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D - MARCELO DOS SANTOS FORCATO - UFPR

1. 124 Figura 4 28 Modelo de cart o adotado para a constru o do cen rio atual de lavagem de e ETIAIN TB LIBUS 125 Figura 4 30 Realiza o da atividade com usu ria 01 127 Figura 4 31 Princ pios meta projetuais para higieniza o 5 128 Figura 4 32 Realiza o da atividade com usu ria 2 8 129 Figura 4 33 Resultado do Storyboard e Intera o Construtiva da Usu ria O1 130 Figura 4 34 Resultado do Storyboard e Intera o Construtiva da Usu ria 02 131 Figura 4 35 Eco feedback com informa es impressas e sinais luminosos Alternativa 01 E 134 Figura 4 36 Eco feedback com sinais luminosos Alternativa 2 135 Figura 4 37 Eco feedback com informa es impressas no painel Alternativa 03 136 Figura 4 38 Eco feedback com informa es impressas e sinais luminosos Alternativa 04 e q cue 136 Figura 4 39 Eco feedback com sinais luminosos e informa es em display Alternativa 05 E 138 Figura 4 40 Eco feedback com si
2. t 4 Etapas Figura 4 3 Painel de controle da lavadora Consul e suas fun es Fonte SKOON 2013 A fun o n vel de roupas apresenta a possibilidade de sele o de 4 n veis de gua atrav s de um bot o girat rio O n vel correto de gua observado pelo usu rio atrav s de indica es no interior da lavadora A fun o programas de lavagem est posicionado no centro do painel evidenciando sua import ncia no processo de lavagem Este tamb m acionado atrav s de bot o girat rio e oferece controle de programa o pelo tipo de roupa e n vel de sujidade al m de oferecer alternativa de limpeza da lavadora A fun o op es apresenta possibilidade de modificar a lavagem j selecionada acrescentando ou excluindo um novo enx gue uma centrifuga o mais demorada ou a reutiliza o da gua no enx gue A fun o avan ar etapa d a possibilidade ao usu rio em adiantar etapas como o molho longo molho curto a pr pria lavagem o enx gue e a centrifuga o Por fim a ltima fun o a que permite o usu rio ligar ou desligar o equipamento Segundo os designers da empresa o usu rio realiza usualmente a programa o de lavagem na mesma sequ ncia em que as fun es s o apresentadas no painel P gina 100 4 3 EQUIPE PARTICIPANTE DA PESQUISA A O 4 3 1 Equipe de Pesquisadores Os pesquisadores participantes da fase de campo desta pes
3. 93 Figura 3 8 Carenagem do painel de controle adaptado para funcionamento do eco feedb ck i us ERBEN Eit MEE MISI 94 Figura 3 9 Exemplo dos cart es utilizado na simulac 8o eeseseeneeenenne 95 Figura 4 1 Vis o panor mica do Bairro Boa Vista I Campo Magro PR 98 Figura 4 2 Painel da lavadora Consul Facilite eeeesesseseseeeeeneeenenenn nennen 98 Figura 4 3 Painel de controle da lavadora Consul e 5 5 99 Figura 4 5 Aplica o da Survey sssssssssseeeeeeenenene nennen nennen enn nnnn nnne entes nnns 104 Figura 4 6 Principais dados referentes amostra eesssssseeeeeeeeeeeeennnnnee 105 Figura 4 7 Quantidades de pessoas e filhos na habita o seen 106 Figura 4 8 Equipamentos utilizados para lavar roupas seen 107 Figura 4 9 Inten o em adquirir uma lavadora autom tica seeseeeeee 108 Figura 4 10 O que consideram no momento da compra 108 Figura 4 11 Storyboard lavar roupas referente a moradores de 110 Figura 4 12 Alteram o programa de 8 8 6 111 Figura 4 13 Percep o de economia ao alterar a programa o da lavado
4. On n vel TJ 211 poen Oh consumo Mm energia 0 13hwlh 0 04hw h molho molho lavagem enxgue centrifuga o longo cuno Figura 4 43 Alternativa 09 op o 1 Fonte SKOON 2013 Na op o 02 da Alternativa 09 Figura a seguir as informa es est o dispostas da mesma maneira no entanto o tempo indicado no bot o girat rio central atrav s de um display O tamanho do sorriso do smile sugere o ndice de economia ao final da atividade n vel de roupa P d E reutilizar iniciar desligar 1571 E 55 751 a oe 21 4n 1 7 seleciona n vel UU JE i f aaa o 22 kh 0 04hw h Figura 4 44 Alternativa 09 Op o 2 Fonte SKOON 2013 Na Figura a seguir Alternativa 09 op o 03 o feedback de tempo foi alocado no painel juntamente com as informa es de consumo de gua e energia Nesta op o a marca o do tempo acontece atrav s de luzes de LED No bot o central h apenas uma luz que indica se a lavadora est ligada P gina 145 reutilizar o lo gua TE avan ar inne etapa n vel de roupa 4 1571 3 75 programas 2B 1 seleciona n vel consumo O 3tbw h 0 140 20 oa V 120 yo 0 Bhw h W molho molho lavagem enx gue centrifuga o longo curto Figura 4 45 Alternativa 09 Op o 3 Fonte SKOON 2013 Outro elenco de alternat
5. 153 Figura 4 55 Ciclo de A o 04 Avalia o do Eco Feedback eese 155 Figura 4 56 Cart es com as a es a serem cumpridas pelas usu rias 156 Figura 4 57 Layouts 1 2 e 3 das telas com informa es da 3 156 Figura 4 58 Carenagem do painel de controle adaptado para funcionamento do eco 157 Figura 4 60 Painel da lavadora finalizado para a terceira sess o de co cria o 158 Figura 4 61 Interface da lavadora adaptada para avalia o do eco feedback mockup 159 Figura 4 62 Usu rias que participaram da atividade sssseeeeeeee 159 Figura 4 63 Fluxo de a es e atualiza es do 160 Figura 4 64 Configura o do eco feedback 1 tela consumo 4 162 Figura 4 65 Configura o do layout 2 tela consumo final sin 163 Figura 4 66 Configura o do layout 3 tela hist rico de 164 Figura A 1 Sequ ncia de Eco feedback da Simula o 1 194 Figura A 2 Sequ ncia de Eco feedback da Simula o 2 sse 195 Figura A 3 Sequ ncia de Eco feedback da Simula
6. N O FAZEMOS NADA PARA ECONOMIZAR ENERGIA 31 SE VOC TIVESSE QUE ECONOMIZAR GUA E ENERGIA NO PROCESSO DE LAVAR ROUPAS O QUE FARIA PARA ECONOMIZAR GUA PARA ECONOMIZAR ENERGIA USAR O N VEL M XIMO DA LAVADORA APROVEITAR GUA DO ENX GUE PARA LAVAR INTERFERIR NO PROCESSO DE LAVAGEM USAR APENAS UM ENX GUE OUTRO USAR O N VEL M XIMO DA LAVADORA USAR PROGRAMAS DE LAVAGEM MAIS R PIDOS TORCER A ROUPA N O USAR CENTR FUGA INTERFERIR NO PROCESSO DE LAVAGEM OUTRO 32 EM SUA OPINI O QUE ATIVIDADE CONSOME MAIS GU A E QUAL EQUIPAMENTO CONSOME MAIS ENERGIA EM SUA CASA GUA ENERGIA DESCARGA DO VASO SANIT RIO CHUVEIRO ESCOVAR OS DENTES FERRO LAVAR CARRO MOTO GELADEIRA LAVAR LOU A L MPADAS LAVAR ROUPA LIMPAR A CASA MOLHAR PLANTAS JARDIM TOMAR BANHO OUTRA N O SEI LAVADORA DE ROUPAS SECADORA CENTR FUGA DE ROUPAS TELEVIS O OUTRO N O SEI 33 EM QUAL ATIVIDADE DOM STICA VOC ACHA QUE H UM MAIOR DESPERD CIO DE GUA E DE ENERGIA EM SUA CASA 34 QUAIS AS INFORMAC ES QUE VOC OLHA QUANDO RECEBE SUA CONTA GUA E DE ENERGIA PODE MARCAR MAIS DE 1 OP O GUA ENERGIA NOME DO CLIENTE NOME ENDERE O ENDERE O N MERO DE MATR CULA HIST RICO DE PAGAMENTOS DESC
7. P gina 38 resultados pouco expressivos TANG e BHAMRA 20084 pois a venda e uso dos produtos vem aumentando MONT e PLEPYS 2008 De fato para a maioria das pessoas dif cil fazer a rela o das informa es disponibilizadas sobre os impactos ambientais e sociais positivos e negativos do consumo destes aparelhos com seu pr prio comportamento TANG e BHAMRA 2008a DAROS 2013 Lockton et al 2009 argumentam que o comportamento humano acaba por muitas vezes sendo o elo mais fraco tanto sob o aspecto social quanto na escala de intera o individual com os produtos e servi os Com a implementa o de tecnologias nos produtos estes passaram a oferecer novas funcionalidades ao usu rio associadas eleva o do padr o social Estas melhorias e em especial a eleva o do estilo de vida criam a falsa impress o de uso eficiente Em muitos casos compra se um produto dito mais eficiente ex uma l mpada de baixo consumo mas passa se a us lo de forma mais intensa ex ilumina o de ambientes que n o est o sendo utilizados ou em usos anteriormente inexistentes ex iluminar o jardim LOCKTON et al 2009 Como consequ ncia t m se o efeito rebote ou rebound effect do design para a sustentabilidade que definido como o aumento de consumo provocado pelos ganhos de efici ncia projetados em um produto e ou servi o BERKHOUT et al 2000 Um dado produto pode ter caracter sticas que tornam mais eficiente o
8. um dos elementos simb licos mais importantes do comportamento de consumo apesar de ser considerado pela psicologia muitas vezes como meramente uma quest o funcional e Manuten o Social a aquisi o de bens de consumo est ligada n o somente com a constru o da identidade mas o valor simb lico que representa em se tratando de sua contribui o para a manuten o ou ascens o social buscada pelo indiv duo Jackson 2005 ainda elenca os Bens de consumo e a Busca por Significado como elementos simb licos mas estes j permeiam as caracter sticas dos outros valores supracitados Os bens de consumo est o diretamente ligados com a constru o da identidade e desempenham papel simb lico fundamental na vida do indiv duo O indiv duo consome e valoriza bens de consumo n o somente pela sua funcionalidade mas pelo que representa para ele mesmo e para os outros Tem papel simb lico de comunicar o significado pessoal social e cultural Um exemplo disso um carro com suas caracter sticas alteradas rebaixado ou tunado J a busca por significado contribui para que o indiv duo encontre um sentido para ele mesmo para os outros e para o ambiente A aquisi o de bens a realiza o de desejos o bem estar s o elementos para a realiza o dos ideais de um indiv duo 3 O consumo impercept vel como de gua e energia n o passa t o despercebido como afirma Jackson 2005 Segundo Daros 2013 moradores de habita
9. Acesso em 30 jun 2013 SKINNER B F About behaviorism New York Vintage Books 1976 SOLOMON Michel R O comportamento do consumidor comprando possuindo e sendo Porto Alegre Bookman 2011 STERN P C Toward a Coherent Theory of Environmentally Significant Behavior Journal of Social Issue v 56 n 3 p 407 424 2000 TANG T amp BHAMRA T 2008a Understanding Consumer Behaviour to Reduce Environmental Impacts through Sustainable Product Design Loughborough University 2008 TANG T amp BHAMRA T A 2008b Changing Energy Consuption Behaviour throungh sustainable product design Loughborough University 2008 THACKARA J Plano B O design e as alternativas vi veis em um mundo complexo S o Paulo Saraiva 2008 THIOLLENT Michel Metodologia da pesquisa a o 11 ed S o Paulo Cortez 2002 P gina 185 TOTO Dual Max Dispon vel em lt http www br toto com TOTO brasil dual max html gt Acesso em 20 jan 2014 TRIANDIS H C Interpersonal Behaviour Monterey C A Brook Cole 1977 VEZZOLI Carlo Design de sistemas para a sustentabilidade teoria m todos e ferramentas para o design sustent vel de sistemas de satisfa o Salvador EDUFBA 2010 343p VIMIEIRO G V Educac o ambiental e emprego de equipamentos economizadores na redu o do consumo de gua em resid ncias de fam lias de baixa renda e em uma escola de ensino fundamental 105 p Disserta o Mestrado em Sanea
10. Alternativas de Eco feedback ocorreu com a apresenta o de tr s alternativas de interface com eco feedback com o objetivo de visualizar e verificar se as informa es dos eco feedbacks estavam claramente dispostas nas interface Al m disso puderam indicar aquela alternativa que melhor fazia a comunica o das informa es s usu rias Este ciclo de a o proporcionou a possibilidade de entender o que as usu rias P gina 89 achavam importante neste retorno da informa o o que possibilitou o desenvolvimento de tr s modelos de eco feedback para avalia o no ciclo de a o seguinte O Ciclo de A o 04 Avalia o do Eco feedback consistiu em identificar e confirmar requisitos para o projeto de eco feedback e avaliar se a simula o de uso da interven o poderia inclinar as usu rias obter um comportamento mais racional em situa es reais de uso Os resultados deste ciclo obtidos atrav s de um pr teste de intera o evolu ram para a proposi o de requisitos projetuais para o design de eco feedback na interface da lavadora de roupas e na conclus o de como esta estrat gia pode interferir no comportamento de consumo na popula o de baixa renda 3 4 PROTOCOLO DE COLETA DE DADOS Esta sess o exp e como a fase de campo da presente pesquisa foi instrumentalizada e quais os procedimentos foram adotados priori para a coleta dos dados Como o m todo de pesquisa adotado foi a Pesquisa a o a q
11. TERMO DE APROVA O MARCELO DOS SANTOS FORCATO Design para o Comportamento Sustent vel estudo do eco feedback na interface da lavadora de roupas Disserta o de Mestrado aprovada em sua vers o definitiva como requisito parcial obten o de grau de Mestre em Design rea de concentra o em Design Gr fico e de Produto no Programa de P s Gradua o em Design do Setor de Artes Comunica o e Design da Universidade Federal do Paran Curitiba 18 de fevereiro de 2014 aldo dos Santos presidente da banca UFPR Profa Dra Maria Lucia Leite Ribeiro Okimoto DISSE interna UFPR Lat eor Prof Dr dl cr ad hez Castillo examinador externoZ UFPE UFPR Programa de P s Gradua o em Design R General Carneiro 460 8 andar CEP 80060 150 Curitiba Paran Brasil Tel 55 41 3360 5238 Fax 55 41 3360 5360 E mail ppgdesign Dufpr br www humanas ufpr br portal ppgdesign AGRADECIMENTOS Em primeiro lugar agrade o a Deus pelas b n os e gra as em minha vida Agrade o tamb m a meus pais Norberto e Terezinha pelas ora es carinho e envolvimento nesta dif cil fase Amo muito voc s A todos os meus amigos pelo apoio ao Mestrado Em especial ao Maur cio Hoss por compartilhar conhecimento muito trabalho e uma grande confian a e amizade comunidade Boa Vista em Campo Magro em especial s duas usu rias que contribu ram fortemente para a fase de Pesquisa de Camp
12. como esta estrat gia permitiu apenas a compara o consigo mesmo ou seja com comportamentos de utiliza o anteriores a estrat gia almejada que o usu rio estabele a metas de redu o de consumo baseado na s ltima s lavagem s realizada s O hist rico de consumo mostrado na segunda simula o de eco feedback foi o considerado pelas usu rias como o mais f cil de realizar a compara o Talvez em abordagens futuras ou outros projetos esta dimens o possa ser mais explorada no sentido de oferecer compara o com outras fam lias ou com per odos de utiliza o mais abrangentes por exemplo P gina 170 Na pr xima sess o s o apresentados os resultados e as considera es desta pesquisa como um todo ou seja os meta requisitos para o design de eco feedback em lavadora de roupas voltadas habita o de interesse social os limites encontrados pelo m todo de pesquisa utilizado e o impacto do eco feedback nos est gios iniciais da mudan a de comportamento dos usu rios alvos na atividade de lavar roupas 4 5 CONSIDERA ES GERAIS 4 5 1 Requisitos para o Design de Eco Feedback em Lavadora de Roupas Atrav s do uso do M todo RITE realizou se um processo din mico que contou com a colabora o e interven o de usu rias reais representantes da popula o moradora de habita o de interesse social no intuito de obter Meta requisitos para o projeto de eco feedback para a atividade de lavar roupas Cada Meta
13. frequentou a Escola de Psicologia da Universidade de Chicago MOORE 2011 Watson P gina 33 difundiu a teoria de que os seres humanos eram determinados somente pelo seu ambiente ou seja n o havia heran a gen tica Esta teoria ficou conhecida como Behaviorismo Cl ssico Para Watson a Psicologia deveria levar em conta somente os comportamentos objetivos vis veis e concretos SCHULTZ e SCHULTZ 2005 Segundo Moore 2011 para os analistas do comportamento o Behaviorismo a filosofia da ci ncia subjacente ci ncia do comportamento humano figura a seguir Trata o comportamento como o assunto principal e n o faz refer ncia direta a eventos ou processos mentais Skinner 1976 corrobora que o Behaviorismo prop e questionamentos quanto possibilidade de explicar cada aspecto do comportamento humano quais m todos devem ser empregados a validade de seus preceitos e qual o papel que seus resultados desempenham nos assuntos humanos Em outras palavras o Behaviorismo estuda todos os fatores que influenciam o comportamento humano inclusive aqueles que podem levar a mudan a comportamental SKINNER 1976 Comportamento Humano Questiona o comportamento Fatores que influenciam Mudan a de comportamento CI NCIAS DO COMPORTAMENTO Behaviorismo Figura 2 1 Contexto do Behaviorismo nas Ci ncias do Comportamento Ao contr rio da Psican lise o Behaviorismo n o foca seus estudos nos processos ment
14. gua exerce sua fun o sem deixar culpa no usu rio talvez porque o volume total de gua utilizada n o seja t o diretamente vis vel Diante disso poss vel notar a rela o que os consumidores fazem ao perceber o volume ou o montante de recursos utilizados Isto implica que solu es de eco feedback necessitam tornar vis vel a totalidade do consumo e n o apenas uma parcela deste P gina 119 Lavar roupas Tomar banho Usar eletrodom sticos Lavar louca Lavar pisos e cal adas Lavar carro moto Passar roupas Deixar luz acessa N o disperdi a Descarga do vaso Figura 4 21 Percep o sobre a atividade que mais desperdi a gua e energia Buscando entender as informa es presentes na conta de gua e energia e o que de fato importante para os usu rios foi perguntado o que eles consultam no primeiro contato com as referidas contas Figura a seguir Tanto na conta de gua quanto na conta de energia os dados mais consultados s o o valor total da fatura os encargos decorrentes de atrasos ou taxas de servi os e a data de vencimento evidente que o valor a principal informa o consultada pois al m da obrigatoriedade de pagamento preocupa as fam lias com baixa renda A informa o sobre ndices de consumo que poderia ser uma forma de controlar os gastos e manter o valor em quantias mais baixas foi pouco mencionada 1 para gua e energia Infere se que este resultado ocorreu porque a infor
15. o sustentabilidade 1 5 s Projeto E wise projetoewise blogspot com br Projeto Skoon http projeto skoon blogspot com br P gina 20 1 4 OBJETIVOS 1 4 1 Objetivo Geral Identificar meta requisitos para o projeto de solu es de Eco feedback em m quinas de lavar roupas voltadas habita o de interesse social A amplia o da validade dos meta requisitos dever ser obtida atrav s do intenso envolvimento do usu rio na defini o do perfil de eco feedback mais adequado 1 4 2 Objetivos Espec ficos Os objetivos espec ficos da presente pesquisa s o e Avaliar e demonstrar as implica es pr ticas dos meta requisitos obtidos atrav s de aplica es em mock ups de pain is de interface de m quina de lavar roupa e Determinar as contribui es potenciais do uso do eco feedback em lavadoras de roupa nos est gios iniciais da mudan a comportamental do morador de habita o de interesse social tomando como Modelo para Mudan a de Comportamento aquele proposto por Grimley et al 1997 1 5 HIP TESES 1 5 1 Hip tese Geral T m se como hip tese geral que os meta requisitos ter o especificidades decorrentes das idiossincrasias da popula o de baixa renda O morador de habita o de interesse social tem circunst ncias culturais espaciais econ micas e sociais que dever o repercutir na sele o de solu es de eco feedback espec ficas 1 5 2 Hip teses Espec ficas T m se como
16. Exemplo de eco estimul eed doeet 63 Figura 2 14 Exemplo de eco dire o edo teda ide dea ge dato unilea gde dade cada 64 Figura 2 15 Implica es do eco feedback no comportamento sese 68 Figura 2 16 Refrigerador 55179 da Electrolux eseessseeseseeeneeeennennnennn nennen 75 Figura 2 17 Sistema de comunica o do WattBot sees enne 76 Figura 2 18 Miele Smart Grid WaSh auo ecco ce dhce tr x ee FRE RO YEAR De HA a 77 Figura 2 19 Interface do UbiGreen eb m dtr aide dade n ee a apl gd 77 Figura 2 20 Oportunidades de design para a mudan a de comportamento 79 Figura 3 1 Representa o c clica da Teoria de Aprendizagem Experiencial de Kolb 83 Figura 3 2 Vis o Geral da Estrat gia de Desenvolvimento da Pesquisa 84 Figura 3 3 Vis o Geral dos Ciclos de A o do M todo 88 Figura 3 4 Question rio Estruturado da Survey ssssssesseeeeeeeee enne 90 Figura 3 5 Instrumentos de coleta de dados do Ciclo de A o 2 91 Figura 3 6 Modelo de cart o adotado para a constru o do cen rio atual de lavagem de 92 Figura 3 7 Carenagem do painel de controle da lavadora Consul Facilite
17. Fonte Grimley et al 1997 P gina 48 Observa se que para influenciar a mudan a de comportamento necess rio que o indiv duo perceba ou visualize qual o problema ou consequ ncias que suas a es causam al m de possibilitar que o mesmo pense em alternativas para corrigir os problemas Por fim necess rio um refor o positivo que conduza o usu rio a repetir suas a es contribuindo assim na manuten o do novo comportamento e na cria o de um novo h bito Tendo sido apresentado os est gios da mudan a de comportamento e os modelos que contribuem na caracteriza o da mudan a esta pesquisa adotar como refer ncia o Modelo de Grimley et al 1997 para trabalhar a mudan a comportamental no processo de lavagem de roupas no sentido de estimular o usu rio a assumir um consumo mais sustent vel nesta tarefa Este modelo foi escolhido devido a sua divis o em 5 est gios o que contribui na an lise de mudan as sutis de comportamento do usu rio Como esta disserta o objetiva identificar a mudan a de comportamento apenas no seu est gio inicial considera se como positivo a ado o de um modelo que possua um detalhamento maior do processo de mudan a 2 2 DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE Entende se por design para a sustentabilidade como o desenvolvimento de sistemas de produtos e ou servi os capazes de atender as necessidades e desejos das pessoas concebidos atrav s de uma inovadora rede de intera o en
18. Moradores que colaboraram com a pesquisa Total de Tode Idade Escolaridade Crian as na Equipamento Moradores Nn Habita o Usu ria 45 Ensino M dio 6 3 Lavadora 01 Incompleto Autom tica Usu ria Ensino M dio Tanquinho 32 4 2 02 Incompleto Centr fuga 6 bs as A O nome das usu rias foram omitidos nesta pesquisa conforme descreve o Termo de Consentimento e Livre Esclarecimento constante do Question rio Estruturado Ap ndice A assinado por elas P gina 102 Como j mencionado no cap tulo anterior o M todo RITE admite um n mero pequeno de participantes justificando que as percep es de tr s ou quatro pessoas sobre problemas na interface tem probabilidade alta se serem muito semelhantes da percep o de v rias pessoas Refor a se aqui que com este n mero de participantes buscou se profundidade nas an lises e n o validade estat stica assim como preconiza o M todo RITE 4 4 CICLOS DE A O 4 4 1 Cronograma da Pesquisa a o Na tabela a seguir apresentado o cronograma inicial proposto para a Pesquisa a o da presente pesquisa Tabela 4 5 Cronograma inicial da Pesquisa a o DATA ATIVIDADE Apresenta o do projeto e estabelecimento de parceria com a 08 de abril empresa parceira 23 de abril Workshop H bitos e comportamentos de lavar roupas da Habita o de Interesse Social 30 de abril Estudo da interface da lavadora Estudo de modalidades de eco feedbacks 25 de maio
19. es apontadas no di logo com a empresa parceira e tamb m aproximar dos requisitos do usu rio e insights gerados Esta gera o resultou em 3 novas alternativas A primeira alternativa refinada foi dividida em 3 op es pr ximas tr s figuras Isto ocorreu para possibilitar a experi ncia com o usu rio com elementos visuais diferentes por m mantendo a mesma linguagem visual Na alternativa 09 op o 01 Figura a seguir o n vel de roupas selecionado atrav s de um bot o apenas Luzes azuis acendem de acordo com o n vel de gua escolhido Ao lado das luzes h a indica o da quantidade de gua consumida na sele o Ao selecionar o programa de lavagem o tempo e o consumo de energia ficam dispon veis No lado esquerdo da imagem poss vel observar um painel em formato de l mpada fazendo alus o ao consumo de energia Luzes laranja informam a quantidade de energia consumida em kw h de acordo com a programa o No bot o girat rio central um pequeno display informa o tempo restante para completar a lavagem e um smile no final da atividade indica o ndice de economia por meio de um sorriso O smile funciona como uma mensagem de est mulo e seu sorriso fica maior conforme o consumo gerado pela programa o escolhida Se o consumo for alto o sorriso fica menor P gina 144 enx mais reutilizar Iniciar duplo secas gua o n vel de roupa M 1571 751 programas 2 O
20. estava claro como ocorria o acionamento das programa es de lavagem e do n vel de gua Ela entendeu tamb m que as luzes laranja indicavam o consumo de energia A nica caracter stica da interface que n o estava claro para ela foi a demonstra o do tempo atrav s do rel gio anal gico op es 02 e 03 da Alternativa 09 A usu ria 01 reportou que uma pessoa analfabeta ou com pouco estudo talvez n o conseguisse entender a informa o Para ela a visualiza o do tempo de forma digital seria mais eficaz A usu ria 02 ficou muito interessada pelas op es da Alternativa 09 Segundo ela as informa es estavam dispostas de forma clara nas tr s op es e as luzes ajudariam a entender os n veis de consumo Ela comentou que no caso do consumo de energia ter os custos consumidos seria mais interessante mas disse que tendo a indica o de kw h j daria para entender quando e quais programas consomem mais ou menos Foi percebido pelos pesquisadores que as usu rias acharam simples e compreens vel a interface das op es da Alternativa 09 Talvez os mostradores com formatos l dicos possam ter colaborado para facilitar o entendimento O reconhecimento e leitura do painel aconteceram novamente na apresenta o da alternativa 10 Figura a seguir P gina 152 Figura 4 51 Aplica o da Alternativa 10 na carenagem da lavadora Fonte SKOON 2013 A usu ria 01 compreendeu com facilidade as informac es dispon
21. o As luzes de indica o das etapas v o para o display As usu rias 01 e 02 foram convidadas a simular a atividade de lavar roupas utilizando os cart es e o mockup da lavadora confeccionado a partir da carenagem da m quina de lavar figura a seguir P gina 159 Figura 4 58 Interface da lavadora adaptada para avalia o do eco feedback mockup FONTE SKOON 2013 No primeiro momento as usu rias fizeram o reconhecimento do painel da lavadora adaptado mockup com o layout 1 Em seguida os cart es com as a es foram entregues s usu rias um a um Nestes haviam as a es relacionadas a um processo de lavagem de roupa branca muito suja A cada cart o disponibilizado s usu rias a a o era simulada no mockup da lavadora ao mesmo tempo em que falavam em voz alta o que estavam fazendo e pensando O cart o seguinte somente era disponibilizado ap s a execu o da atividade sugerida no cart o Ainda para cada a o um dos pesquisadores atualizava as informa es disponibilizadas no display por meio do smartphone Figura 4 59 Usu rias que participaram da atividade Fonte SKOON 2013 A atividade propriamente dita est representada pelo infogr fico da Figura a seguir que ilustra o fluxo de a es e destaca os momentos em que o display atualizado ap s as a es P gina 160 Fluxo de a es Analisar a diferen a de consumo entre os programas escolhidos Separar
22. tamb m atrav s de prescri es e ou restri es embutidas no projeto LILLEY E LOFTHOUSE 2009b DAROS 2013 Um bom exemplo desta interven o de design ilustrado pela imagem a seguir O interruptor Puzzle Switch age no comportamento do consumidor pois estimula a a o atrav s do desejo da ordem Quando a luz est ligada o interruptor toma uma forma irregular Ao apagar a luz o interruptor fica organizado Al m disso o Puzzle Switch d um feedback mais adequado de seu estado atual se comparado com interruptores comuns LBORO 2014 P gina 64 Figura 2 14 Exemplo de eco dire o Fonte Lboro 2014 N vel 3 Assegurar a Mudan a f Eco tecnologia design orientado a interven es tecnol gicas O objetivo conter ou persuadir o comportamento do usu rio automaticamente atrav s de tecnologias avan adas LILLEY E LOFTHOUSE 2009b DAROS 2013 Nesta estrat gia de interven o o pr prio produto oferece ao usu rio mensagens avisos ou possibilidades restritas de a o que conduzem ao consumo mais sustent vel Nesta interven o tamb m poderiam ser apresentadas outras como eco feedback eco informa o ou eco escolha dependendo da inten o da interven o 9 Design inteligente ou autom tico tem por objetivo agir automaticamente atrav s de pr ticas ambientalmente e socialmente menos impactantes isso sem se preocupar ou sensibilizar o comportamento do consumidor Utiliza se d
23. veis na interface Segundo ela esta alternativa apresenta um cron metro da lavagem que aponta o tempo restante de forma mais compreens vel principalmente para quem n o sabe ler pois s acompanhar a posi o do bot o Para ela este alternativa n o informa o consumo preciso de energia mas mais simples e mais f cil de entender e manipular A usu ria 02 examinou as informa es constantes na interface e achou que foi mais dif cil de entender o funcionamento Ela n o entendia como acionar as fun es j que havia apenas um bot o para cada categoria de fun o Mesmo ap s esclarecimentos realizados pela equipe a usu ria reportou que a interface da Alternativa 09 estava mais clara pois segundo ela as informa es estavam mais agrupadas o que facilita a visualiza o Na alternativa 10 os feedbacks encontravam se espalhados no painel Os pesquisadores conclu ram que neste caso ouve diverg ncia no entendimento da interface entre as usu rias devido ao equipamento que elas j utilizavam A usu ria 02 que utilizava tanquinho e n o tinha contato com interface de lavadoras achou que havia muita informa o e se sentiu insegura J a usu ria 01 j acostumada com lavadoras autom ticas gostou justamente porque consegue ver todas as informa es ao mesmo tempo Na ltima apresenta o de alternativa de eco feedback para as usu rias foi adaptado tampa da lavadora a Alternativa 11 Figura a seguir Neste
24. 2009a figura a seguir P gina 57 N o h consenso sobre Quais as consequ ncias o que um n vel de ou gravidade interven o aceit vel ocasionada pelo uso Educar Pesuadir Figura 2 7 Aspectos ticos da mudanca de comportamento Fonte Adaptado de Lilley e Lofthouse 200969 A pr xima se o abordar de um panorama geral sobre as estrat gias de design para o comportamento sustent vel 2 3 4 Estrat gias de Design para o Comportamento Sustent vel 2 3 4 1 Vis o Geral das Estrat gias Blevis 2007 apud Lockton et al 2009 exp e que pode ser mais f cil indicar quais os tipos de comportamentos se busca alcan ar visando a sustentabilidade do que explicar como os comportamentos podem ser alterados ou motivados para que o usu rio busque a sustentabilidade Logo n o se sabe at que ponto as interven es no comportamento podem afetar a vida dos consumidores no que tange a aceita o a utiliza o e a redu o do consumo efetiva sendo que estas interven es podem gerar efeitos colaterais com o poder de influenciar toda uma sociedade a pr pria economia e ainda o meio ambiente Assim procura se compreender quais os n veis de interven o poss veis para que se alcance a mudan a de comportamento sem agress o ao sistema como um todo ou parte dele Foi constatado por pesquisas de diversos autores TANG e BHAMRA 2008b TANG e BHAMRA 2008b LILLEY e LOFTHOUSE 2009a DAROS 2013 que as i
25. 5 0 ap 5091519120105 se sient L0Z SO t0 PLOZ LO e ZLOZ LO 0y v 3d ODID HIUVISI dO DISIA Figura 3 2 Vis o Geral da Estrat gia de Desenvolvimento da Pesquisa P gina 85 A Revis o de Literatura adotou uma estrat gia narrativa para seu desenvolvimento Esta revis o incluiu publica es acerca dos h bitos e comportamentos de consumo do morador de habita o de interesse social na atividade de lavar roupas tendo como fonte principal a disserta o realizada por Daros 2013 Tamb m foram revisados os trabalhos sobre Design para o Comportamento Sustent vel em particular aqueles realizados pelos pesquisadores da Loughborough University TANG BHAMRA e LILLEY e da Brunel University LOCKTON e STANTON ambas do Reino Unido A revis o tamb m contemplou artigos publicados no Portal de Peri dicos da Capes e em artigos livros e informa es diversas na internet Associado Revis o de Literatura e com o prop sito de nivelar o conhecimento entre os pesquisadores foi realizado um workshop interno nas depend ncias do NDS UFPR sob o t tulo H bitos e comportamentos de consumo do morador de HIS no processo de lavagem de roupas O workshop teve a participa o dos pesquisadores da equipe do projeto SKOON e tamb m representante da empresa parceira Compreendendo as pr ximas etapas pertinentes Pesquisa a o foram realizados cinco Ciclos de A o Em cada um destes Ciclos realizou se as eta
26. Aplica o Piloto da Survey 01 de junho Aplica o da Survey 10 de junho Workshop de Apresenta o e Feedback da Empresa Parceira 14 de junho Ciclo de A o 02 Repensar a Tarefa 21 de junho Ciclo de A o 03 Apresenta o de Interfaces 28 de junho Ciclo de A o 04 Avalia o de Eco feedback 19 de julho Workshop interno de an lise 30 de julho Workshop de Apresenta o e Feedback da Empresa Parceira Durante a realiza o da pesquisa de campo em especial os Ciclos de A o o cronograma da pesquisa precisou ser alterado algumas vezes por indisponibilidade dos moradores em P gina 103 atender a equipe nas datas programadas e por interfer ncias do clima Isto resultou em um atraso de 30 dias para a conclus o dos ciclos de a o Esta deveria se encerrar no final de julho mas devido aos atrasos ocupou todo o m s de agosto Nas pr ximas se es detalhado como aconteceu cada Ciclo de A o bem como seus resultados e an lises 4 4 2 Ciclo de A o 01 Survey 4 4 2 1 Etapa Planejamento e Prepara o No in cio da Pesquisa a o a equipe de pesquisadores concluiu pela necessidade de avaliar se o perfil dos h bitos de lavar roupas identificados por Daros 2013 tamb m seriam v lidos na popula o da comunidade alvo da pesquisa de campo Para tanto prop s se a realiza o de uma survey para caracterizar a referida popula o quanto aos h bitos associados a esta atividade O objetivo dest
27. CONSUMO DE GUA E ENERGIA EM LAVAGEM DE ROUPAS COM ENTREVISTAS FILMAGENS E MONITORAMENTO EM OUTRAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 1 SIM TELEFONE N O P gina 194 AP NDICE B Layouts de Eco feedback Ciclo de A o 04 MODELO DE LAYOUT 1 ACOMPANHE AS SETAS PARA ENTENDER A SEQUENCIA DAS TELAS 4 p p Pp Figura A 1 Sequ ncia de Eco feedback da Simula o 1 P gina 195 S S FEEDBACK MODELO DE LAYOUT 2 ACOMPANHE SEU CONSUMO ACOMPANHE AS SETAS PARA E TEMPO POR ESTE DIPLAY p ENTENDER A SEQUENCIA DAS TELAS Etapas 4 gua 1571 gua 1571 gua 1571 B Programa 8 Programa a Programa p Energia p 9 Energia B Energia 0 31 kw h Tempo total Tempo total Tempo total 153 min S MRMA E y Etapas Etapas Etapas E wu go ea wwuco 26 6 gua 2351 gua 2351 D TEMPO C3 Programa l Programa EB Programa EEEF p Energia 0 33 kw h b 9 Energia 0 32 kw h p Tempo total 95 min INL 15 1 Tempo total 170 min Tempo total 95 min Tempo restante 90 min O 8 1 Etapas Etapas Etapas E room Uvo v e amp 55509 TEMPO TEMPO TEMPO Programa Programa ER TERMINOU Tempo total 95 min Tempo total 95 min Poderia ser melhor p p co p Na pr xima utilize molho longo O Tempo restante 15 min
28. Daros 2013 A cada cart o questionado a usu ria era solicitada a relatar em voz alta o que pensava sobre a a o e os pesquisadores faziam as anota es em post its que eram agregados aos respectivos cart es Esta etapa foi designada como Intera o Construtiva adaptada sendo que s usu rias faziam sugest es de melhoria e inova o a cada intera o dentro da tarefa A atividade foi repetida por completo na resid ncia da usu ria 02 que utilizava tanquinho e centr fuga para lavar roupas figura a seguir P gina 129 aE aii F 11 i V E3 Figura 4 30 Realiza o da atividade com usu ria 2 tanquinho Fonte SKOON 2013 Obviamente os cart es foram substitu dos por aqueles que continham a es referentes a estes equipamentos 4 4 3 3 Etapa 03 An lise dos Resultados Os infogr ficos a seguir tornam vis veis os Storyboards constru dos pelas usu rias na atividade e evidenciam os pontos de interven o sugeridos por elas atrav s da Intera o Construtiva adaptada Na figura a seguir s o apresentadas as proposi es da usu ria 01 utilizadora da lavadora autom tica Esta usu ria contribuiu fortemente com sugest es de melhorias que conduzissem a um cen rio futuro P gina 130 Fluxo da tarefa e sugest es da usu ria 01 lavadora Acumular as roupas para lavar Kl As roupas s o estendidas para secar O ac mulo das roupas realizado m cestos 2 11 Ao t rmino
29. Design for Sustainable Behaviour Eco feedback Social Housing Behavior Change LISTA DE FIGURAS Figura 1 1 Inter rela o de fatores para o Consumo 5 28 Figura 2 1 Contexto do Behaviorismo nas Ci ncias do Comportamento 33 Figura 2 2 Concord ncias entre as teorias do comportamento sess 35 Figura 2 3 Elementos que comp e o comportamento e o h bito 36 Figura 2 4 Fatores motivadores do comportamento eessssssseesresessssesrrrestsssseserereessssesrene 44 Figura 2 5 Barreiras para a mudan a de comportamento 45 Figura 2 6 Est gios de Modelo para Mudan a de 8 47 Figura 2 7 Aspectos ticos da mudan a de comportamento ssseeeeeee 57 Figura 2 8 Modelo de design para o comportamento 58 Figura 2 9 Rela o entre Est gio para Mudan a de Comportamento e Modelo de Design para o Comportamento Sustent vel sesessesseseseee eene eene nnne nennen nnne enne 60 Figura 2 10 Exemplo de eco informa o eee cereraeerrereaanearereanearerannnreso 61 Figura 2 11 Exemplo de eco escolha esses enne nnns nennen nnns 61 Figura 2 12 Exemplo de eco Teedb ck auc a e a Tic qux ERE TQ desto s 62 Figura 2 13
30. E OU GUA MARCA PRECO OUTRO 25 O QUE VOC MUDARIA NO PROCESSO DE LAVAGEM DE ROUPAS 26 O QUE VOC MUDARIA NA SUA LAVADORA DE ROUPAS 27 VOC SABE QUANTO EM GUA SUA M QUINA CONSOME EM CADA LAVAGEM SE FOSSE MEDIR COMO VOC FARIA PARTE 3 SOBRE O CONSUMO DE GUA E ENERGIA EL TRICA 28 VOC UTILIZA TARIFA SOCIAL PARA GUA PARA ENERGIA SIM ISIM N O N O 29 QUAL O VALOR M DIO MENSAL DA SUA CONTA DE GUA DE ENERGIA VALOR EM R VALOR EM R M KW H N O SABE INFORMAR N O SABE INFORMAR 30 AS PESSOAS NA SUA CASA COSTUMAM FAZER ALGUMA COISA PARA ECONOMIZAR GUA E ENERGIA SE SIM O QUE FEITO PODE MARCAR MAIS DE 1 OP O PARA ECONOMIZAR GUA APROVEITAMOS A GUA DE CHUVA ELIMINAMOS OS VAZAMENTOS FECHAMOS A TORNEIRA ENQUANTO ENSABOAMOS A LOU A FECHAMOS A TORNEIRA AO ESCOVAR OS DENTES FECHAMOS O CHUVEIRO ENQUANTO NOS ENSABOAMOS DURANTE O BANHO REGULAMOS AS V LVULAS DE DESCARGA USAMOS A LAVADORA DE ROUPA S QUANDO ELA EST CHEIA OUTRA N O FAZEMOS NADA PARA ECONOMIZAR GUA PARA ECONOMIA ENERGIA COMPRAMOS ELETRODOM STICOS COM SELO DE ECONOMIA DE ENERGIA REGULAMOS O TERMOSTATO DA GELADEIRA TIRAMOS OS APARELHOS DA TOMADA QUANDO N O EST O SENDO USADOS APAGAMOS A LUZ DE C MODOS QUE N O EST O SENDO USADOS OUTRA P gina 191
31. O N O TALVEZ TALVEZ SIM COMO SIM COMO 39 QUAL O PRINCIPAL FATOR QUE TE LEVA A ECONOMIZAR GUA E ENERGIA GUA ENERGIA VALOR DA CONTA PREOCUPA O COM O MEIO AMBIENTE CONDI ES CLIM TICAS ATUAIS RECOMENDA O DA SANEPAR AS LEIS OU MANDATOS DA CIDADE OUTRO VALOR DA CONTA PREOCUPA O COM O MEIO AMBIENTE CONDI ES CLIM TICAS ATUAIS RECOMENDA O DA SANEPAR ASLEIS OU MANDATOS DA CIDADE OUTRO P gina 193 40 EM COMPARA O COM OUTRAS FAM LIAS COM O MESMO N MERO DE OCUPANTES VOC ACHA QUE SUA FAM LIA CONSOME GUA ENERGIA MAIS GUA MAIS ENERGIA MESMA QUANTIDADE MESMA QUANTIDADE MENOS GUA MENOS ENERGIA N O SEI N O SEI 41 VOC GOSTARIA DE TER INFORMAC ES SOBRE A QUANTIDADE DE GUA E ENERGIA CONSUMIDA EM CADA APARELHO DE SUA CASA 15 N O 41a VOC ACHA QUE ISTO FARIA DIFEREN A NO SEU CONSUMO 15 N O 41b O QUE SERIA MELHOR TER O CONSUMO DISPON VEL EM CADA APARELHO TER APENAS UM EQUIPAMENTO QUE FISESSE A MEDI O DE TODOS OS APARELHOS DA CASA 42 DE QUE FORMA VOC PODERIA CONTRIBUIR PARA CONSUMIR MENOS GUA E ENERGIA 43 SE SOUBESSE QUE SEU VIZINHO CONSEGUIU ECONOMIZAR NA CONTA DE GUA E ENERGIA VOC PROCURARIA UTILIZAR ESTE M TODO 44 VOC ACEITARIA CONTINUAR PARTICIPANDO DESTA PESQUISA SOBRE
