRODU O O processo ensino aprendizagem est em constante evolu o ancorado pelas pesquisas acad micas que visam a uma melhoria e aperfei oamento deste processo O professor deve estar atento s transforma es interando se destas pesquisas de modo a se manter atualizado e desenvolvendo um trabalho cada dia melhor Na perspectiva de uma capacita o permanente formulamos este guia Este guia tem como objetivo orient lo na utiliza o de analogias e met foras tendo como suporte o livro did tico que voc adotou Adotando como referencial o Programa Nacional do Livro para o Ensino M dio PNLEM 2007 analisamos os livros recomendados e elaboramos este guia para voc Nele voc encontrar informa es importantes sobre livros did ticos an lise e sele o do livro analogias met foras e m todos de uso destas figuras de linguagem Esperamos que este guia contribua para a sua forma o incentivando o uso racional e sistem tico de analogias e met foras Esperamos ainda que nossa discuss o o motive na busca de alternativas e recursos capazes de tornar o ensino de F sica mais envolvente O LIVRO DID TICO Um importante aliado do professor intermediando conceitos e participando ativamente do processo ensino aprendizagem o livro did tico atua como um gu
45. EIRAJ B A GUIMAR ES S D P BOM NY HM B A pol tica do Livro Did tico S o Paulo Summus Campinas Ed Da Universidade Estadual de Campinas 1984 OTERO M R C MO USAR ANALOG AS EN CLASES DE F SICA Caderno Catarinense de Ensino de F sica v 14 n2 p 179 187 ago 1997 Dispon vel em http www fsc ufsc br ccef port 14 2 index html Acesso em 28 07 2007 PENTEADO P C M TORRES CM A F sica ci ncia e tecnologia v 1 1 ed S o Paulo Moderna 2005 PIMENTEL J R Livros did ticos de ci ncias A f sica e alguns problemas Caderno Catarinense de Ensino de F sica v 15 n 3 p 308 318 dez 1998 Dispon vel em http www fsc ufsc br ccef port 15 3 index html Acesso em 28 07 2007 SAL M S Estruturas conceituais no ensino de f sica Uma aplica o eletrost tica 1986 Disserta o de Mestrado IFUSP FEUSP Universidade de S o Paulo S o Paulo SILVA C A S A ret rica no livro did tico Belo Horizonte 1999 Projeto de ensino do curso de Especializa o em ensino de Ci ncias CECIMIG UFMG 83 SILVA E T Livro did tico do ritual de passagem ultrapassagem Em aberto Bras lia 1996 Dispon vel em www inep gov br dowload cibec 1996 periodicos em aberto 69 doc SOUSA C A F sica moderna no ensino m dio Belo Horizonte 1997 Monografia de final do curso de licenciatura em F sica Faculdade de educa o UFMG TERRAZZAN E A PIMENTEL N L SILVA L L BUSKE R AMORIM M A
46. P g Analogia Contextualiza o Classifica o 11 Socieda Mais importante que o papel desses cientistas Funcional des no entanto foi a cria o das academias ou Verbal cient ficas sociedades cient ficas na segunda metade do Concreto e associa mesmo s culo Surgidas na It lia Inglaterra e concreto es Fran a essas entidades passaram a reunir Estendida esportivas cientistas e a publicar os seus trabalhos A partir de ent o academias e sociedades cient ficas foram sendo criadas em in meros pa ses nas mais diferentes reas e sub reas das ci ncias Atualmente essas sociedades de certa forma oficializam e cuidam das ci ncias s quais se dedicam Fazendo uma compara o podemos dizer que elas exercem um papel parecido com 103 FIS 06 F SICA VOLUME UNICO Analogia Contextualiza o Classifica o o das associa es esportivas em rela o aos esportes que representam regulamentando e cuidando do cumprimento de suas regras Embora a f sica como toda ci ncia n o tenha regras como um esporte qualquer ela tem um corpo de conhecimentos aceitos consensualmente pelo conjunto dessas associa es 179 Grandes estruturas e tomos Grandes estruturas como pontes ou est dios de futebol oscilam da mesma forma que acreditam os f sicos oscilam os tomos esferas do esquema ao lado na estrutura cristalina dos s lidos Estrutural V
47. PONTIF CIA UNIVERSIDADE CAT LICA DE MINAS GERAIS Programa de P s gradua o em Ensino de Ci ncias e Matem tica Mestrado Profissional O USO DE ANALOGIAS E MET FORAS EM LIVROS DID TICOS DE F SICA UMA AN LISE DOS LIVROS RECOMENDADOS PELO PNLEM 2007 Cl udia Adriana de Sousa Silva Belo Horizonte 2008 Cl udia Adriana de Sousa Silva O USO DE ANALOGIAS E MET FORAS EM LIVROS DID TICOS DE F SICA UMA AN LISE DOS LIVROS RECOMENDADOS PELO PNLEM 2007 Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Ensino de F sica da Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais como requisito parcial para obten o do t tulo de Mestre em Ensino de F sica Orientadora Prof Dra Maria In s Martins Belo Horizonte 2008 FICHA CATALOGR FICA Elaborada pela Biblioteca da Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais S586u Silva Cl udia Adriana de Souza O uso de analogias e met foras em livros did ticos de f sica uma an lise dos livros recomendados pelo PNLEM2007 Cl udia Adriana de Souza Silva Belo Horizonte 2008 119f il Orientadora Maria In s Martins Disserta o Mestrado Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais Programa de P s Gradua o em Ensino de Ci ncias e Matem tica 1 F sica Estudo e ensino 2 F sica Material did tico 3 Figuras de linguagem I Martins Maria In s II Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais Programa
48. RES 2005 v 1 p 176 Um parafuso pode ser entendido como um estreito plano inclinado enrolado segundo uma h lice PENTEADO TORRES 2005 v 1 p 216 TABELA 06 MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 03 VOL 2 FIS 03 x METAFORAS ANALOGIAS VOLUME 02 CLASSIFICA AO 01 05 Estrutural 01 03 RELA O Funcional 00 01 ANAL GICA Estrutural funcional 00 01 FORMATO DE Verbal 01 02 APRESENTA O Imagem verbal 00 03 Concreto concreto 00 01 CONDI O Abstrato abstrato 00 01 Concreto abstrato 01 03 Simples 01 01 N VEL DE Enriquecida 00 04 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 00 Fonte Dados da pesquisa O volume 2 desta cole o apresenta maior n mero de analogias e menor n mero de met foras comparado ao volume 1 e apesar de ser uma quantidade pouca expressiva observamos que as analogias existentes s o em sua maioria ilustradas e enriquecidas garantindo maior efici ncia a estas analogias como podemos observar nos exemplos abaixo Reflex o Voc provavelmente j assistiu ou participou de um jogo de bilhar Um bom jogador de bilhar sabe como usar as tabelas laterais da mesa para conseguir enca apar as bolas Quando atinge uma tabela a bola em movimento retorna e forma com a 55 perpendicular lateral da mesa o mesmo ngulo que formava antes do choque Fig 3 22 PENTEADO TORRES 2005 v 2 p 112 Se lan armos as rodas obliquamente em dire
49. RSO DA F SICA VOLUME 03 P g Analogia Contextualiza o Classifica o 35 Princ pio Isso significa que embora a velocidade de Funcional Pascal e arrastamento seja pequena a transmiss o da Imagem verbal corrente for a que provoca o arrastamento dos el trons Abstrato abstrato el trica r pida Enriquecida Podemos aqui fazer uma analogia com o Princ pio Pascal visto em Hidrost tica Na figura 21 representamos um l quido encerrado em um tubo que cont m dois mbolos A e B Ao aplicarmos uma for a Fl ao mbolo A quase no mesmo instante o mbolo B recebe a a o de uma for a F2 embora cada mol cula do l quido tenha se movido muito pouco 35 Creme Isso significa que embora a velocidade de Estrutural dental e arrastamento seja pequena a transmiss o da Verbal corrente for a que provoca o arrastamento dos el trons Concreto abstrato el trica r pida Enriquecida O mesmo ocorre quando esprememos um tubo de creme dental ao apertarmos o fundo da bisnaga quase no mesmo instante sai um pouco da pasta pelo bico no entanto essa pasta n o a mesma apertada no fundo 101 Bateria e Dentro da bateria as cargas el tricas ganham Funcional tubo com energia potencial el trica A situa o an loga Imagem verbal leo situa o mec nica representada pela figura Concreto abstrato 18b em que as bolinhas caem dentro do tubo Enriquecida com leo O operador o an logo do gerador e o
50. a o Classifica o 17 For as A liga o entre esse tomos se faz por Funcional el tricas e meio de for as el tricas que atuam Imagem verbal molas como se existissem pequenas molas Concreto unindo um tomo a outro abstrato Simples 11 A fun o da placa de vidro Funcional Coletor mencionada criar o efeito estufa Imagem verbal Solar Voc j deve ter percebido este efeito Concreto e ao notar como fica quente um carro concreto Carro exposto ao Sol por algum tempo com Enriquecida os vidros fechados O mesmo ocorre no coletor uma vez que a luz solar atravessa o vidro e aquece a superf cie negra que passa a irradiar esta energia na faixa do infravermelho 295 Corda importante ressaltar que para melhor Funcional em visualizar os modos de vibra o Verbal vibra o representamos as ondas estacionarias Concreto e que se formam no ar contido no tubo abstrato Onda estabelecendo uma analogia com uma Enriquecida estacion ria corda em vibra o evidente entretanto que n o h corda alguma no interior do tubo e como sabemos as vibra es que ali est o presentes s o longitudinais executadas pelas part culas de ar dentro do tubo 86 QUADRO 05 ANALOGIAS NA COLE O FIS 01 VOL 3 FIS VOLUME 01 CURSO DE F SICA 03 P g Analogia Contextualiza o Classifica o O conceito de campo n o restrito apenas ao Funcional Campo es
51. alavra ou express o sem tra ar as caracter sticas e semelhan as Quando dizemos por exemplo que a Terra um grande m estamos usando uma met fora Algumas vezes n o conseguimos identificar uma met fora facilmente porque ela pode estar inserida em um contexto que deve ser todo analisado para que fa amos esta identifica o O uso da met fora pode trazer um questionamento um estranhamento ou uma surpresa ao aluno e este ponto que devemos explorar para promover uma discuss o ou chamar a aten o dos alunos para o conte do que estamos explicando A grande vantagem da utiliza o das analogias e met foras que podemos explicar um conte do abstrato e desconhecido comparando com outro conte do j familiar aos alunos e mais concreto para eles Devemos usar estas figuras de linguagem para provocar um conflito e a partir dele promover a argumenta o dos alunos ressaltando as caracter sticas da analogia ou met fora e do conte do que queremos ensinar O pr ximo passo estabelecer os limites de correspond ncia para que finalmente possamos elaborar as conclus es 69 Al m das express es analogia usaremos a express o ve culo assumida como analogia enquanto que a express o alvo caracteriza o conte do a ser aprendido Para promover um uso mais sistem tico e eficiente das analogias e met foras analisamos os livros did ticos de F sica recomendados pelo PNLEM 2007 e constru mos categorias para
52. am um do outro comum denominar Concreto material esses pequenos corpos eletrizados de carga concreto el trica puntiforme O conceito an logo ao de Estendida ponto material por m alem da massa h a carga el trica 368 Im s e Podemos ent o fazer uma analogia entre os Funcional espiras m s e as aspiras atribuindo polaridade s faces Verbal da espira Concreto concreto Simples 369 m s e O solen ide apresenta um campo semelhante Funcional solen ides ao de um m em forma de barra de modo que Verbal FIS 05 UNIVERSO DA F SICA VOLUME NICO P g Analogia Contextualiza o Classifica o a extremidade por onde saem as linhas um Concreto p lo norte e a extremidade por onde as linhas concreto entram um p lo sul Simples QUADRO 21 MET FORAS NA COLE O FIS 06 FIS 06 F SICA VOLUME NICO P g Met fora Contextualiza o Classifica o 230 Pincel de Uma l mpada com filamento retil neo e uma Estrutural luz e fenda paralela ao filamento s o elementos Verbal pequeno b sicos para obter um pincel elementar de luz Concreto feixe concreto Simples 254 Pele e Uma esp cie de pele inteligente em avi es Estrutural revestime funcional nto Verbal Concreto concreto Simples QUADRO 22 ANALOGIAS NA COLE O FIS 06 FIS 06 F SICA VOLUME NICO
53. ao apertarmos o fundo da bisnaga quase no mesmo instante sai um pouco da pasta pelo bico no entanto essa pasta n o a mesma apertada no fundo SAMPAIO CAL ADA 2001 v 3 p 35 Se voc encher v rios saquinhos com bolinhas de chumbo id nticas a massa deles ser granulada A massa de cada um dos saquinhos ser um m ltiplo da massa de uma bolinha Quando uma propriedade f sica n o existe em valores cont nuos mas em valores m ltiplos tal como a massa dos saquinhos de bolinhas de chumbo ela denominada quantizada A carga el trica dos corpos constitui tamb m uma grande f sica quantizada pois trata se de um m ltiplo da carga elementar como se cada carga elementar fosse uma bolinha de chumbo Q n e Onde n uma quantidade de cargas elementares SAMPAIO CAL ADA 2001 v 3 p 190 Esta cole o apresenta ao todo 10 dez met foras e 13 treze analogias isso nos mostra que o uso das figuras de linguagem modesto o que est em conson ncia com a op o metodol gica do livro em apresentar os conte dos de forma sint tica conforme podemos verificar na avalia o realizada pelo PNLEM 2007 TABELA 11 59 A op o metodol gica da obra consiste em apresentar os conte dos cl ssicos de uma forma sint tica em pequenas doses com aplica es em situa es relacionadas ao dia a dia e discuss es sobre aspectos hist ricos relacionados com diferentes nfases em cada assunto BRASIL 2008 p 23
54. apenas uma met fora foi ilustrada sendo a forma de apresenta o verbal predominante 49 TABELA 02 MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 01 VOL 2 FIS 01 gt METAFORAS ANALOGIAS VOLUME 02 CLASSIFICA AO 04 03 Estrutural 03 03 RELA O Funcional 01 00 ANAL GICA Estrutural funcional 00 00 FORMATO DE Verbal 03 01 APRESENTA O Imagem verbal 01 02 Concreto concreto 04 01 CONDI O Abstrato abstrato 00 00 Concreto abstrato 00 02 Simples 04 01 N VEL DE Enriquecida 00 02 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 00 Fonte Dados da pesquisa O volume 2 apresenta analogias e met foras predominantemente estruturais e alvo e an logo de natureza concreta N o observamos nenhuma analogia estendida A analogia entre o coletor solar e um carro explorada atrav s das fun es e tem como formato de apresenta o a categoria imagem verbal A fun o da placa de vidro mencionada criar o efeito estufa Voc j deve ter percebido este efeito ao notar como fica quente um carro exposto ao Sol por algum tempo com os vidros fechados O mesmo ocorre no coletor uma vez que a luz solar atravessa o vidro e aquece a superf cie negra que passa a irradiar esta energia na faixa do infravermelho LUZ ALVARES 2005 v 2 p 77 A analogia entre corda em vibra o e onda estacion ria se vale de conhecimentos de conte dos anteriores deste mesmo volume importante re
55. as rela es estrutural e funcional com predomin ncia na apresenta o verbal e as condi es concreto concreto e concreto abstrato s o ambas exploradas 12 As analogias mais comuns s o estruturais e funcionais verbais concreto abstrato e enriquecidas Criamos algumas categorias para classificar as analogias e met foras e nesta categoriza o percebemos a dificuldade em selecionar e apontar uma classifica o mais til ou mais adequada a cada caso Poder amos por exemplo sugerir a utiliza o de analogias estruturais para a visualiza o de conceitos mais abstratos mas isto n o assim t o simples em mec nica qu ntica por exemplo observamos uma predomin ncia neste tipo de analogia mas isto n o se apresenta como uma regra Analogias estruturais se tornam mais explicativas quando s o acrescidas de uma figura Conceitos mais concretos s o bem explorados com analogias funcionais e em alguns casos estruturais funcionais Quanto condi o consideramos mais adequado apresentar uma analogia de natureza concreta para atingir um alvo de natureza abstrata As analogias apresentadas na forma estendida podem ser mais eficientes em um livro did tico porque d a possibilidade de o aluno compreend la de forma aut noma pois todos os passos sugeridos para uma boa apresenta o encontram se no pr prio livro sem a necessidade da interven o do professor Como na maioria das vezes isto n o acontece das 79 setenta e no
56. at rio a l mina empurra e puxa o ar puxa sucessivamente 210 Quebradas Evitam se tamb m superf cies planas muito amplas elas devem ser quebradas de espa o em espa o ou revestidas de material 213 Filtrasse E como se o tubo filtrasse as in meras fregii ncias da infinidade de ru dos do ambiente deixando passar apenas algumas 219 Ver bin culos c maras fotogr ficas e de v deo que permitem ver no escuro 225 Chamassem Durante as tempestades era necess rio cobrir os espelhos da casa para que eles n o chamassem os raios 231 Morresse Admita que o Sol subitamente morresse 233 Ouvir Seu objetivo ouvir emiss es de r dio de estrelas distantes 236 Dizem Os nossos olhos e o nosso c rebro dizem que vemos 254 Aprisionado esse raio de luz aprisionado ou confinado pela fibra ptica 271 Enganar Podemos enganar o sistema ptico 274 Aproximar destina se a ampliar as dimens es de objetos distantes ou como se s vezes se diz aproximar esses objetos 282 Caem Os el trons dos tomos do material aquecido saltam para n veis mais altos e quando caem emitem f tons 282 Bombeados as mol culas de determinado material s o levados ou bombeados de alguma forma para um n vel energ tico mais alto 293 Proibi es sobretudo pe
57. ateria pois realiza Enriquecida um trabalho sobre a gua aumentando sua energia potencial no deslocamento de B para 196 Terra e m Ent o para efeitos magn ticos podemos Funcional imaginar a Terra representada por um grande Imagem m como se procura ilustrar na fig 22 4 verbal Concreto abstrato Simples 289 Onda Na fig 24 24 procuramos representar uma onda Funcional eletromagn ti eletromagn tica se propagando para a direita Verbal ca e onda na Observe que ela constitu da pelos campos E e Concreto corda B que oscilam periodicamente de maneira abstrato semelhante aos pontos de uma corda na qual se Simples 87 FIS VOLUME 01 CURSO DE F SICA 03 P g Analogia Contextualiza o Classifica o propaga uma onda mec nica 339 Curvatura do Esta figura ilustra nas duas dimens es de uma Estrutural espa o tempo cama el stica a curvatura do espa o tempo Imagem e cama causada por uma grande massa como o Sol ou a verbal el stica Terra Concreto abstrato Simples 340 Horizonte Em analogia ao horizonte terrestre que nos Estrutural terrestre e impede dever al m a superf cie esf rica com o Verbal horizonte de raio se Schwarzschild denominada horizonte Concreto eventos de eventos abstrato Simples 347 Espectro e O mais importante que cada elemento Estrutural impress o qu mico possui