32. SUSTENT VEL 49 Contexto 49 O Papel do Design na Mudan a de Comportamento 52 Aspectos ticos da Interven o do Design no Comportamento eese 54 Estrat gias de Design para o Comportamento 5 57 Eco Feedback como Estrat gia para a Mudan a Comportamental 67 Exemplos de ApllCa O 74 predio t an itus 78 M TODO DE PESQUISA 80 CARACTERIZA O DO PROBLEMA c SG ia tate Rap NE ia 80 SELE O DO M TODO DE PESQUISA oos cette Salg RS CN Td 82 ESTRAT GIA DE DESENVOLVIMENTO 83 Misao CT a TC A TR 83 Ciclo de A o 01 eet ete teer 86 Ciclo de A o 02 a 04 Di logo com 86 PROTOCOLO DE COLETA DE DADOS aussi aa ai as Danas 89 Ciclode Acao O1 SUrVEY isca erae m rU EO 89 Ciclo de A o 02 Repensar a Tarefa esses 90 3 4 3 Ciclo de A o 03 Apresenta o de Eco feedback na Interface 92 3 4 4 Ciclo de A o 04 Avalia o do Eco feedback serene 93 3 5 ESTRAT GIA DEANAFISE tct
33. Tamb m reportaram que usariam o tanque para visualizar a quantidade de gua e ainda fariam compara o com a quantidade de roupas colocada na m quina o que n o possibilita uma mensura o exata P gina 116 N o Sabe Garrafa Pet 2L Balde Tanque Quantidade de Roupas Figura 4 18 Com o que mensurar a quantidade de gua Para esta pesquisa estas informa es implicam em desenvolver feedbacks de volume de gua e energia aos usu rios de forma clara e de f cil compreens o Com os volumes vis veis poss vel conhecer o consumo converter em valores e decidir por estrat gias que utilizem menos gua e energia em um intervalo de tempo Por exemplo se o usu rio utilizar programa es diferentes a cada semana ele pode perceber qual semana obteve menores ndices de consumo de gua e energia e optar por aquela programa o mais econ mica nas pr ximas lavagens A compara o em qualquer inst ncia foi proposta por Froehlich 2011 como um fator motivador para a mudan a de comportamento Conhecendo os volumes de consumo poss vel tamb m entender qual fra o de valor nas contas de gua e energia referente atividade de lavar roupas No que tange a ades o de programas de incentivo ao uso racional poucos participantes est o inscritos na Tarifa Social para gua 41 e energia 21 embora participem de programa de habita o de interesse social do governo Durante as an lises notou se que alguns morad
34. Tempo total 170 min MAMEMMM id a o co ague duplo min TEMPO ora EE ss o ews NUR eso Figura 4 55 Layouts 1 2 e3 das telas com informa es da lavagem P gina 157 A carenagem da lavadora foi adaptada para receber um smartphone que simulou uma tela de display figura a seguir Figura 4 56 Carenagem do painel de controle adaptado para funcionamento do eco feedback Fonte SKOON 2013 A atividade foi instrumentalizada ainda por cart es que sinalizaram qual das 28 a es as usu rias deveriam realizar seguindo a sequ ncia do roteiro Os cart es eram entregues um a um pelo pesquisador para que houvesse a possibilidade de fazer questionamentos sobre a compreens o da informa o do eco feedback no intervalo entre cada a o Os questionamentos s a es constam do Ap ndice C Foram utilizados portanto como instrumentos deste ciclo de a o c mera fotogr fica filmadora gravador de udio material de anota o Script de Simula o do Processo de Lavagem de Roupas conjunto de Cart es com cada A o do Script um smartphone e um mockup de painel de controle de lavadora A partir dos exemplos e tipologias apresentadas no painel foram desenvolvidas tr s op es de layout de tela Figura 65 Cada tipologia de layout desenvolvido possui 13 telas Ap ndice B que representam o funcionamento do artefato durante todo o processo de lavagem proposto pelo Script de simula
35. as roupas brancas para lavar Verificar no painel o hist rico de Quantidade de roupa m quina cheia sena consumo das ltimas lavagens Tipo de roupa roupas brancas bastante sujas S Verificar no painel as informa es dispon veis sobre economia Verificar no painel o tempo Colocar as roupas na m quina 4 gasto neste processo 58 8 8 Verificar no painel o consumo de energia deste processo Escolher n vel de gua Verificar no painel o consumo de Confirmar o n vel escolhido no painel dou desde procuesn 40 Verificar no painel o consumo de di O processo de lavagem se encerra gua para este volume Verificar quantidade de sab o 8 21 Algum tempo de passou ES Verificar quantidade de amaciante ce amp Verificar no painel o tempo restante do processo de lavagem Escolher programa de lavagem adequado 10 11 Algum tempo de passou Verificar no painel o consumo de energia Verificar no painel o tempo do para esta programa o processo de lavagem Apertar bot o enx gue duplo 17 Verificar no painel o consumo de gua e energia Verificar no painel o consumo de gua e energia Avan ar uma etapa no painel Verificar no painel o tempo do A EE processo de lavagem 14 A O processo de lavagem se inicia A es em que o display foi atualizado Figura 4 60 Fluxo de a es e atualiza es do display Fonte SKOON 2013 A
36. atual de consumo Enquanto novas necessidades n o s o criadas ex mobilidade as solu es de Design tem contribu do para fomentar a cria o de novos desejos ex aquisi o do lan amento de determinado ve culo De fato os designers convencionalmente atuam fortemente no sentido de promover o consumismo interferindo planejando influenciando e moldando a forma como ocorre o consumo TANG e BHAMRA 2008b Uma das formas de interferir nos padr es de consumo influenciar o comportamento dos usu rios durante a intera o com os produtos e servi o PAPANEK 1977 Lockton et al 2009 corroboram que o designer apresenta o desafiante papel de projetar com a inten o de afetar o modo com as pessoas utilizam e interagem com os produtos e servi os Desta forma sob o ponto de vista da sustentabilidade entende se que esta compet ncia de influenciar comportamentos j presente no campo do Design pode e necessita ser utilizada com o prop sito de induzir auxiliar a ado o de padr es de consumo mais sustent veis No mbito dos artefatos o designer pode influenciar o comportamento por exemplo P gina 53 utilizando se do mesmo arcabou o te rico associado ao desenvolvimento das fun es pr ticas est ticas e simb licas utilizadas na concep o de produtos industriais Estas fun es s o descritas por L bach 2001 como e Fun o pr tica a rela o f sica e ou fisiol gica do produto com o usu rio ou sej
37. da centrifuga o as roupas devem s o retiradas da lavadora Aviso sonoro indicando o t rmino A lavadora centrifuga as roupas Intensidade de centrifuga o definida automaticamente o Inicia o processo de lavagem Separar as roupas em B brancas coloridas e pretas Possibilidade de lavar roupas escuras e claras juntas Colocar a roupa dentro da m quina Calcular o n vel de gua de acordo com peso da roupa m quina avisa a sobrecarga de roupa Colocar sab o e amaciante na lavadora C Ligar lavadora Calcular e despejar a quantidade Informar consumo de gua ideal de insumos de acordo com energia e o tempo a quantidade de roupa Escolher o n vel de gua na lavadora Escolher o programa de lavagem a Datinido adtomaticaniantu Definido automaticamente pelo peso da roupa Informar tempo restante Figura 4 31 Resultado do Storyboard e Interac o Construtiva da Usu ria 01 1 Interfer ncia sugerida pela usu ria As proposi es indicadas pela usu ria 2 que utiliza tanquinho e centr fuga est o detalhadas na imagem a seguir P gina 131 Fluxo da tarefa e sugest es da usu ria 02 tanquinho Acumular as roupas para lavar As roupas s o estendidas para secar O ac mulo das roupas realizado em cestos ou na pr pria m quina Ao t rmino da centrifuga o as roupas devem ser retiradas da centr fuga Informar consumo de energia e Separar as roupas avisar se
38. das contas de gua e energia afetam diretamente a renda mensal das fam lias percebeu se que oferecer a possibilidade de a es que apresentam consumo mais racional na lavagem da roupa influencia diretamente na escolha da programa o de lavagem As duas usu rias concordam que optariam pelas programa es mais econ micas Este dado revela que estas usu rias perceberam que existem possibilidades de reduzir seus custos com gua e energia e que poss vel economizar dinheiro atrav s do uso do eco feedback Segundo Modelo de Mudan a de Comportamento de Grimley et 1997 estas P gina 177 usu rias j avan aram est gios para a mudan a de comportamento Antes do envolvimento das usu rias com a pesquisa estas permaneciam no est gio de pr contempla o pois n o percebiam que existia um problema no processo de lavagem de roupas e muito menos sabiam como este problema afetava a sua renda mensal Durante as atividades dos Ciclos de A o as usu rias atrav s de suas pr prias ideias e sugest es e atrav s das interfaces e eco feedbacks apresentados passaram a se estabelecer no est gio de contempla o Neste est gio as usu rias passaram a entender pensar ou mesmo sugerir solu es para diminuir o consumo e os custos das contas de gua e energia atrav s da m quina de lavar poss vel que se houvesse um per odo de utiliza o do eco feedback com um modelo funcional ou inser o desta estrat
39. de escalas de valor ou CONSUMO quantidades Simplificar a quantidade de escolhas dos programas de lavagem se poss vel N Permitir a escolha da programa o de lavagem com menor consumo de gua e energia AUXILIAR O USU RIO A OTIMIZAR SUAS ESCOLHAS DE CONSUMO Simplificar as informa es disponibilizadas para melhor entendimento do p blico AUXILIAR O USU RIO A ENTENDER SEU PADR O DE CONSUMO DE RECURSOS e Avisar o usu rio sobre a quantidade de sab o e amaciante em cada lavagem e Incentivar o usu rio a obter comportamentos mais sustent veis atrav s de mensagens de est mulo MOTIVAR O USU RIO COM REFOR O POSITIVO ES lt O check list apresentado evidencia o atendimento dos requisitos sugeridos at ent o Conclui se portanto que poss vel inserir diferencial relacionado oferta de informa o sobre o comportamento de utiliza o na lavadora de roupas sendo que isto pode fazer o usu rio repensar a forma como realiza a tarefa Fazer o usu rio perceber seu comportamento identificar problemas e come ar a pensar em solu es se refere ao segundo est gio para mudan a de comportamento o est gio da contempla o GRIMLEY et al 1997 P gina 148 4 4 3 7 Etapa 04 Aspectos a serem explorados no Ciclo de A o 03 No pr ximo ciclo de a o foram utilizadas as tr s ltimas alternativas geradas constantes da segunda gera o de alternativas Estas deve
40. de lavar roupa Alterar os paradigmas de aquisi o destes produtos ex remunera o por utiliza o ao inv s de aquisi o bem como as pr tica associadas sua utiliza o embora desej vel demandam esfor os de longo prazo Tais esfor os envolvem desde novos modelos de neg cios at re educa o da pr ticas de consumo e mudan as culturais profundas H portanto a necessidade de solu es de transi o ainda centradas no mbito do artefato mas que permitam criar as condi es para mudan as mais profundas de comportamento no longo prazo Assim uma alternativa para minimizar o consumo projetar visando efici ncia do produto em sua fase de uso SACHS 2007 ou projetar para influenciar a forma como as pessoas utilizam os produtos P gina 23 1 6 2 Implica es para o Consumo de Energia Concomitante s mudan as sociais e econ micas reportadas anteriormente tem se no Brasil problemas referentes distribui o de energia Segundo a ANEEL 2008 o aumento da qualidade de vida acompanha o acr scimo dos ndices de consumo de energia Neste sentido aspectos negativos podem ser percebidos nesta rela o entre crescimento econ mico e consumo de energia el trica Quanto mais energia el trica precisa ser gerada para a manuten o da oferta e dos interesses sociais da popula o mais aumenta o risco de esgotamento dos recursos utilizados na sua produ o Al m disso existe grande impacto ao meio ambiente
41. de uso diferenciado atrav s do eco feedback Incentivar o reaproveitamento da gua Possibilitar compara o entre programa es Informar o consumo a cada lavagem Ajudar o usu rio a assumir novas a es no futuro Os insights apresentados na tabela foram somados aos resultados dos ciclos seguintes P gina 124 4 4 2 4 Etapa 04 Aspectos a serem explorados no Ciclo de A o 02 Como dados de entrada para o pr ximo ciclo a survey apontou insights iniciais que foram tomados como par metro para o desenvolvimento de alternativas de eco feedback Al m disso estes insights puderam ser tamb m utilizados nos est gios de refinamento das alternativas de eco feedback que tamb m incluiu do pr ximo ciclo de a o No Ciclo de A o 02 houve etapa de gera o de alternativas onde foi poss vel determinar quais os insights foram mais relevantes para o projeto de eco feedback em lavadora de roupas e identifica o se alguma outra abordagem n o havia sido identificada na Survey 4 4 3 Ciclo de A o 02 Repensar a Tarefa Na figura a seguir poss vel entender em que ponto a pesquisa se encontra no M todo RITE Repensar a Tarefa CICLO DE A O 02 Figura 4 26 Ciclo de A o 02 Repensar a Tarefa 4 4 3 1 Etapa Planejamento e Prepara o Esta etapa tratou da revis o cr tica dos h bitos atuais de lavagem de roupas adotados pelas usu rias e da reflex o de um cen rio futuro p
42. dos dados ou seja do confronto das opini es dos usu rios pesquisadores e literatura em busca de um consenso Como mecanismo de Valida o Externa foram realizados dois workshops com a empresa parceira um no in cio e outro no final da Pesquisa a o O prop sito foi obter consist ncia entre os resultados obtidos na pesquisa mediante o confronto da posi o e opini o da empresa Al m disso foi poss vel identificar oportunidades de neg cio e projeto possibilidade de implanta o no mercado e tend ncia do eco feedback na ind stria o que contribuiu para a defini o das conclus es desta pesquisa P gina 97 4 RESULTADOS E AN LISES 4 1 CONTEXTO DA DISSERTA O NO PROJETO SKOON No mbito do projeto SKOON o N cleo de Design e Sustentabilidade estabeleceu parceria com a multinacional Whirlpool l der mundial no desenvolvimento e comercializa o de eletrodom sticos da linha branca Em 2012 houve uma fase piloto do projeto que teve como objetivo desenvolver conceitos de Sistema Produto Servi o PSS para o processo de lavagem e higieniza o de roupas Durante o desenvolvimento da pesquisa foi poss vel identificar e caracterizar os h bitos e comportamentos de utiliza o do usu rio de classe m dia Esta caracteriza o foi realizada atrav s de ferramentas etnogr ficas que puderam mapear os pontos de contato e stakeholders existentes no processo A pesquisa realizada apontou que os benef cios adicionais que
43. durante a produ o da energia e principalmente na constru o de novas usinas ANNEL 2008 No que tange a utiliza o residencial da energia el trica Nogueira 2007 considera que interfer ncias na fase de uso s o oportunidades para reduzir o consumo O autor relata que as principais medidas para melhorar o desempenho energ tico s o implementar novas tecnologias e processos de utiliza o que reduzam as perdas energ ticas e agir na base comportamental na mudan a de h bito e formas de utiliza o pelo usu rio Neste sentido pode se esperar um potencial razo vel de economia de energia associado apenas s altera es de comportamento dos consumidores NOGUEIRA 2007 p 93 Para tentar diminuir o n vel de consumo destes recursos programas de incentivos para uso racional de gua e energia s o desenvolvidos e implementados Na esfera do consumo de energia o Programa Nacional de Conserva o de Energia El trica PROCEL um dos mais conhecidos Este programa obriga os fabricantes a informar os consumidores sobre os n veis de efici ncia energ tica o que ocorre atrav s de selos nos produtos Assim durante a compra o consumidor pode fazer compara es entre os produtos e escolher aquele que consome este recurso em menor quantidade PROCEL 2013 1 6 3 Implica es para o Consumo de gua De maneira similar ao que acontece ao consumo de energia tamb m h um potencial de racionaliza o do uso da gu
44. empresa porque isto gera um novo campo competitivo CV F A S complementa dizendo que estas inova es acabam por informar muito sobre a filosofia da empresa ou seja o que ela est disposta a oferecer ao usu rio V F acrescenta sobre a iniciativa de oferecer transpar ncia sobre o consumo Existe uma tend ncia muita forte que fazer o consumidor conhecer mais OS seus direitos dar transpar ncia Hoje isto n o urn fator decisivo de compra considerado pela empresa mas J comecou a aparecer no mercado Isto d poder ao usu rio em exigir e come ar a determinar a compra CV V F comentou ainda que o uso do display o caminho mais c modo porque oferece muitas possibilidades de inser o de informa o Para o consumidor isto pode resultar em um acr scimo entre R 150 e R 200 reais Para V F necess rio fazer uma pesquisa mais extensa e mais profunda com o p blico alvo no entanto o uso do display j est no repert rio do p blico alvo inclusive o de baixa renda com o uso de dispositivos m veis como celulares por exemplo 4 4 5 5 Resultados da Avalia o das Alternativas de Eco Feedback nos Displays No que tange o envolvimento do usu rio na simula o dos eco feedbacks poss vel resumir os resultados obtidos neste ciclo de a o atrav s das informa es descritas a seguir e necess rio um tempo de adapta o do usu rio para que este possa compreender como
45. entre o perfil do usu rio e as caracter sticas de eco feedback requeridas atrav s de interpreta es anal ticas A an lise foi realizada portanto atrav s da estat stica descritiva Realizou se o confronto entre os dados obtidos na Survey com os dados da literatura revisada anteriormente apontando oportunidades rela es lacunas e particularidades da popula o em lide Quanto s estrat gias de an lise do M todo RITE utilizado como modelo de refer ncia para condu o dos ciclos de a o subsequentes Survey a an lise foi realizada de forma interativa envolvendo pesquisador e usu rio neste processo Neste caso a an lise aconteceu a partir da materializa o dos scripts e mockup utilizando se da colabora o do P gina 96 usu rio O envolvimento o di logo e as opini es do usu rio foram confrontados com as opini es dos pesquisadores na busca pelo consenso das an lises o que posteriormente foi validado com o di logo com a empresa parceira 3 6 VALIDA O INTERNA E EXTERNA Conforme os argumentos de Gil 1999 os procedimentos de valida o interna foram realizados adotando se a cnamada Valida o do Conte do Este tipo de valida o confronta os dados analisados com a fundamenta o te rica realizada Isto permite a diminui o da tendenciosidade do pesquisador ao fazer suas an lises e conclus es sobre a pesquisa A valida o interna propriamente dita ocorreu atrav s da triangula o
46. gia no cotidiano seria prov vel que estas mesmas usu rias ou o p blico pesquisado avan asse pelos mesmos est gios at o est gio de prepara o e ou a o pois com a frequ ncia do uso este passaria a entender qual a op o de lavagem que lhe traria o melhor custo benef cio passando a assumir de fato um novo comportamento evidente que o eco feedback provocou nestas usu rias o desejo de mudan a Mesmo que a mudan a almejada ainda tenha maior rela o com o dinheiro e menor rela o com as contribui es ambientais o fato que o eco feedback tem potencial para conduzir o usu rio a es mais respons veis No entanto esta estrat gia n o tem car ter persuasivo A escolha do usu rio Assim o eco feedback contribui na educa o orienta o e na responsabilidade ambiental econ mica e social uma estrat gia de conscientiza o mas pode ser respons vel por iniciar um processo de transi o de comportamento do usu rio Vale ressaltar que os ind cios de mudan a comportamental reportados aqui s o limitados pelos scripts e testes r pidos realizados Neste contexto importante que novos estudos sejam realizados no intuito de medir em escala maior como o eco feedback munido de suas dimens es pode contribuir para a evolu o do aprendizado e educa o do usu rio na obten o de comportamentos mais sustent veis no processo de lavagem de roupas Esta disserta o no entanto oferece os primeiros m
47. gias Falta de interesse pela informa o Utiliza o errada Figura 2 15 Implica es do eco feedback no comportamento A constru o das rela es de causa e efeito entre eco feedback e comportamento h bito ainda carece de pesquisas mais profundas incluindo a avalia o das poss veis consequ ncias P gina 69 negativas De qualquer forma senso comum que o fornecimento de informa es sobre o consumo condi o b sica para que a amplia o da consci ncia ambiental das pessoas instrumentalizando as mesmas a determinar a es e decis es voltadas sustentabilidade TANG e BHAMRA 2008b No t pico seguinte ser o apresentadas algumas ferramentas e crit rios para o projeto de eco feedback 2 3 5 3 Ferramentas e Crit rios de Projeto As inova es tecnol gicas resultam em novos produtos novos procedimentos e novos elementos que comp em a atividade SCOTT et al 2012 Uma alternativa para a mudan a de comportamento utilizar de tecnologia para agir diretamente no comportamento do usu rio em novas formas de utiliza o em novas sequ ncias de intera o em novos resultados Desta forma decidir sobre como e onde implementar o eco feedback uma quest o que demanda pesquisa e desenvolvimento dado a natureza complexa do fen meno incluindo desde aspectos cognitivos e motivacionais at aspectos econ micos e ambientais FROEHLICH et al 2010 Especificamente relacionado ao p
48. interven es bem intencionadas do Design P gina 55 para a Sustentabilidade podem eventualmente baixar a aceita o dos consumidores por determinado produto e ou dispositivo ou restringir de forma negativa a aceita o por parte dos fabricantes ao longo da cadeia produtiva LILLEY 2009 Os resultados pretendidos para a mudan a de comportamento devem estar bem definidos claros e devem ser justific veis Encontrar um n vel aceit vel de interven o no produto que influencie o comportamento e assegure a aceita o moral destas interven es poderia contribuir para a maior aceita o por parte do consumidor necess rio ainda pesquisar mais a fundo e compreender as dimens es ticas da aplica o de estrat gias para a mudan a comportamental LILLEY 2009 No que tange os fabricantes a implementa o de estrat gias de Design para o Comportamento Sustent vel depende da aceita o das responsabilidades pelos impactos dos produtos Isso deve ir muito al m do ponto de venda integrando elementos que motivem estes fabricantes a absorver a inova o incluindo vantagens comerciais em rela o a solu es convencionais No caso das fabricantes de aparelhos celulares por exemplo o mercado depende do aumento da utiliza o dos servi os para tornar um novo servi o vi vel economicamente Lilley 2009 argumenta que neste caso defender a redu o da utiliza o traria preju zos financeiros ou sen o a pr pria fal n
49. lava roupas nas habita es pesquisadas s o segunda 27 quarta 16 e sexta feira 31 importante citar ainda que cada lavagem pode resultar em 2 60 ou 3 40 ciclos de lavagem considerando que a maioria dos participantes separam P u as roupas antes de lavar em brancas coloridas pretas e roupas pesadas O eco feedback pode ser uma estrat gia interessante para a gest o da tarefa possibilitando que o indiv duo escolha a forma que maior lhe oferece benef cios econ micos e de satisfa o Um ndice bastante alto de participantes reaproveita a gua com que lava roupas para executar outras atividades na casa como Figura a seguir lavar pisos cal adas externas e para limpar a casa 70 Lavar pisos e cal adas Limpar a casa N o reaproveita Lavar mais roupa Molhar as plantas Lavar carro moto Figura 4 14 Como reaproveitam a gua do enx gue Percebeu se durante a aplica o da survey que a maioria dos participantes possui o tubo de sa da da gua ligado ao tanque figura a seguir o que facilita recolher a gua para a reutiliza o Alguns participantes possu am lavadoras autom ticas que incentivam a reutiliza o da gua e at mesmo avisavam o usu rio quanto a tal possibilidade Destaca se assim a necessidade de incentivos ou feedback que informe quanto ao impacto ambiental ou econ mico ao lavar a roupa Esses incentivos podem funcionar como refor os positivos FROEHL
50. o do comportamento sendo necess rio que o indiv duo trabalhe para manter este comportamento Um segundo modelo com mais est gios ou n veis em rela o ao modelo anterior de Grimley et al 1997 apresenta est gios para a mudan a de comportamento fazendo analogia a uma escada Cada degrau representa um est gio no processo de mudan a Figura a seguir De acordo com Grimley et al 1997 o processo de mudan a de comportamento avan a por est gios que v o modificando aos poucos o comportamento do indiv duo sendo que no primeiro o indiv duo passa por uma fase de pr contempla o onde ele n o percebe o problema Em seguida o indiv duo percebe que existe o problema e come a a pensar em alternativas para solucion lo o est gio da contempla o No est gio da prepara o o indiv duo j sabe como solucionar o problema No est gio seguinte de a o o indiv duo realiza novas a es com desejo de mudar seu comportamento E por fim no est gio de manuten o o indiv duo trabalha para manter o novo comportamento ZE A O MANUTEN O Assume se um novo Mantem se o novo comportamento comportamento PREPARA O O indiv duo j sabe como solucionar o problema CONTEMPLA O Ocorre a percep o do problema e o indiv duo come a a pensar em alternativas de solu es PRE CONTEMPLA O O indiv duo ainda n o percebe o problema Figura 2 6 Est gios de Modelo para Mudan a de Comportamento
51. o do processo de lavagem Ap ndice C Todas as telas resultantes de cada layout utilizado na atividade podem ser consultadas no Ap ndice B P gina 158 4 4 5 2 Etapa 02 Aplica o A etapa de aplica o do Ciclo de A o 04 foi realizada no dia 21 de agosto de 2013 O objetivo da atividade foi avaliar qual o formato de informa o do eco feedback era mais adequado ao perfil do p blico de baixa renda al m de identificar como o eco feedback p de contribuir para iniciar um processo de transi o de comportamento no morador de baixa renda no que tange atividade de lavar roupas A atividade foi realizada com as mesmas usu rias que participaram dos Ciclos de A o anteriores em suas pr prias casas de forma que as opini es de uma n o sofresse influ ncia sobre a da outra Para possibilitar a utiliza o dos eco feedbacks pelas usu rias foi utilizada novamente a carenagem da lavadora Na imagem a seguir ilustra se o painel da lavadora finalizado para o teste de intera o com observa es que explicam as altera es e fun es do painel pistorico O bot o avan ar etapas consumo Sh suja ET in rm vai para o lado esquerdo hist rico 3 bo e al enx duplo mais reutilizar Iniciar secas gua desligar e par Display smartphone N vel de gua etapa E Figura 4 57 Painel da lavadora finalizado para a terceira sess o de co cria
52. o processo de lavagem e higieniza o de roupas deveria oferecer ao usu rio seria a gest o do tempo da usu ria com a possibilidade de agregar outras atividades de seu interesse ao processo A partir desta unidade de satisfa o alguns cen rios foram gerados atrav s de brainstorming e bodystorming A segunda fase do projeto SKOON realizada em 2013 contemplou o design de eco feedback integrado interface de lavadora de roupas com o objetivo de avaliar as contribui es desta interven o para o in cio de um processo de mudan a de comportamento do consumidor O projeto SKOON d sequ ncia ao projeto E Wise 2012 e pesquisa realizada por Daros 2013 no mbito do Programa de P s gradua o em Design da UFPR Neste sentido para a realiza o da presente disserta o foram utilizadas as informa es da pesquisa de Daros 2013 como inputs iniciais para realiza o do estudo de campo O estudo foi realizado utilizando como objeto de an lise o modelo Facilite de lavadora da marca Consul produzida pela empresa Whirlpool A etapa de campo teve como ambiente de aplica o o bairro Boa Vista do Munic pio de Campo Magro PR O conjunto habitacional foi constru do e entregue no ano de 2012 pela Companhia Paranaense de Habita o COHAPAR com recursos do Programa de Acelera o do Crescimento PAC do Governo Federal O Bairro Boa Vista tem um total de 388 http projeto skoon blogspot com br 2013 01 01 archiv
53. o real o que requer estudos mais aprofundados para a compreens o deste problema Contudo Normam 2007 e Brewer e Stern 2005 apud Froehlich et al 2010 afirmam que para aumentar o potencial de absor o da informa o esta deve ser de f cil compreens o inspirar confian a atrair a aten o e estar o mais pr ximo do tempo e local da a o Jackson 2005 e Froehlich 2010 corroboram esta afirma o ao postular que as informa es devam ser fornecidas para os usu rios de forma clara acess vel e confi vel Neste sentido as implica es que permeiam o uso do eco feedback incluem a possibilidade de se obter rea es adversas n o esperadas quando da concep o de uma dada solu o Dentre as implica es negativas tem se a incompreens o dos dados do feedback ou seja impossibilidade de leitura leitura dif cil e ou confusa a falta de interesse pela informa o se esta for mal compreendida a utiliza o errada provocando maior impacto ambiental e econ mico a escolha de outras estrat gias para realiza o da atividade figura a seguir Entende se como implica es positivas do eco feedback a redu o do consumo de recursos a redu o dos gastos com pagamento destes recursos as melhorias na qualidade de vida o aumento do tempo dispon vel para outras atividades a pr pria mudan a comportamental no que tange a atividade incompreens o dos dados Leitura dif cil ou confusa Escolha de outras estrat
54. organiza es p blicas em influenciar as escolhas para atender as necessidades Consci ncia ecol gica procura proteger o meio ambiente atrav s da redu o de res duos e da conserva o de recursos P gina 52 e Crescimento pessoal valoriza as experi ncias desenvolvidas atrav s das habilidades pessoais para a constru o da satisfa o ao inv s de se utilizar de experi ncias de consumo oferecidas comercialmente Neste contexto o Design para o Comportamento Sustent vel explora como e por que os consumidores assimilam ou n o h bitos de consumo alinhados aos conceitos e princ pios da sustentabilidade Investiga tamb m o que os consumidores fazem quando adquirem produtos ou contratam servi os e como estes produtos servi os podem influenciar os h bitos na dire o de posturas mais sustent veis BELZ e PEATTIE 2009 Enquanto no campo do marketing o foco dos estudos tem sido o comportamento do consumidor na fase de aquisi o dos produtos SOLOMON 2011 o Design para o Comportamento Sustent vel enfatiza a fase de utiliza o 2 3 2 O Papel do Design na Mudan a de Comportamento O Design Intencional influencia estilos de vida o surgimento de novas modalidades de neg cio novas formas de intera o humana e at mesmo novas posturas ticas e pol ticas Esta capacidade do designer de influenciar h bitos e comportamentos atrav s de seus produtos tem sido utilizada como instrumento de manuten o da sociedade
55. para a mudan a P gina 31 comportamental Neste cap tulo a nfase maior se d para a estrat gia de eco feedback Cap tulo 3 apresenta o m todo de pesquisa incluindo a caracteriza o do problema a sele o do m todo de pesquisa e a descri o do protocolo de coleta e an lise dos dados Cap tulo 4 relata os resultados e an lises das pesquisas de campo Como aconteceram os workshops de desenvolvimento e quais os resultados obtidos atrav s da inser o de eco feedback na interface de lavadoras de roupas e seus impactos nas percep es do consumo e disposi o em iniciar a mudan a de comportamento por parte de moradores de habita es de interesse social O cap tulo 5 apresenta as conclus es acerca do problema e objetivos da disserta o as considera es sobre o m todo de pesquisa e tamb m sugest es para trabalhos futuros P gina 32 2 DESIGN ORIENTADO AO COMPORTAMENTO SUSTENT VEL 2 1 COMPORTAMENTO HUMANO NO PROCESSO DE CONSUMO 2 1 1 Defini es Neste t pico ser o apresentadas defini es e teorias que contribuir o no entendimento da rela o do comportamento de consumo com a sustentabilidade Nesta disserta o conceitua se comportamento como a forma em que o ser humano interage com o mundo atrav s de suas a es Est relacionado com aspectos internos e externos tais como personalidade cultura expectativas sentimentos pap is sociais e experi ncias O comportamento causa cons
56. para uma melhor qualidade de vida do p blico de baixa renda e isto uma oportunidade de mercado poss vel que novos programas governamentais ou que pol ticas p blicas estimulem a quest o da transpar ncia do consumo em eletrodom sticos como uma forma de incentivar as ind strias fabricantes a aderirem a estas novas estrat gias A transpar ncia do consumo hoje uma demanda pol tica e a pr pria empresa parceira desta pesquisa compreende que necess ria a inser o da transpar ncia do consumo para que o usu rio passe a exigir novas tecnologias e a definir as inova es no mercado Neste sentido o ponto de partida para a inser o deste tipo de inova o pode vir das pr prias autoridades atrav s de legisla es federais imposi es ou exig ncias para compra destes equipamentos Al m disso necess rio que o ser humano tenha algo que o envolva e o conduza a realizar suas atividades de forma diferente O processo de mudan a comportamental exige que se P gina 179 tenha um refor o e consequ ncias positivas s a es O eco feedback apresenta oportunidade para isso Esta disserta o apresenta os primeiros par metros atrav s de meta requisitos para que solu es de eco feedback sejam inseridas na lavadora de roupas da habita o de interesse social visando a mudan a para um comportamento mais sustent vel respondendo assim o problema de pesquisa da presente disserta o Considerando a identifica
57. potencial de absor o da informa o esta deve ser de f cil compreens o O primeiro est gio para mudan a comportamental a pr contempla o GRIMLEY et al 1997 Segundo Froehlich 2011 e Jackson 2005 o preco ou custo apresenta forte potencial em influenciar o comportamento do usu rio por m este um est mulo que ao ser retirado n o consegue manter o novo comportamento Para Jackson 20005 o indiv duo consome e valoriza bens de consumo n o somente pela sua funcionalidade mas pelo que representa para ele mesmo e para os outros Para Skinner 1976 e Solomon 2011 os consumidores tendem a fazer a mesma coisa que sempre fazem e resistem mudan a de comportamento Segundo Froehlich 2011 a compara o pode ser til para motivar um comportamento se mostrar benef cios e consequ ncias de ac es passadas possibilitando a forma o de meta requisitos Tabela 4 6 S ntese dos principais aprendizados obtidos atrav s da Survey Insights para solu es em Eco feedback ou outras abordagens de DfSB Utilizar linguagem de f cil entendimento Possibilitar a mensura o do consumo Utilizar mensagens de est mulo economia Utilizar refor os positivos Estabelecer metas Permitir a gest o do consumo Aliar o desejo de consumir com a possibilidade de economizar Refor o positivo que agrega valor simb lico Motivar o usu rio com refor os positivos Dar op es
58. produtos fa am o que prometem e que expressem a verdade Outro fator negativo que se a informa o oferecida por algum motivo n o for real e o usu rio perceber isto a imagem da empresa fabricante pode ser comprometida pois o produto n o ofereceria informa es confi veis Os designers foram questionados quanto ao uso de display nas lavadoras As conclus es foram que n o h riscos de ficarem expostas ao tempo chuva e sol pois as lavadoras possuem seus pain is totalmente vedados e a prova de gua No entanto os fatores negativos est o ligados ao aumento do pre o de venda destes eletrodom sticos e ao fato de que o pr prio p blico alvo possa criar uma barreira no momento da compra por pensar que estas melhorias se danifiquem com mais facilidade e que a manuten o possa ser mais onerosa Para os designers at mesmo uma grande quantidade de luzes pode influenciar no momento da compra A equipe de pesquisadores questionou os designers com rela o quantidade de programas de lavagem pois a maioria dos usu rios abordados pela survey reportou usar sempre a mesma programa o Segundo V F cada programa de lavagem tem uma forma de funcionamento diferente Mesmo sendo muito parecidos na percep o dele perigoso deixar de oferecer estes programas de lavagem pois aquele consumidor que est acostumado a fazer a lavagem com programas diferentes pode se sentir penalizado Berdichevsky e Neuenschwander 19
59. que fizesse a mensura o do consumo de todos os aparelhos da casa e o restante disse que cada aparelho poderia ter seu consumo vis vel Figura a seguir Consumo vis vel equipamento em cada aparelho que medisse todos 5996 os aparelhos da casa Figura 4 25 O que seria melhor na mensura o do consumo Em s ntese o aprendizado adquirido atrav s da realiza o da Survey no que tange as percep es da atividade de lavar roupas pela popula o de baixa renda est relacionado na tabela a seguir com o levantamento te rico acerca das motiva es para a mudan a P gina 123 comportamental O resultado desta rela o gerou os primeiros insights para o projeto do eco feedback e outras estrat gias para o Design para o Comportamento Sustent vel 4 5 Baixa Escolaridade da popula o N o compreendem o consumo A busca pela redu o dos custos nas contas de gua e energia Reutilizam a gua do ltimo enx gue N o se mant m na Tarifa Social Desejo em adquirir uma lavadora N o altera programa de lavagem N o alterariam o processo de lavagem de roupas J reaproveitam a gua para outras atividades N o percebe modifica o do consumo ao alterar programa de lavagem Comparam seu consumo com o de outras fam lias Dados da Literatura Normam 2007 e Brewer e Stern 2005 apud Froehlich et al 2010 afirmam que para aumentar o
60. rio tornando vis vel a experi ncia de utiliza o A ferramenta Intera o Construtiva por m faz o usu rio perceber suas a es e repens las durante a experi ncia do servi o A cada a o que constitui a tarefa o usu rio convidado a P gina 126 pensar em voz alta de modo que os pesquisadores possam ouvir e gravar seus pensamentos SERVICE DESIGN TOOLS 2009 Para dar apoio ao ciclo de a o foi constru do um cart o representando um cen rio futuro para a atividade de lavar roupas utilizando se das proposi es meta projetuais realizadas por Daros 2013 Este cen rio futuro teve a fun o de estimular as usu rias a oferecerem ideias inovadoras baseando se na novidade daquelas proposi es de Daros 2013 Foram utilizados tamb m os seguintes instrumentos conforme Protocolo de Coleta de Dados uma filmadora uma c mera fotogr fica um gravador de udio post it material para anota o e os cart es com a es do processo de lavagem de roupas Em fase posterior utiliza o dos cart es foi realizada uma fase exclusiva equipe de pesquisadores para gera o de alternativas de eco feedback o que utilizou se de papel caneta e computadores 4 4 3 2 Etapa 02 Aplica o No dia 14 de junho de 2013 uma equipe de tr s pesquisadores esteve no bairro Boa Vista II em Campo Magro para a realiza o do referido ciclo de a o junto s duas usu rias convidadas para participar da pesquisa
61. sendo que na amostra apenas tr s indiv duos eram homens 4 4 2 3 Etapa 03 An lise dos Resultados P gina 105 Para melhor compreens o do perfil dos moradores participantes a Figura a seguir apresenta alguns resultados referentes demografia e atividades das 29 fam lias abordadas HHHHHHI 23 gt 2496 2196 M dio incompleto e a 15a45 IDADE Fundamental Completo ESCOLARIDADE 396 Nunca frequentou a escola Em 46 das habita es participantes viviam um total de 4 MORADORES Em 80 das resid ncias viviam at 2 CRIAN AS em idade escolar HABITA O MORADORES O principal provedor de renda das fam lias participantes o C NJUGE Esposo Pai a ESPOSA M e 52 entre 15 e 30 anos 31 entre 31 e 45 anos Quem decide pelos gastos na maioria das habita es lt tz 34 R 400 a 800 lt lt 24 R 801 a 1200 28 R 1201 a 1600 RENDA 14 R 1601 a 2200 MENSAL PROFISS O 53 eram DO LAR 47 outras profiss es O artefato mais utilizado 59 para lavar roupas a lavadora autom tica Em 52 das resid ncias apenas 1 pessoa trabalha fora durante o dia Q A m dia de CUSTO das contas de gua e energia significam 11 45 DA RENDA Figura 4 5 Principais dados referentes amostra Dentro da amostra as mulheres representaram a grande maioria no entanto tr s homens responderam o question rio alegando f
62. solicitada a elas foi fazer uma observa o visual do mockup para que pudessem identificar onde estava cada fun o oferecida pela lavadora Ap s isto as usu rias foram esclarecidas de que receberiam em m os cart es que deveriam ser lidos em voz alta e que indicariam quais a es seriam simuladas no mockup As usu rias deveriam ainda comentar o que estavam pensando em voz alta Na resid ncia da usu ria 01 a execu o das a es dos cart es nos tr s layouts ocorreu em 33 minutos Tudo ocorreu de forma tranquila e sem imprevistos A usu ria conseguiu realizar todas as atividades sem dificuldades Julga se que o tempo de execu o dos testes de intera o tenha sido satisfat rio j que a simula o exigiu das usu rias uma explora o inicial do eco feedback e interface para aprender a interpret los Incluem se neste tempo os questionamentos realizados pelos pesquisadores Na resid ncia da usu ria 02 o tempo para a realiza o de toda a atividade ou seja simular as a es dos 28 cart es para os tr s layouts de display foi de 23 minutos A usu ria n o utiliza lavadora autom tica o que resultou em um maior tempo para a identifica o das op es no painel mas ela conseguiu realizar todas as a es sem grandes dificuldades Durante a aplica o o esposo da usu ria chegou para almo ar o que resultou na acelera o P gina 162 da atividade no intuito de atrapalhar o m nimo poss vel a rotina familia
63. 4 4 Moradores que colaboraram com a pesquisa eeeeeeenere 101 Tabela 4 5 Cronograma inicial da Pesquisa a o ssseeeeeeeenenne enne 102 Tabela 4 6 S ntese dos principais aprendizados obtidos atrav s da Survey 123 Tabela 4 7 Meta requisitos e insights do Ciclo de A o 02 133 Tabela 4 8 Check list de avalia o das alternativas 9 10 e 11 ie 147 Tabela 4 9 Vis o Geral dos Meta Requisitos para Eco Feedback em M quina de Lavar Roupa Voltada Habita o de Interesse Social sess esee eene nnn 171 Tabela 4 10 Vis o Geral das Dimens es para Eco Feedback e Insights para M quina de Lavar Roupa Voltada Habita o de Interesse Social sesssseeeeeeere 172 ANEEL DfSB COHAPAR COPEL HIS IBGE INMETRO IPEA IPI PAC PBE PNAD PPGDesign PROCEL PSS SANEPAR UFPR LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Ag ncia Nacional de Energia El trica Design for Sustainable Behaviour Design para o Comportamento Sustent vel Companhia de Habita o do Paran Companhia Paranaense de Energia El trica Habita o de Interesse Social Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia Instituto de Pesquisa Aplicada Imposto sobre Produtos Industrializados Programa de Acelera o
64. 9 14 ago 2009 FROEHLICH J E Sensing and feedback of everyday activities to promote environmental behaviours Thesis Doctoral in Philosophy University of Washington 2011 FROEHLICH J FINDLATER L amp LANDAY J The Design of Eco Feedback Technology CHI 2010 Atlanta Georgia USA p 10 15 abr 2010 GIDDENS A TURNER J Teoria social hoje S o Paulo Editora UNESP 1999 GIL C A Como elaborar projetos de pesquisa 4 ed S o Paulo Atlas 2002 GON ALVES R F Uso racional de gua e energia conserva o de gua e energia em sistemas prediais e p blicos de abastecimento de gua Ricardo Franci Gon alves coordenador Rio de Janeiro ABES 2009 GRIMLEY D M PROCHASKA G E PROCHASKA J O Condom use adoption and continuation a transtheoretical approach Health Education Research v 12 n 1 p 61 75 1997 GUSTAFSSON A GYLLENSWARD M The power aware cord energy awareness through ambient information display Extended Abstracts of CHI 05 p 1423 1426 2005 IBGE Diretoria de Pesquisas Coordena o de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domic lios 2009 Dispon vel em http www ibge gov br graficos dinamicos pnad2011 gt Acesso em 05 out 2012 IBGE S ntese dos indicadores sociais uma an lise das condi es de vida da popula o brasileira 2010 Dispon vel em http www ibge gov br home estatistica populacao condicaodevida indicadoresminimos sintesein
65. 99 relatam que as tecnologias n o devem utilizar de nenhuma forma de puni o para influenciar a mudan a de comportamento Neste sentido para V F o que se pode fazer modificar a forma como eles est o dispostos ou a forma como s o selecionados Conclui se nesta reuni o que a utiliza o de interface anal gica na lavadora de roupas direcionada popula o de baixa renda pode ser mais vi vel financeiramente No entanto para os prop sitos desta pesquisa optou se por conduzir os refinamentos das alternativas de eco feedback contemplando interfaces anal gicas e digitais Portanto foi proposto ap s este workshop que para a segunda fase de gera o de alternativas estas deveriam oferecer P gina 143 ao usu rio feedbacks do consumo de gua energia e tempo sem calcular valores em custo mas sim quantidades Se valores fossem utilizados nas alternativas de eco feedback deveria ser deixado claro aos usu rios que s o aproximados Foi proposto ainda que n o houvesse a simplifica o das programa es de lavagem evitando punir aqueles usu rios que costumam diferenciar suas lavagens Ap s a reuni o os pesquisadores se reuniram novamente para a segunda gera o de alternativas 4 4 3 6 Etapa 03 Segunda Gera o de Alternativas Um segundo lote de alternativas foi gerado utilizando se de refinamentos das alternativas anteriores Foi poss vel assim aproximar o processo de cria o das considera
66. ANTE COLOCAR ALVEJANTE ESCOLHER PROGRAMA DE LAVAGEM 15 QUAL O PROGRAMA DE LAVAGEM QUE VOC MAIS UTILIZA EM SEU TANQUINHO OU LAVADORA 16 CONFORME O TIPO DE ROUPA QUE VAI LAVAR VOC MUDA O PROGRAMA DE LAVAGEM POR QU 17 QUANDO VOC ESCOLHE OU ALTERA O PROGRAMA DE LAVAGEM A ESCOLHA PELO BEM DA ROUPA PELO TEMPO PELA ECONOMIA DE ENERGIA PELA ECONOMIA DE GUA OUTRO N O ALTERO O PROGRAMA DE LAVAGEM POR QU 18 VOC ACREDITA QUE MUDAR O PROGRAMA DE LAVAGEM PODE ALTERAR O CONSUMO DE GUA E ENERGIA 19 COM QUE FREQU NCIA VOC COSTUMA LAVAR ROUPAS EM SUA CASA DIARIAMENTE UMA VEZ POR SEMANA ACADA 15 DIAS UMA VEZ POR M S RARAMENTE OUTRA 20 EM QUE DIA S DA SEMANA VOC LAVA ROUPAS 21 VOC COSTUMA UTILIZAR A LAVADORA EM SEU N VEL M XIMO CHEIA SIM POR QU N O POR QU 22 VOC REAPROVEITA A GUA DO TANQUINHO E OU M QUINA DE LAVAR SE SIM PARA QUE UTILIZA A GUA REAPROVEITADA LAVAR CARRO OU MOTO LIMPAR PISOS E CAL ADAS LAVAR MAIS ROUPAS LIMPEZA DA CASA OUTRO N O REAPROVEITA GUA 23 QUANTO VOC ACHA QUE A ATIVIDADE DE LAVAR ROUPAS REPRESENTA NA SUA CONTA DE GUA E ENERGIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 AGUA ENERGIA 24 SE VOC FOSSE COMPRAR UMA M QUINA DE LAVAR ROUPAS OU TANQUINHO PARA SUA CASA O QUE VOC LEVA EM CONSIDERA O P gina 190 APAR NCIA DURABILIDADE ECONOMIA DE ENERGIA
67. AU COMPLETO ENSINO M DIO 2 GRAU INCOMPLETO ENSINO M DIO 2 GRAU COMPLETO SUPERIOR INCOMPLETO SUPERIOR COMPLETO P S GRADUA O 8 QUALA SUA PROFISS O 9 QUANTAS PESSOAS NA CASA TRABALHAM DURANTE O DIA 10 QUEM O PRINCIPAL PROVEDOR DE RENDA DA SUA FAM LIA EU C NJUGE COMPANHEIRO A FILHO A ENTEADO A PAI M E SOGRO A NETO A BISNETO A IRM O IRM PENSIONISTA 11 QUEM QUE DECIDE PELOS GASTOS DA FAMILIA PODE MARCAR MAIS DE 1 OP O EU C NJUGE COMPANHEIRO A FILHO A ENTEADO A PAI M E SOGRO A NETO A BISNETO A IRM O IRM PENSIONISTA 12 O QUE SUA FAM LIA CONSIDERA COMO PRIORIDADE EDUCA O FORMA O PROFISSIONAL RESPEITO AO MEIO AMBIENTE ASCEN O SOCIAL ESTABILIDADE ECON MICA SA DE OUTRO PARTE 2 PERCEP O SOBRE PROCESSO DE LAVAGEM DE ROUPAS 13 CASO N O TENHA LAVADORA AUTOM TICA VOC TEM INTEN O DE ADQUIRIR UMA SIM POR QU N O POR QU P gina 189 14 DESCREVA PASSO A PASSO COMO VOC LAVA A ROUPA NUMERAR CONFORME A SEQU NCIA DESCRITA ACUMULAR ROUPA SUJA LIGAR A M QUINA DEIXAR DE MOLHO BATER A ROUPA SEPARAR AS ROUPAS BRANCAS SEPARAR AS ROUPAS COLORIDAS E PRETAS l MM SEPARAR AS ROUPAS PESADAS Ex COLOCAR NA LAVADORA Bu ESCOLHER O N VEL DE GUA TOUTRA COLOCAR SAB O AMACI
68. Dad aine 95 3 6 VALIDA O INTERNA E EXTERNA 2 5 ashes eb te ta si cb ee aoc ab n 96 4 RESULTADOS E AN LISES itor tard orti en Dr ver pO EC NEN eL elas 97 4 1 CONTEXTO DA DISSERTA O NO PROJETO 9 97 4 2 DESCRI O DA INTERFACE em uso nA LAVADORA DE ROUPAS CONSUL facilite 98 4 3 EQUIPE PARTICIPANTE DA 100 43 1 Equipe de Pesquisadores sas asas ceti eo Rr eO 100 4 3 2 Colaboradores das Empresas Parceiras essen 100 4 3 3 Moradores Selecionados para Participac o essere 101 4 4 CICLOS DE A O hoi antis eoe a Det Ste ei 102 4 4 1 Cronograma da PesquisSa a36d0 e 102 44 2 Cielo de A o OT SUFVEy s Ton pue 103 4 4 3 Ciclo de A o 02 Repensar a Tarefa ssssssssesesesssseeeeeennnnn nnne enne 124 4 4 4 Ciclo de A o 03 Apresenta o de Eco feedbacks na Interface 148 4 4 5 Ciclo de A o 04 Avalia o do Eco Feedback seen 154 4 5 CONSIDERA ES GERAIS idee amaba Msn dus pesti edi t 170 4 5 1 Requisitos para o Design de Eco Feedback em Lavadora de Roupas 170 4 5 2 Validade dos Resultados para a Popula o Os Limites do RITE 174 4 5 3 O Impacto
69. EZZOLI 2010 Apesar dos impactos ambientais dos produtos estarem presentes em todas as fases do seu ciclo de vida Tang e Bhamra 2008 relatam que os impactos que ocorrem durante o uso dos produtos s o na maioria das vezes consequ ncias do comportamento do usu rio Para as autoras os designers t m condi es de projetar a fim de garantir que os efeitos da utiliza o possam ser menos agressivos ou que as pr ticas sejam mais sustent veis Para que a fase de utiliza o tenha reduzido seu impacto ambiental o designer deve projetar centrado no usu rio e portanto requer entender em profundidade como e porque ocorre o consumo TANG e BHAMRA 2008a LOCKTON et al 2009 Apesar disto observa se a pouca disponibilidade de produtos servi os desenhados de forma a induzir comportamentos mais respons veis quanto ao consumo configurando se ainda como uma lacuna tanto no mbito da pesquisa quanto de processos de inova o TANG e BHAMRA 2008a MONT e PLEPYS 2008 LILLEY 2009 LILLEY e LOFTHOUSE 2009b Para Lockton et al 2009 o processo de inova o visando sustentabilidade representa um desafio para o designer no sentido de projetar com a inten o de influenciar o modo como as pessoas interagem com os produtos servi os e n o simplesmente atender s necessidades dos consumidores Assim faz se necess rio para o designer entender como se constr i o comportamento do consumidor e quais os fatores que afetam o comportamento
70. HAMRA 2008b O medidor desenvolvido por Young Suk pode ser conectado torneira oferecendo informa es sobre o consumo da gua em quantidade e custos YANKO DESIGN 2011 Figura 2 12 Exemplo de eco feedback Fonte Yanko Design 2011 N vel 2 Manter a Mudan a d Eco est mulo design orientado gratifica o ou penaliza o do usu rio Incentiva o usu rio por faz lo entender se as suas pr ticas s o dignas de gratifica o ou de puni o Os incentivos acontecem por meio de avisos de bom ou mau comportamento de utiliza o LILLEY E LOFTHOUSE 2009b DAROS 2013 P gina 63 llustra se o uso desta estrat gia atrav s dos azulejos Disappearing Pattern tiles figura a seguir Estes azulejos desenvolvidos pelo Interactive Institute apresentam padr es impressos com tinta sens vel ao calor Quando banho quente demorado os padr es v o desaparecendo punindo o usu rio pelo longo per odo do uso de gua quente no banho DESIGN BEHAVIOUR 2011 Esta puni o por outro lado pode funcionar tamb m incentivando o usu rio a se comportar de forma mais sustent vel nos pr ximos banhos Figura 2 13 Exemplo de eco est mulo Fonte Design behaviour 2011 e Eco dire o um design orientado em prover direcionamentos ao usu rio na busca pela mudan a de comportamento O objetivo desta interven o facilitar a ado o de h bitos de uso ambientalmente e socialmente desej veis
71. HAMRA 2008b Assim o Design para o Comportamento Sustent vel tem como objetivo influenciar o comportamento principalmente na fase de uso dos produtos de forma a reduzir os impactos ambientais econ micos e sociais decorrentes do processo de consumo LOCKTON 2009 DESIGN COUNCIL 2006 LILLEY e LOFTHOUSE 20093 1 1 2 Eco feedback Eco feedback uma das estrat gias para influenciar o comportamento do usu rio para ado o de pr ticas mais sustent veis Pode ser entendido como a incorpora o de informa es em tempo real na interface de produtos e servi os acerca dos n veis de consumo do pr prio usu rio ou grupo de usu rios A transpar ncia das informa es de consumo obtida atrav s do Eco feedback somada a outras estrat gias complementares pode contribuir para pr ticas de consumo mais racionais e respons veis TANG amp BHAMRA 2008a FROEHLICH et al 2010 De maneira geral o eco feedback pode ser integrado na interface de um produto ou servi o atrav s de dispositivos de comunica o voltados aos sentidos da audi o vis o e tato seja atrav s de solu es de compreens o instant nea ou solu es que demandem algum tempo para interpreta o P gina 19 1 2 CONTEXTO DA PESQUISA No mbito do Programa de P s gradua o em Design PPGDesign da Universidade Federal do Paran UFPR este trabalho insere se na Linha de Pesquisa de Sistemas de Produ o e Utiliza o dentro da tem tica do D
72. ICH 2011 para manter ou aumentar a realiza o destas boas pr ticas j presentes no comportamento dos usu rios P gina 114 a Figura 4 15 Mangueira de sa da de gua conectada ao tanque esquerda Quando indagados sobre o que mudariam no processo de lavagem Figura a seguir os participantes citaram que gostariam que houvesse a possibilidade de reutilizar a gua armazenar na pr pria lavadora a possibilidade de centrifugar a roupa nos casos em que os participantes tinham tanquinho e n o tinha centr fuga e que o tempo do processo fosse menor Mesmo assim mais da metade 52 dos participantes disseram que n o mudariam nada Ao citarem o que mudariam na lavadora de roupas os mesmos pontos foram citados sendo que tr s mulheres que utilizam tanquinho gostariam de trocar de equipamento e adquirir uma lavadora No entanto quase a metade dos participantes tamb m n o mudariam nada em seu equipamento muito embora n o houvesse nenhum mecanismo que permitisse transpar ncia do consumo Reutilizar gua N o sabe De equipamento c centrifuga o Menor Tempo Nada Figura 4 16 O que mudaria no processo de lavagem de roupas P gina 115 Quanto percep o sobre quanto o processo de lavar roupas representa na conta de gua e de energia Figura a seguir as respostas n o apre
73. O Tempo restante 0 min e n o use o enx gue duplo Ooo ses Etapas A Etapas Etapas 6 GcoNsuMo D INFORMA ES ili HIST RICO lt Ao inv s de utilizar o Enx gue Duplo 9 Energia 0 32 kw h utilize o molho longo im m p b Reutilize a gua do Enx gue b Tempo total 95 min Utilize os programas mais econ micos Etapas Etapas Etapas a Figura A 2 Sequ ncia de Eco feedback da Simula o 2 MODELO DE LAYOUT 3 ACOMPANHE AS SETAS PARA ENTENDER A SEQUENCIA DAS TELAS Quarta feira 21 de agosto de 2013 gua 1571 Energia 9 5 Programa Tempo Quarta feira 21 de agosto de 2013 Programa gua Roupa branca 2351 Muito suja Energia 0 33kw h Tempo a 170 min o e O Molho longo Molho curto Enx gue duplo w u Ss TEMPO Branca Muito suja 8 Programa 4 U 8 Tempo total 95 min O Tempo restante 15 min 6 consumo gua 2351 9 Energia 0 32 kw h 9 Tempo total 95 min Quarta feira 21 de agosto de 2013 8 Programa Agua Roupa branca Muito suja Energia Molho longo Molho curto Tempo 9 Quarta feira 21 de agosto de 2013 8 Programa gua 4 Roupa branca 2351 Muito suja Energia 0 32kw h Tempo 95 min Molho curto Enx gue duplo w Branca Muito suja Programa 6 Tempo total O Tempo restante O INFORMA ES DICAS PARA ECONOMIZAR Ao inv s de utilizar o Enx gue Duplo utilize o Molho Longo R
74. OELICH 2011 Grau de interatividade Grau com que o display suporta ou oferece a intera o Customiza o da interface Quanto poss vel a personaliza o Adi es do usu rio Possibilidade de adi o ou corre o de informa o pelo usu rio Quadro 2 3 Subcategorias do eco feedback referentes interatividade Fonte Froehlich 2011 P gina 72 d Aspectos Sociais refere se s influ ncias sociais sobre o comportamento do indiv duo e enfatiza os contextos sociais e metas individuais quadro a seguir Assim os aspectos sociais do design do eco feedback est o diretamente ligados ao alcance de metas e compara o FROELICH 2011 Target Privado p blico Alvos de exibi o do eco feedback Visualiza o destinada ao p blico ou privada individual grupal Compartilhamento de dados Compara o social Possibilidade de compartilhamento dos dados Os dados s o comparados com algo ou algu m Quadro 2 4 Subcategorias do eco feedback referentes aos aspectos sociais Fonte Froehlich 2011 e Exibi o M dia refere se forma f sica do eco feedback o tamanho posi o e ambiente do seu display como ilustrado a seguir FROELICH 2011 Manifesta o Ambiente Manifesta o f sica do visor ou seja que tipo Qualidade ou agradabilidade do ambiente do visor de aparelho utilizado para mostrar os dados Tamanho Tamanho do meio de exibi o e dos dados nele exibidos Q
75. Primeiramente a atividade foi realizada na resid ncia da usu ria 01 No in cio da se o foram apresentados todos os cart es referentes ao equipamento quela usu ria Foi solicitado a ela que organizasse os cart es na sequ ncia em que realizava a atividade construindo assim seu pr prio storyboard de lavagem de roupas P gina 127 Figura 4 28 Realiza o da atividade com usu ria 01 lavadora Fonte SKOON 2013 Na sequ ncia os cart es foram manipulados pelo pesquisador sendo que a cada cart o era perguntado usu ria o que poderia melhorar no processo de lavagem de roupas no que tange a economia de gua e energia Para estimular esta atividade foi explicado usu ria o que consistia um cen rio futuro para o processo de lavagem utilizando se de um cartaz figura a seguir com representa o de princ pios Meta Projetuais para higieniza o de roupas proposta por Daros 2013 associados ao uso de eco feedback P gina 128 Preselecci n Temperatura rpm v Dotar a m quina ou tanquinho com feedback e sistemas de monitoramento Par do consumo de gua do consumo de produto e energia de limpeza da roupa do tempo real e final do consumo em cada do ciclo de lavagem ciclo de lavagem m y N 4 4 NONU l da economia gerada atrav s da escolha do usu rio Figura 4 29 Princ pios meta projetuais para higieniza o de roupas Fonte Adaptado de
76. RI O DOS SERVI OS LAN ADOS VOLUME DE GUA CONSUMIDO HIST RICO DE CONSUMO M DIA DE CONSUMO DATA DE LEITURA M S DE REFER NCIA VENCIMENTO VALOR A PAGAR AVISOS INFORMA ES T CNICAS INDICADORES DE QUALIDADE DECLARAC O ANUAL DE QUITAC O DE D BITOS P gina 192 DATA DA PR XIMA LEITURA VENCIMENTO VALOR TOTAL ENCARGOS MULTA OUTRAS COBRAN AS OUTRO N O OLHO NENHUMA INFORMA O VALORES FATURADOS N MERO DE IDENTIFICA O ENCARGOS MULTAS OUTRAS COBRAN AS OUTRO N O OLHO NENHUMA INFORMA O 35 VOC GOSTARIA QUE TIVESSE MAIS ALGUMA INFORMA O NA SUA CONTA DE GUA OU DE ENERGIA 36 QUEM VOC ACHA QUE USA MAIS GUA E ENERGIA EM SUA CASA GUA ENERGIA EU C NJUGE COMPANHEIRO A FILHO A ENTEADO A PAI M E SOGRO A 1 BISNETO A JIRM O IRM PENSIONISTA TODOS USAM IGUALMENTE OUTRA EU C NJUGE COMPANHEIRO A FILHO A PAI M E SOGRO A NETO A BISNETO A IRM O IRM PENSIONISTA TODOS USAM IGUALMENTE OUTRA 37 POR QUE E COMO VOC ACHA QUE ESSA S PESSOA S USA M MAIS GUA E ENERGIA 38 O VALOR DA SUA CONTA DE GUA E ENERGIA TE MOTIVA A USAR DE FORMA DIFERENTE NO M S SEGUINTES GUA ENERGIA N
77. T amp PLEPYS 2008 2 1 6 Modelos para Mudan a de Comportamento A partir do que foi exposto at aqui entende se que o comportamento humano constru do com o decorrer do tempo tanto a partir de experi ncias vividas no presente como a partir daquelas aprendidas anteriormente A efetiva mudan a de comportamento uma tarefa que exige a observa o e imers o no comportamento do consumidor de forma cont nua dado que sua consolida o e convers o em h bito somente pass vel de confirma o no longo prazo As bases te ricas da Psicologia Sociologia e Antropologia apresentam modelos conceituais que permitem compreender o processo de mudan a do comportamento do consumidor O papel destes modelos conceituais auxiliar na compreens o das influ ncias sociais e psicol gicas no habitual comportamento dos consumidores e testar as rela es dos fatores motivacionais com o comportamento JACKSON 2005 P gina 47 O Modelo dos Tr s Passos de Lewis 1951 apud Santos 1999 prop e uma estrutura geral para o entendimento do processo de mudan a com base em tr s passos 1 unfreezing descongelar 2 moving comover e 3 re freezing recongelar O primeiro passo se d quando o indiv duo percebe e se convence de que necess rio mudar de comportamento O segundo passo ele analisa a situa o identifica alternativas e seleciona a mais apropriada e come a a agir de forma diferente No terceiro passo h uma estabiliza
78. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN MARCELO DOS SANTOS FORCATO DESIGN PARA O COMPORTAMENTO SUSTENT VEL ESTUDO DA APLICA O DO ECO FEEDBACK NA INTERFACE DA LAVADORA DE ROUPAS CURITIBA 2014 MARCELO DOS SANTOS FORCATO DESIGN PARA O COMPORTAMENTO SUSTENT VEL ESTUDO DA APLICA O DO ECO FEEDBACK NA INTERFACE DA LAVADORA DE ROUPAS Disserta o apresentada ao Programa de P s Gradua o em Design da Universidade Federal do Paran como requisito para a obten o do t tulo de mestre em Design na rea de concentra o Design Gr fico e de Produto Orientador Prof Aguinaldo dos Santos Ph D CURITIBA 2014 Cataloga o na publica o Fernanda Emano la Nogueira CRB 9 1607 Biblioteca de Ci ncias Humanas e Educa o UFPR Forcato Marcelo dos Santos Design para o comportamento sustent vel estudo da aplica o do eco feedback na interface da lavadora de roupas Marcelo dos Santos Forcato Curitiba 2014 199 f Orientador Prof Dr Aguinaldo dos Santos Disserta o Mestrado em Design Setor de Artes Comunica o e Design da Universidade Federal do Paran 1 Design sustent vel 2 Design centrado no usu rio 3 Comportamento do consumidor 4 Ecodesign I T tulo CDD 745 2 BRENT MINIST RIO DA EDUCA O UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN U F P re Setor de Artes Comunica o e Design Omvescaor remar no sema Programa de P s Gradua o em Design
79. a a fun o pr tica deve satisfazer as necessidades f sicas mediantes o seu uso As fun es pr ticas dos produtos preenchem as condi es fundamentais para a sobreviv ncia do homem e mant m a sua sa de f sica L BACH 2001 p 58 e Fun o est tica a rela o entre um produto e seu usu rio atrav s de processos sensoriais e psicol gicos durante o uso A inser o da est tica nos produtos possibilita as rela es do homem com os objetos que o rodeiam o que t o importante para a sa de ps quica como os contatos com seus semelhantes L BACH 2001 p 62 e Fun o simb lica um objeto tem fun o simb lica quando a espiritualidade do homem estimulada pela percep o deste objeto ao estabelecer liga es com suas experi ncias e sensa es anteriores L BACH 2001 p 64 determinada pelos aspectos intr nsecos ao usu rio ou seja ps quicos e sociais do uso Como j foi debatido neste cap tulo o valor simb lico associado ao produto tem um grande potencial de contribuir na mudan a de comportamento Neste contexto o designer tem o papel de projetar solu es que utilizem destes valores simb licos para induzir o usu rio a assumir novos comportamentos seja de forma ativa ou passiva A interven o pode envolver a mudan a dos significados e signos associados a um dado artefato Com efeito estas modalidades de solu es somente t m potencial de influenciar o usu rio se f
80. a TRIADIS 1977 c Afeto est ligado aos sentimentos s emo es e aos estados emocionais TRIADIS 1977 d H bito sendo constru do ao longo do tempo atrav s da frequ ncia com que certo comportamento desempenhado TRIADIS 1977 o pr prio h bito pode ser fator influenciador para a mudan a ou n o de comportamento Froehlich 2011 tamb m menciona o papel intr nseco e extr nseco dos fatores motivacionais no comportamento do consumidor Para o autor os principais fatores que motivam os comportamentos de consumo s o e Sensa o de controle um indiv duo tem mais chances de obter um comportamento mais sustent vel se este acredita nas mudan as que seu pr prio comportamento pode causar e Disson ncia cognitiva se a auto percep o que um indiv duo tem sobre sua a o entrar em conflito com os valores que ele ou a sociedade julga correto pode leva lo a adotar um novo comportamento P gina 43 e Emo es o medo a tristeza a dor a raiva a culpa e o arrependimento podem ser bons motivadores do comportamento Um exemplo cl ssico s o as fotos impressas nas embalagens de cigarro que demonstram doen as irrevers veis causados pela droga e Desejos a necessidade de aceita o de aprender de economizar de se sentir seguro e de uma posi o social s o desejos que norteiam quase todo o comportamento humano A complexidade da constru o dos valores simb licos associados ao consumo torna o pr
81. a do direcionamento do comportamento que se liga estrat gia de buscar manter a mudan a e da tecnologia persuasiva que est ligada a estrat gia de assegurar a mudan a LILLEY 2009 Figura a seguir N veis de interven o Estrat gias de design ECO TECNOLOGIA DESIGN INTELIGENTE ASSEGURAR A MUDAN A a eim orientado a agir de ETN orientado a a eim tant N vel 3 intervenc es ETN is core automaticamente ECO EST MULO ECO DIRE O MANTER A MUDAN A Design orientado a Design que promove o N vel 2 gratifica o ou penaliza o direcionamento do usu rio ECO INFORMA O ECO ESCOLHA ECO FEEDBACK ORIENTAR A MUDAN A Design orientado Design orientado a Design irao N vel 1 a EDUCA O RESPONSABILIDADE a A ES RESPONSAVEIS Figura 2 8 Modelo de design para o comportamento sustent vel Fonte Tang e Bhamra 2008b Daros 2013 P gina 59 poss vel identificar semelhan as entre o modelo de Lilley 2009 para as categorias de estrat gias de Design para o Comportamento Sustent vel e as teorias de Mudan a do Comportamento apresentadas anteriormente A t tulo de exemplo no modelo de Grimley et al 1997 foi apresentado que os primeiros est gios da mudan a comportamental s o pr contempla o e contempla o Estes est gios exigem que ocorra a percep o do consumo e das consequ ncias do mesmo podendo ainda orientar e fazer o indiv duo entender que necess ria a mudan a Nest
82. a 2 3 Elementos que comp e o comportamento e o h bito Isto significa que a forma que o usu rio realiza suas atividades cotidianas est t o intr nseca em seu comportamento que suas tarefas s o realizadas praticamente de forma mec nica 2 1 3 Comportamento H bito de Consumo na Fase de Utiliza o Dentre as etapas do ciclo de vida de produtos a etapa de uso que tem seu impacto ambiental afetado de forma mais direta pelo comportamento humano Um dado produto ou servi o pode ter atributos que possibilitam o consumo mais racional de recursos mas alcan ar este n vel projetado de consumo racional depender em muito da ades o do usu rio ao comportamento esperado P gina 37 Apesar dos usu rios possu rem o poder de escolha dos produtos que adquirem os quais associam a um estilo de vida desejado SOLOMON 2011 os h bitos cotidianos do padr o de vida escolhido s o realizados muitas vezes de forma inconsciente JACKSON 2005 Assim mesmo que alguns usu rios demonstrem certa preocupa o com os impactos ambientais recorrentes das atividades dom sticas as suas a es podem n o refletir estas preocupa es TANG e BHAMRA 2008b De acordo com Tang e Bhamra 20083 crescente a expectativa dos usu rios para a obten o de conforto comodidade praticidade e seguran a Estas expectativas v m influenciando melhorias tecnol gicas que visam redu o dos impactos na fase de uso dos produtos Os novos
83. a a o do indiv duo leva a consegu ncias que se forem boas estimulantes tendem a se repetir em circunst ncias parecidas Fonte Adaptado de Skinner 1976 Giddens e Turner 1999 Schultz e Schultz 2005 Moore 2011 P gina 35 poss vel observar na tabela que existem pontos em comum entre as teorias Behavioristas Todas elas concluem que o comportamento constru do atrav s das experi ncias vividas Soma se a isto o fato de que as teorias apresentadas corroboram que quando o comportamento gera uma consequ ncia positiva este tende a se repetir quando nas mesmas circunst ncias o que leva a constru o do h bito conforme figura a seguir No entanto quanto ocorre uma consequ ncia negativa ou desagrad vel o comportamento tende a se extinguir WATSON PAVLOV THORNDIKE SKINNER Experi ncias Refor o Repeti o vividas positivo das a es Figura 2 2 Concord ncias entre as teorias do comportamento Skinner 1976 aumentou o campo de investiga o sobre o comportamento ao propor dois tipos de behaviorismo o metodol gico e o radical O behaviorismo metodol gico tenta prever e controlar o comportamento por meio de observa es e manipula o de acontecimentos p blicos antecedentes ou seja os acontecimentos externos ao indiv duo as hist rias dos sujeitos as influ ncias do clima da cultura das pessoas e dos incidentes O behaviorismo radical d abertura para a auto observa o e autoconhecim
84. a cor verde e cinza claro As informa es eram apresentadas em quadros e atrav s de n meros N o houve erros ou equ vocos na simula o Acredita se que isto ocorreu porque foi utilizado o mesmo Script de simula o da tarefa para os tr s layouts tornando conhecidas as a es HIST RICO 21 08 13 14 08 13 07 08 13 branca ms 4 branca s 4 branca ps 4 N L N L g L Figura 4 63 Configura o do layout 3 tela hist rico de consumo Fonte SKOON 2013 A usu ria 01 explanou que o smile n o estava muito claro mas a mensagem mostrada juntamente com o smile ajudou a entender que a informa o a ser passada era que o processo poderia ser ainda melhor ou seja mais econ mico Sobre o hist rico de consumo esta usu ria disse que neste ayout ela consegue fazer as compara es mas que muita gente n o conseguiria porque n o h n meros ou indica o de n veis de consumo somente barras Figura a seguir P gina 165 A usu ria 02 comentou sobre as dicas de economias disponibilizadas na simula o Para ela as dicas est o claras e colaboram para a identifica o de estrat gias para diminuir o consumo Ao consultar o hist rico de consumo conseguiram entender as informa es e visualizar a diferen a de consumo entre os dados apresentados Ambas conseguiram se lembrar dos feedbacks mostrados pela tela ap s a atividade O nico ponto negativo observado com rela o percep o das usu rias
85. a development in culturalist theorizing European Journal of Social Theory v 5 2 p 243 263 2002 SACHS 2007 A revolu o energ tica do s culo 21 Estudos Avan ados S o Paulo v 21 n 59 p 21 38 2007 P gina 184 SANEPAR Sem desperd cio economia de gua por pessoa pode chegar a 30 litros 2012 Dispon vel em lt http site sanepar com br noticias sem desperdicio economia de agua por pessoa pode chegar 30 litros por dia gt Acesso em 08 jan 2014 SANTOS A Application of flow principles in the production management of constructions sites 1999 Thesis PhD School of Construction and Property Management The University of Salford UK 1999 SANTOS A Perspectivas filos ficas da pr tica do design para a sustentabilidade In 2 Simp sio Paranaense de Design Sustent vel Curitiba 20 SPDS Curitiba UFPR v 1 p 9 12 2010 SCHULTZ D P SCHULTZ S E Hist ria da Psicologia Moderna S o Paulo Thomson 2005 SKOON Projeto Skoon Dispon vel em lt http projeto skoon blogspot com br zx b8cec51b89b674f5 Acesso em 20 jan 2014 SCOTT K BAKKER C amp QUIST J Designing change by living change Design Studies v 33 p 279 297 2012 SELO AZUL O que o selo azul 2013 Dispon vel em http www seloazul org Acesso em 08 jan 2014 SERVICE DESIGN TOOLS Constructive Interaction Methodology 2009 Dispon vel em http www servicedesigntools org tools 31
86. a estrutura o de conceitos princ pios m todos e ferramentas associados ao Design para a Sustentabilidade ao Comportamento Humano e ao Design para o Comportamento Sustent vel tendo o Eco feedback como foco central da pesquisa A segunda etapa tem natureza explorat ria e consistiu da realiza o de uma Pesquisa a o que ocorreu ao longo de quatro ciclos de a o Estas etapas da Pesquisa a o foram conduzidas seguindo os preceitos do M todo RITE que tem como caracter sticas gerais de acordo com Medlock et al 2002 o envolvimento do pesquisador com representantes do p blico pesquisado atrav s de din mica que envolve o desenvolvimento e teste de interface em ciclos curtos P gina 30 O Ciclo de A o 01 consistiu de uma survey que teve como foco a coleta de dados demogr ficos de uma popula o moradora de habita o de interesse social a percep o destes moradores quanto atividade de lavar roupas a percep o sobre o consumo de gua e energia al m de confirmar se o fluxo t pico da tarefa de lavar roupas adotado pelos moradores pesquisados se aproximava dos resultados obtidos por Daros 2013 O Ciclo de A o 02 que teve como foco repensar a tarefa de lavar roupas juntamente com as usu rias Como resultado obteve se gera o de v rias alternativas de interface com eco feedback para lavadora de roupas as quais foram escolhidas tr s para apresenta o s usu rias No Ciclo de A o 03 o foco foi iden
87. a etapa foi obter insights iniciais para auxiliar o processo de desenvolvimento de primeiras alternativas de eco feedback al m de confirmar se o fluxo t pico da tarefa de lavar roupas adotado pelos moradores pesquisados se aproximava dos resultados obtidos por Daros 2013 O question rio para aplica o da survey foi elaborado tomando como ponto de partida aquele utilizando no projeto E Wise e constante da disserta o de mestrado de Daros 2013 Com o prop sito de obter consist ncia interna a presente pesquisa utilizou dos mesmos crit rios de sele o da amostra adotados por Daros 2013 e fam lias com renda mensal m dia de tr s sal rios m nimos ou 5 2 200 00 e resid ncias com no m nimo tr s pessoas se poss vel com crian as em idade escolar e residentes a mais de um ano na moradia Como etapa preparat ria para sua aplica o foi realizado uma aplica o piloto do question rio junto a duas moradoras com as mesmas caracter sticas da popula o alvo Esta aplica o piloto proporcionou a readequa o de algumas perguntas para facilitar a compreens o por parte dos pesquisados 7 P dai y Por consenso da equipe as atividades realizadas nas casas dos moradores n o ocorreram em dias chuvosos para evitar transtornos e inc modos aos mesmos P gina 104 Para a instrumentaliza o deste Ciclo de A o foram utilizados O Question rio Estruturado pranchetas para anota es caneta e c mera foto
88. a figura a seguir os bot es de sele o possuem luzes que sinalizam o volume de consumo atrav s das cores Em processos de lavagem com menor utiliza o de gua e energia as luzes s o verdes Em processos com maior uso de recursos as luzes s o vermelhas No bot o central um display indica o tempo restante do processo ico pouc Ea Sua Ait enx gue mais reutilizar Iniciar s oupas branca duplo secas gua desligar cn 9 69 0 9 S programas avan ar etapa molho molho lavagem enx gue centrifuga o longo Figura 4 38 Eco feedback com sinais luminosos e informa es em display Alternativa 06 Fonte SKOON 2013 Na alternativa 07 ilustrada a seguir foram mantidos todos os programas de lavagem e os bot es de modifica o Na extremidade esquerda do painel foram acrescentados bot es para a escolha dos n veis de gua e um display que possibilita a visualiza o das informa es de consumo de gua e energia e o tempo utilizado no processo P gina 139 jouco 5 Vea Sam A cx E Custo total 1 26 PS 5 AN RS copo m programas Na 6 O Tampa estimado 7 S etapa 5 Litros a to i p consumo de BENEERER 5KW m a alerta para e Ve pesa peri dica molho molho lavagem enx gue centrifuga o longo curto TAES Ke EEA o Suja pose 8f n suja Figura 4 39 Eco feedback com informa es em d
89. a que pode ser realizado atrav s de contribui es do Design Segundo Vimieiro 2005 o consumo de gua no Brasil dobrou nos ltimos 20 anos fazendo com que a gua dispon vel por pessoa reduzisse em tr s vezes desde 1950 Soma se a isto a P gina 24 expectativa de que o volume de gua consumido dobre novamente at o ano de 2030 Esta redu o do volume de gua pot vel dispon vel se d por diversos fatores como polui o das fontes de capta o ocupa o de mananciais redu o natural influenciada pelas mudan as clim ticas falta de investimentos na capta o e distribui o aumento dos custos de distribui o e o desperd cio em todos os setores VIMIEIRO 2005 Outros fatores que influenciam e dificultam o acesso gua segundo Gon alves 2009 est o ligados ao desenvolvimento econ mico nacional e regional o crescimento populacional e os grandes aglomerados urbanos que utilizam muito dos recursos h dricos GON ALVES 2009 No que diz respeito ao consumo de gua a presente disserta o procura contribuir com a an lise de estrat gias que buscam reduzir o desperd cio dos recursos h dricos durante a fase de uso das atividades dom sticas Segundo dados da Empresa de Saneamento B sico do Paran SANEPAR o banho a atividade que mais desperdi a gua se o usu rio n o fecha o registro ao se ensaboar Nesta atividade cinco minutos com o chuveiro ligado suficiente para o banho o que consome e
90. aboradores tabela a seguir indicou o Bairro Boa Vista Il para a realiza o da Pesquisa a o e disponibilizou o contato da Assistente Social que atendia o bairro na circunst ncia da aplica o da survey P gina 101 Tabela 4 2 Colaboradores da COHAPAR Nome Fun o na Empresa Atua o no projeto Indica o da Comunidade Alvo Acompanhamento no Adriane Baglioli Assistente Social primeiro contato com a Comunidade Evelise Gomes W Matos Arquiteta A parceria estabelecida pela Multinacional Whirlpool foi realizada atrav s da rea de Design baseada na unidade fabril de Joinville A Empresa Parceira teve importante colabora o no debate sobre as alternativas de eco feedback geradas e no entendimento das possibilidades de aplica o desta tecnologia na lavadora A tabela a seguir apresenta os colaboradores da empresa parceira que participaram da pesquisa a o Tabela 4 3 Colaboradores da Empresa Parceira Nome Fun o na Empresa Atua o no projeto V F Interaction Design Leader Profissional avaliador A S Interaction Design Profissional avaliador 4 3 3 Moradores Selecionados para Participa o Para os ciclos de a o que foram conduzidos atrav s dos princ pios do M todo RITE foram selecionadas duas usu rias sendo que uma utilizava a lavadora autom tica e a outra O tanquinho e centr fuga O perfil das usu rias selecionadas para a pesquisa a o apresentado na tabela a seguir Tabela 4 4