58. bstrato Apresentamos abaixo 3 tr s exemplos destas analogias Esta figura ilustra nas duas dimens es de uma cama el stica a curvatura do espa o tempo causada por uma grande massa como o Sol ou a Terra LUZ ALVARES 2005 v 3 p 339 Em analogia ao horizonte terrestre que nos impede dever al m a superf cie esf rica com o raio se Schwarzschild denominada horizonte de eventos LUZ ALVARES 2005 v 3 p 340 Foi salientada a analogia da Mec nica Newtoniana com a tica geom trica e da F sica Qu ntica com a tica ondulat ria Entender um problema de Mec nica Newtoniana em termos qu nticos portanto an logo a entender um problema de tica geom trica em termos ondulat rios LUZ ALVARES 2005 v 3 p 361 51 O circuito el trico e a bateria s o explicados utilizando se analogias com circuitos hidr ulicos uma analogia muito citada no question rio aplicado aos professores quando perguntados sobre quais analogias identificam no livro did tico de F sica Pode se entender melhor a afirma o anterior fazendo se uma analogia com o escoamento de gua em uma tubula o Suponha uma bomba produzindo uma circula o de gua em um cano A vaz o de gua no cano a mesma em qualquer se o do condutor LUZ ALVARES 2005 v 3 p 110 Para ajud lo a entender este fato apresentamos uma canaliza o na qual temos uma circula o de gua semelhante ao circuito el trico
59. c conhece sobre o PNLEM Programa Nacional de Livros Did ticos de Ensino M dio 4 De que maneira voc costuma utilizar analogias ou met foras ao ensinar F sica 5 Como voc seleciona as analogias que utiliza em sala de aula 6 Quais as diferen as que voc percebe na utiliza o de uma analogia no ensino de F sica D um exemplo 7 De que maneira voc procura incorporar analogias constru das pelos pr prios alunos 8 Voc identifica muitas analogias ou met foras no livro did tico que voc adota 9 Voc considera que o livro did tico apresenta alguma analogia inadequada Qual 10 Descreva como voc costuma utilizar as analogias ou met foras presentes no livro did tico ANEXO A ANALOGIAS E MET FORAS ENCONTRADAS NAS COLE ES DID TICAS QUADRO 02 MET FORAS NA COLE AO FIS 01 VOL 1 FIS VOLUME 01 CURSO DE F SICA 01 P g Met fora Contextualiza o Classifica o 126 Colch o Deixando o ar escapar lentamente forma se entre o Estrutural de ar e bloco e a superf cie na qual ele se ap ia um assoalho Imagem superf cie liso por exemplo um colch o de ar Em virtude verbal sem atrito disto o bloco poder deslizar sobre a superf cie Concreto praticamente sem atrito concreto Simples 126 Balan a Um tipo de dinam metro aparelho para medir for as Estrutural de muito comum conhecido com balan a de ve
60. c provavelmente j assistiu ou participou de jogo de um jogo de bilhar Um bom jogador de bilhar Imagem verbal bilhar sabe como usar as tabelas laterais da mesa para conseguir enca apar as bolas Quando atinge uma tabela a bola em movimento retorna e forma com a perpendicular lateral da mesa o Concreto abstrato 95 FIS 03 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA VOLUME 02 P g Analogia Contextualiza o Classifica o mesmo ngulo que formava antes do choque Enriquecida Fig 3 22 115 Refra o Se lan armos as rodas obliquamente em dire o Estrutural e rodas de ao tapete aquela que primeiro passar para cima um do tapete ir se deslocar mais lentamente Imagem verbal carrinho enquanto a outra ainda no ch o liso manter de sua velocidade Como resultado o eixo sofrer Concreto abstrato brinquedo um desvio e mudar a dire o e movimento Fig 3 26 Enriquecida QUADRO 12 MET FORAS NA COLE AO FIS 03 VOL 3 FIS 03 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA VOLUME 03 P g Met fora Contextualiza o Classifica o 75 m e O pr prio globo terrestre um grande m Funcional Terra Imagem verbal Concreto concreto Simples 85 Colch o impulsionando o trem que se desloca num Estrutural de ar e colch o de ar Verbal superf cie Concreto sem atrito concreto Simples 207 Pequeni Atualmente
61. cia de um texto agrad vel adequado idade s rie ao contexto da escola e aos conhecimentos pr vios do aluno No processo de ensino e aprendizagem da F sica a leitura tamb m se torna fundamental ultrapassando a F sica abordada como um amontoado de equa es de exerc cios repetitivos com o nico objetivo de treinamento para provas e processos seletivos que em sua maioria valorizam a memoriza o em detrimento de outras habilidades e compet ncias A F sica a ensinar deve estar presente no cotidiano de nossos alunos contextualizada historicamente ao procurar explicar os fen menos observados na natureza e princ pios de funcionamento dos artefatos tecnol gicos Segundo os Par metros Curriculares Nacionais para o Ensino M dio Brasil 1999 Espera se que o ensino de F sica na escola m dia contribua para a forma o de uma cultura cient fica efetiva que permita ao indiv duo a interpreta o dos fatos fen menos e processos naturais situando e dimensionando a intera o do ser humano com a natureza como parte da pr pria natureza em transforma o Para 2 tanto essencial que o conhecimento f sico seja explicitado como um processo hist rico objeto de continua transforma o e associado s outras formas de express o e produ o humanas BRASIL 1999 p 229 O livro did tico como recurso de aprendizagem deve possibilitar ao aluno vislumbrar a beleza da F sica e nesse caso n o estamos
62. classific las Esta classifica o encontra se discriminada no quadro seguinte CATEGORIA CLASSIFICA O Estrutural RELA O ANAL GICA Funcional Estrutural funcional FORMATO DE Verbal APRESENTA O Imagem verbal Concreto concreto CONDI O Abstrato abstrato Concreto abstrato Simples N VEL DE Enriquecida ENRIQUECIMENTO Estendida QUADRO 02 CATEGORIAS DE CLASSIFICA O DAS ANALOGIAS E MET FORAS Fonte Dados da pesquisa Esta categoriza o apresentada e exemplificada em seguida RELA O ANAL GICA RELA O ESTRUTURAL em que uma caracter stica f sica entre o ve culo e o alvo similar ou quando uma semelhan a constru da Um exemplo de analogia estrutural a compara o da curvatura do espa o tempo com uma cama el stica pois apenas caracter sticas f sicas s o semelhantes RELA O FUNCIONAL quando fun es similares entre o ve culo e o alvo s o analisadas Uma analogia funcional muito comum a compara o entre uma bomba d gua e uma Essas categorias de an lise foram constru das atrav s do aprimoramento das categorias sugeridas por Curtis e Reigeluth 1984 70 bateria A primeira mant m o fluxo de gua e a segunda o fluxo de cargas el tricas Como exemplo de met fora funcional podemos citar Este pequeno cristal de sal uma semente RELA O ESTRUTURAL FUNCIONAL quando combina as rela es estrutural e funcional
63. clina a calha para que as bolas possam descer Durante a descida algumas bolas fazem girar pequenas roletas numa esp cie de fliperama realizando trabalho Al m disso nos choques das bolas com os obst culos ambos se aquecem como garante a Primeira Lei da Termodin mica dissipando energia Por isso as bolas n o poderiam voltar ao ponto de partida mesmo que houvesse um caminho A corrente de bolas se mant m gra as ao trabalho do garoto Note que se ele apenas repusesse as bolas no n vel inicial com a calha horizontal as bolas a permaneceriam n o haveria raz o para que elas se deslocassem GASPAR 2003 p 408 e 409 44 O garoto inclina a calha apoiada na prateleira com uma das m os e colo ca as bolas na sua parte mais alta com a outra Figura 2 Analogia ilustrada Fonte GASPAR 2003 CONDI O CONCRETO CONCRETO ve culo e alvo s o de natureza concreta A met fora presente na cole o FIS 04 volume 2 p gina 3 compara a trajet ria do planeta com um la o sendo tanto a trajet ria quanto o la o de natureza concreta SAMPAIO CAL ADA 2001 v 2 p 59 Sua trajet ria parece dar um la o Como exemplo de analogia podemos citar a compara o entre uma nave em rbita e um elevador que despenca presente na cole o FIS 02 p gina 28 Podemos pensar numa situa o aqui na Terra nada agrad vel mas equivalente situa o da nave em rbita Imagine se dentro de um elevador qu
64. com a abordagem de Einstein para a gravita o Nesta abordagem qual a analogia entre o talo a concavidade e o tra ado seguido pela tira de papel 388 Momento Historicamente em 1913 Bohr conseguiu Funcional angular e determinar os n veis de energia do tomo de Verbal quantidade de hidrog nio ao perceber que a constante de Abstrato 88 FIS VOLUME 01 CURSO DE F SICA 03 P g Analogia Contextualiza o Classifica o movimento Planck tinha a mesma dimens o que uma abstrato grandeza f sica denominada momento angular Simples Essa grandeza an loga quantidade de movimento no caso de a part cula estar em rota o ao inv s de estar em transla o QUADRO 06 MET FORAS NA COLE O FIS 02 FIS F SICA PARA O ENSINO M DIO VOLUME 02 NICO P g Met fora Contextualiza o Classifica o 10 Pacotes Na mesma poca Planck construiu o conceito Estrutural e de pacotes de energia funcional quantida Verbal des Concreto discretas abstrato Simples 108 Moeda O conceito de energia importante Funcional universal estabelecendo uma esp cie de moeda Verbal e conceito universal da f sica Concreto fundament abstrato al Simples 189 Passa Apenas a passagem de ida ou o sentido do Funcional gem de tempo Verbal ida e Concreto sentido do concreto tempo Simples 193 Janelas J se escre
65. cont m tabelas constantes e refer ncias para o professor tornando se um facilitador do seu trabalho ao conter textos leituras sugest es de experimentos sugest es de bibliografias quest es de processos seletivos e do ENEM al m de outros recursos de acesso imediato Ao se conscientizar do seu papel na escolha avalia o e sele o do livro did tico o docente pode desfrutar dele como recurso pedag gico utilizando o do modo mais adequado sua turma como sugere Dante 1996 18 O ideal que o livro did tico seja mais para inspirar do que para ser rigidamente seguido E medida que o aluno e o professor avan am com o livro eles o completam suplementam reorganizam recriam enfim escrevem o seu pr prio livro Nesse sentido como mat ria prima para todos esses desenvolvimentos o livro did tico torna se essencial DANTE 1996 p 58 De acordo com o edital do PNLEM 2007 o professor deve suscitar nos alunos experi ncias pedag gicas significativas diversificadas e alinhadas com a sociedade em que est o inseridos Nessa perspectiva os materiais de ensino e em particular o livro did tico t m papel relevante Um dos objetivos da an lise dos livros did ticos de F sica identificar textos mais contextualizados e menos fragmentados capazes de proporcionar ao aluno uma vis o global dos conte dos Sal m 1986 em sua disserta o de mestrado Estruturas Conceituais no Ensino de F sica indica que
66. creto concreto Simples 6 Nuvem Os el trons se distribuem numa nuvem ao Estrutural e redor do n cleo Verbal distribui Concreto o dos abstrato el trons Simples 41 Onda OS sem foros foram ajustados para criar a Funcional verde e chamada onda verde Imagem abertura verbal dos Concreto sem foros concreto Simples 94 Feito de Um mundo feito de gua Funcional gua e Imagem contendo verbal gua Concreto concreto Simples 145 A car Antigamente um anuncio publicit rio de um Funcional energia fabricante de a car dizia A car energia Verbal e alimento Concreto concreto Simples 175 Atalhos A hero na do livro consegue ir de um ponto a Estrutural e outro do Universo usando verdadeiros Verbal caminhos atalhos denominados buracos de Concreto minhoca abstrato Simples 194 Aldeia Por essa raz o fala se que o mundo uma Estrutural global e aldeia global funcional globaliza Verbal o Concreto concreto Simples 93 QUADRO 09 ANALOGIAS NA COLE O FIS 03 VOL 1 FIS 03 F SICA CIENCIA E TECNOLOGIA VOLUME 01 P g Analogia Contextualiza o Classifica o 15 Modelo Um exemplo o modelo at mico proposto Estrutural at mico e por Rutherford an logo ao nosso sistema Verbal Sistema solar o n cleo o Sol e
67. da menor que a palavra impressa n o esta de baixo cabe a para baixo 245 Po a de gua Durante uma viagem de carro voc j deve ter visto uma po a de gua 268 Carrega a pr pria luz carrega seus pacotes de energia 273 Alimentados esses aparelhos s funcionam enquanto est o sendo alimentados por uma fonte de energia el trica 284 Queimou comum dizermos Queimou a resist ncia do chuveiro 298 Provar Se voc levantar essa quest o no ato da compra o vendedor provar que a pilha nova 305 Queimou O fus vel da instala o queimou Explique o que provocou a queima 316 Sobe Nesse caso o raio sobe 327 Em repouso Um condutor eletrizado com cargas em repouso 340 Alma As coisas t m vida pr pria apregoava com spero sotaque tudo quest o de despertar sua alma 340 Pedra que as pedras magn ticas passaram a ser chamadas de m s ama palavra que significa pedra que ama 373 Compensa O sentido da corrente induzida tal que o campo magn tico por ela gerado compensa a varia o do campo magn tico que a gerou lei de Lenz 389 Tocaria Uma circunfer ncia imagin ria de raio de 300m tocaria in meras casas QUADRO 27 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 03 VOL 1
68. de P s Gradua o em Ensino de Ci ncias e Matem tica III T tulo CDU 53 37 02 Cl udia Adriana de Sousa Silva Utiliza o de analogias e met foras em livros did ticos de f sica uma an lise dos livros recomendados pelo PNLEM 2007 Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Ensino de F sica da Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais como requisito parcial para obten o do t tulo de Mestre em Ensino de F sica Profa Dra Maria In s Martins Orientadora Mestrado em Ensino PUC Minas Profa Dra Juliana Alves Assis Programa de P s gradua o em Letras PUC Minas Profa Dra L dia M L P Ribeiro de Oliveira Mestrado em Ensino PUC Minas Belo Horizonte 08 de setembro de 2008 Aos meus filhos Arthur e Vin cius e ao meu marido Wender AGRADECIMENTOS A minha orientadora pela infinita paci ncia e por todo crescimento e conhecimento que me proporcionou Aos meus pais pelo apoio e carinho Aos meus alunos que me instigaram a buscar novos caminhos para um ensino de F sica mais atraente Aos meus colegas de turma pelo companheirismo Bom mesmo ir a luta com determina o abra ar a vida com paix o perder com classe e vencer com ousadia pois o triunfo pertence a quem se atreve A vida muita para ser insignificante Charles Chaplin RESUMO O objetivo desta disserta o capacitar o professor na utiliza o de analogias e
69. do aos professores Acreditamos que isto se deve ao grande uso da cole o FIS 01 no estado de Minas Gerais este fato tamb m p de ser verificado nos question rios As analogias s o mais usadas nos livros did ticos de F sica que as met foras talvez pela possibilidade de maior explora o As met foras comparam duas estruturas de maneira mais direta sem relacionar as caracter sticas ou qualidades que s o ou n o semelhantes nos dois dom nios Algumas met foras s o muito usadas no ensino de F sica e nas pesquisas cient ficas Assim como os modelos evoluem e se modificam as met foras tamb m se alteram Criamos algumas categorias para classificar as analogias e met foras e nesta categoriza o percebemos a dificuldade em selecionar e apontar uma classifica o mais til ou mais adequada a cada caso Poder amos por exemplo sugerir a utiliza o de analogias estruturais para a visualiza o de conceitos mais abstratos mas isto n o assim t o simples em mec nica qu ntica por exemplo observamos uma predomin ncia neste tipo de analogia mas isto n o se apresenta como uma regra Analogias estruturais se tornam mais explicativas quando s o enriquecidas com uma figura Conceitos mais concretos s o bem explorados com analogias funcionais e em alguns casos estruturais funcionais Quanto condi o consideramos mais adequado apresentar uma analogia de natureza concreta para atingir um alvo de natureza abstrata As analog
70. e 30 motiva o nos alunos No livro did tico F sica Ci ncia e Tecnologia Penteado e Torres 2005 estabelecem rela es entre modelo e analogia Um modelo um tipo de analogia ou de imagem do fen meno que o cientista faz relacionando esse fen meno a alguma coisa que lhe seja familiar O prop sito obter um quadro mental ou visual do que est acontecendo O modelo muitas vezes fornece um entendimento mais aprofundado e a analogia com um sistema conhecido pode sugerir a realiza o de novas experi ncias e ao final resultar em novas id ias a respeito de outros fen menos relacionados que podem ocorrer PENTEADO TORRES 2005 p 15 O uso de analogias se faz presente tamb m em livros paradid ticos como verificamos no livro Alice no Pa s do Quantum onde o autor usa uma s rie de analogias para descrever a mec nica qu ntica Segundo Gilmore 1988 O modo pelo qual as coisas se comportam na mec nica qu ntica parece muito estranho para nossa maneira habitual de pensar e torna se mais aceit vel quando fazemos analogias com situa es com as quais estamos mais familiarizados mesmo quando essas analogias possam ser inexatas Tais analogias n o podem nunca ser uma representa o verdadeira da realidade na medida em que os processos qu nticos s o de fato bastante diferentes de nossa experi ncia ordin ria GILMORE 1998 p 7 Menos entusiasmada do que os autores anteriormente citados em rela o efe
71. e despenca porque o cabo se rompe e o sistema de seguran a n o funciona GON ALVES FILHO TOSCANO 2002 p 28 ABSTRATO ABSTRATO ve culo e alvo s o de natureza abstrata Um exemplo de analogia onde tanto o ve culo como o alvo s o de natureza abstrata pode ser encontrado na cole o FIS 03 no volume 2 p gina 56 quando o calor espec fico de uma subst ncia comparado in rcia 45 Fazendo uma analogia com Mec nica podemos considerar o calor espec fico como uma medida da in rcia t rmica da subst ncia Realmente ele representa uma resist ncia da subst ncia s varia es de temperatura Quanto maior o calor espec fico maior a dificuldade em variar a temperatura da subst ncia PENTEADO TORRES 2005 v 2 p 56 Nas cole es analisadas n o encontramos nenhum tipo de met fora do tipo abstrato abstrato o que j esper vamos pois esta figura de linguagem tem um car ter mais concreto CONCRETO ABSTRATO o ve culo de natureza concreta e o alvo de natureza abstrata No volume 3 da cole o FIS 03 p gina 214 a met fora do tomo que apenas uma esferinha lt compara um objeto concreto a esfera a um conceito abstrato o tomo o tomo era apenas uma esferinha r gida e indestrut vel PENTEADO TORRES 2005 v 3 p 214 Um exemplo de analogia deste tipo a compara o apresentada na cole o FIS 03 volume 2 p gina 92 entre a mistura de bolinhas e entropia Ele R
72. e tempos iguais 23 Sentida de modo que a gravidade sentida 30 Arrasta a rota o da Terra arrasta as guas do mar 91 Segurar pois l n o h ar para segurar essa coluna fig 38b 113 Opera o de Fa amos agora uma opera o de pensamento pensamento 341 Proibidas Uma dessas transforma es proibidas a passagem espont nea de calor de um corpo frio para um corpo quente 397 Caem pois os pontos caem nessa regi o 409 Quebrasse como se o raio incidente se quebrasse ao passar de um meio para outro 426 Tenta um feixe de luz propaga se inicialmente na gua e tenta ir para o ar 498 Andar Faremos o objeto andar sobre o eixo principal 534 Entrar Vamos entrar no globo ocular pelo eixo ptico 538 Gordo O cristalino fica mais gordo 543 Vista cansada Essa anomalia que n o chega a ser considerada uma doen a 2 do olho denominada presbiopia popularmente vista cansada QUADRO 32 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 04 VOL 3 FIS 04 VOLUME 03 UNIVERSO DA F SICA P gina Palavra ou Contextualiza o express o 08 Caminhar capaz de fazer a eletricidade caminhar atrav s dos fios 17 Experimento Fa amos ent o um experimento de pensamento em que de pensamento