91. adas principalmente se for considerado o desenvolvimento de eco feedback em lavadoras voltadas utiliza o por crian as de HIS No entanto mesmo sendo uma quest o tica uma ainda realidade Outro ponto a ser evidenciado sobre o m todo a utiliza o de duas usu rias Percebeu se na pesquisa principalmente na avalia o dos eco feedbacks que houve um aprendizado por experi ncias cumulativas o que pode ter prejudicado a avalia o Neste caso sugere se para trabalhos futuros que ocorram o teste com pelo menos mais uma usu ria e alternando a ordem dos scripts para verificar se os resultados se mant m mesmo em situa es diferentes poss vel dizer ainda que o m todo adotado apresentou o desafiador papel de fazer o usu rio de baixa renda imaginar situa es mesmo levando em conta seu repert rio restrito Dentre as usu rias havia uma que n o tinha contato algum com lavadoras autom ticas t o pouco com um sistema de eco feedback Mesmo assim o RITE apoiou se nos Scripts Protocolos e Simula es para ampliar as possibilidades deste p blico quanto condu o das atividades propostas P gina 176 4 5 3 O Impacto do co Feedback na Indu o do Comportamento Sustent vel A literatura mostrou que a utiliza o de abordagens convencionais para a mudan a de comportamento ou seja o uso de estrat gias que coloquem em pr tica as teorias para mudan a comportamental pode conduzir a resultados satisfat rio
92. ais Skinner 1976 e Moore 2011 explicam que o Behaviorismo considerado uma ci ncia de observa o de um comportamento p blico mas que o estudo somente do comportamento pode oferecer evid ncias para conclus es sobre fen menos mentais n o observ veis mas que provocam o comportamento Skinner 1976 complementa que n o poss vel antecipar o que uma pessoa far ou provocar a mudan a de comportamento somente observando seus sentimentos e seu sistema nervoso ou tentando modificar a mente ou o c rebro de um indiv duo P gina 34 Com o passar do tempo as teorias sobre o Behaviorismo foram reavaliadas atrav s de novos experimentos o que resultou na sua evolu o As principais teorias que fazem parte do escopo desta ci ncia s o a Teoria do Condicionamento Cl ssico de Ivan Pavlov a Lei do Efeito de Edward Thorndike e o Behaviorismo Radical de Burrhus Frederic Skinner GIDDENS e TURNER 1999 SCHULTZ e SCHULTZ 2005 MOORE 2011 A tabela a seguir mostra a evolu o do Behaviorismo e as principais teorias sobre o comportamento humano Tabela 2 1 Evolu o e Teorias do Behaviorismo John B Watson 1878 1958 Ivan Pavlov 1849 1936 Edward Thorndike 1874 1949 B F Skinner 1904 1990 Fez experimentos com crian as na primeira idade Ao colocar animais e objetos na frente de uma crian a percebeu que ela n o tinha medo Ao fazer barulho enquanto a
93. alizadas de acordo com os resultados do ciclo anterior criando um m todo realmente din mico pouco oneroso e evolutivo P gina 175 Mesmo que este m todo tenha concedido resultados a esta pesquisa necess rio entender que a lavadora de roupas um produto vendido em escala nacional Obviamente os resultados obtidos se limitam s particularidades da popula o pesquisada sendo necess rio replicar o M todo e os estudos em outras regi es do pa s e at para outros estratos sociais para analisar se os meta requisitos identificados se confirmam em outras popula es Sugere se complementar os estudos futuros com testes de intera o com prot tipo funcional deixando que o usu rio utilize a lavadora por um per odo prolongado Isto pode indicar a efic cia do eco feedback em contribuir na mudan a de comportamento j que esta ocorre em longo prazo Vale lembrar ainda que outras idiossincrasias podem ser aferidas mesmo dentro da popula o de baixa renda Este o caso de moradores que s o idosos analfabetos deficientes e crian as Durante a realiza o da Survey foi entrevistada uma senhora analfabeta e duas crian as que executavam a lavagem das roupas Isto sugere que o estudo seja replicado tamb m para essas tipologias de moradores no sentido de entender qu o v lidas s o as indica es propostas neste trabalho e quais outras podem ser acrescentadas a esta pesquisa poss vel que at quest es ticas sejam abord
94. anto do ponto de vista de consolida o da tem tica entende se que o presente projeto tem natureza explorat ria Segundo Gil 1999 a pesquisa explorat ria tem a finalidade de desenvolver esclarecer e modificar conceitos e ideias referente ao tema pesquisado Este tipo de pesquisa envolve um forte planejamento para o levantamento te rico e documental Peri dicos Annual Review of Environment and Resources Annual Review of Psychology Design Journal Design Studies International Journal of Consumer Studies Lecture Notes in Computer Science International Journal of Environmental and Science Education International Journal of Sustainability in Higher Education Journal of Sustainable Tourism Conference on Human Factors in Computing Systems Sustainability Health Education and Behavior Perspectives in Public Health Australian Journal of Environmental Education Journal of Environmental Psychology Journal of Design Research e International Journal of Environmental Cultural Economic and Social P gina 82 entrevistas semiestruturadas e an lises qualitativas sobre os dados coletados Geralmente se aplica quando o tema ainda pouco explorado Em fun o da natureza explorat ria n o se buscar a generaliza o estat stica e sim a anal tica YIN 2001 A presente pesquisa pretende buscar a validade externa dos resultados atrav s do di logo frequente com o usu rio e com o fabricante de lavadora de roupas Assim a
95. ar roupas os quais deveriam ser organizados por usu rias na mesma ordem em que realizavam as atividades Portanto neste ciclo de a o foi necess rio o envolvimento de duas usu rias que participaram da survey sendo este envolvimento do usu rio no processo de design fundamentado pelo M todo RITE A atividade foi instrumentalizada por figura a seguir uma filmadora uma c mera fotogr fica um gravador de udio material para anota o e cart es com a es do processo de lavagem de roupas Quatro integrantes do grupo de pesquisadores participariam deste ciclo de a o SKOON NUR Figura 3 5 Instrumentos de coleta de dados do Ciclo de A o 02 Fonte SKOON 2013 P gina 92 Cen rio Existente Cal a o Moleton e Toalha de Banho 9 Roupa de Cama e Tira Mancha Turbo Agita o e Edredon Cobertor e Roupa de Mesa e R pido 25 Minutos Escolher o programa de lavagem Figura 3 6 Modelo de cart o adotado para a constru o do cen rio atual de lavagem de roupas Fonte SKOON 2013 Os resultados deste Ciclo de A o somados aos dados j obtidos na survey para o projeto de eco feedback tiveram a finalidade de gerar insights criativos para possibilitaram o desenvolvimento de alternativas de interface para a lavadora de roupas j com a inser o desta estrat gia de interven o Prop s se que algumas alternativas com diferentes tipologias de eco feedback fossem retomadas nas a e
96. ara a atividade com o objetivo de incit las a P gina 125 repensar a tarefa Para este ciclo foram convidadas duas usu rias que haviam participado da Survey e as atividades foram realizadas em suas pr prias casas A partir dos h bitos e comportamentos de lavar roupas dos moradores de HIS caracterizados por dados e da confirma o destes h bitos atrav s da Survey foram confeccionados cart es em papel com imagens que representavam as a es da tarefa Figura a seguir Cal a o Moleton e Toalha de Banho 9 Roupa de Cama e Tira Mancha Turbo Agita o e Edredon Cobertor e Roupa de Mesa e R pido 25 Minutos Escolher o programa de lavagem Figura 4 27 Modelo de cart o adotado para a constru o do cen rio atual de lavagem de roupas Fonte SKOON 2013 No total foram confeccionados 31 cart es sendo que 13 representaram as a es realizadas na lavadora autom tica e 18 representaram as a es realizadas no tanquinho Estes cart es deram apoio constru o do Storyboard do processo de lavagem e da Intera o Construtiva adaptada para proposi o de cen rio futuro para a mesma atividade A ferramenta Storyboard ordena em uma sequ ncia l gica imagens desenhos ou fotos que representam uma tarefa ou atividade de forma narrativa ou seja da mesma forma como acontece Esta representa o visual de cada a o que constitui uma tarefa deixa claros os pontos de contato entre o produto servi o e o usu
97. as ofereceu mensagens de est mulo para tentar motivar o usu rio a se comportar de forma diferente Talvez o maior problema das alternativas expostas at aqui seja a falta de precis o em informar o consumo de cada programa o ou a aus ncia de atualiza o em tempo real No entanto todas as alternativas seja aproximando se dos volumes reais ou atrav s de escalas de quantidade podem ampliar a percep o do custo associado ao consumo O segundo grupo de alternativas representam solu es com interface mais complexas do ponto de vista tecnol gico com displays e mecanismos de medi o de tempo e consumo o que possibilita o usu rio acompanhar com maior precis o o processo como um todo e as informa es referentes a ele Na Figura a seguir Alternativa 05 os bot es de sele o no n vel de gua e programa o de lavagem foram mantidos e inseriu se no lado direito da imagem um display Nesta seria poss vel acompanhar o consumo incluindo o volume e valor P gina 138 consumidos de gua e energia bem como consultar o hist rico de consumo dos processos de lavagem anteriores Luzes foram inseridas abaixo do bot o de sele o de n vel de gua sendo que estas ficam vermelhas medida que o n vel de gua selecionado seja alto iniciar desligar O sas o O AMACIANTE Figura 4 37 Eco feedback com sinais luminosos e informa es em display Alternativa 05 Fonte SKOON 2013 Na alternativa 06 ilustrada n
98. azer a atividade Constatou se que a amostra se tratava de uma popula o jovem sendo que apenas 5 indiv duos possu am idade acima de 45 anos Uma alta porcentagem destas pessoas encontrava se alfabetizadas por m destaca se a presen a de pessoas que n o completaram o ensino fundamental 38 Entre as fam lias abordadas foi entrevistada uma senhora que n o realizou estudo algum A implica o deste resultado est na necessidade de integra o de alternativas de eco feedback que possuam uma linguagem visual de f cil entendimento e compreens vel para pessoas com baixa escolaridade ou mesmo analfabetas P gina 106 O principal gerador de renda nas fam lias investigadas o homem 56 mas quem decide pelos gastos e despesas da casa a mulher 59 Verificou se que a grande maioria da amostra 86 possui renda familiar que varia entre R 400 a 1600 Al m disso observou se atrav s da survey que mais da metade das respondentes n o trabalham fora sendo que sua principal fun o cuidar do lar e dos filhos 53 Dentro da amostra pesquisada em 53 das moradias apenas uma pessoa trabalhava em emprego formal Dentro da parcela que declarou possuir profiss o 47 havia uma grande variedade de fun es realizadas pelos respondentes como auxiliar de farm cia a ougueira auxiliar de costura vendedoras zeladora auxiliar administrativo diarista cobrador motorista e pintor A aus ncia de sal rio a baixa
99. blico Avisar o usu rio sobre a quantidade de sab o e amaciante em cada lavagem Possibilitar a consulta de um hist rico de consumo tornando poss vel fazer compara es dos n veis de consumo Utilizar s mbolos cones e ou barras que informem escalas de valor ou quantidade al m de n meros que evidenciem o valor e ou quantidade informada Simplificar as informa es disponibilizadas no eco feedback para melhor entendimento do p blico Estimular o usu rio atrav s de mensagens para economia de gua energia e tempo Tornar poss vel fazer compara es dos n veis de consumo P gina 172 Quanto s dimens es para o design de eco feedback propostas por Froehlich 2011 poss vel complement las ou confirma las com insights exclusivos para o eco feedback em lavadora de roupas da habita o de interesse social tabela a seguir Tabela 4 10 Vis o Geral das Dimens es para Eco Feedback e Insights para M quina de Lavar Roupa Voltada Habita o de Interesse Social ACESSO INFORMA O REPRESENTA O DOS DADOS INTERATIVIDADE ASPECTOS SOCIAIS EXIBI O M DIA ACIONABILIDADE UTILIDADE COMPARA O Atualizar a informa o sobre consumo tempo programa o de lavagem ou quantidade de sab o e amaciante ao final de cada a o Localizar a informa o em regi o da interface de f cil e r pida visibilidade Utilizar s mbolos cones e ou barras que informem escalas de valor ou q
100. c njuge que pode agir sobre o usu rio para punir ou recompensar o comportamento BERDICHEVSKY e NEUENSCHWANDER 1999 Para que se possa portanto classificar corretamente que tipo de interven o mais ecoeficiente necess rio recolher dados sobre a percep o na utiliza o para que haja como mensurar seus n veis de toler ncia Al m disso mais estudos precisam ser realizados para identificar onde e at que ponto as tecnologias persuasivas ou autom ticas s o mais ou menos aceit veis e tamb m onde a escolha pelo usu rio preferida LILLEY 2009 Conclui se portanto mesmo que uma grande variedade de estrat gias para concep o ou mudan a de comportamento visando sustentabilidade tenha sido desenvolvida n o est o bem definidos quais crit rios seriam utilizados para a sele o de uma estrat gia adequada sendo que este processo de escolha envolve uma s rie de dilemas Em primeiro lugar n o h um consenso sobre o que um n vel aceit vel ou n o de interven o Segundo n o h como saber quais as consequ ncias e suas gravidades com a mudan a de comportamento Em terceiro lugar abordagens com tecnologias persuasivas podem ser mais eficazes do que as informativas para assegurar a mudan a por m o que pode ser melhor educar o consumidor mesmo correndo o risco do fracasso ou anular a opini o dos usu rios for ando a mudan a de comportamento para obter resultados significativos LILLEY e LOFTHOUSE
101. cada cart o entregue usu ria uma a o era solicitada Por exemplo ao ler o cart o com a mensagem Escolher n vel de gua adequado Cart o 5 a usu ria executava a a o acionando o bot o correto no painel da lavadora O display portanto era atualizado mostrando que a a o havia sido realizada e informando o feedback resultante daquela a o quantidade de 157 litros de gua no caso do cart o 5 A cada atualiza o do display os P gina 161 pesquisadores faziam questionamentos para estimular a usu ria a visualizar e entender os feedbacks O roteiro de a es e questionamentos est dispon vel no Ap ndice C Repetiu se a leitura de todos os 28 cart es para a demonstra o dos layouts 2 e 3 respectivamente o que contribuiu para a identifica o do modelo de layout que melhor comunicava as informa es do eco feedback Ao final da atividade as usu rias foram questionadas sobre o entendimento das informa es dispon veis no eco feedback e se conseguiam lembrar se do consumo de gua energia e tempo do processo realizado Tamb m foi explorado se elas conseguiram entender os hist ricos de consumo apresentados Procurou se saber ainda qual o impacto das informa es de utiliza o no comportamento de consumo das usu rias 445 5 Etapa 03 An lise e Procedimento de Avalia o dos Layouts A atividade foi realizada com a Usu ria 01 e Usu ria 02 em suas respectivas moradias A primeira a o
102. cesso de mudan a do comportamento O Design para o Comportamento Sustent vel como j foi visto no cap tulo anterior apresenta v rias estrat gias de interven o que podem ser utilizadas no intuito de provocar a mudan a de comportamento do usu rio O comportamento de utiliza o dos produtos dependente dos h bitos e percep es adquiridas com o passar do tempo SKINNER 1976 JACKSON 2005 SOLOMON 2011 O eco feedback configura se como uma estrat gia com potencial para estimular o in cio do processo de mudan a de comportamento ou seja sair do est gio de pr contempla o e avan ar para o est gio de contempla o segundo modelo de mudan a de comportamento de Grimley et al 1997 A hip tese que o usu rio compreenda e aplique estrat gias para a redu o do consumo na tarefa de lavar roupas j que o consumo se torna vis vel com a inclus o do eco feedback na interface da lavadora O uso do eco feedback como instrumento para a mudan a de comportamento na dire o do consumo mais racional tem reduzido volume de produ o cient fica Sua utiliza o com tal prop sito j tem registros deste a d cada de 1970 quando da necessidade de alternativas para enfrentar a crise energ tica FROEHLICH 2011 No Brasil h consider vel volume de pesquisas sobre o Design e o Comportamento Humano encontradas principalmente no campo da ergonomia cognitiva e semi tica Observa se no entanto que este arcabou o de conhe
103. cia LILLEY 2009 Um elemento facilitador da participa o dos fabricantes est na maior percep o por parte dos mesmos de que os consumidores est o mais cr ticos com rela o s pr ticas ao longo da cadeia produtiva LILLEY 2009 Esta maturidade por parte do consumidor implica em cuidados com quest es como a manipula o das informa es derivadas da intera o entre o produto e o usu rio No caso de produtos eletr nicos e eletrodom sticos os consumidores depositam sua confian a neles de forma impl cita Neste sentido preciso discutir as quest es de confian a privacidade e seguran a que os usu rios depositam nos produtos Eles esperam que os produtos fa am o que prometem e que sejam verdadeiros e corretos em suas fun es Os usu rios muitas vezes acham dif cil saber se a informa o disponibilizada pelos produtos verdadeira ou n o LILLEY amp LOFTHOUSE 20093 Para Berdichevsky e Neuenschwander 1999 uma informa o falsa n o deve ser utilizada para alcan ar um comportamento mais sustent vel ex ampliar o n vel de consumo P gina 56 medido Mesmo com a utiliza o de tecnologias persuasivas esta n o deve desinformar para alcan ar um objetivo Da mesma forma estas tecnologias n o devem utilizar de informa es pessoais ou de alguma forma de puni o ou amea a para influenciar a mudan a de comportamento como por exemplo passar informa es a um terceiro como o pai empregador ou
104. cimento tem poucos registros de aplica o com vistas promo o de comportamentos mais sustent veis Tal fato foi confirmado em busca no P gina 81 portal de peri dicos da CAPES Coordena o de Aperfei oamento de Pessoal de N vel Superior Os strings de busca utilizados compreenderam os seguintes termos eco feedback eco feedback solutions biofeedback solutions eco feedback models ecological feedback design for sustainable behaviour sustainable behaviour behaviour change change the behaviour A tabela a seguir apresenta uma vis o geral dos trabalhos encontrados no Portal de peri dicos da CAPES 2013 considerados relevantes a esta pesquisa Tabela 3 1 Perfil dos Artigos Identificados no Portal de Peri dicos da CAPES Eco feedback 3 Design for sustainable behavior 3 Sustainable behavior 15 Behaviour change 2 Change the behaviour 1 TOTAL 24 Fonte CAPES 2013 A busca apontou 64 artigos tendo sido estes avaliados pelo t tulo resumos e palavras chave Destes apenas em 24 trabalhos havia rela o direta e ou parcial com o tema proposto nesta pesquisa O per odo de publica o compreende os anos de 2003 at 2013 por m o maior volume de publica es concentra se ap s o ano de 2008 Os artigos selecionados referem se especificamente a teorias revis es e exemplos acerca do design para o comportamento sustent vel e do eco feedback pertencentes a diversos peri dicos Port
105. consumo entre os programas escolhidos a O que voc entende fazendo compara es com os dados anteriores b Qual foi seu consumo de gua hoje c Qual foi seu consumo de energia hoje d Qual foi o tempo utilizado hoje e Quando voc consumiu menos P gina 199 AP NDICE D Painel de Inspira o com Tipologias de co feedback TIPOLOGIA 3 r3 E ri E e E TIPOLOGIA 2 TIPOLOGIA 1 Figura D 1 Painel de Inspira o com Eco feedbacks
106. continua sendo uma importante informa o buscada pelos usu rios de baixa renda Esta informa o pode ser utilizada como meta ou incentivo para economizar na pr xima lavagem No que se refere s ferramentas e crit rios para o projeto de eco feedback elencados por Froehlich 2011 constantes da sess o correspondente no Cap tulo 2 desta disserta o poss vel afirmar que as solu es propostas e testadas com as usu rias permearam todas as dimens es a saber e Na dimens o Acesso Informa o a frequ ncia de atualiza es aconteciam ap s as a es das usu rias que modificavam tempo consumo e programa o de lavagem Devido proximidade do display com o usu rio o esfor o para acessar as informa es foi m nimo No entanto a demanda de aten o exigida foi maior devido aos questionamentos realizados para a percep o de interfer ncias deste no consumo e Em Representa o dos Dados a segunda apresenta o de eco feedback obteve melhores resultados j que os dados apresentaram maior clareza na opini o das P gina 169 usu rias O uso de barras coloridas e de cones contribu ram na representa o das informa es Os dados representados no display simularam uma situa o real em que o consumo de gua energia e tempo eram disponibilizados em uma nica tela e referentes programa o de lavagem escolhida Na dimens o de Interatividade n o foi poss vel a adi o de inf
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109. de comportamento somente age de forma corretiva a o mal executada Figura 2 16 Refrigerador SS179 da Electrolux Fonte Electrolux 2014 Alguns carros tamb m s o equipados com feedbacks sonoros e luminosos Os mais conhecidos s o as luzes que se acendem no painel do ve culo quando o combust vel est P gina 76 acabando e alertas sonoros e visuais alertam o usu rio para o uso do cinto de seguran a No entanto o mais cl ssico exemplo de eco feedback em ve culos o computador de bordo que permite o motorista visualizar em qual circunst ncia de dire o a que mais economiza combust vel O WattBot figura a seguir um modelo conceitual de eco feedback que ilustra a tipologia de interface digital um sistema operacional aplicado central de energia da resid ncia que se comunica ao aparelho de smartphone ou tablet fornecendo ao usu rio informa es sobre o sistema el trico de sua resid ncia em um determinado per odo de tempo Tem a inten o de encorajar as pessoas a se tornarem vigilantes do consumo de qualquer ambiente de sua resid ncia atrav s de um eco feedback port til PETERSEN et al 2009 Froehlich et al 2010 corrobora que mesmo monitores estrategicamente colocados dentro das casas e conectados ao consumo de gua e energia da resid ncia fornecem feedbacks sobre o consumo destes recursos incentivando o usu rio a gastar menos Usage This Month Figura 2 17 Sistema de com
110. de interesse social est o acostumados com o uso de tecnologias que cont m display ou interface mais complexas Daros 2013 identificou que h uma expressiva parcela desta popula o que tem acesso s redes sociais e a telefones celulares inclusive smartphones Isto evidencia que este tipo de tecnologia j est presente no repert rio desta popula o o que amplia as possibilidades de utiliza o do eco feedback e da inser o de informa es em display O que se pode afirmar que o uso do eco feedback nesta popula o tem seu maior potencial de efic cia se tornar conhecido do usu rio a possibilidade de redu o de suas despesas com gua e energia P gina 174 4 5 2 Validade dos Resultados para a Popula o Os Limites do RITE A literatura mostra que abordagens convencionais para o projeto e avalia o do eco feedback podem apresentar resultados satisfat rios assim como mostra o trabalho de Froehlich 2011 No entanto o M todo RITE evidenciou que o envolvimento do usu rio imprescind vel neste tipo de pesquisa pois al m do desenvolvimento do eco feedback buscou se iniciar um processo de mudan a de comportamento N o seria poss vel avaliar esta transi o comportamental sem a imers o do usu rio no processo O M todo RITE possibilitou que o envolvimento do usu rio n o ocorresse apenas no teste da interface O usu rio desde o in cio da Pesquisa a o foi inserido no processo com o objetivo de ajudar
111. desenvolvimento e avalia o de eco feedbacks para lavadoras autom ticas envolvendo usu rios pertencentes popula o de baixa renda pesquisadores e empresa parceira fabricante deste eletrodom stico A din mica do m todo de pesquisa tem car ter explorat rio e envolveu etapas para repensar a tarefa apresentar interfaces com eco feedback aos usu rios e avaliar op es de eco feedback para identifica o de particularidades do p blico alvo Os resultados da pesquisa sugerem uma lista de meta requisitos para o projeto de eco feedback Atrav s de testes percebeu se que esta estrat gia iniciou um processo de mudan a de comportamento nas usu rias de baixa renda principalmente pela possibilidade de economia de recursos como gua e energia Como as faturas de gua e energia representam consider vel parcela da renda destas fam lias confirmou se que a partir da transpar ncia do consumo poss vel que o morador de baixa renda assuma um comportamento mais sustent veis na tarefa de lavar roupas Palavras chave Design para o Comportamento Sustent vel Eco feedback Habita o de Interesse Social Mudan a de Comportamento ABSTRACT This research aimed to identify meta requisites for the eco feedback project in washing machines aimed at the social housing The assumption is that by applying this design strategy in the washer interface will initiating a process of stage of behavior change based on Grimley et al 1997 theory The
112. dicsociais2010 SIS 2010 pdf Acesso em 13 jan 2014 IBGE Pesquisa nacional por amostra de domic lios s ntese de indicadores 2012 Rio de Janeiro IBGE 2013 P gina 182 INMETRO Regulamento t cnico da qualidade para m quinas de lavar roupas Dispon vel em http www inmetro gov br legislacao rtac pdf RTACOO01905 pdf Acesso em 20 mar 2013 INMETRO Regulamento t cnico da qualidade para m quinas de lavar roupas Dispon vel em http www inmetro gov br legislacao resultado pesquisa asp seq classe 1 amp ind projeto T amp sel tipo ato legal amp sel orgao regulamentador amp sel categoria 2 Projeto amp sel tipo instrumento medida amp descr marca amp descr modelo amp num ato amp ano assinatura amp palavra chave amp campo ordem amp ind publico amp cbx mercosulz amp vPagina 6 amp v Paginalni 41 amp vPaginaFim 50 gt Acesso em 08 jan 2014 IPEA Vozes da nova classe m dia caderno 04 Bras lia Governo Federal 2011 IPEA Nova classe m dia corresponde a 53 da popula o 2012 Dispon vel em http www ipea gov br portal index php optionzcom content amp view article amp id 15558 gt Acesso em 20 mar 2013 JACKSON T Motivating Sustainable Consumption a review of evidence on consumer behaviour and behavioural change In A report to the Sustainable Development Research Network as part of the ESRC Sustainable Technologies Programme Center for Environmental Strategy University of Surrey Guildfor
113. dizagem Experiencial de Kolb No entanto importante que estrat gias de valida o interna e externa sejam executadas no sentido de diminuir a tendenciosidade e subjetividade do ponto de vista do pesquisador Assim Gil 1999 sugere que sejam desenvolvidos procedimentos de valida o do conte do que s o de natureza l gica e confrontam os dados analisados com a fundamenta o te rica realizada 3 3 ESTRAT GIA DE DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA 3 3 1 Vis o Geral P gina 84 A presente pesquisa compreendeu duas fases para seu desenvolvimento Na primeira fase realizou se a Revis o de Literatura e na segunda fase a Pesquisa A o propriamente dita A figura a seguir ilustra uma vis o abrangente da estrat gia de desenvolvimento da pesquisa PSoJdug x senensn x Jopesinbsag ouaum oau3 31 4 OCO LIW SIH 3A YOAYYOW OA OWNSNOD 34 OLNINV LHOdWOD ON J1SIA OLDVdWI I YdNOY 44 VAVd NIVICIII 09I 30 NOISIA O VIVA SOLISINDIA STEM EDS 2eqpa3J 053 ap op rippay s22 ej121u ap oe5e1ussa1dy gjase e 1esuadoy seuensn 9 E og5expu o sijSisul a w sednou saa a uooys o1afo1g esinbsad ap vyriSor qig oesi 2y iopepi iqesuossns e 95911 uro o3uoure110duioo e uepnui 0ssa20Jd uin e opiu rep P PULO op 151005 95591911 ap soo5e1iqeu e 50 1 0 sednou ap eopeae e opeoijde j eqpa23J 022 ap
114. do Crescimento Programa Brasileiro de Etiquetagem Pesquisa Nacional de Amostras por Domic lios Programa de P s gradua o em Design Programa Nacional de Conserva o de Energia El trica Product Service System Sistema Produto Servi o Empresa Paranaense de Saneamento Universidade Federal do Paran 1 2 1 3 1 4 1 4 1 1 4 2 1 5 1 5 1 1 5 2 1 6 1 6 1 1 6 2 1 6 3 1 6 4 1 6 5 1 7 1 8 1 9 SUM RIO Ea e a 18 DEFINI ES CHAVE ke ide utet uec 18 Design para o Comportamento 5 18 Ec feed 6 0 6 GNR ARDER ARDE PR DRA O ERNANI AN PEN PARE fct EN 18 CONTEXTO DA PESQUISA tiere ER ERU pede a M ada nau ie ana 19 PROBLEMA DE PESQUISA t een t e p o a Sa RAUS dn a 19 atiis ois PP PO E 20 Objetivo Geral s rr 20 Objetivos Espec ficos aR rE eene enne EEEa enne 20 HIPOTESES eer m 20 Hipotese Geral ere incite SUA 20 Hip teses EspecifiCas tr rente trennt n o densas atada dee a aN a 20 JUSTIFICATIVA cii im di Uta RD Aa 21 O Desafio de Melhorar a Qualidade de Vida de Forma Sustent vel 21 Implica es para o Consumo de Energia esses enne 23 Implica es para o Consumo de Aguas tede diea e ie rede d p ue 23 O Impacto Econ mico do Con
115. do Eco Feedback na Indu o do Comportamento Sustent vel 176 5 CONCLUS ES ns die as aa n CREW ORAR AD db os 178 REFERENCIAS ii NO p a Mac i p E 180 APENDICES aus 186 AP NDICE A Question rio Estruturado da Survey 187 AP NDICE B Layouts de Eco feedback Ciclo de A o 4 194 AP NDICE C Script de Simula o do Processo de Lavagem de 5 197 AP NDICE D Painel de Inspira o com Tipologias de Eco feedback 199 P gina 18 1 INTRODU O Neste cap tulo s o apresentadas as defini es para os constructos chave desta disserta o o contexto e o problema da pesquisa os objetivos e hip teses a justificativa para a realiza o da mesma a delimita o do tema uma vis o geral do m todo de pesquisa e a estrutura do documento 1 1 DEFINI ES CHAVE 1 1 1 Design para o Comportamento Sustent vel O Design sempre influenciou comportamentos seja de forma intencional ou n o O foco convencional tem sido no est mulo amplia o do consumo ignorando muitas vezes os limites de resili ncia do meio ambiente e as implica es sociais e econ micas negativas das solu es desenvolvidas Para reduzir tal impacto destaca se a fase de utiliza o dos produtos a qual para muitos produtos a que apresenta o maior consumo material TANG e B
116. e Curitiba Paran Outras interven es no painel de controle da lavadora n o s o avaliadas nesta pesquisa nem t o pouco a pertin ncia dos resultados para p blicos em outros estratos sociais ou outras regi es do pa s Al m disso o eco feedback ser pr avaliado somente no est gio inicial da mudan a de comportamento segundo Modelo para Mudan a de Comportamento de Grimley et al 1997 est gio de contempla o onde o usu rio come a a perceber possibilidades de mudan a e se inclina a aceit la como um novo comportamento Em fun o das limita es de tempo impl citas ao prazo de realiza o da disserta o est fora do escopo desta pesquisa acompanhar situa es de uso real do eco feedback com vistas a avaliar a manuten o de um novo comportamento de utiliza o A estrat gia adotada para determinar os meta requisitos envolveu a ado o do M todo RITE Rapid Iterative Testing and Evaluation no desenvolvimento de solu o de eco feedback Este m todo por sua vez exige o envolvimento do usu rio mesmo que em n mero reduzido em um processo din mico de projeto MEDLOCK et al 2002 A pesquisa envolveu neste processo apenas duas usu rias chave o que n o permite a generaliza o estat stica dos resultados atendo se generaliza o anal tica YIN 2001 1 8 VIS O GERAL DO M TODO Esse estudo composto por duas grandes etapas A primeira consiste da realiza o de Revis o Bibliogr fica para
117. e at dois sal rios m nimos em resid ncias com at 4 ocupantes Entretanto muitas fam lias que vivem em habita o de interesse social n o est o inscritas ou n o conseguem se manter no Programa de Tarifa Social de gua Na pesquisa de Daros 2013 por exemplo 75 das moradias pesquisadas que consumiam entre R 30 e R 50 n o eram beneficiadas pela Tarifa Social de gua Segundo a autora faltam informa es para manter os n veis de consumo mais baixos No que diz respeito Tarifa Social de Energia 81 das moradias que consumiam entre R 40 e R 70 tamb m n o estavam inscritas no benef cio DAROS 2013 Isto evidencia a dificuldade desta popula o em usufruir destes benef cios principalmente no caso da Tarifa Social de Energia El trica que possui crit rios que s s o atendidos por uma popula o muito restrita 1 6 5 Transpar ncia do Consumo Existem atualmente artefatos e servi os que possibilitam que o usu rio acompanhe o consumo de gua e energia na casa Os pr prios hidr metros e medidores de energia permitem monitorar ao menos o consumo m dio mensal Isto obviamente demanda esfor os dos moradores no sentido de adotar a pr tica de monitorar seus pr prios n veis de consumo Decorrente do advento de sistemas de medi o autom ticos e inteligentes tem se desenvolvido aparelhos com tecnologias que oferecem informa es ao usu rio ou empresa de fornecimento sobre consumo de recursos para o con
118. e como padr o visual para os cones e barras de consumo no entanto as barras possu am uma grada o de cores que iniciava em verde e terminava em vermelho indicando que o consumo aumenta medida que o vermelho fica mais intenso 235 0 32 kw h 95 min Figura 4 62 Configura o do layout 2 tela consumo final Fonte SKOON 2013 A usu ria 01 durante a segunda simula o reduziu bastante o seu n mero de erros cometendo apenas 1 equ voco ao confundir novamente o bot o consumo com o bot o hist rico de consumo Esta usu ria tamb m fez coment rios com rela o cor dizendo P gina 164 que fica mais f cil de compreender que o hist rico de consumo est mais r pido de ler e que todas as telas deste layout apresentam informa es mais claras se comparado com a primeira simula o A usu ria 02 obteve apenas 2 equ vocos durante a simula o do processo sendo um deles a 4 escolha do n vel 3 de roupa sendo que o correto seria o n vel 4 e a letra que abrevia a palavra litro a deixou confusa pois para ela parecia o n mero 1 Ao final desta simula o ela destacou que gostou do uso das cores e que da forma apresentada fica mais claro o maior e o menor consumo Na terceira e ltima simula o o eco feedabck teve fundo preto e letras em cinza claro Figura a seguir A tipologia tamb m foi composta por uma fonte sem serifa Os cones estavam representados n
119. e de recursos A ado o de programa es n o timas para volumes de roupas e sujidade vari veis pode contribuir para a diminui o do consumo mas pode tamb m interferir na limpeza da roupa Assim como observado na survey alguns participantes temem a substitui o do tanquinho pela lavadora autom tica devida sua capacidade de limpeza Assim esta alternativa pode gerar um efeito rebote se o usu rio optar por programas de lavagem que lavem a roupa al m do necess rio para eliminar a sujidade e que consequentemente consumam gua e energia tamb m mais do que o necess rio A inten o no desenvolvimento das alternativas apresentadas at aqui foi pensar na possibilidade de oferecer o eco feedback aos usu rios sem que haja um acr scimo consider vel relacionado aos custos do uso de tecnologias No entanto esta tentativa de diminuir os custos de produ o das lavadoras distanciou as solu es propostas da defini o de eco feedback apresentada no cap tulo 4 Ou seja as solu es apresentadas n o proveem informa es de acordo com o comportamento de utiliza o dos usu rios mas sim deixam expostos os feedbacks apenas para confer ncia do utilizador configurando se ora como uma solu o de eco feeback ora como uma solu o de eco informa o ou mesmo eco escolha Mesmo assim resume se que a alternativa que atendeu o maior n mero de meta requisito at ent o a alternativa 01 Nenhuma das quatro alternativas gerad
120. e determinado produto oferece uma funcionalidade til para o indiv duo Por exemplo um carro mais econ mico e mais confort vel e Necessidades x Desejos o consumo motivado pelas necessidades de um indiv duo sendo o modo de obten o da satisfa o destas necessidades afetado pelo desejo Por exemplo um indiv duo pode ter necessidade de tomar caf sendo a op o por uma determinada marca decorrente da manifesta o de um desejo e este via de regra pode ser manipulado por estrat gias de marketing Desejo associado com fortes impulsos e motiva es emocionais e sexuais sendo orientado aos valores P gina 41 simb licos associados aos produtos O desejo pode estar relacionado ao querer adquirir algo a se parecer com algu m a se inserir em um determinado grupo e Consumo comum e impercept vel o consumo comum est relacionado com o que conveniente h bitos pr ticas e contextos sociais do indiv duo como comprar uma roupa que foi vista na vitrine O consumo impercept vel est ligado com as experi ncias de consumo di rias como o consumo de gua energia e telefone Dependendo do caso tamb m pode ser funcional ou simb lico e Identidade na sociedade moderna o consumo est fortemente ligado constru o da identidade pessoal e coletiva Neste sentido o consumo est constantemente construindo e reconstruindo a identidade do indiv duo j que o mundo oferece sempre novas alternativas para isso
121. e energia atrav s de escalas de valor ou quantidades Simplificar a quantidade de escolhas dos programas de lavagem se poss vel Permitir a escolha da programa o de lavagem com menor consumo de gua e energia Simplificar as informa es disponibilizadas para melhor entendimento do p blico Manter a op o de reaproveitamento de gua ou mesmo sugerir esta a o ao usu rio Avisar o usu rio sobre a quantidade de sab o e amaciante em cada lavagem Possibilitar a consulta de um hist rico de consumo Tornar poss vel fazer compara es dos n veis de consumo Incentivar o usu rio a obter comportamentos mais sustent veis atrav s de mensagens de est mulo e estabelecimento de metas Estes resultados serviram como par metros para a gera o de uma sequ ncia de alternativas de eco feedback constantes ainda deste Ciclo de A o 4 4 3 4 Etapa 03 Primeira Gera o de Alternativas A gera o de alternativas teve com objetivo a defini o de tecnologias de interface para o eco feedback que fossem mais adequadas ao p blico pesquisa Esta gera o considerou a baixa renda da popula o pesquisa propondo portanto o projeto de alternativas que apresentassem solu es de eco feedback com interface anal gica utilizando se de impress es no painel de controle e interface digital que utilizaria display para transmitir as informa es N o houve envolvimento das usu rias ao gerar as alternativas mas as s