73. eleceram o seu mol de gr os de caf Quest o 3 Fizemos uma analogia comparando 1 mol a uma saca de caf de 60 Kg Nessa analogia o que seria o n mero de Avogadro Essa analogia perfeita Explique GASPAR 2003 p 310 e 313 Na analogia apresentada anteriormente apesar de o autor n o destacar as limita es coloca o problema para ser discutido e por isso foi tamb m considerada como uma analogia estendida Outro exemplo 47 corpos eletrizados cujas dimens es s o desprez veis em rela o s dist ncias que os separam um do outro E comum denominar esses pequenos corpos eletrizados de carga el trica puntiforme O conceito an logo ao de ponto material por m al m da massa h a carga el trica SAMPAIO CAL ADA 2003 p 277 Nessa analogia consideramos a carga puntiforme o alvo o ponto material o ve culo o pequeno tamanho uma semelhan a e o acr scimo de carga el trica uma diferen a entre os dois conceitos Dentre as categorias apresentadas por Curtis e Reigeluth 1984 optamos por n o incluir a classifica o quanto posi o e quanto orienta o por considerarmos essas categorias inadequadas s met foras 48 5 DADOS E AN LISES DOS DADOS Analisamos os livros did ticos identificando as analogias e met foras presentes em toda a sua extens o inclusive em exerc cios t picos especiais se es diversificadas cita es quest es de vestibulares quest es do ENEM e out
74. em de um bilion simo do tamanho original da laranja Se repet ssemos o processo por mais 13 ou 14 vezes chegar amos s dimens es do n cleo at mico PENTEADO TORRES 2005 v 3 p 227 56 A cole o FIS03 apresenta ao todo 17 dezessete met foras e 11 onze analogias sendo a nica cole o que possui mais met foras que analogias Os volume 1 e 3 apresentam mais figuras de linguagem o que pode ser atribu do s diferentes nfases dadas aos conte dos de acordo com o cat logo do PNLEM A obra apresenta o conte do de F sica tradicionalmente abordado no Ensino M dio de modo claro conceitualmente correto e em linguagem adequada ao p blico ao qual se destina mas com inova es na nfase dada a alguns t picos Diferentemente do usual em textos did ticos de F sica para o Ensino M dio a obra d destaque F sica Moderna dedicando a ela um espa o que corresponde a mais que o dobro daquele dedicado por exemplo Cinem tica BRASIL 2008 p 29 TABELA 08 MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 04 VOL 1 FIS 04 METAFORAS ANALOGIAS VOLUME 01 CLASSIFICA AO 03 00 Estrutural 00 00 RELA O Funcional 03 00 ANALOGICA Estrutural funcional 00 00 FORMATO DE Verbal 03 00 APRESENTA O Imagem verbal 00 00 Concreto concreto 00 00 CONDI O Abstrato abstrato 00 00 Concreto abstrato 03 00 Simples 03 00 N VEL DE Enriquecida 00 00 ENRIQUECIMENTO
75. endados pelo PNLEM 2007 Fonte Cat logo do PNLEM 2007 V rios autores prop em classifica es de analogias em diferentes categorias Apresentamos inicialmente a classifica o proposta por Nagem et al 2003 p 9 ESTRUTURAL quando o objeto anal gico pode ser comparado com o objeto real na sua forma FUNCIONAL quando o objeto anal gico pode ser comparado ao objeto real no seu funcionamento CONCEITUAL OU CONGELADA quando os termos j s o utilizados h anos n o trazendo nenhuma surpresa ao leitor congelada ou quando os termos definem o fen meno ou seja considerado sin nimo 38 ANTR PICA quando a frase transmite uma id ia de racionalidade egocentrismo atribuindo aos objetos ou fen menos caracter sticos dos seres humanos ZOOTR PICA quando a frase transmite uma id ia de morfologia ou comportamento atribuindo aos animais FITOTR PICA quando a frase transmite uma id ia de morfologia ou comportamento atribuindo aos vegetais N o utilizaremos na ntegra esta classifica o em nosso trabalho apesar das categorias estrutural e funcional estarem inclu das em nossa classifica o as demais categorias n o se enquadram bem ao ensino de F sica pois n o encontramos analogias associadas a animais e ou vegetais A categoria antr pica poderia ser relacionada s express es de sentido figurado apresentadas nos quadros 23 a 34 mas decidimos n o fazer esta an lise nesta disserta o deixando a como
76. erbal Concreto concreto Simples 187 P ndulo e balan o Assim o pendulo passa a executar oscila es for adas mantendo sua amplitude constante E dessa forma que as crian as brincam num balan o a cada oscila o elas d o pequenos impulsos para manter a amplitude constante Estrutural Verbal Concreto concreto Enriquecida 200 Refra o e fanfarra Uma analogia cl ssica da refra o com fen menos cotidianos a da fanfarra que atravessa obliquamente a divisa entre um terreno onde os estudantes marchavam com facilidade com determinada velocidade para outro terreno onde a marcha mais dif cil e por conseqii ncia a velocidade diminui A figura mostra que a fanfarra se desvia pois enquanto os jovens que j entraram no terreno ruim reduzem sua velocidade Estrutural Imagem verbal Concreto concreto Enriquecida 218 Luz e som A origem da luz de certa forma semelhante origem do som Enquanto o som produzido a partir de oscila es mec nicas pode se dizer que a luz se origina e oscila es eletromagn ticas ou da oscila o de cargas el tricas Mas essa n o a nica semelhan a Uma outra seria que assim como nossos ouvidos s conseguem detectar uma pequena faixa do espectro das ondas sonoras o que os nossos olhos detectam como luz apenas uma estreita do espectro das ondas eletromagn ticas Funcional Verbal Abstrato abstrato Enriquecida 230
77. etividade em Discurso Cient fico IX Semana Nacional de Estudos Filol gicos e Ling sticos Rio de Janeiro 2007 Dispon vel em http www filologia org br ixsenefil anais 14 htm Acesso em 03 09 2007 MARTINS I OGBORN J KRESS G Explicando uma explica o Ensaio pesquisa em educa o em ci ncias v 1 n 1 set 1999 Belo Horizonte 82 MONTEIRO I G JUSTI R S Analogias em livros did ticos de qu mica brasileiros destinados ao ensino m dio Dispon vel em http www if ufrgs br public ensino vol5 n2 v5 n2 al htmfTop Acesso em 30 01 2008 MOREIRA M A AXT R nfases curriculares e ensino de ci ncias Instituto de f sica UFRGS 1991 NAGEM R L et al Analogias e met foras no cotidiano do professor In 26 Reuni o Anual da ANPEd 2003 Po os de Caldas MG Minicursos Dispon vel em http www anped org br reunioes 26 outrostextos mc08ronaldonagem doc acesso em 24 jun 2007 NAGEM R L CARVALH ES D O DIAS J A Y T Uma proposta de metodologia de ensino com analogias Revista Portuguesa de Educa o ano vo 14 n mero 001 2001 Universidade do Minho Braga Portugal pp 197 213 NAGEM R L MARCELOS M F Analogias e met foras no ensino de biologia A rvore da vida nos livros did ticos V Encontro Nacional de Pesquisa Em Educa o Em Ci ncias Dispon vel em http www gematec cefetmg br Artigos Fatima 20 20Analogias 20no 20ensino 20da 20biologia PDF Acesso em 30 01 2008 OLIV
78. falando metaforicamente e o prazer em aprender uma ci ncia auxiliadora na compreens o do mundo que nos cerca Para que o aluno aprecie o livro did tico propomos uma intera o professor aluno livro did tico recorrente sendo que o uso de analogias e met foras no livro did tico como recursos de linguagem podem ser potencializadores de uma leitura mais agrad vel ao aluno Al m disso ao apreender novos conceitos e novos modelos ou reconstruir modelos atrav s da 15 leitura do livro did tico o uso de analogias pode ser relevante para o aluno ao considerar conceitos ou modelos conhecidos no ensino do desconhecido Como precisamos compreender o livro did tico e sua rela o com o processo ensino aprendizagem come amos nossa pesquisa indagando sobre o livro did tico De uma maneira geral os livros utilizados em sala de aula s o considerados did ticos Pela defini o de Oliveira et al 1984 A pr pria defini o do que seja o livro did tico torna se objeto de debates Para facilitar a discuss o assumimos a defini o de Richaudeau ligeiramente modificada segundo o qual o livro did tico ser entendido como um material impresso estruturado destinado ou adequado a ser utilizado num processo de aprendizagem ou forma o OLIVEIRA et al 1984 p 11 Essa defini o pode ser complementada por Lajolo 1996 Did tico ent o o livro que vai ser utilizado em aulas e cursos que provavelmente fo
79. fisticados que l em diretamente num visor de cristal l quido os valores 173 Viagem Acompanhar a viagem do homem no decorrer dos s culos visando desvendar os segredos que cercam os fen menos 175 Pesados formando n cleos cada vez mais pesados 175 Escapar mais nenhuma luz capaz de escapar 181 Nova O surgimento de uma nova estrela que explode 181 Herdadas Suas anota es ap s dif ceis negocia es com a fam lia foram herdadas pelo disc pulo e assistente de Brahe 182 Achatada A elipse pode ser considerada numa linguagem sem rigor matem tico uma circunfer ncia achatada 183 Varre O segmento de reta que une o Sol ao planeta cobre ou varre 187 Sacada A grande sacada de Newton foi perceber 192 Flutua o Um fato sempre muito explorado a flutua o das pessoas no interior do ve culo 192 Usada essa for a usada como for a centr peta para mant lo em rbita 192 Caindo costume dizer se para corpos que est o em orbitando a Terra que eles est o caindo 194 Aus ncia de a t o falada aus ncia de peso respons vel pela flutua o peso 200 Deslocareio D em me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo mundo QUADRO 28 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 03 VOL 2
80. fravermelho vindas do Sol As estufas de funcional e o vidro plantas s o constitu das de forma a tirar Imagem verbal de uma proveito disso Um fen meno semelhante Concreto estufa acontece com a Terra concreto Enriquecida 533 M quina e O nosso olho muito semelhante a uma Estrutural olho m quina fotogr fica a luz entra por um funcional diafragma sofre refra o em um sistema Verbal convergente e forma imagem sobre um Concreto anteparo situado numa c mara escura concreto Enriquecida QUADRO 17 MET FORAS NA COLE O FIS 04 VOL 3 FIS 04 UNIVERSO DA F SICA VOLUME 03 P g Met fora Contextualiza o Classifica o 15 Tijoli Tudo o que vemos formado a partir de quatro Funcional nhos e tijolinhos b sicos as part culas elementares Verbal part culas relacionadas na tabela 1 Concreto abstrato Simples 15 Pacoti O f ton um pacotinho de energia Funcional nho Verbal Concreto abstrato Simples 374 Garrafa essa configura o chamada de garrafa Estrutural magn tica magn tica Verbal Concreto abstrato Simples 374 Rosqui ficavam aprisionadas em duas regi es em Estrutural nha forma de rosquinha que envolviam a Terra Verbal fig 24 e que foram chamadas de cintur es de Van Allen Concreto abstrato Simples 99 QUADRO 18 ANALOGIAS NA COLE O FIS 04 VOL 3 FIS 04 UNIVE
81. gem clara objetiva e atual BRASIL 2008 p 35 52 TABELA 04 MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 02 FIS 02 gt METAFORAS ANALOGIAS VOLUME NICO CLASSIFICA O 06 13 Estrutural 01 04 RELA O Funcional 03 07 ANAL GICA Estrutural funcional 02 02 FORMATO DE Verbal 05 10 APRESENTA O Imagem verbal 01 03 Concreto concreto 04 04 CONDI O Abstrato abstrato 00 02 Concreto abstrato 02 07 Simples 06 05 N VEL DE Enriquecida 00 07 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 01 Fonte Dados da pesquisa Esta cole o apresenta um n mero bem maior de analogias comparado ao n mero de met foras As analogias apresentam a rela o funcional em maior parte verbais concreto abstrato e enriquecidas Conforme exemplificamos abaixo Muitos cientistas acreditam que o sistema solar teria se originado de uma enorme nuvem de g s e poeira A for a de atra o gravitacional fez com que essa nuvem fosse se contraindo e da mesma forma que uma bailarina que encolhe os bra os quando gira aumentando de tamanho fazendo com que sua velocidade de rota o tamb m fosse aumentando GON ALVES FILHO TOSCANO 2002 p 68 Para ajudar a formar uma id ia acerca do modelo geom trico de gravita o foi desenvolvido o modelo de fios el sticos Nesse modelo quando uma massa colocada sobre fios el sticos distenderia os fios Essa distor o representaria o espa o curv
82. gundo uma montanha que deve ser escalada numa trilha muito estreita e dif cil Para realizar esta caminhada precisamos de energia por isso iniciamos nossa trajet ria em um restaurante Na nossa analogia entre a caminhada e o circuito el trico o restaurante representa a bateria a estrada plana e reta os fios de liga o e as montanhas que devemos escalar os resistores O circuito em s rie aquele onde as pessoas s t m um caminho para passar e o circuito em paralelo oferece op es de trajet rias No circuito em s rie todas as pessoas escalam todas as montanhas e por isso t m que dividir a energia que elas t m e no circuito em paralelo cada pessoa passa somente por uma montanha e por isso toda energia adquirida no restaurante pode ficar nesta montanha Nesta analogia podemos explorar v rias rela es mas ela tamb m apresenta v rias limita es por exemplo comparamos queda de tens o energia qu mica proveniente dos alimentos e isso pode gerar conceitos equivocados nos alunos tanto quanto tens o como energia Para trabalhar com uma analogia devemos tanto destacar as semelhan as como tamb m as diferen as claro que devemos real ar as semelhan as mas n o podemos deixar de mencionar que toda analogia tem suas limita es Conscientes disto podemos tra ar junto com os alunos as conclus es a que podemos chegar nesta analogia Met foras s o compara es feitas de maneira n o expl cita atrav s de uma p
83. i escrito editado vendido e comprado tendo em vista essa utiliza o escolar e sistem tica Sua import ncia aumenta ainda mais em pa ses como o Brasil onde uma precar ssima situa o educacional faz com que ele acabe determinando conte dos e condicionando estrat gias de ensino marcando pois de forma decisiva o que se ensina e como se ensina o que se ensina LAJOLO 1996 p 5 As pesquisas sobre o livro did tico ganharam destaque com a distribui o de livros did ticos s escolas p blicas pelo Governo Federal atrav s do Programa Nacional do Livro Did tico PNLD para o ensino fundamental desde 1985 sendo que apenas em 1996 se consolida sua avalia o pedag gica O PNLEM para o ensino m dio foi implantado em 2004 ancorado na experi ncia do PNLD Nestes programas os livros s o analisados por comiss es de especialistas segundo crit rios pr estabelecidos sendo que os t tulos recomendados s o disponibilizados aos professores em suas escolas A distribui o dos livros did ticos de F sica prevista para ser iniciada em 2007 foi antecipada para 2006 no Estado de Minas Gerais de acordo com a Portaria n 2 922 de 17 de outubro de 2003 Art 2 O Programa Nacional do Livro para o Ensino M dio tem por objetivo prover as escolas do ensino m dio das redes p blicas estaduais municipais e do Distrito Federal de livros e outros materiais did ticos de qualidade para uso dos alunos e 16 professores abrangendo
84. ia para docentes e discentes Consideramos como did ticos os livros que foram publicados para serem utilizados em sala de aula no processo de aprendizagem Sabendo se que o livro did tico constitui se num importante material de apoio foi institu do o Programa Nacional do Livro Did tico PNLD para o ensino fundamental e posteriormente o Programa Nacional do Livro Did tico para o Ensino M dio PNLEM com o objetivo de analisar os livros did ticos para indicar aos professores livros de qualidade O Cat logo do PNLEM cont m a s ntese dos livros did ticos de F sica avaliados e aprovados no processo de sele o do PNLEM 2007 discriminados no quadro seguinte 66 COLE AO REFER NCIA BIBLIOGR FICA DID TICA FIS 01 LUZ AM R ALVARES B A Curso de F sica S o Paulo Scipione 2005 3 v 6 ed rev e amp FIS 02 GON ALVES FILHO A TOSCANO C F sica para o ensino m dio S o Paulo Scipione 2002 V nico 1 ed FIS 03 PENTEADO P C M TORRES CM A F sica ci ncia e tecnologia S o Paulo Moderna 2005 3 v 1 ed FIS 04 SAMPAIO J L CAL ADA C S Universo da F sica S o Paulo Atual 2001 3 v 2 ed FIS 05 SAMPAIO J L CAL ADA C S Universo da F sica S o Paulo Atual 2003 v nico 1 ed FIS 06 GASPAR A F sica S o Paulo tica 2003 V nico 1 ed QUADRO 01 LIVROS DID TICOS RECOMENDADOS PELO PNLEM 2007 Fonte Edital do PNLEM 2007 Indicamos a utiliza
85. ias apresentadas na forma estendida podem ser mais eficientes em um livro did tico porque possibilita ao aluno a compreens o destas figuras de linguagem de forma aut noma pois todos os passos sugeridos para uma boa apresenta o encontram se no pr prio livro sem a necessidade da interven o do professor Como na maioria das vezes isto n o acontece das 79 setenta e nove analogias encontradas apenas 7 sete s o estendidas o professor deve estar preparado para complement la ou enriquec la em sala de aula Diante deste pressuposto formulamos o guia de orienta o ao professor e esperamos um grande alcance para que nossos objetivos sejam alcan ados O guia foi formulado na perspectiva de um professor que est sempre se capacitando buscando novos caminhos novas experi ncias se aprimorando 78 Verificamos na literatura e nos question rios aplicados aos professores que as analogias muitas vezes surgem durante a aula diante da necessidade dos alunos Neste momento o professor pode explorar as concep es espont neas promover a argumenta o estabelecer limites nas compara es fazer uma revis o de conceitos j estudados para que possam ser usados nestas compara es Em princ pio encontramos uma grande dificuldade em encontrar analogias e met foras nas cole es did ticas mas medida que fomos nos aprofundando nas pesquisas esta tarefa se tornou bem mais simples Com o acesso ao guia de orienta o professores ter
86. iente sendo que a pr pria m dia recorre com fregii ncia a estes recursos e Acompanhar o notici rio relativo ci ncia em jornais revistas e not cias veiculadas pela m dia identificando a quest o em discuss o e interpretando com objetividade seus significados e implica es para participar do que se passa sua volta Por exemplo no notici rio sobre telefonia celular identificar que essa quest o envolve conhecimentos sobre radia es suas faixas de fregii ncia processos de transmiss o al m de incertezas quanto a seus poss veis efeitos sobre o ambiente e a sa de BRASIL 2002 p 64 Como exemplo podemos citar a se o O que diz a m dia presente no livro PENTEADO TORRES 2005 F sica Ci ncia e Tecnologia em que aspectos do assunto abordado no livro publicados em jornais e revistas s o apresentados Vis o eletr nica Americano cego testa sistema que permite ver objetos com a ajuda de uma c mera ligada ao c rebro O primeiro olho artificial PENTEADO TORRES 2005 p 5 Na elabora o de comunica es orais ou escritas para relatar analisar e sistematizar eventos fen menos experimentos quest es entrevistas visitas correspond ncias Brasil 2002 p 64 o aluno pode utilizar analogias ou met foras para ser compreendido de maneira mais f cil e Descrever relatos de fen menos ou acontecimentos que envolvam conhecimentos f sicos tais como relatos de viagens vi