122. e html P gina 98 habita es de interesse social no entanto a rea explorada por esta pesquisa conta com 172 moradias a qual denominada de Bairro Boa Vista Il Figura 7 Figura 4 1 Vis o panor mica do Bairro Boa Vista Il Campo Magro PR Fonte SKOON 2013 As moradias nesta comunidade foram constru das com o objetivo de realocar a popula o que morava em morros e reas de risco de enchentes s margens do Rio Passa na COHAPAR 2013 A indica o do Bairro Boa Vista Il foi realizada pela COHAPAR 4 2 DESCRI O DA INTERFACE EM USO NA LAVADORA DE ROUPAS CONSUL FACILITE A Figura a seguir mostra o painel do produto utilizado como modelo para o processo de gera o de alternativas de eco feedback Trata se do painel da lavadora Facilite da marca Consul integrante do portf lio da Empresa Parceira Figura 4 2 Painel da lavadora Consul Facilite Fonte Whirlpool 2013 P gina 99 A interface desta lavadora conta com o agrupamento funcional estabelecido no painel de controle que tem a fun o de conduzir o usu rio sequ ncia de a es necess rias para a programa o da lavagem Este agrupamento de fun es inclui a possibilidade de sele o de n vel de roupa programas de lavagem op es de modifica o da lavagem bot o liga desliga e avan a etapas A figura a seguir evidencia estes grupos funcionais da interface 2 Programas iniciar q desligar
123. e refere se ao ltimo est gio da Teoria de Kolb experimenta o ativa Os resultados obtidos s o utilizados como par metros de entrada para a prepara o do pr ximo ciclo ou pr ximos estudos ou das conclus es da pesquisa 3 3 2 Ciclo de A o Survey O Ciclo de A o 01 consistiu da aplica o de uma Survey Realizou se a survey com o objetivo de caracterizar a referida popula o quanto aos h bitos associados atividade de lavar roupas obter dados demogr fico das fam lias bem como a percep o sobre o processo de lavagem de roupas e sua influ ncia no consumo de gua e energia Seu protocolo de coleta de dados integrou portanto quest es espec ficas pertinentes ao p blico de baixa renda e tarefa investigada Os dados da survey direcionaram a pesquisa para a obten o dos par metros iniciais para o design do eco feedback na lavadora de roupas e para a escolha das usu rias que participariam das etapas seguintes 3 3 3 Ciclo de A o 02 a 04 Di logo com Usu rias Os Ciclos de A o 02 a 04 utilizaram como estrutura referencial o M todo RITE O M todo RITE segundo Medlock et al 2002 um teste de intera o r pido e din mico muito parecido com um tradicional teste de usabilidade Este m todo permite que mudan as sejam realizadas muito rapidamente na interface com o usu rio A realiza o do m todo RITE deve considerar MEDLOCK et al 2002 e A defini o de uma popula o ou usu
124. e sentido as estrat gias de interven o pertencentes ao n vel que orienta a mudan a eco informa o eco escolha e eco feedback est o mais propensas a contribuir para iniciar o processo de transi o do comportamento Isto porque o n vel que orienta a mudan a prop e interven es que informam o usu rio e o educam com rela o ao seu comportamento Atrav s destas interven es em especial do eco feedback vislumbra se a possibilidade de altera o dos h bitos rotineiros dos usu rios atrav s da informa o e orienta o deixando claro para o usu rio a situa o real e alternativas para a es mais sustent veis no futuro figura a seguir O eco feedback portanto destaca se entre as interven es que orientam a mudan a por tornar vis vel o comportamento do usu rio possibilitar a tangibiliza o do consumo e orienta o para a es mais sustent veis apresentando assim um maior potencial para educa o do usu rio P gina 60 MODELO DE MUDAN A DE COMPORTAMENTO MODELO DE DESIGN PARA O COMPORTAMENTO SUSTENT VEL de Grimley et al 1997 de Tang e Bhamra 2008b 4 EST GIO DE PRE CONTEMPLA O COMPORTAMENTO ATUAL O indiv duo ainda n o percebe o problema O usu rio faz suas atividades de acordo com seu h bito n m ESTAGIO DE CONTEMPLACAO ORIENTAR A MUDANCA Ocorre a percepc o do problema e o indiv duo comeca a pensar em alternativas de soluc es EST GIO DE PREP ARA O Design o
125. e uma solu o de design inovador LILLEY E LOFTHOUSE 2009b DAROS 2013 Nesta ltima interven o de design o produto por si funciona de forma mais sustent vel e n o permite que o usu rio realize suas a es de outra forma As estrat gias de interven es de design apresentadas influenciam o comportamento seja de forma volunt ria ou imp e a mudan a de forma coercitiva TANG e BHAMRA 2008b Exemplificando por um lado a eco informa o transforma o consumo em um elemento P gina 65 vis vel compreens vel e acess vel o que pode fazer os consumidores refletirem sobre o uso dos recursos e inspirar se para tomar a decis o mais ecoeficiente Do lado oposto de interven o estaria a eco tecnologia que restringe os h bitos de uso existentes e controla automaticamente o comportamento do usu rio LILLEY e LOFTHOUSE 2009a Segundo Lilley e Lofthouse 20094 as interven es de eco tecnologia s o potencialmente eficazes pois oferecem m todos mais confi veis e replic veis o que pode garantir um comportamento mais sustent vel e induzir mudan a No entanto como estrat gia persuasiva podem ser problem ticas socialmente pois restringem a escolha muito embora sejam mais eficazes do que as interven es de n vel informativo educativo Ao retirar a tomada de decis o do usu rio para garantir uma a o mais sustent vel retira se tamb m o feedback de causa e efeito Sem isto mais dif cil aprender e ada
126. ecessidade de solu es que permitam a amplia o do bem estar da popula o de baixa renda sem a replica o do correspondente impacto ambiental observado em outras faixas de renda Segundo dados coletados pelo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat sticas IBGE divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econ mica Aplicada IPEA 2012 cerca de 35 milh es de pessoas passaram a fazer parte da classe m dia no Brasil entre os anos de 2002 e 2012 A classe m dia brasileira somou 104 milh es de pessoas em 2012 o que representou 53 da popula o brasileira IPEA 2012 Como resultado esta popula o est em r pida altera o de h bitos e comportamentos de consumo Tal situa o configura se ao mesmo tempo como amea a e oportunidade para organiza es envolvida com o desenvolvimento e promo o de pr ticas de consumo e produ o efetivamente mais sustent veis Em outras palavras estas mudan as sociais e econ micas resultaram no aumento do poder aquisitivo em todas as classes sociais Incentivos econ micos como a redu o do Imposto sobre Produto Industrializado IPI entre 2009 e 2013 e a simplifica o do acesso ao cr dito P gina 22 provocaram uma maior procura por bens de consumo dur veis como o caso da m quina de lavar roupas Este contexto particularmente evidente no contexto da atividade foco da presente disserta o a lavagem de roupa Dados da Pesquisa Nacional de Amostras por Dom
127. endido todas as informa es daquela interface Os questionamentos foram apoiados por um Protocolo de quest es para o Ciclo de A o 02 O processo foi repetido para as outras duas alternativas Nesta atividade foram utilizados os refinamentos impressos em papel fita adesiva c meras fotogr ficas filmadora e gravador de udio Participaram deste ciclo de a o dois representantes da equipe de pesquisadores Mesmo tendo sido aplicado este ciclo s usu rias em dias diferentes na sess o seguinte s o apresentadas as an lises referentes apresenta o das interfaces as duas usu rias concomitantemente 4 4 4 3 Etapa 03 An lise dos Resultados A atividade come ou quando a primeira op o foi adicionada ao painel da lavadora Figura a seguir As usu rias foram convidadas a analisar o painel e a dizer em voz se entendia as informa es que constavam nele Para esta atividade os pesquisadores apenas perguntavam se elas compreendiam o painel ao fazer o reconhecimento ou leitura do mesmo A compreens o do painel foi questionada em cada elemento da interface apoiando no Protocolo para o Ciclo de A o 02 A opera o foi repetida com as tr s ltimas alternativas geradas P gina 151 bd I E Figura 4 50 Aplica o da Alternativa 09 nacarenagem da lavadora Fonte SKOON 2013 A usu ria 01 realizou a observa o do painel e demonstrou ter entendido as informa es constantes deste De acordo com ela
128. ental e de an lise durante a coleta de dados Isto refor a a natureza explorat ria da pesquisa Para isso apoiou se na Teoria de Aprendizagem Experiencial de David A Kolb de 1970 Segundo Kolb 1978 a Aprendizagem Experiencial preconiza que um pesquisador aprende atrav s da P gina 83 descoberta e experi ncia como por exemplo aprender a andar de bicicleta A teoria representada por um processo c clico que possui quatro est gios Figura a seguir PLANEJAMENTO PREPARA O experi ncia contreta A O DO PR XIMO CICLO di i ae experimenta o ativa RAS AN LISE VALIDA O resumo conceitual Figura 3 1 Representa o c clica da Teoria de Aprendizagem Experiencial de Kolb Fonte Adaptado de Kolb 1978 O primeiro est gio se refere experi ncia concreta ou seja as atividades que o pesquisador deve fazer O segundo est gio a observa o reflexiva que se refere a realizar a tarefa propriamente dita seguido da reflex o e an lise do que j foi realizado O terceiro est gio nomeado como resumo conceitual onde a interpreta o dos eventos e a compreens o da rela o entre eles fazem sentido para o pesquisador O ltimo est gio experimenta o ativa se refere a colocar o conhecimento obtido em pr tica e em benef cio do planejamento dos passos seguintes KOLB 1978 Cada etapa de estrutura o dos ciclos de a o utiliza se de um est gio da Teoria da Apren
129. entanto L bach 2001 menciona que muitas vezes erros de intera o s o consequ ncias de erros de design A usu ria reportou que gostou da visualiza o do consumo e mencionou que sem o eco feedback teria que acompanhar diretamente nos medidores de gua e energia Ambas as P gina 163 usu rias conseguiram ler e entender os n veis e diferen as de consumo apresentados no hist rico de consumo ao final da simula o J a usu ria 02 n o soube como escolher o programa de lavagem de forma r pida mas encontrou sem a ajuda dos pesquisadores Ainda ao ser requisitado o acionamento da fun o enx gue duplo a usu ria n o percebeu a altera o do consumo e disse que n o sabia ler a abrevia o Kw h mas foi esclarecida pelos pesquisadores sobre o que significava Para os pesquisadores estes erros aconteceram porque a usu ria n o mantinha contato frequente com a lavadora de roupas autom tica e porque foi o primeiro contato com o eco feedback Outro motivo pode ser a complexidade da tipologia adotada Repedindo todo o processo de simula o para o eco feedback 2 foi evidente a redu o do n mero de erros em compara o primeira simula o Utilizando um layout com padr es mais modernos este apresentou fundo branco e letras em cinza Figura a seguir Havia cones que simbolizavam gua energia tempo programa e etapas de lavagem e consumo Foi utilizada uma tipologia sem serifa Foi adotada a cor verd
130. ento questionando a natureza daquilo que sentido e observado e a fidedignidade das observa es D abertura introspec o aos acontecimentos internos ao indiv duo SKINNER 1976 Os experimentos de Skinner foram realizados com seres humanos e os resultados foram positivos no sentido de que confirmaram suas proposi es MOORE 2011 Assim a teoria do Behaviorismo Radical de Skinner ofereceu ci ncia da Psicologia avan os significativos no entendimento de como se constr i o comportamento bem como a possibilidade de mudan a do comportamento P gina 36 Corroborando com as defini es apresentadas no in cio desta sess o o comportamento do consumidor constru do pelas a es que desempenha atrav s do estilo de vida escolhido a maneira usual como as pessoas se movem manuseiam e utilizam os objetos como os indiv duos s o tratados e como o mundo e os artefatos s o descritos e compreendidos RICKWITZ 2002 Mesmo que os indiv duos realizem suas a es em momentos e formas diferentes o comportamento n o constru do individualmente O comportamento de natureza social ou seja as pessoas aprendem e ensinam pr ticas uns aos outros SCOTT et al 2012 Neste sentido os h bitos s o criados a partir da repeti o de comportamentos e assim com o tempo se tornam autom ticos TANG e BHAMRA 2008a conforme figura a seguir Homem Mundo A es Repeti o do Comportamento Figur
131. equ ncias e s o justamente estas que mant m ou alteram o comportamento SKINNER 1976 A repeti o de um comportamento em situa es parecidas gera um h bito O h bito portanto pode ser definido como a forma que uma pessoa se comporta ao realizar uma a o repetidas vezes a pr tica cotidiana daquilo que se acostumou a fazer BUENO 1992 Compreender o que o usu rio faz como ele interage com o produto servi o ou atividade e quais os fatores que o faz tomar as decis es durante o processo pode gerar uma percep o cr tica sobre o consumo desta mesma atividade TANG e BHAMRA 20088 Assim a concep o do produto e ou servi o sustent vel implica em projetar a experi ncia o que determina o h bito e os impactos causados pela tarefa Para o designer garantir a ecoefici ncia dos produtos e servi os projetados no entanto demanda estudos para compreender o usu rio o papel do consumo o pr prio cotidiano deste consumidor SCOTT et al 2012 e quais s o os valores percebidos durante e ap s a experi ncia de utiliza o Entender como acontece o processo de motiva o do consumo tamb m pode oferecer subs dios para possibilitar interven es no comportamento do usu rio A seguir s o apresentadas as principais teorias associadas ao estudo do comportamento do usu rio 2 1 2 Teorias do Behaviorismo at a Contemporaneidade O Behaviorismo surgiu no in cio do s culo XX tendo como precursor John B Watson que
132. es de interesse social se preocupam com o custo das contas de gua e energia porque isso significa percentuais significativos em sua renda mensal Percebe se neste panorama que existe a necessidade de economia nesta expressiva parcela da popula o sendo que a satisfa o poderia ocorrer na diminui o dos custos das faturas de gua e energia P gina 42 Solomon 2011 analisa as motiva es de consumo atrav s dos produtos ou servi os que as pessoas escolhem e consomem Os significados simb licos de diferentes produtos que o indiv duo adquire s o relacionados uns com os outros promovendo a complementaridade dos produtos Este conjunto de produtos denominado constela o de consumo permitindo realizar infer ncias sobre o perfil comportamental do consumidor SOLOMON 2011 Na vis o de Triadis 1977 e Stern 2000 fatores como as atitudes os fatores sociais o afeto e o pr prio h bito afetam o comportamento do consumidor a Atitudes estas s o formadas por um conjunto de cren as comportamentais a partir dos resultados das a es consequ ncias e da avalia o destes resultados Isto inclui opini es as conven es particulares a serem desempenhadas na fun o o tempo que se tem para agir normas e valores TRIADIS 1977 STERN 2000 b Fatores sociais correspondem a normas presentes no cotidiano do consumidor ao auto conceito seus atributos pessoais e aos pap is que o indiv duo realiza durante a vid
133. esign para a Sustentabilidade Nesta tem tica a presente disserta o trata mais especificamente do design voltado promo o do comportamento sustent vel dando continuidade pesquisa realizada por Daros 2013 a qual integrava o Projeto E Wise Naquela pesquisa investigaram se os h bitos e comportamentos de consumo de gua e energia em habita o de interesse social HIS Os resultados de Daros 2013 apontou uma Agenda de Inova o atrav s de princ pios meta projetuais dentre os quais se encontrava a necessidade de solu es de eco feedback integradas a m quinas de lavar roupa Na presente disserta o foram utilizadas as informa es da pesquisa de Daros 2013 como par metros de entrada para realiza o do estudo de campo O estudo foi realizado utilizando como objeto de an lise modelo de lavadora da marca Consul produzida pela empresa Whirlpool parceira do projeto No mbito do N cleo de Design amp Sustentabilidade NDS da UFPR a presente pesquisa est integrada ao projeto intitulado SKOON cujo objetivo investigar solu es para maior sustentabilidade da atividade de lavar roupas na habita o de interesse social 1 3 PROBLEMA DE PESQUISA O problema de pesquisa da presente disserta o trata de Quais as caracter sticas de solu es de eco feedback aplicado a lavadora de roupas voltadas a habita es de interesse social de forma a dar in cio a um processo mudan a de comportamento em dire
134. eta requisitos para futuras aplica es P gina 178 5 CONCLUS ES Em primeiro lugar conclui se esta pesquisa abordando dados referentes ao mercado de lavadoras no Brasil Especificamente popula o de baixa renda n o h lavadoras que possuam eco feedback presentes no mercado Vale lembrar que esta n o uma obriga o legal das fabricantes mas diante do contexto deste p blico esta pode ser considerada uma quest o de responsabilidade social ambiental e econ mica A fra o do consumo de gua e energia representa fatia consider vel da renda do morador de habita o de interesse social Para a popula o de baixa renda seria importante a utiliza o de um modelo que oferecesse uma boa rela o custo benef cio no que tange o processo de lavagem de roupas Neste sentido poderiam ser indicados o Modelo de Escolha Racional ou Modelo Racional Econ mico Segundo Froehlich 2011 e Jackson 2005 o pre o ou custo apresenta forte potencial em influenciar o comportamento do usu rio No entanto o que se percebe no mercado que n o h estrat gias que de fato conduzam o usu rio para um consumo mais racional A ind stria acaba por adiar a inser o de inova es e tecnologias nos produtos apresentando pequenas inova es s parcelas O eco feedback uma oportunidade para que a ind stria nacional apresente diferencial competitivo Em segundo lugar necess rio investimento em tecnologias que contribuam
135. eto de eco feedbacks em m quinas de lavar roupas voltadas popula o de baixa renda visando um comportamento mais sustent vel do usu rio Fui tamb m esclarecido a de que as informa es desta pesquisa ser o confidenciais e ser o divulgadas apenas em eventos ou publica es cient ficas n o a identifica o dos volunt rios sendo assegurado o sigilo sobre sua participa o Nome completo Assinatura Entrevistado n o alfabetizado marcar caso o a participante n o possa assinar Local Data Endere o Telefone Entrevistador nome completo e assinatura P gina 188 PARTE 1 DADOS DO ENTREVISTADO E DA FAM LIA 1 IDADE ANOS 2 QUAIS OS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA LAVAR ROUPAS EM SUA CASA se for somente o tanque eliminat rio TANQUE TANQUINHO CENTR FUGA TANQUINHO E CENTR FUGA LAVADORA SEMI AUTOM TICA LAVADORA AUTOM TICA LAVADORA SECADORA 3 QUAL O TOTAL DE MORADORES NA CASA no m nimo 3 4 QUAL O TOTAL DE FILHOS NA CASA no m nimo 1 em idade escolar 5 H QUANTO TEMPO SUA FAM LIA MORA NESTA CASA ANOS E MESES no m nimo 1 ano 6 QUAL A RENDA M DIA MENSAL DA SUA FAM LIA no m xima RS 2 200 00 DE 400 A 800 REAIS DE801 A 1200 DE 1201 A 1600 DE 1601 A 2000 DE 2001 A 2400 7 QUALO SEU GRAU DE ESCOLARIDADE NUNCA FREQUENTOU ESCOLA PR ESCOLAR FUNDAMENTAL 1 GRAU INCOMPLETO FUNDAMENTAL 1 GR
136. eutilize a gua do Enx gue Utilize os programas mais econ micos P gina 196 ECOFEEDBACK ACOMPANHE SEU CONSUMO E TEMPO POR ESTE DISPLAY Quarta feira 21 de agosto de 2013 8 Programa gua Roupa branca 1571 Muito suja Energia 0 31kw h Tempo 153 min 9 Molho longo Molho curto O TEMPO Branca Muito suja 8 Programa NEUE 9 Tempo total 95 min O Tempo restante 90 min uy Q TEMPO TERMINOU gua 2351 Energia 0 32kw h Tempo O 95 min Poderia ser melhor alt HIST RICO 14 08 13 07 08 13 branca s 4 ranca ps 4 RAM 6 21 08 13 branca ms 4 10 Figura A 3 Sequ ncia de Eco feedback da Simula o 3 P gina 197 AP NDICE C Script de Simula o do Processo de Lavagem de Roupas SCRIPT DA TAREFA Programa de Lavagem Programa Roupas Brancas Muito Sujas Molho Longo N vel 4 conforme manual 1 Separar as roupas brancas para lavar 2 Quantidade de roupa m quina cheia 3 Tipo de roupa roupas brancas bastantes sujas 4 Colocar as roupas na m quina 5 Escolher n vel de gua adequado 6 Confirmar o n vel escolhido no painel 7 Verificar no painel o consumo de gua para este volume a O que voc pode visualizar no display b Voc compreende esta informa o 8 Verificar quantidade de sab o 9 Verificar quantidade de amaciante 10 Escolher programa de lavagem adequado 11 Verificar no painel
137. fita adesiva At quatro pesquisadores poderiam participar desta etapa da pesquisa O resultado deste ciclo possibilitaria o entendimento sobre o que as usu rias achavam importante na oferta de informa o Isso contribuiria para o desenvolvimento de modelos de eco feedback para simula o da tarefa e pr teste de intera o no ciclo de a o seguinte 3 4 4 Ciclo de A o 04 Avalia o do co feeaback Este ciclo de a o teve como objetivo identificar e confirmar requisitos para o projeto de eco feedback e avaliar se a interven o poderia inclinar as usu rias obter um comportamento mais racional em situa es de uso real Para a realiza o do pr teste foi proposto a confec o de um mockup partir de uma carenagem de uma lavadora real adaptado para a inser o de um display simulado por um P gina 94 smartphone A simula o da tarefa deveria ocorrer na pr pria casa das moradoras refor ando a sistematiza o do M todo RITE Figura 3 8 Carenagem do painel de controle adaptado para funcionamento do eco feedback Fonte SKOON 2013 As usu rias puderiam simular a atividade em tr s tipologias diferentes de eco feedback As a es foram ordenadas a partir de um Script com 28 a es pr estabelecidas Ap ndices C sobre a tarefa de lavar roupas Questionamentos tamb m constantes do Ap ndice C entre as a es permitiam a certifica o de que as usu rias entendiam as informa e
138. funciona a interface A repeti o da experi ncia acumula conhecimento tornando cada vez mais f cil a intera o e Ouso de abrevia es ou siglas pode dificultar a compreens o da informa o Como foi visto necess rio que se atente tamb m tipologia de letras utilizada na interface Estas n o podem apresentar semelhan a de letras com n meros 17 parecido com 1 P gina 168 e O uso de cores cones e barras contribuem para a melhor compreens o no entanto essencial que os n veis de consumo estejam sempre acompanhados de n meros custos se poss vel montante escalas de valor para que a informa o seja precisa e clara e interessante que as mensagens de est mulos estejam acompanhadas de informa es por escrito ou que estejam representadas por imagens que passe a informa o de forma clara e objetiva e As dicas de economia s o importantes para o usu rio na visualiza o de oportunidades e direcionamentos para a economia e reaproveitamento dos recursos e direcionam o usu rio a obter novos comportamentos e necess rio alguma interven o que permita o usu rio perceber que executou uma a o sinal visual e ou sonoro com a inten o de chamar a aten o do usu rio a acompanhar as modifica es de consumo ou de programa o no display e Avisualiza o do custo da gua e principalmente de energia recurso mais dif cil de compreender o montante consumida na atividade de lavar roupas
139. gem que sugere a m dia de consumo como baixo m dio e alto de lavagem molho longo iniciar desligar n vel de roupa enx molho curto e nid energia N A 5 sab o e centrifugac o 9 19 20d lavagem amaciante Figura 4 33 Eco feedback com informa es impressas e sinais luminosos Alternativa 01 Fonte SKOON 2013 8 mais reutilizar enx gue secas gua Os n veis de consumo de energia constantes das alternativas foram calculados atrav s de express o matem tica denominada de regra de tr s simples Os valores tomados como refer ncia foram os dados disponibilizados pelo fabricante constantes do manual do usu rio que informava o consumo de energia do processo de lavagem de roupas branca muito sujas utilizando a lavadora no n vel m ximo de roupa O volume de gua para todos os n veis de roupa j eram informados no manual do usu rio P gina 135 Esta alternativa atende alguns dos requisitos sugeridos pelo projeto No entanto n o deixa claro o montante de consumo de energia Seu maior apelo est no consumo de gua e tempo Tamb m n o apresenta refor o positivo para motivar o usu rio a escolhas mais econ micas Na Figura a seguir Alternativa 02 foi acrescentado ao painel apenas um visor luminoso que indica atrav s de cores o volume do consumo A cor verde significa que o consumo do processo baix
140. gr fica conforme Protocolo de Coleta de Dados A vers o final do Question rio Estruturado Ap ndice A constitu do de 3 partes sendo que a primeira explorou os dados do perfil demogr fico do entrevistado e da fam lia a segunda parte teve foco na percep o do processo de lavagem de roupas e a terceira parte investigou o consumo de gua e energia el trica 4 4 2 2 Etapa 02 Aplica o A survey foi realizada no dia 01 de junho de 2013 e envolveu a utiliza o de pranchetas r gidas materiais de anota o crach de identifica o e c mera fotogr fica Sua realiza o Figura a seguir envolveu a participa o de uma equipe de quatro pesquisadores os quais abordaram moradores de 35 Habita es de Interesse Social ou seja 20 do total das HIS 172 moradias do conjunto habitacional Boa Vista Il Desta amostra 29 fam lias 16 8 atenderam os crit rios de sele o apontados no m todo de pesquisa Figura 4 4 Aplica o da Survey Fonte Projeto Skoon 2013 A atividade foi realizada em um final de semana s bado por ser o dia indicado pela assistente social COHAPAR que atendia o conjunto habitacional Ela apontou o s bado e o domingo como os dias mais prop cios a encontrar as fam lias em casa Durante a aplica o da survey foi de interesse para a pesquisa que a abordagem fosse realizada com a pessoa respons vel por fazer a lavagem das roupas o que resultou na maioria de mulheres participantes
141. hip teses espec ficas e aplica es pr ticas dos meta requisitos dever o ser afetadas pela familiaridade tecnol gica que estas fam lias v m tendo com o uso de smartphones Assim espera P gina 21 se que os as usu rios as tenham prefer ncia por solu es de eco feedback que possuam interfaces an logas s encontradas nestes telefones celulares e Oeco feedback inserido na interface da lavadora de roupas pode contribuir para o in cio de um processo de mudan a comportamental est gio de contempla o do modelo de Grimley et al 1997 no morador de habita o de interesse social j que atrav s desta inova o o consumo se torna vis vel despertando o interesse em entender e aplicar estrat gias para redu o do consumo de gua e energia 1 6 JUSTIFICATIVA 1 6 1 O Desafio de Melhorar a Qualidade de Vida de Forma Sustent vel A presente pesquisa foi desenvolvida em meio a um panorama de modifica es no que tange o perfil do consumo do morador de habita es de interesse social Estas modifica es incluem eleva o do n vel de renda da popula o nas classes Ce D dr stico aumento do consumo de produtos e insumos nesta popula o incentivos econ micos promovidos pelo governo para o crescimento econ mico do pa s atrav s da promo o do aumento do consumo e paradoxalmente a es governamentais voltadas promo o da produ o e consumo mais sustent vel Neste contexto h uma premente n
142. iar S 6 avan ar etapa Para drenar n vel de roupa molho molho lavagem emdgue centrifuga o longo curto Figura 4 35 Eco feedback com informa es impressas no painel Alternativa 03 Fonte SKOON 2013 Na Figura a seguir ilustra se alternativa 04 onde foi realizada uma simplifica o do painel concentrando todas as fun es e op es de escolha do usu rio em um nico bot o girat rio duplo Ao lado esquerdo do bot o podem ser selecionados os programas de lavagem A linha vermelha indica o consumo de cada programa Quanto mais escuro maior o consumo O quadriculado de cor cinza na extremidade esquerda um conjunto de LEDs que se apagam conforme o processo de lavagem vai acontecendo Do lado direito dos bot es poss vel escolher os n veis de gua para a lavagem A linha azul tem a mesma fun o da vermelha indicando que quanto mais escura for a cor azul maior ser o consumo Os c rculos na extremidade direita representam luzes de LED que indicam a etapa do processo luz no bot es luz E3 molho A E i 9 A avan ar etapas reutilizar gua ligar molho Il lavagem enxague enxaguell centrifuga o Figura 4 36 Eco feedback com informa es impressas e sinais luminosos Alternativa 04 Fonte SKOON 2013 P gina 137 Assim como a alternativa 03 a alternativa 04 pode induzir o usu rio a fazer a escolha por programa es que utilizem menor quantidad
143. ibuem na manuten o do consumo atrav s de seus produtos que na maioria das vezes s o valorizados pelo volume de venda e lucro caminhando do lado oposto sustentabilidade ambiental No entanto este poder de influenciar o comportamento do consumidor j presente na profiss o do designer deve ser tamb m exercido com a inten o de influenciar e conduzir a pr ticas de consumo mais sustent veis Neste sentido o Design para o Comportamento Sustent vel sugere que no escopo das pr ticas de projeto sejam consideradas estrat gias que possibilitem comportamentos de consumo e utiliza o mais racionais seja direcionando ou impondo a mudan a de comportamento TANG e BHAMRA 2008b principalmente na fase de utiliza o Tendo em vista que o processo de transi o ocorre e se mantem se houver a percep o da necessidade de mudan a levando o usu rio a querer agir de forma diferente GRIMLEY et 1997 esta P gina 79 pesquisa sugere que o processo ocorra de forma informativa e educativa utilizando se de uma das estrat gias de interven o em design o eco feedback Por tornar vis vel o consumo de um determinado produto ou servi o bem como as implica es das op es de utiliza o adotadas pelo usu rio o eco feedback informa e permite o usu rio tomar decis es ecoeficientes A figura a seguir ilustra a discuss o realizada at este ponto Possibilitar a compreens o do consumo Compreender o Possibili
144. ic lios PNAD mostram que em 2009 44 das resid ncias brasileiras possu am uma m quina de lavar representando 26 milh es de unidades IBGE 2009 No entanto em 2012 a quantidade de resid ncias equipadas com m quina de lavar atingiu 55 o que representa quase 35 milh es de unidades evidenciando um ndice crescente de utiliza o deste aparelho No que tange especificamente popula o que possui renda familiar de at tr s sal rios m nimos p blico alvo desta pesquisa 36 das resid ncias possu am este equipamento para lavar as roupas em 2012 o que representou aproximadamente 19 das m quinas de lavar presentes na casa do brasileiro IBGE 2013 importante ressaltar que para a mulher a qual em geral ainda recai a responsabilidade por grande parte das atividades dom sticas a aquisi o ou n o da m quina de lavar roupas tem implica es no tempo dispon vel para realiza o de outras atividades incluindo o tempo de lazer com a pr pria fam lia IBGE 2010 IPEA 2011 Al m disso a aquisi o de bens materiais uma estrat gia em uso pela popula o de baixa renda na busca pela equidade social com a popula o de outras faixas de renda JACKSON 2005 Assim o desafio posto como viabilizar esta melhoria de bem estar na fam lia e ao mesmo tempo tornar mais racional o uso dos insumos para realiza o da atividade gua energia material de limpeza e a pr pria gest o do ciclo de vida da m quina
145. ificar qual atividade ou aparelho o respons vel por este consumo Saber uma m dia de consumo por pessoa pode estimular a realiza o de compara es entre os moradores no intuito de diminuir o consumo corroborando os postulados de Froehlich 2011 Fazendo compara o com outras fam lias com o mesmo n mero de habitantes 38 dos participantes tiveram a percep o de que consomem menos gua e menos energia Figura a seguir Os entrevistados reportaram que entendem que j praticam estrat gias suficientes que reduzem o consumo destes recursos No entanto uma boa parcela 31 acha que P gina 121 consome mais gua e a mesma quantidade de energia Isto demonstra que os participantes n o tem uma opini o formada a respeito e que possibilitar a compara o entre as fam lias configura se como uma estrat gia que pode estimular a redu o de consumo assim como afirma Froehlich 2011 CONSUMO DE AGUA CONSUMO DE ENERGIA 11 11 9 9 6 6 3 3 Menos que Mais que Mesmo que N o sei Menos que Mesmo que Mais que N o sei outra fam lia outra fam lia outra fam lia outra fam lia outra fam lia outra fam lia Figura 4 23 Percep o sobre consumo e compara o com outras fam lias Corroborando com a compara o com outras fam lias os participantes foram questionados sobre o que fariam se o vizinho utilizasse algum m todo ou sistema que resultasse na diminui o do valor das contas de gua e energia Todos os participan
146. ios psicol gicos via de regra amplia o impacto ambiental do consumo Pesquisas apontam que as pessoas n o conseguem estabelecer uma rela o entre as atividades que realizam e os impactos que estas causam TANG e BHAMRA 2008b LILLEY e LOFTHOUSE 2009b A inser o de tecnologias de eco feedback em lavadoras de roupas por exemplo pode oferecer em tempo real ou em um curto per odo de tempo respostas sobre como as pessoas est o desempenhando a atividade FROEHLICH et al 2010 Assim o eco feedback na lavadora de roupas voltado popula o de baixa renda deve abordar meta requisitos que contemplem as particularidades desta popula o Os feedbacks informados devem estar alinhadas s posi es sociais e econ micas dos moradores de HIS no sentido de conduzir seus comportamentos atrav s de estrat gias de re educa o pr ticas de utiliza o mais sustent veis Presume se que a aplica o destes meta requisitos no desenvolvimento de eco feedabaks e sua disponibiliza o em tipologias de interfaces j pertencentes ao repert rio da baixa renda possa contribuir para que este processo de transi o comportamental aconte a 1 7 DELIMITA O DO TRABALHO O escopo deste trabalho est restrito investiga o de requisitos de projeto e implica es do eco feedback na fase de uso para lavadora de roupas autom tica tendo como p blico P gina 29 alvo o morador de Habita o de Interesse Social da regi o metropolitana d
147. ipo de lavagem deste processo foi o referente lavagem de roupas brancas muito sujas pois no manual da lavadora havia informa es mais completas sobre este processo e seu consumo Este protocolo foi adaptado para cart es Figura a seguir que conduziram o usu rio em 28 a es durante a experi ncia P gina 156 Figura 4 54 Cart es com as a es a serem cumpridas pelas usu rias Fonte SKOON 2013 O desenvolvimento de modelos de eco feedback apoiou se de um Painel de Inspira o Ap ndice D com tr s tipologias de eco feedback O desenvolvimento do eco feedback contemplou o desenho de v rias telas do display com informa es referentes as aquelas a es constantes do Script de Simula o do Processo de Lavagem de Roupas Ap ndice C Isto resultou em 13 telas que apresentam a sequ ncia de intera o com o eco feedback e s o utilizadas como mecanismo de resposta para as a es Um total de tr s modelos de eco feedback foram criados em meio digital Cada modelo adotou uma tipologia de apresenta o baseado no Painel de Inspira o Ap ndice D A figura a seguir mostra uma compara o entre estas tipologias de eco feedback Todas as 13 telas de cada modelo de eco feedback est o dispon veis no Ap ndice B LAYOUT 1 LAYOUT 2 LAYOUT 3 35 uros gua 2351 Quarta feira 21 de agosto de 2013 gua Programa 2351 Energia ENERGIA 033 ELLA KWh Molho longo 0 33kw h E O
148. isplay Alternativa 07 Fonte SKOON 2013 Na tentativa de simplificar a tarefa de escolha da programa o da lavadora a Figura a seguir exibe a alternativa 08 que apresenta apenas os n veis de sujidade e os n veis de gua para a escolha do usu rio Um display oferece as informa es sobre consumo de gua energia tempo do processo e produtos de limpeza da roupa 6 6 o emmo aiiis PESADA a 1 es DELICADA 2 MUITO SUJA 3 SUJA 4 POUCOSUJA 5 Figura 4 40 Eco feedback com informa es em display Alternativa 08 Fonte SKOON 2013 Nas alternativas com a inser o de display poss vel oferecer ao usu rio feedbacks de acordo com sua forma de utiliza o O display oferece uma maior possibilidade de oferta da informa o em diversas tipologias cones barras tipos e n meros al m da possibilidade do uso de cores Dentre as alternativas com display apresentadas a maioria dos meta requisitos foi atendida obviamente porque a inser o do display na interface aumenta as possibilidades de oferta de informa o Dentre as alternativas ilustradas com interface digital poss vel destacar a alternativa 05 a qual atendeu a todos os Meta requisitos e seus desdobramentos No entanto com refinamentos seria poss vel adequar todas as alternativas aos meta requisitos identificados N o foi detalhada a forma como as informa es seriam disponibilizadas nas telas No entanto uma s rie de a
149. iva que foram refinadas ficou centrado apenas na impress o das informa es de consumo no painel e na utiliza o de luzes de LEDs como ilustra a Figura a seguir Alternativa 10 O n vel de roupa o tipo de roupa e as etapas de lavagem podem ser selecionados ou alterados ao acionar um bot o que modifica a sele o O bot o girat rio central seleciona a pot ncia da lavagem de acordo com a sujidade da roupa Impresso em volta do mesmo h um feedback com luzes as quais indicam o consumo da programa o escolhida As luzes se apagam medida que a lavagem acontece oferecendo tamb m o feedback de tempo No centro do bot o girat rio h um display que exibe o smile como na alternativa anterior REFINAMENTO 2 n vel de sujeira tipo de roupa s Smin iniciar fuel de rou a etapas da lavagem x pa 3 gt ro g desligar delicada 8 z 4 gt limpeza we molho longo eg brancas coloridas 2 e 8 8 avan ar molho curto etapa lavagem an reutilizar gua escuras 1 enx gue mais secas jeans fu jh asi centrifuga o cama banho Muita 2h 30min A Figura 4 46 Alternativa 10 Fonte SKOON 2013 Na figura a seguir ilustra se a Alternativa 11 onde o refinamento ocorreu no bot o de sele o do n vel de roupas onde um display foi adicionado no lado esquerdo do painel Os outros bot es do painel foram mantidos sem modifica o Ao escolhe
150. lavagem e Oferecer feedback ao usu rio sobre o abastecimento do compartimento de sab o e amaciante e Mostrar o tempo aproximado para cada programa de lavagem P gina 132 e Mostrar o tempo restante do processo de lavagem e Informar os custos ou consumo de gua e energia atrav s de escalas de valor ou quantidades e Possibilitar a consulta de um hist rico de consumo e Simplificar a quantidade de escolhas dos programas de lavagem e e Incentivar o usu rio a obter comportamentos mais sustent veis atrav s de mensagens de est mulo Analisando estes insights foi poss vel agrup los com os insights do Ciclo de A o 01 de forma a gerar os primeiros meta requisitos espec ficos para o projeto de eco feedback em lavadora de roupas descritos na Tabela a seguir P gina 133 Tabela 4 7 Meta requisitos e insights do Ciclo de A o 02 PERMITIR A SINCRONIA NO PROCESSO DE LAVAGEM COM OUTRAS ATIVIDADES DO USU RIO AMPLIAR A PERCEP O DE CUSTO ASSOCIADO AO CONSUMO AUXILIAR O A USU RIO A A OTIMIZAR SUAS ESCOLHAS DE CONSUMO AUXILIAR O USU RIO A ENTENDER SEU PADR O DE CONSUMO DE RECURSOS MOTIVAR O USU RIO COM REFOR O POSITIVO Mostrar o tempo total e restante do processo de lavagem Oferecer feedback ao usu rio sobre o abastecimento do compartimento de sab o e amaciante Manter a possibilidade de interferir no processo de lavagem avan ando etapas Informar os custos ou consumo de gua
151. lavar roupas referente a moradores de HIS Fonte E WISE 2013b P gina 111 Uma caracter stica interessante que a maioria dos participantes n o costuma alterar os programas de lavagem Figura a seguir mesmo quando lavam tipos diferentes de roupa N o sabe 7 Figura 4 11 Alteram o programa de lavagem O que se pode deduzir que o n vel de sujidade seja constante n o havendo a necessidade de altera o do programa de lavagem Outra explica o est fundamentada pela literatura j que os consumidores tendem a fazer aquilo que j est o acostumados SKINNER 1976 No entanto manter o programa de lavagem sem altera o pode resultar em utiliza o sub tima n o racional do consumo de gua e energia Umas das usu rias por exemplo diz sempre utilizar a lavagem pesada para evitar que reste sujeira na roupa No entanto manter sempre esta programa o resulta em n veis altos de consumo sem que a haja real necessidade Neste sentido a proposi o do uso do eco feedback na lavadora de roupas pode iniciar um processo de transi o trabalhando aspectos de reconstru o do comportamento Importante notar que a parcela de participantes que alega alterar os programas de lavagem o faz por raz es diversas Figura a seguir principalmente cuidados com a roupa 41 economia de gua e energia 24 e tempo resultante do processo 20 N o h consenso sobre a percep o dos participantes de q
152. lternativas de apresenta o das informa es foi desenvolvida para P gina 140 contribuir no repert rio de como e quais informa es poderiam ser disponibilizadas ao usu rio Estas alternativas podem ser conferidas na figura a seguir alto annsasasnuasan n vel 3 normal 1 enx g e 3 1001 2 83l les 5 200 VALOR 4 150 alto 3 100 NH 1 baixo R gt n vel 3 normal 1 enx g e n vel 3 normal 1 enx g e n vel 3 normal 1 enx g e hist ricoconsumo hist rico consumo NORMAL 137 programa N vel 4 NORMAL programa N vel 4 ENX DUPLO 05 MAIS SECAS kw h op es N vel 4 ENX DUPLO 68 E iros op es N vel 4 hist ricoconsumo hist ricoconsumo 2 05 NORMAL 5 min NORMAL programa N vel 4 programa N vel 4 ENX DUPLO 0 35 ENX DUPLO MAIS SECAS min MAIS SECAS op es N vel 4 op es N vel 4 CONSUMO CONSUMO TEMPO VALOR R a Ito Figura 4 41 Painel de alternativas de layouts dos feedbacks em display Fonte SKOON 2013 P gina 141 Esta gera o de alternativas contemplando a forma como as informa es seriam expostas no display deram apoio s gera es de alternativas de eco feedbacks realizadas adiante na pesquisa 4 4 3 5 Etapa 03 Feedback Externo Com a inten o de entender a viabilidade e possibilidade de implementa o das solu es de eco feedbacks desenvolvidas foi realizado um wo
153. m a ado o de comportamentos exemplares e democr ticos e Ecologia profunda defende que uma economia baseada no firme controle dos recursos naturais em escalas reduzidas e no controle populacional Apesar de ter o maior potencial para a sustentabilidade a ecologia profunda a mais dif cil de se implementar devido ao n vel de mudan as requerido no estilo de vida da sociedade As inova es tecnol gicas no processo de lavagem de roupas propostas por esta disserta o est o apoiadas pelos constructos do Adaptativismo j que se busca uma utiliza o mais sustent vel dos recursos como gua e energia e atrav s disso a cria o de um comportamento tamb m mais sustent vel Isto sem diminuir a utiliza o deste aparelho dom stico por estes usu rios o qual lhes proporciona status e conforto Mesmo que o contexto filos fico apresente alternativas para se alcan ar uma sociedade sustent vel este ideal muito dif cil de ser alcan ado MANZINI e VEZZOLI 2005 A pr pria hist ria nos mostra a complexidade em se alcan ar um estado de sociedade com plena equidade social ambiental e econ mica No entanto seus princ pios e conceitos s o P gina 51 compartilhados por um volume cada vez maior de pessoas e organiza es o que tem criado novas oportunidades de atua o do Designer na busca desta vis o L bach 2001 argumenta que os desafios do design sustent vel est o justamente na compreens o dos limites e
154. m impedir que a mudan a de comportamento aconte a Skinner 1976 argumenta que as pessoas far o novamente aquilo que est o acostumadas a fazer ou repetem e obedecem a certos costumes que lhes usual ex deixar o chuveiro ligado antes de entrar no box do banheiro H portanto a necessidade do Design contribuir com o desenvolvimento de solu es que resultem em refor os positivos relevantes ao usu rio No que tange o comportamento sustent vel Skinner 1976 Jackson 2005 Manzini e Vezzoli 2005 e Vezzoli 2010 afirmam que o modelo de consumo ortodoxo aumenta a quantidade de problemas relacionados ao meio ambiente e n o se traduz a um modelo de consumo sustent vel Pelo contr rio usufrui cada vez mais dos recursos ambientais sem adequada considera o resili ncia do planeta Jackson 2005 corrobora afirmando que os consumidores apresentam uma esp cie de bloqueio em assumir um padr o de consumo mais sustent vel Para o autor este bloqueio acontece decorrente de restri es econ micas barreiras institucionais e governamentais desigualdades sociais e possibilidades de escolha restrita Jackson 2005 e Solomon 2011 afirmam que o usu rio muitas vezes n o consegue entender os limites do consumo especialmente porque o consumo est ligado aos valores intr nsecos do usu rio como sua identidade seu status social sua satisfa o e ao pr prio modelo de consumo Tamb m s o fatores que desmotivam a mudan a os pr
155. m m dia 20 litros de gua Outra atividade que desperdi a muita gua lavar o carro Ao lavar o carro com a mangueira aberta o tempo todo o volume de gua tratada desperdicado pode chegar a 300 litros em cada lavagem se comparado ao consumo de gua utilizando se de baldes No que se refere atividade de lavar roupas foco da presente disserta o poss vel diminuir o desperd cio de gua fazendo a sua utiliza o somente quando a quantidade de roupas suficiente para utilizar a capacidade m xima do equipamento Al m disso a gua utilizada no ltimo enx gue pode ser reaproveitada para lavar o banheiro piso da cozinha as cal adas ensaboar tapetes cal ados e regar jardins e grama Para a SANEPAR o uso consciente de gua pode significar um desperd cio at 20 menor SANEPAR 2012 Similar ao selo PROCEL existem alguns programas que sugerem a conserva o da gua pot vel como o caso do Programa Selo Azul desenvolvido pela Universidade da gua O Programa Selo Azul Empresa Amiga da gua tem o objetivo de fazer com que as organiza es protejam preservem e recuperem a gua seja atrav s de a es que empresas produtos e servi os em prol da gua ou a es na pr pria comunidade Dentre os compromissos assumidos pelas empresas detentoras deste selo destaca se aqueles referente preserva o da gua priorizar processos que reduzam a quantidade de gua a P gina 25 ser consumida prom
156. ma o fornecida pelas contas de gua e energia se refere somente ao consumo mensal e n o mostra informa es sobre picos di rios na utiliza o destes recursos P gina 120 GUA ENERGIA Valor total 25 Valor a pagar 21 Encargos 10 Encargos 10 Vencimento 8 Vencimento 8 M dia de consumo 3 Valores faturados 8 Volume consumido ill 3 Consumo 3 Data da pr xima leituragi1 Nome lf 1 Nome fi 1 Informa es T cnicas 1 Servi os lan adosf1 Avisos 1 N o 1 N o olhai1 Figura 4 22 Informa es consultadas nas contas de gua e energia Al m disso mesmo demonstrando que n o h um h bito de ler e consultar os dados das contas de gua e energia alguns participantes revelaram interesse em saber de outros dados que n o constam nas contas como m dia de consumo di rio m dia de consumo por pessoa da casa consumo m dio de cada aparelho avisos de encargos futuros e que todas as informa es fossem expostas de forma mais clara facilitando o entendimento Estas podem ser informa es importantes que contribuiriam com a melhor utiliza o destes recursos Por exemplo saber quanto consumiu mesmo que tenha consumido abaixo do volume m nimo atribu do pelas companhias poderia ser importante e foi considerado pelos participantes como um est mulo para atingir menores n veis de consumo Ao saber o consumo di rio poss vel observar em que dia da semana se consome mais o que facilitaria ident
157. mento Meio Ambiente e Recursos H dricos Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte 2005 WHIRLPOOL Manual do consumidor lavadora autom tica Consul Facilite Dispon vel em lt http consulwp s3 amazonaws com wp content uploads 2013 04 MANUAL CWG11 3700 pdf gt Acesso em 23 abr 2013 YANKO DESIGN Water is Money 2011 Dispon vel em http www yankodesign com 2011 02 18 water is money Acesso em 20 jan 2014 YIN R K Estudo de caso planejamento e m todos Porto Alegre Bookman 2001 P gina 186 AP NDICES P gina 187 AP NDICE A Question rio Estruturado da Survey TERMO DE CONSENTIMENTO E LIVRE ESCLARECIMENTO Declaro por meio deste termo que concordei em ser entrevistado a na pesquisa de campo referente ao projeto SKOON estudo de caso do uso do eco feedback na lavadora de roupas desenvolvido pela Universidade Federal do Paran Fui informado a ainda de que a pesquisa coordenada pelo Prof Dr Aguinaldo dos Santos a quem poderei contatar consultar a qualquer momento que julgar necess rio por meio do email asantos Qufpr br e ou do telefone 41 3360 5313 Afirmo que aceitei participar por minha pr pria vontade sem receber qualquer incentivo financeiro ou ter qualquer nus e com a finalidade exclusiva de colaborar para o sucesso da pesquisa Fui informado a do objetivo estritamente acad micos do estudo que em linhas gerais identificar par metros para o proj
158. mo as informa es e dados s o representados no eco feedback o que tem liga o direta com a est tica forma de agrupamentos dos dados unidades de medida mostradas no display e como os dados s o mostrados para os usu rios FROELICH 2011 S o detalhados no quadro a seguir as subcategorias desta dimens o P gina 71 Est tica Apar ncia da tela Compensa es entre fucionalidade e utilidade arte e beleza Agrupamento temporal A forma como os dados est o agrupados com rela o ao tempo Complexidade visual Qu o polu do o display aparece Unidade de medida M tricas utilizadas para apresentar o consumo Intervalo de tempo Quantidade de dados hist ricos dispon veis e seu intervalo Granularidade dos dados A abrang ncias dos dados a n vel residencial ou comunit rio por exemplo Codifica o visual prim ria Elementos visuais prim rios de textual para gr fico Vis o prim ria Tipo de visualiza o ofertada temporal espacial ou categ rica Agrupamento dos dados A forma como os dado s o agrupados por exemplo consumo de gua energia e tempo Quadro 2 2 Subcategorias do eco feedback referentes representa o dos dados Fonte Froehlich 2011 c Interatividade refere se ao grau de intera o e personaliza o poss vel para o usu rio Al m disso inclui o grau de interven o do usu rio em adicionar ou corrigir informa es quadro a seguir FR
159. momento foi necess rio antecipar a explica o da alternativa j que o display n o era funcional Foram P gina 153 acrescentadas algumas telas diferentes para que as usu rias entendessem que haveria a mudan a de informa es no display Figura 4 52 Aplica o da Alternativa 11 na carenagem da lavadora Fonte SKOON 2013 A usu ria 01 gostou da forma como as informa es eram mostradas no display e entendeu que poderia haver muitas possibilidades de apresenta o das informa es no entanto reportou que preferia a Alternativa 10 Ao ser questionada qual a vantagem da alternativa 10 sobre a alternativa 11 esta simplesmente reportou que a Alternativa 10 mais simples e f cil J a usu ria 02 ao entender as possibilidades de feedback na lavadora com display passou a preferir esta ltima alternativa Isto porque segundo ela mais f cil de entender e tamb m depois se a gente quiser economizar fica mais f cil para controlar porque d para ir vendo o que voc fez em outras lavagens qual voc tem que estar usando qual voc n o tem que usar Achei bem interessante tem mais informa o Usu ria 02 Quando questionada sobre quais outras informac es poderiam ser disponibilizadas atrav s do eco feedback a usu ria 02 comentou que ficou satisfeita com as informa es oferecidas na Alternativa 11 Isto inclui o consumo de gua e energia no processo de lavagem o hi
160. mporais utilizados para fazer a compara o S cio compara o alvo Estrat gias de fixa o de metas Se h algum tipo de compara o Estrat gias que direcionam atingir um objetivo com outros grupos Dificuldade para atingir compara es Dificuldade encontrada pelo usu rio em realizar compara es Quadro 2 7 Subcategorias do eco feedback referentes compara o Fonte Froehlich 2011 Ainda que se apresentem estas dimens es para Froehlich et al 2010 importante considerar quais comportamentos busca se alcan ar e como o projeto pretende motiv lo Neste sentido projetos com a inser o do eco feedback devem investigar profundamente sobre os comportamentos do consumidor para somente depois deste entendimento fazer as constru es de prot tipos para testes No pr ximo t pico ser o exemplificadas algumas utiliza es j correntes do uso do eco feedback como tecnologia e estrat gia para a mudan a de comportamento 2 3 6 Exemplos de Aplica o O feedback como resposta aos comportamentos do consumidor j vem sendo usado a algum tempo Este est presente em produtos e servi os com a inten o de comunicar quantitativamente como utilizamos os recursos produtos e servi os Por exemplo as contas de gua energia e telefone mensagens sobre o n vel de bateria dos aparelhos celulares e computadores port teis sinais luminosos que advertem que uma bateria j est com a carga completa ou que o comb
161. n 2014 CAPES 2012 Portal de Peri dicos busca avan ada Dispon vel em http www periodicos capes gov br ez79 periodicos capes gov br index php optionzcom pmetabusca gt Acesso em 05 mar 2013 CAPES 2013 Portal de Peri dicos busca avan ada Dispon vel em http www periodicos capes gov br ez84 periodicos capes gov br index php optionzcom pmetabusca gt Acesso em 11 ago 2013 COPEL Tarifa Social de Energia El trica Dispon vel em lt http www copel com hpcopel root nivel2 jsp endereco 2Fhpcopel 2Froot 2Fpagcop el2 nsf 62Fdocs962FC6A246BB78F860A6032573F7006959C9 Acesso em 10 jan 2014 DAROS C 2013 Design para a sustentabilidade oportunidades de inova o a partir dos h bitos de consumo na HIS Dissertac o Mestrado em Design Universidade Federal do Paran Curitiba 2013 DESIGN BEHAVIOUR Disappearing Pattern Tiles 2011 Dispon vel em lt http homepages lboro ac uk cddl disappearing pattern tiles htm Acesso em 20 jan 2014 P gina 181 DESIGN COUNCIL RED Future Currents Dispon vel em http www designcouncil org uk futurecurrents index php 2006 Acesso em 15 fev 2013 ELECTROLUX Refrigerador Side by Side Dispon vel em http www electrolux com br Products Refrigera 6C396A796C396A30 Geladeiras Refrigerad ores SSI79 Acesso em 22 jan 2014 FALC O D M Smart Grid e Microrredes o futuro j presente Anais do VIII SIMPASE Rio de Janeiro p
162. nais luminosos e informa es em display Alternativa 06 ar dL 138 Figura 4 41 Eco feedback com informa es em display Alternativa 07 139 Figura 42 Eco feedback com informa es em display Alternativa O8 139 Figura 4 43 Painel de alternativas de layouts dos feedbacks em display 140 Figura 4 44 Workshop com os designers da empresa parceira no NDS UFPR 141 Figura 4 45 Alternativa DO op o ris ao hne ebat deett be egeta e 144 Figura 4 46 Alternativa 09 Op o 2 erani to ass d ear td dede edad nani eA ahud 144 Figura 4 47 Alternativa 09 Op o 3 ssec ns toii attori thor dr eir 145 Fig ra 4 48 Alternativa 10 5 inccr t icio 145 Figura enne ene nnnn nnns seen enne ne EA en nene nnns 146 Figura 4 50 Ciclo de A o 03 Apresenta o de Eco feedbacks na Interface 148 Figura 4 51 Carenagem da lavadora j com os bot es 149 Figura 4 52 Aplica o da Alternativa 09 na carenagem da lavadora 151 Figura 4 53 Aplica o da Alternativa 10 na carenagem da lavadora 152 Figura 4 54 Aplica o da Alternativa 11 na carenagem da lavadora
163. namente pode ser observado como a causa do comportamento Os principais fatores intr nsecos que influenciam o comportamento na vis o de Skinner 1976 s o e Sensa o de refor o na maioria das vezes o refor o provoca uma boa sensa o No entanto o refor o pode aparecer ap s uma a o atrav s de um alerta ou puni o O refor o quando frequente cria sensa o de confian a e f portanto sensa es de dom nio poder e pot ncia Esta sensa o mant m o interesse do usu rio por aquilo que se faz e Car ncias necessidades desejos e anseios estes efeitos s o representados por estados internos ou de posse e se associados com refor os acrescenta se um motivo ou incentivo ao comportamento e Ideia e vontade est o relacionados com a probabilidade de vir a executar uma a o A ideia o que passa pela mente dos indiv duos e a vontade um fator de liberdade onde o indiv duo tem autonomia para escolher como quer agir e Prop sito e inten o est o na mente e no cora o do indiv duo Estes geram consequ ncias que s o observadas externamente e Est mulos adversativos e puni o os est mulos adversativos podem ter o efeito de modificar o comportamento atrav s de um refor o ex uma campainha que d P gina 40 choque A puni o n o modifica o comportamento mas estimula a pessoa a agir de forma diferente Na teoria de Skinner 1976 h ainda os fatores extr nsecos que s o as a e
164. nsumo alternativa 11 e pela visualiza o ampla e r pida das informa es na alternativa 10 escolhida pela usu ria 01 A empresa parceira avaliou as tr s alternativas de interface apresentadas s usu rias da seguinte forma nas alternativas 09 e 10 as informa es est o dilu das utilizando se de menor impacto tecnol gico Segundo eles isto pode representar um come o da percep o sobre o seu comportamento Talvez estas fossem solu es para inserir este tipo de abordagem no mercado na qual poderia iniciar tamb m uma transi o de tecnologias na interface das lavadoras Os usu rios atrav s desta inser o poderiam come ar a exigir novas abordagens e tecnologias que tivessem foco na transpar ncia do consumo Sobre a alternativa 11 que continha display as informa es est o concentradas uma op o que d mais responsabilidade ao usu rio e um pouco mais impactante como se voc dissesse olha est aqui estou te dando o controle A S sobre a alternativa 11 P gina 167 Sobre o conte do do eco feedbacks os designers da Whirlpool reportaram que tem a percep o de que esta orienta o influencia o comportamento e possibilita a economia Para V F esta inova o para o p blico em quest o tamb m positiva para a empresa Se esta Inova o colocada no mercado este consumidor com o tempo passa a cobrar solu es cada vez mais econ micas o que positivo para a
165. nte j que o indiv duo que faz compromisso ou promessa tem maior probabilidade de seguir seu comportamento para atingir seu objetivo e Incentivos Desincentivos s o motiva es que antecedem o comportamento por exemplo as vagas de carro sinalizadas para o estacionamento de pessoas com defici ncia e Recompensas Penalidades s o motiva es que p s comportamento por exemplo uma medalha de reconhecimento por determinado comportamento e Feedback muitas das motiva es supracitadas necessitam de feedback para serem eficazes Metas compara o e o alcance de objetivos necessitam de feedback P gina 67 Apesar das estrat gias at aqui descritas oferecerem direcionamentos plaus veis para aqueles Designers confrontados com situa es onde h a demanda por influenciar o comportamento na dire o da sustentabilidade estas estrat gias n o t m sido amplamente aplicadas e n o h dados concretos que comprovem sobre sua efic cia BHAMRA et al 2008b LILLEY e LOFTHOUSE 2009b A seguir revisto em maiores detalhes a estrat gia que foco da presente pesquisa o eco feedback 2 3 5 Eco Feedback como Estrat gia para a Mudan a Comportamental 2 3 5 1 Caracteriza o Eco feedback s o dispositivos integrados aos produtos que tornam tang veis as informa es de consumo decorrentes do uso dos produtos e concomitantemente oferece op es de a es mais sustent veis atrav s de feedbacks em tempo real Munido de
166. nterven es de design para o comportamento sustent vel podem se constituir desde influ ncias moderadas nas atitudes do usu rio frente a utiliza o dos produtos e ou servi os at no est mulo ado o de tecnologias de ltima gera o que imponham comportamentos de consumo mais racionais Tang e Bhamra 2008b afirmam que para que a mudan a seja realmente P gina 58 efetivada em longo prazo recompensas e incentivos devem ser disponibilizados para estimular a mudan a o que inibir atitudes negligentes com rela o ao consumo Estas recompensas obviamente dever o ser adotadas de acordo com cada projeto produto ou servi o de modo que demonstre ao usu rio que os resultados da mudan a na fase de uso s o verdadeiramente positivos e que os benef cios cooperam com todas as dimens es da sustentabilidade Os est mulos mudan a est o ligados ainda a interven es que remetam a alertas preju zos feedbacks direcionamentos e tecnologias persuasivas que podem contribuir para a mudan a TANG e BHAMRA 2008b Tang e Bhamra 2008b prop e um total de sete estrat gias de Design para o Comportamento Sustent vel distribu da nos tr s n veis propostos por Lilley 2009 Estes n veis de interven es podem influenciar o comportamento do consumidor por meio do produto ou o uso do eco feedback que est relacionado a estrat gia de fornecer informa es sobre o comportamento atual do usu rio e orienta es para a mudan
167. o 3 sese 196 Figura D 1 Painel de Inspira o com Eco feedbacks esssseeeeeeeeneennnnns 199 Quadro 2 Quadro 2 Quadro 2 Quadro 2 Quadro 2 Quadro 2 Quadro 2 Oo U A WU NM 5 LISTA DE QUADROS Subcategorias do eco feedback referentes ao acesso informa o 70 Subcategorias do eco feedback referentes representa o dos dados 71 Subcategorias do eco feedback referentes interatividade 71 Subcategorias do eco feedback referentes aos aspectos sociais 72 Subcategorias do eco feedback referentes exibi o m dia das informa es 72 Subcategorias do eco feedback referentes ao acesso acionabilidade 73 Subcategorias do eco feedback referentes 74 LISTA DE TABELAS Tabela 2 1 Evolu o e Teorias do 34 Tabela 3 1 Perfil dos Artigos Identificados no Portal de Peri dicos da CAPES 81 Tabela 4 1 Equipe de pesquisadores eeessesee esee enne enne enne enne 100 Tabela 4 2 Colaboradores da COHAPAR esee eene entente nnne nnt 101 Tabela 4 3 Colaboradores da Empresa Parceira essere 101 Tabela
168. o consumo s fun es psicol gicas e vitais do indiv duo uma oportunidade para mudar os padr es de consumo JACKSON 2005 De forma resumida ilustram se na figura a seguir os principais fatores discutidos neste t pico os quais motivam o comportamento do usu rio P gina 44 Figura 2 4 Fatores motivadores do comportamento em destaque aqueles que podem estar mais pr ximos da realidade dos moradores de HIS 2 1 5 Barreiras para a Mudan a de Comportamento No t pico anterior foram apresentados fatores que motivam a constru o do comportamento humano No entanto algumas barreiras podem agir no sentido de impedir que a mudan a de comportamento aconte a Em geral a pr pria aus ncia de motiva o e de refor o positivo pode ser uma barreira para a mudan a de comportamento SKINNER 1976 Seguindo este racioc nio se o indiv duo n o obtiver refor o sobre suas a es ou se n o houver motiva o intr nseca ou extr nseca dificilmente este adotar um novo comportamento Logo os fatores mencionados anteriormente como motivadores podem ser considerados tamb m inibidores de mudan as do comportamento conforme destaca se na figura a seguir P gina 45 BARREIRAS PARA MUDAN A Figura 2 5 Barreiras para a mudan a de comportamento Quest es como comodismo DAROS 2013 receio em adotar um novo tipo de comportamento ou a percep o de estar sendo manipulado SCOTT et al 2012 tamb m pode
169. o consumo de energia para esta programa o a O que voc pode visualizar no display b Voc compreende esta informa o 12 Apertar bot o enx gue duplo 13 Verificar no painel o consumo de gua e energia a O que voc pode visualizar no display b Voc compreende esta informa o 14 Verificar no painel o tempo do processo de lavagem a Voc compreende esta informa o 15 O processo de lavagem inicia 16 Avan ar uma etapa no painel 17 Verificar no painel o consumo de gua e energia a O que voc pode visualizar no display b Voc compreende esta informa o 18 Verificar no painel o tempo restante do processo de lavagem a Voc compreende esta informa o P gina 198 19 Algum tempo se passou 20 Verificar no painel o tempo restante do processo de lavagem a Voc compreende esta informa o 21 Algum tempo se passou 22 O processo de lavagem se encerra 23 Verificar no painel o consumo de gua deste processo 24 Verificar no painel o consumo de energia deste processo 25 Verificar no painel o tempo gasto neste processo a O que voc pode visualizar no display b Voc compreende esta informa o 26 Verificar no Painel as informa es dispon veis para economia a O que voc entende por meio destas informa es 27 Verificar no painel o hist rico de consumo das ltimas lavagens a O que voc pode visualizar no display 28 Analisar a diferen a de
170. o de gua e energia el trica A aplica o propriamente dita da survey foi programada para acontecer no m s de junho de 2013 O m nimo de habita es que deveriam ser abordadas seriam 17 habita es o que representaria 10 das resid ncias da comunidade de HIS em Campo Magro Regi o Metropolitana de Curitiba O principal instrumento para a aplica o da Survey foi o Question rio Estruturado figura a seguir sendo que este ciclo de a o foi tamb m instrumentalizado por pranchetas r gidas materiais de anota o crach de identifica o e c mera fotogr fica sendo que poderia haver participa o de at 5 pesquisadores Wot SOON oenn Figura 3 4 Question rio Estruturado da Survey Fonte SKOON 2013 Os resultados da Survey al m de atender aos objetivos do ciclo de a o j mencionados teve a pretens o de preparar os materiais e pesquisadores para o segundo ciclo de a o atrav s da identifica o e fornecimento de dados sobre a tarefa e comportamento dos usu rios 3 4 2 Ciclo de A o 02 Repensar a Tarefa Este ciclo de a o tratou da constru o e entendimento da sequ ncia de atividades resultante da pr tica habitual de lavar roupas adotado pelas usu rias e da reflex o de um panorama futuro para a atividade com o objetivo de incit las a repensar a tarefa Para isso P gina 91 foram elaborados cart es para representar as v rias a es do comportamento habitual de lav
171. o desta disserta o equipe do N cleo de Design e Sustentabilidade e aos participantes do Projeto SKOON Aos interaction designers da Whirlpool pela importante parceria Ao meu orientador professor Dr Aguinaldo dos Santos pelo incentivo corre es e forma o E especialmente agrade o minha esposa N ia que esteve sempre ao meu lado e me deu o maior incentivo que eu poderia ter na fase de conclus o desta disserta o a alegria de ser pai RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo identificar meta requisitos para o projeto de eco feedback em lavadoras de roupas voltadas ao morador de habita o de interesse social A suposi o que atrav s da aplica o desta estrat gia de design na interface da lavadora ocorra o in cio de um processo de mudan a comportamental baseado no est gio de mudan a de comportamento de Grimley et al 1997 A base te rica apontou os fatores que influenciam e ou inibem o comportamento humano Dentre estes se destaca a maior imers o dos fatores intr nsecos principalmente aqueles que apresentam valor simb lico para o indiv duo como o caso do desejo da identidade e da manuten o do padr o social o que reflete na aquisi o de bens materiais Com base no Comportamento Sustent vel e nos comportamentos de consumo mais racionais esta disserta o apresenta um processo de Pesquisa a o fundamentado pelo M todo RITE Medlock et al 2002 que permitiu um processo c clico de
172. o dos primeiros meta requisitos para o projeto de eco feedaback em lavadoras de roupas voltadas HIS a avalia o destes meta requisitos atrav s do projeto e simula o de uso do eco feedback e tendo sido percebido o in cio do processo de mudan a de comportamento nas usu rias colaboradores poss vel afirma que esta pesquisa atingiu seus objetivos plenamente Igualmente as hip teses formuladas no Cap tulo 1 foram verificadas no sentido de comprovar a suposi o de que houve um in cio do processo de mudan a de comportamento nas usu rias que contribu ram com a pesquisa No entanto h fortes ind cios de que a popula o alvo sofre grande influ ncia dos aparelhos j presentes em sua rotina como computadores e smartphones e estes dados j foram at mesmo mensurados por Daros 2013 Por m aponta se como uma limita o nesta conclus o que o n mero reduzido de participantes nos ciclos de a o n o conseguiu confirmar esta ltima hip tese necess rio novos estudos com uma amostra maior para que esta suposi o seja confirmada Sugere se para trabalhos futuros que os Meta requisitos identificados nesta pesquisa sejam implementados em um projeto funcional ou seja testados em situa es reais de uso e com amostra adequada para aprofundar as investiga es acerca da mudan a comportamental sugerido ainda que haja a combina o da interven o do eco feedback com outras estrat gias de design para o comportamento
173. o e a cor vermelha indica que o consumo da programa o escolhida alto Nesta alternativa os sinais luminosos podem ser utilizados como mecanismo de compara o entre n veis de consumo de gua energia e os programas de lavagem pouco q p suja Dai enx gue mais roupas branca duplo secas de ligar Em 4 Z3 programas og Y e CITE fni 5 av A i 05 i E n vel de roupa 11 8 mm Eai Es o molho molho lavagem enx j centrifuga o upas escura T o q E Z2 i 3n nnn nnn nnne Figura 4 34 Eco feedback com sinais luminosos Alternativa 02 Fonte SKOON 2013 Na Alternativa 03 ilustrada a seguir foram representados na forma de semic rculos verdes os n veis de consumo de acordo com o n vel de gua e a programa o de lavagem Para isto uma simplifica o da programa o de lavagem foi tamb m proposta Neste caso quanto mais espesso e mais escuro fica este semic rculo maior seria o consumo Nota se que nesta op o como h men o direta do custo associado ao consumo poss vel e prov vel que o feedback estimule o usu rio a optar pelas programa es de menor custo Em tal situa o incorre se no risco observado na etapa da survey do usu rio escolher n o a solu o mais tima para um dado volume de roupa com determinada sujidade mas aquela que aparentemente utiliza menos recursos P gina 136 reutilizar inic
174. oblem tico eram vistas como mais P gina 66 aceit veis e eficazes Estas interven es tem a inten o de incentivar a mudan a de comportamento sem reduzir a capacidade do usu rio em escolher a forma de interagir com o produto LILLEY 2009 Corroborando estas afirma es no estudo de Daros 2013 realizado com moradores de habita es de interesse social concluiu se que as interven es deveriam tornar os recursos e res duos vis veis para o usu rio fornecendo feedback em tempo real conectando a a o com a consequ ncia e utilizando mais o refor o positivo do que o negativo DAROS 2013 A taxonomia de estrat gias propostas por Lilley 2009 e Tang e Bhamra 2008b encontram resson ncia nas propostas de Froehlich 2011 o qual elencou elementos chave para a constru o de um comportamento mais sustent vel e Informa o uma boa informa o disponibilizada atrav s de panfletos cartazes campanha de m dias e internet pode oferecer bons resultados de mudan a de comportamento sustent vel e Metas o estabelecimento de metas pode modificar o comportamento atrav s da compara o de uma situa o presente com uma situa o desejada e Compara o a compara o entre indiv duos ou consigo mesmo pode ser til para motivar um comportamento se mostrar benef cios e consequ ncias de a es passadas Isto ajuda a promover novas a es no futuro e Compromisso uma forma de se comportar de forma difere
175. ocesso de Design orientado ao Comportamento Sustent vel uma tarefa igualmente complexa Jackson 2005 afirma que tentar mudar os padr es de consumo comparado com tentar alterar os aspectos fundamentais do mundo social ou mudar a hist ria A es orientadas somente ao artefato podem n o ser suficientes para promover a mudan a de comportamento demandando altera es culturais de toda uma sociedade Dentre os desafios para o Design orientado ao Comportamento Sustent vel est mudar a associa o direta de que a satisfa o de necessidades humanas necessariamente implica em aquisi o e posse de produtos Jackson 2005 comenta que a busca da satisfa o atrav s da aquisi o de artefatos n o atende nem os interesses pessoais nem as necessidades do meio ambiente pois o consumo real s aumenta e a satisfa o real de vida pouco se modifica Para Skinner 1976 e Jackson 2005 a aquisi o de bens de consumo contribui para a constru o da identidade e da manuten o social dos indiv duos No caso da popula o de baixa renda em r pida ascens o econ mica foco do presente estudo a aquisi o de bens tem sido associada com equidade social e econ mica Desta forma um desafio que se t m como promover a redu o da carga material associado busca da satisfa o nesta popula o e ao mesmo tempo atender a demanda por maior equidade social e econ mica Alterar o papel simb lico que os artefatos materiais exercem n
176. or estrat gias econ micas e governamentais e valor simb lico do bem de consumo para equidade social JACKSON 2005 este equipamento est amplamente presente nas habita es investigadas Tanquinho Lavadora Tanquinho 3 7 38 Tanquinho Centr fuga 52 Lavadora Autom tica Figura 4 7 Equipamentos utilizados para lavar roupas Sobre a inten o na aquisi o de uma lavadora autom tica as opini es se dividem Figura a seguir Aqueles que gostariam de adquirir uma lavadora 61 justificaram que a funcionalidade e a praticidade compensam a compra pois o tempo dispendido no processo menor poss vel lavar mais roupas em uma nica vez sendo poss vel executar outras atividades ao mesmo tempo j que a maior parte da tarefa feita pela lavadora Os participantes que n o tem inten o em adquirir uma nova lavadora 39 justificaram que est o satisfeitos com o tanquinho pois acreditam que as roupas ficam mais limpas e os custos referentes tarefa como um todo menor confirmando dados apurados por Daros 2013 P gina 108 Figura 4 8 Inten o em adquirir uma lavadora autom tica No entanto a lavadora autom tica continua sendo um bem de consumo desejado pela popula o principalmente pela mulheres na qual a incid ncia de utiliza o deste artefato maior IBGE 2010 IPEA 2011 Ao serem indagados sobre o que levam em considera o no momento da compra de uma lavadora Fig
177. orem projetadas para atuar na fase de utiliza o dos produtos A fase de utiliza o dos produtos tem recebido relativamente pouca aten o pela comunidade de pesquisadores no mbito do Design para a Sustentabilidade a qual tem orientado as investiga es para todo o ciclo de vida Contudo esta fase tem um grande potencial para reduzir o impacto ambiental decorrente do consumo principalmente em produtos como eletrodom sticos TANG e BHAMRA 2008b P gina 54 Felizmente j s o conhecidas estrat gias projetuais que permitem instrumentalizar o Design para o Comportamento Sustent vel LILLEY e LOFTHOUSE 2009a O resultado do uso destas estrat gias pode conduzir o desenvolvimento de solu es de design que durante a fase de utiliza o empreguem recursos como gua e energia de forma mais racional seja com a participa o direta ou n o do usu rio Antes de apresentar tais estrat gias faz se necess rio debater os aspectos ticos associados aplica o das mesmas 2 3 3 Aspectos ticos da Interven o do Design no Comportamento A capacidade do designer em influenciar de forma ativa ou passiva o comportamento do usu rio e sua possibilidade de controle e escolha levanta quest es ticas interessantes LILLEY e LOFTHOUSE 20094 Lilley e Lofthouse 20094 argumentam que trabalhar com o design para a mudan a comportamental exige dos designers grandes responsabilidades j que n o se sabe at que ponto o designer
178. ores mesmo com renda familiar baixa n o se inscreveram nos programas de Tarifa Social Assim a maior parcela de participantes possu a conta de gua entre R 20 e R 70 reais No caso da conta de energia a maioria dos participantes 83 recebeu a conta com valores entre R 30 e R 90 reais Figura a seguir havendo casos extremos em que a conta chegou a atingir R 175 reais em uma habita o com 6 pessoas sendo 3 crian as O valor de conta de gua mais alto reportado na amostra foi R 115 reais em uma fam lia com 4 pessoas sendo 1 crian a Claramente o eco feedback uma estrat gia que permite a P gina 117 gest o do consumo o que pode contribuir para a manuten o do consumo em n veis aceit veis para participa o da Tarifa Social GUA ENERGIA DeRS 10a30 De R 31 a 60 Faixa Limite De R 31 a 50 De R 61 a 90 18 De R 51 a 70 De R 91 a 120 De R 71 a 90 R 91 ou mais R 121 ou mais Figura 4 19 Valor m dio mensal das contas de gua e energia A survey buscou ainda saber o que os participantes fariam para economizar gua e energia no processo de lavagem de roupas Figura 32 As principais medidas apontadas para economia de gua seriam aproveitar a gua do enx gue para outras atividades 34 496 e utilizar apenas um processo de enx gue 3196 No que se refere economia de energia utilizar programas de lavagem mais r pidos 24 torcer a roupa m o 20 interferir no
179. orida em papel no mesmo tamanho do painel original Durante a aplica o estes foram adicionados com fitas adesivas carenagem simulando a presen a de um painel de controle O ciclo de a o contou portanto com os seguintes instrumentos carenagem da lavadora alternativas de interface impressas fita adesiva material de anota o filmadora e gravadora de udio 4 4 4 2 Etapa 02 Aplica o Este ciclo de a o foi realizado no dia 09 de julho de 2013 na comunidade Boa Vista Il em Campo Magro junto usu ria 02 A princ pio a sess o seria aplicada s duas participantes do Ciclo de A o 02 No entanto a usu ria 01 precisou sair e a atividade neste dia foi realizada apenas na resid ncia da usu ria 02 Por um erro de planejamento a atividade somente pode ser realizada com a usu ria 01 no dia 25 de novembro de 2013 A atividade consistiu em adaptar as solu es geradas pela equipe em uma carenagem de uma lavadora Atrav s desta adapta o a usu ria poderia observar o painel de controle P gina 150 proposto no intuito de entender como a atividade de lavar roupas poderia ser realizada se a lavadora tivesse os novos layouts A aplica o propriamente dita ocorreu quando uma alternativa Alternativa 09 foi afixada na carenagem da lavadora A usu ria fazia o reconhecimento da interface ou seja observava e tentava entender por si s Em seguida os pesquisadores questionavam se a usu ria havia compre