87. imento envolve a adapta o da linguagem cient fica linguagem do aluno e vice versa podendo se usar para este prop sito as analogias e met foras Vimos que na escolha de um livro did tico v rios fatores devem ser analisados come ando por uma vis o geral atrav s das concep es curriculares passando por uma vis o mais local em que a incorpora o do conhecimento cientifico pode ser promovida atrav s de uma linguagem adequada utilizando entre outras possibilidades analogias e met foras como recursos 23 3 ANALOGIAS E MET FORAS Como as analogias e met foras comp em o nosso objeto de pesquisa passamos a discut las explicitando as defini es utilizadas para estes termos no presente trabalho Segundo Nagem et al 2003 analogias s o compara es entre dois conte dos em que as duas estruturas apresentam similaridades a serem destacadas e diferen as a serem analisadas enquanto que met foras s o palavras usadas para comparar dois dom nios Nagem et al 2003 De modo semelhante para Conten as 1999 a met fora pode ser definida como uma distor o do significado habitual tornando evidente rela es de semelhan a explicando o novo e estranho atrav s da liga o ao que j conhecido Considera ainda que a met fora n o corresponde somente a uma palavra e sim a todo o contexto Na met fora n o h um simples deslocamento de palavras mas uma transfer ncia de contextos de esquemas de quadros c
88. ional Science 13 1984 p 99 117 DAGHER Z R Does the use of analogies contribute to conceptual change Science Education 78 6 601 614 1994 DAGHER Z R Analysis of analogies used by science teachers Journal of research in science teaching v 32 n 3 p 259 27 1995 DANTE L R Livro did tico de matem tica uso ou abuso Em aberto Bras lia 1996 Dispon vel em www inep gov br dowload cibec 1996 periodicos em aberto 69 doc Acesso em 15 02 2008 DUARTE M C Analogias na educa o em ci ncias Contributos e desafios Confer ncia apresentada no II Encontro Ibero americano sobre Investiga o B sica em Ensino de Ci ncias Burgos Espanha 21 24 de setembro de 2004 Dispon vel em http www if ufrgs br public ensino voll0 nl vl0 nl al htmfTop Acesso em 27 07 2007 DUTT R On the role of analogies and metaphors in learning science Science Education 75 6 649 672 1991 FABI O L S DUARTE M C Dificuldades de produ o e explora o de analogias um estudo no tema equil brio qu mico com alunos futuros professores de ci ncias Revista Electr nica de Ense anza de las Ci ncias v 4 n 1 2005 Dispon vel em http www saum uvigo es reec volumenes volumen4 ART6 Vol4 N1 pdf Acesso em 25 jun 2007 81 FERRAZ D F TERRAZZAN E A O uso espont neo de analogias por professores de biologia observa es da pratica pedag gica Ensaio pesquisa em educa o em ci ncias v 4 n 2 dez 2002 Belo Horizonte
89. iza o dos temas adequa o do n vel de aprofundamento do livro com o n vel dos alunos texto de f cil leitura Estas respostas nos motivaram a pesquisar na linguagem adotada pelos livros did ticos incorporada como crit rio de avalia o pelos professores 1 25 2 pu Question rio dispon vel no Ap ndice A 22 Martins Ogborn e Kress 1999 ao estudarem as explica es verbais de professores em sala de aula criaram algumas categorias de an lise que podem ser aplicadas s explica es contidas nos livros did ticos Os autores comparam os professores com os contadores de hist rias pois constroem explica es cient ficas utilizando narrativas que podem incorporar as analogias e met foras tanto nas explica es verbais quanto nas escritas Segundo estes autores estas explica es envolvem Criar diferen as diferen as entre o que o estudante sabe e o que deve saber entre o conhecimento cient fico e o senso comum Construir entidades tomos pontos materiais ondas e outras entidades ser o os protagonistas da est ria e devem ser entendidos pelos alunos Transformar o conhecimento tornar o conhecimento cient fico mais acess vel ao aluno adaptando a linguagem usando analogias met foras etc Atribuir significa o ao que material atrav s de demonstra es pr ticas em sala de aula ou no laborat rio Dentre as categorias citadas acima a transforma o do conhec
90. la descoberta de proibi es estabelecidas pela natureza 320 Sabe Mas como o corpo A sabe que deve ceder e o corpo B sabe que vai receber calor 325 Luz c maras fotogr ficas que registram a luz do calor 366 Sentem Como o p ndulo ou a argola de a o sentem essa a o 370 Vis vel Se torna vis vel com o tra ado de linhas de for a edidor e confer lo com a medida direta do consumo no watt metro o 403 Medid d fer l dida direta d tt met luz medidor de luz 471 Avisam S o f tons que avisam uma part cula carregada da exist ncia E de outra para que elas saibam que devem ser atra das ou Saibam repelidas
91. las da chapa Verbal modelar da mesma forma que uma bola de a o aquece Concreto uma massa de modelar e a ela se adere abstrato quando colide com essa massa Simples 261 Polariza Para ilustrar o fen meno da polariza o basta Estrutural o e imaginarmos uma situa o em que algumas Imagem veneziana moedas est o sendo lan adas na veneziana de verbal uma janela S atravessar o a veneziana as Concreto moedas que formarem com ela certos ngulos abstrato em rela o s fendas Enriquecida 268 Luz e Para ele a luz incidente corresponde a uma Estrutural chuva chuva de f tons sobre o metal A a o da Verbal luz sobre o metal equivale ao choque dos Concreto f tons com alguns el trons dos tomos do abstrato metal resultando num aumento de sua energia Enriguecida cin tica 91 FIS F SICA PARA O ENSINO M DIO VOLUME 02 NICO P g Analogias Contextualiza o Classifica o 321 Campo q tamb m denominada carga de prova Funcional gravitacion porque indica a exist ncia do campo el trico Verbal al e campo criado por Q Isto da mesma forma que na Abstrato el trico gravita o uma massa de prova sofre uma abstrato 323 for a gravitacional Estendida E F q no campo gravitacional a express o 323 an loga g P m observando apenas o fato de que n o existe massa negativa Pela express o matem
92. lguns modelos de ensino com analogias e o modelo que adotamos Finalmente observamos a rela o entre as compet ncias e habilidades e as figuras de linguagem No quarto cap tulo detalhamos a metodologia utilizada nesta pesquisa e constru mos categorias para an lise e classifica o das analogias e met foras explicando e exemplificando cada uma destas categorias No quinto cap tulo utilizamos tabelas para apresentarmos as analogias e met foras presentes em cada uma das cole es did ticas recomendadas pelo PNLEM 2007 e sua respectiva classifica o procurando relacionar estes dados s recomenda es do Cat logo do Programa No sexto cap tulo apresentamos o guia de orienta o ao professor onde o livro did tico o PNLEM as analogias e met foras e a respectiva classifica o s o apresentadas seguidas de algumas recomenda es no uso destas figuras de linguagem Finalmente no s timo cap tulo apresentamos as considera es finais 14 2 LIVROS DID TICOS As formas de escrita e leitura mudaram ao longo do tempo e hoje frequentemente os adolescentes se comunicam atrav s de e mails blogs sites mensagens de telefones e outras formas que acabaram diminuindo a freq ncia de leitura de livros Esse fato transformou o livro did tico na fonte primordial de leitura para os jovens Sem aprofundar na import ncia da leitura sobretudo do livro de F sica ao trabalhamos com recursos de linguagem devemos salientar a relev n
93. lha de ar de faces convexas Esta lente de ar biconvexa convergente ou divergente 220 Vista cansada uma perda da capacidade de acomoda o do olho com a idade vista cansada 234 Filtro deixando se atravessar apenas pela luz vermelha Dizemos vermelho que esta l mina um filtro vermelho 252 Quebrado ou O termo refratar tem origem na palavra latina refractus que girado para o significa quebrado ou girado para o lado lado 267 Som forte e um som de grande intensidade ou como se diz um som som fraco forte e som fraco 269 Voz grossa e De um modo geral os homens t m voz grave voz grossa e voz fina as mulheres voz aguda voz fina 293 Viajantes as ondas que estudamos no in cio do cap tulo propagando se apenas num sentido s o chamadas de viajantes 110 QUADRO 25 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 01 VOL 3 FIS 01 VOL 3 CURSO DE F SICA P gina Palavra ou Contextualiza o express o 54 Materializa o Este artif cio constitui portanto uma materializa o das E linhas de for a possibilitando nos enxergar o campo enxergar uniforme entre as placas 63 Cair Em outras palavras h maior probabilidade de o raio cair como se diz popularmente no p ra raios 93 F
94. livro did tico sendo fundamental um texto agrad vel adequado idade s rie ao contexto da escola e aos conhecimentos pr vios do aluno Dentre os v rios aspectos que podemos considerar na linguagem destacamos o uso de analogias e met foras por verificarmos o seu potencial no processo ensino aprendizagem principalmente ao tratarmos de assuntos mais abstratos como a mec nica qu ntica ou ainda em qualquer outro conte do Usando a imagina o e o pr prio contexto da sala de aula podemos desenvolver v rias analogias ou utilizar diversificadas met foras de modo que o alvo que queremos atingir se torne mais pr ximo do aluno O uso destas figuras de linguagem apresenta se tamb m como uma op o para desenvolvermos uma aula mais divertida pois podemos incluir humor nas analogias ou met foras o que muitas vezes n o seria poss vel se o conte do fosse diretamente colocado para os alunos Podemos usar situa es da sala de aula da cidade ou da regi o contextualizando e aproximando o alvo Quando apresentamos uma analogia ou met fora as caracter sticas ou qualidades semelhantes devem ser destacadas pois este o ponto forte deste recurso mas n o podemos nos esquecer de ressaltar os limites de validade os pontos falhos e situa es que possam levar a conceitos equivocados Deste modo podemos juntamente com os discentes tra ar as conclus es poss veis contemplando todos os aspectos do alvo e do ve culo construindo o conhecime
95. m 43 Ler Estando portanto numa temperatura muito baixa para poder ler o calor radiante de qualquer corpo que esteja nas imedia es 44 Queima A queima do alimento para produzir energia ocorre nas c lulas por meio do processo denominado respira o celular 48 Aspira De baixa press o que aspira o ar que est sobre a terra 51 Empurra Ent o a gua fria mais densa empurra a gua quente para o reservat rio 70 Ficou O g s ficou apenas com 800 joules 81 Corta Que corta as isotermas 85 Vetados Mas s o vetados pela segunda 89 Tanque O tanque maci o no qual os tomos de hidrog nio s o Embutidos embutidos dentro da estrutura at mica do metal 89 Arranca Seu motor arranca energia el trica do hidrog nio por meio de rea es qu micas limpas 111 Ver Mas existem equipamentos que podem ver a luz infravermelha 128 Visualizar Com a montagem proposta a seguir ser poss vel visualizar as ondas sonoras 131 Pesado Rock pesado 152 Borra A difus o da luz no ar borra a sombra 169 Vazio O conta gotas est num recipiente vazio e imerso no ar encontra se vis vel 204 Pregui oso Deve ser tapado para for ar o olho pregui oso 205 Vista cansada Esquerda apresenta apenas vista cansada
96. m abordagem ampla e abrangente e linguagem acess vel maior parte dos alunos Os textos de apresenta o dos conte dos s o sempre iniciados por aspectos que os contextualizam e organizados de forma a permitir sua leitura aut noma pelos alunos BRASIL 2008 p 48 TABELA 13 TOTAL GERAL DAS ANALOGIAS E MET FORAS TOTAL gt METAFORAS ANALOGIAS GERAL CLASSIFICA AO 44 79 Estrutural 22 34 RELA O Funcional 18 33 ANAL GICA Estrutural funcional 4 12 FORMATO DE Verbal 36 49 APRESENTA O Imagem verbal 8 30 Concreto concreto 24 25 CONDI O Abstrato abstrato 00 13 Concreto abstrato 20 41 Simples 44 33 N VEL DE Enriquecida 00 39 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 07 Fonte Dados da pesquisa 62 Analisando este quadro com o somat rio das met foras e analogias presentes nas cole es did ticas recomendadas pelo PNLEM 2007 verificamos a predomin ncia das analogias As met foras s o apresentadas bem distribu das nas rela es estrutural e funcional com predomin ncia na apresenta o verbal e as condi es concreto concreto e concreto abstrato s o ambas exploradas N o observamos nenhuma met fora do tipo abstrato abstrato o que nos sugere uma natureza mais concreta nestas figuras de linguagem pois elas t m a fun o de aproximar o conte do ao estudante As analogias mais comuns s o estruturais e funcionais verbais concreto abstrato e enriquecidas Consideramos q
97. mila o de que a informa o pura imposs vel de que toda novidade deve carregar algo de redundante nos obriga a reconhecer que a analogia desempenha um papel importante na constru o de um conhecimento novo MORTIMER 2000 p 57 Andrade et al 2000 tamb m destacam o perigo de analogias e met foras ao serem mal utilizadas tomadas como c pias fi is da realidade transformando se em esquemas gerais permanentes em vez de assumirem um papel transit rio Os autores recomendam cautela nessa utiliza o mas consideram nas importantes no processo ensino aprendizagem concluindo que A linguagem metaf rica e anal gica uma forma de racioc nio inerente ao ser humano Tanto na ci ncia quanto na educa o pode ser tomada como uma ferramenta til no processo de explica o dos conceitos cient ficos Colocamo nos assim ao lado de v rios autores que nas ltimas d cadas t m tomado a linguagem metaf rica e anal gica como uma forma legitima de pensamento que auxilia no processo de aprendizagem do conhecimento cientifico por aproximar os conceitos considerados te ricos e abstratos das ci ncias de an logos mais familiares e melhor compreendidos pelos alunos ANDRADE et al 2000 p 244 Ainda sobre aspectos que devem ser levados em conta no uso destas figuras de linguagem Duit 1991 aponta que as analogias n o devem ter uma estrutura igual estrutura do alvo pois o aluno pode n o conseguir identificar o que
98. mo as met foras expressam compara es mas as analogias n o podem ser definidas como as met foras pois apresentam diferen as em sua estrutura conforme especificam Tanto analogias quanto met foras expressam compara es e salientam similaridades mas o fazem de diferentes maneiras Uma analogia compara explicitamente as estruturas de dois dom nios indica a identidade e as partes das estruturas Uma met fora compara implicitamente salientando caracter sticas ou qualidades relativas que n o s o coincidentes em dois dom nios NAGEM et al 2003 p 5 Para Dagher 1995 entretanto as analogias met foras e modelos s o termos usados sem grandes distin es apesar de v rios autores tra arem v rias diferen as Isto se deve ao fato destes termos serem usados em v rias disciplinas mas para o cientista a met fora analogia N o concordamos com este posicionamento da autora pois consideramos que as analogias e as met foras apresentam diferen as em sua estrutura conforme destacado por Duit 1991 anteriormente Em nossa an lise dos livros did ticos as analogias e as met foras foram listadas em tabelas diferentes porque adotamos a posi o de Duit 1991 que considera estas duas figuras de linguagem diferentes Consideramos analogias compara es entre duas estruturas com estabelecimento de rela es ou rela o entre os dois dom nios e consideramos como met foras as compara es que n o estabelecem nenhuma
99. nares sites da internet para consulta livros paradid ticos museus e outros Recomendamos ao professor que use este manual como fonte de consulta e al m disso sugerimos que os docentes estejam sempre pesquisando se atualizando atrav s de programas regulares de capacita o e do acesso aos conhecimentos produzidos pela investiga o acad mica O PNLEM sugere v rios t tulos e dentre eles o professor deve escolher o mais adequado sua escola e ao seu projeto pol tico pedag gico aos seus alunos e regi o em que leciona Para fazer esta escolha os docentes devem levar em conta v rios fatores e dentre eles a linguagem adotada e as figuras de linguagem utilizadas ANALOGIAS E MET FORAS Analogias e met foras s o figuras de linguagem que expressam compara es entre duas estruturas ou dois dom nios de conte do As analogias n o podem ser definidas da mesma maneira que as met foras porque apesar de ambas expressarem compara es s o desenvolvidas de maneiras diferentes Quando fazemos uma analogia comparamos caracter sticas ou qualidades destacando as semelhan as entre as duas estruturas Um exemplo 68 de analogia utilizada no ensino de F sica a analogia entre os tipos de circuito el trico e o circuito de uma caminhada Durante a caminhada podemos passar em dois tipos de terreno o primeiro uma estrada plana reta com rvores dos dois lados oferecendo sombra em toda extens o e nascentes com gua fresca O se
100. ncreto 02 07 CONDI O Abstrato abstrato 00 04 Concreto abstrato 00 10 Simples 02 06 N VEL DE Enriquecida 00 10 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 05 Fonte Dados da pesquisa Este livro did tico apresenta um grande n mero de analogias explorando de maneira significativa tamb m as estendidas conforme podemos observar no exemplo abaixo Mais importante que o papel desses cientistas no entanto foi a cria o das academias ou sociedades cient ficas na segunda metade do mesmo s culo Surgidas na It lia Inglaterra e Fran a essas entidades passaram a reunir cientistas e a publicar os seus trabalhos A partir de ent o academias e sociedades cient ficas foram sendo criadas em in meros pa ses nas mais diferentes reas e sub reas das ci ncias Atualmente essas sociedades de certa forma oficializam e cuidam das ci ncias s quais se dedicam Fazendo uma compara o podemos dizer que elas exercem um papel parecido com o das associa es esportivas em rela o aos esportes que representam regulamentando e cuidando do cumprimento de suas regras Embora a f sica como toda ci ncia n o tenha regras como um esporte qualquer ela tem um corpo de conhecimentos aceitos consensualmente pelo conjunto dessas associa es GASPAR 2003 p 367 Al m disso observando o quadro 22 verificamos que v rias vezes o autor esclarece o recurso que est utilizando fazendo uma compara o uma analogia cl ssica
101. ntagens da expans o da gera o termoel trica brasileira e Argumentar claramente sobre seus pontos de vista apresentando raz es e justificativas claras e consistentes como por exemplo ao escrever uma carta solicitando ressarcimento dos gastos efetuados nos consertos de eletrodom sticos que se danificaram em consequ ncia da interrup o do fornecimento de energia el trica apresentando justificativas consistentes BRASIL 2002 p 64 Nos modelos explicativos e representativos podemos conhecer interpretar e elaborar modelos atrav s de analogias com outros modelos e Conhecer modelos f sicos microsc picos para adquirir uma compreens o mais profunda dos fen menos e utiliz los na an lise de situa es problema Por exemplo utilizar modelos microsc picos do calor para explicar as propriedades t rmicas dos materiais ou ainda modelos da constitui o da mat ria para explicar a absor o de luz e as cores dos objetos e Interpretar e fazer uso de modelos explicativos reconhecendo suas condi es de aplica o Por exemplo utilizar modelo de olho humano para compreender os defeitos visuais e suas lentes corretoras ou o modelo de funcionamento de um gerador 35 e Elaborar modelos simplificados de determinadas situa es a partir dos quais seja poss vel levantar hip teses e fazer previs es Por exemplo levantar hip teses sobre as poss veis causas de interrup o do fornecimento da energia el trica ou pre