180. orma es ou de customiza o da interface pelo usu rio no entanto como as atualiza es acontecem praticamente a cada a o ou com o tempo avalia se como alto o grau de intera o Com rela o aos Aspectos Sociais oferecidos pelo eco feedback a alternativa levada teste e avaliada pelas usu rias n o considerou a compara o com outras pessoas ou foi destinada ao p blico A inten o foi possibilitar a compara o dos dados apenas com lavagens anteriores Sobre a dimens o Exibi o M dia as informa es foram disponibilizadas atrav s de display no caso uma adapta o com uma tela de smartphone Procurou se mostrar tipologias de apresenta o diferentes s usu rias para identificar que tipo de tipologia teria uma qualidade ou agradabilidade maior ao p blico O tamanho da exibi o n o foi contesto pelas usu rias no entanto dependendo da interface poss vel uma exibi o com tamanho maior Com rela o Acionabilidade Utilidade avalia se como acionabilidade m dia pois ocorreram alguns erros de acionamento de bot es Talvez fosse necess rio o apoio de outras estrat gias ou solu es para melhor esta caracter stica do eco feedback No entanto considera se bom o apoio decis o do usu rio atrav s das mensagens de est mulo ofertadas pelo eco feedback ap s a simula o da lavagem As duas usu rias acharam teis s mensagens e sugest es de economia Na dimens o Compara o
181. os pesquisadores a identificarem idiossincrasias da popula o pesquisada al m de entender os limites do usu rio com rela o inova o do eco feedback Vale ressaltar aqui que o usu rio em nenhum momento foi respons vel pela escolha da melhor alternativa ou modelo de eco feedback Sua participa o ocorreu de forma colaborativa onde atrav s de suas respostas ajudaram os pesquisadores a analisarem o que poderia ser melhor para o p blico de baixa renda As caracter sticas preconizadas por Medlock et al 2002 para a utiliza o do M todo RITE foram considerados positivas O n mero reduzido de participantes permite maior proximidade com o usu rio possibilitando atividades com maior profundidade de an lise e percep o das a es do usu rio A escolha da casa das usu rias como o espa o para a realiza o das atividades tamb m permitiu que estes se sentissem mais a vontade e seguros diante de gravadores c meras e dos pr prios pesquisadores O uso da verbaliza o dos pensamentos e a es o ponto chave do RITE pois poss vel identificar o que o usu rio est pensando e fazendo naquele exato momento da intera o Gravar v deo e udio das atividades permite que o pesquisador analise a fundo como ocorreram os ciclos de a o garantindo que os resultados estejam completamente alinhados s propostas dos ciclos seguintes Al m disso o m todo ainda prev que adapta es na estrutura dos pr ximos ciclos sejam re
182. over educa o ambiental focada no consumo consciente da gua e utilizar equipamentos que otimizam o consumo de gua SELO AZUL 2013 No que tange a constru o de habita es destaca se tamb m o Selo Casa Azul CAIXA Este um sistema de classifica o da sustentabilidade de projetos habitacionais desenvolvidos para os programas de habita o brasileiros financiados pela Caixa Econ mica Federal Este tem a pretens o de incentivar o uso racional de recursos naturais durante a constru o reduzir o custo de manuten o das edifica es reduzir as despesas mensais de seus usu rios e promover a conscientiza o de empreendedores e moradores sobre as vantagens das constru es sustent veis CAIXA 2013 Todavia n o h obrigatoriedade pela ades o aos selos de conserva o da gua mencionados sendo de responsabilidade das pr prias empresas fabricantes ou construtoras a participa o nestes programas No que contempla o consumo de ambos os recursos gua e energia novos regulamentos t cnicos da qualidade para lavadoras de roupas foram disponibilizados em 2012 pelo Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia INMETRO Nesta norma regulamentadora determina se a inser o de etiquetas Programa Brasileiro de Etiquetagem PBE que indiquem ao consumidor a efici ncia de lavagem e op es de efici ncia energ tica e h drica para cada ciclo de lavagem INMETRO 2013 Em consul
183. para a inser o de informa es de consumo no eco feedback Norman 2007 corrobora sobre o uso do display na interface pois para o autor o display recomendado para dar resposta ao usu rio e a melhor op o de intera o e confirma o das a es O display e o feedback oferecido por este tem grande potencial para diminuir a complexidade das informa es NORMAN 2007 4 4 4 4 Etapa 04 Aspectos a serem explorados no Ciclo de A o 04 Assim definiu se pelos pesquisadores que no ciclo de a o seguinte devia se explorar o uso do display na interface Tamb m como tipologias de eco feedback oferecem a informa o de consumo da atividade de lavar roupas popula o de baixa renda e como o comportamento desta popula o influenciada pelo eco feedback 4 4 5 Ciclo de A o 04 Avalia o do co Feedback A figura a seguir situa a posi o da pesquisa no M todo RITE P gina 155 Avalia o de Eco feedback AN AUSE Figura 4 53 Ciclo de A o 04 Avalia o do Eco Feedback 4 4 5 1 Etapa 01 Planejamento e Prepara o O objetivo deste ciclo de a o foi entender se a percep o sobre o consumo exibido em um processo de simula o do eco feedback incitou os usu rios a refletirem sobre o comportamento de utiliza o e consumo est gio de contempla o Como etapa de planejamento deste ciclo foi desenvolvido um Script de simula o do processo de lavagem de roupas Ap ndice C O t
184. para ent o possibilitar a atua o na mudan a deste comportamento O tema tratado nas pr ximas se es 2 3 DESIGN PARA O COMPORTAMENTO SUSTENT VEL 2 3 1 Contexto Filos fico P gina 50 Do ponto de vista filos fico Santos 2010 apresenta posturas filos ficas alternativas em rela o ao desenvolvimento sustent vel que implicam tamb m em proposi es diferentes de solu es de Design para o Comportamento Sustent vel e Cornucopianismo valoriza os direitos e interesses dos indiv duos apoiando o consumismo sem que haja preocupa o com os limites de recursos da natureza a qual vista pelos adeptos como fonte inesgot vel de recursos o principal tipo de pensamento no atual modelo de consumo prevalente em nossa sociedade e Adaptativismo ou ambientalismo considera que poss vel adotar posturas sustent veis dentro do sistema de consumo convencional Seus adeptos se preocupam com os correntes problemas ambientais e acreditam que poss vel o desenvolvimento econ mico e social de forma equilibrada com o capitalismo por m n o abrem m o de seu estilo de vida e conforto e Comunalistas acreditam que uma postura sustent vel no atual sistema capitalista e globalizado s poss vel atrav s do ecomarxismo o ecofeminismo e ou a ecologia social Os ecomarxistas s o orientados a lutar pela diferen a entre as classes sociais os ecofeministas buscam a maior equidade de g nero e os ecologistas sociais defende
185. pas de planejamento prepara o implementa o an lise valida o e defini o da a o do ciclo seguinte conforme a Teoria da Aprendizagem Experiencial de Kolb A primeira etapa a de Planejamento e Prepara o Esta etapa se refere ao est gio inicial da Teoria de Kolb experi ncia concreta e define as atividades que o pesquisador deve desempenhar em cada ciclo Nesta pesquisa conduz confec o de instrumentos de coleta de dados como Question rios Scripts e Mockup que administram a experi ncia em cada Ciclo de A o A segunda etapa a Implementa o Refere se ao segundo est gio da Teoria de Kolb observa o reflexiva e sugere a realiza o das atividades planejadas Incluiu a aplica o da survey e as a es que foram realizadas pelo M todo RITE Rapid Iterative Testing and Evaluation method ocorrendo na casa dos usu rios Esta etapa incluiu ainda a tabula o e reflex o sobre os dados coletados atrav s de planilhas transcri o das entrevistas e atividades gravadas em v deo e udio P gina 86 A etapa seguinte est ligada ao terceiro est gio da Teoria de Kolb resumo conceitual e denominada de An lise Valida o Nesta fase s o realizadas as interpreta es anal ticas que posteriormente s o debatidas entre os pesquisadores e em alguns casos com os profissionais da empresa parceira A quarta e ltima etapa a Defini o da A o do Pr ximo Ciclo
186. pecificamente popula o de baixa renda alguns dos meta requisitos identificados est o particularmente alinhados aos comportamentos deste p blico Como foi identificado na Survey Ciclo de A o 01 o custo das contas de gua e energia ocupam parcela significativa da renda mensal dos moradores Ampliar a percep o de custo associado ao consumo e auxiliar estes usu rios a otimizarem suas escolhas de consumo s o meta requisitos que podem encorajar os moradores alcan ar a meta de economia e a se manterem nos Programas de Tarifa Social N o menos importante auxiliar estes usu rios a entenderem o seu padr o de consumo de recursos conduzem estes usu rios a escolhas e a es mais racionais provocando a modifica o do pr prio comportamento Oferecer feedback ao usu rio a sobre o abastecimento do compartimento de sab o e amaciante j usual no mercado de lavadoras no entanto este diferencial dificilmente encontrado nas lavadoras que possuem como p blico alvo a popula o de baixa renda A reutiliza o da gua do enx gue tamb m um exemplo de abordagem que pode dar apoio ao eco feedback no sentido de economizar ou reutilizar gua em outras atividades da casa contribuindo efetivamente no volume de gua consumido na resid ncia Ainda que seja necess rio aprofundamento nos testes com usu rio sobre a efetividade do eco feedback importante destacar que os moradores de habita o
187. pode influenciar as decis es dos usu rios para se obter resultados mais sustent veis LILLEY e LOFTHOUSE 2009a H portanto implica es ticas quanto ao n vel de influ ncia que o resultado do processo de Design exerce sobre o comportamento do usu rio Estas implica es podem ser elucidadas pela falta de consenso sobre o n vel aceit vel de interven o ou dos riscos de consequ ncias decorrentes da mudan a comportamental Cada produto oferece consequ ncias diferentes com rela o ao uso e isso requer dos fabricantes e projetistas a investiga o dos impactos espec ficos de cada produto Tomar medidas pr ticas para a interven o j na concep o dos produtos resultar na observa o de como as pessoas utilizam os produtos existentes e como realizam as atividades LILLEY 2009 A inten o do designer juntamente com uma avalia o da gravidade das consequ ncias do uso do produto inclusive o indevido pode resultar na escolha de uma estrat gia adequada de interven o No entanto usu rios e designers frequentemente t m opini es diferentes sobre o que um n vel aceit vel de interven o e quais os tipos de interven o poderiam ser considerados invasivos demais LILLEY 2009 Para Lilley 2009 optar por modificar o comportamento do usu rio exige muita cautela pois outros fatores est o envolvidos neste contexto como os riscos associados ao neg cio como imagem e a pr pria lucratividade Neste sentido
188. poiando se nos postulados de Marconi e Lakatos 2010 o problema em lide tamb m pode ser classificado como aplicado porque suas respostas dever o contribuir no desenvolvimento de solu es para problemas reais e espec ficos 3 2 SELE O DO M TODO DE PESQUISA De acordo com as caracter sticas do problema de pesquisa apontadas na se o anterior explorat rio e aplicado decidiu se pela utiliza o da Pesquisa a o como m todo de pesquisa Segundo Thiollent 2002 a Pesquisa a o concebida e realizada tendo como principal caracter stica o forte envolvimento de a es que direcionam a resultados preferencialmente coletivos e possui envolvimento colaborativo entre o pesquisador e participantes que representam a popula o alvo e o problema pesquisados Para o autor neste tipo de pesquisa a realidade observada n o nica j que o observador e seus instrumentos desempenham papel ativo na coleta an lise e interpreta o dos dados THIOLLENT 2002 Na Pesquisa a o existe uma intensa rela o entre a pesquisa e a a o e mesmo que haja um protocolo de coleta de dados o curso das a es vai sendo adaptados e determinados pelos resultados da a o anterior Soma se a isso neste tipo de pesquisa h tamb m uma ampla intera o entre do pesquisador e pesquisado o vai definindo os rumos da pesquisa THIOLLENT 2002 Uma estrutura o da Pesquisa a o foi realizada para garantir organiza o instrum
189. pontos falhos do desenvolvimento sustent vel e desta forma identificar formas de contribuir atrav s da pr xis do designer Neste sentido o comportamento do consumidor mais sustent vel quando este comportamento desempenha de forma positiva um papel social e econ mico particularmente no mbito local respeitando os limites de resili ncia ambiental do planeta Assim segundo Manzini e Vezzoli 2005 para contribuir com o etos da sustentabilidade as novas propostas do Design devem atender os seguintes requisitos Buscar utilizar ao m ximo poss vel recursos de fontes renov veis e garantir sua renova o Otimizar o uso dos recursos n o renov veis N o acumular lixo que n o possa ser absorvido pela natureza Agir de forma com que cada indiv duo ou comunidade rica ou pobre permane am e utilizem de seus recursos naturais n o renov veis e que possam usufruir disto sem superar os limites da sustentabilidade Belz e Peattie 2009 apontam alguns valores presentes em usu rios que j assumem posturas sustent veis como Simplicidade material constitui em consumir em menor quantidade os produtos e ou servi os e em procurar produtos que utilizam recursos mais eficientes dur veis e que produzam menor impacto Escala humana tende a utilizar ambientes de trabalho e de vida menores com mais simplicidade e menos centralizados Autodetermina o apresenta pouca depend ncia de grandes empresas comerciais ou
190. presentava um rato percebeu que a crian a ficou perturbada e passou a ter medo de todas as coisas peludas que lhe foi mostrada Fez experimentos com as gl ndulas salivares de c es e percebeu que no in cio a saliva o acontecia somente quando lhes era oferecido alimento Posteriormente os c es come aram a salivar ao verem o pote de comida ao verem a presen a do assistente de Pavlov e mesmo ao ouvirem passos de algu m se aproximando Em seu experimento colocou um gato dentro de uma caixa na qual para conseguir sair deveria puxar uma alavanca Quando o gato conseguia sair recebia alimento A cada vez que o gato era colocado na caixa mais cedo conseguia sair Utilizou pombos em seu experimento Ao bicar um bot o luminoso o pombo recebia comida Behaviorismo Cl ssico Defende que o comportamento influenciado apenas pelo ambiente pelo aprendizado adquirido desde o nascimento e que n o h heran a gen tica Condicionamento Cl ssico Defende que respostas comportamentais s o reflexos incondicionados ou condicionados aprendidos atrav s de situa es agrad veis ou desagrad veis vividas Lei do Efeito Defende que um comportamento que gera satisfa o refor ado a se repetir Um comportamento que resulta em desconforto tende a desaparecer Behaviorismo Radical Defende que a constru o do comportamento se d pela rela o ambiente resposta est mulo Skinner defendia que um
191. prios h bitos normas expectativas sociais e valores culturais que dominam o padr o de consumo dos P gina 46 indiv duos na busca pela satisfa o pessoal e social JACKSON 2005 Adiciona se a estes fatores a miopia cognitiva do consumo apontada por Santos 2010 como a dificuldade do consumidor em perceber o quanto seu consumo contribuiu ou afeta a cadeia de consumo e esta miopia tende a aumentar se o impacto do consumo estiver distante no tempo ou espa o Outra barreira importante para a mudan a de comportamento na dire o do desenvolvimento sustent vel s o as pol ticas governamentais que estimulam o consumo Estas pol ticas t m sido justificadas pela manuten o dos empregos e manuten o da ordem social e econ mica A op o por pol ticas voltadas ao desenvolvimento sustent vel envolve necessariamente altera es em mudan as nas m tricas de progresso e bem estar de toda a sociedade o que por si configura se como uma barreira para sua ado o Tratar este assunto no mbito de pol ticas governamentais envolve reflex o a quest es como o que seria efetivamente suficiente para atender as necessidades do consumidor quais seriam as m tricas de progresso com foco na felicidade e bem estar a realiza o material pode se equilibrar com a vis o de sustentabilidade as na es em desenvolvimento teriam o direito de atingir os padr es de vida dos pa ses desenvolvidos pode se questionar este direito MON
192. processo de lavagem 20 e utilizar a lavadora somente quando h roupa suficiente para o n vel m ximo 15 No caso da aplica o de mecanismos de feedback na lavadora de roupas estas medidas j usuais tomadas pelos moradores de baixa renda poderiam tamb m ser fornecidas como mensagens de est mulo economia na intens o de refor ar a necessidade destas pr ticas P gina 118 AGUA ENERGIA Aproveitar gua kid d programa o o enx gue na r pida Torcer roupa m o Usar apenas um enx gue Interferir no processo Outro Usar lavadora cheia Interferir no processo Usar lavadora Outro cheia N o sabe N o sabe Figura 4 20 O que feito para economizar gua e energia no processo de lavagem Explorando a percep o sobre o desperd cio Figura a seguir os participantes disseram que as atividades que mais desperdi am gua e energia na habita o s o lavar roupas tomar banho e utilizar eletrodom sticos O que se pode observar nestas respostas que lavar a roupa e tomar banho s o atividades que o participante observa a gua sendo jogada fora e muitas vezes ainda em condi es de reutiliza o Mesmo quando reutilizada para lavar pisos e cal adas por exemplo poss vel ver diretamente e de forma inequ voca o volume da gua ao jog la no ch o Isto poderia justificar o porqu da descarga do vaso sanit rio ter sido citada somente por uma fam lia pois nesta atividade a
193. produtividade e o baixo valor agregado do trabalho das mulheres que permanecem nas habita es pode contribuir para que a renda familiar mensal seja relativamente baixa Em uma das moradias foi poss vel constatar estruturas familiares de 8 pessoas O n mero de filhos em idade escolar nesta amostra variou entre 1 e 3 filhos 90 por resid ncia Figura a seguir Quantidade de pessoas na habita o Quantidade de filhos na habita o 46 2 4 filhos 7 5 filhos 396 3 filhos 0 10 1 filho 143 No 14 14 3 2 filhos m 37 4 pessoas 5 pessoas 3 pessoas 6 pessoas 7 pessoas 8 pessoas Figura 4 6 Quantidades de pessoas e filhos na habita o Sobre o equipamento utilizado para lavar roupas Figura a seguir equipamento foco desta pesquisa o mais utilizado na amostra a lavadora autom tica utilizada por 17 fam lias 59 O tanquinho juntamente com a centr fuga tamb m possu a uma parcela consider vel de utiliza o com um total de 11 fam lias 38 Este dado justifica a inser o do eco feedback na interface da lavadora autom tica como estrat gia para mudan a comportamental Este um equipamento presente na resid ncia do morador de baixa renda Confirmando os argumentos apresentados na justificativa deste trabalho Cap tulo 01 como eleva o do n vel de renda IPEA 2012 aumento de consumo de bens de P gina 107 consumo nesta popula o IBGE 2013 promo o do consumo incentivada p
194. produtos principalmente os aparelhos dom sticos est o sendo desenvolvidos com estas melhorias buscando maior efici ncia do consumo de recursos como gua e energia Por m alerta Tang e Bhamra 2008b que mesmo com estas melhorias os estilos de vida emergentes tem resultado em aumento do consumo destes recursos A fase de utiliza o principalmente de produtos eletrodom sticos tem um impacto ambiental significativo com rela o a todo o ciclo de vida do produto frequente os usu rios n o estabelecerem conex o entre as suas formas de utiliza o destes produtos e os problemas ambientais como por exemplo as altera es clim ticas TANG e BHAMRA 2008a Esta miopia cognitiva do usu rio quanto s implica es de seus h bitos e comportamentos ocorre para todas as dimens es da sustentabilidade Os impactos ambientais decorrentes da fase de uso n o est o ligados t o somente falta de consci ncia ambiental mas podem ser consequ ncia do volume de utiliza o da falsa percep o de economia de recursos e da busca por equidade do estilo de vida em rela o aos outros usu rio Mesmo que diversas campanhas tenham sido e estejam sendo feitas pedindo que os consumidores se comportem de maneira diferente estes n o aderem de forma significativa sendo que as mudan as que ocorrem s o de curta dura o Al m disso inova es tecnolog cias que oferecem aos produtos caracter sticas ecoeficientes est o atingindo
195. ptar o pr prio comportamento e aprimorar o Design do produto LILLEY amp LOFTHOUSE 20093 Caso os usu rios n o visualizem algum benef cio durante a utiliza o este podem ter a percep o de que as tecnologias persuasivas os restringem reduzindo assim a aceita o a elas Contudo ao resistir a uma a o que j est pr determinada o usu rio pode fazer a escolha de uma a o alternativa resultando em um efeito rebote causando um maior preju zo ambiental e social O consumo pode aumentar ao inv s de diminuir se o produto n o estiver preparado para avisar se o uso est ou n o acontecendo de forma adequada Mesmo assim a retirada das op es de escolha pelo usu rio pode ser considerada justific vel e toler vel se isso contribuir para um bem maior respeitados os limites ticos de tais decis es LILLEY amp LOFTHOUSE 2009a Neste sentido o aspecto tecnol gico se apresenta como uma alternativa mudan a comportamental e sustentabilidade podendo ser eficaz na implementa o de pol ticas p blicas produtos e servi os ecoeficientes sistemas produto servi o destacando se tamb m o papel dos indiv duos e seus estilos de vida voltados ao consumo suficiente DAROS 2013 Por outro lado quando o foco est nas interven es de car ter informativo estudos e testes realizados por Lilley 2009 obtiveram a conclus o que as interven es de sensibiliza o chamando a aten o para um comportamento pr
196. que algumas informa es apresentassem os custos como por exemplo gua e energia mas disseram que da forma como est j s o par metros para fazer economia no processo de lavagem P gina 166 4 4 5 4 Etapa 03 Feedback Externo Um workshop foi realizado de duas horas no dia 26 de novembro de 2013 nas depend ncias da Whirlpool em Joinville SC Este workshop teve a finalidade de apresentar e receber feedback dos designers da empresa parceira sobre os trabalhos realizados durante os Ciclos de A o 03 e 04 Participaram deste workshop os dois colaboradores da empresa parceira A S e V F e dois membros da equipe de pesquisadores Adriana Duderstadt e Marcelo Forcato Sobre o Ciclo de A o 03 os colaboradores da empresa parceira levantaram alguns questionamentos que geraram um debate interessante como porque nenhuma usu ria escolheu a alternativa 09 Ser que para a usu ria 02 o hist rico de consumo da alternativa 11 realmente uma vantagem Porque n o foi apresentado hist rico de consumo na alternativa 09 que continha tamb m um pequeno display De fato nenhuma das usu rias escolheu a alternativa 09 No entanto o debate sobre os motivos pela escolha das outras alternativas apontou conson ncia com a opini o dos pesquisadores Para os designers da Whirlpool a escolha ocorreu de acordo com a necessidade de economia da usu ria 02 que viu esta possibilidade atrav s da compara o no hist rico de co
197. que as mesmas n o entenderam as abrevia es das categorias de sujidade das roupas pouco suja ps suja s e muito suja ms Estas abrevia es estavam presentes no hist rico de consumo Ao final da atividade os pesquisadores perguntaram s usu rias se elas conseguiam se lembrar do consumo de gua energia e tempo do processo de lavagem simulado e no hist rico de consumo qual das lavagens apresentadas havia o consumo menor A usu ria 01 errou apenas o consumo de gua pois se esqueceu que havia selecionado o enx gue duplo A usu ria 02 se lembrou de todos os feedbacks mostrados Sobre o abastecimento do compartimento de sab o e amaciante aspecto n o considerado nas alternativas de interface as usu rias fizeram algumas observa es A usu ria 01 comentou que mesmo havendo os recipientes espec ficos para sab o e amaciante na lavadora prefere inserir por conta pr pria na lavadora pois o produto se mistura melhor na gua e ela dosa a quantidade que preferir A usu ria 02 comentou que por n o utilizar lavadora autom tica n o sentiu falta desta informa o Ela confia nas informa es apresentadas nas embalagens destes produtos e prefere adicion los por conta pr pria Ambas as usu rias fizeram coment rios positivos e relevantes sobre os resultados apresentados sendo eles o segundo layout o que apresenta uma configura o mais compreens vel com informa es mais organizadas e claras e gostariam
198. quer reutilizar gua brancas coloridas e pretas Possibilidade de lavar roupas A centr fuga ligada escuras e claras juntas Colocar gua no tanquinho E A roupa transferida do tanque para a centr fuga Informar a quantidade de gua e o custo Informar capacidade tempo restante e ter regulagem de intensidade Colocar a roupa dentro do tanquinho Informar o peso da roupa 2 Colocar o amaciante no tanquinho que pode i em cada ciclo po B 3 Colocar sab o no tanquinho Informar quantidade de sab o de A roupa transferida do tanquinho acordo com o peso da roupa para o tanque N o retirar a gua do tanquinho Ligar o tanquinho Informar consumo de gua energia e o tempo A roupa torcida levemente e manualmente pelo usu rio Bater a roupa B EZAT tempo restante 8 Desligar o tanquinho g Interfer ncia sugerida pela usu ria Figura 4 32 Resultado do Storyboard e Intera o Construtiva da Usu ria 02 Foi poss vel perceber que algumas das proposi es realizadas pelas usu rias j s o usuais em lavadoras autom ticas atuais No entanto no mbito da popula o de baixa renda lavadoras com diferenciais tecnol gicos s o menos vi veis No entanto a atividade ocorreu de forma bastante criativa podendo se destacar os principais insights obtidos pelo grupo de pesquisa atrav s das proposi es feitas pelas usu rias e Avisar o usu rio sobre a quantidade de sab o e amaciante em cada
199. quisa compuseram naquela circunst ncia o corpo de colaboradores do NDS UFPR A tabela a seguir apresenta de forma resumida quais eram os pesquisadores e suas fun es no projeto SKOON Tabela 4 1 Equipe de pesquisadores Nome Atua o no projeto Aguinaldo dos Santos PhD Coordenador Marco Og Muniz Doutorando PPGDesign UFPR Pesquisador Marcelo Aog Mestrando PPGDesign UFPR Pesquisador Forcato Mestranda PPGDesign UFPR Bolsista CAPES Graduando em Design Produto da UFPR Bolsista PIC Graduanda em Design do POLIMI Intercambista Graduando em Design do POLIMI Intercambista Adriana Duderstadt Pesquisadora Leonardo K Nogueira Pesquisador Susanna de Besi Pesquisadora Marco Cimino Pesquisador Os pesquisadores apresentados contribu ram em todas as fases da pesquisa a o que incluiu prepara o de materiais gera o de alternativas de eco feedback debates e discuss es workshops ciclos de a o e apresenta es 4 3 2 Colaboradores das Empresas Parceiras Esta pesquisa contou com a parceria de duas empresas que atuaram em momentos distintos da Pesquisa a o A Companhia de Habita o do Paran COHAPAR teve fundamental colabora o na etapa de prepara o e planejamento da Pesquisa a o sendo que sua contribui o se deu atrav s da indica o de uma comunidade que atendesse os crit rios para participa o da survey Neste sentido a COHAPAR atrav s de seus col
200. r No entanto isto n o interferiu nas visualiza es e nas respostas da usu ria aos questionamentos dos pesquisadores Na simula o com o primeiro eco feedback as usu rias se depararam com uma tela com informa es dispon veis em preto e fundo cinza com tipologia LCD Liquid Crystal Display a mesma utilizada em visor de calculadora Figura a seguir Elas conseguiram entender as informa es dispon veis na tela e conseguiram consultar todas as informa es requeridas Em alguns momentos apertavam os bot es errados sendo assim advertidas pelos pesquisadores CONSUMO AGUA mes 235 umos ENERGA O38 ku TEMPOrora 95 m Figura 4 61 Configura o do eco feedback 1 tela consumo final Fonte SKOON 2013 A usu ria 01 obteve os seguintes equ vocos mesmo fazendo a observa o do painel a usu ria ficou procurando um bot o para girar ao selecionar o volume de gua por m conseguiu identificar os bot es de sele o sem a ajuda dos pesquisadores ao acionar a fun o enx gue duplo n o percebeu modifica es no consumo de energia demorou para encontrar o bot o avan ar etapas confundiu o bot o consumo com o hist rico de consumo e n o havia entendido as abrevia es utilizadas no layout como ps pouco sujo s sujo e ms muito sujo Os pesquisadores avaliaram estes erros como falta de aten o pois a usu ria fazia a leitura de forma bastante r pida No
201. r o ser apresentadas s usu rias com a inten o de selecionar a aquela que segundo a sua percep o apresente melhor as informa es a respeito do consumo 4 4 4 Ciclo de A o 03 Apresenta o de co feedbacks na Interface A figura a seguir aponta o momento em que a pesquisa se encontra no M todo RITE Apresenta o de Interfaces Figura 4 48 Ciclo de A o 03 Apresenta o de Eco feedbacks na Interface 4441 Etapa 01 Planejamento e Prepara o O objetivo deste ciclo de a o foi apresentar s usu rias as solu es geradas buscando perceber o potencial cognitivo e intuitivo das solu es de eco feedback ou seja verificar se as informa es apresentadas nos pain is estavam dispon veis de forma clara e de f cil entendimento Como etapa de planejamento deste ciclo de a o foi confeccionado o material utilizado para a apresenta o dos eco feedbacks na interface resultantes do ciclo de a o anterior P gina 149 O primeiro passo foi adequar uma carenagem de lavadora da marca Consul Facilite modelo utilizado como base para a constru o de um mockup Foram retirados os bot es girat rios para a inser o das alternativas selecionadas Figura a seguir e Figura 4 49 Carenagem da lavadora j com os bot es retirados Fonte SKOON 2013 No total foram tr s alternativas mas que apresentaram cinco varia es de composi o na interface Estas foram impressas com tinta col
202. r o n vel de roupa a quantidade de gua j aparece na tela O tempo e o consumo de energia s o informados na tela ao selecionar o programa de lavagem poss vel ainda acompanhar o tempo do processo ao apertar o bot o com o cone de rel gio e conferir o consumo ao apertar o bot o P gina 146 com o cone de cifr o O bot o hist rico de consumo oferece ao usu rio uma consulta sobre o que foi consumido nas ltimas lavagens possibilitando que o mesmo fa a compara es da lavagem atual com as anteriores REFINAMENTO 3 mais reutilizar iniciar gua desligar 9906 pee para drenar n vel de roupa Figura 4 47 Alternativa 11 Fonte SKOON 2013 Este lote de alternativas foi avaliado pela equipe atrav s de uma tabela de avalia o em forma de check list em que foi poss vel verificar quais insights de solu es foram alcan adas por cada uma delas Tabela a seguir P gina 147 Tabela 4 8 Check list de avalia o das alternativas 9 10 e 11 e Mostrar o tempo total e restante do v processo de lavagem e Oferecer o feedback ao usu rio sobre o MELHORAR A SINCRONIA NO abastecimento do compartimento de PROCESSO DE LAVAGEM sab o e amaciante COM OUTRAS ATIVIDADES DO USU RIO e Manter a possibilidade de interferir no V processo de lavagem avan ando etapas AMPLIAR A PERCEP O DE e Informar os custos ou consumo de gua CUSTO ASSOCIADO AO e energia atrav s
203. ra 112 Figura 4 14 Frequ ncia em que lava roupas sseseseeeeneneenene nennen enne nnns 112 Figura 4 15 Como reaproveitam a gua do enx gue ssesssseeeeeneeen enne 113 Figura 4 16 Mangueira de sa da de gua conectada ao tanque esquerda 114 Figura 4 17 O que mudaria no processo de lavagem 5 114 Figura 4 18 Percep o sobre quanto lavar roupas representa nas contas de gua e energia ai pf a VR Da 115 Figura 4 19 Com o que mensurar a quantidade de gua sese 116 Figura 4 20 Valor m dio mensal das contas de gua e energia ssessesseees 117 Figura 4 21 O que feito para economizar gua e energia no processo de lavagem 118 Figura 4 22 Percep o sobre a atividade que mais desperdi a gua e energia 119 Figura 4 23 Informa es consultadas nas contas de gua e 120 Figura 4 24 Percep o sobre consumo e compara o com outras fam lias 121 Figura 4 25 O que leva os usu rios economizar eeeeseeseseseeeeeeeennnnnnnn nennen 122 Figura 4 26 O que seria melhor na mensura o do consumo eese 122 Figura 4 27 Ciclo de A o 02 Repensar a 8 8
204. ra a atividade sendo que uma usu ria utilizava tanquinho e centr fuga e a outra lavadora autom tica A figura a seguir ilustra uma vis o geral da estrutura o do M todo RITE nesta pesquisa P gina 88 uisador x Usu rias x Em Avalia o de Eco feedback M TODO RITE Envolvimento Pe Repensar a Tarefa Apresenta o de Interfaces O AO PREPARA CS 3 tco eedb ace Figura 3 3 Vis o Geral dos Ciclos de Ac o do M todo RITE O Ciclo de A o 02 Repensar a Tarefa teve o objetivo de identificar a sequ ncia de atividades resultante da pr tica habitual de lavar roupas e coletar sugest es das pr prias usu rias sobre poss veis inova es ou modifica es na atividade Os dados foram coletados atrav s de cart es que ilustravam a atividade de lavar roupas de forma fragmentada onde eram adicionados pap is adesivos com as sugest es das usu rias Esta fase resultou na confirma o e identifica o de interesses das usu rias para melhorias na interface lavadora usu ria o que proveu pesquisa um leque de possibilidades de integra o de informa es no eco feedback Gerou se assim par metros para o desenvolvimento de v rias alternativas de interface com eco feedback sendo selecionadas pelos pesquisadores quais tecnologias seriam propostas e quais as alternativas mais completas no que tange a informa o do consumo para a apresenta o s usu rias O Ciclo de A o 03
205. rav s do Power Aware Cord Este um cabo de alimenta o que torna vis vel os fluxos de energia de forma intuitiva e l dica inspirando o usu rio a explorar e refletir o consumo de diversos aparelhos de sua resid ncia utilizando este cabo GUSTAFSSON e GYLLENSWARD 2005 P gina 61 Figura 2 10 Exemplo de eco informa o Fonte Lockton 2014 b Eco escolha um design orientado responsabilidade do usu rio Tem por objetivo incentivar seus usu rios a pensar sobre seu comportamento de uso e a assumir sua responsabilidade sobre suas a es Nesta abordagem o produto d uma s rie de op es de uso incluindo op es de car ter sustent vel LILLEY E LOFTHOUSE 2009b DAROS 2013 llustra se como exemplo desta interven o o sistema de dupla descarga A figura a seguir exibe o sistema Dual Max da fabricante Toto que oferece ao usu rio a possibilidade de escolher o bot o que lhe oferece a quantidade apropriada de gua TOTO 2014 Figura 2 11 Exemplo de eco escolha Fonte TOTO 2014 P gina 62 c Eco feedback design orientado a es de responsabilidade ambiental e social Tem por objetivo informar claramente o que o usu rio est fazendo e ao mesmo tempo ajuda lo a optar por a es ambientalmente e socialmente mais respons veis atrav s de feedbacks em tempo real Tangibiliza o consumo atrav s de sinais visuais t teis e auditivos como por exemplo atrav s do uso de mensagens TANG e B
206. requisitos foi desdobrado em requisitos espec ficos e estes s o apresentados de forma ampliada na tabela a seguir P gina 171 Tabela 4 9 Vis o Geral dos Meta Requisitos para Eco Feedback em M quina de Lavar Roupa Voltada Habita o de Interesse Social PERMITIR A SINCRONIA NO PROCESSO DE LAVAGEM COM OUTRAS ATIVIDADES DO USU RIO AMPLIAR A PERCEP O DE CUSTO ASSOCIADO AO CONSUMO AUXILIAR O A USU RIO A A OTIMIZAR SUAS ESCOLHAS DE CONSUMO AUXILIAR O A USU RIO A A ENTENDER SEU PADR O DE CONSUMO DE RECURSOS MOTIVAR O A USU RIO A COM REFOR O POSITIVO Mostrar o tempo total e restante do processo de lavagem Oferecer feedback ao usu rio a sobre o abastecimento do compartimento de sab o e amaciante Manter a possibilidade de interferir no processo de lavagem atrav s do avan o manual de etapas Utilizar feedback sonoro ao final do processo para avisar o a usu rio a do status do processo Informar os custos ou consumo de gua e energia atrav s de escalas de valor ou quantidades Possibilitar a consulta de hist rico de consumo para compara es entre programa es utilizadas Simplificar a quantidade de escolhas dos programas de lavagem se poss vel Informar prontamente as implica es no consumo decorrente da escolha da programa o de lavagem com menor consumo de gua e energia Simplificar as informa es disponibilizadas no eco feedback para melhor entendimento do p
207. rientado Design orientado a Design a EDUCA O RESPONSABILIDADE a A ES RESPONSAVEIS O indiv duo j sabe como solucionar o problema ECO INFORMA O ECO ESCOLHA ECO FEEDBACK P ESTAGIO DE ACAO MANTER A MUDANCA ECO EST MULO ECO DIRE O O indiv duo assume um novo comportamento atrav s de novas ac es Design orientado a Design que promove o gratifica o ou penaliza o direcionamento do usu rio EST GIO DE MANUTEN O ASSEGURAR A MUDAN A ECO TECNOLOGIA DESIGN INTELIGENTE O indiv duo trabalha para manter o novo comportamento Design orientado a agir de forma menos impactante automaticamente Design orientado a interven es tecnol gicas Figura 2 9 Rela o entre Est gio para Mudan a de Comportamento e Modelo de Design para o Comportamento Sustent vel Fonte Grimley et al 1997 Tang e Bhamra 2008b As abordagens propostas por Tang e Bhamra 2008b consistem nas seguintes interven es poss veis N vel 1 Orientar a Mudan a a Eco informa o um design orientado educa o do usu rio Esta abordagem tem como objetivo tornar vis vel compreens vel e acess vel informa es referentes ao consumo atrav s de dispositivos que permite o que usu rio reflita sobre o consumo ou incentiva o usu rio a interagir com o uso de recursos TANG e BHAMRA 2008b O produto visualizado na figura a seguir ilustra esta estrat gia de interven o at
208. rio alvo e Agendamento com os participantes e A defini o de um espa o para a realiza o da atividade e Defini o de como o comportamento dos usu rios ser medido e Construir um script de teste P gina 87 e Fazer com que os participantes se envolvam com o produto atrav s da verbaliza o por exemplo do que est o pensando ou em resposta ao script Este m todo admite um n mero pequeno de participantes tr s ou quatro dado que enfatiza aspectos gerais da popula o alvo desde que a amostra tenha sido selecionada com par metros gerais desta popula o alvo Sua vantagem possibilitar a evolu o do produto a partir de sucessivos testes e opini es dos usu rios o que permite readequa es pequenas e de baixo custo na interface MEDLOCK et al 2002 Este m todo foi escolhido por permitir que o desenvolvimento e pr teste do eco feedback aconte a de forma din mica fazendo com que representantes do p blico alvo opinem e indiquem melhorias durante o processo de forma a fortalecer a pesquisa Para os ciclos de a o prop e se a colabora o de duas usu rias que participaram da survey ciclo de a o anterior sendo as atividades realizadas na pr pria moradia destas usu rias Ambas foram escolhidas por possu rem caracter sticas muito pr ximas como o n mero de pessoas na resid ncia e crian as em idade escolar o que pressup e que o volume de roupas suja seja similar e o equipamento utilizado pa