102. nto com a participa o ativa dos alunos incentivando os de modo que n o participem como meros ouvintes No contexto atual o papel da escola est muito al m de transmitir conhecimento precisamos formar uma cultura cient fica que permita ao cidad o interagir e interferir nos processos naturais e nos artefatos tecnol gicos Esta grande responsabilidade s pode ser atingida se conseguirmos formar pessoas que tenham interesse pela F sica ou pela Ci ncia de um modo geral capazes de buscar informa o e conhecimento diferenciando aspectos relevantes e irrelevantes O livro did tico como recurso de aprendizagem deve possibilitar ao aluno vislumbrar a beleza da F sica e nesse sentido n o estamos falando metaforicamente e o prazer em 74 aprender uma ci ncia auxiliadora na compreens o do mundo que nos cerca Aprender e continuar aprendendo sempre mesmo que afastado da escola ou da F sica Para atingirmos nossos objetivos importante salientar que o livro did tico constitui se em um dos recursos dentre v rios outros que devemos utilizar Devemos ter uma preocupa o constante em usar variados materiais did ticos como filmes simula es anima es experimentos textos de fontes diversas como divulga o cient fica hist ria da ci ncia e outros trabalhando com todos os recursos de forma integrada dando ao aluno uma vis o geral do conte do de modo que se possa perceber que todos os assuntos fazem parte de uma
103. o modelo de fios el sticos Concreto deforma Nesse modelo quando uma massa colocada abstrato c o dos sobre fios el sticos distenderia os fios Essa Enriquecida fios distor o representaria o espa o curvo em el sticos duas dimens es Por essa representa o uma luz emitida da Terra em dire o ao Sol sofreria um desvio medida que se aproximasse dele acompanhando o desvio sofrido pelo espa o tempo fio 118 Metal Isso significa que um peda o de metal Estrutural aquecido e aquecido tem maior massa do que se estiver Verbal estrelas temperatura ambiente Racioc nio an logo Concreto vale para as estrelas ao emitirem luz energia abstrato radiante elas perdem massa Simples 147 A Esta radia o n o consegue escapar Funcional atmosfera totalmente para o espa o por causa da Imagem e o vidro atmosfera que desempenha o mesmo papel verbal de uma do vidro de uma estufa de plantas Concreto estufa concreto Simples 150 Coletor A energia solar pode ser aproveitada para o Funcional solar e aquecimento da gua em resid ncia antes do Verbal estufa de seu consumo Para isso necess rio que a Concreto plantas gua passe por uma caixa semelhante a uma concreto estufa de plantas Simples 252 Coletor Nesse caso as part culas de luz ao colidirem Estrutural solar e com a superf cie n o polida do coletor funcional massa de transferem energia ara as mol cu
104. o de 2003 Dispon vel em http www abrelivros org br abrelivros texto asp id 494 Acesso em 27 jul 2007 BRASIL Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o M dia e Tecnol gica Par metros Curriculares Nacionais Ensino M dio Bras lia 1999 364p BRASIL Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o M dia e Tecnol gica Ci ncias da natureza matem tica e suas tecnologias Orienta es Educacionais Complementares aos Par metros Curriculares Nacionais Bras lia 2002 144p BRASIL Minist rio da Educa o Secretaria de Educa o B sica F sica Catalogo do Programa Nacional do livro para o Ensino M dio PNLEM 2009 Bras lia 2008 66p CACHAPUZ A Linguagem metaf rica e o ensino das ci ncias Revista portuguesa de educa o 1989 2 3 117 129 Universidade do Minho Portugal 80 CALDAS H CUNHA A L MAGALH ES M E Repouso e movimento Que tipo de atrito O que relatam os livros did ticos Ensaio pesquisa em educa o em ci ncias v 2 n 2 dez 2000 Belo Horizonte CONTEN AS P A efic cia da met fora na produ o da ci ncia In CRUZ A O Epistemologia e Sociedade Lisboa Instituto Piaget 1999 CORACINI M J A met fora no discurso cientifico express o de subjetividade In CORACINI M J Um fazer persuasivo o discurso subjetivo da ci ncia S o Paulo Educ Campinas Pontes 1991 CURTIS R V REIGELUTH C M 1984 The use of analogies in written text In Instruct
105. o em duas dimens es Por essa representa o uma luz emitida da Terra em dire o ao Sol sofreria um desvio medida que se aproximasse dele acompanhando o desvio sofrido pelo espa o tempo fio GON ALVES FILHO TOSCANO 2002 P 79 O movimento retil neo uniforme caracteriza se por ter o vetor velocidade constante Se caminharmos em linha reta com um m dulo de velocidade constante 1 5m s durante 300 s a velocidade m dia nesse percurso tamb m ser constante v vm e ter igualmente valor de 1 5m s Da mesma forma se voc tirar nos quatro 53 bimestres nota 7 0 em uma disciplina sua m dia anual nessa disciplina tamb m ser 7 0 GON ALVES FILHO TOSCANO 2002 P 406 Nas met foras observamos maior predomin ncia na apresenta o verbal condi o concreto concreto Segundo avalia o do PNLEM 2007 os conceitos F sicos s o introduzidos de modo pertinente com linguagem clara e objetiva A obra desenvolve os conte dos da F sica com tratamento conceitual adequado organizados a partir de elementos concretos do cotidiano urbano Esse tratamento visa contextualiza o e compreens o conceitual sem abrir m o do formalismo matem tico Ao longo dos cap tulos a obra trata inicialmente da fenomenologia e a seguir introduz a conceitua o f sica pertinente buscando evitar uma exposi o precoce do aparato matem tico formal As mensagens s o veiculadas de forma clara e objetiva BRASIL 2008
106. o the use of analogies with concrete and abstract concepts to facilitate comprehension by the students Based on the analysis readings and reflections carried out we devised a teachers orientation guide which we hope may contribute to their formation potentially increasing the rational and systematic use of analogies and metaphors We also hope that our discussion will motivate teachers to search for alternatives and resources that may turn the teaching of Physics into a more involving activity Key words analogies metaphors and textbook LISTA DE SIGLAS ENEM Exame Nacional do Ensino M dio PCN Par metros Curriculares Nacionais PNLEM Programa Nacional do Livro Did tico para o Ensino M dio PNLD Programa Nacional do Livro Did tico PUC MG Pontif cia Universidade Cat lica de Minas Gerais SUM RIO PIENTRODUCA O vores eisses senis nara ici dat ico a E dad doada 11 S EINROS DID TICOS a a a a i 14 2 1 A escolha do livro did tiCo s0e00ses0s0o0sososoesesesosoosossesssesosocsosossesesosoesosossssesosoesososssses 19 3 ANALOGIAS E MET FORAS ssessesssssccsosssccoosssccossescosseccoosssecssssecessse 23 3 1 Analogias e met foras no ensino e esesesessoseseososeseoeoseseseseosososeoeososeseseseososeseososesesesesses 25 3 2 Compet ncias e habilidades dos PCN PCN o papel das analogias e met foras no EPT AR ANEA E E EAA A AASE 32 A METODOLOGIA suas aU A 36 4 1 Constru o de categoriaS s s
107. om Enquanto o som produzido a partir de oscila es mec nicas pode se dizer que a luz se origina e oscila es eletromagn ticas ou da oscila o de cargas el tricas Mas essa n o a nica semelhan a Uma outra seria que assim como nossos ouvidos s conseguem detectar uma pequena faixa do espectro das ondas sonoras o que os nossos olhos detectam como luz apenas uma estreita do espectro das ondas eletromagn ticas GASPAR 2003 p 218 RELA O ESTRUTURAL FUNCIONAL quando combina as rela es estrutural e funcional Uma analogia deste tipo muito comum a compara o entre a atmosfera terrestre e o vidro de uma estufa A estufa de plantas O efeito estufa A estufa um recinto onde plantas s o mantidas num ambiente aquecido para isso seu teto e suas paredes s o de vidro material que possui a propriedade de se deixar atravessar pela energia radiante do sol mas n o permite a passagem das ondas que s o reemitidas pelos objetos de seu interior Dessa maneira o ambiente interno se mant m quente mesmo no per odo noturno durante o qual n o h incid ncia direta dos raios solares Fig 1 42 O efeito estufa que acontece na atmosfera terrestre tem explica o semelhante PENTEADO TORRES 2005 v 2 p 50 A analogia entre corrente el trica e gua corrente tamb m pode ser classificada como estrutural funcional se considerarmos o circuito de gua com caracter sticas f sicas semelhantes do circui
108. onceptuais de categorias Trata se de dois pensamentos desnivelados no sentido em que se descreve um sob os tra os de outro CONTEN AS 1999 p 49 Coracini 1991 tamb m aborda a quest o do contexto Para a autora a an lise da met fora feita atrav s de dois modelos o modelo comparatista ou de substitui o em que um termo substitu do por um termo figurado e o outro modelo o modelo interacional em que o sentido da met fora dado pelo sentido do texto pois a palavra encontra se inserida em um contexto e este contexto que vai dar forma met fora Em nossa pesquisa procuramos identificar as met foras dentro do contexto em que foram geradas e por isso inserimos nas tabelas de an lise trechos das frases ou par grafos contendo as figuras de linguagem para facilitar ao leitor o entendimento de nossa classifica o Duit 1991 por outro lado considera que a analogia e a met fora expressam compara es de maneiras diferentes pois a analogia explicita compara es de estruturas de dois dom nios enquanto que a met fora compara implicitamente As analogias e as met foras s o processos de ensino compat veis com a vis o construtivista pois podem ser usadas para criar um conflito entre o conhecido e o n o conhecido A partir deste conflito podemos promover a argumenta o dos alunos levantando os aspectos da analogia e do alvo a atingir 24 Nagem et al 2003 tamb m concordam que tanto as analogias co
109. or isso alguns Estrutural num f sicos estabeleceram analogias que pudessem funcional terreno ilustrar essa nova concep o Leopold Infeld Verbal irregular um f sico americano que trabalhou com Concreto E as Einstein dizia abstrato teorias de A diferen a entre as teorias de Newton e de Enriquecida Newton e Einstein pode ser facilmente explicada pela de Einstein considera o do exemplo de um menino jogando bolinha de gude num terreno irregular Como o ch o irregular ele apresenta eleva es e depress es em v rios lugares Entretanto um observador no d cimo andar de um edif cio pr ximo n o pode ver essas irregularidades Ele somente v que as bolinhas evitam lugares e preferem outros Entretanto um observador situado no solo pode estabelecer imediatamente que a trajet ria das bolinhas orientada simplesmente pela irregularidade do terreno Nessa analogia o observador do d cimo andar explicaria o movimento das bolinhas de acordo com a teoria de Newton pela a o de for as e o observador na Terra o explicaria pela teoria de Einstein levando em conta a forma geom trica do terreno 79 Deforma Para ajudar a formar uma id ia acerca do Estrutural 90 FIS F SICA PARA O ENSINO M DIO VOLUME 02 NICO P g Analogias Contextualiza o Classifica o o do modelo geom trico de gravita o foi Verbal espa o e desenvolvido
110. orque esta classifica o foi aplicada somente a analogias e em nosso trabalho usamos as mesmas categorias para classificar as analogias e tamb m as met foras Esta categoriza o apresentada e exemplificada em seguida RELA O ANAL GICA RELA O ESTRUTURAL em que uma caracter stica f sica entre o ve culo e o alvo similar ou quando uma semelhan a constru da Um exemplo de analogia estrutural a apresentada na cole o FIS 06 p gina 290 na compara o entre o polarizador e a grade em que os v os da grade deixam passar a luz e os v os do polarizador tamb m 40 O polarizador atua como uma grade que s permite a passagem das oscila es paralelas aos v os como mostra o esquema abaixo GASPAR 2003 p 290 Um exemplo de met fora estrutural presente na cole o FIS 01 volume 1 p gina 126 onde uma superf cie sem atrito comparada com um colch o de ar Deixando o ar escapar lentamente forma se entre o bloco e a superf cie na qual ele se ap ia um assoalho liso por exemplo um colch o de ar Em virtude disto o bloco poder deslizar sobre a superf cie praticamente sem atrito LUZ ALVARES 2005 v 1 p 126 Outro exemplo de analogia estrutural Corte tiras de papel com cerca de meio cent metro de largura e cole as sobre a superf cie de uma ma ou outro fruto que possua uma concavidade pr xima do talo conveniente que a cola usada n o amole a muito a tira de
111. os el trons os Concreto solar planetas abstrato Simples 176 Forma o medida que vai se formando com a Estrutural de estrelas compacta o dos gases e da poeira da nuvem Verbal e bailarina a estrela vai girando em torno de seu pr prio Concreto eixo com velocidade de rota o crescente concreto Como j foi visto no cap tulo 5 a Simples concentra o da mat ria no centro faz com que essa velocidade aumente semelhan a de uma bailarina que gira mais r pido quando fecha os bra os 216 Estreito Um parafuso pode ser entendido como um Estrutural plano estreito plano inclinado enrolado segundo Imagem inclinado uma h lice verbal Concreto concreto Simples QUADRO 10 MET FORAS NA COLE O FIS 03 VOL 2 FIS 03 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA VOLUME 02 P g Met fora Contextualiza o Classifica o 109 Janelas A luz vis vel uma Janela nfima do Estrutural e pequena espectro verbal parte Concreto abstrato Simples QUADRO 11 ANALOGIAS NA COLE O FIS 03 VOL 2 FIS 03 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA VOLUME 02 P g Analogia Contextualiza o Classifica o 50 IA A estufa de plantas O efeito estufa Estrutural atmosfera A estufa um recinto onde plantas s o mantidas e o vidro num ambiente aquecido para isso seu teto e funcional de uma suas paredes s o de vidro material que possui a estufa pro
112. osa an lise por uma equipe de profissionais com ampla experi ncia e qualifica o Os resultados desta an lise s o disponibilizados aos professores atrav s do cat logo do programa O PNLEM sugere v rios t tulos e dentre eles o professor deve escolher o mais adequado sua escola e ao seu projeto pol tico pedag gico aos seus alunos e regi o em que leciona Para fazer esta escolha os docentes devem levar em conta v rios fatores e dentre eles a linguagem adotada e as figuras de linguagem utilizadas Estes livros recomendados n o cont m erros conceituais n o veiculam imagens figuras ou textos preconceituosos e al m disso necessariamente est o de acordo com os preceitos legais Os Par metros Curriculares Nacionais s o uma refer ncia para os autores que devem observ los na elabora o dos textos imagens tabelas analogias met foras enfim do livro did tico Analisando os question rios aplicados aos professores e os livros did ticos de F sica recomendados pelo PNLEM 2007 encontramos um n mero significativo de analogias e met foras isto nos mostra que estas figuras de linguagem est o presentes no ensino sendo assim devemos explorar todas as potencialidades deste recurso e estar atentos s suas defici ncias Consideramos uma analogia uma compara o entre dois conte dos ou entre dois dom nios realizada explicitando as semelhan as entre as duas estruturas Met foras tamb m s o compara es mas s o diferentes da
113. pairam apenas duas pequeninas Funcional nas nuvens cinzentas sobre o c u cristalino da Verbal nuvens e F sica Concreto d vidas concreto Simples 208 Antenas Essas part culas emitiriam radia o de modo Funcional e emiss o cont nuo como pequenas antenas Verbal de Concreto abstrato radia o Simples 214 Esferinha o tomo era apenas uma esferinha r gida e Estrutural 4 e indestrut vel Verbal pequeno Concreto abstrato corpo Simples 96 FIS 03 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA VOLUME 03 P g Met fora Contextualiza o Classifica o 220 Curral e Um el tron aprisionado num curral de Estrutural cercado tomos Imagem verbal Concreto abstrato Simples 238 Fornalha a energia necess ria manuten o da Funcional e estrela fornalha estelar Verbal Concreto abstrato Simples 241 Caro o O caro o central come a ent o a se contrair e Estrutural as rea es nucleares que prosseguem ao seu Verbal redor Concreto abstrato Simples 246 sopa e a mat ria estava fundida numa sopa de Estrutural estado da quarks Verbal mat ria Concreto abstrato Simples QUADRO 13 ANALOGIAS NA COLE O FIS 03 VOL 3 FIS 03 F SICA CI NCIA E TECNOLOGIA VOLUME 03 P g Analogia Contextualiza o Classifica o 15 Campo Dizemos
114. peri ncia em sala de aula e depoimentos de professores de F sica da rede p blica e privada da regi o metropolitana de Belo Horizonte indicam que as analogias e met foras quando adequadamente utilizadas s o recursos apropriados para promover a aprendizagem Com essa premissa analisamos os livros did ticos de F sica verificando a frequ ncia a qualidade e a inser o no texto destes recursos A partir das an lises leituras e reflex es realizadas formularmos um guia de orienta o ao professor que esperamos possa contribuir para a sua forma o potencializando o uso racional e sistem tico das analogias e met foras Esperamos ainda que nossa discuss o motive os professores a buscar alternativas e recursos capazes e tornar o ensino de F sica mais envolvente O guia ser disponibilizado na p gina do programa www pucminas br e esperamos que atinja um grande n mero de professores em todo pa s No pr ximo cap tulo analisaremos o livro did tico definindo o e estabelecendo sua rela o com o professor e o aluno dentro do contexto dos programas de avalia o e das recomenda es do PNLEM Verificamos que a linguagem deve ser levada em conta na escolha de um livro did tico 13 No terceiro cap tulo uma revis o bibliogr fica nos indica as defini es de analogias e met foras as diferen as entre os dois conceitos o uso destas figuras de linguagem no ensino as potencialidades e limita es e os cuidados no uso Citamos a
115. ponto de vista cient fico podem ser superadas As estrat gias de ensino que n o explicitam essas id ias pr vias costumam usar como alternativa as analogias entre o conhecido e o que se pretende conhecer O autor defende o uso de analogias juntamente com a explicita o e discuss o de id ias pr vias e alternativas em sala de aula valendo se assim dos dois recursos para ensinar ci ncias Concordamos com Duarte 2004 ao ressaltar como potencialidades das analogias a ativa o do racioc nio a promo o do interesse dos alunos o levantamento de concep es alternativas com possibilidade de mudan a conceitual sendo que as analogias tamb m podem ser usadas para avaliar o conhecimento dos alunos Como dificuldades e problemas em sua utiliza o destacamos que a analogia pode ser tomada como o pr prio objeto de estudo 26 podendo n o ocorrer um racioc nio anal gico a utilidade pode n o ficar evidente e por fim o aluno pode desconsiderar as limita es da analogia Na mesma linha de racioc nio Mortimer 2000 alerta que o uso inadequado de analogias pode levar generaliza o de concep es equivocadas mesmo sendo uma boa ferramenta para a introdu o de algo novo ao estudante Para esse autor N o se pode negar todavia que as analogias desempenham um papel na constru o de um modelo novo que ultrapassa a dimens o do observ vel A concord ncia com o paradigma piagetiano de que n o h acomoda o sem assi