209. rkshop com os interaction designers colaboradores da empresa parceira O workshop foi realizado no dia 01 de julho de 2013 nas depend ncias do NDS UFPR Figura a seguir Na ocasi o participaram cinco integrantes da equipe de pesquisadores Foram apresentados aos designers os principais resultados obtidos pela survey e as alternativas de eco feedbacks geradas Estes opinaram sobre os pontos relevantes ao mercado como produ o aceita o pelo p blico e comercializa o Por isso n o houve envolvimento do usu rio neste workshop a Figura 4 42 Workshop com os designers da empresa parceira no NDS UFPR Fonte SKOON 2013 Os designers da Empresa Parceira comentaram que para o p blico em quest o as alternativas de interface anal gica estavam mais alinhadas s caracter sticas de produ o e aos custos que seriam repassados ao p blico Para eles todas as alternativas geradas s o poss veis de produ o No entanto informar custos do consumo aos usu rios pode n o ser uma boa solu o Para eles fatores negativos como ajustes constantes nas tarifas de gua e P gina 142 energia oscila es na rede el trica e a mudan a da press o da gua de acordo com cada regi o dificultam que informa es precisas sejam oferecidas aos usu rios Lilley e Lofthouse 2009b complementam que preciso discutir as quest es de confian a privacidade e seguran a que os usu rios depositam nos produtos Estes esperam que os
210. rojeto do eco feedback Froehlich 2011 desenvolveu uma estrutura do processo de design que apresenta v rias categorias e subcategorias de eco feedback que foram agrupadas por proximidade Estes grupos foram nomeados por Froehlich 2011 como sendo as dimens es do eco feedback S o no total sete dimens es para o projeto de eco feedback que incluem a maneira em que os dados s o disponibilizados como s o acessados a possibilidade de intera o como podem ser acionados e quais fatores motivacionais s o importantes no eco feedback S o apresentadas a seguir as dimens es para o projeto de eco feedback a Acesso Informa o esta dimens o refere se forma como a informa o acessada quanto exige da aten o do usu rio e quantas vezes atualizada FROELICH 2011 O quadro a seguir ilustra as subcategorias desta dimens o P gina 70 ACESSO INFORMA O Frequ ncia de atualiza es Proximidade espacial Quantidade de atualiza es do display Quanto Localiza o do display para consulta do usu rio mais atualiza es maior a possibilidade de economia Quanto mais pr ximo do usu rio melhor Demanda de aten o Esfor o para acessar Quanta aten o o eco feedback requer do usu rio Trabalho que o usu rio tem para acessar a informa o Quadro 2 1 Subcategorias do eco feedback referentes ao acesso informa o Fonte Froehlich 2011 b Representa o dos Dados refere se forma co
211. s No entanto o eco feedback utilizado nesta pesquisa como interven o de design que direciona mudan a de comportamento apresentou potencial para redu o do consumo e as pr prias falas das usu rias apontaram que as mesmas estavam inclinadas iniciar um processo de mudan a de comportamento A usu ria 01 mencionou que o hist rico de consumo muito interessante para gerir o consumo a cada lavagem de roupa Para ela a consulta ao hist rico pode ajudar a diminuir o consumo de gua e energia pois ela escolhe aquela programa o de lavagem que menos consome dependendo da roupa Segundo a usu ria 02 o principal fator a ser considerado no eco feedback que de fato conduz para um comportamento mais sustent vel a compara o Para ela todas as informa es disponibilizadas no eco feedback s o importantes mas fazer a compara o do consumo entre as programa es de lavagem a caracter stica que mais ajudar a economizar nas contas de gua e energia mais f cil de entender e tamb m depois se a gente quiser economizar fica mais f cil para controlar porque d para ir vendo o que voc fez em outras lavagens qual voc tem que estar usando qual voc n o tem que usar D para verificar no hist rico de consumo qual o programa que consumiu menos gua energia e tempo D para economizar Mesmo pagando um pouco mais caro eu compraria porque sei que ia economizar USUARIA 02 Como o custo
212. s do ciclo seguinte onde foram apresentadas s usu rias 3 4 3 Ciclo de A o 03 Apresenta o de co eeaback na Interface Tendo como inputs para este ciclo de a o as alternativas geradas no ciclo anterior prop s se que estas fossem preparadas para a aplica o na interface de uma lavadora de roupas O objetivo foi visualizar e verificar se as informa es dos eco feedbacks estavam claramente dispostas nas interface Al m disso puderam indicar aquela alternativa que melhor fazia a comunica o das informa es s usu rias Este ciclo de a o continuou empregando os princ pios do M todo RITE Para instrumentalizar este ciclo de a o utilizou se um mockup produzido a partir de uma carenagem real do painel de controle de uma lavadora figura a seguir onde foram afixadas folhas impressas com as alternativas simulando o painel P gina 93 Figura 3 7 Carenagem do painel de controle da lavadora Consul Facilite Fonte SKOON 2013 O ciclo de a o propunha que fosse apresentadas s usu rias tr s alternativas com diferentes apresenta es de eco feedback As usu rias observariam as modifica es e informa es constantes em cada alternativa de interfaces e avaliaria qual delas apresentava as informa es de forma mais clara e objetiva Outros instrumentos foram utilizados neste ciclo de a o como m quina fotogr fica gravador de udio material de anota o alternativas impressas em papel e
213. s do eco feedback Para dar apoio s usu rias foram confeccionados 28 cart es que sinalizaram qual das a es elas deveriam realizar seguindo a sequ ncia do Script Os cart es figura a seguir seriam entregues um a um pelo pesquisador para que houvesse a possibilidade de fazer questionamentos no intervalo entre cada a o As usu rias foram orientadas a dizer em voz alta tudo o que estavam fazendo e pensando Ap s o teste com tr s modelos de eco feedback as usu rias apontaram aquela op o que continha maior clareza e uma f cil compreens o das informa es P gina 95 Verificar no painel Verificar z z n vel escol 4 o consumo de gua quantidade inel pe para este volume 8 sab o Figura 3 9 Exemplo dos cart es utilizado na simula o Fonte SKOON 2013 O ciclo de a o deveria contar tamb m com grava o das a es em v deo e udio fotografias e anota es realizadas por at 4 pesquisadores Os resultados obtidos atrav s deste ltimo ciclo de a o teria a finalidade de determinar os meta requisitos para o design de eco feedback em lavadoras de roupas tendo como alvo a popula o que mora em HIS bem como ind cios de como o eco feedback influenciou o in cio de um processo de transi o do comportamento das usu rias 3 5 ESTRAT GIA DE AN LISE Os dados da Survey foram tabulados por meio de planilhas eletr nicas e estratificados Buscou se identificar relacionamento
214. s f sicas observadas durante o comportamento No que se refere s rela es extr nsecas do comportamento com o indiv duo o autor argumenta que poss vel estudar a estrutura ou organiza o do comportamento atrav s do Estruturalismo O Estruturalismo uma estrat gia que consiste abandonar a procura por causas do comportamento e simplesmente descrever como ele ocorre por meio de observa o direta com aux lio de mecanismos de registro e entrevistas question rios e testes Para Skinner 1976 o Estruturalismo pode possibilitar a previs o de fatos do comportamento que n o haviam ocorrido e ainda estudar a evolu o do indiv duo da inf ncia maturidade na busca por padr es de desenvolvimento que poder o ser teis na previs o de comportamentos futuros A teoria de Skinner 1976 n o tem foco espec fico no comportamento voltado sustentabilidade Contemporaneamente observam se autores que buscam desenvolver teorias comportamentais com este fim espec fico Jackson 2005 pesquisador de Desenvolvimento Sustent vel da Universidade de Surrey no Reino Unido realizou uma Revis o de Literatura Sistem tica acerca das motiva es que levam ao comportamento sustent vel Apresentou alguns valores funcionais e simb licos que contribuem no processo de motiva o do consumo a saber JACKSON 2005 e Bem estar o consumo contribui de forma funcional para proporcionar bem estar ao indiv duo ou seja o consumo ocorre porqu
215. sentaram consenso Dos participantes 32 reportaram que a gua utilizada para lavar roupas significa 50 no valor da conta No caso da energia 25 dos participantes disseram que a atividade representa 30 da conta de energia No entanto poss vel observar no gr fico uma grande variabilidade nas respostas 7 m gua Energia 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Figura 4 17 Percep o sobre quanto lavar roupas representa nas contas de gua e energia Este gr fico deixa claro que a maioria dos participantes n o tem uma compreens o acurada acerca do consumo de recursos associado ao processo de para lavar roupas Como reportado na literatura nos est gios iniciais da mudan a est gio de contempla o preciso que o indiv duo tome conhecimento sobre o problema GRIMLEY et 1997 Tornar o volume de consumo transparente ao usu rio uma forma de estimular o usu rio contemplar e analisar o problema na busca por solu es Foi perguntado se os moradores conheciam o volume de gua consumido pela lavadora a cada lavagem Apenas 2 participantes reportaram que sabem aproximadamente e 97 disseram que desconheciam o volume de gua consumido Foi explorado ainda como os participantes fariam para medir o volume de gua Figura a seguir A maioria 59 disse n o saber como fazer esta mensura o Dentre a parcela que respondeu sim disseram que usariam garrafas PET de 2 litros e baldes para fazer a medi o
216. st rico de consumo o tempo total e restante do processo e as mensagens de est mulo para economia Para ela seria poss vel fazer economia utilizando uma lavadora de roupas que ofere a estas informa es Sobre uso de smiles ambas as usu rias comentaram que dif cil identificar o seu significado logo no come o Ao serem esclarecidas sobre a fun o do smile reportaram que P gina 154 entenderam e que interessante ter este retorno do artefato A usu ria 02 acrescentou que seria interessante tamb m que nas informa es do display houvesse cones ou desenhos que remetessem s informa es disponibilizadas As usu rias foram questionadas tamb m sobre a prefer ncia no momento da compra ou seja qual das alternativas apresentadas elas comprariam A usu ria 01 indagou que compraria uma lavadora com a interface da alternativa 10 aquela que mais se identificou J a usu ria 02 respondeu que compraria a alternativa 11 com display Ao ser indagada se tinha medo de chuva ou poeira estragar a lavadora esta mencionou que construiria uma cobertura para proteg la das intemp ries Ela aceitaria pagar um pouco mais pela lavadora pois sabe que teria a possibilidade de economizar nas contas de gua e energia Mesmo n o tendo ocorrido de forma correta este ciclo de a o como preconiza o M todo Rite MEDLOCK et 2002 percebeu se pela equipe de pesquisadores que a utiliza o do display d mais possibilidades
217. sumo Racional na Popula o de Baixa Renda 25 Transpar ncia do 26 DELIMITA O DO TRABALHO de oit ee RR os MARRE 28 VIS O GERALDO METODO iion doen tete etsi Tos da Oei 29 ESTRUTURA DO DOCUMENTO en patei edcen deter tio ua Et oap era eite 30 DESIGN ORIENTADO AO COMPORTAMENTO SUSTENT VEL cerne 32 2 2 2 3 2 3 1 2 3 2 2 3 3 2 3 4 2 3 5 2 3 6 2 4 3 2 3 3 3 3 1 3 3 2 3 3 3 3 4 3 4 1 3 4 2 COMPORTAMENTO HUMANO NO PROCESSO DE CONSUMO 32 DefinicOes oon Reed 32 Teorias do Behaviorismo at a Contemporaneidade eese 32 Comportamento H bito de Consumo na Fase de 4 36 Fatores que Motivam o Comportamento sessseseseeeeeeee enne enne sensn nnne 39 Barreiras para a Mudan a de Comportamento ssssesseeeeeeeeren enne 44 Modelos para Mudan a de Comportamento 46 DESIGN PARA A 5 5 48 DESIGN PARA O COMPORTAMENTO
218. sustent vel Estas podem ser interven es voltadas educa o eco informa o responsabilidade eco escolha ao direcionamento eco dire o e mesmo com tecnologias persuasivas Esta combina o pode contribuir para que a popula o de baixa renda ou mesmo outros p blicos possam de fato caminhar na dire o de se comportar de forma mais sustent vel P gina 180 REFER NCIAS ANEEL Ag ncia Nacional de Energia El trica Atlas de energia el trica do Brasil Jerson Kelman ANEEL Bras lia 2008 BELZ Frank Martin PEATTIE Ken Sustainability Marketing A Global Perspective John Wiley amp Sons 2009 BERDICHEVSKY D amp NEUENSCHWANDER E Toward an ethics of persuasive technology Communications of the ACM v 42 5 p 51 58 1999 BERKHOUT P H G MUSKENS J C and VELTHUIJSEN J W Defining the rebound effect Energy Policy v 28 425 432 2000 BUARQUE S rgio C Metodologia de planejamento do desenvolvimento local e municipal sustent vel Material para orienta o t cnica e treinamento de multiplicadores e t cnicos em planejamento local e municipal Recife INCRA IICA publicado em livro pelo MEPF INCRA IICA 1997 BUENO Francisco da S Minidicion rio da L ngua Portuguesa S o Paulo Editora Lisa 1992 CAIXA 2013 Constru o Sustent vel Dispon vel em lt http www14 caixa gov br portal rse home nossos relacionamentos meio ambiente pr ograma construcao su gt Acesso em 08 ja
219. ta realizada no in cio de 2014 o projeto encontrava se em fase de aprova o INMETRO 2014 1 6 4 O Impacto Econ mico do Consumo Racional na Popula o de Baixa Renda Existem ainda programas governamentais de incentivo ao consumo racional de gua e energia os quais s o oferecidos aos usu rios diretamente pelas empresas de abastecimento de gua e energia a tarifa social A Tarifa Social de Energia El trica regulamentada pela Lei 12 212 de 20 de janeiro de 2010 e pela Resolu o 414 ANEEL de 09 de setembro de 2010 a qual prev descontos no valor da fatura de energia el trica para fam lias que atendam os seguintes crit rios COPEL 2014 e Estar inscrita no Cadastro nico de Programas Sociais do Governo Federal possuindo renda familiar per capita de at meio sal rio m nimo mensal ou e Receber benef cio de amparo social ao idoso ou pessoa com defici ncia ou P gina 26 e Estar inscrita no Cadastro nico de Programas Sociais do Governo Federal possuindo renda familiar per capita de at tr s sal rio m nimo mensal mas que possua membro da fam lia portador de doen a ou patologia que exija o uso continuado de aparelhos el tricos No caso da Tarifa Social de gua a SAPENAR concede o benef cio para as fam lias que SANEPAR 2014 e Possua resid ncia de at 70m constru dos e Consumam at 10m de gua por m s e e Possua renda familiar mensal de at meio sal rio m nimo por pessoa ou d
220. tais informa es o usu rio pode tomar decis es acerca da utiliza o racional o que acarreta em eventuais mudan as em seus padr es de comportamento O eco feedback utiliza de solu es de interface com sinais visuais t teis e auditivos TANG e BHAMRA 2008b e usualmente implementado atrav s de elementos visuais atrav s de informa es impressas ou em prompts de celulares monitores ou visualiza es on line FROEHLICH et 2010 No campo do design de interfaces o eco feedback estudado como um subs dio para tentar medir e estimular a mudan a de comportamento FROEHLICH et 2010 A integra o de eco feedback na interface de artefatos baseia se na hip tese de que grande parte das pessoas n o compreendem e n o tem consci ncia de que seus h bitos rotineiros como ir de carro ao trabalho e tomar banho prolongado por exemplo afetam e causam impacto ao meio ambiente TANG e BHAMRA 2008b LILLEY e LOFTHOUSE 2009b FROEHLICH et al 2010 2 3 5 2 Implica es do co feedhack no Comportamento Atualmente os meios mais utilizados para promover a mudan a de comportamento acontecem atrav s da informa o por meio de campanhas de m dia panfletos e internet Sup e se que ao adquirirem a informa o as pessoas passam a se comportar de forma mais consciente FROEHLICH et al 2010 No entanto Tang e Bhamra 2008b argumentam que P gina 68 existe uma lacuna entre a consci ncia ambiental e a a
221. tar mudan a comportamento na forma de utiliza o Projetar a experi ncia Figura 2 20 Oportunidades de design para a mudan a de comportamento Acredita se que este tipo de interven o na lavadora de roupas possa atuar de forma efetiva em aspectos intr nsecos e extr nsecos do comportamento do usu rio de baixa renda Intr nsecos no sentido de n o afetar a satisfa o de vida atual um dos fatores preponderante na popula o de baixa renda enquanto manuten o social Extr nsecos na possibilidade de realizar a atividade de forma satisfat ria por m com a possibilidade de economia de recursos o que reflete nos custos de gua e energia por exemplo Al m disso espera se que as caracter sticas e possibilidades do eco feedback possam atuar de forma educativa no usu rio de baixa renda resultado na mudan a de comportamento P gina 80 3 M TODO DE PESQUISA O presente cap tulo discorre sobre o m todo selecionado para a condu o desta pesquisa Inicialmente caracterizado o problema e em seguida s o detalhados os procedimentos elaborados para a coleta de dados a estrat gia de an lise bem como as formas de valida o interna e externa propostas pelo autor 3 1 CARACTERIZA O DO PROBLEMA O problema de pesquisa desta investiga o est orientado a identificar os meta requisitos e avaliar os efeitos do eco feedback aplicados a m quinas de lavar roupas com foco nos est gios iniciais do pro
222. tes disseram que procurariam utilizar da mesma estrat gia pois seria importante diminuir o valor da conta Outro dado interessante obtido atrav s da survey que ao consultar o valor consumido na conta de gua ou de energia a maioria dos participantes 70 reportou sentir se motivada a agir de forma diferente no pr ximo m s No entanto n o se sabe se de fato fazem O eco feedback poderia oferecer a informa o de consumo a cada lavagem no entanto o usu rio apenas perceberia a diferen a no valor da conta com a chegada da fatura Em geral a principal estrat gia que adotam tentar economizar para diminuir o valor da pr xima conta j que o principal fator que levam os consumidores a economizar justamente o valor Figura 38 As preocupa es ambientais foram citadas com menor frequ ncia P gina 122 GUA ENERGIA Valor da 21 Valar da 24 conta conta Preocupa o 6 meio ambiente Preocupa o meio ambiente 9 Condi es 1 clim ticas atuais Outro 2 Outro E 1 Figura 4 24 O que leva os usu rios economizar quase un nime o interesse entre os participantes em saber quanto cada aparelho da casa consome em gua e ou energia Para os mesmos tal informa o influenciaria na forma de utiliza o dos aparelhos o que iria refletir na conta ao final do m s As opini es se dividiram somente quanto a qual solu o seria melhor sendo que 17 fam lias 41 disseram que seria melhor ter um equipamento
223. theoretical basis pointed out the factors that influence and or inhibit human behavior Among these stands out the immersion of intrinsic factors especially those that have symbolic value to the individual as in the case of desire identity and the maintenance of social pattern which reflects the acquisition of material goods Based on Sustainable Behavior and behaviors of more rational consumption this paper presents a process of action research method founded by RITE Medlock et al 2002 which allowed a cyclic process of developing and evaluating eco feedback to automatic washers involving users belonging to the low income population researchers and business partner manufacturer of this appliance The dynamics of the research method is exploratory and involved steps to rethink the task presenting eco feedback interfaces with users and evaluating eco feedback options for identifying particularities of the target audience The survey results suggest a list of meta requisites for the design of eco feedback Through testing it was realized that this strategy has begun a process of behavior change in users of low income mainly by the possibility of resources savings like water and energy As the energy and water bills represent significant portion of the income of these families it was confirmed that from the transparency of consumption is possible that low income residents to take a more sustainable behavior in the task of washing clothes Keywords
224. tificar a alternativa de eco feedback entre as tr s obtidas como output do ciclo anterior que melhor comunicaria a informa o s usu rias representantes do p blico de HIS Como resultado obteve se a indica o daquela alternativa que melhor atendia as limita es do p blico No Ciclo de A o 04 ocorreu o pr teste de intera o das usu rias com tr s tipologias de eco feedback inseridos em um mockup de lavadora Com isso obteve se como resultado meta requisitos para o design de eco feedback em lavadoras utilizadas por popula o de baixa renda al m das percep es acerca dos est gios iniciais de mudan a de comportamento Workshops com designers da empresa parceira discuss es internas entre os membros do grupo de pesquisa e o confronto dos resultados com a literatura foram as estrat gias utilizadas para Valida o Externa e Interna 1 9 ESTRUTURA DO DOCUMENTO Tendo em vista o conte do at aqui exposto este documento foi estruturado da seguinte forma e Cap tulo 1 apresenta as defini es chave a problem tica na qual se desdobrou a pesquisa os objetivos da disserta o a justificativa e o escopo desta pesquisa incluindo suas delimita es e uma vis o geral do m todo de pesquisa e Cap tulo 2 apresenta o estado da arte acerca das defini es sobre o Comportamento Humano suas influ ncias no consumo bem como o Design para o Comportamento Sustent vel e as estrat gias de interven es de design
225. tre atores articulada de forma ecoeficiente justa e coesa VEZZOLI 2010 Para isso o design sustent vel leva em conta todos os impactos ambientais econ micos e sociais em todo o ciclo de vida dos produtos e ou servi os MANZINI e VEZZOLI 2005 LILLEY e LOFTHOUSE 2009a VEZZOLI 2010 Preconiza o desenvolvimento de solu es que respeitem os interesses sociais e econ micos da economia local assegurando tamb m o respeito aos limites de resili ncia do meio ambiente BUARQUE 1997 De acordo com Manzini 2008 uma solu o sustent vel o processo por meio do qual produto servi o e conhecimento s o articulados em um sistema que objetiva facilitar ao usu rio a obten o de um resultado coerente com os crit rios da sustentabilidade Os conceitos princ pios e ferramentas do design para a sustentabilidade necessitam ser integrados pelos designers na pr tica projetual como uma forma de efetivamente contribuir P gina 49 para o desenvolvimento sustent vel da sociedade Desta forma o Design para a Sustentabilidade tem trabalhado na identifica o e utiliza o de recursos e tecnologias que causam baixo impacto ambiental atrav s do projeto e o acompanhamento do ciclo de vida dos produtos e tamb m atrav s da inova o de sistemas que possibilitam mudan as radicais e profundas em modelos de produ o e consumo promovendo desta forma a efetiva implementa o de princ pios da equidade social econ mica e ambiental V
226. trole e economia S o exemplos P gina 27 destes os Smart Meters e os Smart Grids Segundo Froehlich 2011 os Smart Meters s o sistemas inteligentes de mensura o que fornecem informa es sobre os recursos consumidos pelos usu rios em suas resid ncias Os Smart Grids s o sistemas inteligentes j interligados na rede de abastecimento geralmente de energia que possibilitam o monitoramento do consumo visualiza o de pontos cr ticos ou problemas na distribui o de energia bem como saber em quais hor rios a energia mais barata FALC O 2009 Mesmo que j existam estas alternativas para mensura o e tangibiliza o do consumo no Brasil as companhias de distribui o de gua e principalmente de energia el trica ainda est o estudando e testando a utiliza o destas inova es de forma bastante restrita COPEL 2014 Embora esfor os estejam sendo feitos atrav s de pesquisas para registrar e fazer levantamentos sobre os impactos relacionados ao consumo de recursos como gua e energia em eletrodom sticos as preocupa es geralmente se concentram no montante do consumo e n o na forma como ele ocorre Isto provoca uma lacuna entre os dados gerais de consumo e a forma de utiliza o H portanto a premente necessidade de melhor compreens o sobre o comportamento real dos usu rios bem como a efetividade de estrat gias para influenciar o comportamento na dire o da sustentabilidade TANG e BHAMRA 2008b Seg
227. uadro 2 5 Subcategorias do eco feedback referentes exibi o m dia das informa es Fonte Froehlich 2011 f Acionabilidade Utilidade refere se forma como os indiv duos entendem aplicam ou acionam os dados fornecidos pelo eco feedback na obten o de P gina 73 comportamentos menos impactantes a dimens o que exige maior grau de interpreta o pelo usu rio como ilustrado no quadro a seguir FROELICH 2011 ACIONABILIDADE UTILIDADE Grau de acionabilidade Apoio Decis o Qu o f cil ver a informa o Sugest o de a es para reduzir consumo e tomar uma decis o Personaliza o Inten o de informa es Possibilidade de personaliza o N mero de a es que a do display pelo usu rio tela se destina a informar Automa o controle Trabalho conjunto do eco feedback com algum sistema de controle Quadro 2 6 Subcategorias do eco feedback referentes ao acesso acionabilidade Fonte Froehlich 2011 g Compara o a mais importante dimens o do eco feedback Refere se defini o de um alvo de compara o que pode ser consigo mesmo com o vizinho com um grupo de indiv duos e a partir da estabelecer rela es entre o comportamento atual com o comportamento passado no sentido de buscar alternativas de consumo mais sustent veis FROELICH 2011 P gina 74 COMPARA O Compara o alvo Compara o por tempo A que ou o que realizada uma compara o Dados te
228. ual foi ainda instrumentalizada pelo M todo RITE esta sess o apresenta brevemente como a fase de campo foi pensada Isto porque o M todo possibilita adapta es no decorrer da pesquisa pois o envolvimento do usu rio e testes consecutivos acabam por modificar o protocolo Todos os instrumentos ferramentas e recursos s o detalhados novamente por m da forma como ocorreram nas sess es de prepara o dos ciclos de a o no Cap tulo 4 3 4 1 Ciclo de A o 01 Survey O objetivo deste ciclo de a o foi identificar requisitos e insights iniciais que conduziram um processo de desenvolvimento das primeiras alternativas de eco feedback al m de confirmar se o fluxo t pico da tarefa de lavar roupas adotado pelos moradores pesquisados se aproximava dos resultados obtidos por Daros 2013 Inicialmente a Survey foi aplicada de forma piloto em duas usu rias que atendiam aos seguintes crit rios de sele o m nimo de tr s pessoas na habita o possuindo pelo menos um filho em idade escolar morar a um ano ou mais na habita o possuir renda familiar de at R 2 200 00 e possuir no m nimo tanquinho para realizar as atividades de lavagem de roupas P gina 90 O Question rio Estruturado Ap ndice A foi divido em 3 partes sendo que a primeira tratou dos dados do perfil demogr fico do entrevistado e da fam lia a segunda parte teve foco na percep o do processo de lavagem de roupas e a terceira parte investigou o consum
229. uantidade al m de n meros que evidenciem o valor e ou quantidade informada Disponibilizar os principais dados da a o como o consumo de gua energia e tempo e a programa o escolhida em uma nica visualiza o Informar prontamente as implica es no consumo decorrente da escolha da programa o de lavagem com menor consumo de gua e energia Tornar poss vel fazer compara es dos pr prios n veis de consumo Possibilitar compara o com algo ou algu m Simplificar as informa es disponibilizadas no eco feedback para melhor entendimento do p blico Utilizar s mbolos cones barras e ou n meros de forma limpa e organizada na interface Apoiar se de outras solu es que complemente o eco feedback como uso do som para confirmar aperto de bot o Estimular o usu rio atrav s de mensagens para economia de gua energia e tempo Possibilitar a consulta de um hist rico de consumo tornando poss vel fazer compara es dos n veis de consumo Possibilitar outros tipos de compara o por exemplo com outra fam lia P gina 173 Estas duas tabelas estabelecem rela o entre os Meta requisitos propostos por esta disserta o e as dimens es para projeto de eco feedback propostos por Froehlich 2011 Esta rela o torna vis vel que tipos de solu es e inova es podem ser adotadas no projeto de eco feedback contribuindo para o mercado de eletrodom sticos e em especial para lavadora de roupas Es
230. ue haja economia de gua ou de energia quando se altera os programas de lavagem Figura a seguir P gina 112 45 Sim N o Somente N o sabe Somente gua energia Figura 4 12 Percep o de economia ao alterar a programa o da lavadora A aus ncia de estrat gias que possibilitem a compara o entre programas de lavagens no que tange o consumo de gua e energia dificulta a percep o acerca desta falta de consenso Isto denota oportunidade para o uso do eco feedback A grande maioria somente faz a lavagem das roupas quando o ac mulo de roupas suja suficiente para encher a lavadora Isto denota o interesse em realizar a atividade com menor frequ ncia otimizando a utiliza o de gua e energia e produtos de limpeza da roupa o que seria poss vel com a visualiza o do consumo no eco feedback A maior frequ ncia de lavagem registrada entre os participantes Figura a seguir foi duas vezes por semana 41 Durante a an lise foi poss vel observar que varia muito a frequ ncia em que se lava roupas Na habita o com 8 pessoas por exemplo as roupas s o lavadas tr s vezes por semana com lavadora autom tica No entanto em uma habita o que utiliza tanquinho constatou se que a tarefa realizada tamb m por tr s vezes na semana mesmo possuindo apenas 4 moradores 12 2 x sem 1 x sem 3 a 4 x sem Diariamente Figura 4 13 Frequ ncia em que lava roupas P gina 113 Os dias em que mais se
231. ugest es destas foram parcialmente consideradas P gina 134 Nas alternativas de interface anal gica procurou se sugerir soluc es que pudessem ajudar o usu rio a perceber ou obter o feedback do consumo atrav s das impress es e sinais luminosos no painel que indicariam a quantidade de gua de cada n vel o tempo utilizado para cada processo de lavagem o status ou o momento em que se encontra a lavagem e atrav s destas impress es tornar vis vel ao usu rio quais as escolhas que mais consomem durante a programa o da lavadora Nas pr ximas quatro figuras poss vel observar a representa o dos insights atrav s das modifica es do painel constantes das alternativas elaboradas pela equipe de pesquisadores Nestas representa es foram inclu das cores e luzes de forma que pudessem atuar na percep o e intui o dos usu rios Como ilustra a figura a seguir Alternativa 01 manteve se o bot o de sele o do n vel de gua mas foi inserido ao lado um painel luminoso que indica o volume de gua selecionado e a necessidade de abastecimento de sab o e amaciante esquerda do painel Foi acrescentado ainda direita do painel um conjunto luminoso para o acompanhamento do status e do consumo de acordo com o programa de lavagem escolhido o que resultou em um rearranjo de todo o painel Os programas de lavagem foram modificados para simplificar a escolha do usu rio e a cada n vel de sujidade foi adicionada uma mensa
232. undo Lockton et al 2009 relativamente pouco tem sido feito pelos designers para vincular ideias e t cnicas do Design Sustent vel de uma forma que possam ser aplicadas durante o processo de inova o visando um comportamento que resulte em consumo mais sustent vel Compreender o comportamento habitual ou seja o que os usu rios fazem e como usam os bens dur veis ex lavadoras e bens n o dur veis ex insumos como gua e energia permite que o Designer possa desenvolver interfaces mais eficazes para produtos e servi os A tangibiliza o do consumo pode contribuir na conscientiza o do usu rio em prol de pr ticas de consumo mais sustent veis conforme figura a seguir TANG e BHAMRA 2008a Diante deste cen rio percebe se a necessidade de aprofundar aspectos relativos ao comportamento do usu rio por exemplo como realiza ou percebe o consumo o que consome quanto consome porque realiza ou utiliza quando pratica cada a o com P gina 28 respeito s v rias estrat gia de Design para o Comportamento Sustent vel neste contexto que compete o uso do eco feedback foco da presente disserta o Mensura o Compreens o do Consumo do Comportamento Consumo mais Sustent vel Figura 1 1 Inter rela o de fatores para o Consumo Sustent vel Fonte Adaptado de Tang e Bhamra 2008a A busca pela eleva o ou manuten o do status social faz parte do comportamento humano mas apesar de seus benef c
233. unica o do WattBot Fonte Petersen et al 2009 Outro exemplo a lavadora de roupas Miele Smart Grid Wash que pode ser programada para iniciar o funcionamento automaticamente nos per odos em que a energia mais barata O eco feedback de interface digital est integrado internet que comunica ao usu rio problemas com a lavadora o que pode ser acessado tamb m pelo telefone m vel O benef cio apresentado aqui a possibilidade de economia na conta de energia j que o usu rio sabe quais hor rios este recurso mais barato E WISE 2012 P gina 77 Figura 2 18 Miele Smart Grid Wash Fonte Petersen et al 2009 Tamb m da marca Miele uma lavadora de roupas utiliza um software que ajuda o usu rio a gerir os programas de lavagem Caso um novo programa de lavagem mais eficiente seja oferecido pela empresa este pode ser inserido na lavadora para oferecer economia ao processo ECO CHATEDRA 2012 Um ltimo exemplo o UbiGreen Este um aplicativo para smartphone que informa ao usu rio as emiss es de CO de acordo com o transporte escolhido Atrav s da cor do plano de fundo do display do telefone poss vel observar se o transporte escolhido mais sustent vel ou n o Quanto mais verde fica o plano de fundo menor a emiss o de CO figura a seguir Mar aA er guy Figura 2 19 Interface do UbiGreen Fonte Froehlich 2011 O UbiGreen tamb m motiva a mudanca de comportamento atra
234. ura a seguir os participantes 46 citaram que a economia de gua e principalmente a economia de energia s o os principais fatores Os mesmos comentam que sempre se atentam ao selo do Programa Nacional de Conserva o de Energia El trica PROCEL 46 Economia de Pre o Durabilidade Marca Outro gua e energia Figura 4 9 O que consideram no momento da compra Esta import ncia da economia de gua e energia para a popula o de baixa renda est diretamente ligada renda mensal desta popula o Neste sentido o eco feedback pode P gina 109 oferecer a possibilidade de tornar o consumo vis vel contribuindo para que o indiv duo atuem em seu pr prio comportamento buscando alcan ar a meta de reduzir seu pr prio consumo e consequentemente o custo da conta de gua e energia Froehlich 2011 reportou que o alcance de metas um importante fator que contribui para a mudan a comportamental al m claro do refor o positivo Sobre a forma como o p blico pesquisado executa a atividade as respostas reportadas confirmam o que Daros 2013 identificou em sua investiga o O Storyboard a seguir resume como a popula o moradora de HIS faz a higieniza o de suas roupas 1 vestir a roupa 7 colocar os produtos 10 pendurar as roupas e esperar secar 5 colocar na m quina P gina 110 3 separar por cores 11 recolher a roupa 14 dobrar e guardar Figura 4 10 Storyboard
235. uso de recursos naturais com potencial redu o do impacto no meio ambiente Paradoxalmente justamente esta maior efici ncia torna se o atrativo central para a amplia o do consumo seja pela aquisi o de mais produtos do que o necess rio seja pelo aumento do consumo na fase de uso O comportamento est em muta o frequente afetado dentre outros fatores pela pr pria intera o do usu rio com produtos e servi os Esta complexidade demanda novas abordagens centradas no usu rio e uma maior aproxima o com m todos de investiga o e abordagens da antropologia sociologia e psicologia de forma a permitir a adequada compreens o dos significados dos comportamentos e h bitos dos usu rios SCOTT et al 2012 P gina 39 2 1 4 Fatores que Motivam o Comportamento A teoria do Behaviorismo Radical de Skinner 1976 apresenta algumas caracter sticas que s o particularmente importantes para esta pesquisa no sentido de entender os fatores que afetam o comportamento tais como e O comportamento se inicia quando a pessoa deseja executar uma a o e A consequ ncia da a o resulta em um refor o e Sendo o refor o positivo este determina a es iguais em circunst ncias parecidas e Constr i se assim o h bito O comportamento iniciado devido ao desejo do indiv duo em se comportar de alguma maneira sendo este desejo afetado por fatores intr nsecos ao indiv duo ou seja o que o indiv duo sente ou que inter
236. ust vel do ve culo est acabando gr ficos din micos que indicam o n vel de tinta dos cartuchos da impressora De modo geral estas informa es influenciam na tomada de decis o durante a utiliza o P gina 75 No entanto o eco feedback como foi j debatido al m da quantidade de recursos deve tornar vis vel o problema ao usu rio dar sugest es de melhorias e ainda incitar a mudan a de comportamento Para isto o eco feedback ser classificado pelo autor desta pesquisa em duas tipologias eco feedback com interface anal gica e com interface digital Interface anal gica refere se ao eco feedback que apresenta respostas de compreens o instant nea atrav s de dispositivos de comunica o voltados aos sentidos humanos Eco feedback com interface digital refere se a utiliza o de displays para o eco feedback o que possibilita uma grande variedade de respostas por m exigindo um tempo maior para interpreta o da informa o Alguns exemplos seguem nos par grafos seguintes O refrigerador SSI79 da Electrolux figura a seguir possui sistema de alarme que avisa o usu rio se a porta n o foi completamente fechada Fechando a porta o usu rio economiza a energia que seria consumida pelo refrigerador para manter a temperatura ideal internamente ELECTROLUX 2014 Este um tipo de eco feedback de interface anal gica que contribui para a economia de energia no refrigerador No entanto n o apresenta est mulo mudan a
237. v s de mensagens de est mulos como voc est poupando dinheiro ou voc est fazendo exerc cio Ainda P gina 78 oferece ao usu rio a possibilidade de cuidar de um animal urso polar virtual o que conecta o usu rio com a natureza FROEHLICH 2011 2 4 DISCUSS O A base te rica apresentou atrav s da Teoria do Behaviorismo de Skinner 1976 alguns aspectos em que se acredita ser constitu do o comportamento do usu rio Para o autor este influenciado por fatores intr nsecos e extr nsecos ao usu rio e constru do atrav s das experi ncias vividas e aprendidas pelo indiv duo O comportamento refor ado atrav s das suas pr prias consequ ncias que se forem positivas passa a se repetir tornando se h bito e se forem negativas tende a desaparecer SKINNER 1976 Dentre os fatores que motivam e ou inibem o comportamento destaca se a maior imers o dos fatores intr nsecos principalmente aqueles que apresentam valor simb lico para o indiv duo Os desejos a constru o da pr pria identidade a manuten o ou eleva o do padr o social adotado a pr pria satisfa o de vida e a busca pela felicidade s o os principais fatores que motivam o consumo e a aquisi o de bens materiais TRIADIS 1977 STERN 2000 SKINNER 1976 JACKSON 2005 FROEHLICH 2011 Estes fatores simb licos conduzem ao estilo consumista e ao capitalismo que se tem hoje Dentro deste contexto est o os designers que contr

D - MARCELO DOS SANTOS FORCATO - UFPR

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