116. priedade de se deixar atravessar pela energia Imagem verbal radiante do sol mas n o permite a passagem das ondas que s o reemitidas pelos objetos de Concreto seu interior Dessa maneira o ambiente interno se mant m quente mesmo no per odo noturno concreto durante o qual n o h incid ncia direta dos raios solares Fig 1 42 Simples O efeito estufa que acontece na atmosfera terrestre tem explica o semelhante 56 Calor Fazendo uma analogia com Mec nica podemos Funcional espec fico considerar o calor espec fico como uma medida e in rcia da in rcia t rmica da subst ncia Realmente ele Verbal representa uma resist ncia da subst ncia s varia es de temperatura Quanto maior o calor Abstrato abstrato espec fico maior a dificuldade em variar a temperatura da subst ncia Enriquecida 92 Entropia e Ele Rudolf Clausius fez analogias pr ticas Estrutural desordem mostrando que o sentido de ocorr ncia dos fen menos sempre o de um aumento na Verbal desordem do sistema Se colocarmos 100 bolinhas brancas na parte de baixo de um Concreto abstrato recipiente as bolinhas se misturam Por maior que seja o n mero de vezes que agitemos o Enriquecida sistema dificilmente obteremos a ordem inicial Outra analogia se colocarmos uma gota de tinta na gua ela se espalha espontaneamente e provavelmente n o mais ir refazer se a gota inicial 112 Reflex o Reflex o Estrutural de ondas e Vo
117. proposto por Nagem et al 2001 chamado de MECA Metodologia de ensino com analogias constitu do por nove fases 1 rea do conhecimento define a disciplina do curr culo 2 Assunto conte do a ser abordado 3 P blico caracteriza o do aluno 4 Ve culo a pr pria analogia 5 Alvo o que vai ser aprendido ou ensinado 6 Descri o da analogia apresenta o e explica o do ve culo e do alvo 7 Semelhan as e diferen as semelhan as e diferen as relevantes para a compreens o do alvo dando nfase s semelhan as e menor destaque s diferen as 8 Reflex es an lise da validade das analogias das suas limita es e de sua adequa o 9 Avalia o o aluno elabora sua pr pria analogia Entre os modelos analisados defendemos o modelo TWA pois o consideramos mais adequado para a an lise e avalia o das analogias presentes em livros did ticos O modelo de Cachapuz muito similar ao TWA mas o consideramos mais adequado s an lises de analogias presentes no discurso do professor ou do aluno Por fim o m todo Meca se apresenta como um timo instrumento a ser utilizado por professores na elabora o de analogias Estamos portanto considerando que as analogias podem promover mudan as conceituais ao abrir novas perspectivas podendo facilitar o entendimento de teorias abstratas atrav s da rela o com estruturas mais concretas e al m disso promovendo maior intera o
118. que na maioria das vezes um livro contenha v rias nfases Esta an lise importante quando feita em conjunto com o projeto pedag gico da escola ou em conjunto com a equipe de professores de modo que a escola possa seguir uma linha direcionadora ou seja concep es curriculares compat veis nos diversos livros usados pelos alunos A an lise proposta por Moreira 1991 n o contempla a linguagem enquanto que na perspectiva de lvares 1991 sua relev ncia considerada entre v rios aspectos relacionados a seguir nfases curriculares veiculadas pelo texto Linguagem adequada Relacionamento com o cotidiano E Tratamento matem tico Aspectos experimentais Relacionamento com o desenvolvimento tecnol gico Exerc cios e problemas Aprofundamento extens o e cortes adequados 21 Nesta an lise a linguagem adequada apresenta se como um dos fatores determinantes da qualidade do livro did tico de F sica Em nossa pesquisa consideramos que o uso de analogias e met foras favorece a adequa o da linguagem ao aluno podendo ser considerado como um dos fatores a serem avaliados nos processos de sele o dos textos escolares O PNLEM ao avaliar os livros did ticos considera dois crit rios os eliminat rios e os de classifica o O primeiro crit rio eliminat rio a adequa o aos preceitos legais e jur dicos como a Constitui o Federal o Estatuto da Crian a e do Adolescente a Lei de Diretriz e Ba
119. que fizer a experi ncia procure sentir o valor da for a que voc deve exercer na extremidade livre do cord o 176 Sombra Este o movimento uniformemente variado com que a sombra do proj til se desloca subindo e descendo sobre o eixo Oy 194 Varre A reta que une um planeta ao Sol varre reas iguais em tempos iguais 200 Pesou Diz se que Cavendish foi quem pela primeira vez pesou a Terra 201 O Sol ficar t o grande que suas dimens es se estender o al m Engolido da rbita terrestre e assim nosso planeta ser engolido por ele 202 Fura a esfera objetiva foi mantida aberta durante algumas horas e dirigida celeste para o ponto em que o eixo de rota o da Terra fura a esfera celeste 227 Doce a densidade da gua do mar 1 03 g cm3 maior do que a da gua doce 1 00 g cm3 253 Deslocarei o Se me derem uma alavanca e um ponto de apoio deslocarei o mundo mundo 326 Universo Os fil sofos do s culo XVII preocupavam se com esse fato pois ele parecia indicar que o movimento total do Universo estava Morrendo diminuindo ou em outras palavras que o Universo estaria morrendo 109 QUADRO 24 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 01 VOL 2 FIS 01 VOL 2 CURSO DE F SICA P gina Palavra ou Contextualiza o express o
120. r LUZ ALVARES 2005 v 2 p 168 IMAGEM VERBAL a analogia ou met fora escrita refor ada por figuras Inicialmente esper vamos encontrar maior n mero de ilustra es nas analogias e met foras estruturais pois apresentam caracter sticas f sicas semelhantes mas em nossa an lise verificamos que as figuras aparecem tanto nas estruturais quanto nas funcionais Apenas as estruturais funcionais t m menor n mero de ilustra es Apresentamos dois exemplos a seguir sendo que no primeiro exemplo temos uma analogia de rela o estrutural e no segundo exemplo a rela o funcional Para ilustrar o fen meno da polariza o basta imaginarmos uma situa o em que algumas moedas est o sendo lan adas na veneziana de uma janela S atravessar o a veneziana as moedas que formarem com ela certos ngulos em rela o s fendas GON ALVES FILHO TOSCANO 2002 p 261 43 ca z fiz E ma i B Figura 21 Situa o que ilustra a polariza o so mente algumas moedas passar o pela veneziana Figura 1 Analogia ilustrada Fonte GON ALVES FILHO TOSCANO 2002 Segundo exemplo de analogia ilustrada Uma analogia ilustrada abaixo esclarece essa id ia e justifica defini o deste novo conceito Admite se que o gerador opere como se fosse o menino da figura abaixo Ele rep e a energia perdida pelas bolas durante a descida recolocando as no ponto mais alto da calha apoiada na prateleira em seguida in
121. r A presen a de uma massa vai distorcer ou deformar a regi o Ou do espa o deformar as 105 Flutuando age na asa do avi o e que o mant m flutuando no ar 116 Absorvida A energia foi absorvida pelas mol culas que agora est o mais agitadas 117 Crise a cren a nele tem se prevalecido sobre a crise garantindo dessa forma novas descobertas 119 Manifesta o Por que a energia cin tica pode ser considerada uma manifesta o de aumento da massa inercial 120 Consumo conv m levar em considera o n o s o pre o mas tamb m o consumo do aparelho 146 Ver Com as radia es pode se ver na escurid o 168 Puga Representa o da fuga das mol culas mais r pidas para o ar pela superf cie de um l quido 172 Boca Nesse caso a tampa e o di metro da boca do pote dilatam se 193 Apreendiam Se dirigiam aos objetos e apreendiam sua imagem 193 Aparelho que nosso aparelho receptor da luz o olho e nosso receptor e aparelho decodificador o c rebro Aparelho decodificador 215 Apolada Se a base da vela estiver apoiada sobre o eixo principal 112 FIS 02 VOL NICO F SICA PARA O ENSINO M DIO P gina Palavra ou Contextualiza o express o 234 De cabe a para A imagem obti
122. r Curtis e Reigeluth 1984 conforme apresentaremos em seguida Todas as categorias foram exemplificadas para facilitar a compreens o das mesmas Formulamos um guia de orienta o ao professor sobre a an lise e a utiliza o de analogias e met foras presentes nos livros did ticos de F sica recomendados pelo 37 PNLEM 2007 ou presentes no discurso dos professores Neste guia discutimos ainda a import ncia do livro did tico e sua rela o com o professor e o aluno com o objetivo de capacitar docentes na sele o adapta o e complementa o do livro adotado 4 1 Constru o de categorias Analisamos as analogias e as met foras presentes nos livros did ticos recomendados pelo PNLEM 2007 discriminados no quadro seguinte COLE AO REFER NCIA BIBLIOGR FICA DID TICA FIS 01 LUZ AM R ALVARES B A Curso de F sica S o Paulo Scipione 2005 3 v 6 ed rev e amp FIS 02 GON ALVES FILHO A TOSCANO C F sica para o ensino m dio S o Paulo Scipione 2002 V nico 1 ed FIS 03 PENTEADO P C M TORRES CM A F sica ci ncia e tecnologia S o Paulo Moderna 2005 3 v 1 ed FIS 04 SAMPAIO J L CAL ADA C S Universo da F sica S o Paulo Atual 2001 3 v 2 ed FIS 05 SAMPAIO J L CAL ADA C S Universo da F sica S o Paulo Atual 2003 v nico 1 ed FIS 06 GASPAR A F sica S o Paulo tica 2003 V nico 1 ed QUADRO Ol Livros did ticos recom
123. ra ou Contextualiza o express o 143 Varre A linha que liga o Sol a um planeta varre reas iguais em intervalos de tempos iguais 286 Nascem Basicamente cargas positivas geram campos de afastamento morrem onde nascem linhas de for a enquanto cargas negativas geram campo de aproxima o onde morrem linhas de for a 304 Empurrar pilha consegue empurrar esses el trons 308 Vivo os p los de um gerador el trico s o p los ativos e n o passivos pois mesmo desligado de um circuito estes mant m vivo o seu potencial 348 Puxa Um chuveiro puxa uma corrente el trica puxa uma corrente el trica 348 Consumida Nesse caso a pot ncia consumida por esse equipamento 350 Queima ficar t o intensa que a l mpada se queima funde o filamento 363 Sente Quando passa corrente pela bobina esta sente uma for a 394 Anda em rela o a n s anda mais devagar do que nosso rel gio 119 QUADRO 34 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 06 FIS 06 VOLUME FISICA UNICO P gina Palavra ou Contextualiza o express o 93 Varre O raio OP varre o ngulo 136 Coice arma firmemente apertada contra ombro evitando assim o coice da mesma 205 Empurra e Nesse movimento oscil
124. rato numa c lula cristalina c bica Simples 310 Mol e Em s ntese mol apenas um numero definido Estrutural saca de convenientemente menor e mais adequado do Verbal E caf que os n meros enormes que os f sicos e Concreto principalmente os qu micos tem de trabalhar E concreto 313 como a saca de caf de 60 Kg unidade Estendida utilizada pelos comerciantes Gente de esp rito pratico certamente jamais lhes ocorreu comercializar caf por gr o H muito estabeleceram o seu mol de gr os de caf Quest o 3 Fizemos uma analogia comparando 1 mol a uma saca de caf de 60 Kg Nessa analogia o que seria o numero de Avogadro Essa analogia perfeita Explique 317 Calor Em termodin mica calor espec fico uma Funcional espec fico caracter stica fundamental de qualquer Verbal e in rcia substancia Da mesma forma que a capacidade Abstrato abstrato calor fica ele indica tamb m uma esp cie de Enriquecida in rcia dessa substancia em rela o ao calor recebido 347 Zero O zero absoluto est relacionado a um estado Estrutural absoluto e de ordem absoluta das part culas o que n o Verbal congestio significa a inexist ncia absoluta de movimento Concreto abstrato namento como um grande e total congestionamento Enriquecida de carros em que os carros n o conseguem mover se um mil metro sequer mas est o todos com o motor ligado Esse movimento resid
125. rdureiro Verbal verdureiro pode ser adquirido a baixo custo em casas de Concreto q e ferragem concreto dinam me Simples tro 214 Planetas considerando Plut o e outros astros como planetas Estrutural an es e an es Verbal planetas Concreto pequenos concreto Simples QUADRO 03 MET FORAS NA COLE O FIS 01 VOL 2 FIS VOLUME 01 CURSO DE F SICA 02 P g Met fora Contextualiza o Classifica o 105 Fuma a O aerogel um novo material sua Estrutural congelada densidade apenas cerca de 4 vezes a Verbal e aerogel densidade do ar e por esse motivo Concreto chamado de fuma a congelada concreto Simples 148 Semente e Esta semente um pequeno cristal de Funcional cristal sal Verbal Concreto concreto FIS VOLUME 01 CURSO DE F SICA 02 P g Met fora Contextualiza o Classifica o Simples 168 Forno Constru do em uma regi o da Fran a onde Estrutural solar e a incid ncia de luz do Sol intensa o Verbal espelho espelho usado como forno solar Concreto concreto Simples 281 Telefone Fa a um telefone com dois copos Estrutural e copos descart veis unidos por uma linha Imagem esticada verbal Concreto concreto Simples QUADRO 04 ANALOGIAS NA COLE O FIS 01 VOL 2 FIS VOLUME 01 CURSO DE F SICA 02 P g Analogia Contextualiz
126. realmente o professor almeja ensinar Al m disso se o aluno tiver concep es equivocadas dentro do dom nio da analogia poder transpor essas concep es pr vias ao alvo Portanto pelo posicionamento dos v rios pesquisadores o uso das analogias e met foras deve ser feito com cautela explicitando os objetivos do uso e destacando as diferen as e os limites das compara es evitando o desenvolvimento nos alunos de 27 concep es inadequadas a partir de uma destas figuras de linguagem Este trabalho pode ser efetivado pelo professor em sala de aula considerando se a complexidade envolvida na aprendizagem a partir do livro did tico Segundo o edital do PNLEM BRASIL 2005 p 41 as analogias met foras e ilustra es devem ser adequadamente utilizadas garantindo se a explicita o das semelhan as e diferen as em rela o aos fen menos estudados de modo que o aluno consiga perceber as diferen as entre a analogia e o conte do a ser ensinado Terrazzan et al 2005 ao analisarem cole es did ticas de F sica Qu mica e Biologia constataram que as analogias apresentadas em F sica requerem o conhecimento de uma outra rea de conhecimento A maioria dos an logos identificados nas cole es did ticas de F sica s o internos pr pria rea do conhecimento o que pode trazer dificuldades de aprendizagem se aceitarmos o pressuposto de que o an logo deve ser familiar aos alunos Terrazzan et al 2005 p 14
127. rela o s o apresentadas de maneira mais direta Ao usarmos uma analogia ressaltamos algumas similaridades e desprezamos algumas diferen as mas para uma melhor compreens o ao compararmos duas coisas diferentes necess rio explicitar as similaridades assim como as diferen as para que o aluno saiba interagir com as analogias e met foras dentro das limita es que oferecem Neste trabalho adotaremos as express es ve culo e alvo na concep o de Duit 1991 A express o ve culo assumida como analogia ou met fora enquanto que a express o alvo caracteriza o conte do a ser aprendido Por fim acrescentamos que analogias e met foras n o devem ser confundidas com exemplos as primeiras s o compara es entre estruturas diferentes dois conte dos distintos na F sica e exemplos ocorrem quando aplicamos o conceito estudado em uma dada situa o A respeito desta diferencia o Hoffmann e Scheid 2007 afirmam que analogia n o confunde com exemplo porque este n o estabelece compara es entre tra os semelhantes de dois conceitos 25 3 1 Analogias e met foras no ensino As analogias e met foras s o usadas no ensino atrav s das explica es verbais dos professores e dos textos did ticos entretanto em nossa pesquisa observamos apenas estas figuras de linguagem presentes nos livros sendo que consideramos as pesquisas envolvendo situa es orais equivalentes s situa es de
128. relojoeiro a um relojoeiro que tivesse constru do o Verbal universo como um grande rel gio mec nico e Concreto perfeito concreto Simples 107 108 ANEXO B PALAVRAS OU EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO ENCONTRADAS NAS COLE ES DID TICAS QUADRO 23 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 01 VOL 1 FIS 01 VOL 1 CURSO DE F SICA P gina Palavra ou Contextualiza o express o 127 M gica Algumas pessoas conseguem tirar a toalha de uma mesa puxando a rapidamente sem derrubar os objetos que est o sobre ela Como voc explica esta m gica 127 Arremessada Uma pessoa est em p no corredor de um nibus em movimento Se o motorista freia bruscamente a pessoa arremessada para a frente Explique este fato 146 Dificuldade A massa de um corpo caracteriza a dificuldade que ele apresenta em adquirir uma acelera o 158 Chuva fina Voc poder verificar essas diferen as observando o movimento das gotas em uma chuva fina e em uma tempestade 159 Estrelas por isso que os meteoros recebem a denomina o popular de cadentes estrelas cadentes 163 Necessita Como o autom vel necessita de uma for a centr peta 163 Exigisse A velocidade m xima seria aquela que exigisse uma for a centr peta igual ao valor m ximo da for a de atrito 167 Sentir Cada vez
129. reto abstrato de Simples 376 Gesta o O conceito de energia teve uma gesta o lenta Funcional j e Verbal desenvol Concreto abstrato vimento Simples 455 Ferramen usando se duas ferramentas muito Funcional tas e poderosas Verbal equa es Concreto abstrato Simples QUADRO 15 MET FORAS NA COLE O FIS 04 VOL 2 FIS 04 UNIVERSO DA F SICA VOLUME 02 P g Met fora Contextualiza o Classifica o 03 La o e sua trajet ria parece dar um la o Estrutural forma da Verbal trajet ria Concreto concreto Simples 27 Estilinga a sonda Galileu foi sofrendo estilingadas Funcional das Verbal for as Concreto concreto Simples 480 Bufar na a imagem daquele supercaminh o que est a Estrutural traseira e lhe bufar na traseira Verbal acompa Concreto nhar de concreto perto Simples 98 QUADRO 16 ANALOGIAS NA COLE O FIS 04 VOL 2 FIS 04 UNIVERSO DA F SICA VOLUME 02 P g Analogia Contextualiza o Classifica o 59 Mol culas No estado gasoso as mol culas se movem como Estrutural e enxame um enxame de abelhas enfurecidas fig 1 a Imagem verbal cada instante h mol culas movendo se em Concreto abstrato todas as dire es com velocidades diferentes Enriquecida 268 A O vidro normalmente deixa passar as ondas de Estrutural atmosfera in
130. ros Depois desta an lise as met foras e as analogias foram listadas separadamente sendo que criamos primeiramente um quadro com todas as met foras presentes no livro did tico e em seguida outro quadro contendo as analogias Estes quadros cont m como foi dito anteriormente a frase ou um trecho do par grafo em que se encontra a met fora ou a analogia em toda ou quase toda a sua extens o Estes quadros foram numerados de 02 a 22 e est o dispon veis no anexo A De modo mais simplificado criamos as tabelas abaixo que apresentam quantitativamente as analogias e met foras encontradas e as respectivas classifica es TABELA 01 MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 01 VOL 1 FIS 01 x METAFORAS ANALOGIAS VOLUME 01 CLASSIFICA AO 03 00 Estrutural 03 00 RELA O Funcional 00 00 ANAL GICA Estrutural funcional 00 00 FORMATO DE Verbal 02 00 APRESENTA O Imagem verbal 01 00 Concreto concreto 03 00 CONDI O Abstrato abstrato 00 00 Concreto abstrato 00 00 Simples 03 00 N VEL DE Enriquecida 00 00 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 00 Fonte Dados da pesquisa O volume 1 n o apresenta nenhuma analogia e as met foras s o usadas com o objetivo de tornar a linguagem mais acess vel ao aluno Este volume utiliza somente met foras estruturais ao tratar da mec nica sendo o alvo e o an logo ambos de natureza concreta em todos os casos utiliza o de figuras pequena
131. s 395 Corrente Para responder a essas perguntas preciso Funcional el trica e entender a concep o atual de corrente el trica Imagem verbal corrente e para isso vamos fazer uma analogia Concreto abstrato de Suponha que alguns guardas se movimentem Estendida guardas aleatoriamente no extenso sagu o de um grande aeroporto sempre cheio de gente Os guardas movendo se atrav s do sagu o do aeroporto formam efetivamente uma corrente de guardas 408 Gerador Uma analogia ilustrada abaixo esclarece essa Funcional num id ia e justifica defini o deste novo conceito Imagem verbal circuito Admite se que o gerador opere como se fosse o Concreto abstrato el trico e menino da figura abaixo Enriquecida menino Ele rep e a energia perdida pelas bolas durante num a descida recolocando as no ponto mais alto da circuito de bolas calha apoiada na prateleira em seguida inclina a calha para que as bolas possam descer Durante a descida algumas bolas fazem girar pequenas roletas numa esp cie de fliperama realizando trabalho Al m disso nos choques das bolas com os obst culos ambos se aquecem como garante a Primeira Lei da Termodin mica dissipando energia Por isso as bolas n o poderiam voltar ao ponto de partida mesmo que houvesse um caminho A corrente de bolas se mant m gra as ao trabalho do garoto Note que se ele apenas repusesse as bolas no n vel inicial com a calha horizontal as
132. s no livro did tico esta recorr ncia n o t o imediata Os alunos podem ser orientados a procurar cap tulos anteriores se n o conseguiram entender este tipo de analogia que usa como ve culo algum conhecimento anterior como a mec nica por exemplo Terrazzan et al 2005 ressaltam ainda que a maioria das analogias apresentadas nas cole es did ticas n o faz a correspond ncia entre alvo e an logo deixando a cargo dos leitores esta tarefa Gonz lez e Mart n 2005 ressaltam a import ncia dessa explicita o no livro texto que utiliza uma analogia e al m disso destacam as rela es entre o conhecido e o desconhecido deixando claro ao aluno e ao professor as limita es da analogia Segundo Cachapuz 1989 as analogias est o mais presentes nos livros did ticos do que as met foras As analogias s o geralmente mais exploradas do que as met foras nos Manuais de Ci ncias talvez porque t m um car ter mais estruturante i e nas primeiras a transfer ncia de significados de um dom nio para o outro diz sobretudo respeito a rela es enquanto que nas segundas incide sobre atributos Cachapuz 1989 p 122 Em nossa an lise de livros did ticos de F sica observamos este fato pois como mostraremos as analogias aparecem com maior freq ncia que as met foras V rios autores prop em modelos especificando etapas no ensino com analogias Glynn 1989 de um lado prop e o modelo TWA Teaching with Analogies em q
133. s o de natureza concreta ABSTRATO ABSTRATO ve culo e alvo s o de natureza abstrata CONCRETO ABSTRATO o ve culo de natureza concreta e o alvo de natureza abstrata POSI O A analogia pode ser apresentada antes durante ou depois da instru o N VEL DE ENRIQUECIMENTO SIMPLES s o apresentados o ve culo o alvo e um conector entre eles ENRIQUECIDA Al m de apresentar o ve culo e o alvo trabalha suas rela es e limita es ESTENDIDA V rias limita es s o apresentadas ou v rios ve culos s o usados ORIENTA O EXPLICA O DO VE CULO O autor explica que o recurso que ele ir usar uma analogia e quais s o as caracter sticas das analogias IDENTIFICA O DA ESTRAT GIA O autor introduz a explica o esclarecendo que utilizar uma analogia EXPLICA O DO VE CULO E IDENTIFICA O DA ESTRAT GIA O autor explica a ferramenta e a identifica AUS NCIA DE ORIENTA O A analogia apresentada inserida no texto sem nenhuma orienta o Os autores verificaram que as analogias em sua maioria aparecem na forma estrutural para conceitos mais concretos e funcional para conceitos mais dif ceis e abstratos Verificaram ainda que as analogias mais freq entes funcionais verbais concretas abstratas s o apresentadas durante a instru o s o enriquecidas e n o apresentam nenhuma orienta o antecipada Usamos a classifica o proposta por Curtis e Reigeluth 1984 com algumas modifica es p
134. s a met fora que a analogia e consideramos que o faz adequadamente apresentando uma distribui o mais acentuada nas rela es estruturais e funcionais Esta cole o tem 17 dezessete met foras e nenhuma delas apresenta se na condi o abstrato abstrato o que pode ser um facilitador para o aluno 63 6 GUIA DE ORIENTA O AO PROFESSOR Apresentamos a seguir o guia de orienta o ao professor Este guia foi produzido como um produto de minha disserta o de mestrado em Ensino de F sica e ser disponibilizado na p gina do programa www pucminas br O mestrado profissionalizante em ensino de F sica tem como um dos objetivos um produto que traga alguma contribui o aos profissionais da rea Este guia apresenta se como uma orienta o sobre o uso de analogias e met foras presentes no livro did tico de F sica ou no discurso do professor Neste guia discutimos o conceito de livro did tico os programas de avalia o as habilidades e compet ncias que podem ser adquiridas com o aux lio das analogias e met foras O conceito destas figuras de linguagem suas categorias de classifica es e algumas recomenda es de uso Coloco me disposi o para qualquer informa o em rela o ao meu trabalho de investiga o atrav s do e mail professoraclaudinha ibest com br 64 PONTIF CIA UNIVERSIDADE CAT LICA DE MINAS GERAIS Programa de P s gradua o em Ensino de Ci ncias e Matem tica Mestrado Profissional GUI
135. s analogias por n o ressaltarem as semelhan as ou diferen as entre as duas estruturas Salientamos que o professor deve ser cuidadoso no uso das analogias e met foras observando todos os passos necess rios de acordo com o modelo TWA Em nossa an lise verificamos que na maioria dos casos os autores n o identificam os limites de validade da analogia e n o apresentam as conclus es deixando a cargo do aluno ou do professor esta tarefa Recomendamos ao professor que ao utilizar uma analogia ou uma met fora explore todas as equival ncias sem deixar de mencionar as diferen as e os limites podendo assim chegar a uma conclus o junto com os alunos explorando as figuras de linguagem de modo que os discentes possam expressar suas d vidas e suas conclus es As analogias podem promover a aprendizagem de teorias abstratas atrav s da compara o com estruturas mais 11 concretas ou mais conhecidas pelos alunos Novos conte dos podem ser introduzidos usando se analogias com conceitos j estudados mas neste caso recomendamos uma revis o deste conte do anterior pois se o aluno n o tem um bom dom nio a analogia n o s n o ajudar como poder levar a compreens o de conceitos equivocados Verificamos que algumas analogias s o muito comuns no ensino de F sica A analogia circuito el trico com circuito hidr ulico foi verificada apenas nas cole es FIS 01 E FIS 06 apesar de estar muito presente nas respostas ao question rio aplica
136. s como o atual de transi o de implementa o de reformas para trabalhar sem um livro did tico ou para conceber um uso parcial ou adaptado dos livros e materiais hoje dispon veis Especialmente nessas situa es uma compet ncia que precisa desenvolver individualmente ou em parceria com seus colegas a de buscar orienta es ou subs dios que auxiliem na escolha de materiais e metodologias alternativos projetos coletivos que atendam a interesses individuais a es de alcance comunit rio ou social BRASIL 2002 p 143 Na nossa pr tica em sala de aula sofremos cobran as para esgotar os conte dos do livro did tico s vezes por parte dos alunos outras vezes por parte dos pais dos alunos ou da supervis o e coordena o da escola mas defendemos que o professor trabalhe estes conte dos de maneira mais flex vel selecionando e ou complementando temas que permitam a melhoria de sua pr tica Concordamos com Silva 1996 p 9 ao afirmar que Did ticos s o livros destinados a informar orientar e instruir o processo de aprendizagem Livros did ticos n o educam Tomamos o livro did tico neste trabalho como um instrumento valioso na aprendizagem e no ensino na sala de aula ao complementar a a o do professor atuando como fonte de consulta discente na revis o da mat ria dada na leitura do conte do trabalhado e dos pr ximos conte dos Al m disso o livro did tico de F sica como fonte de informa o
137. ses da Educa o Nacional as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino M dio e as Resolu es e Pareceres do Conselho Nacional de Educa o Al m destes crit rios as obras ser o eliminadas se n o apresentarem corre o e adequa o conceituais e corre o das informa es b sicas se n o apresentarem coer ncia e pertin ncia metodol gicas e preceitos ticos Os crit rios de classifica o podem ser usados para distinguir as obras selecionadas estes crit rios s o abordagem critica de quest es de sexo e g nero de rela es tnico raciais e de classes sociais Uso de uma linguagem gramaticalmente correta Quanto ao livro do professor avaliada a descri o da estrutura geral da obra a articula o entre as partes a orienta o quanto ao manejo de diversos materiais e atividades complementares a corre o das atividades e exerc cios a orienta o quanto s avalia es e informa es e conhecimentos atualizados Ainda nos crit rios de classifica o s o avaliados os aspectos gr fico editoriais e a estrutura editorial Ao aplicarmos um question rio para professores da rede p blica e privada da regi o metropolitana de Belo Horizonte com o objetivo de direcionarmos nossa pesquisa verificamos que ao responderem sobre os crit rios usados na escolha do livro did tico obtivemos v rias respostas relacionadas linguagem tais como linguagem acess vel abordagem conceitual dos temas contextual
138. sesssscesosescesossesscesossescesossesceoossesceosssesceoossescesossescessssssee 37 5 DADOS E AN LISES DOS DADOS cecereeenerseensenserserseenserseensenss 48 6 GUIA DE ORIENTA O AO PROFESSOR cceeseeseensersereensenes 63 7 CONSIDERA ES FINAIS ccecerereesenerseeneerserseensensorserseensereensensenso 76 REFER NCIAS BIBLIOGR FICAS ceceeneenenseeneeeneeeesensernsensersers 79 AP NDICE ri a ASA Ri 84 ANEXOS isa pee tono asietecino E E EE 85 11 1 INTRODU O Uma viagem espacial foi programada no in cio do ano tendo como objetivo desvendar os segredos do universo Dentre todos os preparativos da viagem a escolha da nave espacial era sem sombra de d vida um fator de fundamental import ncia Todas as caracter sticas da nave foram examinadas e verificadas cada modelo apresentava pontos positivos e tamb m pontos negativos A nave escolhida deveria atender s necessidades da longa jornada adequando se de forma que os pontos positivos fossem explorados e os pontos negativos superados sem sobressaltos Para escolher a nave foi preciso conhecer o perfil dos tripulantes suas necessidades e anseios para que uma poss vel frustra o n o trouxesse preju zos viagem O comandante verificou todos os detalhes leu com aten o todo o manual e consciente das potencialidades e das limita es de sua nave embarcou com os tripulantes para a grande aventura medida que a viagem prosseguia novos planetas
139. sitas ou entrevistas apresentando com 34 clareza e objetividade suas considera es e fazendo uso apropriado da linguagem da F sica Por exemplo elaborar o relat rio da visita a uma usina termel trica destacando sua capacidade de gera o de energia o processo de produ o e seus impactos locais tanto sociais como ambientais e Elaborar relat rios anal ticos apresentando e discutindo dados e resultados seja de experimentos ou de avalia es cr ticas de situa es fazendo uso sempre que necess rio da linguagem f sica apropriada Por exemplo elaborar um relat rio de pesquisa sobre vantagens e desvantagens do uso de g s como combust vel automotivo dimensionando a efici ncia dos processos e custos de opera o envolvidos e Expressar se de forma correta e clara em correspond ncia para os meios de comunica o ou via internet apresentando pontos de vista solicitando informa es ou esclarecimentos t cnico cient ficos Por exemplo escrever uma carta solicitando informa es t cnicas sobre aparelhos eletr nicos ou enviar um e mail solicitando informa es a um especialista em energia solar explicitando claramente suas d vidas e Compreender e emitir ju zos pr prios sobre not cias com temas relativos ci ncia e tecnologia veiculadas pelas diferentes m dias de forma anal tica e cr tica posicionando se com argumenta o clara Por exemplo enviar um e mail contra argumentando uma not cia sobre as va
140. ssaltar que para melhor visualizar os modos de vibra o representamos as ondas estacionarias que se formam no ar contido no tubo estabelecendo uma analogia com uma corda em vibra o evidente entretanto que n o h corda alguma no interior do tubo e como sabemos as vibra es que ali est o presentes s o longitudinais executadas pelas part culas de ar dentro do tubo LUZ ALVARES 2005 v 2 p 295 TABELA 03 MET FORAS E ANALOGIAS PRESENTES NA COLE O FIS 01 VOL 3 50 FIS 01 x METAFORAS ANALOGIAS VOLUME 03 CLASSIFICA O 00 13 Estrutural 00 03 RELA O Funcional 00 06 ANAL GICA Estrutural funcional 00 04 FORMATO DE Verbal 00 07 APRESENTA O Imagem verbal 00 06 Concreto concreto 00 00 CONDI O Abstrato abstrato 00 03 Concreto abstrato 00 10 Simples 00 08 N VEL DE Enriquecida 00 05 ENRIQUECIMENTO Estendida 00 00 Fonte Dados da pesquisa O volume 3 ao tratar do eletromagnetismo e da f sica moderna n o utiliza nenhuma met fora mas apresenta 13 treze analogias um n mero consider vel em rela o aos volumes anteriores Consideramos que esta eleva o no n mero de analogias deve se ao fato de o eletromagnetismo e a f sica moderna serem conte dos um tanto quanto abstratos e os autores utilizam um an logo de natureza concreta para aproximar o alvo do aluno Dentre as 13 treze analogias encontradas 10 dez s o de natureza concreto a
141. stentes em abstra es novas e recriam a realidade discursiva pela qual se firmam categorias conectadas ao sistema conceitual cient fico MARQUES 2007 p 10 Na sala de aula podemos evidenciar a constru o do conhecimento cient fico recorrendo s met foras presentes na hist ria da ci ncia Arruda 1993 esclarece que as 32 revolu es cient ficas est o envolvidas com algumas mudan as metaf ricas b sicas e o conhecimento cient fico passa a ser estabelecido ent o a partir desta nova met fora A luz por exemplo tinha como met fora a part cula mudando para onda e hoje a met fora para a luz e a radia o fundamenta se na dualidade onda part cula Al m disso a mec nica cl ssica tem como met fora fundamental a part cula o eletromagnetismo o campo Em suas palavras poss vel inferir que as met foras desempenham um papel importante nessa ci ncia De um modo geral poder amos afirmar que elas estruturam o discurso cient fico de tal modo que uma mudan a numa met fora b sica pode acarretar uma mudan a conceitual e formal nesse discurso ou na teoria em quest o Arruda 1993 p 9 As met foras usadas na produ o do conhecimento cient fico tamb m s o usadas no ensino de F sica ent o n o temos met foras definitivas pois elas variam de acordo com o progresso da ci ncia 3 2 Compet ncias e habilidades enfocadas nos PCN PCN o papel das analogias e
142. tentamos aproximar dois pr tons 21 Ordens Os nossos nervos mandam as ordens para os m sculos 22 Empurrar a pilha consegue empurrar esses el trons em um movimento m dio ordenado fig 2b 118 FIS 04 VOLUME 03 UNIVERSO DA F SICA P gina Palavra ou Contextualiza o express o 42 Queimar Em geral n o recomend vel ligar a l mpada em tens o maior que a indicada pois ela poder queimar 50 Vida A figura mostra uma l mpada incandescente cuja vida limitada ou seja n o dura eternamente 56 Dentro Para que o amper metro possa medir a corrente ele colocado dentro do circuito 193 Dep sito Vamos supor que uma esfera oca de isopor fig 11 receba atrav s de um orif cio um dep sito de el trons no seu interior 202 Enxergam Cargas el tricas positivas situadas do lado direito da indutora P enxergam a face esquerda da esfera S 230 Nascem Basicamente cargas positivas geram campos de afastamento morrem onde nascem linhas de for a enquanto cargas negativas geram campo de aproxima o onde morrem linhas de for a 413 Pernas as pernas do S acompanham as setas que indicam o sentido da corrente QUADRO 33 EXPRESS ES DE SENTIDO FIGURADO NA COL FIS 05 FIS 05 VOLUME UNIVERSO DA F SICA UNICO P gina Palav
143. tiva contribui o do uso das figuras de linguagem como recurso pedag gico Dagher 1994 apesar de reconhecer o potencial das analogias na criatividade na imagina o e na habilidade de fazer novas conex es entre dois dom nios conectando seu mundo ao mundo das teorias e abstra es nos alerta que a natureza da sua contribui o na modifica o conceitual est longe de ser facilmente compreendida e ainda que a sua contribui o para a mudan a conceitual modesta Tendemos a discordar desta posi o da autora ao tomarmos a possibilidade de mudan a conceitual atrav s da utiliza o de v rias t cnicas conjuntas sendo uma destas t cnicas o uso de analogias e das met foras Ferraz e Terrazzan 2002 ao pesquisarem o uso de analogias por professores de Biologia constatam que poucas analogias utilizadas pelos docentes prov m dos livros did ticos sendo a maioria delas criada na pr pria aula diante da necessidade do aluno frente a conceitos novos Verificamos este fato ao aplicarmos o question rio aos professores de F sica 31 respondendo sobre como selecionam as analogias utilizadas em sala de aula Obtivemos como exemplos de respostas As vezes a analogia surge no momento da aula Poucas vezes ela pensada com anteced ncia Professor 1 Raramente s o planejadas Em geral vem de observa es dos alunos Professor 5 Os mesmos autores analisam ainda as pesquisas sobre analogias e verificam a sua distribui
144. to el trico e a fun o de circular gua similar fun o de circular cargas el tricas Na cole o FIS 06 encontramos esta segunda analogia na p gina 393 A express o corrente el trica est relacionada antiga concep o de que a eletricidade seria um fluido e como tal poderia ser canalizada por condutores encanamentos hipot ticos desse fluido el trico Assim como h gua corrente deveria haver tamb m eletricidade corrente ou correntes el tricas Na verdade embora a analogia entre corrente el trica e gua corrente em encanamentos seja 42 ainda hoje muito utilizada esses fen menos tem caracter sticas muito diferentes GASPAR 2003 p 393 FORMATO DE APRESENTA O VERBAL explicada somente por palavras V rias analogias e met foras s o apresentadas apenas verbalmente Como exemplo de analogia citamos a compara o entre o espectro de emiss o de um elemento qu mico e a impress o digital presente na cole o FISO1 volume3 p gina 347 O mais importante que cada elemento qu mico possui um conjunto de linhas no espectro que o caracterizam como se fosse a impress o digital deste elemento qu mico LUZ ALVARES 2005 v 3 p 347 Como exemplo de met fora ainda na cole o FIS 01 volume 2 p gina 168 temos a compara o de um espelho com um forno solar Constru do em uma regi o da Fran a onde a incid ncia de luz do Sol intensa o espelho usado como forno sola
145. to espa o da sala de aula ou da obra did tica mas atuam como uma orienta o importante para que o professor busque de forma aut noma outras fontes e experi ncias para complementar seu trabalho em sala de aula BRASIL 2005 p 32 O professor deve selecionar as id ias essenciais da s rie que administra sem a obriga o de terminar o livro como se o seu conte do representasse o curr culo a ser cumprido Conforme as Orienta es Educacionais Complementares aos Par metros Curriculares Nacionais os PCN nos esclarecem que Possivelmente n o existem livros did ticos e laborat rios did ticos perfeitamente adequados ou ideais que possam ser adotados para percursos t o variados capazes de atender a cada realidade escolar nesse contexto de reforma At por isso seria altamente recomend vel que cada escola produzisse novos materiais com 17 improvisa es com elementos de baixo custo e o que mais fundamental com a contribui o da comunidade escolar especialmente dos alunos BRASIL 2002 p 136 Os PCN ao tratarem das pr ticas do professor em permanente forma o prop em que o docente esteja sempre pesquisando se atualizando atrav s de programas regulares de capacita o e do acesso aos conhecimentos produzidos pela investiga o acad mica Esse conjunto de compet ncias tamb m d ao professor instrumentos para a ado o de livros did ticos e paradid ticos e em per odo
146. to pessoal Reconstru o social ressalta o papel da educa o e do conte do curricular no contexto social com a escola percebida como agente de mudan a social Racionalismo acad mico O conte do das disciplinas cl ssicas assumido como o mais importante E a mais tradicional 20 Al m das concep es curriculares o autor ainda discute sete nfases curriculares poss veis para a Ci ncia Ci ncia do cotidiano o aluno deve aplicar seus conhecimentos cient ficos para resolver problemas do dia a dia Estrutura da ci ncia conjunto de mensagens sobre como a ci ncia funciona intelectualmente em seu crescimento e desenvolvimento Ci ncia tecnologia e sociedade trata da ci ncia inserida numa sociedade tecnol gica Habilidades cient ficas os processos s o mais importantes que os produtos Explica es corretas focada no conjunto de id ias aceitas pela comunidade cient fica Indiv duo como explicador a ci ncia considerada como express o da capacidade humana faz uso da hist ria da ci ncia Fundamenta o s lida o ensino proped utico de ci ncias em cada n vel d os pr requisitos para o n vel seguinte Ci ncia integrada os processos s o compreendidos como os mesmos nas diversas disciplinas cient ficas Segundo este autor identificar em um livro did tico as concep es curriculares e as nfases curriculares nos daria uma vis o geral do livro ainda
147. tubo com leo o an logo do resistor 159 Impres O que se observa que cada elemento qu mico Funcional s o tem um espectro diferente como se o Verbal digital e espectro fosse a impress o digital do Concreto abstrato espectro elemento Simples 190 Bolinha Se voc encher v rios saquinhos com bolinhas Estrutural de de chumbo id nticas a massa deles ser Imagem verbal chumbo e granulada A massa de cada um dos saquinhos Concreto abstrato carga ser um m ltiplo da massa de uma bolinha Enriquecida el trica Quando uma propriedade f sica n o existe em valores cont nuos mas em valores m ltiplos tal como a massa dos saquinhos de bolinhas de chumbo ela denominada quantizada A carga el trica dos corpos constitui tamb m uma grande f sica quantizada pois trata se de um m ltiplo da carga elementar como se 100 FIS 04 UNIVERSO DA F SICA VOLUME 03 P g Analogia Contextualiza o Classifica o cada carga elementar fosse uma bolinha de chumbo Q n e Onde n uma quantidade de cargas elementares 209 Carga Denomina se carga el trica puntiforme o corpo Estrutural puntifor eletrizado cujas dimens es s o desprez veis em Verbal me e rela o s dist ncias que o separam de outros Concreto ponto corpos O conceito an logo ao de ponto concreto material material podemos at afirmar que um ponto Simples
148. tudo dos fen menos el tricos Assim Imagem el trico dizemos que em torno da Terra ou em torno de verbal 44 e qualquer corpo material existe um campo Abstrato Campo gravitacional abstrato gravitacional Podemos dizer que existe um campo de Enriquecida temperatura pois em cada ponto Pode se entender melhor a afirma o anterior Estrutural 110 Circuito de fazendo se uma analogia com o escoamento de funcional gua e gua em uma tubula o Suponha uma bomba Imagem circuito produzindo uma circula o de gua em um verbal el trico cano A vaz o de gua no cano a mesma em Concreto qualquer se o do condutor abstrato Enriquecida Para ajud lo a entender este fato apresentamos Estrutural 116 uma canaliza o na qual temos uma circula o funcional Reostato de gua semelhante ao circuito el trico O fluxo Imagem E circuito de de gua impelido pela bomba percorre o verbal gua trecho AB e desvia se totalmente para o cano Concreto BD Como a extremidade C fechada n o abstrato poss vel haver circula o de gua no trecho BC Enriquecida 158 Bateria e O funcionamento de uma bateria pode ser Funcional bomba d gua comparado ao de uma bomba d gua Imagem Considerando o circuito hidr ulico mostrado na verbal fig 21 2 sabemos que gua passa naturalmente Concreto do alto do edif cio Esta bomba desempenha abstrato um papel semelhante ao da b
149. ual das part culas como o movimento dos motores n o causa desordem Por isso n o transfere calor Para que haja transfer ncia de calor preciso que haja desordem os carros ou melhor as part culas devem se movimentar 367 Campo Uma analogia pode esclarecer melhor essa Funcional 105 FIS 06 F SICA VOLUME NICO P g Analogia Contextualiza o Classifica o el trico e quest o quando se fala em campo gravitacional Verbal campo da Terra ou em campo el trico de uma carga Abstrato abstrato gravita estamos falando em coisas equivalentes Simples cional 390 Capacidad Qual das analogias mais adequada ao conceito Funcional e el trica de capacidade el trica a capacidade de um Verbal e bexiga tanque de gasolina ou de uma bexiga Explique Concreto abstrato Estendida 393 Corrente A express o corrente el trica est relacionada Estrutural el trica e antiga concep o de que a eletricidade seria um funcional gua fluido e como tal poderia ser canalizada por Verbal corrente condutores encanamentos hipot ticos desse Concreto abstrato fluido el trico Assim como h gua corrente Estendida deveria haver tamb m eletricidade corrente ou correntes el tricas Na verdade embora a analogia entre corrente el trica e agua corrente em encanamentos seja ainda hoje muito utilizada esses fen menos tem caracter sticas muito diferente
150. udolf Clausius fez analogias pr ticas mostrando que o sentido de ocorr ncia dos fen menos sempre o de um aumento na desordem do sistema Se colocarmos 100 bolinhas brancas na parte de baixo de um recipiente as bolinhas se misturam Por maior que seja o n mero de vezes que agitemos o sistema dificilmente obteremos a ordem inicial Outra analogia se colocarmos uma gota de tinta na gua ela se espalha espontaneamente e provavelmente n o mais ir refazer se a gota inicial PENTEADO TORRES 2005 v 2 p 92 N VEL DE ENRIQUECIMENTO SIMPLES S o apresentados o ve culo o alvo e um conector entre eles Nessa classifica o todas as met foras se enquadraram pois s o apresentadas de maneira direta como por exemplo na cole o FIS 04 volume 1 p gina 373 Essa energia transportada na forma de pequenos pacotes SAMPAIO CAL ADA 2001 v 2 p 59 Algumas analogias tamb m apresentam somente o ve culo o alvo e um conector A liga o entre esses tomos se faz por meio de for as el tricas que atuam como se existissem pequenas molas unindo um tomo a outro LUZ ALVARES v 2 p 17 ENRIQUECIDA Al m de apresentar o ve culo e o alvo trabalha ao menos uma rela o Exemplo 46 No estado gasoso as mol culas se movem como um enxame de abelhas enfurecidas fig 1 a cada instante h mol culas movendo se em todas as dire es com velocidades diferentes SAMPAIO CAL ADA 2001
151. ue seis passos devem ser seguidos 1 Apresenta o do alvo a ser ensinado 2 Apresenta o da situa o an loga a ser utilizada 3 Identifica o das caracter sticas relevantes do an logo 4 Estabelecimento das similaridades entre o an logo e o alvo 5 Identifica o dos limites de validade da analogia 6 Tirar conclus es O mesmo autor ressalta a possibilidade de altera o na seq ncia das etapas desde que esteja assegurada a realiza o de todas elas por autores de livros did ticos ou professores 29 interessados em estender ou modificar uma analogia presente no livro ou criar suas pr prias analogias De maneira diversa Cachapuz 1989 apresenta um modelo de ensino utilizando analogias constitu do por quatro fases segiienciais 1 Apresenta o da situa o problema conceito pertencendo ao dom nio em estudo 2 Introdu o do s conceito s pertencendo ao dom nio familiar subdom nio anal gico 3 Explora o interativa da correspond ncia estabelecida 4 Estabelecimento dos limites da analogia Esse modelo de Cachapuz 1989 pode ser usado tanto quando a estrat gia de ensino com analogias for centrada no professor ou seja o pr prio professor apresenta a analogia e a discute quanto essa estrat gia for centrada no aluno ou seja o professor apresenta a elabora o de analogias como atividade a ser desenvolvida pelo aluno Encontra se ainda na literatura um modelo de ensino utilizando analogias
152. ue a cole o FIS 06 aborda as analogias de modo mais adequado pois o autor mesmo que em alguns casos tem o cuidado de explicitar qual o recurso que est utilizando chamando a aten o do aluno para o fato de se tratar de uma analogia Nesta cole o al m de observarmos o maior n mero de analogias verificamos que algumas delas s o estendidas ou seja o autor segue todos os passos do modelo TWA o que n o foi muito comum nas outras cole es pois poucas vezes os autores discutem a validade das analogias ou trabalham alguma limita o al m de n o ser comum estabelecer as conclus es Outro ponto que merece destaque o fato de a analogia ser apresentada numa linguagem pr xima ao aluno e solicitando algumas vezes que avalie ou estabele a os limites da analogia De acordo com o modelo TWA necess rio que o autor ap s estabelecer os limites e validades da analogia trace as conclus es poss veis Em nossa an lise verificamos que isto muito raro Al m disso observamos que apesar das 79 setenta e nove analogias presentes nas cole es did ticas nenhuma vez o autor ou os autores explicaram as caracter sticas de uma analogia ou mesmo o conceito de analogia Consideramos que apresentar um alvo abstrato usando uma analogia com um an logo concreto mais adequado que a condi o abstrato abstrato e na cole o FIS 06 a maioria das analogias tem condi o concreto abstrato ou concreto concreto A cole o FIS 03 explora mai
153. ugas de em virtude de fugas de cargas para o ar cargas 110 Consome Algumas pessoas costumam dizer que um aparelho el trico em funcionamento consome corrente el trica Portanto a l mpada n o consome corrente el trica 113 Quebrada Um resistor representado por uma linha quebrada 126 Entrada medidor de energia el trica situado na entrada da resid ncia 146 Consome Critique a seguinte afirmativa Uma l mpada el trica acesa consome corrente el trica 252 Capturadas Part culas eletrizadas provenientes do Sol s o capturadas pelo campo magn tico da Terra 286 Fugas Na foto vemos um tipo moderno de transformadores montados sobre base de concreto para evitar fugas de corrente el trica para a Terra 314 Armazenador Por este motivo dizemos que o capacitor um armazenador de cargas el tricas 327 Dar fuga Tr s capacitores foram fabricados para suportar uma voltagem de at 200V sem dar fuga isto sem que o diel trico se torne condutor 375 Eco O fato de esta radia o ser considerada um eco aceito como uma evid ncia de que o big bang realmente ocorreu 378 Vida Em astrof sica este principio que explica o fato de estrelas como o Sol por exemplo ao final de sua vida 378 Empilham O comportamento coerente da luz do laser em que os v rios
154. um quase manual de usu rio Em aberto Bras lia 1996 Dispon vel em www inep gov br dowload cibec 1996 periodicos em aberto 69 doc Acesso em 12 07 2007 Al m deste artigo sugerimos a leitura deste livro OLIVEIRA B A GUIMAR ES S D P BOM NY H M B A pol tica do livro did tico S o Paulo Summus Campinas Ed Da Universidade Estadual de Campinas 1984 75 Sobre analogias e met foras sugerimos as seguintes bibliografias CACHAPUZ A Linguagem metaf rica e o ensino das ci ncias Revista portuguesa de educa o 1989 2 3 117 129 Universidade do Minho Portugal CONTEN AS P A efic cia da met fora na produ o da ci ncia In CRUZ A O Epistemologia e sociedade Lisboa Instituto Piaget 1999 DUIT R On the role of analogies and metaphors in learning science Science Education 75 6 649 672 1991 NAGEM R L CARVALH ES D O DIAS J A Y T Uma proposta de metodologia de ensino com analogias Revista Portuguesa de Educa o ano vo 14 n mero 001 2001 Universidade do Minho Braga Portugal pp 197 213 76 7 CONSIDERA ES FINAIS O livro did tico livro utilizado em sala de aula de maneira cont nua com o objetivo de promover a aprendizagem uma importante ferramenta no processo ensino aprendizagem e o professor deve utiliz lo atento aos objetivos educacionais que deseja alcan ar Indicamos a utiliza o dos livros recomendados pelo PNLEM pois foram submetidos a uma criteri
155. upo de discuss o que se relaciona atrav s da internet com um cadastramento pr vio atrav s de um e mail para o endere o fisica mgO grupos com br Com este question rio quer amos avaliar a pertin ncia de um guia de orienta o ao docente quanto ao uso e avalia o de analogias e met foras e ainda quanto ao livro did tico de F sica Ap s an lise dos question rios fizemos uma revis o bibliogr fica sobre o tema Inicialmente pesquisamos refer ncias sobre os livros did ticos os Par metros Curriculares Nacionais e os programas de avalia o PNLD e PNLEM Posteriormente pesquisamos as analogias e met foras e o uso destas figuras de linguagem no ensino Esta revis o nos motivou para fazermos um levantamento das met foras e das analogias presentes nos livros did ticos de F sica recomendados pelo PNLEM 2007 Este levantamento a princ pio inclu a todas as express es de sentido figurado e somente medida que fomos aprofundando as pesquisas sobre as caracter sticas da met fora pudemos separ las destas express es Esta separa o encontra se disponibilizada em quadros diferentes nos anexos No anexo A apresentamos as analogias e met foras encontradas e no anexo B as palavras ou express es de sentido figurado encontradas nas cole es did ticas Ap s serem constatadas as analogias e met foras nos livros constru mos categorias que pudessem ser aplicadas a ambas Estas categorias foram baseadas na classifica o proposta po
156. ve analogias encontradas apenas 7 sete s o estendidas o professor deve estar preparado para complement la enriquecendo a ou estendendo a em sala de aula Em nossa an lise de livros did ticos de F sica observamos que as analogias aparecem com maior freq ncia que as met foras V rios autores prop em modelos especificando etapas no ensino com analogias Glynn 1989 prop e o modelo TWA Teaching with Analogies em que seis passos devem ser seguidos 1 Apresenta o do alvo a ser ensinado 2 Apresenta o da situa o an loga a ser utilizada 3 Identifica o das caracter sticas relevantes do an logo 4 Estabelecimento das similaridades entre o an logo e o alvo 5 Identifica o dos limites de validade da analogia 6 Tirar conclus es O mesmo autor ressalta a possibilidade de altera o na segii ncia das etapas desde que esteja assegurada a realiza o de todas elas por autores de livros did ticos ou professores interessados em estender ou modificar uma analogia presente no livro ou criar suas pr prias analogias Defendemos o modelo TWA pois o consideramos adequado para a an lise e avalia o das analogias presentes em livros did ticos 13 ALGUMAS RECOMENDA ES Apresentamos algumas recomenda es aos professores e esperamos que elas possam ser teis no dia a dia da atividade docente adequando se da melhor forma poss vel A linguagem constitui se num dos fatores determinantes da qualidade do
157. ver o tipo de lentes e a montagem necess ria para projetar uma imagem numa tela BRASIL 2002 p 66 Como exemplos de constru o de modelos a partir da analogia com outros modelos podemos citar o modelo de campo el trico criado a partir de uma analogia com o campo gravitacional em praticamente todos os livros analisados A nica exce o o livro SAMPAIO CAL ADA 2003 Esta analogia entre os campos el trico e gravitacional tamb m foi verificada no question rio aplicado a professores Outro modelo que costuma ser constru do em analogia com outro modelo a m quina fotogr fica que explicada em analogia com o olho humano 36 4 METODOLOGIA Realizamos esta pesquisa de modo qualitativo tendo como a o direcionadora um question rio aplicado a professores de F sica das redes particular e p blica de Belo Horizonte e regi o metropolitana Uma parte destes professores s o funcion rios de escolas p blicas de Contagem onde os question rios foram inicialmente distribu dos Obtivemos apenas 8 oito respostas e atribu mos este pequeno n mero ao fato de a primeira vers o deste question rio n o possui a defini o e exemplifica o de analogias e met foras e tamb m a grande carga hor ria destes professores Em seguida distribu mos estes question rios a professores de escolas particulares de Belo Horizonte e obtivemos 10 dez respostas Conseguimos mais 5 cinco respostas de professores que participam de um gr
158. veu por exemplo que os olhos s o Funcional para o as janelas para o mundo Verbal mundo e Concreto olhos concreto Simples 193 Instru O olho humano constitui se num instrumento Estrutural mento e sofisticado que permite relacionar o c rebro funcional olho com o mundo Verbal Concreto concreto Simples 197 Pincel de obteremos um pincel de luz muito estreito Estrutural luz e Imagem pequeno verbal feixe Concreto concreto Simples 89 QUADRO 07 ANALOGIAS NA COLE O FIS 02 FIS F SICA PARA O ENSINO M DIO VOLUME 02 NICO P g Analogias Contextualiza o Classifica o 28 Podemos pensar numa situa o aqui na Terra Funcional nada agrad vel mas equivalente situa o da Imagem Nave e nave em rbita Imagine se dentro de um verbal elevador elevador que despenca porque o cabo se Concreto rompe e o sistema de seguran a n o funciona concreto Enriquecida 68 Muitos cientistas acreditam que o sistema Funcional solar teria se originado de uma enorme nuvem Verbal de g s e poeira A for a de atra o Concreto Bailarina gravitacional fez com que essa nuvem fosse abstrato E se contraindo e da mesma forma que uma Enriquecida Sistema bailarina que encolhe os bra os quando Solar gira aumentando de tamanho fazendo com que sua velocidade de rota o tamb m fosse aumentando 79 Bolinhas Essas id ias s o complexas p

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